Livro de rpg, lobisomem o apocalipse, livro de raça, MokoléDescrição completa
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excelente guia para auxiliar narradores novatosFull description
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Lobisomem o Apocalipse - Livro de Raça - AnanasiDescrição completa
Ilustrações elucidando os acontecimentos descritos no livro biblico ApocalipseDescrição completa
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Estudo sobre EscatologiaDescrição completa
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Conhecendo mais sobre um estranho, e ainda assim, interessante documento antigoDescrição completa
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Apostila sobre alegações da IASD-MR com respeito ao quarto anjo.Descrição completa
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Werewolf the Apocalypse has a large list of fetishes, items of power, this book catalogs nearly all of them.Descripción completa
Por Sean Riley •
Por Sean Riley •
Crditos Autor: Sean Riley. Lobisomem e Mundo das Trevas são
criações de Mark Rein•Hagen. Sistema Storyteller desenvolvido por Mark Rein•Hagen. Desenvolvimento: Ethan Skemp Edição: Aileen E. Miles Direção de Arte: Aileen E. Miles Arte: John ridges! Je"" Holt! #ei" Jones e Je"" Re$ner Arte da Capa: Steve %rescott Layout, Diagramação e Capa: Aileen E. Miles
Equipe de Trabalho desta Vers‹o Copyright: &hite &ol" Título riginal: Hammer ' (laive (Cap. 4), +olha Tradução: )i*inho (Lendas)! Rodrigo (Cap. 3), ani (Cap.4 .4), ), Rodrigo do ,-ton ,-tonoo (Cap. 1 e 3), aniel el (Cap ayoshi (Cap.3) e )hokos (Introdução, Cap. 2 e 4) !evi !evisã são: o: )hokos! #ica Maria! )amilinha e +olha do
Advertncia Este material "oi ela$orado por "ãs e 0 destinado a "ãs! "ãs! send sendoo assi assim! m! ele ele deve deve ser ser remo removi vido do de sesecomp comp-t -tad ador or em at0 at0 34h! 34h! e5ce e5ceto to no caso caso de voc6 voc6 poss-i poss-irr o materia materiall origina originall /pd" /pd" regist registrad radoo o- livro livro "7sico1. S-a impressão e8o- venda são e5pressamente proi$i proi$idas das.. ,s direit direitos os a-tora a-torais is estão estão preser preservad vados os e des destaca tacado doss no ma mate terrial. ial. 9ã 9ãoo tra$a ra$alh lham amos os no anonimato e estamos a$ertos a :-al:-er protesto dos prop propri riet et;r ;rio ioss dos dos dire direit itos os caso caso o cont conte< erad-ções #ivres ???.ork-t.com8)omm-nity.asp5@cmmBCDCF4 contatoG nacaogaro-gmail.com /9osso 3DI tra$alho! concl-7do em .D.3BB1
,-tono /al0m de todos os nossos colegas egas da )om-nidade1 Tratamento de "magens, Capa e Contra#apa: 2deos Diagramação: +olha do ,-tono
K 3F &hite &ol" %-$lishing! %-$lishing! 2nc. >odos os ireitos ireitos Reservados. Reservados. A reprod-ção reprod-ção sem a permissão escrita do editor 0 e5pressamente proi$ida! e5ceto para o propLsito de resenhas e das planilhas de personagem! :-e podem ser reprod-*idas para -so pessoal apenas. &hite &ol"! ampiro! ampiro A M;scara! ampiro A 2dade das >revas! Mago A Ascensão! H-nter >he Reckoning! M-ndo das >revas! E5alted e A$errant A$errant são marcas registradas registradas da &hite &ol" %-$lishing! 2nc. >odos os direitos reservados. reservados. #o$isomem #o$isomem , Apocalipse! Apocalipse! &raith >he ,$livion! ,$livion! )hangelingG , Sonhar! Sonhar! &ere?ol" &ere?ol" the &ild &est! Mago A )r-*ada dos +eiticeiros! &raith the =reat &ar! MindNs Eye >heatre! >rinity! Martelo e (laive! %arentesG HerLis Es:-ecidos! =-ia dos Jogadores dos =aro-! %layers =-ide to the )hanging reeds! #ivro de >ri$o Andarilhos do As"alto e #o$isomem )ompanheiro do 9arrador são marcas registradas da &hite &ol" %-$lishing! 2nc. >odos direitos reservados. >odos os personagens! nomes! l-gares e te5tos são registrados pela &hite &ol" %-$lishing! 2nc. A menção de :-al:-er re"er6ncia a :-al:-er companhia o- prod-to nessas p;ginas não 0 -ma a"ronta a marca registrada o- direitos a-torais dos mesmos. Esse livro -sa o so$renat-ral como mecOnica! personagens e temas. >odos os elementos m7sticos são "ict7cios e direcionados apenas para a diversão. RecomendaPse ca-tela ao leitor. 2M%RESSQ, E E9A %R,22A. >RAQ, ES>29AA A S, %ESS,A#.
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Martelo e Klaive Klaive
Conteœdo Lendas dos Garou: A Prieira !laive " #ntrodu$‹o: Prote$%es e Araentos &' Cap(tulo ): *b+etos de Adora$‹o ,-etiches na .ociedade/ 0 &1 Cap(tulo 2ois: 3ascido das Chaas Vulc4nicas ,Cria$‹o/ "& Cap(tulo Trs: Peda$os de Esp(rito ,E5eplos de -etiches/ 6& Cap(tulo 7uatro: Poder #ncorporado ,-etiches Lend8rios/ &01
Conteúdo
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A Primeira Klaive Ainda não existiu um filhote que conseguisse manter a boca calada. Se existe, eu não conheço. E se existe um desses por aí, eu posso lhe dizer com certeza que esta boca não pertence a um Ahroun. Vocs !" ou#iram falar muito sobre fofoqueiros, então acho que $ hora de começar a contar sobre as idiotices que um lerdo !o#em %arou pode fazer. Sobre o que ele ir" fazer, como ele far" isso& e quando ele não faz por não conseguir por algum moti#o, como ele far" isso da pr'xima #ez. Eu sei de tudo isso, porque se não ti#esse sido pela minha querida mãe brigando comigo h" uma semana atr"s, eu teria sido um deles. E se isso não ti#esse acontecido, e se #oc acha que eu estou falando demais agora, #oc estar" pronto para me matar !", !". Alexander Estripador da ()rm, nosso Ahroun em questão, fez o sentimento gritante ecoar pela sala. *Aqueles #iados+ alditos #iados+ Ser" que eles não ligam, -azza /'s tínhamos o culto dos sanguessugas em nossas mãos, quando eles chegaram, autorit"rios, para nos dizer para sair da cidade. 0uando eu botar as minhas garras em seus pescoços 12 Vou lhes poupar do resto. /em preciso dizer que ele não esta#a feliz. /em eu, mas um 3liath berrando como uma banshee não me cai muito bem. 4s %)trash são a matilha de que Alex est" ocupado se lamentando, e eles não apenas nos chamaram para dar um passeio e tomar um ch", como qualquer bando sensí#el faria. /ão, ao in#$s disso, eles nos chamaram para fora e nos mandaram se preparar para uma briga, a não ser que n's gost"ssemos da ideia de ter nossos pescoços sendo estrangulados por nossos pr'prios intestinos grossos. Apesar dos intestinos terem
continuado em seu de#ido lugar, e apesar de n's não querermos deixar que eles pudessem contar hist'rias sobre n's correndo com o rabo entre as pernas, eu não aprecio a ideia de ser premiado por assassinar outra matilha de %aia. /ormalmente as pro#ocaç5es ultrapassam o meu ní#el de toler6ncia para merdas, e eu de#ol#o, *Alex, se #oc estourar meus tímpanos, eu #ou esmagar seus testículos. E agora mesmo, sua tagarelice est" tornando as coisas muito perigosas. Então, #ou começar a trabalhar em um !eito de calar sua boca ou #oc protege suas bolas. Estou sendo perfeitamente claro para #oc2 /unca entendi porque essa ameaça ainda funciona em tipos como n's. 0uando n's mudamos para nossa forma maior, não temos muito material que #alha a pena falar, e mesmo assim, #oc tenta isso em um garoto coberto de pelos e ele ainda assim fica um pouco balançado. ais que os duas7patas, os lupinos parecem ter um sentimento melhor sobre mudar de forma ou tal#ez eles apenas não se preocupem tanto com a ameaça. 8e qualquer maneira, isso funcionou bem no Alex, dando a meus ou#idos um abençoado descanso e dando 9 :equena 4li#er algo para dar uma risada. Apesar do nome, 4li#er $ uma garota. 4 nome foi dado quando ela costuma#a frequentar pubs e procurar por brigas. Ela ainda tem um rosto bonito se #oc puder ignorar o nariz quebrado. Atitude admir"#el para uma Ahroun, apesar de tudo e, como ela $ uma garota, isso significa que não temos a o#erdose de testosterona que o Alex adora expor. as isso ainda significa que n's somos uma matilha de dois Ahrouns, nenhum deles #elho demais para beber,
