A�la 04/08/2011 s�bado, 6 de agosto de 2011 00:12
Farmacolo...
FARMACOLOGIA Conceitos: a farmacologia farmacologia � �ma ci�ncia q�e est�da os f�rmacos. � a ci�ncia q�e est�da como as s�bst�ncias s�bst�ncias q��micas com propriedades medicinais interagem com os sistemas biol�gicos. biol�gicos. Os f�rmacos, dependendo do conte�to, podem ter como sin�nimos os termos abai�o, mas cada �m tem se� significado: ○
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F�rmaco: s�o s�bst�ncias ati�as com a��o terap��tica, agindo no organismo e prod��indo efeitos, podem estar a �enda o� em est�do. Se o f�rmaco for prej�dicial n�o se tornar�o medicamentos, sendo �m termo mais amplo. Medicamento: � o f�rmaco comerciali�ado, com efeito ben�fico, com �m o� mais princ�pios ati�os. O Decreto Lei 72/91 de Port�gal define define medicamento como "���� � ���������� �� ���������� ��� ������������ ��������� �� ����������� ��� ����� �� �� ��� ���� ��������� �� ����� �� �� ������� ��� ����� � ����������� �� ����������� ������ �� � ���������� �������� �� ��������� �� ������� ����������" As drogas il�citas e n�o comerciali�adas n�o s�o consideradas
medicamentos. A inten��o do medicamento � o efeito ben�fico, mas pode ser q�e traga alg�m efeito mal�fico, dependendo dependendo da dose, da rea��o im�nol�gica e de o�tros fatores. O mecanismo de a��o do medicamento pode estim�lar o� bloq�ear �m receptor, inati�ar �ma en�ima, agindo em alg�m local. O nosso sistema biol�gico biol�gico f�nciona se interagindo para manter a homeostasia, se algo sai do controle pode�se �tili�ar de �ma terapia medicamentosa, sendo q�e isto pode le�ar a efeitos ad�ersos, colaterais. ○
Drogas: s�bst�ncia q��mica q�e interage no organismo, sendo ben�fico o� mal�fico. Este termo pode ser �tili�ado, incl�si�e na farmacologia, farmacologia, como drogas q�e at�am no sistema ner�oso central, drogas q�e at�am no sistema �asc�lar, no sistema respirat�rio. A droga n�o constit�i necessariamente aq�ela s�bst�ncia s�bst�ncia il�cita, mas �ma s�bst�ncia q��mica q�e interage com o organismo e pode prod��ir a��es ben�ficas e/o� mal�ficas. Assim, nem toda droga pode�se di�er q�e � �m medicamento, mas todo medicamento pode ser chamado de droga. A droga � �ma s�bst�ncia q�e ocasiona altera��es no sistema biol�gico por s�as a��es q��micas. As drogas podem prod��ir efeitos ben�ficos e mal�ficos.
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Rem�dio: n�o � s� medicamento, sendo q�alq�er coisa �tili�ada para tratar o� para combater doen�as o� indisposi��es f�sicas. f�sicas. Podemos di�er q�e �ma terapia, a fisioterapia � �m rem�dio, sendo o nome mais com�mente �tili�ado. Pode�se di�er q�e o medicamento � �m rem�dio. Placebo: S�bst�ncia S�bst�ncia ne�tra administrada no l�gar de �m medicamento, como controle n�ma e�peri�ncia, o� para desencadear rea��es psicol�gicas nos pacientes. Q�ando se administra o placebo o receptor n�o pode saber q�e est� tomando o placebo, se isto acontecer o efeito desejado n�o acontecer�.
- Drogas no Organismo ○
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O q�e o organismo far� com a droga? O organismo ir� absor�er, distrib�ir, metaboli�ar e e�cretar a droga. E�istem fases, as �ias de administra��o s�o di�ersas. Isto se d� atra��s dos Princ�pios Farmacocin�ticos, Farmacocin�ticos, q�e est�da o mo�imento da droga no organismo. O q�e a droga far� com o organismo? Para responder a esta perg�nta en�ol�eremos Princ�pios Farmacodin�micos. Farmacodin�micos. Q�ando di�emos q�e �m anti�inflamat�rio n�o ester�ides inibe �ma en�ima para inibir a prostaglandina teremos a Farmacodin�mica. Farmacodin�mica. Assim, a farmacodin�mica est�da o mecanismo de a��o das drogas e efeitos bioq��micos e fisiol�gicos por elas prod��idos no
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organismo. - Testes Cl�nicos Fases: ○ 1) Vol�nt�rios Sa�d��eis: Sa�d��eis: para determinar a seg�ran�a; 2) Peq�eno n�mero de Pacientes: para determinar a efic�cia e a fai�a posol�gica �tima; 3) Grande n�mero de Pacientes: �erificar a efic�cia e efeitos ad�ersos q�e n�o tenham s�rgido nas fases 1 e 2; 4) Depois da Comerciali�a��o: ampliar ampliar a e�peri�ncia com o medicamento e compar��lo com o�tros medicamentos. - Fatores q�e infl�enciam na resposta terap��tica, o� seja, a resposta pode ser modificada por di�ersos fatores como: ○
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Idade: a dosagem n�o � fi�a em �ma crian�a e em �m ad�lto, pode ter dosagens diferentes dependendo da idade; Se�o: pode alterar a resposta terap��tica, embora e�ista diferencial sobre o se�o este determinante n�o � �tili�ado �tili�ado na terap��tica. N�o e�istir� dosagens dosagens para homens e dosagens para m�lher, mas n�o e�iste �ma modifica��o org�nica, por isto n�o � �tili�ado dosagens diferentes. Como o sistema hormonal � diferente na m�lher e no homem , isto pode le�ar a �ma modifica��o no tipo de a��o droga, mas a modifica��o � t�o peq�ena q�e n�o � le�ada em considera��o. Fatores Gen�ticos: �ma pessoa pode ter �m metabolismo mais r�pido do q�e o�tra Gra�ide�: Ins�fici�ncia renal e hep�tica: tanto o sistema renal como o hep�tico est�o en�ol�idos na farmacocin�tica, farmacocin�tica, porq�e o f�gado � o maior prod�tor en�im�tico, sendo respons��el pela maior metaboli�a��o do nosso corpo, estando en�ol�ido totalmente com o medicamento. Principal �rg�o metab�lico � o f�gado e o principal sistema de elimina��o � o renal. Todo medicamento � eliminado n�o s� pelo sistema renal, mas tamb�m pelo s�or, leite materno, sali�a, por�m o mais significati�o significati�o � o sistema renal. Se o paciente tem �ma ins�fici�ncia ins�fici�ncia renal o� hep�tica ir� modificar m odificar a farmacocin�tica, pois ter� maior dific�ldade de reali�ar a metaboli�a��o metaboli�a��o o� a elimina��o. Intera��es Medicamentosas: Medicamentosas: pode ser q�e �m medicamento possa interagir com o�tro o� com alg�m tipo de alimento, mas isto nem sempre acontece. Alg�ns antibi�ticos antibi�ticos n�o podem ser �tili�ados com o leite, porq�e o c�lcio do leite pode interagir com o medicamento e dei���lo inati�o. As intera��es podem ser e�ternas, onde alg�ns medicamentos n�o podem ser e�postos ao sol e �midade, eles podem interagir antes de entrar no organismo. Alg�ns medicamentos q�e interagem mais com o meio e�terno do q�e o�tros. Esta intera��o e�terna pode modificar o medicamento.
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organismo. - Testes Cl�nicos Fases: ○ 1) Vol�nt�rios Sa�d��eis: Sa�d��eis: para determinar a seg�ran�a; 2) Peq�eno n�mero de Pacientes: para determinar a efic�cia e a fai�a posol�gica �tima; 3) Grande n�mero de Pacientes: �erificar a efic�cia e efeitos ad�ersos q�e n�o tenham s�rgido nas fases 1 e 2; 4) Depois da Comerciali�a��o: ampliar ampliar a e�peri�ncia com o medicamento e compar��lo com o�tros medicamentos. - Fatores q�e infl�enciam na resposta terap��tica, o� seja, a resposta pode ser modificada por di�ersos fatores como: ○
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Idade: a dosagem n�o � fi�a em �ma crian�a e em �m ad�lto, pode ter dosagens diferentes dependendo da idade; Se�o: pode alterar a resposta terap��tica, embora e�ista diferencial sobre o se�o este determinante n�o � �tili�ado �tili�ado na terap��tica. N�o e�istir� dosagens dosagens para homens e dosagens para m�lher, mas n�o e�iste �ma modifica��o org�nica, por isto n�o � �tili�ado dosagens diferentes. Como o sistema hormonal � diferente na m�lher e no homem , isto pode le�ar a �ma modifica��o no tipo de a��o droga, mas a modifica��o � t�o peq�ena q�e n�o � le�ada em considera��o. Fatores Gen�ticos: �ma pessoa pode ter �m metabolismo mais r�pido do q�e o�tra Gra�ide�: Ins�fici�ncia renal e hep�tica: tanto o sistema renal como o hep�tico est�o en�ol�idos na farmacocin�tica, farmacocin�tica, porq�e o f�gado � o maior prod�tor en�im�tico, sendo respons��el pela maior metaboli�a��o do nosso corpo, estando en�ol�ido totalmente com o medicamento. Principal �rg�o metab�lico � o f�gado e o principal sistema de elimina��o � o renal. Todo medicamento � eliminado n�o s� pelo sistema renal, mas tamb�m pelo s�or, leite materno, sali�a, por�m o mais significati�o significati�o � o sistema renal. Se o paciente tem �ma ins�fici�ncia ins�fici�ncia renal o� hep�tica ir� modificar m odificar a farmacocin�tica, pois ter� maior dific�ldade de reali�ar a metaboli�a��o metaboli�a��o o� a elimina��o. Intera��es Medicamentosas: Medicamentosas: pode ser q�e �m medicamento possa interagir com o�tro o� com alg�m tipo de alimento, mas isto nem sempre acontece. Alg�ns antibi�ticos antibi�ticos n�o podem ser �tili�ados com o leite, porq�e o c�lcio do leite pode interagir com o medicamento e dei���lo inati�o. As intera��es podem ser e�ternas, onde alg�ns medicamentos n�o podem ser e�postos ao sol e �midade, eles podem interagir antes de entrar no organismo. Alg�ns medicamentos q�e interagem mais com o meio e�terno do q�e o�tros. Esta intera��o e�terna pode modificar o medicamento.
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A�la 09/08/2011 q�arta�feira, 10 de agosto de 2011 11:14
Farmacolo...
ABSOR��O E DISTRIBUI��O - Est�do q�antitati�o do mo�imento das drogas Q�alq�er s�bst�ncia s�bst�ncia q�e at�e no organismo �i�o pode ser absor�ida por este, distrib��da pelos diferentes �rg�os, sistemas o� espa�os corporais, modificada por processos q��micos e finalmente eliminada. A farmacologia est�da estes processos e a intera��o dos f�rmacos com o homem e com os animais, os q�ais se denominam: ○ ○ ○ ○
Absor��o: Distrib�i��o: Metabolismo: Elimina��o:
A Farmacocin�tica inicia falando da Absor��o. Os farmacologistas farmacologistas entendem a Farmacocin�tica como o q�e o corpo fa� com a droga, o� seja, absor�e, distrib�i, metaboli�a metaboli�a e por fim elimina o� e�creta. Nem sempre o organismo seg�e esta ordem, e�istindo processos para paralelos, lelos, como a elimina��o de drogas sem serem metaboli�ada met aboli�adas, s, mas ser� necess�rio �ma caracter�stica pr�pria pr�pria da droga. Assim, alg�ns f�rmacos podem p�lar a fase do metabolismo, mas mas e�iste �ma seq��ncia, q�e nem sempre ser� seg�ida para todas as mol�c�las de f�rmacos. Portanto, ��rias caracter�sticas dos f�rmacos infl�enciam na Farmacocin�tica, como a pr�pria �ia de administra��o, o medicamento e o estado cl�nico do paciente. De forma geral os medicamentos seg�em �ma ordem na Farmacocin�tica, onde t�do se inicia na absor��o e termina a elimina��o. Os 4 conceitos da farmacocin�tica s�o: s�o: absor��o, distrib�i��o, metabolismo e elimina��o. A droga � absor�ida, sendo distrib��da, distrib��da, paralelamente a distrib�i��o parte do f�rmaco �ai sendo metaboli�ado e por fim todo o f�rmaco ser� eliminado. eliminado. Todo f�rmaco q�e entro� ser� eliminado. Esta elimina��o do f�rmaco n�o � reali�ada todo de �ma �e� s�, � �m processo gradati�o. gradati�o. Com o passar do tempo a concentra��o plasm�tica plasm�tica do f�rmaco na corrente sang��nea �ai dimin�indo. Portanto, se tomar �m medicamento as 08 horas da manh� a concentra��o �ai caindo com passar das horas. Ressalte�se q�e esta concentra��o n�o � fi�a, ��rios fatores infl�enciar�o infl�enciar�o nesta elimina��o, onde os f�rmacos ter�o �m tempo de concentra��o diferente, este tempo � caracteri�ado como a meia �ida plasm�tica. Embora e�istam as 4 propriedades da farmacocin�tica e�istem caracter�sticas caracter�sticas paralelas a elas, onde podemos citar a meia �ida � ida plasm�tica. O f�rmaco precisa e�ercer efeito caracter�sticos, mas para prod��ir se�s efeitos se fa� necess�rio estar em concentra��o apropriadas no se� local de a��o. Q�ando se fala concentra��o�efeito refere�se a farmacodin�mica, n�o tem como di�idir a farmacocin�tica da farmacodin�mica, farmacodin�mica, s�o conceitos diferentes, mas m as q�e ocorrem paralelamente. Por isto � q�e se proc�ra entende�los separadamente para depois entende�los conj�ntamente. Na medida q�e o f�rmaco �ai sendo distrib��do, esta distrib�i��o ser� para os locais de a��o, o mecanismo de a��o no de�ido local para prod��ir �m efeito � a farmacodin�mica. Portanto, Portanto, na farmacodin�mica farmacodin�mica se est�da a concentra��o do f�rmaco sobre o local q�e prod�� o efeito, ocorrendo em paralelo a farmacocin�tica. farmacocin�tica. O princ�pio cin�tico se refere ao caminho q�e o f�rmaco percorre, mas o efeito se fala em din�mica. Na medida q�e o f�rmaco �ai sendo distrib��do, �ai e�ercendo se� efeito e paralelamente a isto �ai sendo eliminado. Uma grande parte do f�rmaco, antes de ser eliminado, � metaboli�ado. Dose da droga administrada á i
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Dose da droga administrada ABSORÇÃO
Concentração da droga na circulação sistêmica
DISTRIBUIÇÃO
Droga nos tecidos de distribuição
ELIMINAÇÃO
Concentração da droga no local de ação
Droga metabolizada ou excretada
Efeito farmacológico Resposta clínica Toxicidade
Eficácia
Q�ando se fa� �so de �ma droga � administrado �ma dose do f�rmaco, q�e ser� absor�ido. Saliente�se q�e nem todo f�rmaco passa pela fase de absor��o, mas � infl�enciado pela �ia de administra��o, q�e � local onde � administrado. O f�rmaco q�e n�o passa pela absor��o � o com administra��o intra��enosa. Assim, a intra��enosa n�o � considerada �ma �ia com a fase absorti�a, porq�e a absor��o � a passagem do local de administra��o para a corrente sang��nea, como na intra��enosa o f�rmaco � administrado diretamente na corrente sang��nea a fase absorti�a � ine�istente, passando diretamente para a distrib�i��o. � errado afirmar q�e a �ia intra��enosa tem absor��o mais r�pida, porq�e a absor��o nesta �ia n�o e�iste. As �ias de administra��o ter�o absor��o diferentes. Toda �ia de administra��o tem �antagens e des�antagens, onde ��rias caracter�sticas infl�enciar�o. A �ia mais com�m e mais �tili�ada � a �ia oral, porq�e � a q�e tem efeito sist�mico mais seg�ro. Mas a �ia oral n�o � a mais seg�ra, dentre elas a mais seg�ra � a �ia t�pica, pois os �ndices de to�icidade � praticamente n�lo, j� q�e n�o absor�e concentra��es necess�rias para prod��ir �ma to�icidade, mesmo q�e se �tili�e demasiadamente o f�rmaco por esta �ia. Pode�se ter �ma rea��o local, mas �ma to�icidade sist�mica n�o. As �antagens ser�o analisadas dependendo da necessidade. Se e�istir �ma �lcera��o na pele pode administrar o f�rmaco pela �ia t�pica, mas no caso de �ma press�o alta o f�rmaco n�o ser� administrado pela �ia t�pica, ser� �tili�ado �m f�rmaco com efeito sist�mico. No tecido oc�lar pode�se �tili�ar a �ia de administra��o t�pica, pois se tem acesso f�cil ao se� tecido. J� no cora��o n�o se tem este acesso f�cil, sendo a �ia t�pica in�tili�ada. Assim, se conseg�ir colocar o f�rmaco em contato com o tecido � a melhor �ia de administra��o, em rela��o a seg�ran�a, mas nem sempre isto � poss��el e na maioria das �e�es ser� necess�rio �tili�ar�se a �ia de administra��o com efeito sist�mico (q�e alcan�a a circ�la��o para ser distrib��do e e�ercer o efeito). As �ias de administra��o s�o infl�enciadas pela necessidade terap��tica e m�itas �e�es pela pr�pria caracter�stica do f�rmaco, porq�e e�istem f�rmacos q�e s�o sens��eis, sendo metaboli�ados q�ando passa por determinados tecidos, podemos citar os f�rmacos q�e passam pelo s�co g�strico, q�e pode degrad��lo, mas ele tem q�e chegar ati�o, com concentra��es apropriadas, no se� local de a��o, sendo degradado antes de chegar no se� correto l�gar de concentra��o os efeitos n�o ser�o prod��idos. Um medicamento sens��el ao s�co g�strico � a ins�lina, q�e se administrada oralmente n�o chega em concentra��o ideal aos tecidos, sendo degrada antes de atingir a circ�la��o. A �ia s�bc�t�nea tem s�as �antagens, como � po�co �asc�lari�ada a absor��o ser� lenta, dependendo da necessidade � a melhor �ia de administra��o, como no caso da administra��o de ins�lina q�e tem q�e ter �ma absor��o lenta, mas se �m paciente chega a �m hospital em como diab�tico ter� q�e administrar diretamente na circ�la��o sang��nea, atra��s da �ia intra��enosa, pois se� efeito � o mais r�pido.
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Note q�e a �ia intra��enosa tem �m efeito mais r�pido, mas n�o mant�m a ta�a plasm�tica, porq�e todo f�rmaco j� alcan�o� a circ�la��o, sendo eliminado mais rapidamente. O contr�rio ocorre na �ia de administra��o s�bc�t�nea, q�e �ai liberando lentamente na circ�la��o, mantendo o f�rmaco por mais tempo no organismo. Portanto, os benef�cios depender�o da necessidade. A �ia oral � considerada a melhor por q�est�es de seg�ran�a, como j� afirmado anteriormente, onde se�s efeitos podem ser re�ertidos mais rapidamente e com menor risco de infec��o. Q�alq�er �ia q�e �tili�e inje��o tem risco de infec��o. A �elocidade da elimina��o n�o � proporcional a absor��o, mas se ho��er �ma maior absor��o conseq�entemente ha�er� �ma maior elimina��o do f�rmaco. Podemos afirmar q�e �m mesmo f�rmaco sendo administrado por �ias diferentes a ta�a de elimina��o ser� alterada, mas n�o podemos afirmar q�e s� a �ia ir� m�dar a ta�a de elimina��o, porq�e a caracter�stica �nica de f�rmaco �ai infl�enciar no tempo q�e passa no organismo. O comprimido s�bling�al � �tili�ado porq�e na parte de bai�o da l�ng�a � bem �asc�lari�ado, caracteri�ando �ma r�pida absor��o. Ent�o, q�anto mais �asc�lari�ado o tecido mais r�pido o efeito. N�o se pode pegar q�alq�er f�rmaco e coloc��lo debai�o da l�ng�a s� para ter �m efeito mais r�pido, tem q�e ter indica��o cl�nica, pois e�iste �ma certa perda q�e � calc�lada na administra��o oral, como a perda da �ia s�bling�al � m�nima, diferente daq�ela indicada ao f�rmaco pode ha�er �ma incorreta dosagem. Os f�rmacos podem ser sens��eis, com intera��o e�terna e intera��o interna, por isto q�e alg�ns f�rmacos �em em c�ps�las q�e s�o resistentes ao s�co g�strico, onde s�a absor��o de�er� ocorrer no intestino. Portanto a intera��o e�terna o� interna pode le�ar a �ma perda a ati�idade farmacol�gica. Para q�e esta perda n�o e�ista a prepara��o farmac��tica diferencia os medicamentos para ser �sada na prepara��o e comerciali�ada sem perder s�a ati�idade farmacol�gica da medica��o. A oleosidade do f�rmaco �ai dific�ltar o� facilitar a absor��o, no caso da �ia parenteral �ai dific�ltar a absor��o, a liposol�bilidade por �ia oral �ai facilitar a absor��o, a liposol�bilidade � �ma das caracter�sticas q�e infl�enciam na absor��o do f�rmaco. A dose administrada ser� absor�ida dependendo da �ia �tili�ada, est� �ia de administra��o proporcionar� �ma maior o� menor concentra��o do f�rmaco. Depois de absor�ida a concentra��o da droga ser� distrib��da para os tecidos perif�ricos. Se ti�ermos em mente q�e o fl��o sang��neo q�e chega aos tecidos perif�ricos �ai �ariar, a concentra��o do f�rmaco q�e chega tamb�m �aria, o� seja, tecidos q�e recebem maior fl��o sang��neo receber� maior concentra��o de f�rmaco, q�em recebe menor fl��o sang��neo, como no tecido adiposo, chega �ma menor concentra��o do f�rmaco. Isto n�o q�er di�er q�e o f�rmaco ir� agir em todos os tecidos, pois s� ter� efeito q�ando reagir com o receptor espec�fico do tecido al�o. A caracter�stica q��mica do f�rmaco � e�tremamente importante para determinar a chegada o� n�o ao local desejado, principalmente ao sistema ner�oso. E�istem caracter�sticas de f�rmacos q�e impedem a chegada ao c�rebro. Assim podemos entender q�e a farmacologia at�a me�endo no mecanismo fisiol�gico, este � reg�lado pela libera��o de s�bst�ncias, sejam ne�rotransmissores, horm�nios end�crinos o� horm�nios locais (a�tocrina e paracrina). As drogas, para serem absor�idas, atra�essam barreiras biol�gicas, estas barreiras ser�o infl�enciadas pela �ia de administra��o, podemos citar: Epit�lio gastrointestinal � a barreira para �ma ingest�o oral ○ Endot�lio �asc�lar (endot�lio dos �asos) em q�alq�er inje��o o f�rmaco precisa �encer esta ○ barreira para atingir a circ�la��o Membrana biol�gicas constit�em barreiras com�ns ○
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- Membranas Biol�gicas Alg�mas caracter�sticas das membranas infl�enciam na absor��o do f�rmaco, j� q�e a membrana cel�lar � �ma barreira para a passagem de s�bst�ncias. Uma das caracter�sticas da Membrana � ser Anfip�tica, onde se tem �ma parte polar (cabe�a) e o�tra apolar (ca�das). Anfip�ticas ○ Cabe�a Polar Cabe�a Apolar: � a caracter�stica lipof�lica � caracter�stica dominante da membrana e isto determina �ma maior o� menor absor��o do f�rmaco.
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Imperme��eis as mol�c�las polares e �ons: pois a constit�i��o das membranas � predominante lip�dica, as longas ca�das apolares ��o predominar, com isto se tem �ma caracter�stica mais apolar Perme��eis as mol�c�las apolares: como tem caracter�sticas predominante apolar, as mol�c�las apolares ser�o mais perme��eis. Lembrando q�e as mol�c�las apolares s�o lipossol��eis. Como o f�rmaco � �ma s�bst�ncia q��mica, pode ser desen�ol�ido para ser mais lipossol��el o� mais hidrossol��el. Prote�nas de Membrana ��> Receptores
Se os f�rmacos s�o mais lipossol��eis passar�o mais facilmente pelas membranas biol�gicas. Teremos ent�o q�e, o f�rmaco lipossol��el passar� mais facilmente pela membrana biol�gica, pois a principal forma de passagem pela membrana � a dif�s�o por lip�deos. - Transporte das drogas atra��s das membranas Dif�s�o por Lip�deos, principal forma de passagem dos f�rmacos; ○ Dif�s�o por Poros Aq�oso (aq�oporinas) ○ Pinocitose ○ Prote�nas Transportadoras ○
As �ltimas tr�s formas de transporte das drogas geram �ma maior dific�ldade, req�erendo �m maior
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tempo. � m�ito mais f�cil �m f�rmaco passar por dif�s�o por lip�deos do q�e pelos o�tros mecanismos, pois a membrana � predominantemente lip�dica. Se cria �ma concentra��o do lado da membrana q�e facilita a passagem dos f�rmacos. O hidrossol��el � tamb�m absor�ido, mas le�ar� �m tempo maior para s�a absor��o, isto pode modificar o efeito do f�rmaco. O q�e �ai sendo absor�ido mais lentamente pode n�nca concentrar da mesma forma do q�e o absor�ido mais rapidamente, pois e�istem mecanismos paralelos de elimina��o. Se o f�rmaco m�ito lentamente �ai entrando na circ�la��o, daq�i q�e entre todo na circ�la��o parte dele j� foi eliminado, podendo n�o concentrar totalmente no local de a��o. Assim, podemos afirmar q�e o f�rmaco q�e tem maior liposol�bilidade passa mais rapidamente pela membrana, pode concentrar mais e o efeito ser mais r�pido e eficiente. Todos os medicamentos q�e agem no sistema ner�oso tem q�e ser lipossol��el para atra�essar e ser absor�ido. O f�rmaco q�e n�o se deseja a��o no sistema ner�oso pode ser desen�ol�ido hidrossol��el. Os primeiros anti�histam�nicos (de primeira gera��o) ca�sam m�ito sono (lembre�se q�e a histamina ca�sa �ig�lia na pessoa), os anti�histam�nicos de seg�nda gera��o n�o ca�sam sono, porq�e aos de 1 a gera��o s�o lipossol��eis e os de 2 a gera��o s�o hidrossol��eis. Os de primeira gera��o d�o sono porq�e al�m de bloq�ear a a��o da histamina q�e � mais perif�rica, mas como eram lipossol��eis tinham maior absor��o no sistema ner�oso, bloq�eando t�do, ent�o como rea��o ad�ersa o paciente ter� sono. Como os de seg�nda gera��o s�o hidrossol��eis, n�o atingem o sistema ner�oso, sendo eliminado o efeito ad�erso do sono. - Propriedades f�sico�q��micas das drogas q�e interferem na adsor��o, em compara��o com a � ia oral: Lipossol�bilidade: q�anto maior a lipossol�bilidade maior a absor��o do f�rmaco ○ Hidrossol�bilidade: q�anto maior a hidrossol�bilidade menor a absor��o do f�rmaco ○ Estabilidade q��mica: infl�encia na absor��o, imagine dois f�rmacos, �m fotossens��el e o�tro ○ n�o, o primeiro ser� mais inst��el do q�e o seg�ndo, tendo �ma maior capacidade de reagir � l��, fato q�e pode modificar a absor��o, pois a l�� j� modifico� a estr�t�ra q��mica do f�rmaco. Portanto a droga q�e tem maior estabilidade q��mica tem �ma melhor absor��o. Peso molec�lar e carga el�trica: os menores s�o absor�idos mais facilmente, j� a presen�a de ○ carga el�trica dific�lta a absor��o, porq�e criar� �m p�lo el�trico, tendo �ma caracter�stica mais polar, como a membrana tem mais afinidade a s�bst�ncias apolares o f�rmaco com maior carga el�trica ter� menor absor��o. Forma Farmac��tica: a prepara��o do f�rmaco tamb�m infl��ncia na absor��o, �m medicamento ○ de forma l�q�ida tem �ma absor��o mais r�pida do q�e o de forma s�lida. Velocidade de Dissol���o: se �oc� fa� �so de �m comprimido ele �ai se dissol�er para depois ser ○ absor�ido, ent�o a prepara��o dele pode se caracteri�ar por �ma prepara��o de absor��o mais r�pida o� lenta, os de dissol���o mais r�pida tem �ma absor��o mais r�pida. Concentra��o no local de absor��o: ser� infl�enciado por o�tros mecanismos como o pH do meio, ○ constante de dissocia��o do f�rmaco. Assim, o meio �cido do est�mago e o meio b�sico do intestino ser� infl�enciado pela caracter�stica q��mica do f�rmaco, q�e pode se ioni�ar mais o� menos.
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A�la 11/08/2011 q�inta�feira, 11 de agosto de 2011 21:33
Farmacologi a � 11�08�2...
- Concentra��o no local de absor��o: Q�ando se facilita a absor��o, tornando�se mais r�pida, garante �ma concentra��o plasm�tica maior na corrente sang��nea. Se o f�rmaco le�ar mais tempo para ser absor�ido, pode dimin�ir a concentra��o para se prod��ir o efeito desejado. Isto se de�e aos processos paralelos e�istentes, na medida q�e o f�rmaco �ai sendo absor�ido, le�ando m�ito tempo, parte dele �ai sendo eliminado. Portanto, se for mais r�pida a absor��o, garante�se �ma maior concentra��o, q�e res�lta em �m efeito maior. ○ ○ ○
Constante de dissocia��o i�nica da droga (pK): pH do meio: Coeficiente de parti��o gord�ra/�g�a:
O f�rmaco ter� �ma s�bst�ncia q��mica contendo �ma constante de dissocia��o. Esta constante, dependendo do pH do meio, �ai mostrar se ir� ioni�ar mais o� menos. Se ho��er �ma maior ioni�a��o a absor��o ser� dific�ltada. N�o h� como pr��di�er q�e somente com a constante de dissocia��o a absor��o ser� maior o� menor, porq�e o pH do meio � q�e �ai infl�enciar maior o� menor ioni�a��o. Assim, todo f�rmaco ter� s�a constante de dissocia��o, q�e � infl�enciada pelo pH do meio, como o organismo tem compartimentos com pH diferentes, a passagem do f�rmaco atra��s das membranas ser� alterada. E�iste �ma f�rm�la q�e demonstra esta rela��o entre a constante de dissocia��o e o pH do meio, q�e ser� abordada mais adiante. O�tra caracter�stica m�ito importante � o Coeficiente de parti��o gord�ra/�g�a (lip�deo/�g�a), q�anto maior este coeficiente maior ser� a absor��o, porq�e se o f�rmaco tem �m coeficiente maior � sinal q�e a q�antidade de gord�ra � maior do q�e a por��o de �g�a, a�mentando a lipossol�bilidade, q�anto maior a lipossol�bilidade maior a absor��o, pois esta facilita a absor��o. Sabemos q�e o pH do meio interfere na absor��o, dependendo do pKa do f�rmaco. Os f�rmacos s�o prod��idos para serem �cidos o� mais b�sicos, s� q�e s�o bases o� �cidos fracos, n�o podendo serem fortes porq�e ioni�aria m�ito, se h� �ma maior ioni�a��o h� �ma maior dific�ldade na absor��o. Lembre�se q�e todo f�rmaco ser� absor�ido, tanto a parte n�o�ioni�ada como a ioni�ada, a diferen�a � q�e aq�ela ser� absor�ida mais rapidamente, pois q�anto menos se ioni�a mais r�pida a absor��o. A �antagem de �ma maior o� menor absor��o �ai depender do tipo de medicamento, pode�se q�erer �m f�rmaco com �ma absor��o mais lenta, alterando s�a concentra��o plasm�tica. A ioni�a��o do f�rmaco pode ser ele�ada para se ter �ma absor��o mais lenta. Portanto a absor��o retardada pode ser almejada. Droga ácida
Droga ácida
Meio ácido
Meio básico
↓Ionização
↑Ionização
↑Absorção
↓Absorção
A droga q�ando � �cida no meio �cido ir� ioni�ar menos, se ela ioni�a menos s�a absor��o ser� maior. Mas se esta mesma droga �cida for colocada no meio b�sico ir� ioni�ar mais, conseq�entemente, absor�endo menos.
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Droga básica
Droga básica
Meio ácido
Meio básico
↑Ionização
↓Ionização
↓ Absorção
↑ Absorção
Se a droga for b�sica e colocada em �m meio �cido a ioni�a��o ser� maior, absor�endo menos. Se a droga for b�sica e colocada em �m meio b�sico a ioni�a��o ser� menor, absor�endo mais. Sempre q�e ho��er �ma menor ioni�a��o melhor ser� a absor��o do f�rmaco. Q�ando se tem as caracter�sticas do f�rmaco semelhante as caracter�sticas do meio, ter� �ma capacidade de ioni�ar menos, se ioni�a menos a absor��o ser� maior. pk: eq�il�brio entre a parte ioni�ada e a parte n�o�ioni�ada. E�: Rea��o de ioni�a��o de �m �cido fraco: AH → A� + H+ Eq�a��o de Henderson�Hasselbalch: pKa = pH + log[AH] [A�] ↓ioni�a��o → ↑absor��o Saliente�se q�e se o pKa for ig�al ao pH do meio, 50% do f�rmaco ir� ioni�ar e 50% n�o�ioni�ar�. Conforme se depreende do e�emplo abai�o: Exemplo: Tiopental (pKa= 7,4) pH sanguíneo= 7,4 pka= pH + log[AH] [A-] 7,4 = 7,4 + log[AH] [A-] 0= log[AH] [A-] 1_ = [AH] 1 [A-]
No e�emplo mostra�se q�e a concentra��o est� de 1 para 1, o� seja, 50% ir� ioni�ar e 50% n�o ir� ioni�ar. Assim, q�ando o pH for ig�al ao pKa s� a metade ir� ioni�ar. Como j� foi dito, a absor��o retardada pode ser almejada, mas n�o � sempre isto q�e se deseja, pois q�anto maior a absor��o, maior a concentra��o plasm�tica. N�o est� se afirmando q�e a parte n�o�ioni�ada n�o ser� absor�ida, ela ser� absor�ida e depois e�cretada pela principal forma q�e � a e�cre��o renal, assim nada pode ser e�cretado sem q�e seja absor�ido.
