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ORDEM E HISTÓRIA
EM BUSCA DA ORDM
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tulo origna: T í tu elin , lin , Vege ic Veg s f f Er ic wrk s ted wrk ollec ted he c ollec ist v . V- T he c Hist er and a nd H Ord er ouri ri Missou o f Miss sityy o f niversit t he Univer rs o f the tors Cura to © 20 by T h e Cura
Unversity of Mssour Press, Columba, MO 65201 ISBN 0-82621261-1 Al rghts reseed.
Preparação: Carlos Albeo Bárbaro Capa: Mauro C Naxara Diagramação: So Wa Tam Revisão: Mauríco Balthazar Leal
Edições Edições Loyola Rua 1822, 341 pranga 04216- São Paulo, SP T 55 11 3385 85 F 55 11 2063 427 2063 42755 @loyacom.br @loyola.com.br wloyola.comb loyola.comb -
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ISBN 978-85-15-03740-7 ©EDIÇÕS OYO, São Paulo, Brasl, 2010
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RDEM E HISTÓRIA I ã ó ã ó
IV ê V
Sumário
Introdução do edior Sumário analítico Prefácio Introdução 3 Capítulo princípio do princípio 35 Capítulo Distância reflexiva v idenidade reflexiva Epíogo
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Ídice remissivo
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Introdução o editor
ste breve volme não reqer ma introdção prolixa do editor A in trodção qe redgi há doze anos a nos para par a a edção edç ão original persiste válida válida ainda hoe, e o precioso epílogo de Jürgen Gebhardt está também dis ponível ponível para conslta Contdo, cabe enfatizar enfatizar ma o das qestões qestõ es e apon a pon tar a viosa iteratra inspirada pelo presente livro como a clminação de Ordem e hstóra (19561987) Em primeiro lgar, este últmo livro completa a rptra teórca dentiva de Voegelin com o racionalismo raciona lismo ilminista como a forma forma da losoa moder mode r na e sa sbstitição pela racionalidade meditatva o noess, revivescendo assim m modo de investigação qe remonta às Conssões de Santo Agosti nho e aos diálogos diál ogos de Platão O livro livro é em si ma análise persasiva persasiva da análise medtativa medtativa como a forma forma sbstancia do reqisito reqi sito losofante, losofante, caso se pretenda pretend a qe a exporação das atras e prondezas da realidade sea condzida em abetra perante a verdade e não este este a viciada por deformações deformações redcionista redci onistass de ma espécie o o de otra. Essa análise meditativ meditativa, a, por sa s a vez, vez, constiti o cerne da ciência renovada das qestões hmanas qe Voegeln se empenho po estabeecer e ecda em sa obra drante toda toda a sa s a vida. vida. Por P or m lado, é m ato de resistência contra as concepções trncadas e enganosas eqentes em nossa época ideoógica, com conseqências desastrosas para a ordem pes soa e poítica Po otro, é uma tarefa na qal o ator se envolveu de modo atoconsciente atoconsciente e explícito, explícito, pelo menos des de a época épo ca da inédita Herrschas lehre (c. 1930) em dante, e de maneira mais vigorosa nas útmas obras. Longe
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I ntr odção do edit or
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de se algo novo neste pequeno lvo, a estutuação da nvestgação nvestgação com base bas e no modelo des loso des quaerens qua erens ntellectum n tellectum é assumda como emblemátca da loso a em s desde suas ogens ogens pésocátcas pé socátcas o amo amo à sabedoa de uma ala ala nqudoa sensível ao apelo dvno que ascende em admação umo a uma patcpação mas lumnosa na ealdade emente emente A oba ob a de Voegeln coge um desvo da osoa que ele constatou ocoe já na geação subsequente a Astóteles, que nclu a desnatuação cstã do Nous como azão natual [ve [ve p 65 65 Em segundo luga, a foma de nvestgação assm caactezada seguda po uma pssoa passíve p assívell da desgnação desgnação "lósofo "lósofo místco míst co compeende compeend e a atviatvidad e a vda que dsdoba como consstntes com o senso comum e como epesentatvas daqulo que petende qualca como se humano Voegeln sustntou memente memente que toda boa osoa se ndamenta no senso comum que a dmensão pmáa na azão noétca (nous) é a tensão em elação ao ndamento dvno do se Deste modo, tão logo econhecemos que este vo pode e deve se stuado lado a ado com os gandes clásscos medtatvos da hstóa, econhecemos em seguda que a humandade comum de todos os homens enconta seu cento vtal e suas mas pondas satsfações na vda esptual à qual todos são chamados, chamados , po mas ma s mpfeta mpfeta que possa se de fat fat a spota spota d cada pssoa ao aplo dvn dvn Os maanhados a mdtao mdtao an ts nós dssolvemse todos na compeensão eexva da ntelgênca od náa e da expên expênca ca comum Apenas não pae de pensa Vogeln às ve zes sugee Ou, elemando outa de suas exotações favotas, um lvo qu no esteja acma da compeensão que você possu não vale se ldo ee ad mava o sentmento de T S Elot de que o únco método m questões questõ es losó losó cas ca s é se muto ntelgente ntelgente Pesumvelme Pesumvelmente, nte, mesmo se ntelgene ntelgene não s s tua a losoa místca além da e sfea sfea da fate fatendad ndad dos homens home ns sob Deus De us O equemento de Elot pode com efeto suge que alguns daqueles que anun cam com o máxmo alade sua peplexdade peplexdade e sua ncompeensão dante dos textos de Voegeln fonecem fonecem evdêncas evdêncas dos d os avanços avanços da coupção, da ncapa cdade e da desculuação desculuação em letoes leto es supostamente nstuídos, pncpalmenpncpalmente um elexo de suas decêncas Paa a consdeável consdeável lteatua sobe os aspectos centas centa s do pensamento de Voegen, devese consulta a gande bblo aa complada po Geoey L Pce, Ec Voegln Classed Bblogaphy, Bulletn of of the John Joh n Ryla Rylands nds Un versty Lbrary of anchester 76, n 2 (veão 1 99) 99 ) esta esta fo fo atualzada po po Ste phen A McKnght e Geoey Geoey L Pce (eds (e ds),), Internat Interna tonal on al and n n terds terdsc cplna plna O
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I Em bsa da orde m
perspectves ctves on Erc Voeg Voegeln eln,, Coluia, Univesit nivesityy o f Missoui Pess, 997, 997 , perspe 8924, que também contém contém divesos divesos ensaios ensai os valiosos valiosos De impotância paa temas deste lvo, enciono: Michel P Moissey, Conscousness and transcendence the theology ofEc Voelin, Note Dame, D ame, Univesiy Univesiy ofNote of Note ae Pess, 994, especialmente os cítulos 4 e 6 Glenn Hughes (ed), The poltcs of soul Eic Voegelin on elius expeience, Lanhanm, Rowman & Littleeld, 999 Glenn Hughes, ystery and myth n the phlosophy of Erc Voegeln, Columbia, Univesiy of Mssoui Pess, 99 Kenneth Keulman, V oelin s poltical poltica l theoy, Univesiy U nivesiy Pa, The balance balan ce of of conscousness consco usness Eic Voelin Pennsylvania State Univesity Pess, 990 Bay Coope, Erc Voegeln and the th e founda ou ndatons tons of modern mo dern polítca polí tca scen sce n ce, Columbia, Univsity of Missui Mis sui Pess, 999 Bendan M Pucell, Pucell, The drama of humanty towads a philosophy of humanity n histoy, Fant am Main, Pete Lang, 996 Robet cMahon, Eic Voegelins paadoxes f consciousness and paticpation, Re vew of Poltcs 6, n (inveno 999) 738 Ellis Sandoz, The poltcs of truth ond on d other o ther un u n tmely tmely essay essays s the cisis of cvic consciousness, Columba, Unive Univesit sityy f Missoui Pess, P ess, 999, esecialmente o capítulo capítulo 0 0 David Walsh, Guarded by mystery meaning in a ostmoden age, Washington [DC], Catholic Catholic Univesity Univesity o f Ameica Pess, 999 99 9 Michael Fanz, Erc Voegeln and the poltcs of sprtual revolt the ts of mode idelo, Batn Rouge, Lousiana State State Univesi Pess, 992 992 e Paul Caingella, Voegelin: phlosophe ph losophe Voegeln eln 's sgc sgcan ance ce fo r the t he of divine pesence, em Ellis Sandoz (ed), Erc Voeg modern mnd, mn d, Baton Rouge, Louisiana State Unives Univesi i Pess, 99, 99 , 74205 74 205
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I nrodç nrodção ão do edtor edtor
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In consdertone creaturatum non est vana et pertura curostas exer cenda sed gradus gradus ad mmo m mortala rtala et semper semper man manen en ta facendus acendus
[No studo da catua, não s dv xc uma cuosdad vã pcdoua, mas ascnd umo àquo qu é mota mota pmannt pmannt]] Santo Agostnho, De vera relgone
Sumáro analítco
O pncípo do pncípo § Onde pncpa o pncípo? Pncípo Pncípo e m O todo todo e a pal palav ava a A lnguagem comum e a lnguagem do lósof lóso fo §2 O paado da conscênca Intenconaldade Intenconaldade e lumnosdade Realdadecosa Realdadecosa e ealdade Isso §3 O complexo conscênc consc êncae aealdadelnguagem aldadelnguagem Lnguagem Lnguagem convenc convenconal onal e lnguage lnguagem m natual natual Conceto e símbolo §4 O pncípo pncíp o de Gêness A tensão no Isso Palav Palava a e desolaão Dgessão sobe alguns malentenddos mal entenddos convenconas convenconas () Pscologas de pojeão (2) Relgão compaada (3 ) Exegese Exegese doutna doutna §5 A vedadea estóa socal da ved vedade ade O campo hstó hstóco co da ved vedade ade A O campo socal autodade da estóa A estóa como naatva naatva e acontecmento §6 A estóa pncpa no meo A metaxy platônca §7 A plualdade plualdade dos meos I Sumário Sumário anal tio tio
A ssoestória sso estória única e a pluralid pluralidade ade de episódios episódios O Princípio, Princípio, o Fim e o Além A parusia do aém, o uxo uxo da presença presença,, presente indelév indelével el A verdadeira imortalidade imortalidade e a imortal imortalidade idade in termediária termediária dos deuses §8 Coisidade denida e diversicação diversicação indenida §9 Parusia formativa e deformação A correlação correlação entre a estória estór ia da formaço e a estória estór ia da deform deformação ação §0 Resistência estencial Os motivos motivos da resistê resistência ncia A separação separação da "realidade "realidade e do "além "além As altern alternati ativas vas máicas § mainação Sua estrutura estrutura paradoxal paradoxal maginação armativa armativa e autoarmativ tiva A ima imaem do mundo cria o mundo O otiv otivoo comum da resistência resistênci a à verdade e da resistência resistênc ia à fa falsidade §2 Os símbolos reevos Distâncialembrançaesquecimento Sua validade no contexto da meditação validadee no contexto contexto das equivaênci equivaências as históricas 2 Su a validad 3 Distância Distânci a reexiva reexiva Di rssão sobre o re ate dos ímbolos 2
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Distância Distâ ncia reexiva versus identidade identida de reexi reexiva va § A revolução aemã da consciê co nsciência ncia O propósito format formativo ivo e a tradição deformadora deformadora As ambiu idades da da consci consciênc ência ia A imainação especula especulati tiva va A cons ciênc ciência ia revo revou uci cion onári áriaa A aut autoin ointe terp rpre retaç tação ão As ambi ambi uidads da resistência §2 Heel Sistema versus tensão existencia 2 A ambiuidade da dialética 3 A deformação da peragoge 4 A inversão da d a formaç formação ão e da deformação 5 A linua em pronomina pronom ina 6 O s pronomna de Heel e os nomna de Platão 7 A consciência invertida invertida como inconsciência 8 O inconsciente público (Jun Kerényi) 9 O ato de esquecimento esquec imento imaginativo
I Em bsa da orde m
0 A autoanálise autoanális e da consciê con sciência ncia ativista ativista O trauma trauma do ambiente ambiente ortodoxo 2 Deus: o som sem sentido 3 Ambiguidade e validade paradox paradoxal al 4 Deus: Deus : a experiência de sua morte 5 5 A mortalidade mortalidade e a imortalidade do s deuses 6 A linguagem linguagem dos deuses: deuse s: MorteParusiaLembrança §3 A nemosne de Hesíodo As três invocações invocações das Musas Mu sas da Teogona A Parusia Parusia das Musas Musas a mediação mediação da verdade verdade divina divina 2 As Musas lembram aos deuses sua divindade conto das coisas ( ta eonta) divinas 3 O conto 4 A visão hesiódica da reaidade §4 Lembrança Lembrança da realidade 1. Do vide vidente nte ao cantor cantor (HomeroHesíodo) ta eonta 2 O homem homem que sabe (Parmênides) (Parmênides) to eon lósofo (Platão) (Platão) to pan 3 O lósofo §5 O Tmeu de Platão Os símbolos tensionais 2 As tensões e seus polos 3 Os níve níveis is da inguage inguagem m paradox paradoxal al a constante constante e a superconstante 4 O Cosmos uno 5 Monosis e monogênese monogênese 6 O Além e sua Parusia Deu s Único 7 A unicidade da realidade divina e o Deus O Deus Único e os muitos deuses 8. 9 A desor desordem dem das coisas coisas Espaço Espaço 0 O procedimento meditativo A iluminação mútua mútua dos dos símbolos coisas e não coisas 2 [Sem título] [2]
I S mário anal tio ti o
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Prefácio
o ongo de nossos cnquenta e três anos de atrmôno, tente ser ua parcera da vda de eu ardo o áxo que pude A prncípo sso ss o fo fo dfíc, pos não tve ensno acadêmc ac adêmcoo forma forma e tve de e faarzar co o seu mundo de estudo e reexão Co Co sua orentação procure absorver absorver às vezes vezes apenas por deferênca, deferênca, as co crescente nteresse o que o mundo do estudo e da cênca tnha a oferecer oferecer Mas, ua vez vez que os taentos que possuo possu o são as os o s da resposta respo sta afet afetva, va, eu prncpal e maor nteresse na vda esteve esteve em eu ardo e sua obra Co frequênca frequênca quacada como sua parcera sencosa, um título que me é aproprado e que eu gostara de anter Fo apenas por nsstênca de agos que concorde em redgr estas lnhas, expondo aguns fatos fatos que pode ter nteresse nteres se gera a respeto resp eto da orge deste voume Meu mardo coeçou a redgr estas págnas págnas no verão de 980, 980 , após quatro anos de pesqusas, com a dedcada assstênca de Pau Carngea, Carngea, e prosseguu e suas extensas extensas leturas leturas e em sua redação ao ongo dos três anos seguntes No na de 983 sua saúde começou a decar, e a estrênua concentração necessára necessá ra para escrever escrever tornouse tornou se cada vez mas dfíc dfíc Por vota daquea época ee já hava envado boa parte do manuscrto para a Lousana State Unvers Press, sepre na esperança de que algu da estvesse e condções condçõ es de escrever novaente Mas, uma u ma vez vez que sua enfermdade enfermdade avançava, ee por copreendeu copr eendeu que não he estava destnado contnuar contn uar vvendo vvendo E seus últmos eses es es de vda eu o v, quase quas e todos os das, endo e reen do o
I Pref Prefáio áio
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manuscrito, fazendo pequenas correções ocasionalmente e sempre enfatizan do para mim: "Este será o volume V. Ele gostava de seu trabalho e falava sobre br e ele el e com equência, fazendome fazendome entender qu quee sabia muito bem que qu e estas páginas são a chave para todas as suas demais obras e que nelas ele foi o mais longe que pôde na análise, dizendo o que queria dizer tão claramente quanto possível Ele não nos deou nenhuma instrução concernente à pubicação sabia que sua obra estaria sob os maiores cuidados da experiente Beverly Jarrett, a quem tinha tinha como amiga Espero que estas observações sejam úteis para uma compreensão deste aparentemente pequeno pequeno volume LY V
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Odm istó
I Em bsa da ordem
Introução
ma introdução a st volume nal d Ordem e hstóra fita por ouou tras mãos qu não as d Eric o in a o requrido m razão da mort d o lin m 9 d janiro d 985, não pod ser ua xposição tórica d peso como o foram as introduçõs aos volums anteriores O litor trá d s contntar com muito mnos qu isso Admais, o livr livroo e si nos ch a às mãos mão s como um u m fra framnto, como a stória inconclusa da busca da ordm Sob tais circunstâncias, nossa introdução só pod sr uma rmmoração do caminho trilado por o lin ao invsti ar a ordm ordm a desordesordm dm na história sua rearticulação rearticulação rexiva rexiva m su ivro, com a indicação indicação prtinente do novo trrno aqui explorado O caráte ca ráterr fra framntário mntário da obra diante de nós não dv contudo contudo induzir a uma suspita d qu tenha sido ponderada de modo imprfito ou de que carça d uma rvisão como projeto nal Pelo contrário O livro só é fra mntário por não stndr a anális anális a outros assuntos qu qu o autor claramnte claramnte considrava e por não ilustrar a aprsntação tórica m dtalhs maiors do que ele foi foi capaz cap az d fazr fazr ants que o tempo s s es otasse Mas a apresentação teórica m si está ssencialmente ssencialmente completa, e o fato d qu a busca da ord s s ja uma stória inacabada conform rlatada por oe elin é inteiramente apropriado, pois, poi s, como como l insistia, nm a ralidade ralidade nem a losoa podem ser reduzidas a um sistma Dst modo, pods dizer qu a forma da present obra simboliza a visão osóca de o lin acrca da história e da realidade abranente como uma estória inacabada, narrada por Deus na linua m re
U
I ntrod ução ução
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exiva exiva dos dos homens home ns e mulheres espiritualmente dotados abertos aberto s ao mistério da verdade emergente emergente por meio do encontro do divino e do humano no ntermediário da existência participativa, a realidade humana huma na por excelência. A forma forma e o cnteúdo, deste modo, modo, interpenetram interpenetramse. se. A evocação da realidade participativa do ntermediári (ou metaxy, como designado designado por Platão) é um pont crucial a ser rememrado, já que qu e encontra sua expressão no início de Ordem e hstóra e permanece no centro da busca da verdade de Voegelin como símbolo e experiência diferenciadores na presente obra. Logo, o primeiro primeir o parágrafo parágrafo da introdução ao volume diz o seguinte: Deus e homem, mundo e sociedade formam uma comunidade primordial do ser A comnidade, com sua esrutura quaernária, é e não é um dado da experiência hu mana É um dado da experiência na medida em que é conhecida pelo homem em virude da paricipação dese no misério de seu ser Não é um dado da experiência experiên cia na medida em que não se apresena maneira de um objeto do mundo exterior, mas só é cognoscível pela perspeciva da paricipação nela
A exploração esclarecedora prossegue nos parágrafos subsequentes. "A part partic icip ipaç ação ão no ser [ ] não nã o é uma participação participação parcial do homem; ele se acha engajado com o todo de sua existência, pois a participação é a própria existência. Há uma experiência experiência de parcipação, uma ensão reexiva na exstência, exstência, que irradia sentido na proposição: O homem, em sua exisência, paricipa do ser Esse senido, ereano, orna-se absurdo se esquecemos que o sujeio e o predicado da proposi ção são ermos que explicam a ensão da exisência e não conceios que denoam objeos Não há um "homem que paricipa do "ser como se ese fosse um empreen dimeno de qe ele poderia muio bem não paricipar; há anes um "algo, uma pare do ser, capaz de expermenarse como al, e capaz, além disso, de usar a linguagem e de chamar chamar essa consciência que em a experiência pelo nome de "homem [ ] No cenro de sa exsência exs ência o homem é desconhecido para si mesmo, e deve permanecer assim, pois a pare do ser qe chama a si mesma de homem só poderia ser inera mene conhecida se a comunidade do ser e seu drama no empo foss integralmene integralmen e conhecidos A parceria do homem no ser é a essência de sua exsência, e essa essên cia depende do odo de que a exisência é uma pare O conhecimeno do todo, en reano, é impossibiliado pela idenidade enre o conhecedor e o parceiro, e a igno rância do odo impossibilia o conhecimeno essencial da parte Essa siuação de ignorância com relação ao núcleo n úcleo decisivo da exisência é mais do que desconceran desconceran e: é prondamene perrbadora, porque das prondezas dessa ignorância básica jorra a ansiedade da exsêcia (Ordm história, v I, 45-46)
Centenas de páginas e dezoito anos depis, no volume V de Ordem e deixamos a estória inacabada inacabada em 974, 97 4, V oegelin escreveu so s o hstóra, onde deixamos 24
O
I Em busa da ordem
bre bre a análise aná lise experie experiencial ncial da participação e a verdade verdade que ela desvela na lolo soa soa A ocasião é aquilo aquilo que ele chama de "simbolização "simbolização da tensão erótica na existência do homem como uma realidade ntermediária transmitida por Platão no Banquete A verdade da exisência na ensão eróica é comunicada pela profeisa Dioima a Sócra es O diáogo da alma enre Sócraes e Dioima, reaado reaa do por Sócraes como sua conri buição a um diáogo sobre Eros que é u diáogo na aa de Plaão, reconado a am gos pr um cero Apoodoro, que, anos anes, o ouvira de Arisodemo, que, anos arás, esivera presene no Banquee, é o cenário engenosamene cicunvaado para a verda de da meaxia De fao, essa verdade não é uma informação a respeio da reaidade, mas o eveno em que o processo da realidade ornase luminoso a si mesmo Não é uma informação recebida, mas um discerneno que surge do diálogo da alma quando invesiga "dialeicamene sua própria incereza "enre conhecimeno e ignorância Quando surge o discernimeno, ee possui o caráer da "verdade, porque é a exegese da ensão eróica experimenada; mas ele surge somene quando a ensão é experimenada de al maneira que irrompe em sua própria exegese dialógica Não há neuma ensão eróica siuada ao redor em alguma pare a ser invesigada por aguém que com ea opa A dicoomia sujeioobjeo, que é moldada conforme a reação cogniiva enre ser humano e coisas no mundo exerior, não se apica ao eveno de uma "experiência-ari cuandoa si mesma Por conseguine, o Sócraes do Banqut recusase cuidadosa mene a fazer um "discurso sobre Eros Em lugar disso, faz a verdade revelarse por meio de seu diálogo com Dioa, medida que o relaa Ademais, ele insise em fazer seu relao iniciar com a própria quesão que aparecera por imo imo no diáogo preceden e com Agathon O diálogo socráico da alma dá coninuidade ao diálogo enre os com paeiros no Banquee e, inversamene, essa coninuidade assegura ao diálogo prece dene o mesmo caráer do "eveno em e m que a ensão eróica na alma de um ser humano ua para aingir a uminosidade ariculada de sua própria realidade Daí o diálogo da alma não ser fechado como um veno em uma pessoa que, após er ele aconecido, informa o reso do gênero humano sobre seus resulados como uma nova dourina Embora o diálogo ocora oc ora na aa de um ser humano, não é "ideia de um ser humano acerca da realidade, mas um eveno na meaxia em que o ser humano humano enreém "con versção versção com o ndamen ndameno o divino divino do processo processo que que é comum a odos odos os seres seres huma nos Devido presença divina no diálogo do daimonios anr, o eveno em uma dimen são socia e hisórica A alma socráica arrasa para se diálogo os companheiros e, além dos companheiros ediaos, odos aqueles que esão ansiosos para er esses diáogos a eles relaados O Banqut se apresena como o reao de um relao ao longo de inea los de anos; e o reporar prossegue aé hoje (Ordm história, v V 251252)
O poder arrebatador da linguagem meditativa de Voegelin ao expor as dimensões dimens õeschave chave da realidade participativa do Intermediário nos no s prepara para o volume aqui aqui apresentado e também nos lembra l embra de outras duas questões relevantes neste contexto A primeira delas é que a resstênca à falsidade é a I ntodo
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origem origem especc es peccaa da busca bus ca da verdade reetida na oso o soaa de V oegelin e em sua exploração das alturas e prondezas da realidade experienciadasimboli zada. O tema arcano e a apresentação tecnicamente abstrusa que, que, como vimos vimos no volume precedente, forçam os limites limi tes da inguagem e da compreensão compreens ão não devem obscurecer o ípeto exstencial da empreitada de Ordem e hstóra como um todo e dos esforços heroicos de seu autor a servço da verdade. "As motivações motivações de minha obra são si mples; elas provêm provêm da situação política, de clarou clarou Voegelin Voegelin em 1 973 97 3 A elaboração da resistência resistência à fa falsidade na osoa de Platão oferecida oferecida por Voegelin em vários locais locai s (por exemplo, a luta lut a contra a sociedade sofística no Górgas analisada em Ordem e hstóra, , 8589) é feita nos moldes do empenho do próprio autor para encontrar a verdade em meio à corrupção da linguagem escarnecedora e da política ideológica que tiveram veram início iníc io durante durante as as décadas de 1 920 e 1 930 93 0 na Europa. Europa. A "situação " situação política da qual se fala seria, resumidamente, aquela representada por Stalin, i tler, tler, Mussoini e os meios sociais s ociais e intelectuais cua emergência emergência histórica lhes permitiu predominar como guras representativas. representativas. Antes de tudo, a saída de cena dessas dessa s guras "epigoais , porém, porém , não erradica os fatores fatores de longo prazo que favoreceram sua ascendência. Por conseguinte, o esforço de recuperar o ndamento espiritual da exstência como um movimento contra a degrada ção da existência forçada de modo esmagador pelas atmosferas de opiião deformadas pela ideologia e inclinadas à erradicação da oposição era uma ta refa refa de de compreensão histórca e de urgência teórica teóri ca presente. presente . Essa Ess a urgêcia foi foi memoravelmente expressa no prefácio a Ordem e hstóra, em que Voegelin não apenas fala fala da "amnésia com relação relação às realizações realizações passadas na busca da ordem, mas também aponta duramente "a fé metastática [como] uma das grades fontes fontes de desordem, s e não a principal, princip al, no mundo contemporâeo , e declara que "é uma questão de vida ou morte para todos nós compreender o fenômeno e encontrar remédios para combatêo antes que ele nos destrua. Ele aponta a investigação losóca como um dos mais modestos remédios contra as desordens da época, e escreve: escreve: A ideologia é a existência em rebelião contra Deus e o homem. É a violação do pi meiro e do décimo mandamentos, se quisermos empregar a linguagem da ordem israelita; é a a doença do espírito, empregando a lingagem de Ésquio e Pla tão A losoa é o amor ao ser por meio do amor ao Ser divino como a fonte e sua ordem O Logos do se é o objeto próprio da investigação osóca, e a busca da verdade verda de concenente concenente odem não pode ser conduzida sem um diagnóstico dos mo dos de existência na inverdade A verdade da ordem tem de ser reconquistada na uta 26
Orm sa
I Em bsa bsa da ordem
perpétua contra a queda em reação mesma, e o movimento rumo verdade tem seu início na consciência que um homem tem de sua existência na inverdade A nção diagnóstica e a nção terapêutica são inseparáveis na osoa como uma forma de estência (Ordem e história, I, 32).
Ordem e hstóra foi portanto concebida conceb ida como um diagnóstico dos tempos
de conturbação e como uma terapia para eles, com o propósito de ajudar a estabelecer uma ilha "de ordem na desordem da época. Uma segunda questão trazida à mente pelas passagens que reetem sobre a realidade participativa do ntermediário é a primazia do símbolo Deus. É a primeira palavra no corpo do livro, e aparece de modo sinonímico como o "ndamento divino e o "homem espiritual e spiritual na análise do Banquete previa mente citada. A losoa em si, como acabamos de ver, é "o amor ao ser por meio do amor ao Ser divino como sua fonte de ordem. Na reviravolta do homem como um todo, para Eric Voegelin, longe das sombras da burla b urla losóca e rumo à luz da verdade verdade que de algum modo o atraía, a exigência da resis tência pessoal pes soal diante da fa falsidade nacionals ocialista com suas alegações generalizadas sobre a existência humana forçou um resgate da ciência clássica e cristã do homem como a maneira de conduzir sua crítica da modernidade e reorientarse na realidade Conforme implicado pela Parábola da Caverna, de Platão, o interesse em Deus foi primorialmente losóco e existencial, mais que "religioso, no sentido de doutrinas, doutrinas, dogmas e credos. credos. O apelo acima das das reivindicações abrangentes de verdade política reside nas "Leis da Natureza e do Deus da Natureza, Natur eza, como Voegelin descobriu des cobriu em sua primeira viagem viagem aos Estados Unidos em 1 92; e ele vinculou a losoa do senso comum do iluminismo escocês prenunciado no pensamento americano com as noções da racionalidade helênica como contidas nos escritos de Platão e Aristóteles, que evocam o Fundamento, Fundament o, a Beleza, Beleza, o Bem e o Primeiro Motor Mot or divinos transcen transcen dentes como a fonte fonte do ser e da ordem. Voegelin Voegel in começou a estudar grego em Viena no início da década de 1930 a m de ler as fontes mais importantes; epois de escapar escapa r aos nazistas e se mudar permanentemente permanentemente para os Estados Unidos, ele começou a estudar hebraico com um rabino em uscaloosa, no Alabama, por volta de 1 90, a m de ler o Antigo estamento. estamento. Muito antes que as primeiras linhas de Ordem e hstóra fossem redigidas, Voegelin salientou energicamente, energicamente, na correspondência com seu grande amigo Alfred Schütz, em 193, que (em contraste com o imanentismo de Edmund usserl) os "problemas osócos da transcendência transcendência [eram] [ eram] os problemas decisivos da osoa (Anamness [ 1 966] , 36). 36) . Voegel Voegelin in reite reiterou rou esta visão uma uma I ntod ção ção
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década mais tarde, quando, em outra carta para o mesmo correspondente, respondendo a questões sobre seu novo livro, The new scence of 52 ] , ofpoltcs [952] escreveu o seguinte: E agora ago ra respondendo respondendo sua pergunta decisiva: a teoria só é possível no interior da estrutura da cristandade? É óbvo que não A osoa grega é pré-cristã; logo pode se losofar perfeitamente bem como um platônico ou um aristotélico Fiosofar me parece ser essencialmente interpretar experiências de transcendência; essas expe riências como fato histórico existiram independentemente da cristandade e não há dúvida de que também hoje é igualmente possível possív el losofar loso far sem a cristandade Mas a resposta básica e inequívoca tem de ser ressalvada nu ponto essencial Há graus de diferenciação das experiências Eu assumiria como um princípio do losofar que o lósofo tem de incluir em sua interpretação as experiências diferenciadas ao máxi mo [ ] Ora com a cristandade uma diferenciação decisiva ocorreu (apud Peter Opitz e Gregor Sebba [eds] [eds] The p The philoso hiloso phy phy oforder, 1981, 50)
sso, então, nos traz ao livro livro que temos diant diantee de nós pois o volu volue e nal de Ordem e hstóra é dedicado à elucidação elucidação das da s experiências experiências de trascen dência que Voegelin discutiu amplamente em volumes anteriores e e ensaio e livros que não estão inclusos incl usos na presente obra. Não pode haver haver dúvidas dúvidas de que Voegelin tenha se mantido el el à sua visã visão, o, conforme expressa a Schütz décadas antes: "o losofar me parece ser, em essência, a interpretação das ex periências de transcendência. De que modo, preciamente, isso completa a obra e a ciência noética incluindo uma nova losoa da consciência, da polí tica e da históri his tóriaa é um assunto assunt o vasto, vast o, que é preferível preferível deixar deixar para comentado comentado res e para outras outras ocasiões ocas iões.. Em suma, sum a, uma vez que as experiências de trascendêcia constituem a essência tanto da losoa como da ordem da exstênci exstênciaa huana e da história, resta demonstrar, demonstrar , de maneira teoricamente contudente, o que são exatamente essas experiências. Essa é ua tarefa crucial do pre sente livro. Algumas palavras de esclarecimento sobre o contexto do notável esforço esforço de Voegelin Voegelin para cumprir essa tarefa tarefa podem concluir esta introduçã ao arremate da ciência ciência noética das questões humanas, que, em aspectos signisigni cativos, sutilmente revisa e suplanta, de modo mod o crítico, a ontologia tradicional e a epistemologia epistemologia da losoa. losoa . Uma página particularmente alarmante dos perturbadores prolegôenos a Ordem e hstóra, publicados sob o título The new ne w scence sce nce ofpoltcs po ltcs,, anuncia a preocupação da última década da obra do autor, especialente no que diz respeito à fruição em Em busca da ordem Ao discutir discut ir o mpeto rumo à certeza exstencial, que explica explica parcialente os simbolism s imbolismos os religiosos religio sos de caráter fala fala ciosamente imanentista imanentista da escatologia cristã dos gnósticos modernos, mo dernos, Voegelin Voegelin 28
óa
I Em b sa da ord em
reete sobre a ânsia por uma certeza substancial e sua relativa ausência na delicada textura da relação entre a fé e a graça Ele escreve: A incerteza é a própria essência do cristiaismo. O sentimento de segurança em um "mundo ceio de deuses [proporcionado [proporcionado peas antigas reigiões cosmoógicas mti cas é perdido junto com os próprios deuses; quando o mudo é desdivinizado, a comunicação com o Deus que transcende o mundo é reduzida ao tênue laço da fé, no sentido encontrado em Hebreus 11,1, como a substância das coisas esperadas e a prova das coisas não vistas. Ontoogicamente, Ontoo gicamente, a substância das coisas a que se aspira não se encontra senão na fé, e, epistemoogicamente, não á proa das coisas não vistas a não ser, novamente, essa mesma fé. O aço é, de fato, tênue e pode facmente se romper. A vida da ama em abertura para Deus, a espera, os perodos de aridez e embotamento, cpa e desalento, contrição contri ção e arrependmento, desistência e esperan ças sobre esperanças, os avoroços silenciosos do amor e da graça, estremecendo beira de uma certeza que, se conquistada, é perdida a própria eveza desse tecido pode se revelar um fardo demasiadamente pesado para os omens o mens que anseiam por uma experiência possessia intensa ( The new science scie nce ofpolitics 122)
O que uma nota de rodapé de caráter primordialmente primordi almente defensiv defensivoo identi identi ca como "uma psicologia da experiência experiência não a teologia ou a dogmática dogmática da fé é o assunto de Voegelin nessas linhas e, mais amplamente, também também na presente obra o bra O fato fato de que há algo de duvidoso acerca de sua fé fé veio porém cmo uma notícia mprtuna mprtuna para os cristã dgmáticos, dgmáticos, que reagiram reagiram com exasperação à sugestão, tanto em 1952 como em ocasiões similares posterio res, re s, como com o a análise da fé fé de Paulo em A era ecumênca (Ordem e hstóra, V, cap 5, A visão paulina do Ressuscitado, 309 ss) Não apenas os ideólo gosgnósticos, mas também também os éis éis contribuem para a "dogmatomaquia "dogmatomaquia da época, e o propósito de Voegelin de procurar resgatar os ndamentos expe renciais da d a civização por meio da análise imparcial i mparcial e investigativa investigativa certamente zeram dee, em diversos diversos graus, o adversário adversário de tods os grupos g rupos empenhados no êto na uta de poder e o avo de sua vituperação incompreensiva e depreciativa quando ele não se dispunha dispu nha a ser ser recrutado para suas causas cau sas Com base nestas últimas reex reexões, ões, as dimensões pessoal, pes soal, social e histórica da vocação do lósof ló sofoo aparecem de maneira pertinente F ocado nas experiên exp eriên ciassimbolismos formativas cruciais, de qualquer ambiência, ocorridas no tempoeternidade da realidade humanodivina do ntermediário chamada história, o homem que é o lugar da experiênciaquesearticua (agora ou no passado) é e não é atado por sua identidade individua, peo pertencimento étnico e nacional e pelas circunstâncias históricas de sua vida Os paradoxos da busca, apenas sugeridos sugeri dos nos termos ifenizados ifenizados,, constituem um importan I ntrodção ntrodção
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te assunto das páginas seguintes O ponto arquimediano d ver a realidade "objetivame "objetivamente, nte, que não está em nenhum lugar onde poss p ossaa ser econtado, é equiparado pela experiênciasímbolo que é igualmente inacessível na realida de inevitavelmente participativa e particular dos mais sensíveis e argutos exploradores plorador es da verdade verdade noética e pneumática O vasto empenho em elaborar uma teoria da ordem e da história não é abandonado por Voegelin ao concluir conc luir a obra com este delgado volume Entre Entre tanto, aquela aquela teoria se forma forma de tal modo que o pensamento de Voegelin sursu rpreenderia alguns alguns leitores leitores Nos dezessete anos que separam a publicação publicação dos três primeiros volumes e a publicação do quarto volume de Ordem e hstóra ( 1 956 95 657 57 a 1 974, 974, a subjacente subjacente osoa da consciênc consciência ia pressuposta pressuposta nas primei ras obras (e referente a todo o percurso desde o primeiro livro do autor em 1 928 apareceu plenamente plenamente desabrochada desabrochada em em 1 966 em Anamness Nos trinta anos após apó s a publicação do quarto volume, volume, e também antes e no decurso de sua publicação, publicação , outros escritos es critos e publicações desenvolver desenvolveram am linhas vitais vitais de inves tigação tigação completadas aqui por Voegelin Entre os mai s essenciais destes ens aios estão "he beginning and the beyond (escrito entre 1975 e 1978, um texto datilografado datilografado de setenta páginas deixado inacabado e inédito) inédito ) e alguns ensaios ens aios publicados que incluem "mmortality: "mmortality: experience and symbol ( 1 967, "Equivalences valences of experience experience and symboliza symbolization tion in histo ( 1 970, "he Gspel and culture (1971, "On egel: a study in sorcery (1971, "Reason: the classic experien experience ce ( 1 974, "Remem "Remembran brance ce of thing thingss past ( 1 978, "Wisdom "Wisdo m and the magic of the extreme: a meditation (1981, e a despedida "Quod Deus Dicitur (1985, ditado em seu leito de morte Esses ensaios, entre outros, foram Uma bibliograa dos escritos escritos de Voegelin desde desde 98 pode ser encontrada em llis S z Te egeinin reuin a biographical introduction 98; 2• ed.: New Brunswick Transaction Publishers 2000 artigo Quod Deus Dicitur foi foi publicado em Jurn Jur n f f e Am A m e ricn Acdemy f Reigin 53 3 (985) 569584 e incorpora cerca de dez páginas do inédito The beginning and the beyond As referências referências dos do s artigos de Voegelin Voegelin mencionadas no texto texto são as seguintes: mmotality: experience and symbol Hrd Tegic Reiew 60 ( 967) 967) 235 27 9; quivalences of experience experience an d symbolization in history history in Eerni sri i valori per manenti nel divenire storico Firenze Valecchi 970 25-234 (reeditado em Pispic Sudies 28 [s d] 88- 03; 0 3; The Gospel Gospel and and Culture Culture em em Donal Donald d G MER e Diran Diran Y. H (eds) Jesus Jesus nd mns mn s pe, Pitsburgh Pitsburgh Pitsburgh Pitsburgh Theolog Theologica icall Seminary Press Press 97 / / 59 0 ; n Hegel: Hegel: a study in sorcery sorcery Sudium Genere 24 ( 97 ) 335 -368 (reed (reed J. T. FRER FRER et et a. a. eds] Te sudy f ime , Heidelberg 972 48-5); eason: the classic experience Suern Reie 0 (974) 237264; emembrance ofthings past in Anmnesis, Anmnesis, ed. e trad. Gerhart Nie meyer N otre Dame Universiy niversiy o f Notre Dame Press 978 9 78 3 - 3; Wisdom and the magic o f the extreme: a meditation Suern Reiew 7 ( 98 ) 235 287 Além disto disto esponse esponse to prof professor essor
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I Em bsa da ordem
reeditados nos volumes 12 e 28 e The Collected Works of Erc Voegeln A A guns desses ensaios, junto com outros não mencionados aqui, tiveram, num momento ou noutro, noutr o, sua possíve po ssívell inclusão neste volume cogitada, mas tal in tenção modicouse à medida que a concepção concepção do livro livro em si modicouse no pensamento do autor, autor , e não há como saber sab er ao certo como o ivro ivro teria aparecido se o próprio Voegelin houvesse vivi vivido do para vêo impresso. É evidente, evidente, no entanto, que "he beginning beginni ng and the beyond e "Wisdom "Wis dom and the magic ma gic o f the extreme, junto com "Quod Deus Dicitur, pertencem ao mesmo horizonte meditativo do manuscrito aqui publicado. Quando Qua ndo se lançou em ua investigação, investigação, mais de trinta anos ano s antes, a teoria da ordem e da história que Voegelin esperava encontrar mediante o estudo da história da ordem foi foi assumida, como rememoramos, segundo a convicção de que a interpretação das experiências da transcendência constitui o âmago do losof loso far. Com a devida ressalva da riqueza e da sutileza da análise que q ue examina cuidadosamente a realidade multifacetada da política, da historiograa e das irrupções espirituais como grandes estruturas inextricavelmente vinculadas entre si no processo proc esso da realidade e requerendo um tratamento equilibrado numa losoa da consciência e da história, conforme enfatizado no volume V, o âmago do assunto permanece nas experiências de transcendência transc endência.. E uma teoria plenamente elaborada emergiu numa vigorosa apresentação que transforma os termos deste dest e debate assim como co mo foram foram transformad transformados os pelo abando no da concepção c oncepção original do próprio livro. O campo cam po pluralista pluralista da história da humanidade universal forçou o abandono da obra originalmente plaejada em seis volumes, reetindo uma concepção não linear da história e da consciência em desdobramento. Os estágios de diferenciação teórica anunciados em The new scence 95 2, que passam do cosmológico ao antroantroscenc e ofpoltcs polt cs em 1 952, pológico e ao soteriológico, já estavam no pano de ndo quando do apareci Israel e a revelação revelaçã o em 1 956 mento de Israel 95 6 A nítida distinção distinção entre as as experiências experiências de revelação e as experiências pneumáticas reetidas no Antigo estamento e na cristandade cristandade como Deus Deus em busca do homem em contraste contraste com as da losoa los oa ou com as experiências noéticas, noét icas, quando quando a ênfase ênfase recai recai no homem em busca busca de Deus tornouse menos menos marcada. marcada. Descobrius Descobriusee que a revelaç revelação ão e a Altizer's Altizer's "A new history history ad a new but ancient ancient God? God? Jurn f f e Americn A mericn Acdem Ac demy y f f Re igin 43 ( 975) Pub ised d essys essys 966-98 975 ) 76 5-77 2. Todos estes ensaios ensaios foram foram reedit reeditados ados em Pubise ed llis Sandoz Sandoz v. v. 2 de e ceced wrs fEric Vegein Columbia University ofMissouri Press 999. A série será daqui em diante abreviada como W.
