LITURGIA OBRA DA SANTÍSSIMA TRINDADE
O QUE É LITURGIA? "Quanto mais conhecemos a liturgia, mais a amamos, pois nós só amamos o que conhecemos" "No ato litúrgico, pregamos, mas ele não é uma aula. Conversamos, mas não é um colóquio. Cantamos, mas não é um concerto. Encenamos, mas não é uma peça teatral. Movemos-nos, mas não é um balé. Contemplamos em silêncio, mas não é uma meditação transcendental. E oramos publicamente, mas não se trata de mera reza". (in A Celebração da Igreja, pp. 447-448, Casiano Floristan) Em primeiro momento temos que saber o que é Liturgia. O leigo sem preparo tem uma visão equivocada do que seja Liturgia. Esses Acreditam que seja apenas uma encenação da vida, paixão, morte e ressurreição de um tal Jesus de Nazaré. Liturgia não é apenas cerimônia, nem folclore, muito menos patrimônio cultural da sociedade. sociedade. Sempre iniciamos as nossas celebrações com o sinal-da-cruz, pois na Liturgia o Pai realiza o "mistério de sua vontade" entregando seu Filho bem-amado e seu Espírito para a salvação do mundo e para a glória de seu nome. O Sinal da Cruz é riquíssimo em significado. por Ele expressamos, anunciamos três verdades ou dogmas fundamentais da nossa religião: o Dogma da Santíssima Trindade, da Encarnação e da Morte de Jesus Cristo. Quando você diz: “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, você está proclamando o Mistério da Santíssima
Trindade. No Egito, na antiguidade, Deus passou no meio do povo e libertou-o. Há dois mil anos, Deus se fez homem em Jesus Cristo que pregou definitivamente consigo na cruz todos nossos pecados e nos libertou da morte.
DEUS PASSA NO MEIO DE NÓS PELA LITURGIA PÁSCOA SIGNIFICA PASSAGEM LITURGIA É PÁSCOA
A palavra "liturgia" significa originalmente "obra pública", "serviço da parte do povo e em favor do povo". Na tradição cristã, ele quer significar que o povo de Deus torna parte na "obra de Deus". Pela Liturgia, Cristo, nosso redentor e sumo sacerdote, continua em sua Igreja, com ela e por ela, a obra de nossa redenção. “Na liturgia da Igre ja, Deus Pai é bendito e adorado como a fonte de todas as bênçãos
da criação e da salvação, com as quais nos abençoou em seu Filho, para dar-nos o Espírito da adoção filial”.
"A obra de Cristo na liturgia é sacramental porque seu mistério de salvação se torna presente nela mediante o poder de seu Espírito Santo; porque seu corpo, que é a Igreja, é como que o sacramento (sinal e instrumento) no qual o Espírito Santo dispensa o mistério da salvação; porque por meio de suas ações litúrgicas a Igreja peregrina já participa, por antecipação, da liturgia celeste." "A missão do Espírito Santo na liturgia da Igreja é preparar a assembléia para encontrar-se com Cristo; recordar e manifestar Cristo à fé da assembléia; tornar presente e atualizar a obra salvífica de Cristo por seu poder transformador e fazer frutificar o dom da comunhão na Igreja." Ano Litúrgico O Ano Litúrgico é o tempo que marca as datas dos acontecimentos da História da Salvação. Não é como o ano civil, que começa em 1º de Janeiro e termina em 31 de Dezembro, mas começa no 1º domingo do Advento (preparação para o Natal) e termina no último sábado do tempo comum, que é na véspera do 1º domingo do Advento. Estrutura do Ano Litúrgico CICLO DE NATAL Advento: Inicia-se o ano litúrgico. Compõe-se de 4 semanas. Começa 4 domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. Não é um tempo de festas, mas de alegria moderada e preparação para receber Jesus. Natal: 25 de dezembro. É comemorado com alegria, pois é a festa do Nascimento do Salvador. Epifania: E celebrada no domingo seguinte ao natal e dura 3 semanas. É uma festa que lembra a manifestação de Jesus como co mo Filho de Deus. No ciclo de Natal Na tal também são celebradas as festas da Apresentação do Senhor no dia 02 de fevereiro, da Sagrada Família, de Santa Maria Mãe de Deus e do Batismo de Jesus. CICLO PASCAL Quaresma: Começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da semana santa. Tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de
5 semanas em que nos preparamos para a Páscoa. Não se diz "Aleluia", nem se colocam flores na igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Hino de Louvor. É um tempo de sacrifício e penitências, não de louvor. Páscoa: Começa com a ceia do Senhor na quinta-feira santa. Neste dia é celebrada a Instituição da Eucaristia e do sacerdote. Na sexta-feira celebra-se a paixão e morte de Jesus. É o único dia do ano que não tem missa. Acontece apenas uma Celebração da Palavra. No sábado acontece a solene Vigília Pascal. Forma-se então o Tríduo Pascal que prepara o ponto máximo da páscoa: o Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de Pentecostes.
