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A História da Ordo Templi Orientis Este texto é a tradução da História da Ordem de autoria de Frater Sabazius X°, Rex Summus Santissimus da Grande Loja dos E!" #$$$oto%&or'(
Por Sabazius X° e AMT IX° Mesmo que oficialmente fundada no princípio do Sc. XX e.!." a #.T.#. representa a superfície e a conflu$ncia de di!ergentes correntes da sabedoria e do con%ecimento esotrico que esta!am originalmente di!ididos e &ogados aos subterr'neos pela intoler'ncia poítica e religiosa durante os anos negros. Iso remete (s tradi)*es da Ma)onaria e dos mo!imentos +osacruciano e Iluminista do Sc. X,III e XIX" aos -a!aleiros Templrios da Idade Mdia" ao antigo /nosticismo -rist0o e (s 1scolas Pag0s de Mistrios. Seu simbolismo contm uma reunifica)0o das tradi)*es ocultas do #cidente e do #riente" e o con%ecimento destas tradi)*es possibilitou2a recon%ecer o !erdadeiro !alor da re!ela)0o de Aleister -rowle3 do 4i!ro da 4ei.
Carl Kellner # Pai 1spiritual da #rdo Templi #rientis foi Carl Kellner 5 Renatus" Renatus" 6786987:;7 6786987:;7 2 6<86=8796;>" 6<86=8796;>" um rico industral industral austríaco da química de papel. ?ellner foi um estudante da Ma)onaria" +osacricianismo +osacricianismo e do misticismo misticismo oriental@ e !ia&ou etensamente pela 1uropa" Amrica e Bsia Menor. Curante suas !iagens" ele alegou ter entrado em contato com tr$s Adeptos 5um Sufi" Soliman ben Aifa" e dois Tantristas %indDs" E%ima Sena Pratapa de 4a%ore e Sri Ma%atma Agam3a Parama%amsa>" e uma or ganiza)0o c%amada A Irmandade Hermética da Luz . 1m 7::;" ?ellner encontrou encontrou o estudioso estudioso TeosFfico TeosFfico e +osacruci +osacruciano ano Cr. Franz Hartmann 57:G: 2 797H>. 1le e artmann posteriormente colaboraram no desen!ol!imento da terapia por inala)0o de Jligno2sulfitaJ" para o tratamento da tuberculose tuberculose"" a qual formou formou a base de tratamento tratamento do sanatFrio sanatFrio de artmann artmann nas proimida proimidades des de Saltzburg Saltzburg.. Curante Curante o decorrer de seus estudos" ?ellner acreditou ter descoberto uma J-%a!eJ que oferecia uma clara eplica)0o de todo o completo simbolismo ma)Knico e" ?ellner acredita!a" abria os mistrios da Latureza. ?ellner desen!ol!eu o dese&o de formar uma Academia uma Academia Maçônica que Maçônica que pudesse %abilitar todos os ma)ons a tornarem2se familiarizados com todos os graus e sistemas ma)Knicos eistentes.
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Academia Maçônica 1m 7:9; ?ellner come)ou a debater sua idia de fundar uma Academia Ma)Knica com seu associado" T%eodor +euss 5 Merlin ou Peregrinus" H:86=87:;; 2 H:876879HG>. Curante estas con!ersas" ?ellner decidiu que a Academia Maçônica de!eria c%amar2se J#rdem dos Templrios #rientaisJ. # círculo interno" oculto" desta #rdem 5a #.T.#. propriamente dita> de!eria organizar2se em paralelo aos mais altos graus dos Ritos maçônicos de Memphis e Mizraim " e de!eria ensinar as doutrinas esotricas +osacrucianas da Irmandade ermtica da 4uz e a J-%a!eJ de ?ellner para o simbolismo ma)Knico. Tanto %omens quanto mul%eres seriam admitidos a todos os ní!eis da #rdem" mas a posse de !ris graus da Arte e Altos /raus ma)ons de!eriam ser pr2requisitos para a admiss0o no -írculo Interno da #.T.#.. Infelizmente" gra)as aos regulamentos das /randes 4o&as estabelecidas que go!erna!am a Ma)onaria +egular" mul%eres n0o podiam ser iniciadas como ma)ons e assim seriam ecluídas" por defini)0o" da admiss0o ( #rdem dos Templrios #rientais. 1sta de!e ter sido uma das raz*es pelas quais ?ellner e seus associados resol!eram obter controle sobre um dos muitos ritos" ou sistemas" da Ma)onaria@ para reformar o sistema de modo que admitisse mul%eres. As discuss*es entre +euss e ?ellner n0o le!aram a resultados positi!os em tempo algum pois +euss esta!a muito ocupado com o renascimento da #rdem dos Illuinati" &untamente com seu associado Leopold Engel 57:;: 2 79G7>" de Cresden. ?ellner n0o apro!a!a a recria)0o dos Illuminati ou 1ngel. Ce acordo com +euss" antes de sua separa)0o final de 1ngel" em &un%o de 796H" ?ellner contatou2o e ambos concordaram e proceder com o estabelecimento da #rdem dos Temprios #rientais buscando autoriza)*es para atuar nos !rios ritos dos altos2graus da Ma)onaria.
Bases Maçônicas T%eodor +euss" alm de ser o líder da redi!i!a #rdem E!ara dos Illumintai era tambm /rande Mestre do Rito de !eden"org da Ma)onaria na Aleman%a 5patente datada de H=86<87967" por #$ #%nn #estcott>" Inspetor 1special da &rdem Martinista na Aleman%a 5patente datada de H86=87967" por 'érard Encausse> e Magus do Alto -onsel%o alem0o da Societas Rosicruciana em Anglia 5carta de autoriza)0o datada de H86H8796H" por #$ #%nn #estcott>. -om auílio de ?ellner" +euss contactou o estudioso ma)Knico (ohn )ar*er 57:GG 2 797G>" de modo a obter patentes para operar em tr$s sistemas dos altos2graus da Ma)onaria con%ecidos como o Antigo e +rimiti,o Rito de Memphis " de 9<°" o Antigo Rito &riental de Mizraim " de 96° e o Antigo e Aceito Rito Escoc-s" de GG° 5-onsel%o de -ernau" Lo!a NorO" 7:6<>. +euss recebeu cartas2patente de /rande Inspetor Soberano GG° do +ito 1scoc$s de -ernau de NarOer" datando de H8698796H. Ce acordo com a transcri)0o publicada" NarOer assegurou na mesma data uma garantia a +euss" ranz artmann e enr3 ?lein de operarem um Soberano Santurio GG° 2 9;° dos +itos 1scoc$s" de Memp%is e de Mizraim. NarOer assegurou uma segunda patente confirmando a autoridade de +euss para operar nos ditos +itos em 6786<8796@ e +euss publicou a transcri)0o de uma patente de confirma)0o datada de H86=8796;. +euss iniciou a publica)0o de um periFdico ma)Knico" JT%e #riflameJ" em 796H. 1stes +itos" em con&unto com o de Swedenborg" foram adotados como elementos integrais dentro do esquema geral da #rdem. # +ito de Swedenborg incluía uma !ers0o dos graus da Arte" e o +ito 1scoc$s de -ernau e os +itos de Mep%is e Mizraim pro!eram uma sele)0o de Jaltos grausJ trabal%!eis t0o completa quanto & %ou!esse eistido. Quntos" eles pro!eram um completo sistema de inicia)*es ma)Kncas ( disposi)0o da #rdem. -omo a incorpora)0o destes +itos a #rdem esta!a pronta a operar como um sistema ma)Knico completamente independente. +euss e ?ellner prepararam &untos um bre!e manifesto para sua #rdem em 796G" o qual foi publicado no ano seguinte no JT%e #riflameJ. ?ellner morreu em sete de &un%o de 796; e +euss assumiu pleno controle da #rdem. -om auílio dos co2fundadores ranz artmann e einric% ?lein" +euss preparou uma -onstitui)0o para a #rdem em 796=.
A O.T.O. Dirigida por Reuss Rudolph teiner 57:=7 2 79H;>" que era nesta poca o Secretrio /eral do ramo alem0o da ociedade .eos/0oca" foi patenteado em 796= como /rande Mestre Celegado de um capítulo subordinado ( #.T.#8Memp%is8Mizraim e do /rande -onsel%o c%amado J Mystica AeternaJ na Aleman%a. Steiner deu funda)0o ( ociedade Antropos/0ica em 797H e encerrou sua associa)0o com +euss em 797.
