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01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral g eral do assunto; 02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente; 03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos umas três vezes ou mais; 04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas; 05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 06. Não permitir que prevaleçam suas idéias sobre as do autor; 07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão; 08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente; 09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão; 10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu; 11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa; 12. Quando o autor apenas sugerir idéia, procurar um fundamento de lógica objetiva; 13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais; 14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto; 15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta; 16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem; 17. O autor defende idéias e você deve percebêlas; 18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto. Ex.: Ele morreu de fome. de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= morte de "ele"). Ex.: Ele morreu faminto. faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.; 19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as idéias estão coordenadas entre si; 20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado.
Escrito por Redação terça, 18 de novembro de 2008 Interpretação de textos é para muitos vestibulandos um 'bicho de sete cabeça', muitos fogem de exercícios dessa categoria, pois reclamam que não sabem interpretar. Porém a interpretação de textos é essencial para as provas do Vestibular e um requisito que pode ajudar muito o vestibulando na hora de responder as as questões. Pensando nessa dificuldade que muitos têm, o Estudando Direito enumera algumas dicas para se analisar, compreender e interpretar com mais proficiência. 1º - Crie o hábito da leitura e o gosto por ela. Quando nós passamos a gostar de algo, compreendemos melhor seu funcionamento. Nesse caso, as palavras tornam-se familiares a nós mesmos. Não se deixe levar pela falsa impressão de que ler não faz diferença. Também não se intimide caso alguém diga que você lê porcaria. Leia tudo que tenha vontade, pois com o tempo você se tornará mais seleto e perceberá que algumas leituras foram superficiais
e, às vezes, até ridículas. Porém elas foram o ponto de partida e o estímulo para se chegar a uma leitura mais refinada. Existe tempo para cada tempo de nossas vidas. Não fique chateado com comentários desagradáveis. 2º - Seja curioso, investigue as palavras que circulam em seu meio. 3º - Aumente seu vocabulário e sua cultura. Além da leitura, um bom exercício para ampliar o léxico é fazer palavras cruzadas. 4º - Faça exercícios de sinônimos e antônimos. 5º - Leia verdadeiramente. Somos um País de poucas leituras. 6º - Leia algumas vezes o texto, pois a primeira impressão pode ser falsa. É preciso paciência para ler outras vezes. Antes de responder as questões, retorne ao texto para sanar as dúvidas. 7º - Atenção ao que se pede. Às vezes a interpretação está voltada a uma linha do texto e por isso você deve voltar ao parágrafo para localizar o que se afirma. Outras vezes, a questão está voltada à idéia geral do texto. 8º - Fique atento a leituras de texto de todas as áreas do conhecimento, porque algumas perguntas extrapolam ao que está escrito. 9º - Tome cuidado com as vírgulas, pois elas podem mudar o sentido das frases. 10º - Leia o trecho e analise a afirmação que foi feita sobre ele nas questões, um detalhe pode invalidar a resposta. Veja o exemplo abaixo: 'Sempre fez parte do desafio do magistério administrar adolescente com hormônios em ebulição e com o desejo natural da idade de desafiar as regras. A diferença é que, q ue, hoje, em muitos casos, a relação comercial entre a escola e os pais se sobrepõe à autoridade do professor'. (VEJA, p. 63, 11 maio 2005.) Frase para análise. Desafiar as regras é uma atitude própria do adolescente das escolas privadas. E esse é o grande desafio de safio do professor moderno. 1- Não é mencionado que a escola seja da rede privada. 2- O desafio não é apenas do professor atual, mas sempre fez parte do desafio do magistério. Outra questão é que o grande desafio não é só administrar os desafios às regras, isso é parte do desafio, há também os hormônios em ebulição que fazem parte do desafio do magistério. 11º- Observe a mudança de posição de palavras ou de expressões nas frases. Exemplos a) Certos alunos no Brasil não convivem com a falta de professores. b) Alunos certos no Brasil não convivem com a falta de professores. c) Os alunos determinados pediram ajuda aos professores. d) Determinados alunos pediram ajuda aos professores. Explicações: a) Certos alunos = qualquer aluno b) Alunos certos = aluno correto c) Alunos determinados = alunos decididos d) Determinados alunos = qualquer aluno < Anterior [ Voltar ] COMO ESTUDAR
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Estudar não é apenas ler. O fato de ser ter devorado com avidez um livro - seja por achá-lo interessante, seja por se ter pressa em dar conta de seu conteúdo - não significa têlo estudado. Esse tipo de leitura, é, ainda, superficial. Em geral, tira-se pouco proveito de imediato e, caso não se retorne ao texto, muita coisa se perderá alguns dias após a leitura. Estudar é bem diferente. Significa compreender o que se leu, meditar sobre os pontos principais, reter o fundamental. Por isso, o estudo requer tempo bem maior que a simples leitura. Mas seus resultados são mais profundos e duradouros. O estudo exige várias leituras. Num primeiro momento, é importante fazer uma leitura geral, atenta, para se ter uma visão de conjunto do texto. Geralmente, essa primeira leitura suscita a necessidade de consultar o dicionário, ou anotações de aulas/palestras, ou até mesmo outras obras que estejam ao alcance e que sejam importantes para o entendimento do texto. No entanto, não convém interromper a leitura para essa consulta, salvo nos casos em que o desconhecimento de algum termo ou fato comprometa a compreensão geral, tornando impossível ou muito difícil o prosseguimento do estudo. Mas, mesmo durante a primeira leitura, é útil assinalar as passagens consideradas mais importantes e fazer anotações ( no próprio texto e às suas margens). Isto nos permite voltar com maior facilidade aos pontos principais ou nos chama a atenção para a necessidade de retomar/aprofundar idéias expressas pelo autor. É importante, então, termos sempre lápis e caderno à mão, para assinalar ou anotar palavras desconhecidas, trechos importantes, dúvidas que surgem, pontos a serem pesquisados em outra fontes, etc... Num segundo momento, volta-se ao texto, agora para uma leitura mais pausada, buscando sua compreensão, parágrafo a parágrafo, localizando as idéias principais e as secundárias, tentando reconstruir o processo do pensamento do autor e captar a estrutura do texto.