I nrodção nrodção
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razão não podiam ser tão separadas, pois, com efeito, a razão era ela mesma uma revelação na psique dos ósofos gregos, especialmente em Platão, e aquela análise noética era comum ao Novo estamento e à losoa Ademais, embora tenha sido advertido no primeiro parágrafo do livro, como obseamos, a lingagem da coisidade e dos sujeitos cognitivos apreendendo apreendendo objeto objetos,s, ainda que entendida metaforicamente, metaforicamente, persiste persist e muito presente p resente numa análise que habitualmente habitualment e identica a realidade imanente e a readade transcendente como entidades, talve talvezz como o homem hom em em busca de Deus, ou Deus em busca do homem A "falácia intencionalista ainda espreita nos bastidores, defor mando a experiência experiência Para superála, é preciso desenvolve desenvolverr a losoa loso a da consciência, e, em seu interior, as densõ d ensões es ôntica e cognitiva cognitiva das próprias experiências riências têm de ser s er analisadas analisadas Mas onde e como? Somente na consciência concreta concreta das pessoas concre tas nas quais as experiências alcançam articulação Voegelin salienta repeti damente, como nos comentários comentários sobre o Banquete previamente citados, que "a tensão erótica não se encontra em algum algum lugar esperando para ser investiinvestigada por alguém que tropece nela Podese consultar o restante da passa gem Nisto reside a única e preciosa ndamentação na evidência empírica da ciência noética, da compreensão reexiva crítica da realidade, obtenível no tipo de vião meditativa meditativa e ima inativa chamada loa, de acrdo com o signicado que o termo tem em Platão Em "he beginning and the beyond, beyond, após a pós considerar os casos concret co ncretos os de uma variedade variedade de horizontes horizontes contemplativos, incluindo o védico, o losóco, o profético e o apostólio, Voegelin sintetiza: Eu rastreei a consciência da linguagem por meio de numerosos casos representativos no período das grandes diferenciações As variantes da consciência vão da irrupção védica da realidade abrangente no discurso autoiluminador até a emergência da da pa lavra a partir da Metaxy da psique, depois sua emergência a par do encontro pessoal do profeta com eus e sua transformação imaginativa na palavra ambígua das escrituras e, por m, epifania de Cristo com sua noção do homem como o parceiro atuante, sofredor e, nalmente, vitorioso, num processo em que a realidade se torna luminosa por seu mistério divino por meio da verdade da linguagem Em bora as variantes variante s abarquem abarq uem um leque amplo na escala da compacidade compacida de e da diferen ciação, todos os espiritualistas que passam pela experiência concordam quanto ao caráter sagrado de uma linguagem na qual a verdade da realidade divina torna-se articulada A experiência e a linguagem da verdade estão juntas como partes de um processo que deriva seu caráter sagrado sagra do do uxo da presença divia no teror tero r dele mesmo Agora será possível conferir precisão a algumas das noções implcadas no processo conforme este se apresenta empiricamente 32
Om s
I Em bsca da ordem
O mais grave obstácuo a uma compreensão apropriada da experiência . ] é a pro pensão a hipostasiar. O objeto no mundo da percepção sensoria tornouse tão for çosamente o modeo das "coisas que ee se introduz inadvertidamente na com preensão das experiências que não concernem a objetos, mas ao mistério de uma reaidade na qua os o s objetos do mundo exterior serão encontrados entre outras "coi sas. A experiência da reaidade divina, é verdade, ocorre na psique de um homem que está soidamente enraizado por seu corpo no mundo exterior, mas a psique em si existe na Metaxy, na tensão rumo ao ndamento divino do ser. É o sensório para a reaidade divina e o ugar de sua presença uminosa Mais ainda, é o ugar no qua a reaidade abrangente se torna uminosa para si mesma e gera a inguagem na qua faamos sobre uma reaidade que abrange um mundo exterior e o mistério de seu Princípio e de seu ém, assim como a psique metaéptica na qua a experiência ocorre e gera sua inguagem. Na experiência, não só a verdade da reaidade divina se torna uminosa, mas, ao mesmo tempo, a verdade do mundo na qua a experiência ocorre. Não há um mundo "exterior ou "imanente a menos que seja reconhecido como ta por sua reação com ago que é "interior ou o u "transcendente Termos tais como imanente e transcendente, exterior e interior, ou expressões como este mundo e o outro mundo, e ass por diante, não denotam objetos ou suas propriedades, mas são os índices da inguagem provenientes da Metaxy quando ocorre o evento em que ea se torna uminosa para a reaidade rea idade abrangente, sua estrutura e sua dinâmica s termos são exegéticos, não descritivos Ees indicam os movimentos da ama quando ea, na Metaxy da consciência, expora a experiência da reaidade divina e tenta en contrar a inguagem que articuará seus mmentos exegéticos Por conseguinte, a inguagem e sua verdade gerada peo evento não se referem a um u m objeto externo, mas são a inguagem e a verdade da reaidade quando se torna uminosa na consciência do homem Em o �tra ocasião concentrei esse probema na seguinte assero o fato f ato da reveação é o seu conteúdo Cf. NSP 78] Uma vez que a experiência não possui conteúdo a não ser ea mesa, o miagre da reaidade irrompendo na inguagem de sua verdade passará ao centro de atenção quando a consciência se diferenciar sucientemente para se tornar uminosa por seus próprios movimentos A inguagem da verdade sobre a reaidade tende a ser istoricamente reconhecida como a verdade da inguagem na reaidade Uma fase importante nesse processo é representada pea cosmogonia do Gênesis. Na estória da criação, o cosmos com sua hierarquia hierarquia do ser que vai desde desde o universo inorgâ inorgâ nico, passando pea vida vegeta e anima e chegando até o homem é pronunciado na existência por Deus A reaidade é uma estória proferida na inguagem criadora de Deus; e, em uma de suas guras, no homem que é criado imagem de Deus, a reaidade responde ao mistério da paavra criadora com a verdade da estória da cria ção. Ou, inversamente, inversamente, peo ado a do humano, a reaidade divina tem de ser simboizada de maneira anáoga como a paavra criadora de Deus porque a experiência gera para sua expressão a paavra imaginativa do mito cosmogônico. A reaidade é um ato de mitopoese divina que se torna uinosa por sua verdade quando evoca o mito res ponsivo a partir da experiência do homem. Essa correação perfeita entre a ingua
I nrodção
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gem da verdade e a verdade da lngagem na realdade . . . é a marca dstntva da estóra da cração2•
alvez esta citação proporcione ao eitor uma perspectiva que mehore a acessibilidade do lio a seguir, mesmo que se trate de um primeiro contato com V oegelin. A primeira primeira meditação do livro, " O princípio princípio do princípio, votas votasee para uma exporação exporação do Gênesis e se desdobra numa análise do parapara doxo da consciência e do complexo consciênciareaidadeinguagem consciênciareaidadeinguagem como a estrutura da experiência simboizada simboiza da imaginativamente, atentando para a verdade e sua deformação. Depois, em "Distância reexiva versus identidade identidade rer eexiva, exiva, investigamse investigam se as forças deformadoras e formadora formadorass em vigor na lolo soa moderna, com particuar atenção a Hegel e à revolução aemã da consciência. Em seguida, o ivro trata de Hesíodo e do esforço esforço de Platão por uma linguagem da consciência existencial, especialmente como apresentada no Tmeu A descoberta e o renamento que Voegelin faz do conteúdo da verdade articulado por milênios, numa atividade cujos termos podem ser aplicados de modo reexivo a si mesma como realidade que se torna luminosa em nosso próprio próp rio presente, foram certa vez caracterizados caracterizados para mim nas seguintes palap alaClo u d of of unkn un knowng, owng, até vras: "Desde " Desde meu primeiro contato contato com obras como Clou miha miha recete compree compreensão nsão do prolema místico místico . . . ] , a grande quest questão ãofoi]: foi]: não parar naquilo naquilo que pode ser s er chamado de misticismo clássico, mas restabe lecer o problema da etaxy para a sociedade e a história• Esta introdução ao volume V terá servido a este propósito se algo da forma nal do trabaho de restabelecimento de Voegelin houver sido exposto nestas páginas cuja adequação quação depende depend e de minha colaboração com o autor au tor em tentar reembrar reembrar o que qu e não deve ser esquecido E S
2 "The beginning and the beyond in is is? And other late unpublished writings ed. Thomas A. HLLWEK a ARINGELLA v 28 de W 184186. ric Voegelin a llis Sandoz 30 de dezembro de 1971, 1971, in Eric Vegein Ppers , Hoover nstitution nstitu tion Library Stanford Stanford University box 27.10.
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I Em bsa da ordem
Cíl
O princípo do princípio
§
n de pri pri ncipia o pri ncípio ncípio
'
medida que registro estas estas palavr palavras as numa numa página vazia principio a es crever crever uma sentença que, quando terminada, terminada, será ser á o princípio pri ncípio de um capítul capítul sre s re determinads prl p rlemas emas refeentes refeentes a Princípio. A sentença está terminada. Mas M as é verdadeira? O leitor não sae s ae se é verdadeira verdade ira até que tenha terminado termina do de ler o capítulo e possa julgar se é de fato um sermão sore a senença cnfrme seu texto. Nem eu mesmo sei até agora, pois o capítulo ainda não está escrito; e, emora eu tenha uma ideia geral acerca de sua construção, sei também, por experiência, que novas ideias têm o háito de emergir durante o curso da escrita, forçando a modicações na construção e tornando o princí pio inapropriado. A menos que queiramos nos deleitar com um ux de consciência ao modo de Stern, o texto não tem princípio até que tenha chegado ao m. Então, o que viria primeiro: o princípio ou o m? O que vem primeiro não é o princípio nem o m. Antes, Ant es, a questão aponta para um todo, algo denominado "capítulo, com uma variedade de dimensões. Esse todo possui p ossui uma extensão no espaço esp aço como um corpo de letras escritas ou impressas impressa s na forma forma de páginas. em ainda uma dimensão temporal temp oral no processo de ser escrito ou de ser lido. E, E , por m, tem uma dimensão de sentido, nem espacial nem temporal, no processo existencial da busca da verdade verdade na qual tanto o leitor como o escritor estão envolvidos. Seria então o todo,
A
I O prinpio do prinpio
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com suas dimensões espaciotemporal e existencial, a resposta à questão "O que vem primeiro?? primeiro? ? O todo como unidade literária chamada chamada "capítulo tampouco é a resposta. Com seu caráter de capítulo num livro, o todo aponta a ponta para além de si mesmo, aos intricads intricads problemas da comunicação entre leitor e escritor. O propósito do livro é ser lido; é um evento num vasto campo social de pensamento e l nguagem, de escrita e leitura sobre questões que o membros membro s do campo creem ser de interesse para sua exstência exstência na verdade. verdade. O todo não é o princípio num sentido absoluto; não é princípio de nada a menos que tenha uma nção numa comunhão de preocupação exstencial; e a comunhão de interesse como um campo social depende, para sua existência, da comunicabilidade comunicabilidade do interesse por meio da linguagem. Novamente somos remetidos, o leitor e eu, às palavras, palavras, pois elas começaram antes que eu começasse a pôlas pô las no papel. p apel. Estava a palavra no princípio, anal? Ora, a m de transmitir seu signicado, o capítulo tem de ser inteligível inteligível.. Ele tem tem de ser redigido numa linguagem linguagem comum comum ao leitor e ao escritor neste caso, caso , o inglês inglês , , e essa linguagem linguagem tem de ser escrita escrita de acordo acordo com os padrões drõe s contemporâneos de emprego das palavras, palavras, da gramática, gramática, da construção frasal, da pontuação, dos parágrafos, de modo que o leitor não encontre obstáculos impróprios ao seu esforço de compreensão do sentido do capítulo. Mas isso não é suciente, pois o capítulo não é uma informação sobre objetos familiares do mundo exterior; antes, procura comunicar um ato de participação na busca da verdade. Além de satisfazer a padrões de inteligibilidade no sentido cotidiano de referência a objetos, a linguagem tem de ser comum no sentido de comunicar os signicados na área da busca existencial; existencial; ela tem de ser capaz de transmitir os signicados da experiência experiência de um lósof lósofo, o, de sua meditação e de sua análise exegética. exegética. Essa Es sa linguagem linguagem do lósof lós ofo, o, poém, também não começa com o presente capítulo, mas foi estruturada por por uma históhist ória milenar da busca da verdade verdade por parte dos lósofos, lósofos, uma história históri a que não parou em algum ponto do passado, mas que prossegue no esforço presente entre leitor e escritor. O campo social constituído pela linguagem do lósofo não se limita portanto à comunicação por meio da palavra falada e escrita entre contemporâneos, mas se estende historicamente a partir de um passado distante, passando pelo presente e encaminhandose ao turo. no n o caso especial desta edição ediçã o tem de ser traduzido traduzido numa linguagem linguagem comum comu m ao leitor do país em que se edita edita o livro livro que ora se lê neste caso caso o português português (N do bras.) bras. )
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I Em bsa bsa da ordem
§2 O aradoxo aradoxo da consciência
Até agora, o Prinípio vagueou vagueou desde o iníio do apítuo até o seu m, do m do apítuo até o seu todo, todo, do todo ao a o idioma omo meio de omuniação omunia ção entre eitor e esritor, e do proesso de omuniação em ingês [ e português] até uma inguagem inguagem dos ósofos ósofos que q ue possibiit poss ibiitaa a omuniação entre os parti ipantes no proesso mienar de busa da verdade Contudo, o aminho do prinípio ainda não aançou o m que seria inteigíve omo seu verdadeiro prinípio, pois poi s o apareimento de uma "inguagem dos ósoos ósoos susita novas questões onernentes a um probema que omeça a se agurar mais omo um ompexo de probemas Há ago peuiar a respeito da "inguagem dos ósofos ósofos:: para ser se r inteigíve inteigíve ea tem de ser faada faada numa num a das várias inguagens étnias, imperiais e naionais que se desenvoveram desde a Antiguidade, embora não pareça ser idêntia a nenhuma deas; e todavia, embora não seja idêntia a nenhuma das numerosas inguagens antigas e modernas nas quais oi faada, faada, todas toda s eas deixaram, e ontinuam a deixar, seus seu s traços espeí esp eíos os de signiado na inguagem usaa no presente apítuo, inguagem esta que pre tende ser ompreendida ompreendida Mas então, mais m ais uma vez, a busa da verdade, verdade, em seu urso mienar, desenvoveu, e ontinua a desenvover, uma inguagem própria Qua é a estrutura a reaiae que inuzirá, quano experimentaa, a esse uso equívoo do termo "inguagem? O equívoo é induzido pea estrutura paradoxa da onsiênia e de sua reação om a reaidade Por um ado, faamos da onsiênia omo ago situado nos seres humanos em sua existênia orpórea Com reação a essa onsiênia onretamente onretamente orporiada, a reaidade assume a posição e um objeto tenionado Ademais, por sua posição omo objeto tenionad por uma onsiênia que está orporamente situada, a própria reaiade adquire um toque metafório metafório de oisidade externa Usamos essa metáfora metáfora em expressões expressões tais omo "ter onsiênia de aguma oisa, "reembrar ou "imaginar aguma aguma oisa, "pensar " pensar sobre aguma aguma oisa, "estudar " estudar ou "exporar aguma aguma oisa oisa Por onseguinte, denominarei essa estrutura estrutura da onsiênia ons iênia sua intenionaidade, intenionaidade, e a orrespondente estrutura estrutura da reaidade, reaidade, sua oisidade Por outro ado, sabemos que a onsiênia ons iênia orporamente orporamente situada é também também rea; e essa es sa onsiên ons iên ia onretamente situada não pertene a outro gênero de reaidade, mas az parte da mesma reaidade que passou, em sua reação om a onsiênia do homem, para a posição de uma readadeoisa Nesse segundo sentido, por tanto, a reaidade reaidade não é um objeto da onsiênia, mas o ago a go no qua a ons
I O prinpio do prnpo
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iênia ooe omo omo um evento evento de partiipação ente paeios na omunidaomuni dade do se Na expeiênia ompexa, que está agoa em poesso de atiuação, a eaidade eaidade passa da posição de d e um objeto objeto tenionado paa a posição de um su jeito, enquanto a onsiênia do sujeito humano tenionando objetos passa paa pa a a posição de um evento evento pediat pediativo ivo na "eaidade " eaidade do sujeito quando quando ea e a se tona uminosa paa sua vedade A onsiênia tem poanto o aspeto estutua não só da intenionaidade, mas também da uminosidade Aém disso, quando a onsiênia é expeimentada omo um evento da iuminação patiipativa na eaidade que abange os paeios no evento, ea tem de se situada ão num dos paeios, mas na eaidade abangente; a onsiênia tem uma dimensão estutua em vitude vitu de da qua petene não ao homem em sua existênia existênia opóea, mas à eaidade na qua o homem, h omem, os o s outos paeios na omunidade do se e as eações patiipativas ente ees ooem Se a metáfoa táfoa espaia esp aia ainda fo fo pemitida, a uminosid umi nosidade ade da onsiênia ons iênia está situada em agum uga "ente a onsiênia humana na existênia opóea e a ea idade tenionada em em seu modo de oisidade O disuso di suso osóo ontempoâneo não possui u ma inguagem onven onven ionamente aeita paa as estutuas que aabamos de anaisa Po onseguinte, paa enota o status intemediáio da onsiênia, usaei a paava gega metaxy, desenvovida po Patão omo o temo ténio em sua anáise a estutua Até onde sei, paa denota a eaidade que abange os paeios no se, isto é, Deus e o mundo, o homem e a soiedade, ninguém desenvoveu nenhum temo ténio Obsevei, no entanto, que os ósofos, ao intoduzise inidentamente nessa estutua em sua expoação de outos assuntos, têm o hábito de se efei efei a ea po um neuto "iss " isso o O sso sso a que se efee efee aqui é o misteioso "isso que também ooe na inguagem otidiana em fases do tipo "hove• "hove• Assim, usaei a denominação "eaidade "eaidadess sso, o, enquanto enquanto distin ta da da eaiade eaiadeoisa oisa O uso equívoo da paava paava "inguagem apontou apo ntou paa uma expeiênia da eaidade que teia de se expessa po esse uso, e em seguida a busa passou à estutua da onsiênia ons iênia omo a expeiênia que gea gea a equivoação Mas sei a essa esposta um passo na dieção do Pinípio? Pinípio? À pimeia vista, mais paee uma expansão expansão das equivoações equivoações Há uma onsiênia om dois sentidos estu
2 m inglês no orginal i ins m português português este sujeito é inestente inestente (N. ( N. do bras) bras )
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I Em bsa bsa da ordem
turais, a ser ser distinguidos omo intenionaidade e uminosidade Há uma rea idade om dois sntidos estruturais, a ser distinguidos omo a reaidadeois a e a reaidadesso A onsiênia, portanto, é um sujeito tenionando a reai dade omo seu objeto, mas, ao mesmo tempo, é aguma oisa numa reaidade abrangente, e a reaidade é o objeto da onsiênia, mas, ao mesmo tempo, o sujeito do qua se predia a onsiênia Em que ponto, nesse ompexo de equív equívos, enontramos um prinípio prinípio??
§3
O complexo complexo consciênci cons ciênci a-re a-real al idadeli idadeli ngu age m
Não há h á de fato fato um prnípio a ser enontrado enontrado nessa o u naquea naquea parte do ompexo; o prinípio só se reveará se o paradoxo for tomado a sério omo o ago que onstitui o ompexo omo um todo Esse ompexo, entretanto, omo mostra a expansão das equivoaões, inui a inguagem e a verdade, j unto om a onsiênia e a reaidade Não há uma inguagem autônoma, não paradoxa, pronta para ser usada peo homem omo um sistema de signos quando ee deseja se referir às estruturas paradoxais da reaidade e da ons iênia iên ia As paavras e seus signiados signi ados fazem fazem parte par te da reaidade à qua se refe refe rem tanto quanto as oisas existentes fazem parte da reaidade abrangente; a inguagem partiipa do paradoxo de uma busa bus a que faz faz que a reaidade se torne uminosa para sua verdade mediante a busa da verdade omo uma oisa ui dada Essa esttura estt ura paradoxa paradoxa da inguagem inguag em fez fez que agumas questões, ontro vérsias e diudades terminoógias se tornassem onstantes no disurso d ósofo ósofo desde a Antiguidade, sem se m que se hegasse a onus ões satisfatórias satisfatórias Ua de tais onstantes é a grande questão de se a inguagem é "onv "o nvenio enio na ou "natur "n atura a A opinião onvenionaista, onvenionaista, a mais em voga atuamente, atuamente, é evada, pea intenionaidade da onsiênia e a orrespondente reaidade oisa, a ver as as paavras omo omo signos fônios fônios esohidos es ohidos de modo mais ou me nos arbitrário para se referirem referirem a oisas oisas Os naturaistas orientam orientamse se pea no ão de que os signos têm de ter agum tipo de reaidade em omum om as oisas às quais se referem, aso ontrário não seriam inteigíveis omo signos om determinados signiados Ambas as opiniões têm ndamento ndamento preário, pois seus adeptos não nã o estavam estavam presentes quando a inguagem se originou, en quanto os homens que estavam presentes não deixaram registros do evento, mas apenas a própria próp ria inguagem Segundo Segun do meu entendimento da da questão, am bos os grupos estão etos em suas motivações, assim omo em suas tentativas
I O prinpi o do do pinpio
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de exporar as ondições inidentais da origem da inuagem e de seu signiado; e no entanto ambos estão errados, na medida em que negigeniam o ato ato de que a epiania epiania das estruturas na reaiade sejam eas átomos, moé uas, uas , genes, espéies bioógias, raças, raç as, a onsiênia onsi ênia humana ou a inguagem inguagem é um mistério inaessíve inaessíve a uma expi expiação ação Outra das onstantes menionadas menionadas é a distinção distinção entre "oneito e " símsím boo, om a diudade de atribuir signiados preisos aos termos Esse probema aigiu aigiu o disurso disu rso dos óso ósoos os desde que Patão o reonheeu e, na prátia de seu próprio oso osoar, ar, idou om ee usando tanto a anáise onei onei tua omo a simboização simboização mítia omo modos ompementares ompementares de pensamento na busa a verdade Nos hamados séuos modernos, desde o Renasimento, essas diudades agravaram agravaramse s e ainda mais mai s devido ao desenvovimento desenvovimento paraeo das iênias naturais e histórias Por um ado, o avanço das iênias naturais onentrou intensamente a atenção nos probemas partiuares de oneituaização por eas apresentados, de modo om eeito tão intenso que a onentração aabou aabo u por se tornar a orça orça motivadora de um movimento soiamente resente de setários que pretendiam monopoizar o signiado dos termos "verdade "verdade e "iênia " iênia restringindoo restringindoo s aos resutados e métodos das iênias matematizantes matematizantes Por outro ao, o avanço iguamente iguamente surpreendente as ênias histórias onentrou a atenção nos probemas e simboização susitados susit ados peas desobertas eetuaas eetuaas nas antigas iviizações e em suas mito mito ogas, assim omo pea exporação dos modos de pensamento enontrados nas soiedades tribais ontemporâneas Novamente, Novamente, os dois tipos de one ntração são transparentes transparentes para as experiênias experiênias de intenionaidade e uminosi dade, da reaidadeoisa e da reaidadeIsso por trás deas; novamente os re presentantes presentantes de ambas as onentr o nentrações ações estão ertos ert os em sua busa da verdae, na medida em que se onnam a áreas da reaidade nas quais as estruturas de sua preerênia predominam; e, novamente, estão errados ao se envover em sonhos mágios de uma verdade que só pode ser aançada mediante a onentração entração exusiva exusiva sej sej a na intenionaidade intenionaidade da iênia oneituazadora, oneituazadora, seja na uminosidade dos do s símboos mítios e d a reveação reveação Da anáise emerge o ompexo onsiêniareaidadeinguagem omo ago ago que reebe seu aráter omo unidade por meio da presença disseminada de outro ago, denominado paradoxo da intenionaidade e da uminosidade, da oisidade e da ssoidade Em que sentido, porém, seria esse ompexo o prinípio que nós nós o eitor eitor e eu prouramos sem o havermos havermos enontrado enontrado até agora? E o que são os termos e expressões expressões tais omo "ompe " ompexo xo,, "paradoxo 0
Orm his
I Em bs a da ord em
e "presença disseminada? disseminada ? Seriam oneitos tenionando uma uma reaidadeoisa ou seriam ees símboos expressando a reaidadesso? Ou seriam ambas as oisas? Ou tavez tavez não não sejam mais que eementos eementos de um disurso di surso vazio? Todas essas oisas reamente rea mente existem em agum ugar omo um ompexo signiativo a não ser na fantasia da presente anáise? O que é preiso para abrandar esse tipo de questão é um doumento iterário, um aso onreto, que de monstre mons tre inteigivemente inteigivemente a oexistênia das estruturas na unidade do ompe om pe xo, assim omo o signiado desse ompexo omo um "prinípio "prinípio Com esse propósito, apresentarei um dos asos ássios em que o Prinípio tem seu iníio preisamente om o ompexo de estruturas aqui anaisado, o aso de Gênesis 1
§4 O princípio de Gê nesis
Em Gênesis 1 , 1 , emos: "No prinípio, Deus riou riou o éu éu e a terra• Dii mente podemos nos aproximar mais do prinípio rea de quaquer oisa do que no ato origina de riar tudo tudo Mas M as o que é a riação? E omo Deus proede quando ria? Gênesis 1,3 nos dá essa informação: "Deus disse: Haja uz', e houve uz, ou, na tradução mais itera de BuberRosenzweig, "Deus faou: Que a uz seja', e a uz veio a ser A reaidade uz aparee nesse versíuo quando a injunção divina divina a invoa, em sua uminosidade uminos idade exstenia, hamandoa por seu nome A paavra pronuniada, ao que paree, é mais que um mero signo que signia ago; é um pod er na reaidade que evoa evoa estruturas na reaidade mediante sua nomeação Esse poder mágio da paavra pode ser dis ernido ainda mais aramente em Gênesis 1,5 (na tradução BuberRosen zweig: "Deus "D eus hamou à uz Dia' Dia ' e à treva treva hamou Noite' Noite ' E passaram a estir uma noite e uma manhã: manhã: um Dia Dia Contudo, Contu do, o poder p oder da paavra paavra riadora ainda não é o verdadeiro verdadeiro prinípio que prouramos, pois a narrativa do proesso riador está inerentemente inompeta Ee forçosamente forçosamente susita questões tais omo: A quem se dirigem as ordens divinas? divi nas? e Quem é o Deus Deu s que as profere? profere? , ou Qua é o tipo de reaidade em que a paavra proferida proferida evoa as estruturas estrutura s da qua faa? faa? Na situação situaç ão riada por essas questões, um reurso a onepções teoógias da "reveação seria de A não ser quando inormada outra onte as citações bblicas utiizadas ela tradução são reroduzidas da Bblia de Jerusalém São Palo Palus 2002. (N da .)
I O pricpio do prcpio
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poua utiidade, pois mesmo uma reveação tem de faer sentido omo uma paavra paavra proferi proferida da ou esrita, es rita, uma paavra paavra ouvida ou vista, para par a que a mensa mensa gem reveada reveada pea paavra paavra sej sej a inteigíve inteigíve Os autores auto res do apítuo 1 do Gênesis, Gêne sis, omo preferim preferimos os assumir, eram seres humanos do mesmo tipo que nós; ees tinham de enfrentar o mesmo tipo de reaidade, om o mesmo tipo de ons iênia que nós; e quano, na busa da verdade, registraram registraram suas paavra paavrass em agum agum materia materia tivera tiveram m de susitar e idar om as mesmas questões que que onfrontamos onfrontamos quando e revemos revemos as nossas nossa s paavras Na situação riada pea questão "Qua " Qua é o tipo de d e reaidade em que a paavra prof pro ferida evoa as estru estru turas a qua faa? ees tiveram de enontrar os símboos da inguagem que express expressassem assem adequadamente adequa damente a experiênia e a estrutura daquio que denominei reaidadesso reaidade sso Como ees o zeram? A resposta é dada por Gênesis 1 ,2: ,2 : "A "A terra estava estava vazia vazia e vaga; vaga; as trevas obriam o abismo; a bismo; e um sopro sop ro de Deus Deu s agitava a superfíie das águas Sobre um vazio, sobre uma desoação amorfa se move, tavez tavez omo uma tempestade, o sopro ou o espírito, espíri to, o ruah, e Deus, ou antes, de uma divindade pura, elohm A reaidade reaidadess ssoo é portanto simboizaa omo o movimento enérgio de uma onsiênia espiritua, impondo forma a um ontramovimento amorfo amorfo e não nã o formativo, formativo, omo om o a tensão tensã o entre uma força pneumátia, formativa (ruah; na tradução grega posterior: pneuma), e uma ontraforça no mínimo passivamente resistente Aém disso, a tensão no sso denitivamente não é a tensão de uma onsiênia humana em sua uta om a reaidade por sua verdade; verdade; é reonheida omo um proesso não humano, a ser simboizado omo divino; e, ontudo, ea tem de portar uma aura de anaogia om o proesso humano porque o homem experimenta seus próprios atos, atos , tais omo a busa bus a da verdade, omo atos de partiipação no proespro esso do sso ss o Quando os autores de Gênesis Gêne sis 1 esreveram esreveram as primeiras primeiras paavra paavrass de seu texto, estavam onsientes de omeçar um ato de partiipação no misterioso Prinípio do sso
Dgressã Dgressã sbre sbre ag un s ma entendds entendds cnvencna cnvencna s
N a atmosfera atmosfera inteetua inteetua de nossa no ssa époa, a s tensões experimentadas experimentadas pea onsiênia, onsiênia , sua expressão por meio de símboos e sua exporação difereniadifereniadra estão expostas a ertos ertos maentendid ma entendidos os Neste ponto será prudente menionar aguns dees; prevenindo prevenindoos, os, será possíve possíve esareer ainda mais a estru tura da presente investigação: investigação: 2
óa
I Em b sa da od em
( 1 ) Uma Uma onte onte de maentendidos são são as várias várias psioogias de projeção projeção O simboismo de Gênesis 1 não deve ser erroneamente interpretado omo um "antropomorsmo, ou omo a projeção de uma onsiênia humana numa onsiênia divina, e tampouo seria admissíve a interpretação oposta de um "teomorsmo, ou uma projeção da onsiênia o nsiênia divina divina na onsiênia huma na Por prinípio, os poos de uma tensão que se experimen experimenta ta não devem ser deormado deormadoss em entidades existentes separadamente separada mente da própria tensão experi mentada; a estrutura a ser exporada é a tensão em si ea não deve ser ragragmentada om o propósito de se usar um dos poos omo base de uma psioo gização engenhosa sso não sgnia dzer que as projeções não oorram reamente; peo ontrário, eas oorrem om muita requênia, mas omo e nômenos seundários, sejam eas a humanização dos deuses ou a divnização dos homens Um desses enômenos é a divinização euerbahianamarxiana do homem om o propósito de expiar a reaidade divina omo uma projeção humana que, se votada novamente para o homem, produzirá a humanidade pena Tais ausações não podem porém ser dirigidas ontra uma busa pneu matiamente diereniada do Prinípio, omo o apítuo 1 do Gênesis, pois todo homem é reamente reamente onsiente de partiipar partiipar num proesso que não prin ipia om os partiipantes, mas om o sso sso misterioso que abara a todos (2 A presente anáise não eve ser erroneamente entendida omo uma ontribuição às grandes empreitadas historiográas de reigião omparada e mitoogia omparada Os resutados resutados historiográos estão pressupostos e são aeitos om gratidão, mas no presente ontexto estão submetidos a uma aná ise osóa Não seria utí utíe ero ro antes, desviari desviariaa a atenção atenção das das araterísti araterísti as do apítuo apítuo 1 do Gênesis que nos entregássemos entregássemos a uma extensa extensa exposi exposi ção das "inuênias, " inuênias, omo os anteedentes anteedentes egípios e babiônios dos símboos mítios empregados O onheimento de tais ateedentes é ertamente da maior importâna para a ompreensão da situação história dos autores, do ambiente utura no qua iruavam e da inguagem que tinham de aar em sua própria inumbênia mitoespeuativa Esse onheimento, porém, é ago ra submetido à ategorização nos termos da inguagem dos ósofos Aém disso, a "inguagem dos ósoos paree ter o hábito de mutipiar ingua gens tão ogo toa os o s materiais histório histór ioss Tivemos de aar aar de uma inguagem do "mito, "mito , de "mitoespeuações " mitoespeuações no interior de uma inguagem inguagem mítia gera gera agora, porém, temos de aar do apítuo apítuo 1 do Gênesis omo uma "mitoes "mitoes peuação pneumatiamente diereniada diereniada,, aso as o queiramos entender o uso di ereniado ao qua a inguagem do mito foi submetida no Gênesis, riando
I O pripi do pinpio
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mediante esse uso uma nova inguagem para novas novas onepções one pções Essa Es sa mutipi idade de inguagens tem de ser aeita omo uma estrutura na história históri a da bu bussa da verdade verdade As inguagens são sã o todas toda s reonheíve reonheíveis is e inteigíveis inteigíveis omo in i n guagens porque, em seus diversos modos de ompaidade e difereniação experienia, todas simboizam as mesmas estruturas da onsiênia que, num modo mais difereniado, são simboizadas na busa da verdade peo ósofo Sua Su a puraidade, puraidade, nos paraeos e nas na s sequênias da mutipiidade, mutipiidade, revea revea a in i n guagem omo uma parte integrante do ompexo onsiêniareaidade inguagem, permeado peo paradoxo da intensidade e da uminosidade, em seu desdobrar histório da verdade da reaidade Os símboos da inguagem desdobram se omo parte da verdade em desdobramento da reaidade Essa ompreensão da inguagem por parte dos ósofos não deve ser onndida om a onepção dos inguistas da inguagem omo um sistema de signos Mas isso deve deve ser óbvio óbvio o bastante para não requerer requerer maiores expiações expiações (3) E, por m, a anáise não deve ser erroneamente ompreendida omo uma exegese doutrina no sentido das teoogias eesiástias posteriores Não estamos interessados neste momento pea questão de se a doutrina de uma creato creato ex nhlo nhl o é ou não é a interpretação mais apropriada do apítuo 1 do Gênesis; nem na questão mienar de por que uma riação que foi onsiderada "boa por p or seu Criador deveria requerer inteenções de savação savação para redimia redimi a de seu ma Antes, estamos interessados na experiênia do sso que foi simbo izada izada peos pe os autores autores do Gênesis e ees exper experimen imentaram taram o Prinípio omo uma evoação, pea força da d a paavra paavra pneumátia, da forma forma na n a reaidade a partir parti r de uma desoação desoaçã o amorfa amorfa e destituída de estrutura Essa E ssa desoação deso ação amorfa amorfa tem então de ser protegida ontra os maentendidos ma entendidos onvenionais de uma mente modernista modernista que está aostumada a pensar na reaidade reaidadesso sso nos termos da rear eaidade idadeoisa, oisa, pois essa desoação amorf amorfa não é o nada nem o nãonada: (a) Não N ão é o nada, na da, pois se fosse fosse nada nad a nenhuma evoa evoação ção riadora de ago seria neessária; a reaidade reaidade formad formadaa já estaria á (b) E, no entanto, ea é nada, se por ago nos referimos a aguma estrutura experieniada omo rea na reaidade pósriaiona; a desoação amorfa não é uma "matéria sobre a qua o Criador pneumátio pneumátio opera, se por "matéria "matéria entendes entendesee quaquer oisa que hamemos de matéria na vida otidiana ou na físia O simboismo desse materia prériaiona, que não é uma matéria estruturada pósriaiona, tavez se torne mais próximo de nossa ompreensão ao reordarmos que nosso termo " atéria deriva do atim matera, que por sua s ua vez deriva de mater, a reaidade materna originamente geradora A desoação amorfa (tohu) do Gênesis preser
I Em bsa bsa da ordem
vou, provavemente por meio de sua reação om o tamat babiônio, o signiado mítio de produtividade feminina no ato de geração Mas então, novamente, o eemento de informação informação história não deve ser usado para inter pretar erroneamente a estória do Gênesis omo uma versão "subimada da riação por meio de um ato sexua, tavez pea imposição de aguma interpretação psianaítia Uma interpretação interpretação reduionista desse des se tipo destruiria tanto a reaização difereniadora do Gênesis omo o signiado do mito, pois os autores do Gênesis, Gênesis , tendo difereniado difereniado a força formati formativa va no sso s so omo omo o poder evoativo do espírito e de sua paavra, tinham de difereniar uma desoação amorfa sobre o abismo omo o reeptor orreato da ordem formativa, se quisessem ompreender ompreend er o sso omo o Prinípio Priní pio de seu esforço esforço pea ordem espiri tua no homem, na soiedade e na n a história Ao diferniar diferniar o esforço esforço pneumátio omo o Prinípio da misteriosa epifania de toda estrutura na reaidade, porém, ees revearam a presença de sua onsiênia na inguagem ompata de mitoespeuações anteriores sobre o Prinípio, omo as diversas osmogonias, antropogonias e teogonias Se estas questões ndamentais forem obsureidas reidas por p or maentendidos onvenionais, onvenionais, perderemos a ompreensão do Gênesis omo um dos grandes doumentos no proesso histório da passagem das inguagens ompatas para as inguagens difereniadas difereniadas Se perdermos essa ompreensão, pereremos também o horizonte histório mais ampo os avanços avanços difereniaores, difereniaores, omo, por exempo, as equivaênias equivaênias entre a simboi zação do Prinípio Priníp io no Gênesis Gênes is e sua simboização simboizaçã o omo a imposição da forma forma Tmeu de Patão E se à chora informe no Tmeu s e perdermos o horizonte histório mais ampo dos avanços perderemos, por m, a possibiidade de reonheer na difereniação pneumátia do Gênesis a presença ompata da estrutura noétia da onsiênia, a presença do ompexo onsiêniareaidadeinguagem A atmosfera atmosfera de opinião ontemporânea ontempor ânea riou um ampo soia de poder onsideráve onsideráve;; quaquer um um que ouse pensar no âmbito de sua pressão tem de ontar om seus vários vários antagonismos ao pensamento Os antagonismos antagonismos não são inteiramente pensados; ees derivam sua força força soia do fato fato de terem se tornado habituais a ponto de serem automátios Assumindo que o eitor, em seu esforço de ompreender a presente anáise, esteja sob as mesmas pressões que eu ao onduzia e redigia, artiuei, nas páginas preedentes, agumas das pressões pressõ es inartiuadas inartiuada s sobre a busa da verdade verdade em nossa époa Espero que o breve esboço seja suiente, não apenas para aertar, mas para hamar a atenção atenção para p ara a questão questã o gera, de modo que não se façam façam neessária nees sáriass uteriores interrupções da anáise para esse propósito Resumirei agora a
I O princpio do princpio
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anáise até o ponto ao qu qua a havia havia hegado antes desta digressão sobre os mama entendidos onvenionais
§ A verda de i ra estó estó ria
Os autores de Gênesis 1, omo armei, estavam onsientes de omeçar um ato de partiipação partiipação no misterioso Prinípio do sso ao esrever as primei ras paavras de seu texto Como doumento iterário, o teto será datado em tempos pósexíios, pós exíios, em agum ponto entre o meio do séuo V e o meio do séuo V aC a C O texto texto dá iníio a uma estória da humanidade desde o seu prin ípio na n a Criação, passando passa ndo pea história histó ria dos Patriaras, do ativeir ativeiroo e do xoxo do, da povoação paestina, paestina, do império davídio davídiosaomônio, saomônio, dos rei nos e sua atástrofe, atástrofe, do Exíio e do retorno, até o sonho do d o Dêuterosaías Dêutero saías de um srae s rae universa, sob a orientação das aianças de Deus om o homem Por intermé dio de Israe, Is rae, a história do homem ontinua o proesso riaiona da ordem na reaidade; faz parte da estória abrangente do Isso; e o ponto ao qua a estória hega ao evento do Gênesis Gênes is deriva seu signiado sig niado da reveação reveação da verdade que a epifania da da estrutura na reaidade umina na harmonização d a história huh umana man a om a in in unção da Paavr Paavraa pneumátia A estória e a verdade que ea pretende transmitir transmitir são aramente aramente omuni adas, mas ma s o que signiam signi am a estória e sua verdade no que se refere refere à exper experiên iên ia e à simboização? A busa da d a verdade, verdade, ao que q ue paree, pare e, não resuta em um fragmento fragmento de infor infor mação que teria estado estado disponíve di sponíve em outros momentos e em outras situações, situações , ou que, quando enntrado, seria inondiionamente váido em sua forma espeía espeí a para todas as époas turas e em todas as situações situa ções turas O evento da busa faz parte de uma estória a ser reatada peo inquiridor humano, aso as o queira artiu artiuar ar a onsiênia de sua busa bus a omo um ato de partiipação partiipação na estória abrangente A "estória emerge então omo o simboismo que expressará a onsiênia do movimento e do ontramovimento divinohumano na busa da verdade verdade Thomas Mann, um dos mais prondos onheedores e pratiantes da narração de estórias no n o séuo , simboizou a metaepse divinohumana da estória na sentença na de seu romane sobre José: "E assim termina a beíssima estória e invenção invenção de Deus sobre José e seus irmãos Contar uma estória nesse sentido metaéptio do termo não é uma questã Ó de esoha A estória estó ria é a forma forma simbóia que qu e o inquiridor tem te m de adotar neessaria 6
Om s
I Em b sa da ord em
mente ao ofereer ofereer um reato de sua bu bus saa omo o evento evento de arranar, arranar , por meio da resposta de sua busa humana a um movimen movimento to divino, a verdade da reai dade de uma reaidade prenhe de verdade ainda ainda não reveada reveada Ademais, a estória persiste sendo o simboismo simboismo onstante da busa, mesmo quando a tensão entre a estória divina e a estória estóri a humana é reduzida ao zero da identidade omo na estória diaétia narrada peo logos autoidêntio do sistema hegeiano A partir da onsiênia da busa bus a omo um evento evento uja estória tem de ser reatada omo parte da estória da reaidade tornandose uminosa para sua verdade, resuta um onsideráve número de probemas om os quais se terá de idar nos apítuos posteriores este voume No momento, temos de nos onentrar nas impiações impiações para o probema do Prinípio As grandes busas da verdade nas na s quais a onsiênia da estória estóri a metaéptia se torna dif difereniada ereniada sejam uma busa busa saerdota saerdota do do Gênesis Gênesis om as busas profétias no pano de ndo, ou a busa judeuristã, ou a zoroástria, a hinduísta e a budista, as busas bus as onionista e taoista, ou, ou , por m, as busas noétias dos ósofos ósofos heênios não oorrem num váuo váuo Eas Eas oorre o orrem m em ampos soiais, onstituías por experiênias mais antigas a ordem e simbo izações izações de sua s ua verdade, verdade, que qu e os inquiridores inquiridores experien experieniam iam agora omo om o tendo aído na desordem e no deínio A busa da verdade é um movimento de reitênia à esorem prevaeente; é um esforço para reoniiar a existênia onretamente onretamente desordenada desordenada om om a verade da reaidadeIs reaidade Isso, so, uma tentativa tentativa de riar um novo novo ampo soia soia de ordem existenia em ompetição om os am am pos uja pretensão de verade tornouse duvidosa Se a busa for bemsuedi da em enontrar os símboos que expressarão adequadamente a reémife reniada experiênia da orem, ore m, se ea e a então enontrar aeptos da nova verdae verdae e forma formass duradouras para pa ra sua organização, organiza ção, poderá de fato fato se tornar o prinípio prinípi o de um novo ampo soia O reato desses eventos pessoais e soiais, porém, não exaure a estória a ser ontada; aém isso, o estabeeimento bem sueido de um ampo e e orem difereniada difereniada ria novas estruturas na história históri a por meio de suas reações om outros ampos soiais, soia is, pois poi s a busa, se tiver tiver êxito, imporá aos ampos ampo s mais antigos anti gos as araterístias araterís tias previamente previamente não existentes e fasi fasi dade ou mentira; essa imposição provoará movimentos de resistênia por parte dos adeptos da verdade mais antiga e mais ompata, assim omo por parte dos desobridores das verdades aternativas tanto à antiga omo à nova verade Conontarseá, aém disso, om os obstáuos soiais a obtu sidade espiritua e da indiferença; indiferença; e enontrará movimentos de etiismo susitados pea nova puraidade de verdade A busa, portanto, não é apenas seu Captulo
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próprio prinípio. prinípio . Ao reestruturar os ampos soiais em grande grande esaa em suas reações om a verdade verdade da ordem, ea mara o prinípio de uma nova ongu ração da verdade verdade na história Uma vez vez que a busa do inquiridor é aompana s ua onsiênia do evento omo um prinípio nas dimensões pessoa, da por sua soia so ia e história da ordem, ord em, o inquiridor eetivam eetivamente ente tem de narrar uma gran de estória É a estória de sua experiênia da desordem, da resistênia nee sus itada itada pea obseação de asos a sos onretos, de sua experiênia experiênia de ser arrastado arrastado na busa da verdadeira ordem por uma inunção proedente da reaidadeIss reaidadeI sso, o, a estória de sua onsiênia da ignorânia e do questionamento, questionamento, de sua s ua deso berta da verdade verdade e das onsequênias da desor dem irrestrita irrestrita a respeito da o r dem que experieniou e artiuou. O evento omo um prinípio é a estória de uma tentativ tentativaa de impor ordem a um badio de desordem. A estória estór ia da busa é a paavra paavra que evoa a ordem a partir par tir da desordem pea orça de sua verdade. Mas de que modo o ouvinte reonhee que a estória é verdadeira, de modo que, peo reonheimento de sua verdade, sea orçado a reordenar sua exstênia? Por que ee deveria deveria areditar que a estória é verdadei ra em vez de onsideráa a opinião partiuar de aguém aera da ordem de sua preerên preerênia? ia? Para indagações indagações desse tipo, há somente uma resposta possíve: para que a estória evoque om autoridade a ordem de um ampo soia, a pa avra tem de ser proerda om uma autordade reonheíve omo ta peos homens aos quais o apeo ape o é dirigido; o apeo ape o não possui autoridade autoridade omo ver dade a menos que ae ae om uma autoridade omumente presente na n a onsiên onsiên ia de todos, por mais inartiuada, deormada ou suprimida que a ons iênia possa ser no aso onreto. Usando a distinção heraítea do púbio e do privado, podemos dizer que o apeo não será mais que uma opinião privada (idios) a menos que o inquiridor enontre no urso de sua busa a paavra (lo gos) que eetivamente diga o que é omum (xynon) à ordem orde m da estênia estênia do homem omo um pareiro na reaidade abrangente; somente se o inquiridor aar o ogos omum da reaidade poderá evoar uma ordem verdadeiramente púbia. Ou, na inguagem do Gênesis, a estória da busa só terá a autoridade da verdade se estiver harmonizada om uma reaidade abrangente que é ea mesma uma estória de evoação pneumátia da ordem a partir da desord em O aráter de verdade, portanto, vinuase à estória em virtude de sua es trutura paradoxa paradoxa de ser s er tanto uma um a narrativa narrativa omo o mo um evento: ( 1 ) Como narrativa narrativa,, a estória da busa omunia omunia desobertas na ord ord da reaidade pea inguagem no modo da intenionaidade A narrativa humana reeres reeresee à reaidade tenionada no modo da oisidade. 48
e
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(2) (2 ) Como evento, evento, a estóia emege da eidades eidadesso; so; sua sua inguagem inguagem ati cua uma expeiência na metaxy dos movimentos e contamovimentos divi nohumanos no humanos A estóia é um event eventoo no qua a eaidade eaidadeIsso Isso se tona umino sa paa sua vedade Sob o aspecto dessa segunda estutua a inguagem da estóia não é naativamente efeencia, mas uminosamente simbóica Contudo, emboa essas estutuas da estóia possam se distinguidas, não devem se hipostaticamente sepaadas A estóia que pincipia no capítuo 1 do Gênesis não deve se hipostaticamente intepetada como uma naativa contada contada po um Deus eveado ou po um se humano inteigentemente imaima ginativo Ea é ambas as coisas, pois po is não é nem uma coisa nem outa; e ea tem esse caáte paadoxa na medida em que não é uma simpes naação de coi sas, mas, ao mesmo tempo, um simboismo no qua o pincípio humano da odem se tona tansúcido paa seu signicado como um ato e paticipação no Pincípio divino A estutua paticipativa do evento e o eato dee ofee cido na estutua efeencia efeencia da naativa são insepaavemente unos na estuest utura paadoxa paadoxa da estóia estóia
§6 A estória principia no meio
O pincípio que estivemos estivemos tentando tentando enconta é po m encontado, mas, ao encontáo, não chegamos a um m da estóia, pois a estóia da busca só pode se uma estóia vedadeia vedadeia caso o inquido patcipe existenciamen existenciamente te na estóia abangente contada peo sso po meio de sua epifania criadoa da estutua Expesso de modo cooquia: a estóia não pode começa a menos que comece no meio Aemais, esse paadoxo se apica não só à estóia do Gênesis, escohida como um exempo em nossa anáise, mas também à nossa pópia anáise, pois, em seu cuso, o compexo consciênciaeaiade, com sua constituição paadoxa de intencionaidadeuminosidade, que apaeceu pimeiamente pimeiamente no modo de uma eaidadecoisa eaidade coisa a se expoaa, teve teve de se aargado passo a passo até que a pópia anáise anái se se tonasse pate do compexo paadoxa Ee teve de se aagado, pimeiamente, po meio da incusão de uma inagem que é tanto conceitua como simbóica; si mbóica; o compexo então au mentou, expandindo expandindose se paa uma vedade dependente, dependente, para par a sua vaidade, da busca paticipativa da vedade; expandiuse, em seguida, quando o simbois mo da estóia se impôs, e a estóia, po m, passou ao simboismo de um pincípio pincípio que tem início no meio medida medid a que a anáise posseguiu, o com
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plexo plexo cresceu sem perder seu caráter paradoxal; longe longe de terminar como como uma u ma coisa sucientemente sucientemente analisada, ele atraiu a análise para sua órbit a. própria análise é paradoxal em sua estrutura. O amplo campo de implicações vinculadas a uma análise que é paradoxal em estrutura nos ocupará depois. Mas as implicações que emergem mais imediatamente de um um princípio princíp io que começa no meio concernem ao presente present e contexto contexto.. Será conveniente desdobrar as questões mais impo rtantes partindo partind o de sua formulação formulação nos termos termo s da experiência e da simbolização patônicas d a metaxy:
( 1 A estória da busca como o relato de um even evento to participativo participativo não se ori gina nem se desenrola na dimensão temporal dos objetos externos nem na dimensão mensã o de uma eternidade, de um tempo temp o divino divino fora fora do tempo, temp o, mas em algum lugar lugar no Intermediár Intermediário io de ambos, isto é, na dimensão simboizada simboizada por Platão como a metaxy A partir desse fator, fator, abrese abres e no paradoxo a visão visão sobre os prop roblemas dos vários modos do tempo. tempo . O fator fator é uma das razões experienciais que levaram Platão a simbolizar o tempo como o ekon móvel da eternidade. (2 A tensão entre o tempo e a eternidade, no entanto, não deve ser transtrans formada num objeto autônomo do discurso losóc lo sóco, o, pois isso fragmentaria agmentaria o complexo paradoxal hipostasiando a tensão participativa na desconsideração dos participantes participantes nos polos da tensão. tensão . Com uma visão dos participantes, participantes, seria preciso dizer o contrário: a estória da busca é um verdadeiro verdadeiro princípio da ordem no tempo externo porque simboliza a experiência do inquiridor de ser impelido rumo à ordem pela realidade divina fora do tempo; a busca é uma erupção da ordem desde o além do tempo. (3 (3 Conforme se acentuam um ou outro dos fatores, fatores, a estória então come ça no tempo ou não começa no tempo, e as duas posições contrad contraditór itórias ias são iguamente verdadeiras quando entendidas como impicações do complexo. O paradoxo das verdadeiras contradições tem suas raízes no paradoxo de uma linguagem linguagem que fala fala no modo da realidadecoi realidadecoisa sa das coisas coi sas que não são coisas coisa s no sentido e objetos externos; e o paradoxo da linguagem faz parte do paradoxo de uma realidadeIsso realidadeI sso tornando se luminosa para sua verdade verdade por meio de uma consciência que está sicamente s icamente situada no coro do homem embora esteja existencialmente situada na metaxy abrangente. ( 4) Expressar o paradoxo de uma estória que começa no meio nos termos da metaxy platônica, entretanto, não pode pod e ser a última palavra sore a questão; se fosse fosse,, não teríamos de nos envol envolver ver numa busca própria, mas poderíamos poder íamos simplesmente simplesmente reeditar os diálogos diá logos de Platão; Platã o; o mero fato fato de que nos referimos referimos 50
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à análise platônica no contexto de nossa própria análise sugere forçosamente que os problemas acerca do "meio não foram exauridos pelo simbolismo da validade da estória depende de seu princípio no meio, então, para metaxy Se a validade que nossa própria estória seja válida, válida, é preciso que tenha também também seu princípio no meio; e o meio no qual começamos como lósofos ocidentais quase no m do século d.C. não é o meio mei o no qual os autores autores do Gênesis G ênesis tiveram tiveram de começar sua estória por volta de 500 a.C. a. C.,, nem é o meio no qua qua Platão desenvolv volveu eu seu simbolismo. Assim, ao conduzir nosso questionamento, questionamento, encontra mos uma pluralidade de meios, validando uma pluralidade de buscas, contando uma pluralidade de estórias, todas elas com princípios válidos.
