http://focoartereal.blogspot.com.br/2011/10/o-companhe http://focoartereal.blogspot.com.br/2011/10/o-companheiro.htm iro.htmll
O homem no primeiro grau deixa o mundo profano pelo maçônico ou, simbolicamente falando, deixa as treas pela lu!.
"e for d#cil aos conselhos, !eloso no trabalho e dese$oso de instruir-se instruir-se % guiado, pela m&o do 'estre, 'estre, at% o lugar (ue ocupam os )ompanheiros. )ompanheiros. "e, ao aspirar ao termo *xado para sua educaç&o maçônica, forem feli!es suas disposiç+es, se lhe instrui no uso dos instrumentos, tanto em sentido pr#prio (uando simb#lico da forma e da nature!a das pedras da (ualidade dos materiais. O )ompanheiro dirige e igia os prendi!es e % o auxiliar dos 'estres.
ecebe ecebe noas palaras, noos sinais, noo salrio. "eu aental, com a abeta baixada, anuncia o obreiro obreiro laborioso e diligente entregue entregue com feror ao estudo e prtica de sua arte. O trabalho manual cessou: da prtica passou teoria. ncontra-se numa esfera mais eleada e $ n&o caminha com temor e acilaç&o: % mais segura senda (ue percorre e o ponto a (ue se dirige est mais perto. udo % est3mulo, 4nimo e esperança para ele. 5ossuindo 5ossuindo a ci6ncia das coisas materiais, % instruindo nas morais. O )ompanheiro go!a da satisfaç&o (ue produ! a combinaç&o de ambas aos olhos de seus irm&os e realça, perante os seus, sua pr#pria import4ncia.
partir deste momento, %-lhe permitida uma noa e nobre ambiç&o. O terceiro terceiro e 7ltimo grau da 'açonaria "imb#lica em a ser ent&o toda a sua esperança. 8m )ompanheiro hbil ser sem d7ida um excelente 'estre.
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ueremos nesta re;ex&o, tra!er a tona, a experi6ncia e o exemplo de ida de dois homens (ue ieram no per3odo de aproximadamente aproximadamente
?0 a ).=. O primeiro foi um rico dono de terras na cidade de @el%m homem de f%, sbio, $usto, piedoso, alente e poderoso. stamos falando de @oo!.
O liro uth )ap3tulo 2:1 Ainha Boemi um parente do seu marido, senhor de muitos bens... homem alente e poderoso... O (ual se chamaa @oo!C. hist#ria da sua ida esta no DE DE egistrada egistrada no liro uth. O liro % hist#rico, composto em prosa narratia, (ue descree descree a situaç&o do poo pobre (ue estaa iendo sob o $ugo do imp%rio 5ersa. Bo seu primeiro cap3tulo, o liro começa di!endo (ue Anos tempos em (ue $ulgaa os Fui!es...C <t <t 1:1= oue um per3odo per3odo de muita fome, fome, e nesse nesse contexto, conta a hist#ria de uma fam3lia da (ual fa!ia parte o nosso personagem.
Goi escrito no p#s-ex3lio babilônico e retrata a situaç&o do pobre (ue era marginali!ado, exclu3do, sofredor... Beste sentido, (uando se reporta %poca dos Fu3!es, (uer-se (uer-se principalmente, fa!er mem#ria do pro$eto igualitrio, onde todos tinham acesso terra, ao p&o, e i6ncia da fraternidade (ue permitia s pessoas de serem feli!es com suas fam3lias :1H e It J:10 -1H=.
@el%m, cidade de @oo!, signi*ca Acasa de p&oC, 'as a realidade era o oposto do nome. "e n&o haia p&o, deeria ter algum motio para isso. 3 se re;etem re;etem as causas (ue (ue geram a fome do poo, ou se$a, se$a, a estrutura estrutura in$usta da %poca (ue n&o permitia (ue o poo tiesse o necessrio para sobreier. lgo muito parecido aos dias em (ue iemos.
@oo! fa!ia cumprir *elmente a lei dos Fui!es de Ksrael, onde haia uma prois&o legal dando aos pobres o direito de ir aos campos no momento da colheita e recolherem o necessrio para passarem o dia. ssa prois&o, obiamente, obrigaa aos donos de laouras a deixarem no campo, alguma coisa de resto, (ue eles chamaam de ArebuscoC para (ue os pobres pudessem ali, colher o su*ciente sustento dirio das suas fam3lias.
ra costume de @oo!, como homem bom, $usto e solidrio, instruir aos seus empregados a deixarem deixarem no campo, bem mais (ue a prois&o da lei Apara os pobresC.
m. uth, )ap3tulo >:1H e 1L: Assim tomou @oo! a uth, e ela passou a ser sua mulher coabitou com ela, e o "enhor lhe concedeu (ue concebesse, e tee um *lho. 1L... e lhe chamaram Obede. ste % o pai de Fa(uim, pai de IaiC.
O segundo nome em desta(ue foi um homem de ida simples, agricultor e pastor de oelhas. Goi tamb%m um homem bom, solidrio e piedoso, pai de fam3lia exemplar. Momem 8ngido por Ieus
m K )rônicas 2:12 e 1? Nc di!: A @oo! gerou a Obede, e Obede gerou a Fa(uim... e $a(uim gerou... Iai, o s%timoC. s%timoC.
5ois bem, (uero salientar (ue nos chama atenç&o na ida desses dois homens, as suas aç+es em faor dos seus semelhantes, em faor dos mais humildes e menos faorecidos a disponibilidade, a prontid&o, a oluntariedade, ontade de fa!er e de er acontecer. Bo primeiro caso, @oo!, $ fa!ia a diferença ao cumprimentar os seus seriçais. Bo DE:. DE, em uth 2:> di!: Ais (ue @oo! eio de @el%m e disse aos seus segadores: O "enhor se$a conoscoP esponderam eles: O "enhor te abençoePC.
5ercebem o tratamentoQ R fantsticoP 8m homem rico, senhor de muitos bens, poderoso, e (ue trata com $usta igualdade, com humanidade fraterna re*nada respeito respeito e carinho aos seus seriçais. AO termo "enhor de muitos bensC em hebraico, designa, normalmente, um guerreiro guerreiro notel,
Bo segundo caso, Fa(uim, diferente de seu aô @oo!, foi um homem de poucas posses, por%m, sempre sempre preocupado com o bem estar de sua fam3lia, do seu pa3s, dos seus amigos e dos menos faorecidos. O D:. D:. m K "amuel, 1L:1L-1S fundamenta bem o (ue estamos di!endo.
Fa(uim, mesmo $ tendo todos os seus seus alentes *lhos *lhos nas frentes frentes de batalha, em guerra guerra contra os *listeus, n&o encontrou encontrou nenhum empecilho para eniar seu *lho mais moço
exemplo do seu aô @oo!. Dogo, 5odemos dedu!ir (ue n&o foi sem ra!&o e motios, (ue o "bio "alom&o, ao construir o templo, n&o titubeou em homenagear ao seu aô e tataraô nas duas colunas (ue mandou erguer para ornamentar e embele!ar a entrada do templo.
Bo D:. D:. em K eis L:1? e 21 di!: 1? T A formou duas colunas de cobre... 21 T Iepois, leantou as colunas no p#rtico do templo tendo leantado a coluna direita, pôs-lhe o nome de Fa(uim e, tendo leantado a coluna es(uerda, pôs-lhe o nome de @oo!. m KK )rônicas H:1?, tamb%m esta registrada a homenagemC.
liç&o de ida (ue podemos aprender com os nossos personagens e Krm&os do passado %, exatamente atra%s do (ue eles tinham em comum. B&o obstante um ser muito rico e poderoso, e o outro ser de classe m%dia, isto ser apenas um pe(ueno agropecuarista criador de oelhas, o (ue fa!iam deles iguais eram o carter, a dignidade, a solidariedade, a oluntariedade, a prontid&o, ontade e o (uerer, leado aç&o de er acontecer, de fa!er a diferença no mundo de sua %poca, t&o in$usto e carente. ualidades necessrias e imprescind3eis na ida de um 'açom.
O "bio "alom&o com a $usta homenagem prestada a seus dign3ssimos parentes nas colunas do templo nos d a dica necessria de aprendi!ado, (uando conseguimos discernir e entender (ue atra%s dos homenageados, as colunas simboli!am entre outras coisas, a (uebra da barreira social, cultural e racial, ob$etiando o agrupamento de indi3duos das diferentes classes, raças e culturas da sociedade local e global na busca do entendimento, da ra!&o de ier, da ami!ade, da pa!, da liberdade, fraternidade e solidariedade entre os poos.
ssim, meus KKr:. O sbio rei "alom&o atra%s dessas colunas, esta nos di!endo (ue, o adentrarmos em nossos templos
uero pensar (ue entre outras simbologias (ue as nossas colunas possam ter, esse ensinamento % erdadeiro, e dee ser uma realidade constante nas nossas idas.
O sbio rei nos indica ainda, (ue % no templo, entre colunas o lugar apropriado para desbastar e polir a nossa pedra bruta, onde aprendemos a *loso*a de ida dos nossos antepassados, e os ensinamentos dos mestres do nosso tempo, onde inteiramos uns com os outros, na busca do pleno conhecimento *los#*co da nossa ordem, isuali!ando como Fac#, o topo da escada estendida a cada um de n#s, rumo plenitude *nal da nossa caminhada.
por *m, o sbio "alom&o nos indica pelo exemplo de ida e cidadania deixadas pelos seus parentes homenageados, (ue % l fora, no mundo profano, entre os poderes constitu3dos, na pol3tica, nas organi!aç+es, nos neg#cios, em nosso lar, na criaç&o e no tratamento dos nossos *lhos e nossas esposas, e, principalmente entre os mais humildes, os pobres e misereis, os exclu3dos e desassistidos, (ue n#s precisamos mostrar (uem somos, por(ue somos e a (uem serimos.
R l, (ue precisamos ser o Asal da terra e a lu! do mundoC % l (ue os bons exemplos deixados por Fa(uim e @oo!, e outros bons maçons (ue $ foram e os (ue ainda iem, precisam ser seguidos. "em nenhuma pretens&o de sermos diferentes, mas com ob$etios bem de*nidos, tradu!idos em aç&o o nosso aprendi!ado e coni6ncia, para fa!ermos a diferença, neste mundo t&o in$usto, t&o desigual e (ue precisa muito de cada um de n#s.
AIeemos tratar com desigualdade os desiguais, na medida em (ue eles se desigualamC <ui @arbosa= ue o Ieus terno, criador do )%u e da erra, Urande r(uiteto do 8nierso nos abençoe a todos.
dalo ibeiro de ra7$o, .V.'.V., .V..V.D.V.".V. "uprema a!&o BW2?, 5orto Xelho, ondônia - @rasil.
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Xerdadeiras r(uiteturas e Obras de "alom&o e Miram-bifP
stas colunas todas as e!es (ue mencionadas eocam a imagem do emplo do U.V..V.I.V.8.V., 5or tradiç&o chamado emplo de "alom&o. Beste ensaio, pretendo demonstrar esta obra espec3*ca de "alom&o e Miram-abif, suas origens, locali!aç+es, tamanhos, *nalidades e o mais dif3cil, seus nomes e signi*cados.
OKUB" ram comuns %poca estas colunas e obeliscos, serem erigidos para se YlouarY os deuses e destes angariar faores e, haia tamb%m, uma tradiç&o disseminada dos goernantes marcarem suas hist#rias e reali!aç+es pessoais com obeliscos ou colunetas, antes e durante ao adento de registros escritos ou *guratios e para isto usaram destas colunas e obeliscos.
)omo exemplos, mais conhecidos, os diersos obeliscos g3pcios, (uase todos monol3ticos e in7meros outros. sses pilares foram comuns na "3ria, Gen3cia e )hipre na(ueles tempos. Moue tamb%m, imensos pilares, alguns de fogo ou incensa, (ue eram parecido a sua contra-partida de fen3cio e eles teriam a *nalidade de iluminar a fachada do templo noite, ainda tamb%m, pegando o primeiro amanhecer ou anoitecer, re;etir a fachada do templo, e produ!iam uma nuem de fumaça escura durante o dia.
amb%m foram descobertas as fundaç+es de pilares semelhantes nos locais dos templos em Ma!or e condado aVZinat (ue tinham duas colunas em suas entradas, semelhantes a (ue seriam constru3das no templo. Merodotus <>S> - >2? a.).=, historiador grego, tamb%m conhecido como Y5ai da Mist#riaY, descreeu dois grandes pilares pr#ximos ao emplo de Mercules em 5neu, (ue eram iluminadores da noite.
5O8 I "8 OKU' BO '5DO M@8 )abe como pr#logo desta (uest&o, perguntar-se, por(ue a falta de menç&o das colunas nas narraç+es ao adento da construç&o do emploQ B&o ser por meros erros ou por omiss+es dos copistas ou escribas, em (ue n&o h por nenhum momento a menç&o destas colunas (uando das de*niç+es da ar(uitetura e obras do emplo. Xide todas as discriç+es haidas em K" ou )OBK)" =.
Xer-se- na ocasi&o, (uando o ei Iai dispôs a seu *lho "alom&o a planta do emplo recebida do U:.:.I:.8:. Barraç+es t&o peculiares e ostensiamente pormenori!adas de coisas e detalhes, n&o haendo, entretanto, por menor (ue fosse, (ual(uer menç&o destas colunas. Xide K )rônicas, cap.2S, ers3culos: 11[21 cap.29, ers3culos 1[9. "omente terminadas as obras do emplo
5or (ue elas n&o *!eram parte do emplo (uando de sua ar(uitetura primordialQ
5or(ue nos esboços e nas obras do emplo elas n&o foram $amais mencionadasQ
\ (ue seririamQ
Goram para demarcar a obra e sua posteridadeQ
5ara responder a estas (uest+es fa!-se necessrio demonstrar o carter amb3guo dos ar(uitetos e construtores destas obras.
-Xiera o poo Mebreu sobre o $ugo dos g3pcios por mais de cinco s%culos antes do 6xodo. R obio dedu!isse (ue esta coni6ncia poderia e teria incorporado hbitos e coisas da(ueles poos ao 5oo Mebreu e suas descend6ncias.
-ra o ar(uiteto Miram-abif <$udeu por parte de pai=, *lho de iro, cidade Gen3cia, familiari!ado com o estilo de construç+es g3pcias e Gen3cias, em pedra talhada e com a ar(uitetura megal3tica dos antigos. -ram os emplos de )arna(ue e Duxor, h %poca, precedidos de obeliscos, como tantos outros e not#rios.
-antos os executores, como os ar(uitetos, (ue eram de iro, indubitaelmente, teriam tido uma grande in;u6ncia no pro$eto dos pilares para o templo em Ferusal%m.
-stas obras
Iado a ambig]idade, ao se erigir estas colunas demarcou-se o momento pessoal dos ar(uitetos e executores destas obras e seus nomes para posteridade, e disto n&o tenho a menor d7ida. Fulgo, tamb%m, pela s3ntese da pes(uisa especulatia e dedutia serem estas colunas um marco, os obeliscos (ue encerram em si o dese$o de marcar uma obra. 8m monumento comemoratio. Knicial e t&o somente.
DO)DK^_`"m diersos autores e liros muito se t6m especulado sobre a posiç&o destas colunas direita ou es(uerda estaria Fa(uim direita ou es(uerda estaria @oo!.
8ns di!em, sendo o emplo constru3do no sentido de sua porta de entrada estar para Deste
5ara determinar estas colocaç+es tomaremos por base duas dissertaç+es (ue nos parecem por demais de*nitias, ou se$am, em )rônicas e K". KK )rônicas, cap. >, ers3culo:
1L- Y pôs estas colunas no est3bulo do emplo, uma direita e outra es(uerda: a (ue estaria direita, chamou-a Fa(uim e a (ue estaa es(uerda, chamou-a @oo!Y.
