Revolução Francesa - Exercícios de História - gabarito Exercícios de História - Gabarito
Revolução Francesa CP II – II – CEN CEN II – II – 8º 8º ano – ano – Prof. Wagner Torres (consultar livro; pág. 50,52, 54 e 56) 1) A 1) A sociedade francesa, na época do Antigo Regime era oficialmente dividida em três segmentos chamados de d e “Estados”. Esses segmentos representavam as seguintes partes da sociedade. clero . (a) Primeiro (a) Primeiro Estado:. (b) Segundo (b) Segundo Estado:. nobreza . povo . (c) Terceiro (c) Terceiro Estado :. 2) Cite 2) Cite os seguimentos da sociedade que gozavam de privilégios. . R:. O clero e a nobreza 3) Quais eram as camadas sociais enquadradas como “povo” (terceiro Estado), no Antigo Regime? R: área rural - pequenos proprietários, lavradores sem terra (servos); área urbana trabalhadores pobres, artesãos, lojistas e desempregados (sans culottes), além da bur-guesia . 4) Aponte 4) Aponte os grupos que eram considerados participantes da burguesia, na época do Antigo Regime. burguesia – banqueiros, banqueiros, industriais e grandes comerciantes; baixa burguesia burguesia R:. alta burguesia – – pequenos pequenos comerciantes, profissionais liberais e donos de oficinas de artesanato . 5) Quais 5) Quais eram os gastos excessivos da monarquia absolutista francesa? . R:.. a monarquia gastava muito para manter a corte e o luxo R: 6) Apresente 6) Apresente a principal razão da dívida do Estado Francês no final do Antigo Regime. R:.aumentou muito com a participação na guerra de independência dos Estados Unidos . 7) Explique 7) Explique as consequências das más colheitas entre 1787 e 1789. preços, tornando a crise insuportável R:. causaram falta de alimentos e elevação de preços, para o povo . 8) Para 8) Para que o rei Luiz XVI convocou os representantes dos três Estados (Estados Gerais)? R:. convocou os representantes dos três Estados para encontrarem soluções para a crise financeira . 9) O 9) O que queriam os representantes do Terceiro Estado que gerou
discussão tumultuada? R:. discordavam do sistema de votação com um voto por Estado; exigiam o voto por cabe-ça (individual) para que tivessem chances de fazer valer seus interesses . 10) O que aconteceu na Assembleia dos Estados Gerais depois que o rei e os representantes dos estados privilegiados recusaram as propostas do Terceiro Estado? R:. os representantes do Terceiro Estado reuniram-se a parte e se proclamaram Assem-bleia Nacional Constituinte . 11) Qual 11) Qual foi o fato ocorrido em Paris que é considerado início da Revolução Francesa? . R:. foi a queda da Fortaleza da Bastilha (14 de julho de 1789) 12) Quais 12) Quais foram os principais documentos aprovados pela “Assembleia Nacional Constituinte Francesa”? R:. “o fim da servidão e dos privilégios feudais”, “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”, “Constituição Civil do Clero” e a “Constituição de 1791” . 13) Quais 13) Quais foram as inovações criadas na França pela Constituição de 1791? do Estado em R:. a monarquia hereditária (o rei sujeito às leis), a divisão do poder do três partes (Executivo, Legislativo e Judiciário), fim da isenção de impostos para os membros do clero e da nobreza . capturado . e levado de volta 14) O 14) O rei Luiz XVI tentou fugir, foi . Paris . à. ., proclamou a. república . e 15) A 15) A Assembleia aboliu a. monarquia Convenção Nacional . convocou a. 16) Relacione 16) Relacione os partidos políticos da época revolucionária francesa com as ideias que defendiam.
(A) Girondino. (A) Girondino. (B) Jacobino. (B) Jacobino. (C) Planície. (C) Planície.
( C ) ) indefinido. indefinido. . ( A ) conservador. ( A ) ) Alta Alta burguesia. .( B ) radical. ( B ) pequena burguesia.
discussão tumultuada? R:. discordavam do sistema de votação com um voto por Estado; exigiam o voto por cabe-ça (individual) para que tivessem chances de fazer valer seus interesses . 10) O que aconteceu na Assembleia dos Estados Gerais depois que o rei e os representantes dos estados privilegiados recusaram as propostas do Terceiro Estado? R:. os representantes do Terceiro Estado reuniram-se a parte e se proclamaram Assem-bleia Nacional Constituinte . 11) Qual 11) Qual foi o fato ocorrido em Paris que é considerado início da Revolução Francesa? . R:. foi a queda da Fortaleza da Bastilha (14 de julho de 1789) 12) Quais 12) Quais foram os principais documentos aprovados pela “Assembleia Nacional Constituinte Francesa”? R:. “o fim da servidão e dos privilégios feudais”, “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”, “Constituição Civil do Clero” e a “Constituição de 1791” . 13) Quais 13) Quais foram as inovações criadas na França pela Constituição de 1791? do Estado em R:. a monarquia hereditária (o rei sujeito às leis), a divisão do poder do três partes (Executivo, Legislativo e Judiciário), fim da isenção de impostos para os membros do clero e da nobreza . capturado . e levado de volta 14) O 14) O rei Luiz XVI tentou fugir, foi . Paris . à. ., proclamou a. república . e 15) A 15) A Assembleia aboliu a. monarquia Convenção Nacional . convocou a. 16) Relacione 16) Relacione os partidos políticos da época revolucionária francesa com as ideias que defendiam.
(A) Girondino. (A) Girondino. (B) Jacobino. (B) Jacobino. (C) Planície. (C) Planície.
( C ) ) indefinido. indefinido. . ( A ) conservador. ( A ) ) Alta Alta burguesia. .( B ) radical. ( B ) pequena burguesia.
18) Qual foi o destino do rei Luiz XVI após ser julgado? 18) Qual . R:. Foi condenado à morte na guilhotina 19) O 19) O que fizeram os reis de outros países da Europa ao saberem do destino final do rei da França? R:. os soberanos de outros países ficaram indignados e ameaçaram invadir a França . .e transformou-se 20) O 20) O governo da Convenção nasceu . democrático em uma. ditadura . 21) Muitos 21) Muitos inimigos da Revolução foram condenados e executados na. guilhotina ., por isso, o período do governo da “Convenção” ficou conhecido como . Terror . 22) O 22) O principal líder do governo da Convenção, chamado . Robespierre ., não atendeu ao desejo popular que pedia o fim das . execuções . e do. extremismo . dos jacobinos. 23) Após 23) Após o “Golpe de 9 Termidor” os girondinos anularam as decisões do governo jacobino. (a) Quem (a) Quem perdeu? (a parte mais pobre do Terceiro Estado nas áreas R:. os sans culottes urbanas) . (b) Quem (b) Quem ganhou? R:. a burguesia ( a parte mais rica do Terceiro Estado) . 24) No governo do “Diretório”, liderado pelos girondinos, economia . e as . finanças . estavam a. arruinadas. Os assalariados sofriam com os . preços altos .e falta de alimentos . a. 25) Quem foi o líder do “Golpe do 18 Brumário” que acabou com o regime do Diretório? o general Napoleão Bonaparte . R:.
