Impresso no Brasil, novembro de 010
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auo N Goa o Ané Caante Gmene / stuo É ony Esta tradução i elaborada no âmbto de um projeto de nvestgação do CEi, Centro de Estudos de ilosoa, da Universdade Católica Portuguesa, patrocnado pela undação para a Cênca e Tecnologa.
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INSIGHT UM ESTUD CNHIN HN
BERNAD Rr\DIÇ R RQ RR RÃ
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T V e[ T TLK v T
Sumário
Pecio a eio basileia ........................ ...... 3 Peio a eio caaese .. . . . ... ... . 2 Inoo .. .. . .... . .. . . .. . . . PARTE !-INTELECÇÃO COMO ATIVIDADE
.eentos . .. ..... . ..
... . .... . .. . 1 m xmpo damá o dnçã o A cha ve 44 Os conceos 45 A magem 4 A quesão . . . .4 A gênese 47
AOsdenão nom nal e explcava 4 ermos prmvos .. 4 A denãomplíca 4 50 Os ponos d vsa spos Os nú meros neros pos vos . 5 Tabelas de adão 5 A expansão ho mogênea 5 A necessdade de um pono de vsa superor 5 Formulaão de um pono de vs a superor 5 Sucessvo s ponos de vsa superores O sgncado do smbo lsmo nção nvsa O sído mpío
.
5 54
2. stas hesicas o éoo empico . .. Compaação d as nçõs mamáa nía . Semelhanas Dssemelhanas
55 1
7 7
9 Uma lusraão rada da álgebra. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A na urea . 7
s sas hísas ássas
A classcaão e a correlaão As equaões derenciai s A invariância Sumário
7 7 7 7
nênas onas a pa das s ássa s sa hísa saísa
Alguns con rases eemen ares A inelecão inve rsa O signcado da probabilidade Uma an alogia na esru ura he urísica Algumas q uesões uleriores Snops
Os câones o métoo emico O ânon d sçã o
A resrião ao s dados sensíveis Que são os dados sen síveis?
100
O ânon d opaçõs O ânon d vâna O ânon d pamô na
Leis clássicas Leis esaísicas O ânon da xpação om pa O ânon d sídos saísos
103 05 107
7
111 113
O argume no geral A noão de absraão O caráer absra o das leis clássicas Uncaão sisemáica e sínese imaginaiva A exisência de resíduos esa ísicos O caráer geral das eorias esaísicas
A indeerm inaão e a não sisemaiaão .A complemeaiae as inestigaões clássicas esatsticas
7
8 4 98
5 7
131
Esruuras he urísicas complemen ares Procedimenos complemenares Formulaões complemenares Modos complem enares de absraão
5
Compmnadad no onhmno
Complemen aridade na vercaã o Complem enaridade nos dados explicados esumo
7
Compmn adad no onhdo
139 4 4 4
Caacteísticas geais da visão Esquem as de ecoênc ia A poailidade de esquemas Poailidade eme gente 44 Cons equê ncias da poailidade eme gente 47 Caação po onas 10 A visão aisto télica do mundo 5 A visão galileana do mu ndo 5 A visão dawinia na do mundo 5 O indetemin ismo 55 19 Consão Espao e eo po ma pa à ís a 61 Expessões inva ian tes e el ativas O seu fundam ento n a astação Astação na sica 163 dsção do sp aço do mpo Extensões e duações Denições desc itivas 4 Macos de efência 4 Tansfomações 5 Geom etia geneal izada Uma nota lógica 168 ngd ad asa a do Esp aço do mpo O teoema 7 Geome tia eu clidiana 7 Espaço asolu to imultaneidade 74
Movim entoem e tempo O pin cípio questão 7 7 Rgas gos 19 O paadoxo elementa A noção genéica de medição Deenciaç ões da noção genéica de medição 4 ngdad ona do Espaç o do mp o 18 Senso co e se seio
Snso omm omod on ampo s vo snso a omm Padões de expeiência
89 19
O padão iológico de expeiência O padão estético de expeiência O padão in telectual de expeiência O padão damtico de expeiência Elemen tos no sujeito damtico A distoção dmtica
7 4
Seso com como obje 29 O senso comm pático 219 estta dinâmic a 221 223 intesbetividade e a odem social 22 tensão da comnidade 22 dialética d a comn idade distoção individal 229 232 distoção gpal 23 distoção geal O ciclo mais longo mplicações do ciclo m ais longo Altenativas do ciclo ma is longo 4 Invesão do ciclo m ais longo 4 Cultua e invesão 44 A cosmópole 45 Conclsão 29 Coisas noção gea l de cois a Copos Gêneo enq anto epicativo Coisas dento de coisas Coisas e pobabilidade emegente
Espécie o eplicativa Smáioenqant conclsivo
9 noo e zo
5 21 2 29 262 263
26 20
0 oeenso eeia ma geal da inte ecção eeiva Os íos conc etos de to ntelecç ões de sitaçõ es concetas
282 283 28
naogias concetas Jíos de senso come gene m aliações
A fon te dos juízos de senso com um
289 290
O ojeto dos juízos de senso com um Juízo de senso comum e ciência empíic a J íos pováveis oposi ções analíticas e os pincípios J íos matemáticos Smáio
4 298 303
30 312
PARTE IIINTEECÇÃO COMO CONHECIMENTO Autoarmação do cognoscee noção e consciência Consci ência empíica, inteligente e acional niae a consciência niae co mo aa toamação toamação como le i imanen te Desci ção e epicação imp oss ibiliae e evisão toamação na poss ibiiae e íos e to Contaste com a análise antiana Contaste com a análise elativista oão e ser
9 339 31 33 36 3 39
ma enição ma noção iestita ma noção esp ontânea ma noçã o oniisa O âmago o signicao ma noção intigante
316 31 320 321 322 323 326 329 329 332 33
eoias a noção e se A noão de objetivdade noção p incip al Obetiviae absolta Obetiviae n omativa Obetiviae empíica Caacteísticas a noção
33 6 363 36 36 368 30
4 O método da metasa O poblema s bacente 33 ma e nição e metaísica 3
Método na metasica 382 dialéti ca do métod o na meta ísica 386 Métodos dedutivos 7 Dúvida univesal Empiismo 5 Ecletismo do senso comu m Dialética hegeliana 4 Método cientco e losoa 44
Elementos d metfísc otê ncia , ma e at o omas centais e congadas Gêneos e espécie s eplicativos otência e limitação otência e nalidade noção de desenvolvimento Método genético Noções geais Desenvolvim ento ogânico Desenvolvim ento psíquico e intelectual Desenvolvimento huma no
Contaposições Smáio
41 11 1 16 20 22 28 3 45 4 44 444
6 A metsic como cênc Distinções elações signicado dos elemen tos metaí sicos Que são os elementos metafísicos? Elemen tos cognitivos ou o ntológicos?