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1m H de &un%o de 796: o Cr. 'érard Encausse 5 Papus" 7:=; 2 797=> organizou uma J-onfer$ncia Ma)Knica e 1spiritualista InternacionalJ em Paris" ( qual +euss compareceu. Lesta confer$ncia 1ncausse recebeu" sem pagamento" uma patente de +euss para estabelecer um JSupremo /rande -onsel%o /eral dos +itos nidos da Antiga e Primiti!a Ma)onaria para a /rande #riente da ran)a e suas Cepend$ncias em ParisJ. Lo ano anterior 1ncausse" &untamente com (ean 1ricaud 57::7 2 79G> e Luis2ophrone Fugairon 5n. 7:=>" %a!ia organizado a Églaise Catholique Gnostique" a Igre&a /nFstica -atFlica" um cisma da Église Gnostique" uma igre&a neo2Albingense fundada em Paris em 7:96 por (ules 3ionel 57:H 2 796G>. Acredita2se que +euss recebeu consagra)0o episcopal e autoridade primal na Églaise Catholique Gnostique de 1ncausse e Ericaud nesta confer$ncia. # en!ol!imento de 1ncausse com a #.T.#." per se" incerto. Ainda nesta confer$ncia o Cr. Arnold Krumm2Heller 5 Huiracocha" 7:<9 2 799> recebeu uma patente de +euss como representante oficial para a Amrica 4atina. ?rumm2eller desen!ol!eu sua prFpria ordem" c%amada Fraternitas Rosacricuana Antigua 5.+.A.>. Ce acordo com seu fil%o" Parsi!al" ele nunca fundou 4o&as da #.T.#. ou indicou qualquer oficial da #.T.#..
A O.T.O. com Reuss e Crowle -omo &ornalista" +euss !ia&a!a freqentemente ( Inglaterra. 1m uma destas !ia&ens ele con%eceu Aleister Cro!le% 5 Baphomet " 7H87687:<; 2 6787H879<>" o qual foi admitido aos tr$s primeiros graus da #.T.#. em 7976. 1m H7 de abril de 797H +euss deu a -rowle3 uma patente" gratuitamente" indicando2o como /rande Mestre Lacional /eral X° da #.T.#. para a /r02Eretan%a e Irlanda. A indica)0o de -rowle3 incluía autoridade sobre os +itos de língua Inglesa nos graus inferiores 5ma)Knicos> da #.T.#." aos quais foi dado o nome de Mysteria Mystica Maima" ou M.U.M.U.M.U.. 1m primeiro de &un%o de 797H" uma /rande 4o&a Lacional para os países esla!os foi estabelecida por Czesla! Cz%ns*i$ ranz artman morreu em sete de agosto de 797H. 1m setembro de 797H +euss publicou a J1di)0o de QubileuJ do JT%e #riflameJ" que foi a primeira edi)0o a mencionar a #.T.#. de qualquer modo" e foi quase inteiramente de!otada a assuntos da #.T.#.. ?ellner" +euss e -rowle3 eram listados como membros de grau X° da #.T.#.. Tambm em 797H -rowle3 publicou o JManifesto da M.U.M.U.M.U.J no qual a M.U.M.U.M.U. era identificada como a se)0o brit'nica da #.T.#." a qual Jincluía todos os países onde o Ingl$s era comumente faladoJ. A #.T.#. descrita neste documento como J...um corpo de iniciados em cu&as m0os est concentrada a sabedoria e o con%ecimento dos corpos seguintesV • • • • • • • • • • • • • • • • • •
A Igre&a /nFstica -atFlica. A #rdem dos -a!aleiros do 1spírito Santo. A #rdem dos Illuminati. A #rdem do Templo 5-a!aleiros Templrios>. A #rdem dos -a!aleiros de S0o Qo0o. A #rdem dos -a!aleiros de Malta. A #rdem dos -a!aleiros do Santo Sepulcro. A Igre&a #culta do Santo /raal. A #rdem +osacruz A raternidade ermtica da 4uz. A Sagrada #rdem da +osa -ruz de eredom. A #rdem do Sagrado Arco +eal de 1noc%. # Antigo e Primiti!o +ito da Ma)onaria 5GG graus>. # +ito de Memp%is 59< graus>. # +ito de Mizraim 596 graus>. # Antigo e Aceito +ito 1scoc$s da Ma)onaria 5GG graus>. # +ito de Swedenborg da Ma)onaria. A #rdem dos Martinistas.
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A #rdem de Sat E%ai" A #rdem ermtica da Golden !o"n e muitas outras ordens de mrito igual" se de menos fama.J
# Manifesto da M.U.M.U.M.U. tambm deu o seguinte esquema de organiza)0o da #rdemV • • • • • • • • • • • • • • • • • •
#° MIL1+,A4 I° M. II° M. III° M. PI I,°" -ompan%eiro do Santo Arco +eal de 1noc%. Príncipe de Qerusalm. -a!aleiro do 4este e do #este. ,°" Príncipe Soberano da +osa -ruz. 5-a!aleiro do Pelicano e Bguia.> SFcio do Senado de -a!aleiros ilFsofos ermticos" -a!aleiros da Bguia ,ermel%a. ,I°" Ilustre -a!aleiro 5Templrio> da #rdem de ?adosc%" e -ompan%eiro do Santo /raal. -%efe de Inquisidor principal" SFcio do Tribunal Principal. Príncipe do Segredo +eal. ,II°" Inspetor /eneral Principal Soberano Muito Ilustre. SFcio do -onsel%o Principal Supremo. ,III°" Pontífice Perfeito dos Illuminati. IX°" Iniciado do Santurio do /nosis. X°" Re #ummus #anctissimus 5o +ei Supremo e mais Santo>.
A edi)0o de setembro de 797H do JT%e #riflameJ incluiu uma listagem similar de um sistema de dez grausV I Pr$%ling WProbacionista II Miner!al III &ohannis'(Cra%t') *reimauer WArtes0o ma)on I, #chottischer'(Andreas') Mauer WMa)on escoc$s , Rose Croi'Mauer ,I +empler'Rosen,reu-er ,II Mystischer +empler ,III .rientalisher +empler IX /oll,ommener Illuminat WPerfeito Iluminado X #upremus Re Cesta forma" em 797H" -rowle3 e +euss %a!iam condensado o sistema da Arte e dos altos2graus ma)ons em um sistema !i!el de dez graus numerados que incorpora!a os ensinamentos e simbolismo de um certo nDmero de sociedades ocultistas e místicas. #s tr$s graus da Academia Maçônica de ?ellner forma!am os graus ,II°" ,III° e IX° deste sistema. # dcimo grau 5X°>" J Re #ummus #anctissimusJ" ou J#upremus ReJ" designa!a o /rande Mestre Lacional /eral de um determinado país" regi0o ou grupo lingístico. A suprema autoridade da #rdem" internacionalmente" era c%amada de *rater #uperior ou -abe)a 1terna da #rdem 5J .uter Head o% the .rderJ 2 #..#.>. #s /randes Mestres Lacionais /erais tin%am a autoridade para indicar seus prFprios representantes" c%amados J,ice2 +eisJ" em outros países do mesmo idioma dominante. ,ice2+eis podiam ainda serem le!ados ao X° pelo #..#.. Cos /randes Mestres Lacionais /erais espera!a2se que conduzissem os negFcios da #.T.#. de acordo com a -onstitui)0o da #.T.#." mas em grande escala fora da super!is0o diria do quartel2general internacional ou J1scritFrio -entralJ.