Pentecostes: É celebrado 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e nos envia o Paráclito.
TEMPO COMUM 1ª FASE: Começa após o batismo de Jesus e acaba na terça antes da quarta-feira de Cinzas. 2ª FASE: Começa na segunda após Pentecostes e vai até o sábado anterior ao 1º Domingo do advento. Ao todo são 34 semanas. É um período sem grandes acontecimentos. É um tempo que nos mostra que Deus se fez presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança e acolhimento da Palavra de Deus. "O Tempo comum não é tempo vazio. É tempo de a Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e nos trabalhos pelo Reino." (CNBB - Documento 43, 132)
CORES LITÚRGICAS
As diferentes cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados, e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico. No princípio havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas "cores litúrgicas". Estas cores foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo os cristãos do mundo interiro aderiram a este costume.
Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas de Nossa Senhora e dos Santos, exceto dos
Branco
mártires. Simboliza alegria, ressurreição, vitória, pureza e alegria. Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o sangue. É a cor dos
Vermelho
mártires e da sexta-feira da Paixão. Se usa nos domingos do Tempo Comum e nos dias da
Verde
semana. Está ligado ao crescimento, à esperança. Usado no Advento e na Quaresma. É símbolo da penitência e da serenidade. Também pode ser usado nas
Roxo
missas dos defuntos e na confissão. É sinal de tristeza e luto. Hoje é pouco usado na liturgia.
Preto
O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento
Rosa
(Gaudete) e 4º domingo da Quaresma (Laetare). As cores podem não corresponder devido a configuração do vídeo.
ESQUEMA DO ANO LITÚRGICO Início Término Espiritualidad e CICLO NATAL
DO
Advento
Ensinamento Cor
4 domingos antes do Natal 24
de
dezembro
à
tarde Esperança e purificação da vida Anúncio da vinda do Messias Roxa
Início
25 de dezembro
Término
Na festa do Batismo de
Espiritualidad Jesus e Natal
Ensinamento Cor
Fé,
alegria
e
acolhimento O filho de Deus se fez Homem Branca
Início Término Espiritualidad e Ensinamento
TEMPO COMUM (1ª Parte)
Cor
2ª feira após o Batismo de Jesus Véspera
da
Quarta-
feira das Cinzas Esperança e escuta da Palavra Anúncio do Reino de Deus Verde
Início Término Espiritualidad Quaresm a
e
Quarta-Feira
das
Cinzas Quarta-feira
da
Semana Santa
Ensinamento
Penitência e conversão
Cor
A misericórdia de Deus Roxa
CICLO
DA
Início
PÁSCOA
Término Espiritualidad e Páscoa
Ensinamento Cor
Quinta-feira
Santa
(Tríduo Pascal) No Pentecostes Alegria
em
Cristo
Ressuscitado Ressurreição
e
vida
eterna Branca
TEMPO COMUM
Início
(2ª Parte)
Término
Segunda-feira após o Pentecostes
Espiritualidad e
do Advento
Ensinamento Cor
Véspera do 1º Domingo Vivência do Reino de Deus Os Cristãos são o sinal do Reino Verde
OBJETOS LITÚRGICOS
CÁLICE: Uma espécie de taça, utilizada para depositar o vinho que será consagrado.
PATENA: Um tipo de pratinho sobre o qual são colocadas as hóstias para a celebração
PALA: Cobertura quadrangular do cálice
CORPORAL: Pano quadrangular de linho com uma cruz no centro. Sobre ele é consagrado o pão e o vinho.
SANGUINHO: Pequeno pano utilizado para o celebrante enxugar a boca, os dedos e o interior do cálice, após a consagração
ÂMBULA: Uma espécie de cálice maior, onde são guardadas as hóstias consagradas. Possui tampa.
TECA: Pequeno TECA: Pequeno recipiente onde se leva a comunhão para os doentes.