21- Y pôs estas duas colunas no p#rtico do emplo, e tendo leantado a coluna direita, chamou-a por nome Fa(uim. Deantou do mesmo modo a segunda coluna, e chamou-a por nome @oo!Y.
ste 7ltimo relato, ipsis litteris, p+e (uais(uer discuss+es de se estar dentro ou fora para se determinar s posiç+es das colunas fora de contexto. 5ode algu%m duidar agora de (ue este Yato de leantarY (ue se fe! diante de um emplo terminado
clara e corrobora em ntiguidades Fudaicas, de Glaius Fosepho, nascido em Ferusal%m em HL d.). e falecido em oma 100 d.)., a seguinte discriç&o: Yle colocou
O termo est3bulo em (ual(uer idioma % entendido, comumente, como espaço entre a rua e a entrada dum edif3cio. uando se (uer determinar uma rea ou um espaço (ue se$a interno % usual determina-lo como Yest3bulo internoY. 5or outro lado, por excel6ncia, e con*rmada em diersas narraç+es na @3blia, % (ue os 5oos na antiguidade determinaam os pontos cardeais dos nossos dias olhando para o "OD, seu ponto de referencia primordial. 5ara se determinar o ponto Deste do emplo teria (ue se estar frente do emplo olhando para o "ol.
O "ol pelo seu simbolismo ou analogias f3sicas representaa o nascer, o clarear do dia, da $ornada. Iiersos foram os 5oos em (ue suas seitas tomaram o "ol como sua principal diindade. O ocidental, e acentuadamente ap#s a criaç&o da b7ssola magn%tica, passou a se orientar pondo o Borte sua frente, por uma (uest&o l#gica e f3sica, para determinar a orientaç&o pelo p#lo magn%tico Borte da(uela < b7ssola=. stas digress+es s&o para a*rmar o (uanto se daa de alor aos astros para suas orientaç+es e diindades.
'BMO" s duas colunas sobre as (uais estamos argumentando foram alo de rias pol6micas (uanto sua altura, principalmente por d7idas causadas pelas
diferenças apresentadas pelos cronistas de K" (ue apresentam-na com 1S côados de altura en(uanto os cronistas de )BK)" apresentam a altura de H? côados. 5odemos pela pr#pria leitura dos textos se fa!er alguma anlise:
R dito em K K", cap.L, ers3culo: 1? - Y fundiu duas colunas de bron!e: cada uma delas era de de!oito côados de altura: e a ambas colunas daa oltas uma linha de do!e côadosY. R dito em KK K", na tomada e destruiç&o de Ferusal%m, cap. 2?, ers3culo: 1L - Y)ada coluna tinha de!oito côados de alturaY:...,
R dito em Feremias, na tomada e destruiç&o de Ferusal%m, cap. ?2, ers3culo: 21 - Y (uanto s colunas, cada uma delas tinha de!oito côados de alto e a cercaa um cord&o de do!e côados. Ora a sua grossura era de (uatro dedos, e era oca por dentroY. uanto a KK de )rônicas est descrito em cap. H, ers3culo: 1? - Y fe! diante da porta do emplo duas colunas (ue tinham trinta e cinco côados de alturaY:
R eidente (ue na descriç&o do cronista de )rônicas, ela % sucinta e n&o descree se trataa de alor para cada coluna ou o total de ambas. "e por elipse gramatical tomarmos o trecho: Y(ue tinham H? côados de alturaY, poder-se-iam considerar o (ue somaam de ambas. 5elas tr6s primeiras assertias, caprichosamente bem descritas, somos leados a tomar como corretas estas alturas. Outrossim, diante da premissa (ue o templo media sessenta côados de comprimento, inte côados de largura e trinta côados de altura <K" J: 2=, tais colunas n&o deeriam ser maiores (ue a altura do templo portanto, n&o teriam H? côados.
r(uiteturalmente, a proporç&o de (uase S?H2 da altura do pr%dio, isto % de!oito côados, estaria mais condi!ente e n&o empanariam o emplo, principal obra. 5elas de*niç+es de Feremias cap3tulo ?2, ers3culo 21, podese a*rmar terem estas colunas em medidas atuais ? metros de altura J,H0 metros de circunfer6ncia e (uatro dedos de espessura (ue e(uialeria a 0,SL mm, e eram ocas. las pesaam mais de uma tonelada. "e considerarmos o capitel, a sua altura passaria a ser de 12,0L metros de
altura. Babu!erad&
O" BO'" B&o ser&o simples dissert-los, caso enhamos a conferir a estas colunas algum carter meramente *los#*co ou religioso. entarei a seguir, baseado nas anlises de escritos em K" e )BK)", tecer alguns comentrios e entendimentos sobre os nomes destas colunas. B&o h e n&o houe, por outro lado, o poder sacerdotal na concepç&o destas colunas. "e houe, % estranha a falta de (uais(uer registros, uma e! (ue todos goernantes temiam o mundo sacerdotal e dos profetas e eram fatos de registros. uantos 5rofetas e "acerdotes n&o foram perseguidos e sacri*cadosQ
5ara isto, por força de n&o encontrar (uais(uer ind3cios de fundo religioso para estas colunas, baseado na estrutura s#cio-religiosa do poo Mebreu %poca, em (ue n&o se permitia erigir sobre (ual(uer forma, fossem em madeira, pedra, barro, couro, etc., imagens, retratos ou totens (ue representassem a *gura humana, principalmente, ou iessem a representar endeusamentos, pois eram seer3ssimas as puniç+es pelos abinos e 5rofetas, descarto a possibilidade religiosa.
)risto foi cruci*cado, s# por conceber em metforas e parbolas sua condiç&o de ser *lho de Ieus, o 'essias esperado, a (uem os Fudeus aguardam at% os dias atuais. O caminho (ue me parece mais simples % o do "K'@ODK"'O
10 - Yle edi*car uma casa ao meu nome, e ele ser meu *lho, e eu serei seu pai: e eu *rmarei o trono do seu reino sobre Ksrael eternamenteY.
em K de )rônicas, cap3tulo 2S, ers3culo: L - Y *rmarei para sempre o seu reino, se perseerar em cumprir os meus preceitos, e os meus $u3!os, como le o fa! presenteY. cima emos os relatos de Iai, (uando ordenou a "alom&o a construç&o do emplo de Ieus. s frases em grifos foram como Iai relatou a seu *lho
"alom&o a YconersaY haida com Ieus. Xe$am (ue neste momento, nestas oraç+es, est&o posto, a a*rmaç&o Y*rmareiY o trono do seu reino e para sempre o seu reino, isto %, *rmar assegurar o pacto com I8".
<@oa!= - m Gorça. Ba força.
ual(uer similitude ou similaridade com a traduç&o da palara Fain ou @oa!, acima representado tamb%m em Mebraico, n&o % mera concepç&o para coincid6ncias com o relatado por Iai a "alom&o. emo, chegando (uase assertia, pelo contexto dos registros, serem estas colunas o conte7do do simbolismo da aç&o de ser "alom&o o nomeado eleito de Ieus, (uanto ao registro deste ter sido o escolhido e tamb%m edi*cador do emplo. lucubremos os termos: le *rmar e m força. 5oder-se-ia construir as seguintes frases com simbolismos diferentes. xemplo: Girmado
Ieus assegurou na força e KK )rônicas 2H: 1H=, e$amos em:
KK de )rônicas capitulo J, ers3culos: 1H - Y5or(ue "alom&o tinha feito uma base de bron!e de cinco côados de comprido, e outros tantos de largo, e tr6s de alto, (ue tinha colocado no meio do trio: pôs-se de p% sobre ela: e depois posto de $oelhos com o rosto irado para a multid&o de Ksrael, e as m&os leantadas para os c%us disseY:...
K de K" capitulo S, ers3culo:
?> - Y"ucedeu, pois, (ue tendo "alom&o acabado de fa!er oraç&o, e esta rogatia, se leantou de diante do altar do "enhor: por(ue ele tinha postos os $oelhos em terra, e tinha as m&os estendidas para o c%uY. ?? - Y5ôs-se logo em p%, e abençoou a todo a$untamento de Ksrael, di!endo em o! altaY:...
Boamente, por elipse gramatical, tomemos o termo: Yposto de $oelhoY, em )rônicas e rogatia
assim se fe!, a publico, para conhecimento de todo poo de Ksrael e ao lado da coluna Fa(uim.
5ara *nali!ar, ao t%rmino das dissertaç+es sobre as Origens ou as poss3eis Origens para as colunas, concluo com a assertia de (ue estas colunas foram para *rmar a construç&o do emplo e tornar para posteridade a a*rmaç&o do eleito de Ieus.
Iedico este trabalho ao irm&o g6meo de Kniciaç&o 'açonaria Kr:.'arco 7lio "cussel, lu! recebida numa (uinta-feira em 1L.10.19S? da e.., na Do$a "phinx 5aulistana no. 2>S
@ibliogra*as: @3blia )at#lica - diç&o @arsa - rad. 5e. ntonio 5ereira de Gigueiredo. @3blia ang%lica - "ociedade @3blica do @rasil - rad. Fo&o Gerreira de lmeida. itual do "imbolismo - 1W[HW Urau "egunda diç&o 19SL - UD"5. ituais Gilos#*cos - "upremo )onselho do Urau HH do ito scoc6s ntigo e ceito da 'aç:. para a ep:.Ged:.do @rasil. "imb#lica 'açonaria - Fules @oucher - ditora 5ensamento - 19SS. Iicionrio Klustrado de 'açonaria - "ebasti&o Iodel dos "antos - ditora ssinger - 19S>.
O emplo do ei "alom&o na radiç&o 'açônica - lex Morne
Gernando Uuilherme Bees Uueiros '.V.'.V., ex-"phinx 5aulistana 2>S, UD"5 - "5 / @rasil
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'uitos ritos fa!em expl3cita refer6ncia s ordens ar(uitetônicas (ue comp+em a ar(uitetura clssica, desenolidas pelos gregos e romanos.
"&o cinco ordens, sendo tr6s de origem grega e duas de origem romana. s de origem grega possuem maior desta(ue no ito scoc6s, eidenciado pelas AcolunetasC representatias de cada Ordem, estando essas relacionadas s tr6s principais diis+es do templo maçônico: Oriente, )oluna do Borte e )oluna do "ul.
s Ordens gregas s&o as mais antigas e originais, sendo (ue as duas ordens romanas s&o apenas deriaç+es das mesmas.
)omo todo bom AconstrutorC, o maçom dee saber distingui-las, relacionlas com o emplo e conhecer seus signi*cados: Deia mais...
Ordem Fônica % conhecida como a Ordem de tenas, e por isso % representatia da "abedoria. "eu lugar % no Oriente, $unto ao Xenerel 'estre. caracter3stica principal da coluna % ista no capitel, (ue possui duas olutas.
Ordem I#rica % a ordem ar(uitetônica mais r7stica das tr6s gregas. 5riori!a-se a robuste! em detrimento da bele!a e % comumente ista nos templos dedicados a deuses masculinos. 5or isso est relacionada com a Gorça, representada no templo pela )oluna do Borte, goernada pelo 5rimeiro Xigilante. "uas colunas s&o sem base e com capit%is simples e lisos, sem ornamentos.
Ordem )or3ntia % a mais bela de todas as ordens ar(uitetônicas, e procura reprodu!ir a delicade!a feminina irginal. Ia3 estar relacionada com a )oluna do "ul, (ue % a coluna da @ele!a. Os capit%is t6m formato de folhas de acanto.
F a Ordem oscana % deriada da I#rica, e a Ordem )omp#sita % deriada da Fônica e )or3ntia. mbas s&o romanas.
Xale ressaltar (ue alguns templos costumam ser ornamentados com pe(uenas esttuas de tr6s deuses gregos, ilustrando de forma ainda mais eidente o (ue $ est representado pelas colunetas:
tena: deusa da "abedoria, colocada pr#xima ao trono do Xenerel 'estre, geralmente usando um chap%u <(ue denota sabedoria, por isso tamb%m usado pelo X'=.
Meracles:
frodite: deusa da @ele!a, colocada pr#xima posiç&o do 2W Xigilante, comumente representada por uma pe(uena r%plica da famosa esttua AXenus de 'ilusC.
"em entrar no m%rito das )olunetas no (ue, ao (ue tudo indica, tamb%m surgiram no @rasil apenas ap#s 192L, proaelmente copiadas dos rituais ingleses, compreendamos o uso dessas nos trabalhos em Do$a: a coluneta Fônica <"abedoria= *ca sempre de p%, mostrando (ue a sabedoria dee reinar sempre, 2> horas por dia, se$a no trabalho ou no descanso.
F as colunetas I#rica e )or3ntia se ree!am: a I#rica
m um 7nico templo do no @rasil oc6 pode er colunas eg3pcias, colunetas gregas, r%plicas de esttuas romanas, delta com letras em hebraico e um Diro da Dei crist&o. "alada de frutas ou iagem no tempoQ udo depende de como (ueira er.
5or Kr.. jennko "mail
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KBOI8_O
palara foi a forma com a (ual a sociedade conseguiu encontrar a melhor forma de se comunicar. rticulando as mesmas transformamos nossos pensamentos em palaras (ue podem irar aç+es. oda palara tem poder, para o bem ou para o mal. F di!ia o pro%rbio chin6s: AM tr6s coisas (ue nunca oltam atrs: a ;echa lançada, a palara pronunciada e a oportunidade perdida.C.
'açonaria por sua e! utili!a-se da 5alara em in7meras ocasi+es: encontramos a 5alara "emestral, a de econhecimento, a de Ordem, a 'isteriosa, e muitas outras. Beste trabalho falarei sobre a 5alara de 5asse do grau de companheiro, a 5DX I 5"" % a "enha de reconhecimento entre os maçons, para (ue estes se$am reconhecidos dentro dos seus graus.
I"BXODXK'BO
5alara de 5asse do Urau de )ompanheiro foi retirada das "agradas scrituras, mais propriamente do Xelho estamento, Diro dos Fu3!es T )ap. 12 e foi adotada pela maçonaria tanto pela sua origem (uanto pelo seu signi*cado simb#lico.
Bas scrituras "agradas, a ers&o brasileira em escrita como AchiboleteC, originariamente escrito ")MK@@ODM, haendo outras formas, shibbolet, chibolett, cibolet, mas o alor da palara esta em sua pronuncia e n&o na forma escrita, pois em italiano, por exemplo, o ch tem o som de ( e seria ent&o (uibolete, o (ue acabaria com sua funç&o.
(ui est o excerto releante do liro de Fu3!es. O relato completo est no cap3tulo 12, ers3culos 1-1?.
> - Iepois a$untou Feft% todos os homens de Uileade, e combateu contra fraim, e os homens de Uileade feriram a fraim, por(ue estes disseram-lhe: #s gileaditas sois fugitios de fraim no meio dos efraimitas, e entre os manassitas.
? - tomaram os gileaditas as passagens do rio Ford&o diante dos efraimitas: e assim foi (ue, (uando (ual(uer um da(ueles (ue eram efraimitas escapaa e di!ia: Ieixa-me passarP Os homens de Uileade, di!iam-lhe:
Rs tu efraimita Q di!endo ele: B&o
J - nt&o lhe di!iam: Ii!e agora "hibboleth, porem eles respodiam: "ibbolet: por (ue n&o poderia moldura para pronunci-lo direito. nt&o eles o leaam e assim os mataam as passagens do Ford&o, e ca3ram, na(uele tempo (uarenta e dois mil efraimitas.
O motio desta desaença teria surgido do fato de n&o serem conidados os fraimitas, de participarem do con;ito contra os *lhos de mon, lembrando (ue os encedores, nesta %poca, costumaam lear os ricos despo$os de guerra dos encidos.
Feft%, itorioso no combate resoleu para garantir a total derrota dos fraimitas, guardar as passagens do rio Ford&o, por onde tentariam os fugitios retornarem a suas terras.
semelhança entre os poos da(uela regi&o di*cultaa esta igil4ncia, foi ent&o (ue, Feft% utili!ando-se da ariaç&o lingu3stica, armou um meio de acabar de uma e! por todas com o ex%rcito de fraim. ssim sendo, todos (ue por ali passaam eram imediatamente indagados a repetirem uma palara.
palara escolhida foi ")MK@ODM, pois os fraimitas pronunciaam a consoante ", num som mais sibilado, saindo ent&o "K@OD, dessa feita, os fraimitas pre$udicados por sua diferença de pron7ncia, ao repetirem a palara, eram ent&o rapidamente identi*cados e degolados.