Comportamento de uma base fraca
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Comportamento de uma base fraca
A fig�ra demonstra compartimentos corporais separados por membrana, de �m lado o Plasma com pH 7,4 e do o�tro lado o S�co G�strico com pH 1. Assim, podemos analisar q�e �ma base fraca se comportar� da seg�inte maneira: A base fraca ir� ioni�ar dependendo do meio, se � �ma base fraca no pH plasm�tico ir� ioni�ar menos, se ioni�a menos passar� pela membrana mais. Mostra�se q�e a por��o n�o�ioni�ada se d� na propor��o de 1 para 0,001 da por��o n�o ioni�ada. Mostrando q�e a por��o n�o ioni�ada est� sendo m�ito maior. A mesma base fraca colocada no s�co g�strico �ai ioni�ar mais, mostrando a propor��o de n�o�ioni�ada para ioni�ada de 1 para 1.000. Mostrando q�e � mais hidrossol��el, com maior dific�ldade de passar pela membrana. No e�emplo acima podemos perceber q�e teremos �ma reten��o i�nica, alg�ns a�tores preferem chamar de armadilha i�nica o� seq�estro i�nico, onde o compartimento ir� reter �ons por �m determinado tempo. � o q�e est� ocorrendo na ca�idade do s�co g�strico, como a por��o ioni�ada � m�ito grande, ir� demorar mais tempo para ser absor�ida, sendo chamado de armadilha i�nica o� seq�estro i�nico. Isto ocorre por parti��o por pH e reten��o de �ons. Assim temos as seg�intes armadilha i�nicas: Droga �cida se ac�m�la em regi�es de pH b�sico; ○ Droga b�sica se ac�m�la em regi�es de pH �cido. ○ Esta armadilha i�nica pode ocorrer antes da absor��o o� depois da absor��o. Alg�ns princ�pios da absor��o s�o �tili�ados para elimina��o sendo q�e contr�rios. A absor��o se d� at� chegar na corrente sang��nea, �ma �e� nesta teremos a distrib�i��o do f�rmaco. Drogas m�ito lipossol��eis se distrib�em mais para tecidos gord�rosos, podendo ficar ac�m�lada no tecido adiposo. - Biodisponibilidade Biodisponibilidade � a concentra��o q�e chega ati�a na circ�la��o sist�mica. � medida da fra��o da dose administrada de �ma droga q�e atinge a circ�la��o sist�mica em s�a forma inalterada. Toda a droga � absor�ida pelo Trato Gastrointestinal, mas como sofrem metabolismo de primeira passagem parte � perdida. Depois de absor�ida chega a circ�la��o a concentra��o ati�a da s�bst�ncia, a Biodisponibilidade. Q�ando os f�rmacos passam por barreiras, parte deles pode ser perdido, por isso � q�e se di� concentra��o ati�a do f�rmaco, pois � ingerido �ma q�antidade X e depois de ser absor�ido se tem �ma q�antidade X � Y.
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Pela �ia mais significati�a, a Via Oral, o �so de medicamentos pela �ia oral �ai se perder em parte e sta medica��o. Isto n�o q�er di�er q�e n�o se �� �tili�ar a �ia oral para administra��o do medicamento. E�iste �m metabolismo q�e � determinado de 1a passagem, na medida q�e f�rmacos passam pelos tecidos ��o encontrar en�imas, encontradas principalmente em 2 locais, m�cosa do intestino delgado e na circ�la��o Porta Hep�tica, q�ando passa pelo f�gado. Estas en�imas prod��ir�o �ma rea��o com os f�rmacos, no momento q�e estas en�imas interagem com o f�rmaco ha�er� �ma modifica��o q��mica da estr�t�ra do f�rmaco, q�e poder� ca�sar a inati�a��o. Se h� inati�a��o de parte do f�rmaco, perde a ati�idade farmacol�gica. O q�e se perde� n�o �ai interessar mais para o organismo, a parte absor�ida q�e permanece� ati�a � q�e �ai ser considerada. Na dosagem administrada j� � calc�lada esta perda. Podemos e�emplificar da seg�inte forma: Pela �ia oral foi administrada �ma q�antidade de 80 mg de determinado f�rmaco e q�e chego� ati�o ao plasma (n�o foi perdido � Biodisponibilidade) 30 mg. Estas 30 m g � q�e �ai e�ercer a a��o farmacol�gica no organismo. Esta perda n�o � prej�dicial porq�e a dose administrada pela �ia oral � maior, pois se considera a perda. No e�emplo, em pesq�isas, j� foi determinado q�e � a q�antidade necess�ria para prod��ir o efeito padr�o. Portanto, pela �ia intra�enosa, o mesmo f�rmaco administrado pela �ia oral, de�er� ter somente a q�antidade q�e chega ati�a, sendo administrado somente 30 mg, pois n�o h� perda, sendo 100% Biodispon��el. Nas o�tras �ias, podemos di�er q�e e�istem �ias basicamente sem perda, como a intra�m�sc�lar. N�o se pode di�er q�e � totalmente 100% Biodispon��el porq�e tem todo aporte de en�imas q�e podem metaboli�ar o f�rmaco. A �ia s�bling�al � basicamente sem perda, porq�e � dissol�ido e absor�ido pela m�cosa s�bling�al e j� entra na circ�la��o pela �eia ca�a. N�o se pode pegar �m medicamento q�e � fabricado para administra��o �ia oral e c oloc��lo sob a ling�al, pois esta n�o � s�a indica��o cl�nica, podendo le�ar a to�icidade pelo poss��el a�mento da dosagem. Q�ando se toma �m medicamento pela �ia oral, obrigatoriamente �ai passar pelo TGI, onde e�istem locais de concentra��o en�im�tica, neste locais pode ocorrer alg�mas intera��es entre as en�imas e as mol�c�las do f�rmaco administrado, modificando as estr�t�ras q��micas do f�rmaco, o q�e q�ase sempre ca�sa �ma inati�a��o do f�rmaco, perdendo s�a ati�idade farmacol�gica. E�istem locais com alta prod���o en�im�tica, o principal � o f�gado, sendo este o maior local de metabolismo, mas q�ando passa para o TGI e�istir� �ma concentra��o en�im�tica, na medida q�e as mol�c�las de f�rmaco passam por estes locais �ai sofrendo a��o destas en�imas, como a dose do medicamento administrada j� foi calc�lada com esta perda, a por��o q�e sobro� � a Biodispon��el . Com o passar do tempo, todo o f�rmaco administrado �ai sendo metaboli�ado, com s�a concentra��o plasm�tica dimin��da, e a ati�idade farmacol�gica �ai caindo, para isto � q�e as doses ser�o administradas em inter�alos, para manter a ta�a de concentra��o plasm�tica. - Fatores q�e infl�enciam a Biodisponibilidade das drogas, podendo le�ar a s�a perda. T�do o q�e alterar a absor��o ir� alterar a Biodisponibilidade e os fatores s�o: ○
Caracter�sticas das drogas
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Inati�a��o antes da absor��o do Gastrointestinal (rea��o e�terna): a droga tem a caracter�stica modificada pela a��o ambiental, com �ma perda farmacol�gica. Os f�rmacos s�o foto e termo sens��eis, n�o podendo ser e�posto ao calor, a l��, �midade, pois podem sofrer rea��es. Esta rea��o q��mica e�terna, antes de entrar no organismo pode le�ar a perda da ati�idade farmacol�gica de parte do f�rmaco. Absor��o incompleta: pode ser por di�ersos fatores, q�alq�er fator fisiol�gico, como �m problema gastrointestinal com �ma absor��o comprometida le�ar� a �ma biodisponibilidade menor. Inati�a��o na "parede intestinal o� no f�gado" (metabolismo de 1 a passagem):
Forma farmac��tica: � forma na q�al o medicamento � prod��ido o� form�lado. Estado f�sico da droga: pode ser �m comprimido o� �ma sol���o, alterando a biodisponibilidade do f�rmaco. E�cipientes o� �e�c�los da droga:
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Intera��o com o�tras s�bst�ncias no TGI: os medicamentos podem interagir com o�tras s�bst�ncias. N�o s� de medicamento com medicamento, mas tamb�m com alg�ns alimentos. Alimentos: alg�ns alimentos podem interagir com o medicamento dimin�indo a biodisponibilidade. Temos como e�emplo o leite, onde o c�lcio do leite �ai interagir com alg�ns antibi�ticos, criando �m comple�o q�e poder� ser inati�ado, alterando a por��o biodispon��el. Um alimento pode ser �m �cido o� �ma base, dependendo do pKa do f�rmaco, pode ioni�ar mais o� menos e s�a absor��o ser infl�enciada. A maioria dos antibi�ticos n�o podem ser tomados com leite. Drogas: alg�mas drogas podem alterar a biodisponibilidade do f�rmaco, por isto o m�dico perg�nta se a pessoa est� �sando alg�m tipo de medicamento, j� pre�endo alg�ma intera��o medicamentosa.
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Caracter�sticas do paciente: pH gastrointestinal: o pH GI pode alterar a biodisponibilidade. Se o paciente fi�er �so de anti��cido o pH do GI estar� modificado. Motilidade gastrointestinal: se esti�er a�mentada o f�rmaco ser� menos absor�ido, se absor�e menos o metabolismo ser� maior. Absor�e menos porq�e n�o d� tempo de absor�er, e q�ando passa pelo d�odeno ��o e�istir prote�nas transportadoras espec�ficas q�e fa�em o transporte, mesmo com a dif�s�o por lip�deos, se a motilidade esti�er m�ito r�pida n�o dar� tempo s�ficiente para absor�er, ent�o parte do f�rmaco � perdida nas fe�es. Perf�s�o (fl��o) Sang��nea: em �m paciente com �m problema card�aco o fl��o sang��neo pode estar alterado e comprometido, a absor��o ser� comprometida. F�n��o hep�tica: �m paciente com disf�n��o hep�tica n�o pode ter �ma mesma administra��o de medicamento de �ma pessoa sadia, pois o metabolismo do f�gado estar� alterado, demonstrando �ma incapacidade de metaboli�ar o f�rmaco, podendo ca�sar �ma to�icidade. Tendo �ma incapacidade de metaboli�ar.
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A�la 15/08/2011 seg�nda�feira, 15 de agosto de 2011 07:22
Farmacolo...
Na a�la passada foi falado sobre metabolismo de 1 a passagem e biodisponilidade. Onde o metabolismo de primeira passagem modifica a ta�a biodispon��el, ocorrendo predominantemente no f�gado, al�m da passagem pelo epit�lio intestinal, q�e se d� a at�a��o de alg�mas en�imas sobre as mol�c�las de f�rmaco le�ando a �ma inati�a��o de parte q�e foi administrada, fa�endo �ma red���o da dose. Mesmo q�e toda concentra��o circ�le no plasma, a q�e inicialmente foi metaboli�ada n�o e�erce a��o farmacol�gica, o� seja, na maioria dos f�rmacos depois q�e tem �ma modifica��o de s�a estr�t�ra q��mica n�o �ai ser reconhecido no local de a��o (receptor). Enq�anto o f�rmaco esti�er circ�lando no organismo ele sofrer� a��o q�e prod��ir� s�a perda farmacol�gica e ao mesmo tempo �ai sendo eliminado, assim, se o paciente esti�er em �ma terapia �ai precisar tomar o�tra dose do f�rmaco para manter a s�a concentra��o. Biodispon��el � a por��o do f�rmaco q�e est� ati�o para e�ercer efeito no organismo, sendo distrib��da pelo plasma sang��neo, q�e �ai le�ar as mol�c�las de f�rmaco aos tecidos. Portanto, o f�rmaco entra na circ�la��o sang��nea e ser� le�ado para os tecidos (distrib�i��o). E�istem ��rios fatores q�e ir�o infl�enciar nesta distrib�i��o. DISTRIBUI��O A Distrib�i��o do f�rmaco ocorre ap�s absor��o o� administra��o sist�mica,q�ando se refere a administra��o sist�mica est� se referindo a administra��o intra�enosa, j� q�e o f�rmaco foi administrado sistemicamente. Assim, ser� distrib��da atra��s dos l�q�idos intersticial e intracel�lar. Um fator m �ito importante para entender esta distrib�i��o � o fl��o sang��neo. E�istem tecidos o� locais al�o q�e recebem maior o� menor aporte sang��neo, aq�eles q�e recebem maior fl��o sang��neo ��o receber maior concentra��o de f�rmaco do q�e os locais com menor fl��o sang��neo (tecido adiposo). A concentra��o plasm�tica do composto relaciona�se diretamente com a concentra��o no local de a��o. O f�rmaco q�e est� sendo distrib��do �ai para os locais para e�ercer se� efeito, onde q�e paralelamente parte �ai sendo metaboli�ada e eliminada, enq�anto o f�rmaco ainda esta e�ercendo se� efeito e ainda circ�lando. N�o se pode afirmar q�e determinado f�rmaco dentro de �m determinado tempo est� em s�a concentra��o m��ima, pois e�istem ��rios fatores q�e infl�enciam na ta�a de elimina��o.
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- Vol�me Corp�reo de �g�a Depois de absor�ido o f�rmaco se encontra no plasma, local de onde ser�o distrib��dos. O f�rmaco at�ar� s� no tecido espec�fico, pois reagir� com determinado receptor q�e pertence �q�ele tecido espec�fico.
A fig�ra abai�o il�stra o �ol�me de l�q�ido corporal no homem. Dando como e�emplo �m homem com 60 kg de peso e sendo formado de 60% �g�a corporal total, dando 36 litros. Sendo q�e e ste l�q�ido � di�idido em 2/3 para o l�q�ido intracel�lar e 1/3 para o l�q�ido e�tracel�lar. Do l�q�ido e�tracel�lar q�e corresponde a 1/3 do l�q�ido corp�reo total � di�idido em plasma e l�q�ido intersticial q�e estar� "banhando" as c�l�las. Depois q�e o f�rmaco for absor�ido e ao atingir a circ�la��o, ser� locali�ado no plasma. Sendo q�e o f�rmaco n�o e�erce efeito no plasma, e�cetos os f�rmacos hematopoi�ticos, q�e ter�o a��o nos demais tecidos do corpo, em se�s receptores espec�ficos. Encontrando�se o f�rmaco no plasma, ser� le�ado aos tecidos. Para q�e possa e�ercer a��o ser� necess�rio sair do plasma para encontrar o receptor espec�fico nas c�l�las, indo para o interst�cio para achar o receptor para interagir. O f�rmaco n�o interage com q�alq�er receptor, ele �ai interagir com �m receptor espec�fico, onde o f�rmaco � prod��ido para agir especificamente naq�ele receptor. Portanto, o f�rmaco n�o �ai e�ercer efeito em todos os tecidos em q�e chegar.
- Fatores q�e interferem na distrib�i��o das drogas O f�rmaco estar� no plasma. Portanto, os locais q�e recebem maior aporte sang��neo receber� �ma maior concentra��o de f�rmaco, s� q�e e�istem fatores q�e interferem na s�a distrib�i��o, q�e s�o: Fl��o Sang��neo: q�anto maior o fl��o sang��neo em determinado tecido, maior a concentra��o ○ do f�rmaco. Diferen�a de pH do meio: o pH do meio �ai interferir tanto na absor��o como na distrib�i��o do ○ f�rmaco, porq�e o princ�pio � o mesmo. Como e�istem tecidos com pH diferentes, dependendo da constante de ioni�a��o do f�rmaco, ele poder� ser mais o� menos ioni�ado, o q�e infl�enciar� na s�a passagem para os tecidos. Lembrando q�e para o f�rmaco passar do plasma para as c�l�las dos tecidos espec�ficos, ter� q�e �ltrapassar membranas. Coeficiente de parti��o lip�dio��g�a: � a lipossol�bilidade, q�anto maior mais o f�rmaco �ai passar. ○ Liga��o Tecid�al: alg�ns f�rmacos tem tend�ncia de passar por alg�m tecido e ficar ligado ao ○ local, o q�e �ai dimin�ir o q�e esta circ�lando. A lipossol�bilidade facilita a passagem, s� q�e � m�ito lipossol��el m�itas �e�es pode ficar aprisionada no tecido adiposo. Comple�a��o com prote�nas plasm�ticas (alb�mina, β�glob�lina e α 1�glicoprote�na �cida): ○ prote�nas transportadoras. � e�tremamente importante na dose administrada. Destas prote�nas a alb�mina � a mais �tili�ada pelos f�rmacos. Estas prote�nas estar�o no plasma sang��neo. Estas prote�nas s�o transportadoras, onde ser� criado �m comple�o prote�na�f�rmaco, o f�rmaco se liga a prote�na. Interfere na distrib�i��o porq�e o f�rmaco se liga a prote�na plasm�tica.
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- Liga��o das Drogas �s prote�nas plasm�ticas
Os f�rmacos ��o se ligar as prote�nas transportadoras pra serem distrib��dos pelo organismo. Na fig�ra abai�o teremos e�emplificado �m �aso sang��neo, onde os f�rmacos ��o se ligar as prote�nas transportadoras. O f�rmaco s� prod��ir� efeito ap�s sair da circ�la��o e passar para o interst�cio. Na primeira fig�ra �is�ali�amos as mol�c�las de f�rmaco e das prote�nas, mas nem todas as mol�c�las de f�rmaco est�o ligadas as prote�nas transportadoras, e�istindo �m percent�al li�re. Este percent�al li�re �ai interferir na dose porq�e todo o f�rmaco q�e esti�er li�re �ai conseg�ir passar para o interst�cio, s� conseg�indo passar o f�rmaco li�re, pois a prote�na plasm�tica n�o atra�essa as c�l�las, s�o m�ito grandes, e n�o � �ma prote�nas transmembrana, a prote�na � transportadora dentro do plasma, mas n�o tem a capacidade de atra�essar a c�l�la. A prote�na transportadora ser�ir� como �ma reser�a do f�rmaco. Como parte �ai estar ligada e parte li�re e s� os li�res � q�e ��o conseg�ir passar para as c�l�las para prod��ir os efeitos, o q�e fico� ligado as prote�nas ser�ir� de reser�a. Se todo o f�rmaco esti�esse li�re, todo ele passaria, n�o mantendo a ta�a plasm�tica. Com o passar do tempo os f�rmacos ligados ��o se desligando e e�ercendo efeito. O f�rmaco q�e j� passo� e prod��i� se� efeito ser� eliminado. Esta liga��o do f�rmaco �s prote�nas plasm�ticas � q�e mant�m o f�rmaco em nossa circ�la��o. O percent�al de liga��o do f�rmaco a �ma prote�na plasm�tica ser� referida nas b�las dos medicamentos. Mostrando q�e cada s�bst�ncia q��mica tem a capacidade de interagir com a prote�na do plasma. F�rmaco Percent�al de liga��o Percent�al Li�re X →
95%
5%
Y →
80%
20%
Na tabela acima mostra �ma rela��o de percent�al de liga��o e li�re de dois f�rmacos. O q�e passar� mais tempo no organismo ser� o q�e tem maior percent�al de liga��o (X). Q�anto maior o tempo de liga��o a prote�na plasm�tica maior o tempo dentro do organismo. As prote�nas transportadoras e�ercem �m efeito reg�lat�rio, mantendo o f�rmaco na circ�la��o por mais tempo.
As prote�nas transportadoras s�o sat�radas, o f�rmaco com mais afinidade a prote�na ir� se ligar primeiro. O efeito dos f�rmacos dependem de di�ersos fatores, mas tem f�rmacos q�e o efeito se d� pela a��o de receptores de canais i�nicos, sendo os mais r�pidos, e tem f�rmacos q�e o mecanismo de a��o se d� por s�ntese prot�ica.
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Na seg�nda fig�ra representa as mesmas prote�nas plasm�ticas, sendo q�e com dois f�rmacos. As prote�nas s�o sat�r��eis. E�iste �ma concentra��o plasm�tica da prote�na transportadora, q�anto mais f�rmaco se tome mais sat�rada ficar� a prote�na, conseq�entemente ficando menos prote�nas para transportar os f�rmacos. A seg�nda mostra dois f�rmacos �sados ao mesmo tempo q�e tem afinidade pelas mesmas prote�nas transportadoras, chega �m ponto q�e n�o tem prote�na para todas as mol�c�las de f�rmacos, ficando �m mais li�re do q�e o o�tro, q�em ficar� mais li�re � o q�e tem menos afinidade a prote�na. Q�anto maior a afinidade a prote�na mais tend�ncia do f�rmaco se ligar a prote�na. Neste caso se di� q�e est� ha�endo �ma competi��o entre os f�rmacos pela prote�na transportadora. Esta competi��o infl�encia o efeito dos f�rmacos, porq�e a�mento� �ma das ta�as dos f�rmacos ingeridos concomitantemente, a q�e fico� li�re. Se a�mento� a ta�a de f�rmaco li�re, este passar� mais pelas membranas, se passo� maior q�antidade o efeito a�menta. Isto � �m e�emplo de intera��o medicamentosa, onde �m f�rmaco interferi� no efeito do o�tro. Tamb�m h� infl��ncia na q�antidade de tempo q�e os f�rmacos passam no organismo, o q�e tem menos afinidade ser� eliminado mais rapidamente, embora tenha prod��ido �m maior efeito ser� eliminado primeiro. N�o se pode afirmar q�e este f�rmaco com menor afinidade prod��ir� to�icidade, pois cada f�rmaco tem a capacidade de interagir diferentemente, mas se cria �ma maior tend�ncia a to�icidade. Pode�se garantir q�e a�mento do efeito do f�rmaco no receptor e dimin�i o tempo no organismo, isto � referido como Ta�a de Meia Vida Plasm�tica. A Ta�a de Meia Vida Plasm�tica � o tempo necess�rio para metade do f�rmaco estar na circ�la��o, pr�� di� o tempo q�e o f�rmaco passa no organismo. Se dissermos q�e �m f�rmaco X tem meia �ida plasm�tica de 12 horas, significa q�e 12 horas ap�s a metade estar� no organismo. A ta�a de Meia Vida Plasm�tica � infl�enciada pela ta�a de liga��o com a prote�na transportadora e essa meia �ida �ai determinar a dose a ser ingerida. Mas nem toda dose � infl�enciada pela ta�a de meia �ida, tem ainda as caracter�sticas da Farmacodin�mica, como a pot�ncia, a capacidade de e�ercer o efeito. Na Farmacocin�tica a meia �ida � dependente da ta�a de liga��o com a prote�na transportadora, q�anto mais se liga a prote�na plasm�tica, mais afinidade, maior a meia �ida, menor a freq��ncia de doses, porq�e passa mais tempo na circ�la��o. Para q�e n�o e�ista esta intera��o medicamentosa, onde �m f�rmaco tem mais afinidade a liga��o com a prote�na plasm�tica, de�e�se tomar os medicamentos em hor�rios diferentes, onde o q�e tem mais afinidade de�er� ser ingerido primeiro, pois chega �m momento em q�e a ta�a plasm�tica do q�e tem mais afinidade �ai cair permitindo q�e o de menos afinidade se lig�e as prote�nas plasm�ticas normalmente, e�itando este tipo de intera��o. Note q�e a por��o biodispon��el � todo o f�rmaco demonstrado, pois est� na corrente sang��nea e tem a��o farmacol�gica. N�o se pode conf�ndir a por��o biodispon��el com a por��o do f�rmaco q�e est� li�re. - Barreiras Biol�gicas S�o Barreias q�e dific�ltam a distrib�i��o das drogas
A fig�ra abai�o il�stra, tamb�m, a distrib�i��o, sendo q�e mostra a circ�la��o em o�tro tipo de corte, o corte trans�ersal do �aso sang��neo. O f�rmaco estar� circ�lando neste �aso sang��neo. E�istem alg�ns locais q�e tem �ma caracter�stica q�e infl�encia na distrib�i��o: Barreira Hematoencef�lica: presente em todos ○ Barreira Placent�ria: presente em m�lheres gr��idas. ○ Temos o f�rmaco circ�lando dentro do �aso, onde ter� q�e sair deste para prod��ir se� efeito no tecido al�o. Para sair ter� q�e atra�essar o �aso, essa tra�essia se d� pela c�l�la o� pelos espa�os inter� cel�lares, entre �ma c�l�la e o�tra, as ��n�las de ocl�s�o (j�n��es cel�lares). O f�rmaco para chegar ao c�rebro o� ao feto precisa atra�essar a c�l�la, n�o passa pelo espa�o intercel�lar. S� q�e para atra�essar a c�l�la precisa q�e o f�rmaco seja lipossol��el. Portanto, f�rmacos
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q�e interagem no SNC precisam ser lipossol��eis, pois precisam atra�essar as barreiras hematoencef�lica e para atra�essar esta barreira precisa ser lipossol��el porq�e tem q�e atra�essar as c�l�las.
Como e�emplos temos os anti�histam�nicos. A histamina � �ma s�bst�ncia prod��ida em ��rios tecidos, incl�si�e no trato gastrointestinal controla o �cido clor�drico. S� q�e histamina � prod��ida por �m tipo de ne�r�nio do SN, chamado de ne�r�nio histamin�rgico. A histamina tem �ma a��o ne�rotransmissora, e esta histamina como ne�rotransmissor reg�la o estado de �ig�lia, de alerta, sendo q�e q�ando se tem �ma rea��o al�rgica, se tem o�tro processo de libera��o de histamina, reali�ada por anticorpos (rea��o im�nol�gica). Essa histamina da rea��o im�nol�gica � liberada demasiadamente. O anti�al�rgico, o� anti�histam�nico �ai bloq�ear o receptor de histamina, o� seja, a a��o da histamina ser� impedida. Os primeiros anti�histam�nicos a serem desen�ol�idos (1 a gera��o) s�o lipossol��eis, onde o efeito colateral mais pron�nci��el � o sono, j� os de 2 a gera��o foram desen�ol�idos para serem mais hidrossol��eis, red��indo o sono. Como � mais hidrossol��el �ai passar menos pela barreira hematoencef�lica, dimin�indo s�a a��o na reg�la��o da histamina como ne�rotransmissor, impedindo a dimin�i��o da �ig�lia. Como a histamina � respons��el pela �ig�lia, se o anti�histam�nico passa a barreira hematoencef�lica e bloq�eia os receptores da histamina no SNC a pessoa ter� sono, porq�e esta inibindo a a��o da histamina no SN, mas se for prod��ida �ma s�bst�ncia para se ter dific�ldade de passar a barreira hematoencef�lica �ai red��ir o sono, ficando mais alerta. Os f�rmacos q�e atra�essam a barreira placent�ria dependem de �ma an�lise risco�benef�cio, pois m�itas �e�es se fa� necess�rio tomar o f�rmaco. Como e�emplo podemos citar �ma m�lher gr��ida com infec��o �rin�ria, infeli�mente precisa tomar porq�e precisa tratar a infec��o para q�e n�o seja alcan�ado o feto, mas desta decis�o tem q�e ser a�aliado o risco�benef�cio da sit�a��o, mas de prefer�ncia se de�e administrar os f�rmacos q�e tem caracter�sticas de hidrossol�bilidade, pois ter� mais dific�ldade de chegar ao feto.
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A�la 17/08/2011 q�inta�feira, 18 de agosto de 2011 05:24
Famacologia � 17�08�20...
METABOLISMO E EXCRE��O DOS F�RMACOS - Conceito de Metabolismo S�o as altera��es na estr�t�ra q��mica da droga no organismo para q�e possam ser eliminadas. Para q�e as drogas possam ser eliminadas m�itas precisam passar por metabolismo, grande parte dos f�rmacos precisa passar por metabolismo, mas e�istem aq�elas q�e conseg�em ser eliminadas sem metabolismo. Para q�e e�ista o metabolismo s�o necess�rios as en�imas, q�e far�o o processo metab�lico de nosso organismo. - En�imas As rea��es s�o efet�adas por sistemas en�im�ticos e a finalidade destes sistemas en�im�ticos � para proteger o organismo de s�bst�ncias q��micas e��genas. As en�imas far�o a modifica��o na estr�t�ra q��mica do f�rmaco. Na �erdade essas en�imas tentar�o promo�er �ma desinto�ica��o, mesmo q�e o medicamento seja ben�fico, onde o organismo ter� �m mecanismo de defesa pois est� entrando s�bst�ncia estranha (e��gena).
O principal �rg�o de metabolismo � o f�gado, n�o s� no metabolismo de 1a passagem. O metabolismo � �m s�, o de 1a passagem foi o primeiro q�e ocorre�, mas o f�rmaco estar� circ�lando e enq�anto ele passa por locais q�e tem en�imas ele sofrer� a��o en�im�tica. O metabolismo de 1a passagem ocorre como conseq��ncia da digest�o pela �ia oral. F�gado � en�imas o�idases de f�n��o mista (citocromo P�450) ○ De forma geral, o metabolismo, na q�al a maior parte das mol�c�las passam, tem as en�imas principais q�e s�o as hep�ticas, e�istindo ainda en�imas em o�tros tecidos, como no p�lm�o, m�cosa intestinal, pele, placenta e o�tros tecidos. O�tros locais onde, tamb�m e�istem en�imas. P�lm�es; ○ M�cosa Intestinal; ○ Rins; ○ Plasma; ○ Pele; ○ Placenta. ○ Portanto a en�ima reagir� com o s�bstrato (f�rmaco) desde q�e tenham �ma intera��o, sendo capa� de metaboli�ar. As en�imas do citocromo P�450 � �ma grande fam�lia en�im�tica. O f�gado � capa� de prod��ir �m grande fam�lia de en�imas, q�e s�o chamadas de en�imas do citocromo P�450, sendo as principais do sistema metab�lico, pois tentam proteger o organismo atra��s da modifica��o da estr�t�ra q��mica do f�rmaco para q�e o f�rmaco consiga ser eliminado, pois todo f�rmaco � �ma s�bst�ncia q��mica e��gena. - Conseq��ncias: a metaboli�a��o ter� na maioria das �e�es as seg�intes conseq��ncias: Inati�a��o: q�ase sempre o metabolismo inati�a o f�rmaco, mas n�o sempre. Podemos ter �ma ○ s�bst�ncia q��mica original, q�e � metaboli�ada e modificada, no q�e � modificada, q�ase sempre perde a ati�idade farmacol�gica. ○
Polari�a��o: o ponto principal da metaboli�a��o para elimina��o, o� seja, a conseq��ncia mais importante da metaboli�a��o � polari�ar todas as mol�c�las de f�rmaco, sem q�e as mol�c�las fiq�em inati�as. O organismo conseg�e eliminar o f�rmaco ati�o o� inati�o, desde q�e esteja polar. A caracter�stica necess�ria para eliminar � polari�ar. O f�rmaco ser� basicamente eliminado
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por �ma �ia principal, q�e � a renal, sendo q�e o f�rmaco s� conseg�e ser eliminado na �rina sendo hidrossol��el, se o f�rmaco for lipossol��el n�o � eliminado na �rina, pois ao ser filtrado ser� reabsor�ido pelo organismo. Portanto, para o f�rmaco ser eliminado precisa ser hidrossol��el, o f�rmaco polar (polari�ado) ser� sempre mais hidrossol��el. Se conseg�e eliminar o f�rmaco estando ati�o o� inati�o, s� n�o conseg�e ser eliminado se esti�er apolar, se esti�er polar �ai conseg�ir eliminar. Assim, polari�ar � a conseq��ncia necess�ria para q�e o f�rmaco seja eliminado na �rina, estando ati�o o� n�o. ○
Bioati�a��o (pr��f�rmacos): pode ocorrer a bioati�a��o. A minoria dos f�rmacos podem ser bioati�ados, o� seja, mol�c�las de f�rmacos q�e depois q�e � modificada se torna mais ati�a do q�e a mol�c�la original, estes f�rmacos s�o chamados de pr��f�rmacos. Alg�ns antiinflamat�rios t�m esta caracter�stica. Temos como e�emplo q�ando se toma alg�m medicamento j�ntamente com �lcool. O �lcool inati�a alg�ns f�rmacos e o�tros ele potenciali�a o efeito. O �lcool estim�la o f�gado a prod��ir mais en�imas, se prod�� mais en�imas o metabolismo ser� maior, como na maioria dos f�rmacos depois de metaboli�ado fica inati�ado, �ai dimin�ir a por��o biodispon��el q�e seria, red��indo o efeito do f�rmaco. Em alg�ns antiinflamat�rios o se� efeito � potenciali�ado, porq�e m�itos destes antiinflamat�rio s�o pr��f�rmacos. Portanto, s�o os pr��f�rmacos q�e se tornam bioati�ados.
O f�rmaco pode sofrer �ma o� mais transforma��es at� q�e se prod��a deri�ado com real possibilidade de e�cre��o. Para o f�rmaco ser eliminado na �rina, ter� q�e ser polar, porq�e se n�o for polar ser� reabsor�ido pelo organismo. O f�rmaco pode ter sido metaboli�ado, mas n�o ter conseg�ido a polaridade para e�cre��o, onde passar� por o�tra fase metab�lica at� q�e consiga ser polari�ado e eliminado. Formas de elimina��o das s�bst�ncias: Inalterados: grande parte � hidrossol��el, inalterados porq�e n�o sofreram metaboli�a��o, mas ○ tem q�e ser polar. Metab�litos: � t�do q�e sofre� metabolismo. ○ � o q�e j� foi dito anteriormente, o f�rmaco pode ser eliminado, mesmo q�e n�o tenha sido metaboli�ado. - Rea��es: e�istem dois tipos de rea��es metab�licas, da Fase I e II. Fase I: ○ Introd��em �m gr�po f�ncional; Perda de ati�idade biol�gica o� a�mento em alg�ns casos (pr��f�rmacos); S�o e�cretados diretamente na �rina o�, q�ando ainda n�o s�o polari�ados, reagem com compostos end�genos (fase II) formando conj�gado altamente hidrossol��el.
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Fase II Todas as rea��es s�o de conj�ga��o, o composto da Fase I �ai reagir com �m composto end�geno. Forma��o de liga��o co�alente entre gr�po f�ncional e f�rmaco; Conj�gado polares geralmente inati�os e totalmente hidrossol��eis, mas podem ser formados conj�gados ati�os.
- Rea��es da Fase I: O�ida��o: ○ Red���o: ○ Hidr�lise: ○ - Rea��es da Fase II: Conj�ga��o: todo tipo de rea��o da Fase II � de Conj�ga��o, o� seja, o metab�lito res�ltante da ○ Fase I �ai se conj�gar a gr�pos f�ncionais de s�bst�ncias end�genas para se tornar �m composto polar.
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Gr�pos f�ncionais de s�bst�ncias end�genas: metila, �cidos ac�tico, �cido glic�r�nico e amino�cidos. Os prod�tos desta fase II ser�o conj�gados polares, geralmente inati�os e hidrossol��eis. Q�ando passam por esta fase II a maior parte estar� realmente inati�o. Como estar�o hidrossol��eis ��o ser eliminados.