OSTENSÓRIO: Objeto utilizado para expor o Santíssimo, ou para levá-lo em procissão. Também conhecido como custódia.
GALHETAS: Recipientes onde ficam a água e o vinho durante a celebração Eucarística. Podem ser levadas ao altar durante a procissão das ofertas
MANUSTÉRGIO: Qualquer toalha utilizada para purificar as mãos antes, durante e depois da ação litúrgica.
ALTAR: Mesa onde é realizada a Ceia Eucarística. Na liturgia, esta mesa representa o próprio Jesus Cristo.
AMBÃO: Estante na qual é proclamada a Palavra de Deus. CRUCIFIXO: Fica sobre o altar ou acima dele, lembra a Ceia do Senhor é inseparável inseparáv el do seu Sacrifício Redentor. Na Ceia, Jesus deu aos discípulos o "Sangue da Aliança, que ia ser derramado por muitos, para o perdão dos pecados". INCENSO: Resina de aroma suave. O incenso produz uma fumaça que sobe aos céus, simbolizando nossa oração.
LECIONÁRIO: Livros que contêm as leituras da missa.
MISSAL: É um livro grosso que contém o ritual da missa, menos as leituras.
NAVETA: Recipiente onde é depositado o incenso a ser usado na liturgia. Tem a forma de um pequeno navio.
TURÍBULO: Vaso metal utilizado para queimar incenso.
Vejamos mais alguns objetos litúrgicos usados na Missa: ALFAIAS: Designam todos os objetos utilizados no culto, como por exemplo, os paramentos litúrgicos; ALIANÇA: Anel utilizado pelos noivos para significar seu compromisso de amor selado no matrimônio; ANDOR: Suporte de madeira, enfeitado com flores. Utilizados para levar os santos nas procissões; ASPERGES: Utilizado para aspergir o povo com água-benta. Também conhecido pelos nomes de aspergil ou aspersório; BACIA: Usada como jarro para as purificações litúrgicas; li túrgicas; BÁCULO: Bastão utilizado pelos bispos. Significa que ele está em lugar do Cristo Pastor; BATISTÉRIO:: O mesmo que pia batismal. É onde acontecem os batizados; BATISTÉRIO BURSA: Bolsa quadrangular para colocar o corporal; CALDEIRINHA: Vasilha de água-benta; CAMPAINHA: Sininhos tocados pelo acólito no momento da consagração; CASTIÇAIS: Suportes para as velas; CADEIRA DO CELEBRANTE: Cadeira no centro do presbitério que manifesta a função de presidir o culto; CÍRIO PASCAL: Uma vela grande onde se pode ler ALFA e ÔMEGA (Cristo: começo e fim) e o ano em curso. tem grãos de incenso que representam as cinco chagas de Cristo. Usado na Vigília Pascal, durante o Tempo Pascal, e durante o ano nos batizados. Simboliza o Cristo, luz do mundo; COLHERINHA: Usada para colocar a gota de água no vinho e para colocar o incenso no turíbulo; CONOPEU: Cortina colocada na frente do sacrário; CREDÊNCIA: Mesinha ao lado do altar, utilizada para colocar os objetos do culto; CRUZ PROCESSIONAL: Cruz com um cabo maior utilizada nas procissões; CRUZ PEITORAL: Crucifixo dos bispos; ESCULTURAS: Existem nas Igrejas desde os primeiros séculos. Sua única finalidade litúrgica é ajudar a mergulhar nos mistérios da vida de Cristo. O mesmo se pode dizer com relação às pinturas. GENUFLEXÓRIO: Faz parte dos bancos da Igreja. Sua única finalidade é ajudar o povo na hora de ajoelhar-se. HÓSTIA: Pão Eucarístico. A palavra significa "vítima que será" sacrificada. HÓSTIA GRANDE: É utilizada pelo celebrante. É maior apenas por uma questão de prática. Para que todos possam vê-la na hora da elevação, após a consagração; JARRO: Usado durante a purificação LAMPARINA: É a lâmpada do Santíssimo; LAVATÓRIO: Pia da Sacristia. Nela há toalha e sabonete para que o sacerdote possa lavar as mãos antes e depois da celebração.; LIVROS LITÚRGICOS: Todos os livros que auxiliam na liturgia: lecionário, missal, rituais, pontifical, gradual, antífona; LUNETA: Objeto em forma de meia-lua utilizado para fixar a hóstia grande dentro do ostensório; MATRACA: Instrumento de madeira que produz um barulho surdo. Substitui
os sinos durante a semana santa; PISCINA: antigo nome da pia da sacristia; PÍXIDE: O mesmo que ÂMBULA; PRATINHO: Recipiente que sustenta as galhetas; PURIFICATÓRIO: O mesmo que sanguinho; RELICÁRIO: Onde são guardados as relíquias dos santos; SACRÁRIO: Caixa onde é guardada a Eucaristia após a celebração. Também é conhecida como TABERNÁCULO; SANTA RESERVA: Eucaristia guardada no SACRÁRIO; TABERNÁCULO: O mesmo que SACRÁRIO; VÉU DO CÁLICE: Pano utilizado para cobrir o cálice; VÉU DO CIBÓRIO: Capinha de seda branca que cobre a âmbula. É sinal de respeito para com a Eucaristia.
