Música gospel nas igrejas, um grande engano no meio evangélico
Evangelista Rogério Reis
Hoje as igrejas evangélicas estão mergulhadas numa grande apostasia, fazem associação com as trevas sem a menor preocupação com o que diz a palavra de Deus. O louvor a Deus foi transformado em shows que imitam o mundo, com objetivos puramente comerciais, de promoção de cantores e bandas. As pessoas precisam parar de se iludir com essas músicas que dizem louvar a Deus, trazer para a igreja ritmos musicais do mundo como o axé, samba, pagode, rap, hip- hop e outras; mencionar o nome de Deus não significa que Deus esteja realmente sendo adorado.
As pessoas quando se convertem não deixam de amar o mundo e o que o mundo oferece, por isso, continuam gostando dos mesmos ritmos musicais que gostavam quando estavam no mundo. O que elas não percebem é que agindo desta forma continuam no mundo, e que o amor de Deus não está nelas. Deus não gosta das coisas que há no mundo, nem no que o mundo oferece. A maior mentira é dizer que Deus criou a musica e por isso todos os ritmos são de Deus. Deus criou a musica, mas Satanás a perverteu criando esses ritmos, logo, esses ritmos são o que há no mundo pervertido por Satanás. Por isso quem ama o mundo e o que há no mundo, o amor de Deus não está nele. Essa filosofia de que Deus criou a musica, e por isso todos os ritmos são de Deus, é uma filosofia das religiões pagãs como a Nova Era, que diz que Deus está em todas as coisas, como por exemplo, na musica e em todos os ritmos musicais. Por falta de conhecimento e doutrina os cristãos modernos estão abraçando filosofias anticristãs, e tornando-as cristãs, cometendo o mesmo erro que a igreja católica ao aderir aos rituais e cultos pagãos em sua liturgia. Precisa ficar claro
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que todas as pessoas que querem flertar com o mundo, copiando o mundo em tudo, se tornam inimigos de Deus.
Examine-se. Se você é um cantor, e faz um louvor para vender CDs, ganhar prêmios dados por homens, você está adorando a Deus ou a si mesmo? Trazer para igreja a dança, o luau, o Gospel Night, os shows gospel, e outras coisas que tornam a igreja evangélica igual ao mundo; se pergunte: Isso é mesmo para Deus, ou para agradar a mim, que desejo essas coisas? Questione-se: O louvor a Deus, com os ritmos do mundo são para agradar a Deus, ou será porque sempre gostei desses ritmos, e não vou deixar de gostar deles? Reflita: Em que os cristãos são diferentes do mundo? Estamos nos igualando ao mundo, copiando seus comportamentos, diversões e modo de vida? Pense: Isso não é uma desculpa para continuar fazendo o que fazia antes, só que agora usando o nome de Deus? Uma boate gospel não é uma desculpa, uma artimanha para justificar as suas concupiscências? Para evangelizar vale tudo, até se igualar ao mundo? Afinal, temos que agradar a Deus ou aos homens?
