COMO ELABORAR PROPOSTAS DE PREÇOS DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA E ARQUITETURA EMPRESAS E PROFISSIONAIS LIBERAIS O livro apresenta:
• O fluxogr fluxograma ama do do orçament orçamento o de servi serviços; ços; • Text extos os diretos diretos aprese apresentam ntam o conteúdo conteúdo teórico teórico e exemplos práticos mostram como elaborar todos os passos do orçamento (mão de obra, encargos sociais, materiais, sub-empreiteiros, equipamentos e veículos, transportes, impostos e cálculo do BDI); • Impost Impostos os incidente incidentess sobre os custos custos de produçã produção; o; • Exemplos Exemplos práticos práticos reais ajudam a entender entender cada cada cálculo de custo dos insumos do orçamento; • Manual de Elaboração Elaboração de Propostas Propostas de de Preços Preços de SerServiços de Consultoria e Projetos (micro e macro empresas);
A R U T E T I U Q R A E A I R A H N E G N E E D S O Ç I V R E S E D S O Ç E R P
• Clas Classifica sificação ção das das categor categorias ias profissi profissionais; onais; • Tabela abelass de Referência Referência de de Honorários Honorários dos Profi Profissiossionais de Engenharia e Arquitetura; • Cálc Cálculo ulo do Valor Valor da Hora Hora Técnica Técnica dos Profissio Profissionais; nais; • Metodologi Metodologiaa de cálculo cálculo do Custo Custo Horário Horário de Utiliza Utiliza-ção dos Equipamentos e de veículos de passeio e de carga; • Model Modelo o de contra contrato to de presta prestação ção de servi serviços; ços; • Regulamen Regulamentação tação das das Atividades Atividades dos dos Profission Profissionais ais de Engenharia e Arquitetura.
Paulo Roberto Vilela Dias
A V I T L U S N O C
s a i D a l e l i V o t r e b o R o l u a P
PREÇOS DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA E ARQUITETURA CONSULTIVA EMPRESAS E PROFISSIONAIS
T ABE LA DE E H HONORÁRIOS P ROF ISSIONAIS
CÁ LC ULO DA HORA TÉÉCNICA T
Paulo Roberto Vilela Dias Engenheiro Civil
PREÇOS DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA E ARQUITETURAA CONSUL ARQUITETUR CONSULTIV TIVAA EMPRESAS E PROFISSIONAIS
2ª Edição 2002
Paulo Roberto Vilela Dias Engenheiro Civil
PREÇOS DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA E ARQUITETURAA CONSUL ARQUITETUR CONSULTIV TIVAA EMPRESAS E PROFISSIONAIS
2ª Edição 2002
ÍNDICE Jan/2002 Engenheiro Civil Paulo Roberto Vilela Dias / CREA-RJ 30039/D. Todos os direitos são reservados. Nenhuma parte desta obra poderá ser copiada ou reproduzida de qualquer forma ou para qualquer uso sem a prévia autorização por escrito do autor, engenheiro Paulo Roberto Vilela Dias.
Dados de Catalogação na Publicação (CIP) Internacional (Sindicato dos Editores de Livros, Rio de Janeiro, Brasil) D541e
Dias,, Pau Dias Paulo lo Ro Robe bert rtoo Vil Vilel ela, a, 19 1950 50-Engenharia de Custos: Preço de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva Paulo Roberto Vilela Dias - 2ª Ed.
1.
INTRODUÇÃO INTRODU ÇÃO ...... ............. .............. ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............. .............. ............7 .....7
CUSTO DA MÃO DE OBRA 2.
CLASSI CLA SSIFIC FICAÇÃ AÇÃOO DAS CATEG CATEGORI ORIAS AS PROFISSIO PROFISSIONAI NAISS ... ....... ....... ...... ....... ....... ...... ....... ....... ...... ....... ....... ...... ..... 21
3.
SALÁ SA LÁRI RIOS OS.. ENC ENCAR ARGO GOSS SO SOCI CIAIS AIS.. BEN BENEF EFÍCI ÍCIOS. OS. VALE TRANSPORTE. ENCARGOS ADICIONAIS COM PESSOAL. CONTRATA CONTRA TAÇÃO ÇÃO POR OBRA CERTA. CERTA. MÃO DE OBRA TEMPORÁRIA TEMPORÁRIA ............................ 31
4.
ESTUDO EST UDO DAS DAS HORA HORASS DE TRAB TRABALH ALHOO POR MÊS MÊS DOS DOS PROFI PROFISSI SSIONA ONAIS IS ... ...... ....... ....... ....... ....... ..... .. 51
5.
PESS PE SSOA OALL AUT AUTON ONÔM ÔMOO. SERV SERVIÇO IÇOSS DE TE TERC RCEI EIRO ROS. S. COOPERATIVAS DE TRABALHADORES ............................................................... 59 COOPERATIVAS
DEMAIS ITENS DE CUSTO 6.
CÁLCUL CÁL CULOO DO CU CUST STOO DE BEN BENSS PATR PATRIMO IMONIA NIAIS IS .... ....... ...... ....... ....... ...... ....... ....... ...... ....... ....... ...... ....... ....... ...... ..... 65
7.
CÁLCUL CÁL CULOO DO CUSTO CUSTO DE VEÍCULOS VEÍCULOS ... ...... ...... ....... ....... ...... ....... ....... ...... ...... ....... ....... ...... ....... ....... ...... ...... ....... ....... ...... ..... 79
Rio de janeiro, 2002 284 p: 15,5 x 21,0 cm
8.
IMPOST IMP OSTOS OS NOS SERVIÇOS SERVIÇOS DE CON CONSU SULT LTORI ORIAA ... ....... ....... ...... ....... ....... ...... ....... ....... ...... ....... ....... ...... ....... ....... ..... 111
ISBN 85-87941-01-1
CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA
Inclui bibliografia 1. Engenharia - Estimativas. 2. Construção Civil - Estimativas. I. Título CDD-692.5
9.
FÓRM FÓ RMUL ULAA DE DE CÁ CÁLC LCUL ULOO DO PR PREÇ EÇOO DE DE VE VEND NDAA DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA - EMPRESAS EMPRESAS ................................................... 117
10.
EXEMPLOS EXEM PLOS PRÁTI PRÁTICOS COS ....... .............. ............. ............. .............. ............. ............. .............. ............. ............. .............. ............. ........ 127
11.
FÓRMULA FÓRM ULA DE CÁLC CÁLCULO ULO DO PREÇ PREÇOO DE VEND VENDAA PARA PARA PROFI PROFISSION SSIONAIS AIS LIBER LIBERAIS AIS ..... 149
ELABORAÇÃO DE COMPOSIÇÕES DE CUSTO 12.
LEVANT LEV ANTAME AMENT NTOO DE CAMPO CAMPO DOS DOS COEFI COEFICIE CIENT NTES ES FÍSICOS DAS COMPO FÍSICOS COMPOSIÇÕE SIÇÕESS DE CUST CUSTOO DE SERV SERVIÇOS IÇOS ....... ............. ............. .............. ............. ........... ..... 153
ATIVIDADES ATIVIDA DES PROFISSIONAIS 13.
ATIVIDAD TIVIDADES ES PROFI PROFISSION SSIONAIS AIS ....... ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............. .............. ............. ...... 173 13.1 DEF DEFINI INIÇÕE ÇÕESS DOS SERVIÇOS SERVIÇOS PROFIS PROFISSIO SIONAI NAISS ....... ............. ............. ............. ............. ............. ............. .......... ... 173 13. 2 REGULAMENT REGULAMENTAÇÃO AÇÃO DA ATIVID ATIVIDADE ADE PROFISSIO PROFISSIONAL NAL E ATIVIDA ATIVIDADES DES E ATRIBUIÇÕES LEGAIS DOS PROFISSIONAIS DE ENGENHARIA CIVIL ....... ............. ............. ......... .. 177
5º passo) Montar a planilha de serviços e quantidades, de acordo com as exigências do cliente ou com sua própria definição, caso o cliente não tenha feito nenhuma exigência a respeito. Será obrigatório montar esta planilha. Como descrito anteriormente, são duas as situações previstas para a montagem da planilha de venda de serviços de engenharia, isto é: 1ª alternativa) o cliente padronizou a forma de apresentação da proposta, cabendo desta maneira ao prestador de serviço, elaborar a mesma dentro das especificações do contratante. Pode-se condicionar tanto o processo de cálculo do preço de venda dos serviços quanto a própria forma de apresentação, através de formulários pré-estabelecidos. 2ª alternativa) o cliente não definiu o padrão de apresentação da proposta, assim, cabe ao prestador de serviço elaborar uma proposta clara, objetiva e com o maior detalhamento possível, de maneira a facilitar a análise pelo contratante e futuras negociações quando da efetivação da contratação. É interessante, que a forma de apresentação da proposta de preços não suscite nenhuma dúvida quanto ao seu conteúdo e valores, evitando-se desgastes em futuras negociações. 1.8 FLUXOGRAMA DO CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA Apresenta-se no ANEXO 2, o fluxograma de elaboração do cálculo do preço de venda de serviços de engenharia para os tipos aqui especificados.
ANEXO 1 Folha de Apropriação de Hora Técnica (horas gastas pelos profissionais em cada atividade do contrato) L L A A T S O N T E M 1 3 0 3 9 2
S A C I N C É T
8 2 7 2 : O N A / S Ê M
S A R O H
5 2 4 2 3 2
1 2 0 2 9 1 8 1
E D
7 1 6 1
O Ã Ç A I R P O R P A
5 1 4 1 3 1 2 1 1 1 0 1 9 8
E D
S A C I N C É T S A R O H E D L A S N E M L A T O T
7
A H L O F : O I R Á N O I C N U F
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
6 2
2 2
:
18
0
6
L 5 A N 4 O I S 3 S I F 2 O R 1 P S E A I Ê R M D O O A D G D I V I E S T T I A A A D / C
Paulo Roberto Vilela Dias
19
2
ANEXO 2 Fluxograma de elaboração do cálculo do preço de venda de serviços de engenharia Edital ou Condições de Participação
Memorial Descritivo
Estudos dos Dados Fornecidos pelo Cliente
Visita Opcional ao local dos Serviços
Elaboraçã o da Planilha de Quantidades
Definição dos Insumos Bás icos/ Pesquisa de Mercado
Cálculo dos valores de “K”
Calcular o custo da Proposta
Cálculo dos valores de “K”
Fluxograma Fluxograma de de Cálculo Cálculo do do Preço de Venda Preço de Venda
Montar a Planilha de Venda da Proposta
20
CLASSIFICAÇÃO DAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Na maioria dos tipos de serviços prestados escolhidos para estudo neste livro, a mão de obra é o fator preponderante do custo total, portanto, é fundamental analisarmos adequadamente os custos envolvidos com pessoal. É muito importante nestes tipos de prestação de serviços de engenharia a classificação das categorias profissionais comumente adotada, entretanto, uma vez que não existe nenhuma definição oficial sobre o assunto, esclarecemos que o próprio escopo do serviço poderá especificar as categorias profissionais, bem como as características mínimas exigidas para cada uma. Aliás, é o que efetivamente deveria ocorrer, entretanto de modo geral, é omitida a especificação exigida para cada categoria profissional nos editais de licitações. Isto faz com que o proponente fique exposto ao bom senso da comissão de julgamento da concorrência ou, posteriormente, da fiscalização do contrato. Devemos analisar a classificação das categorias profissionais em função do plano de cargos e salários de cada empresa, bem como, este deverá estar em consonância tanto com a classificação profissional de seu sindicato quanto com o dissídio coletivo que rege as relações entre patrões e empregados. Entretanto, as especificações definidas nas convenções trabalhistas são sempre muito acanhadas, portanto, são difíceis de serem adotadas na prática, sem, no entanto, esquecermos que os editais de concorrências podem e devem especificar as exigências mínimas para cada categoria profissional. Assim, resolvemos adotar uma classificação de categorias profissionais própria, usando a nossa experiência no assunto, que pode ser adotaPaulo Roberto Vilela Dias
21
da em qualquer situação, bem como, esclarecemos que a mesma está de acordo com os princípios observados em editais e licitações recentes para casos análogos.
AUXILIAR DE TOPOGRAFIA
2.1 CLASSIFICAÇÃO DAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS SUGERIDA
ARQUIVISTA TÉCNICO
A classificação das categorias profissionais mais comumente encontrada no meio da engenharia é a seguinte:
AUXILIAR TÉCNICO SENIOR
LABORATORISTA AUXILIAR DE LABORATÓRIO
AUXILIAR TÉCNICO PLENO OU MÉDIO AUXILIAR TÉCNICO JUNIOR
PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR: DIRETOR DO PROJETO
PESSOAL DE APOIO ADMINISTRATIVO:
GERENTE OU COORDENADOR DE CONTRATO
OPERADOR DE MICROCOMPUTADOR
CONSULTOR - NÍVEL A
DIGITADOR
CONSULTOR - NÍVEL B
SECRETÁRIA SENIOR OU EXECUTIVA
CONSULTOR - NÍVEL C
SECRETÁRIA JUNIOR
PROFISSIONAL MASTER
ADMINISTRATIVO PLENO
PROFISSIONAL SENIOR
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
PROFISSIONAL PLENO OU MÉDIO
MOTORISTA
PROFISSIONAL JUNIOR
MENSAGEIRO
PROFISSIONAL TRAINEE
SERVENTE / FAXINEIRO / COPEIRO
PESSOAL DE APOIO TÉCNICO: TÉCNICO SENIOR
Observamos que podem existir discrepâncias da terminologia de um cliente para outro em função, principalmente, da inexistência de uma classificação oficial ou normalizada. Portanto, deve ser dedicada muita atenção na análise das especificações encontradas nos editais de licitações.
TÉCNICO PLENO OU MÉDIO TÉCNICO JUNIOR CADISTA OU PROJETISTA SENIOR
2.2 CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS DAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS
CADISTA OU PROJETISTA
As características mínimas para aceitabilidade das categorias profissionais apresentadas anteriormente, podem ser as descritas a seguir:
TOPÓGRAFO 22
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Paulo Roberto Vilela Dias
23
3 SALÁRIOS. ENCARGOS SOCIAIS. BENEFÍCIOS. VALE TRANSPORTE. ENCARGOS ADICIONAIS COM PESSOAL. CONTRATAÇÃO POR OBRA CERTA. 3.1 TABELA DE CUSTO DE MÃO DE OBRA. ENCARGOS SOCIAIS Trataremos neste capítulo dos profissionais que são contratados através do regime da C.L.T. – Consolidação das Leis do Trabalho.
3.1.1 Tabela de custo de mão de obra Ao elaborar o orçamento de um serviço de engenharia deve-se adotar para custo de mão de obra, preferencialmente, a escala de salários comumente adotada pelo mercado, resguardando os acordos coletivos e dissídios existentes. Se a mesma não se encontra executando contratos na região, deverá ser adotada a tabela do sindicato de profissionais da região, ou através de pesquisa de mercado, ou outra forma de aferição desses valores. Cabe ressaltar que sempre deverão ser respeitados sindicatos profissionais que eventualmente existam na região da obra ou que a cubram, aos quais serão filiados os empregados que forem contratados especificamente para o contrato, principalmente, porque os salários pagos e também os benefícios não poderão ser inferiores ao acertado entre sindicatos ou através de acordos coletivos. Devem ser considerados, e acompanhados continuamente pelo engenheiro de custo, os acordos coletivos ou dissídios em negociação entre sindicatos, e ainda, a lei salarial vigente deverá ser respeitada, no entanto, sem deixar de levar em conta salários de mercado da região, quando Paulo Roberto Vilela Dias
31
c) GRUPO C Os encargos deste grupo são pagos diretamente aos empregados, mas, neste caso, não são onerados pelas leis do GRUPO A. Outros casos são: o INSS sobre o 13° salário e FGTS sobre o 13° salário. Cálculo da Taxa do GRUPO A a)
Taxa única (legislação):
a.1) Lei n° 7.787 de 30/06/89 , publicada no D.O.U. em 03/07/89. O percentual adotado engloba os percentuais referentes a Salário Família, Salário Maternidade e INSS sobre o 13° salário, englobando ainda, 0,3% do salário maternidade, 4,0% do salário família, 2,4% do Funrural e 0,75% do INSS sobre 13º salário. INSS - 20% a.2) Decreto n° 60.466 de 14/05/67 , fixa as alíquotas para os seguintes itens: Sesi Senai Incra Sebrae Salário Educação
1,5% 1,0% 0,2% 0,6% 2,5%
a.3) SALÁRIO MATERNIDADE : De acordo com a Constituição de 1988, por ocasião da promulgação do R.P.S. (Regulamento da Previdência Social), a empresa deverá obrigatoriamente pagar os 120 dias após a maternidade. Consideraremos neste estudo que a percentagem de mulheres nas empresas de engenharia é de 30%, enquanto, apenas 6% utilizará o salário maternidade por ano. 36
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Salário Maternidade = (120 270) x (0,30 x 0,06) = 0,8% ÷
Não se considerará este encargo uma vez que o mesmo é pago diretamente pelo INSS. a.4) FGTS – Artigos 439, 449, 477 a 486, 497 e 502 da C.L.T., Decreto n° 59.820 de 20/12/66 e adicional da Lei Complementar Nº 110/01 de 29/06/2001 (a vigorar a partir de 01/10/2001), que acrescenta 0,5% sobre a remuneração devida ao FGTS pelo prazo de 60 meses. FGTS – 8,5% a.5) SEGURO DE ACIDENTES NO TRABALHO : Lei 7.787/89 de 30/06/89, instituiu o percentual de 2,0% sobre os empregados, sofrendo adicional, podendo variar de 0,9 a 1,8%, em relação à empresa, individualmente considerada, que experimentar índices de acidentes de trabalho superiores à média do setor de construção, apurada pela Previdência, no trimestre anterior e divulgada no mês seguinte ao da apuração. As estatísticas dos índices de acidentes serão obtidas através da obrigatoriedade que as empresas têm de informar ao INSS a ocorrência dos acidentes de trabalho, segundo o Anteprojeto de Regulamento da Previdência Social (R.P.S.) artigos 221 e 224 do Decreto n° 83.080 de 24/01/79. Estes adicionais, por serem próprios de cada empresa, não foram considerados no presente estudo. Recentemente o Decreto 356 alterou o percentual para 3,0%, classificando-o como Grau III - Riscos Graves. Acidentes de Trabalho - 3,0%
Paulo Roberto Vilela Dias
37
ANEXO 1 Salários Médios para a Região da Cidade do Rio de Janeiro
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Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
ANEXO 2 Salários Médios para a Região da Cidade do Rio de Janeiro
Paulo Roberto Vilela Dias
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hora, assim, ocorre o que se denomina como hora extra. Para se determinar o valor das horas extras trabalhadas tem se que levar em consideração, as leis trabalhistas vigentes e ainda o acordo coletivo da região de realização dos serviços. Apesar de sofrer variações em função da região e da categoria profissional, podemos definir que as horas extras podem ser divididas, de uma maneira geral, nos seguintes tipos:
Este valor de 220 horas por mês pode ser atribuído ao cálculo adiante apresentado:
Hora extra de 2ª a 6ª feira, das 6:00 até às 22:00 horas,
TOTAL
Horas de trabalho por mês
44 horas por semana x 4,28 semanas por mês = 188,32 horas por mês
Domingos
4 domingos por mês x 8 horas por domingo = 32,00 horas por mês = 220,32 horas por mês
Hora extra noturna, de 2ª a 6ª feira após às 22:00 e até às 06:00 horas, Hora extra aos sábados, das 6:00 até às 22:00 horas,
EXEMPLOS PRÁTICOS:
Hora extra noturna aos sábados, após às 22:00 e até às 06:00 horas, Hora extra aos domingos, das 6:00 até às 22:00 horas, Hora extra noturna aos domingos, após às 22:00 e até às 06:00 horas,
1 - Calcular a hora extra, realizada em numa 2ª feira, entre 18:00 e 21:00 horas, de um profissional que recebe salário mensal de R$ 500,00.
Hora extra nos feriados, das 6:00 até às 22:00 horas,
Solução:
Hora extra noturna nos feriados, após às 22:00 e até às 06:00 horas.