Fotos cedidas pela Canção Nova. VESTES LITÚRGICAS
Na Igreja, que é o corpo de Cristo, nem todos os membros desempenham a mesma função. Esta diversidade de ministérios se manifesta exteriormente no exercício do culto sagrado pela diversidade das vestes litúrgicas, que por isso devem ser um sinal da função de cada ministro. Convém que as vestes litúrgicas contribuam para a beleza da ação sagrada.
AMITO: Paninho utilizado sob a Alva para conservá-la limpa.
CASULA: É a veste própria do sacerdote durante as ações sagradas. É usada sobre a alva e a estola. No Brasil, a CNBB aprovou em 1971 o uso de uma túnica ampla no lugar da casula. ESTOLA: É uma tira de pano colocada no ombro esquerdo , como faixa transversal pelo diácono e pendente sobre os ombros pelo presbítero e bispos. É o distintivo dos ministros ordenados. OPA: Roupa que distingue os ministros extraordinários da comunhão.
TÚNICA: Manto geralmente branco, longo, que cobre todo o corpo. Lembra a túnica de Jesus, "sem costura de alto a baixo", sobre a qual os soldados tiraram sorte, para ver a quem caberia. A Túnica Ampla foi aprovada pela CNBB para o Brasil. Substitui o conjunto de alva e casula. Deve ser realmente ampla. Vejamos mais algumas vestes litúrgicas: ALVA: Veste Litúrgica comum dos ministros ordenados; BATINA: Durante muito tempo foi a roupa oficial dos sacerdotes; CAPA: Usada pelo sacerdote sobre os ombros durante as procissões, no casamento, batismo e bênção do Santíssimo. Também conhecida como CAPA PLUVIAL ou CAPA DE ASPERGES, ou ainda CAPA MAGNA; CAPINHA: Utilizada pelas senhoras que exercem o ministério extraordinário da comunhão; CÍNGULO: Cordão utilizado na cintura; DALMÁTICA: É uma roupa que o diácono usa sobre a alva e a estola. É a veste litúrgica superior do diácono. Hoje não é muito usada, preferindo-se, em geral, a túnica com a estola a tiracolo; MITRA:: Uma espécie de chapéu alto e pontudo usado pelos bispos. É o símbolo MITRA do poder espiritual; PLANETA: O mesmo que CASULA; PLUVIAL: Antiga capa de chuva usada pelos sacerdotes durante a procissão; SOBREPELIZ: Veste branca usada sobre a batina, para substituir a alva. Usada em procissões e na celebração de alguns sacramentos, como a confissão; SOLIDÉU: Um pequeno barrete em forma de calota, usada pelos bispos sobre a cabeça; VÉU DE OMBROS: Usado pelo sacerdote ou diácono na bênção do Santíssimo e nas procissões para levar o ostensório. Também é conhecido como VÉU UMERAL.
POSIÇÕES DO CORPO
A religião assume o homem todo, como ele é: corpo e alma. A Graça não destrói a natureza humana, mas a completa e aperfeiçoa. Por isso, rezamos com o corpo também, dizendo palavras e fazendo gestos. A Missa é o louvor visível do Povo de Deus. Vejamos o significado dos gestos:
SENTADO: É uma posição cômoda que favorece a catequese, boa para a gente ouvir as Leituras, a homilia e meditar. É a atitude de quem fica à vontade e ouve com satisfação, sem pressa de sair.