45 59 9 61 6 47 4
AO signcado na tueza dadaequivalênc ia metasica equivalência metafísica nidade do se popocionado A unidade do un iveso popocionado A unidade do se conceto A unidade do homem umio metaísica com o cên cia
47 475 477 47 4 4 86
Metsc como dic 49 5 Metasica, mistéio e mito 96 O sentido do de sconh ecido 4
A gênese do autoc onheci ento adequa do . . . . 4 A cons ciênc ia ítica 5 ito e etasica . . 55 ito e alegoria . 5 A noção de istério 5 11 noç ão de vedade . . O critério de verdade . 5 A denição de verdade . 5 O aspecto o ntológico da verdade 54 Verdade e expressão 54 A apropriaç ão da verdade . 5 vedade da intep etação . . . . . . . . . 22 O problea . . . 5 A n oção de u ponto de vista un iversal 5 Níveis e sequências da expressão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 Liitaçõesdo tratado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Interpretação e étodo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 O esboço 5 Contraposições. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 Alguns cânonespara ua herenêutica etódica . . . . . . . . . . . . . . . 54 Conclusão .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 547 A pibilie éi . . . . . . . . 549 noção do bem . . . . . . . 0 Níveisdobe. .. .. .. .. .. .. . .. .. .. .. .. .. . .. .. .. . . . . .. . . . . .. . . 55 A noçãodevontade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55 A noçãode valor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 554 O étodo da ética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 555 A ontologia do be . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 557 noção de libedade . . . . 9
OO signcado dossubjacente resíduos estatísticos uxo sensitivo . . . . . . . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. A intelecçãoprática. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A reexãoprática. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A decisão.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . Liberdade .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. poblema da l ibetaç ão . Liberdade essenciale eetiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . As condições da liberdade eetiva. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
55 5 5 5 5 57 69 5 57
As possíveisnções Ipotência oral . .da. . sátira . . . . . .e.do. . huor . . . . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 57 575 Oproblea da libertação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
9 Cohecieto gerl rcedete noção de tanscendênc ia nte imanente de tanscendê ncia noção de conhecimento tanscendente eliminaes paa concebe a ideia tanscendente ideia de se componente pimá io na ideia de se componente se cndáio na ideia de se Casalidade noção de Des amação de Des Compaações e contastes
5 81 83 8 8 90 91 93 9 601 61O 61
20 Coecimeno rcedete epecco poblema
2 626 631 633 639 4 47
eistência de ma solção estta heística da solção noção de cença
O con texto geral da cren ça A análise da crença A crítica das crenças
Ua nota lógica heística da solção etomada da estta identicação da solção
Epogo
Lxico de palvra e ae e ai e Grego it de obra de oerg refeida ee volue Ídice de noe e coceito
5 62 660 7 6 67
PREFÁCO DA EDÇÃO BRASILERA Antes de Inight Josep h ancis Benad oneg an nasce em 1 de dezembo de 190 em Bcingham, Qebec O pai ea engenheio de ascendência ilandesa, e a míla da mãe ea inglesa os teze anos, ento paa o Colégio de oyola, de Monteal, adendo à Companhia de Jess , em 1922, e segindo o habital longo pecso de mação os pimeios qato anos em Gelph, On táio 19221926) como noviço; tês anos de losoa e m Heythop Colleg e 19261929), peto de Od, e mas m ano estdan do língas e matemá tica na Vieam qato depois tês de egência de csos emnivesidade oyola Collegede ondes 1930-1933) anosanos na licenciata em eologia na 1933nvesidade Gegoiana, de oma, p epaando a caeia acadêmica 193) e, nalmente, a teceia pov a dante dez meses em miens, ança 193-1938) após a qal e z votos solen es 2 Ea ma vida qe ensin ava a discipli na e o estdo séi o, emboa de modo m poc o ígido e esti tivo; seão macas do tabalho d e onegan Ma s nesses anos d e mação e estdo, ele e peimento intees ses e inências inte lectais m ito vaia das Em Gelph, apende latim, gego, ancês, etóica e Em Heythop,(econd estdo po de oigem alemã Collemanais ction, escolaes, ematemática contedo Saeziano p 263), "mas inteessose pela teoia do conhecmento, em paticla na oba Gra ar o Assent, de John Newman Na nivesidade de ondes volto a estda língas e matemática, qe pezava paticlame nte, vindo a da csos de língas e de cálclo, g eometia analítica e mecânica no Colégio oyola q começo a le o s diálogos de latão e os es citos osócos de gostinho Age o the Gods, de Chistophe Dawson, eoiento o se conceito de clta do plano nomativo paa o antopológico
p Cf. Frederick Crowe ) Lonergan Collegevlle, nn, Ltugcal Pe, 199 Cf Crowe, op. cit bem como as próprias reexões de Lonergan em "lnsight Revisited Second
Coection, Toronto
97 p. 23-78