Se fizermos um louvor com os ritmos musicais do mundo, para agradar as pessoas que estão no mundo, para que elas venham para igreja, ou para agradar a evangélicos que gostam desses ritmos, não estamos servindo a Jesus. 2
Pare para pensar e se pergunte: Deus está sendo glorificado com esses louvores e com essas atitudes? Isso não é adultério com o mundo? Onde fica o que Deus nos disse, para sermos santos como Ele é santo? Deus não muda com o tempo, e o louvor a Ele tem que ser com o espírito, e não com uma música que alegra a carne. Quando aceitamos a Jesus como salvador e morremos para o mundo deixamos para trás tudo o que gostávamos antes, isso inclui os ritmos musicais, isso significa negarse a si mesmo. Os cantores de músicas gospel têm que entender que há uma grande diferença entre ser um artista gospel, e ser um ministro de louvor. Porque um ministro de louvor verdadeiro sabe que nem a música, nem os cantores ou banda podem chamar a atenção para si, toda a atenção tem que ser direcionada para a mensagem que foram chamados para pregar. Nesses shows evangélicos a mensagem é o que menos importa, já que as pessoas vão para dançar e tietar os cantores. Como se não bastasse à introdução do mundo com seus ritmos musicais nas igrejas, e a comercialização do nome de Jesus, temos a premiação para os melhores da música gospel. Isso é buscar a fama e o reconhecimento das pessoas, já que é feito um trabalho para competir no mercado da música; o que incentiva a competição entre os cantores e as bandas gospel. O que vemos hoje são cantores ídolos, cheios de fãs com seus fãs clubes espalhados por toda parte. O verdadeiro ministro de louvor não busca a fama ou o sucesso, suas músicas têm letras totalmente doutrinárias, e não é voltada para a disputa comercial; a sua única intenção é pre gar a palavra de Deus através da música. O premio para um ministro de louvor será dado por Deus no grande dia em que o nosso Senhor Jesus voltar. Muitos dizem que através desses ritmos as pessoas aceitam a Jesus; a questão é qual a qualidade desses frutos? Esses frutos são cristãos mornos que tem um pé no mundo e o outro na igreja, um cristão que não está disposto e nem preparado para negarse a si mesmo, ou seja, negar as suas vontades e desejos para fazer a von3
tade de Deus. Um cristão que pensa que para evangelizar tudo é válido, mesmo que a igreja se sirva do sistema do mundo para atrair as pessoas, erram por não conhecer as escrituras. Jesus deixa claro em Apocalipse 3:15 e 16.
É de suma importância à qualidade dos frutos, Jesus fala a esse respeito em Lucas 8: 14.
Essa parábola fala que a palavra de Deus que foi semeada num solo (coração), cheio de espinhos. Os espinhos fazem referência à constância em crescer espiritualmente; os que ouvem a palavra, mas não cuidam em conhecer de verdade o evangelho. É como se deixassem o solo onde foi semeado sem ser cultivado, logo, sem atenção ou cuidados especiais nascem os espinhos e tomam conta do solo, por isso, a semente é sufocada. É o que acontece com esses cristãos, os cuidados dessa vida, a busca das riquezas, e os prazeres desta vida não deixam que eles deem frutos com perfeição. Esses frutos são os que hoje são convencidos de que seguir a Cristo é uma vida de diversão, prazer, alegria e prosperidade; no que o mundo oferece só que dando o rotulo de evangélico. Usam o nome de Jesus, e alguns versículos para santificar as coisas do mundo. Se for por essa teoria, que Deus criou tudo e tudo é de Deus, e por isso todos os ritmos são de Deus, e basta consagrar a Deus, que está pronto para usar como louvor a Deus. Devemos lembrar que Deus também criou o diabo; e ele se rebelou contra Deus. Por acaso podemos santificar satanás se usarmos o nome 4
de Deus? Deus criou o homem e Satanás o perverteu levando-o a pecar contra Deus. O diabo perverte tudo que Deus criou, e o que o diabo perverte Deus não admite que sua igreja use para louvá-lo. Dizem que o diabo não cria nada, isso para justificar o uso da música do mundo na igreja, vejamos: Deus criou o sexo para o casal casado, por acaso foi Deus quem criou o sexo entre as pessoas do mesmo sexo? O sexo com animais, o sexo a três, o sadomasoquismo e todas as outras formas de sexo que existem hoje no mundo? Por acaso foi Deus quem criou às armas de fogo, as armas nucleares, a bomba de hidrogênio, as armas químicas? Isso não é obra da perversão de Satanás para a humanidade? Da mesma forma os ritmos musicais que foram criados pelo mundo através da perversão de Satanás no coração do homem, Deus criou a musica e Satanás perverteu criando esses ritmos. Por essa teoria de que Deus criou tudo e o diabo não cria nada esses que se dizem evangélicos ou cristãos acham que Deus criou tudo seja bom seja ruim, ou essa teoria só vale para satisfazer o gosto musical que eles tinham enquanto estavam no mundo? Não é só dizer eu aceito a Jesus, mas ser transformado por Jesus, um cristão verdadeiramente nascido de novo não vai aceitar ter comunhão com nada que venha do mundo. Lembrando que somos o sal da terra.