§7 A plu ral ida de dos dos meios
A pluralidade dos meios, gerando uma pluraidade de estórias verdadei as, foi observada como um fenômeno até onde remontam nossos registros escritos, no terceiro milênio antes de Crsto. , até onde remonta a própria observação, ai se encontra também a multiplicidade das variadas respostas a ela indo, em padrões convencionais, convencionais, da toleânca à intolerância, intolerância, da dú dúvi vida da nqurdora nqurdo ra à nderença nderença obtusa, das alegações mperas mpera s dessa dess a estóra como a única verdade à aceitação diplomática da coestência entre uma pluralidade de verdades verdades,, do ceticismo pragmático prag mático que se conf con formará à verdade verdade dominandominan te porque a ordem pacíca é preferível à perturbação da sociedade por pate de combatentes fanáticos pela verdade, passando por relativismos históicos que consideram a crescente pluralidade de meios uma prova conclusva de que a busca da verdade é inútil, até os extremos do niilismo radical. ra dical. ssas resre spostas convencionais, no entanto, embora conrmem, por sua recorrência milenar, a vedade da observação, pouco contribuem para a compreensão analítica da plualidade de meios como uma estrutura na realidade. Temos agora de formular formular a questão em continuidade com nossas reexões anterores sobre o simbolismo da estória. Se a verdade da estóa da busca depende de que esta seja um eento na ealidade abrangente, uma pluralidade de meios pode signicar: ( 1) uma pluralidade de realides abrangentes com uma correspondente pluralidade de meios, ou (2) uma pluralidad pluralidadee de episódios que ocorrem na mesma IssoestóIss oestória abrangente. A primeira possibilidade tem tem de ser s er descartada como despovida de sentido, pois p ois não temos experiência de uma realidade abrangente abrangente se
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não como sua abrangência com reação à reaidade e seu modo de coisidade coisida de realidades Isso transf transformaria o Isso Iss o em uma das coisas A fantasia de múltipas realidadesIsso abrangidas e requereria outra realidade abrangente; a fantasia abandonaria a análise da consciência, com suas estruturas de intencionalidade e uminosida de, e, com a análise exegética, sua base experiencial Se aceitarmos, então, a segunda possibidade, teremos de aceitar a reaidade de uma Iss oestória o estória que se narra por meio dos acontecimentos das buscas participativas da verdade e, com sua realidade, as implicações do simboismo paradoxa paradoxa O inquiridor, ao oferecer oferecer o relato de sua busca participativa, participativa, está conscienconsci ente de um Princípio aém do princípio e de um Fim além do m de sua estória Mas onde encontramos encontramos a base ba se experiencial experiencial para essa consciência con sciência de um Princípio e de um Fim maiuscuizados além do princípio e do m temporais da busca? A questão tem tem de ser suscitada, sus citada, pois o " além além da sentença precedente precedente obviamente não tem a nção de uma preposição acrescentando ao passado e ao turo do tempo no qual a estória estóri a é contada uma extensão de tempo tempo exterior, mas, antes, um símboo que expressa a participação da estória tempora na dimensão dimensão da reaidadeIsso reaidadeIs so forad foradotempo otempo Se esse for for o caso, porém, como o inquiridor experimenta experimenta um Princípio e um Fim que, onde quer que estejam, estejam, certamente não estão no âmbito de sua experiência presente? O probema foi explorado por Platão no contexto heênico da experiência, e ele descobriu a enigmática consciência presente que vaidará a inguagem de um Princípio e de um Fim na própria estrutura da busca Ademais, na exegese linguística da estrutura experimentada, ele desenvolve desenvolveuu o "além prepos pr epositiv itivoo como o símbo sím bo lo do Aém divinoimortal, o epekena de todas as coisas (ta onta) vivas, incuindo os deuses A presença do ém divino, do Nous formativo, é experi(parena) na ) como sua força criativamente mentada como presente em todas elas (pare criativamente formativa O Além não é uma coisa aém das coisas, mas a presença experimentada, a Parusia, da realidadeIsso realidadeIs so format formativa iva em todas todas as coisas coi sas A Parusia do Aém, experimentada experimentada no presente da busca, impõe portanto à dimensão do tempo externo, com seu passado, seu presente e seu turo, a dimensão da presença divina O passado não está simpesmente no passado, nem o turo está simplesmente no turo, pois ambos, ambos , passado pass ado e turo, participam na na pre sença do mesmo Além divinoiorta que é experientado no presente da meditação participativa do inquiridor Temos de falar, falar, por conseguinte, consegui nte, de um lo da presença presença que confere confere a todas as fases fases passado pas sado,, presente e turo do tempo extern externoo a dimensão estrutura de um presente ineével O uxo uxo da presença é a experiência da Parusia do Aém no tempo, o modo do tempo no 52
Om históa
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qual o Isso narra narra seu conto conto por po r meio dos do s eventos da investigação metaléptica, conferindolhe o presente indelével; é o tempo do Issoconto que exige expressão por meio do Princípio e do Fim maiusculizados maiusculizad os quando a presença prese nça do Além for simbolizada no relato da busca do inquiridor A metaxy, portanto, permanece sendo o símbolo que expressa validamente a experiência experiência da existência no Entre da reaidadeco reaidade coisa, isa, incuindo i ncuindo a localiza ção corpórea da consciência, e da émrealdade, mas certas ramicações de seu signicado signi cado são descobertas de scobertas quando o Além se torna mais claramente dife dife renciado Essas ramicações se estendem a todas as partes do compexo cons ciênciarealidadelinguagem ciênciarealidadelinguagem Acima de tudo, o Além é entendido não como uma coisa entre coisas, coi sas, mas é experimenta experimentado do somente so mente em sua presença forma tiva, em sua Parusia Em relação ao Além imortaldivino, mesmo os deuses anteriormente imortais agora se tornam coisas que derivam sua imortalidade de sua contemplação da realidade verdadeiramente imortal do Aém divino Testemunhamos os princípios de uma compreensão dos "deuses como uma inguagem que expressa a experiência da presença divina num modo mais compacto, e também como uma consciência de que a "imortalidade intermediária dos deuses não se dissolve em em nada quando os deuses são descobertos como uma inguagem compacta em reação à linguagem diferencada do Além Ademais quando o Além é plenamente entendido cmo uma nãocoisa, as coisas existente existentess afora afora os deuses podem po dem ser plenamente compreendidas compreendidas em sua coisidade Elas adquirem uma "natureza, entendida como a forma que receberam como sua própria p rópria mediante mediant e a presença formativa formativa do Além No entanto, essa natureza das coisas, essa rerum natura, pode então se tornar, com respeito às suas sua s características comparativame comp arativamente nte estáveis, um tópico autônomo de exporação; com efeito, tão autônomo que sua origem na presença formativa do Além pode ser esquecida e uma Natureza maiusculizada virá a assumir as nções da realidadeIs realidadeIsso so Essas várias várias ramicações, ramicações, e suas conse quências milenares, ocuparnosão em capítulos posteriores sobre a Parusia platônica e cristã, e sobre as transformações do símbolo Natureza Por en quanto temos de nos concentrar nos problemas que surgem mais imediatamente para a estrutura da busca da verdade §8 Coisidade defin defin ida e diversifi diversificaç cação ão ind ef i nid a
A distinção distinç ão entre as coisas co isas e um Além que confere confere a elas suas formas formas denidas perde a clareza que tem quando passamos pas samos dos objet objetos os externos (art (a rte ea a
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tos e organismos são os exemplos de coisas preferidos por Aristóteles) para a área área existencial da realidade na qual os símbolos sí mbolos das coisas cois as e suas formas formas têm sua origem, isto é, para o complexo experiencial que se torna aticulado no simbolismo consciência realidadeinguagem realidadeinguagem Esse complexo complexo da experiência e da simbolização representa uma classe de coisas cujas estruturas são reconhecíveis mas não têm o caráter de formas formas denidas de coisas cois as com um princípio e um m no tempo Deparamonos com um tipo de diversicação que não é o mesmo da reação denida, e denível, denível, entre gênero e espécie, o u entre uma espécie e os indivíduos indivíduos nela subsumidos, subsumidos , mas, antes, a de uma orma orma em processo de formação, ou em deciência de formação, com um Princípio e um Fim fora fora do tempo tempo ivemos de obsev obs evar ar a diversicação diversicação peculiar do comc omplexo plexo por po r meio dos do s modos mod os da compacidade e da diferenciação; diferenciação; a diversica diversica ção da compacidade por meio da linguagem linguagem do mito, por po r meio das constru ções mitoespeculativas mitoespeculativas de tipo cosmogônico, e por meio de mitoespeculações pneumaticamente diferenci diferenciadas; adas; a ulterior ulterio r diversicação dos do s tipos diferenci diferencia a dos de consciência por meio m eio das ênfases ênfases experienciais experienciais sobre a irrupção divina do pneuma ou sobre a busca noética em resposta a um momento divino; a diversicação desses vários tipos numa puralidade de culturas étnicas; no in terior das culturas étnicas, a diversicação diversicação por meio de personalidades e cam pos sociais; e, em resultado das diversicações pessoa e socia, a criação de campos históricos diversicados da verdade verdade E, no entanto, esse es se campo indenidamente nidamente diversicado, diversicado, om sua pluralidade de de princípios e ns, é deni den i damente reconhecível reconhecível como um campo de linguagens, linguagens, simbolizando simbolizando inteigivemente a verdade verdade da realidade reali dade em conformidade com a estrutura reconhecíve reco nhecíve do complexo Mais ainda, no interior do campo de diversicação indenida podemse discernir linhas denidas de signicado, como as inhas do progressivo co nhecimento nhecimento acerca acer ca do mundo das coisas e a crescente clareza clareza acerca da reaidadeIsso, a não menos ipotante dessas linhas tornandose manifesta no simbolismo que nos pemite pemite distinguir as coisas e o Além das coisas coi sas As linhas de signicado, ademais, não ocorrem como fatos cegos para si mesmos, a ser descobertos como tais so mente em retrospecto retrospecto pelas gerações posteriores, mas ocorrem ocorr em como eventos acompanhados da consciênc co nsciência ia de um avanço, que é ao mesmo tempo tempo a consciênci cons ciênciaa de uma busca prévia que não alcançou o avanço Consequentemente, ambas as buscas passam a uma distânci relexiva em reação a uma consciên con sciência cia que se torna a fonte fonte dos critérios pelos pel os quais a verda de da busca será julgada Por f os critérios reamente emergem da história 54
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da busca à medda med da que esta se torna torna relexivamente relexivamente intelgíve intelgívell para sua própria estrutura nas experiências exstenciais exstenciais simbolizadas pelo complexo complexo consciênciarealidadelinguagem. ciarealidadelinguagem. Deste modo, m odo, a presente análise conrma a arma ção que iniciou este estudo sobre Ordem e hstóra: "A ordem da história emerge emerge da históra da ordem Mas Ma s o que signica signica "emergr? Saímos do processo process o da busca, anal, e che gamos a resultados nos moldes de conceitos intencionalistas? Emergirá por m uma verdade que tenha o caráter de uma generalização ou uma abstração de uma multiplicidade de casos individuais?
§9
Parusia formativa e deformação
A s questões tocam um problema crucial crucial nerente nerente à análise d a consciência exstencial, exstenc ial, a tentação inerente que é o fardo fardo de todo inquiridor, inqui ridor, a tentação tent ação de deformar deformar o Além e sua s ua Parusia Parus ia formativa, formativa, como são s ão expermentados e simbo simbo lizados na respectiva investigação, mediante a transformação do Além numa coisa e sua Parusa na imposição de uma um a forma forma denida à realidade. A tentação afeta não só a presente análise, mas é uma força constante no processo milenar da busca da verdade. ecordarei algumas de sua manifestações rfe ridas em contextos anterores. Há as construções mitoespeculativas imperiais de uma história unilinear que é considerada como alcançando seu Fim divino no m presente da estória do especulador; especul ador; esse é o tipo que se estende da Lista do ei suméria até a especulação imperial hegeliana. Quando o Além divino, então, se torna incipientemente diferenciado pelos profetas israelitas, um Isaía Isaí a pode pod e se entregar entregar à fantasia fantasia mágica mágica de forçar forçar o Fim da d a Isso Iss oestória estória sobre sobr e o m de uma guerra com a Assíria Assíri a por meio de um ato régio de fé fé que trans gurará gurará as condições pragmátcas pragmátcas da guerra na vitória vitória nal da realidadeIs so; esse tipo de especulação metastática, como a denominei, permaneceu novamente uma constante nos movimentos metastáticos de fé do século X de nossa noss a era. Quando a transguração transguração por meio de um ato régio de fé não ocorre e os desastres políticos chegam a um ponto insuperável, o tipo metastático de especulação especulaç ão dá lugar então ao tipo apocalíptico, apoc alíptico, que espera que a desordem de magnitude catastróca termine por intervenção divina. E, quando a intevenção divina não ocorre, o tipo gnóstico se s e emparela com o tipo apocalíptico e a ele se segue, construindo a gênese do cosmos com suas catástrofes de domi nação ecumênicoimper ecumênicoi mperial ial como a consequência c onsequência de uma queda pscodamáti pscodamáti
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ca no Além, a ser agora revertida pela ação dos gnósticos com base em sua compreensão (gnose) pneumática do drama. Foi um erro começar com o Princípio, e o m da estória gnóstica a conduzirá conduzirá ao seu Fim. Fi m. A estória estóri a dos simbolismos gerados gerad os pelas perturbações da consciência existencial tencial possui poss ui um fascínio fascínio próprio, própr io, mas m as não nã o devemos deixar deixar que seu charme obscureça seu caráter deformador, ou a correlação entre as estruturas deformadas e a estrutura da deformação. O cosmos não desaparece apenas porque há sonhadores gnósticos por aí; seus sonhos são eventos no interior do cosmos que querem abolir; e nós ainda teremos de viver no cosmos quando os vários vários movimentos movimentos sectários apocalípticos e gnósticos completarem seus re spectivos cursos. Se situada no contexto da realidade experimentada, a reevocação cação dos casos iluminará a tensão entre as estruturas conceitualmente deni das e as a s estruturas indenidamente indenidamente diversicadas que constitui constitui nosso noss o interesse no momento. Os símbolos símbol os enumerados enumerado s podem ser interpretado interpretadoss como uma lista de casos individuais a ser subsumids no conceito geral de uma perturbação da consciência, talvez da nosos da alma no sentido clássico; e, se pararmos de pensar nesse ponto, eles permanecerão como com o tal lista, lista , a ser conscienciosamente relatada numa "história das ideias positivista. Se, contudo, não se parar de pensar aí, a reevocação erá comprendida como uma "estria dos símbolos deformadore gerados gerado s em paralelo com c om a diferenciação diferenciação formativa formativa do Além nas culturas étnicas do Oriente Médio dos impérios cosmológicos e do Povo Eleito. A reevocação, longe de ser se r um mero relato de casos indiferentemente indiferentemente iguais igu ais sob um um título geral, conta a estória da crescente resistência consciente aos princípios que chegam ao m sem alcançar o Fim, Fim , culminando na fantasia fantasia de um princíprincí pio que conduzirá o Princípio a um m. m . No contex contexto to da estória, portanto, os casos partilham a diversicação que caracteriza a busca da verdade. Paralelamente à história diversicada da verdade e da conciliação com sua ordem, e intimamente relacionada com sua substância, parece transcorrer uma história diversicada da lsidade e da desordem. Se agora indagarmos se o reconheci reconheci mento da reevocação como uma "estória torna sem sentido a sua concepção como uma lista de casos individuais de um tipo geral, a resposta respo sta terá de ser: si si e não. Os símbolos s ímbolos enumerados são s ão de fato fato casos individuais de um tipo geral de deformação, deformação, reconhecivelente reconhecivelente do mesmo tipo que prevalece prevalece nos contextos helênico, helenístico, cristão e moderno; mas, ao mesmo tempo, eles são, em todos esses contextos, contextos, partes de uma "estória "estória que transcorre em paralelo paralelo com a estória da busca diferenciadora diferenciadora da verdade. A coisidade c oisidade intencionalista intencionali sta 56
Odm
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dos casos é inseparável de um complexo de estruturas que abrange a diversicação da busca. O que "emerge da análise, portanto, não é nem a coisidade intencionalista nem a diversicação, mas um complexo que abrange ambas. Esse complexo na reevocação requer que façamos mais algumas alg umas reexões.
§10 Resistência existencial
Veremos as estruturas que governam o complexo se considerarmos que a estória reevocativa reevocativa dos casos ca sos revela um movimento de resistência existencial à existência numa numa realidade na qual qual as "coisa "co isas, s, incluindo inclui ndo o homem e a socieda socieda de, chegam a um m no tempo sem chegar ao seu Fim fora forado dotempo. tempo. Não se questiona a verdade verdade da realidade; resistese resistes e a ela. Temos de distinguir, portanto, a resistência à verdade verdade e a concordância ou a discordância acerca da simbolização ótima da verdade experimentada. Aqueles que resistem são seres humanos, dotados do mesmo tipo de consciência dos pensadores que estão envolv envolvidos idos na busca da verdade; sua exeriência da realidade é a mesma dos pensadores pensad ores inquisitivos; inquisiti vos; eles não negam neg am que a realidade efetivamen efetivamente te ossua ossu a a estrutura estrutura simbolizada pelos inquiridores neumáticos neumáticos e noéticos. no éticos. Deves Devesee salientar que frequentemente se negligencia que os deformadores concordam com os envolvidos envolvidos na busca da verdade em que a realidade não é exaurida pela coisidade no tempo. Aqueles que resistem estão tão conscientes quanto os profetas e lósofos do movimento da realidade para além de sua estrutura presente; presente ; e têm também a consciênci a de que a realidade se move não só para um turo turo das coisas, cois as, mas rumo ao Além delas. Simbolismos mais recentes da resistência deformadora, como a "transcendência ara o turo (Transzen denz n de Zukun Zuk un) ),, revelam por sua própria formulação formulação a distinção disti nção que retendem obscurecer; tampouco se deve esquecer a inimizade contemporânea entre determinados representantes do "positivismo e ativistas ideológicos. Uma vez que aqueles aqueles que qu e resistem não discordam da verdade verdade à qual resistem, a questão experiencialmente crucial entra em foco: por que resistem a uma verdade que não negam nem podem mudar? E quais são as fontes experienciais que conferem à resistência tal força de signicado a ponto de tornarem na uma força constante na história? Os motivos da resistência têm uma superfície superfície de obviedade. Seus partidários estão insatisfeitos com a carência de ordem que experimentam em sua exstência pessoal e social. Medida pela "medida invisível de Sólon, a realida
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de na qual eles vivem, muito visivelmente, não se coforma à forma exgida pela força ordenadora divina do ém. A estória de sua existência não é a es tória que a realidadeI realidadeIsso sso quer contar. Na base da insatisf i nsatisfação ação experimentada estão os o s info info rtúnios gerais que aligem a existência humana, enumerados por Hesíodo como a fome, o trabalo árduo, a enfermidade, a morte prematura e os malefícios que os mais acos têm de sofrer nas mãos dos mais fortes. Esse potencial geral de insatisfação pode ser s er exponencialmente agravado pelas pelas perturbações da existência pessoal pesso al e social por meio de eventos com efeitos efeitos históricos histór icos em massa. massa . A essa ess a classe de eventos pertence uma variedade de fenômenos. Da perspectiva demográca, terseia de considerar os grandes movimentos populacionais envolvendo migrações e conquistas, igualmente conturbadores se pacícos ou violentos, e igualmete conturbadores para para conquistadores e conquistados; conquistados ; além além disso, disso , reduções súbitas da população po pulação causadas por epidemias, epidemias , fome fome em massa mas sa causada pela disseminação de pestes animais e vegetais, e aumentos da população aci ma do nível nível de subsistência proporcionado pelo potencial econômico e técni co do lugar e da época. Da perspectiva perspectiva políticop políticoprática, rática, terseia terse ia de considerar a vasta destruição das culturas étnicas por parte dos empreendedores impe riais da era ecumênica e a subsequente subsequente ascensão das civilizaçõe civilizaçõess dogmáticoimeriai imeria i desde o naufrá naufrágio gio dos impérios ecumênicos. Quanto Q uanto ao período mom oderno, terseia de acrescentar a criação do diferencial de poder entre a civilização ocidental e todas as outras outras civilizações mediante as revoluções inte lectual, cientíca, comercial e industrial no Ocidente, assim como a explora ção do dif di ferencial a limites globais; o declínio declíni o do poder e da ordem ocidentais devido aos conitos internos internos ocasionados pela ascensão dos grandiosos nacionalismos e de movimentos ideológicos igualmente grandiosos; e a resistência das sociedades socieda des civilizacionais civilizacionais não ocidentais oci dentais à destruição de suas próprias culturas por um ecumenismo ocidental global. Nos casos concretos, portanto, há amplas razões para estar insatisfeito com a ordem da existência. Os resistentes estão prondamente cientes da discrepância discrepâ ncia entre a desordem que têm de experimentar e a ordem que perde per de ram, ou que qu e tentam tentam desesperadamente manter, ou que julg j ulgam am estar além de qualquer possibilidade de ser se r alcançada; alcançada; eles estão desapontados com a lentidão do movimento na realidade rumo à ordem que experimentam como a verdadeira ordem requerida pelo ém; eles são moralmente incitados, incita dos, e inlamados, pelo infortúnio imposto pela lentidão do movimento transgrador na realidade; e as experiências desse tipo podem se intensicar na convicção 58
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de que algo está ndamentalmente errado com a própria realidade, se ela sempre prejudica o movimento rumo à ordem que supostamente seria o seu sentido. Nesse ponto, quando a resistência à desordem se transforma numa revolta contra o próprio processo da readade e sua estrutura, a tensão da existência formativa no movimento e no contramovimento divinohumano da metaxy pode ruir; a presença do Além, sua Parusia, não nã o é mais experimentada como uma força força ordenadora ecaz, eca z, e, consequentemente, con sequentemente, o inquiridor inquirido r da verdade não pode mais contar uma estória que faça parte da estória contada pela realidadeIsso. No extremo da revolta na consciência, a "realidade e o "Além se tornam duas entidades separadas, duas "coisas a ser magicamente manipuladas pelo homem sofredor com o propósito de abolir inteiramente a " realidade e regiars e no "Além, ou o u com o propósito propósi to de impor a ordem ordem do "Além à "realidade. A primeira das alternativas mágicas é preferida pelos gnósticos da Antiguidade; a segunda, pelos pensadores gnósticos modernos.
§11 Imaginação
A análise, embora busque os motivos superciais dos partidários da resistência até o extremo de sua expressão em operações mágicas, não pode ser conduzida sem esbarrar constantemente no estrato da resistência, isto é, na sua fonte na estrutura da própria consciência inquiridora. Na profundeza da inquirição, inquirição , a verdade formativ formativaa e a falsidade deformadora deformadora estão mais intimamente relacionadas do que a linguagem da "verdade e da "resistência sugeririam. Pois a "verdade não é, como a linguagem supercial sugere, algo que está aí, a ser aceito, rejeitado ou ao qual resistir; imaginar a "verdade como uma coisa deformaria a estrutura estrutura da consciência consciê ncia assim assi m como a transformação transformação em coisas dos símbolos "realidade e "Além para propósitos de manipulação. A verdade verdade tem sua realidade nos símbolos símbolo s gerados pela inquirição, e a inquirição tem sua realidade na metaxy dos movimentos e contramovimentos divinohumanos. Os símbolos, por conseguinte, surgem da resposta humana ao apelo da realidade, e a resposta é atribuída com seu caráter como um evento na realidade a que responde. Nesse ponto, pon to, será útil introduzir introduzir na análise o termo termo "imaginação . O even even to, podemos pode mos dizer, dizer , é imaginativo imaginativo no sentido de que o homem pode encontrar uma via de passagem de sua experiência paticipativa da realidade para a sua expressão expressão por meio de símbolos
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Se, contudo, usamos o termo "imaginação, sancionado por seu uso na linguagem dos lósoos desde a Antiguidade, para denotar essa habilidde de encontrar uma via de pasagem das experiências metalépticas às imagens dos símbolos expressivos, a estrutura paradoxal do complexo consciênciarealida consciênci arealida delinguagem nos obriga a ormular certas questões com respeito ao objeto e ao sujeito da imaginação. Se os símbolos imaginados expressam a experiência da realidade, expressarão a realidade experientada pelo homem como um algo, ou expressarão a experiência como um evento na realidade abrangente? E, quant ao seu sujeito, a imaginação seria uma "aculdade humana de criar símbolos? Ou, em lugar disso, teríamos de dizer que a existência de uma via que conduz da experiência metaléptica à simbolização revela revela a realidade como internamente imaginativa e, na medida em que os símbolos pretendem ser "verdadeiros, como internamente cognitiva, de modo que a realidade abrangente, e não o homem, tornarseia tornarse ia o sujeito dotado de imaginação? imaginação? Segundo nossa análise, nenhuma das alternativas oerecidas pelas questões pode ser armada com exclusão da outra; o paradoxo da consciência governa também a imaginação. A imaginação, como uma estrutura no processo de uma realida de que se encaminha para sua verdade, pertence tanto à consciência humana em sua localização corpórea como à realidade que que abrange o homem corporalmente mente situado como um parceiro na comunidade do ser. Não há verdade verdade sim bolizada sem o poder imaginativo do homem de encontrar os símbolos que expressarão expressarão sua resposta ao ap elo da realidade; realidade; mas não há verdade verdade a ser si bolizada sem a realidadeIsso abrangente na qual ocorrem as estruturas tais como o homem com sua consciência consciênci a partici participativ pativa, a, as experiências experiências de apelo ape lo e resposta, a linguagem e a imaginação. Por meio do poder imaginativo do homem a realidadeIs realidadeIsso so se encaminha imaginativa imaginativamen mente te rumo rum o à sua su a verdade. verdade. Entretanto, sendo governada pela estrutura paradoxal do complexo consciênciarealidade, a imaginação oerece ao homem imaginador um certo tipo de saída da realidade pela qual é governado. Já que esta mos agora suciente mente amiliarizados com a diversicada variedade dessas saídas, não serão necessárias maiores elaborações. Podemos nos concentrar na onte onte das saídas na tensão entre a orça imaginativa e a realidade na qual ela ocorre, entre a imagem imagem da realidade e a realidade realida de cuj cuj a imagem imagem ela supostamente supost amente retrata. Em virtude de sua responsividade imaginativa, o homem é um parceiro criativo no movimento moviment o da realidade rumo à sua verdade; e essa e ssa orça orça criativa mente ormativa é passível de soer uma perversão deormadora caso o parceiro ceir o criativ criativoo se imagine como co mo o único ún ico criador da verdade. A expansão ima 60
históra
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ginativa do poder participativo no poder único torna possível o sonho de obter poder último sobre a realidade por meio do poder de criar sua imagem A distância inerente na tensão metaléptica metaléptica pode ser s er obscurecida ao se s e permitir que a realidade rea lidade que se revela revela na verdade imaginativa imaginativa dissolvase dissolvas e imagina tivamente tivamente numa verdade verdade que revela revela a realidade Estamos Esta mos tocando tocand o o potencial de deformação que foi discernido, desde a Antiguidade, como um vício hu mano subjacente a símbolos tais como hybrs, pleonexa, alazonea tou bou, superba superba vtae, orgulho da vida, lbdo domnand e vontade vontade de poder No pe ríodo romântico, o vício encontrou sua mais notável caracterização na "declaração do bacharel no Fausto: "O mundo mu ndo não existia existia antes que eu o criasse A imagem do mundo se torna o próprio mundo Por meio de sua imaginação, podemos p odemos dizer, o homem pode po de se exoimaginar exoimaginar e exoabranger exoabranger a realidade abrangente A perversão imaginativa da imaginação participativa num poder autono mamente criativo permaneceu ua constante na história, por melhor que suas manifestações tenham sido observadas, descritas, diagnosticadas, criticadas, dramatizadas, desaprovadas, anatematizadas, ironizadas, ridicularizadas e satirizadas Até onde podemos discernir analiticamente, ela não desaparecerá no turo, pois a perversão imaginativa não é um erro num silogismo ou sistema sist ema que possa ser s er eliminado eliminado para sempre uma vez que que tenha sido descodesc oberto, mas ma s um potencia pot enciall no jogo de forças forças paradoxal paradoxal na realidade no curso de seu movimento rumo à sua verdade O movimento rumo à verdade sempre resiste a uma fa falsidade lsida de Todo pensador p ensador que está es tá envolvido envolvido na busca da verdade resiste a um simbolismo recebido que ele considere insuciente para ex pressar verdadeiramente verdadeiramente a realidade de sua su a experiência responsiva Para visar a uma verdade mais verdadeira, ele tem de exoimaginar os símbolos até então imaginados; e na armação de seu poder imaginativo ele pode esquecer que está exoimaginando símbolos símbolos da d a verdade, verdade, mas não o processo pro cesso da realidade realidade no qual se move como um parceiro Aquele que resiste, inversamente, embora possa ser dominado por sua lbdo domnand domn and a ponto de se imaginar grotes camente o criador cria dor de um mundo na verdade última, não precisa em absoluto absoluto estar errado ao perceber as insuciências da ordem e da simbolização que incitam sua cólera cól era O pensado pens adorr envolvido envolvido na busca formativa formativa é um ser humano acometido pelas pela s forças forças da resistência r esistência autoarm ativa ativa em sua alma tanto quan to sua contraparte, aquele que resiste à estrutura paradoxal da consciência realidade, realidade, é acometido pea verdade da realidade realidade Consequentemente, um movimento de resistência, caso alcance clareza sobre suas motivações motivações experienciais experienciais C
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e elabore a estória de sua busca deormadora, pode contribuir substanciamente para a compreensão compre ensão do paradoxo paradox o na estrutura estru tura ormativ ormativaa à qual esiste, esis te, enquanto enquanto os deensores deensores da verdade podem cair nas várias armadihas preparadas por sua própria resistência autoarmativ autoarmativaa e, desse modo, modo , contribuir subs tanciaente para uma compreensão compreen são das da s orças orças da d a deormaçã deormação. o. § 1 2 Os símb olos refle reflexi xivo voss Distância-lembrança-esquecimento
A análise investigou a resistência à verdade até at é o ndamento ndamento que qu e tem te m em comum comu m com a resistência à fa falsidade, até at é seu ndamento ndamento na imaginação asseras sertiva do homem como uma orça na realidade. O poder da imaginação, entre tanto, embora assertivo da verdade, não é necessariamente autoarmativo. O pensador envolvido envolvido na busca da verdade verdade pode permanecer, permane cer, ou se s e tornar, ciente cie nte da estrutura estrutur a de sua busca. Ele pode estar consciente de seu estado de ignorância ignor ância acerca da verdadeira verdadeira ordem e estar ciente de que uma consciência cons ciência da ignorânignorân cia pressupõe a apreensão de algo cognoscível cognoscível alé de seu presente pres ente estado de conhecimento; ele pode se experimentar cercado por um horizonte de verdade cognoscível rumo ao qua pode se mover, ainda que não o alcance; ele pode se sentir sent ir impelido a moverse moverse,, e pode sentir sent ir que está se movendo na direção certa ao moverse rumo ao Além do horizonte que cria o horizonte; em suma, ele pode estar consciente de seu s eu papel participativo participativo no processo proces so da experiência, da imaginação e da simbolização. Ele pode descobri a dimensão da consciência que foi foi implicada, impl icada, e com requência requência reerida, reerida, na presente análise, análi se, mas que qu e ainda não se tornou tor nou explicitamente explicitamente temática a distância reexiva reexiva da consciência consciênc ia de sua própria participação na realidadecoisa realidadecoisa e na realidadeIsso. O pensador pode ser tentado, mas não é orçado, a acentuar essa participação assertiva na simbolização imaginativa imaginativa da verdade numa num a ultimidade autônoma autoarma tiva; ele não precisa deorma deormarr o princípio de sua busca num Princípio qu quee traga o F de todos os princípi os. os . Ee pode lembrar sua experiência experiência dos movimenmovimentos e contramovimentos na metaxy como a realidade da qual emergiram suas visões assertiv as sertivas as no interior da verdadeira ordem, e ele pode expressar sua lem brança por meio de símbolos sí mbolos relexivos relexivos tais tai s como a tensão da metaxy, os polos da tensão, as coisas e o seu Além, a realidadecoisa realidadecoisa e a realidadeIss realidadeIsso, o, o huma no e o divino, a intencionalidade e a luminosidade, o paradoxo consciência reaidadelinguagem e o complexo participaçãoarmaçãoautoarmação. 6
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Os símbolos enumerados ocorreram com equência na presente análise e zeram que nós, oportunamente, suscitássemos a questão de se constituem conceitos que tencionam uma realidadecoisa, ou símbolos que expressam a realidade realidad eIss Isso, o, ou nada mais mais que elementos de uma uma fala fala vazia vazia questões que tinham de permanecer em suspenso na ocasião. Estamos agora listando os símbolos como manifestações de uma consciência que é estruturada não só pelo paradoxo da intencionalidade e da luminosidade, mas talvez por uma consciência do paradoxo, por uma dimensão a ser caracterizada como uma lembrança reexivamente distanciadora. É a dimensão que Platão simbolizou expressivamente, expressivamente, embora ainda de modo compacto, como co mo a anamnesis noéti ca. Essa terceira dimensão da consciência, todavia, não nciona automaticamente como uma força formativa na busca existencial da verdade. O pensa dor, é verdade, não pode abolir a distância reexiva de sua consciência em relação a sua própria estrutura existencial, mas, em sua lembrança, ele pode esquecer imaginativamente essa ou aquela parte do evento paradoxalmente complexo; e quando um pensador, quaisquer que possam ser seus motivos, esquece seu papel como como um parceiro no ser, ser, e, com esse papel, o caráter metaléptico de sua busca, ele pode deformar o poder assertivo de imaginação lembrado em sua busca imaginativamente imaginativamente no poder único da d a verdade. A lembranlembra nça imaginativa do processo, a lembrança tencionada por Platão, implica o potencial de esquecimento imaginativo. Os termos termo s usados no parágraf parágrafo precedente prece dente para expressar a experiência da distância reexiva na consciência são novos. Eles derivam sua validade do contexto da meditação anamnética como o evento do qual emergem imaginativamente. Em nossa época, porém, isso não é suciente para tornar sua validade convincente. Eles estão expostos aos malentendidos convencionais resultantes da deformação das exposições meditativas em proposições sobre coisas, da fragmentação dos complexos experienciais e simbólicos em suas partes e da hipóstase das partes em conceitos denicionais referentes a coisas deníveis. deníveis. Algumas observações, portanto, portanto, serão oportunas.
1 Su a va dad e n cntex cntext t da me dta çã
A primeira questão é a validade conceitual dos símbolos na medida em que emergem da meditação anamnética. Não há esquecimento imaginativo sem lembrança. O algo esquecido no ato do esquecimento não é um objeto
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externo perdido, ou negligenciado, ou inacessível no oento do ato, as a estrutura da existência inevitavelente presente, sibolizada pelo cmplexo consciênciarealidade, o complexo complexo da realidadecoisa realidadecoisa e da d a realidadeIsso, realidadeIss o, das coisas e do seu Alé. U partidário iaginativo iaginativo da resistência resistên cia pode estar até ais acentuadaente ciente da realidade existencial à qual resiste do que u crente complacente e conforista, coo observou Santo Agostinho; ele pode se lembrar lembrar muito be do que quer esquecer. esquecer. Não há, adeais, lebrança ou esqueciento sem a distância reeva em relação ao paradoxo da existência experientado; tampouco há algo a ser esquecido ou lebrado sem a cons ciência existencial à qual pertence os atos na distância reeva. E, por , não há consciência existencial existencial se a realidade realidade na qual ela está cons ciente de ocorrer, estendendose estendendos e essa realidade à corporalizaç corporalização ão da consciência no h omem, à realidade realidadecoisa coisa e torno da coisidade do corpo humano, e à realidadeIsso com sua força divinamente forativa. A análise, por conseguinte, é um todo coerente gerando um coplexo coerente de síbolos que confere aos síbolos individuais a s ua validade contextual contextual.. Logo, os síbolos individuais não deve ser deformados ao ser imaginados coo conceitos referindose a "coisas; o todo não deve ser fragmentado em entidades independentes dele um jogo jo go de especialização especialização "ontológica que se tornou socialmente dominante desde a invenção do temo "ontologia no século XVII. Isso não signica, no entanto, que a análise coo um todo esteja esteja acia de críticas: erros substantivos, caso tenham ocorrido, deve ser expostos e corrigidos. Tampouco signica que o "todo da análise sej sej a exaustivo: exaustivo: ele pode po de,, em cada ponto, ser expandido em maiores detaes. detaes. Tampouco Tamp ouco é a análise, esmo que se mostre sustentá sustentável vel e seus pontos principais, a últia palavra no assunto que explora: explora: sua orientação é deterinada por seu princípio a partir p artir do sim boliso do Princípio. Ela terá de se suplementada suplementada por explorações analíticas analíticas que partam de outros pontos na estrutura da consciência, como por exeplo as experiências e simbolizações do Alé ou do Fim, ou as Visões de um Todo da realidade Tais editações supleentares conduzirão a noções que não foram contempladas na presente análise.
2 Sua va ida de n cntext cntext das equiva ênci as hi stóricas
A segunda questão é a validade dos do s símbolos no contexto de suas equivalências históricas. Os síbolos são novos novos,, mas a experiência que necessita necess ita da 64
Om e s
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anáise dierenciadora não é. Com eeito, o esorço de lidar com a variedade de seus aspectos é uma constante milenar milenar no processo da busca da verdade. verdade. Para o presente propósito, não precisamos recuar até antes da exegese de Platão do complexo lembrançaesquecimento. Sua análise é "noética no sentido especíco, mas ainda compacto, de uma meditação dominada pelo simbolismo do Nus como o "terceiro deus depois de Cronos e Zeus, deus que ormará ormará agora, na noa noa situação histórica, his tórica, a ordem ord em da existência existência por p or sua presença, sua Parusia, na consciência participativa do homem; estamos na junção ju nção em que a análise noética começa com eça propriamente propri amente a se dierenciar dierenciar da experiência e da simbolização míticas compactas da reaidade. Nessa situação de transição, Platão expressa a experiência do esquecimento por meio do símbolo ania convencionalmente traduzido por "loucura, que az que a ênase ênase recaia na desordem des ordem da existência existênci a daquele que resiste resist e e não nos atos atos de esquecimento imaginativo causados por ea. O resistente cupado de ania é um homem que não não se s e lembra de seu papel como um parceiro na comunidacomu nidade do ser, que conseguiu se tornar inconsciente de sua consciência da participação inquiridora no Além divino, no Nus e que, consequentemente, pode transormar transormar sua participação ass ertiva ertiva numa autoarmação autoarmação . O homem que resiste a sua ormação ormação por po r meio do Nus divino deorma a si mesmo; ee se torna um tolo. O símboo a n ia porém, não sobreviveu sobreviveu no discurso osóco; i or ainda, devido à sua compacidade, tornou se praticamente intraduz intraduzíve íve para ua íngua moderna. Se o Nus or traduzido como razão, sua negação tem de se tornar a desrazão, para e a associação a ssociação do simboismo nusania seja seja reservada. Esse uso, porém, seria inguisticamente ineiz, pois o símboo "razão soreu soreu,, desde a época de Platão, modicações m odicações substanciais de signicado no decurso dos movimentos da teologia cristã e do racionaismo iuminista A teologia cristã desnaturou o Nus platônico degradandoo imaginativamente numa "razão natura, uma onte da verdade subsidiária da onte preponderante da reveação; mediante um ato de esquecimento imaginativo a tensão reveatória na visão platônica do Nus como o "terceiro deus oi ecipsada, a m de obter para a greja o monopóio da reveação. as a história teve a sua vingança. A razão razão não reveatória, imaginada peos teóogos teó ogos como como uma serva serva tornous tornou see uma mestra não não assertiva. Na sequência histórica, histórica , a razão razão não revereveatória imaginada ima ginada se tornou a real real razão razão antirrevelatória antirrevelatória da revota revota iuminista contra a greja A resistência ao poder socia das instituições autoarmativas inteectuamente inertes motivou os atos de esqueciento imaginativo ue ; I O
píp píp
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eclpsam a verdade noétcoreelatóra preservada nas doutrnas eclesiástcas que se tornaram nexí nexíves. ves. Além dsso, uma vez vez que os resstentes lumnados não podem po dem gir mas que os outros o utros da estrutura da conscência, conscê ncia, eles têm de se aproprar da auordade da verdade noétca para sua resstênca a ela; na orma de várias deologas, a resstênca à verdade noétca, entendendose como a resstência à rraconaldade, tornouse a onte legtmadora denitiva da verdade revelada. revelada. O monop mo nopólo ólo usurpado usu rpado da revelação revelação mgrou das nsttuinsttu ições çõe s eclesástcas eclesástcas para os estabelecmentos deológcos que as sucederam, sucederam, chech egando aos "poscionamentos " poscionamentos revelatór revelatóros os por meio de atos de destrução vo vo lenta lenta no s movimentos movimentos de terrorismo contemporâneos. contemporâneos.
