Yi-fu Tuan Tuan
Auto r:r: ua, Yi-Fu Tmo TTOlj�f'" NC Ch ham 504 504.7 .7 T8�(
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ító do ogal: opophii a /Uy f nrnmn rcn us, vu
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sumano
© 1974 by PrnticHl c., Enwood ff, Nw Jsy © da adução DlFL I Difusão Edoia S A
agrdecimentos, x CAPLO UM
ntodução 1 80
IO DO
Dieio eado paa ínua po
to comun em p ec epo: o· entdo 6 ião As mãos o sndo do o. udião Ofao. Pbndo co odo o nido Ppção avidad
,�! Sd Av Va d aaho 40 5.° ada CEP 02 São Pauo Pauo SP T T 223-46 223-46 2236 223692 92
-
a: Rua Maqês d 79 EP 022 São Pau Pauo o S T! 27725 Rua da Poco Poco 6 6 Bn Bns s CEP 040 Rio d a ao o R Te! 708088
CO TRlS
tutua pot pol6a omu 5 Raonaiza o Eala' da ço hana S taã o õ biáa Rou o d d oads v
ító do ogal: opophii a /Uy f nrnmn rcn us, vu
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sumano
© 1974 by PrnticHl c., Enwood ff, Nw Jsy © da adução DlFL I Difusão Edoia S A
agrdecimentos, x CAPLO UM
ntodução 1 80
IO DO
Dieio eado paa ínua po
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a: Rua Maqês d 79 EP 022 São Pau Pauo o S T! 27725 Rua da Poco Poco 6 6 Bn Bns s CEP 040 Rio d a ao o R Te! 708088
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tutua pot pol6a omu 5 Raonaiza o Eala' da ço hana S taã o õ biáa Rou o d d oads v
usâcia c ema cmolóc O do harmoios, opiõs biárias sm cosmlógio. Smolim squmas cosmológos. icoloia spaial simblismo
Patrotismo. Urbanização atud para para om o ampo O svagem. O O OV
mo amne e opofla 9 CAPTULO QTRO
enocenrsmo, smt e espo 34 Etro Eontrmo dagrama cómio ntr p aabos. Etocntr mo hinês s primeiros mapas rgos. Mas T- (orbs learum). Europa o ctro do mundo O cnro d emiféro cotinnta cç cç. . ITLO NO
mundo pesos: dfeens e preferênc ndvdus 52 Idividuadad fsolóica Tmperamno tao aitde. Sxo. dad Tmperamno
Mio ambin su Os mios ambi d araão prmant. mo ambint rgo a topofilia. iagm pntura d paagm a uropa me amin cnês e a topofiia TO DZ
do cosmo à psgem 4 omo straifado arza paisagm paisagm e áro A trafrmação axia da visão uropéa do mudo. omparaão com a attud cineas ruitra e o jardi paiagístico para a extsão espacia a rsposta visal Simolismo e o sagrado: resposa prémodernas. empo cio tmpo ear
TO SES
cutu experênc e attudes mbent 68 Cutura e percepção Paps do seos seos e percepção percepção Vstant nativo xplorados e povoadores na frente ponera Índio anglo-amri no Novo éico Mudaça a atude amntal montana TO E
cdàde de e os ímboo de rncendênc 172 merênca da idade ida. Smboos do omo formas uraas Brasa Bras a uma cdade deal modea. modea. O O
meo mene pecepção e võe do mundo 86
mene fíco e etos e d ua 99
io ambient e percepço Aui dade pceptva o dei dei do mo miente vero. o ame e visã do mudo. eio abies d bira de ro cosmoloia e arquiteu.
Mios ambiee e estios d vida Ch'aga n e Haghou Atenas e Roma A cidad mdieva mdieva Cenas de rua eorgianas oriaas. A dade do atomóvel: Lo Angeles.
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opof e meo mbente 106
cdde mercn; momo imgen pecepço 222
Topoilia. Aprecação stta o ao físco Saúd e opofa Familiar Familiaridad idad e eição.
Smbolo s e máforas Símbol os uraos speíios. speíios. Cognom de cidads cidads prom promção ção de imaem. magiabiidade. í
Imagem xeiênca e classe barro urbano A vsão visa de· baixo Recpiuaçõs
APUL QAZ ú : 60 I
Subrio - "A da murala ubúrio ração à cdade cresco dos subúros parêcia e mudana a aarca. Valor ideais sububanos Vlas odeo e cidads noas
AL QUZ õ 84
Toda cenca deve ser dia, mas oda edio pode ser rgorsa en cieífca. s lerra incogle da priferia conê soos freis esrando para se cuivados co os insnos e com o espio da uanidades. Jh Krd Wrh A eofa do mundo é unificada apena ela lóica isão anas la uz co dos acos, lo aanjo decoaivo e peas déas de bm vdade, e beeza Dv Low/h
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qaificadr o qu você uie nunca é rado oca o próprio conecmen; as p a noa o dos oo.
H. Sp Ua da lembraas indés d Gurrs ís, u i ad saa no scdáro é q Csa sava s md r Nnca mas o ei ara descor s de fao s a o cas, ma com samo nos ovdo aa cer d aso. Ce/ J. Gk
agradecimentos
Recoecer as colaborações telectuas sera um grande prazer mas um empreendmen to dfícl de realzar. As colaborações inecuais são ininias e numeráves Isto especalmente certo quando se em coragem suicien para escreve um lvro q asp r sr a stese de uma ampla gama de ópcos dspares . Toavia desejo expressar mna gratdão prounda a quaro benéfcas nfluêcas sem as quas Topofla tera permanecdo uma fatasa pessoa: o ambee de berdad mas de ntensa pesqsa telec tual em Berkeley quando al u um esudane de pósgraduaão entre 1 9 5 e 56; o eempo e encoraameto de Jo Brncerof Jackson; a beeza do Noo Méxco a estrutura lberal do Dpartaent de Geografa de Mnnesoa, que estmula seus docetes a "dsoverem seus nteresses reas sto é a serem pofessores ans qu pessoas recurso que acumulam nfomação nos aspec tos gralene aprovados da discipina esejo expressar mna gradão à Fundaão ohn Smon Gggenem por uma bolsa d estudo que me permtu rer xi
oe tudes em relção o meo mene n clm do dese o urlno Estendemos nossos grdecmentos os segunes uores e edtores pel permssão r ctçes curs ou práfrses de mer á pucdo Roert Pyne por Th Wh Pony (The John D y Compny Inc 1947); Coln Turnul nd Smon & Schuser Inc po Th Fos Popl (1961 T. H Strehlow por Aanda Tadon nversy Press 1947; Asso cção dos eógrfos por Man and Nau Resource Sener nd Rndom House Inc por Pper n. 10, 197) Tolso o Dosovsk 959; Hrcr Brce nnovc Inc. por To h Lghhous ( 19 27) de Vrgn Wool; e Vng Press c. por Sop- (97) de rn Conroy; Douledy & Compny nc por Svn Plas of Wisdo (1 936) de T. E wene Rndom House Inc por Th Lvowns ( 1967) de Here J. ns nversty of Pennsylvn Press por Culu and Expnc ( 19) de rvg Hllowell The Mcmilln Compy por Manchld n h Posd Land ( 196 ) de Clude Brow Yle nversty Press po Lf n h Ancn Ro (940) de Jérôme Crcopino Wllm Stringfellow nd Hot Rnehrt d Winsto Inc. por M Popl s h En (964) Hper Row Pulshers por Dak Gho ( 1 965) de Kenneth C Pentice Hll nc. por Class n ububa 963 de Wm M Dorner Kevn Lyc nd M. Press por T Iag of h C (960).
CAPíTULO UM
introdução
Qus são nosss soes do meo miente físico trl e hum ndo? Como o perceemos estutumos e vlimos? Qui fom e qus são os nossos deis mentis? Como econo m o estlo de vd e o próprio mee fsico etm s titudes e vloes mens ? Qus são o lços ente meo mete e vsão d mundo sts são lgums ds quesões qe deseo eplo. E são gers ms nã mene ncusivs. A polução ment e ecoog dos tópicos de gde importânc e teresse p o mdo stumse fo do âmto dese lvo Os tems seem q oddos percepção ttdes e vloes prepmos pmeimete compeeder nós mesmos Sem uto�com peeão ão podemos esper or soluçes drdous p os polems mes que udmetlmee, são polems u mno os poems hmos quer sem econômicos polí ticos o socis deedm do ceo pscoógico d motivção dos vos e ttudes qe digem s enegs p os oetivos pt d etd d décd e 1960 o mpulso do ovmeto xii
� & t' -aL6 #1 N0 � . fp ' ," cI J\ \A� " ecológicoambienta se uiu em duas dre 'ões. Ua é a a icd a : o ser eito a dos coio e aos e das águas olídas? A é teoréica e cientíica a oras com lexas que o mundo na ua uma dessas aodages se preocupa direamne com e atiüds e v oes mbiente pergoso e 'ã que são a saúde aao meata; as qesões de attudes e valoes parec irre e o eóro po su o descuia a diversidade e a subeiade humnas porque a aefa de esta beece igaões do mundo nãohumano á é eormemente co plexa. Entretanto nua viso ais ampa sabemos que as aÍudes e crenças não podem ser ecudas nem esmo da abodagem prática pois é páio reconhecr s paiões hmanas em quaquer cálulo ambiental elas não pode ser excuías d abordagem eoéca porque o homem é de fato o dominane eológio e o eu comporameo dee se compeenddo em prouddade e não simplesmente mapeado Atualente não existe ua pesquisa geral das atitdes e w �.
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valores ambientais. Os estudos que onheço são muto especaliado e de extensões limitadas. Como as pesquisa no campo foram realizadas com diferentes finalidaes, os tabalhos resulantes
são altamente heterogêneos no coteúdo e na apresentação odem 1 Como os sere ser agrupados em cnco tipos princi ais humanos, São em e esruturam o seu traços humanos univerais e atitude umªim�são c QU da entre e meio amene Pessoas analfabeas e comunidades equenas são em agum deae e numa abodagem holística entatvas ameais com e o auxílo de pesquisas qustionáios e testes psiológios 4 Mdanas na avalação ambienta como arte ! a história das e a hsoria ou a hstóa a cutura; (5) O e ambientes como a . subúrbio o camo e o selvagem. : desnorteadora a disparidade e objeio meto o pessuo siões ilosófias e em escaa temporal e esacial Qual poe ser a base comu entre ua anáise deahada do comportamento nas compras das donas de casa em Ames Iowa e uma grand pesquisa da dourina crisã da naureza? Ou entre o estudo do mboism da cor omo m raco uiersal e a hisória da pintura de paisagens? a resposa pssve é que de agum modo odos eles se referem à manera pela qual os eres umanos respondem ao seu ambiene ísico a percepão que dele êm e o valor que e oocam. A esposta soa nsatisfa ória porque e falta exem 2
plificação detalhada. Se fosse precso fazer uma pesquisa geral sobre o assunto, gostaríamos de escohe das diferentes disciplinas e fazer ma antologia. As ntologias invadem o mercado quando aparecem interesses novos e urgentes e não sabemos o que eles são e para onde ão As antologias exrcem uma atraão omo o "buê d fros e nos ameaa com indigestão se tiermos coragem suficene para e de um só ôlego Idealmente uma nica pessoa clasiicaria o marial heterogêneo e apesaa m ponto de vista unifcado Considerando a pobre e coeio aagees o sforço qase erto destinado ao fracasso o entanto, ale a pena fazêlo porque se não o fizermos não descobriremos a ra quea strutura d capo s correntes díspares do conhecimento, em uma mente capaz conduem idealmente a uma união rutí fea no outro etremo estas corenes somente podem ser unidas graças à art do encadernador Est e ensaio dentro do espectro de realiões fica, no melhor dos casos quase cmo um ponto médio entre a colagem e a visão integral. Confio qe ee estimuará ouros a fazêlo mehor senão por suas quaidades por suas fraqueas edenes enhum conceio abra ngente guia o meu esoro. O melhor que posso faer é estruturar o ema da topofiH com um conuno limitado de conceios. Tenei o seguinte ( 1 ) examnar a percepão e os alores ambientais em diferentes níveis as espécies, o rupo e o indiíduo; manter cultura e meio ambiente, topofia e meio ambiente tão distintos a fim de mostrar como eles mutua mente contribuem para a formaão de valores introduzir o conceito de mudana, com um esquema do deslocamento da vsão mediea européia do mundo para um modelo cientíico e o que isso significou para as aitudes ambientas 4 examinar a idéa da usca do meo ambiente na cidade no subúrbio no campo e o selvgem, de uma pespecva dalétia distingur tipos dfe rentes de experiências ambienais e desceve as uas caracrís icas Os métodos de pesquisa não são apresentados As discussões técicas sobre os procedimenos aparecem na maoria das publi caões sobre meo ambiente e comportamento Como cientistas sociais temos muitas habilidades mas os problemas cruciais (dferentes os socialente urgentes) geralmene nos escapam porque não dispomos de conceitos sofisticados para enquadrálos Nas ciências físias até as leis simples podem desaia o seso omu Nas ciências sociais O senso comum é repeidas ezes conirmado com ma omaldade profissiona Os meios uzao para ain gir os resulados geramene ão mai impressonanes do que os próprios resulados. Não obstat e, os esados ssemaiado 3
são nestmáveis porque foee preIsa0 às pressposIçoes d senso ou e, alguas vezes desafam e derrubam a sples opnão. 1 Uma pesqsa de vaguarda espealente dos geóraos é a resposta hana aos ares nauras Eventuamente este tpo de trabaho nos forneera opreeso bása de omo as pessoas reage s nerteas drate os eventos natra Este trabalho on trb para a psooga abental e poss plações portantes para o planejaeto Com pesar ot os resultados das pesqusas sobre es poé eles ão tê relações dretas co a topofla Por ua raão slar do apítulo doe ao quatore aborde de odo uto lgero os eos abentes deterorados porqe a nha preopação pnj é om a oração e a naturea das attdes e valores posvos Pereção attde valor e vsão do do estão entre as paavras haves do presente tabalho; os ses snados se sper põe O snto de ada termo tornar-seá laro e se própro ontexto Aq estão algas defnções prelmares Percepção é tanto a resposta dos sentdos aos estulos eteros oo a atvdade propostal na qua ertos fenôenos são araente re gstrados enqanto otros retroedem para a sobra ou são blo queados Mto do qe perebeos te valor par nós ara a sobrevvêna bolga e ara propa alguas satsfações qe estã enraadas na cultra titude é prraente a ostra tural ma posção que se toa frente ao mundo Ela e aor establdade do q a perepção e é orada de ua onga sessão de pereções sto , de eperênas s ranças per ebem as não tê attudes be formadas alé das que lhe são dadas pela boloa s attdes pla eerêna e a erta frea de nteress e valor' As ranças ve e u eo abente elas tê apeas um mndo e não a vsão do ndo A viso o mun a eperêna onetalada. la 1 Para ma visão ecnt dos poblas a pesqusa sobr a pcpção ambal, v Davd Lowthal "Rsac Envoal cp on ad Bavo: pcvs o Cut Poblms Eniromet d Behavor, 4 3) tmbo d L972 pp. 333-342 2 o xpo Kt Hwt Ia Bto, The Hzrdes of Place: Rego coogy f Damgg Ee. Uvsdad Too patamn of Gogaphy Rac blcaon 6 (1971); v a bbloa pa oos sdos so azas abas 3 Ma R Sc So otcal apets o at a pcp to Naturl Hzrd Reerh, vsdad oono Wok ap 5 (190) A aão ía posa fo pubada etm de Geogrf eré 3 6 193 pp 4 a 61
4
é paralmente pessoal e grade parte soal la é ua attud � o u sstema de renças a paavra slsema pla que as atI tdes e renças estão estruturadas por as arbtráras qe as lações possam pareer sob a perspetva mpessoal (obeta) 4 Topo/ii é o elo afeto entre a pessoa e o gar o abIente fíco Dfuso coo oeto vo e oreto oo eperna pessoa a toofa é o tea persstente dese lvro
4 W. J< "orld Vws Teir Nt n Fcton Crr Ahropoogy 13 (Fv 192) 7 09
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mudo aparecera estrahamete derete se os ohos hmaos ossem sesves à radação ravermelha Por cosegue em lugar da escurdão da ote seramos capaes de os mover ac mente em um udo sem sombras ode os obetos brlhara co graus varados de tesdade. De ato os olhos humaos são otves dscerdores das gradaçes de cores sesbldade cromtca da vsão hmaa ormal osteta um gau d precsão que raramete é ultrapassada a espectrootometra1 O homem possu vsão esteeoscópca Os olhos humaos estão ocalzados a rete, uma posção que mta o campo vsual Por eemplo ao cotrro do coelho, o homem ão pode ver o que est atrs sua cabeça mas a vatagem de te olhos rotas é que eles ua dupla gaata de ormação: a são bocuar o homem a ver as cosas tdamete como corpos trdmesoas. Esta é uma habldade ata a medda que uma craça logo apede a cosderar reerecas como a perspectva lear e a paralae, para perceber a ora redoda da ace huma a Os bebs com oto semaas de dade são as capaes d dscrmar rouddade e oetação cosderado o tamaho e a costâca da orma e são melhores a realação pereta do que um empsta tera prevsto O tempo e a eperca etre tato, são ecessros para o desevolvmeto pleo da vsão trd mesoal stamos tão acosumados a ver as cosas em sucessão e o mudo e proddade que é spredete saber qu mutos artcos devem ser apredos Pessoas cegas de asceça, devdo à catarata cogta e ue mas tarde através de uma operação recuperaram a vsão, t dculdade de recohecer os obetos e mas ada de vlos trdms oalmete . Eas ue apredr a sgcâca da dstrbução da u e da somra o rcohec meto do óldos crvas e relevo As mão e o entido do ato
Os prmatas são s capaes de dstgur detalhes estcos do que os otros mameros eu ameto a lorsta em gera ão se move de modo que para eles é mas mportate percebe obeos como rutos seetes e brotos por sua orma cor e tetura do que or seus dmutos movmetos Como s seres hu mas os macacos e smos provavemee vem o me ambet Comte o oortr The Scince 01 Colar (Washingn D..: Opcl Soy f Amrc, 1966) 29 G Bw "Th Visua od f Ifant inf Amrn, 5 n 6 (966) 0.
cmo uma coleção de cosas mas do ue smplsmete omo um parão Para adqurr esta haldade o desenvolvmeto das mãos, ortes e hbes é uase tão mportate quato a evolução da vsão trdmesoal Os sos macacos e o homem provave mete são os úcos amas a mausear as cosas apahlas e eamlas de odos os lados s paas são muto meos ecaes do que as mãos e etre as mãos dos prmatas as do ser humao comam oça com precsão comparvel Tao o setdo hptco de ato orece aos sers humaos uma grade quatdade de omaçes so re o mudo. ão é precso ehuma hablade especa para uma pessoa setr a dereça etre um pedaço de vdro so e outro apdado co ra huras de 1/6.40 de cetmetro de prouddade Com os ohos vedados e com os ouvdos tapados para remover sas audtvos u homem pode o eato recohecer as dereças etre plstco, meta, pape ou madera batedo evemete a superce com uma uh do dedo prtca melhora a sesbldade O meddor prossal d espessura em casas tes pode avalar dereças suts a qualdade dos tecdos com precsão surpree dete em é meso ecessro usar os seus dedos; passa o uma vaa sobre o tecdo é o sucete aturea udameal do setdo do tao s é demos tada quado reemos que uma pessoa sem a vso pod ada tuar o mudo com bastate ecca mas sem o setdo do tao é duvdoso que possa sorevver stamos sempre em co ao Por eemplo este mometo podemos estar setd o a pres sã da adera cotra ossas costas e a pressão do lps e ossa mão. O tato é a epeca dreta da resstc a a eperca drta do udo coo um sstma ue os pesuadem da estca de uma raldade depedete de ossa magação. Ver ão é ada aredtar por sso Crto s oerce para sr tcd peo apóstolo créduo mpotâca do tao ara o cohecmeo é sugerda pela pressão domtca gesa o kep ouh ou to b ou of ouh, usada ão so me em lação às pessoas mas também aos capos da apre agem. rd pb Hu Evoli: A Iodco o M's Apos (cgo AdAtrto 966) . 61-2. J L J. Min Mgy Mn of A M Nv Yk 962) . 820; Ow Loi es tmo Pngui 966
Audiçã
A sensbldade aut�a no homem não é muto fna A audção é meos essencal aos prmatas nclundo os homens do qu e para os carnvoros que rastream as suas pesas As oelhas dos pmatas são pequeas e carecem de mobldade comparadas às dos anmas que rastream para matar. A audção huma méa de um jovem tem ampltude ue se estnde proxmadamete de 1 6 a 20000 cclos por segundo Se uma pessoa é sensível a u tom mas bao do que J 6 cclos ela pode sofrer o côm do de ouvr as batd as de seu própro coração O lmte superor da ampltude da audção hman é modesto uado comparado ao dos gatos e morcgos: estes mamíferos respondem a sons até de 50000 e 20000 ccos por segundo respectva mete . O ouvId humano parece ser mas sensíve ao som do tom que coresponde ao choro de cranç a ou mlhe . Está adaptado especfcamete para a sobrevvêca da espce e geralmente para atrar o mudo através dos snas audtvos Os olos obtém formações muto mas precsas e deta hadas sobre { meo abente do que os ouvds as geramente somos mas sesblados peo que ouvmos do que pe vemos O som da chuva batendo contr s folhas o estrodo do tovão o assob do vento no apm e o choro angustado, nos ecam com ntesdade raraente lcançada pela mgem vsua Para mutas pessoas a músca é ma eerênca emoconl mas for do que olhar quadros ou cenáros Por que sso? Em arte tavez porque não podemos echa nossos ouvdos como podeos fechar os olhos Sentmonos mas vulner áves a sons. A audção em a onoção da passvdade (receptvdade) que a "vsão não possu Outra razã pode ser que uma das sensações mas mportantes do bebê e talvez mesmo do feto é a batda do coraão da mãe Desmond Morrs, por eemplo pensa ue I eplca o fato de qe a mãe mesmo quando é cahta) ormamente aconcega o bebê de tal modo que sua cabeça desGanse sobre o seo esqerdo arece verdade também ue o bebê é sensível ao som, fendo dstnções etre o agradável o confrtate e o perturbador, muto ates que possa vsualmete dscmna com aguma sutlea. . A mportânca da audção para a apreensão da realdade pelos seres huaos, é enfatzada pela sensação aguda de perda R. W Pickford e R J. Hrst, Hum' Senses ad 5 G M. Wvur ' Prcfion (Enbugo: Olve d Boy 1964) p. 66 6 Dmo Mo ni , Th Nked Ap (Lon Tnwo Cog to 98) 95-9.
10
por aquee que subtamente fcaam sudos. � ontraramete o esperado os eetos pscoógcos da surdez súbta podem ser tao debltant es como a perda súbta da vsão Depressão prounda soldão e tendêncas paranócas são algumas das conseqüêncas. Cm a surdez a vda parece cogeada e o tempo ão progrde O própo espaço se contra porq e noss eperênca de e paço é aumentada grandemente pelo sentdo audtIV que ornece formações do mu o além do campo vsu al. No cmeço um undo que aparenta te perddo seu damsmo aparece menos eXIgente e nervoso; povoca sentmeto de deslgameto . e pa como aco abafados tece de modo agradável quando os sons da dade sao por ma chuva leve ou um manto de neve . Mas log o slê co a perda severa da nforção provoca aedade dssocaçao e etrameto o surdo. Olfato
Um omem não pode se poetar no mudo de um cachro, se nã por outra razão devdo ao absmo ntre a sensbldade olfatva das duas es péces O sentdo do olfato d cachorro é pelo menos cem vees mas agudo que o do omem mbora os carívoros e alguns ugulados tenham vsão aguçada, para sobre vver em seu undo, ees depende mas de seus receptres olfa tvos, em comparação aos prmatas B claro que o sentdo do ofato tamb ém é portate para os prmatas ste sentdo de sempenha m mportante pape os pocessos fundaetas de amentação e acasalamento O homem modeo entretato, tnde a eggecar o sentdo do olfato Seu meo ambente dea parecera requerer a emnação de ceros de qualquer tpo A plavra "odor quase sempre sgnfca mal chero Esta tendênca lamentável pos o narz humano de fato, é um · ógão incrvelmete efcene para farejar nformações . Com a prátca uma pessoa poe classfcar o mundo em categoras odorífcas tas como aáceo ambrosíaco hortelãpmenta aromátco etéreo, po dre perfumado caprno ou nauseante O odor tem o poder de evocar lembranças vívdas carre gadas emoco namente, de ventos e cenas passada s. O chero de _ salva pode trazer à memóra todo u copeo de sensaçoes a magem de grades planíces oduladas coertas por graa e pontlhadas por motas de salva a lmnosdade d sol, o . calor a rregulardade da estra da De onde vem esse poder DIversos 7 P. H. Kna "Eoton Act o Hearng Lo Psychomtc Mdc, 1 (ho/Aoo 94) 20322.
fatos intevêem. Para uns, o podr d um odor em transpor ar-nos ao passado pode star relaconado ao fato d que o córtx c sua grand rsrva de mbranças vouiu daqula part do ncéfao oriinalmnt rlacionada com o olato. Para outros, os nossos narizs na nância não somnt eram mas sensíves mas stavam ais prómos dos odors emanado da trra dos canteiros das lores, do capm e dos solos úmidos. Na vda adulta, um ncontro casual com a fragância d um monte de feno pod sacudir nossa memóra para um passado nostálgico Um outro poto que a visão é seleti a e rflte experiênca Quand à cna de nossa infância, não somnte a paisagem mudou mas também a manra como ós a vemos. Não podemos recapitular completamente o sentimento ssencial de um mundo vual do nosso passado sem o auílio de ua exprênca sensoral qu não mudou; por xemplo, o forte cheiro da alga marinha apodrcendo.
P
A resposta aravés da vsta para o mudo, é dfernt em város aspectos mportantes da rsposta através dos outros sen tdos Por xmplo vr é objtvo ver como dz o dtado é crer mas tndemos a desconfar da nformação obtda através dos ouvdos é um boato ou rumor Ver não envolve pro fundament as nossas moçs. Podemos vr aravés da janela de um ônbus com ar condcoado ue a favela é a e nde sejávl mas o uã ela ndesejável angeos com pungente força soment uando abmos a anea e rcebemos uma luada dos sgoos pestlntos. Uma pessoa ue smplesmnte vê é um espectado um observador alguém ue não está envolvdo com a cena. O mundo prcebd através dos ohos é mas abstrato do ue o conhcdo por nós atavés dos outros sendos. Os olhos plorm o campo vsual e del absram alguns obtos, pontos d nteresse prspectvas. Mas o goso do lmão, a tetura d uma pe une e o som do farfalhar das folhas nos atngem como sensaçes O campo vsua é muto maor ue o campo dos otros sentdos O obeos dsantes somente podem sr v por sso temos a tendênca de cosdear os objetos como dstantes como não provocando nenhuma rsposta emocona fort , embora possam esr bem prómo de nós. Um ser humano prceb o mundo smulteamene através de odos os seus sndos. nformação otencamne dsoníve mesa. No ntanto no da a da do omm é ado so mene uma euna porção do seu podr nao para eperencar
Qu órgão do sendo sja mas ectado vara com o ndvíduo sua cultura Na socdad modrna o homm tm ue conar mas mas na vsão Para el o spaço é mtado stáco, um uadro ou matrz para os objetos objtos sem fronteras spaço é vazo E azo porue não há nada para vr mbora possa star cho de vento ompare sta atud com a dos sumós vk, da lha Souhampton ara os sumós o espa ço não é pctórco ou fchado mas algo smpre m movmento crando suas própras dmnses d mmento a momnto Ele aprnde a orentarse com todos os stdos em alerta Ele tm de fzê-lo durant certo tempo no vrno, uando o céu e a terra e juntam e parecem star fto da msma substânca Não há, então dstânca méda nem perspcva nm dlneamentos nada ue os olhos possam se apoar eceto os mlhars de pea chos de umaça de nve corrndo pelo chão ocados pelo vento uma terra sem fundo e sem lado 8 ob tas condçes o esumó não pod depndr de pontos dados por refrncas permanents el em ue depender das relaçes mutáves das con fguraçes da nv dos tpos de neve vnto saldade do ar e rachaduras no gelo A dreão e o chero do vento são um gua uno com o sntr d gelo e da neve sob os seus pés O vno nvsív desmpenha um papel mporan na vda dos sumós vl Sua lngua nclu pelo mos doze termos ndependntes para os város ventos le aprende a rentar-s por les Nos das sem horzont, el vv em um spaço acstcoolfatvo. catedral medva fascna o tursa moderno por vras razes, mas há uma u em sdo pouco comentada a cadral oferece um mo ambete ue esmula o uso smutâno d tês ou uato rceps snsoras emse agumas vzes afrmado ue o arrahacéu de açoevdro é o euvaente moderno da ca tdral mdeval. Ralmen, afora a preferênca vertcal as duas cosruçs têm muo pouco em comum las não eemplfcam os mesmos prcpos de constção, elas não servem para o ms mo uso e sus sgnfcados smbócos são nramene dfrns. Novamente, deando de ado a vertcaldade as eperêncas sen soras e esécas fornecdas por ssas duas estruuras são antí podas. O arranha-céu moderno agrada amplamete a vsta mbora os dversos tos de assoahos provouem mudanças nos esíulos tátes há som provavemente é k u sgnfca ser audvel mas não ouvdo Em conrase a prênca do neror da ca Edmun Carpcntr Fik Vl-y, e Robt ah (Trn: Uvs f T Ps 1959) s çã.
k
3
CAPíLO TRÊS
tedral envolve a Vsao audição tato e oato U Cada sentido re força o outro de modo qu�, juntos escarecem a estrutura a substância d edifíco todo revelando o seu carater essencIal. Prcpção atividde A percepão é uma ativdade um estenerse para o undo O órgãos dos setidos são pouco eicaes quando não são a vamene uados . osso sentdo tátil é muito deicado, mas par diferencar a teura durea das superfícies não é suiciente colocar um dedo sore elas; o deo te que se ovimentar sore elas. E possvel ter oos e não ver ouvidos e não ouvr. Freqüeemente temse oservado o go dos fiotes dos mamferos e em particula r, das crianças Para os muitos oven � o ogo o está orentado por popósitos definidos. Uma bola e atrada, os bocos são empados e derrados em gade ae coo maifestaões do spíto animal. esse ogo sem oJetV a criança aprende sobre o mundo ea desenvove a coordenação do corpo Pea ovimentação contato e manipulação ela aprende a realidade dos betos e a etruturaão do espaço Entretano ao conáio do outros praas num estágio inica do desen volvimento infati (três ou quatro anos), seu ogo comea a ser governado pr teas jogo ocorre no contexto de estórias que ea conta a s esma stas são verses trasfiguradas de suas epeêncas e mdo dgdo por adultos, das estórias que he são contadas e dos pedaços de coversas ouvdas De odo ue suas aividades e eploraões são cada vez mais diigdas por valres cltrai s mbora todos os seres uaos tenham órgãos dos sentidos similares, o modo coo as suas capacidades são ua das e desenvolvdas começa a dvergir numa idade bem precoce Como esltado, no soente as atitudes para co o meio ambiente diferem, as difere a capacidade eal ds setidos de modo que a pessoa e deteriada cultura pode desevover um olfato agçado para perfumes, enqanto os de outa cultura aduirem pofda vso eseeoscóp ca Aos os nd os são predomi ateente visuais: u será enrquecdo por fragâncias o oto pea agudeza trdmensioal dos objetos e espaos
l Richard Neuta, Svl Tg Dsgn Uníeíty Ps, 196) p. 1 39-40
14
(Nova Yrk:
Oxfod
estruturas e respostas psico/ógicas comuns s seres humaos posse céeos excepconalmente grades eles têm entes. s filsofos têm deatido atavés dos milênios sobre a relaão entre o c'rpo e a mente Os neurofsiól ogos e psicólogos tentaram ver como os cérebros umanos funcioam de foa diferente da dos demais prmatas Na pesquisa moderna, a tendência é diminuir a lacna entre os processos mentais hmano e aial A lacuna peraece porque seres umanos osten ta uma capacidade altamente desenvolvida para o coporta ment simbólico Ua linguagem abstrata de sinas e smbolos é pvatva da espécie umana om ea, os seres u1anos cons truram undos metas paa se eacoarem etre si e com a realid ade eterna O meio amiente artiicia e costram é um resultado dos processos entais de modo semelante, itos fábulas taonomias e ciência Todas essas realiaçes podem ser vstas como caslos ue os seres umaos teceam para se se tirem cofortáveis a atueza Estamos bem conscentes de que os povos, em dferentes éocas e lgares costruam seus mudos de maeira uio difeente a mulilicidade de cultras é um 15
ema persstente nas cencas socas. O nosso propsto a e ocaar como no capítuo precedente as semehanças sujacentes Raoazação e por acona sgncamos a apcaão conscente das regras gcas então somene racna uma peuena parte das vdas da maora das pessoas emse afrmado ue o ser humano um anma raconaador mas do ue racona Esta uma meareveadora ea sunha o fao de ue o compeo encdo ua gaamos os dados dos sentdos e ue a os dsngue dos ouos amas ão um odo O encao humano coposto de trs partes áscas em deees em estrutura e uca e no entanto as trs devem nerconecase e funconar jun tas herança mas remota d encfao as camente repana Ea parece desempenar o prncpa pae nas funções determnadas nstntvente tas como no estaeecmento de terrro na procura de argo na caça na orentação na procração na formação de heraruas socas e outras Um de senvovmento posteror o prmtvo ímco crte dos mam feros Esta estrutua do encfao desempenha um pape portante nas unões emocoas endcrnas e v íscesoátcas or tmo ao fa da evoução aparece um crte mas atamente dfe rencado ue característca do crero dos mamíferos superores e ue cumna no homem tornandose o crero racona de pensamento smco e mateátco s necessdades umanas as egncas emoconas e as aspações em gera não são racoas mas o neocrte tem aarentemente uma capacdade nfnta de foecer raões para auo ue aeos compedos pea parte mas prmtva do crero Crer no ue se desea shfu hg e deusão permeam todos os nossos deas poítcos e amentas ntegram todos os conceos e panos ue são suf centemente compeos e geram força emocona sufcente para eXgr ação O crero racona a fora pncpa à dsposção do omem paa adu os seus anseos em ago semehante à eadade Eala da prpção huana
Os oetos ue peceemos são proporconas ao tamanho do oss corpo à acudade e amptude do nosso apareho pe Paul D MaJca, "Contrasing Fuons f Lmbi ad Neoor Sysms f h Ba a Th Rva hopha Aps f i J 0 M, 5 n 4 5) -
ceptvo e ao propsto O deserto merdona da Cafrna na áve para os espanhs o uma morada apa para os índos Os osuímanos aprende a er os tnues snas dos rastos na area e a reconecer a oaação de cada panta nas paníces árdas do Caaar Emor a o tamaho dos oj etos percedos vare grandeente de cutra para cutura apesar dsso ees podem ser coocados em uma certa escaa em o uto peueno nem o undo grande na vda dára ntegram nosso cmpo de vsão otamos austos árvores e graas mas raramente as ohas ndvduas e as âmnas vemos a area mas não os seus grãos ndvduas O aço emocona entre o homem e o anma d cente pesste am de um certo taanho o tamanho do peo dourado no auáro e o das tartauguna co as uas as caças cam s actras e os nsetos estão am do nosso acance percepvo comum e em am da capacdade huana de empata o ouo eemo da escaa podeos ver as estreas as apenas como potos de u em u eo de atura modesta mente pode cacuar dmensões asoômcas como entdades astratas não podemos entretanto magna dsâcas de um mhão de uômetros ou esm de m uômeos ão mporta uantas vees se tenha atravessado todo os Estados Undos não possíve vo a mente a não ser como ua forma um mapa em escaa peuena Sgnaão
vsão tdmensona e as mão hadosas pemtem aos sees humanos perceer o seu meo amente como consstndo de oetos contra um fundo ndstnto e não spesente como padrões naturea consste parcamente de ojetos dscretos coo frutas ávores arustos anmas seres umanos rochas pcos montanosos e estreas parcamente tamm consste de fundos envoventes e contínuos com ar u temperatura espao Os seres humanos tende a segmentar os ouus da natureza or eempo o espectro da uz vsíve para o oho umano percedo como faas dscretas de cores: voeta au verde aareo arana vemeho as attude mdas as temperaturas modcamse contnuamente no decorre do ano mas é comum ue as pessoas a dvdam em uatro o cnco estações freen temente com festvdades ue macam a passagem de uma para outra Um número nfno de deções radam de um ponto mas em mutas cuturas so especamee pvegadas uatro cnco ou ses deções A supefíce terrese poss u agus gra dentes mas ntdos or eempo ente a tera e a água mo 1
anha e pane oesa e saana, mas anda onde ees ão esem o homem em a endêca paa dferenar seu epao eocencamee, dsngundo enre o sagado e o profano cenro e perfera a popredade ndvdal e a paagem comm O povos nas dferenes pares do mundo êm usado a dreções cardas para dferencar o espao Na China, as provna ão denomnadas ao ore o ao sl de m lado o ro, a oee ou ee e ma monanha Na Ingaerra econrae orfolk e Sffok Wesse e sse O as regões pode se dingdas em aa, médias e baxas como na bdivõ da Francôna, na Alemanha Merdonal Calfórna eá dvdda e regõe ala e baa em e de regões nore e l. O procedmeno cenfco para dvdr o espaço é mas o menos semelhane. regõe de m geógrafo podem ser numeroa e complicadas ma geralmene ela e de senolm a parr de dcoomas smpe como úmdo e árdo pedocals e peafer. clasfcação clmáica de K6eppen fo dedda de cnco undade báca eraída do continuum da emperara com se do pls, Tropcal" e Frio". Opoiçõe binária A mene hmana parece esar adapada para organizar os fenômenos não só em segmenos, como para arranálos em ares opoo Fragmenamos o especro da cores em aa dsceas e enão vemos ermelo como o oposo de ede O e meho é o sna de pego e ede é o sna de egança O seáoos sa essas cores pea rapdez com qe mos a a menagen Em oas culra as core podem er ma aso aç emocona ago dferene, ma permanece váido o pono de sa gera, momene a endênca da mene hmana para eecona pae enre egmeno ercebdos no continuum da nareza e aribr gnfcados opoo a cada par. Esa endênca pode reer a e'a da mene humana, ma a força emoconal de agma annoma bpolae gere qe o se hmano oa esá envovdo em odos os ses nei de experênca. Podese espe ca sobe almas da opoçõe fndamenas na eperênca hana: ida e more, macho e fêmea, nó (o e) e ele esão enre a ma mporanes as annomas da eperênca bológca e soca ão, enão rapoa paa a enolene rea lidade fsica 2 Edmund R ach Clue Lévi-Sruss (Nova Yrk: Ving, 1970),
p
8
60.
Algm Pol Bái ológcs I
Gof
Comló
aote ao-fêea óseles
teraágua otaa-va oe trperfera
utea atbaixo raerão
Resouão de ontadões
Commene, m erceiro ermo esá enre os oposos. Aim, para o gnfcados polarzados de ermeho e erde, no emá foro, eleconamos a cor amarela para signicar aenção, não pare o sga"; e nese caso o amaelo no espectro das cores é a aa de compmeno de onda nermedára enre o ermeo e o erde, e ão smplemene uma cor arbiraraee e€ohida. o esqema comológco, a erra medea enre as forças d mndo peror e do das profdezas idéa de cero reconca as endênca bpolares das dreções cardias Os mo e a figras geomércas de pode smbóo ambém podem e nerpreada como esoços do omem para reolver as conradiçõe e encona na vda Na eperênca, enre o pares annômcos o ma fndamena e dooroso é o da vda e da moe Os mos srgem co. mo enavas para resoler o dema or eemplo, no mo é poe imagnar m eado no ua ma pesa esá mora e anda vver, ou eá mora e reornará à da S O mos, lendas e conos folcórco da ma dferene pares do mndo êm do nerpreado como enaas deras para ornar a moe nelgel e aceáel Um po de mo ê a more em ma perspecva uaemahsaa humandade, dede o nco, reconheceu a mporânca de nr ordem o equibrio nm mndo ond o recro são limados e é grande o poencal de reprodção humana. O penameno mtco rans fgurou a mor neáve e ore paa o homem e um agene (anjo) d bondade qe raz alío a uma era oprmda 4 as naraçõe, a conradçõe da da são geramene eso vda Uma figra geomérca ambém pode harmoniar os oposos, e desa, a ma imporane é o crcl o andala � O círculo, 3 d Leah "Gei a Mh ohn Mdeo (ed. Myth and Como (ade City Y. ara Hstoy Press 97) p 3 4 H Schwarzau The Ovewded Eath Nu. 4 (1957) 59-74. 5 e aé Syi he Vua As ", C. G Jug ed) M d R bol (va Yk De 98) p. 25; Jsé e a üeJes Mdl (Bk!y des Saaa 97)
19
m smoo de oidde e rmoni m moivo recorrene ns res ds igs civiizções ocidenis no pesmeno d Grci nig n re crisã os exerccos qmicos d Idde di e nos rios de pricção de gns povos neos s psicniss nginos consider o círco conecido de od mnidde como rqipo qe reconcii os oposos A frm especfic d d vri io no como o conexo no q prece A mnd pode er orm ds ps do ós dos rios de m rod de engrengem do círco crivo dos vos ds rosáces ds igres e dos os dos snos crsãos Como m símoo de perfeção o círco em iencido oemene concepção do cosmo do mndo ocide s movimenos pneários represen rmoni ds esers ceess e devem por isso ser crcres As reóris epics orm dmiids co mior renci; de modo semene s iregriddes d sperce erresre form considerds como defeios qe deverim ser siicdos Arqieocmene o pdrão d mnd prece no pno de gns empos d ndi e d Cin ssim como no proeo de ciddes rdicionis e ideids os primeiros cen os rnos mndiis s ciddes srgem não somene como es poss às forçs econômics e comerci ms mm em res pos à necessidde de crição de espço sgrdo modedo segndo o cosmo Tis ciddes edim er ins geomrics eges oriends p s direções crdiis pr os ponos inermediários o p posção do so nscene Um ngino podei dizer e odo eicio srdo o secr qe en m pno mnd o isomrco) proeção de m rqipo provndo do sconsciene mno pr o mndo eeior A cidde o empo o mesm s ições podem se ornr m síoo d oidde psqc m microcosmo cp de execer m infênci enfic sore os seres nos qe enrm no gr o qe í vivem Subâc qu ló
s coneúdos d nez são enormemene vridos. Cd grpo mno crmene dieencido em s própr omen c pr idr com es vredde nreno ns dferenes pres do mndo s pessos reconecerm pocs ssncs á sics o eemeos qe se desc d picdde de fen enos po eempo err ág mdeir r e e fogo Cd ssnc o' eemeno idenicdo com m qidde crcersc F-se d errosidde d err d dre e rie do e d eemeno mm m processo o oporção 0
de m princpio pr r não idi de midde e mov eno descendene esá ssocid com ág, e idi de m dnc cor e movieno scendene com o ogo So o verniz d oÊisiccão cieníic o omem moderno ind ende pensr sore nre recion pessomene com ees: mdeir qene e igáve o mel rio I geneizdo o deseo de compor nrez e o mndo mno e m sisem coeree m dierenes pres do mdo enconrmos germene de qo seis sncis o eeenos ideniicds com s decões espciis cores nimis isiições mns e rços d persidde Agns esqems cosoógicos são io eordos oos são reivmene simpes s c rs qe conecemos s ssocições precem ris o proprids. Com s crs esrns els precem compemene riráris I desnecessário dizer qe pr o nivo emor ee não oss rendr o qdo cosmoógco m s oidde pe � e conece e são signiicvs e rzoávei A rede de oes sge e prieiro gr como respos à necess �dde de ?rdem e cd ndivído em r eseecer reçoes sgÍces enre nos prciis de correspondêncis cosoógics 1- CHIN�S mda fogo r tl ua
priver vão
ouono ivrno
\st sl co o ort
yg mnor y ior qbro yi nor maor
vrd vrmo amareo ro rto
rava lg desjo trsta do
2, DOO
oe
pre o ulioordo zno arlo
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3 INDlO 'EO KEREN (DETE ERNO) Skk Du d nvo da no aml l
ra vmho
o ni adir
au rro preto
nlxíl
v) Shruwyaa (dupsaro) Maoa (·ulo, pro rsmto das aa) Shuwr de-o) mtad d ur osa) (dour
ma lbo rso ugo
21
4.
SIOUX GLAGA (PRDAI)
orte st tro o muo l
branco prto amao mo
grad, rano vto urifca trvão traz hva rão rto ta d a doa
o qe estes esquemas cosmoóicos tm em comum? i meio os ctu da natreza como o esectro das cores, o ciclo saonal os vetores a rt de um onto, são arbitrriamente subdvidios em um equeno númeo de caeoras Seundo, os quatro esquemas eacionam direções às coes Te ceiro o rincio da ação ou um taço comortamenta est imlcta ou exlcitmente exosto. O esquema chns reacioa elementos inanimados à raiva, aleria etc; o esquema ndonso qualidades coo eoqüncia avarea comreensão o esquema dos índios ueblo aos deuses oóficos e animis o esuem dos índios ioux às acões da ntuea como vento uifcante, ' trovão a cuvas Quato o conceito de centro eise ns quato visões do undo Se os elementos estão estrutuados em too dos ontos cardas e do cento veemos o ue mascara a forma tabula rincamete a naturea fechada ou circlar destas viões do undo s eementos multvaados do cosmo são mediado eo cento 1 o d harois, ps�çe báas e eqe smlógc
Quas são as reaçes entre os esquemas cosmógcs e substâncias dreções cores etc, e as cateorias mas simles dos oostos bnros e o conceito da "matéria rimordial ou foça? : tetador ver um rocesso evolucionário através do qual, cateoias simples baseadas as psições bnáras e o teceo ediador ntea os eqemas de comlexidade crescete e que atrs desses esorços ara estutuar a natureza ementada esá a idéa de uma unidade rimordial e hamonia Este rocesso de elaboração é ossível e rovvel em ceros ests da estuturação do mundo or utro ado é também rováve que as cateoras mais simles seja uma tentativa filosófica osteror ara exicar a rquea inciiente de ma estrutura anteior Na China a ida 1 E D Ma Mau Prim/ve Clasfcaíon, tan. Roy Na (Cago: Uv o Chago P Ponx Book 196), e M Ga eé hnoe Par Al M 34.
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qu yn e yng são rics comlemtares de um todo essen cial, arece er recedido a idéia dos cinco emento e o sistema de corresondências assinalado anterormente No Eito Anto Babilônia e Grécia a substnca de mundo era coneba funda m �n a� mee como uma só áua A terra emeriu das áuas rmItvas A substância rimitiva dcotomouse e a vida foi e rada através da união das artes comumente aresentada como a união do a Céu e da Mã e Terra A idéi ra dos quatro elementos terra foo ar e ua suriu durate o século uint antes de Cristo aroxmadamente no temo quando a déa dos CinC elementos suria a China Tanto a odenação dualístca como a quíntula da socedade e da aturea odem s er encontadas na ndonésia Van e Kroef tentou mostrar as relações entre as das 7 Pimeiro ee nota qe vtualmente em toas as áeas do arquiélao inonésio a deseito de sua divesidade de cultura, h u motivo estrutural ersstente: a antítese funcional dos ruos sociai Esta anttese estendese além do sistema socia aa as ates reião e natureza Por exemo a aleia em Amboina (Molucas do u) está ivda em duas artes cada ate não é somente uma unidae social mas uma cateora na classificação cósca comreenendo todos os obetos e evetos que cicundam o aldeão Uma lista oea ser feita classificando todos os obetos e caraetica associadas com cada uma das duas divisões Esqueda Fêmea Costa ou a d mar Abaixo Tera Esiitua Descenente Casca Exteior trás Oete Caçula Nv
eta Macho Cotnete ou ld da onanha Acma aaíso u céu Munano Ascendente Caoço neior Em frene Leste rimoênito Velho
Jt M va Ko "Dal an Symo oa oy Acan Ahopoogt 56 (54) 87-62
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rês ns devem se slends e neã m du sm ndns m que s nvs dem nã esr enes dele mbese nv eem rvvelmene vê um dvsã rrd d seu mund em vez de um vsã duís r ee mlí em d de sçã um erer erm medr ur n qe embr s dus res de um u dde sem vss m mlemenres es sã lrmene des gus r ss s seddes esã reqüenemene dvds em sagrd (líder) e profn (segud. erer n d suger els ends e rus de que dulde reurs d muldde. Em Jv e Sumr eeml rese que emn de smen reeçã d ng e msers smen d cu ( nv re") e d ter ( nv m nh) nde ds s ss eçr reçã enre ne de um d mns s de nções lr rrd u qunu d sedde e nurez suged els segunes grms ds vsões d mnd vnês e nês
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o no Nso eo do ar o on
W
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Dão osa non o no Sro (dro a onana do n )
� ada a sfera n
méi do o j a as nên a no
Bl tentrn do o ar
Jvês a onana
As Vsoes do mudo javanês e balinês são uito semehanes.
Mndo suprir
Centro harmonizador
f�rr
o mo dos hoe
S
a Montana:
o supro -ága, síbolo da va
Mada
no ca o o
ar
no nfror am doa o
conono r a/ar é razdo aa conono rçõs opo: 1 1
Monn
4
ar
Cnsderems esquem lês, qe ms smles ds s dulsm evene n dençã d mn m mun sue e m m mu ner. Ess sã sções res mnn vem g res qe smb vd en qun dreçã d m de lmdde denç e mre. Mednd s erems e reeend nuês de ms es mdip, mund enr d mem nnm de n e r se e erl vs n ln rnl ds ns d bssl m send sçõs ene nr e su ese e se Bl Cenrl nre e lese (s deções mn e sene smm s nluêns pss e bens n suerr ese e su (s dreções d r e d ene s s ees ness d md ner enr p; eser nemd mem gled es vns" de mbs s s Bl dude de mnn e mr ed e ese enr d e nsun m vs rd e n n rn dvs rrd ss ser esqm qun s qr ns rds en m v e em B n sede m ne ende esr srurs e dns em m esqe qínu 25
Simbolsmo e esquemas cosmlógio
Um símbolo é uma parte ue tem o poder de sugerir um too: por eeplo, a cruz para a Cristandade a coro para monarquia e o crculo para a armonia e pefio m obeto tambm é interpretao como um smboo an prota signif caos não muito caos and tra à mete uma sucesso de fenômenos ue stão elacoados entre si aalógca ou meta rcamente. O costume e estruturar o mundo em sbstâncias cres deções animas e taços humnos ema uma viso sim ólica do mundo. E um esuema cosmoógico uma substncia imeiatamente sugere uma cor ue por sua ve sugere uma ire ço, o embema aima daquel direço e tave um traço a persoaliae huan a ou um esado e ânmo m um mundo ão ricaente simbólico os objeto e eventos assumem sgnificaos ue para um estrangeiro podem parecer arbtrários. Paa o nativo, s assocações e as analogas eso na naturea das cosas e não necesstam justficação racional; para o cinês maeira, "prmavera "ese e "verde cada um implica o otro Os signifcados de muitos smbolos so orientado pela cutua Po demos dier que os seres humanos têm uma tendênca paa estru tuar os seus muos com um número limitao de categorias ue feüenemente incluem substâncias, cores drções etc mas a odenaço detalhaa dos componentes varia mito de cultura para cltura No enanto certas substâncias têm uma ampla gama signficaos por exemplo, o ogo e a água. No esuema chnês fogo é yng, acho, ascendnte aegre e fálico a água é yi fêmea e passva stas interpretações de modo algum so exclu sias la tonaramse parte os costumes modernos atravs os trabalhos de Freu e Jung tabalhos ue exraem seus nsghts em parte, da análse dos coos olcóicos primitivos e a lratura antiga Na psicanáise o fogo signca conscência lutadora . A água uma image do nconsciente ela amorfa mas fertli aora uma fonte potencial de força A água smboliza o ado feminno da personadade umana. A mersão na água sgnifica a etinção do fogo e da conscência. Sgnca morte Tave so epliue porque no sistema cinês o medo a eoço asso cada com a água Como o princpo feminino a água tambm sigifca saedoria e regeneraço tema mas a autoconscên cia lutadora deve aceiar a merso e a moe se uer ser revi tal s Gaton Bachelard The Psychoanlyi of Fre. a. ACM Ros (Bt: Beaco Pr, 1968), L'eu t Rêvs (ai Joé oi 942)
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zada e ating r a totaidae Esta nterpretação encontra inesperao apoio em uma cerimônia os pigmeus o ng, o istanes as ganes civiizações da Eurásia Os pigmeus da foresta equatoral rconecem cnco eementos maeira fogo terra água e ar. maeira naturalmente é o elemeno dominante f surpreenene o fao de que o fogo desemenhe um mportante papel n3 vda conômca e cemonial os pgmeus embora eles não saibam como iniciálo. O fogo é carregado com eles para onde forem Durante [ cerimôia d morte momo a mulher tenta exinguir o foo precioso euano o homem tenta mantêlo vivo com uma dança eróa sevaem o A poog ds ores e o smoliso sensibilidade hmana para as cores manifestase em idae muito precoce Até bebês de três meses de iade parecem ser capazes de fazer iscrimnações. As cores, que desem ?e�ham u papel imporante nas emoções humanas, podem consttr os pmeros smbolos o homem No entanto a relção entre uma faia cromátca e a emoço é deturpada pelas tentativas amado rsticas de generaização as regras unversais revelam ser orientaas pela cultura ou so iiossicátcas. Ua generalizaço ue parece ter ampla apicabad a stção entre as cores avan çaas e rcuadas Vermeho, laranja e aarelo são descritas como cores avnçadas porque parcem mais prómas o obser vaor, do que os otros tons. O vermelo, ou em especal o vermelolaranja, se estica Ele estmula o sistema nervoso e sugere tepdez A cor vermela tambm pode faer com ue um obeto pareça mais pesado do que . O verde o azul e o azul verde são conhecidos como cores recuadas elas sugerem freza 10 O aul é antiético ao ermelho; um objeo pinao de azul é sempre ugao mais eve do que As coes qe aeam o nosso sentido de peso também afetam o nosso sentdo e acima e abaio Quando os elevaores possuem lues coloridas, a seta vermlha invariavelmene inica descda a seta au subia As cores primárias esgnam emoções fortes As cranças peuenas parecem er pouco interesse pelas cores stas ou impu ras porque aparenemente elas epressa ambgades que estão o oi Tub "Te bui g f ogo i Jam L. Gibb (e Pepes f Af (va Yok Ho Ria & Wio 965 p 30 lO S Nwa Wa a Cooe of Coo Psyh!g[ Rord, (91, 198-21 27
Qase toda lngas tm pala espeiais pa preto e ban o Enre as coes comticas o vermel ocpa ma posiç espec. O temo par emelo gealmete é m os mas ant gos termos de cores em m determinaa ngua; como regra um palav a na tva . O amareo em mutos aspectos segue o pdão o vermelo Co o vermelo m trmo especia aa ece para o ama relo qe é ntigo no vocaburo ds coes. seguida vm vede e a Ao con tro do emeo ue rap mente é compardo com sange em o marel e o verde em o az é a cor desc de qualqer eômeo ubqo natr ea Na Cin a o aeo pedom na porque é ercebdo como cor da terra e do cero mas esa tibuço no é gen� aizad a O objeto evidente de compração paa o vede � dao pelas plantas e na gande maiora ds lngus o temo ra erde está eacionado com as paas para pntas e crescimento E igês ren, rowth e ras so derivas da rai gemâni rõ qe provavelmente significava "cesce Pareceria natral asso ciar a co aul com o cu no entanto influnci do céu no desenolviento de emos paa o zul não tem sido tão gande como se possa espea ,:! m quase todos os ugares o az é a última das cores priárias a ser designada por m termo especal Em mutas lngua ão há m palaa pr azul ren! Belin e Pa Kay acreitam qe os teros básicos par as cores evoluem através de estágios: primeio peto mais os ons escuos e banco mais os tons mais caros epois vermelo laranja e aareo depois verde e aul depois o maom . Psicoloia spacal smboso
Talve sea universa a iéia de centro e "periferia na organiação espacial Em todos os ugares as pessas endem a esttua o espço geográfico e cosmológico com eas no centro e a patir da on concnticas (mais ou menos bem definidas) com vaores decrescetes. Ese tema será etomad no próimo capítulo Valoes espcais e tra nscenem as cultus indivduais parecem estar baseados em certos traços báscos do copo humano Por exempo o corpo humano te ma cosa e ma frente Quis s as implicações esta assimetria? "Sga o seu naiz é a direção mas clara qe podems da ao pedid 13 B J. Kouwer Colrs and Their Carcte: A Pyhlgcal SIudy (The Hage: Marlins Nijff), pp 12-8 14 Bret er e Pa ay Basic Clr Term Te r Uivlit d Ei (erkee Lo Aee Uvert o Cama Pre 969), p 745
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r paa a nte é áil ir para tás não é Aém dsso reto ede é psicoogicamente desagaáve desde qe sgere eo e eota Fente e ts não tm o mesmo vao soci m cetas cltas é impróprio voltar as costas paa otra pessoa especalmente se ela tem dignidde sperio As eniões de pessos sã freqüentemete organizdas eaquicamen te Uma ca acerstica comum que as persongens impotantes sentamse na fente enanto s anônimas são passdas pra trs A ass etra somtic e psicoógica é projetad no espço o qua adqie o sgnicao e a de atrs e em fente sta des ignação asi mética do espaço ocorre e escalas ferente s. Mu cômodo m uma enta na frente e a mobíia está arrnjada em reação a ela. Os eifcios púbicos e as cass particuares especialmente s das classes altas e édis tm claramente emrcaas as regiões da fente e do fundo. Muitas cidades antigas tm entrad as fon tais somene a estda era a estrada real e u potão onmental ficva sobre ea. "Aberto e "fechao são categoias espaciais signifctivas a mitas pessoas Agorafobia e castrofobia descevem estaos patoógicos mas espaços abertos e fechados tabém podem estm a sentimentos topoflicos O espaço abeto significa libe dade a promessa de aventura lz o domnio púbico a belea fomal e imutável o espaço fechado signifca a seguança aconchegante do útero prvacidade escuridão vida bioógca : entador espe cula sobre a elação destes setimentos com agumas epein cias humanas proundas, consideadas fiogenética e ontogenetica mente Como uma eséce os an cestais pimatas o homem migaam do refúgo da foesta topica semelhane ao úeo paa o meio ambiente mais aberto imevisvel da matagaleri da savana ndivdualmente, todo nascimento é um movimeno o esc úteo poteto para um mundo luminoso que no começo não parece mito acolheo Na escala temporal da evoção c� tal o começo do urbanismo com o esenvomento concomI tante das idéias de tanscendncia ompeu a concha do lugarorientado nutridor de vda as comunidades neolicas A atra ção das cidades baseiase em grande pate na stapoição do aconchegante e grandoso a escridão e claridde do ntm e do púbco Tant o a égara como o ru conota escurdão a casa paricular protege os vlneráveis pocessos isiológicos da vida enquanto nos espaços abertos da ágor e foru uma pessoa desenvove o seu pote ncial de omem lvre Grand e parte da 5 Y-F Ta "Georaph Peoeo ad he S Ha are Cad Grpr, . 3 (97) 892
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atação da aniga cidade européia eide na uapoição de áea edenciai apnhada o mbrio pédio upepooado de. da e a praça pública epaçoa. Aguma paagen nau ra no atraem Pau hepard ê ea atraçã reacionada com a aatomi uaa taçõe cêa comumen coepondem a um deiadero ereio a garganta m boeão o ae que e abrem para uma pace enoarada Na lenda do raa e o épco de Tannhaeuer O ema paiagem é um io ue nace de um pedra endda ou de um monanh a no paao Na hitória de Edgard an Poe propriedade de Arnhei o narador decee a paagem da água atraé de uma gargana de ohagen pendene para uma grande baci de rara beeza. Na ida ra hepard obea ue enre a pimeira cena que arara o americano eo o bqueõe e rana da Noa ngatera e do Apaache. a oneia ocdena noamente a garganta e canhõe eercem gade acnação paa o iaante ada o éco deeoe do a age eram mta ee econortáei O Portão o iabo Centrou de yomg por eempo eá a oa do Oregon a caraana ão pecaam paar po ee porque hia um deo ácil Apea dio muto iaane dibadamt poam agana guindo a Cadeia Ganca e acharamna imponente. 6 e ue oura caacerica epaciai e pode dier que depetam emoçõe qu ão ampamnt compaihada dimen ão ertica versus a dmenã hronta A qui a rpoa co mum é êa mboicamente como a antee ene rancndênci e manência entre o da da concênca ncorpóe uma epritadade ceee) e o dea da decação errete O eemento ecai na paiagem eocam um etdo e eorço um deao de gradde enqanto o eemento oiontai em bram acetação e decano O epaço aquteônico ão capa e de eoca ceto tpo de emoção. e acordo com More Peckham tendemo a acar óido echado e padade raa com o entmeno de ação e ibção o pahõe aberto patcidad prounda com o entmento de ebidade e e panão o exo prondo co m a beração de energa e o o rao com a coneração de enega. eia de ma reação cnetéca te cert oma ca e enimno mno e mpca no erbo qe mo para decea po empo ,: Paul Shcprd J Cm Vey Syndm" Ln
3 6) 4-8.
7 Mors ck M' Rge for (Nva Yor Bo 197) 6884
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Sc
s picos das monanhas e as torres eias pelos homens elevamse; s ondas oceâncas, assim como os domos arquiteônicos "avolumamse os acos veram as pasages abremse os templos gregos são calmos e as fachadas barocas são rriuieAlém dsso s ormas arueôncas paecem nflue ca tas nossa impressão de amnho de como o espaço se epade e 1$
se co a e m o0a que as formas naturais do elevo ara ente
" . conseguem. De acordo com Ssa e K. Lager o espo exteor muis é toais, o conas de limianes abero sem conornos vezes �aor que o edifíco ais giganesco no entano o u edIc; e se restrne o sentido de vasdão é ao enrar em há aqu caramente um eeio d ormas purs :" 1 9. O espao aruietônico de poporções pefets com o nteor de Sao Pedro em Roma parece ter o eeo de eduz um anto de seu barocos, sem ess rade aanho po outo lado os interiores ipo de popoção se expandem iremnte.