Uma vez que o salário mensal é de R$ 500,00, temos que o salário hora (hora normal) para efeito do cálculo da hora extra é:
Os percentuais de acréscimo sobre a hora normal, para cada um dos tipos apresentados anteriormente, devem ser obtidos junto aos sindicatos locais de cada categoria profissional. Entretanto, segundo a Constituição Federal este percentual não pode ser inferior a 50%. Entretanto, salienta-se que para o cálculo da hora extra, adota-se a hora normal como sendo o salário mensal dividido por 220 horas, assim, a hora extra é igual a:
R$ 500,00
56
÷
220 = R$ 2,27
Sendo considerado o acréscimo de hora extra no período especificado, 2ª feira de 18:00 às 21:00 horas, igual a 70%, vem: HORA EXTRA 2ª FEIRA = R$ 2,27 x 1,7
HORA EXTRA = % DE ACRÉSCIMO x HORA NORMAL, sendo que: HORA NORMAL = SALÁRIO MENSAL
÷
HORA EXTRA 2ª FEIRA
= R$ 3,86
220 horas
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Paulo Roberto Vilela Dias
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5
2 - Calcular a hora extra noturna, realizada em um Domingo de um profissional que recebe salário mensal de R$ 1.200,00.
Solução:
PESSOAL AUTÔNOMO. SERVIÇOS DE TERCEIROS. COOPERATIVA DE TRABALHADORES. MÃO DE OBRA TEMPORÁRIA.
Uma vez que o salário mensal é de R$ 1.200,00, temos que o salário hora normal para efeito do cálculo da hora extra é: R$ 1.200,00
÷
220 = R$ 5,46
Sendo considerado o acréscimo de hora extra de Domingo igual a 100% e o adicional noturno correspondente a 25%, vem: HORA EXTRA NOTURNA DE DOMINGO = R$ 5,46 x 2 x 1,25 HORA EXTRA NOTURNA DE DOMINGO = R$ 13,65
3- Calcular o salário hora de um profissional que cumpre o horário de trabalho das 22:00 às 6:00, cujo salário mês é de R$ 600,00.
profissionais autônomos, serviços terceirizados, isto é, através da contratação de pessoas jurídicas, • cooperativas de trabalhadores. • •
Interessa-nos discutir os custos diretos e indiretos de cada uma destas maneiras especiais de se contratar mão de obra.
Solução: Trata-se de salário hora normal, porém, noturno. Devemos aplicar sobre a hora normal o adicional noturno que consideraremos igual a 25%. Salário hora = R$ 600,00
÷
220 = R$ 2,72
Hora noturna = R$ 2,72 x 1,25 Hora noturna = R$ 3,40
58
Anteriormente, no Capítulo 3, consideramos que a mão de obra seria contratada como celetista, isto é, regida pela CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, entretanto, existem outras formas possíveis e legais de se utilizar o pessoal, que são:
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
5.1 PROFISSIONAL AUTÔNOMO Consideram-se nesta categoria profissionais que não tenham vínculo empregatício com a empresa, e na impossibilidade de apresentarem uma melhor maneira de se relacionar com a pessoa jurídica, receberá sua remuneração via RPA – Recibo de Pagamento de Autônomo, entretanto, alertamos que o período máximo admissível para estes contratos é de 3 meses, caso contrário, poderá ser configurado o vínculo empregatício. Assim, para prazos maiores o profissional deverá ter outra forma de se relacionar com a empresa. Paulo Roberto Vilela Dias
59
de 05/10/1988 que no Título VII , cap. 1 e artigo 174 – parágrafo 2, contém: “ A Lei apoiará o Cooperativismo e ..... ” e do artigo 24 do Decreto nº 22.239. O vínculo do contratante é com a cooperativa, que é uma pessoa jurídica convencional, e inclusive emitirá nota fiscal pela prestação dos serviços. Deverá ser assinado contrato de trabalho entre a empresa contratante e a cooperativa. Ao profissional legalmente só caberá a remuneração acordada, entretanto, a empresa contratante poderá oferecer, sempre através da própria cooperativa, benefícios do tipo: • • • • •
Outros descontos, tais como, seguro pessoal, seguro saúde e etc, conforme acordo com cada cooperativa. Podemos identificar da seguinte forma o custo da contratação de uma cooperativa de trabalhadores: INSS sobre a Nota Fiscal (contratante) ................................... 15% Taxa de Administração (Cooperativa) ..................................... 12% Impostos sobre a Nota Fiscal (Cooperativa).............................. 6% TOTAL (Média) ................................................................. 36,5%
vale transporte, ticket refeição, seguro saúde, seguro pecuniário, outros benefícios.
À remuneração do profissional deverão ser acrescidos os benefícios oferecidos, bem como, demais custos diretos e indiretos, e ainda, da taxa de administração da cooperativa, que deverá ser pactuada entre as partes e deverá estar expressa no contrato. As taxas de administração das cooperativas estão, nesta data, entre 8% e 12%, excluídos os impostos sobre a emissão da nota fiscal (ISS, COFINS e PIS). Com a adição do imposto sobre o faturamento, aplicáveis sobre a taxa de administração, o custo adicional da cooperativa passa para 10% e 20%. Nestes casos, existe a incidência apenas do pagamento do INSS que é de 15% sobre o faturamento da cooperativa para a empresa contratante, ou seja, dar-se-á o mesmo tratamento de pessoas jurídicas, visto que à cooperativa caberá fornecer uma nota fiscal de prestação de serviços. Caberá ao profissional cooperado o pagamento do carnê do INSS segundo sua faixa de contribuição, conforme tabela anexa. O profissional sofrerá retenção do imposto de renda na fonte de acordo com a tabela apresentada anteriormente. 62
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Paulo Roberto Vilela Dias
63
6 CÁLCULO DO CUSTO DE BENS PATRIMONIAIS Caberá ao engenheiro de custos, após a elaboração da planilha de quantidades, efetuar listagem contendo todos os itens patrimoniais necessários à pesquisa de mercado de preços. Consideraremos nesta categoria os softwares largamente utilizados nestes tipos de contrato e que oneram sobremaneira os custos dos contratos, uma vez que apresentam valores de compra elevados. Não incluiremos neste capítulo o custo de utilização de veículos automotores, uma vez que a metodologia adotada está apresentada no Capítulo 7.
6.1 PESQUISA DE MERCADO DE ITENS PATRIMONIAIS A pesquisa de mercado para conhecimento do valor de aquisição dos bens patrimoniais será feita na região sede da empresa ou onde se desenvolverão os serviços. Da pesquisa de mercado, deve constar, principalmente, com no mínimo três fornecedores distintos, os seguintes dados: descrição detalhada do item; preço de fornecimento, incluindo todos os impostos, frete, embalagem e etc, por fornecedor; prazo de entrega e disponibilidade; • • condições de pagamento. • •
Apresenta-se no ANEXO 1 modelo do mapa de Coleta de Preços visando facilitar a elaboração da pesquisa de mercado. Paulo Roberto Vilela Dias
65
tos de informática consultar no mercado os valores do custo de manutenção mensal (fixa) e corretiva (eventual, com substituição de peças e componentes). Para veículos, conforme informado anteriormente, devemos adotar a metodologia apresentada no capítulo 7. Deve-se observar que a energia elétrica necessária à utilização dos equipamentos ou aparelhos será computada em um item específico do custo indireto. É usual nestes contratos o fornecimento pelo cliente da energia elétrica, uma vez que os serviços transcorrem dentro do canteiro de obras da construtora, por exemplo.
EXEMPLO PRÁTICO: 1- Calcular o custo mensal de um aparelho de topografia do tipo estação total (ET) de última geração, no valor de R$ 15.000,00.
M = 0,5 x VALOR DE AQUISIÇÃO
÷
VIDA ÚTIL
M = (0,5 x 15.000,00)
÷
30
M = R$ 250,00 ET (mês) = R$ 500,00 + R$ 150,00 + R$ 250,00 ET (mês) = R$ 900,00 por mês Se quisermos conhecer o aluguel por hora, podemos, por exemplo, considerar que o mesmo trabalha 160 horas por mês, assim temos: ET (hora) = R$ 900,00
ET = D + J + M D = VALOR DE AQUISIÇÃO
÷
÷
160 horas
ET (hora) = R$ 5,63 VIDA ÚTIL
2- Calcular o custo mensal de um microcomputador (MC) de última geração, no valor de R$ 2.000,00.
Adotando-se a VIDA ÚTIL igual a 30 meses, temos: D = 15.000,00 30 ÷
MC = D + J + M
D = R$ 500,00
D = VALOR DE AQUISIÇÃO
J = VALOR DE AQUISIÇÃO x TAXA ANUAL DE JUROS
÷
12
÷
VIDA ÚTIL
Adotando-se a VIDA ÚTIL igual a 24 meses, temos:
Adotando-se a TAXA ANUAL DE JUROS igual a 12% ao ano, temos:
D = 2.000,00 24 ÷
J = 15.000,00 x 0,12
÷
12
J = R$ 150,00
68
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
D = R$ 83,33 J = VALOR DE AQUISIÇÃO x TAXA ANUAL DE JUROS Paulo Roberto Vilela Dias
÷
12 69
Adotando-se a TAXA ANUAL DE JUROS igual a 12% ao ano, temos:
D = VALOR DE AQUISIÇÃO
VIDA ÚTIL
÷
Adotando-se a VIDA ÚTIL igual a 18 meses, temos: J = 2.000,00 x 0,12 12 ÷
D = 1.800,00
÷
18
J = R$ 20,00 D = R$ 100,00 M = 0,5 x VALOR DE AQUISIÇÃO M = (0,5 x 2.000,00)
÷
÷
VIDA ÚTIL 24
J = VALOR DE AQUISIÇÃO x TAXA ANUAL DE JUROS
÷
12
Adotando-se a TAXA ANUAL DE JUROS igual a 12% ao ano, temos:
M = R$ 41,67
J = 1.800,00 x 0,12
12
÷
J = R$ 18,00 MC (mês) = R$ 83,33 + R$ 20,00 + R$ 41,67 M = 0,5 x VALOR DE AQUISIÇÃO
÷
VIDA ÚTIL
MC (mês) = R$ 145,00 M = (0,5 x 1.800,00)
Se quisermos conhecer o aluguel por hora, podemos, por exemplo, considerar que o mesmo trabalha 170 horas por mês, assim temos: MC (hora) = R$ 145,00
÷
170 horas
IL (mês) = R$ 100,00 + R$ 18,00 + R$ 50,00 IL (mês) = R$ 168,00 Se quisermos conhecer o aluguel por hora, podemos, por exemplo, considerar que o mesmo trabalha 170 horas por mês, assim temos: IL (hora) = R$ 168,00
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
÷
170 horas
IL (hora) = R$ 0,99
IL = D + J + M
70
18
M = R$ 50,00
MC (hora) = R$ 0,85
3- Calcular o custo mensal de uma impressora a lazer (IL) de última geração, no valor de R$ 1.800,00. Considerar a vida útil igual ao prazo do contrato, 18 meses, uma vez que após o encerramento da obra o equipamento será doado ao cliente.
÷
Paulo Roberto Vilela Dias
71
4- Calcular o custo mensal de uma máquina de café (CAFÉ), no valor de R$ 800,00.
Se quisermos conhecer o aluguel por hora, podemos, por exemplo, considerar que o mesmo trabalha 160 horas por mês, assim temos:
CAFÉ = D + J + M D = VALOR DE AQUISIÇÃO
CAFÉ (hora) = R$ 26,67 VIDA ÚTIL
÷
CAFÉ (hora) = R$ 0,17
Adotando-se a VIDA ÚTIL igual a 60 meses, temos: D = 800,00
÷
5- Calcular o custo mensal de aquisição de um software ou conjunto de softwares (SW), no valor de R$ 4.800,00.
60
SW = D + J + M
D = R$ 13,33 J = VALOR DE AQUISIÇÃO x TAXA ANUAL DE JUROS
÷
12
Adotando-se a TAXA ANUAL DE JUROS igual a 10% ao ano, temos: J = 800,00 x 0,10
160 horas
÷
÷
D = VALOR DE AQUISIÇÃO
÷
VIDA ÚTIL
Adotando-se a VIDA ÚTIL igual a 36 meses, temos: D = 4.800,00
12
÷
36
D = R$ 133,33
J = R$ 6,67
J = VALOR DE AQUISIÇÃO x TAXA ANUAL DE JUROS M = 0,5 x VALOR DE AQUISIÇÃO M = (0,5 x 800,00)
÷
÷
VIDA ÚTIL
12
Adotando-se a TAXA ANUAL DE JUROS igual a 10% ao ano, temos:
60
J = 4.800,00 x 0,10
M = R$ 6,67 CAFÉ (mês) = R$ 13,33 + R$ 6,67 + R$ 6,67
÷
÷
12
J = R$ 40,00 M = Não se considerou verba para manutenção SW (mês) = R$ 133,33 + R$ 40,00
CAFÉ (mês) = R$ 26,67
SW (mês) = R$ 173,33 72
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
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73
Se quisermos conhecer o aluguel por hora, podemos, por exemplo, considerar que o mesmo trabalha 170 horas por mês, assim temos:
Adotando-se a TAXA ANUAL DE JUROS igual a 12% ao ano, temos: J = 3.750,00 x 0,12
SW (hora) = R$ 173,33
÷
12
÷
170 horas J = R$ 37,50
SW (hora) = R$ 1,02
6- Calcular o custo mensal de aluguel de mobiliário de obra, conforme dos itens relacionados abaixo, no valor total de R$ 3.750,00.
M = Não se considerou verba para manutenção MOB (mês) = R$ 62,50 + R$ 37,50
Mobiliário utilizado pelo contrato: • • • • • • • • •
05 mesas tipo escrivaninha no valor de R$ 120,00 cada, 10 cadeiras padrão normal no valor de R$ 45,00 cada, 03 armários fechados no valor de R$ 240,00 cada, 01 mesa de reunião com 06 cadeiras no valor de R$ 500,00, 01 geladeira no valor de R$ 800,00, 01 estufa para marmitas no valor de R$ 300,00, 02 máquinas de calcular elétricas no valor de R$ 35,00 cada, 01 arquivo metálico no valor de R$ 150,00 cada e 04 estantes metálicas abertas no valor de R$ 40,00 cada.
÷
÷
MOB (hora) = R$ 100,00
170 horas
RADIO = D + J + M D = VALOR DE AQUISIÇÃO
60
J = VALOR DE AQUISIÇÃO x TAXA ANUAL DE JUROS
÷
VIDA ÚTIL
Adotando-se a VIDA ÚTIL igual a 36 meses, temos:
D = R$ 62,50
74
÷
MOB (hora) = R$ 0,59
VIDA ÚTIL
Adotando-se a VIDA ÚTIL igual a 60 meses, temos: D = 3.750,00
Se quisermos conhecer o aluguel por hora, podemos, por exemplo, considerar que o mesmo trabalha 170 horas por mês, assim temos:
7- Calcular o custo mensal de aluguel de um rádio transmissor com alcance de 5 km, cujo valor de aquisição é de R$ 450,00.
MOB = D + J + M D = VALOR DE AQUISIÇÃO
MOB (mês) = R$ 100,00
D = 450,00 ÷
÷
36
12
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Paulo Roberto Vilela Dias
75
ANEXO 1 Modelo de Mapa de Coleta de Preços (para Elaboração da Pesquisa de Mercado)
D = R$ 12,50 J = VALOR DE AQUISIÇÃO x TAXA ANUAL DE JUROS
÷
12
Adotando-se a TAXA ANUAL DE JUROS igual a 12% ao ano, temos:
l a t o T
J = 450,00 x 0,12 12 ÷
o i r á t i n U
J = R$ 4,50 M = 0,5 x VALOR DE AQUISIÇÃO M = (0,5 x 450,00)
÷
36
M = R$ 6,25 RADIO (mês) = R$ 12,50 + R$ 4,50 + R$ 6,25 RADIO (mês) = R$ 23,25 Se quisermos conhecer o aluguel por hora, podemos, por exemplo, considerar que o mesmo trabalha 170 horas por mês, assim temos: RADIO (hora) = R$ 23,25
÷
l a t o T
VIDA ÚTIL
÷
170 horas
o i r á t i n U
S O Ç E R P E D A T E L O C
l a t o T o i r á t i n U : r o d e c e n r o F
: e n o f e l e T
: e r s o a d B e o d ç n e e r V P
: a g e r t n E e d : o ã s i a r v e b r O P
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
: a a ) r g % e ( p r o m t t o n n C E o c l o s t a z e o r a D T P
: a o t t e l m o g C a a P . d d a n t o a C D
O Ã Ç I R C S E D
RADIO (hora) = R$ 0,14
76
: ) % ( : s e o t t s e r o F p m I
Paulo Roberto Vilela Dias
: e t n e i l C
D I N U . T N A U Q
: a g e r t n E e d o ç e r e d n E
: s e õ ç a v r e s b O
77
7 METODOLOGIA DE CÁLCULO DO CUSTO DE VEÍCULOS 7.1 INTRODUÇÃO A metodologia exposta neste capítulo para cálculo do custo de utilização de veículos pode ser aplicada para transportes de carga, ônibus, motocicleta e carros de passeio. As formas de cálculo do custo de utilização dos veículos adotados nos orçamentos de serviços previstos no âmbito deste livro podem ser definidos como segue abaixo: • • • •
Custo por hora Custo por quilômetro rodado Custo mensal Fórmula de cálculo do transporte por km ou por mês
7.2 CUSTO DO TRANSPORTE POR HORA Segue a metodologia apresentada no Capítulo 6 - Custo Horário de Utilização de Equipamentos e Veículos, descrita pormenorizadamente em nossa primeira publicação, ou seja, “UMA METODOLOGIA DE ORÇAMENTAÇÃO PARA OBRAS CIVIS” e aqui transcrita de maneira resumida naquilo que é importante para os prestadores de serviço alvo do livro.
7.2.1 MEDOTODOLOGIA DE CÁLCULO DO CUSTO HORÁRIO DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO 7.2.1.1 Definição
Paulo Roberto Vilela Dias
79
TABELA DE COEFICIENTES DE PROPORCIONALIDADE EQUIPAMENTOS Caminhão basculante, dumper Usina e distribuidor de asfalto e usina de solo Acabadora de asfalto e rolos compactadores auto-propulsores Conjunto de britagem, considerar em separado o custo de reposição das mandíbulas Trator de esteira, pá carregadeira, moto-escavo-transportador e retroescavdeira e pá mecânica Motoniveladora, escavadeira, trator de pneus, caminhão tanque, caminhão de carroceria fixa e cavalo mecânico e pick up Compressor de ar Distribuidor e espalhador de agregados, grade de discos, vassoura mecânica e tanque pré-aquecedor Perfuratriz manual, vibrador de imersão, bomba centrífuga, betoneira, serra circular e gerador Rolos compressores rebocáveis e veículo de passeio
CUSTO DE OPERAÇÃO K 1,00 0,90 0,90
MATERIAIS Fazem parte desta parcela os custos referentes aos seguintes materiais: combustíveis óleo lubrificante de carter óleos lubrificantes para sistema hidráulico, transmissão e comandos finais • graxa • filtros para combustíveis e lubrificantes • • •
0,90 1,00 0,80 0,80 0,50
A quantificação dos gastos com os materiais de operação será feita a partir das seguintes hipóteses:
0,50 0,50
preço médio único para todos os óleos lubrificantes utilizados pelos equipamentos; • o preço do óleo lubrificante é igual aproximadamente a 6 vezes o do óleo diesel e 5 vezes o da gasolina, admitindo-se, inclusive, que esta proporção se mantenha constante; • o preço unitário da graxa equivale ao dobro do de óleo lubrificante; • a despesa horária com filtros corresponde a 50% do valor total dos óleos lubrificantes consumidos por hora, no caso de motores a diesel. •
EXEMPLO DO CÁLCULO DO CUSTO DE MANUTENÇÃO Considerando-se uma pick-up , com 92 HP de potência, tem-se: Vo = R$ 35.000,00 n = 5 anos h = 2.000 horas k = 0,80
Por outro lado, baseado em consumos médios horários de combustível e lubrificantes, fornecidos por ábacos e tabelas, são encontrados os seguintes resultados por HP na barra de direção e por hora:
M = [Vo (n x h)] x k, ou aplicando-se os valores conhecidos, temos: ÷
M = [35.000,00 (5 x 2.000)] x 0,80 = R$ 2,80 ÷
M = R$ 2,80
86
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
a)
Para motores a óleo diesel óleo diesel ....................... 0,150 litros por HP óleos lubrificantes ............ 0,002 litros por HP filtro ............................... 0,002 litros por HP graxa .............................. 0,001 litros por HP
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87
Para maior simplicidade no entendimento do método de cálculo, foi confeccionado o formulário correspondente que está apresentado apenso ao final do texto explicativo. Para sua melhor compreensão, a metodologia empregada é descrita através de instruções para preenchimento do formulário.
