A Evolução da Corda de 81 Nós nos Tem emplos plos Maçônicos
A humanidade em geral aprendeu e evoluiu consoante a utilização de símbolos, hoje são utilizados certamente em todas as áreas do conhecimento, e até mesmo na dicção de uma simples palavra, que por uma convenção arbitrária atribuímos às letras, palavras e idiomas sons distintos; sujeitos a uma determinada interpretação !a vida maç"nica esta regra ocupa um lugar de destaque, senão vejamos, assim que adentramos ao #emplo nossos olhos são guiados espontaneamente a todos os símbolos presentes e dispostos harmoniosamente, assim, de modo a obter um pro$ícuo esclarecimento, buscamos buscamos o início, o signi$icado da pr%pria palavra símbolo Aurélio &uarque de 'olanda (erreira ) *+ímbolo -o gr +.mbolon, pelo lat +.mbolu/ + m 0 Aquilo que por um princípio de analogia representa ou substitui outra coisa; 1 Aquilo que por sua $orma e natureza evoca, representa e substitui, num determinado conte2to, algo abstrato ou ausent aus ente; e; 3 Aq Aquil uiloo que tem val valor or evo evocat cativo ivo,, mág mágico ico ou mís místic tico; o; 4 5bj 5bjeto eto ma mater terial ial que que,, por convenção arbitrária, representa ou designa uma realidade comple2a6 Agora, vamos de$inir a corda 7sta é um elemento que pode ser compostos pelos mais di$erentes materiais e que tem a $inalidade de prender, separar, demarcar ou unir +ua resist8ncia, salvo casos especiais, está diretamente ligada ao n9mero de $ios de que é composta e de como é $eito o seu entrelaçamento :á na antiga récia, os cabelos longos das mulheres eram usados para $azerem as cordas necessárias para utilização na de$esa das cidades 7ncontramos no Antigo #estamento, em 7clesiastes 4<01< =+e alguém prevalecer contra um, dois lhe resistirão< o cordão de tr8s dobras não se arrebenta com $acilidade= 5s agrimensores egípcios usavam cordas com n%s para delinearem os terrenos a serem edi$icados, sendo que os n%s demarcavam pontos especí$icos das con constr struç> uç>es, es, ond ondee de dever veriam iam ser nec necess essári árias as apl aplica icaç> ç>es es de tra travas vas,, col coluna unas, s, enc encai2 ai2es es,, etc etc 5 simbolismo da corda de ?0 n%s remonta da época das assembléias político@judaica dos germanos, como eram realizadas a céu aberto, delimitavam o terreno com lanças $incadas pelos soldados colocados para manter a ordem 7ssas lanças eram ligadas por n%s $ortemente dados em uma corda, impedindo a entrada de pessoas não quali$icadas *!BC5DA A+DA! em 7studos Eaç"nicos sobre +imbolismo6F 5s templos 7gípcios, 'ebraicos e regos eram colocados dentro de um recinto e separados do terreno pro$ano por uma corda, e, depois, uma vala !a Bdade Eédia, os construtores construtores da Eaçonaria Eaçonaria 5perativa usavam uma corda com alguns n%s n%s $eitos a determinadas distGncias uns dos outros, amarrando esta corda entre dois pilares com distGncia estudada, dei2ando@a $ormar uma =barriga= em Gngulo desejado (eito isto, era colocada uma luz velasF à distGncia e altura calculadas, ocasião em que a =barriga= mostrava no e2tremo oposto, através de sua sombra, as dimens>es e2atas da c9pula que se desejava construir, merc8 da $igura invertida e aumentada nas proporç>es Como e2emplo, citamos #hales de Eilleto, que instado pelo (ara% a medir a altura de uma pirGmide sem o uso de instrumentos e sem tocar na construção, colocou uma vara $incada $ incada no chão, na vertical, com 1m de altura Huando o sol levou a sombra desta vara a ser projetado com um comprimento e2ato de 1m, ele mediu a sombra da pirGmide projetada no solo, que era a pr%pria altura da pirGmide Avanç ançand andoo mai maiss no tem tempo, po, enc encont ontram ramos os na +oc +ocied iedade ade dos Con Constr struto utores res,, emb embriã riãoo da Eaçonaria atual, a herança da corda com n%s, não necessariamente ?0, mas 3, I, J ou 01, que era desenhada no chão com giz ou carvão, alegoricamente $azendo parte de um Kainel representativo dos instrumentos usados pelos Kedreiros