)omo a palara "MK@ODM resultou em uma senha segura, o rei "alom&o a utili!ou posteriormente com palara de passe aos )ompanheiros.
O signi*cado da palara assim como sua gra*a possui ariaç+es conforme as fontes pes(uisadas, a traduç&o, spiga de rigo ou tamb%m Acorrente das guasC. )onforme outras interpretaç+es, o signi*cado passa a ser A "endaC ou AO )aminhoC.
Ie acordo com Forge doum, A8m caminho, do (ual n&o pode e nem dee afastar-se, por(ue % o )aminho do "eriço e da "uperaç&oC.
i!!ardo da )amino fundamenta suas teorias tamb%m na relaç&o da 5alara com a spiga de rigo, fa!endo ainda uma correlaç&o com A)orrente de guaC.
Onde o rigo, (ue sempre foi tido como um gr&o sagrado representa desde a fecundidade at% seu crescimento, onde o prendi! ence e se transforma em )ompanheiro, (uando se encontra e estabelece no plano eleado, para amadurecer e, por sua e!, fruti*car.
O rigo tem a faculdade de permanecer inde*nidamente 3ntegro, como existem exemplos de gr&os encontrados em t7mulos de fara#s, (ue depois cinco ou seis mil6nios, apos serem plantados e umedecidos, germinaram e produ!iram fruto.
F a A)orrente de guaC, seu simbolismo est relacionado em ser a gua um dos principais elementos da Bature!a, indispensel ida, uma funç&o da maçonaria a sociedade.
)OB)D8"O
Ieemos saber falar a palara certa no momento certo e do modo certo. \s e!es a palara mais forte % o sil6ncio. 'uitas e!es falamos demais, falamos o (ue n&o sabemos, falamos para a pessoa errada, no momento errado e da forma errada.
Ba condiç&o de maçom escutar e silenciar s&o artes (ue precisamos aprender e exercitar para podermos eoluir no aprendi!ado 'açônico, a*nal o sil6ncio em sendo praticado rios s%culos na 'açonaria.
D" )edros do D3bano B 1JSS T Oriente de 'iguel 5ereira/F )ompanheiro: Gernando @ritto @arbo!a
@K@DKOUGK
IO8', Forge T U8 IO )O'5BMKO "8" 'K"RKO" T sta % a 'açonaria. d. 5B"'BO, 1?. diç&o, "&o 5aulo, 199S. )'KBO, i!!ardo de T "K'@ODK"'O IO "U8BIO U8 T )ompanheiro. d. 'I" T "&o 5aulo, 199S. @@DK "UI T XDMO "'BO
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5ara (ue se$a bem compreendido o simbolismo maçônico, necessrio se torna buscar-lhe as fontes e encontrar-lhe as origens.
5ara um s3mbolo t&o complexo como o das )olunas @ e F, seria pueril procur-lo simplesmente na @3blia.
R mais do (ue certo, ent&o, chegar o pes(uisador a conclus+es erradas.
O simbolismo maçônico formou-se, de um lado, com tudo a(uilo (ue os 'açons Operatios, construtores de catedrais e outros monumentos medieais, legaram aos 'açons speculatios.
Outros s3mbolos foram introdu!idos em nossa Knstituiç&o por cabalistas, al(uimistas, hermetistas, rosacrucianos e outros amadores de ci6ncias ocultas, 'açons ceitos (ue pertenceram s primitias Do$as speculatias.
stes ocultistas, dos (uais existem numerosos traços nos prim#rdios da 'açonaria speculatia, transferiram para a Knstituiç&o parte do seu cerimonial e de seus s3mbolos. s espadas, as elas, a c4mara de re;ex&o, o painel da Do$a, s&o est3gios cabal3sticos, como tamb%m as )olunas @ e F.
Os cabalistas estabeleciam uma ligaç&o entre as duas colunas e o nome de Ieus. s duas colunas eram base de um tri4ngulo, cu$o %rtice era o ltar colocado no centro do emplo "agrado, Acomo o coraç&o % o centro do homemC.
)onsideraam o Bome Iiino como o Acoraç&oC do emplo. Os al(uimistas legaram 'açonaria a sua interpretaç&o das colunas @ e F o "ol e a Dua o nxofre, o 'erc7rio e o "al, (ue s&o os tr6s princ3pios da Bature!a os (uatro elementos herm%ticos: r, gua, erra e Gogo, o XKKOD etc.
5ara os al(uimistas, efetiamente, as )olunas @ e F, profusamente usadas em sua iconogra*a, representaam os princ3pios G6mea e 'acho, respectiamente, o (ue est de acordo com as explicaç+es fornecidas pelo Kr.. dolfo errones @enite!. O "ol e a Dua tinha tamb%m o ouro e a prata.
5ara os hermetistas, o nxofre era o princ3pio macho, o 'erc7rio, o princ3pio f6mea e o "al representaa o princ3pio neutro. s )olunas @ e F representaam para os ocultistas, (ue impregnaram a 'açonaria com as suas doutrinas, os princ3pios masculino e feminino, considerados base da criaç&o.
m seu ADire Iu )ompagnonC, Osqald irth escreeu um pargrafo (ue nos permitiremos reprodu!ir: ABunca houe contestaç+es sobre o sexo simb#lico dessas duas colunas, a primeira sendo su*cientemente caracteri!ada como masculina pelo Kod inicial (ue a designa habitualmente.
ste carter hebraico corresponde, com efeito, masculinidade por excel6ncia, @eth, a segunda letra do alfabeto hebraico, % considerada, por outro lado, como essencialmente feminina, isto o mesmo sentido, mas representaam (ue o seu nome signi*ca casa, habitaç&o, de onde surge a ideia de receptculo, de caerna, de 7tero etc.
)oluna F %, portanto masculina-atia e a )oluna @ feminina-passia. AO "imbolismo das cores exige, em conse(u6ncia, (ue a primeira se$a ermelha, e a segunda branca ou preta.C 5ronunciamentos muito interessantes foram feitos por 'açons eruditos, dos (uais reprodu!iremos alguns a t3tulo ilustratio. O simbolista 'acek escree, por exemplo, em sua Anckclopaedia of GreemasonrkC:
ABa erdade, a coluna circular e monol3tica, (uando solitria, representaa para as mentes dos mais antigos o falo, s3mbolo da fecundidade da nature!a e da energia criadora e geradora da Iiindade, e % nas colunas flicas (ue deemos procurar a erdadeira origem do culto das colunas, (ue foi realmente o culto predominante entre os antigos.C
Os poos primitios, muito mais pr#ximos da nature!a (ue os modernos, e sem muitas preocupaç+es de %tica e pudor, consideraam o falo como um s3mbolo religioso (ue representaa a fecundidade da Bature!a, adorando-o sem preconceitos ou preocupaç+es de lasc3ia.
ste culto foi uniersal e constatado n&o somente na uropa e na sia, mas ainda no antigo '%xico e at% no pr#prio aiti. Ba Ur%cia e em oma, o falo era leado em prociss+es e, por toda a parte, era considerado como signo protetor, sendo representado na fachada das casas e das pr#prias igre$as ou tra!ido como amuleto.
*ga % uma reminisc6ncia destas superstiç+es (ue se perdem na noite dos tempos.
amb%m lifas Dei escree em seu AIogma e itual de lta 'agiaC um pargrafo (ue consideramos uma $oia para os estudiosos: Ad&o % o tetragrama humano, (ue se resume no Kod misterioso, imagem do falo cabal3stico.
$untai a este Kod o nome ternrio de a, e formareis o nome de Fehoah, o tetragrama diino, (ue % a palara cabal3stica e mgica por excel6ncia: Kod, he, au, he, (ue o sumo sacerdote, no templo, pronunciaa Kodchea.C
B&o menos importante para a compreens&o do s3mbolo % uma nota de Fules @oucher, em ADa "kmboli(ue 'açonni(ueC, sobre o signi*cado oculto das palaras KjKB e @O^, (ue reprodu!iremos por inteiro.
Ii! ele: A5arece-nos 7til dar a(ui uma opini&o etimol#gica (ue di! respeito KajiB e a @oa^, opini&o proeniente de uma tradiç&o sem3tica muito segura. Dendo-se os dois nomes KajiB e @oa^ e inertendo os
ssim, o simbolismo sexual das rom&s toma todo o seu sentido e todo o seu alor. 8m dos desenhos mais particularmente simb#licos do 'estre Osqald irth, serindo de frontisp3cio 'açonaria Oculta de agon, ediç&o de 192J, indica nitidamente este simbolismo Apara a(ueles (ue sabem er e compreenderC, inscreendo a coluna direita do desenho.
ste desenho foi repetido na ediç&o de 19JH do ADire Iu 'aitreC de Osqald irth. Ba coluna da es(uerda, de acordo com o ritualismo do ito 'oderno, est escrito KjKB e na direita ^MO@. essalta Fules @oucher (ue semelhante etimologia n&o deixar de perturbar alguns pudicos reoltados e alguns, principalmente, cat#licos anti(uados, persuadidos (ue a 'açonaria % a "inagoga de "at& e uma escola de depraaç&o, e conclui:
AB&o se dee tratar de desengan-los, mas simplesmente repetir a c%lebre sentença: Atudo % puro para os purosC, e reter *rmemente o aspecto magni*camente criador
Kr..5aulo oberto '..K.. da Do$a ei Iaid nW. ?S
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'eu irm&o: )omo aprendi!, *!este tr6s iagens. Ba primeira, ao osso redor imperaa a desordem e atraessastes ariados obstculos. Ba segunda, feriu-os os ouidos um in(uietante estr%pito de armas, (uando, ap#s a terceira, se fe! a lu! diante de #s, istes ossos irm&os, armados e reunidos, prontos para os proteger e os defender na noa senda (ue iniciais.
Iepois de semanas de estudos, osso c%rebro se desembaraçou pouco a pouco dos pre$u3!os e erros da sociedade profana. prendestes a pensar por #s mesmos, a exprimir osso pensamento e consciente de ossa eoluç&o intelectual, sois ho$e digno de um aumento de salrios.
5ara compreender os mist%rios do segundo Urau da ci6ncia maçônica, reali!astes como os antigos )ompanheiros, rias iagens. 5rimeiro armado de instrumentos de demoliç&o T o malho e o cin!el T atacastes simbolicamente os erros onde (uer (ue os cho(ueis a consci6ncia.
m seguida, munido do compasso e da r%gua, começastes a traçar a prancha de ossos futuros trabalhos. Iepois, graças alaanca e a r%gua, iniciastes materialmente a construç&o do edif3cio.
Ginalmente, graças r%gua e ao es(uadro pudestes construir osso edif3cio de modo normal e de maneira h desa*ar o tempo. staa ent&o terminada a obra material.
Ba (uinta iagem, n&o t3nheis mais instrumento material e passou-se a exigir-os a tradiç&o intelectual.
Outrora os homens lires, (uerendo pensar liremente, eram punidos pelas organi!aç+es tir4nicas dos potentados e dos sacerdotes.
Goi ent&o (ue algumas almas altias fundaram estas associaç+es de Kniciados leigos (ue, imitaç&o das grandes fraternidades eg3pcias, estabeleciam por todo o planeta um laço misterioso, unindo as intelig6ncias independentemente de nacionalidades, culto e seitas.
)ertos sinais, conhecidos apenas dos Krm&os, lhes permitiam comunicar-se entre si de maneira discreta e reconhecer-se na sociedade profana.
R graças ao conhecimento destes sinais (ue 5lat&o foi libertado por seu Krm&o (ue ele haia encontrado.
R graças a estas fraternidades misteriosas (ue depois da ocupaç&o do gito por oma, os Kniciados leigos, os descendentes dos pitag#ricos, mais tarde os ess6nios, conseraram na terra esta cadeia inis3el ligando entre si os homens libertados da serid&o. eunindo-se, estes Krm&os recebiam os noiços como outrora eram acolhidos nos templos do gito.
o lado da lu! is3el, aprendia-se a exist6ncia de uma lu! inis3el, fonte de forças e energias desconhecidas. R a lu! secreta (ue ilumina todo homem indo a este mundo, e (ue foi representada pela estrela de cinco pontas, s3mbolo do homem irradiante de lu! misteriosa e representado no marailhoso emblema da estrela ;am3geraP
'eu irm&o: Kdes estudar a hist#ria destas antigas fraternidades.
5ara compreender a ci6ncia maçônica, precisais penetrar intelectualmente nestes antigos mist%rios.
5recisais descobrir o laço (ue, desde os tempos de ebas, atra%s das fraternidades pitag#ricas, dos ess6nios, dos primeiros $oanitas, dos irm&os escapos de )onstantinopla por ocasi&o da (ueda desta cidade, desce at% n#s pelos troadores, os lire-pensadores, os al(uimistas, os templrios, os iluminados e os modernos itos maçônicos.
5apus
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Iepois de ter YBascidoY para a 'açonaria no sil6ncio de prendi! onde comecei a prender a rabalhar para o 'eu progresso e alisamento da pedra (ue e, percorrendo um caminho interior onde tie (ue Xencer 'edos, I7idas e 5aix+es cheguei a )ompanheiro. )ompanheiro, (ue representa a segunda idade do Momem e resume o estudo dos meus deeres para com Ieus, para )omigo pr#prio e para com os 'eus semelhantes, resumindo um rabalho especialmente Knterior. rabalho esse orientado pelos princ3pios da Iignidade, e praticado com a legria do )rescimento spiritual, dedicando-me construç&o do 'eu emplo, num processo cont3nuo, n&o es(uecendo (ue como homem, com a capacidade de errar e transgredir, poderia facilmente pensar em formas nada saudeis e recomendeis de YtrabalhosY distantes de (ualidades duidosas e n&o aceites.
Bunca encarei como um castigo este trabalho, tentando ultrapassar obstculos e di*culdades, com alegria e pensamentos positios, permitindopermitindome tal opç&o escutar e er obras marailhosas acontecerem, pelo exemplo e apoio dos meus Krm&os, na mais pura ess6ncia da Graternidade. 5rati(uei este trabalho com perseerança e entusiasmo, enterrando intoler4ncias, ressentimentos, ressentimentos, mgoas e medos, bem como outros sentimentos (ue n&o s&o e n&o deem ser pr#prios das irtudes perseguidas por um 'açon. ste fato permitiu-me alori!ar o sp3rito de Urupo com plenitude e ampliando a Xis&o spiritual sobre a Xida 'aterial com a a$uda do sempre presente do Urande r(uiteto Io 8nierso. O momento YltoY e Y"igni*catioY (ue me fe! e fa! sentir toda esta sensaç&o de )rescimento e legria % no *nal dos nossos encontros a )adeia de 8ni&o. O entrelaçar das m&os, com os braços entrecru!ados, entrecru!ados, de todos os irm&os, i rm&os, olta do (uadro da Do$a e das tr6s )olunas <"abedoria, Gorça e @ele!a= momentos antes de encerrar os trabalhos, s&o o sentir efetio de (ue % realmente erdade o sentimento de mor e con*rmaç&o de (ue o rabalho efetuado fa! sentido e tem um alor imensurel. neste momento (ue sinto a erdadeira Graternidade, Graternidade, na (ual est&o sustentados os laços de harmonia e conc#rdia (ue ligam todos os Krm&os entre si, pois o amor, entendido no seu maior signi*cado, *ca presente, no entrelaçar de m&os e braços (ue eoca a imagem de uma estrutura fortemente coesa e organi!ada. o $untarmo-nos, fundamentalmente, para dirigir uma prece ou inocaç&o ao Urande r(uiteto Io 8nierso sentimos (ue a ideia do indiidual e do particular (ue cada um da cadeia possa ter de si mesmo, desaparece, como tal para formar um s# corpo (ue ibra e respira a uma pr#pria cad6ncia r3tmica. R a Y8ni&oY, somos Y8'Y, as m&os unidas de forma Graterna Graterna permitindo-nos alcançar a Y5a! KnteriorY, uma maior Y)riatiidadeY, e maior Y"abedoriaY, e a integraç&o de alores, em todos os campos da exist6ncia, exist6ncia, permitindo atingir o sucesso com harmonia. )adeia de 8ni&o ao simboli!ar a igualdade mais estrita e a fraternidade mais pura, (ue se estende do Oriente ao Ocidente e do Borte ao "ul do emplo, emplo, e da mesma mesma forma forma como o princ3pio da ciili!aç&o ciili!aç&o se estende por todo o 'undo, cria assim um c3rculo mgico e sagrado, onde se concentra e ;ui uma força (ue assimilada por todos os Krm&os permite-nos participar do erdadeiro erdadeiro sp3rito 'açônico e da sua energia salutar e regeneradora. regeneradora. sta )adeia de 8ni&o % 8niersal e eterna, como eternos eternos e uniersais % o mor, a @ondade, e (ue todos os seres Mumanos, agora e sempre, se unam
e se abracem constituindo uma s# )adeia de 8ni&o interminel, enolendo toda a esfera do mundo habitado. por estas ra!+es e pela i6ncia com todos X#s 'eus ueridos Krm&os e com a a$uda do Urande r(uiteto Io 8nierso (ue me foi poss3el chegar a este ponto marailhoso, e (ue sinto (ue o rabalho rabalho interior reali!ado me fa! sentir duma forma fabulosa e de inexplicel descriç&o do pra!er de "er 'açon. O Xosso Krm&o fonso I:. exto exto de fonso fonso I:. - ):. ':. - :.D:.':.:. :.D:.':.:.I:. I:.