- Locali�a��o das en�imas metab�licas As principais en�imas prod��idas s�o as hep�ticas, mas e�istem tipos de en�imas q�e s�o as microssomais, locali�adas no Ret�c�lo Endoplasm�tico do f�gado, as n�o�microssomais estar�o locali�adas em o�tros locais da c�l�la. O�tras en�imas importantes s�o as da flora intestinal. En�imas metaboli�adoras das drogas ○ En�imas microssomais � Ret�c�los Endoplasm�tico (F�gado) �> modifica a estr�t�ra q��mica dos f�rmacos En�imas n�o�microssomais (mitoc�ndria, lisossomos, citoplasma e plasma sang��neo) En�imas da flora intestinal (bact�rias do intestino)
- En�imas da Fase I:
Na fig�ra acima mostra o citocromo P�450 e no gr�fico ao lado mostra q�e metade das en�imas hep�ticas se d� pela CIP3A4, q�e � �ma das en�imas hep�ticas, sendo a en�ima q�e tem maior n�mero de s�bstratos. M�itos f�rmacos podem ser metaboli�ados pela a��o desta en�ima (CIP3A4). ○
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CYP3A4: isoforma CYP predominante tanto em q�antidade no f�gado q�anto � �ariedade das drogas q�e at�am como s�bstratos; CYP2D6 � a seg�nda isoforma mais com�m en�ol�ida no metabolismo das drogas nos seres h�manos.
Podemos concl�ir q�e se for �tili�ado 2 f�rmacos q�e tem a��o com a mesma en�ima pode ter alg�ma modifica��o no se� efeito. Se fi�er �so de 2 f�rmacos ao mesmo tempo q�e sejam o s�bstrato da mesma en�ima a a��o metab�lica de �m pode ser alterada em f�n��o do o�tro. Como foi dito no ass�nto de distrib�i��o, onde 2 f�rmacos tinham afinidade pela mesma prote�na plasm�tica. - En�imas da Fase II Glicoroniltransferase: ○ S�lfotransferase: ○ Metiltransferase: ○ N�acetiltransferase (no citolsol): ○ Gl�tationa�S�Transferase: ○ - Rea��es Metab�licas da Fase II
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- Reg�la��o das En�imas E�istem f�rmacos q�e tem a capacidade de interagir, de reg�lar o sistema en�im�tico, como o �lcool e o�tras s�bst�ncias. ○
Inibi��o da ati�idade en�im�tica: e�istem drogas q�e tem a capacidade de inibir a prod���o de en�imas pelo f�gado. A concentra��o de en�imas interfere na concentra��o dos f�rmacos. Na fig�ra abai�o demonstra�se o �so de 2 f�rmacos q�e s�o s�bstratos da mesma en�ima, onde �m deles tem �ma capacidade de inibir o f�gado na s�a prod���o en�im�tica, isto se d� por �ma capacidade intr�nseca da s�bst�ncia q��mica. Essa s�bst�ncia q��mica, por alg�m moti�o, gera �ma inati�a��o das en�imas hep�ticas. O res�ltado desta rea��o ser� a inibi��o as en�imas, dimin�indo s�a concentra��o, com �ma menor metaboli�a��o dos f�rmacos e �ma menor elimina��o, mas o efeito do f�rmaco no organismo a�menta. Portanto, se dimin�ir o metabolismo ir� dimin�ir a elimina��o. Tanto o f�rmaco como o pr��f�rmaco, no caso de inibi��o en�im�tica, ter�o elimina��o red��ida, porq�e se metaboli�a menos o efeito ser� a�mentado, mas a elimina��o ser� sempre red��ida.
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Ind���o en�im�tica: O contr�rio ocorre na ind���o, onde h� �m a�mento da concentra��o en�im�tica, pois e�istem f�rmacos q�e tem a capacidade de estim�lar o f�gado a prod�� mais en�imas, o �lcool � �ma s�bst�ncia q�e estim�la o f�gado a prod��ir mais en�imas, mas e�istem o�tras drogas q�e tem esta capacidade. Se tem mais en�imas o metabolismo ser� maior, conseq�entemente ha�er� �ma maior elimina��o e o efeito do f�rmaco ir� dimin�ir, se for pr��f�rmaco o efeito ser� potenciali�ado. O anticon��lsi�ante entra na classe de ind�tores en�im�ticos, se o paciente fi�er �so de �m o�tro f�rmaco q�e � s�bstrato de mesma en�ima (CIP3A4) ocorrer� a metaboli�a��o, pois o primeiro �
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�m ind�tor en�im�tico, a�mentando a concentra��o de en�imas, proporcionando �ma maior metaboli�a��o, tamb�m do seg�ndo medicamento.
A Inibi��o o� Ind���o en�im�tica s�o tipos de intera��es medicamentosas. Para se �tili�ar destas reg�la��es tem q�e se analisar os riscos e os benef�cios q�e podem tra�er ao paciente.
- Inibidores e Ind�tores En�im�ticos:
Note q�e na en�ima CIP3A4 e�istem ��rios f�rmacos tem �ma a��o sobre esta en�ima, ��rios como ind�tores e ��rios como inibidores. M�itas drogas q�e at�am sobre o SNC, o� mesmo glicocortic�ides, s�o ind�tores en�im�ticas, e esta reg�la��o se d� mais pelo efeito cr�nico. - Fatores q�e modificam o Metabolismo O metabolismo � interferido di�ersos fatores. O metabolismo indi�id�al interfere na dosagem. Fatores Internos � Relacionados ao paciente: ○ Idade: o metabolismo de �ma crian�a � menor do q�e de �m ad�lto, o sistema en�im�tico dele � menor, portanto o metabolismo ser� diferente e a dose n�o pode ser a mesma. Se�o: e�iste diferen�a no metabolismo entre os se�os, mas n�o � �ma diferen�a �tili�ada na dosagem. Tabagismo: Uso de �lcool:
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Uso de medicamentos: Estado n�tricional: o estado metab�lico de �ma pessoa desn�trida � diferente de �ma pessoa normal.
Fatores Internos � Estados Fisiopatol�gicos: Alg�mas altera��es podem estar relacionadas a patologias como: Disf�n��o Hep�tica: tem q�e se ter �ma grande aten��o para este tipo de patologia, pois o f�gado � o �rg�o mais importante do metabolismo. Pacientes com ins�fici�ncia hep�tica de�em �tili�ar �ma dosagem de f�rmaco menor do q�e a de �ma pessoa normal, pois gera �ma incapacidade de metaboli�a��o. Se for dado a mesma dosagem, pode ser t��ica, pois o f�gado estar� sobrecarregado. Doen�as Renais: Ins�fici�ncia Card�aca:
VIAS DE EXCRE��O Ap�s o metabolismo a pr��ima etapa � a e�cre��o, onde os f�rmacos ser�o eliminados do organismo. - Principal: Rins: como j� dito as s�bst�ncias precisam ser polares e hidrossol��eis para serem eliminadas pela ○ principal �ia q�e � a �ia renal. - O�tras Vias: tamb�m eliminam, mas a principal � a �ia renal P�lm�es, bile, s�or, sali�a, leite materno, secre��o nasal ○ - Rins Os rins s�o formados por N�frons e estes ��o promo�er os processos de filtra��o glomer�lar, reabsor��o t�b�lar e secre��o t�b�lar. Estes N�frons em conj�nto ��o trabalhar para formar a �rina. Como estamos falando de f�rmacos, nesta �rina teremos o f�rmaco hidrossol��el q�e conseg�ir� ser eliminado. ○
Fatores q�e determinam a e�cre��o �rin�ria das drogas:
O plasma estar� circ�lando e �ai passar pelo N�fron, em �olta dele e�istem capilares perit�b�lares, o plasma ser� filtrado no glom�r�lo (Filtra��o Glomer�lar), caindo na parte t�b�lar do n�fron. Se a s�bst�ncia for apolar ela �oltar� para circ�la��o atra��s dos capilares perit�b�lares (Reabsor��o T�b�lar), sendo reabsor�ida; se for polar �ai contin�ar at� ser eliminada com a �rina (Secre��o T�b�lar).
Filtra��o glomer�lar: Reabsor��o t�b�lar: Secre��o t�b�lar:
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Urina = filtra��o glomer�lar + secre��o t�b�lar � reabsor��o t�b�lar Cerca de 180 litros de plasma � filtrado por dia. ○
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Vias de e�cre��o nos Rins
Fatores q�e alteram a E�cre��o: Para se medir q�alq�er s�bst�ncia eliminada chamamos de clearance, sendo �ma medida renal �ni�ersal q�e � a medida de q�alq�er s�bst�ncia e�cretada, � a capacidade de e�cretar determinada s�bst�ncia. Clearance Renal das Drogas: pode ser alterado pelo: □ pH Urin�rio: se o pH da �rina for alterado o clearance tamb�m ser� alterado, alterando a elimina��o, pois ap�s a filtra��o, f�rmaco q�e tem caracter�stica apolar, pode se ioni�ar mais, sendo eliminado com mais facilidade, reabsor�endo menos. Q�anto mais ioni���el mais hidrossol��el. □ Ati�a��o En�im�tica: o ind�tor en�im�tico a�menta a metaboli�a��o, a�mentando a elimina��o, alterando o clearance. A modifica��o metab�lica infl�encia totalmente na elimina��o. □ Inibi��o En�im�tica: o inibidor en�im�tico dimin�i a metaboli�a��o, dimin�indo a elimina��o, portanto interfere no clearance.
Ins�fici�ncia Renal: todo paciente com ins�fici�ncia renal ter� alterada a elimina��o, e se o f�rmaco ainda esti�er ati�o, pode promo�er �ma e�arceba��o do efeito no organismo.
- Responda 1) Um paciente com s�ndrome nefr�tica tem protein�rria ele�ada (perda e�cessi�a de prote�na plasm�tica na �rina). Q�ais as conseq��ncias esperadas caso ela tome alg�m f�rmaco?
2) Maria, 55 anos, apresenta ins�fici�ncia hep�tica. Como essa patologia infl�encia na farmacocin�tica dos f�rmacos? E�pliq�e.
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A�la 24/08/2011 ter�a�feira, 23 de agosto de 2011 22:07
Farmacologi a � 24�08�2...
V��� � S������� �� A������������ ��� D����� A escolha de determinada �ia o� sistema de administra��o das drogas depende de ��rios fatores: a) Efeito local o� sist�mico da droga; b) Propriedades da droga e da forma farmac��tica administrada; c) Idade do paciente; d) Con�eni�ncia; e) Tempo necess�rio para o in�cio do tratamento; f) D�ra��o do tratamento; g) Obedi�ncia do paciente ao regime terap��tico. As principais �ias e sistemas de administra��o das drogas s�o: a) Administra��o Oral: por �ia oral � a modalidade mais con�eniente e �tili�ada de administra��o de drogas. A absor��o do f�rmaco pode ocorrer na boca, no intestino delgado, no reto e, em menor e�tens�o, no est�mago e no intestino grosso. Os comprimidos s�o mais baratos e podem ter at�a��o local e sist�mica. Consiste na administra��o pela boca de �ma forma farmac��tica q�e ap�s a degl�ti��o, chega at� o TGI, (est�mago, intestino delgado, intestino grosso). Vantagens: □ Via mais com�m de administra��o; □ A�to administra��o; □ Bai�o c�sto; □ Atingimento de concentra��es grad�ais (menor possibilidade de into�ica��o); □ Indolor e de f�cil aceita��o pelo paciente; Des�antagens: □ Q�ando se desejam efeitos imediatos; □ Drogas irritantes g�stricas; □ Metabolismo de primeira passagem (o� primeiro passo metab�lico); □ Forma��o de compostos n�o�absor���eis com o conte�do g�strico; □ Crian�as e paciente inconsciente; □ Pacientes com �mese (��mitos); F�rmacos com sabor desagrad��el; □
b) Via Retal: consiste na aplica��o pelo reto de medicamentos para at�arem localmente o� prod��irem efeitos sist�micos. Utili�ada, principalmente, em pacientes com ��mitos, crian�as q�e n�o sabem degl�tir. Fornece prote��o parcial dos f�rmacos pois 50% de s�a drenagem �enosa � feita para o f�gado (circ�la��o porta�hep�tica). c) Vias Parenterais: � q�alq�er �ia de administra��o q�e n�o seja a oral o� enteral, significa a inje��o de drogas diretamente n�m compartimento o� ca�idade do corpo, a fim de e�itar obst�c�los da pele e das m�cosas. As mais com�ns s�o: intra�enosa o� endo�enosa, intram�sc�lar e a s�bc�t�nea. Al�m de o�tras como: intra�arterial, intra�artic�lar, intracard�aca, Intrad�rmica, epid�ral,intra��ssea. Proporciona efeito imediato. A biodisponibilidade � de 100% � n��eis plasm�ticos pre�is��eis, n�o ocorre absor��o. Indica��es: □ Emerg�ncias m�dicas e doen�as gra�es (ac�idade); □ Bai�a perf�s�o perif�rica (choq�e); □ Inf�s�o de s�bst�ncias irritantes; □ Inf�s�o de grandes �ol�mes; Des�antagens: □ Necessita pessoal treinado; □ Necessita de assepsia adeq�ada; □ Incomodo para o paciente;
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Os efeitos das drogas s�o dif�ceis de re�erter, em casos de hipersensibilidade, hipersensibilidade, intoler�ncia o� to�icidade; Incon�eniente q�ando as aplica��es se tornam freq�entes.
d) Vias T�picas e Transd�rmicas: s�o �ias indiretas. A pele � �ma barreira efica� � passagem de s�bst�ncias, podem�se aplicar drogas q�e prod��em efeitos locais o� sist�micos. As drogas q�e n�o s�o de efeitos s�perficiais, de�em penetrar a camada apropriada da pele para prod��ir os efeitos desejados. A presen�a de �ma rede � asc�lar eficiente na derme permite q�e as drogas sejam prontamente absor�idas, prod��indo efeitos sist�micos. Vantagens: □ Dimin�em os incon�enientes e riscos; □ Elimina�se a �ari��el biodisponibilidade biodisponibilidade obser�ada ap�s a terapia oral; □ As drogas q�e poss�em �ndices terap��ticos estreitos o� meias��idas c�rtas podem ser administradas com seg�ran�a e d�rante per�odos prolongados; □ Os efeitos colaterais e a freq��ncia posol�gica s�o red��idos; □ Melhora a obedi�ncia terap��tica do paciente.
e) Via Respirat�ria e Intranasal: � a inala��o de medicamentos diretamente na �r�ore respirat�ria para o tratamento de doen�as bronco p�lmonares. Se�s efeito pode ser local o� sist�mico. A efic�cia terap��tica depende do tamanho das part�c�las, l�q�idas o� s�lidas, q�e, dispersas em meio gasoso, ir�o atingir a s�perf�cie respirat�ria. As part�c�las part�c�las maiores, acima de 5 μm, ficam retidas na orofaringe, as part�c�las menores do q�e 2 μm permanecem s�spensas no g�s e dei�am as �ias a�reas no ar e�pirado, sem atingir se�s objeti�os. O tamanho ideal das part�c�las sit�a�se entre 2 a 5 μm, ocorrendo boa dispers�o e adeq�ada deposi��o da droga nas �ias a�reas. Vantagens: □ Administra��o locali�ada locali�ada com in�cio r�pido de a��o. □ Red���o de efeitos ad�ersos sist�micos. Permite a aplica��o de peq�enas doses com dimin�i��o dos efeitos ad�ersos.
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A�la 29/08/2011 ter�a�feira, 30 de agosto de 2011 06:25
Farmacologii a � 29�08�2...
FARMACODIN�MICA A farmacocin�tica e a Farmacodin�mica ocorrem em momentos paralelos, n�o se termina �ma para come�ar a o�tra, ambas acontecem ao mesmo tempo, sendo q�e para est�do � di�idido para �ma melhor compreens�o. A Farmacocin�tica � referida ao q�e o corpo fa� com a droga (absor�e, distrib�i, metaboli�a e e�creta), e�istindo o�tros fatores q�e interferem inter ferem como liga��o a prote�na plasm�tica, meia �ida plasm�tica p lasm�tica e o�tras propriedades paralelas. O momento em q�e acontece a Farmacodin�mica � q�ando a s�bst�ncia q��mica interfere no componente biol�gico para se obter o efeito. Portanto, a Farmacodin�mica �ai determinar o efeito, e o local onde a droga ir� at�ar. Conceito de Farmacodin�mica: Est�do dos efeitos bioq��micos e fisiol�gicos dos f�rmacos e de se� mecanismo de a��o. Res�midamente a Farmacodin�mica se preoc�pa onde a droga at�a, q�al � o receptor q�e a droga at�al e q�al o efeito q�e � prod��ido. Isto � �m res�mo do mecanismo de a��o, q�e �ai mais a f�ndo, porq�e e�plica os efeitos bioq��micos, onde se detalha ainda mais a Farmacodin�mica. - Receptor: Componente do organismo q�e interage com a droga e inicia a cadeia de e�entos bioq��micos q�e ○ cond��em aos efeitos obser�ados dessa droga. A droga �ai agir nos receptores. Os receptores s�o prote�nas q�e tem a f�n��o de ser receptor, ○ n�o se pode conf�ndir q�e receptor � prote�na plasm�tica. Prote�na plasm�tica � �ma prote�na transportadora. Prote�nas receptoras e�istem para serem ati�adas por se�s receptores end�genos, agora interferir neste efeito � reali�ado pela Farmacologia. Toda s�bst�ncia q�e liberamos agir� em se� receptor. Os receptores s�o os principais al�os dos ○ f�rmacos, mas n�o necessariamente todo o f�rmaco �ai at�ar em �ma prote�na receptora, podendo interagir em o�tro local, sendo o mecanismo de a��o mais com�m � a prote�na receptora como al�o. Um e�emplo de at�a��o em o�tro local � q�ando o f�rmaco inibe a at�a��o de �ma en�ima, q�e � �m componente q�e o organismo codifica a a��o fisiol�gica, podendo este componente ser modificado pela Farmacologia. Estes receptores s�o importantes porq�e determinam as rela��es q�antitati�as entre ○ concentra��o (o� dose) da droga e os efeitos farmacol�gicos. A afinidade da droga por �m receptor � �sada para determinar a dose necess�ria para se obter o ○ efeito m��imo da droga, dependente da q�antidade e n�mero de rec eptores oc�pados. N�o � q�alq�er dose q�e �ai ati�ar a mesma resposta. Determinar o efeito � �ma rela��o de afinidade da droga, � a capacidade intr�nseca da droga de ati�ar aq�ele receptor al�o para pro�ocar os efeitos, a s�bst�ncia tem q�e ter a capacidade ati�ar e pro�ocar o efeito. E essa capacidade de se ligar � determinada pela afinidade. Portanto, os receptores ser�o ati�ados por s�bst�ncias q��micas. A intera��o f�rmaco receptor � determinada pela rela��o q�antitati�a, q�anto maior a dose, maior ser� o efeito. Os receptores, tamb�m, s�o respons��eis pela seleti�idade selet i�idade da a��o das drogas. Uma s�bst�ncia ○ q�e n�o tem afinidade com �m receptor n�o ir� at�ar, e isso � determinado pela afinidade de se ligar, e essa afinidade determina a seleti�idade. As caracter�sticas f�sico�q��micas das drogas confere a estas, a afinidade por receptor espec�fico. ○ O f�rmaco � prod��ido para ser o mais seleti�o, mas nem sempre � poss��el. Interagir s� em �m ○ receptor dimin�i os efeitos ad�ersos. Q�anto mais seleti�idade o f�rmaco ti�er, melhor ele ser�, mas nem sempre isto � conseg�ido totalmente. Perceba q�e os medicamentos q�e ati�am o mesmo receptor, podem n�o ter a mesma intensidade no efeito, sendo �ma caracter�stica intr�nseca da s�bst�ncia em ati�ar o receptor. Q�anto maior o n�mero de receptores oc�pados, geralmente se tem �m maior efeito. A seleti�idade � determinada pela capacidade da s�bst�ncia
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agir no receptor al�o. A intera��o droga�receptor q�e gera a seleti�idade. Sendo a seleti�idade importante para at�ar mais especificamente, fato q�e �ai dimin�ir as rea��es ad�ersas. Intergrir s� em �m local dimin�i as intera��es ad�ersas. Agora e�istem sit�a��es q�e mesmo agindo em �m receptor espec�fico, podem e�istir respostas refle�as. Mediadores das a��es dos antagonistas farmacol�gicos. H� dois dom�nios f�ndamentais, �m e�tracel�lar, c�ja responsabilidade � fi�ar o se� ligante, e �m intracel�lar, q�e se associa aos processos intracel�lares de resposta (para receptores de membrana). A droga pode at�ar estim�lando o� bloq�eando os receptores. A maioria dos receptores estar�o nas membranas das c�l�las, e�istindo pelo menos tr�s tr� s classifica��es q�e s�o de membrana e �m do tipo intracel�lar. Os receptores de me mbrana ter�o sempre dois dom�nios, �m e�tracel�lar, c�ja responsabilidade � fi�ar o ligante e o intercel�lar q�e � o q�e �ai associar a ati�a��o e�tracel�lar com a modifica��o bioq��mica intracel�lar. O receptor do tipo intracel�lar s� ser� ati�ado se a s�bst�ncia for totalmente lipossol��el.
- Atra��o entre F�rmacos e Receptores A intera��o s�bst�ncia q��mica, f�rmaco, com o receptor se dar� pela intera��o q��mica, q�e ter� a capacidade de gerar �m efeito. Intera��es I�nicas: ○ Pontes de Hidrog�nio: ○ Intera��es Hidrof�bicas: ○ Van der Waals: ○ Co�alentes: � a menos com�m, pois � �ma liga��o mais forte, tendo �m efeito mais d�rado�ro. d�rado�ro. ○ - Intera��o F�rmaco�Receptor Se n�o ti�er �ma afinidade q��mica o f�rmaco e o receptor n�o se ligam, s� ��o se ligar pela afinidade. A oc�pa��o de �m receptor por �m f�rmaco pode o� n�o res�ltar em ati�a��o do receptor. O ○ f�rmaco pode ter a capacidade de ati�ar o� n�o o receptor, o f�rmaco pode se ligar e n�o ter a capacidade de ati�ar o receptor, determinando �m bloq�eio deste receptor, este � o efeto do antagonismo, q�e ter� afinidade q��mica, mas n�o �ai ati�ar o receptor, bloq�eando�o. Ati�a��o: capacidade de �m f�rmaco afetar o receptor e desencadear �ma resposta tecid�al. ○ - Agonistas A s�bst�ncia q��mica q�e se liga e ati�a o receptor � chamada de agonista. F�rmacos q�e se ligam aos receptores recept ores fisiol�gicos e mimeti�am (imitar) os efeitos reg�ladores re g�ladores dos ○ compostos end�genos de sinali�a��o. Se liga e ati�a o receptor ○ Q�ando ati�a pode gerar �ma resposta ati�adora o� inibit�ria. ○ A fig�ra abai�o e�plica a at�a��o do agonista. Inicialmente mostra o receptor na membrana (prote�na receptora) e �m ligante end�geno, q�e � a s�bst�ncia q�e �ai e� ercer o efeito naq�ele receptor. Logo ap�s mostra �m e�emplo e� emplo de f�rmaco agonista, pois � �ma s�bst�ncia prod��ida para se ter a mesma capacidade de se ligar e ati�ar o mesmo receptor do ligante end�geno, prod��indo o mesmo efeito do ligante end�geno. O f�rmaco tem �ma parte com a mesma capacidade de interagir, se ligar, e capacidade de ati�ar gerando �m efeito. A �tili�a��o de �m agonista potenciali�a o efeito biol�gico, � o q�e mostra na terceira fig�ra abai�o, onde o f�rmaco agonista, j�ntamente com o ligante end�geno pro�oca pro� oca �m a�mento do efeito, mostrando q�e q�ando e�iste �m maior n�mero de receptores oc�pados maior � o efeito.
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O organismo s� prod�� s�bst�ncias q�e tenha receptor, n�o prod��indo a s�bst�ncia q�e bloq�eia. O organismo prod�� s�bst�ncias q�e podem ind��ir respostas inibit�rias, mas � �ma resposta inibit�ria estim�lando o receptor. O� seja, �ma s�bst�ncia prod��ida pelo organismo pode gerar �ma resposta estim�lat�ria o� inibit�ria, como a Noradrenalina gera taq�icardia e a Acetilcolina gera braq�icardia, onde a Noradrenalina ati�a �m receptor gerando �ma resposta estim�lat�ria, a Acetilcolina q�ando ati�a �m receptor gera �ma resposta card�aca inibit�ria. Portanto, o organismo prod�� sempre a s�bst�ncia q�e ati�a, e a resposta desta ati�a��o pode ser estim�lar o� inibir. A s�bst�ncia q�e se liga no receptor e n�o ati�a �m efeito � �ma s�bst�ncia n�o fisiol�gica, � �ma s�bst�ncia prod��ida para n�o se ter o efeito, sendo o antagonista. Para o agonista pode�se estar se referindo a �ma s�bst�ncia end�gena o� f�rmaco, agora q�ando se refere a antagonista �ai ser sempre f�rmaco, n�o sendo s�bst�ncia end�gena. - Antagonistas A s�bst�ncia q��mica q�e se liga ao receptor, mas n�o ati�a � chamada de antagonista. F�rmacos q�e se ligam aos receptores sem efeito reg�lador, por�m s�a liga��o bloq�eia a liga��o ○ dos agonistas end�genos. Se liga e n�o ati�a o receptor. Bloq�eia o receptor. ○ O anti�histam�nico � �m antagonista da histamina, �ai se ligar ao receptor de histamina, mas n�o ○ gera efeito, bloq�eando o efeito da histamina. O antagonista sempre �ai dimin�ir o efeito da s�bst�ncia reg�lat�ria, ele n�o dei�a o receptor ser ○ ati�ado.
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Q�ando se toma B�scopan (escapolamina) �ai bloq�ear os r eceptores m�scarinicos dimin�indo a ati�idade gastrointestinal, dimin�indo a prod���o das secre��es, red��indo, tamb�m, dores abdominais, sendo q�e a escapolamina bloq�eia os receptores m�scarinicos card�acos, fa�endo com q�e a Acetilcolina at�e dimin�indo a freq��ncia card�aca, sendo �m efeito ad�erso. O anti�histam�nico � �m antagonista da histamina, bloq�eando os efeitos da histamina. Tendo �ma rea��o al�rgica se libera histamina, q�ando se toma o anti�histam�nico � para q�ando a histamina for se ligar aos receptores, estes estar�o bloq�eados. - C�r�a Dose�Resposta Q�ando se est�da Farmacodin�mica se est�da a C�r�a Dose�Resposta. A C�r�a Dose�Resposta �ai a�aliar a resposta m��ima de q�alq�er droga. Um a�mento na dose sempre �ai le�ar �m a�mento no efeito, mas cada droga tem �m efeito diferente, onde cada droga tem a s�a c�r�a dose�resposta. O Efeito M��imo (Em��) � o efeito m��imo q�e a droga prod�� no organismo, Antes do f�rmaco ser lan�ado no mercado tem q�e se determinar a dose. ○ Droga ��> resposta biol�gica ○ Droga�receptor: Lei de A��o das Massas ○ Resposta m��ima da c�r�a: Em�� ○ Concentra��o o� dose para prod��ir 50% da resposta m��ima: CE 50, � �ma medida mediana para ○ o efeito da c�r�a dose�resposta. A c�r�a Dose�Resposta � a�aliada somente para os agonistas. O antagonista n�o �ai prod��ir ○ efeito, ele �ai bloq�e��los, onde s�a medida neste gr�fico ficar� sempre sobre o ei�o as abscissas. O antagonista gera �m efeito biol�gico, mas n�o de ati�ar receptores. As �aria��es da c�r�a s�o �tili�adas para se a�aliar o efeito da droga no receptor determinado. ○
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- Afinidade Tend�ncia de �m f�rmaco se ligar ao receptor; ○ Um f�rmaco q�e pode ter afinidade pelo receptor e n�o ati���lo: antagonista. ○ - Efic�cia O termo Efic�cia na Farmacologia n�o � o mesmo �tili�ado no dia�a�dia. Na farmacologia a Efic�cia � a tend�ncia do f�rmaco ati�ar o receptor. A efic�cia � �ma melhor tend�ncia de resposta, afetada pela intera��o com o receptor. O f�rmaco q�e tem a tend�ncia de ati�ar melhor o receptor, desencadeando �ma melhor resposta tem maior efic�cia. Tend�ncia de �m f�rmaco ligado ati�ar o receptor. ○ Ati�idade m��ima q�e a droga prod��. ○ Depende da ati�idade intr�nseca de �m f�rmaco para prod��ir �m efeito. ○ Agonista: alta efic�cia, pro�ocam efeitos na c�r�a, com intensidades diferentes. Antagonista: sem efic�cia, n�o pro�oca efeito na c�r�a. Se o antagonista n�o ati�a receptor, ele n�o tem efic�cia farmacol�gica.
A c�r�a dose�resposta do gr�fico acima mostra 3 f�rmacos diferentes, mostrando q�e o f�rmaco A � mais efica�, todos eles tem afinidade pelo receptor, ati�ando�o, e s�o agonistas. O f�rmaco A tem tend�ncia mais efica�, ati�ando maior n�mero de receptores, q�em determina isto � a caracter�stica intr�nseca do pr�prio f�rmaco. - Pot�ncia Para se comparar pot�ncia de f�rmacos, precisa q�e eles sejam de mesma efic�cia. N�o se pode comparar com efic�cia diferente e comparar pot�ncia, porq�e a pot�ncia � caracteri�ada pela dose necess�ria para se prod��ir �m efeito padr�o. Tem q�e se determinar o mesmo efeito. Um f�rmaco q�e tem o mesmo efeito m��imo, por�m, pode�se di�er q�e eles tem pot�ncias diferentes, pois o q�e tem maior pot�ncia � aq�ele q�e precisa da menor dose para atingir o efe ito padr�o m��imo. E�pressa pela posi��o da c�r�a. ○ Dose req�erida para prod��ir �m efeito padr�o. ○ Maior pot�ncia ��> Q�anto mais pr��ima a c�r�a dose�resposta do ei�o das ordenadas (Y). ○ Maior pot�ncia ��> Menor a dose para determinada resposta. ○ Potente � o q�e precisa de menor dose. ○
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A c�r�a acima mostra 3 f�rmacos com a mesma efic�cia, sendo q�e o primeiro com �ma menor dose chega no mesmo efeito dos o�tros dois. O f�rmaco C se chega a mesma efic�cia com �ma dose maior do q�e os o�tros dois. Portanto, o f�rmaco A � o mais potente, q�e com a menor dose j� se prod�� o efeito padr�o.
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A�la 31/08/2011 q�arta�feira, 31 de agosto de 2011 21:42
Farmacolo...