O sal puro conserva o sabor. Em Israel, havia um tipo de sal que era misturado com outros ingredientes. Quando o sal era misturado ficava contaminado, por isso esse sal era usado para cobrir as estradas. É por isso que Jesus diz ser pisado pelos homens porque o cristão puro se contaminou com o mundo. O que Jesus quer dizer é que um cristão é como o sal puro sem contaminação do mundo, mas se o cristão se contamina com as coisas do mundo se torna sem sabor, contaminado logo não faz mais diferença no mundo; pois uma vez contaminado começa a se igualar com o mundo. Por 5
isso esse cristão não serve para nada a não ser para ser jogado fora, isso significa não ser salvo. Vejamos Lucas 14: 34:
Jesus diz que bom é o sal (o cristão), puro sem contaminação, mas, se o sal (o cristão) perder as suas qualidades, estragar-se, corromper-se, com que se há de salgar? Isso significa que o cristão corrompido pelo mundo perde suas qualidades, logo, deixa ser puro, dessa forma o cristão não faz mais a diferença no mundo, e se torna igual ao mundo. Esse cristão passa a não prestar mais, não serve para ser jogado na terra, e nem para ser jogado no lixo (monturo). Lançar fora, quer dizer vomitar para fora fazendo referência a apocalipse 3: 16, que o cristão morno será vomitado por Jesus por ser morno. Existem evangélicos que dizem que Jesus andava no meio dos pecadores, e que veio para os pecadores, isso é usado para justificar o uso da musica do mundo nas igrejas, com a intenção de evangelizar. Jesus veio para os pecadores e andava com os pecadores, porém, nunca Jesus usou as coisas do mundo, para pregar o evangelho. Jesus nunca pregou para agradar a nin guém; sempre disse a verdade chamando os pecadores para se arrependerem dos seus pecados. Se esses cristãos fizessem igual a Jesus nunca se serviriam das coisas do mundo para evangelizar (agradar) as pessoas do mundo. O que acontece, é que hoje esses cristãos querem ganhar o mundo para Jesus não com o evangelho puro, mas com a mistura do mundo no evangelho, e dessa forma acham que estão agradando a Deus. Deus criou a música e não os ritmos. Os ritmos como funk, pagode, axé e outros, foram criados pelos homens, influenciados por Satanás. É por isso que esses ritmos são do mundo, não foram homens de Deus que os criaram. Se esses ritmos tivessem sido criados por homens de Deus, para 6
louvar a Deus, e o mundo copiasse para usar no mundo com outras letras, ai poderíamos dizer que Deus criou esses ritmos e o diabo roubou e perverteu para ser usado no mundo. O que acontece é que a igreja está bebendo do cálice dos demônios, e participando de sua mesa ao trazer esses ritmos para igreja.