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e um %alliard. 4s ner#os afloram r"pido nessa matilha, mesmo para lobos, e esta $ a ;ltima coisa que precisamos, então eu ti#e que colocar os dois no lugar o mais r"pido que pude. */enhum de n's #ai botar garra nenhuma em lugar nenhum ho!e, a não ser que eu mande um con#ite escrito. /'s não #amos mat"7los. Eles nos chamando para fora ou não, eu não #ou derramar o sangue de %aia ho!e.2 Alex cuspiu no chão, apontando para a lateral do meu quadril. *erda. :or que #oc trouxe essa maldita espada, se #oc não pretendia us"7la2 rancamente, eu sou mais #elho, e eu tenho a responsabilidade de fazer isso. %oste ele ou não, ensinar a este pobre coitado $ meu trabalho. *Eu pensei ter ou#ido #oc chamar isso de uma espada. /a #erdade, eu sei que ou#i. 4uça, e ouça bem. Espadas não são criadas simplesmente do olho de uma deusa, arrancadas de sua face enquanto ela chora#a pela morte de seu irmão. Elas não são for!adas no pico de Agned.2 Eu rosnei, a >;ria a um centímetro abaixo da superfície de meu sussurro "spero. *Esta $ 4 4lho 3horoso de 3amma. >oi passada por 3harlie 3oração de :edra para Victoria >ala7com7o7>ogo e para (inchester (ill, e então para mim.2 Alex nem se mo#eu. 4 mesmo fez 4li#er. Eu não acho que os dois sequer imaginaram que, matilha ou não, eu poderia direcionar minha rai#a neles da mesma forma que em qualquer outra pessoa. ?ora de me acalmar, então. esmo se eu conseguisse faz7los entender onde eles de#eriam colocar a cabeça, isso não me faria bem nenhum se eu perdesse a minha primeiro. *E #oc me # puto agora por dois moti#os. :rimeiro porque #oc chamou o 4lho 3horoso de 3amma de espada, e ela merece coisa muito melhor do que isso. E segundo $ que #oc claramente não conhece nada sobre 6
@lai#es, e isso significa que eu tenho que começar do início. E o início $ uma hist'ria dos :resas de :rata, e eu odeio gastar um bom f=lego de minha boca com os malditos russos. :ortanto, mantenha seus ou#idos abertos, porque eu não #ou repetir.2 E então eu comecei a contar. *8ias estranhos.2 Bi#o7do7Vento obser#ou, seus olhos flutuantes, apenas ainda um pouco confusos com o estranho no#o mundo em #olta deles. 8e todas as criaturas, apenas os %arou olha#am em #olta com alguma segurança naqueles tempos. Alguma coisa ha#ia acontecido. Codos sabiam o qu 1 o mundo ha#ia se di#idido. 4 Espírito ha#ia sido arrancado sangrando da carne que o abriga#a, criando o mundo que todos #eem ho!e, e a Bmbra que a maioria não #. /ingu$m sabia quem 1 tal#ez ningu$m ao menos suspeita#a o que n's sabemos ho!e. A ()rm fez isso. A ()rm finalmente ha#ia terminado seu tempo como irmã de %aia e ao in#$s disso se declarado Sua inimiga. Dembre7se das incont"#eis profecias que proclamam a morte de %aia, os infinitos funerais cantados a Ela enquanto ela ainda ou#e& nada disso foi falado naqueles dias, quando a noção da morte real esta#a apenas na ponta da língua de todos, ainda a sair dela e se tornar um pensamento. /aqueles dias, os %arou eram os zeladores de %aia e do mundo, os primeiros e principais. ec$m nascidos do sangue de animais, plantas e criaç5es, os espíritos ainda tinham que aprender a dar seus passos. /aqueles dias, at$ as "r#ores sangra#am. 4s animais tamb$m caíam e tropeça#am, seus instintos ainda não eram formados, surdos aos espíritos que uma #ez os guiaram. Apenas os %arou olha#am em #olta com alguma segurança naqueles tempos. %aia ha#ia os abençoado com as duas formas, %aia ha#ia os mantido inteiros em um mundo machucado. Apenas os %arou, e aqueles que a ()rm contou antes de agir. Bi#o7do7Vento, nascida ap's a meia7lua e antes da lua cheia, era o membro mais no#o de sua matilha. Seu alfa era um Ahroun, chamado %arras7na7/oite7 3ontínua, e ele era forte e s"bio. Ela corria com Sombra e com 8entes de >ogo, que eram bons e #erdadeiros. Eles eram uma matilha, criada antes das matilhas possuírem nomes, pois nomes #m apenas com prop'sitos, e nenhum era considerado naqueles dias da guerra rec$m nascida. 8entes de >ogo falou, conforme recua#a horrorizado. *%arras7na7/oite73ontínua, diga7me, #oc pode explicar isso2 :ois todos eles olha#am para tudo o que era no#o. 4s espíritos ha#iam nascido, e perante eles, um espírito se encontra#a morto. Bm espírito de uma "r#ore, um >ilho das 3lareiras, estendido no chão da floresta, seu sangue dourado empoçado em sua #olta. %arras7na7/oite73ontínua sentiu um pesar em seu coração, como sentiram todos eles, mas apenas ele foi bra#o o suficiente para falar e agir. *Ve!am+2 Ele apontou para os arbustos e as "r#ores e o silncio. */enhuma a#e gor!eia em nossa #olta. /enhum inseto se debanda por
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todos os cantos. /enhum animal com escamas ou pelos se arrasta pela grama, nem mesmo a cobra ir" chegar e se en#ol#er sobre si. Eles sabem assim como n's 1 Bma blasfmia foi cometida aqui.2 *as+2 Ele continuou, seus olhos preenchidos de l"grimas e o coração pesado com a decisão. *Se não agirmos agora, muitas mais serão cometidas. %aia nos deu narizes para fare!ar, então #amos fare!ar. Ela nos deu mentes para sermos espertos, portanto que se!amos espertos. E Ela nos deu garras para combatermos, e dessa forma, #amos fazer #ingança.2 E toda sua matilha le#antou suas cabeças e ui#aram, pois ele falou a #erdade. Então 8entes de >ogo fare!ou o chão e encontrou um odor, e eles o seguiram o mais longe que conseguiram. Sombra falou com os espíritos, e seu tom gentil con#enceu os seres assustados a a!ud"7los, e os con#enceu de que eles teriam a proteção dos %arou. ilhos das 3lareiras foram ali massacrados. Alguns ha#iam sido rasgados no meio e deixados de qualquer !eito sobre o chão, outros ha#iam sido desmembrados, e suas partes espalhadas pelos arbustos. Crs esta#am pregados a "r#ores por lanças enferru!adas, suas formas contorcidas pela loucura nos olhos da ()rm. Codos #estiam m"scaras de horror em seus t;mulos. /o meio desta cena de carnificina, suas mãos prontas para assassinar mais um, esta#a de p$ uma profanação andante, do tipo que um %arou nunca ha#ia conhecido antes. Esta, assim como eles, era tanto carne quanto espírito, mas diferente da alegre união que eram os %arou, este era um homem grosseiramente preenchido por um espírito. E este era um espírito podre, diferente dos que eles !" ha#iam #isto antes. 4 homem balbucia#a em loucura, e o espírito despe!a#a obscenidades e era doentio. as ele era apenas um homem, mesmo que de um tipo que eles nunca ti#essem #isto antes. Eles eram uma matilha de Escolhidos de %aia. Então eles in#estiram para a batalha, suas peles humanas e lupinas foram rasgadas por aquela feita para a guerra, e eles rasgaram o