Como edeic Cow e demonsto, os inteesses flosóf cos e científcos d e onegan pec edem o estdo da escolástica. Eetivamente, as p imeias ocoê ncias do conceito de intelecç ão sgem em escitos sobe Ec lides, e sobe o ío eeivo em Newman. Ess es hoiontes am adiados dan te os one anos qe onega n levo a "alc ança a mente de omás nos an os 190 Mas o qe o neg an enconto nesse "etio intelect alist a pemiti lhe amplia o inteesse inicial pela intelecç ão, sandoa como chav e de comp eensã o do vasto hoion te dos ses conhecimentos. Os egist os da Univesid ade Gego iana em Rom a mostam q e, em 6 de deembo de 1938, a dissetação de onegan intitlada O Pensae nto de anto ás sobre a Graça Operatva i apova da paa apesentação, sendo completada em 190 onegan a gmenta se necessáio compeende o desenvolvimento do pensamento de omás de qino sobe es sa qest ão, a fm de apeende a síntese complea e a dinâmica alcançada e evita a desintegação "da solção e m alte nativas ieconci liáv eis.4 Otos escitos des se peíodo sã o os qat o poste iomente ecolhidos em Verbu : Word and Idea n ás de Aqu no (CW, v. 2) em qe a análise desloc ase das pegntas teológicas so be a gaça e libedade paa as qestões flosófcas sobe a inteioidade, isto é, como De s se eve la na consciência, tendo como lco a aná lise do ato hmano de compeensão. no vidade é qe as "técnicas intospectivas sadas po gostinho e omás paa analisa a mente hmana não compotam o ndamento do se modo de opea. alta apop iamonos do qe s cede qan do conhecemos e do qe conhecemos qando scedem os atos de intelecção .
A criação de Inight pós concli a dissetação, onegan ensino teologia em Monteal e, de pois, e m oonto até 193 Ente 199 e 193, edigi Insgh U studo do Co nhecento Huano , pblicado em 19 O escopo da oba é imenso
autoapropração da nossa autoconscênca ntelectual e raconal co meça como teora cogntva, expande-se para uma losoa ndamental e uma étca, e avança para uma concepção e uma armação de Deus, para ser nalmente conontada com o problema do mal que exge a transrmação da ntelgênca autoconante no intllctus quarns dm
onegan chamolhe "m ensaio de atoapopiação. etendia qe s se "m a eploação dos métodos em geal, em pepaação pa a m estdo do
Cf Coe op c, p 3940
Pack H Byne, The abc of Loeg a Thoug h", Lonergan Workho E eeck Laece
Alaa, Ibem,Schola p 5 57.Pe, 196, p 6 Cf nght Eplogo
4 nsht Um esto o onhemento hm no
método da teologia Mas ao sabe qe seia tans eido paa ensina em oma teve de "aedonda o po et o intenção de Insight é coloca cada m de nós a pesta atenção ao se pópio conhecimento O livo está esttado paa espo nde a das qestões O qe scede qando estamos a conhece ? E o qe conhecemos qand o isso scede? esposta à pimeia qestão via bilia ma teo ia cognitiva e ma epistemologia (Cap . 110) O Capítlo 11 seve de enlace paa a segnda qes tão ca esposta oigina ma met aísica ( Cap 117) Os l timos c apítlos estabelecem a possibilidade da éica ( Cap ) e da teologia (Ca p 190) escita é laboiosa, e com evidente peso de qem le mito latim escolásti co O estilo é adeqado ao método, mas o contedo nem sempe é cil de segi po vees é decepcionant emente simple s, po otas tem ma obscidade qe não é acom panhada da aa das escolas analíticas e e istencialistas Mas é, p ovavelmente, m dos nicos tatados flosófcos do séclo qe evelam ma assimilação das mais impotantes áeas do conhecimento hmano, digeindo ma compleidade qe lta passa em mito as sitações epi stemológicas inte petadas em tempos passados po latão e eibni pimeia edição i pblicada po ongmans, Geen & Co, ondes, em 1957 seg nda edição i pblicada em 195 , com evisão de vái as passagens e a coeção de algns eos menoes; manteve a paginaçã o, sendo as evisões adaptaas paa sbstiti as pates spimidas Em 970, a hilosophica iba, de Nova Yo, pblico ma teceia edição, idêntica, com a eceção de m pec io do edito Em 197, a Hape & ow pblico ma qat a edição, de bolso , eeditando o teto de 195, mas deslocando o p eácio Hove váias eimpes sões de todas as edições, eceto da pime ia, pblicandos e em 99 a edição nive sida e de oont o a cago de ed eic E Cowe e o bet M D oan 8 O livo nasce das palestas de natea flosófca intitladas "ens amento e eaiae qe Benad onegan po ei no nstitto homas Moe , de Mon teal, n o an o etivo de 19 519 Entetanto, oc pado com investigações pa a a séie de atigos sobe Verbu em omás de qin o teminad as em 199, alime n to a intenç ão de esceve m livo sobe o método na teologia No o tono de 19 5, onega n modifco esse s plan os, ao sabe qe iia se posso nive sidade Gegoia na, em oma di então o tabalho enapblicálo O "aeondamento fcoDeci conclído no "aendonda veão e 195 3, e em setembo do mesmo ano, o flóso pati pa a oma No tase qe os Capítlos 1 a 13 mam ma nidade de composição, alcançada em 195; os pimei Cf A Second Coecton p 268 nght A Stud of Human UndertandngEd Fedeck E Coe Robet M Doan C 3 Toonto U niveity of Toonto Pe 1 992 1 95 7 Paa pomenoe da edação e de citi o de edição da oba c Pefco do edtoe 9 Pubiado em Esuos Teológicos (999 omo "The Conet ofVebum in the Wiing ofSt.