IH Gf SU T Arcilcur Humas: Sludy in lh Htr f t � Sib\ 6 5 Ogt
bd 4; x Rs T Lg S Sz Ar O i S Ppc vw, 55 46 52-3 lQ Sua K, ag Mnd: I! Esay o u Feng (Baltmo: Hs 0 �() J. S. Pc , "Visa nd Auditory Sp aq Rme, Jur 0/ Ae lhcl;CS a rl ilm, 18 ,o." 3 959) 66; Lr Human
Fn
"
CAPiTULO QUTRO
etnocentsmo, simeta e es pço
s seres humanos indivdualmente ou em grupos tendem a pecebr o undo com o "eI! como o centr o O egocentsmo e o enocenrismo parecem se traços hmanos uni.e� s is embora sas intensidades ariem grandemete entre os dV1d os e os rupos sociai s Como a conscência fic a no ndíduo é etae ma esrutraão egocêntrica do mundo; e o fat de que a utoconsciênci permte à pessoa erse com um o Jeto entre s objetos não ialida a base fundamenal dessa Vsao em um nd ví duo egocentrismo é o hábto de orden ar o mudo de modo que os seus componentes dimiuem apidamente de or longe do eIf Embora o egocentrism sea um forte VIés (blas) _ pode ser plenamente d naureza humaa s em raas ocaSes alcançado sso resuta do fao de qe AU a p ssa e claramente ependente de outras para a sobre1Ven !a ogca e para o conforto pscológico e tambm poqu o _ �f e enIesado dIrecionamn te: o que se situ a na free nao e eqaente ao que se situa atrás egocenrsmo e uma fantaSIa que consegue obeiver aos esaos da eperiência diária 4
m oposçao o etnocenrismo (egocentrismo coletio) poe ser otamente realiza do Ao conrário do ind iíduo um grupo pode ser autosuficente pelo mnos as ilusões de aosuficênca são mas fáceis de sustentar s indíduos são membros de gru pos e todos aprenderam embora em gras ariados a de renciar enre nós e ees ere as pessoas reais e as pesoas menos reais entre o lgar famar e o etrio estranho s estamos no centro s sees humano s pedem atrbutos humanos a ropoção em qe se disanciam do ceno Etnocrimo
O etnocenso é um traço humano omu s egpcios antigos sepaados pelo deserto e peo mar, 'do seus pares n Mesopotâma, estaam certos que eram superiores aos poos que encontrara além das bordas do vale do Nilo Consciente s de sua prpra sofistcação, acredtaam que seus izinhos eram rústicos e leigos Ees fazi am a distnção entre homens , de u ado e bos, asiátios ou afrcanos de outro s egípcios era homns e de certa maneia estaa mplíio que os estrangeiros não acançaam a competa estatura humana Nas épocas de en são nacional quando a odem estabeecida haa sdo destuda, uma queixa comum dos egpcios era de que os estrangeiros em todas partes tinham se tornado pessoas O historiado grego Herdoo comentou sobre o etnocntism dos persas assim Dentre as nações eles estmaam mais os ses izinhos mis próimos que ocupaam o primero lugar depois deles mesmo em segndo ugar estaam os que via além destes zinhos; e assim coninuaa em escala decrescente com as restantes nações quanto mais distantes menos estima recebiam 1 No seor noroeste do Novo Méico, cinco culturas manêm os seus costumes singulares a despeio da proxmdade geogáfica dos contatos sociais freqüenes e da mistura de infuências dos meios de comunic ação da massa Este poderoso etnocentrismo é uma defesa cona as forças cutuais homogeneiadoras Por eempo os cinco grups referemse a s mesmos como povos como dneh (Naao) os cooked on Zni) o poo escohdo (Mór mons) a gente hspanomexicano) e os amercanos erdaei ros ou "homes bacos (Teano) assim cada gpo suben Her6doto, Hislory, ans. G. Rwlo Th Hslory of Hrodolu (Nv Yok: Tu 192, p. 2.
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Eocetsmo e gms cósmos. t pvs lfbets
tende qe s demais nã sã ttalmente huans ara a questã hitética Se as ma rngada seca a rea fcar desvada e, cm a vl d chuva ua nv cmunidade tiver que se esta beecer que i de cmunidade vcê a ccaria 7, as resss indcam, invaravelmente qe cada gr desearia restbelecerse em ensar e uma ia qe transcenda as tradiçes lcais A iusã de serrdade e centralidae rvavelmente é necess ria ara a mantençã da cultura Quand a crua realidade desedaça essa isã é ssvel q a ria cta decine N mnd mde de cmncaçes idas é dici aa as equenas cmuniddes acredarem qe esea em qaque sen td eral n centr das csas embra alg dessa fé sea neces sri se eas deseam rserar s veeades e s assesses arecem ecnhecer esse fat e crasamente entam mante um sentid de centraldade rclmand que sua cdde é r eem , a "Ca Mundl d Salsicha Shebgan scnsn aé deseseradamente "A Mir Cidde d Seu amn an n Massacses) As nçes mderns mém manêm m vsã etncêntrc d mnd, aesa de saeem mut em qe nã sã as nicas a faer essa reivdcaçã De Gale entu restur a enalidde da Franç ara s franceses A Grãetanha trr eseve cert de sua sçã n centr d mnd Est crença eve amla evdênca n sécu deenve N enan a art da Segnd Gerr Mnda desmembrmen d méri as tenses ecnômcas e a emegênca d América e da Rúsia cm ueotêncas frçaram s binics a abandna a sã 'de cenralidade e rgarmns bscar ra imagem que é mas cnsane cm s fas n ena cm suciene distnçã aa manter necessr sentid de rguh nana Pde nã ns recer esranh qe Chna r um g em se cnderasse cm mér Centrl nem qe a GrãBeanha n sécl deenve e aulmene s Esads Unds se veam cm centr d nd Enteta , fat é qe est esecva etncêntric revece enre a maii s s enqant icm lds e nã êm qe enfentar a es ênca de trs s mais nmess seres a eles Graças a cnhecment esms certs em denmina en centrim ma sã s n sd a eeiência mits ees a est cença
s stiak d bai ri enessei sã um eqen gru de caçadres e escadres da Sibéia cidentl A sa csmgaf a est aseada na readade gegfca qe i transrmada ara darlhe uma diensã vertical N cent d se nivers est Ienessei que é cnhecid cm a gua Sgrada Aqui, est mund d hem s stak acredtm qe nge ds margens d r ist é lnge d cet, dimin a çã e esta é a eeriênca deles Acima da ter n su est Cé e aai d era n nre est nfern Cm uits s vs da Sbéria Seentrina, s stak vem te cm se ncnad e eqacinam sl cm "acima e ne cm "aai A Ág Sgrada cmeça n Cé e f arvés d mund ara nfern egrafcamente etens e v analt mnglian é dvsr de guas ds gandes sistemas fluvias d Siéria e sa ental, cresndendlhe certa centadde Os n gs estã centes dist mas acham qe a Mngla é m gande mnte e cenr d mund e ve de u lanal cicundad r mnanhas mas aas Ees s mngs vvem n mne cenral eqan s rs vs vvem abai dees em ss veenes ra muits v s da Sbéria e sia Cenra mund é circar reangla A eviência sgere que cm agns grus a crença nm csm ccl fi sbsttda r m de frma reanguar A esa fcic ds c es, r eeml faa ds qar cans d céu e da tera mas mém se reere à idé de m céu ednd e de ma te ednda O céu a s b e s tem a fma de um caldeiã ebcad evantandse e cand sbre dsc terresre, d qa s raes cuam ga centra 3 a s nds Pebl de San An n N Méc a terr é centr e bjet ncl d csm O s, a a as estes, a ia Lce sã acessris da ter s fnçã é aer tera itve ar huandade A a tera é qdda e esatfcad As dreçes cardias sã dentfcads a diss s ds e erceem e vetcal d êi e e adi de
" Evon Z Vogt c thd M . Alber, Te bidg: Hard Uivey Prs, 1 96) 2
" U Hmbcrg "Sbrn Mylhgy J A acCuch ( uug 1 l Rc IV Bot: MashJ Jo o 27
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Pepl 01 k (C am
-
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a . Esboços d lh Southmpon, ds esquió Aivik 19
geograia cede ugar à cosmorafia, uando os Aivili teta compreeder o mundo além de ua mor ada Eles consideram a própria a de Souampton coo o cero d uma terra paa rcuar, cuos mies exteriores podem ser aigidos a pair da ila em algumas seaas de viagem A idéia da erra como um disco plao cercado por água e fltuado sobre ea, aparece em mutas partes do mundo A idéi pode eraia a ee da peoas apesa da evdêcia do eio ambiete ue pode ser um paao desérico, uma região ota hosa ou uma ia Os índios Yurok, da Caióra Setentroa, por eempo, parecem concetualiza O seu mudo bidiensional ente, como um dsco circular apesa da rugosidade de seu erri tóro aa (Figra 3). Os urok são pescadoes do ro KIaa N
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For cor I l Shp, be e foogri érea
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Ia othampon, Ba Hudson (gndo Cartc).
do mudo. Seu ce meno da geoga a da la So mpo é eraordaiamee peciso e ese cohecimeo deaado s tede-se para a osa ocidetal da baía de Hudso ode realiam muias de suas caçadas No eanto, além ds limes da ee rinia pessoa ees m ue depeder dos umres e do "oui dier A direções par aguns dos oos mais emoos como os eepostos e cidades do omem branco ainda eso em repre setadas o mapas esquemaados mas as disâcas qe as se param da la Souampton esto eageradamene iminudas A 0
Figura 3
Comogrfi o índ Yurk Cl6n Steona.
e coeam bolo s em seus arredores les dependem do rio para o 'se prcipal aiet o o saão e para raspore Tedem a ea a região da motana; o gade úmero de rias ue a araessa não são ão ipranes coo o rio para viaa e para o coméro aa aos Yurk a idéia de dieçõe cardeas es se oienam pelo seu principa aspeco geográico o Klamat e la de direões como otae ou jus ae Desde que o ro é oruos mnae e jusate podem ndca uase todos os ponos cardeais o enao a endca predoiae do rio é lara mene reconecíe : ee dvde pela etd o seu mudo O sei 41
o das deções cadeas nã é necesso pa a conepçã d um mundo siméco O mundo Yuok n md m ue o " conheciam intmmente é ueno d apoimdamene uzn tos e uanta uiômetos de dâmeo lé dss e os uro estão vaamee conscete de qe exsem ouos sees uanos Os uo saem ue o o lamt tem no oceano s ambé acdam ue reontanoo dunte dez ou doz ias não nova mene áua saaa s águas rodeam a terr circuar; o Klamah ca- o meo. m um u n argem do Klamah peo do pono de o Tdde desemoc vno do sul, está o qe'nek, o ceno do undo Nest ocaldade foi eo o céu. f m domo sóo cim do doo está o ps ces id o à ea po ua escda. baixo d ea está o omnio a moe one se ode chear ndo lao abao Etocerismo chês
O eocetrso é foremene desenvovo ente os cineses. Se os esquimós groenandeses pensva ue os euopeus nham vido pa aende vudes e oas mneiras com eles é com peesíve que o cinses amém houvessem mainado o mes mo no fia o século dezoto, quando os europeus tentaa abri o Império para o comécio A Cia possua bos razões para ensar que era o cno do udo. na fuciono po cerca e trs mi anos de ua isóia ocumetada como u civiliação que ea uito sueior s culturs tras com s uais tia contao Os cieses po ênos viverm em um udo seregado o cero eso s féteis paníces auviis esa ea a populaço poder te aindo proxmadmente, no qu o sécuo antes de iso, vinte e cico mlões e aqu evouu ua cuua etra e soisticada que em seus aspecos essencs ouco eva s idéias provindas do eteo. popuação dmi : ua senseete lém as panícies cenra. Paa o oe ea a estepe aa o oese os deseos e o sistea monanoso mais eeado da tera paa o sul ca a foesa opc e aa lese o ma A Ca o se a como uma naço ente ouas nçes esatua copae. Ea stuavae no ceno do mudo ea o péo Ceta ra s gadosamente con�ecida como fe hia (embaio o céu) ou chug ya (ceno e oem) ou ze h h u ero dos quaro aes). O útmo tíuo é ao nes UniverslY of Cafoma 8 T. T. Watrmn "Yuok Geogrphy, bc/íos Ac Ahogoy d Eapy, 16 (190), 8-00.
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do pque s in n anuidde, conheciam só o a eXJsee à ese Es é ou ustação da endênc a de ve tea : oeda de água So a inlunci budis os pnos cósmicos CIrcues fo desenhado de modo a mosra as onta �s (nlun o cento. s montas são o pco axal do muno. Proxm a eas stã cg ya , a tera fél da hin. Nas ve sõ�s ostero es dese ipo de cosmogafia eigosa que são as cas que sobevJv _ mostrados ealístc un eam sao ; os dealhes eogfos CO? l a Gnde Murah o io Amaelo a enínsul d Coea e a !ha do apão mas lone do muno conhc ido fatsa cosmog:á ca. A massa connetal é circun domina um coe te oce )1ca pontlhada e ilhas aém da dada po qual o ennto, ha outro anel de era O ão cculr afsase da tadiciona conceção chines a d Te de fom etangula f tadcional a idéia de domnos etangulaes sucessivos cetlizados na Chna impei a A mais anIa eessão esta idé apaece na S hu C hing e possvelmen e s dta é do quito sécuo ntes e Csto A Tea é concebid como uma sucessão de zos de cuura s deescnes à tir da cail mpeial (Fia 4). pmea oa os domínios reais sta é euida pelas eas os senoes feudais butáos; a zoa de pcificação ou o cinurão da froeia onde a culua chines esá seo adoda a ona os báras alados e a o e selvageia incua Este esquema er ppul ar enre os c11eses, ms os omnos poderiam facim ne ê-lo adoado pa seu pópio uso. Os dos Impéros fcava m em xemos �Psos do con �nete eurostco Amos ossua m uma eve dea ? a eXstCa do outo mas ehu seni a necessidade de . modfca suas visões enocnricas a m d ajust-las com os fatos
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conhecidos.
7
O priero apa greg
O etnoeso casa bem como a idéa do cosmo circula Mas do ue qualquer outr foma, o írcuo mpica um ceno 7
oa
a
o mu�do o ao fo sse cohecio p a os
c hiness co o T Ch �n, Ito é, a Cl a MaIO u mo a ae honoí co, os roao ! c ohm C ma S plesene coo Sre s o povo das sed Jose p N� d , Th Fund etal deas o Cnese Sn" n Scin nd vt!zl on i �ia II (C bdge: Cbdg Uvers y Pess (956) . s Vi 216-345, C P. Fltzge ad Te Cm w of T r P a c n lh Wod �
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(L or es Oxfod Uv sy ess 164 .
3
uino culo anes de Cristo edtave ue a G era o enr o udo e De o to d ca'
N
Maa (orbis u)
a Idde Mda uma ta cu rodeda or gu ova mene oouse m embema popla do udo (Fga 6). Os eemeos geoércos dee apa em orma de oda s O e "T. Um O epeseta o me da ága crcudnt, crcudnt, o ouro represena o mte d tea "T deto o O da era mas ineror consiste de dois os o on e o o; ees se aiha de ta aneira que forma a brr ozonta do T nuao o a Medteâneo foma a ase vertca "T dvide er em ês pates: a Ása ste dos ios o e Nio a Eropa o seto nooeste e Áfica o seto sudoeste nos dois laos do ma Mederrâeo. topo d apa, poano poano é o este este o uga do so ascene e da asceão de Crso - o so m dos smboo de Cso A Euopa paece ocpa m uga razovemente mo deso o diagama T ea sobrepujada pela Ása ms esa dsribção pemte qe Jerusm se ocae no ceno do mudo Os mapas OT daam d sécuo seo e conara a ser desenados po as de m anos. mboa possamos compree der porque os agos grego esavam satisfeios com a sipci dade geomérca dos apas circlaes endee que fossm tão populaes dae e aós a dade Média Aneromente ao século quio ates de Cso poucos gregos tnham agma expe rêca dreta da geografia foa do Egio e da bacia do Medter neo Ocdental : compreesve que desessem subodna seu escasso conecmento facua sob um esquema teórco ue po outas azões acaam compaíve. compaíve. as os pensadoes do fna do peíodo edea tieam acesso à fomao dehad dehada. a. s naegadoes consuíam catas que mostavam a foma eaa das cosas anas eano os aanes a pair de aco Po oueam atos gegáfcos relacoados com o nteor do con ee e Ása Oena s apas apas O eam edetement nútes paa a naegação. naegação. Não seam paa paa fins pácos pácos e anda estaam o onge de seem faasas diossncácas. s mapas da dade Média co foma de oa epressaam as cenças e 8 W A. id The Fram 01 Ance Geek Maps (Nova York: Anc Gegrphil Siety 1937); E H Bubu, A Hilory 1 c graph g he r d Rom, I (Lndres : Jo Mr 1883). 4
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epeiêncas de uma cula teoógca que colocaa a Cstadade - e o seu smbo smboo o opogá opogáfco fco Jeru Jerusal sal no cenr cenro o Repr Repre e senaam m modo e pesa�eno qe cooru a ação em quase edeval da constuão de catedrais aé todas s esferas da Vda as Cruadas. A Eupa
/la
cent d mun
A pa ! e 15, a epansão das exporaçes ulramanas e o coh. ecmento de pases desamene pooados dsnes da Euopa fZeam co ue se oasse cada e ais dfcl maner D C. Rod Bzy The DV 1 M eorph II o Yok: Pete mlh 14), p 5-62 (orignalmente publcd em 187).
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a ão egoa do mudo do mapa mapa O A ea Sata pedeu pedeu eu statu mbóco como ceto do mudo. A póp a Euopa Euopa aumu ea poção ta vão euopocêtca é óba a déa de opa. A htóa deta déa pode e taçada beemete A dão da aa teete em cotete e ogou povaee e cm o avegadoe gego o écuo exto ate de Cto o gego etava bem aazado co a pecudade do do a geu Saba que gade maa de tea boqueavam o eu camho paa o oete e ete a eta tea chaa a epectamete epectamete de uopa uopa e Áa. ogo o etato o do temo que eam ao aegadoe adqua g cado poítco e cuta eód cado eódoto oto dcoeu dcoeu obe a xa ete o coete. Aóee eao eaou u a deeça tepeameta ete eope e aátco e ecoeu ao cma paa expca ta deeça deeç a ão o ea ea ehua tetata paa de o mte geogá geo gáco co do cot ee pópa déa pede pede potâc o peíodo póaexado e ó o evda co o eaceo da cutua cutua các duate a Reaceça oteoete a éca da gade aegaçe aítma o eo uopa e a toaame toaame uo uo e opa gcava a he âda o poto de Cádz até ode e Áa a heâda atá de poo peo da Aába ao rapão O do cotete ea eaado pea gade peíua da Áca, qe o maheo tha que ccuavega a uopa adq ua vez a gcdoo potco e ca uae o m do écuo dezeet gcd dezeete, e, o povo do mudo ocdea eam a ecedade de um oe coetvo paa dega a ua cv zação. O temo adcoa adcoa Ctadade Ocde peceu apopdo apó a ue de Regão Eop evu ao ao popóo popóo 0 Se a ua ea qe ôa ucada po aíe cm a hóa aça, egã e gua Euopa te btâca Áa é mpeee mpeee quo e ão é op Ea fo ded ded egavaet e ob a pepectv eopé dee odo eo o Oee óxmo o Oee édo e o Exteo Oete. Oete. A Áa uca o u u e ade O eu eu povo dee gademete e po aa gua ego e c a. O áabe o do o cee e o baee baee ã aba que eam odo aáco é qe o eoeu h e Aold Tybc "As i a' d E r p ; Fat a Faie, i Sy Hr. VI (Londrs: Oxfrd Uvry P 1 954) 708-2
8
am A Áa ea a omba omba ubacete ubacete a cocêca a Eo pa a a uopa ta o pode de da uma apaêca de ea dade àquea omba omba o decoe decoe do tempo a paava a adquu cotedo e até ma medda de eetvdade como ama poí tca que podea e uada cota o euopeu o exepo duate a Seguda uea uda o apoee tetaam ua a déa déa de de Áa Chaam o ea A a paa o aátco coo ae de deva a ava do povo que coqutaa e dgía paa a potêca aada centro do hemiféri contntl
A pepectva euopocêtca geaee ão é mta ee epe catogacamee o aa ecoae ecoae é dado gade detaque ao paíe euope . o é mpemete ua quetão de bom eo, poqe auee deeamo omaão ma deahada do oo pópo pa e do vzho a póxo, do que da e ogíqüa á o eao um atíco cogáco odeo que é oomete eocêco qe o emba o apa ccae gego cetado a éca e o mapa me eva taçado com reuaém e eu poo ceta. O atí co oa todo o mudo e uma poeção que eá cetazada o da ãBetha o ooet ooetee da aça cío é taçado pa cu a meade da ea do gobo gua 7) Ete é o heméo cotet. 2 cu qe toda a maa co ea da uáa toda a Áca do ote e o eço eeoa da Améca do S Foa do cícuo cícuo etá o eéo oceâco. Com exceção do paato geado abáe d Atátd e oeâca apoxdamete ove déco da áa da e o tado o heféo cotet ode e ocaza 9 % d popuação popu ação da O apa deta de cta cta popuadde Gãeaha o que que é copeeíe copeeíe Do uee vo de texo o cáco Briai al al the Britíh Se ( 1 902) e S 1 J hn Sadm h Myh of Aa r r, 5 N (rmra d [56 35; W Grd E a c O H K St "Eplogu: Th Uny o As? C Mp a: P G r ahy (Lo (Lo Mec, 196) 4084 � H. . k Bra h Bsh Sas Nv Yk D Ap C., 92 p. 4 á m 174 P[ B deo um E a� Pb Wr (ndia fé otie. V Pt E o l Bb-Meri, 1972) 4 nap apo
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Fiura 7 "O Hemisféro Cntinenal, mt cano Mdtâno çã tl d Grã-Bh" (egundo H. J. Mckid, 19(2).
Haford akider e o A Warl Suvey voue 3 948), do aledo Poesso J F. Unsead samo para saientar a cenra !idae da ia. f igoado o ao de ue a esma pojeção cooca as ihas Bitânics na boda da bacia áia bem longe do coe do ecúeno. Exceçõ
E aguas paes do uno as essoas arediav ue ua ça supeio semdivia vivia aé os coins do seu terióio coneido. coneido. A capuao dos astecas a Cte e seu peueo grupo de soldados poea ter o faclada ea crença aeca e um povo dvino de co baca. A faciade co que os euopeus olozaa a Áfrca não oi soete uetão e speoridadee iar e ecoó speoridad ecoóca: ca: ambé desfutaram e uma anagem pscológca em aluns otatos o os aios coo por exeplo e Madagscar ode as leas dos natvos pressaiava a heada de ua aa eoa No acco Su os 0
hatane as ha Mauea nraram a primeira mue branca q Vi coo se ea osse uma deusa Obviam Obviamente ente não foi foi coeio o meso grau auoimportância a todo grupo uan O nocentsm ano oocndo o pópo ndíduo como póprio pas ou o pópio p<ea no centro do uverso am bém ode se spedo com u esforço iagi iaginatvo natvo o co a cêca ocdena os asônoos da esoa de Piágoras once bam a Terra coo u spe lne iua a Júpe e ao o O oo ocpava o cento do unerso porque se consderava o ogo não a ua oo eeeno esial Na Idade Média Média a Tea ocupou a oca ocalio lio cena. Coo uga do nasimeno area apopado. neanto neanto a aitude edeval de Cisto sso area ea mivaee aa aguns ensadoe ensadoess a localação central e si mesma no cone dignidade. Os escoes edievais descevea a ra em ros pouco lsongeios como sm ples pono geomrio ou uma eséce de eepácuo paa poeia, das soas da riação A era pode se o ceo, ao edo do qal giava os maioes corpos eestes as tabé stá localiada no na da ieraruia cósa o undo ocdena, ocdena, alve o eepo eo conhecido d anscendcia do ego é a evouão copernicana a substitição da teoia geocrica pela eo cntria enos covls covlsonane onane as tão notáve do poto de isa psiolóco e culua é o desocaeo do eo dos sbos eurou duan pares dos scos deessee e dezoito Os esa dstas e paotas euoeus podia se considerar coo pessoas muio superiores as os escrtoes e pensaoes europeus pare cia esar desludidos co os goeos âcos e a oeâcia ligiosa m suas pátas Ao eso empo estavam estav am cada ve mais desumbados co os branes reatos sobe as tudes dos povos aa nas Acas Aca s nos Maes do ul e na Cia opo opo io ao hbio entanhado de auogloricação, os lósofos do umismo tenda a e a uopa como o cen da escuidão rodeda o ampa aia de uz 1S
':
s Wey, Wey, Th E C BckU/ld (Lns: P
gu Bo 65 p 19-2
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CAPíTLO INO
mundos pessoais: difrenças e prefrências individuais Como espece, os seres humanos são extremamente polimóricos Entre os indvíduos as variações físicas exernas são noáves, mas são menores quando coaradas com s diferenças intenas. Longe de sermos "imãos sob a pele somos - em certas medidas ogânicas quase espéces difeentes. Podemos enão dize e os contrastes sgniicantes ocorem ene os ndvíduos; as dfeenças devidas à aça são relaivamente nsignificantes
As atitudes em eacão à vida e ao meio ambiente efetem ecesariamente vaiaçe ; individuais oquímicas e fisioógicas O mundo de uma pssoa acomaósca deve se um ouco menos poicromático do que o de uma pessoa com vsão norma Rco ecemos tabém dieenas temperamenai ene as pesoas. A perspecva diante da vida de uma pessoa meancóca o páca dverge muo de uma sangünea ou iriquiea A causa pofunda da vaiação na personalidade e tempeamento resde nas gndulas edócras: mesmo as camadas esoas nora mostam dife eças moates As gdlas enócrnas beam orôos o sage q têm m feo aca as emoões e snação
de bem estar das pessoas. Paa bem apreciar como podem varar as atitudes ambietais ecessitamos coecer alguma coisa da fisiologia aa e da diesidade do temperamento. Coo uma simples iustação da maneira como a individualidade pode ranscede as foças cultais que levam ao consenso, veamos o caso de ma fama em excusão de fim de semana. Isto não é semre m asso aqo e feliz como os aúios de campig nos fazem cre a fase do planejameno os membros da família odem discur sobe o ga onde ir e uma ve que o gupo cega ao desino novamete sge desacodo sobr·e onde acampar ond arar para comer que ugaes cêcos vsta e assim por diate. dade, sexo difereças fisioógicas atas e temperameais dero de uma faíia, facimene aulam a egêca soa de moia e uião Indvduldde fsológa
O capítulo dois raa revemene dos senidos do omem ênfase esá no que os seres umanos êm em comum como espécie biológica Cosideremos agora algumas difereças. So be a visão, é bem sabido que algmas essoas são cega� algu mas são acromatópsicas outras êm uma visão 20-20 e muias têm que corrigi defeios da visa como o uso de óulos. Um dom visual menos conecido é a abilidade para ver com o cano dos olos (visão periférica), uma abilidade que varia enormemente nas essos ormais Os indivíduos que têm esse dom, de visão peiérica poenciamee viem em um mudo ais paorâmico do que as pessoas que não êm esse dom. o tocate às diferenças na visão de cores a cegueira da cor vermehoverde é um efeito bem conecio; os que sofem totalmee desa cegueira vê o mndo somene em amaeos azuis e cinzas. Há no enanto outros tios de graus de sesiidade à cor De ao cada um discimina meo algumas nuanças de cor e não ão bem ouras Na rcepção auditva á dferenças marantes. As pssoas su das aa o om musical são incapazes de reconhce as melodia opulaes não podm afina 8dqadamete ntrumentos o tecado em toca instumentos de coda ou de soo 1 A sensi idde ao diapasão ode se medida e emse ecoado die nças pronucadas ent e pesoas sem d efe tos auditivos aparee A sensiidade ao uído (em cula um po de I H. Kalm, hc Wods f hc Cr Blind an the Tue Deaf" i J M hy d A. S Prk� (cd.), nt and Ent ln� s O" Bvo Nov Yrk: Pcum Pe 1968 pp 206-8.
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uío) amém divege conspcuamene de pessoa paa pessoa A sensibildade tátil vaia rademene. Alguns poucos inivos paecem caece de ecepto'es a or oes contusõ es e esmo ossos fatuaos poem povoca pouca o A o é ineseável mas tamém é um meo e conece o muno t peigosa a acen uaa insensiilae à o, poque ela nos advete sore os anos copoais que poem pecisa de uaos "Quene e fio ão spostas sujetivas com ganes vaiações niviuais Poemos oseva facilmente como po exemplo uma essoa vai ai uma anela quando outa está pona a vest um casaco como uma pessoa aessaa paa oma o avião é oigaa a sove o café enquanto oua ee e goe oém as ifeenças no encé falo so avez as mas supeenen tes de toas O encéfalo vaia e pessoa paa pessoa em caa um os aos qe tê so osevaos e meios. oe-se ie que as pessoas possuem menes alamene ieenciadas Z Temperamento, aleno e aitudes
A associação o fsico com o temeameno e caáe é um luga comum na lieatua. Não poemo magna algun peso nagens moais como Falstaf e o S Mcawe Shelock Holmes e o S Musone sem lema seus fsicos Copo e pesonali ae paecem uma só peça; é tão fcil imagina icawe mago como um olmes goo a vida iáia sem as pesoas estaem conscientes, eqüenemente infeem a apaência fsca caráe e alento e isto ocoe natu alente Os cientist as entetanto têm estao em fae a assocação ou mesmo peocupase com o assuno apesa e sua óvia impotância na compeensão do compoamento a écaa e 1930 e 140, William Selon se ateveu a elaciona o tipo o copo somaotipo) com o tempe amento Seu aal o fo muto citica o po sa ingênua taxo noia mas esuos ecentes tenem a apoa algumas e suas conclusões 3 Selon classifcou as pessoas em tês tpos visce l (enomofo) úscoesqueéico (esomoo) e esenvolv mento a pele e os nevos (ectomoo) assm : 2 Roge J Wllams Y o Are Exrordinry (Nov York: ndom Hose 967); H. J. Eysenck "Geneis and Peson n Tod e Pakes fluees o Behvior, pp 6-7. Wam Shelon Th Vrs Df Tmprn (Nov ok p nd ow 1942 Jn B. Coes e Foe M Mai, "Physique and opes Polog od. 4 n 5 (Oubro 970 42- 828
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omofo (o mgo ágl) H
Mesomoo (ossud o,
ms éo)
End omorfo
H: Sherok Hom M Mwber B Tom Brown
oo edondo, gordo)
Caa ipo e copo está assocado a um conunto e aços empeamentais, que poem eecer um impacto nas aivades ambentais ipos de corpo
Trço temerms e attde o a narez
tomoo
eído pesvo mdo nospevo so ontempl nz-eo mbene; nep n ez expl o se pópo o)
Mesomoo
done ee veneo os mn do des em domn ne po eemplo cçdoes engeneos cs)
Endomoo·
nqülo, oope�do noso oáe des sensulmene d ue; desu d te om os ouos)
· Um pono faco a caacteiação o tpo e copo feia po Selon é que os citéios inividuais sobe osso goua e músculo poem vaia inepenen temente Fsico e empeamen to esão elacionaos mas ana não foi enconaa ma manea saisfatóia paa classfiyáIos Ao pessupomos que os aços e pesonaldae e tempeameno têm uma ogem ognica (mes mo que possa se genétcos e ão coelaconáveis com o po e copo sheloniano a questão que se coloca é e como eles se elaconam com cetas habiliaes especialiaas mpotantes na esutuação o muno Consieeos a visualzação espacia uma capacae qe vaia ganemene ene as pessoas O geneticisa J. M Thoa elata que é comum e sua epeiência na caeia e pofesso enonta uma popoção peuena e estuantes qe paece otalmente incapa e sualia a fa iimensional e uma célula a pati e sevações e secções imensionais Tais pessoas êm ganes esanagens e ca
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reiras ue requeiram esta desreza.' A aiidade de visuaiza ção espaca e da própa orietação no espaço também parecem estar assocadas, por um lado com a capacdade matemátia e por outro om a ariculação da liguagem A partir da análse esastca de uma pequea aostra da popuaço Macfarane Smi suere as seguintes tentaivas de correação ete os raços de personalidade e as habilidades espáco / verbais: I 2. 3
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A insabldade emocal etá mehr acada cm bax ece s se espaas d que ee vebas caaceísas a psada cm a a-cfança, peseveança e vg etã lacnada c as ece ns es epacas a nrá d vbas. s pesas c náve habdaes epacas êm atde e eesses macu; cde a e ntverdas e ass as. A cá as pea c abae vea �ea vaete áves ã evda pvavemee audes e eess femns Ua pssa c áve habade epaca apene mamente ua ca cm undae eatvate gas Ea a ha c um d em a de pem qe sa aeã vae um mt paa Ea ede a casscar bje ma pa ma e pea c 5.
A artiulação frme e pecsa das atiudes ambienas reque noáves abldades verbai. A teraura a s do que os levanaenos das cêcias sociais, os foreem informação deahada e muciosa de com os seres umanos ercebem seus mundos A ovela realsa não rerata com ana ecisão a cuura que a ciêcia socia aém procua fazer) como saena as paricu lardades das essoas nessa cuua. A opnião úca f oge da explcação da ariz sociológica Paa iepeáa, o novesta sugere faes ue e s mesmos são pouco oecdos dom con�nio (empeameno) de um lado e acdees da da (acaso de ouro Os escrioes ciam pesonalidades ficícas; eles mesos são personaldades om opiões ue sobressaem acima o dscurso ivresco de suas socedades As pessoas t aitudes aracters cas para com a vida a afirmação pedesre e a aceitamos fal mee. Os escrtores, o eao m acançado sucesso em e pressar clramente a dfereças suts na visão do udo e 4 Tdy' Pa rkes lnfuecs 01 Bhvo p 11 � Macaan Sth Spa/il A bi ad /s Educ/o n
gtce (Sa Dg: Rb R Kna 4), p 6 - 7, 43 5
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seus esros apendemos a reoneer a singularidade das pes soas Vou ilusta isto com as perspectivas úicas de város escri tores bem conecdos e depois, indica uma aitude amienal peculiar ue parece reuere para sua complea expicação, o posuado de um emperameo ascéto TOlSTI E DEVK
Os oveistas russos Tosoi 828-0 e Dostoievski 8288 são tiãs da leratura modera e cada um va o
trabalo do outro com um miso de admiação e de inquetação. Abos eram doados de vitadade gganesca e escreveram no sécuo dezeove raalos macos que sobressairam a descição dos caminos abrntcos da alma umana e da sociedade ussa No etano, os mudos ue viram pouco iam e comum. O mudo de Toso é oméico. Sua perspeciva da vida e da atureza na mais em com um om a visão de m undo do desconecdo ardo da Gréca arcaia d ue com a do seu conem porâneo Dostoievsi. egudo George einer as obras de Tolsto se assemelham aos épcos oéicos no abiente arcaico e pas oal . a poesia da guerra e da agriculura a rimazia dos sedos e do geso fso o luminoso, ão harmonioso fudo de cena do cclo d o ano a acetação da co ntnudade do ser, estedendose da maéia brua aé as sreas e a mais rofunda de odas a essecal a determiaço de segr o cainh eo da vida (Coleridge mais do ue as oliüidades escuras." o r meio epílogo de Pz Tostoi iguaa a vida o cao e a boa vida. Em Ka a antese ee a cidade e o ampo é o eo ao redo do qual ga a esutura moal e écca da oela. Dosoievsk, ao conráo, esá inteamente imerso na ci de. A cidde pode ser o nfero mas a salvação ão esá no capo só poe ser encoada o Reino de Deus A ficço de osievsi em oucas pasges O ambiee é urbao mesmo qano inoca beeza atra Eu amo o sol de mao em Peersrgo epentamene a ua neia respladece banhda e z brihte odas as casas e repente parece como se fossem cina. Os os d cnza aareo verdesujo, po u nsan edem tod sa tseza A cidade pode s '; Gorg Stci e T/oy r Do/oeky: y Od Crcm (Nova Yok: V ks 19), pp 75 7 Ctad m Stne Too o D/ovy, p 19
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E agoa elvu- aqula sda lodia a lavg a ga cia a gaua hva coo uocdo ua úca intem qu o ovdo cp io a dx ug; algo d igua d cjs ão d co odo pds, ond há laido baldo zbdo d o vbao d va coda q boa aada da a ac aida nc-h o onco d bouo o agio ua oda aco ou o a oan lgado ao oo uído u o ovido oça p a á a oo d aoza a cogui jaai ovo dia oao ca ogado aozlo aial, à o u a ouo, o o o a aoa bacia o lênio ia o ôdo a coa d a cooos e coo vao u guia b guido b ahado o vo aca'va o udo s giçava oa aa doi au às cua oa z u ão o vd diuo a ola ou o ao da anca o o à aa '0.
maldita ma Dotoevki é capaz de conceber quaque otro ambiente em ue poa ocore ignificante ato umao eu ar é a cidade ainda que eja confortável e úmida Totoi por outro lado, parece entir e conforte em um meio ambente urbano omente uando et endo detuído ua eoqüência ange o máximo n icdi de Mocou A CIDE E OS PETA MODERNO
rê poeta americano mpotante T S Eo t ar Sand burg e E E Cumming, apreenam imagen ncompatívei da cdade A de Eiot ão conitentemente ombra, à ee ó dda Na cidade de Eliot fumaça amarela de a o longo da rua roçando e doro contra a vidraça homen olitáio, em mnga de camia e debruçam na anea em terreno baldo rajada de chuva levantam foa ucha e reto uo de jornal Quando a manã chega, o poeta no convda a pena em toda a ão evantando a cortina encardida do milhare de quarto mobiado e na peoa deeperada entada na beira da cama, egurando com ão uja a panta amarea do pé 8 Ao con tráro o Chcago de Sandburg etá cheio de afirmaçõe dedenho a hicago é baruhena, corpta e brutal; tem mulhere e criança famin a a o poeta diz: "Venha e mo tre-me outra cdade c antando co a cabeça erguida tão or gulhoa de etar vva e vugar, e fore e ehaca Sandburg decreve a ua meró poe com epeto fuminante Cumming, como Elio, concen trae na narratva dealhada ma a ua imagen urbana ão ma beneoente Um poema canta a prmaera na cdade. riavea faz coia alegre Faz aparecer na caçada o incauo beouro e a froa mnhoca o meodioo gao erenar ua fêmea e enche o pare co daninhos cavaero proxeneta e com garota orridene, macando chclete O
O EVECE E IGfN WLF
m mno rêmuo, ue ua e dioe com cada udan ça e lu é um aspeco importante da enbliade de Virgínia Wool Coniereo ea paagem de ua novea Paeio ao Farol (To the Lghthouse) .
Imagn urbana ódida aparc váio oas conhci do coo "T Lov Song of J . Ald Prfock, ld Raody on Windy Ngt, e UT a Land. 9 Baca Jons oegon to a ud of t c Ec o Cti The Jual f Aeheic and r Crcsm, 18 (960) 41 9-29
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Neta decrição de ugar, o efeio de evanecênia e fagli dade é acançado alendoe de on audição coparaa com a ião é difua e pa va O rudo ão ouvdo em conteto: o ouvdo e eforça por juntar e etá empre a ponto de haro nzar ma em coneguir jama ouvÍ-lo dtntamente e portano nunca logrando armonizáo O ue vemo etá etruturado e harmoniado e termo de pimero pano plano de fundo e perpeciva om repreena fluxo eranêcia de iage vua O mundo parece eático para o ro, coningene paa o cego o
MO CTlO
A preferêca por um meo ambiente autro, depdo como o deero ou a cela de um monge, contrára ao aneo hmano coum de faciidade e abunânca o entanto abee que a peoa têm repetdamene procurado o elage para ecapar não ó da corrupçã, como da luxria volupuoa da ida da cda de O aneio pea implicidade, quando ancende a norma oca e reuer o abandono do ben maera, é um noma de preconceo bem profundo ete aneio conduz a m compotameto ue não pode er explcado omente pelo vaore culura da época Qual é a atração poitiva do acetimo ? cetmo nega ção, ma a negção não é ·apena um meio para um m, ma em memo pode er uma afirmação práca acética pode er percebida como vonae, domno do epri sobre a maéra e o deerto a eapa auea para a epifâna · , Vg í nia oo, To h Lghhouse (Nova Yo: Hacot Bac ovaovich 1 927) 21213.
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A Bblia uma fonte rica de atitudes ambienais conitantes. Por eemplo os israeas tinha c averso humana norma pelos desertos 0 ar que procuravam era uma erra de eie e el Mas ascetismo ao idenificar mrio humano e a graça de Deus co sevagem persisu co um profundo ideal copen sador s econtros co Deus tanto direa com indiretamente aravés dos profetas se deram em cenrios de desoaço onge dos sons perturbadores dos rios e dos omens racos pasage despida espehava a pueza da fé Nos pmeiros sécuos do crisianismo, os ereas buscaam Deus exaustvamene, no siêncio e no vao do deseto s suas atiudes para co a natu reza e meio ambiente poderam ser muio excêntricas 0 eremita egpco Anto nvesu cona nascer do so pO perturbo em suas oraçes. 0 aade Abro exaltou as teras mprodu tvas por no perturbarem os homens co desejos de amanhar capo So Jerônimo escreveu: "Uma cidade uma prso a soido do deserto um praso. Na dade moderna Deus es ausente do undo mas de sero conserva sua atraço ambivalene para as pessoas de tem peramento asctico B difc pesaI em Chares Doughy e T. E. Lawrence sem ver deserto como 0 paco naral para ço de suas personadades desemdas H pessoas ue evitam meo abente suave e anseam pelo desero ou outr ambene spero onde possam conhecer a durea impiedosa da realidade e es pendor puro. m indcio do fascno do deserto ndomve apa rece no prmero pargafo do estamento de Lawence Os Sete P/are d Sbedori onde esceve De qualquer aeira vivemos uns co os outros durane anos no desero n sob cu indifeene De dia so arasador nos fermenava; e fcâvaos atordoados co os açotes do vento. À noite fcvamos mpreg nados de orvaho e envergonhados aé a nsgnifccia, peos sêncios inumeves das esreas 2 desoaço pode ser encontada na esaço erovra rura no menos do que no deserto ees he6icas so aadas a desoaço por razes que comum da humandade acha difci ompreende Simone Weil decaou que seu ncho parcuar no mundo era a desnuda saa de espea d uma esaço de rem Il Rferência cm i-F Tuan, "Attiudes twad Envronm: hm ad Apoachs" avd Lehal (d) Enviromela Prcpl ad Behav (Unvy f Chcago Dpam o Gp ah Pr n.· 9, 97) p 4-7 1� T E Lan Sv /s f Wm Gn Cy, N Y: Do ubday 36), p 29
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George rwe se reirou às desoadas bridas para viver seus ltimos anos. udwig gensein podera ter desfrutado da vida confortvel e cut� d e um reitor de Cambridge mas despezava os conforos mae seus aposenos em Trini Colege esavam vazos, co eceç d cama de veno Abert Caus no auge de sua fama, 'eet ara mm maOr uxo sempre concdiu co uma certa nude. Eu gosto dos nteriores des nudos das casas da Espanha ou do orte da frica 0 lugar onde prefiro vver rabaar e ago mais esrano onde no me iportaria orer) e no quaro de u hote! 13 Sxo reao enre capacidade inaa e desenvolvimeno de viso d mundo, é uo pouco compreendda. Em nossos con aos diios O as pessoas consderamos com cero ue exisem audes ecên�ricas e que no so ineramente expicadas por aores cuturas com aecedenes amiiares ormaco e edu caço s eempls acma citados pretende sgerir ; eisênci de pespectivas que em sua excencdade, nos ev a postlar infuências congènias sto é a atriui certas incinaces ao e era.meno aquea msura incera de humoes Mas h pouca eVdenc compovada stamos em u terreno mais seguro quan do recOnamos a amptude das aiudes humanas com as cae goras bo6gicas de sexo e idade ascuno e femnno no so dsinçes abitas As die rças fso6gicas enre om e uer so caramente especi fcaes e podese esperar que estas dferenças afetem os modos de esonde ao ndo.1 0 omem em média é mas pesado ma muscuoso que a mdia das muheres esa diferença ene os sexos é comparihada pO quase oos os amfros Como homem em menos godua no tecido mas sensve ao fro do q a muher A pee d mher é mis deicada mais suave e poavemene mas sensvel do que a do homem a é mais suscepve s sensaçs âeis A sensbidade ofativa mais aguda nas meninas do que nos meninos espeialmene aps a pudade. uras dferenças fiso6gicas ue êm mpacto a pecepço e comporameno do hoem e da muer odem se facmene especcadas. as, aamo do homem e da muher : Alb Cas Lya a C Eys, s. E C. K Nv Yk: Knp 98 7-8 4 nt Wk Th Physogy o Sx Ils paos . Lons en B 9.
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média ou normal Há muitas eceções a ests regras grais e su cente certeza o reeren à relação etre isologa e atitude metal que os fa pergtar: o sxo femino tem ma mnera caracersca de estrurar o mudo que é dferete o sexo masclo? O mpco domae da cura o comportameto e attde code ada mas o probema m oda cltr conhecda homem e muher recebem papés derees; so eados na fânca a se comorae de maeras dierees e ana o fato de que ão eistem exceções evidec uma causa enraiada na biologia.'5 Os pscólogos behaviorstas tedem a mimiar a imortânca do sexo, ao passo que os sicaaistas infueciados por Freud tede a acenuáa r Erikso acredita ue o seo desemenha uma ae signicnte a maneira que as criaças estru turam o esao No livro Childood nd Society, h m seção ntitulada Genital Modes and Spatal odalties Para o modo de ensar sicaalico e para Eriso em particulr alto e baio são variáveis mascias aberto e fechado so modadades emiinas Os experimetos com jogos livres mostra que quando uma mena deseha um meio ambete é commente o do inrior de uma asa reresentado tanto como uma conguraão da mobla se paredes ou um smples rinto cosrudo com bocos Nas nas das eas as pessoas e os anmais estão quase sempre dnro desse iterior ou ecinto e são udametamete, ssoas ou animas em posões stás. As ceas dos meios ou são caa com paredes trabalhdas o achadas com prouberâna reresetando oramentos ou canhões Há ores aa nas construões dos mennos maior número de essoas e anmas estão foa dos recos ou prédios e h maor mero de obeos movmnndo ao oo de ruas e itersec ões Juto com as esuuras altas os meos brincam com a déa de6 oaps; as ruías são costruções eclusvamente mascuias Idde
Shakeseae faa das sete ddes do homem e carateria cad uma deas com tal eoqüêca e agdea que parecem sete pessoas deretes Se ada exste dvda sobre a relação entre " Sobre difçs exuai e ompoaeo ve Wlte Godchd, Compralive Funcioaism (Berkeey e Lo Ang: U of Califor n Pes 1966), p 45-46 6 Erik Erikson, ei Mod nd Sp Modie Chdhd a Scey Haoi Pgu 95 9102.
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o t � o de corpo sexo e outros traços natos, e o compraento mbeta e .ercepço não deve ver dúvida a respeto do papel o Iclo d VIda o amento da amltude das respostas umaas paa o mdo o discurso da ciêca social homem comumente coserado uma essoa adula atva gnrase o ao de qe a maurdade é simesmente uma etaa da vda da pessoa ass como a nfânca mennce e adolescência ates dela e a se l dde aps Cada idade tem sua róra fsiognoma e aparêca o rascurso de uma loga v da evitavemente nos movemos do ae choramgando e regurgitado os b ;aços da enfermera para a segda nfâcia sem dees, sem ohos sem pala dar, sem ada." IT . O nfae é m ndo na medda em qe ão pode dstigUIr . entre o e e o meo ambiente Percebe e respode ao esmulo ambIenta ele rovavemete discrimina mas as qaldades do som do qe as imgens vsuis. Sobretudo ee é aamee ses ve ao tato Cmo toda mãe abe o infante msteriosamee es cosciete do seu estado de ânmo pea manera como ele é carregado O mas recsamete ele esá consciete das mudan s sutis de pressão e de temperatura ao seu redor porue a mã � na é recohecia como m divíduo separado Ao redor da qua semaa os olhos do bebê odem iarse em obetos A rimera cofiguraão que ele recohece é o rosto humao mesmo a abstração de um rosto cmo dos potos e uma liha desenhada em um edao de apel. le não pode o eao discrimnar . etre obetos geomércos de arestas agudas como qa drados e tâgulos A forma retlíea ão em vaor para a sua sobrevvêcia, ma o rosto humano sim 17 Ao redor dos rês a quatro meses, o bebê ode idenfcar, especficamete o rosto da mãe mas a déia do todo da pessoa coniua a escaar à sua areesã Quando o bebê olha ara alguém seus ohos se fixam em artes do coro a boca as mãos etc somete ao redor dos seis meses é que ele evdenc a erceber outra pessoa. A exe rêcia esacal do bebê est estretamente crcscrita. N comeo e ua via o esao é prncipalente oral" o esao é o qe e�e cohece aravés da exploração com sa boca A rria resaçao ode forecerlhe um po de exrêca espacal A osção hrizotal o bero e a posição vertica otra o coro õ R A Spiz e K M. Wof Te S Repoe A Co tbu to to he Ooee of So Reao Geec Pycg, M o p 34 (96 575
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da mãe qando o bebê é levantado p �ra aroar adverte le sobe a ealdade de ma dimensão espacal. No reerente a cor as cianças com ês meses já paecem respo de a ela As ciancas menores parecem pree as coes qenes as fias. À ed da qe cresce, a peeência pelas. c?e qentes especialente aaelo dmini e conta dmdo com a idade 18
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A CIÇA PQNA
U inante soi para o osto mano mas am ém aa _ dsge pedaço de papel com pontos, . o qe suee . que ele nao visamente ente objetos amads e aados De m . mdo sesóriomtr, no entao ele povavelene pode sc. m. a ente a maéia vva e sem vida. A ciança peqena e asta: resode a todos os corpos e movieno como se ossem VIV S e dotados de movmeno póprio criança aé os seIs anos pode considera as nuvens o sol e a la coo vivos e capazes d sega qando ela camina. 1 O ndo da criana peqena est e redzido as ses aredoes imediatos; o aua ela ao uma osevadoa de eseas. Os objetos disnes as cena pano âmicas o têm ema ataço especial O espaço nao esta mio bem estrtado paa as ciaças de cnco e ses aos. a criaça peqea não cocebe o espaço omo 1 ambe te ana zável em dieentes diesõs Pimeio ela orase cnt do acima e abaixo, esqerda e deita frne e atás porqe dvm dietamee da estra d coo mao otras dmoe co abeofecado compactdiuso agdoobtso são oceialadas mais tarde "0 aisagem é ma paava qe ao tem io signfcado paa a cian eqena er a asage reqe ants de do a abildad de faze distino nda enre o e os ouros u a ablidade aida oo desenvovida na ciaca de es ou ee anos. e modo qe para ve a paisage e avaiáa eseticaente a pessoa pecisa ser capa de denifcar um sg
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C
'" An Vao Ni G1 , Ch ldrn's Prefrc for ulur: ur O/" ' . f Ch Ica Prs Umvcrslty and Colar Arrngme/!Is (Chicago:
binalions
193)
OP.
54-55.
o ysfcal wa Iy d � arg Pptn es ach par
. . /' (Nv Child's Conc e l iu n 60 p 1951, s, P . Yk Humaitc . 2;' Robrt Bck, "Spatil Mang, d t Pt s f the EVI-
1;' J�a Piage
The
p
Be n" i DavdL owcnh l .) Eviromental (Uvesty of Cho, tme of Gephy .R . toP I n ; 1967) p 20-26' MoqucL a da e A The, Dve . , I U Itraína Yk: (Nv e h i/ :l Space ;f � C; o Ih o mso (cds.), Ika�to; h G. T Georg c l ckbi B Yve s 1970): p: p. 3- 2 . e
l nfaticy 64
a Ey Chilhud (Nova rk: Frce c 196 7)
ment ilimitado da natreza e estar consciene da coerênca de sas caacteísticas espacais nos segintes ermos os componentes vertical e oriotal estão aranjados e oposião gida Os espaçs fecdos estão arniosaene dispostos a plancie aera A folagem densa à direita é compensada pela lia de salgeios à esqerda pesa de a paisagem escapa à criança peqena, ea está bem ciente ds váios componentes m toco de árvore m grande maacão água boblando n teco de córego À medida qe a ciança cresce aenta a sa cosciência das relações espaciais às epensas da essência dos oetos qe os define Nas prefeências de co, a ciança pequena paece indferente às coes mistas, malva bege, lavanda, as é fortemente aada pelos tons bilantes, ant qu ende a agupar obeos geométicos segido a semelanç de cor mais do qe de orma Tudo que bia é oro O mndo da criança peqena, potanto é aniado e consiste de objetos vívidos nitidamente delieados em espaço pobemene esrado A RANA E A ABETUR AA
o
MUDO
f difcl para m adulto recapta a perdida vividez das mpesões sensoiais (eceto ocasionalmete) como a escua de a cena após a chva a fragância penetate do café anes do desjem qado' a ocentraço do açúca no sangue está baixa e a pngêca do mdo dua a convalescncia após ma onga deça ma criaça, de cerca de sete o oito aos até os tee catoe vve a maio are do empo nst nd o vívido o cotário do ifate qe está aprendendo a andar, a ciana mais vea no ca pesa as ojetos mais póxmos e aos aredo res ela é caa de coceita o espaço em suas diferens diensões gosta das tieas a co e recoece as amonias na ina e no voe. Ela te o da habiidade conceital do ado. Pode ver a paisage como segmeo da ealdade "lá de foa aristicaente aranado mas també a conce coo u orça ma pesença envolvene e netrane em a aga da peocpaçõs rens sem as cdeas da apendiagem live do ábito enaiado negligene do e po a cança esá abe paa o mudo Fank Conoy, em sa ovla autobiogáca Stop-ime; dscreve q sigifica esta abeta ifati na peincao até dos tos ais cmns de eio bee O ao era eão meio d te anos anddo de biciclea e se destino eo N pri ot d gaslina pare pra tomr COC
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ningém flv . Sentd n chão, u n sbr nsd a pd bv a c z- n. É spQpã fâ q r n ? HOJ n p gsln Eu nss pr pi p c n su in ps nr g pp u u ná Hw pn M n n n n p u l vl p sc O c gn c cn rr cpii ú s v n un sts cs pv uslt n ch- c ssçã b E n n st chi s us uóvs � l . VELHIC
As pessoas estão vagaene conscienes de ue ses sentidos vão embotano com a idde O declno e sua casa fsioló gica podem se medidos As paplas gstaivas na canç estão amplamene dstribuídas no pálato duo e mole nas paedes da gagana coo também na supecie cental supeo da lngua; estas papilas gadualmene desapaecem à medida que a pessoa amaduece esultando no enaqecimeno da sensibildade do aaa Os dtos en' pm eica uma oço de açúca como doce com um concenação tês vezes meno que a equeri da po ma pessoa mais vea A visão enfaece Os velhos pesam mais aençã à infomação ecebida atavés dos eceptoes peiféicos do olo ue aumentam o movimento Com a idade o mundo é um poco mais cinento diminui o disceniento da co violeta no fina do especto As lentes do ol onase mais amaeas itando o ulav oleta e algumas das ondas volet A audição declna acentuadaente na amplude de ata eüênca nuanto uma pessoa ovem de audção nomal sesve ao som de 2 cilos po segndo, no al da idde madua algumas pessoas nã podem ouv notas acima d ccos Com o aumeno da sue O mundo paece esttico sem as pulsações da vida. O mundo pecebio se encole co o deco tanto a isão como a audição A dinuição da mob lae estnge anda mas o mundo do velo não somente o óbo sentid geogáfco mas ambém pelo fato dos encotos ápcosoátcos cm o meio ambiente (escalar montanas co e cana) se onam menos eqentes Os jovens povoam o utuo com anasas enquanto ue com o velo é o passado stante e oece o mateil paa a anasa e disoção aa os veos o mundo se contai não apeas poue seus sentdos 21
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F Cy Stime (Nv Yk: Viig 1967) p. 10
pdem acuidade mas oue seu futuo está tuncado: à medida que o utuo dmu amém dmnui o espaço hozonal e o velho pode cega a se envolve emocionalmente com aconeci menos e oeos póximos de uma maneia que é eminiscene do mundo da cança A ampltude das resposas umnas paa o mundo é aumenada ém do que nomalmente estuam os cientstas sociais uando nos lemmos de consdea os esgios do cico da vida. Aém disso ocoem gande dfeenças de capacidad deno de cada gupo de idade As aas de cescimeno e de envelhec mento vaia muito e pessoa p a pessoa ablo CasaIs aos oven a anos coninuava tocando viooncelo e egendo com peeção a ouesta Ente os atstas e as essoas doutas dos tepos moderns Tostoi Whitehead Picaso e Beand Russell iveam ma vida saudáve e ci va n velhice De Gaue pemaneceu até os seena anos coo uma igura ativa na polca
CAPíTULO SEIS
cultura, e xpeencz a e atitudes ambientais "A
Cultura e percepção A culura pode nflueniar a percepção de anira que ua pessoa p�sa ver cosas inexstentes? A aucinaão é conhecda ene dvuos � grpos de inivíduos Este fenôeno ascia porue a perce ao e objeto inexistente parece segir as egras da percepçao noal Se ua figra alcinatória fica ante e uma esa então pate da mesa est bloqeada; e se ea ecua parece men or aiação é commente um sintoma de tensão Peregnos excitados ue esperam aetano o IndIVIduo ou o m n lagre. podem ver a Maa. itas pessoas aega t VIsto IC . voadores O grupo aetado é geralmente a equena Ina den ro a a gande socedade. Uma pergunta teressante e a aucaçao pode ocorre como um acntemeno normal (is. to é commente aceto) em a ltra? A. I. Halo wel ceIa qe s ín ios Ojibwa da rea do ago Winipeg _ perceptivas n m taco cltal expeenCam genInas Ilsoes d pessos e não smplesmene uma dosincrasi pssoa. Os Ibwa veem monstros canbais conhecidos com windgos. U elao contado por velho termna da seginte aera
Entre a prai s lhs hav um luga ond a ága nã sa a con , pa uvI- frág g Enã l an e v br rrív E v
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ara compreender a peerênca ambienal de ua pessoa necessitaríamos exainar sa heana bioógica ciaão edcação, tabaho e os aredores físicos. o níve de attdes e preferências de grupo é necessáro conecr a hstória clual e a expeiênca de um grpo no contexto de se ambente físco Em nenhm dos casos é possíve dstiguir niidamente entre os fatoes clturais e o pape do meio ambete ísico. Os concetos cutura" e meo ambiente se sperpõem do mesm modo qe os coceitos ome e naueza o entanto iniciamente é conveniente ds ctío separadamente. Assm, podemos focaiar pmeio a clura e em segda o io ambete (capíto see) els foe cem pespectivas compementares sobre o caáe da pecepão e titde ambent oeareos com a ctua e essaaemos os sgtes temas 1 cra e percepão 2 papés dos seos e prcepões 3 difeenas d attudes enre o visitane e o nato 4 difeenas na avaiao do esmo meo aminte por exporaores e oonadoes om antcedenes e exeêncas di ferenes 5. diferens sões do mndo em m meio ambne seehat 6 mdanas d aitude em reo ao mo ambene
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Não é. erdae qu os Oibwa seam ingênuos quanto às ori gens das VI e sons o contráio eperientes lenhdores qe conecem mto bem se meo ambiente ém dss es nor ament dão eplicaçes natrasticas sob os íd s e os assstam m VIsta desse fato alloel obseva: ortanto é u t mais igni�cante descobrir casos em qe as pecepções dos IdVduos em Ido copeamen modadas peo dogma trad nal qe os esímlos reais e iócos desperam os medos as tenss o �ntellug cltamnte podido as d os popos esmuos yue epca o mprtameto deles 2 .