homem ao meio por seus pecados. as a ()rm era esperta. 4s %arou não podiam nem ao menos começar a entender sua estrat$gia, pois eles pensaram como um s' e não podiam deixar seu irmão cair por razão nenhuma. E eles nunca #iram esses planos antes. :or outro lado, a ()rm podia tranquilamente deixar que um dos seus fosse morto para que mais de sua cria matasse. Enquanto os quatro %arou a#ança#am, mais sete rodea#am a matilha, e suas bocas sorriam com um tom assassino conforme se aproxima#am deles. Apesar da matilha ter lutado bra#amente, eles não sabiam como enfrentar estes horrores. Sombra partiu ao meio um deles, e suas patas foram queimadas com o sangue. 8entes de >ogo encra#ou suas presas em um, e ficou g$lido antes de morrer. %arras7na7/oite73ontínua morreu bra#amente, mas para cada monstro que ele assassina#a, a ()rm en#ia#a mais trs. Bm dos monstros quebrou seus pr'prios dedos e os forçou para dentro da boca de %arras7na7/oite73ontínua, e deles nasceram espinhos em sua garganta. Ele morreu com as pr'prias garras afundando em seu pescoço. Apenas Bi#o do Vento, eles deixaram #i#a, e eles a deixaram para que pudessem a torturar e a per#erter. E eles o fizeram por seis dias e noites, seu corpo demolia em agonia, sua mente se rasga#a em #ergonha. Al$m da ()rm, outros dois olhos assistiam seu tormento. 4s olhos inocentes de um >ilho das 3lareiras, o >ilho das 3lareiras que o r"pido ataque de Bi#o do Vento ha#ia sal#ado. 0uando a matilha atacou, ele fugiu para as "r#ores e obser#ou enquanto os Escolhidos de %aia eram assassinados e glorifica#am seu sangue. Ele continuou obser#ando enquanto Bi#o do Vento foi mantida #i#a, e então, quando a sexta noite caiu, suas l"grimas escureceram. Esta alma pura sentiu a >;ria de Bi#o do Vento e a tomou para si, e então, em um grito triste, a forte "r#ore em que ela se escondia morreu. Ela caiu na clareira e o >ilho das 3lareiras rapidamente in#estiu e agarrou Bi#o do Vento a retirando do caminho. Crs dos horrores da ()rm morreram, esmagados embaixo da "r#ore. E o >ilho das 3lareiras le#ou Bi#o do Vento dali para um rio, onde ela se la#ou longe deles e ali#iou sua garganta queimada. E l" eles con#ersaram. 4 >ilho das 3lareiras falou primeiro, suas pala#ras le#es. A #ergonha coloria de rosa suas bochechas brancas. *8esculpe7me por não ter feito nada antes.2 Ele sussurrou. *as eu esta#a assustado. ?a#iam muitos deles, e sou apenas um.2 Bi#o do Vento olhou para ele com f;ria nos olhos. A f;ria deixou suas bochechas #ermelhas. *Seis dias.2 Sua #oz tremia e balança#a, e a rai#a de %aia fluía de sua boca. *:or seis dias #oc esperou e obser#ou, e não fez nada. :or seis noites eles puseram pesadelos em minha mente, que eu nunca #ou me li#rar. E #oc não fez nada.2 Bm silncio se formou no lugar. %aia sangrou. >inalmente, o >ilho das 3lareiras tornou a olhar, e repetiu seu le#e sussurro. *Sou apenas um. E sou tão
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pequeno.2 chocado, não assustado, e bra#amente deu um passo a ais silncio assombrou o ar. Bi#o do Vento lutou frente para dentro do rio !unto a Bi#o do Vento. contra si mesma, correndo seus dedos por entre as feridas Então Bi#o do Vento o pegou e transformou o >ilho em carne #i#a que cerca#am sua forma, pelas cicatrizes das 3lareiras na forma de uma espada, utilizando as que deforma#am sua face antes limpa, e por sua pele pedras com buracos causados pelo rio como molde. Então #ermelha de sangue. 4 >ilho das 3lareiras era pequeno, ela cantou no#amente para Duna, pois os monstros não mas não tanto quanto era Bi#o do Vento nas mãos dos ha#iam tocado seu pescoço e sua #oz ainda era tão pura monstros. >inalmente ela falou, e sua #oz carrega#a a dor quanto o lou#or de um can"rio no amanhecer. Bm Duno e tristeza de %aia. *Codos n's somos pequenos agora. se aproximou dos dois e se colocou na espada como fogo, 4ntem, todos n's tínhamos poder. ?o!e, nenhum de n's e Bi#o do Vento os for!ou em prata. E com uma pedra, tem. /enhum de n's a não ser a ()rm.2 ela os bateu at$ que ficasse afiada, e com suas garras ela E o >ilho das 3lareiras se balançou com isso, pois ele gra#ou o nome do >ilho das 3lareiras ao lado. E a espada não tinha compreendido que aqueles monstros era linda assim como foi o >ilho das 3lareiras, e ela foi pertenciam 9 ()rm. Bi#o do Vento encarou seus rostos, chamada de uma @lai#e. e ha#ia #isto a trapaça neles. Ele não tinha d;#ida. *0ual Ela le#antou do rio, e no#amente se portou como o seu nome, >ilho das 3lareiras2 um guerreiro. E agora armada com a :rimeira Flai#e, ela E o >ilho das 3lareiras falou seu nome. Bi#o do caminhou de #olta em direção da clareira onde ela ha#ia Vento parou e ou#iu, pois seu nome era lindo. sido torturada. as o >ilho das 3lareiras chora#a pelas pala#ras de Bi#o do Vento, e a perguntou, *Então $ assim que #ai ser Eu terminei o conto e olhei em #olta um pouco. daqui para frente Seremos n's tão pequenos para /ão notei que Alex e 4li#er ha#iam ficado calados sempre 4ntem, eu dei 9 luz a folhas e flores, ho!e eu sou desde que comecei. 3omo ningu$m esta#a falando, eu est$ril. 4ntem, eu amamentei o esquilo e o p"ssaro em acendi um cigarro e esperei. 4s %)trash estariam aqui em meu seio, ho!e estou seca. 4ntem, eu puxei a terra com a bre#e, e tudo se resumiria a quão bem eu poderia blefar. força da floresta, mas ho!e eu sou tão fraca. Ser" sempre as $ claro que os filhotinhos não iriam me deixar assim Eu nunca terei minha força no#amente2 curtir um bom e quieto cigarro. Alex quebrou o silncio, Bi#o do Vento ou#iu as reclamaç5es, e simpatizou. *E2 *4ntem, minhas garras era tudo o que sequer eu fosse *E o qu2 precisar. Elas eram fortes e poderosas, e rasga#am ao meio *E o qu Ela #oltou l" e o qu Ela e a @lai#e 12 as bestas que poderiam atacar a ãe. as ho!e, elas são *A :rimeira Flai#e.2 Eu teimosamente corrigi. pequenas e não fazem nada mais do que arranhar os *Ela e a :rimeira Flai#e,2 ele olhou em direção ao grandes horrores em meu caminho. 4ntem, meus dentes c$u enquanto fala#a, pro#ando que não tinha aprendido cra#a#am segura e profundamente, destruindo a pele e nada ainda. ilho /ão confie em uma @lai#e com um >ilho das 3lareiras das 3lareiras. Apesar de sua forma ser cortada por sangue dentro2 e cicatrizes, ela segurou sua cabeça e corpo com orgulho, Eu quase soltei uma gargalhada com isso, mas isso e alcançou sua mão. *4 mundo est" mais fraco ho!e, e seria um mau exemplo. Eu manti#e as pala#ras duras. pode estar mais fraco ainda amanhã. as n's não *Esta $ a :rimeira Flai#e, filhote. eça suas pala#ras. E o precisamos ficar fracos !unto a ele. Sua força est" ponto não $ que ela morreu. etade das lendas dos escondida pela trapaça da ()rm, e minha força não $ :resas de :rata acabam com um her'i ou outro nada frente a seus monstros. as #enha at$ mim, e morrendo. G uma surpresa se algum deles sobrar com essa caminhe do meu lado. Se!a minha espada.2 taxa de mortalidade. 4 ponto $, ao certo, quem era ela, e ilho das 3lareiras, pois a força dessas o que ela fez antes de morrer.2 pala#ras o deixou assustado. Elas eram no#as, e toca#am *Ela era uma %alliard. /ão uma Cheurge, apesar de com o poder que tais coisas possuíam. as ele esta#a eles serem os que fazem a maioria das @lai#es ho!e em 8
Martelo e Klaive
dia. /ão era uma agabash que geralmente aparece com coisas no#as, ou uma Ahroun, as quais a maioria das lendas dos :resas de :rata são a respeito. /em mesmo uma :hilodox, os supostamente mais equilibrados. /ão, era um %alliard. >ato que me deixa um pouco contente, tenho que dizer. *Em segundo lugar, ela era uma fmea. /ão significa muito nos dias de ho!e, n's h" muito tempo pro#amos que as mulheres podem fazer ou acabar com qualquer coisa que quiserem, com se fosse o :rimeiro inistro. as lembrem7se que as lendas dos :resas de :rata tendem a ser sobre homens. 4 que $ muita #erdade sobre todas as tribos, mas existe, pelo menos existiu, uma coisa masculina definiti#a com os :resas. *E finalmente, ela era o membro mais no#o da matilha. /ão o mais #elho, não o alfa, não aquele com mais renome. Então o que temos $ uma !o#em, pouco conhecida %alliard fmea, mas $ ela que tem a honra de fazer a :rimeira Flai#e. 4 ponto $, desde o começo, fetiches não de#em ser algo apenas para os maiores. Eles são algo que nenhum %arou de#eria ficar sem, eles são para todos n's.2 :ausei por um momento, dando outro trago. 4s filhotes não falaram uma pala#ra. *E ela não morreu imediatamente. Esta $ a parte mais importante. 0uando ela começou a lutar e se ligar que perderia, ela pegou a :rimeira Flai#e e a arremessou o mais longe que podia dela. Ela aterrissou no rio e foi banhada, e a ()rm não p=de encontr"7la. :orque ela sabia que aquilo era algo sagrado, e #alia muito mais do que sua #ida. Bm fetiche $ trs #ezes sagrado, entendem Ele possui um espírito dentro dele, e esta $ a razão para ser sagrado. E ele $ uma conexão entre n's e %aia, tamb$m. 8uas #ezes sagrado. E por ;ltimo, e mais importante, ele $ uma lembrança de quando o mundo era perfeito, quando corpo e espírito eram uma coisa s'.2 Eu apaguei as cinzas enquanto Alex fez uma pergunta sensí#el. :ensamentos sobre rel'gios parando #ieram a mente. *Então o que aconteceu com a @la... :rimeira Flai#e, então2 *8esapareceu. /unca mais encontrada.2 Eu dei um ;ltimo trago, !ogando fora o que falta#a para terminar de queimar !unto 9 parede. *Ainda por aí para ser encontrada, suponho. 4u#em7se muitas pessoas falando sobre isso. :oderia ela ainda existir /ão tenho d;#ida que poderia. 4s ;nicos que pensam que não poderia são os Andarilhos do Asfalto, pois eles tendem a pensar que lendas são par"bolas, met"foras ou algo do tipo. as eles são todos uns pela7sacos.2 eu rel'gio me disse que era quase meia7noite, quando nossas carruagens se tornariam ab'boras. ?ora de acabar com isso. *4 que poderia fazer a :rimeira Flai#e /ingu$m sabe. Dembre7se que a lenda não menciona que ela tenha matado sequer um dos monstros. 8e fato, ela distintamente diz que a mulher que a portou morreu uma morte horrí#el e terrí#el. E como a :equena 4li#er apontou, ela não tinha um espírito da guerra nela, ela tinha um >ilho das 3lareiras. Então alguns dizem que ela