Questões sobre a Revolução Francesa (respostas no final da página) 1. Podemos apontar como uma das principais causas da Revolução Francesa: A - As guerras de conquistas promovidas e comanda comandadas das por Napoleã Napoleão o Bonaparte. B - A grande influência da burguesia e dos trabalhadores urbanos no sistema político da França. C - As fraudes eleitorais que existiam na França durante as eleições
para monarca e ministros. D - A revolta de grande parte da população francesa (burguesia, camponeses e trabalhadores urbanos) gerada pelas injustiças sociais promovidas pela monarquia absolutista. __________________________________ 2. Sobre o contexto histórico da França pré-revolução, é verdadeiro afirmar que: A - O clero e a nobreza possuíam muitos privilégios, entre eles a isenção tributária (não pagavam impostos). B - A estrutura social da população francesa não era estratificada. C - Havia igualdade de direitos, sendo que não havia camadas sociais privilegiadas. D - Não havia pobreza, nem miséria, pois existia uma justa distribuição de renda. __________________________________ 3. Um dos fatos históricos mais importantes da Revolução Francesa foi: A - A decretação de leis que garantiam igualdade de direitos na França em 1789. B - A união do clero e da burguesia em prol da derrubada da monarquia e implantação da República. C - A Queda da Bastilha (principal prisão política da monarquia francesa) em 14 de julho de 1789. D - O apoio de Napoleão Bonaparte ao governo do monarca Luís XVI. __________________________________ 4. Durante o processo revolucionário quem eram os girondinos e o que defendiam? A - Eram representantes da monarquia que queriam reestabelecer o regime monárquico na França.
B - Era um grupo político que representava a alta burguesia e queria evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política. C - Eram representantes da baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. D - Eram integrantes do clero e defendiam maior participação da Igreja na política francesa. __________________________________ 5. Qual era o lema dos revolucionários francesa, que resumia muito bem os anseios do Terceiro Estado? A - "Liberdade, Paz e Justiça". B - "Paz, Pão e Terra". C - "Liberdade, Igualdade e Fraternidade". D - "Liberdade ainda que tardia".
Respostas das questões: 1. D | 2. A | 3. C | 4. B | 5. C 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
1. Associe cada letra a um item. A. Girondinos B. Terror C. Jacobinos D. Termidor E. Sans-culottes
9. (C) Representavam a pequena burguesia e a classe média de Paris e governaram a França durante a fase do Terror.
10. 11. 12. 13. 14.
(E) Grupos urbanos radicais, composto por artesãos, operários e lojistas.
15.
2. Leia o texto e responda.
(B) Fase da revolução em que cerca de 17 mil pessoas foram executadas na guilhotina. (A) Republicanos moderados, representavam a grande burguesia comercial. (D) Mês do calendário republicano em que um golpe derrubou a Convenção Nacional.
16.
17.
“O próprio Napoleão Bonaparte (...) era um carreirista típico daquela espécie. Nascido em 1769, ambicioso, descontente e revolucionário, subiu vagarosamente na artilharia, um dos poucos ramos do exército em que competência técnica era indispensável. Durante a revolução, e
especialmente sob ditadura jacobina que ele apoiou firmemente, foi reconhecido por um comissário local em um fronte de suma importância (...) como um soldado de dons esplêndido e muito promissor. O ano II fez dele um general. (...) Agarrou a sua chance na campanha italiana de 1796, que fez dele o inquestionado primeiro soldado da República.
18. 19.
A. A que revolução o autor se refere?
20.
21.
R: O autor está se referindo à Revolução Francesa, apoiada por Bonaparte.
22.
23.
B. Transcreva o trecho em que o autor salienta que Napoleão era um oficial competente.
24.
25.
R: O aluno deverá transcrever o seguinte trecho: “subiu vagarosamente na artilharia, um dos poucos ramos do exército real em que a competência técnica era indispensável”.
26. 27.
C. Quais foram, segundo o texto, as condições necessárias à subida de Napoleão ao
poder? 28.
29.
R: Devido a sua competência militar, atestada nos combates contra os a dversários da revolução por toda a Europa, Napoleão passou a ser encarado pela burguesia como o único homem capaz de recompor a França depois das etapas da Revolução.
30.
31. 32. 33.
3. Podemos apontar como uma das principais causas da Revolução Franc esa: A. ( ) As guerras de conquistas promovidas e comandadas por Napoleão Bonaparte. B. ( ) A grande influência da burguesia e dos trabalhadores urbanos no sistema político da
França.
34.
C. ( ) As fraudes eleitorais que existiam na França durante as eleições para monarca e ministros.
35.
D. (X) A revolta de grande parte da população francesa (burguesia, camponeses e trabalhadores urbanos) gerada pelas injustiças sociais promovidas pela monarquia absolutista.
36. 37. 38.
4. Sobre o contexto histórico da França pré-revolução, é verdadeiro afirmar que:
A. (X) O clero e a nobreza possuíam muitos privilégios, entre eles a isenção tributária (não pagavam impostos).
39. 40. 41. 42. 43. 44. 45.
B. ( ) A estrutura social da população francesa não era estratificada. C. ( ) Havia igualdade de direitos, sendo que não havia camadas sociais privilegiadas. D. ( ) Não havia pobreza, nem miséria, pois existia uma justa distribuição de renda. 5. Um dos fatos históricos mais importantes da Revolução Francesa foi: A. ( ) A decretação de leis que garantiam igualdade de direitos na França em 1789.
B. ( ) A união do clero e da burguesia em prol da derrubada da monarquia e implantação da República.
46.
C. (X) A Queda da Bastilha (principal prisão política da monarquia francesa) em 14 de julho de 1789.
47. 48.
D. ( ) O apoio de Napoleão Bonaparte ao governo do monarca Luís XVI.
49. 50.
6. Durante o processo revolucionário quem eram os girondinos e o que defendiam?
A. ( ) Eram representantes da monarquia que queriam reestabelecer o regime monárquico na França.
51.