A. rvg Hawl Cu/lure ad Exice (Na Yk: Sk B 1967) 258 al Cu/lu a Eprc, p.•25
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Qando no há lapso de m n a ensação a sua nterpretação como no cas da sã do windigo, s pode falar da expnca, como cepço em setdo estrto Qundo h lapso de tempo s podem orma conceitos; ma pessoa po para e nterpea os ndcos percepvos de maneras dfeees como um execco em aconaldad Uma nepeaço peerda po arecer vedadra, apegase otmee a ea A vedade no é dada aravés de nenhuma consdço obtva da edênca A vedad é subjetiamen amtda como pat da ernca 'e da persecta global da pssoa A dsnço pode se lusada eamnando a compreensã do espaço dos ndos op Dfee da estrutua estát ca tdmensonal do hoem ocdenal Os Hop também estão conscees dest derença. A são do omem branco soent é uma vsão ossve para ee esmo ao passo qe a são Hop é a edadera ps esá de acodo com a sua exprênca global. O seguite diálo go entre a antropóoga Doothy Eggan e se nformante op esclaece o anteror O op z: "Fee ses olho s e dga-e o qu e vê do Ga nde Canão daq u da casa Hopi. Eggan de screve com enusiasmo, as cores blhantes das paedes do canão, a rlh a que sepeea sobe o bordo dele eparecedo e crzando uma esa as baixa, e assim po dante. O Hop so r e d: "Eu també m vej as paedes co l odas, e sei muito bem o qe você quer dize, mas suas paavas estão ea-
das Para ele a triha no cruza nem desapece A ha é apenas um pate da mesa que fo mud ada peos pés le otnua: "A trla, mesmo qe ocê não a vea esá anda Já, poque eu poso vê-la itira. Meus pés têm percordo a trilha em toda a sua etens . E outa cosa você fo aé o Gade Cano quando o deseveu?" , Egan dz, No, claro que não" A es posta do o para sto é, ae de você esaa lá, ou pate dele estaa aqui Então, com um grande soso: aa mm é mas ácl leála, do ue trae qualue parte do Gande Canhão" 3 Ppé dos sexo rcçã
Nas culturas em que os papés dos seos são foemene dferencados, oens e ulhees oaão dfeenes aspecos do meo abente e adquiro attudes dferenes para com ee . or eempo, são mto dferentes os mapas mentas dos omens e Dorothy Egga, "Hop Dreas Cual Pepecive in G . von Guebam e Roger Cao (ed.) The Drea ad Huma Societes Bkeey e Lo Aee: Uvry f Cafra re 1966, 253 70
mulheres esqumós da ha de Southampton Quan do se pede a u caçador Aivlk que desehe uma mapa ele mostra com dee e fdeldade o ontorno da la como também as baas e enseadas da costa vzinha da baa de udson Mas, a mulher não rea se conheceno aaés do contornos seu mapa eto de pontos, cada um dcando a localização de um poodo o entrposo ses maas de localzação são o adm avement fés em relaço à deço e dstncas reatvas quanto os cntor os dos mapas dos caçadoes em relaão forma. Há város étodos dspones para estudar as dferenças na percepção e vaoes ambetas J osep Sonnenfe1d aplicou um este de foogafas em dapositos aos resdentes navos e não natvos do Aasca Os dapost os mosam pasagens que aram em uma ou mas das quaro dmensões báscas topograia, água, egetação e tempeatura O esutado do este indca que os homes tendem a pefe as pasagens com uma tpogafia mas acdentada e com ndcos de água enquanto as muleres prefem as pasagens co vegeaço em eos ambientes mais cáldos. dscrepânca é maor ente os esumós do que ente os resdetes bancos e vstantes O únco elemento nesperado no teste é que os omens mas do que as mulhees mostaa mao pre eênca pela ága Na l eaua eligosa e pscanalca, a água especalene água paada tende a se um smbolo do pncípo femnno a socedae ocdena o mapa metal da dona de casa com cranças pequenas, provaelmene é dfeente do de seu esposo s camInhos de ciculação do casal durante s das de trabalho dfcilmente coincdem, exceto dentro de casa. Qu ando sae às compras o homem e a mulher vão quee olar loas dferentes. Eles pode r de braço dado, mas com isso no ã er ou esc ta as mesmas cosas . Ocasionalmente são arancados de seus pópros mundos peceptos para atende cortezmene ao pedo do ouro como por eemplo quando o mado pede à esposa que adme os tacos de golfe na vtna. Pense em ua rua movime tada e procure lemba as suas lojas certas oas aparecero nt damente enquano ouras se dssolverão em uma névoa como um soho·. s papés dos s exos tê muo a er com as derença • C S. Carpeer F Vay e R aey Esko verty o To o Pe 959. 5 Joe Sefed "vroea Pecepo ad dapao veI rc Davd owea ed) Envoal Pecep Bh, Uvry of Ccag Deare f Geogray arc ae N." 09 ( 967) 4-5
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nos padrões. Isto é especialmente certo, na sociedade ocidental para os adultos da classe mdia baixa e baia Por outro lado os papéis dos seos não são tão be defindos entre os membros da classe alta cosmopolita e podem estar bem confusos nos grupos especaiados como os da conta-ctra das "pesas de ra e dos centistas que trabaham em cetros de pesqusa Entre eles as diferenças de percepção baseadas no seo são mínimas ntre os eos as persistentes dierenças na percepção e avaliação do meio ambiente podem evar' a u desacordo intole rvel. o entanto na sociedade americana de classe média este conflito diclmente séro: marido e mulher podem estar de acordo no mesmo ato mas por razões diferntes Iso iustrado por Herbert J. Gans m se estud com os moradores de Levitown em Nova Jersey que pergntou aos compradores de casa no novo subúrbio em epansão se eles prefeririam viver na cidade se não fosse pelas crianças Oiena e see por cento responderam negatvaente Os judeus oram os mais avoráveis pela cidade e os protestantes os menos avorveis; os com escola ridae sperior esavam um poco mais a favor do meio ambiente urbano comparados com os qe abandonara a escola secund ra orm não houve diferença quanto ao seo Por otro lado o seo expca as grandes difeenças nos valoes de vida a ue aspirava os moradores de Levittown O homem antecipava a pa e tranqüilidade do capo após u dia de tabalho assim como a oportunidade para anar ea casa e jardim As mulheres colocaram aior ênase em aer novas amiades e te bns viinhos r Vistane ntvo
O visitante e o nativo focalam aspectos bem diferentes do eo ambiente m uma sociedade tradcional estvel os itantes e as pessoas de passage constituem uma minoria da polaão tota suas visões do meio ambiente não têm talvez uta ipor tânca Em ossa sociedade de ata obiidade as impressões ugaes das pessas qe estão de passagem não pode se negl genciadas E geal podemos dier qe somente o visitae (e especiamente o turista) tem poto de vista sa percepção freqüenteente se redu a usar os ses lhos para compor qadros Ao contrrio o natvo te ma atitde complea derivada da sua iersão na totaidade de seu meio abiente O ponto de vsta 6 Hcrbet J. G an Th Lvi/lowrs (Nov Yk: Rdm s, Via Bo e 1969) p 38
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do visitante por ser smpes acilente enunciado A confron tação com a novdade também pode levlo a anfestarse Por outro lado a attude complea do nativo somente pode ser epressa com dificuldade e ndiretamente atravs do comportamento da tradião ocal checiento e ito Para os povoadores ameicanos do níco do perodo colo nial o selvagem ea visto princpalmente coo uma ameaça u lugar a se ecperado e redido das predações dos ndios e dos demônos Para esa visão pouca derença fieram os ante cedentes sociais e edcacionas Em meados do século deoito no entanto o roantismo natural europeu tinha encontado segido res entre as crscentes casses abastadas da Arica ntre o agri clor que lutava contra o selvagem e o cavaleiro cuto que o aprecava como m cenrio abrie u hiato na avaliação am bienta que continuou crescendo A naturea selvagem recebeu elogios efusivos e tamb os seus solitrios habitantes o lena dor o caçador de peles mas no os agricuores que ltavam par ganhar a vida Francis Parkman qando ovem demonstrou este aristocrtico desdém para com o agricultor Durante o verão de 184, ele viajou peo ote de ova orque e ova Inglaterra Depois de passa vrios dias admirando o cenrio ao longo das costas do lago eorge ele escreveu em seu diro Não deve eistr lugar tão lido como este para cavaleirs mas agora est e grande parte povoado por ua raça de grsseiros ncltos mesquinhos e estúpidos coo os porcos com os quais ees prncipalmente parecem deleitarse Mesmo Wlia James um ilsofo de mente aberta penso ma sobre as faendas desc dadas que pertencam aos pioneiros da Carolina do orte. Depois de refetir ee concliu que sua vsão como a de uma pessoa simplesente de passagem era speficial e frvola poco impo tava comparada com a attude das pessos qe ivia nas mon tna le epcou Poqu ar mm � rra nã zm naa a não e olação na q ae q a ham roo m e raç fr c ma bee ão am onar or ór Ma qn oam o í na m óra o A aa a áoe om nõ rr n e o mrá o orao aaam r o abo e oa n. ban er m garaa uaa ra , a 7 aon Wa ) The ma of Fn Pkn oa or C m ny Sm Vn d oa or anm Hu Vn B en mra uao em 950) 5
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lher crinç�. Em su , c a qu p ra pet fi quadr a r e um �ímbl frg catava verddio R. ver à e aü A avaiação do meio ambene peo Vstante é essencamente estéica E a são de um esrano O estranho ulga pea aa ência por algum crtério orma de belea. t recso um esforço esecial ar roocar mpata em elação às idas e aoes os hatates Francis Pakman e Wliam James eresenantes do sstema cutual da Cosa Lese ficaa oeddos com as azen das escuidaas o nore do esado de oa Ioque e Cao do Nore Na senda meade do sécuo vinte os seus sucessores podem também ugar duamene a ústica e desodenada aisa gem urbana do Oeste Americano a sucessão nteminel de posos de gasolina motéis enda de atccios (diry quens), e baaas de hamburgrs. O opeaor e uma baraca de comer ode, o entano esar ogloso de seu negóco e seu modesto pape a comuidade assim como o larador lá no seão a em sua descuidda roça de milo ma eidênca segura de sucesso na lua por uma vda ndeendente. As deenças de esectia ene o eidene e o passae ere o estano e o de casa so sensielmente obseadas por Herbe Gans em seu esado do dso opeáo de West End em Boton anes de sr demoido ara reurbaniação 9 Quado o socilogo u es nd pea pmeira e icou mpressonado com suas ual dades estéicas conlates De um ado o caáer europeu de est nd oeca ceta aação . Os prédos aos em uas eea e snuosas s ojas e resauranes iaianos e udeus e a muldão de essoas a cadas duante o empo bom odos coibuiam para da ao disrio um ar exóco Por ouo ado Gans obserou mutos pédos comecais desocuados casas abndo nadas e os becos abaroados de lxo A sua pecpçã muou depo de e vdo agumas semanas em Wes nd. Ee onoue seleto gorado as casas aias e deteoradas e 8 W J "On Cr B1d H Bi" i Ta/ to Teher o Pych% y: d o Sues o Som of Life's Ias (Nv Yk: T to Lby 1958) pp 150-52 oi pid 899). V vd Lw Evy Pt P Lsa, 12 1921963) 19-2 Ar d á ã d p r zd, R . Te P I Frr Missss Vey HO Revew 48 No 4 (191 223 b J. G The Urb Vger Group C e Lfe o IlinAmrs Nv Y F r 1 92. "
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ldo só as que esavam aadas e eas apaenavam meo es condções no neor do qu os seus exriores faiam suo. Gans ambé ecobr que a aeciaão o esrno mesmo quando ra solidára e geneosa eaava um mundo aleio ao reidene nato o eemo um relaóio, do cento comuáro soe reinameno de essoal noo desceia afetuosamente o Wes nd como uma área resdencia muliculua que apesa ds moaias obes inha "um encanameno e segurança ara seus resdentes e o ue seva ara runr as essoas eam aguns asecos agaáes da va como a esablidade de uma residên cia uradoura a proximidae do io os arques e iscnas do bairro e a riquea s cuuras éncas. Na erdade, os reiees nRo stavam nteressados na ariedade étnica e apesa de usae m as magens do rio e scna não as iam como arte do barro . E nenhum esidene nao desceea o airo omo sendo encatdor. O enusiasmo do esranho no meos que sua posura cíi ca odem s superfcias Por sso um turista na ate medeal de ua ciade européia manesta delee sore as ruas escas calçad as com sexos as esquias e recantos íntmos as toescas costruções compacas de cass e as encaadoas oas angas sem aa aa ensa como as essoas realmente vveam. Um uista em naown fica encanado com o estímuo de seus sedos da isão e olao ele sa com uma ei gnoâcia do ana ento das vdas aicas do ogo arás das stosas acadas. Obamene o gameno do isante é muas ees álido Sua ncpal conibuição é a persecia oa O se mano é excepcoalmete adapáel. elea ou eúa cada ma tende a desaarece no subconsciente à medda qe ele arende a vve nsse mundo. O stane freqüeemee é capa de peceer mérios e deeios, em um meio ambiene, qe ão são mas isí eis ara o residene onsdeemos um eemlo do assado. A umaça e a flgem poluam tremendamene as dades indusrias do Nore da nglatera. so o isane oda er faclmee; orém os esdenes locas endiam a aasar de s a realade desagradáel ignorando o que eles não odam conrolar ecamene No Noe da ngaerra a resosta dos aban e ara se adaparem à pouão ndusral o su e desenover aconceganes conceros de cmara e cás espeno, aá de coinas ecadas 10
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Exploradores e povodores n frente pioneir
Na frente ponera os eploradores e povoadores se depa raram om aontementos e enas novas ue foram de emos em tempos, egstradas em artas, dáros relatóros e lvros A onrontação om a novdade servu paa aumentar o preconceto cutural das pessoas: os mgrantes vram o meo ambente novo aravés dos olos que estavam adaptados a outros valores. Consderemos o Novo Méxco que recebeu pessoas de orgem européa de duas partes, do sul e do ese. Do su veram os onqstadores espanhós mssonros e colonadores. Do leste, em um perodo posteror, veram os eloradores angloamercanos os mtares e ovoadores Um vo de teto de Geografa pode descrever o Novo Méco omo uma egão essenamente sem rda com manhas de verdadero deseto e las frescas úmdas montanas reobertas de rvores. Os esanhós e os prmeros vstantes angoamercanos o perceberam bem dfeente Os onqustadoes espanhós estavam pouo preocupados om o ma e solo do Novo éo Ees o avanaram para o note em busa de soos étes e da pa da vda rural. As justfatvas couns da conuista spanhoa a salva aas luo prvad ? e rueas para o re o ucro deva v pncpalmente da n queza mneral. Os espanós tampouo se nteressaam peo ma e terra orque nenhum dees eram muto dferente dos da Nova spana Paa os conqustadores e pooadores, na marcha para o norte, a mudana clmátca mas edete fo a queda da temperatra. Coronado em seu elatóro ara Mendoa, em 140, escrveu Eles [o povo de bola] não ultvam agodão porqu regão é extremamente fa; segundo o qe dem os natvos da rego a nee e o fo são ecessos e ão h mtos pssa ros proavemente por caus do fo Como oonado e s� re veu o elatóro em agosto, estas obseaões podem ter surgdo somente de rmores oneturas e ressgos sombros. eca d sessenta anos mas tarde o Juan de Oate escreve ao VIere de Nova Espana O elatóo esto em mao. �e 199 . deseva com bastae omsmo os eusos da regao os mea sanas caça e vassaos índos, ms não nclua en comenro sobre o la exeto em fs e agosto coee a prparar os homes do exércto paa o rgoroso nveo de qe os ndos e o tpo da egão nos advertem. 1 Este im á baado Y-Fu Tan Cyril E Evcrrd cw Mxc' Cla: Th Aprtn f a R, "atu Resu
Jn No 2 (194), 28-308
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m 176 o bspo amaón vstou Novo Méco. Seu os ulo Rino o Novo Méxco, surpreende o letor moderno om seus freqüetes ometros sobre nundaões e a abudâna de água nos os. o á nenuma referêna sobre arde. le ocasonamente mencona o alor mas onsderado o ato de que vaou peo Novo Méo no verão, no meo do ano, é uroso que ele tabém se reersse ao fro à geada da madugada" em 1 1 de mao perto de Robledo e ao fao de que o raco em Taos se cobre de gelo todos os anos. A qea mas dura contra o ro do verno por um vstante do su, apare os comentáros de Atono Barrero m onseheo egal do govero de Santa Fé e escreveu um foleto sobre a geografa da provnca Na seão nttulada la soente se refere ao veno porue o nverno do Novo Méxco mpressona tão profudamete a todos que sabem ue aqu se sente fro" Bareo ra bom no detale ptoreso Ele observou por eemplo omo os curras mutas vees o lte e ongea quase no nstante que é ordenhado e podese evlo em guardanapo aa derretêo em asa e usálo omo se quea. Os espanós e mecanos quando avançara para o norte do Novo Méo não aaa a eo áda Ao ontáo ees feqüetemente notaam a presença de rachos. arero chegou até a der que a maor parte da regão onsste de mesas pla nces e vales apaves revestdos co pastagens muto abundan tes Ao contrro dos latnos, os eploradores e agrmensoes angoameano egaram ao Sudoeste vndos do leste úmdo A aaêna d Sudoeste roduu nees uma forte mressão Às ees bem desfavoável O tenente H. Smpso or eemplo atravessou em 1849 a rego os Navaos no noroeste do Novo éxco Ele oncu o seu do de eonhecmento om o se unte comentro as nunca eu e nem creo que nnguém ossa te uma ompleta aprecaão da adez quase une se espaha po esta regão até ue venha omo eu f perorreoa pamo a palmo' e contempe com seus pópros olhos sua nde gera! Em outa arte Sson descreve a psagem como tendo um asecto de o nausente" a qal até qe a amla rdade o reoncle com a vsão você nem ode ol sem uma sensação e deseo Em mo de 185 J. . Bartlet, comsáro amercano da omssão de rontera dos stados ndos e éco ruzo as panes do sdoeste do Novo éxco Ee as caracteou oo das e etremaente desnteressantes. Cega a cansa e enfasta, a monotona de pane e monan pantas e coss vs. Esta é a tra, ndaga Btlet qe copraos e vamos med e consea a este preo" Em um 7
Lugar ena, caa hogan é um p� e centro no qual ode n se realar cermonas Para os navaJo o espaço parece nao tao bem defndo' n o entanto eles tm um orte sentdo dos lmtes os seus pró ros tertór s como espaço sagrado que é mtado pelas quatro montnhas sagraas. A bas ulturas admtem a supremaca o sol, compartlha m sbolso comum e cores e adotam o número quatro como sagrao; mas, ao contrao os un o povo navao não tem uma seqünc caendára 9ue regue a vda cermonal e garanta um uo conuo e enço Os dos povos nterpretam derenemente as categoas on. to e feo Bonto para os zun é u quaro de abunanca e bem estr como ruto o trabalho Paa os navao é a vsã o vede a pasagem de verão que nutre a v a. Feo para os u sgnfca as culades nerentes na va e a mala e d nateza umana Os navao por ouro ao enem a ve f;l? como uptura a orem natral: esperta lembranças e penua tera resssequa, oença acdente e estranhos Os smbo?s de r quent pasagem parecem surg nas mentes dos nava !o ma mente o que aparecem nas mentes dos u qe estao ma conscentes as relções pessoas e socas H
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Mudaças a atitue abental: ontanha
As muanças em eslos de arqutetura refletem manças em tecnooga ecooma e na atte as pessoas para com o que é eseável no meo ambente sco. As muanças no uso da tera agrícoa, ambém eletem novações téCncas novas tendencIas no mercao e preerncas e almento. No entanto certos aspectos a natureza esaam o controle hmano ácl são as monta nas esetos e mares Ee constuem po assm ze eemen os pemanenes no mno do homem quer ele gost ou não A tendênca o homem tem so de responer emCnamente a estes aspectos recactrantes a natureza tratanoos, em uma época como sublme como a abóboa dos deuses e em outra como eo, desagrad vel como a abóboda dos emônos. Nos temp modernos tem enfraquecdo a caga emCInal da espsta porem peraece m orte elemento estéco �m nosss attu es para com a natueza que não poe se facIlmente nfluenca o A pasage do ovo Méxco como vmos em uma epoca fI l a a eagradável nauseante e mo ótona Agor o estao e ndca e a Terra o Encantaento e se vaglora de uma dus ta turítca mportante.
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Vgt c Albe, Pop f Rimrck. p. 28-83.
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Para lustrar coo a atte em relação à natreza poe uda com o tempo consderemos a mntanha. Nas prmeras etapas da hstória humana a montanha fo vsta com assombro la elevavase acma das planíces habtadas era remota, dícl de se apromar pergosa e nassmlável às necessades do tra balho dáro do homem. ovos em dferentes partes o mundo consderavam a montanha como o lugar onde o céu e a tera se enconava. Era o ponto central, o exo do muno o lugar mpregnado de poer sagrado onde o espírto hmano poda passar de um nível cósmco para o outro Assm na Mesopoâma acredtavam que As Montanhas da Tera" unam ea e céu A prâmde em eraus da Sméa o zguae tnha o sgnfcado de uma colna vsve ese longe Os sumeranos nterpetavano como uma montanha cósmca. a mtologa ndana o monte Meru estava n centro do mundo embao da strea Polar. O templo Borobudur ea a tração arqutetnca deste símbolo a hna e oréa o monte Meru apareca como o Kunlun nos mapas cosmográfcos crculares O monte Haraberaat ranan, estava amarrado ao cé, no centro do mundo Os povos uraoaltácos acedtavam em uma montana cetral e os povos germâncos nham o seu mngbjorg (ontanha celestal) onde o rcoírs tocava a abóboa o céu Nós nos lembramos aclmene o mno Olmpo dos gegos o abor dos sraeltas e o dos aponeses Outros exemplos podem ser mutpcados ac mente. 15 As prmeras respostas estétcas para com as monanas varava de cuura paa cuua Os hebreus contmplavamnas com conança es poam sentr a paz das colnas eteas e açavam seus olhos para as montanas que eram m ncador do Dvno A retdão do Snhor se levantava como a poerosa montanha (Salmo 6 Eram craões peas quas se dva gaças (Dueroôio 33: 5). Os prmeros gregos sentam tanto temor como avesão dante um aspeco da natuea qe ee não podam apeender em sa totaldade As motanhas eram selvagens e aterrorzantes e ontudo rocheos penetrantes no céu", pcos vznhos da esrela (squlo), também mosavam sublmdade em sentdo moeo Os romanos setam pouca smpaa peas montanha que oram descrtas como stanes hosts e esoadas. lU Na a as montanhas adqem dnde Mircea Elid, ats Coa;v Rgn (Clvn: W Publshig M 1963) pp 99-2 0 W W Hy "T At po f n S a Ju 1 (9, 7
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nas imeiras endas Ta han o rin ia do Ci nco Picos agrados era uma div ndade. O imerador Wu 40-7 a.C) á eaizava sacriícios para o Céu e a Terra O aoísmo envolveu as monanas em um aura de mistéio Tano os taosas como os budistas construram eos na sol e das monanas As montanhas se tornaam mias com os ituais tano na Gécia antig, com na China 7 o outo lao os chneses como os gegos as viam com eo e avsão E as eam cobrtas com lorestas escuas. Morada de mc cos e sos as monanas esavam envotas em nebna e o aas que o sol cava escondido (incamete Chü Yuan 96 a.C) Um oema da Pi meia Dinasia Han desevi as mntanhas como quebadas e selvagens iante as uais o oaão parava horroiado s atiudes chinesas ara co as motanhas mudaram com o temo os deahes as mdnç as no om iguais às do Oci ene mas em lihas gerais ode ser scernia uma seqüência comm: em ambas as cvilizaões hove uma mudança da atitude eigiosa na qua o temo se combina com a aersão aa uma atitude estéica que se ransormou e um sentimento elo sublme aa um senimento eo toesco aa a avaliação mo erna as montanhas como ecuso ecreati vo. a Chi na are ciação estétca das moanhas começu no sécuo quato epos e Cristo, quando inúmeras pessoas migram ara as ates acientadas do su do as 8 Enetan, a eviência das pntu ras mostram que até a inastia Tag (61907 dC as guas humanas ainda dominavam a ae ictórca O home era igua seão a edida as montanhas o fina do eoo, a atea assou aa rimeiro ano e duante a dinasta ung 96079 .C acançaram esaue as inturas do gêneo monanha e gua" No Ocidente, a aeciação estética da naturea idômia surge muto ais tarde do que o Oriente Duran e a da Média os escritoes eniam a substir abstração e moralização baseaos no simboismo da Bia ela exeriência essoa. as o éco Beowulf fo escrio no incio do século oitavo coém assagens qe escrevem exeriências direas com a aturea chamano a ateção ara a sensação de reverênca mescada com medo iante do vaes assombrados de lobos e romontóios varrdos eo 1 7 Edouard Chavanes, Le Tai chn: sa; d monogrph 'un u/te
Chnos (Par: Eest Leox 190). 1 8 D. Frodsham "he Ogi of e Naue Poey Aa Ma jo, 8 (960-6) 83.
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vento ' erarca em 5 scaou o mone Vnou. Um pe csor ene os mantes d naurea Peraca s ves se evn tava eos mea noe ia às monanhas ara um asseo ao luar. Esa uma poeza que msmo os arojaos româncos do começo o século deenov se sentiam pouco ncinados a emua Aém disso as catas e poemas de Petrarca evidenciam ma aie senmena ea naurea ma maneira de cir o mundo animado aa reetir o estado d ânmo do escrio que é aa ans o peíodo moderno
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Até bem entrado o séclo dezoto a vsao que revalecia sbe as monanas e insensível A evdênca na teratura mosta caramnte es aversã. Majoie Nicolson se efere ao oema de Toshua Pooe, English Parnassu ubliado em 1 657, no qua o ato sgeriu aos aspantes a oetas usa aoxiadam�nt sessna eíeos desciivos e mn anh a Uns poucos
adJetvos. eam neu s (rocosa escaada) ; aguns indicavam um senIme to supefcal eo gandioso majestosa oçandoesrea) e mUItos exressavam desagrado : "insoente, rude ambicio , sa ad �eaçadora do c . arogane deseta rúsia inósa geada ut} cocova sotaa esqueCIda meancóica sem ca Aem dSSO as monanhas eram descitas mIno como Tetas da Tea Abcessos, umoes VeSÍCulas Verrugas." 20 U ouco mas de cem anos mais arde os oetas romnt cos coeçaam a cantar ouvando o eslenor da montaa as gorsas aturas que aebatava suas amas até o xtase ão era mais remotas e oinosas as montanhas ossuiam uma belez subme que era o que esava na terra mais eo do n i to. Os .oetas não estão soinhos e se enus asmo exerência em SI mesma não era neessria Emmanuel Kant, que unca viu uma montanha no enanto defiu a idéia do sublime em termos de uma cena alina O que foi que roduiu esa notáve muan ç � ? Nicoso estuou agumas das mdanças nte ecuais dos secuos eessete e deoio que contriburam ara inveter a ava iaç da monanha Uma mudança imortante foi o abnoo elutane da idéa de que o crculo simboiava a ere ição. crença tnha aes pofundas e ea manida firmemente; ermeava muitas reas o 19 E. McLauhln The Medeva Fee o ae S n evl Lfe an Lrar (ova Yok Pa's 1894) p -33; a ece J Gacen rces on h Rhon Shore (Bekeey Uvey o afoa es 7) 39 0 Majoe Hoe oon oan Goom andonan Gory No va Yok oon 2)
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pensaento, da astronoma e teologa até as etras humanas e arte Se em agu ugar exsta a eeção era ns céus e aí em verda de encontravam-se os panetas e órbtas crcuares. A Terra o entanto não era uma esfera perfeta. Um infuente ponto de vsta no sécuo dezoto dza que a erra soente assumu sua forma irreguar chea de prouberâcas montanhosas e poundidades oceâcas cmo resutado da Queda A suave nocênca da cosa ogal da ea se aundou em uma camada nterior de água O que vemos como motanhas e vaes são ruínas depo ráves. Durante uma época sábos famosos (nclusve Newton) acatavam esta tese; porém a arovação dnundo conssten temene à medda que a evdênca centíca a contradza e anda mais uma nova estétca egou a detcaão de beea com smpes formas geométrcas uante o sécuo dezoto cada vez mas escrtores e pensadores preeiam o rreguar e nút porque possuam em s esms uma beeza ao mesmo tempo maravhosa e terríve A popuadade das cosas chnesas a novdade e acetação do desenho pasagístco chnês contrburam ada mas para remover quaquer remanescene de que os ncos céos esécos eam o oma e o eguar Estas eram então algumas das tedêcas nteectuas que bam o camh ara a apre cação das montahas As attudes para com as motanhas mudaram tabém por outas azões Era mais fác vajar à medda ue o sécuo avan ava As otanhhas que se tnaram acessíves perderam muto de sua aparênca pobda A emoção decnou com a amar dade. B caro que bem antes de 7 exsttam amas ntpdas que vagueavam peas montahas aparetemete sem medo And o sécuo dezesses agumas pessoas cruzaram os Apes por prazer No sécuo segunte cada vez ma pessoas vaavam por prazer e popósto ctífco de moo que em 700 oam ubados nmeros reaos de vagens atavés dos Alpes mescando o fatástico com o centífco m grande tursta apno Johan acob Scheuchzer de Zurqe fz nove proogadas viagens atra vés ds montaas entre 2 e 7 a ea botânco e geóogo Fez edas de essão em attude tezou sobre o movmeto o geo porém também forneceu um catáogo razoáve dos drages suços dstrbudos segundo os cantões Scheuchzer também desempeou outro ae na udança da avaação das motahas esevoveu uma tera que exp
cava porque o ar eve da montanha era bom ara a saúde a eposção de sua déa temos a prmea sugestão do pano hoteero As montahas oram vstas de outro mo quado se pesou que eas possuam um poder de recuperação Eeuaente esta crença evou à constução de sanaos hotés e acidades turs cas que se onaam u êto tão grande que para os rco a Suça era uma casa de repouso e um capo de esporte Em mea dos do sécuo dezenove ocorrera u copeta nversão da magem da motanha: oge de ser um uga que produza caaros de horror compatve somente com as amas duras era benigna e adequada às necessdades dos que tnham perddo a saúde Nesta época a Amérca também reconheceu a atação de suas montanhas do oeste Uma campanha mportate o anada na década de 7 ara chamar a atenção para ar uro os soos secos e as fontes mneras das Rochosas O Coorado fo rocamado co mo a Suça a Amérca ou com um umor as eubeane Suça o Coorado da uropa
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21 G. RyJands de Bcr, Early Tave/ls in h Ap (Lod: Sidgwk & o Ltd., 1930) pp 89-9
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Erl Pm I Sarc of Gld W: Th u r ma Nv Yo Kopf 1957). 'I
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CAPíTLO SET
meio ambiente, percepção e visõe d mundo
No útmo captulo sboc o pap da cultura o codcoamto a prcpção va ors ambas das pssoas. Cosdrado o ambt ísco como uorm cosat vmos como as pssoas drts xpêcas, atcdts sococoômcos aspraçõs o avaara ambém vmos como, à mdida q a soc da a cutura volum com o tmpo podm mudar a attd para com o mo ambt até vrtrs. Nst capítulo dari êas ao t do ambt físco a prcpção, attuds vsão o udo procdo o smpls para o complxo: o mpacto do o ab, a trprtação os dícos vsuas até a tu turação do mudo basada as prcpas caractrstcas scas d hbitt.
Meio mbent e percepção habts huanos varam muto m carátr são cas cávs váras ma ras ma smp casscação dupla po dr stgr o hbtt t as catgoras "carptjao
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nao carptjado O udo carpnjado stá rplo d ihas ras âguos obto ranguars As cdad s são mos am bntes aguars r xll A aura o capo m cotrast carcm d ragularda a pasagm a culura prmtva msmo os abrgos podm sr roos como as co méias As pasagns ruras no nato ão stã dsprovdas ortogoas: os campos d cultvo rqüm são taguar apsar d u suas ormas rara s vdcam a v do trro. As casas as aas são carptjadas dscutv mt coêm muos objtos rtaguars como msas, tapts camas Há motvo para s acrdtar qu as pssoas qu vvm m um mio ambt carpitjado dsvovam a tndêcia prcb um paralogramo ão ortogoa, shado uma suprc plaa, como a rprstação d uma suprc rta gular stos através o spaço (gura 8a) Esta têca tm gra valor ucoal os ambts subsacam car ptjad os Um hab tant da ca dpara aramt com objtos raguar a sua rna sts objtos aparc como mags ão aguars ara vivr st tpo d mundo, a pssoa prcsa aprdr a trprtar os gulos aguos obtsos das mags rtanas como drvandos d uprcs ortogo as; a itrpração é automátca costatmt rorçada. Porato, pomos sprar qu o povo da cdad o camp tr prtm ora um pouco dr o comprmto lhas rtas o tamaho do ângu Í o rsdts m um cma ro vvm m um mu mas carptjado do qu os rsts m um clma qu, por qu o tmpo ro obrga as pssoas a passar mas tmpo m rors d rctos O ulgamnto prcptvo dsts ois grupos pod varar da msma orma qu tr o povo da cdad do campo O mo ambt parc atar o julgamto d uma pssoa sob o comprmto uma ha vtca traçada m um pdaço d papl (gura 8b ma lha vrtcal cura, m um ho po rprstar uma lha horzota ratvamt oga st dd os a parr do osrvad or Pods xagrar o comprto a vrtcal supodoa rprstar um scorço a ha horotal Vaos o caso um homm qu vv m uma pac sa sm dstqus a qual aou sucos Para a úca ot das vrticas a mag rtiaa são os sulcos qu stdm a partr d stas lhas qu rcua a msma drç ão sua lha d vsão so muto mas scorçaas o qu as horotas trasvrsai Tal psso a pod adqrr o hábto aapta tvo d
7
Acuidad perceptiva e o dsafo do mos abns seeros
a
A
ilusão do paralelogmo d Sand
b. A
lsã vc.hrzntl
Figura 8
Meio ambnt
e
ilusão
terpretar as extensões vertcas etnanas como lnhas muto escoradas no pano horzontal; ee poderá estar mas sujeito à lusão horzontalvertca Ass racocnando, podemos ser evados a supor que os abtantes das orestas úmdas e as pessoas ue crescea em pequenos pátos rodeados de alos edícos são os menos ssceves de sore usõs deste to 1 evdênca expementa para todos estes postuados eteanto é lmada e d cl de avaa com segurana. 1 Mrha H. eg , Dd ' Cpbcl e Mlv H kv "Se Pyha Try an i f Cra n, n The lnf/uece o Cu/ure on Vsu Percpos aá: Bb-Me i! 1966) pp 6-7.
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As pessoas podem desenoler uma acudade perceptva e cepconal no processo de adaptarse, co scesso ao desafo de u meo ambente severo No Ártco por eemplo há épocas em que nenhum horzonte separa o céu da terra, quando a cena é vsualmente ndferencada No entanto, o esuó é capaz de vaar cento e cnqüenta ulômetros, ou as, através dessas terras desoladas. eus ndícos sã menos vsuas do que acústcos olfa tvos e tátes Ee é guado pla dreão e chero dos entos e pela sensação do gelo e neve sob os seus pés Os esqmós Avk têm peo enos doze teros deentes para os város ventos e o se ocauláo para as dferentes condções de neve é guamente rco Um habante urano, devdo ao etraodnáro contrase, tem um ocabuláro muto lmad, não soente a respeto da nee e gelo as també sobre aspecos da naureza que o aetam daraente coo o tepo e o eevo Porém, se o homem da cdade se orna um esquador entusasta aende rapdamene a perceber dferenes qaldades na superfíce da neve e adqure um novo vocabuláo para desgnálas. Os bosquímanos do deserto do Calaar têm responddo, com sucesso, ao desao do seu meo ambente dsperso Emboa a necessdade energétca dára de um bosqumano atvo seja de aprmadamente 9 7 5 caloras, o amento dsponve, em u da comum produz 240 caloras. Ass, ao contráro da crena popula, o bosqmano não tem uma exsênca no lmte da nanção2 aa e sucesso um caador e coetor, no deseto tem que desenvver seus endos ecepvo e um ao gau d agudeza esecalmente o da vsão. Esem relatos notáes de sua acudad e vsua Segundo Ezaeh Thomas os bosqumanos Gwe odem dzer prontamente há quanto tempo um cervo eão, leoardo pssaro, répl o s assou por um ugar Ees ode reconhecer m conjunto de atos ent cnqenta e dedu r coretamete o taanho, sexo, copleão e huor do grande antloe que acaba de deáos Ees conecem os anmas tano po sua escta sutl na area coo or sua resença ísca. Quando ees deaam cm a essoa descocda suas menes nstnvamente regstram não somente a eção, mas também sua egada' 2 Rrd B L W Hlntcrs Do r Lv, Hw M O n Sr h B Lc Irv V, Ma Hu (h Aldinc-Atherto, 16) 3 9 . :I Ezbh M. h T m/es o/ Na Yr K V , 965), p 3
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Como coletores de patas o bosumao ão iuamete esperos na eitura da evdência ecológca e botâica as uta e raies comestíves Lauen6 van de Post obseva: Ua foha pequenna nvsível o capim e espinhos apenas apareedo n superfcie de areia vermeha e para mm indstingüível de muita outras a com que les se aoelem e arranquemna halmene cvocando com seus gravetos obtendo o que em minha orân cia da boânica do Calaar chamei e cenouras sevgens batatas aospoos rabanetes batatasdoce e acachofras·J A porção do deserto do Calar em que vvem os osquma nos iwe não apenas é árda como desprovda de marcos vsuais eceto pelos baobás e mesmo estes crescem um onge do outro; aguas áreas não têm nenhum . Para os bosquímanos o desero não é sem atraivo e vao les têm um conhecimento etaord naramente detalhado de sua área de anaças que para cada grupo de cerca de vinte pessoas pode atingir uma etensão de várias centenas de lômeros uadrados Dentro de seu rópro terrtóro os bosquímanos conhecem cada arbusto ped cada onduação d terreo e geramente dão m ome paa cada lugar em seu terrtóro onde certos tpos de alimentos da savana podem crescer mesmo que esse lugar enha apenas alguns metros de dâetro ou onde há somnte uma mancha de altos juncos ou uma árvore oca cm enxame de abelhas e deste modo cada grpo de pessoas conhece váras centenas de ugares peo nome". 5 A comda princpa na dta dos bosquíanos duante a estação quene quando os meões (sama) á acabaram uma rai fibrosa sugosa conhecida como o bi. Os ie podem embrar a ocaliação de cada b apesar de sua conspcudade após uma ausência de város mess da área A acudade visual é altamente desenvovda entre os bosuí manos iwe a parte norte do Caaar ao sul do ro Okovan go vvem os bosquímanos Kung Seu eio ambente ainda rdo porém ao contrário da morada dos Giwe tem uma super cie ond ula da mar cad a po mot as de peq uenas ávores por pe enas conas e baxios de argla que se tornam após a chuva lagoas rasas Em uma regão enos severa os ung vvem de uma manera mais folgad es não são tão pressionados por aento e água e aesar de cohecerem em deahe vastas por es do seu terrtóro estando eguros das andanças da caça e do • aurens van de Post Th Los! Wod of lhe Kaahai (Balim: g, 1962), 217. os Te Harm Pope p. 10
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aimento da savana ão necessitam aprender o icios para reco nhecer a ocalzação de cada aiz coo tm que faer os kwe Meo ambente e vsão do mudo
O meo ambene natura e a vsão do mundo estão estre aente lgad as a visão do mundo se não é deriva da de uma cutua estrana necessaramene é consruída dos elementos conspícuos do amiente social e fsico de um povo Na s soceda des nã tecnoógca o ambente fsico é o teto potetor da naturea e sa mrade de conteúdos Como eo de vida a vsão do mundo refee os rimos e as lmia ções do meo ambee na ural Para lustrar esta relaão podemos começar com a florest equatoral do Cng e o lana lto semárido do sudoeste americano aquele é um ambente global, no qual um povo pode ver imerso enquao que este aoso pela puança aruitetônca de seus marcos visuais Agora vamos considera como as soceda des duaistas estendem suas poardades aos meios ambientes ntdamente dco tomzados que elas ocupam (montanhamar forestapastagem) fnalmente vamos ressaltar aé onde as cosmoogas dos povos antigos do Oriente Próxmo possuem a marca de seus eios ambentes o AMBIENT DA FLORST
Como u haba humano a princpal dierença d meo ambiente da floesta equatorial esá em sua naturea completa mente envovente Não está dferenciado em cu terra não há horonte caece de marcos vsuais não tem nenhuma cona importante que possa sr reconhecida e não há árvore ntdamente isolada como o baobá na panície d Calaar não há vstas lon gínuas. Os pigmeus BaMbut da floresta equatoa do Congo vvem em eemento completamente arangete e não anto em uma terra com céu em cima e nerno emao As estreas não desempen ham nenum pape na sua cosmografa O próprio sol não um dsco brilante com um trajetória do céu mas antes manchas de luz tremulantes no chão d a foresta as aproxma dame duzentas lendas reundas dos pigmeus apenas rês estão reacioadas com a criacão do mundo com as estreas e éu e parece qe estas têm sd � infuenciadas pelas lendas dos negros sentdo do tempo é restrito As lendas revlam fala de nteresse pelo passado e é curta a sua memória sore a geealoga 6 Cn M. TrnbJ "Les f he Bb Jou o h Ry Anropoogca sI;ue 89 (959) 45
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variação saonaa é mnma na foresta equaorial o mundo exuberante das plantas transcore po seus compexos sécuos de vida sem nenhuma evdência isua notóia de mudança pesar dos pigmeus conecerem dealhadamente a fauna e a fora úil para eles este conhecimeno não incui aividades cíccas les desconhecem, por exemplo, que as arvas aquáticas que comem s ansformam em mosquitos, nem tampouco sabem que a taturana se transfoma em borbolea 7 m efeito o meio ambente da floresta equaoia na per cepção é a diminuição da perspeciva Tudo que é visto é vito à cuta distncia Na caça de animais, a sua pesença é setida muio mais pelo rudo que povocam aé que apaecem subia mene a poucos metros do caçado Foa da floesta equaora o pgmeu fica perpexo com a disância a fata de ávoe e a pujança do reevo; paece incapa de ntepetar os sinais da perspectiva Coln unbul desceve a peplexidade do pigmeu Kenge, quando ele o levad paa pastagens abetas pero do ago Edardo Uma manada de búfaos pastava vários ulômetros de dstâcia bem abaixo de onde ees esavam. enge perguou a Tunbul Que nsetos são auees? Quando eu disse a Kenge que os isetos eram bóalos, ee deu uma argahada esrepitosa e dise-me qe não dssesse men ti as tão estúpidas. Nesse momento Henri ue esavam com etamente erexo h disse a mesma coisa e he eou ue os visitantes do parqe rcisavam estr semre acomanhados de um ga orque havia mitos anmai peroso Kenge que ainda ermaneca ncéduo forço seus ohos ara vr mais aramene e etou e tipo e bóaos eam esses que eram tão peueo s Eu he disse ue às vezes tham qase o dobro do tamanho o búao a foresta e ee enoheu os ombros e diss e que não staia a se ssem tão ras E procure dizehe que o búfaos estavam possiemete tão o omo e Epu até a adeia de Kopu ém d Eboyo. Ee omeçou a tirar o barro seus braos e prnas ão mas rssao em tas anasia B.
Em oura ocasião, Turul mostohe ma baca no meio do lago. Era ma arca grande de pesca com váras pessos dento . enge pensou ue ea um pedaço de madera fltuad o. Con M. TubuJ Mbt Pygmes: A Ethac Survy" Anlhropoogica Prs, e Amcan Museum o atua Hstr 50 a! 3 (965 164. 8 oi unbJ Te Fors Pp (Londs hat a Wu 11) p 28
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os pigmeus BaMbui faam estrelas, estações, céu e terra, que têm um lugar de destaque nas visões cósmicas da maioa dos outros povos Em lugar dsso, eles têm a floesa que atende todas as suas necessidades e com a qua mantêm uma esteia idenificação intmidade com a foresta é expessada de utas maneiras s eações seua s, por eemplo êm lugar em uma clareira em lugar de uma coça m pigmeu pode dançar soicm a foesta. O recém nascido é banhado nho na floresta com água misturada com sumo de cpó O cipó é amarado na cnura e agoas decorads com pedacinhos de madeia são usadas nos punhos a época da puberdade a menina renova o seu contato com os cps e fhas da floesta; as usa como decoração vestuo e leio. Durante uma crse como o fracasoo de uma caçada doença ou moe os homens se reúnem para cana can ções que despertarão o espio benigno da florea A trombeta ml um insrumento itual é evada a dferentes paes da foresa m jovem repete ea as cações que os homens caam O som da rombeta ambém seve paa atair a aeção da floresa paa a pessoa em desgaça Em um meo ambiene difuso sem marcos visuais, ão é supreendene que o pigmeus atrbuam uma importância especial ao som ndistnto No cao o qe mpoa é o som mais do que as palavras . idéia mais clara que os pigmeus êm à espeto do sobenatura, como um estado além da morte além dos homens e anmais e aém dos homens e podem se trasformar em aimais é a ea Canção de um Pássaro o -
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COSMO ETRURADO DO lNIOS PELO
vsão do mudo dos índios uebo do sudoese ameicano é sob muos aspecos, a antese da dos pgmeus do Cogo É, tabém, menos caacterstca o setido ue seus raços pric pas são ompatlhado po ouos povos. Paa m índio uebo de Santa na deve se mais ci aceiar a cosmogafia oganzda dos egpcos e chneses do ue o hoogêeo ambene dos pig meus Tave os cemos a supor que onde exste o aio coraste em eslos de vda, é etre uma tribo de analabetos e os cdadãos de u socedade rba nzada, quado de fato' o conrase pde ser ualete gande ene os "pmtos que vive m meos ametes atuas completamente dferentes bU Waywrd Serv t Lods yr ad Sswd 15) 55.
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o cosmo dos ndios Puebo é em deinido spaciaente esraicado oaóo. Su io ambne natua é o aô smrido ond aparec dj an dos ohos apas vistas e poe minentes marcos visuais como msas moros teseunhos e escarpas nitidamnte sculidas. O reno é estatifcado a scar pas mostram as chamadas mcors de arno xsto, capeadas d vz m quano or lavas rtas basálcas A cr quando o sol stá baio no horizone é briha O azul do céu os solos amarlo caro e avemelhados o vd curo das coníeas disper sa� e o azul dos mananciais peqenos agos são ustapostos mas não fundidos na pala ant do Sudoste Paa sobre vv os ndios cuivavam produos agrícoas Anes da con qusa os prncipas poduos ram milho, feão abóboa pvavlmente agodão Os spanhs introduzira tigo avia cvada, pssegos, daascos maçãs uvs, mlõs, pimenta e outos vegeais A vardad d almnos aumntou basane mas os tmos agrícoas e os ruais qu os acomanham rmancm essencalmen iguais. Na visão do mundo dos ndios Publo o lugar localizaão e direção desemna um ap imortant. Os índos d Santa Ana concb a rra como u quadrado e stratiicada Em cada cano há uma casa na qual viv um sprito ou um deus. Ouras quatro casas, que talvz corespondam aos spírios stão dstrbuídas nos onos cardais m era a déia de casa arece s porante aos índios Pueblo Todas as cauas natu ras sobrnauras esão disribudas em casas: stas xism para os vvos ara os mortos para as nuvns o sol boboetas e cachorros As dreções cadeais são conhcdas coo meo oese" mo leste mio nor" e eio sul". Zên e nadÍ dem o eo vertica Cada uma das seis dirções tm sua rpa co e anmal um conjuno de corrspondncas qu s ssmha co as déias cosmográicas dos chness O ca geométrco a onaão dos cosm é gual um pouco menos o arno das casas. or xmplo nos ovoados de Acoma São Dongos, Sana Ana e São João as caas esão em fias arale as; e em ouros, ao rdor de um ou mais trreiros. As ruas dcilmn êm noms, mas ocasonalmente algumas parts da cdad rcbm nomes ndcando dirão o povoado d Santa Ana h rês rreiros: o maior onde e eala as princias danas é chamado raa cenral", e os outros dos são conhecidos coo a raças do anto nort" e lst" 0 L esi A Wht The Publo of Sant An. New Mxic American Ahoplogia Assoaio Moi 60 44 . 4 (1942) 35-42 884
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A dmenso via do cosmo dos uebos é nfaizada elas dirções zên nad ela statificaão da ta em caadas coloridas (do braco, no nvel inferior passando pelo vermelho azul, até a camada amara da sufc) e no mito da criação. Este to comumen aa de como os priros habtantes viviam no interor da tera e como eles scaaram aravés das sucssivas camadas para emergi na surfíce, no norte e Shipap O lugar onde megiram era ão sgrado, que pecsaram se uda ara o sul a lnda d Sana Ana a mudana o aa a Casa Branca a vivram com os deuses qu hs ensinaam radiõs, riuas canõs qu promovam a ertldade A udana s guinte novament ara o sul os lvou ara o ugar cenral O mito uni é um pouco dfnte. Seu mundo é ccula, mas qu quadrado e eles s auodenomnam os ilhos na escala descenden dos Chfs do Mlho" sugindo assm, uma origem suror em lugar de uma inferior. Enre os objeos o so, o céu a tra o mlho dsm nham ronnes apés na mtologa dos índios Publo O sol é muito poderoso é comumn chaado como pai" ou veo : invocado paa obr longvdad é ua dedade da casa e su cao friza os camos. Faz sua ornada diária aravés do céu chgando à sua casa, no oes, ao inal do da. os tmos angos os ndios salpicavam fubá ou póln e rzavam ao nascr do so. O céu é outo imorante s esprua l A terra é hamada de mãe" mã rra" o mesmo ocorre com o mlho o copo o esíto da vda dos uebo As nuvens abergam os sírios da gua também são denticadas com os mros. As ontanhas e as msas ê podr albergam os sobnatuas e a quao monanhas sagradas das deõs em si msmas, são sobrnaurais As ons so centros ara os ruais A trajetóra do sol marca o caendrio agrcoa e cronal. Ene os Hoi, as datas do planio são sabcdas po avano do so m dirão ao solstíco d veão o próprio avano é rguado elas sucssva oses do so nascne e raão aos marcos visuais no horizot. Pod ser qu o lanto não contnue dpois do solscio Os índios Zuni não m organizado um emo especal para o planto, mas les obsrvm o solsco d vrão qu dermna o começo das sres d danas ara a chuva de vã. A colhia inicia ouro ciclo d atvidades om cermônas 1 L sie A Wie, "Th d of Ksa Pubo Idias i Stay Dod Cd) Prmtv V\s f h Wrd (Nov Yok: oubi Uvy Pss 964) 94
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própras O outono e o coeço coeço do nerno nerno é o tepo tepo para caçar construir ou conserta as casas; o nverno é o tepo de cntar estórias ogar e casarse. I' o es odo que o espaço be dferenciado dos índos Puebo é dferente do oogêneo eo abiente vsua dos pig eus BaMbuti tabé a seqüência do calendáro chea de cele brações dos ndios é dfeente da onotona tepora dos hab ntes da lores ta O eio abente da fres ta eqatoria não carece de vareda des longe dsso. Sua onoona se deve a que o ano não esá diferencado por por udanças sazonáras eso nas sociedades pequenas e haronosas, os ebros que vve na ais ntia asoiação necessia de cero tpo de alvo das tensões que certamente vão aentando co o tepo Ao con con tráro dos índios Pueblo os pgeus não pode encontar alvo nas danças de avdades saonárias claraente fixadas e nos ceronias saznáros eles, n entano tê ua interrupção a estação do el que dura dura dos eses ao redor de juno Esta é ua época fácl de ober aento O grupo d� caçadores caçadores se separa e nidades nores canhando por sua cota pea foresta buscando el e reagrupandose de anera derente ao fina da esação. A udança perte ue ue velas niades se se apague e que novas aizades sura MEIO AMBINE ICOOZADO ADS DUALA
aaos anterorente a atenção paa a tendência da ente huana e oganza os fenôenos e polos opostos co vida e orte claridade e escuridão céu e tera sagado e proan E alguas sociedades esta estutua dalista peea vros níves do pensaeno: afea a organzação socal de u povo ass coo coo a sua sua cosolog ia are e egião . O próprio eo eo abente pode pode pestase a esta vsão vsão dal sta po de eorça eorça ua ua tendência sevndo coo índce claaente vsível de poaridade J vos no captlo rês, coo as poladades perea o pensa eno e padrões ocas do aqupéago ndonésio e coo o dcotôco eio abiene naral de onanha e gua sbizava (e especial para os balnenses) os oposs da etênca. Vea Vea-os oro eeplo os ele de Ksa O Esa tibo arcana ese 2 EI sic Clws Prsons, Pueblo Indian Reig (Chg: Unvesy f Ca ss 1939 v 1 . 3 Mry Duls "T Lel Ks, n Dy Fd (d) Afrcan rca Ws: Sues lhe Csmga Ias ad Soa Vaues 01 A rc a Pe p! (drs Oxo Oxord rd Usty ss ss 954 -26
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adaptado be a u eo abente ntdaente ntdaente diferencado A organiação dualista da sua vida econôca socal e egisa parece nextrincavelene igada à dcotoia da natreza Os Lele vve na parte sudoeste da foresa equatora do Congo ao e oeste do io aa e a zona onde a desa floresta equaor al cede lugar às pastagens eu eo abente esá dvdido enre vales densaente arborzados e colnas cora das de pastos. Os Lele são caçadores e agricul tores. Vive e adeias consudas nas pastagens Cada aldeia está rodeada por por u cntuão de paleiras de ráfia alé dele está o paso e o cerrado que que leva floresa Se principal aliento é o lho cutivado na foresta co a técnca de derrubada e queiada Tanto os hoens coo as ulere partcipa dsta atividade as outras atvdades ecoôicas ecoôicas estão separadas pelo seo. A caça e a coleta de panas dicnas são trabalhos eclusvos dos hoen o trabalo das uhees consiste e cutva os vveiros de peixes e córregos pananoso e cultvar aendoi nas pastagens Os valores rtuas e as atividades econôicas econôicas pa rece não esta esta relacionados A relgão dos Lee não está centracentralizada na paleira áa apesar dea desepenha potane pael e sa econoa Todos os produtos da aeira são ulzados na cons rução das choas e fabrcação de ' cesas, nas ases das echas ara roduzr bras c as quais ece suas rouas de ráia. Alé dsso a paera odu u vno vno não erenado que consttui o segundo aliento ncpal de sua deta O culivo do do lho apouco te te ortância ortância nos ruas ruas Por tro ado, a caa é ensaente iprtante na visão re giosa e social dos Lee eboa ees sea caçadores edíoces e a carne não é, de pono de vsta uttvo ndspensvel e sua dea A foresa e ua sa qe não ê as pastagens e as aldeas ay Doglas Doglas escre escreee s Lcle falm d [ s] qus m tusim p ét o da r Dus ees de ds s ss bs es s vzs s s m s Ldes. N clor d d qud d ren sá sgrdvlmn qn , s re s s r s s u u s s s b d qu n flrs rb s s s d s6 s d ir à s us vrb ynena, ntr a , o s hç u r dd mpssã ue es sd s lmnto rd ' 14 s "The L l s 4.
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omo a foresta é o domn dos homens a pastagem fca para as muler muleres es Est n ntnto ão t ?1 rest!go sec � e árida e o únco prodto ue esce no soo Ivado e o amendm. E este é o nco produto que as muleres cutvam do começo até o f psar das uleres audarem os omens no cutvo cutvo o milh, na floresta e n fbrcaçãode váos podutos de áfa os hoes não apenas não dm s ueres no seu trao nas roças de mendo como ambé até evtam ha qundo estão tralhando As ulhees Lele conece o ehor ehor s pas tagens do que os homens. homens. Nos dias e e a florest é tu tu para as muheres eas co seguem eco alguns susttutos na pastagem como gafanhotos na esaçao seca e urn as n úmda A foresta, u fonte de confoto p os omens omens e paa paa as mulheres escua e vagaee meçadoa Meios ambiente de br rio, comologi e quier
Duas cvilações angas gto e Mesopotâa se desen voveram em meios bentes de era ro o Oriente Prómo Suas vses do mndo dfeem refletindo experêncas desguais de ua naturea que governava patcaente tos os aspecto da vda das pessoas: co orde o Egto e algo caprcosaente na esopotma GITO
s atos geográfcos domnantes do Egto são o deset e o ro No ão pode have agicultura no deseto sem alg alg tpo de rgação o ro No abre u corte meridona de grande fet idae aravés do padacento deserto aenoso As águas da nun dação do ilo são extraordinaraene certas propor ionan anualente s acas o vae não apenas água coo co sedI ent O sol, rlhante e um céu sem uvens é outo fto de de ipotncia ncia para o egpco Ele odea a escurdão ecepcioal ipot e o fo Ua oracão antiga pede o trunfo do sol soe a nuvem e a tepestade 5' A uvem pode provocar chuva, as o gto ão depende a chuva A nuve tapa o sol e no nven produz a queda sesvel sesvel da eperatua Quando o sol está alto alto o ar lipo e seco perite que a temperatura se eleve rapdamente; quano está coerto e, as ana, quando se esconde no hori 15 J Breaste, Develpmnt of Rigio and Thugt Acen Egyp, inoduço p o A. Wlso (Nova York: Harpe ad Row 9) p. 98
onte à este fro se nstala rapdamente rap damente O egípco que us um roupa ve sene o fro, que juno co a escurdão é um preágo da da more. Outos aspectos da naturea coparados ao so e ao Nlo são pouc iportantes Os valores aentas dos antgos egípcos era venerados na lngua Como era de espera o erde era ua cor favoria e dentifcava-se com abençoao enquanto o marrom avermelha do era assocado às dunas e país estrangeo m sgnficava desprezado O herogfo para para o Egto ra � um pedaço plano de til solo negro enqato u s d trs cues sgnicava deserto" planalto e pas estrangero" :h\'�f! \'�f! As cats reseva j;-,cm qü� os ;ig$ :h pco aaentes as cenas desconhecdas além de seu fértl vale era muto cdentadas ou tnha nundações mprevsves t nha árvoes em demas e ° céu era escuro drante o da" Os egícos tbé dferencavam a água pluval conhecda como o No no céu", do verdadero ilo, que proceda do mundo nferio. A cuva era destinada destinada aa o uso dos estangeros e dos anmas o paalto enuanto o Nlo seva ao povo do Egto A chuva não era certa o No ea'G O curso do io exerceu a orte nfluênca no sentido de deção deção os egícos palava palava r para o norte norte tamé significava "ir rio aaio" e a paava ir paa o sul" snficava r ro acia ou contra a corrente corrente Quando um egípco vsitasse o Eufraes teria que escrver o seu curso com ua crcunlocução como "3 água crcuando ndo ro aaxo a axo vai i ndo rio acima Quando estava se fomando a lngua egípcia, a deção sul doi nava o mundo dos habtantes do Nlo Ees ohavam paa o su a origem das crescentes águas da unação e da vida A palavr pra su tamém desgnava o rosto e a palava comu pra norte estaa reaconada com ua que signcava a parte posterio da ceça". Olando para o sul, sul, o leste chegou a ser identfi ado com esquerda e o oeste co a dreta 17 pncpal tendênca na históra religiosa dos egpcos pode ser traçada coo ua rivaldade entre dois grandes fenômenos da narea o sol e o lo S a época protohstórca após a con qusta d Alto gito, o o desaiou a suremacia do Nio a regão do deta o Baxo Egito, os canas anastoosates o ilo 6 eóoo Te Hstory of erodotu as. Gg Ras (Chca o Eycopaea Ba I. 92) Lvro I aí 3-4 1 eri Frakfor A Fafor on A lso e Tokl a obe Bre Plpy Bamoe Pe 9) pp 4-46 18 Beae Ann Et, p 8 99
se esalam como vareas de m leqe; eles não mais consttiam m nco e notável arco visual e não odem mais servir como m gia ara a direção Nada cama a atenço no delta amlo e na serfície serf ície lana as ecto dominante em ta ambiente era o so em sua traetria diáa através do cé. Não é de sureener qe os primeros habitanes do deta enhm olhado ara orientaremse e desenvolvido desenvolvido ma teologa solar A sol ara orientaremse teologia do so do Baixo Egito foi sperosta à teologia do Nilo do Alo Egito um eixo lesteoeste se esende sobre o exo norte l. Foi necessário fazer ajustamentos na mtologia Em ma vsão do mundo dominada elo Nio a região da8 estrelas circum olares era o anseo dos mortos o ser a única e não se movia abaixo do horizonte Com a ascendência da mitologia do sol o lugar de enrada ara o reino dos mortos mdouse para o oeste ara o lgar onde o rório sol morria todos os dias
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Faford et a/., Blor Phi/sphy p
tepo o ros un ia o tepo �ros �
vale ao mortáio no lado leste da irmide. irmi de. A eente ilumina a do tm10 o vae era misterosa e o eeso vestbulo da assaem era escuro Po í múia do· rei era tazda ara um gande átio abeto e deois ara o templo da imide onde o rei ea ituamente tansorado em m des A etaa fina era a descida do sacófago ela etrada note ara o centro d pirâmide A roeção da inclinaço da entrada ara esre a oar concida com a a a oee onde 0 A ma tabém como a coina rimeia a c ama re a vi via
ao ongo do eixo
' vertica. No ce verti cenro nro do coso esá a te te aa ( Geb), que te tem m a orm ormaa do val alee do Nlo - um umaa tra raves vessa sa co com m bo bord rdas as a t tas as e f l lta ta nas ágass pr ága rmor mord diais ( Nun) de onde se oig igno nou u a id ida. a. Acim cimaa da trraa es á a p anel trr nelaa em embborca orcad da d o cé cé,, a e s cé (Nut (Nut)) e ab abaaixo está es tá o opos opostto d o cé céu u (N (Naun aune e t) ci cirrcn cnd dand ando o o nfer nferno. no.
As cenas cósmicas estão exessas na ' aetura monumonu menta do Egito onsder onsderemos emos a irâmde. E constituda de atro triângos óscees guai convegndo em m só oto ase m adado exato e esá recsaente orientado ara as dreçõe card eais A grande imide de Qe o está e stá desiada ão mas e três mntos e ses segudos do norte verdadeiro A eaão ente rmides e cosmo é ressalada ea precso na orientão A base uadrada e o scees ea a a . áa r da a à chama cma está m
o o em ? o� latÔ o caáver áver ea evado e mumação, o ca vegeação, limitess da vege limite
gal eria de cer ca d e fcado.. Uma galeria fcado
visão do co cossmo dos egí egícios? cios? A civilizaã civilizaãoo do Nlo destaca destaca--se na gran rande deza za sim imples ples,, na qa o idea de eq eq íbri íbrioo esá exre xress ssoo na c osm osmoo og ia ia ar artte e ar artet tetrra As s sm metr etra ass geQgrá Qgráfficas �e
as aas a
A irmde eistia como arte de m grande comlexo ari tetônico cuo roósit era roorcionar u ambiente adeao ara a reaização de m imortante rital esecialmente a rans formaão do rei morto de um ser terreno transitóro, em uma
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esta es ta sme metr tra a da natu nature reza za te ter r in infu fuenc encia iado do o de desenv senvo olvi lvien eno o da
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o este e o sm com com terna. a. As Assm dade eetern divindade divin o v ida e m�f e, nasciment cimento diário diár io de nas mento to para pa ra vam mov movmen carretavam do rei rei acarreta as da
O meio amb ambee nte egíp egípcio cio é sietr ietrccament amentee arranj arranjado ao redor do ro ro Nilo De cada lad lado do io se estende stendem m férte fértes campos campos de de ctiv ct ivoo ; a marg arge e oe oeste ste es ese eha ha a mar marge gem m es ese e os o s ir regu eguar ares es roch ro chedos edos de um ad adoo do va vale le são co com mens ensad ados os e eos os do o otto ado;; e aém ado aém deles, deles, os desertos de sertos são igu iguais na na sua desolaç esolaçãão. Pode
leste
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ímbl da ertilidade masclia o olo oposto é o triâglo ao do ara baixo qe aarece reqüentemente nas estatetas egíy L tatado cias e mesopotmicas das deusas da erra durante o arto milê(� nio antes de riso.