não faz nada, que $ a lenda que $ importante, não a :rimeira Flai#e. 4utros #ão por um caminho totalmente diferente, afinal de contas, $ da :rimeira Flai#e que estamos falando. Eles dizem que se a encontrarmos, n's #enceríamos a %uerra do Apocalipse em uma noite. 4 que eu acho Eu estou no meio das duas opini5es. Eu não acho que ela cortaria a garganta da ()rm apenas se n's a encontr"ssemos, mas eu acho que nas mãos certas...2 Aquela frase não terminou por alguma razão. /ão estou certo de qual, realmente, exceto de que tal#ez eu não tenha pensado o que ela poderia fazer. Al$m do que... *Al$m do que, o que ela pode fazer não $ a parte importante. G o que ela foi, e o que ela $, e o que todas essas @lai#es são. Em todo o caso. 4s %)trash #ão estar aqui a qualquer minuto, portanto $ melhor n's estarmos parecendo fortes quando eles derem as caras. Huntem7se agora, eu quero todos #ocs completamente re#igorados.2 Alex e 4li#er obedeceram cegamente. Sendo o bastardo insolente causador de confusão que ele $, Alex foi direto para a forma 3rinos. %rande e sangrento brilhando no meio de uma cidade, mas eu não esta#a esperando que qualquer um aparecesse bisbilhotando por aí em um #elho armaz$m 9quela hora da noite. E se algu$m fizesse, n's não est"#amos plane!ando ficar em Dondres por muito tempo de qualquer forma. :equena 4li#er mostrou alguma sutileza, estando contente com aquela forma humana estranhamente fortalecida. Eu apenas fiquei preso 9 forma que !" esta#a. :ara poder resol#er esse dilema, eu iria precisar do meu c$rebro e de minha língua, e ficando na forma humana normalmente $ a melhor forma de se conseguir isso. 4s %)trash chegaram exatamente na hora marcada, deixando os port5es fazerem aquele mara#ilhoso ranger que portas #elhas de ferro costumam fazer, na d$cima segunda badalada do rel'gio. Eles são um bando grande, oito deles ao todo. Apesar de eu esperar que eles pro#a#elmente teriam cinco deles aguardando l" atr"s se n's entr"ssemos num combate. 4 que Alex não entendia era que os %)trash não são um bando desonrado, muito pelo contr"rio, o que nos enfiou nesta confusão foi eu ter passado por cima de minha honra. 4 que eu esta#a plane!ando era tamb$m um tanto desonroso, na #erdade, mas a minha ideia de honra $ pegar as lutas certas, portanto isso não me incomoda nem um pouco. Eu parei de p$ tomando a frente, aproximadamente a dois metros e meio dos outros dois, e esperei pelo alfa deles #ir ao meu encontro. Eu fiz com que ele pudesse #er claramente o 4lho 3horoso de 3amma. E ele não tirou os olhos dela. *-oa noite, Adam.2 Eu lhe encarei enquanto ele se aproxima#a e para#a a quase um metro de dist6ncia de mim. Eu sou um cara baixo, então ele me olha#a bastante de cima para baixo. *
Lendas dos Garou: A Primeira Klaive
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3amma, at$ que finalmente cuspiu na poeira e rosnou para mim. *G bem su!o da sua parte, trazendo essa coisa at$ aqui.2 *Eu sei. as #oc não tinha que nos chamar aqui. Voc poderia ter nos chamado para dar uma passada na sua casa e nos pedir desculpa. Voc poderia ter nos pedido para explicar isso no pub e pedido para pagarmos a #oc uns drinques. 4u mesmo nos arrastado at$ o ancião, e feito ele nos punir. as #oc não fez. Voc nos chamou aqui, e isso me parece muito bem que #oc quer uma luta. E eu acho que isso $ um tanto su!o, tamb$m.2 Eu abaixei meu tom de #oz um pouco, fiz minhas preces, e arrisquei, *as apenas se #oc me fizer us"7la.2 Ele não pareceu feliz com isso, e eu não espera#a mesmo que ele ficasse. as eu o deixei ficar ansioso um pouco. Se eu apressasse as coisas, ele poderia deixar seu orgulho passar por cima de seu bom !ulgamento, e eu esta#a contando com o seu bom !ulgamento nesse momento. Então as pala#ras saíram belas e lentamente, o deixando ponderar sobre todos. *4uça parceiro. /'s estragamos tudo. Este $ seu territ'rio, e n's de#eríamos ter ui#ado, ou ter ligado, ou pelo menos pedido para algu$m falar com #oc, eu sei. /'s não fizemos por um moti#o. as de#eríamos ter feito mesmo assim. /'s estamos errados e eu não estou me esqui#ando disso. *as,2 eu continuei, *não #ai adiantar nada cortarmos um ao outro abertamente aqui. Vamos l", se 10
comprometa conosco aqui.2 Vendo ele mexer os p$s confuso, eu fiz uma oferta. */os d uma semana. /'s podemos acabar com nossos neg'cios aqui e ficar fora da sua #ida. erda, diga7nos para nunca mais #oltar. /ão nos incomode. Apenas uma semana.2 Adam abriu sua boca um pouco, ponderando. >inalmente ele olhou para sua matilha di#ergir, não encontrou ningu$m, e me perguntou, *oi isso 0ue caralho foi isso Ele esta#a tão assustado com uma maldita @lai#e que ele não iria lutar com #oc2 *Voc acabou de estourar meus tímpanos, Alex.2 E eu manti#e minha promessa. Enquanto ele se contorcia
Martelo e Klaive
no chão, eu lhe dei uma ;ltima lição. *Assustado não tem nada a #er com isso. 4 neg'cio $ que ele $ um homem honrado, e como eu, e diferente de #oc, sabe a maneira certa de lidar com fetiches. /ão #ale a pena manchar o 4lho 3horoso de 3amma com nosso sangue por algo tão insignificante quanto isso. Ele $ melhor do que isso.2 E eu deixei os dois l". Eu sabia que eles iriam me
encontrar no#amente, então não fiquei tão preocupado. Saí para uma caminhada pelo C6misa e olhei para a lua brilhando na "gua. Is #ezes, quando faço isso, eu penso que posso #er o fogo no brilho do luar e o sangue na "gua. Is #ezes, eu penso at$ que as ondulaç5es prateadas são uma l6mina, tão mara#ilhosa quanto o nome de um >ilho das 3lareiras, e eu estico meu braço para peg"7la. as $ sempre apenas a luz do luar e a "gua.
Lendas dos Garou: A Primeira Klaive
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Fetichismo: Um termo já obsoleto, derivado do português, feitiço (algo artificial, um objeto fabricado) e usado em inúmeras formas contraditrias no desenvolvimento da antropologia! "eu uso inicial pelos viajantes portugueses na #frica $cidental era para descrever amuletos e figuras mágicas e, por e%tens&o, as crenças religiosas em 'ue poderes sobrenaturais podem residir, temporária ou permanentemente, em um objeto natural ou artificial! — D.J. Crowley, e *atholic +ncclopedia
As Ferramentas de uma Cultura Fetiches podem ser tão fáceis de esquecer, não podem? Dons são os talentos especiais mais notáveis que os loisomens possuem — a !nica vanta"em sorenatural que # e$i"ida na cria%ão de persona"em e possuem um cap&tulo inteiro do livro de re"ras praticamente s' para eles. ( que sora no cap&tulo # outro aspecto poderoso dos )arou e sua sociedade — rituais. * não há d!vidas de que os rituais são uma parte muito importante do +o"o. *les iniciam asseml#ias e ditam as rela%es entre os )arou e esp&ritos, e entre eles mesmos.