B. (X) Era um grupo político que representava a alta burguesia e queria evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política.
52.
C. ( ) Eram representantes da baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo.
53.
D. ( ) Eram integrantes do clero e defendiam maior participação da Igreja na política francesa.
54. 55.
7. Qual era o lema dos revolucionários francesa, que resumia muito bem os anseios do Terceiro Estado?
56. 57. 58. 59. 60. 61. 62. 63. 64. 65.
A. ( ) "Liberdade, Paz e Justiça". B. ( ) "Paz, Pão e Terra". C. (X) "Liberdade, Igualdade e Fraternidade". D. ( ) "Liberdade ainda que tardia". 8. O que foi a fase do Terror? A. ( ) Foi uma fase onde os monarquistas, insatisfeitos, mataram muitos B. (X) Foi uma fase onde os Jacobinos matavam que fosse acusado de ser monarquista C. ( ) Foi quando os Girondinos tentaram dar um golpe D. ( ) Foi quando os monarquistas matavam quem fosse acusado de ser revolucionário.
66. 67.
68.
9. A charge acima ilustra uma das fases da Revolução Francesa. Explique-a com base no conhecimentos adquiridos em sala de aula.
69.
70.
R: A charge mostra o período conhecido como "período do grande terror", em que os Jacobinos tomaram o poder e governaram de uma maneira autoritária.
71.
72. 73. 74.
10. O que foi o Golpe 18 de Brumário? A. ( ) Foi um alto golpe para tirar os jacobinos do poder B. ( ) Foi um golpe contra Robespierre
75.
C. (X) Foi um alto golpe para por Napoleão no poder
76.
D. ( ) Foi o fim do Diretório pelo exército da Planície que poriam Napoleão como novo comandante
77. 78.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão terá grande repercussão no mundo inteiro. O documento é uma manifestação contra a sociedade hierárquica de privilégios nobres, mas não um manifesto a favor de uma sociedade democrática e igualitária. A propriedade privada era um direito natural, sagrado, inalienável e inviolável. (HOBSBAWM, Eric J. – A Era das Revoluções. RJ: Paz e Terra, p. 98).
79. 80.
11. A respeito da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, assinale a alternativa correta:
81. 82. 83. 84. 85. 86. 87.
A. ( ) Foi elaborada na Inglaterra, durante a Revolução Gloriosa. B. ( ) Foi elaborada na Revolução Francesa, na fase da Convenção Nacional. C. ( ) Foi elaborada na Independência dos Estados Unidos. D. (X) Foi elaborada na Revolução Francesa, na fase da Assembleia Nacional. E. ( ) Foi elaborada na Inglaterra, durante a Revolução Puritana. 12. Explique o episódio conhecido como a “Tomada da Bastilha”.
88.
89.
R: A queda da Bastilha foi o momento em que o Terceiro Estado se revoltou contra a situação de desigualdade da França e invadiu a Bastilha (local onde os presos políticos se encontravam e estavam guardadas as armas do rei absolutista).
90.
91. 92. 93.
94.
13. Explique a imagem acima de acordo com seus conhecimentos referentes ao período pré-revolucionário.
95.
96.
R: A charge mostra que o Primeiro Estado (a igreja) e o Segundo Estado (a nobreza) estavam com medo de que o Terceiro Estado (camponeses e burgueses) se revoltasse contra a cobrança forçada de impostos e promovesse a revolução.
97. 98.
“Art. 6.º A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos.”
99. 100.
14. O texto acima corresponde a um fragmento da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, documento produzido durante o período da Revolução Francesa. Qual a relação deste documento com o lema da Revolução Francesa?
101. 102. R: O documento abordava a questão da liberdade, fundamental no planejamento da Revolução francesa.
Clique aqui e conheça o canal no Youtube! 1. (Fuvest 2016)
revolução francesa
A imagem pode ser corretamente lida como uma a) defesa do mercantilismo e do protecionismo comercial ingleses, ameaçados pela cobiça de outros impérios, sobretudo o francês. b) crítica à monarquia inglesa, vista, no contexto da expansão revolucionária francesa, como opressora da própria sociedade inglesa. c) alegoria das pretensões francesas sobre a Inglaterra, já que Napoleão Bonaparte era frequentemente considerado, pela burguesia, um líder revolucionário ateu. d) apologia da monarquia e da igreja inglesas, contrárias à laicização da política e dos costumes típicos da Europa da época. e) propaganda de setores comerciais ingleses, defensores dos monopólios comerciais e contrários ao livre-cambismo que, à época, ganhava força no país. 2. (Ufu 2016) Uma verdadeira paixão pelos Estados Unidos tomara conta dos franceses nos anos que precederam a revolução, como testemunham Chateaubriand e o próprio Franklin, que escrevia de Paris a seus correspondentes americanos: “aqui é comum dizer que nossa causa é a do gênero humano”. Além do mais, essa república fora fundada por colonos com quem a França tecera contra a Inglaterra uma aliança vitoriosa: os que tinham se engajado na aventura eram conhecidos por ter sofrido […] de “inoculação americana”. OZOUF, Mona. Varennes: a morte da realeza, 21 de junho de 1791. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 175-176 (Adaptado). A historiografia é consensual em afirmar que o movimento revolucionário francês e os ideais iluministas foram de grande importância para diversas lutas coloniais ocorridas na América. Menos estudada é a influência que os norte-americanos exerceram sobre os revolucionários franceses. Essa influência pode ser explicada, para além dos fatores mencionados na citação de Mona Ozouf, a) pela forte tradição liberal dos colonos norte-americanos que, durante a luta pela independência, foram contrários a toda forma de exploração do trabalho. b) pelo forte apelo simbólico que exercia o exemplo norte-americano de
emancipação colonial, visto como caso modelar de luta contra a opressão dos poderes instituídos. c) pelo desprezo que os colonos norte-americanos tinham em relação à religião, vista por eles como braço aliado do poder da metrópole inglesa, contra a qual deveriam lutar. d) pela defesa da doutrina fisiocrata que, no plano político, se traduzia na permanência de privilégios constitucionais para as camadas senhoriais. comum
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Anúncio fechado por 3. (Fatec 2016) Se não têm pão, que comam brioches! A frase, erroneamente atribuída à rainha da França, Maria Antonieta, foi considerada uma resposta cínica às inquietações populares que levaram à eclosão da Revolução Francesa. Assinale a alternativa que aponta corretamente algumas das causas da insatisfação da população francesa às vésperas dessa Revolução. a) Contrários ao lema da monarquia, “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, os camponeses alegavam que a distribuição de renda provocava o empobrecimento da classe média. b) A grave crise econômica, aliada a condições climáticas adversas, inflacionou os preços nas cidades e no campo; sofrendo com a fome, a população pagava altos impostos para manter os privilégios do clero e da nobreza. c) A substituição de culturas alimentares pelo algodão, decretada por Luís XVI, levou ao aumento da mortalidade infantil e da fome entre os camponeses, favorecendo a burguesia vinculada à indústria têxtil.