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re egício ea m des e se governo dvino. Os otros oderes não contes contes avam a sa atordade religião religião egcia promova a centrazação em um ato gra culinado na pessoa do rei era no e indse Qase não teve cyl ç k S rara. Por sso e invasão armada, or estan a maioia a Cl a s n o tm a nem tamoco tinha grane A nica � � sial e e tav ea a caa a morada do ei mas mesmo ela era totamente sbservente ao ei mdva de m gar para o otro de acordo com o gosto de de cad nova dinasa . A caitl odia odia er tido ieza e magnicnca ma osuía oca no cvia e .I .I eso adade De ato ão se conhece mto mto sobre nenhm nenhmaa fP caita egca a o se Akhetaon (TeI e Amarna) ma cidade ? sem mraa esenendose o cerca de oito lmetros às ' J ,
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IN t�\ j. W
Et/ / Pr Pr nt nt; "0 S Gicdn Th Et (Nva Yrk: Panh 1964) p. 264348
52-57.. 52-57
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Bginnns 01
Archttur
mrges leste do Nilo. Aketto ão tha uma cidadela cetra em eenos sagraos. Os emplos paácios reais e edifícios pú bicos estavam localizados uase a acaso cidadeyºZâi pea simi�equibrio que ecotou uma epressão tão eata as pirâmdes e em outros aspectos d visão do mudo dos egípcios 2J Os ao co em váris outros centros de trário ão o em um etremo a escaa estavam eto estava e acoro com o c
MESOPOTÂIA
Os eos ambietes aturais do gito e Mesopoâmia sã semelates o setido e ue ambos crecem de cuvas e ue a agricultura depede da águ dos grades rios perees ue os travessam orém há difereças importates. O clima do Egito é compleamete árido o d esopotmia ão é tão rigoroso do oto de vista dos agicutores. A pate baia da place meso potâmica recebe em média de a vite cetmetros por ao e a parte alta a cuva é suficiee para uma agriclta sem irriga ção. Para o gi to, a dádva specil do ilo é a sua coiaildade O Tigre e o Euraes, ao conrário ê egimes muito meos pre visíveis O débito máximo destes rios ocorre, comumete, durate a prmavera, com o derreimeto da eve e com a cuva Mas a chuva as cabeceias dos rios é muito variável. Na bacia supe ior do Tigre emse egistrado até vie e cico cemetros de cuva em uma semaa; udo a água da chuva é aumetada eo derretimeto da eve o resuado é uma desastrosa nudação. As guas das grades iudações que vam meses para baixar êm reedamee coberto as baixas lacies da Mesopomia A aisagem egcia é itidamete defiida e simeticamete dis posta ao loo do rio ilo Em coparaão à paisagem mesopo tmica, é idifeeciada: areia, plaíce auvial, brejo com ucos e lagoas mistamse s cm os outros. Os prórios cursos dos rios ão estão caraete difereciados as terras iudadas ao seu redor: eles ão são idicadores de direção, cmo é o ilo os fis do terceiro milêio aes de Cris, os meopotâmicos iciaram ua cvliaão urbaa e desevolveram uma visão do do su geners, ue eletia cetas caractersticas de seu eio ambiee Em m dos mitos sobre a orige do mud o o coeço 1 Leonard Wooey, Th Beginis of Cvlizato (Nova York: to 196) pp. 27-3
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foi presetado coo um caos aquoso costituído por trs ee metos águas doces (Apsu) o mar T'aat) e évoa (Mummu) Do casameto de Apsu e Tiaa asceram dois deuses ue repre setavam o seimeto. areceria etão ue o mito trasfomou um feômeo caramee observável a aurea a saber, quado a água doce ecotrase com o mar deposiado barro e aarece terra O cosmo fial cosistiu a terra ue era um disco plao sobre o ua descasa m vasto espaço vaio circudado or uma sperície sóda sob a ora de uma abóbada. Etre o cu e a terra esava Ll - ar vida e espíito cuja epasão separava o céu da err. or todos os lados, tato o topo coo o fudo, . o mar ifiito odeava o céuterra an -k . O pateão de ceteas de deuses supervisioava o uiverso. Eles eram muito diferetes em fução e importâcia. As uaro deidades mais impotates eram o deus-cu An o deus-ar Enll , o deus-água nk e a grade deusamãe Nnhusag Geralme te ecbeçavam as stas de deuses e muitas vezes eram apreseta das como agido jutas e um gruo. Os meopotâmicos ao cotrário dos egípcios ão cosideravam a ordem cósica como uma dádiva era algo que tha que ser costatemee matdo e dmiistrado, tal coo um estado por um coselho de deuses. A atureza espotâmca comparad o a ão era
Auas ubindo, anusoa aos oos o omm Iudação oo podroa qu dsroi s dqu E duba a frodos árors msu (Fréica) mpsad arraao m su pasm das as os Em ma grd cofusão (com oida arant) 4
Em uma época An o deuscéu era supremo mas ao redor do ao 2.500 ates de Cristo nl parece ê-lo substituído como lder An simboliava a ajesade, utoridade e odo o poder' da abób da ceestial, as era um poder iativo nll como ar o eleeto turbueto etre o céu e a tera siteizava o pode ativo Era o eecutor da votade dos deuses Era cocebdo como a deidade mais beéfica, ue iflueciava plaejameto e criação Thoild Jacobn "Moama Th Cosmos' a Sa Fnfo e I Be Phlsphy p 8485; Er Pitc Deome Meopoaa Ztsct fir syrooi (9) 940 3 S N Kme Th Sumia (hcgo Uvs o hago Pe 64) p H acoben "Moo m a", p. 9
3
dos aspectos mas produtvos do cosmo. nfelmente seu trabalho incluia a deterinação de castigo e apesar de ser uma figura paternal preocupada com o bem estar de seu povo, podia ser tão violento e imprevisível como a tepestade. Enki personificava a sabedoria. Criav a as águas doces conservadoras da vida poços, fontes e rios nqanto Enll cuda va dos projetos aiores e se ocupava do plano gera nk. usava suas habdades nos pequenos trabalos da natureza e da cultura. A deusa Nhursag se transformou, ao edor do segundo mlêno antes de Cisto em uma figra um pouco ebuosa Tave seu nome tena sido k, mãeterra e era provavemente, a esposa do cé An a considerada como a mãe de todas as coisas viventes Embora as idéias cosmológicas da Mesopotâmia refetissem certos aspetos do seu meio ambiente natura elas estavam tam bém fotemente infleniadas pela organiaço sócioeconômica e política da época f tetador considerar o estado cósmico sim plesmente como uma projeção deativa das realidades dos sistemas de poder da tera. De acoro om esta visão um pad rão pecedia o outro e ea, como foi a sua causa Não á base suiiente para esta reça Parece mais prováve l que o sstema polítco mesopo tâmico se desevoveu pr p om as idéias sobre o governo do coso 'a teve m o onrário do E to a ivia ão - caráter essea Ao redo do terero milênio anes a baixa Mesopoâma (Suméria) tna cerca de oze Cdades stados cada uma as quais estva em mãos de cidadãos lives e um cefe que eercia um pouco ais de poder do ue seus pares Como não havia um poder supremo na natureza nem um deus ama das dedaes ampouco ouve no período inia governane ditat orial na Cidde stado. ntretano à medida que aumentaam as rivaidades e as lutas entre os esados e cada ve mais foram ameaçados por bárbaros do lese e do oeste a lderança se tonou uma esidade ugte e fo stiuído o "omem forte ou rei com amplos podees. mais proeminene cidade ea w�o o sagrado (tmeno) sta roeinnia s a bem om a Ica e ue a a seu o uato eus princa o povo tnha live eso ao Mas o n rÓI m um terra o e o seu om o ido mura a istanca entre deus e o aumentou oninuaene teraço cada ve o se ms ato at aomadamet Qs m ane Ciso A
104
u fo a forma de ua pirâmide ais ca racterístia da Mes otâmia. A tribução roemi ênca do tempo e com a rença de que a cidade era propredade dos deuses sugeriria que o stado estava organizado como uma teocracia Mas coo já assinalamos o era necessariamente a rega Os templos da cdade (geral mente havia vários possuíam apenas uma porço no terreo da Cidade stado ; o resto pertencia aos nobres e aos plebeus Aém disso os sacerdotes e servidoes o templo exerciam pouco poder secular 25 A personalidae arquitetnica da cidade da esopotâmia refetu muito mais fiemente as cencas cósicas do que sua eco nomia política. Os zgurates no p odem se comparar com as grandes pirâmides egípcias em monumentalidade embora tenham grande desaque na paisagem plana. Em Ur, � zgurate da deusalua Nnn ao redor de 2250-210 antes de Csto, era uma massa sólia de tijolo que com seus três andares irregulares atingia vinte metros de altua. o se ato oe se pode ver através da panície desoada os zigurates de Erdu e AUbad asOS A torre esa� de seu noes eI! ment esoâmio. ' e VínulQ e Montaa "M ota nha da mQ!-ªh a, simb_olizava o centro do mndo; era T . o trono teresre dos deuses, uma escadyaa o A causa ireta de ua construção pa rece ra er u desasrê ral como uma seca ou em gratidão por uma grande graça como uma inudação feriliadora do Tigre. Acreditase qu o povo respondeu com enusiamo à sa ons-
rução - ta como em otra époa e fé, amponeses e obre
ariciparam generosamene na consrução das caedrais O apel
desempenhado peo ziura te na vida mesopotâ mica, foi copleta-
mene diferente daquele cia O gurae mide
da
do deserto , na tera dos mortos.
na vida e�í-
J
a
" . Frank Ho le, Ivcstigg h O f M po min Czatín" Scifl. 1 53 (Agosto , 966) 60S-}.!
105
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ete ecoraremos que o semento e seu objeto são mutas vezes iseparáveis separação de topofilia e meo amiente em um popósito se iso facilita a exposção
CAPíTUO OITO
-
topojlia e
A paavra "topofilia é um neoogismo úil quado pode ser r definida e senido amplo icuindo todos os laços afetivos dos
meio ambiente \
Devido ao profundo interesse em attudes e valores ambientais, pr?�urei (nos captulos seis e sete) esclarecer seus significados ulIando o esquema smples de dicotomiar cutura-meio ambien te. Este procedimeto permitiume examar a díade de duas perspectivas primeiro da culura e depois do meio ambiente Nos capítuos oito e nove seguirei uma estratégia semelhate mas restringre o enfoque a manifestações específicas do mor umano por ugar ou topoilia Os principais tópicos deste capítuo são: 1 os meios peos quais os seres humaos respondem ao meio amiente e que podem variar desde a apreciação isua e estética até o contato orporal; 2 as relaões de saúde familiaridade e conheimeto d passado para com a topofiia 3. o impacto a uraniação na apreciação do campo e do sevagem Este congo merado de temas reflete a compleidade da idéia de topofilia s tópicos do captuo oto realmente compartilham de uma ênfase mum que é a amplitude varedade e ntensidade do setimet topoco tema do captulo nove versa sobre os elemetos do meio amiente como permeam o conteúo da topofiia. Nova 106
seres humanos com o meio ambente materia stes diferem pro fndamente em intensidade sutiea e modo de expressão resposta ao eo ambiene pode ser basicamente estética em segida pode variar do efêmero que se tem de uma vista até a sensação de beea igualmente fuga mas muito mais inten sa que é subitamete revelada resposta pode ser ttil o deleite ao senti o ar água terra Mais permanentes e mais diíceis de epressar são os sentimentos que temos para com um lugar por ser o ar o [oeus de reminiscências e o meio de se ganhar a vida topofila Quando é é a irresistvel podemos estar certos de que o lugar ou eio ambiete é o veculo de emocona e fortes ou é erce Para o tágco grego Eurípe s a ordem como s' e prordades da aeio humaa é provavelmente amplamente compartilhada por todos os hoens Esposa querida esta lu o sol e adorável para a vista é a placide da maré oceânca e a terra no despertar da primavera e as águas se espahando e as muitas oia da ue eu poderia elogiar. as para os ue ão tm fihos e aqueles consumidos pea saudade nada é tão usto ou digno de cotempar como ver as suas casas a u que os recémnascido traem Apração téic Sir Kenneth Cark o hisriador de arte chamou a atenção para o efêmero do praer visual quando di Eu imagio que ninguém pode desfrutar de uma sensaão estética pura (assi chamada) por mais tempo do que se ode desfruta do chero de uma araa que no meu caso é menos de doi minutos 2 Para admirar uma grande ora de arte por mais temp do que este é mportante o conhecmento da hstória crítica porque man 1 Citao em H Rushon Farcloug, The Altilud of lhe Greek ragdns lwrd Nlre (Torono: owJ nd cnon 89), p 9. 2 Kenne ak Lg Pcr (Nov Yok o neha an
Wno
9) pp -
17
t presa nossa aeção na obra, euao os setidos têm tempo de se recuperarm. Clark acrdit a qu à medda que lembra os fatos da vida o pnor e procura stuar o quadro à sua frente a carrera do artista, os seus poderes receptivos vão gradualmente se auto reovado; eles repetinamete fazemo ver um lido detalhe �a pitura ou co que ele ão teria reparado se u preteto telecua ão manivesse seus olhos coscentemee ocupados O que eeth Clark diz sobre aprecaão da are é iual ene ce: o ara a apreciação do ceáro Esa, não ao e efemea a n ão oura d� ue satifcaram a cna uer ea lembran de sua 1 su Jacete ea dade e eruura obre a imporânca ·) t \ aSSOClaça ecreveu A pmea z e, d Adáic i cms d mtha d Acocani cooads d nes, o o pomnóio leucadano anco d so e tempeade ou do ma Saônico o mettus pupúo com o cesco foi algo aida ai in �o do qe a oesa . Mas a ma foas e cos não aca iguas a Nova Zelândia ou as Rocosas. Made de su es endo agado ea dado pa posia de dos ml aos aás ou a lmbaça daque oo cepsculo no Hymett, ando touxem a Sócraes a cicua 3
As mais inensas expeiências estéicas da natuea poss velmete no apanam de supresa. beleza é set da, coo o contao repeno com um aspeco da reaidade até então desco hecido é a atese do goso desenvodo por certas paisagens ou o seie o afetvo po lugaes que se conhece bem gus exeplos esclareceão a naurea desa eperiênca Um eepo é a pecepção dramáca ue Wordsworh teve do one Hevellym, o Lake Ds ct Uma oie ordswoth e De Quice saam da vila de Gasre pra esperar o eseta que comumene lhes trazia ocas da guerra o coene les esaam ansiosos pelas noícias e na beira do canho esperavam em vão por ais de a o Nada e ouvia no camnho tor tuoso. A odo stane ordswoth se estcava na estada e puna a sua oreha no chão esperando capar o om das rodas ragedo a dsâna Depos dsse à De Qunce
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The Gralsl Probm a Olr Esy :! F.6 L. Lucas 76.
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0) ,
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o mesmo nsta e leva mnha cabeça do chão uado esta ote havia prdido odas as esraa o mm Isante u os órgãos da atnção sutamete elaaam a t são uma estea blava acma dos conoos egro e macços do Hlell � etamnte atngm mus olhos peta ram mha capadad d apreenão co m ph e m en d nini m ra crscia não m haveam araído 4.
Os diáros dos eploradoes abuda desas repeias re veaões de belea natur por xemplo a descrição de Clarence King o vale de Yosemite durante um omento de calma e uma tempestade de eve e a descrição de Sir Fracis Youghus band de seu ecotro com o mote Kicijuga - de itensi dade quase ística - quado a névoa u geralene encobre o pico imalaio nesperadamene se dissipou reveou o seu log quo esplendor etéreo. Este tipo de eperêc a ocorre meso com e sas que ão setem neum amor pela atureza O erudito WIllam cGover pensou (e ão é o úico a pesar ass que paisagem em demasia tan a lteatura como a vida pode se tornar fagante ou soolena Na década de920 McGover ea roessor da Faculdade de Esudos Orienas, em Londres Queria visitar o Tibe e esuda os manuscros udstas em Lasa. o c?egar na dia lhe o ngada a permissão para prosseguir a V3gem para asa O eploradoeudio ão desaimou e con nuou a viagem dsarçado - e quase pereu a vida nesta aven ura Para ele enfrear o desao físco sigicou uio ais do u o desrutar do cenrio o eta o, um dia a sua orada pe'gosa uado iamente o so sai de trás das uens e iumi nou o po do malai McGvern dclaro que "foi de loge � visã ais li da que á tinha viso e mesmo para ua pessoa Impassvel e a coo ele ia motio uiciente aa se em biagar com a sua grandeza 5 visual da naura vara m e intensidade Pode ser �I 0UC O mas so cal. Mu tos dos uais
so be
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Nacionai s.
i.
ace' o e ua
a máguina
Pra o tul�j s ovjr
poqu com la pode
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de
si mesmo e aos seus
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miiscns 60
Ta D Qicy "Wiam Wordswor Lfrry (Boo 1 874) pp 32-7 itd wn P Salknch Sag S (lomin diaa Uiit Ps 958), p f Wll cGn La Digu (s ad • ulap 24) p 45. <
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viznhos que ealmente eseve no lgo Cat. O facasso do ns-
tantâneo é lamentado como se o ópro lgo tivesse exado de "existir Tais contatos sufi cas com a ntuez cetmente rO -tursmo tem uma utilda e pouco têm de autênticos 7 - .r h fICla � I
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d pasagem é mais pessoal e durdour quando est mesclada com lembrançs de icdentes humnos. Tmbém perA
dura ém do efêmero, quando s combnam o praze estico com a curosidade centífca. O despertar profundo pa a beleza m bientl normalmente acontece cmo uma reveação repentina Este despertar não depende muto de opnões leias tamém em rande pate independe do caáter do meo ambiente As cenas simples e mesmo as pouco atrtvas odem revear aspectos que antes passavam desapercebdos e este novo insght na reaidade é, às vezes experencado como beleza 7 Coao fíco
Na vida moderna, o contato fsico com o própro meio am bente natural é cada vez mas indreto e lmtado a ocasões especs Fora da decrescente opulação ural o envolvimento o omem tecnológico com a natureza é mais recreacional do que ocaconal O circuito turístco atrás das anelas de vdro raiban, sepaa o omem da natureza De otro lado em certs esportes como o esqui aquáico e apnismo o omem entra em contato volento com a natureza O ue falta às pessoas nas sociedades avaçadas (e os rupos ips parecem procurar) é o evoleno suae nconscente com o mundo fsico, que preva eceu no pssado, uando o itmo da vda ea mas lento e do qua as crianas ainda desfut a. E Caucer, a simpcidade de uma resposa é expressa nas las seuntes oloquei-me de joelhos, co pude sta florzn audi Fque oelho aé que el ose roea el equeia e suve pefum grw. E
(Pr6Iogo da Le Bo Muleres) 6 aul Shepar Te inerat Ey" 1a i pe Nova Yk: Kpf 197) pp 1195; D J. Bst Fm v t s The we va Yk Hare Cpo d 194), 77-1 Vaug Cos Senery he ese of S Cambg C rdg Uvs P 1935)
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O dvertmento a l com a natueza atribu pouca im portância ao ptoesco Sabese eltivamente pouco como uma canç pequena percebe o playground parque ou praa O que mporta pa a criança mais do que a vist sossegada do luar, são cetos objetos e as sensações físcs A A Ml ne criador das popuaes estrias Poo tem o dom de sueir o tipo de mundo ediato aconcegnte que a crança peuena conhece. Aprecaço visal dscernmento e reflexão criam distância etétca Para um crança pequena a distância estética é mnma. Quando Cistoper Robin cai no mar barulento" ee sente a area em seu cabelo e em seus pés A felcidad é vestir uma capa nova e ficar na cuva A natureza produz sensações deleitáves à criança que tem mente abert ndiferen por si mesm e falta de preocupaço pelas reras de beleza definidas O aduto deve aprender a ser complacente e descudado como uma criança, se quiser desfrutar polimorficamente da natureza le necessita vestir uma roupa vela que le permta esticarse no eno ao lado do riaco e embe berse em uma mstura de sensações fscas: o ceiro de feno e de estrume de cavalo; o clor do co seus contornos duros e suaves o calor do sol tepeado pela brsa a cócea produzda por uma forma subndo pela barrga da perna o movimento das sombras das folas brincando em seu rosto o rudo da água sobre os seixs e mataões, o canto das cgaras e do táfego dstante. Um meio ambente como este pode romper todas s regras formais de eufona e estétca, susttundo a confuso ela ordem e no enanto, ser completamente desfrutável O apego à terra do pequeno agrcultor ou campons é pro fundo Conecem a naturea porque ganam a vda com ea Os trabaladores frnceses, quando seus corpos doem de cansa ço, dzem que seus ofcos formar parte deles Para o trabala dor rural a natureza forma parte dees e a beleza com substânca e processo da natueza podese dizer que a personfca 8 Este sentmento de fuso com a naturea no é siples metáfora Os músculos e as cicatriestestemunam a ntimidade fsica do contto. A topofla do arcultor está formada desta ntmidade fsica, da dependência material e do fao de que a terra é um repositóro de lembranças e mantém a esperança A apreciaço estética está presente mas raamente é expessada m pequeno proprietário rural da rego do sul dos stados ndos d a Robert Cles ara mim mIna terra está sempre
Sm W Wg for Go a. ma Cafd a Caprco Bo, 1) pp 132
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aí, esperandome e é parte de mim bem no fndo do me ser;
é tão minha como meus braços e pernas ". E A terra é
nimiga é as duas coisas A trra diri e meu te Yai.bem
_
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(
há
e
c.Ji� baado ural
não emod a natureza em nd quadros mas fundamente cons_ciente da sua meeiro ovem entre vI � ta o por obet Coes, não emonstrou nenhm deseo de mgrar para o nore, apesar da vida dura no sítio Ee dz qe senria saudades do sto Na cidade sentia fata de ver o so pondo eingurse, como ma vea que acabou o pavo e se acab, desapareceno". o ente os agrcuores O sen!eno om seu O trabahdo sua à m a mso e amor Rona Bythe nos emba que, ainda na décaa de 9, o assaaado rra na ngaterra inha poucas recompensas, a não se ma casinha a vida miseráve. Sa maior fone de oguho é sua pópia força física e a habidade de ar um sco reto sua efêmea assi natura nesta era. O pequeno agricutor, dono de sua terra, estava m pouco meho ee podia nutri ma atiude devota para com a tera que o mantinha e qe era sua únc a segurança O agricuto de ma fazenda próspera reveava um orguho de ser o ono de sa popredade e pea transformação da naureza por sua prória vonade em m mundo produtivo O apego a m ga também poe paraoamene, aparecer da experiênca com a intransi gência da naeza os Esados Unidos, os azendeios das propriedades situadas nas fríngas das Gandes Panícies constante que utar cona a ameaça de seca e das empestades mene e de poea Os qe poem suportar as pivações, deix am a região os qe ficam, precem desenvver m estranho oguho em sua habiidade e evar a vd Quado Saainen em seu estudo sobre a seca nas randes Plances ostrou a aguns pantadoes e trgo ma foografi de ua fazenda asseada po vento e poei ra suas resposas típcas oram que o fazendeio do Dust Bowl a foogaa, sabe que pode ser meor em ouras pates mas fica a porque ama a era e o esafio d fazêa prouzir f Robe Cols, Migrls, Shaecop OUtlar (Bton: Lilc rwn 19) pp. 4 -527. 10 Thoma F. Sacn Prcplo of h Dul Hzard on l Ga Pai:1. Uvy of Cago Dcpa o Goapy a Pap N." 6 (1966), p 1 1 0 - 1 1 .
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Para viver o omem deve ver agm vaor em se mundo C agricutor não é eceão Sua vida está atreada aos grandes cos da natreza; está enrazada no nascimento, crescimento e morte das coisas vivas; apesar de dura, ostenta uma seriedade qe poucas ouras ocupações pode guaa De fato, pouco se sab sobre as atitudes dos agricutores para com a ntreza O que ei te é uma vasta iteratura em grande parte setimenta, sobr a Vda rura escria por pessoas com mãos sem caosidade Saúde e to po/ili
De tempos e tempos nos sentmos mpegnados com ão rte sensação de bem esar sio, que transborda e nos envov como se fora uma parte do ndo: nos dá vonade de canar "O Que manhã ão inda Ó ! Que ndo da como os herós do musica popua de ins da década de 4 klahm. As essoas jovens e sudáveis eprmam sta dsposição mais reqüentemente do qe as de mais dae, ainda qe, soene aqueas poem descever a sensacão ' com a eberânca de ses corpos Wiam James assim a descreve Fora de qauer coisa nidamente regios odos nós temos momentos em que a Vda uvesa parece nos envove com amzade N uvetue e com sade, no veão, nos bosqes o nas montanhas h dias qando o temo arece sussrrar paz hoas qao a fecdade e beeza da eisência nos rodea a como em m cima ameno e seco, ou em ós ecoa, coo se os nossos ouvidos ieos epentnamente estivessem vibrado com a segidade o mdo. O poeta do sécuo dezessee Thomas rerne escreve Nunca se pode sfrtar bem do mund até que o próprio mar corra or nosss veas até qe nos curao com os cés e nos coroemos om as estras" Hpéoe potia e no enanto em certo sentdo o mar corre por nossas veas: a comosição qumica e nosso sange é um reminiscência de nosso ancestra remoo nos oceanos primtivos ode parecer força deeta qaqe eaçã enre a sensa çã de bem estar e, dgamos m bom desjejum e o sano fevor de um poeta crstão como ahee. Mas , o ato de que as paa vras s de toad e integridade eseam etmooicamene gadas, sugee um sgnicado comm Uma pessoa uaque ntra no mundo o gofe m um momento de extrardnro bem esar, a pessoa inegra (tot) o próprio mndo Caacteis dem
Wia ls, Vr
01
Rgou Exrnc
(Na Yk Mo
b 902) p 69
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icamene ese senimeno depnde menos de ccunsâncas ee nas do e da condção ena do sjeo, so é, se om m bom café da manhã, o em nve mais eevdo se ee dsua da pa e peeia od a compeensão Evely n Undehill ma aoidade e misiciso eaa "e ainda e embo de e obsevado a paisagem (eemmene sódida) com alegia e assombo ado descia a pincpa de Noting Hll mesm o movieno do áego ina lgo de nives e sbie. Familiardad e e afeção
A amliaridade engendra afeição ou desprezo. Todos sabemos qe ma pessoa pode te mita ação po uns chinelos velhos, que para estanho paecem bolrentos. Há váias razões
par a esta afeição. Os petences de m pesoa são ma extensão de sua peson alid ad e; se pvado deles é dmni se vao como se humano , na sua pópia estimação. A oupa é o peence mais pessoal . São pocos os adultos, cujos sentidos de "self não sofm qan do está n o que nã o sente ameaçad a sa identidade qan do tm ue sr s roupas de ota pessoa Aém d de sua �r
!rte n tncso do te o in ua mOC Iona em seu lar e aém do ar, em se bai ro. Qr ça.
o à sa ndo xteio Assi como das peexdades velho casaco em a' õ ar a mas po m novo algmas pesoas especialmene idosas ream em abandona se velho baio po oo com casas nvas do e m
_
A
consciênci
amo peo
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u povo Paa intensific a lealdade se torna a
históra visíve com monumentos na paisagem e as batalhas pas sadas são lemrads, na crença de que o sngue dos heróis santi-
ico o solo. Os povos analabetos poem estar profndamente afçoados ao seu luga de orige Eles podem não ter o senso oci dental modero mas qando pocuam explicar a sa lealdade pa co luga, ou apontam s laços com natueza (o tema ãe-tera), ou ecoem à história. Stehow um enólogo qe conhece de pero os a boígenes australianos, disse o seguite de
Aanda: ele se apega ao se chão naio cm cada fiba do se se . Aalmene aparecerão lágias e ses ohos qando se efei ao lga do la ancesal qe agmas vezes oi involnaimene p ofanad o po srpa does bancos do eó o de e gpo O pelo la a sadade do la são moivos 114
domnanes que eapece consaneene, mesmo nos os dos ancesais oêmicos A hisóia é esponsável pelo amo à ea naa Paa o Aand a as monanhas achos ones e poços não são apenas specos cêncos neessanes o bonios; são a oba de anepassados dos qais eles descende. Ele ê gavada n paisagem cicndane e as m o ser empo ode ma ve mai asm fom cone ce mos e es como ses aI o e ãos e com s voe Patriosmo
Desde o nascimeno do Esado modeno, na Eopa o paio iso coo ma emoão pocas vezes sá ligado a ma localidade especic por m ado é evocado po caegoias absaas de oglho e pode e po oo po ceos smbolos como a bndeia O Esado modeno mio gande sas foneas mio abiáias sa áea mio heeogênea paa nfdir o ipo de feção e sge da epeiência e do conhecmeno nimo O home modeno conqiso a dsância, as não o empo Dane a sa vida, o homem agora coo no passado somene pode esabeecer aízes pofndas em ma peqena pare do mndo O paioismo sgnifica amo pela erra pária o ea naal Nos emo anigos er esriamene eieno loca l. Os gregos não sava paroismo indisciminadamene para odas as eas de lnga grega ms paa peqenas áeas como Aenas Espaa , Coino e Esmina O paioiso dos fencios se edzia a Tio Sidon o Caago não à Fencia e geal A cidade des perva emoções pofndas especialmene qado ea aacada. Qando os romanos procaram pni os caragineses pa deso bediência, arasando a sa cidade os cidadãos de Carago sl caam aos ses conqisadore qe popassem a cidade sica, sas pedras e emplos qe não nham nenhma cla e e lga disso, se necessáio eeminassem oda a po plaã o Na dade Média a lealdade era para com o senho o a cidade o ambos e por exenão ao eriio Mas o enimeno cobia eensões vaiáveis de eóio não a a era de limes pecisos, além da qal ele se asfomava em indferença o ódo Não é possel eperiencar de maneia diea a nação mode m gande 12 T. G. H. Strehlow, Arana raditos (Caln: Melbou Uiv siy Pes 1947) pp 30-1.
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espaço com fronteras; para o indivíduo, a sa realidade epende da aqisição de ertos tipos de onheimeto Após décaas o esmo séos qe os literat t@ham aceitao a idéia de naão", pode permanecer ma poção substancial do povo qe nnca oviu falar disso. Por exempo a grande maoria dos camponeses da ússia carisa, no século deenove, estava omletamente igno rane do sposto fato de que eles perenia à soiedae russa nida por ma cltra omum. Há dois tipos de patriotismo oca e imperal O patriotismo oa reside na experiênia ítima do lgar e no sentido da fragi idade o que é bom: não há garania de e ue aqulo qe amamos O patriotismo imperial se ure no egotismo oetivo e orglho Ese setmeno é foemee eatado qando aarece ambiões imperias po exemplo, Roma, no prmeio sécuo epois de Crsto Ingaerra no sécuo deenove Alemaha no séclo vite O sentimeno, em si mesmo não se prende a nada concretaene geográfio A frase e Kiing E ão amo os igo e me mpéro" soa falsa, porqe inguém pode senir aeto por u vasto sistema de pode impessoa como o mpério nenhuma mente esclarecda pode coceer o Imério como vítima ma magem fág d e é bm qe pode ser destída e ecessita nossa ompaixão. 13 A nglaterra é m exemlo de uma nação moderna suiientemente peqena para ser vulneável e para despertar em ses ciaãos ma preocpaão viscera! qano ameaaa Shakespeare ereso esendamente este tipo de arotismo ocal nas se gintes lnhas e Rcardo II (ato 2 cena 1 ) . Oserve as alavra simples estrpe e omens, peqeno mundo" ugar benito" sta fortuna estrp homs, este eqo mUo est pedra ros nast em um mr rt le srv muro o e sso es redr de m ctel ctr ej e ções mos ort s lr bito est trr se ro et Iltrr .
Tal cmo o reteso aor pea humanie" leata nos sas sspeitas, tamém a topoia so falsa qno é mnestad or m eeso riório ecssta m que a tamah om acto reddo s setdo ém diso ma mem e s cpa a es aas se faci nt om uma área ela �essoaJoe U C J H. Hayes, Esys Ol Nlsm (Nova York: MacMilan 8; Smone W i ! T ed Rots tra s Ahr Wils (Boton eaco P 955, p. 103-84; Lconard Do o b, Ptoim Ntolsm:
Thr shlogl Fudts (w Hv: Yal Uvty P 964
ser ma uidade atural A afeição não pode se estener porqe este é m onglome a todo m rado de pates heterogêneas mantidas nidas pea força. Ao con trário, a região natal (pays) tem contiuidade histórica e pode ser uma nidade fisiográfica (m vale, itora, o afloramento alcáreo) peqea o sufiiente para ser onheida pessoamene No meio está o stado moderno tem certa oninidade histórica' o poder é mais difso qe no Império e não é o seu elo mai � onspíuo or otro lado, o Estado modero é mito grande para ser conheido pessoalmente sua forma, evidenteente arti fiial para ser perebida omo uma unidade natral Não soment por razões de defesa as tabém para reforçar a ilsão de uni dade orgânica, os líderes políticos têm procrado estender as fon eiras dos ses países até o io, montanh o mar Se tanto o mpéro como o Estado são muito grandes paa se pratiar a verdadeira topofia, é paradoxal refleir qe a própria terra possa eventalmete provocar tal afeião: esa ossibildade existe por qe a terra é itavemente uma nidade natral e tem ma história omm. s palavras de Shakespeare este lgar bendito, esa pea preosa engastada e m mar de prata" podem ser apropriadamete apliadas ao própro planeta Possivelmente em algm ftro eal, nossa lealdae será daa somete à região natal plena de lembraças íntimas e no otro extemo da escala à terra toda. Urbanzação e atitud para com o campo
lealdade para co o lar, ciae e naçã é m sentimento oderoso. Sage é derramado em sa deesa. Em contraste, o ampo evoca ma resposta sentmetal ais disa ara com reener esta forma patclar e opofilia é preiso estar ons ciene de que m alor amiea reqe r sua antítese paa e fi nío Ága é ensnada pea see, Tera pelos oceanos ara vessaos (Emily Dicinson) Lar é ma palavra sem signifi ado separada de vagem e aís estrangeiro" clastrofoa impca a agoraia as vrtes do campo requerem sa ant mgem a ciade aa aen a diferena e vevesa. A segir, m eepo de senimento rral extrado de oras de três poetas ( 1 ) Esta uma d inha orçõe: pqo pd d c ja pr o d aa a fo d água t e a o a pq bo q u O éu me du o e mu it o ma u u pava É bom. O úco q pço a g a é q isto a ara
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(2) No
começ verã s bque e a rel etã erdejnte A rer meu hé e i ep rm e br Inúmer Íar e eetm e eu tuár, e u a meu h. Aó e r e eme v a er me r.
no vrão, povavlmte voê me aá seado ob
uma vor, m ivo m ha mã, adado p�avamce em a agadv d
o primero reho xpressu o ntimeno de orácio 65- a C); o segundo é de Tao Yuanmng um poeta chinês d quarto século depos de Ciso e o ercero do inglês Henry Needer que escreeu no comeo do século dezoo. A harmona de sentimentos enre os três poeas que pertenceram a mundos e ocas diferentes ins trutva les nham uma experência em comum: os três conheciam as tenaões distraões da ida citadina e procurar a tranqüilidade no campo Quando uma socedade alcana um certo nível de deenvolveno e complexdade as pessoa começam a observar e ape ciar a relata smplicidad da naturea. A separaão mas remota, enre os valores da cdade e os da nrea aarecrm ela prmera ez na epoéia de Gigamesh, que oi escria na Suméri nos fins o terceiro mlêno ates de Cristo Glgamesh era o enor da rca e poderosa cidade de Ur Ele desfrutaa das amenda des efinadas, apesar delas no lhe raerem uma feicidae completa E lugar de procurar consoo entre os nobres ee pocuro a azade de Enkidu, um home selvagem que coma capm com as gazelas, se acotoelava com as feras selvagens na cacimbas e nada saba do cultivo da tea a epopéia de ilgamesh não á ma descrição real da paisagem As vrtudes da natureza selvagem estavam personificadas em nkd O tpo de senimeno peo campo, sugerido nos trchos anterormete cados pôde somente aparece uando oram consruídas grandes cdades quado as pressões a olíca e da vida buocrática ornaram aatva pa ral O sentento é romântico, n sentido de ue ada e a ver com qalqer compreensão rea da natureza stá tam é enoto e melancolia os literat vão ao campo or uma tepoaa e em em uma noênca anqüla, pensando muto no tbao mas se pensar em como sobrever Esta areciaçã romântca da naureza é privilégo e rqueza da cdade os tepos arcacos o prazer do homem pela natureza era mas ote e dreto. A eidncia do Shh Chng sgere ue a Cna anga estaa consciene da belea da terra, mas não do cpo coo a cena seprada e anética da cdade. O qe as encotramos esta antologa de cações e peas são reIa 118
os de atividades rurais como limpar as relvas e árvores arar a erra e consrur diques. Provaemen e estes são bons esboo do ema agrcola na meade do prodo Chou (ao redor dos anos 00-00 a C ). osteriomene, nos séculos quaro e terceiro antes de Cristo foram construdas cidads de grande tamanho As muralhas de um ovoado cervaca uma área de aproximadamente vine e ses quilmeros uadrados, enquano em outros Linu povavelmnte vivim 70.000 famílias. Esa também foi ua época de gueras recorrenes. Poderia paecer que as condições eram ais que funconários da core não se importavam em retrarse da uta e soarse no campo. O banment o da capta não devea ser um gande sofrmnto No enano era perceb o como um sofrmeno, talve porque na China mesmo na bacia do Yangte ain ?a haviam grandes extensões de naturea selvagem, que proorcavam pouca segurança e nenhuma alegria Chu Yuan que foi bando no ano 303 antes de Crsto, por oporse às tátcas de guerra do rei uai vagueou pea região do lago Tungt'ng ao nore de onan Aí ele enconrou "nermináes florestas escuras morada de símios e macacos. E montanhas úmdas com garoa, o aas que ocutavam o sol. Quas ao fina da última dinastia Han 0 depos de Cso) apareceu um po de aprecaão pelo camo que evenualmente se transformou, entre a pequena fidalguia, em um sen timento clchê pea naurea. Tung Chungchang 0 d C. ie� em uma época de grandes evoas polítcas e rebeliões, que termaram com a queda a dinastia Ele escreveu com anelo ?o o u quo ã a boa ma a paçoa o a a u ó a odada d pn ao pa; paa pm amu o uma ha o ad pa ad . Dp m d r aopaa da ófa d Cam o da v. E a daa aa da a da d z ado oa pr é a Ta d o a da a d .
Os funconários erudtos, que admnstraram o mpéro Chnê dante apromadamene dos ml anos osclavam enre a fascnaão da cidade e do rural Na cdade, o erudito poda satsfazer sua ambição política mas o preço era a subissão às H R Pay d.) Te We Pny: A % gy f Cne ey (Na Yk: Mo Bk 1960 p 89 15 A 'ay "L Ud Ha Da n iio F a Sod A. D Hy a,
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A "asem eméda" dos peueos popeos us é va oo meaçada de m lado e cdade e do ouo peo sevge. Est o uma époa e qe d t a cade e pasge teméda eta e expadido e detimeno do ege; ass:
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Figura O slvagem, o jdi cdad.
120
121
eXgencias confucns e o rsc d cnsr No cmpo o erudi o perdia as veses do cargo, mas m compesação gava as delícas de aprender o traniJos prazees de uma vida decad à compreensão o Camino (Tao). A clase da peuena dalu chinesa tna sól das raízes no cmpo Os membros mas intei genes e próspeos se mavm pa a cdade one omo fn conários evavam uma vda compnsaora mas m poco inra. Segundo Wolfram bear eles às vezes preferiam vve fora da' cidad e em uma casa luxuosa qu e poeticamete e ca "coa í se tornav am toístas como eo pscogca conr a vida confuc ana dentro d e uma camisa e fora Mutas vezes eles se isolavam empoaane ando a suao polica a cdade se ornaa desfavo vel ou pegosa Qando a situacão mudava os nossos taostas coumente egessvam cidd é e voltaam a ser confuconsas otra vez Ir campo, em oposão à . �_ uro a, a ! eloqüentemente ssa a eaa na Gré�a elenistca ou A exa n na epca a u us o e no período do romantsmo m03erno, ue se ncou
no sécu lo dezoito. o sau OSI
a
ntes a epoca e o campo
e exan re Já eistia t 1 s ateenses or exemplo,
ostalgia da sua vi a ura simpes depois ue foram
aan cados de suas fazendas durante
a
pol ongada guera do Pelo-
poneso 4-404 a C) De qualuer modo, na literatra elênica os dios rurais foram discretos Foi preciso o aparecimento das grandes cidades da época leadrna paa que se produisse uma orte reação conta a sofsticaão urbana e o anseo pela sticidade Os poemas pastorais de Teócrt têm a fragrância da paz do campo Um poema ue registra uma experência pessoal de m estiva da coleta descreve ma cena na la de Cos em pleno erão Oserve como são enaltecidos os sons urais: Muitos álamos e omos muravam obe a nossas caeçs em po a ua saada a caea as Nfas caía bofado Nos amos somo da voes as caas pardas esaam ocupadas o seu cao a peeca coaxaa o eso esa môno· As coovas os ehões caam, o pomo aua e as aeas oaam zumo em ma os cóeos. Todas as auaes oeas e uas a esação esaam eumaas Haa auâa e eas e maã ao osso eo e os amos ceaos pea aé o ão 7. Wofam Eea Conquers and Rle: Scl Fce i Medv h, 2.R e. (Lee: E J. B 1965) p 45. 7 eóo uT aes Sog" as A. S F Gow The Greek Bucc Pes (Came Cae Uesy Pess, 1953
122
A poesia de Virgo e Horáco descrevem eoqüenemente os idíios rais ue conrasam com os espendores da Roma de Augso . O apo e Virgílio ra a fértil paníce do Pó pero de Mntua Sus poemas evocam imagens de velas faias e esuros carvalos entreeados de relva e peuenos rebanos de ovelas c cabras movendose entre eas Suas bucólcas etratam uma vida idealmene f e em uma terra linda mas cada uma eas êm tisteza msada com seu encanto A rcáda de Vir gílo fo ameaaa de um ado pea smbra da Roma Imperal e por outo lado pelos pntano s nsptos e rocas nuas Horácio encontrou consolo e insiraão e sua fazenda que estava fora de Roma não longe de Tivol Ee aí se isolava em parte devido a probemas de saúde e em parte porue, medida qe envelcia aumenava sua peerência pea reclusão e vda simples le elogava o campo em detrmento da cidade ee contrastava a vida tranüia em seu vale recuso não somente com o ar polo de Roma, mas também com a sua iueza ostentosa negócios ares svos e paeres vioenos 18 Durante o século dezoto o erdto europeu deficava a natureza. Para o flósofos e poeas em particular a natueza ceou a represenar saedoria conforo esptal e santdade; spuna se que as pessoas podiam derivar dea entusasmo regoso reidão moral e uma compreensão místca do omem e de Deus No com o do século, o eogio do campo foi mais uma ose néo augustiana do ue um real florescmento do interesse pla nture Como Samuel onson disse em 175, m verdade quase não á escrior que no tena elogiado a feicdade da privacd ade rral Os lítertí da época eram urbanzados, porue era na cidade (e especia Londes) ue estavam todas as oportundades políticas e pecun áras Mas parecera ue eles reagiram contra as suas condiões de ctadinos Os poemas neoclásscos escritos na pr mera etade do sécuo dezot estavam plenos de temas de reclsão les alav am do desejo de abandonar a alegre cdade onde einavam os prazeres peos camos uildes Os cavaleros se isoaam no camo or sua solidão que estmuava o estudo e· a contempaão llia Senstone procurou pesegr esta sombra acfca onde esaa ive do acae da ambção 9 Henry Needler como dissemos aneiormente foi para o campo ler livros em lugar de er a n atureza Na medida em que os senti menos rurais eam genunos, eram mas melanc ólicos Os poetas 6 Gbe e Pes Ldscpe oa Yok Kopf 97 n Geoe G. Wams e Bes o aue Poey e Ee Ceu St n Plogy 27 (30 83-608
23
descreveram como uma pessoa arrastada "da solidão para a elancolia; para encontrar um prazer mrido nas cores suaves do entardecer na escuridão e mistrio da note na igreja às escu ras nas runas desoladas . a insignificância do home1 e na inevitailidade da orte 20 meados do sculo deIto no entanto apareceram sinais claros de uma apreciação mais profun da da naturea que se estendu alm do campo para as monta nhas, o deserto e o oceano Na Amrica do Norte o tema da corrupção da cidad e a irtude rural é suficientemente popular para ser classficado como folclore. Repetidamente se diz: prmeiro a uropa decadene e a Amrica prelapsarian forneceram uma anttese satisfatria depois à medda que os stados Unidos se dedicarm à manufatura rapdamente começaram a aparecer cidades grandes o contrate fo percebido entre a costa leste industriaiada e monetada e o virtuoso interior agráro Thomas Jefferson exerceu grande in fluênca na propagação do qu Leo Mar hama de "deal pastoral e sem dúvida conhecia bem a lteratura pastoral Poda ctar Teócrito em grego bem conhecida a sua predileção pelos poetas latinos; e quando ovem ele leu diligentemente a poesa de ames Thomson que foi um dos prmeos a mostrr na poesia o ' dedo de Deus e todas as plácidas e sulimes ações da naturea. Para Jeferson Aquee ue trabaha com a terra o povo esco hdo de Deus se que le aguma ve teve um povo eeito em cuos seios depositou importantes e enunas virtudes m con traste As mul tidões das grandes cidades apoiam um bom governo da mesma maneira que as feridas audam o fortalecimento do corpo Na Europa o sentimento pelo campo em grande parte permaneceu como uma convenção iterára transformada de tempos em tempos em substânca atravs da divulgação e das plantas de propriedades rurais Nos Estados Unidos o sonho das vtudes humanas florescentes na Arcádia alcanço o nvel de rograma poltco O terceio presidete da Reública estava isosto a suordnar a riqueza nacional e o poder a um ideal agráro e o povo americano resondeu favoravelmente à dia Durante o es Englber de Haa Nalure nd lh Conry n Engis
Poelry (Amdã:
H. J Pa 1928 10
1 T ha Js Oe on Vr Q 9
mo m oe d comrto u brangedo tó o pmeo rua urbo ver Ptr A Sorokn, ae C Zmen Char\ Gil, Semac Srce Book n Rra ocoog, 3 o. (ipols Uveriy of Miso Pss 93).
.
124
scuo deenove a agem das pessoas ruras contentes e vrtuo sas tornouse um emlema domnante das asprações nacionais. idea não parou nem ostaculiou a acumulação de rquea e a devoção ao progresso tecnogico, que se comnaram para transormar os stados Unidos em uma grande nação manufatu reira. No entanto estava longe de ser uma retrica vaia. O sentimento permeia a cultura aericana ncontrase no aandono das cdades e a corida para os suúrios no xodo para o campo nos ins de semana e nos movmentos preservaconistas Poiticamente está evidente no localsmo invocado para se opor à um adequado sistema nacional de educação no poder do bloo de faendeiros no Congresso nos favores especiais demonstados à agricutura atravs de susdios governamentais e nos sistemas estadus de eeição que permtem à população ural manter uma parte de poder poítico competamente desproporcional a seu tamanho
o elvagem t amplamente aceito que o campo a anttese da cidade
ndependente das verdadeiras condições de vida destes dos meios amentes. scitores moralstas polítcos e mesmo os cientstas sociais tendem a ver o espectro uranorural como uma dicotomia fundamental. No entanto de outra perspectiva clao que a natu reza vrgem ou o selvagem e ã o campo o poo oposto da cdade nteramente eita pelo homem O campo a pasagem itermda (termo e Leo Marx). O idea mundo intermdio do homem está colocado no mito agráro entre as olaridades da cidad e do sevagem A estruturação do meio ambente em opo são binária anáoga à estruturação do mundo que vimos em outras tradições: a paisagem itermda amercana a madaa ndonsca. Mas no mundo ndoso a monanha e o mar são oaridaes eternas enuanto a cdade e o sevaem são antno mas mutáveis na dinmica história do Ocidente no temo o sfcado destes dos termos odem se inverter e o rocesso de invesão tato a cidade como as faendas em eansão a pasagem nerma) são peedas como inmgas de uma atu reza ntact a. A segur revsaremos o sigifcado do § dese ponto de vsa. o termo "selvage nos a à mente duas imagens otradtór as De um ado m gar de esoaço uma terra L o x T Mchne he Gfrez (No Yo Oxod U r P 964 p. 5
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incuta freqüentada pelos demônio; é condenada por eus Suas terras tornarase selvagens pela ira de [J eová] Jeres 5 3 8 " . Adão e va fora psos do arm para a erra maldi ta cheia de espinhos e de cardos Crsto fo tentdo peo demn no deseto. Tud o iso enfatia o signfcado negatvo e doinante do selvag na Bíblia. Por outro lado o selvage� pode srvir tanto como ) um ugar de regio e con em paçao, o mas comumene (b ) q alqer ar onde os EscolhIdos
são espalhados duante uma temporada de disciplina ou purgao Oséias 4 lembra o período nupcial no deserto do SnaL Po isso a atrarei, conuzaei ao deseto e faarhee ao coração E a ea se tornará como no tepo de sua uventude como nos dias em qe sb da erra do Ego Nas Rvlçõe ( 1 : 9; 3 , o Profeta sugere que o deserto emte ao cisto contmplativo ver o Divino mais claamente lvre do peso do undo o cristanismo a radião ascéca maneve o snfcado dplo e oposto do sevagem oo Cassiano (alecid em asse verou por um lado que os eremitas foram paa as teras de perdição para travar u combate aerto com os demnios por otro lado que na "liberade do imenso selagem eles procra ram desfrutar aquela vida que somente pode ser comarada com a glóra dos anos ara os ascéticos o deserto de fato era ao mesmo temo o lga dos demônios e o domínio da bemaventurança em harmona com o mundo das criaturas A atitude paa co os aniais era ambém ambvaene . Tano era vsos como apanigados de Satã como cidadãos do paraso, precariamene entegrados aos meios ambientes do eeta ou monge o co meço da istória o cristianiso a cela do onge no deserto e a igrea no undo eam consideradas como pequenos modelos do paraso A sua eistncia dava uma aura de santidade aos seus aredoes de manea que ago a inocência paadsíaca poda ser vista ao redor eles 23 Nos Estados Undos foi manda a ambgdade do selvagem Os puritanos da Nova Inglaterra acreditavam qe eles estavam inarando uma nova ea da Igreja no ovo Mundo e que esta greja reformada ia floresce como um ardim no selvagem protetor Por outro lad o, segundo Jon Eo falecdo em 960 o selvagem era o luga "onde nada aparecia a não ser trabalho duro deseos e tentaões Os escrtos de Cotton Mather 66- George H Wllias Pardis d Wldn n Chn Though (Nov Yok: arpe and Row, 1 962).
126
mostrara a esa abvalência em relação às terras e perd ço ue se encontram no Velho e ovo Testameno Maer ima gnava o sevagem cmo o mpéio do AntiCristo cheio de aaes assusadores, demnios dagões e feroes sepentes voadoras Em outro estado de ânimo ele afirmo que o sevaem norteamer cano foi manado pel rovidênca para ser o refúgio protetor da gea reformada athr que falou seramente de demônios e drages nas loestas moreu m este ano William Bird um fdalgo da Virgínia viu pela pimera ve as montanhas Apalaces Ele descreveu as monanas com fervor romântico Quando a nebi na pedia a visão Bird laentava "a perda deste Panoama selvagem E quano tinha que partir manifestava relutância em seararse de uma cena que "era tão selvage e muto agra dável Enqano Maer v o sevagem aravés de lentes teoló gicas lúgubres Bird o via através de lentes coloridas de roman tismo que nessa época começav a ser popular Os pioneiros não apreciavam o selvagem era um obstáculo a ser vencido para se ganhar a vida e era uma ameaça constante na sobrevivência Os pregadores do nício do período colonial viram o selvagem com o lugar dos deônios e raramente com o meio ambiente protetor da grea urante o século dezoito, no entanto o hiato auentou ente os pioneios qe continavam a ver a natureza selvagem como m obstáculo e os cavaheros cltos qe o vam' aravés dos oos do rsa, conecedoes das obas dos europeus fil6so fos destas e poetas naturalistas À medida
e
ve ma gem John
_
a
aum ent ava
e
os
erm
e a risas da costa leste se aarmavam
em suas viagens na década de 80
vale do Ohio em busca de espéces de pássaros, teve m tas
oporndades para observa a destrição da flo esta Tomas Cole o paisagista, lamentou o destino da nature za porque "cada colina e cada vale está se transforando em um altar ao dnheiro.
le pensaa que o selvagem desapareceria em poucos anos e
William Cen Bryan era g amene pessmsa. Após ter percorrido a regão dos Grandes Lagos, em 1 8 4 6 , ele tristemen te
anteciou um futuro em que os bosques sevagens e soitários
estariam repletos de chalés e casas de pensão ndivduos sens veis e eloqentes especialente Henry David oeau, exira a peservação sa exgnca sr efeo O Parque Nacional Yelowstone 8 e a Reserva Floresta de dirondack 88 27
foram os primeiros exemplos o mundo em que grandes eas do sevaem foram reservadas o interesse úblico Ao final do sécuo dezenove nos Estados Unidos, uma série de virtudes cnfusas oram atribudas ao selvaem. Represena va o sublime e convidava o omem à coeplação na sua soli dão, os pensamentos se elevavam e se afastavam das tetaões do dinheiro passou a ser associado com a froteira e o passado oneiro e portano, com qualidades que se aceditavam ser tipica mene americanas; era um meio ambente que desenvolvia a durea e a virilidade. A crescente areciaão do sevaem como a do campo oi uma resposta aos fracassos reas e imaginários da vida da cidade Mas, o interesse elo sevaem não oi uma eensão d idea agrário. Os dois ideas em aluns asectos são antié tcos porque é a easão do campo, mais do que a das cidades que apresenta um erio imediato ao selvagem Os valores da região central podem ser apreendidos em rês dierentes imagens: pastoes em uma paisagem bucólica o idal em sua proriedade campestre endo um livro sob um olmo e o pequeno proprieário em sua faenda Nenhuma destas maens se suerpõem com os valores associados com o sevagem. O pequeno rorieário esa beecido em suas terras ouco em em comum com o ioneiro se comromisso e o ar de indoêcia que é a pose caracerstica do erudito aosentandose, é a antese roosevetiana do cuto da viriidade no selvagem As essoas raramente ercebem a ironia inerente idéa de p resrvar o selvagem. O "selvaem não ode obetivamente tanto é um estado de esrito como a da naureza. o momento que odemos falar de preservação e proteção do selvaem ele á perdeu muito de seu significado por exempo, o sinificado bíblico de assobro e medo e o senido de uma sublimidade muito maior qu o mundo do homem e inabran gvel or ee Auamente o sevaem é um símboo dos poces so ordenado da urea. Cmo um esado de esprio o verda deiro sevaem somene ese nas andes cidades enacuares (Ver Figura 10d p. 163.
24 Rodcrik Nash, Wéderns an th Amricn Mn (Nw Hven: Yl Uivity Pe 1957; Did LwntJ "The Amn Sne Geogrphl Rv. 58 (968) -88 b C. Lu Wid� Pr pi d U T Ex f e Bod W Co Ar Nau Rsou Jurn/, 3, n.' 3 96 344
128
CAPfWLO NVE
meio ambiente e
topojlia
O emo opoiHa associa sentimento com luar Como já eami namos a naureza do senmento vamos aora examnar o apel do ugar ou meio ambiene como rodutor de imaens ara a oofila ois esa é mas do que um sentmeno diuso, se enhuma liaão emocoal. O fato das imaens serem extradas do meio ambiene não sinifca que o mesmo as enha deermi ado, nem necessiamos acediar de acodo com a evidência dada no capíulo 8) que ceros meios ambienes possuem o re istvel poder de deserar sentimenos opoficos. O meio am biente pode não ser a causa dreta da ooilia mas fornece o estímulo sensora que ao air como imagem peceida, á forma s nossas aegrias e ideas. Os esmuos sensorais são oencial mene iinios aquo a que decidms pesa aenção (vaoizar ou ama) é um acidene do empeameno individual do propso e das oas cuurais qe atam deermiada época. 29
Meio Ambint Elisu Qual é o meo abnt ideal das essoas ? Não podeos
reonde ntegamente �sta eua simpesmente ohando o loca onde eas viem. Uma manira de se aproximar dese ie
é xa inar a idéa qu as essoas tm do mundo além da morte. Na verdade, nem odo os grpos humanos têm noções sobre a vda do além ou concebe um lugar - um Eise para onde
ão os esíritos favorecdos O iarn do budism é a clara
rjeição de tal ugar. Apesar de, na rática, os temos budistas
seem freqüentemente consrdos em ocas de beeza ecepconal a topoia não tem luga nessa dourin a Aém do bdismo e de outras reigões ascéticas dominadas or mistcismo mutas es soas, em diferentes partes do mundo têm certas crenças de como será a da aps a morte em u g acm do céu, aé do horzonte o ab aio da terra. Não cama a atenção que os móves desse ugar seam bem aecdos aos au i da tea Eles aim de acordo com a geografia oa orém em todos os casos os aspectos desagradáveis e constragedÇes do meio ambiete ter estre estão ausetes ortantto, os arísos tedem a ser mas os ages arecdos do ue seus 'saes a gm- conry a rra além da grande água ou no céu arecese com a Austrália mas é mais fértil, elhor irriada e com caça abun dnte ara os Comaches a terra onde o Sol se õe é um "vale dez mi ezes mais comrdo e mais lago do que seu própr vae em Arkansas esse mundo bemaen turado não h escridão, nem veto ou chuva e abundam os bfa os e os alces Para os esquimós da Groenân dia a ida dos ele tos aps a morte é uma regão subterrânea um ugar aprazíve com um eterno e ensolarado verão, onde não faltam água ees e abundam as aves; onde as cas e as renas são facilmente caçadas ou são encontradas vias em gandes caldeirões com água frendo -
Os o aS d aação pra
As essoas sonham com ugares ideas A Terra devido aos seus város efeitos não é vista em toas as partes como a morada na da umandade Por outro lado a nenhum meo ambete ata oder ara nsrar a deoção, peo menos de algumas pes oas quaquer ugar onde aa seres huanos, haverá o la e aguém como todo o sgnificado aeto da paara O Suão é montono e mserável ara o estrangero, mas vansPrtcar ama que é difc oder persuadr o Nue que a ve 3
de que existem outros ugaes mehores. a ompea socieade modena os gostos individais or ambietes naturais podem arar eomemente Agumas pessoas referem vier no deseto e nas ancies varridas peo ento, do que simplesmente visitar esses ugares Os aasu ianos cegam a gostar de ua aisagen geadas A maioria das eoas entretato, pefere um meio a biente mais hospitaeiro ara viver, embora ocaionamene deseje estimuar seu gosto estético co uma visita ao deserto A vasa estepe, o deserto e as terras geadas desecorajam o povoameno não somente devido à sua escassa pssibildade de da ma pea sua ridícula geometra e dureza que arecem negar a idéa de efúio. Em uma ance fértil, a idéa de refúgio pode ser criada artifciamente com arvoredos e casas grupadas em um esaço aberto O rório meio ambente natura pode poduzr uma sesaão de abrigo desde que seja penetráel como a oresta tropca, isoada e uxurante como as ilas tropicais cmo um ve de forma côncava e com diersos recursos ou ao ongo de um itoral rotegido. o catulo sete mostramos como para os pigmeus BaMbuti e os Lee de Kasa a oresta tropica é um mundo envovente que roê tanto as necessidades materiais como as esituais. Os homndeos também emergiram deste meio ambiente foresta, que atuou como um ventre materno morno e nutritvo . Na atuaid ade uma cabana na careira da foresta con tinua atrain do o homem modero que sona com um retiro Três t R� outros ambientes urais em difee u ar, a o ae e a i ha A PRAIA
ão é dfci entener a atração ue exercem as oras mar nas sobre os seres umanos Para começar sua forma tem dupa atração: or um ado, as reentrâncias das praas e d aes sugerem segurança; or outro ado o horizonte aberto para o mar suger aventu ra Além disso o corpo humano que normalmente desfruta apenas do ar e da terra, entra em cotato com a água e a area A foresta enove o homem em seu rcesso fresco e som br o homem no deserto está totalmente eposto e sofre esco raões peo sol brlh ante e é repelo pea durea da terra A praa também é banada plo brlho direto e refletdo da lu do ol porm a areia cede à pressão peneando enre os dedos do é e a água recebe e ampara o coro 1 E vans-Picd, The Nur
(xom: Claredo Pre 1940),
p 51.
bano de mr aparecer n fina do sécuo dezoto foi muto mais tade ue se toou popua. De incio, o bno de mr teve que vencer o recato das pessos. Os fabrcantes anunciavam mun com uma "construo pecuir que pemitim os bni sts entrar e sair da águ sem serem vistos. A ntaão também evan ou suspeitas pou er um esporte par mbos os seos Os banistas dos fins do sculo dezenove entavam no mr compea mnte vestios s costumes socias no ennto mudam: o senso comum evetulmente venc o recato. esde os primeiros nos do sécuo vinte, taão tem sido contnua, sedo a ma ! or eceão ao r ivre etre os ameicnos Desde 920 s ! rs da cost Lese fcam repetas e cada emporada. A ntao , ao contrário do que aconeceu com mutos esportes competitvos mnimza as difernas fcas e sociis dos sees umnos. Est espote é propriado pra toda a fami. Não euer..equipamento dispendoso. As crianas os ves e mesmo os le]aos odem desfrutar do mundo benevolente a praia A popuaridade d natação é um bom indicao d foa do sentimento democrático de um pas. o VALE
O vale ou bac fuvia de tamano modesto atrai s seres umanos por razes óbvias. le promete uma subsisência fáil por ser um nco ecoógico atmente diveficdo á uma gande variedde d imentos nos ros ns pancies de inundaão e nas encostas do vale O ser humano depende muto do acesso fáci à ága não dspõe de mecanismos pra retêa por longos pero dos em seu organsmo. O vale acumula água em seus cursos em poças e em ontes Se o curso . de água é s� fc�entementte grande tmbém srve como um meo de comucao natura s agrculores vaorim os solos r dos fundos dos vales. f caro ue ouve desvantagens, especialmente para o omem prmi tivo ue dispuna d e ferramentas rústcas A vegeação nncada da plancie de nudaão lém de abrgar animais selvagens pode ser difcl de lmpar A paníce pode ser mal dren da e ser oco de maára; está sujeita à undaão e às futuaçoes aores de temperatura em relaão às ue ocorem nas prtes altas das encostas s solos anda ue rcos são pesados. Aas dsas difcudades poderiam ter sdo evadas ou mtigds As mpls plance pantnoss sueits voents inundaes o eviaas coo lugar de fação e sepre ue possvel s povoados aparecer nos erraços secos e no sopé das vertenes o ve_ F nos vales e nas ' bacias e taa médo ue a 4
umanidde deu os pmeos passos paa agricutura e pra a vd sedentái m gndes vas comunitárias O ve é identificao smboicamete com útero e com ref go. A ua concavdad e potge e nutre a vida. Qundo os nte passdos prmtas do omem sm d foesta e foram pra s plances procurram a sguna fsic e (podese mginr) psi coógic d cvena Os rfgios rficias são concviae s nas uais os processos da vd pdem opera fastados dos peigos o ambente ntural e d eposião uz. As primeiras moradis constuds freqüentemene, fom semisubterâeas escavaão do burco miimiou necessidde de ua superesrutura e ao mesmo tempo coocou seus abtantes em contto quase direo com a terra O vale é ctônico e feminino os mégaras do omem biológi co Os cumes das montanas e ouras saliêncas são esca das para o céu, o ar dos deuses Ali o omem poderi construir emplos e ltares eceto suas próprias oads a não ser para escar de ataues A IHA
A ila parece ter um uga especia n mginaão do omem Ao contrário d foesta topcal ou da praa ea não pode reivin dicr abundância ecológic nem como meio mbiente teve um grande signifi cância na evolução do omem . A sua impor tncia reside no reino da imaginação. o undo muts ds cosmogonis começam com o caos aquátco udo a terra emer ge necessarimente é uma ila. primeira coli na bém fo uma ia e nela a vda começou m nmeras lendas a il pa rece como a residência dos mrtos ou dos ortas. Além de tudo ea simboiza um estado de inocênca religiosa e de beat tude, solado dos nfortúnios do connente pelo mar cosmologia budista reconece uatro ls de "terra eclente, situadas no mar exterior doutrina indú ala de uma "ia essencal formada de pó de pedras precosas na ual cresce árvores ue peem doces aromas ela alberga magna mater, a Cna, á a enda das Ilas BemAvenurads ou as Três Ias do Geni ue se acreditava estivessem locds no Ma Oriental do outro do da costa de Ciangsu Os Semng e Sakai da aása, abitanes da foresta maginavam o paras como uma la de fruas d qu foram eminados todos os aes ue aigem o omem na terra está ocaliada no cé e deese ntrar n pelo este Alguns povos d Poinési percebem o seu Elseu como uma ila o ue não é de surpreender Porém é na magnaço do mundo cdental ue la aduiru maor orça A seir u breve esboço 135
dora o ar fguou feqüetemente ns epopéas Homércas Fo também descrto muts vezes como uma estada Quando calmo apareca com a beleza de um "vnho escuro quado bravo engola navo e marnheo No século sexto ante de Crsto os gregos domnavam as tcncas de nagevaão d modo u o mar geu hes ea nerament am r Os atnenses o ovm co confa a e alegr egndo squo os antgos persas he con fessaram ue fo dos gregos e apenderam a despreza o ocea no uando esbrauado pe empestade No Prmetu ele se ' refere à "gargalhada estrondosa do oceano Nas obras de Eur edes como nas de seus p'decessores o mar que clmo quer bavo servu para comparar
4-0.
