ORDEM E HISTÓRIA
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PLATÃO E RISÓTELES
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rdr nd Hist v - h lltd wrks f ri glin v © by The Curators of the Unversity of Missouri Unversty Missour Press, Columbia, MO ISBN --
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Preparação: Carlos Abeto Bárbaro Capa Mauro C. Naxara Diagramação: So Wai am Revisão: Mauríco Balthazar Leal
Edições Loyola Jesuítas Rua lpranga São Paulo, SP
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Plano da obra ORDEM E
HTÓRA
Israel e a evelação
mundo da pólis Platão e Aristóteles IV A era ecumênia V Em busca da ordem
Sumário
fá ç fá Sá Sá
Pat
S púb F í Cí
Aritótee ê ç ê S Í v
Prefácio do editor
txto dsta nova dião do volum III d Ordem e história d Eric Voglin é o msmo qu o da prmira dião publcada pla Loui siana Stat Univrsity Prss m 957, xcto pla rvisão discrta d pqunas idiossincrasias stilísticas rros tipográfcos ocasionais. ão pud convncr, no ntanto, a altrar a prdilão d Voglin por por pincípin cípio", trocando a plo uso padrão d m princípio", princ ípio", porqu p orqu ssa pculiaridapculiaridad outras outra s idiossncra idio ssncrasias sias qu não prturbam p rturbam a clarza azm azm part do charm do lvro. Dst modo mo do,, oram oram itos itos todos tod os os soros para qu o txto txto prancss pran css como o próprio Vogln o dixou. dixou. bstivm, bstivm , por xmplo, xmplo, d adicionar adici onar [às notas] publicaõs public aõs mais rcnts rcnt s sobr Platão ristótls ristótls com bas m qu é ipossívl sabr quais das das muitas obras scundárias publcadas dsd ntão o próprio Voglin tria dcidido incluir inc luir m suas anotaõs caso ca so stivss viv vivoo para para rvisar pssoalmnt a dião. di ão. principal mudana é o acréscimo d uma introduão scrita por mim, rsultado d minha própria intraão com a obra, há quarnta anos mnha companhira mais stimada no nsino ns ino na rlxão rlxão sobr os condadors cond adors da toria política. Rsta apnas o prazr d xprssar xprssar os sguints agradcimntos Ells Sandoz, tanto por po r su convit para qu u ralizass st trabalho como por po r suas instimávis opiniõs; Jonathan Ric, da dran Library, Univrsidad d Virgínia, por compilar as rsnhas discutidas por outras assstências biblio
efáco do edto
gráfcas especializadas e eus aigos e colegas estudiosos de teoria política que lera a introduão e fzera coentários a respeito dela proessores Tiothy Collins, Meindert Fennea, Benedetto Fontana, Manred Henningsen, Thoas Hollweck, Andreas Kinneging, George osko, Jerey Miller, Athanasios Mouais, Chaiwat SathaAnand, Thoas W. Sith, Kenneth W. Thopson e Arjo Vanderjagt, nenhu dos quais está envolvido no que eu digo ou e coo o digo, o que, na verdade, vai contra os conselhos conselhos de aguns lpa, mea ulpa, ulpa , mea maxima maxima ulpa. deles. Mea lpa, Por f, agradeo a Beverly Jarrett, editora chee chee da Univers U niversity ity oMissour oMi ssourii Press, e a Jane Lago, editora edito ra adinistrati adini strativa, va, por azerem azerem de eu trabalho ua alegria. Voegelin é de ato ato aortunado aortunado por po r ter a maior mai or parte de suas sua s Obras oli gidas publicada por essa editora notável, dedicada aos mais elevados padrões. DNTE GERMN Asterdã Dezebro de 998
O sóa
to e Astótees
Introdução do edto
ste volume, em partcuar a parte sobre Plato, é, de todos os lvros de Erc Voeeln, o avoro do autor Nele Voeeln conseuu, pratcamente soznho, resatar Plato das mos dos anacrôncos, que o java java de de acordo ac ordo com com um cód cód o de conscênca consc ênca estran estran ero ero , para ulzar as palavras do rande trbuto de Auden a Y eats Proessores e alunos subme tdos a traduções equvocadas de termos undamentas, como arste poltea phl osopha ha como o para Estado deal, e de entendmentos mprecisos de phlosop equvalen equvalente te a deoloa deolo a oram oram subtamente lbertados l bertados dessas armadlhas, desde ue estvessem estvessem preparados para levar Voe Voe eln a séro, como eu se, por p or mnha rópria e e perência de uma vda ntera como pr oessor, oessor, que mutos estavam urante os quarenta anos an os que ecione a hstóra da teora política, este lvro lvro o o meu companhero constante e, portanto, recebo como um prondo prvlé prvlé o tarea de escrever a introduço a esta sua nova edço Nela, dedco atenço especal a Plato, a quem Erc Voeeln devotou bem mas atenço do que Arstóteles Isso no quer dzer que eu no consdere mportanes os capítulos sobre Arstóteles, pos no n o sera ácl ácl encontrar tratamento mas sucnto sucnt o e erudto para a Éta Ét a a Nômao e para a Políta na lteraura especalzada Coeço por uma breve tentativa de stuar as reeões de Voeeln sobre Plato, publcadas em 957 como o volume III de Ordem e hstóra no conteto de sua Nova êna da políta e, acma de tudo, do que se tornou, opus us ma mag gnum. Isso deve nos a udar desde ento, o conunto completo de sua op a melhor compreender o volume III em si, e também a entender o uar e
E
Intoduço do edto
traordinário ocupado plo plo grand atnins na osofa da odm o dm d Voglin m sua rlação com a história. A sgunda part contém um comntário tão dtalado dtalado quanto possív po ssívll no spaço dsta introdução sobr o livro agora aqui rpublicado. Uma trcira curta sção xamina o próprio Voglin na posição platônica" para usar as paavra paavrass d d msmo. A pa p a fna é uma discussão discussã o d agumas das rsnhas mais mai s importants sobr o livro. livro.
Paão em Voegelin
Com Com a publicação, publicaçã o, m 952 9 52,, d suas con con rências Walgrn Walgrn na Uivrsi Uivrsi dad d Chicago sob o ttuo A nova iênia da polítia Vogi Vogi já hava in i n dicado a posição po sição singuar d Platão Aristótls Aristótls na história da toria política política D ato, ato, s oram oram os sus coudadors, coudadors, com Patão P atão tdo a primazia tanto tant o cronoógica quanto substantiva. Assim, oi Platão qum dscobriu o pricí pio atropoló atr opológico" gico",, d acordo co qua a pólis é o homm h omm scrito scrit o m tras gads, gads, paa xistir xistir m tnsão com o pincpio pincpi o cosmógico do mito (a scisci dad é o cosmo co smo scrito m tras pqunas). Patão Patã o rcb rcb o crédito d tr, d uma vz por todas, produzido uma ruptura [ . ] a idia d qu a socidad ão rprsta ada am da vrdad cósmica. [ . . ] Uma socidad poítica [ . . . ] trá d sr um osmion ordado, as não à custa do homm"• Dois outrs potos importants rrts à intrprtação d Platão oram sboçados por Vogi a Nova iênia primio, qu Patão não prtdia aprsntar aprsntar uma osoa do homm" tr outras, mas gajar gajars s concrtamn t a xporação xpora ção da ama humana hu mana da vrdadira ord da alma qu s rvla rvla sophon divo" Sgundo, dpdnt da osofa osof a o sntido strito do amor a mor po sophon qu as construçõs d Patão, na Repúblia nas Leis d socidadsmodlo ou paadigmáticas" não parciam atasi atasias as xtravag xtravagant ants" s" para os sus contmpo cont mpo râos porqu por qu ls tiham a lmbraça lmbra ça viva viva da tória d Maratona Mara tona a tagédia como um culto público rprsntado rprsntado a vrdad da da alma. Aqui, por po r ua hoa dourada dourad a d história", spíito podr stivram stivram m miaculoso quíbrio
[1952] , com m novo peco de Dante Ge c VEGELIN The New Science of Politics [1952], Politics tamém est mno hcagoUnvesty hcagoUnvesty o hcago Pess 1987, 61. The New Science of Politics dsponíve em The Collected orks o rks of Eric Voegelin 5: odernity without Restraint oma Unvesty o Msso Pess 2000 2 d63, d63, ênase acescentada 3 d 71
to e Astótees
No volume I do que viria a ser a sua obra em cinco volumes inttulada Ordem Or dem e hstóra hstóra publcado em 95, Voegein indicou que, acima de tudo, latão latão deveria deveria ser lembrado por po r ensinar nas obras o bras de sua su a última ase ase que todo mito tem a sua verdade, de orma que o seu legado estava longe de ser o do dogmático dogmático ou idealista" utópico rígido apresentado e m boa parte da literatura interpret interpretatva. atva. É verdade que o amor amor do ser" de Platão inspirou inspir ou nele uma intolerânca intolerânca pelas smbolizações nadequadas de uma estência não reexiva as histórias histórias a abulosas do mto antgo" expostas expostas ao ridículo ridículo na Repúbla or exemplo exemplo , mas seu amor à exstência" inspirou lhe uma uma nova n ova toerân cia . . pelos camnhos tortuosos em que o homem se move historicamente para mais perto da verdadeira ordem do ser" Assim, a tensão no pensamento de latão latão reetia a tensão de sua experiênca de partcp ação na metaxy ou na istura, istura, da vida humana. Além d sso, nesse n esse volume Voegeln destacou q ue, em comum com a revelação, revelação, a flosoa floso a con con orme elaborada elaborad a por po r Platão representav sentavaa um salto no ser" . Como Com o a revelação, revelação, a osoa oso a é mas do que um auento de conhecimento da ordem do ser é uma mudança na própra ordem". orde m". Ao lado da revelação, a foso a, onge ong e de ser um ponto de vsta subj subj etivo, é um evento ontoogcamente real na históra" No voume de Ordem e históra nttuado O mundo da póls (publcado sultaneamente sultaneamente com o voume em 957, 9 57, há númeras reeêncas reeêncas a Platão, principamente assocadas ao ato de que a osoa não surgu ao esto Mnerva, plenamente crescda da cabeça de Platão, mas teve uma longa préhstóra de que partciparam mutos vsonáros taentosos, entre eles Xenóanes, Herácito e Parmênide Parmênides.s. De ato, ato, ele dz que a losoa, losoa, no sentido estrit estritoo . . . ] é criação de armêni armênides des e Platão". A osoa, portanto, é é não somente uma verdade sobre sobre o Ser é a Verdade do Ser proclamada pelo pelo homem ho mem que sabe'. sabe '. No meo da especulaespecu lação, o ósoo ósoo reproduz o própro Ser" S er".. A osoa, osoa , de ato, ato, como Parmênides Parmên ides nos mostrou, é uma encarnação da Verdade Verdade do Ser"6 A contrbuição da Gréca para a experênca experênca da humanidade não acontece no nível da hstóra pragmática, mas por meio de de sua artcula artculação ção na orma simbóca da osoa, osoa, um] smbolismo . . . que que se aleg alegava ava ser cientcamente vádo vádo para todos os homens" Embora Embo ra os o s prépré socrátcos, socrátcos, em especial P armêndes, tenham tdo particpação na descoberta e Ordem e história Israel e a revelação [959], So Pao Pao Loyoa Loyoa 2009, 55 5 d 54, 82 6 Ordem e história O mundo da pólis [957, So Pao Loyoa 2009, 289, ênase
acrescentada d0203 7 d0203
ntoduço do edito
na articulação articulaç ão dssa or orma ma simbólica simból ica,, oi oi Platão Platã o qum a salvou da dsculturação dsculturaç ão da dstruição plos sofstas , no procsso, magnifcamnt nriqucido" No ntanto, também os sofstas contribuíram para o sucsso d Platão m xprssar xprssar o apogu da ordm grga, grga, pois a a grand ralização ralização dos sofstas na organização matrial das ciências da ducação, da ética da poítica tm d sr rconhcida tanto quanto sua dcisiva dfciência osófca" para qu possamos comprndr o rpntino magnífco dsnvolvmnto va Platão Aristótls" m su contxto apropriado O gênio flosófco ra uma pro pridad d Platão, mas as matérias às quais qua is aplicou apli cou o su gênio tinha m d sr sr amplamnt prxist prxistnts" nts" Uma vz vz mais, mais , Voglin Voglin alrta alrta contra a prática anacrônica ana crônica da maioria ma ioria dos intérprts modrnos do pnsamnto político d Platão, qu stablcra uma convnção pla qual as procupaçõs d grand alcanc da fosofa clássica da ordm" oram ignoradas substituídas pos intrsss rstritos do constitucio c onstitucionalismo nalismo modrno" mo drno" Sria Sria um lamntávl lamntávl quívoco", quívoco", scrv scrv Voglin, oglin, usando um trmo amno, intrprtar ssa conv c onvocação ocação intnsa d Platão] a uma r rorma spiritual como um projto racional d uma uma constitui co nstitui ção idal' A Repúblia dv dv sr lida como um apo dirigido aos atninss com a autoridad spiritual do flósoo" Em O mundo da pólis portanto, Voglin nos aprsnta um Platão qu, long d sr um idalista sm contato com a ralidad mpírica, mpíric a, é, é , d ato, ato, um ralista spiritual" spiritual" O idalismo" idalismo" atribuído atribuído a Platão por po r intérprt intérprtss odrnos é na vrdad a tntativa d suprar u psadlo o qu Atnas s tornou m sua quda da grandza] por io da restauração da realidade" O símbolo do riflósoo na Repúblia não ra uma idia utópica ou um sonho idaista: idaista: l oi aprsntado para par a dramatizar dramatiza r raçar o insight da nova ordm da fosofa, qual sja, sja, qu o spírito tm d star star associado ao podr a fm d tornar social mnt mnt t tiv ivo o ] E] ssa ssa dmand mandaa provém do pnsamnto do patriota qu vê vê o podr d sua pólis pól is dsintgrando s m virtud virtud d não star vinculado ao spírito" Platão, o patriota, Platão, o ralista (raismo qu não tm nada a vr com a sua associação do século X ao niiismo) niiismo ) , acima d tudo, Platão
bid, 290 9 b id, 355 356 0 bid, 07 bid, 262 2 bid, 238 3 bid, 37
sa
to e Aistótees
como um mio mportant por intrmédio do qual o salto no sr plo plo amor amo r da sabdoria sabdoria ntrou na stência stência humana st é o Platão com qum Voglin Voglin comçou a scrv sc rvr r a sua xtnsa anális no volum d Ordem e hstóra. Mas não dvmos sprar sprar qu Platão dsaparça dos últimos volums d rdem e hstóra. Para V oglin, oglin, assim como para Emrson, Platão ra fosofoso fa flosofa ra Platão. D ato, Vogin ma disarçava o ato d qu aspi rava rava a sr um Platão para os n ossos osso s tmpos qu via a si msmo na na posição pos ição platônica". Est é um tma ao ao qual rtornarmos. rtornarmos. Assim como com o Platão scrv scrvuu sobr o ntndimnto osófco com c omoo algo qu d rpn rpnt t s inama na alma como uma chama crpitant, no voum Voglin glin scrvu scrvu sobr Platão Pla tão numa linguagm lamjant mbbida mbb ida d paixão. D ato, a osoa oso a m suas orgns tv pouco a vr com o modo mo do como passou a sr vista na ra modrna, na qual, com muita rquência, o qu é chamado d losofa ou é conduzido como s oss um jogo intlctua dstituído d ntusiaso ou nrgia m qu o lgos é rduzido rduzido a lógca, ou é xpandido num sistma idológico idológico gnóstico, manipulado por assassinos assassi nos totaitáros totaitáros sus assclas. Em su capítulo sobr o Górgas o assassnato assassnato o assassnato judicial d Sócrats Sócrats plo demos atnns atnns é o tma cntral cntral da disputa ntr ntr Sócrats os sofstas. Pods Pod s dizr dizr qu st st sja o maior maio r capítuo dssa dssa grand obra. Pois Poi s a fosofa stá stritamn stritamnt t associada à rsstência rsstê ncia d Patão à dsordm da socidad socidad circundant a su sorço para rstaurar rstaurar a ordm da civilização hênica hênica por mio do amor amo r à sabdoria"• A prcondição para tal rsstência tornas o rconhcimnto d qu as prioridads xistnciais do mundo hênico s invrtram. invrtram. D ato, apnas ap nas ssa invrsão pod plcar o assassinato assassin ato d Sócrats, o homm mas justo d su tmpo. Para Par a Patão, a flosof flo sofaa tornas portanto uma rlação dramática, uma om om rótica pla ralidad tão intnsa qu por vzs só com difculdad pod sr Carta Sétma Sétm a d Platão, d acordo distinguida d um dsjo homorótico A Carta com Voglin, igualas m importância à Repúbla às Les para o ntndimnto dimnto da poítica platônica". O proundo proundo apaixonado amor d Platão por Dion, sobrinho sobrinh o d um tirano d Siracusa, qu tinha vint anos por po r ocasião d su primiro ncontro ncont ro com l, l, quando quand o Platão tinha quarnta, acaba aca ba s tornan tor nan do o ixo d uma proposta dração d buscadors da sabdoria com propósitos smlhants smlhants qu, associados associado s uns aos outros, aspiravam aspiravam a um rdsprta rdsprtarr Ordem e história história : Platão e Aristóteles 957, 957, So Pao Loyola Loyola2009, 65 5 bid, 89 S
Intoduço do edto
spiritual poítico d Atnas do mundo hlênco m gral. O sorço d Patão oi oi um racass racassoo m su objtivo imdiato. Ainda Ain da assim, assi m, oi oi u sucsso, sucsso , provavl provavlmn mnt t além d qualqur qualqur xp xpctat ctatva va mantida por Platão na época . . ] na mdida m qu, m sus sus diálogo d iálogos,s, criou crio u os símboos símb oos da nova ordm d sabdoria, não apnas para a Hélad, mas para toda a humandad"6 No volum III d Ordem e história portanto, Voglin vsumbra m Patão uma tnsão ntr o amor ao sr o amor à stência. O amor ao sr stá constantmnt atrando Platão da cavrna para a raização na mort aém do tmpo do mundo, mas o amor à xistênca o traz d vota para lançar uma uz indrta sobr os problmas ncontrados na metaxy ou na Mstura Mstur a da vida humana. S lêssmos apnas as passagns qu vocam vocam o amor ao sr, Platão soaria como um góstco, odando o corpo como um túmulo" dsjando dsjando apnas scapar dl. Po rém, Platão sabia sab ia qu não stia stia nhum caminho para a vda do spírto qu não passass plo corpo , portanto, a xistência no orgulho da vda ra ago para sr sgurado saborado, pois v vandos andos acima dos rtmos da duração da passagm rguus rguus ssa coisa chmada homm. Embora com dzsst anos d sparação, o volum IV d Ordem e his tória (A era eumênia) guarda tota continuidad com a aprsntação d Patão no voum III orcnos uma dscrção das prncipas prcpçõs d Patão sobr a xstência na Mstura, M stura, uma dscrição qu podmos lr tndo m vst o volum d orma a mlhor ntrprtar o su sgnifcado. Acma d tudo, comprnd c omprndrmos rmos mlho mlhorr o ralsmo" d Patão m sua rlação com os probmas da política cotidiaa. cotidia a. Platão Arstóts não ram moraistas", Vogln os diz, qu tnta vam impor as virtuds do ósoo (ou do spoudaios ou homm maduro, na xprssão d rstótls) ao rstant da população pop ulação.. Els tnham, tnha m, ants, prita prita consciência d qu a socidad é uma mutiplcidad d pssoas' d di rnts graus d rlização das virtuds. Assm, s oram capazs d rsstr ao apocaips morasta" dos sonhadors góstcos, qu fcam ansiosos para assumir assu mir o contro da raldad dpos qu dscobrm qu o plethos todo pleth os ou todo o campo socia] ão consgu con sgu corrspondr" aos padrõs mais vados vados 6 bid, b id, 66 7 Ordem e história : A era ecumênica [1974) São Pao, Loyoa, 2009, 263 e Dante ERMIN icoegein icoegein on the Gnostic Roots ofioence, ofioence, Occasional Papers 7 icoegein Achiv, Univesidade de München, feveeio de 1998 paa ma discssão do tatamento do
gnosticismo na oba de oegein
16
I
Platão e Aristótees
Platão Aristóts stavam plamt coscits dos sguits atores qu stão além do cotrol cotrol humao": 1 A ralidad ralidad ão a ord d coisas estática dada dada a u obsrvador obsrvador uao d d ua vz por todas todas la se se ov ov . . . ] a dirção da vrdad mr mr t t. . A x xstê stêcia cia do do o o . . . ] o ov ovi i to to . . . ão é ua ua qstão d scola." 2 Als Al s cotxtos ticos cltrais clt rais parc sr ais avorá avorávis vis ao ao surito da cosciêcia otica do qu qu otros." otr os." 3 a aldia tribal priitiva priitiva atrialet atrialet rstrit dais para dixar dixar bioss theoretikos theoretikos spaço para o bio 4. A participação o ovito otico ão é u projto de ção atôoo, oo , as a rsposta rsposta a u veto to toico. ico. . . . vto toico ão stá sob osso coado. iué sab por q l cotc dtria dtriado do oeto da istória, istó ria, por p or qe ão ats ou dpois. " 5 A rsposta ao v vt too toico toico pssoal, pssoal, ão coltiva. . . . ] Pods Podsee subi subirr da cavr cavra a para para a lz, as as sbida ão ccla ccla a ralidad d cvera. cvera. . . . qu s tora aisto ão a vrdad a qal s possa rposar pr spr, as tsão da lz do do scro o procsso da realidad. realidad." " Platão Platã o Aristótls Aristótls stavam stavam procupados e azr azr da vida vi da d rzão a orça ordadora a socidad de sa orie. les criara os paradias . . . para ss ." Por, seu raliso r ipcávl". Sus p radis ão dv ser vistos coo stados ideais" o abstrato, as coo araçõs araçõs q proporcioa oritação oritação para a cultr cult r spcc da qual a losoa sriu: s riu: a lêica. I I lizt, s qu os los oj vivos o io d u clia d opiião q os prdis são itrpr itrprtad tados os coo idais' ida is' o utopias utopias'• '• Patão, dclarou dramaticamte Vogi o volum IV, stava tão loge d sr um utópico" ou um idaista" qu pô observar com quai midad" a suprssão" su prssão" d sua visão d ralidad política paraigmática paraigmática po msmo procsso qu a havia dixado surgir", porqu sabia qu a vrdae da ralidad ão é atada atada m sua validad plo squcimto" squcimto " 8 Ordem e htóra , 284 9 bid 20
I bid bi d.
21
Ibid Ib id,, 285. 85.
bid 23 bid, 285286 2 bid, 29
Intoduço do edto
Vivndo Vivndo no prsnt, com uma uma alma alma jovm", como participant par ticipant do drama contínuo da toania", Platão não s sntia tntado a var m vnto particular, como, co mo, por xmpl xmplo, o, sua própria dir dirnciação nciação d consciênca consci ênca noéno ética, à posição d uma mta m dirção à qual toda a humanidad vinha s movndo dsd o princípio" El não impunha uma fnalidad apocalíptica aos signifcados signifcad os qu irrompm na consciência do homm. No volum V (Em busca da ordem) Vogin tv muito a dizr sobr Platão, incluindo um xam adicional do Timeu. Mais important, rsumiu a obra d uma vida" d Platão como sua xporação da xpriência da busca pla ralidad] ralidad] , d sus sus movimntos movimntos contramovimntos contramovimntos huanodi huano di vinos, da subida à atura do Além dscida à proundza proundza cósmica da alma, às mditaçõs anamnésicas, anamnésicas , à anális da xistência xistência nas tnsõs ntr vida mor t, ntr nus paixõs, ntr vrdad vrdad sonhos obstnados, obst nados, à Visão Visã o (nas (n as Leis) da orça ormativa divina". Platão nos dixou com um drama intnsamnt conscint cons cint da busca" com com a raid raidad ad da consciênc ia d sua sua sibolização luminosa na n a xistência d um flóso f lósoo"6• o"6• Embora as citaçõs imdiatamnt prcdnts tnham tnham sido d uma obra scrita muito dpois d Platão e Aristóte A ristóteles les tr chgado às livrarias, m 1957 na vrdad, vrdad, ssas citaçõs c itaçõs provavlm provavlmnt nt oram oram scritas não n ão muito ants d sua sua mort, m 1 985 98 5 , podmos prssupor qu las las stvssm stvssm prmann tmnt tmnt prsnts" prsnts" na consciê c onsciência ncia d Voglin Voglin quando quan do scrv scrvuu o volum dvm nos aj aj udar a ntrar no spírito da obra d Platão: Platã o: o grand grand at Eas dvm nins não orcu orcu um sistma chado chado d vrdad idoógica, idoógi ca, transcndu transc ndu m muito as paixõs msquinhas da política concbidas como qum ganha o qu, quando coo". Em Platão, sgundo Vogin o rvla para nós, há uma combinação d um visionário d um homm prático qu rspitava a vida d ação, porém rspondia à ralidad da prsnça dvina como uma ação d iportância transcndnt. E não stava ntrssado m nada tão til quanto a conquista apocalíptica apoc alíptica cumênica m vz dsso, dsso, buscava b uscava o êxodo êxodo da Cavrna do qu hoj chamamos d ação idológica, tanto para si msmo quanto para os outros.
25 bid, 292. 26 Ordem e hstóra : Em busca da ordem São Pao, Pa o, oyoa, 2009, 2009, 82
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O e históa
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J
Pat e Arttee
Platão em
ita por Voglin no volum II I oi, oi, claro, a cntro da anális d Platão ita blica la s dstaca dstaca como uma uma anális a nális magistral d um clássico bastant ba stant e e blica al comprndido. Ao intrprtar Platão, Voglin z uso d toda a habili dad dad qu havia donstrado m sua intrprtação das scri turas hbraicas m Israel e a revelação Dss odo, uma d suas prcpçõs oi oi qu os grands prob pr obl la ass d d Pla Platã tãoo . . . não são blocos d signifcado signifcado trancados nas subdivi sõs d su squma, mas linhas d signifcado qu prcorrm o su caminho intricado ao longo d toda a obra" A linha linha d signifcado signifcad o primária a da subida dscida. Talvz Talvz a intrpr tação d Voglin para a sção in icia comçada comçad a por kateben (u dsci) jamais vnha vnha a sr sr suprada Sócrats Só crats dscu para par a o porto d Atnas havia prsnciado o sti stival val qu ocorria ali, achou ac hou qu os o s artistas daqul daqul lugar bastant sujo, qu nã ra cohcido por suas ralizaçõs culturais, haviam ito u trabalho trabalho tão bom no stival stival quanto os o s moradors mo radors atninss cujos cujo s ancstrais tinham tinham construído o Partnon lá m cima. E stá prsts prsts a subir novamnt, as rtido na proundza por sus amigos, qu tambm tinha dscido para vr o stival lh pd qu fqu para convrsar , assim, tndo s tornado tornado impossívl imp ossívl o rtorno rtorno ao Partno P artno da d a ra d Maratona, Maraton a, ali comça, com ça, nas proundzas ísicas do Piru, a subida spiritual pla construção m paavras da oliteia oliteia rigida o cu qu dv s tornar o modlo para as almas daqu ls dispostos a rspondr ao chamado divio, a ralizar com a ajuda divina a eriagoe ou convr convrsão são intri intrior or litralm litralmnt nt,, virada virada da flosofa. Toda a história da eblica ua rma rma simbólica da vida vida boa stá prfgura prfgura da nssa abrtura magistral. blica como e blica A flosofa, ou o amor à sabdoria, não aprsntada na e ua doutrina da ordm rta", rta", mas como a luz da sabdoria qu inci d sobr a luta" luta" da alma alma com as orças orças xst xstnciai nciaiss qu a puxariam para bao ba o na dir ção do polo da mort mort spiritual. A osofa, portanto, p ortanto, não n ão uma in in ormação sobr a vrdad, mas o sorço árduo para localizar loc alizar as orças orças do mal idntif idntif car a sua naturza". ósoo ósoo não nã o xist num vazio social, mas ma s m oposição ao sofsta". A flosofa não abstrata, mas concrta: A justiça não dfnida no abstrato, mas m oposição às ormas concrtas qu a injustiça assum. A 27 Ordem e história , 2 2
bid, 3 .
I
Introduço do dtor
1
ordem reta da pólis não é apresentada omo um estado ideal' mas mas os elemenelem entos da ordem reta são desenvolvidos em oposição onreta aos elementos de desordem na soiedade irundante"• irundante"• Voegein explia uma razão pouo examinada pela qual os one itos un un damentais de Pato Pato tendem a pareer estranhos" para o eitor moderno é porque a nossa linguagem perdeu o membro oposto dos pares platônios de sua terminologia ssim hoje ainda tmos a palavra platônia flósoos" mas perdemos o seu pareiro platônio oposto flódoxos" ( amantes amantes da doxa opinião) Como hoje temos uma abundânia de flódoxos" e omo os hamamos equivoadamente de flósoos a onepção patônia do reifósoo [ ] [pareerá] [p areerá] totamnte estranha" estranha " Preisamos Preisa mos retreinar retrei nar a nossa imagina imag ina ção para pensar onretamen o nretamente te no ontexto ontexto platônio• platônio• Similarme S imilarmente nte omo modernos nós esqueemos do signifado da iênia polítia da orma omo Patão Patã o o seu undado undador r a ompreendia O ientista polítio polí tio é o flósoo flósoo em orma existenial Ee é o homem que resiste resist e ao sofsta" sof sta" e que pode voar um paradigma de ordem soia reta à imagem de sua alma bm ordenada ordena da em oposição opos ição à desordem da soiedade que reet a desordem da ama do sofsta" penas om isso em mente podemos ompreender o sentido mais estrito" em que o teório teórioflóso flósoo o ientista polítio apresenta proposições [proisórias] rerntes à ordm rta na ama na oidad afrmando para as a objetividade da e isteme iênia uma uma afrmação afrmação que que é duramen duramente te on on isteme da iênia testada plo sofsta uj uj a alma está sintonizada om a opinio da soiedd" soiedd" ssim ao avaiar o papel do paradigma na teoria poítia de Patão devse ter em mente que o bm de uma póis tm a sua onte não no paradigma das instituições mas na psi que do undador undador ou governante que imprimir pri miráá o padro padro de sua alma nas instit uições Não é a exeênia exeênia do orpo que torna to rna a ama boa bo a [ ] mas a alma boa bo a [ ] ará que qu e o orpo se torne to rne o oliteia não deriva de seu mehor meho r possível pos sível [ ] O aráter essenia ess enia de uma uma oli oliteia na ama de seus governantes" paradigma mas da oliteia governantes" Esse ato ato expliará por que Platão não está interessado em elaborar um onjunto detahado de instituições instituições na Re Re ública ública mas parará quando or alançado um ponto de retornos deresentes" Os eementos paradigmátios paradigmátios so de interesse ap e 29 bid2324 bid2324 30 bid 26 3 bid 30 30 As poposiçõ popos ições es são povisóia s no sentido sent ido de e eas eas são secndáia se cndáia s ex ex
peiência espiita da eaidade na ama do ósofo ósofo ndependentemente d isso eas não têm foça
0
hsia
o e Astóees
nas na medida em que eles tenham uma inuênia inteligível sobre a saúde ou doença da alma"• Teria sido de ato surpreendente se Platão tivesse produzido uma iênia olítia válida válida em todos os seus aspetos para todos os tempos dado que ele estava ereado pelas limitações de seu ambiente e de sua époa (além de ser o benefiário de seus extraordinários avanços em relação ao aráter omp a to do pensamento osmológio mítio). Voegelin usa o termo a hipotea da ólis" para indiar as limitações dentro das das quais ele ele tinha de trabalhar. Desse De sse modo Platão concebeu a sua autoridade espiritual como a autoridade de um estadista para res taurar a ordem da pólis A existência humana signicava [para ee existência polí tica; e a restauração da ordem na alma envolvia a criação de uma ordem política em que a alma restaurada pudesse existir como um cidadão ativo Como consequência, ele teve de acrescentar à sua investigação sobre o paradigma da boa ordem o pro blema de sua reaização numa pólis Não temos meios de voltar até esse motivo A concepção por Platão de sua autoridade espiritual como política é ago que deve ser aceito como o mistério impenetrável do modo como a sua personalidade respondeu à situação33
o usar as palavras mistério impenetrável" Voegelin pretendia indiar que alguns dos problemas no entendimento da Repblica jaais serão ompletamente pletamente superados. É nessa linha que qu e ele disute dis ute o seu jogo jo go da undação" undação" da melhor pólis e em partiular o onheido problema do omunismo" da propriedade e da aília aília para os guardiões. guardiões . s araterístias esseniais essenia is do paradigma são estas A pólis mais bem be m governada governada terá uma um a comunidade comunidade de esposas esposas e lhos; todos terão a mesma educação; os objetivos de homens e mulheres devem ser os mesmos na paz e na guerra; os governantes serão aquees entre eles que tenham se mostrado melhores na osoa e na guerra Os governantes proporcionarão aojamentos sim ples semelhantes a acampamentos, para seus cidadãossoldados, de forma que não haverá nada privado para ningém; e eles não terão propriedade privada. Como eles são atletas da guerra e guardiões losócos da pólis, devem receber dos cidadãos trabalhadores pagamentos anuais para o seu sustento e devem devotar toda a sua atenção a manter a si mesmos e à pólis em boas condições condições
32 bid, b id, 47 33 bid, b id, 50 bid, 54 Note- se
e, e, ai, ai, oegein paece paece concoda com Aistótees e Patão, paa digmaticamente, petenda o comnismo paa toda a popação e não n ão só paa os govenantes
Intrdu d dtr
Toda a onstrução on strução porém é transormada perto do fnal da e e blica blica por um milagre artístio" quando Sórates leva Glauo a onordar que não az dierença se ela [a soiedade paradigmátia] existe onretamente agora o u em qualquer tempo" mas que de qualquer orma ela servirá omo um paradigma estabeleido no éu para aquele aquele que deseja desejarr ontemplálo e on tempandoo tempandoo estabeleerse estabeleerse nele"• nele"• Caro que essa visão de Platão hega perto de transender as limitações limitações da perspetiva da pólis e de anteipar a distinção entre o espiritual e o temporal que viria a estar no entro do ristianismo medieval medieval Porém Po rém embora ee heblica não ontempla gue perto a ordem da e blica ont empla tal diereniação diereniação Os flóso fló so os da boa bo a pólis uma vez tendo reebid a sua eduaçã o estão sob um dereto rígido Deveis deser'"6 deser'"6 eblica de Platão movese dentro do ampo tensional de uma vida do espírito espí rito que oi oi diereniada diereniada da ordem do poder po der mas não desvinuada da neessidade neess idade de uma organização de poder o m a qual ela deve deve se possíve se unir No entanto se nos onentrarmos na ndação da boa póis sem levar em onta o ato de que a eblica omo um todo é um zetema ou investigação da subida da alma para o Agathon ou o Bem os partiulares da ons trução tru ção assumirão uma importânia import ânia e uma literalidade estranhas à intenço intenço de Pat Pato o N podemos dier nem nem que ees eram merame meramente nte meta metar ri ios os omunismo dos d os governantes governantes et nem que eram reeitas para a prátia prátia mas devemos vêlos dentro da perspetiva de um Patão que tano se benefiava omo se sentia sobrearregado peo seu seu vínuo om a pólis Nessa linha argumenta Voegelin om grande uidado e sutieza devemos devemos entender as amigeradas amigeradas passagens da eu genia" (que para Platão Platã o na verdade verdade signifava eunomia" ) as a s quais não devem devem ser mal mal ompreendidas omo prepr eursoras das ideias bioógias de raça s sua ex expliação pliação do eidos ou Forma platônio omo um prinípio imitador uma Medida um metron no osmos" e omo um traço traço espeifamente helêni o" é magistral espeulação de Platão nesse aso é osmológia o smológia no bioógia e a Forma Fo rma era experimenexperimentada omo a Medida de objetos fnitos visíveis laramente deimitados no mundo ssim o orpo' tinha importânia suprema omo o meio em que a Medida era visivelmente realizada" 35 bid, 5-52 36 bid, bid , 77 bid , 80-8 A passag em de oegein na p 79 e descreve o endoss e ndossoo de Patão 37 bid,
seeção egênica de corpos certos como estando incorporada no mito mito compacto da natre
Pato e Artótee
Voglin obsrva qu a obra d Platão stá xposta m nosso tmpo a gnrosas gnrosas doss d intrprtaçõs quivoadas a aviltamntos dirtos"• blica Platão srvu um diálogo l xplia ritriosamnt omo na e blica ramátio sobr a xistênia humana na soidad na história não um nsaio polítio m pro da rorma ou um panto idológio onlamando uma rvolução apoalíptia Não tmos oniçõs aqui d ntrar nos d alhs d sua xpiação srita d orma simpls lara; podmos apnas romndar ortmnt qu o itor s rmta ao próprio livro. Como diz blica é áil d om Voglin o simbolismo osmológio d Platão na e blica o m prndr uma vz ronhido" mas é priso qu l sja ronhido . para viar os grossiros grossir os quívoos d intrprtaç intrp rtação ão qu om tanta r r quênia são omtidos"• Por im Voglin hga ao rn da eblica a visão do Agathon viso do Bm onorm aprsntada na paráboa (rronamnt hamada algoria) da avrna é uma das passagns mais xtraordinárias d toda a litratura m part sm dúvida porqu transmit vividamnt a xp riênia místia da eriagoge eriagoge do próprio Patão a ontmpação xtátia da prsnça divina num momnto d prpção místia No ntanto a visão no pod sr ntndida omo mramnt privada privada a visão d um um homm sor sor a raidad" mas dv sr prbida omo publiamnt rpiáv rpiáv omo a und undação ação d toda tod a a duação ( aideia) aideia) dos guardiõs; ssa dua
a, é intepetada de maneia teivemente eivocada como se fosse ma poposta do pó pio oegein oegein na esenha d e Moses Hadas, disctida na seção abaio pópio oegein ea u cítico vigooso da teoia acia de base bioógica, como pode se visto na pbicação em Id ea em 1997 tadução paa o ingês de dois de ses se s ivos, Race and Sae e Hisory of he Race Idea 1997 coo coo os o s vome vomess 2 e 3 de sas Colleced Works sses ivos foam foam oiginamente oiginamen te pbicados pbic ados em aemão em 933 e foam foam coetamente entendidos entendid os peos nacionanaci ona- sociaistas sociaist as como m atae sa ideologia acia van HO, a em devo a paava eunomia em Race he Hisory of an Idea in he Wes Washington, Washing ton, DC, D C, Woodow Wison Wiso n Cente Pess, P ess, 99630-60 99630-60 mosta em detalhes meticlosos como nem Platão, nem Aistótees podem se adeadamente considea dos teóicos acistas, e e a ideia de aça é ma invenção modena Assim, as aegações em Ope n Sociey and is Enemies London, Rotedge, contáio de (iner alia K R P em The Open 95097453v 53v , e Richad CO, Plao Today [1935] [1935] London Lon don,, Unwin, Unw in, 963144 55 são anacônicas e incoetas (apd HO, Race 405 notas 0 e 11) Hanna Ha nnaffod cita cit a oegein oegein com apovação em seis ocasiões em se ivo 38 HO, Race 00nota 00nota mboa oegein não identie os avitado avitadoes, es, pode-se spo ue ee tivesse em mente Po ppe, Cossman e Betand Rssel, confome confome disctido em HO HO,, ibid, ibid , 3 3 Também é bastante possíve pos síve ue ee tivess tivessee em mente Hans Kesen, se antigo pofesso, pofesso, com em em ompe po difeenças osócas Orde m e hisória , 157 157 39 Ordem
ntoduço do dto
ção ção está e stá ela própria própri a vinculada vinc ulada à visão da poli teia uma uma palavra pa lavra intraduzível intradu zível que tem a ver com todo o ethos e estrutura estrutura da sociedade sociedade paradigmática. paradigmática. O realismo requer a incorporação da Paideia socrá tica na boa Politeia Polit eia porque os critérios da ordem reta da existência humana não podem ser encontrados em nenhum outro lugar senão na alma do lóso lósoo. o. " O paradigma é necessário neces sário e no entanto Platão recusa se a afrmar que ele ele certamente será realizado ou o u que existe existe algum plano pss ível ível de ação humana co njunta junt a para alcançálo. alcançálo. Para Para Plat Plato o prém prém o paradig paradigma ma [ . . . ] é um padro pad ro pelo qual as coisas cois as podem ser medidas; e a confabilidade da medida não será diminuída se as coisas c oisas não estiverem estiv erem à altura dela ou se não tivermos meio s de azêl azêlas as chegar mais perto dele" de le" Nós moderns Voegelin Voegelin parece estar nos dizendo somos tão consumidos por po r uma tendência ativista ativista e imanentista que temos difculdade para entrar n universo universo do discurso discurs o platônico platônico com a sua quietude quietude no centro e o seu senso de sintonia sinton ia contemplati contemplativa va com a estrutura da ordem cósmica. P or isso queremos pensar no paradigma como um programa idealista a ser realizado por alguma rede de comitês de ação. paradigma poré não é um ideal" mas um ato histórico" porque reete tanto a existência de Platão como a ordem em sua alma Voegein insist in sistee com especia espec ia ênase ênase que é anacrônico anacrô nico e de ato ato avitante interpretar a chamada Nobre Mentira" de Platão ou mais precisamente traduzido i nverdade gigantesca" ou balela" ( que ironicamente expressa a verdade de que todos os homens são irmãos) como uma propaganda nazista ou ver seu comunismo" como um plano quadrienal anunciado por Stalin ou Castro O paradigma de acordo com o princípio acroantropológico anteriormente discutido discutido é o análogo da ordem num cosmos que n está echado echado em rit mos automáticos mas aberto às pro undezas da alma do flóso o É um novo análogo para o cosmo s que incorpora e mantém similaridade e dierença (como no mito dos três metais misturados pelos deuses em dierentes dierentes proporç ões na alma de cada cidadão) e permite que aqueles capazes de azêlo esorcemse ao máximo para responder ao chamado do espírito ser arrastados da caverna para a luz mesmo sem esperar muito em termos de ascens ão para a maior ia de ns. Não precisamos ter ascendido nós mesmos mas temos uma obrigação moral de admirar 0 bid, 63 63 bid, 63
Oe e sta
P Ar
aqueles aqueles que que o izeram izeram e de de vêl vêlos os omo atletas espirituais de ato ato atletas da alma. qui qui está a essênia da soiedade aberta de Platão a de Hen ri Bergson não a de Karl Popper e é uma doença de nossos tempos onundil onundilaa om a soiedade so iedade ehada ehada e mes mo om om totalitarismo Essa é a mensagem de V oegelin oegelin blica Retornar é um dever apenas na pólis [paradigmátia] da Re blica não na soiedad e orrupta irundan te" te" Isso po rque neste último as o aquele que resolver levar uma vida de amor à sabedoria terá hegado a essa deisão deisão não só sem a ajuda mas mesmo em oposição à dita om uniade ade orrupta Não há dívida dívida a pagar o mo aon tee na póli s do flóso o. Estamos [ ] toando toand o a possibil poss ibilidade idade [ ] de um aastamento aastamento deini deinitiv tivoo da pólis e da partiipação na politeia da alma" abrindo assim a perspe tiva tiva e uma omu nidade espiritual universal universal para al ém da organização temporal temporal de governo" governo" De qualquer modo devido à hipote a da pólis na parábola parábola da averna averna Platão não po de azer azer mais do que apenas toar e ssa possibilidade dramaa poleogôni po leogônioo reerente reerente à undação undação da pólis paradigmátia onlui dram om uma uma análise dos regimes orruptos que não seguem uma sequênia temporal poral onorme onorme observada na história grega mas um padrão p adrão espiritual esp iritual quano uma após outra das partes inerio ineriores res da psique usurpa usur pa o lugar da sabedoria sabedo ria e a isso se seguem as polítias teorátia oligárquia demorátia e tirânia que são todas extrapolações de seus respetivos tipos de aráter Poerseia afrmar que Platão não era de modo algum totalmente anblica é um ata tipátio à demoraia e que o que surge dessa seção da Re Re blica que abrangente e devastador à tirania ou ao governo de um só homem uja alma alma seja seja dominada do minada por po r uma avidez luieri luierista sta que Platão delarou 7 29 vezes blica mais injusto" que a pólis do flósoo Mas isso também seria ler a Re blica de orma equívoa omo um paneto sobre os méritos as ormas existentes de governo e não omo um novo análogo ósmio Existem sem dúvida omentários omentários de relevânia ontemporânea ontempor ânea aludindo aludindo à mor mo rte de Sórates Só rates e ao dlínio de tenas entrelaçados na peça dramátia que é a Reblica omo seria de esperar esperar dada a insistênia de Plat ão em que a desordem polítia é um reeo da desordem espiritual Porém pela última vez quero reiterar om ri Voegelin Voegelin que esta a maior obra de Platão não era um hamado à ação bid, b id, 76 b id, 77 bid, 4
I
ntroduo do dto
direta mas um exercício de contemplação co ntemplação da realidade da existência humana na sociedade soc iedade e na história• Voegelin voltase em seguida para o edro no qual entende que Platão tenha iniciado uma tentativa por assim dizer de reduzir o montante de sua hipoteca da pólis Os prisioneiros revelaramse um grupo incorrigível; agora ele deixou a caverna de uma vez vez por todas Pelo seu se u retorno [da caverna] porém Platão não não se condenou co ndenou à solidão e ao sil êncio Ele entrou no mundo superior o reino da ideia em comunhão com outras almas que viram o Aga thon." relação entre o paradigma da alma e da pólis não é abandonada mas passa pass a para o segundo plano enquanto ele se concentra na relação entre a ideia e a alma No entanto a alma" ou psique não é a alma humana individual, individual, mas uma substância cósmica. A "alma é a idea ou forma do próprio cosmos, articulada em almas mais e menos nobres que, de acordo com a sua posição, animam partes do póprio cosmos ou meramente cor pos humanos As posições posições [ ] ão são mutáveis, pois as almas migram de uma existência para outra e podem se aperfeiçoar O cosmos como um too é, assm [ ] um movimento pulsate de perfeição e declínio po toda a sua articuação psíquica45•
Ideia agora adquire o caráter de um princípio princ ípio dinâmico din âmico que determina um mvimento pulsant do cosms em expansão e contraçã psíquicas posição pos ição das da s almas m embro [ ] não é mais determina dete rminada da pela visão do Agathon mas por sua tensão ou tom psíquico a intensidade mais alta ou mais baixa de sua su a animação animaçã o pela orça orça undamental undamental cósmica" c ósmica" s almas com a intensidade mais orte dessa orça cósmica pulsante são descritas como maníacas" no mesmo sentido em que se ala da loucura erótica a mania do amante" qui a prosa de Voegelin como a de Platão to rnase rnas e musical quase lírica No estao a mania erótica, o homem vve na substância inâmica do cosmos e a substâcia vive nele; e como essa substância é a "ordem, a própria Ideia nós nos mergimos em mania no Agathon e, inversamente, em mania o Agathon preenche a alma[ ] A relação maníaca entre o amate e o amao, assim, é eminentemente
Seia tedioso cita ai passagens da iteata intepetativa sgeem e Patão ti nha em mente ma opeação do tipo Khme emeho envovendo o esvaziamento itea da cidade de todas as pessoas co m mais de dez anos de idade É sciente dize eoegein e oegein mos ta e a motivação de Patão ao inci inci o e oegein chama c hama de jogo jogo da ndação teia t eia sido de ma odem inteiamente inteiam ente difeente e ibid, ibid , 195 5 bid, 196197
I
Po Arss
o locus em que a Iea gana a sua mma ntensae e realae. Na comunão as almas maníacas a ea é ncorporaa na realae qualquer que seja o seu estado de incorporação na pólis. Na comunae os companeros erotcamente losoantes Platão encontrou o reno a Iea; e, na medida em que, na Academia, ele é o fundador desse grupo, ele de fato incorporou a Ideia na realidade de uma comunidade4•
qui se omeça a ompreender a araterização de Platão omo um fóqui fó so somístio" místio" eita eita por Voegelin para esândalo erto dos intérpretes intérpretes que leem os diálogos omo disursos ormais apoiados em ria lógia e tentam pe gar gar Patão" Patão" em ontradições" proposiionais proposiionai s Só que qu e o mistiismo de Platão é de um aráter intensamente erótio de ato sensual em harmonia om a sua rópria suposta experiêni experiêniaa erótia orporal em que omo no Banquete 2 1 1 , a esada do eros omeça peo p eo amor sensual de um beo jovem oegein interpreta toda a obra do Platão tardio omo baseada na ampia ão da póis para o domínio da ama" O domínio da ama aqui é entendido omo idêntio ao niverso desde seu anima mundi que tudo abrange até as subalmas subalmas mais mais ineriores na hierarquia" hierarquia " Patão prossegue traçando uma grande linha divisória divisória"" através desse domínio domínio De um lado dessa inha está a naturea; rea; do outro outro [ ] ] o homem na soiedade e na história" história" É essa linha linha divisória divisória que determina a organização" do grande poema da Ideia" que é o Timeu7 espeulação espeula ção de Platão não deve ser onundida onundida om a de gostinho gostin ho Não ode haver uma civitas Dei universa em Platão mas apenas uma civitas na rena se e a posição do ósoo ósoo é autentiada pela omunhão trae. Ideia renase om uma natureza que é sique. Ess E ssaa é a base ontoló ontológic gicaa ara ar a a teoria teoria olítica trdia de Platão e a comunhão é a fonte da 'verdade dos oemas míticos em que o Platão tardio simboliza a vida da Ideia."8 Platão aro teve de lidar om a objeção om a qua qua se depararam também ta mbém dos os teórios poítios subsequentes subsequente s Essa é apenas a sua opinião opin ião pessoal" pessoa l" empre empre resistindo a qualquer tentativa tentativa totalitária de expandir o poder de uma elie elie fosofamente rude" ou do demos aém do alane de sua ompetênia ompetên ia Platão respondeu à objeção om uma nova ontologia Ele removeu a reaida de das mãos dos polítios negando o status de realidade defnitiva ao orpo oltio oetivo oetivo por prinípio prinípio Ideia Idei a quando deixa a pólis não deixa o ho bid, bi d, 97 97 ênfase acescentada 4 bid b id, 200 ênfase acescentada bid,
noduço do edo
mem Ela ontinua vivendo em indivíduos e pequenos grupos na mania da alma erótia" É nesse ontexto que se deve interpretar a semidivinização" do flósoo que se tornou o hilokalo s a alma líria e maniaamente erótia. Essa semidi vinização só pode pareer absurda no domínio da experiênia ristã" mas é inerente à lógia do mito da natureza. [ ] O obstáulo a tal reonheimento reonheimento que na órbita ristã deriva da experiênia da igualdade da riação diante de um Deus transendente não nã o existe na experiênia platônia" inda inda assim deve mos nos no s lembrar de que que Platão jamais abandona a imitatio Socratis; nem por mesmo nem pela [ ] ] ademia ele rejeita rejeita o dever de morrer em obediênsi mesmo ia à lei de tenas" Ele também não abandona a raiva ia" por ser se r obrigado a viver em obediênia a um governo da besta que az az os melhores morrerem mo rrerem pela besta e para a besta" Há desta orma orma espeialmente esp eialmente no Teeteto e no Polí tico uma orte orte atmosera atmosera de violênia" reerindo reerindo se à onsiênia o nsiênia de Platão de omo a ordem ateniense havia se tornado tão orrupta que se apoiava no as sassinato do únio homem (Sórates) ( Sórates) que poderia poderia ter mostrado uma saída saída Talvez de orma orma mais provoativa Voegelin entend e ntendee que o Político substitui o rei re iflóso flósoo o governante da pólis da Ideia Idei a que nuna tomaria o poder pela orça peo salvador om a espada que restaurará a ordem na soiedade em seu momnto d tribulação" voaão do restaurador régio da ordem" por Patão porém po rém não deve ser onundida onundida om o m o dux de Joaquim de Fiore que enontrou a sua plena reaização r eaização em Com te Marx Lênin e Hitler mas deve ser vista omo ago que alançou sua realização plena na resente ordenação espiritual de um mundo em desordem" por meio de lexandre o Grande da monarquia sote riológia do período helenístio heleníst io da ordem imperial romana e de Cristo" realismo aqui Já no Político enontrase o prinípio realista em Platão usado em seu sentido onveniona onvenionall de uma onsiêni onsi êniaa do inevitáve inevitávell hiato entre o paradigma paradigma e sua realização realização da neessidade de diuição do do paradigma". qui temos a lassifação sêxtupla de regimes de aordo om o prinípio do governo que respeita a lei ou que não sore a limitação da lei demoraia aparee na posição média omo o pior dos regimes om lei e o melhor dos regimes sem lei tirania mantém a sua posição omo a pior das não onstitui on stitui
9 b id, 200 200 bid, 20203 bid, 20 26-27 Ai está m ponto, sentimo-nos tentados a sgei, em e até
Homeo concoda A odem imeial omana paece m poco distante da odem cósmica em e a alma maníaca do amante imege a si mesmo, e ela nele
l
lao e Aseles
ões", ões" , e a única únic a verdadeira" constituição cons tituição continu co ntinuaa a ser aquela aquela governada pelo místico místico flósoo, flósoo, chamado aqui de governante governante régio" ou estadista. estadista. No entanto, obsera Voegelin, Platão não elogia o governo da lei das constituições nãoerdadeiras erdadeiras,, e a melor coisa que se pode pod e dizer sobre a maioria delas é que seus crimes são superados em maldade pelos crimes de um tirano ávido"• Platão conclui o Político com um discurso ormal sobre a arte régia de tecer" os elementos contraditórios da psique num equilíbrio temperado. O goernante goernante régio é o mediador mediado r entre a realidade divina da da Ideia e as pessoas", pessoa s", ele é o rejuv rejuvenesced enescedor or da ordem que envelheceu, envelheceu, e proporcio pro porciona na à pólis uma noa substância comunitária homonoia] espiritual". espiritual". Embora haja haja similarida des entre a evocação platônica e a concepção paulina da comunidade cristã, unida num num só corpo místico [ . . ] [e] que deriva deriva a sua coerência da harmonia seus memb membros ros [ . . . ] é necessário enatizar a dierença unda [hoonoia] de seus mental de que o renascimento platônico da comunidade não é a salvação da umanidade, mas um retorno à juventude do cosmos que será seguido [ne cess cessar aria iame mente nte]] [ . . . ] por um novo novo declínio" declínio"•• O centro" da flosof a da ordem ordem platônica, declara Voegelin, é a flosofa do mito", e o Timeu deve ser consi derado derado a marca de uma época na n a história da humanidade humanidade na medida medid a em que nessa ora a psique atingiu a consciência crítica dos métodos pelos quais ela simboliza simboliza as suas próprias próprias ex experiênc periências. ias. Como Com o consequência, nenhum nen humaa filoso ia da ordem [ . . . ] poe ser aequaa aequaa a menos que a filosof ilosofia platônica do mito teha sido [ . . . ] absorvida em seus próprios princípios"• Continuando, Continu ando, ele enatiza enatiza que antes que um flósoo flósoo possa sequer seque r começar a desenvolver uma teoria do mito, ele deve ter aceitado a realiade do incons ciete assim como da relação de caa consciência com a sua própria base in seus próprios, cosciente; e ele não pode aceitála em outros termos que não os seus o seja, nos termos do mito. Daí, uma flosofa do mito precisa ela mesma ser mito da alma"55• Hoje, temos difculdade para compreender, quanto mais aceitar, essa constatação constatação devido à nossa obsessão antropomórfca", que destui a realidade do homem". homem ". flosofa flos ofa do mito de Platão Platã o está livre livre de qualquer tentação gnóstica de abrir abri r Deus como um livro", provavelmente porque Platão com compa part rtilila ava va [ . . . a convicção grega comum de que as coisas divinas não são paa o conhecimento dos mortais". Em Platão, o véu" que esconde o mito do b id 224 224 227-2 28 5 bid 227-2 b id242 ênfase acescentada 54 bid b id25 ênfase acescentada 55 bid 5
ntduç d edt
olhar insaiáve insaiávell da onsiênia amais é rasgado. O mito de Platão sempre preserva o seu aráter de or transparente do inonsiente. inonsient e."" ssim Platão sempre ez uma distinção undamental entre o onheimento que é onstituído de atos da onsiênia visando aos seus ob ob etos" e o mito da ala6• Numa omparação asinante Voegelin sugere que a distinção ristã en tre des e ratio orresponde à distinção platônia entre mito e onheimento. cognitio Dei De i pela Como ele expressa expressa em um dos apítulo s sobre ristóteles o cognitio é não é um ato ognitivo em que é dado um objet objeto o mas uma u ma paixão espiritual ognitiv og nitiva a da ama. Na paixão da é é é experimentada a base do ser"• É impossível azer justiça aqui à longa e importante análise do Timeu que ertamente ertamente posiionas posiion asee omo uma das ontribuições mais mais importantes impo rtantes eitas por Voegelin V oegelin neste voume. É sufiente dizer que ele deve deve ter enterrado permanentemente a noção de que nesse diálogo Patão estava de aguma maneira esrevendo um manua sobre ísia. ísia. Mais importante im portante é a reaização positiva mostrar que a razão" não é uma orça independente mas depende para a sua direço de uma abertura préinteletua que Platão hamou de mito mito e o risti ristianismo anismo hama de é é no sentido de Hebreus 1 1 , 1 3 . O eu reio para ompreender" de santo nsemo é prefgurado em Patão Patão om o seu disernimento de que apenas no abrigo do mito podem os setores da personalidade que estão mais próximos da onsiênia vígil desenvolver a sua potenialidade; e sem a ordenação da personaidade omo um todo pela verdade do mito os poderes inteletuais e morais seundários perderiam a sua direço"• Voegein distingue a liberdade em relação ao mito" da iberdade do mito" em Platão. primeira prim eira é essenial para que se exista em abertura abertura flosóia e sem ser restringido pelos imites araios da soiedade ehada. segunda leva à desuturação e à terra arrasada do positivismo ao estilo de cognitioo fide fidei)i) é a on Comte. aeitação do mito (ou no pano risto risto do cogniti dição diçã o para par a um entendimento realista da alma." O mito permite que o homem mantenha o equilíbrio de abertura e separação" em relação à base ósmia". Perdido o equilíbrio o homem se torna antropomórfo" antropomór fo" e a existênia existênia individual [ . . ] sore sore um inhamento ilusório" ilusório" Mais tarde tar de Voegelin viria a usar o termo egoania" para desrever a ondição do ser humano esla
56 b id2525- 252 57 b id 252 33-332 33-332 5 b id245 59 b id246
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Pao e Asees
reido" e sem mito que, a esuridão de sua igorâia sobre os aspetos ndamentais de sua existêia, teta assumir o papel de Deus e riar um paraíso paraíso na terra, mesmo que apeas para oseguir, oseguir, em e m sua orma orma extrema, azer dela um iero Não se pode deiar o apítulo sobre o Timeu sem onsiderar a passagem a seguir De aordo om Voegeli, o osmos ão é um dado da experiêia imanete" e o flósoo ão pode apresetar proposições verifáveis sobre a sua ordem" Plato resolve essa difudade reorredo ao mito verdade" o mito surge do iosiete, que tem as seguites amadas ( o iosiente iente ole oletiv tivoo das pessoas"; pesso as"; (2) (2 ) o iosiete geério da humaidade" humai dade";; e (3) (3 ) o íve ívell mais prodo prod o em que ele ele está em omuiação omu iação om as orças orças pripr imordiai mordiaiss do osmos" o smos" alma possui um omphalos ou umb umbigo", igo", pelo qual as oras ósmias uem u em para a alma" alma " tato afonte das da s orças ] que qu e se eleva elevam m das prodezas [do omphalos é tato inonsiente omo o tema" tema " do mito, que é dividido pela fitude da existêia umaa no espetro de asieto e morte, de retoro às origes e reasimen o, de idividualização e despersoalizaço, de uio ou re união om a realidade trasendente, ] de soime soimeto to [ ] pela separação do solo e de redeção pelo retoro" à omuhão etera om o solo O próprio mito autentica a sua verdade, porue porue as orças orças que aimam aima m as suas images so, so, ao mesmo m esmo tempo, temp o, o seu tema U ito jamais pode ser 'inverídico, porue ele não existiria se se não nã o tivesse a sua base experiencial nos movimentos da alma ue ele simboliza" apítul fal sobre Platão em Ordem e história III , sobre as Leis poderia a priípio pareer deepionate Ele é relativamete urto e, osiderado ue este oi, de longe, o mais longo dos diálogos platôios, além de ter sido último, poderseia poders eia esperar uma disussão mais ompleta em osoâia o o exteso ometário sobre o Timeu. Em retrospeto, porém, podese ereer que Voegelin onsegue ser breve a a aálise das Leis porque já apresetou por ompleto a abordagem do mito do osmos do flós oo oo e ão prei sa perorrer perorre r ovamete o mesmo terreo
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bid. 243 ênfase ênfase acescentada Voegein possege expi cando e "emboa m mito não possa se inveídico' inveídico' e m si ee pode s e tona inveídico histoicamente (ibid) Aém dissoee dissoee obviamente não está faando faando ai dos psedo mitos antiosócos geados peos mo imentos de cedo gnósticos em evota conta o cosmos e a odem do se No ideóogo gnós ico a libido dominandi poca impo a sa pópia odem a m c osmos decaado ndigno de se habitado habitado m Patãoacontece exatamente o oposto: a ama em siêncio esca a música das esfeas.
Intdu d dt
O apítulo sobre as Leis é valioso ao varrer de ena várias noções equi voadas a respeito da obra que ela é um rompimento e talvez té mesmo um repúdio ao hamado utopismo" da República que é mal esrita e mal organizada que é reaionária" e mesmo totalitária" que adota uma teoria onstituionalista do Estado de direito" ou que é um tratado sobre jurisprudênia"6• Em vez disso as Leis devem ser ompreendidas omo um poema religioso" e omo uma Summa da vida grega [que] inlui em sua amplitude amplitude as onsequênias da uerra uerra de Tria e da invasão invasão dória dória [ . . . [e que] que ] analisa o raasso raasso do reinado militar dório dóri o e os horrores da teatroraia ateni atenien ense se [ . . . ] os eeitos eeitos da eduação de harém sobre sobr e os reis persas e sobre a preseação dos dos estilos de arte arte no Egito Egito [ . . . ] as onsequênias do iluminis mo [na verdade verdade desulturação] desulturação] e a imposição inquisitoria inquisitoriall de um redo [ . . . ] o ethos das esal esalas as musiais musiais assim omo omo [ . . . ] a não desejabilidade da pesa omo esporte"6• ima de tudo as Leis são uma obra de arte e espeifamente um poe ma religioso". Se a obra ob ra osse osse apenas apena s um ódigo legal legal nosso intrss por l l não s stndri stndri lém do vlor vlo r prgmático prgmático limitdo limitdo ds dis posiçõs lgis; como o pom m qu rt pltônic d dir form intrp ntrr o contúdo lcnçou novs lturs, l tm su suprm importânci como mnifstção do spírito. Coo eloo, Plo nu o nível unvel ue coo eoct ele no lcnçou. [ . . ] [C]oo cdo do poe, ele entou [ . . . ] n coundde unvel do Epío Epío e ue u oenço conev tnta tnta utodde hoe uno eve no pdo6
reerênia reerênia de Voegelin a Plat ão aqui omo em parte teorata" teo rata" expressa um reonheimento de que a hipotea da pólis póli s importunouo importunou o até o fm A tocrci é o limit d concpção d ordm d Pltão, porqu l não vn ç pr distinção ntr ordm spiritul tmporl. A xpriênci pltônic d vid do spírito como um sintoni d lm com Mdid divin é ssn cilmnt univrsl, , ns Le sntimos idi d um comunidd univrsl d humnidd no spírito qu s ncontr logo lém do hot; porém, o último psso jmis é ddo e no e p e ddo e evelço. Pr Pltão, o spírito dv mnifstr-s n form visívl nit d um socidd orgnizd; dss tnsão ntr univrslidd do spírito dqção d su incorporção sgums, como crctrístics d polític d Pltão, o uso
bd 273-277 2 bd b d 274 3 bd 285-286ênfase acescentada
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Pao e Arsóees
suplementar a violência e o toque puritano e uma comuniae os eleitos. A tendência é para o uniers uni ersalis alismo mo eclesiás ecle siástico tico;; o resultad resu ltadoo con contin tinua ua a ser o sectasec tarismo teocrático
Assim, apesar de ser om requênia requênia ampamente ampamente eogioso eogioso a Patão, Voe Voe gein não pode ser ausado om justiça de esrever hagiografamente sobre ee, pois não outa o ato de que, para Patão, o reifósoo ou governante égio ou primeiroministro de um regime baseado nas eis do fósoo não hesitaria hesitaria em agir om vioênia ontra aquees onsiderados onsid erados oponentes opo nentes inor in or rigve rigveis is do novo sistema sist ema Ee também també m não esonde as araterístias em e m Patão que não só não ombinam om o onstituionaismo moderno mas também ameaçam ameaçam a vida do espírito que deveriam proteger Simpesmente insiste que Pato Pato seja seja visto omo Patão, e não nã o omo um u m ideóogo no espetro esp etro esquerda direita da opinião potia ontemporânea Que tipo de teoraia Patão onstrói nas Leis? ma em que o reormador reigioso reigioso Patão, Patão , representado peo Estrangeiro Ateniense ( e é signifativo signifativo que Sórates tenha desapareido omo personagem nesse útimo diáogo de Pato), estabeee uma teoogia ivi mnima baseada em três proposições s deuses existem, ees se preoupam om os homens e ees não podem ser orrompidos por subornos Quaquer um que negue esses prinpios deve ser internado numa numa asa asa de orreção por ino in o anos, depois de pois dos quais, se s e per sistir em sua negação, será ondenado à morte Aqui não enontramos um governo de eis que emanam do onsenso popuar, mas um governo das eis esefas institudas peo reifóso reifó soo, o, neste aso o próprio Patão Patão O gover no onsituion onsituiona', a', sem onsideração onsid eração para om o esprito das eis, não é reaidade para Patão, mas a orrupção da reaidade "6 bica e as Leis não deve ser ma ompreendida A reação entre a Re bica defnitivamente no oorre uma transição do governo supostamene ditaoria" oria" do rei fósoo fósoo para o governo da ei que emana do povo p ovo Patão Pa tão não enende aqui, mais do que no Poítico a demoraia ou o u quaquer quaq uer das outras não onstiuições" omo parte de uma fosofa da ordem Ee, na verdade, Re bica bica para as Leis hegou a um um aordo" om a reaidade ao passar da Re e deara expiitamente que o paradigma esboçado na obra posterior é uma segunda aernativa aernativa"" de onstituição onstituição potia quando omparado àquee en ontrado na obra anterior Patão desistiu de enontrar um reifósoo que bid 285 ênfase acescentada 5 bid 2
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todço do edto
pudesse pudess e governar e,e, assim, transere transere tanto quanto po ssível ssível da sua sua sabedoria sabed oria para uma série de ódigos de leis que abordam todos os temas onebíveis O espírito" espírito" , porém, não deve matar a letra e, numa tentativa tentativa de evitar evitar essa oorrênia, oorrêni a, ada um dos ódig os tem um preâmbulo, que é mais importante que o próprio ódigo, em que o mito do osmos é apliado aos probleas da legislaç legislação ão O Livro XII fnal e a signifânia osmológia osmológia da divisão divisão das Leis em doze livros é enatizada enatizada por V oegelin apresenta o Conselho Con selho Noturno, responsável resp onsável pelo ontrole da obediê nia à teologia ivil ivil e por modifar algumas algumas das o utras leis lei s aso ligeiras alterações alterações se o strassem strassem nees sárias, e talvez mesmo direionar ertas questões de volta para a linha da República oisas que levaram levaram ristóteles ristóteles a exlamar exlamar que Platão ontinua ontin ua Platão até o im" ristóteles estava erto, er to, e Voegelin tem algumas passagens pungentes pungent es sobre a pressuposição gratuita", gratuita", tão prevaleente prevaleente entre muito s historiadores historiadores de teoria teor ia poltia, poltia, de que entre entre duas ideias" ideia s" propostas por um teório dev devaa exis tir uma evolução evolução no tempo tem po se as datas data s de suas publiações estiverem separadas por um bom número de anos" Ele mostra omo tanto a ideia do reiflósoo quanto a do domnio da lei" estavam presentes em Platão mesmo antes de a República ser ser esrita de ato, ato, elas estavam estavam entreteidas" na Carta Sétima em que Dion oi oi desrito omo homem homem que poderia poder ia ter unido em sua pessoa flosoia flosoia e poder e omo um íder í der que poderia ter governado governado usando todos os meios para oloar os idados idados sob a disiplina das leis elhores e mais apropriadas66 apropr iadas66 Mesmo Mes mo a ideia de que as leis deveriam deveriam ter ter prâmbulos" prâmb ulos" oi sugerida na Carta Sétima ssim, a onvenção de aordo om a qual houve uma transição notável de um Platão jovem, utópio", ideaista" e revoluionário" para um Platão velho, realista", pragmátio" e moderadamente onservador" ou entrista" quando nos movemos movemos da República para as Leis explode diante de nossos olhos ao lermos o apítulo fnal de Voegelin sobre Platão póis da Repú blica não é uma pólis sem leis', observa ele, e o livro das Leis ontém uma passagem importante que deixa laro que Platão não havia abandonado o soi disant omunismo" da República67 O Platão que se revea nas Leis talvez possa ser mais em resumido om uma ex expressão pressão que Voegelin usou em seu livro de publiação póstuma História 66 67
bid, 28 bid, 29
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Pao e Asees
oi u realista realista espiritual"• Platão eve ser entenio, entenio , s es oítcs: ele oi no que se reere ao seu pensaento poltio, oo teo eito ua tentativa e obinar poltia o poer e reora espiriual" Para Platão, poer e esprio esprio poem e ato ato ão ão estar separaos separaos solução violenta e tirânia, que que prieira vista poeria pareer ua solução apenas e poer, envolve, na erae, a orrupção o esprito, pois a ala o tirano teria e se ehar e oniaaente ontra ontr a a lei o esprito e que azer azer o mal é pior pio r o que q ue sorer sorer o al Platão se sentirá tentao, as não airá" Ele também não aotará a posição posição purista o aastaento, aastaento, embora tabé se s e sinta tenao a azer azer isso isso tão não é um snto crstão Na verae, ele quer persuair, mas també quer inorporar a Ieia à omuniae e ua pólis pó lis E, para ar a orma visível visível e instit instituições uições ao ux uxoo invisve invisvell o esprito ele está isposto a teperar a não oer oer sber ue utpersuasão om ua erta eia e oerção Ee nã com um robem ue ter e ser resovo por nterméd nt ermédo o Igrej"69 rej"69•• poe a iálogo as Les é mais o que um óigo; ele é, aima e tuo, u poea religioso" Como nomothetes ou legislaor, Plaão oi u raasso, as omo ri ria aor or o poea poea ele ele entro entrouu ] na omunia omuni aee universal universal do Esprio em que a sua sua orientação orientação onserva tanta autoriae hoje quanto ee no passao" p assao"
Voegei a "posção patôica
Boa Boa parte parte do volume volume III II I é autobiográfa tato o respeito a Platão oo ao próprio próprio Voegelin Há u sentio laro em que Voegelin ientifa ient ifase se o Platão Platão e vêse vê se na posição platônia" platôni a":: situação situaçã o é asinante asinant e para aquees entre nós que se veem na posição platônia platôni a e que reonheem nos homens o que nos assoiaos hoje os aeptos a prostituição inteletual pelo oer oer que serão serão oniventes om o nosso assassinato as sassinato amanhã" amanhã " 68 Ver Athanasios ULAKIS ntrodção a VEGELIN Hory of Polcal Idea Hees Roeand Roeand arly Christa it itCombia Univesiy Univesiy of Mi ssori Pess997 Pess 997 6 Ordem e hóra 282284 282284 ênfase ênfase acescentada acescentada o
bd286 bd 286 98 Para Pa ra e não se p ese es e e Voegein e stá sendo meodamático meodamá tico ai ai é peciso pecis o b id 98 ebrar de sa dicil fga fga da Áustria em 938 938 com a SS em se encaçodas denúnci as conta ee coo coo "ão ariano ar iano feitas feitas po coegas do copo copo docente doce nte e assim por diante A "si tação a e oegein se efee é o confonto do niiiso de m Cáices o de m Tasímaco co Sócrates e "como m homem e não tem medo de morreestá ime huanidade de Sócrates aos sarcasos sarcasos e in sinações de ses adversários adversários
nduç d d
À parte o ompartilhamento dos aspetos negatios de estar na posição platônia" inluindo a indignidade de er os gosto s dos teoriamente iletrados tanto dentro omo ora da uniersidade prealeerem no estabeleimento do lima de opinião" opi nião" em que se tem de trabalhar trabalhar Voegelin está primariamente primariame nte interessado interessad o em seguir segu ir em rente rente hoje omo Platão teria eito eito em seu tempo. Para omeçar boa parte do trabalho flosófo permanee por ser se r eito; eito; aso ontrário não n ão se teria mais nada a azer azer senão reimprimir as páginas dos diálogos de Platão. Estar na posição platôni a não é a mesma oisa que ser um platônio". Por outro lado sem dúida signifa apro priars priar see de ertas noções undamentais undamentais de Plat ão quando se tenta expliar a sua própria experiên experiênia ia ontemporânea de ordem na alma e na na soiedade. soied ade. que que Voegelin hama de historiidade historii dade da erdade" e dees dees e ter ter uidado para não não ometer o enorme erro erro de hamálo de historiista" signifa que a realidade transendental preisamente por não ser um objeto de onheimento imanente ao mundo tem uma história de experiênia e simbolização". Como diz Voegelin mais para o inal do olume III Verdade Verdade não é um onjunto onjunto de proposiçõ prop osições es sobre um objeto imanente ao mundo; ela su mmum um bo bonu num m transendente ao mundo experimentado omo uma é o summ orça orientadora na alma a respeito da qual só podemos alar na orm ormaa de símbolo analógicos" ordem da históri hist óriaa segue em rente aolumando aoluman dos see nas nas almas dos erdadeiros representantes da humanidade os flósoosmístios e proetas desar mados. mados . ssim como com o a perspetia de Platão era limitada pela hipotea da pólis e pela tendênia a soluções teorátias teorát ias também hoje hoje nós n ós que tentamos seguir as pegadas de Platão e Voegelin onheemos a nós mesmos apenas dentro do grau de diereniação que as [nossas] experiênias e a sua simbolização tierem alançado"• Para nos sairmos bem o desejo desejo de Platão para nós no fnal da da Repúbli preisamo s absorver uma orte orte dose da paiênia de Platão om om respeito ca preisamos à efáia soial de nosso trabalho. Hoje temos te mos boas razões para duidar duidar que um projeto do tipo [teorátio] platônio pudesse resoler os problemas da époa no plano pragmátio da história; mas também perdemos nossa ilusão 72 "As tentativas contempoâneas de contoe totaitáio da esfea cta não são mais do
e o apefeiçoamento sistemático da tiania ococática [da mtidão] e se desenvove nas sociedades ives' em sa út ima fase fase de desi ntegação ntegação ( ibid38) ibid38) 7 bid 20 7 bid
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Pat e Arsttees
e que que a liberdade' onduzirá sem erro erro a um esado de soiedade soied ade que mereeria eri a o nome de ordem" or dem" Ese pono preis pr eisaa ser enatizado enatizado porque para Voegelin esar na posição pos ição laônia" enaiamene enaiamene não implia omar o aminho o aivismo eliisa" e ao ao se examinarmos examinarmo s om aenção a longa l onga noa no a de rodapé em que Voegelin ia o uso desse ermo por Karl Ka rl Jaspers é preisamene preisamene para condenar al experimeno Isso porque omo o próprio Jaspers diz num livro publiado e alemão em 1 93 1 e reerindose reerindose a possíve po ssíveis is movimentos movimentos soiais soiais eliisas" eliisas" esmo esmo que que em suas origens [ ] a nobreza do homem possa er ido um pael imporane imporane e mesmo que essa orça orça ontinue ontin ue a ser imporane imporan e nos indiví os eisivos eis ivos o grupo grupo como um todo tod o log logo se revela uma minoria com co m todas as características de uma nova massa, de d e forma alguma aristocrática Numa época ue é determinada pelas massas, continua não nã o havendo esperança de represen tar a nobreza do homem por meio de uma minoria governante"76 essa essa pequena minoria min oria e inérprees que afrmavam idenifar em Voe Vo e gelin um projeo aivisa oulto para dar apoio a uma omada de poder por a elie elie eve ser io que eles não leram nem o que ele isse repeiamene sore a onlusão de Platão a respeio desse tema nem suas próprias dela ações sobre a uilidade dessa ideia. Isso não signifa porém que Voegelin eseja eseja prono a jogar jo gar a toalha e tornarse tornar se um apólogo da demoraia e massa ma ssa gnósia gnósia um teório na posição plaônia" deve ontinuar a hamar as oisas elo seu verdadeiro nome para ser fel à sua missão• E ele onorda laraene om a onlusão de risóeles o maior aluno e Platão e aha que esa sua observação observação é de relevânia relevânia onemporânea onemporâne a époa é demoráia demo ráia e isótele isóteless resignase resigna se à perspei perspe iva va de que apenas onsiuições ons iuições demoráias demorá ias oem ser esabeleidas om alguma hane de esabilidae Tal resignação, orém, não implica o abandono de padrões críticos ainda que a democracia urbana de de seu tempo possa ser [ ] inevitável, ela ainda é o ue é Aristóteles é um filósofo ele não é um lacaio intelectual do historicamente inevitável"78 .
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5 bid.322 bid. 322 6 Voegelin citando Ka Jaspes J aspes ibid203204 ibid 203204nota nota ênfase acescentada Voege in posse p osse
gue na na mesma nota efeindose efeindose ao tempo pesente como "esta situação poiticamente sem es peanç peançaa em e a odem púbica tonose não epesenta epesentativa tiva e a nobeza da da ama não pode enconta enconta epesentação epesen tação púbica púbic a o entanto e ntanto notese notes e a obsevação de C J Fiedic no n o apên apê n dce abaio sobe o "pessimismo de supefície de Voegelin ue escondia ma "fé pofnda bid b id 264 S 78 bid b id4O, ênfase acescentada
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Introduço do edto
Numa reerência ineuvoca aos lderes do ascismo e do nacionalsocia lismo Voegelin ala de um ipo de caráer mais bem descrio como um ag nó s i c o [ com com am ambiç bição ão [ ue é suil ineligene inelig ene e persuasivo; pois essa é a classe de homens ue abasece os proeas e anáicos os homens ue são meio sinceros sinceros e meio insinceos insince os os diadores demagogos e generais ambicioambic iosos os undadores de novas associações de iniciados e os sofsas ardilosos"• Voegelin concorda co ncorda com Plaão ue ais homens são consumidos por uma ca ca egoria especial de doença [nosos] uma doença da alma" Por fm Voegelin deixa claro ue ele vê um fósoo na posição plaôni ca" como a anese do consruor de sisemas Ele é anes um invesigador de problemas poblemas de de ordem humana na sociedade e na hisória ue ue não oram invesigados po ineiro desde Plaão e Arisóeles Apenas em nosso empo" conclui Voegelin com óbvia reerência à sua própria iniciaiva em Orde e história a abrangência da ciência políica [plaônicaaisoélica aparece novamene em sua plena exensão porue sob a ensão de nossa pró pria crise esamos recuperando o enendimeno experiencial dos problemas envolvidos"•
Noa sobe os capíulos efeenes a Aisóeles
Poderse Poder se ia afrmar ue V oegelin provavelmene provavelmene não não az az plena jusiça jusi ça a Arisóeles Arisó eles nese nes e volume volume o ue se verdadeiro verdadeiro é um deei deeio o ue ele mais arde reifcou em inúmeras publicações como em sua coleção de ensaios em aleAnanes is Zur Theorie der Geschichte und Politik (München mão iniulada Ananesis R Piper Verlag Verlag 1 9) . Embora no presene volume o Esagiria seja seja louvado por seu invenário" abrangene dos topoi da ciência polica e por seu bom senso ue lhe permie escapar a ualuer endência a ormar um sisema ele aparece no geral como endo nos dado essencialmene uma versão dilu da" de Plaão A concenração de Arisóeles na orma imanene levouo a comprimir comprim ir a ariculação ariculação de experiências experiências de ranscendência ransc endência e em Arisóeles Arisóel es a hipoeca hipo eca da póis" oi oi ainda mais pronunciada pronunc iada do que em Plaão e com me nos razão pois Alexandre Alexandre de uem uem ele havia sido uo r n juvenude juvenude esava esava aivamene aivamene empenhado em con sruir um império unindo unind o os gregos e os persas 79 b id, 32 32 o
bid, 43
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P e Asees
numa parceria de governo ue ia além da compreensão de seu anigo proessor. Ainda assim, coo deixa deixa claro claro no capuo capuo sobre sob re a Ética a Nicmaco Voegelin gelin aribui aribui a Arisóees o cré dio de er deado um legado brilhane em su a eoria do spodaios spod aios ou homem maduro, co o a medida da ação cera.
4 Apêndice de resenhas selecionadas: " U m livro livro escrio escrio com san sangue gue
Ane Aness de concuir, co ncuir, eu gosaria de acrescenar a seguine resen ha de resenhas" sobre Platão e Aristóte A ristóteles les de Voegelin. A resenhas de Platão e Aristóteles ue pude consular são dignas de noa em vários vários aspecos, enre os u ais esão a unanimidade do elogio às habilidaes ingusicas e inerpreaivas de Voegein, as ampas divergências no enendimeno de sua abordagem flosófca e o desejo de alguns de seus cricos e colar um róulo convencionalmene reconhecvel em Voegelin apesar de seu esorço deerminado para não ser jugado de acordo com os criérios do ue ele repudiava como posicionismo". Apenas uma minoria de inérprees enre eles Sandoz, Sandoz, EngelJanosi, EngelJ anosi, Niemeyer, Friedrich e Shinn, odos discui os abaix abaixoo demonsrou sufciene sufcie ne amiliaridade amiliaridade co o conjuno da obra de oegelin oegelin para dar uma ideia de sua radical originaidade e de sua impo rância coo uma conribuição pioneira para a eoria poica no sécuo X O ao e mais inérprees não erem percebido essa signifcância para a época, ou e eremna eremna percebido apenas vagamene vagamene apesar de erem erem expresso expresso óbvia óbvia amira amiração ção por aspecos dela dela pode pode ser aribudo aribudo e pare pare à circunsância de o livro ser, afnal, pare de uma obra maior e precisar ser avaliado em reação a essa essa iniciaiva mais ampa. Ouros aores aores ue inibem uma percepção de ue esaos e presença de uma obra ue marcou época são: conusão uano ao problema da relação enre razão e é, uma propensão pr opensão a jugar V oegelin coo algum ipo de De Maisre ou Dnoso Corés redivivs (ver a descrição e Julian Julian Franin para Voegelin como um fóso f ósooo anirracionalisa" anirracionalisa" em Po Po iical cience Qarterly 8 primav primaver eraa 1 953 95 3 1 57 58 ) e o ee eei ioo perurba perurbador dor de alguns alguns dos apares de V oegeli oegelinn sobre a siuação conemporâ co nemporânea. nea. Assim, Assim , uma minoria de inérprees ez uma avaiação euivocada de Voegelin como um caóico romano radicionalisa, submeido ao magisterim da Igreja, uando a verdade ele não era de orma orma alguma caóico, mas m as u pensador pens ador indepenindep enene ene debaendo os problemas fosófc f osófcos os genunos da relação enre é, é, enen en en I
nroduço do dor
dida não como um dogma da greja greja mas como uma uma paixão préinelecual pré inelecual da ama ue a leva a auiescer àuilo sobre o ue não emos e não podemos er oal conhecimeno e razão Um inérpree (Rosen) acusouo de piedade exrema" rema " porém não exise nada exremo exremo ou piedoso pie doso em V oegelin oegelin mas apenas apena s a recusa a ignorar séculos de especulação de Anselmo e ouros sob re a relação enre é e razão na própria flosofa Como um cienisa crico" Eric Voegelin escreveu para Thomas L Cook em 24 de novembro de 1953, enho de aceiar esses aos aos da ordem ( iso é experiências humanas de ranscendência) ranscendênc ia) ualuer ue ue possa ser a minha opin ião pessoal sobre eles" E há ambém a imagem inexaa de Voegelin como um reacion ário poico herdada de algumas reações a A nova ciência ciência da poítica publicado em 152 uando na verdade há muio de radical nele assim como havia em Paão\ Qualuer enaiva de posicionar" Eric Voegelin na escala ideoógica de es uerda a direia" com cereza será alha alha Tendo di o isso é preciso reconhecer ue a sua inclinação incli nação a ocasionalmene oc asionalmene se expressar de orma orma impulsiva e usar uma linguagem provocaiva condenando alguns movimenos conemporâneos considerados progressisas pode conribuir em pare para a percepção euivocada de alguns inérprees de ue ele osse osse um conse c onserrvador ou um ho mem de direia direia (Numa palesra palesra na Universidade niversidade de de München em 1 1 de julho de 197, da ua uma cópia daiograada pode ser enconrada nos Aruivos da Hoover nsiuion na Sanord Universiy Voegelin condenou as idioices ano da esuerda apocalpica como como da direia direia radicional" ) Mas Ma s volemos volemos às inerpreações inerpreações em si da s uais oereço oereço aui uma amosra a mosra represenaiva ue pode ser úil para o melhor enendimeno ano das realizações de Voegelin como de algumas das das difculdades enconradas ainda hoje em sua s ua recepço recepço A análise de Moses Hadas no Jorna of the History of Ideas 19 (junho 1 958) 95 8) 442444, já oi oi mencionada na noa noa 37. Hadas começa como se preendesse escrever es crever avoravelmene sobre o livro: livro: Há H á muio nessa ne ssa obra ambiciosa ambici osa ue é correo e araene" Ao conrário con rário de Toynbee Toynbee o proesso proessorr Voegelin lida com exos geralmene acessveis e é conhecedor da maior pare dos esudos recenes" Porém as coisas ceras no livro são um andaime especioso para uma dou douri rina na à ual exposa exposa sem disarces disarces muio leiores reexivos reexivos devem objear objear oremene" oremene" De D e acordo com o pro p roesso essorr Hadas Voegelin Vo egelin emu 8 Tadção basilea de J Vegas Fho apesentação de J P Galvão de Soza Basia
ditoa UnB UnB 982 982 ( do )
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Pat stts
la o obscuro Heráclio" em seu esilo, numa suposa enaiva de ocular a ensagem ensagem exremisa exremisa de direia Há, ev evidenemene, idenemene, [ ] ] aconecimenos do século X ue ele em em mene" Reduzida a ermos simples, a ordem' do roessor Voegelin apoiase num embuse, ue é jusifcado pela aribuição e inspiração divina à elie ue em o poder de realizála" Na conclusão de seu aaue, Hadas é levado a lembrar um comenário aribudo a um noável arono [ Huey Long da insiuição a ue seve seve o proessor proessor Voegelin [ LouisiaLouis iana Sae Universiy Universiy,, onde Voegelin era P roessor roessor oyd" oyd" : Claro Claro ue eremos ascismo nese pas, mas m as claro ue o chamaremos de alguma oura coisa ' Salo no ser?" (444) Noese o uso deprecia depreciaiv ivoo do verb verboo servir" servir" Voegelin, Voegelin, para adas, não leciona" na LSU, mas serv se rve" e" a ea Re view ew ofMetaphysic Metaphysicss 12 (dezembr Saey Saey Rosen, na Revi (dezembroo 1 958 ) 25727, 257 27, acusa acusa oegelin de er comeido o pecado capial de ransormar ransormar a flosofa em eologia e de de não esar ineressado nos no s gregos, exceo na medida m edida em ue eles pudessem ser usados usados para ajudar em sua marcha oynbeeana ao longo da hisória em dir eão a Deus" Deus" ( 25 8) . Em reconhecimeno reconhecimeno ao prejuzo aos propósios propósios da flosofa rega" ue Voegelin eria comeido, Rosen declara ue os volumes e de rdem e história merecem uma dealhada reje rejeição" ição" No curso da dia rejeição rejeição e, como vamos vamos ver, a palav palavra ra rejeição esava muio muio presene na mene de Ro sen , somos inormados inormados de ue, para para Voegein, o esudo da hisória ornase orn ase ua peça de propaganda propaganda religiosa, religiosa, iluminada do ao" (2 1 ) Como Co mo um andoo para o pieismo exremo de Voegelin", somos somo s direcionados direcio nados a Persecution and he Art of Writing (27, (2 7, noa) , de Leo Leo Srauss Rosen insise ue devemos pensar os pensamenos dos gregos como se eles ossem ano verdadeiros como nos sos próprios" próprios" (2 58). 58 ). Rosen acha ue Voegelin Voegelin espiriualizou espiriualizou a osofa grega e a rejeiou" rejeiou" (270 (2 70)) Essa Essa re rejeiç jeição" ão" seria seria suposamene devida devida ao ao ao de ue Voe Voe elin elin esá convencido convencido da solidez do hisoricismo moderno" ( 25 8) . O proessor William F Albrigh, em Theological Studies 22 (junho 191) 70279, 702 79, é da opinião d e ue Voegelin Voegelin em uma flosofa ecléica" ue consise de rês veren verenes es principais: um hegelianismo hegelianismo modifcado, modifcado , um agosinia niso [aparenemene modifcado modif cado e um um exsencialismo exsencialismo de um ipo basane indefnido" (270) Abrigh conclui ue Voegelin é basicamene hegeliano" (70) (70 ) , embora reconheça em seu crédio crédi o ue a sua ore ore adoção adoçã o de uma aboragem agosiniana em relação à hisória ajude em grande medida a salválo e cair na armadilha armadilha do hisoricismo" (2 7 1 ) Mais adiane em em seu ensaio, Abrigh volase para uma explicação de pare de suas próprias conceiuadas
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nduç d d
pesuisas sobre esudos esudos bbicos ( 75 75 78 78),), durane durane a ual ual elogia Voegelin Voegelin por seu hebraico em Israel e a revelação (75, 78) Uma Um a das reai reaivamen vamene e poucas resenhas de esudiosos cássicos ( e podese pod ese especular se isso se deveria deveria a muios specialisas em grego grego erem pouca sim paia peos ineresses flosófcos de Ordem e história e, dessa de ssa orma, orma, acharem a charem mais áci ignorálo do ue resenhálo) oi a de G Kererd em Classical Review 9 (dezembro 1959) 515 Embora Kererd ache ser a concepço gera do livro de grande ineresse", ee desaprova Voegelin por como Werner Jaeger ] examinar o curso do pensameno grego a parir de um pono de visa especfco" (51) O problema com o pono de visa específco" de Voegelin, porém, acaba sendo o ao ao de ele ser muio geral de ao, ao, o geral ue uase udo pode ser classifcado como uma busca pea ordem e, no enano, dpois de ermos eio isso, com reuência oi muio pouco o ue dissemos" Voegelin é criicado por esconder o rivial sob uma inguage porenosa" Ee ambém eria inerpreado a República de um modo muio simbóico" o ue, ue, para o auor, auor, apareneme aparenemene ne é um erro ev eviden idenee (7 ( 7 ) Um classicisa classicisa rancês rancês ( Wei) ambém ambém expressa inresse inresse como se r hu mano pelos dois voumes voumes de Voegein Voegein sobre os gregos gregos mas no ano como helenisa", embora indireamene agum agum lucro possa ser obido ob ido deles" mesmo de s Études para os helenisas, apesar de muios dealhes discuíveis" (Revue des grecques 73 juhodezembro 190 54548, ciaço, 547) Caro ue esses so meros deahes ara o auor", dado o escopo grandioso de seu projeo: oerecer oerecer uma inerpreaço inerpreaço oa da hisória" hisória" Um dealhe dealhe discuvel" discuvel" represenaivo é o seguine: Voegelin disse d isse numa passagem ue Plao morreu em 347 aC e, em oura, em 348, uando deveria er escrio 347/348 em ambas Voegein ambém é criicado por se mosrar excessivamene ineressado na reevância reevância conemporânea de seu esudo e po ser apaixonado" demais e por demais convencido co nvencido da verdade" de sua inerreaço Passando para um grupo de auores ampaene avoráveis a Platão e Aristóteles de Voegelin, enconramos a escriora Flannery O'Connor, ue co mena sucinamene ue os inimigos de Plao eram os sofsas, e os argumenos de Sócraes conra eles so ainda hoje os argumenos clássicos conra auela flosofa sofsa da d a exisência ue caraceriza o posiivismo e a éoca éoc a do iluminiso Esses so ambém os inimigos de Voegelin: ele deixa claro nese ivro ue o assassinao de Sócraes é euivalene aos assassinaos de nosso empo" ( The Presence Presence of of Grace and Other Book Reviews Ahens Ga], Univer siy siy o Georg Georgia ia Pres Press, s, 1 983 , 70 70 7 1 )
Oe sa
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Pão Ass
As rês resenhas mais inormaivas (enre aueas ue eu pude locaizar e ler) sobre a inenção e o méodo de Voegelin são as de Ellis Sandoz, Friedrich EngeJanosi e Gerhar Niemeyer Sandoz oeece ao leior uma ormuação concisa de aguns dos moivos cenrais dessa mais prounda e origin original al reconsrução do pensameno poico desde Hege" um veredic veredicoo oparilhado por muios, inclusive ese auor (Social esearch 28 verão 9 229 234, ciação, ciação, 229 ) A capaci capacidad dadee de Sandoz de apres apresen enar ar um resumo dos rês primeiros voumes de Voegein em um peueno espaço é oável oável e, aém disso, disso , apoia se primariamene primariam ene em deixar Voegein alar po r si mesmo Sandoz ambém mosra como H adas cia de maneira euivocada euivocada ua rase rase undamenal undamenal de Voegein à ual ee ( Hadas) Hada s) havia impuado uma signifcância sinisra Sandoz indica ue Voegein Voegein não omou o ermo sao o ser" de Heidegger (o exnacionasoialisa), como Hadas aega, mas de ierkegaard Ee ambém discorda de agumas das airmações de Sanley osen (234) A resenha de Friedrich EngeJanosi sobre os rês primeiros volumes de ( Eine Symboik Symboik der Welgeschiche", Welgeschiche", Wor und Wahrhei 1 3 rdem rdem e hisória hisó ria (Eine aososeem aososeembro bro 958 95 8 538 53 8 544, om as duas duas úlim úlimas as dessas dessas densamen densamene e preenAris óeles) s) é crica no me idas páginas dedicadas d edicadas exclusiva exclusivamene mene a Plaão e Arisóele or senido e demonsra um proundo enendimeno da inenção, do modo e do modo de argumenação de Voegelin Em conrase com os inérprees ue percebem percebem eceismo" em Voegelin e enam encaáo encaá o no n o eio ou eios de Prouso ue já lhes são conhecidos, sejam eses hegelianos", agosinianos", exis eciaisas", caóicos romanos" [ee era, na verdade, de confssão uerana, juguianos, oynbeeanos" ou mesmo paônicos", paônicos" , EngeJanosi EngeJano si inerprea inerprea Voe elin elin como Voegein e deara caegoricamene ue o perigo pe rigo de um sincreismo omo omo se se enc encon onra ra em Toynbee não exse" exse" na obra de Voegein Voegein ( 53 9) São Sã o de especial ineresse passagens de uma cara escria para ee peo próprio V oegein, ue ena enaiza iza ue a sua insisência ins isência em seguir seg uir dos smboos smb oos para as experiências experiê ncias de paricipa paricipação ção na reaidade ue os engendram e ue o ez abandonar abandonar o seu vaso e uase concudo projeo, a isória das ideias políicas eve, enre as suas onseuências, onseuências, a descobera de ue não há uma flosofa flosof a de ormas simbó si mbóicas icas'' (conorme concebida por Erns Cassirer) como al, mas apenas uma fosofa as experiências" experiências" ue eram a one one dos smboos smboo s da ordem (54 0) EngeJanosi Enge Janosi oncui enaicamene enaicamene ue uando Ordem e hisória] esiver concudo, um ovo ovo capuo se abrirá na escria escria ocidena da hisória" ( 544) -
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Inrodução Inrodução d o edor
A resenha resen ha de Niemeyer ( The deph deph and heih o poliic poli ica a rder", rder" , Review o Politics 2 1 [juho [juho 1 959 ] 58 8 59) é de de exc exce eência ência eq equi uiva vaen ene e à de Sandoz e EngelJanosi, no senido de que nela nela se pode enender o que Ordem e histó o s volumes e III em paricuar, de ao preendiam dizer ria de Voegein e os na perspeciva do próprio auor. Praicamene soiário enre as resenhas que examinei, o ensaio e nsaio de Niemeyer indica o lugar cenra do capíulo de Voegelin sobre o Timeu ao, ele argumena que esse capíulo cap íulo Timeu em Platão e Aristóteles. Aristóteles. De ao, escarece es carece o próprio conceio co nceio de o rdem poíica de Voegelin em maior pronpron didade do que qualquer qualquer oura pare do do esudo" (5 9 1 ) . A resenha de de Niemeyer Niemeyer no é hagiográfca, e fca claro que ele considera egíimo que os inérprees enham reservas quano ao esio de escria por vezes idiossincráico de Voe gein, quano a deahes da argumenaço e quano à inerpreaço de aguns dos exos Mas isso no aea a sua avaliaço avaliaço do resu res uado geral", nem deve, em úima insância, imporar, im porar, em sua opini o, se oram oram comeidos equívocos nese ou naquele dealhe, po rque o méodo de Voegein no é de reunir aos aos na esperança de enconrar nees uma ordem da qua ee nada sabia anes de começar o exame" Vae a pena apresenar oda a ciaço do proessor Niemeyer sobre o méodo méo do de Voegelin: Voeg Voegel elin in [ ] está interessado interessado nas coisas do espírito, e sua investigação investigação é portanto um empreendimento empreendimento de autodescoberta autodescoberta . ] O que ele descreve nesses dois volu mes é um "salto no ser, uma abertura da consciência humana para uma verdade mais elevada Se essa abertura não passasse de um fato do passado remoto, ele não seria capa de descrevêla descrevêl a Ele pode esclarecer o processo na medida em que a evo cação do passado é um autoesclarecimento, porque o vislumbres assim alcançados tornaramse ganhos de verdade permanentes, parte da consciência coletiva pela qual hoj hoj e vivemos As grandes obras de seu estudo são examinadas não só com a ideia de melhorar a conabiidade de dados históricos mas, acima de tudo, de desempenhar o papel para o qual Platão planejou a República: oferecer um paradigma do pensa mento mento certo (53; ênfase do original)
h x
Russe Russe Kirk, em Philosophers and ph iodoxers", iodoxers", ewanee Review (juhoseembro 1 95 8) 494 50 7, escreveu escreveu uma resenha resenha em gera avoráv avoráve, e, parindo da reclamaço de que Voegelin no no menc ionou iono u Paul Emer Emer More, More , cujo cujo s dois ivros sobre Pao Kirk recomenda que eiamos primeiro, por que More oi oi um auor mui o mais úcido" do que Voegelin Voegelin ( 494 ). Ele
Orden e históa
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Pa Asós
chega chega ao ponto de prever ue ue Voegelin p ôs um im provavelmente provavelmente para sepre sep re na tentativa tentativa dos posit ivistas e racionalistas de reivindicar Só crates aa aa si" (503) O proessor C A Robinson Jr (Amerian Historia Review 3 [julho 958 958 93994 939 94 1 ) declara declara ue ue Voegein Voegein nos deu uma grand grandee obra inteectual" inteectual" ebora não receio a síntese maior e mais ambiciosa" ue ele buscava reali (9 39)) Robinson conclui ue este este uma um a orça orça verdadei verdadeira ra nesses volumes za (939 orça realmente muito gra nde e notáv not ável" el" ue tem a ver com a análise e é uma orça enetante enetante e signifcativa signifcativa dos autores gregos antigos" ( 940) Tuesdell S. rown (Annas of the Amerian Aademy of Potia and So [setembro 1 958 ] 1 87 1 88) concui ue ue embo embora ra ocasionalm ocasionalmente ente ia Siene 309 [setembro vtim vtimaa de de seu próprio dogmatismo" ( 87) 87 ) e introdutor de apartes irrelevan irrelevantes tes e uestionáveis" sobre a poltica contemporânea Voegelin estabeleceu um aão muito elevado" para os volumes fnais de Ordem e história ue serão aguar aguardad dados os com com impaciênci impaciência" a" ( 1 88 ) Piere Piere Hassner na Revue française de Siene (setembro 190) 1 90) Sien e poitique poi tique 1 (setembro 3 7 1 5 abre abre seu ensaio ensai o com um um resumo lúcido lúcid o do do argumento argumento dos três volu volu es de Ordem e história Ele caracteriza a originalidade" de Voegelin como constituída acima de tudo de sua tentativa de construi uma flosofa e ao eso tempo preservar o mistério e a imprevisibilidade da história" (73) assne de maneira interessante traduz salto no ser" como saut ontoogi q " , sugerindo assim salto ontológico" como um termo mais eiz do ue salto no se" (714) Ele elogia a análise brlhante e minuciosa" de Voege in para a aventura" tanto de Israel como da Grécia para alcançar os seus esectiv esectivos os e paralelos saltos ontológicos para além da natureza compacta c ompacta do ito cosmológico Em seu parágrao fnal Hassner muda um pouco o tom acusand acusandoo Voegelin de dogmatismo dogma tismo retrospectivo" em sua leitura da história histór ia e caacteizando a sua interpretação da Repúbia como autoritária"; ainda assim Hassner conclui ue essas e outras interpretações de Voegelin são con tibui tibuiçõe çõess da mais mais alta ordem" (7 (71 5) Robert Ammerman Ammerma n (Phioso [junho (Ph iosophy phy and Phenomenoo Phenomeno ogia gia Researh 9 [junho 959 539 539 540) declara ue ue muitos flóso flósoos os ( o comentador comentador incuído) incuído) sem dú vida vida se sentirão repelidos pela maneira pretensiosa de Voegelin de apresentar a sua tese tese pincipal pincipa l usuamente usuam ente sem argumentação argumenta ção ou deesa deesa Aém Aém disso d isso ee az az uso pesistente de um vocabulário técnico ue não é claro em si mesmo nem adeuadam adeuadamente ente elucidad elucidadoo pelo autor É diícil perdoálo perdoálo por sua aparente aparente ata de preocupação com a precisão terminoógica e com a clareza" ( 540 )
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noduço noduço d o edo
Há várias páginas dedicadas a Patão e Aristtees de Voegelin em Erns Moriz Manasse Bücher über Paton (Tübingen JC Mohr 1 220-22) Manas se conclui conc lui ue ue para V oegelin não pode have haverr evasivas: evasivas: a ordem é ses enhora do mundo e assim as sim deve ser (221) Whiney J Oaes Cassica ca orna orna (novembro 1 0) 02 percebe Oaes no Cassi em Voegelin raços de uma abordagem junguiana ju nguiana na inerpreação dos do s diálogos de Paão mas afrma ue em em sua maior pare os resulados dão a impressão press ão de ser se r projeados das vsceras de V oegelin sem um raço de evidência para corroborálos Apesar dessa condenação da abordagem abordagem suposamene suposamene visceral de Voegelin Oaes considera ue suas discussões do Time e das Leis são escarecedoras Porém Voegelin é acusado de escrever em uma linguagem ue para dizer o mnimo mnimo é dicil dicil de enender Hemu Kuhn em Historische Zeitschr 2 (ouubro 0) 31-34 dá a Voegelin o crédio de er apresenado uma losofa da hisória com ousada e re eida seriedade (3) mas ue dea pergunas sem resposa respos a como para onde irá a hisória depois de seu declnio aual no gnosicismo (3334). Kuhn não se mosra convencido de maneira geral por agumas das inerpreações de Voege lin para a epúbica mas parece gosar mais da pare sobre Arisóeles (32) Parece apropriado encerrar ese apêndice com duas ciações a primeira de uma resenha do maior proesr de eoria polica de Harvard Car Joa chim Friedrich sobre os rês primeiros voumes de Ordem e histria: Ese é um livro de enorme imporância [ um livro escrio com sangue O auor é proundamene proundamene sério Ele esá convencido convencido de ue auilo sobre o ue escreve é vial para o homem e seu uuro uuro e ue da resposa resp osa cera depende a vida boa boa Nesse senido o seu discurso é eoria polica no senido senido mais elevado elevado Ele desia signifcado do esorço espiriua do homem e apesar de seu pessimismo superfcia é animado animad o por uma é prounda prounda (Jewish Frontier [dezembro de 1] 1] 1 ciação 1 ) . Ordem e hist A ciação fna é d e Rehinking Rehinking Hisory Hisory de Roger L Shinn: Ordem ria de Voegel Voegelin in é um dos monumenos da erudi erudição ção do século século [ Lembranos ue Tomás de Auino deixou deiberadamene de lado a sua Smma Theoo posumamen e num giae senindo ue sua conclusão [e o Voume V apareceu posumamene esado incompleo] seria uma caricaura groesca conra o misério insondável de Deus D eus É meor embrar embr ar de V oegein como como alguém alguém ue erminou sua vida vida ainda procurando (Christianit and Crisis 4 [ de maio de ] ] 140) 140)
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Pat Astóts
Conclusão
hie de uma passagem amosa amosa pero do fnal da inrodução a seu Philoo hie echt Hegel comparou a flosofa à coruj coruj a de Minea a deusa da sabedoria ue voa apenas ao cair da noie noi e Essa ambém ambé m parece uma meáora meáora adequada an anoo para Plaão como para pa ra Eric V oegelin Como cidadãos da d a modernidade mo dernidade ardia" ardia" nós hoje emos o consolo de d e er sido os o s benefciários de um u m flósoo flósoo de eso que nos proporcionou um bemvindo anídoo para o espírio da época uma época época que que como o próprio Voegelin Voegelin disse cera vez poderia ser mais reisamene descria como a Era Gnósica"• A sugesão de Voegelin de ua mudança mudança erminológica parece ser para ese auor basane deensável deensável na medida em que a era chamada moderna" não parece er sabido que o seu onhecimen onhecimenoo oi om om muia requência baseado baseado na ignorância dos problemas proble mas ais imporane imporaness problemas problemas que que como Voegeli Voegelinn mosrou mosrou ão magisral magisral ene nese livro livro oram oram idenifcados idenifc ados há muio mui o empo por Plaão DNTE GERMN
z Eric
Philoophiche Rundchau I (953) citado Voegein, em Philoophiche citado em Hans BLUMENERG The Legiimacy iimacy of he Modern Ae Cambridge, MT Press, 985 606 nota Deve-se acrescentar que Bumenberg faz faz um grande esforço para defender a "legitimidade' da era mo derna, a ual, que eu saiba, nunc a foi uestionada uestionada por Voegelin.
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nduç d d
Platão e Aristóteles
c on o n i u g i d i e ct ct i s s i m a e
In consieatione ceatuatum non est vana et peitura cuiositas execen a se graus a immotalia imm otalia et sem s emper manen ma nentia tia facienus acie nus o estudo da ciatua, não se deve exece uma cuiosidade vã e peece doua, as ascende umo quilo que é imotal e pemanente ] religione Santo Agostinho, D e vera religione
Prefácio
e história é ua investigação flosófca concenente aos pincipais tipos de ode da existência existência huana na sociedade e na históia, assi coo às coespondentes omas sibólicas. As ais antigas sociedades civilizacionais oa oa os ipéios do Oiente Méo antigo antigo na oa oa do ito ito cosológico cosológico E dese estato ais anigo da ode egi, egi, po eio das evelações evelações osaica e sinatica, o Povo Povo Eleito Eleit o co sua o a históica históica no pesente sob o goveno goveno de Deus. De us. Os dois tipos tip os de ode, junto co suas oas iólicas, oa o asunto do volue I, Israel Israel e a revelação revel ação a ea ea egeia sugia, do estato da ode od e na oma oma cosológica, cosoló gica, a pólis elênica co a oa sibólica da flosofa. O estudo da pólis e da flosofa ccatenase, ccatenas e, na oganização de Ordem e história ao estudo pecedente sobe Isael e a evelação. Devido à sua diensão, este segundo estudo teve de se iiido iiido os volues O mundo da pólis e III, Platão e Aristóteles Os dois les, eboa cada u deles seja completo e si no tataento de seu ecti ecti tea, oa ua unidade de estudo. est udo. Bevs Bevs seções dos d os dois doi s volues volues oa oa peviaente publicadas como The (Revie iew w ofPoli fPoliti ticcs 1 1 3] 41 23 ) The Philosophy o ld oHoe (Rev Plato 's Egyptian Gorg rgia ias" s" (Review of ofPolitics 1 1 4 4 -4 -4 )) e Plato's stece stece Plato's Go yth (Journal of ofPoliti Politics cs 30 3 24) . Coo Coo no volue v olue anteio, queo aniesta aniesta inha gatidão, p elo auxlio ateial que acilitou a elaboação fnal deste estudo, à instiuição que não eseja t seu noe encionado. e ncionado. E VEEN fáco
Sumá Sumári rio o a na l ítico ítico
arte : Patão 1 Platão e Sócates O esoço esoço quase miaculoso miaculoso § Sócates 1 A Apoogia. A odem de sabedoia délfca délfca Os julgamentos julgamentos de SóSó cates e Atenas 2 Dama e mito da alma soctica Tagédia esquiliana e dilogo platônico Dilogo e etóica Tânatos, Eos e Dike §2 Eos e o mundo 1 Platão e a Siclia Sic lia A Carta Sétima. Dion Comunidade eótica Dionsio nsi o II I I Palav Palavaa escita e palav palava aideia ideia 2 A cata a Hémias de Ataneus O Górgias 1 A questão existencial Guea e combate Honestidade existencial Agumentação Agumentaç ão e etóica etóica A camaraderie da canaie. 2 Pathos e comunicação 3 A flosofa inveida da existência Physis e nomos As admoestações admoestações de Clicles Os conta agumentos agumentos socticos socticos 4 A tanseência tanseência de autoidade autoidade O assass as sassino ino encaa a vtima O julgamento dos motos mot os A vida do flósoo flósoo em dieção à ote As almas almas dos motos A pesença do julgamento julgamento
Sumáro anaíco
3 A Rebica § 1 A oganização da Rebica O esquea. Conteúdos e intepetações. ci a e o cainho paa baixo §2 O cainho paa cia Descida. Pieu e Hades. Panflia. Poundidade da estência. Paa diga e Daimon Libedade e substância. O Salvado. Discuso Discu so e vida vida . Subida da noite paa paa a luz. O L . Ex Expeiência peiênciass otivadoas. otivadoas. A ala dionisaca. §3 A esistência à sociedade coupta 1 Os paes de conceitos. conceito s. Justiça Justiça e inj inj ustiça. Phiosohos e hiooxos Vedade e entia. Filó soo soo e sofsta. 2 . A oxa sostica sostica de j ustiça. A justiça de Tasac o. Resistência Resistênc ia dos jovens. As oxai: (1) Oige contatua cont atuall da j ustiça; (2 O sonho do hoe invisve; (3) A vedade vedade da apaência. A sociedade s ociedade coo co o o gande sofsta. §4 A ciação da ode 1 O zetema Ideal e ealidade. Expeiências otivadoas: poundeza e dieção. A poundeza luinosa. atueza do zetema Apliação do logos. O pincpio antopológico. Arete; Paadiga; Poiteia. undação. O flósoo flósoo estadista. estad ista. A poiteia poit eia da ala ala.. 2 . O jogo da undação. 3 . A investigação cognitiva. O paadiga da boa pólis. Eios; Ideia; fósoo coo co o a Physis; E E isteme isteme O paadiga divino. A ala do fósoo onte de conheciento. 4 A poligenia. Deslocaento da especulação teogônica. As quato odens odens da poligenia: poligenia: ( 1 ) A pólis saudvel saudvel;; (2) A póis luxuiosa; (3) A póis puifcada; (4) A pólis dos d os flósoos. flósoos. O conto enci encio. o. A Gande Mentia e a Gande Vedade. A ian ia n dade dos hoens. L ebança de Hesodo e Heclito. Heclito. ive Os odelos de ala e sociedade. Iguadade e desigualdade. D ivesifcação da natueza huana. . O Agathon Constituição tanscendental da ala. O sile do sol. A paboa da cavena. Paideia Periagoge, Aathon, katabasis § A desintegação da ode 1 . A unidade sotica da pólis. A counidad co unidadee de mulhees e flhos. Motivação. As liitações do tibaiso helênico. A edida. 2 . O acasso acasso tico da encanação. encanação .
O sóa
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Pao A
3 A sequência de omas policas. Declnio da boa pólis. aueza axonômica da sequência. A desinegação da psique. O sonho de iania. O Eros tyrannos. O ciclo na hisóia polica. polic a. § O Eplogo Vida na pespeciva da moe. A velha discódia ene flosofa e poe sia. O aaque a Homeo . A nova ae. 4 edro e Poítico § 1 O edro A ealização social da Ideia. O domnio da alma. Ideia e psique. Mania. A nova hieaquia das almas. Emigação do espio da pólis. A psique semidivina. §2 O Poítico 1 A ilogia de dilogos. Mediação . A amosea amosea de violência. poiticus Os dois pa A digessão do Teeteto. O flósoo e o homo poiticus adigmas. A elação com a pabola da cavena. cavena. O pode do mal. aicios obscuecedoes do Poítico 3 Os aicios 4 O mio mio dos ciclos cósmicos. cósmic os. A hisóia. A hieaquia dos dos deuses. deuse s. A indade. A evolução da consciência consc iência.. A ea ea do homem auônomo . O mundo mund o em envelhecimeno e o salvado salvado égio. . O govenane égio égio e a ealidade polica. As omas omas policas nãonão vedadeias. O gos basiikos e o Esado de dieio. A ealidade miméica da polica. A injeção da subsância vedadeia. Pesua são. O aaque ao goveno da lei. O govenane égio e a ae égia. Timeu e Crítias 1. O mio egpcio. Coninuação da Repúbica. A hisóia egpcia de Sólon. O status da Ideia. O inconsciene e a anamnese. A vedade do io. io . O dama dama na alma de Plaão. A nova ae ae do mio. 2 O plano dos dilogos. 3 A flosofa do mio. A pojeçã pojeçãoo da psique no cosmos. O ônalo ônalo cósmicós mico na alma. O ema do mio. A invedade hisóica e a evolução do mio. O jogo com o mio. Libedade em elação ao/e do mio. O ho em anopomófco. anopomóf co. A unção unção do mio mi o plaônico plaônico.. Rigidez poeoa e oleância. A naueza da simbolização ealidade não objeiva em omas objeivas. O mio do mio. 4 O mio do mio no Timeu O mio do cosmos. Se e ViaSe. O cosmos como Eikon e o eikos mythos. O mio como a vedade da encanação.
Sumár anaíc
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O mito da encarnação no Timeu O tempo do cosmos: o eikon da eternidade. O tempo da narrativa: o símbolo do process atemporal da psique. Criação. Demiurgo, nous Ananke O Demiurgo e o Políti Políti co. Peithó e Eros. O pano de ndo esquiliano. esquiliano. . O Crítias O éon mítico. A coeternidade do Ser (Atenas) e do Vira Ser (Atântida) (Atântida) . A inuência dos persas de Ésquilo. Atlântida e Uto pia. Descrião de Atenas e Atlântida. Virtude e sabedoria versus luxúria e razão. O renascimento do homem caído. . As Leis 1 Ideias Ideia s equivocadas equivocadas sobre as Leis Estilo e organizaão. organizaã o. O vié do secu secu larismo. A segunda alternativa alternativa de pólis. Patão sobre a mehor pólis e a segunda melhor pólis. 2 . A teoracia patônica. A visão do império heênio. Estratégia Estratégia d e unifcação. Poder Po der e espírito. espírito. A concepão teocrática. teocrátic a. Do apelo heroico às instituições eclesiástias. O poema reigioso. dominantes. O fm e o começo. Deus. Solstício. Ompha 3 . Os símbolos dominantes. los O manipulador e as marionetes. marionet es. Os símbolos símbol os contraídos da atem poraidade. A psicologia tardia sentimentos, apreensões, julgamento julgamento A corda de ouro. O joguete do deus. Do nomos ao dogma. dogma. Do reifló rei fló soo soo ao Estrangeiro. O jogo sério. Deus ou o u agum home." A divisão divisão das Leis O homem como legisador. As condições do sucesso. Nomos e nous 4 Forma política. Uma digressão sobre bebida. Zeus, Apolo, Dioniso. O ciclo. Crescime C rescimento: nto: governo governo dos anciãos, ancião s, reis, as cidades das planí cies, a nação. Clímax: a ederaç ederação ão dória. D eclínio: a maior insensa tez, Lacedemônia, Atenas, Pérsia. Fo rma sosticial. sosticia l. Forma e espírito. A orma mista e as nãoconstituiões. As materes monárquica e de mocrática. Philia A média e a medida. Igualdade proporcional e me cânica. Philia entre elementos heterogêneos. O jogo com números cósmicos. Instituições. A orma como número. O númerochave doze e sua aplicaão. Os números da tetractis pitagórica. Harmonia cósmica. Revelação ção a o meiodia. Deus, a medida. Persuasão. Os proêmios. . Revela pól is. Teoria Teori a do do jogo. J.J . Huizinga. Paidia e Paideia Jogo, Jogo , . O drama da pólis. educação, lazer. O crescimento da Paideia a partir da Paidia Prazeres bons e ruins. Paideia córica. Os encantamentos. O mais nobre do dramas. O jogo sério da pólis.
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Pao e Asóees
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O credo O dogma mínimo Comparação com pinoza Os O s rês rês dog mas Agnosicismo e ambição A doença da alma O Conselho Nour no O úlimo nomos
r 2: Arisós 7 Arisóeles e Paão 1 A evolução do pensameno arisoélico Enrada na Academia Obra exoérica e esoérica A flosofa como modo de vida, como debae sobre os resulados O probema da deia A diluição ineectual O descarrilameno da floso floso ia Ob ra não nã o sisemáica sisemáica Equívocos Equívocos mo m o 2 A esrutura lierária da Poíica Obra dernos dernos A pólis como a incorporação da deia dei a transcenene transcenene e como uma enidade imanene imanene ao mundo 3 A consciência da época A criação platônica e o conhecimeno aristoéico da época Platão e as épocas do mio iraniano Eegia do Atar, ciclo histórico O ciclo absrato Lis, Acibíads I. Especulação sobre o ciclo em Probmaa O cisma entre o cico cic o da política pragmáica e a nova vida do espírio O cclo de percepões intelectuais e espirituais, em Moroogia, Mtafísica Poíica. Teoria do ciclo e teoria do conhe cimeno amane e mios 8 Ciência e conemplação 1 O acance da ciência políica A decomposião da política eocráica eocráica pea aiude contemplaiva esitações esita ções conservado con servadoras ras A ciência ciênci a políica como ciência da ação humana De ideias a padrões Éica e políi ca A anropologia e a eoria das excelências Redefnições da ciência poíica A episemologia da ciência política A validade de proposi ções e a revol revolaa conra a excelência excelência A ciência ciênci a das insiuições compul comp ul sórias A auoridade do s s oudaios oudaios O bios horikos O aasameno aasameno a vida vida da poíica poíic a A elicidade elicidade su s u prema A vida do nus nu s Bios Bi os thorikos thorikos e a visão do Agahon A religião esear Reorma religiosa Vida teórica e política ouções rejeiadas O problema da monarquia do mundo A pólis Eudaimon As analogias da exisência autônoma 9 . A ciência da pólis 1 . A naureza da pólis Comunidade A s caegorias caegorias de de naureza, poen cialidade e realização concrea uas vanagens e desvanagens Um ipo alernaivo de análise Poíica Unidade e diversifcação Poi
Suáo níco
tik hiia Homonoia Homonoia Comunidade de mulhees, cianças e popie dade O ealismo aistotélico 2 A odem d a pólis A pólis do d o ósoo ósoo e do d o legislado legislado A distinção ente ent e natueza natueza e odem A eazação da odem odem Constituição Constitui ção como oma oma Ci Ci dadãos como matéia O homem bom e o bom cidadão A tensão ente a nateza e a oma da pólis A melo pólis e as ealzações defcientes Os homens maduos maduo s e os escavos po po natueza Igualdade Igualdade e desialda de Ética múltipla O goveno como a epesentação da excelência O descalamento da análse aistotélica A tanseência de categoias da Física e a Mtafísica O poblema da essência a sociedade A hysis hysis e o atalidade da oem cósmica cósmic a idos aistotélicos da póls A históia e a atalidade e odem Constituições vedadeias vedadeias e peetias peetias O ico, i co, o po p o 3 . Tipos e be e o vituoso vituoso Ua costituição conciliatóia As constituições co o ases do cuso cu so históico A multiplicidade abeta abeta de costituições costituições 4 A multiplicidade a ealidade política políti ca A atenção ao detalhe empíico empíi co O pincípio da inventaiação As pates ecessáias da pólis; suas va iações e combinações A melho constituição como padão e o ca po das oas efcientes Tipos picipais e subtipos O goveno constitucional constit ucional a classe média As causas e evolução evolução . A melho constituição A plena eaização a natueza humana A chorgia Oganização social Impossibilidae Impo ssibilidae de ealização ealização pagmáti ca Educação, negócios e ócio paa a ciência da nomotética O s pici . Conclusão D o mito da alma paa pais complexos complexos teóicos 10. Sobe tipos tip os de caactees caactees e ceticismo ceticismo Tipos de caáte e tipos e ética A tensão ente o homem eal e o homem potencial potencia l A aceitação aceitaç ão as omas omas efcientes de oem o em 1 A Rtórica de Aistóteles A pática a pesuasão O caáte do esta dista Apelo A pelo à utilidade das vitudes O caáte ca áte da audiência 2 O acasso acasso da d a metaísica metaísica imanentista imanent ista A essência ess ência dos caactees tipos tipos A histoicidae da Vedade tanscendente A existência humana e dieção à tanscendência A natueza aistotélica do homem como es sência imannte As apoias da constução Teoasto 3 O s Caractrs d e Teoasto 4 Pio A elicid elicidade ade como co mo um objetivo objetivo imanente ao mundo As floso fas da conduta O aastamento de Pio da flosofa O ceticismo como um modo de existência Eoch e ataraxia 60
Ordem e
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ao e Arsees
Cpít
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rstocles, o lho de riston, nasceu em 428/427 a.C. numa famlia nobre de Atenas. Do lado materno, sua linhagem inclua Sólon. O Platão, de acordo com as váras tradições, ele recebeu ou de professor professor de luta, devido à sua constituição co nstituição fsica fsica robusta, ou de seus amiami s, po caus a da largura largura de sua testa; houve também, inevi inevitav tavelmente, elmente, sugessuge ses menos cordiais, que associavam seu nome à ampltude de seu estlo e a icadeiras com as palavras Platão e plattudes Sua juventude foi vivda no erod erodoo da Guerra Guerra do Peloponeso (43 1 404) ; tinha vinte e poucos anos quan estemunhou o regime dos Trinta Tiranos e a sua destituição pelo partido eocrático Os O s anos de sua maturidade foram foram repletos de guerras intestinas pólis helnicas e suas ligas; e em seus últimos ano s ele ainda pôde observar ob servar scensão scensão da M acedônia sob o comando com ando de Filipe Morreu aos 81 anos, em s ua morte, a Terceira Guerra Sagrada foi foi concluda co ncluda com 347 o ano seguinte à sua P P de Filócrates e Filipe Fil ipe tornouse tornous e o lder da Liga Liga Anctiônica Anctiônica Em 3 38 , a tlha de Queroneia foi seguida pela convenção de Corinto e a fundaço de Liga Helnica que inclua todas as pólis, exceto Esparta, sob o comando iltar iltar da Macedônia. Macedôn ia. Em 337, de anos depois depoi s da morte mo rte de Platão, a Liga de ou ou guerra guerra à Pérsia. A era de Alexandre Alexandre e o Império Impér io haviam começado. Os motivos que levaram o jovem de famlia bem relacionada a não se i a sua carreira natural natural n poltica de Atenas Ate nas mas, em ve diss o, tornarse tornar se lósofo, lósofo, o fundador de uma escola esc ola e um hom em de letras são revelados el própro Platão numa pa ssagem autobiográca da C Sé (324B pilo
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326B ), escrit escritaa por volta de 35 3 , quado ele ao s ele já havia passado dos seteta aos de idade Quad Quad eu ea jve setia-e tats tats uts: uts: lg que e tasse d d iha pópia vida vida eu pesava iia eta iediataete a a vida vida públia é é eu aih fi fi uad uad p ets atei ets s assuts da pólis
A primeira oportuidade parece ter surgido com a revolução que levo ao govero dos Trinta Alguns dos goverates autocráticos eram paretes de Platão e eles o covidaram para participar da admiistração Em vista de sua iexperiete juventude, ão surpreede que ele esperasse que os ovos goverantes pudessem coduir a pólis de uma vida ijusta para uma vida justa; e ele lhes deu a sua diligente ateção, para ver o que fariam (Não está claro se essa frase sigica uma participação efetiva o regime, talve uma fução secudária) A desilusão não tardou O govero aterior parecia uma idade de ouro em comparação com o atual Em particular, choco uo a poltica dos Tiranos, bem cohecida em nossos tempos, de cosolidar o seu regime por meio da estratégia de envolver os cidadãos, etre eles Sócrates, em ações crimiosas, levadoos a se torar apoiadores coáveis, uma ve que uma mudaça de regime os exporia à vigaça das vtimas Sócrates, que eu ão hesitaria em chamar de o homem mais justo da época", resistiu a tal envolvi meno mesmo com o risco de cosequcias desagradáveis; e Platão afastouse desgostoso do regime oligárquico Quado a revolução democrática abou os Tiraos, Platão, embora meos etusiasmado com a poltica ateiese, ateiese, es taria ovamete ovamete disposto a participar Os O s democratas de volta ao ao poder, poder , em bora machado a sua vitória com muitas vigaças vigaças pessoais, er am, de modo geral, otavelmete moderados mod erados Aida assim, acusaram Sócrates, justo just o ele e tre todas as pessoas, de impiedade ebe, julgaramno, cosideraramo culpado e o mataram, o mesmo m esmo homem que havia resistido a ações crimiosas cotra um partidário da democracia a época dos Tiraos Coforme Coforme Platão reetia sobre s obre tudo isso, e obser obse rvava vava os homes que eram ativos a poltica, com suas leis e seus costumes, e conforme cava mais ve lho, parecialhe parecial he cada ve mais difcil difcil admiistrar adequadamete as as questõe públicas Pois, sem amigos e compaheiros de co aça, ão se podia fae fae absolutamete ada; e não era possve pos svell ecotrálos ete os velhos velhos coheci dos, dos , porque a pólis ão era mais admiistrada de acordo com os pricpios e costumes dos atepassados Faer ovos amigos, o etato, era impossve sem grades diculdades Embora ele, a pricpio, tivesse setido o desejo urgete de participar da poltica, viuse aturdido com o espetáculo de um
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colapso colap so geral. geral. Não Não deixou de de imaginar meios para melhorar a situação, mas uanto à ação continuava a esperar pelo momento certo. Por m, chegou à conclusão de que apenas um esforço deliberado de caráter quase miraculoso poeria consertar o péssimo estado em que todas as pólis da época se enconenc ontravam e, mesmo assim, apenas sob circunstâncias favoráveis. Desse modo, ouvando a losoa correta, sentiuse compelido a declarar que apenas ela ermitia que se discernisse o que é certo na pólis, assim como na vida do iivduo. E as raças dos homens não encontrariam m para os males até e a raça do losofar correto e verdadeiro ganhasse o poder poltico, ou a aça aça de de governantes governantes das das pólis, pó lis, por p or alguma graça divina, divina, começ c omeçasse asse a losof lo sofar ar vedadeiramente. Com essa convicção, fui para a Itália e a Siclia, quando lá estive estive pela primeira primeir a ve." A passagem autobiográca autobiográca relata relata uma um a evolução evolução na vida vida de Platão que co eçou eçou uando uando ele el e tinha cerca de 23 anos e atingiu atingiu o seu s eu clmax por volta volta dos 38 aos. aos. Algo Algo como um a crise deve deve ter ocorrido ocorrido por volta volta de 390 3 90 a.C., a.C ., pois p ois nessa casião se situa a violenta explosão do Góg, talve em resposta ao ataque e Polcrates a Sócrates, com a sua transferncia de autoridade dos polticos de Ateas para o novo poltico Platão. Seguiuse então a longa viagem à Itia e à iclia em 389/8 e, logo após seu retorno, talve por volta de 385, a ndação da Academa. Academa. Ele havia compreendido compreend ido que a participação na poltica pol tica de Atenas era sem sem sentido se o propósito da poltica fosse fosse o estabelecimento estabelecimento da ordem justa; avia, além disso, percebido que a situação nas outras pólis helnicas era tão im uanto uanto em Atenas, se não pior; pio r; acima de tudo, entendera entendera (o que os reforistas e revolucionários modernos parecem incapaes de entender) que uma eorma não pode ser alcançada por um lder bemintencionado ue recrute s seus seguidores entre as próprias pessoas cuja consão moral é a fonte da esodem. Tendo adquirido esses vislumbres ao longo de quine anos, ele não caiu porém, porém, em desespero desesper o ou em soturna resignação, resignaç ão, mas decidius decidiu see por aque aque e esforço de caráter quase miraculoso" para renovar a ordem da civiliação elnica a partir dos recursos de seu próprio amor pela sabedoria, foticado pea pea vda vda e pela morte paradigmáti paradigmáticas cas do mais justo dos homens, h omens, Sócrates. A declaração declaração autobiográca autobiográca será nosso n osso guia no estudo do esforço esforço quase miraculoso". Não estamos preocupados com uma losoa" ou doutrina platôica", mas com a resistncia de Platão à desordem da sociedade circunate e seu esforço esforço para restaurar restaura r a ordem da civiliação civiliação henica hen ica por meio mei o do aor à sabedoria. sabedor ia. O seu se u esforço esforço foi foi um fracasso fracasso n a medida em que seu sonho so nho e um império helnico, na forma de uma federação sob a liderança de uma
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pólis hegemônica, inndida do esprito da Academia, não não pôde pô de se realizar. A unicação da Hélade deuse pelo poder da Macedônia. Ainda assim, foi foi um sucesso, provavelmente além de qualquer expectativa mantida por Platão na época em que fundou fundou a Academia, na medida em que, em seus diálogos, diálogos, ele criou os smbolos da nova ordem de sabedoria, não apenas para a Hélade, mas para toda a humanidade. Nos captulos a seguir, vamos acompanhar esse esforço esforço desde o Góg, em que Platão transf tra nsferiu eriu a autoridade autoridad e da ordem ate niense para si próprio, até o seu clmax nas Le, em que a ordem da sabedoria sabedo ria tornouse tornous e o análogo da ordem cósmica O presente captulo tem a natureza de um prefácio ao estudo do esforço propriamente prop riamente dito. Sua primeira seção tratará da origem do esforço esforço platônico na vida e na morte paradigmáticas de Sócrates. A segunda seção tratará da participação de Platão na poltica de seu tempo, até onde o caráter dessa par ticipação pode ser discernido nas C1
§ Sócrates Sócrates, lho de Sofronisco, nasceu em 469 a.C. e morreu pela cicuta em 399 aC Sobre a sua vida, a única fonte primária sobrevivente parece Da vasa lieraura lieraura obre Plaão vou ciar cia r apenas as obras que acredio acredio erem afead afeadoo subsan
cialmene a minha própria inerpreação: inerpreação: Richard S. H . Pls L d hugh London 1949; Francis M. D Pls Csml e mus of Plao aslaed aslaed wih a running d Prmds London 1939; Prc Prcum um S S Cam commenar London 1937; Pl d bridge 1952; Pau FIDÃD Pl Berli Berlin n 1 928- 1930, 2 v. v. ico icorr ID ID Ls dl gus d Pl srucure e méode dialecique Paris 1947 (rad. bras. Os dálgs d Plã Loyola Loyola 2002); L rd David M hs rdgm gm ds l dlcqu lc lc Paris 1 947; David Prd a sudy in he poliical philosophy of Thucydides and Plao Chicago 1950; Kur HID D D Pl Pl r m mf ds Gss um d Mch Berlin Berlin 1 933; Werner J Pd he Ideas Ideas of Greek Culure New York 1943 1 943-- 1 944 v 2/3; Gerhard Gerhard sch ud Lds ch Das Wesen des Plaonischen Denkens Franr '1948; Pau Y h Pl sd Chi cago 1933; A. E Y Pl h M d hs rk London London 1 949; A Cmm Pl's Timaeus Oord 1928. Foram imporanes para o enendimeno dos deaes Harold F Arsls Arsls Crcsm f fPl d h Acdm Ac dmy y Balimore 1944; Rddl f f h rly Acd Acd my Berkeley Berkeley 1 945; e Sione É L dulsm chz Pl ls gsq us ls mchés m chés Paris 1947. Para a anáse mais aga da políica plaônica ver Sir Ernes Grk Plcl h Plao ad his predecessors London 1918; ambém as seções sobre Plaão em isórias de ideias poicas padão como George H. A s s f f Plcl Plc l ed. rev New York 1950 e ed D Grudl dr Ak Rchs-ud Sshlsh Wien '1948. crise de nosso empo produziu uma quaidade consideráve de lierara aipla ônica reeido diversas posições ideológicas. ideo lógicas. Para um levanameno e uma crca dessa case de de lieraa ver as obras recenes de Ronad B. fs f Pl Cambridge 1953 e D Pls Md Md ms d h h Nurl Lw Cicago 1953. Joh D
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Pare
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r o dpoimnto jurado por su acusador Mlto, confo rm rlatado por igns Laércio 40 Scrats é culpado por não rconhecr os dus onhcidos pla pólis por introduir outras novas divindad divindadss [d também também é culpa culpado do d corrompr a j uvntud. P na d mort" mor t" . A rcon ruç rução ão d um Sócrats hi trico" par c sr s r tarfa tarfa impos svl, c onidrando on idrando ffalta alta d font fonts. s. O Sócrat Só crat qu formo formouu Platão foi foi o Sócrates Só crates co conf nform orm visto or Platão• Vamo, primiro, circucrvr o tma cntral do julgamnto socrático, oform oform visto por p or Platão na Aplg , sgndo, caractriar o mito da alma ocrática ocrática qu s dsnvolv ds nvolv na obra d Platão. Plat ão.
A olog A força divina, rgradora da ordm, transmitida por Sócrat para ltão, tiha vindo vindo para Scrats do phl da Hélad, d lfos. Um amigo d Scrats, Scra ts, Qurf Q urfont, ont, hav h avia ia prguntado prguntado ao oráculo s algum algum omm ra mais sábio do qu Sócrat a Ptia rspondra qu ninguém ra a sábio do qu l. l . A rspota rspo ta foi foi itrigant para S crats, crats , qu sabia não tr uma uma sabdora. No ntan ntanto, to, o dus dus não podra mntr, m ntr, pois poi s sso ra cor r a ua atura. atura. Por i o, o , Scrats comçou co mçou a ttar a rposta rpos ta ngajand ngajandoo m ora homn rnomados por ua sabdoria, a m d ncontrar algum a ábio do qu l. pois l iria procurar o du, com a rfutação na ão. ão. A primira primi ra vtima da ivstigação socrática d sabd s abdoria oria foi foi um conh con h ido ido poltico. poltico. El El não s s rvlou muito muit o sábio, mbora fos fos considrado cons idrado sábio or muito ainda mais por si msmo, Sócrats Só crats tntou convnclo d qu a rrado quando s ju lgava lgava sábo. É comprnsvl compr nsvl qu tnha tnh a dsprtado fria do poltco d vário outros ntr os prsnts. Ainda asim, l dsoriu oriu na ocasião qu d d fat fatoo ra mais m ais ábio áb io do qu a sua vtima, pois, poi s, mbora m bora um um dls dls soubss so ubss aguma aguma coisa ralmnt bla boa", l plo mos mo s a cocincia d sua ignorância , assim, ganhava ganhava uma ligira ligir a vantag vantagm m 2 A melhor inrodução o rolem socráico é o cíulo The memory of Socres", de
Pd v. 2 leior enconrrá um rero eslndido do Sócres hisórico rner EE Pd A E T , Scrs New York, 1 932 As rzões els els quis um rero do Sócres his órico não ode ser reconsruído orm resends em lof G I , Skrs Sein Bild in ichung und Geschiche, Be, 1 947 m imorne esudo recene sore Sócres como vis o or lão l ão é Romno DII r d ds Skrs Dusseldorf, 952 Skrs Dusseldorf
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sobre o homem supostamente sábio. Exames adicionais de naturea similar tiveram o mesmo mesmo resultado res ultado e aumentaram o número de seus inimigos . A questão é entre o orgulh o rgulhoo da sabedoria humana human a que leva leva à desordem na vida do indivduo, assim como da sociedade, e a exstncia em obedincia ao deus. Pois, na verdade, apenas o deus é sábio, e pela sua resposta ele pretendeu mostrar que a sabedoria humana vale pouco ou nada". Sócrates realia a sua tarefa tarefa em obedincia ao deus. Ele Ele tenta sacudir os atenienses individ i ndividualmente, ualmente, e os mais mai s presunçosos presunços os entre eles em primeiro lugar, para conduilos conduil os de volta volta à ordem verdadeira. Ele é o dom do deus para Atenas, oferecido como um mos cardo car do para a pólis póli s a m de instigála instigál a de volta à vida. Lembrando uma fase fase de Heráclito, ele ele adve advert rtee seus se us j ues a não se mostrar mos trar irritados, como um homem home m de repente acordado do sono; devem devem poupálo, poupá lo, pois po is não encontrarão facilmen facilmen te um sucessor para ele que possa estimulálos e persuadilos e reproválos. O homem que se encontra diante deles acusado de ebe é o verdadeiro servo da ordem divina, enviado pelo pelo deus délco para salvar salvar os mpios m pios acusadores. acusado res. Nos discursos da defesa, trs ações ocorrem ao mesmo tempo o julga mento de Sócrates, que ermina com sua condenação; o julgamento de Atenas, que termina com a rejeição do salvador; e a separação entre Sócrates e a pólis, que termina com a solidão de sua morte. O primeiro discurso é a defesa propriamente dita. Sócrates prova que a acusação de ebe é infundada, pois não pode ser mpio quem tenta refor mar a pólis por ordem do deus de Delfos. Além disso, ele se refere a seu Daimonion, bem conhecido de todos, aquela vo divia que se faia ouvir cada ve que desejava impedilo de realiar alguma ação. Ele assegura aos jues que o Daimonion nunca o havia aconselhado a desistir de sua investigação referente à sabedoria dos outros homens Alguém poderia argumentar que a maneira adequada para ele salvar a comunidade teria sido ocupar um cargo público e usar o seu poder para o bem da pólis. Essa forma, no entanto, ele teve teve de rejeitar como como fútil, porque os detentores de cargos públicos eram eram tão corruptos que não permitiriam que ninguém se abstivesse de participar de seus seus crimes. crimes . Ele teria encontrado a morte mo rte há muito muito tempo se s e tivesse tivesse ocupado ocup ado um cargo de importância e tentado ser honesto. E, uma ve mais, teve a sua atitude atitude conrmada pelo Daimon Da imonion, ion, pois este levantav levantavaa sua vo admoestado admoestado ra distintamente toda tod a ve ve que ele cogitava cogitava essa possibilidade. poss ibilidade. A podridão da pólis, descrita por Tucdides, havia se tornado o obstáculo decisivo a uma reforma dentro das formas constitucionais; tornarase necessário recorrer diretamente ao cidadão individual; e o ph da Oração
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úebre de Péricles torarase a votade reformadora do cidadão devotado. oder e espírito haviam se separado tato na pólis que uma reunião pelos eios comus da ação política torarase impossível. Sócrates fala como o represetate represetate do poder divio divio da Hélade; Hélad e; e enf e nfatiza atiza a iroia de que que ele, o úi ú i ateiese que acredita os deuses a poto de seguir suas ordes e arriscar home s cuja descreça própria vida, é acusado de impiedade pelos mesmos homes s coisas divias é a razão da decadcia. A atmosfera atmosfera deve ter sido tesa. te sa. Mais de uma vez Sócrates S ócrates teve de advertir grade tribual para que evitasse demonstrações ruidosas que pudessem perturbar a sua defesa. Podese imagiar como um considerável número dos uihetos uihetos deveria estar iamado pela conduta con duta de Sócrates e sua garantia garant ia de ue levari levariaa adiante a sua tarefa tarefa ordenada pelo deus, mesmo que eles o deixas e escapar escapar sem puição. puiç ão. Aida assim a ssim,, havia outros que deviam deviam ter setido a ra fatal, pois o tribual dividius dividiusee quase pela metade apeas 28 1 dos dos 500 5 00 o sideraram culpado. O primeiro discurso discur so havia sido tecicamete tecic amete a defesa, defesa, a devida forma forma lel eg, g, tra a acusação. acusação . Depois D epois do veredicto veredicto,, o julgamento de Ateas ecobriu jugameto de Sócrates. A maifestação do deus délco em Sócrates havia id revela revelada, da, assim como a sua missão mi ssão para a pólis . Agora, o povo havia j ul gdo gdo Sócrates e os deuses deu ses tiham condeado con deado o povo. povo . Com o segundo discurso, começa a separação entre Sócrates e a pólis. De rdo com a lei dos procedimetos, o queixoso devia propor uma pea e réu, quado julgado culpado, teria de fazer uma cotraproposta. O acusa r havia pedido a pea de morte. No plano do drama espiritual, porém, o vdor havia sido rejeitado e o homem Sócrates estava agora livre. Assim, o egudo discurso é um ato da alma livre no mometo de suspense etre a deisão da da ortua ortua e a sua realização. realização . Ele reconsidera reco nsidera o seu se u serviço para a cidade. ual ual seria a recompensa recomp ensa adequada para o homem h omem que qu e é o befeitor befeitor da pólis p ólis e recisa de todo todo o seu tempo para para desempehar desempeh ar a sua sua missão miss ão de boa vontade? reeria mais apropriado que ele foss fossee compensado compensad o com a horaria ho raria mais ele da cocedi cocedida da a um cidadão cidadão ateiese, um lugar a mesa pública o Prita eu. Essa hora seria muito mais adequada para para ele do que para o s vitoriosos Olímpia. Olímpia. A sua liguagem é quase literalmete a de Xeófanes Xeófanes um século sécul o te. De qualquer modo, a situação mudou do primeiro discerimento da rdem rdem da da sabedori sabe doriaa e de de uma admoestação por po r parte do lóso lósoffo místico míst ico para hamado iexorável ao dever pelo salvador que, diate da morte, age co o istrumeto istrumeto de Deus. Deus . A exigncia, exigncia, o etato, eta to, ão é rude. O ecanto ecan to de n
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Sócrates, Só crates, como sempre, sem pre, está está em sua superioridade à situaão Sua Sua ama é tra tra quila e em suas relees ee é o observador irôico equato foras divias e humaas escolheram a sua pessoa terrea como o campo para seu embate A sua sua soicitação so icitação de um luga lugarr o ritaeu é séria, pois p ois ele ele o deveria receber receber como o homem da mais elevada posião a ordem espiritual da pólis; e ão é séria, pois poi s ele sabe que ão irá receba a ordem rea de Ateas Ela serve como u u ponto de partida irôico para uma reeão sobre as alterativas práticas Só crates recusase a fazer uma cotraproposta séria, pois isso seria uma admis são de culpa O medo da morte ão o iduziria a fazer isso, pois a morte ão é um mal, equato o outro curso seria um ma E o que ele deveria sugerir? risão ? Mas o que ele faria faria a prisão? Ou eílio? Isso só daria cotiuidade aos seus problemas, pois como se poderia esperar que estrageiros o tolerassem se em mesmo os seus cocidadãos suportaram suportaram a sua ação? ação? Desse modo, em obedicia à lei, que eige que ee faça uma proposta, Sócrates prope uma multa isigicate Depois dessa proposta, o tribual o setecia setecia à morte O terceiro discurso é dirigido aos juízes, àqueles que o codearam e àqueles que o absolveram rimeiro, ele lembra aos juízes que votaram pea sua morte mo rte a triste fama fama que agora é deles, de ser s er os omes que mataram Sócrates E ele os alerta de que não escaparão do destio que tetaram evitar codeadoo à morte, pois outros surgirão e eigirão deles a cota de suas vidas que eles he recusaram Depois, ele se dirige aos juízes que o cosideraram iocente e hes revela a ordem secreta que goverou os acotecimetos do dia: em nehum poto de todo o procedimeto o seu Daimoio o havia alertado; portato, o rumo adotado por ele foi aprovado pelos deuses A Aplg coclui com o grade tema que percorrerá toda a obra de latão: E agora é hora de irmos, eu morrer, e vós vver" A vida do lósofo em direção à orte e ao julgameto a eteridade separase da vida das amas mortas E, assim, o ph do mometo é aiviado pea última ironia da igorâcia socrática: Quem de ós toma o melhor camiho é ago que está escodido de todos, ece eceto to de Deus" Deus "
Draa e ito da a a socrática socrática O drama de Sócrates é u ma forma forma simbólica criada por latão como com o meio para comuicar, e epadir, a ordem da sabedoria fudada pelo seu herói Temos Temo s portato de abordar a espihosa espih osa questão de por po r que o diálogo deveria
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e tornar a forma forma simbólica sim bólica da nova ordem. Nenhuma Nenhum a resposta nal, porém, po rém, referência a uma um a questão de tal ta l innita innit a complexidaode ser pretendida com referência e Não faremos mais do que modestamente listar uma série de pontos que, b todas todas as circunstâncias, circunstância s, devem ser levados em consideração• considera ção• Platão Plat ão foi foi fortem fortemente ente inluenciado inluenc iado por Ésquo. Estamos famiiarizados famiiarizados com roblema esquiano esquia no da peh, a imposição persuasiva da da ordem reta sobre a axão desgovernada. No Peeu, as forças personicadas da alma estavam olvidas numa luta pela ordem da Dike, com a solução, sugerida perto do al, de redenção pelo sof s ofrimento rimento representativo de éracles éracles.. O drama da alma ee eelouse louse,, além disso, a substância do processo da história na Oee, assim mo o procedimento constitucional em A uple uple A tragédia no sentido euilia euiliano no ra uma liturgia da Die e, em particular, era um culto da De políp olítia. tia. A tragédia tragédia como um culto culto político, políti co, porém, porém , perderá o seu signicado quan quan o a a pesoa peso a para as quais ela é escrita e representada repre sentada não forem forem mais mais capazes ca pazes e etir o drama da Dike como paradigmático da ordem em sua su a própria alma. tesão de ordem e paixão ue havia sido dominada pelo culto da tragédia irmpera no conito aberto entre Sócrates e Atenas. O culto tornarase sem etido etido porque, de agora em diante, a tragédia tinha apenas um tema, o destino e Sócrates. Na medida em que o diálogo platônico era animado pela tensão etre etre Scrates e Atenas, ele foi, foi, na história histór ia das formas simbólicas helênicas, helênica s, o uesor da tragédia esquiliana sob as novas condições políticas. as por que, anal, deveriam existir a tragédia e, em sua sucessão, o diálo o platônico? A resposta deve ser buscada no entendimento esquiliano e platico da da sociedade como uma ordem da alma, assim como no n o entendimento da alma como uma ordem social de forças. A ordem da alma como a fonte a ordem na sociedade e a construção constru ção paralea das duas ordens nos ocuparão ocu parão gamente na análise da Repúbl No momento, devemos apnas enfatizar cocepção cocepção da ordem como um agone de forças forças que não permitirá per mitirá uma conc oneção eção não dramática dramática até que a vitória da sabedoria sabed oria e da justiça seja alcançada. alcançada. enas quando a tensão do conito co nito tiver se acalmado e a nova ordem for for esta est a belecid belecidaa poderá a sua expressão assumir as sumir a forma de um u m dogma estático ou de ua proposição metafísica. Tendências nessa direção podem ser observadas a obra posterior de Platão; e a forma não dramática irrompe na obra esotéica de Aristóteles. Essa vitória da nova ordem tem, porém, a consequência O esudo ms enerne sobre quesão é o cí ulo Dog", em FDÃD FD ÃD la la 1 1
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insatisf ins atisfatória atória de que o homem ho mem ruim" ruim " do j ogo dramático se perde. Teremos Te remos de lidar com essa questão novamente na análise da Repúbl com o seus pares pare s de conceitos agonísticos. agonísticos. Se o diálogo for compreendido como o sucessor do culto público da tra gédia, surgirá a questão de a quem a nova forma simbólica é direcionada, se o público decisiv decis ivo, o, o povo de Atenas, não quer quer ouvir. ouvir. Um Umaa resposta respos ta para essa questão é dada por Platão na Digressão do Teee Mesmo o político ou sos ta mais teimoso, que, em público, não quer ouvir o lósofo, ainda é homem, e pode ser instigado em particular. A dura concha de sua corrupção pode se perrada e a ansiedade da existência pode ser tocada. O diálogo é uma obra literária exotérica, acessíve aces sívell individualmente a todos que a desej desej em ler. A conco nversa vers a pessoal pess oal entre Sócrates e o cidadão atenie at eniense nse individual individual é levada levada adiante pelo instrumento do diálogo. O diálogo, porém, só pode ser realizado se não degenera numa troca de arengas retóricas sem comunicação comunicaçã o exstencial exstencial entre entre os falantes. São decisiva dec isivass para esse ponto as cenas do Pág e do Góg em que Sócrates amea ça ir embora se o seu interlocutor sosta não parar com os seus discursos e passar à argumentação. O diálogo é a forma simbólica da ordem da sabedo ria, em oposição o posição ao discurso dis curso pomposo como a forma forma simbólica da sociedade desordenada. Ele restaura a ordem comum do espírito que foi destruída pela privatização da retórica. retórica. Na situação concreta, entre os vivos, porém, a lei do diálogo não pode se aplicada pela força. O oponente não ouvirá, ou responderá com retórica, e, portanto, romperá a poss ibilidade de comunicação, comunicação, ou o u entrar entrar na argumen tação, mas não será afetado existencialmente mesmo que seja vencido intelectualmente. A ordem de Atenas não foi foi regenerada nem por Sócrates Só crates nem por Platão. Platão . Sócrates Só crates teve teve de morrer nessa tentativa. E a Dike não obteve obteve nenhuma vitória. O diálogo é, anal, anal , um gesto fútil? fútil? Em resposta respost a a essa questão, questão , Platão Pl atão deixa luir luir no diálogo a força força de Tânatos, da morte socrática. socrática. No Féd, Tânatos Tânatos torna se o poder catártico que que cura a alma da doença da terra. A vida é comparável a uma exstência submarina apenas com um vislumbre do mundo acima. A morte é a força força libertadora. Ela possibilita pos sibilita que a alma viva livre da densidade da atmosf atmo sfea ea inferior inferior e, quando o m chega, ela traz a reconvalescença reconvalescença da doença doenç a da vida. As últimas palavras do Sócrates moribundo para seu amigo são: Críton, eu devo um galo a Asclépio". lépio" . Tânatos é a força força que ordena a alma dos vivos, vivos, pois as torna desejosas de se despir despir de tudo o que não se s ej a nobre e j usto. A alma é imortal imo rtal e a morte
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existênci nci que permite o rejuste de posição depois de pois de o pe icisão em su existê íodo terreo desevolvimeto terreo ter ddo à lm su oportunidde de desevolv imeto Assim, situç situção ão do diálogo ão termi com vid. El co tiu tiu pr o lém; e o nterlocutor do diálogo o lm um juiz etero que tem sções à su dis osição. osição. A situção incoclusi inco clusiv v entre os vivos vivos tord coclusiv pelo mito do julgmeto o Góg e Repúbl Além disso, o mito do julgmeto desevovido como um conteúdo do diálogo fet substânci do próprio diálogo. diálogo. N Aplg, vimos os múltiplos níveis níveis de ção. No ív ível el político, Sórtes rtes codendo por Ates ; o o ível mítico, Ates foi foi conded co nded pelos euses euses O diálogo ele próprio um julgmento mítico O Sócrtes d Aplg ão ão de dúvid dúvid em seus juízes de que outros lhes frão s perguts pe rguts de d e que eles eles tetrm escpr setencidoo setencido o à morte Os outros" chegrm E o diáoo é cotinução do julgmeto. A situção é bem difere diferete te qundo o diálogo c oduzido com sucesso o o ícul ículoo de Sócrtes, Pltão e seus migos. Entã E ntão, o, forç forç positiv d lm so rátic rátic, , o seu Eros, entr e ntr em ce. ce . Crir C rir um comunidde existencil existencil por meio o desevol desevolvimeto vimeto d d verddeir verddeir humnidde do outr o utroo homem hom em à imgem su própri é o trblho do Eros socrático. Ess é um forç estreitmente eciod Tântos. Ao desejo de morte e de su ctrse correspode o lm em direção direção o Bem o liviál liviál hu erótico. Tântos orient lm d doenç d prêci; Eros o desejo positivo do Bem O homem tem de orer e, em seu desejo de fzer do melhor em si um forç perpetumente iv, tet rejuvenescerse pel procrição. Ele recebeu vid pelo seu nscieto eto e desej desej cotinuá l pelo renscimento em seus lhos. Aqueles em que desejo é pes corporl têm lhos físicos. Aqueles em que o desejo é espi itu itul l reju rejuvenescem venescem si mesmos pel procrição n lm dos joves, ou sej, do, do, utrindo utrindo e desenvol desenvolvedo vedo o que há de melhor eles. Ess Es s é forç ue im im o mundo do diálogo diálogo pltônico. pltônico . O homem h omem mis m is velho, velho, Sócrtes, Sócrt es, fl fl r o homem mis jovem e, pelo poder de su lm, despert nele o desejo ecote cote do Bem. Be m. A dei d ei do Bem, B em, evocd evocd n n comunhão do diálogo, diálogo, preenche preenche l l dqueles que que prticipm do to evoctivo evoctivo.. E, ssim, tornse torn se o vínculo scrmetl scrmetl etre etr e eles e cri o úcleo d ov sociedde. socied de. orte e Amor estão itimmente relciodos como forçs orientdors m de de Sócrtes Sócrtes No Féd, loso loso é prátic de morrer; o Bquee e o ed, el el é o erotismo d lm pel de i que cri comuidde procrido etre os homes. Eros domin su vid porque porque el um vid em direção orte; e o seu Eros é po deroso porque existênci n expecttiv d ctrse pi
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por intermédio da morte mo rte proporciona a distância adequada dos incidentes d a vida terrena. A nobreza da alma, que se manifesta na busca do be e na evita ção do ignóbil na conduta pessoal, dotao de poder sobre outros homens que estejam dispostos dispos tos a abrir sua alma para para a inuência do nobre. Eros, assim, assi m, tor nas na see uma força força ordenadora nas relações sociais. socia is. Apenas as almas nobres são atraídas para a comunhão com unhão erótica, erótic a, evocativa; evocativa; as almas inferiores inferiores permanecem perm anecem indiferentes ou resistem. A atração e a indiferença eróticas, o poder e a res posta na relação erótica criam as diferentes posições da hierarquia espiritua. A força força de Eros Er os imerge im erge na força força de Dike, assim ass im como com o o fez a força força de Tânatos. Tâna tos.