A fórmula anterior pode ser reduzida à seguinte: D = (0,6Va - Vp) 100.000 ÷
JUROS DE CAPITAL
7.3.1.1 Instruções para preenchimento do formulário de cálculo do custo por km DESCRIÇÃO Trata-se da descrição do veículo a ser adotado, ou seja, marca, tipo e eventualmente alguma outra característica adicional que sirva para identificar melhor o veículo.
CÓDIGO Será adotada qualquer codificação existente na empresa ou aquela que atenda ao órgão público origem do orçamento.
DEPRECIAÇÃO POR QUILÔMETRO A fórmula que aconselhamos é a seguinte: D = (Va - Vr - Vp) Vu, onde: ÷
D = depreciação por quilômetro Va = valor de aquisição do veículo Vr = valor residual, adotar 40% de Va Vp = valor dos pneus, este custo está incluído em item próprio, adiante determinado Vu = vida útil do veículo, pode-se adotar o valor de 100.000 km ou 5 (cinco) anos.
J = (Va x i) (KMM x 12), onde: ÷
J = Juros Va = valor de aquisição do veículo i = taxa anual de juros (pode-se adotar 12% ou qualquer outra que efetivamente esteja sendo praticada pela construtora) KMM = quilometragem média percorrida por mês, podendo ser adotada a tabela apresentada a seguir. Preferencialmente, a construtora deverá aplicar a quilometragem mais próxima da realidade de suas obras ou serviços, que deve ser controlada pela administração:
TABELA DE QUILOMETRAGEM MÉDIA PERCORRIDA POR MÊS VEÍCULO GOL 1000 gasolina SAVEIRO gasolina Pick-up gasolina Caminhão 2 eixos Caminhão 3 eixos Cavalo Mecânico
KMM 3000 3000 3000 3500 3500 3500
COMBUSTÍVEL É o resultado da divisão do preço de um litro de combustível pelo consumo de combustível conhecido para o veículo, podendo ser adotada a tabela apresentada a seguir. C = (preço de um litro de combustível) (consumo por litro) ÷
92
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
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93
TABELA DE CONSUMO POR LITRO
TABELA DE CAPACIDADE DE CÂMBIO
VEÍCULO GOL 1000 gasolina SAVEIRO gasolina Pick-up gasolina Caminhão 2 eixos Caminhão 3 eixos Cavalo Mecânico
km/l 11 9 8 5 3,5 2,5
VEÍCULO GOL 1000 gasolina SAVEIRO gasolina Pick-up gasolina Caminhão 2 eixos Caminhão 3 eixos Cavalo Mecânico
litros / vida útil 0/0 0/0 4,5 / 30.000 8,2 / 60.000 21,0 / 60.000 23,0 / 60.000
ÓLEO DO CÁRTER
LICENCIAMENTO E SEGURO OBRIGATÓRIO
Corresponde a aplicação da fórmula apresentada a seguir, podendo ser adotada a tabela de capacidade do cárter e vida útil do mesmo apresentada a seguir:
É obtido pelo resultado do valor efetivo do licenciamento anual do veículo, atualmente corresponde a taxa denominada IPVA (cada Estado determina o valor a ser pago) mais o SEGURO OBRIGATÓRIO ANUAL dividido por 12 meses multiplicado pela quilometragem média percorrida por mês.
OC = (litros cárter x preço de 1 litro de óleo) (vida útil por troca) ÷
LIC = (preço do IPVA + seguro obrigatório) (KMM x 12) ÷
TABELA DE CAPACIDADE DE CARTER VEÍCULO GOL 1000 gasolina SAVEIRO gasolina Pick-up gasolina Caminhão 2 eixos Caminhão 3 eixos Cavalo Mecânico
litros/vida útil 3 / 5.000 3 / 5.000 7 / 7.000 12,8 / 10.000 16,5 / 10.000 34,0 / 10.000
SEGURO TOTAL É obtido pelo resultado da divisão do preço do prêmio do SEGURO TOTAL ANUAL cobrado pelo mercado segurador dividido por 12 meses multiplicado pela quilometragem média percorrida por mês. ST = (preço do prêmio do seguro total) (KMM x 12) ÷
ÓLEO DO CÂMBIO E DO DIFERENCIAL
LUBRIFICAÇÃO E LAVAGEM
Corresponde à aplicação da fórmula a seguir, função do preço do óleo, da capacidade do tanque e da periodicidade de troca, podendo-se adotar a tabela apresentada adiante.
É obtido pelo resultado da divisão do preço de uma lavagem do veículo pela periodicidade da mesma. Pode-se adotar a tabela de periodicidade de lavagem a seguir.
OD = (capacidade tanque x preço de 1 litro de óleo) (vida útil por troca)
LAV = preço de uma lavagem x quantidade por KMM (ou por mês)
÷
94
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95
TABELA DE PERIODICIDADE DE LAVAGEM VEÍCULO GOL 1000 gasolina SAVEIRO gasolina Pick-up gasolina Caminhão 2 eixos Caminhão 3 eixos Cavalo Mecânico
quantidade por KMM 1 1 1 1,5 1,5 1,5
• •
reapertos, regulagem, limpeza, pintura, etc. pneus, câmaras de ar, cantos, parafusos, correias e demais peças de desgaste efetivo durante a operação.
Pode-se adotar para custo da manutenção o coeficiente apresentado na tabela de coeficientes de manutenção a seguir, adotando-se desta forma, o custo em função do valor de aquisição. MAN = Va x k
PNEUS Corresponde à aplicação da fórmula, onde se pode considerar o número de pneus por veículo e a vida média dos pneus, como abaixo: PN = (quantidade de pneus x preço de cada pneu) (vida útil por jogo de pneus)
÷
TABELA DE CONSUMO DE PNEUS VEÍCULO GOL 1000 gasolina SAVEIRO gasolina Pick-up gasolina Caminhão 2 eixos Caminhão 3 eixos Cavalo Mecânico
quantidade/km rodados 4 / 45.000 4 / 45.000 4 / 40.000 6 / 80.000 10 / 70.000 6 / 85.000
K 0,0000048 0,0000055 0,0000025 0,0000033 0,0000036 0,0000018
TROCA DE AMORTECEDORES Corresponde a necessidade dos veículos de efetuarem periodicamente a troca dos amortecedores e peças afins, e consiste da aplicação da seguinte fórmula: ÷
Sob este título estão relacionados todos os gastos referentes a:
96
VEÍCULO GOL 1000 gasolina SAVEIRO gasolina Pick-up gasolina Caminhão 2 eixos Caminhão 3 eixos Cavalo Mecânico
AM = (preço do conjunto de amortecedores) (vida útil)
MANUTENÇÃO
•
TABELA DOS COEFICIENTES DE MANUTENÇÃO (K)
Podendo ser adotada a tabela de vida útil a seguir apresentada:
reparos de pequena e grande monta, incluindo materiais, peças, acessórios de reposição, gastos de oficina e mão de obra, com respectivos encargos sociais. Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
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97
TABELA DE VIDA ÚTIL DOS AMORTECEDORES (AM) VEÍCULO GOL 1000 gasolina SAVEIRO gasolina Pick-up gasolina Caminhão 2 eixos Caminhão 3 eixos Cavalo Mecânico
vida útil em km 50.000 50.000 40.000
A metodologia descrita é bastante semelhante à apresentada para o cálculo do custo por km exigindo, apenas a conversão de unidade de algumas características adotadas.
7.4.1. Instruções para preenchimento do formulário de cálculo do custo por mês DESCRIÇÃO
MOTORISTA Corresponde ao salário do motorista acrescido de encargos sociais dividido pela quilometragem média mensal, podendo ser adotada a mesma tabela empregada para a DEPRECIAÇÃO. MOT = (salário do motorista x encargos sociais) (KMM) ÷
CUSTO POR KM
Trata-se da descrição do veículo a ser adotado, ou seja, marca, tipo e eventualmente alguma outra característica adicional que sirva para identificar melhor o veículo.
CÓDIGO Será adotada qualquer codificação existente na empresa ou aquela que atenda ao órgão público origem do orçamento.
DEPRECIAÇÃO POR MÊS
O custo por km corresponde a soma de todas as parcelas anteriormente expostas e pode ser resumida na seguinte expressão:
A fórmula que aconselhamos é a seguinte: D = (Va - Vr - Vp) (Vu), onde: ÷
CUSTO POR KM = D + J + C + OC + OD + LIC + ST + LAV + PN + MAN + AM + MOT
7.4 MÉTODO DE CÁLCULO DO CUSTO DO TRANSPORTE POR MÊS O custo de transporte por mês, da mesma forma que para o custo por km, é normalmente aplicado para veículos de transporte de carga de qualquer porte e passageiros, inclusive automóveis de passeio, porém, não são adotados nos casos das máquinas pesadas. Para maior simplicidade no entendimento do método de cálculo foi confeccionado o formulário correspondente que está apresentado apenso ao final do texto explicativo. 98
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
D = depreciação por mês Va = valor de aquisição do veículo Vr = valor residual, adotar 40% de Va Vp = valor dos pneus, este custo está incluído em item próprio adiante determinado Vu = vida útil do veículo, pode-se adotar o valor de 100.000 km ou 5 (cinco) anos A fórmula anterior pode ser reduzida à seguinte: D = (0,60 x Va - Vp) (5 x 12) ÷
Paulo Roberto Vilela Dias
99
JUROS DE CAPITAL
LICENCIAMENTO E SEGURO OBRIGATÓRIO J = (Va x i) 12, onde: ÷
J = Juros Va = valor de aquisição do veículo i = taxa anual de juros, pode-se adotar 12% ou qualquer outra selecionada pela empresa 12 = número de mêses por ano
COMBUSTÍVEL É o resultado da divisão do preço de um litro de combustível pelo consumo de combustível multiplicado pela quilometragem média percorrida por mês, podendo ser adotadas as mesmas tabelas apresentadas para estes itens nas instruções do cálculo por km. C = [(preço de um litro de combustível) (consumo por litro)] x KMM ÷
ÓLEO DO CÁRTER Corresponde a aplicação da fórmula adiante apresentada, podendo ser adotadas as tabelas de capacidade de cárter e de quilômetros rodados (KMM) apresentadas para o cálculo do custo por km. OC = (litros do cárter x preço de 1 litro de óleo x KMM) (vida útil por troca) ÷
ÓLEO DO CÂMBIO E DO DIFERENCIAL Corresponde a aplicação da fórmula a seguir, função do preço do óleo da capacidade do tanque e da periodicidade de troca, podendo ser adotadas as tabelas sugeridas para o custo por km.
É obtido pelo resultado do valor efetivo do licenciamento, atualmente corresponde a taxa denominada IPVA mais o SEGURO OBRIGATÓRIO dividido por 12 meses. LIC = (preço do IPVA + seguro obrigatório)
÷
12
SEGURO TOTAL É obtido pelo resultado da divisão do preço do SEGURO TOTAL cobrado pelo mercado segurador dividido por 12 meses. ST = preço do seguro total 12 ÷
LUBRIFICAÇÃO E LAVAGEM É obtido pelo produto do preço de uma lavagem do veículo pela periodicidade da mesma em função da quilometragem média percorrida por mês. Pode-se adotar a tabela de periodicidade de lavagem apresentada para o caso do custo por km, aplicando-se a fórmula a seguir : LAV = preço de uma lavagem x quantidade por KMM
PNEUS Corresponde a aplicação da fórmula a seguir, podendo-se considerar o número de pneus por veículo e a vida média dos pneus e de quilometragem média mensal as apresentadas nas tabelas do cálculo do custo por km. PN = [(quantidade de pneus x preço de cada pneu) (vida útil)] x KMM ÷
OD = (capacidade do tanque x preço do óleo x KMM) (vida útil por troca) ÷
100
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
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101
MANUTENÇÃO Adotando-se a mesma sistemática apresentada para o custo por km e multiplicando-se pela quilometragem média rodada mensal, conforme a tabela de DEPRECIAÇÃO, encontra-se o custo de MANUTENÇÃO.
7.5. FÓRMULA DE CÁLCULO DO CUSTO DO TRANSPORTE POR QUILÔMETRO RODADO OU POR MÊS Podemos dividir as variáveis que constituem o custo do transporte, por km ou por mês, anteriormente citadas, em dois grupos distintos, isto é:
MAN = Va x k x KMM
• •
TROCA DE AMORTECEDORES
a variável é função da distância de transporte e a variável é independente da distância de transporte
Assim, consideramos as variáveis divididas conforme abaixo descritas:
Corresponde a necessidade dos veículos de efetuarem periodicamente a troca dos amortecedores e peças afins, e consiste da aplicação da seguinte fórmula:
a)
variável é função da distância de transporte
AM = [(preço do conjunto de amortecedores) (vida útil)] x KMM
óleo lubrificante (OC) = (litros do cárter x preço de 1 litro de óleo) (vida útil por troca);
Podendo ser adotadas as mesmas tabelas de vida útil e quilometragem média mensal apresentadas para o custo por km.
óleo de câmbio (OD) = (capacidade do tanque x preço do óleo) (vida útil por troca);
÷
÷
÷
pneus (PN) = (quantidade de pneus x preço de cada pneu) (vida útil);
MOTORISTA
÷
Uma vez que estamos calculando o custo mensal, corresponde ao salário do motorista acrescido de encargos sociais, devendo ser adotada a mesma tabela de mão de obra empregada para pessoal da empresa.
amortecedores (AM) = (preço do conjunto de amortecedores) (vida útil); ÷
MOT = salário do motorista x encargos sociais
combustível (C) = (preço de um litro de combustível) (consumo por litro) e ÷
CUSTO POR MÊS manutenção (MAN) = Va x k.
Assim sendo, o custo por mês representa a soma das seguintes parcelas: CUSTO POR MÊS = D + J + C + OC + OD + LIC + ST + LAV + PN + MAN + AM + MOT
b)
variável é independente da distância de transporte depreciação (D) = D = (Va - Vr - Vp) (Vu); ÷
102
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Paulo Roberto Vilela Dias
103
juros (J) = J = (Va x i) 12; ÷
licenciamento (LIC) = (preço do IPVA + seguro obrigatório)
÷
12;
ANEXO 1 Custo Horário de Utilização de Equipamentos (Veículos de Passeio e de Carga)
lavagem (LAV) = preço de uma lavagem x quantidade por KMM; 2
seguro total (ST) = preço do seguro total
÷
12 e
motorista (MOT) = salário do motorista x encargos sociais. Desta forma, podemos admitir a seguinte fórmula para cálculo do transporte por km ou por mês:
y A x B
= = = =
Por mês:
y = Ax + B
Por km:
y = A + (B
÷
x)
; onde:
custo do transporte parcela do custo de transporte função da distância de transporte distância de transporte parcela do custo de transporte independente da distância de transporte Assim, teremos as variáveis A e B com as seguintes fórmulas: A = OC + OD + PN + AM + C + MAN
No quadro ANEXO 6 apresentamos o exemplo do cálculo do custo através da fórmula, onde temos: y = 0,220 x + R$ 1.126,77
Custo por km:
y = 0,220
+ R$ 1.126,77 x
A O G Ã R A Ç C A E Z I D
L E I T O U I E S E S D A P E O I D
B = D + J + LIC + LAV + ST + MOT
Custo por mês:
S 0 n a O j T N E : M A A T A D P I U Q E E D
; onde:
R Á S O R L U O Í C H E O T S U C
A R B O
x = distância de transporte 104
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V
Paulo Roberto Vilela Dias
o v i t 2 u 5 , d 1 3 o r P
O I R Á R O H
2 0 , 5 2
3 2 , 3 4
o v i t u 6 5 7 6 d 4 , 8 , 9 , 9 , o r 6 4 8 6 p m I
O T S U C
O Ã Ç A R E P O
9 2 , 6 1
5 4 , 4 5
7 9 , 0 2
7 3 , 5 4
4 6 , 2 3
0 5 , 9 4
5 3 , 0 5
9 1 7 2 0 , 4 , 6 , 3 , 7 7 7 7 1
. 5 5 5 5 5 5 5 5 5 O 3 . , 3 , 3 , 3 , 3 , 3 , 3 , 3 , 3 , M 4 4 4 4 4 4 4 4 4 l a i r e t a M
n e t o u ã n ç a M
6 2 , 4 2
5 2 , 1 1
5 2 , 3 1
8 2 , 5 3
0 9 0 9 8 , 1 , 8 , 9 , 0 0 2 0
8 8 , 0 2
8 8 , 0 2
7 3 , 3 2
7 5 , 0 4
0 9 , 1 4
0 0 6 6 3 6 , 4 , 8 , 2 , 1 , 2 7 1 1 1 1
a i c e s e o o r r p ã u e ç J D
4 6 2 7 1 0 2 1 2 6 7 1 , 0 , 5 , 6 , 6 , , 2 , 3 , 9 , 2 0 4 2 6 1 1 3 3 2
o e ã d i ç ) r s $ o i ( R l a u q V A
0 0 , 0 0 0 . 6 1
0 0 , 0 0 8 . 3
0 0 , 0 0 0 . 5 3
0 0 , 0 0 8 . 9 1
0 0 , 0 0 0 . 6 2 1
0 0 , 0 0 0 . 1 1 1
0 0 , 0 0 2 . 3 2
0 0 , 0 0 2 . 5 2
0 0 , 0 0 5 . 2 2
o s n a r a o r H o p
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 . 0 . 0 . 0 . 0 . 0 . 0 . 0 . 0 . 2 2 2 2 2 2 2 2 2
l i t ) Ú m s a e o n d ( i a V
5 5 5 5 5 6 5 5 5
a i c ) n P ê t H ( o P
5 3 2 5 , 0 5 5 5 0 4 5 2 8 4 1 2 1 1 5 9 9 9
O Ã Ç I R C S E D
T ³ 0 1 m a 2 x P 1 i f H e a t 5 n i r 2 a 1 O l e r R u c A l I o r a a E c T e s r r m V a E s a e A b c m o 0 L i o c C d S o o c 6 0 I . 0 C P P ã ã I 6 1 . h h 1 O U U n i n B 1 a s L T K K i M L r m m C I C a a O O o O O I G M P P C C K G C
O G I D Ó C
105
ANEXO 4 Cálculo do Custo por Mês de Veículos (GOL 1.6 com ar-condicionado)
ANEXO 5 Cálculo do Custo Horário (CORSA 1.6)
CÁLCULO DO CUSTO POR MÊS DE VEÍCULOS
CÁLCULO DO CUSTO HORÁRIO DE UM CORSA 1.6
Veículo : GOL 1.6 com ar condicionado
DATA :
jan/02
DADOS ELEMENTARES DO VEÍCULO
DADOS
BÁSICOS
PREÇO ( R$ )
QUANTIDADE VIDA ÚTIL
Quilometragem Média Mensal
2.500
Valor de aquisição ( VA )
CHUE ( IMPRODUTIVO ) =
DJ + MAN + MAT + MO
dj x PREÇO DO VEÍCULO / 100
DJ = 1
Pneus
60,00
5
Combustível
1,80
7
Óleo Lubrificante
5,50
3
3.500
Óleo do Câmbio
0,00
0
0
Seguro Total Anual
35.000
450,00
Coeficiente de Manutenção
40.000 0,0000048
Motorista
500
DO
CUSTO
POR
MÊS
D = ( 0,75 x VA - VP ) / 48
387,50
J = ( ( VA - VP ) x i ) / 12
249,00
L = ( IPVA + SEG.OBRIG . ) / 12
92,33
R$22.500,00
R$2,97 ( PREÇO DO VEÍCULO / h x n ) x K h = n = K =
2000 5 0,5
MAN = ( R$22.500,00 / ( 2000 x 5)) x 0,5
MAN =
85%
0,01319 0,01319 x
DJ = MAN =
1.200,00
Jogo de Amortecedores
SEGURO TOTAL
DJ + MAN + MAT + MO
dj =
1.108,00 40,00
LICENCIAMENTO
=
DJ =
Lavagem e Lubrificação
JUROS
CHUE ( PRODUTIVO )
12
IPVA e Seguro Obrigatório
CÁLCULO
R$22.500,00
25.200,00
Taxa de Juros ( i ) %
DEPRECIAÇÃO
PREÇO DO VEÍCULO :
MAT =
R$1,13 0,245 x HP x PREÇO 1 LITRO GASOLINA HP = 95 PREÇO DO LITRO DE GASOLIN A =
R$1,80
ST = SEGURO ANUAL / 12
100,00
OD =( Preço Combustível / consumo ) x KMM
642,86
ÓLEO LUBRIFICANTE
OL = ((Preço óleo x Quant. ) / Vida Útil ) x KMM
11,79
ÓLEO DO CÂMBIO
OC = ((Preço óleo x Quant.) / Vida Útil ) x KMM
0,00
LL = Preço L avagem x Quantidade
40,00
PNEUS
P = ((Preço Pneu x Quant.) / Vida Útil ) x KMM
21,43
AMORTECEDORES
AM =(Pre ço Am ort eced ore s / Vi da Úti l ) x KMM
28,13
CUSTO HORÁRIO ( PRODUTIVO ) =
R$2,97 +
M = ( ( VA - VP ) x K ) x KM M
298,80
CUSTO HORÁRIO ( PRODUTIVO ) =
R$50,34
MOT = SALÁRIO x LEIS SOCIAIS
925,00
SEM MOTORISTA
1.871,83
CUSTO HORÁRIO ( IMPRODUTIVO ) =
R$2,97 +
CUSTO HORÁRIO ( IMPRODUTIVO ) =
R$7,32
COM MOTORISTA
2.796,83
COMBUSTÍVEL
LAVAGEM E LUBRIFICAÇÃO
OFICINA,PEÇAS E MANUTENÇÃO MOTORISTA
CUSTO POR MÊS
108
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
MAT =
MAT = MO =
MO =
0,245 x 95 x 1,80
R$41,90 SALÁRIO x ENCARGOS SOCIAIS ( Tabela 3 )
R$4,35
Paulo Roberto Vilela Dias
R$1,13
+ R$41,90 + R$4,35
R$4, 35
109
Os insumos de produção considerados, são os seguintes:
Materiais – produtos acabados (papel para impressora ou plotter, material de escritório e etc); • Mão de Obra – incluem-se serviços de profissionais, especializados ou não, que trabalham diretamente na execução do serviço (topógrafos, laboratoristas, cadistas, engenheiros, mestre de obra, pessoal técnico e administrativo e etc). • Equipamento – se incluem as ferramentas manuais, utensílios e máquinas estáticas ou móveis empregadas no serviço. Entre outros, microcomputadores e periféricos, sondas, equipamentos de topografia e laboratório.