Thoma Aquna, e em ma de ivo omo Verbum: Wor an ea in St. homas Aquinas ed David
Bue, Note Dame, Univei ofote Dame Pe, 97 'º "Inight Reviited' 97 28: Na ontução de um navio ou de uma ooa temo de i até o m
Preáco eção brser 5
os a seem edigid os am os Capítlos 9 a 13 Os Capítlos 1 a 20 am os pepaados e pacialmente edigidos em To ont o, dep ois conclídos em oma Esce ve onega n, vinte anos depois "O livo podeia temin a no Capí tlo 13 Os oito pmeios capítlos nvestigam a compeensão hmana Os cinco segntes evelam como at ngi a compe ensão co eta Essa descção concoda com o plano das palestas do n stitto Thomas Moe sobe "a compeensã o hmana ("P ensamento, em 19, e "nteligênca em 191) e a tans ição da compeen são paa o se Possege o negan "No entanto [ ] se e não sse mais longe [do q e o Capítlo 13], o me ta balh o seia consdeado [ ] incapaz de nda ma metasica [ ] ma meta ísica podea se possível, mas a étca impossível E ma étca podeia se po ssível, mas os agmentos sobe a estência de Des mpos síves Desse modo, i peciso esceve mais sete capítlos 2 O livo pas so com inespead a apidez pelos esctí nios habita s e, após etensas ev isões em váias ses, ento no p elo em 9, mas veio a se pblicado a penas em 1° de abl de 19, o qe, inevitavelmente, o ato comento com hmo
pó Inight Ente 193 e 196, onegan leciono na nvesidade Gegoiana, oma, até lhe se diagnosticado cânce no plmão pós a nt evenção ci gca, ecpeo se, pa a egis Co llege, em Toonto , sendo lhe edzida s as obi gações letiv as, concent andose na inves tgaç ão í ensno até 19, com ma beve passagem po Havad em 191-192 Se ltmo cago de ensno i em Boston College,
19-98 Ente 196 e 196, esceve tatados teológicos com ceca de
100 páginas
Escto s em latim paa o s se s al nos na nvesd ade Gegoa na, não tivea m ciclação alaga da, sendo meos compêndios esc olaes Paecalhe eisti ma stação cítica paa m teólogo domina toda a lteata sobe o ntigo e o Novo Testamentos, a P atística, os pe ídos Medieval e da ema, a teologia modena e a flosofa contempoânea, ma dispesão q e coldia com a especia lização cescente das ciências históicas C omo então esceve "O novo desafo vinha das Geisteswissenschaen, a pati dos poblemas da hemenêtica e da cítica hstóca, e da nece ssidade de intega as conqistas do sé clo XX, nesse domínio, com os ensinamentos da eligião católica e teologa católica esse desafo onegan espo nde com o livo étodo e Teologia, pblica do em 96 O títlo pomete meno s do qe o livo ealmente o eece m ensaio de metodologia ge al, lstado po poblemas espe cífcos das disciplinas científcas Em Insight epsea a oigem dos métodos em geal no dnamsmo da
Ibidem Ibdem 275 Cf A Second Colcton 277
16 nsiht Um esto o onhemento hmno
consciência; no Método, apesento os métodos das ciências hman as e da teologia com o especifcação da metodologia.