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s 7nicas not3cias sobre o emplo de Ferusal%m s&o as (ue temos nos textos b3blicos e isto % compreens3el, por(ue os hebreus nunca formaram uma naç&o historicamente expressia expressia no mundo antigo, sempre dominado por grandes ciili!aç+es.
O seu emplo foi um edif3cio de proporç+es extremamente modestas se comparado com outros templos do seu tempo ou mesmo anteriores. anteriores.
Ba realidade houe tr6s emplos:
1o= - o emplo de Ferusal%m
2o= - o emplo de ^orobabel, reconstru3do em ?1J a.), foi profanado no ano de 1JS a.). peio rei nt3oco KX (ue o redu!iu a um templo de culto pag&o e depois recuperado parcialmente pelos b3blicos 'acabeus
Ho= - o emplo de Merodes, mais suntuoso (ue os dois primeiros, reformado completamente a partir de 20 a.). e arrasado pelos romanos no ano L0 d.).
uando derrotado pelos babilônios no ano de ?SH, todos os hebreus foram leados prisioneiros para @abilônia e poos de outras regi+es foram tra!idos para o seu territ#rio. ste era um expediente adotado por (uase todos os dominadores da antiguidade (ue isaam destruir a consci6ncia de nacionalidade e a consci6ncia c3ica dos poos encidos e assim eitar (ue noamente se leantassem conta eles.
uando no ano de ?1J os hebreus tieram licença do rei )iro para oltar a Ferusal%m e reconstruir reconstruir a cidade e o emplo, emplo, a grande tarefa tarefa dos personagens b3blicos sdras, Behemias e ^orobabel foi fa!er renascer entre os hebreus (ue retornaam retornaam a consci6ncia nacional, c3ica, moral e religiosa entre eles.
5ortanto, todos os sentimentos de nacionalidade e organi!aç&o social existentes entre os hebreus, desde o tempo do ei "alom&o foram destru3dos durante o ex3lio em @abilônia, e eidentemente nenhum eentual tipo de fraternidade ou sociedade de construtores ter resistido.
O emplo de Merodes, o 7ltimo, foi arrasado no ano setenta de nossa era, e poucos dos primeiros crist&os o deem ter conhecido. )omo existem poucos registros dessa %poca, pois mesmo refer6ncias a Fesus s&o raras e imprecisas, n&o se acredita (ue alguma fantasia da parte dos primeiros crist&os tiesse chegado aos primeiros maçons operatios. preciso lembrar tamb%m (ue o emplo de Ferusal%m era o templo dos Fudeus (ue sempre sempre consideraram consideraram o cristianismo cristianismo uma heresia heresia $udaica. Os primeiros crist&os nunca o consideraram um templo do cristianismo, ao contrrio, ele simboli!aa o poo (ue martiri!ara Fesus.
nt&o % necessrio procurar outra origem da fantasiosa imagem (ue o emplo emplo de Ferusal%m Ferusal%m h tantos s%culos s%culos em despertando despertando entre entre os 'açons, tanto medieais como 'odernos. )omo a 'açonaria 'edieal originou-se das guildas dos construtores do in3cio do s%culo , nenhum desses 'açons tee a oportunidade de conhecer algo acerca do emplo de Merodes.
t% o *nal do s%culo K, segundo o historiador ill Iurant, o mundo ocidental crist&o, estaa h s%culos sem nenhuma comunicaç&o com a cultura do Oriente e (ue a uropa nem sabia da exist6ncia da religi&o isl4mica, pois ainda nem tinham tomado conhecimento da ocupaç&o do sul da pen3nsula ib%rica pelos muçulmanos no ano de L11. )om t&o poucos
conhecimentos hist#ricos, desconheciam eidentemente a destruiç&o do emplo de Ferusal%m, ocorrida h (uase mil anos.
Os primeiros cru!ados <1.09J - 1.099= tomaram Ferusal%m em 1099, e fundaram o Kmp%rio Datino do Oriente em 1100. m 1129, foi fundada a Ordem dos emplrios sob o nome de Y5obres )aaleiros de )risto e do emplo de "alom&oY. "ua proposta inicial era defender os peregrinos (ue inham a Ferusal%m e tamb%m defender o emplo de "alom&o. Os templrios tieram sua primeira sede $unto a 'es(uita de l-(sa, (ue tem o formato de uma igre$a. Ii! a nciclop%dia @rit4nica (ue essa mes(uita era o Yassim chamado emplo de "alom&oY.
5arece eidente (ue os primeiros cru!ados confundiram a mes(uita de l(sa com o emplo de "alom&o, e (uando oltaram uropa no in3cio do s%culo KK certamente contaram marailhas da cidade "anta de Ferusal%m e principalmente como era o marailhoso emplo de "alom&o. imaginaç&o popular tratou de fa!er o resto, e o resultado % o (ue se obsera ho$e na literatura 'açônica, um emplo de "alom&o grandioso, marailhoso, de arro$ada ar(uitetura e (ualidades (ue nunca tee.
suntuosa mes(uita de l-(sa. em forma de igre$a, foi constru3da ao *nal do s%culo XKK pelo sult&o l-,allid sobre a esplanada onde tradicionalmente teria estado locali!ado o emplo. sta mes(uita continuou sendo embele!ada pelos sucessores de l-allid e ainda ho$e % famosa por sua bele!a.
)omo teria sido realmente o emplo de "alom&o, ou o emplo de Ferusal%mQ
O emplo foi constru3do em Ferusal%m sobre o 'onte 'oriah, um lugar ho$e conhecido como a explanada das mes(uitas, por estarem ali constru3das as mes(uitas de Ornar e a de l-(sa.
O pe(ueno emplo estaa no centro de um grande trio reserado aos leitas
Bo angulo sudeste do trio dos gentios *caa o palcio do ei "alom&o e, no 4ngulo oposto, a noroeste, estaa a Gortale!a ntônia, 7ltimo baluarte de resist6ncia, no epis#dio do cerco de Ferusal%m pelos romanos no ano setenta da nossa era.
O portal do templo e os dois p#rticos dos trios internos *caam em linha, todos oltados para o Oriente, e, portanto n&o haia as portas ocidental, setentrional ou meridional de (ue fala uma conhecida lenda.
Bo exterior do templo, $unto s duas paredes laterais e parede dos fundos, estaam constru3dos noenta cub3culos distribu3dos em tr6s paimentos, (ue se ligaam entre si por uma escada em caracol e (ue n&o se comunicaam com o interior do templo. inda n&o se conseguiu de*nir a *nalidade desses cub3culos, os (uais foram encontrados tamb%m em outros templos pag&os da %poca. R importante obserar (ue a escada em caracol n&o estaa no interior do templo, mas fora dele, e era simplesmente uma escada de comunicaç&o entre os tr6s pisos de cub3culos.
O emplo era no seu con$unto uma tosca construç&o retangular de pedra talhada, cu$a 7nica particularidade ar(uitetônica externa era as duas colunas (ue ladeaam o p#rtico da entrada, a 7nica abertura para o exterior, oltada para o sol nascente. ra um templo de modestas dimens+es, medindo no seu total HS,? m de comprimento por 11 m de largura, medidas pouco maiores do (ue a(uelas dos templos maçônicos mais amplos dos dias atuais. 'as % importante obserar (ue os templos da antiguidade n&o se destinaam a reunir grandes assembleias de *%is no seu interior, pois sua *nalidade 7nica era ser a morada do deus entre os homens.
Knternamente, o templo se diidia em tr6s recintos consecutios: o est3bulo, com ?,? m de profundidade, o "anto com 22 m e o "anto dos "antos com 11 m. Bo est3bulo, estaam do!e grandes bacias sobre carrinhos, para o transporte de gua. Bo "anto, estaa o altar dos perfumes, o candelabro de sete braços e a mesa dos p&es da proposiç&o. Bo "anto dos "antos, separado do "anto por uma preciosa cortina, estaa a rca da liança no primeiro templo, e os rolos da lei no segundo templo. Bo trio dos leitas e diante do emplo, *caa o altar dos sacrif3cios e o mar de bron!e com a gua para as abluç+es.
ssim descrito o emplo de "alom&o, obsera-se (ue era uma construç&o at% modesta em comparaç&o com o porte dos muitos templos de sua %poca, e nada tinha de grandioso (uanto a sua ar(uitetura, a n&o ser a ri(ue!a de suas paredes interiores reestidas de ouro.
Bo "anto, s# entraam os o*ciantes, mesmo por(ue, atraancado com os m#eis, n&o haeria lugar para muitas pessoas o "anto dos "antos estaa no ocidente do templo, era aberto apenas uma e! a cada ano e l s# entraa o sumo sacerdote. Bo interior do templo, portanto, n&o haia lugar para o trono do ei "alom&o.
s pedras para o templo, (ue durou sete longos anos de construç&o, foram extra3das e talhadas no subsolo de Ferusal%m. gruta da3 resultante ainda l est, e os 'açons de Ksrael nela fa!em iniciaç+es especiais. R claro (ue nunca houe de!enas de milhares de trabalhadores atuando na construç&o, simplesmente por(ue na pedreira subterr4nea ou no canteiro de obras do templo, n&o haia espaço f3sico para tantos operrios ao mesmo tempo, nem seriam necessrios tantos trabalhadores durante sete anos, para construir um templo de dimens+es relatiamente pe(uenas. B&o s&o de admirar esses exageros de n7meros e tamanhos, pois eram muito comuns tanto na @3blia (uanto nos documentos de toda antiguidade.
5rocura-se $usti*car a presença do emplo de "alom&o nas tradiç+es maçônicas sob a alegaç&o de (ue ele seria o s3mbolo da construç&o do nosso templo interior, apesar de as catedrais constru3das pelos operrios das guildas medieais serem imensamente mais perfeitas e mais esplendorosas do (ue $amais foi a(uele emplo. <utor Iesconhecido=
http://focoartereal.blogspot.com.br/2012/09/companheiro-macom-o-grauin$usticado.html Os seres ios t6m comumente seus ciclos de ida diididos em tr6s etapas: nascimento, ida e morte. uando diididos em fases, n&o % muito diferente: fase infantil, fase adulta, e fase senil.
R claro (ue cada etapa, cada fase tem sua import4ncia, exercendo papel fundamental num ciclo de ida. 'as se oc6 tiesse (ue escolher uma etapa da ida, uma fase preferida, (ual seriaQ )reio (ue (uase a totalidade das pessoas optaria pela ida, pela fase adulta.
'açonaria "imb#lica nada mais % do (ue um ciclo de ida inicitico, tamb%m diidido em tr6s etapas. n(uanto o Urau de prendi! simboli!a o nascimento, (uando o candidato (ue se encontra nas treas recebe, en*m, a lu! da 'açonaria, o Urau de 'estre simboli!a a morte, e todos os ensinamentos (ue ela enole. nt&o, o (ue seria o Urau de )ompanheiro, esse grau tantas e!es discriminadoQ O Urau de )ompanheiro simboli!a a ida, a fase madura, entre o nascimento e a morteP
'as a cultura (ue se sobressai no meio maçônico destaca apenas dois momentos importantes na ida de um maçom: (uando de sua iniciaç&o, (ue marca o in3cio de sua senda maçônica, e (uando galga o grau de 'estre, alcançando assim sua plenitude de direitos maçônicos.
O grau de )ompanheiro, al%m de marginali!ado, % isto por muitos como um peso, um obstculo, a fase ruim do desenolimento na 'açonaria "imb#lica. situaç&o % agraada ainda mais pelos maçons Aes(uisot%ricosC, (ue pregam o grau de )ompanheiro como um grau de indecis+es e perigos, abusando da interpretaç&o do n7mero A2C para a*rmar (ue o Urau 02 % arriscado, deendo os membros permanecer o m3nimo de tempo poss3el como )ompanheiros. @alelaP
R no grau de )ompanheiro (ue o maçom realmente aprende a ci6ncia maçônica, passando a trabalhar com noas ferramentas de trabalho. R nesse grau (ue o maçom desenole os cinco sentidos humanos em sua plenitude para, ent&o, aprender a dominar as sete artes e ci6ncias liberais: Uramtica, et#rica, D#gica, ritm%tica, Ueometria, stronomia e '7sica. R no grau de )ompanheiro (ue o maçom atraessa a escada de 1? degraus e tem acesso )4mara do 'eio.
ale!, o (ue falta explicitar a muitos maçons se$a algo muito simples, $ presente na sabedoria popular: Ao importante na ida n&o % o ponto de partida, nem a chegada, e sim a caminhadaC. m outras palaras, o importante na ida maçônica n&o % (uando se ingressa na 'açonaria ou
(uando se alcança o grau de 'estre ou o grau HHo. B&o s&o momentos espec3*cos, marcos.
O importante % aprender ao mximo em cada grau (ue se passa e ier a ida pelos preceitos maçônicos. "e n&o for para ser assim, n&o h o menor sentido em tudo (ue fa!emos.
utor Iesconhecido
http://focoartereal.blogspot.com.br/2012/0S/sabedoria-forca-e-bele!a.html
'açonaria apoia-se, simbolicamente, sobre tr6s grandes colunas, as (uais simboli!am a "abedoria, a Gorça e a @ele!a.
"@IOK % representada na Do$a pelo Xenerel 'estre, o (ual % o sol (ue ilumina nossa lo$a e (ue tem seu simbolismo mximo (uando a lu! parte do Oriente, do altar do Xenerel 'estre, para iluminar a lo$a, com o acendimento das elas nas mesas do 2W e 1W Xigilantes, no trabalho do Krm&o 1W Iicono, pelo (ue deemos ter muito respeito (uele momento de abertura dos trabalhos da Do$a.
Bo entanto, isto n&o % tudo, pois do Xenerel 'estre % exigido (ue tenha sabedoria, o (ue % mais do (ue saber, % ter sensibilidade para ouir, para tolerar, ter senso de Fustiça, ter responsabilidade com todos os Krm&os da Do$a, para (ue estabeleça pro$etos em busca de nossa obra de lapidarmos nossa 5edra @ruta.