d)
Emolumento – Remuneração especial por ato praticado por servidor público. (registro de documentos, legalização de terreno e imóveis e etc)
e)
Tarifa – valor fixado para o transporte de uma unidade de carga a uma certa distância. (correio)
•
Estes custos estão tratados adequadamente nos Capítulos 3, 4, 5, 6 e 7 deste livro. •
Custos Tributários – são gastos realizados para atender às imposições legais dos seguintes tipos:
a)
Tributos – aquilo que se é obrigado a pagar;
b)
Imposto – tributo devido ao Estado para o sustento das despesas públicas. • • • • • • • • •
c)
112
Imposto de Produtos Industrializados – IPI; Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS; Imposto sobre Serviços – ISS; Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF; COFINS; PIS; Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira – CPMF; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL e outros.
Taxa – tributo exigido pelo uso normal de serviços públicos. (água, esgoto, energia e etc) Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Consideraremos, apenas, o item denominado de imposto no âmbito deste estudo, por ser de maior relevância. Entretanto, o construtor não pode deixar de incluir nos seus custos de serviços e obras os demais custos tributários.
RATEIO DO CUSTO TOTAL DOS SERVIÇOS DE CONSULTORIA Aceitamos que o custo de serviços de consultoria de engenharia se divide, principalmente, em:
DESCRIÇÃO MÃO DE OBRA EQUIPAMENTOS MATERIAIS IMPOSTOS S/ A NOTA FISCAL LUCRO TOTAL
% 63,00 4,00 10,35 12,65 10,00 100,00
Resta calcular os percentuais de impostos a serem aplicados sobre a MÃO DE OBRA, EQUIPAMENTOS e MATERIAIS.
IMPOSTOS SOBRE O FATURAMENTO (Nota Fiscal) É necessário considerar em separado os Impostos sobre a Nota Fiscal, face sua aplicação (sobre o preço final do serviço) e sua relevância, no valor dos mesmos. Como desejamos obter separadamente o custo de produção e dos Paulo Roberto Vilela Dias
113
impostos, e deduzimos que os impostos sobre a nota fiscal somam aproximadamente 11,23%, conforme descrito a seguir:
IMPOSTOS SOBRE O FATURAMENTO DESCRIÇÃO ISS COFINS PIS CPMF (*) I. RENDA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL TOTAL
% 5 (Valor de Projeto na Cidade do Rio de Janeiro) 3 0,65 0,38 1,2 (Lucro Presumido) 1,0 (Lucro Presumido) 11,23%
(*) Pode-se discutir se a CPMF é calculada sobre o custo ou sobre o preço de venda dos serviços, de acordo com o que fizemos. Consideramos que a mesma deva ser calculada sobre o preço de venda, pois, não representa nenhum erro para o orçamento final.
IMPOSTOS SOBRE A MÃO DE OBRA Os impostos sobre a mão de obra são conhecidos como encargos sociais, entretanto, estes são divididos em impostos (pagamentos ao governo) e salário indireto do profissional, conforme planilha anexa. Portanto, encontramos 47,8% de impostos, dentro dos encargos sociais, sobre a mão de obra.
IMPOSTOS SOBRE OS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS Considerou-se os impostos sobre o valor de aquisição dos equipamentos e sobre os materiais utilizados nestes serviços, os seguintes impostos: •
114
Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, que é de origem federal e seu percentual varia de acordo com o produto e Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
•
Impostos sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, que é de âmbito estadual, portanto varia de estado para estado. No Rio de janeiro e São Paulo corresponde nesta data a 18% para a grande maioria dos materiais envolvidos nos serviços selecionados neste estudo.
Assim, consideraremos em média, os seguintes valores:
IMPOSTOS SOBRE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DESCRIÇÃO IPI ICMS TOTAL
% 8% 18% 26%
CÁLCULO DA CARGA TRIBUTÁRIA SOBRE SERVIÇOS DE ENHENHARIA CONSULTIVA Podemos montar o quadro a seguir que demonstra que a carga tributária em serviços de engenharia consultiva de projetos na Cidade do Rio de Janeiro é de aproximadamente 45,34% do preço de venda do serviço. É importante salientar, seja qual for a metodologia e o grau de precisão adotado em estudo deste tipo, a carga tributária será sempre muito próxima do valor encontrado.
IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE SERVIÇOS DA ENGENHARIA CONSULTIVA (PROJETOS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO) DESCRIÇÃO Participação no custo Mão de Obra 63 Equipamentos 4 Materiais 10,35 Impostos sobre a Nota Fiscal 12,65 Lucro Previsto 10 TOTAL Paulo Roberto Vilela Dias
Percentual de impostos 47,8 26 26
Impostos 30,11% 1,04% 2,69%
100 0
12,65% 0,00% 46,49% 115
9
IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE A MÃO DE OBRA CÓDIGO DESCRIÇÃO Dados Básicos Para Cálculo dos Dias Efetivamente Trabalhados (para salário/hora): A Dias Por Ano 365 B Domingos 52 C Domingos de Férias 4 D Dias de Enfermidade 5 E Férias 30 F Feriados 12 G Resultado 270 IAPAS SESI / SESC SENAI / SESC INCRA SEBRAE Salário Educação Seguro Contra AcidentesTrab. FGTS Salário Maternidade Repouso Semanal Remunerad Férias Feriados Aviso Prévio Trabalhado Aviso Prévio Indenizado Auxílio-Enfermidade Licença Paternidade H 13º Salário Depós. Resc. Sem Justa Causa IAPAS sobre o 13º salário FGTS sobre 13ºSalário SUB-TOTAIS DOS GRUPOS IMPOSTOS Incidência Cumulativa do Grupo A sobre o Grupo B TOTAL CALCULADO 116
Incidente sobre a Hora Normal GRUPO A GRUPO B GRUPO C
FÓRMULA DE CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA E ARQUITETURA (A - (B - C) - D - E - F) 20,0 1,5 1,0 0,2 0,6 2,5 3,0 8,5 17,8 14,8 4,4 2,6 6,8 1,9 0,0 11,1 4,4 1,0 0,9 37,3 28,8
59,4 0,0
1,9 1,9 17,1 47,8
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
São muitas as maneiras e as fórmulas de cálculo do preço de venda de serviços de engenharia e arquitetura, entretanto, após árdua pesquisa em bibliografias existentes sobre o assunto, bem como, junto às empresas prestadoras de serviços e à própria experiência na elaboração de propostas de preços, conclui-se que o melhor método a ser adotado é o do coeficiente multiplicador e de acordo com a fórmula apresentada adiante. O método ora apresentado pode ser adotado tanto para o cálculo do preço de venda de serviços pelas empresas, como também, por profissionais autônomos em trabalhos individuais ou mesmo quando estes agregam outros trabalhadores em seu serviço. O método adotado considera preliminarmente a elaboração da planilha de quantidades e de serviços, ou seja, exige o conhecimento e a definição de todos os insumos necessários a adequada execução do escopo do trabalho. Assim, a fase mais delicada do fluxograma do método de cálculo do preço de venda de serviços de engenharia e arquitetura é exatamente a de se definir os itens de custo que compõem o serviço. Portanto, exigindo bastante experiência do profissional de custos. Estes são considerados os custos diretos que necessariamente estão apresentados na planilha de quantidades da proposta de preço e podem ser divididos em pessoal, materiais, equipamentos e serviços. Para se determinar o preço unitário de venda deve-se multiplicar o custo unitário direto pelo fator multiplicador “K”. Preço Unitário de Venda = Custo Unitário Direto x K Paulo Roberto Vilela Dias
117
Lucro Real Como o próprio título define a tributação incidirá para lucro efetivo da empresa (ajustado pelas adições e exclusões permitidas e leis). Alíquota . 15% , para lucro da empresa até R$ 20.000,00 por mês; . 25% , para o lucro excedente à R$ 20.000,00 por mês. Obs: A Lei define apenas o lucro anual R$ 240.000,00, a conversão para mensal é nossa, uma vez que o cálculo do IR deve ser por mês. O pagamento do IR é trimestral, seguindo os semestres civis.
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO A base de cálculo da Contribuição Social sobre o lucro das pessoas jurídicas com fins lucrativos é:
Tributados pelo Lucro Presumido ou Arbitrado é de 12% sobre a Receita Bruta e de 100% sobre as demais receitas Operacionais (Financeiras e etc).
Alíquota A alíquota é de 9% para o ano 2000, assim temos: Receita Bruta das obras por empreitada ............... R$ 1.000.000,00 Receita Financeira ................................................ R$ 500.000,00 Base de Cálculo: 12% sobre R$ 1.000.000,00 ................................. R$ 120.000,00 100% sobre R$ 500.000,00 .................................. R$ 500.000,00 Total Alíquota da CSL Valor da CSL a pagar 124
R$ 620.000,00 9% R$ 55.800,00
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Tributados pelo Lucro Real é de 9% sobre o lucro, de acordo com a MP 1858-10 de 26/10/99, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido não pode mais ser deduzida do COFINS. Exemplo de Cálculo: Lucro do exercício ............................................. R$ 1.000.000,00 Alíquota da CSLL .................................................................... 9% Valor da CSLL a pagar .............................................. R$ 90.000,00 O pagamento da CSLL é trimestral, seguindo os semestres civis, da mesma forma que o IR.
CPMF - Contribuição Provisória Sobre a Movimentação Financeira: Imposto sobre a emissão de cheques bancários, tem sua extinção prevista para 16/06/2002, e corresponde a 0,38%. Desta maneira, a forma correta de se calcular a incidência de impostos nos custos das obras é a seguinte: DESCRIÇÃO ISS COFINS PIS CSLL (1) ( 10% x 9% ) IR (1) ( 10% x 15% ) CPMF TOTAL
% 5,00 3,00 0,65 0,90 1,50 0,38 11,43%
(1) Cálculo da percentagem considerando-se o lucro igual a 10% OBS: A vantagem de se adotar o cálculo dos impostos conforme exposto anteriormente é que o lucro previsto, no caso 10%, corresponderá efetivamente ao lucro real, isto é, fez-se provisão para pagamento do IR e da CSLL. Paulo Roberto Vilela Dias
125
10 EXEMPLOS PRÁTICOS EXERCÍCIO Nº 1: Seja calcular o orçamento de um projeto básico, por preço global, sendo que todas as despesas decorrentes do contrato correrão por conta do licitante. O regime tributário da empresa é o de lucro presumido. Considerar os seguintes dados: - encargos sociais
= 87%
- administração central = 10% - encargos financeiros = 1% - impostos:
- lucro
Paulo Roberto Vilela Dias
ISS COFINS PIS IR CSLL
= = = = =
4% 3% 0,65% 4,8%, lucro presumido para projetos 1,08%
= 10%
127
1) PLANILHA DE QUANTIDADES
2) FÓRMULAS DE CÁLCULO DO K
a) Mão-de-Obra Descrição
Quantidade Meses
Coordenador de contrato Engº médio Engº junior Técnico médio Topógrafo Auxiliar de topografia Cadista Operador de micro Secretária Mensageiro TOTAL DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA
0,25 0,50 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 1,00
Custo Unitário Total
6 6 6 6 2 2 6 6 6 6
2.1) K sobre a mão-de-obra: (1 + ES) (1 + EC + AC + EF)
K mo =
1 – (I + L) Exemplo do cálculo do K: ES AC EF I
= = = =
87,00% 10,00% 1,00% 13,53% ISS COFINS PIS IR CSLL Total
b) Despesas Gerais Descrição
Quantidade Meses
Veículo de passeio Microcomputador e impressora Teodolito, trena e etc Plotagens Cópias A1 Cópias xerox A4 Fotos Encadernações TOTAL DE CUSTO DAS DESPESAS GERAIS
1 2 1 15 25 200 36 3
Custo Unitário Total
6 6 2 6 6 6 6 6
L
K mo =
K mo Quantidade Meses
Ensaios tecnológicos
1
= 10,00%
(1 + 0,87) (1 + 0,10 + 0,01) 1 – (0,1335 + 0,10)
b.1) Ensaios Tecnológicos Descrição
= 4,00% = 3,00% = 0,65% = 4,80% = 1,08% = 13,53%
Custo Unitário
Total
=
2,0776 1 – 0,2335
=
2,0776 0,7665
= 2,7168
K mo = 2,71
3
TOTAL GERAL DO ORÇAMENTO 128
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Paulo Roberto Vilela Dias
129
2.2) K sobre Despesas Gerais
b) Despesas Gerais Descrição
K DG =
(1 + AC + EF) 1 – (I + L)
K DG = Multiplicador de Despesas Gerais, corresponde ao multiplicador referente aos custos indiretos incidentes sobre as despesas gerais, ou seja, qualquer item de custo direto exceto salários. Exemplo:
K mo =
(1 + 0,10 + 0,01)
=
1 – (0,1335 + 0,10)
1,11
Veículo de passeio 1 Microcomputador e impressora 2 Teodolito, trena e etc 1 Plotagens 15 Cópias A1 25 Cópias xerox A4 200 Fotos 36 Encadernações 3 TOTAL DE CUSTO DAS DESPESAS GERAIS
b.1) Ensaios Tecnológicos
K DG = 1,45
Quantidade Meses
Ensaios tecnológicos TOTAL GERAL DO ORÇAMENTO
3) PLANILHA DE CUSTO
1
3
Custo Unitário Total 400,00 1.200,00 75.992,00
4) PLANILHA DE VENDA a) Mão-de-Obra
a) Mão-de-obra Quantidade Meses
Coordenador de contrato 0,25 Engº médio 0,50 Engº junior 1,00 Técnico médio 1,00 Topógrafo 1,00 Auxiliar de topografia 2,00 Cadista 1,00 Operador de micro 1,00 Secretária 1,00 Mensageiro 1,00 TOTAL DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA 130
6 6 2 6 6 6 6 6
Custo Unitário Total 2.500,00 15.000,00 400,00 4.800,00 300,00 600,00 6,00 540,00 5,00 750,00 0,20 240,00 0,50 108,00 3,00 54,00 22.092,00
= 1,44814
0,7665
Descrição
Descrição
Quantidade Meses
6 6 6 6 2 2 6 6 6 6
Custo Unitário Total 6.000,00 9.000,00 3.500,00 10.500,00 1.400,00 8.400,00 1.200,00 7.200,00 1.200,00 2.400,00 350,00 1.400,00 1.000,00 6.000,00 600,00 3.600,00 450,00 2.700,00 250,00 1.500,00 52.700,00
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Descrição
Quantidade Meses
Coordenador de contrato 0,25 Engº médio 0,50 Engº junior 1,00 Técnico médio 1,00 Topógrafo 1,00 Auxiliar de topografia 2,00 Cadista 1,00 Operador de micro 1,00 Secretária 1,00 Mensageiro 1,00 TOTAL DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA Paulo Roberto Vilela Dias
6 6 6 6 2 2 6 6 6 6
Custo Unitário Total 16.260,00 24.390,00 9.485,00 28.455,00 3.794,00 22.764,00 3.252,00 19.512,00 3.252,00 6.504,00 948,50 3.794,00 2.710,00 16.260,00 1.626,00 9.756,00 1.219,50 7.317,00 677,50 4.065,00 142.817,00 131
b) Despesas Gerais Descrição
1) PLANILHA DE QUANTIDADES Quantidade Meses
Veículo de passeio 1 Microcomputador e impressora 2 Teodolito, trena e etc 1 Plotagens 15 Cópias A1 25 Cópias xerox A4 200 Fotos 36 Encadernações 3 TOTAL DE CUSTO DAS DESPESAS GERAIS
6 6 2 6 6 6 6 6
Custo Unitário Total 3.625,00 21.750,00 580,00 6.960,00 435,00 870,00 8,70 783,00 7,25 1.087,50 0,29 348,00 0,73 156,00 4,35 78,30 32.033,40
b.1) Ensaios Tecnológicos Descrição
Quantidade Meses
Ensaios tecnológicos TOTAL GERAL DO ORÇAMENTO
1
3
Custo Unitário Total 580,00 1.740,00 176.590,40
EXERCÍCIO Nº 2: Seja calcular o orçamento de um projeto básico, por preço global, sendo as despesas de pessoal e gerais por conta do licitante, enquanto que as demais serão reembolsadas pelo contratante (ensaios tecnológicos). Considerar as mesmas condições do exercício anterior.
a) Mão-de-Obra Descrição
Quantidade Meses
Coordenador de contrato Engº médio Engº junior Técnico médio Topógrafo Auxiliar de topografia Cadista Operador de micro Secretária Mensageiro TOTAL DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA
0,25 0,50 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 1,00
Custo Unitário Total
6 6 6 6 2 2 6 6 6 6
b) Despesas Gerais Descrição
Quantidade Meses
Veículo de passeio Microcomputador e impressora Teodolito, trena e etc Plotagens Cópias A1 Cópias xerox A4 Fotos Encadernações TOTAL DE CUSTO DAS DESPESAS GERAIS
1 2 1 15 25 200 36 3
Custo Unitário Total
6 6 2 6 6 6 6 6
b.1) Ensaios Tecnológicos Descrição Ensaios tecnológicos TOTAL GERAL DO ORÇAMENTO 132
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Paulo Roberto Vilela Dias
Quantidade Meses 1
Custo Unitário Total
3
133
2) FÓRMULAS DE CÁLCULO DO K
2.2) K sobre Despesas Gerais:
2.1) K sobre a mão-de-obra:
K DG =
1 – (I + L)
Exemplo do cálculo do K:
K mo =
(1 + AC + EF)
K DG = Multiplicador de Despesas Gerais, corresponde ao multiplicador referente aos custos indiretos incidentes sobre as despesas gerais, ou seja, qualquer item de custo direto exceto salários.