H so aJog The A ude f lhe Greek aedas war Nur (Tooo: oswe & Hcso 7, pp 42. 2 Sae H Bce Daw of oatsm Geek Poe oe Aps he Grek Geus (Lode e ova Yok MaMa
6 p 67 138
N< Aga Gg uma expesso caacertca de apego à tera e medo ao ar fo colocada nas palavas de u arador orbundo E oo dos los amm a xada a vda d avado Não vj o taao xasvo das ava as odas aças aa o ma pgoso Ass oo a ã é as do a adasta tam a a mas apazív o o a zto �.
anto a attude em eaão ao mar quato a reatva à ha é ambvalente Nas epopas homércas poucas lhas tnham pas tagen abdantes e quado uma ha prodza fruo abundate também exsta o pergo dos cclpes Por outro ado a Gréa Anga surgu a lenda da Iha dos Bemaventurados onde os herós desfrutavam de uma vda fcl E taca, ha sem nada de especa recebeu elogos no s de Usses, como também de Teêaco e ena, na Oa. aca era decrta como uma lha ontanhosa emergndo do mar m lugar mas para cabras do que para cava los e tambm coo ma terra fért rrgada por fontes e abe oada om bons soos Paagm pia d aagm a Ea
Os sentmentos topofcos do passado estão rremedavelme t perd dos Podemo s agora conhecer aguma cosa sobre eles somente aravés da lteratura, através das obras de arte e dos are fatos que perdu aram No captulo doze tentaeos evocar as attudes e valores sobre o meo ambene o assado edante a evdênca do abene ruas e casas em ue as pessoas vver am. No momento preocupamonos com a ev dca da arte vsual Em uma primera mpres so parecera ue as antgas p turas que ncluem pasagens em sua composo os daram uma lara compreenso do meo ambente e dos gostos pasaísos dos tempos antgos No enanto é dfcl nterpreta a evdêca das pnturas poque o artsta adqure suas habldades de ua escoa o que ee pnta revea mas o que aprendeu do que a sua pópra experênca do mundo d homem e da natureza s ptura s de pas agens dzem mu to poco sobre a reald ade eterna Ns não podemos esperar que as artes vsuas nos evelem como eram no assado certos luares nem pdeos esperar entender porque 13 he reek Ah% y,
7 U
as W. Pao (ova Yo a's
139
epereniada na penubra do mistiismo taosa as isto não evtava ue o artsta observasse a naturea uidadosa e analita ente Kuo Hs que vveu no séuo onze diza ue os artistas não devera siplese opiar a natureza le rtiou os pintores oriundos das provínias de Chhang e Chians por ten derem a mostrar as paisaen estéres tas do sudese e os ue habtava a provnia d Shenhs, por serem ropensos a dese nhar os magnfi os ues salientes do Kuang Lun Por outro a o, ee elogou a obserão auaa ees, dizeno (oo um geografo) : Agumas monanhas esão eobras com terra enuano outas om pedras. e as monanhas terrosas têm pdra em ses toos _ enão ávo e flrstas são esassas e raas; as se as montanhas pedrgoas m erra em sus topos a gtação foeserá. Aguas ávos rscm m m has uas ao lado de água. Nas montanas nde o soo é io pode cese um p!nheio muo fondoso. Ao lado de áa �nde o soo é dUZIdo ode ces um auo ão muo ato . A osada e a ana esão em uma ravia e ão m m elta Eas se stam em uma avna paa esar ómas de água elas não se tuam em um dea ddo ao peo da inndão Mesm se agumas estão no delta sem se loaliam onde ão há perigo d udação s vilas s siam a ance e ão na monha pque aquela ofeece teras e cultio. Anda e guas ls sejam cstuídas as monaa ficm rxma de tes aráei ente as colna
Chna Estas montanhas podem ser fotorafadas de al maneira ue s assemeham às pinturas dos faosos pasagistas. 6 Os artistas hneses sem alear a veridade eolóa ou pitória mostraram em seus trabalhos sas sensbiidades aos fatos da nateza. J oseph Needha aredita que é possível enontrar uma ampla variedade de aspetos geológios entre as pinturas hinesas inino mergulho de aadas nlinas vaes reuvenesdos, platormas marnhas vales aiais e fora de U (por exeplo Chihü Shan ao norte da provínia de Ssuh'uan) e topografia árstia 7 O paisagismo de ardim é a are ntimaente lgada à intra e à poesia m todas as três frmas de arte, podem ser desobertas as nfuênas do Xaanismo Taoiso e Budiso. Os elementos do reeo do ard oo os da pintura, aentua a vertialidade das montanhas ontra a orizontaldade da plan ie aluial e da água Para os obsevadores odentas, os bloos ineperzados de alário usados para representar montanhas e talvez oda a omposião podem pareer irreais e reotos, do ponto de sta de suas eperinias de paisagens reais na uropa e stados Unidos odavia é rônio e de nteresse hstór o notar que o eógafo dinaaruês ateBrun (5-82) ritiou os hineses preisamente pela fata de agnaão pelo hábito de iitar a natrea
'
o termo nês para o gênero artsto "pasagem é shan ui o�tanh e á ?a) Os dos randes eos da pntura pasagstia erta e hoonta são abtrados da justaposção de montes gr mes e de panies aluais que são araterstas da opografIa esa Os eementos monanha e ága não tê o mesmo vor e regão e eséta a monanha em preedêna, a des pe o da ênase dada peos taosas à superiordade da áua As ontanas tê uma ndviduaidde qe fata aos rios e às teas pana O hn s aa das Cino Montanhas Sagradas mas ao da da) os randes rios não adqurram a mesa ara contrao de santdade O reasmo dos pinores paisagstos hneses re pousa pmaamene na fé devotada às montanhas partular ene a de lua San do sudeste de Sens Huan San do Sul de Anhu u S� an ao note de unan no médo Yntze as montanhas de heang, e utos ugares e todo o Sul da
Se eles descobram m tipo de belez o arrao de seus ards e na disbuio d suas terras, é rque copiaram com exaido a atureza d e uma oa eaha embora pitresca Pedras saletes c �mo se ameaçassem air a qualquer momeno pote penduradas sobr abisms, abeos suspesos espalhados a ostas ígremes de montanhas lo eteo toete rápdas, cscatas espumado e pagodes eado suas foas piramidis em eo a esta ofusão assim são as paisages hinesas e gande escala e seus ards em equena escala .
6 27
25 KuQ Hs An Esay on Landscape Pairng, tas So Saksh (Ldre: 10M ury 93, 54-.
16
Athu d Cale Sweby, Nature in Chnese A t (ova York:
John Dy Coy, 1940) pp. 1 53-68
Iosep Ndam Scece nd Cvlztion in hna (Caidge
am bdge Úves Press 959), In, 592-98 28
Cod Malte-B, A System of Univerl Geography, rns I. G.
Pecival (Boto: Sue Wakr 1 84) I 1 .
147
CAPíTLO DEZ
do cosmo .
a paisagem
Na uropa ente 1500 e 1700 depois de riso a concepção medieva de um cosmo vetica foi lentamente suplantada por uma forma nova e cada vez mais secuar de represenar o mundo A diensão vertca vinha sendo subtiuída pea horizonta; o cosmo estava perdend o seu luga paa um segmeno pano estátco da natureza, denominado paisagem. Aqui vetical" signiica a�g? mais do que uma dmesão no espaço Está caregada d sg! cado. Represe nta trnscedência e tem afndade co a noçao especal de tempo Um modeo mundal u� se po a undamen tamente em seu exo veicaJ com fequenca cocde co ma concepção ccica de tmo; cultura cujo caendáro efete uma articulação cisa de suas festvidades possveente cocee ambém um cosmo ataente estatifcado. O corespondent a e feência da fom geométrca vertica e à preernca temoa do cícico (e etero) é uma concepção especi da na �ureza hu na que distingue uma densão vetica em um sentdo metaoc A naureza human é oaizada O hoem desmenha dS paéis: o sociarofano e o míticosagrado, auee peso ao tepo
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e este transcendendo ao tempo ste apéis odem ser represen ados por membros de diferentes clases ou casta, resultando uma esratificação social· Ou pode ser desempenhados por ua mes ma pessoa em ocaiões diferentes mbora a idéa de cosmo vertica começasse a se enfrauecer na ura durante a era das grande exporaçes esa tendência secularizane ainda não havia se dfundido muito pra o resto do mundo e para auelas partes da opa disantes da culura etra da das cidades e dos valores comeciais A maior pare da hum nidade os caponeses em partica vivia e um undo esra tficado e eperienciava u empo cíclco e isto coninuou até a primeir metade do sculo vinte
Coo ettificdo s déas primitvas sore o- coso tm certos taços em comu Consderemos primeiro, o boxmano e seu mundo. Ese é u povo com uma cuura mateia muito smles, vivendo desa pecebido no deserto de Caaari. ma unidade sócioeconmica ca é um grupo de ceca de vnte pessoas. Este uo pode sobrevver em uma área de agumas centenas de uiômetro uadados O espaço horizonal o espaço vvencia do boxmano é pobe em recusos e lmitado em tamanho Estas ias eográficas, 'no enano são compensada pela espacioidade vetcl do mundo do boxímano. e oha aa o céu. Eboa tenha ue procur uase diaamente por alimenos e oado a oa o chão em busca de razes comesveis e de pegadas de animas feridos os coros celestes contnuam sendo uma arte de seu mundo. s estelas aricam no drama humano O oenos das estres são s vezes nteetados com oesia. Os bxíanos Gkwe dizem ue a strea Dava é erseuda eo so atraés do céu aa se event\amente fundda eo calor ardee do mesmo As estreas tamé são usadas como eleentos do temo Elzaeth Thomas eata que ma note em ue eava no ca amto Ge deparou com um homem asando u ssao dedo. E he eu se á estava on. O hm ohoa prmeo e em seguda ara o ássaro e então paa o céu e scd a cabea. o o ssar não estava pronto orue a ese não estaV fcenmnt ata 1 O eixo vetcl do undo do boxmao tem oranto ua ntepetação geoétrca spes. Pode tambm ser nteet ado Ezbeh M. Tmas The Bok, 1955) p. 220.
Harml�s
Ppl (Nova York: Vintag
19
meaforcamene para sgnfca que trascede as eXgencas da vda socal e bológca Os bomaos pra sobrvver esevolveram uma rede de �!terdeedêca que eur a suresão do dvdualsmo da posse e de setentos agessvos. O bom com prtamento e o esírto cooeratvo são essecas para a sobevvnca O plao hootal ou o bossocal da exsknca govea o adão de vda do boxímano Mas as atvdades mudaas são perodcaente nterromdas or ouros pos de atos ão lgados às ecessdades fscs e fora da caca ormal dos rtmos das relações humaas A dana or exemplo : a daça que sempe se executa à oe e ao edor do fogo, chega a ser muto amada e seve ara esuece momentaeamene as obrgaões e estrões dáras. Em tal ocasão nu mometo a mãe pode estar traqülamente setada co o flo o olo e o sate seguint colocar a craça o cão e core para ncopoase à dança e dançar como uma possuída Horzontes amlos e pasaes planas e abertas caracterza a béra e a Ása Central; também aqu etre os ômades enco tramos úmeras cocepções do cosmo estratfcado A estrtura os muos sberanos e cetroastcos está cea e lendas, com os trs níves báscos céu terra e nfero udos através de um exo cenral A oes folclóca altáca faa ue o céu pode ser feto de város hesfos trs sete oe e até doe superpostos uns e cma dos outros embao da estrela ola Os céus são coumete descrtos e ma foma onceta ara os acutes os céus são uma sucessão de peles frmemente estcadas. ara os burates o céu se assemelha a um calerão embocado subdo e descedo quando sobe aarece uma abertura ere o céu e a borda da terra através da qual sopra o veno Os turcos tátaros magam o céu como uma tenda ou um telhado ote gedo a terra e a da terrestre As estrelas sã buracos através dos uas peetra a luz do cé. A In das estrelas cadentes é uma "fenda o céu ou a porta do céu e quado aarece é ua oortundade auspco sa paa se fazer um eddo O telhado do céu está aoado em um par, ue é também o exo das esrelas ue gram ao redor da estrela Polar O udo dos nômades da Ása entral é ato vertcal como vertgnoso O par celeste às vezes se assemelha a um osto de amarração onde os euses arra suas estrelas gratóras O refgo é um mcrocosmo A tenda redonda ou yur * reresea a abbaa celeste A aberura o telado que perme • NT Yrt ábo sberano qe sfc cas u caba dos atvos da sa ttal Sbé
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a saída da fumaça apo a ara a esrela olar que no nível cósmco é nterpretaa como a estaca que susteta a tenda celesal ou como bacos o cu na ledára abóbada celeste. Para os altaanos um xo central assa atavs dos buracos e das rs regões céu era ferno Por meo deste os euses descem à tea e os mortos descem às regõe s subterâeas or este mesmo exo a alma aebatada do xamã pode sub ou descer O xamã coso uma teda esecal preaaa para os ruas. Uma bétula é colo cada no cetro da teda dexado ue a coa da árvore saa ela abertua o meo do teo Na bétula são fe os nove cortes smbo lzando os ove céus por onde se espera que o amã suba Fudametalmete, não dfee muto as crenas cosmoá cas ete os acultores de subsstca das lattudes médas uas vdas são governadas pelos rtos sazoáros da natureza As estações esto detamente relaconadas às mutáves alturas do sol e às posções das estrels A vda a terra depende dos acontec metos no céu. O desapaecento do sol e das estrelas, abaxo do hozonte suere a exstca de um fero o oosto do céu Ateomente descrev os mudos esratfcados desses povos agrcolas como os ídos Pueblo os egípcos e os suméros É ecessáro multplcar os exemplos Os campôos vem em espaços cofnados Poucos cohecem o mudo além de suas aldeas de suas coundades vzhas e de sua cdademercado ue podem estar localzadas e uma área de cüeta qulôme tros quadrados. lmtação o ' espaço hrotal é compesado pelo cohecmento ítmo e pela atura do teto. ste mundo do campôo é reendamete resstente à flunca das déas moderas Na Chna or exemplo a modernzação ntroduzda pelo goveo comunsta até íco da década de sesse ta ão hava destuído o cosmo vertcal dos aldeões em seu cclo de festv dades O cosmo dos aldeões somete desmoroará quado eles estverem copetamente coscees de que os ovmentos do Sol e da Lua ão governam tato as suas vdas quato os acontec metos (reflexos das les da oferta e da demada ou da polítca overnametal) em outras partes do aís o esmo plano horontal As festvades sazonáras també acabarão e serão subst tudas por fesas tão plaejadas quanto as que celebram os hab tantes das cdades do udo ocdenta 2 Uo Holmbrg Sbi Myhology, I, J.A MacCoch (ed Myhogy of i Races (Bast0: Msha Joe Co, 1927; Schy Ca The Land of he Came: Tents a Temples of nne (Noa Y: Roal Pss 9 5 ) Mira Eade hmnim Ahaic Tehnque f Eay ns. W. Trsk (Nova Yok Path, 1964.
5
nã reconhece agorafoba O md o de ascal dante do eterno sêncio do espao infnto é ecnhecdo para o homm da dade Média. r EDNCIA
DA
N
F1SCA
A mudança axa na vião europia do mndo maesase nas dferentes esfera da cultura e da erudção da Europa. Vaos o cclo hdroógco Era e é um ss tema de gande acetação para ordenar os fatos fsicos da Tera Agora o entenemos prncpa mente como o ntercmbo de vapores e ga ene o ma e o continent e ste conceto que dá ênfase aos padrões geogáfcos e ao componente hozonta do movmeto, data dos fns do século dezess ete. nteiormee o cco roóco era concebido como tendo essenciamente ua única desão a vertca A Metereo lógica de rstóteles e o cosmo endrio da dade Média lhe atrbura este és "P ara o ar etenuado a gua se leat a; Para o ar que se refna novamente, Do elemento fogo etra brho. sta odem repetese contnuamente . (Ovio Metamorfoss). ste antgo tema da transmutação das substâncas segundo o eo vertical gerou a idéia do cco hdroógco que se lmtava a reco nhecer as transutações da água ao ongo de um sgmnto do eo. O processo fsico trsformose na iagem popular das relaões transcendentes entre a alma humana e eus ama como uma gota de orvalo o como a água, procura ser alçada e absorida no cé e Deus nas aturas fornece apoo espirtal para a ama sedenta como a chuva para a terra ressequda Quando o ciclo drolgico ganhou sua dmensão horiotal perdeu seu poder tafórico onouse m processo puramnte fsco, azo de nplicações tanscenentais e smbócas G lDCA
DA
LIRT
E obeaente conhecido que a pintua medieva era defcente em perspecta mbm na literatra os poetas ostraram oco nterese n ilusionsmo puro dos ltimo períodos Para Chaucer a naurea sepre estee em primero plno ele não escree pasagen s C S. Lewis z que a imaginação medeal e mesmo a elisabeeana era tão brlante quanto à cor e aão, 5 . S. Lewis, The Dscarded lag (Cambdge . Unverty Pre 1 %4) p� 9l 6 Y-Fu Ta Th Hydrogic Cc/e nd th Wdm of God, Depar
of Gogaph Resech Publcaon N.O 1, Uvesity of Toroto Press, 1 968.
ment
4
uado dava com objetos em prero plano as não con �deravam a escaa. Hava ggants e aã es mas seus tamanhos na? uardaam proporção. rsp ito cud doso da escaa em Glhve fo uma ande novdade. Os artstas eea cnhecI m bem o prncípo de que os obetos parecem menores a medIda que auenta a dstca do observ dor as pouco usaram . a perspecva arshall McL an acre ta que o uso da perspectva da pasam aparece as dimesona a prsetaçao lteraa tarde tale ão antes da época de hakespeare. No Rez Le temos um dos pmeros eemplos B a pea Edga rocura persuadr o cego Goster de que ees estão no alto da falesa de Dover e assm descreve a ameaçaora vista:
C
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Vas sehr: s ugar fai qto Cm asa medo vrns ohar lá para bax! Os escadors e adam a raa arm amd�; e al Rrad vler acorad esa, reduZd m se rp esalr aler m a bóa a demaJs. ra sr vsa mrúr das ds s ram os umras _ des ses ã de ser d d alra �ao hre mas mo érebro r e e /1ha frl vsã m faça ar aba ra ba (IO 4, 6). VDCA
DA
PTRA
AAGA
B na stóa da pintura paisagsta européa que encontra os a evidência mais concente da mudança para a isã hori ontal Uma tapearia em ua parede decora a mesma, nã destrundo o plano ertca. Uma paisagem pintada na parede no entanto tem o efeto de abrr uma janela, atraés da qual ma pessoa po e penetrar no plano ertcal e conteplar o orzo te á fora. s paredes das vlls italanas na Renascença eram p tadas com pasagens e servram tanto para alardear as queas de seus proprietários como para desfrutar da uão de perspec ta panorâmica urante o séclo catoze, na nglaterra e na Frana começ ram a aparecer de forma incipiente a represent ão da profund dade espacial . sta s foram as primeiras tentatas de desenhar pessoas como sres senses, colocadas em eus mJtados espaços horontas Mas arde à medda que as furas h ana foram odelaas em personaldades tdimensionas os ambentes foram
d
7 Lewis Th Darded Imae pp 10-2 ' 8 Masha McLuhan e Harley Paker, hrh h Vash/1 P S Pry a Pa (Nova Yok: arer Cooho Books) 4
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desenhdos pr dr ilusão de profundidde espcil. 9 No sécu lo quze começr m dquirr cert populridd e os pnor ms e s vists Aprece um nov mneir de observr o espço e luz que er cientfc n medd em que dv ênfse à perspec tv geoméic e usv de um escl consistente pr trçr o tmn ho dos objetos Os r tists holdeses do sécuo quinze conseguirm trnsitir impresão de espciosdde meso ns initurs les conseguirm este efeito em prt plcndo s regr s d perspectiv e em prte pel ntrodução d luz e d som br O udro de Hubert vn yck Lndng of Duke Willim é um exemplo de como se pode dr sensção de espcosdde em um pequeno qudro. O duque Guilherme e seu cvlo brnco ocupm o prmero plno O recuo pr o horzonte distnte onde o mr se unt com o céu está slientdo pel curvtur d pr e pelo tmn ho dmnuto dos brcos. r o mxmo efeito perspectiv depende de linhs rets convergentes. A nurez oerece pouc s linhs rets Dus so luções or m muito usds pelos r tists europeus em seus esfor ços pr explorr geometri . Um er orgnizr os obeos o longo de ortogons convergentes Por xempo no qudro de Polo cello d cçd no bosque, s árvores e os ces form colocdos o longo de ortogon s que convrgi em um nto centrl evnescente A outr técnic er usr coo pno de fundo um vle fluvi l pr s figur s humns As condições r tifics d perspectiv de um ponto de vsta onde mehr sã encontr ds n nturez é nm ve fluvi l com sus verentes conver gentes e com dimnuço d lrgur d corrente em dreço d nscente. A luz e cor podem se explor ds p umentr o efeito espci l de recuo Consideremos posição do sol N rte me devl o sol é represendo como um disco dourdo no o do céu Não produz sombr ne desempenh ppel unificdor no qudro O sl no século uinze oi colod no hoizonte e bri lhv n pisgem Segundo Keneth Crk foi Gentile d F bro que pinto u o primeiro qudro onde o sol é ms do que u smolo n composiço. A g pr o Egito" (1423) mos tr o sol no horzonte est puen pisgem luz e sombr esto uni�as e foclizds no sol como fonte de luz 10 O pno de funo está ilumindo e dá um sensção de proundidde à
cen Nos séculos dezessete e dezoito o disco dourdo sust t udo por pinceld s de zul pálido no horzonte e deste fundo brilhnte lz vi perdendo ntensdde té os mrrons clros e os verdes escuros do primero plno. Supõese que s cores quen tes sobressem enqunto s fris recum Comparação com as atitudes chinesas
Ao contário d trdiço européi pntur pisgstc chin es que floresceu nos séculos onze e doze não deu muit ênfse o horizontl ou o recuo d superfcie p um horizonte plno Como se sbe s pisgens chiness form freqüente mete pntds em pergminhos vertcis do mesmo modo ue os ccte res escritos prte integrnte do trbl ho r tístic sobem e desce no pergmnho por isso os elementos d pis gem são rrum dos em fleirs Vle pen chm r tenção r váris diferençs portntes n orgnizço d nturez E u pintur pis gstc chines s fgurs humns são muto pequens Os cmes ds mntnhs proporcionm dimensão vertc r os chineses s montnhs são o elemento principl d nturez A pntur de u cen não é tnto u paisagem, um prte d terr, como m sa hi um rrno de mon tnhs (sa) e águ (si). Em conrste nos primeiros estágios d pintur psgstic eurpéi figur humn orre d c tedrl o cruz dominv m o plno vertc: ü sgnicdo recí sobre els A psgem no fundo proporcon dmesã o zontl Otr dferenç é que os chineses nunc desenvoverm perspectv lner com rigidez mtemátic ue em um époc ereceu c olhid n pintur europé A perspectv existu ms de pontos de observção não fixos Não há só um orzne Os elementos n isg em são desenh dos coo se o olho estivesse lvre pr mudr direção hrzont, o longo d qul ee o rofndidde do dro Convém notr tmbém o difcl é decifr hor do d em u ntur psgístc chnes Não h d qe chme noss tenço pr o orizonte o sol não sce nem se põe não h ur nem crepúsculo Arqiera o jadim paisagístico: paa a exnsão espacal e a espsa visal A CATEDRL MEIEV
U D W Roberson, J A Preface lO Chuer: Sluis in Mva er pcle (Prict N J.: ro Uvy 1962, p. 208. lO Kcnneth Clark Lndpe o Ar (Lode John Mur, 947) p. 14-5 156
A rqtetur e os rdins pisgtcos refletem tnto como pnt cert s titds bsics religosoestét ics pr o undo uop os idis medis eontrm n ctedr mis 57
eevada expresão aruie ônica O cosmo verical do homem me deval esá draaticament smoado por acos pontagudos torres e espras asendetes. caedra gtca desconca o homem moderno. Um ursa com sua mqua fotogfca pode ficar impessonado com a belea da nave centra e das ateras com os ransepto as caplas adants e etesão das abóbodas Se ele quser procura u ugar especal, d onde possa bater uma fotografa descobrrá que não 5 enua posção prvle gada de onde se vea todos esses aspecos ara oder ver em o neror go a essoa r ue ca nhar e va a caeça Fora da catedra, o tursa odeno pode obter uma boa fotogra fia da estrutura total somente à dstânca. orém na poca me dieval sto sea raamente possvel Outras construções amon toavamse ao redor do edifíco e boqueavam a visão à dstânca Aém disso ver a catedral de uma dstância dimnu o impacto d sua grandea e vertcadade Os detahes de sua fachada não são vistos A catedral medieval foi destnad a a ser eperencada; era um texto denso para ser do com devoção e não uma forma aqu tetônica para smplesmente ser vista De fato algumas figuras e decorações não eram visves. Eram feitas para os ohos de eu s. Por outro ado consderemos a ctedral de Washington, na cdade de Was hngton. O eo da nave parte do exo do coro a ' 38 O aruiteto delbeadamente ntroduu este desvio para aumenar a isão do sitante que entra pela porta oese. I JARDIN IOM�TRICS
Os jardins espelham certos valores cósmicos e atitudes am ientais O jardim hins desenvolveuse em antítese à cidade ontrabalceando a geometra retlnea da idade estão as i nhas natuas e os espaços do jardm Na cidade do hoem en contrase ua orde hierárquica e no jardim a informaidade oplexa da naturea . s dferenças sociais não exsem no jar dim onde o home está livre para contemplar e cougar com a naturea, negl igenciando ouros seres humanos 2 O ardim não está desenhado paa proporonar ao visitante um certo número de istas prvilegada ver é uma atvdade esttca e intelectual ue coloca ua distânca entre o obeto e o observador. O jardim Rih ard T Fell e "Et f Asymey", cc, 167 n.· 392 (Maço 90) 9 2 Nlson I. Wu, Chinese and lndan Archilcur: h Cy of Ma, he Munan of God, and he Rm f h mors (Nova York: Brazler 9 ,
18
esá esenhado para envove, para rodear o vsane que à medda que percore s trilas ortuosas descobre consantemene cnas dferentes histÓria do jardm pasagsico no Orente Próxmo e na uropa é compexa. A endência que apoia a es e da transfora ão axal do vetical paa o horonta epousa na ênfase pro gressv em vstas ecepconas no aumento da inha de mrad paa o oronte dstane utlando sendas retas feras de árvo res e pequenos lagos lneares Os angos adins do Orente ómo e na baa orenta mediterrânea não tnham dmensões ex cepconas. Eles tinham uma forma grosseramene uadada : o ro era mas ou menos quadado, assim como as subdvsões dos poares dos bosues e dos pequenos lagos Os lendáros ardns suspensos da Bablôn de Nabucodonosor (mais ou me nos 605 aC) assemehavase a uma montanha verde quando vistos de longe Este ipo de jardm provavemente se desenvoveu sob a dupla influência dos jadins teraceados nas encostas das ontanas e do igurate. Simbolcamente o igurate uia a terra ao céu Os caustros e os jardns dos mosteros eram lugare de con emplação O termo técnco para os ardns fechados ou claustros era "paraíso A fone no meio do ardm, com seu s jatos de gua smbolava a geogaf do Éden. Os jardins monáscos também forneciam frutas, verduras e evas para a comunidade monástica Eses não eram lugares onde 'a esoa pocrava vistas apazvei nem foram desenhados como um lugar para lisongear o ego hu mano A sua forma característica era quadrada egundo etrus Crescents ue escreveu em fns do século tree o jardim ideal devea ser crado em um terreno plano e devera ser quadrado e ter canteiros tanto para eras aromáticas como paras as fores. E uma fonte devia ser colocada no cetro este odeo básico, Crescentus não distngiu entre jardins para os humldes e auees para os nobres e reis. A diferença essencial estava no tamanho Um jardim senhoral por eemplo podia se estende por oto hectares e conter fontes naturais. I
EM
PRPETlVA
ouco se conhece sobre os jadns dos antigos gregos e romanos No níco do sécuo unto antes de Cristo, os atenienses eram muto gregáios e gostaam muito da vida púlca para e 13 Citado em Jula S. BeaI Th rdn Nova Yo Vng 9 p. 96
9
colerems no refúgio de ardins privados No enano a exis ência de árvores nos lgares públicos de enião provavemene fe com qe agns deles se ransformassem em parqes O co reigioso mias vees se celebrava em m bosqe sagrado em m maacial o gra no campo Com referência aos romanos a fiosofia asera da Reúbica desencoraava o florescimeno de qalqer coisa qe fosse ão rvola como os ardins para prazer. ses apareceram em fins do segndo séclo anes de riso qan do as inflências elenscas comearam a penerar na sociedad romana As vilas dos imperadores e nobres no primeiro séclo depois de riso, eram propriedades imensas nclam ardins simérico em m eslo psedogego assim omo paisagens com peqenas modifcaões Não se conece mios deaes sobre eses ardins Os ardins de ompéia eram peqenos pois eram aefaos da cdade e não sbrbanos. les inam provavemene dos ra os em comm com os ardins snosos das vilas sbrbanas a inerpeneraão da casa e do ardm e o paneameno axa Uma caracersia das casas de Pompéia era qe a sala prncipal se abra para a pare cenral do pórco do ardim e da casa podase ve oda a eensão do dim Às vezes o efeio da eensão era amenado com ma cena em perspeciva compeada com árvo es e fones pnadas no mro mais disane As vlas e os ardins da Renascena foram desenados segdo o proóio romano ambos enfaizavam vsas. 4 As paisagens pinadas nas paredes das vlas renascenisas esempenaram m apel mio maior na proão da isão de sância e espao A opografa medier rnea enrgada no enano difico a criaão, pelo omem de amlos panoramas Os ardns eram arranados em fileiras O desenisa podia oenar as fileiras de modo a abanger aspecos narais dsanes como pares do panorama Uma sensaão de grandiosidade espacal foi alcanada adapando o arim aos a menos do ambene naal Fo nas paisagens mas planas da ropa de oroese em m perodo poserio, qe a ânsia pea exensão rona do espao e visas enconro sa expressão mas eravagane. A ae de André le ôrcarizo a rena de qe o omem pode ia mpor se goso eséic à nareza O ardim era para ser eibdo glorficava o Homem m Versales o ReiSo da Fran a podia do se dormióro real coemplar ma grande een G eorgina Mas, talian 1961), pp 15-6.
60
Gardes (Nova Yok: H N brms,
são do ardim, qe parecia ainda maior devido às lâinas de ága e às aléias de árvores. Esa demonsração da vonade hmana no deseno simérico não d sensaão de nareza o de divino Versales não falam esáas de deuses e desas mas elas era necem sbmissas, como lacaios, em servidão péea à concepão mana Qando ' os minisros de Liz XIV o aconselaam para não empreender w proeo qe poderia exari se esoro e, ainda mais eria qe vence granes bareras da configraão do terreno o rei não de ovidos "f vencendo difcldades" o ei complacenemene obsevo qe nossos poderes são manifes ados A nglaerra ambém pode osenar paisagens grandiosas semelanes s de Versales Um dos j ardns mais ambiciosos em concepão o a propriedade do dqe de Beafor em Badmn n, qe possia vine avenidas radiais qe se aongavam aé o campo Fo relaado qe ceos cavaleros qe qeram corear o favr do dqe planavam ryores em sas proriedades com a fnaidade de amenar as vsas do dqe 15 Na Inglaerra, no séclo dezoio a assim chaada paisaem nar a orno-se pop ar A pasagem naral ano era m ra bao de are e de realizão de engeneiros qan paisagem si érica vo as linas reas as grandes avenidas e os peqenos agos lineares porém a finalidade de agradar e de er visas mpo nenes não mdo; somene os meos para aingía foram mais sis Por eempl Lance\o Brow proeo ardins qe permi am da casa er vsas esplênddas e inerras sando moias de ávores como corinas erais para salienar o reco da per eciva le ambém considero a sa inversa e de diersas d reões, de maneia qe os ardins nrais nam mio mais lgares prilegiads de observaão do qe os ardins simércos Nese levanameno condensado sore a pasagem, G a ênfa se esá colocada na endênia crescene de onsiderar o ardim como m meio ambiee para a casa o arim como gar de m número lmado de ponos de obseraão da eperiência eséica. O ardm agrada primeiramene à visa Dos senidos manos a isão é a mais discrimnane espacamene : s abia os Edw Mali, Egh Lcp and Lttu 1660- 840 (L Oxf Uvity P 96) . 8. '" D iv bat chci sb a stó ja ( a aiagen Oci ã Rch Wt Th Stoy I ad (a Yk 963 Cf A� H 01 a D ( Fae & a 196
1
olos nos leva a arei o mndo omo m entidad saal de linas bem deinidas e seíies e de sólidos Os dmais sentidos nos ensina m a "perceber o mndo omo ma mbênia rca poém embaçda Nem os adins siméicos do séclo de zessete nem as paisagens naas do séo dezoito izeam mito apeo aos sentios da audão, olato e tao São neessá io espaços oninads paa tanmiir os eto� sutis do som fagância e textr: nesses espaços onnados a única visão é paa cma para o cé Simbolsmo
a Pgm be e pçã veica
Trilio de Stonhng e
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co da Brean
o sagrado: resposts pé-mons
A atitde estétia om a natuea gana imotânia à medda qe a mesma pede sa ara minosa As paisagens ser vem como pano de ndo paa as atividades hmanas diárias uand não mis abrigaam os espitos da terra O osmo do omem pémoderno ea lenáio; a natuea ea ria e smbolo seus objetos poiam se ierretados em divesos nveis e evocar respostas plenas de emoção Estamos consientes da ambi güidade na ligagem. A ingagem do dscrso' odináio e a foo da poesia é ria e smbolos e metáoas Ao ontáio a inia procua evita a possibilidade de mtipas inepeta ções. O mndo tadional tem a riqueza e a ambigüiade da ingagem ordinária e ritual O mndo moeno pr otro lado aspi a ser transparente e litera
Pâ e aô d ero
"Ger mongiano se
I
PROFNDDE SMBóLC
a époa péienia a intepeação sbóia e a atuição do sagrado aos lugaes e às paisagen são das maneias cacteístcas e esretamene relaonadas de responder ao mun do Como m eemplo de intepetaçã simóla cosideemos os artisas medievais ue ao onáio dos atistas dos tempos poseroes eam mas igorosos não viam conadiã na epe sentação de acontecimetos e cirustânias, eorendo aos oje tos aeas mas vulgaes Em um mesmo quado as fgras umanas as vestes e os arefatos podiam apaeer omo faos pe deses e coo epfanas de um mundo espita Qase odos os afresos do ltimo Jugaeto mostam as sndo ansportado para o céu em ma caoça em ugar de em ma caragem aeante 17. Owe Bafield "Medeva Evront, Saving lhe Apparces (ov Yk: Harcou Brace Jovanovch) p. 7-78.
162
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o pensamento etafórico gnoa os mites e definos da cassificação científic oo trmos cinficos onnh e "ae são ipos de ua ctegoia opogáfic. No pensaeno erico esas plras êm ao mesmo epo dois signfados carregados de aor: "ao e "ao os qus por sua ve im picam a idéia de polaridade masculnofemnno e cracterticas temperamentais aniicas No capuo rês caos a nção para como as pessoas ordea seus mundos coo ssteas oorde nados. Para u esranho, os eemetos de u sistem podem pa recer não ter rlações com os de outros sistmas aa os tivos ees tê uma afnidade naurl s chinses os indoésos o nios Pueblo dos Estados Unidos têm muias maner diferente de coordenar u conjunto e fenôenos co outros no enano eles compartilham o costume d elcioar as substâncas eemen tares do undo como e água e fogo com cores irções es tações, e com alg uma personaidde ou taços culturais Assim, os chieses associa meta com oono com iro oese com cr branca e com trisea. No mundo oderno associão e fenômenos discretos, através de sentimento, aia é usada s cietisas nos omentos de intimdade associam otono e pô do so com elancoia e prmaver com esperança. Um smolo é um repitóro de signifcados. Os signifca dos emergem das experêncis mas pofundas que se acumuaram através do tempo As experiêncas profudas êm uitas vezes um caráe sagrado eraterreno mesmo quando eas se oignam na iologia humana Quando os smoos dependem de aconteci mentos sngulares, ees devem variar de um divído para otro e de ma cultura ara outa Quando se oigina em exeriências comus a aor parte da umaniade eles têm m caráte mundial s enômenos naurais como céu era, água pedra e vegetaçã são interpretados de maeiras semelates por povos diferetes Lugares e objetos específicos coo inheiro rosa fonte ou moita, provelente tê interpretaçes diferenes. Consideremos a significância sibóica do ardi No níve mais profundo poe simbolir a vuv da tera expressando o anseo da huanidade por ranüilidde e a certeza de fertilida de18 o entao o desens e coneúdos específcos tê um sig nificado atribuído culralmene. or eemplo o adim onást c da Europa medeval oi desenado coo u odelo do paraso Su concreção dea o mais comumente acançada na
pntura do ue na paisagem e est á yle� d síbol que er contecmentos sgrados da tradçao cTsta os los brancos su grem puea, as rosas vermlhas amor divino os rutos dos o angos retdão e suas fohas trifólicas simoliam a rindade; e e um mea no jdi estão maçãs, lemando ao hmem sua ueda sua redenção por Cristo N Chin, o parue iperial dos imperdores Ha, consrudo nos rrdors de Ch'agan ao redor do segndo século antes e Crso é um dos primeios ardins paisagísicos fecdos de ue eos c Ea uito gran ?e avia monta �as, fl ? restas e pântanos denro da uralha Ircular mas tambe aVIa paiRagens arificiais e paácos consrudos pa a reletir a crençs lhas pIramIda taoístas ágcas or exempo fora constr das no centro de lagos arificiais imiando s três endás ilhas de lest O parue ineiro pode ser perced como uma dealização do microcosmo taoísta e xamãnísico Nee, o mperdor desrua va tnto das aiviades seculares como as religosas e cçaa vigoosane Após a mat na o iperad r e sua cor ste vam e eram dstaídos por dançarinos, palhaços e presdgado res Ao final as celebrações, ele podia subir a uma das grandes torres de onde domiva a pasagem e aí, em solidão cougar com a natuea A partir d século uarto depos de Cristo, os ardins e a poesia ntur 1lista encontraram aceiação entre os fdalgos cine ses O udismo contb aa aumentar o interesse pea atre za e pelo pasagismo, enriecendo seus contedos siólicos Ao contrário d jrdns ocdentas, os da China pemaneceram altamente seótcos até a segunda metade o século dezenove, uando os valores tadicionais sofreram u m rápida deteriora ão U jardi construído o perído da epubc pode reter tos dos antigos símolos, porém eles pouco dizem, eceto às pesso s mais cultas. Nestes jadins o portão com a orma de lu cheIa invoa a idéa de perfeição Os desenhos de aniais, dragão (lung), ave do paraíso (feg huag, cervo arça morcego ti na todos um significado edras e água smbom o antgo conceit de dalidade na naurea, em um euilíio armonioso As lres ue mudam com as estações trnsmte suas próprias mensagens Algumas são eblemas de erdade, pre graça e virtde, outras falam de oa sorte longeidade e boa aade Salueios e piheiros, pessegueirs e meixeiras estão entre as
Paul Shepard, The Imge of the Gen" i Man in lhe Ldscap (Nva Yrk: Kp, 1967) pp. 65-8
9 Mchael uv Th Brh 01 Lac Pg Ch (Berkeley e Ls Aele Uvest ss 92) p 930
19
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ávors mais ncontradas nos jardins cada uma possui um fort s�ificado c0 ' por xmplo, o saluiro rprsnta raça sn tmnto d amzad. Caminhar por um jardim chinês conhcr, n qu sa ua fração d todo o su sinificado, é pntrar m um mundo atificant para os sntidos, mnt spíito. Os Inumros símbolos s compltam s nriqucm mtuamnt: na paisam idazada, a mnsam lobal é paz harmonia LUGARES AGRADO
O jardim é um tipo d luar sarado m ral os luars sarados são locais d hirofania. A moita, a font, a pdra ou a montanha adquir caátr sarado ond ur qu sa idntificado cm auma forma d manifstação divina ou com um acontci mnto d sinificado traordináro. S Mirca lad stá crta, a primira fudamntal idéia na satidad d luar é qu rprsnta o cntro, o io ou o umbio do mundo Todo o sforço para dfini spaço é uma tntativa para ciar ordm ond houvr dsordm l compartilha m part da sinificânca do ato pri mordial da criação portanto o carátr sarado d tal ato 0 Não somnt a construção d um santuário como também a cons trução d uma casa d uma cidad tradicionalmnt pdm a transf ormaçã o ritua do spaço proa no m todos ests casos o luar fi santificado por um podr trior qur sja uma pssoa smidivina uma dsumbrant hiroania ou forças cósmicas qu ama rra a �stoloa a omncia O sna da ocasião mmo ráv. pod sr muito simps: por xmplo o aparcimno d formas ou caundonos pod s intrprtado como vidência da ação divina Os luars od nascram ou morram lídrs carismáticos dotados d atributos divinos aduiriram ao d suas santidads. A santidad stava cntraliada no santuário ou na tumba, porém a aura saada s diundia sob todo o spço cir cundant tudo nl contido árvors animais ram nalt cidos por sta associação Na Chna ra um vlho costum consi drar como parqus naturais o trrno ao rdor dos túmuos dos impradors sarados, nos uais todos os srs vivos partlhava do caát r sgrado do spíito do moto Ests lugares atndiam a ncsdad humana d rliião d cração.
Mcea Elade, "Sacred Spac ad Makng te Word Sad'· i The acred d lhe Prfane (Nova Yrk: Ha per Torcbok 1 96 ) , p. 20-65. " 21 E. H. Schafe The Ceat o atur ner te Tan ynas ty /JÓUT f he cnomc fd ocia Hislor f lh Ornl ' 5 (96 , 2808. 168
Para os antios ros s lntos formais d qualqur san ário ram m primiro uar a rião spcificamnt sarada na ual stava situado m sundo luar os difícios nl localiados st é m vrdad um luar sarado " (ófoc1s, Edipo em Clnus). A trra ão ra um quadro Pa ra o olho modrno os luars dos santuários ros parcm tr sdo slcionados por suas qualidas pictóricas mas ara os ros antriors ao séclo quarto ants d Criso a trra ra uma força qu prso ficva os podrs qu ovrnavam o mundo Vincnt cul1y rlata qu a prcpção da trra como uma força sofru mudança radual ntr a ra d Bron Crtns icênica o final do príodo Arcaico Os paácios crtnss ram construídos para qu s adaptasm às forças da trra O sítio ida no ual s construía o palácio ra u val chado qu tinha uma colina cônica ao nort ou ao sul do palácio uma montanha mais alta com dois cums, localiada mais adiant da colina O val fchado ra as méaras naturais, o útr pottor O con simboliava a forma matrnal da trra; a montaha d dos cus suria chfrs ou mamas Os ros Micênicos do continnt compartilhavam dsta atitud para com a paisam Els também procurava as formas prottoras da dusa Trra A locaização d Micnas sur uma mudança sta sd d oru lho d podr a num outiro no val Os icnos foram drro tados por sus primos os dórios u stavam impacints com a dusa Trra Os dórios chaam até dstrur a união ntr homm trra Luta ram para substuir a dusa plo su próprio ds do Trovão Em Crta as fortaas dóricas foram constuídas nas montanhas não nas vertnts dos vals. Os tmplos dóri cos dsnvovram monuntal quaidad scultural am constudos m qualu tpo d rno mbora os santuáros ddi cados às dusas mantivssm sas localizaçõs tadicionas m dprssõs toporáficas Os tmplos ddicados a Apolo a Zus dsaiavam as forças ctôicas. Dfos o maior tmplo d Apolo stá nas costas baias d uma montanha, no coação do maciço arasso. Zs oi o vrdado sucssor da mã ra us tpos ocupavam os cums das mais atas montanhas O próprio mont Oimpo a a ncarnaçã o nort d Zus Os tmos ddicados a Zus stavam situados nas maior s méara s Muitas s parcm dominar, mas do qu s adaptar, s pasans a quais fam costuídos as tradçõs da China taoísta da Grécia prédóca a ntu za ansmit virtud ou pod. a tadição c istã o podr san tfiat stá nvstdo no homm vicrnt d Dus mais do u na natua. A ira não s dapta ao spíito da tera a 69
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transmit e pro para os seus aredo. loalização da capea do sanssmo no extreo lese a igrea não é uma tentatva de haronizar co a orde nara poré utiliza o ao (o so nase no leste) como um so da doutrina de Ciso ressusctado cristandade e pae de seus lugares sagrados e grutas e pero de fones ses ugares ossem divindade não devo à presen a de qualquer esprio da naureza, as si ao aparecmento mlagroso de santos ártes ou da Virgem aria" coundade onástca no apo era um odelo do paaso situado em u mundo não ediido Mtas vees o capo era percebido coo um ugar dos demônios mas o capo e os anims da vizinhança do osteio airira pate da armonia da natureza redimida e vivia em paz co seus suzeanos no moseio Tpo cícico
O � anti os acrdtavam que o oviento na nauea seguia u traet o cIrcua O crculo sboizava erfeição. Os oder no� segdo o pensamento reoluconário de ewton postuara a ha rea como o trajeo natural de toda matéria em moviento O oso cedu lugar à Geografia e à paisagem O tea tem muitas vaaoes Ada falta acrescentar m comentário na relaão desa dana com a noão de tempo O tempo é geralente odeado de acordo com as ases recorrentes da naturea: das estreas u da tera em otaão e revolução O hoem moderno recoece estas fases recorrentes as paa ele pouc mais são do que ondas na direão da corrent d. o tempo tempo paa ele tem direão a udança é progres Iva credtase que a visão escatoógca do cristianso pomoveu o setido de ana pog essva Entretanto, o sentido de tepo d homem medeval, reletdo o seu cosmo vertical e rotatório era e�seniaente cíc ico. Foi soente no século deoito e o oceo lea. e rec o al·de tepo tornouse mportante Nessa epo. ca o conceto smet co de espaço cede a lugar ao eio longual e a co ceto de espaço aerto do pano radal em arqui t tr a e pasagso Tamém o o perodo das grandes expora çoes ando o espaç georáfco conhecido pelos uropeus co preenda qase o undo todo s ongas viagens e as migrações pode ter infuencado a uptra do tempo ccico e do cosmo vertical e têlo substitudo peo tepo linear e peo espaço horizontal. O viaante depende
das estreas as não tanto paa edir o tepo coo a distância A derença de tepo é importante paa o navegante porque pode ser convetida e undade de distância ara vários povos o isério nrte a stela olar simolizava o eixo do mndo e da etenidade Os antigos egpcios acreditavam que a srela Polar er o destino inal os ortos porque apesar de estar longe da orada elestia a egião ao redor dela não se esconde abaio do oizone Mas para os eploradores comerciantes e eigran tes ue se riia paa o s1l cruzando o uado, a strea ola era ora Os ovos sdntárb l<j;C� m ae: o crso as estacões coo u fato inexoáe da naueza coo ' o viento d as esteas é ua boa age da eternidade Mas os viaanes e os cooniadores que se moviam ao longo dos ei dianos eerienava não só o fluo das estações as também o rimo saonário, de aneira que n quador desaparecia as sucessões a naturea aaenteente universais e, alé disso, no heisféro Sul elas se invertia.
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.23 Eest Bez, "De hiJge Hohle n der ae Chriseh u e scroxe Krche Erans-Jahbuch (1953), p. 365-32.
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Qand o estudo de nismo retroede té os seus cnros privos e em um passdo dsane não encotramos o merco ou a fortaleza mas sim a déia da criaão sobrenatura do mundo O agent é um deus, um saedoteei ou eró: o [oeus da criação é o cenro· do nndo Esse centro, geramene é a �sina ado tba de agua maneira Talvez coeado omo um sanao ransormase em um comco e ampo couto ceroal ue incu difrenes combnaões de eementos arquitetônicos, como plaarmas terraços tempos, palcos páos, escadas e piâm des cidade transcede as incetezas da vida ea reee a pre csão a ordem e a predião dos cus ntes da escrit ser bem difundida a v são do mundo era manda pea radção ora, rtual e (não menos imporane) pela ora semiót ca da ar uietura. A vida pode ser mais eigene em uma anga cidade do ue em uma aldeia neolica mas nte os ritos e o espend arqutetô nico um homem, na cidde esmo um humde tem algo u não em o aldeão a paricipação nas pompas de um mudo muio maior Os centros ceimonais nem sempre atraram poadores per manentes para as suas pererias or exemplo aguns dos sa tuários maias e os do planalto Dieng em Java, esavam ocazados ou em ugares muto remots ou agricoamete mito im prutivos ue provavelmene nunca atraíra grandes p pulaçe estáveis. Além dos sacerdotes dos guardas e dos artesaos estes conjuntos cermoniais estavam vazios a maior parte do ano es se animaam somene durante os estivais das temporadas Da perspecia secular dos empos modernos surpreendens ver até onde oram capazes estes povos, no assado, de construir cidades com imponenes edifcios, princpalmente por razões cerimoniais e ibólicas Consideremos ersépois cnstruda ao redor de 520-460 antes de Cristo. m geral é aceito que ersépois oi pla eada como a residênia real dos reis Acamênides, a capital de um Império onde a agnificênia dos palácios proclamava poder e orgulho real Mas as inscriões e documentos encntrados entre as runas eram de natureza mais religiosa do ue política ou econômica. Decarav am em linguagem solene que a cidade oi erguida pea graa de Deus; que os prédios alcançaram perfeço e beleza suprema; e que sob a nspiraão de ura Mazda, os re persas eram mediadores entre os munds divino e humano s povos antigos do Orene róimo esavam claramee conscientes da
Como um smboo do cosmo a cidade adota uma orma geomérica regular, do crcuo, do uadrado, do retngulo ou de qual uer outro pogoo. Um indicador aruiteônico vertical, como o zigurate o pilar e o domo ambém serve para reaçar o signiicado ranscendena da cidade O crcuo dividido em quatro setores pr dois eixos, simboiza o éu idade circular uadrpartida um idea erusco oi um plm celestial trascrito para a terra; o planejameno detro dos quao setoes estava iado à
2 Pu Whetly The Pivol of lhe Four Qarlers: A Preminry Eq lO the g ad Characler of lhe nel Chee Cly Chigo: AdneAhero 97
3 A Uhm oe "esepols s Rul C Archaeoog lO, n' 2, (1957) 13-30 J Impera Gazeleer of da XIX Ofo Cedo ess 198) p 363.
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fagd ade da vida rocuravam obter um sentido de ordem e per mannca mediante a paicipaão nos aconecmenos cósmicos os rtos saonáros realzados por um medado govenante em um ambient resplandece Persépo s não ea uma capita pol ca nem mesmo uma rsidência luuosa ' do monarca porue raamee era ocupada Ea ma cidade rita, uma Civia D a tera. No subconene indiano Paliaa é o exempo notáve da cade ue construda somene para os deuses Seus santuáos em paas e muos grandosos meo palácio meio fortaleza cobrem os dois cumes das colias sagradas de Shetruna em Kaaw Um visitante assim descree aitana m vae e e mpos poque exto o gs s ão lém os poõs uo stá mpo c pç e mho v slão qe m s msmo ão é m fo meíoe pz O sêo mbé é s O too o oss m s mes m e 230 mo ompmo om v o o C m ss ms os os gs os m o vl stvm os po mpo mlh qu efes Os efos s s ms mém são vos em os seos eomos luk, gel me oo um empo p o vos oos o C um eses s esá poeo esos oes muos oos os pos so uosme hos o pô o so 4.
alana é um monumento à relgiosidae dos ainistas de todas as partes da ndia t construída em espendoroso mármore, nas maestosas e soltárias colinas Setruna como as mansões de um outro mundo, esá aasada do camihar ordinário dos mortais Símbl d c fra rbana
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lberava dos a eles vIvIa e vas dspesas e ua auodade cea Ea os s rgas etre os ab tas das vas. Por a ta dJ u sstea dcáro aquee hoe que se dstgusse pea jstea de suas opões era pocurao paa arbtrar sore os deetes tesss dos atat es . eu oe ea Deoces No etat o Deoces acao u se csado de gasa tato tepo acetad s assutos e outas pessoas e detreos dos ses Coo coseqüêca de sua etrada desode prevaleceu a era . s habta te a va a sua desgaa so era oea u e e eoces o escodo pa este cargo oo e, Deoce solctou a costuão de u paláco e de ua cdade para ele Co hu os povoados estetes esav à atu da dgdade de eo os edas coua caaa ue se oou o cetro do seu ud o As uah as da ova cap a, co foa descas por Heódoo ea colossas e fortes evaadose crcuos detro d oto auetado e altu a para o ceto. A atuea do teeo que ea ua cola save, faoeceu este po de aajo mas fo e gade parte alcan ado pela arte . úero das uahas crculaes era ste e suas ortfcções ea cloas: brca a as etea depos peta escarate azul araja pateaa e aete douada a as tera que rodeava o paco de Deoces. B provável que as zoas cocêrcas das cdades oss ocupadas po dferetes casas a socedade re e eus bres vva o ceto As ordes sucessvas descedetes que era as ueosas ocupa va zoas gradavaete aores e oogracaet as aas até ag a urala as etea é desta vva o povo . U coso odeado e hearuado solado pelas fleras asce dees e see crculos deslocu o udo tereo dos habates das vas 7 A cdade deal de atão coava o crculo co o quada do A edára lhacotete de Ada fo cosuda de aés cocêrcos de era e de água A cdaea esava a eleaão secrea as ea que era odeada po ua ucessão de ua lhas edodas. A uralha as extea era certa de roze a seute e estaho e a' ecea qu e odeava a cdadela ct lava co o brlo aveelhado do cobre o ceo da cdadela esava o elo sagrado dedcado a osedo e Ceto, aces 7
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Heródolo,
Hislo,
Livro I
pp. 96-9
vel devdo a seu uo de ouro atã o, e oua descrção do udo dea, dsse que a cdade devea estar stuada o ceto do país. A prcípo os elos era costrudos e u luga chado Acóoe e odeados por ua uralha crcuar Todas as dvsõs cad e o país at a deste poto A cdade estava dvdda e doe porções o taaho de cada ua vaava co a quadade da tera " Qe luêcas eercera os plaos e cdades deas de Plaão? ouco se sae. E preo uga, tão desceveu vagae te o aao físco Se poóp paa a cdadela a Attda pode ter sdo ifuecado peas fortf caõs péhecas da G�D Ou ü anel d < rdeanu t csuda as ou eos o ao 60 ates de Csto s edfcos ceas solados coo o de olos de Epdaurus era cculaes por raões relgosoesécas E é possíve ue ele coe cesse o paos cocêtrcos da captal da Pérsa B as pová vel que o sstea de Platão de círculos quadrados cores e ero refetsse as douras csológcas dos ptagócos as do que ele pôde oservar o eo aete de sua época Os daga as coológcos dfcete podea ser tadudos se grades cortes para o desordeado ud o eresre do hoe Arstófes coheca o coceto das cdade crculaes e geoécas: e os Pássro atzou Platão seus dscípuos e os plaejadres rígdos. Ua otvel cdade edoda do udo slâco fo MedatasSaa (aga Bagdá) a capal dos calfas abassdes (ver figura 2) Coo a foa ccuar ão era característca a radçã· slâca o pao da captal abassde povaelee reveava a fluêca das cdades crcuares dos persas sassaos po ee plo o plao ccula de Ctesfo a sudese de Bagdá e a cdade cocêtca de Fuabad ode as pcpas ecrudas dos cahos esava oeadas de acdo co os potos da bússola e os doe seoes ta os oes dos sgos do Zoaco A cos tcão de MeatasSala coeçou o ao 6 depos de Crsto Ce� l raalhadoes costruraa co al velocdade que o cala aMasur pde a o ao egute stala seu govero. A cdade de alMasur ha tês uralas cculaes pefetas os porões estava colocados os quat o potos colaeras No ceo da cdade redoda esava grade palác ua área coree da 6 etros quadrados e sua estruura cetra eava coroada S
Patão C
13-6; ws ro V p
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por um grande domo verde e na sua cúpula uma esátua de um cavaleiro atingindo 37 metros de altura podia ser visa de todos os ugares de Bagdá Perto do palácio ficava a Grande Mesqta. Outros edifcios na Cidade edonda incluíam várias repartiões púlicas como o tesouro, o arsenal a chancelaria o cadastro do imposto territorial, a mordomia e os palácios dos ilhos menores do califa. Os disritos resdenciais estavam dentro as muralhas, mas os mercadores não eram encoraados a se esabeeceram na ordem asronômica perfeita Tinham seus próprios distrios ao ongo do cais do rio. Como todas cidades circulres, Medinatas Saam nã sobreviveu muito em sua forma original. Nos ce primeiros anos de sua fundação, começara aparecer e epandi o uúbos ora dos pores e a idade edonda não teve forças para enfentar o poblema e começou a decair. oderseia esperar que a v so eocêntica d mundo dos europeus da Idade Méda favorecia a fundação de cidades radiais concêncas. A idade de Deus de Sano Agosno era circula. Inúeras descrições gráficas de Jerusalém no perodo medieva osrava o eplo ocaliado no cenro da cidade circular amu rahada De fao a idéia eve pouco impacto na forma urbana A maior parte das ciades medievais era de comunidadesmercado que tinha m certos pivilégios paa auogovenarse . Seus núcleos préurbanos poderiam não ser conômicos fote secula ou ecesiásco ao redor do qual os comercianes e agriculores se congregava m em busca de proeção O crescimeno não planejado bem que poderia er sido a causa do padrão radiaconcênrco das loas, das residências e caminhos ocalizado no caselo ou na abadia e circundado pela mualha redonda. O edf cio de pedra elevavase sobre uma ampa base de material menos imporante e quando o pono centa era a igrea a orienação liúrgica che gava a ipor ceras reguaridades no arrano das caas e das ruas Segundo Gukind, "é comum a forma circular em uma cidade medieval Begues AixlaChapelle Braum, peo de Carcassone, Malines Mddleburg, 6rdlinge e Aranda de uero são exem plos em conhecdos O plano do terreno de alguns povoados tinham no entano a ordem geomérica da cdade ideal. Veamos a cdade fancesa de Brve: no seu cenro esava a abadia e sua paça espaçosa A abadia, o axs mundi da cidade esava oienada paa o este A mualha qe cicundava Brive ea mas ou menos o Guy Le Strange, Baghdad durig lhe Abbasd Caphale from Conlemory rabc ad Persa Sures (Oxfod: Cladon Prc, 924; Jacob sser Th To grahy o Baghdd lhe Eary Mdde g e D-
ri Wayne Unvesy Ps 97)
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circular e possuía sete portões A cidade tinha cainhos con cênrcos e sete ruas principais saindo do centro eclesiásco. Mas B ve se afasou da genuina cidade ideal, porque cresceu do cento para fora e não da periferia (as muralhas elimiadoras) para dentr Enre 5 e 3 5 foram consrudas inúeras cidades for ficadas· (bte) , particularmene no sul d rança, como re osa à necessidade de defesa durane as guerras albigenenses e as guerras prolongadas enre os ngleses e os franceses. As leis ber ais, assim como a segurança aaram as pessoas do campo paa esses cenros. As baslhas foram as cidades paneadas da Europa Me dieva Suas formas eram variadas A maioia tinha padrão reti cula, algumas não tinham forma regar e outras eram ada concênticas. As cidades deste ltimo padrão arupavamse comu mente ao redor de um elemento cenral fosse ee a igeja ou um espaço aberto As novas cidades (vlle ne) careciam de sim bolismo cosmológico apesar de se tere iniciado com asilos proe gidos pea régua de Deus. Havia enreanto o cosue de mar car os limies da cidade com quaro cruzes, nos quatro ponos cardeais e dento deles era demarcado no terreno o fuuro povoado. Mais do qe a Idade Média a Renascença e o Baroco foam períodos de planeamento de cidades ideais. 2 O movimeno come çou na ália com os rabalhos de pessoas como Aberi 4526 Fiaree 46-4 Caaneo 554-7 e coninuou mais tarde na França e na Aemanha O círculo e o quadrado representavm a perfeição: combinaçes destas figuras eam realçadas no paneamento idealiado. Por exemplo, o desenho ásico d e iaee da cidade ideal Sfornda consistia em u círclo e dois quadrados. Denro da muralha circular mas eerna havia uma esrela de oo ponas feia de d is quadrados, u orienado para as dreçes cadeais e o ouro paa os ponos coaerais. A igreja o paço nicipa e outos prédios públicos ficavam no cenro. As ruas saía do conjuo de edfícios cerais para os pontos de infleção d esrela. As cidades ideais de orgo Marini (meados do séc lo quine) Girolamo Maggi 54 e do arquieo aemão aniel 10 E A. Gkn Urba Dveomel Weslern ure: Frae ad Bum Nova Yok F Pess 970 p 4 . Joan Evas Lte i Meea Frae (Lores Phaon Pss 96
p 4
'" Heln osn he a Cl n I rchílecu ra Reo u (Lodrs: Rutcdg & Ka Pa 1959\ pp 3-68 R E cso he sl uropea C s Rod " Ka Pau 196), 4745
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Specklin (59 tnham esm desenh de it pntas e radal cncêntrc as cidade del de Vincenz Scamzz, de 1615 nha dze pntas era rednd seu plan geral, mas padrã das rus dentr das frt cações segua padã retculad. Pucs desenhs crclares da Renascença fram ralment cnstríds Um eempl d tradã d idea para redade f Pamanva, cdadefrtleza sb dni de Venz. Sua cnstrçã se inciu m 59 3. A frma bsica de um plígn de nve lads se trnsfrmu em um plan cmpica de uma estrela devd a acéscm de saliêncis tangulares frtifcads . . mercd central, c su trre pemnente, er um hexágn As ruas eram cncêntrics e rdas. desenh de Palmnva f nsprd em Sfrnda de Flarte Scamzz prvavelmente fi seu arqutet partr de lberi s paneares enascentstas preferiram as ftficações rednds e cdes deis cm aparên ca arredndada, cm pgns aninhads n nterr. sta pre ferência fi refrçada pel nv nteresse em Vtruvius e Plaã Na cnstruçã, n entant ' paradgma adial e circuar muias vezes teve que ser mudad para m desenh mas sples de um mdel de ruas reticuladas e d cidades cm pan retangular e rregular O círcul fechad sugere inereza e ttalidde; setr bert d círcul sugee a pssbldade de etensã para nfnt N sécu dezessete e na prmeir parte d dezt, s pnedres ntrduziram dis· elements de desenh que chegaram a ser den tifcads cm estl barc: s setres radiads e s pnts fcas Ambs erm aprprads para epressar a predileçã d peíd pela sentaçã, sua idegia de energa desinbda e mvimen para a centraizçã pc 8 O desenh em rma de leue permitu a penetraçã limiada n camp Smente pdera ser usad fa das cdades desrdenadas Versahes e Kralsruhe sã eepls ntáves de cdades esidencais e de mansões sunsas ue epressaram sentd de pder e de gradeza d perí d barc Em Versalhes três avendas retas cnvergem para a Pace dArmes defne a palác E Krasruhe tnta e ds es radas cnue dinte d astl d Margrave See ve n entant funcnava cm ras as restantes vnte e três se abrim cm leue na grande flresta crcundante. N centr da cdade ficava paáci Os edifícis úbics ficavam a redr da praça em frete da residênca d Margrave. Os sbrads da 13 wis Muford, The City in Hsoy (Nva Yrk: Harcurt Bace Jvanovh 196), p 38-409.