§ Eros e o mundo Falamos da crise na vida vida de Platão que ocorreu por volta volta de 390 a.C a .C.. Se Se o Góg puder ser ser interpretado como co mo a expressão de seu estado de espírito espírit o na época, a situação em Atenas deve de fato ter parecido insuportável para ele. Em 389 3 89 ele iniciou a longa viagem viagem que o levou à tália tália e à Sicília. Sicíl ia. Em Siracusa, S iracusa, fez amizade com Dion, cunhado de Dionísi Dio nísioo I. Depois da morte do do tirano, em 367 Dion julgou o momento propício para usar a sua inuência com seu so brinho, Dionísio para pa ra uma reforma reforma do governo. governo. Ele pediu pedi u a Platão que vies se a Siracusa Sira cusa e apoiasse a iniciativa iniciativa com a sua presença. Platão, que na época épo ca tinha sessenta anos de idade, atendeu ao pedido com muitas hesitações. Esse foi o começo de sua participação participação nos assuntos sicilianos, que se prolongou até além além do assassinato assas sinato de Dion em 354• 3 54•
Patão e a Sicíia Enquanto Enquanto no n o século XX foi foi hábito entre o s acadêmicos subestimar a im im portância da intervenção de Platão na política siciiana, e mesmo duvidar da autenticidade de suas cartas, vimonos vimo nos mais recentemente recentement e diante do perigo do exagero na direção oposta. A mera enumeração das viagens sicilianas como primeira (389/8) segunda (366/5) e terceira (361/60) pode dar a impressão fontes antgas mas mpo rtantes sobre as quest ões sclanas em que Platã o esteve esteve envol s fontes vdo são os ensaos de Plutarco sobre sobr e e ml melor análse moderna é Renate Rena te vo I Pl sch Ss Ssgrudug grudug Szl Sz l epzg, 1934.
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e uma uma continuidade de atividade atividade política ao longo l ongo de um peíodo pe íodo de, de, talvez, uaenta anos. Na vedade, após a primeia viagem não aconteceu absolutaente nada po mais de vinte anos. Os esforços de Platão foam dedicados à ndação ndação e administação administaç ão da Academia e, paa todos os ns ns páticos, pát icos, ele ele concon ieava ieava ue esse ess e foss fossee o último campo camp o de ação de sua vida. O essugimento essugimento e um inteesse ativo pela Sicília foi induzido po circunstâncias externas e necessidade foi aceita com elutância. Esse essurgimento aconteceu, além isso, depois que a Repúbl tinha sido concluída, num momento em que, no ampo liteáio, Platão estava ocupado com a gande tilogia Teetet-Sft lít Assim, os o s poblemas da Sicília não tê m nenhuma interfeência interfeência dieta obe a fomação fomação das ideias de Platão antes das Le E, mesmo com espeito espeito às e, pecisamos te alguma cautela ao pesa a inuência da situação siciliana si ciliana.. la laoo ue é tentado ve nas Le um código paa pa a a efoma efoma siciliana, e a Ct dúvidas sobre a estreita conexão c onexão das Le com a taef taefa de rast não dea dúvidas unhar um códigomodelo paa a efoma petendida pelo patido de Dion. ina assim, devemos percebe que as Le são denitivamente mais do que lve de te t e político, mesmo que os poblemas sicilianos tenham u lve feecido a ocasião. Feitas todas essas essalvas, ainda pemanece, no entanto, o fato de que paticipação na política siciliana deou traços profundos na fomação das ideias de Platão. A Ct St, que avaia, em razão dos poblemas sicilia os, a elação elação ente as ideias de Platão e a realidade de seu tempo, iguala se em portância à Repúbl e às Le paa o entendimento da política platônica. la não não é uma coespondência paticula; tem o caráte de uma cata aberta. ua motiva motivação ção foi foi a solicitação, po amigos de Dion, Dion , de conselhos sobe quesques tes constitucionais, e ela é, de fato, endeeçada aos companheiros e amigos entanto, ocupa apenas uma parte comparati Dion". O conselho em si, no entanto, me ment ntee pequena pequena do documento (33 ( 330C 0C3 337 37E) E);; a maio parte parte é constituída de u elato das elações de Platão com os govenantes de Siacusa. Essa pate maio tem o caráter de uma apologia a Dion e ao própio Platão. Intinsecamente, ela é dirigida ao público em geal e a sua conexão com o conselho é bastante fouxa. Além disso, é bastante possível ue a pate apologética tenha ido escita escita nos anos ano s que pecedeam a publicação das póprias pópria s Le A necesiade iade da publicação das váias pates pa tes na fom fomaa da Ct sugiu sug iu devido devido ao nal infeiz da tentativa de Dion de efomar a constituição de Siracusa. Dion foi sassinado pela oposição, oposição , e em sua morte estiver est iveram am envolvidos envolvidos dois homens home ns ue, embora não pertencessem à Academia, eram sucientemente póximos Caplo
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do cículo latônico aa que, que, aa aa o úblico úblico em geal, a Academia fos fosse se asso ass o ouc o ciada de uma maneia manei a desagadável desagadável à tama de assassinato. assass inato. fasta fasta um ouco a somba que avia caído sobe a Academia foi ovavelmente a incial azão aa a ublicação da C em sua sua foma foma denitiva em 35 3 . E m Siacusa, na cote de Dionísio I , Platão coneceu Di on . Na éoca em que Platão tina quaenta anos, Dion ovavelmente contava ceca de vinte. D a elação ente Platão e Dion sabemos ouco além de alusões ocasionais. O domínio de Eos não é abeto ao úblico. A C Sé evela apenas Dio n eagiu ao discuso discu so de Platão com mais intensidade inte nsidade e entusiasmo do que Dion que qualque outo jovem que que Platão tena conecido (327 (3 27AB) AB).. De qualque qualque (327 A) . Sob a inuência inuência de Platão, fo ma, esse enconto foi o início de tudo" (327A) Dion entou na nova vida, ef efeindo eindo a ee ao aze e à luxúia" luxúia";; e esistiu e sistiu nela, aa desapovaçã da cote. Depois Depo is da mote do tiano tiano em e m 367, 367 , aeceu ossível os sível ao guo de amigos de Dion em Siacusa S iacusa convence o jovem sucesso a adota o modo de vida vida platônico. Dion solicitou a esença de Platão oque p aa despeta despeta a espeança espea nça de faze faze o govenante de o momento aecia ceto paa uma gande ólis tonase um lósofo (328A). Platão nalmente aceitou o convite, emboa embo a com gandes dúvidas, ois um omem ome m j ovem como como o tiano podeia pode ia te um impulso num dia ut impuls contaditóio no dia seuin te uma aeen aeensão são que se mostou mostou amlame amlamente nte justicada justicada elos elos aconteci aconteci mentos (32 ( 32 8B). 8B ). A elação com Dionísio II, oém, discutiemos adiante. adiante. Das C, odemos conclui que o víncul vínculoo que unia Platão e Dio n ea uma união muito íntima de coação e mente. No aágafo inical da C Sé, Platão lemba aos destinatáios a gaantia dada o eles de que as suas convicções d) eam eam as mesmas de Dion; Dio n; aenas se s e isso fo fo vedade Platão Platão iá ajudálos com conselos. E quais eam eam as convicções de Dion? Ne numa conjectua é necessáia, oque eam as convicções que aviam sido fomadas elas convesas com Platão. A olítica de Dion ea e a a de Platão; este ode fala fala em nome do amigo moto m oto oque a união ente eles ea tão íntima que não deixava esaço aa difeenças (323E324B). Na fómula que ece de o conselo da O C, Platão designa expessamente expess amente o que ele tem a dize como a oinião conjunta" dele e de Dion. Inteetaei" este conselo como o óio Dion o onunciaia se estivesse vivo (355A). Na C Sé, Platão desenvolve de maneia mais geal as condições que o aciente tem de atende se estive desejoso do conselo latônico ( 33 0D33 1 D ) . Se um médico tive tive de aconsela aconsela um omem doente doente que vive vive
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e moo prejudicial à sua saúde, ele primeiro lhe pedirá que mude de vida" e o paciente concordar, então o conseo con seo poderá se estender a outros pontos; ponto s; se ele não não concordar, um médico de respeito não dará continuidade continuidade ao tratamento O mesmo princípio é válido para conselhos políticos Se a pólis não uiser uiser conselhos, conselhos , ou se claramente não for for seguilos segui los,, Platão não se autoconviá a oferecêlos; e certamente não usará constrangimentos Com relação a tenas, em particular, ele esclarece a sua atitude armando que consideraria íquo usar usar constrangimen constrangimento to contra pai ou mãe" Também Também não criaria criaria hoshos tlae co com m eles por meio mei o de advertências advertências inúteis, inút eis, nem n em se faria faria adulador e os conselharia conselharia a satisfazer satisfazer desejos que ele próprio preferiria preferiria morrer a sucumbir sucumb ir eles" eles" e um homem considera co nsidera a constituição constitu ição de seu país imperf imp erfeita, eita, ele deve , desde que a advertência não seja evidentemente inútil ou possa levar à su própria morte, como no caso de Sócrates Sob nenhuma circunstância, oém, ele deve fomentar fomentar a violência e a revolução em sua s ua pátria Tudo o que oe fazer fazer é rezar pelo melhor para si mesmo mes mo e para a sua su a pólis pólis condição para o conselho é uma comunidade existencial nos termos de atão ob essa condição, ele está disposto a aconselhar os amigos de Dion, como co mo havia havia aconselhado o próprio Dion e, depo is, Dionísio Dio nísio e talvez o Deus coceda que a terceira salvação resulte do conselho (334D) Não deve existir ehuma dúvida, porém, sobre o signicado dos termos Platão lemra os estinatários da C que é válido para eles o mesmo me smo conselho conse lho que antes haia ia sido estendido estendido por Dion e Platão ao tirano Eles o haviam haviam aconselhado a le uma vida de disciplina di sciplina diária que resultaria resultaria em autocontrole autocontrole Dessa forma, seria seria construída uma personalidade que atrairia amigos e compa nheiros leais lea is (DE) A formação de um grupo seria a etapa seguinte; o vínculo desse upo upo teria de consistir em e m phl e harmonia com relação à ee (332D) Mas Mas um grupo grupo desses não nã o poderia ser s er ormado ormado para ação subsequente sub sequente a menos men os que ele tvesse primeiro produzido em si mesmo um caráter inteligente e equilieph ph ph ph ) (332E bro e (3 32E ) Se traduzirmo traduzirmoss essas condições condições numa terminologi minologiaa moderna, poderemos p oderemos dizer diz er que Platão exigiu, como condições condiçõ es para o seu conselho, conse lho, uma conversão convers ão ao platonismo platoni smo e a formaçã formaçãoo de algo algo como com o uma odem Essa ordem seria o núcleo para pa ra a regeneração da pólis póli s s advertências para os destinatários da C Sé revelam em parte atureza atureza da união união entre entre Platão e Dion embora embora não mais do que poderia etrar numa formul formulação ação geral É muito possív poss ível, el, porém, que encontremos um eleo mais claro dela na escrição da experiência erótica no ed (particuarmente 252256). Na preexistência, as almas dos amantes seguem na tri pi
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lha de um deu. Deoi de terem caído na terra, cada uma ai em buca do comanhei com anheiro ro amado que traz em ua alma a natureza do deu que ela havia anteriormente eguido. O eguidore de Zeu deejam que a alma do amado amad o tenha a natureza de Zeu; e ele invetigam, ortanto, e ee tem a natureza de um lóofo e governante. Quando o encontra e e aaixonam or ele fazem o que odem ara fortalecer fortalecer nele ea natureza. Ele ercrutam er crutam a ró pria alma; e encontram en contram a ua ua rória natureza divina em eu olhar facinado facinado ara a natureza do deu no amado. Aim, torname ouído dele e mol dam o eu rório caráter, na medida em que o é oível ara o homem numa articipaç articipação ão no deu. E, como acreditam acreditam que o amado é a caua dea de a tranformação, ele o amam ainda mai; e o que recebem de Zeu, como a bacante, fazem uir de volta ao amado de modo a tornálo o mai parecido oív o ível el com o eu deu. A união erótica tem um caráter acramental, acramental, oi a natureza natureza do deu encarnae na comunidade da alma erótica aim como em e u coro mítico. Nem toda a alma, porém, eguiram o memo deu em ua reex reexitência. itência. E apena aquela que eguiram Zeu ão o intrume in trumento nto ecolhido ecolh ido ara ara incororar o deu da ordem ordem política política na ociedade. O ímbolo do Filho de Zeu" tem a ua bae experiencial no erotimo do governantelóofo. Podee talvez, talvez, ir um ao a o além, al ém, como com o ildebrandt fa faz em eu Pl, em que ugere ugere que a aagem do ed arece evitar deliberadamente o nominativo Zeu; o nome nom e do deu aarece aar ece emre no genitivo D Em particular a contrução D d em 252E, porém, torna provável que ea eculiaridade etilítica viem a ugerir ugerir que Dion eja o arceiro arceiro da relação que Platão celebra no ditirambo do ed A ugetão ganha em robabilidade e conderamo o eitáo que Platão ecreveu para eu amigo, co com m a linha nal: Dion, Dio n, tu, tu, que zete meu coração enraive enraivecer ceree com Ero". Ero" . A intimidade da relação erótica, embora não etej etej a além da da palavr palavra, a, etá além da alavra ecrita. A abedoria da alma que é engendrada or meio de Ero Ero não pode e não não deve er er exrea exre a em apel como uma doutrina enin en inável. ável. No ed, Sócrate Platão P latão diz que eria ingenuidade dear ou receber uma uma arte éhe) or ecrito, ecrito , ob a crença crença de que a alavr alavraa ecrita udee ude e er conáv con ável el e clara. Ecrever E crever é como pintar; pinta r; a criação do intor tem a emelhança da d a vida vida,, ma quando e lhe faz uma ergunta ela permanece em ilêncio. A alavra, quando ão ecrita, caem na mão daquele que não a odem entender; e, quando ofrem mautrato, não podem e defender (275CE). á uma outra
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palavra, porém, a palavra etalhada com etedimeto a alma do aprediz, ue pode se defeder e sabe quado falar e quado permaecer em silêcio edro respode: É à palavrai palavraideia deia que te referes, referes, viva e com alma, alma , da qual a palavra escrita com justiça é chamada de ão mais do que uma imagem" e d lg lg) é o meio em (276A) A palavraideia u ed e m que a teru te rura ra e a força força do etsiasmo etsiasmo erótico expressamse; expressam se; é o veículo veículo de comuicação comuicaçã o por meio do ual ual as almas almas eróticas sit oizams oizam see uma à outra com a harmoia harmo ia do cosmos; cosmo s; e o frág frágilil recipiete em que o deus torase tora se ecarado e carado a a comuidade comu idade A tetativa de formular a itimidade da comuidade erótica como uma doutria é pior do que til: ela é a profaação de um mistrio Esse foi o sulto pessoal que Platão teve de sofrer as mãos de Dioísio Vimos que atão tiha suas dúvidas quato à seriedade do desejo do tirao de torar e um covert covertido ido à losoa Assim que chegou a Siracusa e viu que as suas apeesões apeesões eram justicadas, justicada s, ele submeteu submet eu a seriedade serie dade do tirao ao teste i fafavel pe) Descreveulhe a rota rot a de estudo que um homem, se estiver verda deiramete desejoso, seguirá com zelo apesar das diculdades; ao passo que hmem que estiver apenas tentado por alguma vaidade logo achará a rota mpossível, porque ela evolve uma mudaça em seu modo de vida Dioí io ão passou esse teste Ele foi foi sucieteme sucietemete te vaidoso, vaidoso, o etato, etat o, para siderarse um lósofo e colocar por escrito, e fazer circular, o que havia apedido a coversa com Platão e com fotes secudárias Essa quebra de oaça deu a Patão o motivo motivo para se expressar, a C Sé, de form formaa as clara sobre o problema da publicação escrita de sua doutri a Aueles que publicam o que aprederam, seja por istrução direta, por utras utras iformações iformações ou por sua própria descoberta, certamete ão compree compr ee deam ada Ele próprio uca escreveu diretamete sobre o núcleo de sua soa, soa , e uca o fará, fará, pois poi s ela ão pode ser se r posta em palavras palavras como outrs ohecimetos ohecimetos O etedimeto ete dimeto só pode ocorre oco rrerr depois de um logo período pepaatório de estudos e disciplia E, etão, ele será gerado na alma como ua ua chama por uma fagulha; fagulha; depois depoi s que esse fogo do ete e tedme dmeto to tiver sido aceso, ele unca se extiguirá Além disso, se achasse que a doutria pudesse er escita, ele mesmo a escreveria escreveria Porém, Po rém, mesmo me smo que isso foss fossee possível, didi mete mete seria recomedável Pois Poi s aqueles que são capazes de compree comp reeder, der, os uito uito poucos, iferirão iferirão a verdade de uma forma forma ou o u de outra e a descobrirão descob rirão sugestão Os outros que que ão podem etendêla desdenhariam desdenhariam da re meor sugestão elaçã elaçãoo e a exporiam ao desprezo; e quato outros o utros aida, porque p orque ada eles eles é tocad tocadoo existe existecialmente, cialmente, se echeriam de vaidade e de altas altas esperaças esp eraças como co mo
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se agora estivessem de osse de algum conhecimento sagrado (341B342) Assim, nenhum homem sério escreverá sobre as coisas realmente sérias ara o ovo em geral. Portano, quando algo se mostra diante de seus olhos, o exemlo, de um legislador sobre leis, não ode ter sido a questão mais séri a ara ele, se ele róprio for uma essoa séria, ois esta ainda esará no luga mais belo belo e nobre de sua sua mente" (344C) (3 44C) A essas exlicações exlicações devem devem ser acres centadas as advertências advertências ao rório Dionísio, Dionís io, na Segud C, escrita talvez dez anos antes da Sé A melho melho salvaguarda salvaguarda contra entendimentos equi vocados é aprender de cor e não escrever nada Portanto, eu nunca escrevi nada sobre isso [isto [ist o é, sobe sob e a essência da losoa e essa é a razã razãoo e ela la qua qua não há e nunca haverá haverá nenhum escrito do rório Platão, pois poi s aquele aqueless que le vam o seu nome são sã o de Sócrates, Sócra tes, que se tornou belo e jovem". A advertência advertência é seguida seguid a ela ela solicitaç soli citação ão de que a carta sej sej a lida várias vezes vezes e deois queimada que imada (314C). A ublicação é um insulto imperdoável ara o líder e senhor" hege y) y) nessas questões (345C). As iniciativas dos platôncos não foram mais do que um breve eisódio na desatroa hstória siciliana. O espírito da reforma platônica foi revivido na reorganização da ilha or Timoleon, a pati de 344, mas a guerra civl deagrouse novamente em 323 e essa área antes romissora de colonização helênica caiu, no nal, para os cartagineses e ara os seus sucessoes, os o manos.
A carta a Hérias de Atarneus D e imortância histórica históric a bem diferente diferente foi foi a exansão d o platonismo no Oriente. Pela Paz de Antálcidas, em 387/6, as cidades gregas da Anatólia ha viam assado ara a administração persa. D entro dessa administração, adminis tração, orém, era ossível para um líder habilidoo obter uma situação de semiautonomia ara o seu território território Um certo érmias, um u m homem de origem origem humilde, con seguiu o controle de alguns locais montanhosos na Trôade. Ele estendeu o seu domínio elas cidades costeiras, elo menos até Asss; recebeu reconhe cmento úblico do sátraa ersa e foilhe concedido o ítulo de ríncipe. A caital de seu reino era Atarneus. Na exansão de érmias, dois latônicos, Erasto e Corisco de Skesis, iveram inuência decisiva. Tendo comletado o seu curso na Academia, ele haviam retornado a Skesis. Skesis. Parecem ter aconselhado érmias a amenizar um
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ouco a form formaa de sua tirania, tirani a, co ouco com m o resultado de que as cidades costeiras uni uni rase voluntariamente ao domínio domín io de érmias. O que Platão havia havia plane planeja ja o para para a Sicília, ou seja, uma u ma reforma reforma do governo em Siracusa que induziria induz iria outras outras cidades a se unir numa federação federação hegemônica, hegemônica , aconteceu em menor me nor cala na Anatólia. A organização do governo sob érmias e os platônicos o é conhecida em detales. detales. Sabemos apenas que érmias atribuiu a Erasto orisco orisco a cidade cidad e de Asss como seu se u domínio especial espe cial e que um tratado com cidae de Eritra foi concluído em nome de érmias e companheiros". Em orno de Erasto e Corisco, provavelmente existia um círculo platônico, pois, 37 quando Aristóteles e Xenócrates deixaram a Academia, eles foram ara Asss; durante os anos seguintes, algo como uma Academia Academialha lha desendesen ol oleuse euse na cidade cida de Entre os alunos alun os de Aristóteles na época estava estava Calístenes, u sobrinho, o historiógraf his toriógrafoo de campanhas campan has da comitiv comit ivaa de Alexandre. Para a laçã laçãoo estreita entre os membros do grup grupoo governante governante de platônicos há mais ma is idênc idências ias no fato fato de que Aristóteles casou se com a sobrinha de d e érmias. érmia s. O governo de érmias teve um nal infeliz como consequência de sua olítica olítica helênica. helên ica. Ele considerav co nsideravaa o seu reino uma cabeça de ponte para a imiimi te guerra da Macedônia contra a Pérsia. Suas negociações com Filipe fora reveladas à traição para os persas; e o sátrapa que conduziu a campanha ubsequente contra Atarneus aprisionou érmias. Sob tortura, ele não traiu s planos de Filie e, por m, foi crucicado. Quando lhe perguntaram qual ra o seu último desejo, ele respondeu: Digam aos meus amigos e compaeiros que eu não z nada indigno da losoa, ou fraco". A mensagem foi tregue a Aristóteles e aos amigos em Asss. Em seu hio comemorativo ao igo morto, Aristóteles louvou a ee, pela qual, na élade, é um destino ve vejj ado ado morrer: érmias érmia s foi foi para o ades por honra dela, como Aquiles. Aquiles . O motivo motivo de Aquiles, o protagonista dos helen he lenos os contra a Á sia, é mais do ue u ornamento ornamento poético. érmia s morreu morre u em 3 1 . A aliança militar com lpe em preparação para a guerra com os persas deve ser datada, provavelte, de 32. Esse é o ano em que Aristóteles foi para Pela para se tornar o ducad ducador or de Aexandr Aexandre. e. O quadro quadro romântico român tico do rei da Macedôni a procurando procu rando a éade o maior lósof l ósofoo (que, na época, é poca, não nã o era a gura pública eminente) emine nte) ara o seu seu grande lho (que, na época, não era o Grande) deve ser um ouco enzado enzado pela realidade realidad e da ligação ligaçã o política entre Atarneus e a Macedônia Mace dônia e probabilidade de que a missão de Aristóteles em Pela fosse em parte diploática. ática. O tutor tut or de Alexandre Alexandre não era apenas o grande gran de lósofo, lósofo, mas também o gero de érmias, érmias , envolvid envolvidoo em negociações políticas políti cas que levariam à con
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quista helênica da Á sia. Essa era a atmosfera em que Alexandre cresceu e f educado. E vemos vemos,, de fato, fato, o motiv m otivoo de Aquiles reaparecer nos prmeiros an Ahll� A hll� das campanhas de Aexandre, que foram conduzidas na A cadeia de relações humanas, que termina com o segundo Aquiles par tindo para a conquista da Á sia, começa com a Sex C de Platão, o do cumento inaugurador da união entre os três homens home ns que organizaram o rein rein de Atarneus. Ela deve ser datada de algum momento dos últimos anos da vid de Platão, ou seja, entre 350 e 347. A C é endereçada aos três home em comum, ou seja, a érmias e Erasto e Corisco", e tem o caráter de um constituição sagrada. Um deus parecia ter boa sorte reservada a eles quand os uniu; pois a associação será de mútuo benefício para todos. Nada poderi acrescentar mais à força força de érmias érmia s do que a obtenção de amigos leais e ã corruptos; e nada é mais necessário para Erasto e Corisco do que acrescentar a sabedoria mundana de um governante governante experiente experiente à sua su a sabedoria da Idei. Idei . O que, então, tenho eu a dizer?" Para érmias, que ele pode lhe garantir conabilidade dos dois platônicos e aconselhálo a se agarrar a essa amizade de qualquer maneira. Para Corisco e Erasto, que eles devem se unir a érmias e car ligados a ele num único vínculo de phl Tal vínculo, por mais bem tecido que seja, pode esgarçar. Nesse caso, eles devem apresentar sua dicul dade a Platão; o seu conselho, oferecido com justiça e reverente contençã, curará a amizade e a comunidade com mais certeza do que qualquer encan tamento Tendo assim recomendado os amigos uns aos outros, e tendo feito de si próprio o parceiro da comunidade como seu guardião e árbitro, Platã reete sobre a C em si: Esta Carta vós vós três deveis deveis ler; o melhor mel hor seria que os três três lessem less em j untos, caso ca so contrário ao menos dois; tão tão em comunhão e quanto possível, poss ível, e com tanta frequência frequência quanto possível. Deveis D eveis reconh reconhecêla ecêla como um contrato contrato e uma lei obrigatória, obrigatória, pois ela é justa. j usta. E deveis jurála jurál a com uma seriedade seriedad e não desprovida de música, assim como c omo com uma u ma alegria que que é irmã da sobriedade. Deveis D eveis j urála urál a pelo pelo Deus Deu s que é o guia guia em todas as coisas, presentes e futuras, e pelo nobre pai do guia e autor; o qual devemos ver em sua clareza, se formo formoss verdadeiramente ósofos, ósofos, na medida em que é po ssível ssível para homens que são abençoados". O documento é tã o claro que qu e requer requer pouc po ucaa interpretação. interpretação. Os lósof lóso fos e o rei entraram, de fato, fato, na comunhão comunhã o existencial da phl Seu vínculo víncul o é a fé que Oxford, ' 1 948, Para uma análse mas crcunstancal e fontes ver Werner J Ars/ Oxford, cap. 5 Arstotle n Assos and Macedona".
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i estimulada por Platão. Em seu nome, eles devem se igar uns aos outros; e seu poder curador ees devem encaminhar qualquer problema que afete o íuo íuo Vemos surgindo em esboço a concepção de um império teocrático teocr ático heh efederadas de platônico platônicoss com o seu centro na Acade Ac ademia mia ic ic de comunidades federadas símbolo sagrado da união entre os companheiros comp anheiros é a C, a ser lida e relida O símbolo em omnhão O rito de lêla e j uráa deve ser celebrado no clima de s uspen usp en e entre seriedade e jogo, que é o clima apropriado em relação a um mito E eles eles dev devem em j urar peo peo deus orientador, assim como co mo pelo pai pai do guia g uia e auto a utorr m simbolismo simbolismo teológico que, nesse nes se período da d a vida vida de Platão, provavemente igica igica as forças forças divinas do Teu, ou seja, empsique e o demiurgo.
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O Górgias
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a guerra e no combate" são as palavras iniciais do Góg, e a declaração de guerra contra a sociedade corrupta é o seu con teúdo. Górgias, o famoso professor professor de retórica, retórica, está es tá em tenas te nas convidado convidado de Cálicles, Cálicle s, um político pol ítico esclarecido. É dia de de audiência Gór s s recebe recebe visitantes visitantes e est á pronto pronto par a responder a todas as p eguntas eguntas que qu e lhe re feitas. feitas. Sócrates, Sócrat es, com co m o seu aluno Queref Qu erefonte, onte, vai va i à casa de Cálicles pa ra e grande homem. O motivo principal do combate não é declarado expli taen taente, te, mas indicado, com o acontece tão frequente frequentemente mente em Platão, pe la ra do diálogo. Górgias está est á um pouco po uco esgotado pel o uxo uxo de visitantes e a s as as de conversa conversa e deixa o seu se u seguidor Polo abrir a discussão; Sócrates deixa d eixa jo inicial para Querefonte. O combate é disputado como uma luta pela a a da geração geração mas jovem. Quem formará formará os futuros futuros líderes da socieda soci edade: de: o adr que ensina os truques do sucess político ou o lósofo que cria a subs tnca tnca na alma al ma e na sociedade? socied ade?
A questão existencia A substânc substância ia do homem está está em e m jogo, não u m problema problema losóco losóco no sensen td td oderno. Sócrates Só crates sugere a Querefonte Querefonte a primeira pergunta: indaguel indague lhe he ue ele é" (447D). Essa é, em todos os tempos, a pergunta decisiva, que traessa a rede de opiniões, ideias sociais e ideologias. É a pergunta que se itul
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dirige à nobreza da alma; e é a única pergunta que o intelectual ignóbil nã pode enfrentar. enfrentar. A partir dessa pergunta inicial, desenvolvem desenvolvems see s tópicos tópico s diálogo: a função da retórica, o problema da justiça, a questão de ser melh cometer injustiça ou o u sofrer sofrer injust injustiça iça e o destino da alma injusta. injus ta. Por meio de suas atitudes at itudes em relação aos tópicos enumerados, Platão c racteriza seus contemporâneos. Górgias safase com comparativa faciidad Sócrates o envo envove ve no problema prob lema de caber ou não ao prof pr ofess essor or de retórica tam bém a transmissão a seus alunos do conhecimento da d a justiça, ju stiça, para que eles nã nã façam mau uso de sua arte. Górgias, no melhor estio de propaganda, louva sua arte e admite que o orador deve ensinar a justiça; ele condena o mau us da retórica, mas eximese de responsabilidade pelos alunos que usam mal o seus ensinamentos ensi namentos.. Nesse Ness e ponto, pont o, a situação do diáogo diáogo entra na argumentaçã argumentaçã Sócrates também se exime de responsabilidade pelos mafeitos de um jovem que que tenha ouvido seus ensinament ens inamentos, os, mas ma s sua condenação conde nação assumiria a form tangível de banir o jovem de sua presença e lavar as mãos em reação a ele; quebra de respeito não poderia ser sanada. Górgias recolhese num siênci constrangido, porque o seu belo discurso de propaganda revelase mentiros pela presença do inescrupuloso e vulgar Polo, seu seguidor e participante d diáogo, numa num a agrante lição objetiva das consequências daninhas daninh as de sua ati vidade corruptora. E o seu constrangiment não é menr quand jvem Polo se apressa em defende defenderr o mestre e começa a repreender Sócrates. A cena seguinte seguinte com Polo é uma u ma obraprima da arte da comédia platônica. O subtom de desgosto, porém, assim como as nossas experiências contempo râneas, lembranos constantemente que, numa sociedade decadente, o inte ectual ridículo é o inimigo do espírito e que ele é sucientemente poderos para assassinar sicamente os representantes desse espírito. Po lo está indigna do. Como não consegue entender a diferença entre honestidade existencial e argumentação intelectual, não compreendeu compree ndeu que ele ele é a causa de constrangi mento para o seu mestre; ele acha que a causa é Sócrates Sóc rates com a sua mania de denições. deniçõ es. Sócrates não deveria ter levantado a questão de o retórico poder e deve deverr ensinar ensi nar a j ustiça. Como ninguém j amais negará que ee sabe o que é jus tiça e que pode ensiná ens inála la,, a pergunta é inju injusta sta e não deve ser feita. feita. Envolver Envolver um um homem hom em em contradição forçandoo orçando o a admitir um ponto que ele ele tem vrgonha de negar revea grande rusticidade g) por parte de Sócrates (46BC). Esta é a deixa para Sócrates Só crates voltar voltarse se para o desaf d esafortunado ortunado mestre de d e eti queta com o seu Meu digníssimo Polo! ''
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Primeiro sugere sutimente a questão existencial. Ele agradece a Polo por vindoo em resgate da discussão. Pois os o s homens se cercam de amigos e er er vind s s para que, quando carem velhos e tropeçarem, a geração mais nova ve judálos judál os novamente novamente em palavras palavras e ações (46 1 C) Depois dessa bofetada bofetada roduto roduto da instrução d e Górgias, ele formula formula a condição con dição sob a qual discutirá om olo. A condição elabora a questão existencial: Polo terá de conter a rixidade do discurso lg) a que se entregou anteriormente, por e e o suave suave e interminável uxo uxo de clichês em seu discurso torn t ornaa a discussão discussã o ossível. ossível. A condição de Sócrates Sócrat es toca um problema conhecdo conhec do de todos nós e e já tivemos tivemos experiências experiência s com intelectuais int electuais de direita dire ita ou de esquerda. A dis dis são é de fato mpossível com um homem que seja intelectualmente desoesto, esto, que faça faça mau uso das regras do jogo, jog o, que, q ue, pela p ela verborraga verborraga irrelevante, irrelevante, rure rure evitar evitar ser encurralado em algum al gum ponto e que obtenha a aparência de tri por esgotar o tempo que dene um limite inevitável ar uma dissão. A única defesa possível contra tais práticas é a recusa a continuar a iussã; e essa es sa recusa é socialmente difícil, difícil, porque p orque parece violar as regras de rtesia e liberdade de discurso. Polo se revolta imediatamente com esse ar ento ento e opões opõ esee indignado a que não lhe se s eja permitdo falar falar o quanto qui er as a guerra está em andamento. Sócrates nge se horrorizar horroriza r com a ideia e e em Atenas, a cdade da élade em que há mas liberdade da palavra, l, entre entre todos os homens, home ns, seja impedido de flar flar quanto quanto lhe aprouver aprouver e eto lembrao de que a sua liberdade de ser prolixo destruiria a liberdade de e nterlcutor, nterlcutor, se a este último não foss fossee permitido simple smente ir embora emb ora ndo ndo estivesse estivesse cansado cans ado da oratória. Depois D epois dessa de ssa ameaça de encerrar a concon ers, ers, Polo Pol o aceita a condição de Sócrates. Só crates. A revelação crítca do caráter de Polo acontece acon tece quando Sócrat Só crates es extrai extrai dele reonhecimento de que um homem que faz o mal não faz o que realmente eseja. Pis um homem pode desejar verdadeiramente apenas o que é bom; e omete atos que sejam injustos, ele age contra o seu verdadeiro interesse. e ele ele se ermite atos ato s maus na crença cren ça equivocada equivocada de que estes servirão ao seu teresse, revela dessa forma que não tem o poder de fazer o que verdadeiraente deseja. Assm, o tirano é impotente. Quando se chega a esse absurdo, l não consegue mais se conter. Ele interrompe a argumentação e começa a esenhar: como se tu, Sócrates, não quisesses ter poder para fazer na póls o e e te te parecesse bom; bo m; como co mo se não tivesses inveja quando vês alguém matando mata ndo u squeando ou prendendo pessoas a seu belprazer! bel prazer! (468E) (468 E).. Por meio de seu esárnio, esárnio, Polo declara o seu própro nível de existência. existência. Ele é o tpo de homem
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que louvará piamente piame nte o Estado Estad o de direito e condenar con denaráá o tirano e que inveja inveja fe fe ser ele mesmo u vorosamente o tirano e a uem nada agradaria mais do que ser tirano. Numa sociedade socieda de decadente, ele é o representante do grande reserv rese rva a rio de homens comuns que paralisam todos os esforços de ordem e propo cionam conivência popular na ascensão do tirano. Além disso, Polo forne a razão sutil para a paralisia política no estágio avançado de decomposiç social. Seu Seu escárnio de Sócrates implica que a sua vi vilania pessoal pes soal é a medida d humanidade. Ele é rme na convicção de que todo homem cederá a atos vis s tiver uma chance de não ser punido. Sua explosão contra Sócrates é motiva motiva por honesta indignação contra um homem que rompe a dee da a lle e nge nge ser ser superior. E não há como dissuadi lo; ele ele insiste. insist e. Apresenta u rápido esboço de Arquelau, um indivíduo detestável que obteve recentemen o governo governo da acedônia por meio de uma série impressio nante de crimes. acordo com Sócrates, o bemsucedido tirano teria de ser infeliz. O absuro agrante. Polo provoca Sócrates, dizendo que ele não vai lhe dizer que prefe riria ser qualqu qualquer er outro macedônio a ser Arquelau Arquelau (47 1 AD ). E ele pode se persistente, porque p orque sabe sabe que todas as melhores pessoas estão estão do seu lado Ai A i da se afasta afasta da argumentação porque p orque sinceramente sincerament e não acredita acredit a que qualque qualque pessoa pess oa possa, poss a, de boaf boa fé, defender defender armações tão absurdas quanto as socráticas. Com algo algo próximo do desespero, d esespero, ele acusa Sócrates de não querer concorda conco rda com ele por astúcia, pois po is certamente deves pensar como eu" (47 ( 47 1 E). E) . As linha de batalha agora estão traçadas com mais clareza. Sócrat S ócrates es assegura a Polo que que este, de fato, verá a maioria se posicionando ao seu lado, e oferece uma list de nomes das melhores famílias atenienses, incluindo a de Péricles, que co cordarão cordarão com Plo. Sócrates cará sozinho; mas se recusará recusará a ser privado privado p falsas testemunhas do seu patrimônio, que é a verdade (472A B) . Seja como for, for, ainda não nã o chegamos chegamos no ponto do assassinato. E ss a é um um discussão em que Polo aceitou as condições de Sócrates. Sua tentativa de e cerrar a conversa e vencer Sócrates recorrendo ao que todo mundo pensa fa lhou. lho u. Os dois grandes bastões usados pela vulgaridade vulgaridade para silenciar o espírit o argumento argumento da Superiridade oral" e o Isso Isso é o que Você Você Pensa", mostra ramse inecazes. Agora, Sócrates força Polo a admitir que cometer injustiç é pior do que sofrer injustiça, e que cometer injustiça sem sofrer punição o pior de tudo, portanto o infame Arquelau é mais infeliz do que suas víti mas, e ainda mais infeliz porque escapa da punição devida po r seus malfeito malfeito (479DE). Depois que isso é admitido, o valor da retórica tornase duvidoso . De que serve defenderse contra uma acusação justicada e ser absolvido se
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ue o culpado deve deve fazer fazer é acusar se e procurar pro curar punião? punião ? Se S e a retórica foss fossee ue uad uadaa para esse m, e só então, ent ão, ela seria de valor (480B (4 80BD) D) . Na verdade, po m de defender defender o criminos cr iminosoo e de assegurar os o s ganhos , ela é usada com o m injustia. injustia. Para tais propósitos prop ósitos ela pode ser se r útil, mas não n ão para o homem que o pete petede de cometer cometer injustiça injustiça (480E481 B) . Polo Polo é forçado forçado a admitir, admi tir, mas com c om má m á vontade. Ee não pode negar n egar que as cusões cusões decorrem das premissas, porém po rém os resultados são absurdos p 0E). Ele ca constrangido, como Górgias, mas com uma diferença. Pois gias ainda tem algum senso de decência; ele está consciente do conito itecia ue subj subj az ao cononto intelectual, intelectua l, e a sua consciência o preocupa. pre ocupa. o está por demais endurecido para se preocupar com uma co nsciência; ele tá intelectualmente derrotado, mas sua derrota não consegue provocar seue uer ua fagu faguha ha de decência nele. Ainda Ai nda assim, ass im, ele el e se mantém dentro das egra do jogo. A reaão vioenta vem do ativista, de Cálicles, o político esclarecido. Ele opanhou o debate com crescente espanto e raiva e, agora, pergunta a uerefonte se Sócrates fala sério sobre essas coisas ou se está brincando. Ao e ser assegurado de que ele fala sério, Cálicles voltase contra Sócrates: se o o fose fose erdade, toda to da a vida humana human a não seria virada virada de cabeça ca beça para baixo, o estaríamos fazendo em tudo o exato oposto do que deveríamos estar edo? edo? (48 1 C) . Cálicles percebeu percebeu corretamente a revoluço revoluço nas pala p alavras vras de cates. Esse não é um mero jogo inteectua. Se Sócrates está certo, então a ciedade conforme representada pelo poítico Cálices está errada. E, como erado atinge o núceo espiritua da existência humana, a sociedade esta coromp corompida ida a ponto de não po der mais armar arma r a lealdade lealdade do homem. ho mem. A tência da sociedade na história está em jogo. A batalha agora alcançou o ig igoo real, o representante público da ordem corrupta. corrup ta. E Cálicles não hesita hes ita etra etra na batalha. batal ha.
2 ho e councação
A cena cena com co m Cálicles Cálicles é aberta aberta por Sócrates, novamente novamente com co m uma determiaço da questão existencial Ele sabe o que te m de esperar; esp erar; adverte Cáicles de ue a erdade ainda é a linha orientadora do debate e que nenhuma pressão e opinio opinio terá a menor valia. As diferenas diferenas exstenciais entre ent re os faantes são goa goa mais pecisamente denidas denid as pelas variantes variant es de Eros. Sócrates S ócrates está est á apai
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xonado pela losoa, Cálicles pelo demo demo de Atenas. Quando Cálicles fala , e não ousa contradizer o seu amor ele é um político do tipo Eses são meu sentimentos e, se você não gostar deles, eu posso mudálos" (481DE). E poucas pouca s frases frases,, ricas rica s em sugestões, sugestões , Platão predeterminou predetermi nou o curso cur so inevitável inevitável d d debate. Nos Nos dois d ois Eros de Sócrates Sócrat es e Cálicles está está implícito impl ícito o desenvolviment desenvolviment posterior da Repúbl com a sua distinção entre o Eros bom e o Eros rui Aqui, no Góg, é revelada a situação em que se origina a concepção de um metamorfose metamorfose de Eros. Ero s. A questão em jogo é a da comunicação com unicação e da inteligibi dade numa sociedade decadente. Seriam as diferenças existenciais entre S crats crat s e Cálicles Cálic les tão profundas profundas que a ponte de uma humanidade humani dade comum et pe rto de caracteriz eles teria sido rompida? No Teee, em que Platão chega perto os inimigos como bestas, ele ainda assim restaura a comunidade obsevand que, que, em conversas particulares, é possív poss ível el pelo pelo m menos enos arranhar a espessa espess a cros ta da pessoa vulgar e toca nela uma um a fagulha fagulha de sua humanidade huma nidade renunciad A ponte, asim, não está rompida mas onde estão os seus pontos de apoio e e ambos os lados? Eles não podem ser encontrados no plano dos princípios d conduta, pois esse é precisamente o plano em que os protagonistas se enc tram em guerra guerra e combate". No plano da política, nenhum acordo acordo é possíve po ssíve a forma forma política pol ítica da à é a guerra civil. civil. O caso de Polo mostrou mostro u qu qu a concordâcia intelectual não é seguida necessariamente por entendimet existencial. O plano da comunicação, se houver algum a ser encotrado, mais mai s profundo. profundo. E a esse plano mais profudo Platão deve agora recorrer, cas cas contrário o debate com Cáicles seria apenas uma uma repetição da contenda exis tencialmente tencialmente inconclusiva inconclusiva com Polo. Esse plano mais ma is prndo Platão desig desig na pelo termo ph (481C). que os o s homens têm e m comum, por mais variáve variávell que possa se Ph é o que em seus aspectos e intensidades. O ph designa uma experiêcia passiv, passiv , não uma ação é o que acontece ao homem, o que ele sofre, o que recai sob ele por obra do do destino e o que o toca em seu núcleo existenc existencial ial como, ph por exemplo, exemplo, as experiências experiências de Eros Eros (48 1 CD ). Em sua exposição exposição ao ph todos os homens são iguais, embora possam diferir amplamente a manei como o enfrentam e em como com o incorporam inco rporam as expe experiências riências em sua s ua vida. Exis te o toque esquiliao mesmo nessa obra da primeira ase de Platão, com sua sugestão de que o phe experimentado por todos pode resultar um Uma análse mas detalada dessa cena cena tera tera de entar em mplcaçõ es omoerótc as S
crates refererefere-se se hlsha como a m a adka 48)
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ahe diferente para cada homem A comunidade de ph é a base da unicação Por trás das atitudes endurecidas e intelectualmente embasadas unicação falsa e grou separam os homens estão as phe que os unem Por mais falsa que possa ser s er a posição pos ição intelectual, o ph no núcleo tem a verdade de experiência imediata imediat a Se for for possível pos sível penetrar nesse ne sse núcleo e redespertar experiência d hu , a comunicação no senti hmem a consciência de sua d existenc existencial ial tornars eá possível A possbilidade de comunicação no plano do ph é a condição sob a ul debte do Góg faz sentido Este lembrete é necessário neste ponto, avíamos avíamos dito, pois poi s caso contrário a argumentação seguinte cm Cálcles Cál cles r r sem sentido A pos sibilidade de, pelo menos, abrir caminho até o ph estar aberta aberta Isso Is so não signica, sign ica, porém, por ém, que a operação de fato fato terá sucesso sucess o álls álls não será convencido mais ma is do que Polo Pol o No plano da plítica, a tragédia tragédia urá seu curso até o assassinato de Sócrates Mas, se a tentativa permanece cz, que signicado pode ter a comunidade potencial do ph? Temos tende tenderr a seriedade ser iedade do impasse se queremos compreender a conclusão do O impasse signica ue, istórica e politicamente, o vínculo de hu dade está rompido; Polo e Cálicles estão fora do terrtório da civilidade Signicaria isso, como parece ser a consequência inevitável, que eles er mortos imediatamente como animais animais perigosos? perigosos ? A resposta resposta do Gó ia é um denitivo denitivo não Na Aplg, Sócrates Sócrat es ava alertado seus juízes de que t riam atrás dele e com renovada insistênca fariam as perguntas pelas s ele teve de morrer A previsão é cumprida; cumpri da; agora é Platão quem faz faz as per pe r ts ts e quem está em perigo, perig o, como vamos ver, de sof s ofrer rer o destino de Sócrates Sócrates repetição seria um sacrifício sem sentido; e existe alguma alternativa à zção de uma revolta com o propósito de exterminar a choldra atenien A conclusão do Góg formula as condições sob as quais a comunidade pode ser mantida mesmo quando, no plano da so cedade concreta, ela á rompeu A condição é a fé na comunidade transcendental do homem A utção do malfeitor que permanece impenetrável ao chamado humano se rá n morte e deixará a alma nua diante do juiz eterno A ordem que foi pd pd na vida vida será restaurada depois dep ois dela del a Na lgque du eu, o Julgamento ortos é a resposta para o fracasso fracasso da comunicação com unicação em vida vida Vamos vol este ponto mais adiante Por enquanto, devemos estar conscientes de que ã ã nos lembra da comunidade de ph no nício da cena de Cálicles Cálicles para rr rr o ulga ulgamento mento dos Mortos como a continuação trnscendental trnscendental de um um áoo áoo que não alcança a comunicação existencial existencial entre os vivos vivos
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A fiosofia i nvertia nvertia a existência O Eros de d e Sócrates é quem governa governa a cena. Cálicles terá de retar não Sócrates, Sóc rates, mas mas a seu amor, a verdade da losoa; loso a; e se ele não não retar Eros u u discórdia discó rdia soará por toda a sua vida vida e Cálicles nunca estará em acordo cons con s ph os mesmo (482 B) . Cálicles zomba do chamado a entrar em acordo acordo com o pho de Eros. A primeira frase frase de sua longa resposta (482C ( 482C486D 486D ) dene a ques ques existencial no que se refere à sua própria pessoa. Cálcles rejeta o chama de Sócrates invertendoo; e ele o nverte transpondoo para o nível do go. Platão obtém um efeito dramático brilhante revelando o duplo sen que um argumento tem quando os interlocutores não estão em comunicaã existencial. Sócrates conteve a prolixidade retórica de Polo e focou a que tão alertando Cálicles de que recorrer à opinião da massa não terá nenhu serventia contra a lei da harmonia com o Eros da verdade. Agora, Cálicl inverte essas advertências e chama Sócrates de um deeg comum, u orador popular que obtém seu sucesso servindo aos preconceitos das mass Além disso, ele ridiculariza o tema socrático do ph quando acusa Sóca S óca de arengar de maneira demagógica porque conseguiu fazer Polo sofrer pa he) o mesmo mesm o infortúio infortúio ph) que Górgias Gó rgias havia sofrido sofrido phe) an dele, quando Sócrates Só crates o induziu induzi u a admitir que que o retórico devia devia ensinar jus (482C). Sócrates ganhou essa vantagem pelo truque de jogar com o cont entre natureza phy) e convenção convenção ) Convencionalmente, dizse u fazer o mal é pior do que sofrer o mal; por natureza, sofrer o mal é pior. Gó gias e Polo tiveram medo de violar a convenção e isso os envolveu em su contradições (482C483A). Obviamente, Cálicles não é um adversário medíocre. Ele não vai ca como seus predecessores, nas armadilhas das contradiões de uma posiã defendida defendida sem convicção. Ele responde r esponde ao chamado existencial socrático co co uma losoa da existênca própria. O ph, que Sócrates havia entend como a exposião do homem a experiêncas que tocam o núcleo de sua ex têcia, tornouse, nas mãos de Cálicles, um acaso infeliz na dscussão. E mudança de sgnicado para um contratempo na corrida compettiva indc a direão da intepretação da existência para Cálicles. exstência não de ser intepretada nos termos do Eros em relação ao Agathon, mas em termo da phy mais fraca ou mais forte. A natureza é a ealidade fundamental, e armaão vtoriosa da phy é o signcado da vida. A ordem da alma, qu para Sócrates, se origina no erotismo do místico, é descarada descarada como uma co co
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ã ã iventada iventada pelas naturezas natu rezas mais ma is fracas fracas para refr refrea earr as mais mai s fortes fortes Nin Nin é prefere de fat sofrer a injustia a causála; aqueles que dizem isso são a atureza atureza submissa; nenhum ne nhum homem ho mem de natureza natureza superior concrdaria A) ssa não é a atitude de um calhorda de segunda categria como que tem conscincia de ser lle é a transvaloraão deliberada de lres de uma contrapsião exstecial Cálicles sabe que só pode mantla seguir invalidar a posião socrática Com a sua distinão de phy e nom, ele atinge atinge o craão do erotiso eroti so socráti c: Tu Tu nges apenas estar per verdade! Na realidade realidad e estás est ás propagand aquilo que tem um apelo id a verdade! r r ara as as massas! " (48) (48 ) Polo ainda ainda estava estava em desespero: desespero: com podia e defender defender tais propos pr oposiões iões fantásticas antásticas como fazia Sócrates? Sócrate s? álicles e tiv: Sócraes está no jogo como todos os demais; ele é um dema que busca aprvaão sb a falsa aparncia de respeitabilidade Cálicles ece idelgias; ele entra atrás do utro homem e revela o motiv dúbio stá por trás da fachada fachada das ideias O ataque teórico à posião posi ão existencial rát rática ica rnase rna se u ataque político polí tico ao demagog s por por que Cálicles o político pol ítico estaria est aria tão exaltado exaltado em relaão ao pregar de ua mralidade mralidade que manterá os suje sujeitos itos submissos su bmissos satisfeits satisfeits ao mesme s ep ep em que não prejudica prejudicará rá o homem superior que enxer enxerga ga engod? engod ? tuaão ão é cmplicada O argument argumen t de d e Sócrates na verdade verdade está es tá cheio de A tua r ara o polític A caracterizaão da convenã cm uma invenão ca qe própri inventor está ciente em alum nível de sua conscin d caráter caráter articial arti cial dos princípios princ ípios mrais mr ais Plo foi foi clar o suciete sucie te sobre sob re t d que gué caria d lad de Sócrates de que d invejam o r A retrião da convenão portanto é temperada pela conivncia das ia iass da tirania Quando uma socie so ciedade dade atinge esse nível de corrupão que de vista de Cálicles é bastante desejável a conivncia harmoniosa crinalidade crinalidade pode de fato fato ser seriamente seriame nte perturbad perturbadaa por po r um homem ho mem tne tne persuadir o povo de que covenões nã são convenões convenõe s de que sua rdade pde ser cnrmada recorrendose às experincias existenciais em las s riginaram e de que elas devem ser levadas a sério Se um setor ri r iáve áve d pv foss fossee cnvecido c nvecido pela pregaã pregaã socrática a situaão pode p ode trar tr ar desagrad desagradável ável para Cálicles Cálicl es símiles sí miles á ai porém na resistncia de álicles d que med do sucesso po lr lr de Sócrats A situaã do diálogo não é a de uma um a assembleia d pov d ali ã ã membros membro s da classe dom inante m tal companhia as proposi de Sócraes são de mau gosto É a mesma reclamaã que fez fez Plo Po p
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rém, enquanto Polo mostrou se indignado indignado porque Sócrates não não se condui c ondui e lle, álicles protesta que Sócrates não se conduz con duz como u cavalheir ap do tipo superior. Os comentários subsequentes de álicles álicles tm, portanto , ap sar de seu tom ameaador, o caráter de de uma admoestaão não de todo hos i a Sócrates para que ele ele corrija os seus modos mo dos.. Ees são de especial interes se medida em que são um tanto improváveis como comentários de um home mais jovem para o Sócrates histórico, além de conterem alguns detalhes detalhes q q não combinam muito bem com as circunstâncias da vida de Sócrates. Ess admoestaões admoes taões tm um toque autobiográco. autobiográco . álicles álicle s fala fala longamente, longament e, da neira como um amigo da família família poderia pod eria ocasionalmente ocasio nalmente oferecer as suas opi o pi niões a Platão. álicles inicia suas admoestaões co com m um esclarecimento dos termos jus tia" e injustia". Os legisladores convencionais denem justia de maneir a aterroriar o homem mais forte que, caso contrário, poderia levar a melho sobre eles, ao mesmo tempo t empo em que declaram que é vergonhoso vergonhoso e injust o u homem home m desejar ter mais do que os outros outros pleee) (483C) (483 C) . Justia Justia e inj inj s tia no sentido convencional são distinguidas como desejo de igaldade e d pleonexia. Pela naturea, no entanto, a pleonexia é justa; e a ordem justa, reino animal como entre os humanos, entre cidades assim como entre povo povo é o governo do mais forte sobre o mais fraco (483CD)• Os hoes que f em história seguem essa lei da naturea; pois em que outra base poderia s j usticada a invasão da Hélade por Xerxes? Xerxes? ertamente não pelas convenõe que ensinamos ensinam os a nosso s hoens melhores e mais fortes fortes desde a sua j uventd para domálos como jovens leões. Se um homem tivesse fora suciente, romperia todos esses encantamentos; o escravo erguerseia em rebelião e tornaria o nosso senhor; e a lu da justia brilharia. Sócrates compreenderi tudo isso se deixasse de ado a losoa e se voltasse para coisas mais impo tantes. A losoa é um saber elegante, se seguido com moderaão nos an da j uventude, mas se um homem home m se dedica a ela ela e leva levaaa adiante em períod períod posteriores de sua vida ele será ignorante das coisas que m cavalheiro deveri saber. Será inexperiente em política; não conseguirá manter sua posião n debate; não não conhecerá co nhecerá o caráter humano e suas motivaões por meio de praze problema de pleonexa está estretamente relaconado com a losoa da exstênca vertda". vertda". Quando Q uando a nova losoa da exstênca exstênca reaparece, reaparece, no século XII XII d.C d. C,, o problema pleonexa ressurge ressu rge também. Locke Locke faz faz a curosa tentatva de propagar prop agar a pleonex pleo nexaa como just j ust convenconal convenconal ele nsttuconalza o desejo de ter ter mas mas do que o outro homem" ho mem",, transformand transformand o governo numa nsttução protetora dos ganhos de pleonexa.
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e paixõe paixõe Quando tai t ai homen home n e envovem em negócio negócio ou em poítica, poít ica, l l fazem fazem papel ridícuo, ridícuo , da d a mema forma forma como c omo um homem home m de negócio neg ócio faria papel ridícuo num debate loóco É precio combinar o doi conhe ento e equiibrálo adequadamente. Aim, não é uma degraa que um v v eteja intereado em ooa; ao contrário, o eu etudo é apropriado ra um homem ivre e quem o negigencia nunca erá um homem uperior apiraõ apiraõe e nobre. Porém, a peritncia nio t orna o homem hom em efemina efemina ; le cará pela equina com mai tr ou quatro admirando o joven, unca falará falará como um homem home m ivre. ivre. Cáice Cáice aegura a Sócrate ua boa tade tade e eu afeto; afeto; ele he pergunta e não e envergonha de etar na poião po ião idamente indefea de lóofo. Poi o que ee faria e alguém o mandae r a prião por um crime que não cometeu? Ficaria cono e não aberia o dizer; dizer; e, diante de um tribuna, poderia p oderia não não er er equer capaz de e defen r de uma pena de morte. E qua é o valor de um homem que não pode e der der de eu inimigo, inimigo , de um homem a quem, por aim dizer, diz er, é poíve po íve cr cr com com impunidade? impun idade? A poião de Cáice apoiae na identicaão do bom e juto com a ex ã ã autoae autoaerti rtiva va da natureza nature za mai forte. forte. O debate debat e entre Cáice e Sócra Sóc ra que e egue à admoetaão prova que ea poião é inutentável. Não cia ciamo mo ampanha ee e e ongo debate em detalhe 486D5 ma deve deve detaca detacarr o principai principai argumento de Sócrate, porque p orque ee e mantm até j cmo cmo o catálogo cláico de argumento contra a looa l ooa da d a exitncia vrtida" vrtida" que que caracteriza o período de iluminimo ilum inimo e poitivimo po itivimo de uma u ma ci iza izaão. ão. Vamo encntrar a mema ituaão ituaão teórica teóric a repetindo repetindo e no écuo e XX d. C. A poião de Cáice tem uma fraqueza fundamental, caracterítica dee de etenciaimo. etenciaimo. Cáicle Cáicle não nega eriamente a poião po ião relativa da vir d d.. Ele não etá preparado preparad o para negar que a corage c oragem m e encontra em poião poi ão peri perir r à covardia, covardia, ou que a abedoria abedori a é uperior à parvoíce. Quando Q uando identica forte, ee age de acordo com c om a premia prem ia não exprea expre a de que exte m com o forte, a armonia preetabeecida entre a avidez repreentada por ee e o uceo Ve o ataque de Bentham ao tpo ascétco". parte da admoestação, provavelmente provavelmente temos de peceber a orgem orgem d a dgessão do essa parte T seção da fala fala de Cálcles é dstntamente autobográ ca. É pecso ter e m mente a s Essa seção ção de Platão em tenas e o efeto que um conselho desse tpo deve ter tdo sobre um ho e oguoso, oguoso, que estava estava conscen cons cente te de suas su as qualdades Capulo
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social das virtudes, virtudes, que ele não discerne com muita clareza, mas à qual dá a ncia convencional Sócrates, em sua argumentaão, usa a técnia de apot apo t fatos que retam a harmonia preestabelecida e envolve Cálicles em contrad ões entre as suas valoraões e as consequncias de seu estencialismo O primeiro e m ais óbvio óbvio ataque é dirigido contra cont ra a harmonia entre en tre f f r e bem Cálicles havia armado que a regra do mais forte é justia Agora, crates indaga se pessoas inferiores, se forem sucientemente numerosas, ã podem ser mais foes do que as melores E, caso possam, não seriam ent ã os fracos mais numerosos, que impõem as convenões desprezadas, não mais fortes; e, em consequncia, não se desfaria o argumento da justia p natureza contra a justia por conveão? Cálicles inamase com a ideia d que uma choldra de escravos pudesse estabelecer estabel ecer a lei para ele por serem, p acaso, acaso , sicamente mais ma is fortes fortes Ele Ele recua imediatamente e insiste insist e que, quad disse os mais fortes fortes", ", referiu referiuse se,, claro, aos mais excelentes" Assim, a prime ra defesa do princípio de que a sobrevivncia dos sicamente mais aptos te como consequncia c onsequncia lógica a sobrevivncia sobrevivncia dos dos melhores melh ores cai cai por po r terra Os excelentes" são nalmente denidos por Cálicles como os home que são são mais sábios s ábios e coraj coraj osos oso s nos assuntos assunt os de Estado Estad o Eles devem devem ser os vernantes, e seria justo que tivessem mais do que os seus súditos (491D Sócrates replica com a pergunta: eles devem ter mais do que eles mesm Essa pergunta produz uma nova explosão explosão em Cálicles C álicles Um homem não nã o de de governar a si próprio própri o Ao contrário, co ntrário, o bem e a j ustia consistem con sistem na satisf sat isfaã aã de desejos Luxo, licenciosidade e liberdade" liberdade" yphe l eleuhe tiverem tiverem os meios m eios para p ara se manter, são virtudes e felicidade felicidade ee euda o que quer que seja seja dito di to em contrário é a conversa conversa ornamental de homens hom ens se valor (49C) Não é difícil para Sócrates sugerir desejos tão abjetos que a mesmo mesm o Cálicles se abala Mas Mas ele ele é teimoso e insiste ins iste na identicaão identi caão da feli feli dade com a satisf sa tisfaão aão dos do s desejos ; e recusas recusa see a fazer fazer a distinão entre p razere razere bons e maus (495) A resistncia de Cálicles dá a Sócrates a oportunidade de indagar se homens que Cálicles admite serem bons (como os sábios e cajosos sente mais prazer do que aqueles que ele admite serem inferiores (como os cova r des) O resultado da inquirião é a conclusão de que m covarde pode te possive pos sivelmente, lmente, mais m ais prazer do que que um sábio e coraj coraj oso os o Pelo Pel o raciocínio de C lies, portanto, po rtanto, os covardes teriam de ser ser considerados cons iderados homens home ns melhores, p que experimentam experimentam mais felicidade felicidade no sentido hedonista Essa contradião, p m, fora Cálicles a admitir a distinão entre prazeres bons e maus ( 499C) 499 C)
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m essa admissã, a causa de álicles está perdida. Sócrates cnsegue, ass a pass, frçar a anuncia relutante d adversári adversári à ls l sa a psitiv p sitivaa da xistncia, da qua a p siçã siçã mais tardia da Repúbl é derivada. derivada. N N presente ntext, tems de ns cncentrar na inimizade eistencia entre álicles e crat crates es Platã e na análise crítica crítica da crrupçã pítica. Acima de tud, tud , S óate atess agra retma a questã da cmunicaçã de uma maneira ma is radical. enas se a alma estiver bem rdenada ela pderá ser chamada de legítima ) (5 04D) ; e apenas se ela tiver a rdem ) cera será capaz de ta em cmunhã ) (507E). O ph nã é mais d que uma ecdiçã ecdiçã para a cmunidade; para realizála, Ers E rs deve deve ser rientad rienta d em ieçã ieçã a em gh) e as paiões paiões perturbadras devem ser cntidas pea phye Se s apetites nã frem frem cntids, cntid s, hmem levará a vida vida de um dã lee) Tal hmem nã pde ser amig pphle) de Deus u de us s hmens, pis e e é incapaz incapaz de cmunhã , e quem é incapaz de cmunhã icpaz de amizade phl) (507E). Amizade, phl, é term de Patã a estad de cmunidade c munidade existencia. A phl é víncul existencia entre mens; e é víncul também entre éu e Terra, hmem e Deus. m a hla e a rdem permeiam perm eiam tud, Univers é chamad de (rdem) e l) (508A). ã ã de de desrdem u licencis lice ncisidade idade l)
A ransf ransferênca erênca de autordade signicad da d a rdem na n a existncia existncia é redenid . A questã existencial signicad te Sócrates e álices pde agra ser abrdada a séri. Sócrates retma a de de males: (1) é ruim sfrer injustiça; () é pir cmeter injustiça; (3 é i i ainda permanecer permane cer na desrdem da alma que é criada pr p r cmeter cmet er inj inj usti e nã experim experimentar entar a restauraçã restauraçã da rdem pr mei me i da puniçã. puniçã . O desdém álic álices es de que que ósf ósf está expst expst a tratament desnrs pde a a se se respndid n pan da ls a da rdem. rdem. Cáices havia havia assumid siçã de que era de supr ema imprtância prtegerse ecazmente c ntra ijstiças. Sócrates arma que preç da segurança cnta a injustiça pde lt demais. O risc de sfrer injustiça pderá ser evitad cm mais eáci áciaa se m hmem hm em adquirir uma psiçã de pder, p der, u u se ele fr fr amig das da s idades estabelecidas. O tiran é a psiçã ideal de segurança cntra a jstiça. Sbe a natureza d tiran, nã há dúvidas, e amig d tiran só á aceitável para ele se tiver natureza simiar, u seja, se fr cnivente cm a
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injustia injusti a do poder governante governante O amigo do tirano pode p ode escapar escap ar do sofrimento sofrimento da injustia, mas a sua corrupão envoverá inevitavemente qu ee cometa injustia Cálices concorda entusiasticamente e embra novamente a Sócra tes tes que o amigo do tirano ti rano atacará e matará aquele que não não imitar im itar o tirano tirano A argumentaão aproximase de seu clímax Os comentários desdenhosos de Cálicles Cálicles só podem ser s er ecazes contra homens de sua própria classe Eles nã atingem um homem que está pronto para morrer Voc acha, é a resposta de Sócrates, Sócra tes, que todas as preocupa ões devem devem ser ser voltadas para o proongament da vida? (5 ( 5 1 1 C) C) O homem ho mem verdadeiro" verdadeiro" não não é tão apegado apegado à vida, vida, e pode haver haver situaões em que ee ee não se importe mais em viver viver (5 1 E) E ) O argument argument ainda não está direcionado pessoalmente contra Cálicles, mas sentimos a ten são aumentando em direão do ponto em que Cálices é corresponsáve, por meio de sua conduta conivente, pelo assassinato de Sócrates e, talvez, do pró prio Platão As convenões sociais, que Cálicles Cálicles despreza, estão se desgastan do; e o defens defensor or da natureza naturez a é levado a constatar cons tatar que ee é um assassin assas sinoo frente frente a frente com a sua vítima A situaão é fascinante para aquees entre nós que se veem na posião platônica e que reconhecem nos homens com quem n associamos hoje os adeptos da prostituião inteectua pelo poder que serã coniventes coniventes com o nosso assassinato assa ssinato amanhã Seria Seri a uma honra excessiva, excessiva, no entanto, atribuir a Cáices Cáices pessoalmente culpa por assassinato Toda a sociedade é corrupta e o processo de corrupã não comeou ontem Cálices não é mais do que um entre muitos; e pode até acabar ele ele mesmo me smo se vendo vendo preso no atoleiro que cava Sócrates S ócrates evanta evanta a que tão do bom estadista por princípio O bem e o ma são agora denidos com promover ou decompor a ordem da existnc existncia ia Um estadista es tadista é bom se sob o se governo governo os cidadãos se s e tornam melhores; melhores ; ee é ruim se sob o seu governo governo os c dadãos se tornam pior es, em reaão à ordem existencia S ócrates relembra homens homen s que são são o orgulho da história ateniense: ateniens e: Temístoces, Temístoc es, Péricles, Cimo, Cimo , Mitíades; e, aplicando o seu seu critério, critéri o, descobre que foram foram estadistas ruins ruin s Ele abarrotaram a cidade de docas e portos e muros e receitas, e não deixaram ne nhum espao para j ustia e a temperaa temper aa A prova conclusiva do caráter caráter ruim de seu governo é a feroz feroz injustia injust ia cometida cometida contra eles pelos próprios próprio s cidadã que eles teriam como tarefa melhorar A geraão atua é a herdeira do mal q e se acumulou ao longo de sucessivos governos de tais grandes" estadistas homens como Cálicles e Acibíades, que servem às paixões ruins das massa, poderiam muit mu it bem vir a se tornar suas vítimas Portanto, Po rtanto, o que Cáicles que com suas admoestaões no sentido de adequarse aos hábitos do políticos e
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rnarse um bajuladr d dems ? Estaria Cálicles sugerin d seriamente que rnarse crates se una às leiras daqueles que crrmpem a sciedade ainda mais? tarefa, em vez diss , prnunciar p rnunciar a verdade verdade que restauraria alguã seria sua tarefa, a rdem? Mas Cálicles nã cnsegue se dissciar di ssciar d círcul de seu mal Ele pde repetir repetir que as cnsequncias para p ara Sócrates serã desagradá desagradáveis veis scrática a a psiçã de Platã: s em dúvida, dúvida, as cns equn A respsta scrática cias pdem ser desagradáveis; quem nã sabe que, em Atenas, qualquer he pde sfrer qualquer cisa; e também nã seria surpresa se ele fsse ndenad ndenad à mrte; pe cntrári , ele até espera um destin desse tip E pr e ele prev a sua mrte? Prque é um ds pucs atenienses que se pre cpa cpa c a verdadeira verdadeira arte da plítica e ú nic em sua s ua épca que age cmo cm o esta estadi dista sta (5 1D ). sta última frmulaçã, frmulaçã, pela qual Platã s e prcama verdadeir estadisa de seu seu temp, é imprtante i mprtante em váris váris aspects Na cnstruçã c nstruçã d Góg, sa araçã destrói a autridade de Cálicles para dar cnselhs a quem er que seja cm respeit à cnduta plítica O hmem que é culpad de cúplice de assassins tirânics e de ser um crruptr de seu país nã eresenta a rdem espiritual, e ninguém é brigad a mstrar respeit pela a alavra alavra A autridade da rdem pública está cm Sócrates Cm respeit elaã de Platã cm Atenas, a armaçã estigmatiza s p lítics que sã elaã cecads pel amr d pv" deu E, 513C) cm s adversáris" aie, 513C) da rdem existencial representada pr SócratesPlatã; dem m da autridade autrida de é transferida transferida d pv p v de Atenas e de seus seu s líderes para de hmem, Platã Pr mais surpreendente que que esse mviment pssa pace ce para para muits, a armaçã de Platã mstru m struse se histricamente hist ricamente bastante nsata. A rdem representada pr Cálicles afundu em ignmínia; a rdem eesentada pr Platã sbreviveu a Atenas e ainda é um ds ingredientes ai iprtantes iprtantes da rdem da alma ds hmens hm ens que nã renunciaram às traie da civilizaçã cidental cidenta l
O ju ga e nto dos dos ortos ortos A transferncia transferncia de autridade autrida de de Atenas para pa ra Platã é clímax cl ímax d Góg sinicad da transferncia transferncia e a fnte fnte da nva autridade, prém, p rém, ainda preO sinicad cia cia de de algum esclareciment esclareciment Vams Vam s lembrar que está em j g g A transfetransfeênc ência ia de autridade autridade signica que a autridade de Atenas, cm cm a rganizaçã
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pública de um povo povo na história, hist ória, é invalidada invalidada e substituída por uma nova a toridade pública manifestada na pessoa de Platão. sso é revoluço E é aind mais do que uma revolução revoluç ão comum em que novas forças políticas entram n uta por poder em competição com as mais antigas. A revolução de Platão é um chamado radical à regeneração espiritual. O povo de Atenas perdeu su alma. alma . O representante da democracia ateniense, Cálicles, Cálicl es, está está existencialment desordenado; os grandes homens da história ateniense são os corruptores d seu país; os tribunais de Atenas Atenas podem matar um homem sicamente, poré d'ê sua su a sentença não tem nenhuma autoridade moral de punição. A d'ê ndamental de um povo, que é percorrer o seu caminho pela história histór ia em par par ceria com Deus, desapareceu; não há razão para Atenas existir, considerand o que a cidade se tornou. tornou . O Góg é a sentença de morte para Atenas. Mas qual é a natureza da autoridade que faz esse julgamento? Platã revela por por meio me io do Mito do Julgamento dos dos Mortos, Mo rtos, no n nal al do Góg Cá Cá lies lembrou Sócrates repetidamente do destino que o aguarda nas mãos d um tribuna ateniens e. Numa resposta nal, Sócrates Sócrat es diz que preferiria preferiria morrer com uma ama justa a ir para o além com a alma cheia de injustiça. Pois esse seria o último e pior de todos os males (5E). A razão para a sua decisão el apresenta no mito. Da era de Cronos tem origem uma lei referente ao destino do home, que ainda está em vigor entre os deuses: que os homens que levaram vid justas e piedosas irão, após a morte, para as lhas dos emaventurados, en quanto aqueles que tiveram tiveram vidas inj inj ustas e ímpias irão para o Tártaro como castigo. Na era de Cronos, e mesmo até muito recentemente na era de Zes os julgamentos eram realizados no dia em que os homens iriam morrer; o homens, home ns, assim como os o s j uízes, esta est avam vivos. vivos. Como C omo resultado, ocorriam fre fre quentes falhas falhas da j ustiça. ustiça . Pois Po is os homens home ns estavam vestidos", vestidos" , e as vestim vestimenta enta do corpo cobriam o verdadeiro caráter das almas; e os próprios juízes era atrapalhados por suas roupas" na tarefa de perceber corretamente o estad da alma que se encontrav enco ntravaa diante deles. As reclamações sobre so bre os julgamentos errados chegaram até Zeus e ele ele mudo mudo o procedimento. procediment o. Agora, os j ulgame ulgame tos das almas são feitos depois da morte; e na posição de juízes sentams Minos, Minos , Radamante Radamante e É aco, os l los os mortos de Zeus Zeus (53 (5 354A 54A)) Despidas d seus corpos, as almas rvelam rvelam sua beleza ou sua deformidade deformidade;; os juízes pode inspecionálas imparcialmente, porque nada indica a sa posição terrena, podem enviálas corretamente para as lhas dos emaventurados ou para Tártaro. A nalidade nalidade do castigo é dupla. Pelo sofrimento sofrimento temporário, a s alma
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sã sã puricadas, a mens que sej sej am muit más; más ; algumas delas, prém, sã iuráveis e seu sfriment etern encherá de med as almas que pdem melhradas as e, dessa maneira, c ntribuirá para para a sua puricaçã. As almas s melhrad temamente más que sfrem castig etern parecem ser sempre (se pums cnar na autridade de Hmer) as almas de hmens que, em sua istncia crpórea, fram gvernantes e ptentads; pis s maires crimes que tm pder. Se, Se , n entant, uma alma sã sempre cmetids pr aqueles que j uíes, mais prvável é que que seja a alma de um hmem h mem a aparece diante ds juíes, ue fi um lósf e que se absteve em sua vida de interferir ns assunts de tr trs s hmens (56 ( 56C) C) . O mit d Góg é mais antig ds pemas platônics que se refere a a lsa da rdem e da história. Ele é muit simples em sua cnstuçã. s assim, cntém de frma rudimentar s signicads expresss, p r um siblism siblism mais diferenciad, diferenciad, ns n s pemas p emas psterires p sterires da Repúbl, d Plí cncis ã essencial es sencial e à tic e d Teu O presente mit deve seu valr à sua cncisã sa sa prximidade prximidade das das experincias nele expressa s. Sócrates Sócrates inicia sua história histó ria cm a advertncia advertncia de que está de fat fat diend die nd a dade", dade", embra Cálicles pssa cnsiderar cn siderar mit nã mais mais d que uma bela áula (53A (5 3A ). Numa frma frma abreviada, Platã levanta a questã da verdade d it, que se trna bet de uma discussã discus sã eabada eabada n Teu Assim, des seguir seguir mesm mes m prcediment que na análise ds utrs mit s, u seja, ã ã deve devems ms prcurar a verdade" n plan pl an da bea fábula", fábula", mas ma s traduir s sls nas experincias experincias da alma que eles articulam. articulam. Os primeirs símbls se fere ferecem cem para tal traduçã sã as eras de Crns Crn s e de Zeus. Zeu s. Eles signia a a sequncia histórica histór ica da era d mit mi t e da era da persnalidade pers nalidade diferendifereniada e autônma. Platã s intrdu n Góg cm a nalidade de datar a udança de prcediment n julgament ds mrts. Na era de Crns, e até uit recentemente na era de Zeus", as almas eram julgadas enquant id idaa estavam estavam viv vivas" as";; u u seja, julgament j ulgament era tendencis , inluenciad i nluenciad pela siçã siçã da alma n mund. Agra, as almas sã julgadas quand quand estã mrm rs, s, u seja, seja, em sua nude, sem levar levar em em cnta cnt a a sua psiçã n n mund. mund . Essa Ess a danç dançaa n md m d de j ulgament lgament é bastante recente"; recente"; u sea, sea, n temp tem p hisi, i, Platã Platã está est á faland faland da nva rdem da a lma inaugurada inaugurada pr Sócrates. De a ad d cm s n vs prcediments, as alma s nuas sã j ulgadas lgadas pels Filhs F ilhs eus". eus". Os Filhs de Zeus sã s hmens da nva era, s lósfs lósfs em geral e, iariamente, própri Platã. Esses Fihs de Zeus estã mrts". Tems lucida, prtant, signicad ds símbls vida" e mrte" n mit.
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O signicado da morte no mito foi foi cuidadosament cuidad osamentee preparado prepa rado por po r come tários casuais no próprio diálogo Quando álicles álicl es louvou a vida de felicid felicidad ad hedonística, Sócrates sugeriu que, nesse caso, a da seria algo terrível de) Eurípides Eurípid es poderia até estar certo ao dizer que vida vida é morte e morte é vida vida Mi Mi to provavelmente, neste momento teríamos de ser considerados mortos; mortos ; poi seria verdadei verdadeiro ro o que um sábio disse: dis se: que nosso nos so corpo ) é o nosso túm lo e) (493A) (493 A) A verdadeira vida da da alma, assim, as sim, seria a sua existncia existncia livr da prisão do corpo, numa vida vida anterior ou posterior ao seu seu sepultamento terr terr no Quanto ao signicado de preexistncia e pósexistncia, Platão expresso se longamente em outros diálogos A grande simbolizaão da preexstncia dada dada no mito mi to do ed Vamos recordar r ecordar apenas uma passagem que escarece signicado dos dos Filhos F ilhos de Zeus" Zeus" No ed (50 ( 50 ) , Platão la da existncia feli feli quando nós [, os lósof ló sofos os]] seguíamos seguíam os atrás de Zeus", Zeus ", vendo as for formas mas de s s eterno eterno que agora podem pode m ser relembradas por anamnese anamne se Quanto à ideia de pó existncia, em particular com respeito à puricaão da alma na vida após morte, há uma uma passagem importan impo rtante te no Cál (403404). (403 404). Nessa passage passage Platão rejeita como inndado o medo que os homens tm do governante d mundo inferior Seus nomes, Plutão e Hades, indicam que ele é rico e, cons quentemente, não quer nada de nós, e que ele tem o conhecimento de todas coisas nobres nobr es Se as almas almas que moram em sua presena tivessem tivessem realmente r zão para temlo, temlo , pelo menos de vez em quando alguma escaparia escapar ia dele Poré P oré na verdade, elas gostam de viver com ele; elas estão ligadas a ele por seu desej ativo; pois ele tem o conhecimento conhe cimento da virtude virtude e indica às almas o caminho caminh o par a perfeião Na vida, porém, as almas ão desenvolveram plenamente o s desejo de perfeião perfeião Essa é a razão pela qual Plutão as quer apenas depois de d e e terem se libertado das paixões do corpo Apenas depois da morte elas estar livres para seguir imperturbadas o seu desejo de sejo de virtude pe ee ephya). ephya) . Por esse desejo, Plutão une as almas a si, pois, na relaão com ee, elas por alcanarão uma puricaão de que eram incapazes enquanto se encontrava obcecadas pelo pelo medo e desvario desvario do corpo" corpo" Nenhuma compulsão, p ortanto, é necessária neces sária para fazer fazer as almas passarem pass arem por seu sofrimeto catártico no mud mud inferior; ao contrário, contrário , aqui nalmente nalmen te a alma está livre para para passar pass ar pela catar desejada que foi impedida na estncia terrena pelo obstáculo do corpo imagem da ida como um eultameto da ama o coro ocorre tamém em outr cotexto Em dr 50C, or exemlo Platão fala da alma o etado em que eram ai ura e ão eutada" o coro.
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As várias passagens pas sagens lanam alguma luz luz sobre o j ogo mítico com os símb sí mbo o s da da vida e da morte m orte no n o Góg A morte pode signicar o sepultamento da a em em seu corpo terreno ou a eliminaão do copo. A vida pode si gncar a is istêcia têcia terrena ou a libertaão da alma alma do desvario do corpo. corpo . A alternânc alter nância ia tr tree esses vários signicados signicado s é a fonte fonte da riqueza do Góg amos comear pelo signicado dos símbolos no plano da história. No rcessoo histórcopolítico aqueles que vivem com cupidez como Cálcles são rcess s rtos" sepultados na paão e no desvario desvario de seu corpo; eles são julgados j ulgados els vvos" vvos" ou seja seja pelos lósofs lósofs que qu e deixaram deixaram sua alma ser pe etrada pela p ela els eriência da morte e assim alcanaram a vida ub pee na lberae da paixão somática. A transferncia de autoridade signica a vtóra da ida da alma sobre o estado de morte das paixões terrenas. Essa tensão entre ida da alma e o túmulo do corpo porém desevolvese apenas recenteete" ete" na história. histó ria. Antes a era do mito a distinão entre vida e mort e não ra tão clara; naquela época a exstênca terrena podia facilmente ser condida dida com a vida da alma. A alma alm a tev tevee primeiro de ser separada do corpo cor po ea ea expe experiência riência da morte. Aenas depois de Tânatos te r etrado a alma ela de ser distiguida claramete do e do corpo; apenas então a sua nature ãs ãsmática mática a coeternidade coeternidade de sua existncia existncia com o cosmos e a autono a de sua sua ordem tornams tornam see ntelgíveis. ntelgíveis. A vida vida e mote de Sócrates Sócrat es foa foam m os cte ctecmentos cmentos decisvos decisvos na descoberta e libertaão libertaão da alma. alma . A alma al ma de d e SSóóates ates estava estava orientada para par a o Agathon pr meio mei o de seu erotsmo; erotsm o; e o Agatho Aga tho ia iadi diuu a alma com a sua s ua substância eterna crando assim a orde m autônoautô noa da ala ala para aém das paixões paixões do corpo. Por essa ess a catarse catarse a alma al ma em s ua xstêcia stêcia terrena terrena recebeu os estgmas de sua pósex pós exstncia stncia eterna. A vid a de crates crates fi fi o grande modelo model o da libertaão da alma pel a invasão invasão da existnci exist nciaa S havia rea rea pea morte; morte ; e a havia se tornado tornad o a ordem da vida para us seguidores seguidores e acima de tudo para Platão. Platão . Apenas agora quado os Filho Fi lhoss e eus orreram quando a morte abraaos em vida a catarse da alma é ea eada da como o verdadeiro verdadeiro signicado da vida; e apenas as almas que que m o rre têm a clareza clareza de vsão vsão que lhes possibilita p ossibilita jugar jugar os vivos". vivos". A autoridade autor idade juíes assim as sim é a autoridade da morte sobre sobr e a vida. as ual é a situaão daqueles que não têm a experiêcia da morte na tê têc caa e por po r meo dessa experiência xperiência ganham a vida da da ama? Dessa Des sa perp ert deende o probema da da história como uma odem signicativa signicativa sto s to é é rocesso de revelaão. A revelaão da divindade a história é onto icaete rea. O mito do povo e dos poetas é realmente substituído pelo Cítuo
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mito da alma O velho mito está em plena decadncia; ele é corroído por ple onexa e razão, como é evidenciado por Górgias, Polo e álicles ordem d fato,, a nov nov alma conforme conforme revelada por por intermédio de Sócrates tornou se, se , de fato ordem de relaões entre Deus e o homem E a autoridade dessa nova orde é inescapável Enterrarse no túmulo da exstncia corpórea (a saída de áli cles) não adianta nada; o caminho que sai do velho mito não leva à escuridã da natureza, mas para a vida da alma; e a alma deve morrer e, despida de se corpo, postarse diante de seu juiz A nova ordem é entendida secretamet mesmo por aqueles que a enfrentam com má vontade e recalcitrância, poi esse entendimento secreto une os parceiros do diálogo pelo menos enquant ele dura Lembramos a passagem do Cál O dese des ejo de virtude virtude"" está es tá pr sente mesmo que sej sej a obscurecido pela do corpo; corp o; e reinará rein ará livrement livrement quando o obstáculo do corpo for removido Na medida em que o diálogo uma tentativa de comunicaão existencial, ele é uma tentativa de libertar fala a seus inter alma de suas paões, de desnudála de seu corpo Sócrates fa locutores como se eles fossem almas mortas", ou pelo menos como se ele fossem almas com capacidade para a morte Da parte de Sócrates, o diálog é uma tentativa de submeter os outros, ao menos provisoriamente, à catars da morte O julgamento dos mortos, assim, é realizado em parte no própri diálogo, concretamente, con cretamente, na tentativa de Sócrates de penetrar o corpo" de se interlocutores até a sua alma nua Ele tenta fazer fazer morrer e, dessa maneira, fa zer zer viver viver aqueles que que o ameaam ameaa m com a morte mor te Assim, Assi m, depois d epois de ter terminad termi nad a história do mito , Sócrates Só crates voltase para álicles pela última vez e oferece oferecelh lh a sua própria exortaão em retribuião às admoestaões amistosas anteriore daquele Ele assegura a álicles que está persuadido da verdade verdade do julgamet e que deseja apresentar a sua alma impoluta diante do juiz; e que, ao máxi mo que lhe é possível, exorta todos os homens hom ens a ser ser igualmente persuadidos persuad idos Ele agora exorta álicles, portanto, a participar desse combate g), que o agone da vida e maior do que qualquer outro aso contrário, ele sofrerá diante dos juízes eternos o destino que previu para Sócrates diante dos juíze terrenos S iga a minha persuasão" e ele ele conduzirá álicles álicles à euda nesta vida e depois da morte (57) A exortaão exstencial é agora apoiad pela autoridade máxima da exigncia exigncia de submeters submeter see liv livemente emente ao julgame julgame to inevitável inevitável aqui e agora: entrar na comunidade com unidade daqueles daquele s cuj cuj as almas fora fora libertadas pela pela morte m orte e que vivem vivem na presena do julgamento j ulgamento As barreiras entre a existncia terrena da alma e a sua pósestncia fo ram rompidas A catarse é o signicado da existncia para a alma de ambo
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lad da linha divisória da separaã do corp. A catarse que a alma ão aaa na estncia terrena terá de ser alcanada na pósexistncia. Daí o alma terá terá de passar passa r na vid vidaa psteri ps terior or não dif di ferir er ir ati ati a , pel qual a alma asti asti pel qua qua ela tem de passar nesta vida vida para ns de puricaão. ss a puricadraa é um prcess scia; pode ser aplicada aplicada pels deu ses ou tim r puricadr s hmens. O que que se permitem permitem ser tcads pr ela sã aqueles cujo cujo s atos a tos s i he) sã curáveis; curáveis; eles sã capazes de experimen experimentar tar a puri pu ri a a pr meio de dr e sfrimento. sfrimento. nã existe existe nenhuma utra ma neira nei ra de ala ser libertada d mal d) neste mund u n próxim" (55C). a ideia ideia da catarse catarse pel sfrimen sfriment t neste mund u n próximo" p ode v vaente aente sentid tque esquilian esquilian da sabedria pel sf s frimento rimento c o ade lei da psique para pa ra deuses e hmens. hmen s. ade A ala curável curável prtant está permanenteente estado esta do de jugame n entirse entirse permanentemente na presena d julament p deríamos deríamo s dizer di zer é ritéri da alma curável; apenas as almas bas estã no infern" coo dia diaev ev certa certa vez vez formulu formulu prblema. Essa cncepã cncep ã porém p orém teria uma sequncia inesperada se fsse entendida nã existencialmente mas dog ati aticamente camente.. Se símbo sí mbo da puni puni na vida após a m rte fosse fosse ma m a com c om eedid cm uma hipótee dmática as almas nãotãboas poderiam ear ear à cnclusã de que irã esperar pe além e ver que acntecerá então; ent ão; friment friment é quinh da alma sb todas tod as a ircunstâncias el as podem po dem ar pr sua cta de sfriment (que não é mais d que uma aaão ática) ática) na pó sexistncia e enquant iss desfru desfrutar tar de de alguma crimia cri mia ida idade de prazersa. prazersa. Ese Es e é um prblema na psicl ia do decarriamento do áic áic semelhante semelhante a que suriu em auns cass n calvinism calvinism : se s e a fortuna fortuna a aa é predestinada predestinada aun pdem chegar à cnclusã de que não impo im porta rta e e zerem. zerem. sse descarriament descarriament psiclógic pel maentendimento maent endimento do do áic da verdade existencial do mit é evitad pr Platão pela ameaa de denaã denaã eterna para as almas incuráveis. incuráveis. N simbolism s imbolism do d o mit mi t a ccon on aã aã eterna eterna é crrela c rrelat t da recusa de cmunicaã n pl an an do ito da da aa aa;; cndenaã cndenaã eterna sinica em terms existenciais autoexcmun hã . A evela da dividade na história seue em frente; a autridade encontra s hmens que vive vivem m em amizade cm Deus; criminso não nã o pde alcan a ada além da perdiã de sua alma.
C ítlo
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Cpít
A República
§ orgaização da Rpúbl
República A República
é um diálogo de considerável extensão, artculado por cenas dramáticas, assim como peos principais tópicos de discussão Essa organizaão, qua a anáise deve se referr referr constantemente, não entanto entanto marcada por po r subdivisões externas externas Só é possíve pos sívell fazer fazer ref re ferncia ernc ia a ssgens da de acordo com com os ivros, capítuos e as págias estabeestabe id ids s por Stephanus na tradião tradião manuscrita e impressa da obr a É ecessário rtnto rtnto oferecer oferecer ao eitor eitor o esquema a seguir: Oizaço da Repbica loo (1) 1 2) .25 69 ) 1024
37A328B 37A328B 38B 33 1 D 331336A 336B354C
ouço 1) 1II
357A369B 357A369B A pena A sia é me qe a insia?
e I: Gêese Gê ese e o rdem da ólis 1 ) I. II 16 369B376 369B376 3741 2B II.7III18 III.19IV.5 4 1 B427C ) I6IV.19 47C445
Descida a Pie Céal Cé al Jsia Jsia da ea ea mais ea. ea. Pemac. Jsia da ea ea d d mei m ei . asímac. Jsia d ssa.
ênese ênese da plis. plis. dca dca ds adi adies. es. Cnsii Cnsii da pis. Jsia na pli s. Cpuo
I Rúb 107
Parte ncorporação da deia (1) VV6 9A71C (2) V7VI 7 1 C502C (3) VI5VII5 502C521 502C521 C () VII6VII8 52 1 C51 B
Unidade smáica smáica da plis e d s hlens hlens ven ven d s ss ss A Ideia d Agathon. duca duca ds s ss
Parte I Declínio da pólis 53A550C (1) VIIIVII (2) VIII6VI9 550C555 B (3) VIII VIII 10VIII 3 555B562A () VIII 4IX3 562A576B
imcacia Oliaquia Oliaquia Demcac Demcacia ia iania iania
Concluso IXIX3
576B592B
A espsa A usia é melh que a insia insia
Epogo (1) XX8 () X9X (3) X2 () X3X6
595A608B 608C6 1 2A 612A613 6 1 3631 D
eei eei d a ae miméica mali malidade dade da ama ecmpensa s da u sia na vida Julame Julamen n ds ms ms
O leor poderá se ocalzar mehor mehor pelo esquema se comear não peo i i cio, mas mas pelo meio: nco rp ( 1 A ordem ea do homem e da socedade é, para Plaão, uma ncorp raão na readade hsórca da dea do em, do A incorporaã precisa ser reaizada peo homem que vu o e dexou a sua alma se ordenada por meo da vsão, pelo ósofo ósofo Assim, Assim , no cenro da Par e , 3, Plaão raa do governo governo do ósofo ósofo e da visão visão do em. em . () ( ) Esse Ess e recho cenral cenral é preceddo e segudo pela dscussão dos meios me ios q assegurarão a subsânca subs ânca sioógica sioó gica e esprua adequada adequada para uma pólis be ordenada. A Pare , 1 raa do casameno, da comundade de muhere cranas e das das resrões resr ões guerra enre os helenos irmão. irm ão. A Pare , , 4 raa d d educaão oóca oó ca dos governane que que preservar pre servarão ão a ordem na exsncia (3) A Pare cenral, a ncorporaã nco rporaãoo da deia, deia, é precedida pela consruã consruã genéca da ordem rea para a póis na Pae ; e é seguida por uma análise, Parte , das fases de declíno pelas quais a ordem rea, uma vez esabelecid erá erá de passar. passar . As rs partes, junas, juna s, forma formam m o corpo princpal do diálogo, co a sua discussão da ordem rea, de sua ncorporaão, sua gnese e eu decín (4) O corpo principa, enão, é posconado enre uma nroduão e um Conclusão A dscussão da ordem rea fo ocasonada por um debae sobre queão de ser ou não a jusa melhor que a inju injusia, sia, ou se o homem hom em inju
gat h on. gathon República,
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I
ã ã se sairá sairá melhr d que hmem just A apresentaã apresentaã intrdutória des sa ergunta e rgunta é equilibrada, depis de uma lnga discussã da rdem reta, pela spsta spsta cnclusiv cnclu sivaa de que a justia é preferí preferível vel à injustia injusti a (5) crp principal d diálg, em cnjunt cm sua ntrduã e sua clusã, clusã, situase, situase , pr m, entre Prólg Pról g d Livr Livr e Epílg d Liv X m ctej d breve resum cm esquema mstra que a rganizaã tém elements de signicad signicad que vã além da dispsiã si métrica de sub s ub-vsõ vsões es a partir partir de um centr As trs partes d crp cr p principal estã ite raas, na verdade, em mais de um nível de signicad As Partes Pa rtes e pr mp, nã só equilibram, mas também cmplementam uma à utra, tid tid de que a Parte descreve descreve a pólis da ideia cm c m a sua su a frm frmaa de gvern istcrática, enquant a Parte descreve as quatr quatr frmas frmas de gvern deade ates tes Ambas as partes, juntas, ferec ferecem em uma ter ia cmpeta de cinc ci nc fras de gver gvern n E esta, de fat, fat, é a intenã de Platã, p is, n n nal na l da Pae , crates crates inicia a descriã das quatr frmas frmas decadentes, decadent es, mas ma s é interr pid pi d seus seus amigs, que que querem uvil uvil falar falar primeir sbre a p ssibilidad e de aliar a pólis da ideia A Parte a parte central da Repúbl é, assi, intu tuida ida cm uma digressã e, d epis que ela termina, t ópic pregurad pr egurad al da Parte é retmad De qualquer frma, e , sbre as fras de vern, vern, nã estã estã separadas pr cm a nalidade nalidade de prprcinar sietria qui quilíbri, líbri, mas m as elas de fat fat se equilibram p r seu tema, na n a medida em e m ue a te te trat trataa da j ustia e da rdem reta, enquant a Parte trata da injusti injus tia a a desrdem desrdem A Parte central, central, além diss, embra seja seja intrduzida int rduzida m ua ua digressã, digressã, está e stá interligada pr seu te ma cm as a s Partes P artes e Pis, tend vist vistaa que cntém uma teria da substância em que uma rdem j usta p de sr manifesta manifestada, da, ela cmbina cmb ina cm a Parte Parte , que descreve a estrutura estr utura da rdem rd em ta; e, na medida em que a Parte trata trata da incrpraã da ideia, ela cm a a cm a Part e que trata trata de sua desincrpraã As Part es e sbre frma e a substância da rdem justa, sã cntrastadas cm a Parte s declíni declíni da rdem justa tant em frma frma cm c m em substância As Pa rtes , sbre a incrpraã e a desincrpraã da ideia, sã cntrastadas m m a Parte , sbre a estrutura est rutura da rdem reta reta Além diss, esquema articulu apenas as partes principais da rganiaã e as divisões principais imediatamente abaix delas Ele nã entru na ria ria subestrutura, que cm muita frequncia também inlui i nlui na rganizaã da a cm um td t d::
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1 ) A subivisão servirá co co subivisão a arte 1 , a seção sobre a gnese a pólis, servirá exemplo. A seção esenvol e senvolve ve primeiro a ideia de uma comunia simples camponeses como o moelo m oelo a orem reta (Livr (L ivroo 1 1 1 ) Quan Quanoo la lauc uc não se mostra satisfeito com uma via simples, Sócrates ispõese a enrique cer a ieia, e faz que a primeira comuniade sauável" 1 1 1) seja seja segu segu a por uma comuniade suntuosa e febril" febril" 1 3 1 6). esse esse ponto, ponto, claro, a coisas cois as não podem parar. A escala maior a couniade, co com m uma uma civilizaçã mais iferenciada, que inclui equipaento bélico, requer um reméio salva dor na forma forma de guariões guariõ es adequadamente eucao s. A ialética do debate debate na Parte 1 leva análise a are , e forma que toda a estrutura a Parte surge, em última instância, o conito na primeira seção a parte. ) A construção é de especial interesse, po rque latão repetea na Parte Uma vez mais, a arte 1 é subdividida pelas famosas onas" e oposiçã oposiçã que Sócrates espera receber s suas propostas. proposta s. A primeira onda ele teme teme qua o sugere tratamento igual para homens e mulheres m ulheres na pólis bem ordenada, ordenad a, i cluindo exercícios e ginástica em comum co com m o corpo cor po nu; a seguna e mai ona, quano sugere a comunidade de ulheres e crianças. A construção con tinua na seção seguinte, quando ele espera que a terceira e maior de toas as onas o enula por causa de sua s ua proposta e que os o s lósof lóso fos goverem. A squncia as ndas nã stá tão stitante relainada n s pessas do iálogo, nem nem ao tema de sua iscussão como co mo o está a divisão divisão da Parte Parte 1 , nas pólis saudável e febril Mas, precisaente porque na Parte o mecanismo é articial, arti cial, ele rvela rvela a eliberação elib eração da construção constru ção.. Platão queria dear claro sem qualquer resquício resqu ício de úvia úvia que as institui inst ituições ções do casaento casa ento e o governo os reislósofos estavam juntos coo os eios de proporcionar ua substância social soci al e que a ideia poderia encontrar a sua anif anifestação estação na história. hi stória. (3 ) E por m, encontramos encontramos a constru construção ção repeti repetia a na Parte Parte 1 Pois Pois a prieira seção da parte intitulada Declínio a Pólis trata não só da tiocra cia, mas primeiro a aristocracia, ou seja, seja, a orde reta da pólis, e explica explica po que a o rdem rdem da ieia, uma vez incorporaa incorporaa na substância subst ância adequada, adequada, iniciar ini ciar inevitavelmente inevitavelmente o eclínio. As A s causas do declínio da aristocracia para a timo cracia, depois que entram em operação, não po dem se detias. A transição a primeira prim eira para a seguna forma forma na Parte Part e 1 traz em se rastro as transições posteriores pos teriores para as formas formas trataas nas seções restantes da Parte A construção a primeira seção e caa uma as a s partes partes principais não só inui inui na n a organização interna a parte respectiva, como tabém tabém o paralelismo
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Pre
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rva, e nssa pinião, que as trs partes istinuias e nosso esquea fato pretenias co c o tais pr p r latão. la tão. a e fato Os exeplos aos ns is parágrafos preceentes são sucientes para strar a cpleae a rganizaçã. Alé isso, a lista ne precisa ser tinuaa. tinuaa. ois oi s s exepls exepls ostra ostra tabé que u esquema a eram ente um suári, as ua cnstrução c nstrução cuja cuja valiae epene ca ão é eramente ua interpretação correta as intenções e latão. Ebora fosse preciso esentar esentar esquea e squea co base ba se para a análise subsequente, ele agra se revla própria análise. análise. Iss cará claro assi que copararo coparaross rieir passo a própria ss esquea esquea c outros. O professr professr Cornfr, Cornfr, po r exe exeplo, plo, trata a n os sa arte a Uniae Somática Somática a ólis, co co u apnice apnice a arte I pr ece ece ete, ete, e cnsiera que a parte central central cece co overn os Filósof Filós ofoo s. caso se interprete a seçã sobre casa ento ent o e rediento poe ser j usticao, caso ulheres ulheres co ua elabraçã e ua sugestão anterir (424A) referent referentee ao ao a e sconte se a construção platônica as trs trs onas" como c omo ua for fora a liade irrelevante orém, a e atar a interpretaçã, precsase esco siar ais o que uma foraliae precisase esconsierar a concepção atôica e uma substância scial que seja receptiva para a incorporação a iia iia e virtue virtue e suas qualiaes tanto e tação hereitária coo e s i ue. ue. staos, para alé de questões e organização literária, literária, no eio a lo sa a a rde e latão . É copreensí copreensíve vell que prerams seguir a sugestão e lat latã ã as trs onas" e nssa interpretaç interpretação, ão, e vez e aotaros a p ress u siçã prof pr ofess essrr Cornfor Cornfor e que latão fosse fosse um artista pouco po uco hábi ss ss próprio esquea te a aniae ais próxa próxa com o e Kurt i l bant. Aina assi, há ua ou uas ligeiras iferenças que revela as icula iculaes es e interpretaçã interpretaçã eso n o plan a organização organização literária. literária. il bra brat t encontra encontra n Epílog não quatro, as apenas trs seções. S ão elas 1 ejeiçã a poesia iética; (2 ) Justiça eterna e terrena; terrena; (3 ) A nova poesia poesi a o o ss eterno. eterno. Sua seção 2 reúne e ua só a s nossas seções Imortalidae a a la la e Recopensas Recopensas a justiça na via. via. O proceient é intrigante, intrigante, porqu po rquee ssas ssas duas duas seções não c nt naa na a sobre sobre justiça eterna. eterna. O problea a j ustiça ust iça Fraci M RNRD, Th Ru York,, 1 945. O equema, xixiii xixiii a j i Rublc blc f la New York caia do oo em queão, 44. difereça a ere o equem a do rofeo rofeorr Corford Corford e o oo. o o. mai imorae imor ae 2 Há oura difereç raameo dado or o r Corf Cor ford ao Eílogo I obre a Rejeição Rejeição da are miméica, miméica, com o m ai é o raameo aêdice", o q ue ão e ecaixa ecaixa o coexo coexo do Livro Livro X. m aêdice", Kur HLDEBRND, la O equema eá a 397
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os M orto s . ulgamento os eterna a parece ape no Mito do Julgame ap e nas na última s eção, no qu e el uspeitar que apenas suspeitar podemo s apenas s Hil debran dt não explica es C o mo Hild ponto , podemos e s se ponto, êvi olêcom uma pe p equena viol t enha comp com p rimido as quatr cl aras em três, com quatroo seções claras Pró logoo e queri cia de título, porque s ó conseguiu enc en contrar três seções no Prólog s. A seçã subdivis ões. ter no Prólo nú m ero de três subdivisõe go e no Epílogo Epílo go o mesmo núm Pró logo ir eu. ApDesci da ao P ireu. go foi a nossa 1 , a Descida que ele de da no P rólo rólo go foi inarticulada d e ixou inarticula
rentemente, Hdebrandt não se deu conta de todo o peso do breve capítul de abertura da Repúbl, que deliberadamente equilibra a descida ao mun mun inferior no nal do Epílogo. Bem escolhido, entretanto, é seu título A nov enfatizaa mortos , p orque enfatiz Julgament o dos mortos, par a o Julgamento a do cosmos cosmo s eterno" para poes po esa
Re Rejj eição da poesia mimética" mimética " ( que se mostrou um obstáculo para Cornfor Cornfor como uma seção essencial essen cial do Epíogo. A construção do esquema, portanto, é ela própria parte da interpretaçã. Ainda assim, ass im, ela organza apenas como uma apromação tosca os probles que latão aborda na Repúbl ão se pode usar o esquema como um su mário e ffazer azer da análise análi se um relato do que latão tinha ti nha a dizer dize r sobre cada u dos tópicos tópico s das pae principas, principas , da Introdução e da da Conlusão, Conl usão, do rólogo ról ogo e do Epílogo. Epílogo . As últimas reexões sobre o bem escolhdo escolh do título de Hildebrand Hildebrand para o Julgamento dos Mortos indicam a natureza da diculdade. O título adequado porque conecta o mito de Platão sua rej rej eção da poesia poesi a mimétic. O Mito do Julgamento dos Mortos será apropriadamente tratado, portant numa discussão de formas poéticas, da conexão entre experinc experincias ias e sua fo fo ma de expressão na arte, art e, e da necessidade neces sidade de abandonar abandon ar formas formas antias e cria formas novas quando as experincias a ser expressas tiverem mudado. mesmo tempo, porém, o Julgamento dos Mortos é uma descida ao mund inferior, em equlíbrio co a descida ao ireu; e a análise deve explorar simbolismo da descida. Sob outro aspecto ainda, o Julgamento dos Mort contém uma descrição mítica da ecessidade entronizada no centro do co mos. O mito da ordem cósmica completa o estudo da ordem reta na psiqu psiqu individual do ósofo, assim como na pólis da ideia. A ordem do homem e grandes problemas de de da sociedade é parte da abrangente ordem cósmica. Os grandes latão, portanto, não são blocos de signicado trancados nas subdivisões d e seu seu esquema, esque ma, mas linhas linha s de signicado que percorrem o seu seu caminho intrica Al ém diso, em alguns caso, o esquema é apen do ao longo de toda a obra. Além articulado o bastante para ndicar um problema que não aparece na organi zação da obra. O rólogo, rólogo , por exemplo, tem seções sobre so bre a j ustiça da geraçã geraçã mais velha" e da geração do meio", seguidas por ua seção chamada d
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I
Rpública
utiça o ota" oee inagar o que teria io feito a geração mai oa a verae, a geração mai nova não etá peria, e, repreentaa por uco e Aimanto, eenolve o iálogo junto com Sócrate A na na o eu ignicao epecíco na ituação hitória e Atena a partir o to e que exite uma geração geraçã o mai nova em buca a orem o rem reta, que ela não ue encontrar na ocieae circunante a análie análie a euir, portanto, não relataremo o conteúo o iálogo na or o equema, ma, ante, acompanaremo o problema ominante ao oo a obra, eguino a orem e eu aparecimento na n a caeia e experincia tia tiaora ora Vamo começar pelo começo, começo , com co m a ecia e Sócrate Só crate ao ireu
ara a ci ci ma e o cam in ho ara ara ai xo § O cam in ho ar
Rpública
A é contruía na forma e um relato, feito por Sócrate a um po e amigo, e uma icuão que ele havia tio na vépera na caa e o aco, aco, no ireu Sócrate começa começa o eu reato reato com co m uma dcrição a ocaião: esci ne a ireu c lauc lh de rís n para ferecer ferecer inhas preces à desa e querend abé ver a fesa de que aneira eles a celebraria á que estav estavaa send sen d realizada pela prieira p rieira vez cei esplêndida a prcissã ds cidadãs pré nã ens bela e pareceu a rganizada pels rácis avías rad e apreciad apreci ad e enã en ã vlávas para a cidade cidade
ee momento, porém, ele foram vito por olemarco e eu amigo, tam també bém m haviam haviam etao na procião proci ão Sócrate cee ao a o convite convite initente in itente olearco olearco Too eguem para a caa, a m e jantar; e, epoi, aitirão ai tirão i iaa com archote o o caaleiro trácio e fetiviae noturna a caa c aa tão unio, além e Sócrate e olemarco, o oi irmão o antrião, o or Líia e Eutiemo; o ota calceônio Traímaco; ua ura meno otante, Carmântia e Citofonte; lauco e Aimanto, o oi irmão ai elho e latão; e, e , por m, o pai o antrião, Céfalo Céfalo A convera inicial inici al te Sócate e o velho Céfalo leva a quetõe e uma via juta, e o iálogo priamente priamente ito toma eu rumo O primeiro capítulo a coloca o iálogo em movimento Sua em e abertura, citaa acima, reúne ímbolo que e repetem ao longo (eu eci) e ci),, faz faz urgir o grane tema que obra E a primeira palavra, rcore até o nal
Rpública katbn
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ba i Sócrates esceu os oito quiômet ros a ciae até o porto ara bai seguia, no espaço, o caminho e Atenas até o mar; e para bao seguia, tempo, tempo , o caminho e Atenas ese Maratona até o esastre o poerio r timo. Sócrates era um homem e seu povo e participava e seu estino. Co o povo, esceno por ocasião a festa, ele foi ao ireu com a sua populaç misturaa de ciadãos e estrangeiros. ois com o desenvolvimento do po rio marítimo ateniense na época e éricles o ireu crescera pela aunc e comerciantes e trabalhaores estrangeiros. Os negociantes, arinheiro trabalhaores portuários trácios havi haviam am trazio consigo con sigo o seu culto culto de Bn B n ste fora reconhecido por Atenas como um culto público, pelo menos es r á 429/8, e encontrara adeptos entre os cidaãos. Fraterniaes e culto e rá cios e de cidadãos haviam se formao e, agora, eles tinham organizado u grane festa festa pública em e m honra hon ra de Bndis, Bnd is, co com m procissões proci ssões rivais• rivais• Sócrates S ócrates assistir ao espetáculo, e embora tenha consierao excelente o trabalho seus concidaãos os estrangeiros mostraramse equivalentes na organizaç e uma apresentação pública louvável. Atenas e Trácia haviam encontrad seu nível comum no ireu. Como cidadão, com o devido respeito pelos cult reconhecios, ele ofereceu suas orações eusa estrangeira que viera para pólis por por sobre o mar mas mas epois queria queria voltar voltar a Atenas. Nesse ponto, rém, foi retido. Havia descio e, agora, a profundeza o segurava como se fosse oss e um deles, amistosame amis tosamente, nte, sem sem úvida, mas com uma ameaça j ocosa ocos a força por parte de uma superioridade numérica, e uma recusa a ouvir a persuasão para que o eixasse ir (327C). Na proneza que o segurava, iniciou sua investigação; e usou seus poeres persuasivos sobre seus amig não para que o deixassem livre para voltar voltar a Atenas, mas para fazer que ele o seguissem para para a pólis da Ideia. Ideia . Das Das profundezas profundezas o ireu i reu o caminho avanç não de volta para a Atenas de Maratona, mas para frente e para cima, para pólis construía por Sócrates Sócrates com seus amigos em suas almas. O ebe abre a vista para o simbolismo a proneza e a esci le lembra a proneza heraclítea a alma, que não poe ser media nenhuma caminhaa, assim como a escia ramática esquiliana, que tra ecisão para Dike. D ike. Mas, Mas , acima de tudo, lembra o Homero Ho mero que faz faz seu seu Odis Odi s Sore o culto de Bêdi , aim como como a ua itrodução em Ae a e o geeroo aoio etat eta t Sore
o éculo I, ver Marti P LSSN Gschch dr Grchsch Rlg Müche, 19 78 4 ., v . I tamém o artigo artigo Bedi" em Pauy-Wiowa Pauy-Wiowa U ma data rováve rovávell ara a iaugu ção da fetividade fetividade úlica a que o Sócrate do diálogo comar eceu é ca 41 1 aC. aC.
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Pe 1
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[katbn] Rpública,
ao Haes para inagar sotar a enélope o ia em que esci e o eu retorno e o e meus amigos" amigos" Od 23.25 23 .25 23) 2 3) e lá cou sabeno sabeno as iulações es sem meia mei a que aina ain a o aguaravam e tinham e ser cumprias cumprias iulaçõ é o (23.24950 ). oas oas as associações associações tm su a nção nção n a como vamos ver, ver, ma s o homérico é a mais imeiatamente pretenia na construção o róo o.. ois o is o ireu, ir eu, para one on e Sócrates Sócrates esce, é um símbolo o Ha es. es . A eusa ue ele se irige com sua s ua oração oraçã o é a Ártemis rtemisBnis, Bnis, entenia pelos pelos ate ue se sess como a H écate ctônica que cuia as alma s em seu caminho para o u uoo iferior. iferior. E a cena que vem vem imeiatamente imeiat amente a seguir s eguir conrma con rma e esclar es claree o sigicao sigicao o símbolo s ímbolo na meia em que o velho Céfalo Céfalo é levao a suas su as l lex exõe õess sobre a justiça por causa e sua su a escia iminente ao H aes. ois lá", lá" , o izem as histórias os homens hom ens evem evem pagar o que é certo em pesação pelos males que zeram aqui" (330DE) a verae, o intes see e Céfa Céfalo lo pela justiça, emb ora sincero, sincero , não é me menos nos supercial o que a ua ua oti otivaç vação ão pelas história h istóriass sobre a punição puniçã o no Hae H aes;s; e o velho, velho , quano o ate tornase mais áruo, retirase para sacricar e ormir. Aina assim, a ue ueaa cena cena ea ea claro o interesse mais profuno profuno e Sócrates, Sóc rates, assim assi m como com o a ção ção o ireu como com o o Haes que motiva a sua investig investigação ação sobre so bre a natureza nature za justça justça e a ore reta. A desci desciaa e Sócrates Só crates ao Haesireu na cena e abertra o rólogo faz uilíbrioo com a escia e Er, lho e Armnio, o panfílio, panfílio, para o muno mun o uilíbri fe feri rior or na na cena e encerramento en cerramento o Epílo go. Além isso latão sublinha o aale aalelo lo entre os munos muno s inferior inferiores es e Sócrates Sócra tes e e Er por mei me i e um jogo jo go os símbolos. ois a festa no ireu em honra e Bns é caracterizaa l igualae os participantes. Sócrates não v iferença na qualiae as oissões; oissões; um nível nível comum e humaniae foi foi alcançao pela pel a socieae soc ieae a a al al Sócrates Sócra tes membro. o Haes, na morte, uma vez vez mas tos os homens o o iguai iguaiss iante e seu j uiz, e Er, o narraor a história hist ória,, é um panlio , um oe oe e toas as tribos", tribos ", uma pessoa com o toas as outras. N a organiza o iálogo, iálogo, portanto, o elemento simbólico o panliso tanto no ireu o o o Haes Hae s conrma conrm a e reforça reforça o paralelo. Ao mesmo mesm o tempo, tem po, porém, leva volta ao grane tema que põe o iálogo em movimento. ois é o panlis do ireu ire u que faz faz ele um Haes. Ha es. A igualae igualae o porto po rto é a m orte e Ate Ate
n
(mythi),
K KERENY em C G NG, KERENY, f führu üh rug das da s s dr d r Myhlg Myhlg rich,
1 164 e aim o etdo de Da Goettliche Mdche" Capitulo
I Rúb 1 1
nas; e é preciso pelo menos fazer uma ten te ntatva e encontrar o caminho subia para a via. A Descia formula um problema e o j ulgaento oferece oferece uma solução solu ção.. Descia, a conição humana aparece como existncia no Haes, Ha es, e surge surge a qu e sub sub tão: O homem hom em eve permanecer no muno inferior inferior ou tem ele o poer e a mote para a via? o Julgamento, Platão expressa a sua convicção a re liae o poer e escreve o seu O mito panliano fala almas mortas que, após a mote, recebem recompensa ou punição e acor co a sua s ua conduta e via. As A s almas más irão para seu sofrimen sofrimento to sob a terr terr as almas boas para a sua estncia abençoaa no céu. Depois e mil mil anos el sobe, ou o u escem, e sua sua oraa o raa par paraa o assento e Láquesis Láquesis no centro do c mos, para lá tirar a sua sorte s orte e escolher o seu s eu destino para o próxi p róximo mo peíoo via. Quano Qu ano toas estão reunias, o arauto e Láquesis sobe nua platafor platafor e anuncia a elas as regras regras que que govern governam am os proceimentos (6 ( 6 1 7DE) 7DE ) :
modus oprandi6•
Esa é a palavra palavra da ha de ake a vire vire áquesi áqu esiss las eêeras! Iíci de u v cicl para a raa ral que erinará e re! imo será deeriad deeriad para vs; caberá a vs seleciar imo prieir pr srei sea prieir a esclher a vda a que esará pres pr · cessidade ake ree e d ; e cre u u he a hrar u desrar desra r ais eo e o erá dela. culpa [ii é daquele que esclhe; eus é isen de culpa iios].
A lei cósmica é concisa, mas o seu signicao é claro. Platão refoula problema a liberade e a culpa, com ligeiras variações os símbolos símbo los ho ricos e heraclíteos. Co Homero, ele compartilha a peocupação etiológic Mais raicalmente o que que o poeta, poeta , ele declara que que Deus, Deu s, o único Deus, D eus, é isent isent e culpa A substância ivina encontrou o seu símbolo, símbol o, na na ideia o E o Bem só poe causar o bem, não o mal. A po siçã siçã é um empobrecimento o problema a teoicea se comparao a Homer squilo, que econheciam, ambos, um mal que não era causado nem pel euses a orem reta nem pelo homem. E, apressemonos a izer, essa ta bé não não é a palavra palavra nal e Platão sobre o tema, tema , como com o vamos ver ver na anál o e as Aina assim, na ele ele insste i nsste rmemente rmem ente que
a nai t i o s] . ca, gathon. Político Lis.
Rpú-
Rpúlica,
a 6 No reete cotexto etamo tratado de aea m do vário roblema do mito a lio
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Pare 1
I
ion,
daimon, arete
leva as vias que que escolhera para si próprias. p róprias. Lebrano o heraclíteo s leva Caráte áter para para o hoe hoem m est estiino Platão eclara que B 9, Ca a que o hoe está ligao na via por necessiae, é o resultao u livre escolha. Pois a a ala não te ono; e quano o home ent ent s consequncias consequ ncias e seu esprezo es prezo pela ele não poe culpar nin é alé alé e si eso. e so. A escolha é livre. E o home te e arcar co a responsabiliae pela eessiae e sua via. Mas Ma s a escolh não poe ser ais sáb ia ou elor o que o caráter que a faz. A especulação etiológica sobre as fontes o e o o al eliinou raicalmente raical mente os euses, eu ses, as a ialética a liberae e necessiae cai agora, co oo o seu peso, sobre o hoe e seu caráter. no outro uno é guiaa pelo caráter A esolh pelo hoe o seu e ele aquiriu urante a su via via anterior neste uno. E as alas no Ha Ha s s ze ze escolhas escol has estranhas. est ranhas. Aqueles que qu e anes levara ua via vi a iscutível o consequncia, não só sofrera punição eles próprios coo tabé r o sofriento sofriento e outros são, sã o, em geral, cautelosos. Aqueles que antes le r ua via boa nua pólis be orenaa e participaram a por bto ais o que por amor à sabeoria tene a fazer esco tolas. Eles se apressarão, por exeplo, a esolher ua cintilante tirania esobrir tare eai o al a ala que há nela (619B620D) Ese é rne perigo na hora terrível a escolha. E para reuzir, se não eviar, o er er o hoe ho e nesta via eve eve concentrar concentr ar too o seu esforço esforço e ua só oi oi encontrar encontrar o hoe ho e que q ue lhe peritirá istinguir ua via igna e o utra in, para que ele possa fazer ua escolha sensata, co os olhos os na ture turez z a a ala, e não istraíos istraío s por ircunstâncias e aconteciento acont ecientos,s, agra eis ou esagraáveis, e ua via. Ele estará capacitao a fazer escolha ert ert quno puer reconhecer coo co o rui um oo e via que puxe a ala ra baxo e tornea ais injusta, e coo bo um oo e via que leve a a pr cia na ireção e u estao est ao e j ustiça ais elevao. Quano u e esce ao Haes, ele precisa crregar consigo ua convicção renha e que a qualiae e ua via eve ser julgaa por sua aequação r esenvolver a a justiça justiça na al alaa (6 1 8B6 1 9A) As alas os ortos or tos escolhe esco lhe u via e, co co a via, o que por ess essi ie e ve co ela. E sua esco a elas não poe usa r is sabeo que aquela que aquirira. E nessa ocasião é revelao, coo vimos, or e certos tipos e via. Aqueles que sofrera cstigo pelo mal que rticra, e que ganhara sabeoria por meio o sofriento (no sentio
arete
daimônica
daimon
arete
(philosophia)
arete
(doxa)
daimon
tul 3
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esquiliano ) , tenem a fazer uma escolha melhor o que outros que l evara uma via correta e foram recompensaos com a bnção celestal A r elaçã entre e o curso e uma via é complicaa o iálogo, Sócrates p reci enfrentar enfrentar alguns personagens pers onagens sem sem culpa que espertarão simpatia simp atia Há o vel Céfalo, que proporciona um caso o homem que leva uma via razo ave mente correta e está isposto a compensar os pequenos erros que co mete por meio e sua riqueza Ele representa a geração mais velha" num tem e crise, os homens que aina impressionam por seu caráter e sua con du molaos mola os numa época épo ca melhor melho r A força força a traição e o hábito os mantém man tém n caminho estreito, mas eles não são corretos por amor sabeoria" e, num crise, cris e, não não tm tm nada a of o ferecer geração mais nova, que j á está expos exposta ta a i uncias mais corruptoras O venerável ancião que desperta a nossa sipai será contabalançado por um toque e conescenncia, se não menosp rez pela sua fraqueza Pois os homens de seu tipo são a causa do súbito vazi que aparece num período crítico com a ruptura entre gerações De epene p arece que a geração mais velha negligenciou sua tarefa e construir a sub tância da ordem nos homens homen s mais jovens, e uma uma amena a mena tepiez e confusã confusã se transforma em poucos anos nos horrores da catástrofe social a geraçã seguinte, com Polemarco, o entenimento da justiça já está reduzido a um honestidade de homem de negócios E é quase um alívo quando, n sos Trasímaco, aparece um home real que defende a causa a injustiça co luciferina Ele pelo menos men os é articulado, art iculado, argumenta e permite que que uma paixão luciferina se argumente com ele, e Sócrates S ócrates poe discutir dis cutir um poblema pobl ema que que permanec perm anecee evasivo quando representado pela respeitabilidae e pela traição veneráve sem substância Um parão, um paradigma de vida, portanto, não é fácil e escolher, pois os padrões convencionais de desejabilidae não se aplicam substância divina a orem na alma, ao Assim, Platão não oferece receitas para a conuta moral; e, com relação a um paradigma de vida re ele ele não vai além e uma inicação e que, nessas questões, quest ões, o meio é preferí preferível vel (6 1 9A) Este Est e ponto precisa receber alguma alguma nfase, nfase, porque reapa reapa recerá na interpretação a construção platônica de uma ordem reta para pólis, pól is, que com muita frequncia frequncia é mal compreenia comp reenia como co mo uma uma receita recei ta par par uma boa constituição As almas escolhem seu no Haes, no ponto a morte, ente um via via passa pa ssaaa que já já se foi foi e uma via via tura sobre sob re a qual aina ain a tm e eciir ecii r a linguagem do mito, Platão expresso expressouu a situação existencial e caa home no ponto cítico a ecisão entre seu passao e seu futuro, ou s eja, a situaçã situaçã
arete
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seu presente em que, misteriosamente, irrompe a liberdade da Eo rrio Platão explica explica o signicado das imagens míticas mític as quando interrompe a sri sriaa da escolha a m de ressaltar ressaltar a lição lição ( 6 1 8B6 8B 6 1 9A). 9A) . A liberdade liberdade do pre não é muito útil se se a da sabedoria não tiver tiver sido honrada, de modo ua ua decisão certa possa ser tomada, honrando a ainda mais no turo. E l sabedoria não tem muita chance de crescer sem que haja uma viva preoação com ela. Na solidão de sua morte entre o passado e o futuro, a alma ir a descobrir descobr ir que a sua vida anterior anterio r não a equipou com a sabedoria r escolher corretamente o paradigma para digma da próxima. Quando a escolha é feita, l a lamentará e porá a culpa por seus s eus inf in forúnios orúnio s no acaso, nos ud udoo o mais, ma is, exceto em si mesma" mesma " (6 1 9B) 9B ) . E de tal desventura desventura na profun profun de uma um a liberdade vazia de substância crescerá o discernimento di scernimento de que o reiro passo no caminho para cima deve ser uma busca por um auxiliador. ades do mito, somos transpostos de volta para para o Hades do Pireu com a gualdade das almas solitárias e sua liberdade sem substância. Sócrates é oem que pode ajudar os outros, que lhes possibilitará identicar os paas as de vida certos e errados, que q ue fará fará crescer neles nele s a sabedoria e, assim, scentará scentará substânci subst ânciaa da qual eles tm apenas a liberdade. uando o auxiliador é reconhecido, a liberdade da existncia existncia sem o rdem santiva é superada por meio da comunidade livre com Sócrates. Mas, ao so empo, a igualdade das almas mortas no Hades é abolida. A nova co iade tem substância porque tem seu centro hierárquico em Scrates. A e de Sócrates supera a ordem igualitária do Pireu. Scrates queria voltar Atenas, Atenas, mas cedeu amistosa insistncia da maioria de iguais. Concorda ue iriam jantar na casa de Polemarco e, depois, unirse multidão para esta. Mas a comunidade que puxou Sócrates para seu meio não chegará r corrida de archotes dos trácios trácio s ou as festividades noturnas. Depois que (3 57B) B) os envolveu envolveu na praga praga de seu seu discurso, discurso , eles o cantador de serpentes" (357 ra do reino dos mortos e vivem na presença de seu encanto. No nal rlogo, as bendídes ainda são mencionadas por Trasímaco, ue conclui debae com Scrates formalmente, cumprimentandoo pelo entretenimeno roporcionado, agora completo, na festa de Bndis (354A). s outros, po , ão desistirão, e a discussão continua com Trasímaco presente pres ente até o nal. u discussão longa e difíci, que fa lembrar os trabalhos sem conta" de isseu. Quando a pólis da Ideia é construída (no nal do Livro IV), Sócrates er lev levála ála a uma conclusão passando para par a as formas ruins de governo. governo. Po é, ma vez mais, os amigos amigo s não querem parar. Insistem que ele explique suas
art
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sugestões sobre a posição das muleres e a insituição do casamento, e mes Trasímaco (aqui falando pela últa vez) pede energicamente uma con tinu ção À advetncia de Scrates de que deve haver uma medida para se ou discursos, Glauco dá a resposta respos ta denitiva A medida para ouvir ouvir discursos discurso s de tipo é a vid vidaa inteira para os homens sábios" (450B) (450 B) O encantameno encantameno do discu so socrático so crático é a ressurreição da d a alma da morte mo rte para para a vida com com o salvador O ema é desenvolvido desenvolvido por Scrates S crates na passagem nal da 6 2 1 B 62 Quando o mito do panio, razido por ele do ades, é contado, Scrates S crates re re que o mito foi salvo e não esquecido E vai nos salvar se nos deixarmos persu dir por ele" ele " Então, Platão transforma transforma suavemente o Scrates que contou o mi de Er no Er que que podia contálo por ter descido descido ao ades, ades, substituindo o ele" ase citada acima por Scrates Se nos deixarmos persuadir por mim", acre taremos que a alma é imotal e capaz de suportar o que quer que aconteça bom ou de de mau Sempre nos mantendo no caminho cam inho para cima", devemo devemoss bu car a justiça e a sabedoria para que possamos ser a a gos de ns mesmos me smos e dos deuses deuses neste mundo e no prximo Assim, Ass im, tanto a a como na viagem de m anos, nos n os sairemos bem" Scrates é o salvador salvador porque ele é o lsofo lsofo que viajo viajouu para cima, da no do ades para a luz da Verdade Esse componente parmenidiano na obra Plaão domina o centro da na parábola da caverna, caverna, com sua subi para a visão do Vamos tratar disso mais adiante neste capítulo No contexto atual, devemos apenas mencionar o simbolismo que liga a subi para para a Ideia I deia descida ao ades no Prlogo e no Eílogo Quando Platão, p meio da parábola, esclarece a natureza do lsofo, de sua verdade e de nção ordenadora numa comunidade, surge a questão prática de como a homens podem ser produzidos Como eles podem ser levados para cima direção da luz, como se conta que alguns homens subiram do ades para o s deuses?" deuses? " (52 ( 52 1 C) Tendo estabelecido estabelecido a relação relação simblica com o ades a que que o lsof l sofoo deve descer antes de poder po der subir luz, luz , Platão Plat ão fala fala do a s bida bid a da alma do dia que é noite para o dia d ia verdadeiro verdadeiro usa o termo quase tecnicamente tecnicamente como uma denição da verdadei verdadeira ra loso loso (52 (5 2 1 C) E, então, então, quando o signicado signicado técni técnico co de é estabelecido, estabelecid o, e o leva de volta ao mito mit o da caverna cavern a e fala fala do da caverna subterrân para o sol" (532B) O jogo dos símbolos esclarece as relações e tre os episdios e os problemas da o Pireu do Prlogo tornase o Hades do pílogo, e ambos ndems nde msee na caverna subterrânea subterrânea da parábola parábola liberdade vazia do Pireu, com sua celebração da divindade ctônica, torna
Repúlpúlica (
(dikaiosyne
(phrónesis, (eu prattomen omen.
Repúl i c a gathon
(nykterine
(katageios
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Pae
1
I
epanodos "epanodos Repúlica:
epanodos , (alethine
rdad vazia v azia da arete no H ades, amb am b as as fundm-se fund m-se no jogo das sombras ib rdad som bras cavrna. As festividads (pa n nychis) festividads notur nychis) ndem-s c om a noite notu r nas (pa cavrna. no ite do am b as a s com o d ia noturno noturn o (nykterine ) da xistên xistê n cia humana na H as, e amb humana na part Repú blica. Por fm f m , o Sócrats Sócrat s que prnde seus prnde seus amigos no n o discurral da República.
(anglos)
gathon
sbr a justiça nd n dse se com o Er qu é nvi nviado ado de volta volta do Hades plos para a humanidad" (614D), ambos s como o mnsageiro dms dms no lósofo lósofo que precisa rtornar da visão do para ajudar s colegas prisioniros. uando acompanhamos o jogo dos símbolos, como acabamos d fazr, amos amos conscincia de um problema probl ema que surg da construção da as ão é desnvolvido no próprio diálogo. A construção claramn coloca para a luz no centro da obra equilibrao simtricament com as scias ao Pireu ao Hads Ha ds.. Isso m m si não revlaria mais do que a habilidade latão, o artista. ar tista. inquitante, porém, ue a verdade verdade da xstncia xstncia humana ssa ssa sr encontrada encontrada tanto pela dscida d scida como pela subida A verdad trazida trazida iru para cima por Sócrates m seu discurso a verdad trazida do do Hads Had s ra cima plo mensagiro Er são a mesma vrdade que é levada para bai lo lósof lóso fo qu viu o Somos lembrados do paradoxo hraclíteo B6: O caminho que sob o caminho qu dsc é o msmo" . Além disso, a ulad da suida e da descida é enfatizada por Plaão pelo seu uso da palar (lá). (lá) . Além de s u signicado básico como advérbio advérbio d espaço, o termo t ermo ia sr usado eufemisticamente como uma rfrncia ao mundo infrior s ortos. Céfalo o utiliza nsse sentido quando ret qu lá" s tm d a arr plo que se tiver tiver feito feito aqui" (3 30D ); amém a mém o mnsageiro Er foi foi en e n oo lá" para contar humanidad o que havia havia visto (6 1 4D) 4D ) , , por m, txto da Caverna, Platão fala dos moradors de lá" (520C), usando a s saa expressão expressão que usa m 427B 42 7B quando se rfr aos moradors morador s do Hads. Had s. rém, rém, dpois dpo is le fala fala do paradigma divino divino da ordm, ord m, qu o lósof lós ofoo viu lá" , a, a, dv dv imprimir na socidad ( DE) DE) . A idnticação do Lá superior o infrior infrior como a font font da Vrdade cria dúvidas formidáveis formidáveis quanto ao ontológico d um padrão qu é stabelcido no céu, porém também sr encontrado pela dscida prfundeza. Na como foi dito riormente, riormente, tais qustões não são articuladas nm respondidas. respon didas. Mas M as elas s ram ram o problema cntral para Platão no mbora o problma não sja examinado, a xprincia da qual le surg s prsnte na Dos símbolos símbolo s que organizam o diálogo diálogo como uma bra de art, dvmos dscr agora para a xperincia qu motiva os símbolos símbol os
Rpúblia,
anodos
gathon.
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Rpúblia,
Ctu o 3
Rúb 121
dramat amatis prsna,
mas ( 1 ) O sujeito da experincia não é nenhum dos próprio Platão. O mito contado por Er é recontado por Sócrates num diálo escrito por Platão. O mensageiro do Hades é absovido por Sócrates, o salv dor, dor , e o salvador Sócrates pelo lósof lóso fopoeta o poeta que criou o diálogo. A mensae concr do Hades para a humanidade é transformada no discurso socrático concr amigos , e o discurso discu rso com seu seu pequeno público é transf tra nsformado, ormado, e nov nov com os amigos, mente expandido, n a mensagem para a humanidade por meio da (2) A experincia platônica em si é circunscrita pelos símbolos e suas tra fo rmações. Platão desce ao Pireu com Sócrates como todo mundo faz, par todo homem ho mem,, e está está preso na caverna caverna assim assi m como estão Hades com Er como todo seus colegas prisioneiros. prisioneir os. Mas Mas nem nem todos são são retidos pela prondeza. O Sócr tes do Prólogo rompe ro mpe sutilmente as amarras amarras amistosas, amisto sas, e aquele aqueless que quer segurálo são atraídos para a vida encantada de seu discurso. Um dos prs neiros neir os da caverna é forçado forçado a se virar virar e é arrastado para para a luz. E o Er do Epílo é enviado enviado de volta volta pelos juízes como o mensagero men sagero para a humanidade. (3) Assim, há h á o Platão que resiste à morte espiritual e à desordem de A A nas, simbolizadas pelo Pireu, Pi reu, e traz para para a vida vida a nova nova ordem da alm almaa e p demos dem os indagar de onde vem a nova vida vida e a sua força força de resistncia resis tncia à mor mo r E há o Platão que é forçado e arrastado para a luz e podemos indagar q q poder pode r o oça oça e arrasta? E, por m, m , há o Platão que é enviado pelos j uízes co o mensageiro para para a humanidade humanida de e podemos podem os indagar quem quem são são os juíz ju íz que o eviam?
Rpbli
A multiplicidade de símbolos, lançando sua luz ora sobre esta, ora sobr aquela aquela faceta faceta da experi experincia, ncia, sugere uma riqueza que não se s e esgota pelo logo, além de uma dimensão em profundidade profundidade que não pode ser medida. medida . Os símbolos platônicos estão estreitamente relacionados com os símbolos her clíteos clíteos e esquilianos, es quilianos, porque p orque expressam expressam a mesma expercia da alma, de s prof pro fundidade e suas força forças,s, de sua vida e resistncia resist ncia à morte, co com m uma um a int sidade e uma clareza que são do próprio Platão. E essa experincia da psq psq motiva a ambivalncia direcional direc ional dos símbolos símbo los.. Da profundeza profundeza da psique su gem a vda e a ordem depois que, historicamente, na sociedade circunda as almas afundaram na profundeza da morte e da desordem. Da pronde vem vem a força força que arrasta arras ta a alma do lósof lóso fo para cima, ci ma, para a luz, de form formaa q é difícil dizer se o Lá superor é a fonte de sua verdade ou se foi o Lá infer que o forçou para cima. E o lósofo que desce da entrada da caverna lev mesma mesm a mensagem que que Er quando sobe do Hades a situação aparenteme aparente me
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ssperada da alma no no ponto de sua morte em que ela ela tem a liberdade liberdad e da mas mas não a sabedoria sabedoria para usála não é desesperada; desesperada; forças forças de vida vida so á para ajudar. Mas a fonte da ajuda está escondida; só podemos dizer está Lá. á mais a ser ito sobre a experincia experincia platônica da psique. Mas isto será iente no presente estágio da análise. E será suciente em particular para ri rirnos rnos a não ler em Platão nem uma união mstica m stica com Deus De us nem qualr outro esenvolvimento neoplatônico ou cristão. A losoa de Platão anece ligaa pela natureza compacta da alma dionisaca. dion isaca.