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# Mani%esto da M010M010M010 incluía fotografias da mans0o de -rowle3 na 1scFcia" em EolesOine" a qual ser!ia como J-asa de #fíciosJ da #rdem. Incluía tambm uma lista de taas e mensalidades para cada grau" bem como uma lista de Jtaas de afilia)0oJ" onde ma)ons poderiam afiliar2se diretametne no ní!el correspondente ao seu prFprio grau na Ma)onaria. 1stas listas foram reimpressas em na edi)0o de 797 do JT%e #riflameJ" &unto cos títulos de graus do Mani%esto de -rowle3 traduzidos para o Alem0o. 1m 797H o sistema da #.T.#." apesar de suas !rias influ$ncias" permanecia principalmente ma)Knico. La 1di)0o de Qubileu do JT%e #riflameJ +euss definiu a #.T.#. como Jn0o uma ordem ma)Knica" pura e simplesmente" mas cada membro de nossa #rdem" %omem ou mul%er... de!e proceder atra!s dos graus d e artes0o da Ma)onaria" mesmo aqueles dos mais altos2graus da Ma)onaria" antes de serem iluminados e iniciados membros de nossa #rdem.J Ce qualquer forma" a /rande 4o&a nida da Inglaterra" a quem -rowle3 tecnicamente de!ia alian)a" ob&etou a aceita)0o de /raus de Artes0o na Inglaterra fora de sua &urisdi)0o e ob&etou a admiss0o de mul%eres na Ma)onaria. Ainda assim" -rowle3 incluiu o seguinte teto em seu Mani%esto da M010M010M010V JA #.T.#." ainda que uma Academia Ma)Knica" n0o um -orpo Ma)Knico posto conceder os graus de Artes0o no sentido no qual esta epress0o normalmente entendida na Inglaterra@ e assim n0o % conflitos com ou infra)0o aos &ustos pri!ilgios da /rande 4o&a nida da InglaterraJ 1m 7; de fe!ereiro de 797G -rowle3 adotou uma -onstitui)0o para a M.U.M.U.M.U." submetida ( -onstitui)0o /eral da #.T.#.. 1m 79 de mar)o de 797G -rowle3 e +euss deram patente a (ames .homas #indram 5 Mercurius" 7:<< 2 79G9> como representante oficial da #.T.#. na Bfrica do Sul. Posteriormente" em 797G" !isitando Moscou" -rowle3 compKs a Missa 'n/stica" a qual era Jpreparada para o uso da #.T.#." a cerimKnia central de sua celebra)0o pDblica e particular" correspondendo ( Missa da Igre&a -atFlica +omana.J A I /uerra Mundial estourou em H: de &ul%o de 797. -rowle3 mudou2se para Lo!a NorO em outubro deste mesmo ano@ passando o ano seguinte trabal%ando como escritor para os periFdicos de 'eorge %l,ester 4ierec* " JT%e at%erlandJ e JT%e InternationalJ" e como editor2c%efe posteriormente. 1m dezembro de 797 -rowle3 indicou Charles tans0eld (ones 5 Par-i2al " 7::= 2 79;6> como /rande Inspetor Soberano /eral ,II° e seu representante pessoal na cidade de ,ancou!er. 1m mar)o de 797; Yindram indicou Ernest #$ .$ 3unn 5 Maimus> como ,ice2+ei atuante para a Australsia. Apesar de seu anterior anDncio sobre os /raus de Artes0o" no Mani%esto da M010M010M010" -rowle3 permanecia inconfort!el em rela)0o (s características ma)Knicas da #.T.#." por um nDmero adicional de raz*esV •
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1m contraste com +euss" -rowle3 acredita!a que mul%eres n0o poderiam ser iniciadas como ma)ons" apesar de pensar que de!eriam ser aptas a se iniciar na #.T.#.. 1sta!a frustrado como as elaboradas prepara)*es requeridas para a eecu)0o das inicia)*es ma)Knicas e com o taman%o dos rituais ma)Knicos e seu ecessi!o pala!rFrio. -rowle3 !ia estes fatores como impedimentos no sucesso da implanta)0o de um trabal%o entre pessoas modernas. 1le acredita!a que o conteDdo simbFlico dos rituais ma)Knicos esta!a amortecido a ponto de ser inDtil. Cese&a!a utilizar o sistema da #.T.#. para a&udar na di!ulga)0o dos ensinamentos de +helema.
Por estas raz*es -rowle3 come)ou a preparar rituais re!isados que poderiam passar a signific'ncia da Arte e os altos2 graus conscientemente e de forma dramtica" que seriam prFprios para a inicia)0o tanto de %omens quanto de mul%eres" que n0o infringiriam os pri!ilgios da /rande 4o&a nida da Inglaterra e que di!ulgariam os ensinamentos bsicos de +helema. -rowle3 assim o fez por !olta de 79H; e adotou os rituais re!isados para uso em sua prFpria se)0o da #.T.#." a M.U.M.U.M.U.. -rowle3 escre!eu sobre estes rituais re!isados a Arnold ?rumm2eller em HH de &un%o de 79 G6V J+euss tin%a o %bito de iniciar pessoas com meros esqueletos de rituais tomados daquels da Ma)onaria continental. L0o %a!ia" para deiar claro" nen%uma ordem ou dec$ncia neste procedimento.
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1le percebia isto perfeitamente bem e era uma das raz*es pelas quais pedia2me para reconstruir o sistema de inicia)0o. Ce!o fazer aqui uma pausa para apontar que a mudan)a fundamental e essencial que necessria em qualquer ritual com o qual eu ten%a algo a fazer a completa renDncia ao culto dos Ceuses2 1scra!agistas. Z impossí!el para um %omem li!re con%ecer qualquer sistema no qual est" ligado aos fetic%es de sel!agens cu&o Dnico moti!o para a)0o o medo nascido de sua prFpria ignor'ncia.J 1m 797; ou 797= Aleister -rowle3 escre!eu Jma Intima)0o a +espeito da -onstitui)0o da #rdemJ 5liber -X-I,>" que desen!ol!ia suas idias sobre a -onstitui)0o da #.T.#. escritas por +euss em 796=" a -onstitui)0o da M.U.M.U.M.U. de -rowle3" de 797G" e seu Mani%esto. /rard 1ncausse morreu em H; de outubro de 797=. Charles 3été 5+3der " 7:;; 2 797:> sucedeu 1ncausse e aparentemente tambm recebeu o grau X° da #.T.#. para a ran)a" mas faleceu dois meses depois. 1m 797= +euss mudou2se para a Ealiia" na Suí)a. 1nquanto esta!a l ele estabeleceu uma J/rande 4o&a e Templo Místico AnacionalJ da #.T.#. e a #rdem ermtica da 4uz em Monte ,erit. Monte ,erit era uma comunidade utFpica perto de Ascona" fundada em 7966 por Henri &eden*o,en e Ida Ho0mann" que funciona!a como centro para o que o %istoriador (ames #e"" c%amaria mais tarde do JSubterr'neo ProgressistaJ. 1m HH de &aneiro de 797< +euss publicou um manifesto para sua /rande 4o&a Anacional" a qual foi c%amada /erit4 Mystica. La mesma data" publicou uma !ers0o re!isada de sua -onstitui)0o da #.T.#. de 796=" com uma JSinopse dos /rausJ e trazendo JA Mensagem de Mestre T%erionJ. Lesta constitui)0o re!isada +euss incluiu muitos dos tFpicos da -ostitui)0o da M.U.M.U.M.U. de -rowle3" de 797G. Ce qualquer maneira" neste documento" como em muitos dos documentos de +euss sobre a #.T.#." ele enfatiza!a o carter ma)Knico da #rdem. 1m maio de 797< a 4o&a de -rowle3 na Inglaterra foi in!adida e fec%ada pela polícia" sob a alega)0o de mandato contra Jleitura da sorteJ contra um de seus membros. 1ntretanto" o trabal%o de -rowle3 para a publica)0o anti2brit'nica de ,ierecO JT%e at%erlandJ pode ter le!ado as autoridades a suspeitarem de ati!idades anti2patriFticas na 4o&a de -rowle3. Todos os arqui!os da 4o&a foram apreendidos. -rowle3 foi for)ado a temporariamente abdicar de cargo de /rande Mestre em fa!or de C$ $ (ones para facilitar a situa)0o dos membros remanescentes. A 4o&a nunca foi completamente restaurada. 1m Ascona +euss organizou um J-ongresso Anacional pela #rganiza)0o da +econstru)0o da Sociedade em 4in%as -ooperati!as PrticasJ" em Monte ,erit" de 7; a H; de agosto de 797<. 1ste -ongresso incluiu leituras das poesias de -rowle3 5em HH de agosto> e a rcita da Missa /nFstica de -rowle3 5em H de agosto [ apenas para membros da #.T.#.>. # anDncio do -ongesso declara!aV J dois centros da #.T.#." ambos em países neutros" onde pesquisadores podem ser encontrados por aqueles interessados nos ob&eti!os deste congresso. m em Lo!a NorO 51stados nidos da Amrica>" o outro em Ascona 5Suí)a Italiana>.J -rowle3 esta!a !i!endo em Lo!a NorO nesta poca@ assim" e!identemente" ele e +euss eram os Dnicos -abe)as Lacionais ati!os da #.T.