PR1 (RMR) (RMR) Marinhas Marinhas de Sal — ICNF
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PR1 PR1 (RM (RMR) R) Mari Mari n h as de d e Sal Sal Parque Natural das Serras de Air e e Candeeir Candeeir os (PNSAC). (PNSAC). Percur Percur so p edestre de Pequena Rota PR1 PR1 (RMR) (RMR) - Mari Mari nhas de Sal, no co nc elho de Rio Maior. Enquadr amento - vale tifónic o da Fonte da Bica, no extremo s ul da serra dos Candeeiro Candeeiro s, a cerca de 3 km d e Rio Maior. Breve descrição. Pontos de interesse. Mapa. Mapa.
Marinhas de sal de de Rio Maior (® Cristina Girão Vieira).
Na planificação da sua visita deverá ter em consideração as recomendações descritas no Código d e Conduta e Boas Práticas Práticas [PDF 1,6 MB] das e dos visitantes nas Áreas Protegidas, bem como os conselhos úteis que apresentamos em "Relacionados", à esquerda desta página, para melhor desfrutar da sua visita. Ac ess o : pela EN1, vindo de norte, saída à direita para Alto da Serra e à esquerda para
Marinhas de Sal; pela EN1, vindo de sul, seguir direção de Rio Maior, salinas. Ponto de partida e chegada : marinhas de sal de Rio Maior. Extensão : 3 km. Duração : 1 h:30 min. Dificuldade : baixa. Ap oi os : posto de turismo, bares, restaurantes e artesanato (marinhas de sal). Breve descrição Pontos de interesse Mapa
- vale tifónico da Fonte da Bica, no extremo sul da serra dos Candeeiros, a cerca de 3 km de Rio Maior.
Enquadramento
Breve descrição
Localizadas no sopé da serra dos Candeeiros, a 3 km de Rio Maior, encontram-se as Marinhas de Sal. Mantendo as regras de utilização e gestão com oito séculos de história, constituem um valioso e invulgar património natural e cultural, classificado de Imóvel de Interesse Público. A produção e armazenagem tradicional do sal, preservada até hoje pela Cooperativa dos Salineiros Solsatur, e todos os outros aspetos culturais e antropológicos a elas associadas, fazem das Marinhas de Sal um ponto de paragem obrigatória para quem visita o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Contornando o morro a sul das salinas, este pequeno percurso percorre, sobretudo, zonas de agricultura, numa paisagem diversificada em termos de ocupação do solo, alternando o pomar e a vinha com os matos, o pinhal e o eucaliptal. Embora não seja uma zona de especial interesse faunístico apesar de tudo pode ser observado um número significativo de espécies. Nos muros, junto às salinas, podem ser vistas a lagartixa-comum e osgas (Tarentola mauritanica ), podendo, durante o inverno, ser observado o pato-real ( An An as platyrhynchos ) nas salinas. Nos terrenos agrícolas confinantes pode ver-se a rã-de-focinho-ponteagudo (Discoglossus galaganoi ) e um número variado de aves onde se destaca a gralha-preta (Corvus corone), o
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melro (Turdus merula), o picanço-real (Lanius meridionalis), o verdilhão-comum (Carduelis chloris), o chamariz (Serinus serinus) e o pintassilgo (Carduelis carduelis ). Nas zonas de eucaliptal poderá ser ouvido o pica-pau-malhado-grande (Dendrocopos major ) e observado um gaio (Garrulus glandarius) ou um estorninho-preto (Sturnus unicolor ). Nos matos poderão encontrar-se vestígios da passagem de alguma raposa (Vulpes vulpes) ou avistados coelhos (Oryctolagus cunic ulus ) e ratos-do-campo. O percurso leva-nos à povoação da Fonte da Bica, na vertente norte das salinas, onde se pode usufruir de uma panorâmica global do vale fértil, manchado de inúmeras cores e texturas, onde nascem as Marinhas de Sal. Topo
Pontos de interesse
Marinhas de Sal (Imóvel
de Interesse Público) - ex-libris da cidade de Rio Maior, consistem numa mina de sal gema, muito extensa e profunda, atravessada por uma corrente subterrânea que alimenta um poço, o que faz com que a água extraída seja salgada. Da sua exposição ao sol e ao vento e consequente evaporação, obtém-se o sal (entre junho a meados de setembro). Este é armazenado em curiosas construções em madeira com chaves e fechaduras também neste material, assim construídas desde a época romana.
Salinas de Rio Maior (® Cristina Girão Vieira) | Fechadura.
- o eucalipto mais abundante em Portugal - Eucalyptus globulus - é uma espécie florestal de origem australiana que chegou ao nosso país no séc. XIX, inicialmente para produzir lenha para as caldeiras dos comboios, sendo hoje uma exploração florestal importante pela sua utilização na indústria do papel. Espécie com rápido crescimento, tornouse muito interessante para as e os produtores florestais que encontram nela o seu “mealheiro”, pois, de 11 em 11 anos, dela retiram dividendos. Como espécie de rápido crescimento, tem um elevado consumo de água, por isso deverá condicionar-se a sua expansão, sobretudo nas regiões calcárias, onde a problemática das águas subterrâneas é um fator determinante. Eucaliptal
Fonte da Bica - a “fonte da bica”, que dá o nome à povoação que
fica mais a sul do vale diapírico, outrora um ponto de encontro social importante (abastecimento de água e local de lavagem de roupa) foi revitalizado através do Programa de Qualificação de Aglomerados Rurais, mantendo-se um espaço obrigatório de paragem, para as e os residentes e visitantes.
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Eucaliptal (® Cristina Girão Vieira) | Fonte da Bica.
Vale tifóni co -
margas do Hetangiano que afloram mercê de acidentes da tectónica diapírica, susceptíveis de fácil escavamento pela escorrência e pela erosão regressiva, condicionaram a formação deste vale profundamente entalhado. Dada a diferença de grau de dureza entre as duas rochas presentes, também a erosão diferencial se fez sentir e, naturalmente, a depressão foi rasgada nas margas. Typhón, deus da mitologia grega que esventrou a mãe para nascer, está na origem da designação tifónico, sinónimo de diapírico. O vale, que se observa deste ponto, resultou assim do abatimento da camada superficial de calcário após o esvaziamento do seu “miolo” constituído por rochas sedimentares, como sejam o sal e o gesso, formadas a partir dos minerais deixados para trás por lagos e mares antigos. Topo
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Conteúdo relacionado Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros Contactos Áreas Protegidas Conselhos Úteis Informação Geral classificado em: flora, percursos e trilhos, biodiversidade, fauna, geologia, Área Protegida, Visitação
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