§ resistência sociedade corruta a profuneza profuneza a alma experimenta a sua morte; mor te; da profundez profundeza a ela subirá subi rá a a via outra vez com a ajua de Deus D eus e e seu mensageiro. men sageiro. A profunez profunezaa is istnci tncia a a ansiedade da quea quea da condição e ser ser é o ades one a alma e e se virar para a via ou o u para a morte. uma terrvel terrvel hora hora e ecisão pois oite oite quando via e morte são postas p ostas uma um a diante da outra é difcil difcil iscerisce ri A é livre mas a sabeoria é fraca. Em sua liberae a alma resiste à oe Mas as forças a existncia passaa e presente são tão fortes quanto aadoras; persuasivamente elas levam a alma a aceitar sua morte como ia E sua liberdade a alma está disposta a seguir seu auxiliador Porém a seguir seguir sua orientação orientaç ão ela precisa reconheclo como o guia para a vida; ida parece parece estranhamente com a morte quano arrasta a alma para cima orrer orrer para a profundeza em que ela vive. vive. Mesmo assim as sim a própria luta oase uma fonte e conhecimento. Ao sofrer e resistir a alma iscerne as ições de de one vm os puxões. A escuridão engenr a a luz em que ela pode isig isiguir uir vida e morte mo rte o auxiliado r do inimigo. E a crescente luz da sabedo sab edo-i iumina iumina o caminho para a viagem viagem da alma. alm a. atão estava supremaente consciente da luta e de sua polaridae A osoia não é uma doutrina da ordem reta mas a luz da sabeoria que id sobre a luta; e a ajuda não é uma informação sobre a verdade mas o sor sorço ço árduo para localizar as forças o mal ma l e identicar iden ticar a sua s ua natureza. naturez a. ois etade da batalha é vencida quando a alma consegue co nsegue reconhecer re conhecer a forfor do inimigo e consequentemente consequentemente sa be que o cam inho que deve deve seguir na direção oposta o posta.. Platão trabalha na portanto com pares de oios que indicam indicam o caminho lançan o sua luz tanto sobre o bem como
rete
Replia
República 123
sobre o mal. Seu lósofo não existe num vazio social, mas em oposição sosta. A justiça não é denida no abstrato, mas em oposiço às form concretas que a injustiça assume. A ordem reta da pólis não é apresenta desenvolvi como um estado ideal", mas os elementos elementos da ordem reta são desenvolvi em oposição concreta concret a aos aos elementos element os de desordem desor dem na sociedade soci edade circunda E a forma, o ed, d a ee na alma cresce em oposição aos muitos ede desordem n alma. Ao desenvolver desenvolver esses pares de conceitos, con ceitos, que iluminam a verdade verdade por o la à inverdad inverdade, e, Platão dá continuidade à tradição dos lósofos lósofosmísticos, místicos, ass ass como dos dos poetas poeta s desde Hesíod He síodo, o, que experiment experimentavam avam a verdade em sua ress tncia às convenções da sociedade. Sua continuidade, porém, precisa ser, certa medida, uma uma restauração sob sob as novas condições cond ições agravadas. agravadas. Pois Poi s entr época de Xenófanes, Parmnides e Heráclito e a época de Platão encontras o século de destruição sofística. Seus pares de conceitos carregam portan peso de uma situação histórica complicada. No ambiente imediato de Pla o sosta é o inimigo e o lósofo surge em oposição a ele; o âmbito ms amplo da história helnica, o lósofo vem primeiro e o sosta segueo com o destruidor de sua obra por meio da imanentização dos símbolos da tras cendncia. cendncia . Os pares de conceitos conceit os platônicos, platônicos , portanto, escutam escu tam novamene novamene s s lósofosmísticos e, ao mesmo tempo, tm um peso e uma precisão novos m de equilibrar o peso pes o e a precisão que a inverdade ganhou por intermé dos sostas. O componente de resistncia na obra de Platão, assim como s expressão exp ressão pelos pares de conceitos, é, assim, um tanto complexo. Para ar sentar os seus vários vários aspectos aspec tos adequadamente, vamos analisar primeiro os res principais, principais , com a devida consideração cons ideração às suas anidades anid ades históricas; histórica s; deps a descrição de Platão para o ideal sofístico de justiça, ou seja, do inimigo qual o diálogo posterior deve se afastar.
s pares de conceitos Um primeiro par de conceitos referese referese à natureza da justiça e da injustiç Justiça Justiça e injustiça injust iça são na alma o que saúde e doença são no n o corpo (444 A saúde é denida como com o o estabelecimento pela natureza de uma ordem entr entr as partes do corpo; a doença, como uma perturbação da ordem natural domínio e subordinação entre as partes partes (444D) . O estabelecimento estabelecimento de uma r dem na alma pela natureza de tal maneira que, das várias partes da alma, ca
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1
(dikaiossyn)yn) (kakia)
"rt
a desempenhe a sua própria nção e não interra na função das outras (444D). (444D) . E de modo mais geral é rtes é chamado justiça sua doença, feiúra e fragide, belea e bemestar da alma; o vício de" (444DE). Coo o conceito de justiça é desenvolvido com a nalidade de criticar esordem sofística, seu signicado deve ser entendido em relação ao seu sto sto Para a designação da desordem sof s ofístic ística, a, Platão usa o termo a disposição a dedicarse a atividades diversas que não são assunto euado para o homem; e, às vees, usa os termos (mudança de ação) e (intromissão, interferncia não solicitada) (43B-C; 444B). Um homem não pode praticar com sucesso muitas artes" (37A) este é o princípio com o qual os participantes do do diálogo concorda. inclui as várias violações do princípio, como as tentativas tentativas raticar mais do que a arte na qual um homem é especialmente es pecialmente talentoso talent oso e ee eejo jo do incapa de governar governar a pólis em detrimento desta. Quando Q uando aplica a plica- à alma, referese à inclinação de apetites e desejos a direcionar o curso da o humana e reclamar o governo da alma, que pertence apropriadamente por outro lado, inclui a ordem reta em todos os níà abedoria em oposição a com a ressalva, ressalva, porém, de que que Platão ase as e a esreitar o signicado de usiça à ordem reta da alma e da pólis, ao o ue a divisão do trabalho no plano das artes é apenas uma represent ação rada da ustiça propriamente dita, uma sombra da justiça" ( 443CD) 443CD) Se eaminamos eaminamos toda a faia faia d e signicado signicado dos dois conceitos, conceitos , assim como com o otivaç otivação ão eperiencial, podemos reconhec re conhecer er sua anidade com a oposição oposi ção raítea de e entendimento verdadeiro. verdadeiro. O muitosaber" muito saber" de HeráHerá o tornouse o muitofaer" de Platão A desordem ue, na geração de e o, se manifestou no obscurecimento da sabedoria pelo conhecimeno erc ercial ial diso atingiu agora agora o nível da ação por p or meio da intromissão diletan ém ém disso, podemos podem os agor agoraa sentir o pleno sentido da história de Hípias Hípia s dis dis i ida da anteriormente anteriormente como a simboliação do sost s ostaa que sabe e fa fa demais, demais , cuja iersali iersalidade dade polipragmática polipragmática epressa o andamento de um a sociedade em eord eordem em e inj inj ustiça. Por P or m m,, nesse contexto, devemos mencionar o Fragmen B 8 de Demócrito vergonhoso se intrometer nos utos utos dos outros, outro s, e não conhecer os seus próprios p róprios A (o d dar ar dos seus próprios negócios) de 434C, a ssim como co mo outras passagens passagens da da em especial 433E, 433 E, lembram fortemente fortemente o dito di to de Demócrito
s
allotriopragmosyn olypragmosyn
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Dikaiospolynypragmosyn
(idolon ts
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polymathi
blia
[[oipkoliyapragmonont a ] ]. oikopragia aptulo
I República 125
A análise do primeiro par de concei tos reve revela la um obstáculo ob stáculo peculiar peculia r à terpretação adequada da intenção de Platão em qualquer idioma moderno . di di culdade não só se repetirá na análise de outros pares, como também é interesse geral para a história da linguagem losóca na civilização ocide t Platão criou seus pares em sua resistncia à sociedade corrupta ue o c cava. Ambos os membros do par adquiriram signicado técnico no decu do diálogo. Da luta concreta contra a corrupção circundante, porém, Pl t surgiu como o vitorioso com uma ecácia histórica Como consequnci metade positiva de seus pares tornous tornou see a linguagem losóca" da civiliz civiliz ocidental, enquanto a metade negativa perdeu seu como vocabul técnico. Podemos traduzir a de Platão como justiça, mas não t como o oposto mos um termo técnico para traduzir seu justiça. A pera da metae negativa o par destituiu o lado positivo e s tom de resistncia e oposição, e deouo com uma ualidade de abstra que é t otalmente estranha à concretue o pensamento de Platão. Não po mos recapturar essa concretude militante de que permitiu a Plt Plt usar (o utro termo intraduzível) como um sinônimo. sinônim o. Os memb memb negativos dos pares em geral estão per ios; io s; o único ú nico ue sobrevi sob reviveu veu foi o prio termo sosta".
oikopragia
s t a t u s dikaiosyn polypragmosyn dikaiosyn
philosophos philodoxos.
A perda fazs fazsee sentir da maneira mais incômoda no segundo par que te te agora e considerar, e Temos lósofos na linguag atual, mas não lódoxos. A pera é, neste caso, particularmente incômo porque po rque possuí pos suímos mos,, na realidade, uma abundância abundânc ia e lóoxos; e, como co mo o t t mo platônico para a sua designação foi perdido, referimonos a eles co lósof lós ofos os.. No uso moderno, mod erno, portanto, p ortanto, chamamos cham amos de lósof lós ofos os precisament pessoas a quem Platão, como lósofo, estava em oposição. E um enteni to da metae met ae positiva posi tiva do do par platônico platôni co é hoje praticamente pratica mente impossível, impo ssível, exc exct t por uns poucos especialistas, porque pensamos em lódoxos quando fala em lósofos. A concepção platônica do reilósofo, além disso, é tão tot tot mente estranha a nós porque po rque a nossa imaginação substitui substitu i o lósofo lósofo prete o por Platão por um lódoxo. Precisamos ter em mente essa diculdae abordarmos, abordarmos, agora, o segundo par par (480 ) Sócrates determina que numa sociedade saudável os lósofos devem governantes. A determinação torna necessário explicar o que é um lóso pois, poi s, obviamente, ele não não se s e refer referee a algumas das das pessoas pesso as que, mesmo mes mo na At At nas de seu tempo, tempo, eram designadas pelo termo. Sócrates apressa apres sase se em asseg asseg
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(althinos)
ilthamons) (auto).
ses companheiros de diálogo que ele se refere ao verdade iro sofo; e o verdadeiro ósofo é o homem que ma olhar com admiração para a verdade A verdade das coisas porém é aquilo que Aguns Aguns homens s ó conseguem ver a beleza como el s são em si próprias prece nas muitas muita s coisas belas mas são incapazes de ver a beleza belez a em si si el prece eles qe conseguem ver o um nas muitas coisas são os verdadeiros ofos qe devem ser distinguidos distingui dos como tais t ais dos dos amantes of tee e dos homens prático prá ticoss E o que foi foi dito para o caso c aso da beleza bele za tmbém tm bém t lido do pra o justo e o injusto o bom e o mau ma u (475E47 (4 75E476B 6B ) li epois epois dos esclarecimentos iniciais Sócrates presenta os termos técnicos es es o conhecimento conhecimento do ser em si s i mesmo mesmo pode realmente se pretender o títlo de conhecimento o conhecimento do ser na multiplicidade ois é opinião O objeto do conhecimento é assim i icd cdoo pelo termo t ermo parmenidiano p armenidiano ser Qual porém é o objeto d iião? Não pode ser o nãoser pois do nãoser ainda segun segun mênides) não temos absolutamete nenhum conhecimento Assim a é uma faculdade da lma que se posiciona entre o conheeto e ignorância e correspondentemente o seu objeto deve ser um io etre o ser e o nãoser Para esse domnio intermediário o ri o termo aquilo que está vagando ou errando entre o e o ãoser (479 D) . O de Platão é fascinante para o lósofo porqe aqui eos obsevar continudade contin udade em que o smbolo smbo lo parmenidiano Ser vem a v ver er todo todo o ser em si si no qu chegamos avnçando ds muitas m uitas coisa co isass relidde ica que aparece em toda um classe N medida e ltão usa pra o ser em si o termo idei o Ser prmenidino prmenidi no passa ger ger o reino ds ideias enqunto o seu mundo de iluso ilu so tornase io io ds muitas coisas coisa s em que as ideias sã o encarnadas Além disso Platão egli egligenci genciaa a oportunidde o portunidde de trazer outros smbolos dos lósofos lósofosm mstisti r s exposição Os sonâmbulos sonâmb ulos heraclteos por po r exemplo exemplo parecem estão quanto serem ou não os homens que não têm nenhum senso do e si como sonhadores ndando ndando no sono son o na medid medid em qe colocam ges no lgar d reaidde (476C) Por m qando ele fla do
onnoissursurs,,
((doxa)pi.stm); ( pi s t m) ( t o on) . (to m on),on) , (dynamis) (mtatxy)o planton, modus prodndi prodndi (nos). (doxa)
philodoxos
7 ecoo que Patão, ao formar a érie m la etava faedo um jogo de a a Seguido ea iteção , ter-e-ia ter- e-ia de iterreta o la como um er que etá em ieto errate ete o er verdadeiro e o ão-er
I Reública 127
(hn)
como o homem que não pode suportar a ideia de que o belo ou o justo o qualquer outra coisa seja uno 479A) lembramos do o Um é Deus de X nófanes. nófanes. O O um tornase agora o suj suj eto do qual não só deus pode aco predicado mas também o justo e o belo. Passo a passo podemos aco de panhar o processo em que o um jônico o ser parmenidiano e o de xenofânico ndemse no ser das ideias platônico.
altthia
psudos
Um terceiro par de conceitos faz uso da tradição de Xenófanes. o verdade) e falsidade falsidade ou mentira ). O par refere referese se aprese tação dos deuses verdadeira e falsa o apropriada e imprópria. Podemo sucintos sobre o problema porque po rque os aspectos essenciais da posição platô j á foram foram discutidos po r ocasião da noção de propriedade p ropriedade de Xenófanes• Xenófanes• O par de conceitos concei tos tem uma u ma longa história. história . Ele foi foi desenvo dese nvolvido lvido pela meira vez por por Hesíodo Hesí odo quando este opôs a sua sua história histó ria verdadeira verdadeira dos de de s falsas histórias correntes. Xenófanes então especicou a questão em lação aos critérios de propriedade na simbolização dos deuses e rejeito símbolos antropomórcos. Além disso a experiência motivadora torno clara ou seja a descoberta de uma humanidade universal que pode ser reo nhecida como com o tal apenas em relação a um transcendental unive unive sal. O us uno invisívl e suprmo que é o mesmo para todos os homen correlato igualdade dos dos homen h omenss que é agora encontrada na igualdade de s s experiências experiências transcendentais. transcendentais. Platão nalmente introduziu os tipos de teo teo logia como o instrumento conceitual para o esclarecimento da questão. A humanidade humanid ade verdadeira verdadeira requer uma teologia teolog ia verdadeira; o homem ho mem co uma teologia falsa falsa é um homem h omem não verdadeiro. Estar enganado ou o u desinfo desinfo mado na alma sobre o ser verdadeiro signica que a próp mentira tomou posse po sse da parte parte mais elevada da pesso pesso e a merguhou na ignorância da alma 382A). Com relação ao conte da teologia verdadeira verdadeira Platão destaca duas regras como as mais importane im portane toas as coisas mas apenas das coisas coisa s boas boas 3 80C ( 1 ) Deus não é o autor de toas 2) os deuses não enganam os homens em palavras ou atos 383A) As reg do tipo verdadeiro apontam criticamente contra um complexo de falsida que é promulg prom ulgado ado não só por Homero e Hesíodo He síodo os o s alvos alvos de Xenófanes Xenófanes)) m também pelos poetas trágicos e pelos sostas. Lembramos que no Platão fez o grande sosta insistir nos poetas hierofantes e profetas co
ralissimum
[ p ri t a ont a ] (hos althos psudos)
Protá
ras,
São Paulo, oyola, oyola, 009, cap. 6 §, 1 s Ordm Ordm hsóra 11 São
128
1
I
ecoe de a ate O poeta ão agpado com os sota como a te de deodem na alma e na ociedade Paa qe a ode seja etaa a etaração deve começa no ponto etatégico et atégico da ignornci ignor nciaa da alma alma igindoe a elação ente homem e De. Ete é o poblea qe domina como m todo e domna em paticlar paticlar a ctica ctica s ocal O ataqe à ciedade copta não é dieconado conta ete ou aqele ao poltico conta ma doença da alma Na medida medid a em qe a apeenta ção do dee de e conta e oeta pertuba a odem eta da alma o poeta devem ser condenado o ta A etaação etaaçã o exg exgee uma um a eviavolta eviavolta de toda o com o ota a 5 1 8DE) 8D E) da ignoância paa a verdade de de Deu da d a opnião o pnião obe a a a incetamente incetamente eante paa o conhecmento do e e da d a atividade at ividade varia aa aa a jtiça de e oc upa de a efe efea a de ação açã o apopiada.
púlca
(priog)
pemo o pae de conceito nma linha q e leva leva da p efeia efeia praxeopraxeogca de cda do pópo negócio paando pela capacidae do lóofo e dicern o e em na mltiplicidade d apaência até o cento da alma e a a verdade e origina na verdade de Deu O pare evem e com eedido em e conjunto como a expeão da etênca e m homem à ção ocial qe é tão ponda qe afeta a vedade da extência ob e looa am tem a a ogem na eitênca da al a dei io o pela pela ociedade A looa nee entdo com o m ato a to e etência etência iado pelo entendimento conceital tem da funçõe paa Platão Ela é, imeiro e acima de tudo m ato de alvação para esmo e paa o no entido de que a evocação da odem eta e a econtitção na ia alma tonae o centro centro btantivo btantivo de ma m a nova comudade comu dade qe po exitêcia alivia a peão da ociedade copta cicuate Sob ee ecto Platão é o fdador da comunidade de lóofo qe pecoe o é looa é em egndo egndo lgar lgar m ato de lgamento lgamento lembamo do eag e agei eio o para a humanidade envado envado do H ade pelo zes omo a ordem lma é ecupeada pela eitência deodem circndate o pae de ceio ceio qe iluminam o ato de eitência deenvolveme deenvolvem e o s citéio no no enti entido do de ntrmento o padõe de julgamento) de orem ore m e deodem i Sob ee egndo apecto Platão é o ndador da ciênca poltica váia váia nçõe aim como o poblemas qe ela impl cam ão nida latão no ponto de ua oigem na experiência experiência de eitêca po meio de a de de conceito abangente abangente o pa lóof l óofo o e osta o sta lóof lóo fo é com co m ame amente nte o homem home m qe eite ao ota o homem h omem qe q e teta tet a deenvolv deenvolve e Capítulo
I Repúblia 129
a ordem reta em sua alma pela resistência alma doente do sosta; sost a; o home que pode evocar um paradigma paradigma de ordem social reta image de sua al bemordenada em oposição desordem da sociedade sociedad e que reete a desorde da alma alma do sosta; sosta ; o homem que desenvolve desenvolve os os instrumentos instrum entos conceituais conceit uais p o diagnóstico da d a saúde e da doença na alma; o homem ho mem que desenvolve desenvolve os c térios da ordem reta apoiandose apoiando se na medida divina com que que a alma está s tonizada; o homem que como consequência se torna o lósofo no senti mais mai s estrito do pensador pensa dor que apresenta propo sições siçõe s referentes referentes ordem reta reta alma e na sociedade armando para elas a objetividade da da ciê cia uma armação que que é duramente contestada contestada pelo sosta cuja cuja alm al m es es sintonizada com a opinião da sociedade. O signicado do termo lósofo lósofo em seu sentido compacto no p onto seu surgimento a partir do ato de resistência deve ser bem entendido caso pretend compreender a ciência da ordem de Platão Pois na resistênci lósofo a uma sociedade que lhe destrói a alma originase o discernime de que a substância substâ ncia da sociedade é a psique. A sociedade soc iedade pode destruir destrui r a l l de um homem porque a desordem da sociedade é uma doença n psique ps ique seus membros membros Os O s problemas que o lósof lóso fo experiment experimentaa em sua própria l são os problemas da psique da sociedade circundante que pesam sobre e E o diagnóstico de saúde e doença da alma é ao mesmo tempo portanto diagnóstico da ordem e desordem da sociedade. No nvel dos smbolos co ceituais Platão expressa seu discenimento por meio do princpio de qe sociedade é o homem escrito em leras grandes 3 68D 68 DE) E) A justiça ju stiça é s s ve ve referida referida como a virtude virtude de um único homem hom em s vezes de uma uma póis 368 3 68E) E) A embora comece como um diálogo sobre a vida justa do indivd indivd pode se tornar uma investgação da odem e desordem na sociedde poq o estado da psique individual individual em saúde ou doença expressa express ase se no estado co co respondente respond ente da sociedade. sociedad e. Uma pólis está em ordem quando é gov governad ernad homens com almas bem ordenadas; ela está em desordem quando as a dos governantes estão desordenadas. Não devemos concordar que em c um de nós há as mesmas mesma s formas formas e hábitos que na pólis? E que nenhum outro lugar lugar elas elas poderiam po deriam chegar chegar lá? 435E) 43 5E) Platão Platão responde s pe guntas na armativa As formas formas [ou disposições dispos ições os homens têm tan tan variedades quanto as formas formas de governo [ . pois as formas de g verno derivam dos hábitos hábito s humanos que que estão nelas 544DE) 5 44DE) Não só a boa pólis é o homem escrito em letras grandes como cada pólis escreve e letras grandes o tipo de homem que é socialmente dominante nela.
episteme,
Replia,
[eide]
[ete] ei d e] [ p ol i t e i a ] ] [ete]
130
Pare
I
copanhamos a noão platônica até o ponto e qe ela reslta nma oposião geral qe pode pod e er destacada de sa s a experiência motivadora A vaoposião ide do princpio em e m sa fora fora geral vai vai nos ocpar o cpar nas sees sbseqentes sbseq entes e captlo Por enqanto, precisaos retorar à experiência otivadora, sea, à oposião opos ião ao sosta Dois tipos de home e sociedade, soc iedade, o losóco e o sico, são opo stos m ao otro otr o A boa pólis pól is de Platão é o lós lósof ofoo escrito em s grandes grandes,, enqanto a sociedade sociedad e corrpta circndante é o aior ai or de todos s ostas" 492 ) As implicaes da noão, no ponto e qe a resistência é ostas" icialente ilinada pelos conceitos, são todas praticaete perdidas e iterpreta es modernas da obra obra de Platão Platão oe , Platão toro toro se se sss iterpretaes lsofo lsofo etre otros; e o nos so termo oderno ode rno incli incl i até esmo os lódoxos lód oxos e ele se opnha Para Platão, o lósofo é literalente o hoem qe sabedoria, porqe a sabedoria dá sbstância à liberdade de sa e ssibilita qe a ala viaje pela estrada qe leva à salvaão No lósofo qe se ao sosta vive a ala que resiste à destrião da O ósofo hoe na ansiedade de sa qeda do ser; e a losoa é a sbida para a l la aão ão par paraa o hoem ho em co c o,, conf co nfore ore sgere s gere os coponent co ponentes es panfi panfi- o ito losoa de Platão, portanto, não é losoa, as fora bólica em qe ua ala dionisaca expressa a sa ascensão para Des Se ca caão ão de um paradigma da orde reta re ta por Patão Pat ão for for interpretada interp retada como iião iião de m ósofo ósofo sobre sobr e potica, pot ica, o restado restado será absrdo irreme l,l, que não merece merec e ma palavra seqer de consideraã cons ideraão o
rete
rete
um
2 o sofística de ustiça
Repúblic,
resistência depende para se scesso de m entendiento preciso do iigo, e Patão de fato fato analisa os vários aspectos asp ectos da d a corrupão sof s ofstica stica com c om ão Coo a no entanto, é o drama da resistência, resistência, a apresen ã ãoo do al sostico é entremeada n sti l contraponto contraponto com o ato de re cia socrático qe clina na evocaão do paradigma da ordem reta O logo logo te se clmax clm ax na na cena co com m Trasaco Tras aco em qe qe sost so staa trclento ssa ssa e teros ineqvocos ineq vocos a sa concepão de j stia rispidez rispide z de sas eiras, eiras, sa demonstraão de descortesia e mesmo os ped idos de dinheiro calculados calculados para desencadear a gentil genti l aão persasiva persa siva do lósof lós ofo, o, sa torna se colega edcado ao longo o al da cena, ele está domado e tornase eso eso do diáogo vitória vitó ria draática da persasão sobre s obre a violência pre pre
pei
qJ
Repúblia 3
gura as reexes sobre a peh do lósofo em Repúbl VI O próprio Tras maco é precedido no Prólogo por geraçe mais velh po r Céfalo Céfalo e Polemarco as geraçe e do meio da sociedade corrupta corrupt a Já sugerimos anteriormente anteri ormente a sua sua nç ão peça Eles representam as geraçes que ainda são respeitáveis em sua for de vida mas causam por seu vazio de substância o vácuo em que gu perigosas como Trasímaco podem exercer sua inuência sem contestaçes A sequência de Céfa Céfalo lo Polemarco e Trasímaco dramatiza a etiologia o declí até o ponto em que a crise se torna articulada no sosta que proclama a s doença como a medida da ordem humana e social As noçes de Trasímaco sobre a justiça podem ser resumidas breveme breveme Elas concentrams concentram see na proposição de que o justo ju sto é o interesse do mais for 338C) O signicado da proposição é ilustrado pelos vários tipos de gove que fazem leis de acordo com o interesse do grupo politicamente mais for As democracias fazem fazem leis democráticas demo cráticas as tirania s leis tirânicas tirânica s e assim ass im diante Tais leis feitas no interesse do governante são impostas aos gov nados como justas e quem quer que as transgrida é considerado injus 338A339A) Além disso o justo e sua justiça são o bem de algum ou homem hom em seja numa associação ass ociação da qual qual o homem home m injusto tirará o maior luc luc seja no pagamento do impo sto em que o sonegador lucrará custa do con buinte honesto seja no uso de um cargo público para lucro pessoal O fato fato ue o injusto é o mis feli feli e o j usto o mais mai s desgraçado tornas torna see especialme evidente porém no caso da tirania em que a injustiça injust iça é cometida em gra escala escala Pois a sociedade tem palavras palavras de reprovação apenas apenas quando a crim crim lidade é cometida comet ida em pequena escala O grande criminoso po lítico lítico é admira admira por todos todos Os homens só s ó desaprovam a inj inj ustiça porque têm têm me medo do de se t nar vítimas dela não por hesitarem em cometêla Uma vez mais portan a justiça serve ao interesse do mais forte enquanto a injustiça é o lucro e interesse de um um homem em particular particular 343 3 43344C) 344C) Como consequência linguagem da virtude e do vício deve deve ser ser abandonada aba ndonada como co mo inadequada i nadequada a o problema proble ma Nem Nem a justiça just iça é uma virtude virtude nem a injustiça um vício Os fen fen menos que se encaixam encaixam nesses nomes seriam mais bem caracterizados co co ingenuidade nobre nobre e sagac s agacidade idade perspicaz perspicaz respectivamen respectivamente te 348 348C CD) D) A cena de Trasímaco conclui o Prólogo mas as linhas de construção ê continuidade na Introdução e na Parte I do esquema) As geraçes mais vel e do meio que causaram o desastre por seu vazio e sua fraqueza são seg ui
32
1
I
pel geção mis jovem Gluco e Adimnto s vítims d sociedde upt pt Em seu ppel de vítims eles tçm um qudro gerl d pressão que u ciedde circundnte po meio de sus váris instâncis exerce sobre su com tal intensidde que eles ml podem esistir N cen de Trsímco l do sost individul é iculd; cen seguinte com Gluco e Adi o inrodu sociedde sofístic no impcto mciço de su estênci A d duçã ução o ssim s sim é cuiddos cuid dosmente mente ligd o Prólogo n medid em que que se hom em escrito ci ds cens drmti o princípio de que sociedde é o homem let lets s gndes O homem sofístico é seguido po su mplição n n sociedde ic Gluco e Adimnto poém por se sentiem vítims não são cúmpli Eles Eles são os j ovens que sentem sent em pressão de Trsímco Trs ímco e de seus semelhn sem elhntes tes destut destutiv iv e portnto voltms voltmsee gor pr p r Sócrtes em busc de esclree eoo e jud São sudáveis o bstnte pr não credit no que é m rtel ele eless todos os dis sobe justiç Estão dispostos dispo stos resistir O embrço e o cio de Tsímco não os stiserm Ago eles expoão dinte de Sócr su inspeção e su retção todo tod o o conjunto de opiniões opin iões sobe o tópitóp i jsiç mntido pels msss mss s e epetido insistentement in sistentementee em seus s eus ouvidos l l ão ão os homens home ns que no ndo ndo econhecem em Sóctes o slvdo slvdo E não é riscdo sugeri que ns ns pessos pess os de seus dois imãos imão s Pltão representou represent ou i esm esmoo como o jovem que encontou muito necessári necessá ri jud de Sócrtes de de seu ppel como vítims que resistem pressão do ml cen dis jovens fornece fornece ligção drmátic drm átic entre sociedde so ciedde ntig de Céflo leco e Trsímco que os mis jovens estão dispostos bndonr e dem evocd por Sóctes n Prte I d n qul eles estão s sos os entrr entrr com o seu lido Além disso s opiniões s sobre pe l socrátic de a ç que os jovens vão pesentr seão seguids pel A sequênci drmátic drmátic de e no to de esistênci esistênci pepr discussão discussã o técnic posteio dos termos losócos losócos opiniões opiniões s referentes referentes justiç e injustiç podem se clssi de cordo cordo com seu conteúdo ou de co rdo com su s u fonte fonte N presen por Gluco e Adimnto os dois pincípios de clssicção se aç ds e eeetm eetm ms m s devem se distinguidos porque n construção do diálogo diálo go drmtição eles têm diferentes funções ) e cordo com seu conteúdo podem ser distinguids três opiniões cipis que Gluco se propõe presentr ) visão comum referente e ez z e origem d j ustiç; b) opinião de d e que os homens que prticm ç ç o fzem com elutânci e por necessidde e não poque justiç é um
doxai
doxai,
Repblica, doxai, epi t e me doxa epiteme
I República 33
dx
v bem; e c) c ) a opinião de qe a vid do homem hom em injsto mais feliz feliz do qe a v no s do homem jsto 3 58C ). As três opinies são entendidas como tido tido tcnico desenvolvido desenvolvido posteriormente posterio rmente já qe não não penetram na essê nc j stia como o maior mai or bem bem e da injstia injsti a como o maior mal 366C). O fa a deálos deálo s no escro qanto à essência da jstia jst ia a qeix qeixaa dos jov eles eles imploam qe Sócres Só cres lhes mostre por por qe a j stia m bem em si vantag mo e não apenas m bem em relaão a reptaão honras e otras vantag mndans 367E) 367 E).. Na constrão do diálogo diálogo a exposião exposião da por con con prepara assim ass im a exposião exposião da socrática. Pois Sócrates o salv do prepara das das almas precisa pr ecisa responder responde r ao apelo das jovens almas em perigo e cons podem ser distingidas como a) panegiist 2) As fontes de inj stia em geral e sostas em particlar; b) pais; c) poetas e escritore prosa; prosa ; e d) mendicant m endicantes es profetas profetas de mistrios órco ó rcoss e de otros mistio pergnta em qe deve m jovem acreditar e o qe deve fazer qando t as atoridades da sociedade em qe ele vive conspiram para confndi para impedir o se se verdadei verdadeiro ro conhecimento da jstia j stia por meio da ins aão diáia da Doxa? 366367A). 366367 A). Na constrão do diálogo esta ilstr objetiva das das vítimas de ma ma sociedade s ociedade corrpta c orrpta aponta para as reexes s a sociedade concreta como o maior de todos os sostas em
dx
dx
dx
epstee
Repblc
dx,
Glaco inicia o se levantamento como havia proposto pela pri a noão comm com m referente referente à qestão de o qe qe e de onde ond e vem vem a js 358E). Originalmente dizem os homens home ns faze injstia era e ra b b enqanto enqanto sof so fer inj injstia stia ea rim. rim . Depo D epois is o mal m al acabo se s e revelando revelando m do qe o bem; após terem provado de ambos e se descoberto incapazes fgir de de m e praticar o otro os homens ho mens mostraram mostrar amse se prontos a concor co ncor com leis e alianas mtas; e chamaram de jsto e legal o qe era orde pelas leis. Essa é origem e a natreza da jstia como ma m entre o melhor fazer injstia sem pnião) e o pior sofrer injstia se poder de retaliaão). A jstia portanto não amada como m bem e s mas honada devido à tendência viciosa do homem a agi injstam ent homem real forte forte nnca n nca entaria em tal acordo; ele ele seria ser ia demente se o z z Essa a noão commente recebida sobre a origem e a natreza jsti jstiaa 3 58359). A passagem exige m peqeno comentário poqe está exposta a in pretaes eqivocadas em mais de m aspecto. Na a jstia explc explc
(pephyken),
(us)
(physs
dx,
134
"
ticmente ticmente como o resultdo da pesgem pes gem de vntagens e desvantagens desvantagens d o o o regulad regulad depo is da devid devid consideração justiç será se rá honrada pragtc tcent entee como o curso mis proveitoso proveitoso P r realiar o cálculo utilitário utilitário etnto é preciso preci so já saber s aber o que é j ustiça ustiça no sentido em que palvra st ocorre no mbiente do opindor que f o cálculo e é aceit por ele sentdo sentdo convencional A explicação explicação de um decisão clculda pr con co n t t st não é um investig investigção ção d nturea da justiça Desse modo modo não se econtrr n ssgem um teori nem d nture d lei nem da lei te Em prti p rticular cular deves deves e estr atento pr pr não traduir palavr como por nture como s vees é feito pois no contexto el sgic sgic mis do que orinlmente n o sentido de geneticmente geneticmente pri o" O termo nture) ocorre oco rre em tod pssge pss gem m pens um ve o sgicdo de essênc" ou cráter verddeiro como um sinônimo Além disso s plvrs e ocorrem presentção de sofstic referente justç Assim els podem signica no máxi e concepção de just ju st desenvolvd desenvolvd n é o qe um sost acre s ture d justiç Se desconsderrmos o conteto e ceitrmos efeente efeente j ustç ust ç como m m teor t eor eferente eferente nture da d a j ust ust tere s cetdo o sost e rejetdo o Pltão que desenvolve n a su sobre nture d jst js t em oposição o posição sostica Esse seri a o ento ento eqv eq vocdo ocdo sobre s obre o qual qual tivemos de reletir nteriormente nteriormen te por po r s soo dos conceitos co nceitos de e Se usamos o termo lóso sentdo sentdo moderno moderno que nclui o lódoxo tornmos o bra de Ptão sem o o D mesm mneir mneir se usmos us mos o termo teor t eor de foma foma que ele in piã pi ão o que Pltão opõe a su tornmos sem sentido todo olem d e d corrupção sofstc da sociedde olem s mesms mesms considerações plcms e interpretção d pssgem pssgem como eplo ntigo se não o primeiro de um teori do cotrato A pl é verdde ocorre na pssgem e dentro de nosss cotto ões doxogrács é legtimo clssicr dess mneir o relto d o Gluco duvidoso porém se nosss convenões hstoriogács orcmente orcmente sustentáves neste cso No que se refere refere Platão explic cotrtul da lei e da just é um exemplo de O estdo dóxico d o tem sob sob discussão não justiç e su nture nture Assim Assim uma ve ve s pecsmos decidir se queremos seguir inteção de Pltão ou os moos os qe qe trm do contex cont exto to ess prticlr dignic dignicmn mn com o nome o o e flm flm de uma históri d teor te or do contrto contrto Se seguimos Platão
phss x
phss os
dox Rp c dox phosophos phodoxos p s t m Dox sth) dox dox dox
República 135
oxa
a teoria do contrato não tem nenhuma história mas é um tipo de tende a aparecer apar ecer e reaparecer sem continui dade com aparecimenos anterio sempre que o estado dóxico por exem exemppl dóxico da alma alma surge su rge na história como por nos nos séculos XVI e XVII dC d C Se seguirm seguirmos os os modernos estaremos como hi toriadores toriadore s interpretando mal a intenção de Platão; e estaremos como cie tas políticos desfazendo a obra platônica de classicação dos fenômenos desintegração social A classicação da explicação contratual da lei lei como u no sentido técnico em oposição op osição a ciência teoria) certamet certamet é a noção mais valiosa Não Não podemos pod emos nos nos deix deixar ar impressionar impress ionar em excesso pl fato de guras famosas da história moderna do pensamento político co obbes ou Locke terem aceitado uma uma teoria do contrato Pois Po is uma se torna uma teoria teo ria pelo fato fato de estar muito muit o em voga voga entre entre pensado pen sadores res mod nos de renome Se por outro lado lado seguimos Platão temos temo s em sua classica um instrumento instrument o importante imp ortante que nos nos permitirá perm itirá diagnosticar diagnost icar o estado dóxco dóxco alma alma e da sociedade quand quandoo seu seu sintoma sintom a a teoria do contrato aparecer
doxa
pistm
doxa
doxa doxa
A validade da referente origem da lei apoiase na pressuposi de que os homens cometeriam injustiça se fossem livres para fazêlo e apenas o autointeresse autointer esse esclarecido os induz a concordar com as leis leis Essa Es sa pr pr suposição a segunda mantida pelo povo Glauco esclarece o signicado da segunda por meio do mito de Gig e seu anel Primeiro Primei ro ele ele conta o mito como co mo um paradigma de conduta dep dep propõe um experimento mental Vamos supor que existam dois desses a que tornem seus portadores invisíveis de acordo com a sua vontade u propriedade de um homem justo o outro de um homem injusto E faça então a pergunta: poderia alguém imaginar o homem justo de natureza ã rme que se conservaria inlexível na justiça manteria suas mãos longe propriedade e das mulheres dos outros outro s não mataria como lhe aprouvesse e maneira geral geral agiria agiria como um deus entre entre os homens ? 3 60C) A respo respo é um vivo vivo Não Não Se o medo de castigo foss fossee removido as ações do homem home m jus seriam como as do homem injusto Ele Ele seguiria seus desejo desejo s p todos acreditam que a injustiça é mais proveitosa do que a j ustiça E se um mem me m tivesse a oportunidade o portunidade de pegar os bens be ns de outr o utr homem home m e não a usa ele ele seria considerado considerado um pobre demente demente mesmo que todos o elogiase com co m medo de se tornarem eles próprios vítimas vítimas de injustiça injustiça 360C D ) A segunda não s ó of o ferece prova prova para um a pressuposição da primei como também esclarece a natureza da em geral O experimento me
doxa
(pithymia)
doxa
36
e 1
I
Doxa
i o mito pdigmático de Giges e de seu nel condut a humn como todo. O mito é o sonho de invisibilidade que libetá um homem ds es sociais nomis, de modo que ele poss gi de codo com os seus jos. Assim, o expeimento mental, com o seu esultdo com que todos" odim, ope com um ntopologi dos sonhos o que um homem e s sançes sociis fossem emovids e se não houvesse nenhum po de odem espiitual e mol? A hipótese fomul um poblem el, e há, de fto, fto, fases fases n n histói, os peíodos peío dos de cise, em que os ontoles o ntoles e o e extenos extenos ompem omp emse se em tal extensão que um númeo apeciável de s num sociedade pode vive, com divesos gus de elizção, como se no sonho de seus desejos A queda no sonho é um potencilidde mem. A tentação esá pemanenemente pesente e lut pel odem e um esfoço igulmente incessnte. Em IX o tem é novte exploado n inepetção d tinia como elizção dos desejos nhos. nhos . A go suge suge mis clmente vista como o tipo de co ns ão ão ional ional o temo tem o teoi" teoi" deve deve se evitd evitdoo que pece qundo qundo é inepetd pi d posição d exisnci oníica A expeincia icipação num odem univesl (no no sentido heclíteo) está d; elidde é eduzid vid de paixes no se humno individul; i, i, univeslidde univeslidde d d odem pecis se econstuíd eco nstuíd pati dos únicos en entos tos que que são expeimentdos como eais. e ais. Se pixão é a únic elidde, elid de, em m que, de uma mneia mneia ou de ou, ou, exise exise mesmo num sociedde a e p pt t deve se consuíd como esultdo esultdo de um acodo acodo ente os indiví indiví movidos pel pixão. A onstução ticil de um mundo comum pi dos mundos patie" no senido heclíteo foi empeendid de modo muito elboado no lo XVII d.C., num situção simil, po Hobbes. o cso hobbesino, use use especilmente especilmente clo que qu e o codo codo conul foi foi motivdo po um i iãão d mesm mesm clsse ds pixes pixes que hvim usdo usd o o isolamento do in du duo. o. Pois Po is Hobbes Hob bes fez fez do medo med o d mote" pão insupeáve insu peávell que indu o homens a enunci plena stisfção de sus outas pixes. Esse do indivíduo moivou cição d odem ticil, em que univesl não ea mis expeiment expeimentado ado como um ealid gutindo e odendo. O despaecimento do (o ilente o heclíteo heclíteo no mundo de pensmento cistão cistão de Hobbes), Hobbes) , j, j, peda d o univesal, deixou os mundos de sonhos dos iídu iíduos os como únic úni c elidde.
doxa
República
xynon
u al u u bonu xynonrealisssiiu
sumu bonum Cilo 3
I Repblica 137
A reconstru reconstru ão resultante de um mundo comum com um a partir dos munos mun os sonhos sonh os é, por fim, fim, uma estranha repetiã o da especulaão teognica hesi so ca no palco mais estreito da alma individual in dividual A vitória da Di ke joviana so as foras ctônicas é repetida no acordo referente à lei sobre as paixões controladas controladas Com Com H esíodo, esíod o, a vida vida do homem é ainda parte pa rte da vida vida do o mos, e o advento da Dike, como consequncia, será um evento cósmico caminho da alma em cresci mento leva leva da especulaão teogô nica no cont do mito antigo para as experincia experinciass de transcendncia transce ndncia dos ló sofos sofos m ísti e de Platão O caminho da alma em desintegraão leva da especulaão gônica para a caricatura caricatura dóxica dos sosta so stass Estamos Est amos tocando tocand o aqui as ra ra mais sutis da atitude ambivalente de Platão em relaão aos poetas: o antigo dos poetas pode tornarse diáfano e dissolverse no mito da al SócratesPlatão, mas também pode tornarse opaco e degenerar na ca tura individualista A terceira dx arma que a vida do homem injusto é mais m ais feliz feliz do q vida do homem justo Glauco, uma ve mais, usa o étodo do experi mental Para chegar a um entendimento adequado da questão, os dois is o homem injusto e o homem justo, devem ser consierados em sua pu extrema Considerase que o homem injusto seja um mestre de sua arte, homem que cometerá seus atos injustos com tanta esperteza que não s pego e, ao contrário, anhará a reputação dx) de justa; e, caso se enco tre numa situaão delicada, delicada, considera cons iderase se que ele seja equipado com a falt faltaa escrúpulos e com as conexões necessárias para safarse dela, uma ve com a aparncia dx) de perfeit perfeitaa justia jus tia Por outro outro lado, lad o, considera consider ase se homem justo j usto seja perseguido pela reputaão de injustia, inj ustia, porque, p orque, se ele ele os os socialmente bemsucedido como resultado de sua justia, não saberíamos a sua felicidade seria devida à sua justia ou às honras e recompensas; a sua morte, portanto, devese considerar que ele seja verdadeiramente ju mas parecendo injusto (360E36D) O destino dos dois tipos é inevitá O homem justo enfrentará perseguiões e acabará sendo morto sob tot o homem injusto levará uma vida feli feli e bem sucedida, rica em honras, honr as, e s riueza lhe permitirá dedicar oferendas aos deuses e azerse benquisto eles (36 D362C D 362C)) Quando tal tal destino destino se apresentar apresentar ao homem justo, ele, tão, tão , de acordo com a opinião da maioria, compreenderá por m que dev dev parecer, não ser, justo Nas aões do homem injusto, por outro lado, pod encontrar verdade lehe) genuína, pois po is o homem injusto inj usto não sof so fre de u u
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re
1
I
o ente apancia e ealidade ele no vive pela apancia dx, ele no paece, mas ealmente ealmente se , inj inj usto 3 62 62A) A).. paece, eeões eeões pecedentes talve talvezz sejam a obapi o bapima ma de latão em s ua ten a de peneta a natueza da coupo cou po social. s ocial. Sua conciso conci so é quase impos a aticula os pincipai nveis l deseneda. Ain da assim, vamos tent a aticula envolvido: amento envolvido: ) O etato de tadiõe tadiõe.. O homem dóico aceita aceita os padões padões histoicamenenvo nvolvidos lvidos de justa just a e injustia ele e le no n o az az paece que um seja s eja o outo. ou to. e ) A diviso ente apancia e ealidade como uma possibilidade geal. omos po dem esta em conito no sentido de que a ao j usta está em to co os padões etenos de lei, costumes e hábitos de um a sociedade o po poblem blemaa dos poetas tágicos. (3) diviso ente apancia e ealidade como uma tno históica. Os s s de conduta juta numa sociedade não evoluem evoluem no mesm o passo que a ocincia dieenciadoa de justia a conduta justa po padões sociais ae a e apancia" em elaão à vedadeia vedadeia"" justia ju stia da conscinc cons cincia ia diee dieenn do lósoo lósoo m místico ístico.. ) O pode da sociedade sobe o indivduo. Que a conduta do indivduo dadeiamente" justa ou injusta, o destino do indivduo dependerá, al, de ua conomidad com os padões que são socialmente econheo ) divisão da conscincia na sociedade corrupta. A diviso ente apaca" e ealidade" de justia é reconhecida pelos membros da sociedade pta, mas o poder da sociedade está do lado da aparncia". Assim, Assi m, a bus bus ealidade" é pouco p oveitosa, oveitosa, até o ponto de se letal. 6) A absorão da ealidade pela dx Emboa a conscincia da divisão o sapaea, sapaea, a maca de ealidade passa da vedade paa a aparncia socia l te te dominante dominante o sonho tende a se tornar realidade. realidade. deslocouse se tanto que 7) A dx tonase lehe A maca de realidade deslocou da dade", de", no sentido de conformidade conformidade de um homem hom em consigo mesmo, é alad adaa pela vontade de ser injusto a m de harmoniza se com a sociedade. O discenimento do problema por Platão é de fato magistr, no sentido de le econhece o ponto po nto crucial da crise mor mo r da sociedade. A fonte prmária cise cise não não é um eo quanto à j ustia, mas m as o deslocento desloc ento do que chamamos chamam os de ca ca de ealidade" sob pressão soci. soci . O homem home m é essenciente soci; viver rdade rdade contra a aparnca quando o poder da sociedade é lanado para o lado l ado Cplo
Rúb 139
althia
da aparncia é peso para a alma que a maioria não consee suportar e q pe uns poucos suportam com diculdade A pressão da conformidade extea pe tra na ala ala e compele compel eaa a dotar a experientalmente experientalmente de O últ passo seria seria a ceuera ceuera completa da alma alma pelo pelo bloqueio bloqueio por meio meio da adiist adiist r ão psicolóica oranizada do recurso restaur restaurativ ativoo à experincia experincia da transe dncia como o encontramos nos movimentos políticos de massa mas sa modernos
doxa
doxai
doxai
A descrião de Glauco para as trs principais é seuida pela des ão de Adimanto para as variadas de diversas fontes fontes Todas elas tm e comum o fato de opinarem sobre a justia sob o seu aspecto pramático s pais advertem advertem seus hos a serem justos just os não não porque p orque a justia é uma uma vitude vitude e e si, mas m as pela reputaão e pelo sucesso social soci al que que serão serã o obtidos pela conduta j s ta (362E363A) Os pais vão ainda mais lone do que os sostas em seu e pramático; pois po is eles não só acenam acena m com recompensas recom pensas sociais soc iais para o mei mei j usto, como também se apoiam em Homero, Hesíodo e Museu para promet promet o favor favor dos deuses neste mundo e no próximo (363 (3 63 E) E depois há o ra ra número número de d e diverso diversoss oradores, orador es, prof pro fetas de mistérios misté rios e adivinhos que insiste i nsiste que a justa jus ta é honrada mas penosa, penos a, enquanto a injustia inj ustia e a desonestidade des onestidade mais mai s agradáveis agradáveis e proveitosa proveitosas;s; que que os maus bem be msucedido sucedidoss são mais felizes que os pobres honestos; que os deuses eam calamidades para os hoe bons bon s e alerias para para os maus; e que os homens ricos ricos podem podem expiar seus pe dos por meio meio de sacrifícios sacrifícios (3 63E365A 63E 365A)) O resultado nal dessa pressão concentrada conc entrada das das autoridades é a desmo lizaão da juventude Se os sábios provarem que a aparncia é mais forte do que a realidade e senhora senho ra da felicidade felicidade", ", os o s jovens se uiro o caminho da injustia e tomarão as medidas apropriadas para evit consequncias desaradáveis A m de esconder sua injustia, eles se uni em irmandades e clubes club es políticos ; para manter afastadas afastadas as consequncias consequ ncias e trbunais e assembleias, usarão a arte sofística da retórica; e, quanto à vi após a morte, todos os problemas são respondidos pela sequncia discut da anteriormente que que provavelmente provavelmente não não há deuses; que, que, caso exista existam, m, ee não se ocupam dos assuntos dos homens; e, se por acaso se ocuparem, q eles podem ser ser pacicados por por oraões o raões e sacrif sacrifícios ícios ( 365A3 365 A366) 66)•• Nessas condiões, um homem home m tem te m pouca po uca chance de desenvolv desenvolver er com i parcialidade parcialidade a sua plena plen a estatura estatura humana, ou seja, sua estatura losóca; e su su
[althia
9 Ordm Ordm hsóra 1 cap cap 11 , §1 .
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ae
[to doki
(hyi) thia)
aces aces até até diminuirão na proporão da grandeza de seus talentos talentos Pois a natu na tu a do verdadei verdadeiro ro ósofo ósofo (49 1 E) é distinguida pelas pela s virtudes virtudes de j usti teperana, a, coragem, amor pela sabedoria, dedicaão incansável incansável na busca busc a teperan erdade erdadeiro iro ser, ser , magnanimidade magnanimidade capacidade de aprender e boa memória Tais naturezas são raras e, como outras plantas as, as, degenera degeneraro ro mais por completo quando quand o colocadas no solo errado err ado do que lantas mais comuns Grandes crimes e maldades renadas não são comes por homens comuns, mas derivam de grandes naturezas arruinadas por n ncia ciass ruins de seu ambiente ambiente (49 1 DE ) O ambiente ambiente social social geral geral em tributribu a, assembleias e teatros é a principal inuncia formativa dos jovens, não o sinaento sinaento deste deste ou daquele sosta sost a individual Os muitos muito s que exercem a prespres contínua são o grande sosta" (492A) Os sostas individuais que ena a por dinheiro não tm nenhuma doutrina própria, ma s ecoam a opinião op inião das massas e é a isso que eles chamam de sua sabedoria O sosta ssional ssional poderia poder ia ser comparado comparado a um homem home m encarregado encarregado de uma grand grandee a a ele estudará estudará os hábitos hábito s do animal e descobrirá como lidar lida r com ele O bem aquo aquo de que a fera fera gostar, e o mal ma l será aquilo que qu e a irritar (493A (493 AC) C) crítica de Platão chegou nalmente ao seu se u alvo alvo real, a sociedade corrupt co rrupta, a, A crítica ória grande grand e fera fera O estado dóxico dóxi co da mente em pessoas p essoas individuais não nã o é iportância iportância decisiva Apenas quando a sociedade so ciedade em sua ampa massa ma ssa for pta pta a situaão será verdadeiramente verdadeiramente crítica, crític a, porque o estado estad o dóxico terá ter á onado autoperpetuador por meio da pressão social sobre a geraão mais e e e, em particular, particular, sobre os homens h omens mais talentosos A humana é ou ouca ca utiidade sob sob tais circunstâncias circunstância s quando, em tal estado de sociedade socie dade um homem não sofre danos, o que quer que ele salve sido salvo pela providncia de um deus (492E493A)
(mgaloria),
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art
ttai olitio n)n) ,
(thou moira)
§ criação da ordem
doxai drrofundi
O levantamento das
sofísticas por Glauco e Adimanto termina co grito para Sócrates, o auxiador auxiador As autoridade autoridadess sociais não les le s eecem nada além de opiões sobre as condutas justa e injusta, assim como ee as recompensas e os castigos castigos que as acompanham Os jovens, jovens, no entanto, entanto , er erem em saber o que justia e injustia são em em si mesmas, mesma s, por sua própria fora fora eente", e por que uma é o maior bem" e a outra é o maior mal" que em pode ter em sua ala (366E) Se um homem soubesse isso, ele seria o
Repúbia 141
seu prprio melhor guaião", pois teria meo e entrar em comunhão co os maiores males por meio e atos injustos" 367A) 367A) Eles não querm ouvir m m histras sobre a superioriae e ua sobre a outra sob o aspecto e suas co sequncias externas; eles querem saber o que elas causam à alma e um hom 3 67B) S crates crates reconheceu reconheceu que a justia é um esses maiores bens", cujo eriva eriva e sua naturea, não a opinião" , como como a visão, a audião, a ntelignc e a saúe 367D) Se isso é verae, eles querem ouvila louvaa por essa raão Esse é o apelo que Scrates S crates não poe ignorar Ele precisa vir em resga embora tenha dúvias quanto à sua capaciae, pois seria uma impieda não vir em eesa a justia 368BC) E, assim, a investigaão zeea comea comea 368C)
Da ormulaão ormulaão tanto o programa co como mo de seu s eu propsito prop sito eve eve estar c c ro que a investigaão reerese à realidade da ordem na alma e na socieda não a ieais" Aina assim, este ponto precisa ser enatiao, porque é u convenão convenão rmemente estabelecida em nosso no sso tempo t empo falar falar do Estao iea e da justia ideal" de Platão Estamos diante da diculdade, anteriormente cutia, e que os o s membros negativos negativos dos pares e conceitos e Platão saír do vocabulário vocabulário losóco e, como consequncia, o entenimento sensíve sens ívell pa a resistncia e Platão à D se pereu pereu Na verae, verae, podes po desee exercer exercer cau crítica e denir Estado ieal" como um sinônimo a boa plis" e Plat Mesmo assim, o sinôimo é, na meor das hipteses, enganoso Pois a p p cuja naturea Platão explora, é uma espécie espéc ie do gnero Estado" Esta do" e não o gne em si se admitirmos o termo termo Estao" Estao " como um termo genéric genéricoo adequa adequa para organiaões organiaões políticas E trauir trauir a linguagem platônica de bom", lhor", certo" ou por naturea" por ieal" é supéruo ém isso, a caute crítica com requncia requncia não é exercia, de forma forma que o termo termo Estao Estao ideal" ide al" ca rega a cootaão de um ideal político" a que outros ideais podem ser opost Um ideal" ideal" nesse sentido, porém, po rém, é precisamete o que Platão chama chama de da E, uma ve ve que a conotaão se isiua, Platão corre o rico de ser tratado tratado n como um ósoo, mas como um dos muitos ódoxos, como de ato o é, e osso tempo, a cosiderável cosiderável literatura literatura que trata da osoa de Platão Platão como ela fosse uma ideologia política cuos motivos siistros precisam ser traidos à lu No espao de poucas geraões, o Platão do Estado ieal" foi trasfor trasforma ma
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Pa 1
ideólogo político" político" Essa E ssa surpreendente transformaão tornarseá inteli ideólogo l se a virmos à lu da análise da corrupão co rrupão social feita feita pelo próprio Platão l eraão que atribuiu a Platão a criaão de um Estado ideal" não teve más tes tes Ideais Ide ais eram bastante respeitáveis respeitáveis na época, e atribuíl atribuílos os a Platão Platã o era elogio Porém, mesmo nessa época, época , o mal espreitava, pois, na linguagem co, um idealista er a uma pessoa pes soa pouco pouc o prática que cultiva cultivava va suas avaliaes avaliaes jetivas em oposião à realidade; e a conotaão de ubjetividade em ideal" paa paa a objetividade objetiv idade da investigaão investiga ão platônica sobre so bre a naturea da realidade realid ade ainho da geraão bemintencionada, porém já não losocamente sen, que traduiu a boa pólis" como um Estado ideal", para a geraão que ta ta Platão Platão como um ideólogo" ideólogo" é o caminho de Céfalo Céfalo para Trasímaco A investigaão, o é a iluminaão conceitual do caminho da proea da existncia para cima Os materiais iniciais para a investigaão fornecido pelas experincias motivadoras da profundea e da direão; erramentas iniciais, pelos signicados de palavras na linguagem comum, s como no uso técnico préplatônico Da situaão inicial, a investigaão aa por meio de uma um a análie de experincias, experincia s, que gradualmente tra à vis ovos materiais experienciai e, ao mesmo tempo, rena os signicados iia iiais is dando dandolhes lhes os signicados signicados técnicos de conceitos Em ambos os aspecs, a investigaão, realiada na pela primeira ve na n a história, históri a, foi empreendimento enorme, já que a fenomenologia das experincias estava judicada judicada pelas pelas decincias da terminologia disponível, d isponível, e o desenvolvimen desenvolvimen- a terminologi terminologiaa pelas diculdades diculdades da análise aná lise das experincias experincias Apesar Ap esar dos t táve áveis is obstáculos, obst áculos, o esforo esforo etético foi foi tão t ão bem sucedido, s ucedido, com referncia referncia to à classicaão de experincias como ao desenvolvimento de conceitos, u a primeira losoa da ordem é ainda o trabalho clássico desse tipo ao a o qual eo eo empre empre recorrer em busca de informaes informaes sobre detalhes materiais, materia is, s como como sobre métodos
ztma,
Rpública
Na experincia experincia motivadora da investigaão, podemos podem os distinguir distingu ir dois com ente: 1) a experincia da profundea em si e (2) a experincia de uma ão ão da prondea pro ndea para cima Na experincia experincia da profundea, profundea, podemos p odemos,, diso, distinguir duas linhas: ( a) No mito do do Panlio, no nal da as alma mortas mo rtas são foraforas a ecolher um padrão, um paradigma de vida Com o padrão elas ela s escolhem a substância divina da alma E da qualidade do depende a ualidade da alma na escala de justia e injustia
aimon,
Rpública,
daimon
Cpíulo
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I República 143
( b) No Prólogo e na ntrodução a sociedade é experimentada c o m o agregado psíquico que exerce uma pressão sobre a psique indiidual à qa é difícil para o homem resistir. A substância da sociedade é experimenta como psique. Essa experiência de prondeza com as suas duas linhas deixaria na liberdade de escolha vazia exposta ao infortúnio infortúnio da pressão soci ansiedade sem sem esperança. Nenhuma investigação referente referente à ordem pode p ode originarse na prondeza. A investigação é uma possibiidade porque ta bém está presente a experiência de uma direção. (2) A alma sentese em supremo perigo perigo (6 1 8), 8 ), porqu p orquee poderia entrar comunidade com o mal (367A) (367 A) Ela tem tem medo medo (3 67 67A) A) desse destino; por is is tornase uma buscadora e discípula do homem que pos ajudála ajudál a a desenvolver o poder e o conhecmento que l permitam fazer a escolha ceta (618C), de forma que no m ela venha a tornar a melhor guardiã de sua própria
(zetete(sd)ynamis) (mathetes) (episteme) (aristos phylax) arete.
A profundeza profundeza da experiência experiência não é uma um a noite sem s em alívio; uma luz brlha escuridão. Pois a prondeza pode ser sentida como infortúnio perio e apenas porque também está está presente por mais que asada e obscurecida obscure cida sensação sens ação de uma outra alternativa. A investigação investigação iluminadora iluminadora o é realizada de fora fora da experiência experiênc ia inicial inicia l como se ela fos fosse se um tea inerte; ine rte; contrário o elemento de busca está está presente na experiência e o ce na investiaço. A luz que incide sobre o caminho não vem de uma fo externa mas é a luminosidade da prondeza que cresce e se expande um lado portanto os conceitos da investigação não se referem a um objt externo mas são símbolos desenvolvidos pela alma quando ela se envolve exegese de sua prondeza prond eza A exegese exegese não tem um objeto obj eto que preceda a inv tigação como um dado mas apenas níveis de consciência que se elevam a alto alto quando o logos da experiência experiência tornase torna se vitorioso sobre a sua sua escuridão escuridã o investigação dá continuidade em níveis cada vez mais elevados de penetraç lógica lógi ca à batalha batal ha substantiva subst antiva entre o bem e o mal que é travada travada na profunde Por outro lado portanto portant o os conceitos conceit os e proposições proposiçõe s não oferece oferece primari prim ari mente informações informações sobre sobre um objeto mas são os próprios pró prios blocos bloco s constitutiv constitutiv da estatura substantiva a que a alma cresce por meio de sua investigação . Tais problemas do losofar podem parecer extraodinários para as co venções meno s losócas do que lodóxcas lodóxcas de nosso noss o tempo mas não era era extraordinárias na época de Platão. Sua situação como lósofo lósofo é verdade verdade h via se complicado pelo desenvolvimento sofístico a que ele resistia mas ain
(zetesis)
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Pae
zetema
ztsis
heraclítea A posição pos ição sofística bem ela ssncialmente a situação da rda exigia uma atenção correspondentemente elaborada às minúcias dos lemas que tornava impossível a simplicidad simplici dad grandiosa de expressão que qu e lemas trizava o pensador mais antigo. Mas ainda podmos ouvir por trás de a to o Hráclito que pôde dizer simplesmente: Eu xplori que podia condensar o resultado d sua sua investigação investigação msmo" ( 1 0 ) ; que s tatura na frase: frase: "Ã alma é peculiar scimento da alma até a sua própria statura lgos que que amplia amplia a si mesmo" ( 1 1 5) . Uma U ma simplicidade simplicidade comparáve comparávell foi foi prada prada apenas no início in ício do cristianismo cristian ismo na abertura magníca do Evano d são João em que o Lgos de Deus é a luz do homem qu brilha na ridão não é engolf eng olfada ada por ela. ela . Embora a resistência aos sostas compliqu a invstigação platônica ão altera a sua natureza de autoiluminação da alma pela ampliação de loos. Os conceitos desenvolvidos m seu curso devm ser tratados com stant consciência de seu lugar e sua função no Pois os símbos téticos como os chamaremos têm estruturas diversas correspondentes estágio de iluminação atingido pela investigação. Às vezes eles se aprox da da natureza de conceitos referentes referentes a objetos do mundo exterior. Em sua su a ior ior parte parte no entanto ent anto eles tiram seu signicado da experiência da qual eles luminosidade lógica. Removidos do contexto eles perdem luminosi prtendida pelo investigador; tornamse opacos e produzirão confusão r sa aparente falta falta de sentido e consistênc con sistência. ia. A interpretação inte rpretação portanto po rtanto não m nenhuma circunstância tentar extrair da da uma doutrina" doutrina" tnica da ordem mas estabelecer níveis de esclarecimnto e explorar os bolos bolos desenvolvidos desenvolvidos em cada ca da um dos níveis. níveis . aos começar pelos símbolos do nível mais baixo baixo no ponto em que a sti stigaç gação ão surge su rge do dsespro dses pro da prondeza. pr ondeza. ss nível mais baixo ncontramos uma antropologia losóca rudintar ao lado de algo como uma teoria referente à relação entre a ordem oem e a ordm da sociedade. O homem home m é quipado com um padrão de id o paradigma de sua scolha no Hades e associado a sse padrão há um d complição mais ou menos virtuosa. virtuosa. A mesma estrutura estrutura de paraia pode ser encontrada na pólis. Ela tem um padrão de ordem istituciona istitucionall a sua s ua politeia; e tem um representado por sua parte go nnte. permi te qu Platão fale fale de uma pólis sofística sofística ou losóca losóc a nnte. O padrão permite cordo cordo com a natureza naturez a do governante governante cuj cuj a psique determina a compleição co mpleição sa Homm e pólis além disso têm estruturas paralelas não por
(dizsamn
ztma
Rpública
mon daimon
daimon,
art
a 3
Repúbla 145
acidente, mas em virtude de um princípio fala apenas apen as metaf princíp io do qual Platão fala ho camente ou digressivamente, digressiva mente, sem técnico a póls é o ho s em lhe dar um nome técnico escrito em letras grandes. Para facilitar facilitar a análise, vamos chamálo chamál o de pri pio antropológico". Em resumo, encontramos, assim, um grupo de conce inter relacionados, que que podem ser dispostos dispost os nas seguintes colunas paralela paralela mem Daimon Paadima da vid a
Plis venane Plieia Pli eia
República.
Esses são de fato fato os símbolo s ímboloss básicos que percorrem toda a invesigaç invesigaç deerminam a organização da A simplicidade ordeira dos conceitos é enganosa. Quando Platão os ui no curso da investigação, eles revelam uma amplitude de imprecisão que permite representar componenes variados da experiência moivadora. E primeio luar, descobrese que não há uma relação de umparaum enre e seu paradigma. A j usiça não é privilégio privilégio de um determinado cami de vida, vida, mas, ma s, para para todos tod os os homens ho mens,, a virtude virtude de se dedicar às ocupações paa quais se tem talento. Uma innidade de paradigmas, portanto, são compatí com a e, ao limitar o espectro, Plao não vai além da sugestão de q média" m édia" é preerív preerível el aos exremo exremos.s. ém disso d isso,, as mesmas mesma s obseações aplica se ao paradigma da ordem numa pólis. A certamene, é uma, poré mais ma is de um tipo de poli teia em que ela pode pode viver. Nesse Nes se sentido, sent ido, não precisa preci sa sequer lembrar que Platão desenvolveu uma segunda meor pólis" nas i pois na própria própria no curso de sua invesigação, invesiga ção, Sócrates Sóc rates desenvolve paradigmas diferentes de uma boa pólis, deixando para os críicos modern debae sobre qual dos Esados ideais" é mais ideal do que os outros. e paradigma paradigma na pólis, portanto, são móveis um em relação ao o dentro de certos limites. Por um lado, é indiferente indiferente se a pólis dos lós ofos ofos o paradigma institucional de uma monarquia ou de uma aristocracia. Po tro lado, na transição da aristocracia osóca para a timocracia, pa radi institucional não muda quando a na alma dos governantes governantes declina. P linguagem das orações orações precedentes, além disso, parece parece que o termo polite usado por po r Platão de preferência a paradigma" ao falar falar e uma pólis, não é tritamente sinônimo deste último termo. termo . Pois a politeia é um paradigma vi sob o aspecto da alma que a anima. Platão não esá interessado em formas d governo independentes independen tes da psique que as anima; e o paradigma no sentido es to, portanto, faz sentir sentir sua su a presença principalmente quando uma determina determina
daimon arete;
arete,
República,
rete
arete
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Pare 1
I
paadigmá tiaa é enfatizada enfatizada omo uma questão de indif ind ifeença eença em teísia paadigmáti pação om a inopoação fundamental de uma alma bem odenada. omo laão emboa o upado em deni o paadigma de uma boa pólis" inteessado em elemenos paadigmáios paadigmáios apenas na medida em ) esá inteessado e ees tenham uma inuênia inteligível sobe a saúde ou doença da alma esboço mesmo de um paadigma desejável iá paa quando um pono eon eonos os deese de esentes ntes fo fo atingido. Sóaes Só aes que é inansável na elaboaçã elaboaçãoo ii a eduação que fomaá as almas dos guadies em sua boa póis sase deididamente deididamente a enta em detalhes detalhes não só de usos e osues os ues mas eso de dieitos ivil ivil omeial omeial e iminal po que essas questões legisvs uidaão uidaão de si mesmas mesm as se as almas dos govenanes govenanes que legislam legislam esti e e e boa odem odem (425A D). D) . Além disso disso ele se ontém delibeadamente sse pono paa não da a falsa impessão de que a boa odem numa pólis ss se iada po meio de instumenos instituionais. Ele onsidea ao áio áio um sintoma de doença numa pólis quando os idadãos most am am se lene ativos em onseta esta ou aquela falha na lei mas não ousam a beonheida fonte da multipliidade de pequenos males. Eles agem paientes pemanentemente pemanentemente em busa bus a de uma panaeia mas elutantes oigi o modo de vida que ausa a doença. Em tal pólis a onstituição (katatai) eal da soiedade deve ontinua intoada e qualque tentativa eoma essenial seá onsideada taição e seá ameaçada om a mote C). O bem de uma pólis tem a sua fonte não no paadigma das instiões ões mas na psique p sique do fundado fundado ou o u govenante govenante que impimiá imp imiá o padã pa dãoo de la la nas instituições. instituições. Não é a exelênia do opo que tona a alma boa foe insiste Sóates em oposição a uma máxima de sabedoia atlétia io itada mas a alma boa que po p o sua vitude faá faá que o opo o po se tone to ne o eo eo possíve possívell (403 D) . paadigma agoa agoa apaee no papel de um opo o po instituional sem uma O paadigma e odenadoa odenado a pópia. De seu imobilismo esqueletal esqueletal estamos estamo s de volta à a alma. O aáte a áte essenial esse nial de uma politeia poli teia não deiva de de seu paadima paadi ma s da politeia na alma de seus govenantes. Politeia" é de fato o temo oito de latão quando fala fala da odem o dem eta na n a alma dos do s lósof lós ofos os.. O temo ssi ssi moves movesee do lado da pólis em e m nossas olunas de símbolos paa o lado oem; oem; e dento da oluna movese p aa ima do padão exteno de uma ia ia seu paadima paadima paa a odem da alma. o essa evolução do temo politeia" atingimos poém um ponto em e todo o upo de oneitos on eitos juntamente juntamente om sua intenção zetétia tona ítulo
I Rúb 147
se questionável. Surge em primeiro lugar a questão prática de por que p aradigma para a ordem reta de uma pólis deveria anal ser desenvolvid se a boa politeia pode ser realizada na alma do lósofo sem que ele se en j e na tarefa impossível de reformar a sociedade corrupta. Surge em seg lugar uma questão teórica referente à validade do princípio antropológi ent Apoiandose nele Platão joga de um lado para o outro na ordem da pólis e a ordem da alma iluminando uma uma pela outra. Agora por parece que o princípio é pelo menos não reversível ainda que seja válido outros aspectos Podemos aceitar a tese de que as características relevantes uma ordem política derivam derivam da psiqu de seus governantes governantes mas ma s não pode pod e ignorar o fato de que numa pólis vivem muitas pessoas que não se conf mam aos padrões estabelecidos pelos governantes. em no meio da socieda corrupta de Platão existem os lósofos engajados na investigação socrái apresentando para a sociedade o paradigma paradigma da ordem reta como eles a enc tram na politeia de suas almas. Por sua estência concreta como m lósf politicamente inecaz na Atenas do século IV a. C. C. Platão prova prova que a ord ord da psique não é abso rvida rvida em sua inteireza inteireza pela ordem da pólis. pól is. Uma par ordem humana talvez a sua pate mais impotante encontra seu paradi institucional não na pólis pól is mas em e m comunidades de um tipo diferente diferente no s de Platão na fundação fundação da Academia. Acad emia. ao r r ps fora da ordem da pólis por m leva à terceira questão ontológica quant ser ou não possível pos sível que toda toda a ordem da psique entre entr e na ordem política. políti ca. Nã s pode neglienciar a possibilidade de que Platão com a sua busca por uma pressão pre ssão adequada da psique ps ique na ordem de uma melhor poli teia tenha tenha camin cami n do para um impasse ontológico. on tológico. As questões questõe s desse tipo longe de ser levanta levanta como críticas são as próprias questões que agitavam Platão prondame Mas elas não se tornam de interesse no nível mais baixo da investigação; surgem do curso principal princip al para o qual vamos nos voltar agora.
República,
ogo da fund aão
oikistes
A investigação investigação referente referente ao paradigma paradigma d a boa pólis" pól is" (472E) (47 2E) organiza como uma ação dentro de uma ação. Platão coloca o Sócrates do diálogo papel de um (3 78E37 78E 379A) 9A) do ndador ndador de uma pólis pólis que esboça esboça u constituição como tão frequetemente na história da Hélade seus estadis haviam esboçado constituições para uma nova colônia a ser estabelecida
148
Pre 1
I
sua própria pólis a ser eformada. eformada. ais ais esboço s porém po rém não não eram eram reali reali sua s menos que uma situação política concret c oncret os exigisse eles e les eram feitos feitos intenção de ser colocados em vigor. Como a investigação referente ao igm podia ser muito bem conduzida sem o jogo da ndação a simula simul a igm itoduz deliberadamente um problema de realização que não é inerente stbelecimento de critérios para a qualidade de uma ordem política. Na e quando um lósofo estabelecer critérios de boa odem ele terá um teto ao ambiente político e verá se este está ou não de acordo aco rdo com co m os tios. tios. Mas sua observação observação como co mo no caso ca so de Aristóteles não p recisa ir além comentário comentário desdenhoso ocasional de que nenhuma das pólis hel nicas eri eformar eformar a sua politeia de tal mneira que ela se s e tornasse boa de acoraco r c os padrões dele. A simulção de Platão que introduz um problema etemente desnecessário afeta o curso do diálogo como um todo assim o abordagem dos detalhes na investigação. Suas motivações devem ser compreendidas compreendidas especialmente especialmente porque o recurso recur so de um jogo da ndação nda ção etido ns exploração exploração dos do s motivos de Platão deve ter cautela cautela com especulaçõe espec ulaçõess ites em que os intérpretes com frequncia escoregam sobre suas inções de desempenhar um papel político como o estadista reformador de ts. Se ele tinha ou não esss intenções algo que não sabemos porque existe existe nenhum fonte fonte nesse sentido; na melhor das hipótese s seria poss po ssí-í guenta guentarr que ele não tinha tin ha nenhuma. O motivo motivo deve deve ser se r en tdo dentro do domínio de signicado circunscrito pelos diálogos. E tro tro desse domínio lembramos lem bramos do em que Pltão faz faz o seu Sócra Só cra eiv eividica idica a verdadeira verdadeira posição posiç ão de estadist esta distaa de Atenas Aten as em oposição op osição às fafas sss g gur uras as do século s éculo V que por meio de suas políticas po líticas haviam engendrado de que Platão estava em séria sér ia a d pólis. Assim não pode haver dúvida de peti petição ção com os estadistas. estadis tas. Assim em vista da importância impo rtância paradigmática ee tribuiu a Sólon em várias ocasiões estamos justicados ao falar de componente solônico em sua personalidade. No entanto sua competição e em elação à ação ação política po lítica mas mas em relação à autoridade espiritual que te Guera do Peloponeso e o período que se seguiu a ela com a sua ete uptura uptur a do a pólis e seus líderes haviam haviam perdido. A orientação ori entação stid de autoridade para a ordem da existncia havia passado por uma etão de fato histórico do da pólis pra homens como Sócrates e
s.
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thos,os,
Górgas,
nomos
0 úblca 599E Fdr 258BC T mu 20E ítul 3
Repúblca 14
atão, assim como para os ndadores das escoas do scuo scu o IV; IV ; e havia havia pas do tão competamente comp etamente que a inguagem inguagem da competição competiçã o talvez talvez não seja adeq adeq da, uma vez que que a póis mantinha mantinh a a sua condição de competidor compet idor por histórico histó rico mais mai s do que por sua substância viva viva O eemento eement o de competição ítica entrou, tavez, do ado de atão, na medida em que ee concebeu a autoridade espiritua como a autoridade de um estadista para restaurar dem da póis. póis . A existncia humana signicava signicava existncia poítica; e a resta ção da ordem ord em na alma envolvia a criação de uma ordem política em que a a restaurada pudesse existir como um cidadão tivo Como consequnci, teve de de acrescentar à ua ua invetigação invetigação sobre o paradigma da boa ordem o bema de sua reaização numa pólis. Não temos tem os meios meio s de votar at at ese m m vo. A concepção por atão de sua autoridade espiritual como política é que deve deve ser aceito aceito como o mistério mistéri o impenetrável impen etrável do modo como a sua per nalidade respondeu à ituação ituação Na história dos sím boos, boos , o fato fato de sua resp ta acrecentou à losoa da ordem a hipoeca" da póis que discutimo n contexto contexto anterior anterior Embora Platão seja profundamente sério em sua posição competit como o estadista osóco, os óco, ee não tem nenhuma iusão quanto quanto às possibili poss ibili des de ucesso uce sso poítico. po ítico. O paradigma deve deve ser reaizado reaizado concretamente n n pólis, mas ele não tem nenhuma espernça de encontrar seguidores poíti que possam evar a tarefa a cabo ob a sua orientação Numa página fam da ele faz Sócrates elaborar com aenção a posição do esaist ósof ós ofoo em sua poca poca
o
Rpblica,
s iscpus e érit s serã uit pucs [ . . ] ué ué ue perte perte esse peue rup e ue prvu ce e beç psse s; ue vê ucur ultiã e sbe sbe ue nã á senstez cut ptic e e e ur u li jut ue u cpeã justiç peri escpr à estruição s ue ele seri c u e e ue ciu etre niis ferzes; ferzes; e ue estri ti perecer cs se recussse prticipr e sus lfeitris; lfeitris; ue szin ão ão pe cter cte r fri fri e ts; ue ue pereceri perece ri se jur prtnt p rtnt su su pólis pólis u se is u si es lué ue pesu tu iss preferirá preferirá cr e e pz e cui cui e seus própris ssuts ss uts c u vij vij te u tepeste de pó e rniz busc bri e u ur. E un ele vê vê iniscipli iniscip li espld se pr to s ls áse pr stisfeit stisfeit se puer se nter lne d iiuie e ts pio eut su vi urr e un cer prtir c bs espernçs e seurnç e pz. 496) Ordm hsóra cap cap 6, § 1 .
150
e
dimanto concorda que, de fato, essa seria uma grande realização, e riido por Sócrates Sim, mas não a maior, porque a fortuna lhe teria do a politeia, à qual ele pertence; nessa politeia ele cresceria em sua pleie e salvaria não só o seu próprio bemestar, mas tambm o bemestar lico" (497E). A passagem não deixa dúvida quanto ao afastamento do sofo da política e suas razões. A justiça da alma mais preciosa do que a aticipação na política; e ela deve ser comprada, se as circunstâncias são elizes, ao preço de uma diminição da estatura humana O afastamento oítica carregado carregado de resignação, pois a plenitude do crescimento, o auo máximo máximo ( 497A) 497 A) do homem, só pode ser alcançada pela participação ia ública da póli s. postura do l sofoestadisa levou ao paradoxo e que a estatura h a diminuirá quando a justiça just iça da alma aumentar latão tinha plena cons con s cia cia isso; e, e , mais para o nal da investigação, investigação, retorno aos problemas da ão o estadista e da realização do paradigma a m e aliviar, ou talvez so issolver, o paradoxo ara esse m, ele retomou o pedido inicial de co e de dimanto dim anto para que Sócrates os ajudasse, ajudasse , a m de possibilitar poss ibilitar que s se tornassem os melhores guaries" de sua ee A solicitação agora é cohecida como a fórmula correta para a ordem reta da alma s crian ça evem ser educadas de modo a que seja estabelecida enro delas, como a pólis, pólis, uma politeia" em que o melhor melh or elemento será o guardião guardião e go go ate (590E591A). O estabelecimento da politeia dentro de si mesmo" é ojetio da educação em geral, assim como da investiação em particular e agora agora está se aproximando de seu nal. Um homem assim a ssim formado formado,, um em sábio" (591C), manterá os seus olhos xos nessa politeia dentro de s i 1E) e fará o possível para preservar a sua ordem intacta, condzindose cuso mdio entre os extremos de riqueza e pobreza, honras públicas e siicânci siicânciaa (5 9 1 E592A) E59 2A) Nesse ponto do do diálogo, diálogo, a expressão expressão da da politeia ro ro e si mesmo", mesm o", que at então não parecia pareci a ser mais do que uma metáfora, metáfora, e de repente repente um novo signicado existencial. existencial. ois, oi s, à sugestão de Glauco e ta homem não participaria pa rticiparia da política de bom grado, Sócrates Sóc rates surpre enemente enemente responde respond e elo cão, claro que participará; em sua própria pólis certamente certamente participará partic ipará,, embora não na cidade de seu nascimento, a menos e uma fortuna divina leve isso a acontecer" (592A). Glauco compreende eres dizer na pólis que agora criamos como co mo ndadores, e estabelecemos palavras [e lg] pois eu acho que ela não exste em nenhum lugar na ra" (592AB). E Sócrates conclui Bem, talvez haja um paradigma dela 3
I República 11
[n ouano]
estabeecido no cu cu para aquee que desejar contempá o e, c tempandoo tempando o,, estabeecerse estabeecerse nee n ee . Não faz diferença diferença se ea e a existe oncreta e te agora ou em quaquer quaquer tempo; essa póis e nenhuma nenhum a outra outra aquea he he interessa" interess a" (59 ( 5922 B) . Essa breve breve interocução um miagre miagre artístico. artístico. Sem a ração de terminoogia, por por um suti sut i desocamento de metáfora metáfora para para reai rea i revease se uma uma investigaçã a investigação do paradigma de uma boa póis revea exstncia exstncia do homem numa comunidade que está não só am da póis, am am de quaquer ordem poítica da história. histó ria. O sato no ser, em direção à fo fo transcendente da ordem, rea em atão; e pocas posteriores posterior es reconhecer corretamente na passagem uma preguração da concepção da santo Agostinho. De quaquer modo, uma preguração não a guração em si. atão cristão; e o desenvovimento desenvovimento surpreendente surpreendent e ocorre no na de uma invei invei gação que começou na prondidade uminosa da ama dionisíaca. Deve agora, considerar as impicações da resposta ao paradoxo anterior. Na verdade, o paradoxo dissovido. O estadista no ósofo, que se a sua estatura diminuída quando o campo de ação adequado he e do, desapareceu. Desizando pea metáfora at a reaidade, a participa na poítica agora signica o interesse pea poiteia transpoítica que está e tabeecda no cu e será reaizada na ama dos que a contempam. A am a póis de um só homem e o homem o estadista" que supervisiona a constituição. A dissoução peo desocamento na para a ama e sua ore transcendente não não cancea, porm, p orm, a validade validade de toda a investigação investigação anteri do paradigma da boa póis. ois oi s atão era um artista e, quando quando escreveu escreveu partes anteriores da investigação, ee sabia, caro, onde iria terminar. A i soução do paradoxo não deve, portanto, ser entendida como uma sou inteectua de um enigma, mas como o aumento" espiritua da existni produzido por meio do processo de O paradoxo permanece int to no se u próprio estágio estágio da investi investigação. gação. Viver numa nu ma poca de corrup socia e ver egado o seu campo de ação púbica adequado de fato um i fortúnio; ortúni o; e honrar a não um substituto para a diminuição inevi i nevitá tá da estatura. No entanto, o preço precisa precis a ser pago, porque na hierarquia bens ben s a vida poítica está abaixo da vida vida eterna. A a arte medida sob o aspecto da morte, não deia dúvida sobre esse ponto. O p radoxo, assim, permanece tão inteectuamente não resovido quanto ante ant e mas a amargura a renúncia espirituamente supe rada peo crescimento cres cimento ama no sentido da poiteia transcendente. transcen dente. E es se crescimento foi foi acança
[pou]
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Pe 1
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n lgis. n lgigis n lgis n lgis
ercorrer os os estágios está gios da investigação. investigação. embramos embram os de como Gauco recor ecoceu rapidamente que Sócrates estav e stavaa faando faando da poitei po iteiaa que ees haviam ceu o de construir, como fundadores", O tem o dupo o icado de em paavras [ou discurso" e em pensamento", insepará na cutura cutura henica do pensamento faado, não escrito. escrit o. Mas M as não se pode p ode sar,, no que concerne à articuação articuação no discurso, pensamentos desse t ipo sar afetar a própria psique. Embora o pura não denote o ogos rc rcíteo íteo que aumenta a si mesmo , a criação" cria ção" de um a póis definien ente te conota o o gos da ama a ma que transformado transformado na n a póis que ea pensa. pens a. óis óis que contempada contempad a tornase , por meio da contempação, a s a ama. difíci não reconhecer que a investigação contm muito de autobiograa e spiritua de Patão. autobiograa
n lgis
investi investi ação co n itiva itiva ara acançar a meta de fundar uma boa póis, os fundadores precisam er o que ea e precisam ter um mtodo para descobrir isso. Por isso, tro do jogo da fundação, conduzida uma investigação sobre a nature boa pó. Um enendmen dea nvesgaçã ecundára do sen cogntivo, porm, apresenta certas dfcudades para a anáse. Tanto os étoos como as ferramentas conceituais de nvestgaço osóca ainda vam em formação; e Patão não era muito proixo quanto sua epsteog ogaa ou sua metodoogia Des se modo, a natureza do do objeto, ass im como too de sua exporação, precisa ser inferida do procedmento em s. ém isso, as questões são obscurecidas por uma riqueza de vocabuáro eve a ua variedade menos a razões artísticas do que a seu estado de erfeição. amos começar a anáise dessa área da com as formuações do jet jetiv ivoo feitas feitas por po r Patão. O objeto a que Só crates e seus seu s amigos amigo s devotam devotam sua ção cognitiva designado diversamente como uma boa póis", pagma de uma boa póis", a mehor poiteia", um esquema da poiteia". mo atributos quaicadores de póis e de poiteia aparecem as seguintes ressões boa" (434E; 449A; 472E; 543C), boa no peno sentido da para" (427E), a mehor" (497C), a mehor que podemos fazer" (434E), a ais ais bem gover governada" nada" (462D) (462 D),, reta" (449A) , eudaimônica" (42 0B) , bem oreaa eaa"" (462E). 462E ). As características essenciais do paradigma são reunidas peo
Rpública
Cap1l
Repúblia 153
próprio atão no na da investigação do sentido cognitivo: a póis mais b governada terá uma comunidade de esposas e hos; todos teão a mes mes educação; os objetivos de homens e muheres devem ser os mesmos na p e na guerra; os governantes serão aquees entre ees que tenham se mostra mehores na osoa e na guerra. Os governantes proporcionarão aojam tos simpes, semehantes a acampamentos, para seus cidadãossodados, forma que não haverá nada privado para ningum; e ees não terão prop ri dade dade privada. Como ees ees são são atetas da guerra e guardies osócos o sócos da d a pói pói devem devem receber dos cidadãostrabahadores cidadãos trabahadores pagamentos anuais anu ais para o seu s tento e devem devotar toda a sua atenção a manter a si mesmos e à póis boas condiçõe condiçõess (543A C). Com Co m reação reação ao s mtodos empregados empregados na investiga investigação, ção, o uso us o por atão termos e sugere a iteratura iteratura mdica em sua s ua base. A constituição uma póis, assim como o caráter de um homem, tem te m um uma for forma ma tpi ca; e há tantas de constituições quanto de caracteres humanos 5440-E. Não Nã o há razão razão para supor que o signicado do termo no uso de atão dira signicado signicado que ee tem nos tratados tratados hipocrátcos, ou em Tucdides, ou mi provav provavemente emente nas convers co nversas as atenienses da poca em gra• gra • O ou a combinação de sintomas que caracteriza uma doença, a combinação q mais ma is tarde ( Gaeno, Gaeno , Areto ), veio a ser chamada de sndro sn drome, me, de d e quadro quadro cni cni A terminoogia foi foi originamente o riginamente desenvovida desenvovida peos mdicos mdic os jônios jôni os do s V a.C., que eevaram a medicina ao níve de uma arte essenca, uma Depois, essa terminoogia mostrouse iguamente úti para descrever a do ça de uma sociedade e foi foi usada nesse sentido, como vimos, vimos, por Tucdide estudo da grande grande Kinesis. Kinesis . E, como c omo a penetração no quadro quadro essencia, na nat n at reza" da coisa, na coisa c oisa em si" s i",, tem a mesma estrutura quando quando e e refere refere nã uma uma doença do homem ou da sociedade, mas mas a um estado de ordem o rdem norma não surpreendente surpree ndente que, por m, atão tenha te nha adotado o úti úti vocabuário vocabuário sim, sim , o uso por atão atão dos termos e sugere uma busca empi emp i por caractersticas, assim como por combinações de caractersticas, que di vem a sua quaidade de eementos essenciais da constância de sua ocorrni em coisas de uma casse cass e comum sob observação.
edos physs ede
edos,
edos,os, epse
edos, dea physs
FIEDÃDE Pla 16 ss, v. I. Ver a seção seção sobre ucídides ucíd ides em Ordm hsóra c 12, §3, 2 3 Ver as passagens de Medicina antiga" e Natureza do homem", citadas em Ordm hi óra cap 12, §3, 2
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O signicado petendido po atão tonase um pouco mais expícito
pó is fundada fundada de acodo com a natuefaa da boa póis como uma u ma póis ndo ee faa obs eva [aa ph phy y ] " 428E) A ocasião paa usa a expessão dada pea obseva [aa e que a póis seá bem aconsehada" e sábia" como um todo quando fo enad peo meno gupo ente seus cidadãos que possua um conhecimen guada" ou govena" govena" Como Com o as epee) especia, ou seja, a epee de guada" eos os que que paticipam dess e conhecimento que, ente todas as ates [ all e ie], a única que meece o nome de sabedoi", são, po natueza ei], as que existem existem em meno meno númeo", númeo" , uma póis pó is govenada po eas seá eeecida de acodo com a natuez" 428E429A) otanto, a expessão e u ue os govenantes govenantes ou gudies são a meno casse po natueza" não imobseação empíic de que a casse de homens distinguidos ais do que a obseação e sbedoia, sbedoia, no sentido patônico, constantemente meno do que a casse cass e e e ba bahadoe hadoess agícoas, ou de comeciantes, ou do que quaque quaque outa casse e ossionais competentes Apenas na medida em que essa eação quanti possa se obsevada com uma eguaidade que não conheça exceções eá ea se eevada à situação situação de um taço natua" natua" na constituição do se passagem 428E429A, o temo phy usado duas vezes Ee ocoe ieio na obsevação de que os guadies osócos são a meno de todas sses de de possionais, e depois na poposiço de que uma póis seá esta eeci eecida da de acodo com co m a natueza natuez a quando a meno meno casse de fato estive goen e ndo do Na pimeia pimei a oconcia, a intenção empíica empí ica da obsevação obsevação caa, caa , eso que que agum pudesse se capaz de cassica cass ica as ates de ta maneia manei a que isse uma casse ainda meno do que a ate dos guadies no sentido p atô o segunda oconcia, a ideia não tão caa Mesmo s e admitíssemos e u póis deve se sabiamente govenada, govenada, estaíamos esta íamos cetos em pegunta pegu nta e tal postuado tem a ve com a natueza e com obsevações empíicas s nossa expeincia de senso comum mosta que uma póis, ou quaque nizçã nizçãoo poítica, aamente govenada govenada com sabedoia A esposta a tais idas idas e peguntas seá encontada enconta da peo econhecimento de que a odem da estncia stncia humana em sociedade socied ade não um objeto do mundo exteio que poei se descobeto pea cassicação de dados ofeecidos à expeincia dos eios atão, como vimos, estava apenas evemente inteessado nos paags como esqueletos motos da odem; ee mudou paa o temo plea que que o eemento essencia es sencia de odem num paadigma p aadigma a psique ps ique que o anima E descobeta da odem o dem da psique psiq ue a taefa taefa do zeea do ósof óso fo, que qu e esuta piação do gos em sua ama Não há conhecimento conhecim ento da odem na ama
República 155
zma
exceto peo em que a ama a descobre por meio de seu crescime em direção direção a ea Assim, Assim , atão não vai am da observação empírica qua introduz a ordem da ama do ósofo com o critrio para a natureza" ordem na póis eo contrário, ee ee usa o único conhecimento empírico de qe dispomos dispomo s A póis estará em um estado eudaimônico apenas se a sua ore for traçada por po r pintores que usem o paradigma divino ( E) E esse pintor" o amante da sabedoria sabedoria que, por sua sociação soci ação com a ordem divina divina se torna ele ele próprio ordena ordena divino na medida permitida ao homem (CD (C D ) Embora a introdução do paradigma divino, na medida em que ee i na ama do ósofo, não transcenda os imites da observação empírica, um formidáve formidávell probema adiciona, já que faz a existncia de uma ordem natureza depender da existncia histórica do ósofo Havia uma ordem sociedade, socie dade, expressa pea forma simbólica do mito, antes de haver óso A descoberta da psique, por sua vez, com sua e sua bu erótica do e sua visão do seu entendimento da morte e imortaidade, supera com sua nova autoridade a autoridade mais antiga mto E a autoridade do ósofo, ósofo, por sua vez, será se rá superada pea pe a reveação reveação ordem espiritua por intermdio de Cristo A ordem por por natureza", assi um estágo na história da ordem; e uma teora da ordem no sentdo tônico requer, para a sua competude sistemática, uma osoa da históri Esse Esse probema estava presente, como vimo vimos,s, mesmo me smo no e irá ocu latão com uma intensdade cada vez maior maior nos diáogos diáogos posteriores, posteriores , o o e as
[ h i o n paradi g m p hi l o s o phos ) ( h i o s kosmi o s ) , (kosmios kai hios) kalon
z s i s panodos , agahon,
Górgias; Po
ico, Timu Lis
A pogena A investiga investigação ção cognitiva cognitiva em e m si s i não conduzida em atenção direta ao a o e objeto, mas por meio de uma forma simbóica adiciona, que se asseme fortemete orteme te à teogonia hesiódica hesiód ica Como não exste nenhum termo para desi nar nar ta forma forma quando a póis, pó is, não não os deuses, o seu tema, cunharemos cunh aremos o te te mo poigenia" poigen ia" A srie de formas formas dentro de forma formas,s, assim, ass im, tem tem cotinu co tinuidae idae nunca nunca chegamo chegamoss ao ponto de de repouso repouso do discurs discursoo direto direto e, como toda eas tm inuncia sobre a construção do vamos rec recapituáas apituáas (1) há primeiro o diáogo da como a forma simbói abrangete;
i d os , Rpúlica
56
1
I
ztoima,kists;
ztma,
2) 2) dentro do diáogo, conduzido conduz ido o a investigação que conduz cond uz da idão da profundeza para a atura e a uz; 3) dentro do representado o j ogo da fundação fundação da boa póis, com aes no pape do (4) dentro do jogo da ndação, conduzida a investigação cognitiva da ez ezaa da boa póis pó is
E aoa encontramos que ) a investigação passa po eras" da póis, comparáveis às geações dos e em Hesíodo, Hesíodo , at a ordem na e competa competa ser acançada om om,, como diá ogo não abandonada, abandonada , a poigenia poigeni a não se toa um pico, p ico, mas a do diáogo a fom fomaa dramátic dra mática; a; () am disso, disso , a forma forma dramática não mantida apenas dentro das eras" eras" ienia, mas as próprias eras" representam os personagens do Assim, Assi m, a forma forma poeogônica, poeogônic a, onge de ser ser um capricho, capricho , está intimaintima te te conectada à fom fomaa do próprio própri o diáogo A póis tem uma gnese porque p orque aticiantes do diáogo deiam a substância da sua personaidade entrar essiae essiaente nte na natureza dea Os eementos e ementos do competo, assim, em e se se introduzidos como tantos objetos de investig investigação, ação, entram por po r meio ã damática A sre de formas conduz de ota ao seu nício A anáse ost ostará ará que o probema da poigena em ação açã o menos compicado compicad o do e aece Na vedade, o simboismo caramente desenvovido e fác de eender, uma vez reconhecido Mas preciso que ee seja reconhecido eita eita os grosseiro gro sseiross equívocos de interpretação interpret ação que com tanta fequncia sã etidos
dramatis
oa
idos
especuação ão teogônica , ente outas coisas, uma tentativa tentativa de toar in A especuaç íe íeis is as reaçõe rea çõess entre as forças forças da psique p sique por meio de uma história his tória de sua s ua ese" Da mais inferior à mais eevada, eas seguem umas às outras como ões de deuses; e, como as forças são experimentadas como conitantes, equncia na hstóia seá se á uma sequncia de utas e vitóias, vitóias, at que a mais su equncia da força ordenadora da ama surja como a vitoriosa Esse o eemento e eecuação teogônica que pode ser transferido da organização do mito teísta teísta paa especuações especuaçõ es não míticas sobre a ordem ordem Dentro da d a própria observamos a sofística sofística efeente efeente à oigem da ordem por meo me o do do tato; e, nessa ocasião, eetimos eetimos sobe a estreita eação entre a especuaespecuasofística e a teogonia hesiódica hesiódi ca Agoa, n a poigenia, o pró prio pri o atão usa a ã sofística
a,
RR
doxa
República 17
forma orm a e organiza organ iza a consteação de forças uma sequ forças experimentadas como uma de ordens de crescente compexidade co mpexidade s quatro ordens orden s da poigenia são são as sguintes: sguin tes: 1) póis saudáve 369B372C) ordem da póis apoiase no p mento mútuo das das necessidades nece ssidades por por meio da divisão do trabaho trabaho É caracte da peos atributos verdadeira" verdadeira" e saudáve" s audáve" 372E) 2) póis uxuriosa 372C376E) À base primitiva são acrescenta acrescenta os acessórios civiizacionais da tenas contemporânea Est dem caracterizada peos atributos uxurosa" e febri" plg 372E) 3) póis purificada 376E445E) póis uxuriosa insatisfat Ea precisa ser purificada pea redução dos extremos de pobreza e riqu e por uma educação apropriada para a casse governante, os guardies póis assim puricada puricada 3 99E) 99E ) apicamse os atributos atributos boa" e (449) 4 ) póis dos ósofos ósofos 44954 1 B) Esta a póis em que os gove govern rn tiveram a sua educação como ósofos Ea chamada de (527C) (5 27C) póis pó is exceente ou bea be a ode o de haver um toque de ironia ironi a na refern referncia, cia, o que que agumas vezes observado orm orm,, a designação com certeza não exatam exatam irôia, pois, um otexto posterior 543D544A), sem ehum toque iroia, a última póis pói s chamada de mehor do que a póis pói s boa" bo a" a a rior O termo parece ser se r usado om a intenção de caracterizar a p que atingiu o ápice do governo (543), da mesma maneira como os tipos ordem ateriores tiham os seus atributos correspondentes
t
grosso odo ous
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construção poeogônica começa no mehor estilo teogônico desd início com uma constelação de forças eementais que devem harmonizadas pea ordem s várias proposições envolvidas na constru apareceram aqui e ali em nossa anáise, e vamos agora reunilas num qua coerente O homem, hom em, ou seja, a primeira primeira proposição, não não autossuiente ee tem muitas necessidades que só podem ser atendidas adequ damente peos serviços de outros m disso, os homens são diferente te dotados de taentos pea natureza, de modo que um homem mais há para uma determinada tarefa do que outros homens eo desenvovime dos dos respectivos res pectivos taentos em habiidades, um grupo de homens pode obter u u equipamento mais satisfatório para as necessidades da vida dos os taentos e habiidades que entram no composto satisfatório, por
ki
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entos humanos humano s portanto po rtanto a socieade soc ieade como um todo o homm escrito entos etrass grandes O princípio que conduz à ordem presente desde o início e etra noido do mais mai s tarde na irtude da justiça atenção às nçõs nçõ s para as snoi is is m homem especiamente dotado A negligncia das funçõs que he intromissã o em coisas que são são por natureza tarefa tarefa de outro homem hom em e e intromissão irão a ecácia da ordem e em última instância a perturbarão perturbarão irão O restado da construção uma comunidade simpes de camponeses s sos os e pequenos comerciantes ires ires nem ricos nem pobres que utiizam ro roe e de de natalidade para par a evitar que m aumento da população os cooque co oque e e o diema a pobreza ou da expansão pea guerra Essa a comunida co munidade de e Scres cham cham de erdadeira e sauáe Temos T emos a sensção sens ção de que atão atão co certa nostagia par esse idíio dos homens ires saudáis atios cos e piedosos cujas necessidades de ida estão stisfeitas; podemos sseiar que uma preferncia por ezes express peo próprio Sócrates se se no pano e fundo a carinhosmente descrita ordem primiia o ess questão na da pode ser prodo bora a póis primitia seja ma ordem por natureza e assim uma or sudáe sudáe e erdadeira ea não dá d á espaço espaç o pra odas s s força forçass da naturez a Ea seria a boa póis se oos os omens estiessem satisfeios com ediento às necessiddes da id e com os prazeres simpes orm é e o número dos que não estão; e um dees esá presente na pessoa de co que sente mais repus do que atração pea ordem saudáe e erd i e está sem s em dúida em busca de ee mas tambm o escendene famíia arisocrái aris ocráic c Ee não qer ter a sua ida connada à existncia cef cefee de famíia famíia campons ca mpons que se senta sent a em sua cadeira dura na hora h ora do r fiz fiz com a sua refeição fruga fruga e seus fami famiire iress e que em ocas o casiõe iõess fes fesii s s ricipa ricipa dos cntos de hinos piedosos piedoso s e na mnhã seguinte seguinte o aegre e ao rabao de arr o soo Ee quer entre outrs coisas passar uma i i ocasiona numa casa mis m is eegane e confortaemente confortaemente equipada de um cor cor o ireu na compni comp ni e Sócrates Sócrates enoido em conersas osó os ó s s escart com desdm ordem ord em saudáe saudáe como um póis p óis par porcos" ) ) O que Guco e Aimanto desej desej am uma póis com os conforos conforos d iição a que ees esão costumados e em qe possm esempenhar um socia compráe compráe ao que m no presente Scres rápido em e m reconhecer a noa forç; forç; os o s joens deem ter a póis qe possam encontrar o seu ugr É a póis uxurios com todas as sus s tores ançarinos enfermeiras camareiras e cozineiras de o E
República 59
terá um território muito maior para acomodar a população ampliada, conitos com pólis vizinhas de compleição e expansão expansão similare, similare , esta rá en vida em guerras e precisará, precis ará, portanto, po rtanto, de um exrcito exrcito.. Um grupo de cida porm, porm , que, em virtude de sua especialização espec ialização na arte da guerra, são os o s gua gua es de sua pólis, póli s, constitui co nstitui uma fonte fonte potencial de perigo. A que sejam adequadamente selecionados, treinados e educados, eles ser senhores dos outros cidadãos, em vez de ser seus auxiliadores e guardi A suspeita mútua alimentará alimentará o ódio, ódio , e as tensões internas poderão destri pólis. A instabilidade inerente da pólis luxuriosa conduz ao exame de ou forças que possam possa m restaurar a estabilidade da ordem sob investigação. A transição da póli p óliss primitiva primitiva para a luxuriosa luxuriosa foi foi motivada motivada pelo pel o tipo h h mano na pessoa de Glauco, cujo cujo s talentos são muito ricos para enconrar a plena satisfação na vida simples. A força foi reconhecida como legítima Sócrates, Só crates, mas a consequente con sequente ampliação da ordem levou a um um impass e. oi oi jovem nobre tem os talentos, o caráter entusiasmado e a nat za de um amante da sabedoria sabedor ia que o tornariam adequ para a carreira de guardião numa pólis maior, mas ele não tem as habilida de um governante. governante. Se as pessoa pes soass do tipo de Glauco Gla uco foss fossem em deiadas à von von sem um melhor melho r preparo, o resultado seria inf in feliz ara evitar evitar um desastr, guardies potenciais devem passar por treiamento e instrução riorosos em seu curso, reve revelars lars eá que nem todos todos eles podem ser desenvol desenvolvidos vidos a a plena estatura de um governante. Os guardies serão portanto subdividi em dois grupos um grupo maior de posição infrr, os auxiliadores e um grupo menor de homens que podem ser educados at o ponto se tornarem guardies no sentido cogente. E os princípios d educação não podem ser fornecidos pelos esperançosos que tm os tale mas não não a habilidade; habilidad e; eles só podem p odem ser ser proporcionad propo rcionados os por um auxiliado ordem superior, pelo próprio Sócrates. Assim, com o terceiro estágio da genia, a força força de Sócrates Sóc rates entra na natureza da pólis como com o o mdico que que cur a pólis luxuriante, luxurian te, porm febril, ebril , e restaaá restaaá a sua sae, ao mesmo tempo que preserva a sua escala civilizaciona
(phylakes)
( t h ymoei d es ) (philosophos phys physis)
roi),
(phylakes)
(epi
Uma vez que a obra de Platão está exposta, em nosso tempo, a generosas doses de int int
pretações equivocadas e a aviltamentos diretos, d iretos, vale a pena observar que a transição do segun para o terceiro estágio da poligenia explica, tão elaboradamente quanto qualquer cient ista p tico poderia desejar, desejar, por que o governo governo por uma elite idealista e entusiasmada como u a atr atr nativa democracia numa época de crise é não só indesejável como desastroso Plat ão rej explicitamente a alternativa de uma elite losocamente não ilustrada
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Pae
pidi) Rpúblic,
a vez que com dianto e sua póis uxuriosa Sócrates aceita tamtradiciona do corpo pea ginástica da ama pea a educação ica (376 (3 76E) E) sua terapia assume a forma forma de ua u a expurgação expurgação crítica de tra es Nessa seção da o grande conito entre a ordem da oso a ápice . cutura do mito desintegradora de sintegradora e sua rde do mito chega a seu ápice. ntegração bircase da aneira que já mencionaos em ocasiões antes or um ado a inguagem do mito tornase inadequada (Xenófanes) no no a ordem ord em da existncia pode ser se r expre expressa ssa de forma orm a mais mai s verdadeira verdadeira na uge uge da ama do ósofo ósofo e de sua experi experincia ncia de d ivindade transcenden . or outro ado a ingagem do mito tornase opaca quando passa pea nte de fundaentaistas escarecidos. Quando o ito não ais experintado como a siboização imaginativa de forças divinas mas coo uma çã çãoo reaista de histórias histó rias sórdidas sobre o s deuses deus es a inuncia inunc ia educaciona s soo de Homero pode se tornar desastrosa. desastros a. E seu reato do mito de Giges eu ane o jovem Gauco pressupõe com naturaidade que o seu home í íe e quando quando cede às suas paões age coo um deus entre os homens". br braos aos os o s exepos de destruição escarecida na abordage ab ordagem m de Home H omero ro t or Heródoto ou no Diáogo dos eos de Tucídides. ssim a guerra t ato e os grandes poetas conduzida e duas frentes. or u ado as artísticas de poesa mtca" são inadequadas para as experin que atão está tentando expressar artisticamente. Essa parte do conito é tcuada no ivro X da or outro ado o ataque direcionado t a inuncia inuncia que os grandes poetas exerce quando são idos id os com uma tsid tsidae ae de entendimento entendimento o que não o caso de Patão. Essa parte do concon t articuada articuada na expurgação expurgação socrática socrá tica dos poetas poet as O que usum tá tá e jogo jo go no conito não nem ne m a excencia excencia de Hoero H oero coo co o poeta n e o o a inguage inguage do d o mito tão brihantemente usada usa da peo próprio atão atão orde da aa ara expurgar os veícuos da Sócrates desenvove tipos" de os e ações sibóicas cassicados como prejudiciais ou úteis para a trução da ordem reta reta na aa dos guardiões. guardiões . Ee começa com eça com os tipos ti pos de oa anteriorente anaisados e continua com tipos de histórias sobre a aós a morte no Hades Had es e for foras as de conduta que poderiam po deriam ser conside con sidera ra coo modeos peos eitores das histórias. Do conteúdo co nteúdo das histórias �e para tipos de representação potica po tica ( ditirabo ditira boss puramente purame nte narrativos a a puramente puramente imitativo imitativo a mistura mistu ra de narrativa narrativa e drama dram a do pico) ; depois d epois os gestos e ações simbóicos de canções harmonias e ritmos e por m
Rpúblic
d Dlphini
pidi,
Repúica 61
aidia
para os tipos de ginástic a e seus efeitos alma • Tal Tal siste efeitos sobre so bre a formação da alma• expurgado de a verdadeira poiteia; e, para preseváa em exist me cia, são necessárias instituições de apicação da ei e supervisão, sucinta me supervisor (41 2A) Como a pas designadas por Sócrates cmo o o supervisor gem sugere, aideia e oiteia não podem ser separadas As sim, o expurgo tipos, que começou com co m tipos de teologia e passou pelos tipos de gestos m cais e de ginástica, continua com as instituições e o modo de vida dos gua es. ois não há nada na ordem de uma vida que não afete a ordem da a Como a vigíia socrática não denida pea posição externa de um home mas como co mo uma convicção c onvicção interio interio de que, a quaquer momento, momen to, ee ee deve deve f zer o que, de acordo com a sua convicção, fo o melhor para a póis" (413) a alma do guardião não não deve ser exposta a tentações de interesse inter esse pessoa pes soa possam pos sam vir a fasear as convicções. convicções . Esposas Espo sas e lhos devem se um bem co dos dos guardies, guardi es, para que nenhum inteess i nteessee familiar familiar os tente 423E424A); 4 23 E424A); e e não devem ter nenhuma propriedade particuar am das necessidades, nhuma habitação que não seja acessíve ao púbico a quaque moment especiamente nenhum tesouro e ornamentos de ouro e prata; devem te assentamentos e as refeições em comum; e devem tia o seu sustento pagamentos anuais feitos peos cidadãostrabahadores. Se o da boa póis não foss fossee mais do que um objeto de cognição, a igenia poderia se cons iderada competa com com esse ess e terceiro estágio. estágio. Há tr tratos sociais agora na póis a popuação trabalhadoa trabalhadoa os guardas guardas e os govenantes Os trabahadores fo introduzidos pea concordância quanto às necessidades que levavam à saudáve e verdadeira; os guardas, peo protesto pro testo de Gauco Gauco e o econheci econhecie e to de uma escaa civiizaciona que dá espaço a homens de seu tipo; e os vernantes pea puricação e pea educação socráticas, que diferenciaram guardies aquees entre ees que poderiam receber o máximo de form por meio de uma aideia socrática. Todos os trs estágios poeogônicos p o rtanto preservados no nal da boa póis. Sócrates, Sócrates , de fato, fato, faz pae pae que o quadro quadro está competo e mostrase mostra se disposto a prosseguir prossegu ir para os constituições ruins (449AB). A construção impecavemente reaista do a partir das forças hu hu nas pesentes no drama resutou, pom, numa oiteia não existente. existente.
istats,
idos hyaks)
g orgoi di o urg archonts)
idos
idos
id
Não entro nos detalhes do programa educacional educacio nal porque eles são expostos admiravel
te por Werner Jaeger em em seu Pada v 2.
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Pare
dos de vota à situação de resistncia à sociedade corrupta em que a ini iã ãoo se oriinou O reaismo requer a incorporação da P aideia socrática porque os critrios critrios da ordem reta da existnci a humana não n o oiteia porque e ser encontrados em nenhum outro uar senão na ama do ósofo tnto mnutenção do reaismo eva a um conito com a reaidade ocidde circundante O rande conito entre a autoridade espiritua do fo fo e a utoridade utoridade factua factua d sociedade expresso express o mas não n ão resovido pe rução do eid E o estado não soucionado soucionado do probema co conduz nduz o qur áio d poienia quando se inda se serim ao menos iaináveis iaináveis cir stân stânci ciss sociais em que ordem reconhecida como boa bo a poderia p oderia se tornar rem rem de uma póis concreta O eemento eement o de fundação fundação entra entr a em joo jo o novae e no sentido de que o eid, que como objeto da invesigação cognitiva rporou a ordem da am socrátic ao mesmo tempo um esboço par constituição ção oriinada n autoridade fundadora fundadora da ama do ósoo ósoo m constitui es de ceder à pressão dos jovens interocutores para que reveasse ião ião na qua qua a boa póis poderia se tornar torna r reaidade Sócrat Sóc rates es enftiza enftiza um ais ais o caráter caráter conitivo conitivo d investiação investiação Um paradima parad ima era o que querías s qundo procuráv procurávamos amos a natureza da j ustiça e da injustiça; injusti ça; ohndo o hndo para pradima" podemos apicáo a nós mesmos e reconhecer a parte dee com ue nos assemehamos; não somos obriados a provar que a justa possa r rspan rspantada tada pra a reaidade; criamos um paradigma d a boa póis" em iscurso; e sua vaidade não será prejudicada se não pudermos ofere r receita par par a sua concretização concretização (472 CE) C E).. O paradiga assim um r rão ão peo qua as coisas podem ser medidas; medida s; e a conabiidade d medida rá rá diminuíd se as coiss não estiverem estiverem à atura dee ou se não tivermos tivermos is de fzas z as chear che ar mais perto dee• dee • do assim resuardado naturez do paradigma como um padrão ver iro iro independente de su reaização reaização concreta Sócrates anuncia anu ncia a amos amos i içã ção o A menos que os ósofos ósofos tornem se reis rei s nas pó is ou que que u hoje hoje são chamados de reis e overnantes tornem se óso ós oos os genuí eqadamente para que poder poítico e osoa sejam uma coisa só s nturezas comuns que aora buscam os dois separadamente sejam r rica icamente mente excuídas excuídas não haverá haverá uma cessação ces sação do ma m a para pa ra as póis nem nem sej a desnecessário enat enatiz izar ar uma vez mais que u m paradigma, para digma, no sentido de 6 avez não sej id ea" O padrão p adrão é verdadeiro verdadeiro porque expressa expres sa a reaidad e da ordem na ama ã não é um idea" soo E a existência de Patão, assim como da ordem em sua ama, não é um idea", mas ato histrico. < <
República 63
acredito, para par a a raça humana. E, at que isso aconteça, essa nossa polite ia n p o derá crescer nem verá a uz do sol" (473 CD). Chegando, como o faz, útimo estágio da poigenia, o postuado deve ser surpreendente. surpree ndente. A ord pos tuado não deve verdadeira que real na alma do ósofo poderá expandirse para a ord socia apenas quando agum com uma ama de ósofo a impuser à pó a A aideia socrática do terceiro terceiro estágio estágio poleogônico continuará sendo a a da oiteia apenas em discurso a menos que um governante com uma a socrática empreenda o trabaho trabaho de educação. Assim, Assim , embora a condição a reaização da boa poiteia seja cara e simpes, as chances de que óso venham a se tornar reis são são diminutas. Na paráboa paráboa do pioto pioto (488A ( 488A489 489 la l atão faz Sócrates explicar que as pessoas em gera, na democracia de s tempo, não estão em posição de reconhecer um ósofo e sua utiidade sua própria iniciativa. Am disso, os poíticos em busca de poder cui de impedir ta reconhecimento e de assegurar o comando para si própri E o ósof óso fo não tem como co mo evitar evitar isso, porque não pode se impor a eles. na ordem verdadeira das coisas, aquees que necessitam de um governa devem vir à porta do homem que sabe como governar. O governante, se reamente bom, bom , não imporará impora rá que seus súditos naturais se deixem deixem ser go go nados por ee (489BC).