#. em 797<. +euss pediu que sua secretria" J ($ Adderle%J 5Isa"el Adderle% &eden*o,en >" en!iasse uma cFpia do anDncio" &untamente com uma cFpia do Mani%esto da M010M010M010 de -rowle3 ( /rande 4o&a nida da Inglaterra" na esperan)a de que a /rande 4o&a en!iasse representantes. Isto n0o ocorreu mas #illian Hammond " o Eibliotecrio da /rande 4o&a" escre!eu a +euss apFs o congresso e pediu mais informa)*es. Curante a correspond$ncia de +euss com ammond" +euss lembrou2o que %a!iam encontrado2se em 79787;" e +euss %a!ia dado a ele cFpias do JT%e #rflameJ e do J1quinoJ de -rowle3" o qual" %a!ia dito" Jda!a detal%es sobre a #.T.#.J. +euss esta!a claramente impressionado com +helema. A Missa /nFstica de -rowle3" a qual +euss traduzira para o alem0o e fora recitada em seu -ongresso Anacional" em Monte ,erit" era eplicitamente um ritual tel$mico. 1m uma carta sem data para -rowle3 5recebida em 797<>" +euss fala ecitadamente que %a!ia lido JA Mensagem de Mestre T%erionJ para seu grupo em Monte ,erit e que esta!a traduzindo o 4i!ro da 4ei para o Alem0o. 1 ainda" Jdeie esta notícia encora&2lo\ 1stamos !i!enciando seu Trabal%o\J
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1m H de outubro de 797< +euss entregou uma patente a Rudol0 La"an de La"an24aral%a 57:<9 2 79;:> e Hans Rudol0 Hil0i*er23unn 57::H 2 79;;> para operar uma 4o&a de /rau III° da #.T.#. em ]urique" c%amada 5i6ertas et *raternitas. 1m tr$s de no!embro de 797<" de 4aban tornou2se /rande Mestre da /rande 4o&a Anacional de /erit4 Mystica. Mais tarde" naquele m$s" ele fec%ou a /ert4 Mystica e transferiu seu centro de opera)*es para ]urique. 1m mar)o de 797: -rowle3 publicou a Missa /nFstica no JT%e InternationalJ. +euss publicou sua tradu)0o para o Alem0o da Missa /nFstica no mesmo ano. 1m uma nota no fim de sua tradu)0o da Missa /nFstica" +euss referia2se a si prFprio" simultaneamente" como Soberano Patriarca e Primaz da Igre&a -atFlica /nFstica" e 4egado /nFstico na Suí)a para a Église Gnostique 7ni2erselle" dando a con%ecer (ean 1ricaud 57::7 2 79G> como Soberano Patriarca daquela igre&a. A publica)0o deste documetno pode ser !ista como o nascimento da 1./.-. como uma organiza)0o independente" sob a tutela da #.T.#." com +euss como seu primeiro Patriarca. A I /uerra Mundial terminou em 77 de no!embro de 797:. Ce 4aban deiou a Suí)a em no!embro. 1m fe!ereiro de 7979 a 4o&a 5i6ertas et *raternitas rompeu sua liga)0o com a #.T.#. e tornou2se estritamente uma 4o&a Ma)Knica. Posteriormente regularizou2se sob a /rande 4o&a Suí)a Alpina. Mesmo que nen%um corpo ten%a restado na Suí)a" +euss continuou a conferir graus da #.T.#. a indi!íduos. 1nquanto +euss persistia em afirmar a autoridade ma)Knica da #.T.#. -rowle3 continua!a a afastar a M.U.M.U.M.U. da Ma)onaria. 1m outubro de 797: -rowle3 preparou outra substancial re!is0o dos rituais internos da #rdem" desta !ez abandonando o termo JMa)onariaJ e os característicos emblemas" signos" identificadores" etc." dos graus da Arte. 1le apresentou seus rituas re!isados a +euss para a ado)0o pela #rdem como um todo. 1m mar)o de 7979 -rowle3 publicou seu JT%e 1quino" ,olume III" Lo. IJ 5o J 8quino AzulJ" o qual contin%a uma srie de importantes documentos da #.T.#." incluindoV • • • • •
5i6er 4IIV # Manifesto da #.T.#. 5i6er -X-I,V ma Intima)0o a +espeito da -onstitui)0o da #rdem 5i6er -IV ma -arta Aberta a Todos os ^ue Cese&arem nir2se ( #rdem 5i6er -4XIV Sobre a 4ei de +helema ma !ers0o re!isada do 5i6er X,V A Missa /nFstica
# 5i6er 4IIV # Manifesto da #.T.#. de -rowle3 foi baseado quase que pala!ra por pala!ra no Mani%esto da M010M010M010 de 797G. Sauda)*es tel$micas foram adotadas" refer$ncias aos oficiais foram atualizadas" refer$ncias aos JguinusJ foram con!ertidas a seus equi!alentes em dFlares" os nomes de duas organiza)*es contribuintes foram apagados 5a #rdem +osacruciana e a #rdem ermtica da Golden !a"n>" a tabela de taas e as fotografias de EolesOine foram retiradas e a frase J1la Wa #.T.#. de forma alguma infringe os &ustos pri!ilgios de qualquer -orpo Ma)Knico autorizadoJ foi adicionada apFs a listagem de organiza)*es contribuintes" e o anDncio ma)Knico acima citado foi mudado para JA #.T.#." embora uma Academia Ma)Knica" n0o um -orpo ma)Knico posto n0o serem os _segredos_ entendidos da mesma forma na qual aquela epress0o normalmente compreendida@ e ent0o de nen%uma maneira % conflitos com" ou infra)0o dos pri!ilgios &ustos de" a /rande 4o&a nida da Inglaterra.J 1m 76 de maio de 7979 +euss outorgou uma Patente a Hans Rudolph Hil0i*er" 3r$ E$ +argaetzi" R$ Merlitsche* e M$ 1ergmaier para formarem um Supremo -onsel%o do +ito 1scoc$s de -ernau na Suí)a" em ]urique. La mesma data +euss concedeu um documento c%amado JGauge o% AmityJ a Matthe! Mc1lain .homson" fundador da aziaga Jedera)0o Ma)Knica AmericanaJ. # documento recon%ecia T%omson como Membro de /rau IX° da #.T.#.. 1m 7: de setembro de 7979 +euss foi reconsagrado por Ericaud pelo recebimento da JSucess0o da AntiFquiaJ e re2apontado como J4egado /nFsticoJ na Suí)a para a Église Gnostique 7ni2erselle de Ericaud. -rowle3 retornou ( Inglaterra em dezembro de 7979. 1m 79H6 +euss publicou seu JPrograma de -onstru)0o e Princípios2/uia para os /nFsticos Leo2-rist0osV #.T.#.J. Leste documento +euss apresenta suas idias para uma 5altamente regulamentada> sociedade utFpica. #s princípios desta sociedade eram para serem baseados nas idias de +helema 5o 4i!ro da 4ei e aforismos de Mestre T%erion eram listados e eplicados>@ &untamente com idias mais tradicionais do +osacrucianismo" /nosticismo e Noga@ e as idias sFcio2políticas JprogressistasJ pre!alescentes em Monte ,erit(.
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1m 7< de &ul%o de 79H6 +euss participou do -ongresso da Jedera)0o Mundial da Ma)onaria ni!ersalJ" ocorrido na 4o&a 5i6ertas et *raternitas" em ]urique. 1sta confer$ncia foi realizado para complementar a J-onfer$ncia Internacional Ma)Knica e 1spiritualistaJ de Papus em Paris" de 796:. +euss" com autoriza)0o de Ericaud" ad!ogou pela ado)0o da religi0o da Missa /nFstica de -rowle3 como Ja religi0o oficial de todos os membros da edera)0o Mundial da Ma)onaria ni!ersal possuidores do 7:° do +ito 1scoc$sJ. #s esfor)os de +euss neste sentido fal%aram e ele discutiu com Matt%ew McElain T%omson 5que fora eleito Presidente onorrio da edera)0o Ma)Knica Internacional> acerca de assuntos de &urisdi)0o. +euss abandonou o congresso apFs o primeiro dia. -. S. Qones %a!ia abdicado da #.T.#. em 7979 mas continuou a corresponder2se com +euss e" em 76 de maio de 79H7 +euss designou Qones como X° para os 1stados nidos da Amrica do Lorte. La mesma data designou Heinrich .r5n*er 5 Recnartus" 7::6 2 79;=>" que lidera!a !rias organiza)*es esotricas dentro de um mo!imento c%amado JPansop%iaJ" como X° para a Aleman%a. 1m G6 de &ul%o de 79H7 +euss emitiu outro JGauge o% AmityJ" desta !ez para H$ pencer Le!is " o fundador da A.M.#.+.-." a organiza)0o +osacruciana baseada em San Qose 5-alifFrnia 8 1A>. 1ste documento tambm recon%ecia 4ewis como um membro /rau X° da #.T.#.. -rowle3 %a!ia con%ecido 4ewis antes" em 797: na cidade de Lo!a NorO" e n0o ficou impressionado com ele. +euss retornou ( Aleman%a em setembro de 79H7" estabelecendo2se em Munique. 1m G de setembro de 79H7 +euss patenteou Carl #illiam Hansen 5 9adosh" 7: como X° para a Cinamarca. 1m outubro de 79H7" dada a abdica)0o de Cunn" -rowle3 apontou Fran* 1ennett 5 !ionysus" 7:=: 2 79G6> como ,ice2+ei da Austrlia.