Insight e nos atigos oa pemitilhe consolida o qe já mostaa em Verbu a impotância do chamado "qato níel d a consciênci a eente às qestões de es ponsaiidade e liedade. Se Insight a ma epoação do co nhecimento e ma epansão a noção jízo o é integada isa Método intega plenamente a decisão.de sae esttaté incli a típlice de deInsight na es tta spei o qadipatida de epeimenta entende jga e decidi. Ess a estta intega pensamento e ação conhece e ze const iti ndo a inaiante de todos os métodos de conhecimento. Com ase na estta qadipatida Lone gan intodz m conjnto de oito opeaçõe s coelacionadas a qe chama de "espe cialidades ncio nais . pes qisa históica defne o âmito das tês pimeias Inestigação Intepetação e Hist óia. Em qato lga em a Dialética qe poca os aloes s jacent es aos co nitos o inestigado assmi a es pon sailidade qe e deconida decidi "de qe manei aàodecisão. medidaCada d eom e dee caega o do da contin idade o aisca a iniciatia de mdança.4 s qato esp ecialidades ncionais segintes completam o ciclo da compeensão de acodo com o hoizonte o sa as ência de apopi ação intel ecta l moal e eligiosa. Os Fndame ntos eplicitam o ga de apopiação; a Dotina seecio na a pat i das matéi as classif cadas pela Dialética . Sistemát ica sca m entendimento coe en te da Dotina escolhida e a Comnicação tadz esse entendimento em cada amiente cltal. odo oa lio é mente eecício em qe esedisceni tata de o es apende distingi tipos de diapopiação eentes deinteectal conhecimento pectio alcance. O Método desenoe a apopiação moal e eligiosa apenas esoçada em Insight. apopiação moa é a passagem da atossatisção paa o alo como citéio de decisão e ação. apopiação eligiosa é o amo o seja o esta apa ionado de m a iestita. E teíamos ainda de la de apopiação estética em opics in Education, teto deia do das conênc ias ponnciadas Tópicos não só em 199, em Cincinnati soe o papel da flosofa na edcação. Os consti tem ma ee posição completa das teses de Lonegan como mo stam o diálogo com otas áeas científcas e coentes flosófcas. Na última década de ida Lon egan dedicose a investigações no camp o da econ omia . Moido po m implso pastoal no s ano s 1930, iose paa a análise ec onômica ciando ma teoia inoadoa da nateza do s ciclos econômicos (For a New Politic al Econo y, oonto CW 21) Qaenta anos depois em Bos ton t endo completado o Método, e depois de te consideado etoma as ee ões eligiosas no âmito da sa metodologia etomo os temas de economi a. Enq anto lecionaa csos de pósgadação soe macoeconomia e o em h mano completo ma oa ndamen tal Macroecono ic Dyna ics: An Essay in
Cf Method in heo Ne Y ork H erde r and Her der 1 982 135
Peo da edção basera 1
Circulation A nasis Paa spesa dos qe despezam o se pens amento como "intelectalista Lonegan oseo que o se estud o da economia i ealizado paa qe "as iúa s e os óos não moesse m de me 6 Be nad Lonegan tiliza o conce ito de Micha Kaleck y soe a eistência de dois tipos distintos de ens de consmo e de podção e adiciona m sistema de dplo cic itoe monetá ciclação mo netáia de mais e a ciclação monetáia ásica a ideia deio doisa cicl stintos o ciclo com alia ecia qe é incon s tante e o "ciclo po qe enol e a impotância de se gasta dinheio em a mentos de podt iida de paa te a mento do padão de ida no ciclo seginte Segndo Stephen Matin essa macoeconomia t em a sofsticação teóica das teoias de dam Smith Kal Ma John Maynad Keynes o Milton Fiedman Sas contiições são mit o necessáias especialmente qando a depessão econômica está no hoizonte e os booms qe ame ntaam o níel de ida da 2008 am segidos po pemaioia da poplação do gloo até a gande cise de tação cescente Em 200, a economia caminha em teitóio desconhecido Um especialista escee alges e poco geneosamente qe "Lonegan estaa sempe a afa a ca ma s nnca coto nada com ela citicandoo po se m metodól ogo8 ma apeciação enganadoa edade qe podemos considea as oas de eeência nsight, Mtodo e Tópicos como lios de metodolo gia Mas é ainda mais edad e qe Lonegan i m flóso pon damente peoc pado com o s desafos de conhecimento no mndo da segnda metade do séclo XX, em eposão de inmações; qe cons ideo impescindíel o diáo go com atoes cciai s da flosofa e das ciências; q e contii paa ma pespecti a niesal do conhecimento essasdo se pen popostas ndamentais há ainda mito a apende com ee e a Soe ecepção samento ainda agoa começo Sendohe diagnosti cado cânce no cólon em 983, Benad Lonegan eio a mo e em Pickei ng Ontáio em 26 de noemo de 98, aos 9 anos de idade mi to poáel qe tenhamos pedido nesse dia m dos maioes flósos do sécl o
A presente tradução Esta pimeia picação em potgês de nsight Um Estudo do Con hecimen to Humano , leada a cao pel editoa Reaizações de São Palo e po estímlo 5 Toonto, 1 999, CW 1 5 6 Patick H Byn, Reentment and th Pfnial Otion th Poo , heologcal Stude 54,
1993, 41 y ngan?, o Sthn Matin, Clbaão naugua do Ston Hal Uniiy ongan ntitut, 16 d nombo d 006
Cf Byn, 1986, 69 Revta A cão m Potuga d Bnad ongan i iniciada no Tomo 63, 007, fa 4, da ortuguea de Foa Commmoating 50 Ya of Igh' coodnada o J ilaChã
18 nsht Um esdo do onhemento hmano
do se edito r Edson Filho aseiase na S• edição da ora corresp ondente ao olme 3 dos Collected Works ofBernard Lonergan CW editado pela Uniersity o oron to Press de 1992, e preparado por Frederick E. Crowe e Roert M D o ran m as tem presente a lição da edição de 198 Dispensamos as nota s em qe os editores de 1992 jstifcam as alterações mito simples qe introdzira m. s palaras gr egas ram transliteradas. Segimos o cordo Ortográfco da ínga Portgesa de 1990 (em igor desde janeiro de 2009, no Brasil e janeiro de 2010, em Po rtgal) como é recomendáel para ma or a a dilgar no mn do lsó no. No corpo do liro trad zimos sistematicame nte o termo nsight, presente no títlo por "intelec ção qe no s parece o termo mais rigoroso e de maior tradi ção flosófca dentre otros c onsiderados . O éico de ases em latim e grego e o Índice de Conceitos e de tores segem os critérios da edição de oron to. O emp reendimento desta trad ção nasce no ano de 2001, no Seminário de Dissertação qe orientei no