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Di stâ stâ nci a refexiva refexiva
A terceira questão é a dmensão da própria dstânca reexiva, com seu poencial tanto de lembrança como de esquecmento. Seu signicado derenciado terá cado claro ao longo da presene análse como uma tercera dmensão da conscência. A estrutura estrutura da consciência, simbolizada pelo com plexo consciênciarealidadelnguagem e pelo paradoxo da ntenconalda de e da luminosidade, da realidadecoisa e da realidadeIsso, não está sim plesmene "ali como a estrutura de um objeto nio a ser ocasionalmente descoberta. descoberta. Ela não é uma "cosa a ser ou não descrta, mas tem sua presen ça reexi reexiva va na própria própri a consciência. Qualquer Qualquer que possa ser o modo da cons cência na pluralda pluraldade de de sua diversicação diversicação quer apareça no regstro da compacidade e da dierencação, quer no da ormação e da deormação , está reexiv reexivamen amente te presente para s i mesmo em sua smbolzação. Ademas, a presença reexiva não se conna às nstâncias isoladas da conscênca como entdades echadas. echadas. Como vimos, a pluraldade das nstâncias diversi diversi cadas ca das o o observad obs ervadaa e a observação nduz u a respostas reexvas, e os even tos de dierenciação não estavam simplesmente presentes na conscência reexiva, reexiva, mas vnham vnha m acompanhados acompanha dos a reexão ree xão sobre o enômeno enômeno da die rencação rencação e sobre as novas conguraç ões da verdade na hstória hstóri a por ele cra das Qualquer que que possa ser em últma análse análse a ordem da hstóra, há uma históra histó ra da ordem porque a verdade verdade da conscênca está documentando documentando a s mesma como um proce sso hstórco p or meo da reexv reexvdad dadee da consciênc onsciênca smbolzadora. A hstóra da conscênca, como a ormule, é internamente ment e cogntva. 66
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I a a
Digressão sobre o resgate dos símbolos
O esquecmento imagnativo deforma a consciência. A consão da in guagem guagem na esteira dos do s movimentos movimentos mienares é a sínd rome de uma u ma desordem deso rdem q evouiu evouiu na sociedade ocidenta contemporânea contemporânea a proporções de um estado de conscência conscência estabeecido, estabeecido, no sentido de pubicamen pubicamente te aceito sem esque cer a extensão goba goba da desorde em razão da dinâmica de poder do d o ecume ecume nismo ocdenta. Se S e queremos romper romper a inconsciência púbica, temos de anasáa e, desse modo, trazêa à conscênca: temos de embrar seus atos históricos históricos de esqueciment esquecimento, o, a m de identicáos como atos de esquecimen to; então, temos de embrar o compexo paradoxa paradoxa conscênciareadadein guagem como o critéro da embrança e do esquecimento; e, para reconhecer o compexo compex o paradoxa paradoxa como o critério critér io da verdade verdade e da fa fasidade, sida de, temos te mos de d d ferencar a dimensão de sua distância ree reexiv xivaa que se encontra encontra compactamente impcada na anamnesis patônc patôncaa no prncípio prncípio de todo todo osofar osofar noénoético. tico . Somente Som ente quando o compexo compexo distânca reexiv reexivaaembrançaesq embrança esquecimento uecimento está sucientemente diferenciado e articuado é possíve resgatar os símboos que foram historcamente desenvovdos para descrever os fenômenos do es quecmento quecmento de seu seputamento seputamento historiográco historiográco como "deia "d eias, s, "opnões "o pnões ou "crenças, para decdr quas dees anda podem ser usados na consa stuação presente e restituíos à sua nção egítma egítma no contexto noético. Aguns embretes embretes e sugestões: ( 1 O termo anoia deve votar a ser usado porque expressa do modo mais caro o estado de esquecimento como uma deformação da conscência noéti ca. A tradução por "desrazão o u "irraconaidade é no momento m omento inutiizáve inutiizáve peos motivos anterormente apresentados. A tradução por "oucura, preferida peos cassicistas, é correta, mas perde a reação com o Nus. Ea tem ainda a desvantage desvantagem m de contar com a "oucura pea qua a versão da Bíba Bíb a do rei Jaime traduz o hebraco nabala a "toice de negar a existência de Deus, com sua ênfase na constituição pneumática da consciência. As traduções grega e atna de nabala como moria e insipientia também também não sugerem suger em versões utiizáveis. Contudo, devese notar que, em seu uso compacto, Patão faz que o termo anoia abarque também o nabala pneumático. (2) (2 ) Os termos " desordem e "pert "p erturbação urbação da consciência consciên cia que que frequen frequentetemente uso traduzem a nosos o u nosema de Ésquo e Patão, assim como a inguagem médica de Patão morbus an animi imi a "doença da mente, de Cícero. A inguagem se orna totamente contundente quando ee aerta para a morbdez noética.
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No Górgias (480) (48 0) ele fala fala da nosema nosem a tes adikias a "doença da injustiça, que, se não for curada a tempo, pode se tornar um câncer incurável da ala (hypou 6) , um homem pode faze fazerr que sua ala ala se inalon kai aniaton aniaton Nas Leis ( 7 1 6), me (phlegetai chegando a um estado de inação (exartheis autoarmativa, por meio da arrogância, do orgho devido à riqueza ou à posição socia, ou à beleza do corpo, ou do feor juvenil, estado no qual o hmem crê não mais precisar de orientação, e sim ser capaz de guiar outros, e, como resultado, carreta carreta a ruína para si e para a sociedade. Em tais passagens pode se perceber que Platão tateia à procura da linguagem que tornará os frequentemente ob seados fenômenos fenômenos da desordem pessoal pess oal e social inteligív inteligíveis eis como uma u ma doen� ça da consciência noética. (3 Trezentos anos antes, após as subevações da conquista de Alexandre, Alexandre, dos reinos diádocos e da expansão imperial romana, a morbidez noética da situação prece ter se tornado uma obviedade obviedade muito discutida. Em seu s eu Tuscu lanae disputationes (V, 23 2 3 32 ), um Cícero pode fala falarr com rmeza rmeza da morbus animi identicando identicandoaa como uma aspernatio rationis uma "rejeição "rejeição da razão, razão, e discutir os sintomas d a doença. Entre suas variadas variadas manifestações, manifestações, ele men men ciona a ganância incansável, a avidez por status social, so cial, a efeminaçã efeminação, o, a gula, o vício em guloseimas e petiscos, a embriaguez de vinho, a irascibilidade, a an gústia, o dese de fama e de econhecimento público, a igide de atitudes, e medos tais como o medo medo de contato com outros seres humanos, humanos , como a misoginia e a misantropia. A lita é sucientemente atemporal para ser também moderna, embora se possam acrescentar alguns itens tais como o vício em drogas, muito discutido por Platão nas duas formas do vício em substâncas químicas, e o vício em constructos sofísticos da falsidade, ou a disseminação da ornograa e das ideologias ideologia s modernas, que têm sua conexão íntima bem demonstrada demonstrada plo marquês de Sade em sua Philosophie dans dans le boudo b oudoir. ir. ( 4) Embora a conepção ciceroniana da morbus e de seus sintomas seja digna de aimentar o pensamento dos psiquiatras que atuam com modelos imanentita imanentitass da psique p sique e do comportamento humano, ela não deve ser aceita de modo acrítio. acrítio. Isso signicaria ignorar ignorar as enormes diculdades da psicoo psicoo ga estoica Pathos e o Lgos no pano de ndo, assim assim como como as obse obs eaçõe açõess satírics de Horácio sobre os resultados estoicos. Contudo, a linguagem da "doença e da "desordem tem sua sólida ndamentação na exegese existen existen cia dos tragediógrafo tragediógrafo e historiadores helênicos que experimentavam experimentavam a desor des or dem pessoa e social de sua época como c omo uma perturbação perturbação da consciência, e na exegese de Platão, Plat ão, que concebia seu osof o sofar ar como uma persuasão persua são terapêutica, 68
I E a da d
como um esorço de saão p ara curar a desordem pneumátca e noétca da aspernatio atio ra psque. Não Nã o podemos prescndr sso, dado que entendemos entendemos a aspern reerda aos atos de esquecmento esque cmento magnato que tento derenderentionis como reerda car, assm como aos a os seus enômenos. enômenos. (5 ) Nos N ossa sa rca experênca experênca contemporânea contemporânea de tas atos, de seus enômenos e de suas consequêncas consequêncas parece exercer alguma pressão para encontrar a ln guagem que expressará expressará a experênca. Eu uso com equênca a expressão "Se "Se gunda ealdad ealdade, e, crada por obert Musl e Hemt He mtoo on Doderer, para p ara denotar os constructos constructo s magnatos magnatos dos pensadores deológcos deol ógcos que querem ecpsar a readade da conscênca exstencal. Além dsso, em seu Daemonen Doderer desenoleu o símbolo a Apperzeptionsverweigerung da recusa a perceber, aspernatio rationis ration is cceronana que, em seu sgncado, se aproma muto da aspernatio no sentdo de um ato delberado de esquecmento magnato. No uso cotdano, obsero anda o aparecmento de expressões como "conscênca seeta e "obtusdade deensa (cujos autores não conheço), reerndose, em lnguagem lnguag em polda, a uma aredade de enômenos enômenos desordenados desordenado s que ão dese a tortuosdade ntelectual dos atstas atstas polítcos, polítcos , passano pass ano pela semlterareda de dos tendencosos tendencoso s oportunstas prossonas pros sonas e pelo mas prondo anaabeanaabetsmo mposto pelo sstema educaconal, educaconal, chegando chegando até a pena estupdez. (6 Por Po r m, temos e lembrar a sentença de Arstóte Arstóteles: les: "Toos os o s homens desej desej am saber por natureza. A sentença é o símbolo crstalno que dá níco ao grande estudo relexo da conscênca, o ato de lembrar seu âmbto esde a percepção sensoral até a sua partcpação no Nous dno. Ea dá níco à procura da erdade da readade (tes arches theoria como a busca pea arche pel o prncípo da gênese como tes kinemos (ou a arche tes geneseos de Platão), pelo um movmento ormato. ormato. Se S e essa ess a sentença oss ossee retrada de seu contexto noétco, sera rdcularzada como uma armação emprcamente asa, pos obvamente vamente são muto poucos os homens ho mens que desejm desejm conhecer, e não entregarse à construção de Segundas eadades, e que, obcecados por sua obtusdade deensa, se recusam a perceber a realdade. Se, porém, não entendermos a sentença teralmente, o que destrura sua aldade noétca, ela expressará a abertura conscente de um pensador perante o paradoxo da conscênca exstenca; e, ademas, smbolzará essa abertura como o potencal de "todos os homens, anda que o potencal seja demasadamente deormado por meo de atos de esquecmento. Com Deux sources de de la morale et e t de la la relig religio ion n de Bergson, o smbolsmo da "abertura e do "echamento, da âme ouverte e âmee ose ose tornous da âm tornou see uma parte p arte eetamen eetamente te derencada derencada da lnguagem lnguag em da
I O pnp d prnp
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losoa que nos permitirá falar inequivocamente dos estads exisenciis de lembrança e esquecimento A pesquisa dos símbolos, adequados e inadequados, deve ser suciente para elucidar a consão linguística na qual trabalhamos, assim como a necessidade de resgatar resgatar tais símbolos, quando tenham sido desenvolv desenvolvidos idos com êxito, salvandoos do destino de ser tragados pelas máximas letais indiferenciadas das "ideias e "opiniões "op iniões,, restituindo restituindoos os à sua condição condiç ão oéica.
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Odm hi ói
I Em a da o rdm
íl
Dstânc efexv versus dentd ntd e ef ef exv
odemos ser breves quanto ao signicado da dimensão relexiva no contexto contexto de nossa própria análise. O simbolismo da " distância distância relex relexii va, porém, foi formulado em oposição, e como correção, ao simbolis mo da "identidade relexiva desenvolvido pelos ósofos idealistas alemães em sua grande tentativa de diferenciar mais adequadamente a estrutura ana mnética da consciência consciência em seus aspectos pesso al, social e histórico. Es se signi cado corretivo do símbolo "distância em relação ao símbolo "identidade requer maior elaboração.
§ 1 A revolu revolu ção al em ã da da ccon on scênc ia
O propósito prop ósito dos pensadores alemães era formati formativo. vo. A m de recuperar recuperar a base experiencial da consciência, eles queriam remover as camadas de incrus tações proporcionais acumuladas ao longo dos séculos de pens amento amento segun do o modo intencionalista sujeitoobjeto. sujeitoobjeto. No século VIII, esse modo culmi nou numa nova onda de sistematizações denicionais e proposicionais da metafísica, metafísica, da ontologia e da teologia que tornaram o método intencionalista de lidar com as estruturas da consciência consciênc ia convincentemente inconvincente A deformação da consciência por meio da "metafísica e da "ontologia foi o alvo explicitamente atacado por Hegel por meio de sua Wissenscha Wissen scha der Logik [Ciência da Lógica]. A tentativa de recuperação, contudo, oi seriamente pre
I Dtân a flxva flxva versus nta flxva
1
juicaa ju icaa pea oça oça e taição que o hábito e pensa nos moes a eaiaeai aecois e coisaa havia havia aquiio, uma taição que oi oi aina ai na mais otaecia otaecia n época peo sucesso as ciências natuais, peo pestíio a ísica ísica neoniana e, o que oi e especia impotância paa os pensaoes alemães, po sua legitimação razã o pu ra e Kant como o moeo a "expeiênia po meio a Crtica da razão Devese estaca a posição e a nção ambivaentes a Crtica nesse contexto. Ao esclaece o signicado a expeiência expeiênc ia espaciotempoa, espaciotempo a, é veae, a Crti havia paa a "Razão mais mai s o que a sica; a áea ca não eixou úvia e que havia a ealiaesso havia sio, se não estabeecia, ao menos novamente eno caa como a áea a "Razão que não poia se aequaamente expessa po meio a apicação o natuerliche Erkenntnis" [conhecimento natual, o pensa em categoias o tip o sujeitoobjeto. Mas oi pecisamente a caactei zação o moo sujeitoobjeto como o na tuerliche Erkenn Erkenntnis" tnis" inquestioná ve e ominante, e também o poundo sentimento e que a ecupeação a base expeiencia "inatua a losoa ea uma evolução evolução e popoções co penicanas, penica nas, que evelou a oça oça a taição que tinha e se supantaa sup antaa.. Nessa situação e deteioação losóca não é e supeene que Kant tivesse i culdae paa enconta a linguagem que se aj aj ustasse ustass e ao seu se u esoço esoço evouci evoucio o náio. Com eeito, a m e enota o "mais que a ísica eve enconta na "Razão, ee não pôde senão cunha o símboo Ding-ansich [coisaemsi]. Dao que a consão o amso símboo mesmo hoje aina não é sucientemente pecebida, até one vejo, não seia impópio saienta que "emsi a coisa não é uma uma "coisa, "coi sa, mas mas a estutua a a ealiae ealiaesso sso na consciência. Os poblemas técnicos geados peo símboo, toavia, não constituem nosso inte esse no momento; antes, evese expoa o caáte o símbolo como um sintoma as pessõ pe ssões es que zeam que a tentativa tentativa e ecupea as expeiências movesse movesse a consciência existencia existencia paa a posição posição e uma "coisa. "cois a. A dominância a ealiaecoisa na imaginação simboizaoa a época eteminou o omato omato dos poblemas como sugio su gioss no pocesso poces so e ecupeação da estutua estutua a consciência. Se S e os "ato "atoss a consciência, consciência , o ponto p onto e patia da Wissenschaslehre [Doutina a ciência e 1794 e Fichte, ossem um objeto a se expoado, seia peciso que houvesse um sujeito que zesse a expoação, e, se houvesse um sujeito, ele teia e te uma consciência eetino eetino sobe a consciência. Qual seia então a eação ente ente a consciência o sujeito e os "atos "atos a consciência consciênci a po po ea exploaos? O pobema a imensão eex va a consciência havia sio euzio à eação ente ois atos a consciência. Como uma soução paa esse pobema, no entanto, a simpes constução e 2
I a a a e
um ato relexivo relexivo da parte parte do sujeito se s e tornaria mais um "ato "ato da consciência co nsciência a ser reetido por um outro outro ato de um outro suj suj eito. A construção co nstrução puramente intencionalista teria dissolvido a integralidade da consciência existencial numa cadeia indenida de atos subjetivos. Se a integralidade osse preservada, as condições intencionalistas sob as quais o problema havia sido ormulado re quereriam a ienticação do sujeito suje ito reexivo reexivo como o Ich do homem com o h da consciência exstencial. Ich idêntico a si mesmo oi então imaginado não como mais um fato da consciência, mas a orma transcendental da consciên cia, imediatamente evidente num ato não da "experiência, mas da "intuição intelectual. Uma vez que que nessa identicação dos dois doi s hs porém, a ênase da construção recaía no sujeito relexivo, e que o ato reexivo reexivo havia sido concebi do por Reinhold, o preecessor de Fichte em Iena, em seu Satz Sat z des des Bewusst seins sobre o modelo sujeitoobjeto, o intencionalismo não participativo do ato relexivo relexivo poderia usurpar a autoridade autoridade da consciência consci ência participativa1 • Para denotar esse novo tipo de consciência deormada, deormada, os o s pensadores ae mães desenvoveram o símbolo "especulação. processo histórico da cons ciência ciên cia,, com sua autoridade internamente cognitiva, oi oi abandonado abando nado em avor avor de uma "especulação com autoridade externa que permitiria que o pensador tomasse tomass e sua posição posi ção imaginativa num ato relexiv relexivo oespec especulat ulativo ivo além do pro cesso. A tensão da existência na metaxy havia sido eclipsada; o patônico Além da realidade divina encarnarase no "além da imaginação do especulador. Consequentemente, a especulação podia se proclamar a revelação última da consciência existencial existencial e, nessa capacidade, capacidade, a orça orça que determinaria toda his tória utura. A história da ordem havia sido transormada numa ordem da história cuja verdade tornarase inteligível por meio do esorço do especula dor e, uma vez que que sua verdade havia havia se tornado inteligível, inteligível, podia ser condu con du zida à sua conclusão na reaidade de acordo com o Sistema da Ciência do es peculador. A realidade experimentada experimentada e simbolizada pela existência consciente de todos os homens seria substituída pela Segunda Realidade da especulação; o princípio histórico históri co do Sistema Sis tema especulativo viria a ser o verdadeiro verdadeiro Princípio Princípi o conducente ao verdadeiro Fim da história. Questões reerentes reerentes à estrutura da consciência do próprio especulador, as questões reerentes à verdade por ela Para ma discssão mais completa do desenolimento de Fichte er Ulrich CEE Geschichte des Selbstbewusstseins: Der rsprung des speklat speklatie ien n Problems Probl ems in Fichtes Fich tes Wissens chlehre on 794-95 Den Haag 974 As notas de rodapé de m busc d ordem foram preparadas por Pal Caringella , :
I Dtâa fxva fxva versus dtdad fxva
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corporalizadas nos termos da lembrança e do esquecimento, não eram permitidas. Este último requerimento, necessário para proteger os esforços especulativos contra questões demasiadamente óbvias, foi elevado à posição de um postulado po stulado explícito por Karl Marx. A criação da imaginação especulativa como a nova fonte da verdade na história foi de fato fato um acontecimento revolucionário. revolucionário . omo sabemos por po r nu merosas declarações de einhold, Fichte, Schelling, Hegel, Friedrich Schlegel e Schiller, os atores do acontecimento interpretaramno como a variante ale mã da revolução geral que se dava no nível prático na América, na França e nos Países Baixos Baixos (epública ( epública Batava Batava de 1 795 795 Eles Eles derivaram a intensidade de seu fervo do sentimento de participar de uma revolução da consciência no nível da história universal. Além disso, com uma coloração nacionalista desse fervor, os pensadores alemães estavam convencidos de que sua própria revo lução do "espírito era superior às revoluções pragmáticas paralelas, porque alcançava alcançava mais radicalmente a prondidade prondi dade da consciência consci ência e, por conseguin cons eguin te, teria, a longo prazo, um efeito prático mais duradouro. Numa carta de 28 de outubro outubro de 1 808, 808 , Hegel escreveu a eu e u amigo amigo Niethammer dizendo estar estar a cada dia mais convencido de que a obra teórica efetua mais realizações no mund mundoo que a obra obra prática "uma vez que o âmbit âmbitoo da percepção percepção Vors tellung] é revolucionado revolucionado,, a realidade realidade não pode resistir . E um dos mais astutos obseadores do acontecimento, acontecimento, Henrich Heine, em sua Contribução histó ria da religião religião e dalosofia da losofia na Alemanha prevê prevê que a "revolução no espírito espíri to seguirseá seguirse á da "mesma revolução revolução no âmbito âmbito dos fenômenos fenômenos.. pensamento, prossegue pross egue ele, "precede "prec ede as ações assim assim como com o o raio precede o trovão trovão;; o trov trovão ão tardará tardará porque os alemães se movem desajeitada e morosamente; moros amente; "mas quando o ouvirdes estrondar como nunca antes estrondara na história universal, sabereis: chegou o trovão alemão Embora o acontecimento seja historiogracamente bem conhecido nos mais ínmos detalhes, sua análise crítica ainda dea muito a desejar. Com efeito, efeito, ela é tão insuciente insu ciente que não temos sequer sequ er um termo comumente aceito para caracterizar a estrutura do evento e, com sua estrutura, seu âmbito, as debatemse na linguagem símbolos criados pelo próprio acontecimento. Tra 2 Para as declaraões representatias de einhold Fichte Schiler Hegel e Scheling er er M AR Nturl supernturlism New York 97 348-356. Para a declaraão de Hegel a Br ief fe on u n d n Hegel Hegel Hambrg '52 , Niethammer er Johannes HEER ed) Brie 253 Para Para a citaão de Heine er Hermann F RE aimond PN eds) Heines Werke in Fuenfehn Teilen Berlin Berlin [ sd ] parte parte 9 26
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E a da rde
dicionalmente, reerimonos a ele como a Icphilosophie [Filosoa ou Identitatesphilosophie [Filosoa da identid identidade] ade],, ou como a Lógica ltc ltc do Ser desenv desenvolv olvida ida por egel egel como seu "Método maisculizado; maisculizado; e o s e tais termos é justicado desde que permaneçaos cientes de que pertenc à atonterpre tonterpretação tação dos grandes pensadores aleães. Seu emprego parecrá p arecrá enos eno s justicado, porém, se recordarmos recordarmos que a valida validade de analítica analítica dos term s o qe está em discussão, e que os termos aparecem nas polêmicas internas ento e invalidam parcialmente uns aos outros. Não estaremos e terren re se usarmos usa rmos autocaracterização autocaracterização abrangente abrangente de "idealismo transcendent transcenden t , pois po is o uso convencional de "idealismo excluiria do evento o "materialism e arl arx. arx. Contudo, para que que o sistema marxiano seja seja incluído talvez talvez co o primiro estampido do trovão mtaórico de Heine , a lingage s "is mos, e, com ela, o grande conito entre o "idealismo e o "materiaismo, tornase irrelevante. A relevância analítica passaria aos jogos envovendo o símbolo símbolo "Ser. "S er. Teríamos de entender entender as as táticas marx marxanas anas de identicar o " Ser que determina a história com as Produktionsverhltnisse [elações e produ ção], pondo de pé o "Ser idealisticamente especulativo de Hegel, co m jogo intelectual possibilitado pelo uso qestionável, por parte de Hegel, do símbolo "Ser como o Princípio de seu Sistema. Se, então, admitirs que a estrutura do evento evento é anaiticamente anaiticamente um certo tipo de jogo envolven envolvendo do sím s ím-bolo "Ser, do qual o caso marxiano é um exemplo, poderemos notar, com novo interesse, que, no século X um pensador alemão do nível de Martin Heidegger pôde, ao menos por certo tempo, entregarse à antasia de permtir que o "Ser "Ser osse osse orçado orçado numa nova Parusia na realidade realidad e pela eclosã n acional acio nal de um movimento movimento populistaracial. populista racial. E, se tivermos de entender as Produktions verhltnisse marxianas e o nacionalsocialismo temporário e Heidegger como jogos igualmente deormadores, jogados segundo as regras da especlação de Hegel sobre sobre o "Ser, " Ser, o event eventoo assumirá proporções até então então insuspeitas. insuspeita s. As proporções permanecerão incertas enquanto não tivermos clarez acerca dos critérios a ser empregados para julgar a dimensão do evento. Mas por que qu e soremos soremos dessa dess a al alta ta de clareza atualmente, atualmente, duzentos anos depois depo is de sua eclosão? A questão se impõe de orma premente, pois os primeiros contemporâneos não aceitam de modo algum a revolta espiritual em seus próprios termos, as são impelidos a azer comentários sarcásticos. Heine não estava sozinho ao reconhecer seu signicado revolucionário, um signicado que dicilmente dicilmente poderia ser negligenciado, negligenciado, já que qu e oi oi proclamado alto e bom bo m som pelos próprios própr ios autores dos "Sistemas; " Sistemas; nem estava estava sozinho ao azer azer troça é
J Dtâa flxva vrsus ta fxva fxva 7
de suas gotescas impicações. Jean Pau, po exemo, exem o, logo oi incitado pea cômica discepância ente o Ich especuativo de Fichte e a consciênci de um homem de seu eu numa existência copóea, e satiizoua esplendidamente em sua Clavis cht chtiana iana de 1804, emboa expessando tavez uma admiação iônica pea quaidade estética da oba de Fichte. Quato décadas década s depois, Kie egaad empeendeu seu ataque sumáio à existência especuativa chtiana e hegeiana em nome de um existenciaismo cistão, desenvovendo em suas "migaas osócas a impotância anaític anaíticaa de símboos como a angústia, o instante (ou momento) e a existência que se tonaam símbolos dominantes com os pensadoes existencialistas do sécuo X. E uma anáise penetante, sustentada pelo omidável apaato históico de um teóogo competente, oi conduzida po Fedinand Chistian Bau em sua oba Die Christliche Gnosis [A gnose gnose cistã cistã , de 1 835, 83 5, na qua qua situa situa a Religionsphilosophie de Hege no con con texto dos movimentos gnósticos desde a Antiguidade. Havia sido undada, potanto, uma ampla base sobe a qua outras anáises cíticas podeiam te sido constuídas. Po que, então, o evento pemaneceu pemaneceu opaco apesar de tudo? As azões seão encontadas enco ntadas nas ambiguidades da esistência esis tência peviamente peviamente discutidas. Aqueles que esistem à vedade noética não são necessaiamente seus inimigos; peo contáio, podem esistir aos simboismos deomados pevaecentes em seu ambiente socia soci a e tenta ecupea a vedade obscurecida obscu recida po tais simbolismos. Entetanto, ees mesmos podem se tão intensamente aetados aetados pea desodem d esodem pevaecente a ponto de sua s ua tentativa tentativa de ecupeação, ecupeaçã o, ainda que seja seja eminentemente eminentemente bemsucedida em outos aspectos, se condu zida segundo o mesmo estio de defomação autoamativa que motivou sua esistência. A amação imaginati imaginativa va na ciação ciação de novos no vos símboos pode te de caega o ônus de uma nova autoamação, e o desejo de enconta novos símbolos pode decina no desejo de domina a eaidade simboizada. simboizada. novo simbolismo tonaseá então uma imposição ditatoia nos mesmos moldes que suscitaam a evota conta os simbolismos pecedentes. Esse é o poblema do caso aemão. Um ataque abangente, soidamente detahado e histoicamente cognoscível aos síboos que pedeam seu signi cado a tenta tentativ tivaa de ecupear "a expeiênci expeiênciaa da consciência da qual os símboos símboos emegentes emegentes deiva deivam m seu signicado sucumbe à deomação deomação devidevido ao desejo de domina a expeiência recobada nos modes da eaidadecoisa. A ambiguidade ambiguida de da omação omaçãode deomação omação num novo níve de dieenciadieenciação expeiencial é a azão pela qual a expoação analítica do acontecimento pemaneceu inconclusiva até hoje. Aceitando a ealização cítica em seus pó 6
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pios pio s temos, aiscamo aiscam onos nos a cai cai na amadilha de sua defomação; defomação; ejeitando inteiamente o esultado defomado, defomado, incoemos i ncoemos no isco i sco de pede a conquista cítica. A saída paa a diculdade não passa po volumosas exposições e comentáios sobe sobe os Sistemas S istemas em sua expansão; a análise tem de de se concenta na estutua estutu a peculia de um popósto pop ósto fomativo fomativo defmado que seve de pin pi n cípio paa a constução dos Sistemas, e o pincípio ambíguo não pecisa se extaíd extaídoo a pati de sua su a aplicação aplicação nos no s Sistemas, Sist emas, mas deve deveáá se encontado encontado nas declaações declaações pogamáticas pogamáticas d seus autoes. Os constutoes do Sistema dentidade, especialmente Hegel, dominavam seu poblema; eles sabiam o que queiam e o expessaam com uma claeza que apenas o componente defomado de sua empeitada diminui. diminui . Eles petendiam cia, cia, como como fomulou fomulou HeHe gel em sua Fenomenologia uma Wissenscha der Eahrung des Bewusstseins experiência da consciência. consciênc ia. Com o m de ilumina a estu uma Ciência da experiência tua da ambiguidade, apoiameei em declaações epesentativas da Vorrede [Pefácio] e da Einleitung [Intodução] paa a oba pogamática de Hege.
§ 2 H eg e g e e l
Hegel queia etabelece etabelece uma "ciênca da expeiência expeiência da conciência . A declaação pogamática detemina as questões que têm de se indagadas no cuso da análise: análi se: em que medida o pogama teve êxito êxito?? O que Hegel entendia po "expeiência? Quais expeiências expeiências estavam estavam incluídas incluídas em sua su a análise? Quais foam excluídas? E de que modo mo do a vontade de pode defomadoa defomadoa deteminou as inclusões e exclusõ exclusões? es? 1 Sstema vru tensã exst exstenc enc a
O pincípio sobe o qual se apoiam as constuções ambíguas é fomulado po Hegel nas pimeias páginas da Vorrede (12 A vedadeia gua (wahre Gestalt da vedade vedade seá encontada na foma foma de um "sistema cientíco cientí co HeH egel se popõe a apoxima a "osoa de sua "vdadeia gua, de modo A fórmla e Hege ma Cêna a eperêna eperêna a onsêna apar ee no na e sa Einleitung à Phenome Phe nomenolog nologie, ie, 74 74 a eção e Hoester oas as referênas à Fenomeno logi nas págnas segntes em respeto a essa eção 4 r Voegeln falee antes e regr a seção Hegel 11" este apítlo
I Dtâa fxva fxva versus ta fxva fxva
que ea possa abandonar seu nome de "amor ao conhecimento e se tornar "cnhecimento real real . Despojada D espojada de termos equívocos equívocos cm "conheciento e "ciência, "ciência , a proposta propo sta hegeiana hegeiana de superar a deormaç deormação ão da osoa, oso a, doorodooro samente óbvia óbvia sob a crítica iuminista, iuminis ta, signica a aboição da osoa os oa amor à sabedoria, a tensão erótica eróti ca rumo ao Aém divino, divino , um amor que parece nunca acançar acançar seu obj obj eto, esse processo pro cesso indenido que nunca chega ao m, terá de ser conduzido ao seu Fim pea p ea sabedoria possuíd poss uídaa na orma orma do conhecimento conhecimento absouto, por uma Wissenscha acima do amor inconcusivo. programa de uma osoa que dá um Fim à osoa oso a é o mais reuzente reuzente sintoma da con são inteectua predominante na época. Peo viés crítico, temos de dizer: o programa programa exc excui ui a experiência da consciência existencia existenciall da existência existência na tensão da metaxy , da "experiê "experiência ncia da consciê consciência. ncia.
2 A ambgudade da daétca
Se a tensão da existência não é uma constante empírica na estrutura da consciência, o que, então, é realmente experimentado? A resposta é dada nas páginas nais da Einleitung à Fenomenologia (6975) A consciência deve ser concebida n modo sujeitoobjet; ea é consciência de ago (etwas. Numa primeira abordagem, o ago experimentado experimentado é a realidade em si s i (an sich. Entre tanto, numa segunda abordagem, quando no processo do conhecimento o algo se revea dierente dierente dquio que se creditav cr editavaa que osse, o Ansich da realidade se torna um Ansich para o sujeito que experimenta r es; por trás do Ansich para a consciência aparece uma segunda realidade que é an sich para si mesma. A consciência tem agora dois objetos (Gegenstnde o "primeiro Ansich" e "o segundo, das Füres-sein dieses Ansich" (73) Então, ao descobrir o "segundo obj obj eto, a consciência descobre que sua própria subjetividade subjetividade modicouse modicous e em reação ao primeiro sujeito, que experimentara o objeto como o primeiro convertendosee num segundo sujeito que se experimenta como estan Ansich convertendos do em movimento. "Esse movimento movimento dialético que a consciência exerce em si mesma, reat reativ ivoo tanto ao seu saber como ao seu objeto, objet o, na medida em que dee surge seu novo verdadeiro verdadeiro objeto, objet o, é aquilo que qu e é propriamente eigentlich] chamado de experiência" (73) Esse movimento, adverte Hege, não deve ser conndido com o movimento do conhecimento avançando ao níve da também convencionamente chamada experiência, na qual a verdade baseada na observação de uma coisa pode ser externamente asicada pea observação coni 8
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I E a da ord
tante de outa coisa. novo objeto não suge como um novo objeto exteno, des Bewusstseins mas mediante uma "convesão da consciência ( Umkehrung des nsere Zut Zutat at;; mediante o "acés (74) (74) A Umkehrung um "acéscimo nosso (u nsere cimo, a "sucessão " sucessão das expeiências expeiências da consciência eleva elevase se a um pocesso cieníco; a sucessão não é tal pocesso pocesso cientíco para a consciência do "pimeio nível da expeiência expeiência no no modo sujeitoobjeto sujeitoobjeto "que contemplamos (74) (7 4)
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A defrma ç ã da prgg
A ambiguidade da formaçãodeformação na "expeiência de Hegel, assim como seus meios de expressão, expressão, está apaente nas nas páginas pecedentes. As estutuas que ele tenciona esclarece por po r meio de suas elexões sobre o Ansich e o Für-es são reconhecíveis. Elas são o paadoxo paadoxo da intencionalidadelumino intencionalidadelumino sidade e o complexo simbólico consciênciaealidadelinguagem. consciênciaealidadelinguagem. As diculdi culdades que Hegel enfen enfenta ta tonamse tonam se tangíveis no uso do símbolo " Umkehrun que ecoda a periagoge do pisioneio da cavena de Platão, o seu volvese das sombas somba s na paede paed e paa ascende à luz. Heg el está na posição do prisioneio, abertamente em evolta contra as sombas na cavena de sua época , sejam ela ela deformaç deformações ões doutinai da teologia, teologia , deformaçõ deformações es proposicion propos icionais ais da metafísica ou o u da ontologia, o intelectualismo agucioso, agucio so, o criticismo critici smo ou o ceticismo de segunda classe, a exubeância extaticamente fantasiosa, a admonição edicante ou a elevação sentimental e ieetida. Até aqui, o movimento de Hegel é igual ao platônico. Se, poém, buscamos a mesma luz blhando do Além que foça (anangkoito dietamente ou po um mediado, o pisioneio a se via, ecebeemos ao invés a infomação de que a periagoge é unsere Zutat um acéscimo ou adendo adendo nosso. nosso . A periagoge não é uma resposta assetiva, mas uma aço autoamativa. Nesse ponto, a interpetação tem de se tornar linguisticamente pedante, pois poi s a ambiguidade da fomação fomaçãodef deformação ormação se manifesta manifesta na ambiguidade ambiguida de da linguagem de Hegel.
4 A nversã da frma ç ã e da defrma ç ã
Se a Umkehrung é uma Zutat um acéscimo, tem d e se acescida a algo que existe existe sem o adendo. adend o. que é então essa coisa que existe existe em independência? independênc ia? No
I Dtân a rflxva rflxva ersus nta flxv flxvaa
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contexto de Hegel, é a "experiência no modo do prmero Ansich a "experiência que permite tratar a simbolzação luminosa da realidadeIsso realidade Isso no odo da intencionalidade como uma ciência das coisas dadas a um sujeito. É a natürli che Erkenn Erkenn tnis em sua aplicação deormadora deormadora à realidade realidade Isso. Iss o. Ao A o aceitar a de ormação da consciênciareaidade consciênciar eaidade como a "primeira experiência, o caso cas o pato lógico se torna o modelo pelo qual as estruturas da consciência serão medidas; as Segundas Realidades deormad deormadas as tornamse tornams e a "primeira realidade realida de à qual a ormação acrescentarseá como um adendo; a ordem relaciona! da ormação e da deormação oi nvertida. Essa inversão peculiar deve ser vista como uma marca distintiva distintiva da situação históric hist órica. a. Ela é sintomática do grau em que a experiência e a simboização da consciência estencial haviam se tornado inconscientes na consciência pública do debate intelectual intelectual da época. épo ca. A situação da osoa por volta de 1800 era deplorável, legitimando a revolta das mehores inteligências, inteligências, mesmo que a revolta revolta culminasse em sua própri pr ópriaa deormação. deormação.
5 A nguagem prnmna prnmna
A linguagem linguagem proominal proo minal usada para identicar o agente no processo da ao no menos questionável. A conversão um acrscimo unsere". Passando do pronome possessivo para o pronome pessoal: quem é o "nós que acresce? Na Parábola da Caverna, Caverna, é o homem em sua existência pessoal e so cial quem se volta volta para pa ra a luz, respondendo resp ondendo em sua s ua busca da verdade à atração do Além divino. Quem é então o "nós de Hege? Seria o homem, em sua busca da verdade, encontrando encontrando a verdade por si mesmo sem a atração do divino? Ou O u o Deus quem atrai? Todos os homens se votam votam ou apenas apenas Hegel? E, se or apenas Hege, ele se volta por si própro ou é atraído por alguma outra orça? Todas essas questões maniestamente exercem sua pressão nas declarações programáticas de Hegel, mas nenhuma delas é diretamente respondida. A linguagem pronomina é habimente empregada para ocultar o que está realmente sucedendo. Hegel não pretend ser o único ósoo a ter experimentado a Umkehrung; pelo contrário, ele reconhece que a Umkehrung está presente onde quer que uma voz cética se levante contra um simbolismo osóco ou teológico que alegue que seus símbolos são denitivos como o conhecimento da verdade em seu Ansich. A verdade está em movmento; mais ainda, como vimos, o movimento é a verdade. Todo simbolismo que arma ter conhecimento dentivo do Ansich como um obj obj eto "decai (sinkt 8
I a a
herab para a consciência passando a Fürdas Fürdas Bewusstsei BewusstseinSei nSeinn des Ansich Ans ich Umstan stand d é a "necessidade (74) "Essa circunstância circunstância (dieser Um "ne cessidade (Notwendigkeit
que conduz as guras da consciência em sua sequência "Somente essa mesma necessidade, ou a gênese do novo obj obj eto, oferecendos oferecendosee a uma consciência u ns] como que por que não sabe o que lhe acontece, é o que ocorre ür uns] po r detrás de suas costas Por meio dessa necessidade introduzse no movimento da consciência "um fator Moment] do Ansich-oder Fürunssein Fürunssein que não está presente na consciência que está ela mesma inserida na experiência experiência Embora a gênese (die novo objeto ocorra o corra por detrás detrás das costas costa s da cons(d ie Enstehu Ensteh u ng do novo ciência, o produto resultante (das Enstandene é um conteúdo für es para a consciência; mas o que concebemos (begreen) acerca desse conteúdo é so(da s Formelle de sua pura gênese Für es para a conmente a formalidade (das ciência, o produto existe apenas no modo do objeto; für uns é ao mesmo tempo movimento movimento e vir a ser (74)
6 Os pr de Hege e s de atã
Nas Na s passagens supracitadas, Hegel representa o papel ambíguo ambíguo de um prisioneiro na caverna que assume o controle da periagoge. Se quisermos entender o signicado desse jogo com os pronomina teremos de relacionálos aos nomina isto é, aos símbolos reconhecidamente platônicos que a linguagem pronominal prono minal pretende eclipsar eclipsar Apontamos anteriormente anterior mente o propósito geral de conduzir ao seu Fim maiusculizado o processo inconclusivo da losoa no sentido platônico, mediante a criação de um Sistema da Ciência especulativo Tivemos então de constatar a transmutação da periagoge de Platão na Umkehrung com a curiosa cur iosa consequênc co nsequência ia de inverter a relação entre formação formação e deformaç deformação: ão: a força força formativa formativa tornouse tornou se um adendo, enquanto a deformação proposicional dos símbolos losócos, as "sombras tornouse a "experiência natürliche primária E agora temos de apontar a luz divina divina que irradia do Além e força o prisioneiro a se voltar, transmudada numa Notwendigkeit uma necessidade necessida de que opera opera por detrás detrás das costas da consciência consciê ncia ds prisioneiprisionei ros e "nos força a produzir na Caverna sucessivas sombras intencionalistas proposicionalmente deformadas, até que Hegel apareça e suprima as produções inconscientes elevando elevando à consciência o seu signicado como um procespro cesso milenar do espírito absoluto absoluto com o propósito de por m revelarse revelarse absolutamente no Sistema da Ciência
I Dtâa refexva refexva versus et ae efexva efexva
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7 A cnsciência i nveida nveida cm i ncnsciência
A deformação dos símbolos platônicos revela o conito extraordinário com a realidade contido nas declarações programáticas de Hegel. Hegel ten ciona criar uma "ciência da experiência da consciência e seu procedimento consiste em eliminar da consciência a experiência do lósofo de ser atraído para sua busca da verdade pela realidade divina a partir do Além. A atração se torna uma "necessidade "n ecessidade indeterminada indeterminada por detrás das co stas stas da consciência; o que se introduz na consciência é apenas o corpo de símbolos literários produzidos pela pela "necessidade. que está implicado nessa construção é tão inacreditavelment inacreditavelmentee grotesco que dicilmente se ousa ou sa expressálo expressál o abertamente tda a obra de Platão de uma vida dedicada a explorar a experiência da busca, de seus movimentos e contramovimentos humanodivinos, da subida à atura do Além e descida à prondeza cósmica da alma, às meditações anamnésicas, à anáise da existência nas tensões entre vida e morte, entre nou e paixões, entre verdade e sonhos obstinados, à Visão (nas Leis da orça ormati ormativa va divina divina esse drama intensamente intensamente consciente consciente da busca, essa reaidade da consciência e de sua simboização luminosa l uminosa na existência de um lósofo sofo são excluídos da "experiência da consciência e reegados a uma "neces sidade inconsciente por detrás das costas de Platão. Juntamente com a consciência da existência noética e sua simbolização, há, excuída da consciência, a distância reexiva reexiva de Platão em relação relação à sua obra , sua consciência consci ência de sua obra como um evento evento que assinala um Antes e um Depois na história histó ria da verdade sem concuir concui r a busca da verdade. que resta para a "consciência "cons ciência é um corpo de obras iterárias, a ser compreendido compreendi do de forma forma ndamentalista como um conjunto de proposições no modo sujeitoobjeto, com Hegel convenientemente se esquecendo das enérgicas decarações de Platão de que quem quem quer que r que o compreendesse co mpreendesse dessa dess a maneira não haveria compreendido o que ele estava fazendo.
8 O incnsciente púbic (JungKerényi
Mas nós não estamos empreendendo uma crítica de Hege. Procuramos deslindar as ambiguidades de um programa representativo da consão inteectual de sua época e determinar outras consões que chega até os nossos dias dias No momento estamos interessados interessados nas consões cau sadas pelas modi 8
I
a da d
cações no signicado de "consciência e "inconsciente. Se a deformação in tencionalista da consciência por po r meio do ato de reexão reexão for for aceita como o mo m o delo da consciência, consci ência, as a s experiências formativ formativas as da estrutura da consciência consciê ncia não se ajustarão ao modelo; elas terão de ser excluídas da consciência. Dado que a exclusão, no entanto, não abole sua realidade, e que a proposta formativa do programa é recuperar as experiências perdidas na época, deparamo nos no s com o curioso resultado de que a "experiência da consciência é efet efetiv ivamente amente recuperecupe rada, mas, ao sêlo, s êlo, tem de ser se r classicada classicada como um tipo de "incnsciência. "incnsciência . Os fenômenos desse tipo são bem conhecidos. Como um impressionante exemplo, menciono o s fa famosos mos os estudos estud os de Jung e arl erényi sobre sobr e a Crian ça Divina, Divina, o ore e o mistério eleusino, publicados em 1 942 sob o título Ein hrung h rung in das Wesen der de r Mytholo ytho logi giee [Introdução [Introdução à essência da mitol mitologia] ogia] . Os exceentes estudos de erényi no âmbito do anteriormente pouquíssim conhecid simbolismo da Criança Divina Divina revelam revelam seu signicado como co mo a expeexperiência da nova vida formativa emergino de uma realidadeIsso perigosa mente mente resistente, resisten te, a ser cruelmente destruída, apenas a penas para erguerse erguer se num novo prin pio, isto isto é, a experiência experiência da realidadeIsso realidadeIs so abrangendo abrangendo a realidade mral das coisas, coisa s, ou, na formulaçã formulaçã explcita de Jung, a experiência "do princpi pri ncpioo e do m. A Criana Divina é uma simboização consciente do paradoxo da realidade, da estória que a realidade tem a contar sobre si mesma pr meio da estória contada pelo homem. Os estudos analticos de Jung, então, conrmam a "realidade "realida de do simbolismo mediante seu se u reapareciment, na frma frma de partes fragmentadas, nos n os sonhs sonh s e visõ visões es de pacientes que sofrem sofrem de distúrbios distúrbio s metais porque suas sua s consciências perderam essas experiências. experiências. Cntudo, Cntudo , quanto quanto mais concordamo s com as importantes importantes descobertas em pricas dos dois estudioss, mais ns espantamos de vêlos classicar os smbolos bolo s explorado exploradoss como "inconscientes. "inco nscientes. Essa E ssa classicação signica que os antigos simbolizadores não estavam cientes das experiências que estvam expressando ao criar seus smbolos? Os partcipes nos rituais eeusinos não sabiam por que aderiam à sua execução? Por que desejavam ser iniciados? Seriam os iniciados inconscientes do mistério qu e lhes lhes era revelado, revelado, do mité rio da imortalidade abrangendo abrangendo a mortalidade? Estariam eles apenas paados ali, derivando derivando "arquétipos "arquétipos do "inconsciente "i nconsciente coletiv coletivo o?? Em suma: os membros do cut do mistério teriam reamete de esperar por po r Jung e eréy para des cobrir aquilo de que estavam incoscientemente conscientes? As questões suscitadas no pretendem denigrir denigrir os símbolos junguianos junguianos da da consciência e do inconsciente como destitudos de sentido, mas sim pôr em
I Dâ a lxva lxva versus dtdad xva
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oco sua ambiguidade absurdo de caracterizar os simboizadres antigos como "inconscientemente conscientes revela seu sentido tão logo reivertemos a inversão e caracterizamos os simboizadors modernos como "conscien temente temente inconscientes simbolizador moderno é realmente "inconsciente, mas está tomando tomando ciência disso e tentando tentando recobrar a "consciência por p or meio do estudo do mito mi to que oereça oereça uma visão dos d os movimentos e das estruturas da consciência consciênci a mais rica e penetrante penetra nte que o babucio babuci o de sua época Essa Es sa reinversão da inversão, eu gostaria de saientar, não é o meu "adendo "aden do à categorização de Jung, mas representa o mais exatamente possíve sua própria consciência de estar inconsciente A "psicologia, insiste ele, "transere o discurso arcaico do mito para um mitologema mitologema moderno evidente evidentement mentee ainda não reconhecid nhecidoo como ta ta qu quee constit constitui ui um eemen eemento to do mito mito ciência' ciência' ( 146 Na "psicologia de Jung, testemunhamos a "consciência ambígua se tornando ciente de ser "inconsciente "incon sciente,, assim como o bravo empenho de recobrar a conscon sciência por meio do estudo de suas maniestações na história e o esorço la mentavelmente não tão bemsucedido de obter a linguagem que expressará a recémdierenciada experiência Dos "mitologemas modernos ambíguos de senvovidos senvovidos por Jung, Jung, manterei o símboo "inconsciente "in consciente num n um dos signicados signica dos que o compõem, usandoo usando o,, como já z, para denotar um estado estado socialmente dominante da consciência deormada peo esquecimento que causa perturbações pessoais e sociais da ordem Nesse sentido, ee será empregado para para denotar não só o estado contemporâneo do inconsciente público, mas também os estados comparáveis em outras outras situações situaç ões cuturais, como com o por exemplo exemplo o estado heênico da inconsciência inco nsciência púbica contra o qual Platão se s e revotou revotou
O at de esquecment magnatv
No caso de Jung, estamos no estágio em que um percurso representativo da consciência ambígua está se tornando consciente de ser inconsciente; no caso do programa de Hege, estamos no estágio em que um pensador repre sentativo, resistindo às deormações dominantes na época, reconstrói o in consciente público da época, num níve dierenciado, como um novo tipo de C G J e Karl KERÉ Einhrung in ds Wesen der Mythologie, rh 95 A
tração tração taa na versão nglesa é a etaa por F C C Essys on science of mytho lo lo, Prneton 969 98.