Ouir % uma arte, a (ual dee ser bastante exercitada pelo Xenerel 'estre, ouindo a todos os Krm&os, desde as mais 3n*mas (uest+es at% as mais importantes, desde o mais noo aprendi! at% o mais antigo 'estre, por(ue todas as ideias s&o importantes tolerar % a arte de assimilar certos
e(u3ocos cometidos em Do$a, compreendendo-os, sem pensar logo (ue a(uela manifestaç&o e(uiocada tem a intenç&o de criticar a administraç&o da Do$a ou est ferindo algum sagrado ponto da ritual3stica, % saber (ue toda manifestaç&o de intoler4ncia % apenas uma exteriori!aç&o de sentimentos internos de seu emissor, pelo (ue sempre (uando algu%m % intolerante, estamos diante de algu%m (ue necessita se despir de seus medos e frustraç+es, para ser mais feli! e melhor serir a humanidade.
Becessita ter o Xenerel 'estre tamb%m, certa dose de humildade, para entender (ue nem sempre est certo, (ue nem sempre sabe tudo, (ue pode errar pelo simples fato de ser humano e (ue ser humilde n&o lhe retira o comando da Do$a.
'eus Krm&os, em nosso cotidiano, deemos ter sabedoria para decidirmos as mais diersas (uest+es (ue surgem todos os dias em nossa ida, temos (ue ter as mesmas (ualidades acima enumeradas, por(ue s# exercitando tais (ualidade poderemos ser feli!es e n&o ter sobre n#s a sombra do arrependimento, tendo em ista (ue tudo o (ue *!emos e decidimos sempre ser em um momento 7nico, ser uma decis&o 7nica, ainda (ue possa ser modi*cada mais adiante, ela $ ter lançado seus re;exos para o futuro.
GO_, em Do$a representada pelo 1W Xigilante, tem seu ob$etio na execuç&o dos pro$etos do Xenerel 'estre, mas a força a3 mencionada % a(uela (ue tem origem na ontade, na garra, na certe!a do dia seguintes, na certe!a de (ue o homem existe para ser feli!, dependendo apenas dele alcançar este ob$etio, deendo concentrar suas energias na busca deste mundo melhor, a partir de sua pr#pria melhora como "er Mumano limitado (ue %. ntes de reformar o mundo, o homem dee reformar a si mesmo, atra%s da reforma 3ntima e isto demanda muita força de ontade, muita perseerança, por(ue nada existe de mais dif3cil, do (ue mudar a si mesmo. ntes de apontar os erros na casa do i!inho, dee corrigir os erros de sua pr#pria casa, se (ueremos um mundo melhor, deemos começar por n#s.
@D^, (ue na Do$a % representada pelo 2W Xigilante, tem seu ob$etio no embele!ar as aç+es dos Krm&os na busca dos ob$etios traçados e pro$etados pelo Xenerel 'estre e executados pelo 1W Xigilante, por(ue estarmos sempre fechados para a bele!a da ida signi*ca sermos escrai!ados por nossos ob$etios, signi*ca (ue nossos ob$etios (ue t6m sua ra!&o de existirem para (ue embele!em e facilitem nossa miss&o de sermos feli!es, passaram a ser nossos senhores, a ditarem nossa ida,
signi*ca (ue os meios passaram a ser mais importantes do (ue os *ns, inertendo a ordem natural das coisas e tornando-nos itimas de n#s mesmos.
O homem tem em sua miss&o o ob$etio de melhorar o mundo, o deer de ser feli!, por(ue se todos formos feli!es, o mundo ser um para3so e alcançar este ob$etio s# depende de n#s.
Ieemos ter dedicaç&o ao trabalho, mas trabalharmos sempre dentro de certo limite de tempo, temos (ue ter um horrio para tal mister deemos ter tempo para iermos a nossa fam3lia, por(ue ela % a base de tudo e % por ela (ue iemos e trabalhamos acompanharmos nossos *lhos na escola se$a ela de ensino fundamental, m%dio ou superior, por(ue nossos *lhos sempre necessitar&o de n#s, s&o eles nossos re;exos na sociedade, temos (ue ensin-los, educ-los, prepar-los para a ida, ensina-los a respeitar a ida, o meio ambiente, o direito de todos, deemos ensinar a honestidade, a noç&o do certo e errado, n&o apenas com palaras, mas com atos e exemplos.
Ieemos estar presente na ida dos *lhos e de nossa fam3lia, tendo tempo para brincar, educar, conersar, discutir os mais diersos temas com nossos familiares, fa!ermos planos con$untos, pois nosso pr#prio casamento tee como origem estes ob$etios e sem eles nossa ida estaria deria em um mar reolto.
erdadeira bele!a est nas coisas (ue alcançamos, nos dias enturosos em (ue estamos feli!es $unto aos nossos, na fam3lia (ue temos, no bem (ue *!ermos. odos os nossos atos deem ter uma boa dose desta bele!a, por(ue s# assim estaremos cumprindo nossa miss&o existencial. Ba ida, a bele!a est em con$ugarmos todos os erbos na primeira pessoal do plural, n#s, por(ue a primeira pessoa do singular apenas diide o grupo, a lo$a, a fam3lia.
odo este simbolismo nos indica (ue, na obra de nossa construç&o 'oral, deemos tra!er para a Du!, todas as possibilidades das pot6ncias indiiduais, despo$ando-nos das ilus+es da personalidade. nesse trabalho, s# poderemos ser "bios se possuirmos Gorça, por(ue a "abedoria exige sacrif3cios (ue s# podem ser reali!ados pela força, mas ser "bio com Gorça, sem ter @ele!a, % triste, por(ue % a @ele!a (ue abre o mundo inteiro nossa "ensibilidade.
ra o (ue constaa.. omarino Fun(ueira dos eis, '.K. Do$a )onc#rdia et Mumanitas nW ?J, Oriente de 5orto legre, " - @rasil
http://focoartereal.blogspot.com.br/2012/0J/o-tempo-de-companheiro.html
tempo de )ompanheiro % um tempo dif3cil. O obreiro $ n&o % um prendi! rodeado, apoiado, apetece at% di!er mimado, por todos os 'estres da Do$a. lcançado o seu aumento de salrio, a*nal o premio (ue obt%m % apenas uma mudança do seu lugar na Do$a, um pouco de cor no seu aental e... uma sensaç&o de menor apoio.
p#s uma )erimônia de 5assagem (ue % um erdadeiro anticl3max em relaç&o sua recordaç&o do (ue experimentou (uando foi iniciado, deparase com um par de s3mbolos noos, metem-lhe uns regulamentos e um ritual e catecismo na m&o e... parece (ue se desinteressaram dele, ele (ue se oriente...
B&o % assim, embora pareça (ue se$a assim. % assim (ue dee ser.
Kniciaç&o foi o nascimento para a ida maçônica. O tempo de prendi! % a sua inf4ncia, em (ue se % guiado, educado, amparado, mimado. O tempo de )ompanheiro, esse, % o da adolesc6ncia. F n&o se admite ser tratado como criança T como prendi! T pois $ se cresceu T $ se eoluiu T mas... sente-se a falta do apoio (ue se recebia em criança. F n&o se (uer, mas ainda a*nal se tem a nostalgia do apoio do tempo de prendi!.
O )ompanheiro, tal como o adolescente, sofre a sua crise de crescimento. R o preço (ue tem a pagar pelo seu tra$eto em direç&o idade adulta maçônica, em (ue ser reconhecido como 'estre.
Bo entanto, s# aparentemente o )ompanheiro % deixado s#. Os 'estres permanecem atentos a ele e, de entre eles, em especial o 5rimeiro Xigilante responsel pelos )ompanheiros. "implesmente $ n&o tomam a iniciatia de sugerir caminhos, orientar trabalhos, aançar explicaç+es, dar opini+es.
5or(ue o )ompanheiro $ n&o % prendi!, tal como o adolescente $ n&o % criança. O tempo % de aprendi!agem por si pr#prio, de exploraç&o segundo os seus interesses. s# se houer grande desorientaç&o no caminho se dee interir.
al como em relaç&o ao adolescente % contraproducente pretender-se guilo, impor-lhe caminhos, pois ele ou n&o aceitar o (ue considerar indese$el intromiss&o ou tornar-se- dependente de uma superproteç&o (ue muito di*cultar a sua ida adulta, tamb%m os 'estres n&o deem abafar o )ompanheiro com recomendaç+es, intromiss+es, solicitudes a destempo.
O tempo % de deix-lo explorar, ele pr#prio, o (ue tier a explorar. "e errar, aprender com o erro. 'as, no *nal, crescer at% responsel maturidade da 'estria. R o (ue se pretende.
Bo in3cio % T sabemo-lo bemP T confuso. 'as a*nal as ferramentas foram fornecidas ao )ompanheiro logo no primeiro dia, tal como o guia de trabalho lhe foi apresentado.
O )ompanheiro s# tem de perceber isso, pegar nas ferramentas e seguir o trilho (ue, desde o in3cio, lhe foi mostrado. "# n&o foi leado, empurrado, carregado, at% ao seu in3cio. *nal, $ n&o % criança...
prancha de pro*ci6ncia culmina o percurso do )ompanheiro. 'ostra (ue ele entendeu o (ue escolheu entender, (ue trabalhou no (ue optou por trabalhar. idade adulta est ao irar da es(uina. O (ue implica irar essa es(uina $ % outra hist#ria...
ui @andeira
http://qqq.guardioesdaliberdade.com.br/artigos/companheiro.pdf
)ompanheiro - Urau 2o i!!ardo do )aminho O prendi!ado 'açônico e(uiale inf4ncia, e! (ue, o Kniciado % noa criatura (ue fatalmente progride no seu crescimento, obiamente simb#lico, atingindo a irilidade em busca da maturidade. r6s s&o as imposiç+es da $ornada em direç&o ao )ompanheirismo: trabalho, ci6ncia e irtude. O rabalho signi*ca o esforço pessoal (ue abrange uma s%rie de fatores, como a perseerança, o ideal, o entusiasmo, en*m, a disposiç&o de prosseguir na $ornada encetada. ci6ncia di! respeito instruç&o n&o basta o trabalho YoperatioY, representado pela fre(]6ncia s sess+es e desempenho dos encargos % preciso o interesse em direç&o cultura. em-se discutido, muito, se um profano analfabeto pode ser submetido a iniciaç&o. 'açonaria n&o exige uma elite intelectual, mas o interesse em eoluir se o Kniciado for analfabeto, ele ter a obrigaç&o de instruir-se, e! (ue a educaç&o lhe % facilitada com uma multiplicidade de cursos para adultos existentes no 5a3s e at% programados atra%s de correspond6ncia ou programas teleisios.
Bunca % tarde para a instruç&o. 5ercorrido o caminho do prendi!ado, surge a oportunidade de encontrar a instruç&o. ssa % necessria para desenoler o intelecto e abrir caminhos para a compreens&o *los#*ca. )inco s&o as etapas a transpor e cada uma, simboli!a uma parte da )i6ncia, a saber: Uramtica, et#rica, D#gica, ritm%tica e Ueometria. sse agrupamento, diante do progresso intelectual de nossos dias, nos parece t3mido contudo s&o aspectos cient3*cos tradicionais (ue resumem uma maior gama de conhecimentos, como eremos mais tarde. )omparando a alegoria do sistema, solar, o )ompanheirismo e(uiale ao posicionamento entre os e(uin#cios da primaera e do outono, e! (ue, a erra fecundada das chuas primaeris, desenole todos os frutos (ue garantem a continuidade das esp%cies. Do$a do 2 o Urau difere da Do$a de K o Urau, destacando-se seis pontos diferenciais, a saber: no 5aimento 'osaico % colocado o uadro da Do$a cinco pontos luminosos a strela Glame$ante, brilha no centro de Do$a, em colocado o Yra do rabalhoY, sobre o (ual s&o colocados, uma %gua, um 'alhete, um )in!el, uma )olher de 5edreiro e um s(uadro. )olocados sobre estantes, 6em-se (uatro carta!es: no K o , colocado ao Oeste, 6em-se o nome dos cinco sentidos no 2 o , colocado ao "ul, o nome das (uatro ordens ar(uitetônicas no H
o , colocado no Oriente, o nome das sete artes literais no > o , colocado ao Borte, o nome dos *l#sofos, "#lon, "#crates, Dicurgo e 5itgoras. O tra$e % igual ao do prendi!, sendo (ue a beta do ental ser abaixada. O )ompanheiro estar ordem, mudando a postura, erguendo o braço es(uerdo, pousando o direito sobre o coraç&o na forma conencional. 5ossui 5alara de 5asse (ue lembra uma espiga de trigo. 5alara "agrada % a mesma inserida na )oluna YFY. O "inal % o conencional, bem como o o(ue. 'archa % a do prendi! acrescida de dois passos obl3(uos. @ateria consta de cinco golpes a clamaç&o % a do prendi! o seu "alrio % a passarem de uma )oluna para outra, da perpendicular ao B3el. Os trabalhos iniciam-se ao 'eio-Iia e encerram-se 'eia-Boite. Denda do Urau reela a maturidade do homem. O rolhamento difere do do prendi! e possui cinco perguntas a idade do )ompanheiro % de )inco nos. O itual Knicitico difere do itual do K o Urau cinco s&o as iagens probat#rias h o trabalho sobre a 5edra @ruta e o Furamento % o conencional. O" "BKIO" XK"O: O olho humano % o #rg&o da is&o % um #rg&o duplo a comandar a is&o cru!ada da es(uerda e da direita, o olho % o mais perfeito do corpo humano a is&o pode ser
considerada a geratri! da imaginaç&o em um diminuto espaço de alguns mil3metros, o Olho recolhe o 8nierso inteiro, distingue as cores e suas nuances e transmite ao c%rebro todas as sensaç+es da Bature!a ela de*ne a @ele!a e fecunda a imaginaç&o. 5aralelamente, transforma o YpanoramaY em is&o espiritual, adentrando no in*nito dos corpos ingressando num mundo esot%rico e celestial. Ba Kniciaç&o ao 1 o Urau, a is&o do ecipiendrio % tolhida atra%s de uma enda na Kniciaç&o ao Urau 2o , o Kniciando $ n&o sendo YcegoY, participa com os olhos desendados. 5ara a meditaç&o, os olhos deem ter as plpebras cerradas para proocar Yis+esY, dentro de um campo experimental esot%rico. 8IK_O: O ouido % o conduto harmonioso dos sons materiais e espirituais socialmente, representa a comunicaç&o espiritualmente, condu! a Xo! da )onsci6ncia. Bature!a alia a is&o com a audiç&o e assim o ser humano contempla toda bele!a e mist%rios notando (ue dela fa! parte e parte releante, de dom3nio e obseraç&o. O O: O tato d ao homem a certe!a da posse para, respeitar assim, o (ue % YmeuY e o (ue Yn&o % meuY, para e(uilibrar o con3io social. O tato reela o esforço f3sico para obter a informaç&o completa o tato % exercido atra%s do maior #rg&o do organismo humano (ue % a pele e subsiste, mesmo sem a is&o. O tato % o condutor das ibraç+es ele as obt%m *sicamente, (uando houer o YcontatoY e espiritualmente, (uando essas ibraç+es forem el%tricas o tato espiritual % obtido atra%s de prticas
apropriadas. O ODGO: Os odores expelidos pela Bature!a s&o absoridos pelo #rg&o do olfato, onari! os perfumes s&o agradeis e os maus odores, desagradeis, comproando o e(uil3brio existente o olfato % sutil e penetrante. Os dese$os s&o excitados pelos odores sexuais os perfumes das ;ores atraem os insetos (ue, remoendo o p#len e o transportando, fecundam outras esp%cies. Os sentidos (ue mais nos aproximam da Bature!a, s&o a is&o e o olfato os perfumes e a bele!a agradam Xida e lhe d&o sentido. O UO"O: O sentido do gosto simboli!a a sensibilidade mais pr#xima do mundo f3sico o alimento necessrio ao ser humano % selecionado pelo gostos alterado pelo uso do YsalY (ue acentua os gosto, abrindo o apetite para a alimentaç&o s&o exigidos todos os cinco sentidos em con$unto. dito, ao re*namento do ser humano, (ue esse Ypossui bom gostoY, demonstrando isso (ue esse sentido pode tornar-se mais sublime. Ba sociedade, ao erguer-se um brinde, s&o, simbolicamente, atra3dos todos os cinco sentidos. O da is&o, ao contemplar o inho no clice o do tato, ao segurar esse recipiente o do olfato, aspirando o perfume da bebida, o do gosto, ao sabore-la e *nalmente, o de audiç&o, no tilintar das taças batendo-as uma na outra. Os sentidos est&o, sempre, alertas durante o repouso e no sono, ele suspendem a atiidade, posto nos sonhos se possa us-los, o (ue demonstra (ue eles atuam psi(uicamente os sentidos mais constantes s&o os da is&o e do olfato, pois esse 7ltimo tem ligaç&o estreita com a respiraç&o.