Por isso Jesus nos diz para não amar o mundo, nem o que há no mundo. Isso quer dizer que não devemos gostar, ou querer, copiar, desejar e participar de nada do mundo que seja uma afronta a Deus. A cultura do mundo não serve para Deus. Misturar ritmos de origem pagãos com louvor a Deus é inconcebível. O diabo usa os homens para criar coisas para afrontar a Deus, temos como exemplo as armas de fogo, armas de destruição em massa, a perversão sexual, as falsas doutrinas, e outras coisas que o homem inventa e faz que são uma afronta a Deus. Deus permite que Satanás use o homem para fazer tais coisas, porque esse mundo está sendo preparado para o anticristo, por isso a igreja tem que ter sabedoria e discernimento para ver que essas coisas estão acontecendo para levar a igreja para a grande apostasia. Muitos estão dizendo que haverá um grande avivamento mundial nos últimos dias, isso é uma mentira; o que vai acontecer e já está acontecendo, é uma grande apostasia. Vejamos a origem de alguns ritmos musicais:
Axé Music. Tudo começou com o som vindo dos tambores das entidades carnavalescas de origem africana em meados da década de 70. Nesta época, a Ba7
hia via surgir o bloco afro " Ilê Ayiê " e o afoxé " Badauê " e acompanhava ainda o renascimento do afoxé " Filhos de Gandhy " - depois, vieram os blocos afros " Olodum e o Muzenza ". O trabalho dos "afros" e "afoxés" com seus ritmos, cores e batuques iria então, exercer enorme influência nos artistas "criados" em cima dos trios elétricos, que no início dos anos 80, começavam a fazer suas produções próprias e independentes. Apesar disso, o sucesso dos novos músicos limitava-se à Bahia, graças ao incentivo e a parcerias fundamentais do estúdio WR, Itapoan FM e TV Itapoan. O momento deles, no entanto, não deixaria de chegar... Em 1985, a canção "Fricote", composta por Paulinho Camafeu e interpretada por Luiz Caldas, explodiu e derrubou as barreiras existentes na mídia do Sul e Sudeste do País, e fez com que o gênero denominado axé music conquistasse todo o Brasil. Caldas e a banda Acordes Verdes abriram as portas da indústria fonográfica nacional para a música baiana. A axé music rompeu uma estrutura sólida e foi responsável pela mistura de diversos estilos musicais e rítmicos, quebrando conceitos e preconceitos na maneira de fazer o público dançar, se vestir, se comportar e se distrair. Sem falar no impulso econômico que deu à economia baiana, através do lançamento e venda de milhares de CDs, da atração de turistas, da geração de empregos diretos e indiretos e do crescimento do Carnaval de Salvador. Fonte: Portal Oficial do Carnaval de Salvador Prefeitura Municipal de Salvador.
Samba. O samba, uma das principais expressões da música popular, é um exemplo do cruzamento de práticas musicais no país. O gênero surgiu da mistura do jongo, dança de roda, de origem banto, que ocorre no Sudeste; com os toques dos tambores do candomblé jeje-nagô dos negros da Bahia, 8
Pernambuco e Maranhão. Esses ingredientes, agregados a outros de ori gem indígena, por exemplo, formaram, no começo do século 20, pela mão de Noel Rosa, Pixinguinha, João da Baiana, Cartola e outros, o gênero conhecido como samba, que foi estabelecido no Brasil no período colonial, com a chegada dos africanos no Brasil. O toque final foi dado na casa de Tia Ciata, mãe de santo baiana, que reunia músicos como Villa-Lobos em sua residência na Praça Onze, no Rio de Janeiro. A casa da Tia Ciata, no começo do século 20, era o ponto de encontro de muitos músicos, os encontros e festas que aconteciam na casa dela acabaram se tornando tradição para os sambistas. Ainda hoje, ela é lembrada por muitas pessoas. O termo chokwe designa uma dança de Angola e também é um verbo que significa cabriolar, brincar e divertir-se como cabrito. Entre os bacongos angolanos e os nascidos no Congo, a palavra denota uma espécie de dança em que um dançarino bate contra o peito do outro. Essas formas se originam da raiz multilinguística ' “semba”: rejeitar, separar.
Têm-se aqui alguns tipos de samba: samba-enredo, samba de vela, samba de partido alto, pagode, samba-canção, samba carnavalesco, samba-exaltação, samba de breque, samba de gafieira e samba lanço. Fonte: www.klickeducacao.com.br
Funk. O funk é um estilo musical que surgiu através da música negra norte-americana no final da década de 1960. Na verdade, o funk se originou a partir da soul music, tendo uma batida mais pronunciada e algumas influências do R&B, rock e da música psicodélica. De fato, as características desse estilo musical são: ritmo sincopado, a densa linha de baixo, uma seção de metais forte e rítmica, além de uma percussão (batida) marcante e dançante.