A !ucess"o de Crowle algumas raz*es para acreditar de +euss sofreu um ataque na prima!era de 79H6 mas isto n0o inteiramente certo. -rowle3 escre!eu a Y. T. Smit% em mar)o de 79GV Jo antigo #..#." apFs este primeiro ataque de paralisia" entrou em p'nico pelo trabal%o a ser realizado... 1le rapidamente emitiu diplomas %onorrios do Stimo /rau a !rias pessoas" algumas das quais n0o tin%am direito a nada e alguns deles eram apenas recursos baratos.J 4ogo apFs apont2lo como seu ,ice2+ei para a Austrlia -rowle3 parece %a!er correspondido2se com ranO Eennett e discutido com ele suas dD!idas acerca da %abilidade de +euss em" efeti!amente" continuar a go!ernar a #rdem. P arece que +euss descobriu esta correspond$ncia@ ele escre!eu para -rowle3 uma furiosa resposta defensi!a em 9 de no!embro de 79H7" na qual ele parecia distanciar2se e ( #.T.#. de +helema" a qual ele %a!ia" como !isto acima" abra)ado. -rowle3 respondeu ( carta de -rowle3 em HG de no!embro de 79H7 e afirmou em sua cartaV JZ de min%a !ontade ser o #..#. e *rater #uperior da #rdem e espero a sua renDncia [ para proclamar2me como tal.J ele assinou a carta como JEap%omet #..#.J. Lo registro de seu dirio de H< de no!embro de 79H7 -rowle3 escre!euV J1u proclamei a mim mesmo como *rater #uperior #..#. da #rdem dos Templrios #rientais.J +euss morreu em H: de outubro de 79HG e.!.. 1m suas J-onfiss*esJ -rowle3 diz que +euss Jabdicou do título Wde #..#. em 79HH a meu fa!or.J 1m uma carta a einric% Tr`nOer" datada de 7 de fe!ereiro de 79H;" -rowle3 escre!eu o seguinteV J+euss era de temperamento incerto" e de muitas formas intrat!el. 1m seus Dltimos anos ele parece ter perdido completamente seu &uízo" c%egando a acusar o 5i2ro da 5ei de ter tend$ncias comunista" idia que n0o poderia ser mais absurda. Ainda assim parece ter tomado algumas decis*es acertadas" como ter apontado a !oc$ e a *rater Ac%ad" e designado a mim" em sua Dltima carta" como seu sucessor.J 1m uma carta a -%arles Stansfeld Qones" datada #ol in Capricornius: Anno ;; 57H879H 2 67879H;>" -rowle3 disse Jna Dltima carta do #..#. para mim ele con!idou2me a ser seu sucessor como #..#. e *rater #uperior .J A carta de +euss designando -rowle3 como seu sucessor como #..#. &amais foi encontrada" mas nen%um documento crí!el surgiu indicando que +euss %a!ia designado qualquer sucessor alternati!o.
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A O.T.O. Dirigida por Crowle Aleister -rowle3 atuou como -abe)a 1trna da #rdem de 79HH at sua morte dem dezembro de 79<. # primeiro ato de -rowle3 como #..#. foi reconfirmar as patentes de Qones e Tr`nOer como /randes Mestres para a Amrica do Lorte e Aleman%a" respecti!amente. Tr`nOer" por recomenda)0o de Qones" con!idou -rowle3 a formalmente assumir a lideran)a da #.T.#. bem como de !rias outras organiza)*es" incluindo o mo!imento PansFfico" em uma confer$ncia que ocorreria em o%enleuben" perto de Yeida" no !er0o de 79H;. #s outros participantes da confer$ncia eramV einric% e elene Tr`nOer" Karl 'ermer 5#aturnus" HH86787::; 2 H;876879=H> [ nesta poca secretrio e editor de Tr`nOer [" Al"in 'rau" Eugen 'rosche" Martha K6nzel" Henri 1ir,en " um ca!al%eiro c%amado Hop0er" -rowle3 e seus associados 3oroth% &lsen" Leah Hirsig" 7ormal Mudd" e outros. #s resultados desta confer$ncia foram !rios. #s participantes foram di!ididos pelos ensinamentos de -rowle3 e pelo 4i!ro da 4ei" o qual era largamente descon%ecido 5apenas recentemente fora traduzido para o Alem0o>. #correram conflitos pessoais tambm. *raulein ?nzel e Herr /ermer postaram2se ao lado de -rowle3. Herr Tr`nOer" /rau" opfer e Eir!en decidiram manter a 4o&a PansFfica independente de Mestre T%erion. Herr /rosc%e" originalmente ladeou2se a -rowle3 mas brigou com /ermer e decidiu permanecer independente. ApFs o fec%amento da 4o&a PansFfica" em 79H=" /rosc%e reagrupou alguns e2Pansofistas para fundar a *raternitas #aturni. A *raternitas #aturni recon%eceu o estatus de -rowle3 como um profeta e aceitou a 4ei de T%elema de uma forma modificada mas /rosc%e insistiu em manter2se independente da #.T.#. e sob sua prFpria autoridade" e n0o de -rowle3. A *raternitas #aturni ainda atua na Aleman%a" -anad e outros países e n0o se apresenta como sendo a #.T.#.. Tr`nOer aparentemente tentou obter para si o título de #..#. da #.T.#. em 79H; mas parece n0o ter sido largamente recon%ecido como tal e cessou seus esfor)os neste sentido em 79G6" quando ele e . Spencer 4ewis come)aram a trabal%ar diretamente 5mas sem sucesso> para o estabelecimento de um ramo alem0o da A.M.#.+.-..
A #o$a Agapé A 4o&a Agap3 L° 7 foi fundada em 797;" em ,ancou!er 5-olDmbia Erit'nica8-anad>" sob a autoridade de Qones e -rowle3. Los anos G6 #il0red .al"ot mith 57::; 2 79;<>" um membro patenteado da 4o&a Agap3 L° 7 mudou2se de ,ancou!er com instru)*es de -rowle3 para trabal%ar com (ane #ol0e 579<; 2 79;:>" que %a!ia sido estudante de -rowle3 em -efalD" de modo a estabelecer a 4o&a Agap3 L° H em 4os Angeles 5-alifFrnia81A>. Smit% e Yolfe uniram um grupo em oll3wood" -alifFrnia" e" &untamente com Regina Kahl 57:97 2 79;>" come)aram a celebrar a Missa /nFstica semanalmente em um domingo" 79 de mar)o de 79GG. A 4o&a Agap3 L° H te!e seu primeiro encontro em 79G;. A 4o&a Agap3 contribuiu grandemente com os esfor)os de -rowle3 para publica)*es e -rowle3 apontou Smit% 5 Rama,a> como X° para os 1..A.. Posteriormente a 4o&a Agap3 L° H mudou2se para Pasadena" -alifFrnia" e foi liderada por (ohn #$ 8(ac*8 +arsons 5 Belarion" 797 2 79;H>" um respeitado engen%eiro químico e pioneiro aeroespacial. Parsons foi um dos fundadores tanto do Cali% quanto do Aero>et General 54aboratFro Aero&ato /eral" do Instituto de Tecnologia da -alifFrnia>.
Karl %ermer ^uando a II /uerra Mundial estourou em 79G9 as comunica)*es internacionais foram cada !ez mais interrompidas e as !iagens de ci!is eram limitadas. -rowle3 ficou muito dependente de seus representantes estrangeiros" estando impossibilitado de !ia&ar ele mesmo. ?arl /ermer" o representante alem0o de -rowle3" foi preso pela /estapo e confinado em um campo de concentra)0o nazista por Jbuscar discípulos para o residente estrangeiro" ma)om de alto grau" -rowle3J. Solto logo gra)as aos esfor)os do cKnsul norte2americano" /ermer !ia&ou para os 1stados nidos onde" como /rande Tesoureiro /eral e segundo em comando de -rowle3" conduziu !rios negFcios da #.T.#.. 1m 7 de mar)o de 79H -rowle3 escre!eu a /ermerV JCe!o indic2lo como meu sucessor como #..#. W... ma mudan)a completa na estrutura da #rdem e seus mtodos necessria. # segredo a base" e !oc$ de!e selecionar cuidadosamente as pessoas.J #s outros ramos europeus da #.T.#. foram grandemente destruídos ou mantidos nos subterr'neos durante a /uerra. #s ramos latino2americanos da .+.A. de ?rumm2eller manti!eram um discreto contato com /ermer at o pricípio da dcada de _=6.
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Ao final da II /uerra Mundial" em 79;" apenas a 4o&a Agap3 em Pasadena" -alifFrnia" ainda funciona!a. a!iam inicia)*es isoladas da #.T.#. em !rias partes do mundo. Apesar de -rowle3 receber !isitas de membros da #.T.#. na Inglaterra nen%um trabal%o foi conduzido desde o ataque policial em 797<. As inicia)*es foram muito raras fora da -alifFrnia. ?rumm2eller" no Mico" conduzia inicia)*es da #.T.#. mas en!iou um candidato" Cr. 'a"riel Montenegro 5 *rater ?opiron ou +heophilos> ( -alifFrnia para iniciar2se.