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consciência. programa, embora seja claro quanto à sua intenção, permanece pe rmanece ambiguamente opaco, porque não consegue digerir analiticamente os ários elementos da experiência que nele conergem Um desses elementos expres souse na grotesca inersão da consciência noética de Platão num estado de inconsciência; tenho de enatizálo, pois Hegel tornouo central em seu pro grama. Mas M as por que ele eetuou eetuou o ato ato grotesco de descartar como " desproida de alor cientíco (57) a simbolização platônica da consciência noética por meio do mito, enquanto mantinha a própria estrutura do mito em suas trans ormações ormaçõ es da periagge na Umkehrung e também do moimento existencial mente ormatio na metax rumo ao Além diino numa "necessidade que opera "por detrás das costas do pensador? Essas transormações não podem ser explicadas como simples malentendidos causados pela leitura descuidada das ontes ontes:: antes, elas pressupõem que a estrutura noética, junto com co m sua sim bolização platônica, está muito presente na consciência de Hegel, embora ao mesmo tempo se deseje que essa presença não esteja presente. Confrontamo nos com um ato deliberado de esquecimento imaginatio e temos de indagar quais seriam as razões experienciais pelas quais a simbolização da existência em tensão rumo ao Além era obnóxia para Hegel como o pensado p ensadorr que articu lou representatiam represe ntatiamente ente o inconsciente incons ciente de sua época. Qua é a necessidade por trás e suas costas que o orça a eformar o Nus?
1 O A autanáse da cnscênca atvsta
Ao responder a essas questões, não temos de nos introduzir na psicanálise ampliada A autoanálise hegeliana de seu próprio inconsciente concentrase com admiráel admiráel careza em em sua oposição opo sição do símboo Geist" ao Nus platônico Antes de tudo, Hege fa faz sua declaração programática: "Que a erdade erdade só é real como um Sistema, ou que a substância é essenciamente sujeito, é expresso na Vrstel ellu lung ng]] que pronuncia o Absouto como Geist esse conceito percepção Vrst mais sublime que pertence à era moderna neuere Zeit] e à sua religião (24) Quando indagamos pelo signicado e pelo contexto histórico desse símbolo moderno, recebemos a inormação inormação (no (n o capítulo sobre Boehme, em Geschichte der Philsphie , 300) 300 ) é o "princípio protestante situar o mundo do intelecto intelecto Intellektuel Welt] no interior da própria mente Gemüth] Gemüth] e er, conhecer e sentir sentir na própria autoconsciência tudo o que preiament preiamentee estaa Além. Além . Quan do o princípio protestante por m reconciliou a préia separação entre este
I
Dâ a rfxva rfxva versus ddad fxva
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mundo e o Aém, quando os antecedentes históricos a autoconsciência, o Nous de Anaxágoras, as Ideias de Platão e o último remanescente do ém, a Ding-ansich antiana, foram conceitualmente penetrados e absordos na imanência da consciência que move a si mesma, quando, nesse processo, o conceito se tornou Ser, e o ser se tornou Conceito, então o âmbito do Geist chegou à sua verdade (46 âmbito em sua verdade é por m apresentado por Hege em sua Logik Acerca dessa apresentação e de seu conteúdo, ele diz: "esse "ess e âmbito âmbito é a verdade, como ela é sem véu em si e para si si Por conseguinte, pode po de expressar expressars see da seguinte seguinte maneira mane ira:: seu conteúdo é a apresentação de Deus como ele é em seu Ser eterno ewiges Wesen] antes da criação da natureza e de um Geist nito (I, 31) A passagem transgura o evangeo de São João 1,1 De acordo com o evangelho, evangelho, o Logos estava no Princípio com co m Deus; agora o PrinPri ncípio mostrase como não mais que um princípio no tempo que chega à sua revelação revelação plena, ple na, ao seu s eu verdadeiro verdadeiro Fim moderno mod erno,, no Geist da Logik de Hegel• inconsciente de Hegel, no entanto, é mais do que a proclamação do princípi o protestante protestante modern mo dernoo sugere, pois faz que o princípio Geist como um princípio "moderno abarque uma variedade de eementos herméticos, apocaípticos, gnósticos e neoplatônicos da experiência. Até Platão, embora seu mito seja desprovido desprovido de valor, valor, tem de ser elogiado por seu Parmênides "a maior obra obra de arte d a antiga antiga dialética, dialética, corretamente considerada, em alguns momentos, " a verdadeira revelação e a expressão positiva da vida divina (57) A sentença audatória se aproxima do autoeogio de Hegel de sua Logik. ais próxima de seu Geist programático, todavia, é a declaração programática de arsílio FiiCorpus hermeticum de que a Mente Di no, na introdução à sua radução do Corpus vina "pode brilhar em nossa mente ment e e podemos contempla c ontemplarr a ordem de todas as coisas como existem em Deus, uma declaração que Hege provavemente desconhecia. sso nos faz embrar do desejo gnóstico, condenado por Ireneu, de er em Deus como num ivro. Entretanto Entretanto,, quaisquer que sejam as ramicações da experiência que que possapos samos acrescentar, acrescentar, o dominante no símbolo Geist" segue sendo uma escatoogia escatoogia paracética, a visão de um um descenso do Espírito que alcançará aquio que as cristandades tandades de Pedro Pedro e de Paulo não alcançar alcançaram am isto é, a Parusia denitiv denitivamen amen te savacion savaciona a do Aém Aé m neste nest e mundo. Entregarse Entregarse a essa fantasia, antasia, e propor, no no 6 HEE orlesungen über die Geschichte der Philosophie (v. 1 a eção e jbe e Herman Glokner) 3 , 300 Ver também HEE Wissensch der Logik e Georg Lasson Hambrg 163 pae 1 , 3
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curso de sua realização realização ativista, a aboção da osoa requeria requeria considerável grau de consciência a respeito do tratamento desse problema por parte dos pensadores helênicos, helênicos , helenistas helenistas e medievais. Temos agora agora de identicar identicar o trau ma que esse estado estado peculiar de inconsciência atista causou causou na época é poca de Hegel
1 1 O trauma d ambiente rtdx
Hegel, como muitos de seus contemporâneos e sucessores até Nietzsche, Jung e Heidegger, havia sido vítima de sua educação sob as pressões de um am biente ortodoxo. Ele havia sido expoto, com uma intensa experiência de resis tência, à deformaç deformação ão do compexo comp exo consciênciarealidadelinguagem, consci ênciarealidadelinguagem, à defordeformação da realidadeI realidadeIsso sso na reaidadecoisa, reaidadecoisa, da luminosidade luminosidade na intencionali intencionali dade, dos símbolos em conceitos denicionais. O Além, o símbolo criado por Platão para expressar sua experiência da reaidade divina como formativamente presente nos movimentos participativos da metaxy tornouse um objeto situado espacialmente, um enseits deste mundo; e a simbolizaão platônica do Nous divino como o Ser além dos seres nitos foi transformada no conceito de uma coisa existente existente além das coisas existentes. Na linguagem de de Hegel, os sím bolos experienciais Aém e Ser toraramse toraram se entidades cm um artigo deido, das enseits enseits das Sein Se in Por m, a deformação deformação linguística tornou possível po ssível para o símboo Ser aparecer como o predicado nas proposições nas quais o Deus da ortodoxia cristã tornouse o sujeito, como em Gott ist das Sein Os símbolos noéticos e pneumáticos, helênicos e judeucristãos foram transformados em conceitos conceitos intencionalist intencionalistas as a ser manipulados manipulados por pensadores proposici pr oposicionais. onais. A conquista conquist a irreversível irreversível de Hegel é ter compreendi compr eendido do inteiramente inteirament e a deformação deformação dominante dos símbolos, e seu grandioso fracasso foi ter tentado chegar a uma soução ndindo a realidadeIsso e a realidadecoisa no novo simbolismo do Sein um sujeito que desdobra sua substância "dialeticamente no processo process o his tórico até chegar a seu eschaton seu Fim, Fi m, na conceituação conceituaçã o plenamente articula articula da de sua autoconsciência, a utoconsciência, abrangendo assim assi m a própria realidade abrangente. abrangente.
1 2 Deus: sm sem sentid
Embora seja difícil, se não impossível, impo ssível, apresentar a conquista con quista ou o fracasso fracasso de Hegel em suas próprias palavras, considerando a ambiguidade de sua lin C
I Dtâna eflexva eflexva versus dentdade eflexva
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guagem, é possível identicar o ponto em que a deformação dominante pro voca sua severa resistência: o ponto traumático esá manifesto em su preocupação com o Gott ist das Sein proposicional. Nessa proposição, "Deus é para Hegel o sujeito em dois sentidos. Em primero primer o lugar, luga r, ee é o suj suj eito gramatica do qual Ser é predicado; predicado ; em segundo ugar, ele é um sujeito no sentido de uma consciência autorreexiva. Como sujeito sujeito gramatical, Deus é para Hegel uma entidade supérua. Se as sentenças omeçam omeçam com com "Deus como em em "Deus é eterno, eterno, ou "o Amor, Amor, ou "o Ser, ou "o Uno , então Deus é um som sem sentido, um mero nome, e só o predicado diz o que ele é; "esse "e sse princípio vazio vazio [da sentença] só se torn tornaa co co nhecimento nhecimento real em seu m. Poderse Poder seia ia justicadamente indagar, indagar, portanto, por que não falar falar unicamente do sentido sentid o predicativo, "sem acrescentar acres centar o som (22 ) Por conseguinte conseguinte,, numa discussão discussão losóca poderia poderia ser prosem sentido" sen tido" (22) veitoso "evitar o nome de Deus (54 Assim, como sujeito gramatical, Deus tem de ceder seu lugar ao Se r. Todavia, Todavia, mesmo no n o lugar gramatica gramaticall Deus ainda tem tem alguma alguma utlidade. As proposições pro posições incriminadas reetem "a " a necessidade de imaginar imaginar o Absouto Absout o como Suj Suj eito. eito . É verdade verdade que as proposições ape ap e nas põem o Sujeito, mas não o representam em seu movimento movimento autoreexivo; autoreexivo; mas a palavra "Deus "D eus ao menos indica que se postula pos tula "um ser ou uma essência essên cia ou alguma coisa em geal, mas m algo que é autoeetido, autoeetido, um Sujeito. Mas mesmo essa concessão poderia ser demasiadame demasiadamente nte generosa, pois a imagem imagem "Deus meramente "antecpa o Absoluto como Sujeito, na medida em que o põe somente como um ponto quiescente, não na realidade de seu Ser como um "movimento "movimento concetual (23 ( 23)) Conferr Conferr ao Ser de Hegel H egel o movimen movimento to do Intelecto divino, sem o qual, de outro modo, esse Ser não seria mais que uma "geneal "genealidad idade, e, parece parece ser o último último e não não de todo indubi indubitáv tável el servço servço que Deus pode prestar.
1 3 Ambi gu idade e val idade pa radoxal adoxal
As famosas famosas e provocativas provocativas passagens passag ens permanecerão analticamente a nalticamente ininteligíveis ligíveis a menos que as experiências experiên cias deformadas deformadas pelo ato ambíguo de resistênresistên cia ci a sej sej am identicadas. questionável com que se impõe à nossa atenção, antes de tudo, é o j ogo questionável o símbolo "sujeito. Se sua ambguidade fosse relevada como um simples equívoco, equívoco, invalidando invalidando a construção, peder se s eia ia a questão experiencial experiencial sub 88
Odm
I E a a da orde
jacente. Temos de distingui o componente expeienciamente válido da equivocação de sua defomação. Encontamos o que chamo de componente expeienciamente váido em nossa pópia análise da consciência. Po um ado, o sujeito da consciência visava à eaidade como seu objeto, motivando o símbolo de uma eaidadecoisa; po outo ado, os atos da consciência situada copoamente copoamente evela evelaamse amse eventos eventos na eaidade eaidadeIsso Isso e, sob esse aspecto expeiencia, tiveam tiveam de se poposicionam popos icionamente ente "pedicados "pe dicados da eaidadeIsso como seu "sujeito. A equivocação não foi um eo ógico, mas a manifestação inguística do paadoxo da consciência, da intencionaidade e da luminosidade, que estende sua estutua aos pobemas da eaidade, da inguagem e da imaginação. A estóia da busca da vedade tem uma nguagem, a linguagem do conto, na n a qual os símbolos que expess expessam am as expeiên cias se tonam sujeitos nas sentenças com pedicados como se fossem "coisas detentoas de popiedades. Se a consciência das expeiências que geaam os símbolos não é pesevada ou estauada, a tensão naativa acontecimento na estóia pode leva a enganos litealistas. Hege, temos de econhece, encontou e apeendeu o poblema; com efeito, efetuou agumas obsevações muito impotantes aceca da linguagem do conto, como veemos no devido tempo. tempo . as, se suas noções ainda assim pemaneceam ambíguas, devese devese pocua pocu a a azão disso em sua esistência ao símboo símboo defom defomaado "Deus sem uma análise suciente das azões expeienciais paa sua fomação ou dos modos modos históicos de sua defomação defomação..
Deus: a experiência de sua morte
Hege é um pensado pensa do instuído sobe a históia histó ia e de fomidáve fomidávell habilida de analítica. Diante da decaação de que o símboo "Deus é um som sem sentido, a indignação eligiosa eligios a seia uma u ma esposta tão fátua fátua quanto a manifestação de egozijo egozijo escaecido. es caecido. Quando Quando um Hegel é ambíguo, sua ambiguidade eete um pobema ndmental na estutua da consciência que se tonou opaco em sua s ua época. Emboa a manifes manifestação tação adical da da opacidade nas na s declaações de Hege seja um evento evento especicamente "moden o, o , a estutua paadoxal dos símboos evelatóios no pano de ndo, assim c omo o potencia de sua defomação sobecaegaam a linguagem dos deuses com seus poblemas mas até onde emontam noss os egistos escitos, escitos , isto isto é, ao Egito Egito do teceio miênio antes de Cisto. Ademais, os pobemas desse tipo atingiam um
I Dtâna rflva rflva versus nta rflv rflvaa
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novo nível de gravidade desde que o símbolo "Deus se tornou diferenciado no chamado sentido monoteísta. A opacidade na época de Hegel te de ser compreendida em seu contexto histórico como a culminação de uma luta milenar com os paradoxos da revelação divina. Nessa situação, a única resposta criticamente possíve pos sívell é a análise análise do sentido do síbolo "Deus "Deu s ao emergir da experiênci experiênciaa da realidade realidade na Antiguidad Antiguidadee helênica, uma análise que terá de incluir os problemas da formação formação e da deformação deformação em torno to rno de sua gêne se. Essa E ssa análise será apresentada nas seções imed iatamente seguintes seguint es do presente capítulo. Antes de nos dedicarmos a essa es sa análise, contudo, temos de identicar a característica da ambiguidade de Hegel que a torna representativa de uma fase histórica "moderna naquela luta milenar. Essa característica foi fre quentemente observada de maneira incidental, mesmo no nível dos gracejos; mas, até onde sei, nunca foi adotada como tema de análise de modo a fazer justiça ao alcance da consciência histórica de Hegel. Chamarei essa característica representativa de traço sériocômico do moderno movimento "Deusestámorto. O movimento tem de ser levado a sério: a fórmula concisa sobre o "som sem sentdo não é idiossincrática, mas tem de ser aceita como a expressão de atordade atordade do movmento movmento "Deusestá "Deu sestámorto morto que caracteriza caracteriza um período da modernidade ocidental que agora dura por cerca de trezentos anos. Os fenô fenô-menos históricos são bem conhecidos. enciono apenas, antes de Hegel, o ateísmo iluminista, sua radicalização ativista em Encre un efort Français . . . (1793) do marquês de Sade, e o contraponto paralelo no sonho depressivoresistente de Jean Paul, Rede des toten Christus von Weltgebude herab dass kein Gott sei ( 1794); e, desde Hegel, a variedade de metodologias positivistas antiteístas, a psicologia de projeção de Feuerbach e arx, a reexão nietzschiana sobre "o assassinato de Deus e, no século X a explosão existencialista da literatura literatura da corrente corrente "Deus estámorto. estámorto . a s o movimento movimento também também tem seu toque cômico: o Deus Deu s que é declarado morto está vivo o bastante para ter mantido seus agentes nerários nerosamente mente atarefado atarefadoss já por três tr ês séculos. séculos . Entretanto, Entretanto, a vida que ele es tá leva levando, ndo, antes e depois de sua morte, é conturbada e complicada. Ao ser interrogado por eminentes pensadores, Deus não parece saber ao certo se é uma substância ou um sujeito (Spinoza/Hegel), ou, talvez, ambos, ou se não existe de modo algum, algum, se é pessoal pe ssoal ou impessoal, consciente co nsciente ou inconsciente, racional ou irracional, se é só espírito ou se também é matéria, se é somente uma ideia regula 9
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dora (Kant), se é ou não é idêntico a si mesmo, ou se é a identidade da identi dade e da nãoidentidade (Hege), se é um ser ontoógico ou teoógico, ou ambos, ou se é ago inteiramente diferente (Heidegger). que é absouto nes se debate ambíguo ambíguo sobre o Absouto é a sua seriedade morta. Deus Deu s parece ser o único que pode rir da situação.
1 5 A moa idade e a imo ai dade dos deuses deuses
Não Nã o se podem negar nem a seriedade seriedade do moviment movimentoo "Deusestámorto "Deus estámorto nem o seu s eu toque de comédia. Ambas as características derivam derivam do paradoxo no compexo consciênciareaidadeinguagem. A nguagem dos deuses simboiza a experiência da Parusia do Aém. A ém. A reaidade divina é experimen experimen tada como presente nos movimentos ordenadores divinohumanos da ama, e, ao mesmo mesmo tempo, como ago que que está "aém de sua presença concreta. Na anáise aná ise de Santo Tomás de Aquino, por exempo, exempo, aparece o Deus pessoa que porta o noe próprio "Deus, mas, por trás do Deus que profere sua Paavra e ouve a paav paavra ra da oração, assoma o Deus sem nome, impessoa impes soa e tetragrâm co. Deus que é experimentado experimentado como concretamente concretamente presente permanece o Deus am de sua resença. Assm, A ssm, a nguagem nguagem dos deuses é rovida do probema da simboização da experiência experiência de uma reaidade divina não experienciáve. Embora os símboos imaginativos que expressam essa experência nunca sejam conceitos intencionaistas denindo a natureza de um um deus, ees têm, inguisticamente, a aparência da da inguagem no modo da reaidadecois reaidade coisa. a. Consequentemente, se a inguagem dos deuses for erroneamente entendda como uma inguagem conceitua referente a uma enidade divina "aém da experiência experiência do Aém e de sua P arusa, os o s deuses deuses terão de morrer mo rrer quando quando sua inguagem for substituída por uma inguagem mais adequada no processo diferenciador da busca da verdade. A cena histórica ca repeta de deuses mortos. mortos . Se, Se , porm, esse es se erro não fo for cometido, se a consciênci a da experiência experiência e da simboização permanecer pe rmanecer viva, viva, ou for for acançada, a sucessão suce ssão dos d os deuses deu ses se tornará uma série de acontecimentos a ser embrados como a história da Pa rusa rus a do Aém divino divino vivo. vivo. Não o Aém, Aém , mas sua Parusia na consciência co nsciência cor cor poreamente situada do homem inquiridor, a experiência experiência da reaidade divina divina não experienciáve, tem história: histó ria: a história da verdade verdade emergindo da d a busca da verdade. Sob So b esse aspecto, o esforço sério da busca da verdade adquire o cará ter de uma comédia divina.
I Dtâna reflexva reflexva versus detdade refexva
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1 6 A i ng uag e ds deu ses Me Me-P -Paus aus ia-Le ia-Le bran ç a
Hege estava penamente ciente das estruturas paradoxais e reexi r eexivamen vamen te distanciadoras na inguagem inguagem dos deuses. Enumerarei Enumerarei as principais questões a respeito das quais ee expressou sua consciência na Fenomenologia (a) (a ) E e sabia sabia que, ao morrer morrer em sua s ua "era moderna, moderna, os deuses deuses não nã o estav estavam am morrendo pea primeira vez na históri. Nas civiizações antigas os deuses também haviam morrido. Numa variação da theologia tripartita estoica, nos três capítuos sobre "reigião natura, natura, "reigião da arte e " reigião reve reveada, ada, ee embrou os deuses deus es que vive viveram ram e morreram morreram no passa pa ssado. do. Em particuar, particuar, ee reetiu sobre os deuses oímpicos através da dissoução nas "nuvens da co média de Aristóanes (51720; ver também os comentários sobre a komische Bewusstsein 523 (b) Hege, sabia, aém disso, dis so, que os deuses, ainda que morram na na história como vítimas do processo dierenciador da verdade, têm de ser "embrados como deuses vivos, pois sua puraidade em coexistência e sucessão é a Parusia do Aém vivo (508 Hege, embora tenha decarado ormamente que o pró(dass Gott Got t gestorben ist "na abstração da Wesen divina à prio Deus morrera (dass qua se entregavam seus contemporâneos doutrinários (523, 546, sabia que o Deus morto estava vivo o bastante para ceebrar uma Parusia no Sistema da Ciência: na Fenomenologia a theologia tripartita é seguida por essa Parusia Parus ia no capítuo concusivo sobre conhecimento conhecimento absouto uma Parusia, ainda que ibidinosamente de d eormada ormada pea especuação e specuação autoarmativa autoarmativa de Hege. Hege . (c) Por m, e mais importan imp ortante, te, um conhecedor dos antecedentes antecedentes históricos de seus próprios pró prios es es orços orç os anaíticos, anaítico s, Hege estava amiliarizado amiliarizado co co o sim si m boismo hesiódico da Lembrança (5078 A Mnemosine divinohumana, o símboo que devemos à imaginação criativa criativa de Hesodo, Hes odo, dierencio dierenciouu de modo rudimentar a distância reeva da consciência em reação ao processo para doxa da reaidade. Hesíodo simboizou, nos imites de sua inguagem com pacta, a distância "recordativa em reação à experiência da reaidade como um Todo, Todo , e, em particuar, parti cuar, à experiência experi ência do Além divino não experienciáve experienciáve e sua Parusia nos deuses deus es que vivem vivem e morrem. Ao dierenciar dierenciar a experiência da distância reexiva, ee abriu a consciência para o processo da realidade como uma estória inacabada. Hege, Hege , por sua su a vez, entendia muito bem a Lembrança como o constituinte constituinte da consciência histórica; mas ee queria terminar terminar a estó ria. Para esse propósito, a visão visã o noética noéti ca no interior da estrutura estrutura parado paradoxa xa da reaidade tinha de ser autoarmativamente deormada na ação de dominar o 9
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paradoxo como uma "coisa; e, com o misério transormado numa "coisa a ser dominada, a Lembrança distanciadora distanciado ra que havia abert abertoo o horizonte hori zonte histó histó rico poderia se tornar instrumento de seu echamento sob o pretexto de que tudo o que valia ser lembrado acerca do processo da verdade na realidade já havia havia sido lembrado. lembrado. Com essas suposições suposiç ões dadas como certas, o processo pa radoxal radoxal da busca da verdade verdade podia podi a ser assumido como c omo terminado, e a estória inacabada inacabada podia ser conduzida ao seu Fim F im no Sistema da Ciência . A deormação de Hegel de certas estruturas da consciência, no entanto, não deve obscurec obs curecer er o at atoo de que ele agiu em revolta contra a deormaç deormação ão ainain da pior das mesmas estruturas no inconsciente público que o cercava socialmente. Ele só s ó pôde deorma deormarr as experiêncas ndamentais porque primeiro as redescobriu, em oposição aos símbolos que haviam perdido sua onte experiencial de signicado e, consequentemente, se tornado um corpo morto de ideias e opiniões. Por conseguinte, a enumeração precedente não deve ser entendida como uma crítica de Hegel, mas, pelo contrário, como uma tentativa de esclarecer e salientar sa lientar sua realização. Sua redescoberta da onte experiencial da simbolização, assim como sua identicação dos problemas ndamentais na estrutura da consciência são irreversíveis. que tem de ser revertido é sua deormação deormação dos problemas problemas identicad identicados os.. As duas seções seções seguintes seguintes "A Mne mosine de Hesíodo e "Lembrança da realidade analisarão, em sua orma original não deormada, deormada, ases ases do d o processo proc esso da verdade verdade que Hegel, como mostra a enumeração enumeração acima, reconhecia reconhecia como antecedentes de sua própria compreensão da consciência. Por meio desse método será possível, possível, espero, restituir alguma signicação aos sons que se tornaram destituídos de sentido.
§3 A Mnmn de Hesíodo
Hesíodo desenvolve o simbolismo de Mnemosine em sua Teogonia nas invocações às Musas. A Teogonia é notável notável por seu se u princípio, não com uma, mas com três invocações. invocações. Presumo que elas ormam uma unidade de signicação. cação . Como unidade, unida de, as invocaçes invocaçes destinamse a lidar com os vários apectos de "começar "começar um rela relato to isto é, uma embra embrança nça da realidad realidadee e de suas estruturas estruturas que se supõe ser verdadeiro. verdadeiro. A m de assegurar sua verdade, verdade, o relato tem de "começar com uma inquirição na estrutura da própria busca recordativ recordativaa da verdade. Desse Des se modo, a responsabil respo nsabilidade idade noética da busca tornase temática. temát ica. No que se reere reere a esse aspecto temático, temático , o "princípio "princ ípio triádico
I Dtâna flxva flxva ersus dntdad flxva
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da Teogonia pode ser ser comparado às " Invocações Invocações de Hegel do Geist na rre de e na Einleitung à Fenomenologia. Seguirei o desdobramento do simbolismo ao longo das três Invocações consecutivas
A arusia aru sia das Musas Mus as a media ç ã da verdade verdade divi na
N a primeira Invocação Invocação (. 1 35) 3 5),, a s Musas Musas Helcônias Helcônias são exalt exaltad adas as como as mediadras divinas da verdade sobre a realidade, isto é, "sobre as coisas que ainda ainda estão por vir e as as coisas que sucederam sucederam no passado ( 32) 32 ) O poeta experimenta a verdade da realidade como um Além divino que não pode ser s er apreendi apreendi do pela consciência intencional em seu Ansich mas que tem de ser mediado pela Parusia das Musas. Esse movimento movimento divinohumano divinohumano na metaxy é reatado reatado como o evento existencial revelador no qua a verdade da realidade se origina (2628) O evento vem ento acompanado da asseveração de que a revelação presente será mais verdadeira do que aquo que foi foi por vezes revelado revelado aos predecessores predeces sores do poeta e or eles mesmos. Os símbolos precedentes podem se tornar fasos seudea quando, no processo de diferenciação, são substituídos por imagens mais adequadas (alethea; Hesíodo está consciente da tensão entre verdadeiro e falso na simboização imaginativa (2728 E, por m, a verdade que as Musas ordenam que ele ele cante é "da raça dos seres eonta] eternos bemaventurados, e somente deles antes de tudo e por último (3334); não há canção dos deuses sem que sua presença seja mediada pelas Musas. Embora o evento estencial tenha se revelado em seu acontecimento, acontecimento , por ora o ra não se s e revela nada nada além do fato fato de ter ter acontecido. Estamos Es tamos no estágio da análise análise que, que, em outra ocasião, ocasiã o, condenconden sei na seguinte fórmula fórmula sucinta: o fato fato da reveação é o seu conteúd c onteúdoo NSP 7]8•
2 As Musas lembram as deuses sua divindade
N a segunda Invocação Invocação (36 (3 6 1 04), 04) , Hesíodo distancia o event eventoo reetindo reetindo sobre a estrutura experiencial na revelação da Música. A primeira Invocação 7 As referênas a Hesíoo nas págnas segntes no orgna em ngês tam a eção e Teogonia pbaa pea Loeb Classa Lbra om eção e tração e Hg G elyn Wte The new n ew science s cience ofolitics. olit ics.
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determinou que ele exaltasse as Musas antes de tudo e por último; agora ele obedece "Comecemos "Co mecemos com as Musas (36. As Musas são as as de Mnemosine a Lembrança, de sua união com Zeus em seu ato de "esquecer os problemas e descansar das preocupações (53-55. (53-55 . Sua gênese e também sua nção são imaginadas como internas à própria realidade divina. O cenário de sua geração é o Além olímpico, ou, antes, um Além joviano joviano superior superio r ao olímpico, pois poi s salientase que sua su a geração geração se deu "longe dos imortais (57; e, ao nascer, elas têm de entoar seu canto rememorativo para os olimpianos, mas, acima de tudo, para Zeus, "o pai dos deuses deuses e dos do s homens (3643. As Musas, Musa s, portanto, medeiam a divindade divindade primariamente para os próprios deuses, e apeas secundariamente para os ho mens, inspirando insp irando a palavr palavraa ordenadora de príncipes e aedos a edos (79104 Mas o que é essa estranha lembrança, interna ao Além divino? De que as Musas têm de lembrar lembrar os deuses? deus es? Os olimpianos têm de ser lembrados de sua existência existência como a presenç a da ordem divina, vitoriosa sobre a desordem dos antigos a ntigos deuses dos quais qua is povieram e que ainda estão vivos. A Lembrança, no sentido do símbolo hesiódico, não rememora um passado morto, mas lembra uma presença que só é uma presença viva viva se está plenamente plenamente consciente de sua vitória ordenadora sobre as forças que estiveram outrora tão vitorioamente presentes quanto ela está agora. Em sua linguagem compacta do mito, Hesíodo expressa sua isão da Lembrança como a distância reexiva em relação ao evento existencialmente ordenador na metaxy. A Mnemosine distaciadora é a dimensão dimensão da consiênconsiên cia a qual a presença do Além, experimentada como a força ordenadora no evento, adquire a realidade de sua Parusia na linguagem dos duses. A "es tência dos deuses é a presença do Além divino nos símbolos da linguagem que express expressam am sua Parusia Pa rusia em movimento na experiência da foça foça odenadoodena dora ão experienciável no evento existencial. Com Hesíodo, estamos toando os limites da simbolização na linguagem dos deuses não há deuses sem um Além dos deuses. deuses . Estamos no estágio da análise diereniadora no qual a relação ente os deuses e seu s eu Além está se tornando noeticamente poblemátia. poblemátia. Na pimeia Invocação, as Musas Hecônias medeiam a verdade do Além olímpico inspi rando o canto hesiódico. Na segunda Invoação, o ém olímpico adquie uma estrutura interna. Os imortais parecem esta em dúvida acea de sua própria Parusia como os deuses vitoriosamente odenadores e têm de se lem bados de sua presença presenç a divina divina pelas Musas. Musa s. Mas Ma s as Musas não existem até até que I
â a va va vesus a va
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sejam geradas por Zeus em Mnemosine. Um Além joiano se dierencia dos deuses do Além olmpico olmpico Mas tampouco tampouco Zeus é o Além último último Embora sej sej a imortal, ele tem de ter nascido para ser imortal; e, ao conquistar sua vitória sobre os outros deuses nascidos, ele tem de ser "lembrado de sua presença vitoriosa vitoriosa Ademais, é preciso observ obs ervar ar que mesmo após a vitória sua existência persiste tão intensamente atribulada pea uta para manter ordem contra as orças de resistência que ele tem de buscar descanso de suas preocupações na união com Mnemosine. As Musas azem que o deus "esqueça por um mo mento a luta contínua, pondo a ênase de seu canto rememoratvo, de modo reconortante reconortante,, na presença vitoriosa na da realidade divina divina ordenadora No esorço divino na direção de uma estência verdadeiramente ordenada, as Musas entoam ento am um canto visionário da d a divinamente verdadeira verdade ira exstência exstência além da luta Seu canto tem um tema apocalíptico, e o apocalipse é cantado não somente para os homens, mas para o próprio Zeus A existência jovana, com a precária consciência de sua presença, é uma Parusia, isto é, um evento revelatório numa realidade divina abrangente O próprio Zeus tem um Aém A pressão pressã o noética na busca de Hesíodo Hesío do az que empilhe um Além sobre outro no medium do mito, um processo que prenuncia sua culminação na visão platônica do epekeina noético além de todas as coi sas exstentes, exstentes, incluindo os deud euses e o próprio Zeus Mesmo quano a visão do m divino é acanada, po rém, nm Platão Platão nem, depois depo is dele, Plotino Ploti no negariam negariam a divindade divindade dos deuses deuse s antigos Os antigos deuses tornaramse "antigos sob a pressão noética, mas permanecem imortais imortai s Eles não morrerão Por que não?
3 O conto das cosas (t t) divinas
A resposta a essa pergunta é o tema da terceira Invocação Invocação (105-115. H esíodo experimenta o Além, no n o sentido senti do da orça orça geradora gerado ra e ormativ ormativaa em toda reaidade, tão compactamente presente nas estruturas geradas e ormadas, indo desde a tríade primordial do Caos, da Terra e de Eros até os deuses deus es olím picos, pico s, que a Parusia Parus ia da orça orça não é sucientemente su cientemente dierenciada dierenciada de seu Além As estruturas estruturas ainda são compactamente divi divinas nas Embora a pressão noética em seu pensamento seja maniesta, ela não evoui imaginativamente para uma simbolização simbolização do Além noético Esse estágio estágio intermediário da mitoespeculação tem a vantagem vantagem de que Hesíodo Hesío do não é assediado pela pel a tentação de erigir o Além numa entidade entidade intencionalista; por con seguinte, seguinte, ele não tem de resistir, como 96
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Hegel, ao enseits de uma Parusia hipostasiada; seus deuses têm Além o bas tante para que não tenham necessidade de ser lembrados de sua divindade Numa linguagem mais diferenciada que a de Hesíodo, porém menos defor mada que a de Hegel, teríamos de dizer que os deuses são imortais porque nasceram da presença presença participativa do Além na n a tensão divinohumana da me taxy mas que os imortais partilham a temporalidade porque também nasce ram da presença participativa da consciência humana responsivamente ima ginativa na limitação de sua mortalidade temporal corporeamente siuada A luta inquisitiva pela verdad verdadee da realidade realida de é a luta da realidade por sua verdade; ela se dá no interior da realidade e envolve toda a hierarquia do ser, desde as estruturas materiais básicas até a experiência formativa do Além não experienciável A imortalidade é experimentada pelos mortais; o que nasceu no tempo morrerá no tempo; sua imortalidade é adquirida em virtude de sua participação participaç ão na estória da realidadeIs realidadeIsso so Com essa ess a última última formulação, formulação, estamos retornando retornando aos símbolos de Hesío Hes ío do, pois poi s não há participação participação na estória estóri a a ser contada contad a da da realidadeIsso realidadeIss o a menos que seja "rememorada; e como ela pode ser "rememorada a mens que o caráter participativo da estória seja realmente experimentado na existência presente da realidade existencia? A lembrança no sentido hesiódico consttui a consciência como a consciência de sua própria estória na luta da metaxy de sua gênese como parte de uma estória abrangente abrangente Se o presente da realidade existencial não fosse relembrado como uma estória metaléptica, não haveria estória de nada Se, contudo, a estória da luta luta na metaxy contada em distância reexiva, constitui a estrutura da consciênca no "presente, então ea constitui seu passado e seu turo como "Presentes "P resentes em seu próprio tempo A estória participativa, se lembrada no presente da existência, expandese na estóra de seu passado e de seu turo como a estória das relações entre seus "presentes dentro dos limites, é claro, do conhecimento concretame concretamente nte disponível disponível no momento Suspeito que o intensamente discutido discutido problema da "historicidade encontrou, na Lembrança de Hesíodo, um símbolo anaítico difíc de ser melhorado Esperase que as usas da terceira Invocação relembrem a gênese dos deuses, nascidos (exegenonto da Terra, do Céu estelado, da Noite escura e scura e do ar sagado (105-107. Os "deuses nascidos dessa fonte, embora sejam cha mados a trazer a ordem para o mundo e para si mesmos na justiça (Erga 1-1; Teogonia 7 1 73 não criaram o mundo que têm a incumbência de ordenar A tensão da criaçãos criação sal alvaçã vaçãoo está presente na experência hesiódica hesi ódica da realidade
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A m de apresentar seu relato relato da presença pre sença criativamente criativamente divina divina no processo pr ocesso da realidade, contudo, as Musas têm de usar u sar a inguagem hesiódica hesi ódica da divndade divndade compacta, isto é, uma linagem dos deuses que ainda não diferenciou sucientemen cientemente te a tensão PrincípioAlém e a tensão ParusiaAlém O s símbolos quee estão qu estão à disposição disposição de de Hesíodo e das Musas Musas são um meio meio de expr express essão ão imaginativa demasiadamente compacto para que seja inteiramente adequado ao grau de diferenciação diferenciação noética noéti ca que a experiência atingiu ConsequentemenCo nsequentemente, a estória contada pela s Musas tem de enfrentar enfrentar certos certos problemas de simbosimbo lização A estória deve contar a epifania epifania das da s estruturas na realidade como uma manifestação da criatividade divina: as estruturas experimentadas, como no livr livroo do Gênesis, Gênesi s, vão desde as formas formas materiais materiais da Terra Terr a e do Céu até o movimento formativo do Além divino na metaxy; além disso, como no Gênesis, requerse que as Musas contem essa estória da realidade criacional "desde o princípio (ex todavia,, elas têm de contar a estória estó ria da criativi(ex arch arches es ( 1 1 5 e, todavia dae divina sem simbolizar o poder criador divino aca de todas as coisas existentes existentes Mas como um Princípio começa se s e não há ém atuante e nada sobre o que atuar? Hesíodo, ao que parece, tem de lidar com o mesmo proble ma de Hegel, o problema de contar uma estória que pressupõe a experiência do Além sem simbolizáo simbolizá o Há, no n o entanto, uma importante difernça difernça entre os dois casos Para Heído, a experiência e a simbolização movemse imaginativamente rumo à diferenciação do Além, enquano Hegel tenta anular uma diferenciação acançada submetendoa ao esquecimento imaginativo gu mas obseaçõe sobre as ambiguidades na linguagem compacta compacta porém recordativa de Hesíodo tornarão mais inteligíveis as ambiidades na construção diferenciaa diferenciaa porém po rém olvidati olvidativa va de Hegel Os síboos dominantes na estória de Hesíodo são os "deuses (theoi e as "coisas ou os " seres (eonta. O símbolo "deuses "deu ses representa, acima de tudo, os olimpianos, olimpia nos, mas também sua Lembrança Lembrança existencial, isto é, Mnemosine e as Musas; diz respeito ainda aos "deuses dos quais os olpianos descendem, isto é, a Urano e Cronos, mas também a linhas laterais como os Ciclopes e os Titãs; e, or or m, o símbolo tem de abarcar a tríade da sucessão divina, isto isto é, a tríade CaosGaiaEros Embora as relações entre os sucessivos etratos de "deuses sejam simbolizadas simbolizadas como genéticas no sentido biológico, o princípio da inh genealógica permanece ambíguo É verdade que a cada membro da tríade primordil é atribuída uma posição especíca mediante epítetos epítetos auda tórios: Caos é distingido como o primogênito dentre todos; Eros, como "o mais belo dos de ses imortais; e Gaia, speciamente, speciamente, a Terra, como "o lugar 98
Odm sóa
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genético seguro hedos aspha asphales] les] de todas as coisas pant panton" ( 1 16- 120. Contudo, nenhum deles é a onte onte criadora dos outros outro s dois, nem n em tampouco há por trás deles um agente agente criador ou um materia materia sobre o qual qu al este pudesse ter atuaatuado. Caos, como salientou Werner Jaeger, não é esse material; ele não é nem a chora platônica nem um tohu tohu wabohu hebraico, mas a enda crescente entre o Céu e a Terra. Os membros da tríade são inexoravelmente autogenéticos; sua orça criadora é imanente a eles mesmos. Essa ambiguidade ambiguidade de uma realidade autogenética é então composta pelas relações ambíguas entre os símbolos "deuses e "coisas. As Musas devem contar a estória "das coisas eonta] que são, que serão e que que já foram foram (3 ( 3 8 ). Mas o que são tais eonta? Quando as Musas alam da terra, dos rio r io e do mar, do céu e das estrelas, estr elas, e dos deuses dees nascidos, isso i sso soa s oa como se as estruturas cósmicas enconadas ossem ossem as "coisas das quais os "deuses nasceram ( 1 0 1 1 1 mas, ao retrocedermos na linha genética até a tríade tría de autogenétca, autogenétca, não pode haver dúvida de que as estruturas estruturas cósmicas são também "deuses. Além disso, quando os próprios olimpianos são denominados "a " a raça das eonta imortais que são eternas (33 105 "deuses e "coisas parecem se tornar tornar sinônios. Mas, Ma s, se são sinônimos , o que seriam então os homens? Eles se tornam "deuses quando as Musas têm de cantar sobre " a raça dos homens o u são " coisas de um tipo dieren dierente? te? Certamente, Certamente, o esíodo a quem as Musas se dirgem como "u pastor de regiões agrestes, ua abjeção repusiva, uma mera barriga (26) não se parece muito com um "deus. E, todavia, quando as Musas concedem a um governante, um basileus os dons de "um julgamento julgamento sábio e uma fal fala graciosa, os o s membros da assemblea o acoerão com co m reverência reverência como um "deus (1) e a mesma divindade parece ser conerida conerida por sua audiência ao cantor, o aoidos que pode dissipar a dysphrosyne (angústia, pesar) de um hoem com seu canto (93103).
A visão hesiódi ca da eal idad e
Dentro dos limites de sua linguagem compacta, as ambguidades dessa classe não podem ser convertidas em em declarações não ambíguas. Elas só podem ser historicamente compreendidas coo enômenos enômenos oriundos das tensões en tre a experência existencial, a exegese analítica e a simboização iaginativa num estágio especíco da mitoespeculação. Contudo, compreender historicamente o simbolismo ambíguo não signica estabelecêo como com o um objeto morto num ponto da linha do tempo tempo,, como se s e osse osse uma antiguidade a ser preser preser Captulo
I Dtâ a flxva flxva versus dtdad fxva
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vada por por seu valor ornamental; orname ntal; signica sig nica,, antes, participar parti cipar em sua presença presenç a viva viva como evento evento na busca da d a verdade Ele efetivam efetivamente ente possui essa ess a presença, graças à itensidade itensida de do esforço esforço noético de Hesíodo Hesío do em abertura para o Além; e, em virtde dessa abertura, ele não só ilumina a estrutura da consciência que tentamos exporar em seu próprio presente, mas também seu passado e seu turo ao irradiar luz sobre a estrutura estrutur a do mito mais compacto do qual emerge, bem como sobre as diferenciações que ainda estão por vr Articulando assim nosso modo de compreender o evento, estamos de fato participando na visão eonta] que são, que serão e que fohesiódica da realidade como "as coisas ta eonta] ram antes ( 3 grande sibolismo que expressa a constância da estrutura o grande experimentada no complexo consciênciarealidadeliguagem Apontarei agora agns agns dos raios de luz lançados pela presença do Além no evento evento sobre suas dimensões temporais do presente, do passado e do turo No que diz respeito respeito ao seu presente: quando os deuses de Hesíodo são coi sas e suas coisas são divinas, não devemos suspeitar de equivocações equivocações causadas pela inabilidade do poeta em distinir os deuses, os homens e as coisas do mundo exterior exterior,, mas reconhecer (a) os símboos como ambíos e (b) a tensão paradoxal paradoxal da consciência como co mo a fonte fonte de sua ambiguidade A realidadecoisa realidadecoi sa e a realidadeIsso, embora embor a sejam sejam su s ujeitos gramaticais gramaticais em proposições, não são entidades, mas ps de tensã expermentads como mutuamente participantes pantes no processo pro cesso da eaidade: a reaidadeIss reaidadeIssoo é a dimensão "abrangente "abrangente experimentada como presente em todas s coisas, e as coisas são experimentadas como "transcendendo "transcendendo sua su a existência existência para para dentro da realidadeIss realidadeIsso o Pode mos dizer que toda reaidadecoisa transcende transcende para a realidadeIss realidadeIsso, o, enquanto enquanto a reaidadeIsso abrange toda reaidadecoisa As ambiguidades das Invocações sugerem sugerem que Hesíodo Hes íodo era intensamente intensamente sensíve sensíve à tensão tensã o compreender compreender transcender no Todo paradoxal da realidade Para ee, a enorme multipicidade da realidadecoisa trazia a aura divina de transcender para a realidadeIsso abrangent abrangente, e, e, em virtude virtude de sua aura divina divina,, todas as coisas co isas a terra, o céu, o mar, as as estrelas, estrelas, as montanhas, montanhas, os rios, as árvores, árvores, os animais, os homens homens podiam ascender imaginativamen imaginativamente te à posição posiçã o divina, divina, à posição po sição dos "deuses " deuses Quanto ao seu s eu passado, pas sado, a s ambiguidades ambiguidades mitoespeculativa mitoespeculativass fazem fazem que nos tornemos cientes das estruturas noéticas no convencionalmente chamado po liteísmo, liteísmo, que q ue são mais mai s difíceis difíceis de discernir nos níveis mais compactos da simbolização bolização mítica As coisa co isass têm uma aura aur a divina divina Por conseguinte cons eguinte,, não devemos nos surpreender ao encontrar tais subdivisões coisais da divindade como os deuses cósmicos do céu e da terra, do mar e do submundo, como os ele 1 I E a da orde
mentos divinamente orignadors orignado rs terra, água, fogo fogo e ar, com a inclusão de um éter divino divino quintessencia, como s divindades ctônicas, como o s deuses terio terio mórcos e antropomórcos antropomórcos o u as forças forças psíquicas divinas do amor e da dis puta (eroseris. Inversamente, os deuses têm uma aura coisal. Eles têm um corpo sucientemente coisal para se tornarem atores em estórias de ordem e desordem, deso rdem, de ações benevolentes e malevolentes, justas e injustas, prudentes e emocionais, de sofrimento e de vitória, e até se tornam visíveis, embora seus corpos não sejam compostos da matéria que compõe as coisas do mundo exterior. Cerca de dois séculos depois de Hesíodo, Hesí odo, esse es se corpo coisal cois al porém imaterial imaterial dos deu ses parece ter se tornado tor nado objeto de questionamento meditativ meditativo, o, como co mo se pode depreender depreende r das imagens imag ens concernentes de Xenófanes Xenófanes e Ésquilo. Ésqui lo. Deus Uno de Xenófanes, embora embora não seja um dos muitos deuses deuse s e "não similar ao a o mortai nem em corpo demas] nem em pensamento (B 23 ), parece par ece ter, todavia todavia,, ago como um corpo, já que é um deus que "tudo vê, tudo sabe e tudo ouve (B 24) porém um corpo peculiar que "permanece sempre no mesmo lugar e nunca se move move sendo impró imprório rio de deus moverse moverse para lá lá e para cá , mesmo mesmo quando o deus sem labuta (ana (a napeuthe peuthe ponoio está agitando todas as coisas "com o pensamento de sua mente (B 25); e, nas Suplicantes de Ésquilo, en contramos contramos o deus que, de seu lugar sagrado, realiza seu pensamento "de "d e algum algum modo (empas sem a força, pois "tudo o que é divino é sem labuta (pan apo non non daimonion daimonion (96- 103 . Embora a questão paradoxal dos corpo imateriais divinos não deixe de ser objeto de interesse meditativo, ela não se dissolverá sob a pressão da diferenciação: nos contextos pósclássicos imperiais temos de constatar sua sobrevivência, e até sua força renovada, em simbolismos tais como a matéria espiritual dos estoicos ou a distinção paulina entre um corpo carnal e um coro dóco. A mitoespeculação de Hesíodo nos torna cientes das experiências ndamentais da realidade que requerem, para sua expressão, a linguagem dos deuses, mesmo que no processo de diferenciação os muitos deuses sejam substituídos pelo Deus Uno. passado da experiência não mor rerá com a diferenciação; ele faz pate do Todo da realidade, das "coisas que são, serão e já foram• As coisas coi sasdeus deus participam participam de uma estória inacabada da realdade. Elas se tornam transparentes para o paradoxo da consciência, pois a mitoespecuação As efeênas a Xenófanes são da edção de DEKZ Frente der orsokrtiker, Bem 1954.