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breza se cngregavam n Innere Zirerl, além d qua se eten dam as csas de um andr, d ppulach O núcle medieval de Pars tnha um mdel cncntrc n ua a catedra de Ntre Dame n ha d Cidade, cupava cetr Qan Lus XV prcuru stenar seu restg real distr cngestnad da capa nã pde pensar em mp n pdrã medev estente um dese radal cncêntrc centra lzad nele mesm. O ue ee deseav faze cm plan de Patte premiad em '746 strava era mpr em Pars dezenve plcs oyls Deveriam ser círculs e uadrads cm ruas radias e n cetr de cad estrela fcara uma estátua d dvn mnarca. Mas mesm n plan estava car ue s rais das estrelas nã pdam se estender mut ao cntrári das avenidas cm leues ds cidades resdencais de mansões sutusas n subb as de P;� rnJm qU lcinar ?_ ; . ,' :·é cuns. l4 A cidade capita é um smb nacinal de rgulh e asp raçã Qand é cnstruída ua capita u cdade mprtnte, s desenhstas preferem pn barrc cm círculs praças e avendas radias prque sã aprpradas para tentaçã estétca Washngtn DC e Camberra na Austrál, sã ds eempls bem cnhecds. m escaa menr e reletind um deal scial dfe rente estã as nvas cdades d sécul vine estas, também pdem dtar padrã circular lgumas delas nspiraramse n desenh de 9, de Ebenezer Hward O dagrama da cidadejardm de Hwad é radl cncêntric (Figra Ele clcu jardim crcular e o seu anel de edfícs pblics n centr e mas adante as resdências e s parques ste desenh mdern para a vd cmunal está lnge da pmpa da capta barca e anda mais d simbls mágic e csmlógic de Ecbatana a ntiga capit meda Ebra tdas elas sgam dul circlar aspiram pr etar a magem de uma rdem sca e espacial ue é cpada n sentid as pfund, da abóbda celeste DEAIS RTANGULRS
O uadrad untamente cm crcl smbza a perfeçã e csm isad se signficad nã é tã cla (Ver Fgurs 3 e 4) O uadrad, c f sugerd anterirmente é u índce · Pee Laveda tore de 'ubm: Rese t tmp des, T (Pas: e Lus 4 pp. 58; Siby! hly-Ng Marx of M: 'An Jured Htory f Urbn Envirnn va Yk
Praeger 8) pp 72-73
13
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Cpitl neh d Anaó, consruída o n d pmer mên . A dp muh nã de bá grf ec gd mó-moó
Pnte
Rríçós publica
0,
Mqi M Pa lác io Portã
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2. . p6
MdManur ( Cdde redd d M e d Bd ntrd en 762 • 76 dC.) CIDAE NTRAL pulaç 58000
Ebneze Hwd ( 185-198) dade jdn de m
ã 32,000
Fg 2
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Etruu rado paço: cade s ccls d.
esqemtio do osmo ideaente e sentado pelo lo. Qun do a ordem circar do cé é trazida ara a terra assme a forma de m retângulo com os lados orientados ara as direções cardeais. No entanto ara faze levantamento sabemos qe a maneia mais s mles de dvdi a tera é sa o sstema etiular Po esta azão, novas cidades e novas gleas de tea doads po ma autordade central muitas vezes adotam uma rede retanla Sa existênc a e si mesma não justifca a nteretação de qe tem imortância cosoógica, mesmo no mndo antigo qando o simbolismo mais rofndamente eeava os adões do ensamento umano As vias de foma qadada dos trabalhadoes as cidades fotalezas do antigo Egto o lano etangular das cidades podâmcas da Gréa as roriedades ruras de Roma dividida e centúrias e as cidades medievais qe adotaam o adão etcular (basthas) aree não necessit ar de outa exlica ção a ão ser a conven iência e a economia No entanto temos evidência que no assado, em diferentes cltas e em diferentes éocas o retânglo reresento o coso; eo menos foi aceito como a oldra aroriada da sociedade idealmente oganizada. No Velho Testameno por exemlo, e cntamos o Senhor dizendo ao oeta Ezequiel Você gada a eseva toda de vne cinc mil côvados qadrados, como sagra da, como roredade da cidade Os qatro lados da cdade norte leste, s e oeste cada u deles foi denomi nado segndo as trios de Isael e cada lado tinha três otões O emeto da cidade terá dezoto mi ôvados e o nome a cidade aa toda etenidade será Jehavashammah Nas Revelações foi efatizado o caáte isomérco e orogonal da Jesalém Celsial Fo cons rda como um qadado tã laga quan to coida Medi a com sa vaa dze mil esádios e eam igais arga, comriento e atua" Assim coo a Jeusa lém revelada a Ezequiel São João v que a mala da cidade ina doze otões O Egito ré-dinstco tinha ovoados foriiados om ma as cclaes Ao contio d Suméria a ang unficação do Vale do Nlo sob uma aodade nconesável ão deixo lgar aa o desevolvieto de ddesest do autôomas Teos oca evidênca dos lanos das angs dades egícis oue fom costudas i ncialmen com maeal recvel A edra oi sada nos monuentos funeos, enquan as moradas mes mo os aáos foam ons uídos com doe e madeia_ O taa dode Akeao ma caial do Novo méio, agoa azoavel mente conhecida Algmas de suas artes econsí das ex nv ee 3 961354 aes de Cs sã etangares O alcio na cidde central está oienado na dieção notesul, araleo ao 85
Caminho Rel e mostra sinais de planamento; exceto sso Akhetaton não osa evidência de um plano Pareceria que prmeiro as pessoas importnes se istalaram e andes lotes nas ruas principas, e seuida os outros com meios mais modestos perto deles enquanto os pobres construram suas casas nos iner vlos 15 No gito o planeamento ortogonal asedo nos princpios cosmológicos igou ente os copexos auitetônicos desenhados para servir os mortos mais do ue os vivos O pmeiro ande conunto unerrio d desenho retangular e piramidal foi realiado agistralmente n cidade empo do faraó Zoser, em Sakkar ao redor de 20 anos anes de rso. Durante o Antigo e Mdio Ipérios as cidades vinas ao conunto de pirâmides e tempos rtuas ora cridas por uma carta real para aloar os inmeros rabalhadores e pedreiros que costruam as prâmides Após a construção das pirâides a idade connuou aloando os sacer dotes que celeravm os servços funeros reis assim como os agricutores e os camponeses qu traalavam a terra destinada a produir rend para a manutenção do monumeno e celebraão dos ritos endo a ortoonalidade e a orientação cardeal das pirâdes o taçado d dade vin foi estitamente otogonl e lnhado de nrte para su Lahun a maior cidade pirâmide conecida té o momento oi constuda peos sacerdotes e operá rios servindo e traalhando na prâmide de ensert I (9-9 a . C.) Entretato as vilas dos operros vnculadas às idades dos vivos tamé tinham forma retangular e eram amuradas como or eemplo, a vila de operários a este de Aketaton constuda cerc de quinentos anos depois de Lahun Como as uas de aun as da vila de Aketaton tinam direção nortesul ovamete deparamos com o proema de interpretar o desenho retangular que responde tanto à necessidades simóicas como ptcs O planeento da cidde dos ssris no primeiro milênio antes de Cristo era caracteristicamente otoona (Fura 3). Este provavelmete reela mais a infuência do gto do ue da Suméra porue as antgas ciddes sumeranas tendiam a ser ireu laes ou de foras ovais e o pdrão interno de suas casas e ruas pouco eidenciam um planejamento Nemrod a senda cata Asíia, o constuída em rande escala n primera do século 1 H. W. Fairman, "Tow Plag harnc Eypt Town Planning Revw, 20 (1949), 33-51 16 Axad Ba A Hstry f Egyptan Archtecture (ek e Ls A: Uvrst f Cafa Ps 968).
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nono antes de Cristo. ma mural de adoe rodeava u recinto retanular de cerca de 0 ectares Uma cidade interna orti fcada icava perto do ro Tigre: dentro del haa palcos tem plos, edifícios púlicos e resdências dos ricos O recinto externo propicava espao para a maioria da popuação assm como cam pos parues e rdins zoológicos. O que au vemo é um divisão cara do espao retnular amuralado em um distrt interno 17
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sagrado-oficia e m recnto externo para o populacho. Khorasa bad, a capta nacabada de Sargão I (7-705 a C) era m qadrado qase perfe orenado de ta modo qe os cantos do qadrado apontavam para as dreções cardeas ua espessa raha cercava qae trzentos hectares Um aspecto nepicado do pano era a posção da cdade fortficada com os ses compe mentos grate tempos e paácos: fcava encostada na parede oroeste e soressaa aém do ahaento em ar de estar no centro No s da Mesopotâma Babôna e Borsppa mostra as esmas característcas de forma orentação e organiação espaca coo as cdades mas antgas do norte da Assra O croq da Babôna de He6doto apesar de nexat nos detaes em es sênca ntdo e correto Ee dsse qe Babôna fica em ampla pac é um quadao exato. Em magncê ca ehuma oura ce se h copaa Eá aa, m meo uga po um ago e pofuno foss o gua a o ua egue-s a muaha. Ao og a ua há m a cen d poõs [oe?] oos bonz A a esá di va uas as o m o ago e rápdo, o Efae A maoa as css m s e uao ad equato as uas o m nha a .
De fao Babôna cração de Nabucodoosso I (60456 aC era m reângo mas do qe m eao qadrado Ses cantos no enato estavam grosseramente drgidos paa os pontos car deas Ua dpa mraa fortfcada com mtas torres a rodea a cecando ma rea de 405 ectares m sstema de ras prn cpas codz paa os oto maores portões No· cenro do recnto amraado e à este do Efrates fcaa o dsrto sagrado de Esaga a se ergua o empo de adc o prncpa sanáro da Babôna e a "Torre de Babe o o Fndamento de C e Terra Borspp a deve também sa constção fna e se deseno a Nabcodonossor n. Comparada co Babôna a forma de Borsppa era mas regar qase m qadrado Iga a Babôa ses cantos estavam drgdos para o pontos cardeas; e noa mente o tempo conjnto qadado esava no cento da cdade cercada por maas'8 H6o, Hy Lo I, p 7- Pa u Lmp the Ancit E (ova York: Bzr 9) 17 8
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A mportânca cosmoógca das cdades antiga medva no Oriente Pr6mo na sa mao parte é nferida da sa forma e d sa orentação da esra herrqca do espaço dentro do cno amraado dos tpos de arqteta e do qe oece os da organzação soca e renças regiosas desses tempos s fontes teráras conteporâneas qe ançam sobre o snf cado do deseno da cdade são escassa s Na Cna o apoo dcmenta está mas famente dsponve e podemos nterpretr com mao confança os deas s6cocoso6gcos da cdade tra dcoa A forma tradicona e o açado da cdade chnesa é ma magem do cosmo chnês m ndo ordenado e consagrado gar dado por m s6do cntrão terreno do mndo contngene do aém (gra ) Nos tempos de ag (cerca de 200 a C ) a consagração d so da cdade e dos edfcos reqera o sacrfco 'g· d. iast Hn f o éculo aC
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rtual de aas e oes o começo do perodo Cou (cerca de 5 a C) o ador de ua cdade usado atos especiais e óias estudava as propredades geomântcas do terreo e cosultava cascos d tatargas O ceto e a crcueêca deve ser dendos e cosagrados Ete as preras artes da cdade a sere costruíds esava as raas o atr da tera e o templo ancestral A orm do altar era uadrad coo a da terra Até a época das gandes udaças sócoecoôcas os séculos de e oe, o dese da cdade cnesa ateve e gade parte o seu atgo sbolso O polongado perodo de desunão poltica do século tercero ao sexto e as scessvas va sões da Ca do Norte por povos ão ceses, parecem não ter abalado os rtos báscos a costrução de cidades. A construção de C'anga cptal do pério reuncado prero dos gover antes Su e depois dos ag refletu a nfluênca das ecess ades unconas e sbólcas Quas era as necessdades sólcas? 19 Coo prescreva os lvros rituas, absorvda pela tradçã uma cdade real dev ter as segunte caracterstcas: orentação para os potos cardeas; ua forma uadrada cercada pr muralhas doe portões as mu alas representado os doe meses m recnto nteror para abrigar resdêncas res e os prédos de audêcas u ercado púlco ao orte do recito ntero ua rua prcpal lgando o portão sul, do recnto do paláco, ao portão central do Su da muraa da cdade dos lugares sagrados o tepo real ancestral e o altar da terra, em ualquer lado da rua prncpal O sgn cdo deseo é caro O palcio real no centro doina a cdade e, sbolcaete o undo O ercado, centro de atv dade proana, está separado dos cetros regiosos O governnte oa para o su no seu prédo de audiêca onde reebe unco náros e condu os negócos púlcos teralete, ee está d costas para o mercado. Este plano ideal nunca encontrou a epressão arutetôica copeta Algus eleentos são uto antgos por eemplo a orentação aequada Outros são relatvaete recentes por exeplo, espaços ndamente marcados Ua cdade palacana terna, separada do ercado e das resdêncas
ão reas, parece que surgu prero com a costrução de Loyang como capta da dinasta We do Norte (45-534 C. 20 A suuosa cidade de Cangan ão obedeca esttaente ao padrão ideal Durate o perodo Tag, a cdade era um vasto reâgulo fechado eddo e qulômetros no lao leseoeste e oto o ado nortesu A orientação era aproprada e tha três portões e cada um dos tês lados da cdade urada o seu altar de trra e o teplo real acestral estavam corretaente ocalzados e relação ao exo centra ortesul Porém, o dstrto do paláco estava juto à urala norte e lugar de estar stuado o cero e esta udança ocupou o espaço dedcado ao mercado oical, e e Tag Cagan estava dvddo e duas seções e fuco ava nas partes este e oeste da cidade Kubla Kan captal de Caaluc (antepassada da modera Pequm) oi construda sb a supervsão de u aruteto ár� � e as seu pao aproavase muito dos câones a cdade tradIcI nal cesa Quado Marco Polo vsitou Cambaluc, em 273, pareceule ue a cdade era uadrada com o couto dos três portões obrgtóros ao longo de cada u dos lados das uralas As ruas eram retas e largas e dpostas em uadrados como tabu ero de adrez Dento do cercado eterno ava dos dstrtos amuralados e o as iterno estava o paláco de Khan. Sob o doío dos iperadores Mg, as muralhas de Pequm oram ieraente udadas para o sul. A udaça alterou a fora da urala de quadrada para retagular, mas tabém apromou os dstrtos as teros para as pert de centro Os cercados dos subúrbios que se desevolvera a parte etera da murala do sul contruram ada as para perturar a splcdade da ora orgal A despeto destas alterações, Peum anda é u eeplo pressoate do plaejameto tradcioal e ua cdade cnesa. A simboliação cósmca no deseno das cidades ecotrou na Cna sua expressão as categórca, mas do que talve em ne um outra cvilação. A capta peral cnesa era um da graa do uverso. O paláco e o eixo prcpal ortesu repre setavam a Estrela oar e o Merdano Celeste O perador, no nteror de sua ansão suntuosa, cotroava o mundo meroal
9 A F. Wright, "Symbolis and Funcin: Refecn Ch'a an Oe Grat it Jonl of Asan Su, 24, 6) 66.
Ho P-i L yan A D. 495-534: A Sy f Phyca a s� cEcnc Pannin a Merpotan Aa Hvard Jun f s/Otc udies 510
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Símbolos arquitetôncs de tancedêca
Embora o plano da cdade osse um odeo bdmensoa d coso seu eo com o cé ecessitava reforo na foa de sm boos rquitetôncos vercais como teraços torres pae �, zigurtes arcos e doms. As cidade sueranas mostavam mto pouco da simpcdades geomtrcas do pano idea. Não eam crcuos nem quadrados. Certs edifcios iportantes reveava preocpação do arquiteto com a smtria e o equibro mas não pa e cam ormar parte de u conjuno mor s ponos c das nao eram nen mpacto apaente no deseno. s paacs e a cdadeas coumente estva ocaiados na arte noroete d cidade mas aparenteente isto fo em resosta à dreção de vntos gradáveis A sibozação cósica da cdade esav menos no pano do qe na eevção progessiv e iso eto da pate aJ sagrad: o conunto o ep No quarto meo antes de Ct o conjunto do tempo peranecia abeto para os crentes uas entadas evavm ao santurio. Lentamente nos perodos pr toetrado e foratvo da uéri dstânc entre o telo e o povo auentou. No coeo uns poucos degras foa colocados e depos ua pataorm elevada coo em AI Uqa e �ruk no ceço do tercero miênio anes de Crsto A cmaçao desta tendênca fo o zgurate que apaeceu ao edor do ano 2000 ants de Crsto E Ur os tês teraços do zgrate cegaram a ter vnte etros de atura s tempos foram construídos no topo, mas ne sepre: alguns tna somente m pr de chfres e seria coo atares para o sacriíco O zigurate tna inúeros sgfcados sbólcos. Era a roc sóda que eergia do caos; a ontnh que representava o centro do niverso o trono terreno dos deuses o ugar onuenta para reazação dos sacrfícios e a escada paa o céu 25 A grande idade das prâdes egípcias duro soente uns poucos sécuos s gurates ao contrário, continuaram a ser ma fora arqtetônca doinante na Mesootâma té o coaso do ipéro NeoBablônco no no 538 antes de Cto. As cdades da esoptâma do prieo nio antes de Crsto, coo horsabad (Durarrun) e Bablônia tnham forma mais o menos quadrada e os cantos apontava ortesu esteoeste A sua orga nzação spaca nterna tabé era as diferencada e esttu ada do que a das cdades sumeiaas no trcero no antes de Cristo Aé dsso s cdades NeoBabiôncas inham partes 25 S Giedon The E/rnal Prsn: T Begings of Arcur va Yrk: Pathe 194) pp 254.
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attôncas vrticas qe servam como ebana da sua natu reza transcendenta A faosa Torre de Babe na Bablônia ea u enore zgurate ue se evav a uma atura de sesenta metos e se chaav Eee-a-k, "o Tepo Fundamenta do Céu e Ter ra. Khorsabad tnha dos onmentos verticais o igurte e o paco que estava em cma de uma patafora de quinze etros de onde se doinava a uraha a Cna a cpta da antiga dinastia Hang C'angan não na orma reanguar Embora igeramente orientada para os pontos cardeais a sua muraha, especiamente no canto noroeste tn vas curvas stas ssctado especuaões erudits de que se austm ao pdro das "ncnaões do norte e do s Ua ntepretaão mis provve é que as curvs se adaptar às rreguaridades do terreno Dentro do conjunto amurahad o ee vação mais do que ocizção centra conceda iportânc ao paáco Weyang. Este tnha sdo construído no topo de um erra o quínto de terr socada de qunze etros ca dos campos vzinos. (\ uso de patformas mútpas e terraos eevados para acentar a aura a gação co o céu desapareceu nos períodos posteores A ocalizaão centra simboizava atura E equ os pacios iperiais e os edfcos públcos estavam ocai zados no centro de ua sére de conuntos aurahados iperador no seu trono no prédo das Audncias oava com despre o pra o su ao contrário a extensa avenida do su que evava ao paáco através de ua sucessão de portes sgnficava não so mente dreão para dentro mas també ascendente. s símbolos vertcais adotava derentes foas (ver igu ra 1a p 63) Estruturas pontagudas como os obeiscos a esp ra e o domo acentua ua direcão crcuo é uma transfernc bdiensiona do céu para a terr �. doo é u síboo trden siona do céu. Pode ser uma tenda dos nôades nas estepes da Ásia Centra o Tempo de Deus em equm (com o seu tehado de teas azus) Santa Sofia e Constantinopa a Catedra de São auo em ondres odas são magens da abóboda ceestal Devido a raões técncas os dos construídos de adera ou pedra não podia utrapassar certo taano futro tavez poderão os do s geodéscos trasparentes se estenderem sobre cdades nteras as o seu propósito não seá tanto para orentar a ateção para o céu senão para mpedíIa 1 6 C. W. Bsop "A Ace ese pal Earhwrs a O C'ag-a Annua Report, Smtona Ituo (938), 68-78 7 E Baw Sm, T Dom A Sudy Hsoy of Id (r o N J e Uversy ess 50
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A crença de que o refúgio ancestral representava a ' casa cósmica existiu em todo o mundo Várias civilizaões civilizaões antigas associa vam os cés com os tetos de seus regios mais reverenciados. aí os tetos azuis com estrelas se tornarem tradicionais nos mulos egípcios e paácios aiônicos e arcas crivadas de estrelas continuarem a ser usadas nos templos gregos e romanos. Na tradição da Ásia Central a tenda, especialmente a do xamã, era ma casa cós ica Os reis Acaínedes Acaínedes da Pérsia ceebravam audências e esti vais em uma tenda csmica embora viessem a maior parte do tempo em paláios construídos de madeia tio o e pedra pedra Da rsia helenística os reis adquirira a idéia da tenda divina Os ára es préislâmicos e talvez tods os semitas aceditavam na santidade do reúgio com orma de domo eito de couro O domo ev grande importnca simólica para os os cristãos Durante os pimei os sécuos, os saerdotes íios adotaram o domo paa os seus martírios e seus aistérios imitando em pate os doms heênicos e romanos construídos sore os seus mausoléus, onumentos cmemorativos e termas; nos sécuos quint e sexto cada ve mais o domo oi sado nas igeas comuns A tradição dôica na aruiteta izanina e a interpretação da geja como uma réplica do céu na terra refetiram a inuência da Síria e esta recebeu inuências do Irã ndia aestina e do mundo cássico pagão. urante todo o período biantino até ins do século quinze, os teólogos conside raram a igreja como a imagem do univers: a abóoda era o céu e o chão a terra paradisíaca paradisíaca Os arquitetos renascentistas perpeta ram a impotncia do domo em consideraão à arquitetura dos ro manos e peo conhecimento do seu comexo simboismo cósmco As cidades izantinas e renascentistas poderiam reeitar outra inerretação mundana, mas não suas igreas com seus doms aponando para o céu 28
BrasíÍia BrasíÍ ia - uma cdade deal deal moderna este esoço d cdade idea (sua base religiosa e sibolismo cósmico) parceria estamos examinand m mundo de vaores totamente tota mente estranho aos vaoes e às às peocupaçes moderns Mas não é este o caso As cidades modernas quando são estabeecidas ex nhlo, retêm algo das anigas concepões sobr o ugar do o mem no cosmo Como Meira enna ecentemente assinalou não somente a quim radiciona mas a Basíia uurístca esá plena de smbolos xpessivo de um deseo comum e prundo de orde H Karl Lehmann "Te Doe f Hcaven, The Art Bul/etn (Mrç
45), p
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nar a terra e estabeleer um elo entre o espao terrestre e a abóoda celeste 9. Poiticaente rasília está costruída no interior para romper o domínio do m na civiização brasieira, para dar tats à agrra e à população rural, para explorar os solos reavamente cultura cultu pores do interior e as possíveis riqezas minerais e inundir na cidadania o sentido de rasi como uma nação continental, de vasta extensão e poteciaidade. A capital representa o go coletivo do consciência do go vai desabrocha na compact a pas Esta nova consciência capita já oi t ocado pelo mito loresta verde do rasi O local da capita No último quarto do séco dezenove, Dom João Bosco enqanto viaava peo rasi oi abençoado abençoado com uma visão visão roética e relatou ter visto "uma grande civiiação aarecendo em um planato nas margens de m ago entre os paralelos 15 e 20" oão Bosco oi um educador itaiano canonizado pea grea Catóca arece, agora, que o santo não soment proezou coretamente a localiza ção gea da cidade como tamm o seu sítio próimo de um lago. a verdade aí não existia u ago Foi criado artiicialmnte para propiciar um ambiente agradáve e tambm para abastecimento de aneado tes da prpria cidade água para a capita O lago oi aneado Os fundadoes das antigas cidades consultavam astrólogos e geomantes eles pouco se reocupavam com o econmico das suas avetuas "csmoizadoras e acordo com esta tradição, a con tabilidade aciona das realidads inanceiras e conmicas não desempenhou nenm papel importante na criação da modra ra síia O pesidente Kubitscek deixo de ado custos e orçamentos na usca de sua visão Como o presidene não era u reideus, seu ato prcipitad provocou muita controvrsia O arquitto Lúcio Costa também oi criticado por reeitar a opinião de qe uma nova capital só poderia ser constída após um estudo cuidadoso da região e pelo menos depois do desenvlvimento de aguns meios de comicação Para ee a capitl atiical não é um organismo ue cesce entamente do chão, mas u mndo completamete concebi do ara ser coocad no tereno le escreve que ' funda ua ci dad um ato deliberado de possessão um gesto na tradição co onia dos pioneiros a domesticação do slvagem O plano de Costa para rasíia é uma simples crz. em�ra de um ado a tadição dos pmeiros cooniadore portugueses que vanaram uma cru paa selar a sua posse da descoberta de um 2 J O. d eia Penna Psycholy d Cty-Panig: kn a rasíla (Zuric 6) p 20-. 30 Phl ipe ih Bsía - yb u t v rét La V Urba, 3 2-3
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vo país : risto o Kosmokrto eceu o caos Po outo ado lema a atga e sard tadção de divir terra o dus lns ue se crua apoo a as dreções cadeas. Um dos eios de rsa é curvo curvo O pao tem sio muitas vees comparado cm a oma de um pássaro ou de um vião A asas orte e su são oas residecais e o eixo moumetl este oese é o corpo. rasia é um pssaro pssaro ue pousou a tea um ova Jerusalém descendo do céu de eus Na psicoloa d u o pássaroo é tamé um símoo de savação um sina de epiituali pássar ação a ção Da poteciaidae verde do teio elvaem do Basil o esprito do homem se eeva para o céu céu Se esta itepretação do plao d ciae paece orda podemos oseva a ctedral de iemeyer m símolo mais eplcio eplcio de tascedência tascedência A edral é uma suura ue se eev sobe eeeis oteu prbolóides que sustet o teldo rasprete a e etrar o dev oto precisa pimeiro atavessar o iterior d tera e passr simolicamete través "do vae somio da morte morte etr etro o ee é suita mete lmi o de fora seus olhos so so cduidos pela oduação para fote de lu e de edição
CAPíTLO DZE
ambiente fsico e estzlo de vza urbana esto púico p úico a um esto rea lza aum tod as realza s senão senão todas cidades A maIOa maIO a das cidade fo nte, nmen no ou uma fonte, tl exiido ex iido um monme ceetl ta s cee buss cando o tas bu nec esd que as necesis espaçoso espa çoso d mais buev ar que é ma um buevar uma praa ou um tisa do do ascetisa pósreasce pe íodo pósre ao. No peíodo mundao. sidades do tráfego mund câcia ia,, o sigifii câc tedeem a p erder sigif símboloss ted est es símbolo cde al est mu mu do ocde govern nnte co lá um gover iade.. Aqui e col mado o da ciade espar rmad meo esparr creciimeo crec se u exibi seu pr a exibi éticaa pra geométic u lai dde geom umaa eg ulaidde impo um pode impo oso pode podeoso pode es edoes "aredo pel os "ar ovidaa pelos b s ovid tend e a se bs quee tende a; mas ma s qu senso de grandez grandeza; s. erá ve ves. iserá asbre ress is ada s e de c asb nhada os" d e vi as mara nh elad ados" averm ave rmel Meios ambentes e etlos de vda
O estilo de vida de um povo é a soma de su atividades eoômicas, sciais e ult atereas Estas aivida des em em padrões espaciais; requerem formas arquitetôicas e amietes materiais e por sua vez, após termiados iflueciam o pdrão das ativ dad e. O dea dea é um aspecto do estio de ida totl Cohecemos o ideal poqe é freqüetemete veraliado e ocsioalmete sus 198
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SOCIaS econômicas e SOCIaS m. As forças econômicas perduram ras ras que perdura tancado em o tancad definição de estilos de vida, ordináriaa na defin extraordinári contrbuee de forma extra contrbu autoconsos, carece carecem d aut idealístico mas ao contrá contrário dos impulsos idealístic ados e desemdesemverbaizados e são verbaiz dificiente ciência.. Os estlos ciência estlos de vida dificient
chegamos a comca sos chegamo te. Na ma maiioria dos casos scientemete. penhados co penhados con nscienteme incluindo a sa atitude povo incluin preeder lgo do estilo de vida de um pov dos acumulada do evidência acumulada em re rellção ao mundo somente através da evidên e ocorrem. onde rcunstâncias físicas ond ráter das ci circunstâncias atos diá caráter diárrios e do ca
Ao tentar descrever as atitudes dos povos anafabetos e relação
rafias, cosmografias, lendass e cosmog nsiderado suas lenda te teo ccnsiderado ao meio ambien ambiente
assim como seus ambientes fsicos e as atividades í desenvolvdas s valores ambientais dos povos urbanos no passado, não podem ser conhecidos de outra forma forma Soente podemos imaginar ba ba seado nossas suposições nos ideais epressados e nos padrões di rios de trabalho e recreação das pessoas no meio urbano. Os ideas das comunidades poderosas e integradas pode encontrar expressão materil de grande magnitude: este foi tea do catulo anterior. gora vamos tratar das attudes e estilos de vida dos cidadãos co muns cuja capacidade é imitada para atear o mundo que ha itam. Uma cidade grande tem muitos tipos de meios ambientes fsi cos Vejamos uma cen de ua rua parece se um tipo de eio ambiente fsico bem especfico mas na reaidade o seu caráte e uso podem variar enormeente Em um extremo é uma vela de terra ou caçada de seixos, estreita e tortuosa ainhada de gente se aco toveando e carroas um lugar que bobardeia os sentidos com rudo, cheio e co No outr eremo é uma avenida ampa e reta bordejada de árvores e muros inexpressivos u imponente espaço quase se vda. A aneira como as pessoas respondem às cenas de rua depen de de mutos fatores Para os transenes os meios de de transporte são importantes. té a recente popularização dos veículos veículos motori zados a maora das pessoas pessoas andava à pé Na verdade os cos sempre puderam se dar· ao luo de se locomove po outros meos de u e ver a vda urbana de u ponto privilegado de cima de cavalo da privacidade de um lieira ou de uma carruagem mas poucos eram ricos. Na Europa à parti de meados do século de zenoe ais e mais pessoas das classes méias e operáias começa ra a utlizar rimeiro o bonde puxado a burro depois o bonde elétrico e nos últimos cinqenta anos o ônibus e o automóve automóve Em geral, podese observar a seguinte udança no equilíbrio ente andar à é e outros meios de locomoção a Idade Média os pe destres icos e pobres se acotoveava nas vielas apihadas de gete. A ierarquia ierarquia socal era rígia mas não houve houve manifestação �oo
da ordem espacia quanto ao local one a pessas viviam ou como deesete com o uso cres se movimentavam partir do século deesete nte de carruagens pelos ricos, se produiu uma separação tanto cente ce espacial coo social entre as pessoas Nas ruas e mercados cada vez mais foi diminuindo a mistura das das casses socis As calcadas que eram caminhos demarcado peos postes na via pública c �ntral apareceram na nglaterra no século dezoito. Elas foram proetadas para proteger os pedesres conta o desodenado tráfego sobre ro das No entanto até o começo da era era vitoriana os pedestres mais mais do que as as carragens dominavam as cenas de rua Funcionários, coerciantes e operários coprimiamse nas calçadas em suas idas trabalho, no centro de ondres or exemplo, diaria diaria e vndas do trabalho, ente, sem pagar pedágio cruzavam o rio Tâisa cerca de pessoas pela ponte de ondres e 75 pela onte de Black friars. 1 Na senda etade do sécul deenove veículos de todos os tipos freqüentemente produiam congestionamentos nas ruas de Londres mas ainda os veículos tansportavam apenas uma pequena arte do tráfego total de pessoas contraste contras te com o moderno bu levar americano americano é surpreendente Em Los Angeles as uas podem esar congestionadas c carros enquanto as calçadas estão relati vamente vaias; e mesmo em meados do século vinte havia dstritos de Los Angees sem caçadas Assm como na viela medieval tam bém n moderno buevar isturamse livremente as pessoas de diferentes condições de vida, porém na moderna via expressa não há contato porque cada pessoa (ou cada pequeno grupo de pes soas) esá encapsulada em uma caia de metal otoriada As horas do dia em que usamos as ruas da cidade, afetam a nossa percepção e avaação avaação das mesmas Mito se tem falado sobre a pobrea estética das modernas áreas ubanzadas comparadas com os esplendores esplendores visuais das cidades cidades tradicionais. Mas como as lgaaos à noite? Até o aprecimento da iumnação iumnação das uas a gás o que não era nada comum antes dos fin do século dezenove as cidades cidades não impota quão cooridas peo sol mergulhaam na scuridão aps o crepúscuo As uas e os merca dos, aruhentos mas amistosos urante o dia tornavamse ugars pergosos. pergos os. Na época medeval medeval e coum o toque de recoher aps o escurecer: para gaanti a paz os ortões e as portas eam tra ados e os logradouros públicos icavam se gente itmo da vida urbana era dtado dtado peo sol. anto os agicultoes como a gente da cidade se levantavam cedo e se rcolham, após o ecur cer para a pivacidae de sas casas mal ilunds sso foi o G. A. Sckon, Lm/í i V Eglad ./ Uversty Prc, 938) p 9
(Lndres: Oxfd 201
verdadero na Roma Imperi como T a C'ana ; tão ap cável à Florença renascentsta no à Lones eoa a o ma mperia, os espetácuos públicos era necessramnte drante o dia s fess pacles se proonaam drante a nie mas como Peônio dsse undo os coidados embriaados ressa vam às suas casas corriam o isco de se ederem no
s cdades na Chia tadconal em picplmete de dos tpo s: p otco e coecia Os ceos poícos apaeceram pncpmente em resposta à fiosofia potica da admnistração cetaliad e os ceos cmecas e epost à ecooa de mercado As visões antis sobre o homem e a sociedade no cos mo deiaram sa maca n cidde poca. Já vos como sa eoetria e hierarqa espaca se adapaam às crenças cosmo lóicas O princ Jio ndamental era a ordem . m compaação a cdade comecial caec de odem soca e espaca O qe a disinua era a vida raa ariada mais do e o espendo arqeôico As ciddes plticas fora constrdas rapdamente segundo m padrão ideaido. Ao contrário a esura física da cidade comercial cesceu lenamene de acordo com o ameno da popação À medda qe a atvade econômica e a popação aumetavam a cdde poltca perdeu sa eometia retanglar smpes Dentro das mualas da cidde as los se espa ramaram aém de ses distos préfiados além dos porões da cidade sriram novos mercados e sbúrbios qe sobrepjaram o ceo orignal e smra panejad com seu uante crescmeo desodenado Conseqüenemente, uma cidade comercal podeia er sido escolhida como cento administrativo ou até mes o coo capa mpera o entanto ma mdana de status como esta dfcimene era acompanhada por ma ransformaão em ande escaa da estrtua rbana 220 d C.) a carace Drane o perodo an (202 a C. rsca da cdade polica e dealiada ea ma sucessão de retân -
los amahados. ento dos mo s da cidade o pooado esav diddo em disrtos se nmero varando de acordo com o amanho d ca. Canan na dinasa an, possía 160 dsrtos sepaado ns os o t os po mralhas e ruas inercaadas Na poca Ban cada disrto se abria para a ua apeas por uma pota e conna aé 00 casasfamla, cada uma sendo novamente rdeada por m mro Vielas mito estreias conduam é os orões de cd csaamia. Os habiaes para sair d cdade tiham qe passar por um conno de rês portões o da sa casa o do seu ds to e o da sua cidade. Mas ada todos os oões tnham uadas e à noie eam fechados. cdade tnha alumas das caracterstcas de m enorme psão ue a d aia T'an ( 8907 dC.) o ríido códo qe overnava a ida da cdad fo em pte abdado Os distritos assam a r qato orões em uar de m e a seunda metade do oitavo século o bairo do mecado podia pemaecer beto duante a noe. � A Chanan dos mperadores an era colo ssa . A mah da cdde cecava m áe de apoximadamente setenta e oto uiômeos adados didda po ma rede de ampas aen das das quais onze corriam na deão noresul e aore na dreção esteoeste. ntre os interalos das avenidas existam mais de cem dstritos amrahdos. Cerca de um milão de pessoas ia no conunto aalhado Fncionalmente a cidade estaa divdd em m dsto oficia ocaado na pare cenra e nore, em dos mecados insitdos ofcalmene e serviam as meades oeste e leste da cdade e em baros residencias separados ns dos ouros po muos e amplas aenidas Como na cidade de Han as mualhas eram bíqas. Os portões e as portas fechavam ao pôr do so e abriam o nascer do sol vida prada dos rcos era vrdadeiramente privada Os qao s se abram para páios interoes e adns. A bleza ea escondida dos olos do pbico ue das ieas e uas só poda er mos lisos entro dos mies do domiclo priado podiase conteplar todas as espcies de deeites sensorais a nmidade das reaões hmanas, a intm dade do jadim prvado que se abra para o mundo de fora apenas ataés do cé e no slênco eal e na queude uma percepção mais intensa para os delcados sons e faâncias do neror da casa mas também para os lá e foa, que se noduia atavés do portão e por cima dos mros Em coraste os mercados re fltiam as necessidades e alidade de ma cidade cosmopolia 2
Icisad Myzk "Ls ville n Chi 'époqu s Hs, Tong
Po 48 (1960), 378-8.
3
o mercao da ona oeste o mais próspero dos dois era um ativo conglomerado de azares e armazéns arulhentos e multilínges As pessoas vinam não somente para comprar mas tamém para encontrar amigos e isilhotar; os estudantes discutiam fiosofia e política Além disso, visitantes e clientes se divertia com os prestdigitadores e iusionistas de todas as nacionalidades cota dores de estórias atores e acroatas O mercado oruhava de vida As ampas avenidas, apesar de em mantidas, eram tranqüias. Trilhas de pedestres vaas de escoaento e vores frutferas se alinhavam ao longo dos principais caminhos de carruagens; algmas das avenidas mediam mais de meros de largura (qatro vezes a largura da Quinta Avenida, de Nova Iorque) Poré não tinham grandes empórios nem havia muito tráfego de veícuos, apesar da grande quantidade e popuação. Estas avenidas curiosamente não pareciam "ras como as conceeos Nã eram vias de comunicação que igav am as pessoas de diferentes partes da cidade mas sm esaços aertos para manter as pessoas separadas. Se durante o dia o tráfeg o nessas avenidas era pequeno tornavase ineistente após o escu recer. Com o fechar dos portões a vid a se voltava para a intimi dade das casas. 3 A cidade poltica de Ch'angan refleta os ideas de uma cul tura aristocrátca No final da dinastia T'ang esta culura decinou à medida que o pode e os ideais da uguesia ascendiam. Foram arandados os códigos que regiam o comortamento da sociedade. O ativo mercado da zona oeste se expandiu além de seu s limites para as zonas residenciais viznhas Os portões per maneciam aertos noite. Caés e ares se multlicaram e m como as casas púlicas de prostituição para atende as necessi dades dos jovens que ascendiam à cescete casse dos coecantes O processo de mudança paa uma economia mercantil continuou e se acelerou durante a dinastia Sung d.C. A captal meridional da dinasta Sung oi estaelecida em Hangchou uma cidade que adquiru mortância comercia antes que adquirisse um eminente status político como sede do impeador Changan e Hangchou eram grandes centos metropoltanos de numerosa popuação, porém tinham estlos de vida urana completamente opostos: uma era austera e imperial e a outra gros seria e extravag ne. A dferença é ndicada pelo conraste na densidade da popaço a média de Changan ea de essoas por metros quadados e a de Hangchou era de essoas �
E H.
Schafer, "The Lasl Yr of C'ang-a, Oins EXlmu 10
(963), -7. 24
o formaismo de capita ang quase passa desaperceio nas áreas densamente edificaas da cidade meridiona ung s urahas de Hangchou tinham formas irregulares inha tree porões distriuídos desigualmente, em lgar dos doze exigidos O centro da cidade estava ocupado com o principa ercado de prcos ao invés da residênca do imperador O conjunto do palácio estava ocaliado na extremidade sul Ao contrário das aveni das de Changan que eram pouco usadas, as de Hangchou puulava de gente a pé, a cavalo em litei ras e em carretas. Além das ruas a cidade era servia por canais com um pesado ráfego de arcaças carregadas com arroz arcos soecarregados com carvão, tijolos telas e sacos de sa Detro dos muros da cidade havia um sistema de canais com mais de cem pontes e quando eam aueadas e unam vias om inenso ovimento congestio navam o tráfego com uma massa arulhenta de carruages, cavalos urros e carregadores nuanto s ruas de Changan esta vam ordejadas por árvores e pelos muros sos dos airros resi denciais as e Hangchou estavam rdejadas por loas e mora dias que se ariam paa a rua Foa do Camino Imperial, a densidade da popuação excedia a pessoas o cada quatro mil metros quadrados A falta de terra origou os edifcios a terem de trs a cinco andares. A atividade comercial pemeava a cidade e seus suúrios um vsitante podia ver, em quase todos os luga res lojas vendendo macarões futas incensos e velas óleo, olho de soa peixe fesco e sagado porco e arroz. Agumas casas de chá no Caminho Imperial, eam casas auhentas e m ama, nas quais cantoras divertiam os fregueses O mercado de porcos mais impotante não estava onge da artéia principal Várias cen tenas de animais eam aatidos diaiamnte nos maadouros, que abria ogo após a mea noite e fechavam ao amanhecer Até que os conquistadores mongóis impuzeam o toque de recolhe, a vid da cidade de Sung Hangchou continuou quse com a mesma ani mação até em tarde da noite Emoa a iluminação púica provavelmente não existisse as atenas mulicooridas iuminavam as etrdas e pátis de esaurantes tvernas e casas de chá 4 Aenas e Roma
Houve uma dieença de anos etre o desenvolvimeto mimo d cidade Changan da dinasta T'ang e o da cidade angchou da dinasia Sung Aas oram grandes capitais afra ·1 J.
Gmt Daiy Lf n Cn
5-/276 (Lds: A a Uwin
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o o eo d vida rna poco nam de comm am como as estrta ísics. A Atens de érice e oma de Agsto estavm eparas or meo mê o Drne est ep ço de tempo ocorra prates mdança n ocedade e na economi com eeto óbos anto na percepção como no com portamento das peoa m se meio ambe te físic Um das raões foi qe a popão da Roma Imperal proaeente o dez vze maor do qe a da Aeas elenítica Emora est s cdades, marcos de m éoca, comptiassem de ceto trço 'comn o mais evidene oi o labirino de ra tortos A este repeio Atenas se preca as com Rom do qe com as cda des elênica, qe adotaam o padrão eticlar ipodâmico. Otro traço comm era a mportncia da ágor o foo nstitções públic e mercado one a pe de Aen e om podia se ongregar e experenciar m eniqecimento de a ida atr vé da partcipção nos símbolos e reidade de m mndo aio O gegos e regozijaam com a ida pública Ele tendam denegrir a vida prada por estar lgada ao monótonos rree vante cilos de naea ogâna. As atvidde s pertinente à esfera privda d famia ea aralmente reconecds como essenciai par a sobevncia e bem estar mas os gregos entre anto preferiram relegáa àqee qe, na a concepção não alcançavam a plena digndade mana: crnç, mlees e e cavos Est a atitd e gerl para com a vida e releta na arite tra das anigas cidades gregas, nas qais �a evidente o grande contaste entre a magnificncia dos edifícos público a modési e miéria do alojament privados. 5 As ra eram ereas, oosas e a maora em açameno esmo via retiíneas das novas cidade ipodâmicas raramente ltrapasavam algn metros de argra e a maoria das ras na Aenas do éco qunto, eram anda mais est reita. A paimentação era sada provavemente nas partes das ra qe tinam táego pesado e nas declidades jeitas à eroão. Não avia calçadas Podee imaginr o qe deve ter sido andar em ras sem pvment o, apó a cva Aió fanes nos conta como os velos míopes tatevam os e camnos ao longo da vielas esreitas, queandose do barro e da aga. A qestão do aneamento de Atenas é m assnto obsro Antes do qarto clo proavelmente era mínm o. O dejetos e lxo da piore epéces eram descdadaente anado na rs sem otro avo ao pedetre, qe m grito erfnctóro existo -
fq e ora do camio De te r ido difíci and com dgni dae mbor os dto aos ateniene e não devam anda oando pra cma o laar ee devam ter ciente dgndade para não icr ondo ndoentemente n ra oe não ter sido grande a tentação de and deagar avia m oco pr er t d as eam imadas por mro los de casa otdas par o interior e em gar de anela, omene tnam end ando ostentaam dois adaes. Alg ms ra no entanto tinam aividade epeciazda qe pode m tar s pedesr es eramblar. Marcenero em ma a oeros em otra e o escore de erma em a terceir cla mavam pea enção do tranetes A praç do mercado ea onde os aenenses de rta m o pleno abo da vida rbn O prQprio povo coloria a cena pois nem todos se vestiam de branco A túnica e o manto geralmente eram esbraqiçados mas os joen savm tes púrpra verm o verde e peto As mlee eram a únicas qe podam o marelo Porém, s m leres rca dicilment aarecam no mercado porqe os omens e os ecra vo aam as compras e ao memo tempo desrtaam das núme a atrações da ágoa Cada podto tna sa própra banca o qe permita aos atenenses marcar encontro com ses amgos nas bncas de peie o de qe jo vede o de fgos " Com prar e vender eram atividades brlenta A pesoas pecncha am sobre peços Os vendedore apregoavam a meradoras. Ao redor da rea central de comrco hava oas de barbeiros per ma, apaero eeiros e endedores de vino Em s a vii ança estaa os pers os sombreados Depois das compas ma ocpação agradável e ocosa ea encotrarse com os amigos para dict as notícis do dia, polítca o qestões abs trata As dicssões freqüentemente se realizaam na barbearia na sala de espera do médico o em q lqer otr a oja, rnsformandoas assm em m tipo de clbe o sala de ala Após o aloço, o cdadão podia vitar m gináso pa faer exerccios e também conversar O atenense, r co o pobre, e levantva amanecer e se recola cedo. A noite era tranqüia e aqes qe desejaem etdar o timar negócios icavam acordados até arde e trab avam à l de candeia. Demótee preparava qae odo o se discros após o escecer A Roa impera combnava a magnfcncia do lgare pbco cm a condçõe de ida da maor miéria e ujeita de a
• G Glo\z, The Gr ek City ad ts u os (Londres: ad Ka Pau) 1965 p. 302.
A. H
06
Rutdg
6 T G Tuck Lfe n Ance Ahe (Ld MaiIan 06; M Jn The reek Cy frm Alxander to Jutnin Oxfd : Ca-
d Pss 94. 207
Aqu babos fazm a baba d frss da r Lá < scas Tsba pasva cano sus pcots ' ósfs d nxor brls d vido. Aolá don d a asa d ato rco d c uv ds suo s bia uas sashs a ala Profsos sus auos iaam ros d tanto gta nt E lad , u m tocad d d laa ss moda s . e m um a sa ja, m o m moor de p o malhava m s brihant act, a sua pa sastaa Nas sqnas mava cícus ocs boqab ao m caaor e pnt; o oda par sova s maro os rdõs e as vo rêas do mdios ioavam o o e Bona o rpam sas dsvura e saças ara comoe o coração dos rs 8. _ O entarecer não trazia necessaramente a pa porque com o por do sol as carroças começava a ivadi r a cidade. Onde então! ?s roanos oiam econrar uma certa pracidade e tanqUdade Os rS podiam se retrar às suas casas e jardins suburbanos qe ao redor do scuo dois depois de Cristo ormavam uma espécie e Cinturão Verde ao edor da cidade centra O povo se valia dos ugares reivamente tranqilos no centro de Roma: por eeplo, os oos e as basícas, uma vez terminads as aU di�ncas jucais e os jardis do imperador qe eram aberos ao pubco No Campo de Mae, as dvsões de mámoe (saept), ' os sagues e ótcos sagados opoconavam um abrio do so, u eúgo da chuva e veto u lugar onde até o ma � des· gaçado odia escansar enre obras de arte. Os banhos roporcionavam relaamento e váras classes de praer para ricos e pobres O número de banhos, ao redor do primeo sélo depois de Crsto quase atga um mihar. As hrm mas opuentas ostentavam todo tipo de banho assim como, lojas jard nternos passeios, gnásos e saas de massagem e até bblotecas e museus A aiora da população da cidde era miseravemente pobre sas moradias e lugares de trabalho era féidos No enao, comarado ao trabalho sem emuneração e às vdas incoores dos caponeses, os ctadios desfrutava da ariedade ecição diert iento úncos de Roma Mes mo o mais desgraçado plebeu nha, na cidade, aceso à animação das plr o caor dos banhos, a alegra dos banuetes públicos, a esmola dos ricos e a mgnicênca dos espetáculo públcos 9
8 Cropn nen Rom, pp 48-49 9 J. P V. D Baso Lf and Lesur i Ael Roe (ova Yok: McGrawHI 969)
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A cidd mdiv
A vida na a em uma gande e impoane cidade medeva tinha o mesmo tpo de amosea da anga Roma; isto o mesmo anhamento, avdade, baruho, chero e co produindo uma nensa anmação e conusão que nos tempos modernos só são enconados nos baaes das idades aicanas e oien tais O goto pela pmpa pb lca oi outo traço compatiado As cdades edievais não podam é ceto, igaar aos gandiosos espetácuos d oma impeia mas eas aproveitavam todas as ocasiões sa gadas ou secuaes, como preteto para ceerações istiam muitas dessas opot idades Por exempo em Londres as cele brações realiads no dia do Preeio se repetiam na Pásoa o Pentecostes o Veão e nos das os santos As visi as ras requeiam espetáculos mas até a transerência de um peso de uma prisão para otra se transformava em uma ocasão de esta 1 As atedais reüenemente eram centros de desile e prosõe Além de sua proeminência e amanho as catedrais na Idade Mé dia como os tempos gregos na antgüidade sobressaam po sua brancura, uma brancua realçada peo conase co as deco ratias obras de siharia e eauáia pnadas com cores bilhantes Edicios e casas couns, ano no mobiário inteo como externo usuamene ebam nuanças brilhanes, e o mesmo acontecia com os rajes dos hoens e muleres Durante uma esta a rua medeval mntinha uma ntensdade de vida um bombardeio dos sedos que diclmente o homem moderno pode mainar Comparadas com Changan, Hangcho, Roma ou Bagdá, no oiavo sécuo, as cdaes medievais eram nsignificantes A Aleanha Medieval podia ostenar crca de 3 000 cdades (sto é povoa dos om dreos urbanos" otorgados por um senhor), mas 2 00 tnham menos de 1 000 habita ntes Apenas qune tnam população que ecedia 10 000 ess oas Ao redor do ano 1 400 a maior cdade, Colônia atnga 0 000 e Lubec 5 000 ntre as dades ingesas somente Londres utrapassava 1 0 0 00 , atingndo uma ppulação de mais de 50 000 na época da Peste Negra Pars po vavelmente era maior mas nenhma das cidades medievas da uropa aproimavase das ggantescas cdades da Antgdade e do Oriente O ue eas inham em comum ea um esto de vda baruhento e colordo, qu se ognava do denso agrpamento de pessoas e ocupaçes 1 0 Ch ae Pedr Lodo Lif i th 14th Ctuy od r : e ad Ui 925) 78 11 Ftz Rrg The Medieva ow Bereey e Los Agees Uvery o Caora Pres 1961 ), p 1 2.
Os povoados medievais eram ndividualmente dferentes Eles também copartilava certos traços morfológcos e arqu tetôncos Por eemplo, as ortficações tendam a donar o plano físico das cidades medievais, especialmente na Europa Contnental Quando o vsitante se aproxiava de uma cidade poda ver à ds tância uma iueta de torres e torrnas; mais perto, ele se deron taria co um sólido baluarte, u fosso e frente e atalaias salien tes em intervalos regulares Até be avançado o século doze mesmo os muros das cidades aiores eram simples Com o passar do tempo ora se tornando mais elaborados e altos, atingindo alturas entre oito e nove metros. Poucos eram os portões porue necessitava ser controados. 12 Nos séclos une e deesseis, os muros e orões tinam perddo uio de seu valor defensvo e aduiram valor como sbolos. As cidades competia uas com as outras na elaboração artístca de seus portões para m pressonar os dgnatáris vsitantes. Dentro das muralas, a pa sagem urbaa estava doinada pelas igrejas, o castelo e (u pouco mais tarde) o paço municpal. Uma foresta de campanários per urava o céu da Londres de Caucer: dentro do uro que cercava uma área de menos de dois quiômetros e meo quadrados, avia noventa e ove igrejas matries13 O paço muncpal ganou m portncia medid que suas funções se epandira. Até o século treze a loja de tecidos era o mais mportante edifcio púbio secuar Com o aumento de poder dos burgueses, també aumen tou a magniicência arquitetôca dos paços muncipas dos prédios coerciais e outros edifícios úblcos como ceeiros, arsenas e pontes Na cidade edieval o ecesso de multão freqüenteente se combinava com campos e espaços aberts. as cdades cuas muralas tinam sido recentemente apliadas podiase encontrar unto das esmas vinedos, cerejais, ortas e jardis com flores a Londres meieva, asas e loas se compia em ambos os lados das ruas Alguns prédios tina somente três a uatro me tros de frene por cinco de undo. Contdo geralente avia m ardinino n fundo da casa, o onde as loas eram constrídas em leiras u jardim comu podia atender as necessidaes de todos os inquilnos Os grades espaços abertos no cento das cdades medevais estava distribuídos ao edor das igreas es Slcd u12 D C Munro G. C. S eJlry, Medieval Cvizton: dies from Erpean Auth (Nova Yrk: Th Centuy C., 190) pp. 358-61. 13
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D.
W. Robert sn, J Chaucer's London (Nva Yok: Wily 1968)
tes, aém do emitério, avia terreno disponve para funcionar a feira O tamo de muitos dos dstrtos das igrejas de Londres variava de 8 a 16 il metros quadrados e inclua áreas abertas raoavemente gandes As avendas eram estreitas não muito as largas ue as viels Mesmo em ua gande cdade coo aris as rincipas ruas mediam somente cinco a seis etos de larga outras mediam apenas a metade Por outro lado, nem todas as ruas do começo da dade Média eram estreitas O Cea side de Londres era suficienteente largo que permitiu a reali zação de torneios até a época de Henriue VIII A patir do século tree, as ruas foram se estreitando cada ve mas à medida qu mais e mais comerciantes invadiamnas Em geral, as ruas medevais eram apertadas, tortuosas e fétidas O calçaento em Londres estava restrito a pequenos trecos Foi somente no século quine ue mortantes cdades como Gloucester Eeter, Canterbury, Soutampton e Bristol, coeçaram alçar suas ruas 14 A uva transformava e rtas ruas em canas de "laa e para tran spôlas muitas pesso as usavam tamancos ou sapatões de adeira sobre argoas de ferro ão avia calçadas superfíe da rua quando pavimentada, era alçada om seios meio da rua tina uma vala Nas ras as largas dos caais divdana s e três aixs Por essas valas escoava todo o tpo de lo, ncluindo (em algumas ruas) o sangue e as sobras dos açougues. Os aougeiros abatiam a maior parte dos animas nas vas púbicas. Os matadouros de Londres eram u eterno roblema ara a cidade. As vísceras e os restos dos animais abatidos eram levados �ara ser lançados no córrego Fleet O que ingava dos carros deava um rasro de edor ao lono do camio que ofen dia os naries dos residentes proeminentes. Os protestos surtiam pouco efeito A confusão e a sueira das ras medievais eram aravadas pelos porcos e galnas que podiam andar soos e alimentarse com o lio. 15 ' Sabese que anúncios gigantescos, como os dos teos mo dernos, eplavmse nos lados das ruas, bloqueava as vsas e punam e perigo a vda das pessoas, desviando do camno a atenção dos motorstas Mes a Londes mediva eve ue enfrenar problems de uma propaganda atva omo nessa éoca as loas era inúeras muitos comercianes usavam letreiros paa chamar a ateção paa os seus prédios. Os letreros era end ados e varas proetadas atavessando as uas ·rivalidade 14 �. J Bagly Life Mdievl Egln (Londres: 1960) p. 48. 1� Roberson, Chaucr's ondn, p 23-2.
B. T. Batsfd,
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comercia os estimulava a fazê-los de amaho eorme e deste modo imitado aida mais a largura as passages, que já haviam sio dimiuías ea invasão as oas. Em 7 foi decretado ue o comprimeto os eros ão poda exceer os meros 6 O baruho permeava a ruas das cidades meevais do ama hecer aé o ear ecer Foeça acorav com o epIu dos sios covia o as pessoas para assistr a primeira missa E Lod es os sios ocavam icessatemee Os pregoeiros esava em toos os ugares e apregoavam suas mercaorias durate o ia too Na Paris do século rze os preoeios ao amahecer "au cavam ue os bahos esava abertos e a gua esava uee; epos apareciam outros apregoado peixe care me ceboas ueo roupas usaas fores pimea carvão ou outras merca orias Os fraes medicates e membros de outras ores aa v� ? por tas as pares . procurdo esmoas r goeir s o CIS aucIavam os faecImetos e uauer otIcIa 7 As dus ras corbuam cm sua pare para a cacofoia oa Em J ea fo registrao ue um certo taoeiro costumava evaars à meia oie e faiam ao baruho ao coocar os aros as barcas ue puna em perigo a saúe de seus vihos evio à costate perda e soo. Os estudates ue tiham ue estuar recama ram e agumas vees tiveram êxito em epusar e suas casas um ferreiro ou teceão ue faia baruho 8 Porém os ruos aume tavam a aimação a ciae Para os campoeses ue vs avam eus prios citaios a iesidae a via urbaa ao mesmo empo ue os aaa os repea
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Cenas de rua georgin e vtorna
A parir dos fis a ae Média até os fis o sécuo ezoito muou a uaiae a va a rua e o eao permaeceu esseciamete a mesma a orgia os estmuos sesoriais Detre as iovaões as mas mporates oram: o uso e pacas e vro as vitrias as oas e a iumiação as ras. Ambas as iovações aumearam apreciavemee o campo vsua os cao s Oura gade muaça foi a itroução os vcuos e roas ue evou coocação e poses para demarcar os caos os peesres a ae édia as carruages e mesmo as carroças e traiam 16 pedri London Li/e, p.