-as os fetiches são as ferramentas mais !teis e valiosas da sociedade )arou. ão o+etos de arte, decorados elaoradamente com desenhos, inscri%es e "lifos que contam a hist'ria por trás do prop'sito da ferramenta, de seu dono e de sua cria%ão. /m arque'lo"o que encontre um ficaria muito e$citado com o tesouro de informa%es culturas que este representaria. (s fetiches são mais do que apenas as espadas má"icas e varinhas dos loisomens. *les não e$istem no vácuo, ocorrendo espontaneamente. *les moldam e são moldados pela cultura e são como uma +anela para suas almas culturais como os nossos filmes, computadores e carros são para as nossas. *$istem duas principais influ0ncias na confec%ão de fetiches em Lobisomem: O Apocalipse. 1 primeira são
Introdução: Proteções e Armamentos
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os fetiches antropol'"icos — itens que são considerados possuidores ou provedores de si"nific2ncia espiritual dentro de tradicionais sociedades animistas. 1 outra principal influ0ncia vem dos mitos e hist'rias de itens e armas má"icas, que podem ser encontradas nas mitolo"ias "reco romana, n'rdica e arturiana 3+unto com incontáveis outras mitolo"ias4 e em literatura fantástica. 5e+a em, essas não são re"ras que os )arou devem se"uir6 são, no entanto, potenciais fontes de inspira%ão para criar seus pr'prios fetiches durante o curso de uma cr7nica. 8ode ser idiota di9er que o :ei 1rthur era um 8resa de 8rata e *$caliur sua "rã ;laive, mas os paralelos entre esse mito e o da 8rimeira
Um Mundo de Esp’ritos 8ara entender porque os fetiches sur"em nas sociedades animistas, considere a posi%ão de uma pessoa comum numa delas. 1 maioria das reli"ies monote&stas e polite&stas modernas oferece uma visão =se"ura> do lu"ar da humanidade no mundo ou, ao menos, o lu"ar do crente no mundo. 1pesar de poder e$istir uma for%a mal#fica tan"&vel no mundo, seu poder # controlado por um deus enevolente com um interesse em prote"er seu povo. ( mal pode ter poder e pode precisar de ser dili"entemente oservado, mas um verdadeiro crente com deus 3ou deuses4 a seu lado # invenc&vel contra esse mal. ( animismo não oferece nada disso. 8ara al"u#m que foi criado acreditando em esp&ritos e dem7nios, qualquer lu"ar pode ser um ref!"io para criaturas do mal que nada mais "ostariam do que arrancar memro a memro de seu corpo e devorar seus 'r"ãos. *$istem caminhos e trilhas que voc0 simplesmente não percorrer ap's a escuridão porque os dem7nios haitam aquelas áreas. empestades e desastres naturais são vistos como a f!ria de esp&ritos furiosos, que não podem ser acalmados ou s' o podem ser atrav#s de "randes perdas pessoais. 1 !nica defesa contra esses seres são rituais e o+etos que loqueiam ou afu"entam os esp&ritos. 8rote%es são colocadas nas +anelas para evitar que os dem7nios entrem, amuletos são usados no pesco%o para impedir os esp&ritos de matarem via+antes. (s fetiches são, assim, s&molos de liera%ão, lierdade e pa9 de esp&rito. em eles, estamos @ merc0 do mundo.
Fetiches Antropol—gicos na Sociedade Tradicional 1 simples defini%ão de um fetiche antropol'"ico # qualquer o+eto imu&do com si"nific2ncia espiritual. Asso não si"nifica que o o+eto # necessariamente vinculado a um esp&rito 3assim como os fetiches dos loisomens4, mas meramente que o o+eto tem al"um n&vel de poder má"ico que # relevante para o mundo espiritual. /m "rupo de pedras e "emas que permitem a um curandeiro conversar com os esp&ritos e determinar seus dese+os, certamente conta como um fetiche, como seria o 14
amuleto de +ade +á mencionando colocado em uma +anela para comater dem7nios. *m sua maioria, os fetiches e$istem mais para lidar com os esp&ritos do que com outras pessoas, apesar de que e$istem e$ce%es 3o osso empre"ado como ponteiro indicador em rituais dos aor&"enes australianos # um 'timo e$emplo — ao ser ritualisticamente apontado para um infrator, acreditaBse que o osso tem o poder de matar o trans"ressor4. Fetiches n&o são amuletos da sorte, nem o+etos de si"nificado pessoal que o dono usa porque acha que pode o a+udar. *les não são canais para o poder do seu usuário. 1o inv#s disso, eles são ferramentas de poder que a+udam a pessoa que os possui contra os muitos peri"os do mundo. 1pesar dessa cren%a poder ser mal interpretada, eles certamente n&o são vistos como su+etivos dentro de sua sociedade, mas como uma verdade concreta e firme, assim como a teoria dos "ermes em nosso mundo.
Armas e Itens M‡gicos em Mitos e Fantasias 1 diferen%a mais proeminente 3e mais 'via4 entre fetiches e o tipo de armas má"icas como *$caliur ou o arnhelm de i"urd # que elas ocorrem fora do padrão animista dos fetiches e não precisam se conectar com um si"nificado espiritual. 1 *$caliur não está vinculada com um esp&rito ou # notada pelos mesmos6 # notada consideravelmente pelos homens como s&molo do direito divino de 1rthur como :ei da retanha. 1pesar de que tanto os fetiches quanto as armas má"icas serem produtos de homens hailidosos e talentosos 3ma"os, $amãs e curandeiros4, os primeiros são mais !teis e comuns, enquanto os !ltimos são ostentosos e raros. essa !ltima qualidade a de maior interesse em Lobisomem. *spadas má"icas e outros itens similares de mitos e fantasias não são feitas re"ularmente. 1 maioria das ve9es são completamente !nicas, com uma admira%ão e ma+estade a seu redor que nenhum fetiche +amais receeu. Fetiches são imensamente valiosos, mas o são pelos efeitos que podem produ9ir. 1rmas e itens má"icos são valiosos pelo que s&o.
Fetiches em Lobisomem o Apocalipse Lobisomem: O Apocalipse capta as melhores
qualidades dos itens má"icos e fetiches antropol'"icos, at# mesmo em suas principais diferen%as. 1ssim como os fetiches triais, os loisomens em sua maioria veem os fetiches como uma comodidade que pode ser feita e reprodu9ida. Euando um loisomem cria um con+unto de sinos fetiche para manter os esp&ritos da yrm fora do lar de seus 8arentes, ele não e$clui nin"u#m de fa9er o mesmo fetiche. De fato, um )arou mais +ovem pode pedir para e$aminar os sinos para ter uma id#ia melhor de como fa9er outro con+untoG Ha e$tremidade do lado antropol'"ico dos fetiches estão os amuletos, fetiches de uso !nico feitos comparativamente de maneira fácil e consideravelmente menos impressionantes do que os fetiches. (s amuletos são muito parecidos com os fetiches antropol'"icos — especiais, mas especiais porque
Martelo e Klaive
e$ecutam fun%es !teis. 1l"u#m carre"ando um amuleto está simplesmente em prote"ido, se tanto. 1o contrário dos amuletos, entretanto, os fetiches são muitas ve9es diaolicamente dif&ceis de criar e requerem um e$austivo esfor%o por parte do criador. 1pesar de não serem !nicos, eles tam#m não são comuns. 1l"u#m vendo aquele mesmo con+unto de sinos está provavelmente vendo um con+unto como aquele pela primeira ve9 na vida. ( oservador ficará curioso e impressionado por eles simplesmente por serem um fetiche. Fa9er um fetiche # uma prova de hailidade e comanda respeito e carre"ar um fetiche que foi passado de um mentor ou pai tam#m causa admira%ão, pois al"u#m que era impressionante o suficiente para possuir tal fetiche o confiou a voc0.
! Acordo Ho cora%ão do conceito dos fetiches em Lobisomem está o anti"o 1cordo entre as :a%as -etam'rficas e os esp&ritos. 1ssim como os esp&ritos concordaram em dar poder aos rituais dos metamorfos caso apropriadamente e$ecutados, os esp&ritos tam#m concordaram em entrar em cápsulas materiais para servir seus portadores. ( que fa9 esse acordo tão importante, no entanto, # que ele não # um assunto unilateral. 1 re"ra mais anti"a das ne"ocia%es espirituais # que nada # de "ra%a6 um metamorfo deve oferecer al"o em troca para "anhar um fetiche de qualquer poder. Da mesma forma, o 1cordo # entre esp&ritos e metamorfos — isso não inclui a humanidade. 1ssim, um esp&rito não tem a ori"a%ão de responder um :itual de Con+ura%ão ou o :itual de Fetiche e$ecutado por qualquer pessoa que não se+a um metamorfo, e os esp&ritos são not'rios por não fa9er qualquer coisa que não são ori"ados a fa9er por sua nature9a ou por um pacto. 8ara muitos metamorfos, o privil#"io de ser inclu&do no 1cordo # um "i"antesco ponto de or"ulho e a honra e$i"e que eles pa"uem esse privil#"io tratando em seus aliados espirituais — na forma de fetiches ou não. e um loisomem recusa a permitir um aliado não )arou a sequer tocar um fetiche seu, pode não ser simplesmente e"o&smo que o fe9 fa9er isso. 8ode ser uma mistura de diplomacia pra"mática e cren%a reli"iosa que o compeliu a levar seu fetiche tão a s#rio. *ntão, sim, os )arou 3e a maioria das Feras4 tendem
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a levar seus fetiches a s#rio. de um om senso tático, # espiritualmente importante e # tam#m uma questão de honra. por isso que o 1cordo resiste por tanto tempo.