d) Para sustentar os custos das guerras napoleônicas, o rei Luís XVI aumentou a cobrança de impostos dos camponeses e dos trabalhadores das cidades que, insatisfeitos, se rebelaram contra o governo central. e) Devido à falta de terras férteis, à baixa produção de alimentos e à fome, a população demandava o aumento da ocupação francesa nas Américas e na África para a ampliação da produção agrícola. 4. (G1 – ifsp 2016) A respeito da Revolução Francesa e suas consequências políticas e sociais, assinale a alternativa correta. a) Após a queda da monarquia francesa, o sistema político implantado no país foi a república, que exigiu a organização de uma nova constituição. b) No período da Revolução Francesa, os jacobinos representavam a alta burguesia e defendiam a propriedade privada, ao passo que os girondinos defendiam os trabalhadores e os pobres. c) Na reformulação da constituição republicana, questões sociais e econômicas foram contempladas. Sendo assim, a população pobre adquiriu melhores condições de vida. d) Na elaboração da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, todos eram considerados cidadãos, incluindo mulheres e escravos. e) O terceiro estado era composto por membros do clero, incluindo bispos do alt o clero e padres e monges do baixo clero. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia atentamente o texto abaixo para responder à(s) questão(ões) a seguir. História da pintura, história do mundo O homem nunca se contentou em apenas ocupar os espaços do mundo; sentiu logo a necessidade de representá-los, reproduzi-los em imagens, formas, cores, desenhá-los e pintá-los na parede de uma caverna, nos muros, numa peça de pano, de papel, numa tela de monitor. Acompanhar a história da pintura é acompanhar um pouco a história da humanidade. É, ainda, descortinar o espaço íntimo, o espaço da imaginação, onde podemos criar as formas que mais nos interessam, nem sempre disponíveis no mundo natural. Um guia notável para aprender a ler o mundo por meio das formas com que os artistas o conceberam é o livro História da Pintura, de uma arguta irmã religiosa, da ordem de Notre Dame, chamada Wendy Beckett. Ensina-nos a ver em profundidade tudo o que os pintores criaram, e a reconhecer personagens, objetos, fatos e ideias do período que testemunharam. A autora começa pela Pré-História, pela caverna subterrânea de Altamira, em cujas paredes, entre 15000 e 12000 a.C., toscos pincéis de caniços ou cerdas e pó de ocre e carvão deixaram imagens de bisões e outros animais. E dá um salto para o antigo Egito, para artistas que já obedeciam à chamada “regra de proporção”, pela qual se garantia que as figuras retratadas − como caçadores de aves e
mulheres lamentosas no funeral de um faraó − se enquadrassem numa perfeita escala de medidas. Já na Grécia, a pintura de vasos costuma ter uma função narrativa: em alguns notam-se cenas da Ilíada e da Odisseia. A maior preocupação dos artistas helenísticos era a fidelidade com que procuravam representar o mundo real, sobretudo em seus lances mais dramáticos, como os das batalhas. A arte cristã primitiva e medieval teve altos momentos, desde os consagrados à figuração religiosa nas paredes dos templos, como as imagens da Virgem e do Menino, até as ilustrações de exemplares do Evangelho, as chamadas “iluminuras” artesanais. Na altura do século XII, o estilo gótico se impôs, tanto na arquitetura como na pintura. Nesta, o fascínio dos artistas estava em criar efeitos de perspectiva e a ilusão de espaços que parecem reais. Mas é na Renascença, sobretudo na italiana, que a pintura atinge certa emancipação artística, graças a obras de gênios como Leonardo, Michelangelo, Rafael. É o império da “perspectiva”, considerada por muitos artistas como mais importante do que a própria luz. Para além das representações de caráter religioso, as paisagens rurais e retratos de pessoas, sobretudo das diferentes aristocracias, apresentam-se num auge de realismo. Em passos assim instrutivos, o livro da irmã Wendy vai nos conduzindo por um roteiro histórico da arte da pintura e dos sucessivos feitos humanos. Desde um jogo de boliche numa estalagem até figuras femininas em atividades domésticas, de um ateliê de ourives até um campo de batalha, 1tudo vai se oferecendo a novas técnicas, como a da “câmara escura”, explorada pelo holandês Vermeer, pela qual se obtinha melhor controle da luminosidade adequada e do ângulo de visão. Entram em cena as novas criações da tecnologia humana: os navios a vapor, os trens, as máquinas e as indústrias podem estar no centro das telas, falando do progresso. Nem faltam, obviamente, os motivos violentos da história: a Revolução Francesa, a sanguinária invasão napoleônica da Espanha (num quadro inesquecível de Goya), escaramuças entre árabes. Em contraste, paisagens bucólicas e jardins harmoniosos desfilam ainda pelo desejo de realismo e fidedignidade na representação da natureza. 2Mas sobrevém uma crise do 3realismo, da 4submissão da pintura às formas dadas do mundo natural. Artistas como Manet, Degas, Monet e Renoir aplicam-se a um novo modo de ver, pelo qual a imagem externa se submete à visão íntima do artista, que a tudo projeta agora de modo sugestivo, numa luz mais ou menos difusa, apanhando uma realidade moldada mais pela impressão da imaginação criativa do que pelas formas nítidas naturais. No Impressionismo, 5uma catedral pode ser pouco mais que 6uma grande massa luminosa, 7cujas formas arquitetônicas mais se 8adivinham do que se traçam. Associada à Belle Époque, a arte do final do século XIX e início do XX guardará ainda certa inocência da vida provinciana, no campo, ou na vida mundana dos cafés, na cidade.