I tâna reflexva reflexva veru dentdade refexva 1 0 1
de Hesíodo não trata dos deuses ou das coisas como como entidades compactamente autônomas em estórias autônomas (mitos), mas de sua aura divina e coisal como polos da tensão no processo genético da realidade como um todo. Há somente uma realidade; es sa realidade única está envolvida envolvida em seu movimento movimento genético único dos deuses e das coisas rumo à única orde j usta do todo; e, se a ordem é experimentada experimentada como estando estan do distante de ser alcançada no presente, sua imperfeição imperfeição é apreendida a preendida como tal por po r uma visão do todo cu cujj a ordem chegou ao m da luta luta por conquistála. conquistála. Dominados por essa visão, os deuses e as coisas perdem seu tatu como entidades compactas e se tornam partícipes na estória estória abrangen abrangente te de uma um a reaidade cuja luta pela pe la ordem ord em eles têm tê m de efetuar efetuar no momento genético Nem mesmo o Zeus olímpico, como vimos, é eximido dessa luta participativa, participativa, e tem de buscar alívio alívio de seus se us aborrecimentos por p or meio de Mnemoine e das Musas apocalipticamente rememorativas. A tensão que se experimenta experimenta entre o todo não tensi onal e a luta tensional para sua realização, a tensão entre entre um Além divino divino do tempo e sua Parusia Parusi a temporal, portanto, dife renciouse renciou se na visão visão de Hesíodo Hes íodo,, mas o evento evento não resultou na criação de sím bolos expressi expressivos vos correspondentes. correspondentes. Os símbolos compactos tornams tornamsee ambíguos, guo s, pois poi s têm de portar os signicados de uma experiência experiência diferenciad diferenciada. a. Estou salientando a discrepância entre a experiência e a simbolização na visão a m e reforçar reforçar que se dê ateço ateç o às extraordinárias diculdades, hesitações hesitaç ões e resis resis tências tências que têm de ser superadas quando um pensador fadado fadado à visão visã o que é um homem com uma consciência consciênc ia situada em seu corpo, que está situado numa sociedade corpórea com suas tradições de simbolização compactas, que está situada situad a num cosmos corpóreo corpór eo cuja evolução evolução estrutural culmina na gênese dos seres humanos humanos morais morais dotados de consciência consciência tem de responder responder à manif manifesestação, em sua consciência, de uma realidade além da coisidade compacta de suas imagens tradicionais tradicionais da realidade realidade de um Além dos deuses, um Além das coisa, um Além do cosmos, de uma realidade além da realidade em cuja verdad verdadee ele acred acreditav itavaa viv viver er [ele [ ele vivia? vivia? ES] • A articulaç articulação ão exegét exegética ica dessa visão e de suas implicações requer esforços participativos e leva tempo. Mencionei anteriormen anteriormente te o período per íodo de mais de dois séculos transcorrido transcorrido para que um detalhe detalhe especíco, o corpo cor po imaterial dos deuses deu ses,, se tornasse objeto de aten ção na linguagem de Xenófanes e de Ésquilo; e, até quatro séculos depois de Hesíodo, Hesío do, na exploração analiticamente completa completa do Além das coisas existentes existentes por Platão, a questão experiencial da visão hesiódica ainda teve de assumir a S = s Sandoz
Om i
I E ba da orde
forma de uma pernta, na formidáv formidável el indagação: "Quem é esse es se Deus? Deu s? (Lei, 713a), esse Deus além dos deuses dos "poetas, de Homero e Hesíodo. Em razão da discrepância entre a experiência experiência e a simbolização, a visão de Hesíodo possui um turo de exegese experiencial experiencial e linguística que se estende até o nosso próprio própri o presente e além. O s principais eventos nesse processo criação dos símbolos do ém, do Um, do Todo, do Deus Único, do Ser, do Nada, da Plenitude, do Pleroma, da reaidade divina, da viae eminentiae e ne ne (catafático) e do negativo (apof (apo fático), ático ), da teologia dogdog gationi, do armativo (catafático) mática mática e mística mística serão serão abordados abordados em contextos contextos posteriores. posteriores. No momento, esclarecerei o signicado de " turo na visão, visão, concentrandom concentrandomee em três eventos, distintos entre si pela proxmidade em relação aos problemas suscitados pelo próprio Hesíodo em sua mitoespeculaão. São eles: o princípio da razão suciente na formulação de Leibniz, o símbolo da autogênese conforme desenvolvido pelos neoplatônicos e o signicado do símbolo Deus desenvolvido por Tomás de Aquino. Considero primeiramente o caso moderno, mo derno, o princípio da razão suciente na formulação de Leibniz, por representar o mais rico acmulo do "turo hesiódico. Como fontes da análise, uso os ensaios tardios Le príncipe de la es critoss por volta de nature na ture et e t de la grâce grâce (PNG e a Monadologie (M), ambos escrito 1713, tendo circulado entre estudiosos antes da morte de Leibniz em 1716, mas mas só publicados postumamente\ postumamente\ O probema global na estrutura de reaidade suscitado pea visão de Hesíodo é a tensão entre as estruturas estruturas tensionais no processo temporal da realidade e o Aém não tensiona do processo process o temporal como um todo. Uma vez que o probem p robemaa é suscitado, sus citado, é exposto ex posto a nova diferenciação diferenciação nas duas direções de uma compreensão e uma simbolização mais caras do Além e de uma melhor compreensão das estruturas internas internas do processo tempora, bem como da elaboração imaginativa dos símbolos que expressarão otmamente as tensões experimentadas entre um Aém e sua Parusia Parus ia na epifania epifania espaciotempo espaci otemporal ral das estruturas. Durante os dois milênios e meio entre Hesíodo e Leibniz, a busca da verdade efetivamente avançou muito em ambas as direções, sendo o pro cesso formativo formativo da experiência e da simbolização como sempre s empre acompanhado acomp anhado pelo processo da reicação deformadora dos símboos obtidos, com o resuta
11 As ciações de Leibniz são de Principes de la naure e de la grâce ondés en raison in G W. LEZ Ausgewhlte Philosophische Schren im riginltext ed erman Schmalenback Leipzig 1915 Il, 126 s
I Dân a efleva efleva verss dentdade efleva 1 3
do de que, que, na época époc a de Leibniz, as coisas cois asdeus deus do poeta poet a foram foram formadas formadas e de de formadas no Deus Único dos teólogos e nas cois as dos matemáticos, matemáticos, fsicos e biólogos com com os dois polos da tensão ndamenta ndamentall ameaçando ameaçando dissociarse dissociars e em coisas autônomas nã o relacionadas relacionadas Na linguagem de Leibniz, os eventos eventos continge contingentes ntes do processo espaciotemporal (coisas (c oisas,, choe) tornaramse o ob jeto de interesse dos phyicien, enquanto a relação tensional das coisas com seu Além, com o Deus Único dos teólogos, tendo se tornado questionável, necessita de uma ressimbolização construtiva por meio dos esforços de ua ciência chamada métaphyique. Operando nesse meio misto de visão, símbolos formadosdeformados e análise genuína, Leibniz, falando no papel do metafísico, propõe preservar a grand d princi prin cipe, pe, c o unidade do processo único da realidade única "usando o gran mumente mumente pouco empregado, de que qu e nada acontece sem razão suciente, isto é, de modo que alguém que esteja sucientemente suci entemente familiarizado familiarizado com co m as coisas cois as [qui connatrait conn atrait aez aez le choe] não possa po ssa oferecer oferecer uma razão pela qual tenha acontecido dessa maneira e não de outra outra Se o princípio for for assumido e aceito (poé), surgirão duas questões (a) "Por que há algo em vez de nada? e (b) assumindose assumindos e que as coisas coisa s têm de exstir, exstir, "Por " Por que qu e existem existem como co mo existem, existem, e não de outro modo? (PNG 7. Essa razão suciente para "a existência do uiverso não ser ncotrada a quêcia das coias contingentes, isto é, nos corpos corp] e em suas sua s representaçõs nas almas [âme]", pois no movimenmovimento da "matéria "matéria não se pode encontrar nem a razão razão do movimento movimento nem a razão de um movimento movimento especíco; especí co; cada movimento presente pode nos remeter indenidamente indenidamente para trás trás ao seu precedente como sua causa, permanecendo sempre a mesma a questão básca A razão suciente suci ente que não necessita de uma outra razão será encontrada numa substância além da sequência material material (hor de cette uite de choe contingente), numa numa sustância sustâ ncia que é a sua sua causa, numa substância substância que é "ser necessário, trazendo trazendo em si s i a razão de sua existência . . . ] Essa razão razão última última das coisas é chamada de Deus Deu s (PNG . N a exposiçã do princípio, esforceime esforceime po p o r preservar preservar tão elmente elmente quan to possível a complicada linguagem da fonte, fonte, consisti co nsistindo ndo essa ess a complicação na evidência evidência histórica do declínio da luminosidade para a intencionalidade intencionalidade que a linguagem dos lósof lós ofs s sof so freu depois depoi s de cerca de 1700 dC Como no caso de Hegel, Hegel, portan po rtanto, to, os o s seguintes comentários analíticos não devem ser entendi dos como críticas dirigidas contra Leibniz, mas como uma tentativa de escla recer o modo do inconsciente público prevalecente em sua época, um modo do qual o grande pensador não pôde escapar, es capar, embora tenha resistido a ele 104
Ordem históa
V
I Em a da ordem
grand d príncipe prí ncipe não difere da visão hesió Em sua estrutura ndamental, o gran dica da realidade. realidade. A visão, se usarmos o termo no sentido platônico, platônico, é a conscons ciência ciênc ia de participar de um ém da realidade coisa formativ formativoo ao parthar da estência corpórea no processo espaciotemporal; e a visão, nesse sentido, ani ma o argumento de Leibniz, e, inclusive, inclusive, anima tão intensamente os seus últimos ensaios que não seria exagero exagero classicálos classicál os na história da visão como um equivalente "moderno da criação meditativa de um santo medieval com incli nações empiristas, do Itinerarium mentis men tis in Deum, de São Boaventura. Contu do, algo ocorreu à estrutura da consciência, o algo que ocasiona os símbolos, surgindo imaginativame imaginativamente nte da metaxy experiencial da existência, existência, a ser aplanada em nomes de objetos; a experiência das coisasdeus ainda é a questão que necessita ser expressada, mas a inguagem dos deuses está se inclinando para uma linagem linagem as coisas, das coisas que ameaçam desintegrarse de uma ma neira não divina. Acima de tudo, o símbolo "Deus padeceu pa deceu muito. mistério de uma realidade que é experimentada como uma epifania epifania de estruturas signicativa, o signicado do todo, porém, não sendo dado, á que seu Princípio e seu Fim são desconhecidos; desconheci dos; o mistério de uma realidadeIss realidadeI ssoo que é experimentada como o Além não experienciável de toda a reaidadecoisa e, todavia, como a Presença abrangente nea; o mistério que faz que toda as estórias signicativamente estruturadas no interior do processo sejam expermentadas como subestórias da etória abrangente; o mistério do DeusUno que evoca a questã questãoo platônica "Quem é esse Deus? Deus? esse esse mistério encontrou agora agora uma uma resposta extraordinária: esse Deus é a "razão suciente para uma mente hu mana em busca de uma explicaçã explicaçãoo causal das coisas. coisas . A "razão "ra zão das coisas su ciente última é uma substância ou coisa que traz avec soi a razão de sua existência. rand mystre tornouse o grand príncipe, uma informação bem conhecida por um metafísico metafísico que conhece o seu trabao, por po r um conhecedor das choses, um perito em todas as "coisas "coi sas das quais Deus é uma. A deformação deformação do símbolo s ímbolo Deus D eus não está ligada a uma anáise de resto sóli da, e, potanto, não se deve deixála passar em silêncio, pois ela é sintomática de um movimento na consciência para transformar transformar os símbolos sí mbolos em conceitos mediante o esquecimento imaginativo do contexto experiencial do qual surgem, uma tendência que afeta o ensaio como um todo. A tendência se torna inteiramente manifesta nas obseações sobre a questão do goNada, imediatamente seinte ao estabelecimento do próprio princípio. Uma vez que o princípio é posto e aceito, prossegue Leibniz, cetas pergntas têm o direito formuladas, a primeira delas a famosa famosa indagação: "Por que existe (droit de ser formuladas,
I Dân a eflexva eflexva veru dendade efexva 0
algo algo em vez de nada?. nada? . direito da pergunta é sustentado pelo argumento experiencial de que "o nada é mais simples e mais fácil que o algo. Emora na visão de um Êsquilo "tudo o que é divino é sem labuta, o Deus de Leibniz parece ser uma u ma personalidade que q ue pode pod e fazer fazer que o universo exita, exita, uma atividade que parece requerer algum esforço, ou tomar a via mais fácil fácil de não fazer fazer abso abso lutamente lutamente nada, uma um a formulação formulação de escoa que qu e leva leva alguém a ndagar po r que o Deus que "traz avec i a razão de sua existência não teria escoido a saída ainda mais simples de tais decisões não sendo a caua ui, a solução simples de, antes de tudo, não causar ca usar a si mesmo. mes mo. Esse Ess e extraordinário extraordinário argmento argmento experien cial provoca certa certa reexão distanciadora: distanciadora : diferentemente diferentemente do Deus De us de d e Leibniz, eu, de minha parte, considero mais fácil fazer algo do que sentar e não fazer nada; essa conclusão, no entanto, se complica devido à experiência de que, às vezes, quando estou fazendo algo, sinto que não estou fazendo nada, como quando me entrego a divertiement no sentido pascaliano; mas, além disso, mesmo quando sinto si nto que não estou fazendo fazendo nada quando qua ndo estou fazendo fazendo algo, como por exemplo agora, escrevendo esta ase, mesmo assim minha mente não estará paralisada em paz devido à certeza de estar fazendo algo em vez de nada, pois minha ação é perturbada por dúvidas acerca de se a estória est ória meditativa que estou produzindo é, dentro dos limites de minha existência humana, verdadeiramente a subestória da estória abrangente que se empenha em ser. Antes da época époc a de Leibniz a prática daquilo que pode ser s er chamado de metafímetafísica conceituamente sistematizante havia de fato divergido amplamente da análise análise notica e seu reconhecimento dos mistérios da ralidade. envolvido nas observações de Leiniz Lei niz grau de esquecimento imaginativo envolvido será mais claramente apreendido ao confrontáas com a análise da mesma Itinerarium arium menti in Deum Deum It.) . São Boaventura questão no j á mencionado mencionado Itiner está ciente de que o Nada ou o NãoSer nonee) é uma privação privação do Ser e de que, uma vez que não se pode reconheer recon heer uma privaç privação ão a menos que se conhe ça aquilo de que é a privação, o conhecimento do Ser é primário. NãoSer non-ee] é a privação do Ser ee], ele não pode se introduzir no intelecto senão por meio do Ser; o Ser, contudo, não pode se introduzir por meio de nada nada que que não ele ele mesmo. mesmo. [ . ] NãoSer só é int intel elig igív ível el por por meio meio do Ser. Ser. [ . . . ] Esse Ser é o Ser divino It., V, 3 ) . Na análise do santo, não há experiên experiência cia primária das "coisas " coisas contingentes, do " Ser particular particular que é o Ser restrito, pois o reconhecimento da contingência implica a experiência da efetividade nãocontingente; a tensão experimentada na realidade entre o Além divinamente formativo e sua Parusia nas estruturas contingentes do processo espaciotem
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Ocem hióa
I ua da rde
poral po ral não não deve deve ser rompida, ou os polos pol os da tensão se tornarão entidades autô nomas. Ademais, o santo está ciente da fonte do esquecimento imaginativo, que, entretanto, induz à ruptura: "É estranha a cegueira do inteecto que não considera acima de tudo priu] o que vê, sem o que não pode conhecer nada. Mas, assim como o oo concentrado nas várias diferenças de cores não vê a luz em virtud virtudee da d a qual vê vê as outras coisas coisa s entia], e, se a vê, não se dá conta, do mesmo modo o olho de nossa mente, focado nos seres particulares e univer sais entia], não se apercebe do próprio Ser, que está além além de todos os gêneros, embora ele venha primeiro perante perante a mente e, por p or meio dele, todas tod as as demais demais coisas (It, V, 4 ) 1 2• O confronto é instrutivo. São Boaventura está mais próximo das noções compactas de Hesíodo Hesío do que Leibniz. As coisasdeus, é verdade, diferenciaramdiferenciaramse no DeusUno Deus Uno que é Ser e nas cosas que são Não Não Ser, mas os polos da tensão tensão não se desintegraram. Pelo contrário, a diferenciação paralela do intellectu meditativo meditativo como o lugar originador da experiência torna possíve pos síve esclarecer a junção dos polos na tensão: não há experiência autônoma das coisas; as coisas são tensionalm tensi onalmente ente experimenta experimentadas das como "Ser restrito, e não pode haver exexperiência de privação de coisas como o NãoSer Não Ser sem a experiência experiência do Ser do qual qual constitui uma privação. privação. Os símbolos meditativ meditativos os do santo, movendose movendos e no contexto diferenciado da tradição platônica e cristã, expressam de modo equivalente equivalente a aura coisal dos deuses deuse s e a aura divina divin a das coisas cois as do poeta. poet a. Entretanto, embora a linguagem de Hesíodo esteja repleta das ambiguidades de uma diferenciação diferenciação emergente, a linguagem de São Boaventura tem um toque defensivo induzido por uma percepção das fendas deformadoras que amea çam as formaç formações ões alcançadas e que se ampliarão no turo. A distinção radical do Ser e do Não Não Ser, substituindo o simbolismo platônico de d e um Além formaformativo e sua Parusia na realidade formada, salienta tão fortemente a eminência formativa do Além na tensão tensã o experimentada da realidade que ela adquire um monopólio ôntico que não pode ser sustentado no curso da análise; o "Não Ser não pode po de evitar evitar se tornar sinônimo de "Ser restrito, e "Ser restrito, em e e do Ser, é, anal, bora não o ipum ee a nal, alguma espécie de Ser . A nova ambiguidade, ao que parece, pa rece, tem de ser entendida como a consciência consci ência de uma tentativa tentativa de prevenir uma ameaçadora ruptura do paradoxo da consciência: uma incli 2 As ciações do Itinerrium são raduções de oegelin do exo laino em Works of Sint Bonenture ed Poeus Boener Boener F M Sr M M Frances Laughlin Laughlin S M C. 2 Itine rrium men tis in in Deum New York York 1956 1956 82.
I Dtâna fxva fxva versus d tdad fxva fxva 0
nação publicamente perceptível a identicar a realidadecoisa com o Ser é compensada compensa da pela pela conciliação do monopólio monopó lio do Ser com a realidade abragen te. O que o santo quer evitar é a potencial transformação transformação da realidade coisa no Ser e, de modo corrspondente, do Ser divino no NãoSer, isto é, a potencial deformação deformação que se tornou tor nou efetiva efetiva no desenvolvimento desenvolvimento do inconsciente inconsci ente públipúbl ico entre o século XVIII e o século X Essa iterpretação é conrmada pela análise análi se feita feita por São Sã o Boaventura do potencial de def d eformação ormação no intellectu, no Nou. O intellectu é exposto à doença da cegueira, caecita intell in tellectu ectu,, manifestandose no fenômeno patológico do esquecimento imaginativo.
§4 Lembrança da realidade
Nos No s limites limites de sua s ua própria linguage linguagem, m, a a ambiguidad ambiguidades es desse tipo não po p o dem ser convertidas em declarações sem ambiguidade. Elas só podem ser entendidas historicamente historicamente como fenômenos procedentes das tensões entre a ex periência existencial, a exegese analítica e a simbolização imaginativa nu estágio especíco da mitoespeculação. Os próprios símbolos dominantes, porém, embora causem as ambiguidades devido à sua falta de articulação analíti ca, são eminentemente eminentemente luminosos. De fato, fato, o verso hesiódico sobre as "coisas "coisa s que são, que serão ser ão e que já foram foram antes é uma resposta respo sta tão sensív sens ível el ao mistério da formação formação divina em toda a realidade que se toou to ou como que ua constante catalítica na simbolização simbolização da experiência experiência ao longo de milênios de diferenciação. diferenciação. Alguns exemplos representativ representativos os iluminarão a nção milenar do simbolismo.
Do vidente ao canto (Homeo-Hesíodo)
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O alcance temporal total do simbolismo não pode ser determinado com certeza, certeza, pois poi s seu aparecimento aparecimento na Teogonia j á constitui um event eventoo no proces pr oces 1 3 oegelin não chegou a completar essa expansão expansão da seção precedente precedente "A Mnemosine de Hesíod o Por conseguinte ele ão proveu a transição apropriada que removeria removeria a repe tição aqui de duas sentenças do início de "A visão hesiódi ca da realidad realidade e Para as "ambigui dades mencionadas na reetição aqui das duas sentenças o leitor pode rerescar sua memória revendo a discussão de oegelin de "certos problemas de simbolização ligados à linguagem compacta de Hesíodo às páginas 9799 acima C C também "Quod Deu s Dictur in W xii 376394
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I E m a da ordem
so de diferenciação. A simbolização sumária da realidade como as coisas que são, que serão e que já foram antes, no verso 3 da Teogonia, será encontrada no contexto presumivelmente presumivelmente anterior de Homero, na Ilada (I, 70; e, devido devido à falt faltaa de fontes, fontes, não sabemos sabemo s se é original em Homero Ho mero ou se s e possui uma longa história históri a prévia. Podemos apenas apena s discernir a mudança diferenciad diferenciador or do signicado cad o ocorrida na transição de Homero Homer o para Hesíodo. Hesí odo. Embora Embor a no contexto contexto homérico as eonta não sejam obj obj etos do mundo exterior mais que no contexto hesiódico, são, ainda assim, eventos concretos, experimentados como resultantes de um conto entre a ordem divinamente tencionada tenciona da e as ações humanas que violam a ordem. A pestilência inigida aos aqueus por Apolo tem de ser explicada com referência referência à sua su a causa, e os meios de dar m ao desastre têm têm de ser se r reve revelados lados.. As pessoas pe ssoas que sabem sobre essas coisas e podem ser consultadas em tais ocasiões são caracterizadas diversa mente como videntes (manti, sacerdotes (hiero, intérpretes de sonhos (oneiropolo ou adivinhos (oionopolo (Ilada, I , 6263 69 . A esclha recai sobre Calcas, que anteriormente dera prova de ter sido dotado por Apolo da arte da adivinhação (mantone (Ilada, I , 7172 Assim, embora na passagem homérica as "coisas "coisas sejam uma variad variadaa multiplicidade multiplicidade de eventos, que os aigidos suspeitam su speitam ser de uma natureza exstencialmente exstencialmente tensional, tensi onal, e embora a habilidade de penetrar nos eventos opacos seja distribuída entre uma varie dade de especialistas mânticos mânticos Hesíodo discerniu a presença divina como se movendo formativamen formativamente te em todas as "cois "c oisas, as, incluindo todo o alcance alc ance evolucional da realidade desde a terra e o céu até a justa ordem dos deuses e dos homens, e concentrou a habilidade de revelar essa verdade da realidade na pessoa do aoido, o cantor para todos os homens. home ns.
2 O omem q ue sabe (armên ides)
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Os esforço esforçoss para lidar lida r com a noção no ção hesiódica, para articular articular melhor melhor o Além insucientemente articulado articulado e, desse desse modo, mo do, dissolver dissolver as ambiguidades podem ser divisados ao ao longo da história da poesia e da losoa gregas. Um caso re presentati presentativo vo é o ataque ataque de Parmênides ao simbolismo si mbolismo homéricohesiódico das "coisas. Para expressar adequadamente a experiência do Além, não se pode classicála como uma das "coisas, ta eonta, nas quais qua is foi foi revelada revelada como uma presença formativa. Em Parmênides temos de obsear, portanto, a transição das eonta no plural para o eon singular. O "ser "s er que é compactamente compactamente predica
I Dtân a relexva relexva versus ent ae relexva relexva 09
do de todas as "coisas que são tonase, paa ele, o "Se que não é nenhuma das "coisas "coisas Conta Hesíodo, bem como conta os homens "de uas cbeças cbeças ambiguidades,, ele insiste em que esse es se (dikranoi) que não consguem sai das ambiguidades Se no singula singula não veio a se, ou não "seia; esse Se nunca é um Fo i nem um Seá, mas está sempe em seu Agoa (nyn), completamente como um Todo, um Um, um Contínuo ou Coeente Coe ente (yneche) (Pam B 6) Além Alé m divino divino como o Agora eteno, como o nunc agostiniano, a estutua que simbolizei como o uxo da pesença divina, começa a se torna aticulado A excitação existencial da descobeta deve te sido intensa, pois Pamêni des foi movido por ela a apopia o símbolo "se tão adicalmente paa o Além que o Se ecémdif ecém difeenciad eenciado, o, to eo no singula, fez que o tatu ôntico das eonta, das coisas que são, se tonasse questionável Felizmente, a auto análise feita pelo pensador do movimento conscienteinconsciente que cau sou a apropiação radical foi foi peservada Pamênides insist ins istee em em que "o pensar [noein e o pensamento [noema de que É (é são o mesmo, pois não há penpen sa (noein) "sem o se [to eon no qual é um símbolo proferido [pephatime non" (Parm B 34-36). Como Co mo consequência dessa identicação, toda a lin guagem que "os "o s motais estabeleceram, estabelecera m, acreditando se se verdade, como o devir e o peecer, se e nãoser, não é mais que um "nome (onoma) (Pam, B parmenidiana eja compacta, podemos discernir 3-41). mbora a linguagem parmenidiana que seu pensaor tornouse tornous e consciente do paradoxo da consciência, da tensão ente a intencionalidade e a luminosidade, ente a realidadecoisa e a ealidadeIso, assim como do complexo consciênciaealidadelinagem em ua integalidade integalidade le está ciente de que seu póprio pópr io pensar patia o Ser S er ao qual se efee a linguagem das eonta como se não fosse mais que um objeto dado a um sujeito Se que Pamênides difeenciou é a estutura da realidadeIsso na consciência De fato, fato, um de seus s eus tadutoes, Kateen Kateen Feeman, sentius e obigada a taduzi a passagem pecedente da seguinte forma: "Pensa é o mesmo que o pensamento pensamento de que É Temos de ler o beve e famoso fragmento B 3 à luz dessa compreensão: "Pois pensa [noein e se [einai são o mesmo pensao se tornou o pro ferido da ealidade Isso Iss o com tal seguança autoamativa qu quee o equilíbio da consciência é petubado petubado fato de que ele sej sej a também uma consciência corpoeamente poeamente situada a consciência do se humano chamado chamado Pamênides tonous tonou see problemático A excitação de te descoberto a vedade que supeará as ambiguidades da eonta levou o pensado a uma u ma nova ambiguidade no nível difeenciado do eon. A estutua do movimento, de ambiguidade a ambigi O
O m s
V
I a da de
dade, é a mesma que temos de observar no movimento hegeliano do pensa mento. A identicação do pensar e do ser recorda inevitavelmente a igual mente famosa identicação hegeliana na Vorrede à Philoophie de Recht: "Was vernünig ist, das ist wirlich; was wirlich ist, das ist vernünig ("O quee é racional qu racio nal é real; o qu quee é real é racional) racio nal) . Inf In felizmente, o que é irracional também é real•
3 O fil ósof ósofo (l atão) atão) t p
Em sua autocompreensão, Parmênides fala fala de si mesmo como com o o "homem que sabe (eid (e ido o pho) (B 1, 3). Guiado pelas donzelas helicônias, ele chega à "deusa que lhe revela a verdade do Ser em oratio directa (B 1) A excitação que conduziu o "homem que sabe da simbolização assertiva à simbolização autoarmativa provocou a resistência compensatória do "lósofo, do Sócra tesPlatão que sabe que não sabe e, o que é ainda mais importante, que sabe por que não sabe. No Timeu, Platão desenvolveu o contexto diferenciado diferenciado da experiência e da da simbolização no qual tem de ser situada a preocupação hesiódica e parmeni diana com as coisas coi sas existentes, com a ta eonta O símbolo dominante que ex pressa a experiência experiência da realidade deixa agora agora de ser s er o to eon e passa a ser o to pan, o Tudo (27c). Outros sinônimos são aceitos: "todo pa] o Cosmos ou Urano ou "qualqu "qualquer er outro nome pelo qual prera prera ser chamado chamado (28b ). Esse Tudo é um u m "Ser Vivo (zoon), contendo em si todos os outros seres vivos, vivos, incluindo os deuses e os ho mens. Como um Ser Vivo, Vivo, ele consiste numa estru tura inteligível, o u, inserida numa força vital, a Pique, que, por sua vez, está incorporada em materiais acessíveis à percepção sensorial, o Soma. O complexo uPiqueSoma simboliza a estrutura da realidade cósmica cósmi ca com relação ao Tudo abrangente e também a todas as suas partes (30b). A busca da d a verd verdade ade ocupase d a gênese e da estrutur estruturaa do d o Tudo e, e , princi palmente, da questão questão de se ele é criado ou incriado (28c ( 28c)) . A mudança no sím bolo dominante, portan po rtanto, to, vem acompanhada de uma transição das gerações sucessivas de Hesíodo para um ato criacional demiúrgico. Platão experimenta 1 4 As referências referências a Parmênides são da edição de DielsKranz DielsKran z citada na nota 9 acia Para as passagens de Parmênides B 8) traduzidas por Freeman e citadas aui ver Kateen FREE Ancill to the PreSocrtic Philosophers xford 1952 Para a citação de Hegel ver HEE Philosophie Philosophie des Rechts v 7 da edição do jubeu ed Herman Glockner Stuttgart Stuttgart 1964 33.
I D tân a eflex eflex va vesus ent ae efexva efexva 1 1
seu Cosmos, o Tudo, como uma imposição da ordem (tais a um estado de desordem primordial (ataia, como como uma ação inteligível inteligível da habilidade orde orde nadora operando sobre materiais desordenados (30a). De acordo com isso, o Cosmos, to pan, não pode ser nem um desdobramento biológico das eonta compactas, nem um eon radicalmente dierenciado, mas tem de consistir em ago que é sempre ser to on aei e nunca tem uma gênese, gênes e, junto com algma algma outra coisa que é sempre devir ( to gignonenon ser (27d2 (27 d28a) 8a) . none non aei) aei ) e nunca tem ser É um composto de ser não genético e gênese que não é, ambos esses compo nentes caracterizados pelo advérbio aei como duradouro ou eterno. Como sinônimos dos componentes eternos "ser e "gênes e, Platão usa o Mesmo e o Outro, retomando os símbolos de sua análise das categorias ndamentais da reaidade no Sofista. A questão se torna linguisticamente ainda mais complcada quando Platão emprega ousia como um sinônimo de to on aei para o "ser que é o oposto da "gênese (29c) (2 9c),, mas em seguida seguida classica classica tanto "ser como "gênese como "tipos de ser, como ousias eidos (35a). ém disso, uma vez que o Tudo não é ua entidade estática, mas ago em contínuo processo de ormaão, ormaão, Platão situa entre ( en meso) os dois tipos de ser um terceo terceo tipo, a Psique. Esse terceiro tipo de ser é composto composto pelo Mesmo e peo Outro, os dois tipos opostos opos tos de "ser unidos u nidos por uma terceira força, força, novamente chamada de "ser ousia). Esse terceiro tipo composto de ser deverá deverá preserar preserar o uxo da ordem ordem entre os opostos "ser e "gê nese (35 ( 35aa ss.) ss. ) . Como culminação, o Tudo é anal algo como uma coisa coisa existen te no sentido hesiódico, hesiódico, sendo s endo supostamente um um "deus (34b) (3 4b).. Evidentemen Evidentemente, te, os meios linguísticos não são inteiramente sucientes para satisazer as exigências analíticas. analíticas . A complicada experiência da realidade não não se s e deixará deixará abarcar por po r um signicado signicado simples do símboo "ser. "se r. Temos T emos de ir adiante na explora exploração ção da simbolização patônica pat ônica a m de d e descobri desco brirr o que oi oi eito eito das eonta. As novas diculdades em torno do símboo "ser provêm do avanço na articuação da consciência consciênci a meditativa. A resistência de Patão investiga investiga as am am biguidades da linguagem até at é a sua onte onte na abiguidade de uma reaidade que revea sua verdade na consciência, até a sua onte naquil que denominamos o paradoxo da consciência governando o complexo consciênciarealidade inguagem A resistência é movida pela ideia de que nosso pensamento no modo das "coisas é abrangido como um evento por ago, to pan, que não é uma coisa como as coisas da percepção sensorial que vêm e vão, e, contudo, partila partila essa coisidade, pois o Tudo experimentad experimentadoo como o Cosmos Cos mos com seu Urano de corpos celestiais é visível, é acessíve à percepção sensorial. O Tudo 1 1
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I m a a rm
não é ser nem nãoser, pois é ambos, a ordem entre os opostos sendo persuam eo o ser sivamente sivamente mediada pelo processo da realidade psíquica "entre " entre (en meo e a gênes gênese. e. A exiência "interméia "inte rméia da consciência, consciênci a, então, faz faz parte da estrutra metaxial do Cosmos. Não há verdade da realdade senão a realidade da verdade manifestandose na busca. Estamos próximos da diferenciação da consciência que discernimos como o pano de ndo no simbolismo do livro bíblico do do Gênesis. Gênesis . Embora na estória bíblica a estrutura da consciência permaeça no pano de ndo, ela passa ao primeiro plano da exploração exploração na análise do "lósofo "lósofo.. As experiências pneumáticas p neumáticas irruptivas que falam falam a linguagem dos deuses deus es são dadas como certas; a preocupação primária é com as experiências noéticas de busca que, na medida medida em que se s e movem rumo a uma linguagem criticamente equilibrada da realidade, conduzem a simbolizações da divindade mais adequadas. É seu o fide quaeren intellectum. Concretamete, a de de Platão é de um Cosmos que revela sua divindade por meio da presença de uma ordem divina inteligível. Cosmos platônico é um "deus. Sob esse aspecto, de está inteiramente próxima, quanto à sua estrutura, das eonta hesiódicas Todavia, davia, ela vai além delas decisivamente, dado dad o que expressa a experiência de um Tudo que qu e abrange abrange as eonta. absorveeon ta. de de do Cosmos, as eonta hesiódicas absorveram o eon parmenidiano; a multiplicidae das eonta particulares particulares tornouse tornous e o to pan delas. Quado esse símbolo emerge na consciêcia a partir do processo da realidade, tornase tarefa do lósofo exploráo analiticamente. Como Platão formulou a tarefa: que somos obrigados a inquirir [kepteon] em primeiro lugar, o que em todos todos os cass ca ss [peri pan to tem de ser explorado "logo arche,, é a questão de se o algo de iício (en arche a lgo simbolizado tem um um início genético ou se tem "um princípio a partir de algum princípio ( 28b ). Se o Cosmos tem um princípio, ou se é duradouro na eternidade, portanto, é um problema que surge da visão pneumática de um Tudo abrangente e da realidade da indagação obrigatória na existência noética do lósofo. A resposta de Platão à questão qu quee agitou agitou a história da teologia e da losolos oa ao longo lo ngo dos d os milênios mil ênios é oferecida oferecida na n a devida forma forma paradoxal. Uma vez que o Cosmos Cosm os tem um Soma visível, visível, e que aquilo a quilo que é visível visível partilha a gêese, gêe se, o Cosmos tem de ser gerado enonen (28b). Cosmos tem um princípio. To davia, uma vez qu quee o Cosmos Cos mos tem também uma um a estrutura inteligível inteligível eterna, e que é o Tudo abrangete (perilabon de todas as coisas, o priípio ão será encontrado no nível genético das coisas nitas (30cd); a "causa, aition, do Cosmos (28c (2 8c)) não é uma questão questão de causalidade causalidade entre coisas do mundo exte exte Capo
I Dtâ n a reflexva versus dentdade eflexva 3
io. aition do Cosmos, seu "pincípio, uma odem paadigmática ara deigma) pojetada po um Demiugo divino e, quando consideada boa po ele segndo segndo o padão padã o de sua pópia pópi a bondade, apicada à fomação fomação do Cosmos genético. Cosmos visível é, então, um eikon, uma imagem do paadiga eteno. Além disso, a m de leva a imagem genética o mais pómo possível pos sível do paadigma eteno em seu caáte de etenidade, o Demiugo dotou a imagem, po meio da ciação dos copos celestiais e seus movimentos movimentos matemati matemati camente deteminados, de uma imagem movente da etenidade, do eikon da etenidade que é chamado de Tempo, essa imagem da etenidade sendo ela mesma uma imagem etena (aionios (a ionios eikon) (37d). Não z mais que aponda a estóia do Pincípio contida no Timeu, pois seu texto texto é bem conhecid conh ecido. o. que desej desej o pô em foco foco é o seu espíito, isto é, a luta patônica paa pomove o avanço avanço da simbolização da consciência consciênci a existencial. Ao sonda essa luta, temos de nota a dispesão do símbolo "eteno (aio nios) sobe a multiplicidade estutual da consciência, equipaandose à peviamente analisada dispesão do símbolo "se. Não só o paadigma é eteno, mas tabém é etena sua imagem visível, o Cosmos (baando a hipotética dissolução de Uano, 38b; não só a etenidade do paadigma é etena, mas também o Tempo, a imagem dessa etenidade; e, po m, o ago pimodial esodenado sobe o qual se impõe o paadigma, o algo que não é nem paa digmaticamente eteno nem acessível à pecepção sensoial, mas somente a uma consciência oníica, pecee pe cee a imposição da odem paadigmática. Platão, po conseguinte, sentese obigado a acescenta aos tipos de se inicialmente distinguidos, isto é, ao se e à gênese, um teceio tipo de se (ousias (o usias eidos) chamado chora, Espaço. A tíade SeDeviEspaço é "se (on te kai choran kai genesin einai) mesmo antes que Uano tenha "vindo a se (genesthai) (52d).