Receptores s�o prote�nas receptoras q�e e�istem no organismo para serem estim�ladas pelas mol�c�las biol�gicas. Portanto, o organismo prod�� essas mol�c�las q�e agem no local reg�lador, este local a ser ati�o � j�stamente o receptor. R�������
M�������
Receptor de Histamina
Histamina
Ins�lina
Ins�lina
αeβ
Noradrenalina e adrenalina
M�scarinico e Nicot�nico
Acetilcolina
Dopamin�rgico
Dopamina
Cada mol�c�la biol�gica ir� at�ar em se� receptor espec�fico como �ma forma reg�ladora. Todas as f�n��es org�nicas ser�o reg�ladas, desde o metabolismo at� a s�ntese de en�imas � reg�lado por mol�c�las. Os Agonistas fisiol�gicos s�o importantes para reg�lar a man�ten��o fisiol�gica do organismo. E�istem prote�nas receptoras q�e s�o al�os dos agonistas fisiol�gicos e podem ser al�os de f�rmacos. Os f�rmacos podem at�ar por o�tros mecanismos, como inibir �ma en�ima o� �ma prote�na transportadora, mas m�itos f�rmacos at�am reg�lando a ati�idade do receptor biol�gico, onde pode imitar a s�bst�ncia end�gena e�acerbando o efeito pretendido, potenciali�ando o efeito biol�gico. O� seja, ir� a�mentar a concentra��o do agonista no meio potenciali�ando o efeito. E�iste �ma s�bst�ncia end�gena q�e estim�la o receptor, mas pode e�istir �ma s�bst�ncia e��gena q�e pode imitar a end�gena, com capacidade de se ligar ao mesmo s�tio e de ati�ar o receptor, onde a resposta q�e era fisiol�gica passa a se potenciali�ar porq�e ir� ter �m a�mento nos receptores oc�pados e ati�os. Q�anto maior o n�mero de receptores oc�pados maior ser� a resposta. E�istem f�rmacos q�e tem a capacidade de e�ercer �ma resposta maior do q�e o�tros, � a Efic�cia dos f�rmacos. E�istem, ainda, f�rmacos q�e s�o antagonistas. Estes f�rmacos antagonistas s�o chamados, tamb�m, de bloq�eadores porq�e se ligam ao receptor e impedem a a��o deste receptor. N�o conf�ndam, o antagonista n�o pro�oca �ma a��o inibit�ria, ele impede q�e o receptor seja ati�ado. No final o efeito pode ser at� inibido, mas no receptor a a��o n�o foi inibida, sendo apenas bloq�eada, onde ho��e �m impedimento do receptor ser ati�ado. O organismo s� prod�� o agonista, e toda resposta fisiol�gica deste agonista pode ser positi�a o� negati�a, mas sempre ati�ando o receptor. O organismo n�o prod�� antagonista, o agonista prod��ido pelo organismo pode prod��ir �ma resposta estim�lat�ria o� inibit�ria. Podemos falar de d�as s�bst�ncias reg�lat�rias da freq��ncia card�aca, a Noradrenalina e Acetilcolina, ambas ati�am se�s receptores espec�ficos. A Noradrenalina ao ati�ar se� receptor pro�oca a�mento da freq��ncia card�aca e a Acetilcolina ao ati�ar se� receptor pro�oca dimin�i��o de freq��ncia card�aca. Veja todas as d�as s�bst�ncias pro�ocam ati�a��o de receptores, sendo q�e �m ati�a o receptor e gera �ma resposta positi�a e o�tro gera �ma resposta negati�a. Pode e�istir bloq�eadores (antagonistas) para os dois receptores, gerando �ma resposta inibit�ria o� ati�adora. Portanto, reg�lar significa q�e pode gerar �ma resposta estim�lat�ria o� inibit�ria. Onde o agonista e��geno ser� ir� a�mentar a s�bst�ncia end�gena q�e � reg�lada pelo agonista end�geno. Ele �ai
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mimeti�ar (imitar) os efeitos reg�ladores dos compostos end�genos de sinali�a��o. O antagonista �ai se ligar ao receptor, impedindo (bloq�eando) a a��o do agonista. C�r�a Dose�Resposta Na C�r�a Dose�Resposta �imos q�e todo f�rmaco ter� �m efeito m��imo, se� efeito m��imo n�o significa q�e chego� na capacidade m��ima tecid�al, de onde se concl�i q�e e�istem f�rmacos com a efic�cia diferente. A afinidade do f�rmaco se ligar ao receptor, n�o necessariamente de ati�ar, mas de se ligar, o� seja, tanto agonista como antagonista tem afinidade, sendo q�e s� q�em tem a capacidade de ati�ar � o agonista. Na efic�cia �imos q�al seria o efeito m��imo de cada f�rmaco, relacionados em �m gr�fico, mas comparando f�rmacos para �ma mesma �tili�a��o, teremos �m f�rmaco com efic�cia m��ima porq�e prod�� �ma resposta indi�id�al m��ima, em compara��o com o�tros q�e n�o conseg�em chegar a resposta indi�id�al m��ima, mesmo a�mentando a dose. Aq�ele q�e tem maior efic�cia � aq�ele q�e tem a tend�ncia de prod�� �m efeito maior. O efeito � proporcional a dose, sendo q�e e�iste �m efeito m��imo para cada f�rmaco, e�istindo f�rmacos q�e n�o conseg�em chegar a resposta biol�gica m��ima. A Pot�ncia � o�tra caracter�stica da c�r�a dose�resposta, significa a dose necess�ria para e�ercer o efeito padr�o. Onde f�rmacos de mesma efic�cia comparados, mas com pot�ncias diferentes. O f�rmaco com maior pot�ncia � aq�ele q�e precisa de �ma menor dose para e�ercer o efeito padr�o determinado. - ������ T����������
Uma caracter�stica importante em rela��o a dose � o �ndice Terap��tico (IT), onde cada f�rmaco tem se� IT indi�id�al. O IT pre�� a dist�ncia entre a dose terap��tica e a dose t��ica. Tem f�rmacos com IT c�rtos e o�tros com IT longos, isto significa q�e q�anto maior o �ndice do IT maior ser� a seg�ran�a, q�anto mais distante a dose terap��tica da dose t��ica melhor � o f�rmaco. E�istem medicamentos q�e a dose t��ica � m�ito pr��ima da terap��tica. Q�anto maior a dist�ncia entre as dose terap��ticas e t��icas melhor � o f�rmaco, tra�endo mais seg�ran�a na administra��o. Nem sempre e�iste �m f�rmaco q�e � eficiente no efeito, pro�oca �ma resposta boa, mas tem o risco de to�icidade, concl�indo q�e n�o se pode dar doses maiores q�e a terap��tica. Assim, o �ndice Terap��tico (IT) � a dist�ncia entre a dose terap��tica e a dose t��ica, onde q�anto maior o IT maior a seg�ran�a do f�rmaco. - A������� T����
Agonista � aq�ele q�e reg�la o efeito do receptor end�geno, ati�ando�o. Agonista Total � aq�ele q�e conseg�e e�ercer a resposta tecid�al m��ima, mesmo sem oc�pa��o de todos os receptores, onde a resposta termina sendo m��ima. Tem ele�ada efic�cia. Por o�tro lado e�istem f�rmaco q�e mesmo oc�pando todos os receptores n�o conseg�em e�ercer a resposta tecid�al m��ima. Os f�rmacos q�e conseg�em e�ercer a resposta tecid�al m��ima, mesmo sem a oc�pa��o de 100% dos receptores s�o os Agonistas Totais. - A������� P������
O est�m�lo � ins�ficiente para obter resposta m��ima, com n��eis intermedi�rios de efic�cia, mesmo q�e 100% dos receptores estejam oc�pados. Portanto, agonista parcial � aq�ele q�e estim�la �m receptor com menor potencial q�e o estim�lante original end�geno. O a�mento da dose a�menta o n�mero de receptores oc�pados O estim�lante do receptor end�geno (agonista end�geno) sempre est� presente no organismo e o agonista parcial ir� competir com os locais de liga��o deste receptor. No entanto, q�ando obser�adas bai�as concentra��es do estim�lante original (agonista end�geno), o agonista parcial poder� at�ar como
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�m agonista. Caso estas concentra��es do agonista end�geno sejam maiores o antagonista parcial ir� at�ar como �m agonista q�e compete pelos locais de liga��o o q�e c a�sa �ma dimin�i��o da a��o dos estim�lantes originais mais fortes. A caracter�stica do agonista parcial est� no fato de q�e a resposta, para q�alq�er porcentagem de oc�pa��o, � m�ito menor, q�e � incapa� de prod��ir �ma resposta m��ima, mesmo q�ando a oc�pa��o dos receptores � de 100%. Assim, alg�ns compostos (agonistas totais o� plenos) s�o capa�es de prod��ir �ma resposta m��ima, enq�anto o�tros (agonistas parciais) s� podem prod��ir apenas �ma resposta s�bm��ima.
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A�la 05/09/2011 seg�nda�feira, 5 de setembro de 2011 12:16
Farmacolo...
Nas a�las passadas foi falado o q�e era agonista, q�e � o q�e ati�a o receptor, podendo ser o end�geno o� o e��geno, q�e � prod��ido de fonte e�terna. O agonista f�rmaco seria aq�ele q�e �ai imitar a a��o do agonista end�geno, onde ati�a o mesmo receptor, pro�ocando a mesma resposta fisiol�gica do end�geno. O antagonista bloq�eia a a��o do agonista no receptor, a ati�a��o do receptor estar� bloq�eada, onde o receptor n�o ser� ati�ado. Se o antagonista pro�oca �ma a��o contr�ria, n�o ser� pela ati�a��o, mas pela falta da ati�a��o, q�e �ai pro�ocar �m efeito fisiol�gico, mas q�e n�o � o efeito pro�ocado pelo receptor. Vimos a C�r�a Dose�Resposta, a afinidade onde tanto o agonista como o antagonista tem q�e ter afinidade para se ligar ao receptor. Agora a capacidade de se ligar e ati�ar o receptor s� q�em tem � o agonista. Foi falado em efic�cia, q�e q�anto maior o efeito maior � a efic�cia na c�r�a dose�resposta. A Pot�ncia � �ma compara��o de f�rmacos com a mesma efic�cia e q�e com menor dose pro�oca a resposta fisiol�gica pretendida. O Agonista Total � aq�ele q�e conseg�e e�ercer o efeito m��imo, e o Agonista Parcial � aq�ele q�e n�o conseg�e e�ercer o efeito m��imo, mesmo com a oc�pa��o de 100% dos receptores, o� seja, a reg�la��o intr�nseca daq�ela s�bst�ncia ao ati�ar �m receptor n�o pro�oca a resposta m��ima. - A������� C����������� �� R���������
Embora estejamos acost�mados a pensar q�e os receptores s�o ati�ados apenas q�ando �m agonista se liga a eles, h� e�emplos nos q�ais pode ocorrer �m n��el apreci��el de ati�a��o mesmo na a�s�ncia de ligantes. O receptor tem dois est�gios, o est�gio ati�o o� o inati�o. Normalmente se di� o o receptor foi ati�ado pelo ligante end�geno, o� seja, pelo agonista. Sendo q�e e�iste �ma conforma��o intermedi�ria para os receptores, q�e � o chamado ati�a��o constit�ti�a de receptores, o� melhor di�endo, s�o os receptores q�e em s�a constit�i��o j� s�o ati�os, n�o precisam de agonista para se tornarem ati�os, pois j� est�o parcialmente reg�lados ati�amente. Um deste tipo de receptor � o respons��el pela passagem i�nica, s�o principalmente aq�eles receptores sens��eis aos ne�rotransmissores, onde a resposta � por passagem i�nica. A s�bst�ncia �ai se ligar reg�lando conforma��o do receptor, os receptores q�e s�o canais i�nicos respondem a d�as conforma��es aberto e fechado, se abre passa �on se fecha n�o passa o �on, e ne�rotransmissores reg�lam essa passagem i�nica, abrindo o� fechando o canal, promo�endo entrada o� sa�da de �ons. O di�metro do poro pode ser reg�lado pelo agonista, abrindo�o o� fechando�o. Assim, ati�a��o constit�ti�a s�o alg�ns receptores, q�e s�o canais i�nicos, q�e se encontram parcialmente ati�ados na a�s�ncia do agonista. Alg�ns receptores i�nicos se encontram parcialmente abertos, mesmo sem a presen�a do se� ligante end�geno (agonista), como mostrado na fig�ra abai�o.
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Se abrir este canal �ai entrar mais �on, se fech��lo n�o entrar� �on. O repo�so deste receptor nem � aberto nem � fechado, mas parcialmente aberto, como o di�metro do poro peq�eno, dei�ando entrar �ons, mas em �ma concentra peq�ena, isto � chamado de Ati�a��o Constit�ti�a de Receptores. Esta ati�a��o constit�ti�a de receptores se d� na a�s�ncia de ligantes, como os receptores dopamin�rgicos., ben�odia�ep�nicos, canabin�ides, serotonina. Isto pode acontecer em m�ta��o de alg�ns receptores, mas normalmente os receptores estar�o no estado aberto o� fechado. O receptor dopamin�rgico tem a caracter�stica de ati�a��o constit�ti�a, se encontrando parcialmente aberto na a�s�ncia de ligante (agonista). Neste receptor o agonista pode a�mentar ainda mais o di�metro do poro, permitindo �ma maior entrada de �ons, o� fechar completamente o poro q�e se encontra�a parcialmente aberto, impedindo a passagem de �ons.
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O Agonista In�erso ser� aq�ele ligante q�e ir� fechar o receptor constit�ti�amente ati�o, n�o permitindo a entrada parcial de �ons. N�o ser� a mesma coisa q�e o antagonista, pois o antagonista n�o m�dar� a conforma��o do receptor, q�e neste caso � parcialmente aberto, o antagonista n�o modifica o estado de repo�so do receptor, ele impede a ati�a��o, tanto para abrir o� fechar este receptor. O antagonista se liga ao receptor impedindo a s�a ati�a��o, n�o dei�ando�o m�dar s�a conforma��o. A resposta farmacol�gica do antagonista � por n�o dei�ar o receptor ser reg�lado. Os Agonistas In�ersos red��em o n��el de ati�a��o constit�ti�a; estabili�am o receptor em s�a conforma��o inati�a. Os agonistas in�ersos podem ser considerados f�rmacos com efic�cia negati�a, o q�e os diferencia dos agonistas com efic�cia positi�a e dos antagonistas competiti�o de efic�cia �ero.
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S�bst�ncia q�e se liga no mesmo s�tio de liga��o q�e o agonista sem, no entanto, ati�ar o receptor. O� seja, o antagonismo competiti�o descre�e a sit�a��o com�m na q�al �m f�rmaco se liga de modo seleti�o a �m tipo espec�fico de receptor sem ati���lo, mas impedindo q�e �m agonista se lig�e a ele. Os agonistas e antagonistas competem entre si, �ma �e� q�e o receptor s� conseg�e se ligar a �ma mol�c�la de f�rmaco por �e�. Se di� q�e � re�ers��el porq�e se ele�armos o n��el da concentra��o de agonista se pode resta�rar a oc�pa��o dos receptores, antes oc�pados pelos antagonistas. A caracter�stica do antagonismo competiti�o re�ers��el refletem o fato de q�e a �elocidade de dissocia��o das mol�c�las do antagonista � alta o s�ficiente para q�e �m no�o eq�il�brio seja rapidamente estabelecido com a adi��o do agonista. Temos ainda o antagonismo competiti�o irre�ers��el, q�e ocorre q�ando se dissocia m�ito lentamente, o� mesmo n�o se dissocia, dos receptores. Como conseq��ncia, n�o ocorre �ma altera��o na oc�pa��o dos receptores pelo antagonista q�ando o agonista � adicionado.
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O antagonista n�o�competiti�o altera irre�ersi�elmente o s�tio do receptor; Resposta m��ima deprimida. O antagonista n�o�competiti�o bloq�eia em alg�m ponto a cadeia de e�entos q�e ind�� a prod���o de �ma resposta pelo agonista. Portanto, liga�se a �m s�tio diferente do dom�nio de liga��o do agonista. E�: a nifedipina q�e � �m bloq�eador do canal de c�lcio q�ando at�a j�nto com a Ach impede a a��o da �ltima. Os antagonistas n�o�competiti�os ligam�se aos receptores pro�ocando o efeito contr�rio.
- P�������� ����������� �� I������� ���� ���������: Fonte: (http://���.fop.�nicamp.br/fcgroppo/a�las/Farmacodinamica_Lista_de_e�ercicios.pdf )
1) Defina os seg�intes conceitos farmacol�gicos: a) Agonista total: b) Agonista parcial: c) Antagonista competiti�o: d) Antagonista n�o competiti�o:
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2) Dentre as estr�t�ras q�e podem ser consideradas como receptor de �ma c�l�la est�o prote�nas, en�imas, �cidos n�cl�icos e ��rios constit�intes da membrana cel�lar. E�pliq�e s�cintamente a f�n��o biol�gica de �m receptor cel�lar. 3) E�pliq�e s�cintamente por q�e altera��es q��micas, mesmo peq�enas, na mol�c�la de �m f�rmaco poderiam inati�ar o� alterar se� efeito sobre se� receptor. 4) D�rante a a�la te�rica alg�ns conceitos importantes para o entendimento da terap��tica medicamentosa foram est�dados. Dentre eles, foram apresentados os conceitos de AFINIDADE, ATIVIDADE INTR�NSECA, EFIC�CIA, AGONISTAS e ANTAGONISTAS. Escolha dois destes conceitos e defina�os s�cintamente. 5) Assinale a alternati�a CORRETA: a) Q�ando ligado ao aceptor, �m agonista total ind��ir� o maior efeito �is��el; b) Q�anto maior a afinidade maior a capacidade do agonista em ati�ar os receptores; c) A efic�cia de �m agonista est� relacionada � s�a capacidade de ati�ar o receptor; d) A ati�idade intr�nseca � a capacidade de �m agonista de se ligar ao receptor/aceptor. 6) O perfil de seg�ran�a de �m f�rmaco � dado principalmente pelo se� �ndice terap��tico. A code�na, por e�emplo, tem dose terap��tica entre 30 e 60 mg e s�a dose t��ica � de 120 a 150 mg. J� o dia�epam tem dose terap��tica entre 5 e 10 mg e s�a dose t��ica � de 400 a 500 mg. Considerando estas informa��es, assinale a alternati�a CORRETA: a) Como a dose t��ica do dia�epam � maior, este f�rmaco tem tend�ncia a ser mais t��ico; b) O �ndice terap��tico do dia�epam � 0,0125 (5/400) enq�anto q�e o da code�na � 0,25 (30/120) sendo, portanto, o dia�epam mais t��ico em compara��o � code�na; c) Sendo a propor��o 5 para 400 similar � propor��o 30 para 120 ambos os f�rmacos podem ser considerados seg�ros; d) N�o e�istem f�rmacos clinicamente �teis com �ndice terap��tico menor do q�e 1; e) O �ndice terap��tico � a ra��o entre a dose letal/t��ica e a dose clinicamente �til, sendo q�e q�anto maior for este �ndice menor a to�icidade. 7) Sobre o gr�fico abai�o assinale �erdadeiro (V) o� falso (F) :
( ) Considerando A como agonista, B poderia ser �m agonista parcial; ( ) Considerando A como agonista, B poderia ser o mesmo agonista, por�m na presen�a de antagonista competiti�o; ( ) Considerando B como agonista, C poderia ser o mesmo agonista, por�m na presen�a de antagonista competiti�o; ( ) Considerando A como agonista, podemos afirmar q�e B tem menor afinidade pelo receptor; ( ) Considerando A como agonista, podemos afirmar q�e B tem menor pot�ncia; 8) Assinale as alternati�as CORRETAS: a) O aceptor � �ma s�bst�ncia end�gena na q�al �m f�rmaco se liga e n�o ocorre efeito;
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b) c) d) e) f) g) h) i)
Receptores s�o s�bst�ncias end�genas q�e q�ando se ligam a �ma o�tra s�bst�ncia (f�rmaco, horm�nios, etc) ind��em a �ma ati�idade fisiol�gica; Agonista � �m f�rmaco q�e ati�a o receptor e prod�� �m efeito fisiol�gico �is��el; Q�ando ligado a �m receptor, �m agonista total ind��ir� o maior efeito �is��el; Q�anto maior a afinidade, maior a capacidade do agonista em ati�ar os receptores; A efic�cia de �m agonista est� relacionada � s�a capacidade de ati�ar o receptor; A ati�idade intr�nseca � a capacidade de �m agonista de se ligar ao receptor/aceptor. Antagonistas competiti�os ati�am o receptor e ca�sam efeito contr�rio ao do agonista; Antagonistas n�o�competiti�os t�m afinidade pelo receptor, mas ati�idade intr�nseca n�la.
E��������� ��������� ���� ������� A��� 1 � A���� ������ �� ��������� �� ���������������, ������ �� ����� � ������. (PF/2004) (a) O �so de eritromicina pode destr�ir bact�rias presentes na l�� gastrointestinal en�ol�idas no metabolismo da digo�ina e, conseq�entemente, a�mentar s�a biodisponibilidade. (b) Considere a seg�inte sit�a��o hipot�tica. Um medicamento c�ja apresenta��o em comprimidos apresenta �ma biodisponibilidade de 70% �ai ser s�bstit��do por �ma apresenta��o em eli�ir, c�ja biodi sponibilidade � de 87%. Nessa sit�a��o, para garantir a man�ten��o dos n��eis plasm�ticos, a dose de eli�ir de�er� ser a�mentada em rela��o � dose da apresenta��o em comprimido. (c) Um medicamento administrado por �ia retal tem mais chance de apresentar fen�meno de primeira passagem do q�e q�ando administrado por �ia oral. (d) Eli�ir � �ma prepara��o l�q�ida contendo dil�entes q�e �isam sol�bili�ar o princ�pio ati�o. Pode conter ainda ado�antes, mas n�o �lcool. 2 � A �������� �� ��� ����� ���� ��� ������� ��� ���������� �������. P������ ������� ���: (P����� �� PF/1993) (a) F�rmacos q�e s�o inati�as pelo bai�o pH do est�mago n�o podem ser administradas por �ia oral; (b) A sol�bilidade de �ma droga n�o � fator limitante para a s�a absor��o, �ma �e� q�e s�spens�es tamb�m podem ser absor�idas; (c) S�bst�ncias lipossol��eis t�m acesso r�pido ao sistema �asc�lar e podem atingir o sistema ner�oso central; (d) F�rmacos �cidos, como por e�emplo a aspirina, s�o absor�idas principalmente no d�odeno. 3 A �������� �� ���������� �� �� �� ���������, �� ����� �����, � ���� ��� ������� ��� ������� ��� ��������� ���� ����������. A��� ������ �������, ��� ���������� ��� �� ��� ����������� �� ���� ������ ���������� �� �������� �� ����������. C�� ������� � �������� �� �������� � ���� ��� ��������, � ������ � ����� �������. (INPI/2006) (a) A e�emplo do metab�lito da a�etidione, a percentagem do f�rmaco eliminado pelas fe�es representa os prod�tos metab�licos apolares. (b)O prod�to da metaboli�a��o dos f�rmacos forma metab�litos mais polares sem interferir na lipossol�bilidade. (c) A e�etimida sofre processo de gl�c�ronida��o na parede intestinal, o q�e origina �m Metab�lito farmacologicamente ati�o. Q�ando o princ�pio ati�o � o prod�to de metaboli�a��o, a droga � chamada pr��f�rmaco. (d) A �elocidade de dif�s�o dos f�rmacos depende apenas do fl��o sang��neo no local de absor��o. 4 � A������� � ����� ��� ����������� � ������� ����� �� ������� �������� �� ���������� ��� ������������ �������� ��� ����������, ������ � �����������. (F����� S���������MA) (a) Amido de milho (b) Gl�conato de c�lcio (c) �cido t�nico de 3 � 5%
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(d) Bicarbonato de s�dio a 5% (e) Permanganato de pot�ssio a 1:10.000 5 � E� ������� �� ������� ������ ���������� ����� ���� �� ������������� �� ������������������ �� ��������, �������� � ����� �������. (SUSIPE/2008) (a) Todos os medicamentos administrados por �ia oral s�o absor�idos no trato gastrointestinal, pois a absor��o de princ�pios ati�os na boca n�o � poss��el. (b) O gra� de absor��o perc�t�nea de prepara��es t�picas independe da integridade da pele. (c) A �ia parenteral � �ma alternati�a para administra��o de pr�ncipios ati�os sens��eis ao ataq�e de en�imas digesti�as. (d) Os medicamentos administrados pela �ia retal s�o e�cl�si�amente de a��o local, �ma �e� q�e n�o h� absor��o de princ�pios ati�os no reto. 6 �A �������� �� �� ������� ���� ����������� ����������� � ��� ��� �� �������������. S���� ���� �� ������������� � �������� ��� ��������, �������� � ����������� �������: (PC/PI � 2008) (a) F�rmacos �cidos n�o s�o absor�idos em meio �cido. (b) F�rmacos b�sicos apresentam maior absor��o em meio �cido. (c) F�rmacos q�e s�o administrados por �ia oral, apresentam s�a biodisponibilidade red��ida, de�ido ao efeito de primeira passagem. (d) F�rmacos oleosos podem ser administrados por �ia intra�enosa. (e) A acidifica��o da �rina acelera a elimina��o de �cidos fracos. 7 � A��� � ��������, � ������� ������������ ���� �� �������� ������������� � ��������������. S���� � �������� �� ������������, �������� � ����������� �������: (PC/PI � 2008) (a) A fra��o dos f�rmacos q�e n�o est�o ligados a prote�nas plasm�ticas, o� seja, a fra��o li�re, � q�e apresenta ati�idade farmacol�gica. (b) A liga��o de �m f�rmaco a prote�nas plasm�ticas � independente da s�a afinidade pelos s�tios de liga��o a prote�nas plasm�ticas e da concentra��o de prote�nas plasm�ticas circ�lantes. (c) Inicialmente os f�rmacos s�o distrib��dos para �rg�os com menor irriga��o sang��nea como, por e�emplo, f�gado, rins e c�rebro. (d) A distrib�i��o independe de fatores fisiol�gicos e propriedades f�sico�q��micas dos f�rmacos. (e) A placenta � �ma barreira de prote��o do feto � a��o dos f�rmacos �tili�ados pela m�e. 8 � Q����� �� ������� � ��������� ���� �������� ����� ���������, �� ������ � ������ ���������, ��� ������������� �� ����������� ���������, ��� ������� � ������� �� ���������� �� ������� �� �������� ����� �� ��������. A������� � ����������� ��� � ���� ������� ���� ���������� ��������� �: (PC/PI � 2008) (a) Conj�gados anticorpo�f�rmacos (b) Lipossomas (c) Dispositi�os re�estidos implant��eis (d) Re�estimento ent�rico (e) Microesferas biol�gicamente eros��eis 9 � A ����������������� � � ������������������ ��� ��������������� �� �� ������� ��� ������ ����������� ��� ���������������. A����� �� ������������������ � �����������������, �������� � ����������� �������: (PC/PI � 2008) (a) Caracter�sticas como hidrossol�bilidade e lipossol�bilidade n�o interferem na ta�a de dif�s�o passi�a de �m f�rmaco atra��s das membranas cel�lares. (b)F�rmacos lipossol��eis atra�essam facilmente a barreira hematoencef�lica e atingem s�tios de liga��o no sistema ner�oso central. (c)A hidrossol�bilidade o� lipossol�bilidade s�o fatores q�e n�o alteram a absor��o dos f�rmacos por �ia transd�rmica. (d)Os f�rmacos lipossol��eis, ap�s s�a administra��o, ficam confinados principalmente no plasma e tecido intersticial. (e)F�rmacos hidrossol��eis tendem a se ac�m�lar no tecido adiposo.
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10 A����� �������� ���� � ������������, �������������� � ���������� ��� ���������� �� ������ CYP3A 4, ��� � ����������� ���� ����������� ��� �����������������. A ������������� ������� � �������� �� �� ��� ���������� �� ������ CYP3A4, ����������� �����, � �� �� ���������������� � �� ���� ����, ���������: (PC/PI � 2008) (a)A�mento do efeito farmacol�gico do ben�odia�ep�nico. (b)A�mento do metabolismo do ben�odia�ep�nico. (c)Les�o hep�tica. (d)Red���o do efeito farmacol�gico. (e)Sinergismo de efeito farmacol�gico entre ind�tores en�im�ticos e os ben�odia�ep�nicos. 11 O ����������� ��� �������� ������� ���� ����� �� ������, ���������� ���� ������� �� �� �� I � ������� �� ���� II. S���� ����� ������� � ������� �������: (PC/PI � 2008) (a)As rea��es de fase I s�o anab�licas e en�ol�em a conj�ga��o, res�ltando em prod�tos inati�os q�e s�o e�cretados. (b)As rea��es de fase I e II ocorrem principalmente no plasma, intestino o� p�lm�es. (c)Entre as rea��es de fase II, est�o: o�ida��o, hidro�ila��o, desalq�ila��o, desamina��o e hidr�lise. (d)Os metab�litos obtidos nas rea��es de fase II s�o mais hidrossol��eis q�e se� prec�rsor, sendo eliminados na �rina o� bile. (e)As rea��es de fase II est�o relacionadas ao metabolismo de pr��f�rmacos o� pr��drogas, onde a forma farmacologicamente ati�a � obtida depois q�e o pr��f�rmaco o� pr�� droga � metaboli�ado. 12 �A ��������������� ���������� � ������ ��� ������ ��� � ������� �������� �� ��������� ����� � ��� ������������� ��� ����������. A����� ����� ����, ������ �� ����� � ������. (a) As m�dan�as q�e ocorrem no organismo d�rante o processo de en�elhecimento, como, por e� emplo, o a�mento da massa gord�rosa em idosos, interferem na farmacocin�tica de alg�ns f�rmacos. (b) As crian�as menores de 2 anos de idade poss�em maior mat�ridade das f�n��es hep�tica e r enal q�e os idosos, o q�e dimin�i o risco de serem acometidas por into�ica��es com medicamen tos. (c) A liga��o � prote�na plasm�tica � fator determinante na distrib�i��o do f�rmaco no organismo, pois s omente a forma ligada � farmacologicamente ati�a. (d) As rea��es metab�licas de conj�ga��o do f�rmaco a�mentam�lhe a lipossol�bilidade, dimin�indo, assim, a s�a a��o farmacol�gica e facilitando a s�a e�cre��o pelo organismo. (e) A presen�a de alimentos pode alterar, de forma mais o� menos significati�a, os par�metros fa rmacocin�ticos de alg�ns f�rmacos. Por essa ra��o, recomenda�se q�e a administra��o de q�alq�er medicamento ocorra, preferencialmente, q�ando o paciente esti�er com o est�mago �a�io. 13 � N� ��� �������� � ���������������, ������ �� �������� �����. (I������/SP) (a) Os f�rmacos n�o ioni�ados lipossol��eis entram com facilidade no sang�e fetal a partir da circ �la��o materna. (b) Q�alq�er fator q�e acelera o es�a�iamento g�strico pode dimin�ir a �elocidade de absor��o de �m f �rmaco. (c) O anest�sico intra�enoso tiopental � �m e�emplo de f�rmaco q�e se ac�m�la nos tecidos, de �ido a s�a bai�a lipossol�bilidade. 14 E� ������� � ������������ �� �������� ���� �� �������� ������������ � �������, �������� � ����� �������. (SESACRE) (a) A liga��o dos f�rmacos �s prote�nas plasm�ticas � �m processo e�tremamente seleti�o. (b) Agentes fortemente ioni�ados normalmente penetram com mais facilidade no sistema ner�oso centr al a partir da corrente sang��nea. (c) A fra��o do f�rmaco total no plasma q�e est� ligada �s prote�nas � determinada pela concent ra��o do f�rmaco, por s�a afinidade pelos locais da liga��o e pelo n�mero dos locais de liga��o. (d) A maioria das liga��es de �m f�rmaco �s prote�nas plasm�ticas cost�ma ser irre�ers��el.
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15 � ����������� �� ������� ��������� � ��� �� ��� �� ������������� �����������. C�� ���������� � ���� ��� �� �������������, �������� ����� ���������. (SESACRE) (a) Tem menor risco de efeitos colaterais. (b) Permite tit�la��o da dose. (c) � adeq�ada para inje��es de grandes �ol�mes e de s�bst�ncias irritantes, q�ando dil��das (d) � �aliosa para o �so de emerg�ncia. 16 � E� ������� �� ���� ����, ���������� � ����� �� ������������� ��� ��������, �������� � ����� �������. (SESACRE) (a) A absor��o pelo trato gastrintestinal � fa�orecida q�ando o f�rmaco se encontra na forma ioni�ada, q�e � menos lipof�lica. (b) Q�alq�er fator q�e acelere o es�a�iamento g�strico pro�a�elmente a�mentar� a �elocidade de absor��o do f�rmaco administrado por �ia oral. (c) Os f�rmacos administrados por �ia s�bling�al, necessariamente, sofrem metaboli�a��o hep�tica de primeira passagem. (d) A �ia retal � �sada q�ando a ingesta n�o � poss��el por ca�sa de ��mitos o� porq�e o paciente se encontra inconsciente. Toda�ia, o potencial de metaboli�a��o hep�tica de primeira passagem � maior do q�e no caso de �ma dose oral. 17 � E� ������� �� ������ �� �H �� �������� ��� ������, �������� � ����� �������. (SGAESP) (a) Os f�rmacos s�o, em s�a maioria, �cidos fracos e bases fracas q�e e�istem em sol���o sob a forma ioni�ada e n�o�ioni�ada. (b)As drogas b�sicas s�o melhor absor�idas em meios �cidos, pois a propor��o de mol�c�las ioni�adas � bai�a. (c) As drogas �cidas s�o melhor absor�idas em meios �cidos, pois a propor��o de mol�c�las ioni�adas � alta. (d) As mol�c�las ioni�adas de �m f�rmaco passam mais facilmente pela membrana plasm�tica da c�l�la, sendo mais rapidamente absor�idas. 18 � Q����� � ������������ ��� ������ �� ���������, �������� � ����� �������. (SGAESP) (a) O tecido adiposo pode ser�ir como importante reser�at�rio de f�rmacos lipossol��eis e, de�ido a s�a ampla �asc�lari�a��o, proporciona �ma r�pida biotransforma��o das drogas. (b) O cora��o, o f�gado, os rins, o c�rebro e o�tros �rg�os com �m fl��o sang��neo intenso rec ebem a maior parte dos f�rmacos d�rante os primeiros min�tos de s�a absor��o. (c) F�rmacos q�e apresentam liga��o e�tensa e forte com as prote�nas plasm�ticas s�o mais amplamente distrib��dos pelo organismo. (d) Para os f�rmacos passarem pela barreira hematoencef�lica e atingirem o sistema ner�oso cent ral, estes precisam ser peq�enos, hidrossol��eis e apolares o� n�o ioni�ados. 20 A��� � ������������� ����, � ������� � ��������� ���� ������� ��� ����.P��� �� ������� � ����������� ��� ��� ����, � ��������� ����� �� �������� � � ��������: (a)Es�fago (b)Est�mago (c)A por��o s�perior do intestino delgado (d)O intestino grosso 21 O� ��������� ����� ���������� ���������� �� ���� �� �������� �� ������� ��� ����� �� �� ���� �������. T���� ����������� �� ���� �/�� �������� �� �������� �� ������� ��� EXCE��O: (a)Tempo de es�a�iamento g�strico (b) Motilidade intestinal (c) Presen�a de alimentos (d)Forma farmac��tica
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(e)Forma gen�rica do f�rmaco 22 � T���� �� ��������� ���������� ��������� ��������� � �������� ���������������� ���������������� � � �������� �� �������� � � ���������� ���������� ��������� ���� � ������ ����������� ���������������� ����� ��� �����������, �����������, EXCETO: (a)F�rmacos ioni�ados s�o mais propensos a cr��ar a BHE do q�e f�rmacos n�o�ioni�ados. n�o�ioni�ados. (b) Q�anto maior a lipossol�bilidade lipossol�bilidade do f�rmaco, mais pro���el � dele cr��ar a BHE. (c) A inflama��o das meninges melhora a probabilidade probabilidade de q�e f�rmacos atra�essarem atra�essarem a BHE, em comp ara��o com �ma condi��o normal. (d)A glicoprote�na P ser�e para bombear o f�rmaco de �olta a circ�la��o sist�mica a partir de c�l�las endoteliais da BHE. 24 R�������� � ��������� ��������� �� ����������� �� ������� ������� ������� ���� CYP, ����� �� ��������� ��������� ��������� � ��� ����������� ����������� EXCETO: (a)Os f�rmacos q�e inibem competiti�amente as en�imas da CYP ca�sam �ma dimin�i��o nas concentra��es s�ricas de o�tro o�tro f�rmaco. (b)A ind���o das en�imas q�e metaboli�am certos f�rmacos res�lta na dimin�i��o da concentra��o s�rica dos mesmos red��indo assim assim s�a efic�cia. (c)A ind���o de en�imas q�e metaboli�am �m f�rmaco com freq��ncia, req�er a s�ntese de �ma no�a en�ima e, portanto, pode n�o ocorrer imediatamente ap�s a introd���o de �m agente ind� tor. (d)Os res�ltados do mecanismo de inati�a��o da en�ima s�o baseados na liga��o irre�ers��el. 25 Q��� ��� ��������� ������� ������� �� CYP ���� ��������� ��������� ��� � ����������� �� �� ����� ������ �� �������� �, ��������, ���� ������������ �� ����� ���������� �� ���������� ����� ��������? (a)CYP3A4 (b)CYP2C9 (c)CYP2D6 (d)CYP2E1 (e)CYP1A2 26 C��������� �� �� ����������� ��� ����� ����������� ������� �� ����������� ������������ ��� �������� �� �� ����� �� ��������� �������, �������, EXCETO: (a)A prod���o de �ma mol�c�la mais sol��el em �g�a q�e � mais facilmente e�cretada. (b)Um composto q�e tamb�m pode poss�ir ati�idade farmacol�gica. (c)Uma mol�c�la de f�rmaco q�e podem ser mais s�scet��eis a elimina��o biliar. biliar. (d)Uma mol�c�la da f�rmaco q�e podem sofrer recirc�la��o entero�hep�tica e reintrod���o na corrente sang��nea. (e)Um f�rmaco com �m mecanismo de a��o farmacol�gico farmacol�gico diferente. 27 � Q����� � �������� ����� �� ��������, ������� ������� AFIRMAR: (a)Os f�rmacos q�e s�o ioni�ados nos t�b�los renais s�o mais propensos a sofrer reabsor��o passi�a do q�e aq�eles q�e n�o s�o iono�ados. (b)F�rmaco de bai�o peso molec�lar s�o m�ito mais s�scept��eis de serem secretados do q�e filtrados. (c)Apenas os f�rmacos q�e n�o est�o ligados �s prote�nas plasm�ticas s�o filtrados pelo glom�r�lo. (d)Dimin�ir o pH do fl�ido t�b�lar renal �ai a�mentar a elimina��o dos f�rmacos fracamente �cidos. 28 � Q����� � �������� �� �������� �� ����� ������� � ���� �������� ���: (a)O f�rmaco tenha alta liga��o a prote�nas plasm�ticas. plasm�ticas. (b)S�o mol�c�las lipossol��eis. lipossol��eis. (c)S�o mol�c�las grandes e ioni�adas, sol��eis em �g�a. (d)S�o compostos de �cidos
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29Q����� � ������� ����������� ����������� �� �� ������� ������� ��� �� ��������� ��������� �� ������������� ������������� ����� � ���� ���� �� ������� � ������� ������� �������, EXCETO. EXCETO. a)le�a �ma meia��ida para atingir o estado estacion�rio estacion�rio b)le�a 3�5 meias��idas para atingir o estado estacion�rio. estacion�rio. c)�ma dose d�as �e�es a dose de man�ten��o alcan�a estado estacion�rio, imediatamente. d)no estado estacion�rio a q�antidade da dose de man�ten��o � ig�al a q�antidade da dose eliminada d�rante cada inter�alo de administra��o. 30 � P��� ��� �� ����������� ���� � ��������� ��� ��� �������� �� 40 ����� � ��� ������������ ��� ��� �� ��� (�� ����, ���� 24 �����), � ������ ������������ ������������ ���� ���� ��������� ���� ���� ���� � ���� (��� � ���������)? a)1 dose b)3 dose c) 5 dose d)8 dose 31 � T���� �� ��������������� � ������ ����� ���������� �� �������� ���������� �� ������� ��� ������, EXCETO: A) o mecanismo de transporte torna�se sat�rado em altas concentra��es da droga B) o processo � seleti�o para alg�mas config�ra��es i�nicas o� estr�t�rais da droga C) se dois compostos forem transportados pelo mesmo mecanismo, �m composto inibir� o transporte do o�tro por competi��o. D) a droga atra�essa a membrana contra �m gradiente de concentra��o e o processo e�ige energia cel�lar. E) o processo de transporte pode ser inibido de forma n�o competiti�a por s�bst�ncias q�e interferem com o metabolismo cel�lar. 32 � A ������������� �� ������������, ������������, �� ���������� ���������� ������������, � ���� ��������� ��� ��� ����. T���� �� ������������ ������ ����� ��������, ��������, EXCETO: A) a �ia oral � �ma �ia mais seg�ra no caso de sobredose acidental, acidental, pois permite a retirada de parte do medicamento ingerido e ainda n�o absor�ido. B) a �ia oral � �ia de administra��o c�moda e econ�mica. C) a �ia oral determina maior biodisponibilidade de medicamentos q�e o�tras � ias sist�micas. D) a �ia oral permite o �so de �ariadas formas farmac��ticas, tanto l�q�idas l�q�idas e semi l�q�idas, q�anto s�lidas.