%rad McMurtr Curante a II /uerra Mundial" dois membros da #.T.#. -aliforniana" 'rad% Louis McMurtr% 57:8768797: 2 7H86=879:;> e Frederic* Mellinger 5 Merlinus" 7:96 2 79<6> [ originalmente um refugiado da Aleman%a nazista [ !ia&aram ( 1uropa em tarefas militares. McMurtr3 & %a!ia estado l e !isitado -rowle3 em !rias ocasi*es. Mellinger !isitou -rowle3 apFs McMurtr3 %a!er retornado aos 1stados nidos. ou!e um bom entendimento entre -rowle3 e McMurtr3" e -rowle3 respeitou a eperi$ncia militar de McMurtr3. 1m 79G -rowle3 pessoalmente conferiu o IX° da #.T.#. ( McMurtr3 e fez dele /rande Inspetor /eral Soberano da #rdem" dando2l%e o nome m@gic,o que usaria a partir de ent0oV Hymenaeus Al%a . 1m 79 -rowle3 come)ou a discutir com McMurtr3 a possibilidade de ele assumir o J-alifadoJ. -rowle3 escre!eu a McMurtr3 em H: de setembro de 79V J1spero que !oc$ prefira meu plano para sua carreira como meu *ides Achades" alter ego: -alifa assim por diante.J 1m H7 de no!embro de 79 ele escre!eu no!amente a McMurtr3V J_# -alifado_. ,oc$ de!e perceber que n0o importa qu0o perto este&amos a obser!ar um ob&eti!o" eu de!o pensar em premissas totalmente diferentes daquelas concernentes ( #rdem. ma das 5t0o poucas> ordens que me foram dadas foi _n0o confie em um estran%oV n0o fal%e com um %erdeiro_. Isto tem sido muito maligno para mim. r.U. WSaturnus " claro" o -alifa natural@ mas % muitos detal%es acerca da real política ou trabal%o que escapam a ele. Ce qualquer forma ele pode ser apenas temporrio por causa de sua idade@ ten%o de procurar o sucessor dele. Isso tem sido um Inferno@ tantos t$m !indo com promessas mara!il%osas" apenas para cair nas pedras. W... Mas [ e aqui que !oc$ tem perdido meu ponto de todo [ eu n0o penso em !oc$ deitado em uma encosta !erde&ante com ador!eis carneiros" tocando uma flauta\ Ao contrrio. Sua !ida !erdadeira" ou _sangramento_" o tipo de inicia)0o que busco como base primordial para o -alifa. Para [ digamos H6 anos [ desde que o -abe)a 1terno da #rdem de!e" entre outras coisas" ter tido a eperi$ncia da guerra como ela foi realmente.J # título J-alifaJ" ainda que referindo2se de alguma forma ao senso de %umor dos dois como uma brincadeira com uma abre!ia)0o para J-alifFrniaJ 5local de resid$ncia de McMurrtr3 e localiza)0o da 4o&a Agap3>" por!m da pala!ra rabe 9hali%a" significando JdelegadoJ. oi utilizada %istoricamente no antigo Isl0 para designar o sucessor do Profeta" o comandante mundial da Isl'mica. # uso por -rowle3 do termo" aplicado a /ermer e McMurtr3" era paralelo para a #.T.#.. 1m 79= -rowle3 confia a McMurtr3 documentos de autoriza)0o emergencial para tomar o controle de todo o trabal%o da #rdem na -alifFrnia" o que incluía o Dnico -orpo funcional da #.T.#. naquela poca. -rowle3 tambm apontou McMurtr3 como seu representante pessoal nos 1..A." cu&a autoridade de!eria ser considerada como a do prFprio -rowle3. 1stas duas patentes" datadas respecti!amente de HH de mar)o de 79= e 77 de abril de 79=" necessita!am apenas da apro!a)0o" !eto ou re!is0o de /ermer. /ermer foi muito bem informado das patentes de McMurtr3 por -rowle3" posto %a!er comparecido ao encontro da 4o&a Agap3 no qual McMurtr3 foi2l%e apresentado. Alm disto" em uma carta a /ermer datada de 79 de &un%o de 79= -rowle3 informa!a a /ermer que Ja Dnica limita)0o de seu WMcMurtr3 poder na -alifFrnia que qualquer decis0o que tome est su&eita ( sua re!is0o ou !etoJ o que remo!ia a necessidade de uma pr!ia autoriza)0o por /ermer. 1m seis de &un%o de 79< -rowle3 escre!eu a /ermerV J,oc$ parece em dD!ida quanto ( sucess0o. Lunca %ou!e quaiquer quet*es a este respeito. Cesde sua reapari)0o !oc$ o Dnico sucessor em que ten%o pensado at este momento. Ten%o" de qualquer
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forma" tido a idia de que" tendo2se em !ista a dispers0o de tantos membros" !oc$ de!eria ac%ar Dtil apontar um triun!iarato para trabal%ar sob seu comando. Min%a idia Mellinger" McMurtr3 e" eu supon%o" +o3 W4effingwell" apesar de eu ter estado um pouco du!idoso em rela)0o ( lealdade deste Dltimo.J 1m 7< de &un%o de 79<" seis meses antes de sua morte" -rowle3 escre!eu a McMurtr3 e informou2o de que apesar de /ermer ser seu sucessor como -abe)a da #.T.#." McMurtr3 de!eria preparar2se para suceder /ermer. -rowle3" apesar de confiar na abilidade de ?arl /ermer em go!ernar a #rdem como seu sucessor" e!identemente n0o confia!a em sua %abilidade de econtrar e designar um sucessor apropriado para si mesmo. Lo que parece ter sido uma medida de conting$ncia adicional para a possibilidade de McMurtr3 morrer ou ficar incapacitado" -rowle3 tambm a!isou a Mellinger para que se manti!esse pronto como um possí!el sucessor de /ermer" em uma carta datada de 7; de &ul%o de 79<. Ce qualquer forma" Mellinger nunca recebeu os a!isos dados a McMurtr3 e -rowle3 nunca usou o termo J-alifaJ em rela)0o a Mellinger.
A O.T.O. Dirigida por %ermer -rowle3 morreu em 7° de dezembro de 79< e" de acordo com sua !ontade" ?arl /ermer tornou2se #..#. da #.T.#." atuando do final de _< at sua morte em 79=H. A 4o&a Agap3 continuou no sul da -alifFrnia at 799" apFs o que a 4o&a cessou seus encontros regulares. #s registros da 4o&a Agap3" consistindo nas atas das reuni*es" copias da anota)*es de rituais" listas de membros iniciados em !rios graus na #.T.#." correspond$ncia e registros financeiros" foram conser!ados por Qane Yolfe e !rios membros da 4o&a. Seguindo2se ( morte de -rowle3" seu testamento foi eecutado e os eecutores come)aram a en!iar o espFlio a /ermer. /ermer recebeu a maior parte do material do espFlio de -rowle3 e" e!entualmente" le!ou2o consigo para sua resid$ncia final em Yestpoint 5-alifFrnia8SA>. /ermer era um %omem quieto e recluso" acima de tudo interessado na publica)0o dos escritos de -rowle3. ,rios membros da #.T.#. a&udaram2no neste sentido mas" ainda que tendo %a!ido a promo)0o dos & iniciados" nen%uma no!a inicia)0o se deu. /ermer notificou McMurtr3 e outros que a #.T.#. seria incorporada e go!ernada por um triun!irato de oficiais" mas esta incorpora)0o &amais foi efeti!ada sob a lideran)a de /ermer. /ermer patenteou um Acampamento ingl$s da #.T.#. sob a dire)0o de Kenneth 'rant 5nas. 79H>" um membro de grau III°" mas fec%ou o Acampamento e epulsou /rant da #.T.#. em H6 de &ul%o de 79;;" quando descobriu que /rant %a!ia associado2se ( *raternitas #aturni de /rosc%e e %a!ia come)ado a modificar os rituais da #.T.#. sem sua autoriza)0o. /ermer tambm tomou interesse pelos esfor)os de Hermann Metzger 5 Paragranus" 7979 2 7996> na Suí)a. Metzger era um estudante de um dos membros sobre!i!entes da se)0o suí)a de +euss da #.T.#." c%amado Feli9 Lazerus +in*us 57::7 2 79<>" mas sem liga)*es com a #.T.#. de -rowle3. /ermer pediu a Mellinger que super!isionasse a regulariza)0o de Metzger dentro da #.T.#. de -rowle3 mas /ermer e Metzger caíram em discFrdia ao final da !ida de /ermer. rederic Mellinger escre!eu" apFs a morte de /ermer" que Metzger %a!ia fal%ado em seguir o programa de instru)*es estabelecido para ela por /ermer sob a tutela de Mellinger. Ce acordo com uma fonte" Metzger alega!a ter patenteado /abriel Montenegro como X° para os 1stados nidos. Ce qualquer forma" Montenegro nunca alegou tal autoridade e &amais mencionou quaisquer nomea)0o de Metzger para seus colegas da #.T.#. nos 1..A.. #s membros da #.T.#. na -alifFrnia buscaram ati!amente influenciar /ermer para que este reabrisse o acesso das pessoas ( #.T.#.. oi epressado em correspond$ncias a preocupa)0o de que a n0o inicia)0o de no!os membros da #.T.#. resularia na completa dissolu)0o da #rdem. 1m 79;9 McMurtr3 foi c%amado a uma reuni0o em 4os Angeles" ( qual os membros da 4o&a Agap3 e outros foram con!idados. McMurtr3 esta!a pronto a in!ocar as autoriza)*es dadas a ele por -rowle3 para dar suporte ( sua idia. Cr. Montenegro opKs2se ( idia e os outros n0o l%e deram nen%um suporte@ a idia foi abandonada. Montenegro escre!eu a McMurtr3 em H7 de no!embro de 79=6 para documentar sua oposi)0o ( idia. /ermer autorizou McMurtr3 a formar o nDcleo de um no!o acesso pDblico ( #.T.#. mas /ermer e McMurtr3 dicordaram acerca de um emprstimo pessoal e outros assuntos. ^uaisquer diferen)as que ti!essem" &amais %ou!e a
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mínima sugest0o de que /ermer ten%a considerado !etar ou re!isar as patentes dadas a McMurtr3 por -ro wle3. McMurtr3 perdeu seu emprego na -alifFrnia de!ido a problemas de saDde e mudou2se para Yas%ington 51..A." capital> em mar)o de 79=7. 4 ele lecionou -i$ncias Políticas na /eorge Yas%ington ni!ersit3 5ni!ersidade /eorge Yas%ington> enquanto trabal%a!a como analista para o go!erno norte2americano. Tambm dirigiu a Yas%ington S%aOespeare Societ3 5Sociedade S%aOespeare de Yas%ington>.