Departamento de Filosofa de isoa da Uniersi dade Católi ca Portgesa (UCP ) com os licenciand os Catarina lm eida Pereira Inês Rieiro Ferreira Fernando Santana João Simas José Carlos les Gomes e Daid Figeira. Posteriormente ao longo dos anos i leada a cao ma ta dção crítica a cargo de mim mesmo e do Dr. rtr Morão tendo o Dr. J oa qim Cardo zo Darte e a Dra. Mar iana Gomes da Costa colao rado na se fnal e cons titindo m projeto de inest igação do Gepo lis e depois do CEFi dirigido desde 200 pelo Pro Dr. Manel Cândido Pimentel. recepção em P ortgal de Bernard onergan i iniciada pela edição de m número da evista Portuguesa de Filosoa omo 63, 200, s. , intitlado Commemorating 5 Years of nsight, e coordenado por J. J. VilaC hã. Entre ereiro e março de 2009, tee lgar em isoa na UCP o Ciclo de Con erências "I ntodção ao Pensa mento Econômico de Bernard onergan e posterio rmente entre otro de 2009 e janeiro de 2010, o "Fórm Bernard onergan Ciência Filosofa Religi ão. No se conjnto estas realizaçõ es são agúrio de m interes se crescente por m dos maores flósos do séclo
Mendo Castro Henriques
Preo eção brser
PREFÁCIO DA EDIÇÃO CANADENSE Na noela policial ide al o leito dispõe de todas as pistas necess áias e todaia não descoe o cim inoso. pecees eá tale z de cad a pista à medida qe ela sja. Nãonapecisa de mais indícios o mistéio. Pode nodeentanto pesisti escidão poq e a paa solção desenda não eside na mea apeesão cada pista não se estinge à memoização de todas mas é ma atiidade distintia da inteligência oganizadoa qe coloca o con jnto das pistas s o ma pespectia eplanatóia única. Po intelecção entend ese pois não qalqe ato de atenção ade tência o memóia mas m ato spe eniente de com peensão. Não é ma intição ecôndita m as o acontecimento haital qe ocoe com cilidade e eqência no mode adamente inteligente aas ezes e difcilmente no mito estúpido. Em si mesma é tão simples e óia qe paece meece a escassa atenção qe commente se lhe concede. o me smo tempo a sa nção é tão cental na atiidade cognitia qe captála nas sas condições no se ncionamento e nos ses esltados é coni ma nidade ásica mas speendente a todo o campo da inestigação e opinião hmanas . Ess a eal iqeza de implicaçõ es é deeas desco ncetante e tenho difcldade em ennci a de ma scinta e cil o fto da pesente oa e c omo é qe m único ato tenciona aoda a aie dade de tópicos en meados no smái o po qe ten ta zêlo nm único taalho e o qe espea alcança de positio se de to consegi se emscedido nesse emp eendimento alg o et aagante. Po oto lado m pecio dee no mínimo ne ce ma esposta smáia e simple s a tais qestões e e po sso p oenta começa po afma qe o o jeti o da o a é lea a ma intelecção so e a intelecção. Os matemá ticos scam intelecções soe conjntos de elemento s. Os cientistas pocam intelec ções soe séies de nômenos. s pessoas de senso comm demanda m intelecções soe sitaç ões concetas e azees páticos. no ssa peocpaçã o é chega ao ato da inteligência oganizad oa qe intega nma pespectia única as intele cções dos matemáticos dos cientistas e das pessoas de senso comm.
Depeendese logo qe os tópicos aolados no smáio não pantes como se afga a ma leita spefcial. Se algém dese
são tão disceja tonase
matemático cientista o pessoa de sens o comm não etaiá nenhm poveito dieto do pesente taa lho. al como o s ísicos estdam a ma das onda s e deiam paa o s qímicos a análise do a e da ága tamém nós não no s intees samos pelo s ojet os conhecidos na matemática mas pel os atos de compeensão dos matemáticos não pelos ojetos conhecidos nas váias ciências mas pelos atos de compeensão dos cientistas não pelas sitações concetas dominadas pelo senso comm mas pelos atos de comp eensão d a pessoa de senso comm. lém disso emoa tod os os atos de compeensão possam m ceto a de mília só se otém ma visão plena e eqil iad a cominando nma única eplicação os dados otidos a pati de dientes campos da atividade inteligente. ssim ves eá de modo mais clao a nateza pecisa do ato de compeensão nos eemplos matemáticos. O conteto dinâmico em qe ocoe a compeensão pode estdase com melho esltado i ndagand o os métodos científcos . petação desse conte to dinâmico po peocpações est anh as intodzse n a atenção de algém pel a ma como as váias medidas de contas sens o haita se mesclam com o senso comm . intelecção no entanto não é apenas ma atividade intelectal mas tamém m to consti tinte do conhecimento hmano. Uma intelecção soe a intelecção é potanto de ceto modo m conhecimento do conheci mento. de to m conhecimento do conhecime no qe se afga e temamen te eev ante paa ma séie inteia de polema s ásicos da flos ofa. al é o q e agoa devo mosta emoa só o consiga ze da ma apta e smáia qe d eia temos po defni e oeece agmentos qe n ão chegam a se ma p ova. Eme pimeio a intelecção é q esz a diença poema totante a solçãolga e vidente. s inteecçõe paecem pois ente se oa ne daqilo qe Des cates apelido d e ideias claas e distintas pelo qe a intelecção da inteecção seia a nte da ideia claa e distinta de ideias claas e dist intas. Em segndo lga po se o ato da inteligência og anizadoa a intelec ção é ma apeensão de elações. Mas ente as eações há sentidos po is o sentido paece se ma elação ente signo e signifcado. intelecção contém poi s apeensõ es de sentido e a intel ecção da inteecção incli a apeensão do sentido do sentido. Em tecei o lga nm se nido algo di eente do de Kant toda inteecção é priori e sintética. priori, po e a i além do qe é simplesm ene dado aos senidos o à consciência empíica. sinté tica poqe acescena o meamente dado ma oganiz ação o nifcação eplicativa. Segese apaentemente qe a intelecção da intelecção popoci onaá ma eplicação sintética e priori da séie competa de componentes s intéticas e priori da nossa atividade cognitiv a. Em qato lga ma nifcação e oganização dos otos depatame ntos do conhecimento é ma flosofa. Mas toda a intelecção nifca e oganiza. intelecção da intelecção nifcaá e oganizaá então as int elecções dos matemáticos
dos cientistas e das pessoas de senso comm. Segese apaenemente qe a inteecção da intelecção sscitaá ma flosofa.