Os sentidos YespirituaisY s&o os da is&o e o da audiç&o o da is&o, atra%s do Yterceiro olhoY o da audiç&o, captando a Ym7sica das esferasY. " " DK@K" U'K): "egundo o ur%lio % Yo estudo ou tratado dos fatos da linguagem falada e escrita e das leis naturais (ue a regulamY. a arte de falar corretamente. O prendi!, como regra geral, pouco fala, mas o )ompanheiro para instruir-se dee mane$ar seu idioma corretamente, tanto no falar como no escreer. "endo a maçonaria, tamb%m, uma scola, essa parte (ue compreende a comunicaç&o, dee ser *elmente obserada o 'açom dee ser humilde e aceitar as correç+es (ue possam lhes ser feitas. O discurso % a forma de o 'açom expressar-se aplicando o lingua$ar correto, buscando as belas palaras do ernculo e fugindo da g3ria a perfeiç&o % buscada tamb%m no uso da palara. s regras ernaculares n&o podem ser deixadas para trs a concord4ncia os acentos e o belo discurso deem preocupar todo 'açom. K): "egundo o mesmo dicionarista, et#rica Y% a arte de bem falar con$unto de regras relatias elo(]6ncia liro (ue cont%m essas regras ornatos empolados ou pomposos de um discursoY. R a arte (ue d elo(]6ncia, força e graça ao discurso. O discurso pode ser apresentado escrito ou de improiso em ambos os casos, as palaras deer&o ser YmedidasY, exteriori!adas com acerto e eleg4ncia, banindo-se os empolamentos sup%r;uos, os termos ulgares sobretudo, ser comedido di! o sbio: Y"e (ueres agradar, fales
poucoY n&o % o discurso longo e cansatio, repetitio e a!io (ue h de atrair as atenç+es dos ouintes cada palara proferida dee ter o seu YpesoY exato. elo(]6ncia surge do agrupamento de palaras corretas formadoras de frases exatas, obedecidas as regras gramaticais. sta arte, nos dias atuais, n&o em sendo obserada, mas ela n&o caiu em desuso o falar do 'açom dee, sempre, agradar a frase dee ter o conte7do sbio o ouinte dee obter desse discurso, o alimento espiritual e cient3*co. DUK): 5rossegue o ur%lio: Y)i6ncia (ue estuda as leis do racioc3nio coer6ncia racioc3nioY. mbora Yci6nciaY, n&o deixa de ser uma rte a arte do racioc3nio met#dico o conduto do pensamento para (ue se torne compreens3el a colocaç&o exata do pensamento a ser transmitido, usando as premissas corretas. 5alara % um dom e (uem o possuir n&o dee mant6-lo, apenas, para si, mas exteriori!lo. 5alara consola, anima, excita e entusiasma. K'RK): R a arte de calcular % a ci6ncia dos n7meros todo 'açom dee saber (ue % a chae de todas as ci6ncias exatas. Bingu%m prescinde da ritm%tica no seu trato social. Iifere da 'atemtica (ue % a ci6ncia (ue tem por ob$etio as medidas e as propriedades das grande!as. UO'K: R a arte de medir. O )ompanheiro inspirado na letra YUY, (ue representa a imagem de intelig6ncia uniersal, dee possuir o conhecimento sobre as medidas, medem-se todos os aspectos da Bature!a exterior e interior medem-se as palaras e as obras e para tanto, s&o
usados instrumentosVespec3*cos. Ba construç&o, ela e ital por(ue nada pode ser feito, sem uma medida ade(uada, desde o ponto, s linhas retas e curas e todas as demais dimens+es. construç&o principal a (ue dee dedicar-se o 'açom, % a do seu pr#prio emplo, s3mbolo de presença de Ieus em si mesmo, no seu corpo f3sico, mental e espiritual. Os instrumentos de medida s&o s3mbolos (ue deem ser usados com ra!&o e e(uil3brio. "OBO'K: a arte de conhecer os astros e os seus moimentos n&o dee ser confundida com a strologia (ue % a Yarte de e conhecer o futuro pelos astrosY. )onhecer a lei (ue moimenta os astros, sat%lites, planetas % conhecer o 8nierso. maioria dos s3mbolos maçônicos t6m estreita ligar&o com a stronomia. M o 8nierso exterior e o 8nierso Yde dentroY conhec6-los % o maior desa*o do 'açom. stronomia % simboli!ada de forma gen%rica, na b#boda )eleste dos templos maçônicos. '8"K): R a arte dos sons e de suas alteraç+es em 'açonaria, os sons s&o considerados de import4ncia releante, a partir das Y@ateriasY, de clamaç&o, dos 3mpanos, dos fundos musicais, dos rumores iniciticos. Os sons sensibili!am todo ser humano e conse(]entemente, a Bature!a o som % produ!ido pela ibraç&o das mol%culas do ar e podem ser de*nidos em agudos e graes. percepç&o das nuança sonoras apura o ouido e sensibili!a a udiç&o. oda cerimônia inicitica e mesmo todo trabalho em Do$a, n&o dispensa o fundo musical,tanto (ue % mantido um o*cial como 'estre de Marmonia.
educaç&o do YouidoY, ou se$a, o despertar da sensibilidade da audiç&o, fa! parte da(uilo a (ue 5lat&o se referia como Ym7sica das esferas celestiaisY, (ue eram os sons (ue podia absorer do 8nierso, atra%s de. um apurado ouido espiritual. Os sons propagam-se na atmosfera e s&o permanentes os sons espirituais s&o como os de estratosfera: silenciosos, mas sempre, ibrat#rios. '7sica condu! o pensamento meditaç&o e das rtes Diberais, ela % a maior representaç&o. ssas ibraç+es, o 'açom as recebe atra%s da udiç&o e do ato todo o organismo capta os sons, os det%m, analisa e coloca no Ydep#sitoY (ue % a mente. O c%rebro absore todos os sons, sem limites e os acumula (ual poderoso computador. " XKUB" KBK)KK)" Bo 2o Urau, o do )ompanheiro, o prendi! enceta cinco iagens dentro de sua Kniciaç&o. Kniciaç&o segue a mesma alegoria da anterior, um pouco mais simples, e! (ue o prendi! n&o ter os olhos endados. Iessa primeira parte, o prendi! participa sentado em um banco, tendo nas m&os, segura, a %gua. O )ompanheiro $ n&o % t&o ignorante como o Be#*to, e o conhecimento % simboli!ado pela permiss&o de poder obserar o (ue se passa nas iagens a ignor4ncia era representada pela YcegueiraY moment4nea o Be#*to passara pela Kniciaç&o completamente ignorante do (ue se passaa.
s Kniciaç+es n&o passam de uma demonstraç&o aleg#rica e simb#lica nessa segunda Kniciaç&o, o Kniciando $ sabe YdialogarY com os s3mbolos e compreende o seu signi*cado $ possui certa intimidade com a alegoria de modo (ue passa a compreender com facilidade o simbolismo inicitico. O prendi! % um ser (ue nasceu Yde nooY, simbolicamente, saindo do Yentre maternoY (ue % a )4mara de e;ex&o tudo o (ue se passa dentro do Y7teroY, ele n&o 6, apenas oue e toma conhecimento de forma super*cial recebida a lu!, o (ue contempla o fa! pela primeira e! tudo lhe % desconhecido, e por isso est numa fase experimental tudo toca, acanhadamente, nada sabe mas ret%m o (ue lhe % ensinado n&o fala, balbucia, apenas, algumas palaras. os poucos, pacienciosamente, d os primeiros passos, seu unierso % ampliado, aprende a expressar-se at% conseguir desbastar a 5edra @rutaY. Bo prendi!ado a 5edra dee perder as arestas e obter forma para, depois, no )ompanheirismo, plane$ar sobre ela o formato de*nitio, com o deido burilamento. prontar a 5edra @ruta signi*ca burilar-se a si mesmo em 'açonaria, o prendi! n&o % burilado por outrem o esforço dee ser pr#prio dentro do r3gido aprendi!ado. Io Kniciando % retirada a %gua e entregue um Y'alheteY e um Y)in!elY, para incenti-lo a trabalhar a 5edra (ue $ n&o % disforme, mas, apenas, es(uarte$ada ele tem um cubo a ser transformado em pedra de alicerce de primeira ordem alegoricamente, sup+e-se (ue esse trabalho deer
ser, imediatamente iniciado.O Kniciando leanta-se e seguindo o sperto cumprir a primeira iagem dirigindo-se ao Oeste diante do carta! (ue tem a palara correspondendo aos cinco sentidos. D6 em o! alta os di!eres demonstrando, assim, (ue sabe ler e (ue se dispor a compreender o signi*cado da leitura. Besse ato poder tecer algumas consideraç+es a respeito dos sentidos, auxiliado pelo Xenerel 'estre, (ue completar a exposiç&o. alegoria dos cinco sentidos % ampliada, podendo (ual(uer Obreiro presente tecer consideraç+es a respeito. compreens&o dos "entidos condu! o Kniciando ao conhecimento de si mesmo, na autonomia de seu procedimento, (uando )ompanheiro. O Xenerel aponta a strela Glame$ante como noo emblema, noo s3mbolo, ainda desconhecido cu$o brilho deer acompanhar sua pr#pria ida. O Kniciando deposita o 'alhete e o.)in!el sobre o ltar do trabalho e lhe s&o dados, em substituiç&o, uma %gua e um )ompasso. Ie posse desses Knstrumentos, enceta a segunda iagem em direç&o ao "ul, onde h um carta! e nele escritas as ordens ar(uitetônicas: oscana, I#rica, Fônica, )or3ntia e )omp#sita. 5rocede leitura em o! alta. sta segunda iagem corresponde aplicaç&o da arte na "ociedade, o embele!amento moral do indi3duo o aperfeiçoamento atra%s do sbio e prudente uso dos instrumentos de decoraç&o do emplo. %gua nos ensina (ue deemos ser $ustos, corretos, e(u4nimes no relacionamento
humano o )ompasso % o s3mbolo da "abedoria e da prud6ncia. r(uitetura % a mais nobre das rtes manuais % a ci6ncia com a (ual os antigos expressaam a bele!a as cidades por eles constru3das, com seus colossais monumentos, desapareceram, mas permaneceram as not3cias. )aim construiu a cidade de noc: Bo%, a rca com (ue se salou do dil7io, Bemrot construiu a orre de @abel e construiu os alicerces da @abilônia, Miram bif adornou o Urande emplo de "alom&o 5iteu edi*cou o templo a 'inera na sia 'enor I%dalo construiu em )reta o famoso Dabirinto e Xitr7io foi o mais c%lebre ar(uiteto romano. Kgnoram-se os construtores de '6n*s e ebas. r(uitetura tee seu berço no gito, estendendo-se Ur%cia constru3ram as tr6s ordens: I#rica, Fônica e )or3ntia para oma foram leadas e mais, a oscana, uma esp%cie de I#rica menos re*nada a ordem )omp#sita % um misto de todas as demais cada regi&o adotou um estilo. ssim, t3nhamos o estilo eg3pcio com as 5ir4mides, as )olunas e o emplo de )arnac o estilo grego com o 5artenon de tenas o estilo rabe com lhambra em Uranada o estilo romano, com o rco de ito e o )oliseu o estilo bi!antino com "anta "o*a em )onstantinopla e o g#tico com Botre-Iame em 5aris. mais antiga ordem % a I#rica Ioro, rei de caia fe! construir em rgo, em um local sagrado, um emplo no estilo (ue tomou o seu nome. ordem Fônica, a mais elegante, dee o seu nome a Fon, *lho de )reusi (ue leou sia 'enor, tre!e colunas gregas, fundando, ao mesmo tempo, tre!e cidades, entre as (uais feso, (ue
foi a mais c%lebre nessas cidades foram erguidos templos a poio e Iiana. ordem )or3ntia % a mais rica das ordens ar(uitetônicas essa coluna representa toda a graça feminina de uma don!ela. m torno dessa ordem surgiu uma lenda: uma don!ela adoeceu indo a falecer sobre o seut7mulo foram colocadas uma cesta com ;ores cobertas por uma telha a cesta repousaa $ustamente, sobre uma rai! de acanto na primaera a rai! brotou e as folhas cercaram a cesta ao atingir a telha, encontraram resist6ncia e ent&o curaram-se formando uma espiral. O escultor )alimano, obserando a curiosa forma, entendeu criar uma coluna, surgindo, assim, o noo estilo )or3ntio. Os ornamentos dos capiteis dessas colunas representam a irtude dos 'açons encarregados da construç&o do emplo. O sperto entrega ao candidato uma %gua e uma 5 de 5edreiro (ue retira do ra do rabalho munido desses instrumentos, o )andidato fa! um giro em direç&o ao Oriente e l6 os carta!es a respeito das rtes Diberais: Uramtica, et#rica, D#gica, ritm%tica, Ueometria e stronomia, e '7sica. p#s essa iagem, o )andidato dee compreender (ue nenhuma ci6ncia dee ser desconhecida, por(ue cada uma dela poder ser a ertente (ue oferece uma irtude. 5ara encetar a (uinta iagem, o )andidato recebe um s(uadro e uma %gua e % condu!ido a Oeste onde l6 os nomes inseridos nos carta!es: "#lon, "#crates, Dicurgo e 5itgoras. "#lon foi um dos sete sbios da Ur%cia, poeta e grande orador ieu L00 anos antes da ra )rista deu a tenas uma )onstituiç&o democrtica (uando os seus concidad&os aceitaram o $ogo
de 5isitrato, recolheu-se a um ex3lio oluntrio a "ua diisa era: Ym tudo dee ser considerado o *mY. "#crates, *l#sofo ateniense, nascido >L0 anos antes de )risto ensinou a crença em Ieus e a imortalidade da alma criou a ci6ncia da moral e do deer, a sua diisa era: Y)onhece-te a ti mesmoY. Dicurgo, nascido em sparta dois s%culos antes de "#lon, com as suas leis foi o art3*ce da grande!a Yde sparta. 5itgoras, criador da escola *los#*ca italiana a sua *loso*a era baseada na Ycrença em Ieus e a moral do deerY. O )andidato procede um giro na lo$a sem nada ter nas m&os. ssa (uinta iagem o )andidato a fa! sem instrumentos mas portando o ental, s3mbolo do trabalho % o trabalho mental a disposiç&o para executar as tarefas em prol do bem-estar da Mumanidade. O s3mbolo dessa iagem % a liberdade o ser humano dee ter momentos de meditaç&o, introspecç&o % o trabalho intelectual (ue prescinde de instrumentos. O uso da Diberdade importa em s%rios compromissos, sendo o primeiro o de n&o afetar os semelhantes a Diberdade dee ser cultiada, como (ual(uer outra irtude. O interesse e escopo da 'açonaria % a Yciili!aç&oY da "ociedade, desenolendo e difundindo as ci6ncias e o melhoramento da esp%cie humana, ensinando e praticando a moral (ue deria da in;u6ncia de cada uma das ci6ncias. seguir, o )andidato % condu!ido frente 5edra @ruta para (ue execute o seu 7ltimo
trabalho como prendi!. 5edra @ruta, o aprendi! a es(uadre$a e retira as arestas, mas por melhor (ue execute o seu trabalho, (ue perdura longo tempo, sempre h de sobrar alguma aresta. Bingu%m consegue burilarse, sem antes eliminar as aspere!as de seu ier a 5edra @ruta simboli!a o pr#prio prendi! e na Kniciaç&o do )ompanheirismo, antes de mais nada, dee haer um exame consciente se na realidade o )andidato est apto a iniciar o burilamento (ue exige delicade!a dos golpes do 'alho, a *m de n&o ferir a 5edra e entreg-la apta para o embele!amento, trabalho mais intelectual (ue braçal.ssim, o )andidato conclui as iagens iniciticas. O" IX" IO )O'5BMKO Ieeres para com o Urande r(uiteto do 8nierso O Urande r(uiteto do 8nierso, ou Ieus, % o ser inis3el e incriado, misterioso em sua forma e aç&o existe sem ser percebido atua sem interfer6ncia humana criou e cria constantemente e for$a a humanidade. 5elo mist%rio insondel % respeitado e adorado somente le tem o direito adoraç&o exclusia repartir essa adoraç&o com algum ser criado, dentro da Bature!a ou no )osmos, n&o passa de idolatria, prtica (ue a 'açonaria condena. 'açonaria n&o seleciona Yuma esp%cie de religi&oY as aceita todas, uma e! (ue Ieus se$a o ponto central e (ue n&o ha$a idolatria. O homem tem a sua liberdade de escolha (uanto forma de adorar a Ieus, de cultu-lo e de manifestar a sua religiosidade (ue dee isar o grande respeito para com Ieus e toler4ncia para com os seus semelhantes, amando-os com ternura e fraterna ami!ade.