Desfazendo-se quase que inteiramente dos traços dos impressionistas, artistas como Van Gogh e Cézanne, explorando novas liberdades, fazem a arte ganhar novas técnicas e aproximar-se da abstração. A dimensão psicológica do artista transparece em seus quadros: o quarto modestíssimo de Van Gogh sugere um cotidiano angustiado, seus campos de trigo parecem um dourado a saltar da tela. A Primeira Grande Guerra eliminará compreensões mais inocentes do mundo, e o século XX em marcha acentuará as cores dramáticas, convulsionadas, as formas quase irreconhecíveis de uma realidade fraturada. O cubismo, o expressionismo e o abstracionismo (Picasso, Kandinsky e outros) interferem radicalmente na visão “natural” do mundo. 9Por outro lado, 10menos libertário, 11doutrinas totalitaristas, como a stalinista e a nazifascista, pretenderão que os artistas se submetam às suas ideologias. Já Mondrian fará escola com a geometria das formas, Salvador Dalí expandirá o surrealismo dos sonhos, e muitas tendências contemporâneas passam a sofrer certa orientação do mercado da arte, agora especulada como mercadoria. Em suma, a história da pintura nos 12ensina a entender o que podemos ver do mundo e de nós mesmos. As peças de um museu parecem estar ali 13paralisadas, 14mas basta um pouco da nossa atenção a cada uma delas para que a vida ali contida se manifeste. Com a arte da pintura aprenderam as artes e técnicas visuais do nosso tempo: a fotografia, o cinema, a televisão devem muito ao que o homem aprendeu pela força do olhar. Novos recursos ampliam ou restringem nosso campo de visão: atualmente muitos andam de cabeça baixa, apontando os olhos para a pequena tela de um celular. Ironicamente, alguém pode baixar nessa telinha “A criação do homem”, que Michelangelo produziu para eternizar a beleza do forro da Capela Sistina. (BATISTA, Domenico, inédito) comum
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[end:conteúdo Banner] 5. (Puccamp 2016) Considere o texto abaixo. A Constituição de 1791 estabeleceu a monarquia constitucional e consagrou a divisão de poderes – Executivo, Legislativo, Judiciário. Porém, (…) estabeleceu que, para ser eleitor e elegível, o indivíduo deveria possuir uma renda ba stante alta, o que excluía dessa condição pessoas de vida modesta. A Constituição estabeleceu o voto censitário, o voto ao qual só têm direito pessoas com certo rendimento. A França encontrava-se, pois, dividida em duas categorias de pessoas: os cidadãos ativos (com direitos políticos) e os passivos (sem esses direitos). Estes, a maioria esmagadora da nação, eram os cidadãos de “segunda classe”. A Constituição de 1791, no lugar da antiga divisão dos indivíduos em nobres e plebeus, tipicamente feudal, consagrou um novo princípio de distinção entre os indivíduos: a riqueza. Daí em diante, passaram a ficar de um lado, os ricos; de outro, os pobres. (Adaptado de: KOSHIBA, Luiz. História, origens, estruturas e processos.
São Paulo: Atual, 2000, p. 324) A partir do texto, pode-se afirmar que, no curso da Revolução Francesa, a Constituição de 1791, a) significou um retrocesso, ao limitar a cidadania aos indivíduos detentores de um nível de rendimento. b) consagrou o direito de liberdade a todos os homens, conforme estabelecido na Declaração Universal. c) enfraqueceu o ideário nacionalista do povo francês e fortaleceu a monarquia absolutista. d) introduziu reformas inspiradas no ideal iluminista e fez da propriedade um direito coletivo. e) promoveu o súdito a cidadão política e juridicamente, mantendo a igualdade de todos perante a lei. 6. (Fatec 2015) Leia o texto escrito por um contemporâneo à Revolução Francesa. O poder executivo em cada país está nas mãos de uma pessoa chamada rei. Mas a constituição francesa distingue entre o rei e o soberano. Ela considera a posição de rei como oficial mas coloca a soberania na nação. (PAINE, Thomas. Os Direitos do Homem; uma resposta ao ataque do Sr. Burke à Revolução Francesa. Petrópolis: Vozes, 1989, p. 75. Originalmente publicado em 1791-1792.) Refletindo sobre o texto, é correto associá-lo a uma das ideias da filosofia iluminista. Trata-se a) do Contrato Social, que define o povo como o elemento soberano da nação. b) do Constitucionalismo, que garante pela lei o direito divino do rei absolutista. c) da Liberdade Comercial, que define as normas de comércio pelo laissez-faire. d) da Igualdade Jurídica, que garante que todos tenham os privilégios da nobreza. e) da Divisão de Poderes, que articula Legislativo, Executivo, Judiciári o e Moderador. 7. (Espcex (Aman) 2015) A Revolução Francesa teve início em 1789. Neste processo a(o) a) Assembleia Nacional Constituinte, representando interesses das classes populares, foi responsável por abolir a escravidão, por acabar com o s privilégios do clero e da nobreza e por instituir o voto universal. b) partir de 1792, os girondinos deram início ao Período do Terror, executando milhares de pessoas acusadas de serem contrarrevolucionários. c) Diretório foi um governo que conseguiu conciliar diferentes interesses, obtendo o apoio dos jacobinos, através de medidas populares como o tabelamento de preços de alimentos, e da alta burguesia, estimulando o desenvolvimento da indústria de algodão. d) 18 Brumário foi um golpe de estado que recebeu o apoio de um grupo político-
militar e foi responsável por consolidar os interesses burgueses na França. e) Convenção Nacional teve início com a tomada da Bastilha, símbolo da arbitrariedade do poder real e pôs fim ao absolutismo francês, limitando o poder do rei com a instauração de uma monarquia constitucional. comum
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8. (Pucrj 2015) A Revolução Francesa foi vivenciada, por muitos dos atores envolvidos, como uma ruptura com o Antigo Regime. O próprio conceito de Antigo Regime era utilizado pelos revolucionários para nomear a organização social e política anterior a 1789. As alternativas abaixo apresentam transformações que representavam uma ruptura com essa organização. Assinale a alternativa INCORRETA: a) A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, proclamando a igualdade de todos os cidadãos perante a lei. b) A sanção da Constituição Civil do Clero, transformando os sacerdotes católicos paroquiais em funcionários públicos.