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Década de 60: O Funk Indecente O funk surgiu como uma “mescla” entre os estil os R&B, jazz e soul. No início, o estilo era considerado indecente, pois a palavra “funk” tinha c o-
notações sexuais na língua inglesa. O funk acabou incorporando a característica, tem uma música com um ritmo mais lento e dançante, sexy, solto, com frases repetidas. Década de 70: O P-Funk A alteração mais característica do funk, na década de 70, foi feita por George Clinton, com suas bandas Parliament, e, posteriormente, Funkadelic. Tratava-se de um funk mais pesado, influenciado pela psicodelia, dando origem ao subgênero chamado P-Funk. Nesse período surgiram renomadas bandas como B.T. Express, Commodores, Earth Wind & Fire, War, Lakeside, Brass Construction, Kool & The Gang, etc. Década de 80 e Contexto Atual: As Fusões Comerciais. A década de 80 serviu para “quebrar” o funk tradicional e transformá-lo em vários outros subgêneros, de acordo com o gosto do ouvinte, já que a música nesse período era extremamente comercial. Seus derivados rap, hip-hop e break ganhavam uma força gigantesca nos EUA através de bandas como Sugarhill Gang e Soulsonic Force. No final dos anos 80, surgiu a house music. Derivado do funk, esse estilo tinha como característica a mistura do funk tradicional com samplers e efeitos sonoros eletrônicos. A house music foi um novo fenômeno nas pistas de dança do mundo inteiro. Um pouco mais recente, o funk sofreu alterações para o lado do metal, com a fusão de guitarras distorcidas de heavy-metal com batida do funk através de bandas atuais como Red Hot Chili Peppers e Faith No More. O derivado do funk mais presente no Brasil é o funk carioca. Na verdade, essa alteração surgiu nos anos 80 e foi influenciada por um novo ritmo originário da Flórida, o Miami Bass, que dispunha de músicas eroti10
zadas e batidas mais rápidas. Depois de 1989, os bailes funk começaram a atrair muitas pessoas. Inicialmente as letras falavam sobre drogas, armas e a vida nas favelas, posteriormente a temática principal do funk veio a ser a erótica, com letras de conotação sexual e de duplo sentido. O funk carioca é bastante popular em várias partes do Brasil e inclusive no exterior, chegou a ser uma das grandes sensações do verão europeu em 2005. Fonte: www.brasilescola.com/artes/funk.htm
Blues. O blues sempre esteve profundamente ligado à cultura afroamericana, especialmente aquela oriunda do sul dos Estados Unidos (Alabama, Mississipi, Lousiana e Georgia), dos escravos das plantações de al godão que usavam o canto, posteriormente definido como "blues", para embalar suas intermináveis e sofridas jornadas de trabalho. As raízes na cultura africana são evidentes tanto em seu ritmo, sensual e vigoroso, quanto na simplicidade de suas poesias que basicamente tratavam de aspectos populares típicos como religião, amor, sexo, traição e trabalho. Com os escravos levados para a América do Norte no início do século XIX, a música africana se moldou no ambiente frio e doloroso da vida nas plantações de algodão. Porém o conceito de "blues" só se tornou conhecido após o término da Guerra Civil quando sua essência passou a ser como um meio de descrever o estado de espírito da população afroamericana. Era um modo mais pessoal e melancólico de expressar seus sofrimentos, angústias e tristezas. A cena, que acabou por tornar-se típica nas plantações do delta do Mississippi, era a legião de negros, trabalhando de forma desgastante, sobre o embalo dos cantos, os "blues". Fonte: www.escolamegamusic.com.br