34 � A������� � ����������� �������: A) Os f�rmacos t�m s�a efic�cia a�mentada q�ando administrados por �ia oral. B) A �ia intra�enosa � a �ia de elei��o em q�alq�er sit�a��o cl�nica. cl�nica. C) A �ia endo�enosa � mais apropriada para aplica��o de grandes �ol�mes de sol���o com finalidades terap��ticas D) A inoc�la��o de al�rgenos em e�ames diagn�sticos de alergias ocorre preferencialmente pela �ia intram�sc�lar. E) A administra��o de f�rmacos de nat�re�a prot�ica ocorre preferencialmente pela �ia oral. 35 � J����� �� ����� ������, ��� ���������� �� ���� �� ������������� �� ��������. ( ) A �ia de de administra��o administra��o intra�enosa intra�enosa � capa� capa� de desencadear desencadear efeitos efeitos r�pidos, r�pidos, sendo partic�larmente �til em sit�a��es de emerg�ncia. De�e�se, por�m, ter c�idado q�anto ao �e�c�lo dos medicamentos administrados e, tamb�m, ao maior risco de ocorr�ncia de efeitos colaterais. ( ) A administra��o administra��o de f�rmacos f�rmacos por �ia oral oral � bastante seg�ra e econ�mica. econ�mica. Al�m disso, disso, de�ido �s caracter�sticas do epit�lio do trato gastrointestinal (�rea e capacidade absorti�a), n�o h� �aria��es importantes q�anto ao percent�al de absor��o em f�n��o da nat�re�a do medicamento. ( ) A �ia intram�sc�lar intram�sc�lar � �til para para a administra��o administra��o de �ol�mes moderados de f�rmacos f�rmacos q�e contenham contenham �e�c�los q�e impe�am o �so de o�tras �ias. � ias. A seq��ncia correta, de cima para bai�o, �:
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a) V � F � V b) F � V � F c) F � F � F d) V � F � F e) V � V � F 36 � A ������������� �� ������������ ������������ ��� ��� ����� ��������� ���������, EXCETO: A) h� possibilidade de administra��o de prod�tos mal m al s�portados pela �ia oral. B) o medicamento pode n�o sofrer metabolismo de primeira passagem. C) pode ser indicada para medicamentos q�e de�em prod��ir efeito local. D) n�o sofre transforma��es q��micas de�ido ao n�o contato com o s�co g�strico. E) a absor��o � mais r�pida, comparado com a �ia s�bling�al, e os efeitos farmacol�gicos s�o e�pressi�os de�ido � alta �asc�lari�a��o �asc�lari�a��o ent�rica. 37 � S���� � ����� ���������������� (��������), �������� � ����������� INCORRETA: A) Poss�i importante ati�idade antiinflamat�ria. B) Ca�sa desconforto g�strico em �m n�mero significante de pacientes. C) � bem absor�ido em pH alto. D) Sofre po�ca ioni�a��o no compartimento g�strico. 38 � A ������� ��� �������� �������� �� ������ �� ����� ������, ��������� �� �������� ��� �� ������ �������� � ������������. C�������� � ������������� �� ��� ���� ����� (�K�= 4,4) ����� � ������ (�H= 7,4) � � ���� �������� (�H= 1,4). S��������� ��� � ������ �������� ����������� ����������� ���� ��� ������ �������� �������, �� ������ �� ����������, ��������� ��������� ��� � ������� ������ �� �������: A) no lado mais �cido da membrana. B) no lado mais b�sico da membrana. C) em concentra��es ig�ais nos dois lados da membrana. D) sob a forma ioni�ada e consiga atra�essar a membrana. E) sob a forma ioni�ada e seja metaboli�ado sem atra�essar atra�essar a membrana 39 � J����� �� ����� ������, ��� ���������� �� ���� �� ������������� �� ��������: 1) ( ) A �ia de administra��o administra��o intra�enosa intra�enosa � capa� de desencadear desencadear efeitos efeitos r�pidos, r�pidos, sendo partic�larmente partic�larmente �til em sit�a��es de emerg�ncia. De�e�se, por�m, ter c�idado q�anto ao �e�c�lo dos medicamentos administrados e, tamb�m, ao maior risco de ocorr�ncia de efeitos colaterais. 2) ( ) A administra��o administra��o de f�rmacos f�rmacos por �ia oral � bastante bastante seg�ra e econ�mica. econ�mica. Al�m disso, de�ido �s caracter�sticas do epit�lio do trato gastrointestinal (�rea e capacidade absorti�a), n�o h� �aria��es importantes q�anto ao percent�al de absor��o em f�n��o da nat�re�a do medicamento. 3) ( ) A �ia intram�sc�lar � �til para para a administra��o administra��o de �ol�mes moderados de de f�rmacos q�e contenham �e�c�los q�e impe�am o �so de o�tras �ias (sol���es oleosas). Apesar de ser destit��da de riscos de dor o� de les�es locali�adas, a absor��o do f�rmaco por essa �ia � relati�amente lenta. 4) ( ) A administra��o administra��o s�bc�t�nea s�bc�t�nea de f�rmacos permite �ma absor��o absor��o lenta e s�stentada dos dos mesmos, principalmente q�ando s�o �tili�adas formas farmac��ticas de libera��o prolongada (pellets). 5) ( ) A absor��o de medicamentos t�picos t�picos aplicados aplicados na pele pele � geralmente m�ito m�ito r�pida de�ido �s caracter�sticas da epiderme, n�o sendo a a��o dos mesmos afetada pelas propriedades da mol�c�la administrada. 40 � A������� � ����������� �������: A) A capacidade de liga��o das drogas �s prote�nas plasm�ticas n�o tem implica��o na a��o das mesmas. B) A barreira hematoencef�lic hem atoencef�licaa impede o acesso de q�alq�er droga ao sistema ner�oso central. C) O processo de ind���o en�im�tica implica na necessidade de reaj�ste de doses. D) Absor��o � a passagem de drogas atra��s do sistema porta�hep�tico. porta�hep�tico. E) Droga sint�tica � aq�ela prod��ida em laborat�rio, sem similar na nat�re�a. 41 � A ��������������� ���������� � ������ ��� ������ ��� � ������� �������� �� ��������� ����� � ��� ������������� ��� � ����������. A����� ����� ����, ������ �� ����� � ������. 1. ( ) As m�dan�as q�e ocorrem no no organismo organismo d�rante o processo de en�elhecimento, como, por e�emplo, o a�mento da massa gord�rosa em idosos, interfere na farmacocin�tica de alg�ns f�rmacos. 2. ( ) As crian�as menores menores de 2 anos de idade poss�em maior mat�ridade mat�ridade das f�n��es f�n��es hep�tica e renal renal q�e os idosos, o q�e dimin�i o risco de serem acometidas por into�ica��es com medicamentos
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3. ( ) A liga��o � prote�na plasm�tica � fator determinante na distrib�i��o do f�rmaco no organismo, pois somente a forma ligada � farmacologicamente ati�a. 4. ( ) As rea��es metab�licas de conj�ga��o do f�rmaco a�mentam�lhe a lipossol�bilidade, dimin�indo, assim, a s�a a��o farmacol�gica e facilitando a s�a e�cre��o pelo organismo 5.( ) A presen�a de alimentos pode alterar, de forma mais o� menos significati�a, os par�metros farmacocin�ticos de alg�ns f�rmacos. Por essa ra��o, recomenda�se q�e a administra��o de q�alq�er medicamento ocorra, preferencialmente, q�ando o paciente esti�er com o est�mago �a�io.
GABARITO: 01) A
02) C
03) C
04) N�O CAI 05) C
11) D
12) A
13) A
14) C
15) A
16) B
17) A
18) C
19) N�O EXISTE
20) C
21) E
22) B
23) N�O TEM 24) A
25) A
26) E
27) C
28) B
29) N�O CAI 30) N�O CAI 31) D 38) A
39) V, F, V, V, F 40) C
32) C]
06) C
33) N�O EXISTE 34) C
41) V, F, F, F, F
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08) D
35) A
09) B
36) E
10) A
37) C
A�la 21/09/2011 q�arta�feira, 21 de setembro de 2011 09:57
FORMAS FARMAC�UTICAS Introd���o A ci�ncia q�e trata das formas farmac��ticas � a Farmacot�cnica, �m dos ramos da Farm�cia, hoje, q�ase inteiramente ind�striali�ada. M�itos s�o os moti�os pelos q�ais as drogas s�o administradas atra��s de form�la��es q�e en�ol�em o se� estado p�ro o� nat�ral e s�bst�ncias n�o�medicinais, q�e tem por finalidade sol�bili�ar, s�spender, espessar, dil�ir, em�lsionar, estabili�ar, preser�ar, colorir, e melhorar o sabor da mist�ra final, adeq�ando o f�rmaco a determinadas finalidades terap��ticas. Assim, F���� F����������� � o estado final q�e as s�bst�ncias ati�as apresentam depois de serem s�bmetidas �s opera��es farmac��ticas necess�rias, a fim de facilitar a s�a administra��o e obter o maior efeito terap��tico desejado. A s�jei��o das s�bst�ncias ati�as �s opera��es farmac��ticas de�e�se ao fato da maioria das s�bst�ncias ati�as n�o poderem ser diretamente administradas ao doente. De acordo com a forma farmac��tica t�m�se a �ia de administra��o, e�istindo diferentes formas de apresenta��o dos medicamentos, onde a escolha depende principalmente: � � � �
da nat�re�a f�sico�q��mica do f�rmaco; do mecanismo de a��o; do local de a��o do medicamento; da dosagem � q�antidade de f�rmaco na forma farmac��tica.
Dentre os componentes da form�la��o teremos: � S�bst�ncia ati�a: representa o componente da form�la��o respons��el pelas a��es farmacol�gicas. � Ve�c�lo: parte da forma farmac��tica q�e lhe confere forma e � ol�me, gerando maior estabilidade. Teremos os: E�cipientes: q�e � o �e�c�lo q�e tem a��o passi�a destina�se a dar forma, a�mentar o �ol�me. Estabili�antes o� Intermedi�rio: para dar estabilidade f�sica e homogeneidade. � Correti�o: � todo ingrediente encontrado n�ma form�la��o q�e �isa corrigir o prod�to final em s�as propriedades organol�pticas e �is�ais, como os ed�lcorantes e corantes.
As formas farmac��ticas tem s�a classifica��o: � F����� ������������� ���������� � s�o aq�elas c�ja f�rm�la � da a�toria do cl�nico, e q�e o farmac��tico prepara seg�indo essas prescri��es. � F����� ������������� ��������� � s�o aq�elas c�ja f�rm�la e t�cnica se encontram inscritas e descritas nas Farmacop�ias em Form�l�rios. � F����� ������������� �� E������������� � s�o aq�elas q�e se encontram j� preparadas e embaladas (especialidade farmac��tica), e q�e se apresentam sob �m nome de fantasia o� sob �ma denomina��o (com�m o� cient�fica) da s�bst�ncia ati�a q�e entra na s�a composi��o. S�o normalmente preparadas por laborat�rios farmac��ticos. As formas farmac��ticas consoante a forma f�sica em q�e se encontram, podem�se classificar como: � P��� ��� ������� � V�� O��� S�lidos: □ P�s: S�o s�bst�ncias medicamentosas s�ficientemente di�ididas para q�e a s�a administra��o se facilite. Podem ser SIMPLES (obtidos por p�l�eri�a��o de s�bst�ncias dessecadas � mais bai�a temperat�ra poss��el n�o de�endo �ltrapassar os 45� C, o�
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25� C se esti�erem presentes s�bst�ncias �ol�teis o� facilmente alter��eis) o� COMPOSTOS (res�ltantes da mist�ra c�idadosa de p�s simples). A s�a conser�a��o de�e ser feita ao abrigo da l�� e da �midade. Os p�s administram�se incorporados em po��es, �aropes, c�ps�las, papeis, comprimidos, , o� ainda em aplica��o t�pica na pele. Aglomerados: □ P�l�las: □ Pastilhas: □ Comprimidos: S�o formas farmac��ticas cil�ndricas o� lentic�lares, q�e res�ltam da compress�o de �m p� cristalino o� de �m gran�lado em m�q�inas apropriadas. Freq�entemente, j�nta�se � s�bst�ncia ati�a �m e�cipiente para lhe dar o �ol�me con�eniente. Podem ser administrados "�ia oral , colocados s�bc�taneamente (implantes) o� aplicados localmente (comprimidos bocais e comprimidos �aginais). □ C�ps�las: S�o peq�enos in��l�cros destinados a conter, �m p� o� �m l�q�ido. T�m forma cil�ndrica e s�o formados por d�as partes q�e se encai�am. Se se destinam a conter �m l�q�ido as c�ps�las de�em ser soldadas. Q�ando as c�ps�las cont�m s�bst�ncias q�e sejam destr��das pelo s�co g�strico, o� s�bst�ncias q�e se pretenda q�e at�em no intestino, ent�o elas de�em ser gastro�resistentes (o in��l�cro de�er� ser: q�itina o� gl�ten). □ Dr�geas: S�o comprimidos re�estidos por �ma s�bst�ncia de modo a e�itar a s�a f�cil desagrega��o, para proteger a s�bst�ncia ati�a da �midade e l��, para oc�ltar caracter�sticas organol�pticas indesej��eis, para facilitar a s�a ingest�o o� para proteger a s�bst�ncia ati�a da destr�i��o estomacal . □ Gran�lados: L�q�idos: □ Sol���es: Simples: Compostas: Xaropes: S�o prepara��es aq�osas caracteri�adas pela alta � iscosidade, q�e apresentam n�o menos q�e 45% (p/p) de sacarose o� o�tros a��cares na s�a composi��o. Os �aropes geralmente cont�m agentes fla�ori�antes. Q�ando n�o se destinam ao cons�mo imediato, de�em ser adicionados de conser�adores antimicrobianos a�tori�ados. □ Dispers�es: Em�ls�es: S�o prepara��es farmac��ticas obtidas pela dispers�o de d�as fases l�q�idas imisc��eis o�, praticamente imisc��eis. De acordo com a hidrofilia o� lipofilia da fase dispersante, os sistemas classificam�se em �leo em �g�a (O/A) o� �g�a em �leo (A/O). Q�ando s�o para �so injet��el, de�em atender �s e�ig�ncias de esterilidade e pirog�nios. S�spens�es: S�o prepara��es farmac��ticas obtidas pela dispers�o de �ma fase s�lida insol��el o� praticamente insol��el em �ma fase l�q�ida. Q�ando se destinam a �so injet��el, as s�spens�es de�em satisfa�er �s e�ig�ncias de esterilidade e n�o apresentar part�c�las maiores q�e 100 μm.
� P��� ��� ������� C�t�neo (t�pico): □ Pomadas: S�o prepara��es farmac��ticas de consist�ncia mole, destinadas a serem aplicadas e�ternamente, para a��o t�pica o� geral, e tamb�m com fins de prote��o e l�brifica��o. S�o preparadas mist�rando o� dissol�endo as s�bst�ncias ati�as em e�cipientes, in�c�os, n�o irritantes e de boa conser�a��o. □ Cremes: S�o �m tipo de pomada em q�e o e�cipiente �tili�ado � �ma em�ls�o do tipo �g�a/�leo (creme) o� �leo/�g�a ( ���������� ). □ Ung�entos: □ Pastas: S�o pomadas espessas de�ido � grande q�antidade de p�s insol��eis q�e �eic�lam. Podem aparecer sob a forma de ������ �������� (aplica��o t�pica na pele) o� ������ �����(administra��o oral de antiparasit�rios). □ Cataplasmas: S�o prepara��es geralmente magistrais, de aplica��o t�pica na pele. Fa�em�se com farinha (linha�a, amido, f�c�la, etc.) e �g�a, q�e se mist�ram a aq�ecem, em l�me brando at� obter a consist�ncia desejada. A s�a aplica��o � feita a q�ente, e o se� efeito (�asodilata��o local) d�ra enq�anto a temperat�ra do
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cataplasma se conser�a ele�ada, de�endo ser reno�ados periodicamente. □ Lo��es: Retal (s�posit�rios): S�o formas farmac��ticas de forma c�nica o� o��ide, destinadas a serem introd��idas na ampola retal, contendo �m �e�c�lo de bai�o ponto de f�s�o. Os e�cipientes �sados podem ser Lipossol��eis (�leo de caca� o� s�ced�neos) o� Hidrossol��eis (gelatina glicerinada o� polietilenoglicois de peso molec�lar ele�ado). O emprego de tais e�cipientes, com a partic�laridade de terem �m bai�o ponto de f�s�o, destinam�se a �ma mais f�cil administra��o e conser�a��o por �m lado, e � dif�s�o das s�bst�ncias ati�as na ampola retal, por o�tro. Vaginal: □ ���los: S�o prepara��es destinadas a serem introd��idas na �agina. Os e�cipientes mais �tili�ados, q�e t�m q�e ter bai�o ponto de f�s�o, s�o a gelatina glicerinada para s�bst�ncias ati�as hidrossol��eis, e a manteiga de caca� para s�bst�ncias ati�as lipossol��eis. O peso m�dio do ���lo � de 12 a 15 gramas. □ Gel�ias: Oftalmol�gico (col�rios): S�o prepara��es farmac��ticas l�q�idas destinadas � aplica��o sobre a m�cosa oc�lar. De�em atender �s e�ig�ncias especificadas nas respecti�as monografias. De�em satisfa�er �s e�ig�ncias de esterilidade. Otorrinolaringol�gico:
� P��� ��� ���������� Grandes �ol�mes: □ N�tri��o parenteral prolongada Peq�enos �ol�mes (ampolas, inje��es) □ Intram�sc�lar: □ Intra�enoso: □ Intra�raq�idiano: Contraste radiol�gico: Intrad�rmica ( �������)
Objeti�o e M�todo Este est�do tem como objeti�o o conhecimento das di�ersas formas farmac��ticas, �tili�ando como m�todo a �erifica��o �� ���� e a compara��o entre alg�ns tipos de formas farmac��ticas.
Materiais �tili�ados � � � � � � � � � � �
Vidro de rel�gio Bandejas Papeis Comprimidos Dr�geas C�ps�las Pomadas Cremes Ampolas Bisnagas P�s
Concl�s�o Temos como concl�s�o q�e as Formas farmac��ticas s�o as di�ersas formas f�sicas q�e os medicamentos apresentam, dentre eles teremos comprimidos, c�ps�las, �aropes, sol���es, s�posit�rios, pomadas, etc. Entre as ��rias ra��es t�cnicas para a e�ist�ncia das diferentes formas farmac��ticas, pode�se citar a facilidade para administrar o medicamento, a prote��o da droga contra fatores internos e e�ternos, mascarar sabores desagrad��eis, dentre o�tros.
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Refer�ncias SILVA, Penildon. F�����������. 7� edi��o. Rio de Janeiro: G�anabara Koogan, 2006. ____. F����� F������������. . Acesso em: 21 set. 2011. SILVA, Ligiane Ms. F����� F������������. . Acesso em: 21 set. 2011. CORR�A, Edson. F�����������, 2011. Notas de A�la.
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A�la 26/09/2011 seg�nda�feira, 26 de setembro de 2011 14:29
Farmacolo...
PROTE�NAS RECEPTORAS J� temos no��o de q�e o agonista ati�a o receptor e �ai pro�ocar �ma resposta intracel�lar. Esta resposta ser� �ma notifica��o q�e podem ocorrer de alg�mas formas, e�istindo alg�ns mecanismos gerais. Estes mecanismo compreendem alg�ns tipos de receptores e q�ais s�o os al�os de at�a��o destes f�rmacos. - Al�os para a��o dos f�rmacos Receptores: s�o os receptores propriamente ditos. Q�ando falamos receptor colin�rgico ○ m�scar�nico da Acetilcolina (Ach), nos referimos ao receptor q�e est� ati�ado pela Ach end�gena, onde o receptor � o al�o da Ach. Portanto, q�ando falamos em receptores, estamos nos referindo a prote�nas receptoras q�e e�istem em nosso organismo para serem al�os de mol�c�las. Canais I�nicos: tamb�m s�o considerados receptores e podem ser al�os de f�rmacos. ○ En�imas: n�o � receptor propriamente dito, ○ Mol�c�las Carreadoras: n�o � receptor propriamente dito, ○
As en�imas e as Mol�c�las Carreadoras n�o s�o receptores propriamente ditos, e�istem como reg�la��o fisiol�gica. As en�imas ��o catalisar as rea��es (catabolismo) e as mol�c�las carreadoras para fa�er o transporte de s�bst�ncia (do meio intra para o e�tracel�lar), estando relacionado ao transporte i�nico. E�istindo alg�ns f�rmacos q�e infl�enciam no transporte de alg�ns �ons. Tentaremos identificar q�ais s�o os tipos de mecanismo q�e ocorrem, fa�endo �ma identifica��o geral. - Canais I�nicos: s�o receptores, q�e respondem a passagem de �ons, sendo chamados de Ionotr�picos. Assim, s�o prote�nas de membrana, reg�lados por ligantes (agonistas) q�e ��o ati�ar o receptor e pro�ocar �ma resposta do receptor. Esta resposta pode ser �ma despolari�a��o da c�l�la o� mesmo �ma hiperpolari�a��o. Diferentes tipos de canais i�nicos ��o e�istir em diferentes tipos cel�lares. A s�bst�ncia fisiol�gica �ai ati�ar �ma abert�ra o� fechamento do canal, fa�endo com q�e o �on passe o� dei�e de passar e a resposta cel�lar � reg�lada pela resposta dada ao ligante (agonista). Prote�nas de Membrana ○ Reg�lados por Ligantes ○ Ionotr�picos ○ Os ligantes nat�rais incl�em a Ach (receptor nicot�nico), GABAA, amino�cidos e�citat�rios ○ (gl�tamato).
Abai�o temos a representa��o de �m canal i�nico. Todos os receptores canais i�nicos s�o receptores de membrana, lembrando q�e nem todo receptor � de membrana, mas o canal i�nico � �m receptor de membrana. Neste canal i�nico tem �m s�tio de liga��o do ligante (agonista), onde ao se ligar pode dei�ar a c�l�la hiperpolari�ada o� despolari�ada.
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E�istem ne�rotransmissores inibit�rios e e�citat�rios. Esse tipo de mecanismo ocorre de maneira m�ito r�pida, em miliseg�ndos. Os receptores ionotr�picos s�o os q�e respondem mais rapidamente.
- Prote�na G e Seg�ndo Mensageiros Receptores de Prote�na G pro�oca �ma resposta por seg�ndos mensageiros. A s�a resposta � �m po�co mais complicada. S�o chamados de receptores 7 al�as�transmembranas, porq�e atra�essam a membrana 7 �e�es, criando al�as transmembranas, tendo �m dom�nio e�terno q�e � �m radical amina (NH2) e �m radical �cido carbo��lico na o�tra e�tremidade, do lado interno.
Na parte interna deste receptor temos 3 componentes q�e � a prote�na G. Portanto, teremos �m receptor acoplado a prote�na G. Este receptor tem d�as partes, embora sejam chamados de receptores acoplados a prote�na G. A primeira ati�a��o se dar� nesta prote�na. O ligante ir� se ligar na e�tremidade e�terna, no gr�po amina, depois de ligado ir� m�dar a conforma��o da prote�na, passando o receptor de inati�o (RI)para receptor ati�o (RA). Estes tipos de receptores s�o chamados de receptores Metabotr�picos, porq�e respondem a �ma resposta metab�lica. Todos esses receptores ��o responder por �ma reg�la��o de �ma en�ima, q�e por s�a �e� �ai reg�lar o metabolismo. ○ ○ ○ ○
Receptores de membrana acoplados a sistemas efetores intracel�lares atra��s de �ma Prote�na G; Receptores 7 al�as�transmembrana; Metabotr�picos Eles �tili�am �m sistema de sinali�a��o transmembrana, com tr�s componentes; 1. O ligante � reconhecido por �m receptor de s�perf�cie cel�lar; 2. O receptor desencadeia a ati�a��o de �ma prote�na G locali�ada sobre a face citoplasm�tica da membrana cel�lar; 3. A prote�na G altera a f�n��o de �ma en�ima o� canal i�nico. Este tipo de mecanismo � mais comple�o, e�istindo �ma seq��ncia de e�entos. De forma geral e�iste dois tipo de prote�na G, �ma inibit�ria e o�tra estim�lat�ria. A resposta fisiol�gica tanto pode se dar em ati�ar �ma prote�na G estim�lat�ria q�anto ati�ar �ma prote�na G inibit�ria. Q�ando se fala q�e ter� a forma��o de �m seg�ndo mensageiro � sinal q�e teremos �m primeiro mensageiro q�e � o ligante (agonista), depois q�e o agonista se liga e ati�a o receptor, �ai e�istir �ma seq��ncia de e�entos q�e tem o en�ol�imento com a ati�a��o en�im�tica e a forma��o de
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�m seg�ndo mensageiro. Este seg�ndo mensageiro dependente de dois tipos de mecanismo, e�istindo o q�e ati�a a en�ima Adenil Ciclase o� Adenilato Ciclase e os q�e ati�am a Fosfolipase C. Assim, teremos a prote�na G estim�lat�ria e a prote�na G inibit�ria. E�istem grande n�mero de agonista fisiol�gicos q�e ati�am estes mecanismos de seg�ndo mensageiro. E�istem at� ne�rotransmissores, porq�e a reg�la��o deste receptor tamb�m reg�la o canal i�nico. Todo sistema de sinali�a��o tem 3 componentes: O ligante � reconhecido por �m receptor na s�perf�cie cel�lar (posi��o anima), a partir da� o receptor desencadeia a ati�a��o de �ma prote�na G locali�ada sobre a face citoplasm�tica da membrana cel�lar. Esta prote�na G ir� alterar a f�n��o de �ma en�ima o� de �m canal i�nico. Depois q�e o agonista de liga a reg�la��o se d� por �ma en�ima o� por canal i�nico. Este processo � mais demorado do q�e a reg�la��o direta do canal i�nico, �ariando em �ma escala de seg�ndo a at� min�tos. - Sistema Adenil Ciclase: � �m mecanismo q�e tem ati�a��o de �m seg�ndo mensageiro. Q�ando a en�ima ati�ada � a Adenil Ciclase �ai e�istir a forma��o do seg�ndo mensageiro q�e � o AMPc. O APMc � prod��ido da q�ebra (fosforila��o) do ATP, q�e se q�ebra d�as �e�es. A en�ima Adenil Ciclase �ai q�ebrar o ATP d�as �e�es, a primeira �ai q�ebrar em ADP e posteriormente o ADP em AMP. Como a mol�c�la � c�clica � chamada de AMPc o� AMP c�clico (Monofosfato de Adenosina C�clico). Depois q�e o AMPc for formado, ir� ati�ar �ma prote�na.
Assim teremos �ma seq��ncia: o Agonista se liga a �m receptor, q�e �ai ati�ar a prote�na G q�e est� acoplada ao receptor. Esta prote�na G �ai ati�ar �m en�ima o� a abert�ra do canal i�nico. Vamos nos deter, agora, somente a en�ima. A prote�na G ati�a �ma en�ima, esta en�ima pode ser d�as: a Adenil Ciclase o� Fosforilase C, �ai depender do tipo cel�lar. Cada tipo cel�lar tem o se� receptor, se�s agonistas, e a resposta � determinada. Cada receptor de nosso corpo j� tem o se� mecanismo. Lembra� se q�e a prote�na GS � a estim�lat�ria e a prote�na GI � inibit�ria. Se for inibit�ria n�o tem a forma��o do seg�ndo mensageiro. Q�ando � a prote�na G S (estim�lat�ria) �ai ati�ar a forma��o do seg�ndo mensageiro, q�e por s�a �e� �ai ati�ar �ma o�tra prote�na, a Q�inase. Depois q�e o AMPc (seg�ndo mensageiro) for formado ir� ati�ar �ma o�tra prote�na a Q�inase. Esta prote�na Q�inase � chamada de Prote�na Q�inase A (PKA), � �ma prote�na q�inase dependente de AMPc. A partir desta fosforila��o a reg�la��o fisiol�gica em cada tecido se d� por fosforila��es s�bseq�entes. Esta fosforila��o �ai depender do tipo de tecido, para fa�er �ma reg�la��o local. A diferen�a da En�ima Adenil Ciclase para a Fosforilase C � o tipo de seg�ndo mensageiro formado, porq�e o tipo de en�ima ati�ada � o�tra. E�emplo: a Noradrenalina do cora��o ati�a a forma��o do AMPc. ○ ○ ○ ○
Prote�na GS (estim�lat�ria) e GI (inibit�ria); En�ima adenil ciclase (o� adenilato ciclase); AMPc � o seg�ndo mensageiro; Primeiros mensageiros: Horm�nios; Ne�rotransmissores; Drogas.
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A a��o do AMPc � finali�ada a partir da s�a degrada��o em AMP pela hidrolase fosfodielesterase do AMPc. O AMPc � degradado por a��o de �ma en�ima chamada Fosfodiesterase. A en�ima q�e metaboli�a o AMPc � a Fosfodiesterase. Q�ando a Fosfodiesterase pro�oca �ma rea��o no AMPc, formando a mol�c�la 5'AMP. Este 5'AMP � �m metab�lito inati�o. E�istem drogas q�e at�am inibindo a en�ima q�e degrada o AMPc, com isto a�menta os n��eis de AMPc. Na fig�ra abai�o mostra o e�emplo de d�as: a Cafe�na e a Teofilina. A AMPc tem �m papel dilatador �asc�lar no m�sc�lo liso, ele pode pro�ocar br�nq�io dilata��o. A Teofilina � bronco dilatadora, �ma droga q�e iniba o inibidor deste AMPc ter� �ma a��o bronco dilatadora, porq�e n�o dei�a o AMPc ser degradado.
Fosfodiesterase
Cafeína Teofilina
AMPc
5’AMP
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Os mecanismos de a��o dos f�rmacos podem ir por ��rios caminhos, podem inibir at� mesmo a en�ima q�e degrada �ma determinada s�bst�ncia., impedindo q�e a s�bst�ncia seja degrada. - Sistema Fosfolipase C Neste sistema o mecanismo � o mesmo da Adenil Ciclase at� chagar na en�ima, q�e agora � diferente, a Fosfolipase C. A Fosfolipase C ir� q�ebrar o fosfolip�deo de membrana. Este fosfolip�deo de membrana �ai se q�ebrar em dois compostos: Diacilglicerol (DAG) e trifosfato de inositol (IP 3). O IP3 �ai para o Ret�c�lo Endoplasm�tico (RE) para liberar Ca2+. O Ca2+ liberado est� en�ol�ido no efeito cel�lar, m�itas resposta de nosso organismo, contr�teis, resposta de contra��o m�sc�lar, tem o en�ol�imento do Ca2+.
Neste sistema da Fosfolipase C teremos ��rios seg�ndo mensageiro, o Ca2+, IP3 e DAG.
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Neste sistema teremos a PKC (Prote�na Q�inase dependente de Ca2+), ig�almente ao sistema a Adenil Ciclase onde e�istia a PKA (Prote�na Q�inase dependente de AMP). Assim, teremos a en�ima Fosfolipase C q�e degrada o fosfolip�deo de membrana (fosfatidil inositol 4,5 bifosfato � PIP 2) formando o trifosfato de inositol (IP 3) e o diacilglicerol (DAG). O IP3 ir� no ret�c�lo para liberar o Ca2+, este Ca2+ por s�a �e� �ai ati�ar a PKC q�e pro�ocar� o efeito esperado. O entendimento deste ass�nto de�e se concentrar q�ando e�istir �ma perg�nta do tipo: "Esta contra��o e�iste porq�e o mecanismo de a��o foi a ati�a��o da Fosfolipase C e libera��o de Ca 2+?" Tendo q�e se ter mente de �em o mecanismo. N�o � decorar a seq��ncia, mas tem q�e ter a identifica��o do mecanismo e o en�ol�imento de q�al receptor. Q�ando se di� q�e a Prostaglandinas inibe a prod���o do HCl, teremos q�e saber q�al o mecanismo. Para ha�er a forma��o de HCl � preciso a bomba H/K/ATPase ser ati�ada (bomba de pr�tons), q�e ir� bombear �ons H+ para o l�men g�strico, q�e �ai se ligar ao Cl� formando o HCl. S� q�e esta bomba H/K/ATPase � reg�lada por ��rias s�bst�ncias em nosso organismo, alg�mas ati�am o�tras inibem. Temos q�e as Prostaglandinas e�ercem �ma a��o inibit�ria desta bomba, com isto as Prostaglandinas dimin�i a prod���o do HCl. Se for perg�ntado como a Prostaglandina inibe este mecanismo teremos q�e ter em mente a Prostaglandina ati�a �ma Prote�na G inibit�ria. ○ ○ ○ ○ ○
En�imas Fosfolipase C Fosfolipase C degrada fosfatidil inositol 4,5�bifosfato (PIP 2); Forma��o IP3 (trifosfato de inositol) e DAG (diacilglicerol); O IP3 libera Ca2+ dos dep�sitos intracel�lares; O comple�o (DAG + Ca 2+) ati�a prote�na q�inase C q�e controla m�itas f�n��es cel�lares.