c) A eliminação do feudalismo, suprimindo os privilégios dos senhores feudais. d) A abolição dos dízimos e da propriedade privada como direito inviolável e sagrado. e) A supressão da Monarquia absoluta e a defesa do princípio da soberania do povo. 9. (Espm 2015) “Declaramos que não podemos mais suportar, juntamente com a enorme maio¬ria dos homens, o trabalho e o suor em be¬nefício de uma pequena minoria. Há muito tempo que menos de um milhão de indiví¬duos vem desfrutando aquilo que pertence a mais de vinte milhões de seus semelhan¬tes. Jamais projeto mais vasto foi concebi¬do ou posto em prática. Alguns homens de gênio, alguns sábios, o mencionaram de tempos em tempos, com voz baixa e trêmu¬la. Nenhum deles teve a coragem de dizer toda a verdade. Povo da França, abri vossos olhos e vossos corações à plenitude da feli¬cidade. Reconhecei e proclamai conosco a República dos Iguais!” (Graco Babeuf. Manifesto dos Iguais. Citado em Ed¬mundo Wilson. Rumo a Estação Finlândia) O Manifesto dos Iguais de Babeuf surgiu no contexto: a) da Revolução Gloriosa; b) da Revolução Francesa; c) da Revolução Liberal de 1848; d) da Revolução de 1848, na França; e) da Comuna de Paris. 10. (Unicamp 2014)
Observe a obra do pintor Delacroix, intitulada A Liberdade guiando o povo (1830), e assinale a alternativa correta. a) Os sujeitos envolvidos na ação política representada na tela são homens do campo com seus instrumentos de ofício nas mãos. b) O quadro evoca temas da Revolução Francesa, como a bandeira tricolor e a figura da Liberdade, mas retrata um ato político assentado na teoria bolchevique. c) O quadro mostra tanto o ideário da Revolução Francesa reavivado pelas lutas políticas de 1830 na França quanto a posição política do pintor.
d) No quadro, vê-se uma barricada do front militar da guerra entre nobres e servos durante a Revolução Francesa, sendo que a Liberdade encarna os ideais aristocráticos. 11. (Espcex (Aman) 2014) “Em fins do Século XVIII, enquanto a Inglaterra se industrializava rapidamente, a França era ainda um país agrário. […] Enquanto isso, na França, vigorava ainda uma organização social baseada em estamentos — chamados estados, ou ordens —, herdada da Idade Média.” (ARRUDA & PILETTI, 2007) Sobre o tema, leia as afirmações abaixo. I. O primeiro estado era constituído pela nobreza. II. O clero estava subdividido em alto clero e baixo clero. III. O terceiro estado lutava pela abolição dos privilégios e por igualdade de tratamento em relação à nobreza e clero. IV. Os sans-cullottes eram os pobres que não tinham os privilégios da nobreza. V. A Assembleia Nacional era composta por representantes dos três Estados, que possuíam igualdade de votos. Assinale a única alternativa em que todos os itens estão corretos. a) I, II e III b) II, III e IV c) I, III e V d) I, IV e V e) II, IV e V 12. (Pucsp 2014) “O Terror, que se tornou oficial durante certo tempo, é o instrumento usado para reprimir a contrarrevolução(…). É a parte sombria e mesmo terrível desse período da Revolução [Francesa], mas é preciso levar em conta o outro lado dessa política.” Michel Vovelle. A revolução francesa explicada à minha neta. São Paulo: Unesp, 2007, p. 74-75. São exemplos dos “dois lados” da política revolucionária desenvolvida na França, durante o período do Terror, a) o julgamento e a execução de cidadãos suspeitos e o tabelamento do preço do pão. b) a prisão do rei e da rainha e a conquista e colonização de territórios no Norte da África. c) a vitória na guerra contra a Áustria e a Prússia e o fim do controle sobre os salários dos operários. d) a ascensão política dos principais comandantes militares e a implantação da monarquia constitucional. e) o início da perseguição e da repressão contra religiosos e a convocação dos Estados Gerais.
13. (Pucrj 2013) “A Revolução Francesa constitui um dos capítulos mais importantes da longa e descontínua passagem histórica do feudalismo ao capitalismo. Com a Revolução (científica) do século XVII e a Revolução Industrial do século XVIII na Inglaterra, e ainda com a Revolução Americana de 1776, a Grande Révolution lança os fundamentos da História contemporânea”. [Mota, C. G. A Revolução Francesa]. Entre as transformações promovidas pela Revolução na França, iniciada em 1789, é CORRETO afirmar que: a) os privilégios feudais e o regime de servidão foram abolidos destruindo a base social que sustentava o Antigo Regime absolutista francês. b) a Revolução aboliu o trabalho servil e fortaleceu o clero católico instituindo uma série de medidas de caráter humanista. c) os revolucionários derrubaram o rei e proclamaram uma República fundamentada no igualitarismo radical na qual a propriedade privada foi abolida. d) a Revolução rompeu os laços com a Igreja católica iniciando uma reforma de cunho protestante que se aproximava dos ideais da ética do capitalismo moderno. e) a Revolução, mesmo em seu momento mais radical, não foi capaz de romper com as formas de propriedade e trabalho vigentes no antigo regime. comum
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14. (Fuvest 2013) Oh! Aquela alegria me deu náuseas. Sentia-me ao mesmo tempo satisfeito e descontente. E eu disse: tanto melhor e tanto pior. Eu entendia que o povo comum estava tomando a justiça em suas mãos. Aprovo essa justiça, mas poderia não ser cruel? Castigos de todos os tipos, arrastamentos e esquartejamentos, tortura, a roda, o cavalete, a fogueira, verdugos proliferando por toda parte trouxeram tanto prejuízo aos nossos costumes! Nossos senhores colherão o que semearam. Graco Babeuf, citado por R. Darnton. O beijo de Lamourette. Mídia, cultura e revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p. 31. Adaptado. O texto é parte de uma carta enviada por Graco Babeuf à sua mulher, no início da Revolução Francesa de 1789. O autor a) discorda dos propósitos revolucionários e defende a continuidade do Antigo Regime, seus métodos e costumes políticos. b) apoia incondicionalmente as ações dos revolucionários por acreditar que não havia outra maneira de transformar o país. c) defende a criação de um poder judiciário, que atue junto ao rei. d) caracteriza a violência revolucionária como uma reação aos castigos e à repressão antes existentes na França. e) aceita os meios de tortura empregados pelos revolucionários e os considera uma novidade na história francesa. 15. (Ufu 2012) As mães, as filhas, as irmãs, representantes da Nação pedem ser constituídas em Assembleia Nacional. Considerando que a ignorância, o esquecimento ou o menosprezo dos direitos da mulher são as únicas causas das desgraças públicas e da corrupção do governo, resolvemos expor, numa declaração solene, os direitos naturais, inalteráveis e sagrados da mulher. Em consequência, o sexo superior em beleza, como em coragem nos sofrimentos maternais, reconhece e declara, em presença e sob os auspícios do Ser Supremo, os seguintes direitos da mulher e da cidadã. Art. 1 – A mulher nasce livre e permanece igual ao homem em direitos. As distinções sociais não podem ser fundadas, senão, sobre a utilidade comum. Art. 2 – A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis da mulher e do homem. Estes direitos são: a liberdade, a prosperidade, a segurança e, sobretudo, a resistência à opressão. Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã. 1791. (adaptado)