Como Usar Este Li"ro Martelo e Klaive dá uma oa e lon"a visão na forma
em que os fetiches podem ser usados em uma cr7nica, desde o amuleto mais ásico at# a arma mais lendária. *m particular, esse livro enfati9a as linhas e re"ras opcionais para a+udar os +o"adores e Harradores a criar fetiches mais apropriados para suas cr7nicas. 5amos encarar — se esse livro tivesse recheado de nada mais do que novos fetiches, dá pá"ina de cr#ditos at# a contracapa, ainda assim não e$istiriam fetiches suficientes para corir todas as necessidades do +o"o, não importa quando. 1l"u#m, em al"um lu"ar, ainda folhearia o livro e não encontraria o que dese+ava. 1 solu%ão, então, # tentar detalhar o processo de cria%ão de fetiche e prover linhas "erais para decidir os n&veis de poder — suitamente, a quantidade de fetiches que esse livro pode "erar saltou para al"o pr'$imo ao infinito. Dito isso, # claro que há vários fetiches novos no livro. Hem todo Harrador ou +o"ador tem tempo para criar al"o customi9ado para sua cr7nica ou para um persona"em, e uma lista de e$emplos de fetiches a+uda astante a poupar tempo de prepara%ão e come%ar de fato a interpretar. *ntão, para aqueles que procuram novas u"i"an"as para a+udar no campo de atalha ou em uma asseml#ia, aqui estão várias para voc0s escolherem. ( livro # or"ani9ado da se"uinte maneiraI Lendas dos Garou: A Primeira Klaive # uma lenda dos 8resas de 8rata sore a primeira
#estruindo Fetiches /ma ve9 que nenhum dos cap&tulos tem um lu"ar imediatamente 'vio para essa per"unta, vamos fa90Bla aqui — ( que acontece quando um fetiche # destru&do? ( que acontece quando uma ;laive quera ou uma Flauta da armonia # querada ao meio? em, a resposta c2none # que o esp&rito vai emora, finalmente livre. e o fetiche for destru&do no mundo f&sico, pode haver um pequeno pulso de poder ou a emana%ão rápida de uma lu9, ou talve9 al"um outro sinal do esp&rito partindo — por e$emplo, um esp&rito do pássaro pode dei$ar uma !nica pena para trás. Caso o fetiche se+a destru&do na /mra, o esp&rito aparece pr'$imo do fetiche querado e pode fa9er o que quiser a partir dali 3sua *ss0ncia provavelmente estará completa devido ao lon"o tempo dentro do fetiche4. (s esp&ritos que são presos contra sua vontade certamente atacarão, a menos que sua chance de soreviver a tal ataque se+a claramente pequena. De qualquer forma, o esp&rito pode voltar @s suas fun%es normais, apesar de que seus planos possam ter sido levemente alterados pelo tratamento receido enquanto no fetiche. 8oucos esp&ritos estão acima da vin"an%a e mesmo os mais ásicos podem a"radecer seu anti"o dono caso tenham sido em tratados. -as uma ve9 que o drama normalmente # o nome do +o"o em Lobisomem, o Harrador deve se sentir livre para ter eventos mais dramáticos acontecendo, principalmente se um fetiche especialmente poderoso # destru&do. /ma "rãB;laive querada pode e$plodir em farpas de prata ou um poderoso fetiche -aldito pode lierar um furioso e imensamente insano :aste+ante He$us. 1penas tenha cuidado para não e$"erar demais6 a perda de um fetiche querido #, normalmente, um "olpe poderoso no +o"ador e apenas o pior e mais e"o&sta dos )arou merece ter essa ferida cutucada. 38or#m, nin"u#m +amais disse que o -undo das revas era +usto...4 -etam'rfica, +untamente com os fetiches dos aomináveis Dan%arinos da *spiral He"ra e os e$'ticos hen"eyo;ai. Capitulo (uatro: Poder )ncorporado fecha o livro com os mais sa"rados e temidos de todos os fetiches, aqueles considerados lendários. *sses fetiches não são e$atamente verses =mais poderosas> dos fetiches normais, mas são al"o completamente diferente.
$ecursos Adicionais +thnograph of .alinos-i, editada por -ichael . Koun". /ma discussão prolon"ada da cultura trial 1fricana. De valor particular para estes prop'sitos # o cap&tulo =8eri"os, -a"ia e -ito> que e$amina numerosas práticas má"icas com uma discussão pesada sore tau, frequentemente com rela%ão @ cultura material. .agic and /eligion por 1ndrew Lan" dá
Martelo e Klaive
i"ualmente uma olhada no assunto tau, emora não tão li"ado @ cultura material. 0he +ncclopedia of /eligion , editada por -ircea *liade. Hão apenas este # um om recurso para uma s#rie de assuntos em Lobisomem, o volume M ainda cont#m uma se%ão fantástica no t'pico de fetiches, com uma e$tensa discussão sore como eles operam dentro das sociedades. 0he Ultimate +ncclopedia of .tholog por 1rthur Cotterel e :achel torm. im, # um livro de
mesa de centro. -as tam#m # um livro de mesa de centro e$celente, repleto de muitas, muitas fi"ures e o+etos mitol'"icos de seis locais "eo"ráficos diferentes. -elhor ainda, # repleto at# a orda de 'timas fotos de estátuas e artefatos e armas sendo arremessadas em "randes "uerras. e voc0 quiser inspira%ão visual ou m&tica, este # o lu"ar para procurar. Hão foram poucos os fetiches no Cap&tulo r0s inspirados pelas "ravuras e palavras deste livro.
Introdução: Proteções e Armamentos
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Martelo e Klaive
Os nativos que batiam tambores para afastar os espíritos malignos são objetos de deboche para os espertos americanos que apertam suas buzinas para acabar com engarrafamentos.
— Mary Ellen Kelly
A Cultura Fetichista
Qual o papel dos fetiches na sociedade Garou? A sociedade Garou é complexa. Basicamente, ela é diidida em tr!s partes" homin#deos, lupinos e impuros. $ada um desses tr!s %rupos est& diidido ao lon%o de cinco linhas de Au%'rios e, além disso, ao lon%o de do(e linhas tri)ais. *odos esses %rupos est+o espalhados atraés do mundo e ainda s+o influenciados pelas culturas nos uais eles iem. Qual o papel dos fetiches na sociedade Garou? A resposta depende inteiramente da uest+o — qual sociedade Garou?
O Fetiche nas Seitas Tradicionalistas Garou
-entro das seitas tradicionais, as n+o ur)anas, o fetiche é duas coisas. rimeiro, é um s#m)olo do acordo entre os Garou e os esp#ritos de Gaia, um aliado ue desistiu de sua li)erdade para proer um lo)isomem com uma noa arma ferramenta ou arma. Muitos Garou consideram os fetiches como sendo entidades com seus pr/prios direitos, n+o mais t+o comunicatios ou até
mesmo t+o conscientes uanto os esp#ritos adormecidos, mas ainda sim criaturas ias ao seu pr/prio modo. orém, num contexto mais social, um fetiche é de &rias formas um s#m)olo pleno de status. 0m Garou ue porta um fetiche carre%a seu renome consi%o. -e modo )&sico, possuir um fetiche define al%uém como honrado — ele mantém uma rela1+o de tra)alho com o esp#rito dentro do fetiche. 23 claro ue, é poss#el esconder um comportamento a)usio dentro de ualuer sociedade e al%uns Garou aparentam ser t+o honrados deido ao fato deles 4tra)alharem5 com seu fetiche atraés de amea1as a portas fechadas. Entretanto, considerando a freu!ncia na ual os lo)isomens s+o expostos a situa16es com risco de morte, n+o é s&)io a%ir assim. or exemplo, caso maltratada o )astante, uma 7laie pode se recusar a ferir um inimi%o ue cuidar& melhor de seus 8esp/lios de %uerra9...: -ependendo das hist/rias a cerca do fetiche, tais ins#%nias de renome podem até ser mais %randiosas. Até mesmo um fetiche menor recuperado de poderosos inimi%os causa aos outros ue enxer%am isso como sendo uma recorda1+o de uma %loriosa hist/ria dessa li)erta1+o. 28;sso é o ue eu penso ue é9 8
Capítulo Um: Objetos de Adoração
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Em resumo, um fetiche é um s#m)olo is#el e tan%#el dos alores ue os Garou mant!m em mais alta estima e, sem esses lem)retes, até mesmo um Adren ou Athro pode ser ocasionalmente superisionado. 23 claro ue, eles podem optar por lem)rar ao indi#duo relem)rando do motivo deles carre%am tais %randes honrarias...: -e fato, normalmente aueles de alto posto s+o mantidos so) suspeita. los na forma de um fetiche? lo no rochedo mais pr/ximo? u pior, enterr&>lo no pesco1o de outro lo)isomem? Entre os lo)isomens, am)as s+o possi)ilidades reais até mesmo para os mais euili)rados e inteli%entes mem)ros de sua sociedade. 'ria é 'ria, e os =oens n+o possuem tanta experi!ncia em ier com essa chama em seus cora16es. Entretanto, por mais ra(o&eis ue essas reseras possam ser, elas normalmente n+o eitam ue os fetiches a=am como uma tens+o entre os elhos e os =oens lo)isomens da seita. em essa tens+o elada é aliiada isto ue os fetiches normalmente permitirem aos seus propriet&rios o)ter poder dentro da seita. +o é desaproado na maioria das seitas emprestar um fetiche a um outro Garou. Afinal de contas, se auele outro Garou precisa, ele n+o deeria t!>lo? Assim, o propriet&rio de um fetiche em lit#%io rapidamente pode ter meia d'(ia de faores deidos a ele pelos &rios mem)ros da seita. E em)ora isso se=a &lido tanto para os =oens uanto para os anci6es, o fato de ue os Garou mais elhos s+o considerados os maiores reclamantes so)re os fetiches e, simplesmente mais fetiches, si%nifica ue sua exist!ncia tende a colocar o poder nas m+os dos lo)isomens mais elhos. 2 princ#pio da Citania ue declara 8ferece o rimeiro Quinh+o da Matan1a aos de osto Mais Eleado9 n+o a=uda nem um pouco.: Al%uns =oens lo)isomens )urlam o sistema, é claro, e uase todo *heur%e passa por um estado fe)ril onde tenta criar um fetiche ue o le%itime aos olhos de seus i%uais e superiores. Al%uns se%uem por outro extremo, até mesmo %uardam rancor pelo fato dos fetiches existirem. Entretanto, a maioria simplesmente )usca por sua oportunidade de conse%uir um por eles mesmos.