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Rock. Este gênero musical de grande sucesso surgiu nos Estados Unidos nos anos 50 (década de 1950). Inovador e diferente de tudo que já tinha ocorrido na música, o rock unia um ritmo rápido com pitadas de música negra do sul dos EUA e o country. Uma das características mais importantes do rock eram o acompanhamento de guitarra elétrica, bateria e baixo. Com letras simples e um ritmo dançante, caiu rapidamente no gosto popular. Apareceu pela primeira vez num programa de rádio no estado de Ohio (EUA), no ano de 1951. A rock na década de 1950 : primeiros passos É a fase inicial deste estilo, ganhando a simpatia dos jovens que se identificavam com o estilo rebelde dos cantores e bandas. Surge nos EUA e espalha-se pelo mundo em pouco tempo. No ano de 1954, Bill Haley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll. No ano seguinte, surge no cenário musical o rei do rock Elvis Presley. Unindo diversos ritmos como a country music e o rhythm & blues. O roqueiro de maior sucesso até então, Elvis Presley lançaria o disco, em 1956, Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias. Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso como, por exemplo, Chuck Berry e Little Richard. O rock nos anos 60: rebeldia e transgressão Esta fase marca a entrada no mundo do rock da banda de maior sucesso de todos os tempo : The Beatles. Os quatro jovens de Liverpool estouram nas paradas da Europa e Estados Unidos, em 1962, com a música Love me do. Os Beatles ganham o mundo e o sucesso aumentava a cada ano desta década. A década de 1960 ficou conhecida como Anos Rebeldes, graças aos grandes movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã. O rock ganha um caráter político de contestação nas letras de Bob Dylan. Outro grupo inglês começa a fazer grande sucesso : The Rolling Stones. 12
No final da década, em 1969, o Festival de Woodstock torna-se o símbolo deste período. Sob o lema "paz e amor", meio milhão de jovens comparecem no concerto que contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin. Bandas de rock que fizeram sucesso nesta época : The Mamas & The Papas, Animals, The Who, Jefferson Airplane, Pink Floyd, The Beatles, Rolling Stones, The Doors. O rock nos anos 70 : disco music, pop rock e punk rock Nesta época o rock ganha uma cara mais popular com a massificação da música e o surgimento do videoclipe. Surge também uma batida mais forte e pesada no cenário do rock. É a vez do heavy metal de bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. Por outro lado, surge uma batida dançante que toma conta das pistas de dança do mundo todo. A dance music desponta com os sucessos de Frank Zappa, Creedence Clearwater, Capitain Beefheart, Neil Young, Elton John, Brian Ferry e David Bowie. Bandas de rock com shows grandiosos aparecem nesta época: Pink Floyd, Genesis, Queen e Yes. Deus criou isso? Ou os homens influenciados por Satanás? Fica claro que os homens inventaram esses ritmos não sob a influência de Deus, mas do diabo, pois esses ritmos foram criados com seus propósitos, como estimular o corpo a dançar, violência, erotismo, o uso de drogas e etc. Temos que entender que, se for necessário levar para as igrejas as diversões do mundo, as danças, os shows, os vários estilos musicais que o mundo oferece; se for preciso tudo isso para prender os jovens nas igrejas é porque esses jovens não entenderão o evangelho, e ninguém soube ensiná-los. O que nos prende a Cristo é a sua palavra, que nos leva a conhecer a fundo o nosso Senhor. É esse conhecimento que nos leva a ter fé e faz com que nós continuemos no caminho estreito. O liberalismo aplicado nas igrejas hoje leva os jovens e a igreja para o caminho espaçoso, que é confortável e fácil para seguir, por isso muitos querem seguir esse caminho.
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Nós somos chamados para sermos santos, isso significa separado do sistema do mundo criado por Satanás. Temos que ter em mente que o diabo cria armadilhas, e essa é uma delas. Os cristãos de hoje não estão se preparando para não cair nas armadilhas do inimigo. Temos que entender que o que o diabo perverteu Deus rejeita, por isso temos que mudar, e louvar a Deus sem querer se igualar ao mundo. Evangelista Rogério Reis
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