Interregnum /ermer morreu em H; de outubro de 79=H sem designar um sucessor. # testamento de /ermer nomea!a sua fil%a" ascha" e redericO Mellinger como os eecutores de seu espFlio" na forma de propriedade mantida para a #.T.#.. Sasc%a era uma sen%ora com a mente & comprometida" afastada dos membros remanecentes da #.T.#. na -alifFrnia. # espFlio de /ermer nunca foi a!aliado. Alguns membros graduados" incluindo /rad3 McMurtr3 n0o foram notificados da morte de /ermer por !rios anos" causando um grande atraso antes que a quest0o da suces0o na lideran)a da #.T.#. fosse resol!ida apropriadamente. Metzger" na Suí)a" publicou uma alega)0o de ser o -abe)a 1terna da #rdem" baseada em uma elei)0o particular que teria se dado no dia seis de &aneiro de 79=G" na prFpria Suí)a. Membros graduados da #.T.#. de fora da Suí)a" inclusi!e redericO Mellinger" que %a!ia sido indicado por /ermer como mentor de Metzger" n0o %a!iam sido informados da suposta elei)0o de Metzger at esta alega)0o. ma cFpia do manifesto de Metzger foi en!iada a Yilfred Smit%" que esta!a morto desde 79;<. Metzger n0o foi aceito amplamente como -abe)a da #rdem fora de seu prFprio grupo. Sasc%a fez uma tentati!a de en!iar o material de /ermer da #.T.#. para Metzger mas foi impedida por uma carta de Mellinger datada de H; de setembro de 79=G" que denuncia!a Metzger como uma fraude. Metzger" posteriormente" incorporou seu sistema de #.T.#. como parte de uma no!a organiza)0o de sua prFpria forma)0o" a .rdo Illuminatorum" a qual pretedia ser um re!i!er da ordem dos Illuminati. Metzger morreu em 7996. ?ennet% /rant tambm tentou alegar ser o -abe)a 1terna da #rdem@ mas ele %a!ia sido anteriormente epulso por /ermer. /rant colocou em disputa sua epuls0o" alegando que &amais %a!ia recon%ecido ?arl /ermer como -abe)a da #.T.#.. Mesmo assim" os prFprios escritos de /rant nos anos ;6" em particular o manifesto da 4o&a Lo!a sis" referem2se a *rater S 5#aturnus" i. e. ?arl /ermer> como cabe)a internacional da #.T.#.. A organiza)0o de /rant diz que a #.T.#. cessou de ser uma organiza)0o de membros no sentido tradicional de ter 4o&as e conferir graus cerimonialmente. Tambm ignora a Missa /nFstica" que " de acordo com -rowle3" Ja cerimKnia central das celebra)*es pDblicas e particulares Wda #.T.#..J
A O.T.O. Dirigida por McMurtr ^uando McMurtr3 apercebeu2se da condi)0o crítica na qual %a!ia caído a #rdem apFs a morte de /ermer" ele foi impelido a utilizar seus documentos de emerg$ncia dados por -rowle3 e assumir o título de J-alifa da #.T.#.J" tal como especificado nas cartas de -rowle3 para ele na dcada de 6. Para as duas testemun%as que ele acredita!a necessrias para tal ato" escol%eu o Cr. Israel Regardie 5796< 2 79:;> e 'erald )or*e 57967 2 79:G>. McMurttr3 referiu2se a estes dos como os J#l%os de FrusJ" como os dois mais proeminantes estudantes de -rowle3 sobre!i!entes. 1le a!isou2os de seus planos de reconstruir a #.T.#. usando as cartas2patentes de -rowle3 e requisitou sua a&uda" a qual foi oferecida. McMurtr3 completou a ati!a)0o de seu -alifado em &un%o de 79=9" com um carta ao suí)o ermann Metzger. ApFs a ati!a)0o do -alifado" os membors restantes da #.T.#. dos anos de -rowle3 e /ermer foram con!idados a unir2se a McMurtr3 de modo a continuar as opera)*es regulares da #.T.#.. Lesta poca %a!ia menos que uma dDzia de membros sobre!i!entes da antiga #.T.#. nos 1stados nidos. Soror Meral" Soror 'rimaud" Mildred 1urlingame e /abriel Montenegro colocaram seu dese&o de !er a #.T.#. aberta ao pDblico em geral. Ra% 1urlingame %a!ia morrido alguns anos atrs e o Cr. Montenegro morreu em 7 de &ul%o de 79=9" antes que um encontro organizacional pudesse ser consumado. redericO Mellinger %a!ia reestabelecido contatos com a Sociedade TeosFfica e esta!a" essencialmente" inati!o na #.T.#. desde" aproimadamente" 79;=" eceto por sua carta bloqueando a en!io dos bens de /ermer a Metzger em 79=G. Mellinger morreu em H9 de agosto de 79<6. 1m 79=9 e 79<6 McMurtr3" Eurlingame e as #orores Meral e /rimaud come)aram a efetuar inicia)*es. 1m H: de dezembro de 79<7 a .rdo +empli .rientis Association 5Associa)0o .rdo +empli .rientis> esta!a registrada no 1stado da -alifornia como uma entidade legal.
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Sac%a /ermer morreu em abril de 79<; e em 79<=" quando sua morte tornou2se con%ecida" a .0+0.0 Association obte!e uma ordem &udicial para que l%e fossem entregues os arqui!os da #.T.#. remanescentes que esta!am ainda sob sua custFdia. 1sta ordem foi eecutada" recon%ecendo2se /rad3 McMurtr3 como representante autorizado da #.T.#." pela -orte Suprema do -ondado de -ala!eras" estado da -alifFrnia 51..A.>" datada de H< de &ul%o de 79<=. Cirigida por McMurtr3" como -alifa ou -abe)a atuante da #.T.#." !rias tentati!as foram feitas para se atraírem no!os membros para a #.T.#. e para tornar a #rdem con%ecida pelo pDblico. 1m 79<6 a #.T.#. publicou as cartas do Tarot de T%ot%" ilustradas por 4ad3 Frieda Harris " pelo endere)o de Cublin 5-alifFrnis81..A.> A resposta foi lenta mas alguns poucos no!os membros foram iniciados atra!s dos esfor)os centrados em Cublin" no -olgio de T%elema" e em S0o rancisco 5-alifFrnia8 1..A.>" na 9aa6a Cler, House. A ati!idade em S0o rancisco colapsou e um dos no!os membros abdicou. A ati!idade continuou por dois anos em Cublin e ent0o foi transferida pra EerOele3 5-alifFrnia81..A.>. 1m 79<< McMurtr3 mante!e inicia)*es da #.T.#. em sua casa" em EerOele3" e come)ou um grupo l. A #.T.#. foi colocada sob as leis do 1stado da -alifFrnia em H= de mar)o de 79<6 e.!.. Aqueles que alega!am ser membros ou eram con%ecidos como membros antigos foram comunicados da forma)0o desta no!a corpora)0o e foi2l%es dado um período para requererem a perman$ncia como membros" de acordo com o precedente anterior estabelecido por ?arl /ermer. A corpora)0o foi colocada sob as leis de taa)0o norte2americanas como entidade religiosa em 79:H.