Divres Hual a importGncia mística e esotérica da corda de ?0 n%sL Huando queremos $azer uma reunião importante, tomamos cuidado para que não haja interrupção ou intromissão de estranhos no recinto (azemos isto, colocando vigias e $echando as portas 7m suma, cercamos o local e estabelecemo estabelecemoss o que podemos chamar de cordão de isolamento Huando $azemos uma =sessão espírita=, antes de se iniciarem os trabalhos, é $eita uma preparação na parte e2terna do local, ocasião em que =sentinelas espirituais= estabelecem um =cordão =cord ão $luídico=, que imped impedee a entra entrada da de entidades entidades que possam perturbar perturbar os traba trabalhos lhos com sua
bai2a vibração, provocando quadros de obsessão ou de disc%rdia !as reuni>es maç"nicas, seguindo o ritual, é pedido ao Brmão uarda do #emplo que veri$ique se o #emplo está =a coberto= das indiscriç>es pro$anas, somente iniciando os trabalhos ap%s a sua con$irmação A protetora Corda Eaç"nica, inicialmente riscada do chão, elevou@se depois para junto dos tetos dos #emplos, signi$icando a elevação espiritual dos Brmãos, que dei2aram de trabalhar no chão com o cimento $ísico e passaram a trabalhar no plano superior com o cimento místico, que é a argamassa da 7spiritualidade 7sta corda o$erece@nos a proteção pela =7manação (luídica= que abriga e sustenta a =7grégora= $ormada durante os trabalhos em #emplo, através da concentração mental dos Brmãos, evitando que nenhuma energia negativa esteja presente no recinto As borlas separadas na entrada do #emplo $uncionam como captores da energia pesada dos Brmãos que entram, devolvendo@lhes esta energia sob $orma leve e sutil quando de sua saída M como a camada de 5z"nio impedindo a passagem dos raios ultravioleta, $avorecendo apenas a penetração do $luído vital para a energização dos nossos chaNras, que giram com seus elétrons em torno do n9cleo, como micro@universos internos 7ncontramos ainda, na estrutura dos laços não chamamos de n%sF o símbolo do in$inito e a perpetuação da espécie, simbolizada na penetração machoO$8mea, determinando que a obra de renovação seja duradoura e in$inita 7ste é um dos motivos pelos quais os laços são chamados =Daços de Amor=, para demonstrar a dinGmica Pniversal do Amor na continuidade da vida 5s laços da corda, em $orma de oito deitado, ou in$inito, lembram ao Eaçom que estes laços não podem ser apertados, pois isto signi$icaria a interrupção e o estrangulamento da $raternidade que deve e2istir entre os Brmãos 5s ?0 laços, por serem em $orma de in$inito, simbolizam também, cada um deles, o rande Arquiteto do Pniverso A e2pressão algébrica QQ 2 Q R 0 @ o in$inito multiplicado pelo zero é igual a um @ signi$ica que -eus, em sua $orma dinGmica, o Bn$inito, agindo sobre si mesmo, o Sero @ isto é, -eus em seu estado de inércia @ produziu o Pm, ou seja, o Pniverso !os #emplos maç"nicos, o n9mero ?0 simboliza também os princípios místicos de todas as tradiç>es esotéricas, por ser o ?0 o quadrado de T, que por sua vez é o quadrado de 3, n9mero per$eito e símbolo da -ivindade 5s laços devem estar distribuídos em uma per$eita simetria ao longo da Corda 5 primeiro laço $icará sobre o dossel ou o trono do U E e os outros ?Q distribuídos em 4Q de cada lado até os e2tremos da Corda situados junto à porta de entrada do #emplo, no 5c A Corda termina em duas borlas que recebem o nome de :ustiça ou 7quidade e Krud8ncia ou Eoderação 7sta abertura da Corda, em torno da Korta indica que a Eaçonaria sempre estará aberta para receber novos candidatos que se interessem pelo estudo da Uerdade, como também para todos os conhecimentos e novas idéias que elevem a espiritualidade do 'omem 5s 4Q laços ou n%s de cada lado da Corda lembram os 4Q dias que durou o dil9vio 8nesis, cap J vers 4< *(arei chover sobre a terra 4Q dias e 4Q noites6F, os 4Q dias que Eoisés passou no deserto com o +enhor V2odo cap 34 vers 1? *7 esteve ali com o +enhor 4Q dias e 4Q noites6F, os 4Q dias do jejum de :esus Eatheus cap 4 vers 1 *7, tendo