DE PÉ: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito, tendo muita consideração pela pessoa que fala. Indica prontidão e disposição do "orante". A Bíblia diz: "Quando vos puserdes em pé para orar, (...)" (Mc 11,25). Falando dos bem-aventurados, João vê uma multidão, de vestes brancas, "de pé, diante do Cordeiro", que é Jesus (Ap 7,9).
DE JOELHOS: Posição comum diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e do vinho. Significa adoração a Deus. São Paulo diz: "Ao nome de Jesus, se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra" (Fl 2,10). Rezar de joelhos é mais comum nas orações individuais. "Pedro, tendo mandado sair todos, pôs-se de joelhos para orar" (At 9,40) GENUFLEXÃO: É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela saímos, se ali existe o sacrário. Também fazemos genuflexão diante do crucifixo na Sexta-Feira Santa, em sinal de adoração. (Não é adoração à Cruz, mas a Jesus que nela foi pregado).
INCLINAÇÃO: Inclinar-se diante de alguém é sinal de grande respeito. É também adoração, diante do Santíssimo Sacramento. Os fiéis podem inclinar a cabeça para receber a bênção solene.
MÃOS LEVANTADAS: É atitude dos "orantes". Significa súplica e entrega a Deus. É o gesto aconselhado por Paulo a Timóteo: "Quero, pois, que os homens orem em qualquer lugar, levantando ao céu as mãos puras, sem ira e sem contendas" (1 Tm, 2,8)
MÃOS JUNTAS: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e entrega da vida. É atitude de profunda piedade.
PROSTRAÇÃO: Gesto muito antigo, bem a gosto dos orientais. Estes se prostravam com o rosto na terra para orar. Assim fez Jesus no Horto das Oliveiras. Hoje essa atitude é própria de quem se consagra a Deus, como na ordenação sacerdotal. Significa morrer para o mundo e nascer para Deus com uma vida nova e uma nova missão. SILÊNCIO: O silêncio tem seu valor na oração. Ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. "O Senhor fala no silêncio do coração". É oportuno fazer silêncio depois das Leituras, da homilia e da Comunhão, para interiorizar o que o Senhor disse. Meditar é também uma forma de participar. Uma Missa que não tivesse nenhum momento de silêncio, seria como chuva forte e rápida que não penetra na terra.
ROTEIRO DA MISSA
RITOS INICIAIS
LITURGIA DA PALAVRA
- Monição ambiental - Canto de entrada - Acolhida e saudação - Ato penitencial - Hino de louvor (Glória) - Oração "Coleta" - Monição para a 1ª Leitura - Proclamação da 1ª Leitura - Salmo Responsorial - Monição para a 2ª Leitura - Proclamação da 2ª Leitura - Monição para o Evangelho
- de pé - de pé - de pé - de pé - de pé - de pé - sentados - sentados - sentados - sentados - sentados - sentados
- Canto de aclamação ao Evangelho - Proclamação do Evangelho - Homilia (pregação) - Profissão de fé (Creio) - Oração dos fiéis - Canto e Procissão das Oferendas - Apresentação do Preparação pão e do vinho das - Presidente lava as Oferendas mãos - Orai, irmãos! - Oração sobre as Oferendas - Prefácio e "Santo" Invocação do Espírito Santo
- de pé - de pé - sentados - de pé - de pé - sentados - sentados - sentados - de pé - de pé - de pé - de pé
- de joelho ou de pé - Consagração do - de joelho Oração pão e do vinho ou de pé Eucarística ou - "Eis o Mistério da - de joelho Anáfora fé!" ou de pé LITURGIA - Lembra Morte e EUCARÍSTICA - de pé Ressur. de Jesus - Orações pela Igreja - de pé - Louvor Final (Por - de pé Cristo...) - Pai-Nosso e oração - de pé seguintes - Saudação da Paz - de pé - Fração do Pão - de pé - Cordeiro de Deus - de pé Felizes os Rito da - de pé convidados Comunhão - Distribuição da - sentado Comunidade - (Canto de ação de - sentado graças) - Oração após a - de pé Comunhão - Comunidade e convites - de pé RITOS - Bênção final - de pé FINAIS - Despedida (Ide em paz!) - de pé - Narrativa da Ceia
Erros da Equipe de Liturgia e Celebração 1. Deixar tudo para última hora 2. Não ensaiar as leituras com antecedência 3. Ler tudo do folheto 4. Rezar sem convicção 5. Improvisar ao máximo 6. Ler por ler