Os deeres para com Ieus abrangem a crença numa ida futura em um local (ue % denominado de Oriente terno, onde se sup+e a presença is3el de Ieus e o desendamento dos mist%rios. Os 'açons, (uando reunidos em lo$a, eleam preces a Ieus para demonstrar o seu respeito e a sua submiss&o, inocando as benesses de (ue necessita para usufruir uma ida digna no seio da Bature!a e da "ociedade. O 'açom cr6 em Ieus como sendo o criador do 8nierso, conhecido e desconhecido, o (ue % atual e o (ue ser amanh&. B&o h lugar nos trabalhos maçônicos cogitar da exist6ncia ou n&o de Ieus duidar de sua exist6ncia signi*ca falta de respeito. Ieus existe e % o criador o demais, ser sup%r;uo e negatio. Ksso n&o signi*ca uma crença cega, um dogma ou uma ilus&o constitui um princ3pio (ue dee ser aceito, caso contrrio o profano n&o ser iniciado. O nome dado a Ieus de grande r(uiteto do 8nierso designa o "er construtor, ou se$a, o )onstrutor do 8nierso. "abemos (ue existem m7ltiplos 8niersos ningu%m cogita em de*nir e separar esses 8niersos ao 'açom basta saber (ue Ieus % o criador do 8nierso onde habita. O )osmos % t&o incomensurel (ue a intelig6ncia humana, com raras exceç+es, n&o abarca assim, Ieus dee ser considerado o )onstrutor do homem e isso resulta em certe!a de (ue essa construç&o foi diina. o apelar-se merc6 de Ieus para alguma de nossas humanas necessidades, o 'açom n&o
dee es(uecer (ue fa! Yparte desse IeusY e (ue assim, tem o direito de ser bene*ciado pela ontade de um Ieus amoroso, um Ieus, 5ai. adoraç&o reela-se atra%s de atos de respeito % uma adoraç&o m3stica (ue ocorre por ocasi&o da abertura do Diro "agrado e das preces contudo, a adoraç&o dee ser em Ysp3ritoY a nossa mente dee encontrar o caminho da )omunh&o, da aproximaç&o, da id6ncia e do contatodireto com o 5oder 'aior. eneraç&o dee ser permanente e n&o, apenas durante os trabalhos em Do$a o Kniciado % 'açom permanente e sua ligaç&o com a Iiindade % trabalho constante da 5edra @ruta (ue o homem %, uma e! burilada, compreender muito melhor, a in;u6ncia de Ieus em sua ida, inspirador do amor fraterno, da 5a! e da mi!ade. Ieeres do homem para consigo mesmo 5or(ue o homem % criatura de Ieus, ele % um todo Ysanti*cadoY, assim, dee tratar sua mente e ao seu corpo, com respeito. parte f3sica n&o poder ser bombardeada com a ingest&o de alimentos inapropriados e de subst4ncias (u3micas nocias. O excesso em tudo, % pre$udicial, mesmo (ue se$a, simplesmente, na ingest&o de gua o (ue di!er ent&o das demais bebidas, em especial, as alco#licas (ue lea decad6ncia e ao 3cioQ )ertas religi+es n&o permitem a ingest&o de certos alimentos os hebreus e os orientais despre!am a carne de su3nos os ocidentais lutam para afastar de sua mesa, as carnes ermelhas h os egetarianos (ue s# se alimentam com egetais gr&os e frutos os maometanos n&o ingerem bebidas alco#licas.
O ar respirado h de ser puro portanto, o uso de cigarros e assemelhados, % nocio sa7de os t#xicos (u3micos leam degradaç&o e morte assim, os (ue se entregam aos 3cios, est&o usando mal o seu corpo f3sico com as conse(]6ncias funestas de todos conhecidas. Ieeres para com o pr#ximo Iuas s&o as mximas a serem obseradas: B&o fa!er aos outros o (ue n&o dese$arias (ue te *!essem fa!e aos outros o (ue dese$arias (ue os outros te *!essem. M uma compensaç&o nessas duas mximas uma, negatia, (ue tradu! o bem-estar, a pa! e a tran(]ilidade a outra, positia, (ue tra! satisfaç&o, segurança e felicidade. comunidade % formada por cidad&os com deeres iguais, mas a cumprir a omiss&o % uma grande falha da sociedade. O Yma o pr#ximo como a ti mesmoY, reela um esp3rito de igualdade esse amor % amplo e sem barreiras. O pr#ximo sempre % o YoutroY, n&o importando se membro da mesma fam3lia, se concidad&o, se 'açom. O 'açom cr6 na exist6ncia de Ieus como 5ai criador logo, todos os por le criado, s&o irm&os. 'açonaria destaca os deeres para como o pr#ximo num sentido lato, pois, todos s&o esse Ypr#ximoY. M 'açons (ue entendem (ue esse amor % deido, exclusiamente, aos demais 'açons. Os deeres para com os 'açons, s&o outros deriam de uma Kniciaç&o (ue une os seres humanos como se essa uni&o fosse de sangue, ou se$a, de parentesco.
Obserando uma fam3lia, entre pais e *lhos e irm&os, nota-se um comportamento natural deafeto. O (ue distingue o pr#ximo do familiar % $ustamente esse afeto. ntre Krm&os 'açons, al%m do relacionamento como se fossem o Ypr#ximoY, h um liame inicitico (ue condu! a um afeto, s e!es maior (ue o familiar. fragilidade (ue se obsera na sociedade % essa aus6ncia de afeto a fam3lia $ n&o possui o amor (ue deeria registrar todos os atos da ida e por essa aus6ncia % (ue a sociedade fracassa o ponto central da sociedade % a fam3lia. O 'açom, antes de tudo, dee ser um chefe de fam3lia ideal. Os proponentes de candidatos, nem sempre se preocupam em obserar o ambiente familiar do proposto. xistindo falhas na Yc%lula materY, essas re;etir&o na ida pro*ssional, social e religiosa. eligi&o a(ui considerada como agrupamento de louor a Ieus a 'açonaria n&o sendo uma religi&o, todaia possui um i6ncia religiosa na express&o lata do ocbulo: YreligareY
fria (ue se faça a algu%m nem se(uer, um olhar despre!3el % aconselhel, pois se esse olhar for dirigido a n#s, sentiremos o seu efeito no m3nimo um mal-estar. O ideal ser a obser4ncia das duas mximas ao mesmo tempo. O fa!er a(uilo (ue gostar3amos (ue nos *!essem parte do pensamento a força do pensamento atrai o semelhante. 5ara o necessitado, sendo n#s, tamb%m, um necessitado, pouco poderemos reali!ar, mas n&o possuindo Ynem ouro nem prata para darY, demos a nossa simpatia, a nossa solidariedade pois, dois infeli!es poder&o suportar o infort7nio, melhor (ue se agissem isoladamente. *lantropia % uma das bases da solidariedade humana o 'açom tem o deer de dar % Ymelhor dar (ue receberY, mxima eang%lica. 5ara receber % preciso um ato de atraç&o parte do pensamento positio tornar-se receptio % abrir caminho para o recebimento de (ual(uer benesse. 'as para ser receptio % preciso ser dadioso. "&o Grancisco, em sua c%lebre oraç&o, resumiu: Y dando (ue se recebeY. Bas sess+es maçônicas, em especial, atra%s da )adeia de 8ni&o, o 'açom permuta benesses. O dese(uil3brio social torna uma Baç&o frgil cada um de n#s, cidad&o dee, tentar, pelo menos e(uilibrar o meio ambiente onde atua. 5ara conseguir a primeira mxima, dee ser cumprida a segunda elas subsistem em harmonia plena. aç&o deriada do cumprimento dos deeres do 'açom, resulta na prtica de uma irtude.
O 'açom irtuoso % o 'açom completo, o 'açom iniciado.KB"8_`" IO 2o U8 Knicialmente, o )ompanheiro dee conhecer o signi*cado da letra YUY aplicada s seguintes palaras: Uenerante, Ueneraç&o, U6nio, Unose, Ueometria (ue assim se de*nem: Uenerante, ou se$a, a(uele (ue gera, portanto, Ieus o brande Ueômetra. m algumas l3nguas, como o ingl6s e o alem&o, Ieus % conhecido como YUodY e YUottY. Bo ernculo, Ieus, no 2 o Urau, % representado pela letra UY essa letra est inserida na strela Glam3gera a outra express&o diina est no Kod hebreu, inserido no ri4ngulo "agrado. Urande Ueômetra por(ue a Ueometria, como a ci6ncia das linhas, simboli!a a criaç&o do 8nierso o "er supremo a Gorça 'aior, en*m, a 5ot6ncia % uma s# o homem simpli*cou essa imagem dando-lhe a designaç&o de YIeusY. Bas "agradas scrituras Feo
o Urau representados pelas letras Y@Y e YFY, iniciais das palaras sagradas. primeira dessas palaras signi*ca Yperseerança no bemY, a segunda, Yminha força est em IeusY essas )olunas representam as duas 5edras fundamentais da 'açonaria, ou se$a, Ya imortalidade da almaY e a Y8ni&o com IeusY. O )ompanheiro % recebido fa!endo-o subir os cinco degraus do rono, ou se$a, Yiluminando o seu esp3rito e fortalecendo o seu coraç&oY com as ci6ncias e as irtudes (ue constituem os primeiros cinco degraus da escada cient3*ca e moral (ue ele dee subir para tornar-se )ompanheiro. O primeiro degrau % a Ype(uene!Y, estado no (ual todos 6m ao mundo, cu$a lembrança dee sugerir humildade. O sentido intelectual % a YUramticaY, ou se$a, a arte de falar e escreer corretamente arte indispensel aos homens para transmitir os pr#prios pensamentos, proporcionando o aprendi!ado de comparaç&o das leis, os costumes, os hbitos dos diersos poos, unindo assim a sabedoria dos poos atra%s dos s%culos. Ba aus6ncia de uma Uramtica uniersal, a 'açonaria dotou uma linguagem simb#lica (ue % igual para todos os maçons e representa, moralmente, a YG% 'açônicaY ou se$a, a crença em Ieus 7nico e uniersal. O segundo degrau, aparentemente, % a YGra(ue!aY, estado de (uem nasce e (ue eolui at% a maturidade num sentido intelectual, % a et#rica, ou se$a a arte de bem falar.
erdade n&o penetra facilmente em todas as mentes uma e! (ue ha$a paix&o e emoç&o para encer as di*culdades % necessria a et#rica (ue apresenta simbologia brilhante e *gurasliterrias ofuscantes no sentido moral, o segundo degrau % a Ysperança 'açônicaY, ou se$a, a conicç&o na imortalidade da alma. O terceiro degrau % a YUrande!aY (ue enole os homens de certa aidade no sentido intelectual representa a YD#gicaY, ou se$a, a arte de discernir o erdadeiro do falso. Os so*smas deem ser destru3dos e os erros corrigidos para (ue a erdade sur$a gloriosa. O terceiro degrau % a Y)aridadeY, ou se$a a *lantropia uniersal (ue impulsiona os homens a tratarem-se como irm&os. O (uarto degrau, no sentido f3sico, % a YGorçaY, (ual a cada dia d-se menos import4ncia mas (ue ataca o d%bil a 'açonaria dese$a igualdade entre os homens e os fortes protegendo os fracos no sentido intelectual isso constitui a Yritm%ticaY, ou a ci6ncia dos n7meros, base essencial de todas as ci6ncias exatas essa d ra!&o uma retid&o 3mpar e uma precis&o matemtica. ci6ncia dos n7meros presera os n7meros, sagrados das antigas Kniciaç+es. O sentido moral do (uarto degrau % a YXigil4ncia 'açônicaY, ou se$a, o ardor e o entusiasmo com os (uais cada 'açom dee trabalhar a pr#pria perfeiç&o e pela felicidade dos seus semelhantes. O (uinto degrau % no sentido f3sico, a Y"a7deY, o mais precioso de todos os bens f3sicos, cu$o alor s# % reconhecido (uando dela somos priados. Bo sentido intelectual, representa a YUeometriaY, ou a ci6ncia das medidas indispensel aos ar(uitetos nos seus pro$etos e construç+es. Ueometria sere para corrigir os erros proocados por nossas ilus+es dos nossos sentidos
ela fornece 'açonaria os emblemas da construç&o (ue simboli!am o labor maçônico no sentido moral, representa Ydeoç&o 'açônicaY ou se$a, o amor ao deer dando 'açonaria a força necessria para triunfar sobre os obstculos (ue o homem irtuoso sempre encontra na sua $ornada. O )ompanheiro sobe os cinco degraus pela porta do Ocidente isso indica o progresso intelectual (ue surgiu durante o aprendi!ado como Be#*to ele ocupaa a )oluna do Borte agora, como )ompanheiro, sua )oluna % a do "ul. O )ompanheiro islumbra as duas grandes )olunas de bron!e, Y@Y e YFY o material com (ue foram constru3das representa a eternidade e a imutabilidade, os dois princ3pios (ue essas )olunas representam. altura dessas )olunas % de 1S côados a circunfer6ncia de 12 e a espessura de > dedos signi*cando (ue nenhum homem, por maior (ue se$a, pode alcançar com sua m&o o topo delas abraçar a circunfer6ncia e medir a espessura com os dedos. "imbolicamente signi*ca (ue essas )olunas n&o temem o assalto de (ual(uer pot6ncia humana. ssas )olunas protegem o tesouro destinado ao pagamento dos operrios prendi!es e )ompanheiros, ou se$a, signi*ca (ue as )olunas representam para os 'açons seu erdadeiro tesouro. inda, elas representam a Ieus e a Mumanidade em tal caso, YFY signi*ca YFeoY e a Y@Y, Y@ene*c6nciaY, irtude caracter3stica do 'açom. s dimens+es da primeira )oluna, aplicadas a Ieus, indicam (ue a diindade supera
(ual(uer proporç&o as dimens+es da segunda )oluna, aplicadas ao homem indicam (ue a Mumanidade sai de sua esfera puramente f3sica e ergue-se moralmente sobre si mesma atra%s de suas boas obras. Do$a apresenta tr6s ornamentos: o 5aimento 'osaico, a strela Glame$ante e a )orda dos S1 n#s. O 5aimento 'osaico indica (ue entre todos os 'açons dee reinar uma igualdade perfeita sem distinç&o de raça ou condiç&o social. strela Glame$ante (ue ilumina a Do$a representa o "ol (ue clareia o mundo f3sico, a ci6ncia (ue resplandece sobre v mundo intelectual e a Giloso*a 'açônica (ue ilumina o mundo moral. )orda dos S1 n#s simboli!a a uni&o de todos os 'açons a )orda circunscreendo o emplo indica (ue tal uni&o estende-se a toda a erra. Do$a possui tr6s $#ias m#eis: o s(uadro, o B3el e o 5rumo. )omo o s(uadro sere para es(uadre$ar os materiais de construç&o, assim o sentido da Fustiça guia as aç+es dos 'açons (ue constituem o material do edif3cio moral e espiritual. como o B3el de forma sim%trica iguala as pedras colocadas na obra, assim a igualdade fraterna apaga entre os 'açons as aidades e distinç+es do mundo profano (ue fre(]entemente perturbam a harmonia fraterna. se o 5rumo d s construç+es o prumo em suas bases, a *loso*a 'açônica assegura aos adeptos uma retid&o inalterel. Do$a possui tr6s $#ias im#eis: a 5edra @ruta, a 5edra )7bica e a 5rancheta.