quadro sinóptico - uma espécie de “radiografia” do texto. 2. FICHAMENTO TEMÁTICO - reúne elementos relevantes (conceitos, fatos, idéias, informações) do conteúdo de um tema ou de uma área de estudo, com título e subtítulos destacados. Consiste na transcrição de trechos de texto estudado ou no seu resumo, ou, ainda, no registro de idéias, segundo a visão do leitor. As transcrições literais devem vir entre aspas e com indicação completa da fonte (autor, título da obra, cidade, editora, data, página). As que contêm apenas uma síntese das idéias dispensam as aspas, mas exigem a indicação completa da fonte. As que trazem simplesmente idéias pessoais não exigem qualquer indicação. 3. FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO - consiste em resenha ou comentário que dê idéia do que trata a obra, sempre com indicação completa da fonte. Pode ser feito também a respeito de artigos ou capítulos isolados, a arquivado segundo o tema ou a área de estudo. O fichamento bibliográfico completa a documentação textual e temática e representa um importante auxiliar do trabalho de estudantes e professores. Eis, em síntese, os passos a serem seguidos no estudo: · LER – integralmente e com entendimento (visão de conjunto). · IDENTIFICAR – o tema. · DESTACAR – as idéias principais. · LOCALIZAR – argumentos, fundamentações, justificações, exemplos ligados às idéias principais. · ANOTAR – dúvidas, impressões, associações, etc., despertadas pelo texto, bem como passagens que chamaram atenção. · FORMULAR – questões cujas respostas se encontrem no texto e/ou questões por ele suscitadas.
Num terceiro momento, cuida-se da interpretação do texto, buscando explicitar os pressupostos que justifiquem a posição do autor, fazer comparações e associações das idéias contidas no texto com outras do mesmo autor e de outros autores; formar opinião e tomar posição diante das idéias o autor. Neste caso, a volta ao texto não será necessariamente um nova leitura (parágrafo a parágrafo), mas um reportar-se apenas aos trechos ainda não totalmente entendidos, ou aos que contenham idéias centrais ou aos que mais chamaram atenção.
· RESUMIR – construir um texto sucinto, que contenha as idéias mais importantes do texto estudado.
Depois da interpretação vem o quarto momento, o da problematização, que consiste no levantamento e discussão de questões explícitas e/ou implícitas no texto. Finalmente, a síntese pessoal, o quinto momento: a retomada do texto, com discussão, reflexão, crítica e tomada de posições pessoais.
· CRITICAR – formar opiniões próprias a respeito das idéias do autor, fazer apreciações e juízo pessoal do texto.
Esses dois últimos momentos poderão ou não exigir nova(s) leitura (s) do texto como um todo (ou trechos), dependendo de como se desenvolveram os momentos anteriores e do registro que deles foi feito, e variando, também, conforme o grau de complexidade do texto. Os momentos que se sucedem à primeira leitura exigem mais que as assinalações e anotações feitas no próprio texto ou às suas margens. Requerem um registro mais sistematizado, através de fichamentos, resumos, resenhas. Podem-se destacar três tipos de fichamentos 1. FICHAMENTO TEXTUAL - é o que capta a estrutura do texto, percorrendo a seqüência do pensamento do autor e destacando: idéias principais e secundárias; argumentos, justificações, exemplos, fatos etc., ligados às idéias principais. Traz, de forma racionalmente vizualizável - em itens e de preferência incluindo esquemas, diagramas ou
· ESQUEMATIZAR – elaborar um quadro ou sinopse que permita visualizar a estrutura, o planejamento do texto, expondo suas idéias centrais. · INTERPRETAR – comparar/associar as idéias do autor (com as pessoais, do leitor; com outras do mesmo autor; com as de outros autores).