O Fetiche em Seitas Urbanas Muito disso tam)ém é erdadeiro para os 80rrah9. Apesar de tudo, eles tam)ém o)edecem a Citania e 20
possuem a escala social de anci6es e filhotes. o entanto, a influ!ncia da cultura humana ue os cerca tam)ém a%e com mais for1a so)re eles ue uaisuer seitas sela%ens afastadas. ;sso produ( aria16es incomuns )aseadas na cultura e nas cren1as locais. or exemplo, dentro de sociedades com a)undDncia de material ritual#stico e cerimonial 2particularmente cerimnias reli%iosas:, os fetiches normalmente s+o usados em Fituais, até mesmo naueles onde dito fetiche possui pouca conex+o. or exemplo, um c&lice li%ado a um esp#rito da &%ua pode ser inte%rado em um Fitual do oo -espertar. Existe al%uma ra(+o em particular ou necessidade para ele estar l&? +o, mas a conex+o entre a &%ua, a fertilidade e o renascimento pode fornecer contexto suficiente para essa inclus+o. Além do ue, em)ora os efeitos %erais dos fetiches permane1am erdadeiros como nas seitas tradicionais, normalmente os efeitos s+o de al%um modo a)afados pela sua i(inhan1a. 0m osso ornamentado ue mata ualuer um para uem ele se=a apontado é mais impressionante uando oc! n+o pode comprar um euialente %rosseiro na lo=a de armas no final da rua. etiches s+o menos onipresentes — uma pessoa n+o pode simplesmente sair pela cidade mostrando uma %rande espada de prata e, até mesmo fetiches menos eidentes, tendem a atrair a aten1+o indese=ada daueles ue sa)em exatamente pelo ue procurar. or mais ue muitos lo)isomens %ostem de chamar os Garou ur)anos de nada além de macacos materialistas, a maioria dos lo)os das cidades simplesmente n+o pode possuir tanto material uanto seus primos sela%ens, uma e( ue tais ferramentas tam)ém tornam>se eid!ncias materiais. ;sso n+o uer di(er ue os fetiches n+o se=am amados pelos lo)os das cidades — lon%e disso *odaia, os fetiches dos Garou ur)anos tendem a ser feitos com foco na praticidade e furtiidade. 0ma 7laie feita por um Garou das selas proaelmente ser& %rande, )em polida e decorada com contas e couro. 0ma produ(ida para a cidade normalmente ostenta uma lDmina mais estreita, carre%ada dentro de uma )ainha, e apenas desem)ainhada com a mais a)soluta certe(a. Assim, em)ora os fetiches a=am como um s#m)olo de status dentro das seitas ur)anas tam)ém, eles s+o menos importantes do ue auilo ue oc! fe(. E, normalmente, auilo ue oc! fe( recentemente — a sociedade moderna cultia a aten1+o em curtos espa1os de tempo. Além do ue, nesses dias, os Garou n+o podem dar>se ao luxo de ter al%uém repousando em seus louros.
Religi‹o Humana e a Forma do Fetiche 0ma caracter#stica dos fetiches destinados para a cidade é ue um n'mero )em surpreendente deles tende a ser pro=etado com cren1as reli%iosas humanas em mente. ;sso ocorre por &rias ra(6es. A primeira é o disfarce. )=etos disfar1ados como ferramentas comuns ou itens do dia a dia praticamente n+o atraem ualuer suspeita e, se forem )em feitos, podem passar pela mais minuciosa das inspe16es mundanas sem ualuer pro)lema. Apesar de tudo, n+o é
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o o)=eto ue é importante, mas sim o esp#rito dentro dele. Assim, um con=unto de se em s#m)olos ue eles reconhecem antes de enxer%ar auilo ue eles n+o conhecem. Entretanto, existem outras ra(6es mais particulares para fa(er isso. Garou homin#deos n+o esuecem tudo o ue eles aprenderam durante sua infDncia humana. Existem ainda al%uns lo)isomens ue tomam a sua fé espiritual de sua ida humana e a inte%ram com o Gaianismo, ima%inam para eles mesmos onde os deuses ou an=os de sua reli%i+o humana se encaixam nas hist/rias de Gaia, a M+e. Essa mistura de reli%i+o dos humanos e dos lo)isomens fornecem o contexto para 8o)=etos sa%rados9 e, assim, fetiches. Mais de um homin#deo =& criou um ros&rio de Gaia ou re(ou para um fetiche tran1ado. Essa pr&tica é %eralmente perdoada, enuanto o lo)isomem em uest+o n+o a)ertamente expor ue o deus 2ou deuses: de sua fé humana est& acima de Gaia em importDncia. Assim, os fetiches na forma de artefatos reli%iosos humanos s+o aceitos até certo ponto na maioria das seitas ur)anas e rurais, com a presun1+o elada 2ue pode ou n+o ser erdade: ue Gaia ainda em em primeiro lu%ar no cora1+o e na mente do dono do fetiche. Mas n+o d! muito na cara.
Tabu 0m lo)isomem esperto nunca dee perder de ista o fato de ue os fetiches s+o mais ue o)=etos ritual#sticos, eles s+o esp#ritos incorporados dentro do mundo material. em s+o os esp#ritos incapa(es de lem)rar isso aos Garou, isto ue muitos esp#ritos demandam ta)us impostos ao fetiche. *a)us raramente s+o complexos. ormalmente, eles s+o proi)i16es excessiamente simples so)re certas formas de uso do fetiche. Exemplos comuns podem ser 8Apenas os Ahroun podem empunhar esse fetiche9, 8enhuma mulher ue er esse fetiche dee ser permitida ier9 ou 8 fetiche nunca pode ser usado no inerno9.
Capítulo Um: Objetos de Adoração
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ne%ociados durante o Fitual de etiche. Eles s+o o resultado de um acordo deli)erado entre o Garou criador do fetiche e o esp#rito dentro dele. Muitos esp#ritos tendem a ser afei1oados a demandar um ta)u mas n+o especificar uma proi)i1+o em particular, for1ando o Garou a determinar os termos da )ar%anha. Assim, inclina16es culturais normalmente a%em so)re uais tipos de ta)us os fetiches tendem a possuir. Al%uém indo de uma sociedade altamente patriarcal pode su%erir o exemplo acima, exi%indo mortes de mulheres, mas isso é totalmente imposs#el para uma 'ria e%ra. utros esp#ritos, particularmente os mais poderosos, s+o mais a%ressios e tornam seus termos )em expl#citos. 3 do =eito deles ou n+o é de =eito al%um. Al%uns fetiches possuem mais ue um ta)u, apesar disso ser raro, além de ser a marca de um %rande fetiche ou, mais apropriadamente, de fa)ricante de fetiches incompetente. -o mesmo modo ue aueles sem ta)us tendem a ser fracos ou feitos por mestres na cria1+o de fetiches com per#cia em ne%ociar com esp#ritos. or ue os esp#ritos fa(em tais demandas for1osas? orue isso for1a o Garou a prestar aten1+o neles e er o ue o fetiche como al%o mais ue apenas uma 8ferramenta 'til9. ;sso refor1a a personalidade do esp#rito interno em sua incorpora1+o f#sica e 2como al%uns Andarilhos do Asfalto di(em: permite a eles uma ue)ra de contrato caso se=am terrielmente ne%li%enciados. HNota do Narrador: etiches aduiridos ia o Antecedente" etiche durante a cria1+o de persona%em proaelmente n+o dee ir com ta)us, ou se tierem, os ta)us deem ser relatiamente f&ceis de serem mantidos. =o%ador ineste aliosos pontos de )nus num o)=eto ue pode ser perdido para sempre 2e os pontos =unto:.