Desa&ios na Corte m esfor)o consider!el por Marcelo Ramos Motta 579G7 2 79:<> foi feito para assumir o controle da #.T.#. com o nome de Sociedade .rdo +empli .rientis. Motta %a!ia sido um discípulo particular de ?arl /ermer na A.U.A.U. por alguns anos mas &amais obte!e formalmente uma patente para iniciar ou obrir uma 4o&a. Ce fato" ele &amais foi formalmente iniciado na #.T.#.. ApFs a morte de /ermer" Motta proclamou2se como sucessor de /ermer e formou um grupo da #.T.#. em seu país natal" o Erasil. Motta %a!ia primeiro recon%ecido ?ennet% /rant como cabe)a da #.T.#. mas rescindiu este recon%ecimento ao saber que /rant %a!ia sido epulso por /ermer. Motta terminou indo aos 1stados nidos para reclamar os direitos sobre a obra de -orwle3. 1le primeiro processou a amuel #eiser: Inc$ " editora de muitos dos trabal%os de -rowle3 por quebra de direitos autorais" alegando ser ele o Dnico representante da #.T.#. de -rowle3. 1ste caso foi decidido em fa!or da Samuel Yeiser" Inc. pela -orte do Cistrito do Maine 51..A.>. # &uiz deu o parecer de que n0o %a!iam pro!as legais das representa)*es de Motta concernentes ( #.T.#.. A #.T.#." enquanto dirigida por McMurtr3" n0o era parte deste caso e n0o foi um fator neste &ulgamento. Curante os processos no Maine" a #.T.#. emprestou a Motta um terno para ser utilizado na -orte do 9a -orte Cistrital ederal de S0o rancisco. # caso de S0o rancisco foi concluído em 79:; com Motta perdendo no!amente. A #.T.#. dirigida por McMurtr3 foi recon%ecida pela -orte como sendo a continua)0o da #.T.#. de Aleister -rowle3 e detentora eclusi!a dos nomes" marcas" direitos autorais e outros direitos da #.T.#.. McMurtr3 foi recon%ecido como o líder legítimo da #.T.#. dentro dos 1stados unidos. A decis0o da 9 a -orte tambm recon%ecia legalmente a #.T.#. dirigida por McMurtr3 como uma entidade com membros. 1sta decis0o foi apelada e le!ada ( frente. /rad3 McMurtr3 morreu em 7H de &ul%o de 79:;" seguindo a decis0o original da 9 a -orte" mas o processo de apela)0o estabeleceu que a #.T.#. continuaria como uma corpora)0o.
A O.T.O. Ho$e Mais do que designar um sucessor" McMurtr3 dese&a!a que seu sucessor fosse designado pelo Soberano Santurio da #.T.#. apFs sua morte. A elei)0o deu2se em H7 de setembro de 79:;" com a participa)0o dos dois membros restantes da 4o&a Agap3" e *rater 3menaeus Eeta foi eleito para sucessor de *rater 3menaeus Alp%a como -alifa e #..#. atuante da #.T.#.. 3menaeus Eeta continua em seu cargo at %o&e. Lo princípio de 799= uma no!a corpora)0o foi fundada para tratar dos trabal%os da /rande 4o&a da #.T.#. nos 1stados nidos" enquanto a corpora)0o & eistente foi reorganizada como International Headquarters 5^uartel2/eneral Internacional> da #.T.#.. 1m G6 de mar)o de 799=" Sabazius X° foi indicado como /rande Mestre /eral Lacional para a /rande 4o&a norte2americana.
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Recon'ecimentos Alm do material de arqui!o da #.T.#. o material publicado pelos seguintes protagonista e pesquisadores istFricos foi consultado enquanto se prepara!a este ensaioV -al!in -. Eurt" Y.E. -row" Isaac Elair 1!ans" Antoine ai!re" S.1. lowers" +en 4e orestier" Qoscel3n /odwin" Cr. Q.A. /ottlieb" 1llic owe" rancis ?ing" Peter2+obert ?nig" elmut Mller" Yilliam /. Peac%er" M.C." Martin P. Starr" Qo%n S3monds" M. McElain T%omson" A.1. Yaite" Qames Yebb" and Qo%n NarOer. #s seguintes indi!íduos pro!idenciaram substancial assist$ncia na forma de informa)*es istFricas e8ou críticasV Yilliam Ereeze" Martin P. Starr" Parsi!al ?rumm2eller" #oror Meral" #oror /rimaud" 4on Milo Cu^uette" Qames T. /raeb" E&arne Salling Pedersen" and P.2+. ?nig. Lota do teto em Portugu$sV a .rdo +empli .rientis no Erasil agradece a *rater Sabazius por seu teto.
(otas A Irmandade Hermética da Luz era uma sociedade mística que alega!a descender dos corpos ma)Knicos8rosacruzes austríacos con%ecidos como Fratres Lucis. A *rartes 5ucis" tambm con%ecido como a Irmandade Asi;tica ou a Irmandade Iniciada das ete Cidades da . As origens da I..4. n0o s0o claras mas % alguma e!id$ncia conectando2a ( Irmandade de Lu9or" que este!e en!ol!ida com a funda)0o da Sociedade TeosFfica bem como da supramencionada *ratres 5ucis e com o espiritualismo ingl$s do Sc. XIX. Lascido na PolKnia" T%eon !ia&ou largamente em sua &u!entude. Lo -airo tornou2se discípulo de um mago copta c%amado Paulos Metamon. T%eon foi para a Inglaterra em 7:<6" onde foi recrutado pelo lutier +eter 3a,idson 57:H 2 797=> para estabelecer um Jcírculo eternoJ da I..4.. 1les uniram2se em 7::G por conta de .homas H$ 1urgo%ne 5tambm con%ecido como .homas 3alton" 7:;; 2 7:9;>" que posteriormente escre!eu um li!ro resumindo os ensinamentos bsicos da I..4." c%amado JA 4uz do 1gitoJ. A fun)0o deste Jcírculo eternoJ da I..4. era oferecer um curso por correspond$ncia de ocultismo prtico@ o que seria mantido fora da Sociedade teosFfica. Seu currículo incluía algumas sele)*es dos escritos de Hargra,e (ennings e de +aschal 1e,erl% Randolph$ H. +$1$ Randolph 56:87687:H; 2 H986=87:<;> foi um con%ecido mdium" curandeiro e escritor" contando entre seus amigos pessoais Abra%am 4incoln" argra!e Qennings" ?ennet% Mc?enzie" 1lip%as 4e!i" Lapole0o III" 1dward Eulwer243tton e o general 1t%an A. itc%cocO. A #rdem de +andolp% alega!a descender da #rdem +osacruciana 5por patente da JSuprema /rande 4o&a da ran)aJ> e ensina!a curas epirituais" ocultismo oriental e princípios da regenera)0o da ra)a atra!s da espiritualiza)0o do seo. G. NarOer foi eleito /rande Mestre Soberano Absoluto para o +ito #riental de Mizrain em 7:<7. 1le foi feito /rande Mestre 9=° do Soberano Santurio do Antigo e Primiti!o +ito de Menp%is para a Inglaterra por Harold ($ e%mour em oito de outubro de 7:" .+. ilfiOer" +. Merlitsc%eO" e M. Eergmaier 5representando /rande #riente do +ito 1scoc$s na Suí)a Wbasedo em uma patente de +euss -%arter datada de 76 de maio de 7979>" Cr. 1. Pargaetzi 5representando o Soberano Santurio dos +itos nidos 1scoc$s" de Memp%is e de Mizraim para a ran)a>@ A. Spilmer 5representando a /rande 4o&a da -olKmbia>" . Sc%tz 5representando o Príncipe Aleander da /rcia" /rande Protetor da Ma)onaria /rega>@ Qo%n Anderson 5representando a /rande 4o&a Lacional da 1scFcia>@ e Matt%ew McElain T%omson 5representando a edera)0o Ma)Knica Americana" a /rande 4o&a de Yas%ingon e a /rande #riente de -uba>. 7.
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