conto feníco A poigenia u ma forma forma simbóica si mbóica fechada fechada dentro de s i mesma. mesma . Ai assim, ass im, embutidas nea ne a há inúmeras subseções pelas pel as quais ea se iga iga ao diá em que ea ea própria está incorporada. A primeira dessas subseções su bseções a ser exa nada o conto fenício, fenício, perto do na na do ivr ivroo III (4 1 4B4 1 5D). 5D ). Ele tem s s ugar ugar no terceiro estágio da poigenia, poigen ia, no ponto pont o em que a construção da p com seus se us trs estratos de trabahadores, auxiliadores e guardies compe da. Nesse ponto, Sócrates sugere o seguinte procedimento Os fundadores da pólis contarão a seus cidadãos uma espcie de co fenício". Ees tentarão persuadir primeiro os governantes e sodados, de o restante da pólis, de que o seu treinamento e a sua eucação foram coi que que ees ees imaginaram como com o num sonho. so nho. Na verdade, durante esse tempo, tempo , haviam estado sob a terra, onde ees próprios, próprio s, assim assi m como suas armas e out equipamentos, foram modados e preparados. Depois de estarem terminad a terra, como mãe de todos, deuos à uz, de modo que agora es tinha
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iar o país e defendo como sua mãe que os havia gerado. Am disso, am am de ver os outros out ros cidadãos como seus s eus irmãos irmão s e hos da mesma mãe mãe a Embora fossem todos irmãos, continua a história, o deus, quando os ouziu, u, modou mod ou aguns dees para ser em governante governantess e, para p ara tanto , misturou ouzi em sua raça. Nos auxiiadores, ee misturou prata; e ferro e bronze nos iutores e artesãos. Mesmo assim, todos continuavam a ser parentes próos; os; e, embora as raças usuamente produzissem hos o mesmo tipo, tam tam oeria acontecer acontecer de pais de ouro gerarem gerarem hos com prata ou bronze, e, anei aneira ra semehante, descendentes diferentes diferentes podiam podi am ser gerados gerado s peas ou raças. raças. or o r esse motivo, a primeira e mais importante orem ore m do deus para overnantes foi que ees separassem as crianças e as direcionassem para a o socia que estivesse de acordo com a sua composição de metais. ois orácuo orácuo diz A póis perecerá quando quand o ferro ferro ou bronze bro nze for for seu s eu guardião. afetaa e escarece o seu signicado. signica do. Os O cenário circunstancia da história afet a aores" ores" concordaram c oncordaram que mentiras são rereens re reensíve íveis is em sua póis pó is e que as os governantes tm permissão para usáas ocasionamente, como um e remdio, peo bem estar da póis (38 ( 389B 9BC) C) . Sócrates refere referese se agora ao o o anterior; anterior; ee quer construir uma mentira esse tipo, tipo, presumivemente pr esumivemente a natureza natureza benca, embora a naiade no seja express expressaa em nenhum eo eo (4 1 4B) 4B ) Seu conteúdo, conteúdo, o conto fenício, fenício, não novo novo Tais coisas acon ra ra antes em muitas partes do mundo, de acordo com os poetas p oetas em quem reitava; mas eas não aconteceram recentemente, e seria difíci fazer as oa oass acreditarem acreditarem hoj hoj e que pudessem votar a acontecer (4 1 4C) 4C) Sócrates, iamen iamente, te, se aonga em sua introdução, especiamente por ser s er a mentira tão ente e grande eai)17• Quando, das avertncias e cauteas introrias, rias, votamo votamonos nos agora para o conteúdo da mentira", mentira" , a intenço satírica sat írica itória ca cara. ois o is o que esse es se evento que aconteceu acontec eu em muitos ugares assao, mas não aconteeu aconte eu recentemente, essa história que antes poia ser taa taa e tida como co mo verdadeira, mas na qua seria difíci acreditar acredita r se agum a asse hoje, o que essa Grande Mentira"? É a verdade verdade simpes de que todos omens omens são irmãos . A boa ordem da póis pó is requer que todos cuidem de suas ia tarefas tarefas de acoro com seus taentos naturais . Aora A ora que as naturezas overn overnantes, antes, guardies e trabahadores esto istinguias, ist inguias, e que a aideia 7 trdção como m mentir nobre", encontrd com reqênci, é eqivocd qndo picdo coiss, signic bom em se gênero, exceente" (iddel-Scott) id m mentir, signicri m grnde mentir, m csct" trdção de Jowett o dcios" é corret, corret, ms m poco pompos
epblica 165
para os governans foi eaborada Sócraes precisa enfaizar que apesar suas iferenças ees ainda são odos iguais como irmãos Denro a poige há a mesma sequncia de quesões que em Romanos e Corínios Corínios em que auo rimeiro disingue os hr e sua função na comunidade de embra seriamene seriamen e aos seus crisãos cris ãos que apesar apesa r de seus iferenes iferenes aenos aen os e e ainda ainda são odos od os membros memb ros do único únic o corpo de Criso e que o serviço serviço mais m ais de não sere para nada se não modado por amor. ara Sócraes o mdico iferenças são por assim dizer imagens de sonho er), enquano a re re dade lehe) a iguadade iguadade da irmandade (4 4D) 4D ) . A apresenação da ver ver suprema como uma Grande Menira incredíve uma das páginas mais áci numa obra que acumula ano ano desdm ácido sobre Aenas A paavra traduzia como mentira o grego peud, tem mais de signicado O acordo enre os fundadores de que só aos governantes miido usar u peud ocasiona ara o benefício da póis foi incuído discussão de hisórias yh, o u lg) como um instrumento de educa Tais hisórias poem ser verdaeiras lehe) ou fasas peud) 37 ) ; atão aprecia o paraoxo e que a educação de crianças comece com órias não verdadeiras ou seja com fábuas e mios. ois ta yh co do a crianças faso peud) como um odo mas ainda assim tamb veraeiro lehe) (3 77 A). O mito ue tem a sua verdae um peud sentio desenvovio por Hesíodo; o mito no estio antigo a ser super pea verdade a alma e seus novos modos de expressão. O significado cono fencio não se esgoa com a ua função como uma sátira sobre a A nas desirmanaa ividida por facções facções poíticas; poítica s; o peud eve ser avai como um mito em si e o seu significado significado ou o u mehor a mutiplicidad mut iplicidadee de e e signicados deve deve ser eterminaa: ete rminaa: ( ) O mito embra deibera deiberadamen damene e Hesíodo e suas idades o metais meio da história dos metais misturaos nas raças dos cidadãos. m seu c texto no estágio em que o paraigma a boa póis competado ee uma adverncia expícita para não se compreender equivocadamene os eság da poigenia como fases de crescimeno poico no tempo hisórico. Os e menos do ed, disendios no empo da poigenia devem ser entendi como coexistenes na esrutura da poieia As sucessivas su cessivas idaes dos dos meai forma especuaiva são simutâneas no ed Nesse aspeco o conto fen prepara a discussão sistemáica da uniade o homem na iversic ação tipos tipos anto anto no homem ho mem individua como como nnoo homem escrio es crio em eras gran gran na seção seção que vem imediaa imed iaamene mene a seguir na Repúbl
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2) insisncia em apresentar o probema da iguadad iguadadee por eio do mio a a aenção para a quesão meodoógica de ser ou não possíve que a ae ae ransmiida peo seja ransmitida por quaquer ouro meio rdade, rdade, o uso do mio dá suporte, suport e, em pare, pare , à inenção saírica, saír ica, na medid a u ue os aenienses inham um mito quase qu ase idntico de sua s ua origem da erra e oguhavamse de ser odos uma descendncia iguamene nobre por a dessa 237B ss ss ) fore fore nfase nfase no caráer caráe r inacrediáve irandade subinha a desirmandade dos irmãos atenienses Ainda assim, vemos negigenciar o motivo osóco primário para a inrodução do i, ou seja, a inefabiid inefabiidade ade da iguadade iguadade dos homens ho mens O enendimento de umanidade universa originase na experincia de anscendncia; e o esco inefáve inefáve dos homens hom ens sob sob Deus reveado na experinc experincia ia só pode pod e ser so imanenemene por meio de um mito de descendncia de uma mãe i comum O mio, assim, introduzido com correção meodoógica no em que que o sentido de uma humanidade comum, co mum, supeando as diferenças diferenças etos e posições pos ições sociais so ciais,, precisava se evocado evocado 3) O mio, por m, expício em sua própria função, assim como em eção com a construção do paradigma precedene Todo o reinamento ad adoo para a sua posição po sição deve deve ser entendido por govenanes e guardies undariamene, peo resto dos cidadãos como um sonho ae e a reaidade a sua irmandade disinção enre sonho e i ie e direcionada contra o ma do orguho que pode se apossar apos sar dos go es na poiteia E esse orguho não será facimene conroado mesmo um mito de irmandade or isso, isso , a isória traz as própias d iferenças, iferenças, das i os omens podem vir a se orguhar, para o reino do mio, aribuindo a taenos e educação pessoais, mas ao mea misturado na raça peo Como consequncia, a consrução da poiteia como um odo adquire a testica testica de um um sonho, enquanto a verdadeira reaidade o iio inexpicáv inexpicáve e da exisnia exisnia humana em e m comunidade, com a sua sua igua e desiguadade, impenetáve à anáise raciona e comunicáve apenas erdade do mio O que começa como uma Grande Menira iene iene transformado transformado na Grande Verdade V erdade (4) or trás desse jogo de sonho e verdade surge novamene, inequívoca, e mbramos os dos sonâmbuos sonâmbu os que vivem vivem em seus mun mun bra de Herácio embram prticuares, prticuares, endo abandonado abando nado o mundo comum co mum daquees que esão desdes tos no diferenciaç diferenciação ão socia da boa pó is está est á em risco ris co de se ornar guerra enre os mundos aricuares, a menos que o orguho de taenos
pseudos isogonia Menex
aetheia
oneirata
oneiron, pseudos
nus
I República 67
ende e posição, assim como a indugncia de assegurar assegurar posições para desc ende não merecedores, sejam reconhecidos como a queda da verdade. Quando governantes gov ernantes promovem seus hos ao comando mesmo que ees não seja meta de seus pais, e desconsideram o ouro que surge das classes inferiore, póis pói s perece, po rque deixa deixa de ser o cosmos cos mos da vida vida aerta, em que a sabedo governa, e tornase o caos de mundos particuares, em que os homens ced aos aos sonhos de suas paixões. A boa póis tornar seá se á um pesadeo quando quando homens home ns esquecerem que que a sua exstncia exstncia só tem tem reaidade na medida em ees reaizarem reaizarem o jogo de sonho de Deus Deu s
s odeos de a a e sociedade sociedade O conto fenício contrai a sucessão dos estágios poeogônicos na si taneidade dos trs estratos sociais na boa pólis e faz que a participação n estrato seja determinada por um caráter humano denido. A natureza mana é diversicada em vários tipos, com frequncia chamados por Pla de naturezas", e o problema da ordem é a harmonização dos tipos em s e subordenação socia. O problema, impícito na poigenia e compactado História, é então elaborado numa extensa cassicação de forças na alma, pos de caracteres e de virtudes e na cassicação correspondente de estra sociais, eus caracteres e suas virtudes, no ivro IV da O esque desenvovido é, sucintamente, o seguinte. Na ama, podem ser distinguidas trs forças o eemento apetitivo, o e mento impetuoso e o eemento racional As trs forças posicionamse en si numa reação hierárquica em que o eemento raciona é o eemento or nizador mais eevado da ama, enquanto o eemento apetitivo é o de posç mais inferior A estraticação das forças na ama é usada por Patão na co trução de uma caracteroogia quando ee distingue trs tipos de caracteres acordo com a predominância de um ou outro elemento na ama individ A antropoogia é competada por uma cassicação de poderes ordenado na ama, de virtudes que trazem ordem para o campo das das forç forças as poderes ordenadores são sabedoria coragem tempera e justiça A sabedoria é o poder ordenador q nutrido peo eemento raciona na ama; a coragem é o poder nutrido pe eemento impetuoso imp etuoso,, ou seja, por por um afeto afeto de indignação que se ança em d d fesa do discernimento raciona A temperança, porém, não está estritame
Rpúblca
(arta), (spha), (sphrsyn) (dkassyn)yn)
68
(andra),
enaa enaa com com o eemento apetitivo na ama; ea ea antes concbida conc bida como co mo um um o, ou consentimento, as foças emntais quanto ao direito da força i i eevaa eevaa e governa governa a ama. A justiça, o namento na mento do sistma d e po e e oenaoes, a isposição da d a ama bmordenada bm ordenada em virtude a qua parte parte cumpre a sua função função apopiaa. apopia a. A tabea a seguir mostaá most aá meho me ho r stução o moeo mo eo da ama ro Logistikn
Tyeides
ityetikn
Caráter Philmathes e Philsphn Philnkn e Philimn Philchrematn e Philkerdes
Poeres o renaores Sphia
Andreia Sphrsne
Dikasne
modo a ama ama , ntão, usado na construção o modo da póis cor ente ro tes ylkes Ggi
Caráter Buleun Epikurikn Chremasikn
Poeres orenaores Sphia Andreia Sphrsne
hi l o mat h es) , ( t h ymoei d es) , philochrematon)
moo , por m, usao numa psicoogia e caactes étnicos. Os h h são caracterizaos por su amo peo conhecimnto os ios cítios po seu arrebatamnto os fenícios fenícios gípcios po mo peo dinheiro (435E436A)• s modos, com a sua construção paaea os tipos e ama, socidade tias, evam a seu extremo o pincípio pincípi o antropoógico que a soci s ocidad dad escrito em etras granes. granes. D evs evse, e, no entanto, ter cautea para não em escrito os como uma outrina" enitiva, pois ees são ígidos dfituosos mai maiss e um aspecto. A cassicação cassicação e tipos e caáter de acordo com c om os metais metais foi foi abanonaa po r atão nas e substituía substituía pe o simboismo is exíve as coas meta que, em cada alma, execm a sua tnsão,
Leis
A disposição dos modelos em tabelas é de UEEWE-HEIE Grudrss Base!, Prae 275 v I. ch 1 953, 275 3
I República 69
com orças variáveis, em várias várias direções. , , no contexto mais imediato , adverte o eitor de que seu probema tem aspectos que não se ornam t cos no presente níve de discussão (435D). A eaboração orma dos do s mode mo de onge de ser se r um sina de soução so ução na, reete o enorme enorm e esorço esorço que oi oi e nhado na construção construção de probemas reconhecidos pea primeira vez vez por po r como os ndamentos de uma osoa da ordem. O reconhecimento dos bemas é a grande reaização que orça orça repetidamente o retorno aos aos moe patônicos, meso mes o que suas souções não não possam pos sam mais ser ser aceitas. Um ou desses probemas precisam ser breveente coentados m primeiro ugar, atão reconheceu coo um traço da constituiçã ser que os homens são tanto iguais como desiguais or meio de sua c teroogia, ele tentou, portanto, interpretar as dierenças entre as nature humanas como variantes das reações dinâmicas entre as partes compo ne iguais e todos os homens, da aa A natureza humana é concebida c dispersa em variantes por uma innidade de seres huanos, de orm que apenas um grupo como um todo incorporará a penitude da natureza. A dem na sociedade, portanto, signicaria a harmonização dos tipos vari em super e subordenação corretas. Caramente, a concepção extrapoará imites da boa póis" qundo se reetir atentamente sobre suas ipicaç pois não há h á nenhuma garantia de que qualquer qualquer sociedade concret conc ret j aais nha a conter os vários tipos em isturas tais que deas possa resulta boa póis" ebamos da experincia do próprio atão co sua Aten e de sua conscincia de que a ama tem probemas de ordem que ão aé ordem da póis. póis . Aém disso, disso , depois que o probema da diersicação diersicação da n n reza humana é reconhecido, ee não pode ser articiaente restringido imites de uma póis O próprio latão az um uso do oelo da ama que ul ul trapassa a interpretação da póis, ou seja seja,, do homem hom em escrito e etras gran quando o apica à cassicação cassic ação de caracteres caracteres étnicos A humanidae com todo, para aém dos imites de uma sociedade concreta, é o campo no qu tipos estão distribuídos; e talvez apenas humanidade como um todo, c sua consteação das principais civiizações, reelará a penitude da natue humana, human a, de d e orma orma que quaquer sociedade concreta acançará apenas um reativamente bo" dentro de suas iitações históricas. Quando reconhe o probema, probe ma, o mehor que um ósoo ósoo pode azer azer por sua sua própria próp ria civilizaçã civilizaçã atribuir a ea um grau de boa póis" ais ato que o de quaquer outro gr que que he or or conhecido como atão az az quando quando atribui aos heenos heeno s a vari vari te de sabedoria preponderante O procedimento de atão mantevese c c
170
Pa
I
logo dos do s mpos oo p osuão isói iviliziol o logo sv vivo vivo oso oso isói Bo di di sv s vis vis uzs us po s ips omo vis z um i ps s é oi oo o o um mpo s o om m m vis vis of o figus, igus, s eide, ou s Ess o pobl, ou mlo, omplo poblms, oio po o Ebo o imo psiu ivss vo omm oo, psso plos lósofosmsios plos gios, oi o sus pobms ml vi oo O u, pl ob lão óls, s oou s fuls, fuls, fos fos isposi ispo siss psiu psiu i, i , oão pvl, pvl, fls fls ógãos sp os o omm , ssim o mpo omo pópi fomulão o pipio opoló o 3 E ), poo, p oo, é sgui sgui República po um ivsigão ui o l u ém us s vis vis fos, fos, o o pl ão o u siuão om fi ifl uo s pgu s os os os sss oiss o s s ois oi s ou s h ês ês oiss ois s fzmo fzmoss ois om u, ou om ou pmos om um p , sios sios ól om ou", ssi po i 36B ) impo âi olos lão lvz lvz vh s mis b ompdid omp did s p p os u u l omou pim do do sdo homério do poblm Em iios iios nos, lão lão i sv sv póimo póimo d onão s oái d viu é omno, ul, po su vz, sv ind próim d o oméri d ão por mio do o d v" E gor, os mo s, omos um phia qu é uid pl prt ionl d alm, o oiti ps m odos os oms m odos os mos, ms ind d m m uilidd mos u um vitud vitud mis lvd do do u u sbdo s bdo i pr qu ss ss sboi d fo fo prvl lm sobr so br s pi p iss viud viud mis lvd é Diaiye Qundo Qundo onsid onsidmos mos qu , n éi isóls, jusi ju si om o um viud viud éi é suprd s uprd pl s viuds oéis, spim pl phe; u, o sism d juiss roos os o prodo lássio, l é suprad pl jurisprudêni; qu , n éti ã, é supd (omo um ds quaro vituds rdis) plas vituds ógis ógis d fé, spn sp n mo, ompdm omp dmos os qu Pltão, Pltã o, por mio d Diaiye sá liddo om onsituião nsnda nsndall d odm n lma do modo plôio não é mis um ampo bro d foras j ão pod s ibuíd ibuíd plo omm aos duss, mas uma nidad f f om um podr pod r oddor od dor qu ão diva su for for d nnhu nn hum m das Capíulo
I Repúbca 1 7 1
Dko
Dko
u i rês ors lolizs, plo molo, ro lm p orm r às ors ors ro lm m su origm for lm o lugr o molo po po pr rli rs o fo fo orm or m
gho Os molos bo orm lm soi po pr u osiuião lm u vi lém s rês fors s uro virus Al disso, o rlismo libro osruão o prigm bo pólis l nos igr por u o prigm dsnvolvio ri sr igido o ribuo bom" Não sri, lvz, o os molos form um lis muio ruim? lão m pln onsiêi is vis vis O Sórs iálogo vi vi ulosm ulosm usão o bom uo svol svolv v o rigm u suposm é bom, insiu o problm oulo ps dvrêi u o m m usão un srá prio om pri plos méoos usos Há um mio mis logo mis ií u lv lv o obji objivo vo (43 5D ). O mino mis longo mis ifíil é lm omo nos Liv VI VII Sórs lmbr sus migos vrêni ri (504B (5 04B ) . Há H á um ois mior do u u jusi s ours ours viru viruss ( 504) 504) ss ois mior é mid s mos prfis (504C). O snvolvi rior os molos é gor ruzio à posião d um sboo ou li mo sr supro pl lborão mis (504D). omns u srão os govrs bo pólis vm pssr plos mi suos" m possu p ossuir ir vrir mi or r (504A). polii srá prfimn orgiz ps uo s guris ivrm o oimo sss ssunos (50B). Ess oi mo rfr rfr s à ii o bm m rlão à ul s i i juss uo o mis" orms is béos (). Quo iv o o olr su lm" o bm m si vm us us omo om o um prigm pr ornão r pólis, os iã si msmos plo rso sus vis vis (540 B ). O u é Ii Ii o A rspos rspo s mis brv pr prgun é mlor rrá o poo isivo uo o oo o p p sr io Isso é prpão umnl éi plôi rs ê
dos
(krbo)
Rpúblc (hpogrph) (mtmthmt mggt)
( tou gtgthouou d) ( t o g g t h o ut ut o ) , (kosm) gtho? gtho,
72
1
ao
gahon
fz qu qu sj sjm m impossvis imposs vis poposi pop osis s ims im s om o m lão o o o oo visão o ão pouz um g ou mil, mil, ms po p o io fomão à lm po mio um piêci sêci uz ss piêci o lug o l são scios ii A uz po Sócs Só cs pl fuão fuão do lo" do bm, o sol, m lão à visão visã o 6 6E ss ) s s coiss são visvi visviss o olo qudo luz do sol lão lão o um cio fo O olo é o mis smlt o sol odos os mos mos b o su po d visão o sol, so l, como co mo s foss foss po mio iuo Além isso, o sol, qu mps o olo o po d visão, po vis visoo m vitu vitu ss msmo po ( 508AB 508A B)) Esss são s poposis s o sol qu svm omo o (508C) (50 8C) p o iligv iligvl l o omio oéico O ão é m l o o m su objo ( 508C), 508C) , ms quilo quilo qu á os os o ocimo su v o coco o po o " Ii do é us do cocimto vd é od s sab" (508E) A lucião lógi o po io do qu é mis sml l é, ão, lv lv um psso lém o popoio ão só visibili, ms mbém gão, csimto ião p os visívis, mbo ão s l pópio um gão ão só o os objos ocívis, como msm mi, o bém ls propoio su isêci su ssêci, mbo l pópio lém d ssêi m igi pod O é o mo m o ôio p lém" ou sc" sc" lêci ci po m m ão é idêic um ds quo quo viuds viuds do modlo (5 1 8 ) ; o o pfido lão p su dsigão é (518E) ssão p visão o qu sá lém do s, ssim omo iêia o cmio fom fom psss pss s po lão mis um vz, vz, spci s pcil l o o m smbolos giosos As psss simbói ifm poqu s fos qu pum mpum o mio êm um l vi, vi, Eos Mi o sjo d d vio vio ocimo ocimo N N é o sjo sjo v v qu couz o omm o mm m su s u cmio pls is foms cocimo, os mos pfios os mis pfios, é l vj li s, qul, po su vz, ositui os objtos objtos ssim como fcul o ou Há váis foms imo poqu á ois omios omios objos dos o tdimo u o, o omio o vi vi s o omio ssêci C
gao
aal o go ga h o ( oe o s o pos) pos ) . at o (ous), (ooumeo) ga h o [ e pi s e me heia ga o (eiko) ees i s ) gao (epekei pekeia)a) epekeia gao proes proesi i s (epekeia) Baquee edro, lica, sis, ous episeme. (eesis) (ousia)
República 73
um os os omios, omi os, lém isso, m us subiviss objos objos No om io vis, vi s, s oiss são são sombs os, ou objos ppão sso s soi o omio ssêi, ls são objos mmáios ou iis iis popim is Ao ol uo uo lsss obj obj os ospom s uo fu piti, iaia ei ou epitee (509D5E o oimo eiaia, piti, osiuião sl lm po s l uo um o po s fos oimo, uo l s o omio sombs ( eiaia ospo) p o omio s iis ( epi ospo ) , po m, p visão visão o pópio Agath p e ospo) s ss mio, Sós o sus migos pábol v v ( Ss umos são são oos um v v, , om o oso vol vol p p Aás s, v vs é um bu, om um o fis isâi isâ i E o fogo fogo os pisioi pis ioios, os, há um p bi, bi, ul ul pssos psso s são psso , sguo p p im im ipi ipis, s, sáus gus imis, fom fom u ss pm im p Os pisio pisi o os ão vm ém s sombs p v i les, s pópis sombs s sombs os objos u s lvm im p os pisioio pisio ios,s, vd vd ão si lém lém s sombs si ms ms os os objos jos (5 45 1 5) ( 2 ) N N segud segud p pábo, pábo, um u m dos pisioios é ibo ibo os lhs foo foo pim p im c m pé, vis vi s p p lv s olos p luz A piêni é oloos oloos O bilo o fogo fogo o ooá E , pripio, l s siá ilio osid s sombs omo vdi li li os objos objos is is omo isors isors (5 1 5) ( 3 ) N i i p, o pisioiro é so so p nd v v m m o mundo supio sup io pópi luz El El pogid m seu seu po visão s sombs somb s p os objeos is , mis m is id, id , p luz poprim i i E, por m, ohe ohe o sol omo o snho o muo visív visív , um sio, si o, omo om o o idor supmo d ods s oiss oiss u u l vi vi m su pis pis (516) Dpois viso luz, lu m volr p vr p comphi comp hi os ouos pisio p isioios ios Els Els inhm um um pái d ofi ofi o o ras àquels àquels u mlho obsssm suêi suê i d sombs qu pudess com bs em sus obss o bss,, divih s u preim m sguid E não não vê mis goso ss ss sboi ssas ssas honrs; ho nrs; prf prf supo supo qul qul our cois co is vol pr quel is is (4 N qur pr, porém, o pisioio é lvdo d vol pra o s lug nerior os ouros prisioniros El cha difil jusrse no
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Par
à esuidão um figu figu idíul ene seus omp eios eio s que nun im seus luges pois não é mis ão ágil quno eles no jogo ds s Os ouos zombm dele poque ele pedeu su visão subid; melo não subi do que vol em l ondião E se ele ensse l l os ouos de sus oenes eles pegim o nsgesso se pudes sem im (516517) O sigido sigido d pábol e m ggel el é lo e ão peis se elbodo elbodo El é legoi d eduão do lósofo ssim omo de seu desino n soie oup om um lusão no nl à moe de Sóes oemos nos pono p o s popósios popósi os espeiis que qu e levm levm lão iouzi se poo do diálogo pábol em pimeio lug pep um esleimeno d idei ão e um omem é o pleno enendime o d elidde elidde é inom inom A ão se ele não nã o epeimenou vid d lm n pábol A no eno epese um poblem p euão eu ão que é dife dife os os poblems d idei desenvolvidos desenvolvidos n neio puião soá so á s dies ois ods s viudes d lm neiomene desis odelos êm lgo em omum om s eelêis do opo medid poem se is i s po hbiuão e eimeno o id id não eisem eisem ( 5 8D ) Ness Ness meid limid limid pono pono é possí z ue viude viude pode se ensind Como s s posses" po sses" dos soss emplo emplo de oágos no diálogo diálog o que que lev o seu noe) no e) vão lém desse de sse o o poém e mm que o veddeio veddeio oneimen o pode se do lm els esão eds (518BC) ois o ipo de visã possibili o omem ve ve o deve eisi lm ssim omo omem peis e olos p ve (518C) O eudo não pode fze o ue vi esse ógão de visão se ele já eisi eisi lm de um omem omem oí oíio io do vi vi se p p o se e p egião egião mis luinos do do se e izemos é o (5 1 8C) Assim idei (5 1 8B) é e de vi vi (518D) iei e pono esão eseimene eseimene onedos; e oeão esbeleid pelo pópio lão deve se lembd p que se s inepees evgnes que peem se sugei ão filmene no isinismo isi nismo onouse onous e onvesão onvesão o senido eligioso dde plôi em um idei gel de onvesão; onvesão; ms não ue um idei gel A epeiêni pemee esseilmee deno
periagoge
aoge
(ethei)
gathon
(akeein) episteme (opi)
gat h on agoge)Periagoge gathon pe r i a goge periagoge
Caí
3
I epública 75
os limies lm iois, iois, omo s vis fomules o oeo pbol eim lo O omem eve se ei um uso esuos, m emi à iléi, que le filie peesão iei o E eêi eêi poe se eo eo em oos os esuos que foem foem lm se o vi vi se se p o se e, em úlim isâ is âi, i, p egião egião oe vive o mis euimôio" ( 526E 52 6E Depois Dep ois e e e epeime epeimeo o ess oempl ivi" ivi" (5 ( 5 1 7D , os omes vão quee quee l l em im pr sempe" (5 ( 5 7 pois eles pópios se seião euimôios (56C e, ssim ize, sporos sporos p s Ils os Bem veuos veuos equo a viv vivos os"" ( 5 1 9C 9C Assim, Assim , beiue euimoi euim oi ão ão é uma uma visão visão be o seio isão, ms, lierlmee, um eso elo e imoi, o psique o omem l quo se ei à sua fom pel ssoiaão ssoiaã o om o euaimôio O lósofo lósofo que igiu o eso es o e euimoi euimo i seise sei se ilio e mee s lus oemplão Ele elu em eo à esuião ave e ispur s sombs om os pisioeios Assim, o que se efee à oem pólis, o meio e su slvção pee ser uoeo Quo úios omes que poem esbeleer bo orem se eirem pa a v e oemplão, o gove goveoo se se eio eio pr os polios ão ilumio, ilumio , para aqueles omes que se esforçam paa hegar à mas u lm Sóes, Só es, poo, po o, peis peis impo seus lósofos lósofos elues o ev ev e reor à ve Ms po que esse eve be eles? o que evei o lósofo lósofo se si po oiãos que pefeiim mlo segui lo? A quesão o poliis ose o se gu; e lão, e fo, fo, fz fz esslvs o eve e e eor isig isig o vis siuçes em que os lósof ló sofos os poem se eo eo Reor é um ver pes pólis ão ão soiee oup iue pólis é bse o pipio e que feliie o iiv é suboi à feliie o oo (9 ss; 59E C lsse os i eve oibui om su pe, pe, po pesusão ou po fo" fo" ( 5 1 9E E p p em em um ieio e eigi o siio sii o os lósof ló sofos os,, poque el les popo ou euão que eve bililos bililos i pólis (5 1 9520 95 20 Em ours pói pói poém, oe os omes lm vi oemplv espoeme sem ju omuie ou mesmo em oposião el, e
gathon
(eudaimonizein)
dai m on (paideia)
gathon
phronesis
Repúbl i c a República
(automatoi)
Para outras passagens dessa natureza em outros diogos, ver FIEDÃD E Pla ton,
81 , v
76
I
ê enu rzão pr se preoupr o o pgeo de u dvid Esos, u vez vez mis, ondo possi ridão ão eisee (520AB Esos, ridão iie eriorene disuid de u fseo deiivo d pólis e d iipão n poliei d l, o perspeiv de que esse urso brse eisêni num num omuidde espiriul espiriul pr pr lém lé m d orgizão orgizão em eisêni de governo Aind ssi, esse probem ão é mis do que odo o não onepl ess difereni eo d prábol A orde d eisêi e espiriul e spiriul e emporl emp orl Os lósof ló sofos os d bo pólis, pól is, u vez eisêi o reebido su eduão, esão sob um dereo rgido Deveis deser (520C Esse dereo reo o e e berur d de Sóres; e lvez lebre ssoies órs de um e esi o Hdes pr judr s ls o mundo inferior Pois os lósofos e e deser, deser , n posião posiã o de slvdores slvdores omo Sór Só res, es, pr j j udr os prisio pris io ios ios d vern vern Coo e les vir verdde verdde do belo, do j uso e do bo", bo ", disernir uio melhor do que os mordores de Lá" s oiss obss, s sombrs ds oiss reis Como ees vir o pólis o seu omnd o será govern govern o o u u mene desper desper em vez er onduzid, omo iori ds pólis de hoje hoje , obsuree obsur ee oo nu n u o (520CD
Rpúblia
abaon[katbn basis (idola) (onar)
Rpúblia,
gat(hyparhon,)
nteg ração aç ão da o de de § des nteg
Rpúblia
A ordem d bo pólis, esmo qundo é por m esbeeid, irá se deierr A Pre III d (543A576B estud s uss e fses d iegrão, iegrão, ssi omo s for forss pels quis m e soiede pss ps s o delin delin O signido ger do esudo esud o deriv de su posião no diád iáo oo um odo, onfore onfore o presenos presenos seão iiil iii l dese pulo m relão relão su for for,, deveos observ obs ervr r que o proesso de deoposião deop osião é o oo um um isóri, isór i, d mes mes neir que forão forão do prdig o orde foi epos omo isóri de su rião O ono ds sues is is fors fors ruis de governo governo é o equivlee equivlee d poligeni pol igeni, , em que q ue s forms forms s suedermse us às ours Não pode, poro, surgir disusses o er sido ou ão sequêni de for fors s preendid omo o mo u u isóri elio elio N verdde, dvid dvids s isóris surgem o o tópios denro denro do o; s o empo do oo e e si é o epo d nrriv nrriv i, ssi ssi oo oo poligei, poligei, e não o epo e po d isóri Caí
I Repúbica 177
A unid ade soáti soática ca da pó is Como um sudo sudo d dsicorporão d Idi, r III quilibr i corporão d Idi A ligugm ligugm d incorporão inc orporão d dsi dsi poão m o su rico sigicdo porqu lão fz do corpo, o si biológico, biológic o, bs somáic sólid, sóli d, um um codião pr o sblcimo d b form pólis, são d brur d r (449A466D) A rt III, d form rspod, iici o sudo d dsicorporão com s cuss d dso bs somáic, qu, por su vz, lvrá à dsordm d psiqu (545B s) Comrmos Comr mos poro oss oss ális com o projo pr ssgurr um um b somáic som áic sólid pr bo bo pólis pólis O projo, o qul já os rfrimos rfrimos váris vzs, vzs, cocb comuid comu id d sposs los r os gurdis govrs, govrs, ssim como um pog m pr cslmo ugêico Sócrs bod o m com lgum ão, porqu idi vi cor o qu é comum cio como ur ds coiss qudo s r d rls fmilirs r comprdr mo vão do sro progrm, mos d lmbr o problm fudml odo o sism polico lêico, ou sj, icpcidd d suprr co locl d crir isiuis polics m scl rgiol ou ciol A ó ó lis, lmbrmos, lmbrm os, foi cosrud c osrud prir d fmlis ribos Não e poss í í um dsão di à pólis; ciddi m As podi sr dqu d por scimo ou pl doão m um ds frris ou dmos A i d ssocião ssoci ão pssol um comu idd do sprio, idpdm vculos fmilirs, id sv m sus primiros pssos; ps cb d s prssr, prssr, o século IV, form form d scols losócs los ócs Nss Nss siu isóric, mos m os d comprdr o proj proj o plôico d um comuidd mulrs mulr s los como um iv iv d suprr supr r s diviss fmilir fmilirs s f f mdors, rsformdo plo mos clss domi d pólis u ic fmli fmli Os simos prof p rofudos udos drivos ds rls suis, sim como s rls rls pislos, ão srão mis limidos pl pqu pqu fmli, ms srão comuizdos" (lão us o vrbo ie) o o grupo d gudis (464AB) Embor moivão p propos sj forcid lo próprio l smos m rro mos sguro quo à qusão d por qu ss proj spcco ri sido scolido como com o um soluão pr o problm A qus é spcilmn irig porqu lão, imgis, i à su disposi os mios d suprr frgmão por rls fmiirs m su idei
78
Pe
oui spiiul ui plo Agath Hisoim, fomão opo sio po iéio um subsâi spiiul ou s s bos oo us, us , fo, fo, soluão p o poblm pob lm fomão fomão ouis u ulpssss s ls filis is ou is ão ão vo, vo, oo si sp u zss, ii bo om po mio idi u iulu o so spio oos os iãos; s o l poj, poj, lé l é isso, isso , u subsâi soi o oo bs oui spiiul s piiul E ss ss ão é u ii i i pssgi Repúblia; s poupão o o slo uo oo oião lbo spiiul p o posio Plíti A udou poupão bs soi, sugios, vl o gu m u oão plôi psolid spiiul fo i s iopo o io o o uz Copo Co po psiu, ps su ii ii spbili, são fulm ispvis Assi, um vdi odm o o ão po s lizd lizd omui os o s u poi pl sl opo s os; o io sup lusivi fgm fgm ugêi opos o vulo vulo fili fili é odo o do pojão fmli fmli sl sl pólis pó lis si o A is é o o sio ls gs is u sio omos s limis ds uidds uidd s fmili fmiliss ibis ibis oo oo o pop o fu full os o s siss sis s polios lêios ; obsvmos obsvmos o sjo is liis omo o moivo osuão lão No o, u ios ss dsjo dsjo omo o oivo, vmo vmo os di o fo fo d soluão é vlo uvidoso O u lão u, m úlim isâi, é ui os los uid, spiiulm b od io s o o u l fi fivm vm vo vo é d u pó lis, foli su lusivid lusivid plos simos sim os u, ivivlm, ivivlm, vm sugi sug i s s uid somi s omi lão ão igo iul, pois fz o pojo d fmli omui ugêi s sguio po um bv isussão sob s gs d gu 66D7 66D711 C El disigu gus o bbos gus n los s úlims l ão osi u sjm gus um sido sio, ms ss sos d lus ivis Nss s gus gus ivis om ous is hlêis, ovns pólis ão d obsv gs spiis qu pobm os s uls, dsuião d idds, svizão ou ms dsfds, is os hlos bão io io m sviã sviãoo p os o s bbos s ão poup opão ão ão é um su pópi ge) (69C Tmbém s opão tulo 3
I Reúlia 179
Crítas,
ideia passageia; o ela desevolvida o mio dos heleos fedea sob a hegemoia de Aeas A isisêia a pólis omo a uidade ode pela ideia voase oj voase oa si mesma se uma aão helêia uiada é o oj ivo polio al, e o agavameo agavameo do do poblema om a isisêia isisê ia a ui somáia som áia paa a pólis eamee é iigae; deve e e azes mais mais po do que meo oseva os evadoismo doismo ou fa fala de imagiaão E desobimos, desobimos , de f que a própia isisêia isis êia ess a uidade somáia peubadoa é a have have p p ompeesão de um problema que oupou Plaão mesmo em sua sua velhie velhie e eoou plea expessão apeas em sua sua úlima oba, as
Políta
Ls. Rpbla Ls, Ls, Políta,
O poblema que oupa Plaão da aé as e laa sua so mesmo sobre a de Aisóeles, é o amaho da pólis Um dos pi pais popósios pop ósios da orgaizaão plaôia da póis om o uma úia famli famli é o oole o ole dos goveaes goveaes sobe sob e o úmeo da populaão: populaão : a pólis póli s ão dev dev oa gade demais ou pequea demais Nas Plaão deidese po úmeo o de hef hefes es de famlia; famlia; equao Aisóeles, a desevol a aegoia limiae de auaquia paa a pólis e hega a aha aha o úmeo pla io de apoximadamee 5 mi paa os hefes de famlia gade demais poo de visa da polia poli a práia, diae do peigo pesa e do esee po da Maedôia, ea iiêia o pequeo amaho da póis foi faal , o vimos, Plaão iha osiêia do poblema Se ele isise aida assim, a zão em de se prouada a oepão da eidade poia omo uma Fo iopoada io poada A Foma, Foma , ou Ideia, ão pode ogaiza o gaiza qualquer qualquer quaidade maéia uma odem; o opo que a Foma ria paa si peisa se adqua veulo paa a Foma A Foma é um pipio limiado, li miado, uma omo um veulo dida, um o osmos; e o opo peisa se eaa a Medida l e ia Essa oepão da Foma omo um pipio limiado ão é igrediee ieviá ieviáve ve de odas o das as ivilizaes o pla o do mio osmológi o smológi mas um ao espeiamee espeiam ee helêio Apesa de paraelos om a iviliza iviliza helêia em ouos aspeos, aspe os, omo o mo a iapaidade de supea as limiaes famlia, os aigos pesadoes hieses, po exemplo, osegiam oe uma uma uidade poia omo um impéio ósmio ósmio que, q ue, em sua uivesalida uivesalida ea um aálogo do Céu uivesal Além disso, vimos oepes similaes à hiesa domiaes o aigo Oiee Póximo As auas gerais da peuli idade helêia já foam disuidas Nese oexo, a peuliaidade deve s aeia omo um fao Na ivilizaão em que Plaão viveu, a Foma ea exp imeada omo a Medida de objeos ios, visveis, laamee delim ias
mtron,
180
1
I
Les
uo Assim, Assim , o orpo" i imporâni imporâni suprm suprm omo o mio m io m qu visivlmn rliz rliz i r visivlmn A opão Form foi omplm riul pns s Em iálogo , lão fo fo osruiu pólis omo o mo um risl ris l mmáimmá i limo iálogo, m sus propors, ri s rls uméris uméris o os mos mos Msmo u, m i, o problm sá prs mbor, o Livro V, são pro blm Mdid i i ão omui mulrs ris, o problm r muio lrm N vrd, vrd , ormos disposis dis posis pr mr r mro mro d populão pop ulão sávl; sávl; ms s ispos isposis is iioi iioiss pr osrvr o srvr oiui oiui o orpo" orpo " pólis lmbrmos lmbrm os mis m is um um igrssão sobr ião imis o qu um isussão mfsi Mdi ósmi o osquêi, ss são, om su êfs m géi ugi, m i riid om frquêi omo lgo sml um ori rs o d qu o sigido s isposis ão é biológio" o sio mo o, o, ms osmológio , pr ps ns primirs págis do Livro Livro VIII, VI II, disussão su sigio osmológio é o poo d pri pr i squêi forms forms polis pol is ruis
Repúblca,
2 O fracasso fracasso ítco ítco da encan ação
Sórs Sórs lv lv qusão qusão d d omo bo bo pólis pod omr o mr s issolvr lr lr o mio morqui ou risori risori origil pr primir s orms orms ruis, qul sj, sj, imori (545 C) A qusão é ruil, p orque a isussão rior o Livro V vi prssuposo qu o sblimo d i f fmli" rsulri m pz ompl r os mmbros d d lss govr E pz lss ls s govr govr bm orend é gri d sbilid sbilid,, vz qu qu um disssão ds lsses ifriors ifriors v sr mi dsd os govrs ão brigum r si (465) A isussão no Livro VIII ss rgumno S lgum mu bo pólis oorrss, el i s origir um isssão isssã o ir lss govre govre Ds qu ss govr o msmo moo pnsr l ão po r prur prurb, b, por mor qu sj (545C (5 45C D) Como, Como , ão, pólis po sr vi vi pr pr for for su orm sávl? sávl? (545 (5 45 ) A prgu prgu não po sr rs i irm, porque s rfr o misério iiqui, ou sj, isbiid isbiid própri Form ósmi ó smi lão, l ão, porno, fz inrmdião prgu por mio um irôio pelo omério às Muss, sup qu
(homonoa), Cap1ulo
I República 18
ls spo i joos, o i jo os, oo o o s sivss flo o bio, o o pi s flo flo séio (5 5DE) 5D E) O u su, spo s Muss, Mus s, v p A bo pólis p i issol blvl, blvl, s é so ss suu, o o o po, po, v v sof so f issol Su i é ivivl, pou s lé os pos o o obsv obs v oos os pos po s os ios o oso s Tos s ius, pl iis ii s poos po os fili fili sili, sili , o psiu o opo No so spéi u, é so o is is sbio os os gov gov ps sus lulos obsvs, is o ou is i i s o moo popio pop io p a opão los são gos go s fo fo são v vi i (56AB (5 6AB ) Sgus, ão, u issão issão ( ( sus sus obsu) sob s popis is os os pióios p u é sio ivio" (povvl o osos) o u é s o uo" (56BC (5 6BC)) Quo os guis lul lul l o po p o slo, uli os los ão s pfi (56D (5 6D ) E, u u vz u u ooio oo io a opão o pão iii uso us o posio posi o é ivivl ivivl A gão sgui guais guai s gligi Muss Mus s uão os pzs; pzs ; uo ls s o o govs govs po s s vz, vz, ão isião uio b s s s Hsoo Hso o osss s" o paa, bonz fo fo E, assi, as si, iiias o ovio ovi o ião issolu iss olu lss gov gov so pso (56A5 (5 6A577 A) A isói sui os guis gu is qu iv boz boz fo fo alm os ouos o uos u i iv ouo pa Os piio p iioss são os p o go ii uisião bs; os sguos, sjno pns os is puos s alma, são os pa pa viu os vlos vlos osums os ums No m, m , ls bus um miom mi omoo gão um aoo sob popia pop ia piv d ss ss s; svizão as pssoas qu s vivia livm sob o su o o, isão à gu sablão o su govno pl fo Ess poo iiil sião p oligquia; ss so iiio é foma imoai imoai ( 57BC ) A boa pólis ão s isa o miséio ósio o S o ViS A Fom qu foi iopo s siopoaa; s ém dos poes d omm om m sup a ansioi o uo ia o S S no A Foma Fo ma a no ViaS é um momno gz n iaão issoluão Pb Pb que Plão maném ssa posião msmo na é impoâia p p oninuiad su psamno amplim vasam o oizon de poblmas; poblm as; mas a osoa oso a da isóia
yss
u
utkiyrsós
u
Rpúb i c a dr, Ttto, Pít, Timu rít
182
Par
I
Rpúbla
ão svolv gaualm os iálogos posios ão implia uma a a om a
sequência de foras poíticas imoaia, oligaquia, oligaquia, moaia iaia são os o s ságios plos quais a l io paa a lima oça a ia" óis passa m su amio lio )) omo a squêia m sua oigm ão um aoimo isóio, s o faasso faasso mio m io a aação a Fom a o Via S, iviavlm iviavlm ião vias quao à auza pisa a squêia O pópio laão agumas iiaçs sob o sigiao a squêia po mio sua ição iéios paa (1) a slção as quao fomas (2) a m qu las s sgum uma à oua Os quao ipos são slioaos m m oms isios isi os m uso omum omu m sm spéis laam isig isigv vis; is; sua om é mia miaaa plo vao qu ls ls é ao plo oso so opula opula (5C) ss ságio a agumação, agumação, laão ão ama q oos o s sismas io ioss isóios são faaos faaos ssaiam ssaiam a passa pla squêia as lo oáio, a slção d mpos, assim omo os omáios os os am, pa lui ssa oção Como mplos imoaia, são ioaas ioaas as osiuiçs Ca Espaa; mas ão á sugsão qu lqu lqu uma las la s a ao a o uma u ma foma foma aio a io mais mai s pfia, pfia, m as ão s svo svolv lv m oligaquias, mo aias iaias aa s ês imos ipos, laão ão á um mplo, psumivlm po m mo sui asos ooia a oo lio ggo ggo Além isso, iss o, os os ipos, ipos , omo om o moaquia m oaquia iáia ou uma foma govo m qu go mais lvao puss s ompao, são mioaos, mboa os o am po sm imiáios" as spéis spéis isias Uma ais, poém, ão é fia uma amação qu, a asição um oa a passa pas fass fass iio ao paa o sgui, uma pólis oa iáias (5CD) A auza aoômia a squêia é aia mais auaa pla is qu ospom às fomas fomas polias poli as laão ama o ssão os aas qu ipio ipio aopológio qu omi ou a posição posição a pólis a iia Dv Dv a aos aos ipos aas quaos são os o s ipos fomas fomas polias polia s As o ossivam m os aas aas os iiçs ão asm áos ou pas", mas iva
(da dos (dosos
3
República 183
oms qu vivm sob ls 544D) Assim, sião s quo foms lis sá ombi om sião dos quo s ospo so do ipo ompiivo vlo vlo mis lvo, o mpiivo mbiioso, q é o o ipo spóio, qu é o mis bio Como so ss ális, v g um plo imo o ipo omplm ijuso, p possmos pos smos ompál om páloo o ipo pfim pfim j uso lm bm bm o; o ; a ompão omp ão os pmiiá pm iiá spo s fliid fliid é o vi j ou vi vi ijus ijus (545A) (54 5A) A posião posião ss pogm mi mi om o do u l m m l vlião vlião fo fo sim sismáios" si smáios" ata lg (545C) (54 5C) A impssão é qu squêi squêi não m v om isói A uz squêi p sob ov luz, o o o, o , quo l sgu p uão o pogm Os quo ipos, ssim omo os s ospods, ão são simplsm sios m sussão; l psos a fom d um oo" d l mi qu, om o mpo, l s dsvolvm dsvolvm iligivlm iligivlm,, um a pi o ouo o uo Já os fimos fimos poblm quo idimos idi mos qu o mpo m qu s quo foms foms sgu sgu ums às ous é, pimim, o mpo d iv mi, ão o isói Aid ssim, ssi m, o poblm ão é sgodo po ss ss fómul fómul V obsv um so oo omo sião d um fom p sgui é alizda Quado o o ósmio o aasalamo oo n boa pólis omo osquêi, os pimios sioms d dsom omm s ifs, o plo sá modo p o pimo do omm imoái Es si o lo d um omm l d vl sol O pi popim io isá vi públi pfiá bdi lgus d sus i os opouidds dgs pl piipão big spzvl p vgs O á do lo, poém, sá iuio pls iviávis uldds domésis A mã lm u su psgio s muls s so pjudiado poqu su mido ão dém um lo go; siu i i d fmli fmli dli dli A mã vê su su mido m ido bsoo bso o m psamo um o idif id if l; l faz faz omáio om áioss o lo d qu su pi ão é omm v, v, d d qu qu l l ão lv lv s oiss séio, ssim po di di svos flm flm um li sml po po ll l l o iss i ss famli famli;; l isism p qu o lo ão imi o pi, ms dfd os sus diios qu o fo fo dulo dulo Fo s, o j ovm obsv qu qu um omm qu só ui pópi pópi vi ão é muio spido, spi do, o psso pss o qu s pssos pss os mim lgué qu m o su do m udo o qu o o Sus viss vi são invi vlm fds fds po po ss ss iuêi, iu êi, o pi, pi , qu sj sj uliv m
184
Pe 1
thymtkon
l o g s t k on phlonkon;
miotm o t o , ão pod vêl vêl O sultdo sá um miotmo o át do jovm; l sá domido plo isso i qu s toá ogt ogt mbiioso (549C (549 C 550B i ális, sug s ug o pipio plo qul Pltão ostói ost ói s váis foms foms po p o s s s ts ospodts, ssim o m o pipio d tsião d p out Os ts sus foms poltis são dmidos pl iâi d um ou out ds tês fos d lm A pólis é bo qu pdomi lm dos govts; l é um timoi pdomi; um oligqui qudo s pis do o do pdomim pdomim P div div s foms foms diiois oi oi d tii, Pltão Plt ão subdivid s pis ( s ssá sudáv sudávis, is, s dsssáis dss sáis luuioss luuioss s imioss (5 58C5 58C 5 59D 59 D ligqui ligqui,, o s dsj dsj os ssáios ssáios,, qu iduzm um vid vid stitiv, p is msquih, pdmim N dmoi, s pis dsssá , , u lv lv isolê iso lêi, i, qui, dspdio impudêi, são dids lt N lm dspóti, ss mpo plulist d pis é domido po volpi ppodt d tuz imios, qu iduz os homs zi m lidd os dsjos qu ls pimtm os sohos ltão ltão us o pipio pip io topológio p to s tsi s iligvis iligvis ts foms ão ospodm simplsmt us os ouos, ms s is is fos fos soiis (pi, mã, mã , srvos srvos,, migos, ohi ohidos dos t) t ) lutm lm iiv iivduo; duo; ls podm pod m lut dt d d lm do idivduo poqu são fo squis A psiqu é um soidd d fos, soidd é multipli difid difid d lmtos lmto s psquios As foms foms podm sgui s guis s ums um s s s d fom fom itligvl itligvl o tmpo po qu su squêi omo omo um todo é posso dt d lm, ou sj, poss d oosão gdul m qu lmos d psiqu são, um pós o outo, dspdidos d su posião " lm itgd bm odd, té qu s pis, sm um pi pi dd sup io, vguim vguim livmt livmt sm stiã stiã
logsphtkonlonkon on phlohrmaton
pthyma)
pthy
s pis lm, o tto, ão vguim tão livmt m msmo lim limoo stágio d of o fusão usão mol A dm d lm pl pdomiâi pdomi âi ds s mis lvds s foi, ms um ov odm do ml ssumiu o su lug A áls d tsião d lm dmoái p dspóti pod muito bm sidd obpim d psiolgi pltôi No stdo dmoáio lm, todos os o s ptits stão m pé p é d iguldd omptm t si pl if ifão ão O Esd pod msmo m smo t ts vtgs vtgs ã pbids o Est
I República 85
do oligáquico o setid o de que a alma pelo meos ão está defomada defomada eclusividade eclusividade do desejo aquisitivo mas cede livemete a pazee e luos c um gau de sosticaão Poém esse estado de uma deteioaão amea talvez estética estética esgotase e agoa agoa abese abese o ltimo abismo abismo de depavaão Pi paa além da eubeâcia eubeâcia comum com um dos desejos desejo s estão estão as luias maioes maio es qu agitam uma alma em seus soos" so os" mas gealmete são matidas efeada efeadass vida vida desperta pelos cotoles da sabedoria e da lei Em soos so os a besta la em seu desvaio de assassiato icesto e peveses O omem sábio co essas possibilidades e a sua fote Ele ão iá domi ates de te despeta em sua alma e o alimetado com obres pesameos em medit ecolida Ele cuidaá paa que duate o dia seus desejos ão team c em famitos em supersaciados de forma que em seus deleites em s pesaes pertu pe rtubeml bemle e a cotemplaão; ele agoa acalmaá acalmaá sua paião paião a ão adormece com sua ia voltada cota iguém Assim tedo aquie as duas du as foas foas ifeioes ifeioes de sua alma al ma e tedo espetado espetado a foa foa mais m ais eleva seu seu soo ão ão seá seá petubado petubado po po soos ruis (57 1 D 572A ) O pocedim do omem despótico é o oposto daquele adotado pelo omem sábio sábio Log teta produzi uma catase da alm ele ao cotário iá além da cos de desejos coitates co itates e aá à multidão de apeites rivais rivais um mese de de a volpia de seus sohos ear e ar em sua vida despeta O termo de Plaão para essa volpia mais profuda ue la um bri maléco sobe a vida vida de paies é Eos Eos Esse Eos ele vê sob sob a imagem Gade Zagão Alado cercado pelo eame zumbido de prazeres de vida dissoluta at é que o ferrão ferrão do desejo tea cescido o Zagão Zagão a po se torar um aseio que ão pode se satisfeit satisfeit Etão E tão po m depois de pois paião este adquie a sua sua plea ela ela se ome om e em desvaio; ela p p a alma e seus ltimos esqucios de vegoa vegoa e empeaa e subordia subor dia as aes à satisfaão de seu aseio isaciável (572D573B) O s (573B D) é o duplo satâico do Eos socático O do Eros s cático cátic o é a foa positiva po sitiva que caega a alma alma paa além de si mesma me sma em dir dir ao O é alado coo o deus Eos mas parasita (o Z gão) gão) ; el e ão tem um podutivo mas m as um feão cosome isaciavelmete a substâcia Aida assim amos os Eros são dos de O desejo que volta volta a alma paa o Bem e o desejo que sucu sucu ao fascio fascio do Mal Mal estão esteitamete esteita mete elacioados; elacioados ; a da alma pode s tato o seu bom como o seu mau Mesmo a que o ocupa o cetro o poblema poble ma do dualis dualismo mo cósmico cósm ico ão pode s
lgistikn
ni
Ers t y r enthusiss thn Ers tyentrnnshusiss kentrn) ni. ni di n di n Reúbl i c gtn
86
I
l supiio oos i i is log iz u o uliso l uliso o B B Ml é uzio su bs piêi piêi ois ois o os o ulis o u Eos são uio póios l oo su poili s pl sêi ou ps plo fo pl o sus pópios usos usos O uliso os Eo s, si si lio b b su o spfi spfi o uliso isão piêi piêi sião u odo p o ouo M so o Eos iâio su é u pipio oo; , bo subsâi u , silo o é io A oposião l b o l à so ou à ofusão, s u o pvi u ã i u fo osiêi spiiuli o l o fsio u o iâi O é pigoso u, s é spzv spzvll ssi oo o Alâi, Alâi, o sus lis splo luifio Nss pão ii, ofo à fuão d pólis pfi vés u ofos o Eos, os, lvz, lvz, o pigo is io l plôi, plôi, o pigo svis svis io ifil ifil o spio i o biso bis o o ogulo
o D o ss
Eos tyos Cíts
A lis lis hgou o ; id os i ós usão oi o i fos polis sussivs ou ão lgu iuêi sob p d isói poli Ebo d sio pss ondo o ndo isso é possvl si u o poblm suêni hisó i , lgum lgum i, volvido volvido oi Não só ivilizão ivilizão hlêni, s ivilizs gl ps lgo oo u suêi fos li li ss u o o o u ou o ui i u isoi hois, pois p ssão o Tio Eso o sus pobls oliguios, s lé p s asss poli v p s fos d oi oi plbisii plbisii ii ii o is inisi o u o pão poss s vis vis ivilizs, ivilizs, l, l, ulu fo fo,, s ps Alé isso, i sso, s i i é, oo o o gl, ivs ivsvl vl As ivilizs ivilizs ão o o o o u u plbisii plbisii pois p ois ovs p u isoi isoi oi; ls p s o oo o o o Tio Tio Eso p oi ss, s ão ão ão opos, ssi ss i po po i Obvi, s u pão ivsvl ivsvl O ilo fos polis ss sio pu u pobl i isói poli o logo os séulos sé ulos S sui lb os s Aisóls, olbio, Muivl, Vio, Spgl Toyb Nu s suêis svolvi svolvis s plos vios pso s po s s
Rpúbl
República 8
sui d sisfói, sisfói, mbo m bo ods ls m bsovido um quidd sui d miis isóios p mos qu o poblm ão é vão A pi pi i pl zão p o fsso s dsosid ão dos picpios qu dsvolvu p o m do poblm lão l iligibilidd su squêci plo uso uso do pipio pip io opológio Num iv é fi d cosui o pdão po um méodo iduivo qu gliz obsrv isóis; iligibilidd é ld pl ipão d psiqu o um um mulipliidd d fos fos soiis, so iis, d soidd omo om o um mulipliid d fos psquics A lis é, m ssêi, um oi d dcomposi ão lm po mio d mmo fos fos do Eos Eo s S imos os rmos plôicos do poblm, s cosquêis ipão d hisóri são ls o um ldo, squêi pod od s isói poli oiv oiv possos d domposião psqu p squi i po ouo ldo, l do, lz lz d su pimo pim o dpd d são m fos pubdos os sivm volvidos o posso d do posião Supodo qu j muios fos os volvidos, qu fos psm um cosidvl vidd s divss iviliz iv d osui o pdão iduivm po glizs com b m isiuis polics mpirim obsvds pod pmc i fr, porqu, ivivlm, s pculiridds d pocsso civilizi qu qu s s vim omo o modlo mo dlo pimio p glizão rão o ruão do do pdão como, po mplo, s puliidds puliidds do posso ivi iviii zciol omo iuim osuão d d Vi Aid ssim, mbo os o s fos fos os possm poss m vi ofudi ofudi o p osidvlm, ls ão o obscum po omplo O posso is io d um ivilizão p, d fo, omo su lo um pocsso domposião psqui Um vz mis, oi pôi po o mi p um m dss poblm O posso d domposião, s s mi um odm iicil d lm A ivsigão m qu is, pssup um ic d um ivilizão d sus fss fss polis poli s dv, poo, sl odm iiil d lm, su scimo sus mis , ão, sud fss d su domposião A bordgm do poblm s poid p suposião d qu um s oidd poli, dsd qu su uso isói s s iligv iligvl,l, m como su subsâi o simo dio d um od d lm O poblm poblm do ilo polio, columos, ão pod s solvid solvidoo glizão d fômos isiuiois, ms ig p su soluão oi do mio oddo d um um soidd soi dd
storia trna idal
88
Repú i c a techne metretike,
§ O Eíogo
O Eplogo da é uma obra cuidadosam cosruda da d a Ar da ia, a u md a vida a pspciva pspciva da mor m or ( 602 602C C A) A) . El é cosiu co siudo do d uao uao ss (1) A odm boa da alma, sua poliia, dv sr sablcida coiua psrvada por mio da aidia cra (608AB) S a alma fo rgu urida por iuêcias u jogum com as suas pais, a fora do o o acioal, acioa l, o srá dissolvida dissolvida ( 605B) 605 B) , com la a faculdad aculdad d i coram coram (603 A) ; m vz da da boa poliia, uma poliia ruim sa sablcida blcida a alma ( 605B) 605 B) Na socidad socidad circuda, circuda, a pricipal p ricipal fo fo iia iia corupoa corupoa é a posia miméica, rprsada por Ho mro Hs H so o la ag agédia édia pla comédia O aau a Homro, Hom ro, plas pla s razs idicadas, iu iuii a primira são (595A6 (5 95A608B 08B ) (2) Gad é a lua" u drmia s um omm irá s ora bom ou jusia j usia oda dvm dvm sr coiuam co iuam rsguardadas da d a araão oa, oa, da riuza, dos cagos msmo da posia; ss é um m m si ms m s- 608B 60 8B)) Embora a jusia ju sia dva dva s alcaada alcaada m vida vi da plo su próprio valor, cb uma dimsão d imporâcia lialm iia plo fao d alma é imoral, d foma u os sus problmas ão podm sr cov m m rsolvidos rsolvidos pla mor corporal Como C omo prova" prova" da imoralidad da , Sócas rl sobr os fios fios spcivos da doa sobr sob r o corpo so lma Tudo m os sus bs mals spccos s pccos Gãos mof m ofam, am, madia madi a c, frro fruja o corpo do omm é afado por doas No caso oas as coisas corporais ss sido mais amplo, sus mals spccos o sgasálas , por m, dsrulas No caso da coisa" u camamos d , oém, os mals spccos, spc cos, sus s us vcios, ão êm fio fio dsruivo dsruivo sobr i m si Numa N uma alma jamais jamai s morru d um vcio, da forma forma como um o é dsudo por uma doa Assim, ão á razão para prssupor qu o oss o os,s, como a dsuião do corpo, possam po ssam dsrui a alma Como a ão é dsruda dsru da m po sus sus póprios pópr ios mals, mal s, m plos mals mal s alios, alios , la é o oua ua imoral imoral (609A6 1 1 A) A) Apas s a alma for for cosidada cosidada plo plo aso o a imoralid imo ralidad ad podá sua vrdadira aurza aurza sr discrida como algo la la ao divio divio (6 ( 6 1 1 E) E) S la fo fo visa visa apas apas m sus soimos pla ão com o corpo, sua s ua aparêcia disocida disoci da podrá sr omada quivocaquivoca como sua aurza ( 6 1 1 D E uma pisa paa ssa vrdadia vrdadia aurza, oba oba como s foss foss plas cacas, caca s, baida plas odas, o das, da sêc sêcia, ia, é dada
gistikn,
(kake)
arete
República 89
plo o l pl sboi philphia, u é o sjo su v i i copi, co pi, o o Quo s s vi l l busc busc jusi si, sgu o bilo ioli pfi, io li ião ião u o is pfi, u u os obsculos obsculos isêci isêci copol copol fo ovios ovios ( 6 1 1 D6 1 2A) {3 ) Gluco Aio ui ouvi ouvi o logio logio jusi coo u si Su pio go foi io A uz l, ssi coo s zs pls uis l v psgui ps gui u cio c io j usi, , fo, fo, o fz sclcis scl cis s s co copss co pss vgs A l v v f f o u é juso, possu ou ão o l Gigs" (62B) Ago u co foi sisfi, usão s copss po s i s pig lios E l v s i pou opiião cou jusi ão cus lé pobls p u o é ô v, o o juso u, pl pic vius, fz si pópio sl Dus uo é possvl p o o s o po os Os uss c ão gligcião u o u s isposo sioso po s juso; os os o s o orão co cgos cgos lig lig filis ili s O o o ij ij uso, o coio, po po u bo coo, s s scobo sof sof puião spzo (6 1 2A6 1 A) nú {) Os pêios copss jusi vi ão são , nú o giu, compão co quls cbios pós (6 1 3B6 3B 6 1 A) A) O bv bv cio é sguio sguio plo io o lio, u u sc sc copss cop ss csigos p s s ls bos s o Hs, H s, ssi ss i coo s c suêcis su culivo io Ar p scol scol u u vi vi fuu uu As uo ss, ssi, ssi , uz l su jusi ju si v v o , oo cospo, s copss jusi v o N cosuão picipl s s vl iscói los posi" {607B) N ci p oligi, Sócs vi cluo bo pólis vios ipos" posi iéic vio à su iuêci so l A cou ipópri uss, óis os, s ps pos co o splo su , po ipssão s u o o cou p p o lo lo ou ouvi ouvi sviso; sviso; , so so u ão sj sj ii, o coo igiivo gul co l u coo u solv l Ao fl fl i i socic bo pólis, pólis , obsrvos o bsrvos sigão sigão o io o povo ssu us fos picipis o u l os sbolos o io são posos lios po fuliss
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ecios ue interpretm um conto mtico como um istóri relist Esse entenio conr o ul iei socáic ofereci ofereci o reméio rem éio o o ml entenio imeto to ricl o o outro lo, o mito, mesmo ue não sej sej mlcompre ime io io,, vi se torndo impróprio no n o sentido sentid o enofânico enofânico e não nã o poi po i mis inst umento e epressão pr s eperincis lm o so como um instumento sofo sofo Ess impropriee enofânic enofânic e n rte tonse ton se o pole rimáio seão inicil o Epílogo rimáio lão ão esá em guerr com poesi como um rte elo cotrário, e seu s eu mor e su revenci revenci po omer omero, o, ue i gor fz fz ue ele sie em fl fl (59 5B) 5B ) o feitio feitio poeoso" poeoso " o o ritmo, do d o meto e mo 601 B), B) , e o przer suscit suscitoo pel repesen repesenão ão reis reis (605C D) , e ele omeo omeo de o mis poético poétic o os poets" ( 607A) A oj oj eão o lóofo lóofo s oes oes eve evese se o cáte mimético e su o A e, imião, é ees eesvel vel po us rzes Em pimeio lugr, imião im ião ão é o oiginl, e sof sofoo está está em usc o ser oiginl", oiginl ", iei ie i O tesão t esão icorpo icor po iei seu pouto, como, po eemplo, iei e um mes num mes, num sentio imio; e o pitor ue epresent mes em su pintur , ortto, o imitor imião A o o tis, ssim, é elie eceiro eceiro gu gu e e fstmeno" fstmeno" (59 ( 596A59 6A59 7E) 7E ) No mesmo setio, setio, o prou e gédis gédis ocup o eceiro lugr séri e prir o rei e verde" verde" E) Em seguo lugr, o imitor não está fmiliizo fmiliizo com o oiginl", oiginl" , s seá guio em su pouão pelo usuário o objeto O ris miméico z eum tetiv e epesent, mesmo ts gus e fsmeno fsmeno,, e e e e o oigil, ms m s epresenrá s prncis pr ncis o o oiginl ue possm poss m seu pblico E o ge pblico está menos ieresso n ve i uez s coiss o ue em pies pies e pesogens p esogens mrces 60 5A) eismo" n epesenão lm incoi, cofus e inuie, po , evá ievivelmente à corosão lm o especdo e o ouvine, o pens lguns poucos estejm cientes e ue uilo ue precimos s ouos ouos irá irá necessimee ter um efei efeito to sore nós mesmos mes mos (60 (605C 5C606B 606B ) sim, tos esss os miméics são prejuiciis pr mee o ouvie meos ue ue ele e, e, como ntoo, um eneimento veei veei e ez z els els (595 (5 95B) B) Nos ues geris geris cot poesi poe si mimétic mimét ic esá incluo o grne tue meo meo (598 (5 98D60 D600E) 0E) omero, ssim como os poets miméicos ue ue ei m m ele, o ágicos como cômicos, cômic os, m m preensão o cone cimeno e s s s es es n mei em ue s representm em s u obr M s n seá Ca
epública 9
qus obado quato à petesão pete são em geal; o agumeo se dieioado à qus sobe se Homeo Hom eo de fato fato oheia alguma oisa a espeito da mais impota jus e bela de odas as ates ates a defe defesa sa da pólis a guea, a admiistaão da jus a paz e a eduaão pidei) dos dos homes Se Homeo fosse fosse mais do que iado de apaêias, apaê ias, um poeta mimétio mim étio afasado afasado tês gaus da eal idade, toav ele ele ao meos me os estivesse a seguda posião e soubess so ubessee que oduas toav os homes melhoes ou pioes a vida pivada ou públia, etão a peg justa" (599D) teia de se se feita feita ita a pólis póli s que deve algo algo a ele, omo a La demôia demô ia a Liugo, Liugo, ou a Itlia e a Siília Siíl ia a Caodas, ou Ateas a Sólo Ou: houve alguma guea o empo de Homeo que eha sido bem oduz po seu omado ou oselho? Ou alguma iveão atibuída a ele, paa as aes e a ptia da vida, omo as de Tales ou Aaasis? Ou se o s vio públio ão ea o seu poto foe, sabemos de amigos ou disípulos Homeo que eham amado o seu ovívio e apedido om ele um m de vida vida homéio, omo os o s pitagóios que, po meio de sua odem, eleb a gadeza de seu fudado fudado até os dias de hoje? hoje ? (599-600) Não ouvimos dessas oisas Homeo foi, de fao, um poeta mimétio a tês gaus" da lidade; e ehuma amaão de que ele teha sido o eduado da Hé gaha paa sua oba a admissão a a boa pólis (607A) (606A) gaha Paa que o ataque a Homeo seja inteligível, ele deve se eedido diph) ee losoa oeo da velha velha disódia" disó dia" pli diph) los oa e poesia poesi a em é siuado po Platão (607B). O desobido des obido da psique e de sua odem es guea ota ota a desodem, da qual qual a eduaão tadiioal tadiioal po mei o dos po é um fao fao ausal impotae impo tae A Paideia Pai deia do lósof lós ofoo lua pela alma do hom ota a Paideia do mito Nessa luta, omo vimos, a s posies mudaam de uma vez vez A pópia épia homéia, hom éia, om a sua miopoies mi opoiesee live, foi foi um ovel de íia uma siuaão de ise ivilizaioal A ova vedad de Hesíodo postouse post ouse ota o velho velho mio, iluido Hom eo Paa as ea ea dos lósof lóso fosmístios, os místios, ano Homeo omo Hesíodo Hesíodo haviam se movido movido p a esfea do ão vedadeio, à qual eles opuham a vedade da sabedoia, alma e sua podidade É squilo squilo iou io u o mito damtio da alma, o luga d mito épio em geal Paa Platão, po m, a tagédia tagédia e a omédia do séul toaam se s e ão ão despovidas desp ovidas de vedade quato Homeo, Home o, e quem quem a adeia de poesia helêia desedia A desobea da alma, assim omo a luta luta pela s odem, é, desse modo, um poesso que se estede pelos séulos e atavss mais de uma fase fase aé atigi seu líma l íma a alma de Sóaes Só aes e em seu imp sobe Platão O ataque ataque à poesia miméia desde Homeo aé a époa de Só
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declaa ão mais do que a simples vedade de que a Ea do io avia se e ead ado o Em Sócaes, S ócaes, a alma do omem almee ecoou a s i mesma mesma ssvel ois de Sócaes, eum mio é po ssvel ida assim, uma ea da odem e sua simbolizaão simbolizaão ão podem se elegadeclaaão Se ela em ou o u ão, obj eivamee, eivamee, ao passado po meio de uma declaaão aaesicas aaesicas de um u m passado passa do é algo que depede da exisêcia de um pe com uma odem pópia O baimeo da ae miméica como is uo da Paideia Paide ia só faá seido seid o se exisi um is i sume umeo o aleaivo efe efeivo ivo ova Paideia Que ova foma simbólica ocupaá, ou aes, já ocupou o a a da da épica e da agédia a fomaão fomaão da odem da alma? esposa e sposa é evi; mas, po po se evidee, evidee, Plaão ão ão pode po de da mais do que pisas pis as á ês dessas pisas ofeecidas o Eplogo pimeia delas é dada a diig diigida ida a Cao Homeo" Homeo " (59 9D ) s peguas jusas" le são feias feias sob ssuposião ssuposião de que ele ão ã o seja um u m aisa a ês gaus de afasameo afasameo da ldade, mas um ciado o segudo vel Sobe a quesão de quem é um s saa oigial, ou se s eja, ja , um u m ciado em pimeia mão da ideia, Plaão maém lêcio lêcio Mas esse e sse silêcio silê cio são dias as palavas de de Sócaes de que euma s jamais seá eudaimôica a meos meo s que seus lieameos sejam aados um um pojeisa pojeisa que use o paadigma divio" divio" (E) ( E) , pelos lósofos lósofos que se oiaram à ordem divia aé erem eles próprios própri os se orado ordeados o rdeados e di d i s a medida pemii pemiida da aos omes ( CD ) No cuso de sua oba, eles , , aleadamee, aleadamee, paa as viudes viudes como elas ela s são a a aueza das coisa s aquilo que eles eam eam poduzi o omem pa a moldálo moldál o à imagem de e a aquilo ; e de de seus esfoos esfoos esulaá esulaá o Esquema da Polieia ( C) C) O pojeis do do Esquema é o aisa oigial; oigial; e ele esá e sá em aão a ão a póp ia s ouas duas dicas são dadas quado Sócaes ão admie paa a boa s euma poesia, mas ios aos deuses e ecômios a omes obes paa ecoa exemexem(607A ) Não emos de pocua muio loge paa o de ambas as caegoias caegoias O mio do Pafio, Pafio, o al do Eplogo, Eplogo , é um io deuses que que são j usos e sem culpa cul pa E a é o ecômio a um omem ee a Sócaes Sócaes
Rpública
hoi
Rpública
Capl
[ Reública 93
Cpt Cpt
Fedro Político
§ O F
Repúbl c a, S
e vedadeio lóofo chegaem ao pode numa póli, ugee Sóca e na oda a populaã po pulaãoo acima ac ima de dez ano de d e idade deveia deveia e envada da póli paa p aa o campo camp o Enão, o o lóof lóo fo e encaregariam encaregariam ciana de meno de dez ano e a educaiam de acodo com a ua pó ia maneia ou caáe, e em ua pópia iniuiõe Ee eria o o o mai mai eguo e ápido ápid o de eabelece a polieia enre um povo (54 ( 54 A ) O a ama ma é engenhoo e eminenemene emi nenemene páico p áico Nó Nó o vemo vemo eguido quae à ica em noo pópio empo quando gupo de ecáio ganham o pode paí paí e comeam a econui o povo de acodo com eu p ópio mom o e caá caáe, e, eliminando a geaão geaão mai ma i velha velha da vida pblica e educado a i ia a egundo o novo cedo O pogama em uma um a nica falha falha el e não nã o pode pod e eecuado po vedadeio vedadeio lóof l óofo o oi oi qualque enaiva de conceiza se eecuado a em da ideia po meio violeo deoaia a i mema A auoidade do íio é uma auoidade apena e, e quando, aceia em libedade im, a paagem em ueão ão é um pogama plaôico paa aão íica o ambiene hióico laão ão é o oado; ele apeea ao leio um elao, feio po Sócae a uma audiência indeeminada, de um diálogo ae o ual Sócae zea ee comenáio a eu compaheio de conve Ea ipla mediaão é o eleeo mai impoae o igicado da paa pa a ió ico,, ão eá feia feia enhua enhu a em Depoi da moe acica do Sócae ióico
(nomo).
Fdro Polico
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iv ão i O Sós lão lão o iálogo vo ii o quls qu êm ouvios qu oum oum A pssgm ps sgm ão m um u m ou ou fuão ão s mos qu, im, ão é impossv impos svll uzi i m li, vi pssuposião pssu posião fáil fáil qu polii soái s oái é u o impiávl A ii s liz s s pssos lizál o ilósof i lósofoo sá ps m su su mio, mio , spo po po su su osimo os imo lém ss plo, pl o, o o, o, ão sá m poá s fi fi um fo o osimo s um spos p, ss sá o ão poli O plo ão foi foi ouvio, omo si sp A fl spos v osquêis impos p vi o fuus lão, lã o, pois po is l lvou s mãos iivm iivm m lão à polí polí is i s Sigiou Sigi ou o m o i ilósof lósofoo qu lizi ii m As m qulqu ouo lug Embo ii ão ssiss s vis, ous o us piso fz fz um visão visão s s ls lão, ii isó isó A ob visão por pipio é o oluo o luo lvz lvz ão ão muio m o qu um o pois
pod
quisrm
dr o , Rpública.
A ális ss obpim plôi limisá os poos q ue m lão lão r r om visão visão posião lã o imio, mos e osia a visão o poblm o fsmo o oo N paáo v, o lósofo obrigo o à v lv luz s o olgs pisioios lão umpiu ss obigão po mio pisioios vlms um gupo ioigvl go, l ou v um vz po po os lo su oo o oo, poém, poém , lão ão s o ou à solião o silêio El ou o muo supio, o io i m omuão om ous lms qu vim vim o No poo o gio pllismo o molo" lm pólis fss p o sgu plo, pl o, quo lão ii lm or s ão póim qu s pm s fudi fudi O poblm pobl m ss s s ovo vl vl é prsso fómul fómul "To o qu é lm é imol" 245C); lm é imo mi m qu vê , pl visão, piip Ii (247). A piipão" p sbl um if lm i qu l piip poém, um vz mis, f é boli plo fo e qu lm" ão ão é lm um iiviul, ms ms um um subsâi subs âi ósmi ósmi lm" é ii i i ou fom fom o pópio osmos, osmos, iul iul m lms mis os obs qu, oo om su posião, imm ps ps o pópio o mos ou mm opos umos (246). As posis sss lmsmmb lmsmmb
Rpúblic gathon. dro, psychych pasa ata thanatanatos,
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[
isso ão são imuávis pois s lms migm um isêi p pom s s pfio pfio O osmo o smoss omo um oo é ssim um ti ti gj um movimto puls pfião lio po o su lã ãoo psui Dss moo m oo piipão" lm iiviul ii l i posião pfião pfião u ss pul sp subsâi subs âi ps i oll oup o momo pulsão o muo o m o á um piípio iâmio iâ mio u u mi mi um movi A i m o puls puls o osmos m psão psão oão psui s posião s o ss lm ol ol ão é mis po to mid pl visão visão smmbo ss ghn ms po su são ou om psuio isi mis l ou is is bi bi su s u imão pl fo fo fuml fuml ósm i os o s gs mis os ss imão psui lão á o om mn O gu is lo é louu ói mn o m (245) No so mn i o omm viv subsâi iâmi o osmos subsâi viv oo ss ss subsâi é om" om" pópi Ii ós ós os os imgimos n o Aghn ivsm ivsm m mn o Aghn p lm s sss fomuls fomuls são poém ius iu s pou os smbolo s ligus s s isigum isigum lm ii o ps so u vd vd o pos p osso so v s i ioo omo um pulsão ipssol fo fo ósmi ósm i um uo u x o imo ósmio ul p piul subsâi psui tol o moo moo á fom fom u opo umo spo sp o A lão mí m í o m o mo m o ssim é mimt o lus m u Ii su máim itsi lid N omuão s lms m s s i i é iopo li ulu u sj sj o su s u sdo p poão oão póli pó liss N omui os ompios ompi os otim lo s s lão otou ot ou o io Ii mi m u A l é o fuo ss ss gupo l fo fo iopo ou Ii I i li omui omui O mpo ão losó lão mplious pólis p o o o lm u é iêio o Uiv U ivso so s su s u nm mun u uo
g g é s sublms sub lms mis ifios ifios iui i ui s um lssi ls si ão ão ssmái s smái poém po ém um g li ivisói é tvé tvéss ss s s io D um lo ss li sá uz o ouo o uo sá o omm isói l ivisói u ob posio mi gizão o pom i o Tmu o Crís No r smos u upos pos pimim om o omio lm um
Fedro Polico
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Com Com o dslocmo d c d pólis p o domíio d psiu, mis u posião d Repúbla pcis s visd A iui ds lms sábis, i puoss puos s piivs, piivs, u dmiv sicão socil soci l d pólis pól is socá s ocái i dm iv sicão ão duz dudm s posis do ovo domíio Assim, o eo, lão ps um ov iui ds lms, clssicds m ov gu gu posiciods d d sgui sgui mi 248D 248 DE E ( 1 ) O lósof lósofo, o phlkals lm musicl mus icl óic 2 O i obsvdo obs vdo d li, lm do ld guio do gov (3) olicos, dmiisdos coômicos, comcis 4 Os idos do copo os médicos vid o scdo (5) O vid ( 6) Os poas ouos iss miméicos (7) O são o cmpos 8 Os soss os dmgogos dmgogos ( 9) A lm iâic lão ão acsc um um comáio à lis Aid ssim, lgu d sus implics são bs óbvis Acim d udo, o ilósofo d pcu A posião mis lvd é go ocupd plo lósofo, iso é, lma muical óica, óic a, quao o i i u gova gova d acodo com a li, a alma v, pssou p o sgudo lug Ess disibuião d posis ov posião pos ião d lão lão A icopoão d Idi pólis ão é mis o i i ss domi; do mi; Idi I di sá sá icopod ic opod od u qu l icopoão possvl; l é icopod mis ism s lms u são possuí pl mi óic O fo d u ods s ous lms pcism posicio s bio é clo A clssicaão o posiciomo fivos, poém, são o iigs à pimi pim i vis Aid ssi m, podmos pod mos dscobi o pi pio d iui s imos imos sob o u cocu os pos Ecomos os pos lgdos lgdos à s posião, j um um com ou iss miméicos Isso m si ão é d lém do u podmos sp dpois dpoi s do u Repúbla. Tmbém vmos, o o, o, u u m od pos são lgdos ss posião ifio, pois o pimio gupo p ldo ldo com o phlsphs um ov gu, o phlkals o Am da Blz; vvmos mos ss ss ov gu ccizd, jum ju m com o phls como um lm u é ispid pls Muss po Eos Ess phlkal o ovo po, vddim possuído pl mana. S lgum pov f cssái, clssicão mos diivm isso; o coio Reúli
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ã é uma briga entre l l osoa" e poesia e poesia"" no sentido moderno modern o das pal palavras avras p oetas da sociedade helênica decade s ociedade helênica con fito entre os poetas ms o confito decad ente e o ve v erdadeiro recémde scoberto, oberto, que é um u m irmão gêmeo d alm a recémdesc gêmeo doo flópea do d omínio da alma
se não idêntio a ele epois que reonheemos a dupla aparição do poeta omo o tipo antigo vo podemos ompreender ompreender a estrutura da hierarquia pois o poeta não é a ia gura que aparee duas vezes Reonheemos ainda pares de lósofo e sta sta de rei rei e tirano de polítio e demagogo O onito entre a ideia da pólis póli s istória em delínio que animou a Repúbla é traduzido nessa lista lis istória r na hierarquia hierarquia de almas no domínio domíni o da psique A primeira posição posiçã o da rês posiçes posiçe s de almas que partiipam da ideia de m maníaa é seguida por rês armativa O rei que observa observa a lei os administradores e os o s trei um maneira armativa es es do orpo são um grupo que poderia onstituir o núleo da pólis bem eada eada se ela viesse vies se a se onetizar As três posiçes seguintes os videnes videnes serd serdote otess os poetas mimétios mimétios os o s artesãos e amponeses amponeses são as almas e nstituem a soiedade helênia deadente As duas últimas posiçes posiç es os stas demagogos demagogos e tiranos são o elemento ativo ativo da soiedade deadente tadores tadores da orupção os inimigos da alma maníaa e seu s apoiadores a hisóri hisóriaa d e Atenas Atenas o er é o manifeso que anunia a emigração do sí síio io para fora fora da pólis póli s O Sórates Só rates histório histó rio tentara salvar a pólis por meio m eio o dieta sobre os idadãos individuais em obediênia ao omando dos eses O latão da Repúbla lançou o apelo da Ideia e estava ainda ligado à is or meio de sua esperança de uma resposta O latão do edr está re ado ado ao ao ffato ato de que a pólis rej rej eitou o seu apelo apelo A resignação resignaçã o longe de ser se r questão privada de latão tem omo onsequênia uma reestruturação siedade ateniense ateniense ois o is latão embora nã o deixe de ser ateniense é agora eniense que em plena p lena onsiênia passa pela dura experiênia experiênia de que a um eniense e públia de seu país está tão apodreida que não pode mais absorver e s s substânia de seus melhores homens homen s Atenas Atenas omo om o uma ordem polítia istória deou de ser representativa da ideia de homem que naseu em eas omo uma ordem ivilizaional A pólis está perdendo rapidamene o eu estio" no sentido de uma pefeita interpenetração de substânia e forma ma ontinua a exstir mas tornouse uma vestimenta gasta que ai mal substânia humana da omunidade Nessa fase uma ordem ivilizaional interpretaçã segue Kurt HIDED Pla 294 s. ulo
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passa pass a po uma mudaa poda poda A odem pblia ue aes ea pla epeseaiva oase agoa, juamee om as foas soiais ue l supoe, um elemeo um apo iviizaioal abeo em ue esem as foas om uma eividiaão eividi aão ival e supeio de seem epeseaiva oeisêia de uma odem pblia e de foas ivilizaioais ue ela ã pesea é o ue pode se amado, eiaee, eia ee, de esado de desiteg desiteg Que a siuaão seja sej a aeia pelo lósof lóso fo, omo o poado p oado das foa foass epeseadas, om amagua, ou om esigaão, ou om idifee e ualue modo ele é ompelido ompelid o a eiepea o poblema pobl ema da polia pol ia soiaão da soiedade aeiese numa odem pblia ão epese uma substâia espiiual ão epesetada é epessa, o dr a ieauia de almas O modelo da pólis" da Rpúbla evoava a ide pólis iegada e epeseaiva; a lisa do dr eamia o ampo da tegaão efeiva Essa eaiva de uma desião empia, poém, sui séio poblema epis emológio de uma uma base ia paa as aegoias us us a desião odemos odemo s pessupo ue os polios e idadãos médios ate ses ão ão eoeessem eoeess em a validade validade da desição, assim o mo ossos oss os pol pol e idadãos médios ão aeitaiam a poposião de ue o movimeto movimeto do io ão possa pos sa se eonado a a gigatomauia gigatomauia dos podees mudiais mudiais ees povavelmete via em Plaão apeas mais um sosa fazedo d usos usos ue seia seia aopelado aopelado pelo uso da isóia ua opiião ue de de e epessado livemene, se iepeamos oeamee dr 257 olios de inepeaão são ieviáveis uma ea de desinegaão; e ia da posião eóia foa da odem deadee oase, poao, eessidade ugene ugene laão esolveu esolveu o poblema omo deveia deveia se es es do, e omo foi foi esolvido ovamente ovamente no isiaismo po meio de um otologia Ele emoveu a ealidade das mãos dos polios, egado o s de ealidade deniiva ao opo polio oletivo ol etivo po pipi pi pio o A Ideia, do deia deia a pólis, pólis , ão deia deia o ome o me Ela oninua vivedo, vivedo, em idivd peueos gupos, a maia da alma eóia Tao a siuaão omo a sol fazem lemba agosiiaa; mas a emoão da ealidade de um mud delio ão pode sugi o smbolo de uma vas D; o plao do da aueza, o esulado em de se uma vas naura. A Ideia eas a posião do lósofo é aueiada, pela omuão om uma nauez é psqu. Essa é a base ba se oológia paa a eoia poltia adia de laão omuão om uão é a foe foe da vedade" dos dos poemas poe mas mio m ioss em ue ue o latão simboliza a vida da Ideia
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A uz i é empsyhs iqui lms, sos um p cósmic, pmi um sião gul uz ivi Um lizão imgiiv vi pécisã pé cisã lm p ivi uz, uz, uz lm, lm, sá s á cssái css ái s quismos comp comp ob i osso iviizão qu s o c vz mis io ob ão A issocião iss ocião soci soc i à rra ns ls óics gão são l isi qu qu o vculo vcul o comum umi umi s pids s lms mcs é qus ompio A if s s s o um if if géic um ipo ifio ifio ss s s os, póimo os nimis, um ipo supio gu smiivio smiivio Ess izão, qu pc bsu no omnio pici cisã, é i à i o mio uz S pcul subsânci qu im um i uo umno picul vm s l qulid, ão há objão o su cá smidivino O obsáculo l cocimno, qu cisã cisã iva pici igulad cião ciã o i um Dus s, s, ão is is pici pici plôic plôi c Es os picipis spcos qu cizm nov posião ão pois Repúba pmiiá qu bomos, go, os poblms lí.
§ O o mio do edr lão hvi onhcio o so d singão o ipáv ipávl l Nos iálogos sguis, ilogi Tee Teee e Sf Sfsa Pí oulou oulou o poblm po blm polic po lic pi ov posião posião
roga de dáogos Még, i cs Euclis, Euclis, O Teee com com um m Még, lsofo lsofo Eulis cg m cs c s nco um migo qu vi vi cbdo
po l Euclis plic qu sv voldo o poo, o vi o mbc p As To on um bl po d Co o, uio fio o, com pou sp upão; Euclis ovclo c com l m Még, ms To isisi m i s Euclis lmbous ss ocsião pvisão Sócs quo pl
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acontei ao futuo de Teeteto e ecodouse de uma convesa que avia acontei ente os dois pouco antes da mote de Sócates Euclides anota essa cov da foma como le avia sido elatada po ócates e agoa odena qu esca es cavo vo vá vá busca o pegamino e leiao leia o paa ele e seu amigo As anota Euclides são os tês diálogos O T temina com o acodo dos patici tes do diálogo de se encontaem no dia seguinte paa continua a conv conv eles planejam estendêla estendê la paa os tês tês tópicos tóp icos o sosta sosta o poltico e o lósof lósof são o elato da convesa que aconteceu na maã segi Sfsa e o Plí são O teceio diálogo nunca nun ca foi foi escito es cito po latão latão A constuão assemelase em alguns aspectos à da sequência Rpúblic do s diálogos não é uma convesa oigial mas TmuCrías. O pimeio dos elato enquanto o segundo e o teceio diálogos estão ligados ao pi como sua sua contiuaão no dia seguite Além diss o o ltimo diálogo o Filóo f é anunciado pelos intelocutoes mas não é escito po latão e o m acontece com o Hrmras da outa séie séie A constuão co nstuão paalela mec guma atenão poque no caso do Flsf temos boas azes paa suspi que o seu ancio pelas pela s dalg não epesse u plano pla no de latão dalg prsn prsna a não deva se se entendido como c omo pate do signicado inteno int eno dos diálogos; vam de nos lemba desse ponto quando abodamos o poblema do ineis Hrmras. E po m tato no T como na Rpúbla ou seja pimeios diálogos das duas séies Sócates é o falate pincipal enq nos diálogos subsequentes emboa Sócates esteja silenciosamete ps o papel do falante é atibudo a outos omes Em ambos os casos a constuão seve ao popósito de mediaão foma do diálogo latão cia uma distância ete ele pópio póp io e as popoi do falante; pelo atifcio de deia o segundo e o teceio diálogos sui a pati de situaes do pimeio com pessoas difeetes o papel do fl te pincipal ele se afasta um pouco mais de uma comnicaão dieta c leito; e pelo ecuso de inclui os diálogos em elatos acescenta mai gau gau de mediaão Na séie TSfsaPlí a fo foma ma de mediaã media ã é de paticula paticula impotância poque os iálogos comunicam sentimetos d intensidade intensida de que foaia foaia os o s limites limite s da foma foma se s e foss fossem em epessos epes sos dietam E mesmo que sua epessão dieta fosse tecnicamente possvel sem des a pópia situaão de diálogo ela teia insesatamente atado paa latã destino de Sócates Os diálogos são caacteizados po uma fote atmosfea de violêci espeana de egeneaão da pólis pelo pelo espito es pito se foi foi e o foss fossoo ente a o o
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intspovl l i odd os psts do spio oous intspovl li s ópios diálogos, ss ov igidz do oio lv, po um ldo, à çãoo s lm s ms, smidivis, smidivis, ao passo pass o qu, po ouo ldo, s l çã ss dids dids d pólis pm p m s amçdom amçdom sob o smbolo smb olo d bs as sim, s ps ps do oio oi o são dds dds plo dsio t ma) Msmo assim, sio sio d sm ss s s lão lão j mis bdo bdo ma m a Sras; nm m plos mmbo m mboss d Admi Ad mi l ji ji o dv d mo s msmo, m diêi à li d As As Os diálogos siums no momo m smo m ós sá oupdo om s plimis do julgmo qu lvá o ssssio; su ilouo ilo uo o pimio diálogo é To, um u m ds sç çs s gção mis jovm, qu go go o As goniz plos os bidos um u m bl po uma pólis qu j j i su lma, ms a su opo m su dfs omo s s ffoss oss um u m pdço d méi ino gâi os ompd s s siução p d iv fi fi d lão, qu qu go viv viv m obdiê ob diêi i um govo d bs, qu fz fz os mlos é go m pl bs p bs
gressão do To j ição d pólis póli s ão é um fug fug dla laão l aão m dsvolv su su posipos iA j m loso loso d poliismo omo so l ia, nm tá m osos çs om poêis sgis, m dmos uma dslldd ss uoidds uoidds ostiuioi osti uioiss A dsodm d pólis não od s s osa sid o vl d dsodm, plo aésimo a ésimo d mis uma fção fção às já ss ss A ii d lss ifio ifio ão pod s asfomda asfomda m libdd ondos ondo s l um ii do do spito• O pahs da isêi pltôi ss ss ságio o su pssão n gd digssão d Teee 172-177. je je vivems vivems nu ma situaçã similar de Platã A respsta respst a de um lósf lós f cntemprâne cntempr âne le ma esclarecerá s Sua S ua dr esclarecerá melhr a psiçã platônica E m Karl ] E s
Zeit elin, 1 93 1 , encntrams as seguintes reexões reexões sbre cnit entre pv pv e nbreza
eparam eparam -ns hje cm a última campanha cntra a nbreza nbreza A campanha é cnduzi da nã nã ns camps pltic u scia , mas nas próprias almas O hmem quer reverter reverter uma evluçã em que vems a essência essênc ia de um temp mdern m dern que aga é passad, u seja, seja, desenvlv desenvlviment iment da persnalidade A seriedade d prblema de cm pdems cuidar cuidar d hmem das massas que nã está dispst a assumir uma independênci independênciaa interir interir leva leva revlta revlt a d plebesm existenc ia em cada um de nós cntr a a brigaçã de serms nós mesms que eus, em Sua inescrutabilidade, impôs a nós A ptenciatulo
I Pí 203
Tbé ui, fo lii igssão fz p gu Os os pos o iscuso losóco são os liv, ls são s s obigs, obigs, u po iop su guo p sgui ltl uo ls vo; ão são os gócios u cis cofo su cou às covs sociis u uião pb ou às gs poci os o ibul O o o com mpo liv liv o m m gócios são os ois oi s ipos s ccizos po io igs coo u fo lii polic El s sp c c ( 1 ) iio, lão cciz o o pss ps s pssioo pssio o pl situão situ ão Es volvio volvio co pocsso po cssos,s, fl fl co co ão ulpss o su ii ii po; po; é fo fo olo o lógio pa ão u vsio vsio sus objs obj s , o b su cso , s pso gis pocio El s o ppl u svo bigo co outo s so li so; s o; o poo usão uc é lgo lgo iif ii f i u so s sp f su isêci pssol Evolvio is ivi, oous oo us bil suo, ul fls fls as, su s u l é pu i ci Su coião scv s ifâci foou o su csci su ib iios; os pigos o sg le svolvu bios bus bu s vig vig Assim, cgou u i ul oi ci s u milg sboi idade d hmem de ganhar a si mesm a seguir seu destin está prestes a se truda . . Esta é a revlta denitiva cntra a real nbreza d hmem As rev pticas anterires pdiam se suceder sem arruinar hmem esta última revt viesse a ter ter sucess, destruiria própri hmem. ( 1 74) Esse Ess e é cnit platônic platônic entre s q u e hrmma Sbr e a sluçã d prblema pr d ativism elitista, encntrams a seguinte passagem Minrias exclusivas, na cnsciência de sua n breza, pdem tmar pder n Est Est sb nme de uma vanguarda, u d mais prgressista, u d mais ativ, u c seguidr de um lder, u pela psiçã familiar histricamente herdada Elas se zam em analgia cm sei tas antigas: cm sel eçã rigrsa, alt nvel de exigência exigência d plina severa Veem-se a si mesmas cm a elite e, depis da tmada d pder, tet perpetuar seu caráter elitista elitista pela educaçã de uma juventude que lhes dará cntinu de Ainda assim, mesm me sm que em suas rigens a frça frça da persnalidade (c m a n d hmem) pssa ter tid um papel imp tante, e mesm que essa frça frça cntinue imprtante ns indivdus decisivs, grup cm um td lg se revela revela uma ria cm tdas as caractersticas de uma nva massa, de frma algma aristcáti Numa épca que é determinada pelas massas, cntinua nã havend esperança de presentar a nbreza d hmem pr mei de uma minria gvernante. ( 177 Sbre a ptencialidade da existência humana nesta situaçã pliticamente sem espea em que a rdem pública trnu-se nã representativa representativa e a nbreza da alma alma nã pde en trar trar representaçã representaçã pública leitr deve deve cnsultar as páginas sbre Hersm d Hme ibid., 157-159
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2) E sgui, lão iz o lósofo Ds su r ifâi,
u soub o io ágo, ou o ibul, ou um ssbi i; ão piip lgislu, ivis soiis lubs, oos ivss o vio, muls s, u são os ios u go; un ouviu s úlis ovis ão ivl i s, s, oio hrnque Ess iu iu ão hrnq ue sandaleuse Ess gio p g u puão El é sinr lio o u oo, oo, pou pou só su opo bi pólis" , uno su n i pl r plo éu sob s oiss i bio l, s osi m s oupr uio uio u s á o l 172-173) o ilusão, ilusão, Sós, o fl, l, lb isói Ts, Ts, u iu u o o uno uno olv pr s srls, p gn ivsão su jovm s ái ái Ess é o ósofo ósofo u ml sb s o su vizio é u o ou o u u il, il, uno s oup ou p ivsig ivsig nuz o om o m (174) A isói is ói Tles sv ái olo o lóso lósoffo o povo su su p úu Dno igssão, l popoio sião sião iz iz os ipos p rizão sus s soiis u u o ouo ouo lóso fo n opi ons góios E l l oo ( 1 ) iio, o lósof i, i, o lósofo lósofo é moivo riso não n ão só pr jovns esrvs esrvs ráis, ms m s pr ião hls) m grl, pois l i poos oo o ipo puos us su ipriêni á sjio o o ii ili Quo os isião for ogios, l á ssos iso prá u iio Quno logi os govs os, igi igiáá s s ouvio ouvio o logio psors, psor s, o o ão u o o uo u sss ss s psos r su riuz é uz is iios iios o u ovls ou vs vs Quo ogi og i os gs popiáios , isso l prá u bgl, osuo oo sá psr os os oo o o o uivso E uno logirm os o s lig ob l sá n i ii sis u p o srl ob ão fo ssi ão nobs O ósofo sá iiulizo onsiro i ioo on o n plo vlgo vlgo,, pois poi s l pá spzálo s igo (2) A siuão u, poré, uo o lósofo oi n Quo po fs fs o om o m ngóios ngói os sus s us gunos guno s spiosos spio sos rvavemente uma investida cntra ósfs que cutivam apitism pr princpi cm c m s cnics p
Fedo Polco
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lo p um ivstig ão d justi just i d ijusti m su pópi lm , tivilidds tivilidds sob fliid d dos oms is omus p um séi sob polti, tão o omm d góios mdotdo p l om gguj gguj s s to motivo d iso, ão p j ovs svs tái ms p os oms qu ão são s s vos. vos. Esss Ess s são os dois doi s ts ts o lósofo lósofo qu p um simplóio m t t svis; o iddão omum qu é spto bilidoso sss tfs, ms sb pots omo um vlio fz ppl idulo qudo tt p p do disuso io d vddi vddi vid vid dos duss dos oms qu bodos po ls euamnn) (174176) Há um sd sd p tis mls? O pod do Ml jmis pod s bo pois os mls, omo ão podm viv t os imotis, têm d s glom m too d tuz motl. O io lvio p ss ssidd é of pl fug d motlidd p imotlid. ismos l s l om os duss d oo om o osso os so po" h m ss ss he ka to todoo s justos piosos om sbdoi" (176B) Ess Ess ynan) todoos ão d lm sml om os imotis é isiv, ão vitu out tio. A hmss he é o itéio it éio d d vddi lidd lid d o omm enes) ou d su d uena) su flt viilid viilid an ra) (176C) Aqui são postos dit do omm os dois modlos parai maa) tos sgdo os quis l pod mol si msmo os modlos bêão divi ou d ifotio mpio (176E) O omm po s poim om om sus su s s, d sml om om um ou om om o outo dsss dss s modlos modlos S summt impott omptil ss oimo om s pssos sfotus, sfotus, ms, qudo s tt pli pli isso ls, m su sbdoi s io ls ditm st ouvido ouvido um idiot. idiot . Estmt, Estmt, poém, qu qu s fl fl om um dls m ptiul, s ss psso pss o tm ogm d ouv ouv ão fugi, fugi, um uios uio s iquitão iquit ão om om gitál; gitál ; su s u tói fl fl s o pqu omo um i 177) A fom fom d digssão é l, m s su sigido é omplo sutil. mos om pl lão t digssão pábol d v. A digssão é um ptião ptiã o d pábol o ovo l d polti, d q o plo d Repúba foi jitdo. N pábol, omo vimos, o pobl do too do lósofo à v ou m stdo d sspsão. E su o o gão to, to , ms ps om odião odi ão d qu l viss s o gov gov tlósofo d sus oiddãos. A odião ão foi stisfit; idi ão
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Pre
coequêcia ee facao, o campo a izaa a póli ióica Como coequêcia lica aumiu a euua abea e plualia que Plaão epeou a ieia a alma a lma o edr Agoa, a igeão, a queão a ova iuaão é ia ulada em ua plea iidez Se a póli ióica eii à egeeaão po Ideia , io eá eá um ifoúio ifoúio ao paa a póli como paa o óofo; óofo; io da Ideia, ivalida em a Ideia, Ide ia, em em a poião poi ão o o lóofo lóofo s a eiêcia ióica ã o ivalida alma alma é odeaa pela Ideia O eedimeo eedime o ea e a eão é a cave cave paa eee a oba de Plaão epoi da Repúba Ae, a ealidae ióica e ea a ea o adveáio a e upeado e ubiudo ub iudo pela ealiae ealia e da ideia a, a, a ealiae ealia e iimiga ão ó e e oa uma pae iegae do campo de sigaão, sigaão, como gaa aé memo uma um a cea pepodeâcia, poque a ea e e a ieia é eclaecida, deiivamee, a Repúba A eoia a polica a ampliada paa iclui a ealidade que ão é o gaizada pela ieia omo coequêcia dea ampliaão do oizoe, o eoo à cavea ce ob uma ova luz um eoo deiudo de epeaa ou ieão oma, um eoo apea e copo", pois apea o copo do lóofo á a póli isó isóica ica da qual a ua alma ão faz pae pa e O caáe caáe vulga vulga e pe s soo da iuaão, que a paábola paábola ea pecebido como empoáio, onoue aee; e a igeão deevolve ee caáe com ao eale que so a ubanidade e a iroia de Plaão ão coeguem difaça difaça a esigma ão da ealidade ióica como uma caicaua a veadeia ealidae uão do ê diálogo é agoa evelada em ua plea impoância: lmeo de aaiao a iuaão é conao ao lembee cicudan o deio de Sócae e Teeeo, equao o diálogo em i eém apes os elemeo que paeceão vulgae vulgae ao leio e foa, foa, poque po que o eu eo aliae aliae eá ão peveio peveio que ele ão pod e ecoece a implica impl icae e de sssiao sssiao a aocidade aocidade obevaas o plao ep iiual e ielecual ea ea pecaue, a iuaão é claa O lóofo e o hm pus pus iese ão coaado como omem live e ecavo Como ao lóofo o é emiio ea peee a póli com ua alma, ele ão em muia ce se eu eu vizio é omem ou aima a imal" l" Com gae cicupecção, cicupecção, Plaão iga igaiza iza o váio ipo que ão gue" g ue" paa o povo em geal, ou o u eja, o nss temp, pdems sear mesm fenômen fenômen nas pessas que cam chcadas m nss s hrrres da guerra e cm as atrcidades d nazis m, mas sã incapazes de ver que esses rrres nã sã nada mais d que uma traduçã, n plan sic, ds hrrres espirituais e inte tai taiss qe caracterizam a civilizaçã prgressista em su a fase fase pacca" que s s hrrres sics sã mais d que qu e a execuçã d julgament (krss) feit a gvern cnstituci nal históric
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Fro Políico
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govs d oms, os ios os bms udidos soidd; u mulidão é o bo po su isdi su ibidd, pio do qu imis imis u u é osu osuido ido po sus psos. A isói d Tls d s v i, po m, sug, ão lm uo lão podi ous, qu os iss lêios oms bbos. Ous implis podi s vlds po um ompão d digssão om o su gd i l liu poli poli mod, ou sj, sj , om o Vrrede do Zarausra Nizs. À s vzs, vzs, s fomuls fomuls são us idêis, idêi s, po mplo, ão do hm plus lóso fo. O omm d góios d l plus à oão do lósof su, su , m m su si supio, sb u s s ouvido um louo; louo ; é msm ão do Úlimo Homm d Nizs As odo mudo dm dm dizm dizm os mis su suos os vi vim m os olos". A mplião do mpo d ivsigão obig um visão ói. gois d odm o dm dsvolvids Repúbla ão podm s usds lis d dsodm Além disso, o mio d lm soi ão pod mis usdo omo o mo i fo fo d oi udo s g à oizão ds lms sois do hls N digssão, poo, p o pod do Ml" o fo oi o Agahn; o pdigm d vddi odm u sblido no éu m su pllo no n o pdigm do ifoio ifoio sm s m d A uz dss sgundo pdigm ão é suim slid lão. lão . Cm, os mls" m ls" ão ão são ps o fdo fdo do o; odm physs mol, ms ão são pópi physs. Os mls são id psuis ps uis omo psiu, u, dpois d muios simos s imos , lm ão saus imol. Como psiqu ps iqu idi são imbivis i mbivis s fs fs ob d lão, usão é s lão, lv lvzz sob sob iuêis i uêis pss, p ss, uis uis o dsvolv um mfsi d dus fos psuis osis o osmos. Es usão ão pod s solvid om bs s ssss fêis o pobl ob d lão H , lo, pssg pss gm m m Les 896E m qu lão, lão , fl fl d lm do mudo, qusio s um i lm pod s sposvl plo bm omo plo ml pssup isêi d plo mos dus l Aid ssim, ss im, olusão, ol usão, j id dss pssgm po luo, d u l l vi pssuposo dus lms do mudo ois o é ovi Se lmos lm os s pssgs pss gs d digssão ds Les à luz d oi d psiu ds vid o edr lão lão p s pssuposo pss uposo um suu plulis plulis trad A E Taylr, Lndn, 1934, 289, n 1 Th Laws f Pa
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iu o Uivso lvz msmo um um suu s uu plulis plulis d lm hum hum iu úlim úlim pssuposião p s idid pls fss nis d digssão u lão lão ps o lósofo lósofo m m ovs im om o ho mm d d u Co m delidez delidez d um dre l ão dsv dreeur eur d e l'âme pslio lão ios Com a h iquiud qu s poss ds lms mudns qudo n amera são são dspids d su súi su omplêi omplê i O bismo do d o s od m d psiqu psi qu qu sá slino bse po um momo do qul odm s s msmo bs" b s" pode sugi Aid ssim ão dvemos dspz fos do bm b m do ml os dois pdigms pdigm s A dêni dê ni a lizão ds fos opão dulis d psiqueidei esá diivm pse; s o imeo do ml ão esulou um osuão mfsi l plo os ov dimesão d lidde é pepvl pepvl dqui po din l oso odm plôi plôi
Os artifícios artifícios o bscu recedores do olo A dissão sbl s blu u um mpo d políi em qu elidd d idi idi lidde qu ão é odend pl idei oisem O á p esáio d siuão é ompdo o Plí po um loso d hisói duz o oio um momeo sióio hisói li do os mos s s um pespiv de dsevolvimeo dsevolvimeo uo uo lvz lão ivesse io de qu um leio de fo do meio ompe quivodm quivodm beu de um pespiv omo um plo de ão luioái Qu zão h sido ss qu ouos moivos enhm do d qulqu fom o Plí é um dos mis obsuos dos diálogos ô ôios ios ão po po us do seu em ms po l s odo obsuo om hbilidde elboão po mio d váios ifi ifios os usdos p lh u á á idieo Vmos idi idi bvm os ifios ifios obsuedo não pss à ális d essêi do sigido m si gêmeos No di sgui s gui o Teee os O Sfsa o Plí são diálogos gêmeos iips do diáloo io oms ovm e o gupo foi lid lidoo pel ps do jovm Sós Só s do Esgio Esgio le Ess gupo io io disu os ópios do sos so s do polio m suessão e pln pln j disui ósofo omo o io ópio Como um pimio ifio p o á io o piipl p iipl fln fln do Teee go m silêio o Esgio os os gu domie O ópio é o Plí ou sej sej o iló ilósof sofoo tuo
Fero Polico
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idi. odnad a pla id Repúbli ca posto da República post o diant dian t d uma alidad qu no é odnada um a alidad govnant loó Lmb amos a idnt t com o gov falant República , do falan n a República, idnt icaão, na co da pólis s Sócats lato alant no Pí a situaç lato foss os s l msmo ms mo o falant
l adquiiia uma atmosfa d ao poltica dita; com o Estangiro Estangiro l tansfom ago a tansfom como o falant, do O poltico - lósofo é agoa vi tado falant , o pigo é vita
ióso num num objto inócuo inó cuo d invstigao lógica lógica já sabmos sabmo s o qu é um ióso no no pcisamos pcis amos xamina sua natuza sua no; stamos sta mos ngajad ngajados os xrccio d classicaão lógica com a nalidad d dnir o concito do po tico como um spécim spécim do gêno gêno pastos p astos d banos" bano s" O longo xcci xcci com sus incidnts divtidos, sv como uma cotina qu nos faz q squc qu o obj obj to da discusso stá stá silnciosamnt silncios amnt prsnt prsnt Ess fito fito obscurcdo obscu rcdo da invstigaão lógica é intnsicado intnsi cado ainda atifcio d faz faz o gupo pojta pojt a um tciro dbat, dba t, o diálogo sob o l fo O lito é induzido a acdita qu qu a discusso dos poblmas stá st á ico plta qu apnas o dbat stat sob o lósofo vlaá plnam posião po sião d latão Na N a vdad, vdad, os poblmas sto totalmnt solucionado solucio nado poltico é o pópio lósof l ósofo, o, o lósof lóso fo stá psnt psnt Não Não á nnum tci o diálogo diálogo a s spado spado Assim, Assi m, o ttulo d Pí qu lato du ao diálo dv, talvz, s lvado mais a séio do qu usualmnt s faz S o pojto tci diálogo não é mais ma is do qu um aticio obscucdo, obscucd o, no no á distiç distiç a s fita nt o poltico o lósofo O poltico cospond ao ilóo da Repúba mas, nquanto na Repúba o lósofo al é visto como o vnant na pólis da idia, l é agoa, sob o nom do poltico, visto como psntant da idia, como o salvado com a spada, spada , qu stauaá a o o na socidad m su momnto d tibulaão O caát mtico dssa d ssa gua gu a é po m vlado, vlado, novamt obscuc obscuc do, plo cuso c uso platônic plat ônicoo d intomp into mp o xccio lógico no ponto dcisi dcisi po mio d um d sus pomas mticos Como o pocsso d classicç lógica ão ão pod p od fonc fonc a substância do tma, ss a substância pcisa s s zida d foa O mito dos ciclos cósmicos s a ss propósito, ao m tmpo m qu mov um ico conjunto d signicado do campo da claas xplcitas E o su signicado é mantido obscuo também pla foma fagmntáia, pois prcisamnt no ponto m qu o curso tuo istóia istói a tia d s s vlado m forma forma simbólica simbóli ca o mito é intrompido intrompi do E fo ma f fagmntária mc nossa no ssa particu p articula la atno, atn o, porqu p orqu la tona a oco no Crías No caso do Pí a foma litária no dia dúvida d q a intnão a qu o mito foss um fagmnto; no caso do Crías o diálo
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fom itái itá i ão v zão ps o mio d um fs fom zã o smt ps fom itcioamt itc ioamt fgmtái fgmtái do mito do Plí tmos d À z d fom itcio tmbm tmbm i s o Crías ão si, tvz, um fgmto itcio
O mito o cclo cóco Vmos Vmos com ális m si com o mito dos do s cicos cósmicos Plí 26974). O mito é ogizdo m dus pts icipis A pimi t vov o mito gl dos cicos cósmicos; sgud t id scict t com o cico st s t A imi imi t é subdividid id o mito do tuz o mito do cico socidd soci dd;; ss subdivisão puci puc i sã sã do om o m mtico ostio o Tmeu o Crías. Et s dus subdi s d imi imi t t é isid um um ão sob juvtud vic vic ics; sgud subdivisão d imi t é isid um ão o vo ds fss fss iis dos cicos cic os Vmos comp o mito o ogo ss váis pts m momto, o Cosmos Cosmo s é coduzido odo odo m su tj tj tói o ó Dus, quto, m outo, qudo os podos d su tmpo mdido são tdos, é libdo do cotol divio , tão, sgu gido po si so so dião opost O movimto movimto utôomo utôo mo oposto é possv p ossv poqu osmos um citu viv, dotd d itigêci m su cião oigil tâci d movimto é ivitáv, pois ps tuz tuz divi é pi tâci id id com um idtidd imutáv, imutáv, quto o Cosmos, C osmos, já j á qu ticip ticip tuz tuz copol, pcis submt su bmts s à li d mud Aid Ai d ssim, como co mo oi oi dotdo m su s u cião d qulidds icomus, i comus, su mud é duzid voluão ão o stido st ido ivso, um vz qu st é o mo dsvio d su mo mo à volu to to dqudo dqudo Num Nu m out icão d tâci d movimto é issvl issvl Nm dvmos pssupo qu o ópio Dus foss mov o Coss imio imio um dião dpoi s dião oost; oost ; m dvmos imgi istêci d dois duss qu o gim com popósitos cotditóios tâci d movimtos ft ão só o domio d tuz, ms bém o domio do omm socidd No pimio ciclo, o ópio s suprvisiov o Cosmos, quto s váis pts do Cosmos m ds ds sob supvisão d dividd dividdss ifio ifios s Esp E spíitos íitos divios rm dd dos dos cuid dos do s váios bos d citus ci tus vivs; cd um dsss dss s s stos ti o pod d cuid czmt ds citurs l co Caí
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ds, ds , d fom fom u ão vi violêci, violêc i, m um dvodo dvodo o ouo, m ou discódi ls. O Pópio Dus o pso dos om s; époc, ão vi govo pla) m poss spd d muls los, pois poi s odos os oms om s sugim d sm sm mmó m mói i do pssdo. ls foci comid m budâci; ls ão pcisvm m d o m d bigo, já u o clim dudo p su cosiuição. Assi vid vid E d Conos. Conos . Qudo Qu do o podo foi foi compldo o mpo mp o d mudç mud ç cou, co u, o i i nio divio solou o lm o Cosmos C osmos comçou gi dição diç ão ivs ivs do Dsio hmarmn) do Dsjo Io symphy symphyss ph p hym ym a) a) dividds ifios, qu fom visds d qu isso sv p co dixm sus posos Eão, qudo o Cosmos iv su movim, bdo po moos qu poduzim dsuição s cius vi Po m, poém, po ém, o Cosmos s comodou su ovo movim movimo o sob su p p pi uoidd, sguido s isuçs d su Cido dmurgs) i mlo modo u cosgui s lmb. No icio, lizou su fução compiv pcisão; o cuso posio, o dsmpo oous dsi· do. cus d dgção foi o lmo copol m su composi Oigilm, s d odm cósmic l sido impos, ss l· o convs um sdo olm cóico. D su Cido, o Cos cb sus bos qulidds; ms d su sdo io l vi id, podzido podzid o m sus cius vivs, vivs, s qlidds q lidds dsodds ubl adks) u sugim do Mudo do Espço urans). Qudo o Cos foi govdo plo Timoio divio, ijou s cius vivs ps pouco d ml, ls m, pdomim, pdomim , bos; bos ; udo iiciou pópio cuso lizou mlo su fução fução d odm o comço. co mço. oém, fom o mpo pssv p ssv o Cosmos Cosm os ivdido plo squcimo, squcimo , do pimodil d dsodm ou o cool , fs l, mgiu b m. O pigo pigo d compl dsuição poximvs poximvs. . Nss coju, Dus om o cool do Cosmos p u l ci ovm o bismo d icoms ubilidd. El El v s dêi dêi p doç dissolução su odm do Cosmos p imoi · d juvud agrs). Um dsss vss vss d movimo ocou o o icio d o podo ps ps O Cosmos Cos mos foi foi dixdo po su pópi co. co . Pivdo dos cuiddos cuiddo s dos spi os, o omm oou s s co idfso, idfso, xposo às fs fs slvgs dsp do d cusos; cusos ; l sv sv um siução ds mis dssp d sspdos dos é qu, s
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ssão eessie, eessi e, peeu ui e si si Ess Ess é oigem os os leáios ssão s os euses e omeeu, Hefso e ouos befeioes N vede, s s ivees e ouiss ivilizão fom ob o pópio omem, go i vive vive pelos seus pópios esfoos esfoos e ssumi ele msmo m smo su go uses , emee emee omo o Cosmos Cosm os são ue vi sio bo plos e uses, o o um oo, o ul imimos e seguimo s em sus mus m mio mio e lão ose um mh p o iép iépee ee omo o io io gpio gpio oouse um milh p p os eplodos eplodos e Alâi Alâi se o lielmee As poposies o mio peism s sbeleis om isão, poue são bse p o sigio sigi o se se eivo eivo iepeão; isão, ss ls ão oêm po si sós um loso" lão No so o mio os los ósmios, peismos e uio, em piul, p ão oilo m oso pli uez e isói e pessupo ue lão svss espeo po ou evesão o movimeo ósmio ue ouesse vol vol m Ie e Ouo e Coos Coo s eg o sigio, sigio, emos emos e e o mio à su bse e epeiêi; e poemos eo ess bse se ee o oss sobe ieui os euses o mio mio O vel vel mis bio, oupo oup o pelos olos o mio o povo, iso é, po Conos, omeeu, Hefeso e um séi vides vides bos, eá de se s s o o po po euo omo ielev ieleve e p so ppl O nvel seguie seguie é oupo o upo pelo Deus Únio, ue impe o os, depois mém e esu Ao eei sobe ob odeo ss Deus, lão eslee um poo o poblem os ois pigms ssão Há pes um Dus, Dus , ms ele ele ão é oipoee oipo ee;; el eno eno oposião opo sião f pimoil méi ói; e, mesmo undo oem é impos à é, é, i pemee o Desejo Io ue, ue, se segui su pópi eêi, ziá evesã evesãoo o os os A ej ej eião e um sguo s guo Deus pee sugei s , m su analga ns lão esv disposo ibui pesolide à oem, ms ão às fos fos esodem esode m A posião é ompá omp ável vel à isã s osuão o ml omo seo n Ess iepeão é om l pessposião e um ivie mis elev, um eeio vel ui, ue gove o imo oem e esoem o empo, iso é, e mme A oem esái o osmos é ompleme po um oem mpo ue eemi o seu imo e l mei ue, po um lo, o ivi iei ão peu imperub p sempe, ms, po ouo o, à bi esuião pls fos fos o os, os, o osmos o smos eupeá j uve uve su oem A i i oem e e Deus, o o Desejo Io e e imee imee m os limis lém os uis uis esá o miséio m iséio iiuie
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Em too ss to toiia são ispostas isp ostas as outas pats do mi mi latão ão stá sjao o too uma uma Ia I a Ouo Ou o t as is as as Coos Zus é itouzia uma ão sob s valos lativos lativos (272B-D) S osirássmos qu os oms a ia tuia om su óio sm limits su po mat rlas pói ão só om os oms mas também om a riaão buta tiam utiliz utiliz ssas vatags paa o popósito losofa aumar sua saboia amos iz qu ssa ra foi mais fliz qu a ossa Até tmos ota poém po ém tstmuas tstmua s satisfatóias satisfatóias o am am ssa ssa ra pla saboia plo urso é mais aoslávl iamos ssa oão lao O mito paais a Ia Ouo é assim satao satao omo om o pat aqula aqula vla mitologia q q s toou ivria paa o lósofo qu aquiiu a sua pla statura si tual O iio a fliia fliia sm sm poblmas pobl mas ão é aquao paa o omm omm rjião porém stói o sigiao plito o mito pois a u m o mito os ilos s ão stamos itssaos uma altativa ao ilo st? Qu stio têm as quias quato à ifliia ifliia a a atual s pfimos pfimos à Ia Ia Ouo? Ou o? A ostuão ostuão o mito ão ão pa pa ffaz az si si Ess impass po s ompio plo métoo tauzi os smbolos plitos o mito m possos a alma O mito os ilos pouzirá um osoa oso a a istóia s os váios vis vis da iraquia dos dos duss fom tat tat omo smboos smb oos a vouão a alma A jitaa Ea Coos Co os a aita Zus simbolizam stágios a voluão a osiêia o mito o po os potas paa o vl o lósofo A époa o mito atigo gou ao A tsão tr om som so m qu é smpr smpr part a strutua a a ali ali ão po mais s prssa a foma foma lamas la mas quato ao pst pst d uma pojão pojão a om ta uma Ia Ouro paraisaa A oiprs oiprs da tsão é agora simbolizaa simbo lizaa po Himarm a divia mais lvaa q govra o posso a istóia; a ia do mito o povo é simbolizaa ilo m qu a via o omm é suprvisioaa plos spitos ivios mito mit o atigo; a ova a é simboiz simb oizaa aa po io m qu os os duss du ss s rtia do Cosmos obsvam d log a sua otaão Nssa ova a a prst Cosmos movs forma autôoma; o omm sguio o su movs mov s foma foma autôoma autôo ma também atão j j ita plitamt omo l árias as fábulas fábulas os o s uss qu ajuaram o omm o mm m suas sua s diulads mio ivs iviizaioais A ivilizaão sua orm são oba o mm mm No iio ii o da ivilizaã ivilizaão o ssa orm or m surgia da mbraa mbraa as istu istu adas ao Cosmos aos aos oms pos uss ou sja do iosit io sit Co Co
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ometo desss forçs desordem do desejo começ ghr scedê e sociedde reverterá o estdo cótico meos que um ov irrupção divi coeh s forçs forçs d desordem des ordem ordem divi s como operrã operrãoo esss forç forçss d ordem hisóri hisóri d m ão epci do mito? mit o? Nesse Ness e poo o mio é deliberdmete ierrom i epci o e soução do probem é resumid um ic seeç ão cu id ee embuid hisóri que pode fcilmee pss despercebid i ere ere primeir e segud pres do mio ( 27 3E 3E esá iserid is erid frse frse sm cotmos tod hisóri; e su primeir prte é suciee como preseção [apdexs] do goverte régio [basleus]". Ess primei r re e d históri ão pode ser descrição descrição d Er de Croos que ão eou; eou; el deve ser o mito do Deus" d ordem que mém hierrqui osição ere Heimrmee e s dividdes do mio do povo Esse Deus" o o esturrá ordem ão p el resurção de um um Idde de Ouro Our o ms m s eio do i strumeto de um goverte régio que é o veculo d ordem er presete preset e Ess iterpreçã iterpreçãoo ão ã o esgot o mito Seri edor er os dethes dethes cos de sigicdos sobeposos e de smbolos com dupl ção que esm o mio s quiddes de um jogo orico Temos de os limitr os problems de reevâci polic mis imedi No que se refere ses probems imedios loso d hisóri que podermos irr do o é ric em sugeses e ssociçes O surgimeo de um er do homem omo prir d er do mio do povo embros foremee loso sóri sóri de de Vico Com o esclecimeo esclecimeo de su própri posição ltão ltã o pe e er er ghdo um visão mis cr do sigicdo do d o mio do povo como oç oç odedor d comuidde comuidd e es d diferecição diferecição d cosciêci cosci êci do ofo Aém disso ee pece er compreedido crmee o problem esgomeo do mio (que desempeh um ppe impore loso e Vico Vico e impossibiidde de um reoro o vel vel erior depo is que ecmeo foi quebrdo Qudo se g ov cosciêci d m iul complcêci com simbolizçes prdiscs orse isusee; e; o mio d Idde de Ouro é reje rejeitdo itdo porque o prso impic im pic reci à osciêci osciêc i osóc osó c A dor d cosciêc co sciêci i é prefe prefeve vell à bêção d icosico s ci Aid ssim dor d cosciêci que crceriz cd vez mis izção izção heêic desde er dos soss sos s pode p ode ir loge demis A liberção esejo que que comph o esgomeo do mio mi o lev à desiegrção d so ed ede; e; o umeo do desejo crcteriz vehice vehice de um um civiizção civiizção po
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gosi A idei de um mu do eveleido sugee o saeulum senesens senesens gosi o, o , em que o ifoio ifoio do mudo geo geoom omo eoou s ex pes l; ms ess sugesão mbém m oss teão p siuã o es ul olmete difeee difeee de lão ois ltão mbém não não podi, podi , omo o Agosino, Agosino , em l sobe e seesee o o o d espe pel Segu Segu Vid, Vid , em dividi o poesso poe sso isóio um um istói istói pof pof e um is sedetl de lms bos e más Embo dividid pel lu do em Ml, á pes pe s um elidde isói p lão; e, meo s que idei odem d elidde, elidde, el el não nã o é odem de d Ne ss ss situão, situão, ogin oepão o epão do io, d qul qul o mio dos ilos ósm ios é o smbolo poéi ide do osmos omo um substâi psqui puste, que lão ev o edr é go desenvolvid desenvolvid n idei idei de um istói pulse puls e elo elo m m io iesutável de Heimmee, Heimm ee, a ideipsique idei psique tem seus peodos de del e eoêi isói N e d osêi difeeid, poém, e peodos peo dos ão pegm o omem despeve de speveid ido o Embo fote fote de odem di id esej ém d osiêi, e embo idei e de se eupe po meio de mese, su mifestão um ão é mis o mito do p ms o omem divinmee odendo que elizou em si o hmss he. ilo de deo de o ão se evee utomimete; ele ele peis pe is se evedo evedo omem que é o veuo d dei Ess situão qu detemi det emi evoão evoão plôi do esudo égi odem ssemelse em muios speos à de Joquim de Fie No l séulo XII dC d C , ensão ente idei gostii gostii do saeulum senesens e peiêi de um odem iviziol de fto em esimeo ingiu o po de upu A onsiêni de um ov épo mifesouse, em Joqu Fie, Fie , o io io de um ov gu gu onduto em esilo isão, o dux apeimeto iugui ov e de odem espiitul O plelo en govene égio ptôio e o dux joquimit ão se esede, poém, o os speos ds dus voes No esto isão de esologi, o dux te iugu o eio l sobe e No estilo do mio d uez, es ão d idei ão tem o áe de lidde; idei esud deliá vez e os ilos se epeião ideidmete Aém disso, o dux joqui suge d tesão ente um ivilizão em esimeto e u idei de del equto o govene pltôio suge d esão ee um delnio pol e e um ov substâi espiiul Como osequêi, evoão jo mi eno su su elizão ple em epesees do oguo ivizio ivizio e d pefeião imee d soiedde, desde os pogessiss do séuo XV
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C om,, Ma M a M , é é Lêi Hi; uo a vocaão pa o po Com i coa su aizão pla csc odaão spiiua d um o m dsom, po p o mio a gu A, da moaui soio i o poo lsico, lsico , odm impial omaa d Ciso Ci so i
O governane régo e a readade poíca S o mio o s ciclos cósmicos, cósmic os, a oia a poic poic u Paão svov svov iálogo iálogo popiam io é ifci ifci d Cos modos d uvo bam s oao ão bm sabcios u va a pa coma a lis com uma posião as ipas uivocadas mais fus o cuso o diáogo, o Esgio aa svolv uma cassicão s s govo plea) Os govos podm s divididos divididos os d um u m só, ucos ucos ou dos muios; os ês ipos podm aida s bisscioados aco o obdiêcia ou sobdiêcia os os govas govas à vdadia vdadia li aos s Das diviss, sula a famosa cassicaão das fomas d govo Com lei Mnarquia Aristcracia vern vern cnstitucina
Sem lei irania Oarquia Demcracia
s sis ipos, além isso, são clssicdos acodo com su vo A iii ou igiimia são alizaas mis plm s o govo i s mãos um ico gova; são aizads mos pam o gov govo o siv siv as mãos d maioia Assim, moauia oas a lo fom govo, iia pio; a aisocacia é sgua mo, igqui a sgua pio; o cso d mocci, o ipo com li ão sá io muio bm vio aos isss opiis coias os muios, o o fa li sá pj pj uicaa po msmo m smo coio co io dos muios mui os Essa Es sa ião ssa s sa viaão pacm pac m cusa g saisf sais fão a agus iés s oos, oos , pois, pois , po m, Plaão Pla ão ami ão só u um govo govo lis é l o o u um govo govo oms om s,, ms mbém u u mocci mo cci é um lo o u a oligui Lmav Lmavlm, lm, ão pomo p omoss os ui u i aos fsjos fsjos Em pimio p imio ug, ão ão i i miio" sss poos msmo ms mo a época Repúbla s sivss sso m s poucia sob o ma O Plí ão vis um opi 4
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nião anterior, mas mas lida om um novo tema, ou sej sej a, om om a realidade histó histó e a natureza de sua resistnia à penetraão pela ideia Segundo, a lassi ão das formas formas de governo não tem nada a ver om nosso no sso instituio nalis desritivo" atual Pois bem no meio do Pí Platão inseriu uma disuss sobre a arte arte da medida mereke) Há duas maneiras de medi as oisas um método, nós as medimos de aordo om úmero, omprimento, lag prof pro fundidade undidad e e veloidade; veloida de; pelo outro outro método, méto do, nós as medimos de aordo um padrão de adequaão, adequaão, propriedade e oportunidade opo rtunidade prs mern ka ka i to po r um padrão do meio mes mes p repn ka n karn ka den) em suma, por que se afas afasta ta dos etremos etremos (284E ( 284E Em poltia, lassiamo la ssiamoss os tipos de dade om ref re fernia ern ia a um padrão do meio, forn forneido eido pelo pel o aráter aráter de verd governantes obedeem ou desonsideram deson sideram Veremos Veremos mais adi adi da lei que os governantes o que signia sign ia a verdade da lei; lei ; por po r enquanto, temo t emoss de enfatizar enfatizar que a divs divs de formas poltias em respeitadoras da lei e desprovidas de lei referes esprito" esp rito" das leis, não não às à s instituies de governo governo Um tirano platôni platônio, o, po lado, não é obrigado a ometer malfeitorias por meio de atos individuais s uma base na lei positiva, po sitiva, mas tem permissão para usa o método mais ei e i de apliar egras egras gerais que seja sejam m adequadas ao seu propósito propós ito Uma dem ia, po po outo lado, não nã o se torna legtima no sentido platônio em virtude s s equipada de uma assembleia assemb leia legislativa legislativa popularmente po pularmente eleita e de tribunas observam o devido processo da lei E, tereiro, o tópio prinipal do Plítico, omo o ttulo india, india , é o estaurador régio A lassiaão l assiaão das das fomas fomas pol é introduzida de passagem, om om o propósito propósito de araterizar araterizar os tipos de gov gov nantes que nã são poltios poltio s Em relão à ordem poltia verdadeira" verdadeira",, as s formas enumeradas são não verdadeiras" uk rhs 302B) O episód lassiaão termina, potanto, om o omentário de que o drama despov de arte aehns) está agora onludo; o ename de sátiros e entauros p ser epulso do palo porque, por m, suas eentriidades foram sepa da verdadeira ate da poltia (303) Assim, o domnio das seis formas ontradomnio em relaão à ideia; é o alegre parque de diverses de sátis sátis entauros, ou seja, de inteletuais e poltios sostas; é o domnio, não d ltios, lti os, ou estadistas, mas mas de militantes faio faiosos sos sasasks) dos apoiad de dolos de pesadelo e de monstruosidades monstruo sidades semelhantes (303C) Voltamo Voltamonos nos da pea dos do s sátiros para para o drama sério Na eonomia do d o logo, o mito dos ilos foi introduzido om o propósito de eslareer o eito do governante régio Até Até o ponto po nto de sua su a introduão, o governante governante
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io io omo um mpl o gêo psos bos" O mio lou u ião isui; pois o pso o bo umo spoi o spi o ivio u supvisio supvisiov v o gupo umo E oos oos N N o omm uôomo, poém, siuão o pso muou, gov i m u oos os oms são sus ivis pl posião gov B) B) O g m o Plí é fomul fomulo o o gov gov égio m su s u lu um soi ubul os os ois pios p ios lu é o fom fom i, i , sm s m O os um suio miomo O govo o pso ivio shema shema t heu nmes) é fom poli mis lv, mis i u o gov o i lgimo, quao os polios u omos go o pod lms s su bo m ábios ião padea) (275C) o égio o sio sio, m os om o po polio pólis ói ói m dlio, é o so s o isil um sbdoia o o juiios o ivsi uoi krks epsaks) (296B) Assim, o á ii iiivo ivo do govo vdio vdio ão pod p od s s oo s isiuiçs d ioa ioai i ou d dmoi, do osso do povo ou obdiêi om sói, sói, d fou fou ou o u s iuzs o gov, gov, ms pis algo algo v a iê epseme) (292C) (29 2C) Tal iêia, poém, é pivilég pivilégio io d um um ou dois , ual ualu u fom, fom, d muio pouos homs; apoado paa o go siliosm ps ps os pouos u possum o lgs baslks o os os govs, govs, qu govm d fo fo ou ão (292 (2 92E) E) A poss o lgs baslks iz o gov isilm A z z o vdio govo, ssim ssim,, foi foi spa s pa o poblm poblm s fom fomss iuiois, iuiois, ssim ssi m omo om o do poblm poblm o govo fi fivo vo A fom fom poli pol i i po, poo, s i ago omo fom m u o go fo possui, ão só g possui, iêi égi Não impoa gov oo o li ou sm li, s os govos oom im ou submms po imposião, s o gov é io ou (293CD) O pipio oio ão o gov é o bm s ss m, l po m lgus lgus os o s iãos il ouos; po i o mo i i vio vio gupos p viv m m olôis; o lôis; ou popo u u su mo zo sgios sgios Ds u u l j j oo sboi jusi, i u gov s m i póis vi" rhs) Toos os ouos ipos govo ão são im bos , mbo gus ls sjm mos o u ouos, o os mlos mlos são ps imis imis o bom gov govoo (29 ( 293D 3D E)
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O eboo vê o governante régio como um alvador com a epada que r taurará a ordem externa de uma póli por meio de uma operaã breve e v lenta ante do etabelecim ento de uma ordem mai permanente Temo compreender ee eboo tendo como pano de fundo o evento da époc Sicília, Sicíl ia, onde medida dee de e tipo haviam haviam e tornado a rotina da política a gião mai opulenta do mundo da póli helênica, a deintegraão havia ating ating um ponto de detruião fíica e depovoamento em que apena a med mai violenta de deportaão e reaentamento poderiam interromper a interna e retaurar uma uma aparência de ordem Com Com o acontecimento ic no diante de eu olho e o medo de uma dieminaão diemina ão iminente para Ate Platão Platã o imaginou o governante régio como a aternativa ao tirano e aventu ro miitare iciliano Há pouco do acadêmico" acadêmic o" na atmof atm ofera era da Acade Acade o exercício ecolático na claicaão ão ubordinado ao propó principai de penetrar uma ituaão hitórica e de demontrar o proble prático a que ela deu origem a a ituaão concreta, o Etado de direito direito nã é uma inituião para er eclarecida e armazenada como um item permane no conhecimento do aluno, ma para er quetionada como uma fonte deordem e como um obtácuo à retauraão da ordem ordem Quando Qua ndo a deintegr deintegr ão epiritual epiritu al e moral de um governo contituciona contitu cionall atinge a fae fae de detri detri iminente, iminente , é o momento mom ento de medida de emergência que e obreponham da a forma forma contitucionai contituc ionai Platão entendia que a natureza e a eriedade eriedade crie exigiam um governo de homen extracontituciona; ea percepão dele um lóofo da política e da hitória uperior a Aritótele, que, com complacência à veze inconcebível, pôde decrever a natureza e a ordem póli helênica e oferecer oferecer receita arguta arguta para lidar com perturbaõe rev rev cionária num momento em que o mundo mundo da póli vinha vinha demoronando demo ronando à volta e em que Alexandre Alexandre etava etava inaugurando a época époc a do mpério m pério O contemporâneo de uma crie, porém, relutam rel utam em reconhecer a m nitude do problema problema O eboo do podere de emergência atribuído ao taurador régio é eguido de um comentário do Jovem Sócrate de que, total, ele concorda, ma ma que um governo governo em le oa mal (2 93E) 93 E) O comentá come ntá é o início de uma dicuão obre o problema da lei Por princípio, não á nenhum mérito na lei como com o uma ordem de aão humana Poi a le é uma gra gera, enquanto a aão humana é peoal e concreta A dcrepância e o geral e o peo pe oal al faz faz que eja impoível imp oível etabelece etab elecerr uma regra que e aplq com juta a uma clae de cao em todo o momento; por ea razão, u governo legalita tem empre o caráter de um tirano obtinado e gnora
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e não permite quetionamento de ua orden Uma regra imple não cobrir o que é o invero do imple A melhor de toda a coia é que governe, e não a lei, dede que o homem ej ej a dotado de abedoria omem governe, i (294AC) Ainda aim, a lei é um aceório inevitável da ordem ocial, ue etá além do podere memo de um govrnante perfeito egotar a iitude iitude da vida humana por meio de deciõe de ciõe individuai in dividuai A lei é um ex ente técnico como uma abordagem aproximada a uma maioria de cao; gilador ábio etabelecerá tai lei de expediência Alguma dela erão mcrita, mcrita, outra outra reetirão reetirão o cotume do paí (2 95AB 95A B)) A neceidade c da lei e do cotume, porém, não abole eu caráter de expedinte ão entido entido prender prend er o legilador à ua própria pr ópria lei; l ei; quando qua ndo a circunt ân mudam, ou quando o cao individual aim o xigir, ele mudará a lei de do do com a ua abedoria; abedor ia; uará ua rá até memo a vioência, e a impoião i mpoião for ária para para ubtituir o pior pi or peo mehor mehor A regr regraa gera gerall continua co ntinua endo en do o iente; no cao ca o perfeito, perfeito, a arte arte do governante governante é a ei ei (295 (2 95D D29 297B 7B)) eaidade da política na hitória não não tem tem a etrutura da politeiamo politei amodelo delo A eaidade e o governante poui o lgs baslks Ainda aim, a realidade etá g gvelmente velmente relacionada ao modelo, embora o eu modo poa po a er de deri oo ou de degeneraão Patão de fato fato atibui atib ui ee modo mo do deivativo deivativo de realireal i à etrutura política circundante e chamao chama o de mmess O termo tem uma tude de ignicado que nclui a imitaão e a repreentaão, aim como icatura, a repreentaão num palco e a pea atírica, e e tornou, por to, fonte de frequente mlentendido Além dio, o problema não ão lcado pelo artifíci artifícioo de Patão de inerir ineri r a dicuão do problma probl ma da ei a práboa práboa que iutra a a diculdade do político por meio do ímile do o oto to e do médico Vamo tntar traduzir ea teia de ignicado, ignicad o, na medida oível, numa ordem itemática categora de mmess aplicae agora a toda to da a efera efera d poítica hitórica A categora to o governo com lei como o em lei ão imitaõe da verdadeira poi o governante régio O governo com lei imita o governante régio em ua ca caão ão de li ecrita e cotume; o governo m lei tirânico imitao em eu de mudar a i d acordo com a plentude de ua abedoria, no cao de mergência Ea diferenciaão diferenciaão no nível mimético eria de pouco interee oe oe entendida como uma referência referência a etrutura intitucionai, poi a inin governo não mudam na tranião da monarquia mo narquia para par a a tirania, ou e de governo alquer alquer um do tipo tipo com lei para a forma forma tirânica corre co rrepondente pondente O que
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muda é o conteúdo da lei Ao longo diálogo , o tipo com lei e tirâ nico lo ngo do diálogo, entendido como uma equência hitórica A realdade da poític movee ordem da lei para a deor dem da tirania Aim, a diferenciaão da forma governo é parte pa rte da da looa loo a da hitória platônica: a ubtância verda verdadeira", gra vive na ordem da póli pól i em ua fae fae inicia, inicia , é expota a um egotamento gra ma até que chega o tempo em que mudana violenta ão neceária neceár ia para ma ou retaurar a ordem Obviamente, urge a quetão: de onde veio a ubâ verdadeira" da d a lei na fae fae inicial inici al da pói? pói ? E não pode ela er renovada a p p da mema fonte? Ea é, de fato, a quetão que Platão aborda ob o títul mmss De acordo com o Pí o caráter mimético da política exite é inevitáve e não pode er radicalmente aboido Tudo o que e pode fazer é j etar tanto de reaidade verdadeira" verdadeira" quanto poíve po ívell na n a pói de fato fato de tem tem em tempo tempo e, então, então , deiáa eguir eguir o eu curo até que a ituaão que tão r que, que, eperemo, eperem o, a peoa motrem m otreme e receptiva receptiva a outra injeão injeão A injeão cíclica de ubtância é o único modo poíve de vida pa pói, pói , porque, na era do homem autônomo autôn omo,, a ordem verdadeira verdadeira do gover gover te régio é impoível como um etabelecimento permanente O homen pouem o g ão empre em pre pouco em número núm ero A arte arte régia basili gss basks bas ks ão erão obtda obt da pela hn) ou a cincia poítica pk psm) nunca erão do rico ou pea peoa comun (300E) Além dio, como ea arte e ciência não fazem parte do âmbto de ua experiência peoal, é difíci pa peoa reconhecêa quando a têm ob o olho; e é memo inacredi para ea ea que que exita ta coia como c omo um governante verdadeiro Se aparece governante que deeja reformar a póli, a peoa não podem aber e é de fato o governante verdadeiro ou apena ua mmss o tirano; ela ca ofendida com ua pretenão, porque não podem acreditar que aguém capaz de governar no epírito da virtude ar) e da abedoria (301C) pói do homem não tem um líder natural, como uma colmeia, que pu er er reconhecido de de imediato como uperior uperior em corpo e mente (30 E) Como o governo régio é impraticável, enquanto a mmss pela tira indeej ind eejável, ável, udo o que reta para a for formaã maãoo de uma póli é a mmsis por m da lei lei ecrita (3 0 E) A verdadeira verdadeira orde ordem m não não pode er er relizada relizada na póli, a natureza humana o que ela é, ma é poíve aproximare dea e a lei cotume da verdadeira póli forem adotado e preervado intacto en en cidadão erá permião para agir em deacordo com ele, e infraõe terã er er punida com a morte ( 297E ) Ee não erá um arranjo arranjo particular men
oi a circuntância da pói mudarão e a a ei ei cauarão mai e mai deorde orz oi devi devido do à ua imutabiidade; ma é o mehor me hor que e pode ter, coniderando conide rando raticabilidade do governo régio régio E como c omo ea e a ubtância verdadeira pode pod e a raticabilidade t tar ar na ei da pói mimética? Pelo proceo precário de peruaão 29 296A) 6A) em que exite na ei da pói mimética entrou nea porque a peoa, gum momento, ouviram o egiadore ábio em eu meio Platão não or oraa muito ete ponto, ponto , ma podemo po demo preupor, pr eupor, pela p ela referência referência em outro texto, que ee coniderava Sóon um do egiadore ábio que haviam et etado ado na pói uma ordem que durou por po r agum tempo A ei teriam t eriam de er er a da verdade aha) que vem vem daquee daquee que têm conhecimento conhecimento (300 (3 00C) C) ma ma vez vez que a ubtância da le i ej ej a adquirida, o melhor que uma um a póli pode pod e e e é não fazer nada contra cont ra a lei ecrita e o cotume nacionai nacio nai ( 30 1 A) O coneho coneador de que a ói fará mehor em e manter e a
lei e a eu cotume antigo não ignica, caro, que Patão tenha de ente decoberto ponto bon num governo de ei, ma que ee conidera coni dera a mimética tão ruim ruim que o que quer quer que o cidadão cida dão faam faam ee mudarã mu darãoo a ara pior Aim, a ugetão de uma egunda meho form formaa de governo ediatamente eguida pea paráboa do pioto e do médico, que decreve entimento o datre da pói apoada na ei O Etrangiro eata ua ímile do pioto e do médico para iutrar o que irá acontecer a uma arte eoa tentarem regulála mimeticamente A bae da paráboa é a im iilidade já mencionada de o eigo comum jugar a deciõe do artita ecalizado O eigo ó vê que que coia etranha acontecem a ee na mão m ão de ico ico e pioto pioto O médico o machucam, tiramlhe eu dinheiro em quan deroporcionai ao vaor do do remédio e, e , com co m equência, equênc ia, não o aj udam; e loto o deiam deiam em terra quando chega a hora de zarpar, cauam dano em mar e jogam ua mercadoria para fora do navio em tempetade Vamo or que a vítima indignada de tai iniquidade e reúnam e, em compe ignorânci ignorânciaa da arte art e da medicina medici na e da navegaão, reovam etaeecer um um junto de regra que, no futuro, irão determinar a aõe de médico e pi t até o menore detahe, em deiar epao para o juízo Nee ponto, o e em m Sócrate intervém: intervém: Tu Tu te empenha em dizer coia toa" (298A (2 98A E ) O ta tang ngeiro, eiro, então, en tão, ro roegue egue upondo que o artita de agora em diante erão erão colhido entre o rico ou entre o povo como um todo e que erão eeito orteio; orteio; depoi de ua eeião, terão de curar o doente e piotar piota r navio navio de cd cdoo com a regra ecrita ecrita O jovem Sócrate intervém: intervém: Io I o é ainda pior" apo
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a 298E) O falante continua supondo que, no m do ano de mandato, a les que o exerceram terão de enfrentar um tribunal popular de avalia ão, qualquer pessoa pesso a pode se apresentar e acusálos acusálo s de não ter observado as re à risca na conduão de sua não e que, se considerados culpados, eles s desd sentenciad sente nciados os a uma uma multa ou à cadeia O Jovem Sócrates Sócrat es comenta com desd que um homem hom em que aceitar um mandato sob tais condiõe cond iõess merecerá qual qual pena Até mesmo os meninos da Academia sabem que nenhuma pessoa respeitar a si mesma aceitará um cargo sob o governo das leis atual 298 299 ) Mas o Estrangei Estrangeiro ro continua a supor coisas estranhas Ele imagina decreto decret o que proíba qualquer qualquer pessoa pess oa de fazer investigaões sobre a navea navea ou a medicina, e se, ainda assim, alguém realizar tais investigaões e cha a novas descobertas, essa pessoa não será chamada de piloto ou médico, ms sosta tagarela; e se ele corromper os jovens compartilhando com estes o conhecimento e tentáos a seguir as artes de uma maneira ilegal, deveá punido com o máximo rigor Pois ninguém deve ser mais sábio do que a l (299 (2 99C) C) Depois Depo is dessa culminaão do domínio da ei ei no assassinato assass inato de Sc Sc tes, tes , o Estrangeiro Estrange iro faa faa diretamente diretament e ao Jovem Sócrates Sócrat es e pergunta lhe qual s s o resultado res ultado se esse procedimento proc edimento fosse estendido este ndido a todas tod as as artes artes e ciências forma a incluir todas as atividades atividades humanas; humana s; e recebe a resposta numa numa raras ocasi o casiões ões em que Plato Plat o faa faa diretamente na rede de artifícios artifícios indiretos As artes desapareceriam por completo e jamais poderiam ser recuperadas a vida, que já agora é um fardo, não seria mais suportável" 299E) Mesmo que o marasmo e a paraisia mortífera do controle da lei sj superados em maldade pelos crimes de um tirano ávido, não se pode d que Platão tenha usado o Plí para cantar os louvores do governo das l As leis da póis podem ter se baseado originalmente original mente na experiência experiência e nas c mendaões mendaõ es de conseheiros consehe iros sábios que persuadiram o povo povo a adotálas adotál as 300 3 00 mas no curso da história o caráter mimético da realidade faz o seu traba Quando a ordem da pólis pól is é fundada fundada apenas na letra da lei e a aão é divorci divorci da sabedoria, sabedoria , não devemos nos surpreender s urpreender com os o s infortúnio infortúnioss que se aba aba sobre os governos miméticos 301E) Em vez disso, deveríamos nos adm com as qualidades do governo constitucional que sobrevivem, pois as co nidades políticas sempre enfrentaram esses males e amas delas ainda foram destruídas, destru ídas, embora emb ora possam possa m vir a perecer no turo Esse E sse é o seu desti porque elas são conduzidas conduzi das pelo pior tipo de ignorância, qual qual seja, por por hom que não não sabem nada de política e, mesmo mesm o assim, assim , acreditam que dom inara arte arte política à perf perfei eião ão 3 02A) 02A )
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A datribe datribe contra o governo da lei é eguida pela claicaão clai caão e pela avaliada ei forma forma políti pol ítica ca.. Platão enfatiza enfatiza que a claicaão não é pertinen da a tópico tópico principal, ma t em ante o caráter de um parrgn Memo aim, a admit admitee na dicuão porqu po rquee ela tem uma inuência no equema geral de a aõe (302B) Ele não deenvove ea frae, ma ela evidentemente e re re à inluênci inluênciaa que o etado eta do efeti efetivo vo da política polít ica tem obre ob re a vida do lóo l óo , anto anto paiva como ativamente. Ele tem uma um a inuência inuên cia paiva na medida ócrate e Teeteto pode ue um etado de política que mata homen como S ócrate ar a vida inuportável e levar o homen ao uicídio; e tem uma inuên ati ativa va na medida em que determina a retirada do lóof lóo fo da vida púbica, púbic a, rganizaão da Academia e a tentativa de contrapore ao horror da époa a evocaão do governante régio, uja regência é entre o governo o que u u é entre entre o homen (303 (3 03 B) A caracterizaão do governante régio não progrediu por enquanto para do primeiro eboo do alvador com a epada que retaurará a ordem na de uma comunidade numa emergência. Ma, como a medida de rgência do Político não ão em i i uma garantia de ordem duradoura, duradoura , o ato ido e catártico do governante terá de er eguido pelo trabalho mai ma i árduo cer a malha permanente da etrutura etrutura polítia. Aim, o retante do diálo rata do iolamento e da derião da arte arte régia propriamente dita. dit a. go rata O iolamento da arte régia é empreendido ob o ímile da renaão do
. Primeiro, Prime iro, o o trabalhadore trabalhadore retiram a terra e a pedra; depoi, depo i, obra uma a de elemento valioo aemelhado ao ouro (como prata, cobre e ou metai preioo) que preciam er eparado pelo fogo. A parte precee do diálogo removeu toda a matéria etranha da ciência pol ítica; agora, eai de natureza emehante preciam er ditinguido do ouro puro. a ubtância aemelhada à realeza ão a arte do generalato, da admi ju tia e da retórica. Toda ela ão neceária neceária em apoio a poio à arte raão da jutia ga, ma não ão a arte em i, porque lhe falta autonomia. Ela ão intru a e ó podem po dem ncionar ob a direão do político. Poi a arte régia não agr ela ela mema, ma dirigir aquele que ão capaze de de agir" (305 (3 05D) D) A cia que preide toda toda a nõe ubordinada, ubordi nada, e também a lei, lei , erá mai uadamente uadamente chamada de de política" (305 (3 05E) E) A hierarquia hierarquia de alma do dr omada pela ditinõe, com a mudana ignicativa, porém, de que a a maníaca do phlsphs e do phlkals ganharam a dimenão da aão ica. E encontramo, além dio, retomado um do tema contante do p
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diálogo político de Platão, qual eja, o mito da Idade de Metai de He do Na Repúba o metai ignicavam o caractere da da trê clae cla e na pl da ideia; agora, ele ignicam o governante e eu auxiliadore em ua lt contra cont ra a etrutura política hitórica hitór ica decadente Na Na Les nó a encontrare encont rare outra vez, numa última tranformaão, ignicando o trao de caráter homem na póli que e tornou um análogo análogo cómico cómico A arte régia em aão é decrita ob o ímie ímie da arte da tecelagem O polic deve tecer numa mala exível a bae da textura política, ito é, o caracee do homen Em comparaão com a Repúba a picologia de Platão gan uma nova utleza O padrão um tanto rígido da alma como pouidora trê virtude, com uma dela predominando e, aim, determinando o caá do todo, é agora ubtituído por uma claicaão de tipo mai diferencia Algun homen hom en de fato fato podem er ditinguido dit inguido pela coragem andrea) ot ot pela temperana sphrsyne) ma a virtude virtude tornarame tornaram e ambivalente ambivalente e dem até operar uma contra a outra o utra Podemo Podem o louvar o homem que poui c c ragem porque ele é cheio de energia, valente, valente, rápido e vigoroo; ma, ma , em ot ot ocaiõe, ocaiõ e, podemo podemo achálo achál o violento, violento, brutal brutal e louco Podemo Po demo louvar louvar o hoe hoe que poui temperana porque ele é etável, gentil, pereverante, contido e e peitoo; ma também podemo achálo lento, covarde, indolente, ubmi tolo Além dio, o doi tipo ão antagônico entre ; dntro d uma p briga podem urgir facilmente facilmente entre ele, poi cada um irá coniderar a qualidade peculiare peculiare uperiore uperiore à do outro Uma vez mai, mai, e numa póli ou outro tipo for predominante, a exitência da póli etará em perigo Po lado, e o tipo temperado predominar, a vida certamente erá pacíca e ca e a póli também ta mbém viverá viverá em paz com eu eu vizinho vizin ho Ma a paz à veze veze é inop inop tuna; tuna ; a póli paará pa ará imperceptivelmente imperceptivel mente da liberdade liberdad e à ecravidão e nenh nenh reitência reit ência for for oferecida oferecida a invaõe; invaõe ; e o ep e prito rito aveo a guerra fará fará dela prea fácil fácil para vizinho vizinho agreivo Por outro lado, e o tipo corajoo predo nar, a póli erá dividida por conito conito interno interno e a ua agreividade agreividade prod prod inimigo inim igo externo; externo; o reultado nal erá erá ruína e infortúnio infortúnio (306A (3 06A308 308) ) A virtude virtude por i, i , em em orientaão e diciplina, nã o e amalgamarão amalgamarão n n ordem etável Ante de Platão tratar dee problema, porém, ele exa mai uma variante de caractere que precia er enfrentada pelo poltico q queira criar ordem a partir part ir de uma multidão deintegrada Ele tem de leva e conideraão con ideraão o homen que não pouem nenhuma virtude e, aim, não utilizávei como matériaprima para uma ordem política A arte da polti não tentará incluir numa ordem tanto materiai bon como ruin O po
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terá de comear eu trabalho tetando a naturez a humana em quetão; a aquele que forem julgado adequado erão conado a profeore aprimorar ua educaão educaão O que não pouírem coragem coragem e temperana, aprimorar utra inclinaõe à vrtude aree) o que, por uma natureza má, forem impie dade, orgulho o rgulho hybrs) e injuta, terão de er eliminado pelo ao a impiedade, líticoo por meio de morte ou exíio, exíio, ou o u por punião com a pena mai dura; e lític feicidade na ignorância e na mequinhez, mequinhez , ele ele o o le que encontrarem ua feicidade ará ará à condão condão de ecravo ecravo (30 ( 308 8 309A) 309A ) . Apena quando o homen não educávei forem eliminado poderá coar a er tecida a malha poítica (309). O poítico terá de ligar com o da unidade o doi doi eemento eemento no homen, homen , ou eja, o elemento que nace nac e eternidade eternidade aegenes) e o eemento que nace boogcamente zgenes) rimero elemento, que tem natureza dvina, ee terá de ligar com o o io da verdade; o egundo elemento ele gará com o o humano do canto apropriado (309C; 310A). O o divino é a noão verdadera" lhes dxa) do beo, do juto, do bom e de eu opoto Quando a noão adeira adeira for for mpantada, mpanta da, a ama expermentar expermentaráá um renacimento renacim ento no dvno 39C Apena o político que for nprado pea Mua réga poderá produzr nf nformaão ormaão;; e ele el e ó poderá p oderá fazêl fazêloo na alma nobre nob re eugenes) que fore forem m et etamn amnte te educada educada (30 9D) Ne proco, proco, o homem coraoo coraoo rá e tor temperado temperado e cvizado, cvizado, de foma foma a não nã o car na brutadade, enquanto o ho m temperad temperadoo ganhará fora fora e abedoria para não cair na etupdez (3 09 E) . alhaa competa anda terá de equilibrar cudadoamente cudadoamente o do tpo, tpo , uma A alh que cada um dele, e dexado por i ó, fará a pól degenerar em unilaimo E o renacmento dvno terá de er apoiado pela combnaão do i tipo em caamento, caam ento, para que a procraão interna dentro de cada tipo div divid idaa o cidadão em dua cata (3 ( 3 1 0AE ). A arte réga, réga, am, conite con ite tecer tecer o caractere caractere em uma ordem que receba a ua unidade por meio me io da d a e comun do bom e do juto (310E). A obra terá ido competada com ceo ceo quando o doi tipo tipo forem forem unido unido numa comunidade com unidade de harmo nia ni a e ade hmn h mn a ka phla) (311C). O governate régio é o mediador entre a realidade divina da Ideia e a a; ee é o eu que rejuvenece a ordem que envelheceu; é o médco cur a alma (3 1 0A) fazendoa renacer no meio ceetal ceetal en damn ) (309C); e, ao promover ee renacimento da alma, ele proporcona li uma nova n ova ubtância comunitária hmna) epiritua upéruo tacar tacar de forma forma detalhada o paralelo parale lo entre ea evocaão platônica e a con c on
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cepão palina da conidade cristã, nida n só corpo ístico por do renascimento no Espírito de Cristo, qe deriva a sa coerncia da har nia hmna) de ses ebros ebro s e spera a iferena iferena de talentos e carac pelo agape m vez disso, é necessário enfatizar a diferena ndaenta qe qe o renascimento renascime nto platônico da d a comnidade não é a salvaão salvaão da ha ha de, mas retorno à jventde jventde do cosos coso s qe será segido, de acordo c lei inescrtáve de eiarene, por novo declínio.
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uando o lósofo opõe a odem de sua alma ao mito do povo, ele descobe que pecisa usa um novo conjunto de símbolos míticos paa expessa expessa a fonte fonte de sua autoidade autoidade Pois P ois a alma não é nem um to, to, nem um objeto, mas ma s uma entidade, entid ade, iluminada iluminad a com a conscincia con scincia inteint e ,, que que exploa a sua pópi p ópiaa natueza po meio o zeema No cuso dessa ação, a alma encontaá suas pópias pofundidade (eáclito e al (Pamnides; ela se tonaá consciente da essencialidade humana e da esalidade de sua odem (Xenófanes; compeendeá a ação como uma des nização nização com co m a odem que vem vem de sua pof p ofundeza undeza ( É squilo ; po m, desá a si mesma como a entidade cujas expeincias são expessas pelos los do mito (Sócates ( SócatesPlat Platão ão Quando Quand o esse nível nível de de conscincia é atin, , os símbolos símbo los inconscientes, ou semiconscientes, abangentem abangentemente ente desigs como o mito do povo, adquiem a caacteística de não vedadeios" laçã laçãoo aos símbolo s ímboloss que expess expessam am a expeincia da alma mais plenamen plename n scente O conito ente níveis de conscincia, de omeo a Platão, em ível ível mais elevado elevado do momento elega os níveis mais baixos pecedentes ínio da invedade, atinge agoa o seu clímax clí max no conito adical ente o da alma alma plenamente plenament e consciente consci ente do lóso lósoffo e todas as foma fomass simbólicas simbó licas edentes Ao mesmo tempo, poém, o lósofo descobe que o mito é o umen umento to inelutável paa comunica comunic a a expeincia expeincia da d a alma; alma; pois poi s ele mesmo mesm o isa desenvolve símbolos míticos paa expessa a sua descobeta como ocesso e como um esultado E, po meio dessa oposição de seu mito
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an consciente cons ciente às formas formas menos conscient es, ele ele se apercebe de qe o ito an também epressa a verdade verdade da alma, só qe nm nm níve nívell de consinci con sinciaa e simboli diferenciado. A alma como o criador do mto e o mito como o simboli mi é da alma são o centro da losoa da ordem. Esse centro, a losoa do mi alcanado alcanado por po r Platão no Timeu e no Crias. Os diálogosir diálogos irmãos mãos são ma m a verdadeira verdadeira obra de arte. Eles aborda o na forma de m mito; e eplicam a sa própria organizaão na fora de mito introdtório. Nada pode ser dito discrsivamente sobre o signic dos diálogos qe não pressponha a apresentaão do próprio ito. Assi a análise não pode comear com m breve resmo de sa organizaão, o c o problema premente de se caráter fragentário. fragentário. Precisaos Precisa os comear, comear , c faz Platão, por ma m a apresentaão do mito egípcio egípc io qe serve serve como introd in trod para os problemas dos diálogos. diálogos.
ito egpcio O Timeu apresentase coo ma seqncia seqncia da Repúblia O diálogo n rior havia sido criado na fora de relato feito por Sócrates a pbli não identicado. Agora, Ago ra, nas páginas iniciais do Timeu os ovintes o vintes são re dos como sendo Time, Crítias, ermócrates e a pessoa não identic Sócrates e o grpo qe ovi se relato renemse noamente, com ece da pessoa não não identicada. identica da. É a noite posterior poster ior à Repúblia e o grpo de d e q contina a disctir o tópico da noite anterior. Sócrates rese os elemen da boa pólis e epressa a sa insatisfaão com o estado em qe a descriã Politeia foi abandonada. É coo ver belas belas criatras criatras em reposo; repo so; sente s entese se desejo de vlas e movimento, envolvidas em ma aão apropriada à constitião. constit ião. No caso da pólis, gostaríamos gos taríamos de ovir ovir sobre sas ltas ltas co com m vizinhos, o sobre ma gerra em qe ela ponha em teste as qalidades lhe foram atribídas na constrão do qadro. Em sma, gostaríamos de m épico celebrando as ltas históricas da póis. Sócrates sentese incap cantar canta r ele ele mesmo mes mo os lovores da pólis póli s em aão. E não tem tem co cona nana na de q q poetas po etas o os sostas possam estar à altra da tarefa. O poetas, co sa mimética, miméti ca, são são bons bo ns para narrar os espetáclos entre os qais eles eles são criad mas não lhes compete imaginar o épico da ideia. E os sostas são erran dom inar ma ta ta não arraigados arraigados em nenhma pólis, p ólis, incapazes portanto de dominar envolvido qe reqer m homem completo, isto é, m lósofo qe esteja envolvido
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tarefa a ses companheiros qe são idadess da póis ( 1 9) Assim, ee ee passa a tarefa iidade adeqados, peas sas sa s qaidades, qaidades, para reaizáa São ees Time, da bem is adeqados, ernada cidade de Lócrida, na Itáia, m ósofo qe condzi com honra estões de sa póis; Crítias, membro de ma famíia ateniense nobr; e mócrates, o aristocrata siciano si ciano qe havi haviaa frstrado frstrado a expedião expedião ateniense ateniens e contra Sira Siracs csaa (20) 1 541 3 contra s companheiros estão bastante dispostos a tentar cmprir a tarefa Na depoi s de terem deixado Sócrates, em se caminho dade dade,, na noite anterior, depois estavam morando como hóspedes, a casa de Crítias, onde o s otros dois estavam s já haviam disctido a possibiidade; pois Crítias, enqanto ovia o rea de Sócrates, embrarase vivamente de ma veha enda de antigas faa as as de Atenas, Atenas , nma época antes da era histórica ata, qando Atenas tinha a constitião srpreendentemente semehante àqea desenvovida por cates na Repúbla Crítias ovira ovira essa enda de se avô, avô, o veho Crítias; Crítia s; e eoo Crítias oviraa do próprio Sóon, S óon, amigo e parente de Dropides, Dro pides, o pai e eho Crítias; e Sóon a ovira dos sacerdotes de Sais qando viajo peo ito o Crítias do presente pr esente está agora pronto para contar a enda, conforme conforme ta tada da por Sóon, para o grpo renido renido naqea naqea noite (2 02 1 ) ando Sóon viajava peo Egito, ee sobe qe a cidade de Sais tinha o divindade fndadora ma desa qe, diziam os egípcios, era idntica ten tena a Os próprios habitantes de Sais acreditava acreditavam mse se aparentados com os ienses Aém disso, os sacerdotes de Sais tinham conhecimento de ma tuidade tuidade bem mais distante do qe a embrana mais remota dos heenos uma ocasião, ocasião , qando qa ndo faa faava va sobre o grande g rande Diúvio D iúvio e a sobrevi so brevivncia vncia de ucaião ucaião e Pirra, m dos sacerdotes sacerdotes disse a Sóon qe os heenos eram como com o aa aas;s; não havia seqer m homem veho entre ees A razão disso era qe, gos intervaos, a terra passa por certas catástrofes provocadas por fogo ga, como conseqncia de m desvio (parallaxs) dos corpos ceestes ado ado os o s diúvios o incndios ocorrem, a civiizaão civiizaão se extinge na terra orma orma tão competa qe apenas pocas po cas pessoas pess oas sobrevivem, com po ca, se p ersonagem m ctíco ctíc o nventado por Platão para Tmeu de Lócrda, pelo que saemos, é um personage ocasão Depos de Platã o, um lósofo lósofo ptagórco co m esse nome nom e é menconado e tem oras l atruídas; porém, a maor parte do que saemos sore ele parece dervar do Tmu de t o caracterza com mas ma s detalhes. Pe la cronologa, talvez seja seja o avô do poeta poe ta e 2 latão não o caracterza tdst tdstaa Crítas, um dos dos Trnta Tranos. famíla dele era aparentada com a de Platão
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alga lebrana do p assado Apenas o Egito devido às sas condi ões áticas pecliares escapa da destrião geral Assi a lebrana de civl dessas catástrofes é retida no Egito enqanto nas otras partes a civl te te de coear co ear de novo e a história anterior anterio r ao ltio dilvo não não é le lt da Dessa aneira os atenienses não sabe qe no período antes do lt divio divio se se país era era povoado pela elhor e ais bela bel a raa raa de hoens ho ens qe cidades distingiase na gerra era be governadas e eqipadas co elhor consttião de qe fala a tradião Essa Atenas anterior foi fn il il anos antes de Sais Sai s e os registros de Sais reonta reonta a 8 il anos no p do do Alé disso as institiões institi ões de Sais ainda aind a hoj hoj e reete e itos aspe aspe a constitião dessa antiga Atenas qe os fndadores de Sais itar Atenas de 9 l anos ano s atrás tinha a classe de sacerdotes separada de to otras classes; tinha classes separadas de artesãos pastores caadores e cltores; e a classe de gerreiros tabé ta bé era distinta de todas as otras o tras As da cdade era ordenadas pela sabedoria (phrness assi coo o são s do Egito até os dias de hoje hoje A história h istória da Atenas antiga era tão notável notável q a sa ore; e o as brilhante de ses feitos havia sido a vitória na ge contra Atlântida Poi s nessa época no oest e para alé dos dos pilares de ér exista a ilha de Atlântida Atlântida Era a lha enore e nore tão grande qanto a Lí a Á sa s a jntas jn tas e nela nela desenvo dese nvolverase lverase poder p oder ens ensoo qe se preparav conqistar a Eropa e a sa Na grande defesa contra a invasão atlante povos do Medterrâneo acabara vitoriosos porqe Atenas resist de qe todos os aliados havia scbido e vence a lta batalha Os p deste lado dos pilares deve a sa lberdade ao valor ateniense Alg te depois dessa gerra ocorrera volentos volentos terreotos e inndaões e e q o dilvo dilvo cesso a lha de Atlântida Atlântida havia havia desaparecido desaparecido no no ar (2 1 25) 2 5) Assi aparece o relato relato da histór de Sólon no Tmeu O otvo qe leva aé da Repúbla para os probleas do Tme preocpaão preocpa ão co o estatto da ideia Na Repúbla a ideia da boa boa póls pól s se estatto ontologicaente prieiro coo o paradiga estabelecdo cé cé e segndo segndo coo a polte pol teaa da ala be ordenada ord enada Se Se estatto no te ro nível ontológico ontológ ico coo a orde de a pólis pólis real na históra histór a não che a ser satsf sat sfatoriaente atoriaente esclarecda esclarec da A elaboraão da boa pólis na poligenia t t pdesse ser ais be designada coo a projeão" da ala be orde da se nos fosse peritdo adotar tero oderno O desconforto q ao estatto da ideia é articlado no Tmeu
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a Repúba ovios dos participantes referirse à boa pólis coo ap enas en gs; no Tmeu encontraos, de odo correspondente, tido ape caracterizada coo sendo expressa en myh (26C, coo a is da Repúba caracterizada história, o fábla, o cão. Esse mhs precisa ser transposto para u história, poss a ser caracterizado caracterizado coo aehes coo verdadeiro, verdadeiro, o o geníno, o qe possa rl (26D Coo essa transposião da história para a verda verdade de pode ser feita feita a epúba a qestão poderia peranecer e sspeso se o diálogo fosse preedido preedido coo oento oent o de sspensão sspe nsão entre a evocaão evocaão da ideia e a alizaão na aão política; a evocaão pdera ser ser be scedida; ela pde ria ir para a regeneraão espirital da élade. Mas qal seria o estatto da evocada se ela falhasse e ser incorporada na orde historicaente al seria o signicado da pólis be ordenada qando a sa evocaão representasse o prieiro passo para sa incorporaão na realidade Seria aal, a veleidade irrelevante, o prograa ipraticável de ósofo ten teno o e política po lítica E, ais ais fndaental fndaentalente, ente, qe tipo tipo de entidade entida de é a qe ne peranece estabelecida no cé, ne se torna a fora fora de alga ia iade de no cosos cos os Seria ela de fato fato a ideia O talvez não passasse passa sse de a iião sbjetiva Metasicaente, a Repúba terina co a grande in ã ãoo aberta. E essa idagaão é agora solcionada solcionad a pelo Tmeu (e pelo Crías ir por eio o ito qe transpõe transpõ e a pólis pól is be ordeada da Repúba a ão ão de a história para a posião de a orde na realidade histórica. steaticaente, a transposião ítica corresponde à constrão cristã hitória sagrada o sentido agostiniano, ou à constrão da ialética his o o sentido arxista. Patão, poré , não tin ha à sa disposião ne a e destino transcendenta da ala, ne a ideia e a história inuda udana, na, transgrada e denitiva. A sa solão tinha de ser encontrada o do do ito da natreza e de ses ritos cósicos cósic os.. A ieia da pólis be ora a ão ão está incorporada inco rporada,, no oento, na sociedade histórica; se lhe iros, iros, ainda assi, estatto obj obj etivo coo a fora fora de reaidade, ribião de objetividae deverá ser baseada a incorporaão anterior osteior da ideia. Alé isso, é necessária a teoria qe expliqe a de rporaã rporaãoo teporária. teporária . Na criaão desse ito d a pólis coo a edida da ade qe, e sa cristalizaão e sa decadcia, sege o rito cósico re e esorde, entro a arte adra de Platão, o poeta. á encionaos o recrso engenhoso pelo qal a base da objetividade é liaa para alé alé da ala ala evocativa evocativa de de Platão Platã o O relato de Sócrtes desper 5
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v ta uma lembrança de Crítias; sua lembrança levanos às revelaçõe s do v Crítias; daí avançamos para a história de Sólon; daí para as histórias do cerdotes de Sais; e o registro de Sais, por m, levanos à Atenas do éon t rior. A cada cada passo, pa sso, a genealogia amplia a memória coletiva: do orador solt Sócrates ao contemporâneo Crítias, da geração contemporânea à geração antepassados, antepassa dos, de Sólon Só lon para além além do mundo mund o helnico até o egípcio, e, pela mória do registro egípcio, para além além do éo éonn presente pres ente do cosmos cosm os ao ciclo rior. Além Além disso, diss o, a própria pólis torna se saturada de realidade nesse proce proce da evocação, evocação, por meio de Sócrates, Sócrate s, para a realidade imitativa de Sai e, e , por para a realidade original plena da Atenas anterior. A ascensão ascens ão no tempo até as o rigens é habilmente entretecida com o m m da j uventude uventude e da velhice a descida da ideia idei a para o presente, assim como como c o princípio de continuação do diálogo. A sabedoria, a phrness que d da deusa ndadora de Atenas e de Sais para os cidadãos, é transmitida velhos para os jovens. jovens . Os helenos hele nos são crianças, crianças , civilizacional civilizacionalmete mete empr vens, porque por que eles perdem a lembrança de ciclos anteriores. anter iores. A criança helê Sólon, Sólo n, recebe a lenda dos ho mens civilizacionalmente civilizacionalmente velhos velhos de Sais; e S o homem velho, transmitea a um jovem, o lho de seu amigo Dropide. elo seguinte da cadeia, a transmissão ampliase num episódio encantado ocao é o festval da Apatura, da admsso dos meninos como e das fratrias. Entre os anciãos presentes está o velho Crítias, de noventa de idade; entre os meninos m eninos estão o jovem Crítias Crítias e seu se u amigo Aminadr Aminadr meninos recitam poemas, algun deles de Sólon, e Aminandro aprovei ocasião ocas ião para fazer fazer um comentário coment ário educado ao velho Crítias sobre a qual dos poemas de Sólon. O velho respode. Ele elogia Sólon e, no curso d elogio, conta a lenda egípcia, pois quer mostrar que Sólon tinha à mã material excelente para um grande épico, mas foi impedido pela sua oc ção com a política de fazer pleno uso de seus talentos. No Tmeu a le incluída no relato, feito pelo Crítias atual, da conversa entre o velho Crt e Amnandro. Estamos agora a apenas um passo do presente socrátic a transmissão assume a forma do diálogo, que pode ser continuado em o diálogos evocativos evocativos.. Crítias, Crít ias, o ouvinte, o uvinte, preservou preservou a lembrança do diálogo tre tre o velh velhoo Crítias e Aminandro; Amin andro; e Crítias estava presente na audinca au dinca d lato socrático na Repúba Na noite em questão, no Tmeu os dois diál d iál se fundem e tm continuidade. Nesse ponto, pon to, quando qua ndo entramos entramo s no presente socrático, so crático, juve j uventude ntude e velh velh signicado . Na cadeia de transmissão transmi ssão,, a história passou passo u dos vel vel mudam de signicado.
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r s j vns; ms m s gra, gra , n Timeu a cadia chga chga a m O Crítias prsnprsn r qu é gra um hmm h mm d idad idad avançada, avançada, nã transmit a histór i para a qu rã mais j vm par qu la sj rtransmitida rtra nsmitida in infinium A cntrári, cntrári, rã r rss squcra squc ra a históri hist óri hvia hvia muit tmpo; tm po; pna pnass rlat d Sócrats na trir zr rcrdar; l passou ba part d nit xtraind ri, ri, pr anmns, anmns , das das lmbranças d sua j uvntud O rlat d ssa anas é part ssncial ss ncial da história l dscrv m dtlhs Lg dpois r dixa dixad d Sócrts, Sócrt s, l l cmçara c mçara a cntar a sus cmpanhirs cmpanhir s algumas algumas rs d história qu cnsguira lmbrar n mmnt (0CD) Enquan uvi, l s aprcbra cm surprsa qu pr algum frtu divina" a s scrática scrática prcias prcias ntvlmnt cm a pólis vagmnt vagmnt rcrdada d r d Sóln. Sól n. El El nã nã quis quis falar falar d imdiat, imdiat , porém, porém , prqu pr p r fit fit d trscrrid havi haviaa s squcid d b a prt dla A históri cm çu t trr à sua lmbrança durnt cnvrsa no cminh pra cas, duran it l a rcupru cmpltamnt Pois é vrdad qu s diz, qu qu qu aprndms na infância infância prmanc n m móri d uma manir r rrndnt. rndnt. Nã tnh tn h crtza crtz a s cnsuiria c nsuiria m lmbrar l mbrar d tudo qu foi foi tm; mas u caria muit surprso s squcss lguma das coisas uv uvii há muit tmp " " El ouviu, ouviu, na época, épo ca, a narrati narrativa va d vlh cm c m um i ifantil; qustinu fz rptr os dtahs; s pavras foram ds m su mmória cm um pintura ncáustic (6BC) O vlh rs, ssim, é nfrmad pla lmbrnça do jvm Crítias A juvntud é rsitóri rsitóri d idi, vlhic pd pd ganhar csso a la la pla anams anam s. . O ism ncntra sua sua lucidçã pr mi o d mito d Plíi m qu d, librado das mãos ds duss m prfit stado, trnas pior, no rrr rrr d tmp, tm p, quanto mais s afsta afsta d sua sua rigm ri gm divina. divina. A j uvntud is próxima da rigm divina, a juvntud da rigm prcisa s r rcu rcu ra pla anamns ana mns da vlhic A vlhic é a époc na rvolução rvolução cósmica có smica m chga chgams ms no Timeu D su juvntud divina, a idia dclinou durant 9 mil nos dsd a gurr cm Atlântida. Para o mundo qu nvlhcu u u a hra d su rtorno à origm, a hora d a vlhic rcapturar rcapturar a juvn a idia. Assim, noit d Timeu é uma noit dos vlhos, dos homns virm virm o Agahn; u ants, dvrímos falar falar d toda a séri d nts n ts qu vlhos. Pis, nssa nss a séri, SóSó ça cm o rlato socrátic como a noit dos vlhos. rts nã nã é o ducador duca dor da Repúblia qu dsprt dsp rtaa nos jvns a acitação srcid rcidaa d sua vcação; l é rlatr qu qu voca voca m s us companhiros não a citação jovial, mas sua rsposta sua conrmaçã maduras. O mto
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egípcio de Crítias corma a póls socrtica Esse ão é o tipo de aceia dado por Glauco e Adimato a Repúblia mas uma cormação ide dete que acresceta acresceta a dimesão dime são histórica à pólis A ideia completa apar iterseção das duas coordeadas traçadas por Sócrates, quado ele pro rc a ordem de sua alma, que viu o Agahn e por Crítias, quado ele rc a j uvetude uvetude do cosmos cosm os As duas pólis podem agora ser ideticadas• Crt Crt que aprestou apeas uma visão resumida da história de Sólo, est pr para relatar suas lembraças completas pólis e seus cãs ue ns escreveste e ytho vs trnspr gr re relie [ei tlethes] erá erá ntig pólis e tens; e seus c ãs, q tu ignste vs supr ue sej s nsss ncestris e vere [leth u u está está e rni rni e nã estres euivcs se issers iss ers ue s c s us póls sã s ess.