(1 + ES) (1 + EC + AC + EF) 1 – (I + L)
Exemplo: ES AC EF I
= = = =
87,00% 10,00% 1,00% 13,53%
K DG =
=
1 – (0,1335 + 0,10) ISS COFINS PIS IR CSLL TOTAL
= = = = = =
1,11 0,7665
K DG = 1,4515
4,00% 3,00% 0,65% 4,80% 1,08% 13,53%
K DG = 1,45 2.3) K sobre Despesas Efetuadas pelo Cliente K DC =
L = 10,00%
K mo =
(1 + 0,10 + 0,01)
(1 + AC) (I – L)
(1 + 0,87) (1+ 0,10 + 0,01) 1 – (0,1335 + 0,10)
=
2,0776 1 – 0,2335
=
2,0776 0,7665
K DC = Multiplicador de Despesas do Cliente, corresponde ao multiplicador referente aos custos indiretos incidentes sobre as despesas efetuadas diretamente pelo cliente, ou seja, qualquer item de custo direto exceto salários, pagos pelo próprio cliente.
K mo =
K mo = 2,7168
(1 + 0,10) (1 – 0,10)
K mo = 2,71
=
1,1 0,9
K DC = 1,222222
K DC = 1,22 134
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Paulo Roberto Vilela Dias
135
b.1) Ensaios Tecnológicos
3) PLANILHA DE CUSTO
Descrição
a) Mão-de-Obra Descrição
Quantidade Meses
Coordenador de contrato 0,25 6 Engº médio 0,50 6 Engº junior 1,00 6 Técnico médio 1,00 6 Topógrafo 1,00 2 Auxiliar de topografia 2,00 2 Cadista 1,00 6 Operador de micro 1,00 6 Secretária 1,00 6 Mensageiro 1,00 6 TOTAL DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA K mo TOTAL DE PREÇO DE VENDA DA MÃO-DE-OBRA
Custo Unitário Total 6.000,00 9.000,00 3.500,00 10.500,00 1.400,00 8.400,00 1.200,00 7.200,00 1.200,00 2.400,00 350,00 1.400,00 1.000,00 6.000,00 600,00 3.600,00 450,00 2.700,00 250,00 1.500,00 52.700,00 2,71 142.817,00
b) Despesas Gerais Descrição
Quantidade Meses
Veículo de passeio 1 Microcomputador e impressora 2 Teodolito, trena e etc 1 Plotagens 15 Cópias A1 25 Cópias xerox A4 200 Fotos 36 Encadernações 3 TOTAL DE CUSTO DAS DESPESAS GERAIS K DG TOTAL DE PREÇO DAS DESPESAS GERAIS
136
6 6 2 6 6 6 6 6
Custo Unitário Total 2.500,00 15.000,00 400,00 4.800,00 300,00 600,00 6,00 540,00 5,00 750,00 0,20 240,00 0,50 108,00 3,00 54,00 22.092,00 1,45 32.033,40
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Quantidade Meses
Ensaios tecnológicos 1 3 K DC PARCELA DA DESPESA EFETUADA PELO CLIENTE TOTAL GERAL DO ORÇAMENTO
Custo Unitário 400,00
Total 1.200,00 1,22 264,00 175.114,40
4) PLANILHA DE VENDA a) Mão-de-Obra Descrição
Quantidade Meses
Coordenador de contrato 0,25 Engº médio 0,50 Engº junior 1,00 Técnico médio 1,00 Topógrafo 1,00 Auxiliar de topografia 2,00 Cadista 1,00 Operador de micro 1,00 Secretária 1,00 Mensageiro 1,00 TOTAL DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA
6 6 6 6 2 2 6 6 6 6
Custo Unitário Total 16.260,00 24.390,00 9.485,00 28.455,00 3.794,00 22.764,00 3.252,00 19.512,00 3.252,00 6.504,00 948,50 3.794,00 2.710,00 16.260,00 1.626,00 9.756,00 1.219,50 7.317,00 677,50 4.065,00 142.817,00
b) Despesas Gerais Descrição
Quantidade Meses
Veículo de passeio 1 Microcomputador e impressora 2 Teodolito, trena e etc 1 Plotagens 15 Cópias A1 25 Cópias xerox A4 200 Fotos 36 Encadernações 3 TOTAL DE CUSTO DAS DESPESAS GERAIS Paulo Roberto Vilela Dias
6 6 2 6 6 6 6 6
Custo Unitário Total 3.625,00 21.750,00 580,00 6.960,00 435,00 870,00 8,70 783,00 7,25 1.087,50 0,29 348,00 0,73 156,00 4,35 78,30 32.033,40 137
b.1) Ensaios Tecnológicos Descrição
Quantidade Meses
Ensaios tecnológicos TOTAL GERAL DO ORÇAMENTO
1
3
Custo Unitário 88,00
Total 264,00 175.114,40
EXERCÍCIO Nº 3: Seja apresentar a proposta de preço para o fornecimento exclusivo de mão de obra, devendo estar incluídos no salário mensal todas as despesas diretas, indiretas e o lucro da empresa. Os serviços a serem realizados são de manutenção predial, portanto, deverão estar incluídos no preço de venda o fornecimento de uniformes, EPI e ferramentas aos funcionários. O regime tributário da empresa é o de Lucro Real. Considerar que o lucro mensal é inferior a R$ 20.000,00. Apresenta-se a planilha de quantidades a ser fornecida. Considerar as seguintes condições: encargos sociais encargos financeiros impostos: ISS COFINS PIS IR CSLL
138
= 80% administração central = 3% = 1,5% = 3% = 3% = 0,65% = 1,8% ( 12% x 15% ) = 1,08% ( 12% x 9% )
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
PLANILHA DE QUANTIDADES FORNECIMENTO DE MÃO DE OBRA Categoria profissional Unidade Quantidade Encarregado de turma Eletricista Bombeiro Pedreiro Ajudante Servente ORÇAMENTO TOTAL
mês mês mês mês mês mês
Preço total (R$) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Preço por mês (R$) 800,00 400,00 400,00 360,00 300,00 260,00
Preço total (R$) 9.600,00 9.600,00 9.600,00 12.960,00 14.400,00 18.720,00 74.880,00 59.904,00 134.784,00
12 24 24 36 48 72
FORNECIMENTO DE MÃO DE OBRA Categoria profissional Unidade Quantidade Encarregado de turma mês Eletricista mês Bombeiro mês Pedreiro mês Ajudante mês Servente mês Custo salários Encargos sociais CUSTO SALÁRIOS E ENCARGOS
Preço por mês (R$)
12 24 24 36 48 72
80,00%
ENCARGOS COMPLEMENTARES Descrição Unid Nº profis- Dias/mês Meses R$ Total sionais ou leis sociais Engº supervisor mês 0,3 1,8 12 2.500,00 16.200,00 Vale refeição unid 18 20 12 3,00 12.960,00 Vale transporte unid 18 20 12 1,60 6.912,00 Uniforme unid 18 2 2 35,00 2.520,00 Ferramentas manuais vb 18 1 2 50,00 1.800,00 Seguro de vida vb 18 1 1 15,00 270,00 EPI unid 18 2 2 15,00 1.080,00 Total de encargos complementares 41.742,00 TOTAL DE SALÁRIOS E ENCARGOS 134.784,00 PERCENTUAL DE ENCARGOS COMPLEMENTARES 30,97% Paulo Roberto Vilela Dias
139
K mo =
(1 + ES) (1 + EC + AC + EF)
EXERCÍCIO Nº 4:
1 – (I + L) ES EC AC EF I
= = = = =
Seja calcular o valor da hora técnica de um engenheiro senior para a elaboração de um orçamento de obra, cujo tempo de trabalho no mesmo será de 50 horas, bem como, serão incluídos os custos referentes a utilização de microcomputador, impressora, Internet para recepção e envio de dados ao cliente e materiais de consumo próprios destes equipamentos.
80,00% 30,97% 3,00% 1,50% 9,53%
Adotando-se a hora técnica deste engenheiro igual a R$ 60,00: ISS COFINS PIS IR CSLL Total
= = = = = =
3,00% 3,00% 0,65% 1,80% 1,08% 9,53%
o microcomputador tendo aluguel igual a R$ 0,91 por hora, conforme Capítulo 6, • a impressora tendo aluguel igual a R$ 1,05 por hora, conforme Capítulo 6, • o custo de telefone e energia sendo da ordem de R$ 75,00, • admitindo-se o custo com materiais de consumo igual a R$ 50,00. •
( 12% x 15 % ) ( 9% x 12 % )
L = 12,00%
K=
1,80 + 1,35 1,00 – 0,2153
=
O profissional fornecerá nota fiscal para a realização da prestação de serviços e que seu regime tributário é o Lucro Presumido. Não será considerada a parcela de lucro, uma vez que resume-se ao trabalho autônomo do profissional, temos que:
3,15 0,7847
K = 4,0202625
K = 4,02
K=
(EC + AC + EF) 1 – (I + L)
PLANILHA DE VENDA FORNECIMENTO DE MÃO DE OBRA Categoria profissional Unidade Encarregado de turma Eletricista Bombeiro Pedreiro Ajudante Servente ORÇAMENTO TOTAL
140
mês mês mês mês mês mês
Quantidade 12 24 24 36 48 72
Preço por mês (R$) 3.216,00 1.608,00 1.608,00 1.447,20 1.206,00 1.045,20
Preço total (R$) 38.592,00 38.592,00 38.592,00 52.099,20 57.888,00 75.254,40 301.017,60
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
(neste caso não consideramos a parcela de encargos sociais) AC = 5,00%, contador + despesas de legalização (alvará + CREA) EF = 0
Paulo Roberto Vilela Dias
141
CUSTO DIRETO DA MÃO-DE-OBRA Descrição
Custo (R$) Quantidade Unitário TOTAL 50,00 60,00 3.000,00 3.000,00
Engenheiro CUSTO TOTAL (CT)
PLANILHA DO PREÇO DE VENDA Descrição Engenheiro PREÇO DE VENDA
Quantidade 50,00
Custo (R$) Unitário TOTAL 77,41 3.870,34 3.870,34
EXERCÍCIO Nº 5: ENCARGOS COMPLEMENTARES Descrição
Quantidade
Microcomputador 50 Impressora 50 Material de consumo 1 Energia e telefone 1 Total dos encargos complementares (EC) CUSTO TOTAL Percentual de encargos complementares (EC / CT)
I = ISS COFINS PIS IR CSLL Total
Custo (R$) Unitário TOTAL 0,91 45,50 1,05 52,50 50,00 50,00 75,00 75,00 223,00 3.000,00 7,43%
3,50% 3,00% 0,65% 4,80% 1,08% 13,03%
(1 + 0,0743 + 0,05) 1 – (0,1285 + 0)
=
(EC + AC + EF) 1 – (I + L)
(neste caso não tem a parcela de encargos sociais) AC = 5,00%, contador + despesas de legalização (alvará + CREA + etc) EF = 0
Engenheiro CUSTO TOTAL (CT)
ENCARGOS COMPLEMENTARES Descrição
1,1243 0,8715
K = 1,2927
K = 1,29 142
K=
CUSTO DIRETO DA MÃO-DE-OBRA Descrição
L = 0, será a remuneração do próprio trabalho do profissional
K=
Considerar no exemplo anterior que o engenheiro contratará um técnico pleno autônomo (50 horas) para a adequada execução do serviço.
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
técnico pleno INSS sobre autônomo Microcomputador Impressora material de consumo energia e telefone Total dos encargos complementares (EC) CUSTO TOTAL Percentual de encargos complementares (EC / CT) Paulo Roberto Vilela Dias
Quantidade 50,00
Quantidade 50 20% 50 50 1 1
Custo (R$) Unitário TOTAL 60,00 3.000,00 3.000,00
Custo (R$) Unitário TOTAL 4,71 235,50 235,50 47,10 0,91 45,50 1,05 52,50 50,00 50,00 75,00 75,00 505,60 3.000,00 16,85% 143
I = ISS COFINS PIS IR CPMF CSLL TOTAL
3,50% 3,00% 0,65% 4,80% 0,38% 1,08% 13,42%
SOBRE SALÁRIOS DE PROFISSIONAIS DA CONSTRUTORA:
K mo =
1 – (I + L) ALUGUÉIS E DEMAIS DESPESAS:
L = 0, será a remuneração do próprio trabalho do profissional
K=
(1 + 0,0743 + 0,05)
=
1 – (0,1324 + 0)
1,2146
K 2 =
ALUGUÉIS DE MÁQUINAS E FERRAMENTAS PORTÁTEIS:
0,8676
K 3 =
(EC + AC + EF) 1 – (I + L)
K = 1,40
Dados básicos:
PLANILHA DO PREÇO DE VENDA Descrição
ES = 77,00%
Custo (R$) Quantidade Unitário TOTAL 50,00 84,00 4.200,00 4.200,00
EC = 0,00%, não será considerado pois, todos os insumos serão comprados diretamente pela obra (CLIENTE), inclusive, uniformes EPI e etc. AC = 5,00%, visa cobrir as despesas com contador, taxas (alvará, CREA e etc.). o administrador não tem escritório fixo EF = 1,50%, o cliente fará todas as despesas em seu nome e pagará antecipadamente salários e outros, vale para máquinas, ferramentas manuais e equipamentos de propriedade do engenheiro administrador da obra.
EXERCÍCIO Nº 6: Calcular a taxa de administração a ser cobrada no acompanhamento técnico de construção de uma edificação unifamiliar, cujo orçamento previsto é de R$ 75.000,00. Sendo obra por administração, todas as despesas serão pagas ou antecipadas pelo proprietário da construção. Algumas despesas, tais como, aluguéis de equipamentos de propriedade do engenheiro/profissional administrador da obra serão remunerados com prazo de pagamento de 30 dias fora o mês de utilização. 144
(EC + AC + EF) 1 – (I + L)
K = 1,4073
Engenheiro PREÇO DE VENDA
(1 + ES) (1 + EC + AC + EF)
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
I 1 = 12,35%, visa cobrir os impostos com a emissão de nota fiscal ISS COFINS PIS IR CSLL TOTAL L
3,00% 3,00% 0,65% 4,80%, consideramos IR sobre o lucro presumido 1,08% 12,53%
= 10,00%, portanto, presume-se um lucro líquido de R$ 7.500,00 (R$ 75.000,00 x 10%)
Paulo Roberto Vilela Dias
145
Cálculo dos multiplicadores “K“: K 1 =
(1 + 0,77) (1 + 0 + 0,05 + 0)
=
1 – (0,1235 + 0,10)
K 2 =
(1 + 0 + 0,05 + 0) 1 – (0,1235 + 0,10)
K 3 =
(1 + 0 + 0,05 + 0,015) 1 – (0,1385 + 0,10)
1,8585
= 2,39
A definição de n é: Uma vez que a medição dos serviços é realizada a cada 30 dias, podemos avaliar que o centro de gravidade dos desembolsos é de 15 dias, metade do período. Como sabemos que o pagamento é considerado 30 dias após a medição, vem:
0,7765 1,05
=
n = 15 + 30 = 45 dias Assim, aplicando os valores conhecidos na fórmula, temos:
= 1,35
0,7765
EF = [ ( 1 + 1,5% / 100 ) ] EF = [ ( 1 + 0,015 ) ]
1,07
=
=
1,40
EF = [ ( 1,015 )
0,7615
1,5
n / 30
45 / 30
- 1 ] x 100
- 1 ] x 100
- 1 ] x 100
EF = ( 1,0226 - 1 ) x 100 EF = ( 0,0226 ) x 100
EXERCÍCIO Nº 7: Seja calcular o valor do encargo financeiro (EF) de um contrato com a seguinte redação para esta cláusula: “Medições: serão realizadas medições a intervalos regulares de 30 dias, a partir da data de assinatura do contrato; Pagamento: o pagamento será efetuado 30 dias após a emissão da medição dos serviços executados no período.” Adotaremos a correção monetária igual a 1,5% ao mês.
Solução: Sendo a fórmula do cálculo do encargo financeiro igual a: EF = [ ( 1 + t / 100 )
n / 30
- 1 ] x 100
temos: t = 1,50% n = 45 dias 146
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
EF = 2,26%
EXERCÍCIO Nº 8: Calcular o multiplicador para um serviço de gerenciamento de obra, a ser aplicado sobre uma planilha de quantidades conhecida, adotando-se os seguintes dados: ES AC EF I
= 119,00% = 8,00% = 2,26%, de acordo com o resultado do Exemplo nº 7 = ISS = 0,50% COFINS = 3,00% PIS = 0,65% IR = 15,00%, sobre o lucro real CSLL = 9,00%, sobre o lucro líquido L = 12,00% Paulo Roberto Vilela Dias
147
Solução: I ISS COFINS PIS IR CSLL
= = = = = =
11
7,03% 0,50% 3,00% 0,65% 1,80% ( L x 15% ) 1,08% ( 9% x L )
FÓRMULA DE CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA PARA PROFISSIONAIS LIBERAIS
Cálculo do “K“: K =
Consideramos profissionais liberais aqueles que apresentam um RPA – Recibo de Pagamento de Autônomo para receberem a remuneração que fizeram juz pela prestação de algum serviço técnico. Lembramos que este formulário é padrão nacional e vendido em qualquer papelaria.
(1 + ES) (1 + EC + AC + EF) 1 – (I + L)
11.1 DEDUÇÃO DA FÓRMULA DE CÁLCULO K =
(1 + 1,19) (1 + 0 + 0,08 + 0,0226) 1 – (0,0703 + 0,12)
=
1,8585 1 – 0,1903
=
2,414694 0,8097
K = 2,982208
K = 2,98
Considerando que a incidência do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) para pessoas físicas incide sobre o valor total da prestação de serviço, ou seja, valor do RPA - Recibo de Pagamento de Autônomo, temos que deduzir a fórmula de cálculo do preço de venda, da seguinte forma: Na Tabela 5 apresentada no Capítulo 5 encontramos a tabela em vigor nesta data para retenção de imposto de renda na fonte pessoa física, e transcrita a seguir, onde encontramos as seguintes variáveis:
IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE – PESSOA FÍSICA Remuneração Parcela a Deduzir Alíquota Até R$ 1.058,00 De R$ 1.058,01 a R$ 2.115,00 Acima de R$ 2.115,00
R$ 158,70 R$ 423,08
isento 15% 27,5%
Faixa (OBS) 1 2 3
OBS: Estes códigos de faixas foram definidos pelo autor do livro, a fim de facilitar a apresentação da metodologia de cálculo. 148
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
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149
- Faixa de remuneração; - Alíquota do IR e - Parcela a deduzir do IR.
10.2 EXEMPLOS PRÁTICOS EXEMPLO 1) Calcular o valor do RPA de um serviço cujo custo definiu-se como sendo de R$ 880,00.
Então, podemos considerar o que se segue: Os dados básicos que devemos considerar são os seguintes: +
CUSTO DO SERVIÇO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE
(CUSTO) (IR)
PREÇO DE VENDA (VALOR DO RPA)
(RPA)
Sabemos que o valor do imposto de renda retido na fonte (IR) é calculado com a seguinte fórmula:
REMUNERAÇÃO: R$ 880,00, portanto Faixa 1, onde: ALÍQUOTA: ISENTO Assim, não há retenção de Imposto de Renda, logo:
VALOR DO RPA = R$ 880,00 IR = ( RPA x ALÍQUOTA ) – PARCELA A DEDUZIR Então, podemos deduzir que o valor do RPA é obtido com a seguinte fórmula:
EXEMPLO 2) Calcular o valor do RPA de um serviço cujo custo definiu-se como sendo de R$ 1.390,00.
RPA = CUSTO + IR
Os dados básicos que devemos considerar são os seguintes:
Substituindo IR pela sua fórmula de cálculo, vem:
REMUNERAÇÃO: R$ 1.390,00, portanto Faixa 2, onde: ALÍQUOTA: 15% PARCELA A DEDUZIR: R$ 158,70
RPA = CUSTO + ( RPA x ALÍQUOTA ) - PARCELA A DEDUZIR RPA - RPA x ALÍQUOTA = CUSTO - PARCELA A DEDUZIR RPA ( 1 - ALÍQUOTA ) =
CUSTO - PARCELA A DEDUZIR
Portanto, o VALOR DO RPA será:
Assim, a retenção de Imposto de Renda, será: RPA = ( CUSTO - PARCELA A DEDUZIR )
( 1 - ALÍQUOTA )
÷
VALOR DO RPA = ( R$ 1.390,00 – R$ 158,70 )
RPA = ( CUSTO - PARCELA A DEDUZIR ) ( 1 - ALÍQUOTA )
VALOR DO RPA = R$ 1.231,30
÷
÷
( 1 - 0,15 )
0,85
÷
VALOR DO RPA = R$ 1.448,59 150
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
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151
12
Portanto o imposto de renda retido na fonte (IR) é igual a R$ 58,59.