5edra @ruta, serindo aos prendi!es para exercitarem-se, representa (ue a 'açonaria % chamada a trabalhar no sentido moral e material, eis (ue essa 5edra % trabalhada pelo construtor. 5edra )7bica sere ao )ompanheiro para a*ar os pr#prios utens3lios, simboli!a o trabalho necessrio para a*nar a pr#pria intelig6ncia e afastar do pr#prio esp3rito os erros e os preconceitos mundanos. 5rancheta sere aos 'estres para traçar os seus planos. O "inal Xocal consiste nas 5alaras "agradas e de passo. O "inal Uutural % particular ao prendi!. O "inal 5eitoral % particular ao Urau de )ompanheiro. O sinal 'anual consiste no YtocamentoY relatio a cada um dos tr6s graus. O "inal 5edestre % representado pela marcha particular de cada grau. sses cinco sinais reunidos indicam (ue cada 'açom dee dedicar-se de coraç&o 'açonaria, usando da palara e da aç&o para a difus&o da Ioutrina isando a prosperidade. O )ompanheiro trabalha com seu 'estre com alegria, feror e liberdade. O 'açom, tendo por 'estre "upremo a Ieus, a*rma sua alegria em seri-lo coloca nisso todo o seu feror no cumprimento de seus deeres e usa sua liberdade para afastar-se do fanatismo e da superstiç&o. 5alara de 5asse do )ompanheiro signi*ca Ynumerosos como as espigas de trigoY. idade do )ompanheiro % de ? anos. ssa idade em sugerida pelo fato de (ue na escola pitag#rica, o )ompanheiro permanecia ? anos nos estudos. Bo sentido simb#lico, o n7mero cinco tem alor aleg#rico ? s&o as iagens ? os degraus
(ue sobe ? anos, sua idade ? as pontas da strela Glame$ante ? os passos da marcha e ? os golpes da @ateria. O o(ue e a @ateria de ? golpes simboli!am o !elo e a perseerança no bem. omado del libro: AKO ")O)w" BKUO )KO, DOF I 5GK_OC
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")I ))OD 'ostra a dif3cil tra$et#ria do )ompanheiro. )om seus degraus em espiral ela representa a di*culdade em subir, aprender e auto aperfeiçoar-se, mostrando (ue a eoluç&o n&o se desenole de uma forma constante e retil3nea. la tem seus altos e baixos. "ua persist6ncia em busca da lu!, ser a recompensa, pois atingir o topo da escada.
e o substancial e, por tanto, lhe % assinalado a interpretaç&o dos ? #rg&os dos sentidos. O desenhista colocou nestes ? degraus um corrim&o sustentado por ? colunas cada uma delas correspondente a uma ordem grega diferente, e assim temos uma coluna toscana, d#rica, $#nica, corinthia e uma comp#sita elas representam as cinco ordens nobres da ar(uitetura antiga. Bo primeiro grau foram estudadas em detalhe o referente s colunas $#nica, d#rica e cor3nthia. ordem comp#sita ou composta, como indica seu nome usa elementos dos capit%is das colunas $#nica e cor3nthia, a coluna comp#sita lembra o Or (ue re7ne as proposiç+es das discuss+es em D conciliando-as e Afechando o tri4nguloC a toscana, a diferença das outras (uatro, % italiana, originaria da antiga truria, (ue formou na Mist#ria um grande ducado anexado em 1SJ0 ao reino da Ktlia a ordem toscana % reconhecida como a mais simples e s#lida das cinco ordens de r(uitetura o dossel do trono do Xen ' % sustentado por duas colunas toscanas.
O terceiro lance da escada % de sete degraus e cada um deles representa uma das sete artes e ci6ncias do mundo antigo: Uramtica, et#rica, D#gica, ritm%tica, Ueometria, '7sica e stronomia ap#s completar os tr6s lances de H, ? e L degraus % (ue o )omp chega ) do '
)ontudo re$eitar o mito da exist6ncia da 'açonaria ao tempo de "alom&o. R liç&o de Fules @oucher contido na c%lebre "imb#lica 'açônica T segunda as regras da simb#lica esot%rica e tradicional
nada mais T % o ideal $amais terminado, onde cada maçom % uma pedra, preparada sem machado nem martelo nos sil6ncio da meditaç&o. 5ara elear-se, % necessrio (ue o obreiro suba por uma escada em caracol, s3mbolo ine(u3oco da re;ex&o. em por materiais construtios a pedra
Iestes textos, ressaltam, pois, as noç+es da di*culdade do trabalho do maçon, das etapas em (ue este % diidido e desenolido, (ue o (ue o maçon dee buscar se encontra dentro de si mesmo, da re;ex&o e da sua indispensabilidade no trabalho de aperfeiçoamento do maçon.
Iuas brees notas: a primeira, para frisar (ue os diferentes lanços das escadas, com H, ? e L degraus podem ser interpretados conforme a segunda citaç&o supra, mas tamb%m pode deles retirar-se outras interpretaç+es, designadamente referentes ao grau de desenolimento do maçon em funç&o do seu grau, do seu tempo de estudo, en*m da sua idade na 'açonaria. )omo % fre(uente, os s3mbolos n&o s&o un3ocos na sua interpretaç&o. 'ais do (ue receber e apropriar-se das interpretaç+es feitas por outrem, por muito estudioso (ue se$a, dee cada maçon meditar ele pr#prio no signi*cado de cada s3mbolo e adoptar o (ue, segundo a sua mentalidade, o seu desenolimento, o seu entendimento, tier por mais ade(uado. Os 'estres guiam-nos, n&o nos imp+em caminhosP
segunda para alertar (ue a escada em caracol n&o dee ser confundida com a escada de Facob, s3mbolo eminentemente crist&o, (ue pretende *gurar a eelaç&o, a ligaç&o entre os Momens e Ieus, atra%s da (ual a erra e o )%u se uniriam e por onde desceriam os dogmas diinos reelados aos homens e ascenderia o esp3rito humano, no seu anseio de se unir a Ieus. ste % um s3mbolo claramente religioso. (uele respeita ao trabalho e acç&o do homem, na sua busca de aperfeiçoamento.
ui @andeira
scada em )aracol, como o pr#prio nome di!, % uma escada em espiral, e % o "3mbolo do )ompanheiro. Bo Urau de )ompanheiro % onde o Obreiro ad(uire o mximo de conhecimentos, e isso % t3pico desse grau, preparando-se para entrar no Urau de 'estre. "imbolicamente, nesse grau, ele dee girar em torno de si , absorendo tudo a sua olta e atingindo, al%m disso, n3eis superiores, cada e! mais aperfeiçoados. ssim, ao atingir o Urau de 'estre (ue % o esplendor da sua carreira maçônica, o Obreiro poder começar a transmitir seus conhecimentos ad(uiridos, ou iluminar, clarear, a mente dos noos prendi!es e de todos com os (uais conie. "er 'estre 'açom n&o % ser o dono da XerdadeP 'as % ser dono da pr#pria ontade e busc-la, sem esmorecer e mostra-la ao mundo. '.V.K.V. lf%rio Ii Uiaimo Beto
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")I I ))OD ")I I ))OD Fos% Dui! eixeira do maral
Bo templo de "alom&o, a escada de caracol era constitu3da por H, ? e L degraus. nt&o, amos nos aprofundar no ocultismo (ue h dentro destes alores num%ricos.
escada $ relembra o salmista b3blico, (uando di! (ue s# subir a montanha do "enhor, (uem tier o coraç&o puro e as m&os limpas e demonstra (ue esta subida n&o % simples nem fcil, pois exige simbolicamente ao iniciado, (ue ao subir se contorne sobre si mesmo, ou se ree$a e se reexamine.
escada % recurada em H lances, com H, ? e L degraus. l%m de $ sabermos (ue H goernam a Do$a, cinco a constituem e sete ou mais a
tornam perfeita, rememorando o n7mero H, lembramos da import4ncia do prumo, do n3el e do es(uadro (ue conhecemos no primeiro grau.
amb%m, "alom&o, Miram de iro e Miram Mabib, assim como as H colunas: $ônica, d#rica e corinthia e outras simbologias do n7mero H.
Os cinco degraus seguintes nos indicam os sentidos: ouir, er, apalpar, cheirar e proar, (ue nos possibilitam o conhecimento do mundo imediato. amb%m relembram as cinco iagens.
Ba primeira iagem com o maço e o cin!el, onde se trabalha artisticamente a p.b.
Ba segunda iagem com a r%gua e o compasso, trabalhar entre outras coisas, o conhecimento, a sabedoria, o amor, a f%, a moral, etc.
Ba terceira iagem com a r%gua e a alaanca, terceira etapa do estudo, onde ad(uirir *rme!a, coragem, auto con*ança, força incalculel, racioc3nio, segurança l#gica, etc.
Ba (uarta iagem com a r%gua e o es(uadro, em (uarta etapa, cuida da retid&o, da igualdade social, do campo moral, da correç&o das falhas e desigualdades, entre outras coisas.
Ba (uinta iagem, sem a$uda de ferramentas e em sentido oposto, diante de toda a simbologia exposta na iniciaç&o, re6 todo o caminho feito, medita, e se defronta com a necessidade de se conhecer e de responder o (ue se %. ste % o grande lance do c.m.
amb%m representam as ? colunas: $ônica, d#rica, cor3nthia, toscana e comp#sita.
s H primeiras $ conhecemos suas simbologias. comp#sita ou composta usa elementos das colunas $ônica e cor3nthia, lembra o O.: (ue fecha o tri4ngulo da D.:
toscana % simples e s#lida e relembra o dossel e o trono do X.: '.:
O terceiro lance da escada % de L degraus e recorda as L artes e ci6ncias do mundo antigo: gramtica, ret#rica, l#gica, aritm%tica, geometria, m7sica e astronomia.
"alom&o gastou L anos e mais para acabar a perfeiç&o e grande!a de seu templo.
5ara atingir a c4mara no *nal da escada, o iniciado tem (ue oltar-se rias e!es em sua ida, sobre si mesmo. rabalhar a pedra
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uando inicio uma s%rie de textos, embora tenha uma ideia geral sobre a estrutura da mesma, n&o tenho *xado o sentido de cada texto. laboro cada texto separada e sucessiamente, alguns $ depois de iniciada a publicaç&o da s%rie. enho um ponto de partida, uma direç&o pro$etada, espero um determinado ponto de chegada, mas s# o eoluir dos textos e o estudo (ue faço na preparaç&o de cada um acabam por determinar a eoluç&o da s%rie e s# no *nal eri*co se a conclus&o (ue posso tirar % a (ue antecipaa no momento em (ue decidi iniciar a s%rie.
uanto ao tema (ue ho$e termino, a tese defendida foi expressa logo no in3cio: a refer6ncia maç#nica aos n7meros, a numerologia maç#nica, deria da *loso*a pitag#rica. 5ercorrido o ciclo de textos, continuo a per*lhar a tese, mas reconheço (ue a mesma n&o passa disso mesmo, de uma tese, de uma hip#tese, (ue necessitar de con*rmaç&o fctica e, na medida do poss3el, documental.
o longo destes textos, foi poss3el eri*car (ue a relaç&o da 'açonaria com os n7meros % bem mais restrita e simpli*cada do (ue a original *loso*a pitag#rica. Iesde logo, aos n7meros pares, exceç&o do IOK", n&o dedica a maçonaria particular atenç&o. a atenç&o maç#nica, em diferentes graus de desenolimento, concentra-se em especial nos primeiros n7meros primos: 8', IOK", w", )KB)O e ". uanto ao signi*cado maç#nico, entendo (ue % herdeiro do signi*cado pitag#rico, embora notoriamente simpli*cado, (uando n&o mesmo apenas um res3duo do conceito pitag#rico original.
Besse sentido, a conclus&o *nal, no meu entender, con*rma a expetatia inicial, sem contudo lhe ter acrescentado proa concludente. 5ortanto, hip#tese era, mais do (ue hip#tese n&o %, por agora.
8m outro aspeto n&o logrei dilucidar, ao longo do estudo para este con$unto de textos: no pressuposto de (ue a numerologia maç#nica deria da *loso*a pitag#rica, por (ue forma ocorreu essa deriaç&oQ
8ma das possibilidades % (ue os conceitos *los#*cos pitag#ricos tiessem sido oralmente - e reseradamente - transmitidos em con$unto com os conhecimentos de geometria, no 4mbito do of3cio de construtor em pedra, seguindo um percurso $ neste blogue referenciado na s%rie de textos dedicada Denda do Of3cio. )onsistente com essa possibilidade % a enorme simpli*caç&o, (uase corruptela, dos conceitos maç#nicos em relaç&o aos originais pitag#ricos, denotando uma progressia deterioraç&o e simpli*caç&o dos signi*cados originais atra%s do percurso numa longa cadeia de transmiss&o oral. B&o pude, por%m, con*rmar se existem ind3cios dessa transmiss&o nos documentos operatios medieais (ue foram encontrados, sobretudo no eino 8nido.
Outra possibilidade % a de a introduç&o desses conceitos na 'açonaria ter sido efetuada por ia YeruditaY, a(uando da eoluç&o da maçonaria operatia para a maçonaria especulatia e redaç&o dos modernos rituais..
"e a extrema simpli*caç&o dos conceitos condu!, numa primeira anlise, ao ceticismo em relaç&o a esta hip#tese
esumindo: a tese exposta ao longo desta s%rie de textos % isso mesmo, uma tese, uma teoria, uma hip#tese, (ue ser, ou n&o, ob$eto de con*rmaç&o documental ou, pelo menos, confortada com ind3cios hist#ricos bastantes. "e o for, haer ainda (ue procurar determinar se a eoluç&o dos pitag#ricos para a moderna maçonaria especulatia se fe! por ia YpopularY, atra%s do of3cio da construç&o em pedra e da maçonaria operatia ou se decorreu de uma introduç&o YeruditaY, a(uando da elaboraç&o dos rituais p#s-transiç&o para a maçonaria especulatia.
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R por esta escada (ue o )omp.: '.: chega ao grau H T sua alegoria representa as di*culdades a encer para (ue possa atingir este ob$etio.
R formada por tr6s lances:
O primeiro tem H degraus onde temos o prumo, o n3el e o es(uadro sucessiamente. 5odem ser interpretados como os tr6s graus simb#licos ou como as lu!es da lo$a <2 Xig.: , 1 Xig.: e Xen.: '.:=
Bo segundo lance (ue se comp+e de ? degraus est&o representados os ? sentidos
por *m, os L 7ltimos degraus representam as L artes liberais da antiguidade: Uramtica, et#rica, D#gica, ritim%tica, Ueometria, m7sica e stronomia.
Obserando esta disposiç&o, pode-se eri*car duas escolas do in3cio da Giloso*a 'oderna : mpirismo e acionalismo
O caminho do )omp.: '.: % dif3cil de ser percorrido e exige pes(uisa e obseraç&o T esforço este (ue aumentar sua força interior e o tornar um homem consciente de seus deeres e apto a alcançar suas metas.