jejuado 4Q dias e 4Q noites, depois teve $ome6F e os 4Q dias que :esus esteve na #erra ap%s a ressurreição Atos dos Ap%stolos cap 0 vers 3 *+endo visto p8los Ap%stolos por espaço de 4Q dias6F, 4Q anos os israelitas peregrinaram pelo deserto até chegar a Canaã, a #erra prometida; a Huaresma dura 4Q dias e antigamente certos doentes mais graves $icavam em quarentena como se tal $osse o período necessário para puri$icar o doente 7m numerologia, 4Q é o n9mero da penit8ncia e da e2pectativa !a Cosmogonia dos -ruidas, as #ríades dos antigos &ardos eram em n9mero de ?0 e os tr8s círculos $undamentais de que trata esta doutrina t8m como valor numérico o T, o 1J e o ?0, todos m9ltiplos de 3 Wagon, em seu livro =A Eaçonaria 'ermética=, no rodapé da página 3J, diz em uma nota, que segundo o 7scoc8s #rinitário, o ?0 é o n9mero misterioso de adoração dos anjos +egundo 5sXaldo 5rtega, à luz do 7soterismo, os ?0 laços que estão no teto, portanto, pr%2imos do céu, t8m ligação com os ?0 anjos que visitam diariamente a #erra, como mostram as Clavículas de +alomão, e se baseiam nos J1 pontos e2istenciais os J1 nomes de -eusF, da Cabalah 'ebraica modi$icada A cada 1Q minutos, um anjo desce à #erra e dá sua mensagem aos homens +ão J1
visitas no curso do dia, se levar em conta que a cada hora teremos 3 anjos, em 14 horas, teremos J1 anjos Agora, somando J1 anjos aos nove planetas conhecidos na antiguidade, e que nos in$luenciam diariamente, chegamos ao n9mero ?0 +abemos que estes anjos podem nos ajudar se os chamarmos pelos nomes no espaço de tempo que nos visitam 7 eles estão representados no teto do #emplo, através dos ?0 laços Atos contínuos analisem as justi$icativas simb%licas no pr%prio n9mero ?0 que segue os princípios místicos da Cabala, senão vejamos< o n9mero ?0 é o quadrado de T, que, por sua vez, é o quadrado de 3, n9mero Ker$eito, bastante estudado em 7scolas 7sotéricas e de alto valor místico, para todas as antigas civilizaç>es; #r8s eram os $ilhos de !oé; #r8s os var>es que apareceram a Abraão; #r8s os dias de jejum dos judeus desterrados; #r8s as negaç>es de Kedro; #r8s as virtudes teolegais (é; 7sperança e AmorF Além disso, as tríades divinas sempre e2istiram, em todas as religi>es< +hamash, +in e Bchtar, dos +umérios @ 5síris, Bsis, 'orus, dos 7gípcios @ &rahma, Uishnu e +hiva, dos 'indus @ Yang, Ying e #ao, do #aoismo @ Kai; (ilho e 7spírito +anto, da #rindade Cristã #ambém não poderíamos dei2ar de citar a tríplice argamassa das o$icinas, Diberdade, Bgualdade e (raternidade !a Bgreja Cat%lica, os 4Q laços à direita representam os 4Q dias que :esus usou para preparar@se para a morte terrestre e os 4Q dias que $icou entre n%s ap%s a ressurreição, preparando@se para a 7ternidade 5 laço central é a representação -ele entre seu passado e o seu $uturo 7 ainda, os comportamentos humanos t8m valores numéricos, de acordo com as letras de seus nomes As letras são divididas em tr8s grupos de T letras, cada letra com 3 chaves, a saber< o valor numérico que lhe é pr%prio; o som que lhe é pr%prio; e a $igura que a caracteriza Como temos nove variaç>es comportamentais segundo a Ksicologia, teremos ?0 variaç>es de comportamento Kodemos então dizer em estudo livre, que esta corda mostra também os ?0 comportamentos que uma pessoa pode ter em uma e2ist8ncia, sendo então a representação do indivíduo e suas mudanças humorais !o Centro 7sotérico da Comunhão do Kensamento é apresentada esta corda, mas sem delimitação do n9mero de laços, já que é considerada sem começo e nem $im, envolvendo o Klaneta #erra Ali ela chama@se Cadeia Zurea de Amor :ules &oucher assim se re$eriu à Corda de ?0 Daços< *Kode@se pensar, razoavelmente, que os Eaçons especulativos, tendo substituído o *cordel6 operativo por um cordão ornamental, deram muito naturalmente a este cordão n%s em $orma de *laços de amor6 7sta espécie de laços, $igurando nos bras>es o Kainel ou #apete da Doja, en$ei2a os símbolos essenciais da Eaçonaria, e podem ser considerados como o armorial maç"nico6