APROPRIAÇÃO DE CAMPO DOS COEFICIENTES FÍSICOS DAS COMPOSIÇÕES DE CUSTO
EXEMPLO 3) Calcular o valor do RPA de um serviço cujo custo definiu-se como sendo de R$ 7.630,00. Os dados básicos que devemos considerar são os seguintes: REMUNERAÇÃO: R$ 7.630,00, portanto Faixa 3, onde:
12.1 DEFINIÇÃO
ALÍQUOTA: 27,5% PARCELA A DEDUZIR: R$ 423,08 Assim, a retenção de Imposto de Renda, será: RPA = ( CUSTO - PARCELA A DEDUZIR )
( 1 - ALÍQUOTA )
÷
VALOR DO RPA = ( R$ 7.630,00 – R$ 423,08 ) VALOR DO RPA = R$ 7.206,92
÷
( 1 - 0,275 )
0,725
÷
VALOR DO RPA = R$ 9.940,58 Portanto o imposto de renda retido na fonte (IR) é igual a R$ 2.310,58.
É muito comum as empresas construtoras adotarem composições analíticas de custo sem o menor critério de seleção e, principalmente, sem adequação ao projeto em questão. Em nossos dias, onde a competitividade está cada vez maior, este procedimento leva a erros incríveis de orçamento e, ainda, a dificuldade de se ganhar obras através de processos licitatórios. Várias são as fontes onde se encontram dados para elaboração de composições de custo ou até as próprias composições analíticas ou com custos prontos. Entretanto, é indiscutível que não existe melhor fonte do que a aferição elaborada pela própria empresa construtora. A par das diversidades de fontes, o procedimento não considera alguns fatores que influenciam de modo altamente significativo os valores de tais custos. Uma análise desse comportamento indica as seguintes causas principais das divergências: desconhecimento da metodologia adotada na composição dos coeficientes por insuficiência de informações; • características próprias do projeto que não são levadas em consideração; • variação que ocorre, de obra para obra, nos valores correspondentes a administração e funcionamento do canteiro de serviços; • incidência de horas ociosas de equipamentos e pessoal nos custos diretos. •
152
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
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153
ANEXO 1 FLUXOGRAMA PARA DETERMINAÇÃO DOS COEFICIENTES FÍSICOS
ANEXO 2 MODELO AP-1
RESUMO DAS HORAS HOMENS E DA PRODUÇÃO
CONTROLE DIÁRIO DA MÃO DE OBRA
A
B
E R S A R O H
C C
Q1
B
Q2 A
A
Σ Ι
Q3
M
- A Á R I E D N S U A M D
) R H ( S A I R
= ) T = = H ) ) S R T /
T H
1 P A
H ( H ( s a d a h n l a E u b m a D e r A R T D I s s a r S r a o O o H I H C o O i o i r r ó ó t E t a D a m m o o S E S C I R T D H H N S S
R s a H d S a r ( e
F
A
Σ
-
A
Σ Ι
MOD. AP1
MOD. AP1
CONTROLE DIÁRIO DA PRODUÇÃO
RESUMO DOS COEFICIENTES
Q1
Q2
I
: A T A D
A R B O
Q3
T H F
K1 K2
M
E D
I
Í
N
Σ
Q1
X
Σ
Q2
Σ
Q3
Y
ΣΚ
1
T H
O Ã M
ΣΚ
2
Z
F
MOD. AP6
MOD. AP5
S M
E D
RESUMO DAS HORAS EQUIPAMENTOS E DA PRODUÇÃO
CONTROLE DIÁRIO DE EQUIPAMENTO
S
M
K1
P
P
N
Ι
K2
I
O I R Á I D
T H F
I
MOD. AP4
MOD. AP3
LEGENDA
A, B e C = Designação dos serviços.
S = Serviço executado pelo equipamento
A = Somatório das horas trabalhadas no serviço A
I = Serviço improdutivo do equipamento
A = Horas trabalhadas em A multiplicadas pelo índice de ociosidade das horas remuneradas
Q = Coeficiente oriundo da divisão d horas trabalhadas do pessoal pela produção respectiva
Σ
Σ Ι
M = Quantidade da produção manual
K = Coefici ente produtivo do equipamento
N = Quantidade da produção dos equipamentos H = Horas trabalhadas produtivas
K = Coefici ente improdutivo do equipamento
E L O R S O D T O Ã T S Ç N : A O U I R N O C E Á U X N F C A R E O / B S I C O O O N G Ç I U F R V A R C E S
X, Y e Z = São as médias aritméticas dos coeficientes
P = Horas paradas improdutivas
166
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Paulo Roberto Vilela Dias
S A D A L L H A A L I A C I N I B N F A I A R A R T R O S O H A H - R O I F O H Ç I . V I T U T R D H O E S
x R S A P V I T T M I R U D H x . O O T R P P U D S I O T S A A R H R T P O S H O A S I T R O A H T O T
167
ANEXO 3 MODELO AP-2
ANEXO 4 MODELO AP-3 O Ã O Ç H A I R P O I R H P A E D O P P I H T
T R H P S S
2 P A O Ã Ç U D O R P A D E S N E M O H S A R O H S A D O M U S E R
L A T O T E D A D I N U
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
O Ã Ç U D O R P R P
U O O Ã Ç S A Z O I D L A A T R U A C P E X E E D
O Ã Ç U D O R P
S S O O V Ç I I V T R O E M S
A D
S A D A H L A B A R T R T R T R T R T R T R T R T R T R T R T R T R T R T R T R T R T H P H P H P H P H P H P H P H P H P H P H P H P H P H P H P H P S A R O H S T S O A D H I
D A \ T U O C G E R X E A C S O : Ç I A V R R B E O S
168
3 P A
: a t a D
O I R Á I D E L O : R T N O C
s a s o i c O s a r o H O H
O S Ã A Ç R A O R H E P O O R E T D E
s a v i t u d o r p m I s a r o H I H
S M A Ô R R O O H H
: :
S A
L R A O N H I O F O R Ç T I A V R E M R O E H Ô R
S O H O T E S N D L A R E A I O C H M O I A D N O A P O I R I Í T R U R A E B Q E R O M O E P H Ô R
s a v i t u d o r P s a r o H P H
O H
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Paulo Roberto Vilela Dias
169
ANEXO 5 MODELO AP-4
4 P A : - A T A
ANEXO 6 MODELO AP-5
I E F T N E E O I C C
D O D I N U Ã Ç s U a v i D t u O d o R r p P m I s A a r D o H E I H S S A I D O T N E M A P I U Q E S O A I P I P I P I P I P I P I P I P I P I P I P I P I P I P I P R P I O H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H A T H R O H : : s S a O S v D O i t A A Ã u T Ç d D U I o C R E C
S O O X E E D M T N S U E O Ç I S M A V P R E A I E U S R R B Q O
O E
170
S E Õ Ç A V R E S B O
E D S L A A R T O O H T
r P s a r o H P H
G I D Ó C
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
5 P E D A D I A : A D Z I A U T T D
N D A O - A U R Q P
O Ã Ç ) U S s o E t r D Õ e m O S N R E m M e I P D ( A D O I R Á I D E L O R T N O C
I E N D A U D
S O Ç I V S R O E S D A S T O U D C E O X Ã E Ç I S R O C Ç S I V E R D E S
: O G A I R D B Ó O C
Paulo Roberto Vilela Dias
171
13
ANEXO 7 MODELO AP-6
ATIVIDADES PROFISSIONAIS
. d o r p m I
: :
e d a d a i t a n D U
6 P A -
S E T N E I C I F E O C
. d o r P . d o r p m I
13.1 DEFINIÇÕES DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS
. d o r P
Procuramos definir os principais serviços prestados pelas empresas de consultoria e, também, pelos profissionais liberais.
. d o r p S m I
O T . N d E o r M P A P . I d U o r Q p E I m -
SERVIÇOS DE CONSULTORIA Este livro abrange os serviços de consultoria, de projeto e gerenciamento ou supervisão de obras de engenharia.
. d S r o E P
T N . E I d o C r p I F I m E O . C d o
Assim, analisaremos os seguintes serviços:
S O D
. d o r p m I . d o r P
S N E M O H S E T N E I C I F E : : O C
O M U S E R
O Ç O A I V D R R O B E Í R O S E P
elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros relacionados com obras e serviços de engenharia; • elaboração de projetos básicos e projetos executivos, de equipamentos, instrumentos e processos de produção em geral; • fiscalização, supervisão, acompanhamento técnico e gerenciamento de obras e serviços, ou de montagens industriais e controle tecnológico de materiais e produtos; • vistorias, consultorias, avaliações e pareceres referentes a serviços e obras de engenharia e • desenvolvimento de técnicas relacionadas com informática e outras, para aplicação em serviços de engenharia. •
r P
O Ã R D
A S I A P A I I O T D V S O É E T M D
Veja ainda as definições existentes no Capítulo 12.2 a seguir. Paulo Roberto Vilela Dias
173
Conferência: Exposição de tema, em recinto fechado e apropriado, a um público específico.
ARBITRAMENTO Atividade que envolve a tomada de decisão ou posição entre alternativas tecnicamente controversas ou que decorrem de aspectos subjetivos.
ASSESSORIA Serviço prestado a pessoas físicas ou a empresas por profissional qualificado e que exige um somatório de conhecimentos e experiências na prestação sistemática ou eventual de serviços de orientação técnica por tempo ou prazo determinado ou para finalidade específica.
ATESTADO Documento que contém declaração, escrita e assinada por profissional habilitado, sobre veracidade de um fato ou uma situação, para servir de comprovação perante terceiros.
AVALIAÇÃO
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Atividade que envolve a determinação técnica do valor qualitativo ou monetário de um bem, de um direito ou de um empreendimento. É também análise de resultados de um programa ou projeto.
Conjunto de ações integradas, objetivando dar ao usuário condições de adotar e utilizar técnicas recomendadas ao êxito de seu empreendimento.
CÁLCULO DE RAÇÃO Método utilizado para determinar a composição de uma ração, levando-se em conta as necessidades do animal e dos nutrientes disponíveis.
AUDITORIA Exame analítico que abrange desenvolvimento das atividades agrosilvipastoris ou agroindustriais, nos aspectos técnicos, econômicos e administrativos. a) b)
Auditoria analítica – aquele que se preocupa em analisar as normas de procedimentos de uma atividade ou projeto; Auditoria técnica – aquele que se preocupa em analisar o cumprimento das especificações técnicas contidas no plano ou projeto.
AULA, PALESTRA E CONFERÊNCIA Aula: explanação teórica ou prática de matérias específicas com emprego de técnica pedagógica. Palestra: Exposição oral de temas técnicos. 206
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
CONCORRÊNCIAS Envolve ações de organização, coordenação e gerenciamento dos serviços de concorrências.
CONCURSO Envolve ações de organização, coordenação, gerenciamento e julgamento de provas documentais, práticas prestadas, provas escritas realizadas para o preenchimento de cargos.
CONSULTA Exame de problemas seguido de recomendação técnica a ser utilizada em exploração agrosilvipastoril e prescrição qualitativa e quantitativa de Paulo Roberto Vilela Dias
207
14 CÁLCULO DA HORA TÉCNICA DO PROFISSIONAL LIBERAL, QUALQUER ESPECIALIDADE 14.1 DEFINIÇÕES Profissional liberal ou Profissional Autônomo, são sinônimos. “Pela adjetivação liberal, do latim liberais, de líber (livre), literalmente assim se deve entender toda profissão, que possa ser exercida com autonomia, isto é, livre de qualquer subordinação a um patrão ou chefe”. Assim sendo, o caráter distintivo do profissional liberal, para o seu exercício depende do conhecimento e habilidades, cujo êxito decorre da maior ou menor capacidade intelectual do profissional. Este profissional não é regido pela CLT e sim pelo Código Civil e normas jurídicas diversas. Todos os serviços relacionados neste documento deverão obedecer, em todas as fases de sua execução, aos seguintes aspectos: • • •
Legislação Pertinente Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) Tecnologia mais apropriada
As remunerações constantes neste documento são considerados como HONORÁRIOS MÍNIMOS na relação do profissional com o cliente, no cumprimento do Código de Ética do Profissional e também de subsídio ao Poder Judiciário. Os preços especificados neste documento são considerados para todo o Estado do Rio de Janeiro, para efeito de Fiscalização do Código de Ética (Resolução 205, do CONFEA, nos serviços fiscalizados pelo CREA). Para cálculo dos preços referentes à hora de trabalho, são consideraPaulo Roberto Vilela Dias
219
CUSTO SUBTOTAL MENSAL SEM IRPF E ISS (CSM) (total 1+2+3+4)
R$ 3.660,15
5 – Impostos sobre o Custo Total Mensal ; I = (CTM – 360) / (1 - (0,275 + 0,05)) IRPF - Imposto de Renda (27,5% Custo Total Mensal – R$ 360,00) R$ 1.135,51 ISS – (5% Custo Total Mensal) CUSTO TOTAL MENSAL COM IRPF E ISS (total 4 + 5)
R$ 4.795,66
Horas de Trabalho Por Mês (20 dias úteis x 8 horas por dia)
160
HORA TÉCNICA DO PROFISSIONAL TRAINEE • Exclusive IRPF e ISS • Inclusive IRPF e ISS
R$ R$
22,88 29,97
JUNIOR (DE 2 A 5 ANOS DE FORMADO) 1 - Custo Direto do Profissional Remuneração Profissional: INSS (Faixa 6) Seguro Saúde Fundo de Aposentadoria (8,0%R.P.) Gratificação Natalina (8,3% R.P.) Gratificação para Descanso Anual (8,3% R.P.) Duodécimo de anuidade do CREA-RJ Alimentação Duodécimo da contribuição sindical Transporte SUB-TOTAL 1
R$ 2.200,00 R$ 171,60 R$ 200,00 R$ 176,00 R$ 182,60 R$ 182,60 R$ 9,54 R$ 120,00 R$ 4,48 R$ 100,00 R$ 3.346,82
OBS : NC - Não Computado
2 - Custo de Suporte e Apoio Cursos de aprimoramento e livros técnicos Microcomputador e impressora Software Cópias Material de Escritório Telefone, água/esgoto, correio e energia elétrica Manutenção de equipamentos Depreciação de equipamento, móveis e utensílios Aluguel e,condomínio de imóveis Custo de pessoal (secretária, mensageiro e etc), inclusive encargos sociais SUB-TOTAL 2
224
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
300,00 120,00 173,33 40,00 50,00 180,00 25,00 25,00 NC
R$ R$
NC 913,33
3 - Anotação de responsabilidade técnica - ART sobre serviços de R$/mês
R$
120,00
4 - Seguro de acidente de trabalho no valor de (R$ 37.000,00) - prêmio mensal
R$
30,00
Paulo Roberto Vilela Dias
225
CUSTO SUBTOTAL MENSAL SEM IRPF E ISS (CSM) (Total 1+2+3+4)
R$ 4.410,15
5 – Impostos sobre o Custo Total Mensal ; I = (CTM – 360) / (1 - (0,275 + 0,05)) IRPF - Imposto de Renda (27,5% Custo Total Mensal – R$ 360,00) R$ 1.496,62 ISS – (5% Custo Total Mensal) CUSTO TOTAL MENSAL COM IRPF E ISS (Total 4 + 5)
R$ 5.906,78
Horas de Trabalho Por Mês (20 dias úteis x 8 horas por dia)
160
HORA TÉCNICA DO PROFISSIONAL PLENO • Exclusive IRPF e ISS • Inclusive IRPF e ISS
R$ R$
27,56 36,92
PLENO OU MÉDIO (DE 5 A 10 ANOS DE FORMADO) 1 - Custo Direto do Profissional Remuneração Profissional: INSS (Faixa 6) Seguro Saúde Fundo de Aposentadoria (8,0%R.P.) Gratificação Natalina (8,3% R.P.) Gratificação para Descanso Anual (8,3% R.P.) Duodécimo de anuidade do CREA-RJ Alimentação Duodécimo da contribuição sindical Transporte SUB-TOTAL 1
R$ 3.500,00 R$ 200,20 R$ 250,00 R$ 280,00 R$ 290,50 R$ 290,50 R$ 9,54 R$ 200,00 R$ 4,48 R$ 160,00 R$ 5.185,22
OBS : NC - Não Computado
3 - Custo de Suporte e Apoio Cursos de aprimoramento e livros técnicos Microcomputador e impressora Software Cópias Material de Escritório Telefone, água/esgoto, correio e energia elétrica Manutenção de equipamentos Depreciação de equipamento, móveis e utensílios Aluguel e condomínio de imóveis Custo de pessoal (secretária, mensageiro e etc), inclusive encargos sociais SUB-TOTAL 2
226
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
400,00 120,00 173,33 40,00 60,00 250,00 35,00 35,00 NC
R$ NC R$ 1.113,33
3 - Anotação de responsabilidade técnica - ART sobre serviços de R$/mês
R$
200,00
4 - Seguro de acidente de trabalho no valor de (R$ 37.000,00) - prêmio mensal
R$
30,00
Paulo Roberto Vilela Dias
227
CUSTO SUBTOTAL MENSAL SEM IRPF E ISS (CSM)(Total 1+2+3+4)
R$ 6.528,55
5 – Impostos sobre o Custo Total Mensal ; I = (CTM – 360) / (1 - (0,275 + 0,05)) IRPF - Imposto de Renda (27,5% Custo Total Mensal – R$ 360,00) R$ 2.516,59 ISS – (5% Custo Total Mensal) CUSTO TOTAL MENSAL COM IRPF E ISS (Total 4 + 5)
R$ 9.045,15
Horas de Trabalho Por Mês (20 dias úteis x 8 horas por dia)
160
HORA TÉCNICA DO PROFISSIONAL PLENO • Exclusive IRPF e ISS • Inclusive IRPF e ISS
R$ R$
40,80 56,53
SENIOR (DE 10 A 15 ANOS DE FORMADO) 1 - Custo Direto do Profissional Remuneração Profissional (RP): INSS (Faixa 6) Seguro Saúde Fundo de Aposentadoria (8,0% R.P.) Gratificação Natalina (8,3% R.P.) Gratificação de Descanso Anual (8,3% R.P.) Duodécimo de anuidade do CREA-RJ Duodécimo da contribuição sindical Alimentação Transporte SUB-TOTAL 1
R$ 5.200,00 R$ 257,40 R$ 300,00 R$ 416,00 R$ 431,60 R$ 431,60 R$ 9,54 R$ 4,48 R$ 200,00 R$ 160,00 R$ 7.419,62
Observações: NC – Não Cotado
2 - Custo de Suporte e Apoio Cursos de aprimoramento e livros técnicos Microcomputador e impressora Software Cópias Material de Escritório Telefone, água/esgoto, correio e energia elétrica Manutenção de equipamentos Depreciação de equipamento, móveis e utensílios Aluguel e condomínio de imóvel Custo de pessoal (secretária, mensageiro e etc), inclusive encargos sociais SUB-TOTAL 2
228
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
400,00 120,00 173,33 60,00 80,00 300,00 50,00 50,00 NC
R$ NC R$ 1.233,33
3 - Anotação de responsabilidade técnica - ART sobre serviços de R$/mês
R$
250,00
4 - Seguro de acidente de trabalho no valor de (R$ 37.000,00) - prêmio mensal
R$
30,00
Paulo Roberto Vilela Dias
229
CUSTO SUBTOTAL MENSAL SEM IRPF E ISS (1 + 2 + 3 + 4)
R$ 8.923,95
5 – Impostos sobre o Custo Total Mensal ; I = (CTM - 360) / (1 – (0,275 + 0,05)) IRPF - Imposto de Renda (27,5% Custo Total Mensal – R$ 360,00) R$ 3.669,93 ISS – (5% Custo Total Mensal) CUSTO TOTAL MENSAL COM IRPF E ISS (4 + 5)
R$ 12.593,89
Horas de Trabalho Por Mês (20 dias úteis x 8 horas por dia)
160
HORA TÉCNICA DO PROFISSIONAL SENIOR • Exclusive IRPF e ISS • Inclusive IRPF e ISS
R$ R$
55,77 78,71
MASTER (ACIMA DE 15 ANOS DE FORMADO) 1 - Custo Direto do Profissional Remuneração Profissional: INSS (Faixa 6) Seguro Saúde Fundo de Aposentadoria (8,0%R.P.) Gratificação Natalina (8,3% R.P.) Gratificação para Descanso Anual (8,3% R.P.) Duodécimo de anuidade do CREA-RJ Alimentação Duodécimo da contribuição sindical Transporte SUB-TOTAL 1
R$ 6.500,00 R$ 286,00 R$ 360,00 R$ 572,00 R$ 539,50 R$ 539,50 R$ 9,54 R$ 240,00 R$ 4,48 R$ 200,00 R$ 9.251,02
Observações: NC – Não Cotado
2 - Custo de Suporte e Apoio Cursos de aprimoramento e livros técnicos Microcomputador e impressora Software Cópias Material de Escritório Telefone, água/esgoto, correio e energia elétrica Manutenção de equipamentos Depreciação de equipamento, móveis e utensílios Aluguel e,condomínio de imóveis Custo de pessoal (secretária, mensageiro e etc), inclusive encargos sociais SUB-TOTAL 2
230
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
400,00 120,00 173,33 70,00 200,00 330,00 50,00 50,00 NC
R$ NC R$ 1.393,33
3 - Anotação de responsabilidade técnica - ART sobre serviços de R$/mês
R$
320,00
4 - Seguro de acidente de trabalho no valor de (R$ 37.000,00) - prêmio mensal
R$
30,00
Paulo Roberto Vilela Dias
231
CUSTO SUBTOTAL MENSAL SEM IRPF E ISS (CSM) (Total 1+2+3+4)
R$ 10.994,35
5 – Impostos sobre o Custo Total Mensal ; I = (CTM – 360) / (1 - (0,275 + 0,05)) IRPF - Imposto de Renda (27,5% Custo Total Mensal – R$ 360,00) R$ 4.666,79 ISS – (5% Custo Total Mensal)
TABELA RESUMO DE HONORÁRIOS Em função das condições de mercado optou-se, pelo menos momentaneamente, sugerir aos profissionais a adoção de apenas duas faixas de remuneração profissional, a seguir expostas:
CUSTO TOTAL MENSAL COM IRPF E ISS (Total 4 + 5)
R$ 15.661,15
CATEGORIA PROFISSIONAL
Horas de Trabalho Por Mês (20 dias úteis x 8 horas por dia)
160
TRAINEE E JUNIOR .............................R $ 25,00 (até 5 anos de formado)
HORA TÉCNICA DO PROFISSIONAL MASTER • Exclusive IRPF e ISS • Inclusive IRPF e ISS
R$ R$
68,71 97,88
Observações: - Os valores apresentados variam de acordo com a região ou o Estado. - NC – Não computado - É permitido ao profissional a elevação do valor do item 1 em função do mercado de trabalho. Nível de especialização, experiência profissional, conceito junto à opinião pública e outros abordados nesta tabela. Bem como, se for o caso, incluir as despesas com: aluguel de escritório, condomínio, salários de empregados e seus complementos e etc.