Dependendo do tempo de que se dispõe e da familiaridade maior ou menor que se tenha com o texto ou tema, é possível deter-se em uns passos mais que em outros, ou “queimar” alguns, desde que não se perca de vista a necessidade de aprofundamento, para assimilação das idéias e adequado posicionamento pessoal. O importante é compreender todo o significado daquilo que se lê e refletir sobre o que se estuda, pois só assim é possível dele nos apropriarmos, aplicando-o de maneira viva às mais diversas situações. Finalmente, alguns lembretes para a elaboração e cumprimento do plano de estudo individual: 1. Definir o que estudar e selecionar a bibliografia correspondente determinando por onde começar. 2. Fazer o levantamento do tempo disponível e predeterminar um horário. 3. Cuidar para a garantia de algumas condições básicas para o estudo: · Concentração – evitar ou procurar isolar os elementos de dispersão
· disciplina e organização: - providenciar antecipadamente todo o material necessário (livro, caderno, lápis, dicionário etc...) - cumprir o horário planejado - fazer anotações e fichamentos - não deixar de ler índices, prefácios, tabelas, notas de rodapé, etc...
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ESTUDO INDIVIDUAL, REFLEXÃO COMPARTILHADA Sempre que se enfatiza a importância do estudo, fala-se da necessidade de “fazer cursos”. Estes, sem dúvida, ajudam a “organizar as idéias”, traçar as linhas gerais da teoria e seus temas básicos. Contribuem para nossa formação teórica, ideológica e política, assim como palestras, seminários e outras situações de debates. No entanto, nada substitui o estudo individual. Ele é indispensável à preparação e aprofundamento dos temas tratados, contribuindo para o aproveitamento dos cursos e participação em discussões. É preciso, porém, empenhar-se para enfrentar desafios. Quando não se tem o hábito de estudo, fica-se impressionado ao pegar um livro. Pensa-se que só pode ser lido por quem freqüentou escola durante muitos anos. No início surgem muitas dúvidas e dificuldades, mas com o prosseguimento do estudo começa-se a compreender melhor os textos e a assimilá-los. Acima de tudo é necessário ter vontade de aprender e não desistir diante dos primeiros obstáculos. Daí a importância do estudo individual planejado, permanente, metódico. Que tal assumir um compromisso com o estudo? E se experimentarmos encará-lo como uma tarefa a ser cumprida com o mesmo rigor que todas as outras? Para isto, nada melhor que estabelecer (e seguir) um plano de estudo individual. As dificuldades iniciais irão diminuir aos poucos, com paciência e dedicação. Mas, convém não fechar-se em si mesmo! É melhor levar as dúvidas e dificuldades individuais para discussão no coletivo. Companheiros mais experientes ajudarão os principiantes. O plano individual terá mais resultado se conjugado a um plano coletivo. Uma boa prática é a formação de grupos de estudo, segundo o interesse por algum tema ou livro, procurando-se garantir o debate organizado, dirigido por um roteiro comum. E persistir na reflexão e no debate. Cada grupo pode organizar sessões de estudo, na periodicidade considerada conveniente. Elege-se um coordenador e um secretário. Os participantes apresentam/discutem dúvidas, fazem comentários e decidem se devem voltar ao texto individualmente e realizar novas sessões. Quando necessário, solicita-se a presença de alguém que tenha mais acúmulo, para expor aspectos que facilitem a compreensão do texto e para auxiliar a dirimir dúvidas ou reorientar o estudo. É importante que o grupo estabeleça prazos para divulgação dos avanços da reflexão compartilhada. Por exemplo, apresentação de seminários, produção de artigos, monografias, resenhas etc. É este o sentido do estudo programado.
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[Hoje] Meus Textos 1.
Saúde, higiene, educação física e cultura escolar:
um olhar sobre a infância a partir da revista Educação Physica (108) 2. Educação física como promoção da saúde: contradições de um discurso (58) 3. Intelectuais, Pedagogia e Educação Física no Brasil: contribuição de Rui Barbosa, Manoel Bomfim e Fernando de Azevedo (47) 4. A relação dos alunos com os saberes compartilhados nas aulas de educação física (27) 5. A revista Educação Physica (1932-1945): circulação de saberes pedagógicos e a formação do professor de educaçãop física (27)
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BIBLIOGRAFIA BECHARA, Evanildo. Gramática escolar da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. CARNEIRO, Agostinho Dias. Prática de texto: língua portuguesa para nossos estudantes.
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Petrópolis: Vozes, 1992. CUNHA, Celso. CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1985. ILARI, Rodolfo. Introdução à semântica. Brincando com a gramática. São Paulo: Contexto, 2001. KOCH, Ingedore. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 1990. _____________. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1992.
VALENTE, André. A linguagem nossa de cada dia. Petrópolis: Vozes, 2001.