22 nsght Um esto o onhemento hmno
Em qito lga ão é possíel ifca o cohecimeto sem desemoca ma ifcação e ogaização do cohecido Mas ma ifcação e ogaização do cohecido a matemática as ciêcias e o seso comm é ma meta ísica. Potato a medida em qe essa itelecçã o da itelec ção ifca e ogaiza todo o osso co hecimeto implicaá ma meta ísica. Emseão setoeifcá lga a flosofa a metasica itelecçãoeme soegem a ite-e se elecção eis. essim como asesltates iteecçõesdacietífcas ifcam as coes e os sos o gosto e os odoes da epeiêcia comm assim tamém a itelecção da itelecção se eifc a as itelecções dos m atemáticos dos cietistas e das pessoas de ses o comm. Mas se a itel ecção da itelecçã o é eifcáel etão a flosofa e a metasica coseqetes se ão igalmete eifcáeis. P o otas pal aas assim como se pode demosta qe todo eciado a ciêcia teoética implica asseções soe o to sesíel assim tamém se pode dem osta qe cada asseção da flosofa e da meta ísica implic a eciados soe o to cogitio. Em sétimo lga além das itelecções há tamém lapsos de iteligêcia. lém do coteto diâmico da iestigação li e e desiteessada em qe as itelecções emegem com otá el eqêcia há tamém os cotetos diâmicos opostos de ga à compees ão em qe os descido s ocoem de modo egla e qase se podeia dize sistemático . Paa qe a itele cção soe a itelecção ão seja m eqíoco so e eqí ocos dee icli ma itelecção soe os pici pais epedietes da ga à compeesão. Em oitao lga ão se dee cosidea a ga à compeesão como ma aeação peclia só aige peeestaçõessos a sa ma flosófca qeqe se ão deeos desatados co di comoas osmai ps . Niqiáticas moais sociais e cltais paece eslta simplesmete de m deseoli meto ic ompleto o so iteli gete e azo áel da ossa pópia i teligêci a e azão. Mas emoa a sa oigem seja ma simple s asêcia de deseolime to completo as sas coseqêcias são astate otóias. ga à compeesão loqeia a ocoêcia de itelecções qe podeiam cota ia o se cômodo eqilíio. Não se satisz com ma esistêcia pass ia. Emoa seceta e totosa a ga à compee são tem ecs os é ie tia efcaz e eta odi aiam ete pla síel. dmite mitas mas e qado algmas s e eela m i co siste tes ecoe a otas. Nc a lhe lta m posições spefciais paa ece metes spefciais e é deeas competete paa ela oa ma flosofa tão pespicaz e poda qe os eleitos pocam date séclos e em ão eela as sas eais iadeqações. Em oo lga tal como a itelecç ão soe a itee cção podz ma idei a cla a e distita das ideias claas e distitas; tal como icli ma apeesão do sigifcado do sigifcado; tal como apeseta a séie das compoet es sitéticas priori do osso cohe cimeto; tal como implica ma ifcação flosófca das matemá ticas das ciêcias e do se so com m; tal como impica m a elação meta ísica
do qe se dee cohece po meio de áias disciplias da iqiição h maa; tamém a itelecção soe as diesas mas de ga à compees ão eplicaá
Peo eção nense 23
1 a etensão de ideias apaentement claas e distinta s mas ealmente consas; 2 as isões a eantes do nosso conhecimen to; 3 as distoções das componentes sintéticas a pioi no nosso conhecim ento; a istência de ma mltiplicidade de flosofa s; e a séie de posi ções metaísicas e ant imetaísicas eôneas . Em décimo lga de tdo iss o paece eslta a possiilidade de ma flos ofa simltaneamente metódi ca cítica e aangente. Seá aangente poqe aaca nma única isão cada ennciado de cada flosofa. Seá cítica poqe disci mina ente os podtos do desejo lie e desinteessado de compeende e po oto lado os podtos da ga à compeensão. Se á metódica poqe tanspõe os ennciados dos flósos e dos meta ísicos paa as sas oigens na atiidade cognitia e estaelece se essa atiidade é o nã o aeante ao apela não paa os flósos o os meta ísicos mas paa as intelecções os mét odos e pocedimentos de matemáticos cientistas e pessoas de senso comm. O pesente taalho popõese pois opea em tês níeis é m estdo da comp eensão hmana; eela as implicações flosófcas da compeensão; é ma campanha conta a ga à compeens ão. Ess es tês níeis são solidáios . Sem o pimei o não haeia ases pa a o sgndo nem signifcado p eciso paa o te ceio. Se m o segndo o pimeio não iia aém de indicações eleme ntaes e não haeia nenhma saída paa o teceio. Fi nalmente sem o teceio níe o segn do seia consideado incon ceíe l e o pimeio seia neglig enciado. Poa elmente eplicam eão qe tentei opea nm a ente demasiado ampla. Mas oigado a zêlo po dois motios. ant o