Q�ando a prostaglandina se liga a Prote�na G inibit�ria o mecanismo de a��o � na forma��o do AMPc, o� seja, a prostaglandina q�ando ati�a o receptor ca�sa �ma inibi��o da Adenilato Ciclase, q�ando esta se torna inibida a forma��o do AMPc est� inibida, como o AMPc ati�a a bomba, como a prostaglandia inibi� a a��o do AMPc teremos a dimin�i��o do HCl. O horm�nio gastrina a�menta a prod���o de HCl, indaga�se, q�al o mecanismo de a��o? A gastrina q�ando se liga ao se� receptor ati�a a prote�na G estim�lat�ria, q�e a�menta os n��eis de AMPc. J� se sabe q�e a prote�na G ati�o� a Adenilato Ciclase, q�e a�mento� o AMPc. Sempre a reg�la��o desta prote�na G, q�ando � canal i�nico, �ai se d� pela ati�a��o o� inibi��o de �ma en�ima, reg�lando a prod���o de seg�ndo mensageiro. A Prostaglandina inibi a forma��o de AMPc , inibindo a ati�idade da bomba e, conseq�entemente, dos n��eis de HCl.
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- Receptores Ligados a Q�inase Q�inase lembra en�ima q�e fosforila, assim teremos q�e estes receptores ligados a q�inase, s�o conhecidos como receptores de ins�lina. Temos, tamb�m, citosinas e fatores de crescimento. Mas o mecanismo da ins�lina � o mais bem el�cidado, por isso ser� tido como e�emplo.
Teremos o receptor de ins�lina, chamado de 1 al�a�transmembrana, porq�e s� atra�essa a membrana �ma �nica �e�, o agonista se liga e ati�a o receptor, pro�ocando �ma resposta cel�lar. Sendo q�e este receptor � �m po�co diferente, pois tem �ma ati�idade catal�tica, por isso � chamado de Receptor Ligado a Q�inase o� Receptor Tirosina Q�inase. Q�ando o agonista ati�a o receptor, �ai formar �m d�mero, com o�tro receptor na mesma c�l�la, fa�endo �ma resposta de alto fosforila��o. Por isso � q�e � chamado de Q�inase, pois tem �ma ati�idade de fosforila��o. A fosforila��o �ai acontecer nos res�d�os tirosina do receptor. Todo este mecanismo de a��o �ai terminar em �ma s�ntese prot�ica, e�istindo ��rias �ias. Se q�er saber q�e este receptor q�ando � ati�ado pelo agonista, sendo de ati�idade catal�tica, q�e fa� a�to fosforila��o, onde a resposta se d� por transcri��o g�nica, s�ntese prot�ica. Podemos di�er q�e a ins�lina estim�la a prod���o de GLUTs, tanto a ati�a��o por fosforila��o q�anto a s�ntese prot�ica de no�as prote�nas transportadoras da glicose, o GLUT. Sendo este o mecanismo de a��o da ins�lina. N�o � necess�rio decorar toda a �ia, tem q�e saber q�e o mecanismo de a��o ocorre com ati�a��o de prote�na transportadora, tanto por ati�a��o, q�anto por s�ntese. ○
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Dom�nio e�tracel�lar de liga��o do ligante conectado a �m dom�nio intracel�lar por �ma �nica h�lice transmembrana. Receptores de ins�lina, fatores de crescimento cel�lar e citosinas.
- Receptores N�cleares O�tro receptor em q�e o mecanismo de a��o se d� por s�ntese prot�ica s�o os receptores n�cleares, ��rios agonistas end�genos ati�os os receptores n�cleares, s� q�e todos eles s�o totalmente lipossol��eis.
E�emplo: o colesterol � o grande prec�rsor dos horm�nios. O colesterol � ester�ide, � lip�deo, sendo lipossol��el, formando o�tras mol�c�las lipossol��eis como os horm�nios se��ais, os glicocortic�ides, �itamina D, esta mol�c�la final formada � lipossol��el. Cada mol�c�la formada �ai ter o en�ol�imento de se� mecanismo de a��o. Mas o mecanismo de a��o se d� por ati�a��o en�im�tica.
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O horm�nio tireoidiano podemos afirmar, de modo geral e simplificado, q�e ele acelera o metabolismo, o se� mecanismo de a��o � a ati�a��o da transcri��o g�nica, tendo o en�ol�imento com a s�ntese de no�as en�imas, �m remodelamento na maq�inaria prot�ica en�im�tica q�e reg�la o metabolismo. ○ ○ ○ ○
Sistema Efetor: transcri��o gen�tica; Receptores ester�ides; Ind���o de RNA e da s�ntese prot�ica; Agonistas: todos s�o s�bst�ncias lipossol��eis Horm�nios ester�ides Calcitriol; Horm�nios Tireoideanos; �cido Retin�ico; Glicocortic�ides;
Na fig�ra acima temos �m modelo do mecanismo de a��o dos Receptores N�cleares, onde o horm�nio atra�essa a membrana cel�lar, ati�ando o receptor no n�cleo, c�lminando com o efeito depois da s�ntese prot�ica. O mecanismo do Receptor N�clear � o �nico em q�e a resposta � intracel�lar, a primeira ati�a��o � intracel�lar, porq�e os o�tros a ati�a��o ocorre no meio e�tracel�lar no ponto de fi�a��o do ligante. Sempre q�ando en�ol�e a s�ntese prot�ica a resposta � mais demorada, podendo chegar a horas. Tanto o mecanismo da a��o anterior como este s�o mais lentos, porq�e le�a � s�ntese prot�ica. O mecanismo mais r�pido � o Ionotr�pico. - O esq�ema abai�o fa� �m res�mo dos mecanismos de a��o de receptores q�e e�istem. Temos a identifica��o de todos os tipos de mecanismos de receptores q�e e�istem, mas s�o m�itas as reg�la��es, porq�e a reg�la��o � tipificada, dependendo do tipo de a��o, do tipo de prote�na q�e � fosforilada. Mas de forma geral, s� e�istem estes q�atro tipos. - Lembrando q�e a Prote�na G e�iste a estim�lat�ria e a inibit�ria, e�iste a Fosfolipase C q�e reg�la o canal i�nico, e�iste a q�e reg�la a Adenilato Ciclase.
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- En�imas As en�imas reg�lam metabolismos e podem ser reg�ladas por f�rmacos. As en�imas podem ser al�os de alg�mas drogas. E�emplos: ○ Inibidor competiti�o de en�ima re�ers��el (neostigmina) o� irre�ers��el (aspirina); ECA (En�ima Con�ersora de Angiotensina): O Captopril � �m anti�hipertensi�o q�e inibe a ECA. Com a inibi��o da ECA ocorre �ma dimin�i��o na prod���o de Angiotensina II. Se esta Angiotensina II � �aso constritor, retirando a reg�la��o do �aso constritor pro�oca �ma dimin�i��o na resist�ncia do �aso, q�e le�a a q�eda da press�o arterial.
A Neostigmina inibe a en�ima q�e degrada a Acetilcolina. O antiinflamat�rio inibe a en�ima ciclo�igenase, q�e inibe a prod���o de Prostaglandinas. A aspirina � �m e�emplo de inibir n�o ester�ide. - Prote�nas Transportadoras O�tro mecanismo de a��o q�e e�iste � at�ar em prote�nas transportadoras.
Nos N�frons tem transportadores de �ons q�e reg�lam a perda de �g�a, o� seja, a di�rese (forma��o de �rina), se n�o e�istisse n�o poder�amos controlar a perda de l�q�ido. A�menta�se a reabsor��o de s�dio para a�mentar a reabsor��o de �g�a, se a�mentar a e�cre��o de s�dio �ai a�mentar a e�cre��o de �g�a. Drogas di�r�ticas, q�e s�o anti�hipertensi�os, dimin�em o �ol�me de liq�ido corporal , pois �ai interferir nas prote�nas transportadoras de �ons. Bloq�eia a a��o da prote�na transportadora, a�mentando a natri�rese, a�menta a e�cre��o de s�dio, a�menta a e�cre��o de �g�a, dimin�i o �ol�me de l�q�ido corporal, dimin�indo a press�o arterial. ○ ○
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Promo�em o transporte de �ons e de peq�enas mol�c�las org�nicas; As prote�nas transportadoras incorporam �m s�tio de reconhecimento q�e as tronam espec�ficas para determinada mol�c�la permanente; Esses s�tios podem constit�ir al�os para f�rmacos q�e bloq�eiam o sistema de transporte; Na+/K+ ATPase: digit�licos.
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- Sensibili�a��o e Desensibili�a��o de receptores
O primeiro q�adrante da fig�ra mostra Agonistas sendo liberados na fenda sin�ptica, e receptores q�e ser�o ati�ados pelos agonistas. A reg�la��o se d� q�ando o agonista se liga ao receptor. Esta resposta � determinada pela concentra��o do agonista no local da reg�la��o. No terceiro q�adrante da fig�ra mostra q�e al�m do agonista fisiol�gico, tem �m o�tro agonista q�e est� ati�ando os receptores na mesma c�l�la, o q�e le�a a �m efeito farmacol�gico, por potenciali�a��o do efeito biol�gico. Este mecanismo j� conhecido. Mas, com a �tili�a��o de medicamento por �m tempo prolongado, pode� se ter �ma toler�ncia ao medicamento, onde o organismo n�o responde mais a ele. Esta toler�ncia � �m processo q�e ocorre por desensibili�a��o de receptores. Vai e�istir �ma reg�la��o por dimin�i��o do n�mero de receptores. Na q�arta fig�ra mostra q�e o n�mero de receptores dimin�i�, ocorrendo �m Do�n Reg�lation, �ma dimin�i��o do n�mero de receptores, porq�e a c�l�la n�o conseg�e entender o q�e esta acontecendo com a reg�la��o normal, estando sempre a�mentada. A resposta � proporcional ao n�mero de receptores ati�ados, se o n�mero de receptores for dimin��do a resposta, tamb�m, ser� reg�lada para bai�o. Para q�e isto aconte�a a c�l�la fagocita alg�ns receptores na tentati�a de dimin�ir os efeitos, �oltando aos efeitos esperados pela c�l�la. Como se contin�a a fa�er �so do f�rmaco e o n�mero de receptores est� dimin��do, pela fagocitose dos receptores, o efeito do f�rmaco ser� dimin��do. Se o medicamento for retirado os receptores dimin��dos ser�o restabelecidos ao normal. A c�l�la tento� reg�lar, n�o entende� o q�e esta�a ocorrendo com o e�cesso de ati�a��o.
Isto est� relacionado ao �so cr�nico de f�rmacos, n�o ocorrendo com todos os tipos de f�rmacos, �ariando do tipo de f�rmaco. Uma sensibili�a��o, tamb�m, pode ocorre. O tecido pode se tornar mais sensibili�ado. Isto se d� q�ando se fa� o �so de antagonista por �so prolongado. � o q�e mostra nas d�as �ltimas fig�ras. Mostrando q�e q�em se ligo� aos receptores foram os antagonistas, bloq�eando a a��o do agonista. A c�l�la perg�nta porq�e n�o est� e�istindo a reg�la��o padr�o, para tentar compensar a q�eda no efeito proporcionado pelo �so prolongado do antagonista, a c�l�la sinteti�a mais receptores, para restabelecer a resposta desejada pela c�l�la. O tecido estar� mais sensibili�ado, se o antagonista for remo�ido o efeito ser� maior, porq�e tem �m a�mento do n�mero de receptores. O certo � q�e alg�ns medicamentos de�em ser retirados aos po�cos (desmame), para readaptar o organismo aos padr�es normais, e�itando q�e o efeito seja e�acerbado pela sensibili�a��o com o a�mento do n�mero de receptores.
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A�la 28/09/2011 q�arta�feira, 28 de setembro de 2011 11:21
Farmacolo...
FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUT�NOMO (SNA) A farmacologia do SNA est� relacionada ao entendimento da reg�la��o perif�rica. Neste est�gios temos q�e est�dar a reg�la��o perif�rica do organismo, mediante libera��o de ne�rotransmissores.
Acima temos �ma representa��o do Sistema Ner�oso mostrando o enc�falo e a med�la espinhal , onde o sistema ner�oso central (SNC) se com�nica com o sistema ner�oso perif�rico (SNP). O SNC reg�la a periferia atra��s de �ma com�nica��o, e nessa com�nica��o e�istir� �ma altera��o de ne�rotransmissor , e o ne�rotransmissor � �m agonista q�e interessa para Farmacologia. Portanto, a Farmacologia tenta entender os agonistas fisiol�gicos q�e reg�lam o organismo. O SNP se com�nica com o SNC atra��s de ne�r�nios sensiti�os aferentes, onde estes ne�r�nios aferentes le�am a informa��o da periferia para o SNC. A informa��o � recebida e interpretada pelo SNC e parte do centro para periferia pelo sistema de sa�da, onde os ne�r�nios ser�o os eferentes, reg�lando �ma resposta efetora, �ma mod�la��o perif�rica. Esta mod�la��o perif�rica � di�idida em d�as partes: Som�tico: � chamado de �ol�nt�rio, pois coordena o controle �ol�nt�rio e contra��o m�sc�lar. ○ Este sistema ser� est�dado mais a frente, em sistema locomotor. Tem a caracter�stica anat�mica de ter apenas �m ne�r�nio motor q�e � ai iner�ar o m�sc�lo, atra��s de sinapses ne�rom�sc�lar. Um ne�r�nio q�e libera �m ne�rotransmissor q�e ati�a �m receptor q�e est� locali�ado no m�sc�lo. ○
A�t�nomo: est� en�ol�ido com o comando q�e n�o se tem �m controle pr�prio, q�e n�o � �ol�nt�rio, reg�lando o controle in�ol�nt�rio a cada momento, com �ma sensibilidade m�ito
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ap�rada. Todas as altera��es q�e o organismo sente na periferia s�o mod�ladas, como a �asoconstric��o d�rante o frio, a acelera��o do cora��o d�rante �m s�sto, ha�endo �ma estim�la��o simp�tica inicialmente e depois �ma mod�la��o parassimp�tica. Tem �ma organi�a��o baseada em 2 ne�r�nios, o pr��ganglionar e o p�s�ganglionar. A resposta efetora � a q�e chega a periferia, atra��s do SNA Som�tico e Parassimp�tico. O SNA Som�tico e Parassimp�ticos tem a��es q�e q�ase sempre s�o contr�rias, e�istindo sit�a��es q�e n�o s�o contr�rias, onde e�iste �ma mod�la��o sin�rgica para sali�a��o. A sali�a��o � estim�lada tanto pelo simp�tico como pelo parassimp�tico. Portanto, e�iste controle sin�rgico, mas q�ase sempre o controle � antag�nico.
No esq�ema acima mostra q�e o SNA som�tico tem apenas �m motone�r�nio, q�e libera sempre a Acetilcolina (ACh), o� seja, o ne�rotransmissor � a ACh, sendo �ma sinapse na j�n��o ne�rom�sc�lar, o receptor deste ne�rotransmissor ser� sempre �m receptor Nicot�nico. O receptor da Ach � chamado de receptor colin�rgico (colina �> colin�rgico). O receptor colin�rgico da Ach no m�sc�lo � �m receptor do tipo Nicot�nico. O esq�ema mostra, ainda, o sistema simp�tico e parassimp�tico, mostrando a organi�a��o. No Simp�tico e Parassimp�tico temos �m ne�r�nio pr��ganglionar, q�e fa� sinapse com o receptor no corpo cel�lar do ne�r�nio p�s�ganglionar. Sempre q�e �m agonista for at�ar tem q�e ter �m receptor para ati�ar. Este receptor do ne�r�nio p�s�ganglionar ser� sempre colin�rgico nicot�nico e o ne�rotransmissor ser� sempre a Ach. Tendo �ma organi�a��o do ne�r�nio pr� e o�tra do p�s. No SNA Simp�tico o ne�r�nio pr��ganglionar libera Ach, mas o p�s�ganglionar ser� diferente, onde o ne�r�nio p�s�ganglionar libera o ne�rotransmissor norepinefrina o� noradrenalina, onde o receptor adren�rgico ser� α o� β. E no SNA Parassimp�tico libera o ne�rotransmissor Ach, sendo q�e o receptor a ser estim�lado ser� o receptor M�scar�nico, n�o � nicot�nico. Para os receptores α e β � e�istem ��rios s�btipos (isoformas). Encontrar m�itas isoformas destes receptores facilita �ma farmacologia mais seleti�a, o q�e pode red��ir os efeitos ad�ersos. Estes receptores est�o espalhados perifericamente por q�ase todos os �rg�os, sendo encontrado nas ��sceras, fa�endo o controle �isceral in�ol�nt�rio.
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O receptor M�scar�nico, tamb�m, j� e�istem isoformas (M1 a M5), no entanto a farmacologia � po�co seleti�a para os M�scar�nico, por isso se indica somente como M. A seleti�idade red�� os efeitos ad�ersos, pois seleciona o tipo de receptor q�e ter� �ma reg�la��o. A sinapse pr��ganglionar do SNA Parassimp�tico sempre �ai liberar a Ach e o receptor ser� sempre o nicot�nico, na sinapse p�s�ganglionar o ne�rotransmissor � diferente, sendo o SNA Simp�tico reg�lado pela Norepinefrina (NE) e no Parassimp�tico p�s�ganglionar � a Ach e se� receptor � o M�scar�nico. O receptor nicot�nico est� nas sinapses pr��ganglionares e nas j�n��es ne�rom�sc�lares. E�iste �ma e�ce��o para o SNA Simp�tico, onde tem �m tipo de ne�r�nio no simp�tico p�s�ganglionar q�e libera Ach, claro q�e estim�la receptores m�scar�nicos. Sendo �ma e�ce��o q�anto a libera��o do agonista. Estas sinapses ocorrem para as gl�nd�las s�dor�paras. Assim, a s�dorese � controle simp�tico, s� q�e o ne�rotransmissor � Ach. Ele n�o fa� parte do parassimp�tico porq�e os ne�r�nios pr�� ganglionares da di�is�o simp�ticas se locali�am no segmento tor�cico T1 at� o segmento lombar L3, e os ne�r�nios pr��ganglionares da di�is�o parassimp�tica locali�am�se no tronco encef�lico e med�la sacral, ner�os cranianos 3, 7, 9 e 10, e segmentos sacrais de S2 ao S4. A locali�a��o anat�mica das gl�nd�las s�dor�paras partem da organi�a��o anat�mica simp�tica. Nas gl�nd�las s�dor�paras n�o e�istir� a reg�la��o inibit�ria, pois s� tem �ma iner�a��o sin�ptica, q�ando � estim�lada a s�dorese � estim�lada, q�ando dei�a de ser estim�lada a ati�idade cai, reg�lando a s�dorese. O�tra e�ce��o do SNA � a med�la adrenal, se diferenciando dos demais por s� ter o ne�r�nio pr�� ganglionar. Sendo o �nico local do SNA q�e s� tem o pr��ganglionar. E como todo ne�r�nio pr�� ganglionar libera Ach, neste caso n�o ser� diferente. O ne�r�nio q�e fa� a iner�a��o da gl�nd�la adrenal pertence ao simp�tico, pelo fato da anatomia. A origem anat�mica � diferente. Os tipos de receptores t�m densidade diferentes nos di�ersos tecidos do corpo. Os receptores p�s�ganglionares do SNA Simp�tico s�o chamados adren�rgico e os M�scar�nicos e Nicot�nicos s�o chamados de colin�rgicos, pois s�o ati�ados pela Ach. Os ati�ados pela noradrenalina s�o chamados de adren�rgicos (adrenalina �> adren�rgico o� noradren�rgico). O nome adren�rgico � mais �sado do q�e o noradren�rgico. O adren�rgico �em de adrenalina, pois j� se acredito� q�e o ne�rotransmissor era adrenalina, mas hoje se sabe q�e o ne�r�nio p�s�ganglionar simp�tico n�o libera adrenalina, ele libera noradrenalina. A adrenalina e a noradrenalina s�o m�ito parecidas e s�o chamadas de catecolanimas pela presen�a de �m gr�po catecol e radical amina em s�a mol�c�la. Mas a adrenalina pode estim�lar estes mesmos receptores. Repita�se, a adrenalina n�o � liberada do ne�r�nio p�s�ganglionar simp�tico. Agora a adrenalina e a noradrenalina t�m o mesmo efeito, elas s�o os agonistas dos mesmos tipos de receptores, os α e β adren�rgicos. A adrenalina � �m horm�nio liberado da parte med�lar gl�nd�la adrenal. A noradrenalina � ne�rotransmissor e horm�nio. A noradrenalina � �ma reg�la��o par�crina porq�e � liberada na c�l�la �i�inha. A gl�nd�la adrenal � coordenada pelo SNA Simp�tico. A adrenalina � liberada nas sensa��es de ansiedade de s�sto, mas n�o � liberada no ne�r�nio. Q�ando se tem estim�la��o simp�tica, a gl�nd�la adrenal ser� estim�lada. A gl�nd�la adrenal � di�idida em d�as partes, a cortical e a med�lar. A parte cortical libera horm�nios androg�nios se��ais, mineralocortic�ides (aldosterona) e os glicocortic�ides. Na parte da med�la, libera catecolamina (adrenalina e noradrenalina). Veja q�e a noradrenalina � liberada pelo ne�r�nio e pela gl�nd�la adrenal, sendo q�e a q�antidade liberada pela gl�nd�la 20% � de noradrenalina e os o�tros 80% de epinefrina o� adrenalina. Como a gl�nd�la adrenal fa� parte da reg�la��o do SNA Simp�tico, q�ando se tem �ma estim�la��o simp�tica a gl�nd�la ir� liberar os horm�nios catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), caindo na circ�la��o. T�do q�e cai na circ�la��o e �ai e�ercer s�a ati�idade longe do local q�e a prod��i�, s�a resposta ser� mais dif�sa, n�o � �ma a��o Par�crina � �ma a��o end�crina. O agonista ser� distrib��do. Todos os horm�nios end�crinos caem na circ�la��o e ��o reali�ar se�s efeitos.
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A fig�ra acima mostra �ma di�is�o anat�mica, onde os ne�r�nios a��is fa�em parte do SNA Parassimp�tico, tem �ma organi�a��o cr�nio�sacral. O SNA Simp�tico representado em �ermelho tem �ma organi�a��o toraco�lombar. Mostra ainda os locais iner�ados, onde a iner�a��o chegar� ao se� de�ido l�gar. O ne�r�nio chega ao cora��o, libera noradrenalina e o receptor tem �ma reg�la��o por esta estim�la��o. A noradrenalina e a adrenalina q�e caem na circ�la��o, tamb�m, chega ao cora��o, mas chega �ia corrente sang��nea, indo a todos os locais. Se for �tili�ado �m β�bloq�eador q�e � mesma coisa q�e antagonista β�adren�rgico o efeito farmacol�gico no cora��o ser� a bradicardia, porq�e este antagonista bloq�eo� o efeito de taq�icardia promo�ido pelo SNA Simp�tico, dei�ando sobressair o efeito do SNA Parassimp�tico. Com o efeito da bradicardia dimin�i a press�o arterial, por isso os β�bloq�eadores � �m anti�hipertensi�o. T�do o q�e promo�er a �asoconstric��o �ai a�mentar a resist�ncia dos �asos, a�mentando a PA. T�do o q�e pro�oca �asodilata��o dimin�i a resist�ncias dos �asos, dimin�indo a press�o. Q�ando se tem o estresse, com estim�la��o simp�tica como �m todo, se ter� todas as sensa��es do simp�tico, incl�si�e a s�dorese, q�e aparece em sensa��es de estresse. A Ach � agonista dos receptores nicot�nicos e m�scar�nicos. A Noradrenalina e adrenalina s�o agonistas dos receptores α e β. - Organi�a��o geral do SNA Dois ne�r�nios q�e �nem o SNC ao �rg�o efet�ador. ○ Ne�r�nio Pr��Ganglionar: corpo dentro do SNC Ne�r�nio P�s�Ganglionar: corpo fora do SNC e locali�ados em g�nglios. No Sistema Ner�oso Simp�tico estar� longe das ��sceras, pr��imo da med�la. E no Sistema Ner�oso Parassimp�tico estar� pr��imo o� dentro das ��sceras e longe da med�la.
- Origem Anat�mica Os ne�r�nios pr��ganglionares da di�is�o simp�tica: ○ Primeiro segmento tor�cico (T 1) ao terceiro segmento lombar (L3) da med�la espinal.
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Os ne�r�nios pr��ganglionares da di�is�o parassimp�tica: Tronco encef�lico e med�la sacral. Ner�os cranianos III, VII, IX e X e segmentos S2�S4 da med�la espinal sacral.
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- Receptores Pr��Ganglionares: todos os receptores s�o colin�rgicos e nicot�nicos. ○ Simp�tico �> colin�rgicos (nicot�nicos) Parassimp�tico �> colin�rgicos (nicot�nicos)
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P�s�Ganglionares: os receptores s�o adren�rgicos para o SNA Simp�tico e colin�rgicos para o SNA Parassimp�tico. E�iste �ma e�ce��o, da gl�nd�la s�dor�para, onde o receptor � m�scar�nico, mas de �ma forma geral os receptores do simp�tico s�o chamados de adren�rgicos. Simp�tico �> Adren�rgicos Parassimp�tico �> Colin�rgicos
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Os �rg�os efetores q�e s�o iner�ados pelos ne�r�nios adren�rgicos simp�ticos: o SNA Simp�tico tamb�m reg�la metabolismo. O f�gado tem m�itos receptores β�adren�rgico e q�ando estim�lados fa�em glicogen�lise e gliconeog�nese. O� seja, o estresse, m�ita adrenalina � hiperglicemiante. A noradrenalina e a adrenalina fa�em glicogen�lise e gliconeog�nese. α1 e α2; β1, β2 e β3.
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Os �rg�os efetores q�e s�o iner�ados pelos ne�r�nios colin�rgicos parassimp�ticos: M�scar�nicos (M1 a M5) Nicot�nicos: n�o s�o s�bdi�ididos em isoformas
As drogas q�e at�am sobre o Parassimp�tico, tanto colin�rgicos como os antagonistas, praticamente n�o t�m seleti�idade, da� q�ando se est�da a farmacologia do SNA se �� po�ca seleti�idade nos receptores m�scar�nicos e �ma alta seleti�idade dos receptores adren�rgicos. - No trato gastrointestinal e�iste �m sistema ner�oso pr�prio, � o �nico sistema do organismo q�e tem �m sistema ner�oso pr�prio, chamado de sistema ner�oso ent�rico. - Ne�rotransmissores e Tipos de receptores Ne�r�nios adren�rgicos � liberam noradrenalina (norepinefrina). ○ Ne�r�nios colin�rgicos � liberam acetilcolina. ○ Receptores adren�rgicos � podem ser ati�ados pela noradrenalina, q�e � liberada pelos ne�r�nios ○ adren�rgicos, o� pela adrenalina (epinefrina), q�e � secretada na circ�la��o pela gl�nd�la s�pra� renal. Receptores colin�rgicos � ati�ados pela acetilcolina (Nicot�nicos e m�scar�nicos) ○ - Controle A�ton�mico O SNA controla: ○ M�sc�lat�ra lisa (�isceral e �asc�lar) Secre��es e��crinas (e alg�mas end�crinas) Freq��ncia card�aca Processos metab�licos ( �tili�a��o de glicose)
- Med�la Adrenal A med�la adrenal � �m g�nglio especiali�ado da di�is�o simp�tica do sistema ner�oso a�t�nomo. ○ Os a��nios desses ne�r�nios liberam acetilcolina, q�e ati�a os receptores nicot�nicos. ○ Secretam catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) na circ�la��o sang��nea. ○ 80% adrenalina 20% noradrenalina
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- Efeitos por Ati�a��o de Receptores Rela�amento o� contra��o do m�sc�lo liso (sinapses ne�rom�sc�lares); ○ A�mento o� dimin�i��o na for�a o� �elocidade de contra��o do m�sc�lo liso; ○ Secre��o o� n�o de �ma gl�nd�la; ○ A�mento o� dimin�i��o da ati�idade de �m ne�r�nio; ○ Altera��es metab�licas. ○
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A�la 03/10/2011 seg�nda�feira, 10 de o�t�bro de 2011 00:07
Relat�rio de A�la de Laborat�rio M���������� �� A������ (R���� �� L����������) - Introd���o
Animais de Laborat�rio s�o animais criados o� mantidos em Biot�rio para �so e�cl�si�o em e�peri�ncias cient�ficas e teste para compro�ar a efici�ncia de prod�tos tais como as �acinas, medicamentos, cosm�ticos e etc. A e�perimenta��o animal se re�este de �ma import�ncia incalc�l��el nas pesq�isas cient�ficas, contrib�indo sobremaneira para o desen�ol�imento da ci�ncia e tecnologia. S�a �asta contrib�i��o nos diferentes campos cient�ficos �em promo�endo ao longo dos anos a descoberta de medidas profil�ticas e tratamentos de in�meras enfermidades q�e acometem os seres �i�os. A id�ia de �tili�a��o de animais em pesq�isas s�rgi�, principalmente, por q�est�es econ�micas. Mesmo com o progresso de m�todos alternati�os nos �ltimos anos (est�dos in �itro, c�lt�ras de c�l�las, etc.), os modelos animais ainda apresentam como principal �antagem o fornecimento de informa��es sobre o organismo como �m todo, fato q�e n�o � conseg�ido com o�tros m�todo. Os cam�ndongos at�almente empregados em e�perimenta��es s�o ori�ndos daq�eles dom�sticos q�e, d�rante m�ito tempo, ��m compartilhando com o homem s�as casas, se�s alimentos e s�as enfermidades. S�a introd���o como animal de laborat�rio de�e�se principalmente ao fato de ser peq�eno, m�ito prol�fero, ter per�odo de gesta��o c�rto, ser de f�cil domestica��o e man�ten��o. Logo, torno��se o mam�fero mais �sado na e�perimenta��o animal Os cam�ndongos passaram a ser criados por e�ibirem ��rios fen�tipos interessantes. Os cam�ndongos albinos j� eram conhecidos m�ito antes de serem introd��idos em biot�rios, al�m de �ariantes com colora��es in�sitadas e dist�rbios ne�rol�gicos. Os cam�ndongos s�o considerados �m e�celente modelo para est�dos gen�ticos, de�ido ao se� ciclo de �ida relati�amente c�rto, similaridade gen�tica a h�manos e capacidade de facilmente ter se� genoma manip�lado.
- Desen�ol�imento
Habita��o Um biot�rio � o local onde os animais �i�em e as pessoas apenas trabalham. Os animais q�e �i�em em biot�rio t�m �ma e�ist�ncia n�o nat�ral e apesar de estarem protegidos de q�alq�er dano a q�e estariam e�postos na nat�re�a, dependem totalmente do homem para todas as s�as necessidades e se� bem�estar. Fatores como temperat�ra, l��, �entila��o, �midade, r��do e q�alidade do ar de�em ser controlados o m��imo poss��el. V�rios tipos de gaiolas podem ser �tili�adas para a man�ten��o de cam�ndongos. Em geral, os cam�ndongos de�em dispor de �ma �rea m�nima de 65 cm2 por indi��d�o q�ando agr�pados e �ma f�mea com a ninhada de�e dispor de apro�imadamente 650 cm2. Para maior conforto do animal em gaiola, o piso de�e ser recoberto por material apropriado chamado de cama, �isando o conforto pr�prio, nidifica��o e absor��o da �midade das e�cretas, permitindo assim a cria��o de �m habitat pr��imo ao nat�ral. Alimenta��o
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Os cam�ndongos apresentam �m bom desen�ol�imento q�ando recebem dietas padroni�adas para animais de laborat�rio. Em geral essa dieta � apresentada na forma de "pellets" o q�e red�� o desperd�cio e torna o alimento f�cil de ser man�seado e oferecido em comedo�ros locali�ados nas tampas das gaiolas. De�e�se ressaltar o c�idado na estocagem desse tipo de alimento. Antes de ser apresentada ao animal, a ra��o de�e ser mantida em local frio, seco, esc�ro, bem �entilado e limpo. A �g�a de�e ser oferecida em bebedo�ros o� atra��s de sistema a�tom�tico �sando ��l��las. Manejo Q�alq�er animal de�e ser manip�lado de maneira firme e rela�ada a fim de se e�itar estresse desnecess�rio. Se ho��er q�alq�er d��ida q�anto � habilidade de manip�lar o animal, a pessoa de�er� solicitar o a���lio de alg��m mais e�periente. Os cam�ndongos s�o animais de peq�eno porte; logo, s�o �geis e ati�os. Os ad�ltos podem ser le�antados pela base da ca�da, mas o se� peso de�er� ser s�portado pelas m�os do manip�lador o� por o�tra s�perf�cie, t�o logo seja poss��el. Se q�alq�er o�tra parte da ca�da q�e n�o seja a base for �tili�ada, o animal ficar� em condi��es de atacar o manip�lador. Para �ma total imobili�a��o do cam�ndongo, seg�ra�se a pele da n�ca com o polegar e o indicador, �irando�se a m�o de maneira q�e ele fiq�e com o abd�men �oltado para cima. Prende�se ent�o a ca�da entre o terceiro e q�arto dedo. Considera��es Finais � importante destacar q�e os cam�ndongos s�o os �ertebrados mais �tili�ados nas pesq�isas cient�ficas. Este fato de�e�se �s semelhan�as gen�ticas entre as esp�cies, �ma �e� q�e 99% dos genes h�manos foram mapeados em cam�ndongos, o q�e permite o estabelecimento de mecanismos en�ol�idos nas desordens gen�ticas das esp�cies. O cam�ndongo � a esp�cie geneticamente modificada mais �tili�ada nas pesq�isas, com cerca de 97% do total. Milh�es de animais s�o ainda �sados para b�scar a c�ra de doen�as e o desen�ol�imento de no�os prod�tos, �acinas, medicamentos o� cosm�ticos.