11.
The Middl Ages (Nov a Yok: Th Centuy Co. 1928), 345 18 Majoie Rawling, Everyday Li/e in Medeal Times (Londres : B T . Batsford, 1968) pp. 68-69.
os produtos agrcoas para o mercado dificimee cosegua chegar ao cetro a cdae . Pessoas as iferees casses socais se acotoveavam iiscrimiadamete as ruas e praça's. A parr o sécuo eessete o eato houve meos oportuae de mistura o rico sempre ue poia viaava em carruages peo meio a rua euao a massa os cidad ãos adava a pé Acredi ava-se u ada a p peas ruas era isaubre Como oh Verey disse em 8 , E Lores a rudea o comércio o acotovea meo com a gete e a sua afobação casava o corpo e atordoava e aturia a cabeça o sécuo eoio as uas de Lodres era caçaas o ue idica um meorameo em reação à época meeva Ao reor de 800, as ruas mais importates era caçadas com paraee ppeos ios euato as ruas esrea coservavam seu aio caçameo de seixos As aveias mais apas tiham triha para peesres proegas por poses mas as ruas meos impor ates ão tim postes e os pedestres estavam semre correo o risco e serem aropeaos por um carro Como a dae é a ma vaa ocupava o cetro a rua às vezes era fétia e esagaa às vezes uma corree rpia e ao passar uma carroça ou carrua gem esborrifava sapicao os traes os fiagos Aima s car ceros coservaam mais ou meos as aveias mas ees igora vam os motes de poeira e sueira ue se utavam em oos os espaços abertos etro e fora da ciae e Lores Os porcos fuçavam eses mturos e o ixo era às vees veo aos horte ãos e ouros 19 m uma rua movimetaa os pedesres ão poiam se apres sar em passear despreocupaamete Ees iham ue se cuiar porue os egraus as escaas eram saietes os postes ocupavam ua boa parte da triha o peesre au e aco faava seixos o pavimeto eixao poças e ama e sueira Ariscavam-se a cairem em u porão porue praicamee oas as casas tiham porã e as suas portas estavam costatemete evataas para receber carvão ou mercaora. Aia havia os aperes cos truos em frete as oas co vasos e fores em cima Os a pedres avam cor s as mas se proetavam sbre as caçaas forçao os peestres a cotoros uios os oistas recor riam ao veh csume e er u meio a caçaa berrao u covite para comprar es ia ue copetir com os mascaes eraes
17 D C . Munro e R J. St ag,
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19 Wae Besat London n the Egheenth Centur (Londr: Adam ad hale Black, 9 03)
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A vedoa de maçãs ou a mulher das tortas istaava ·suas baacas ode queam, o venedor de chapés com váas caixas eduadas em ua vaa coloada sobre seus ombros enua a
estea rua, os consetadoes de foes e cadeiras azam seus oseos na ua. Hoens e mlhees ascateavam otas duas
pó de agla cpacos e agões pães d gengbe e codmtados, peas eds (as pias da esação), apegoad seus podtos à dda que passava. O aado de uso c seu inf ez anma artista avaçava desajetadamente pel a. Faza eqües paadas as esqias paa oerece seu espe tácuo, boqueado a ua e asssando os cavaos O oem d tao d faces abé apae a se isaava uaque lga que pudesse eu ua tidão paa asssti a epesenço dos maiontes a palhaadas do S. Puh 20.
Além da barafunda e da cor das ruas hava os letreiros que anuncavam os nomes dos inquilnos Ao redor da década de 1750, eles tinham atingdo tamahos monstruosos e eam tão esados com seus erros forjdos que polongavam as fachadas dos prédios. O baulho que azam quado balaçavam fotemente com o vento amentava o rdo geral 21 A legalidade constituí a ouo perigo e indubitavelmente aumentava o drama da vida urbana Parece que apesar d incivldade das uas, o dr. Johnson gostava de Londes Ele sempe adava pelas ruas com um fote porete. Muitos cidadãos andava amados e poucos homens prudentes se aventuravam a sai sozinhos, após o escurecer. lmnação da a melhor letamene dante o séclo deoio m Lodres, em , todo proprietáio cja casa dava para a ra o beco era obrigado a pendar ma vela gande o sfciente para qeima das seis até as onze da noite Depois das onze a cdade ficava imersa na escidão s velas eam acesas apeas ente o Dia de São Migel (9 de setembo) e o Dia da nciação (5 de março O tempo total de ilminação não cegava a mas de 00 horas aais; de fato a cidade não era minada drante 4 noites po ano. m as amparinas de óleo sbstitram as velas e as horas anas de imnação amentaram de 00 paa 5 000. potência das ampanas de óleo não ea mito maior qe a das velas A cada trinta metos mais o menos ma débl lz vacilate qebrava a escrdão am contratados pagens com tohas para aompanhar os tran sentes notnos qe estivessem a pé o de carragens Con tudo paa algns visitantes ondres estava impessioantemente
0 Rosaond Bayn-owl, Eighteenlh Cury Lodo Lfe Lod: Jo Mua 1937) p. 14 1 san Loo h ghh ry, p 89 216
bem lminada. Willam Hton de Brmngham ao descrever sa vagem para a captal e 80 falo sobe a ilminação bilhan te das as, onde não somente haviam laparas a óleo em inter valos reglaes como também as vtrinas das loas blhavam à z de velas Em 5 bilhantemente a apaêcia de Cheapside e Fleet Stee após o esc recer Casas altas co janelas envidaçadas se alnavam nas as "Nos andaes térreos avia lojas qe parecia feitas inteiramente de vidro milhaes de velas lmnava a pataria gravas, livros, elógios cristas atigos de peltre pntras adornos de mlhe es oro pedras preciosas atigos de aço e ma nfnidade de cafés e casas de oteria a pareca coo se estivesse ilmi nada para ma festa 23 Sem dúvda eses visitantes ficavam sper-entsasmados o somente conheciam peqena parte da cdade. Lodres georgana era gar escro e pergoso depos do pôr do sol maioria das loas talvez tvesse ma o das velas perto da vitrin a e ma o das no balcão s tavernas com ma vea em cada mesa eram pacaente iminadas O negrme qe caa sobe a cdade, no inverno, se deva menos ao frio do qe às logas hoas de escrdão No começo da era vitoraa o so de lampião à gás melhoro mto a lmnação da cdade. m 80 foi sada pela pimeia vez nas ras de ondres a ilminção a gás em 83 a cdade adqiri ceca de 300 ampões de gás iminando 3 qilômetros de as. H o ina do séclo dezoito e na era vioriana os observado res das cenas de ra freqüentemente comentaam sobe a densi dade do trânsito sobre odas s ras ão estavam bar otadas de veíclos da mesma anera qe as as modenas fnconros e operos anda viviam perto do centro da cidade e iam a pé aos ses tabahos Mas as pessoas tendam a icar impressionadas com o táfego de veclos m ate porqe as carragens com rodas ainda eram a nvidade o séclo deenove pos qase em todas as dcadas, podia aparece m novo modelo Os regla mentos de tânsto eram mnmos e eventalmente eram postos m vigor de modo qe e ondres e certos crzamentos de ras, as caragens ciavam m caos fora de proporção paa o se número O balho também era excessivo provavemete Coad G Hslo of Birmngham, I Lod Oxfod Uvey Pss 952 6 3 Georg Cstoph ichtnbeg V.lS o nga (Jano 0 ); ciado m Hug e Pan Massiga The Loo Ahoogy (Lod Phon ose 950 p. 445. " 24 an Loo n h hteh Cy pp 994
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no era nerio ao ue o moerno abitate da cdade te qe suportar incuno a contrbuo de decibs das motocctas e aves Stepe Coerige em 9 3 , com a idade e cinqüeta anos esceeu Londres mud i t d q a ga . Toa a a prcp ra alçada arí e nã xs pn d 'brraha a a, rd ra rdr N nr Rg Pak Hy ar a- v o rr trât a t pa círul d rn ; a ja d Ofr Sr a pota ts aa nngé sg s zr vr aé a r ss a .
carro de alugue puxado por cavalos (táxis da era préauto móel) apareceu em Londres no século deessee ra impopuar etre os comerciantes porque o veícuo impei que as pessos oassem as tinas e peitia que os egueses escapassem dos apendizes importunos ue podiam ssedar os edestres paa pro mover a vend a dos pdutos do seu patão Também provocava basante udo nas uas calçadas com seixos Os primeios caros eam pesados e no uga a jae tinam posgos e eo pe rado Mais tarde, quano os postgos oam substituídos por janelas de ido, o cro tonouse sufcienemete atraee paa que fosse camado e carro de vidro Ao edor de 7 7 Londes alardeava te ceca de ] 0 destes carros de alugue puxados a cavalo e e 18 62 mais de 6 000 deles tnam licença para rodar peas ruas da metópoe m 18 5 800 ônibus puxaos a caalo, movedose a uma eocidade ente oto e nove quiômetros po a servia as uas de ondres Em uo e 1 857 os ônibus opeavam em 96 ercursos Ao fl da ea vtoiana eles tas poravam iaiamente para o ceno de ondres mais de 48 000 essoas, até aproxiadamente 8:30 oras Los Angel: a cidd do automóvl
As uas as idades péindstriais a o ser que fossem de tipo esencial ou cerimoa, omigavam de gente A pair do sécuo deessete, apareceam cada ve mas os caros com rodas Mas fo smente as pmeiras décadas do sécuo vinte que os ecuos coeçam a substituir o ada a pé como meio de
ocomoço predominane e as cena de rua oram pecebs cada e mas do inteior dos automóves movendose rapdamente através de semáoro sicronados O automÓve transormou o aspecto da cidade e a relação do omem com o seu meo ambiente urbano Los Angeles é po excelênca, a metrópole do automóel A partir da segunda guea munia muitos dos seus taços sicos caracterítcos oram epodudos em menor escala por ciddes amercaas mais antas Compradas com outas comudades urbaas as residêncas e Los Angeles estaam a redor de 1 930) muit mais espaadas o comércio estav mis descentraiado os bondes eléticos entra ram em bancarota mais depessa e os caros particulares assumi am uma maior parte do transpor!e urbano Los Angees mais do que nenuma oura cidade é idetificada com seu sistema de vas expressas Em 938 um estudo especi sobre trânsito resutu em uma lei estadual ue estabeeceu a craç de vias sem paradas, cnecidas desde ent cm vias epressas Mutas delas ram cnstruídas em um plano eleva ofereceno os mtoistas visões da ciade de pontos mais alos vistas em elocidades, variando de ero nos engaraamentos até pouco menos de cem quilômetros po ra nas pistas lives Dii gir em uma ia epressa pode ser desorentante Po exeml um sinal pode diigi o motorist par a faixa da extrema esquerda quando o beivo está caramente visível à dieita da pista No entanto, é o sial mais do que a eviência da pecepço direa que deve ser obedecido 28 Uma conseqüência tpca da ra do aumóvel é a rua coer cal reta e comprida O uear Ventua tem uma extensão de 24 quilômetros ao longo do lado sul do vae de San Fernano O Buleva Wilshie tem um compimeno similr estendendose do centrQ da c idade paa o oeste até o ma. Em 949 ea a prin cpl veni de one comundaes e era cruzada po mais de 00 uas praças caminos estradas avenidas e bulevares om o adento o automóve apaeceu uma nova concepço de com pmento da rua as dierentes seções do buevar, que antes tinam váio nomes passaam a te um só nome impcado uma uni fomidade no uso o soo onde não havia 9 1
br M F Th Frgme Meropols: Los A ges 50
0 Cabrd, Mss rrd Unvrsy rss 1967) 2.
J Bn Victoa n Edwrd LOdo (ds: B T Bsd, 1969) p p. ix-x 6 ocooo Vco Eg, 3537
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5 yn B Los g es Th Archcure of ou Ecoogs Lrs ng 197) p. 2 9) 0 p H, Fbulous Boulev N Y F Wa ns 1949)
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o caráter da rua comercial mudou com o tempo. Um primei ro traço foi a baixa densidade de estabelecimentos comerciais em eaão à etensã da rua Em 954 o Ventura Buevar nha cerca de 420 diferents casas comerciais de frente para a rua distri buídas ao longo dos seus 4 quiômetros 30 Em 949 o Bulevar ishire ainda tina mais terrenos baldios do que construídos Outro traço foi a importância relativa de estacionamentos postos de gasolina ofcinas mecânicas, loas de auto peças, assim como motéis e diferentes tipos de lugares para comer, que procuravam principalmente atender as necessidades dos fregeses motorizados e de fora Abundavam os escrtórios de todos os tipos e não é de surpreender que as imobilárias fossem as mas numeosas. Na necessdade de atrair a atenção dos motoistas, muitos dos quais eram de fora e portanto ignorantes do ue podiam encontrar os comerciantes compraziamse na propaganda excessiva. Ees no apenas usava cartazes gigantescos, como também uma rquitetura extravagante para anunciar suas mercadoras: por eemplo, as casas de laticínios (dairy queens) fncionavam em prédios com a forma de enormes cones de sorvete e as laconetes eram cons trudas para parecerem com salsichas No Bulevar Wishire agus dos lotes vaios e os telados dos prds aios produziam anual mente rendas de trinta e cnqüenta mil dólares como lugares para cartae itos dos cartazes estavam sobre uma colina gramada bordejada por ua cerca viva e eram estrturas imponentes Com o tempo, os cartaes foram substitudos por casas comercias, agumas das quais n entanto cumpram a mesma funão de pro pagand de ses produtos O importate não era realar venda no oca mas proclamar o stau do negóco peo presígo da localzação do Blevar ilshre e pea decoração dspendosa. O pedesre receb pouca consideração em ua cdade do automvel coo Los Angeles. Mesmo na década de 1970, algumas uas não têm calçadas; muas outras são etensas artéras adeqadas à velocdade dos carros e em agumas partes os pedes res correm o rco de se pesos coo vagabundos. As uas so baruentas. s tmpanos dos pedestres são golpeados peo ruído surdo do trfego dos carros o rbombar das amantas o rugido das otocicletas e as sireas das ambulâcas e da pocia ao atender os acdentes de rânso Pouco do bauho mano. Na readade não são visas mutas pessoas É ua eperiência interente r e r por ambas as calçadas da sção comercial
mais movimetada e prestigiada da seção de compras do Bulevar W ilshire, o Miracl e Mile, e observar que reativamente poucas pessoas entram e saem pelas entradas principais das ojas, ebora o movimento seja grande nos seus interiores. A maior atividade porém, situa-se na parte de trás embora aquela votada à decora ção fique na pare da frente Lá, os automóveis entram num fluxo grande e constane. Os compradores saem de seus carros e os garagistas se encarregam de estacionar os veículos no grande
parque do agazine
Gerard 1. Foste e Howar J Nelon Ventura Bou/vard: A Srig Typ hoppg rl (Los Agecs: Bureau of Busiee a Eoom Rearh Uvy of Cafora 58).
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CAPiTULO TREZE
cidades amenas: simbolismo, zmagens, perepção
com o fa oso skylin e de Nv York ou ao lema o ao cogome . co ah das dad es do Oeste. No ve das resposas especf cas esao as . merosas imags e atitudes qe a pessoa adqUre de seu meo ambiee prómo, o crso da vda diária. Ns capítuos oe e doe primeiro disct a cidade como m dea e depos como é percebida a aividade dára Cohecemos o aspeco dea o smbóco de ma cidade aravés de foes li rárias e do q e cohecmos sobre a reigião e a cosmoogia das pess �as refetdas freqetmee a ogaiaão espacial e a arqutet r da cdade O qe as pessoas vêe os seus meos abetes rbaos como respodem a ee ão pode ser cohe cIo dIretamete o caso das cidaes do passado e tam pouco são cohecidas a maoria das atais metrópoes do m do porqe ão exisem evatametos etrevistas em obser vaões micosas Poré lgma cos pode ser coligida das caracterísicas físicas desse mdo e dos diversos estilos de vida qe ele têm evolído. O úimo captlo resume ags dos e s �ados Agora veremos as cidades americaas e a abordagem sera semelhate começaremos com as cidades amercaas como c? c.eito idealiados símbolos ou metáforas sobre o qe a cvaao pode acar e depois as atitdes das pessoas para om es iro drds ravs d abitao e o o Símbolos e metáfora
Nas grades metrópoles ehma pessoa pode coecer bem seão m peqeo fragmeto da cea rbaa total; em é ecessáro para ela ter m apa metal o magem da totaidade da cidade para poder prosperar o se cato do m do. No e a to o abitate da cidade parece ter a ecessIdade pScologca de possir ma imagem da totaidde d ? meo ambiete . para loclizar o se próprio bairro. O cohecImeto de ma cId ade va mito de ma pessoa para o tra. A maioria das pessoas são capazes de dicar pelo nome os dois etremos da escaa rbaa a cid ade como todo e a ra de moram Ao coráio as divisões itermedárias são vagamete cocebidas a ponto de pocas pessoas poderem rapidamete lembrar o nome do se distrito o bairro. Os dos etremos a escala parecem idicar ma tedêcia hmaa cmm à de descasar em dos íes de pesameto altamee discrepaes: grades abstrações e respostas específicas No níel de grade abstração a esa complexidade de ma cdade pode er resmia ao própio ome como o caso de Roma o a m mometo (Tore ie) o à sihe omo oorre 2
Na América os mos domiates ão são rbaos Fre qüetemete são ati rbaos a magem paradsíaca d Novo Md se opõe à agem de ma Europa sofisicada e crpta P �seormete surgiram o própro Novo Mdo vaores atiô mIS o Oeste viril democrático cotrastado cm o Leste esgo tado a tocrático adorado o diheiro. As metáforas espac as predomates sobre o desto da América especialmete no séclo deeove são o jardim o oeste a froteira e o selvage Ao cotáro a cdade represeta as tetações mdaas e as i qüidades. Desde o tempo de Jefferso os iteectais emora a maria proceda de ambietes rbaos tm persisteemete reforado o mito agrário em detrimento do meio ambiete qe tri ses cohecietos e elegâcia Como é de se esperar os agrIctores estão satisfeitos Para os amercaos torose m re fexo rracoa er a cidade como o aricto e o telecal a veem : m atro babilico de qüidad e ateísta e atiamerica a impessoal e destrtia O qe acotece à imagem da cidade como a da Noa eru saém à déia de qe a cade com a mometaidade e gia o
A
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é um símbolo da sociedade mundial e do coso? Temos eamna do a importância da idéia da cidade no Velho Mundo, como um símboo trascendental Nada disto foi transferido para o Novo Mundo A idéia enraiou na América, mas seu crescimento foi e continua sendo retardado pelo penerante mito agrário. As cidades americanas adquriram estatura metropolitana e traços cosmopoli tas no século deenove, em uma época em que não somente o sm bosmo ranscendental da cidade há muito tinha desaparecdo na Europa mas também alguns personagens do Iluminismo, enusias tas do urbano, como Voltare Adam Smith e itche ra comum entre os intelecuas do romatismo mostrar magens góticas de horror urbano contrastandoas com paisagens campestres iumina das pelo sol. De ato os românticos amercanos demonstraram maior respeito pelos valores rbanos ue seus coegas europeus A visão urbana aericana provém de ontes do Velho Mundo especalmente da Bbia; também eerceam inuência os raba lhos de Agostnho Dante e Bunyan. Paa os puritanos, a cidade servia como metáora da comunidade ideal a Nova Jerusalém Co mo John Winthrop declarou "devemos pensar que seremos como uma Cidade sobre uma Colina, para a qual os olhos de todas as pessoas convergem' Não somente ia a cidade ser um modelo de comunidade para a qua os ohos das pessoas poderam voltase , mas os purtanos pretenderamna também como uma comunidade de onde os sanos poderiam proeger todas as pessoas foi costr da não somente, para ser um exemplo paa o mundo, porém uma perspectiva do mundo Entretanto a cidade dos puritanos não aspirava a imboização cómica ão foi eio nenhum esforço para smular a ordem geomérca e a pureza mineal da ova Jer salém das Revelaçe As cidades cósmicas da antigüidade compartilhavam a fé cósmica do campo mas nas cdades a é tornouse blhanteente visível na arquetura monumenta e através da eecução dos ritos reais sacerdotais sta não foi a ambição dos primeo pritanos nem a dos decendentes dos ndadores das cidades no século dezenove Desde o começo a Cdade sobre uma Cona, dos puritanos compartilhou os valores dos agricultores e aceitou o seu cosmo e estava onge das cogitações dos puritanos transferir estes vaores para os estilos e desenho a vida urbana o entanto, é um ero pensar qe na América a imagem da cidade tem sido consitentemente m No Novo Mundo não me nos que no Velho a cdade representou as realiaçes herócas do omem Nem todos os ineectuas airmaram isso Alguns poetas e ichael S. Cowan, Ci'y of lhe Ws: Emeron, Arca and Urban Maph (Nc Hav: Ya Unvrsty Pr 67) 737.
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eruditos têm eogiado a sua vitalidade e criatividade Além disso a cidade americana tem taços de proporção estavagante especal mente nos meados do sécuo deenove, uando ugares como in cinati, São Lus e Chicago competiam etre si pelos colonizadores e cresciam com uma etraordinária rapidez 2 Quaquer que seja a imagem, as cdades de fato, têm desem penhado um pape vita no desenvolvimento dos Estados Unidos desde a fundação da naão Na verdade com observou a historiadora Constance Geen o o receio de que as ivalidades nos egócios ene os comerciates das cidade da costa leste destuísse os novos estados que conduiu à ormuação da Constituição Fe deral e à formação da União edera 3 Já no século dezessee começaram a emergir centos urbanos onde os homens trocava não somente mercadorias como também idéias A própria evou ão e o aparecimento da onederação de treze estados indepen denes foram nutridas nas cdades da América s cidades então eram muito pequenas e não constituíam mais de três por cento do tota da população ntretanto, no século dezenove os povoados não urais cresceam rapidamente oi somente durane as décadas de 180 e 80 que as populaçes uras e não rurais tiveram taas semelhante� de aumento da ppulação Em 880-890 as cdades receberam pessoas a uma taa quatro vezes maior do ue o campo. A supremacia urbana oi especiamente impressionante no Oeste onde a essência econômica e potica das cdades ndeu a ofuscar a peronlidade raqutica do estado or eemplo, em 880, Denver tornouse a metróoe de uma região muito maior que o Coloado Nenhum a otra cdade de tamanho consderável podia com ela competir dentro de um aio de oitocenos quiôe tros sua hegemonia demonstrou que a cidade mas do qe o estado foi a chave para o desenvovimento de u novo pas. estado como obeto de obedênca, paree ter perdido i portância no perodo pósguerra civi Duas causas importantes foram: a pópria Guerra que aumentou cosideravelmene a cons ciência dos homens sobre a Améica como nação; e o apaec mento do poder ubano nas últimas décadas do scuo dezenove s americanos que eram adultos antes da uerra ivi se sentam pimeio cidadãos de um estado aroina do Sul Massachuses Frk Frd "Booster, Incual d h Amri Cy Ocar ad and Jon Burcd (.) T Horn d Cy (ambrdg: MIT P 66 ; Ahu N Scg T C Arcan r" Mpp Vay Rvw 7 (J .1 Canc M. Grn rc C6 n h Go Na (Ld h 7) p. I
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mesmo era def �ente Se cohecmeno de Nova Yor o ez compreender qe não só a natureza é grande em seus campos de liberdade e espaço aberto ma, também, no artfical, o trabalo do homem é igualmente grandoso Assim ele sentia e no entanto, permanece a incômoda pergunta: "Há, em verdade, aq omens dgnos desse nome? Síbolos urbanos espeficos A própra cdade pode ser monmeno Persépolis a C dade Redonda de Bagdá Paltana e equim são monumentos es arranjos sicos, sas geometras e a ordem hierárquca das formas, são meos arquitetôncos pra expressa um ideal do cosmo e da sociedade Nos Estado Undos Washington DC foi concebida para smboliar um ideal Não fo o cosmo mas a magem de grandosdade nacional qe insprou sua fdação e desenho O planeador Pierre l'Enfant procurou criar uma cidade de beleza e magnficência O seu plano de 17 salentou o monumental e o simbólico emitndo cnco fontes grandosas e três monumentos prncipas Destes um deveria ser um estáta eqüestre de Washngton na intersecção dos exos do Capitólo e da casa do Presidente; oro uma Coluna do Itineráro Naval, estara em um espaço aberto de frente ao otomac e o terceiro seria uma Coluna hstórica de onde todas as distâncas dos lugares do contnente se riam cacladas 7 Estes grandosos motivos do plano foram coce bdos para aumentar a gória de res despóticos Os hstoradores muitas vezes êm referido a ronia de usálos e uma nação fn dada em princpos democrticos porém a iona aparentemente escapou aos líderes da ovem nação que estava ntoxcados com sentimentos de grandeza reublcana Mesmo Jefferson não se opôs Suas crenças agrrs e democrátcas parecem não confltar com suas ambções para a capta A escala rbana de ashngto DC mito deve a Jefferson Fo le que nomeo Benjam Henry Latrobe, u dos primeros maores arqutetos, para supervsionar os edifícos púbcos fo ele que contratou os servços de Guseppi Franon um escultor taliano para trabalhar no Capitólo fo ele qu ersadiu o Congresso a lberar erbas para o melhorento da cdade e gastou um terço dlas na construção da vnda enn sylvania como se fosse um ulevar de Pars 8
Washington é a exceção A maoria das cdades nos Estados Unidos deve sua morfologia à convenência do traado reticlado e à economia do crescmento ao longo das rotas de transports As aspraçes reigiosas e cívcas se ateralzaram na cena urbna co mo elementos arqutetônicos dscetos é o último qarto do século dezenove as torres das igrejas eram traços proemnentes se não domnantes memo o skylne das grades cdades A torre da Trnt Chuch sobressaa o baxo Mahattan e o somente na década de 1890 que os arranhacéus emergindo e Wal Street ameaçaram a notoriedade da Igrea As Casas de Des eram tão numerosas na Cdade de Nova York qe um bairro ntero, Broo kln, era conhecido como o Dstrto das Igreas N década de 830 Cncnnat tnha vnte e quatro greas Filadéla noventa e ses e Nova York cem e cada cdade uma casa de Ds para cada habitantes Sobre as grejas de Nova York, James Fenimore Cooper escreveu "V mas de uma dzia no processo de construção e quase não há ma rua mportante qe não tenha ma 9 Até a década de 1940, as torres da grejas domnvam o sye de Chareston e ainda na segunda metade do sécuo vinte elas são mutas vees o elmento aqtetônco mas destacado nas pequen�s counidades em toda a mérica Além das greas as cdades americaas ossue outro proemnente smbolo aqtetônco das aspirações não econômicas do pas este é o "templo do governo O dfícios plicos têm a orma de paácos públcos reqüetemente construídos no gran dioso estlo ameicanoromano. : claro que Washngon DC te os alácos úbicos mas magnfcos contdo encontrase exemplos monentes as capitas estdais esmo em alguas peuenas edes de municpio Dois hisoriadoes da arqtetr a dsseram É, gand pa aavés ds palácos púbcos q os a caos ê xpsado os ss dsjos d spd vta d nossas cdads dv aos paco do govno aos cos aos Fors paa cota os as as scas c os ona nos q não st a oa pa S no foss po pocno govaa das as concdacnt n n e casa nosas coudads saam as dsas d satsaz as cssdads po síbols d ogo c\vco naco c a nossa m na a popaço d a pbca do no nos que os s papas . -
1 John W Rps, Monumetal Wshigo (Princton N. .: Pcon Unvsy Pss 1967) pp 8-20 R Chsop Tunnad C H H. d Amrcan Sky/n (Nova Yok w Amecan Lba 956) p 8 22
o Cado Chsop Tnnad Th Cit of M (ov ok Scb n's 3 p 1 0 nnad d mra fn, p 29 2
Um smbolo urbano poe sr uma esura funconal como uma pone uma consção no uláa como o arco e São Lus o um pedaço de era como o Boson Cmon A pone é ao mes mo emo u fao uro um smbolo de conexão ou de rans ção de um lugar para ouro, de um mund para ouo Pons é a raz laa comum paa pone e padre Das pones ameanas a vez a melhor conhecda sea a pone de Brooklyn se o começo eve ce grau de neresse púbco que excedeu sua função como um me de ranspoe As sas dmenses físicas conrbram pa ra a lenda da pone Seus qunhenos eros de exensão suspensa por uma gracosa rede de caos que paecem desafa o peso da erra. Aé o apaecmeno dos aranhacéus em anhaan na dé cada de 890, as orres gcas da pone domnavam o skyline. O fao dela er sido, desde o níc, muo sada audou a mpor sua magem na conscinca públca Quando a pone foi ofcalmene naugurada em 883 cada uma das duas cdades que a unu já tnha aproxmadamene um mhão de pessoas Lendas cercara o arqueo John Roebling, qe ea um fl6sofoengenheiro e hegelano Ee via em seu rabalh a corporifcação do dea amercano da archa paa o Oese e a ligação do ese com o Oese. Não é de surprender que a Union Pacfc Raroad enha sdo saudada como o úlimo elo na marcha ocdena para a nda que começou com a visão de Coobo; mas a pone de Brooklyn recebeu uma alamação semelhane A cerma naugual fo ua soendade pública à qual copareceu o presdene dos Esados ndos, e fo planeada para smbozar a uão do povo co seus líderes e seu orgulho uo peo epreendmeno Para muios americanos em 1883 a pone de Brooln ambém demonsrou à nação que as feidas da guerra civ hava ccarzado e oura vez esava em seu curso erdadeiro que era o domno pacfico d naurea As demonsrações soe a esruua não ermnaram com o encerrameno das ce ônas. A transforação da pone de Brookln de fao para síbolo coninuou nas experêncas do povo que a sava ou que crcuaa em seus arredoes na esposa de jrnasas e de hsora dores da arquieura e nas obas dos fabrcanes de mos pno es e poetas E 4 a pone de Brookyn foi declarada monueno nacional A poe é um fao que pode ou nã se conveer em um sm oo monueno como o arco de São Lus é expressamene pleado coo um símoo o sina exerno de uma graça inera que nese caso é o pape hsórco da cdade como poa paa Alan Trachtebeg Brook/y Bridge: Facl an Symbo (Nova Yok:
Ood Uivesy Pres 1965), pp. 8-·
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o Oese m 133 á exsam planos paa convere em um par que o sío orgnal da vla de São Lus, comemorando a compra da usana que esendeu a vsão da fonera a Amérca do o Mssssp para o oese aé o Pacífco O presdene Truan nau gurou o si em 95 mas somene fo complada em 65 a obra cenral do moneno, o aeway Arch Esa curva fuguran e de lâminas de aço noxidável se eleva com gaça caenáa aé uma aa de ceno e novena meos, so é, vne e rês meros mas ao que o monumeno a Washngo, como os guas de us mo e os mradores locas m orgulho em proclamar. O sgnfcado do aco provém de uma anga radção: como o domo, smboza o céu, os lados conduzem o oho para cma para a curva no ápce o aalogia, o poral monmena que se abre para a cdade o paácio sunuosamene convda o viaane a enrar na erra pomei da Hisorcamene vaa para as novas foneras começava em São Lís O coméco da cidade se nciou co o fornecieno d armas selas, carroças, ferraenas, maeral de consrução, edicamenos e coda para os vajaes para o oese e o comércio de peles enviadas pelos homens das monanhas. Hoe os funconá rios do cenro genilmene sugerem aos usas avançar mas para o oese acompanhando os camnhos de Sana Fé e de Oregon e senr o meo ambene senão os sofrmenos de seus anepassados monumeno é adinisrado pelo Serviço Naconal de Parques que consdera conveniene lembrar o públco que sendo o Gaeway Ach Monumeno Nacional, com a mesma dgnidade e gradeza de ouros grandes monmenos e esase ansfomando e u smbolo de São Lus deve ser usdo com moderaço na propagan da nas exposiçes, nas marzes para rerodução, ec" Ao usar o arco devese pergunar, O uso proposo é frívoo ou oseno so? A escaa usada para mosrar o Gaewa Arch mané proporção com a de ouras esuuras? Não dee aparecer inferor em reação às ouras esruuras porque não ' somene é o aseco fsco dominane do Monumeno como abém o é da cdade de São us Se dvda, se não é para os cdadãos ocais é para od o as o rincal smbolo de São Lus, que não é nenhum dos angos referencais como a Pone Eads ou o Veho Forum mas sm o grande arco consuído se fns uiáros O aewa Arch fo desenado especfcamene para capar um senmeno hsórco ampamene comparhado Seu sucesso depende não soene a apão do smbolo as aém, e 12 D ua foa mmeorfaa o Ue Stae Dearmet o I ro Naoa Par Se Jeeso Naa Exaso Memora ao 25 970
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alto grau da sua habildade ara captar a imaginação blica aravés da novidade e simplesmente o tamanho Nas áreas verdes de Washington DC se encontram alguns dos maiores monumentos da naçã foram deliberadamente criados como lugares sagrados. Ao contrário destes símbolos autoconscientes que até certo onto deendem e ousadia ara ter êito, o Boston Comon deve seu saus não a algum atrbuto físic rnseco, mas à sua eficácia ara articuar e smbolizar os genuínos sentimentos históricos de uma are portante da comunidade. Water Firey mos trou clara mente como o simbolismo esacial do Boston Cmmon tem eer cido grade infuência na organzação ecológica do resto da cida de O Common é uma extensão de terra de vte hectares que penetra dretamente no coraçã do disrito comercial, mitandoo grademente. Ao contráro da grandes loj da aiora da dades, a de Boston omuente etão omprda em epaços estretos e exandira-se de maneira totosa tzando êdos do fdo e do lado. O ráego o ceo da idade teraente aaço o poto de atuação A Asociaão Aerca d Costuto re de Estrads estmara qe e Boto h ua rda da de 81 000 dólres devdo a demors o trego .
uias sugestões têm sido etas ara aliviar a congestão e ten dendo uma artéria atraés do Common; orém, as razões econô micas não odem cometir com os valores sentimentais que in fluentes bostonianos e pessoas de odo o esado êm coloca o nesse edaço de terra O Common se ransformou em um objeo "sa grado A sua integridade tem inmeas garantas legais . A constituião Muncipa eretuamente roibe Boston de desfaerse do Common ou de qualquer porção dele. Além dsso, a legslação estadua roíbe qe a Prefeitura constua no Common eceto dentro de estreitos limies
gms d cdad - pmçã d mag O orgulo cíico e a concorrência econômca freqüentemene associase aa atribir rótuos às cidades (cognomes ou eíte tos) que visam catar' o que têm de incomparáel O cognome pode comlementar ó símbolo sual: or eemo Forença é o Duomo ou a Piazza della Signo ra mas também é l Forente Nova Yor é o seu famoso kyl mas também é o E Ci e várias dias de epítetos competitivos.
s cidades dos Estados Undos são excepconalmente ricas em cognomes A exuberância é o resltado da concorrência entre pooados relativamente recentes que sentem a necessidade de ropalar suas individaldades e vrtudes ncas em oposição às reivindicações dos rivais As Câmaras de Comércio, líderes cívicos e homens de negócios, jornalistas e artistas, todos têm procurado favorecer a reutação de suas cidades natais com alguma imagem notável As louvações ocasionalmente se combnam com as ozes críticas de artstas desiludidos e visitanes de cidades rivais O resultado é uma grande mistua de imagens incompatíves es mo quando todas se originam de uma fonte faoráel contradi ções mreistas e ironas podem ocorrer Por exemo Fort Worth é a Cidade Boi a Cidade Pantera assim como o Arsenal da Democracia Nova ork é uma mixórdia de rótuos conflitantes é a Grande Maçã, o Escritório Principal dos Negócos Americanos, a Cdade das éras a Conusão Babônica, a Caital do undo e muitos outros Os cognoes também mudam quando muda o caráter da cidade assim Chicago á fo a Cidade Jarim ofere cendo uma imagem de elegância silvestre que não estava longe da verdade, antes do grande ncêndio O crescimento e a rospe rdade subseqüentes ransformaram Chicago na Cdade dos ra des Esadados e a Caital do Crme A confusão de cognomes que uma cidade acumua no decorre do tempo é uma oderos lembrança da comlexidade metroo itana Em qualuer grande cenro urbano existem intere sses mul fários e cada um dees fará ressão ara um róulo que ira o se neresse Os eteos udes êm muito pouco em comum com as refinadas metáforas dos poetas, porém, eles podem estar mais perto da etórca do homem d rua. Josep h Kane e Gerard Alexander complaram uma lista de cdades amercanas e ses cognomes Embora a lsa não pos sa rendicar ser eausia ou sstemáca, ela provê informação sficiene ara mostrar uma geografia de rótulos urbanos sados na promoção Não obstate o fato de que todas as grandes cidades têm mu tos cognoes e ue com uma monótona reguaridade apare cem ouros smilars as diferenças regionas são caramene dis cerníes Por exemo, das qatro cdades com o maor número de cognomes Nova York angorase de seu as no mundo Washngto DC sua supremaca oítca Chcago soressa or Eta sço ob ognom d dads est baeda o dao d e G_ L. nd Nckames of Cíle nd Sll f lhe nt ls o Yrk Sarow ss;' 165.
13 Wat Frey Ld Use in Cenlra Boon (Cabrdge Ma: Har vad Unrst Pss 1947), 5
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K an e
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su virilidd São rnciso po su egnci As imgns de Sã rncisco Chicg rvlm simildds dirnçs notá vis mbs vindicm locaição gogric Os Cicg é rópol do Os� São rncisco Rinh do Os Ambs rcnhcm s crcríscs dos sus cnários mroponos Chicgo é cidd ns rgns do Lgo Jó ds Prds São ncisco é Cd Bí Cidd ds Cm Cins São rncisco im su cosmopoliismo lgânc: é Rinh ds Cidds Pr is d Améric Cidd Csmopoli Chicgo o contráro nfiz sus lgçõs com riquz d rgão su cnrlid dnr o d nção é Hogóplis Crópois O Poo Cnrl do Comécio micno o Mior Cno roviio do Pís Embor Chicgo nh sido conhecid com Cdd r dim Jói ds Prdris rtindo um nig prtnsão d idgui su imgm coo um lugr grssivo ond os omns bhm duro ond s coiss são fis chgou a sr muio mis promnnt Chicg não prtnd s lgnt; m vrd d Cidd dos Grnds Espdúdos mpouco pod sirr s inh ds Cidds. Os mbins gográficos são rconhcidos sob o róulo d urbno s são muito crcrísicos ivos Pr um lugr pquno como Clsbd no Novo éico s cvns c1cs sã o su único tíulo pr fm é Cidd Cvrn P os lug rs grnds o ribuo opogrco tm pouc imporânci Algu ms cidds rconhcm prsnç d colin" lgo scrp ou monnh" São Frncisco é vidnmn Bay City ouson Baou Cy. S poém o mbin gogáico prc indsáv é ignordo N is d conoms d cidds mi cns d Alndr pvr dsro prc somn sis vs Pm Spings e ndio n Clifórn são cçs no snido qu ls rmn porm sus cnários d dsro ndio odnomins Deer Wonderland ou Southern Califora's Ds Pagound Pm Spings lg sr o Mlhor Lug d éris do Dso mrcno ou o Oásis no Dso Nvd Arizon não êm nnhum problm d· gu s crdmos ns mgns uocosruíds d sus cidds Cd sdo (n lis} d Knlxdr m smn um cidd ond pvr 'so pc odd qus pdid n confusão píos usivos. s egs é Brodwy do Dsro Ms não s impci scssz d nd, porqu s Vgs mbém é Cidd qu m Tudo pr Todos o Tmpo Todo Cidd bnod cm Um Clm Idl o no Todo Os cognoms ds cidds flm grm os vlos ásicos mios d méric. Em um nção qu s orgulh d su
çnh indusrl nã é d suprndr u nuosos lugrs procurm idntiicção com sus indústris poduos Encon rmos Cidd d Auomvl Cidd d Crvj Cidd d Ci Rgistrdor Cidd do rezel, Cidd do Sguro Cidd do Spo nr ouros P ouo ldo is (s bm qu m númos mui mnors do u no pimro guo) píos boâncos psos como cméli grmdo crvlho crmncão plm sicômoro. grnd popéi d históri mrin é a migrção pr o oste N lis d Kn Axndr nã mnos d 183 cidds s ufnm co tíulo d Po ou Porl Poucs não usm plvr spcíic po" não obstn n izm s crcrísic como vis ou ros Por xmplo ods n Clifórn é nuncid cmo Cidd qu st somn dus hos ds ss ou do r" Algums cidds mnors us pvr po" simplsmn p chm nção pr um ção urísic locl ou um ár pisgísic ssim Grad oage Minnso é Pssgm pr o Prqu Ncionl lh Rl Há nov Enrds pr o Os" quro Enrds pr o Sul s nnhum o nor ou pr ls Nulmn s psso cminhr bsn n dição os chgá no ls Por isso São rcisco é o Portl pr O Ermo Lst lém do Goldn ncontrs o Píso como o Hwi s uodnomin s ro do impéio ão pon mis p o os m lugr com Tiusvll (Flórid) spr no uuro irr vngm gndo sr o Porl pr s Glis Nomlmn pnsmos ns cidds como cnos d con vgêncis. Prém p os mooriss vindo vés do coni nn s cidds não ão ncssrimn o pono finl simpls mn podm sr lugrs p rbscrs d combusvl comr ou r um noi d dscnso Aé os sidns ocis orgulhos mn dcr qu su cidd n é um ol msmo q sj unicmn um lugr d pssm Ms s prn dmonsrção d modési s m conrdição com o dsjo dos ciddãos d nuncir cidd m crto snido como o cnro do mundo. Assim s há 183 poris" h po mns 240 vri çs d ognoms ond plvr cpl pc o númo s lv váris vs s incluímos mbém Pono cnr Lr Cnr" Corção rço Encruzilhd ugr d s cimno Muis cidds cnum tno su cnlidd posção qu é drvd possivlmn d sus liçõs vn gns gogfics como su posição d pol qu prom o uuro São Luís é o Pono Cnr d Nvgção Inrn o ms mo tmpo qu é o Porl pr o Os 5
pra a qestão sobe os smoos efetios é apontar o skyline de Nova York do outro ldo do ro antes do ue ualquer outra cosa a cidade Ua aão caracerstc é ue Jesey ity é smplesente u luga na perfea e quaquer outra coisa residente afira ue seus dois síboos so o sli de Nova Yor, de um lado e o Puai Sw, representando Newak do oro lao Os cdadãos dc J esey Cty prece diferentes ao seu abiente físico. As ras são tão parecidas ue escoa de qual sar é abitráia ando não inteessa economia tempo. O centro de os Aneles como o core de ma metrópoe está pregnado de sgnificdo e de atividade. Te edfícios grandes iponenes e o padão das ras é bastante rega. A orientaão reiona na metópole não paece uto dfíci s às ontanas e colinas de u lado e o ocano de outo s regiões bem conecidas como o Vae de São Fernando e every Hlls às rndes atoestradas e uevaes, e finaente s df enças reconecíveis no estios aruitetônicos e nas condiões das estrutras que marcam os sucessivos anéis de cresciento. A vee ação típica tabém caracteiz o cnto de Los Aneles Con o, sua imagem não é tão bem definda coo a e Boston. ma razão é qe o íto de "centro da cidade é sado para a parte entr de os ngeles mas coo m háito e corteia porque ários outros e oncore co ele e intensidae de coér cio e em olume de negócio Otra razão é ue as atividades entrais ocpa a grande etensão e modificamse dindo assim se mpato. as o centro de os Angees está one de ser otra ersey City Os apas mentas de Los Anees são mito as preciosos e detalados Sa mage globa reea ma estr a cenrada em ershing Squae sitada no ' értice do L fmado po das aenidas comerciais a roadway e a 7h Street Otro aspectos que se estca são o Centro Cvico no fina da Broada e o nó hstórco de PlaaOlvera treet odese reconhece áos referencais arqie6ticos mas somente dois com algm etalhe: o nego e o dorado de Ricfied idling e o topo piramia do aço Municipal O gra de afetividade com as elas partes de os Aneles, especiamente com o peqeno nó Paa Oera Street é inesperadamente forte A jgar peas poas entrevistas é aina mas orte do que a afetvidade dos bostonianos conservadores para com o e é eho na sa cidade As pessoas de classe édia e Lynch enresto em Los Aneles pertence à popaã penlar. as têm a ipressão marcate de seus próprios dstrios resdencas e continam conscientes das ras das casas mas fas dos ardins foridos à edda qe se afasta de suas áreas natis; as a sensibiliade para cm o abente 238
bao declna � edda que se aproxima do centro, sendo que os apas entaIs do centro de os Angees dessa populacão pen dlar é m tipo de ila isua rodeada de espaos c inentos. Uma conclusão instrutiva deste tipo de estudo é que a experência necessariaente não auenta o amazenaento das iagens dos otorisa O passaero pendua abtua e o ocasiona reacio1a ais ou enos de iual anera ao esmo conunto de indícios vsuas Imgem expiêni e lse O ro arles u eeento vsual tão portante para os bostoianos da clase ata é raraente encionado pelos residen tes d csse ba do distrio de West nd emboa aam mao uso e sas margens. Portanto é iportante reiterar ue as imaens de cidade, apontadas no trabao de Lync são as de ua classe social e ue foram extaídas do grupo de idade de adltos atvos. Os meros desta classe pssivelmente exercem influên cia n vida ana muito alé de sa relativa fora numérica Parece abé provável qe eles eperiencam ma aior arie dade de abientes na sua cdade do que os mitos pobres os uito rcos e as pessoas de rendas édas mas com poca edca ção E como adltos aios se ndo é natrlmente mto mais espaoso do que o das crianças pequenas ou dos vehos áeis Para apreiar a variedade de iaem rbana e atitudes em ma gande cidade pecisaos cnstar trabalhos qe não aem den t o do� .cânones ígidos da cnca social Um trabalho deste tipo e Dv/O teet: Ame de Stds erkel le entrevsto nfomalente pessoas de váias posiões socais em dferentes partes de hcago inclindo motorsta de tái poicial garonete professor senhora reia doéstica aador de idaa ice presidente de sociedade anônma senora rica, em sa rande aioia pessoas qe não tê o hábito de epressar ss opinões pr escr Professres nverstários e outros membros da casse de escritores não foram aordados, ua ez qe sas ises são relaamente abndantes e acessíeis As pessoas entevistadas por Terkel pareciam desea desabafa iremente diante dele e de seu aador O resltado é regstro iensamente rico de percepções atitdes e aspirações hmanas e ma metrópoe do 8 Stephn Carr Dal cisslr " Cy a a Trip, Environenl a"d Bhaor. n. 1 (969), 24. 19 Stud Trk, Dso Sle: Ac Nova Yo: Avo BooRaom Hou, 18) o
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midtwn, * paa paa um bate ppo com alguns estudnes de ieito ou seminrita ou par oite conesando co amigos do em. Ou ele oderi votar paa o pdio aa er ou esceve; ou as freente ue o espeado rabala um ouco mas n rebiitaão do ugr si tade para comp o Tes e convea co essoas n ra 1 O estudo de t. Clai Dke e orace Cayton sobe o gueto nego de Chcago sugee ue os upper shae também epeien c um especto cepcionmene ampo de esilos de vida Os ue hae são negros icos que adquiiram s iueza e o correspondene sau soci em su comunidae aavés de meos iegis por exempo diigindo sidicatos que contolam loteria e jogo Também estabelec em negócios legais no gueo e pare paa sevi de fachda e em ae p obte apovo dos cddos respeitáveis endo negos e potnto bnidos pea comundade branca os e h podem se dentificar emocionalmene com o gueto pobre são econhecidos pelos pobes como os Homens da Raç isto é procnadoes das causas dos negos. Sendo de reputaão duvdosa conhecem bem o submundo Sendo cos vive como os ricos e participam em rituais sociais como antares formas assstindo as corridas e cavalgando Eles gostam de viajar e estão contnuamente movendose entre Chcago e Noa Yo Visitam amgos na Costa Oeste possuem casas de verão nas regiões do ago de Micigan e ote de Illinois e passam as féias na Europa. Eles então ivem e tabalham em uma gnde variedade de meios ambientes e podem taspo muitas bareiras socias No perod o anterior à segunda guerra mundial somente as bareiras raciais lmitavam sua mobilidade o ba uba RECONECIMO
Bairo e comndade inica conceitos popuaes dos pla neadoes e assistenes socais Eles proporciona um qadro de reerênca para ogana e sbáeas neáves a coplexa eco og ana de ma cdade abém são deais focais ue se amentam na crena de que a saúde da sociedade depende da feüênca de tos aistosos e do sendo de associaão comuni • NT. Midtown área ubana etr o cnro os airo WIam Sgfow, My Peple s he Enemy (Gard C N Y:
Dola 1966) 2 St Cl a ir D ra k Hor ace R. Cayon, Black Metrp olis. Yor k: Haper a nd Ro w, 1962 ) 547.
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(Nov a
tia Poém Suanne Kee em demonsado que o coneio de biro no é tão simples assim 23 A idéia de bao do planejado difcmene concide com a do moado. Um distito bem defni do de acordo com as suas caracesticas fscas e denominado no lano da cidade com u nome proeminente pode não te reai dade a os habitantes locais As palavas bairro" e distito" tendem a evoca na ente dos estanhos imagens de omas geoéics simes uando de fao os canis de atos amstosos e definem o bio podem se extremamente copexos e vaam ere os euenos grupos ue vve mto póxmos Alm disso extensão pecebida do barro não corresponde necessariamente à ede de contatos astosos numeosos aece que a palava bai é ma construão da mente que não é essencial ara a vida aisosa o seu reconheimento e aceitação dependem do conhecimento do mundo externo O paradoxo pode ser epresso de outa manea: os esidentes de um vedadeo bairo não eco nhece a etensão e singlaridade de sua áea a não ser que eles conheçam as áeas otguas mas quanto mais eles conhece e e elacionam com o mundo exteior menos se envolvro com a vida de seu óprio mundo seu baro e portanto será cada vez menos um baio Os baios diferentes têm fronteiras bem definidas que ten dem separálos d agitação da vida bana São isolado po azões econômicas sociais e culuais Os distrtos dos mito ricos e dos muto pobres os subrbios exclusvos e as avelas os guetos rciis e de imigrantes sobressaem nitidaente no osaco uba no Entetnto os residentes dessas áreas não reconhecem com a mesma intensidade a sua pópria singularidade Os to cos conhecem bem os liies do seu mundo Nós nos anteos sea ados Os sububanos da classe éda pode ser ainda mais senseis de sua integdde terrtorial, porque seu mundo e omao com o do rco tradicional é ais vulneráve à inva são de aogantes de foa. Os negros esidentes nos getos são obigados desenvolver uma consciênc de seu tetóio poqe foa dele depaam co uma hostilidade inequívoc Po otro ado os moadores das favelas e os brancos residentes em uetos (por exemplo os bairos de imigranes eropeus recé chegados) pouco vaoiam o fato de que ocupam distios com ualquer caractesca especial denro de lites defnves Analsemos com ais dealhes estas genealiaões Sza Kee The Urba Neghbrh (Nova York Raom Ho 968
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são mnos entusasas: as razões dadas porque gostam de su ára tendem a ser grais e abstratas ao passo que as aões dadas por não gosare são as secíficas e concrtas Satsfaço p rec sr ua paavra mais fraca pode sgnifcar um ouco as qu ausência d irrações ersstents Mutas vezes é difícil sabr ntrpetar gosta ou "aeição quando são vrbalmen pressas Gosar d um dstito no obriga ncessaramnt a pssoa a nl pranec ou anda prdnanemente prfrr suas facldades e sevios Kelr es crev E u á d Fiaéia aam ma aos os sn
s baos omo os pos gosaam da a pa mpza, aqüidad oazação ovin popdads b mn. das anda pssas agadávIs Enao os Sd ano saam d a aa ompas aço s savam a apa n úni ca oganção da omuad d maia u sava fisiamene na a mas não em sío :i�
Satsfação nã signifc feção pofunda No studo e áeas rsdencias no ost d Filadélfa a aoria dos entevistados consdrara sua ára como u lugar raoavelmn bo para vvr, mas três quartas parts podria pnsar m vivr m outro ugar Setnta e cnco por cno dos resdentes d Wst End e Boston, antes de su rdsnvolvimento, dissra que gostavam do strito ou gostava uio stna u por ceno ndicaam West nd coo seu erdadro l. Contudo, para grupo numroso, est nd com la parce não sgnfcar mas do que uma base para s over para fora de seu undo e regressar. De ato mutos ostraram mior apreo pla casa coo lugar d acsso para outros lugars do qu pela casa s msma. 3 Ape sar d armar qu gostavam d bairro, incluindo a copaca construão de prédos de apartamnos a proxdad vsual e audtiva das pssoas utos habtantes d Ws End manfestara que, connts, s mudaa para uma nova casa no subúrbo sob duas conçes qu o subúbio fosse um dsses antigos, dis ersos ao redor da cidade de oston e que pudess r odos jun os, manendo os antigos laços socais e o velho clm socal. s oradors da cdade atrbue aior valor à qualidade do barro do que às vantagens da cdad ou à qualdade d sua csa o studo de duas cidads do sul (urha Grensboo, na Carolna do Norte), os pesquisadores descobriram qu a gran 3 2
K, Urban Neighbohood, p. 0 F ri d Glichr, "Rsdia asa on , p 307 250
e aora dos residentes anto dos dstritos centras coo das perferias e tano os grupos d ala coo d baia renda anifes taram satisfaão com a su cdade coo um lugar nde vver; qu suas aitudes para com a cdad tende a ser paraeas às suas atudes para com o bairro Poré as pessoas també mos traram maor dsosção para opinar sobre o su barro e fora uto as crtcas de do que foram com o meo ambnte geral da cidade Quando a discussão se rfera à cdad os rsidents ostrava muito interss m vas ruas em obildade o entano, quando tiha qu scor entre "u barro uto bo mas co localizção nconveninte um barro não tão bom mas co ocaiação convnnt, a prferência dos residenes foi d rês conra um peo bairo bom a acessibildade a outras partes da cdade não ra tão imortante Tant e Greens boro como e Durm fo atibuído maior valor ao bairro do que à casa Quando a scola fo enr uma casa uito boa m um barro não tão bom e uma casa não tão boa m u barro bom, ss conra uma das pssoas entrevstadas prferira o barro em lugar da casa.4 Os rsidens de classe éda dseja uma boa casa, mas a aora acara ua não tão boa se pudessm ter as vntagns ras assi como o prstígo de u bom barro. As pessoas da classe oprária atrbu, também aor importânca ao barro que à morada, mas por alguas raões diferents m priro lugr, as pessoas da class oprára de baa renda dfi clmene desfruaram da opção d slonar entr ua casa uto boa e uma não tão boa las tabém mostraram mnor procupação com o status sibólico dos subúrbos do qu os mbros da class édiabaixa qu conscientemnte luaram para lhorar d situaão aa dr as prfrências da classe ope rára é prcso uma escala negativa que presse estados relatvos d nsatsfação Para a classe operára a nsatisfaão com a m rada não signfica necssariamnt insasfaão co o bairro Por emplo, bora etad dos migrantes portorriqunhos na ci dd de Nova York não estivess satiseta co os lugares d oradia, sont vn e ses por cno ão sava sasfeitos co seus barros 5 Estas atud é copatvel co a tendênc mu tas vees obsrvada entre as pessoas da casse operára que não restringem sua vda socal à vnhana iediata dos prédios ond ora coo as pssoas da class édia tnde a aer, nem d rencam tão rgdaene o spao públco do prvado 3. Wson, "Lvabity of Ciy ", pp 80-8 Gaz e D. Mn Suds Hosí d Moy Goup (Bk os Ag, Uvsi' o Caoa Ps, 1960), p 16 35 N.
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A satisfação co o bairro depende mais da satisação co os viinhos sua amiade e respeitabilidade do que das caractersticas fsicas da área residencial As reclamações sobre oradias inadequadas ou ruas inseguras comumente são reclamações sobre os hábitos e padrões dos vizinhos. As relaões sociais pa recem determnar a aneira como a pessoas responderão à ade quação de suas oradias e facilidades, se elas peranecem ou se mudam e como enfrentam a superlotaão e outras inconveniências Os habitantes de West End em Boston como dissemos anterior ente, estavam realmente dispostos a mudar se o pudessem faer todos untos mantendo o velho ambiente social. stavam conten tes com seu distito poque gostavam da xperiência de um grupo unido. Eles não via sua área como um bairro pobre (lum) e se ressentia porque cida de o rotulara coo tal. Em Greensboro, na Carolina do Norte o contentamento co a vida rbana reacio navase com o grau de paricipação nas aividades da Iea A propoão de homes ados à Igea, qe esavam muo satsfeos fo doe po ceno a as do que os não fiiados e paa as mulheres a diferença foi d e vinte por cento Resultados semelhan tes foram obtidos em Durham Os nsatisfeitos apenas um décimo do otal da amostra se queixaam de que as facildades para com pra e ranspore eram deficientes as não foi primordiamente a situação econômica que difeencou os insatisfeitos dos satifeitos, foram mais precisamente as relações sociais Pelo menos duas vees ais que os satisfetos, os nsasfetos se queixaram da fat de contato com amigos, com a Igrea e do tipo de essoas com as quais tinha que se assoc iar. As mulheres como era de esperar, atriburam maior valor que os homens aos viinhos amistosos e convenientes las esavam mais apegadas ao bairo e mostaram maior relutância em aan donáo. Tanto para os homens como para as mulhees a saisfação gea se correlacionava com a frustração ou não da expecatva Assm as pessoas com escolardade inferior à secundáia tinham menos asprações e conseqüentemente menos insatisfações As de escolaridade supeior tinham aspiações altas mas pudeam alcança grande pate delas; ten diam amém a esta satsfeias com seu bairo. O desconen a mento alcançou maor popoção ere as pessoas qe pssam dpoa speior sas aspações tnham sd aumentads mas areiam dos meios paa alcançálas em grau adequado. 36 J. ul ct aI. "Nwofr Au raion in he Cy: A ds d Ptp, Ca e W Urbn Growth Dynmics, pp 324-27.
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A visão vsta de baxo
A visão vista de baio é a de um mundo estreito desolado e aeaçador As pessoas que êm alguma energia, geralmente os ovens, procuraa compensála através da fuga para a fantasia ou por atos de violência Os estilos de vida dos pobres varam igual ou mais qe os dos icos embora os pobes trabalhem sob severas limitações econômicas. Os ricos tendem a abafar as dife renças ocais sob o briho de um estilo ternaciona l Por outro ado os pobres são muito inluenciados por tradições pecuaes ou étnicas e pelas várias condições socioeconômicas sob as qas são obrigados a viver Chinatown gueto nego e Skd Row* são mundos urbanos discrepantes endo apenas em comum a pobreza e o baixo tatu soca ese em vu esboçar umas percepções caacescas dos pobres do alem e do Skid Row As vsões do Haem foram dadas, rincipalmente pelos ovens. A existência da amlia po mais desoraniada que seja é o fato social fundamental que distngue o arlem do Sk d Row Seus estilos de vida ouco têm de comum emboa ambos o gueto dos negros e os moradores do Sid ow suportem a carga da pobeza e vivam em meios ambientes decadentes Afora as pri ões e os campos de concentração as vdas dos homens soliários do Sd Row são talve a por deradação orque ao conrário dos pobres do eto, os moradores do Sid Rw não podem achar alívo na energia dos jovens no altusmo femnino para com a sua prle nem sequer na fantasia e violência Paa um estranho, o fato mais chocante sobre o gueto como o arlem na década de cinqüenta é a sua feira a sujeira e o aban dono "m mu as lojas as aeds esão sem pintura as anelas estão sus o serviço é deficiene, as rovisões são escas sas Os aque esão compeamene descidado s As ruas estão cheias de gene e de lixo 3 xstem algumas incerênias co sas: o Harlem é suo e no enanto muios negócos pocuram em elearse e aase U vsitan camnhando pelas ruas centras do Harem possveene se impressionará com a sucessão de barbeaas saões de beea e lavander s As essoas estão ma aenadas e no enanto andam s negóios de mida e de bebida (padaras ornecedores merceaias, amaéns de idas' alcóicas lanchntes, esaurantes ares e tavenas) e domnam pares das cenas de rua Na manã de domingo os esidens do NT Ba vagbd, s gs ds.