Amuletos Amuletos ocupam um lu%ar incomum na sociedade Garou. Joc! raramente seuer encontra um amuleto li%ado a um ta)u, eles uase nunca s+o nomeados e s+o tratados mais como simples ferramentas, ao contr&rio dos fetiches. arte disso é comparatia raridade entre os dois. Amuletos s+o )em mais f&ceis de fa(er e, por essa ra(+o, mais comuns ue fetiches. Em)ora um Garou se=a sortudo para possuir uma 7laie, n+o é nada extraordin&rio 22
possuir cinco lechas Malditas. ;sso n+o uer di(er ue amuletos se=am amplamente dispon#eis — nem toda seita ter& al%uém armado com lechas Malditas, muito menos &rios Garou — mas aueles ue possuem um amuleto tendem a possuir &rios. inalmente, o esp#rito dentro do amuleto tende a causar menos transtorno com esse tratamento %rosseiro do ue auele mantido dentro de um fetiche poderia — afinal, um seri1o r&pido e ent+o fim de trato, certo? em sempre. A armadilha de tratar um esp#rito, um ser com personalidade e ideias, como uma ferramenta é sempre trai1oeira, até mesmo num )ree acordo. elo Acordo ou n+o, um esp#rito é mais ue capa( de opor>se ao Garou e considerar todos os contratos terminados uma e( ue o esp#rito é li)ertado do amuleto, por isso ue poucos esp#ritos dentro dos amuletos s+o muito poderosos. Entretanto, existem al%umas exce16es a re%ra. E uando um amuleto ue)ra uma re%ra, ele tende a ue)rar todas as re%ras. Apesar de ser excepcionalmente raro, al%uns amuletos s+o criados com propriedades extremamente poderosas. Esses amuletos 'nicos nunca s+o usados, exceto em situa16es 2al%umas e(es literalmente: de estremecer a *erra, com seus poderes mais em )oatos ue realmente conhecidos. mais comum é ue eles se=am passados de um anci+o para um filhote atraés de %era16es inteiras, possuem nome e ualuer Garou ue possua um desses é tanto respeitado uanto temido. Apesar de tudo, uem uer ue se=a ue o carre%ue consi%o é certamente predestinado, nesses 'ltimos dias, a realmente usá-lo... Mas outros amuletos, além dessas raras exce16es, dificilmente carre%am a m#stica social ue os fetiches carre%am. -e fato, sua nature(a )ree e tura al%umas e(es carre%a com eles certo desrespeito e er%onha ao inés de honra. 3 claro, nem todos os Garou se importam muito pelo ue aueles podem =ul%&>los com uma ideia )&sica t+o inconsistente, e assumem um or%ulho pererso em possuir &rios amuletos trai1oeiros. Fealmente, uma cole1+o )em diersa de amuletos é muito menos preis#el ue um fetiche.
Recebendo um Fetiche (E Doando Um
A morte do propriet&rio de um fetiche sempre cria um dilema para uma seita. -ee o esp#rito, tendo reali(ado um %rande seri1o ao her/i ca#do, ser li)ertado em a%radecimento 2ou em temor ao seu casti%o:? u os fetiches s+o t+o aliosos e precisos para se a)rir m+o e eles deem ser passados para outros em necessidade? Al%umas tri)os possuem opini6es firmes so)re isso 2como discutido acima:, porém na maioria das tri)os, a decis+o aria de acordo com a seita em uest+o e, al%umas e(es, do fetiche em uest+o. J&rios fatores influenciam tais decis6es. A primeira e a mais importante delas é normalmente o precedente e a tradi1+o. 0ma seita ue sempre passa adiante fetiches
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de um certo modo é )astante impro&el ue ela mude isso para ualuer outro fetiche. )iamente, uanto mais incr#el o fetiche, mais pro&el ser& da tradi1+o ser contrariada para reali(ar concess6es em uaisuer dire16es. Quaisuer altera16es uase sempre s+o decididas pelos anci6es, desta forma o )om senso, o or%ulho e a sa)edoria dos anci6es tam)ém determinam como proaelmente auela seita ue)rar& a tradi1+o. Escasse( e inimi%os tornam>se fatores proeminentes em tais decis6es. 0ma seita com poucos inimi%os, mas com &rios *heur%es e outros criadores de fetiches competentes, ser& )em mais propensa a li)ertar os esp#ritos dos fetiches uma e( ue seus donos tenham morrido, simplesmente porue é ra(o&el ue eles possam esperar manufaturar um outro assim ue a necessidade sur%ir. Em contraste, uma seita cu=o 'nico *heur%e remanescente morreu no 'ltimo ataue manter& cada fetiche ue puder independente de uais promessas tenham sido feitas, isto ue cada punhal ue eles possam condu(ir em punho é uma esperan1a de n+o serem totalmente exterminados. $omo esperado, a medida ue os suspiros de Gaia tornam>se mais de)ilitados e )rees, mais e mais seitas transmitem seus fetiches dessa forma. A locali(a1+o da seita e a cultura humana local normalmente tam)ém influencia a decis+o consideraelmente. 0ma seita dos $rias de enris nas profunde(as sela%ens é mais propensa a li)ertar os esp#ritos nos fetiches, isto ue n+o h& uma cultura material local informando a eles o alor da posse de o)=etos e uma forte presen1a do mundo espiritual numa &rea de )aixa el#cula. orém, uando os mesmos Garou iem nos arredores de uma cidade, os arentes come1am a ir até l& e tra(er com eles a cultura materialista humana ue pode penetrar na seita, instruindo decis6es concernentes a %uarda dos fetiches. s esp#ritos, o)stru#dos por uma el#cula mais forte, est+o limitados em suas demonstra16es de raia, consolidando a pol#tica da heran1a. 3 claro ue, exce16es podem haer e al%umas sociedades humanas pode até mesmo encora=ar a li)erta1+o dos esp#ritos enhuma escolha é necessariamente 8a melhor9, tampouco uma é 8)oa9 e a outra 8m&9. or um lado, li)ertar os esp#ritos é mais honesto e euitatio. 0m esp#rito desistiu de muitas coisas para a=udar um Garou ao tornar>se um fetiche e li)ert&>lo n+o é apenas =usto, mas tam)ém mantém a pa( tanto com os esp#ritos de dentro como de fora do caern. Essa )oa ontade espiritual pode ser uma anta%em crucial em al%uns casos, por exemplo, durante um ataue preparado por Malditos. or outro lado, esses n+o s+o )ons tempos — o Apocalipse =& est& acontecendo e, se os Garou n+o pe%arem cada arma ue eles possuem a%ora, pode n+o haer uaisuer esp#ritos para serem =ustos numa década. Além disso, aconteceram poucos casos em ue o esp#rito discorda em estar dentro do fetiche até a morte do criador, eles concordam em estar no fetiche por um per#odo. Além disso, passar fetiches adiante permite aos Garou mais =oens terem
acesso a eles mais facilmente, ensinando aos =oens Garou a defer!ncia apropriada aos esp#ritos, além de tirar o poder das m+os dos *heur%es e distri)u#>lo de modo mais euili)rado. ;sso leanta outra uest+o — se for acordado passar adiante o fetiche, ent+o para uem ele dee ir? Al%uns ar%umentam ue a Citania poderia su%erir ue eles deem pertencer ao anci+o com maior renome, atraés do mandamento 8ferece o rimeiro Quinh+o da Matan1a aos de osto Mais Eleado9. 2;sso é um raro ar%umento, isto ue poucos acreditam ue a defini1+o da Citania de 8matan1a9 se aplica a her/is mortos.: orém, a menos ue o fetiche se=a poderosamente incomum, ou os lo)isomens mais elhos se=am %ananciosos e politiueiros, a maioria das seitas passa seus fetiches adiante aos mais =oens entre eles. ;sso raramente é feito sem al%uma superis+o, esse oto de confian1a ainda é um fator. orém, existe menos preocupa1+o em passar um fetiche a um =oem Garou ue permitir a ele fa(er o seu pr/prio. Ao menos, eles sa)em ue um profissional confeccionou auele fetiche e, além do mais, pelo menos eles sa)em o ue pode dar errado com auele. -ar fetiches aos Garou mais =oens permitem a eles crescer com eles, formando um elo maior com ele e, ap/s anos e anos, eles tornam>se melhores nisso do ue ualuer anci+o poderia ser. A escolha da pessoa certa para rece)er um fetiche normalmente é influenciada pelos dese=os dos falecidos, é claro 2se esses dese=os se=am presumidos ou conhecidos:. Auelas tri)os ue preseram linha%ens 2mais especificamente, aueles ue podem comprar Fa1a ura e resas de rata, particularmente:, normalmente leam em considera1+o as rela16es cosan%u#neas se o lo)isomem falecido tinha um filho Garou, um neto ou outra rela1+o, o fetiche normalmente passa atraés da linha%em dauela fam#lia. lo adeuadamente uma arma fetiche %eralmente é mais propensa a ser passada a um Ahroun ou Galliard ue a um *heur%e ou Fa%a)ash, por exemplo. ;dealmente, o fetiche ir& para um usu&rio ue honrar& tanto o her/i falecido uanto o esp#rito dentro dele. As circunstDncias podem ser inferiores do ue as ideais, porém o Garou pode ao menos tentar.
!osturas Raciais Homin"deos
maior %rupo na atual sociedade dos lo)isomens é tam)ém desproporcionalmente a maior em usu&rios de fetiches. Jisto ue ferramentas s+o um institui1+o primariamente humana, assim os fetiches s+o comumente uma institui1+o homin#dea. arte disso é puramente )iol/%ica 2os lupinos crescem sem os pole%ares opositores necess&rios para a maioria dos usos de ferramentas:, mas