O T e Platão
Podeíamos expo a linguagem do Timeu e suas inconsistências litealistas, bem como as contovésias sobe a lógica intena e a constução do diálogo baseada na obsevação daquelas, mas os o s exempos já ofeecido ofeecidoss deveão deveão se sucientes paa deixa deixa clao o ponto em discussão. discussã o. Platão Platã o se esfoç esfoçaa paa obte uma linguagem que expesse otimamente os movimentos analíticos da cons ciência existencia existencia dento dos limites limi tes de uma fides do Cosmos. Tentaei fomula alguns dos impotantes esultados desse esfoço. 1 4
hóra
I a da o de
1 Os símboos tensonas
Os símbolos "ser " ser e "eterno " eterno não estão aleatoriam aleatoriamente ente dispersos sobre con ceitos que qu e denem objetos do mundo exterior, exterior, mas aparecem como atributos atributos distintivos de símbolos que emergem em grupos como indicadores dos movi mentos analíticos na consciência existencial. Os símbolos distinguidos pr tais atribuições especícas de exstência e constância, isto é, símbolos como Taxis, Ataxia, Ser, Gênese, Paradigma, Eikon, Eternidade, Tempo, deriv derivam am seu signi cado de seu pertencimento pertencimento nos complexos tensionais tensionais TaxisAtaxia, SerDe vir, Paradigmak, EternidadeTempo; eles perderiam seu signicado se os complexos foss fossem em agmentados e suas partes fossem fossem hipostasia hip ostasiadas das em en tidades tidade s intencionalistas. intencionalistas. Além disso, tais complexos complexos diádicos, diádic os, que expressam expressam tensões experimentadas na realidade, tampouco se s e refere refere a "coisas "coi sas últimas; pois, como obseramos, eles têm a tendência tendência a se expandir em compleos compleos triá dicos tais como NusPsiqueSoma, ou SerGêneseEspaço, SerGêneseEs paço, sem mencionar a tríade MesmoOutroSer, retomada do Sosta. Então, se consideramos que, numa ocasião, a Psique é intercalada como um "terceiro tipo ti po de ser entre o Ser e o Devir, embora em outra ocasião a chora apareça como o "terceiro tipo de ser junto com o Ser e o Devir, podemos chegar a complexos tetrádicos. tetrádicos. E, por m, temos de embrar do compexo PrincípioAlémFim, cujo signicao permeia os demais complexos, embora as reações rea ções entre os diversos comlexos não tenha sido objeto de uma discussão expícita. Desse modo, o que emerge do Timeu é a compreensão dos complexos de símboos como as constantes expressivas nos moviments da consciência noética, bem como o problema das relações entre tais complexos na estrutura abrangente abrangente da conscincia . 2 As tensões e seus p olos
Os simbolismos complexos expressam os polos as tensões experimenta das na realidade, bem coo as próprias tensões em si mesmas O caráter tensional das experiências causa as diculdades linguísticas que temo e obser var. O "ser que sempre é é "ser, mas seu oposto, a gênese qu nunca é, também também tem de ser "ser; "ser ; a eternidade eterna é "eterna, mas m as isso também é verdadeiro verdadeiro acerca do tempo não eterno. A reaidade é experimentada experimentada como uma unicida unici da de tensional na qual os polos da tensão detêm diferentes pesos de ealidade, embora a tensão entre os polos tenha seu próprio peso de costância co stância Alguns tipos de ser parecem ser mais ser s er que outros, e alguns alguns tipos de eterniade pare
I Dtân a eflexva eflexva veru dentdae efle efleva va 1 1
cem ser mais eternos que outros, enquanto uma consciência cons ciência abrangente expeexperimenta essas diferenças diferenças de grau como constantes a ser distinguidas pes atributos "ser e "eterno. Por conseguinte, as ambigidades ambigidades inguísticas inguísticas desse tipo não são causadas por aguma negigência no pensamento ou na escrita de Patão. Patão estava ciente delas, e encontrou sua fonte no paradoxo que go verna o compexo consciênciareaidadeingagem. As ambiguidades in guísticas tornamse o paradoxo não ambíguo na reformuação patônica do probema hesiódicoparmenidiano das eonta sob as condições da nova expe expe riência do pan (37c38b). (37c 38b). Se o Cosmos, Cosmos, to pan, consiste em Ser e Devir, Devir, a ini nguagem guagem do "ser e do "devir "devir é ou se torna paradoxa. paradoxa. Patão insiste em que ão havia tempo antes da geração do tempo como a imagem móve e eterna da ternidade. Por conseguinte, a inguagem temporal "foi e "será é erroneaouian),, ainda que ha mente usada quando quando apicada apicada ao ser eterno ( ten aidion ouian) bituamente a empreguemos sem estar cientes da incorreção; o único termo apropriado para se faar do ser eterno seria "é (eti); "foi e "será só podem ser apropriadamente apicados à gênese sensoriamete percebida conforme progride no tepo. tepo . Além disso, diss o, o mesmo argmento governa a reação inversa na tensão do pan. De novo, sem estar cientes cientes do d o hábito incorreto, ao faarmos que ago "se torna (eina (e inaii ge gegono) , ou ago "está a se tornar (eina (e inaii gi gignome no me non), ou "está em via de se tornar (einai (eina i gene geneomenon, omenon, ou ao faarmos que não é (me on), on) , habituamente dizemos que é nãoser. Na distância reexiva, portanto, Patão está consciente do paradoxo da consciência, das estruturas da reaidadecoisa e da reaidadeIsso que governam a ingugem da reaidade. Podese Pode se eevar a potencia consequênca con sequênca do paradoxo, o potencia de deformar deformar a inguagem da reaidade por meio da inconsciência habitua, bem como o próprio paradoxo em si, ao níve da consciência na distância reexiva, como faz Patão nessa página magistra, mas não se pode escapar es capar dea a não ser criando uma inguagem inguagem além a reaidade e de seu paradoxo. Patão recusou recus ou se a dis dis cutir mais extensamente o assunto nesse contexto (38b), mas certamente não tentou transcender o paradoxo inguisticamente. Hege, Hege , como eremos, eremos, ao en e n frentar a estrutura estrutura paradoxa da inguagem, empenhou empenho use se em dominar domina r o propro bema inventando inventando uma inguagem capaz capa z de abranger o paradoxo abrangente. 3 Os íveis da l i gua gem pa radoxa radoxa l a costat costatee e a supercosta supercostate te
No curso de sua su a anáise anáise noética, no ética, Patão se deparou com as dicudades de simboização que um ósofo ósofo tem de superar su perar quando quer que r faar faar se ambigui 6
m s
I Em busa busa da ordem
dade sobre o paradoxo que governa a reaidade ao mesmo tempo em que usa o meio da inguagem que a az parte, ee mesmo, da realidade governada governada peo paradoxo. paradoxo. Num primeiro níve de signicado, o s símboos símboos que expressam expressam os polos das experiências tensionais não só irradiam sua uminosidade mas também port po rtam am o modo mod o de reerência reerência intencionalista e, po r conseguinte, podem induzir a uma concepção errônea dos po os como "coisas " coisas existentes, um erro que causa sua posterior deformação em entidades "metaísicas. Para evitar esse erro, erro, o pensador pe nsador tem de permanecer ciente ciente e que que os poos simbolizados aparecem em complexos de símboos e de que somente o compexo em sua íntegra expressa validamente validamente a verdade da tensão geradora. Se ee estiver agudamnte ciente desse probema, será impelido a criar um segundo níve de linguagem que enatizará que a verdade reside no complexo tensional e não nos poos tomados isoadamente. No caso patônico, essa ciência e essa impulsão evaram à dispersão dos símboos "ser e "eterno sobre os poos tensionais que no primeiro nível oram distinguidos como Ser e Devir, Ser e Não Ser, Eternidade e Tempo. Por Por meio da dispersão dos atributos, atributos, a reaidareaidade da tensão é pesada de modo a corresponder à realidae de seus poos. Se esse segundo segun do nível nível da linguagem é introduzido, porém, os complexos tensionais podem ser "psicologicamente construídos erroneamente como as entiades últimas às quais se aplicam os termos "ser e "eterno, reduzindo os pesos reativos da reaidade que se ornaram luminosos nos polos da tensão. erro talvez talvez possa levar levar a uma uma psicologia ps icologia de "arquétipos . Contudo, mesmo erro que se tente evitar a linguagem equívoca de Platão e seu potencia de deformação, mação , como tentei tentei azer azer usando o segundo segun do nível da linguagem das "con " constanstantes da experiência e da simbolização, probema não se dissolver di ssolveráá por com pleto, pois as supostas "constantes revelamse como não seno de todo constantes. Temos de observar a mistura de complexos diádicos, triádicos e tetrádicos e suas reações, bem como as mudanças nos nos símbolos ominates de ta eonta para to eon e para to pan. As "constantes parecem apontar para além de si mesmas, na direção de uma superconstante que governa as relações inteligíveis entre as constantes e também os progressos inteigíveis da experiência experiência e da simbolização no processo da realidade. Parece ser neces sário um terceiro nível da linguagem, que distancie relexivamente a estrutura das tensões e dos polos. Quando Patão se deparou com esses problemas de uma superconstante e de uma inguagem reexivamente distanciadora, tentou resolvêlos por meio do simboismo do Cosmos, ou to pan, "ou como quer que se prera chamáo. t
I Dtân a refleva refleva versus dentdade refeva
4 O Cosmos uno
Quando a exploração das experiências tensionais se torna tão ampa e tão analiticamente analiticamente penetrante penetrante a ponto de o problema da superconstante superconsta nte se impor, impor , o paradoxo paradoxo da realidadecoisa e da realidadeIss realidadeIssoo se s e torna agudamente agudamente consciente As tensões experimentadas e simbolizadas não podem se classicadas como "coisas, "coisa s, como indivíduos indivíduos de uma espécie de "tensão, pois tal interpre interpre tação destruiria seu signicado inteligíve inteligíve como movimentos diversicados na única úni ca busca da verdade; a construção levaria levaria ao beco sem saída sa ída de alguma va riedade de "estruturalismo, seja ee binário ou aritmeticamente mais genero so Se o erro err o é evitado, evitado, como de fato fato o é por po r Platão, e as tensões tens ões experimentadas experimentadas reconhecidas como diversicações da tensão ndamental na realidade e em sua verdade, contudo, o potencial de uma hipóstase deformadora reincide no nível nível dessa noção noçã o na forma forma da questão de se há h á somente um "mund "m undo o real ou se há mais de um, ou talve talvezz um número innito de "mundos Cosmos é um indivíd indivíduo uo da espécie "cosmos ou há apenas um Cosmos? E, se assim for, for, por quê? A resposta de Platão à questão é paradoxal, mas não é ambígua Embora o Cosmos seja acessív acess íve e à percepção sensorial sensori al (aithei), não é um membro de uma classe de "coisas "co isas individuais Ee é experimentado como a imagem (eikon) d o to pan paradigmático, da reaidade abrangente eriechon) divinamente projetada de todos os seres vivos símbolo periechon" deve ser levado a sério; rio ; ele não pode pod e ser entendido como "abrangente "abrangente no sentido de abarcar abarcar grangrande parte da realidade, embor em boraa deixando deixando outra parte de fora, fora, e sim si m como de fato fato "abrangendo toda a realidade paradigma do zoon, da ordem viva da realidade, é Uno; se houvesse um segundo Cosmos, seria necessário que houvesse um outro pradigma abrangendo os dois "mundos A fantasia dos "mundos mútiplos é incompatível incompatível com a experiência da da realidadeI reali dadeIsso sso,, e, inversamente, uma realidade que que gera uma consciência de si tanto intencional como luminolumin osa só pode ser Una Essa unicidade do Uno pertence não a um dos poos de uma constante tensional, ou mesmo da superconstante, mas ao Cosmos no sentido do processo proce sso tensional da realidade Platão enfatiz enfatizaa a importância disso diss o ao criar um novo simbolismo para par a expressar a experiência Cosmos é mono ap enas inadequadam inadequadamente ente traduzido traduzido por ex gene. símboo monogene será apenas pressões tais como "único "único ou "único de sua espécie, ou "único nascido, nascido, já que estas ainda implicam uma unicidade numérica; a unicidade pretendida não é numérica, mas a unicidade u nicidade experimentada da tensão existencial, a tensão de um periechon que é todas as "coisas enquanto as abrange abrang e no todo inteligív inteligível el 8
O s
I m a a r m
de seu processo. Cosmos como o monogenes não é uma "coisa, mas o deus visível (aisthetos) gerado à imagem (k) do deus inteligível (noetos), o deus deus inteli inteligív gível el sendo não o Demiurgo, mas o paradigma noético (92 ( 92c) c).. As di culdades linguísticas para expressar a experiência dessa unicidade tensional eram tão grandes que Platão foi forçado a cunhar uma nova palavra para sua adequada caracterização, a palavr palavraa " " (3 1. Cosmos foi gerado m o nogenes a m de gurar mais perfeitamente a do paradigma divino imagem da , portanto, equivale equivale à simbo(31. A monogênese como a imagem lzação lzação do Tempo Temp o como a imagem imagem da Eternidade. Eternidade. Monosis e monogênese símbolo monosi" não nã o foi foi preseado na história da osoa. E le desa-
pareceu sob so b o impacto dos movimentos correlacionados cor relacionados de revolta revolta espiritual e da expansão cultural ocorridos nos séculos seguintes. A análise noética do paradoxo conduzida no interior fides do Cosmos Co smos divino foi foi obscurecida quan do a própria fides da ordem cósmica foi abalada por um estado de alienação induzido pelo efeito desordenador dos eventos que zeram que o cosmos se terra rum a ser conquistado tornasse um sinônimo do orbis terra conquista do e também quando a ênfase experiencial transferiuse para a divindade que, or meio de sua gra ça, salvaria o homem e um "mundo que se tornara sinônimo de existência desordenada. to pan paradoxal como o portador do atributo "Uno tinha de competir com novos símbolos dominantes como a díade Um DeusUm Mundo, ou a tríade ativista ecumênica Um DeusUm MundoUm Império. A estória da realidade tinha de ser recontada, incorporando os acontecimentos históricos e sua simbolização, e a tarefa da penetração noética tinha de ser re tomaa nesse cenário muito mais complicado da experiência e da simbolização. Contudo, embora a monosis tenha desaparecido no processo, seu eikon genético, o símbolo monogenes, sobreviveu: o evangelho de São João fez dele o atributo do Filho de Deus (1 14.1 ; 316.1 . Essas questões, questões, no entanto, serão consideradas mais detalhadamente detalhadamente em etapas posteriore po sterioress da análise. 6 O Além e sua aru sia
deslocamento do d o símbolo monogenes" do Cosmos para o Cristo re deslocamento vela o movimento da ênfase ênfase experiencial experiencial do Deu s que cria a ordem do C os os
I Dtân a rflxva rflxva veu dntdad flxva flxva 9
mos para o Deus que o salva de sua desordem. Embora Platão não tenha previsto as formas formas que o movimento assumiria concretamente os evntos evntos posteriores a sua morte, estava consciente de sua presença em sua própria busca a verdade, bem como dos problemas que sua presença criou para a linguagem dos deuses . Temos Te mos de examinar o tratamento tratamento de caráter ironicaironic amente exporatório desses problemas por parte de Platão, pois em alguns pontos suas formulações são analiticamente mais bemsucedidas que as tentativas posteriores dos teóogos cristãos de encontrar o intellectu de suas fide . Platão entendeu o mistério do lém e de sua Parusi a. As experiências da presença pres ença formativa formativa divina são evento eventoss na metaxy da existência existência,, e os símbolos gerados pela Parusia expressam a realidade divina como uma irrupção da força ordenadora do Além na luta existencial pela ordem. Por conseguinte, os símbolos podem iuminar a estrutura misteriosa da realidade existencal como uma tensão que tende a uma ordem além de si mesma, e podem articular a experiência misteri osa de um Aém da experiência ordenado ord enado r irrompendo na presença experimentada; experimentada; ma s a articulação articulação iluminadora não pode tornar tornar o mistério do Além e de sua Parusia Parusi a menos misterioso. A linguagem linguagem imaginativa imaginativa dos deuses pode expressar a presença pres ença de uma reaidade além de sua presença, mas a Parusia simboizada do Além não dissove o Aém em sua Parusia na tensão experimentada. esmo quando o Aém divino se revela em sua presença formativa, ele permanece a realidade divina irrevela da além de sua revelação. revelação. Num estágio mais compacto da experiência e a simbolização, simbolização, a linguagem dos deuses pode p ode lidar com essa estrutura do mis tério dotando um dos muit os deuses experimentado experimentadoss como co mo presentes com a representação da realidade divina divina além além dos deuses deu ses.. Nos Hinos Hi nos a Amon egípcios do século XIII a.C., por exemplo, o deus "Amon foi incumbido dessa função representativa; o mes mo tatu ambíguo ambíguo de presença compacta e não presença diferenciada diferenciada pode ser d iscernido também no "Y ahweh hebraico, cujo nome aparece nos recémdescobertos textos de Ebla como aquele d um dos muitos deuses do panteão do Oriente édio; e nas elaboradas invocações hesiódicas das usas poderíamos seguir segu ir detalhadame detalhadamente nte os esforços esforços dos poetas para simbolizar a estraticação estraticação do mistério de um Além olímpico para um Além j oviano oviano e para um Além teogônico na linguagem linguagem dos muitos deuses.
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Odm
I E a da orde
7 A u ni cidad e da da real idad e divi na e o Deus Ú n ico
Outra compicação na verdade do mistério, acompanhada de uma nova necessidade de discriminação, se faz sentir quando o processo divinamente reveatório e humanamente inquisitivo na metaxy atnge o ponto de diferenciação no qua a unicidade da realidade divna se torna noeticamente temática, temática, como na de do Cosmos de Patão. Saientei que a monoi do Cosmos não signica uma unicidade numérica, mas simboliza a revelação da unicidade tensiona na realidade. realidade. Quando o paradoxo da reaidadecois reaidadecoisaa e da reaidadeIsso que governa governa o complexo complexo consciênciareaidade consciência reaidadenguage nguagem m se torna to rna sucientemente diferencia diferenciado, do, a força força divina que ordena a unicidade u nicidade da exstência tensiona se revea como Una. Um Cosmos experimentado como o periechon de todos os seres vivos revela uma unicidade da realidade divina como seu ndamento (aition), por mais que sua presença, sua Parusia, Parusi a, possa ser experimentada como múltipla. Mas poderia essa unicidade da realidade divina, revelada pela de do Cosmos Co smos uno e abrangente, abrangente, ser verdadeirament verdadeiramentee simbo lizada lizada por um Deus Deu s Único que, como com o um "novo deus, entra em competição com os muitos deuses da linguagem mais compacta dos deuses? O probema poderia pod eria ser de fato fato reduzido ao genericamente aceito clichê numérico do "mo " mo noteísmo e do "politeísmo? O clchê numérico não reduziria o Deus único ao mesmo osto de seus muitos confrades mais compactos, expondo sua divindade vindade ao mesmo questionamento questionamento noético da dos outros? Estaria Esta ria ele isento do mistério do Além e de sua Parusia na metaxy ou não seria mais que uma Parusia do verdadeiro Uno além do deus único? Estas são questões com as quais Platão Platão se deparou, deparou, assim como seus sucessores judeus, cristãos cristãos e isâmi cos que jugaram necessário criar os símboos de um Deus tetragrâmico tetragrâmico aém do Deus pessoal, pes soal, ou o símbolo de um En So ou de um Ungrund, ou de uma Gottheit aém do Deus da teologia dogmática.
8 O Deus Único e os muitos deuses
Essa sensibiidade da resposta humana ao mistério da revelação divina nunca foi, e ainda não é, popular entre pensadores dogmáticos que querem que suade fale a linguagem dos deuses compactos compac tos pessoais pesso ais.. Contudo, Cont udo, o mis tério resiste e persiste. O pensador noético, que tem consciência dessa persis persis tência, tência, sabe que qu e mesmo de do Deus Único Ún ico não encerra sua busca busc a do ver ver
I Ditâni a flxiva flxiva vrsus idntidad flxiva 1 1
dadeiro Um numa realidade que em de conar uma esória de ensão e movimeno. movimeno. Para um Plaão, portano, a realidade experiencia experienciall da buca conínua conduz con duz odos od os os símbolos sí mbolos da divindade a uma disância reexva reexva na qual a reverência inspirada pelo misério da revelação divina se mescla com um afasameno céico provocado por sua simbolização demasiadamene humana. Por lado, a simbolzação do Além divino diferenciado como um Deus Único implicaria onerar o símbolo com a mesma compacidade dos muios deuses que a diferenciação ende a superar; por ouro lado, a visão dessa diculdade faz faz que os muios deuses apareçam em sua dignidade como represenanes experiencialmene diversicados do Um divino. Longe de relegar os muios deuse deu sess à fa falsidade e ao esquecimeno, esqu ecimeno, a visão os eleva, como revelações represenaivas do Um divino, ao mesmo poso do símbolo Deus Único, embora num nível inferior de clareza noéica. Das reexões disanciadoras, portano, tano, parece emergir um campo hisórico de ensão revelaór revelaória. ia. Nesse N esse campo, campo , odos os o s deuses êm ê m de vive viverr sob a pressão de um Além divino divino que qu e hes he s confere confere sua vida divina divina enquano ameaça deixáos morrer devido à sua compacidade. ecordemonos das Musas hesiódicas que êm de lembrar os deuses de sua divindade. divindade. Essa E ssa pressão ensional ensi onal parece ser uma consane na hisória hisór ia da re velação. Nem os deuses irão ir ão desaparecer, nem o Além Alé m os deará deará viv viver er em paz. Por conseguine, a compacidade e a diferenciação não seriam simplesmene eságios da consciência que se sucedem um ao ouro no empo, empo, mas polos de um processo ensional no qua qua a revelaçã revelaçãoo do Além em de superar super ar progressivamene vamene um núcleo de resisência compaca sem nu nca se dissolver dissolver compleamene. Plaão esava consciene desse núcleo, e tenou enconrar sua fone experiencial na esruura da exsência.
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A desrdem desrdem das cisas Espaç Espaç om geral geral da linguagem plaônica dos deuses de uses é esabelecido pelo pelo ise i se
"mas quano a nós, homens, que parihamos largamene o acidenal e o for uio, assim ambém falamos (34c). apare apare irônico irôni co nos remee à fone da compacidade resisene na esruura meáxica do cosmos, iso é, à exsência na ensão ordemdesordem. No Cosmos Cos mos de Plaão vivemos numa ordem de coisas que é falha devido à desordem do acidenal e do foruio, sem mencionar a lisa hesiódica de agruras que aigem a exsência humana. Cosmos é luminoso para o paradoxo imperfeiçãoperfeição, o paradoxo de uma ordem 22
Ordem
I a da rd
em movimento rumo rumo à orde. Além disso, disso , o homem não é apenas consciente consci ente do paradoxo, ele não apenas "sabe a respeito dele, mas toma parte dele, na medida em que a psique psi que corporeamente corporeamente situada chamada "homem é uma das "coisas na ordem cósmica das coisas. Ele participa da desordem das coisas tanto quanto de sua ordem. O paradoxo ordedesordem, portanto, parece ligarse à existência no modo da coisidade. Mas M as se ele se liga à coisidade pode haver uma ordem das "coisas isenta de desordem? O u o estabelecimento estabelecimento da verdadeira ordem requer a abolição das "coisas? Mas se as "coisas fossem abolidas o que restaria na ordem e na desordem? Platão suscita sus cita estas questões não a m de solucionálas com respostas engenhosas, mas ma s para elevar elevar à plena consciência consciência o paradoxo da realidadecois realidadecoisaa e da realidade realidadeIsso Isso.. As questões são importantes, pois a experiência da realidadecoisa não pode ser esgotada: "Armamos como de algum algum modo necessário que tudo o que é tem de estar em algum ponto [topo ou tem de ocupar algum lugar [chora; e que aquilo que não está nem na terra nem em nenhum lugar o céu [ourano não é (52b) (5 2b).. Há algo na estrutura estrutura da consciênciareal consciênciarealidad idadelin elin guagem que nos força força a pensar no modo da coisidade, coi sidade, sendo este algo o ter ceiro, ou quarto, "tipo de ser, ou sej sej a, chora, o Espaço. Esse Es se "tipo de ser não é ele mesmo identicável como uma "coisa, seja pela percepção sensorial, seja seja peo Nou; é o algo "não sensíve, experimentado como num sonho, por trás de toda coisidade formada. A apreesão como num sonho da chora Espaço não não sensível sensível parece parece impor a toda toda a reaidade, reaidade, bem bem como como a todo pensamento sobre a realidade, realidade, o modo da coisidade. Isso soa s oa quase como se o Cosmos paradigmático, quando incorporado no medium do Espaço, tivesse de se submeter submeter a uma coisidade de cuja desordem não há h á como gir para se chegar à verdadeira ordem.
1 0 O procedmento medtativo
A suposição su posição é tentadora, mas deve ser repudiada como com o uma grave grave defor defor mação da análise de Platão. Ela transformaria os símbolos uminosos, que emergem emergem das experiências tensionais, tension ais, em conceitos conce itos intencionaistas intencion aistas referentes referentes a objetos. A transformação destruiria a estrutura paradoxal da realidade, do pensamento e da linguagem que Platão pretende esclarecer participando de sua diversicação. A m de compreender o signicado dos símbolos, temos de seguil segui loo no cainho que faz faz atravé atravéss da multiplicidade multiplicida de diversicada diversi cada de ten
I Dtâna reflexva reflexva versus dentdade refeva 23
sões em sua única busca da verdade. A verdade da buca não é uma doutrina verdadira resultante de uma investigação intencionalista de objetos, as um estado de existência equlibrado, equlib rado, formado formado na distância distâ ncia reeva reeva em reação ao processo proce sso do caminha ca minha meditativo meditativo em meio à mltipicidade paradoxa de ten sões. A fragm fragmentaç entação ão do processo proc esso em seus passos passo s anamnéticos não produziria senão deformaçõ deformações es doutrinais da realidade, como a suposição supos ição acima reje rejeitada. itada. Somente o processo que abrange os passos, conduzido à distância reexva, permitirá que a verdade da existência se torne luminosa fazendo que os símbolos bolo s iuminem iuminemse se uns aos a os outros. Tentarei Tentarei apresentar apresentar o procedimento de argument gumentação ação de Patão Patão na passagem passagem sobre as coisas coi sas no Espaço (52b) (5 2b)..
1 1 A ilumina ç ão mútua dos símbol os coisas coisas e nãocoisas nãocoisas
Os "seres da d a passagem passagem em questão questão incuem incuem os o s deuses. A imagem imagem da ocalização espacial em reação a uma con sciência humana que está situada corporeamente entre o "céu e a "terra é "necessariamente imposta a todos os "seres. A observação não difere substancialmente da formulação inicial que empreendemos em nossa própria análise da estrutura da realidadecoisa na consciência. Ms por que teríamos de pensar no modo da realidadecoisa se um considerável número das "coisas das quais falamos obviamente não consiste sis te em objetos objetos no Espao? Espao ? A resposta de Patão Patão é: as "coisas " coisas estão est ão no Esao porque o Cosmos tem Espaço. Com esta resposta, ingressamos no processo de iluminação mútua entre os símbolos que emergem no decorrer da busca da verdade, pois o Cosmos é uma das "coisas que não é m objeto no Espaço. A experiência do Cosmos com o periechon de todas as coisas, como o seu to pan, ou "como quer que se prera chamáo, é cudadosamente simbolizada como uma nãocoisa por meio da monosis de seu paradigma e também como o monogenesis de sua imagem; é a reaidadeIsso que abrange as "coisas Embora seu status esutura sej sej a o da reaidadeIs reaidadeIsso so abrangente, abrangente, upõese upõe se que o Cosmos tenha "corpo ou "espaço, "espaç o, como os tem nas simboizações de sua estrutura total total sej sej a pea tríade tríade NusPsiqueSoma, sej sej a pela tríade SerDevirEspaço SerDevirEspaço.. Mas M as então, novamen te, embora embora a não coisa Espaço seja seja parte parte integra integrante nte da nãocoisa Cos mos, ela explicitam explicitamente ente não é o mesmo "tip o de nãocoisa nãoc oisa que as outras partes, isto ist o é, o Ser noeticamente formador e o Devir noeticamente formado. Em conse quência quência dessa des sa diferença, diferença, o Espaç E spaçoo não seria ser ia anal alguma espécie de material 1 24 h t ó V I E a da ode
précorpóreo, introduzindo problemas de "realização, quando o paradigma noético é aplicado à sua imagem ? Mas o simbolismo diádico do Paradigmak, longe de sustentar essa construção, iluminará uma outra faceta faceta do complcado símbolo Espaço, pois o Cosmos C osmos imaginante imaginante tem espaço porque produz a imagem do Espaço Es paço que é parte integrante do Cosmos paradigmático. paradigma não é situado no Espaço, mas o espaço está no paradigma. Então, se alguém indagasse em que consistiria precsamente a diferença entre o Cosmos paradigmático e o Cos mos icônico icôni co (uma parte da pergunta pergunta geral geral de se as "ideias " ideias são "coisas "c oisas ou ) ) , Platão responderia que nenhum ds dois é uma "coisa "cois a e remeteria remeteria o inquiridor à emergência do simbolismo diádico a partr da questão do Princípio, da buca pelo do Cosmos . A experiência simbolzada do Princípio, portanto, apontaria ainda para o simbolismo abrangente de um Além, Além, k, k , da realidade real idade cósmica cósmi ca na qual a busca da verdade de sua ordem é um evento. A busca da verdade como um evento na ealidade cósmica parece ser se r por último o "lugar no qual a realidade se revela em sua complexidade estrutural de realidadecoisa e realdade Isso. evento evento da busca é o "lugar " lugar no qual a consciência co nsciência corporeamente situada do homem se experenta experenta tanto em sua existênca existênca como coisa, isto é, como se deslocando nas tensões cosais da ordem e da desordem, quanto em sua existência visinária como um movimento rumo a uma ordem indefectível além da ordem que se torna falha falha devido devido à desordem des ordem da coisidad cois idade. e. Mas Ma s o que signca o caráter último do "lugar se o evento evento se revela como um penúltimo que se move por m para além de si mesmo? Signica que a busca busc a da verdade verdade é em úlima instância penúltima. Na busca, a realidade é experimentada experimentada como o movimento misterioso de uma realidadeIsso através de de uma realidadecoisa rumo a um ém ém das coisas. Nem as cosas nem as nãoco não coisas isas envolvi envolvidas das nesse processo são objetos externos a ela; elas são estruturas no processo, discernidas por meio da busca da verdade. ém disso, já que as coisas e as nãocoisas não coisas não são sã o externas à busca, a busca e sua lnguagem lnguagem não são externas a elas; na distância reexiva, reexiva, a própria busca é discernida discerni da como um evento "situado que se dá no moviento moviento misterioso, pois o inquiridor tem de contar a estória es tória de seu s eu esforço pela ordem indef ind efectív ectível el a partir de sua su a posição na ordem imperfeita da existência coisal; e ele só pode contála, portanto, na linguagem imperfeita imperfeita que fala fala das nãocois não coisas as no modo das coisas. Essa lnguagem imperfeita inclui a linguagem dos "deuses. Por conse guinte, a estória da busca não encerra o mistéro, mas só pode aprondar a
I Dtân a rflxva rflxva versus dntdad rfxva rfxva 25
visão visão no interior de sua penultimidade paradoxal Platão Platão era agudamente ciente desse problema e expresso expressouu isso ao distinguir o ato demiúrgico e a condição de coisidade a ele impost imposta a Com uma ambiguidade ambiguida de que lembra Hesíodo, Platão Pla tão faz que o "ser "s er da tríade SerDevirEspaço Ser DevirEspaço preceda pr eceda em tatu a gênese do próprio Ourano (52d) Demiurgo, portanto, portanto, não é nem uma das coisas no Espaço como os "deuses que são criados criados por ele, nem uma nãocoisa como o Cosmos que tem Espaço, nem uma nãocoisa como a tríade nãocoisal Ser DevirEspaço DevirEspaço que precee até mesmo a criação do "céu, mas algo cuja única relação com o Espaço é sua submissão à "necessidade de criar "coisas ao idear criativamente ( 47e4 47 e48a) 8a) Esse Demiurgo D emiurgo,, a nãocoisa nãoco isa radical radical além além de toda toda coisidade, resiste propriamente à determinação nos termos da realidade realidadecoisa coisa "Encontrar o Criador e Pai deste to pan seria de fat fatoo uma u ma proeza; e, ainda que o encontrássemos, seria impossível impossível contar a todos os homens sobre ele (28 ( 28c) c) Embora o movimento da busca além de seu "lugar e sua linguagem da coisidade imponha a Platão a mesma sucessão de além sobre além imposta a Hesíodo, Hesíodo , todavia, todavia, na busca do lósofo lósofo o moviment movimentoo se s e torna obj obj eto de análise Quando a experiência paradoxal da realidade não experienciável se torna consciente na distância reexiva, a linguagem do inquiridor se revela como o evento evento paradoxal do inexprimível inexprimível tornandose tornando se exprimível Essa Es sa tensão expriexpr imívelinexrimível é o aradoxo na estrutura da lingua em meditativa que não pode ser dissolvido diss olvido por meio de uma metalnguagem do tipo daquela com que Hegel pretendia dissolver a paradoxal "identidade "identi dade da identidade e da não identidade Na distância relexva, o inquiridor experimenta seu discurso como o silêncio divino divino irromendo irr omendo criativamente criativamente na palavra palavra imaginativa imaginativa que iluminará a busca como o moviento de retorno do inquiridor ao silêncio inefável inefável A busca, portanto, não possui um "objeto externo, mas é a própria realidade realid ade tornandose tornando se luminosa lumi nosa por po r seu movimento a partir do inefáve inefável,l, atra vés do Cosmos, para o inefável Além disso, a estrutura tensional do movi mento não permitirá permitirá que nenhum dos polos da tensão DemiurgoNecessidaDemiurgoNecessi dade se torne um "objeto divino (to theion) não consiste num objeto externo externo mais que "a " a necessidade (to anagkaion). Platão cuidadosamente sa lienta que "o divino não pode ser discernido meramente por si mesmo; não há participação "no divino, mas por meio da exploração das "coisas nas quais ele é discernido discernido como formativamen formativamente te presente (69a (6 9a)) penúltimo penúltimo mis mis tério de um Cosmos Cosmo s que exste na tensão TaxiAtaxia, na tensão da realida decoisa deco isa e da realidadeI realidadeIsso, sso, tornase tornas e luminoso para o ltio mistério de um Deus Criador que, ao criar, tem tem de criar um Cosmos tensional 1 2 6 I a da rd
O estudo do processo meditativo em torno do símbolo "Espaço oi con duzido longe o bastante para dear clar que a busca de ato não tem um "objeto, mas é um evento na realidade tensional que eleva à consciência as tensões tensõ es experimentadas experimentadas Os símbolos da inguagem inguagem que emergem das tensões diversicadas iuminamse uns aos outros assim como a unicidade da busca em seu percurso por meio das diversicações diversicações Ao encerrar esses comentários, não posso dear de maniestar o desejo de ver o sorriso de Platão se pudesse observar observar o espetáculo contemporâneo contemporâneo de uma um a "conquis " conquista ta do Espaço depois que a nitude esférica esférica da terra deixou os imperialistas ecumênico ecu mênicoss sem espaço a ser conquistado
1 2 [Sem títu títu lo]
A s constantes tensionais experimentadas experimentadas e suas simbolizações iluminam, complementam e equilibram umas às outras na busca da verdade, mas o vaguear inquiridor em meio às tensões tensõe s não chega a um um útimo lugar de descanso descan so Nenhuma das tensões isoadas, ou nenhum de seus p olos, é uma entidade ababsoluta dada a um observador externo; tampouco a busca existencialmente equilibrante chega a um repouso, mas persistirá um evento tensioal num Cosmos tensional A busca das quais as tensões constituem uma parte inteligível é um movimento no interior da ordem coisal do Cosmos rumo a um Além de sua coisidade coisid ade Contudo, o vaguear meditativ meditativoo em meio às à s penúltimas tensões parece se tornar luminoso para seu Princípio o mistério último de um Deus Criador que, que, ao criar, cria um Cosmos tensional O Demiurgo D emiurgo seria então o Absoluto no qual a inquirição tensional chega chega ao seu m? Temos de investigar um pouco mais esse problema do Absoluto, a m de chegar a uma impressão clara do radicalismo empírico de Platão na análise das experiências experiências tensionais e de sua simbolização e das consequências desse radicalismo para a compreensão da linguagem dos deuses O Demiurgo também não é o Absoluto Sua ação poética é experimentada e simbolizada como co mo um complexo de tensões etre a ordem noética ormativ ormativaa e o Espaço não ormativo, entre uma vontade demiúrgica de criar a ordem e o obstáculo obstáculo "necessário da chora que limita a vonta vontade de criativ criativaa à coisida co isidade de As A s sim, se o Princípio divino divino é ele mesmo um complexo complexo de tensões, seriam então anal os polos do compexo compexo tensional os Absolutos da realidade? A Unicidade experimentada da realidade teria de dar lugar a algum tipo de "dualismo? í
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Platão evita essa construção simboizando os próprios polos da tensão como tendo caráer tensional: (a) Espaço no poo inferior do complexo ão é uma atéria atéria reconhecíve reco nhecívell como a por sua su a estrutura de um eemeto materia, mas algo tensional, metaforicamente metaforicamente simbolizado como um receprecep táculo, ou uma mãe, uma ama do Cosmos visivelmente formado, como um "tipo de ser s er invisív, invisív, amorfo amorfo e onirreceptivo Em virtude virtu de de sua onirreceponirrecep tividade para a persuasão da ordem noética, ele dev ser imaginado como "partilhando "partilhando a ordem o rdem noética ( tou noetou) "de uma maneira incompreensí ve ve (b (b c) poo coisa do mistério último, último, portan p ortanto, to, não é ele mesmo uma "coisa, "cois a, mas um tipo de se tensional, que é resposivo resp osivo à ordem oética oéti ca mas impõe o modo de coisidade ao Cosmos A anáise parece opor ago como um "Além coisa no polo inferior inferior do mistério demiúrgico demiúrgico ao "Aém "A ém noético em seu polo superior (b) caráter caráter do polo superior superi or do mistério, divia divia mente formativo, não é menos esiona Um Deus poiete, um Deiurgo, idaliza e cosrói um Cosmos tensiona a partir de um Ser que nuca é gênese e de m Devir que nunca é ser Confrontado com essa composição pa radigmátic radigmática, a, podese pod ese muito bem indagar: por que o Demiurgo não deixa deixa o Ser Eterno (to on aei) em sua existência eterna, o de estava liv livre re de tesões, tesõe s, em vez e impor imp or a ele o papel pap el de uma forma ordenadora paa um Devir Devir no moo da coisiae? Ess impuso criativo frmativo no polo superior o complexo tensioal não signicaria que o Demiurgo e o Ser comparilham, "de uma maneira incompreensíve, a chora, correspondedo à maneira como a chora, por meio de sua receptividade, compartiha incompreensve mete o Nou? A reaidade oética simboizada como um "Além da tensão ão deseja ir "aém de si mesma rumo ao interior da tensão, tensão, assim como a realidade do Espaço simboizado como um "Além da coisidade aterial esá pronto ir "além de si mesmo penerado a reaidae tensioa coisamee formaa? Etrtanto, Etrtanto, se cada um dos dois polos polo s da tensão misteriosa " compartia compartia a tesioaidade correata da realidade do do outro poo, etão etã o a realida "com "c om-patada patada dos polo p oloss ão seria ser ia a verdadeira verdadeira e única realidade misteriosa, em ugar ugar da tensão simboizada peos polos? polo s? Platão Platão parece em certa medida admi tir essa possibidade, pos sibidade, pois considera "apropriado " apropriado comparar a fonte fonte formai formai va, o "A " A parti de que que (to othen) do Devir ao Pai da realidade, e o "Em que ( to d'en ho gignetai to decho dechome meno nom) m) do Devir a sua Mãe, de modo que a rea lidad tensional suspensa entre (metaxy) ambos teria de ser concebida como Prole (to ekgono) (bd) A metáfora PaiMãeProle, com seus aivos pita 28
Om is
V
I a da orde
górcos, gór cos, pareceria se torar o simbolismo que mais aequaamente expressaria o mistério incompreensvel incompr eensvel a fertiliae fertiliae criativa na realiae. realia e. Quaisquer expectativas e um simbolismo últmo, porém, seriam novamente mente esapontaoras, pois a Prole geraa na metaxy o "A " A partir e que e o "Em que não é nem um equilbrio fsico entre uas forças, nem uma entiae biológica e outra proutiviae inexplicável, nem uma consciência num suspense paralisante entre uas motivações, mas a realiae cósmica TaxiA Ataxia. taxia. homem, como parte a role, experi"viva em sua tensão Taxi mentase mentas e num estao não e paralisia terminal, mas e movimento existenexistencial, responsivamente inclinao à atração e um os ois polos. Aemas, as atrações e inclinações são cognitivamente luminosas para seu signicao como movimentos além a existência existência tensional rumo à realiae não nã o tensional, seja no "Além coisal a chora ou no "Além ivino o nou. Logo, os movimentos movimentos não são iniferentemente iniferentemente iguais, mas istintos em seus signicaos enquanto (a ) um movimento movimento rumo a um estao estao e existência o qual, "e certo moo, Deus está ausente (53b) ou (b) um movimento imortalizaor rumo à semelhança (homoioi) com Deus. Nesse Ness e complexo complexo e tensões tensões experimentaas na busca a verae como um evento na realiae cósmca, os "euses esempenham o papel equvoco e um Além ivino que se move emiurgicamente emiurgicamente para aém e si memo entran na frmação frmação o Cosmos e, então, movese para além e sua presença formativa no Cosmos rumo ao seu Além não cósmico. Além emiúrgico que se move para entro a for mação maç ão e um Cosmos tensional seria o mesmo mesm o Além Além que evita evita a sua tensão eus eus o Princpio é o mesmo Deus o Fim mistério o eus emúrgico, portanto, não é último, mas experimentao como em tensão em face o mistério e uma realiae ivna que evita a esorem o Cosmos. A fide o Cosmos se torna transparente para um rama o Além encenao, através o processo proces so tensonal o Cosmos, Cosmos , ese um Princpio emiúrgico para para um Fm salvacional. Não é possvel extrair esse complexo tensional "Princípios, "absolutos ou "outrinas; " outrinas; a busca a a verae verae como u even evento to e participação no processo proces so não poe senão s enão explorar as estruturas no mstério vino a realiae complexa e, por meio a análise as respostas experimentaas às atrações tensionais, alcançar alguma clareza sobre sua própria função no rama o qual participa.
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I tâna fxva fxva versus n ta fxva fxva 19
[ 1 .
A realidadesso abragete se move formativamete através da realida deoisa desde um Priípio que ão omeça as oisas até um Fim que ão termia eas Priípio e o Fim da estória são experimetados omo um ém do proesso proe sso tesio te sioa a formativo formativo da reaidade reaida de Não Nã o há epifaia epifaia da estru tura a reaidade reaida de sem uma força força estrutate aém da estrutura maifesta; maifesta; ão ão há reveação da força ordeadora divia a busa da verdade sem uma reali dade divia além da maifestação maifestação de sua ordem o eveto vagear medita medi ta tivo tivo em meio às ostates o proesso p roesso tesioal tesio al se tora portato portato umioso para par a uma reaidade reaidade aém das tesões tesõ es e que ão pode p ode ser s er atigida a existêia existêia tesioa A superostate aima das ostates ão é um priípio da or dem uja apiação apropriada dissolverá a desordem da ordem ósmia, mas a experiêia da tesão paradoxal a realidade formativa, da tesão etre a reaidade divia experimetada omo formativamet formativametee presete o polo orde o rde-ador das tesões tes ões e a realidade divia divia experimet experimetada ada omo um Aém de suas maifesta maifestações ções oretas oretas o o proesso, proe sso, etre etr e o Deus que se revea revea em sua preseça o tempo e o Deus que permaee omo a reaidade experimetada porém desoheida além do tempo Aém disso, a tesão paradoxa a revelação da realidade formativa é experimetada omo útima o setido de que, iteigivelmete, ão pode ser iteiramete experimetada em iteiramete simboliada simboliada por outras experiêias experiêias da ralidade Essa ultimidade experime experime tada da tesão se tora tora lumiosa o símbolo "divio "divio ]
1 5 oegelin oegelin destruiu deliberada deliberada e cuidadosamente todas a s páginas do rascuno rascuno do volume ao concluí-las A única exceção oi o seguinte parágrao encontrado em sua escrivaninha ssa página numerada do mesmo modo que a última seção completada provavelment oi poupada porque oegeln esperava elaborar suas ideias e seu text textoo na meditação nacabada.
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30
Ord
I Em a da rdm
Epílogo
o m m de sua itr odução ao a o quarto voume de Ordem e hitória, A era quito voume voume itituarsei itituars eiaa Em ecumênica, o autor auciou que o quito buca da rdem. e fo ideaizado como um estudo dos "probema cotemporâeos que motivaram a busca da ordem a história história • Mas Ma s ric Voe gei ão teve tempo de competar este voume Os O s dois capítuos aqui pubica dos, bem como certos estudos preimiares, tato pubicados como iéditos, documetam a direção de sua s ua áise reexiva reexiva Mas M as ão sabemos a que poto teria chegado a busca meditativa meditativa da ordem posta post a em paavras Voegei ão desejaria que soubéssemos, pois, para ee, o m do texto texto ão é determiado por seu pricípio: "embora eu tenha uma ideia gera acerca de sua costrução, sei também, por experiêcia, experiêcia , que ovas ideias têm o hábito de d e emergir durate o curso curso da escrita, forçado forçado a modicações modica ções a costrução e torado tora do o pricípio iapropriado• iapropriado • Por cosegte, este voume voume a de de Ordem e hitória perma ece a estória iacabada da busca da d a ordem por parte do autor Cotudo, a estória iacabada de Ordem e hitória adqui adquire re um um m m ou telo em si mesmo tão ogo é ida por outros homes e muheres a se ora um "eveto um vasto campo socia de pesameto e igagem, de -
VoEGELN, rdem e históri. São São Paulo Loyola Loyola 200 5 Aq IV, 14 2 bd V, 35
I Eílg Eílg
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escrit e leitur sobre questões que os membros do cmpo creem ser de ite resse pr su exstêci exstêci verdde• presete volume, embor brve, pode ser etão experimetdo experimetdo como um todo o tigir "um ção um comu co mu hão de preocupção existecil• existecil• m d estóri té etão icbd é o seu efeit efeitoo existecil sobre s metes e os corções corçõe s ds pessos pess os.. E ess ess ecáci ec áci d estóri demostr verdde do coto d busc d ordem, rrdo pelo lósofo lósofo equto distito dos muitos outros cotdores de estóris do tempo, cd um deles ddo su própri "opiião "opii ão prticulr cerc d ordem de su preferêci. A verdde d estóri ão é ssegrd pel posição socil ou polític d pesso que rr. Pelo cotrário, somete um estóri que, por su verdde, forçr o ouvite reorder su estêci mostrrseá um estóri verddeir verddeir d busc d verdde por prte de um lósofo: "pr "p r que estóri evoque evoque com utoridde ordem ordem de um cmpo socil, soci l, plvr plvr tem de ser proferid com um utoridde recohecível como tl pelos homes os quis o pelo é dirigido; o pelo ão possui utoridde u toridde como verdde meos que fle com um utoridde comumete presete cosciêci de todos, or mis irticuld, irticuld, deform deformd d ou suprimid que cosciêci cosci êci poss ser s er o cso cocreto• Neste volume volume l de Ordem e hitória, Voegeli rerm o telo, ou m, de su "iquiriçã "i quiriçãoo o seido clássico cláss ico de etema, um busc d verdde cog itiv itiv e existecil, que form form o todo de su ivestigção losó l osóc c d ordem e d históri. El foi coduzid como um "busc d verdde cerc d or dem e do ser• Desde o pricípio, Voegei foi frco respeito do digósti co e ds fuções epêuics de um ivestigção losóc. Ele pretedi suscir ilhs de ordem ordem em meio à desorde d époc, remetedoos remetedo os à fmo fmo s "ilh d verdde cercd pelo bro e tempestuoso oceo, mord d ilusão, de Kt. simbolismo d ivestigçã ivestigçãoo losóc l osóc em si pode se torr o úcleo de lgum comuhão de preocupções existeciis os termos de um cmpo socil d ordem exsecil. Um vez que s pessos tehm for mdo cogurções sociis dds em experiêcis experiêcis comus d ordem, i troduzemse o cmpo histórico deliedo pel busc bus c do homem por su hu 3 Ibid., 36 4 Ibid Ibid Ibid, 48. 6 Toynbee's history as a search for truth, in Edward T ARGAN (ed), The intent of Toyn Toynbee bee s histor histo ry, Chicago, Loyola University Press, 6 83. 7 Isrel e reelão , in rdem e históri , .
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manidade e sua ordem. Para ue acreditemos na estória da busca humana da verdade, as preocupações existenciais têm de ser comunicáveis, de modo ue o ouvinte ouvinte possa po ssa compartihar a busca busc a existencia do do ósof ó sofo. o. Se o signicado da experiência, da meditação e da anáise exegética do ósof ós ofoo nos for for satisfatoriamente satisfatoriamente transmitido, nó s, eitores, eitores , marcaremos o prinpri ncípio de uma oura estória da busca. Por conseguine, a estória prossegue, é assumia por ouros inuiridores, é continuada como um ao de participação aberta no processo da história e na reaidade abrangente do todo. ouvinte ineressado a orna a sua própria estória e, de sua parte, começa uma outra estória inacabada. Mas a estória dos ósofos ósofos ampouco começa com essa pes pe s soa particuar. "mundo do ósofo de Voegein fo estruturado por uma hisória mienar a busca busc a da verdae verdae por pare o lósofo, lósofo, uma história ue não parou em agum pono do passado, mas em prosseguimeno no esforço presente entre leior e escrior. campo social consiuído pea inguagem do do ósofo não se imita portanto à comunicação por meio a paavra ada e escrita entre conemporâneos, mas se estende historicamene a partir de um passado distante, passando peo presente e encaminhandose ao turo A estória estóri a do ósof ós ofoo é, então, então , a forma forma simbóica simbó ica constante da busca em curso curso da ordem da existência. existência. A siuação histórica histó rica presene, no enano, ena no, esá repea de novos senvovisenvovimentos osócos; ea reuer esforços imaginativos na direção de um novo modo simbóico da busca do inuiridor. sse grande experimeno de ressimboizar as experiências experiências da reaidade reaid ade motivou motivou a investigação investigação de Voegein desde seu início osóco os óco aé o m de sua vida: vida: para ee, "osoa " osoa signicava signicava "a cra ção de uma ordem de símboos por meio dos uais a posição do homem no mundo seja compreendida co mpreendida A criação criaçã o de ta forma forma simbóica simbói ca é o úimo tópico deste voume na de Ordem verdadeira esatura de Voegein como Ordem e hitória. hitória . A verdadeira pensador pensado r contemporâneo aparece mais caramente nestas páginas ue na maior parte de seus outros escritos . Sua investigação investigação osóca se s e desdobra no contexto histórico do grande empreendimento simbóico de reinstituir a humanidade do homem sob o horizonte das ciências ciências modernas e em resistência à mutipi cidade de forças de nossa época ue deformam a existência existência humana Voegein esteve consistentemente consi stentemente envovido envovido num discurso discu rso críico crí ico com co m os grandes pensadores pens adores ue ue se puseram pusera m a braços com a imensa imens a tarefa tarefa de fazer fazer ue rdem e históri , V, 36
Anmnesis, Munique, Piper, 66 5 I píogo
1 3:
o homem modeo compeedesse a si mesmo A esse espeito V oegeli deve deve se visto como alihado alihado a Hege Hege Scheig Nietzsche Heidegge iam James e Whitehead todos eles tedo utado pela edescobeta da fote expeicial da simbolização simbolização e ideticado os poblemas poblemas dametais a estutu a da cosciêcia como diz Voegeli ao fala das ievesíveis coquistas i tectuais de Hegel. Voegeli etetato cofota o mudo modeo mais dietamee dieta mee a medida em que fa faz do cohecimeto empíico empíi co poduzido pep elas la s ciêcias históicas modeas a ba se de toda aáise ee eeva va da eaidade. Essa alidae empíica é descobeta como a base expeiecial da pópia cosciêcia iquiidoa. A iquiição osóca ão é co duzida do poto poto de vista de um observa obse rvado do exteo mas po um obsevado paticipate paticipa te que to a a alidade aticulada. Desse modo Voegei pôd desceve a iquiição como um modo e idagação sedo as espostas visões visões mais ou meos dife dife eciadas da posição posiç ão do homem o todo da eaidade. Se S e o idagado é vedadeiamete viculado à ealidade sua expoação cietíca dos feômeos que deieiam o âmbito do homem pomove o avaço ão apeas da vedade vedade cogitiva mas também a vedade estecia. avaço a vedade existe cia sigica um a expicação expicação mais difeeciada difeeciada da estutua paadoxal da exstêcia humaa a tesão t esão ete et e a existêcia teea e o dameto fomativo fomativo e oo se o ieio uma ealiade abagene pépessoal que pema ece ela mesma um mistéio último. último. postulado metodológico da abetua cogitiva cogitiva umo a todo o alcace al cace da expeiêcia está etemeado ao postulado po stulado xistecial da abetua meditativa paa a fote da expeiêcia odeadoa. Essa abetua deota a azão como a costituite da humaidade do homem equato descobeta o memoável eveto da osoa helêica.