Sócrates cocorda protamete, pois qual poderia ser uma base m para prosseguir pro sseguir a dscussão ds cussão do que uma arrativa que que ão é uma leda tada (mhs) mas uma história verdadeira ( lg lgss alehin ale hins) s) (6E)? Quado o ogo irôico de Platão com mito e realidade atige o em que o mito egípcio torase uma história verdadeira, perfeita adequada para servir de base para o prosseguimeto da discussão, é de os soltarmos da trama do poema e mudarmos o ível de alise st poto, sguimos o mito para estabelecer o seu sigifcado cofo pretedido explicitamt a obra Agora precsamos assumir ossa sição fora do dilogo ivestigar o sigificado que a obra tem como criação de Platão Para chegar a esse sigicado, em primeiro lugar, é preciso descota elemetos históricos explícitos que aparecm o dilogo J mecioa que Timeu de Lócrida é, provavlmete, provavlmete, uma pessoa pes soa ctícia Crítias mal de um ome; ele fucio fucioaa geericamete como o m embro respeitado de família obre ateiese Hermócrates, o siciliao, é de fato um persoa histórico, hist órico, mas a alusão alusão ão pode implicar mais, como vamos vamos ver, do que teção de Platão de destacar para Ateas a ameaça de coquista coquista E o Sócr Sócr 3 Em Ordm hstóra , cap 6, §2, 4, estudams a identicaçã da arch milesiana Um divin que é experimentad n salt místic de Xenóanes O mesm prblema reap agra n plan d a simblizaçã platônica da incrpraçã da rdem paradigmática n f história
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tórco desapareceu quase completamente por trás da gu ra da cração de tão A irrelevância irrelevância do elemento histórico his tórico deve ser percebida, em particular, qe se s e refere ao próprio mito egípcio Não há nenhum vestígio na história qe Atlân tida, nem de uma saga de Atlântida anterior ao Timeu. O a ilha de Atlântida, t de Atlântida parece ter sido totamente inventado por Platão Em con qência, a atribuição da narrativa narrativa a Sólon Sólo n não tem nenhuma nenh uma base em fatos fatos qência, de fato fato viajo viajouu pelo Egito, Egit o, mas não h á registr de que tenha traido de lá ito desse tipo Assim, a história da transmissão da narrativa dos sacer ts ts de Sais para Sólon, Sólon , e daí por diante até o jovem Crítias, não tem nda nda taçã taçã histórica históric a Ela é introduida exclusivamente exclusivamente com o m de transmitir transmi tir gcado que tem dentro da tessitura te ssitura do Timeu. gcado Dpois de termos constaado o caráter anistórico do Timeu bem como a relação com a Repúblia estamos preparados para interpretar o diálogo um drama desenvlvido dentro da alma de Platão O Sócrates que está tsfeito com a pólis da Repúbla é o próprio Platão e, em busca da ideia adeira ou plena, encontramos novamene Platão na pessoa de Crítias É tã tã quem quem ncontra n contra Atlântida Atlânti da por mei de anamne an amnese, se, e a j uventude em que contra não é nem a d Crítias, nem a sua própria num sntido biográ , as o inconsciente coletivo que está está viv vivoo nele A história hi stória da transmissão, transmis são, isso, isso , simbolia simboli a a dimensão do inconsciene em profundidade, profundidade, acompa o mito pelos níveis da alma coletiva coletiva das pessoas (de Sólon Sól on a Críias) e la la genérica da humanidade (a velha velha Atenas e Sais S ais)) , aé a vida primordial cosmos de cujo trabalho surge o homem (o nível ds deuses) O Timeu vuse, de fato, para além da Repúblia com seu paradigma estabelecido cu e fora do alcance das forças de Tânatos, Eros e Dike Pois o paradig céu agora tem de ser autenticado pela anuência do inconsciet; e as a que orietam a alma individual para o Agahn são agora complemen pelas forças forças da alma al ma coletiva coletiva que se estende, esten de, em sua s ua profudidade, profudidade, para pa ra da da do cosmos cosm os O desenvolvimento desenvolvimento foi foi prenunciado prenuncia do pela Repúblia em es pl mito panfíio do Julgamento dos Mortos, mas só agora, no mito co co da da préhistória pré história ateniense, ateniens e, ele atingiu a sua plena expressão expressão simbólica simb ólica A transição da fase inicial para a posterior é simboliada sutilmente pela tbuição tbuição de papéis no Ti meu. A vida vida da alma individual que anima a espeespe ção da Repúblia é identicada agora mais estreitamente com símbolo órates No diálogo diá logo evocativ evocativoo com Sócrates, S ócrates, o Agahn tornouse visível; s relato é introduido no Timeu como o motivo da presente reunião, ou , da nova evolução dramática; a dívida de gratidão com Sócrates como o Cp
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assim, grande impulsionador da alma é novamente reconhecida Ainda assim, tras forças aparecem agora ao seu lado Ele ainda est presente no Time e no Críias mas tornouse silencioso Nos dilogos que levam os seus no ca Timeu e Crítias são lançados no papel do orador principal, que antes ca dil Sócrates; Só crates; Hermócrates Hermócr ates teria cado com esse papel no projetado projetado terceiro dil go Timeu, o astrônomo, revela a criação do cosmos até a criação do ho Esse é o reconhecimento por Platão de sua dívida para com os pitagóricos, qu e despertaram nel nel o senso sens o da medida e do ritmo fundamentais fundamentais na nature então, a tarefa tarefa é levada adiante por Críta s, que relata a préhistória pré história heroic Atenas e a guerra com Atlântida Esse é o reconhecimento por Patão de dívida para com Atenas e a aristocracia a que ele pertence A ideia da pólis cresceu até sua su a plenitude não po r ter ganhado abertam abertam a dimensão de história, hist ória, mas m as porque, na vida da alma, a solidão da contem contem ção ção est est agora em harmonia com os ritmos rit mos transpessoais transpesso ais das pessoas, pessoa s, da r r humana e do cosmos A era da intelecção, precariamente em revolta co o aparecimento apareciment o da história, his tória, encontrou e ncontrou sua força força e seu apoio na juventud inconsciente A alma pode tornarse tornar se o cenrio ce nrio em que o drama é encenado; mas ma s o não encontra necessariamente necess ariamente expressão em símbolos como o mito do Tie e Ele precisa do poder formador de uma personalidade para traduir os mentos da alma na linguagem intricada de símbolos míticos Temos d e minar agora agora o papel de Platão como o poeta poe ta do mito O Ti meu oferece mais de uma pista para o entendimento das criações posteriores de Platão H, ac de tudo, o comentrio do velh velhoo Crítias sobre so bre a ora poética de Sólon: Si innr se Sóln nã tivesse feit verss c psstep s ti se eic à pesi c utrs se ele tivesse elbr históri ue trux Egit e nã tivesse si brig pels revlts e utrs prbles ue enct e gestçã n su vlt negligencir su pesi pr cplet e inh pii ne Hesí Hesí ne Her Her ne uluer utr s pets teri si tã celebr celebr unt ele. (21C)
Como o mito egípcio é invenção de Platão, Sólon é o próprio Platão; passagem pas sagem deve deve ser ser considerada con siderada autobiogrca autobiogrca O própri própri Platão é o poeta qe obra s menores (como Platão Platã o de fato fato fez) fez),, que t t m o strou suas qualidades em obras de se ocupar ocu par da calamidade polítca polítc a de seu país e que não se s e tornou um pet pet épico rival de de Hesíodo Hesíod o e Homero, Home ro, embora emb ora tivesse tivesse em suas mãos m ãos uma uma histór histór das mais adequadas para ser trabalhada num poema épico
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À primeira vista, essa conssão é intrigante Pode signicar de fato que ltão tinha a ambição de d e se tornar um poeta rival de Homero, mas que estev est evee pado demais com questões políticas e, agora, sentese velho demais para barcar na aventura aventura de um épico? Que ele renuncia ao sonho de sua juven e resignase a não escre e screve verr nada melhor do que dilogos losócos losócos?? A ste história de ambição e ffracasso racasso estaria em nítida contradição com o ataa ta veemente aos poetas miméticos na Repúba e, em particular, com a fas passagem dirigida ao Caro Homero" Home ro" (Repúba 599D) Poderia Platão nvertido seu julgamento, tão prondamente arraigao em sua oposição ito da alma ao mito do povo? Mas sabemos que Platão não mudou de ção no Tmeu pois o Sócrates que não se sentia à altura da tarefa de can os os louvores louvores da pólis tinha certeza de que os poetas miméticos, passados passado s sentes", também não seriam capazes capazes de fazlo fazlo (Tmeu 1 9D) Nem nesse nesse sentes", to, nem em nenhum outro Platão Plat ão rej rej eita a Repúba A solução para o enigma dessa conssão pode ser encontrada quando pass novamente novamente da identicação identicação explícita explícita Sólon Platão para o simbolismo lma. O Sólon" do Tmeu p róximo do estrato da vida da alma T meu est bastante próximo tônica que é habitualmente simbolizado por Sócrates" O Sócrates" que r a Repúba transmite a tarefa para Timeu" e Crítias", ou seja, para strato do inconsciente (o Egio", a Juventude") de que Patão extraiu, anamnese, a saga de Atlântida Platão est e st longe de renunciar à posição de ta Ele não não vai ser um Sólon" Sólo n" que, sob a pressão das circunstâncias, deixa deixa tilização o tesouro do Egito Por meio da Repúba ele é o legislador de pólis, pólis, como Sólon; pela Academia, o fundador fundador de uma escola, como co mo PitPit s; s; em ambos os aspectos ele teve teve sucesso onde Homero falhou falhou Agora ele o poeta, poeta, não nã o um poeta mimético mimético a trs graus de afastamento afastamento da realidameu - em par " as o poeta da própria ideia Se h alguma renúncia no Tmeu lr, na passagem passagem autobiogrca autobiogrca é a renúncia renúncia de Platão Platão à política: política: a vida lôica do legislador, a fase do SócratesPlatão que fala na Repúba est rad rada a SócratesPlatão passa ao silncio e, nas Les desaparece totalmente; totalmente; s TimeuPlatão Timeu Platão e Crítias Platão cantarão o poema da ideia
2 O plno dos diálogos
A série de dilogos que começa com o Tmeu permaneceu permaneceu como um frag to Mais de uma conjectura é possível com referncia a sua continuação Capítulo
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co s e sua coclusão; e o debate etre os platô icos ão chegou a um co Como a iterpretação do fragmeto é seriamete afetada afetada pela o cepção historiador historiad or quato à sua sua posição posi ção a evolução do pesameto de Platão, asi asi como por suas suposições quato às partes perdidas, precisamos escla brevemete a ossa própria posição sobre so bre esse tema tema Para esse ess e m será úti úti tabelecer o que é realmete cohecido coh ecido sobre o plao da obra, para que o cohecimeto certo possa ser claramete deido em relação às coje que precisam precisam complemetálo Pela parte itrodutória do Tmeu sabemos que toda t oda a série pret p retedi ediaa uma cotiuação da Repba. A pólis da ideia que havia sido dese da, por assim dizer, um quadro estático será agora mostrada epicamete ação histórica Sabemos também que a cotuação foi motivada por i tisfação com uma dea que ão era a forma de ehuma realidade; assi icorporação hstórica da idea será o grade tópico do Tmeu e do Crítias. Crítias. Estreitamete associada a esse problema há mais uma iformação, co o cometário com etário de Sócrates Só crates de que seu resumo do tema t ema pricipal" prici pal" do diá diá ateror estava completo (19A). Na verdade, o resumo icluu as istitu da boa pólis, até o al de Repba V, mas ão icluu icl uu as partes partes subseq subs eq tes que culmiaam o problema do Agahn em a teoria das formas de govero govero A omissão om issão o resumo desse trecho fudametal fudametal da Repbl bre o Agahn provocou várias cojectuas Preferimos a suposição de ão havia a iteção de fazer de fato um resumo da Repba mas ap de retomar a cocepção da boa pólis, em preparação para o escarecim de sua posição otológica por meo do mito do Tmeu. Nehuma cocl portato, deve ser tirada quato a uma pretesa revisão ou rejeição das pa da Repba omitidas o o resumo Co m relação relação ao plao da obra como um todo, precisamos t e cautela cautela ão ão aceitar de foma foma acrtica as idicações id icações dadas o dálogo como um pl pl de Platão Elas são prouciadas pelas dag persnae ão pelo auto discurso dreto Sabemos apeas com certeza que dois diálogos foram ej ej ados pela boa razão razão de eles terem terem sido sido escritos Se Hermócrates, Hermócrates, q repetdamete auciado como o terceiro protagoista depos de Crtias, ria de fato feito um terceiro prouciameto, e se sua ctribuição teria s icorporada um terceiro diálogo, é algo bastate icerto Pois, de ac com co m o plao estabelecido estabelecido em 7 7AB, A B, primeiro Timeu irá falar falar do ascimt ascimt do cosmos e esteder o seu relato para a atureza do homem, depois Cri tomará dele a humaidade (embora apeas a parte dela que tiver receb
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ócrates ócrates o treinamento treinament o perfeito perfeito)) , fará fará dessas pessoas pes soas cidadãos cid adãos atenienses ateniens es e tem a é deixado tará sua história de acordo com o mito de Sólon Nenhum tema 27AB• a Hermócrates; Timeu e Crítias teriam completado o projeto de 27AB• oblema é ainda mais m ais complicado complicado pela misterosa pessoa não identicada oblema or uma indisposição, não pôde estar presente. Por que ela é mencio a? Será que, talvez, aparecerá no curso da discussão e dará a ela um novo cionamento inesperado? Não sabemos. O único fato a que podemos nos é a pessoa do próprio Hermócrates. Como sugerimos antes, a presença comandante sicliano vitorioso sobre os atenienses não pode indicar nada de de uma ameaça a uma Atenas não regenerada. No entanto, a forma forma que ameaça teria assumido (talvez ( talvez a de uma fala fala de Hermócrates, Hermócrates , em conclu o rías a m de equilibrar o mito egípcio do início?) terá de perma cr impenetrável. Para ns de nossa interpretação, vamos pressupor que o cado cado de toda a obra seja esgotado pelo plano de 27 AB. AB . or m, m , temos tem os de considerar co nsiderar o caráter fragmentário fragmentário do rías Também t caso, não sabemos sabemo s por que o diálogo permaneceu incompleto. Qualquer tnha sido a razão desconhecida desco nhecida,, o rías embora se interrompa no meio a frase, não é interrompido num ponto acidental. Antes do nal do ento, a descrição de Atenas e Atlântida é concluída e a causa da guerra a resolução resolução dvina é explcada. explcada. Além disso d isso,, a cena de encerramento (Zeus ( Zeus do à assembleia dos deuses) marca uma incisão formal no diálogo, e a correspondente no meu elucida o sinicado da ncisão no rías. O oo, assim, é um fragmento formal, não acidental; seu signicado é com o em s mesmo e não depende do que poderia ter vindo em seguida. Em a a nterpretação nterpretação devemos devemos portanto po rtanto agir sob o pressuposto pres suposto de que o sinisi nio o independente independente do fragmento fragmento reete uma intenção intençã o de Platão, e não levar conta qualquer conj conj ectura referente referente à parte pa rte que está faltando faltando•• patônicos zeram pleno uo dessa oortunida de de conjectura conjectura Um levantamento é patônicos ido na Notice" da edição de Albert Rivaud para o Tmu v 1 0 de Platon Platon Ouvrs cm p t t ari ari 1 925, 15 Cornford Cornford supõe que o tópico de Hermócrates Hermócrates provave provavelment lmentee possa ser tado tado no Livro Livro s. s. das Ls: New w York 1937, 6 s. L s: Pl' Pl 's Csmlgy Csmlgy Ne Cmmry ase indisensáveis para uma interpretação do Tmu ão Y A Cmmry to imaeu e tranlated with a running D D Pl Pl s Csmlgy: Csmlgy: the Tmus ofPlato tranlated
entar entar New York York 1 937 93 7 O epílogo da obra de Cornf C ornford ord foi foi de particular valor para a in in E W Th T h Myhs Myhs f f Pl tção do Crís Da iteratura mais antiga o tratado tratado de J A EW Lnn, 1 905, ainda é imorante imorante para o Crís Para a teoria da deia no Tmu Erich F o ud d aresentação mai úcida A mehor aná d sg sg Pyhgr yhgrr r Hale 1 923, é a aresentação lis aspectos olíticos do Tmu Tmu pode ser encontrada em Kur HDE D Pl. Pl. 5
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A fiosofia do ito A losoa do mi to é apresentada apresentada no T meu na forma forma de d e um intricado i ntricado do mito. mito . Para Pa ra que a análise bastante dicil dessa parte do diálogo seja adeq da e convincente, é aconselhável precedla precedl a de uma exposição discursiv dis cursivaa problemas envolvidos. O resumo resu mo oferecido oferecido nesta seção seç ão se estenderá, est enderá, port po rt t t ao problema platônico platôni co do mito mit o conforme conforme desenvolvido até este ponto, ao l l de várias várias formulações formulações esclarecedoras vindas dos trabalhos posteriores p osteriores . Em vários pontos, o resumo será ligeiramente expandido para alé problemas imediatos. imediatos. O Tmeu marca uma época na história da humni na medida em que nessa ness a obra a psique atingiu a conscincia consc incia crítica dos dos pelos quais quais ela simboliza as suas próprias experinc experincias. ias. Como Como co conseq nseq cia, nenhuma losoa da ordem e dos símbolos pode ser adequada a e que a losoa platônica do mito tenha sido substancialmente absorvid seus próprios princípios. p rincípios. Parece apropriado, apropriado, portanto, incluir algumas algumas s s tões quanto à importância do Tmeu como base bas e para toda a losoa loso a do t t A Repúba projeta a alma na tela tela da sociedade. socied ade. O Tmeu projetaa projeta a n t ainda maio do cosmos. Na Repúba a psique fornece o modelo da o para póis, em oposição a Trasímaco, que concebe a ordem social mat listicamente, listicam ente, como a imposição bem sucedid do interesse das naturezas fortes sobre as mais fracas. No Tmeu a psique fornece o modelo da o para o cosmos, cosm os, em oposição op osição a Demócrito, Demó crito, que concebe a ordem cósmica c c uma harmonia harmon ia derivada derivada da constelação de elementos atômicos. atômic os. Os doí doí do ser estão agora agora penetrados pene trados até os ses se s limites lim ites pela psique. psiqu e. No que se re re à construção metafísica, metafísica, nenhum canto do Univ U niverso erso é deixado para os mat listas como co mo um ponto de apoio do qual qual a ordem da psique pudesse ser ne ne por princípio. princípi o. A ordem do cosmos cosm os tornouse tornou se consubstan co nsubstancia cia com com a orde orde pólis e do homem. Embora a extensão da ordem da psique para o cosmos seja import para a perfeição perfeição sistemática sistemát ica da metafísica metafísica platônica, ela ela contribui pouco o problema crucial da incorporação inco rporação da ideia na realidade histórica. histó rica. A proj da psique na ordem da pólis pól is foi foi o ponto de legitimidade duvidosa duvidosa na Re Rep p men os duvidosa por meio de uma uma projeção projeçã o da psique a e não se torna menos escala ainda maior. Pois o cosmos não é um dado da experincia imae o lósofo, como consequncia, não pode apresentar proposições veric quanto à natureza psíquica de sua ordem. Essa é a diculdade que Platão
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por intermédio do mito A anlise do mito egípcio mostrou que a oa por rdade" do mito surgir do iconsciete, estraticada prondamente o osciete coletivo das pessoas, no inconsciete genérico da humaidade comun icação com as forças forças pripr i o ível mais profundo em que ele est em comunicação rdais do cosmos Nessa concepção de um mphal cósmico da alma na inco sciente apoiase a aceitação por Platão do do mito como um udeza do incosciente o de expressão simbólica, dotado de uma autordade própria, idepe u iverso erso de conhecimeto empírico costituído c ostituído pela conscica e m te do uiv ão a seus se us objetos e aterior a terior a ele ão ôfalo, através através do qual qu al as forças forças cósmicas cósm icas uem para p ara a alma, tem uma O ôfalo, la ção na formação formação do mito mito Em E m primeiro prime iro lugar, lugar , ele é a fonte fonte das força forças,s, elevam das prodeprod e setmentos, ansiedades, apreensões, anseios que se elevam ague agueiam iam pelo incosciete, inco sciete, ansosos anso sos pela expressão alivadora alivadora a ordem ord em atva dos símbolos símbolo s míticos Essa abertura para para o cosmos c osmos na n a profunde profundeza za a é, em segudo lugar, o tema" do mito, dividido pela nitude da exis a humana o espectro de nascimeto e morte, de retorno às origens e rer eeto, de individuali individualização zação e despersonalização, de união união ou re uião com lidade transcedete (na atureza, relações eróticas, o grupo, o espírito), o ormeto po r causa da exstncia temporal separada do solo e de d e redenção retoro à comunhão etera com o soo O próprio mito autetica a sua ad ade, e, porque as forças forças que anmam an mam as suas magens são, sã o, ao mesmo mes mo tempo, tem po, o tema Um mito mito jamais jamai s pode ser inverídico" , porque ele ão ão exstiria se ão ã o s sse se a sua base experiencial experiencial os o s movimentos da alma que ele simbolza simbol za Ebora Ebora um mito não possa ser inverídico" inverídico" em si, ele pode se tornar inveo" historicamete A dinâmica que determia o espectro histórico do mito duas fontes fontes principais: ( 1 ) a elevaçã elevaçãoo da conscincia espiritual a novos ní () mudanças a relação relação entre o homem hom em e seu ambiete, incuido as mumu as as o cohecimento co hecimento do homem home m a respeito respeito de si próprio e de seu ambiente a alise concreta, é difícil separar claramete as duas fontes, porque, por lado, uma diferenciação de conscincia espiritual é, em si, um aumento do tc tcohecimento ohecimento humano com amplas consequncias para o entendimento lar do do homem em seu ambiente, e porque, por outro lado, um aumento n ohecmento do ambiente pode ser um fermento que causa uma diferen ã ão de conscincia espiritual As forças criadoras de mitos na alma, embora eham a identidade de sua origem e seu tema, tm de se expressar em síms s que que correspondam ao nível nível de conscincia consci ncia espiritual, assi a ssim m co como mo ao grau dif diferenciação que o autoentendimento autoenten dimento do homem em seu ambiente atingiu a tingiu o
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Assim, na civiizaç ão helnica, temos de discernir vários níveis sc essivos mito. No nível mais arcaico, as forças míticas expressam expressamse se em ações sim cas, isto is to é, na forma forma de ritos Nm N m nível nível mais elevado, elevado, o mito mi to aparece aparece o set set mais delimitado de m myh o seja, de uma história de origem anôim interpreta os ritos; esses são os mitos do povo, do tipo dos que foram colet e organizados por Hesíodo No terceiro nível, o caráter anônimo e coleti mito começa a se romper rompe r e a psiqe psiq e pessoal pess oal faz faz se se aparecimento, apareciment o, transfor transfor do o material simbólico do nível anterior em instrumentos de expressão os movimentos espirituais (a sabedoria pelo soimento") da alma indivi esse é o nível representado pelas tragédias de Ésquo, em particlar por P meeu e pela Oreea O so livre dos materiais simbólicos mais arcaicos artista no nível mais elevado de conscincia co nscincia espirit esp irital al altera porém a atitd homem home m em relação aos símbolos símbolo s míticos. Pois, Poi s, quando o mito mito não precisa ser tomado literalmente" (se é qe em algm momento ele o foi), os sím podem ser s er manipados e transformados deliberadamente a m de se en nas egncias de experincias diferenciadas e pessoais. Esse é o qarto represenado por Paão, em qe o mio maném a seriedade de sa verd mas é ao mesmo empo m jogo jo go imaginaivo imaginaivo consciente• A nova dimensão dimensã o do jogo j ogo consciente co nsciente é a característica da criação míti Paão. Ta jogo jo go é possíve pos síve apenas sob ceras condições condiçõ es qe não estão preset preset nem em todos os tempos nem em todos os homens; e teremos de ser c quanto a essas condições se qisermos enender a nção do mio na obra terior de Platão. Platão . Em primeiro prime iro lgar, l gar, a naureza do mio mi o deve deve ser enendid criador ou poe poe como a eclosão de forças forças psíqicas psíq icas,, do inconsciente, incon sciente, qe dsa brocham nma expressão aliviadora Uma conscincia dessa natreza do t provavelmente sempre está presente na criação mítica, mesmo no ível arcaico; pois p ois sem esse pressuposto pressup osto seria seria difícil difícil explicar explicar a variedade variedade de j ogos a6 Sobr o rito" como o nívl mais arcaico d xrsso mítica sobr o myhs como um
história qu intrrta intrrta o rito rito vr os studos ioniros d an an H H Prlgma o t Sudy f Grk Rlg Cambridg 1903; Thms a Sudy f h Orgs f Grk Rlo Cambridg Cambridg 1 9 1 2 Sobr Sobr a transiço transiço do nív nív do do myhs arcaico arcaico ara o mito d Ésquio Ésq uio v GAschylu s h Crar Cra r f f Trag Tragd dy y Oxford brt M Aschylus Oxford 1 940. A consciên con sciência cia do jogo jo go iai iai tivo na criaço d um mito é um robma intricado qu rcbu lucidaço rcntmnt por Vrsuchh r Bsmmu Bsm mu g ds Sllms Sllms dr Kl t mio d an HZ m Luds Vrsuc Bas! 1 944. Huizinga H uizinga ncontra vstígios vstígios da consciência do jogo dsd os nívis mais mais arcaic arcaic de criaço mítica chga a suor o jogo" como um substrato qu alcança até o mundo ai com bas no qual dvm s dsnvovr as criaçõs humanas difrnciadas como ritos i i sculaço tc
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cons deráel mesmo no níel níel do rtul e ser quase mpossíel mpo ssíel os que consderáel lr espntos rquez do jogo no níel d hsóri mítc O que noo s ms ntes lberdde lberdde interior íel de Plão não o elemento de jogo em s jog o engendrd pelo crescmento e pel dferencção d psique pessoal jogo sulo sulo V em dnte dnt e Embor distânci intern em relção relção o mito mito ne ente destru ngenudde do jogo e o mito onsequente on sequentemente mente se orne ente r Pltão Pltão uma obr de rte el não dee destrur erdde" do mto Ess segund condição do jogo onsc onscente ente Pltão sbe s be que um mto pode e dee segund stur o outro ms ele sbe tmbm que nenhum our nção humn r eemp eempoo razão" ou cnc" c nc" pode pod e substtuir o mto em s O mto m to contnu r epressão epressão legítim dos moimentos ndmens d lma Apens no r rgo go do mito podem os setores d d personlidde que estão estão ms m s prómos d inc inc ígl desenoler desenoler su potencilidade; e sem ordenção d persopers ode omo um todo pel erdde erdde do mto os poderes ntelectus e mors mor s dáros perderim su direção Ele em prncípo o dscernmento que rou sua epressão clássic no red u nellgam nselmiano e liberdde interior em relção o mto degenerr no postuldo de lrd rdee do mto seguirse ão consequncias consequncias srs pr pr establidde tanto ersonldde como da socedde Se o signicdo d históri for isto n rç rção ão do mito por um um cnci positi" como por p or exemplo exemplo n loso losoComt e o problem d erdde mítc mud totlmente de hstór de Comte o e a cnc empírc for consderd o modelo do erddero comento mento o mito m ito obimente não se onform onform el; ele el e precerá precerá um tpo nhecmento prmitio" ou ntropomórco" tlez não intermente lor em sua poc p oc ms certamente certam ente mperfeto mperfeto e rrcional rrcional em cráter se prdo com s equções d físc mtemátc do mito pr o ps p s O modelo de cinc post destró o entendmento do ssm como pr o presente Com relção o mto do pssad o os símbo símb o dogms dogms que se desenolerm desenolerm hstoricmen h storicmene e serão ser ão ml compreenddos o oncetos e proposções ercáes e sem dúd serlhes ser lhes á ribuído lor duidoso Os símbolos do mto são prtados por essa titude de se no nonsciente e enfrentm egn de legitmar si própros se fossem proposições referentes objetos upõese erronemente que to tenha tenha um signdo lierl" lierl" em ez de smbólico e em consequn to ele ele prece ingnuo ingnuo ou superstcoso Com relção relção o mio mi o do presente o do gulmente desruto O mto tem um função ndmental n
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existncia humana, e mitos serão criados independentemente do que se se sobr eles. Não podemos superar o mito, podemos apenas compreendê de maneira equivocada. Com referncia ao mito contemporâneo, do sé XVIII XV III em diante, o malentendimento positivista tem a consequncia de os símbolos míticos míti cos são considerados considerado s aquilo de de que se acusam os símboo passado de não serem, ou seja, cincia" ou teoria". Símbolos como raz humanidade", proletariado", raça", sociedade s ociedade comunista", paz mund mund e assim por diante são considerados consi derados diferentes diferentes em natureza dos símbolo gãos ou cristãos, porque a sua verdade mítica é coberta e obscurecida superposição do mito adicional da cncia. Como o mito não deixa de ser mito porque alguém acredita que el cincia, a condensação condens ação de mito e cincia tem um efeito efeito deturpador peculia bre a personalidade dos que creem creem nee. nee . Quando os movimentos do incons te encontram espaço para se expressar no mto em livre reconhecimento d natureza, a alma do homem presea a sua abertura para a sua base cósm terror de um além innitamente poderoso, assim como a garantia de um aé innitamente acolhedor, como a matriz da existncia individual separada d a alma de sua dimensão dimensã o mais que humana; e pela aceitação da verdade verdade des mensão men são (ou seja, pela pela fé) fé) o carter de separação da existncia humana pod, sua ve, ser reconheci reco nhecido do e tolerado m sua itude it ude e suas limitaçõ limit ações. es. A aceita aceita do mito (ou, (ou , no plano cristão, do gn ent gn d) é a condição para um ent mento realista da alma. Quando o equilíbrio de abetura abetura e separação é destr destr pela condensação de mito e cincia, cincia , as forças do inconsciente incon sciente uem para a ma não do mito, mas da teoria ou cincia. Os símbolos do mito são perveti em objetos ilusórios e intramundanos, apresentados", como se fossem d empíricos, às nções cognitiva e ativa do homem; ao mesmo tempo, a tncia idividual separada sofre um inchamento ilusório, porque absor sua forma a dimensão mais que humana. O homem tornase antropomór para usar uma expressão expressão de Goethe. Os símbolos símbo los do mito são traduzidos traduzidos realidades e metas metas do homem ho mem antropomórco: antropomór co: a natureza do homem é ba mente boa; a fonte fonte dos males deve ser encontrada nas instituições; instituiçõe s; a organiza e a revolução revolução podem abolir abo lir os males que ainda existem; os poderes p oderes do ho ho podem criar uma sociedade live de carncias e medos; s ideias de perfi innita, do superho sup erhomem mem e da autossalva autos salvação ção fazem fazem o seu aparecient. aparecient. 7 Para uma expaão ee problema, ver o meu Nw Scc f Plcs hicago 1952
(tra. bra E UB, '1982).
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O período de iluminação helnico helnico assemelhase assemelha se em muitos aspectos à era ocidental . A desintegração desi ntegração do mito antigo, antigo, assim como o rzão e da cincia ocidental. ço da cincia, causa um inchamento inchamen to ilusório do ind ivíduo ivíduo que é, em subssubs ço c, embora nem sempre no fenômeno, correspondente ao inchamento ental. ental. Em sua situação histórica, histórica, o mito de Platão tem, portanto, mais de nção. Em primeiro lugar, ele substitui a desintegração do mito antigo ovo e descartao como inverídico"; além disso, ele se opõe à deturpação ersonalidade por meio do materialismo esclarecido; e, por m, recupera rde do mito no novo nível da conscincia diferenciado do místico. A rlidde de nções determina uma variedade de atitudes platôncas em ã ãoo ao mito antigo que qu e parecerão contra c ontraditór ditórias ias se a fonte fonte de sua lógica no lea do novo mito não for percebida. Repúba pudemos obserar a rigidez de Platão ao descartar o mito an an , s Les vamos vamo s ver a introdução de um censor cens or que terá a nção de impe ue elmentos elment os do mito antigo entrem na pólis do novo mito. Em sua rigidez, ão ão chega ao ao extremo de rejeiar a glória da épic homérica. hom érica. Se buscarmos busca rmos os os os os dessa atitude, não iremos iremo s encontrálos no plano de um conito conit o entre s. A questão, como revelou o í está entre duas experincias de . o nível do mito antigo, a ordem é experienciada como humanamente ôa. ôa. Os deuses terão de consertála se ela degenerar; e a esperança de reão em relação ao mal cristalizase no mito pradisíaco da Idade de Ouro. e ell do novo mito, a ordem é experienciada como a incorporação na co c o d d da ordem viva viva na alma alm a do lósofo. lósofo. A conscincia espiritua e spirituall diferen diferen , , e seu conito com um estado esta do menos diferenciado diferenciado da alma, precisa ser se r egda egda do do perigo pe rigo de ser arrastada novamente para o nível mais arcaco arc aco.. a obra de Platão, a atitude de rigidez protetora parece pare ce ser conradita pelas enes manifestações manifestações de tolerância irônica irônic a pelos pelo s deuses do passado, pa ssado, de adão ão sincera sincer a pelos poetas rej rej eitados como artistas e pela recepção generosa guras guras do do panteão helnico no simbolismo simbolis mo dos novos poemas míticos. mítico s. Essa rdção, porém, é apenas aparente, pois, enquanto a ordem espiritual da não estver em perigo, não haverá razão para rigidez contra os símbolos ssd ssdo. o. Sua imagística é preciosa para o artist. Além dsso, eles são símbo tnticos tnt icos de movimentos da alma, e sua s ua verdade, verdade, embora embor a substituída pelo mito, não pode ser invalidada no seu próprio nível. A perspectiva mais l e grandiosa grandiosa que qu e se abriu na alma não abole abol e a realidade realidade das experincias ics; ics; ela as acolherá, mas ma s as relegará relegará a uma disância mais humilde. humi lde. Cailo
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Um caso esclarecedor esclarec edor desse tratamento dispensado aos velho s de P pode ser encontrado em Tmeu 40D41A Nessa passagem, deois de P ter relatado a criação dos deuses celestiais, ele reete sobre as gerações deuses deuse s antigos, de Gaia Ga ia e Urano a eus eus e Hera Ele Ele consdera con sdera que está alé seus poderes po deres apresenta a presentarr uma descrição dessa d essa parte da teogonia teog onia e está disp disp a conar nas histórias dos órcos órco s que a relatam relatam em detalhe Pois, cer certam tame e como eles são descendentes dos deuses olímpicos, olímpico s, devem devem estar bem fa fa rizados com co m a sua própria pró pria linhagem Devemos seguir o costume e ace ace que que eles eles dizem, pois poi s não podemo s desconar dos lhos lho s dos deuses, em em eles falem sem uma prova provável ou certa" A ironia dessa passage é direcionada contra os deuses, mas contra os sábios órcos que ar descender descend er dos deuses e saber tudo sobre suas su as histórias história s de família família Platão ridicularizar ridicula rizar não o mito antigo, anti go, mas os o s homens homen s que dexaram a verdade tão para trás que tratam o mito literalmente" como se ele fosse um re empírico de acontecimentos históricos. hist óricos. Mesmo no relato relato literal simples, rém, ele ainda comunica uma verdade e não deve ser inteiramente omit portanto, da teogonia Nas Les Platão distingue explicitamente a verdade arcaica do mit seus efeitos sobre aqueles que o tomam como um conselho mora Ele a la contra os julgamentos fáceis quanto aos efeitos bons e ruins das narr teogônicas sobre os que as as ouvem, ouvem, pois pois elas [as narrativ narrativas] as] são antigas" E tão, protesta acidamente contra os efeitos ruins sobre os jovens que tom histórias de maus comportamentos comp ortamentos divinos como um u m convite a seguilas seguilas exemplo. exemplo. Mesmo nesse ponto, pont o, porém, por ém, quando Platão reconhece que que um que se tornou historicamente inverídico não pode mais servir de modelo a alma dos j ovens, ele respeita res peita a sua verdade inerente e aconselha aco nselha:: que as v v histórias sejam contadas como for do agrado dos Deuses" O verdadeiro go para a alma não vem dos antigos (arhas); ele vem vem dos modernos mo dernos esclr dos ( nes ka sphs) fazem mau uso do mito m ito antigo, como c omo ta sphs) que não só fazem em sua presunção ilusória por causa da cincia, perderam a verdade do por completo (886). Ao falar de tal saber, que não substitui o mito antig um novo, mas mas perde o próprio própr io mito, mito , Platão tornase torna se entusiasmado entusia smado e eloq eloq pois poi s como podemo po demoss argumentar a favor favor da exstncia dos deuses deuse s sem pax evtável ue estejas ressets e esgstss c as pessas ue õ a ós far a arguetaçã pr sua falta e fé as stóras uvas c freuêca euêca eua euat t aa bebês bebês [ . . ] N ascer e cas Sl e a u uvra e vra as prstraçes uversas a uaae gregs e ã gregs gregs [ ]
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ua plaçã e que eue nã ã çe ç e a a a a erta a realae . [ ] Quan ve ta ea prva trataa eprez [ . ] e qualquer e u grã e ntelgêna rá atr e ua úna razã repetável eu pergunt: pe p e u e enntrar ua lnguage aena para para bb nar repreenã repreenã e ntruçã? ( .
s i própro; sua estnca é a evdnca da estncia das mto autentica a si s que o cram. Anda assm, tempos de transição são um perigo real para em, pos podem fazlo perder a verdade do mito Assm, no Epínms o o sugere sugere que o legslador que que tver alguma ntelgnca" se absterá de non os s em questões religiosas; el e se acautelará contra voltar voltar sua cdade em dre um novo culto que, muto provavelmente, terá um suporte menos sólido edade edade;; e ele não ousará mudar os rtos antgos, pois p ois deve saber que a nossa re reza za mortal mortal não tem um conhecmento conhecmento seguro desses assuntos assun tos (985C (9 85CD D)) s váras váras passagen pass agenss esclarecem esclarecem a s facetas facetas da d a atitude atitude d e Platão em e m relação to Ele rejeta o mto antigo porque este se tornou hstorcamente in co; mas defendeo, mesmo assim, dos materalstas esclarecdos que, a r r da no no veracdade h stórca, stór ca, tram tra m a conclusão de d e que um mito como tal tal e nenhuma nenhum a verdade verdade Ele Ele elminará el minará o mto m to antgo, quando sua verdade verdade ouse ouse nintelgível, nintel gível, da pólis da dea, porque os símbolos ncompree nco mpreensíves nsíves eno eno ao rdículo e engendram engendram nas pessoas pessoa s o agnostcsmo; agnostcsmo ; ma s orden slador que não altere u mto quando este anda for aceito pelo povo, qe mudanças podem gerar desconança contra a verdade de qualquer Ele evoca o novo mto da alma; mas preserva uma rônca tolerânca radção é baseada em T, Th Law proces so de aquisição aquis ição da ciêcia é a A radção L awss f f Pla Pla O processo io admiravemete por Gibert M rray em se Aschylus 79 s: ees vigorosas começam a qestioar as coveções em que foram criadas e qe, agora, peraram Rejeitam primeiro os eemetos eas que são moramete repsivos, depois as artes qe são obviamete iacrediáveis tetam rejeitar a casca e presevar o úceo e, rate m tempo, atigem m padrão mora e iteecta bem mais eevado do qe as rações ateriores a eas ou do qe as pessoas ma is ictas ictas de se s e próprio tempo Etão, ao qe parece, ago tede tede a dar errado errado Tavez, diria m cíico e seria difíci ref refutá-o o eeto de razão o homem seja ma coisa tão frági qe ee ão pode se sster com êxito ão estiver apoiado o sporte rijo da coveçã o Seja como for, for, sempre tede a vir uma ração posterior qe evo a dúvida e o ceticismo mito mais oge e descobre qe o ú eo eo cosiste apeas de camadas iteras de cas ca e mais cas ca, da mesma mes ma forma forma como o gar do coração de George V, de acordo com Thackeray, foi preechido com coetes e ais coetes Primeiro vêm a ispiração e a extação peo rompimeto de fasas barreiras o vem a mera assidão por ão ter mais ehma barreira para romper e ehm ta eto a ão ser o de rompêas
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para co com m o mito antigo, ant igo, mesmo provavelmen j mesm o nos nos casos em que este muito prova mes se ornou ininteligível para ele, porque existe nesse mto uma verdad e mes que não seja mais perfeitamente perfeitamente compreenda. compree nda. A variedade variedad e de atitudes revela a liberdade de Platão em relação rela ção ao m É uma uma liberdade do jogo co com m símbolos, símbol os, que aumenta, em vez de diminuir, riedade do mito, mito , uma vez vez que permie uma interpretação mais cuddos movimentos do inconsciente. No plo dos símbolos, essa exibildade resultar em contradições contra dições que, por p or sua sua vez, podem pode m susctar suscta r dúvidas dúvidas qua qua reais" inenções de Platão. Pudemos observar casos dessas cotradiçõ su premo ou temos te mos de pressupor pressu por pelo meos meo s as du Pí: há um Deus supremo ças superiores do ma e do bem? Qual é a relação entre Heimarmene e o Uno que regula os perodos do cosmos? Por que precisamos do conju divindades da Era de Cronos se o ropósito do mito é mostrar que a er fantasias populares pertence ao passado? Só pode haver uma únca res para essas perguntas: pe rguntas: a intenção real" de Platão não nã o deve ser buscada e nhum dos símbolos coitantes, mas no reconhecimento de que a esr complicada do inconsciente na profundeza e no tempo não pode ser h izada num sistema. Sobre iso poderíamos lembrar da conssão de G Coo nurlisa, nurlisa, sou um panesta; coo rista, sou um poies moralisa, sou um monoteísta". A liberdade do jogo ão é licenciosidade. á uma ordem nesse jo, meida em que o mito simboliza as forças que uem, para a sua criç, ônfalo ônfalo cósmico cósmic o no solo da alma. A liberdade do mito sgnica sgnic a uma uma co cia mais aguçada dos movmentos movmentos no solo, assim como de sua utonom utonom pecca, pecc a, uma disposição disposiç ão a inclinarse inclinar se sobre o chão e apreender mas el el o que quer quer que surja dee, por p or mais mai s intraduzíve intraduzíve que possa ser ser em um d d coerente e racional. Implica ainda o reconhecimeno de que o sujeito ciete ocupa apenas uma pequena área na alma. Pa ra além dessa área, dese de se a realidade da alm a, vasta e obscura em profundeza, profundeza, cujo cujo s movm movm atingem a pequea área que é organizada como o sujeto co nsciete. Os mentos da prondez a reverberam reverberam no suj suj eito conscente cons cente sem se tornar j para ele. Assim, os símbolos do mito, em que as reverberações são expre , podem ser ser denidos deni dos como a refr refraç ação ão do inconsciet inco nscietee o meio da conscê objeticante. O que entra na área da conscincia tem de assumir a form d objeto", mesmo que no seja um objeto. s símbolos, portanto, não den
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elde elde inconscente como um obeto obeto,, ms, ntes, são são pópri rele nconscente, que emege no meo coscênci. A lberde o ogo é possível possível n mei em que o crior o mito peme consciente cons ciente o e os símbolos como um relde não obetiv em om obetv. e ee noão e que fors fors peigoss estão ogno po meo ele qun qun ele og com o mit o, quno tlvez tlvez sr s r em busc busc o obeto obeto expesso expesso no s ele tent r prov ou re reuta utarr su exstênci, exstênci , não pen p enss seu tblo blos, blos, ou tentr perido, perido, como co mo ele poderá perder su lm lm no pocesso. pocess o. pesr do to de que os símbolos não se referem obetos, seu sgni é ineligível. A intelgbildde dos símbolos mítcos, su vere" no do pltôco, é o problem cucl de um loso o mito O mto é elgíve elgívell se plcm pl cmos os ele um um epstemolog epstemo log que fo fo desenvolvd pr o e osso conecmento do mundo externo. A tenttv de estender um semolog ds ciêcis p o mito mplc pressuposão e que em, em, por ntero, estrutur de ntecionl ntecion lde" de",, ou se, de um cos vsdo seu obeto. Cir ímos ímo s n flác flác ntropomóc e moldr em à mgem do omem conscete. tes que um lósof lóso fo poss po ss sequer come co me desenvol de senvolver ver um teoi do , ele ele deve er aceado aceado a reldde do coscee, coscee, assm como c omo da reação conscêca conscêca com a su própri bse nconscete; nconscete; e ele ão pode ce em outros termos que não os seus próprios, ou se se,, nos termos do mto. , u loso do mto precs el mesm ser um mto d m. Es s concon eluável é o principl obstáculo pr um loso do mto dequd e em em que obsessão ntropomórc destruu relde do omem. re, porém, não é fácl em tempo neum. A cocdêc e que o e e um mto é, o mesmo mes mo tempo, um grne lósofo lósofo que sbe o que está o, como no cso de Pltão, é únic n stó d umnde. Mesmo so e Scellng, que se posicio posic io o ldo e Pltão como um lósoo lósoo o , seu seu sucesso é preuic preuico o pel clnão cl não gnóstc ntelectulzr o inete e edu os seus movmenos à fómul fómul e um processo lético. léti co. elg elg ão poe se totlmete bsolvo cusção c usção levnt po Ieeu os góstcos o século .C. .C . Ele Eless brem Deus como um livo" e Eles m slvão n gnose qulo ue é meste inefável". O osor ltão ltão é live live e tis inclines inclin es tlvez tlvez poque ele comprtlv sem s convicão greg coum e que s coiss vis não são p o ecimeto ecimeto os mortis. Qsque Qs que que que possm poss m ter sio s respectvs cots
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de tradião e discerimeto ativo a atitude de de latão, mesmo os os mome mo me de uma itimidade mais impressioate impress ioate com os mistérios cósmicos cós micos o vé vé que separa o mito do coecimeto coecime to ão é rasgad O mito de latão s empre p re serva o seu caráter de or trasparete do icosciete Seus símb olos pene trar s eu são rompidos, romp idos, com co m a inteão de deixar deixar o olar da cosciêcia cosciê cia penetrar além, ou co com m o resultado de deixar o icosciete uir u ir e destruir o su su eit to A diferea diferea nas na s atitudes dos do s dois doi s lósof lóso fos é talvez mais claramete rev rev a crítica de Scellig de que Platão teve de usar o mito para expressar as re laões dametais dame tais de alma e cosmos porque a especulaão dialética dia le servir como o instrumeto para sodar o abismo A crítica carac como uma deciência em latão, latão, embora embora uma que era codicionada codicio nada pe posião pos ião istórica, precisamete o que consideramos consideramo s ser o seu maior méri sea, a separaão clara entre o mito e todo o coecimeto que é costi de atos da cosciência cosciê ncia visando aos seus seus obetos ob etos No nível do mito da alma separaão corresponde corre sponde à distinão cristã entre as esferas esferas da fé e da razão
mo do mo no T O caráer único únic o do mto do mo m o de Plaão faz faz que sea de suprema suprem a im tância não perder o míimo detale de sua execuão O mito egípcio si izara a descida para o Egito" da alma, de ode, por aamnese, foi traz istória istó ria verdadeira" verdadeira" Nós zemos ze mos bom uso da sugestão e expressamos expressamos pon to último últim o a ser alcanado pela descida como sedo o ôf ôfalo alo cósmico" cósmi co" no da alma Assim As sim,, aceitamos a codião iel utável utável e usamos um u m símbolo para losofar losofar sobre o mito mit o Vamos V amos,, agora, seguir seguir Platão Platão m pouco mais a problemas do mito coforme são expostos os comenários prelimiar Tmeu (27C30C). Timeu iicia sua istória do cosmos e de sua criaão com uma ivo tanto dos deuses como dos poderes umanos A istória só será satisfa para ós se for agradável aos deuses (27C); mas precisamos recorrer ta aos poderes umaos, uma vez que a istória deve ser clara em express comuicável comu icável (2 7 ). Assim As sim,, num mometo momet o prelimiar, prelimia r, o uga ugarr do mito mito é a iterseão da auêcia auêc ia do incosciete incos ciete e da aão formador formadoraa da cosciê Timeu, etão, passa a determinar mais precisamete as condiões sob as um mito do cosmos cos mos é possível pos sível Ele distigue aquilo aquilo que tem um ser eter amais ter vido a ser daquilo que sempre vem a ser sem nuca ter u
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27D ) O ser eterno pode ser apreendido pelo intelecto (lgs) aquio uda e vem a ser pode ser apreendido pela crença e pela sensação (dxa t sis) 28A) Qual é, entã, a natureza do cosms? É Ser ou ViraSer? E atureza deve ser abordada pelo intelecto ou pela crença e pela sensação? favrecer a segunda alternativa: pois o cosmos co smos pode po de ser visto sta parece favrecer ele pertence a domnio do viraser viras er e é um objet de crença e sensa ad, ele 8BC) 8 BC) Essa decisão parece parece ignorar problema do mit, uma vez que o tornars eiaa um objeto objeto para para o sujeito humano a ser ser apreendido em atos s s tornarsei fato, mais de um platônico foi foi induzido a isolar a giçã não mtica. E, de fato, pistemológica do tecido do Ti meu e encontrar nessa passagem a intenção ltã de distinguir a exatidão denitiva" denitiva" da matemática do caráter caráter pro p ro i" das proposições nas cincias empricas• O argumento argumento epistemológico, , está entremeado à evocação evocação do mito. O cosmos, co smos, de fat, fat, pertence ao do do d viraser; vira ser; n n entanto, ele participa do domnio do d o ser eterno porque o rg rg moldouo como uma uma imagem (eikn) do modelo eterno (paradeig 29A) A).. Platão toma um cuidado cuidado particular em em esclarecer a relação ma) 28AB; 29 paradigma. Ele indaga se o Demiurgo teria de fato criado o cosmos à ança de um modelo etern, e não de um mdelo gerado. E decide em da primeira suposição, porque o cosmos é a mais bela de todas as coisas ram a sr Demiurgo é b; a sosiçã contrári seria blasfema Estamos para além do conhecimento empric da sensação ou o u da crença; 2A Estamos ss à sensibiidade espiritual, espiritual, u u seja, à anuncia do incnsciente incnscient e xplicação do cosmos cosmo s deixou de ser um problema para a cognição obje obje A xplicação va; consequncia da anuncia, ela passou para o plan da simblização Se o cosmos tivesse sido formado de acord com um modelo gerado, , e apenas então, ele de fato pertenceria ao dmnio do viraser; mas frmado de acordo com um mdelo eterno, ele é um eikn daquilo cmreensvel pelo intelecto e pelo discernimento (lgs; phrnesis) xiste em permanente imutabilidade (29A). Ser e ViraSer mudaram te de signicad. Já não signicam classes de objetos que são acessvis, spectivamente, ao intelecto e à crença, mas componentes de uma enti ue não é totalmente Ser nem ViraSer O paradeigma não pode ser vto v to pl lgs do homem em seu ser eterno, mas ma s apenas cnforme cnforme ncorpo ncorpo 9 o coteceu té memo um utoridde d ctegori de A. E Tlor Ver o eu
ar ar Pla' Pla 's imeu repeito de 27D529D3 (p. 5961).
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rado rado no cosmos, cosmo s, e este, como é uma imagem do ser eterno, é mais do que coisa perecível no no uxo uxo do vira vir aser. ser. O ekn é sernovra serno vraser. ser. Assim, o prio cosmos cos mos é um símbolo, que emerge no no mundo dos dos objetos, objet os, mas é tran tran rente em dieção dieção ao seu solo eterno. eterno . Além disso, avançamos mais um pass n sentido de esclarecer o problema da inteligbilidade. O cosmos é intelig podemos expicálo, porque o ser que se manifesta no viraser é do tip pode ser ser conhecido pelo intelecto intelecto embora só sej sej a totament totamentee coni coni pelo lgs do Demiurgo, não pelo lgs do homem. home m. A base criativa do do co embora supere supe re a conscincia do homem, tem anidade com co m a mente ni ni portanto, portanto, pode ser compreendida compreendida por ela. Precisaremos estar cientes dessa mudança de signicados quand in in tepretarmos tepretarmos os comentários nis dessa seção. Uma explicação, explicação, diz Ti Ti tem anidade syngenes) com as coisas que ela expressa (9B. Se a coi duradoura e descobrível pelo lgs então a própra explicação també se se rá duradoura e concusva; se a cosa for for uma semelhan seme lhança ça ekn) a expi em si erá apenas apenas provável eks) Pois o que é a realidade em reação a aser a ser é também a verdade alehea) em relação à crença pss) (9C. Pa mos ter retornado à distinção epistemológica epistem ológica a menos que Platã Platãoo qi indicar pela mudança e terminologia de dxa para pss que o proble v sdo modcdo O retorno, poré, é pns parnt, pos no deve esquecer que, no contexto dos argumentos, a alehea é de Deus e a pis tis é do homem. Não estamos dante das alternativas de explicações verdadi e prováveis; a alternatva é entre a verdade que é visível para Deus e a s lhança da expcação que é a parte que cbe ao homem, hom em, precsamente po po existe a verdade de Deus no cosmos. A expicação dos deuses da geraçã universo" não será mas do que prováve, porque o falante e seus ouvinte são mais do que humanos em natureza" (9CD. Ainda assim, a co são de que precisamos aceitar o eks myhs a história hist ória provável, provável, pare pare i plicar um grau menor de verdade" do que a garantia anterior de que ira ira ouvir um lg histó ia erdadeira. lgss alehns aleh ns uma históia O apaente conito é resolvido nas páginas seguintes, quando Tie meça o relato da própria criação. O Demiurgo é bom e deseja que toda coisas cois as se tornem tão semelantes a ele quanto possíve poss ívell (29E (2 9E . Como Como a r r é melor do que a desordem, o deus pegou pegou a matéria primordial que se de forma discordante e levoua da desordem aaxa) para a odem ( taxis taxis 30A). Além disso, ele acou que é melhor ter inteligncia nus) do q
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ca sem ela e qu a inteligncia não pode estar prsnt m nnhum lugar le criou o nus dntro da psyhe a e não na alma psyhe) Dss modo le (co rpo) po ) de forma forma qu o cosmos co smos rtiss rtiss tanto quanto e dntro do sma (cor ssível a bondad suprma de su criador 30B). Assim de acordo com a provávl" vl" o cosmos cos mos é em em vrdade" uma uma criatura criat ura viv vivaa dotada de alma al ma t ória prová tória emps psy yhn hn enn un ) 30BC). teligncia zn em o presente contxto contxto não nã o podmos analisar a passagem xaustivamnte e ecsamos limitarnos poranto aos pontos que tm uma relação direta com eoa eoa do mito: mito : ( 1 ) Em primiro primiro lugar o problma do do eknparadegma passou por uma cação cação O Demiurgo Dem iurgo cria cri a o cosmos cosm os sundo sundo um modelo (rarmado m s) Mas ele próprio tornous agora o modlo pelo menos para alguns alguns le s) su a própria imagem com tos gerais da ordem cósmica El criou o cosmos à sua ão a axs nus como nus não pod existir existir sparado da psyhe provae ete te também com relação a psyhe. Esses elementos não são as formas do os em su aspecto físico; podríamos caracterizálos como os elemntos ositados ositados e dnâmicos da ordem cósmica có smica que dão a ela o su caráter bom telgíve ívell Assim Assi m podmos podm os dizr que Platão no símbolo símbol o do Dmiurgo con c on telg ou os elmntos da força ordnadora" que faz a ponte entre o ser trno mas mas paradigmáticas a realidad m qu las pcisam ser incorporadas emurgo é o símbolo da Encarnação compreedida não coo o resultado ocesso mas como o próprio procsso procsso como com o a tensão permanet na rae entre a axs da forma forma ou o u idia a aaxa da ausnca ausnc a d forma forma (2) Segundo o pncípio qu liga a forma ao movimnto discordant da a é chamado d inteligncia inteligncia na alma A psqu ps qu como sabmos p or ous co cote text xtos os é o movnte movnte que move a si mesmo" ; o movimento movimento ou procsso pro csso é squco em substância; e a psiqu não é cga mas tornada lumnosa plo intgr ado nela A forma forma (dea) tem o su sr na constância etrna; s que é intgrado trazda por meio da inteligncia na alma para o pocesso d incorpora a aturz aturza a no homm ho mm na so ciedade A psiqu num crto sentido é o í ío o intermdiário ntre a form formaa desincorporada desinco rporada e o movimnto inform informee até atéria ria;; mas mas então entã o podería po deríamo moss dizer que la é a única realidade num se n dinâmico dinâmico pois a forma forma desincorporada de sincorporada a ma téria inform inform jamais coaeram num mundo" sem a força cosmicamente criativa da psiqu Além so so a psique psique é a substância qu prmeia prme ia o cosmos cosm os Ela anima não só o pró cosmos num zn empsyhn como também é a substância criativ criativamnamn enadora m todas as suas subdivisões até o homm; pois o Demiurgo Capitulo
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moldou o cosmos como uma criatura viva com todas as coisas nele se lhantes a ele ele com com respeito respeito à sua sua substância" (30D 3 1 A) . (3) Esse argumento nos traz nalmente à frase nal de Timeu qu acordo com a história históri a provável" provável" o cosmos cosmo s é em verdade" uma criatura vv vv história provável o eks myhs expressa algo mais do que mera probab de; ela expressa a própria verdade (alehea) A passagem corresponde à rior rio r no mito egípcio em que a históra inventada tornavas tornavasee de repente u alehns Depois da prolongada provocação com as distinções epistemoló de lgs e dxa só podemo po demoss ver nesta súbta revravolta uma uma clara clara ironia iro nia ção de que o humilde instrumento in strumento do mito mito não não cientíco" cientí co" se s ej a a fonte fonte da verdade que que interessa Nessa ironia porém por ém não há consão A alehea do não é a alehea do lgs O paradigma ainda permanece permane ce em sua constânca const ânca na inacessível ao lgs do homem; ainda não temos nenhum outro co mento men to que não a sua probabildade" probabild ade" O que o mito pode po de revelar em verd verd é a natureza psíquica do cosmos como um todo e em suas partes O mo expressa a verdade verdade da ideia; id eia; ele expressa a verdade de sua Encarnação Encar nação Podemos agora resumir a teoria te oria geral do mito da forma forma como co mo ela sur partir do Tmeu. A substância do cosmos incluindo o homem e a socd é a psue lumnda pla nteigncia A psique é a força que transfor a desorde da matéria matéria em ordem impondolhe a forma forma paradigmátca paradigmátca radigma do cosmos propriamente dito é inacessível ao intelecto do ho nós o vemos apenas na imagem crada pelo Demiurgo Ainda assim p mos oferecer um relato provável da imagem porque a nossa psique é da psique cósmica cósmica e no meio da nossa no ssa psque ndvidual nd vidual respondemos respondemo s c c cósm ico E como sabemos sabem os que tudo tudo isso i sso é verdade verdade eks myhs ao ekn cósmico não não talvez talvez uma uma construção nndada nndada?? Porque Po rque os os símbolos símb olos usados us ados no r r originamse originams e em nossa psique Recebemos Recebemos o mito mito do inconsciente ou se prondeza cósmca de nossa alma que reverbera no campo da consci da comunicação nteligível O eks myhs tem a sua própria alehea que nela simbolizamos a relação verdadeiramente exprmentada entre existncia consciente separada e o solo cósmico da alma A teora do , ela própra um mito; sua verdade não é a verdade do intelecto mas a verd autoautnticadora autoautnticadora da psique O lugar sistemático do Tmeu na losoa da política de Platão toro claro A ordem da alma na Repúbla foi autenticada autenti cada sucientement sucie ntementee bem subida subid a da caverna para o domínio inteligível inteligív el da deia A Repúbla porém
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au tentic ticado ado o para pa radig digma ma da d a boa bo a pói pó iss com c omoo a forma form a de soc s ocied iedade ade na i i s a auten i Esse segundo pass o precisava precisava do discernimento da consubstancialidade da a e da da sociedade e em útima instncia do cosmos co smos O mito mi to da alma poderá po derá s e a alma individual individual e a pólis na istória puderem ser o mito da pólis apenas se luídass na psique do cosmos O poítico que impõe a xs da ideia à x da luída téria istórica ist órica recacitrante recacitran te deriva deriva a sua autoridade do Demiurgo Demi urgo que impõe imp õe de dem m paradigmática ao movimento discordante dis cordante da matéria cósmica có smica
T corpo principal do Teu desenvolve o mito do cosmos que foi de ostrad ostradoo na parte introdutória Suas ramicaões nos no s detales detales de uma lo da natureza natureza não são nosso interesse interess e aqui Vamos restringir nossa análise s símboos símboos centrais que dão suporte à encarnaão da ideia n a istória.
ara penetrar no signiado dos símboo s precisamos uma vez mais re i i sobre a reaão reaão entre entr e a istória ist ória manifesta manifesta da criaão que o Teu narra o drama da ala que ela simboliza ois existe um sério debate entre os entadores do Teu uanto a se atão de fato pretendeu propor uma otrina otrina da criaão no tempo ou se ee e e pressupuna a existência do cosmos cosmo s s see a eternidade Consderando Con sderando a soberba sober ba careza careza do diálogo é difíci difíci admi ue tal dúvida dúvida possa ser s er expressa expressa O símbolo símbo lo da "criaão no temp o de um io io do omos é uma necessidade da forma forma literária do do " relato relato mítico lquer que fosse a "doutrina da criaão de latão se é que ele cegou a sar em ter uma na istória a criaão deve inevitavelmente ocorrer como vento vento no tepo interior int erior do relato Quanto ao resto res to não á dúvida sobre sobr e a siã siãoo de latão la tão uma vez que ele a deixou explícita explícit a em Teu 37D 37 D De acor om om essa passagem pas sagem o tempo é o ekn da eternidade. O paradigma é eterno ions) como o Demiurgo não podia po dia simplesmente transferir transferir essa qualidade qualidade modelo para a imagem ele criou no cosmos uma semelana móvel da idade; essa semelana é o tempo O tempo é a semelana perene ( ios) da eternidade eterni dade "que se move de acordo acordo com o número núme ro O tempo assi a ssim m a qualidade no eks e a riaão portanto não pode ser um processo no po; e a fórmula de uma "criaão no tempo não faz sentido Essa soluão m substncia a mesma que santo Agostino oferece para o problema do po e da eternidade: "Se antes do céu e da terra não avia tempo como é c
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possvel perguntar o ue s fazeis então Pos não ava Então uando ava tempo tempo [ s s zestes todos os tempos e antes de todos o s tempos V nenh um não avia avia tempo• tempo • sois; e em tempo nenhum A distinção entre o tempo do relato e o tempo do cosmos esclarece a mais as relações entre Ser e ira-Ser e entre mito e conhecimento conhecimen to de o tos O tempo do relato não é nem a eternidade do paradigma nem o te perene do ir-a-Ser Ele simboliza o intermédio de tempo e eternidade O não precede o ira-Ser no tempo; ele está eternamente presente no ir Ser O uxo uxo do ir-a-Se ir-a -Serr com os seus objetos transitórios como vimos meramente meramen te uma série de dados of o ferecidos à crença cren ça e à sensação; sensa ção; ele tem dimensão dimen são ue aponta apon ta para fora fora do tempo te mpo em direção ao Ser Ser eterno etern o Ao lo lo dessa dess a dimensão dimensã o move-se move- se o processo proces so de Encarnação Encarnaç ão ue intercepta a qualq qualq dadoo momento dad mom ento o processo process o do r-ar -a- Ser Esse Es se processo process o ue intercepta o te te do r-a r- aSe Serr no ponto de seu presente mas não é parte do processo do r r Ser em si é o proces so da psiue; e o tempo do relat relatoo é a "forma "forma do obeto obeto ue a consciência molda esse processo atemporal As distinões do Teu com relaão ao problema do tempo ofere sustentaão teórca para o método ue usamos até aui na interpretação vários itos platônicos As interpretações de signicado pela passage signicado expresso do "relato para o drama da alma e ele smboliza, contram a sua justicativa justi cativa nas relações entre o proces so atempora ate mpora da psi psi o tempo do iraS ira Ser er e o tempo tempo da narrativa Na análise a seguir do mto da Encarnação En carnação vamos vamo s dexar de lado lado por to a "história em si e apresentar os seus se us elementos de maneira man eira a e o dra dra d psiue revel reveles es e neles O agente que que cri o cosmos é designado como o D emiurgo Ele cria o mos por uma razão () A razão é a sua bondade b ondade E como o bom é livr ciúmes ele deseja que tods as coisas sejm como ele mesmo Essa boda livre de ciúmes é o "princípio supremo rche que governa o vir à-exist à- existê ê geness e a ordem da existência kss (29E) A substnca divina criativa no Demiurgo é o nus assim a construão do cosmos à semela semela do deus tornas e uma obra do nus11• O cosmos cosm os total porém porém não é obra a 10 anto Agosnho, Cnfissões XI 13 11 mehor manter o termo grego. Quaquer radução por um termo moderno (como gênca, razão, Geist, esprto) fragmentara o sgncado compacto de nus.
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as as o nus pois o Demurgo e Platão não é o criaor cristão onpotente a matéria O Demiurgo poe construr um cosmos ordenao mas precisa or a sua ordem a um material preexistente substrato preexistente o smos segue os seus próprio pró prioss movime movimetos tos e a obra crítca a criação criação consist con sistee dobrar dobra r o substrato substr ato à ordem do nus substrato substra to é difícil de descrever porque ele não é dado às faculaes faculaes cog tas o home Nem mesmo a pss nos assegurará dele; o conhecmento temos de sua exstência é obtdo por meio de uma espécie de "raciocíno (5 2B)) Platão crcunscreveo crcunscreveo por meo meo de um conun astardo (lgs nh) (52B cosiderá cosideráve ve de símbolos e símles mítcos que tocam os vários aspectos do strato to no processo pr ocesso de criação Na medda medd a em que o substrato limita o poder stra atvo do nus pelo seu s eu próprio caráter ele é chamado de nke (4E4A) a medda em que ele tem de entrar na forma imposta pelo Demiurgo ele é arado a um aterial plástico que pode assumir qualquer forma se per a sua natureza natureza especíca (AC) Na edida edi da em que ele recebe receb e a forma forma do iurgo Platão fala dele como a "ama do Vir-aSer (geneses hene) (49A) m disso diss o ele smboliza smboli za o processo crativo crativo como uma geraçã geraçãoo do lho lho isto é cosmos a partir da forma como pai e do substrato como mãe (50CD) O strat stratoo não tem qualidades róprias róprias mas é de tal natureza que as qualdades a orma podem ser conferidas a ele Assim ele não é terra nem ne m ar nem ne m fogo fogo água nem qualquer outro elemento formado; formado; no entato partcipa da na za deles; pois caso contráro as formas elementais não poderam lhe ser ostas (4BD; 50D51B) Por Platão dá um noe ao substrato: ee o amaa de Espaço am Esp aço (chr) "perene e não não suscetível suscetível de de destruição (52AB (52 AB ) drama da criação transcorre num domínio não crado que precede a a açã çãoo embora não no tempo O Demiurgo opera sob sob as condições que pescritas pescritas pela Forma eternamente existete existete pelo Espaço e pela Gênese Gê nese tríade Ser Espaço e Gênese existia antes de o cosmos ser criado (52A) A ação propramente dita ou sea a imposição da Forma ao Espaço e à Gê s, tornase possível po ssível por uma nteração ou acordo (sysss) entre a vontade aora do nus e a nnke do Espaço "Como " Como o nus prevaleceu sobre a anke, persuadndo a a conduz con duzr r a maoria maoria das das coisas em vr-avr-a- ser o sent sent o melhor o unverso unverso orgou orgouse se pela submssão da d a nnke à persuasão [ptó] razoável (4A) uito possiveente esta sbozação apoiase numa interpretação da Tetktys pitagórica
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Crítia
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desenvolvim ento u m desenvolvim Não é difícil discer nir nes difícil discernir simb olismo mais um ne s se simbolismo
m urgo correspo te Régo; ele tem olítico. O D e mu Go vernante m to t o do P olítico. corres pon nde ao Governan polí u s a um materal recalctrante, assm como o polí mpor a ordem do n us materal recalctrante, trante . U re calcitrant histórica recalci a a uma uma realidade re alidade histórica tem de impor a ordem da i da ide dea
vez mas, estamos dante da dcotoma do bem e do mal Dessa vez, poré Platão esforou esforous see bravamente para clarcar clarcar o problema ue, anterorme ant erorme ele smbolzou peos dos paradgmas Pos a fora da resstênca está ag localzada no substrato do Espao com com os seus s eus movmentos de elemento s, não são eementos mas, anda assm, têm suas ualdades na medda em a forma elemental pode ser mposta a ees O receptor da forma, além dss tornou-se um prncípo femnno, chr, ue é perene como a forma Sua rendade, rend ade, por m, é a de um movmento materal, de um caos antes ante s da for for e Platão usa o ermo geness para dstngur dst ngur a sua eterndade e terndade de movmen mudana da eterndade do Ser mutáve• A nova dcotoma representa um u m avano consderável em relaão relaão à Re blc A resstênca à dea agora se tornou tão eterna uanto a própra dea superar essa ess a resstênca resstên ca na craão é a tarefa tarefa permanente permanen te do nus Na paráb da caverna, a ênfase era a ascensão da ala da caverna para a ntelecão Idea; a ênfase ênfase mudou agora para a descda e a mposão mp osão da Idea I dea à real real nf n forme orme O probea da ascensão ascens ão da Idea, porém, não desapareceu desapa receu copl mente, pos ao dscutr a dferena dferena entre crena e ntelgênca Platão come (51E) ue a crena verdadera é compartlhada por todos os homens, mas nus apenas "pelos deuses e um peueno número de homens A descda craão é factível apenas porue exstem os deuses e o "peueno númeo homens ue são capazes de ver a Idea propramente dta em seu Ser eter De ualuer modo, a descda tornouse agora o problema crucal, e Pla pela pel a prmera vez, vez, dá plena ple na atenão aten ão à fora fora da d a ama ue leva leva a Idea do Se S e p o r-a r-a Ser No Plíc, essa ess a for fora a hava hava sdo sugerda suger da de passagem; pass agem; agoa, agoa , Teu, ela peh ó, de Pers ela se torna o grande símbolo símb olo central sob o nome no me de pehó, são, ue nduz a nnke do caos a submeterse ao nus4• 3 Mantvemos o termo reo genesis nesta ocasão e não o traduzmos como r-aSer pa evtar confusão com o r-a-Ser do cosmos depos da cração A genesis da tríade (n cho genesis) é um r-aSer que precede o r-a-Ser do cosmos r-a-Ser do cosmos pode r apreenddo por meo de crença e sensação; a genesis pré-cósmca é apreendda por lgi nth 4 A passaem referente ao nus, compartlhado "pelos deuses e um pequeno númer d homens que conseuem ver a própra Idea rentroduz a "lnha epstemolóca no arue· arue·
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o Plí a Persuasão apareceu na discussão discussã o da plis plis mimética miméti ca A lei da imit ação poderia poder ia is deve imitar a lei "verdadeira e a uestão era como essa imitação Pla tão foi foi ue excluindose a violência alcançada na prática práti ca A resposta de Platão alcançada eço de verdade na plis poderia ser conseguida apenas por persuasão Plí esses comentários estão incluídos n a discussão mais ampla sobre so bre lis com leis lei s e seu seu caráter incidental incidenta l é provave provavelmente lmente a razão razão pela p ela ual esse lema fundamental da incorporação da Ideia costuma ser negligenciado Teu a Persuasão é colocada no centro sistemático de modo ue não nenhu ma dúvida uanto uant o à sua importância impo rtância como a força força da alma e restar nenhuma icorpora icorpora a obra do nus na realidade Além disso o problema da Persua pela mudança mudança no n o símbolo da ecessidade No ornase ainda mais nítido pela olí a ecessidade aparecia como Heimarmene a deusa ue determina os eríodos do cosmos; no Teu a ecessidade tornou-se nnke a força tadora da chr ue cede à Persuasão O nus do Demiurgo sobrepões e à anke por meio da peh e o cosmos é criado como a estrutura permanente ir-air-a-Ser Ser o cosmos pelo meos o nus prevaleceu sobre a nnke e impôs a or a ideia A tarefa tarefa do Político P olítico pode agora ser concebida como a criação olítica de uma ordem análoga análoga à ordem do cosmos sse último passo a cao da póls como com o u aálogo cósmco cós mco foi foi da dado do por por Plato a ass Les ela ela força força do ros ros a alma alma eleva-se eleva-s e à intelecção do Aghn pela força de i a alma encarna o Aghn na realidade ros e peh pe h são as forças da ida ida e da descida descid a e nesse nes se aspecto aspect o o Teu faz um contraponto contrapo nto ao Bnq uee siderando a posição po sição paralela p aralela das duas força forçass talvez talvez se se a curioso ue Platão pe h h em comparação com a tido tido tão pouco a dizer sobre pe co m o grade hino a s A citação ue ue apresentamos apresent amos praticamente praticame nte esgota o ue ue econtramos econtr amos no ieu sobre o processo de peh Quaisuer ue tenham sido as razões para aconismo aconis mo uma u ma delas certamente foi foi ue todos os gregos sabiam o ue sig pe h enuano ros era o novo n do círculo platônico cava peh ece se possível anal um conhecmento deto da dea não peudcado pelo mto A
são pecs porém em que essa lnha epstemolóca reaparece deve letar cont a tenta extra da obra de Platão uma epstemoloa n o sentdo modeno "homem de Platão ç de extra é um Subjekt der rkenn rkenn tnis moderno que absorveu a tadção crstã de ntude das cratu s "homem de Platão é uma psque; e vmos no edr que a psque no homem vara da ndade comum à semdvndde A epstemoloa de Platão pressupõe um mto do ho que dfee ndamentalmente ndamentalmente d dea crstã.
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ríta
Quando Platão introduz a força de pehó peh ó ele lembra um tema do ot grande pensador espiritual espiritual da Hélade, Ésquilo. O tema da rese é o jug gera nnke e seu rompimento pela sabedoria que eio do sofrimento. s gera dos deuses seguem-se umas às outras, cada uma pagando penitência pea cair vítima de seu sucessor, sucess or, até que Zeus rompe a lência de seu reinado ao cair rente pela sua própria ascesão a um governo justo de contenção e sabedr come Da mesma mesma forma os mortais, como co mo gamenon, curvam-se a nnke e come iniquidades ini quidades,, a serem seguidas por iniquidades ini quidades vingadoras em horrível horrível suces aé que a correne de vingança é rompida, nas Euênes por ena, qu quee vence as Erínias a aceitar a absolvição de sua vítima e a mudar sua própria tureza de vingadoras para benécas. cena nal das Euênes raz o co enre as duas gerações de deuses, represenando eságios do desenvolvime da sabedoria. tea represen a nova sabedoria e jusia de Zeus; as Er representam a velha velha ordem de jusiça ju siça pela vingança. s Erínias Eríni as não cedem f mene, men e, pois a velha velha ordem em sua razão e sua justicativa; e ena insiste insi ste não deseja mostrar mo strar desrespeio por suas irmãs mai maiss velhas. Ela maném o tr tr de Zeus de resera para vencer a resisência, mas não quer usar violência. Isi pehó " (5 para que as Erínias respeiem "a " a majestade de pehó" ( 5);); e aegrase qua qua Zeus grs triunfa e a vitória do Aghn é assegurada assegurada 93 9 3 ss. ss . ) . Os prl prl enre Pão e squo são ão prxios que diciene poderim ser acid grs o Zeus da persuasão tais. O Zeus grs p ersuasão sobre a assebleia do povo, é par par próxio do Deiurgo e do Governante Régio. viória de nus sobre na no Teu deve ser vista e reação ao pano de ndo esquiino da vitória nov sabedoria sobre as forças forças íicas mais anigas. anigas . Se l apoio er necessr necessr essa reaão enre o Teu e a rese conrmaria ainda mais a posição sis sis áica do Teu na osoa plaônica da hisória e da política
Timeu contou a história do cosmos e do homem. gra, Crtias suc suc no papel de narrador e conta sobre a pré-história ateniense. O fragmento do Crís contém uma breve descriçã da tenas at uma mais longa de tlântida. Ele se interrompe no ponto em que o deus 15 Sobre a Oresteia ver MY eshylus; sobre a relação com o Tieu ver CD Plat's Cslgy 361 ss
e pela necessidade da guerra. Meso assi, a interpetação é prejudicada ais pela riqueza de signicado si gnicado do que pelo fato fato de que a história não vai alé exposição. o. Pois Platão deu plena vazão à sua su a iaginação, e a obra, se esti exposiçã se copleta, teria sido u dos ais grandios grandiosos os poeas da ntiguidade. o Crís co o seu se u tea de ua guerra guerra entre tenas e tlântida, esta s o domínio da históia. lebrança das Guerras Persas fornece o pano udo para ua tenas ten as que se antém a ntém vitoriosa vitorios a contra u poder po der bárbaro udo ustadoraente ustadoraente forte forte e, co c o sua civilização superior, superi or, salva a Hélade da des des ição. Geogacamente, porém, o poder bárbaro deslocou- se do leste les te para o ição. te. Talvez Talvez Platão quisesse aludir ao perigo ocidental da Sicília, Sicíli a, que é repre ta tado do o diálogo por Herócr H erócrates. ates. Mas devemos também levar e consi con si ação que a guerra do Crís acontece no éon aterior do cosos. ssi, ersão de direções talvez talvez tenha ten ha algo a ver com a inversão do oviento mico os ciclos do Plíc De qualquer aneira, parece mais sens ato pro ar ar o lugar de de tlântida na lógica do mito do que q ue o oceano ocidental. oci dental. O éon teastlântida ão é e todos os aspectos a Idade de Ouo de os que, no Plíc precedia a Era de Zeus, mas antém dela a tutela dos ues u es sobre o homem. De acordo co a história de Crítias, as regiões da ter am distribuídas distribuídas entre os deuses por Dike ( 1 09B ) teas cará na parte e e coube coube a tena tena e Hefes Hefesto to ( 1 09C) 09C ) e tlântida tlântida na pate de Posêidon ( 1 1 3C ) is que a s regiões foram foram distribuídas, distrib uídas, os o s deuses criaram cri aram a orde para seus míios e para os homens que havia neles. Contudo, não governava seus aho pela violência, coo pastores que usam a vara, mas dirigiam as al pe h ( 1 09C) peh pe h a dos dos homens, de acordo com os seus planos , pela peh euses estabelecia a ordem de ua Idade que havia avançado para alé ireção do cosmos pelo Demiurgo D emiurgo,, mas ainda ão se torara torara o domíio domí io do mem autônoo. narativa do Crís desenvolve-se u doínio cre cul cular ar entre a atueza e a história humana plea. Precisaos Precisaos nos anter atentos a essa condição interediária interediária do éon; pois a stória perderá o seu sentido se esqueceros esq ueceros que tlântida é tabé ua em em dos deuses, equanto tenas não é nada mais do que ua orde dos use. Por um lado, a ordem da ideia é encanada na tenas préhistórica virtude do hoem. orde de tlântida, por la graça dos deuses, não por virtude tro lado, perde a graça divina porque a istura de elementos ortais faz raquezas huanas prevalecere sobre a virtude que deriva da instituição ia. o doínio encantado do éon ítico, tenas encara a odem da sa eria se a liga que causa o declínio, enquanto tlântida encarna a orde piu
e Críia
hybrs Po da riqueza e do poder repleta das tentações da ganância e da hybrs papéi . ríamos dier que Platão dividiu o problema da ordem e distribui os papéi Ser é enas, Vir-a-Ser é lântida. O Crís lida, de fato, com o poble da encarnação, mas a ideia não está plenamente encarnada nem em ea nem ne m em lânida. O drama da encarnação en carnação assume assum e a forma forma da guerra entr a a duas pólis do Se e do Viraperman ece viori viori Vir a-Ser Ser e, nessa luta luta mítica, o Ser Ser permanece sobre o Vir-a-Ser. Vir-a -Ser. viória, viória, porém, não é deniiva, deniiva, pois, no domínio da i tóia, declínio e desincorporação são o desino e cada encarnação. ssim, eao míico, enas ena s e lânida não existem felizes felizes para sempe, mas ma s am am são são destuídas pelas caásrofes caásrofes que marcam o m do éon é on o ranspo r o pr pr blema da odem para o éon míico, Plaão pôde, assim, separar os leme da odem concrea no Se de enas e no Vi-a-Ser de tlânida; pôde, alé disso, dis so, raduzi o drama da encarnação enca rnação no relao da guerra guerra enre as duas póli póli e pôde, por m, aduzir o declínio no símbolo do m do éon. O mio do éon pré-hisórico de tenas e tlânida em a mesma elaç com o pobema da ordem poíica na hisóia his óia que o mio da luta pé-cósia pé-có sia enre nus e nnke com o problema da ordem cósmica. cósmic a. O paalelo é sugei sugei vo; ele nos inceniva a buscar o signicado do mio um passo além. O T marca um av avanç ançoo no n o pensameno pens ameno de Plaão em elação à Repúblc, porq esisncia à ideia é aada com uma nova seiedade. cegueia paa a idia o caráer informe informe do caos não podem se se superados supera dos pelo desprezo; despre zo; a vitória vitória da ideia não pode ser asseurada pela mera evocação da ordem eta da póli. caos tornouse coeteno com a ideia, e apenas pela synss de nus e nan pode o cosmos ganhar forma. É notável um avanço aé em relação ao Píi c Na rilogia TeeeSsPlíc, a realiade hisórica hisóri ca recalcirane aada como a força força do mal, como o hre, a besa. pesar da atençã problema da Persuasã P ersuasão, o, a amosf amo sfera era a trilogia anterior era repeta repeta de vio vio cia. O Teu demonsra um novo no vo respeito pela p ela outra metade dos eleme eleme que entram na composição de um cosmos. inda é daa punição às al ruins; mas, no geral, a invectiva cessa quando nus se vê diante do subr o primordial a-noético. mesma mudança de tom pode ser observaa Crís Embora tlânida seja a contrapólis em relação à pólis ateniense d ideia, idei a, caracterizada como rica e poderosa, po derosa, como com o bárbara e, talvez, talvez, sinistra, sinis tra, ordem é esejo do deus e de forma forma alguma desprezível.
Como o mito da grande luta é tocado fortemene pela embrança ds Guerras Persas, é bem possível que a nova atmosfera de respeito no Crí
umaa inuência inuên cia esquiliana, assim como o smbolo da pehó pe hó no Teu ia um ia s erss erss de Ésquilo é o único caso de uma peça de guerra que celebra a vi ia de um povo dramaizando a ragédia do inimigo derroado Menos de ma década depoi s de Salamina e da desruição da cidade, pôde ser escrio em nas e encenado o drama que descreve a derroa dos persas, sem ódio ou inalismo, como a queda rágica de uma grande grand e nação por orgulho o rgulho e hybrs inalismo, derroa não não é causada por uma superioridade superiori dade dos helenos sobre os bárbaros, bárba ros, derroa s pea queda dos persas de sua ordem rea Os deuses decidiram pela sua oa O desino do ransgressor é a lição apresenada aos aenienses No s é lânida que experimena a queda e a derroa persas Quando o elemento dvno neles começou a dmnur [ ] eles se tornaram nca nca .
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pazes de suportar sua prosperdade e comportaramse de forma nadequada Para aqueles que tnham olhos para ver, eles parecam feos, pos estavam perdendo o mas precoso de seus dons Mas para aqueles que não tnham olhos para dscernr a vda de verdadera eles parecam mas belos e felzes felzes nesse ness e tempo em que estavam estava m cheos de desejo desejo njusto de poder pode r x (121B)
Zeus, que governa de acordo com a lei, percebeu a condição miserável de m povo anes excelene e decidiu-se pela sua derroa, a m de casigáos e êlos êlos de vola vola para para a moderaçã moderaçãoo ( 1 2 1 B) O paraeo paraeo é novamene ão ore ore que ca diíci diíci consideráo consi deráo um u m acidene ce permissível pressupor para o Crís como para o Teu uma in cia esquiliana no novo e mais pro pr oundo undo enendimeno da queda da or m m rea Essa inuênc in uência ia não se expressa, expressa, porém, po rém, na mera repeição de uma ação dramáica esquiiana, pois a guerra enre enas e lânida não ma ransposição, para ouro empo hisórico, do conio com a Pérsia nida é o componene do Vira-Ser na ordem hisórica, de modo que a da de lânida lân ida é a queda de enas do verdadeiro Ser S er hybrs dos persas a derroa derroa subsequene poderiam ser apresenadas para enas, po r Ésqui como uma ragédia ragédi a passível passível de aconecer para qualquer povo No Crís a da da ordem rea ornou-se o desino da própria enas e o desasre (simbolizado pela presença de Hermócraes) ornou-se iminene Na simboização do Crís pelo menos rês moivos esão inerligados ( 1 ) eda eda inerna da ordem rea, ( 2) o desasre exerno exerno que pode ser a conse cia da queda que da e (3) ( 3) a esperança de regeneração regeneração O declnio e a regeneração ernos de uma insiuição políica e a ascensão e a queda exernas de po cias hisóricas são da mesma subsância e esão iner reacionados reacionados em seu icado icado Por meio de seu mio, Plaão chegou ão pero de uma losoa da
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hisória hisó ria mundial quano quano um pensador helê nico denro do rme horizone d pólis poderia chegar. No Teu e no Crís, o mundo de Plaão aumenou em coneú do e co eerr relação à Repúblc o domínio da ideia foi foi acrescenado acr escenado o domínio coee do Vira-S Vira -Ser. er. Plaã Plaãoo reconheceu que há mais de um princípio sobre o q qal al u u ordem políica na hisória pode ser consruída. ordem da idei coninu ser a mais elevada, mas ouras ordens de não pouca qualidade podem esr e conlio com ela. lém da Hélade no espaço esá o mundo da Pérsia; além d Hélade no empo esá o mundo de Crea; e além do domínio da ideia esã domínios da organização social que iram a sua inspiração de ouras foe Uma imporância considerável é associada, porano, aos princípios sobre quais as ordens rivais de enas enas e lânida lânida são consruídas con sruídas no Crís Em p icular, a ordem de lânida em seu fascínio porque Plaão, aqui, de fao que ão frequene frequene e erroneamene erroneam ene se s e suspeia suspei a que ele enha feio feio na n a Repúblc ele esá consruindo uma "Uopia "Uopia O procedimen proced imenoo é envolvene envolvene porque, e caso, um pensador pensad or políico de primeira primei ra caegoria caegoria consrói consr ói uma Uopia não a inenção de evocar a imagem de um esado ideal, mas ma s com o propósio de e e car car uma ordem rival rival à boa bo a pólis. lém lé m disso, diss o, ele não soluciona soluc iona o problema si plesmene empilhando coisas ruins sobre a ordem rival. lânida de Pla poderia, pod eria, de fao, fao, passar pas sar como uma Uopia Uopia escria es cria com a inenção inen ção de evocar evocar u u comunidade ideal, próspera e feliz sob o governo de déspoas benévolos principal prin cipal preocupação é o bem- esar das das pessoas. pesso as. lânida lânida é o cso únic d d uma Uopia escria "em má-fé por um mesre em psicologia políica. Em consrução, Plaão usa os maeriais que um escrior uópico poderia er u u "em boa b oa-f -fé é;; e o faz faz com com ana ana habilidade habilida de que o relao de lânida não dege dege ra numa sáira a sonhadores de ideais. P ois o sonho de Uopia, ou seja, o so de alcançar uma sociedade perfeia pela organização dos homens de aord com um plano prono p rono,, em vez de de formá formá-los -los por po r um um processo pro cesso educaivo, é u u coisa séria; é algo como a magia negra da políica. Mais apropriadamene, p ano, o sonho de lânida elevase em luciferino esplendor. descrição de enas precede a de lânida. Os dois doi s relaos combina combina se e complemenam um ao ouro. região de enas, como vimos, cou na pare da divisão que coue ena e Hef He feso. eso . Suas naurezas de irmão e irmã são unidas uni das pelo pelo am amor or com (phls lsph, ph, phlech phlech n) foi por isso que eles rece e à sabedoria e às ares (ph
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m m uma região que é naturalmente natur almente adaptada adap tada à ree e à phrness essa terra, s implantaram lhos do solo, de boa natureza, e criaram a ordem da pólis de rdo com o seu discernimento (109CD) Sobre as instituiões Platão não muito porque, no geral, elas correspondem correspond em à pólis da ideia conforme conforme des it na Repúblc (D) (D) Topogracament Topogracamente, e, a Ática ainda não havia havia sofrido sofrido consequências da erosão pelas grandes grandes enchentes. enc hentes. colina colina da crópole era to maior do que é hoje; seu platô era sucientemente amplo para servir mo residência para os guardies. terra ainda era fértil, rica em bosques, tes e rios ( 1 1 0D 1 1 2D ) Os guardie guardiess de tenas tenas eram, eram, ao ao mesmo tempo, tes deres (hegenes) livremente aceitos da Hélade; e governavam sua pólis, m como como os outros helenos, helenos, eternam eternament entee com a mesma justia justia ( 1 1 2DE) 2D E) ara Posêidon coube um a ilha ilha no oceano ocidental. Ela era er a habitada habitada por mens nascidos da terra. Uma das famílias famílias vivia numa montanh mon tanhaa que se er uma planície localizada no meio da extensão extensão da ilha e aberta em direão mar. Posêidon Pos êidon agradouse agradouse de uma lha dos mortais e teve teve com ela dez s O mais velho velho chamouse chamou se tlas. Ele E le e seus nove nove irmãos irmão s foram foram os ancestrais dez reis de tlântida. O deus protegeu a montanha de seu amor criando torno dela crculos crculos de mar e terra terra três círculos círculos de mar, separados por s ilhas em forma de anel. Os descendentes do casal divinomortal desen lv lveram eram o local a cidade de tlântida. ilham ilh amontanha ontanha em si e as ilhas il has em ma de de anel eram cercadas cercada s por enormes muralhas. m uralhas. muralha mais externa coberta de bronze, a segunda de estanho, a muralha da ilhamontanha de ro oricalco. s s pedras para a muralha m uralha e para a cidade foram retiradas das s circulares; suas cores eram branco, vermelho e preto; e o padrão de cores pedras decorava a cidade. o centro, c entro, cava o templo de Posêidon, Posêido n, coberto cob erto prata prata,, exceto exceto pelos pináculos, que eram cobertos de ouro "um espetáculo aro. O palácio p alácio dos reis, na ilha principal, era obra de geraões, com cada tentando superar o seu predecessor pelo esplendor de seus acréscimos. s s circulares circulares eram cortadas cortadas por canais can ais,, para que os navios navios do mar pudessem vessálas, vessálas, e os canais, por po r sua vez, eram cruzados por magnícas pontes. fixa fixass circulares de mar ma r entre as ilhas ilha s foram foram,, assim, as sim, transf t ransforma ormadas das em por por seguros, e as cavidades de onde as pedras para as muralhas haviam sido tirad tiradas as tornaramse docas d ocas subterrâneas, e assim por po r diante. Esses devem ser detes sucientes para mostrar a escla e o estilo do to de Platão. Vamos ser mais concisos quanto aos outros potos. ilha dava em recursos naturais, tanto minerais como vegetais, e as pessoas ment mentav avam am a sua riqueza por meio de um amplo comércio. Os sistemas de Cpi
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Timeu Ti meu
e
Crti
transportes, canais, organização territorial, receita e atividades militares milita res s me s a descritos em detalhes, detalhes, como se seguissem um rígido plano racionl raci onl da mes forma que a topograa da iha. ara ns de governo, a ha foi foi dividida em províncias, administradas pelos descendentes dos dez primeiros reis, com mais velhos sempre governando a cidade propriamente propri amente dita dita e os seus seus arre arre res. Dentro D entro das província províncias,s, os reis eram os senhores supremos de seus seus súdi as relações entre os reis eram governadas pelos mandamenos estabeleci pelo próprio osêidon e preservados no local sagrado na iha-montanha tre tre esses ess es mandamentos mandame ntos ou o u decretos estavam as regras regras de que os reis reis não de de riam guerrear entre si ; deveriam vir em em auxílio uns dos outros se os súditos uma cidade tentassem expelir a dinastia real; deveriam discutir em conj sobre guerras e outros assunos; deveriam sempre preserar o reinado da nhagem de tlas; e nenhum dos reis r eis deveria ser sentenciado sentencia do à morte a me que cinco dos dez reis apoiassem a sentença. cada cinco ou seis anos, ano s, alternando os períodos de anos ímpares e pa pa os reis encontrava en contravam mse se numa reunião reuni ão cerimonial cerimon ial com o m de discutir as sa sa questões, investigar se aguém havia violado os mandamentos e juar q quer que ivesse cometido alguma infração. cerimônia era constituída rês partes pa rtes uma tourada sagrada, sagrada , o sacrifício do do touro e a sessão de jugame jug ame propriamente propri amente dita. rimeiro, rim eiro, ouros eram eram sotos no oca oc a sagrado sagrado de de osêid os reis rezavam para que conseguissem consegui ssem capurar a vítima aceiável aceiável para para o sa fício e, então, começavam a caça com lanças de madeira e redes. Quando touro era capturado, sacricavamno sacricavamn o na coluna em que os Mandamentos esa esa vam inscritos, inscrito s, com um ritual ritual que incuía beber bebe r o sanue do animal sacrica sacrica Quando a noite caía, os reis vestiam mantos azuis escuros e, sentados sobre a cinzas do sacrifício, sacrifício, com todas as luzes apagadas, abriam a sessão sess ão judicial. Ao nascer nas cer do dia, as sentenças sente nças eram gravadas numa placa de ouro e a placa, j a a mene com com os mantos, era era consagrada cons agrada como um memorial memo rial da sessão. Levando Levando em conta a considerável co nsiderável liberdade liberd ade de imainação quanto qua nto aos alhes, o relato mostra que latão construiu sua tlântida de modo basta controlado, para que surgisse a imagem de uma contraordem em relaç póis pói s da ideia. Os governantes governantes de tenas são autócones, autócone s, e uma natureza phls phiaa é maleável ao ghn e os deuses formaram-nos formaram-nos por p or meio de phlsphi phlec phl echn hn Seu Seu governo sobre a pólis, as sim como com o a sua hegemonia sob a Hélade, é livremente aceito pelos súditos e pelas pólis federadas como o governo da virude e da sabedoria. Os governanes de tlântida são de orig
midivina, de modo que a sua qualidade não depende da formação de sua midivina, rsonalidade, mas do elemento divino em sua substância; se o elemento di rsonalidade, o o for diluído, sua qualidade será efraquecida. ordem de seu governo phrne ss mas dos decretos do deus, e os súditos não o deriva da ree e da phrness aeitam o governo livremente, mas curvam-se ao prazer da ordem e à força a mantém. Platão deixa claro que os reis de tlântida são cercados em plácios pelas mais conáveis co náveis de suas tropas; e, en tre os decretos do deus, us us plácios tamos a obrigação de auxílio mútuo contra rebeliões. s naturezas das re sim ilarmente distiguidas. distiguidas . tenas é "naturalmete apropriada para ões ões são similarmente phr ness enquato a topograa racional de tlântida, governo de ree e phrness m seus mares e ilhas circulares, circulares, é criada por Posêidon. a descrição da cida do sistema de comunicação e da orgaização nanceira e militar do local, atão permitiu-se uma orgia de planejamento racional. Essa seção pode ter do inspirada pelo trabalho de Hipo damo de Mileto, o plaejador de cidades aruiteto do Pireu P ireu com suas longas muralhas, muralhas , e também autor de uma cons cons tição-modelo tição-modelo um antigo antigo precursor precursor de nossos noss os engeheiros engeheiros modernos, apresentam uma devastadora disposição a trasferir a sua comprovada aacidade na organização de concreto concreto e ferro ferro à organização da humanidade. human idade. se planejamento raciona de tlântida, que expressa o poderio expansio sta sta e a riqueza "bárbaros, "bárbaros, cotrasta com os arra arranjos njos modesos m odesos de tenas, ten as, expressam expressam a ordem de uma sociedade estável, com sua população pop ulação armada atida em um máximo de 20 mil e com overnantes overnantes sem prop riedades, que duzem suas vidas num nível de subsistência. racionalidade e o plaeja to de tlântida, assim, são caracterizados como a expressão do poder fe eal, e a organização ateiense como co mo a expressão da ordem substantiva. s reuniões periódicas dos reis, por m, com seu ritual de tourada, sacri e julgamento julgamento noturno, erecem mais atenção do que os usuas comentá s atigos sobre s obre a provável provável origem de detalhes na n a lembraça sobreviven s obrevivente te de rimôias cretenses. o cotexto da trilogia RepúblcTeuCrís esses os os com suas associações associ ações cônicas côni cas são a contraparte da subida ao Aghn li liss da ideia é ordenada o rdenada por governantes governantes sábios; sábio s; e os governantes são sáb os rque seu Eros conduziu suas almas à visão do Aghn comunidade de as as eróticas é o núcleo da póis bem be m ordenada. Os governantes governantes de tlântida abém paticipam de um princípio divino; mas ma s sua participação não assume orma de uma transformação da alma pea Ideia. Os governantes não são anos, mas semidivinos sem idivinos em sua origem, e preservam preservam sua subsância divina r meio meio da comunhão riual riu al periódica com a sua origem, ou seja, sej a, pelo sacrifísacrifí
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cio cio do deus-to deus -touro uro e pela participação em seu sangue. O simbolis si mbolismo mo ctônic noite noi te e dos mantos azuis escuros escur os enfatiza enfatiza o ritual ritual como um umaa counhão c umaa divindade das regiões inferiores um inferiores em contraste com o Aghn o sol huma domínio superior inteligível. lém disso, os súditos, que são seres huma comuns, não podem participar da comunhão. ssim, as virtudes da tem rança e da justiça não podem proporcionar um vínculo entre governante povo. O governo da dinastia precisa ser mantido por um corpo de segura e pelo apoio mútuo que os reis dão uns aos outros. ordem de tlântida te sua origem na luxúria divina; a ordem de tenas na sabedoria divina. oposição en tre os mistérios mistér ios inferiores inferiores e superiores, provavelm provavelment entee tocam tocam essência do símbolo de tlântida. luxúria luxúria da existênc existência ia é, em última instância, ins tância, tão divina quanto a sua peração pela pela subida ao domínio domín io do inteligível. o entanto, a luxúria luxúria do não pode criar mais do que a aparência de forma. Sua ordem é viciada de o começo por po r suas suas conces c oncessões sões à mortalidade e, no m, m, retornará retorn ará ao ao ux i forme. imos a queda da ordem pela gradual mistura de elementos morta O Crís conclui com a intevenção de Zeus. O deus dos deuses percebeu o desastre iminente e quis restaurar a m ração por meio do castigo. "Para esse m, ele reuniu todos os deuses em mais nobre habitação, que está situada no centro do cosmos e contempla alto tudo tudo o que particip participaa do ira- Ser, e, tendo-os reunido, reunido, disse . . . . es ponto, o Crís é interrompido. Observamos anteriormente, porém, u reunião e o discurso do Crís correspondem à reunião dos deuses e ao i curso do Demiurgo no Teu (41D). Depois que o Demiurgo complet seu trabalho até o ponto em que faltam ser criados o homem e as naure inferiores, ele reúne os deuses e diz a eles que criaturas mortais de rês ti ainda não foam trazidas à existência. Sem estas, o cosmos seria imperfeit. "Mas, se eu mesmo lhes de nascimento e vida, eles seriam iguais a deuse Ele irá, potanto, ciar apenas a parte imortal do homem, enquanto enquanto os deus deus que são eles póprios póprio s criados, criados , terão de tecer o elemento imotal aos mortais mortais criar, com esse tecido, o homem e as criatuas inferiores "Façam-nos exsti alimentem-nos e façam-no façam-noss crescer; e, qando eles morerem, recebam recebam de volta outra vez s almas criadas dessa maneia seriam colocadas ca uma numa esrela como numa carruagm, veriam a natueza do cosmos e aprendeiam as leis de Heimarmene Depois, cada alma seria encarnada n corpo, com a liberdade de condzir a sua vida de tal maneia que, depois 0
felicidade ou desceria des ceria a encarnações encarnaçõ es ore, reornaria à sua esrela e à eerna felicidade E42D ) O discurso discurso do do Teu e as disposições subsequenes, as ieriores (41 E42D) im, im, explica explica o nascieno nascie no da ala huana hu ana e a sua liberdade de cair ou subir. subir . episódio correspondene no Crís indicaria, indica ria, ao que parece pelo conexo, conexo, o ascieno do hoe quando a sociedade socieda de coo u odo odo iver despencado raça. lé disso, esse renascieno do hoe caído pela inervenção de s equivale, no plano do io da pré-hisória, às páginas nais do Plíc o seu relao do renascieno do hoe na sociedade pela inervenção overnane Réio pesar de sua fora fora fragenária, fragenária, o signicado si gnicado do Crí tias, desse odo, é claro coo o io do declínio e renascieno da ideia na iória e, ais especicaene, coo o renascieno da ideia na ora de ipério ipério helênico.
Cpiu 5
Tieu e Crtia
Cí
As Lei
Q
uando Plaão oeu, e 34, ee deiou a sua úlia oba, as Les inaabada Eboa nu senido foal ela esea oplea aé a úli a palava, oné ua séie de defeios esiísios e pequenas in sisênias que india que a oba não passou po ua evisão nal. boa essa siuação se se a insaisfaóia, insaisfaóia, pois não sabeos s abeos e que edida eli ações ações de deales e poliidades poliidades eia aeado o aáe a áe geal da oba, não ecessáio exagea o poblea. Não é usiável faa do esado e que a a a é pesevada oo o de u "pieio "pi eio asunho asun ho,, oo foi feio feio alguas es. Se enionaos o poblea, é poque íias ao esilo das Les ena no padão ais aplo de ausações ona essa úlia oba de Plaão. o no aso do Plí u bloo de noções equivocadas onou-se solida ene ene padonizado, e eboa esse bloo enha sofido sofido algu desgase e anos ano s cen cenes es ele ainda obsui obsu i ua inepeação inepeação adequada. adequada . Teá de se nossa nos sa pi eia eia aef aefa, poano, p oano, eove eove esses obsául o bsáulos os a ua u a análise anális e íia das Les
q q pieia ausação é feia ona o esio da oba. Ouvios que o exo s Les é polixo e digessivo, que é al oganizado, que a igidez da velhie faz seni na abodage dos pobleas; e ouvios sinais de laeno po ão ão não ais possui pos sui os o s podees de onsução on sução de que fez fez uso na Repúbl 6
s Lei
críicas desse ipo só podemos responder que, deixando de lado os defeit menores devidos a uma fala de revisão nal, as acusações são ineira e injusicadas. inj usicadas. s Les são de fao uma obra da velhice, mas não no senid d rair alguma deciência ou o u declínio. declínio . obra, anes, anes , relge com com um umaa maurid de de esilo que é peculiar a algumas das maiores menes quando sua it lidade permanece inaca nos anos an os avançados avançados.. O ema esá agora ineirame ineirame à disposição do mesre; o processo de criação parece não exigir esforço e conspiração de coneúdo e expressão é ão suil que o criador quase desap ce por rás de uma criação que se assemelha a um necessário crescim eno. Embora as acusações acusaç ões sejam injusicadas, injusica das, elas ainda assim ass im ê uma ca ca ineligível ine ligível no fao fao de que os críi c ríicos cos não enen e nenderam deram a organização formal formal d d Les Esse problema da forma pode ser ser caracerizado, de maneira prelimi como a mudança de uma organização exerna do maerial, por eio de dii sões e subdivisões, pa para ra um umaa organização inerna in erna pela recorrência de moti moti dominanes domin anes num uxo de associações. s Les êm apenas uma incisão exe imporane impo rane a que separa separa os rês primeiros primei ros livros livros dos nove subsequene essa incisão seve precisamene ao propósio de ariculação por inermédi dos moivos dominanes, na medida em que os rês primeiros livros reúe n d os moiv m oivos, os, enquano os o s Livros IV XII aplican aplica nos os à exposição dos n pólis. póli s. Denro dos nove livros, livros, o ema em si é disribuído disribuí do numa sequência mi mi ou menos sisemáica, da escolha do local e população para a pólis, passad pelas insiuições sociais, magisrauras, educação e fesivais, aé a lei civi criminal crimin al ma mass essa ordem sisemáica é subordinada à ordem dos moi moi dominanes. Os ponos alos dessa organização inerna são enconrados Livros VII ( Educação) Educa ção) e X (Religião) (Religiã o) com a recorrênc recor rência ia do moivo mo ivo principl princ ipl d d Livro Livro I,I , ou seja, com o símbolo símbo lo do Deus que j oga o jogo jo go da ordem or dem e da hisi hisi com o homem como sua marionee. ssim, a leiura leiura das Les orna-se orna -se um e e periência fascinane se sua organização é compreendida. o associar cadei de pensameno dependenes dos símbolos dominanes, Plaão despejou sabedoria madura sobre os problemas do homem na sociedade políica Su da vid vidaa grega grega inclui em sua apliude as consequên c onsequências cias da guer guer d d Troia Troi a e da invasão dórica dór ica,, analisa o fracass fracassoo do reinado miliar mil iar dórico e os os rores da earocracia aeniense, reee sobre os efeios da educação de haé sobre sob re os reis persas e sobre a presevação presevação dos esilos de are no Egio, sobe consequências cons equências do iluminismo ilumin ismo e da imposição inquisio in quisiorial rial de um credo, sob sob o ehs das escalas musicais musicai s e sobre a não desejabilidade da pesca como esp e Para alguns alguns críicos, críic os, essa expansão associaiva ass ociaiva pode pode parecer digressiv digressiva; p
umaa linha morta mort a na obra; todos todo s os fatos fatos e argu s parece não haver sequer um entos mencionados servem ao seu propósito de somarse à visão grandiosa ida humana em suas ramicações do nascimento até a morte Dois outros equívocos merecem não mais do que uma breve menção Leis desenvolvem plenamente a posição religiosa de Platão; a pólis cujas dação e organização são descritas pode ser caracterizada como um estado crático a era liberal, uma obra desse tipo só poderia suscitar graves des anças entre os acadêmicos para quem a separação entre Igreja e Estado um dogma ndamental, e para quem uma teoria da política tinha de ser ida ida em termos do Estado secular O viés liberal liberal permanece evidente mes em interpretações recentes das eis. Platão Platão é, na melhor das hipóteses, um ecionário, e torna-se, na pior delas, um "totalitário, devido às provisões ra a imposição impo sição de um credo e punição para declarações de natureza natu reza antirre ra osa. osa. Outros ainda ai nda encontram encont ram circunstâncias atenuantes atenuan tes na idade avançada atão atão quando um homem ca velho, como sabemos, sabemos , ele se torna religioso; é da caridade caridad e deve deve ser puxado puxado sobre so bre as fraquezas raquezas de uma mene que q ue já foi foi de O fato fato de que não se podem abordar abord ar os problemas probl emas de Platão Platã o a partir de posição dogmática dogmática é óbvio; não é necessário necessário estenderse nesta discussão O segundo desses equívocos equívocos elementares element ares cristalizas cristaliza see na fórmula fórmula de que as is são um tratado sobre "jurisprudênci a suposição supos ição não está inteiramente rda s Leis, de fato, conêm seções que têm de ser classicadas como ju rudência no signicado moderno da palavra; e podese mesmo dier que contribuições de Platão para o desenvolvimento da lei criminal e para o erfeiçoamento dos procedimentos judiciários ainda não receberam toda a eção que merecem suposição, no entano, tornase errônea quando a rmula é usada para transmiir a ideia de que as Leis como um todo são um tado tado sobre esses temas tem as O erro é em parte induzido pela tradução do título Nomi por eis, com a implicação de que as leis de Platão signiquem leis sentido em que a palavra é usada na eoria jurídica jurídi ca moderna moderna O ns de tão, no entanto, está prondamente inserido no mito da natureza e tem a ampliude de signicado que inclui a ordem cósmica, os rios dos fesi is e as formas musicais O pressuposto de que as eis são um ratado sobre risprudência ignora i gnora essa variedade variedade de senidos senido s e, ineviavelmene, ineviavelmene, destrói des trói essência do pensamento de Plaão evasão dessa essência (e essa é a oura te do do erro) é, uma vez mais, causada ca usada pelas inclinações secularisas dos hi s riado riadores res modernos e por sua hesiação he siação em seguir Platão numa eoria eor ia da po po tic ticaa que baseia bas eia a ordem da comunidade na n a harmonia com a Medida Medi da dina 6
As Lei
exo . E co mpllexo. pr o blema mais comp Um terceiro terceir o grupo de equívocos toca um pro equívocos toca pla no p melh or plano se refere à designação platônica das Leis como o segundo segundo melhor República o seu p l que Platão havia desenvol uma pólis póli s. Ouvimos que d esenvolvido na República
para o Estado ideal, que seu projeto era totalmente irrealista, que ele próp desenv o e , por m, que nas Leis ele desenvo convenceu con venceu-- se de seu cará car áter utópico e, nat urzz n a natur me nos algumas da algumas dass exigências na e m conta pelo menos eal que levava levava em um id um ideal humana lém disso, as eis são distinguidas da Repúblic por seu recon necess idade co mo da necessi histór icos, assim com co stumes históri cimento de tradições e costumes oe com o um oe a ainda antevia antevia algo como República Enquanto a Repúblic instituições legais. Enquanto gov madur a de um gov sem leis, as Leis incorporam a concepção mais madura ditatorial sem leis, preset reset com frequência a frequência ap re gido pelas leis. le is. s avaliações com constituciona l regido no constitucional (o que ocorreu ocorre u também nas avaliações do Político) p sinais de satisfação (o
Platão ter ter tido nalmente de abandonar aban donar suas exigênci exigências as idealistas e desc nível em que seus colegas mais sólidos só lidos e experientes em ciência ciê ncia política e se movimentando o tempo todo m de dissolver essa rede de equívocos, vamos começar pelo po anteriormente discutido, de que a boa pólis não é um Estado ideal; e, ainda, que a palavra "ideal não tem sentido num contexto platônico Id é a realidade de Platão, e essa realidade pode ser mais ou menos bem ic porada na pólis póli s historicamente histor icamente existente Uma Uma vez que que esse ess e ponto tenha tenha s s compreendido, é preciso reformular o problema da "acomodação à reid de Uma acomodação certamente está implícita no plano de um projeto ternativo, mas é uma acomodação referente ao grau de intensidade e pur com que a ideia pode ser incorporada num material insubordinado. id contin con tinua ua a ser a realidade realidad e como antes, antes , e a boa pólis da Repúblic continua conti nua "a melhor, melhor, mas mas a matériaprima matériaprima humana humana que, que, em si, não é eaida eaidad d nhuma pode se mostrar adequada adequada em maior ou menor men or grau para se to to o veículo da realidade Se ela for supremamente adequada, então a realid da ideia poderá incorporar-s incorpo rar-see nela no grau que Platão Platão anteviu na Repúblic; ela se mostrar menos adequada, pelo menos a incorporação no gau das L poderá pode rá ser possíve poss ível;l; se ela for for ainda pior, pi or, Platão Platão prevê um terceiro e um qu qu grau de incorporação Vamos discutir essa questão com mais detalhes adit Primeiro, Prime iro, porém, porém , temos de esclarecer outro aspecto aspecto deste equvoco O plano de uma segunda segu nda melhor pólis parece p arece implicar uma transiçã d d "ideal de ditadura do rei- lósofo lósofo para o "ideal "i deal de um governo pela pela lei lei co consentimento constitucional do povo. Nesse caso, precisamos desemaran toda uma série de equvoco equvocoss Em primeiro primeir o lugar, as leis a que o povo deve deve 276
P
con sentimento não são simplesmente qualqer lei qe agrade ao povo, m são elas feitas pelo povo. Elas continuam a ser as leis do reilósofo, as pólis. Qaisquer Q aisquer outras leis, qe talvez talvez pudessem ser mais s qe Platão deu à pólis. agrado do povo, não caracterizariam a segunda melhor pólis, ou mesmo a ceira o quarta; elas não caracterizariam nenhma pólis que pdesse ser nsiderada ma incorporação da realidade da ideia. O "governo constitu nal, nal, sem consideração para com o espírito das leis, não é realidade para ato, ato, mas a corrpção corrpçã o da realidade. lém disso, a concepção de uma transição do governo ditatorial ditatorial de m rei ofo para um governo pela lei com o consentimento do "povo desconsi aa o verdadeiro coneúdo tanto da Repúb como das Le s Le não são a acomodação ao "povo, antes submei s ubmeido do a m governo governo ditatorial e agora m governo da lei. O lameno de Plaão não n ão é tanto por não poder en conrar povo qe se submeeria, mas por não conseguir enconrar reis-lósofos governar. Se S e comparamos a estraticação estraticação social das Le com a pdessem governar. a epúb, observ obs ervamos amos ma m a redução gradual na qualidade dos dos esratos com c om ação à sua capacidade de incorporar a ideia. a úlima obra, a organiza comunitária dos guardiões da Repúb desapareceu; o estrao social mais ad adoo constiui se agora ago ra de um grupo de cidadãos ci dadãos pequenos proprieários terras. De maneira correspondene, a classe econômica dos camponeses rtesãos da Repúb desapaeceu desapaeceu nas Le; ela é subsiuída po escravos e dentes esrangeiros Diagramaicamene, emos o seguinte quadro Rúb
(1) Guardões () Classe econômca
(1)() Cdadãos lvres scravos e resdentes estrange ros
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a epúb, Platão Platão aboliu a esc avidão; nas Le, ele a reinroduziu. reinroduziu. Essa Ess a dança no nível institucional caraceriza bem a redução dos padrões de orporação empreendida por Platão. Ele agora admie um esrao na so dade que considerava inadequado mesmo para a formação e a educação mentares que deveriam ser o privilégio dos cidadãos livres comuns da Re b; e, correspondenemente, ele perdeu a esperança de enconrar homens pdessem pdes sem ser os guardiões em n úmero suciente para formar formar a sociedade ernane ernane de uma pólis. Por m, temos de considerar considerar a suposição sup osição de que o pensameno de Plaão ha evoluído da ideia "ditatorial da Repúb para um "governo "governo pela lei lei 6
s ei
na obra posterior. Como uma questão de registro biográco, é bastante vidoso que tenha ocorrido alguma evolução desse tipo. suposição de u evolução evolução do pensamento pensame nto de Platão com com respeito a esse ess e ponto especíco par não ter nenhuma outra base que não a pressuposição pressup osição gratuita adicional adicion al de entre duas ideias deverá existir uma evolução no tempo se as datas de s publicações estiverem separadas por um bom número de anos. o caso Patão, possuímos indicações biográcas de que o tempo em que uma idei expressa em uma obra exotérica não corresponde necessariamente ao tem Sé, de de sua concepção. Somos informados informados,, por exemplo, exemplo, pela Cr Sé, a ideia do reil rei lósof ósofoo tem de ser datada de um momento nterior nter ior à nliza nliza da Repúblc em, talvez, mais de vinte anos. Da mesma maneira, camos s bendo pela Cr Sé que a ideia do reil rei lósof ósofoo deve ter sido interliga ideia do "domínio "dom ínio d lei pelo pelo menos men os desde a época do apelo de Dion a Pla para ir a Siracusa; e, muito provavelmente, a interligação das duas ideias ocorreu nessa ocasião particulr, em 36, mas foi precedida de um per de gestação cuja cuja duração duração não podemos po demos inferir. inferir. a Cr Sé, de qualq modo, modo , Dion é designdo como o homem que poderia poder ia ter unido em sua pess "losoa e poder (335D); e o governo do reiósofo é caracterizado co o estabelecimento de uma ordem em que o homem alcança a felicidade meio da conduta de su vida à uz da justiça, "quer ee próprio possu ess justiça, quer a orientação de homens pios tenha nutrido e formado seus h bitos no caminho da justiça (335D). E como pode o reilósofo estabele essa ordem? Usando "todos os meios para colocar colocar os cidadãos sob so b a discipli discipli das leis melhores e mais apropriadas (336). Essas leis não consistirão ramente num código contendo regras e sanções legais. s próprias provis legais serão precedidas de discursos , os proêmios, proêmi os, que expõem expõem detahadam te as fundações fundações teológicas e éticas da regra. s leis tornar seão se ão,, por meio proêmios, proêm ios, o instrumento inst rumento de educação para para os cidadãos. cidadãos . ideia dos dos proêmi proêmi na forma literária ds e em que Platão express expressaa seu pensaento pensaent o em lon digessões sistemáticas s istemáticas,, já havia, havia, portanto, sido concebida conce bida na época em que l Cr , endereçada a Dionísi se ocupava ocupava dos problemas problemas siciliano sicil ianos.s. Na Tercer Cr, e a ser datada de c. 356, Patão ebra ao irano espeicamente o trabal prepratório que haviam realizado com os proêmios paa as eis de Sirac e 367 (316). E, coo sugerios aneiormente, é uito pouco prová quee Platão não tenha qu tenh a concebido a ideia idei a antes dessa da. Desde o começo, potanto, a ideia do reiósofo deve er sido conside velmente mais eástic do que preceria levando levandose se e cona pens pens Repúb
Embora na Repúbl considere-s e que que os guardies sej sej am sucienemene merosos para formar uma casse governane que possa fornecer um exér , parece ambém er esado presene na mene de Paão a possibilidade sane óbvia de que o seu número alvez fosse um ano menos adequado. sim, podemos denir as varianes varianes da incorporação da ideia ( melhor, segun melhor, e assim por diane) como deerminadas peo número de pessoas e podem ser verdadeiramene chamadas de d e ns epsyhs Se eas ea s forem forem numerosas , oda a casse governane de uma pólis poderá ser se r cienemene numerosas, epsyhs,, como é o pano da Repúbl Se o número ns epsyhs núme ro for for pequeno, forma secun idadãos de uma pólis poderão incorporar a ideia apenas na forma ia de hábios inculcados pea educação e permanenemene apoiados por iuições jurídicas, o que, na verdade, compreende compreende um raado sobre a vida ma póis em parceria com Deus. O reiósofo enra na esruura dessa rporação rporação secundária da ideia apenas como o nhees, o egislador, e o o auor dos proêmios. Esse eria sido o papel de Plaão na projeada ma ma da consiuição siciiana, si ciiana, e esse é o seu pape pape nas Les, onde, num grau pouco maior de disanciameno, sob o disfarce do Esrangeiro aeniense, insrui insrui os legisladores legisladores da póis de Magnés ia quano quano aos princípios sobre os is eles deveriam deveriam consruir consru ir sua consiuição, enquano os fuuros cidadãos coôna coôna não êm nada a fazer fazer senão concordar. con cordar. À uz dessa concepção alamene exível do reilósofo e de suas nções póis emos, por m, de nos pergunar se a ransição da Repúbl para as s pode de fao ser caracerizada como a ransição de um governo diaoria um Esado de direio. Em várias ocasiões já ressaamos que a pólis da úbl não é uma póis "sem "s em leis, como se arma com ana frequência. frequência. a dade, ela coném a ei consiuciona con siuciona assim como uma boa pare pa re das leis civis pólis. noção de que, da obra mais aniga para a úima, o pensameno de o "evoluiu "evoluiu ou "amadureceu "am adureceu no senido de d e um reconhecimeno do gover consiuciona e do Esado Es ado de direio deve ser reje rejeiada iada.. diferenç diferençaa enre os i modeos em de ser buscada b uscada no nível ex exisencial. Repúbl é escria sob posição de que o esrao governane da da póis será consiuído de pessoas em j alma a ordem da ideia poderá ornar-se ornar- se reaidade ão penamene que eas, sua própria exisência, exisência, serão s erão a fone fone permanene de ordem ord em na póis; pói s; as Les o escrias sob a suposição de que os cidadãos livres serão pessoas que podem a habiuadas habiuadas à vida de ree sob a orienação adequada, mas que são inca es de desenvolver desenvolver a fone fone da ordem esenciamene em si próprias e, por p or o, o, precisam da persuasão consane consane dos proêmios, proêmios , assim como das d as sanções c.
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diz podemos diz para manêla no ereito Em concluão, pode da lei, para caminho cero. Em concluão, ereito caminho cero.
que a Repúbl e a e embora ofereçam amba a insiuiçõe legais pa pa uma ociedade políica, oferecem-na para dois ipo diferenes de home diferencia diferenciação ção de poição poiç ão como "a meor e "a egunda melhor é deermia pea qualidade dos homen que Plaão vê como os veículos da Ideia. Concluímos nossa análie do equívocos, e, em paricular, do equív com relação à naureza da "segnda melhor pólis. No enano, não deve encerrar ea seção sem consular uma auoridade que q ue geralmene é esquei esquei na consão da opiniões opiniõ es conianes, conianes , ou eja, o próprio Plaão. Na e Pla escreveu uma página (39B40) sobre o signicado dos ermo "melho "segunda "s egunda melhor pólis. melhor "pólis "póli s e consiuição e conjuno de leis ex ex quando a esruua poíica é permada perm ada peo peo princípi pri ncípioo de que, enre enre amigos h l odas as coisas são comuns. Isso signica que "mulheres, hos e oda posses pos ses devem devem ser manidas em comum; com um; que coisas cois as que são por naureza pi pi das, como "ohos, ouvidos e mãos, devem parecer ver, ouvir e agir em co que odos devem devem apova e condna cond na m m comum e devem expi expimnar mnar aleg aleg e riseza nas mesmas ocasiões. ocasiõe s. Se os n de uma estruura políica políica unir unir ao máximo nesse ness e senido, seni do, eremos a póis que é "mais "mai s verdadeira, melhor melhor e exaada em ree" do que quaqur póis que seja consruíd sobre um pri pio dieene dieene Se em agum momno momn o exisir a póis " m que vivam vivam deuses, lhos de duss, dus s, muios mui os ou um, um , os cidadãos erão acanado a vida vida rea reae e feliz. Para um "modeo de consiuiã consi uião, o, não devemos devemos ohar em nenhum o o ugar, mas aermo-nos a esse e ua para chegar o mais póximo possível de em nossa consruão consru ão de uma consiuião. consiuiã o. A consiuião consi uião que os os inerlocut das e esão discuindo sá, se chega a s esabeecida, a mehor apr maão possíve dsse modeo; assim, ea seá "a mais próxima da imortalida [hn]" e, por po r essa azão, deve sr chamada de segunda melhor. melhor . Imediaamene após essas expicaõe, Paão comea a desenvolve ideia da divisão divisão de propriedades da segunda melhor póis ( 40) 40 ) Terra Terra e ca devem se divididas enre os cidadãos; eles não devem culivar a erra em mum pois isso iria aém aém de sua sua suposa "origem, criaão criaão e educaão educaão e mo assim, depois que a disribuião iver sido feia, os proprieários deve deve ser ser aerados de que os seu seu oes individuais ind ividuais são pares d subsância subsân cia com da póis, e assim por diane. Essas passagen pas sagenss devem ser sucienes para a elucidaão do probema ordem da meho póis pessupõe que ela seja dada a uma comunidade phl ph l ou seja, de pessoas que são lgadas enre si pelo vínculo existencial existencia l 0
ili penas sob essa condição pode ser realizado o verdadeiro kinn o u a, o kinn não só de mulheres, lhos e posses, mas um kinn de eh e a, h Os homens que são capazes de ser verdadeiros hili porém, são ra
fao, que Plaão faa faa deles como com o "deuses, "deu ses, ou hos de deuses. ; ão raros, de fao, enas quando, por algum milagre, esses seres semidivinos viverem numa lis a vida desa poderá ser ordenada pelos ni (39D) que a Repúblic lis cou Nas siuações comuns, emos de pressupor uma maéria-prima hu na n a de uma naureza enei um pouco menos meno s perfeia. perfeia. o ordenar a vida ial desses seres humanos human os mais mai s comuns, devemos nos saisf sa isfazer azer com os n ial oi que são cassicados cassicad os como segundos melhores. melho res. segunda melhor melhor ordem, m, esá esreiamene relacionada à primeira melhor, n a medida em que a m, da comunidade comuni dade exisencia que que é expres expressa sa nos ni da primeira ordem ia da bém bém deve ser expres expressa sa nos no s ni da segunda. diferença será apenas de nsidade; a segunda ordem incorporará ana subsância da primeira quan eículo eículo humano, mais fraco, puder suporar.
A evolu evoluão ão d concepão plaônica d e ordem a a posião das ei deve ser compreendida no conexo da poíica helênica. s pólis nunca haviam seguido se unicar numa escaa errioria nacional, embora a ameaça do de poderio persa fosse claa para odos. necessidade de uma organiza mais abrangene deve er sido ão evidene evidene na n a época que a visão de Paão m império helênico não inha nada de exraordinário por princípio. Ela a a ão próxima, de fao, fao, da endência endên cia à políica polí ica pragmáica que mal aneci aneci solução que o problema enconrou, n a geração seguine à sua more, nas imperiais de lexandre lexandre e dos diádocos. diádocos . E sua eocaão do do reilósof rei lósofoo é, sob m de seus aspecos, não mais do que a expressão expressão da busca por uma gura nica nica que pudesse corresponder aos ao s reis-s reis -sal alvadore vadoress e faaós dos impérios iene Próximo. visão é ão pouco exraordinária que é aé difícil ima como como um pensador pensado r políico nessa siuação poderia exigir exigir menos do que ão faz. Pois o que ele imaginou era, de fao, não mais do que uma fede o o de pólis helênicas sob a liderança lideran ça de uma pólis hegemônica; aquilo que foi ealiz ealizado ado insiucionalmene na s várias ligas hegemônicas, como a espar ou ou a aeniense, aeniense, ele queria esender a odo o mundo da pólis. O problema pro blema ônico não é o m, mas são os meios. Pois o facasso das ligas, e a causa 6
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do fracasso localizada no insupeável paroquialismo (alguns chamamno amor amo r à liberdade das pólis baseadas b aseadas em clãs, era muio claro. Ua exgê exgên n manifesa de uma federaç ão helênica abrangene nem precisava ser expre em visa da siuação. Era preciso que surgisse uma solução pela força, ou pel espíio, espíio, ou por am ambos. bos. solução apenas pea força, deixando de lado as dúvidas quano à desejabilidade, não era muio práica. Se enas e Espara não eram suce emene foes paa impor uma federação, nenhuma oura pólis esara posição d e empreende a aref arefa. a. No plano da políica do pode, o probl probl assemelhavase ao do reinado germânico na aa Idade Média: nenhum anigos ducados era fore o basane para impor uma ordem efeiva sobre ouos; ouo s; a enaiva só poderia p oderia se s e feia feia parir de um eióio eióio novo novo e ma (como (co mo a ala ala Iália, Sicíia, Sicí ia, Boêmia, Boê mia, Áusia, Brandenburgo) Branden burgo) como base de de p p rações. rações . No caso helênico, helê nico, a unicação foi foi empreendida empreen dida a parir da Maced Maced e, por m, de Roma. Obsevando os aconecimenos políicos de seu emp Plaão deve er consideado a solução macedônica como uma possiblda mas em sua obra, se exceuarmos a discuível Qun Cr a Perdicas III ideia de um umaa unicação unica ção apenas pela força força jamais jam ais é menciona menc ionada. da. Paão p p ria uma um a combinação combin ação de foça foça e reforma reforma espiriual. espi riual. Na Cr Sé ele expõe de maneira basne laa suas ideis qa à esraégia de uncação. O processo deve começar em Siracusa, com a quisa da cidade pelo grupo de Dion. vória deve se seguida da imp ção de uma consuição, guiada pelo princípio da sn No conex conex Sé e da Ov Cr sn signica uma consiuição "equân que esabeleceria algo como um domíno conjuno dos grupos aneroe guerra civil. civil. O coneúdo coneúd o da nova legislação deveria deveria se deerminado deermi nado po assembleia consiucional recruada de ouras cidades helênicas em qe membos da cademia desempenhariam um papel decisivo. Paão espa que os resulados posiivos dessa consiuição fossem ão grandes que federação de pólis sicilian s icilianas as logo se seguiria ao esabeecimeno esabeecimen o da odem Siacusa. Siac usa. E o sucesso da federação, federação, por m, exerceria uma aração de al f f quee um qu umaa fedeação fedeação panpa n-helênica helênica poderia p oderia se fomr. Essa combin co mbinação ação peculiar de políica polí ica do poder po der e reforma reforma espiiual es piiual ca ca as diculdades que insbilizam ins bilizam a posição posiçã o inicial in icial de Plaão e o levam levam a se ver pa a posição ds es. formua formuação ção das diculdad dic uldades es será mais bem pepaada pepaa da enfaizando a i i luabilidade da posição. alernaiva de impo uma ordem cosmológica 8
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d Oriente Próxim à Hélade nã pderia ser ser imaginada im aginada pr p r Platã. Em meir lugar, a ideia nã era praticável. Quand lexandre mstru ten cias nessa direçã, seu s macedônis macedônis simplesm ente nã acmpanharam. cias mesm depis que a unicaçã trnu-se um fat n âmbit da pltica p der, a mderadamente bem-sucedida rientalizaçã d gvern medi pd âne, â ne, a chamada pseudmrfse, pseudmrfse, fi cnseguid cnse guidaa apenas quand Impé Rman já estava estava envlt pela smbra da me aça das grandes migrações baras. Segund, a desembcadura na rdem imperial d Oriente Próxim baras. pdia ser a intençã de Platã, Platã, p rque seu mit da alma, embra fsse fsse cs ms,, havi havi absrvid a diferenciaçã diferenciaçã d psique au td td pel mit d csms sé cul VI. Pa ra Platã, Platã, nã ma que crrera n mund da pólis desde sécul va va caminh de vla para par a a salv salvaçã açã cletiva de um p v v pr p r um rei-m rei -me e dr, em psiçã psiçã intermediária intermediária entre Deus De us e a humanidade. O prb lem da eneraçã havia se trnad trnad pessal. utra alternativa, alternativa, curs cu rs seguid segui d pr p r eneraçã aquiavel numa situaçã cmparável, também nã pderia ser cnsiderda Plaã. O pensadr italian também se viu diante d prblem de uni um mund de cidades-estad na esfera nacinal mis alta, para que esa desse desse enfrentar enfrentar s Esads Esad s nacinais naci nais da França Fran ça e da Espanha; e ele tmbém que uma ordem verdadeira era impssíve impss ívell sem uma ref ref rma espiritual. m ão encrou enc rou s recuros espiriuis nem em si mesmo nem ne m em mis uém, ele se limitu à evcaçã d Príncipe que cnseuiria a unicçã r meis meis tátics na plítica d pder. Esse cmpn ee d Príncpe, n ver de, de, está presente em Platã, mas nunca se trn dm inante. Pis Pi s a alternati tirânica tirânica teria signicad, cm cm fez para Maquiavel, Maquiavel, a renúnci a espírit e spírit ueda ueda n demnism . Essa última última bservçã bs ervçã ns permitirá distinguir ma mais is claramente s váris se sects cts das diculdades platônicas. platônicas. Pder e es píri pdem p dem de fat fat nã nã estar esta r arads. arads. sluçã vilenta e tirânica, que à primeira prim eira vista vista pderia parecer a sluçã apenas de pder, envlve, na verdade, a crrupçã d espírit, is a alma d tiran teria de se fechar fechar demniacamente c ntra a lei d es pír de que fazer fazer mal é pir pi r d que sfrer sfrer mal. Um Platã se sentirá tentd, as nã cairá. alternativa radical a iss seria se ria afastar afastarse se da esfera esfera d pder, p der, se em slidã, pel mens na cmunidade cm unidade restrita restrita daqueles daqueles que respn respn dem camad camad dd esprit. Essa tendência, tendência, que também está presente presente em Pla a lad da tentaçã de tirania, expressu expressus see na ndaçã da cademia. N tant, a cademia é cncebida cm instrument instrumen t insitucinal pel qual spírit pde se intrduzir na arena arena pítica e inuenciar curs da históri a.
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A ambiguidade mbiguidade da posiç ão torna-s especialmente no Polítco, manifesta, especialmente torna- s e manifesta,
gi mistura de uma pesada dose de violência à persuasão do governante governa nte gi Platão não um santo cristão a verdade, ele quer persuadir, mas tamb quer incorporar incorpor ar a Ideia à comunidade comu nidade de uma pólis E, para dar a forma forma v v comunid vel de instituições instit uições ao uxo invisível invisível do espírito, para ampliar a comunid erótica dos dos verdadeiros phl numa num a sociedade organizada na política, ee e disposto a temperar a persuasão com uma certa medida de coerção pa menos men os cooperativos coo perativos e a ivrar-se dos dos renitentes ren itentes pela força força Ele Ele não não poderia ber que lutava com um problema problem a que teria de ser resolvido res olvido por intermdi inter mdi Igreja teocracia, portanto, po rtanto, era o limite de de sua concepção concep ção de de ordem Dentro dos limites limi tes traçados pelo mito do cos mos, a posição de Platão e e lui da Repúblc para as es de uma maneira qu quee pode pod e ser mais bem elucid por comparação com a evoluão do Sermão da Montanha para a unção Igreja institucionalizada Os conselhos do Sermão originam-se no espírito heroísmo escatológico Se fossem seguidos à letra peos leigos cristãos en homens que eram como ees, seriam suicidas O Sermão endeeçado discípulos discípulo s do Filho de Deus, aos seus seus he mais ou menos como a Re blc dirige-se dirige- se aos discípulos discí pulos do lho de deus Patão Embora os conselhos Sermão não possam tornarse enunciados de conduta socia no mundo co ele , eles são, ainda assim, assi m, a substância da doutrina cristã Se eles e sua oi tação foss fossem em removidos do cristiani cris tianismo, smo, o centro de poder po der que fa faz deste u u realidade histórica efetiva seria destruído Como o Sermão insuportáve sua pureza, a Igreja infunde tanto de sua substância quanto os homens sj capazes de absorver como pessoas que vivem no mundo; a mediação en reaidade pura de esus e o nível da conveniência humana, com um míni de perda de substância, uma das nções da Igreja Da mesma maneir, Repúblc Platão fala com autoridade divina quando conclama seus dis pergge ge um chamado qu los à conversão radical, radica l, a perg quee pressupõe pres supõe que o hom hom capaz de segui-lo Essa convicão de que o apelo pode encontrar esp declina em seus anos posteriores Ocorre uma evolução que se assemeha cristianismo à transição de esus a são Paulo; nas es Platão chegou t adaptação eclesiástica paulina à fagilidade do homem o apelo heoic Repúblc o p róprio róprio Platão aparecia como o líder de seu povo; sua pó realidade divina deveria deveria guiá-los para a sua egeneração egeneração Mas Platão most se grande demais s pessoas não conseguem suporta a realidade nua; potência existencial tão baixa que só podem tá-la atravs do vu de proêmios as es Platão aparece como o político eclesiástico Ee etir 284
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eistecial direto; sua própria pessoa é obscure cida; um "Estrageiro lo eistecial tiese, um omem "que tem conecimeto dessas coisas, desevolve lao e as motivações para istituições teocráticas que serão suportáveis ome s como eles são são Tudo o que resta da da Repúblc é o seu espírito; a os omes rmão dvio recua para o lugar do coselo eroico; e do espírito viverá istituiç ões não mais do que for for possível pos sível istituições posição de Platão evolui do apelo eroico para p ara uma atuação política ecle ecle tica, como disemos, detro do limites traçados pelo mito do cosmos a cresce e mínga nos ritmos da ecaração e da desicorporação; e a for a pólis pól is é a realidade da icorporação teocracia é o limite da cocepção rdem de Platão, porque ele ão avaça para a distição etre ordem es pi t tal al e ordem ord em temporal experiêcia platôca da vida do espírito como c omo uma toia da alma alm a com a Medida Medid a diva diva é essencialmete essen cialmete universal, universal, e, as a s es tmos a deia de uma comuidade uiversal da humaidade o espírto que cotra logo logo além do orzote; orém, o rém, o último último passo jamais é dado e ra para ser dado pelo omem sem a revelação Para Platão, o espírto deve ifestarse na forma visível e ita de uma sociedade orgaizada; e dessa o etre a uiversaldade do espírito e a adequação de sua ncorporação ms mse, e, como características da política política de Platão, o uo u o suplementar da vio vio a a e o toqe puritano de uma comndade comn dade dos eletos A endênca pr a o rsalismo rsalismo eclesiástico; o resultado cotua a ser o sectarsmo teocrátco heg hegamos amos aos limites da cocepção cocepção plaônica plaônica de ordem mas os limites mbolismo mbolismo ão ã o são os o s limites de Platão Como já foi foi sugerido, sugerido, as es não m lvre de crcnsnce político gêese das es é verdade, está intima intima t ligada ligada à participação participação de Platão Platão nas questões ques tões clana Se comparamos comparam os ars sobre esse tema com o conteúdo das es ão pode aver dúvda to ao paralelismo dos projetos nstitucoas Sera precpitado, orém, lr qe a ob ra ão passa pas sa de um código de leis qu e poderiam ervr ervr como sttuiçãomodelo de uma pólis Pois as es são uma obra de arte e, es camete, um poema relgoso Se a obra fosse apenas um código, nos s trsse por ela ão se estederia além do valor pragmát pragmátco co limitado das da s osições osições leais; como c omo o poema poe ma em que a arte platônica platônica de deixar deixar a forma forma etrar o coteúdo alcaçou ovas alturas, ela tem sua suprema mp or a como maif ma ifestação estação do espírto Como artista religoso, Platão atingu l uiversal que como teocrata ele ão alcaçou Como legslador dos os, ele ele estreitou o espírito para adequálo adequálo à sua icorpora ico rporação ção ita numa n uma aização política dos eleitos (deiado de lado o fato de ter fracassado a
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prática); prática) ; como criador do poema, ele etro, se ão a Igreja, a com id iversal iversal do Espírito em qe a sa s a orietação coserva tata atoida de qato teve teve o passado.
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orgaização das es ão depede da divisão e da sbdivisão exte de se tema. iter iter relação de forma forma e coteúdo cote údo como com o m xo associat associat articlado por motivos domiates, reslta ma rede de relações stis exigiria m tratado para sa aálise exastiva. Tetarei apeas a peas acompaa lias li as pricipais prici pais qe crzam a obra; a iita iit a riqeza de detales terá, terá, e sariamete, de permaecer igorada. O diálogo começa com ma cea em Creta. Três cavaeiros já de c idade saem de maã para ma loga caminada de Cossos, pelas coli até o templo e a grta de Zes São ees m Estrageiro ateiese, o crete Clíias e o lacedemôio Megilo. O camio é logo e eles decidem pass tempo, de modo bastate adeqado, com com ma discssão sobre a costitiçã costitiçã e as leis creteses, cjo cjo ator é o des ao q qal al eles estão se dirigido. Nesse p to, a forma do diálogo di álogo começa a srgir. srgi r. sbida s bida será loga, mas agrdável agrdável meta é certa, é o des; de s; e esse es se m está ligado ao começo, come ço, pois po is a primeira pal pal do diálogo é hes Etre Etre o iício i ício e o m em Des De s o camio sobe, s obe, árdo e tido pelo so qete, qe te, mas etremeado de bosqes de ciprestes de rara altu altu beleza e de campias ode os camiates cam iates podem descasar em coversaç coversaç Des é o motivo qe domia dom ia todos os o s otros otros e o diálogo, eqato serpet serpet por se camio pelo mdo qe é evoto pelo Des, ão perde a direç apesar dos logos descasos digressivos os bosqes. O dia está qete qete e ão por acaso. Estamos perto perto do dia mais lo lo do ao, o dia dia do solstício (6 3 ) . O tema do iício e do m cotia com com itrodção do Sol como m motivo. O iício e o m podem ser os po distates etre os qais m crso se estede; e podem ser o poto de coi dêcia em qe ma época termi termiaa e uma ova época começa O solstíco símbolo do poto de virada o ritmo dos ciclos escola do símbolo arbitrária; o simbolismo do Sol as es cotia o da Repúblc No dá aterior, a Ideia ea o Sol do domíio iteligível; agoa, estamos o domí visível de istitições qe icorporam a Ideia desse domíio, o Sol vsív 286
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ernante Suas reoluções determinam o ritmo sagrado da pólis; o solstício ernante arca o nal de um ano; no dia seguinte ao solstício o calendário dos festi sagrados começa de noo; e nesse ness e dia o mais alto magistrado judiciário ais sagrados é scolhido pra a pólis (767 O simbolismo porém é leado mais adiante aaa a estrutura estrutura do próprio diálogo Os três caminhantes são homens idosos id osos a s estabeleceram estabeleceram para si s i a tarefa tarefa de criar as leis para uma noa colônia; mas trabalho seria incompleto e til se abordasse apena s a estrutura de uma trabalho leasse em cont a a educação educação de homens que pudessem manter as is e não leasse intactas e renoálas O espírito precisa se r transmitido dos elhos elhos " cujo cujo is intactas a está terminando para os joens que terão de dar continuidade ao seu aalho (770A As Le são um m em que a sabedoria da idade aançada é ansmitida para as gerações turas Os principais instrumentos para essa asmissão asmissão são o s grandes proêmios o corpo principal das Le em si E de t "um u diino parece ter guiado os caminhantes e sua conersa sse sse dia mais longo (8 1 1 C O discurso haia haia começado "ao al alorecer orecer e ago o meio do camiho camih o (a passagem é encontrada de fato fato aproximadamente aproxim adamente centro físico das Le) o Estrangeiro ateniense toma consciência de que a orientação diina "esse discurso compacto de sua composição acabou ado ado "mais "mai s como um poema que ele criou crio u uma form formaa de poesia espiritual proporcionará proporci onará mais adequadamente o modelo mo delo para a arte arte sagrada da noa is is a arte em que o espírito será será mantido io (8 1 1 A extensão extensão do caminho te o início e o m em Des De s ca assim focalizada ocalizada no centro de um poema ispiração ispiração diina criado cria do no solstício quan do a ida de Platão declina mar ad adoo um m e um começo começ o no processo proces so do espírito Os três caminhantes são eles próprios guras simbólicas\ As instituiões tenses tenses tinham a reputação de ser as mais antigas da Hélade e a consti tui da Lacedemônia Lacedemôni a estaa fortemente fortemente relacionada relaci onada a elas Nas três pes soas do do tense tense do lacedemônio e do ateniense reete se o curso da história helêica ta é o phl pelo qual o mundo helênico está ligado à sua préhi stória ia; ia; o retorno a Creta é o retorno à juentude da Hélade Agora no nal a istória helênica oltamos ao seu início O simbolismo de um retorno à etude do ciclo que encontramos no Plíc e no Teu é retomado e fo aizado como no caso do solstício numa presença simbólica por meio da ultaneidade ultaneidade dos dos três três caminhantes camin hantes que marcam o m e o começo come ço Um aspecto desse simboismo foi discutido num contexto anterior Ver Orde e história i cap 1 §2, 4. Cío
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A disposição do discurso está ligada à forma integral do poema; a r lução do Sol está focalizada no solstício; e a extensão da história helênic trazida por meio dos dos três caminhantes para a resença resen ça de uma conersa contração do tempo estendido num símbolo de atemporalidade não é m recurso artístico; é a noa técnica de simbolização de Platão Um moim to da alma que antes era expresso em mitos de ciclos cósmicos e no "tem do relato agora estabeleceuse na arte do poema atemporal A suspensã tempo na presença eterna da obra o bra de arte tornous e um princípio consci consci n a última criação de Platão Podemos obserar melhor esse processo de pensão no grande símbolo do deus que manipula os homens h omens como se fos fos suas marionetes marion etes pois nesse símbolo o mito hesiódico hesi ódico das Idades dos Meta mito que se situa no início da especulação helênica sobre o ciclo na políic na história chega ao seu m Na forma forma hesiódica hesiód ica do mito as eras seguems e umas às outras até a sente e última era do mund mu ndo o a idade do ferr ferro o que guarda guar da em si a expectat expectat de um m catastróco e de um noo começo Na obra de Platão o mito por uma contração de sua dimensão dime nsão temporal tempo ral por meio de uma série s érie de et et da Repúbl até as e Na Repúbl, o mito mit o simboliza sim boliza a simultaneidad estraticação social so cial na boa póis póis As três classes são unidas unid as em sua rdem mito de que um deus misturou ouro nas almas dos go ernantes prat almas dos guerreiros e bro nze e ferro ferro nas almas almas da d a casse inf in ferior erior O prnc p rnc da contração já está em ação A idade de ouro do passado é trazida pa presente da pólis pela eocação do reilósofo; e a inferioridade do elemt menos nobre é restringida por sua subordinação ao goerno do mais n Na lógica de um mito da alma porém a contração não está ainda perf Embora Embor a a hierarquia de irtudes que foi foi pro p rojj etada por Hesíod He síodoo na sequê sequê das idades seja puxada de olta à sua origem na psique as irtudes an tão distribuídas pelos indiíduos e casses da boa póis Os elementos q princípio são os elementos de toda psique são dispostos como um padr ternalizado de modo que apenas a pólis como um todo representa as te da alma Embora a sequência temporal seja contraída na simutaneida uma estrutura social essa estrutura ainda é ela mesma uma projeção x nalizadora No Plí, portanto os metais são usados para simboizar a régia propriamente dita (ouro e as artes de apoio da erdadeira pólis (t metais preciosos Mas é duidoso se essa noa transformação representa sério aanço em relação à Repúbl Uma indicação in dicação da contração iminet será encontrada encontrad a na descrição subse s ubsequente quente da arte régia régia como a arte de en en
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elementos da alma e de uni-lo r os elementos uni -loss pelo cordão diino da erdade. Nas e que os elementos simbolizados pelos metais or atingimos o estágio em que stão contraídos na alma indiidual indiidual e sua inter- relaão relaão torna-s e o problema stão dadeiramente dadeiramente humano. humano . O símbolo símb olo perfeitamen perfeitamente te contraído aparece nas e no contexto da antro logia que que caracteriza a obra tardia de Patão. Um ser humano é considerado logia a pessoa completa. Essa pessoa contudo cont udo é diidida dentro de si mesma por s tolos conseleiros conitantes aegria e tristeza tristeza (ou prazer e dor: hene e). Aém desses sentimentos ndamentais são encontradas na alma tam m as suas apreensões (elp) correspondentes. A apreensão da tristeza é um oimento oimento de encoher-se encoher-s e em medo ou o u aersão (phb) a apreensão da ae a é um moimento de expansão expansão audacioso e coante (hrr). E aém dos timentos e de suas apreensões há por m o discernimento reexio e o jul mento (lg) referentes referentes ao melhor ou ao pior dos d os moimenos básicos. bás icos. A scião dessa organizaão organizaã o da ama ama é então então conectada c onectada aos probemas probema s da ordem sociedade sociedade na medida medi da em que um discernimento di scernimento reeo reeo qanto ao mehor e or se sedimentado s edimentado nm n m decreto decreto da pólis é chamado de n (614CD Essa é a estrutura estrutura da alma que que Platão simboliza por meio d o mito de Deus mo o maniplador da marionete humana. Vamos imaginar diz o Estran o ateniense qe as criaturas ias sejam marionetes dos deses taez adas adas como seus brinquedos brin quedos talez criadas para agum propósito propó sito mais sério ão sabemos sabemos qual. Mas é certo certo que todos esses sentimentos sentimentos ou apreen s são são as cordas ou barbantes pelos quais eas são manipuladas Suas tensões amnos amnos em direões opostas o postas e aí está a diis ão entre ício e irtude. Uma ssas ssas cordas corda s é feita feita de ouro e é sagrada; s agrada; é a corda do discerni di scernimento mento reexio reexio do n comunitário da pólis. As outras cordas são feitas de ferro e de ios materiais inf i nferior eriores. es. O puxão da corda de ouro é suae e delicado; para pa ra ecaz precisa do apoio do homem. O puxão das outras cordas é forte e lento e o homem tem de resistir ou será arrastado por ee. O homem que mreendeu a erdade desse lg compreenderá o jogo de autogoerno e toderr toderrota ota e ier ieráá em obediênc ob ediência ia ao puxão da corda de ouro; o uro; e a cidade que ier entendido irá incorporá-lo numa lei e ierá de acordo com ele tanto s s reaões reaões locais locais como nas reaões com outras pólis pólis (644D645B (644D64 5B O mito reela o seu pleno signicado mais ou menos no meio das e iro iro VII. VI I. O Estrangeiro ateniense ateni ense está está prestes a discursar discur sar sobre o tema de stumentaidades e métodos de educaão . Ele Ele se descpa des cpa por deseno dese noer er o ema em tantos detalhes tediosos; tedioso s; e argumenta que a quilha quilha dee dee ser conscons
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truída com atenção para as naus que irão nos transportar transp ortar pela iagem iagem da (803AB. Prossegue então dizendo que os assuntos humanos certament não não dee deem m ser s er leados a sério demais demai s mas que que infelizment infelizmente e não temos temo s co eitar eitar leálos leálos a sério considerando que os mo dos do homem h omem corrompera corrompera se em nosso tempo. A erdadeira seriedade deeria ser reserada a quest que são erdaderamente sérias; e por natureza apenas Deus seria o obj dgno dgno de nossas nciatas nciatas mais mais sérias. Nestes nossos di as porém os hom esqueceram esqueceram que são os joguetes de D eus e que essa ess a qualidade é a melhor ne Todos nós n ós homens home ns e mulheres deeríamos deeríamos nos no s adequar a esse papel e pas pas nossas nossa s das das "jogando o mais nobre n obre dos dos jogos. jogos . Os sentimentos atuais entr entr poo no entanto ão na direção oposta; assim temos de lear a séro os a suntos desse joguete que na erdade erdade é insignicante (8 03B 03 BC C.. O proble surge assim ass im pela nersão popular da ordem de relencia relencia quanto aos ass tos humanos. hu manos. De acordo com c om a noção noç ão equiocada equiocada prealente prealente o trabalho sér sér dee dee ser ser empreendido para ns ns do j ogo; assim assim as pessoas pessoa s pensam qe a gu gu ra é um trabalho sério que dee ser bem executado a m de assegurar a a Na erdade porém não há nada sério na guerra porque na guerra não e contramos nem j ogo (pd nem formação (pde e esses dos d os deem contados contados como os mas séros para nós seres humanos humanos (803 ( 803 D . Desse mo mo dríamos passar nossa da na usca da paz e ss sgnca "jogando o jogos jogos de sacrfíco sacrfíco canto e dança para podermos ganhar a graça dos de e ser capazes capazes de encer encer nossos nosso s inimigos (803E (80 3E . Assm deemos deemos ie ierr no ida como aquilo que realmente somos "essencialmente como marionet embora tendo um pouco de ralidade [lehe também também (804B. As dimensões dimensõ es de sgnicado do símbolo comeam a car claras claras Em E m meiro lugar temos de obser ob serar ar o aa aanço nço na análse da psque ps que para além Repúblc e do Plíc. A rigidez da caracterização dos tipos de almas meo das rtudes desapareceu. Platão penetra agora além das irtudes n p he e e na consciência de alores moimentos da alma no domíno do ph lg. Virtudes e ícios não são mais características elementai s; eles eles se to naram os resultantes da interação entre as forças no estrato mais pron pron da alma. Platão encontrou o denominador comum de traços que antes par ciam denitios. Além disso com a rigidez da caracterização a própria ri dez dos caracteres também desapareceu. A desigualdade dos tipos humao básicos dissoleuse numa série ampla de ariantes resultantes do jogo forças numa constelação psíquica que é basicamente a mesma para todos homens. Essa mudança na concepção antropológica da desigualdade para 90
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aldade corresponde ao rebaixamento do níel existencial na transião da públc para as es Os reislósof reis lósofos os da Repúblc diferiam existencialmen do resto da humanidade pelo fato de que a própria ordem diina podia realizada em suas almas; o ns podia entrar em suas almas de forma que eles se tornassem um ns epsychs Os homens das es são iguais eles O que eles têm na alma é que o ns está igualmente além de todos eles lgss a capacidade de discernir alores, mas é incerto se eles segirão o ão dessa corda de ouro ou o puxão de outra corda Um dos ários signi claramente: o signicado do ns como os de ns aparece agora mais claramente: resena do espírito diino Esse espírito não está presente nas almas dos mens iguais; ele se solidicou num decreto (dg da pólis; e esse dg expandido pelos cidadãos da pólis, póli s, não é criado bora possa ser renoado e expandido co m ele, na fundaão fundaão da pólis, por intermédio int ermédio eles, que se eem equipados com s legisladores Podemos er agora que o desenolimento do símbolo do anipulador e das marionetes está na lógica do desenolimento da losoa a existência de Platão O puxão suae da corda de ouro qu o homem dee ir substituiu a subida da caerna para para a isão isão imediata imedi ata da Ideia; Ideia ; a plena es ra ra do homem ho mem cuja cuja alma a lma é ordenada pela isão do Aghn diminuiu diminu iu para a m joguet (pgnn de foras foras conitantes conit antes;; os lhos de deu deuss tornaram tornara mse se mrionetes mrionetes dos deuses E o que foi feito dos reislósofos? Foise a esperana de que eles pudes phl e ser a sociedade m m se unir uni r na comunidade comuni dade erótica dos phl socieda de goernante goernante de a pólis Seu número foi tristemente reduzido; a formulaão sugere repeti ament am entee que há apenas um "que tem conhecimento dessas coisas, cois as, ou seja, o prio Platão E, E , deido à falta de companheiros companh eiros,, essa única únic a pessoa pes soa não pode pod e mar mar uma comunidade; ele se tornou anônimo, an ônimo, o "Estrangeiro Tu do o que qu e pode fazer é proporcionar os n que darão o p uxão diino diino nas almas eriores, eriores, que nisso, em sua posião mais baixa, são todas iguais O "apenas experiências que determin am a concepção da igualdade humana nos grandes espir itua 2 As experiências ts merecem um exame mais atento. No caso de Platão, como no caso e santo Tomás, o imento original parece ser a generosidade da alma aristocrática que está pronta a aceitar os como seus iguais. Uma quantidade considerável de experiências ruins é necessária antes e um um homem de qualidade superior perceba com convicção que os homens, no geral, não são iis a ele, e anes que ele esteja pronto a assumir as consequências, como fez, por exemplo, olau olau de Cusa quand o abdicou de sua fé fé otimista na possibilidade de um auogoverno auogoverno parla tar para a Igreja e tornou-s e um "mona rcooptante . Uma última fase fase pode trazer o retorno sentimento de igualdade quando as desigualdades tornam-se insignicantes em vista da idistância de todos os homens em relação a Deus. Mito da Natureza, porém, oferece uma ít
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m está se retirano a comniae e homens porqe a comniae igais não con segi mostrar se s e se igal; e ele ele está está se retirano retiran o na ireção iinae, para a izinhança o Des qe pxa os corões. O símbolo gan sa intensiae intens iae porqe é tirao a experiência, experiência, não apenas a marionete, m também o maniplaor. Sem úia há m toqe e esprezo pelo home no símbolo. Ses colegas no iscrso são rápios em ienticar o se t t "T nos no s ofereces ofereces ma opinião opini ão mito mi to baixa a a raça os homens, home ns, ó Estrangeir (804B). O Estrangeiro pee esclpas e alega: "Para o Des estaa olhan sentino enqanto falaa, aqele qe acabo e lar; e, então, acresce apazigaoramente apazigaorament e (para (p ara aqeles qe não olham e sentem ness a ireção ireção c a mesma intensiae: "Conceamos, se assim os agraa, qe a nossa r não seja tão má, mas qe mereça algma consieração pude (804B) É como se o Estrangeiro, em se transporte, tiesse por m momento esqe o qe nem mesmo os o s ses companheiros caminhantes são exatamente exatamente se igais e qe se ee falar falar com eles com co m algma catela. Ao longo e toas as a s passagens qe tratam esse símbolo, ocorre o corre o par par e palaras palaras pd e pude. Precisamos lear em consieração as nanças signicao signi cao esses ess es termos termos O campo o jogo é a alma alma o homem, homem , em qe se mentos, apreensões e lg pxam em iferentes i reções. reções . O jogo é joga joga pgn . O homem, porém, nã é pelos eses, em cjas mãos o homem é o pgn m atômato; ele próprio, na meida em qe "é m, tem parte no jogo; e tem e esempen esem penhar har o papel qe lhe lhe é atribído atribíd o de ar apoio ao pxo pxo a c a e oro e resistir resi stir à tração das coras inf in feriores. erior es. Então, E ntão, o campo é ampl ampl para a pólis. O n tornase o pxão a cora e oro; o jogo torna "sacrifício, canto e anças ritais os ciaãos; e, corresponentemente conersa em qe os n são criaos tornase, nas palaras o Estrangei "m jogo grae ephrn os antigos bem exectao até este ponto (769A). Esse jogo, portanto, é sério porqe é, em última instn cia, irigio por por De "o mais mai s sério . O papel o homem nele é igalmente igalmente sério, porqe p orqe nesse j j atrnativa à iguadad dnitiva cristã. A idia d uma psiqu hirarquicamnt dirncia com transiçõs graduais d humanidad para divindad, abr spaço para a divinização ss útima as. E ssa oi a soução d Patão nas Leis. As intrprtaçõs corrnts, qu qur v m Patão um dsnvovimnto d uma posição mais autocrática para uma posição mais o ista ista o u dmocrática, não prcbm ss ponto dcisivo. A atmosra atmosra da Reúblia é ainda um apo aos iguais a Patão; nas Leis, ao contrário, Patão acitou a distância qu o spara os outros homn h omns; s; agora faa faa como o gis ador divino para ho mns qu qu são são iguais ig uais porqu st stoo quidistants d.