REMUNERAÇÃO
PLENO A MASTER................................R$ 50,00 (acima de 5 anos de formado) OBS: Sem Impostos
Despesas Extras As despesas de transporte com carro próprio, serão cobradas à base de 33,3% do custo do litro de gasolina por quilômetro rodado. • As despesas extras, em viagem, com alimentação e estadias serão de responsabilidade do cliente, mediante comprovação pelo profissional. • Despesas com certidões, análise de laboratório e serviços de terceiros serão reembolsadas mediante comprovação. •
Para cálculo dos honorários específicos para os profissionais da Engenharia Civil, por trabalhos prestados, serão indicados especificamente por atividades técnico-profissional. O pagamento ao pessoal poderá ser efetuado baseando-se principalmente no tempo utilizado para a execução do trabalho ou no custo global do empreendimento. Cabe realçar que devem ser consideradas na avaliação do profissional outras referências, tais como, conhecimentos de línguas estrangeiras, informática, competência interpessoal, trabalho em equipe, apresentação pessoal e etc. Ou ainda, cursos de extensão e especialização, pós-graduação, mestrado e doutorado. 232
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Paulo Roberto Vilela Dias
233
15 TABELAS COMPLEMENTARES POR SERVIÇOS E POR ESPECIALIDADE 15.1 OBJETIVO DAS TABELAS DE HONORÁRIOS PROFISSIONAIS Aconselhamos aos profissionais que tenham por hábito calcular o preço de venda de seus serviços em função das horas estimadas para a consecução dos trabalhos, de acordo com o estabelecido na primeira parte deste livro, bem como, façam o acompanhamento do desenvolvimento das atividades através de fichas de apropriação de horas técnicas e levantamento de despesas gerais. Entretanto, apresentamos as Tabelas Complementares de Honorários para que os profissionais inexperientes, ou ainda, a fim de permitir que se faça uma rápida estimativa de preço de serviços profissionais, e possam comparar os valores dos preços de venda de serviços calculados com a estimativa oriunda das tabelas fixas. Estas Tabelas Complementares devem apenas orientar os profissionais, no sentido da definição dos parâmetros de remuneração, devendo ser encarado como padrão mínimo de cobrança dos honorários profissionais. OBS: As Tabelas Complementares apresentadas nos capítulos a seguir representam média nacional podendo sofrer alterações em determinadas regiões, municípios ou estados. O profissional deve estar atento às variações existentes em sua região e aplicá-las caso a caso, bem como, não poderá deixar de considerar eventuais custos próprios de um trabalho que altere fortemente o preço de venda.
Paulo Roberto Vilela Dias
235
INSTALAÇÕES DE TUBULAÇÃO TELEFÔNICA ........................ R$/M2
15.2.5 Honorários para Avaliações e Perícias de Engenharia
Edifícios residenciais
Na composição dos custos para definição do valor dos honorários devem ser considerados os seguintes elementos:
área até 2000 m 2 ......................................................... 0,50 área entre 2001 e 10000 m 2 ......................................... 0,40 área acima de 10001 m 2 ............................................... 0,35
Edifícios comerciais área até 2000 m 2 ......................................................... 0,70 área entre 501 e 10000 m 2 ........................................... 0,50 área acima de 10001 m 2 ............................................... 0,40
• • • • • •
prazo solicitado para entrega do trabalho; tempo estimado na execução do serviço; grau de dificuldade e complexidade técnica da análise; experiência do profissional; periculosidade e dificuldade de acesso e local fora da comarca onde se desenrola a ação.
DEFINIÇÃO DE HONORÁRIOS EM FUNÇÃO DO VALOR DE VENDA
As repetições integrais do projeto deverão ser cobradas como segue: 1a repetição ................................................................ 35% 2a a 5a repetição .......................................................... 25% 6a a 10 a repetição ........................................................ 20% 11a a 20a repetição ...................................................... 15% 21a a 40a repetição ...................................................... 10% a partir da 41 a repetição ................................................. 5%
OUTRAS ATIVIDADES DE PROJETO Não foram contempladas as atividades de projetos geotécnicos, topografia e geodésia, traçado de estradas, derrocamento, dentre outras, pela não manifestação de profissionais relacionados as áreas citadas, valendo como referência o valor da hora técnica versus o número de horas previstas na elaboração da atividade.
244
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
VALOR DO BEM (R$) Até 50.000,00 De 50.000,00 a 100.000,00 De 100.000,00 a 200.000,00 De 200.000,00 a 500.000,00 De 500.000,00 a 1.000.000,00 De 1.000.000,00 a 5.000.000,00 De 5.000.000,00 a 10.000.000,00 Acima de 10.000.000,00
Paulo Roberto Vilela Dias
HONORÁRIO MÍNIMO % Acréscimo (R$) 500,00 0,90 50,00 0,65 250,00 0,35 850,00 0,20 1.600,00 0,15 2.100,00 0,12 3.600,00 0,07 8.600,00
245
ARBITRAMENTO DE HONORÁRIOS EM FUNÇÃO DO VALOR LOCATIVO VALOR LOCATIVO (R$) Até 1.000,00 De 1.001,00 a 1.500,00 De 1.501,00 a 2.000,00 De 2.001,00 a 2.500,00 De 2.501,00 a 3.000,00 De 3.001,00 a 4.000,00 De 4.001,00 a 5.000,00 De 5.001,00 a 6.000,00 De 6.001,00 a 7.000,00 De 7.001,00 a 8.000,00 De 8.001,00 a 9.000,00 De 9.001,00 a 10.000,00 De 10.001,00 a 12.500,00 De 12.501,00 a 15.000,00 Acima de 15.000,00
HONORÁRIO MÍNIMO (%) 90 85 82 80 78 75 72 69 65 62 59 55 50 48 46
OBS: No caso dos honorários resulte inferior ao especificado para o limite máximo do intervalo imediatamente anterior, prevalecerá este último.
AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Considerar de 2,5% a 5% do valor avaliado em função do grau de dificuldade e do rigor desejado da avaliação ou obedecerão a tabela a seguir:
VALOR DA AVALIAÇÃO (R$) Até R$ 7.500,00 De R$ 7.500,00 a R$ 15.000,00 De R$ 15.000,00 a R$ 30.000,00 De R$ 30.000,00 a R$ 55.000,00 De R$ 55.000,00 a R$ 90.000,00 De R$ 90.000,00 a R$ 180.000,00 Acima de R$ 180.000,00
HONORÁRIOS (R$) 800,00 1.200,00 1.500,00 2.300,00 3.000,00 6.500,00 6.500,00, mais R$ 200,00 por cada R$ 20.000,00 de avaliação
PERÍCIAS JUDICIAIS Considerar de 0,5% a 5% do valor avaliado em função do grau de dificuldade e do rigor desejado da avaliação ou obedecerão a tabela a seguir:
VALOR DA AVALIAÇÃO (R$) Até R$ 25.000,00 De R$ 25.000,00 a R$ 35.000,00 De R$ 35.000,00 a R$ 50.000,00 De R$ 50.000,00 a R$ 85.000,00 De R$ 85.000,00 a R$ 120.000,00 De R$ 120.000,00 a R$ 180.000,00 Acima de R$ 180.000,00
HONORÁRIOS (R$) 1.500,00 2.200,00 3.000,00 4.300,00 6.000,00 9.500,00 9.500,00, mais R$ 200,00 por cada R$ 20.000,00 de avaliação
246
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Paulo Roberto Vilela Dias
247
AVALIAÇÃO DE MÓVEIS E UTENSÍLIOS Considerar de 10% a 15% do valor avaliado em função do grau de dificuldade e do rigor desejado da avaliação.
Ações Diversas TIPO DE AÇÃO Trabalhista Demarcatória Despejo Desapropriação Divisão Indenização Medida Cautelar Nunciação de obra nova Possessória Revisional de aluguel comercial Revisional de aluguel residencial Renovação de locação Servidão de passagem Usocapião
HONORÁRIOS MÍNIMOS (R$) 1. 2 00 , 0 0 1. 2 00 , 0 0 8 0 0 , 00 8 0 0 , 00 1. 5 00 , 0 0 1. 0 00 , 0 0 1. 0 00 , 0 0 8 0 0 , 00 8 0 0 , 00 1. 2 00 , 0 0 1. 0 00 , 0 0 1. 0 00 , 0 0 7 0 0 , 00 7 0 0 , 00
15.2.6 Tabel Tabelaa para Elaboração de Orçamentos VALOR DA OBRA (R$) até R$ 10.000,00 de R$ 10.000,01 a R$ 50.000,00 de R$ 50.000,01 a R$ 100.000,00 de R$ 100.000,01 a R$ 500.000,00 de R$ 500.000,01 a R$ 1.000.000,00
PREÇO DO SERVIÇO (R$) 35 0,00 95 0,00 1. 50 0,0 0 3. 50 0,0 0 5. 00 0,0 0
Obras acima de R$ 1.000.000,01 acrescentar R$ 500,00 para cada R$ 500.000,00.
248
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
15.3 HONORÁRIOS MÍNIMOS DAS ATIVIDADES ATIVIDADES PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA CIVIL Não existindo o valor do Honorário Mínimo, o calculo deve ser realizado apenas pela estimativa de horas trabalhadas, simplificadamente, da seguinte maneira:
Preço de Venda = Valor da Hora Técnica x Horas de Trabalho O valor da hora técnica está apresentado no Capítulo 13.
TABELA DE HONORÁRIOS MÍNIMOS DESCRIÇÃO
HONORÁRIO MÍNIMO (Em Hora Técnica) 10 5 10 5 10
Análise té técnico-econômica de de em empreendimento - Viabilidade Arbitramento Ass essori a Assistência técnica Auditoria CURSO, PALESTRA, SEMINÁRIO OU CONGRESSO Aula: Este serviço será cobrado baseado em 3,0 vezes o valor mínimo da hora profissional por hora de aula. Palestra: Este serviço será cobrado baseado em 1,5 vezes o valor mínimo da hora profissional por hora de palestra. Seminário e/ou Congresso: Este serviço será cobrado baseado em 5,0 vezes o valor valor mínimo da hora profissional por hora hora de seminário. seminário. Atestado Avaliação CONCORRÊNCIAS Concurso Consultoria DIVULGAÇÃO TÉCNICA ESTUDO GESTÃO DE PROJETO, SERVIÇO OU OBRA FISCALIZAÇÃO DE PROJETO, SERVIÇO OU OBRA JULGAMENTO LAUDO
Paulo Roberto Vilela Dias
5 5 20 3
10 10
249
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIMÉTRICO Situações previstas: Terreno plano a suavemente ondulado (0 a 8% de declividade) – 7,00 horas técnicas/km de poligonal. • Terreno ondulado a fortemente ondulado (8 a 30% de declividade) 8,00 horas técnicas/km de poligonal. • Terreno forte ondulado a montanhoso (30 a 60% de declividade) 10,00 horas técnica/km de poligonal. • Terreno montanhoso a escarpado > 60% de declividade - 12,00 horas técnicas/km de poligonal. •
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIALTIMÉTRICO
Terreno ondulado a fortemente ondulado (8 a 30% de declividade) - 10,00 horas técnicas/km de poligonal. • Terreno forte ondulado a montanhoso (30 a 60% de declividade) 12,00 horas técnicas/km de poligonal. • Terreno montanhoso a escarpado > 60% de declividade - 14,70 horas técnicas de poligonal. •
Locação topográfica de curvas de níveis Orçamento de obras e/ou serviços Parecer técnico Perícia Responsabilidade técnica Vi st or i a
5 10 5 5
Situações previstas: Terreno plano a suavemente ondulado (0 a 8% de declividade) 7,50 horas técnicas/km de poligonal. • Terreno ondulado a fortemente ondulado (8 a 30% de declividade) - 9,00 horas técnicas/km de poligonal. • Terreno forte ondulado a montanhoso (30 a 60% de declividade) 12,00 horas técnicas/km de poligonal. • Terreno montanhoso a escarpado > 60% de declividade - 14,00 horas técnicas/km de poligonal. •
LOCAÇÃO TOPOGRÁFICA Locação topográfica de obras de infra-estrutura Situações previstas: •
250
Terreno plano a suavemente ondulado (0 a 8% de declividade) 8,30 horas técnicas/km de poligonal. Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Paulo Roberto Vilela Dias
251
15.4 TABELA DE HONORÁRIOS PARA PARA ARQUITETOS Tabelas sem Imposto de Renda na Fonte ou Impostos sobre a Nota Fiscal. Chamamos a atenção que o IAB – Instituto de Arquitetos do Brasil, por meio de suas representações estaduais, elabora tabelas semelhantes a aqui apresentada.
DESCRIÇÃO
VALOR (R$)
ARQUITETURA E URBANIZAÇÃO Residência Unifamiliar Edificações onde não há repetição de elementos (cômodos, pavimentos) Edificações onde há repetição de elementos (múltiplos blocos) - 1ª unidade - 2ª unidade - 3ª unidade - 4ª unidade e demais unidades Edificações Hospitalares Edificações Especiais: (hotéis, prédios administrativos e escolares) Depósitos, galpões e garagens Indústrias, comércios e igrejas URBANISMO Projeto de parcelamento do solo Projeto de desenho urbano Plano Diretor
m²
6,00 a 12,00
m² m²
5,00 a 10,00
m²
4,00 2,50 1,30 0,70 8,00 a 13,00
m² m² m²
6,00 a 12,00 2,00 4,00
ha ha ha
1 . 50 0, 0 0 8 . 00 0, 0 0 10,00
PAISAGISMO E DESNHO URBANO (inclui lay-out, pavimentação, vegetação, especificação do mobiliário, pontos elétricos e hidráulicos) Residências, condomínios, sítios e chácaras m² Edificações comerciais, de serviços e institucionais m² Praças, parques, orlas e vias e passeios m² Projeto de pavimentação m² 252
3,50 4,00 4,50 20,00
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Projeto de Vegetação Design do Mobiliário Urbano
CONSULTA DO POTENCIAL CONSTRUTIVO Consulta
m² m²
2 0 , 00 200,00 a 1.000,00
1 a 5% do valor do projeto
ARQUITETURA DE INTERIORES PROJETO DE REFORMA DE RESIDÊNCIA (inclui ambientação, revestimentos, paginação, alvenarias, pontos elétricos e hidráulicos, iluminação, rebaixamento, esquadrias, bancadas e acabamentos) Apto ou casa quarto e sala unid 1 . 10 0 , 00 Apto ou casa de 2 quartos unid 1 . 50 0 , 00 Apto ou casa de 3 quartos unid 2 . 00 0 , 00 Apto ou casa de 4 quartos unid 3 . 00 0 , 00 Cobertura completa unid 5 . 50 0 , 00 Cobertura completa unid 6 . 50 0 , 00
PROJETO COMERCIAL (recepção, sala, copa e banheiro) (inclui ambientação, revestimentos, paginação, alvenarias, pontos elétricos e hidráulicos, iluminação, rebaixamento, esquadrias, bancadas, acabamentos, mobiliário e acessórios) Consultório dentário unid 1 . 80 0 , 00 Consultório médico unid 1 . 30 0 , 00 Escritório até 40 m² unid 1 . 30 0 , 00 Hall de edifício padrão Alto unid 1 . 40 0 , 00 Hall de edifício padrão Médio unid 1 . 00 0 , 00 Hall social padrão Alto unid 45 0 , 00 Hall social padrão Médio unid 35 0 , 00 Loja de Rua até 50 m² unid 4 . 00 0 , 00 Loja de Shopping até 40 m² unid 3 . 00 0 , 00 Considerar acréscimo de 15% para assessoria na compra de mobiliário e acessórios Paulo Roberto Vilela Dias
253
PROJETO DE REFORMA POR CÔMODOS ISOLADOS (inclui ambientação, revestimentos, paginação, alvenarias, pontos elétricos e hidráulicos, iluminação, rebaixamento, esquadrias, bancadas e acabamentos) Área de serviço completa unid 300,00 Banheiro completo unid 450,00 Cozinha completa unid 600,00 Lavabo completo unid 400,00 Quarto de casal unid 300,00 Quarto de solteiro unid 300,00 Sala de jantar unid 300,00 Área de lazer completa (churrasco, piscina e sauna) unid 1.500,00 PEQUENAS SOLUÇÕES POR CÔMODOS ISOLADOS Levantamento do local, lay-out e ambientação, especificação do mobiliário e acompanhamento da compra Levantamento de medidas, lay-out e ambientação sem assessoria Paginação de piso ou parede Esquema de cores Localização dos pontos elétricos Localização dos pontos hidráulicos
unid
300,00
unid unid unid unid unid
200,00 300,00 200,00 200,00 200,00
PROJETOS ESPECIAIS Esquadria elaborada – porta ou janela Esquadrias (tipo) – porta ou janela Muro frontal completo (gradil e portões de acesso) Escada elaborada com corrimão Escada simples com corrimão Corrimão elaborado Rebaixamento em gesso (sala completa) Rebaixamento em madeira Design aparadores, colunas, camas, mesas e etc
unid unid unid unid unid unid unid unid unid
200,00 100,00 400,00 700,00 400,00 300,00 300,00 250,00 350,00
254
15.5 TABELA DE HONORÁRIOS PARA ENGENHEIROS AGRÔNOMOS E FLORESTAIS Tabelas sem Imposto de Renda na Fonte ou Impostos sobre a Nota Fiscal. Chamamos a atenção que as Associações de Engenheiros Agrônomos e Florestais existentes em alguns estados do Brasil, elabora tabelas semelhantes a aqui apresentada. A cobrança dos serviços se dará pela estimativa das horas necessárias à conclusão dos mesmos, simplificadamente, da seguinte maneira:
Preço de Venda = Valor da Hora Técnica x Horas de Trabalho O valor da hora técnica está apresentado no Capítulo 13.