:7 Kh B Clak Dk hto ( Yk
1967, p 7
H R
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Harlem aparecem bem arruados para r à Igrea e o aconteci mento sera ma cena tranüa se as as não estivessem mancha das de vômito e sange esmunhs da fúra e frstraço d noite do sábad o. Não eisem edcios pbicos para museus gaeria de arte ou escoa de are apes ar da imagem estereoipada do negro como artista . nco bbliotecas pouco contribuem para o enriqecimento da mente mas há centenas de bares centen de igrejas de fachaa e inúmeras cartomants que eploram a fanasia As casas funeráras o arem possua novena e três na década de cinqena indicam a reaidade de vdas asas improdutivas ue se acbam prematuramente no enano a proiferação dessas casas é ao msmo tempo m sitoma da necessi dade das pessos em sonar dant da morte A rua é feia e pergosa, ms no verão tem maor atraçã par os residentes do Harem do ue eus quartos abafados e confina dos. Um homem de trinta e cinco anos assm o descreveu o lici disse, "Tudo todo mundo para fo a u o ra do! Agra sá uto qut_ Não os o sas casas patmos om odicoo tão par od vaos s armos d ? ã pomos trr a as po s o sfoaíos Porto o s ja o aos a çada o o dus o l ouo � d dgd S6.
o que é um ar? A imagem da casse média é ipicaente composta de uma casa rodeada de gramado e separada do mundo pbico das ruas Caude Brow em sua novela autobiográfica escreve: Sepre me embro do Harem como ar mas nuna me recordo dee como estando a casa Para m o lar eram as ru< . Suponho ue muitas pessoas sentiam o mesmo As crianças em especial ecoram ectação na rua o que faz o lar parecer efa doho e triste. Qundo eu era bem jovem podia sepre estar sentado nos degraus de entrada. embrome que a Mama dizia a mim e à Caroe ue sentssemos nos degraus e ão no movê semos além da porta de entrad a esmo ua ndo chegava a hora de entrar e Caroe me puava para subir para comer, eu nunca qeria r porue da eu podia ver antas coias na rua 39 As crianças são bem conscientes da sordidez de seu amben te E mais do ue a deterioração físia elas sentem o perigo dos vagab undos e dos drogados. As ruas podem proporcionar ecita
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lbid 5
39 Cld Bow Manch he Promsd Lad (ov Yok: Amn Liby), p. 428
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ção mas uma tênue linha separa a exciação do medo Brow embra oda a minha vida estive assusado no Har em Aida que eu tenha feito coisas que as pessoas dzam ser loucuras pessoas ue pensam que eu não tinha medo de na da eu tinha medo de quase tudo 0 Foi soicitado às crianças da 6 série de uma scoa do Harlem que expressassem suas impressões do seu quarteirão . As respostas tpicas foram: Meu qarerão é sujo e piolhento Meu qu arteirão é suo e fede . tem drogados e o lio da lat se esparrama pela caçada e em comida no cã "Meu qarteirão não em árvres na caçad como lá fora no par ue Quando form ergutadas sobre o q ue fariam para meorar seu uarterão estas crianças de onze e doze anos re comendaram a emoção dos rastes e ds vagabundos a cntru ção de csas novas com água quene odos os dias o panio de árvores e a transfrmação das ruas em ruas de azer emovendo 'os vagabundos e os carros estacionados 41 Acreditase que a prvacidade é um vaor caracerstico da casse média A casse operária toera meor o amooamento muios até apreciam esta mstura norma em espaços indiferenciados entre parentes e am gos Íntimos Mas um mínimo de prvacdade é uma necessidade humana fundamena e às vezes nem este mínimo ese no quar tos apinados no Harem. Até as crianças sente profundamene a faa de privacidade em seu ar Por exempo Herber Ko e vou seis crianças do Harem para vsar Harvard es se hose dara no ratt n n Logo se evidenc ou que as crianças tinam pouco interesse por Harvard; o ue queriam era ficar em seus quartos para desfrutar o luxo da privacdade da tranqiidade e de suas próprias caas 42 Adoescentes e crianças do Harlem pouco conhecem do mn do eterior A fantasia subsui a reaidad e. O adoescentes fn gem saber o ue não sabem aguns imitam crminosos insignifi cante s outros estuda ntes universtários Ativida de não dirigida e vioncia se aern am com desespero e apaia . m esado de ânmo comum enre os adolescentes da década de sessenta é reve ado na seguinte conersa enre um assistente soca e um jovem de dezenove anos _
o voê acha da codõs da
ão s O vo dz o ão Voc tá q odo os d. 40 Ibid., p. 01. 1 Hbt Kol 6 Chd (ova Yok A Lby 1968), . 47-4 2 I. p 0
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Enquano eu possa sobrviv, ão m mpoto com nguém . homm É duo oa sobvv sas as? S s voê o s dda ntam voê sab faz algo paa osgu sobvv é duo 3
É limitado o conhecimento da cidade de Nova ork fora do Harle. As crianças nas aulas de Herbert Koh não tinham idéia da estência da Universidade de Colubia, apesar de qe a podiam ver través das janelas da saa de aula. As viagens para o centro fora do Harem eram experiências aordoantes. Quando os adolescentes saíam do metrô tinham dificuldade de assocar a espetacular Park Avenue de edifícios luxuosos de apartamentos porteiros e caçadas limpas com a Park Avenue que eles conhe ciam: Onde esto os trilhos? Onde eso as latas de lio" Claude Brown em sua novela autobiogrfica, descreveu sua rimeira ida a F Íatbush (seu emprego como mensageiro o levou até essa parte estranha de Nova Yor) Nunca antes em minha vida tinha estado em Flatbush. Nunca soube que a cidade de ov York tivesse um lugar to bonito Eu preciso voltar lá na primavea, quando tdo estiver florido Gostei de estar em um lugar onde tu do estava tão mpo Fazame sentir coo eu Os moradores de Sid Row ocuam, na ordem de stats' a posiço mais baixa na sociedade ocidental. Poucos seres humanos estão mais epostos ao despreo flagrante das pessoas respeitáveis do que o Bowery Bum. Desde que ninguém nasce ara o estilo de vida de Sid Row cada residente deve ter perdido sas quando para aí se mudou. o nadir da descida social. Como um ambien te ecológico para homens sem ar Sid Row começou a aarecr nas grandes cidades americanas apoximadamente no incio da década de 8; cresce radamente na passagem do século e aca çou o máximo mais ou menos trinta as depois drante a De ressão quando mais de um mlhão e meio de pessoas o míimo esimado, estavam sem ar Desde o comeo da segnda guerra mdial a poplaço de Sid ow tem diminuído rapidamente ma estimativa em 190, calculava em o número de moradores em Sd ow nas cidades americanas Na aarência fsica o Sid Row é inconundível Junto ao centro comercial o às facilidades de ransporte pesado de uase toda grande cidade se espalha um mosaico pardacento de hotéis de baa categoria e de casas de cômodo taveras restarantes ·1 Cak Dark 'Gheto, p 89- H Bow Mnchild n h Prmised La p 229 .
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bratos oas de seunda o e de penhor agncias de emreo oferecendo mãodeobra não qualificada e issões oerecendo sal vaço e uma reeiço grata f coum ver homens apáticos for mando grupos ou Ianando ao redor de pnn acad* ou de latas de lixo O seu estilo de vida é to bizarro ara o cidadão comum que os maiores Skid Row so uma atração turstica Al uns o vêem romanticamente como ma vida desuidada; muitos o vêem como a degradação máxima O ornaista que procura es tórias de interesse humano pode estar certo de encontrar moradores de Sid Row com doutorado o sociólogo que levanta ipótese de causas ambentais invariavelmete encontra alcoólatras provenientes de lares desfeitos 5 Os marginais não verbaliam suas próprias perceções Parecem atiseitos em conirar quaquer tipo de preconceitos que os estranos ossam ter deles A es quisa tende a destrur as imagns mais românticas Boge acre dit que o melhor para poder simboliar a vida e Sid Row são dois quadros o pmo é o d um omm d dade madua o vlo sao a ada d um aaado olado agam aa o sço como à sa d algué uc m E o sgudo o d um daao afmado u m bso bagao dbro sob o ba u gas odo do rouao oos o su aa voa ao su ubíuo sm s aa ao la oa 6
A vida de rua é cheia poré cinzenta. De madrugada, en quanto a aior parte da cidade ainda dorm, as calçadas começam a se encher de homens O arrastarse de um lado para outro, pela rua continua até nove ou de horas da noite; da em diante gradualmente vai diminuindo As caçadas, nos sábaos e domingos ficam cheias de pedestres e de vadios. O ropósito é olhar viti nas e baer papo Esiar vitrinas pde levar horas; er o cardpo e escolher um lugar ara comer é freqüentemente a rincipal de cisão o dia. Pequenos grupos de pessoas untamse nas entradas dos hotéis, nas esquinas e perto das tavernas avoritas para encon trar conecidos. Tais encontros muas ves eminam no bar Muitos se encostam nas aredes ara observar a cena social Uma • NT las d vso om aa s máa aomáas aa vd oos slos gaos aml E Wala Sk Row As a Wy of Lf (Nova Yok: Ha ad Ro 196) 4. Doald J. Bo Sk Ro mrc Ct Cago Uvsy ; o Cgo Pss 963) 117
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CAPíTUL QUTORZE
posta às agens da cdade Qando as cdades são vsas coo paradgas cóscos o cenros de cvldade e lberdade vver longe delas os sbúrbos é esar ora dos ltes esar e ua zona réda onde' os oens ão pode al ançar a sua lena huadade Por ouro lado qado as cdades são descr.as coo a oações anros de nqüdade os subúrbos ad�re u brlo roânco quando ão sagrado. E relação à cd.ade e nen caso o sbúrbo é copleaene real. su burb desejado e e enhu ugar) porque os escrores ende a descrever a .udaça pra fora da cdade coo ua lvre epresa Para os soclogos a gração rralurbaa do séclo dezeove fo o eslado de copsão econôca poré o odo do século e para os su búrbos. e e a ser eplcado pela oção de ua abee Nese capíulo eare apresenar procura do e agua resposas couns ao subúrbo e a relação daléca co a Iage e realdade da cdade
subúrbios e cidades novas: a busa de
é
?
Suúo - "além da uraha
melO ambiente o
sbrbo é u deal Nos pases ocdenas para as pessoas de reda éda, a palavra sugere eslo de vda pefeo no qua se coba o elor da vda rural e rbaa se os seus defeos Por ouro ado a palavra suburia, eologso de cração ecene parece zobar dese deal re as pessoas co boa educação e sofscadas as ades para co a vda subrbana são abvalenes: u professor de lerara adrá qe vve e Greea cres co o eso ebaraço que ae possr a T colo da Lvros e argos sdo escros sobre o o e realdade do subrbo U eo abene no qal vve as de erço dos aercanos às zes parece esranhaene ransóro e o não aconece co a cdade Tdo o que podeos pensar da cdade é rea. O roancso verso eplca e pare esa ade; nos persade a dencar a readade co do o e é dícl e nransgene coerca e grossero raos qe assocaos co os cenos rbano ura razão é a procednc a da expeêca co a cdade As ages do subúrbo aparece e res 260
. A cdade radcona coo á vos e plcações cós cas. t u sbolo do cenro; é u espaço sagrado e ordedo Isolado do undo profano por eo de urahas. Quando os re s denes da cdade edeval se vanglorava de que "o ar da dade os orna lvrs eles recoheca o fao de que aé do ro da dade a lberdade era cerceada os coercaes h ldes se aonoava do lado de fora dos porões e o capo caponeses e servos labava sob a aena vglâcia de seus sehores edas O erud o edeval anus ab suls copa rou o verso co a dade No caseo cenral no Empíeo o .per.ador era enrozado cavalero agélco vva nos céus as baX enquano os seres hanos eram crauras agas e V1Va do ado de ora da uralha da cdade C. S Lews re ferese ao r qne co qe Alas nego à nossa espéce aé dgdade eso a rag(a de ser pára ao ransforaros em spes sbrbanos l No undo oderno a nareza cenral das agoerações urbanas é sgerd e as cdades fance sas pelos sas das esradas os períeros rbaos da cdade
�
-
Centrevle et toutes ecton
dade sgn fc cvldade A palavra "clzação fo cunhada pla pera vez e eados o século dezoo No 1 C S, Lewis Pes 1964) p, 58,
Th e' Discrded lmg
(amidc: Cabdg Unveríty ' 21
começo signifiou simpesmente a civJidade e a urbanidade ue se espea enconar em companha dos moradores da cdade S ubano não era eatne ser o camponês inculto mas sign ficava, lieralente, não ser ão urbano ser menos urbano não tão cvi não plnamente ivilizado Esa opinião de fao tem ma base: as profssões menos deseveis os elementos d sociedade com menos prstígo e os prias se estabeeceam or os limies da cidade tradicional Em um diogo em Os Contos Cauára (1386) Chaucer revelou algo das atitudes de ses conempo râneos para com o subúrbi . "Onde você ve agora? se não e mpor m me dzer Em corlço ee reponeu o ubúrbo ão o mor; No oeo em burco e beco Lure oe e ruem oo o rõe e a Lure que or ua nrez eto preo e [meo e o codrjo On o rene no uam morar u fce'
Os subúros começaam na Ingaerra assim como no on nene, com o estabeecmento extramuro das pessoas que em toos os sentidos, estavam à margem da sociedade urbana. Ao re dor do sculo dezesseis, a Fanç tinha seus tpcos bourg" (urg) como a Ingaterra tina ses streets." Ee t am certos trços e comum or eempo, pousadas ugres de diversão, pequnas indúsras e servçs desagradáveis como fari cação de sabão e curtumes eram ocalizados foa dos lmites da cdade S a Inglaterra os pobres se amontoavam nos subúrbios e o mesmo ocorria com os imigrante que instalavam indstrias que concorram com as das corpoações da cdade a poca Tu do ra dc pca a e e a odem nos subúrbios de Londres. Na França o preixo fre do aubug aduru uma interpret ço etimológica de faux, ist imitação" ou falso" . Apesar d paava fauou ter perdido sua primitiva associação com os bairos pobres, a plavra fauouie (morador suburbano) anda a consea O conceito de um gradiente hierárquico descendo do cetro aestoso para a margens baias foi idealizado em Ecbatana a capital dos Meda. Mesmo no sculo vinte anda eiste ago do gadiente de <ores nas zonas sucessivas de uma grade mer poe 'egndo cad ennet As cdades esaam aanadas
em círcuos de riueza socoeconomca, com as ábrcas no ara baldes da cdade e junto a eas, os subúrbios ou bairros de operá ros depois progressivamente círcuos de casas mais icas à me dida ·que se avançava para o centro da cdade. 4 No cenro se congregavam edikios monumentais dedicados à adminisração comrcio e s artes. At a poca da segunda Guea Munda ci ades europias como Turm Vena e Prs mantinham este pa drão Em ars u dos elores bairros residencias situase enre a Plce de �toe e o Bois de Boogne. Os ricos tinha meios para permanecer no centro metropotano enquanto que à prtir de 1870 o aumento do vaor da terra obrigou os pobres a se mudarem par o subúbios Os euopeus soscados preeem vver perto das amenidades do cntro da cidade Um estudo reali zdo em Vin na dcada de 195 evelou que oitenta e dois por cento das pessoas entrevistadas queriam permanecer no centro d cidade. Mesmo nos Estados Unidos grandes centos metropo itanos com Nova Yor Boson e Ccago consegram, em certo gau, mane o padão urbano tradicional do começo do scuo aa. nquanto o centro da cidade retve seus cidadãos mas rcos e o tau cultural o sbúrio peraneceu etaforicamente fora dos muros. o entanto, a suação e inversão do gradiente s cioeconômco se tornou pogressvamene mas comm à parr da poca da Revolução Industra Na Eropa, as cidades comercais e as cidades oficinas, ue não tnham nsttuções cuturais pode rosas revelarase centros congestionados e poludos onde os po bres viviam perto dos seus lugares de tabaho; am dees se estendam os cnurõe de cescene aunca Nos Estados ni os, prncipalmente entre as ntigas cidaes de taanho mdo as reas do centro deteroraramse visivelmnte, enquanto os su búrbios e os centrs comerciais dstantes aduirem riqueza e char me � no centro da cidade perto da veha estação erroviára que se encontram os hotéis baratos ugares para coe seus soá ios fregueses s restaranes eeganes e os esplandecentes o s* novos esão nos lmtes extremos da cidad homem su burbano sentase entronzdo em sa casa e dos níveis, enqanto o centro da cidade, incluindo o paço municipa e as repartções públicas estão merguada na pobreza • Rhd See The Ue o Diorer Peron eny n Ciy ' fe (No Yok Kopf 1970) p 68. . • N. T o Esdo Uos pl otel con u sgdo eiológco to é, hote epetável lolzo end d cdde eo à íl e peo qe vj e r .
2 Citado em H J Dyos, Vicori uburb: A Suy of he Growh o Cbw Lcter : Lct Unveity Pe 196) p. 20 s b, p 34
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Subúrbio - reação à cidade
No sécuo uinto ates de Crsto, Ateas era uma cdade in� saubre de ruas esreas e ortuosas e casas pequenas escuras e ma ventiadas. O ateniense vaorizava a sua pessoa pública e os lugares públicos da cdade que lhe permtam realzar atos sgnfi cavos. A casa a vda famliar e os cudados do corpo era considerados de enor mportânca. sto no entanto era somete um ado do uadro porque mutos cdadãos tnham propred ades no campo e vviam pelo menos uma parte do ano onge do confnaeno do baruho e dos desafos da vida urbana. As vrtudes do cmpo foram tacitamente ecohecdas com o estabelecimento do ginásio e da academa fora dos muros da cidade Na Roa mpera coexsam grandosos ugares púbcos abertos com inúmeros coriços em ruínas e ruas sujas e estretas As residêncas dos arstocratas se msturavam com as casas dos plebeus e para escapa do ar fétido da cidade os omanos rcos construram vilas nos subúrbos Os arstocratas romanos apreciavam as mansões luxuosas que tnham salas de jntar acma do nvel do mr e muta pscinas A Roma do inco do mpéro parecase com ceras partes a Califórna. 5 O centro da cdade era a area dos assutos públcos Apesar da pressão e esão, a vda na cdade ofereca recompensas aos homes ambcosos Os ricos ainda podiam sair periodcamee da cidade. Se exstu uma época ue a fetidez do meio abiente utrapassava em muto a atração permaente das amendades urbanas, fo duae as prmeras décadas da Rvolução dusia A fuga para o subúrbo ocorida a segunda metade do século dezeove, ossíve graças à mehora do trasporte e ao aumeno das redas, precsa ser anasada tendo em vista o aspecto degra dado dos cetos ubanos degradados peos desconrolads efluentes indusias e pea etraordinária concentraão de abahadoes biscateiros e suas famíias em vvedas miseráveis e fé tidas Dickens torou famosa a imagem de Coketow Os relató rios ofcias odem ser gualmente eloqüentes retraado o infero aravés do smpes recurso de apresear os faos Um chefe de olca desceveu os barros baos de Glasgow com esas paavras: As casas onde (os pobrs) iem não srem nm paa ch queros caa aartamnto st cho d ma do promsca d oms mlr cranças, todos m m cocat
sado d jr msér E s csas as ão á n aão; xst ots d lxo a prxiddes ds morads; do soto trmmt dct costatmt s acumla udíc d todo tio. st ív aos s ta a ssoas ma aadoada or so todas as os sa pa dssnar doçs aa dcaa o a cdad odas s s d crs d malas 6.
A situacão do desastre urbao era tal dz Les Mumford ue o veho dado PimTro as mulheres e as crianas faza sen do "Em verdade a vida estava em pergo esse novo meo urba o de industrialismo e comercsmo e a mas simpes recomendaão de prudência era fugr fugr com todos os pertences ta como Lot e sua famla fugiram do iferno oressivo de Sodoma e Gomorra 7 nfelizmete somete os endherados e a classe média rofissoal puderam sair es fuam do fedor da cidade, do erigo das doenças e dos próprios pobres por temor das suas doenças e sujeiras como dsse um escrtor em 1850 ' Que outros aspectos da cdae pareca repeentes? Resdên cias confiadas e sem ventlaão mesmo paa a aristocracia e para a casse média alta. Por exempo, a casa na rua Vinte Leste úmero 8 em Nova York na qua nasceu heodore Roosevet parecia apertada ete outras duas. Eles descreveu o uarto do meo no prmero andar uma biboteca como "sem anelas e coseqetemete apeas dsoível à note Os habnes da cidade abém procuraram fuir dos sufocates costumes e coer es da sociedade urbaa. os subúrbos eles podam se ees mesmos vestse à votade e fazer o que gostavam nos seus eue s mudos ste idea soa modeo e familiar embora Leone Battsta Aberti á o tenha dto no século que Outra ra zão ara a mudança fo escapar dos ovos imirtes. os sta dos nidos o grade fuxo de coonos rlandeses europeus d o ese e talianos em fis do século dezeove começava a dlIr o ar anloameao das residêncas da cidade Do ponto de vsta dos aos residentes os ovos migates tham um dulo e feto; pobreza e estaheza, e rato ábtos � ace reeemete, os portorriuehos e os negros Ivadram as m rópoes da cosa nordese De ovo os bracos da classe meda respoderam deiado a cdade sempre qu uderam ?t o tvo agora geralmete cosderado como InIgo dIfclme r Ctado m Wam Aswo Th Gess of Mom
o Gt Hg
p, 135
264
Pl n a Landscape (Nova Yok: Kpf 1957),
Pnnng (Lods Rld and Kan Pa 1 9 54 p. 49
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1 w Mmod h Ci/y Histor (oa or arcot Brc Joanoc 961 92
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e é epeo. O novo edene uburbno esaa o movo povo, e mudaam u búbo é bom paa ca o ho" e ma evelado poque pefeem vve ente eu da cdade o e é u medo ndeiUa caua da o medo da confuão e ndo de e da vda Remn deceve como ee encoou em um do ab ubbo de Ccago váo oe do avo e eu ou em m de advocaca no cen o da que pacem deua e va dade da vd 5U buban e paecem peocupado com coa a como: e vão com e o cãe ou não ea e e deve naa paqumeo na pncpa ua coeca e obe de oneaeno e omen ême dancado gande po da meópoe e avez da a facmene maneáve o crescimnt ds subúbís
A mage ububana é domnada peo cenao edenca da cae éd a o enano á a vaedade de ubbo que eee o atu ocÍoeconômGo do a peença ou auênca de nda e a ua dade dede na do o ubbo é comumen um de vda ua paa ubano Paa enende o vaoe e aude u obe o ce e fa neceá ceno do ubbo A aua a ava a a aedade de A evdênca aqueoóca mêno ane de Co a do muo de U e é m de deenvovmeno eam�o Se condeao o ubbo m peene coo o cecmeno de um e da cdade enão é um fnmeno que e ocodo de ao a cdade e po faa de documenada de ene dade e e e a áea ubana que á muo epo e conveeam em o muo o ue dee ão um eo paa fae a uo ea a epeão ma caa do que o conuoe da cdade "Te Suburban Sdns. i Wm M Dob (Nva Yk: Ptn's, 1958) p. 383
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conideaam como o me de eu domíno Na Cna anga a maoa da cdade na muo A muaa concênca denam a uceva de de comundade ububana na eea O comecane e aeão e amonda cdade e co o paa do oavam do ado de oa do empo a númeo que e a com uma O cecmeno ububano poda e Po exempo pouca década da concuão do muo de Pequm na década de um ubbo de ma de 100 000 aa aém do muo medona Comecane de oda a e de a eabeeceam oja e moada Ao edo de meado do écuo deee (ceca do ano 1552 de Co) um novo muo poega a epanão ubu bana e paou a conu a Cdade Eena ou dade Medo naL uo concênco ambém foa conudo ao edo de v ;a cdade como Pa que à pa de n do pe do conanemene uapaou o e po eu muo ucevo O ubbo da popu ncundo e o ma peoa ca ambém a vvam Po eepo cdade aana no cécuo ee na ubbo eauo adn. Uma aa de ea de e va com ea ocupada po ca po ao edo com anõe de ao vao a fama venezana
suas villas e Brenta. Mumford observa que o subúrbo "quase der descrto como a forma bana coletiva da cas� de capo - a casa no parque" O estilo de vida suburbano é um
conu e deenvoveu como à eênca ude ' oaea euda B do écuo dezoo apaeceu na cena ngea a po egua U uga como po como mecado ua e ma um ubbo de onde dane vne e O coecane naavam a ua ama em ao u daaene cdade Io acecna u novo no o aocaa vilas suocupava po empoada ao edo o comecane da cae podam vve peanenenee no ubbo e o eu negco na cda "dervatio da vda aristocrática
mdoa de ben
9 fod Cty in Hsfor, p 484
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de. A população pendular é o resultado do progresso no trans porte Antes de 1700 o subúrbio incuía dois estilos de vida opostos: o do pobre que vivia e trabalhava aí e o do rico despreocupado que ia com freqüncia à sua casa de capo no verão O tempo gasto nas viagens era mmo. À medda que as estradas e os veículos melhoraam tonouse possível constuir casas de verão em ugares cnicos sem considerar muito a distância da cidade enquanto os subúrbios abrigando população penduar surgiram nos limites urbanos perto dos lugares comerciais no centro Os subúrbios residenciais ogo adquiriram não somente respeitabiidade mas também uma reputação de autoimportância e um gosto por fantasias rurais que em 178 Wlliam Cowper á pode ridicularizar em verso Vl suburbs, refúgios ao lado da estrd Que teme o avanço cad ez maior das ras Caxs seras crchosaent ndraçs e reslandecnes Co a plenitde dos ros do so d jlho Ect o cdadão qe asirndo rofndment Resr nuens d oer e chaa-a de r do o 10
Ao redor de meados do sécuo dezoito Londes crescia tão rapidamente que um dos personagens de Tobias Smollett dizia (em 1771) "Londres saiu da cidade ambém apareceram prósperos subúrbios que serviam as mais rcas cidades comerciais e industriais da ngaterra Por eemplo Birkenhead surgiu após as Guerras Napoleônicas como um ugar de residnca dos comerciantes ricos de Lverpool; as famlias eam atradas por esse lu gar "elo aprazíve cenário campestre peas lindas vistas do io e ela grande faciidade com que podiam assar d afobação da cidade para a tranqüiidade do campo. 1 Souhpot tornouse ou tro satélite resdencial de Liverpoo e floresceu principalmente após a abertra da feroa e 188. Apesar do crescimento urbano ter sido rápido no século dezoito e na primeira metade do sécuo dezenove não pode ser comparado à expansão "explosiva das grandes metrópoles em dieão ao capo do im da era vito riana até o presente. Duas iportantes inovaões no transporte permitiram esta epansão primeiro a estrada de ferro e depos o automóve A ferroia e o desenvolvimento do transporte ampliaram a base econômica das pessoas que dispnham de recursos para se muda para o campo O xodo dos ricos oi segudo pelo das 10 1
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Citado m Dys Ashwr, Brtsh
cora Sbrb p. 23 Town Plnng p. 40
classes médas As direçes das ferrovias que partiam da cidade infuenciaram o local do crescimento suburbano. Novas casas se agruparam regularmente ao redor das estações ferroviárias que estaVam ocalizadas a ntervalos de cinco a oito quilôetros Este peiro tipo de subúrbio era de tamanho pequeno dificilmente abrigava mais de 10 000 pessoas porque além dos ricos que po diam augar cavalo e carruagem a acessibilidade significava viver a pequena distância da estação do tem Os subúrbios esidenciais da classe édia e média alta se enfileiravam como contas de colar unto à linha do trem Cada subúrbio estava odeado pelo verde do campo As casas eram espaosas construídas em terrens pró prios e a partir de 1850, tato as casas coo os desenhos das ruas reveava uma tendnca crescente de substtuir as formas urbanas retilíneas por resdêcias de estilos românticos ecntri cos e as ruas por linhas crvas naturalitas Apesar destes subúrbios ricos terem sido criticados coo paraísos de irresponsabilida de social do ponto de vsta ambiental eerciam grande atração O trem e o bonde também permitiram que os trabalhadores e suas famílias sassem dos centros das cidaes Infelizmente as casas costruídas par elas na perifera urbana eram apenas u pouco melhores que as acomoações apinadas ue ees haviam deiado O ar no subúrbio era· mais impo mas afora isso a casse operá ria vivia em lúgubres conuntos residenciais produzidos em mas sa suficientemente gandes para que a naturea parecesse tão re ota coo quando ivam apinhados no próprio centro ubano Mesmo as condcões sanitárias não eram muitos melhores iver no sbúrbio sig �fcav vier em um meio ambiente mais sadáve na reaidade as vantagens do ar do campo, fora do perímetro urbano, eram neutralizadas pela má ualidade da construão escoamento deficiente e suprimento de água nadequado. A tendncia da expansão metropolitana iniciada na er da ferrovi continuou e se acelerou om a produção em massa do automóvel O automóel no comeo um brinqudo dos cos no espao de trs décadas se transormou no principal meio de transporte Esta foi principamente uma reaação americna O número de atomóeis nos Estados Unidos aumento de nove mi hes em 0 para 5 milhes em 30 e para cerca de 40 milhões em 10. As ciras implicam um grande progresso na mobilidade das pessoas coo tabém um melhoramento geal no bem estar econômico apesar de importantes retrocessos como a depressão dos anos tnta Na nglaterra de fs da era vitorana a casse operáia oi capaz de mudarse para o sbrbo não so mente dedo ao trem mas também poq tinam empregos peanentes jonadas de trabalho ais cuas e melhores salários 69
em otras palavras dispunham de eos econom. Igualmente nos Estados Unidos do sécuo inte o crescmento eplosio su burbano, especamente na dada de nte e no período após a Seguna Guerra Munia, ooeu durate épocas de prosperida de econômca O aspecto mas extraordináo da expansão da metrpole m dera é a sua veocidade e escala Os subúrbos aparecim da noite para o dia. Ees têm o carter de rush Consdeemos Torono. Em 94 a soma da popuação e três municípios iinhos Etobicoke Scarborugh e North York era de 6644. E 956 era de 43 4 Cnco anos ais tarde atingu 643 8 Áreas que tinhm apenas três ou qatro famías ruras, um ano mais tarde aparecem com a casas subrbanas Em 96 a Grande oronto tiha cerc de dos milões e habitates mais a metade vv além do perímetro urbano m 96, a cada pessoa domicliada em uma área de construção antiga cor respond outra vvendo em uma área resdenca de não mais de qune anos São um lga omu as estatístcas sobre o dramátco crescmento suburbao e de fato ão há necessdade de recorrer a cfras, para um enômeno tão evdente cmo a prolferaço generaaa dos subúrbos A palavra proliferação" é descrtva. Ao contrário da comudades da casse média alta planeadas ordenadamnte os subúrbos da casse méda baxa e da asendente classe operára são um mr de casas guas quadras e sbdvsões, sem que se poss dizer onde coeçam em onde termnam s propredades sububanas dos rcos e dos profssonas com altas rendas são enclaves utpi cos no meso cnturão atoado que rodeia cdade centra Apaência e mudança na apaca t provável que para a maioria ds pessoas a Amérca do Norte a palavra subúrbo" eoqe uma magem de casas em dos nves em um ambente de caminos zueagueantes de calçadas cheas e trccos gramados bem cudados e árvores spersas Na realdade, os subúrbos dferem muto quan to às crcunstâcas em que oram crados, quanto ao preo tamanho, drabldade compexdade stitucional e na rea, nível educaconl e estlo de va de seus residentes Como os subúrbos se presentam refetem estas dferenças. Os fatos geográcos tabém são mporantes por exemplo a distâcia 12 S. D. Clark, Th uburba ocily (Toonto: Uiversiy of O Pre 65), pp. -
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do cenr a cidd e a natureza do sítio, se são colnas flores tadas ou campos d cltio planos. U subúrbo pode tr sdo oignlmene ua vila ue as pessoas da cdade nvadiram e tomaram posse; ou pode ter sdo competamente novo criado onde esta pantações de miho por grandes obláras uilizndo tecoog moder Pode ser uma área rsdencia atga próma do cento da cidade e constituída de moradias espaosas em otes eatvamente peuenos, com árvores veneráes e umas poucas ojas especialadas em antgüidades ou pode ser uma comundad nov de essoas da classe média alta construí da dentro do perímetro ubano com grandes casas em esto de ancho etensos gmdos bem cuidados caçdas argas e com 1m moumenta conjuto comerca. Um subúrbo pode ser cra do e coinas forestadas e consstno de uma únca panta básca e ara seundo a pcularidade do síto ou as imobiliras po dem constrir em errenos abertos e planos a varedade va depeder de ma aisagem atifcial e da construção de casas de dife rentes tmahos e estos O subúrbo pde ser ma lera de casas mais ou menos semehantes ou de resdências finas stuadas em seus otes de qutro ml metros quadrados m geral os subúrbios são um estgo no processo de urba nização. Com o tempo les adquire não apenas as amendades mas també os traços ndeseáves a cidade s suburbanos rcos estão onscietes deste processo Eles faem e tudo paa proteger suas counidaes (suas pequenas utopas) ontra as for ças da mudaça e devdo à organzação e rquea, ees têm obtdo um certo êxito ar a moria dos moradores suburbanos as mdaças são ineitáveis. Em mutos casos elas são desejadas e proddas deberadamente porque a classe méda ao contráro das pessoas com altas rendas que podem se mdar para propre dades noas com todas as faildades freüentemete tem qe ocupar loteamentos que estão em etapa nicial, onde as núme ras desvantagens de m meo ambente inacabado neutralza as vatagens do ovo e do mpo Mudaças portates na aparê a e um subrbo para mehor ou para por podem oorrer em apenas ma década A segur ctare duas passagens de Wlliam Dobriner que é um retrato vvdo de Levttown, de og sland: uma mostra o lugar em 9 quando fo naugurado e outra doze aos depos. Ada o uma ua de Leviow a iavea e 0, era se supeedido ea odade de tdo caas rec taas co piheiro s jardis; a rhas qe vam os hevs e Fos 1947 até ses abigos gaaos aparaos seaaete oves agos tê e cada caa parao coo setea e-
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vergonados, n cala das totuosas . Bauho bccetas carro nhas e carrinos de bebê Gupos de donas de csa sentadas nos jadns ao lado dos cercanos dos bbês Gupos de cran ças três e quaro aos entram e sae das caas grtando e ndo. U camnhão anuncando atcínos· soetes percorre a ua. As muleres em slno obseram os oentos de um endedor quando l e stacona seu cro e procra locl o núero 10 Além e udo sso h u céu po - apo claw e azul coordo toda Letton E um da clro e lum noso Leon esá blanteene pntaa de aul e erde e stá póxa do céu Soent as casa apona pra o céu Tudo as é joem esá crescendo e perto do chã .
Doe anos mais tarde havia terminado gande parte da novidade Muitos ovens morrerm Algumas ras perderam suas ár vores enuanto otras como as ruas suburbanas estão verdeantes Como um bserador forâneo Doriner ficou indiferente com os esforços amadosticos de mehora Podemos entretanto ler nas entrelinhas de sua descrição e imagina ue as próprias mudan ças para os residentes não esavam igadas com o passar do tepo; peo contrário, ees expressavam ue tnham iberdade de inovação ue lhe s fora negada pela cdade. Dobriner escreve: Como grupo os rsdenes de Ca Cod paecem cansados Quando noo ses habtantes era excêncos e na chame Os especalstas em arte de Letton proetara c ydadosaee os esuemas equ brados de cores para odo o baro Aora o nddualso ndferena a negnca e o osto (bom e mau) ateraa o e ulbo Cada um se toa pnto; pnta de ermeho o al pscna erde amarelado cerúeo e rosa Áasurtadas são construídas pecarente ão comuns os sótãos prosados para aplar as casas Vese um abgo para carro nacabado concreto remendado elhas quebdas poras aus co a pntura escscando sjas e com marcas de dedos de canças cercas com os paus quebrados m busto seco um gramado barreno e psoteado 4
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s subúrbos residenciais, econômica e cuturamente são pa rasitas da cidade Aums comunidades têm procurado dversi icr o uso da terra e estabeecer isttuições culturis e deste odo atngi u ceto grau de independência Aceitam com agado as indústrias não pouidoras porue criam empregos e alivia o peso dos impostos para anter as escoas Dos subúrbios de Minnea pois, Hopkins e Golen Valey, se orguham e ter inústrias ue oferecem ais epregos do ue a população loca pode preen 3 Wla M. Dober Cla in Suburba (Egleoo Clfs N J:
PentceHaIl 196), pp 1-1l H Ibd, p 05.
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cher 5 No etanto é dicl mesmo para as comundades ricas mater qualquer tipo de atividade cultural a não ser ue unam seus recursos Na regão de ova Yor o mnicípio de Westchester consegue manter três orquestras sinfônicas procurando seus sócios e audiências em todas as peuenas cidades da metade sul do municpio Tabé em Long Isand alguas comnidades suburbanas estão desenvolvendo contatos mais estreitos entre si para reunir informações cuturais técnicas de organização e até audiêcias. s subúrbos mudam suas caractersticas por diferentes razões um pode ter sido invadido peo comércio ou indústria enuanto outro as pocura deberadamente um sofre a intrusão de grupos minoritários e outro os recebe be e u subúrbio pode trabalhar arduaente para elhorar a sua biblioteca púica e outras instituições culturais Todos so esforços para alcançar um modo de vida ais urbano são capitulações forttas ou intencio a aos vaores e às forças urbanas Vaors idai suburban
Ds mútipos e variados motivos para udase para o su búrbo, a usca de um meio ambiente saudáve e de u estilo de vida 'informa esão ente os mais antigos Temos repetidamente observado como o sentimeno pela naturea e vda rura é enco rajado peas pressões da vida urbana O meio ambiete da cidade é ao mesmo tempo sedutor e irritante boito e desagradáve s ricos sempre puderam escapar disso saindo para descansar em suas casas de campo No undo ocidental o sentimeto pela naturea cuminou co o movimento romntico dos sécuos deoito e deze nove A saúde e o bem estar físico aparecem de aneira proem nente na aduação romântica da vida no ampo porém mais i ortante para o movmento foi a· idéia de virtude. Um amiente fsico e um meio de vida (a dos aricutores) assura iml caões oraistas A cidade simboizava corrupção e comleta esterildade Era o ugar onde os honens lutavam por poder e vaidade e no entano sucumbiam s peuenas convenções sociais camo simbozava a vida a vida reveada nos futos da terr, nas coisas verdes ue crescem na água pura e no ar impo na saudáve famia humna e na iberdade das coerções sociais e poítcas arirárias Sot Donaldso The Suur Myl (Noa York: Coumb a ers Prss) p 84 16 hlp H Es, "sue in te uburbs Resa rch rolgomenon obne ed T burb Comjl. � p 265
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o subúrbio adquiri agus dos alores do camo A imagem idea da vida suburbana se concenra ora na naturea sade, ora na amía ora na liber�ade para cada um organizar sua pró pa vida A Euroa e os Estados nidos compartiham da trad ção românica e os seus valoes suburbano têm muito em comm porm há diferenas notáveis Na Inglaterra, a aristocraca inspirou um certo gosto esnobe entre os mebros mais ambiciosos da classe média Ter uma residência bem ocaliada aecida com a casa de campo dos ricos ea mais imporant para os burue ses ingleses do que para os americanos Aguns endereços nos subúrbios de Londres, no iníco da era vtoriana reciam, como disse Dyos iguais a "um mnóono, porém útil recital de Debret Burlington Montague Addington Meboue Deonshire, Bedford e assm por diante Os suburbanos da classe édia tam bém tentaram copiar a arquitetra pelo menos nos detahes orna mentais Ao contrrio os antgos subúrbios da classe alta nos Estados Unidos, tinham designaões georáficas despreenciosas por exemplo Westport, haer Heights, rosse Point Whiteish ay e Edina As propriedades noas da classe média tendem a evocar o ideal rural e nostalgia Aguns nomes de tais comunida des são Piewood, Golden Valey Country Village Codbur Knos, weet Hollow Fairlan, Green ansion, Victorian Woods A imagem suburbana ns Estados Unidos é enriuecida ela tradição e vaores caracersticos deste país: por exemplo os ideais agrários que remontam à igura jefersonana da aenda amiliar indeendente; o conceito de democracia em uma pequena cidad e o conhecimento da froteira inegrado por elementos tão dier sos como indiidualismo, homemersusnatureza e auxílo ao vizi nh em caso de necessidade onsidermos como cada um se manifesta no sbrbio mderno Tipicamente, os nome populares dos sbúrbos lembram algu aspecto da natureza ou do camo isto pode ser interpre ado como mais uma vidência da nostgia dos stados Unids pela ida ura O gramado na rente e o jardim nos undos subs tituem a aenda e os a1mais de estimação, o gado omo sím bolo de outro estilo de ida o gramado e os animais de estima ção odem ser mas uma carga do qu uma alegria para o homem da cidade sem nenhua experincia da vida no camp O gra mado e o jardim em particuar são sinais sveis de uma é conusa enraiada em experiências que o homem da cidade possi velmene nunca ee ees sã mantidos com grande esorço de 7 Dos Vicloa Subr, 17
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temo e dinheiro, para mostrar aos inhos que ele tambm com partilha da é comum omo idealmente a azenda americana é uma empresa amiliar, então a amíia é o centro da ida suburbana As amenidades ípicas dos subúrbios são cradas para re encher as necessidades e unções da famíia. A escola, a igrea e o conunto comercialrecreativo são proeminentes ícones na paisa gem Sem dúvda a razão mais comumente indicada para mudar aa o subúbio é criar os ilhos Não somente o apartamento na cdade carece de espaço para uma amília com ilhos mas a pró pria cidade é vista como muito perigosa Os pais se angustiam uando seus filhs estão nas ruas ou onde eles não os podem ver. Ao cntrário, a casa no subúrio é um paraíso para os joens no seio da amília e em um meio ambiente sadio eles só podem tansormarse em cidadãos saudáeis e respetáes. O subúrbio projeta a imagem da democracia de uma cdade pequena O governo da cidade grande percebido como irreme diaelmente complexo e corrupto Esta isão tornouse arte do ocloe american nas útimas décadas do século deenoe quan do o luxo do campo e a imigração estrangera se combnaram para inundar os grandes centros urbanos. Na conusão cm o grande número de pessoas conflitantes necessidades e aixões hu mans a divergência entre princípi e prática para governar a cidade se seararam tanto que chegaram a pôr em ridículo os fun daments histórcos ma ez que a saúde poltica da cidade pe quena tabém está declinando deido à falta de uma cidadania jovem e zeloa somente no equeno subúrbio seautônomo é possíel mantese alo do ideal da demcracia particpante No subúrbio, com Daid Riesman observou o próspero adogado da cidade ou o homem de negócios podem com toda boa ontade dedicar seus taentos aos detalhes do goerno loca As tentativas da cidde em anexar os subúrbios e incluílos como parte d cul tura e do governo metroolitano, têm encontrado forte resistência Os subúrbios da casse alta e média alta valorizam sua autonomia legal e a tranqüila oltica O autogoerno sburbano continuou crescendo. Em 19, a região de oa York tinha 1 0 usdições separadas Chicago 960; Filadélia 0 ão Luís 0 e apenas quatore por cent de todos os governos locais nos sta dos nidos correspondiam às áreas metropolitanas 1& O subúrbo está na ronteira da expansão metrooltana B uma sociedade em formação, ao inal da qual está a cutura urbana As características pionras do no subúrbio se manestam em 8 Rober C. Wood : Hougho Mifn, 1958) p. 83.
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ue ena ua vanage sobe o velo e geralene é a espaci sidade da prpria casa U condade auoconscee esfor çandose por er ua iage coleiva facilene negará as realidades da experiência. Os inelecuais ue escreve sobre os esi os de vda da cidade e do subúrbio no es isnos da delusão e preerncia Ao eso epo els denuncar a cidade grane por sua ipersonalidade e crupço e elogiara a cidade pe quena e a vida rural por seu senso de counidade e a abilidade de auogovernarse Poré quando as pessoas procur pôr e práica no subúrbio ceros valores d cidade peuena e do eio rural os inelecuais (co exceções noáveis coo Herb 'Gans) no eso felizes co o resulado Muios ê deonsrado o seu desacordo caado a vida sbrbana "escapiso "ipoênci noslgica e no elor dos casos ua espécie de riseza o neicidade Coo odas as crações huanas os subúrbios ê falhas e as cricas geralente são jusificadas. Mas ele repre senou e represena u idea que agora soene os correores e as obliárias pode elogiar efusivaene No enano e 15 ainda era cou que u erudio epressasse sncera esperaça nos subúrbios e reconhecesse suas li miações P Douglass screveu Devdo ao fator eles cosuirem ma deaçã m siaço o ompexa, evi ao fao ' e erem m su m ia oas qe esam a mesma maea paa m a cerao ão é iíl e evo às vges e m meio ambie espaoso os subúrbis aesa as sas lmaões so s secs mas romisre d viz rbaa. Frmaos v onfão as caes eles esperram hes fosse i o seme e omae e rariae e paz er s v h Eles refeem lao bm e jvem a ivao rbaa, a pae esce e aa o esla a iae e se é qe é ossvel e er alçaa a eliae e ma va ga om abém m bem ea maera 23.
Vilas modelo e cidades nva O subrio represena u ideal na procura do io abiene As vilas odlos e as cidades noas represena ouro ideal Qal é a derença enre eses dois dea? Os crcos ue denigre o subúrbio abé pode falar acreene das cidades novas e cdades rdins faando das duas se disinço coo refgos 23 H P. DoÍ as The Suburban rnd (Nva York: Te Cery Co 1925 pp 6-7
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roânicos para pessoas que não consegue enfrenar os deafios e probleas a riqueza da sociedade urbana. Os críicos a favor dos sbúrbios planeados pode ver nas suas aspirações e auonoia e esilo de vida ranqüilo ão siiares aos das cidades novas as alcançados se os exenuanes esforços policos e educacionais que arick Gedes e benezer oward acrediava necessrios Os sbúrbios no so feios segundo eso ol de ne apouco as cidades novas Não é de surpreender que ua cdade nova difusaene organizada no liie de ua eró poe co insignificanes insiuções públicas e lugares de rabalo possa aparecer e funcionar coo u subúrbio residencial; ao passo que ua counidde suburbana auônoa que pode finan car culua local e covidar indúsra para nela se insalare adoe alguns dos valores básico do prograa da cidade nova As diferenças no enano são reais e se origna ano no idealiso social coo abienal que dá vida aos ovienos de vilas odelos e cidades jardins. O crescieno suburbano essencialene não é panejado e é ua eapa a expan�ão eropoliana s pessoas escap para a perifera urbana na procura de gares para viver Ouros ipos de uso da err pode ou no ocorrer Ao conrário o planejaeno é essencial no epreendieno da cidade nova que não oene se preocupa co as residêncas as co o eio abiene oa iegrado no ua as pessoas possam viver rabalhar � se diverir a precursora da ciade ardi (coo couee é ca ada a cidade nova) foi a vila odelo do nore da Inglaerra de eados do século deenove. Construda no capo onge das poludas cdades êxeis a vla odelo confirou o idealiso dos indusras novos ricos cujas consciêncas fora abaladas pelas deploráveis condições de vida de seus operários Parece incrvel que u novo rco possa er idealiso Poré oi o caso para consruir a vila odelo o indusral eve ue faer ceros sacrícios e seus negcios U fore sendo de dever prprio de u cavalheiro ua conciência social esulada por ua religo dissidene da anglicana ua crença roânica a aureza e na counidade odelada segundo a vila edieval cobinarase para indur os indusriais de Yorkshire Tius Sal Edward Ackroyd e os Crossleys a dedicar epo energa e recursos na consruço de povoados odelos. Eses povoados ina as se guines caracersicas e cou: fora consrudos de cia iso é por lderes para pessoas ue esva sob seus cudados; fora consrudos no capo preendeuse ue fosse coda des auosuficienes o senido de ue as pessoas a vivesse e a rabalhasse e os ndusrais anvera igreas, inições cul 79
trais enfermarias e hospita ees refetiam a fé dos ideaadores na infuência benévola do meo ambiente sobre a saúde e a mora eles tinam uma equena população. U Na Inglaterra · o movimento da cidade jardim começou em fins do século dezenove graças à inspiração de Ebeneer Howard O que é uma cidade jard jard? ? Em Howard disse que é "uma cidade panejda para uma vida saúdável e para a indústra; de tamanho suficiete para permitir uma plena vda social mas não grande demais rodeada por um · cinturão verde o terreno todo de propredade pública ou administrado pela comunidade 25 A de finição mostra como a cidad nova ou cidade jardim difere con ceitualmente da vila modelo de um lado e do subúrbio do outro O que tinam em comum é que todas surgiram da crença em ma vida saudvel saudvel longe das grandes merópoles A cidade jrdim jrdim ao contráro da via modeo, é uma empresa cooperativa e não a realização realização do sonho de um filntropo todopoderoso Os ideais sociais que fundamentam a cidade jardim se distanciaram da ins piração religiosa religiosa e do medievaismo românico A cidade jardim jardim é menor sua população é mais heterogênea e há maior variedade de indústrias; é concebia para pessoas da classe média e operá abastados s Ao contrário das vilas moelos que as precederam, rios abastado as cidades novas têm mais verde e o lotes são maies, efletindo o estio naturaista da paisagem, que aduiriu grande popularidade, em fins do século dezenove Ao conrário do subúrbio subúrbio a cidade cidade jardm é planejada como cidade Os planejadores defendem a idéia de um uso m úliplo da erra erra e uma popuação popuação heterogênea A cidade nova se ransformará em uma comunidade não porque os seus esidentes têm os mesmos antecedentes socioeconômicos, mas sim porque essoas d diferentes camdas sociais dependem uma das outras Tem um centro onde funcionam as repartções repartções públ cas E está separada das outras cidades por um cinturão verde ou seja, ao contrário da maioria dos suúrbios, tem um mite claramne visível. Desde a criação da primera cdade jrdm Letchorth ( o movimento da cidade nova tem tido seus detratores. A cidade jardm foi confndida com o subúrbo fechado, apesar de suas expícitas aspirações urbanas incluindo a reativamente ata densidade residencial, que Ebenezer Howard coocou entre fo Enviomn/: h Gdn C/y Walter Ceese The Sarch fo Bfo ad Aft (Ne Haven: Yae Uivesy Pes 966) pp. 3-6 2 Ebenze Howad, d Cls f oow [ubcado meo co ese to em 9] edado co um pefáco de F . Osbon e uma
nodução de e Mod Lodes Fabe and abe 965 p 6
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7 a pessoas por cada qutro mi metros udrado. A pró pria Letchwort deu motivos para agumas crticas porque os seus panejadores tiveram maio preocupação com a paisagem com os terrenos espaçosos para as residências e com a. quaidade de cada casa mais do que com a excelência da arquitetura pública e a coerência do pano geral da cidade. A ênfase no aspecto jardi da cidade rdim se traduiu na excessiva pantação de ávores. Quando as árvores atingem a sua plenitude a sua densa folagem no verão ipede a passagem do sol e a visão; isto pode ser opres sivo para os residentes: é apenas um peueno progresso, mudarse da foresta de asfalto para para o invernáculo. ewis Mumford um inveterado defensor do movimento britânico pea cidade nova admite que etcworth não é m grande sucesso de deseo e que agora parece uma mistura entre uma cidade rura modeizada e um subúrbio contemporâneo disperso 6 Welwyn Garden, construda aproximadamente quinze anos depois, tem maior coerência do que etchwort mas nea também a ênfase é na abun dância do verde e residências privadas mais do que nas funções públicas lugares para certas reunões especiais e na beeza de um desenho como tecido intrincado Em comparação com estas aventuras pioeiras as cidades novas construdas no perodo posterior à Segunda Guerra undia têm menos obsessão pelo verde e maior preocupação em atingir um estilo arquitetôico, em mos trar um tecido urbano urbano e evitar os edifícios altos Cumberland perto de Gasgow exemplifca esta nova tendência. Sobre a cdade nova inspirada nas idéias de oward F. T· Osbo diz que é "iua a uma cdade em m ardim ue está odeada odea da por um lindo lindo campo como uma cidade cidade de ardins. Em décadas recentes a filosofia o desenho tende a mudar o seu enfoque do ardim para a cidade distanciando a imagem su burbana da cidd nova para aroximáa do ideal urbano Os conceitos ambientais fundamentam fundamentam o panejamento fsico Em par ticular duas idéias têm orientado a ocaização e o desenho das vilas modelos e cidades novas uma é que a natureza tem uma infuência benéfica sobre a saúde e mora a outra é que o am bente arquitetônico exerce um impacto no comportato social Na nglaterra as últmas vias modelos tas como Bournville e Port Sunligh e as prmeiras cdades novas tendem a acentuar o verde os panejadores reveam sua confança no poder da natuea para mitigar os os maes sociais Cidades novas recém construídas 20 Lews umfod Ub .Pospc/ Nova Yok acou Bc 96, p 5 21 Osbo e e fáco o d of oow, p. 6
Jovanovch
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no negigenciaram a natureza e menos ainda o conceito do cn trão verde verd e mas o desenho dese nho delas relete mas a coniana dos paneadores n influência da da arquitetura As cidades novas são construídas com város propóstos um dos quais é promover a integação socia Neste aspecto os resultados não oram oram com petamente satisfaórios ; pessoas da mesma clase tendem· a se islarem e barros Ainda mais desoncertante aa o paneao é o fato de que algumas pessoas da classe mdia trbalham e um cidade e moram em outr solapando dese modo o conceio da cidade nova como uma cidade completa em si mesma, na qua pessoas com dierenes antecedentes socioeconômicos trabaam ' se diverem e cri os seus filhos. A procura moderna pelo meio ambiente nos subúrbios e ci dades novas começou há um um século. oi estimuada pea deca deca dênci urbana e peo anseio por uma vda sadia A cidade nova autosuficiene rodeada por um cinturão verde mai do que o subrbio aparece como a solço mais promissora para o cresci foi a pioneira neste esoço. 8 Outros mento urbano. A Ingaterra foi países êm seguido o exemplo com sucesso variado. À medida que mais cidades so constrdas e mai pases adotam o esquema de cidade jardim alguns dos ideais e propósitos originais da cidade nova tendem a perder mportânca A este respeio respeio chama a aten ção a mudança mudança no conceito de tamanho tamanho apropriado. "O conceio de Aristótees de que existia m tamanho cero para a cidade sficientemente sficientemen te grande para incluir odas odas as suas funcões as não e cessivamene grade paa nterferir neas foi rova�ente enunc!8do e termos modeos po oward oward Ele fixou emprica emprica ene em o número adequado. 20 Agumas das primeiras cdades ardins coo Letchorth e Wewn Garden ity inham em 7 menos de 45 pessoas Algumas das experiências bem sucedidas são bastante peqenas: Tapiola perto de Hesinque em somene resdentes e três quilômetros quadrados de err� no Mas atamene parece parece exisir m movimeno para0 gigansmo Na França por eemplo a cidade nova de Evry (vine (vi ne e nove uilômeros à sueste de ars) foi paeada para receber pessoas em 7 e como o máximo Nos Estados Unidos o Comit Nacio de Poltia sobre Crescimento rbano em recomendado a criação de comnidades prómas com Kee
Frank Schaffer,
10).
The Ne� own Sroy
(Lodres: McGibbo d
9 redeic J. Osbo e Aold Wht N (Londe Leod HU 969, p 2
Aw lo Megapi 28
uma méda de pessoas cada uma e ez novas conida des de pelo menos 3 São poucos os os ideais ambientas paradigmáticos eá que eles reaparecem com vestes ligeiramente dierentes durane die rentes perodos da história? Como ideal a aconchegante vila neol tica cedeu lugar à prsina cidade ósmica; o crescimento das cdades até se transormarem em metrópoles tentaculares desper desper tou o anseio pela vla modelo pero da naureza e pela cidade nova de tmanho pequeno; as cidades ovas quando planejadas para recebe de a e pessoas cada uma parece que revertem para o idea da construçãcósmica dos sacerotes reis da antigüidade.
Tons: he
Chee E. Smols "Euopn New TOWDS"
Focu,
2, n." 6 (1972).
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CAíTLO QUNZE
resumo e conclsões
o estudo da percepção das attudes e dos valores do meio ambiente é etraordinaramente compleo. Emora eu tenha tratado tratado de uma grande varedade de tópicos quase todo letor achará que ou reduz muito ou passe por cima de teas importtes para ele O ampo quadro aqui apresentado pode entetanto auar cada leitor a reconhecer os seus próprios nteresses e constatar como ees ees estão reaconados com outros outros temas opofcos Detro dos lmtes dese evantamento consdero como prncpas os pon tos que se seguem 1. Uma pessoa é um organsmo bioógico um ser socal e um ndvíduo nco per cepção atude e vaor refletem os três níveis do ser. Os seres hmanos estão bologcamente bem equados para regsrar uma grande vaedade de estímulos amentas. A maora das pessoas drante suas vdas faze pouco uso de eus poderes peceptvos A cultura e o meo ambente determnam em grande parte quas os sentdos são prvleg prvlegados ados No mundo moderno tendese a dar ênfase à visão em detrmento dos outros
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sentidos o ofato e o tato pricipaente por requererem promdade e rmo ento para funconar e por despertarem emoções. Os seres humanos respondem ao meio ambiente de váras maneras porém poucas aseamse na booga e transcendem certas cult ras. Por eempo é limitada a ampltude do tamho dos obetos que as pessoas são capes de emocionaete perceber e relaco nar os seres humanos procuram secconar o cntinuum espaço tempo suas taonomias da naturea ioógica mostram uma sem lhança básica; a mente humaa está preparada para organiar as entidades em paes antinômcos e procuar seu meo temo; etno centrismo e arranjo concêntrco do espaço emotivo são traços comuns entre os homens; certas cores em particular vemeho preto e branco adqurem sgficados smólicos que ultrapassam fronteiras culturas O indivíduo transcende transcende a nfuência penetran te da cultura Todos os homens compartilham atitudes e perspec tvas comus conudo a vsão que caa pessoa tem do mundo é única e de nenhuma maneira é fti 2 O grupo expressando e reforçando os padrões cuturas da sociedade afeta fortemente a peceço, a aitude e o valor que seus membros atribuem o meio meio ambeIte A cultura pode infuencar a percepção de ta modo que as pessoas verão coisas que não exstem: pode causar alucnação em grupo Quando os os papéis de cada sexo são defindos homens e mulheres adotam valores diferentes e percee aspecos dferentes do meo ambete. A percepção e os jugamentos do me ambente das pessoas nati vas e dos vsitantes mostram pouca coincdência porque suas expe propósitos pouco têm em comum Em um mesmo tpo rências e propósitos de ambente natural (os patôs seiárdos e as mesas do nroeste do ovo Méxco) cnco grupos de pessoas vvem próxmos ns dos outros mas mantveram suas caracterstcas vsões do muno A realdade nunca é exaustvamente conhecda, no importa quan tas seam as perspectvas humanas embora aquee aspecto da realdade denomnado recurso possa se esgotar se um grande nero de pessoas o percebe percebem m como recurso recurso e o exploram A at ude em relação ao meo ambente muda com o aumento do domí nio sobre a naturea e alt€ra o conceto conceto de beea Atravé do tempo os europeus têm vsto as montanhas como lugar de morada dos deuses, horrves excecêncas no corpo suave da terra atu reza sulme cenáro, estâncas de sade e de tursmo O própro meo ambente fsco tem efeto sobre a percepção essoas que vvem em um mndo "carpnteado são susceptveis a dferentes tpos de lusão daqees que vvem em um meio am bente com falta de ortoonaidade Raramente é possível relacionar como causa e efeto caractestcas a nbentas como preferêncas 25
percepivas a c ulura infui Conudo, podemos faer afirmações indiretas menos presas de relacionamento odemos dzer que o desenvolvimento da acuidae vsual está reacionado à qualdade ecológica do meo ambiente Ass os boímanos Gkwe aprendem a dentfcar cada planta na estação seca, enquanto os boxmanos Kung, que vivem em abiene mehor doado necessiam apens aprender a ocalzaão do conjunto de pantas. O eio ambiente fornece, necessaramente os prncipais bloos de edifcios de cos mologias e vises do mundo autóctones são reveladores os con trastes entre a visão do mundo egípcio e dos suméros, denro de seus meos ambientes indviduais 3. À despeto de números evantamentos sobre as preferên cias das pessoas por cidade subrbio ou fazenda como lugares para viver e para onde elas vão nas féras, permanecems ainda bastante ignorantes quanto à uaade e variedade de experêncas em dferentes pos de ambentes físicos, sob diferentes condições Neces samos de um Wlam James para estudar As variedades da iênca ambetal As estatístcas que nos dão o número de pes soas ue vstam os parues naconais ou compram casas de verão meem melhor a oda e o esado da economia do ue os seni ens reas das pesoas em relação à naturea Tis dados pouco revelam acerca de como as pessoas utlzam estas oportunidades no meo ambente natural e co podem esperar benefciarse dela A topofila assume mutas formas e vara mut em amplitue emocional e ntensdade um começo escrever o que elas são: prazer vsual efêmero o deeite sensual de conao físico o apego pr um lugar por' ser familar, porue é o lar e representa o pas sado, porque evoca orgulho de posse ou de cração; aegria nas cosas devdo à saúde e vialdade animal ertos mios abients naturais êm fgurado de manera proeminene nos sonos da humanidade de um mundo ideal a oresa, a praa, o vae e a la. A contução d mundo deal é uma uestão de remover os defeios do mundo real A geografa ornece necessaramente o coneúdo do sentimento topoflico. Os parasos têm a certa semelança familar porque os ecessos da geografia (uto quente ou muto fro, uto úmido ou muito seco) são removidos Em todos eles abundam as panas e anmas tes e amigos do oem Os paraísos também dferem e suas especvas ecelências alguns são astagens abundanes, outros são forestas gcas, lhas perfumadas o vles nas montanas. 4 As visões do mundo dos analfabetos e das sociedades ra dicnas dferem signfcativamente daquelas os omens modernos ue vve sob a nuência, msmo ndreta, da ciênca e da ecnologa Freqüentemente tese armado que e uma era pé 286
centífca as pessoas adapavamse à natureza, enquanto que agora elas a domnam. Uma dsnção mas verdadeira é reconheer que os povos prmvos e tradicionas viviam em um mundo vertical, rotatvo e ltamente sibólco, ao passo que o mundo do omem moderno tende a se de superfície apla eo baxo não rotatvo estétco e profano a Europa, a mudança fo gradual de 1500 em dane, e afetou não apenas a ciência mas ambm a arte a lteratura, a arquteura e o paisagsmo A cdade antga era um smbolo do csmo. Dentro de suas uralas o omem experencava a ordem celestial, lvre das necessdades bológicas e dos caprichos da natureza que tornavam insegura a vda no campo odas as cidades cotêm algum ipo de símbolos pblcos que concenram e mpõem mediane alta vsibiidade os ideas e poer e glóra Em uma merópoe mo derna o smboo pode ser uma grande avenida ou praça, um imponente aço Muncipa ou um monmeno ue capta a hstória e a denidade da cidade As cidades são etraordinariamente compexas mas agumas são claramente denifcadas por uma simples imagem: o skyli de Noa York e os bondes de São rancisco são aguns exemplos dos Esdos ndos ma simples obra com uma arquetura dramáica pode servir paa de nfcar uma me rópole, colocando de lado velhos emblemas stóricos Pensase na Torre Efe em ars (uma recém chegada em uma cdade de númers monumentos), no Paço Muncipa e Torono e no Gateway Arch em São Lus Como arefato, a cidade reflete um propósio umano. O meo ambiente de uma grande metrópole, para a maora das pessoas que nea vivem, é um fao tão rredutve às necessdades individuais das pessoas como são os fatos da nateza Smente sobre pequena par da cidade é ue as pessoas sene que pos suem controe Seus própros ares podem epressar suas persona dades os ugares onde trabalham se são pequenos e les peren cem e talvez a rua da vznança se é cena de encontros nomais ara avalar como as pessoas respondem aos seus ambienes urbnos precisamos conecer os ipos de atvdades que ocorrem no lar, nos ugares de rabalo e de diversão e nas ruas Os es los de vda varam muto em qualquer grande metróple Pessoas vivendo na mesma cdade no mesmo bairro, esmo assim perce bem mundos dirente O que é comum para odos os abiantes das cidades é a separação que exse entre o po de emprego e a obtenção de alientos que susenta a vda
medida que são verbalizadas e conhecidas, são respostas ofscadas sobre o meo ambene e se orgnam na cidade Esas a 87