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ro ele sintonza-se com a reção na Nenma otra preocpação a a o omem omem nem ne m mesmo a gerra gerra poe po e se r tão tão séra qanto o jogo rital qe ele ele encena a sa ia O s omens porém em sa confsão confsão esprital erem e ista aqilo qe é "o mais sério Daí os afazere afazeress manos qe e erem tro moo não seriam tão importantes precsam ser leaos a séro pelos c a tro nantes e o jogo e criação os n tornase ele própro m jogo sério a assim às ezes ezes interém interém o esprezo por essa infantl infantl raça e omens om ens sab e o qe é sério séri o e o qe não é; então o Estrangero Estrangero se etém e ami e não sabe qe qe ao omem anal ee ee ser atribía algma serieae pois a pesar pesa r e a qea ele está estinao a ter m pape l no jogo sério O jogo sério séri o é realzao realzao por toos os o mens em sa s a ia i a pessoal ao ar ar o ao pxão pxão a cora co ra e oro; oro ; ele é realiza realizaoo pelo omem em comniae celebraã raãoo os os ritos rit os a pólis em conformiae conformiae com os n. Ana assim a celeb omem ao participar o jogo não o esgota nem em sa ia pessoal nem sa a a socal O omem o mem só poe po e esempenar a parte qe le é atribí a or Des Em últma instnca instnca o jogo cósmico está nas mãos e Des e enas Ele Ele conece o se pleno sgnca o Os legislaores legislaor es precisam sar per asã asãoo com os o s joens joens agnóstcos para conencêlos e qe os eses não são sã o ifer iferent entes es às qestões manas ma nas D ante o freqente freqente scesso mano os as e os gaente fee feetes tes f fotúnos os bos bo s ante aém sso do or o poo comm a aões qe estroem a eraeira eudn o jo jo poe car em confsão confsão mora e acretar acretar qe to s so só po e acontecer rqe nenm es está cano os acontecmentos a esfera mana ntra esse erro os legislaores precisam nsistir qe o processo cósmico é eetrao eetrao pela mnistraão mni straão ina até a menor men or e mais nsgncante ns gncante partícla o o omem Pos o cosmos cosmo s é too pse e a a o omem é pate essa (epsychs physs physs toas as cratras as porém assm treza anmaa (epsychs o o cosmos como m too são o tesoro (o posse ke os eses 2B) Os O s legslaores legslaores eem persair os joens e qe o e s qe crio o mos ispôs toas as cosas para a prosperiae e a rte o too A ação aixão a menor meno r as partíclas são goernaas goernaas por p oeres iinos até o s mínmos etales etales para o bem O esgosto esgosto os joens joens tem sa casa no at e qe toas as partes são orenaas para o too e qe o too não exste ra ra a coneniência coneniência e ma e sas partes; essa orem o too está na mente e Des e não é inteligíel em ses etales para o omem; aí a reclamação anto a eentos qe só fazem sentio na ecoomia a psiqe cósmica mas recem recem não ter signcao na perspecta a psiqe psiq e mana nita ni ta
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Esse argumento cega ao clímax pela isão do deuscriador como o joa dor no tabuleiro qu quee muda mud a as peças de lugar de acordo com com as regrs. Quan ele obsera uma alma prmeiro em conjunção com um corpo depois c outro passando por mudanças dedo dedo às suas própras ações assim como ações de outras almas nada resta para o moimentado das peças a não mudar o caráter (ehs) que se aperfeiçoou aperfeiçoou para pa ra o lugar melor melor e aquele q se deteriorou para o lugar pior atribuindo assim a cada um a sorte que l deida por destino (903BD O Moimentador das Peças (peeues) é a última última e mais assombrosame asso mbrosame íntima reelação reelação do do Deus platônico. O Manipulador de Marionetes é um s bolo cujo cujo signicado signica do é facilmente facilmente compreens co mpreensíe íell pela experiên experiência cia dos pux em cada alma. O Momentador das das Peças essa isão do do Deus que me mea a sobre o tabuleiro do cosmos e moe as partículas da Grande Alma de acor com o seu mérito relatio em contraste com as marionetes moidas por desejo desejo perfe perfeito ito de cumprimento do Des tino tin o é tirado da prondeza cósm cósmaa da alma de Platão As es começam com a frase: "Deus ou algum omem ó estrangeiros quem teria originado a instituição de ossas leis?. Essa frase introduz mais ue a conersa que mediatamente mediatam ente se segue sobre a origem das instituições institu ições c tenses nos oráculos de Zeus para cuja gruta os caminhantes estão subind frase abre e goerna a organiação de todo o diálogo. O símbolo de Deus co o autor das instituições institui ções domina domi na os três primeiros primeiro s liros liros.. O primeiro prime iro e o segu segun n liros liros tratam da orientação do homem hom em e de suas instituiçõ insti tuições es comunitárias com unitárias paa paa Deus O terceiro liro examina o curso das instituições políticas na istóa seus defeitos e fracassos e tira disso a lição istórica. Esse exame também e sob o signo de Deus pois o curso da istória é o ciclo que começa depois a catástrofes diinamente eniadas que destruíram a ciilização anterior disso esse curso está terminando agora num crepúsculo de declínio poqe omens om ens caíram da ordem orde m diina diina deido ao seu faccio facciosis sismo mo oluntarioso. oluntarioso . tória mostra a destruição que é produzida quando as partes querem goera todo; e a lição é o discernmento de que uma ordem estáel só podeá se taurada se o particularismo particulari smo oluntarioso for superado super ado e as partes se encaae encaae noamente noamente em seus lugares lugares apropriados apropri ados por meio de sua orientação paa D D O propósito dos três liros foi foi aprender aprend er "como uma pólis é mais bem admii trada e como o omem indiidual pode melor conduzi a sua da pessa (702A (70 2A.. Esse Ess e propósito foi foi alcançado e a exposição exposição do tema cegou ao m 9
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O diálogo é posto em moimento outra ez ez pela pela reexão de que até entã entã aenas princípios haiam sido desenolidos; um resultado real só poderia princípi os fossem fossem submetidos a um teste elegch (702B r alcançado se os princípios as as que forma forma esse "teste "teste poderia assumir? assumi r? Nesse ponto pont o o cretense interém reela que ele é membro de um comitê de dez d ez pessoas pesso as a quem foi cona c onada da reela tarefa de fundar fundar uma noa colônia. Sua missão miss ão esten est en la cidade de Cnoss os a tarefa se se à organização organização material material (escolha ( escolha do do local reunião dos colonizadores etc. elaboração de um código de leis. Ele sugere sugere que os caminhantes siram siram aaoo à elaboração ropósito d o teste do d o Estrangeiro Estrangeiro e também à sua própria tarefa tarefa de d e fundação fundação ropósito elaboradamente a ordem de uma pólis com base no s princípios princípi os nstruindo elaboradamente foram desenol des enolidos. idos. Agora Ag ora é o homem quem tem de mostrar most rar a sua habi habi e foram ade ade na formulaçã formulaçãoo de leis n ão Deus De us.. Ess a construção construção da pólis pelo homem meça no Liro IV e preenche o restante das e até o Liro XII A incisão ois do Liro Liro III II I como dissemos diss emos é a única diisão externa externa das e e ela é ernada pela fórmula fórmula de abertura. A construção está agora nas mãos do homem; mas isso não signica que s não tenha participação nela. O Estrangeiro inicia uma reexão que lea à qestão de ser ou não possíel para o homem anal legislar. Circunstncia acaso são fatores fatores tão prementes prement es na política que qu e quase seria possíel pos síel dizer que s leis nunca so feias peo homem mas antes resulam dos determinantes uma situação (709AB. Mesmo assim embora Deus seja tudo e embora b Deus yche e kr goernem a nossa ida há ainda um papel importan eixado à habilidade humana se ela souber como cooperar com o kr 9BC 9B C.. Em particular particular o artista artista habilidoso em cada cada campo e assim assi m também egislador saberá por quais condições orar de forma a poder exercer a sua te te da maneira mais bem b emsucedida. sucedida. Quais então são as condições que Deus dee proporcionar para que o abalho de legislação possa ter sucesso? A primeira condição seria a existên a e uma pólis sob o goern goernoo de um tirano de preferência preferência joem com uma a memória e disposição para aprender corajoso e magníco e equipado m temperança; temperança ; pois sob um goerno autocrático autocrátic o qualquer qualqu er reforma reforma poderia r realizada com mais facilidade do que sob condições em que um número aior de pessoas tiesse tiesse de de ser consultado (709E7 (709E 7 1 0 . Sozinho porém o ti no não conseguiria uma reforma muito signicatia. Deus dee proporcio ar a coincidência de que entre seus contemporneos exista um legislador distinção e que o acaso coloque os dois em contato (710CD. Mesmo os is juntos n o entanto entant o ainda não conseguirão fazer fazer um grande trabalho. trabalho. A Culo 6
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mai or diculdade é a terceira condição, maior con dição, que raras vezes vezes foi foi cumprida cumpri da em to to o curso da história: história : o despertar despe rtar do "Eros divino divino por temperança e justiça jus tiça ocupantes de posições de grande poder De tais casos ouvimos lar nos te pos troianos, troianos, mas nada desse tipo tipo acontece aconteceuu em nossos tempos tempos (7 ( 7 1 1 DE DE A enumeração enumer ação das condições condi ções conclui concl ui com a fórmua fórmua oracular: quando q uando sabedor e temperança forem combinadas ao maior poder nu homem, nascerão a melhores constituições e leis (712A Os caminhantes pressuporão que De tenha proporcionado o krs dessas dessas coincidências e, sob essa suposição, suposição, ciarão ciarã o a descrição descrição de sua constituição Que tipo de constituição será? Uma democracia, uma oligarquia, aristocracia ou uma monarquia? O Estrangeiro Estrangeiro ateniense rejeita rejeita essas essa s poss idades sugeridas pelo pelo cretense, poi s nehua deas é uma constiuição "rea Todos Tod os esses esse s tipos são sã o arranjos arranjos escraviza escravizados dos ao governo governo despótico de uma suas partes e tomam seus noes dessas partes despóticas Se, no entanto, póis tiver de tomar seu nome de sua parte governante, então ea deveria apropriadaente apropriadaente chamada peo nome do deus que governa governa os homes sábo o seja, os homen homen qe possuem o nus (712E713A) Essa exigência um tanto enigmática é esclarecida peo Estrangeiro meio de um mio mi o Há uma tradição de qe, a ditosa Era de Cronos, todas coisas eram espoes e abdaes, po i Cronos, qe sbia que a n ser hmao poderia ser conado o controe sobre toda a humanidade, ha estabeecido espíritos divinos para cuidar do rebanho hmano Ees daa paz, ordem e justiça e mantinham as ribos de homens em concórdia e e cidade Esse lgs "que i da verdade, ainda é válido hoje; ele nos diz q umaa póis um pói s que é governada governada não por Deus, Deus , mas por por um morta, mo rta, não tem co escapar do ma Assim, nós devemos fazer o máximo possíve para imita Era d Cronos e para ordear a nossa vida privada e pública de acordo co a imortaidade (hns) dentro de nós E, portanto, devemos chamar l nome de ns a ordem do nus (713C74A O símbolo é construído sob o princípio já discutido da contração elementos, que num mito anterior eram disribuídos ao longo da equêc temporal de um relato, são agora contraídos num presente mítico Lembr mos o mio dos cicos cósmicos, das eras de Cronos e de Zeus, do Plíc E ain da que a Era Era de Zeus não seria s eria seguida segu ida novamente novame nte por uma lembramos ainda de Cronos, Cron os, pois p ois na n a Era de Zeus surgira um novo novo fator, fator, isto ist o é a personalia person alia autônoma do ósofo, que tornou o retorno à Idade de Ouro tanto impos vel como indesejável in desejável;; a redenção reden ção dos males da Era de Zeus teria de vir de m 96
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gente human que assumiria ugar d deusstr, ist é, d Gvernnte égi gra, ns Le as eras de Crns e de eus erencem ambas a as d; vr III ds Le aresentu evntament evntament históric q ue encerra a ra de Zeus e mstra a necessidde de um nv cmeç E nesse m, cm s utrs símbs símb s d diág, retrnms retrnms a iníci; i níci; a nva nva vida deis da de eus eus imitará i mitará Era de Crns na medida em que reabsrverá reabsrverá em suas stituições stituições humnas a rientaç d deus Ess e deus, n entant, n é is ns; ee é nv des d k epch tônic, u criativ e rsasiv rsasiv rdem cnstitucin, que s cminhntes est restes criar, á de ser chmd e nme de rque esse nme está asscid uf Os em s trnam-se, ssi m, um ds nvs símbs símbs cntríds; s mviment ds ccs chegu seu m
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O métd emregd na cnstruç ds símbs dminanes et et es es tur tur d diág cm um td Qund s símbs que gver gverm m sig cad d diág diá g s rmds rmds sb s b rincíi rincí i cntrç, exs exsiç iç gnicd ea rm disten reat mític, u e questinment étic étic de um Sócrtes Só crtes qe imee na dreç dreç de um tem, recs rec s dr gr à sç assciiv de um tem n deendênc ds síms gvernantes A rm iterár resutnte ser á mi miss em istrd istr d r um exem Ns ds rimeirs rimeirs ivrs das Le uma qantidde extrardinária de es ç ç é dedicda dedic da as cstumes de beer sciamente, m dgress dgress e um tói tó i que têm requentemente requentemente intrigad in trigad s intérretes int érretes digress será, se rá, de at, at, trigante se insistirms em êa cm um discurs rma sbre at de eer e ignrarms ignrarms s várias várias nções simbóics a que e serve O t de beber si é intrduzid, n curs de uma discuss sbre rbemas educaciais, m teste mais rátic e brt d resistê nci que um hmem de de ere er dinte ds tentações d rexment excessiv O rbema está rtnt tre treçd çd símb d gadr e das mrinetes: as mrinetes devem ser undntemente servids servids de bebidas m de testr a rmeza d cntre d 3 Dee ser obseado que o na da frase frase em que Pa tão assoca nomos a nous é um jogo de onomazontas nomo n (714A). aras: "ten "ten tou nou nou díanomen díanomen eponomazontas Cpulo 6
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jve lg em suas almas Essa n entant nã é uma tentaçã a que s jve aci devam ser exsts; ela é res erada ara aqueles de idade mais madu a aci ds ds quarenta ans an s Para esses esse s hmens hme ns de idade mais madura rém r ém at e e beber scialmente na resença de um mestre de cerimônias é ais d qe teste is "servir-se abundantemente de bebidas tem tem també a nalid de rever a rigidez e as inibições da idade e restaurar alg da lexibilidae e da desrecuaçã da juventude Assim teste d lg n marine trna-s trna -see ambivalente ambivalente na n a medida em que relaxament relaxament aumentará aumenta rá també també aculdade de articiaçã n s rituais córics em hnra a deus; d eus; at de bee pssibilitará que as marinetes desemenhem melhr seus aéis n "j séri Enquant as crianças e s jvens serã gvernads em seu deseme nh córic elas Musas e r Al esse terceir cr ds hmens m vehs vehs será gve gvernad rnad r Dinis Di nis Nesse asect a digressã sbre a beb sere ara intrduzir n ritual córic da ólis princíi dinisíac a la d alíne Em utr asect rém a intrduçã de Dinis está lig à cnstrçã de td diálg As e inicia-se cm uma reerênci a Ze e Al s deuses que riginaram as instituições cretenses e acedemô reresentadas r Clínias e Megil Atena a desa d Estrangeir só é me cinada r crtesia; ela nã reaarece numa unçã imrtante n diá O ugar d terceir deus é tmad r Dinis Din is deus que insira insir a s hme hme mais velhs ara deseenh ere e reit it d ritual Esses hmens hme ns mais vel r m nã sã aenas articiantes d cr; eles sã também s crític ds desemenhs musicais e dramátics na ólis ds n. Eles precis suervisinar a seleçã ds n n sentid musica; sã s crítics de execuçã ública em cntraste cm a teatrcracia ateniense d p cm desemenh musical mu sical e draátic draátic está entre s riciai s instrme pde da rmaçã d caráter eles sã s guardiões ds nmi ts da pde ólis cntra a crruçã O jg séri d sacriíci da cançã e da daça e sb a suerisã ds mais velhs a m de evitar a crruçã da póls á sua rigem u seja na crruçã da cultura rital da cmunidade Di assim gvern gvernaa s n ele suera Zeus e Apl Selecinas a digressã sbre a bebida cm um exeml exeml da na téc téc ca de Platã ara aresentar seus rblemas r blemas Para um leitr leitr suercial pde e arecer arecer uma deciência na n a cnstruçã da bra u u mesm mesm em alguns detal detalhh e uma piada de mau gst Na verdade a digressã é reresentativa da habiia habii a de de Platã para lidar cm seu nv instrument instr ument literári literár i O exeml ms que é impssível imp ssível islar tóics ara ara estud esecial es ecial sem cmeter uma vilê 298
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tra a estrutura estrutura como um todo Sempre que se teta puxa p uxarr um o dessa des sa rede juto e associaões para um exame mais detaado, todo o tecido é puxado juto ado entrarmos agora, agora, o etato, na anáise anáise de tais tópicos tópico s especiais, cor rosseiros terão de ser feitos feitos essa operaão, e a sequência em que os tópicos es rosseiros apresentados é mais ou meos arbitrária Vamos coear pelo problema forma forma oernaeta, oernaeta, por po r neuma outra raão alé alé de sua p roximidade sciatia sciatia do probema dos cicos que discutimo discutimoss o nal nal da seão aterior ateri or atão deseoe o probema da forma goeraental a partir da teoria ciclo ciclo na potica No mometo atua, estamos o m de um ciclo que come come depois da útima grade grade catástrof catástrofe eiada peos deuses, deu ses, o rande diúio diúio enas aguns aguns omes escaaram escaaram do desasre, e co ees a ciiiaão ciiiaão uma u ma recomeou recomeou (677) (67 7) Liro III é dedicado à descrião desse cico de cutura tica e seue se curso peas fases de crescimento, de cmax e queda e e decomposião decomposião até o decio ter ter atigido o onto em que é ceado o epo para o noo incio dos n No prodo de crescimeto cres cimeto,, é obserada a seguinte eouão da forma forma po p o ica ( 1 ) Depois do diú diúio, io, apeas remaesce remaescentes ntes esparsos da umanidade umanidade so so e eie iera ram m a ass artes montaosas da Terra único ar ar e famia famia era er a a uni un i de de socia mo do de ida ida era primiti primitioo e rústico, mas, mas , em su a sipicidade, e mitos asectos suerior em caráter às condiões ciiliacionais ais licadas Não aia necessidade de egisladores egisladores nesse estado si pes s mes ii iiam am de acordo com o costume e as tradiões de seus pais pa is (r om inda assim, até mesmo esse estado tina ua forma oltica; esta sistia no goero goero dos anciãos ssa forma forma pode ser se r camada de dyne seja, goerno patriarcal (677B680) 2) 2 ) Com Com o passar do tempo (a ser contado em deenas de miares miar es de anos an os)) e multipicaão da raa, oas formas se desenolera passo seguinte eá eá a associaão de grandes úmeros de pessoas e o aueto de taao ta ao da da is para além da diensão de um assentamento de um cã s ários clãs e compõe compõe as adeias trarão consigo suas tradiões, e somente aora sre ecessidade de um legislador que armonie e mescle as diersas tradiões a ei comum para a cidade forma goernametal deriará da orie po pooaão oaão os mandatários dos goernos goernos patriarcais combinados oraro a oa oa aristocracia; ou, tle, tle, se um deles receber ua posião e proei proe i cia, a orma poderia ser s er uma ble um reinado reinado (680E681 (680E681 D Cpíulo
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(3 emos onheimento as primeiras evoluções apenas por meio e ferênias oasionais os poetas, omo, por exemplo, pelo relato homério via os Cilopes. Cilope s. Com o próximo passo, a esida as montanhas montan has paa as te ras planas, hegamos hegamos mais peto a luz a história. histó ria. As aleias e montanha s s seguidas pelas funações de pólis maioes nas planíies, omo Íion e s pól pleia) gregas que estiveram estiveram em guerra om ela. Sob a forma forma onstituional on stituional pleia) a pólis das plníies plníi es estão ompreeni o mpreenias as todas as formas formas e vissitudes pa he) de soieades soieades polítia polítiass histórias e suas suas onstituições onstituições (68 (6 8 1 D682 D682 Par a a quarta fase fase nesse ne sse desenvolvimento, desenvolvimento, Platão faz faz uso de uma tr (4) Para ção mítia referente referente à invasão dória. Duante os dez anos a Guerra G uerra de Tro Tro oorreram várias rev revouções ouções internas nas nas póis pó is gregas. Quando os grupos grupos q foram à guerra voltrm, enonraram uma geração mais jovem no pode não foram bem reebidos e seus lares Os exilados, organizados sob a li rança de um erto Dorieu, reonquistaram suas idades e estabeleeram u poeros federação federação entre as pólis peloponenses pelopon enses de Laedemônia, Laede mônia, Argos e M sina. sina . Os O s membros dessa de ssa federação federação estavam estavam sob o omando o mando a asa as a real hea dea. Esse quarto tipo de orgnização é hamado por Patão de ehns u nação (682D683B. O novo povo denominouse dórios e a sua federção ional era suienteene forte para ofereer proeção adequada no só o habtanes do Peoponeso, mas também a todos os heenos, ontra povo ções do tipo da que eles hviam sofrido sofrido e Troia. Os troianos troian os não tera ou do oeter o seu ultraje ultraje se não tivessem onado om o apoio da Assíria, Assíri a, u potênia que, na épo, era tão grande e tão temida quanto os persas no te de Patão. A nova nação estava à altura do do poer asiátio da époa (685 ( 685BE BE.. poder, de fato, fato, ea ea tão grande qu que, e, se s e houvesse houvesse ido ido suesso, suess o, poderia poderi a ter o nado a humnidade omo quisesse, tanto helenos omo bárbaros bárbaros (687B (687 B Com Co m o desenvolvimento de uma federação federação naiona na ional,l, o resimento res imento da fo fo ma políia apoxma apoxmase se de seu límax. Nessa série s érie de etapas, podemos po demos set set uma vez mais o sonho de Platão de um império helênio que esivesse à altu dos impérios asiátios e, avez avez,, até os sobrepuj sobrepuj asse. Essa potenialidae a fe fe rção dória, porém, não foi onretizada. Atingimos o ponto de virada o lo, o ponto em que o eínio terá inío. inío . Na onstrução ons trução o iálogo, esse pon de virada é marado por uma um a referên referênia ia na onversa ao fato fato e que a isuss os viaj viaj antes está aonteendo aonteend o por oasião o solstíio so lstíio de d e verã verãoo ( 683C 68 3C A feeração feeração dória pareia aos seus naores uma u ma exelente exelente organizaç polítia. políti a. rês rês reis reis e seus povos p ovos entraram numa aiança para manter e respet 00
Parte
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Plã
as posições conforme delimitadas pela lei; eles também viriam em auxio ecíproco se ualuer um dos reis invadisse os direitos de seu povo, ou se aluer um dos povos povos invadisse os privilégios privilégios de seu rei Por ue essa cons con s aluer ção admirável fal falho hou? u? Ela El a fal falhou hou porue p orue em duas da s três unidades unid ades políic pol íicas as embros da federação os legisladores haviam cometido a "Maior Insensatez mege h) (689A), ou seja, eles não haviam tomado a precaução de oporcionar um homem bem euilibrado euilibrado para a função função régia ou eilíbrios nstitucionais nstitucionai s ue pudessem pudessem compensar a esupidez de m m governante au crático crático O signicado de estupidez estupidez é denido em termos ter mos da nova psicologia eviamente discutida Se um homem odeia o ue seu discernimento reco ece como nobre e bom, e se ele ama o ue seu discernimeno reconhece mo ignób e mau, exste em sua alma uma discórdia (dphn) entre os entimentos e o g; essa es sa discórdia é a estupidez Um governo governo não deve nca ser conado a um homem ue seja seja estúpido nesse sentido, senti do, mesmo ue outros aspectos ele seja muito bem informado, ineligente e habilidoso; r outro lado, o governo governo pode seguramene seguramene ser conado a um homem sensa sens a , mesmo ue ele seja seja decient decientee em ouras ouras ualidad ualidades es (689AE) Se nenhuma ecaução ecaução desse tipo for for tomada, as chances chance s serão de ue a ordem co nsiu nsi u nal sofra sofra Essa inclinação à esupidez está presene em todos os homens h omens,, e governantes absolutistas ela é estimulada pelas enações de sua posição de tal tal forma forma ue ela pode ser chamada especicamene de de "doença de reis 9 1A ) Os reis de Argos Argos e de Messina não eram exceção exceção a essa regra; sua esu dez d ez temerária causou caus ou guerras guerras na federação federação e a sua desruiç ão A Lacedemônia sobreviveu ao desastre e subjugou os confederados em ína porue, pela providência divina, sua consiuição continha os eilí ios ue proporcionavam uma orde estável O primeiro desses instrumen s de euilíbrio euilíbrio era o reinado duplo; duplo; o segundo era o Co selho dos Anciãos, Ancião s, e tinha voz igual à dos reis em uestões de importncia; o terceiro era o orato democráico, um cargo ue era, na prática, preenchido por soreio 9 1 D D692A) 692A) Na hora do do perigo perigo nacional, porém, porém, nas Guerras Persas, Persas, a con ta das pólis do Peloponeso pode ter sido ualuer coisa menos gloriosa esmo no n o melhor caso, o lacedemônio, lacedemônio, o desenvolvimento desenvolvimento da fora fora política avia a via acabado em esagnaçã esagnaçãoo (692D (6 92D69 693A) 3A) Do fracasso fracasso nacional e do sucesso lacedemônio uma lição p ode se r irada governos só serão estáveis se forem organizados como euilírios de cer s fatores elementares Todas as variantes de constituições são derivadas das as "f " formas-mãe ormas-mã e ere A primeira pode ser visa em sua forma pura
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na onstituição persa, a segunda na onstituição ateniense Todas as outras onstitições são teidas a partir desses os em diversos padrões núl existenialmente estabiizante do governo, que onsiste na ombinação de i berdade eleuher) e amizade phl) om sabedoria phrne) só pode s obtido por meio dessas duas formas instituionais 693DE) em no as persa, nem no ateniense enontramos essa mistura; omo onsequênia, s destino foi a deomposição Enquanto o aso espartano seriu omo o exe plo de estagnação, os asos aso s puros de forma forma governament governamental al persa e atenies atenies servirão adequadamente omo exemplos a dissolução da forma polítia fase de delínio do ilo il o Para os detales histórios do delínio persa e ateniense, o leitor deve deve o sultar o próprio texto das e. O que é relevante relevante para nós é, essen e ssenialente, ialente, ritério de deadênia, pois poi s ele implia o padrão de ordem reta reta que virá virá a s realizado na pólis dos n. A anáise do aso persa proporiona oasião pa estabeleer estabeleer o padrão peo qual as honras devem devem ser atribuídas numa soieda e os homens eevad eevados os a postos mai maiss atos atos Os bens ben s podem ser ordenados hier quiamente da seguinte maneira ma neira o ugar mais elevado na hierarquia é oupa oupa pelos bens da alma, em partiular parti ular ea ea virtude da temperança; temperanç a; o segundo lu é oupado pelos bens do orpo; o tereiro ugar pelas posses materiais e pela i queza Se S e um legisador der o primeiro lugar à riqueza ou, de quaquer mane ra, promover para a posição po sição mais elevada o que pertene pert ene à mais mai s baixa, ele fa fa alo que vioa vioa os prinípios prin ípios da reiião, bem omo da arte de governar governar No as persa, essa regra foi violada, om o resutado de que os autoratas perverss não evam em onsideração os direitos e o bem-estar do povo, mas inige lhes lhe s todo tipo de dano da no se puderem p uderem oher alguma vantage vantage material iediat i ediat para si; e om o resutado resutado adiional de que as pessoas pesso as odeiam odeiam o governo e s deseais a ponto de ser neessário empregar exéritos merenários no aso guerra (697 A698A) A6 98A) . o aso ateniense, a deomposição deom posição é devida devida à resent resent e exessiva exessiva liberdade do povo A origem da dissoução pode ser enontrada n desonsideração deson sideração pela antiga ordem musia da pólis O jugamento dos dese penhos era, no período mais antigo, priviégio da asse governante eduad; rianças e o povo omum devia se abster de apaudir até que as autoridads tivessem dado a sua deisão Esse estado de oisas foi grauamente substi tuído pea teatroraia, em que as pessoas pessoa s em ger gerll arrogaram-se arrogaram- se o direito d d apaudir o que es agradasse e ritiar o qe hes desagradasse, sem levar e onsideração a quaidade Desse pressuposto do juamento de aordo o o prazer sem disernimento resuta a impudênia gera de desonsideraç 302
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ela avaliaço feita pelos melhores. s passos seguintes nesse caminho so a elutncia em se submeter aos magistrados, a resi stência à autoridade paterna elutncia e a desobediência à lei. No nal vêm a desconsideraço pelos juramentos e romessas e o desprezo pelos deuses. Isso, num certo sentido, é também um etorno ao início, pois a antiga natureza titnica ressurge e o destino titnico uma vida de mal eterno é reencenado reencenado (700A70 ( 700A70 1 C) . e uma A descriço de Plato para o ciclo político numa civilzaço exerceu uma nço paradigmática to óbvia na história das ideias políticas que a mera enço das duas principais linhas de in uência será suciente. A primei ra e iret iretaa linha de inuência inuênci a entra na ética e na política aristotélicas. A sequência sequênci a e fases fases no crescimento cr escimento da pólis é retomada retoma da por Aristóteles Aristóteles em sua sequên sequên ia unidade familiar, familiar, aldeia e pólis com com a diferen diferença ça decisiva, decisiva, porém, de que a quara fase, a ampliaço para o império helênico, é descartada Da mesma aneira, encontramos a hierarquia de bens como o núcleo da éica aristotéli a. A outra lin ha de inuência principal vai vai entrar na teoria cíclica da história. A articulaço do ciclo em período de crescimento, crescim ento, clímax clí max e fracasso fracasso e deco m osio raz à mente de m ediato a r eern dele de ico, com seu cres mento, ápice e declínio, assim com o as teorias dos sucessores mais recentes e ico. O terceiro elemento de importncia paradigmática, ou seja, a teoria a forma forma mista mi sta de governo, será abordado agora. ago ra. A longa exposio da estrutura do ciclo no é uma peça independene da outrina platônica. Na economia das e ela é a grande preparao para o rincípio que irá governar as insituições dos n Esse princípio, o equi brio de elemenos autocráticos e democráticos numa constituiço, usual ente ent e leva leva o nome nom e de forma forma mista de governo governo.. Mesmo Mes mo assim, assi m, precisamos precis amos ser s er autelosos au telosos no uso desse termo ter mo ao falar falar da nova nov a pólis póli s que os caminhantes caminh antes eso rojetando. Se o usarmos sem outras ressalvas para a designaço do projeto ostitucional, arrastaremo s o problema de Plato para o nível de um recurso stitucional. stitucio nal. Formas Form as extremas, extremas, diria o argumento, como a persa e a ateniense, atenien se, o funcionaram funcionaram muito bem; uma constituiço como a lacedemônia, que usa o recurso de equilibrar os elementos, funcionou melhor; como consequência, amos projetar projetar uma forma forma de equilíbrio. Se no houvesse mais n as e do que esse argmento, argmento, a obra no mereceria mereceria demasiada atenço, pois essa sabedoria rova rovavel velmente mente era expressa expressa todas as vezes em que os gregos grego s se reuniam reun iam para onversar sobre política. A pressuposiço de que Plato tivesse pensado por m momento que os problemas políticos de uma civilizaço em crise pudes Ciulo 6
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se se ser ser resolvidos exendo nas provisões constitucio const itucionais nais per pe rverteria o sig cado não só das e as de toda a sua obra é disso, vios a anál do ciclo que Patão, ebora elogie os equilíbrios da constitui ção lacedeôn não deou dúvida quanto à estagnação de ua pólis que é organiada par mode guerra, as ão para o jogo sério do espírito e pa A ideia de que o mode de ua constituição se consideração para o espírito que vive na counida pudesse ser a solução de Patão para a desordem espiritual é quase tão d propositada propo sitada quanto a ideia idei a de que Platão pudesse ter defendido defendido um gover gover constitucional sob o doínio da lei, co o consentiento do povo, sem co siderção para co o espírito que vive na lei e no povo povo A orde instituciona de ua coundade não é o seu espírito; é o r cipiente e que o espírto vive Tabém não deveos procurar o espír no ero pdrão de instituições, ne deveos aceitar tal padrão como u solução espritual Ainda ssim, as instituições são instruentos pra rea ação do espírito, espí rito, e lguas lguas instituições são instruentos ehores ehores para es do que outras outr as A fora fora mista mis ta de governo governo tem sua su a iportncia iportnci a para Plat porque ele a considera o instruento mais adequdo para a incorporação espírito Lebraos Lebraos do Plíc a dstinção de Patão entre a única "constit "constit ção verdadeira verdadeira e as várias não verdadeiras verdadeira s A distinção disti nção ainda ain da é váida nas e, ebora agora com certas especicções es pecicções qu quee ressata r essata o caráter instrmet das instituições Em 712DE Mego acha difícil caracterar adequadame te a constituição lacedeônia, porque os vários eleentos estão misturad nela O Estrangeiro presenta a raão: ela é ua "constituição [ple rea e não ua dessas chamadas constituições que, na verdade, não passam assentaentos escrviados ao doínio de ua de suas partes componente (7 1 3A) Algua Alguass págias adian adiante te ( 7 1 5AB) o Estrangeiro Estrangeiro insiste novam novame eee que tais comunidades não deveria ser chaadas de overnos constituc nais, porque eas não tê "leis verddeiras E, nu contexto posterior, ee chaa deocracia, oigarquia e tirania de "essas não-constituições ( u ple) (832B) (83 2B) Os ebros desses ssentaentos ssentaentos devem devem ser chmados e e partidários e não de cidadãos (e ple) (715B) A solução, solução , isto is to é, é , a forma forma mista mis ta de d e governo governo coo a única fora verdadei verdadei é cuidadosaente cuidadosae nte preparada na descrição do ciclo cic lo O períoo perí oo de crescime deixanos deixano s ascender para a proessa de um ipério helênico, para par a o fracas fracass s da federação federação e estagnação da Lacedemônia equilibrada; eq uilibrada; no período períod o de declí nio, os ingredientes ndaentais da verddeira constituição são mostra mostra e sua decoposição decopos ição No ápice entre os raos ascendente ascenden te e descendente 0
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io oorre a referênia referênia simbólia simbólia ao solstíio solstíio estamos "perto do ponto que o Deus se volta do verão para o inverno Nesse ápie além disso atão atão introduz a teor ia das duas eres de todas as onstituições os fatores fatores onárquio e demorátio Do ápie solstiial do ilo surge a solução insti ional das es a ideia de uma onstituição que possa levar levar a pólis pól is para aém aé m a estagnação estagnação espiritual espiritual de Esparta Esparta ao mesmo tempo em qe evite po r seu uíbrio uíbrio a deomposição da Pérsia e de Atenas O ilo será superado pelo bolo atempora atempor a de seu ápie ápi e O probema prob ema da forma forma governaental governaental assi a ssim m razido para o j ogo simbólio das da s es. Como os out ros símbolos do diáogo diáogo a orma mista de governo é uma ontração de elementos ue antes estavam stendidos stendidos no n o tempo Podemos falar falar de uma forma forma solstiial solsti ial A ontração de elementos é a primeira araterístia das instituições que o o reipiente apropriado para para o espírito Na N a disussão das eeições do Con Con o da pólis o Estrangeiro Estrangeiro india que o método de eleição que ele imagino u esul esultar taráá num meio-termo me io-termo entre entre monarquia e demoraia "oo "o o uma um a ons on s tuição sempre deveria fazer Apenas aançando o meiotero (es o islador pode obter a oesão da pólis em verdadeira phl Jamais poderá aver phl entre o esravo e o mestre entre o v e o nobre se os dois ree rem rem iguais onras na omunidade pois para desiguais a iguadade iguadade tornase tornas e sigu sigualda aldade de a men os ue u e uma medida (ern seja preservada guadade esiuadade são as duas rias fontes de disórdia numa pólis O velo dito que igualdade gera amizade é verdadeiro se o signiado de iguadade é equadamente ompreendido Esse signiado porém é amíguo Temos distinguir dois tipos tip os de igualdade: igualdade: a menia men ia e a proporional proporiona l A iguadade enia a de "número peso e medida pode ser realizada failmente em alquer soiedade simplesmente distriuindo distinçes e argos por sor io A outra igualdade deriva do "julgamento de Zeus; ea não é tão ai nte reaizada mas sempre que penetra nas questões públias públias o o privadas privadas o s ultados ultados são fe felizes lizes Essa Ess a igualdade igualdade proporiona propor iona distribui as maiores re om om nsas para aqueles que se distinguem pela virtude virtude e pela pe la origem e as men ores ompensas para os omens de natureza oposta Uma ordem justa nuna e ser estabeleida servind servindoo a uns pouos tiranos o u ao povo povo em geral mas enas pela administração dessa de ssa verdadeira verdadeira igadade igadade aos desigais desigai s Embora nenhuma ordem possa ser justa sem a reaização da iguadade oporional o legislador preisa mesmo assim a ssim uidar também também da neessi nees si e de igualdade igualdade menia O prinípio prinípi o de igualdade igualdade proporional não pode piu l 6
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er aplicado numa comuniade poltica em alguma realva poi a aplic ção etrita geraria o reentiment do povo povo a tal grau que uma reblião ei inevitável inevitável Equidade e indulgência ind ulgência certamente ão infraçõe infraçõe da ordem etit da jutiça perfeita ma ea preciamente a razão pela qual devem er intr duzida na ordem O povo que não pode chegar a um lugar de honra pel ua qualicaçõe peoai pe oai precia ter um meio de chegar a ele ele de outra m neira a m de er mantido atifeito A eleição por orteio precia coml mentar a eleição aritocrática de acordo com a ditinção peoal como m válvula de egurança para o reentimento da maa l conceão cla repleta de peigo peigo ma tudo que o etadita pode fazer fazer "invocar De De e orte para que ete poam dirigir o orteio de tal maneira que o mnim dano eja eja caudo caudo à ordem eta eta (756E (75 6E78A 78A ) ph l como o vnculo de coe O propóito propóit o da contrução é criação de phl na comunidade Po ee propóito a concepção platônica da forma mit ditinguida de um mero recuro intitucional que buque etabilidade n equilíbrio de oder entre a parte componente do itema A concepção m equilbrio equilbrio de poder poiar eia ei a n preupoição de que o membro membro comunidade comun idade ão fundamentalmente fundamentalmente inclinado a dominar n ao outro e impedido de realizar ee deejo apena pela contenção imota pelo po opoto A concepção platônica porém não promove um equilíbrio ente g vernante verna nte e údito; údito ; ela promove o equilíbrio equil íbrio entre ent re o nobre nob re e o vil vil Platão Platão a por trá da etrutr de cle e do balanço de interee numa ocieda entra no problema probl ema mai profundo profundo do equilíbrio do do entiment entimento o de m gr ocial de tal maneia que a inexibilidade do elemento epirital não lev ma exploão do intin in tinto to inferiore inferiore do povo e ao memo mem o tempo a inevit inevit vel conceão conce ão ao povo não detua detua a btncia b tncia epiritual e piritual da comunidade apaziguar apaziguar o intinto intint o inferiore inferiore po meio de conceõe conceõ e a quai poém devem ir tão longe longe a ponto de e tornar um inulto ao ao homen homen de qualida qualida ph l erá criado entre elemento heterogêneo um vínculo de phl Nea contrução o mbolo da forma mita egue de perto o mb da marionete Na Repúbl o elemento inferiore na comunidade e mantido em eu lugar pelo mito da ditribuição rgida do metai ente trê etrato ociai No mbolo da marionete o elemeno da ique e contrado na tenõe de entimento apreenõe e dicernimento reexi dentro de cada alma individual A alma agora contém o ouro do govenat junto com o metai inferiore Da mema maneira a comunidade como todo todo é agoa contrada contra da de ua ditenão por meio da mudança do ignic 0
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ph l de um sentimento que une em comunidade existencial os iguais e phl espírito para um sentimento que que une num todo comunitário os nobres no bres e os o espírito s As instituições qu e criam esse ess e estado estado de sentimento são os recipientes reci pientes que pressão . nterão o espírito e não explodirão sob a sua pressão.
O entrelçamento das ere monárquica e democrática, democrática, com uma um a pre nderncia da monárquica, por mais que seja útil para projetar as institui es de uma pólis, não expressa as instituições em seus detales concretos ando abordamos agora agora o problema problema da dass instituições em si, precisamos u ma ez ez mais t er cuidado c om equívocos equívocos pragmáticos pragmáticos de interpretação. interpretação. Platão não stav stavaa obcecado obce cado pela superstição de que o projeto de uma constitui const ituição ção poderá poder á ertr ertr o mundo do mal. Não á nenuma qualidade mágica mágica nas instituições r ele projetadas que pudesse resolver os problemas políticos da Hélde. Na edad edade, e, suas instituições não difere diferem m daquelas das pólis elênicas istóricas. ist óricas. H uma assembleia popular, popular, um conselo eleito e um corpo de magistr m agistrados. ados. população é de tamanho limitado, prvavelmente em torno de 40 mil, in indo muleres, crinçs, escravos e comercintes estrngeiros. Ela é divi a em tribos, á sacerdotes, á um exército com generais eleios e assim diante. diante . O aspecto aspe cto externo dessas des sas instituiçõ inst ituições es não fornecerá fornecerá a cave para o nicado nicad o que eas ea s têm no contexto das e da mesma maneira como o prin pri n o da forma forma mista mis ta de governo em abstrato não nã o fornec forneceu eu uma cave para o nicado simbólico da forma solsticial Assim, não vem muito ao cso av minuciosamente, como tm sido feito com frequência pelos intérpretes, e s instiuições tendem mais para o lado oligárquico oligárquico ou para o democráico poítica pragmática e tirar conclusões da anáise com respeito à posição ítica pessoal de Platão nas discussões dis cussões de seu se u tempo. al tentti tenttiv v é arti armente repreensível diante ds declarações explícitas de Platão de que os blemas blemas da "constituição "co nstituição verd verdadeira adeira encontramse em um plano que não é ss não- constituições no ciclo istórico O signicado das instituições como o recipiente do espírito surge de um o com números cósmicos Para o pano de ndo desse jogo, é preciso olar a além das e e voltar ao Teu A ideia do cosmos como a grande psique ônoma ônoma e dos corpos co rpos celestes celeste s como as almas divinas divina s em movimen movimento to perfeito perfeito à ideia adicional das relações numéricas na natureza como a estrutura da i ique. A estrutura da alma uman está, em sua su a preexstênci, preexstênci, relcionada relcio nada às ções e aos períodos perfeitos do cosmos; mas o nascimento de u corpo tur turb b esses movimentos e, ass im, uma alma nasce como se não n ão ivesse in a 6
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da ida a orde (anous psyche ) (Timeu teigência (anous (Timeu 44A) Apenas no decorrer da ida an le mbrança an para a lembrança do nou pode ser recupe rada, e o meio m ais imp im p ortante para que de do da ordem que de es tud né s ica da ordem c ordem cóó smica são a observ m nés ação e o estu obs ervação
prealece no cosmos isíel "Há apenas uma terapia nessas questões: a n trição da parte doente com uma substância que seja semelhante à sua próp "Os moimentos do elemento diino em nós precisam ser nutridos com pensamentos pensamen tos e moimentos do Unierso Cada homem dee estudar esses m imentos e, assim, corriir os moimentos (ciclos, ( ciclos, prd em sua s ua cabeça q oram perturbados no nascimen n ascimento to Dessa Dess a maneira, ele ele fará fará a parte "numen de sua alma car de de acordo com a sua preexistência "numena " numena e com a pa "numenal do cosmos e, assim, alcançará a "melhor ida que Deus oferece m u 90CD)4• 90CD )4• h á de vir ( T mu t empo que há presente e no tempo no tempo presente ao homem no tempo
Na fase fase tardia do pensamento de Platão, Platã o, as ideias i deias que q ue criam a om om cosmos cosmo s são números número s A forma forma como número núm ero é o princípio que Platão aplc na construção das instituições dos n Por meio das relações numérc entre as instituições, a forma poítica da pólis torna-se um cristal de núme ros que reetem a estrutura matemtica do próprio cosmos Concretamene as reações numéricas da forma poítica são goernadas peo simbolsmo Sol O número-chae é 12 Esse é o número das tribos na pólis, e cada dessas diisões do poo dee ser considerada "uma coisa sagrada, um d de Deus, correspondente aos meses e à reoução do unierso (71B númerochae 2 determina toda a forma da póis O número de cidadã que são chefes chefes de família família e possuem pos suem um pedaço p edaço de terra é ado em 504 5 04 número é escolhido por ser diisíel por 12 e por todos os inteiros de 1 a desse modo, ele permite a diisão da popuação em doze tribos O prime número, porém, que preenche a condição de ser diisíel por 12 e pel rie dos inteiros inteiros de 1 a 1 0 seria 2520 252 0 Platão Platão escolheu o dobro, dobro, 5040, 5 040, por por como consequência cons equência disso, o número n úmero de cidadãos em cada tribo ser 420, e também diisíel diisíel por por 1 2 , e 5040 5 040 é o primeiro prime iro número que também preenc preenc essa segunda condição A escolha desse número pode ter sido inluenc ainda (embora Platão não o mencione pelo fato de que 5040 é iga a ! produto dos números inteiros de 1 a 7 e, assim, enole uma reação com número de dias da semana 4 Para os probemas da estrutura numérica do cosmos e a psique, ver FRANK, Plato un i s sogenannten Pythagoreer, em particuar 105-107 Ver também uma eaboração adiciona ds s probema em Ep inomis, 990-992 308
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O Conselho da pólis te um número de embros ado ado e 360, 360 , ou sea, 0 para cada cada uma das doze tribos . O número é enco ntrado pela pela ultiplicação númer númeroo dos eses ( 1 ) pelo núero núero de de dias no ês ês solar solar (30 ). Os e todo s ao meso tempo; apenas u duodécio os do Conselho não servem todos ele eles,s, 30, serve a cada ês. O número 360 é escolhido ainda por ser divisíve divisívell r 4. A divisibilidade divisibilidade é ip ortante porque, na eleição eleição dos conselheiros, a pó is realiz realizaa a escolha por class es de ben s. Os cidadãos c idadãos são divididos em quatro asses de bens, a primei ra, ue possu po ssuii além do valor valor de seu lote de terra, ais a vez o valor desse lote, até a quarta, que tem os bens máximos de quatro eze ezess o valor valor do lote de terra. Nenhu tamanho maior de bens é permitido permi tido.. A ivisão de 360 por 4 resula em 90 conselheiros a ser eleitos de cada classe de ens. A eleição é subdividida subdividid a e duas duas fases: fases: na primeia fase, fase, 1 80 homens home ns são eeito eeitoss de cada cada classe, na segunda, 90 dos 1 80 são escolhidos por sorteio. A mais alta agistratra são os Guardies da Lei. Seu núero é xado e 3 Nesse caso, o procedime proc edimento nto da eleição tem três fases. fases. Na primeira prim eira fase, fase, recem os trezentos trezentos noes co o maior númeo de votos; votos; n segunda fa fa e ca ca os 1 00 qe, agora agora,, receere mais voos; e desses 1 00 são nalmente eso esolhidos lhidos os 3. Platão Platão não dá nenhma razão para para a escolha escolha do númeo 3 ; lv lvez ez a explicaçã explicaçãoo poss po ssaa ser encontrada no fato de que qu e 3 3 é o décimo segundo mero primo, sem contar o 1 Por m, precisamos levar e cons ideração a predominncia dos núeros 1 2 3 e 4 os números d a tetráctis piagórica. A eleição indireta do Conselho e fases; fases; a dos Guardies da Lei tem 3. Há 4 classes de bens, o que, em rel às 1 tibos, dá o núero 3. O núero 5.04 0 está está numa relação de : 1 com rimeiro número que preen che a condição de ser divisí divisível vel por 1 a 10 e por p or 12 N eleição eleição dos conselhei con selheios, os, o núero núer o dos escolhidos na priei ra fase fase está a relação relação de de : 1 co o núero n úero dos nalente escolhidos por sorteio. sorteio. Se Se nsider nsideramos amos que as as relações dos prieiros inteiros, ou seja, seja, as relações relações : 1 2 4:3 são tamém as relações matemáticas matemáticas qe determinam determinam a oitava, oitava, a quin e a quarta, parece ter sido intenção inten ção de Platão Plat ão criar a fora fora da pólis como co mo um bolo musical e, assi, relacionála relacioná la à haronia cósmica.
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A forma políica destina-se a servir à realização do espírito na vida da unidade O espírito vive nas leis. Assi, a mais elevada agistratura é Cp
A Lei
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co nstr-po ntoo da constr Leis . N esse pont co o o conju nto dos projet proj etaada coo es das Leis. Guardiães dos Guardiã vrdadei form a vrdadei l eiss, a forma e stão interligad gua rdaa das lei ário s motio m otioss estão ção çã o , ários os. Pela Pela guard nterligados. não-const ituiçõe distin guida das foras não de goerno goerno é distinguida erdadeiras Nas não-constituiçõe foras não erdadeiras satis feita fazendo reiin dicações c onitantes pelo ua de de árias reiindicações pel o goerno é satisf poo, ou dos ricos, ou dos elh os, os goernantes ou dos ais fo rtes, ou d os ais elhos,
pólis Na constituição erdadeira, o cargo ais eleado é ocupado peos ens ais obedientes às leis O cupriento apenas dessa condição, poré poré não seria suciente sucient e para tornar a constituição erdadeira Guardar as leis sei g uarda das leis adqie fosse ruins A gu l e is e si fosse de pouca ut u tilidade se as le anterior ente discutida en associaç ão anteriore cado por eio eio da associação sign icado seu pleno signi n u ier nos nmi di ino do nu Ap e nas quando o espírito diino nm e nu. Ape counid a de O eudamnia do hoe e da counida obediência às leis resultará n a eudamnia cargos na pólis dos n torna-se, assi, u "seriço aos deuses (n h n hype hypere re e os atos agistrados são servos dos deuses na n a edida e q são seros das leis (hypere n (751AD) Ma s coo pode pode esses ni que contê o espírito ser instituídos instituídos n
pólis? pól is? Obiaente, Obiaente, não pode originarse no n o poo poo pois p ois se o poo fosse fosse ca de dar a si eso tais leis e er de acordo com elas não surgiria nen probea de decoposição ciilizacional e não aeria necessidade de legislador Ao buscar ua solução, o Esrangeiro iagina a situação da c ônia e processo de fundação Quando os futuros cidadãos estierem e nidos, dee-se falar a eles sobre o propósito da vida e sobre a natreza conduta (prx que é cara a Deus e seguidora dele (716C) Essa sugestão , então, seguida pelo grande discurso sobre esse tea, diidido e duas pate 715E718B e 726D734E Referionos co freuência aos princípios d senolidos nesse discurso e ários contextos deste estudo Será sucien recordá-los sucintaene: ( 1 ) Na prieira parte, Platão forul forulaa a palavra palavra ue o separa da Era d d Sostas, a palara ue arca o início de ua ciência da orde: "Deus pa nós a edida edida de d e todas as coisas, coi sas, de ua erdade erdade e o é ais erdadeiraen erdadeiraen do ue, coo dize, o hoe (716C) Essa é a contraposição consciente henur de Protágoras Platão esclarece a oposição entre entre os dois prin pios pio s detalhadaente Ele recorre a u elho dito de ue Dus segura e s ãos o início iníci o e o de tudo o ue exste exste Ele se oe e direção à realizaçã realizaçã de seu propósito propósi to nua linha linh a reta, coo é sua sua natureza natureza e sepre ao seu la la está De, pronta para punir aueles ue desobedecere ao coando dii no Os que uisere ier e haronia seguirão de perto e huildeen 31 O
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camnho de Dike; mas os que se enchem de orgulho orgulho de rquezas, rquezas, o de acreditam que não não precisam de um gua; eles, em vez vez osição, ou de beleza acreditam isso, vão querer ser gas de outros Os orgulhosos são abandonados por eus; eus ; em seu estado de abandono, eles reunrão à sua volta volta um grupo de ou galmente abandonados; eles e les segui s eguirão rão uma carreira enétca e s que estão galmente ausarão consão geral Para o povo, um homem desse de sse tipo parecerá ser um ande homem; mas ele não tardará a ter de pagar a sua dívida com Dike por eio da ruína que trará trará sobre si mesmo, me smo, sua s ua famíla famíla e seu país Que linha de nduta (prx então, poderia ser consi derada cara a Deus e seguidora dele hle k kluh The? É uma conduta que proura estar em harmonia m Ele "O gual gual é caro caro a seu igual, e medda à medda As cosas que não medda não concordam entre si, nem om as coisas cois as que têm uma medida sta (eer Para ser amado por um ser divino, divino, o homem teria de lutar m todo o seu poder para se tornar como ele Assim, o homem que é come do e ordenado (phrn será amado amado por Deus, Deus , pois sua medida está sinto izad iz adaa om om a medida de Deus; Deus ; enquanto o homem des ordenado (e phrn iferente iferente de Deus Deu s (2) A segunda parte trata da psique do homem A psique é a parte mais ivina do homem, e o discernimento de sua superioridade sobre os bens do po e os ens materas é a prmera condição para a conduta em que o mem "assemelha "as semelhase se a Deus O homem hom em deve deve estabelecer uma uma ordem verda ira de de temperança e justiça em sua alma; deve, então, aplicar esses princípi os rdem de sua vida pessoal, à ordem doméstca da comunidade e às relações estrangeiros na pólis e com pólis póli s estrangeiras estrangeiras As duas duas partes do discurso são separadas por um interlúdio interlúdio O Estrangeiro resenta o texto do discurso a seus companheiros enquanto os aminhantes scansam à sombra de um dos bosques de ciprestes A onversa teve nício amanhecer; agora, estamos ao meo-dia Quando o Estrangeiro termina a imeira parte (sobre Deus e a conduta que é ara a Ele), ocorre-lhe um pen ento ent o Não é, por p or princípio, princípi o, um dos aspectos aspect os duvidos duvidosos os de uma lei o fato fato de ser concisa em suas provisões? Q ue mesmo um homem que esteja esteja muito ob edecer é deixado em dúvida quanto ao que precisamente é a n sposto sposto a obedecer nção da lei e como ela deve ser entendida em um caso concreto? A le lida o cidadão como um médio médi o com um escrav es cravoo ignorante ele diz ao escravo escravo ue fazer, mas não discute com ele a natureza de sua doença, nem lhe dá as zões do tratamento Como tal médico, os legisladores apoaramse até aqui Cpuo 6
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apenas em comando e sanç ão O dscurso, porém , do qual a prmera parte fi apresentada, sugere outro meo que o legslador podera empregar paa paa gara gara tir a obedênca Ele poderia recorrer à ntelgência e à boa ontade dos cid dãos, explicando explicando a eles os seus motos para formular formular uma le Poderia, P oderia, co o Estrangero acabou de faer em seu dscurso magnáro, despertar o seu e tendmento tendment o do espírto da dass les les nformando nformando -os -o s sobre a naturea de Deus e amade entre Deus e o homem hom em Em E m suma, poderia usar a persuasão em co peh ó Persuasão, plemento à coerção Lembramos do aparecmento de pehó Plíc e no Teu O Demurgo De murgo não pode mpor m por form formaa ao caráter nform nformee Vr-aSer pela força; ele tem de usar Persuasão para moldar nnke em ns Agora, a Persuasão reaparece como o meo de moldar o homem, o "materia aos n do nu e, assm, mpor ele a forma da póls Esse pensamento colocado smbolcamente sm bolcamente num nterlúdo entre as du duas as partes do discurso qual a prmera parte trata de Deus e a segunda do materal humano qu quee re csa ser persuaddo O hto entre Deus e o homem dee ser preenchido e Persuasão; Persua são; na n a organação do dálogo, o hato entre as duas partes sobre De e sobre o homem hom em é preenchdo pelo 'nterlúdo sobre Persuasã o A Persuasão ca no meo entre Deus e o homem Surge, então, a questã como essa e ssa Persuasão Pers uasão pode po de ser realada num num goerno consttuconal constt uconal de m a se tornar uma força permanentemente eca, medando num uxo co tante o nu dos n para as almas dos cdadãos? Ao conceber esse nstr mento para Persuasão mediador, Platão fa fa anda mas um momento e seu jogo smbólco O deus que goerna o jogo é o Deus de seu m e de se começo, bem como com o de seu meo Segumos o jogo com o símbolo do solstíci com o ápce do cclo e com co m o meo de discurso, que trouxe a reelação de q q as e são um poema relgoso No presente nterlúdo sobre a Persuasão fala decsa do Estrangero é introduda intro duda pelo lembrete de que chegamos meo desse da mas longo A conersa tomou tal curso, "sob a dreção e e Deus, do amnhecer até o meo-da, ue agora, no ápce do da, é reela aos camnhantes o meo pelo qual eles podem alcançar a persuasão consta te do nu em sua póls (722C) O Estrangero incia suas reexões die que, nessa longa conersa sobre as les, os camnhantes mal começaram a fal sobre as les propramente dtas; tudo o que eles falaram foram prelúdos "Po r que que eu disse sso? sso? Porq preâmbulos à le (pr nn (722D) "Por dscursos e expressões oras de qualquer naturea costumam ter prelúdios prelúdi os qe serem como uma ntrodução ao tema prncpal Curosamente, tal uso e relúdos é encon trado mas na música músi ca do que na questão mportante da legi legi 312
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relúdios proêmios pr oêmios marai marailhosamente lhos amente elaborados elaborados aparecem antes dos ão P relúdios o para a cítara e de maneira mane ira bastante generalizad generalizada a antes dos do s no de mposiões musicais; apenas no caso do que consideramos os no reais seja seja os no de uma pólis parece ser estabelecido que eles não pode te r assim o que os caminhantes zeram desde o amanhe cer foi foi oêmios Ainda assim leis Ees desenol desenoleram eram de fato uma "persua "persua ecisamente esse preúdio às leis pekn para os cidadãos como co mo o médico que explica explica e apresenta as zões zões de seu tratamento para os homens lires As leis deem ser co nstituí princípio de duas partes: uma u ma parte coercia coercia a "prescrição ditatorial s e princípio uma parte part e persuasia persua sia o proêmio proêmi o explicatio explicatio O cidadão cidadã o dee dee ser preparado a receber a ação do legislador num espírito amistoso e complacente e isso de ser obtido pela inclusão de um proêmio no tom de persuasão Os ou tes concordam com o Estrangeiro e decidem que a sua legisaão como um odo assim como as suas principais subdiisões dee ser equipada com êmios êmio s e que qu e o grande grande discurso que o Estrangeiro comeou e agora depois interlúdio interlúdio ai continuar continua r é o proêmio proêm io mais adequado adequado sobre o espírito das s e dee ser preado à codicaão como um todo (7 ( 7 74) 74) A forma forma lite a do Proêmio Proêmio assim tornase to rnase a mediadora do nu para a póis dos n a expansão do signicado de noo para incluir a forma musical associa o balho preludia dos proêmios à harmonia cósmica que se cristalizou nas laões laões nuéricas da forma forma poítica O Proêmio Pro êmio é a forma forma que Platão criou cri ou ra sua poesia religiosa; religiosa; e os grandes grandes proêmios proêmi os em paticu pa ticular lar o proêmio que eenche todo o Liro X são a expressão expressão nal do pensam ento ent o de Platão Platão sobre sob re eus e sobre o destno do homem
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Ao longo de toda a sua ida Platão preocupou-se com o problema do o Os próprios diáogos são jogos desse tipo sob o aspecto de forma lite a e mais de uma ez tiemos ocasião de obserar a habilidade de Platão mo dramaturgo Além disso o ambiente intelectual em que ele cresceu era da arcaico em seus modos modo s de expressão expressão A Era dos Sostas apresenta sur eendentes semelhanas com nossa "modernidde na natureza de seus bemas mas o sost em si ainda exibe os traos de um "curandeiro poli stórico que faz faz apresentações públicas públ icas de suas fabulos fabulosas as habilidades em tro t ro de um pagament pagamento o A palar grega grega para demonstraão demonst raão ou proa epdex 6
A Le
te o signicdo priário de u presentção retóric sofístic, sej ea ponunciaento de u discurso cerioni ou u j ogo e ue dois sost sost copr sus hbiiddes dinte di nte de u udiênci udiên ci tenta O da do do Gó g coo vios, é desenvovido ptir de ua sost u a situção desse tipo: o sost igrtório veio à cidde e apresent-se co cs bert; uuer um qu deseje pode vir e testáo nu disputa de tentos Ptão é iniigo o desse tipo tip o de espote; pois os sosts fze fze u uso do j ogo do inteeco pa destruição d fé do povo se cooca nd e seu ugr Seu jogo dest frivoente substnci espiritu d cutur helênic Aind ssi, Pat não se opõe o jogo e si; peo contrário, e seus últios nos, podem observ obse rvar ar su distint distin t tenttiv de substitui o j ogo frívolo frívolo dos sosts so sts po s "jogo séio do d o espírito No N o cpítuo sobe o Tu estudmos o probema jogo n atitude de Ptão e reção o ito e, no presente cpítuo, já tv os oportunidde opo rtunidde de estudr o síboo do Jogdor Jogdor e ds Mrionetes om motivo doinnte doinnt e n organizção ds ds Agua uz foi nçda recenteente sobre o probe do jogo na ob de Ptão, assi coo sobe nturez do jogo e gel, peo H lude de Jn Huizing Esse estudo sobre função do jogo no cesciento da u u é foeente inuencido pe eori de Ptão e, po su vez, acescet muito o entendieno desse eeento no pensento e n ob patôni Huizinga Huizin ga ach ue função função do jogo é fundenta fundenta no hoe, h oe, no sentido senti do ue ee não pode po de ser reduzido reduzi do outro fato fato O jogo não n ão deve ser intepreta intepreta de neir utiitári, coo se servisse a gu gu propósito, propós ito, ne seu signica deve ser derivdo do conteúdo ue ee present; uuer u dessas u tenttivs destruiri o signicdo independente do jogo Aé disso, o jo não não é u u função função especíca espe cíca do hoe; ho e; ele ele é encontdo encon tdo penente dese vovido já no undo ni; e é precisente o seu preciento no nv ni do Ser ue dá u u pist p sua interpretção No jogo, reconhecemos o espírito. Pois o jogo não é matéria qualquer qualquer que que pos pos ser a sua essênca. Mesmo no mundo animal, ele rompe os limites da mera exisê ca físca físca Se o consideramos cons ideramos na perspectiva de um u m mundo determinado determinad o por força força seus efeitos, ele é um b no pleno sentido s entido da d a palara, palara, algo algo que é supé uo Apenas Apena s por meio do ino do espírito, que elimina a determi nação absolu absolu o fenômeno do jogo tornase possível, pensável e intelgível. A existênca do jo Jan Hunga, Hom o ludens ludens Base!, 1944
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conrma repetdamente repetdame nte o carter supralógco sup ralógco de nossa stuação no cosmos cosmos Os an mas podem jogar, portanto eles são mas do que cosas mecâ ncas Nós jogamos e sabemos o que jogamos, assm somos mas do que meramente seres razoves, pos o jogo é não razovel•
Nessa interpretação o jogo j ogo é um "transbordamento "transbo rdamento além do nível nível de exs exs ncia "normal uma fonte para a criação de novos mundos de signicado de transcendên ra além do mundo cotidiano Em virtude dessa qualidade de a o jogo pôde tornarse o veículo de crescimento cultural pela criação de ndos espirituais em religiões religiões instituições jurídicas idiomas losoa e arte A istória da cultura mostra de fato que os mundos espirituais das altas civi ações crescem a prtir de formas arcaicas em que a origem em formas de go ainda é claramente discernível Em particular o jogo é o veículo de ex ressão religiosa desde os ritos arcaicos até as sutilezas do drama litúrgico e o bolismo boli smo do dogma A seriedade do jogo qu quee se mistura com o seu seu caráter ico mesmo em formas exotéricas como os esportes e o lazer e expressa-se observação observação das regras do jogo ou na preservação da lusão numa encena ção elevad elevadaa até a sacralidade do jogo quando o seu conteúdo é uma experiência reigiosa eigiosa Inversam I nversamente ente porém mesmo no jogo jo go sério o elemento lúdico n ão é talmente talmente atroado quer sua sua presença se expr expresse esse na liberdade de Platão em relação ao mito ou na livre acetao acetao das provsões con sttuconais ara ar a a sevncia sevncia séria sé ria Nossa análise das e até este ponto já mostrou que o jogo é a categoria categoria e permeia permeia todo o diálogo: Deus joga com o s homens como suas marionetes como peças num tabuleiro; o homem conduz sua vda vda como um jogo sério o seguir o puxão do cordão de ouro; e o diálogo em si é um jogo elaborado m m vários vários símbolos sí mbolos A coerênca de Platão ao tecer esse motivo motivo por todos os íveis íveis da obra obr a é especialmente especialment e notável porque a língua grega grega oferece oferece um obs o bs culo não pouco signicativo à empresa Em grego como em vários outros p omas mas ma s não nas língas ocidentais modernas) modernas) palavr palavraa para jogo p ia está associada etimologicamente à esfera da criança (p O signicado palavra palavra como com o vemos nas e pode ser estendido este ndido para além dessa dess a esfera esfera de rma a incluir o jogo sagrado mas a nuança de um jogo para crianças per nece ne ce consciente mesmo mesm o no próprio próp rio jogo de Platão ou seja seja na n a criação criação dos ; pois pois em 7 1 2B o Estrangeiro Estrangeiro exorta exorta seus companeiros companeiros a evocar evocar os n Ibid, 5 S .
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e seu discurso "coo hoens idosos agindo coo eninos khp pe pe preby) preby).. Vários tipos tipo s de jogos jo gos copetitivos adultos adultos e ocupaões oc upaões p p
os oentos oen tos de ócio óci o aparenteente aparente ente desenvolveas desenvolveas e até foras foras deniti tão cedo na civilização helên he lênica ica que ua categoria abrangente para o jogo jo go nã mais poderia absorver a bsorver todos todo s eles I sso ss o é verdadei verdadeiro ro e particular com espe ao fenô fenôeno eno fundaental fundaental da civilização helênica, o gn, que adquiriu ua conotação de seriedade se riedade a tal ponto que o seu caráter coo jogo cou perdi Tabé é verdadeiro, no entanto, para as ocupações do ócio adulto de mo mo geral Os teros para ócio, chle, e a ocupação do tepo de ócio, g, leva leva a diculdades e e vários aspectos aspecto s Por u lado, ócio óci o signica signi ca lbera lbera do trabalho e, nesse sentdo, sua ocupação não é séria Por outro lado, não apropriado para u hoe livre desperdiçar seu tepo; ele deve mostra se erecedor de sua liberdade epregando seu ócio nua ocupação digni cante Do estudo e da ocupação sérios e forativos que preenchem o tem de ócio, a chle, deriva o nosso signicado de escola No entanto, uma e mais, a associação de não seriedade com ócio óci o é tão forte forte que as ocupações q preenchem o tepo de ócio , coopo coo porr exeplo, exeplo, na Hélade, a ocupação mu importante co a música, corre o risco de adquirir um pouco dessa nã seriedade Assi, por exeplo, encontraos Aristóteles se esforçano a p , co a associaão mostrar que a múca é algo ai do ue mera p, infantilidade; que ela é uma ocupação séria digna de preencher a chle de pe , sua foração• hoe livre, porque contribui para a sua pe, Apesar dessas diculdades de signicado, Platão aborda o problema jogo e sua raiz e faz que a cultura, a pe, de sua pólis cresça do jogo p Na análise da criança crianças, a p cria nça e de sua educação ele epreg a teo da ala que apareceu no contexto do Jogador e das Marionetes Marionete s Os O s sentme tos, as apreensões e o lg e sua coexistência caracteriza a esrut da ala adulta; na ala da criança, as prieras experências são aquelas prazer e dor e, no eio desses sentientos, a criança te de adquiri as su prieiras noções de virtude e vício; sabedoria e crença verdadeira podem desenvolvi desenvolvidas das apenas na vida vi da posterior e a sua aquisição arca o crescimen crescimen da ala à sua estatura adulta Entre esses dois estados estendese a peia, a foração ou educação "Por pe reoe a virtude ree na for e que ela é adquirida por uma criança (653B (65 3B ) Se prazeres e prefer preferênc ência ia,, se dores e aversões fore foradas nas crianças de tal aneira ue que 7 er sobre esses problemas ibid, 47-50 e 256261
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harmonia com o discernimento uando elas tierem atingido a idade do iscernimento, iscernimento, então poderemos chamar ess a harmonia de irtude, irtude, enuanto treinamen to em si s i dee ser chamado de pe A educação ou o u for for ator de treinamento (n o sentido de uma disciplina disci plina certa de gostos e aersões) de d e prazeres e ação (no p orém, é acilmente acilmente reaxada e desiada desiada sob sob os fardos fardos da ida humana human a res, porém, s deuses, portanto, tieram compaão dos homens pelas diculdades ue enrentam e acrescentaram à sua vida o ritmo dos estiais; estiais; e, como com tes enrentam aheiros aheiros em seus s eus esti estiais, ais, deramlhes as Mus as, Apolo e Dionis D ioniso, o, de modo e, por meio dos companheiros companheiro s diinos diinos na comunidade, a ordem das coisas restauradaa (653 (6 53C CD) D) Depois desses comentários preparatórios, preparatórios, o desse ser restaurad trangeiro chega ao ponto: os estiais com seus cantos e danças podem ter eeito de restaurar uma pe que esteja sorendo por causa das dicul ades da ida, porue esses rituais ão enxertados na p, ou seja, no jogo as crianças Sabemos que os lhotes de todas as criaturas não conseguem ar uietos de corpo ou oz; eles pulam e rolam, eles brincam com esponta dade e soltam gritos de alegria Com relação a esses moimentos e ruídos ementar ementares es de jogo, porém, po rém, há uma dierença dierença entre os ani mais e os homens, h omens, a medida em que os animais não n ão têm percepção de ordem e desordem nessas ões lúdicas, enuanto aos homens os deuses deram as percepções de ritmo e lodia Pea orientação diina, o jogo elementar, que é encontrado também s animais, anima is, é leado leado à orma orma córica no jogo do ho mem Assim, Assi m, a pe tem começar da p, e o ará ará da maneira mane ira mais apropriad apro priadaa por intermédio inte rmédio do írito írito das das Musas e de Apolo (653E 654A) As formulações acima sobre a relação entre p e pe contêm o rncípio ndamental da osoa da educação de Platão Esse problema da cação já haia sido discutido no Fleb, mas é agora elaborado em sua for a nal ist o é, a discrepncia discrepncia potencial entre entre os sentimentos de alegria alegria e riteza (ou prazer e dor) e o bem objetio Gostos e aersões não são uma rentaçã rentaçãoo para a qualidade Podemos Pod emos ter prazer praz er com o ue é ruim; po demos tir aersão pelo que é bom Esse conlito é de fundamental importncia ara ara o crecimento crecime nto da cultura, cultura, porque por um lado o que é ruim nas artes, n o samento e na conduta parece dar ma mais is prazer ara os poucos instruídos do e e o que é bom, enquanto por outro outro ado é preciso um longo curso de treina nto árduo para que um homem possa sentir um prazer sincero e conáel conáel ma obra de arte ou pensamento ue seja bom bom O mau m au gosto em ácil, ácil, o bom bo m sto requer disciplina e treino A decadência cultural de Atenas encontrou a a expressão mais reoltante, asim como a nossa, na anteriormente discuti t
A Lei
da "teatrocracia (em nosso tempo chamamos isso de "comercialism o) o seja na imposição tirânica dos gostos do povo iletrado como o padrão pel Is so não não signi qual o sucesso ou o fracasso no cenário público é decidido Isso que a obra de qualidade desapareça a própria gura de Platão Platão no meio deterioração ateniense é prova do contrário; signica que os gostos do po inculto dominam socialmente e que o consequente reconhecimento de mass dado a obras medíocres torna a obra de qualidade socialmente inecaz s tentativas contemporâneas de controle totalitário da esfera cultural não s mais do que o aperfeiçoamento sistemático da tirania oclocrática que se de senvol senvolve ve nas sociedades s ociedades "livres em sua última última fase fase de desintegração des integração O discerniment dis cernimentoo platônico platôni co da natureza e da fonte fonte da desintegração desi ntegração cult cult ral determinou o seu conceito de educação As crianças crian ças devem devem ser instruíds instruíds para associar o prazer com o que é bom Tal instrução no entanto é impos sível se o ambiente ambi ente social soc ial estimula as crianças a associ as sociar ar o prazer com o qu quee ruim Assim o ambiente precisa ser institucionalizado de tal maneira que s "prazeres ruins sejam reprimidos e os "prazeres bons sejam estimulados e seu seu desenvolvimen desenvolvimento to Além disso dis so essa institucion insti tucionalização alização pressupõe padrões padrões bem como seu cultivo cultivo e sua preservação Dess e modo a pólis dos nm est belece supervisão pública da educação desde o início do treinamento córi das crianças esabelece ainda ai nda o cultivo de pdrões por meio da nção críti críti que é atriuída ao espírito dionisíaco dos homens mais velhos; e estabelece por m um minist mi nistério ério da educação como o cargo mais alto na estrutura pol pol tica tica A educação torna se assim "um ato de atrair e conduzir as crianças pa os pdrões que foram cosiderados certos pela voz da lei A alma da cria não deve nunca aprender apr ender a sentir sentir prazeres p razeres contrários contrári os à lei; ela deve apren aprende de a derivar prazer e dor das mesmas coisas que os homes que denem os drões A pde córica da pólis tem o propósito de formar a alma das cri ças tão completamente que elas se tornem incapazes de experimentar rze com o que é ruim Os cantos da comunidade os d tornamse desse m encantos epd para as almas (epd pych) produzindo produzin do a harmo de prazer e o ghn. Eles são de fato encantamentos da alma equiand mais seriamente seri amente para o jogo jo go ritual da vida; mas como crianças não consegue consegue suportar um excesso de seriedade eles precisam ser ser chamaos cham aos de "jogos (pa d) e pratcados como como tais tais (659 ( 659CE CE)) Do jogo de crianças a pde levan levanos os ao jogo sério dos adultos e e p h do jogo co pois para o ogo da comunidade sob os n. O ph co 18
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Plaã
táro irrope agnicaente agni caente por oasião das reeões do Estrangeiro sobre as representações teatrais na pólis póli s A apresentação de peças brlesca s côicas deve ser deiada nteraene para estrangeiros e escravos; ne hoe livre da pólis deve deve aviltarse aviltarse aparecendo na represent ação svel e público O probea é diferente e relação às peças sérias, o sj sj a, e relação à tragédia Qando o s rágicos rágicos se dirge à pólis soli cian o perissão para se apresentar e para qe hes seja fornecido fornecido coro de dadã d adãos, os, os agistrados qe tê de oar a decisão deve deve respond er da sgnte sgnte aneira : Respeitados Respeitados estrangeiros! estrangeiros! Nós somos, nós mesmos, os poetas de uma tragédia tragédia e é a melhor e a mais nobre de todas. De fao, fao, toda a nos sa constiuição foi foi arqu i ea da como a representação simból ica da vida melhor e mais nobre e acreditamos que ela sej sej a realmene a mais verdadeira verdadeira de odas as ragédias. As sim, vocês e nós somos ambos poeas do mesmo es io, artistas rivai rivaiss e a ores rivais no mais nobre dos dramas ue apen as um verdadeiro verdadeiro pode alcançar alcançar ou esse pelo menos é o nosso sentimento Poranto, não esperem que permitamos facilmene que vocês ergam o seu palco em no ssa praça púbica e que deixemo s ue as vozes meodiosas de seu s atores se elevem elevem acim a das nossas próprias e m arengas arengas para nossas mulheres e lhos e para o povo em geral sobre os mesmos emas que os nossos e, em sua maior pare, para o efeio efeio oposto ois s eríamos otalmente loucos, e assim o seria toda a pólis, se essa autorização lhes fosse fosse c on on cedida antes que os magisrados tivessem decidido se as suas composições são adequadas pa ra se r recitadas recitadas em público ou não Então vão, os e herdeiros das mais doces Musas, e mostrem seus cantos para os magistrados para comparaç ões com os ossos próprios; próprios; e , se eles forem forem ão bons uanto os nossos o u melhores, nós hes concederemos um coro; porém, se não orem, amigos, não podere mos fazêlo (817B)
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O jogo da pólis é sério porqe porqe a s a edida edida é Des De s Na pólis do s n oré, os hoens não são os lhos de Des; eles são sas arionees No vel eisencial ais bao, qe seria o dos cidadãos, a edida divina não ode ser a orde vva da ala; Des e o hoe afastarase e a distncia ora ora precisa ser coberta peos sbolos de doga Da visão do Aghn oe cai para a aceiação de credo credo Plaão, Pla ão, o salvador, salvador, retirose; retiro se; sa lis não pode ser se r penetrada pela preseça prese ça de sa realidade realidade divina; Pla ão, ão , o C p u o 6
A L ei ei
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ndador de a religio ê-e diante do prolea de coo a tânc de a conicaço íti ca co De pode er tradzida n doga co força de origaço Plato foi o prieiro a no o últio lóofo político a e er diant dee prolea O itea i tea oderno odern o qe chega ai perto da a aordage aordage do proema o Tcu Plcu de Spinoza Spin oza Se conideraro con ideraro a poço do do de arrano qe haia ropdo co a ortodoxia qe tento ten to regenerar credo religioo a partir de e iticio peoal qe e aocio a ocio ao líder líder da aritocracia holandea qe e intereo pela contrço de gover políticorelgioo qe aegrae a paz interna para a Holanda encontrar o ário eleento renido qe faze faze a poiço aeelha re r e em em m to apecto à platônica platônica De particlar interee a a tentati tentatiaa de or credo para o poo Ele tento reoler e prolea pela criaço de connto mínio de doga qe deixaria a áxia lierdade para ndv do qe talvez qiee adornar a etrtra áica co detalhe própro ao eo tepo e qe eria ciente coo ínclo religioo par conidade política Al dio Spinoza o ítico no preciaa do do a para i eo ai do qe Plato a crioo delieradaente como fez Pato para a maa de hoen ca força epirita fraca e qe ó pod aor ao rer er o epírito na fora fora de íolo íolo dogático dogático A olço de Spinoza Spin oza qe podeo chaar ch aar cintaente de "doga "doga nio nio foi foi ta a de Plato O ínio íni o platônco copreende trê dogm dogm (1) a crença de qe o dee exite; (2 a crença de qe ele cdam do hoen; hoen ; e ( 3) a crença de qe qe ele no no pode er aplacado aplacado o "ornado "ornado co acrifício acrifício e oraçõe ( 885B 88 5B)) A intitcionalizaço intitcionalizaço dee doga mín mín airá a irá a fora fora de n qe contitído epecicaente da prv o para a pniço da piedade e i (connaento o orte) e do pro io A proio para a aplicaço ipleente a entença (907D) proêio preenche a aior parte do Liro X. Coo á aordao o conteúdo principal dee proêio e áro co co texto agora preciao apena dirigir a atenço para o caráter "perav particlarente notáel dee poea Aqi onde ond e o detin nal n al da aa aa t e ogo Plato Plato ataca o agnoticio e a aerraçõe epirtai da poca p co ordacidade ordacidade e e ampla caítica caí tica Ua ez ai ele exam exam últia últ ia ez e co na a decadênca do ito antigo e o cetcio da geraço ai noa o tp r a deataçõe prodzida na ente do ei-edcado pl do ep Jr 320
Plã
organização de comunidades sectárias e de c re ogresso da ciência natural, a organização os privados e esotricos, e as extravagncias de muleres istricas É u m ame que poderia pode ria ter sido escrito oje Sua ira despertada despertada particularen particularen pelo tipo ti po que combina agnosticismo co m velacaria velacaria O agnóstico co u preconceito s religiosos religiosos pode, em out os aspectos, s er ue se posiciona contra preconceitos caráter respeitável e ver com repulsa a possibilidade de cometer u ato justo Muito ais perigoso é o agnóstico que ao esmo tempo possuído uma ambição incontinente, inconti nente, de um gosto p or luxos, luxos, que sutil, inteligente e su asivo; pois poi s essa a classe de omens ome ns que abastece os profetas profetas e fanáti fanáticos, cos, suasivo; s omens que são meio sinceros e meio insi nceros, os ditadores, ditado res, deagogos generais ambiciosos, os fundadores e novas associações de iniciaos e os sstas ardilosos (9 0DE) 0D E) Para designar esses males males da poca apropriada apropriada e angentemente, angen temente, Platão usa usa agor agoraa a categoria de n, uma doença da alma B) O n da desorientação desorientação espiritual ocoe o tempo todo em casos caso s in iduais iduais;; e a maioia maio ia dos omens omens suscetível s uscetível de ser afetada afetada por ele Contr C ontraa a ossibilidade dessa atribulação, o caráter epódico do poêmio, seu caráter de cantameto para pa ra a alma, deve ser ser o gande gan de preventivo preventivo A pólis dos n ã ãoo pode se apoiar apenas na persuasão para a preser o o de sua substncia espiritual Quano a doença eco de apesar de toas as cuões, é prcso aotar meas coercivas conta o indivuos aigios ela A aplicação da lei contra a impieae conada a um agistado es cial, o Conselo Noturno Esse Con selho é composto dos ez Guardies das s mais velos, velos, de sacerdotes insignes, do mi nistro da educação, de omens e foram foram enviados ao exterio exterio para estuar in stituições estrangeiras e de um mero de membros mais jovens Esses membros mais jovens, que são sele ados pelos anciãos, an ciãos, atuam principalmente como informates informates sobre a vida os problemas da pólis O Conselo Noturno renese ariamente entre a ora e o nascer do sol, o omento em que a mente está menos preocupada os afazeres afazeres do dia S ua não mais importante i mportante a de um tribunal espiri al al que j ulga ulga as infrações infrações ao credo Os descrentes nos deuses serão connados conn ados r cnco anos num reformatório reformatório essa es sa reclusão, eles receberão visitas visit as apenas s membros do Conselo Noturno, que tentarão inuenciálos e despertar discerniento espiritual Se o esforço eucativo ao longo dos cinco anos ão surtir efeito, eles serão sentenciados à orte tribunal espiritual espiritual completa completa a constução da pólis como uma comuni comuni ade teocrática Essa instituição e sua nção despertaram as srias descon anças anças dos istoriadores n a era liberal liberal Tocamos em amos os aspectos aspect os desse Cio
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As Li
probema, ou seja, nos pre conceitos secuaristas dos liberais e nas imitaçõ teocráticas de Patão, nas seções anteriores de noss a anáise das Le. Pdemo , porm, porm , acrescentar acrescenta r o comentário comen tário de que, que, diante das experiências contempo neas, nosso palpite quanto às razões de Platão para a sua construção foi ag çado Na medida em que se acredita de boaf que a aternativa ao contr espiritua espiritu a e à aplicação de um credo deve deve ser a iberdade do espírito, espír ito, o Conse Con se Noturno de fato fato parece sinistro sin istro Patão, Patã o, no entanto, enta nto, não poda evar evar em em co essa alternativa, pois o h orizonte orizont e de sua experi experiênci ênciaa estava tomado tomado pela tia do povo e pelo assassinato de Sócrates Hoje, nosso horizonte está repet experiências similares Temos boas razões para duvidar que um projeto tipo patônico pudesse resolver os problemas da poca no plano pragmátco pragmátco história; mas tambm perdemos nossa iusão de que a "iberdade onu sem erro a um estado de sociedade que mereceria o nome de ordem O código dos n está substanciamente completo Porm, um e preendimento não n ão atinge o seu m com a mera realização de uma tarefa tarefa zemos tudo o que devíamos fazer antes de proporcionar uma garatia pe manente manen te para para a preservação de ossa os sa obra Como Co mo o o da dass Moiras Mo iras,, a tram n precisa ser ser irreversív irreversíve e (960B (9 60BD D ) C Com om essa reexão, Patão itou itou tópio qu quee preenhe as páginas nais das Le o tóio da er uma pa vra que que oscila os cila no contexto dessas páginas página s entre os signica si gnicados dos de presea presea e savação No caso de uma póis, tal preservação deve estenderse, am saúde corpora e da preservação da existênc existência, ia, para a saúde da ama As a a precisam manterse sintonizadas com os n e esse estado de sitoi, eun da psique, deve deve ser garantido garantido por por provisões especiais ( 960D) 960 D) O instrumento para assegura ass egurarr a eun será o Conseho Cons eho Noturo im que a póis composta de um materia humano heterogêneo A própra do Conseho Noturno como um tribuna espiritua pressupõe que seu m bros seam homens de uma quaidade que lhes possibiite ser juízes e e dores das oveas oveas errantes Essa quaidade superior será devida devida em parte parte à natureza; no entanto, entan to, será devida tambm tamb m a uma educação mais rigoro rigoro a os turos ocupantes desse ato cargo terão de se submeter Os cdadão devem ser todos deixados no mesmo níve de instrução (965E); aqees everão se tornar os guardiões devem acançar um domínio mais prfeio ree em paavras paavras e ações ações do que a massa de seus concidadãos con cidadãos (964D (9 64D)) Se providência, a póis seria um corpo sem cabeça Os cidadãos da póis rã tronco tro nco o onseo ons eo Noturno Noturno será será a cabeça Os membro me mbross mais ovens dese C
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Platã
formantes, s, ser se rão os olhos lo, que servem com co mo i n formante olho s d essa cabeç abe ç a; os em e m bro br o s epresenta rão o seu entendimento ais velhos representarão entendim ento direti diretivo, o na u s (964E-965A). (964E-9 65A).
A edcação edcação mas rgorosa para os guardes tem o pro pósto póst o de crar c rar neles a conscênca crtca da realdade do esprto, assm como a abldade de ressar essa realdade e seus problemas nm dscrso sensato sse estado conscênca conscênca crtca, embora não sej sej a a vsão vsão mstca do Aghn consde vlm vlmente ente mas do que a acetação acetação do dogma por parte do cdadã c dadãoo comm co mm dogma dogma mnmo para a massa das pessoas, pessoas , assm, c omplementado na póls r ma forma forma mas elevada elevada do credo para a elte elt e esprtual e ntelectal ntelect al A conscênca nesse nível mas elevado do credo será estendda para um lgar, os guardes g uardes terão de ser ero dendo de doutrnas Em prmero lgar, aos qanto à natreza da ree Não será scente para eles saber que á a sre de vrtdes: coragem, temperança, jstça e sabedora les terão bm bm de compreender compreender em qe qe sentdo essas mutas vrtudes são uma só a a ndade em dreção à qal a multplcdade das quatro qua tro vrtudes converge converge é o nus qe governa todas elas O pleno entendmento do nus hegen o ero reqsto para os gardes (963A; 964B A relação entre nus e n os é ma vez vez mas sutlmente sgerda pela pela observação de que e sse ss e requsto é escapável para os guardes de ma he ple de ma consttção n n (965C (965 C O meso to de entendmento crítco trá de s estnder os tros problemas da alma e de sua ordem, por exemplo o entendmento do alon e do ghn (966A Acma de tudo, porm, o qu exgdo é m en mento das cosas dvnas Para o cdadão com, a confordade com ad adção ção será será scente; à osção de gardão, por, nenum nen um omem o mem de a a ser admtdo admtdo se não fosse fosse nsprado nsprado e se não n ão tvesse trabalado co esses esse s ble blemas mas (966C D A nstrução nstrução na dvndade dvndade terá de se estnder, em par entend mento de duas dotrnas fndaent fndaentas as A prmera pr mera a lar, para o entendmento trna trna de qe qe a alma a ma mass antga de todas as co sas sa s cradas, crad as, de qe ela as as antga e dvna do qe qe qualqer cosa cos a que derve seu movmen movm ento to de uma sa prva A segnda a dotrna de qe a orde nos moventos das elas revela o nus coo se prncípo governante (966E Nenm o morta mo rtall poderá alcançar o verdadero verdadero temor de D eus (hesebe se não r r compreenddo essas duas dotrnas da alma como o governante mortal mortal todos os corpos, e do nus qe revelado nas estrelas (967D Para dar o ao se entendmento dessas doutrnas, os guardes devem, por m, bem nstrdos nstrd os nas cêncas cênc as preparatóras; eles devem ver a con exão exão entre mpreensão do cosmos e os proble mas da músca; e devem ser capazes de t
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A Lei
se expressar coerentemente coerentemente em relação a esses város problemas Um om om quee não tena adqurdo entendmento qu enten dmento crtco cr tco em adção s vrtuds comu comu não é adequado para ser o governante de uma omundade; seu papel dee ser nesse caso o de sdto A ste será ser á o ltmo ns a ser acrescentado acrescentado codcação: o Conselo turno composto de membros qu e são nstrudos dess a manera deve deve un un nar como o guardão guardão da póls para ns de sua ser AB Os camnantes decdram se quanto ao ltmo ns. Mas agora s a questão crtca: quem rá educar os educadores? Nesse ponto a conve retoa do jogo magnatvo para a realdade da stuação Nenuma eabo ção estatutára desse últmo ns é possve A ndação nda ção da colôna colô na deve deve a sua orgem na comuncação exstencal entre os undadores e os pme assentados; a comssão undadora terá de njetar o esprto na fundação meo de sua assocação com os turos uardões permanentes permanentes da pós que a comssão ndadora encontrará a sua fonte de nspração? Na prese convesa de que partcpa um um membro dessa comssão o cretense Cl Cl as E a lderança esprtal es prtal da comunade comu nade estencal est encal que o o estabelecda ente partcpantes dessa conversa está sem dvd com o strangero atenens que gora decara que a exposção de sas convcções quanto educação à criação será a sua parte nessa inciativa. O trciro articipante, o lacedmô no Mego completa o pensamento pensamen to ee aconsea seu amgo cretense cretense a poupr poup r peddos e convencmentos convencmentos para pa ra ganar a coo peração peração do strange strange na fundação fundação da coôna pos se ele tera tera de desstr do empreendme empreendme agora que compreendera o se peno sgncado Platão moreu aos o tenta e um anos N a note de sua morte pedu q um garota tráca tocasse auta para ele A menn não conseguu enco trar o rtmo do ns. Co um m ovmento de seu dedo Patão ndcoul a Medda
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Plaã
Aristóteles e Patão
evoução do pensamento arstotélco
ristóteles naseu e 385 aC, e Estagira, ua pequena iae na osta o Egeu a leste a Calíia Aos ezessete anos, e 367, ee entrou para a Aaeia e anteve-se oo ero a esola até a orte de Platão, e 348 Depois que Platão orreu, ele eixou Atenas e oi para a Ásia Menor Leionou e Asss urante três anos e, epois, por ais ois e Mitilene, e Lesos E 343 oi haao à orte e Pela oo tutor do jove Alexandre Alexandre Quano Filipe orreu e Alexanre sueeu-o sueeu -o ao trono, Aristóteles Aristóteles voltou voltou a Atenas, e 335 3 35 , e unou unou a sua própria esola, o Lieu Li eu Le ionou até 323, quano a orte orte e Alexanre ez ez reviver reviver o naionaliso ate niense, tornando aonselhável para Aristóteles eixar eixar a iae Ele se uou para Cális, na Eueia, one orreu alguns eses epois, e 322 • undamental para o entendimento de Aristóteles é Werner JEGER Aristot/e xord, 98 ambém indispensáveis são: lrich von WMOTZOEENORF Aristoteles und then erlin, 893 v e duard EER Die Philosophie der Griechen Leipzig, 93 /. Sobre a ciência da política aristotélica, ver as introduções e os en saios prefaciais prefaciais em W L L E MN The Politics of Aristot/e xord, 887-90 v a obra de Sir rnest RER The Polti c/ Thought of Plto nd Aristot/e London, 906 assim como a introdução e notas ao seu Politics of Aristot Ari stot/e /e xord, xord, 96 Hans EEN EEN he Philosophy o o Aristotle Aristotle and the Hellenic acedonia Policy, Ethics 8 (937/38) -6 também as seções sobre Aristóteles em harles ofPolitic/ c/ Thought in the West ew York, H N The Growth ofPoliti York, 93 eorge eorge H SNE SNE
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Aristóteles e Platão
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As datas ajudarão a opreender o desenvolviento do pensa ento d Aristóteles. Quando ele entrou para a Aadeia e 36 a esola já existia a via quase vinte anos, Sórates orrera avia trinta anos e Platão já tina ai Repúbli, de sessenta anos A ase sorátia da obra de Platão, inluindo a Repúbli, tornarase u orpo de literatura a ser estudado pela geração ais jove e próprio Platão estava envolvido no trabalo que viria a resultar na série de diá logos do Teetet ao Fileb, assi oo na elaboração de sua teologia tardia n Tieu, Ti eu, no Crítias e nas Leis Ao entrar para a Aadeia nesse oento o ento rítio o jove Aristóteles Aristótele s oi oi orado orado tanto pela tradição tr adição sorátia s orátia oo pelas novas novas orças que tendia a deopôla e seus oponentes religioso e inteletu. Da obra iniial i niial de Aristótees, Aristót ees, apenas ragentos ragentos ora ora preserva pre servados dos Era diálogos, e seus títulos india que o jove lósoo estava onsienteent trabalando o os probleas sorátios. O ude o u Sbre a ala orre ponde ao Fdn platônio, o Gril o u Sbre a retória ao Górgias, o Sbre justiça à Repúblia, e o Sfista, o Plíti, o Banquete e Menexen aos diáog platônios de títulos idêntios. A únia obra e prosa, o Prtrpti, era disurso sobre a vida vida losóa losó a diigido a Teison, u prínipe de Cipre diálogo Sbre provavelente oi oi esrito e srito pou o depois de pois da orte S bre a fil fils sf fia provavelente Platão, pois ontina ua rítia a teoria platônia da deia análoga à rti a na Metafísia Os agentos são suienteente nuerosos para dar erteza não só de que as obras iniiais i niiais estava estava oralente oralente relaionad as a diálogos sorátios de Platão, oo tabé de que Aristóteles avia avia absori absori do e adotado para si a onepção platô nia de losoa loso a oo u ovient ovient da la. Para o jove Platão, oo sabeos, a losoa onsistia nua r denação denação da ala pelas três t rês orças orças de Tnatos, Tnat os, Eros e Dike; e, e , orrespo ndend ndend às três orças, a losoa era a prátia da orte, do aino erótio da a para o Agathn e da ordenação reta da ala por eio da partiipação na dei A esa onepção de losoa oo odo de vida, no sentido ais liter de vida verdadeira e ontraste o a orte das paiões, pereava a obr iniial, exotéria, de Aristóteles Ela é ua ontinu ação do oso o soar ar platôni platôni sorátio e, oo tal, exereu sua inuênia por todo o período elenísti alé alé dele del e O tea te a do Prtrpti oi po sto e or oraa de diálogo p or Cíero Cíe ro e seu Hrtêni; e, pela ediação ieroniana, ipressionu prondaent santo Agostino A History of Politicl Theory, ew York '97 e Alfred VERRDRERG Grundlinie der Antiken Rechts Rechts und Stts St tsphi philos losoophie Wien '98
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Aritóteles
Esse livro mudou os meus sentimentos e voltou minhas orações para Ti, ó Senhor, e mudou minhas aspirações e meus] desejos. ...] Com um incrível calor no coração, eu ansiei pela imortaidade da sabedoria; e comecei a elevar-me para poder retornar a Ti. ] E não foi o beo discurso que e convenceu, mas o que ele dizia. ...] ...] Fui movido, acendido e inamado pelo livro e só amorteceu u pouco o meu zelo ar dente o fato de que o nome de Cristo não se encontrava nee.'
A losoa oo odo de vida no sentido platôniosorátio avia oldado a ala de Aristótees e a ara deixada era indelével A noção de ue ua grande ruptura separa a losoia aristotélia da platônia te vá rias ontes Co alguas deas tereos de lidar ais tarde o ais deta les No oe nto, vaos enionar apenas u e o nosso uadro da losoia losoia ristotélia, onsider ando que a obra iniial está uase inteiraente perdida, oi deterinado pri nipalente pela obra ed uativa uativa esotéria dos ano s pos po s eriores eriores Sobr e o outro la do do golo golo iaginário entre os d ois pensadores, estávaos estávaos igualente igual ente prejud prejudiados iados até reenteente, por ue não tínaos nenu entendiento laro do grande desenvolviento desenvolviento do Platão tardio Se oparaos a República platônia o a Metasica aristotélia ignorando a estrada que leva de ua à outra, as duas obras paree de ato representar uas abordagens inteiraente dierentes dierentes do probea da loso lo soia ia e es eial se não deros uita atenção a seções oo a Metafísica , e que as ransições ainda pode ser sentidas pelo leitor ais iaginativo E , por i, i, e sua obra esotéria , Aristóteles oi oi uito ui to explíito e sua rít ia às teorias latônias, e u ito enos explíito e seu reonei ento ao que ele avia avia dotado e desenvolvido Na Plítica por exeplo, o leitor leitor enontrará eno ntrará ua reje rejeição ição be arguent ada de ertas ertas partes da República; no restante da obra, iiilente iiilente estará o nsiente da extensão e ue Aristóte les usa o Plític, Fileb e as Leis no desenvolviento desenvolviento de sua própria teoria polítia, a enos ue tena os diálogos platônios platônios be presentes e sua ente O ue de ato aonteeu não é tão diíil de entender se ebraos da ata rítia da entrada de Aristóteles para a Aadeia Ele não entrou apenas no odo de vida do lósoo ele entrou tabé no debate de seus resulta os os O odo de vida avia produzido síbo los doutrinários para sua expres são, são, oo a iortalidade i ortalidade da ala, a orde ret a da da ala, o se r verdadeiro verdadeiro da deia dei a e a orde da realidade pela ethexis, pela partiipação na deia Ua onfissões I, 4 A reconstrução reconstr ução do desenvolvimento de Aristóteles Aristótel es é a obra de Werner Jaeger AGOTNO,
Arstóteles e Platão
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interpretação de Deus, do hoe e do und o tinha sido desenvolvida desenvolvida;; e teros dessa interpretação podia ser subetidos a investigação rítia s uitos aspetos Podia se s e exainar o étodo que havia levado levado à onstruç dos teros, podia -se exainar sua oerênia sisteátia, podia-se testar seu valor oo instruentos de iênia epíria e podiase exainálos luz luz das novas novas desobertas deso bertas e ateátia ateáti a e astrono astr onoia ia e do do resente on iento da osologia babilônia babilônia A Aadeia não e ra u a instituição instituição pa pa a transissão de o neientos de anual; e seu entro estava u grp de estudiosos estudio sos extreaente ativos preoupados o o desenvolv desenvolviento iento d probleas. Por vinte anos, anos , Aristóteles oi oi ebro desse grupo; e, eb ra as respostas respost as de sua obra tardia dierisse dierisse aplaente apla ente das de Platão e da da de seus odisípulos Espeusipo e Xenórates, elas era respostas a prol as do írulo platônio Vaos toar oo exeplo u aspeto do problea probl ea da deia Na o epção platônia, a deia era u eids, ua ora paradigátia o exi tênia separada e transendental A pressuposição de oras o existêi separada ez surgir a questão de oo as oras separadas poderia ser a oras da realidade e píria píri a A resposta platônia de que que o uxo do vir viras asee te ser na edida e que partiipa da deia, ou na edida e que a deia é inorporada inorpo rada nele, levou ape nas a novas novas questões re r eerentes erentes ao signiado d partiipação Aristóteles aboliu esses probleas abolindo a pressuposição d oras separadas oo sendo sen do ua u a dupliação desneessária desne essária A ora ora é pe pe ebida oo tal na realidade por ua nção da ente, pela nesis Não u ser essenial o exeção das essênias que disernios oo tais no xo da realidade; e elas elas nã nãoo entra no vir vira a ser a partir de u doínio tra tra endental do ser, as a s a essênia gera a essênia no uxo inni to e não riad riad da própria realidade De ua só vez, livrao-nos do doínio das ideias pa radigátias, das espeulações sobre a possibilidade de que as ideias seja núeros de u tipo ou de outro, da ethexis, da inorporação, da riaç do undo, undo , do deiurgo, deiu rgo, e assi a ssi por diante E, no que se reere reere à istória d d losoa no nível doxográo, teos agora ua oposição lara entre o tra endentaliso e o ideal iso platônios, platônio s, de u lado, e o ia nentiso e o rea rea liso aristotélios, aristotélio s, de outro out ro Platão e Aristóteles desenvolvra desenvolvra dois dois sistea etaísios etaísios inteiraente dierentes dierentes Na verdade, ne Platão ne Aristóteles Aristó teles desenvolvera desenvolvera sisteas; eles ele s e tava deasiadaente deasiadae nte envolvidos envolvidos na desoberta de novos probleas O qe aonteeu no plano da losoa deve deve antes ser desrito oo ua u a udança d d
Astóteles
o co da aenção, acompanada de uma exensa der encação de problemas. aão e Arsóeles esavam de acordo quano presença da orma na real ade empírca. Ao ser rerada a aenção da orgem da orma realzada num omíno omín o de ormas ormas separadas, separ adas, a esruura orma orma da realdade em s apareceu aparece u as claramene vsa. Um vaso campo de novos problemas se abru, c omo os problemas de subsânca e acdene, de essênca como o objeo de den ão, de ao e poencaldade, de maéra e eneléqua, eneléqua, assm como os proble as lógco s que oram oram reundos no Organn Quando a aenção de Arsóeles olou-se olou- se nessa direção, direçã o, quando sua nvesgação reeru reeruse se orma orma manene s mensas ramcações de seus problemas, a pressuposção paônca da orma ranscendenal e fao podera parecer uma duplcação desnecessária, alvez alvez não vercável, vercável, dessa d essa orma orma manene manene que era dada com ana cereza cerez a a experênca experênca medaa a alma. Anda assm, deemos esar conscienes de e a críca de Arsóeles dea não é uma críca ao pensam eno e Plaão s. Plaão não "dupco "du pcou u a orma orma manene; manen e; ele ava ecobero a orma orma nscendenal como uma subsânca separada num momeno em que a sua enção enção expermenal esava volada numa dreção oposa arsoélca. ar soélca. A ex oração por Arsóeles o campo da forma manene não é, em s, um argu eno conra a orma ranscenenal. Surge enão a quesão o que o eo o problema que aviam io vsos or Plaão quano o olho e sua alma ava volado volado para par a o Agathn? Arsóees os abandonou A resposa não poe ser smples. O omíno plaônco o ser eerno e uável não era uma suposção graua; ele era expermenao como uma ealdade ealdade no ascí ascíno no eróco er óco a alma peo Agathn, assm como em seus ee ee os caárcos. caárcos. O domíno domín o das deas de as era consuído consuído dos símbolos que expres avam a experênca e ranscenênca do lósoo. E Arsóeles não ó ina onscênca onscên ca dessa orgem como pôde parcpar essas experêncas. experêncas. Uma das as a s belas bela s ormu ormuações ações do pro blema blem a da é é ocorre oco rre num ragmeno de sua su a obra bre a raçã, ao raar das relgões de mséros "Aqueles que esão sendo cados não precsam apreender nada com o enendmeno [athein], mas ma cera experênca experênca neror [ou paão, paão, pathein e, asm, enrar num ermnado esado menal, pressupondo que seam capazes do esado men a, a, em prmero lugar O gn iti Dei pela pel a fé fé não é um a o cognivo em que é ado um objeo, mas uma paão esprual, cognva, da alma. Na paixão a é é expermenada a base do ser, e sso sgnca a base e odo ser, nu JEGER, Aristotle
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Aitótl Platão
sve a orma manene. Assm, é legímo smbolzar a base do ser por meo de ormas maeras, como a dea plaônca. O ser pode ser expermenao em sua arculação arculação manene ao mundo ou p or meo do pathein da alma a lma e aberura para a sua base; base ; e, para expressar a relação enre o ser ranscenden e o ser manene, não emos nenum ouro meo que não o uso anaógco ermos dervados de nossas experêncas do ser manene. Se em sua ne preação do ser um lósoo lósoo quer explcar explcar oda a esruura do ser ou se ano o ser manene como o ranscendene , ele não em ma esco De uma orma ou de oura, ele precsa azer o que Arsóeles acusa Plaão de azer, ou seja, ele precsa "duplcar o ser. Assm, a críca arsoéca ea é nóc ua no que se reere reere à quesão da duplcação. dupl cação. Ela Ela nã nãoo é nócua, nó cua, no enano, enano , quano aaca o uso us o especulav especul avoo que Plaão ez ez do ser ranscenen em sua nerpreação do ser manene. A reação enre o ser ranscendena o ser manene, como acabamos de ndcar, s pode ser smbolzada ano gcamene. Nem Plaão, nem Arsóees peneraram de ao nesse proble de especulação meaísca; e uma órmula aproxmadamene sasaór s o enconrada na analgia entis omísca. Plaão, e ao, posasou o se ranscenenal rans cenenal como um dado, dado, como se ele osse osse press uposo na experênc manene ao mundo; mu ndo; e raou rao u o ser absoluo como um gênero de que as va aes o ser manene são espéces. Arsóees crcou com razão essa p da especulção plaônca e, ao elmnar essa conusão, penerou na clareza sua própra onol oga. Por essa magníca realzação, porém, ele pagou o g de preço de elmnar elm nar o problema prob lema da orma orma ranscendenal ransce ndenal unamene co o seu mau uso especulavo. Arsóeles reeou as deas como exsêncs separadas, mas não rep dou as experêncas em que a noção de um domíno das deas se orgno nem abandonou a ordem do ser que q ue ava se ornado vsível pelas experêncs experêncs dos lósoos lósoos desde Heráclo, Parmêndes e Xenóanes Xenóanes.. A consequênca é u curosa ransormação ransormação a experênca de ranscendênca ranscend ênca que pode, alvez, alvez, s descra como uma dluç ão nelecual. A plen ude da experênc experênca a que Plaã Plaãoo expressou na rqueza de seu mo é, em Arsóeles, reduzda à concepção Deus como o movene prmero, como o nesis neses, o "pensameno o pensameno. O Eros em dreção dreção ao Agathn é correspondnemene co rrespondnemene reduz reduz do ao agapesis, o prazer na ação cognva por s só. Além sso, a alma não é mas moral como um odo, mas apenas a pare dela que Arsóeles ca de neleco avo; avo; o neleco pass vo, que nclu ncl u a memóra, perece . Por Por m,
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Astótees
vi vi negti mísca pela qual a alma sobe para a vsão da dea o Buete é luída à elevação para as vrudes danoéca s e para o bis the retiks5• Manve a análse da quesão o mas próxma possível da orma em que la surge surge no exo arsoélco . sso sso o o necessáro para esclarecer a orgem de cros problemas de losoa pósplaôncos, mas em a desvanagem de que descarrlameno que, embora presene em Arsóeles, era anda condo vsa nem em sua naureza, nem em suas or seu gêno não ca oalmene à vsa consequêncas. conseq uêncas. Como o descarrlameno ornouse um dos prncpas modos e osoar osoar depos de Plaão ão predomnane, predomnane, de ao, ao, que a hsóra da losoa é, em sua maor pare, a hsóra de seu descarrlameno descarrlameno , uma noa e explcação explcação cabe bem aqu. aqu . Esou alando alando da ransormação ransormação de símbolos símbo los de d e nvolvdos nvolvdos para o m de arcular as experêncas do lósoo lósoo em ópcos óp cos para speculação. O enômeno como al não ocorre, na sequênca de Plaão, pela histór i , capíu mera mera vez. Na verdade, verdade, o esudo do s sosas em Orde e históri o 1 1 , o o uma análse da ransfo ransformação rmação do Ser parmendano num ópco ópc o de speculaço manensa. Mas a obra plaônca nha o propóso de reverer o escarrlameno e resabelecer a experênca do lósoo da ordem do ser, sm como o smbolsmo para sua arculação, em oposção aos sosas; e la laão ão chegou cheg ou ao pono de desenvolver desenvolver os pares de con ceos que que esudamos esud amos se volume (capíulo ( capíulo 3, §3, §3 , 1) com co m o propóso propós o de eva a recaída recaída na lodo a sofísca. Se a recaída ocorreu assm mesmo na geração segune a Plaão, pecsamene na obra dos dscípulos dscí pulos que ele própro hava nsruído na Aca ema, uma razão se sugere que esara lgada à esruura do própro o soar soar não não pode ser explcada explcada pelo róulo "soísca "soísca pos nem Arsóeles, Arsóeles, nem speuspo eram sosas, e hesamos em aplcar o róulo de pensadores à clas de Anaxágoras e Demócro, embora eles enham parcpado da ransor ação ópca do Ser de Parmêndes. Não há muo a ser do sobre o problema em prncípo, porque ele é a plcdade em s. O salo no ser dferenca o Ser ranscendene ao mundo omo a one de odo ser e, correspondenemene, vncula ao "mundo o ca er de manênca. Como as experêncas experêncas de ranscendênca só podem ser ar culadas por meo da lnguagem que em a sua unção unção orgnal o rgnal no mund o da xperênca xperênca dos sendos , os símbolos, ano co nceos como proposçõe s, que do moente primeiro como o noesis noeseos er Metísic I, 9, 0 7b; ra o gpesis er Metfísic , 980a; para a concepção da lma e sua parte imperecíel, er De nim 5 para o bios theoretikos ver Polític VI, , 3a. Para a concepção
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Aristóteles e Platão
se reerem ao terinus ad que ranscendênc nc a deve que de uma experênca de ranscendê ser enenddos analogca mene, quer sejam símbolos do mo, da· revelaço ou da losoa. O d escarrlameno ocorre quando os símbolos são são arrancado de seu conexo experencal e raados como se ossem conceos reeren a um dado da experênca sensoral. A esruura da aláca é de ao smpl ; só se pode dzer a um suposo lóso l ósoo: o: Nã Nãoo aça aça sso! sso ! Se anda assm o erro é comedo, come do, mesmo por por um Arsóeles, sua sua one one deve deve ser procurada não nu aa do neeco ne eco,, mas num desejo desejo ardene de ocalzar ocalzar a aenção ae nção de modo o compleo num deermnado problema que a exensão mas ampla da ord do ser é perdda de vsa. O lósoo da sóra, quando enconrar um d carrlameno desse po, cará, porano, menos neressado nos problem ascnanes em e m que o pensador pensad or em quesão se envolve (pos no n o plano da o soa eles são não-probl não -problemas) emas) do que nas experêncas experêncas nensas que movara movara o equívoco. Como "probemas dessa naureza rão nos ocupar longame nos volumes subsequenes dese esuo, será sucene no momeno esboç alguns dos conos sórcos que são conduzdos na orma orma de debaes pse dolosóco dolo sócos.s. Em um deles comenamos a desconança descon ança arsoélca quano deas separadas plaôncas. De acordo com a aenção do lósoo one ordem ranscendene, ranscende ne, ou à ordem o rdem no ser manene, ou à ordem conorme conorme r r eda na cênca, cênc a, as essêncas essênc as podem ser enconradas em exsênca separa separa ou embudas na realdade, ou nos conceos da cênca. De modo correspo dene, podese desenvolver desenvolver "losoas "loso as que colocam a essênc a an te re, re, in re; e os respecvos dealsas, realsas e nom nalsas podem crc ou pst re; innitu. Uma one rca de cono erozmene a "posção dos demas ad innitu. abru-se, enão, com a nrodução de caegoras losócas na eologa crs Quando as caegoras da naureza e da pessoa oram oram aplcadas ao mséro mséro Encarnação, o debae crsológco se namou durane séculos aé que u ormuação osóca osó ca adequada pudesse ser enconrada na denção de Calc dôna em 45 1 Quando as caegoras de orma orma e subsânca oram oram aplcadas o o mséro da Eucarsa, o novo problema da químca ranscendenal explo na brga enre caólcos e proesanes com relação à ransubsanca ção. Qu Q u do a scientia Dei, que nclu a prescênca de Deus quano ao desno eero do omem, o o manenzada manen zada na prescênca prescênc a do omem quano ao seu deso esava esava lançada a base para separar grejas de eleos aé a degeneração cone porânea em clubes cívcos para amílas socalmene compaíves. Quando dea crsã de pereção sobrenaural pela Graça na more o manenzd para se ornar a dea de pereção da umandade na sóra por meo d
istóts
ção umana individua e coleva, esava lançada a base para os credos de assa da gnose moderna. Embora conios desse ipo possam ocorrer penas depois que a oso omo orma orma smbólica smbólic a passou a exisir, e embora os debaes sej sej am conduzidos conduzi dos or meio de caegoras osócas, seria manesamene insensao enrar no ebae com a inenção de exporar a validade validade do argumeno. Se um esudo da ordem ordem e da isória assumisse a orma orma de uma sória da losoa, loso a, ou mesmo, m esmo, is especicamene, de uma sória da losoa políic, meramene por ue, depois da criação da osoa, o debae debae ocidenal sobre ordem é condu do em orma orma losóca, ele próprio sairia dos rlos ao seguir as sídas dos rlos da losoa. As "losoas da ordem não devem ser omadas por seu alor nominal, mas precisam ser criticamente exminadas sob o aspeco de erem ou não os símboos usados reido o seu signicado original de de símbolos ue expressam a experiência experiência da one one de ordem ranscendene, rans cendene, o u se eles são sados como tpi especulaivos para ns amplamente dierenes do amor laônco pela Medida divina.
estrutura iteráia da As reexões precedenes nos guiarão para xar nossa posição com ree ência ência aos problemas apresenados pela pela esruura erria das obras eso éricas e Arisóeles. As primeiras obras, escrias para publicação, esão perdidas. As rnciais fones fones sobrevvenes sobrevvenes para um esudo da ciência política políti ca arsoélica ão a Plítica e a Ética a Nicôac Essas obras não êm a orma de raados semicos sobre o ema indcado pelos íulo s, mas são coleçõe s de lgi, de scursos ou indagações, a ser usados como base para o ensino oral. Embora os vros lgi das coleções não possam ser daados com exaidão, sabemos ue eles pertencem a dierenes períodos da vida de Arisóees. Aguns po em remonar (peo men os em sua concepção conce pção)) ao empo em que ele ainda era embro da Academia, ouros sem dúvda perencem aos seus úlimos anos. s lgi, assm, são disribuídos ao longo de um período de mais de rina nos e seu coneúdo reee a mudança aneriormene discuida na aenção osóca de Arsóeles. À movação osóca osóc a mais ang pertencem os lg i m que a experiência de ranscendência do lósoo deermna a escola dos roblemas; ao período posterior pertencem as seções em que a esruura da orma manene orna -se o neresse predomnane. predomna ne.
Astóteles e Plato
Anda assm, é precso cauela. c auela. A daa daa da movação não é um gua seguo para a cronologa das váras pares da obra. Embora possamos er cereza que os lgi que se apoam numa base ampla e maeras empírcos pere çam ao período poseror (como Plítia V, V e V), não podemos sem arbu arbu os o s ouros lgi com segurança a um período aneror. an eror. A nenscação nenscação da preocupação com a orma manene é uma adiçã aos neresses arsoél a rsoél cos; ela não substitui a movação losóca aneror. Precsamos sempre es cenes da possblda de de que um lgs que, pela naureza de seus proble perença classe aneror e provave provavelmene, lmene, em sua concepção, conc epção, remone ao ao período aneror ena sdo rerab rerabala alado do e anos poserores sem re re lar raços da mudança de neresse. Arsóeles, como ndcamos, não esav neressado na uncação ssemáca de seu pensameno escro; ele esav neressado na compleude compleu de de seus problemas. pr oblemas. Quando suas váras nves nvesga ga ções levavam a resulados conanes, ele smplesmene dexava os resulado coldrem; cold rem; e as vsões co nanes eram paccamene regsrada regsradass lado a lao O mas amoso caso de al cono ocorre na Metafísia X, em que o dscu so que desenvolve a concepção concepç ão monoeís mono eísaa de Deus Deus como o movene prmeo e o neses nesis é nerrompdo por ouro dscurso, o aual Capíulo Nesse úlmo dscurso, que dere em eslo e elaboração do reso do lvo Arsóeles desenvolveu a concepção de quarena e see movenes prmeo dvnos, dvno s, cada cada um governan governando do um dos movmenos rreduíve rr eduívess de acordo co co a nova asronoma de Eudoxo. No plano dournáro enconramos assm o mesmo lvro, uma eologa aneror monoeísa e uma eologa poseor o leísa; leís a; e Arsóeles não dem onsra nenuma nenção de abandonar a vo vo mas anga anga em av avor or da nova, nem de subordn subo rdna a ambas as vsões a uma co co rução ssemáca mas elevada. Arsóeles não é um pensador ssemáco no sendo de que ena consrur um edíco losóco lvre de conradções. De ao, a palavra tea não ocorre em suas obras como um ermo écnco. A ausênca de conscênca consc ênca ssemáca s semáca é, provavelmene, provavelmene, a prncpal razã razãoo para que os esc os esoércos de Arsóeles enam do ão pouca nuênc a mesmo e própra escola no s séculos após a sua s ua more; quando sua palavra vva deo deo de anmar as suas anoações de aulas, esas se ornaram, aarenemene, e mora. A ecáca do Arsóeles esoérco não em níco anes da publcaço de sua obra obra pelo décmo prmero pr mero escolarca escolarc a dos perpaécos, Andrô nco nco o o século a .C. .C . Com Co m a publcação, publcaçã o, começa o rabalo de comenadores na esco escoa a culmnando nos comenáros de Alexandre de Arodísa, no nal do sécuo
Aistóteles
de nossa era De Alexandre em diane, o esudo de Arisóeles ornouse a base da osoa sisemáca em odas as escolas e a radição maneve sua oninuidade por meio dos árabes na escolásica ocidenal A concepção do risóeles sisemáico sisemáico cresceu na radição dos comenários comenários à obra e perma neceu como um sério obsáculo para um enendimeno crí ico do rabalo de risóeles risóeles aé os dias dia s auais quer o concei o prévi prévioo assuma a orma orma de uma nssência de que as obras de Arsóeles precisam er uma ordem sisemáica sisemá ica odo odo cuso, cus o, quer qu er assuma a orma orma da crença no Arisóeles "real " real ardio que, da dependência e Plaão or m, se livrou da No caso da Plítia, que é o nosso neresse no momeno, a siuação é ain a mas complicada pelas inerpreações e raduções anacrônicas de ermos rsoélicos A Plítia é composa compos a de pelo menos rês esraos lierários lierários cla mene dsin uíveis O Livro Livro examina e criica crii ca as ideias dos predecessores predecessore s ano ao ópico da melor pólis; ele é, evidenemene, o ivro inroduório um esudo anerior sobre esse ema Os Livros , V e V conêm esse udo da melor pólis Enre os aas Livros e V é inserido um exen o esudo das cons uições uiçõ es relaivamen relaivamenee melores que podem se r realizadas ob as condções exsenes, assm como das causas c ausas de revoluções revoluções e dos mei os e eválas Alguns, porém, endem a considerar os Livros V e V sobre as onsuições relavamene melores como um conjuno, e o Lvro V, sobre s revoluções, como uma inserção ainda poseror nu lgs original que opreenderia V e V. De qualquer maneira, á um consenso de que V a são um esudo poserior O Lvro aual, por m, é provavelmene a pare ais recene, anexada aos ouros o uros livros livros num momeno em que oda od a a série de ogi já esava unda em sua orma presene O debae abual sobre a ordem "sisemáica dos lvros é complicado se caso, como já indicamos, pelas raduções raduções duvdosas duvdosas A "melor pólis, e e é o ema de , V e V, é expressa expressa em nossas rações rações modernas como "Esado ideal A radução é anacrônica com reação a ambos os ermos rsóeles não raa do "Esado, mas da "póis; e o que camaríamos de sado, ou seja, seja , um povo policamene organizado em seu erriório, e sá ex ressamen ressamenee excluído do esudo Além disso, Arisóeles Arisóeles não raa de "ideais "id eais,, a mesma orma como Plaão não o azia A palavra não ocorre em grego; o seu signicado não se crsaliza plenamene anes do séclo XV dC A "elor em mais de um signicado no conexo arisoélico Pode signi r, enre ouras coisas, "a mais ore, ore, "a mais saudáve saudável, l, "a mais esável, esável, "a ais adequada como co mo um ambiene para a realização da vida conemplaiva,
Arisóeles e Plaão
" a que manterá sob controle da maneira mais adequada os omens que são capaes de realiar a boa vida e sob o aspecto da dinmca itórica) orescimento da pólis ou "o ponto alto na realiação da essência da pólis pólis Nenum desses signicados tem algo a ver com um "ideal. A "melor é máxmo ipotético numa escala de realiações e não apenas em uma esca mas numa pluralidae de escalas. O buscaor de "ideais cará esapo o ao descobrir que Aristóteles tem pelo menos três "ideais em sua Plít a 1) a monarquia o omem virtuoso, 2) a aristocracia de um peue grupo de homens que combinem as virtudes de liderança e obediência civi e 3) a constituição da classe média. A tradução equivocada afeta seriam te um entendimento da obra. Historiadores especulam sobre uma evoluç e Aristóteles de sua juventue "idealista para sua maturidade "realista "realismo "realism o a maturiae representaria o Aristóteles "rea que superou o s s "ideaismo "idea ismo anterior "idealismo "idea lismo e "reaismo " reaismo são são considerados c onsiderados iferentes iferentes f f ses "sistemáticas em sucessão cronológica o estado desorenado a Plít poderia ser conversív conversível el à orem por meio d a "restauração "restauraçã o da sequência or nal dos livros de forma que chegamos à sequência , , , V , V, V, V V V) e assim por diante. Todo esse complexo e conjecturas parece-nos inadmissível. Na ver e, as uas fases em sucessão cronoógica poem ser istinguias. Mas e não revelam revelam uma uma evoluço "sistemática do " idealismo idealismo para o "reaismo . primeiros lgi são nutridos pela experiência dos lósofosmísticos. Depo que a orem a alma platônicosocrática, e junto com ela a orem da pói é criada e articulada, o resultao pode ser transmitio como doutrna. a mos agora o que é "o melh or, e esse conhecimento poe assumir assumi r a forma forma "critérios ou "padrões, os hri aristotélicos. Os adrões são derivados platônicos platônico s pelo processo proce sso e inteectualiação que descrevemos na seção a a rior. Aristóteles sabe que o bis theretiks é o "melhor e que, e m conseu conseu the retikss pode cia, a "mehor "meho r pólis é aquela aque la em que a feliciae feliciae do bis theretik realiada. À eudainia do homem correspond e a plis eudain 1323b) Por mei o os padrões, a política aristotéica é ligada à platônica e es sa lga lga nunca é rompida. No entanto, os problemas platônicos foram modicad Para Platão, a forma era trascendetal e seu problema era a encarnação deia na realidade histórica por meio da psique do lósoo e de seu círcu Para Aristóteles, a forma é imanente à realidade a essêcia da pólis é i nente à realidade da me sma maneira maneir a que a essência de um animal ou vege vege A existência polític a, porém, po rém, é distinguida da exstência animal ou vegetal vegetal
Astóteles
edida em que a ação umana racional inui na realiação da essência da ólis Uma pólis não cresce simplesmente dentro dos limites estabelecidos elas condições materiais e umanas, o omem pode contribuir para uma ealiação mais ou menos perfeita perfeita Assim, o conecimento co necimento de padrõ es será um uxílio para a prática política e uma ciência política (arhitektnike o u epis uxílio ee plitike, plitike, 1094a 27 ss) pode ser desenvolvida como um conjunto de onecimento prático para o "legislador (nthetes) Aristóteles torna-se rofessor rofessor de legisladores uma um a função função que foi foi delineada pelo Estrangeiro teniense nas Leis Há uma continuidade de evolução de Platão, o fundador a boa pólis, passando pelo Estrangeiro ateniense, ateniense, que transmite transmite tanto de seu onecimento místico quanto é suportável para os fundadores de uma colô a, até Aristóteles, que formula formula padrões e elabora meios para a su a realiação áxima sob diversas condições materiais. O ponto decisivo de cisivo é que esse desen desen olvmento estava completo na ocasião em que Aristóteles escreveu as pri eiras partes da Plítia Mesmo nas rimeiras lgi, a pólis é uma entidade anente ao mundo e a cência política é a arte da realiação máxima da sua ssência. Os lg i posteriores não rompem com co m a posição anterior ante rior eles apenas crescentam mensamente ao exame das situações materiais típicas nas quais legislador tem de oerar e dos mei os para se aproximar de uma realiação reali ação da ssência sob circunstâncias não propícias. Os vários discursos reunidos na Plítia estão todos no mesmo nível "sis ático ático eria e ria improdutivo extrair extrair um novo novo signicado signica do deles rearranjand rearranjandoo a sequência ou prestando uma atenção excessiva à éoca em que foram escritos. ordem em que cegaram até nós foi determinada pelo róprio Aristóteles, ele apresentou as suas raões para essa ordem no último parágrafo parágrafo da Étia iôa
Pimeio tentaeos evisa o que foi bem dito dit o po po nossos pedecessoes pedecessoes que inves tigaam o assunto Depois com base em nossa coleção de constituições examina emos o que é pesevativo e o que é destutivo paa as pólis assim como paa suas difeentes constituições e quais são as causas de algumas delas seem bem gove nadas e outas não Tendo estudado essas questões seemos mais capazes de com peende qual é a melho constituição e como cada uma deve se odenada e de que qu e leis e costumes pecisa
Esse plano descreve aproximadamente o arranjo dos Livros a V da olítia A aceitação da ordem aristotélica, claro, não elimina os inúmeros nitos entre as várias partes da obra. Uma interpretação da Plítia não de ter a tarefa de encontrar u sistema teórico fecado no texto em si. O
Astóteles e Platão
ato de que várias it eções teóricas teó ricas permaecem permaec em incociliáveis inc ociliáveis deve deve ser ser rec rec ecido. Aida assim, os discursos como estão preservados são tods escrit por Aristóteles e originamse a uidade u idade de sua mete de lósoo. lósoo. Assim, s legítimo aer uma tentativa de extrapolar o coteúdo doutrinário da Plíti e explorar a possibilidade de ec otrar o cetro de pesameto que que se enco tra para além do texto cociso e por vees ragmetário. ragmetário.
consciência da época época A experiêcia cetal da política platôica oi a cosciêcia da época era do mito popula estava cegado ao m e a ova era dos lósoos, dos los de Zeus, começava com ócrates e Platão . A experiêcia ecot ou a s expressão os mitos do Górgias, da Repúblia e do edr, do Plíti, do eu e do Crítias; e atigiu o ível ível doutriário de uma teoria do ciclo hstó hstó as Leis Essa cosciêcia cosci êcia de época époc a também está presete em Aristóteles, a experiêcia passou por uma odicação o dicação imporate. impo rate. Platão expeimetav expeimetav a si próprio como o iaugurado e goverate régio da ova era sua evo ção poderia ser acompanada do suspse da Repúblia, apreeddo qu fudação espiritual trasbordaria para a realidade istórica e trasoa a Hélade, até as Leis, em que a expectativa do ovo reio foi tasguad os dois símbolos cósmicos da pólis que era o tema da obra e da oma d obra em si. Em Aristótele s, a experiêcia experiêcia oi oi objeticada objetic ada ee ee coece co ece a ép ép e sabe que ela é marcada por Platão . A época torou to rou se um fato fato histórico sua atuea pode agora ser discerida como uma icisão a istóia espii tual. Com Platão, coorme visto por Aristóteles, começa ão uma ova e da pólis regeerada pois os evetos políticos mostraram com muita clae que a pólis estava estava perdida) , mas um ovo éo espiritual do mudo. mu do. O juízo ju ízo d Platão acerca de sua era oi oi cormado, co rmado, mas ma s a sua obra ão é ivalidada ivalidada p seu racasso racasso em ligar o es pírito ao poder po der a política polít ica pragmática. A traseê traseê cia de autoridade que Platão pedia o Górgias torouse torouse realidade istóica . pólis pode decliar, reduirse à isigniccia e desaparecer, mas o mu mu cotiuará coti uará num num movimento cujo sigicado é determi ao por Platão. Platão. Na cosciêcia de época de Aristóteles, a Hélade atigiu uma posição s piritual o ceário do mudo por meio de Platão. Como uma potêcia espi ritual, ritual, ela se equipara agora às mais atigas civilizações oriet ais. Ocoreu u rapprheent etre a Hélade e o Oriete, precededo prec ededo o tempo a expasã expasã
Aristótees
he lenístic fetiv fetivaa do pe sticoo . N o d iálog p e ríodo iálo go Sobre ríod o helení obre a f iloso iloso fia fi a , esc es c rito p rito poo u co dede i s da morte mo rte de P lat ri s tóte ót eles men m enci la t ão, Aris cioo n a q ue Zoroa is Zo roastro stro viveu viv eu seis mil mi l o s antes ant es do fale do falecc im Platã tãoo . O nú imeento d e Pla n ú me os merro não nã o tem a int in tenção ençã o de dar u ma orma ção his exa ta; sua inten f formaç hi s toricament sua intençç ão é est torica mentee exata; es ta belece belecer um umaa relaçã relação enZoroastro roastro e Platã Platãoo como com o fgura fgurass simb sim b ólicas n re Zo ólicas noo dram dra ma cósm cós m ico. D e acord acordo do grande m o mito mito iranian ande ciclo ciclo,, Ormuzd iranianoo do gr Ormuz d e Ahriman m Ahriman govern governam am o o mundo mun do três mil anos an os cada cada um; seus se us reinados rein ados alternad a lternados os são seguido seguidoss por éons r três mil é ons de forças do bem e do mal, terminando com a vitória do prin as entre as duas forças io do bem; todo o ciclo tem a duração de 9 m il ou, em outra variaç variação ão do ito, it o, de 12 mil anos anos As fontes fontes fragmentárias fragmentárias nã revelam qual qua l nção nçã o precisa ristóteles teria atribuído a Zoroastro ou a Platão no drama do mundo; tudo que sabemos é que ele, obviamente, considerava-os guras importantes na ta pela vitória do Bem no mundo e que aceitava a ideia iraniana de épocas essa luta, espaçaas po r múltiplos de três três mil anos Embora não tenamos um conecimento preciso do papel atribuído a latão no drama cósmico, o ambiente literário fornece pelo menos algumas dicações dicaçõe s Um documento precioso para a noção aristotélica de Platão como guia espiritual é a sua legia fala de seu mestre m estre como legia d Altar, Al tar, em que ele fala hoe a que não é peritido a os hoens ruins sequer louvar. louvar.
Que ele apenas, ou prieiro entre os ortais, revelou claraente claraente or sua prpria vida e pelos étodos de suas palavras Coo u hoe torna-se bo e feliz ao eso tepo. gora, ningué ai s pode po de alcançar essas coisas outra vez.
Os versos breves breves denem a identidade do bem e d a felicidade felicidade como com o o nú n ú eo do evangelo evangelo platônico; e último verso expressa o sentimento de iferen iferen de posição, para Aristóteles, Aristóteles, entre Platão e os omens comuns Além disso, bemos que o círculo da Academia estava ciente de uma anidade interna tre a metaísica metaísica dualista duali sta platônica e a escatologia iraniana mes mo na época m que Platão ainda estava vivo E é bastante possível que o próprio Platão ivesse se sentido inclinado, em seus últimos anos, a adaptar a sua teologia aos íbolos iranianos Nas Leis 896E) 89 6E),, encontramos a famosa famosa passagem:
Aten
coo a ala ordena e habita todas as coisas que se ove, coo quer que se ova, não deveos então dizer que ela tabé ordena os céus?
lín.
Clar
a atribuição dos fragmentos e seu signicado er JEGER, Aristotle 3 ss ss Para atribuição e tradução da Elegi Elegi do Altr Al tr er bid., 06 ss. 6 Sobre
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Arstótees e Platão
Aten
Ua ala ala ou ais? Mas de ua eu respondere por ti de de quaq quaq odo, não deveos deveos supor que haja haja enos eno s que duas ua o utor do be be e a outra do al.
desejav Não é seguro que essa passagem signique que Platão de fato desejav adotar o símbolo das duas almas do mundo como co mo a expressão adequada de s s própria religiosidad e a formulação formulação é inconclusiva i nconclusiva mas ela certamente mos mos que ele brincava com a ideia. A tendência geral no círculo platônico a aumentar o prestígio do platons mo por meio da associação com ideias iranianas é atestada por Alcibíades Nesse diálogo pseudoplatônico, ócrates descreve a educação de príncipes realeza persa. Aos Aos catorze anos de idade, o jovem príncipe prínci pe é entregue a qua qua tutores. Os quatro educadores são escolhidos escolhido s entre os mais excelentes ente ente s persas. persas . Um deles é o mais sábio, o segundo o mais justo , o terceiro o mais derado e o quarto quarto o mais corajoso . O primeiro deles, de les, o mais mais sábio, sábio , instrui s aluno na sabedoria de Zoroastro, ou seja, na veneração aos deuses, e ensn lhe os o s deveres de sua função função régia o mais justo ensinaensi na-oo a falar falar a verdade verdade mais moderado ensina e nsina-o -o a superar suas suas paixões e governar a si mesmo, pa pa que ele venha a ser u senhor e não um escavo e o quarto tutor tei para se arrojado e destemido (Alcibíades 1 2 1 1 22) Do contex contexto to ca ca cla cla que a Pérsia é considerada uma civilização- modelo, modelo , material e culturalme, culturalme, onde são concretizadas ideias que na Hélade atingiram apenas o estágio aspiração e articulação intelectual. A sabedoria platônica, particularmen, é na Pérsia uma tradição antiga, praticada na educ açã do príncipe Em Platão, a consciência da época era uma u ma experiência experiência imediata e exps exps sava-se na criação do mito. Para a geração mais nova, a época entaa na são objetiva e podia ser discutida como um tema. Além disso, pela apla do horizonte e pela absorção do conhecimento oiental, o problema da ép dissociava-se da crise política da Hélade. A conexão íntima entre o mito s ciclos históricos e a corrupção concreta da democaca ateniense que enc Sobre o inuxo inuxo do conhecimento oriental na Academia, er er ibid., 3 ss. m ista da da cassez de fontes diretas, pode ser útil lembrar que a ideia da Pérsia como reino de um reil sof so fo no sentido platônico atraessou os séculos Quando Justiniano fehou as escolas pags Atenas Atenas em 59 d. , , ários de seus membros emigraram para a Pérsia na expectatia de de enc enc trar um ambiente mais compatíel no domínio do rei-lósofo. A maioria deles retornou pois de ter proado a realidade Sobre uma possíel conexão dessa emigração com o posteri orescimento de uma escola neoplatônica em agdá, er Walter S o TT, Hermetic, xfr 9 V , 03 S
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Aistóteles
ams em Platão deu lugar à especulação abstrata sobre ciclos istóricos em reete sobre os aspectos formais formais do eal. Em Prbleata XV 3) , Aristóteles reete oblema dos ciclos de uma maneira que é curiosamente distanciada em com aação com a tristea sentida de Platão com o destino de sua pólis. Aristóteles vestiga o signicado dos termos "anterior e "posterior. Devemos realmente viveu anteriormente anteriorm ente a nós e que aqueles aq ueles ier que a geração da Guerra de Tria viveu ue viveram antes foram anteriores a Tria e assim por diante ad infinitu? omo sempre Aristóteles rejeita rejeita a ideia de uma regressão indenida. O Uni Uni erso tem um início um meio e um m. Quando estamos perto do m esta erso os na verdade nos aproximando aproximando do início do período seguinte. Quanto mais o m estivermos mais próximos estaremos do início e assim podemos ser anteriores anteriores a Tria se Tria estiver estiver no início do período de que estamo s nos roximando. O processo de gênese e desintegração que é característico das oisas oisas perecíveis perecíveis pode p ode ser subordinado subordinado a uma lei de repetição repetição eterna similar o movimento movimento circular eterno eterno dos corpos celestes eria tolice pressupor que o s esmos indivíuos repetemse em identidade numérica mas a teoria de que espécie como um to do tem um cu rso de estrutura recorrente seria aceitável. aceitável. e considerássemos que a vida umana fosse um círculo da espécie então o roblema de "anterior e "osterior desapareceria pois um círculo não tem cio nem m. A formaliação do problema é levada um tanto longe nessa passagem. O bolo do círculo é tomado em seu sentido geométrico estrito de forma que e fato "não devemos ser 'anteriores àqueles que viveram na época e Tria em em eles 'anteriores a nós or estarem mais prómos do começo. Mesmo a ecorrência do ciclo da espécie porém ainda faria com que fosse possível lar e anterior e posterior com signicado se o ciclo tivesse em si uma estrutura teligível teligível de crescimento auge e decadência. E como iremos ver mais adiante especulação abstrata sobre o ciclo deve ser entendida à lu de outros pr onun onun amentos amentos de Aristóteles Aristóteles sobre o problema. Platão Pl atão anal anal não é simplesmente simplesmente alquer evento num ciclo mas marca um ponto pont o alto estrutural. Ainda assim o roblema do ciclo encontrou agora a sua formulação formulação abstrata e essa formulação ornouse historicamente efetiva e permeia a especulação ocidental de forma ontnua por meio da mediação árabe até a alta dade Média e até o nosso resente. Em particular particula r devemos observar observar que pela formulação formulação abstrata o p ro ema foi foi dissociado dis sociado de uma teoria de catástrofes catástrofes embo e mbora ra em outros outr os contextos ristotélicos as catástrofes reapareçam) e que o ciclo foi entendido como um drão estrutural no tempo que pode repetirs repetir see na vida da espécie espécie umana. umana .