O documento acima foi proposto à Assembleia Nacional da França, durante a Revolução Francesa, por Marie Gouze. A autora propunha uma Declaração de Direitos da Mulher e da Cidadã para igualar-se à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovada anteriormente. A proposta de Marie Gouze expressa a) o reconhecimento da fragilidade feminina, devendo a Constituição francesa garantir ações legais e afirmativas com o objetivo de reparar séculos de exploração contra a mulher. b) a participação das mulheres no processo revolucionário e a reivindicação de ampliação dos direitos de cidadania, com o intuito de abolir as diferenças de gênero na França. c) a disputa política entre os Jacobinos e Girondinos, uma vez que es tes últimos defendiam uma radicalização cada vez maior das conquistas sociais no processo revolucionário. d) o descontentamento feminino ante as desigualdades que as leis francesas até então garantiam entre os integrantes do terceiro Estado e a aristocracia. 16. (Espcex (Aman) 2012) “A execução de Luís XVI, em janeiro de 1793, abalou a nobreza europeia. No interior da França, eclodiram revoltas (…). No exterior, formou-se a Primeira Coligação europeia (…). A França foi novamente invadida. (…) Teve início então, o Período do Terror, que se estenderia até julho de 1794.” (ARRUDA & PILETTI, 2007) O Período do Terror, caracterizado pela radicalização do processo revolucionário, ocorreu durante a fase da (o) a) Monarquia Constitucional e era chefiado por jacobinos. b) Diretório e era dirigido por girondinos. c) Assembleia Legislativa e era comandado por “sans-culottes”. d) Assembleia Nacional Constituinte e era orientado por girondinos. e) Convenção Nacional e era liderado por jacobinos. 17. (Espm 2012) Que o preço de todos os gêneros de primeira necessidade seja fixado invariavelmente sobre os dos ditos antigos, depois de 1789 até, inclusive, o ano 90, proporcionalmente às suas qualidades diversas; que as matérias-primas sejam também tabeladas, de maneira que os lucros da indústria, os salários do trabalho e os benefícios do comércio possam facultar ao homem industrioso, ao agricultor, ao comerciante, adquirir a coisas necessárias e indispensáveis à subsistência, e ainda tudo quanto possa contribuir para o bem-estar. (Albert Soboul. História da Revolução Francesa) A medida tratada no texto e colocada em vigor durante a Revolução Francesa pelo Comitê de Salvação Pública foi: a) a Lei do Máximo; b) a Lei dos Suspeitos;
c) a redação dos cadernos de queixas; d) a abolição dos direitos feudais; e) a abolição das corporações de ofício. comum
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18. (G1 – cftrj 2012) No início da Revolução Francesa, a Assembleia Nacional Constituinte promulgou, em 26 de agosto de 1789, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que estabelecia: “Os homens nascem e são livres e iguais em direitos” (art. 1º). Tal texto reflete uma característica do pensamento liberal, que: a) eliminava a ordem social e política calcada nos privilégios de nascimento; b) fortalece o poder real; c) preservava os direitos seculares do clero e da nobreza; d) proclamava a igualdade econômica de todos. 19. (G1 – cps 2012) Segundo Eric Hobsbawm, no final do século XVIII, “o preço do pão registrava a temperatura política de Paris com a exatidão de um termômetro”. De acordo com este historiador, no ano de 1788, a safra de alimentos na França foi péssima; isto prejudicou os camponeses e os trabalhadores urbanos, pois houve a
alta dos preços, levando a várias agitações sociais. (HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, p. 79-83. Adaptado.) A crise alimentar mencionada por Hobsbawm teve, entre suas principais consequências, a) a Quebra da Bolsa de Valores, levando a um colapso econômico e político na França. b) a Primeira Guerra Mundial, pois os franceses foram buscar alimentos em outros países. c) a Revolução Industrial, pois era necessário encontrar novos meios de produzir alimentos. d) a Expansão Marítima, que visava à descoberta de territórios para a produção de alimentos. e) a Revolução Francesa, quando o povo se revoltou contra o governo absolutista de seu país. comum
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20. (Enem PPL 2012) O Estado sou eu. Frase atribuída a Luíz XIV, Rei Sol (1638-1712). Disponível em http://wwwportaldoprofessor.mec.gov.br. Acesso em 30 nov. 2011. A nação é anterior a tudo. Ela é a fonte de tudo. Sua vontade é sempre legal: na verdade é a própria lei. SIEYÈS, E. J. O que é o Terceiro Estado. Apud ELIAS, N. Os alemães: a luta pelo poder e a evolução do habitus no século XIX e XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. Os textos apresentados expressam alteração na relação entre governantes e governados na Europa. Da frase atribuída ao rei Luis XIV até o pronunciamento de Sieyès, representante das classes médias que integravam o Terceiro Estado Francês, infere-se uma mudança decorrente da a) ampliação dos poderes soberanos do rei, considerado guardião da tradição e protetor de seus súditos e do Império. b) associação entre vontade popular e nação, composta por cidadãos que dividem uma mesma cultura nacional. c) reforma aristocrática, marcada pela adequação dos nobres aos valores modernos, tais como o princípio do mérito. d) organização dos Estados centralizados, acompanhados pelo aprofundamento da eficiência burocrática. e) crítica ao movimento revolucionário, tido corno ilegítimo em meio à ascensão popular conduzida pelo ideário nacionalista. 21. (Uftm 2011) A cada um a sua função e o seu lugar na terra. No topo estão os religiosos, intermediários indispensáveis entre a cidade terrestre e a cidade celeste (…). Depois vêm os nobres, que receberam da Providência a qualidade de guerreiros e estão, portanto, investidos da missão de manutenção da ordem. Finalmente, para o último lugar são relegados os trabalhadores, destinados ao trabalho e ao sofrimento para o bem comum. (Pierre Bonnassie. Dicionário de história medieval, 1985. Adaptado.) O texto faz referência a) a um tipo de organização social que se apoiava nas diferentes aptidões dos seres humanos. b) às crenças milenaristas, segundo as quais apenas os pobres alcançariam o reino dos céus. c) à igualdade social, que caracteriza a sociedade ocidental desde a Antiguidade. d) ao antropocentrismo, que reservava lugar de destaque para a vontade dos indivíduos. e) à divisão da sociedade em três ordens, colocada em xeque pela Revolução
Francesa. comum
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22. (Uftm 2011) O esquema refere-se à situação da receita e da despesa do Estado francês na década de 1780.