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A�la 05/10/2011 se�ta�feira, 7 de o�t�bro de 2011 07:58
Farmacolo...
- COLIN�RGICOS E ANTICOLINERGICOS
O princ�pio do SNA se d� a partir de �ma s�bst�ncia ne�rotransmissora, q�e �ai estim�lar �m receptor locali�ado perifericamente �ai prod��ir �m efeito. A s�bst�ncia q�e imita a s�bst�ncia ne�rotransmissora ter� q�e fa�er s�a mesma a��o. As rea��es ad�ersas s�o relacionadas ao mesmo mecanismo de a��o. E�.: se tem receptor m�scar�nicos no cora��o e nos br�nq�ios e se �tili�o� a Ach para braq�icardia, nos br�nq�ios o efeito colateral ser� a bronq�ioconstri��o, pois este � o efeito da Ach nos br�nq�ios. A rela��o entre rea��o ad�ersa (efeito colateral) esperado, est� relacionado ao mecanismo de a��o da s�bst�ncia. Q�ando se fala em colin�rgicos � o efeito da Acetilcolina, q�ando se fala de efeito anticolin�rgico ser� o efeito antagonista. Assim, o colin�rgico ir� imitar a a��o da Ach. A fig�ra abai�o mostra a Ach sendo liberada por �m ne�r�nio pr��sin�ptico, a fenda sin�ptica e a estim�la��o por recptores. Pode�se ter receptores nicot�nicos o� m�scar�nicos. A fig�ra fa� �ma il�stra��o do receptor q�e a Ach ir� estim�lar, podendo ser o receptor nicot�nico o� m�scar�nico.
O receptor nicot�nico � estim�lado somente pela Ach e � encontrado na j�n��o ne�rom�sc�lar e na sinapse dos ne�r�nios pr��ganglionares de todo o SNA. Os receptores m�scar�nicos ser�o locali�ados em �rg�os efetores, no trato gastrointestinal, nos br�nq�ios, no cora��o, no olho, ��rias ��sceras, q�e controla os efeitos fisiol�gicos, �ma resposta fisiol�gica. Baseado neste princ�pio teremos �ma di�is�o dos agonistas colin�rgicos. - Agonistas Colin�rgicos: s�o di�idido de forma geral em tr�s classes. A��o Direta M�scar�nicos: s�o de a��o direta porq�e imitam a Ach e estim�lam o receptor, sendo ○ �ma a��o direta de estim�lar o receptor. Acetilcolina Betanecol Carbacol
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Pilocarpina Metacolina
S�bst�ncias colin�rgicas tem menos �tili�a��o na cl�nica do q�e as adren�rgicas, diante de n�o ter �ma seleti�idade em receptores, de drogas q�e sejam mais seleti�as. Os receptores m�scar�nicos s�o identificados de M1 at� M5, at�ar especificamente em �m receptor red�� as rea��es ad�ersas, s� q�e para drogas colin�rgicas, at� hoje, n�o foi alcan�ado droga com �ma efic�cia e �ma grande seleti�idade. Da� o �so de drogas colin�rgicas � mais red��ido do q�e q�ando se fala de drogas adren�rgicas. E�istem ��rias s�bst�ncias, mesmo sem ter �ma grande seleti�idade, porq�e cada �ma ser� melhor em determinado local. A pilocarpina � �tili�ado no tratamento do gla�coma, como o betanecol � bom para incontin�ncia �rin�ria, pois e�iste �ma rela��o intr�nseca da s�bst�ncia com determinado tecido. A droga responde melhor a determinado tecido. Tamb�m e�iste o fator da alergia, onde �ma pessoa pode ser al�rgica a �ma s�bst�ncia e n�o a o�tra. Toda classe de medicamentos tem m�itos f�rmacos, tem alg�ns q�e e�iste �ma rela��o e resposta melhor. Esta resposta melhor ser� �erificada na cl�nica e est� relacionada a intera��o fisiol�gica q�e o f�rmaco pro�oca, tendo �m benef�cio maior do q�e o risco. ○
A��o Indireta: est�o relacionados a �m mecanismo de a��o indireta a n��el de inibi��o en�im�tica. Ele n�o at�a diretamente o receptor, mas inibe a en�ima chamada Acetilcolinesterase, q�e promo�e a degrada��o da Acetilcolina. Se a Acetilcolinesterase esti�er inibida os n��eis de Acetilcolina �ai a�mentar, ent�o o efeito colin�rgico a�menta, pois ha�er� mais Acetilcolina at�ando sobre os receptores, mas isto � conseg�ido de forma indireta. Este colin�rgicos s�o chamados de indiretos porq�e a�mentam os n��eis de Ach, a�mentando o efeito colin�rgico, mas n�o � ati�ando os receptores diretamente, mas impedindo as en�imas q�e degrada a Ach, inibindo esta os n��eis de Ach ir�o a�mentar. Edrofr�nio Neostigmina Fisostigmina Piridostigmina Organofosforados
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A��o Direta Nicot�nicos Nicotina Lobelina
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No motone�r�nio, do Sistema perif�rico som�tico, a sinapse � colin�rgica nicot�nica, sendo est�dada na farmacologia do sistema locomotor. O SNA est� relacionado ao Simp�tico, Parassimp�tico e Med�la Adrenal (q�e fa� parte do simp�tico). Todos este ne�r�nios ir�o liberar �m ne�rotransmissor pelo ne�r�nio pr��ganglionar, a Acetilcolina, e todas as sinapses pr��glanglionares s�o do tipo nicot�nicas (libera Ach e at�a no receptor nicot�nico). A estim�la��o p�s�ganglionar pode ser Noradren�rgica para os ne�r�nios do simp�tico, com e�ce��o das gl�nd�las s�dor�paras q�e � colin�rgica. Na estim�la��o Parassimp�tica a pr��ganglionar � colin�rgica nicot�nica e a p�s�ganglionar � colin�rgica m�scar�nica. Estes receptores m�scar�nicos est�o distrib��dos em di�ersos locais do organismo. A acetilcolina � liberada para fa�er efeito, n�o na circ�la��o, mas pr��imo ao receptor. O receptor m�scar�nico do Parassimp�tico estar� em todo o trato gastrointestinal, no cora��o locali�ado nos �trios, no olho, na be�iga. Onde ti�er �m receptor ter� �ma reg�la��o colin�rgica m�scar�nica. Todos os ne�r�nios do simp�tico pertencem a �ma locali�a��o toraco�lombar, e todos os ne�r�nios do parassimp�tico ��o ter �ma organi�a��o cr�nio�sacral. - Principais Efeitos dos Agentes M�scar�nicos: as a��es a Ach nos agentes m�scar�nicos ser�o as seg�intes. Cardio�asc�lares ○ red���o da freq��ncia card�aca dimin�i��o do d�bito card�aco (red���o da for�a de contra��o do �trio), toda ati�idade card�aca estar� inibida �asodilata��o generali�ada ( mediada pelo NO): a �asodilata��o ocorre n�o por �ma iner�a��o �asc�lar, mas pela estim�la��o indireta, em q�e a Ach �ai estim�lar a libera��o do O�ido N�trico (NO), q�e � �m �aso dilatador prod��ido pela estim�la��o da Ach. N�o tem iner�a��o m�scar�nica, n�o tem iner�a��o parassimp�tica, mas tem �ma a��o estim�lat�ria na libera��o de o�ido N�trico q�e fa� com q�e e�ista �ma �asodilata��o. O controle a�ton�mico do �aso sang��neo ocorre somente pelo simp�tico. Be�iga ○ Contra��o do m�sc�lo detr�sor da be�iga Rela�amento dos esf�ncteres Olho ○ Constri��o da p�pila (miose), ocorre a dilata��o do m�sc�lo, esta dilata��o � q�e �ai le�ar a
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constri��o da p�pila. O efeito colin�rgico � a miose, q�e � a constri��o da p�pila e n�o do m�sc�lo. Br�nq�ios Broncoconstric��o: o efeito colin�rgico m�scar�nico � a bronq�ioconstric��o. A Ach q�e chega nos br�nq�ios promo�e a constri��o do m�sc�lo liso locali�ado nos br�nq�ios. Trato gastrointestinal A�mento da motilidade: � dada pela contra��o das paredes Rela�amento dos esf�ncteres
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Onde tem m�sc�lo liso a Ach promo�e a contra��o. O efeito colin�rgico estim�la a mic��o e a defeca��o, pois contrai as paredes intestinais, a�mentando a motilidade e rela�a os esf�ncteres, da mesma maneira estim�la a mic��o. O efeito colin�rgico �ai estim�lar a dor abdominal porq�e h� �ma ampla estim�la��o das paredes do trato gastrointestinal. Os receptores m�scar�nicos s� est�o no m�sc�lo esq�el�tico e na sinapse pr��ganglionar. Todos os �rg�os perif�ricos q�e tem iner�a��o parassimp�tica o receptor � m�scar�nico. No cora��o, no trato gastrointestinal n�o tem nicot�nico. Na med�la adrenal e�iste o nicot�nico porq�e � �ma e�ce��o, � o �nico local do SNA q�e s� tem o ne�r�nio pr��ganglionar, como todos os ne�r�nios pr��ganglionares fa�em �ma estim�la��o colin�rgica nicot�nica a estim�la��o da med�la adrenal ser� por este receptor. E�iste �m sistema ent�rico q�e tem �ma grande estim�la��o colin�rgica, por isso q�e �ma droga colin�rgica �ai e�ercer �ma estim�la��o no trato gastrointestinal m�ito intensa e o anticolin�rgico �ai bloq�ear a estim�la��o gastrointestinal (B�scopan � Escopolamina). O B�scopan bloq�eia os receptores m�scar�nicos, a ati�idade gastrointestinal �ai ser red��ida. A ati�idade contr�til � �ma ati�idade secret�ria, a estim�la��o parassimp�tica no trato gastrointestinal � m�ito intensa por ter m�itos receptores m�scar�nicos. Os receptores s� estar�o na placa motora e na sinapse pr��ganglionar. Efeito cronotr�pico negati�o � a mesma coisa q�e red��ir a freq��ncia card�aca (bradicardia). Efeito cronotr�pico positi�o � a mesma coisa q�e taq�icardia. A dimin�i��o na for�a de contra��o � chamada de inotropismo negati�o. Por isto q�e o B�scopan pode pro�ocar taq�icardia como rea��o ad�ersa, pois o B�scopan � antagonista m�scar�nico, a Ach promo�e o a�mento da motilidade e das secre��es digesti�as, a estim�la��o do trato gastrointestinal � toda amplificada pela a��o colin�rgica m�scar�nica. Ent�o se o receptor m�scar�nico for bloq�eado pelo �so do B�scopan (Escopolamina), n�o ser� reali�ado com seleti�idade, bloq�eando os receptores m�scar�nicos do cora��o tamb�m, como a Ach prod�� bradicardia no cora��o e este receptor estar� bloq�eado, o efeito de taq�icardia �ai sobressair. ○
Secre��es ↑ Sali�a ↑ Secre��es digesti�as ↑ M�co ↑ S�or
- Uso Terap��ticos dos Agentes M�scar�nicos: tem po�co �so, a pr�pria Acetilcolina n�o ser� m�ito �tili�ada. Acetilcolina: al�m da Ach n�o ser seleti�a, se for �tili�ada de forma sist�mica, ca�sar� efeito em ○ todo o organismo, por isso n�o se tem �tili�a��o sist�mica da Ach. Pode ser �tili�ada localmente, como na oftalmologia, para promo�er �ma miose, q�e � r�pida. Uso limitado; Degradada pela AchE; Oftalmologia (na cir�rgia de catarata): miose r�pida Pilocarpina: ○ Gla�coma Carbacol: ○
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Gla�coma; Oftalmologia (na cir�rgia de catarata): miose mais prolongada do a Ach. Betanecol Reten��o �rin�ria, pois � colin�rgico m�scar�nico, �ai estim�lar a contra��o das paredes e o rela�amento dos esf�ncteres da be�iga, fa�orecendo a mic��o. Distens�o abdominal, o trato gastrointestinal pode ser estim�lado por droga colin�rgica. Efeitos colaterais N��seas, ��mitos: a ati�idade colin�rgica a�menta a motilidade e a�menta as secre��es, esse efeito pode promo�er as n��seas e os ��mitos Bradicardia: se �tili�ar �m f�rmaco colin�rgico m�scar�nico �m dos efeitos pode ser bradicardia. Hipotens�o: a bradicardia pro�oca a hipotens�o. Vis�o t�r�a: a cosntri��o da p�pila pro�ocada colin�rgico m�scar�nico pode ca�sar a �is�o t�r�a, pelo fato da intensifica��o da miose.
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- Colinesterase: s�o en�imas q�e degradam a Ach e dimin�i se�s efeitos Acetilcolinesterase: degrada a acetilcolina. ○ principalmente ligada � membrana espec�fica para ACh respons��el pela r�pida hidr�lise da Ach
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B�tirilcolinesterase: dimin�i a ati�idade colin�rgica Tamb�m chamada de pse�docolinesterase � menos seleti�a, at�a em s�bst�ncias mim�ticas. Plasma e em m�itos tecidos
- Anticolinester�sicos: n�o � a mesma coisa q�e anticolin�rgico, n�o � antagonista, ele inibe as colinesterases, � �m inibidor en�im�tico. O antagonista � chamado de anticolin�rgico. Anticolinester�sico � �ma coisa e o anticolin�rgico � o�tra. O Anticolinester�sico tamb�m � chamada de colin�rgico indireto. S�a ati�idade � colin�rgica de forma indireta, pois �ai a�mentar os n��eis de Acetilcolina. Se a en�ima q�e degrada a Ach esti�er inibida os n��eis de Ach ir�o a�mentar no organismo, pois s�a degrada��o estar� inibida, tendo �ma ati�idade colin�rgica indireta. Os Anticolinester�sicos n�o at�am diretamente na estim�la��o do receptor, eles inibem a en�ima q�e degrada a Ach, a�mentando os n��eis de Ach. S�o classificados q�anto: D�ra��o da a��o ○ a��o c�rta � edrof�nio a��o intermedi�ria � neostigmina, fisiostigmina irre�ers��eis � organofosforados: s�o os mais potentes, pois alteram a a��o da Acetilcolinesterase de forma irre�ers��el .
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Ao inibir a Acetilcolinesterase essas drogas potenciali�am a transmiss�o colin�rgicas nas sinapses a�t�nomas colin�rgicas e na j�n��o ne�rom�sc�lar. Onde tem receptor colin�rgico �ai ter �ma a��o estim�lat�ria amplificada. A estim�la��o a�ton�mica como �m todo estar� a�mentada. Efeitos no SNC � fisiostigmina e organofosforados, atra�essam a barreira hematoencef�lica pois s�o lipossol��eis. Como a Ach tamb�m est� no SNC, em sinapses estim�lat�ria, estas s�bst�ncias ter�o �ma a��o central e�citat�ria. A Ach al�m de ser ne�rotransmissor do Sistema Ner�oso Ent�rico, A�t�nomo, ela at�a tamb�m no Sistema Ner�oso Central, como a anticolinesterase �ai inibir a a��o das en�imas colinesterases, �ai ter �ma a��o no SNC. Se a Anticolinesterase a�menta os n��eis de Ach e a droga passa pela barreira hematoencef�lica �ai e�istir �m efeito colin�rgico e�citat�rio. Efeitos a�ton�micos: Bradicardia: Hipotens�o: Secre��es e�cessi�as: Broncoconstri��o: Hipermotilidade gastrointestinal:
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Red���o da press�o intra�oc�lar:
A��o ne�rom�sc�lar: A�mento na tens�o da contra��o
- Aplica��es Cl�nicas dos Anticolinester�sicos: Tratamento da miastenia gra�is, q�e � �ma doen�a a�toim�ne onde s�o destr��dos os receptores ○ colin�rgicos nicot�nicos da j�n��o ne�rom�sc�lar � placa motora. Neostigmina e piridostigmina Edrof�nio, tem a��o c�rta e pode ser �sado para a��iliar no diagn�stico da miastenia gra�is. Gla�coma: pois o colin�rgico fa� miose, q�e a�menta a drenagem do h�mor aq�oso, dimin�indo a ○ press�o intraoc�lar, se o Anticolinester�sico � �m colin�rgico indireto, �ai fa�er a mesma coisa do colin�rgico, por isso pode ser �tili�ado no tratamento do gla�coma. Pode ser �tili�ado, porq�e � �sado na forma de col�rio, onde s�a dosagem � m�ito peq�ena, com a��o local e as rea��es ad�ersas est�o praticamente a�sentes. S�o e�emplos: Fisostigmina: Ecotiofato: Re�ers�o do bloq�eio ne�rom�sc�lar, se a pessoa fa� �tili�a��o de drogas q�e fa�em o bloq�eio ○ ne�rom�sc�lar o anticolinester�sico pode re�erter, porq�e �ai a�mentar a concentra��o de Ach na fenda sin�ptica. E�emplos: Neostigmina Edrof�nio Piridostigmina Into�ica��o por antim�scar�nicos: ○ Fisostigmina:
- Anticolinester�sicos Irre�ers��eis Organofosforados: s�o encontrados em inseticidas e gases dos ner�os, este foram �sados d�rante ○ a 2� G�erra m�ndial. Se� efeito � m�ito danoso, porq�e como � inibidor da Acetilcolinesterase e cont�m fosfato, s�a liga��o � m�ito forte, onde �ai se ligar por liga��o co�alente, por isso s�o chamados de irre�ers��eis. E�emplo: Ecotiofato: �sado no tratamento do gla�coma
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A��es: Se�s efeitos s�o danosos porq�e �ai potenciali�ar os efeitos da Ach. Miose Tetania: contra��o m�sc�lar mantida V�mito: Diarr�ia: Broncoconstric��o: Bradicardia: podendo le�ar a parada card�aca
- Reati�a��o da colinesterase: PRALIDOXIMA: � a principal reati�adora da acetilcolinesterase. Ela q�ebra a liga��o por radical ○ fosfato da en�ima, sendo q�e s� q�ebra se for �tili�ada rapidamente, depois do chamado en�elhecimento da liga��o n�o ser� q�ebrado. Se into�ico� com �m organofosforado, a Pralido�ima re�erte, reati�ando a Acetilcolinesterase q�e est� bloq�eada, tendo �ma afinidade pelo fosfato. Reati�a a ACh�E bloq�eada Tem alta afinidade pelo fosfato � desloca o organofosforado, desde q�e administrada antes do en�elhecimento da liga��o.
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A�la 19/10/2011 q�arta�feira, 19 de o�t�bro de 2011 19:37
Farmacolo...
Contin�a��o... Re�isando: as drogas q�e tem efeitos agonista colin�rgicos, o� seja, aq�elas q�e imitam a a��o da acetilcolina, prod��indo os mesmos efeitos da Ach, como red��ir a freq��ncia card�aca, promo�endo bronq�iconstric��o, miose, a�mento da ati�idade gastrointestinal, tanto motilidade como secre��es, e a�mento da mic��o. Tendo todo o efeito colin�rgico, q�e pode ser �tili�ado terape�ticamente, mas podem ser �istos como rea��es ad�ersas, caso �se �ma droga com efeito colin�rgico. O� seja, se � oc� �tili�ar �ma droga colin�rgica para combater a reten��o �rin�ria, estim�lando a mic��o, pode�se ter como rea��o ad�ersa (efeito colateral) �ma bronq�ioconstric��o, pois estas drogas n�o s�o seleti�as. Por isto q�e n�o se enfati�a a seleti�idade de receptores para os m�scar�nicos, e�istindo receptores do M1 ao M5. As drogas colin�rgicas tem �m �so limitado, pelas rea��es ad�ersas e pela bai�a seleti�idade, pois estas tornam aq�elas mais intensas. Mas e�istem q�e f�rmacos q�e podem ter o mesmo efeito e com mais seleti�idade, s�o os agonistas e antagonistas Adren�rgicos, q�e s�o mais seleti�os. Os colin�rgicos podem ser ati�os (ati�am o receptor), mas podem ser indiretos, inibindo a en�ima Acetilcolinesterase. Se h� inibi��o da Acetilcolinesterase (degrada a acetilcolina) o efeito � colin�rgico, pois a�menta os n��eis de Ach. Assim, o colin�rgico indireto, q�e � mesma coisa q�e Anticolinester�sico (Anticolin�rgico ≠ Anticolinester�sico), �ai inibir a en�ima q�e degrada a Ach, a�mentando os n��eis de Ach, sobressaindo os efeitos colin�rgicos. Os efeitos colin�rgicos s�o di�ididos em classes de acordo com o tempo de a��o, c�rta, intermedi�ria e longa. Os de a��o mais longa s�o os organofosforados, q�e praticamente n�o tem �so terap��tico, q�e se ligam fortemente a en�ima, atra��s de �ma liga��o fosfato, onde dificilmente essa liga��o � desfeita. - Antagonistas M�scar�nicos: o efeito destes antagonistas m�scar�nicos �ai ser aq�ele pro�ocado pelo bloq�eio da a��o da Ach, onde o efeito q�e sobressai � o adren�rgico.
O antagonista m�scar�nico do cora��o (bloq�eia o receptor m�scar�nico) pro�oca taq�icardia, pois como o receptor da Ach est� bloq�eado, os efeitos da noradrenalina �ai sobressair, bloq�eando a braq�icardia pro�ocada pela Ach. Assim, o antagonista m�scar�nico pro�oca taq�icardia, pois bloq�eia a a��o colin�rgica no cora��o, al�m de o�tros efeitos no organismo. Os antagonistas M�scar�nicos s�o di�ididos em: Alcal�ides nat�rais: ○ Atropina (Atro�eran) Hioscina (Escapolamina) Deri�ados semi�sint�ticos o� sint�ticos ○ Ipratr�pio Homatropina; Tropicamida; Piren�epina (antagonista M1 seleti�o): o M1 � encontrado no trato gastrointestinal, estando en�ol�ido com a prod���o das secre��es, q�ando se �tili�a a Piren�epina �ai ha�er �ma dimin�i��o das secre��es gastrointestinais, sendo �tili�ado com po�co freq��ncia como a��iliar nas �lceras.
Os mais �tili�ados s�o ao alcal�ides nat�rais, assim como o Ipratr�pio, sendo �tili�adas para al��io da dor abdominal. Como a Ach a�menta a ati�idade gastrointestinal, o bloq�eio �ai red��ir a ati�idade, red��indo as contra��es, ali�iando as dores abdominais e dimin�indo a prod���o de secre��es tamb�m. A Atropina e a Hioscina podem ser �tili�adas como bronq�iodilatadores, pois a Ach pro�oca
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nos br�nq�ios a bronq�ioconstric��o, se os receptores est�o bloq�eados para este efeito, o efeito q�e �ai sobressair � o da bronq�iodilata��o. � �tili�ado mais as drogas adren�rgicas do q�e estes antagonistas para os efeitos nos br�nq�ios. Pode ser �tili�ado indi�id�almente, o� em associa��o, para melhorar a a��o noradren�rgica. ○
Usos terap��ticos dos anticolin�rgicos Hiperati�idade gastrointestinal e �rin�ria: como o anticolin�rgico bloq�eia a ati�idade gastrointestinal e �rin�ria, pode ser �tili�ado no combate da hiperati�idade. Doen�as respirat�rias: pois � �m bronq�idilatador, como e�plicado acima. Cinetose (enj�o): como red�� a ati�idade gastrointestinal, red��indo a prod���o das secre��es, a cinetose ser� red��ida. Aplica��es Oft�lmicas: o anticolin�rgico pro�oca midriase, tendo como efeito a dilata��o da p�pila. No e�ame oft�lmico, para dilatar a p�pila se �tili�a mais o anticolin�rgico do q�e o adren�rgico. Arritmias, hipotens�o: estes anticolin�rgicos pro�ocam �ma estim�la��o o cora��o para tentar �oltar ao ritmo normal; como �ai ter bloq�eio da Ach, sobressaindo a ati�idade taq�icardia, �tili�a�se para hipotens�o, ele�ando a press�o arterial. Pode�se �tili�ar estes anticolin�rgicos em estim�la��o card�aca, al�m dos adren�rgicos. Into�ica��o por agonistas m�scar�ncos o� anticolinester�sicos: como por competi��o do antagonista. Mal de Parkinson: o anticolin�rgico n�o � o f�rmaco q�e trata a patologia, mas � �tili�ado como coadj��ante na terap��tica. O� seja, no Mal de Parkinson se �tili�a al�m do medicamento principal, pode�se �tili�ar associadamente o antagonista m�scar�nico. No SNC a Dopamina tem �m efeito inibit�rio, o medicamento principal red�� o efeito da Dopamina, enq�anto a Ach � �m ne�rotransmissor e�citat�rio. Q�ando a Dopamina � red��ida o efeito colin�rgico sobressai, por isto q�e se tem tremores. O tratamento � reali�ado com a reposi��o com o ne�rotransmissor Dopamina, sendo q�e esta Dopamina m�itas �e�es n�o � efica�, �tili�ando�se o antagonista da Ach para red��ir os efeitos e�citat�rios pro�ocados pela Ach, conseg�indo estabili�ar a ati�idade do SNC.
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Into�ica��o por anticolin�rgicos, principais efeitos: Boca seca, pois o efeito colin�rgico est� en�ol�ido com o a�mento da secre��o gastrointestinal, prod��indo sali�a��o, se h� �m bloq�eio deste efeito a sali�a �ai red��ir, pro�ocando a boca seca. Midr�ase, �is�o borrosa e altera��es da acomoda��o: tanto a miose intensa como a midriase intensa, pro�oca falta de acomoda��o �is�al, pois a p�pila n�o �ai se reg�lar adeq�adamente; Altera��es do ECG; Reten��o �rin�ria: se a Ach pro�oca a mic��o, os anticolin�rgicos ��o pro�ocar a reten��o �rin�ria; Ata�ia e altera��es da marcha: pro�oca falta de eq�il�brio motor, q�ando se tem �ma ati�idade anticolin�rgica e�agerada, a Ach por ser �m ne�rotransmissor central os efeitos ser�o, tamb�m, centrais. Assim, a Ach at�a no eq�il�brio do SNC, o bloq�eio intenso deste ne�rotransmissor (Ach) pode pro�ocar a falta de controle motor (ata�ia); Altera��es na aten��o e mem�ria: Desorienta��o e al�cina��es.
ADREN�RGICOS E ANTIADREN�RGICOS As drogas adren�rgicas s�o aq�elas q�e tem a��o semelhante a a��o da Noradrenalina. As drogas antiadren�rgicas s�o aq�elas q�e bloq�eiam os receptores da Noradrenalina. - Transmiss�o Noradren�rgica Sinapses noradren�rgicas ○ Noradrenalina (NA) Catecolaminas end�genas ○ Noradrenalina Adrenalina
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Dopamina Catecolamina e��gena Isoproterenol: primeira catecolamina e��gena prod��ida
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As drogas adren�rgicas podem ser a Noradrenalina, a adrenalina e a Dopamina, e s�o consideradas drogas adren�rgicas por estim�lam os receptores adren�rgicos, q�e s�o o α o� β. Estas drogas s�o chamadas de Catecolaminas. Na sinapse noradren�rgica a mol�c�la � chamada de Catecolamina, porq�e tem �m anel Catecol e tem �m radical amina na s�a estr�t�ra q��mica. As Catecolaminas End�genas s�o tr�s: Noradrenalina, Adrenalina e a Dopamina. A dopamina � �m Agonista de efeito central, mas tamb�m � catecolamina porq�e tem a caracter�stica estr�t�ral de �ma catecolamina. A Dopamina at�am em receptores Dopamin�rgicos, identificados por D1 a D5, s� q�e � descrito, tamb�m, o efeito noradren�rgico. Os receptores adren�rgicos propriamente ditos s�o os receptores α e os receptores β, a sinapse noradren�rgica libera noradrenalina, ent�o o ne�r�nio noradren�rgico libera noradrenalina. A gl�nd�la Adrenal libera noradrenalina e principalmente adrenalina, q�e ter� ati�idade nos receptores α e β. O� seja, adrenalina e noradrenalina s�o os agonistas fisiol�gicos dos receptores α e β. Sendo a noradrenalina o ne�rotransmissor noradren�rgico liberada por ne�r�nio na iner�a��o do SNA Simp�tico. A Dopamina � o agonista dos receptores D, sendo q�e a pr�pria dopamina conseg�e ati�ar receptores β, embora a reg�la��o deste receptor n�o ocorra principalmente pela dopamina. M�itas �e�es, e�iste fisiologicamente �ma s�bst�ncia q�e n�o � o agonista principal de �m receptor espec�fico, mas q�e conseg�e ati���lo. O ne�r�nio q�e chega ao cora��o libera noradrenalina e n�o dopamina, sendo q�e se fi�er �so de dopamina, q�e � �m estim�lante card�aco, �ai conseg�ir e�ercer ati�idade em receptores noradren�rgicos. A primeira catecolamina e��gena prod��ida foi o Isoproterenol. Logo em seg�ida a dob�tamina. Estas catecolaminas s�o �tili�adas com a finalidade de estim�lante card�aco e tratamento da asma, pois a a��o β�adren�rgica do cora��o pro�oca taq�icardia e nos br�nq�ios a bronq�iodilata��o. Sendo q�e estas drogas prod��em intensos efeitos colaterais, pois �ai e�acerbar os efeitos adren�rgicos. Saliente� se q�e o Isoproterenol � agonista β1 e β2, n�o � α. Se o Isoproterenol � agonista β, o β1 est� no cora��o e o β2 est� no m�sc�lo liso, como e�iste o m�sc�lo liso nos br�nq�ios, �ai promo�er a bronq�iodilata��o. Portanto, est� droga foi a primeira a ser desen�ol�ida com a��o β�adren�rgica. - S�ntese de Catecolaminas
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Todas as Catecolaminas End�genas s�o deri�adas da Tirosina, onde todas tem presen�a do anel catecol e radical amina. A Tirosina sofre a��o da en�ima Tirosina Hidro�ilase gerando a DOPA, se obser�ar corretamente, pode�se notar q�e a mol�c�la � bem semelhante, sendo q�e a diferen�a est� apenas em �ma hidro�ila. Na transforma��o para mol�c�la de dopamina, tamb�m, � bem semelhante a anterior, pois ser� �ma rea��o de descarboli�ila��o, atra��s da en�ima DOPA descarbo�ilase, formando a Dopamina. A mol�c�la de Dopamina �ai sofrer a��o da Dopamina β�hidro�ilase formando a Noradrenalina. A en�ima Fenilanolamina N�metiltransferase �ai transformar a Noradrenalina em Adrenalina, sendo todas as mol�c�las semelhantes. Percebe�se ent�o q�e, o �nico local onde se encontra a en�ima Fenilanolamina N�metiltransferase ser� a gl�nd�la Adrenal, pois � o �nico local onde se prod�� a Adrenalina. O ne�r�nio noradren�rgico n�o tem a en�ima Fenilanolamina N� metiltransferase, por isso n�o conseg�e prod��ir adrenalina a partir de noradrenalina. O local q�e far� est� transforma��o ser� na gl�nd�la adrenal. O ne�r�nio dopamin�rgico tem en�ima at� a prod���o da Dopamina. - Reg�la��o da S�ntese e Libera��o de NA T�do q�e � liberado pelo organismo � reg�lado. Tendo a reg�la��o por Feedback negati�o. Assim, toda al�a reg�lat�ria hormonal, e�iste sempre �m feedback negati�o q�e �ai inibir a libera��o daq�ele horm�nio. E�istem e�emplos de feedback positi�o, mas a maioria da reg�la��o � por feedback negati�o, sen�o n�o e�istiria controle naq�ela s�bst�ncia final liberada. Assim, na reg�la��o da s�ntese e libera��o de NA tem q�e e�istir �m efeito inibit�rio para q�e a NA n�o seja liberada demais. ○
A reg�la��o pode ocorrer por 2 mecanismos: 1. A concentra��o de NA no citoplasma bloq�eia a tirosina hidro�ilase: A NA liberada inibe a en�ima tirosina hidro�ilase, sendo esta en�ima a principal na reg�la��o da s�ntese das catecolaminas. A pr�pria NA �ai inibir s�a pr�pria reg�la��o, feedback negati�o. A NA q�ando a�mentada inibe a liberada dela pr�pria, atra��s do feedback negati�o, a partir da en�ima tirosina hidro�ilase, q�e � a etapa limitante. Esta reg�la��o � a n��el ne�ronal. A reg�la��o a n��el hormonal se d� atra��s do feedback negati�o tamb�m, mas n�o q�er di�er q�e a mol�c�la ne�ronal �� reali�ar este feedback negati�o 2. Receptores pr��sin�pticos (α2), q�ando estim�lados red��em a e�ocitose da NA:
- Reg�la��o da Libera��o de Noradrenalina pelo Receptor Pr��Sin�ptico α2 (Alfa2)
� �ma reg�la��o mais comple�a, ela �ai controlar os n��eis de NA, se dando em receptores pr��sin�pticos α2. A s�bst�ncia liberada na fenda sin�ptica, a NA, �ai agir em receptores p�s�sin�pticos, mas esta reg�la��o � fisiol�gica q�e se d� pela presen�a dos receptores α2�adren�rgicos no ne�r�nio pr��sin�ptico, este receptores q�ando estim�lados, pela pr�pria NA, red��em a e�ocitose de NA. A NA liberada �ai agir tanto no receptor p�s�sin�ptico q�anto no receptor α2�adren�rgico do ne�r�nio pr�� sin�ptico, q�ando este � estim�lado ter� �m efeito reg�lador inibit�rio. Q�ando estim�lado pela NA ele
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� �ma reg�la��o mais comple�a, ela �ai controlar os n��eis de NA, se dando em receptores pr��sin�pticos α2. A s�bst�ncia liberada na fenda sin�ptica, a NA, �ai agir em receptores p�s�sin�pticos, mas esta reg�la��o � fisiol�gica q�e se d� pela presen�a dos receptores α2�adren�rgicos no ne�r�nio pr��sin�ptico, este receptores q�ando estim�lados, pela pr�pria NA, red��em a e�ocitose de NA. A NA liberada �ai agir tanto no receptor p�s�sin�ptico q�anto no receptor α2�adren�rgico do ne�r�nio pr�� sin�ptico, q�ando este � estim�lado ter� �m efeito reg�lador inibit�rio. Q�ando estim�lado pela NA ele sinali�a para �ma dimin�i��o da e�ocitose de NA, dimin�indo o efeito simp�tico. O mecanismo de a��o do receptor α2�adren�rgico se d� em �ma prote�na G inibit�ria, q�e inibe a prod���o de Adenilato�ciclase, dimin�indo os n��eis de AMPc. O AMPc � estim�lat�rio, estim�la a abert�ra dos canais de Ca2+, como o Ca2+ � necess�rio para promo�er a e�ocitose da NA, como os n��eis de AMPc est�o dimin��dos, pela inibi��o promo�ida pelo receptor α2�adren�rgico, conseq�entemente a e�ocitose da NA estar� dimin��da. Red��indo a libera��o de NA os efeitos Noradren�rgicos ��o dimin�ir. A metildopa, anti�hipertensi�a, � agonista α2�adren�rgica, tendo efeito central. Pode�se concl�ir q�e �ma droga adren�rgica pode red��ir �m efeito adren�rgico, o� seja, �ma droga α2�adren�rgica � adren�rgica, com efeito estim�lante do receptor, mas este efeito estim�lante adren�rgico red�� a ati�idade adren�rgica como �m todo, pois dimin�i os n��eis de NA. - T�rmino da a��o da NA: recapta��o ati�a o� metaboli�a��o (MAO o� COMT)
O efeito da NA � terminado q�ando ocorre a metaboli�a��o por d�as en�imas: a MAO (MonoAminaO�idase) e COMT (CatecolOctoMetilTransferase), estas d�as inibem efeitos de alg�ns ne�rotransmissores, no caso o da NA. Tanto a MAO q�anto a COMT tem efeito inibit�rio, metaboli�ando a a��o da NA. E�iste estim�lante central q�e � inibidor da en�ima MAO, a�mentando os efeitos Noradren�rgicos.