Aistóteles e Plto
Platão marca uma época no ciclo istórico. A objetivação teve ainda outa consequênci cons equência a que afetou afetou prondamente o pensamento pensam ento aristotélico sobre sobre tea tea político polí ticos.s. Platão Platã o esteve esteve envolvido envolvido com a crise da pólis pól is ele testemunou a deca deca dência dênci a de Atenas e mais mai s do que isso iss o ele decretou decreto u uma sentença de morte paa paa Atenas no Górgias. Um mundo estava morrendo. morrendo . Para Pa ra a geração de Aristótele Aristótele os eventos cotidianos cotidian os conrmaram o julgamento. julgament o. A adversidade de Atenas Atenas o davia avia se tornado menos envolvente porque um novo fator tina enta em cena talve superando em importncia impo rtncia a tribulação tribulação ateniense a teniense as propoçe propoçe dos problemas aviam mudado completamente co mpletamente porque porq ue Platão Platão tina tina vivido vivido ordem da Hélade estava se dissolvendo mas civiiações enquanto moe podem liberar potencialidades potencialidade s humanas como a platônica. platôn ica. Uma Uma crise não é m absoluto. absoluto . Vários setores se tores numa sociedade desenvolvem-se desenvolvem-s e diferenteme diferentemete te ee embora o desastre possa coler um deles outros ou tros setores podem pod em oresce e novo princípio. Platão ainda enxergava a sociedade como uma unidade co pactamente integrada de instituições políticas educacionais e religiosas. Dep de Platão tem início uma diferenciação clara das áreas política religiosa e é tica da vida. Quando esse processo de diferenciação se intala podese ceta mente falar na crise ou dissolução da civiliação mas a crise, por assim de está concentrada em certos setores por exemplo o político enquanto our setores como o religioso aresentam ua vida que aonta para o futro tais períodos período s encontramos encontra mos espantosos antagonismos antagonis mos políticos pol íticos que se origi origia a na dogmatiação de visões parciais do fenômeno total. Para Platão os polí cos de Atenas eram os coveiros da liberdade política elênica por sufocae a vida do espírito que teria regenerado a Hélade. Para os políticos de Atea a tendência das escolas socráticas a retiar-se da vida política e a sua uêca sobre os jovens areciam ser um fator fator de solapamento solapa mento da ordem política. política . E ea atitude não estava estava connada a nacionalistas naci onalistas como Demóstenes Dem óstenes ela ea tam tamé é compartilada comp artilada pelo pelo venerável e vel veloo sócrates só crates u tradicionalista tradic ionalista consea Provavelmente é inevitável que numa sociedade em dissolução as nteraçe entre as posições diferenciadoras não sejam vistas pelos vivos como pare um processo total total que segue o seu curso fa fatídico tídi co mas sejam divididas e caa caa independentes. Não pode aver dúvida claro de que a retirada das elo pessoas da política que é uma característica típica desses eríodos) agrava a crise porque p orque os piores elementos elemento s cam com o campo para para si. E igualente pode aver dúvida de que mudanças sociais que catapultam caractees dú em grandes números para posições de ando tornam o ambiente polítco i portável para omens bemnascidos e com algum respeito próprio.
Aistóteles
Para além além dessa amargura de agonia civiliacional está o inel utável utável cisma e uma sociedade O tom do pensamento mudará profundamente profundamente quando o isma for for aceito acei to como com o um fato fato fora fora do alcanc al cancee de ação de qualquer qualqu er pessoa Na isma tensã o que deriva deriva de seu desejo teocrático ra de Platão sentimos a sombria tensão alcançar o impossível e restaurar o vínculo entre o espírito e o poder Em ristóteles sent imos uma friea friea e uma serenidade serenida de que derivam derivam do fato fato se p o emos expressáo expressáo drasticamente drasticamente de que ele " desistiu desistiu.. El e consegue aceitar a l l is como a forma adequada de existência civiliacional elênica ele conse paixão as variedades variedades em sua vasta vasta coleção de 1 58 estudos e studos de ue examinar sem paixão stituições stituiçõ es pode formular formular padrões e dar conselos terap êuticos para tratar sos doentios não tem sonos de um império elênico nacional espiritua espiritua ente reformado a unicação que a Hélade está experimentando resulta da nquista nquista macedôia que acontece sobre a sua caeça e aparentemente aparentemente não nã o interessa muito apenas as conquistas asiática s de Alexandr Alexandree causam algu preocupação porque ele desaprova desaprova a inclinação de se u exaluno a tratar os iáticos como eeno s e a estimular uma amagamação das duas civiliaçõe civiliações.s. u vida não está mais centrada centrada em poítica poíti ca mas em sua religião religião estelar e no is theretiks; sua alma está fascinada pela gradiosidade da nova vida do írito írito e do intelecto e a sua obra que perco rre os domínios o ser tra to s eles para o cotroe c otroe de sua mete imperatória imperatória Para tal omem os ponto s destaque da crise não mais estarão no infortúio de Atenas mas sim na va va vida vida que começ a com Platão Platão Uma época est á marcada marcada mas ela e la tem o ráter de um novo clímax do intelecto do nus. Podemos agora compreender melor o signicado qu e um rapprcheent tre Platão e Zoroastro deve ter te r tido para Aristóteles A espécie umana u mana tem icos com uma estrutura denida mas não necessariamete temos de pro urar a lei essa estrutura no crescimento e ecínio político de uma civilia especíca A estrutura do ciclo pode ter uma abrangência abrangência maior de modo ue um címax pode estar no rã enquato outro pode estar na Hélade E as cas serão marcadas por eventos eventos na istória espiritual da umanidade não eventos na esfe esfera ra política embora as constituições possam ter seus sub r eventos clos clos de crescimento e declínio Não deve deve nos surpreender surpreender portanto que nas co ou seis ocasiões em que Aristóteles se refere refere especicamente aos proble s do ciclo ele se rera a descobertas e redescobertas de percepções cientí cs ou osócas Na Meterlgia , 3), por exemplo ao falar falar de sua teoria éter ele sugere que a ideia não é nova mas pode ser encontrada na tradição ítica e então continua: "Pois percepções cientícas não ocorrem entre os 7
Aristótees e Platão
omens apenas uma vez, ou duas vezes, ou um pequeno número de ve elas repetemse um número innito de vezes Em Metafísica 174 ele fala da divindade dos corpos celestes e refere-se ao mito das eras remo que também considera que esses corpos sejam deu ses Nessa ocasião , poré poré ele se apronda um pouco mais no problema do mito Além de admitir divindades celestes, o mito também nos diz que os deuses têm fora uma ou animal, e entra em detales antropomórcos sobre seus poderes e aç Essa Essa parte p arte da tradição "foi acrescentada acrescentad a posteriormente posterio rmente em forma forma mític c o propósito propósi to de persuadir persuadi r o povo povo e como um expediente legal e utilitário utilitário acréscimo for descartado, o pensamento de que as primeiras substâncis s deuses parecerá uma enunciação inspirada e nos levará à reexão "de embora embo ra provavelmente cada arte e cada ciên cia com frequê frequência ncia tena sido senvolvida senvolvida ao máximo possível e perecido pereci do novamente, essas essas opiniões op iniões,, ao l l de outras, outr as, foram foram preservadas até o pre sente como vestígios do teso uro antigo antigo Não se deve forçar demais a interpretação dessa passagem ainda assim parece conter a tese de que as percepções podem ser divinamente inspira e, então, encravar-se no processo histórico por meio de exigências políic e utilitárias e tomarmos Aristóteles ao pé da letra, uma civilização tem núcleo de percepção divinamente inspirada, que deteriora sob a pressão necessidades nece ssidades no governo governo dos dos muitos mu itos e depois, depois , poderá ser recuperada qua qua os ósof ósofos os se libertarem dos emb araços polític pol íticos os A causa de decadência tri tri de ser buscada no setor político de uma civilização Vmos, por m, examinar a aparência do problema do ciclo em Plíti V, 1 1 329 a4 a4 ss ) Aristóteles Aristóteles fala fala da desejabilidade desejabilidade de de ter uma uma socid socid organiada em castas ou classes ereditárias, separando os guerreiros gov nantes dos camponeses campon eses Com referênci referênciaa óbvia óbvia a Platão, ele opi na que essa é uma descoberta recente, mas que o Egito era organizado de acordo com plano desde tempos imemoriais imemor iais Com uma formulação formulação que já conecemos outros contextos, co ntextos, ele continua d izendo que tais esquema s "form "form descober descober repetidamente, ou antes, um número innito de vezes, no curso das er er Podese Pode se supor que que as "necessidades tenam sido ensinadas pela própria cessidade, sempre que esta se fazia sentir, enquanto as coisas que adorn e enriquecem a vida crescem gradativamente e essa regra gera poderá aplicada aplicada também a constituições constituições 1 329b243 32 9b243 1 ) O Egito Egito é um país antigo antigo devemos devemos aproveitar as descobertas já feitas feitas pelos pelo s antigos e, depois, depoi s, passar p p temas até até então então neglig negligenciados enciados 1 32 9b3 1 3 5) Nesse caso, Aristótel Aristóteles es tra traaa percepções inspiradas não pelos deuses, mas pela necessidade Percepções
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Astóteles
eessidades de ordem social também precisam e redesoberta. Da mesma orma como perc epções inspiradas serão perdidas elo cresiento excessi o e artifíios artifíios políti p olíticos, cos, assim a ssim também as necessi necessiae aess poem poem car o bscu eidas na istóra de uma civiliação política pelo resimento excessivo de enamento enamentoss e luxos. Além disso, di sso, sentimos nessas n essas reex reexões ões ua ua sugestão de ítica dirigida contra Platão. As implicações paree ser que a redesoberta as necessidades de ordem na República é altamete meritória, mas teria tal ma is simples nesse caso não redesobrir, as usar usar as as ieias já prontas e sido mais isposição isposi ção no Egto, Egto , usar o coecimeto já em osso poer omo um pon po n pa ra o estudo est udo de d e problemas eos eos be be explorados explorados o e partida e avançar para oo fa o próprio Aristóteles. Essa atmosfera é ormaa por Pltica 5 64a5), em que o argumento é usado ao inverso Nessa seção, Aristóteles i itica como impraticável a sugestão platôica platôic a de ua ouiade ouiade de mule es es e propriedades pro priedades na n a classe mais elevada da Repúlica U os motivos para rej eição da deia é a sua noviade. noviad e. Não evemos evemos esonserar esonserar a experiênci experiênciaa a umanidade se tais projetos fossem bos, ees ão tera permanecido o descobertos desco bertos ao longo das eras. "Pois quase qu ase tuo já foi foi esoberto embora em tuo o que foi descoberto tena sido adequaaente oletado e venta iado, e nem tudo o que é conecido co necido tea te a sio posto posto em em prátia. prátia. A teoria o cicl c icloo é ua parte essecial esse cial da teoria teoria coecimen coecimento to aristo élica. A istória d a espécie move- se em iclos, ic los, e a repe repeti tiçã çãoo os il os esde o nito criou cri ou algo como uma memória memór ia autoraa autoraa a a espée. odas as gran es percepções, sejam elas religiosas ou pertença classe as neessidades e ordem, foram gaas. A redescoberta pode ser auxiliaa por um iventá io dos mitos em e m que os vestígios vestíg ios de descobertas ater aterior iores es são preservados) preservados) pelo estudo de civiliações longevas em que esobertas ateriores ainda stão incorporadas nas instituições). A ausência opleta e qualquer traço e uma descoberta de scoberta anterior, a nterior, por outro outr o lado, será u forte forte argume argumento nto ontra o ntra o valor valor de d e uma ideia recémp recé mproposta roposta.. Nessa fuç fuçoo o ilo a teoria o co ecimento reconeemos uma ve mais o estilo peuliar e uma dilução telectual, em comparação com a plenitude platia da experiênia. Platão avia auteticado seus discerimentos, puxados o icosiete, por meio o mito do c iclo a descida descid a para o ô nf nfalo alo cósmio a alm almaa assegur asseguravanos avanos da erdade do mit o. Para Aristóteles, o mito do i lo tor torou-s ou-see ua doutrna, doutrna, e o inconsci inco nsciente ente como com o fonte fonte de verdade verdade é substituío ela ela eória da espéc espécie ie ue pode ser recuperada po r meio mei o de estudos istóri istórios. os. O iosiente iosi ente não objetivável de Platão é agora estendido pela iitue da istória seu con
sóeles e Plaão
teúdo é esgotado na série innita de suas objetivações istóricas. Apenas e raras ocasiões encontramos em Aristóteles um comentário que indue a s consciênci con sciênciaa de que os materiais istóricos istóric os não revela revelam m sua verdade verdade por si p prios, prio s, mas mas que precisam, precisa m, por por sua sua vez, de autenticação pela anuência da me do pensador. A Metasia XI 8 falando do mito dos deuses estelares), exemplo, termina com esta frase "Apenas nessa medida a opinião de nosss ancestrais e dos dos mais antigos predecessores é clara ou ou inteligível] inteligível] para para nós provavelmente querendo dier que as partes do mito que não coincidem c o iscernimento iscerni mento do lósof ló sofoo não são claras (phanera) Vamos encerrar ence rrar com uma frase frase de uma carta dos últimos anos o o lósf lósf "Quanto mais co soinho comigo mesmo, mais passo a gostar dos mits Essa frase retoma, anos mais tarde, um comentário na Metasia e que amante amante de mitos mitos é, num num certo sentio, um amante amante da sabedoria 98 98bb 8 8 O antigo amante da sabedoria, soino com com as maravilhas maravilhas do mito mito essa essa é a guração sublime da innitude do tempo em que a verdade é encontra, peria e recuperaa.
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Aristóteles Aristóte les
Cênca
onmplação
acance da ciência poítica
vontae o unaor unaor espiritual ota a política platônica e sua sua c om paciae teocrática. Diante o olh o contemplativo contemplativo e Aristótees, Aristótees, o prouto a vontae criativa e Platão se ea, e a dsecta e Aristóteles ao tamanho a a tornams e tópicos inepenentes. A crítica e Aristóteles ólis conorme sugerio por Patão nas Les poe servir como exempo a ecomposição. Aristóteles é e opinião e que 5 mil ciaãos seria um número gran emais para uma pólis bem orenaa Para que tantas pessoas puessem r sutentaas em inativiae como ua classe governante, a pólis teria e ossuir um território tão grane quanto a Babilônia (Plítica 1265a018). onto ecisivo é que Aristóteles cita o número 5 mil, enquanto Platão tra 040. 040. O número 5.040 5 .040 foi foi escolhio por Platão evio às suas relações cosmo gica gica e não poe ser alterao alterao para 5.03 9 o u 5. 041 04 1 sem estruir estruir as implicações uicais e oiacais o simbolismo numérico. sso, no entanto, é exatamente exatamente ue Aristóteles Aristóteles a. a. Ele estrói o jogo platônic o com os números cósmicos e epe o número e seu signicao simbólico e tratao como um número opulacional estatístico. A popuação a póis é o "tópico o número eve r investiga investigaoo sob seus aspectos práticos e, assim, não importa se utiliamos utiliamos número "reono 5 mi em ve o número simbolicamente exato 5.040. bora a transormação transormação com o tal seja bastante inteligíve inteligível,l, ela é um tanto in p1tu
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Cênca e contempação
trigante psicologicamente. psicologicamente. Aristóteles era membro da Academia durate décadas em que que Platão trabalou trabalo u nas ele provavelmente provavelmente estava otalm te inteirado de seus problemas simbólicos. Mesmo levando em conta que o s interesse por números populacionais era prático, por que ele se lança a e crítica a um número que que ele ele devia devia saber que tina um signicado simbólic Não temos uma resposta segura para essa questão, mas devemos estar cient de que críticas desse tipo o correm com tanta frequência frequência na Plítica que te de pressupor na veneração de Aristóteles por Platão uma mistura de ani sidade contida, que se expressava em interpretações equivocadas que não p dem dem ser totalmente não não intencionai intenci onais.s. A decomposição decompo sição dos do s símbolos símbol os não deve ser interpretada como um frac frac so de Aristóteles, ou como uma falta de capacidade para dar continuidad obra de Platão no mesmo nível. A Pólis da deia originou-se na vontade Platão de regenerar a Héade espiritualmente. Diante dos do s acontecimentos, acontecimento s, u perseverança obstinada na atitude da vontade patônica não teria provado q Aristótees estava à altura de seu mestre teria sido t olo. olo . No desenvolvime desenvolvime tardio do próprio Patão, a vida do espírito estava a ponto, como vimos, separar-se separar- se da pólis um passo a mais teria evado evado à visão visão da comunidade comu nidade u versal da umanidade. A vida contemplativa de Aristóteles era uma das neiras possíveis po ssíveis de idar com a diferenciação diferenciação efeti efetiva va da vida numa s cieda cie da em crise. crise . E um crítico po deria indagar apenas se Aristóteles teria ido sucie sucie temente longe nesse camino poderia opinar que seu pupilo conquistado os lósof lós ofos os cosmopolitas cosmopo litas contemporneo cont emporneoss aviam aviam compreendido compreend ido os sinais tempo ainda meor e agido mais radicamente com base em suas percepçõ e á algo característico de Aristótees como pensador político é seu cons vadorismo, ou seja, sua esitação em romper com os problemas que aviam tornado tópicos tópic os por meio de Platão e ampliar o seu alcance. alcance . Não encontram na obra de Aristóteles um tratamento sistemático da poítica segundo a nov posição contemplativa encontramos, antes, a atitude contempativa em aç numa variedade de problemas como c omo eles eles se apresentam no ambiente. ambient e. Como consequência dessas esitações, Aristóteles nunca alcançou u delimitação clara do campo da investigação política. A obra que leva o títul de Plítica é, em sua forma forma sobrevivente, construída como a segunda parte um tratamento mais mais abrangente da "ciência " ciência política polít ica que também compree de os temas da tica a Nicôac. N a tica, Aristóteles Aristóteles propôs- se a deni política como a ciência ou arte) da ação umana. Ações têm ns, e os regresss podem ser ser subservientes a ns ns mais elevados elevados assim, seguirsegui r-se seia ia um regresss
Aristóteles
d infinitu a menos ue se supusesse a existência de um bem supremo t t agathn kai t a ristn) ristn) 1094a22). A ciência que explora o bem supremo e ue se interessa pela ação umana sob o aspecto de alcançar o bem maior é ua "ciência mestra e essa ciência mestra é a ciência da política 1094a28). é a ciência dominante não só no sentido de sua abrangência ierárui , mas também no sentido prático de ue ela regula o lugar das outras ciên is práticas na economia da pólis. Pois ela estabelece quais quai s das outras outr as ciências evem ser cultivaas numa pólis, quais isciplinas de coneciento as dife entes entes classes de ciadãos ci adãos devem receber e em que medida eles devem apren ê-las. Além disso, esse poder regulador estende-se para as abilidades ue o tias na mais alta conta, coo estratégia, aministração da propriedade e etórica. Por essas raões, o m (tels) a ciência política é o bem bem do omem. stamos stamos justicados em camar a ciência do bem do omem de " ciência polí porue embora o bem do do omem seja seja o mesmo que o bem a pólis, u seja, eudainiaa - o bem da pólis é maior e mais perfeito seja, a eudaini perfeito no no sentido sent ido do ls mais abrangente) e, embora seja melor obter e preservar o bem de um omem do ue nada, é mais nobre e mais divino obtêlo para uma nação thns) ou uma pólis pólis 1 094b 094b 1 1 ) . Nessa concep concepção ção abran abrangen gente te de ciên ciência cia olítica, podemos sentir as origens platônicas. Toa a vida do omem em so edae está integraa numa ierarquia e bens. O bem o omem é o mesmo ue o da pólis. O princípio antropológico em sua forma platônica, reversível, é pressuposto. E Aristóteles alude à Repúlica quando considera a realiação o bem para para um único ome como melor do que nada a pólis de um só oem patônica) , mas a realiação realiação na escala da pólis melor e mais divina. divina. O ograma é claramente uma conversão da ideia da Repúlica um ciência ci ência da olítica sistematicamente organiada. É eviente eviente que tal programa não pode ser executado na atitude cont empla va. A coordenação coesa o tema na Repúlica deriva da vontade espiritual e Platão. A realidade istórica, por ém, uando se põe diante do olar do ob erv ervador, ador, nã o é ordenada por essa vontade. vontade. Quando Aristóteles volt-se para ealidade de seu ambiente, ele tem de reconecer o estado de diferenciação ssolução social e nesse campo, ue e forma alguma é bem ordenado, ele contrará contrará a vontade vontade platônica platônica e e o seu produto, a d eia) apenas como um fe fe ômeno entre outro s. Ainda assim, como ele ele de fato fato a encontra enco ntra como um dos enômenos nômeno s da realidade, o p rograma não será privado de signicado. A visão atônica atônica de ordem o rdem tornou- se parte da realidade, e, embora a realidade resista resista uma incorporação da ideia patônica, não pode escapar do destino de ser
Cênca e contempação
julgada de acordo com ela. A ideia tornou se um padrão . Embora uma ciênci ciênci política que pretenda explorar a estrutura da realidade política não possa se esgotada pela pela exposição de d e padrões platônic os ea terá de conter con ter tal exposiçã exposiçã como parte p arte de uma uma investigação mais abrangente. E embora e mbora a política arist télica como com o um todo não execute o p rograma de fato fato encontramos enco ntramos o prog ma realiado como parte da obra total na medida em que Plítica VII e VI o camado Estado ideal dos tradutores) são uma exposição de padrões e conformidade conformidade com com o programa p rograma esboçado na seção inicial ini cial da tica a Nicô Nicôao ao e aceitamos a tese tese de que Plítica VII e VIII são uma continuação de II e II podemos dier que esses quatro livros da Plítica correspondem às intençe programáticas que acabaram de ser delineadas. Podemos portanto esclarece o seu lugar sistemáti co como co mo a parte da polít ica aristotélica aristotélic a que transforma transforma impulsos impuls os ordenadores da ideia platônica nos padrões da ciência política. Esse padrões então tornamse o instrumento para classicar avaliar e inuenc terapeuticamente terapeuticame nte a variedade de fenôme fenômenos nos da realidade polít ica. Aristóteles porém não elaborou nem mesmo esse sistema modic O programa encontra-se no início da tica A ciência que no programa, é esignada como co mo "polític "po lítica a foi foi de fato fato subdividida pelo p róprio Aristóteles e ética e política. Precisamos explorar as raões que induiram contrariamee ao programa u ma contração a po lítica aos temas reunidos reunido s no tratao que f f camado especicamente de Plítica O programa aristotélico quer seja ou não em última instncia um pr grama de ciência política tem um bom começo. come ço. O princípio princ ípio antropológic política conforme estabelecido por Platão requer r equer que a ideia id eia da pólis pe rfe rfe sej sej a uma expressão expressão da o u que os padrões desenvolvidos por uma ciência po tica sej sej am baseados baseados na) naturea do omem. Pre cisamos cisamo s ter um entendime sistemático sistemático da naturea do omem se queremos ter uma ciência ciência polítca ss temática. De acordo com essas exigências tica I apresenta uma u ma antropolog losóca em linas brevs. Estamos em busca da verdadeira naturea do mem a m de determinar determ inar numa numa ciência ciênc ia de ação) o que é o bem supremo. Pa Pa a designação do bem supremo supremo usamos costumeiramente costume iramente o termo eudain felicidade). felicidade). Embora possamos pressupor con cordncia quanto ao termo á de forma forma alguma conc ordncia quanto à questão de em que consiste prec samente a eudainia do omem. Três opiniões opiniõ es principais estão em conit entre si. A eudainia pode ser encontrada d e acordo com algns numa vi de praer e satisfação satisfação ou de acordo acordo com outros out ros na n a vida vida da política políti ca em que se encontra encontr a praer e gana-se gana- se onra pela prática da excelência de caráter ou p
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ttee
m m na vida vida de contemplação . Aristóteles decide -se -s e pela vid vidaa de contemplação contemp lação (bis theretiks) como o modo de vida pelo qual a verdadeira eudainia poe ser alcançada e dá respaldo à sua decisão por meio de uma análise das faculdades da d a alma umana. uma na. A ama do omem tem uma parte irracional e uma parte racional e de acordo acordo com as preferências preferências de classicação pode -se subdividir uma ou outra em mais duas partes. Cegamos assim a uma divisão tripartite da alma em suas facudades facudades vegetativas vegetativas e sencientes qu e o omem tem em co mum com c om os os animais animais em paões e desejos desejos que não são racionai s mas que por meio da per suasão num process o educativo educativo podem ser levados a obedecer à raão e nas faculaes aculaes racionais propriamente itas. Se então a nção nçã o especicamente umana eve ser entenida como uma ativiae (energeia) da alma a função própria o omem (a o realiar essa excelência excelência especíca) poe ser mais pre isamente denia como uma atividade atividade da alma em obediência ao princípio racional (lgs); ou: o bem do omem é a função função e sua alma de acordo com a sua própria excelência (arete); ou: se ouver uma pluralidade pluralidade e excelências e acordo acordo com a melor e mais perfeita perfeita (o u suprema) entre elas , 7) . Esta última provisão mostrase necessária porque de fato á várias ex elências umanas. Há em primeiro lugar o domínio as virtudes éticas. A irtue não é nem um estao a ama (como o raer) nem uma facudae é uma qualidade o caráter (eths), inculcaa pela instrução e pela prática até ornarse um ábito (hexis) Essas exceências exceências são denidas como os ábitos e escoler o meio (estes) entre o excesso e a escasse (aos quais nossas paixões paixões ou nossos praeres poderiam nos evar) como um omem prudente escoeria de acordo com a raão e 6). Tais abituações a escoer o meio são por exemplo a justiça a temperança a coragem a liberalidade a magnicência e a boa disposição de nimo. Para além essas virtues éticas encontramse depois as virtues dianoéticas isto é o conecimento cientí co (epistee), a arte o u abiliae (techne), a prudência (phrnesis), a sabe oria (sphia) e a intelecção (nus), excelências que nos capacitam a alcançar a verdae em suas variedades de de primeiros princípios (intelecção) universais e verdade demonstrada (conecimento cientíco) domínio e um tema que esulta de uma combinação do conecimento os primeiros princípios e do onecimento cientíco ( sabedoria) e o meio c erto de alcançar alcançar o bem do o em (prudência). As virtudes dianoéticas estão numa posição mais elevada o que as virtudes éticas e pela prática das excelências dianoéticas o omem ascende à eudainia verdadeira do bis theretiks
Cênca e contemp contemp ação
Até aqui o rograa ôde ser executado e Aristótees ôde exani l na anise detalada e brihante as vrias virtudes que reenche o corp rincia da tca a Ncôac Aé desse ono as dicudades coeça a aarecer. E rieiro ugar h coicações considerveis co reação denições. deni ções. Coeça C oeçaos os co ua denição de ciência ciênc ia otica coo a ciênci gera gera da ação huana huana cuinando cuin ando na exoração do be sureo ara ara o h e e a rieira arte dessa ciência assi resuios era a antrooogi losóca e tca I Agora o que arendeos é diferente. As virtudes étics são desejveis no hoe as não são facudades naturais eas recisa se incucaas no hoe or eio de rocessos roc essos que deende ara sua ecác de u abiente institucional institucional adequado. er a arte do egislador criar as is is tituições aroriaas e nesse sentido o rincial roósito da ciência polític é roduir u certo carter nos cidadãos ou seja faêlos bons e capaes ações ações nobres nobres 1 099b28 099b2 832 32 ) . O signicado da ciência oltica é agora contaí contaí o à arte o legislador que recisa saber quais arranjos institucionais rou irão as exceências éticas desejadas e quais não o farão. Nessa restrição signicado signicad o tocaos toca os na raão ara a subivisão subivisão do tea e tca e Plítca. ética é a ciência as excelências a oítica é a ciência dos eios institucios aequados ara roduir as excelências excelências nos cidadãos. Essa reenição or não a útia. útia. Aristótees Aristótees a isso atribui atribui ciência poltica u lugar entre as virtudes dianoéticas a ciência que suost mente rouiu a classicação de virtues ticas e dianoéticas tornase ago ua das virtudes virtudes cassicadas. cassicadas . A ciência olti ca é o eso estado enta enta rudênc ia. A rudência rudê ncia ode ser ser coreendida cor eendida coo ua ua virtu virtu xs) que a rudência. co reação a assunt os rivados as tabé tabé se refere à óis. Co relação pólis há dois tios de rudência. O rieiro é a ciência egisativa no set do de ciência nootética de rodução de constituição) constituição) o segundo associa-s a ações articuares e naturea deiberativa judiciria e adinistrativa. segundo é usuaente usuaente chaado chaado de ciência oltica ebora coo ressalt ressalt Aristóte Aristótees es o no noee ertenç ertença a ai aiss roria roriaente ente a abo aboss 1 1 4 b23 28) . Alé disso a rudência tabé inclui a ciência da adinistração dosti ca (kna) A subdivisão coleta da rudência ao lado da prudêci em questões rivadas d-nos assi a Adinistração Doéstica a Ciênci Nootética Noo tética e a Ciência olti ca e esta últia subdividida e Judiciária e De iberativ iberativaa 1 1 1 4 b28 34) . Essa contudo não não é a noencatur noencaturaa que Aristótel Aristótelees naente usa na Plítca or or u u ado a Plítca não conté a ciência olí tica no sentido mais restrito restrito denido aqui) as aenas a ciência nootétic nootétic
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Astteles
Po outo lado, não e limita nomottica, ma contém também um ongo icuo obe adminitação domética em I, 313 Deiando de lado ete último último dicuo econômico, podemo dize que a ciência política que acaba ugindo na Plítica é uma cência pudencial da nomotética, com uma ica itua de eexõe eexõe obe poblema poblema de ética e antopologia oóca. Começamo com o pogama da política como uma ciência gea da ação humana e acompanhamo o cuo de edeniçõe. V amo acompanha agoa o cuo de uma eguna éie de diculdade intimamente elacionada pi eia, ou eja, a diculdade que ugem a natueza da política como uma ciência pudencia. A política no entido mai etito de nomotética petende enna ao legiado legiado como cia a intituiçõe que induzião a excelência éti ca no cidadão Peupondo no momento que tal ciência de meio paa o m deejado poa e deenvolvida com uceo, eta a gande quetão de o m e ou não váido em i memo e e devemo edica algum efoço paa ua ealização ealização O vao da nomotética depende a validade da ciência puencal a ética conf con fome deenvolvida deenvolvida po Aitótele Aitótele E e aguém quetiona que tionae e a ve dade da popoiçõe aitotélica concenente excelência? E e popuee u catáogo catáogo altenativ altenativoo e en a e ealizado na ociedade? Se, po exemplo, zéemo e um paão e vida acenente o valo upemo upemo a e e ealizao, ealizao, a nttuiçe govenamenta que favoecem a eaizaço ee m iveiam aplamente do padõe eenvolvido em Plítica VII e VIII Em pouca paa va: itótee tem e enfenta o famoo "Io é o que você pena!. Aitótele peceeu o poblema Em tica a Nicôac Nicôa c 3 e 4, ele explica que a ciênca poítica (no entido e uma ciência geal a aço) tem um gau ai bao de exatidão do que a ciência demontativa de montativa Só p oemo chega veade numa ciência pudencia pea eleço de opiniõe; e peciamo te cautela ao paa da ega geai paa uma icuão e cao conceto O eito, potanto, eve ecebe a popoiçõe com o memo epíito em que ea foam feita, feita, "poi é maca e um homem eucado pocua poc ua pecião em cada cae de coia na meida meida em que a natueza natueza da coia admita admita uma ega de ouo que deve e levada a éio po noo contempoâneo que e entem infelize poque a cência política não tem o memo tipo de exatidão que a fíica ( 1 094b 27 ) . Além Além dio, pa paaa dicuti dicuti poblema ético com com di cenimento, é peco eta bem familiaizado com ele; o paticipante pe ciam te tido uma educação abangente e expeiência conideável de vida e conduta, conduta , poi ea expeiência expeiência ão a bae da icuão icu ão Joven , potanto, não ucaão muito com c om o etudo da ciência polític p olítica a não faz difeença difeença e ele ão 8
Cênca e contempa ção
oven em idade ou oven em caáte A ética não é uma quetão de conhe cimento abtato ma de fomação efetiva do homem; aim paa peoa a quem quem falte falte autodomínio autodomín io o meo conhecimento con hecimento d ega ética eá de de pouca utilidade ao pao que o conhecimento cítco eá de gande benefício paa o homen homen cua paixõe eam guiada pela azão O aluno deve eta de poe de bon hábito a m de e um etudante intel gente do nobe e do uto e de maneia maneia gea geall da ciência ciência política política ( 1 095b6) Ma ainda não lidamo com o poblema de que difeente difeente peoa deea deea coia dif d ifeente eente como be m Diante dee de e fato fato devemo ama ao a o que pae pae ce ce que cada homem dee dee a como bem o que lhe paece bom e que como como con equência temo apena ben apaente; ou que exite um bem eal ma que a peoa que ecolhem eaamente nã nãoo queem de fato fato aquilo que que deea Aitótele Aitót ele eolve eolve o poblema denindo como bem b em o que é deeado no ent do vedadeio vedadeio ao memo m emo tempo em que admte que cad a homem deea o que lhe paece bom Ele ditingue bem "vedadeio de bem "fenomenal; todo o ben ão bon em apaência apaênci a ma o bem fenomenal fenomenal ó é o bem vedadeio vedadeio e deeado pelo deeo vedadeio A vedade vedade do bem é inepaáve ine paávell da veda veda de do deeo; aim um debate cítico obe o bem ó pode e ealizado po homen capaze de dee a de acodo com co m a vedade A tal homem Aitótele cama spuais. O tadtoe expeam o temo coo "o omem bom Seia talvez mai adequado fala do homem éio ou cicunpecto ou paa opôlo ao "omem ovem inadequado paa paa o debate debate ético pode -eia -e ia cha ma o spuais de homem maduo ou o homem que alcançou plena etatu humana Tal homem maduo difee do outo po ve a vedade em cad clae de coia endo po aim dize ua kann kai ern, ou ea u nom nomaa e medi medida da ( 1 1 1 3a2935) Ea elexõe de Aitótele ão talvez a mai impotante contibuição á feita paa uma epitemologia da ética e da política Lembamono do po blema platônico da vedade (aleheia) do mito A vedade da unidade com pacta de deeobem deeob em é na atitude contemplativa co ntemplativa o poblema que coeponde coeponde vedade do mito Em noa análie anteio da teoia do ciclo vimo além dio que q ue a memóia da epécie no tempo innito de ciclo ecoente tom o luga do inconciente platônico do qual po anamnee o ito é tiado A eexõe de Aitótele ão de impotância i mpotância inetimáve inet imávell na hitóia hitói a da ideia poque aqui podemo obeva no pópio ato como a vedade da ciência pudenciai uge da vedade do mito O debate obe a vedade em ação não é nem uma apeentação vã de opiniõe em veicação nem uma intuição
rsóees
e valore no abtrato uma análie crítica da excelência em exitência real real numa ociedade hitórica A ciênci a prudencial prudencial pode ormular princípio e ação (como o estes) e acordo com a razão (lgs) porque encontra a ação incorporada inc orporada no hábito do home m A realidae da abituação lógica da ação e da conduta numa ociedae tem uma etrutura prudencia e uma ciência prudencial pode er deenvolvia como a articulação do logo na realiae ee dicernimento undamental então egueme o corolário A análi e de excelênca ó pode er eita por homen que conheçam o material que etão analiando e um homem ó pode conhecer a excelência excelência e pouí -la ém dio eu reultado podem er entendido co mo verdadeiro verdadeiro apena or homen que poam po am vericá vericálo lo egundo a excelência que ele pouem poue m ou eja eja por homen maduro maduro ou pelo meno por homen homen que ete etejam jam ele próprio ucientemente avançado em ormação de caráter para com preender o problema Como conequência azendo uma aaptação de uma órmula amoa a ética é uma ciência de peoa madura por peoa ma ura para peoa madura Ela ó pode urgir numa ociedae altamente civilizada como ua autointerpretação ou mai preciamente no etrato de uma ociedade civilizada em que a exceência ejam cultivada e debatida A partir ee ambiente ocial a conciência a nalítica nalítica da virtude virtude pode o rcer rcer e ea e a conciência por ua vez pod tornar-e um fator fator mportante na educação educação do do joven A conexão etreita de uma ciência pruencial com uma ociedade em que a excelência ão concretizada cria uma érie de problema Ete ão em princípio princípi o o probema que também também urgiram na ocaião do mito platônico da alma ma paaram por certa tranormaçõe no meio de contemplação ritotélico Patão pôde deenvolver a boa pliteia, pôde realizála em ua própria alma e na alma de eu amigo ma não pôde realizá-a realizá-a na realidade realidade itórica itórica como a orem de Atena ou de um império helênico No plano da itória pragmática o l óoo óoo não é a orça orça ordenadora da oc iedade ele etá em competição com orça rivai de vário tipo A vião de ordem platônica não é uma poeão da humanidade ela é a poeão de um grupo limitado e o memo e aplica ciência prudencial aritotélica Outro grupo e ete podem er a maioria numa ociedade erão meno receptivo receptivo ou eqer erão receptivo a ea noçõe O homen dierem entre i de uma maneira que Aritótele caracteriza por meio de uma citação citação de Heíodo: Ótio é aquele que de si eso conhece todas as coisas coisas Bo, o que escuta os conselhos dos hoens judiciosos.
Cênca e contempação
Ma o que por i não pena ne acolhe a abedoria alheia verdade ua criatura inútil' Ee é, e verdade
Se taduzim taduzimo o ea ea linha linha ( 1 095b 0 1 3 ) e tipo humano humano pode podeemo emo ditingui ditingui ( 1 ) homen que têm têm autoidad autoidade e (2) homen homen que abem econhece a autoidade e aceitá-la e (3) homen que nem têm autoidade nem abe econhecê-la e aceitá-la Se denimo a boa ociedade como uma ocieda de em que o bem upemo do homem pode e ealizado então chegaeo popoição: a xitência de uma boa ociedade depende da pedominânc ocial de um gupo de homen em que a excelência ão ealizada ou que ão ão a "noma " noma e medida no entido aitotélico Quando a pedominância de de tal gupo fo fo ameaçada po p o uma azão hitóica ou outa o uta pela maa cu paiõe (paths) não ão contida contida pela azã azãoo (lgs), a quaidade da ociedade declinaá A ciênci a política no entido ent ido de uma ciência geal geal da ação é a a inepaável de uma uma looa looa da extênca extênca hitó ica. A validade validade de ua pecep çõe não etá em quetão; ma a validade eá ocialmente aceita apena o ceta condiçõe hitóica O quetionamento peviamente aduzido do "Io é o que você pena é potanto potanto de conideáve co nideávell impotância nu ma teoia d d ética O quetionamento não pode afeta a validade da ciência pudenca ma faz-no pecbe que o debate obe ética ó pode e conduzido ente o omn om n mado e qe um eto e to abangente d fnômno fnômno oai deve deve incli um etdo da atitude moai do tolo ou inútei (achreis) no veo heiódico. Uma patologia da moal no entido mai liteal de um etudo dfunção plo capicho da paixão (paths), é tão impotante paa o enten dimento da ociedade poítica qanto a ciência pudencial da excelência. e compeendemo o "Io é o que você pena não como um quetionamen to da validade ma como uma manifetação da evolta conta a exceênc tomaemo conciência de como é pecáio o equilíbio da boa ociedade n exitência hitóica hitó ica E compeendeemo comp eendeemo que uma oci edade em bom funcio funcio namento deve popociona intituiçõe não ó paa inculca excelência no educávei ma também paa adminita admin ita a maa não edu cável cável Aitótele etava conciente dee poblema Em tica a Nicôac X 9 ele eete que a taefa de odena uma ociedade eia fácil e foe poíve enina a vitude ao homen peo dicuo O dicuo pode incentiva u ovem geneoo de nobez a de caáte inata; ele ele nã nãoo pode p ode guia a maa pa
Hí Trblhos e dis, 293 ss. [raduzido por Leonel Vallandro e erd ornheim ornheim a
Nicômco o ( da )] partir da tradução inglesa de W D oss para a Étic Nicômc
Astóteles
a nobeza moal (kalkagatha) O muito ão ucetívei ao medo, não vegona; e ele e abtêm do mal não po ua vieza, ma po teem eceio a ançõe ançõe Vivendo pela paixão, ele peeguem a felicidade felicidade do paze; e não conecem o pazee nobe, poque nunca o expeimentaam. Muda o enaizado de ta i caactee caactee po meio m eio de agumento é h ábito memente enaizado difícil difícil,, e não impoível. impo ível. Poi, Po i, de modo gea, a paõe paecem não e u cetíve cetívei i azão, ma apena foça foça Ete endo o etado de coi a, eá nece áio áio da upote ao poceo de educação educação peoal pe oal numa ociedade po meio de poceo compulóio A peão impeoal da lei pecia vi em auxílio da inuência peoal e da condutamodelo. A lei tem pode (dynas) com pulóio e, ao m emo tempo, tem po, é uma ega ega que tem paticipação paticipação na n a pudência e no intelecto (phrness e nus) Um itema de lei ceto, que eduque e aplique a diciplina ao joven e penalize a tangeõe do adulto, é neceáio paa a etabilização da ociedade E o legilado é o omem qe abe como cia intituiçõe que teão o eultado deejado de aegua a pedominânci pedom inânciaa ocial da excelência uma na confome confome entendida pelo spuda� Cegamo uma vez mai denição de política como a ciê ncia da nomotética, nomotéti ca, ma agoa o o apecto de uma ciência que popocionaá o intumento de coeção complementa paa mante o contole aquele membo da ociedade que não poem e qualica como spuda Etamo cegando mai peto da azõe mai uti que motiva motivaam am a ub ivião da ciência geal da ação em ética e política. Depoi do facao pag mático de Platão , povavelmente povavelmente etava clao clao paa p aa todo que e peocupavam com ee poblema que a ociedade política podia diociae em cícuo pivado em que a excelência eam cultivada (como, po exemplo, a co munidade de culto da ecola) e no político que peeguiam n bem di feente. Ainda eia poível deenvolve uma ciência da nomotética como Aitótele fez em ua Plítca, ma e o modeladoe do detino político aiam agum uo dela ea a gande pegunta, com epota povavelmente negativa negativa Em vita da poibilidade ameaçadoa de que o cuo da itó ia po lítica viee a aniquila ani quila a fomação fomação efetiv efetivaa de uma u ma contituição con tituição pelo pel o omen om en maduo, tonou-e deejável aticua a abedoia da excelência indepen entemente do poblema de ua ealização política. Pela tca a Ncôac, mai do que pela Plítca, a abedoia pudencial da Hélade epaou-e da contingência contingência da ealização ealização conceta e tonou e a poeão da umanidade, esse ontexto uma vez mais o p oblema do spoudios é
elaboa elab oado do 1 176a 5 ss
Cêca e cotempl cotempl aço
ou ante da pate da umanidade que ae a e econece a autoidade e cuva cuva e a ela A tica a Nicôac é o gande documento em que a autoade d spudais ama-e atavé atavé da ea, p aa além além do acidente da polí tica
A concepção de política como uma ciência geal da ação umana, coo vimo, foi foi anmada pelo mpulo teocático patôni co co Na atitude conte plativa, poém, o pogama não podia podi a e ealizado, poque a eadade polític de fato não ea modada pela ideia patônica O que pemaneceu do impul inicial foi foi o eboço de uma antopologia loóca na eçõe iniciai da tica e a conveão da ideia em padõe na eçõe nai da Plítica No inteé dio, diante diant e do ola contemplativo, contemplativo, a ealidade ompeu- e e uma ociedade do omen maduo e na oganização polítca que popocionaa u a iente adequado paa inculca a pática de vitude ética, aim como pa epimi epimi o ineducávei De odo coepondente, coeponde nte, a ciência ciênci a da ação ação uana diociou-e em uma ciência da excelência e uma ciência nomotétca Memo com ee aj aj ute ealdade, ainda não foi foi coeto co eto todo o campo e poblma A copicaçõ adicionai e uma ciência da política uia com a claicação claica ção de opi niõe efeente efeente natueza da eudainia. De aco do com a vaieade vaieade de opinião, tê tipo de vida podeiam leva felcidad felcidad a vida apláustica (ou eja, a vida de atifação hedonita), a vida política e a vida teóica ( 1095b4 ) Ea claicação implicava uma coela ção epecíca epecí ca ente política e a pátca de vitude vitude ética; o omem de caáte caáte conduziá a ua vida de ação no campo da política (109530) A ciência po lítica, e etingida dea maneia, excluiia excluiia a vida vida teóica de eu âmito Na pliteia platônica, o ei-lóofo eam o govenante; na póli empíica de Aitótee, o lóofo etão eia de eove-e inteiamente da política al tendência deve de fato te ido fote na Academia no último ano de Platão; Platão; poi, po i, em Plítica V, V , 2, Atótele examina examina explicitamente a quetão quetão de qual modo de vida é pefeível: a paticipação como cidadão na couni dade da póli ou a vida de um etangeio que e dtancia da comunidade política ( 1 324a 3 ) Na paáola da caven cavena, a, Platão Platão hava peado a azõe azõe paa o etono do ló ofo ofo póli; póli ; na ealidade itóca, na pática da Acade ia, o ditanciamento tendia a e tona u modo de vda "oi ee cícl de etudante que deu oigem ao ao idea de Aitótele da 'vida 'vida teóica nã ,
stótees
é bom que e diga o gináio animado do Lísis ou do Cárides, ma a caina ia (kalybe) no jadim ecluo da Academia. Sua quietude é a oigem eal da ia o bemaventuado no Prtrepticus, ea tea de ono de extamundani dade loóca . A vida do lóofo lóofo com c om ua tendência apolítica tonae um novo fato ompendo a concepção de uma ciência geal da ação como uma ciênci a política. polít ica. A póli cont inua a e p aa Aitótele Aitótele a foma abangente abangente e exitência umana; ma a vedadeia eudainia ó pode e encontada ancendendoe ancendendoe a vida da política paa a pática a vitude dianoética. the retiks etá eteitamente elacionada denição A denição do bis theretiks e eudainia Um omem eve e conieado feliz quando etá enga jado em uma vida de ação de acodo com a vitue upema (teleis) ( 110a15). Há gau de eudainia de acoo com a poiçõe a vitue eaizada na atividade umana. A felicidade upema (teleia eudainia) eá alcançada po uma vida ativa de acodo com a vitue dianoética; e mai pena eá uma foma foma de atividade con templativa (theretike eudainia mai energeia) ( 1 178b7 178 b7 .). Ao toma ea decião Aitótee volta ua antopologia loóca. A felicidae a atividade teóica é upema poque a contemplação é a função pema no omem; om em; e ela é a fnção fnção upema poque p oque é a função função da pate u pema a ama o o omem ou o u eja eja o intelecto (nu) A ativiae (energea do intelecto é identicaa como a ativiae teóica (theretike energeia) ignicao o e "upemo ou "pefeito "pefeito é aina mai em em elu ( 1 77a1 7 . ) . O ignica ciado ciado pea eignação eignação e e nus como a pate mai ivina (t theitatn) theitatn) o omem; a ativiade ativiade da pate mai divina divina aim ai m tona e a atviade atviade ma i vina; e o paze que a acompanha tona to naee o paze mai ivino a vedadeia vedadeia eudainia A deignação de divina é cooboaa pela caacteítica da ati vidade teóica. A ação do nus ( 1 ) etendee etendee meloe meloe a a coia coia conocí vei em paticula coia ivina; ivina; ( 2) é uma atividade atividade qe poe e mantida mai continuamente do que qualque outa atividae umana; (3) é acompa naa de um paze epecíco de pueza e pemanência maavloa; em contate com a atividade da vida pática ea ( 4) é meno depenente de intumento exteno e da ajuda de outo omen pouindo no gau mai elevado elevado a qualidade da autouciência autouci ência (autarkeia); ( 5) a vida teóica teóica não tem nenum popóito além de i mema e a ua atividade é amada po i mema enquanto em toda a outa atividade nó taalamo po agum gano G Aristotle 96 8
Cênca e conempação
decoente de noa ação; e (6) a vida teóica é uma vida de ócio (schle), e vida de ócio "ecoática é a naidade pea qua enfentamo o taao de noa vida pática Em vita dea quaidade epeciamente da autou ciência ciência do ócio e da elativa ibedade d adiga adiga fíica fíica a vida teóica deve e conideada conideada a mai elevada elevada poque poque ela é a mai divin divinaa ( 1 1 77a 7 1177b26). De ta vida devemo dize que ea tancende o pano meamente um no O omem ó pode evá-la evá-la na medida em que é mai do que omem ape n na n a medida em que ago divino divino etá ealmente peente peente nele Como e pate divina divina na natueza compota do omem é o nus, a vida do intelecto é divina divina em compaaço c ompaaço co m a vida vida no pano meamente umano uman o da da excelên cia pática Aim Aim não devemo egui o coneo daquele daquele que deejam co manda-no manda-n o a pena apena em coi a umana pelo fato fato de emo omen e apena em coia motai peo p eo fato fato de emo motai É noo dve faze faze de nó memo me mo imotai imotai na n a medida em que io ej ej a poíve na vida cutivand cutivandoo a atividade da meo pate de nó que qu e pode e camada camad a de noo e e melo melo ou vedadeio O nus é a pate pate oientadoa oien tadoa ou govenante de noa alma (t kyrn), e eia de fato etano e o omem ecoee não vive a vida do eu pópio e ma a de aguma outa coia E po p o m Aitótee deixa deixa u lina de agumentaço deemboca deemboc a paa além da antopologia no poblem ea da ontooia A aizaço mai aequada de cada coia é a ealizaço daquio que é meo em ua natueza (physs); a vida de acodo com o nus é a meo e mai apazíve paa paa o omem om em poque o nus, mai do que quaque quaque outa coia é a pópia natueza do omem "A vida do nus é potanto mai feiz eudanestats (1177b271178a8) A explicaço dada na tca a Ncôac deia clao o ignicado do bs theretks no que e efee ao eu uga na ciência ciê ncia geal da ação na antopolo gia e na ontoogia de Aitótele Aitótel e A ideia de uma vida do intelecto poém po ém tem ceta amicaçõe eligioa que na explicação da tca, emboa ejam toc da não ão ucientemente ecaecida Obviamente o nus aitotéico é mai mai do que o inteecto que e tona ativo ativo na ciência ciênc ia de objeto imanente o mundo O nus como o thetatn é a egião da alma em que o omem tan cende a ua mea umanidade e enta em olo divino Na atividade do nus, o omem peocupapeocup a-e e com pimeio pincípi o e coia divina e em tal ativid ativid de ua ama paticipa da coia divina e engaja-e num poceo de imoali zação zação No bs theretks, temo o equivaente inteectuaizado da vio platônica do Agathn que ao contempa a Ideia tanoma a ama e faz que ela paticipe da odem da Ideia Aém dio a dicudade do óofo tê
2
Pa 2
rstteles
contnudade na tanfomação atotélca do pobema A bataa de Platão com o mito popua anda é a bataa de Atótee Ee é foçado a pa com cudado e a e defenvo defenvo na expeão de ua nova elgodade elg odade em e m face face de uma opoção conevadoa que condea a nvetgação de aunto dvno uma theria theu, nadequada e ímpa paa o mota Em Metafísica I Atótee examinou ee pobema de foma mai elaboada A nvetgação o pmeo pncípio cumnando na nvetgação da natueza de Deu como a caua pimea de toda a coa é a ma eevad eevadaa de toda a cênca poque tata do n de toda tod a a coa; e como c omo o m de uma coa é o bem de a coa a cênca ma eevada culmina no conecmento do bem upemo da natueza Ea ciênca ci ênca de fenômeno fenômeno ceeta e da d a gênee do Unveo é to t o icamente a útma de toda a ciênca a e deenvove; a ciência de coa neceáa ão a pimea peocupação do omem e apena quando um ceto níve de confoto é alcançado o omem pode começa a e admia (thaua zein) com co m o poblema poblema po ó A ciência do pimeio pimeio pncípio não po cua uma vantagem vantagem uteo ma epoua epoua em i mema; me ma; e "como " como é ve o omem dzemo dzemo que exite exite paa i pópio e não paa outo aim eguimo eta como a únca ciênca lve po apena ela exite apena paa (982b )• E uma vez mai ee e ente ent e obgado a defend defende e ua exatação da phils phi lsphia phia pria conta o poeta mai antgo que diam que "apena Deu pode te ee piviégo piviégo O Deue ama ele nã o ão cumento e ee e apoa num nu m pové povébo bo ctado po po Sólon Sólon de que que "o bado bado conta contam m muta muta ment menta a (982b ( 982b 983a 983 a )• É dfíc econtu o peno gnicado do bis theretiks a pati da oba eotéca de Atótele. Atótele. A fomulaçõe fomulaçõe poteoe compaativamen compaativamen 4 esse omplexo omplexo de
liberdade liberdade iênia do s primeiros prinípios ativida atividade de do verdadeiro verdadeiro eu em ontemplação e eudimoni deve ser busada a origem da distinção feita por Aristóteles entre homens livres e esravos. Ver por exemplo Polític , 9: "Uma pólis não existe apenas para a vida mas para a boa vida; se fosse fosse de outra maneira manei ra poderia poderi a haver uma pólis de esravos ou de animais inferiores; mas isso não pode ser pois eles não partiipam da eudaimonia e da [proiresis ] Se onsideradas as impliações religiosas do bios theoretikos da de liberdade [proiresis pareeria que na distinção de Aristóteles entre homens lies e esravos temos uma lassia ção ção de tipos humanos que mais tarde no ristianismo desenvolve-se desenvolve-se na distinção de pneum tici e psychici (são aulo) aul o) e mais adiante ainda aind a no gnostiismo nas lasses espirituais de uma hierarquia hierarquia gnóstia 5 Sobre a ognosibilidade de Deus numa iênia de primeiros prinípios ver Har A. Hrvrd Studies Studie s WFSN he Knowabii and Desribabiity of od in lato and Aristotle Hrvrd in l lssi ssicl cl Philolog Phil ologyy 56-57 56-5 7 1 947. Sobre a tensão tensão entre Aristóteles Aristóteles e as visões visões heênias tradiio tradiio des Geistes nais sobre esse ponto ver G Aristotle 164 e Brno N Die Entdeckung des Studie Studienn zur ntstehung des europaeishen europaeishen Denkens bei bei den riehen Hambur Hamburg g ' 1 948 53. 5 3. Cap
Cêca complação
te concia peupõem um deenvolvimento que deve te e manietado mai claamente na oba mai antiga da quai obevivem apena ag mento Paa ecupea ecupea o entido peculia da expeiência expeiência peciamo no apoia em mateiai do ambiene liteáio do pimeio tempo de Aitótele Na Disputas tusculanas (V 3 8) Cíceo conta uma itóia obe Pitágoa que vem de Heáclide de Ponto um etudante colega de Aitótele Na itóia Pitágoa cama cama a i pópio d e lóo lóo o e expica expica igniicado igniicado da palava compaando a vida vida umana u mana ao fetivai fetivai de Olímpia Olímpia Váio tipo de omen vêm paa o jogo: algun paa aze comécio e paa e diveti diveti algun paa competi na diputa outo outo meamene com epectadoe (thers). A itóia paec e detinada a dota da auto idade de de Pitágoa a ditinção aitotélica ente vida "apoáutica poítica e teóica teóica O lóofo apaece como o "epectado; e o therein de Aitótele ainda etá póximo em eu igniicado do ubtantivo thers de que ele deiva Aém Aém dio alguma eçõe do Epinis, que e apoxima apox ima muito da omu omu laçõe de Aitótele na Metasica e na tica a Nicôac, inomamno obe o epetáculo a que o ola do epectado ea diigido Ee epetácul epetácul ea o Céu com o ato e eu movmento O ato ão divindade; e Céu a conca do mundo é D eu paa quem podemo também ua o o te mo Como ou Oimpo (Epinis 977AB) O movimento medido do "deue viívei (985D) eá objeto de admiação maavilada (thaua zein) paa o omem afotunado (eudain); de tal admiação ele eui paa um deejo de compeende tanto quanto fo poível paa a natuea motal aceditando que aim pa aá a vida da maneia mai eli eli e que n ina de ua vida chegaá a egiõe conguente com a vitude onde te gano ua pena medida de abedoia (phrnesis) e pemaneceá um epec tado (thers) do mai beo epetáculo paa empe (986CD) O ther eá o contemplado do Céu neta vida e tal atividade de ua ama i lev o à eudainia da contemplação etena• Na uti identicaçõe de Olimpo Como e Ouano (Céu) entimo ainda uma uma tentativa delibeada de eo eoma ma eligioa A tanição do do antig 6 G Aristotle
96 ss. leitor deve observar o progresso de thumzein (a origem ori gem aristotélia do losof lo sofr) r) pa theorein nesta passagem Sobre o omplexo de thumzein hu mzein thesti thesti e theorein ver SE S E ie Entdeckung des Geistes 4 s. Sobre a onexão de religiosidade "teória om a religiosidad homéria da aristoraia emigrante nas pólis asiátias ver ibid. 50, espeialmente a relexão sobe a relção entre a "vida teória e o thumzein homéri homérioo (52 s .) .
2
Arstóteles
Olímpico paa a nova eligioidade etela paecia equee alguma peua ão de que a nova atitude com ua óbvia aboção de elemento oientai não ea tão evolucionáia quanto devia paece paa o contempoâneo E de fato no Epínis encontamo uma onga expoição ao eito tentan do peuadi-lo de que o eleno ão obigado a e capaze de ealiza ea efoma O eleno ão lembado de que ua ituação geogáca é pati culamente favoável paa a exceência umana uma vez que a Hélade en contae a meio camino ente um cima ventoo e um clima etival Io em i é uma vantagem vantagem Me mo aim a decobeta da divindade cómica foi feita pimeio na Síia e no Egito poque ea egiõe ão mai adequa da paa a obevaç obevação ão do ato Ma agoa que ee conecimento cegou até o eeno ee devem e lemba lemba de que empe que adquiiam algo do exteio tanfomaam-no em uma coia mai nobe Há epeança de que uma vez mai ea aquiição do bábao vena a e de envolve envolve num culto mai nobe e mai juto da nova deidade ente o eleno levando em conta ua civilização ua abedoia pofética délca e ua intituiçõe de culto culto atuai (9 87D98 87D 988A) 8A) Ee pogama pogama de fuão fuão da eligioidade eligioidade elênica com a oiental coeponde em ua intençõe ampliação aitotélica do hoizonte itóico po meio da epeculaçõe obe ciclo em que Zooato e Patão poem maca época A nova eiião etela é um deenvolvimento na cultua elênica ma é também um deenvovimento pelo qual a Hélade enta enta concientemente na comunidae mai ampla da umaniade Poi em eu ouvo a nova divinade o auto do Epinis ecomenda-a como imagen divina divina (agalata), a "mai bea e mai comun a toda a uma nidade; nenuma outa etá etabelecida em lugae mai vaiado nenu ma e ditingue mai po ua pueza maje majetae tae e toda a ua exitên cia viv vivaa (984A) A divindade da conca cómica que tudo envolve tende a e tona o ímbolo da unidade da umanidade Na oba eotéica de Aitótee ea tendência encontou encon tou a ua expeão expeão mai caa em Metafísica II Acima da divindade etelae eevae o movente pimeio do como eteno o ne sis neses autouciente no único pincípio oiginado e mantenedo do mundo: "Poi o mundo não nã o tem a vontade de e mal gove govenado nado:: o goveno goveno de muito muito não é bom que eja eja um ó o eno ( 1 076A3 )• O imboimo imboimo político ininua-e na epecuação obe a unicidade da ealidade divina O temo "monaquia do mundo ainda não ocoe em Aitótee ma o eu A citação é da Ilíd II, 204 Ver Ordem e históri
II, cap. cap. 3 §2, §2, 1 8
Ciênca e contempação
ignicado etá peente Atingimo o ponto do qua a teologia eenítica omana da monaquia do mundo teá eguimento• eguimento• A ida teóica tance tancende nde a ida poítica poític a no entido mai m ai etito da paa paa a nó a emo emo expandindo -e - e na epecuação do moente pimeio diino e cuminando na ideia da odem monáquica do como A ógica imanente da ida teóica paece dieciona a epecuação da pói paa o como co uma contituição monáquica Ainda aim, em ua Plítca, Aitótee não egue ee cuo a pói continua a e, paa ee, a foma pefeita de exitên cia poítica na itóia Seu método de intega o pobema da ida teóic numa ciência poítica poít ica é um tanto compicado Taez poao compeende c ompeende meo a pecuiaidade da contução compaandoa a cuo atenatio que teiam ido poíei O cuo mai óbio a e eguido teia ido o econecimento de áe da ida uana aém da poítica A tendência a tal econecimento eta peente memo na oba mai tadia de Patão, como imo ea ainda mai acentuada na geação aitotéica da Academia e a fomação da "ecola foi um p o impotante impo tante em em dieção intitucio naização que emo copletad na acenão da Igeja Ta econecimento, paa que não eultae no apo itimo etéi do "etangeio que Aitótele temia, teia exigido, poé ua edenição da efea da ida poítica e da ida teóica de tal anei que a ode política políti ca e tonae uma bae da exitência umana uma na ubeiente ubeiente ida epiitual da lma, anticação da ida no entido citão Conide ando a ituação itóica, ee cuo não eia paticáel uma contução iaginatia dee tipo teia ido anaconicamente ditante da etutua d ealidade itóica Vimo uma um a egunda poibiidade beia da ealização ealizaçã o em Metasca XII A imbolização teológica da noa eigioidade podeia te eeado teolo gia poítica de uma monaquia do mundo, contuindo uma monaquia d umanidade como o anáogo da odem cómic a Aitótee Aitótee eitou ea con tução anáoga apea de ae, ob eu oo , um impéio em fomação fomação A azõe dea contenção podem e infeida da Plítca Aitótee tina tina no no çõe çõe muito pecia aceca a fomação fomação de monaquia po m eio de conquit Sobre os probes de Mtfísic , er G Aristotl 21227 Sobre especução posteror sobre onrqu do undo, coeçndo e Arstótees, er rk PTSN Dr Monothismus Monoth ismus s politischs Problm Problm n Betrg zur esccte der potscen eooge peru onu, Lepzg, 135
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Asteles
e da ioência Ee eete obe a opião e que a poe do poe upemo é a meo de toda a coia, poque coocaia dipoição do pouido o eio ei o paa eaiza eaiza o maio númeo númeo de açõe açõ e nobe Se i o foe foe edade, edade, o omem capaz capaz de fazê-o dee deei iaa toma o pode de too o emai izi no, pai, imão imão e amigo e faze faze e i i pópio pópio o eno eno upemo A opi nião, niã o, poém, ó pode pod e e conideaa conideaa vedade vedadeia ia e peupomo que o be m upemo pode e acançado acançado po meio de oubo e ioência Se não fazemo fazemo ea peupoiço, deemo dize que a conduta ituoa ubequente não pode etaua etaua a exceência que foi foi pedida p edida peo afatamento afatamento inici i nicia a da itude ( 1 325a34 325 a34 ) O goeno goeno de u ei ei é j uticáe uticáe apena ob ob a condição de que uma ociedade poduza um omem ou uma famíia de detacada exceência, que upee em muito todo o eto do poo Nee cao, eia inj inj uto mante no otacimo ta omem ou faíia, faíia, ou tatá-o tatá-o como iguai ao outo; o poo deeia econece ountaiaente ta upeioidade de itude e aceita o omem, ou a famíia, famíia, como ei ou como a famíia famíia ea ea ( 1 288a73 288a 73 3 ) A negação de dignidade ea ea e a eegação de ta omem à poição de údito "io eia como e o omen om en petendeem goena a eu, diidindo a ua nçõe nçõ e de goeno goeno ente ente i ( 1 1 284b30 ) Nea Nea paag paagen, en, ouimo ouimo um eco do "o "o de eu patônico Aitótee Aitótee econece econece eu dieito ao goe goeno, no, ma duida que ta ituação pudee ugi com aguma fequência A upeioi dade de um único omem te mai cance de ocoe e condiçõe pimiti a: "Reinado não ugem no noo ia , e quando ee ugem ão ante onaquia ou tiania, poi em noo tempo inúmeo omen ão de igua quaidade e não á u ome indiiua tão detacado que apena ee pu dee e e adequado adequado gandeza do cago cago ( 1 3 1 3a5 ) Ainda aim, o ipoá ipoáe e pode pode acontece acont ece e o omem incompaaemen inco mpaaemente te upeio pode pode apaece N ee cao, teíamo de diz que "ta omem teia com jutiça de e conideado um Deu ente o omen Ee omen diinamente diinamente peeinente, peeinente, poém, ão uma ei em i, e nã o podemo podemo faze faze ei paa ee ee A ciência ciênc ia da nomotética ó é apicáe a ociedade em que ejam dada ega geai paa iguai; não á ega paa paa a exceção exceção ( 1 284a3 )• ) • s
passagens sobre reinado citadas aqui proporcionaram o tema para um grande debate Gesc hichtee der Philosophie 401 desde que Hegel Geschicht 40 1 v II) sugeriu que ristóteles estava estava se referindo referindo a exandre exandre ão nada no texto para corroborar corroborar a sugestão. ara todo o complexo das relações entre ristóteles e exandre, assim assim como para a literatura sobre o tema, ver Victor NBG Alexnder Alexnder nd n d the t he Greeks Greeks x xfor ford, d, 138 13 8 cap 3 62 102 102 "ristoe "ristoe and exan exander derss mpire ptu
Cênca contmpação
Quando Aitótele dedena a abodagem do poblema da monaquia como um análogo cómico, ua eeição da poibilidade etá ndamentada em conideaçõe metodológica A ociedade de omen live elênica con tinua a e o modelo mo delo de exitência umana em ociedade; ocie dade; a ética éti ca é a ciência da ação umana baeada na expeiência expeiência de uma ociedade dee tipo; e a políti ca ( como nomotética) nomo tética) é a ciência do meio legilativo legilativo que aegua aeguaão ão a ua exitência exitência etável A tica a Nicôac limita a vaiedade vaieda de de poblema que po dem enta numa ciência da política polí tica O poblema da gande nação teitoi teitoial al (o ethns) e, mai ainda, o poblema de impéio upanacionai ou de uma unidade política da umanidade etão excluído de conideação A etição do alcance da política é foticada pela teoia aitotélica da ditibuição de caactee étnico pelo mundo abitável O povo que vivem em clima fio e na Euopa ão ceio de epíito ( thys ) , ma m a faltale faltale inteligência e abi lidade; aim, ele mantêm uma libedade toca, ma não ão adequado paa oganização política e ão incapaze e govena outo O povo da Áia têm inteligência e abilidade, ma não têm epíito ( y); y); aim, veem veemee con tinuamente em ujeição e ecavidão Ma o povo elênico, ituado nu clima intemediáio, paticipam de toda a qualidade em bom equilíbio; a im, ele pemanecem em libedade e ão a nação politicamente mai bem o ganizada ente ente toa "E, ee moo, ele poeiam muito em govena govena too o outo outo e, po acao, acao, vie vieem em a e uni uni politic politicame amente nte ( 1 327b2033 ) Apena um a análie e u ma avaliação avaliação de d e toda a a paagen pemitiã pemitiãoo u uízo equilibado quanto atitude de Aitótele em elação ao poblema da monaquia do mundo E memo com toda a atenção não e pode cega a mai do que pobabilidade Sente-e uma animoidade facamente velada conta ceta ideia caa caa a Platão O omem que que upea todo o o outo po ua excelência, e que eá voluntaiamente aceito como ei pelo oen li ve, é excluído como um anaconimo O ono platônico de um impéio elênico, elênico , epecialmente o ono de um impéio do mundo, é decatado decatado co um ola de dedém paa a deunião d eunião eênica eêni ca eal que não pô de eque evita evita o domínio pelo pelo macedônio macedônio Po outo lado, o ogulo ogulo civilizacional elênico elênico etá fotemente fotemente peente, e po dem-e dem- e imagina a ponda deconança deco nança de Aitótele quanto a uma aventua impeial que combinai e amalgamaia eleno e bábao numa mema unidade política No que e efee ciência da política, potanto, omo lançado e volta volta póli póli Tendo eliminado elim inado a altenativa, a contução cont ução pela qua l a vida teóica teóic a etá etá elacionaa póli é imple em i, emboa um pouco upeendente Se
rstótees
uita dicuão, dic uão, Aitótele Aitót ele faz faz uo uo de analogia analog ia A ciênc ia geal geal da ação u ana eclaeceu o ignicado da vedadeia eudainia Teo Te o agoa agoa de pe gunta gunta e o eo odo de vida vida é o emo paa pa a oen individuai individuai e paa counidade Ea pegunta deve e epondida na aativa, e a bae pa a ta aação é a opinião c ou ou da umanidade Aceita ea epota e ai ai debate, debate, e ua vez que concodamo quanto concepção aitotélica aitotélica da vedadeia eudainia, cegao cocepção de uma plis eudain ( 1323b3 1323b3 1) Coo Coo a eudainia é a mea paa o oe e paa a póli, póli, a categoia ética tabé e tona tanfeívei tanfeívei O oe o e vedadeiaente vedadeiaente vituoo é o spudais no entido da tica a Nicôac e, coepondentee coepondentee pu daia plis p lis ( 1 332a33 ) No plano te, podeo po deo agoa faa faa de uma spudaia plano da da políti política ca conceta, a eudainia da póli é acançada quando o cidadão ão teinado de ta aneia que todo o etato da eitência uana deenvolve-e adequadaente a bae econôica, econô ica, a vtude pática e gueeia, e a ate da extência pacíca cont epativa "Dev "D evee ave guea pelo bem da paz, ta bao peo be do ócio, coia útei e neceáia pelo be da coia ona da E, paa alcança alcança ea claicação adequada adequad a do do ben na póli, eu itea educacional deve teina a ciança e o o en de toda a idade idad e paa ea iza a ua natueza umana e ua plena dieno (1333a321333b5) A contuo aitotéica, a m, no ea ea é e ao pincípo antopoóico pat ô nico Como na República, a vitude vitude da pó pó o deenvovida deenvovida paalelamen te vitude vitude do o e "Ai , a coagem, a jutia e a abedoia abedoia da pói tê o eo e o ignica ig nicado do e foa foa que a qualidade q ualidade que o pem ite fala fala de indi indivíd víduo uo como juto, ábio ábio ou modeado modeado ( 1 323b3 337 3 37 ) A deia teocá teocá tica cetaente é convetda e padõe paa j uga a qualidade de uma pó i; meo ai, é upeendente, como ugeimo, que a conveo no ompa euda in elaboada apea de a von co a contução anaógica de uma lis eudain tade fundadoa fundadoa patônica não e mai mai u a foça foça viva viva na atitude co ntepati ntepat i va aitotéica Ee conev co nevadoio adoio pecuia, a eutânci a e ompe com a foa foa pa tônica ao lida co a política, anifeta-e ainda mai foteente na epe culação de Aitótele ob e a eudainia da póli co o u eitente eitente contido e i eo A pói, paa e ativa, não pecia neceaiamente ocupa-e de elaçõe elaçõe etena; etena; a ativid atividade ade da póli póli pode e u em i mea; mea ; ela pode e ua aç ão da váia váia "pate da póli ob e a deai, deai , epoduzido epoduzido analogicaente a ação contida em i ema do bis theretiks, aim coo a atividade atividade da eitência divina A analogia da eitência autarkus peeia o
Cêca e contemplação
mundo desde o indivíduo, passando pela póls até Ds 325bl4-32). Nessa construção espculativa da atarqia da pólis coo análgo à eXstência urku diia Aristóteles dá coninidad a mito da plis co análoo cósmico cós mico conforme conforme Platão o havia desenolvido desenolvido nas n as pesa da tran sção para speculação conteplativa veos Aristótels reted as rmas da criação mtica platônica na Rpúblc nas
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Aó
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A ciência da óli
A natureza da póls
A
invetigação é afuniada afuniada até at é a póli, e a pimeia pegunta a e e pondida efeeefee-e e ua natueza. Cada pli é uma comunidade (kinnia); e cada comunidade é e tabeecida com vita a algum bem, poi o omen agem paa obte o que ele jugam e bom A pói via ao bem upemo, na medida em que é a comunidade mai elevada, que abange toda a outa A comunidade mai eevada e abangente é camada epecicamente de comunidade política ou pói (Pítica 1 252a 6) Como a pói é uma comunidade comunidade compo compota, ta, a inve inve tigação tigação de ua u a natueza teá de pati da análie do to do compoto (synthetn) e dece ua pate componente não compota (rin) Ta análie no pemitiá ditingui o difeente tipo de goveno de comunidade, o mai eemen eementa tae e e o mai mai eevad eevado o ( 1 252a 7 ) A comunida comunidade de ndamental ndamental é a caa (iks), que conite na eaçõe eementae ente omem e mule, pai e lo, enoe natuai e údito údito natuai (o u ecavo) ecavo) A meta da caa é cuida da neceidade elementae cotid iana do omem Paa a atifação atifação de neceidade mai compexa, o omen oganizam a comunidade qe e itua um plano acima, contituída de uma aoc iação de caa, a adeia (ke) O goveno da adeia ugiá da tanfeência tanfeência do goveno da caa; e o goveno da caa fo de eaeza, o goveno de eaeza eá o mai eementa a é a azão pea qua a pói eênica foam, oiginaente, govenada po ei; Cp
I
cênca da ls
e ea foma de goveno pimitiva ainda pode e encontada ente áao. Uma aociação de váia váia aldeia numa comunidade co munidade mai elevada eulta eulta po m na póli a comunidade completa (teleis), ucientemente gande pa e quae ou totamente autouciente (autarkeia) T póli exte "po na tueza physei) na medida em que a comunidade natual a caa extia po natueza. Poi a caa começou a exti po exigência exigência da vida vida e ea comuni dade elementa expandiu expandiue e até te atingido atingido a exitência po p o exgência exgência da o vida (eu zen) Com a expanão até a póli a comunidade elementa atingiu o eu m (tels); e ao m que uma coia atinge quando e deenvolve deenvolve plen mente mente camamo camamo ua natueza natueza ( 1 252a24 1 253a2) 25 3a2) . Dea análie análie depend dependem em a a fomulaçõe conequente: "A póli exite po natueza e "O omem é po natueza um e político (plitikn zn) Além dio o homem que é apo lítico não po acidente iogáco ma po natueza ou etá num nível ao na ecaa de umanidade apoximando-e apoximando- e de um etado etial e aocia ou etá etá acima dio um aventuo aventuooo e eante amante amante da guea guea ( 1 25 3a27) 3a27 ) . Na aula popiamente dita ea eve nota de aeua da Plítica fo am povavemente apena o texto paa uma ona expoição. De fato el tocam na maio pate da quetõe fundamentai da poítica aitotélica. E pimeio luga encontam o a categoia de natueza de potencialidade potenc ialidade e e eaização conceta apcaa ao etudo da pói. O modeo expementa paa ta categoização ão fenômeno o mundo ogânico onde podemo e fato oeva evoluçõe da potenciaiade de uma emente paa a ealização conceta de ua natueza numa ávoe totalmente cecida. A legitmidae dea tanfeência tanfeência não é de foma foma aguma egua poque (e eta et a é a egun quetão fazendo ua apaição inevitáve) a pói não é um oganimo ma um e compoto que deve pate de ua exitência vontade do ee u mano que a compõem. compõe m. O cecimento cecimento da póli não é um poceo iológico iológico inevitável; o omen não ão foçado a paticipa da pói po necedade ou intinto. O omem não é um animal gegáio (age (agelain lain zn); zn ); ele é um p p igni ca que o m o tels, da comunidade encontae no litikn litikn zn, e io ignica domínio do econecimento ec onecimento conciente concient e e delieado de em em e mal mal de ceto ceto e eado. Poi Po i "é caacteítico do omem ditinguindoditinguindo - o de outo ee vivo vivo o fato de que apena ee tem um eno de om e mau e de ceto e eado. E peciamente na comunidade de pecepçõe moai encontae a comunida de de de uma caa ou de uma uma póli ( 1 253 a7 1 8) . A natueza natueza do do omem omem emo emoaa enconte a ua ealização pena na póli não poduz a póli automaticamen te. O impulo (hre) paa a comunidade política etá peente em todo o
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ttee
omen po natueza ma é neceáio um fundado paa cia a póli e o omem que pimeio euniu outo numa comunidade política foi o "auto do maio maio em ( 1 253a30 ) A intodução do "auto (aitis) d a póli deloca a evoluç evolução ão do eino o gânico paa a itóia A evidade da nota faz que ea aicado tenta adivina a intençõe de Aitótele Podemo dize apena que a equência caa, aldeia e póli epoduz apoximadamente a equência itóica da fo a ocial na Leis de Platão Paa Platão, a equência de foma imple paa ai complexa de oganização ocial macava a fae do amo acendente do ciclo itóic o. Paa Aitótele, ela tamém maca tai fae fae ma ma a deci ção epíica mai fouxa de Platão é agoa uodinada uodin ada ealização conc eta de uma "natueza a fae itóica tonaam-e "pate da pói O aute da contução tem ua vantagen, aim como ua devantagen Pode e conideado uma vantagem o fato de que o "ignicado da itóia tonae ai nítido A fae fae não e eguem implemente implemente uma outa po gau de compexidade ocial cecente ea ão uma equência ignicativa até a ealização plena na autaquia de uma comunidade em que o bis theretiks pode e ealizado oma divea de oganização ocial não peciam e claicada como epécime otânico ela podem e dipota na ode de um poceo inteligível Já vimo que ee métod o pemite a Aitótee in i n tepeta o einado eina do como uma foa foa que petence peten ce a ua fae paada do ciclo cicl o hitóico hitó ico e não pecia e levada levada e conideação na análie da póli popia ente dita Além dio, Aitótele aboda o polema que foi deenvolvido com cuidado po Vico, ou ea, o polema da utância que paa po u dança evolutiva no cuo de m ciclo. Um cecimento ou decadência deve e o cecimento ou decadência de ago Vico tata ee algo o o título da ente erica; Patão identicou-o, pelo meno paa o peíodo de decadência, como a odem da pique Aitótele Aitótele identicouo, peo meno paa o peí o do de cecimento, como a physis política do omem. Pela tanfeência da categoia de natueza natu eza e eaização eaização conceta conc eta do modeo mode o biológico paa a pói , Aitótele, aim, a im, fez fez ugi incidentalmente a quetão quet ão teóica que pecia e enfentada enfentada po todo pen ado que ete ete a em uca de lina ni ta de igni ig ni cado no uxo da itóia Ea vantagen, poém, devee devee a uma igidez de contução contução que, em out o apecto, não cupe o eu popóito. A fae fae pa tônica do cecimento da foma política eam uito mai ica em detale empíico, e Patão Patão podia p oegui oegui com ua decição decição além da póli, paa a fedeação da naçõe, o ethns Ea elaticidade da decição empíica é peu
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cênca da pós
dida na epecuação de Aitótele obe a physs da pói Emboa io poa paece cuioo à pimeia vita Patão é o meo empi ita; Aitótee que dee dee a enconta foma foma na ealidade a todo cuto ó conegue con egue encontála encontál a ao ao peço de pede a pate da eaidade que não e encaiam no padão de u foma em evoução A pói é uma genealização pematua que pate de ma teiai inuciente inuc iente A foma foma e de fato fato e que encontáa encont áa no uxo hitóico da exitência poítica iá e mota conideavemente mai compicda do que Aitótee imaginava Conideando a éia impicação do pobema da foma não devemo no upeende po ve que Aitótee exploa outa abodagen paa a quetão difeente da pimeia tentativa Na anáie de Plítca I, 12 tave tenha ido inepeado ine peado enco nta fae fae hitóica coo a a pate componente da pói Teíamo epeado ante uma anáie da etutua etática em eu eemento componente Ta anáie de fato encontamo na eção obe o a a Uma vez mai mai Aitótee Aitóte e anuncia anunc ia eu potuado po tuado de anaia anai a uma coia coi a em em eu pimeio e meno numeoo eemento (ers) e econhece econhec e como tai eemento no a tê eaçõe: de enho e evo de maido e muhe e de pai e ho ho ( 1 253b 12 ) Ea enumeaç enumeação ão de eeme eemento nto é o eíduo eíduo de de um enumeação mai abangente feita feita po Patão em Les 690AC Patão quei etaeece o "axioma (axata) do goveno O temo axa tem oigi nalmente o entido de uma "ecamação do dieito de poe ma ma á começa muda na oba oba poteio pote io de Patão no entido do ignicado de uma pimei pemia que não pecia de pova• Patão conidea que exitem ete "axo ma de goveno dee tipo váido igualmente "paa a gande pói e paa o pequeno ae São ee: ( 1 ) O pai devem devem peva pevaece ece obe obe o ho (2 ) O O bem-nacido bem- nacido devem devem pevaece pevaece obe o vugae vugae ( 3) O veho devem devem peva pevaece ece obe o joven ( 4) O enhoe devem pevaece pevaece obe o ecavo ecavo (5) (5 ) O mehoe devem pevaece pevaece obe o pioe (6) O penante (ou conhecedoe ou áio ) devem pevae pevaece ce obe obe o ignoante (7) O homem ecohido po oteio deve pevaece oe o homem que não é aim ecohido Sobre a mudança do signicado jurídico para o teórico da paavra "aoma nessa passa gem das Leis ver JR Pidei 3235.
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A tê eaçõe componente do a de Aitótele coeode ao axioma patônico (1) e (4) Em Plítica I 3 a anáie é apicaa apea ao a; poém em tica a Nicôac VIII 10 o tê eemento ão tiiado paa a teoiação de foma de goveno nma pói em confoidae com a pemia patônica de qe o axioma ão igalmente igalmente váido váido paa a pói e paa o ae Aitótee faa faa do tê tipo de contitição (pliteia), to é onaqia aitocacia e tiocacia e de ua peveõe (parebasis) co epondente epondente ito ito é é tiania oiga oigaqui quiaa e democaci democaciaa ( 1 1 60a30 1 1 60b 3) E ee poegue amando qe o paadigma dea contitiçõe pode e encontado no ae A monaqia monaqia tem e paadigma paadigma na eação ete pai e ho; a aitocacia na eaço ente maido maido e mulhe; a timo cacia cac ia a e ação ente imão A peveõe coepondente da foma govenaenta têm eu paigma na peveõe da eaçõe domética fndaentai ( 1 1 60b3 1 1 6 1 a9) A cont contuç uçoo é to to vaga em ua ua exec execçã çãoo qe qe é impo íve íve detemina com pecião quai o o paadigma e qa peciamente é o tertiu tertiu cparatin cparatinis is Ainda aim ea não deia deia de te inteee inteee po qe ta o pobema da expeiência oiginai em qe a elaçõe hmana em con diçõe ociai mai compexa compexa etão impantada E ma ve mai mai devemo nota que em compaação com a lita de axioma de Plato a contção aitotéica empobece o empiio uito mai aplo e ico a eis A caacteítica caacteítica da meho meho póli pól i o "padõe "pa dõe etão intim amente iga da natuea da pói na medida em que a meho pói é aquea e qe a ua ua natueza etá pefeitamente pefeitamente eaiada A taniço da invetigaç invetigação ão da na tueza da pói paa o et udo de a eaiação pefei pefeita ta é ofeecida ofeecida peo Livo da Plítica, em que Aitótele examina a içõe que podem e deivada da eaizaçõe hitóica de váia pói aim como da getõe de oto penadoe paa o deenvovimen deenvovimento to de padõe O mateiai mateia i etdado etd ado oga og a niam-e em tê gupo Pimeio Aitótee dicute a ugetõe feita po outo penadoe ep ecicamente a getõe feita feita po Platão na República e na Leis, aim como a de Faea da Calcedônia e Hipodamo de Mieto; e gundo ee examina a contituiçõe hitóica da Lacedemônia de Ceta e de Catago; teceio ee apeenta bevemente bevemente a ideia de legiaoe co mo Só S ó lon Fioau Caonda e Pítaco A cítica dicuiva do Livo ecaecem o beve coentáio coentáio intodutóio obe a natueza da pói com epeito a váio ponto Uma pimeia cític a é diigida diigida conta a exgência exgência patônica de nicação nica ção máxima da pói aim c omo conta a medida que evem evem a ee popóito po póito
cênca da ps
como a poe comunitáia da mulee e da ciança e da popiedade. exigência ucita a quetão ndamental nda mental quanto a e o membo memb o de ma ma pól devem te toda a coia em comum ou nada em comum ou alguma coi em comum e outa não Que ele não tenham nada em comum é impoíve imp oíve poque nee ne e cao a póli eia não extente. Deve have have pelo meno men o um te itóio econhecido como poe comum do membo da póli Além de poe comunitáia fundamental poém o gau de unicação deejável é u poblema abeto "A póli é po natueza uma multidão (pleths) [divei cada (126a819) Se tentamo unicála além de um ceo ponto el deiaá de e uma póli e alcançaá a unidade de uma famíia e em últi intância de um indivíduo A uni cação máxima detói detói a póli poi a raison aociaçã o de tipo humano h umano dêtre da póli etá peciamente em e ela uma aociação diveicado; um upo de peoa iguai não é uma póli. A unicação que é conideada con ideada po algun o maio bem bem da póli póli é na vedade a ua detuição "poi o bem de cada coia é o que a peeva (126b9). A autaquia eque diveicação; diveica ção; e a autaquia é deejável deej ável então é pefeível pefeível u gau mai baixo a u gau gau mai mai alto alto de unic unicação ação ( 1 26 b 0 1 5) . A comunidade comunidade de mulhe mulhee e e ciança poduziia um gau indeejável de unicação e potanto deve e eje ejeitada itada deando de lado o agumento dicutido anteiomente anteioment e de que novidade d ip ipoo ão ão eecedoa eecedo a de deconança decon ança em pincp io. Tal comunidade comu nidade inen in enaa é indeejável indeejável po mai ma i ma azão A foça foça viva viva e e toda ociedade é a philia, um temo que em latim pode e taduzido coo aicitia, ma que em potuguê deve e entendido de acodo com o con texto como "amo ou "amizade A philia é a ubtância ndamental de toda a elaçõe humana o vínculo de entimento que vaia vaia em apecto in tenidade e etabilidade de acodo com a coia que ão entida paa cia comunidade no cao conceto. A philia eá eá caual em em toca to ca o e do home como um todo todo e fo fo baeada em utilidade o u paze; ela afetaá afetaá todo o e e fo baeada em vitude ou excelência No N o plano da amizade pefeita ente pe oa que não ão elac ionada po vínc vínculo ulo familiae familiae teíamo de caacteiz c aacteiz um amigo como um homem que dee de ejj a e fa faz o que é bom pelo eu amigo que deeja que eu eu amigo amig o viva viva e eta pelo bem dele pópio póp io e que e entite ent itece ce e e lega junto com eu aigo (E. 1 1 66a ) Ea caacte caacteí íica ica da amiz amizad ad poém ão deivad deivada a da conideação que um homem home m bom tem po po i pópio pópio Poi o homem bom também etá de acodo conigo memo deeja a mem coia com a alma indivia ealiza ua açõe em pol de i pópio (ito é do eu noético nele) e deeja a ua pópia vida e eguança e em paticua
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rsees
a eguança de eu eu noético "Poi é bom paa o spudais eiti; e é bom paa ele e como ele é e ele não que poui nenhum bem ob a condição e e qualque outa peoa que não ele pópio; ele que continua endo o que é no entido entid o de peev pee va a a identidade identidad e de eu vedadeio eu que é o nus nele nele ( 1 1 66a 929 9 29 ) A amizade pefei pefeita ta aim deve deve e e baeada no no amo amo po i memo no entido decito acima; acima ; o amo po i memo nee entido da vida em hamonia com o nus oientado dento da alma é a fonte fonte de odem na elaçõe humana n a medida em que a co munidade pefeita pefeita eá alcança a ente homen que tenham a odem do nus em comum Nee ponto de ua ecição Aitótele toca na fonte fundamental de odem ente o homen A odem epecicamente epecicamente humana da ocieda de é a odem ciada pela pati cipação cipação do homem no nus divino; divino; a odem j uta na ociedade oc iedade eá ealizada no gau em que a potencialidade da odem noética e eaiza na ama do homen que vivem em em ociedade o ciedade A jutiça ju tiça etá fundada fundada em última intância intânci a em nus e philia Quando o homen vivem em exitência hamonioa de acodo com o eu e u vedadeio eu e quando o acoo aco o ente ele é baeado nee ne e acodo dento de i pópio pevalece ente ele a eação que Aitótele chama de hnia que pode e taduzida como uma amizade baeada em hamonia na ealização do nu A hnia nee entido é epecica ente a "amzae política (plitike philia) ( 1 1 67b34) 67b34) A amiz amizade ade poític poíticaa não é uma concodância de opinião como podeia ocoe ente ente etanho etanho ou uma concodância quanto a popoiçõe cientíca; é uma concodância ente cidadão quanto ao eu inteee uma conc odância obe obe política e obe a ua execução Podee fala em hnia, po exemplo quando cidadão concodam obe a eletividade do cago cago púbico púbico ou obe uma aliança mili ta ou obe obe a indicação indicação de um um gove govena nante nte ( 1 1 67a22 1 1 67b4) A etabilid etabilidade ade e uma póli depende do entimento duadouo de amizade ente o homen bon; poi po i o homen mequinho ão capaze capa ze de amizade apena no nível nível de utilidade e pazee efêmeo efêmeo e aim a dicódia pevaleceá pevaleceá numa comuni comu ni dade em que o inteee de cuto pazo do vulgae etiveem em conito ente ente i e com o inte intee ee e comum comum ( 1 1 67b5 1 6) Aitótele citica a cmunidade platônica d e mulhee ciança e popie dade luz de ua teoia da philia "A amizade é o maio bem da póli (Plítica 1262b27) Uma póli paa e etável pecia e oganizada de tal maneia -
versão do rei James da lia traduz a homonoi cristã a comunidade pela participação em risto como "conformidade. a literatura latina o termo é traduzido como concordi
A cnca a pós
que e tone uma ede ede de eaçõe de amizade diveica diveicada. da. Cada e e huma n é um cento, que iadia eaçõe de amizade em toda a dieçõe em que é poíve uma comunidade, memo que efêmea, com outo ee humano Quando o homen não nã o tiveem nada que poam pô numa comunidade co munidade de de amizade, a eaçõe de amizade deapaeceão. Quando a eaçõe nomai ente homen e muee, pai e ho ão inteompida po ma oganiza ção comunitáia da eaçõe eaçõe exuai, a qualidade qualidade humana hu mana de que nma mente ão dotada tai eaçõe não têm epaço paa e ealiza. A concetde da elaçõe peoa i deapaeceá e a pópia ubtância da vida vida comunitáa comunitáa iá evapoa. Ta oganização comunitáia, ugee Aitótee, deve ante e mpota cae c ae mai baia, a m de mantê-a ma ntê-a faca faca e deinteeada e e modo de exitência, e não clae upeio, como Platão deeja. "Poi há dua coia que fazem o homen e peocupaem e amaem un ao ot o eno de popiedade e o eno de poe vaioa vaioa e nenhuma pode exit exit numa ociedade aim oganizada (1262b2325). O memo agumento é apeentado na cítica cíti ca a uma comunidade da p piedade, confome confome ugeido po Platão, o o de u ma equalização da popie popie dade, conf c onfome ome ugeido po Falea de Calcedôni C alcedônia. a. O amo po i memo n entido anteiomente decito etá implantado "po natueza; e do eu ea como eu eu cento ele e iaia paa toa a áea e poe, decendo até o en en ( 1 263 a401 a40 1 263b .). . ). Aitótele Aitótele econhece econhece que que a egulam egulamentaç entaço o da da pop popie ie dade é um polema fundamenta e que, na opinião de algun penadoe, é memo a quetão a que toda a evoluçõe evoluçõe (stasis) e elac elaciona ionam m ( 1 266a37 ) Ainda Aind a aim, o mae mae que qu e acompanham a odem da popiedade não pode e eovido, em útima intância, po meio da legilação. A popiedade como ega geal, deve e pivada, paa aegua paa todo o eu camp peoal de ação e paa pemiti que cada um cuide de eu pópio negóc ( 1 263 a26 . ) ; medida egiativa egiativa não devem devem i ao extemo extemo de uma equalza equalza ção til, ma paa paa na imitaçã imitaçãoo da quantidade quantidade de popiedade popiedade ( 1 266b27 ) A aiz do ma nã nãoo é a popiedade em i , ma ma o deej deej o do homem. ho mem. Aitótele Aitótele etoa epetidamente a ee ponto. O male que acompanham a odem da popiedade não e devem popiedade pivada, "ma peveidade (mo chteria) do homem ( 1 263b23 ) . "A pói popi popiamen amente te dit é uma multi multidã dã diveicada, diveicada, e deve e e contituída co ntituída numa co munidade unicada un icada po po meio meio da paideia) ia) - e é etanho educação paide etan ho que o óof óo fo que queia qu eia faze faze a póli vi tuoa po meio da educação tenha ugeido a mehoia de eu cidadão pela pela egulamen egulamentaçõe, taçõe, em vez do hábito hábito e da da looa ( 1 263 b36 . ) .
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stótees
A ediocridade do ho e inaciável [ . ] a natureza do apetite er iliitado e a aioria da peoa vive para a ua atifação. tai quetõe o início adequado deve portanto er bucado eno no nivelaento do ben do que no treinaento da natureza ai decente para que ea não deeje ai e ipedindo que a natureza edíocre edíocre obtenha ai e io pode er coneguido e ela fora anida anida inferiore inferiore por não não altratada altratada.. ( 1 26b 26b 9)
A divea divea cítica ão de impo tância teóica poque tanmitem um icenimento mai íntimo do ealimo epecificamente aitotélico com elação natueza huma na. Ao etabelece padõe paa o Etado pefeito pefeito não etamo live de faze faze qualque upoição que no agade. agade. "Po demo peupo peupo o que quiemo ma ma devemo devemo evita evita o impoív impoível el ( 1 265a 1 8 . e 32539 .). A natueza da póli é a natueza do homem em exitência ocial plen ament e deenvolvida; deenvolvida; e ea natueza tona- e o fato fato limitante na epeculação obe padõe intitucionai. O pincípio antopológico de Platão como a bae da ciência política é defendido po Aitótele conta o pópio Platão. O leito modeno deve inteeae epeciamente pela ieção do ataqu e aitotélico conta deteminado apecto da polític a pla tônica que têm um toque de Utópico. Aitótele econhece o elemento do "impoível na epeculação de Platão não em ua ideia efeente natueza do homem e ao itema de educaço adequado (onde povavel ente o eito modeno o pocuaia) ma na falta de um apoio coni tente no poceo educativo e em eu devio paa ouçõe intitucionai (que o leito modeno povavelmente conideaia a abodagem ealita po exempo exempo paa a abolição do male da popiedade pivada) pivada) . Além di o devemo obeva que um exceo de egulamentação intituciona e de unicação da ociedade não é conideado uma melhoia do male ine gávei gávei ma ante um mal adicional pe la detuição da plen a amplitude de ealização humana. A natueza do homem não pode e mudada nem pod e a peveidade peveidade ineente e contabalançada po egulamentaçõe; o eali o poítico deve opea opea po meio da paideia do hom em; e deve deve aegua o pedomínio ocia do spudais
A ordem da póis A póli é pefeita pefeita quando a natueza da pól i é plenamente ealizada. Se a póli foe foe um poduto podu to ogânico ogânico nenhum nenhu m poblema de uma pói pefeita pefeita popo
cnca da pó
deia ugi numa ciência de açã o. ee e e cao, o contemplado não podei a fa fa ze mai do que deceve a póli pól i exitente exit ente e obeva ob eva e a natueza é de fato fato penamen pen amente te eaizada ou e o cec imento foi foi tolhido tolhi do ou defomado po algu otivo. A pefeição tonae um poblema na ação poque, como vimo a intevenção hitóica do "auto ou do legilado é um fato que inui na ea lização. Como conequênca a pefeição deve e compeendida em elação ao campo de ação de um legiado. ão há entido em pojeto de ode que etej etej am foa foa o campo ca mpo de aço de alguém . Um legilado é limitado pelo meio à ua dipoição; dipo ição; ele pecia opea com o mateiai que lhe ão dado pela cicuntância, ou eja, pelo conjunto de fatoe que Aitótee chaa de chregia O mai áio do legiladoe não podeá alcança a pefeço quando quando o o mateiai foem foem inadequado inadequ ado como, co mo, po exemplo, quando quando a popu lação laçã o fo fo gande emai o u pequena demai dem ai paa uma póli pól i pefeta, pefeta, quando o teitóio fo inadequado, quando a condiçõe econômica foem contáa a uma odem juta quando a população tive uma dipoição evi, e a po diante. Uma teoia a melho odem deve baea-e baea -e num nu m etuo do fato fato e limitante. Só podemo pojeta intituiçõe-pado e peupoo co diçõe (hypthesis) no domínio domí nio do mateiai (chregia) favoávei à pefeta ealização; e, ao peupo tai tai condiçõe con diçõe deejávei peci amo te o cuidado de no peupo o ipoível, ipoível, poi, nee cao, noa epeculaço nootétca nootétca pedeia o contato co a ealiade e e tonaia fúti (1325b331326a3). áea áea de mateiai etá, em pincípio, pincí pio, foa foa do capo da ação nomo tética. Po Po tanto, tona e ainda mai impotante eni ee campo de ação em i, a como exploa o eu váio váio gau de eteitamento ob condiçõe co ndiçõe defavoá defavoá vei. A ate nootética do legilado eá oie ntaa paa a ealização ealização pefeita pefeita ma, ma, concetamente con cetamente ele pecia e co ntenta com o melho que lhe fo fo poí vel faze. faze. A etutua do aio de ação é um poblema pob lema cental paa o legilao e Aitótele dedicoulhe o Livo III a Plítica Na oganização da Plítica, o Livo Livo III ocupa ocu pa a poição - chave. Ele é a pote ente ente o exame intodutóio da natueza da póli e a apicação nomotética ube pli teia ou pli quente a cao conceto. O campo de ação paa o legilado é a pliteia teua, taduzida diveamente como "contituição, "tipo de goveno ou "foma "foma de goveno. goveno. O pópio Aitótele dene dene a pliteia cmo a odem (ta xis) do eidente eidente de uma póli pól i ( 1 274b38) 274b3 8) . A melho tadução tadução eia "odem "odem da póli e a vaiedade eiam mai bem denominada "tipo de odem; ai iemo ua ee temo empe que a linguagem convencional de "contitu i ção ou "foma de goveno pude leva a conõe. Tal cuidado no uo do
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temo é neceáio poque no Livo 111, o conceito de Aitótee paam po ceta ceta ateaçõ ateaçõe e de entido O temo "póli po exempo exempo não é uado no me mo entido que no no Livo I e 1, quando a "natueza "natueza da póli pól i ea o tópico N o Livo I a pói ea uma comunidade cuja "pate podiam e deteminada como lae e adeia adeia No Livo III a pói ainda é ago compoto ma ma la e aldeia foam ubtituído pelo cidadão (plites) como ua pate "A póli é uma ultidão [pleths de cidadão Ea é a denição que eponde à pegunta de abetua do Livo III: "O que é de fato a póli E a pegunta pecia e feita poque Aitótele agoa etá em buca da pói que é objeto da "atividade do etadita etadita e do egiado A póli do egilado não é a pói do óo fo O legi lado pecia abe qua é a natueza natuez a da pói; ma ele iá ealza ea natueza na medida do poíve pea concentação de eu eu efoço efoço na "odem "o dem da pói A ditinção ente natueza e odem ente a póli e um óofo e a de um legilado eva a dicudade teóica que Aitótee não pôde dio ve ou com mai cautea não dioveu em ua oba obevivente Além di o até onde ei toda toda a intepetaçõe intepetaçõe de Aitótele Aitótele inteompem- inteompem-ee nee ponto Paa evita uma inteupção imia a anáie a egui eá dividida em dua pate Na pimeia pate vou acopanha a intençõe teica de Aitótee eguindo o texto o ma de peto poível Na eguna pate vou expo a natueza do pobema que caua a diculdade e tenta mota po que ee não pode e eovido eovido com o meio da metafíica metafíica atotéica atotéica A odem da póli emboa vaiáve dento de uma ceta magem não é uma quetão de live live ecoha ma ma é deteminada det eminada de peto pea condiçõe condiçõ e ex tena e foça foça ocai oc ai deignada ob o títuo " mateiai Dea De a vaiabiidade vaiabiidade dento de limite eguem-e uma ée de pobema com eação ao aio da ação nomotética Aitótee ida com ele numa equência mai ou meno itemática e nó vamo eguia deconideando apena a etomada e petiçõe e vaiante vaiante Da vaiabiidade da odem em pimeio uga ugem dúvida com e peito ao tema da açã o poítica Uma deteminada deteminada ação deve deve e conideada co nideada uma ação da póli ou meamente da oligaquia ou tiania no pode A que novo problema será inevitavelmente obscurecid obscu recidoo se a pergunta pergu nta " que é de fato fato a pól is? is? for for traduzida traduzida como encontramos em uma tradução tradução como "Qual é extamente, a natureza natureza essencial essencial do stado? natureza da pólis certamente não é o tema do Livro . Captuo
cnca cnca da pós
tão é de impotância pática uma vez que goveno democático quano ucedem tiania ou oligaquia têm o ábito de epudia a díida e que incoeam eu pedeceoe pedece oe com com o agumnto de d e que algun goveno goveno apoiame na foça e não ão etabelecido paa o bem comum Na media em que ee aguento tem a intenção teóica te óica de identica a póli com ua odem democática e de nega um caáte epeentativo a tiania e oliga quia Aitótele o ej ej eita; poi a democacia também e apoiam com muita muita fequência na foça e nee cao a açõe de um goveno democático não podeia e ai conideaa a açõe da póli do que a açõe de oliga quia e tiania Qualque que eja a epota paa a quetão da dívia pú bica o agumento ucita o poblea da identidade da póli em pincípo. Deve-e dize que a póli pemanece a ema enquanto a geaçõe nace e moem como um io pemanece o memo emboa a água muem con tnuaente Ou deve-e compaa o povo de uma póli a um elenco teata que em um oento pode apaece como um coo cômico e depoi como um coo tágico de foma que com a mudança da pltea, a póli també mudaia mudaia Aitótele inclina e e paa a egunda egunda altenativ altenativa a A póli pól i eete ele ele é uma comunidade comunida de e o que qu e o cidadão têm em c omum é a ua odem odem da pó li; quando a foma (eds) da odem muda podemo conidea que a póli já não é ai a ea poi "ua pól é a ea acaente e eação ua pltea Se ee agumento foe levado adiante até a ua concluão a póli como ociedade na itóia iia deapaece. A cada vez que ocoee uma evolução vitoioa de oligaca ou deocata e Atena te-eia e ala na abolição de u ma póli e no etabelecimento etabel ecimento de uma nova que apena po um ato abitáio cone va o memo nome Aitótele Aitót ele dea a quetão quetão e upeno Ma ele conclui a agumentação com a fae: "Se uma póli etá ou não obigada pela jutiça a cumpi eu compomio quando ela uda a ua odem govenamental [pltea] é uma uma outa outa quetã quetão o ( 1 276b 1 4 ). ) . Nea Nea ae a póli é novamente o tema que mantém ua u a identidade memo com a mudança no no tpo de odem a agoa a quetão da dívida que que nee nee cao deveia e paga é deixada em upeno. Uma conciliação dea vá ia intençõe teóica é impoível. Um egundo poblema uge da nova denição da pói como uma mu tião de cidadão Como ne todo o ee umano que vivem no teit io de uma póli ão cidadão é pecio indaga: quem pode e camado e cidadão cidadão e qual qual é o ignica ignicado do do temo temo ( 1 275a 27 5a ) ) Seguindo Seguindo po exclu excluão ão Aitótele decide que etangeio e ecavo eidente peoa que têm i
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tibuna apena em decoência decoênc ia de tatado comeciai, ciança c iança eito a ua o tibuna que ainda não etão egitada, idoo que já foam dipenado do eviço, peoa que foam pivada da cidadania e exiado não devem e incluído ob o temo cidadã O cidadão devem e denido denido como peo a que pa ticipam do eviço púbico, eja ee judiciáio ou deibeativo, como meo uado ou o u como membo da aembeia Ea denição, p oém, etá expota a j uado icudade da mema epécie que a denição da pli teia, no entido em que a enição do cidadão tei a de muda com o dif d ifeente eente tipo de odem A de nição que acabou de e popota eia apopiada apopiada a uma democacia, poém meno adequada a oigaquia, oigaquia, que não pouem um copo econec ido de ci dadão (des) que e eúnem em aembleia Em tai tipo de odem, apena a peoa que paticipam de nçõe j uídica e deibeativa deibeativa eiam cidadão E, uma vez mai, intomete-e aqui o pobema da póli em exitência con ceta; poi na fae fae de concluão con cluão dea de a eção Aitótee vota vota a aegua que qu e uma pói é uma multidão de cidadão, ucientemente numeoo paa te autouciência autouciência ( 1 275b20 275b 20)) Ea fae fae ignica que a peoa que paticipam paticipam de nçõe púbica numa oligaquia devem e ucientemente numeoa paa ee m? Ou Aitótee negaia a uma tiania tiania ( em que um númeo númeo in ignicante de peoa paticipa de funçõe púbica) o nome de póli? Ou io gnica que uma póli é autoucente e tive cidadão uciente po ieito de nacimento memo que nem too ee ejam ejam cidadão po função? função? A indagaçõe evem pemanece em upeno po enquanto, poque nee ponto Aitótee intoduz um novo fato compicado Ee pegunta e a excelência (arete) do omem bom e do bom cidadão é a mema ou não Paa epone a ea p egunta egunta é pecio te uma no ção da exceência de um cidadão cidadão O cidadão têm um objetivo objetivo comum, o u eja, eja, o bemeta bem eta (steria) de ua comunidade "E ea comunidade é a co ntituição ntituição [pliteia. A exce lência do cidadão, potanto, eá eativa contituição e, como á muita foma (eids) de contituiçõe, a exceência exceência do cidadão não pode e a mema em todo o cao Quando falamo de um omem bom, poém, temo em mente o único tipo de bem Aim, é poíve poíve e um bom ciadão em e um omem omem bom ( 1 276b 63 6) E io eá vedad vedadei eioo até paa a meo meo foma foma de goveno goveno Poi Po i a pói é compota de eemento umano diimiae, diimiae, todo o quai têm de contibui com a ua pat e epecíca paa a exitência exitência do todo agun em poiçõe poiçõe de mando, mando, agun como údito údito , e, conequente conequente mente, emboa todo devam e bon cidadão contibuindo com ua pate epecíca paa o todo, ee ocupaão poiçõe vaiávei vaiávei na n a ecaa de exceência
cca cca da pó s
humana Io no entanto não ignica que a dua excelência nunca po am coincidi coinci di na mema peoa O bom govenan govenante te ou o u etadita p exemp exempo o deve e e também um homem ho mem ábio e maduo (pudais) Paa o cidadão co mum poém po ém a abedoia não é neceáia e é ucient e que ele ele tenha a "opi nião vedadeia (dxa alethes) que lhe pemita ubmetee autoidade autoidade peciamo conidea então o "goveno político (plitike a rche) no enti enti epecíco que é o goveno obe iguai de ua pópia aça e obe homen live Nee cao a ate do goveno pode e adquiida apena paando pe ate da obediência obediê ncia O bom cidadão cidadão ob um "goveno polític o deve e igu mente capaz de govena govena e obedece e o homem bom na ociedade de homen live e iguai iguai pouiá também também a excelência do bom cidadão cidadã o Depoi dea digeão Aitótele eoa taefa de deni o cidadão de fato fato j uticável deni o cidadão como uma uma peoa pe oa que que paticipa de de teminada nçõe pública ou não deveiam também a clae do ae ão e incluída no temo? Ma e o incluimo não podeemo mante denição do bom cidadão que é capaz tanto de govena como de obedece e e o excuimo como deveiam ele e claicado uma vez que nã o ecavo nem etangeio? Aitótele decide que nem toda a peo neceáia neceái a paa a exitência de um Etado podem e conideada cidadão Não endo o o aeão nem cavo nem eaneio como c omo eam no tempo antigo então devemo decidi que nem todo o omen live podem e conideado con ideado cidadão cidadão ma apena aquele que etão live live do do tabalho mi humilde Aquele que etiveem encaegado do tabalho neceáio eã excuído da cidadania "na melho póli póli Na vedade poém vemo ateão ateão aceito como cidadão em muita póli Como conequência c onequência devemo devemo peu peu po váio tipo de cidadão cid adão e o cidadão no entido mai pleno eá o home que paticipe da hona da pói Dea agumentação agumentação totuoa nada pode e concluído c om aboluta c eza epecialmente epecialmente poque num pono pono deciivo deciivo o manucito manucito em u lacuna lacun a de tamanho indeteminado Ainda aim é po ível diceni pelo me no uma linha de poblema Aiótele etá peocupad o com a tenão ente a natueza única da póli e a muita vaiedade vaiedade de ealização Da epecuaçã obe ea tenão uge a poibilidade de que a oma oma (eis) da odem po e levada a coincidi ao máximo poível com a natueza (physis) da pói Chegamo aim noção da melo póli como a póli cuja odem (pli teia) eá uma oganização do homen home n live live e iguai io é é da ociedade ocieda de e homen maduo confome decita na tica a Nicôac. Emboa Emboa ta coinci co inci
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dência máxima ea ea deeáv deeáv o cientita cientit a político polític o deve econece que a pó li itóica cam bem lon dea pefeição pefeição;; na vedade Aitótele admite aqui e ali que nenuma da 8 contituiçõe contituiçõe examinada po ele etá de aco do com o eu padõe. T ciência poém não é azão paa le nega o nome de pói. pó i. O poblem política políti ca não é egotado peo exame da natueza da pói; a invetigação mt mti ica ca pecia e complem entada pelo que pode pod e o men de fato fato aociam e mo cama de uma ociola da política. O omen vida e a buca de e m m é a natueza natueza da na pói com o popóito d a boa vida pói; ma io não nã o ignic ignic e a bu ca eá paticulamen paticulamente te bem- ucedida. "Todo o omen deea anifetamente a boa vida e a felicidade; ma enquanto enqu anto algun têm o pod pod e alcançá-a alcançá -a outo não o têm devido a algum fato da fotuna fotuna ou o u da natu; natu; poi a boa vida eque ceto ecuo embo a meno paa pa a aquee de o o dipoição do que paa aquee que tenam uma dipoição pio. E out emboa tenam o pode vão peo caminho eado eado poque poque pece pecebem bem e eo ocadam cadamente ente o m ( 1 33 b39 1 332a4). 33 2a4). Como "agun omen podem alc alca a a excelência enquanto outo a têm pouco po uco ou nada nada ea e a é claamente zão zão pea qua qua ugem difeente difeente tipo de pó i aim como divea vaie de contituiçõe. Poi como difeente tipo de omen bucam a eudainia de difeente difeente maneia ma neia ele também faão paa i difente modo d a difente foma d govno (1328a37 1328b2). E tai excenticid apodeaam-e até memo do eleno que têm a fama fama de e o mai ma i govenado "poi o egiadoe que ciaam ua contituiçõe claament não a oganizaam com vita ao melo m nem intituíam lei e i te te educacionai com co m vita a toda a exceência ma de uma maneia vulg enaam na qualidade que paeciam útei e com mai cance de leva no (1333b5). A póli aim é na me da ipótee uma ociedade fotemente di veicada veicada em que a pen t tu uaa moa mo all ó eá obtida po um gu po compa comp a ativame ativamente nte pequeno. A me me póli conteia uma aociação de tai t ai omen omen maduo ive e iguai co eu gupo politicamente dominante; ea ao ciação eiam o "cidadão entido enti do etito da peo a que e eveza evezam m na nçõe delibeativa e uí. Memo ob ea condiçõe mai favoávei poém a aociação domine de cidadão povavelmente não eia omo gênea; difeença de excelên eiam entida; e a plena etatua tavez foe alcançada apena po um o muito pouco po vez que e qualicaiam como "etadita "e tadita .. Abaixo d núcleo dominante etendemetendem-e e a eia eia do abitante abitante da póli que Ait Aitt te e gotaia de exclui da cidadania cidad ania po uma a
na da ps
zão o po ota á pimeio pimeio o gande etato de ateão co co tabao do do e c c a pobeza o impedem impe dem de deenvove deenvove a exceência do omem o mem mdo E abaio abaio dee etão o o ecavo A ecavidão é c ondeada on deada po Aitótee ma intitição intitiçã o deeáve na medida em qe a peoa peoa qe ão egamente ecava ecava ão também ecava po nateza "Um ecavo po nateza é m omem qe é capaz de e e poe po e de oto (e po tanto é poe de oto) poqe p oqe paticipa paticip a cientemente da azão azão paa apeendêa apeendê a ma não o ciente paa poía poí a ( 1 324b2 1 ) ) A concepção de m ecavo ecavo po po nateza depeta com com feqên feqên cia a indignação indignação do igaitáio batante em azão azão poi a concepção não nega a igadade da nateza mana ma é ma tentativa de difeenciação empíica de tipo de peonaidade dento dea nateza iga e comm O ecavo po nateza qe paticaão agm ato im qando não ove m mete de oo nee ão empiicamente cao m eto batante gande de toda ociedade tanto da n oa qanto da gega Qando m membo do gove gove no tabaita bitânico bitânic o eeti qe a meoia ociai ocia i amentaam o númeo de peoa peoa "cja enda é mai ata do qe a a etata etata moal moa l ee apeentou ma denição ocioóica caa do ecavo po nateza Como ea difeenciação difeenciação da da poiçõe poiçõe mana pode e conciiada com a ideia de ma ma nateza mana ma na iga iga paa p aa todo? Aitótee vi a dicdade dicdade (apria epeciamente com eação ao ecavo po nateza "De qaqe maneia á ma dicdade Se ee têm vitde como e difeenciam do omen ive? ive? E e não a têm io eia etano ma vez qe ee ão ee ee mano e paticipam da azão [lgs] E dicdade imiae podem e encontada encon tada qanto qanto a mee e ciança A epota paa a apoia não pode e bcada na pepoição de difeença de ga; poi a difeença ente govena e e govenado é ma difeença de epécie epéc ie não de ga evidente potanto qe tanto ecavo como enoe devem poi vitde embo a de ma maneia difeente A oção de Aitótee é mito imia à de Patão na República A etta da ama com a a pate govenante e bodinada e a nção de domínio da ama obe o copo fonecem a di feenciaçõe de epécie Todo o ee mano têm em dúvida a mema etta da ama poém difeenciada de acodo com a pedominância de ma o ota pate O ecavo não é capaz capaz de deibeação a e pode de ibea ma não com pena atoidade; enqanto a ciança cianç a poi a facdade facdade deibeativa nma foma não deenvovida O govenante pecia poi a vitde vitde dianoética dianoét ica competa ao a o pao qe qe cada m do do oto ot o tipo pecia te apena a popoção apopiada de exceência dianoética O memo me mo e apica à
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Arsttees
excelência excelência ética. éti ca. Todo T odo devem devem paticipa dela ma não da mema maneia. A coagem a tempeança e a utiça de um h omem não ão a mema que a excelência coepondente coeponde nte de uma mulhe. potanto inadequado da uma denição geal de vitude vitude eia melho difeencia difeencia a vitude teminologica teminol ogica mente de foma foma que a vaiante vaiant e epecíca de cada tipo de peoa e e a apopia damente ditinguida ditinguida ( 25 922 até o nal do do Livo Livo ) Aitótele não executou eu pogama com detalhamento uciente u ciente paa e mencionado aqui. Ai nda aim o pincípio de ua olução é clao. Ele ado ado ta o método platônico de deceve caactee confome a pedominância de um ou outo do fatoe componente da ama ma Aitótele vai além de Platão no entido de que intoduz difeença de exo e idade de ocupação e poição econômica de caualidade iogáca (tyche), do etado civilizacio nal da ociedade além de difeença geogáca e aciai como fatoe que deteminam uma ampa vaiedade vaiedade de tipo em e m ompe a unidade da natue natu e za humana. Dento dea gande vaiedade de tipo humano que haitam a póli ele ditingue então a aociação de homen maduo como o gupo em que a excelência humana encontae maximamente eaizada. Ee gupo é o que podeíamo chama de epeentante vitual da população total da ex celência de vida a e ealizada pela póli e a ua odem é a pli teia, a foma oganizacional da póli. Ea concepção concepçã o de goveno implica que a pli é mai pefeitamente odenada quando a aociação govenante é mai etitamente limitada a homen que ealizem de fato fato a excelência ética e dianoética em ua peoa ( com a ealva ealva de que dento dee pópio gupo podem exiti gau de pefeição pefeição ) . Quanto Quant o mai a aociação govenante é diluída pela inclu incl u ão de homen que ão deciente na excelência excelência o u eja quanto mai o go veno e tona democaticamente epeentativo no entido modeno meno epeentativo ele eá no entido aitotélico de um goveno que epeente a excelência da póli. E a ideia aitotélica do goveno como a epeentação da excelência de uma póli deveá e claamente entendida e quiemo evi ta equívoco apeado de itepetação. O vocauláio da política aitoté lica oeviveu oeviveu ao éculo ma eu ignicado ignica do mudou pofundamente. pofundamente. Seia um eo eo éio e o noo contitucio nalimo democático democátic o modeno (que pe upõe a ideia citã de igualdade) no contitucionalimo aitotélico aitotélico de uma aociação govenante que epeenta a excelência da comunid ade. Uma análie aitotélica no entido da Analytica Psterira, começa com a oevação pé-analítica do polema da maneia como ee ugem do ma
A cênca a póis
teiai e tenta peneta na etutua eencial ee ncial da áea do e e epectiva Na aná lie que acabamo acabamo de acompanha o poblema no nível pé- analítico lvaa lvaa Aitótele Aitót ele a deenvolve deenvolve uma éie éie de tê ditinçõe diti nçõe conceit con ceituai uai Em pimeio luga a obevação de evoluçõe aim como da mudança coepondente da contituiçõe contituiçõ e numa póli motivou a ditinção ditinção ente natueza e ode da da póli Uma vez que a odem da contituição co ntituição etivee etabelecida como uma categoia ela tinha de e a odem de algo; e a contituição adquiiu a nção de uma "foma em eação ao cidadão como ua "matéia Ea egunda ditinção ente en te a foma foma contitu con titucion cional al e o cidadão levou à dicldade de qe u bom númeo de homen petencem de aguma maneia à póli ma não podem e claicado como ciadão e o cidadão é denido como a "até ia que e encaia na "foma "foma contituciona c ontituciona o foi embaaçoo poque o cdadão que e encaixavam encaixavam como matéia na "foma "foma contitucional co ntitucional da póli eam ana o memo homen que eam membo da pól que tinha ma "natueza "natueza Paa lida com ee poblema poblema itótee fez ma teceia ditin ção ente o homem bom e o bon ciadão Ma o eultado da anáie con duzida po meio dee conceito não foi muito feliz; poi Aitótee teve de aditi que apena ob cicuntância excepcionai de oem contitucional tai como não nã o e obevava obevava em nenhuma da pói hitóica hitóica podeia pode ia o hoe bom e ao memo tempo o om o m cidadão Se io poém foe foe amitio e eeva eeva a teoia da póli póli como o tipo de comunidade em que o homem encon ta a plena eaização de ua natueza demoonaia; a natueza da póli não podeia mai e igada à natueza do homem peo pincí pio antopológico que Aitótele havia havia hedao de Patão; Patão; e abieia abie ia ma pepectiva paa a po ibilidade de extência humana human a em modo mod o atfatóio atfatóio de ealização da natu eza humana em ociedade ocieda de de um tipo difeente difeente da pói Aitótele Aitótele evitou evitou ee demoonamento de ua ciência poítca como uma ciência da ode da póli admitindo po um ado a tenão ente ente natueza e odem da pói e pe cevendo cevendo po outo outo que o legiado legi ado apoxiae apoxiae a odem da natueza tanto quanto paticamente poível p oível O pobema que ugem dento da análie não foam aim deenvolvido até a ua conequência teóica; e evitou-e que o demoonamento da anáie e tonae manifeto fazendo a ditinção ente a póli do lóofo e a pói do legiado Ee complexo execício loóco lo óco pecia e deenedado a pati do pon to de eu óbvio decailamento técnico Se peupomo como Aitótele que a póli é ago com uma natueza ou eência o caáte poblemático de ua episee pliike tona tona ee cao quando a invetigação invetigação da natueza (physis)
sees
da póli no Livo I pecia e complementada po uma invetigação de ua oma (eidos) no Livo Livo . Como C omo physis e eidos ão inônimo paa "eência, a póli é algo com dua eência difee nte Não pode have dúvida de que algo etá eado Paa tona o monto de dua cabe ça inteligível, vou vou expli ca ca pimeio pimeio o mecanimo teóico teóico de ua ua contução e depoi a motivaçõe. motivaçõe. A diculdade têm ua oigem na tentativa de de aplica a categoia ont o lógica, que q ue haviam ido deenvolvida deenvolvida na Física e na Metafísica, em eclae ce melho a odem da exitência humana na ociedade. A categoia de foma foma e matéia haviam ido inici almente eaboada de foma foma a claica claic a tipo de nido de entidade, ou eja, o oganimo, o atefato atefato e a ação com uma nali dade No cao de uma planta ou animal, pode-e de fato deceve uma fo ma fenotípica que pemanece a mema duante a vida do oanimo, enquanto no poceo do metabolimo a matéia é abovida e ejetada No cao do atefato atefato,, pode- e de fato fato fala fala do pojeto de um ateão ateã o como a foma foma a e impota matéia uada E no ca o da ação com uma u ma naliade o pojeto pode e intepetado c omo a foma foma que oganiza o ecuo como mateiai paa alcança um m. Quando, poém, a categoia ão apicada póli, quando quan do a contituição e tona a ua "fom "foma a e o cidadão a ua "matéia, "matéia , a diculdade do agumento aitotéico ão inevitávei Devem e contada como cao ca o toda a peoa que eam de moo pemanente no tet tet io da póli? Nee c ao, poém, o o meteco e o ecavo ecavo eiam cdadão, e tal linguagem etaia em conito com com o uo uo cotidano co tidano.. Como Co mo cidadão deveia deveia e contado, potanto, apena um homem que paticipae do poceo govena mental, e e não em cago mai elevado, elevado, pelo meno me no como um votante votant e em a embleia emblei a Ma ea denição deniç ão enconta a dicudade de que que nem toda a póli têm a "foma de uma democacia; numa tiania ou numa oligaquia, nem todo o homen live teão o dieito de vota em uma aembleia, emboa não pecam a ua condição de cidadão e não deçam poição de meteco ou ecavo Aitótele, é vedade, admite que a denição do cidadão como um homem que paicipa do poceo de goveno eá mai adequada paa uma democacia do que paa outa "foma, ma não leva a análie adiante Ele que ete ete a contituição como a "foma da póli; e então o cidadão, cidadão , em eu papel de "matéia, "matéia, peciam p eciam e denido como peoa que têm um luga e uma nção dento da "foma Se, potanto, acompanhamo o agumento dede o eidos de volta physis da póli, depaamo-no com a etanheza de uma póli que muda de identidade toda vez que a mudança da contelação do pode eulta numa nova "foma; e quando o acompanhamo do cidadão
cênca cênca da pó s
paa o omem encontamo que um omem pode e um omem bom em te o status de cidadão na "f " foma oma da pól pól e que que ele pode e um ome ome mu to mau peciamente quando é um bom cdadã o no temo da "foma ee eta amplamente clao que a categoia categoia ontológca ontológc a deeno dee nolida lida po oca oca ão ão do modeo enumeado enume ado na Física ( ( 3) e na Metafísica ( ( 9 e X X 3 ) não ão ntumento adequado paa a teozação da odem na na ocedade oced ade A ten tata tata de Aitótele de uá- la aim memo é um cao clao da tanfomaçã tanfomaçãoo de categoa categoa loóca loó ca em tpi, aancado de eu contexto e uado de fo ma epeculatia epeculatia que e encae e ncaem m ou não no campo de poblema Aitótele etaa cente da diculdade dic uldade em que ee pocedimento pocedim ento o en olia Na edade ee apeentou a diculdade de modo tão completo e peco pec o que ua expoçã o é o melo melo gua paa paa uma teoização teoi zação altenata alt enata que que poa diolê-a Como a contução bzaa cetamente não tai uma fata de podee ntelectua impõe-e a quetão de ua motiação Que expeên ca de odem exgiu ea contução com o o meo adequado adeq uado de ua expeão? Que gano ea tão impotante a ponto pon to de faze Aitótele e dipo a paga o peço da diculdade? E a ndagaçõe eão ma bem bem abodada abo dada e pime o expuemo expuemo a olução da dcudade dcu dade que Aitótee não acetou emboa a ua ppia análie o tena deixado a um pao dela A oem conttuciona conttuc iona de uma ocedae oc edae não dee e contuída como a ua eência ou foma foma poque po que o cote intitucona intitu conall a qualque dado dado momento momento não é ago com um status ontológico pópio Uma ociedade exite no tempo na medida em que poduz um epeentante que agá po ela; e a compoição da epeentação tende a muda muda com a mudança na contelação co ntelação de foça foça no cuo itóco de uma ociedade A odem contituconal ito é a oganza ção da ação ocial epeentata aceitáel no momento é uma fae da odem qua pode e atbuída a poção de uma ubfoma dento da odem aban gente da ociedade que e etende pela duação de ua etênca Ee poble ma não ecapou nem a Platão nem a Atótee como abemo no pano de ua obea ob eaçõe çõe empíca Ambo A mbo o lóofo lóofo abam que a pól elênca exbiam uma equênca típica de contelaçõe de pode e "foma "foma de conttu conttu çõe çõe coepondente co epondente peco endo o cco de monaqua atocaca eolt eoltaa popula tania do tpo Pítato oligaqua e democaca d áo gau de adcalmo No que tange pátca da cência política a ociedade em toda a extenão de eu cuo itóco com o eu cclo de ubfoma conttuciona etaa etaa bem etabelecida etabelecida como uma undade de netgação Além dio dio como ea econecdo que o ciclo de foma aplicaae não ó a uma póli em pa
Aistótees
ticua po exempo Atena ma ea típico dento de uma gama de vaiaçõe paa toda a pói he ênica memo a pói individua individua á etava etava upeada como co mo a unidade ontoógica e dea uga à ociedade heênica heênica oganizada como uma mutipicidade mutipicidade de pói como a unidade de invetigação invetigação empíica. E me mo o mundo heênico da pói no entido mai etito hava ido upeado como a unidade na pea contução patônica patônica do cuto c uto da itóia gega que incuía incuí a aém da ociedade heênica também a aqueia e a cetene cetene Na pática da ciência etava bem avançado o poceo em que o obeto de invetiação expandee da odem da da ociedade conceta con ceta paa pa a civiizaçõe civiizaçõe de civiizaçõe civiizaçõe individuai paa cae de civiizaçõe que petencem ao memo tipo de odem e po m paa a odem da hitóia hitó ia de uma umanidade que não é de d e foma foma aguma uma undade nita de obevação uma vez que e etende indenidamente peo tuo. O que que que paeça e uma unidade nita de obevação no etudo da odem acaba po e evea uma ubunidade no vato poceo da hitóia da umanidade; e o compicado pobema de etutua nee po ceo que ão o tema do peente peente etudo etudo obviam obviament entee não podem e e ovido decaandoe que uma da ubunidade eja a unidade com status ontoógico e deignando a ua etutua como uma eência Po que Aitótee quando teoizou não expoou o pobema que e tavam tavam expoto diante dee no pano da obeação empíica? A epota deve e que a ua eevância não podia e tona viíve dento da expeiência de odem heênica A e istee istee litike, a ciência da odem da pói ó podeia e expandi expandi numa ciência da odem e da hitóia numa ituação em que a exi tênca na foma foma hitóica tivee tivee ido id o etabeecida ito i to é na óbita da eveação moaica e citã. O pocedimento aitotéico aitotéico de inteompe inteompe a ua pópia obevaçõe empíica fazendo da contituição o eids da odem é a pova cáica da tee de que o execício execício da ciência co m um máximo de acionaidade acionaid ade ó é poív po íve e quando o domínio domínio do e ão competamente difeencia difeenciado. do. Ma po po que o etudo da odem deveia deveia e inteompido pea atibuição do caáte de eids à contituição? Não eia poíve que peo meno o cuo de uma pói com co m a ua uceão de foma foma contitucionai tão bem b em incuído no acance da o bevação bevação empíica de Aitótee tivee ecebido ecebido a poição po ição de uma unidade ontoógica meecedoa de anáie ob o apecto da eênc ia? Ea nova indagação efeente ao motivo da decião poitiva de Aitótee quan to à contituição como o eids, deve e epondida à uz de ua contução da hysis da pói. A invetiação aitotéica da hysis, a natueza da pói é oientada não paa o cuo hitóico da ociedade e ua etutua ma paa a ulo
A cêca da pl
melho odem da póli Aitótele emboa admita que eu modelo da melho póli é ajutado condiçõe hitóica de uma ociedade de homen mauo do spudaii, inite ainda aim que eu paadigma aticua a eência da pói Ea popoição é defenável e aceita a dua peupoiçõe de que ( 1) a natueza do omem acançou a ua plena ealização ealização n o tipo do spudais que cutiva o bis theretiks, e de que (2 ) a pena manifetação manifetação da natueza humana ó é poíve numa ociedade do tipo da póli. ceto que nenuma da dua peupoiçõe pode e admitida como vedadeia vedadeia depoi de Cito ma a eaçã eaçãoo com a mai difeencia difeenciada da antopoogia citã cit ã é de inteee no momento mome nto apena na medida em que ea no pemite cicunceve a análie da eência aitotéica aitotéica como uma buca de pefeição pefeição dento dento da expeiência expeiência mai compac ta da physis, da natueza que no citianmo é conduzida ob o peupo to de que a pefeição pefeição etá no além. A odem da ociedade na hitóia é teoicamente ielevante paa Aitótele po qu ele etá convencido de que a odem pefeita pefeita pode e eaizada dento dento a hitóa hit óa;; a odem da hitóia em e m i ó e tona um intee abovente quano a pefeição é econhecda como um ímbolo de ealização ecatolóica paa além da hitóia Se no entanto a odem pefeita é conideada ealizável na hitóia a etutua empíica da odem emoa teoicamente ieevante adquie elevância pagmática como a condição ob a qua a odem pefeta eá eazada Emboa o ofo que etá em uca do paaigma da pefeição não tenha nenhum inteee teóico na expanão htóica a ealidade não eencia (não eencia e a eência fo a physis), o legilado pecia do conhecimento empíico completo dea eaidade eaidade uma vez qu ea é o meio meio em que ee deeja co ntui a pói pefeita A nvetigação da etutua eencia da ociedade e de ua odem teve de e inteompida com o eids contituciona do egilado poque o limite de elevância ea e tabelecido pela hysis do lóofo A acenão e a queda da ociedade emboa empiicamente obevada pemanecem dento da fatalidade da odem c mica e e paa p aa o domínio da eência acima dea fatalidad fatalidadee elevam elevam e apena a vida vida teóica do spudais e a ociedade pefeita que expea a odem de ua alma. Apea da decobeta empíica do cuo hitóico da o ciedade eênica e apea da conciência da época epiitual macada po Sócate e Platão a hitóia não tem ainda ignicado O ato no e do óofo lietou a physis paadigmática do homem e da ociedade oci edade ma ma não deligou delig ou como o fez fez o ato ato no e moaico e pofético a odem da hitóia do mito do como• 4 Para
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um maior aprofundameno desse problema, ver o capíulo 10 a seguir Aó
ipos de ordem H á mai d e um tipo de odem odem contituciona contitucionall (pliteia). A póxima póxim a taefa taefa é a deteminação do do váio váio tipo e da da difeença difeença ente ele ( 1 278b6 27 8b6 ) ) Com Co m o popóito de obte um pincípio adequado de difeenciação difeenciação Aitótele ap e pliteia enta uma nova denição de odem contitucional Anteiomente a pliteia foi denida como a odem do eidente de uma póli agoa ela é denida como "a odem [taxis] da póli com elação váia magitatua e em e pecial com eação mai elevada; poi o gupo dominante [kyrin] é em toda pate a magitatua govenante [pliteua da póli e a magitatua govenante govenante é a pópia co ntituição [pliteia]" ( 1 278b9 ) Numa Numa democ democaci acia a po exemplo o povo (des) é o gupo dominante numa oligaquia ão o pouco (ligi); e aim a dua contituiçõe podem e ditinguida Um egundo pincípi o de difeenc difeenciação iação é dado pea atenção ao inteee comum (syphern). A contituiçõe podem da atenção ao inteee comum de acodo com a jutiça etita; ou podem da atenção apena ao inteee pe oal do govenante O pimeio tipo pode e chamado de contituiçõe e ta (ou vedadei vedadeia a rths); o egundo tipo pode e chamado de defeituoo ou e pev pe veõe eõe (parekbasis) da contituiçõe contituiç õe vedadeia vedadeia O egundo t ipo é pevetido na meia em ue contém um eleento de depotimo enuan to uma póli póli deve deve e e uma comunidade comunidade de de homen liv live e ( 1 279a 722 ) Da combinação dee doi pincípio difeenciad difeenciadoe oe egue-e a claicação do tipo de odem na dua éie de contituiçõe eta e pevetida A conti tuiçõe eta ão o einado (a foma vedade vedadeia ia de monaquia) a aitocacia (a foma foma vedadeia vedadeia de um goveno do pouco pou co)) e o goveno contitu cional (a foma vedadeia de goveno pelo muito muito o pleths)5• A contituiçõe pe vetida vetida ão a tiania (no (n o inteee do monaca) a oligaquia (no inteee do ico) e a democ democaci aciaa (no intee inteee e do pobe) pobe) ( 1 279a26 1 279b 0) Ea claicação do tipo de odem é deivada deivada da claicação dada po Platão no Pltic Logo depoi depoi de apeentá-la Aitótele citicacitica-aa com habi lidade e tanta ecácia que uma claicação inteiamente difeente apaece na dicuão dicu ão de poblema conceto conceto O ponto de ataque é a peupoição peupoição acítica 5 O termo governo constitucional (politeia), que é usado de modo geral para todas as cons tituições é considerado por Aristóteles o mais apropriado para designar o governo dos muitos porque é difícil para a multido de homens livres possuir a excelência plena A multido se destacará mais provavelmete na n a virtude militar polemike). Aparentemente Aristóteles con siderou sidero u a exstência exstência de uma conexo conexo etimológica entre politeia e polemos (179a41179b5)
A cnca cnca da p s
de que um goveno do pouco quando degenea é um goveno do ico enquanto um goveno do muito quando degenea é um goveno do obe. Exite ealmente tal hamonia peetabelecida ente pouco e ico e muito e pobe? Não neceaiamente e em algun cao incomun o muito ão na vedade o ico e o pouco o pobe. Nomalmete poém o ico de fato ão pouco pou co e o o pobe de fato fato ão a maioia. maio ia. Ea coelação não nã o pode e encontada po epeculação teóica e claicação ógica. Ela é uma quetão de obevação empíica; e o fato dea coelação deve e intoduzido como uma contante na análie da política. Aitótele popõe com efeito algo co mo uma fomuação pimitiva da cuva de Paeto paa a ditibuição ditibuiçã o de enda em qualque ociedade. Na pática potanto a luta política é diputada ente o ico o pobe e o vituoo vituoo que podem e ico ou pobe. pobe. O poblema poblema pático da política decoem do fato de que o tê tipo coextem numa póli e que cada tipo apeenta a ua pópia eivindicação em nom e da j utiça a e a pate pate dominante. O ico ecamam uma um a poição de goveno goveno devido ua i tuação na comunidade; o pobe em no me de ua libedade; o vituoo vituoo em nome de ua excelênci excelência. a. Aim a dicuão do tipo de odem deve deve egui egui o ca minho da eivindicaçõe apeentada pelo váio tipo ociai enumeado. A análie concenta e e pimeio na eivindicaçõe epectiva do ico e o pobe. A eivindicaçõe ão apeentada em nome da jutiça; ma ão eivindicaçõ eivindicaçõe e paciai que que nã nãoo egotam toda toda a ideia de j utiça. A jutiça ju tiça po de e encontada po exemplo a igualdade e a igualdade é de fato fato pate pate da jutiça ma apena paa o iguai. Ma a jutiça jutiça também pode e enconta enconta da a deigualdade de dieito e tatamento e a deiguadade também é pa te da j utiça ma apena paa o deiguai. Quando o pincípio pinc ípio de igualdade e deigualdade ão examinao em abtato em leva em conta a qualidade coceta da peoa ele levam a juízo eôneo. Aquele que ão dei guai em algum apecto po exempo em iqueza tendem a e conidea deiguai ao outo em todo o apecto. Aquele que e etem iguai em algum apecto po exemplo exemplo em e m libedade libedade de nacimento nacimento tendem a e coni dea iguai a todo todo em todo o apecto apecto ( 280a72 5). 5) . Se cedêemo cedêemo a ea ea eivindicaçõe epectiva cegaíamo contução de goveno como oli gaquia gaquia ou democacia ígida. C omo poém "aquele " aquele qu ão iguai em apena uma coia não devem te iguaade em toda a coia e aquele que ão deiguai deigu ai em eação a uma uma coia não devem devem te uma uma paticipação patic ipação deigual deig ual em toda a coia decoe neceaiamente que a contituiçõe baeada nea eivindicaçõe ão peveõe (1283a2629).