A partir da observação dos dados, pode-se inferir
a) o equilíbrio da economia do país, obtido pela administração centralizada, típica do absolutismo. b) a fragilidade das contas públicas, agravada pelo envolvimento do país em guerras externas, que aprofundaram a crise econômica. c) a importância das taxas pagas pela nobreza, que compunham grande parte das receitas do poder público. d) a necessidade de se aumentar o controle das fronteiras, para evitar a evasão de divisas para outros países europeus. e) os efeitos das revoltas camponesas, que desestruturaram a produção rural e diminuíram a arrecadação de impostos. 23. (Ifsp 2011) Antes de 1789, inúmeros problemas devastavam a França, o que a levou à grande revolução de 14 de Julho. Assinale a alternativa que contém os fatores que propiciaram o surgimento da Revolução. a) O decreto do Bloqueio Continental por Napoleão Bonaparte, o que levou praticamente toda a Europa a uma guerra. Esta, fazendo milhares de vítimas entre os franceses, trouxe um colapso à economia (pela diminuição da mão de obra) o que levou o país à revolução de 14 de julho. b) A coroação de Luis XIV como o “rei Sol”. Monarca vaidoso e perdulário, construiu Versalhes, solapando as finanças francesas, o que levou o país a imensos deficits. Descontentes com a situação, filósofos iluministas pregavam a substituição da Monarquia por uma República e a luta entre monarquistas e republicanos levou ao início da Revolução. c) O enorme deficit causado por altos gastos com a Corte e o pagamento de dívidas aliado às baixas receitas, recaindo todo o ônus dos impostos sobre o Terceiro Estado. Além disso, o ideário iluminista adotado pela burguesia fez com que esta se dispusesse a lutar por uma igualdade jurídica. d) A França estava devastada pelas guerras de religião, havendo perseguições e assassinatos de huguenotes pelos católicos. Buscando a paz social, o rei Luis XIV estabeleceu o Edito de Nantes, trazendo a liberdade religiosa. Descontentes com a medida real, os católicos depuseram e
aprisionaram o rei, o que deu início à revolução. e) O surgimento da Revolução Industrial na França, o que levou milhares de camponeses às cidades, em busca de melhores condições de vida. Não encontrando trabalho (não conheciam o trabalho fabril), vivendo nas ruas e lançados à miséria, grande parte da população de Paris invadiu a Bastilha, buscando um teto para se abrigar do rigoroso inverno francês. O rei reagiu expulsando os invasores, o que deu início à revolução. 24. (G1 – ifsp 2011) No período da Convenção Republicana na França revolucionária (1792-93), girondinos e jacobinos ocupavam assentos opostos na Assembleia Republicana. Com lugares distintos, os dois grupos apresentavam também posições políticas divergentes: enquanto os girondinos eram moderados, os jacobinos tendiam ao radicalismo. A tradição política uniu o local onde se sentavam à prática política, daí nascendo expressões que até hoje significam a moderação e o radicalismo em política, como os a) ortodoxos e os pragmáticos. b) da frente e os de trás. c) avançados e os retrógrados. d) republicanos e os monarquistas. e) de direita e os de esquerda. 25. (Enem 2010) Em nosso país queremos substituir o egoísmo pela moral, a honra pela probidade, os usos pelos princípios, as conveniências pelos deveres, a tirania da moda pelo império da razão, o desprezo à desgraça pelo desprezo ao ví cio, a insolência pelo orgulho, a vaidade pela grandeza de alma, o amor ao dinheiro pelo amor à glória, a boa companhia pelas boas pessoas, a intriga pelo mérito, o espirituoso pelo gênio, o brilho pela verdade, o tédio da volúpia pelo encanto da felicidade, a mesquinharia dos grandes pela grandeza do homem. HUNT, L. Revolução Francesa e Vida Privada. In: PERROT, M. (Org.) História da Vida Privada: da Revolução Francesa à Primeira Guerra. Vol. 4. São Paulo: Companhia das Letras, 1991 (adaptado). O discurso de Robespierre, de 5 de fevereiro de 1794, do qual o trecho transcrito é parte, relaciona-se a qual dos grupos político-sociais envolvidos na Revolução Francesa? a) À alta burguesia, que desejava participar do poder legislativo francês como força política dominante. b) Ao clero francês, que desejava justiça social e era ligado à alta burguesia. c) A militares oriundos da pequena e média burguesia, que derrotaram as
potências rivais e queriam reorganizar a França internamente. d) À nobreza esclarecida, que, em função do seu contato, com os intelectuais iluministas, desejava extinguir o absolutismo francês. e) Aos representantes da pequena e média burguesia e das camadas populares, que desejavam justiça social e direitos políticos. 26. (Cesgranrio 2010) “ Santa Guilhotina, protetora dos patriotas, rogai por nós; Santa Guilhotina, terror dos aristocratas, protegei-nos; Máquina adorável, tende piedade de nós; Máquina adorável, tende piedade de nós; Santa Guilhotina, livrai-nos de nossos inimigos.” (In ARASSE, Daniel. A Guilhotina e o Imaginário do Terror. SP: Atica, 1989. p 106107) A leitura do texto remete ao período da Revolução Francesa conhecido como Terror, que pode ser identificado como o momento a) de diversas revoltas lideradas por trabalhadores rurais que pleiteavam o direito à terra, e contra os quais o governo girondino utilizou a guilhotina indiscriminadamente. b) de medidas populares, tais como o controle de preços e a reforma agrária, sob a liderança jacobina, durante o qual a guilhotina representava para muitos a justiça revolucionária. c) do apogeu do domínio burguês, caracterizado pela criação do Banco de França e pelo aumento do comércio francês com as nações europeias, durante o qual a guilhotina simbolizava a eliminação dos resquícios feudais. d) do retorno da nobreza em uma ação contrarrevolucionária, que eliminou as lideranças burguesas e populares que haviam iniciado o processo revolucionário e utilizou a guilhotina como protetora da pátria ameaçada. e) resultante da Lei de Cercamentos, que provocou a expulsão dos camponeses de suas terras e sua execução sumária, através do uso da guilhotina. comum Resposta da questão 1: [B] Resposta da questão 2: [B] Resposta da questão 3: [B] comum Resposta da questão 4:
[A] Resposta da questão 5: [A] Resposta da questão 6: [A] Resposta da questão 7: [D] comum Resposta da questão 8: [D] Resposta da questão 9: [B] Resposta da questão 10: [C] Resposta da questão 11: comum [B] Resposta da questão 12: [A] Resposta da questão 13: [A] Resposta da questão 14: [D] comum Resposta da questão 15: [B] Resposta da questão 16: [E] Resposta da questão 17: [A] Resposta da questão 18: [A] comum