11 pogama oigial de Ordem e hitória eque uma ivestigação osó-
ca do pogesso do homem da vedad vedadee da odem cósmicodivia cósmi codivia passado paa a expeiêcia expei êcia difeeciad difeeciadaa da odem tascedete tascedete divia em sae e a Héade. Difeetemete da uptua em elação à odem cosmológica e do mudo do mito a China e a Ídia esses modos ocidetais da cosciêcia difeeciada e suas espectivas fomas simbóicas a Reveação e a Fiosoa cofeiam uma forma hitórica cosciete à odem da estêcia estêci a humaa em sociedade. Po coseguite cos eguite a descoberta descob erta etospectiva da históia da humai 34
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dade por parte do ósoo pressupõe a explicação simbólica da historicidade da estêcia humaa o Ocidete, sedo a losoa da ordem e da história um simboismo exclusivamete ocidetal. Sem a Reveação, argumetou Voegeli, ão haveria o problema da história da humaidade; e sem a Fiosoa a história da humaidade humaidade ão seria um problema da losoa. Das comuicomu icações sobre a verdade do ser detetoras de autoridade a orma histórica ocideta emerge o próprio Logos da história. Em outras palavras, a liguagem de tais comuicações sobre a verdade do ser proporcioa também a liguagem do estudo do aalista modero acerca da ordem da estêcia a so ciedade e a história. Os termos da ivestigaç ivestigação ão losóca evoue evouem m a partir da compreesão crtica das experiêcias historicamete diereciadas diereciadas e de suas simbolizações, mas ees aida estão presos à tradição simbólica que os oi egada pelos gregos, peos judeus e pelos cristãos. A diâmica da ivestigação emprica ulterior impeliu a reexão osóca rumo a ovos horizotes. horizot es. A guiada crtica o pesameto de Voegeli evolvia a ecessidade de uma "iguagem guagem mais diereciada diereciada que a da losoa loso a clássica O quarto voume, vou me, A era ecumênica, reorça reorça a guiada guiad a crtica a viso de Voegeli acerca da resposabiidade do lósoo cotemporâeo pea i guagem crtica que recostruirá, recostruirá, com base o materia simbóico do passado, a busca da ordem o presete, e recriará a liguagem do ósoo ao respoder respode r à busca. Essa tarea tarea implicava implicava "o retoro ret oro a partir de s mbolos que perderam seu sigicado às experiêcias que costituem si icado, icado, mediate o desmatelameto do "maciço boco de smbolos acumulados, secudários e terciários terciários que represetam represetam o grade obstácuo obstácuo a esse retoro retoro E m A era ecumênica, portato, Voegeli Vo egeli reormula reormula a cocepção co cepção d a ivestiivestigação losóica os termos da Inquirição compreedida como a costate subjacete da mutiplicidade histórica da autoeetivação humaa. Da pluralidade de respostas surge a puralidade de tipos da ordem e suas ormas simbólicas, que, em sua totalidade, reetem a realidade abragete da h u man idade idade unier u nieral al Essas reexões, expica Voegeli, "são o mod o de ques tioameto tioame to egedrado a situação situaç ão cotemporâea pela resistêcia de um ósoo à distorção e à destruição da humaidade perpetradas peos Sistemas mas do "deter " deter a história história 1 Ibid., 347 11 rdem rdem e históri, históri , IV, 3 1 bid, 45
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O estudo da ordem e da história é portanto uma inquirição, uma usca aeta pela verdade Ele nunca resultará numa resposta denitia ou nma verdade verdade asouta, numa ordem asoluta, em valores, valores, proposições, proposi ções, princípios, princípio s, ideias ou doutrinas doutrinas permanentes Consequentemente, Consequentemente, os símoos desenvol vidos no curso da análise relexiva têm de ser cuidadosamente resguardados contra o mau uso liidinoso por parte dos agenciadores do poder da época A inguagem do lósof lóso fo não deve servir servir à oiça pelo poder pod er entre entre os o s imperialisimperiali stas spiritua spi rituais is e outros Os esforços esforços reexiv reexivos os de Voegelin por uma simoliação revelam uma crescente proensão à desdoutrinação A retomada das ex periências da realidade implica a emancipação em relação à linguagem deformada dissociada das experiências geradoras Em A era ecumênica, Voegelin investigo investigouu esse e sse prolema até o ponto em que a linguagem linguagem da própria inquirição inquirição tornous e ela mesma o sujeito da reexão A mudança no foco foco da análise induziu Voegelin Voeg elin a ponderar mais ma is uma ve a conquista histórica dos lósof lós ofos os helênicos helênic os O ósof óso fo inquiridor revisita seus seu s antecedentes naquilo em que sua simolização da usca do homem por sua humanidade humanidade e sua orem ore m articularam, articularam, pela primeira vez na história, a estrutu ra da prória usca em si, resultando na conquista conquist a formativa formativa da razão de uma época, o símbolochave designando o "centro cognitivamente luminoso da ordem na existência existência•• A razão do lósofo lósofo representa a humanidade especíca do homem como a e um "inquiridor "inquiri dor do de onde e do para onde, o fundamento fundamento e do sentido sentid o de sua existência existência Emora essa inquirição seja inerente à experiência experiência do hoho mem e si mesmo em todas as épocas, a articulação articulação e a simoização adequadas da consciência inquiridora como o constituinte da humanidade são ] o feito dos lósofos de uma época• Co efeito, esse feito de ua época cumina na ora de Patão com a descoerta da própria usca como uma fonte da ordem e da desordem des ordem na existência, com a exporação de sua es trutura e com a criação de uma linguagem que que expressa expressará rá a descoerta• descoert a• A linguagem da verdae tornando tornandose se luminosa na consciência inquiridora possi iita ao lósofo compreender e interpretar o rico campo histórico das simoizações que manife manifesta stam m a usca us ca do homem hom em por sua s ua humanidade e sua 3 D, Reaso: the assi expeiee, Southe Reiew 0 74) 74) 240 240 CW, x 2652 2652 268. 268. bi, 24 i CW, i, 268-26 1 5 D, Wisom a te magi ofthe exteme: a meditatio, Southern Southern Rei ew 7 8 ) 235 287 i C W, xii, 35375
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ordem, reveando a verdade e a falsidade das mútipas ínguas diferentes da busca humana Votarse "reexivamente para a área da reaidade chamada de existência humana é estudar criticamente o campo equivalente das ex periências e das simboizações que representam as imagens da verdade evo uindo na história a partir do processo anônimo da realidade Ao aceitar os símboos símbo os como manif mani festações estaçõe s autoexpressivas de uma uma verdade, a inquirição reexiva reexiva de seu signicado as tornará mais inteigíve inteigíveis is como um componen te do todo simbóico s imbóico que é a humanidade universal universal Essa Es sa posição posiçã o priviegia priviegia da do ósofo pressupõe sua vontade e sua capacidade de reativa a expe riência geradora em sua psique e de recaptuar a verdade da realidade que está viva nos símboos por meio de seus próprios esforços meditativos Voegein, por p or conseguinte, con seguinte, situa sit ua uma nova nova ênfase ênfase no papel pap el do ósof óso fo como um observ obse rvador ador existenciamente participante e na inguagem ingu agem de sua inquiri inqui ri ção De seu conhecimento recordativo provm, mediante o poder de sua imaginação, a imagem da realidade do próprio ósofo nos termos da sim boização que ee reconhece como parte do campo histórico e que é consti tuída peos peo s modos equivaentes da experiência experiência e da simbolizaçã o A reexão noética evoca esse campo histórico a partir dos materais acumuados do conhecimento conhecimento empírico
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E m "Te beginning beginning and the beyond, beyond, um estudo anterior [pubicado em CW V, 173-232, Voegein fez diretamente a pergunta: O que é a i quirição? a pergunta pergunta se impunha ao pensador pea pe a situação presente presente a qua não há inguagem aceita ou forma forma iterária para se ida r com os probe p robe mas fundamentais da verdade e da inguagem suscitados pelo atua estado do conecimento empírico concerente à "mutipicidade histórica da rea idade socia Essa pergunta se estende ao uso dos símboos do passado como conceitos anaíticos em nossa época "Seu vaor crítico como instru mentos de d e interpretação tem de ser reexaminado e, uma u ma vez vez que esse reexa me se estende à nossa inguagem comum comum da osoa', os oa', do ser', da teoogia', 1 6 Equivleces o expeiece symoliztio i istoy Philosophicl Studies 28 8) 8 i CW xii 533 6. 1 7 Te egiig te eyo 88
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da religião' do mito' da revelação' e assim por diante devese esperar uma considrável alteração no uso convencional desses símbolos as a criação de um "universo inteiramente novo de símbolos não é pregurada já que o esforço conceitual de reexão em curso pode recuperar de sua deformação doutrina do utrina a linguagem original da análise experienci al e restabele cer seu signicado na inquirição presente Essas reexões sobre a legitimidalegitimidade dos métodos da inquirição e os critérios de sua verdade elucidam o problema problema crucial crucial da "experiência "experiência hermeêutica (Gadamer) isto é a com preensão genuína da verdade dos símbolos da linguagem que nos foram transmitidos do passado Voegelin sugere que a inquirição reexiva acerca do signicado dos símbolos istóricos da linguagem poderia e deveria tor nar mais inteligível a verdade oferecida por aqueles símbolos Ele declara muito claramente a premissa subjacente à sua posição o signicado dos símbolos pode ser destacado da linguagem original a m de que seja criticamente traduzido para a inguagem da análise reeva um procedimento hermenêutico que pressupõe que "os símbolos originais [ ] contêm ainda a inda que compactamente vlada vlada uma estrutura estrut ura raciona racion a que pode se tornar inteligível ligível mediante a reexão reexão Tais comentários sobre a ermenêutica do estudo reexivo dos símboos desvelam desvelam o requisito fundamental fundamental da teoria da consciênci con sciênciaa de Voegelin "uma losoa compreensiva concernente à verdade da reaidade a qua tanto os símbolos originais como os símbolos rexiv rexivos os não sendo send o nenhum dos conjutos ju tos de símbolos objetos objeto s externos da cognição cognição cuja verdade pode ser jugada por critérios externos irrompem da realidde comum que é a constante subjacente a todos os equivalentes da experiência e da simbolização Deste modo a articulação articulação da estrutura racional contida nos modos históricos de simboliza ção por meio da análise reexiva reexiva revela um processo da ralidade tornandose tornando se cognitiv cognitivamen amente te luminosa na n a empreitada humana da busca bus ca inquiridora O lósofo lósofo como com o todos os homens em busca de s ua humanidade humanidade participa participa coscientemente no drama estencial do ntermediário platônico da mortalidade e da imortalidade imortalidade Mas os o s atos reexivos reexivos de cognição cognição do ósof ós ofoo como arma Voegelin no volume V referindose mais uma vez ao primeiro lósofo . .
Ibid., 230. Ibid., 8 0 . Outine: structure f cnsciusness, cnsciusness , 2, manuscrit inédit, agra na Hver Institu
tin ibrary, ibrar y, Stanrd Stanrd Uniersity 38
Om
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Patão Patão dstnguems dstnguemsee peo peo equlíbro equlíbro precáro precáro com o qual qual se deparam deparam entre entre a nadade da nguagem da verdade hstorcamente expermentada e artculada e a não não nadade nada de determnada pela posção posçã o da lnguagem num proces proces so em curso com m ndetermnado ndetermnado Esse equlíbro da conscênca noétca ou reexva é a conqusta dferen cadora especíca do osofar, na medda em que artcula a dmensão da ds tânca reexva na conscênca Ao ntroduzr o termo "dstânca reexva, Voegeln desgna os atos reexvos da conscênca e a concomtante smbol zação reexv reexvaa como a área autêntca da nqurção losóca A dstânca reexva exva estabelece estab elece uma lgação sobre a acuna entre a verdade verda de "absoluta expee xpermentada por uma pessoa e a verdade "relatva que se documenta na multplcdade hstórca hstór ca da autexpressão humana huma na A dstânca dst ânca reexva reexva traz à tona a nteraço das tentatvas magnatvas de smbolzação do lósofo e da atvdade recordatva de sua conscênca que é a anamnese noétca A lngua gem da dstânca reeva se refere refere analtcamente à dmensão pess p essoal oal da exs tênca humana nos termos do complexo medtatv conscêncareadade nguagem, que fornece os símbolos com sua valdade contextual; ela se reacona com a dmensão socal da exstênca humana nos termos de um campo socal da conscênca públca, que proporcona a compreensão mútua dos seres humanos exstencamente cmprometdos E, por m, ea trata da dmensão hstórca da exstênca humana nos termos da busca do homem por sua humandade e sua su a ordem que atrbu aos símbolos sua su a vadade no contexto de suas equv equvalênc alêncas as hstórcas hstórcas Dessa Dess a anáse crítca crítca da nqurção losóca surge a nguagem relexva que moda a forma smbólca da nqurção do homem modern, que é o assunt do presente volume A análse anál se feta feta por po r Voegeln da dmensão d mensão reexva da conscênca cons cênca é ns ns truída pela tentatva hegeana de recuperar as raízes experencas da cons cênca cên ca Voegeln arma ter formuado formuado o smbosmo da dstânca ds tânca reexva reexva em oposção ao smbolsmo da dentdade relexva e como um corretvo deste Segundo a autoanáse de Hege na Phnomenologie des Geistes, Voegeln reencena, por meo de sua anamnese, a verdadera verdadera estóra estóra da conscênca conscênc a reexva que se desdobra, desde suas orgens mtopoétcas em Hesíodo até sua plena dferencação em PatãoSócrates No curso dessa penetrante renterpretação da osoa patônca, Voegeln apresenta sua própra exegese da conscênca nqurdora O processo de nqurção desnda com grande apuro analítco o todo estrutura da readade conscentemente expermentada expermentada como a epfana sgncatva do ser materal, anma e humano na readade plogo 39
Embora a epifania epifania da estrutura na própria reaidade permaneça perma neça "um mis mi s tério inacessíve a uma expicação (estando a ciência envovida num inces sante desveamento dos determinantes estruturais um após outro), o movimento meditativo da inquirição gravita rumo à força estruturante aém da estrutura estrut ura manifesta. manifesta. A busca é experimentada como a irrupção irru pção da força força orde nadora de um Aém intangível e inexprim inexprimível ível brotando na uta existencial existenci al pela ordem no mundo humano comum Essa experiência de uma tensão nda mental na reaidade existencial existencial apontando para p ara uma ordem aém de si mesma mes ma é útima: "Essa "Ess a utimidade utimidade experimentada experimentada da tensão se torna luminosa no símboo divino'• ósofoo ao traba Em busca da ordem foi concbido como o toque nal do ósof lho conceitua de reexão A remodelação remodelação nal e radica rad ica da simbolização ree xiva da busca do homm por sua humanidade sob o horizonte do mundo moderno permanece inacabada. Mas os o s contornos de uma losoa da condi ção humana ainda ain da estão vívidos vívidos em Em busca b usca da da ordem ordem.. Insistindo nérgica e incansavelment incansavelmentee numa num a inguagem inguagem desdoutrinada da anlise relexiva, o grande desígnio de Voegelin para a simboização reexiva recai no âmbito dos variados modos de anlise da inguagem osóca dsde umbodt e Charles S Peirce até Wittgenstein, Wittgenstein, conduzido também como como uma crítica das tradiçõs dogmticas Vglin partilha a intenção d retir sobr as proposições linguísticas da própria osoa e os problemas correspondentes das inguagens cientícas cientí cas.. Ee também partiha a oção de que a linguagem especíca do lósofo est reexiva e criticamente reacionada com todas as linguagens linguagens possíveis. Mas Voegelin Voegelin resolve de modo convincente a aporia ndamenta de uma abordagem abordage m estritamente frmaista frmaista e instrumenta in strumentall da linguagem que é forçada forçada a postuar uma comunidade ideal transcendenta de comunicação isenta de qualqur conteúdo empírico Desviandose de quaisquer construções transcendentais, Voegelin segue a inguagem reexiva retrospectivamente até a consciência reexiva, articuando o ogos da reaidade d qual partilham todos os seres humanos. Essa parceria parceri a no ser, cof co forme orme revelada revelada na busca humana por sua humanidade, é a precondição da possibiidade p ossibiidade da inguagem inguagem per se. O cutivo desse conhecimento existencia, tendo um papel eminente na ordem social, é a responsabiidade do lósofo em tdo momento de crise. 1
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ID. rdem rdem e históri V, 40. Ibid 130 in ne.
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Voege, ortto, o rtto, seg seg ese es e cmdo o dever do óso ós ooo em s resost mgtv o deso modero à rzão m S busc d verdde o emreedd com determção de resturr o ogos comum d redde medttv o estdo de coscêc púbc nu mometo de dssoâc cogtv e exstec
JÜRGEN EBHARDT
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Índice remissivo
Abertura, simboismo da 69 Absouto 85, 88, 88 , 91, 127 Acircu Aci rcum mfexme close (fechamento) 69 Acircumfexme ouverte (abertura) 69 Acircumfexmes (amas) 104 Aei (ser eterno) 1 1 2 Agostinho, Santo 9, 16, 64 Aionios (eterno) 1 1 4 Aionios eikon (imagem eterna) 1 1 4 Aisthesis (percepção sensorial) 1 1 8 Aisthetos (visíve) 1 1 9 Aition (causa ou ou motivo) 1 1 3 , 1 1 4 , 1 2 1 Alazoneia tou biou 6 1 79-87, 91 , 96, 102- 107, ém 52, 52, 53 , 55, 64, 64, 79-87, 1 10, 1 19-1 22, 128, 128, 129
Alemã, revoução, da consciência 18, 34, 34, 71 . Ver Revoução aemã da consciência Alethea (imagens (i magens adequadas) 94 Alexandre 68 Ago-Nada 105 04 Alma 1 0 , 2 5 , 2 9 , 3 3 , 5 6 , 6 1 , 6 8, 8 2 , 9 1 , 1 04 Ambigidade 18, 19, 7679, 7679, 82, 84, 87-90, 07 - 1 1 0, 0 , 1 1 2, 2 , 1 1 6, 6 , 1 26 26 98-100, 1 07
Anagkaion (necessário) 126 Anamnesis 63, 67 Anamnesis (Voegein) 27, 30, Anangkoito 79
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Ana An apeuthe pe uthe ponoio (deus sem abuta) abuta) 1 0 1 Anaxágoras 86 Angústia 68, 68, 76 Anoia (oucura) 65, 67 Ansich (a reaidade em si mesma) 7881, 94 Ansich-oder Fürunssein 8 1 Ante rem 125 Antigo Testamento 27, 31. Ver também Gênesis Antropomorsmo 43 Aoidos (cantor) 99, 109 "A partir de que 128, 1 29 Apolo 109 Aqueus 109 Apofático (negativo) 103 Aporia 140 Apperzeptionsverweigerung (recusa a perceber) 69 Aqino, Tomás de 9 1 , 1 0 3 Arche Arch e tes geneseos 6 9 Arche tes kinemos 6 9 Aristófanes 92 Aristótees 10, 27, 54, 69 83, 1 17 Arquétipos 83, Arqedes Arqedes 30 Aspernatio rationis (rejeição da razão) 68, 69
Índ ice remiss remiss ivo
1 43
taxia 1 12, 1 15 teísm 90 utgênese 103 utefetivaçã 135 Aec soi 105, 106
Babiônia 43, 45 Bacare 6 1 Banquete (Patã) 25, 27, 32 Basileus (gvernante) 99 Baur Baur Ferdinand Cristian 76 Begreen (cnceber) 8 1 Bersn Henri 69 Bíbia 41 , 67 Baven Baventur tura a Sã 105108 Beme Jacb 85 Budism 47 Busca 47, 52-57, 125-127 Caecitas inteectu in teectuss 108 Cacas 09 Cas 96, 98, 99 Caringea Pau 1 1, 21, 34, 34, 73 73 Catafátic Catafátic (armativ) 103 Caa sui 106 ar da 27, 80 14 hoa (es 45, 4, 115, 123, 12 129 Choses (cis 4 Christliche Gnosis (Baur) 76 Ccer 6, 6, 68 Cicpes 98 Ciências. Ver Ciências naturais; Ciências
sciais Ciências matematizantes 40 iências naturais 40, 72 iências sciais 40. Ver também História; sicgia lavschtiana (Pau) 76
Clu of unknowing 34 a 50, 52-54, 96, 98102, 104110, 2, 113, 122-126, 130. Ver também
eaidadecisa
1
Ü n n " � V
I Em busca da odem
Ver Comédia diina di ina Cmédia Ver Cmédia divina 9 1 Cmpex Cmpex cnsciênciareidadeinguag cnsciênciareidadeinguagem em 3 9 , 4 0, 44, 45, 45, 49, 53, 53, 55, 55, 6 0 , 64, 66, 8, 8, 91, 1 0 � 1 1 0, 0 , 1 1 2, 2 , 1 1 6, 6 , 1 21 21
Cmpex distância reexivaembrança esqueciment 67 Cnceits 24, 41 , 55, 63, 63, 64, 64, 8, 8, 91 , 105, 1 1 5, 123, 137 Conssões (gstin) 9 Cncinism 47 Cneciment 24, 25, 43, 54, 62, 72, 8, 80, 88, 88, 9 2 , 97 , 106 106 , 134, 134, 137, 137, 140 140 Cnsciência 1, 18, 24, 27, 28, 30-35, 3-40, 42-50, 52-57, 5969, 7174, 76-97, 100 1 0022 , 1 0055 , 1 0077 , 1 1 0 , 1 1 2 - 1 1 6, 6 , 1 1 8 , 1 2 11 - 1 25 25, 127, 129, 132, 132, 134, 136, 138 14 1 64, 69, 72, 7 3, 8 Cnsciência existencia 64, Cnsciência nética 67, 68, 85, 1 15, 139 Cnsciência seetiva seetiva 69 Cnstantes 39, 40, 40, 1 15 1 17, 127, 130 Cnt 1 9, 9 , 5 3, 3, 8 9 , 9 6, 1 32 32 Cntramviment 42, 46, 59 Contribução história hist ória d a religião e da filo ilo a na Aleanha (Heine) 74 verã d nscêi 9. Ver amm Periago Cr, B C 0 , 4, , , 0 , 1 0 2 rps 104 heeicum (Ficin) 86 1 1 4, 4 , 1 1 66 - 1 9, 9 , 1 2 1 1 12 129 Creatio Creatio ex nihilo nih ilo 44 "Crenças 67 Criaçã 46 Criança divina 83 Cristandade 28, 28, 31 Crist 32, 51 , 89, 89, 1 19 Crítica da razão pura pu ra (Kant) 72 Crns 65, 98
Daemonen (derer) 69 Daimonios aner (hmem espiritua) 25 56, 61 63, 66, 66, 67, 67, 71 , efrmaçã 18, 34, 55, 56, 7 6 - 8 3 , 8 7 - 90, 9 3 , 1 0055 , 1 0088 , 1 1 , 1 2 3 , 1 38 38 emiurg 1 14, 1 19, 126-128 126-128
emiurgecessidade 26 esrdem 9, 23, 26, 27, 47, 48, 55, 56, 58, 59, 65, 67-69, 76, 95, 95, 0 , 2, 20, 20, 22, 22, 23, 25, 29, 30, 32, 36 eus 00,, 99,, 2 3 , 24, 2 6 , 27, 2 99- 3 3, 3, 3 8, 8, 4 , 4 2 , 46, 49, 67, 80, 8692, 0, 03-08, 922, 26- 30. Ver também euses eusestámrt, eusestámrt, miment 90, 90, 9 euses 8 , 99,, 2 9, 4 3 , 5 2, 5 3, 3, 8 9 , 9 , 92, 9403, 05, 07, 09, , 3, 2022, 124- 27, 29. Ver Ver também eus euses ímpics Ver euses Deux sources de la mora/e et de la religion (Bergsn) 69 De era era relig religione ione (gstinh) 6 eir 0, 2, 57, 24, 28. Ver também Ser iaética, a ambiguiade da 8, 78 Dieser Umstand (ess circunstância) 8 Dikranoi ("de duas cabeças) 0 Ding-ansic 72, 86 istância reexia 18, 54, 62-64, 66, 67, 82, 9 , 9 5 , 9 7 , 1 66,, 22 2 2 , 24 24- 26 2 6, 39 39 rsicaçã 18, 53, 54, 56, 57, 66, 23 Dvrssements 06 drer, Heimit n 69 matmaquia 29 Droi (direit) 05 Dysprosyne (angústia, pesar) 99
ba, tets de 20 cumenism 58, 67 git 89 Eidos pos ( hmem que sabe) 1 1 Eikon (imagem) 50, 4, 5, 8, 9 Einai (ser) 0 Einai Ein ai gegonos (se trna) 6 Einai genesomen genesomenon on (está em ia de se trnar) 6 Einürung in das Wesen der Mytologie (Jung e Kerényi) 83, 84 Einleitung à Fenomenologia (Hege) 78, 94 t, T S 0 Eloim 42 Empas (de agum md) 0 E n arce (de iníci) 3
En meso (entre) 2, 3. Ver também ntre; Intermediári; Metaxy En So 2 Encore un eort Franais (Sade) 90 Ensteung (gênese) 8 Entia (utras cisas) 07 ntre (en meso) 2, 3. Ver também Inter mediári; Metaxy Eon 09 09 3, 3, 7 Eonta (cisas u seres) 94, 96, 98-00, 08 3, 6, 6, 7 Epekeina (ém) 52, 96, 25 "pignais, guras 2 6 quiaências históricas 8, 64, 39 rs 25, 96, 98 scatgia 28, 86 Escaton (im) 87 spaç 99,, 3 5 , 4, 4, 5 , 22 22 - 28 28 specuaçã 55, 73, 75, 92 squecment 8, 62-67, 69, 70, 74, 84, 85, 98, 105-08, 22 Ésqui 2 6, 67, 0, 02 02 , 06 06 Esse (Ser) 06, 07. Ver Ver também Ser Esti (é) 6 stics 68, O struturaism 8 ternidade e etern 50 46 ternidadeemp 5 Étnicas, cuturas 54, 56, 58 46-5 , 53, 54, 56, ent 25, 33, 36, 38, 39, 46-5 5860, 63, 66, 7476 82, 89, 9496, 00, 0022 - 04 04, 0088 , 0099, 2, 2, 99,, 20 20, 25 2 5 - 27 27 , 29-3 , 34 ent "situad 25 caçã 24, 24, 44, 48 Ewiges Wesen (Ser etern) 86 Exarteis (inaçã autarmatia 68 Exegenonto (nascids) 97 2428, 33, 3638, 47, 48, 53, 576 5760, 0, xistência 2428, 64, 65, 67, 73, 76, 78, 80, 82, 85, 9597, 0000 , 1 0044 - 06 06 , 3 , 5, 5 , 1 1 99 2 5, 5, 28 28 - 30 30 32-37, 39 xistencia, busca 36, 63, 33 xistencia, cnsciência Ver Cnsciência
existencia xistencia, miment 29 I n ce ress vo
1 4
xistencia xistencia esistência 18 57 xistenciaism 76 ximaginand ximaginand símbs da vedade 6 1 xpeiência 10 19 24 25 2836 38 40 42 44 4655 4655 57-6 57-65 5 69 72 72 73 73 76-9 76-93 3 95 95 97 97 99 101-103 105-109 111-113 115-120 123127 130138 140 xpeiênciaaticuandasimesma 25 xpríveinexpimíve 126
"Faácia intencinaista 32 Fasidade Fasidade esistência à 1 8 25 26 62 Fausto 6 1 F é 2 6 29 29 55
Fé apcaíptica apcaíptica 55 Fechament 69 69 93 Feuebach udwig 90 Fichte Jhann ttieb 72-74 76 Ficin Masíi Masíi 86 Fides O 1 13 114 119-1 21 129 Fides Fides quaerens inteetum inte etum O 11 3 Fisa 27 27 28 3032 34 77 77 78 80 80 8 1 1 09 1 13 1 19 134 134 Fim 52-57 62 73 81 86 87 93 105 129 130 Física 44 72 Física newtiana. Ver ewtiaa ísica Fma históica 134 135 Frmaçã-demaçã 76 79 Fança 74 Fanz Michae 1 1 Feeman Kathee 1 1 00 1 1 1 Funamet divi d se 10 33 Fundament espiitua da existêcia 26 Für es (sujeit que expeimenta) 78 81 Für uns 8 1
aia (Tea) 98 ebhadt ebhadt Jügen Jüge n 9 141 Gegenstnde (dis bjets) 7 8 Geist 85 86 94 Gemüt (mente) 85 ênesis 17 33 33 34 34 41-49 41-49 51 98 98 1 1 3 Gesite der Piosopie (Hege) 85 86 nóstics 28 29 55 56 59 76 86
46
I Em busca da ordem
Górgias (Patã) 6 8 Gotteit 1 2 1 Gott ist das Sein 87 88 aça 29 29 19 Grand mystre 105 Grand prni pr nipe pe 104 105 tesc 82 85
Hebeus písta as 29 Hege . W. F. 18 30 34 71 74-82 84-94 97 98 104 116 126 134 139 Obas Eineitung à Pnomenoogie 77; Gesite der de r Piosopie 85 86; Logi 86; Pnomenoogie des Geistes 139; Piosopie des Rets 1 1 1 ; Vorrede 77 94 111; issensa issens a der de r Logi 71 86 Heidegger Martin 75 87 91 1 34 Heine Henich 74 75 Heenístic mund mund 56 Heácit 48 Hemenêutica expeiência expeiência 138 Herasere (Vegein) 9 Hesíd 19 34 58 92103 107111 126 139 O: Teogonia 93 94 97 108 109 Hybris 6 1 Hinduísm 47 Hins a mn 120 Históia 9 10 10 23-31 23-31 34 34 36 36 4-48 -48 54-5 54-57 7 61 6 5 6 6 73-7 73-75 5 82 82 8 4 8 9 91 9 2 105 105 109 10 9 1 1 3 1 1 99 1 22 22 1 3 1 - 1 3 7 1 40 40 Histicidade 97 135 Histigaa 3 1 Hite d 26 46 60 65 65 80 91 Hmem 27 31 -33 37 43 46 109 109 11 1 123 123 125 129 Hme 19 103 1 08 109 Háci 68 Hughes en 1 1 Humanidade univesa 31 135 137 Humbdt Wihem vn 140 Husse dmund 27 Hypouon pou on ai aniaton ani aton (ânce da aa) 68
I 73 73 76
Ideaism 75
Ideasm transcndenta transcndenta 75 "Ideas 67, 70, 125 Identdade reexva reexva 18, 34, 34, 71, 139 Idegas 26, 66, 68 dios (própra), pnã 48 íada (Hmer) 109 Iumnsm 65, 78, 90 Iumnsm esccês 2 7 Imagem (eion) 1 18, 1 19 Imagnaçã 18, 5963, 5963, 7274 7274,, 89, 92, 1 37 Imanênca 8 6 Imrtadade 18, 19, 19, 53, 53, 83, 83, 91, 97 , 138 Incnscênca 18, 67, 8285, 8285, 87, 1 16 Incnscente cetv 83 n re 125 nda 134
lnexprmíve-xprmíve 126 Instante (u mment) 76 Integbdade 36 n teetus 107, 1 08, 1 20 nteetue et et (Inteect) 85 Intencnadade 17, 3740 3740,, 48, 48, 49, 49, 52, 62, 63, 63, 66, 79, 79, 80, 87, 87, 89, 89, 104 104, 1 10 Intemedá 24, 25, 27, 29, 5, 138. Ver também tam bém Metax Metax Intuçã nteectua 73 18, 79, 79, 80, 80, 84, 84, 85 Inversã 18, psum psu m esse 107 Ireneu 86 Irracnadade, Irracnadade, resstênca à 66 Isaas 46, 55 Israe 31 , 46, 132, 1 34 52, 55 Issestóa 18, 5 1 , 52, Itinerarium mentis in Deum 105107
Jaeger, erner 99 James, am 134 Jarrett, Bevery 22 Jenseits 87, 97
Jã, evange de 86, 86, 1 19 Jung, Car 18, 8284, 87 Kant, Immanue 72, 86, 91, 132 rtia da razo razo pura 7 2 - bra rtia Kerény, Kar 18, 828 82844
Keuman, Kenneth 1 1 Kerkegaard, S0ren 76 Komise ewusstsein ewusstsein 92 Kre 83
ebnz, tted 103107 Leis (Patã) 68, 82, 103 embrança 18, 19, 6267, 70, 74, 92, 93, 95, 97, 9 8 , 108 108 Libido dominandi 6 1 nguagem 1719, 2326, 3234, 3640, 42 42 45, 4850, 5255, 59, 60, 62, 6669, 72, 74, 75, 7981, 84, 87, 89, 91, 92, 95, 97 102, 104, 105, 107, 108, 110, 112114, 11211 4, 116, 117, 120123, 125127, 131, 133, 135140 Logi (Hege). Ver issensa der Logi
(Hege) gs 2 6, 47, 48 , 6 8, 8 6, 1 35 3 5 , 1 40 40 , 1 41 41 ucura (anoia) 65, 67 umnsdade 17, 25, 3841, 44, 49, 52, 62, 63, 63, 6 6, 79, 8 7, 89, 89, 104 104, 1 10, 1 17
Mágca 18, 55, 59 Mann, Thmas 46 Mantis (vdente) 109 Mantosne (advnhaçã) 109 Max, Kar 74, 75, 75, 90 Mater 44 Materia 44 Matéra 44, 44, 90, 90, 1 01 , 104, 128 Materasm 75 McKnght, Stephen 10 McMahn, bet 1 1 Me on {nãser) 116 Medtaçã 10, 18, 34, 36, 52, 63, 65, 130, 133 Me 4951 Memóra Ver embrança MesmutrSer 1 1 5 Metanguagem 126 Metaísca 71 , 79, 79, 106 Métapsique 104 Metastátca, é 26 Metax 24, 34, 38, 4951, 53, 59, 62, 78, 85, 9 5 , 9 7 , 9 8 , 1 0055 , 1 20 20 , 1 28 28 , 1 29 29 . Ver Ver também
Intemedár ndce remssvo 4J
Mistéri 24, 32, 33, 40, 83, 93, 105, 106, 108, 120-122, 125129, 134, 140 Mistéri eusin 83 Mística, sa 1 O Misticism 34 Mit 33, 43, 45, 54, 84-86, 95, 96, 100, 102, 134, 138 Mitespecuaçã 43, 96, 96, 99, 99, 10 1, 1 03, 1 08 Mitgemas mderns 84 Mitgia cmparada 43 Mnemsine 19, 19, 9, 93, 93, 95, 95, 96, 9 8, 102, 102, 108 10 8 Monadologie eibniz) 103 Monogene 118, 119, 125 Mngênese 19, 1 19 Monoi 19, 11 9, 121 , 124 Mnteísm 121 Morbu Morbu animi enfermid enfermidade ade d a mnte) 67, 67, 68 Mrrissey Mrrissey Michae P 1 1 Mrte de us 89, 90 Mviments minars 67 Mutipicidad histórica 135, 137, 139 Musas 1 99,, 9 3 -9 -9 9 , 1 0022 , 1 20 20, 1 22 22 Musi, bert 6 9 Mssini Benit 26
Nabala a tice de negar a eist de eus) 67 aciiss 5 acinasciais 5 ada 103, 105, 106 Se non ã , , a a
Mi t aturais, ciências 40, 72 ature e eiddess 53 arh rkennni 80 arhe espiritua primária 8 1 azism 2 7 Negaioni 103 epatnism 86, 103 mderna) 8 5 Neuere Zeit er a mderna) wtniana, física 7 2 iethammer, F I 7 4 ietsche, Friedrich 87, 1 34
48
Om sa
I
Em busca da ordem
Noein pensar) 110 Noema pensament) 110 oei racinaidad meditativa) 9 Noeto intigíve) 119 Nonee ãSer) 106 Noema te adikia dença da injustiça) 68 Noo dença d espírit) 26, 56, 67 Notwendigkei necessidade) 8 1 Nou razã nética) 10, 65, 65, 108, 12 8 -PsiqueSma 111, 115, 124 v Testament 32 Nunc 110 Nyn agra) 110
Objet 24-26, 32, 33, 3639, 50, 53, 60, 63, 66, 71-73, 71-7 3, 788 7882, 2, 87, 87, 8 9, 99 , 101, 102 102 , 104 10 4, 105, 109, 110, 115, 123127, 138 Obtusidade defensiva defensiva 69 ionopolo adivinh) 109 neiropolo intérprete de snhs) 109 noma nme) 110 Ontgia 28, 28, 64, 71 , 79 Opiniõs 67, 70 ratio directa 1 1 1 ri errarum 119 Orde 9, 2 3 , 24, 2 6 3 1 , 4 1 , 4 5 5 5 1 , 5 5 -5 -5 9, 9, 6 1 , 6 2, 65, 65, 66 , 7 3 , 80 80 , 84 , 86, 959 95977 , 101, 102, 10 2, 1 0099 , 1 1 2 1 1 4, 4, 1 1 8 1 20 20, 1 22 22 , 1 23 23 , 1 25 25 , 1 27 2 7, 128, 13013, 139, 140 Oruh da vida 6 1 uia 112 ia eido spaç cm) 1 12, 1 14 O 112, 115
aePre 128 Países s 74 Pan Tud) 1 1 1-1 13, 116-1 19, 19, 124 124 , 126 126 Pan aponon aponon daimonion tud que é divin é sem abua) 101 tdas as a s cisas 99 Panton tdas Paradeia de adigmática) 114 Paradigma- 1 15, 125 125 17 , 2 9, 3 4, 3 7, 3 9 , 40, 44, 49, 5 0 , 60, 60, Paradx 17, 6 2 - 6 4 , 66 , 69, 7 9 , 8 3, 3, 8 9 - 9 1 , 9 3 , 1 0 1 , 1 0077 , 1 10, 1 12, 1 161 19, 121 123, 126
Pareinai (frça frmaiva 52 Parmênides 1 0 9 1 1 1 Parmênides (Patã 86 Paricipaia, reaidade 24, 25, 27 53, 55, 59, 65, 75, 86, 91 , Parusia 18, 19, 52, 53, 9 2 , 9 4 9 8 , 1 0022 , 1 0033 , 1 0066 , 1 0077 , 1 1 99 1 2 1 Pasca, Baise 106 Patos 68 Pau, Jean 76, 90 Pau 2 9, 4 1, 1 , 86 , 1 3 1 Peirce, Peirce, Chares Chares . 140 Pensadres medievais medievais 87 Pensar e pensament 1 1 00,, 1 1 1 Pepatismenon (símb faad 110 Periagoge (defrmaçã da 79, 81 , 85 Periecon (reaidade abrangene divinamente prjetada 118 Perilabon (abrangene 113 Peri pantos (em tds s cass 113 Pnomen Pno menolo ologie gie des des Geistes (Hege 139 Pilosopi Pilosopiee dans le boudoir (ade 6 8 Pilosopie des Rects (Hege 1 1 1 Plegetai (ama inamada 68 Psiciens 104 Piágras 128, 129 Paã 9, 18, 19, 2427, 32, 34, 38, 40, 45, 50 52, 63, 65, 6769, 79, 81, 82, 8487, 96, 102, 111114, 116128, 136, 139 Peniude 103 Pleoneia 6 1 Perma 103 Ptin 96 Puraidade ds meis 17, 51 Pneuma 42, 54 Pneumáica, verdade Ver Verdade
pneumáica Poietes 128
Pieísm 100, 121 Prngraa 68 Posé (acei 104 Psiivism 5 7 Pragmaism 51, 55, 55, 74, 74, 1 1 1 Price, erey . 1 O Prncipes de la nature et de la âce (eibni 103
Princípi 3549, 5254, 62, 64, 98 Princípi émim 115 Prius (acima de tud 107 Privad ersus púbic 48 Produtionserltnisse 75 Prjeçã 17, 17 , 43, 43, 90 Prfetas de srae 55 Pre 128, 129 Prtesanism 85, 86 Pseudea (símbs fass 94 Psicanáise 85 Psicgia 17, 29, 43, 68, 84, 90, 1 7 Psique 32, 33, 33, 68 68, 69, 69, 1 1, 1 12, 1 1 5, 123, 124, 124, 137 Psiquiatria 68 Purce, Brendan M 1 1
acinaism 9, 65 aã 10, 10, 2 3 , 32, 32, 65, 65, 67 , 68, 68, 72 72 , 76, 76, 8 9, 03 03 106, 134, 136, 141
aã suciene, princípi da (eibni 103 eaidade 9, 10, 179, 2327, 2934, 3767, 69, 72 7 6 , 788 78800 , 8 2 , 8 3, 871 871 13, 1 1530, 1530, 133141 eaidadecisa 1 7, 374 , 44, 49, 49, 50, 53, 62 64, 66, 72, 76, 87, 89, 91, 100, 05, 108, 1 10, 1 16, 1 18, 121, 1231 26, 26, 130 130 eaidadeIss 17, 3842, 44, 4750, 5255, 5860 5860,, 626 6264, 4, 66, 66, 72, 80, 80, 83, 87, 87, 89, 89, 97, 97, 100, 100, 105, 105, 1 10, 6, 11 8, 21, 1231 26, 26, 130 Rede des toten Cristus om Weltgebude erab dass dass ein Gott sei (Pau 90 einhd, Kar enard 73, 73, 74 eins diádcs 68 eigiã cmparada 1 7, 43 Religionspilosopie 76 República (Paã 26 Rerum natura (naurea das cisas 53 esisência 9, 18, 25, 26, 27, 47, 48, 5659, 6 1 , 62 , 6466 , 76, 8 7 8 9 , 96 , 1 0022, 1 1 , 1 1 2 , 122, 133, 35 4042, 2, 46, 46, 65, 65, 66, 66, 73, 73, 86, 86, 90, eveaçã 31 33, 404 94, 120122, 130, 132, 134, 135, 38 eva 59, 59, 65, 65, 75, 76 76, 79 79, 80, 80, 93, 93, 1 19 evuçã aemã da cnsciência 18, 34, 71. sfs aemães especícs Ver também sfs I nd ce ems v
1 4�
mana expansã imperia 68 mânic períd 6 espíri) 42 Ruah (spr u espíri) Sade marquês de 68 90 Satz des Beusstseins (eind) 73 Sceing Friedric 74 34 Scier Jann 74 Scege Friedric 7 4 Scüz fred fred 27 28 Segunda eaidade 69 73 80 Sein 87
Sens cmum sa d 27 Ser 26 27 75 86-88 86-88 03 0606- 08 7 28
Serevir 4 24 26 Ser-evir-spaç 4 24 26 Ser eern 86 Ser resri 06 07 Signs 39 4 44 Sinci 05 26 Simbizaçã 25 40 45 46 50 54 57 60-62 65 66 80 82 83 85 87 9 93-96 98 0000 02 02 03 03 08 08 0099 2 4 4 6 7 9 20 22 27 34 3640 Símbs e smbism 56 56 57 57 6 76 76 0 5 Sinkt herab (decai) 80 Skepteon (inquirir) 3 Sócraes 25 39 Sosta (Paã) 2 Són 57 Soma 3 24 24 Spinza Baruc 90 Sain J sef 26 Sujei 24 25 38 39 60 7 -73 78-80 82 85 8790 8790 O 36 Sujei-bje 25 7 73 78 79 82 Suméria isa d ei 5 5 Superbia Superbia itae ita e 6 Supercnsane 9 6- 8 30 Supicantes As (Ésqui) 0 Syneches (Cnínu u Cerene) O
Ta eonta. Ver Eonta Taism 47
1 50
Om sta
I Em busca da ordem
TaxisAtxia 5 26 29 Taxis (rdem) 2 Tes (m) 3 32 Temp 4 4 5 7 9 eern) 6 Ten aidion ousian (ser eern) Teogonia (Hesíd) 9 93 94 97 8 09 Tegia d sécu XIII 7 Temrsm 4 3 Terrrism 66 Tes arches theoria (verdade da reaidade) 69 Theion (divin) 26 Theoi (deuses) 98 Theooa Theooa triparti tripartita ta 92 Tiamat 45 Timeu (Paã) 9 34 34 45 4 Tiãs 98 To ekgonos ekgonos (a pre) 28 To gi gignoneno non enonn aei a ei (sempre devir) 2 To on aei (Ser ern) 2 28 To othen A parir de que) 28 Tohu (devasaçã amrfa) 44 Tohu Tohu abohu abo hu 99 Transcendência 27 28 28 3 57 Transzenenz in i n die di e ukun ukun (ranscendência n fuur) 57 Trauma d ambiene rdx 9 87 87 Tud (pan) 3 Tuscuanae Disputationes (Cícer) 68
Um eus-Um Mund-Um Impéri 9 Umkehrung des Beusstseins (cnversã da cnsciência) 79 Ungrund 2 Unsere Unsere Zutat (acréscim nss) 79 Uran 98 98 2 4
aidade paradxa 9 88 erdade 9 7-9 24-27 30 32-40 42 4457 57 59-6 59-63 3 65-6 65-67 7 69 69 727 72744 767 7678 8 80 82 82 85 85 8 6 88 88 8 9 9-95 9-9 5 9 7 98 00 00 02 02 03 03 0077 0099 0 3 7 7 8 20 20 2 24 24 25 27 29 30 32 33- 39 4 erdade pneumáica 30 46 48 56 Viae Viae eminentiae emin entiae 03
Víci em drga 68 Víci 6 68 Viã 9 23 27-29 32 50 62 64 65 82-84 8 6 9 2 9 5 96 9 9 00 00 0022 - 06 06 0088 3 22 26 34 35 Vegein 9 0 22-32 22-32 34 34 77 07 07 08 30-4. Ver ambém bra epecíca Vegein, iy 2 2 2 Vntade de pder 6 77 Vorrede (Hege 77 78 94 Voreung (âmbit da percepçã 74 85
are Gea (erdadeira gura da erdade 77 Wah, aid een 92
Whitehead, fred fred rth 34 iena 7 77 78 86 iena ien a der de r Logik (Hege 7 86 ienaere (Fichte 72 Wittgentein, udwig 40
enófane 0 02 Xynon (cmum 48 Yahweh 20 Zeema (buca da erdade 32 Zeu 6 5 5 9 5 96 0022 Zoon (Ser (S er Vi 8 Zrátrica, buca 47
Índe re iv 1 5 1
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