Pa
·
Arseles
Na pática política o conito de eivindicaçõe eivindicaçõe não pode e olu cionado cionad o pea decião em favo favo de uma ou da outa pate nem pode e eolvido c omo e foe foe um conito de eivindicaçõe eivindicaçõe decoent e de um contato dento do dieito civil Uma póli não é meamente um gupo de peoa aentada num teitóio; nem e podeia fala de uma póli e aguma de ua caa entaem numa nu ma epécie de aliança paa e defende defende de malfeitoe malfeitoe ma m a foa io pemaneceem como a mema unidade individuai de ante Uma pói é mai do que uma oganização paa a pevenção de cime e paa a toca de ben Ela é a comunidade do cã e aldeia paa uma vida feliz e honada baeada na hilia, a amizade ente o homen; e a hilia etá a aigada aigada na ealização do vedadeio vedadeio eu A póli pó li exite paa a açõe nobe nobe e aquele que mai contibuem paa ee m po po meio de ua vitude vitude política políti ca têm uma paticipação maio nela do que aquee que e detacam pea i queza ou aquee que não ão mai do que eu igua i peo nacimento ive ive (1280b24128a8) A olução paa o poblema da odem uta aim não pode eta na hamonização da eiv eivindicaçõe indicaçõe ente ico e pob e; a utiça uti ça da póli deiva da hilia e da ealização da excelência humana O pobema da jutiça ju tiça ó pode e eolvido eolvido na pática política e o tec eio tipo oc ial o vituoo vituoo enta em cena Toa ea eexõe aina eixam a quetão e como um goveno deve e oganizado a m de aegua um máximo de utiça Aitótee não e expea expicitamente quanto a ee ponto no contexto do Livo 111, ma ua anáie ugeem que que ele etá etonando à conideaçõe e oluçõe da da po Platão na Leis. Nenhuma da eivindicaçõe conitante é aceitável como o pincípio oganizado do goveno O ico opimiiam o pobe e o pobe aqueaiam o ico Além dio o gupo excluído do goveno eiam inimigo público cauando intabiidade evolucionáia pemanente A eivindicaçõe paciai eultaiam no que Platão chamou de "não-con tituiçõe Aitótee vai além de Patão ao exclui também um goveno do vituoo poque tal goveno ó eia uma "oligaquia ainda mai etita deonando um númeo ainda maio de cidadão po excluí excluílo lo da hona do cago• A olução deve e bucada numa acomodação que eeve o cago de inuência paa o cidadão ico intuído intuído e eponávei e que aba paa a maa do homen ive pobe um aceo ao goveno po meio da patici est sugestão de que o governo dos virtuosos é mis um "perversão podemos ver um dos muitos tques sutis à Repúbica pltônic 6
ulo 9
cênca cênca da p s
pação em eleiçõe e comi õe de upevião. I o paece e e uma epota u u tanto fágl fágl paa a gande gande indagaçõe indagaç õe levantada, e ton a-e a- e ainda ain da ma fág fág pela eexõe eexõe obe o poblema da lei que apaecem nee contexto. P o e ia melho e o magitado mplemente mplement e govenae govenae de acodo com co m a le. Ma eia melho apena e a le foe juta. Na pática política, poém, a le deve e da mema compleição que o pópio tipo de odem. Uma democacia com uma lei oligáquica é tão inconcebível quanto uma oligaquia com uma le emocática. emoc ática. Enquanto Enquanto na pática pática a odem da pól pól depende depend e de acomodaçõe pecáia ente co e pobe, o Etado de dieito não gnicaá muito como uma gaantia da odem juta. ju ta. O enigma dea epota natifatóia é eolvio po meio de algun comentáio muito beve obe a dinâmca hitóca do tipo de oem. A váa oden govenamentai que apaeceam anteomente em claica ção temática ão agoa tanfomada em fae de um poceo hitóco. O einado, einado , como uma foma foma antiga de goveno, goveno, apaeceu apa eceu quando o homen de vitude eminente eam pouco em númeo e a póli eam pequena em tamanho. tamanho . Um homem chegava chegava ao einao com o conentmento e eu con teâneo poque e ditinguia po po inventividade inventividade na ate e no aunto ml m l tae, poque o euniu numa comunidade e adquu tea paa ele e, am, tonou-e o funao funao e líe natual. Tai einao, natualmente, natualmente, eam go veno o vituoo, poque apena homen bon podeam concede ta benefíci benefício. o. Com a popeiade e o aumento da população , o homen e ex celência tonaam-e tonaam- e mai numeoo numeoo e não ma e dipunham a e ubmete ao einao; ele deejavam um Etado comum (kinn e etabeleceam uma contituição . A epública aitocática, am, fo fo a eguna egun a foma foma e goveno. goveno. Quando a clae govenante e deteioou e começou a eniquece cuta do bem comum, a iqueza adquiu hona e a fae a oligaquia fo atngida. A concentação de iqueza em pouca mão eultou em tani a; e a tana deam luga ao goveno da cecente maa de homen live elativamente elativamente pobe. Agoa que a pól aumentaam anda ma em população, não ma eá fácil fácil etabelece qualque contituição con tituição difeente difeente da democacia ( 1 286b8 286 b8 22). O ciclo de foma política, aim, é a epota nal paa o poblema da claicação. claic ação. A delibeação natif na tifatóia atóia obe a foma foma bo e má m á olve o lve e no econhecimento econhec imento de um poceo civlizacional em que que o efeito efeito cumu cu mu latvo de paz, odem, popedade, aumento da população e concentação de iqueza poduzião a deteoação da excelência ndadoa inic ial, até que a democacia popula popula e tone a únca foma hitoicamente hitoicamente poível. poível. A de
Astóteles
vaçã vaçãoo dea concepção c oncepção da teoia da foma foma em deteioação de envolvida envolvida po Platão na República é evidente Examinando todo o cuo da elexão elexão de Atótele obe tipo de odem podemo dize que ele expeimentou expeimentou a váia abodagen que foam ugei ugei a no Político, na Leis e na República. Nenuma ea abodagen paeceu muito atifatóia A eguna paecia upea a pimeia a teceia egunda A unicação da váia intençõe teóica em uma única teoia coeente não foi tentada e talvez foe impoível A unicação da váia intençõe teóica de fato fato não foi foi alcançada ma não e pode decata o loofa aitotélico com uma amação eca como ea Em eçõe antei oe dete capítulo capítulo detacamo que a qualiae do pen amento de Aitótele Aitótele não eve eve e buca a e não p oe e encontaa na pefeição e um itema ma na inventaiação e na odenação abangente e poblema Além dio ua expoição loóca em geal e epecialmente em ética e política começa a opiniõe pé-analítica mantida obe o tema em quetão conideando que qualque opinio po mai equivocada aina conteá uma pate a veade e que o exame cítico e opni õe deixaá como eu eimento a vedae pacial que ela continham Ente ea opniõe p é analítica a e examinada Aitótele também coloca a opiniõe e Plato juntamente com a e o uto penaoe Aim no cuo a eexõe eexõe que acabamo e anala a claicação platônica e contituiçõe em foma vedadeia e pevetia é ejeitaa como inaequada poque o citéio e bom e mau é bucado na obevação ou nãoobevação da le "Poi a lei evem e feita paa e adequa contituiço e não a contitução paa e aequa aequa lei ( 289a 289 a 3 ) ) Emboa a ditinção e e foa foa vedadeia e pe vetia eja peevada o citéio é elocado paa a pedominância de um ou outo o tipo ociai A itinção ubequente do tê tipo ico pobe e vituoo pemanece uma vez mai inconcluiva no que e efee a uma claicação claicaçã o e contituiçõe ma eixa como eu eultado valioo o dice nimento da etaticaço ndamental de toda ociedae na clae do co e do pobe indicando a neceidae de intituiçõe que pueem evita exploõe evolucionáia E a claicação nal de váia contituiçõe como a fae tóica da póli acecenta um novo citéio ma não invalida o eultao eultao a análie pecedente O poceo de loo a aitotélica aitotélica tem uma enteléquia Memo que o eultado da cadeia de elexõe elexõe o eu tels, não eja eja aticulado el e é alcançado ainda ai m Nete cao ca o é a multiplicidade da fo fo ma política A vaedade ea multiplicidade ão deteminada pela den 9
A cênca da p
tegração da virtude undadora inicial in icial,, pela estraticação estraticaç ão social nas classes dos ricos e dos pobres, por condições condiçõ es geográcas, geográcas , acidentes históricos históri cos e auentos populacionais. Das relexões do Livro III eergios nua multiplicidade da realidade política que requer investigação epírica e inventariação de de tahes co um grau e dierenciação alé do alcance da classicação origi nal de seis constituições pela qual as reexões tivera início. Os seis teros originais, claro, ainda pode ser usados, as precisa ser estendidos, a de cuprir se propósito, por eio de ua série de subivisões. Esse vasto vasto exae epírico epíri co de ora orass e problea s constitucionai constit ucionaiss é eito eito nos Livros Livros IV V e VI a Política.
mutipicdade tipicdade da real ida de pol ítica A mu
O espírito e atenção edicada aos etalhes epíricos que ania o exa e dos Livros IVVI encontrou sa expressão representativa não na própra Polítia, as por ocasião de estuo epírico epírico coparáv c oparável el e zoooia. Es partibus anialiu an ialiu : tao ta oss nos reerindo reerindo a a a página aos aosaa o De partibus Da s coisas constituídas pela natureza, algumas sã o nã o geradas, geradas, imperecíveis imperecíveis e eter nas, enquanto outras são sujeitas a geração geração e degeneração. degeneração. As primeiras são icom paravelmente excelentes e divinas, porém menos acessíveis ao conhecimento. As evidências que poderiam lançar luz sobre elas, e os problemas que ansiamos por resolver com respeito a elas, são fornecidas apenas escassamente pela sensação; ao passo que, quanto às plantas e animais perecíveis, temos informações abundantes, uma vez que vivemos em seu meio, e fartos dados podem ser coletados sobre todos os seus vários tipos, bastando estarmos d isostos a ter o trabalho necessário. Ambos os departamentos, porém, têm seu encanto especial. As escassas concepções a qe podemos chegar sobre as coisas celestiais nos dão, pela sua excelência, mais praze do que todo o nosso conhecimento do mundo em que vivemos; do mesmo modo como meio vislumbre de pessoas que amamos é mais prazeroso do que uma visão demorada de outras coisas, quaisquer que que sejam sejam seu s eu número e suas dimensões Por outro lado, em certeza e completde o nosso conhecimento das coisas terrenas tem tem a vantagem. Além disso, sa maior proximidade e anidade coosco equilibra de certa maneira o interesse mais elevado das coisas celestiais que são os objetos da mais alta losoa Tendo já tratado do mundo celestial, até onde nossas conject ras podem alcançar, prosseguiremos tratando dos animais, sem omitir, ao máximo que pudermos, nenhum membro do reino, por mais ignóbil. Pois se alguns não têm graças para encantar os sentidos, até mesmo esses, ao revelar para a percepção in telectual o espírito artístico qu quee os projetou, projetou, dão ime nso prazer a todos to dos que possam
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enconrar as lgações de causa e qe sejam nclnados à osoa De fao seria es ranho se as represenações imavas deles fossem araenes porque eles revelam a habiidade miméca do pinor ou do esculor e as realidades orginais não eram mais neressanes pelo menos para odos que enham olos para discernr as razões que deerminaram a sua foração Não devemos porano nos rerair com aversão infanil do exame dos mais humdes anmais. Todos os domíios da aureza são maralhosos; e como Heáclio que quando os esrangeiros que veram vsá-lo enconraram-no aquecendo-se juno ao fogo fogo na cozinha cozi nha e hesiaram em enrar eria lhes do para ão er medo de se aproximar porque mesmo aquela cozinha havia divndades presenes assim ambém nós devemos nos aveuar no esudo de odos os pos de ani mais sem repulsa; pois cada um e odos eles no s revelarão revelarão algo algo naural e algo belo A ausência de acaso e a endência de udo a um são enconradas nas obras da Naureza o grau mais elevado elevado e o resulane de suas geações e comb na ções é uma forma forma do belo .7
O nventrio de proeas no s Lvros IVVI é vouos o Deveos nos confnar a ua exposião dos prncípos em que o evantamento fo asea do. Póls não são anas e a cênca poítca não é u a cênca de formas formas naturas A fora poítca anda é u proea para a arte a techne, do egisador Da esa anera que outras artes a arte da poítca precsa consderar o seu tea as consttuiões so quatro aspectos: ( 1 ) estudar qual qual consituião é a elor por naureza naureza e por circunstâncias ateria s; ( 2) exa nar qual constituão é a elor so as crcunstâncas enos favorves exstene exsteness na realdade; ( 3 ) considerar c onsiderar o que o egslador pode fazer fazer no caso de ua consttuão j exstente estar aaxo da relatvaente eor que podera ter sido alcanada so as crcunstâncias atuas; e ( 4) co nsderar ua constituão éda que seja as ou enos pratcve para a aora dos casos (12881040). Para executar esse prograa Arstótees precisa e prero ugar enfrentar seraente o proea da ultpcdade de foras. U aparato e as elaorado do que a cassfcaão de ses foras ser necessro e ele ser otido por meo de ua retoada do proea das "partes da pól s. Desta Dest a vez a póls é coparada a u anial. Quando deter namos a espéce de anmas precsaos proceder deternando os vros órgãos que são ndispensves para u anal. O número desses desses órgãos é litado li tado as a s cada u d ees pode ter utas formas formas dferentes. dferentes. Ass temos para cada partibus a nimalium trad para o ingl ês de William gle, edição ord ARTÓT De partibus ord de The Works of ofAristot Ari stotle le 644b1645a6 ul
A cnca cnca da pls
rgão uma séri e de varedades e qualquer embro de cada série pode entrar em combinação co m qualquer membro das das outras séries, criando dess a ma nera a imensa multiplcidade de ormas ormas animais Do mesmo mes mo modo devemos agora proceder com relação plis Cada pls é constituída de uma sére de elementos necessários e, como variações desses elementos são possíves, as combinaçõ es das variações produirão uma multiplcid ade indenidamente grande de dierente dierentess pl s Como elementos necessários, Arstteles especi ca os seguntes: ( 1 ) agricu agricultor ltores es ou camponeses camponeses (2) artesãos (3) a classe classe do comér comércio cio atacado atacado e vare varejo jo (4) operáros ( 5) guerreiros guerreiros (6) (6 ) patcipantes da adminstração da justiça e das assemblei as deliberatvas deliberatvas (7 ) os o s ricos que servem servem plis plis com seus bens (8) os homens que servem como magistrados e governantes governantes da plis pli s Essa lista de partes (ers rn), porém, não recebe um uso direto na análise da realidade Aristteles interpõe a reexão de que várias dessas unções podem aparecer no mesmo ndvduo O guerrero também pode ser um agricultor ou um artesão ou ele pode ser um cons elheiro ou um jui e, de modo geral, a maioria das pessoas acredia que, além de suas outras unões, elas são bastante capaes de se incumbir das obrigações de u c ar go político Apenas duas "partes nunca podem ser combinadas num único ndvíduo: pois ninguém pode ser rico e pobre ao mesmo tempo Os ricos e os pobres, assim, tornam-s e eminentemente as "partes de uma uma plis pli s em que todos são ricos ou pobres além de qualquer outra unção na comunidade que possam exercer Essa distinção de partes eminentes (alsta) e comuns determina determina o procediento seguinte da análse, porque agora, u ma ve mais, oligarquia e democracia podem se mover para a posição de ormas consttu con sttu conas oca ocas, s, enquanto as varações das partes comuns p ossiblitam a class icação das da s oras oras políticas pol íticas co mo subvariantes de olgarquias e democracias (1290b211291b (1290b211291 b 1 3 ) Aristteles concentra sua atenção em oligarquias e democracias A dis cussão cussã o dessas ora orass ocupa uma u ma parte signicativa do do Livro IV e todo o lvro VI Anda assim, essa preocupação não o a perder de vista as outras or as, ou seja, reinado, aristocracia, governo constitucional e tirania O exame
Pare 2
Astótees
é exaustivo, e a clareza em relação relaç ão ao princpio que governa o exame como um todo é impo ante para o entendiment entendimentoo da intenção teórica de Aristóteles ém disso, o entendimento do princpio teórico tende a lançar alguma luz sobre a gênese do pensa mento aristotélico referente referente potica O princpio torna-se claro por meio de mais uma das redeniçõe redeniçõess de con co n ceitos ndamentais das quais á vimos tantas tantas Quando Aristóteles Aristóteles esboça pr o gramaticamen gramaticamente te ( 1 289a25 289a 25 s s) o exame exame que virá a seguir, ele fala fala do "discurso original original sobre constituições c onstituições em que avia descrito descrito os três tipos de constitui ções boas e suas peversões peversões corresponde ntes, e então prossegue: prossegu e: "F alamos no primeiro discurso, ou discurso discurso original] original] sore aristocracias e reinados reinados pois teorizar teoriz ar sore a melor melo r constituição é o mesmo que faar faar das formas formas que levam esses nomes, uma vez vez que cada uma delas implica virtude e equipamento com meios externos A identicação da melor constituição com a aristocracia torna-se ainda mais especca pela explicação de que a constituição discutida "nos primeiros discursos recebeu recebeu o seu nome adequadamente, porque porque seus cidadãos devem ser os melores (aristi) de acordo com a exceência (arete) no sentido estrito e não simpesmente bons de acordo com agum outro pa drão; pois apenas "numa "n uma aristocracia o omem e cidadão bons são o mesmo ( 1293b2 1293b2 ss) ss) A ienticação da póis perfeita como a aristocracia que é iscutia nos captulos nais nai s do Livro Livro esclarece a estrutura intricada da potica aristoté lica em vários vári os aspectos Em primeiro lugar, luga r, a identicação impõe u ma revisão revisão do conceito de peversão (arekbasis) Com a denição estrita da aristocracia como a melor constituição, constituição , todas as outras constituições constituiçõ es adquirem o caráter de imperfeições A "meor pólis torna-se agora, na escala dos tipos de or dem, a constituição "mais verdadeira, e o caráter de imperfeição invade até esmo esmo a própria categoria categoria da aristocracia Pois á constituições a que o nome de aristocracia aristocracia não pode ser negado e que, mesmo assim, não são a "melor "mel or constituição, como as póis em que os magistrados são escolidos "não só por causa e sua riqueza, riqueza, mas também por causa de sua nobreza nobreza Elas não são melhores porque a realização da excelência não é "preocupação pública declarada, declarada , mas estão perto disso, porque porqu e de fato fato selecionam ome ns com uma Política, 193b0 raduzi como "nobreza o advérbio grego aristinden Aristóteles deseja distinguir essa qualidade da excelência que é devida à arete Aristinden pode signicar distinção social pela nobreza de nascimento mas também distinção pelo valor ou outros méri os exceto a riqueza A distinção pela riqueza é identicada nessa passagem especicamente pelo advérbio correspondente ploutinden
cnca cnca da p s
boa reputação de discernimento e conabilidade. Um exemplo de tal tipo de aristocracia em ue a excelêcia (arete) é preervel se associada à rueza é Cartago e a Lacedemônia também pode ser ser chamada de aristocracia ari stocracia porue, porue, embora temperada por elementos democráticos, concede o devido lugar à ex celência 1293b127). Como conseuência de tal consideração, Aristóteles chega a um conceito dierente de perversão. Reinado, aristocracia e governo constitucional continuam a ser as constituições "verdadeiras em relação às parekbaseis as perversões no sentido anterior mas, com a dierenciação da "melhor constituição como a constituição "mais verdadeira (rthtats) to to das as outras "aastam "aastamse se ou o u "cam auém (diaarthanein) da "mais verda deira e "devem ser reconhecidas entre as perversões [parekbaseis no novo sentido 1293b25 ss.). O novo conceito de perversão corresponde metoolo gicamente ao novo aparato de uma classicação mais dierenciada das or as de governo. Com a subdivisão das seis ormas principais em variedades de acordo com as variações na lista das "partes, torna-se também necessário subdividir o signiicado de "verdadeiro e "perverso, para ue a diversidade de valores corresonda à diversidade de ormas. A identicação da elhor pólis com a aristocracia, ou antes, co uma das subvariedades de arisocracia, ilumina também as intenções sistemáticas de Arisóteles. O exae das ormas nos Livros IV a VI não é emreenido como um eame emprico contra as especulações sobre uma orma "ideal nos Livros III, VI e VIII As passagens do Livro IV citadas acima azem re erência ao Livro III e incorporam a discussão da monaruia e da aristocra cia o livro anterior no exame abrangente e um a subvariedade da aristocracia é a própria melhor ólis. Por meio dessa inclusão, a pólis ereita tornase uma das ormas da multiplicidade estudada nos Livros IV a VI, no mesmo plano sistemático ue as ormas ormas decientes. decient es. Diante Di ante dessa declaração eplcita eplcita do próprio Aristóteles, a tese de um rompimento ntido entre a especulação sobre o "ideal e um estudo da "reaidade dicilmene pode ser mantida. Se ria possvel argumentar, certamente, ue a inclusão das respectivas partes do Livro III no eame dos Livros IV a VI osse osse uma reexão tardia de um erodo posterior e ue a intenção original o riginal osse osse inteiramente di di erente. Considerando Con siderando o tex texto, em particu particular lar de III, 4 1 284b35 1 285b3 3) , porém, porém, o argument argumentoo não parece convincente. convincente. Poi s o captulo em uestão examina examina os tipos de reaeza, reaeza, distinguindo 1) o reinado lacedemônio, 2) o reinado bárbaro, ortemente assemelhado assemelhado à tirania, tirania, 3) a ditadura ditadura eletiva eletiva,, 4) o reinado heroico do perodo helênico antigo, e 5) a monaruia patrimonia (pabasileia) Aui, poran
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to, na parte inicial da Pítica, já está totalmente desenvolvido o método de dierenciação da categoria primária de reinado em subvariedades, o qual é explicitamente exposto apenas no Livro V. O método "empírico posterior oi empregado até mesmo n a seção mais inicial que tratava do "estado " estado ideal. ide al. Assim, podemos admitir que, no momento de escrever o "primeiro discur so, Aristóteles talvez ainda não tivesse planejado a ampliação posterior num estudo das "ormas decientes; mas não podemos concordar que o método empregado ao tratar das "melhores ormas dierisse ndamentalmente do método que ele utilizou em seu estudo posterior das "ormas decientes. razoavelmente certo que os capítulos nais do Livro II tenham sido origi nalmente escritos com a intenção de serem uma transição para os Livros VI e VII; mas, quando Aristóteles os reinterpretou como uma transição para o Livro IV, ee pôde azêlo sem violentar seu conteúdo. Do rico ric o conteúdo do exame eito eito nos Livros IV a V, selecionaremos seleci onaremos ape a pe nas alguns exemplos representativos. representativos. Como um exemplo da dierenciação de categorias primárias em subvarie dades, odemos usar o caso da democracia. Aristóteles descreve quatro tipos de democracia (V, 4): democracia agrícola, (2) astoril, (3) comercial urbana e ( 4) popuar urbana. A ordem as séries é uma ordem de vaor; vaor; a emocracia agrícola é o melhor tipo e a popular urbana é o pior . O critério ara a ordenação é desenvolvido em outro contexto (IV, 4), em que as democracias são cassi cadas de acordo com a sua realização de j ustiça e igualdade. Cinco desses tipos são distingui distinguidos: dos: ( 1 ) uma democracia democracia guiada guiada por leis leis que cuidem para para que os pobres não tenham mais vantagens que os ricos, para que nem pobres nem ricos sejam senhores, mas ambas as classes sejam iguais; (2) o tio em que os magistrados magistrados são eleitos eleit os de acordo com uma certa qualicação, baixa, de bens; (3) a democracia em que todos os cidadãos não desqualicados participam igualmente dos cargos públicos, mas em que a lei ainda permanece suprema; ( 4) o tipo em que nenhum cidadão é desqualicado, mas a ei ainda é suprema; e ( 5) o mesmo que 4, mas com o direito da multidão multidão de revalecer revalecer sobre sobre a lei or meio de decretos. As duas séries de tipos tipos apresentam uma correspondência mútua. Aristóteles considera que uma democracia pode ser estabeecida com aciidade e sucesso sob as condições de uma comunidade agrícola de habitan tes livres. Os cidadãos são pobres demais para negligenciar seu trabalho e se dedicar à política; ees carão satiseitos satiseitos se os cidadãos mais prósperos c uida rem dos deveres públicos, desde que os ocupantes dos cargos não perturbem 9
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os outros cidadãos e seu desejo de participar do governo será satiseito pelos atos ocasionais de eleição e controle A democracia popular urbana, por outro lado, com o poder de produção de decretos nas mãos de uma multidão, que pode pode acimente acimente reunir-se reunir -se na ágora e ser seduzida pelas arengas de demagogos nem pode ser considerada uma constituição "Pois "P ois onde as leis não governa governa não á constituição constituição Como um segundo exemplo, selecionamos as sugestões de Aristóteles re erentes a uma constituição média qu e resoveria resoveria o conito con ito entre os ric os e os pobres que estava acontecendo na maioria das pólis elênicas do seu tempo Ele apresenta apresenta suas sugestões sugestões V, 1 1 ) como a busca da "meor "meor constit constituição uição e do melor modo de vida para a maioria das pólis e a grande massa dos omens Na bsca de ta constiição, recisamos "nem pressupor um p drão de excelência [art] além do nvel nvel do omem o mem comum com um [idits], nem de educação que requeira taentos e recursos naturais, nem nem de uma constituição constitui ção equiada de acordo com os nossos desejos devemos supor um padrão que seja seja acessve ac essvell à maioria das pessoas e à maioria das pólis póli s As aristocrcias aristoc rcias dis cutidas anteriormene (incluindo a melor) cam ora do alcance da maiori das pólis, o apoximam-s e peo tamano numérico de seu se u grupo governane governane do próprio ipo de governo consituciona plitia) que está agora sob con sieraço Para o princpio oriena dor de suas sugestões, Aristótees Aristótees recorre à Ética a Nicôac A udainia será alcançada por meio de uma vida de acordo com a virtude, e a virtude é o curso médio (sts); o crso médio da vida é o melor, e estamos estam os em busca de ma ma média tal que seja alcançáve alcançáve para os omens do povo em geral Aplicando esse princpio à pólis, enc ontra mos três estratos estratos sociais em todas as comunidades: os muito ricos, os muito pobres e aqueles qe estão em posição intermediáia, ou seja, a classe médi no senido econômico Tendose concordado que a medida medida ou média é o me lor, a quanidade média de bens é a melor Tal grau médio de posses é mais receptivo à razão uma riqueza riquez a excessiva, excessiva, por outro ado , alimenta a insolência insol ência e a criminalidade na grande escala, enquanto a pobreza excessiva gera male volência e marginalidade Uma pólis apenas de ricos e pobres é uma pólis de déspotas e súditos subjugados subjugados,, uns desprezando, os outros invejando invejando O com paneirismo e a amizade, que são necessários para a exstncia eliz de uma pólis, só podem crescer entre omens que sejam aproximadamente iguais e a classe média é, portanto, o elemento verdadeiramente estabiizador Os o mens de posses médias médias são os mais seguros, seguros, p orque orque não s ão nem tão pobres para invejar os ricos, nem tão ricos que os pobres tramem saqueá-los Assim,
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Astótees
um egislador agirá da maneira mais sábia quando se apoiar ortemente na classe média ao elaborar uma constituição. Se ele elaborar uma constituição oligárquica cuidará para que as leis avoreçam também a classe média pois nesse caso as tendências despóticas dos muito ricos encontrarão um contra peso no grupo médio; e deverá aer o mesmo ao criar uma democracia pois também aqui a classe média será um contrapeso para as tendências dos po bres a saquear. Tal sabedoria porém não será de muito uso para o legisador nos casos em que não houver uma classe média ou apenas uma muito pequena. Somente cidades maiores são propensas a ter uma casse média apreciável; e esse ato ato explica o curso turbuento da poltica nas pólis me nores e a sua sua ten te n dência a degenerar alternadamente em oligarquias radicais ou democracias. De modo geral "a classe média costuma ser pequena; e como estabelecer a sua própria classe no pode é considerado o prêmio da vitória em guerras civis tanto por democratas como por oligarcas a orma média "nunca suge ou muito raramente raramente e em muito poucos lugares. A melhor pólis que é basea da no estes da riquea paece partihar com as aristocracias o destino da impraticabidade. Aristóteles com tristea vê-se orçado a conessar: "Dois tipos tipo s de constituição principamente principamente vêm a existir: existir: democracia e oligarquia; pois bom nascimento e excelência são encontrados em poucos homens en quano riquea e grane número so comuns . Em nenhum nenhu m lugar há uma cen cen tena de homens bem nascidos nascid os e bons; mas homens ric os nós encontramos em muitos muitos luga lugare res s (1 30 b39 1 302a3) 302a3) . É dicil dicil selecionar selecion ar um exemplo representativo do Livro V sobre a s causas de revoluções revoluções e os meio s de preservar preservar as constituiçõe con stituições.s. O valor do estudo está na riquea de detalhes na ica casustica da vida turbulenta das pólis helêni cas. Ee deve ser lido como um todo. Os princpios utiliados na discussão não traem nada de novo. "Em todo lugar a desigualdade causa revolução [stasis [s tasis ] . . sempre aqueles aqueles que desejam desejam igualdade suble sublevam-se vam-se em utas ac ac cionais (130b27 ss.). A justiça parcial discutida num contexto anterior quando serve como o princípio de uma constituição causará o ressentimen to daqueles cuja dignidade e cujo senso de justiça orem violados. Numa si tuação carregada de tensão exposiva exposiva uma série sér ie de eventos e motivos tpicos onecerá as causas e ocasiões mais imediatas de irrupções revolucionárias. Esses motivos e eventos tpicos são insolência medo predominância excessi va despreo demonstrado pela classe dominante ou despreo despreo gerado po ela crescimento desproporcionado de poder em uma seção da sociedade à custa de outros intrigas intrigas eleitoais displicência mesquinharia pequenas concessõe s
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cênca cênca da ps
que atua coo indutores de exigências perigosas e dissiilaridades dos gru pos sociais, coo, por exeplo, dierenças raciais. Ua aplicação tíica do princípio, assi coo das várias otivações, pode ser encontrada na página sobre revoluções e deocracias Em demoraias, a prinipal ausa de revoluções revoluções é a insolênia insol ênia dos demagogos. P ois ou eles soltam privadamente privadamente informações informações ontra homens de propriedades e, assim, ompelemnos a se ombinar (pois o medo omum une até mesmo os maiores ini migos) , ou agitam a multidão ontra eles em em públio E podese ver isso aonteendo em muitas situa ções Em Cos, a demoraia dem oraia foi foi derrubada porque surgiram surgiram demago gos maus e os notáveis se ombinaram. Em Rodes, os demagogos não só ofereiam pagamento para a multidão, omo também diultaram o pagamento de dinheiro devido aos apitães navais; e estes, devido aos proessos movidos ontra ees, foram forçados a se ombinar e a derrubar o governo do povo [ ] E o exame mostraria que também em outros asos as revoluções aonteem mais ou menos da mesma maneira. maneira. ( 1304b20 ss) .
5 A melhor consttução Os Livros V e V da Plítica contê a especulação sobre a elhor constução (ariste li teia) . O scurso está incoplet o; o Livro Livro V é inter ropido no que provave provaveente ente é o nal da iscussão iscu ssão sobre educação u scal. Na parte que sobreviveu, o leitor é reetido alguas vezes a ua exposição posterior, posterio r, ais detalhaa, de probeas que no oento oent o são abordados ape nas supercialente. Exceto por essas reerências, não sabeos qual seria o conteúdo da parte perdida ou qual teria sido a sua extensão O exae da ehor ehor constituição não é u exercício ut ópico; é u estu do crítico . No níve níve nootético o estudo, as pessoas se beneiciarão beneiciarão ais se tivere a constituição que or ais be adaptada às suas circunstân cias peculiares; o único critér io de "elhor nesse nível é a estabiidade, estabiidade, no sentido de que ua constitução será adequaa se não gera r insatisação insatisação ao ponto de revoltas vioentas Tal epiriso, poré, não é base para ua nterpretação nterpretação crític a e losóica losóica do hoe e existência polí tica . Se que reos saber qual é a elhor constituição, p recisaos priiro deterinar qual é " a vida preerív preerível; el; p ois, no sentido l osóc o, a eho r constituição é aquela que perite a realização realização as plena da natureza huana. Assi, precisaos priero saber o que é a natureza huana e o que é a reali zação 133a). Nos três prieros capítuos do Livro V, portanto,
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stts
Aristóteles erece erece uma breve expsiçã expsiçã da teria d s bens, da eudaimni a, das partes da alma, d prblema da autarquia e da analgia entr e a existên existên cia pereita pereita humana, pl tica e divina divina Cm esse c mplex de prblemas já estams amiliarizads Nem a melhr vida d hmem, nem a da póls pdem ser realizadas sb cndições externas desav desavráv ráveis eis Assim, Assi m, estu e stud d da melhr melh r cnstituiçã deve, em segund lugar, determinar material, a chregia, necessári para a realiza çã pereita pereita Na esclha escl ha desse material, ló s s precisa usar usa r algum tat e cn tençã precis azer azer supsições, pis sem se m elas exame da melhr melh r cnstituiçã é impssvel; mas elas nã devem devem ser imprváveis, pis nesse cas perderams perd erams cntat cm a realdade e estud nã teria valr 1235b33 ss) Aristóteles estende essas supsições necessárias a quatr classes de "materiais: 1) ta manh da ppulaçã, 2) extensã extensã e natureza d territór, territór, 3) lcalizaçã da pólis e 4) caráter natural da ppulaçã Cm relaçã a tamanh da ppulaçã, Aristóteles requer um númer de pessas que sej sej am sucientes para realizar realiza r a autarcia, autarc ia, a ba vida em cmunida cmu nida de, mas nã muit mair d que mnim Beleza B eleza e rdem requerem requer em medida rd em (metrn); a lei é um tip de rdem, a ba lei é a ba rdem; ass im, uma rdem da ei nã pde penera penerarr numa multidã multidã muit grande apenas um pder dvn, dvn, nã human, pde rdenar Unvers Unvers Alé Alé dss, há h á certas cnsi derações práticas Na melhr cnstituçã, as autridades devem ser eleitas e ndicadas de acrd cm cm mérit; se a ppulaçã r r grande demais, as quali cações de um hmem nã serã sucientemente cnhecidas pr seus cncid a dãs e preenchiment ds cargs se dará a acas Além diss, estr angeirs angeir s e metecs armariam ser ser cidadãs e ninguém pderia identicá-l s Cm C m relaçã à extensã e à natureza d territóri, aplicam se s e cnsiderações cnsi derações similares O territóri deve ser autssuciente na medida d pssvel, ps svel, u seja, deve cnter s recurss agrclas e a matéria-prima necessáris para atender às necessidades da cmun idade Deve ser grande bastante para s habitantes viverem cm mderaçã e liberdade n desrute d óci D pnt de vista militar, ela deve ser acilme acilmente nte deensável deensável A cidade c idade em si deve estar situada sit uada de tal maneira que, pr um lad, sirva à prteçã prteçã d camp e, pr utr, seja um mercad acilmente acessvel para a prduçã agrcla d territóri Cm relaçã relaçã à lcalizaçã, lcaliza çã, a prxmidade d mar tem suas vantagens, as a s sim cm suas desvantagens O acess a mar é uma vantagem militar em Ver capítulo capítulo
7 e capítu capítulo lo 8 §
A cnca a pls
vários aspetos; oerialmete, tabé é de alga ipotâia, porqe aita a iportação de eradorias qe ão pode ser prodzidas o pas Aida assi, desevolvieto portário é idesejável, devdo à etrada de estrageiros, ao eeito eeito desitegrador desitegrado r de ostes estrageiros e à lcei o sidade da vida dos ariheiros o p orto U a orgaização separada separada da área portária, a algma algma distâia da idade, qe impedisse, ao áxmo possvel, possvel, contato etre o povo povo e os arheiro s, será a melhor solção Com relação ao ará ter da popação, por , Aristóteles Aristóte les desevol desevolve ve a teo ra de aracteres regoais o a qa já estaos esta os ailiarizados ailiarizados O aráter dos heleos é o ais a is adeqado para o estabeeiento da ehor onstitção A plea realização realização da natreza haa e os ateriais são dendos coo a odção da onstrção on strção Aristóteles Arist óteles pode, agora, ago ra, segr para a organzação da elhor ostitção pro praete praet e dta Ao abrir sas sas reexões sobre o tea, ee apresenta ais a redeção da relação etre a pós e sas partes A pó ls é a estrra o oposto (systasis) Coo no aso a so de otras estrutras, ne todas as osas qe são idispensáveis para a sa existêia pode ser haadas de partes partes dea sentdo estrto estrto U hoe, ho e, por p or exeplo, exeplo, pre cisa de stretos e de vários tipos de posses para existir; as sas posses ão são parte do hoe, e s nstreto para sa existêia Da es a anera, a ós resa e propreas, propreas, "as as ropredades, ropredades, o ra até eso os seres vvos esteja nldos eas, não são parte da póis tn hmin hm in pos "póls é a assoiação de pessoas seehantes seehantes kin nia tn bsado a ehor vda, vda, e ã ãoo a a associação as sociação apeas apea s de qaisqer seres seres hu aos; e oo a reaização pereita da atreza huaa não é possvel para todos, ne n e toos os seres haos pode partipar da assoação assoação de igas e, assi, não pode ser parte da pós Ebora não possa ser parte da pólis, são, ainda assi, dispesáves para a sa existência Ua póis preisa de agrltores qe prodza os aimetos, de artesãos, da asse iitar, dos r os, de jzes, de noá noários rios públos e de saerdotes Srge, S rge, etão, etão , a qestão de qais dessas ções ções indispesáves indispe sáves deve ser desartadas pelos ebros da assoiação qe são as "partes da pólis Aristóteles dede qe, a elhor pólis, os idadãos (o setido de "ebros da assoiação doiante) não A tradução de systasis como "organsmo, ou a ntrodução do adjetvo "orgânco ao falar
das partes, como encontramos em váras traduções, pode nduzr a erro. A seção do Lvro VII que começa com o capítulo 8 nã o contém ua teora orgânca do stado no sentdo moderno como o texto logo rá mostrar, Arstóteles Ars tóteles está desenvolvendo desenvolvendo exatamente o oposto de uma teo ra orgânca
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rstts
deve devem m ser agricutores, artesãos ou comerci antes, porque porqu e essas ocupações não permitem o tempo de ócio necessário p ara o desenvovimento desenvovimento das excelências. Os cidadãos, cidadão s, assim, estão limitados às ocupações de guerreiros, guerreiros, funcionários púbicos e sacerdotes e devem participar de todas essas nções no curso de sua vida. As nções miitares e de governo correspondem aos ois apogeus da vida, marcados marcad os por força força e sabedoria e o s sacerdotes devem devem ser escohidos escohido s entre os vehos as casses dos guerreiros e autoridaes púbicas, e de forma alguma entre as casses mais baixas, "pois é apropriado que os euses rece bam honras apenas os cidadãos cidadãos.. Aém isso, a casse ominante deve ter a maior parte dos bens, pois ees ees são os cidaãos cidaão s no sentido estrito, enquanto enquant o as casses mais baias, "que não são produtoras e exceência, não participam a exceência exceência a pólis. E, na n a media em que os bens evem estar nas mãos a associação dominante, dominant e, os o s avradores avradores do soo devem ser escravos ou servos de uma raça estrangeira. As formuações são criticamente apontaas contra ecui os guerreiros da participaçã participaçãoo no governo governo pública 4 1 9 s., em que Patão ecui da pólis e mesmo da plena feliciade esse seria o arranjo constituciona que Aristótees Aristótees caracteria caracteria como uma "oligarquia "oligarquia os virtuosos e, em consequên c onsequên cia, como um tipo defeituoso e ordem. Não se pode faer toda a pólis feli, arma Aristótees contra Patão, Pat ão, sem faer faer fei fei o grupo autossu ciente de ci aãos que constitui a associaço ominante Plítica 1264b825). A melhor póis, assim, requer uma associação ominante em que a posição de governo possa ser ocupaa, aternadame aternadamente, nte, por todos o s membros. A a ssociação eve incuir a casse os guerreiros e, em vista o tamanho da casse, eve-se eve-s e ami tir uma certa amplitude na realiação individual a excelência. Fora isso, po rém, rém , Aristótees Aristótees concora com Patão quanto à esejabiia esejabiiae e e um sistema de castas e menciona o Egito como um país em que ta sistema vinha seno mantido esde tempos imemoriais. Como estamos vivendo numa época em que a discussão púbica sobre te mas políticos sofre de confusão ideoógica, não será supéruo enfatiar que o exame que Aristótees fa da mehor constituição não tem nada a ver com "fascismo. "fascismo. A construção da mehor constituição constituição é um probema teórico para o qual a solução é determinada por meio de pressuposições axiomáticas. Su pondo que seja função da constituição proporcionar uma estrutura organi acional acional para a realiação realiação máxma da excelência humana pelo pelo men os para os os homens que qu e puderem pu derem chegar de fato fato a realiá-la, realiá-la , qual é a mehor mehor constituiçã co nstituição o A resolução do problema pressupõe a estência de um grupo social sucien temente grande que possa merecidamente ser considerado capa de reaiar
A ên pós
a exelênia no sentido aristotéio. Com reação à exstênia de tal grupo, Aristótees expressou expressou suas opiniõe s expiitam expiitamente ente:: onde se poderia poder ia eontrar uma uma entena de homens de exelênia exelênia que seriam seri am o número númer o suiente suie nte para para ser a assoiação dominante de uma únia pequena pólis? A resposta é: e lugar nenhu na situação história onreta. Aristóteles onorda om Patão que, na situação história, uma "elite apaz de raizar a meor póis não existe. Por nenhum esorço a imaginação pode a onstrução onst rução da melho r onstituição ser interpretada oo um onvite a um p 'état por p arte de uma elite au toindiada. Aristóteles, omo vimos, até duvidava que um governo onstitu ional da lasse média, que equiibrasse um po uo u o a demoraia demo raia radial, osse osse viável sob as irunstânias. A époa é demorátia, e ristótees resignase à perspetiva de que apenas onstituições demorátias pode ser estabelei das om alguma hane de estabilidade. a resi gnação, gnaçã o, porém, po rém, não impia o abandono de padrões rítios; ainda que a demoraia urbana de seu tempo possa ser história e poitiamente inevitável, inevitável, ela ainda é o que é. Aristóteles é u ósoo; ósoo; ele ele nã nãoo é um aaio inteetual o h istoriamente istoriament e inevitável. inevitável. Com o Livro V, 13 (1331b24), oeçam as reeões sobre eduação. Elas ontinuam ontinuam até o nal do Livro V, quando são interrompidas, oo á issemos antes, na euação usial. O ragmento sobrevivente não á ne nhuma pista sobre sobre o pano da disussão omo um todo . udo o que podemos extrair o segurança são algua s delarações reerentes reerentes a prinípi prin ípios. os. A seção sobre eduação iniia om ua retomada do problema da me lhor póis. Em seu entro está a assoiaão dominante os homens de exe lênia. A existênia dessa pólis é ondiionada, e parte, pelos "materiais indispensáveis sobre os quais o legislador não te ontrole e, em parte, por u proesso eduaional a ser instituionaliz institu ionaliz ado por leis. A ormulação ormulação ade quada dessas eis pressupõe u entendimento laro do obetivo da eduação; e omo o obetivo da eduação na mehor pólis é a ormação de homens li vres, istinguidos por suas exelênias exelênias étias e dianoétias, Aristóteles retoa brev brevemente emente os seus seus prinípio prinípioss de de étia étia ( 1 33 1 b24 1 33 2b ). Dessa Dessa reto retoada ada surge omo problea entral a divisão divisão da vida em negói os (aslia) e óio eessário e (sle)11• Negóos e óio, guerra e paz, ações visando ao qe é n eessário
É praticamente impossíve traduzir os termos aschola e schole adequadamente m grego
(como no latim otum e negotum), ócio schole, tem a conotação positiva enquanto negócios (aschola) indicam negativamente a ausência de schole A conexão etioógica com schen (de
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útil útil e aões visando ao que é nobre essa é a divisão undamental. undamental. Assim no sistema de preerências preerências aristotélicas a guerra deve deve ser conduida co nduida em prol pro l da pa os negócios negóc ios devem devem ser ser realiados em pro do ócio ócio e as coisas necessár ias e úteis com o propósito propó sito das coisas no bres. A vida vida na melhor pólis deve ser ser orga orga niada de tal maneira que a reaiaão do homem no ócio sea sea alcanada. a lcanada. Desse princípio princí pio derivam-s derivam-see alguns problemas problema s para para a educaão. Se S e a educa ão servir servir apenas ao necessário e útil o u se os homens orem orem educados educado s para as artes artes da guerra mas não para a pa como os lacedemônios lacedemônio s a plena realiaão da excelência humana tornar-se-á impossível porque os homens não saberão o que aer com seu tempo livre que deveria servir ao ócio. O probema é ain da mais especicado pela pela distinão entre ócio e ogo aidia). O tempo de ócio não é tempo de ogo. O ogo tem o propósito de diversão diversão reaxamento ou re creaão; crea ão; o ogo o go é portanto mais adequado para homens que se dedicam dedic am a um trabalho duro e que precisam de relaxamento como equilíbrio. O ogo pode ser necessário depoi s do trabalho trabalho a m alcanar um estado de descanso descans o como precondião para o ócio mas não é ocupaão para o ócio em si. A educaão deve potanto equipar um homem com conhe cimento e treiná-lo em ativida des intelectuais; pois apenas as ciências que não servem a nenhum outro m e podem ser estudadas em não delas mesmas como um modo de vida são a atividade adequada paa paa o ócio de hom ho m de exceência. Não sabeos qe outra ocupaão para o ó cio Aristótees teria admitido exceto a música de um tipo que a ude na ormaão ormaão do caráter. Até o ponto em que o texto chega o bis hereiks aparec como o modo de vida em que a naturea do homem se tor na maximamente realiada. A educaão do melhor Estado deve deve habituar habit uar e trei nar um homem de tal maneira que ele sea capa dessa reaiaão suprema.
Concsão Enatiamos repetidamente que Aristóteles estava menos interessado na construão de um sistema do que na elaboraão de um inventário completo de problemas. Vamos agora para concluir examinar o inventário em ordem sistemática. ech) sugere uma interrupção de atividade um descanso que resulta numa "posse de si mes mo como c omo o signic ado básico enquanto aschlia sugeriria correspondentemente uma perda de si mesmo em atividades periféricas
cênca cênca a p
A especulação aristotélica aristotélica sobre política coeça pelo princípio antropo lógico platônico platôni co A sociedade soc iedade política é o capo para a realiação realiaçã o da naturea huana Se quiseros copreender a estrutura da pólis precisareos en tender a naturea do hoe que entra e sua oração e se tiveros ua noção da realiação áia da naturea huana poder eos desenvolver desenvolver pa drões crític os para julgar a ecácia ecáci a de ua pólis para tal realiação áa. áa. O princípio teórico está prondaente entranhado na criação platônic do ito da alma A teoria aristotélica da naturea naturea humana te coo sua base epírica a orde da ala revelada revelada por eio de Sócrates-Platão Sócrates- Platão Na Repúbica de Platão a nova orde da ala do lósoo aalgaou-se co a tradição nootética heênica heênica na n a criaão da boa pólis Na obra posterior de Patão a n dação político- religiosa religiosa irá se dissociar na consciência a nova nova reigião reigião e na rea lidade política que era inadequada para a sua apropriada absorção A presenç viva viva do rei- ósoo ósoo oi oi substituíd su bstituídaa nas Leis por insttuições sibólicas Na obra de Aristóteles o processo de dissociação continuou Platão tornou-se agora o ndador religioso religioso arcando ua ua época é poca na história espiritual da huaniade. A antropologia losóca desenvolveu-se desenvolveu-se nua disciplina autônoa que seriu seriu coo base para ua teoria geral da ação A teoria da ação e si torno u-se u- se ua Nicômac; c; e a teoria da realiação nova disciplina no corpo principal da Ética a Nicôma ia a naturea huana no bis theretiks apontou uito istintaente na direção e novas counidades espirituais para alé a pólis histórica a época A ciência nootética da política por tendeu a se tornar ua arte inepenente e elaborar instituições que sob as circunstâncias dadas ini iasse o perigo e revoluções Todas essas tendências centrígas poré ainda era antidas antidas juntas pela noção a "elhor póli s ou seja pelo rea nescente intelectuaia intelectuaiaoo a boa pólis platônica A ehor pólis aristotéica não era ne ua póis governada pea presença viva do reilósoo ne u jogo sibólico coo a pólis das Leis. Ela se tornou algo coo co o u eniga intelectual que precisava ser resolvio coo u questão e tradição A sobrevivência desse reanescente reanescent e ostrou ostro u no ínio ín io a orça orça vva da ideia helênica de que a vida o hoe só poderia encontrar a sua realiaçã na pólis pólis O horionte hor ionte teó rico de Aristóteles assi estava estava seriaente seriaente liitado pela conce pção da ciência ciênci a política polític a coo ua arte nootética para a pólis e nada alé da pólis As consequências dessa liitação eliente ora enos graves do que poeria ter ter sido se Aristótees Aristótees houvesse houvesse sido ais "sisteático O crpus li li terário terário a ciência política oi oi denido pelos blocos da antropologia osóca o início da tica a Nicômac e pela construção da eor constituição no nal
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da Pítica. Entre os dois blocos limitadores, a preocupação não sistemática de Aristóteles com a completude da lista de problemas revelava o cance de uma ciência política que, se sistematicamente organizada, atingiria uma estatura consideravelmen conside ravelmente te mais impressionante impressiona nte do que o paradigma da melor consti consti tuição Precisamos apenas recapitular recapitular os complexos teóricos mais importantes: ( 1 ) A ndação da ética ética como uma ciência ciência do caráter caráter madro 2 A constância do conhe cimento humano huma no através através das vicissitudes vicissit udes da his hi s tóri a e a importância do mito como co mo uma onte onte de conhecimento que se tornou obscurecido p or incrustações pragmáticas pragmáticas (3) O ciclo de ormas políticas e o entendimento da variedade de ormas como ases ases da ordem polt ica (4) A inevtabilidade das tensões sociais na coexistência coexistênci a de tipos humanos permanentes e mcos, como a) o maduro e o imaturo, e ) o rico e o po bre; a ramicaão ramic aão erimental desse conhecimento conheci mento nma eno enomenologia menologia da virtude, dierenciada dierenciada de acordo aco rdo com os vários tipos hmanos (5) O reconhecimento da multipliciade histórica de ormas políticas; a limitação da arte do legislador; e, de moo mais geral, o reconhecimento dos limies muito estreitos da ação política em qualquer ada situação histórica (6) O alicerce da ustiça na philia, e da phiia na realização do verdadeiro na comnidad; como m cooáo, o alicerce a soca soca a hia de seus membros, em sua sua participaão no us divino; e, como conseqência, a unção unção da assoc iação dominante na ordem e uma sociedade soc iedade Esse catálogo reúne os tópicos de uma ciênci a política sistemática, q ue vai vai de uma antropologia losóca losó ca e de uma uma ética ndada na ontologia, passando pas sando por uma teoria da substância da comunidade e sa institcionalização, até uma losoa da história e uma teoria da crise civilizacional Uma teoria da dinâmica política aparece, indo dos atores benécos da pólis à anarquia da multidão propensa aos saques, e da realização da excelência ianoética à ad ministração das massas uranas por meio da ganância e do do medo medo Essa abran gência da ciência política nunca oi cltivada em continuidade; as retomadas descontínuas em sant santoo Tomás, To más, Maquiavel, Maquiavel, Bodin, Bo din, Rousseau o no constit cionismo cioni smo de extração extração protestante estendem- se a não mais do que partes des se vasto campo de teoria Apenas em nosso tempo a abrangência da ciência polí tica de Aristóteles aparece novamente em sua plena extensão, porque, po rque, sob a tensão de nossa própria crise, estamos recuperando o entendimento expe riencial dos problea s envolvidos envolvidos Capitulo
cênca cênca da ps
1 O
Sobre tios de arateres e etiismo
E
m s ntropoogi osóc ristótees esenvolve esenvolve teori n trez hmn comm toos ms em s ciênci nomotétic poític ele rec onhece qe reizção ntrez hmn er pri viégio e pocos Em se reconhecimento ele chego consierr m iferencição teori s eceêncis e coro com vriee e tipos hmnos progrm qe foi esboço ms não eecto. O problem re qer qe r gm gm eborção eborção qe es tá ém brngênci poític ristotélic no sentio estrito. O probem origin-se n sitção o ósofo qe possi Vere ristóteles ristótele s sbe q e fto fto é ntrez o homem; ele sbe qe eimoni consiste n prátic o bis theretiks; e sbe sbeo o não só como m proposição n ciênci ms eperimentlmente pel pe l hbitção e s lm e pe prátic prát ic e s vi. Este útimo ponto é crcil . ciênci prencil não é m co r po e conhecimento o ql vere é eviente pr toos ms reqer in cinção cinção e hbitção hbitção pr o se peno entenimento. E não po e ser trns miti como informção informção ms eve eve ser qiri como posse por interméio formção formção m vere o ósof ós ofoo não nã o é m m receit pr trnsf tr nsfor or mr hmnie como m too ms cri m novo tipo e homem entre os otros. O próprio esto ntrez ntrez o homem revel- revel- como lgo lgo qe o homem não possi simplesmente ms si como m potencilie qe precis ser reiz no processo vi e se t reizção não é mito be m scei scei o portor potenciie potenciie conti seno sen o m homem pen ílo
Sobe pos de caacees e cecsmo
realiação da natrea mana destaca- se em contraste com o pano de ndo ndo do mistério de se racasso racasso.. A tensão entre o ome o mem m potencial poten cial e o omem om em real é apenas ma das ontes ontes da preocpação de Aristóteles Aristóteles com co m a variedade variedade de tipos manos e aeaça roper a ideia da manidade comm. Ua segnda onte evidenciase e sa sa atitde com relação à mltiplicidade da realidade polític a Medidos segndo o padrão da melhor pólis, os tipos contemporneos de ordem apareciam em vários gras. A poítica como ma ciência nomo tética, poré, não tina a tarea de transormar as ormas impereitas na melor orma. orma. Pelo contrário, aler tentativa nesse nesse sentido sent ido oi oi reeitada, ma ve e e levaria apenas a pertrbações e revolç ões . As ormas ormas perver sas tinha de ser aceitas como existia istoricamente e à arte do legisla dor cabia apenas minimiar se s ales a i im de preservála s e estabiliá-la estabiliá -las.s. Se a premissa aristotéli ca da pólis do l ósoo ósoo c oo m padrão or or aceita, a conseência na pólis do legislador gerará desconanças. Pois a terapia nomotética parece não ter o tro propósito e nã o sja tornar tornar a ora per versa tão drável anto possível. coeçamos a nos pergntar sobre a sabedoria de m estdo e, aparenteente, não pode aer mais do e irritar os grpos domina ntes de todas as pólis existente s ao dier- lhes e a s s odem od em é pvrsa sses probleas, eb ora não resolvidos, resolvidos, são pe o menos m poc o escla recidos pelo estdo aristotélico das técnicas da inência política, da techne
rhetrike
A ó de Aristóteles m sa Retórica, Aristóteles pretende apereiçoa o trataento corrente do tema em dois aspectos. m primeio lgar, ele er dar à retórica deli berativa, o sea, à arte do estadista de persadir sa adiência a adotar crso certo de ação política, se lgar adeado ao lado da retórica orense e epidíctica. m segndo lgar, ele er elevar a retórica de ma arte da persa são por meio do jogo com as eoções para ma ate da persasão persasão pela raão. mbora nem a retórica orense, ne a epidíctica, ne o jogo com as emo ções se se am negligenciados negligenciados na obra, estamos especicamente interessados nos apereiçoamentos apereiçoamentos pretendidos, a ve e eles lança m l sobre sobr e a atitde atitde de Aristóteles Aristóteles em relação à práti ca da política.
ss
a rátia da ersuasão, quando o estadista se dirige à sua audiênia, a oasião do disurso equia-o om três erramentas ara alançar o suesso: 1) o aráter (ths do orador, (2) o estado de esírito da audiênia e 3) a argumentação roriamente roriament e dita Dos Do s três três atores, atores, o aráter do orador lassi lass i ase ailmente em rimeiro lugar omo meio de ersuasão, ois onamos mais raidamente num omem de robidade em relação às oisas em geral, e deositamos nossa onança absouta nele quando se trata de questões ru deniais ora ora da iênia iên ia exata. A ersuasividade ersu asividade do aráter, no entanto, reisa reisa ser omreendida não omo uma reutação que reede o orador, mas o mo uma qualidade de aráter que se torna maniesta na ompetênia do rório disurso. E a ometênia do disurso deende do domínio do tema poltio, assim omo de su a adatação ao ao aráter da audiênia. Assim, o orador eaz preisa ser aaz de raioinar logiamente, reisa ompreender as varieda des de aráter (ths e exelênia (at umanos e reisa entender as emo ções (paths A retória, ortanto, é uma ramiação da iaétia e do ramo a étia que ode ser adequadamente amado de oltio (Rtóica 1356a). Em suma, odemo o demoss dizer que o estadista deve ter ter um onheimento da dialé dial é tia, da étia e da potia aristotélias que ee não ode possuir a menos que seu aráter se s eja ormado elo bis thtiks O oneimento oneimento da melhor pólis, assim, entra na rtia da oltia no omo um programa de reorma, mas existenialmente, or meio do estadista uj uj o aráter tena sido ormado ormado ela iênia rudenial rudenia l aristotélia. O estadis estad is ta omo um tio de aráter apresenta-se apresenta-se diante do ovo e de sua ólis omo um aráter de um tio dierente. o isurso, os dois tios estão relaiona dos entre si, na medida em que o tratamento tratamento aroriado do aráter do do ovo deende da ormação ormação adequada do aráter do estadista A Rtóica, ortanto, retoma os tóios a Ética a Nicôac e da Plítica, mas orientada, or as sim dizer, ara o aráter da audiênia rováv rovável el O tóio tó io da eudaimonia, or exemlo, aaree omo o tema entral da retória deliberativa a Rtóica, porém, Aristótees não seara a eudaimonia da vida teria das ideias or rentes sobre eliidade eliidade Pelo ontrário, ontrário, ele deixa a variedad variedadee de oiniões num estado de atualidade arítia. Feliidade ode ser rosperidade ombinada a exelênia exelênia,, ou existênia autossu iente, ou o desrute desrute seguro da vida edo nista, e assim or diante E "todos basiamente onordam que a eliidade é uma ou mais dessas oisas Ele, então, enumera as "artes da eliidade, omo bom bo m nasimento, amigos, los, lo s, riqueza, uma velie eliz, eliz, vantagens vantagens ísias, ama, onra e boa sorte , 5) O únio item que está altano nessa ílo 0
Sobre pos de caraceres e cecsmo
enumeração é a eceência arete) A eceência nã nãoo etá entre o ojetivo que Re um orador deve apreentar à ua audiência para que ejam ejam acançado acançado a Re tórca a eceência ão tranferida para a eção ore a retórica epidctica, ou audatória, po rque a eceência eceência é um u m tema para ouvor e crtica, e não para aconehamento Ao memo tempo em que o orador não deve incomodar o púco com uma epoição epoição teórica da eceência em i, i, eu dicuro deve tranmitir a ipre ão de um caráter que é formad formadoo pea poe dea ece eceênca ênca ( 1 366a23 ) O orador, emora ue o eu conhecimento teórico, deve operar com a catego ria do que poderamo chamar de m oraidade oraidade do povo Na prática potica, potica, o povo etá intereado na eceência devdo à ua utiidade ocia Uma virtude é nore kals) porque é, ao memo tempo, oa e digna de ouvor ouvor e ea tem ea quaidade porque é uma facudade de enecência dynas euergetke). So ee apecto, a "parte da virtude preciam er arranjada numa hierarquia que e etende de jutiça, coragem e temperança, paando por magnicência, ieraidade e gentieza, até prudência e aedoria A po ição na hierarquia é determinada pea "utiidade para o outro Jutiça e coragem ão muito útei para o conc idadão na guerra e na paz a prudênca etá em poição mai aia porque ajuda apena a chegar à deciõe acerta a ore a reaçõe de váro en e mae com a eudaimonia e a aeora spha) não é equer equer mencionad mencionadaa na avaiaçã avaiaçãoo deta detahad hadaa ( 1 366a33 1 366b22) O orador orado r deve deve adequar-e adequar- e à opinião opin ião popuar po puar em gera gera e deve dar epecia epeci a aten ção à variante de opinião em ua audiência concreta A ênfae devem er coocada dierenteme dierentemente nte diante de cita, acedemônio ou ateniene Como regra gera, o que quer que eja etimado co mo nore pea auiência aui ência deve deve er tratado como ta eo orador, oi, na opinião popuar, o que é etimado e o que é nore ão ão praticam praticament entee a mema mema coia coia ( 1 3677 12 ) Na ecoha de ua "inha de argumentação, o orador erá guiado peo caráter da audiência O etudo da variedade de caráter erá portanto uma preocupação fundamenta do etadita O caractere a er etudado podem er coocado o o doi ttuo principai de individuai e coetivo No que e refer referee a caractere individuai individuai, , Aritótee reete ore audiência co mpo mpo ta de joven ou veho, veho, ou o u de home n no apogeu de ua vida, ore audiência de homen de om nacimento, de rico e poderoo e, inveramente, ore audiência compota co mpota de pore, pore , de deafortunado deafortunado e de deprovido deprovido de poder (11, 1 2 1 7) Tão importante importante quanto quanto o caractere caractere individuai individuai ão o caractere do vár vário io tipo de ordem potica Fazendo uma reve reve rev revião ião do tipo (, 8 ) ,
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s) de cada um deles: a liberdade liberdade da demcracia Aristóteles distingue m ( te s) a riqueza da igarquia cnservadrism cultural e institucinalism da aristcracia e a autprteçã d tiran A cada um desses tips crrespnde uma atmsfera atmsfera mral um caráter (eths); e s caracteres ds tips de iteia devem ser levads em cnsideraçã da mesma maneira que s caracteres ds indi indivvídus ídus ( 1 366a 2 ss) A Retórica prprcina uma visã visã mais clara d prblema peculiar peculiar da va riedade de caracteres Vems em s Aristóteles fazer um valrs esfrç para injetar pel mens uma dse da natureza realizada d hmem num camp de reali dade plítica que de utr md cnteria apenas ptencialidades pte ncialidades imperfeita imperfeita mente realzadas Pl mens uma fagulha fagulha da melhr póis entrará na realidade na medida m que seus aluns pr intermédi de sua presença existencia exercerem uma inuência persuasiva Cm Platã nas Leis, ele se agarra à ideia de um inux atenuad da Vrdade na plítica O caráter hmepátic da dse prém pr ém deixa ainda mais evidente que Aristóteles nã cnseguiu dis slver a tensã entre a melhr pólis nã exstente e as perversões perversões cncretas O the retiks seria um tip de caráter entre utrs s quais representante d bis theretiks ele teria de respeitar e aceitar cm existentes Ser ia pssíve dizer mesm que a diferenciaçã d tip cntempativ resultu na caracterizaçã mais nítida ds tps n cntmpatvs acrscntu itimiad à sua xstência xstência
O fracasso da metafísica imanentista A speculaçã arsttéica arsttéica termina num séri impasse tant p rátic cm teóric Na prática a descrta da verdade parece nã servir servir a nenhum utr prpósit prpó sit que nã fr frj ar um nv instrument instru ment para manter rest da huma nidade na inverdade de sua existênca Na teria encntramns diante de uma apria apri a que afet afetaa a teria te ria da natureza humana e sua realizaçã. realiza çã. O lósf lós f que pssui pssu i a Verdade deve seguir cnss c nsstentemente tentemente caminh cam inh de Platã na Re úbica; ee deve deve ançar chamad a arrependiment arrependime nt e à sub missã a gvern gvern tecrátic da Verdade encarnada Aristóteles prém nã lança ta chamad e em cnsequência as imperfeições da realizaçã (embra tecnicamente chamadas chamadas de "perversões) tendem a se trnar essências pr si próprias frmand frmand a multiplicidad da d a reaidade; elas se trnam "caracteres "carac teres e a categria de caráter é estendida até mesm de indivídus humans para tips de cnstituiçã A dimensã da ptencialidade-realizaçã ptencialidade-realizaçã é assim atra Cpíto
Sre e caracere e cecm
vessada por um plano em que os graus de impereição aparecem como tip os coordenados a ser respeitados e preservados em sua essência as impereições tornamse reaizações reaizações de seus tipos especcos. Esse conito teórico não pôde encontrar uma solução solução dentro do "sistema porque o problema que o causou não havia se tornado sucientemente eplcito O problema que está n a base da a poria aristotlica poderia ser convenien convenien temente identicado co mo "historicida "h istoricidae e da Verdade A Verdade do lósoo lósoo descoberta nas eperiências anteriormente analisadas de Sócrates-Patão A eperiênci eperiênciaa catártica de Tânatos e a eperiência entu siástica de Ero s abrem abrem a ala ala para a realiade transcendenta e eas eas se tornam ecazes ec azes da reordenação da ala que Platão simboizou por meio de Dike A Verdade não um con junto de proposiçõ es sobre um objeto imanente ao muno ela o suu transcendente ao mundo eperimenta eperimentado do como co mo u ma orça orça orien o rientadora tadora bnu transcendente na ala a respeito da qua só podemos podemo s alar alar na orma orma de smboos smbo os anaógicos anaógico s A reaidae transcendental não pode po de ser objeto e ognição à mane ira de um dado imanente ao mundo porque ela não compartiha com o homem a nitu de e a temporaidade da eistência eistência imanente Ea eterna ora ora do temo temo não cotemporal com a ama ama eperiment eperimentaora aora Quando Quando por meio das eperiências eperiências do tipo socráticopatônico a eternidade entra no tepo podemos izer que a "Verae tornase "história sso não sinica cao nem que o brho da eterniade no tempo seja a eperiência privilegiada privilegiada dos óso ósoos os nem que agora numa data especca da história ele tenha ocorrido pela primeira vez Signica que no perodo crtico sob discussão estamos avançano no senti do latônico das simbolizações simboliza ções do mito popula r para as eperiências eperiências dieren dieren ciadas ciada s dos lósoos lósoos e para suas simboi zações zações Esse avanço parte do processo histórico em que a antia ordem simbólica do mito desintegrase nas amas (da aneira anteriormente ante riormente descrita) e ua nova ordem da ama em abertura abertura para a reaidade reaidade transcendental transcendent al restauraa num nve nve mais dierenciad dierenciado o Por P or "historicidade da Verdade queremos dizer que a reaidade transcendental precisamente por não se um objeto de conhecimento imanente ao undo tem uma história de eperiênc eperiência ia e simbolização. O campo dessa história a alma do homem O homem em seu conhe cimento e si mesmo não conhece a si mesmo apenas como um eistente imanente ao mundo mas tambm como um estente em abetura para a realidade transcendental mas ele conhece a si mesmo nessa abetura apenas historicamente historicament e no grau de dierenciação dierenciação que as suas eperiênci eperiências as e a sua sim bolização tiverem alcançado O autoentendimento do homem condicionado
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Pa
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e imitado peo desenvovimento desenvovimento de sua existência em direção à transcendê n cia Como consequência, c onsequência, a naturea do próprio homem como objeto de inves inves tigação metafísica não é de todo um objeto imanente ao mundo a formação da ama por meio da transcendência invasora é parte da "naturea que expo ramos na metafísica Quando o ósofo expora a ordem espiritua da ama, ee expora um reino de experiências que pode descrever apropriadamente apenas na inguagem de símboos que expressem o movimento da ama em direção à reaidade transcendente e a inundação da ama pea transcendên cia No imite da transcendência, a inguagem da antropoogia osóca deve tornar-se a inguagem da simboiação reigiosa Na constatação desse probema iítrofe, tocamos nas dicudades da metafísica metafísica aristotéica Estudamos os aspectos reigiosos reigiosos da concepção do bis theretiks Em sua antropoogia osóca, Aristótees, seguindo Patão, pe netrou na região do nus no sentido reigioso reigioso Ee E e chegou à ideia de um "eu verdadeiro do homem e à ideia de hnia, ou seja, da formação paraea das amas dos homens peo nus, como o víncuo da sociedade Na verdade, Aristótees penetrou tão ndo nessa região que a sua própria terminoogia pôde ser se r usada por po r são Pa uo ao faer faer da hnia o conceito con ceito centra da teoria de uma comunidade cristã Ainda assi, assi , permaneceu em Aristótees a hesita ço ndamenta qu distinguia a ieia hom henica a crist, ou sja, a hesitação e reconhecer a formação da ama humana por meio da graça fatava a experiência da fé, a fies caritate frata no sentido tomístico No caso de Aristótees, o sint oma mais pungente dessa hesitação hesitação é a sua insistência em que a amiade hilia) entre Deus e o homem ho mem é impossíve impo ssíve A iguadade é para ee u eemento essencia da amiade a philia entre desiguais é difíc, se nãoo impossve nã impossve e torna-se torna-s e inteiramente impossve impossve se um parceiro na amiade é tão distante do outro quanto Deus, pea sua preeminência de quaidades, quaidades, está do homem EN 1 1 58b35 58b3 5 ss ) Essa é a posição posição henica, henica, em contraste contraste com a ex ex periência cristã da aicitia entre Deus e o homem A posição aristotéica não admite uma fra eevação da naturea imanente do h o r a supranatu suprana turalis, ralis, uma eevação e por po r meio do amo a morr supranaturame supranaturamente nte formador formador de Deu s É verdade que os deuses aristotéicos também amam o homem EN 1 1 79a3 ss), mas seu amor amor não acança a ama nem a moda para o seu destino A naturea aristotéica aristotéica do homem continua a ser uma essência imanente como a forma forma de um ser orgâni co a sua reaiação reaiação é um probema dentro dentro do mundo mun do Embora o e u noético seja o theitatn no homem, e embora a sua reaiação seja concebida como uma imotaiação, imotaiação, a naturea humana encontra a sua reaiação imanentemente A C a pp 0
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Sobe tpos de caactees e cetcsmo
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transendênia não transorma a ama de tal maneira que ela possa enontrar sua plena realiação realiação na transguração, transguração, por eio da Graça, na mote. A onstrução metaísi metaísiaa da naturea huana hua na oo uma u ma orma orma imanente imanente é teniamente inadequada porque, suposta su postamente, mente, deveria deveria inluir estruturas da ala que são oradas pela transendênia. Do onlito entre a realidade das experiêni experiênias as e a onstrução meta met aísia ísia originam o riginamse se as apriai da losoa aris totélia totélia que nos oupam no mom ento. ento . A experiênia experiênia de transendênia, por um lado, é diereniada diereniada até o pont o em que qu e a realiação realiação supranatura supranatura da po po teniaidade teniaidade humana surge em p lena vista; poi s o bis theretiks é, dentro das limtações helênias, uma santiação santi ação da vida que eva para a imortaiação imo rtaiação da alma, para o beatitud no sentido ristão . A metaísia metaísia da orma orma imanente, ima nente, por outro lado, requer a realiação imanent da potenialidade humana. Desse onito resulta a onstrução de uma realiação imanente da potenialidade supranatural da ama\ Vamos enontrar uma sitação teória similar no nal da dade Média, quando, om a desintegração do ristianismo e a nova onda de imanentismo, pensadores polítios omeçaram a evoar a ideia de ua reaiação intraun dana da existênia humana perfeita. perfeita. A imanentiação da realiação transen dental resultou, resultou, nesse momento, no desenvolv desenvolvimento imento de "idea is polítios pol ítios e, or m no quiiaso poíto e trnsforar trnsforar a sodad num paraíso para íso terrs tre por meio de organiação organiação e violênia. Os odernos odern os e imanentistas possui dores da Verdade não hesitam em estender as suas bênçãos a todos a que ela não respeito. U movimento movimento siilar de id ealismo e quiliasmo quiliasmo polítios teria se enon trado na lógia da metaísia metaísia aristotéli aristo télia. a. Poré, Po ré, a sensibil idade espiritual e o magnío realismo, tanto de Platão omo de Aristóteles, preservaramse do atastróo atastróo desv desvirtuaento irtuaento que arater arateria ia a poítia poítia oderna embora, em nosso estudo de Patão, te nhamos tido oasião de observar o ponto de perigo e um desabamento nua tirania teorátia. O onito entre espiritualsmo transendental e metaísia imanentista produiu sua onusão apenas no es tágio teório. A onstrução imanentista da elhor pólis, na verdade, levou Aristóteles a assiar todas todas as onstituições onstitui ções empírias omo perversões perversões,, as não o induiu a delarar guerra ontra as perversões em nom da Verdade. Ao ontrário, a sua uidadosa atenção à multiplidade da realidade polítia onduiu aos problemas que arateriamos omo uma soiologia polítia.
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Para os probemas esta esta seção ver capítuo 9 §
rsttees
Conduiu Con duiu à teoria de um um ciclo de formas formas políticas e, ac ima de tudo, tudo , conduiu condui u ao prolema dos caracteres cua autonomia de eistência eistência histórica deve ser respeitada pelo possui dor da Verdade Verdade Do compeo de proleas esoçados acima , vemos vemos surir um estudo e nuinamente naturl do homem e de sua eistência eistência em soiedade e na histó ria natural natural não no sentido sentido iolóico, iolóico, mas no sentido dos dos omponentes omponentes da essência o omem que determinam a estrutura da eistência humana intra munana naturea nesse sentido, porém, não é uma essência inepen ente, pois a noção dessa naturea é formaa com ase na ocasião eperienc eperiencial ial que, historicamente, tra à vista a formação formação supernatural su pernatural a alma espiritual Com a dferenciação das eperiências socráticopatônicas, a natu rea imanente começa a iferenciar iferenciarse se como sua correlativa correlativa Na antropoloia antropolo ia losóca losó ca e na política de ristóteles, essa iferenciação iferenciação correlativa correlativa é o prole ma que permeia tuo Ee se epressa na diferenciação diferenciação e um bis theretiks que não poe mais ser aequadamente interao à supostaente aranente orem política imanente, e e uma ordem poítica e histórica ianente, a ser ser ulada pelos padrões críticos críti cos o lóso fo como uma u ma perversã perversão, o, mas mas a ser deiaa, assim mesmo, mesmo , em seu estado pervertido pervertido Vemos Ve mos preurada uma i ferenciação que, mais tare, irá se esenvolver esenvolver na ordem temporal e espi ritual e uma soieae ristã
O s C de Teofasto s aporias de ua metafísica imanentista peraneeram sem solução não só na ora de ristóteles, ristóteles, mas no seu tempo em eral eral inda assim, a pressão dos prolemas se faia faia sentir Mesmo sem soluções aequadas, os prolemas c onti nuaram nuara m a incomodar e os homens ho mens tiveram tiveram de lidar com eles da melhor maneira que podiam. podi am. V amos eaminar aora o que pode ser chamado chama do de esvios esvios que qu e o prolema do imanentismo experimentou quase no m do século V a.C Na sociedade que ristóteles ristóteles representa em sua ora, as esc olas losó theretiks podiam se de cas podiam prosperar e a idei a e a prática do bis theretiks senvolver. Quanto ao resto, porém, essa sociedade queria, estritamente, ser deiada como estava. s obras aristotélicas sore ética, política e retórica são a evidência evidência monumental mo numental da força força e do encanto enc anto de uma um a sociedade que pre ser vará o seu estilo de eistência a qualquer preço, assim como da ostinação que determinará o seu curso até sua eliminação eliminação da história como uma potên píuo
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Sob pos d caacs ccsmo
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cia os os cosehos co sehos cotidos da Retórica em paticar, setimos seti mos a atmos a tmosera era socia de homes qe ão qerem receer aas e exigem respeito peo se desespera "caráter da orma como ee é, assim como a raiade, às vezes desespera damete orçada, do ator qe ão qer impor a sa Verdade a cavaheiros com rme covicção o íve pragmático da história, as decisões reeretes a se destio poítico oram tiradas das mãos desses homes pea coquista macedôica macedô ica e pea ascesão do mpé rio a verade, as socieades sociea des as póis, e especiamete a socieade ática, áti ca, privadas de se se poer, co tiaram a existir Mas eram agora socieaes em qe os "caracteres tiham o campo para si, sociedaes que haviam perdido o se mito e ão haviam gahado o espírito, socieaes de osevação argta, hmor, setimetos sosticados, igidade pessoa, tato suti e mito iscerimeto psico ógico ógico Uma atmosera atmosera peciar, para a qa os gregos ão tiham ma paavra, a atmosera atmosera o qe os o s romaos chamaram huaitas começou a se s e dii� dii� o ovo cima mito hmaístico oram escritos os Caracteres de Teo rasto (ca. 37028 370 28 7) , o scessor de ristótees ristótees como escoarca do Lice Esses iteigetes e ivertidos esoços de caracteres preteem represetar moos de via típicos, os e ris, como ees ocorrem a sociedade ateiese da época Ees são aseaos, como diz a Carta Dedicatória, Dedicatóri a, a oservação oservação a "a treza aa e servem ao opósi o pósito to ecacioa ecacio a e esiar aos jove qe tipos de homes devem ser evitaos e qais evem ser ctivados atureza hmaa oservada por Teorasto (e isto se aica mesmo se a Prtheria em qe o termo ocorre osse espúria ão é mais a atureza aristotéica do pli tik z; ehm proema e poteciaiade e reaização é evatao a atreza hmaa em sua varieae de caracteres e comportametos típicos, mesquihos e covardes, escoaos e retesiosos, carracdos e aáveis, spersticiosos, itrometidos, jactaciosos, ambiciosos, oqazes, trapaceiros, acoviteiros, arrogates, icoseqetes, rústicos e despdorados a at reza hmaa em ses aspectos cômicos, vgares, esprezíveis e medíocres E tavez ão teha sido acidete qe, os caracteres os e mas projetados, apeas os mas oram oram preservados preservados se é qe os os chegaram a ser escritos ma atureza e motivações, motivações, ma atreza em tels. Com se Caracteres Teorasto crio um modeo iterário qe, em sita ções sociais simiares, pôde ser segido por otros Depois das covsões Sobre o desenvolvmento da
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humanitas na Hélade, ver SN, Die Entdeckung E ntdeckung des Geistes
do século VI dC em nossa ciiliação ocidental, podemos obserar um renascimento a arte teorastiana de caracteriação peas árias traduções de sua obra, assim como um noo desenolimento da arte pelos Caract Teorasto, apesar de sua res de La Brure m seu próprio empo, a obra de Teorasto, imporância sinomática, parece um pouco pálida contra o pano e undo do grande desenoimento desenoimento da Comédia Noa, da qu al o represenante mais importane importane oi oi Menandro ( 34229 1 ) o amigo mais joem e, tale, tale, auno auno e Teorasto Teorasto Por inteéi o e Menandro e seu ria ria Fiêmon, este úimo oescimeno nauralista da sociedade ática oi transmitio aos romanos e imiado nas obras de Terêncio e Plauo
4 Pio O impuso socáico-platônico passou ensão assassina enre enre Sócaes e tenas dea lugar a uma olerância múua entre os ciaãos e as escoas niíduos espeacuares como Diógenes aé se ornaam guras populares apeciaas S enas esaa declinando para uma coméia e pesonagens, os lóso ló soos os estaam perigosamene próximos de se ansormar ansormar eles próprios pró prios em guas essa coéia causa essa situação dee ser buscaa, uma e mais, no imanentismo que se expressou na consrução meaísica aristotéica s expeiências a ama noética, como dissemos, apontam para o realss transcenenta que não poe ser objeto de proposições edaeias à maneira de um obje to imanente Os símbolos em que expressamos expressamos as experiências experiências do s bn e do beatt são os símboos da reelação e, metasicamente, da analga ents Se impusemos a es se domínio da experiência experiência a inguagem inguagem da metaísica imanentista, chegaremos a uma metamorose a reaiação trans cendenal em realiação imanente beaitude irá se tornar euaimonia, e a eade do s bn, que inae a ama e orientaa para seu desino, tornarseá a erae e um modo de ia, como uma reaiação humana de conduta e caráte caráte imanente imane nte ao mundo que ee à elicidae Como conse conse quência de tal transomação, transomação, o poblema poble ma da eiciade eiciade irá se tornar t ornar debatíe como um objeio a ser alcançado dento da ida humana Os lósoos po dem concordar conc ordar e iscordar iscorda r quanto à naturea precisa do estado de elicidade, elicidade, assim como quanto aos meios que a prouirão não discutirão esses temas como uma questão de experimentação psicológica, mas com um absoutismo píu
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Sobe tpo de caactee e cetcmo
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de onvião que deriva das impliaões ransendenais das experiênias que os animam. Enre 400 e 300 a.C., desenvolveramse a Aadeia e o Leu, as esolas dos ínios, dos irenaios, dos epiurisas e, provavelmene dos esoios. Ua uipliida uipliidade de de possuidores pos suidores da Verdade Verdade disribuíam suas losoas losoa s de ondua e eles não se rereava rereava uio ao expressar suas opiniões uns sobre os ouros. Um padrão soiológio de exeríio losóo esava res endo, o qual eve o ee eeio io perene de gerar desonanas sobre a ondião da losoa omo uma iênia e de gerar eiiso om relaão a uma verdade sobre a qual pode ser apresenadas anas proposiões dierenes quanos ore os ósoos ósoos na hisória hisória da humanidade. humani dade. Conra esse pano de undo, undo, desaa-se desaa- se a gura de u oneporâneo ais jove de Arisóeles, a gura de Pirro de Elis (363275) Não sabemos nada sobre as suas ideias por uma one direa, pois ele não esreveu ne undou uma esola. Esse é preisamene o pon o de ineresse. Se os lósoos lósoos represen a o aasameno da pólis, Pirro represena o aasameno da losoa. Aé onde a sua dourina se orna angível angível om alguma onabilidade onabili dade (por (p or eio de seu aluno Timon de Fliune, onorme relaado por Arísoles), ele arava que, para alanar a eliidade, preisamos reeir primeiro sobre o que as oisas são e, segundo, sobre qual aiude devemos devemos adoar em relaão a elas e, ereiro, ereiro, qual qu al será o esa do de espír o resulane. Co reernia reernia ao primeiro pono, ele rma que a naureza das oisas é indisernível. Assi o ree rênia ao segundo pon o, devemos suspender suspende r odo odo juízo ju ízo e não abrigar renas opiniões ou inlinaõ es. E dessa aiude resulará, em erero lugar, o silênio (aphasia) e, subsequenemene, a aaraxia O aasameno radial da indulgênia o qualquer proposião imanen sa om relaão à naureza das oisas paree er a araerísia disiniva do modo de exisênia de Pirro, mais do que ua dourina, a qual sob ais on diões, é impossível. impossível. Sexo Empírio, qu ando raa da aéria, disingue rês ipos prinipais de losoa: a dogmáia, a aadêmia e a éia. Arisóeles, Arisóeles, Epiuro e os esoios são os represenanes da osoa do gáia, que ara er enonrado a verdade verdade Carnéades e os aadêmios poseriores represenam a ese de que a verdade verdade é inapreensível. inapree nsível. A losoa los oa dogmáia e o eii smo da nova Aadeia porano, opõem-se enre si. O eiismo de Pirro, poré, é uaa ereira posião, nem u nem de dogmaismo, dogmaismo , nem de eiismo episemológio, mas de uma suspensão exisenial do juízo que pressupõe ua apaidade B Praepa Praeparatio ratio Evangelia V 18 2-3.
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mental (dynais) especíca O resltado de tal sspensão (epche), qe nem arma ma verdade, verdade, nem deende deende a sa incognoscibil idade, será m "d escan escan so da mente (stasis (stasis dianias)4 dian ias)4 Uma otra inormação reveladora é propor cionada por Diógenes Laércio: Laércio: "Teodósio, em ses Ca Capítuls pítuls cétics, nega qe o ceticismo cetici smo deva deva ser chamado cham ado de pirronismo pois, se o movimento movimento da mente a ma o otra direção é inalcançávl por nós, nnca saberemos ao certo o qe Pirro de ato pretendia e, sem saber isso, não podemos ser chamaos de pirronistas Além disso (diz ele), há o ato de qe Pirro não oi o ndador do ceticismo nem po ssía ele nenhm princípio denido mas m pirronista é algém q, nas maneiras e na vida, assmelhase a Pirro• Embora Pirro pdesse ser considerado m cético, havia algo nele nele qe tornava tornava ncessário dis d is tingir ting ir o s ceticismo eistencial do do ceticismo epistemológico da Acadmia À distância de milênios, milên ios, é diícil diícil determinar com precisão a essência epe riencial da atitd pirrônic pirr ônica a Ainda assim, há algmas indicações n a litratra litratra cética qe nos permitirão ormar ormar pelo menos ma ideia provável Nas Hip Empí rico, o, há m capítlo sobre o tels do ceticismo• O tels, tipses de Seto Empíric o m, é entendido no sentido aristotélico do m plo qal todas as açõs e atividaes da razão são empreendidas, enqanto esse m em si não tem n nhm m lterior Os cético s, assim como Aristóteles, Aristóteles, estão em bsca de ma ciência da ação, e essa ciência dev clminar no conhecimnto do m mais elevado e abrangnte da vida Direntemente de Aristóteles, porém, a bsca do cético tm m traço especíco Uma vz q a sitação sitação histórica, com a sa plraliade de opiniões losócas sobre a elicidae, compele-o a procrar tranqilidade diante diante do trbilhão de opin iões, a sa bsca da flicidade flicidade ass ass me a orma de ma bsca da ataraxia em relação relação ao dogma Para ess m, ele eaminará opiniões e avaliará avaliará s elas são verdadeiras o a alsas no processo, proc esso, ele se verá envolvido envolvido em contradições p or m, el sspenderá o jlgamento e "qando, assim, ele sspende o jízo, segise, como c omo por por aciente, a atara ia em qestões de opinião O cético também esperava alcançar tranqilidae por meio da verdade verdade e, qando a impossibilidade imposs ibilidade de decisão em prol e ma verdade orço-o à sspensão (epche) o jízo, a ataraxia segi-se à ss pensão "como ma sombra ao se corpo A elicidade da alma é encontrada qando a bsca por ela em termos de bens imanentes imanent es é abandonada Hipotiiposes pirrôn icas , 3-4 e 8- 10 4 SXTO MÍRCO, Hipot DÓN LÉRCO, trad para o inglês de D Hicks, Hipotipos tiposes es pirrônicas pirrôn icas , 5-30 6 SXTO MÍRCO, Hipo C a
Loeb lassical Library, , 70
Sobe pos de caacees e cecsmo
2
A decrição feita por Sexto do movimento da ama pirrônica em direção à ataraxia parece ubtanciamente correta, embora eteja eparada por cuo da vida vida de Pirro Peo meno, no n o que e refere refere à cor epecíca da tranquiidade reutante, ea comp atíve atíve com certo fragmento fragmento de um poema de Timon Ti mon de Fiunte, o eguidor de Pirro Numa ocaião, Tion pergunta: pergunta: "Como, ó Pirro, conegute ecapar da ervidão à abedoria vazia [kenephrsyne da opi niõe ofítica ofítica e, em outra ocaião: "Por que apena apena tu, entre o omen, detaca detacaee à maneira [rps de um Deu E, como uma repota para tai pergunta, oa a abedoria atribuída por Timon a Pirro: Vou falarte, de fato, sobre o ser coo ele parece a i ois eu tenho a regra da verdade correta neste dito [mth]: Que a natureza de Deus e do Be existem na eternidade [e, e daí provém para o hoe a vida ais justa e ais equtativa tt .7 [ tt
Nee dito, Pirro parece ter penetrado no probema o imanentimo at o eu cerne O objeto da propoçõe o mundo cotempora da aparência Deu e o Be m, do quai provm a ordem equitatva equitatva da vida huana, etem et em na eternidade, am do acance de propoiçõe imanente força engmá tica que evou Pirro a aparecer como uma gura beatíca, emidvina para eu contemporâneo foi o iênco do mítco m dio, Diógene Larcio conta que Pirro Pi rro acompanou naxarco naxarco na viagen viagen dete timo à Í na com exanre, e que á ee coneceu o "gimnoota Ete o impreonaram tanto que ee adotou a ooa do "agnotcimo e da upenão do juízo Ee tambm "afatou-e do mundo e paou a viver em odão, raramente motrando motrando-e -e memo para eu parente e cutivou cutivou ee ábto porque ouvi ouvi ra um do indiano repreender naxarco dizendo que "ee nunca eria capaz de ennar ao ao outro o que bo m enquanto ee próprio e mantivee mantivee à vota vota a corte reai Pode-e pôr em dúvda e exte uma cadeia de inuên cia cia tão impe e direta quanto Diógene Dióg ene preupõe preup õe ma ma certamente devemo evar em conta a poibidade de que o miticimo de Pirro, como podeo percebê- o no no reato fragmentáro fragmentáro e imperf imp erfeito, eito, deva deva ago à campanha campanh a de exandre exandre e ao eu contato com o miticmo miti cmo indu indu Pirro foi foi uma gura nica e ioada Ee não ndou uma ecoa nem uma reigião E a continuidade de eu efeito parece ter morrido com eu pouco De SXTO MÍRCO, Adversus mathematicos , 0. s duas pergntas precedentes são ctadas ctadas por DÓGN D ÓGN LÉRCO I, 65 DÓGN DÓGN LÉRCO LÉRCO I, 61 e 63
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Pa 2
óeles
alunos e admiradores próimos Ainda assim, o poder de sua personalidade armou- se ao longo dos séculos séc ulos Ele oi considerado co nsiderado a onte onte do movimento do ceticismo no perío do romano, como c omo é evidenciado evidenciado pela obra de Seto Empíri co, e o ceticismo permaneceu associado ao seu nome até o nosso tempo O misticismo da epche teve, teve, inevitavelmente, inevitavelmente, consequências co nsequências de longo al cance na história da ordem e das ideias Acima de tudo, ele desacreditou o "sábio, o sphs, que armava possuir a Verdade Na ciência do ceticismo, o descrédito da verdade assumiu a orma de uma análise sólida e brilante das circunstâncias da cognição, das limitações das aculdades de apreensão e cognição e das iclina ções que causam a variedade variedade de "opiniõ es verdadeiras verdadeiras mantidas pelos ósoos ósoos sobre a natureza das coisas coisa s A ciência ciênci a dos céticos cétic os oi, oi, por assim dizer, uma etensão do estudo teorastiano e menadriano dos ca racteres racteres na sociedade para os caracteres losócos Mas oi oi mais do que isso, isso , na medida em que o estudo das variedades de dogmas losócos e de suas causas estendeu-se ainda mais, de modo a abranger abranger as contradições contradições de insti tuições jurídicas, convicções convicções morais, usos e costumes, mitos e lendas ao longo da história no tempo e ao longo da etensão geográca no espaço, com a sua multiplicidade de civilizações que haviam se tornado mais bem conhecidas para os pensadores helenísticos devido às coquistas de Aleandre A súbita epansão do horizonte civilizacioa, que varreu a pólis para um canto do mundo conhecido con hecido,, ezez-se se sentir ortemente ortemente na redção de toda a multiplicid a de de sociedades, com o seu coteúdo civilizacional, a um campo de aparên cias que não poderia po deria ser nem uma ote, ote, nem ne m um veículo veíc ulo da Verdade No que se reere reere à prática da vida, o cético oi lançado de volta volt a a um con c on servadorismo simples "Vivemos de uma maeira não dogmática, seguindo as leis, costumes e emoções naturais naturais Ele aceitou os costumes e convicções convicções prevalentes prevalentes na sociedade socie dade que o cercava pelo acaso de seu nascimeto e deiou a história ser negociada sobre a sua cabeça, como era adequado para o súdito de um mpério a aguetação icisva e SXTO MÍRCO Hipotiposes 47 co o seu ataque ao sophos e co a aáise aáise da ão apeesibldade apeesibldade e ão cocebilidade cocebili dade do "oe e cose cos e queteete queteete da ipossibilidade de foa a "ideia " ideia de oe . vasta elaboação da posição posiç ão cétca co o a ecotaos a ob a de Sexto ão ã o foi foi clao ealizada po Pi o. Sexto Sext o esue o desevolveto de séculos e seu títuo a tepoal "pio "p io iso. gade classicação sisteátca dos topoi po po exeplo ão deve te sido alcaçada ates de esdeo duate o século I a.. SXTO MÍRCO Hipotiposes I, 31 31 Ve
u l o 0
I
Sobe tpos d e caactees caactees e cetcsm cetcsm o
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Índice remissivo
Academ Academia ia 7 8 65 65 66 75 75 76 80 81 83 148 197 03 0 4 5 39 8 83 37-330 333 335 341 34 350 360 360 361 366 366 46 46 4 7 Acreios 358 Adikos 1 Aeigenes 7 Aglmt 365 Agpe 8 Agpesis 33 333 Agton 3 6 6 9 9 7 7 1 03 03 1 08 08 1 1 6 6 1 0 0 1 1 1 5 6 6 1 7 7 1 77 7 7 1 79 79 1 8 6 6 1 96 96 1 97 97 0 8 35 353 37 7 40 40 61 6 6 68 687 70 0 91 31 8 3 1 9 9 3 3 3 8 8 3 3 1 3 3 3 5 1 3 6 Agel Ageli ion on zoon 37 Ageros 1 Agostinho Agostinho santo santo 7 5 1 5 1 6 57 58 38 38 39 39 Agroiki 86 Aionios 57 Aistesis 53 Aiti 1 16 58; 58; Anitios 116 Aitios 373 Akolsi 96 97 Akosmi 97 Albight William F 41 Acibíades 98 Alcides I 34
Aletei 18 138140 166 167 173 3 54 54 56 56 90 90 356 356 Aletes Alet es dox 7 Aletos pseudos 18 Alexan Alexandre dre o and andee 8 38 63 81 8 1 7 0 0 81 83 83 3 7 7 345 345 367 367 48 8 49 49 Alexande de Afodísia 336 Allotrioprgmosyne 15 Al a 1 15 18 18 43 43 35-3 35-38 8 40 67 67 69697 4 7 8 7 9 85 8 5 8 6 9 1 9 97 97 9 9 9 1 0 5 5 1 08 08 1 1 1 1 1 4 4 1 1 7 - 1 0 0 1 1 5 5 1 7 7 - 1 3 1 1 3 3 3 1 3 5 5 1 36 3 6 1 3 8 8 1 40 40 1 48 4 8 1 50 5 0 - 1 53 5 3 1 5 5 -1 - 1 5 7 7 161-164 166 168-177 18 184-193 196-01 196-01 03 03 04 06 060 09 9 14 15 6 6 7 9 7 9 30 30 3 3 33 363 3639 9 45 45 55- 55-58 58 60 60 61 6969-71 71 79 79 83 83 85 85 88 889 9 94 94 301 30 30 306306-30 308 8 3 11 31 6 318-33 318-33 38 38 39 39 331-333 331-333 338 338 3 41 34 34 345 347 353 357 361 36 364 366 376 377 386 387 39 407 41 415 4040-4 43 3 45 45 47 47 48 48 Alma Alma do mnd mndoo 196 197 08 09 09 4 4 43 43 341 34 Amti; megiste mti 301 Amiciti 376 41 Ver pili p ili Amizade Ver Ammean obet 45 Amo. Ver Eros Amor Dei 187 Índce emssvo
Amor si 187 Ampiação do ogos ogos 1 55 Anacasis 19 An logi logi entis en tis 1 3 33 45 45 Anlogon 173 Anam namnese nese 10 10 16 35 35 37 37 39 39 5 5 356 356 Anmnesis (Voegelin) 38 Anake Anake 1 1 6 Annke 58 59-6 59-6 64 64 31 Anagoas 333 Anaaco 48 Andrei 168 6 Andeia 169 Adônico 336 Angelos (mensageio) 11 Anim mndi 7 19 7 Anselmo santo 30 40 Ansiedade 7 13 131 144 Antigos e modenos 48 Antopo Antopoogia ogia 1 37 145 168 1 68 89 35 354 355 355 360360-36 36 39 39 41 413 415 41 43 Antopo Antopomóco(a) móco(a) 9 30 45 46 5 1 Apaência Apaência e ealidade ealidade 1 39 16 7 Aphs 46 Apodeixis 1 5 Apolitismo Apolitismo 1 76 03 05 366 Apolo 98 317 Apologi (latão) (latão) 67 70 73 91 Apori (diculdade) 386 Aquiles 81 8 Archios (antigos) 48 Arche 36 36 58 58 384 384 Architektonike Architektonike politike 339 Archontes 16 Acontes 169 Arete 56 15 146 190 Aet Aetee 1 1 6 Aeto 154 Ariste Ariste politei 1 1 406 4 1 1 Aístocles 63 46 Ais Aistoc toca acia cia 1 10 1 46 1 8 1 187 1 7 1 9 38 96 99 30 338 364 375 390 393 393 401 40 419 Aristoi 401 Áiston 63
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O r de m e h i st st ó r i
Platão e Astteles Astteles
Aristos phylx phylx 144 Aqueau 88 Ate Ate 9 3 78 86 99 108 1 1 1 1 1 1 1 1 5 5 1 7 7 1 9 9 1 38 3 8 1 40 40 1 5 5 1 54 54 1 55 5 5 160 1 75 7 5 1 8 99- 1 9 1 1 9 3 3 1 9 6 6 1 1 8 1 - 7 30 33 45 74 85 87 88 95 30 315 317 339 346 350 353 354 3 6 9 3 80 80 3 8 4 3 9 9 9 4 1 4 1 3 4 1 6 6 4 5 Átemis-Bêndis Ver Bêndis Ascholi 4 1 0 0 4 1 1 Aseei 64 68 Askesesin 175 Atrxi 46-48 Atrxi em elação elação ao ao dogma 47 Atxi 54 55 57. Ver tmém Txis Atechnos 1 8 Atena 63 98 Aten Atenas as 301 303 305 3434 343455 Athnsi 80 96 Atâtida 13 37-39 Atlas 67 68 Atop 89 Aude Auden n W H 1 1 Atrkei 361 37; trkes 37; trkes 160; ok trkes 160 Autaq Autaquia uia 1 80 370 373 376 407 Atomtoi 176 Autoidade Autoidade 14 1 3 35 65 65 66 97 97 99 99 100 1 00 101 103105 149 150 156 163 195 1 19 9 43 53 57 80 84 86 86 303 303 3 40 358 358 360 360 36 4 384 384 386 386 Aiomas do goveno goveno 374 Axiomt 374 Bagd escola neoplatônica em 34 Bnqete (Aistóteles) 38 333 Bnqete (lat (latão ão)) 7 73 173 61 38 Bake 66 37 Bsilei 99 Bsiles 1 5 Bsilike techne Betitdo 4 45 Bebida 98 Bem Bem e 73 74 74 97 186 1 87 08 09 1 6 tm ém Agthon Agthon 64 64 341 34 34 Ver tm Bêndis Bêndis 1 14 1 1 5; Bendíd Bendídes es 1 19
Ben, Jeremy 95 Beriaev, N 105 Bergson, Henri 2 5 Bios eudaimonestatos 362 Bios theoretikos 17, 333, 338,
345, 353, 360363, 369, 373, 392, 411, 412, 415, 417, 4 1 9 , 42 1 - 4 23 23
Bluck, R. R. S 66 Blumenberg, Blumenberg, Hans 47 Boa pólis 22, 130, 131,
142, 143, 146-148, 152, 153, 155, 157, 159, 162, 163, 166168, 170, 172, 177, 178, 181184, 190, 192, 193, 230, 232, 233, 240, 257, 266, 276, 2 8 88 8 , 3 39 39 , 4 1 2
Bon, Jean 1 7 1 , 4 1 3 Brown, Truesdel Truesdelll S 45
Cálcles 35, 85, 89-1 04 Calvinsmo 1 OS Caos 264 Caractres (La Bruyre) 425 423, 424 424 Caracteres (Teofrasto) 423, Caracteres, tpos de 168- 17 1, 226,
7 77- 79 79 , 8 2, 2, 9 0, 0, 9 1 , 97 97, 1 04 04 , 10 10 8, 8, 1 1 0 , 1 1 9 , 1 1 1 1 1� 1 1 1 176-178, 179, 181, 197, 199, 215, 225, 227, 228, 247, 266, 269, 275, 280, 281, 283-28 283-286, 6, 291293, 291293, 298, 298, 304304-30 307, 7, 309-31 309-31 1, 317, 318, 320, 321, 324, 347, 350, 360, 3 65 65 , 3 7 1 - 3 73 73 , 3 76 76 3 3 78 78 , 3 8 1 - 3 8 3, 3 , 3 87 87 , 3 88 88 , 3 93 93 -3 -3 96 96 , 40 0, 0, 4 03 03 , 40 7, 7, 4 1 3 , 42 1
Concordia 377 Conditio Conditio humana 91 Episteme me Conhecmento Ver Episte Conscência 1 1, 16 18, 2830, 44, 67, 89, 91 , 359 359,, 41 8,
41 9, 423-42 423-425, 5, 429
Caronas 192, 375 Cassirer, Ernst 43 Castro, Fiel 24 Catarse 104-105 Caverna, Caverna, parábola da Ver Parábola da caverna Ceticismo 426429 Céu 152 Chernss, H F 66 China 182 Chora 259-261 Choregia 380 , 407 Cícero 328, 364 Ciclo 1 16, 1 87, 87, 188, 21 1 , 214, 216, 234 234,,
Cclos cósmicos, mto os (Político)
9 3, 3, 1 2 1 , 1 3 9, 9, 1 44 44, 1 45 45 , 1 5 1 , 1 70 70 , 1 72 72 , 1 80 8 0, 1 8 7 , 1 9 9, 9, 204, 2 1 4 2 2 1 6 , 2 29 29 , 2 30 30 , 2 42 42 -2 -2 45 45 , 247, 250-252, 254, 256, 258, 287, 290, 323, 331, 336, 340, 342, 348, 357, 358, 3 92 92 , 4 1 2
Conselho Noturno 34, 34, 321, 322, 322, 324 324 Constituição a alma 172 Constituções 28, 29, 33, 37, 148, 154,
162, 1 8 3 , 296, 3 00 00 30 30 2, 2, 304, 3 05 05 , 3 07 07 , 3 1 0 , 3 37 37 , 3 39 39 , 345, 3 46 46, 3 75 75 , 3 83 83 , 3 85 85 , 3 88 88 , 3 90 90 , 3 93 93 395, 395, 397397-39 399, 9, 401, 402 402, 405, 405, 410, 422 422
287, 287, 288, 294, 299, 300, 302305, 307, 312, 340, 341, 343-347, 356, 373, 390, 396, 4 1 3 , 4 23 23 210,
2 1 1 , 2 1 3, 3 , 2 1 6, 6 , 2 1 7, 7, 2 8 8 , 296
Ciênca política
mon 98 Cíncos 205, 426 Crenaicos 426 Città corrotta corrotta 90, 201 Civitas Dei 27, 152, 200 Civitas naturae 27, 200 Cognitio Dei 30, 331 Cogniti Cognitioo fdei 30 , 246 Cogntia, nvestgação 153, 156, 157, 163 Comte, Auguste Auguste 2 8, 8, 3 0, 0, 2 1 7 , 2 4 5 Comundae 2 1 , 2 5, 5, 2 7 , 2 9, 9, 3 2, 2, 3 3, 3 , 3 5, 5 , 6 8, 8, 7 3 ,
20, 20, 21 , 38, 1 29, 29, 222, 222, 225, 225, 276, 276, 3 3 5, 5, 3 39 39 , 3 49 49 3 3 52 52 , 3 54 54 -3 -3 56 56 , 3 58 58 , 3 60 60 , 3 6 1 , 3 6 6 , 3 7 9 , 3 88 88 , 3 9 0 , 3 9 9 , 4 1 2, 2, 4 1 3
Contrato, teoria do 135, 136 Controle totalitáro totalitáro 3 6 , 3 1 8 Conersão 1 9 , 7 7 , 1 75 7 5 , 2 8 4, 4, 3 5 1 , 3 6 0 , 3 69 69 Cook , Thomas Thomas I 40 Coríntos, cata aos 165, 1 66 Corsco de Scepss 80, 80, 8 1 , 82 Cornfor, F M. 66, 1 1 1, 1 12, 241, 262 262 Cosmos 22, 24, 24, 26, 26, 29, 29, 3 1 , 34, 79, 79, 1 03, 1 1 1, 1 1 2, 2, 1 1 6, 6 , 1 3 8, 8, 1 68 68 , 1 80 8 0 - 1 82 82 , 1 96 96 , 1 9 7, 7, 2 0 8 , 2 09 09 , 2 1 3 , 2 1 6 , 2 28 28 , 2 3 3, 3, 2 34 34 , 2 36 36 2 2 38 3 8 , 24 0 , 242, 242, 243, 243, 250, 250, 2522 252264 64,, 270, 270, 283-28 283-285, 5, 293, 293, 2 9 4 , 3 0 7, 3 08 08 , 3 1 5 , 3 23 23 , 3 65 65 , 3 6 6, 6, 3 92 92
Crátilo (Platão) 102, 104 Creo 319-324 Índce remissivo
433
redo ut intelligam 245 Creta 183, 183 , 266, 66, 286 286 , 287, 287, 375 375 Criação e mito a criação 254-258, 260 Cianças 108, , 151, 165, 166, 181, 182, 195, 231, 234, 298, 302, 307, 315-318, 369, 369, 376, 376, 377, 377, 383, 383, 386 386 65, 66, 74, 8, 132, 1 37, 1 39, 160, Crise 38, 65, 192, 192, 220 220 , 303, 303, 3 4 2, 34 4, 3 45, 45, 350, 350, 413 228, 329, 377, 392 392 Cristo 28 , 1 56, 166, 21 7, 228, Crtias 230, 231 , 262, 263 rtias (Platão) 180, 182, 187, 197, 202, 210, 21 1, 229229-231, 231, 2332 233241, 41, 262 26226 266, 6, 269 269271, 271, 328, 328, 340 340 Crton 72 Crossman char 23 Daimon 6, 117, 145, 146; Daimonion 68, 70, 176 Daimona 67 Declnio a pólis narrativa o 181-187 Declnio (lysis) 182 Denição e Calceônia 334 Demegoros 92 Demiourgos 2 1 2 253263, 270, 270, 31 2 Demiurgo 253263, Democracia 25, 28, 33 , 37, 64, 64, 100, 1 60, 164, 183, 185, 187, 217-219, 296, 304, 305, 343, 375, 383, 389, 390, 393, 396, 400, 403403-40 406, 6, 410, 419 Demócrito 125, 242, 333 Demos 1 5, 27, 99, 1 78, 383, 393 Demóstenes 344 Demou Demo u Eros 99 De partibu partibuss animalium (ristóteles) 398, 399 394, 405 Desigualae 167, 290, 305, 394, Desorem 1 5 , 2 0, 2 5, 5, 2 8, 8, 6 5 , 6 8 , 9 7 , 1 09 09 , 1 22 22 , 1 1 1 1 1 1 1 1 203, 208, 212-215, 217, 220, 222, 223, 2 33 33 , 2 5 4 , 2 5 6 , 3 0 4 , 3 1 7 28, 29, 29, 31 , 41, 46, 46, 53, 69, 69, 70, 70, 77, 77, 82, 82, 97, 97, Deus 28, 100 100, 104 104, 105, 105, 1 16, 16 , 123, 123, 128 12 8 , 129 12 9, 131, 145, 145, 167, 167, 168, 190, 190, 193, 201, 203, 203, 2 1 121 3, 215, 225 225, 250, 250, 251, 254, 254, 274, 274, 279, 279, 283, 283, 284, 284, 286, 286, 287, 287, 289289-2296, 96, 305, 305, 306 306, 308, 308, 310-313, 31 5, 319, 320, 320, 323, 323, 330, 330, 332, 332, 334, 334, 336, 336, 363, 363, 364 364, 367, 367, 370, 370, 421 , 428 428 Deuses visveis 364
Ordem e hstór
I
Pao e ee
Diagoge 3 1 6 Dianoia 76, 174 Diaphonia 30 Digressão o Teeteto 95, 172, 172, 203 203 Dikaiosyne 120, 125, 126, 168 72, 74, 74, 4, 1 38, 1 39, 237, 263, 263, 310, Dike 71 72, 3 , 328, 328, 420 Diógenes e aércio 67, 427, 428 Diógenes e Sinope 425 Dion (Plutarco) 74 Dion 15 , 34, 7478, 7478, 278 Dionisaca alma 123, 13 1, 1 52, 52, 176 Dionsio I 74, 76 Dionsio I 74, 76, 77, 79 Dioniso 298, 317 Dios 78 Dogma 39, 39, 7 1, 275, 291 291 , 31 5, 31 9, 320, 320, 323, 323, 427 Doxa 20, 117, 127, 131, 133-140, 142, 157, 253, 253, 254, 254, 256 256 Doxa a/ethes 384 Dualismo 186, 187 Dux 2 8 , 2 1 6 Dynamis 127, 14, 359, 359, 427 427 Dyna Dyna m is uergetike uergetike 4 1 8 Dynasteia 299 Edizesamen 145 Eucação 14, 21, 22, 24, 32, 108, 147, 151, 154, 158, 160-162, 164, 166, 167, 175, 176, 176, 177, 177, 182, 182, 192, 192, 204 204, 227, 227, 274, 274, 277277-28 280, 0, 287, 287, 289, 289, 31 6-318, 321-324 321-324, 342, 342, 355, 355, 357, 357, 3 5 9 , 3 78 78 , 3 79 79 , 404, 406 , 4 1 0, 0, 4 1 1 Egpcio mito 213, 230, 235-238, 241, 243, 252, 252, 256 Egofania 3 0 Ehrenberg V 367 Eido/on 177 Eido/on tes dikaiosynes 125 1 � 1 1 1 1 1 1 183, 183, 330, 330, 382382-38 384, 4, 389, 389, 391, 392 392 Eikasia 174 Eikon 173, 253257 253257 Eikos mythos 254, 256 Ekei 1 2 1
Elgchos 295 Elg Elg do Altr Al tr (Aristóteles) 341 Elthr 96, 302 Elps 289 Emerson, Ralph Wado 1 5 Etros 3 1 1 Ephron 77, 292 Epsychos 201 Epsychos Epsychos kosos 297 Epsychos Epsychos physs 293 255-258, 264, 264, 285, 285, Encarnação 13, 18 1, 183, 255-258, 334, 334, 338 Encarnação Encarnação,, m ito da 257, 258 Enrg 353, 357; thortk thortk nr n rg g 361 Enesidemo 429 Engel-Janosi, Friedrich 39, 43 Enthossos 73, 186 Epnodos 120, 120, 12 1, 156 Epkn 173 Epicuro e epicuristas 426 Epdxs 3 1 3 Epkro 160 Epínos (Patão) 249, 365 Epstts 162 Epsttkos 2 1 9 Epst 20, 20, 127, 130, 133- 1 36, 144, 144, 154, 154, 155, 1 73 7 3 1 75 7 5 , 2 1 9 , 2 2 2 , 3 39 39 , 3 53 53 , 3 8 8, 8, 3 9 1 Epst poltk 339, 388, 388, 391 Ep tlths 236 Epthytkon 169, 185 pthy 136, 185; syphytos pthy 212 Epoch 427, 427, 429 429 Epod 3 1 8 100, 1 01, 21 2, 214, 215, 219, Era de Cronos 100, 250, 250, 296, 296, 297 297 296, 297 Era de Zeus 100, 1 01 , 214, 263, 296, 164 168, 182, 225, 225, 226 226 Era dos metais metai s 164 Era Gnóstica 47 Era do Império 63, 220, 328, 329 Erasto 80, 81, 82 Er, o panfílio 1 15 120, 123 Eros 73, 74, 76, 78, 89, 90, 92, 97, 99, 173, 186188, 198, 237, 261, 269, 296, 328, 332, 420 420 Escatologia 2 16, 341
Escravidão 179, 179, 226, 226, 277, 277, 368, 368, 386 386 Escuridão e uz 123, 124 Espanha 283 3, 1 8 3, 3, 2 8 2 , 3 0 5 Esparta 6 3, 2, 2 7 , 4 0, 0, 1 1 7 , 1 3 8, 8, 1 5 7, 7, 2 37 37 , Especuação 1 3 , 2 2, 244, 252, 288, 332, 333, 343, 365, 366, 369, 370, 374, 379, 380, 384, 394, 402, 406 , 4 1 2, 2, 4 1 9 Espeusipo 330, 333 Ésquilo 71, 11 6, 192, 229, 229, 24, 262, 262, 265 265 Estelar, religião 345, 365 Estoicos 426 Eth 130 Eths 175 Ethnos 300 , 351, 368, 368, 3 73 Ethos 24, 32, 32, 149 149 , 274, 281, 2 9 4, 353, 353, 417, 419 Étc Ncôo 1 1, 39 , 335 , 339, 339, 350, 352, 352, 354, 355, 358360, 362, 364, 368, 369, 3 75 75 , 3 8 4 , 40 4, 4 1 2, 2, 4 1 7 Euclides 201, 202 202 Edon 96, 104, 104, 176, 265, 293, 3 10, 338, 351-353, 360, 361, 363, 364, 369, 385, 404, 407 , 415, 417, 418, 4 25 Edo (Sob r l) (Aristótees) 328 Egns 227 "Eugenia "Eugen ia passagens da 22, 178, 179 Egon 182 Eth 141 Eênds (Ésquio) 262 "Eunomia 22, 23 Eno 322, 323 Ephys tyhs 182 Eurípides 102 Eusébio de Cesareia 426 E zn 372 Faeas da Cacedônia 375 409 Fascismo 38, 4 1, 409 Fédon (Platão) 72, 73, 328 dro (Patão) 26, 73, 77-79, 102, 149, 173, 182, 182, 195195-201, 201, 207, 208 208 , 216, 225 225 , 261, 340 Fé e razão 40, 252 Felicidade. Vr Edon Fenício, conto 164-166, 168 Fds crtt crt t or or t 421 Flbo (Platão) 31 7, 328, 328, 329 329
I
Índ ce emssv emssv
Fiêmon 425 Fihos de deuses 281 Fihos de Zeus 78 10 1103 340 367 367 Fiipe 63 81 327 Fodoa 333 Fódoxo 20 126 135 Fioau 375 Fiosoa 2- 15 17 1 9 2 1 29 33 34 4043 4043 45 46 53 65 73 79-81 90 92 94 95 97 97 101 1 120 123 129 129 131 142 142 143 143 1 50 50 1 54 54 1 56 5 6 1 6 1 1 63 63 1 70 70 7 1 1 82 8 2 1 90 90 192 192 199 199 203 203 209 209 2132 15 222 222 230 230 242 242 245 245 251 256 256 257 257 262 262 266278 266278 291 315 317 328 32 8331 331 333 33333 335 5 337 337 3 41 358 358 378 378 397397-39 399 9 413 422 22 426 426 428 428 Fiósofo 13 14 16 1820 24 25 27-29 31 33 34 37-39 47 63 69 70 72 76 78 79 79 81 85 85 95 97 97 1 01 108 2 1 20122 124 126 127 129-132 135 139 141 42 144 148-152 155 156 161 163 164 170 175 176 191 192 196 198 203 03 205205-210 210 214 21 5 220 220 229229-231 231 233 233 242 247 247 251 276276-27 279 9 28 288 288 296 296 320 320 328 328 329 329 33 335 335 338 338 340 342 342 348 348 357 357 360 36036 362 2 364 364 378 378 381 388 388 392 392 407 407 410 4 1 2 2 4 1 5 4 1 6 6 4 1 99 - 42 1 4 2 3 Flósofo (Patão) 202 Físc (Aristótees) 389 390 Forma de governo 109 183 217 223 372 380 380 383 383 396 396 Form spr sprt t rls rls 421 França 283 Frank . 241 308 Franin Julian 39 Friednder Friednder P 154 176 Friedrich Carl Joachim 37 39 42 43 46 Fundação jogo da 21 26 148 148 149 153 157 Gaen 154 Geess 173 173 258 258 260 260 281 Geo (psedos) 165 Geos 127 179 Georo 162 Gerações 1 18 132 1 42 157 192 248 248 249 249 262 262 267 267 287 287 382 382 399 399 Germânico reinado 282 Giges mito de 136 161
36
e m e h ó
Platão e Arstótele Arstótele s
Gigon Gigon O 6 7 Gnose 251 335 Gnósticos 16 3 ! 251 Goethe Johann Jo hann Wofgang Wofgang von 246 246 250 Godschmidt V. 66 Górs (Patão) 15 65 66 72-74 72-74 8587 89 92 99-101 103 104 149 156 314 328 340 340 3 Governante Régio 29 33 2 15-222 225 227 260 260 262 262 271 284 284 297 297 340 Governo Ver Forma de governo Governo constitucional 33 207 217 220 224 276 277 279 304 312 393 401 402 404 404 41 0 Grene D 66 Grlo Grl o (Sobre retórc) (Aristótees) 328 Guardini R 67 Guerra 179 40 41 43 Hadas Moses 23 40 Hades 81 102 -123 29 145 161 177 190 Hmrtemt 105 Hannafor Hann aford d van 23 Harrison J E 244 Hassner Pierre 45 Hebreus Carta aos 30 Hécate Hedoe 289 Hefesto 2 1 3 263 266 Hegel G W F. 43 46 367 Heemoes 267 Heemo k kyros 80 Heidegger Martin 43 Hemrmee (Destino) 21 2 228 Heinze Heinze M 169 Helênica federação 282 Heênica império 65 65 271 281 300 300 303 303 304 345 345 357 357 368 368 Héraces 71 232 Herácides de Ponto 364 40 68 68 1 24 125 145 1 67 229 229 Herácito 13 40 332 332 399 399 Hérmias de Atarneus 80-82 Hermócrtes (Patão) 202
Hermócraes 230 231 241 Heródoo 1 6 1 Hesíodo 124 128 138 140 157 166 182 1 89 8 9 1 92 9 2 2 2 6 2 38 38 244 2 88 88 3 57 57 3 58 58 Hexis 353 354 Hdebrand K. 66 78 1 2 199 241 Hipócraes 154 Hipodamo 269 375 Hipotiposes (Seo Empírico) 427 427 429 429 Hisória 9 3 1519 23 2527 29 31 35 36 38 4143 45 46 53 71 80 89 94 98 100 101 103105 3 115 1 1 9 1 24 24 1 26 26 1 28 2 8 1 3 5 5 1 3 7 7 1 40 40 1 43 43 1 48 48 150 152 154 156 157 165167 171 177 178 183 184 187 188 191 196 197 199 200 205 208 209 210 213 21 6 2202 220222 22 224 224 23223 232239 9 241 242 242 244 244 245 245 251 252 252 254 25425 258 8 2622 262264 64 266 266 271 274 274 284 284 287 287 288 288 294 294 296 296 300 300 303 303 31 5 322 322 330 330 33333 333335 5 340 340 345 345 347 347 348 348 356 356 357 357 359 359 364 36436 366 6 373 373 382 382 391 392 392 412 413 420 420 423 423 424 24 426 26 429 429 Hier Adof 2 8 2 1 7 Hobbes Thomas 136 137 Homem 12 13 1518 20 2430 34 35 37 39 40 40 46 46 63 63 64 6770 6770 72 72 73 73 768 7680 0 85 101 104 104 108 108 109 109 11 2 114 1 19 122 122 12 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 � 156 158 159 159 16 1 1 62 62 164 164 166 1691 1691 71 173 176 179 182 184 186 189 190 192 193 19 3 197 19 7 199 199 200 203 203 208 208 21 1216 1216 219 221 222 222 224 24 226 226 227 227 230 230 231 234 234 235 235 237 237 238 238 240 242 24224 2444 246 246 249 249 251 253 256 256 259 259 261263 61263 270 270 271 274 274 275 275 278 278 2 8 4 285 285 289 28929 297 7 301 308 308 310317 3103 17 319 323 323 324 24 330 330 334 334 338 338 339 339 341 345 345 351 364 364 367 36736 369 9 371374 371374 376 37637 379 9 383 383 384 384 386 38639 3900 392 92 396 396 401 404 406408 41 1 412 415417 415417 4194 419421 423 423 428 28 429 Homem de poíica/negócios 95 118 204 206 206 208 208 209 209 128 140 161 171 Homero 28 101 1 14 11 6 128 1 8 9 9 1 9 1 1 9 3 2 2 9 9 2 38 38 2 39 39 Hooiosis theo 206 206 21 6 Hoo-esura 3 1 0 Hoooia 2 9 1 8 1 2 27 27 2 2 8 3 77 77 4 1 3 42 1 Hore 372 Horoi 338 Hortêio (Cícero) 328
Huiinga J 244 31 4 Humanidade Ver Homem Huaitas 424 Hybris 227 264 265 Hygies 158 Hypar 177 Hyperesia: hyperetai tis oois; to theo hyperesia 3 1 0 Hypothesis pothe sis to theo theo 296 297 Hypothesis 380 Idea (ou idos) 154 183 255 Ide� 1 1 14 14 20 24 9 7 124 124 142 142 143 143 146 146 163 16 3 266 266 276 276 337 337 338 338 352 352 360 360 402 02 403 403 Ideia 12 14 14 23 23 26 26 32 32 34 37 37 39 39 44 7 9 87 87 96 96 102 105 105 1081 12 1 16 127 128 155 172 175 176 178180 183 191 193 195197 195197 199 19 9 200 200 206 206 210 213 216 218 226 226 230 230 232 232 233240 233240 242 242 249 249 25525 255257 7 260 260 261 263 263 264 264 266 26626 269 9 271 27528 275283 3 285 285 292 292 304 304 305 305 307 307 334 334 341343 341343 345 345 347 347 351 352 352 360 360 362 362 366 366 369 369 386 386 387 387 3 94 94 412 416 419 421 423 423 4 2 7 4 2 9 Idiotes 404 Igreja 284 Igualdade 28 94 94 1 15 1 19 12 1 1 8 166 166 167 185 201 291 292 305 386 387 394 403 403 405 405 42 1 Iuminismo 247249 Imanenismo 38 419423 419423 425 425 Iitatio Iitatio Ahiis Ahiis 82 Iitatio Soratis 28 103 203 Império Romano 283 243246 Inconsciene 293 1 214 237239 243246 250 25025 253 3 256 256 347 347 356 356 Início e m 157 286288 Insiuciona ordem 145 304 Ineeco Ver Nus Invesigação 2 1 22 22 44 44 553 3 67 68 68 1 14 1 15 1 3 0 0 1 3 5 5 1 42 42 1 46 46 1 48 48 1 54 54 1 56 5 6 1 5 7 7 1 60 60 163 171 188 206208 210 330 331 350 352 363 371 375 385 388392 398 398 421 Iraniana escaologia escaologia 341 Ireneu 251 Isogoia 167 Isooia 282 Índc mv
Itália 65 65 7 4 192 19 2 231 282 282 42 66 66 67 67 82 82 162 162 327 327 329 329 Jaeger Jaeger erner 42 3 3 1 3 4 1 3 6 1 3 6 3 3 3 6 4 3 6 6 3 7 4 Jaspers Jaspers Karl 37 203 Jesus Ver Cristo João são 145 28 216 Joaquim de Fiore 28 Jogo 1 5 5 2 1 2 6 7 2 8 3 3 8 5 5 8 7 8 9 9 0 0 9 3 3 9 9 103 115 120 121 127 148 149 153 157 161 163 167 168 175 215 236 244 245 250 251 274 289 290 292 293 297 298 304 305 307 312320 32 4 3 4 9 4 1 1 4 1 2 2 4 1 6 Jowett B 165 Julgamento dos mortos 91 99 99 1 01 104 108 108 1 12 237 237 Jung C G. 115 Justiça e injustiça 94 124 139 141 143 Justiniano 342
Kairos 295 296 Kakia 125; Kaka 189 Kallion 158 Kallpolis 158 Kalokaatha 359 Kalon 156 323 Kalos 418 Kanon kai metron 356 Katabass; katabateon; kateben 19 113 1 15 177 177 Kata loon 184 Kata physn 155 Ktastasis; Ktastasis; katastass polteion polteio n 141 147 Kesen Kesen Hans 23 327 Keneophrosyne 428 Kentron 186 Kerenyi K 115 Kerferd G B 42 Kierkegaard Sren 43 Kiness 154 Kirk Russell 44 Koinon 281 396 Koinoneo 178 Koinona 97 371 Koinonia to n homoon 408
I
Po l
Kome 371 Kosmios Kosmios te t e kai theos theos 156 Kosmos 97 58; akosmia 97; kosmein 172 Kosmos empsychos 297 Krisis 207 Krtikos 2 1 9 Kruege Krueger r G 66 Kuhn Helmut 46 Kyron 362 393
La Bruyre Jean de 425 Láquesis 116 egislador 35 80 221 239 249 279 285 292 295 299 302 305 310 312 313 339 354 355 359 380 381 388 392 3 9 9 4 0 5 4 1 0 0 4 1 3 4 1 6 Lei 28 29 3335 69 70 70 72 82 92 94 94 96 100 105 116 135 136 138 139 147 162 186 198 199 203 211 217225 228 244 261 265 274277 279 280 283 289 299 301 303 304 311 312 318 321 343 345 359 367 396 397 403 403 407 407 Leis (Platão) 33 34 34 64 64 80 80 132 134 136 21 7 218 221225 221225 232 232 261 270 270 275 2752280 80 285 285 287 287 294 29429 296 6 304 309 309 310 312 313 339 339 359 359 367 367 385 385 397 397 403 40340 405 5 410 429 Lênin V I 2 8 2 1 7 Lestes 97 Levinson Levinson R B 66 Lbdo domnand 3 1 iceu 327 424 426 Licurgo 192 ock ocke e John 94 136 Lo Losm smoo notho n otho 259 260 Losmos 28929 289292 2 298 298 301 3 16 Lostikon 169 171 185 186 189 Looi 166 335339 Los 15 79 79 144 144 145 145 153 153 155 155 253 253 2 5 4 256 256 289 289 296 296 336 336 337 337 353 353 357 35 7 358 358 386 Los alethnos 236 254 256 Loos balkos 219 221 222 222 Logos da ama 144 145 153 uxuriosa pólis 158161 Lype 289 Lysis 182
Makrologia 87 Malista 400 Ma Ver Bem e ma Manasse, Enst Moritz 4 Mania 26, 104, 173, 186, 187, 197, 198 Maquiavel, Nicoau 187, 283, 283, 41 3 Marionete 274, 289, 292, 298, 306 28, 217 Marx, Ka 28, Materes 301 , 30, 307 Mathein 331 Mathema 9 1 Mathemata Mathem ata megista megista 172 Mathetes 144 Mclwain, C H 327 Medida 16, 20, 24, 27, 29, 3, 39, 41, 44, 47, 6, 66, 71, 78, 82, 88, 94, 104, 109, 114, 11, 120, 122, 124, 127, 129, 130, 132, 133, 147, 10, 12, 1, 16, 163, 167, 168, 172, 17, 188, 191, 193, 196, 197, 218, 29, 221, 22, 233, 238, 242, 20, 21, 29, 260, 273, 274, 281, 284, 289, 292, 297, 298, 30, 310, 311, 317, 319, 322, 330, 338, 348, 31, 32, 3, 36, 38, 362, 364, 371, 372, 37, 377, 381, 382, 386, 390, 392, 393, 44, 407, 49, 417, 419, 42 9 Megaloprepeia 141 Megis Megiste te amathi am athiaa 301 Meleto 67 42, 429 429 Menandro 42, Meneeno (Aristóteles) 328 Meneeno (Patão) 167, 328 Mensageiro 121 , 123 Mente eroica 373 Mentira 24, 24, 128, 16- 167 Meros 374, 374, 400 400 Meson 1 18, 218, 30 Mesotes 33, 37, 404, 40 Metabo/e 12 Metafísica (Aristóteles) 328, 329, 336, 346, 348, 348, 363-36 363-366, 6, 389, 389, 390 390 Metay 13, 16, 127 Meteorologia (Aristótees) 34 Methexis 330 Metron 22, 1 80, 30, 30, 407. Ver também Medida Mil!, John Stuart 2 1 7
Mitíades 98 Mimesis 191, 221, 222, 222, 319 Minerva 13, 46 Mistério Mistér io da iniquidade 2 1 3 Místico, copo 1 8 1 24, 283 283 1, 34, 34, 4, 3, 67, 67, 70, Mito 12 , 1 3, 23 , 24, 73, 83, 10010, 112, 116, 118-120, 122, 1 3 1 , 1 36 3 6 - 1 3 8, 8, 1 43 43 , 1 6 6 , 1 7 7 , 1 6 1 , 1 66 6 6 , 1 67 67 , 179, 179, 180, 180, 188, 188, 190 19 0 193, 200 200 , 201, 208, 208, 210, 211,213-219,226,229,230,233,23-23, 2-2 2-28 8,, 260 260, 261, 263, 263, 264, 264, 266, 266, 271, 27, 27, 283-28 283-28, , 288, 288, 289, 289, 296, 296, 306, 306, 314, 31 , 320, 320, 332, 334, 334, 340340-34 342, 2, 346 346348 348,, 36, 36, 37, 363, 363, 37, 37, 392, 392, 412, 413, 420, 20, 424 Mochteria 378 Modelos de alma e sociedade 168 Monaquia 28, 146, 181, 183, 187, 217, 221, 296, 30, 338, 366, 368 37, 390, 393, 402, 402, 403 403 Monarquia do mundo 36, 366, 368 More, Pau Elmer 44 Morion 371, 400 Morte Ver Tânatos Mndo da pólis pó lis (Voegein) 13, 4 Murray, G 244, 249, 262 Museu 14 Myhos 166, 233, 236, 244; 244; eikos mythos 2426; en mytho 233, 236 Nacionasociaismo 23, 38 Natureza Natureza,, mito d a 28, 28, 200, 201, 216, 233, 233, 27 27 Nazismo Ver Naciona-sociaismo Neopatonismo 342 Neos kai sophos (modernos escarecidos) 248 Nem Neman an,, L 327 Nicoau de Cusa 291 Niemeyer, Gerhart 39, 43, 44 Nietzsche, Friedrich 208 Nisson, M P 114 Noesis noeseos 332, 333, 36 Noetos topos 173 Nomimos 97 Nomos 93, 97, 97, 149, 27, 289, 291 , 292, 296, 296, 2 97 97 , 3 1 0 , 3 1 9 , 3 2 0 , 3 2 4 Nomos empsychos empsychos 279, 279, 291
n dc rm ssv ssvo o
Nomottica 34, 3, 39, 360, 367, 368, 380, 3 81 8 1 , 4 1122 , 4 1 , , 4 1 6 Nmthts 3 , 279, tm bém 279, 339. Vr tmbém Legisado 3, 279, 339 Num 173 Nss 38, 321 Nus 18, 167, 173, 24, 2, 28-262, 264, 296, 297, 308, 310, 312, 313, 323, 34, 3 3 3 , 3 9 9 , 3 6 1 , 3 6 2 , 3 7 7, 7, 4 1 3 , 42 1 Nusmsiqu 8 3 Nus hgmo hgmo 323 Númeos 308, 308, 309 309 Oates Whitney J 46 Ochls 20, 208 Ócio Vr Schl O'Conno Fanney Fanney 42 Oi 3 1 8 Oge Oge W 399 Oii; io i org rgi i 12 Oiists 148, 17 Oiomi 34 Ois 371 Oitv Crt (Patão) 76, 282 Oigaquia 108, 182, 183, 18, 21 7, 296, 296, 304, 304, 37, 381-383, 389, 390, 393, 39, 396, 400, 40, 40, 409, 409, 419 Omhls d a ama 31 , 243; 243; Ceta como 287 Orhyr 177 Oirt 166, 167 Oiro 167 Osis 17 Odem 12-22, 24, 26, 28, 29, 31-33, 3638, 4040- 4, 4, 3, 3, 6-7 6-72, 2, 77, 77, 78, 78, 88, 88, 89, 89, 91, 92, 92, 9 4, 9799, 101, 103, 104, 107113, 11, 116, 1 1 8 , 1 1 9, 9 , 1 2 1 - 1 2 2 , 1 29 29 13 1 3 3, 3 , 1 3 7, 7, 1 4 1 - 1 2 2 , 14-16, 168, 170-1 170-1 72, 176, 177, 177, 1791 81 , 1 83 8 3 , 1 8 , , 1 8 77- 1 9900 , 1 92 9 2 , 1 93 9 3 , 1 9 9 1 97 9 7 , 1 99 99 , 200, 200, 203, 203, 204, 204, 208-210, 208-210, 212 -218, 2202 220227, 27, 229,230,232,233,236,242,243,247,20, 24 24270 270,, 274, 274, 27, 27, 27828 27828,, 288291, 288291, 293297 297 301, 3 0 2 , 304304-30 306, 6, 308, 308, 310, 31 1, 317, 319, 322, 322, 323, 323, 329, 329, 330, 330, 33233 33233, , 3373 337339, 39, 344, 347, 347, 31, 37, 37, 362, 362, 366, 366, 373, 373, 377-3 377-384 84,, 387-397,401,403,407,409,411413,416, 418, 4 20, 421, 423 423 , 428, 428, 429 4 0
Ordem e hstór
latão Arsttls Arsttls
Orsti (suo) 71 , 244, 262 262 Orgo (Aisótees) 331 Oentaizaçã 283, 364, 36 Orth 18 Orthos 218, 219, 393 Orthott Orthott oliti oliti 404 Oui 206 Ou utrks 18 Ou rth 2 1 8 Our 12 Ouros 2 1 2 Ouo dade dade d o 2 1 32 1 , 247, 247, 263, 296 296 Ousi 1 34, 34, 1 3, 173 Pii 24, 147, 161 , 162, 176, 176, 192, 219, 290, 290, 298, 298, 316-318, 378, 378, 379 379 Pii 290, 290, 292, 292, 31-317, 41 1 Pigi 291, 292 292 Pli Pli ihor ihor 192 Pmbsili 403 Panio mito do 11, 116, 120, 130, 131, 1 43 43 , 1 90 90 , 2 37 37 Paáboa da cavena 2, 120, 174, 196, 206, 26, 26, 36 Paáboa Paáboa do pioto 164, 223 2022, 2, 24, 24, 26, 28, 33, 44, 44, 1 18, 1 19, Paadigma 202 121, 130, 131, 136, 143, 14-13, 1, 16, 163, 166, 167, 172, 177, 193, 208, 232, 232, 237, 237, 2626-2 28, 8, 37, 37, 392, 392, 413 Prbsis 37, 393, 40 1 Prrg 22 Paeto cua de 394 3 , 1 24 24 , 1 27 2 7 , 2 2 9 , 3 32 32 , 3 3 3 Pamênides 1 3, Paticipação 74, 73, 330, 377, 386, 387 Ps thts 196 Pasca Baise 209 Pth 290 Pthi 92, 331 , 332 Pthmt 91 , 300 Pths 9 0 , 9 1 , 9 6 , 9 7 , 3 8 8 , 4 1 7 Ptrii Ptrii mi 299 166, 284, 84, 363, 363, 421 Pau Pauo o são 166, Paz de Antácidas 80 Paz de Fiócates 63 Pir 79
Peitho 7 1 , 1 3 1 , 1 3 2 Pephykenai 134, 135 erdicas erdicas I 282 erfeição 26, 102, 197, 216, 224, 242, 246, 334, 334, 380, 380, 385, 385, 387, 387, 392, 392, 397 397 Periagoge 19, 23, 1 29, 1 75, 284 Peri areten arete n epithymia epithymia 102 ricles 98 Peros 308 Peri ta onta 128 305, 342 rsia 63, 8 1 , 265, 266, 305, rsias, os (Ésquilo) 265 ersuasão Ver Peitho eterson, E 366 trement, S 66 Pettetes 294 Phile kai akolothos Theo 3 1 1 Philia 77, 82, 97, 227, 281 , 302, 305307, 305307, 376, 376, 377, 395, 41 3, 421 Philochrematon 169, 185 Philodoxos 126, 127, 135 Philokalos 28, 1 98, 225 225 Philokerdes 69 Philomathes 169 Philonikon 185 Philos 280, 291 Philosophia 1 1, 90 90, 1 17, 190, 190, 266, 266, 268, 268, 363 Philosophia Philosophia prima 363 Philosophon 69 Philosophos 126, 1 35, 1 56, 198, 225; kosmios te kai theios 156 Philosophos Philos ophos physis 140, 141, 160 Philotechnia 266, 268 Phronesis 17 1, 173, 176, 232, 232, 234, 234, 253, 253, 267, 267, 269, 269, 302, 302, 353, 353, 359, 359, 36 4 Phylax 160, 162, 169 Physis 92, 93, 134, 135, 141, 154, 155, 160, 208, 293, 362, 373, 374, 384, 388, 389, 3 9 1 , 39 2 ireu 1 1 3 - 1 1 5 , 1 1 9 12 12 1 irro irro d e Eis 426 Pistis 17 4, 254, 259 ítaco 375 itágoras e pitagóricos 192, 238, 239, 364 Planeton 127
latão 1 1 -40, -40, 4247, 53, 6367, 70-83, 85, 86, 90-92, 94, 94, 95, 95, 97103, 105, 108-1 108-1 13, 1 15 119, 120131, 133, 135, 136, 138, 139, 141-156, 158-161, 163, 164, 166, 168 1 7 3, 3 , 1 75 7 5 , 1 76 7 6 , 1 78 7 8 - 1 88 88 , 1 9 1 1 93 9 3 , 1 9 5 5 20 20 5 , 207207-210, 210, 21 3218, 220 22022 226, 6, 229 229231, 231, 233, 233, 236-241 236-241 , 243245, 243245, 247257, 247257, 259-264 259-264,, 266 269, 269, 273-28 273-285, 5, 287-2 287-292 92,, 294, 294, 297 297-3 -300 00,, 30330331 0, 312-322, 312-322, 324, 324, 325, 325, 327-33 327-333, 3, 3373 337347 47,, 349349-35 352, 2, 357, 357, 359, 359, 360, 360, 363, 363, 365, 365, 366, 366, 368, 368, 370, 370, 373-3 373-375, 75, 378, 378, 379, 379, 386-3 386-388, 88, 390, 390, 392, 392, 393, 393, 395 395 , 397, 397, 409 , 410, 412, 419-42 419-4222 Platon (Hidebrandt) 78 auto 425 Pleonexia 94, 265 eonea 94, 104 Plethos (mutidão) 16, 376, 381, 393 lutão 102 utarco 74, 208 oder e espírito 283 oetas 103, 124, 128, 129, 134, 138, 139, 161, 165, 190-192, 198, 199, 214, 230, 238, 239, 239, 2 4 7, 300, 00, 319, 363 363 Polemos 393 olíbio 187 olcrates 65 oigenia 156-158, 160, 162-164, 166, 168, 177, 232 232 óis 12-14, 20-22, 2529, 32, 3436, 38, 53, 6 3 --770 , 76, 7 7 , 8 7 , 1 07 07 - 1 1 0, 0, 1 2, 2 , 1 1 4, 4, 1 1 7 1 1 9, 9 , 1 24 24, 1 25 2 5 , 1 30 3 0 , 1 3 1 , 1 42 42 , 1 43 43 , 1 45 45 1 70 7 0, 1 72 7 2 , 1 76 7 6 1 8 5, 5 , 1 8 7, 7, 1 90 90 , 1 92 9 2 , 1 93 9 3 , 1 9 55- 2 0 0 , 202, 202, 203, 203, 205, 205, 207, 207, 210, 21 9, 220, 220, 222222-22 224, 4, 226, 226, 227, 227, 230-2 230-240 40,, 242, 242, 247, 247, 249, 249, 257, 257, 261, 264, 264, 266-26 266-269, 9, 274-27 274-277, 7, 279285, 279285, 287-289, 287-289, 291296 291296,, 298 29830 305, 5, 307307-31 31 3, 316, 318, 319, 321 -324, -324, 337340 337340,, 34334 343345, 5, 349-35 349-352, 2, 354, 354, 360, 360, 361, 363, 363, 364, 364, 366, 366, 368-38 368-385, 5, 387-3 387-397 97,, 399 39940 402, 2, 404 404, 405, 405, 407407-413, 413, 416, 417, 419, 422, 422, 424, 424, 426, 426, 429 429 Polis edaimon 338, 369 Polis spodaia 369 Politeia (formas de governo) 11, 19, 20, 24, 130, 130, 155, 155, 212, 217, 300 , 3 0 4 , 323, 323, 357, 357, 3 6 0 , 375, 375, 380 380, 382-3 382-3884, 387, 387, 393, 393, 404, 406, 419 Plites 304, 381 Politema 380, 393 Política (Aristótees) 11, 180, 329, 333, 335 340, 340, 346, 346, 347, 347, 349, 349, 350, 350, 352, 352, 354, 354, 355, 355, 359, 359,
ndc rmvo
30, 30, 33, 33, 3, 3, 371, 372, 372, 374, 374, 375, 375, 377, 377, 380, 380, 3 98 98 , 40 1 , 40 3 , 40 , 40 9 , 4 1 3, 3, 4 1 7 Político (Platã) 28, 29, 33 , 75, 10 1, 1 17, 1 5, 5, 1 79 79 , 1 8 2, 2, 1 9 5, 5, 2 01 01 , 2 0 2 , 2 0 9 2 1 1 , 2 1 7 2 2 1 9 , 222, 222, 224, 224, 225, 225, 235, 235, 247, 247, 250, 250, 20, 20, 21, 23, 23, 24 24, 271, 273, 273, 27, 27, 284,287 284,287,, 288, 288, 290,29 290,29,, 3 04 , 312, 328, 328, 329, 329, 340 340 , 393, 393, 397 397 Político (Aristóteles) 328 Politike rche 384 Politike episteme episteme Ver Episteme Episteme politike Politike phili phil i 377 Politikon zoon 372, 424 Pl 8594, 104 Polymthie 125 Polyprgmosyne 125, 12 Ppper K R 23, 25 27299 Psêidn 23, 272 Precter K 19 Prxis 3 1 0 , 3 1 1 Primitiva pólis 158, 159, 10 145148, Princípi antrplógic 12, 1291 32, 145148, 12, 12, 158172 158172,, 18418 18418 , 352, 352, 353, 353, 3 9, 12 Problemt (Aristóteles) 343 Prêmis 2 7 8 , 2 7 9 , 2 8 4, 28 7, 3 1 3 143 Prfundeza Prfundeza e descida d escida 19 , 11 4123, 143 Prometeu (Ésquil) 71, 244 Prooimi nomon (prelúdis u preâmbuls à lei) 3 1 2 Prpriedade 21, 128, 13, 154, 12, 182, 218, 35 1, 37379 37379 Prpriedade ds símbls 128 Prosphiles 9 7 Protágors (Pltã) 72, 1 28, 175 Protréptico (Aristóteles) 328, 30, 30, 31 Pseudmrfse 283 Pseuos 128, 1, 17; lethos pseuos 128 22, 2, 30 1 Psiclgia 105, 19 , 1 85, 22, Psyche 19, 19, 255, 255, 308 308
Querefnte 7, 85, 89 Quint Qui nt rt (Platã) 282 Rtio x es 30 Reilósf 14, 20, 20, 28, 33, 34, 12, 19, 1 98, 209, 209, 210, 27 2727 279, 9, 281, 288, 288, 342, 342, 412
2
I
laã rsls
Repúblic Repúblic (Platã) 1923, 25, 3234, 42, 44 4, 71 73, 73, 75, 75, 90, 90, 97, 97, 101, 10719, 10719, 1 1 1 11 3, 1 151 17, 120123, 120123, 125, 125, 129135, 129135, 137, 1 43 43 , 1 4 5, 5, 1 4 4 , 1 48 48 1 50 50 , 1 53 5 3 , 1 5 5 , 1 57 5 7, 1 1 , 1, 18, 18, 17 1 173, 17, 177, 177, 1791 83, 18, 18, 187, 187, 189, 189, 193, 19 3, 195, 195 , 19, 19, 19820 198202, 2, 20 20 20 208, 210, 217, 22, 230237, 239, 240, 242, 247, 25, 20, 24, 2, 27, 29, 273, 27281, 27281, 28428 28428, , 288, 288, 2902 290292, 92, 30, 30, 328, 328, 329, 340, 347, 351, 39, 370, 375, 38, 395 39539 397, 7, 409, 412, 419 Resistência à crrupçã 123, 1 2, 13 Retóric (Aristóteles) 41419 287, 300, 300, 337, 337, 378, 378, 388, 388, 405, 405, 40, 0, Revluções 287, 412,41 Rivaud Albert 241 Rbins binsn n C A 45 Rmans Caa as 1 Rsen Staley 40, 41, 43 Rss W. D. 358 Russeau Russeau JeanJacques 4 1 3 Russell Bertrand 23 , 44 Phronesis Sophi Sophi Sabedria Ver Phronesis Sabine G H , 327 Seculum senescens senescens 2 1 4345, 1 52, 333, 392 392 Salt Salt n ser 13 , 1 5, 4345, Salvdr Salvdr cm a espad a 2 10, 220, 225 Sndz Ellis 39, 42, 43 Scelia R vn 74 Scelling riedric 251 , 252 Schem 2 1 9 Schole 31 , 32, 32, 41 Scienti Scien ti Dei 334 Sctt W 342 Segunda Vinda 2 1 Semsom 102, 103, 255 Sermã da Mntanha 284 Sétim rt (Platã) 15, 34, 3, 7577, 79, 278, 278, 282 Sext rt (Platã) 82 Sext Empíric 42, 427, 28, 429 Sinn Rger L 39, 4 Srey P 7, 75, 75, 8 1 Sicília 5, 7, Símbls 1, 3, 43, , 101, 103, 113, 115, 1 1 , 1 20 2 0 1 22 22 , 1 24 2 4 , 1 27 2 7 , 1 28 2 8 , 1 3 0, 0, 1 44 44 1 4 7, 7,
50 5 0, 6 , 73 7 3 , 0 0 , 7 7 , 3 - - 5, 5 , , 38, 44-4 47, 7, 4-5 4-5, , 56, 56, 57, 57, 5, 5, 74, 74, 86, 86, 7 , 3 0 5 , 3 5 , 3 , 3 0 , 3 , 3 3 , 3 3 3-335, 3 -335, 3 40 , 34, 350, 350, 40, 0, 4 , 45 45 Siacusa 5, 74, 74, 7, 76, 76, 7, 8 Sne Sne B 363, 363, 364, 364, 44 44 Sobe a alma (Eudemo) (istótees 38 Sobe Sob e a filoso filosoa a (istótees 38, 34 Sobe a justiça justiça (istótees 38 Sobe a oação (istótees 33 Sobe a etóica (Gilo) (istótees 38 Sociedade , -7, 0, -8, 30, 3, 3638, 53, 65, 68, 7-73, 78, 85, 86, 88, 3, 8, , 08, , 3, 5, -6, -37, 3, 4, 4, 44, 45, 47, 48, 4-56, 5, 63, 68, 6, 70, 7, 75-77, 85, 88, 8, 7, , 00, 0, 08, 0, , 5, 6, , 33, 4, 45, 46, 55-57, 66, 6, 7, 74, 77, 80, 84, 85, 8, , 30, 305, 306, 3, 344-346, 350, 35, 355, 357-360, 367, 368, 376-37, 38, 384-387, 38-3, 34, 37, 405, 4, 43, 4-4, 4 Sócates 5 , , , , 5, 5, 8, 8, 3 3, 3, 3 5, 5, 4 , 44, 6 3373, 77, 77, 78, 78, 80, 80, 8585- 04, 04, 0, 0, 3 5, 8-, 6, 7, 33, 34, 38, 4, 4, 4, 46-53 46-53,, 57, 566, 566, 778 778,, 8 , 8, 0, , 3, 5, 6, , 003, 05, 07, 0, 0, 0, 3-5, 3, 3, 33- 33-4 4 , 7, 7, 3, 3, 38, 38, 340, 340, 34, 34, 3, 3, 4, 4 0 , 45 45 Sofista (ato 75, 0, 0, 64, 38 Sosta (istótees 38 Sostas 4, 5, 38, 4, 4, 8, , 3 , 34, 38, 40, 4, 45, 75, 8, , 5, 8, 8 , 3 0 , 3 4, 4, 3 , 3 3 3 3, 3 , 3, 34-3, 34-3, Sóon 63, 4, , 3, 4, 363, 363, 375 375 So simoismo do 86, 308 Sostício , 305, 305, 3 Sonâmuos 67 Sono 4, 65, 37, 3, 64, 6668, 77, 6, 6, 3, 3, 66, 66, 300 300 , 36, 368 368 Sophia 68 68 , 6 6 , 7 , 3 5 3 , 4 8 Sophon Sophos 4 Sophon 7 7 , 3 Sophosyne 7, 68, 6, 6
Soteia 3, 34, 383 Spengle O 87 Spinoza Bauch Bauch 30 Spoudaios 6, 3, 356, 35, 360, 36, 377, 37, 37, 384, 384, 3 3 Stain Josep Josep 4 Stasiastikos 8 Stasiotes 304 Stasis 378, 405 Stasis dianoias 47 Stewat Stewat J 4 Stoia etena ideale 88, 303 Stauss Leo 4 Summa Theologiae (Tomás (Tomás d e quino 46 Summum bonum 36, 37, 40, 45 Summum malum malum medo da mote como 37 Suplicantes As (Ésquio 7 Sympheon 33 Symphytos epithymia Syngenes 54 Syntheke 35 Syntheton 37 Systasis 5, 408 Systema 336 08 Taes , 05, 08 7-744, 03, 03, 37, 37, 38, 38, 40 Tânatos 7-7 Taxis 54, 55, 57, 380, 33 Tayo Tayo E 66, 66, 67, 67, 08, 08, 4 , 4, 4, 53 53 Teatocacia 3 8 Techne 5 5 , 8 8, 3, 4 6 Techne metetike 5, 8 Techne hetoike 46 Teeteto (ato 8 , 7, 7, 75, 0, 0, 5, 5, 8, 0 03, 03, 07, 07, 0, 0, 5, 5, 64, 64, 38 38 Teleia eudaimonia 36 Teleios 36 , 37 Telos 35 , 37, 37, 4 , 44, 47 Temison 38 Temístoces 8 5, 6, , , 3, 3, 3, 34, 34, 36-3 36-38, 8, 4, 45, 45, 47, Tempo 5, 6 6 , 6 8 , 6 , 75 75 , 8 7 , 3 , 4, , 0 , , , 4, 4, 5, 5 , 8 , , 4 4, 6 6 , 30 3 0, 4 4 - 44 44 , 5 5, 60, 63, 64, 66, 7, 77, 8, 84, 85, , , 5, 5, 0 3, 04, 07, 0-3, 0-3, , , 3, 3,
J
ndce remssv
22, 22, 232, 232, 234, 234, 235, 235, 243, 243, 244, 246, 24 2425, 25, 257 25725 25, , 265 26526 267, 7, 276, 276, 278, 278, 282, 282, 286, 286, 288, 288, 2 0, 2 2 , 300, 305 305 30 30 , 36, 38, 320 320 , 32, 335, 335, 340 340, 34, 343, 343, 348, 348, 350, 350, 356, 356, 35, 35, 367, 367, 388, 388, 30, 30, 400, 404, 404 4 , 43, 48, 420, 20, 423, 423, 425, 425, 42 42 2, 3 3, 3, 2 8 , 2 8 4 , 2 85 85 Teocracia 3 2, Teodiceia 6, 6 , 24 Teofrasto 423425 56, 57, 57, 2 4 8 Teogonia 56, Teoogia 33, 34, 34, 4 , 28, 6 , 62, 328, 334, 334, 336, 336, 34, 366 366 Teoria racia 23 Tereira Carta (Patão) 278 Terncio 425 Tetraktys 25 Thaumazei 363, 364 Theia Theia politeia poli teia 323 Theio paradei parade igma 56 Theios kosmios 56 Theios momeus 2 Theiotato 36 , 362, 42 Theoretike eer e ergeia geia 36 Theoria theou 363 Theoros Theoros theastai theorei t heorei 364 Theos 286 Theosebeia 323 Theou moira 4 Thremma 203, 204, 264 Thymoeides 60, 6 Thymos 368 Timeu de Lócrida 23 , 236 Timeu (Patão) 8, 27, 27, 23 23 , 44, 46, 46, 83, 0, 2 , 4 4 , 56 5 6, 82 8 2 , 7 7 , 2 0 2 , 2 , 2 2 2 2 2 35 35 , 237242, 237242, 248, 248, 252254 252254,, 256258, 256258, 260262 260262,, 264 26426 266, 6, 26 2627, 27, 287, 287, 307, 307, 308, 308, 3 2, 34 , 328, 340 340 Timocracia 0, 46, 46, 8 83, 85, 375 Timoeon 80 Timoleo (Putarco) 74, 80 Timon de Fiunte 426, 428 Timoria 05 8, 3 6 , 8 0 , 3, 3, 7, 7, 32 3 2 , 3 7, 7, 83 83 , Tirania 2 55,, 2 8, 85, 87, 203, 27, 22, 222, 283, 304, 38, 322, 375, 38383, 38, 30, 33, 40, 403, 403, 422 422
Oem e hióri
Paão e Asóees Asóees
Tomás de Aquino 46, 2, 43 Topoi 38, 3 35, 30 30 Toynee, Toynee, A. 40, 43, 87 Tratatus Tratatus Politius (Spinoza) 320 Tragédia 7, 72 Transcendncia 38, 40, 24, 38, 40, 67, 72 72 , 73 7 3 , 87 8 7 , 3 5 , 3 3 3 3 3 5, 5, 4 2 , 4 2 2 Transustanciação 334 Trasímaco 35, 07, 3, 820, 333, 43, 242 242 Trindade/tríade 23, 25, 260 Trinta Tiranos 63 Tryphe 8; tryphosa 58 Tucídides 68, 54, 6 Tusculanas, Tusculanas, isputas ( Cícero) 364 Tyche 25, 387 Ueerweg, F 6 Utopia 266 2, 3, 3, 7, 2 4 , 27, 27, 30, 30, 3 , 36, 36, 4 2, Verdade 2, 44, 7, 88, 8, 3, , 0, 04, 05, 20 20 24 24 , 27 2 7 2 , , 3 5, 5, 38 3 8 , 3 , , 44 44 , 65 65 , 66 66 68 68 , 7 3, 3, 74 7 4 , 7 , , 84 84 , 3, 3 , 20, 28, 223, 227, 230, 233, 235, 236, 243 25, 254256, 26, 28, 26, 30, 342, 34, 348, 353, 355, 356, 358, 367, 37, 45, 4, 420, 420, 424 42442 42 Verdross- Verdross-rosse rosserg, rg, A. von 66, 66, 328 328 Via egativa 333 303, 373 Vico, Giamattista 87, 88, 2 5, 303, Vida teórica e contempativa. Ver Bios theoretikos Vida e morte 03, 23 Virtudes 6, 5, 6, 4, 68, 773, 75, 0, 0, 3, 226, 226, 270, 270, 288, 288, 20, 20, 323, 323, 324,333, 324,333, 3 38 38 , 3 53 53 , 3 5 4 , 3 57 57 , 3 6 0 , 3 6 6 , 3 6 6 , 3 87 87
Wei, B 42 Wamoitz-Moeendorf, U. von 327 Wid, J. 66 Wofson, Wofson, H A. 363 Xenócrates 8 , 330 24, 28, 28, 6, 22 22 , 236, 236, 332 33 2 Xenófanes 3, 6, 24,
Xerxe 94 Xynon 137 Yeat, W B. 1 1 Zetem 22, 142-145, 142-145, 152, 1551 57, 57, 229 229 Zetess 144, 145, 156
Zetetes 144 Zeu 78, 00-103, 14, 227, 241, 248, 262, 263, 265, 270, 271, 286, 294, 296298, 305, 305, 340 340, 367 367 Zes goros 262 Zoogees 227 Zoo empsycho empsycho e o 255 Zoroato 341 , 342, 345, 345, 365
Índce evo
Este Este l ivro foi foi coposto nas faíl ias tpo ráficas M P, S LH e U e ipresso e papel O 90g/m'
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