7. Quebrar o ritmo da celebração 8. Fazer tudo de modo maquinal 9. Celebrar apenas para cumprir obrigação 10. Tirar todo o mistério 11. Reduzir a celebração a uma solenidade 12. Reduzir a celebração a um cerimônia 13. Fazer bastante barulho antes da celebração 14. Os músicos formarem um grupinho à parte 15. Escolher músicas que o povo não conhece 16. O coral cantar todas as canções 17. Volume dos instrumentos acima do volume das vozes 18. Tossir ao microfone 19. Usar trajes que chamem muito a atenção 20. Permitir que aconteça microfonia 21. Afinar os instrumentos cinco minutos antes da missa 22. Escolher os cantos durante a missa 23. Todos mexerem no aparelho de som 24. Ler bem rápido 25. Evitar os momentos de silêncio 26. Nunca explicar os sinais, gestos e palavras 27. Fazer comentários muito demorados 28. Não pronunciar as últimas sílabas 29. Fazer os gestos de qualquer jeito 30. Quando o povo está de pé, prolongar demais a celebração 31. CAntar tudo o que for possível 32. Cochichar no altar 33. Não dizer ao padre que o "Santo" será cantado 34. Ensaiar dez músicas novas antes da missa 35. Fazer do casamento apenas um ato social 36. Colocar letras religiosas em música populares 37. Gritar ao microfone para incentivar o povo a cantar 38. Repetir várias vezes o mesmo aviso 39. Usar a prece dos fiéis para dar lições de moral 40. Não se preocupar com a preparação do ambiente 41. Colocar cantos novos a cada celebração 42. Não ler o Evangelho antes da missa
43. Não gastar tempo para aprender mais sobre liturgia l iturgia 44. Ignorar a realidade da assembléia 45. Não organizar a Pastoral Litúrgica na paróquia 46. Se o padre não pode vir, não acontece celebração 47. Condenar todo tipo de expressão corporal 48. Uma pessoa monopolizar todos os ministérios 49. Ser sempre contrário à opinião do padre 50. Repetir a cada dia: NA LITURGIA, DE QUALQUER JEITO ESTÁ BOM.
Dicas para uma Boa Celebração 1. Organizar a PASTORAL LITÚRGICA 2. Preparação remota (uma semana antes) 3. Investir o tempo e o coração 4. Que Jesus cresça e a gente desapareça 5. Conhecer o Documento 43 da CNBB 6. Humildade acima de tudo 7. Exercitar-se no uso do microfone 8. Usar muita criatividade 9. Conhecer a realidade da assembléia 10. Estudar liturgia 11. FAzer todo o povo cantar 12. Não cantar sempre as mesmas músicas 13. Não mudar muito os cantos 14. Valorizar a expressão corporal 15. Os instrumentos servem para sustentar a voz 16. Fazer da celebração um compreensível diálogo com Deus 17. Redescobrir o sentido dos símbolos litúrgicos 18. usar cartazes 19. Escolher as músicas de acordo com os momentos da liturgia liturgi a 20. O leitor é um proclamador da Palavra de Deus 21. Comentários breves e oportunos 22. Músicas "afinadas" com a cultura local 23. Permitir que o Espírito Santo reze por meio de nós 24. Fazer da Liturgia uma antecipação do céu 25. Não tirar os pés do chão (realidade) 26. O zelo pela tua casa me devora (Jo 2,17; Sl 69,10)
27. Celebrar em Espírito e Verdade 28. Organizar a Biblioteca da Pastoral Litúrgica 29. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer 30. Na liturgia celebramos verdades 31. A liturgia deve transformar a realidade 32. Conhecer melhor a história da liturgia 33. Saber exatamente o que é liturgia 34. Esta em sintonia com o Ano Litúrgico 35. Distribuir as funções (serviços e ministérios) 36. Os diversos ministros devem estar em sintonia 37. Receber o povo com alegria 38. Dizer ao padre o que será cantado 39. Equipe animada anima a liturgia 40. Fazer catequese litúrgica 41. Uma encenação após a homilia pode ajudar 42. Reuniões periódicas da equipe de liturgia 43. Organizar equipe de celebração para o matrimônio 44. Organizar equipe de celebração para o batismo 45. Celebrar a vida 46. Valorizar as devoções populares 47. Testar o microfone antes da celebração 48. Sinceridade e fé impressionam e convencem 49. Fazer o povo participar da oração 50. Avaliar tudo o que foi feito