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Na tabela apresentada abaixo está descrita a quantidade mínima de horas a serem utilizadas.
DESCRIÇÃO HORAS MÍNIMAS Análise Técnico-Econômica de Empreendimento 10 Arbitramento 5 Assessoria 10 Assistência Técnica 5 Auditoria 10 Aula, Palestra e Conferência Aula: 1,5 x Hora Técnica por hora Palestra: 3,0 x Hora Técnica por hora Conferência: 5,0 x Hora Técnica por hora Avaliação ( H = (A x 0,00012)0,78 x 75 + 280, onde: H = Honorários Profissionais (R$) A = Valor da Avaliação (R$) Cálculo de Ração 5 Concorrências Concurso 5 Consulta 5 Consultoria 5 Paulo Roberto Vilela Dias
255
Diagnóstico Técnico, Econômico e Social 20 Diligência 10 Divulgação Técnica Estudo Estudo de Impacto Ambiental 0,5 a 1% do valor do empreendimento
Levantamento de Meio Físico
Gerência de Projeto, Serviço ou Obra Fiscalização de Projeto, Serviço ou Obra Fornecimento de Dados e Informações
Levantamento de Cobertura Vegetal do Solo - Áreas até 50 ha 11,5 - Áreas acima 50 ha 11,5 + 0,11 HT por ha excedente a 50 ha
Fornecimento de Mala Direta
0,02 x Hora Técnica por linha de informação 0,02 x Hora Técnica por etiqueta
Interpretação e Recomendação a partir de Análise Laboratorial de Solo ou Vegetal Julgamento 10 Laudo 10 Levantamento Topográfico Planimétrico - Terreno plano a suave ondulado (0 a 8% de declividade) 7 Horas Técnicas por Km de poligonal - Terreno ondulado a forte (8 a 30% de declividade) 8 Horas Técnicas por Km de poligonal - Terreno forte a montanhoso (30 a 60% de declividade) 10 Horas Técnicas por Km de poligonal - Terreno montanhoso a escarpado (acima de 60% de declividade) 12 Horas Técnicas por Km de poligonal Levantamento Topográfico Planialtimétrico - Terreno plano a suave ondulado (0 a 8% de declividade) 7,5 Horas Técnicas por Km de poligonal - Terreno ondulado a forte (8 a 30% de declividade) 9 Horas Técnicas por Km de poligonal - Terreno forte a montanhoso (30 a 60% de declividade) 12 Horas Técnicas por Km de poligonal - Terreno montanhoso a escarpado (acima de 60% de declividade) 14 Horas Técnicas por Km de poligonal
256
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10
Levantamento de Capacidade de Uso do Solo - Áreas até 50 ha 18,5 - Áreas acima 50 ha 18,5 + 0,18 HT por ha excedente a 50 ha
Levantamento de Solos - Áreas até 50 ha - Áreas acima 50 ha Locação Topográfica - Terreno plano a suave ondulado (0 a 8% de declividade) - Terreno ondulado a forte (8 a 30% de declividade) - Terreno forte a montanhoso (30 a 60% de declividade) - Terreno montanhoso a escarpado (acima de 60% de declividade)
27,5 27,5 + 0,276 HT por ha excedente a 50 ha
8,3 Horas Técnicas por Km de poligonal 10 Horas Técnicas por Km de poligonal 12 Horas Técnicas por Km de poligonal 14,7 Horas Técnicas por Km de poligonal
Locação Topográfica de Curvas de Nível Partilha de Áreas Orçamento Padronização e Classificação de Produtos de Origem Vegetal e Animal
5 10
Elaboração de Projetos, Planos e Levantamentos Projeto de Reflorestamento ou Florestamento 20 ou 2% sobre as inversões do projeto
Paulo Roberto Vilela Dias
257
Plano de Corte Florestal - Áreas com até 10 ha - Áreas acima de 10 ha
20 20 HT + 1 HT por ha excedente a 10 ha
15.6 TABELA DE HONORÁRIOS MÍNIMOS PARA ENGENHEIROS ELETRICISTAS SERVIÇOS
Levantamento Circunstanciado Florestal - Áreas com até 10 ha 20 - Áreas acima de 10 ha 20 HT + 1 HT por ha excedente a 10 ha Plano de Manejo Florestal (Floresta Plantada) - Áreas com até 10 ha 30 - Áreas acima de 10 ha 30 HT + 1 HT por ha excedente a 10 ha Plano de Manejo Florestal (Floresta Natural) - Áreas com até 200 ha 150 - Áreas acima de 200 ha 150 HT + 1 HT por ha excedente a 200 ha Plano de Arborização Urbana Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas Projeto de Revegetação de Áreas Projeto de Paisagismo Projeto de Exploração Agropecuária Projeto de Viabilidade Técnico-Econômica Projeto de Irrigação e Drenagem Projeto de Sistematização de Várzeas Projeto de Desenvolvimento Regional Parecer Técnico Perícia Avaliação de Cultura por Frustração de Safra Responsabilidade Técnica Vistoria
258
20 20 20 20 20 ou 2% sobre as inversões do projeto 20 ou 2% sobre as inversões do projeto 20 50 10
HORAS MÍNIMAS Rede de sonorização 8 Projeto de cabeação telefônica 5 Rede de dutos para circuitos de informática 5 Alimentadores para equipamento central de ar condicionado 8 Alimentadores para diversos equipamentos 5 Geração de emergência 5 Iluminação de emergência 5 Sistema de detecção e alarme contra incêndio 5 Circuito fechado de televisão 10 Encaminhamento junto à concessionária de energia elétrica 5 Encaminhamento junto à concessionária de telecomunicações 5 Cabina de barramento 5 Cáculo luminotécnico 5 Rede de distribuição de energia elétrica e iluminação pública 10 Pesquisa de carga com anteprojeto elétrico 5 Iluminação 10 Rodoviária simples 15 Obra de arte (ponto, viaduto, etc) 15 Interconexões complexas 20 Túneis 20
10 10 por mês 5
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259
TABELAS COMPLEMENTARES
15.7 TABELA DE VALORES DOS SERVIÇOS POR PRANCHA
Tabelas sem Imposto de Renda na Fonte ou Impostos sobre a Nota Fiscal
É comum se considerar a remuneração de projetos por prancha elaborada e deve-se ter conhecimento da quantidade da obra a ser projetada, em área construída (para edificações) e extensão (km) para obras lineares.
SUBESTAÇÕES TRANSFORMADORAS (15 KV) Ao tempo em postes simples até 150 KVA Ao tempo em postes duplo até 300 KVA Ao tempo em piso até 300 KVA Abrigada até 225 KVA Abrigada de 300 a 500 KVA Abrigada até 750 a 1.000 KVA Blindada até 300 KVA Blindada até 500 a 750 KVA Blindada acima de 1.000 KVA Cabina para medição Acréscimos: Elaboração na classe 25 KV Inclusão de chave reversora de alta tensão Prédio existente ainda não dotado de subestação
R$ 1.000,00 1.100,00 1.200,00 1.500,00 1.800,00 2.200,00 800,00 1.000,00 1.200,00 800,00 15% 10% 30%
Projeto Completo de Instalações Elétricas Cálculo do Honorário Profissional em Função do Valor Global da Construção VALOR DO CONTRATO (R$) % 58.000,00 a 120.000,00 2,31 120.001,00 a 200.000,00 1,93 200.001,00 a 400.000,00 1,38 400.001,00 a 600.000,00 1,10 600.001,00 a 800.000,00 0,99 800.001,00 a 1.000.000,00 0,88 1.000.001,00 a 1.500.000,00 0,77 1.500.001,00 a 2.000.000,00 0,66 2.000.001,00 a 3.000.000,00 0,55 3.000.001,00 a 5.000.000,00 0,47 5.000.001,00 a 7.500.000,00 0,43 7.500.001,00 a 10.000.000,00 0,40 10.000.001,00 a 15.000.000,00 0,39 260
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
Condições do Projeto Fácil Normal Difícil
R$ por prancha Desenhos Tamanho A1 Desenhos Tamanho A0 R$ 600,00 R$ 850,00 R$ 900,00 R$ 1.200,00 R$ 1.200,00 R$ 1.550,00
A composição de homens x hora padrão a ser considerada na elaboração de cada desenho de projeto, é a apresentada a seguir: Categoria Profissional Senior Profissional Junior Cadista Projetista Cadista Total
Quantidade de horas Tamanho A1 Tamanho A0 5 8 10 16 8 15 10 20 33 59
Será considerado o seguinte critério de composição do custo da prancha: Estudo Preliminar ........................................................ 20% Projeto Básico ............................................................. 40% Projeto Executivo ........................................................ 30% Desenho Definitivo ...................................................... 10%
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261
16 PROFISSIONAIS COM VÍNCULO EMPREGATÍCIO – PISOS SALARIAIS MÍNIMOS Dispõe o artigo 3º da Consolidação das Leis de Trabalho - CLT: “Considerar-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventuais a empregador, sob a dependência e mediante salário”. A Lei nº 4.950 A, de 22 de abril de 1966, regulamentou a remuneração dos profissionais diplomados em Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Química e Veterinária. Em 24 de dezembro de 1966, a Lei nº 5194, no seu artigo 82, introduziu a remuneração inicial dos profissionais na área de engenharia. Estas Leis encontram-se em plena vigência e tendo sua aplicação fortalecida pelo disposto na Constituição Federal de 1988, cujo art. 7º, inciso V, prevê a existência de piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho. Este assunto também está disciplinado pela Resolução nº 397/95 do CONFEA. A Lei nº 4.950 A/66 estabelece a remuneração mínima obrigatória para os profissionais empregados e regidos pela CLT, estabelecendo jornada com exigências de 6 horas diárias de serviços e jornada com mais de 6 horas de serviço. A) B)
Para jornada com 6 horas diárias de serviço, a remuneração é de seis salários mínimos vigente no País. Acrescentar 25% a cada hora que exceder às seis horas diárias de serviço, até 8 horas/dia.
Paulo Roberto Vilela Dias
263
C)
Acima de 8 horas diárias de serviço, acrescentar 50% às horas extras.
Para o caso de jornada de 08 horas diárias S.M.P. = ( 6 x 1,50 ) x salário mínimo
A Constituição Federal de 5 de Outubro de 1988 em seu Artigo 7º. Inciso XVI prevê: “remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo em cinqüenta pôr cento à do normal”. Para efeito da definição do salário mínimo profissional (S.M.P.) adotou-se o que estabelece a Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988.
S.M.P. = 9,00 x salário mínimo S.M.P. = 9,0 x R$ 200,00 S.M.P. = R$ 1.800,00 pôr mês
Exemplo da Utilização da Fórmula de Cálculo Considerando-se o salário mínimo nesta data (abr-2002) de R$ 200,00, temos:
A)
B)
OBS.: Após 44 horas semanais, as horas excedentes serão consideradas horas extras.
Profissional contratado para uma jornada de 06 (seis) horas diárias
Para o caso do profissional contratado com jornada de 09 (nove) horas diárias
S.M.P. = 6 x salário mínimo
S.M.P. = ( 6 x 1,50 + 1,50 ) x salário mínimo
S.M.P. = 6 x R$ 200,00
S.M.P. = 10,50 x salário mínimo
S.M.P. = R$ 1.200,00 pôr mês
S.M.P. = 10,50 x R$ 200,00
Profissionais contratados com uma jornada superior a 06 (seis) horas diárias
S.M.P. = R$ 2.100,00
Para o caso de jornada de 07 horas diárias S.M.P. = ( 6 x 1,25 ) x salário mínimo S.M.P. = 7,5 x salário mínimo S.M.P. = 7,5 x R$ 200,00 S.M.P. = R$ 1.500,00 pôr mês 264
Preços de Ser iços de Engenharia e Arquitetura Consulti a Empresas e Profissionais
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265
17 PROFISSIONAIS COM VÍNCULO EMPREGATÍCIO – REFERÊNCIAS SALARIAIS As seguintes tabelas têm por objetivo servir de referência mínima de honorários para engenheiros que mantenham vínculo empregatício, isto é, regido pela CLT. O valor final dos honorários se dá na conjugação das diversas tabelas abaixo.
TABELA 01 Classificação e respectivas remunerações dos engenheiros civis por tempo de formatura e experiência profissional comprovada por acervo técnico e/ou registro em carteira de trabalho:
Classificação Engenheiro Trainee E n g e n h ei r o J ú n i o r Engenheiro Médio ou Pleno Engenheiro Sênior Engenheiro Master
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Experiência e/ou Tempo de formado até 2 anos Entre 2 e 5 anos Entre 5 e 10 anos Entre 10 e 15 anos Acima de 15 anos
ABRIL 2002 Remuneração (R$) 1 .8 00, 00 2 .2 00, 00 3 .5 00, 00 5 .2 00, 00 6 .5 00, 00
267
18
TABELA 02 Acréscimo devido à qualificação profissional adicional obtida em cursos de extensão e pós-graduação:
GRAUS DE ESCOLARIDADE / TÍTULOS Pós-graduação – Especialização M e st r ad o Dou t or ado P ós - do ut o r ad o QUALIFICAÇÕES DIVERSAS Domínio de Língua Estrangeira Domínio de Informática
15% 20% 30% 40% 5% 5%
As qualificações relativas à escolaridade deverão estar devidamente registradas na carteira do profissional – CREA; • As qualificações diversas deverão ser comprovadas por diploma e/ ou certificado de entidades reconhecidamente idôneas ou com exame realizado pela empresa contratante e de sua responsabilidade; • Demais benefícios como, por exemplo, auxilio refeição, seguro saúde, seguro de vida e do trabalho, participação nos lucros, auxílio transporte e outros serão de livre negociação entre as partes. •
O CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
18.1 ANÁLISE DO CONTRATO Devem ser apreciados os seguintes temas nos contratos de prestação de serviços de engenharia e arquitetura:
Exames Preliminares Deve constar da identificação das partes integrantes da contratação e relacionar e verificar anexos existentes (editais, plantas de execução, normas do cliente e etc.). Caracterização do Objeto Verificar se o objeto corresponde a natureza do serviço a ser realizado, bem como, como, examinar o projeto e verificar sua adequabilidade adequabilidade e compatibilidade com o contrato e a proposta apresentada. Sendo que deverão ser observados os seguintes tópicos • • • • • • • • •
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Memorial descritivo ou Especificações Memória de cálculo, quando existir Plantas de execução Quantidades de serviços Cronogramas Orçamentos Composições de custo Identificar os principais problemas da obra Avaliar a capacitação da equipe e dos equipamentos disponíveis para as tarefas previstas
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sive, no caso de não comprovar a regularidade deste procedimento não poderá receber nenhuma parcela de pagamento.
CLÁUSULA DÉCIMA – PENALIDADES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
À CONTRATADA poderão ser aplicadas as penalidades expressamente previstas na Lei nº 8.666/93 e as especificadas no Edital de Licitações (convite) que originou o presente contrato.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – RESCISÃO DO CONTRATO
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UMA METODOLOGIA DE ORÇAMENTAÇÃO PARA OBRAS CIVIS - Professor Engº Civil Paulo Roberto Vilela Dias – CREA-RJ/IBEC - 2001
O presente Contrato poderá ser rescindido nos casos e na forma previstos na Lei nº 8.666/93.
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CRITÉRIOS PARA FIXAÇÃO DE PREÇOS DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA – INSTITUTO DE ENGENHARIA DE SÃO PAULO – EDITORA PINI
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MANUAL DE ORÇAMENTAÇÃO – SERVIÇOS PROFISSIONAIS DE ENGENHARIA CONSULTIVA – ABCE – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CONSULTORES DE ENGENHARIA
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TABELA DE HONORÁRIOS – sindARQ / SENGE / PR
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TABELA DE HONORÁRIOS – IAB / DEPARTAMENTO DO RIO DE JANEIRO – AGOSTO/1992
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HONORÁRIOS PARA SERVIÇOS DE ENGENHARIA ESTRUTURAL - Diretoria Técnica – Divisão Técnica de Estruturas – Clube de Engenharia – Rio de Janeiro
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REGULAMENTO DE HONORÁRIOS PARA AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA DO IEL – INSTITUTO DE ENGENHARIA LEGAL – RIO DE JANEIRO, 12/07/2000
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SOCIEDADE ESPIRÍTOSANTENSE DE ENGENHEIROS - SEE Tabela de honorários profissionais – Estado do Espírito Santo, Vitoria, 26 de julho de 1978
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – APROVAÇÃO E EFICÁCIA DO CONTRATO O presente Contrato terá plena eficácia a partir da data de sua publicação, exclusive, ou da data de registro no Cartório de Títulos e Documentos.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – FORO As partes elegem, de comum acordo, com renúncia a qualquer outro, por mais privilegiado que seja, o Foro da cidade de (....) para dirimir as questões decorrentes do presente contrato. E, por estarem justas e acertadas, as partes por seus Representantes Legais firmam o presente instrumento em (....) vias, juntamente com as testemunhas abaixo. Obs: Recomenda-se sempre a assinatura por duas testemunhas.
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INSTITUTO DOS ARQUITETOS DO BRASIL – IAB Remuneração mínima de serviços e direitos autorais de projetos – Espírito Santo
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ASSOCIAÇÃO DE ENGENHEIROS FLORESTAIS DO ESPÍRITO SANTO – AEFES E SOCIEDADE ESPIRITOSSANTENSE DE ENGENHEIROS AGRÕNOMOS – SEEA. Serviços e Honorários profissionais para Engenheiros Agrônomos e Engenheiros Florestais – Vitória – ES – Fevereiro/1999
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RESOLUÇÃO N.º 218, DE 29 JUN 1973.
CURRICULUM VITAE DO AUTOR ENGENHEIRO CIVIL PAULO ROBERTO VILELA DIAS •
Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – 1975.
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Mestrado em Engenharia Civil na Universidade Federal Fluminense.
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DECRETO FEDERAL N.º 23.569,DE 11 DEZ 1933.
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LEI N.º 5.194, DE 24 DEZ 1966.
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Professor de “Engenharia de Custos” do Mestrado em Engenharia Civil da Universidade Federal Fluminense, desde 2000.
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INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÃO E PERÍCIAS DE ENGENHARIA – IBAPE Minuta de Proposta nº 1 de Honorários do IBAPE-ES – 22/08/2000
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Coordenador e professor do curso de pós-graduação em Engenharia de Custos da Universidade Federal Fluminense e IBEC.
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COPPE-UFRJ – Pós-graduação em Mecânica dos Solos – 1976.
INSTITUTO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE CUSTOS – IBEC-ES Artigos, palestras, encontros e cursos do IBEC e Proposta nº 1 da Tabela de Honorários dos Engenheiros Civis – ES – Março/2001 Engº Civil João Alberto Ferreira de Oliveira.
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Palestrante do 1º Congresso Brasileiro da Indústria da Construção – 1985/RJ.
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Engenheiro e/ou Responsável Técnico das seguintes empresas: - Engesul – Construções e Projetos Ltda - TERPLAN – Urbanização e Manutenção Ltda - Multiservice Engenharia Ltda - SEAT SA - Construtora Affonseca SA - ALUMAK Projetos e Construções Ltda
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Membro da AACE - American Association of Cost Engineers, desde 1978
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Fundador e membro do IBEC – Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos desde 1978 e presidente nacional desde 1999
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Ministra cursos e palestras sobre Engenharia de Custos em todo o Brasil
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Principais Trabalhos Publicados: Livro “Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis”, 3ª edição 2001 • Apostila de “Estradas e Transportes” - Escola de Engenharia General Roberto Lisboa e Universidade Gama filho, 1979 • Material Didático de Planejamento e Controle de Obras • Material Didático de Gerenciamento e Administração de Obras •
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