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A�la 24/10/2011 seg�nda�feira, 24 de o�t�bro de 2011 15:06
Farmacolo...
Contin�a��o... A reg�la��o da s�ntese de � reg�lada de d�as formas: por feedback negati�o, inibindo a en�ima tirosina hidro�ilase; e o�tro mecanismo reg�lador fisiol�gico se em receptores α2 pr��sin�pticos, q�e s�o receptores inibit�rios da pr�pria NA, o� seja, q�ando a NA ati�a este receptor pr��sin�ptico, �ai inibir a libera��o da pr�pria NA, pois este receptor red�� a prod���o de AMPc, o q�e dimin�i a entrada de Ca2+, red��indo a libera��o de NA. Assim, a NA ao mesmo em q�e � liberada ela reg�la a s�a libera��o. A presen�a das en�imas em determinados locais ir� formar os prod�tos finais. Temos q�e a Tirosina � �m amino�cido prec�rsor das Catecolaminas end�genas (Dopamina, Noradrenalina e da Adrenalina). A reg�la��o da gl�nd�la Adrenal � reali�ada pelo Sistema Simp�tico como �m todo, pois a gl�nd�la fa� parte do simp�tico, q�ando o simp�tico dei�a de ser reg�lado dei�a de estim�lar a gl�nd�la adrenal. Portanto, a reg�la��o da gl�nd�la adrenal � �ma reg�la��o simp�tica. O� seja, a prod���o hormonal das catecolaminas end�genas ocorre pela estim�la��o simp�tica. - Receptores Adren�rgicos Na fig�ra temos a representa de �m receptor 7�al�as�transmembrana acoplados a prote�na G, estes receptores s�o os al�os da drogas adren�rgicas, prod��indo efeitos adren�rgicos.
Todos os receptores adren�rgicos s�o receptores 7�al�as�transmembrana acoplados a prote�na G. O ligante deste receptor ser� a NA, sendo q�e o mecanismo de a��o � �ari��el, tanto tem receptores q�e s�o estim�lados pela NA q�e at�a pelo mecanismo Adenilato Ciclase, q�anto pela Fosfolipase C, o� seja, q�e a�menta Ca2+ como AMPc.
Os efeitos com a estim�la��o dos receptores adren�rgicos: No m�sc�lo liso o receptor α1 promo�e a contra��o o� constri��o �asc�lar, o receptor α2 est� locali�ado nos ne�r�nios pr��sin�pticos e nos p�s�sin�pticos, os p�s�sin�pticos s�o encontrados nos olhos, no tecido adiposo, intestinal, hep�tico, renal, end�crino e plaq�etas. O receptor α2 pr�� sin�ptico � o reg�lador inibit�rio de NA, mas o receptor α2 p�s�sin�ptico n�o � inibidor na reg�la��o de NA, reg�lando diretamente �ma resposta estim�lat�ria, no �aso ter� o efeito �asoconstritor. Os receptores β1 no cora��o promo�e a estim�la��o, onde tem m�sc�lo liso (β2) promo�e a dilata��o o� rela�amento (br�nq�ios, �terino, �asc�lar). O receptor β3 � bem encontrado no tecido adiposo e q�ando estim�lado pro�oca o efeito de lip�lise
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- Distrib�i��o dos Receptores e Efeitos Farmacol�gicos Na tabela abai�o se demonstra alg�ns efeitos dos receptores nos di�ersos �rg�os do organismo, s� q�e tem efeitos reg�ladores q�e n�o est�o associados a farmacologia, assim est� enfati�ado efeitos de drogas sobre a f�n��o fisiol�gica, enfati�ando mais os efeitos das drogas q�e at�am atra��s do SN A�t�nomo relacionados a terap��tica.
Note q�e todo mecanismo de a��o � �ma a�mento de AMPc o� do Ca 2+ como efeitos reg�ladores estim�lat�rios, mas ainda tem os q�e fa�em a dimin�i��o do AMPc, se for obser�ado, o q�e fa� a dimin�i��o do AMPc � o receptor α2, porq�e � prote�na Gi. Assim, o receptor α1 a�menta Ca2+ e o β1 e β2 a�mentam AMPc. O mecanismo de a��o dos receptores β1 e β2 � �ma prote�na G q�e ati�a a Adenilato Ciclase, a�mentando os n��eis de AMPc. O receptor α1 � �ma prote�na G q�e ati�a a Fosfolipase C, a�mentando os n��eis de Ca2+. E o α2 tamb�m � �ma prote�na G sendo q�e � �ma prote�na Gi q�e inibe a prod���o de AMPc. No cora��o o receptor predominante � o β1, o mediador � o a�mento de AMPc, promo�endo o Cronotropismo (taq�icardia) e o inotropismo, a�mentando a freq��ncia e a for�a de contra��o. No m�sc�lo liso o receptor � o β2, promo�endo broncodilata��o. Onde tem receptor β2 teremos dilata��o o� rela�amento, dos �asos, dos br�nq�ios, genito�rin�rio. E onde tem α1 teremos a constri��o o� contra��o.
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No m�sc�lo liso dos �asos o receptor α1 promo�e a �asoconstric��o e β2 promo�e a �asodilata��o. O receptor α2 tamb�m aparece em menor concentra��o nos �asos, s� q�e este α2 tem o efeito �asoconstrictor, q�em ser� �asodilatador ser� o β2. Assim, no �aso o efeito adren�rgico �asoconstrictor predomina. Sempre q�e se tem a�mento de Ca2+, o efeito � contr�til. Sempre q�ando se tem no m�sc�lo liso o a�mento do AMPc o efeito � rela�amento. Sempre q�e se tem a inibi��o do AMPc o efeito � a contra��o. E no cora��o o a�mento do AMPc a�menta a ati�idade card�aca, porq�e o AMPc fosforila canais de Ca 2+, promo�endo a s�a entrada a�mentando a ati�idade card�aca. Todo mecanismo de a��o q�e reg�la a NA no receptor adren�rgico � prote�na G, com reg�la��o de tr�s tipos: os q�e at�am reg�lando a Adenilato Ciclase, tanto tem Noradrenalina q�e ati�a receptor Gs q�anto Gi. β1 e β2 sempre prote�na G q�e reg�la estim�lando a Adenilato Ciclase, se ati�a est� h� �m a�mento do AMPc e a resposta final ser� dependente deste AMPc, q�e �ai reg�lar a resposta final, onde no cora��o a�menta a ati�idade card�aca, no m�sc�lo liso (do br�nq�ios, dos �asos, genito�rin�rio), onde se tem β2 o efeito � dilata��o. Onde tem α1 o efeito � a ele�a��o do Ca2+ e a constri��o. O efeito �asc�lar adren�rgico � �asoconstric��o em , como no �aso tamb�m tem m�sc�lo liso, β2 nos �asos ca�sa o rela�amento. O efeito � sempre �m mediador acoplado a prote�na G, s� q�e este efeito �ai ser �ari��el, dependendo do local e do receptor.
A tabela acima mostra alg�ns efeitos, incl�si�e metab�licos. No f�gado o efeito adren�rgico estim�la a glicogen�lise e a gliconeog�nese, o� seja, a estim�la��o adren�rgica � hiperglicemiante. O estresse adren�rgico � hiperglicemiante, porq�e �ai q�ebrar glicog�nio formando glicose. Na termina��o simp�tica o receptor α2 a resposta � inibi��o e o β2 � a estim�la��o. Q�ando o receptor β2 � estim�lado no m�sc�lo esq�el�tico, o glicog�nio m�sc�lar � q�ebrado, pro�ocando a glicogen�lise m�sc�lar. - Uso dos Simpaticomim�ticos: s�o drogas adren�rgicas q�e mimeti�am (imitam) os efeitos simp�ticos. As mais �tili�adas s�o: Adrenalina: o �so cl�nico da adrenalina � limitado ○ Al��io do broncoespasmo, pois o efeito da adrenalina � broncodilata��o, pro�ocando o mesmo efeito da Noradrenalina, onde o efeito no receptor β2 � broncodilata��o, assim a adrenalina pode ser �tili�ada no al��io do broncoespasmo. O asm�tico n�o �ai �tili�ar a adrenalina, s� se for em �ma sit�a��o emergencial, com �ma bronconstric��o t�o forte q�e se �sa logo adrenalina, n�o de�e ser �tili�ada para controlar a asma porq�e a adrenalina n�o � seleti�a, �ai agir em todos os receptores α e β, tendo �ma meia �ida c�rta. Potenciali�ar a a��o de anest�sicos locais, � bastante �tili�ado na odontologia. A adrenalina � �tili�ada associada ao anest�sico porq�e �ai potenciali�ar o efeito do anest�sico, pois
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promo�e a �asoconstric��o red��indo a absor��o do anest�sico, q�e ficar� no local perpet�ando se� efeito. Os anest�sicos locais bloq�eiam os canais de s�dio das fibras ner�osas da dor, neste bloq�eio dos canais de s�dio n�o ha�er� despolari�a��o, n�o gerando a percep��o da dor por estim�la��o ne�ronal. Assim, bloq�eando os canais de s�dio �ai bloq�ear a dor. Q�ando o anest�sico � absor�ido se� efeito �ai cessar, termina sendo r�pido, para garantir �ma analgesia mais prolongada se associa adrenalina aos anest�sicos locais, pois a adrenalina �ai garantir �ma �asoconstric��o, q�e red��ir� a absor��o, a�mentando o limite de a��o do anest�sico local. Parada card�aca, pois estim�la as contra��es card�acas. Rea��es al�rgicas gra�es, a rea��o al�rgica acompanha �ma grande �asodilata��o e perda de l�q�ido para o meio e�tra �asc�lar, ca�sando o edema, dimin�indo a press�o arterial, como a adrenalina tem �m efeito �asoconstrictor �ai dimin�ir a perda de l�q�ido para o meio e�tra �asc�lar, red��indo o edema. Bloq�eio atrio�entric�lar. Rea��es ad�ersas □ Tremores, palpita��es e arritmias (o cora��o pode estar t�o estim�lado q�e pode pro�ocar �ma preda do ritmo card�aco); □ Crises hipertensi�as, se a adrenalina tanto pro�oca a taq�icardia, com efeito �asoconstritor, �ai ser hipertensi�o, a�mentando a press�o arterial. � �tili�ado drogas adren�rgicas e antiadren�rgicas seleti�as, n�o se �tili�ando a adrenalina indiscriminadamente.
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Agonistas α1 �adren�rgicos: � bastante �tili�ado Descongestionante nasal e midri�tico. E�.: Fenilefrina Agonista α2�adren�rgico; Vasoconstrictores (o�imeta�olina α 2a) SNC: red���o do ton�s simp�tico E�.: Metildopa, clonidina, g�anaben�, g�anfacina (Todas s�o drogas lipossol��eis e atra�essam a barreira hematoencef�lica e red��em o t�n�s simp�tico)
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A Metildopa pode ser �tili�ada como anti�hipertensi�o, �tili�ada para q�e � hipertenso, sendo �ma droga adren�rgica, q�e estim�la receptores adren�rgicos, se� efeito central ser� red��ir o t�n�s simp�tico, potenciali�ando receptores centrais p�s�sin�pticos α2. ○
Agonista β1 e β2: s�o drogas de po�co �so terap��tico. Para �sar �m agonista β�adren�rgico, na cl�nica se �tili�a com �ma maior necessidade o β2, na asma. Hoje em dia tem os seleti�os β2, mas antes de chegar nos seleti�os, os agonistas β1 e β2 foram prod��idos inicialmente com ati�idade broncodilatadora, sendo q�e ao mesmo tempo q�e pro�ocam broncodilata��o ��o pro�ocar no cora��o (β1) taq�icardia. Pode ser �tili�ada para: Asma br�nq�ica, bloq�eio atrio�entric�lar, choq�e cardiog�nico, parada card�aca. E�.: Isoproterenol , dob�tamina (chamados de catecolaminas e��genos, pois s�o bem parecidos com a NA, imitando�a) O Isoproterenol � seleti�o para β em rela��o a α, ele n�o estim�la α, ele s� estim�la β, sendo q�e ele n�o � seleti�o para s�btipos de β, at�ando em β1 e β2. Rea��es ad�ersas □ Palpita��es nos asm�ticos; □ Taq�icardia. Agonistas β2: com a descoberta desta droga se penso� q�e n�o e�istira mais a taq�icardia, mas isto n�o � totalmente �erdadeiro, pois o paciente pode ter taq�icardia indireta e refle�a. A droga n�o estim�la diretamente o receptor do cora��o, mas estim�la indiretamente, da seg�inte forma: β2 est� no m�sc�lo liso, tendo o efeito dilatador q�ando �tili�ado para asma, sendo q�e no �aso tamb�m tem β2, estim�lando este receptor, pois � seleti�o para ele, potenciali�ando o efeito �asc�lar, ha�endo �m rela�amento. Este efeito de rela�amento passa a ser entendido pelo organismo como �ma q�eda de press�o arterial, como o SN A�t�nomo reg�la a press�o constantemente, ha�er� �ma descarga simp�tica como �m todo, caindo noradrenalina no cora��o, pro�ocando a taq�icardia, tendo �m efeito adren�rgico refle�o. � chamado de refle�o porq�e a a�t�a��o foi de broncodilatadores seleti�os para β2, podendo ca�sar taq�icardia indireta, o� seja, refle�a. Portanto na cl�nica e�iste taq�icardia para o �so de drogas seleti�as, mas
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a taq�icardia refle�a ser� menor q�e a a taq�icardia direta. Essa taq�icardeia refle�a � �ista em pacientes q�e fa�em �so cr�nico deste broncodilatadores. O�tro efeito do agonista β2 � no rela�amento �terino, sendo os mais com�ns a ritodrina, q�e tem �ma a��o prefer�ncia β2 em detrimento de β1. O rela�ante �terino � �tili�ado em amea�� de aborto, pois este � pro�ocado pelo a�mento de contra��es na parede �terina, o rela�amento destas paredes �ai se opor a contra��o. Assim, se �tili�a o agonista β2 adren�rgico em amea�a de aborto. Mas ao mesmo tempo a droga adren�rgica �tili�ada em asm�tico, como em m�lheres gr��idas e asm�ticas, pode retardar o trabalho de parto, o se trad�� como �ma rea��o ad�ersa. A m�lher asm�tica q�e �sa broncodilatador tem q�e ter �m c�idado maior na gra�ide�, q�e pode atrasar o trabalho de parto normal. Os efeitos colaterais acontecem por refle�o, como os tremores, ansiedade, taq�icardia e arritmias. receptores Asma Salb�tamol, salmeterol, terb�talina Rela�ante �terino (ritodrina, a��o β 2 > β1) Efeitos colaterais: tremores, ansiedade, taq�icardia e arritmias.
- Antiadren�rgicos: Bloq�eadores α�adren�rgicos: ○ Tem a��o anti�hipertensi�a e �asodilatadora: se receptores α pro�ocam �asoconstric��o o antagonismo α�adren�rgico ca�sa �asodilata��o, tendo como e�emplos: □ Pra�osina e indoramina: �tili�ados no tratamento da hipertens�o e ins�fici�ncia card�aca. Taq�ifila�ia: e�istem registros q�e estas drogas ca�sam m�ito taq�ifila�ia (toler�ncia ao medicamento sendo q�e mais r�pida). A toler�ncia est� relacionada ao �so cr�nico, a taq�ifila�ia � mais r�pida, como q�ando se toma o medicamento por apenas 3 �e�es e o organismo j� adq�ire resist�ncia.
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Bloq�eadores β�adren�rgicos: tem efeito anti�hipertensi�os, sendo q�e se n�o for seleti�o �ai ca�sar broncoconstri��o. (contra��o do m�sc�lo liso). Lembre�se q�e β2 no m�sc�lo liso ca�sa rela�amento, se �tili�a �m antagonista n�o seleti�o �ai ca�sar a contra��o. Sendo q�e o antagonista β1 �ai red��ir a ati�idade card�aca, assim o antagonista β, q�ando o receptor β1 est� bloq�eado, todo o efeito card�aco estim�lat�rio estar� bloq�eado, ent�o �ai red��ir a freq��ncia, inotropismo, dromotropismo, red���o do d�bito card�aco e cons�mo de o�ig�nio (se red��ir o d�bito �ai red��ir o gasto de o�ig�nio), toda a ati�idade card�aca ficar� red��ida com o �so do β� bloq�eador.
Cora��o □ Red���o da freq��ncia card�aca; □ Efeito inotr�pico negati�o: □ Efeito dromotr�pico negati�o; □ Red���o do d�bito card�aco e cons�mo de o�ig�nio O�tros �rg�os □ Broncoconstric��o: □ Vasoconstric��o �asc�lar perif�rica: pois no �aso tem β2, se o agonista dilata o antagonista �ai ca�sar a constri��o. □ Red���o da secre��o e renina: � �m efeito importante, pois o est�m�lo β a�menta a secre��o de renina, ati�ando o sistema renina�angiotensina�aldosterona. Assim, o est�m�lo β � hipertensi�o, o bloq�eio do receptor β �ai red��ir a secre��o de renina, pro�ocando �m efeito anti�hipertensi�o. Os β�bloq�eadores n�o s� pro�oca efeitos anti�hipertensi�os porq�e bloq�eiam β1, mas porq�e red��em a secre��o de renina. O antagonista β�bloq�eador � �tili�ado para ins�fici�ncia coronariana, pois red��em o cons�mo de o�ig�nio, red�� a hipertens�o arterial, altera��es do ritmo card�aco. Principais Indica��es terap��ticas ◊ Ins�fici�ncia coronariana;
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Hipertens�o arterial; Altera��es do ritmo
O�tras Indica��es: os β�bloq�eadores tem o�tros �sos cl�nicos como: Gla�coma: o β�bloq�eador n�o �ai pro�ocar miose o� midr�ase, mas por reg�lar a □ prod���o de h�mor aq�oso. A prod���o do h�mor aq�oso � estim�lada por receptores β adren�rgicos, o β�bloq�eador �ai red��ir a prod���o do h�mor aq�oso, red��indo o press�o intra�oc�lar, por isso � �tili�ado no tratamento do gla�coma. □ En�aq�eca: bloq�eia o efeito dilatador de �asos centrais. Na en�aq�eca ocorre �ma fase de �asoconstric��o e �asodilata��o, o efeito final dela q�e �ai ca�sar a dor � a �asodilata��o, pois �ai pressionar, dando a sensa��o de dor latejante e lenta. Assim, o efeito antagonista β2 �ai bloq�ear estes �asos, ca�sando �m �asoconstric��o. □ Ap�s infarto do mioc�rdio: pois red�� o cons�mo de o�ig�nio, s�prindo �ma condi��o em q�e o s�primento j� est� prej�dicado.
A tabela acima mostra �ma rela��o de β�bloq�eadores n�o�seleti�os e de β�bloq�eadores seleti�os. Q�ando se fala em n�o�seleti�os � porq�e bloq�eia receptores β1 e β2; q�ando se fala em seleti�o, s� e�iste seleti�o q�e bloq�eia β1, n�o e�istindo seleti�o q�e bloq�eia s� o receptor β2. O principal β�bloq�eador n�o�seleti�o e o mais conhecido e �tili�ado � o Propanolol. Dos seleti�os p mais conhecido � o Atenolol. Na terap��tica o Propanolol � bastante �tili�ado pois � considerado �ma droga de e�celente resposta anti�hipertensi�a. Por mais q�e seja n�o�seleti�o a s�a resposta cl�nica � m�ito boa. Assim o paciente hipertensi�o q�e n�o � asm�tico �tili�a bastante propanolol. Q�em � asm�tico n�o pode �tili�ar o Propanolol, tem q�e �sar o Atenolol. O Labetalol poss�i �m efeito α�bloq�eador, o� seja, al�m de ser antagonista β, tem o efeito antagonista α�bloq�eador, potenciali�ando o efeito anti�hipertensi�o pelo bloq�eio dos dois receptores. Temos medicamento classificado com ASI e sem ASI (Ati�idade Simpaticomim�tica Intr�nseca). Essa ati�idade pro�oca �ma ati�a��o simp�tica, como se fosse �m agonismo parcial. As drogas β� bloq�eadores q�e s�o mais �tili�ados s�o os q�e n�o tem a ati�idade ASI. - Responda 1. Um paciente de 62 anos de idade com hist�ria recente de hipertens�o apresenta resposta m�nima � dieta e ao di�r�tico. O di�r�tico foi s�spenso e o paciente passo� a receber pra�osina, obtendo �ma boa resposta. Q�al a classe desse medicamento e o mecanismo de resposta obtida.
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A�la 09/11/2011 q�arta�feira, 9 de no�embro de 2011 20:27
Farmacolo...
AUTAC�IDES � HISTAMINA C�ide �> do Grego significa F�rmaco. A�tac�ides �> Pr�prio F�rmaco. S�o s�bst�ncias prod��idas pelos tecidos q�e at�am na reg�la��o local. As c�l�las do trato gastrointestinal prod��em histamina para reg�lar a prod���o de HCl. Os a�tac�ides s�o prod��idos nas c�l�las endoteliais para promo�er �aso dilata��o, no m�sc�lo liso q�e podem prod��ir �asodilata��o o� �asoconstric��o. Todos os a�tac�ides s�o prod��idos localmente e com a��o local, n�o entra no princ�pio end�crino. Sendo assim, tanto a prod���o como o efeito do a�tac�ide � local. - Hist�rico 1907: s�ntese da histamina. Est�do da intensa e �ariada ati�idade farmacol�gica da Histamina. ○ 1910�1911: Dale e Laidla� � est�do farmacol�gico da histamina � capacidade de estim�lar ○ m�sc�los lisos e pro�ocar �asodilata��o. Ficando �erificado q�e a histamina tem �ma grande capacidade de promo�er �ma grande �asodilata��o no m�sc�lo liso, estes efeitos est�o relacionados com os efeitos fisiol�gicos da histamina. Sendo �asodilatadora �ai a�mentar a permeabilidade �asc�lar, le�ando ao edema. 1927: Best, Dale, D�dle� e Thorpe isolaram a histamina dos tecidos hep�tico e p�lmonar frescos, ○ pro�ando s�a ocorr�ncia nat�ral. A histamina q�e foi identificada anteriormente foi locali�ada em tecidos nat�rais, como tecido hep�tico e p�lmonar. Le�is �� �� : chamo� a histamina de s�bst�ncia H q�e � liberada da pele, est�dando �ma rea��o ant�geno�anticorpo, sendo a histamina est�dada como �ma s�bst�ncia de hipersensibilidade. Q�ando se tem �m tecido sensibili�ado se tem a libera��o de histamina por mast�citos e bas�filos. 1929: Dale � s�bst�ncia H de Le�is = Histamina ○ At�almente: histamina end�gena en�ol�ida em in�meros processos fisiol�gicos reg�ladores, ○ rea��es al�rgicas e sec�nd�rias, agress�es tiss�lares. Todo processo al�rgico tem a libera��o de histamina. Nas agress�es tiss�lares tamb�m � liberado histamina acompanhada de o�tros a�tac�ides.
Os f�rmacos ter�o �m papel de inibi��o destas s�bst�ncias (histamina) q�e podem ser fisiol�gicas o� patol�gicas, dependendo da sit�a��o. Estando compro�ado q�e o organismo elimina diariamente pela �rina os metab�litos da histamina, n�o necessariamente a histamina da rea��o al�rgica. A histamina liberada no processo fisiol�gico e patol�gico � a mesma, com a mesma mol�c�la, sendo q�e o mecanismo de libera��o � diferente, no processo al�rgico e inflamat�rio ter� �ma e�acerba��o da libera��o e da a��o da histamina, com a a��o e�acerbada da histamina teremos os efeitos n�o fisiol�gicos no organismo. A histamina inicialmente foi encontrada no tecido hep�tico e p�lmonar, mas ela � encontrada em q�ase todos os tecidos do organismo, tendo �m papel reg�lat�rio, al�m de o�tras s�bst�ncias reg�lat�rias (prostaglandinas, trombo�anos, prostaciclinas) - Q��mica Histamina: amina biog�nica encontrada em ��rios tecidos. ○
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- Farmacocin�tica Os medicamentos q�e en�ol�em o mecanismo de a��o da histamina s�o chamadas de Anti� ○ histam�nicos. A histamina � distrib��da por todo reino animal. ○ Na esp�cie h�mana est� em praticamente todos os tecidos (pele, p�lm�es e m�cosa intestinal); ○ S�ntese � a partir do amino�cido L�histidina, com a participa��o da en�ima histidina ○ descarbo�ilase, como � �m a�tac�ide a histamina � formada nos locais, tendo a��o A�t�crina o� Par�crina. Maioria dos tecidos � prod��ida por mast�citos, sang�e por bas�filos, sendo sinteti�ada e se� ○ arma�enamento � em gr�n�los; O processo de s�ntese de histamina en�ol�e o processo de rea��o im�no�al�rgica o� inflamat�ria, ○ onde a s�ntese e libera��o da histamina pode ser di�idida q�anto ao tempo em dois tipos: os locais q�e sinteti�am e arma�enam a histamina com libera��o lenta; e locais q�e sinteti�am e liberam mais rapidamente. C�rebro (ne�rotransmissor), est�mago (secre��o �cida g�strica), pele � a s�ntese e libera��o ○ dependem de est�m�los fisiol�gicos, sendo efet�ado de maneira mais r�pida. Os metab�litos desta histamina, prod��idas e liberadas por estes �rg�os � q�e s�o encontrados diariamente na �rina; a histamina liberada de mast�citos e bas�filos tem �ma s�ntese mais lenta e �m arma�enamento mais longo, e q�ando liberada le�ar� a a��es n�o fisiol�gicas e ser� encontrada �ma grande concentra��o dos metab�litos na �rina.
Como dito anteriormente a histamina n�o passa a barreira hematoencef�lica, mas � prod��ida no pr�prio c�rebro, por ne�r�nios chamados de histamin�rgicos (libera histamina). A histamina tem ��rias a��es no sistema ner�oso, incl�si�e �ma das mais importantes � promo�er o estado de alerta (�ig�lia). A histamina �ai reg�lar o estado de alerta e de �ig�lia. Isto pode ser compro�ado q�ando se toma �m anti�histam�nico de 1a gera��o, q�e passa a barreira hematoencef�lica, por ser lipossol��el, pro�oca o sono, pois ele �ai bloq�ear as a��es da histamina no SNC, bloq�eando se�s receptores, pois s�o antagonistas destes receptores. No est�mago a histamina estim�la a secre��o do HCl. E�iste drogas anti�histam�nicas q�e s�o anti�lcerosos, q�e s�o �tili�ados para �lcera g�strica, como a Ranitidina e Cimetidina q�e s�o bloq�eadores dos receptores H2 da histamina. O receptor H2 q�ando estim�lado �ai a�mentar a secre��o de HCl. ECL �> Histamina Gastrina
Ach
PGs
H2
M
Gi
↑AMPc
Ca2+
Inibe
C�l�la Parietal G�strica
H+K+ ATPase
L�mem G�strico
H+ + Cl � �> HCl
A ranitidina (anti�lceroso) � antagonista de H2, bloq�eando o receptor (H2) ir� dimin�ir os n��eis de AMPc, inibindo a forma��o de HCl, pois a bomba de H+K+ ATPase ir� dimin�ir o bombeamento de �ons H+. O Pantopra�ol e Omempra�ol s�o inibidores da bomba H+K+ ATPase, dimin�indo os n��eis de HCl. A Ach e a Gastrina al�m de ati�ar se�s receptores q�e ter�o infl��ncia na bomba H+K+ ATPase, n�o pelo mecanismo do AMPc, mas pelo a�mento do Ca 2+, al�m disso a Ach e a Gastrina estim�lam a ECL a prod��ir histamina, q�e �ai estim�lar a libera��o de HCl. Temos ent�o q�e a histamina � o
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maior fator estim�lat�rio para secre��o de �cido clor�drico (HCl). A Ach tanto at�a nos receptores m�scar�nicos, como ter� �m papel indireto em estim�lar a c�l�la a prod��ir HCl atra��s do receptor H2. Bloq�eando o receptor H2 � mais efica� do q�e bloq�ear o receptor m�scar�nico, e�ercendo �m efeito inibit�rio maior. E�iste ainda �m o�tro mecanismo inibit�rio, atra��s da Prostaglandina (PG), q�e a at�a em �m tipo de prote�na Gi, q�e inibe o AMPc, dimin�indo a ati�idade da bomba H +K+ ATPase. A PG al�m de promo�er a inibi��o de HCl, �ai promo�er a contra��o do m�sc�lo �terino, se �ma m�lher gr��ida fi�er �so de PG pode ocorrer o aborto (patol�gico), como tamb�m pode ind��ir o trabalho de parto (terap��tico). Uma droga sint�tica de PG, q�e � prod��ida como anti�lcerosos, pode le�ar a �m aborto (rea��o ad�ersa), �m e�emplo desta droga � o Citotec, conhecido como aborti�o, mas � �m medicamento anti�lceroso. A histamina tem �ma metaboli�a��o no f�gado e � e�cretada na �rina.
- Libera��o da Histamina End�gena LIBERA��O IMUNOL�GICA : ○ A libera��o de histamina e�iste com �m en�ol�imento da rea��o al�rgica, sendo esta histamina liberada q�ando e�iste �ma sensibili�a��o tecid�al.
A libera��o im�nol�gico se d� q�ando h� �ma intera��o de ant�geno inespec�ficos e anticorpo reag�nicos, q�e se fi�am a s�perf�cie de mast�citos e bas�filos.
Liga��o de ant�genos espec�ficos a anticorpos reag�nicos (IgE) q�e se fi�am na s�perf�cie dos mast�citos e bas�filos; Forma��o do comple�o ant�geno�anticorpo: mobili�a��o de �ons c�lcio e energia metab�lica � e�tr�s�o dos gr�n�los e libera��o de histamina; E�.: rinite al�rgica, �rtic�ria ag�da � mast�citos pre�iamente sensibili�ados.
A fig�ra abai�o mostra �m mast�cito tiss�lar, onde dentro destes mast�citos e�istem gr�n�los q�e cont�m histaminas, al�m disto mostra �m al�rgeno (ant�geno) entrando na circ�la��o, fa�endo com q�e o organismo seja sensibili�ado no primeiro contato, onde o organismo �ai prod��ir anticorpos reagenicos (IgE), q�e ��o se fi�ar na s�perf�cie dos mast�citos, promo�endo a sensibili�a��o do tecido. Se posteriormente e�istir �ma o�tra e�posi��o ao mesmo al�rgeno, o organismo j� est� sensibili�ado, ocorrendo �ma fi�a��o do ant�geno com os anticorpos reagenicos, formando �ma rea��o ant�geno�anticorpo, ocorrendo �ma degran�la��o dos mast�citos, onde os
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gr�n�los ��o liberar a histamina para circ�la��o. Esta histamina liberada �ai promo�er as rea��es de resposta al�rgica, passando liq�ido para o meio e�tra��asc�lar, pro�ocando o edema. Esta rea��o pode ser le�e o� at� mesmo le�ar a morte.
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LIBERA��O SECUND�RIA A EST�MULOS QU�MICOS OU MEC�NICOS: � �ma libera��o de histamina sem sensibili�a��o pr��ia. E�istem s�bst�ncias q�e s�o denominadas histaminoliberadoras, q�e mesmo sem ha�er a sensibili�a��o pr��ia, ao �tili�ar estas s�bst�ncias, pode ter �ma resposta semelhante a resposta al�rgica. Na resposta al�rgica ha�er� primeiro �ma sensibili�a��o, no seg�ndo contato � q�e ha�er� a rea��o. Neste caso o agente at�a como s�bst�ncia histaminoliberadora, temos como e�emplos s�bst�ncias terap��ticas de diagn�stico q�e estim�lam diretamente a libera��o de histamina sem ha�er gasto de energia, sem q�e ocorra as rea��es e�plicadas anteriormente. Estas s�bst�ncias ��o se ligar diretamente aos mast�citos o� bas�filos, q�e ��o liberar a histamina.
Agentes terap��ticos e diagn�sticos estim�lam diretamente a libera��o de histamina sem gasto de energia; S�bst�ncias histaminoliberadoras: a�mentam a concentra��o de �ons c�lcio intracel�lar; Agress�es q��micas o� mec�nicas aos mast�citos podem le�ar � degran�la��o e libera��o da histamina; Tra�matismo � rompimento da membrana dos mast�citos � degran�la��o.
Em alg�ns e�ames radiol�gicos � necess�rio a �tili�a��o de contrastes, estes contrastes s�o s�bst�ncias histaminoliberadoras, sendo necess�rio antes do e�ame fa�er �tili�a��o de antagonista H1 e antagonista H2. - Farmacodin�mica A histamina determina se�s efeitos farmacol�gicos atra��s da intera��o com receptores ○ espec�ficos: H1: distrib��dos em q�ase todos os tecidos H2: locali�ado em ��rios tecidos, mas principalmente a n��el g�strico H3: � inibit�rio da histamina, semelhante ao receptor α2 da noradrenalina, esta f�n��o reg�lat�ria inibit�ria e�iste para n�o dei�ar a histamina ser liberada em e�cesso.
No sistema ner�oso central s�o encontrados receptores H1, H2 e H3. No processo fisiol�gico do sistema ner�oso para �ig�lia teremos principalmente o receptor H1.
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