na cons tção de ma ema caç ão como na de ma flosofa tem de se i até as últimas conseqências; m esço incomp leto eqiale a m lha nço. lém diss o cont a a ga à compeensão não astam meias medi das. Só ma estatégia aangente pode te s cesso . Ngligencia qalqe eúgio da ga à compeens ão é dei a intact a ma ase a pati da qal depes sa se lançaá ma contao ensia. Mesmo poém qe essas co nsideações sejam aceites continaá a dizes e qe o me intento s ó podeia s e eectado de ma coeta po meio da pesqisa oganizad a de especialistas áeas distintas. dmito deceto oseação. Esto longe de possi emcompetência na maioia das áeas em essa qe as intelecções ocoem e não posso deia de sada a impessio nante enião de talento e a contá el atiição de ndos qe se associam a pojetos de ines tigação. odaia não esto compometido no qe coente mente se entende po inestigação. O me ojetio não é ze pogedi a matemática nem contii paa qalqe dos amos e specializados da ciência mas de manda m teeno comm onde homens de inteligência se possam enconta. Paeceme qe o teeno comm qe isionei pemanecia algo inacessíel nma alta em qe nem matemáticos nem cientistas nem homens de senso comm apesen taam
gande aticlação soe o tema da intelecção . O qe mpotaa empeend e ea ma jonada eploatóia pelimina nma áea inelizmente negligenciada.
24 nsiht m esto o onheimento hmno
Só epois e os esp ecialistas as ieentes áeas teem a opotniae e escobi a eistência e o signifcao as sas intelec ções qe poeia emegi a espeança e qe algns eles vislmb assem o me intento one a minha epessão sse efciente, coigissem os me s eos one a minha ig noânc ia lseasse o me aciocínio, e peenche ssem com a iqeza o se conhecimen to as esttas mais, mas inâmicas, qe tentei eigi Só na meia em qe ess a espean ça se ealiza, teá início a colaboação espo ntânea qe, comme nte, pec ee os plan os pomenoizaos e ma investigação oganizaa Sbsiste ma qestão qe tiliae pática poe eslta este livo? A es posta mais ieta o qe se poeia espea, poqe a intelecção a nte não só o conhecimento teóic o, mas tambm e toas as sas aplicações p ráticas e, aliás, de toa a atii ae inteligente A intelecção sobe a intelecção eelaá, então, qe ativiae inteligente, e a intelecção sobe os eq ívocos evelaá qe ativiae espovia e inteigência Mas se pático ze coisas inteligentes, e não se pático pesisti no eo a se espeit o Po tanto, a intelecção sobe a intele cção e os eqívocos a chave genín a paa a paticabilia e A intelecção sobe a intelecção taz assim à lz o pocesso acmlativo o po gesso As sitaçõe s concetas oiginam intelecçõ es qe e nam em ie tize s e pecsos e ação A ação tansma a sitação eistente paa sscita novas intelecções, melhoes ietizes e ações mais efcazes Sege se qe se a intelecção ocoe, seá ecoente; e em caa ecoência, o conheciment o esenvovese, a ação intensifca o se alcance e as sitações mehoam De moo semelhante, a intelec
ção os eos e eqí vocos evela o pocesso
cmlativo e eclínio A Emegem ga à compeensão e ntav a as inteleecções pelas sitações concetas então ietizes espovias inteli-eigias gência e csos e ação esajstaos A sitação eteioase , eige constantemente otas intelecções qe, à meia qe são bloqeaas, tonam mais obtsas as ietizes e mais inepta a ação P io aina, a sita ção em vias e eteioa ção paece nece à mente acítica e peconcei tosa povas ctais e qe o petenso peconceito se veifca Assim, e m meia sempe cescente, a inteligência acaba po se cons ieaa como ielevante paa a via pática A ativiae hmana amoldase a ma rotina ecaente, e a ini ciativa tonase pivilgio a violência In lizmente, tal como a intelecção e o eo conviv em e moo habital, tam bm o pogesso e o declí nio anam a pa Reç amos o noss o amo à veae com ma p aticab iliae, qe eqival e a m obscantismo Coigimos male s velhos com ma pai ão qe esfg a o novo bem Não somo s p os Faz emos compomissos Espeamos desenascanos Mas o pogesso geníno o co nhecimento taz consigo m poe sobe a nateza e sobe os homens emasiao vasto e ateao paa se confao às boas intenções e mentes incons cientemente peconceitosas e mos e apene a istingi, e ma claa, ente pogesso e eclínio, apene a estimla o pogesso sem e ncoa ja o
ecí nio, apene a emo ve o tmo a g a à compeensão sem esti o s ógãos a intelig ência
Peáo eção nense 25
Mas nenhm poblema , à patia, mais melinoso e mai s pono, mais pático e, p oventa , mais gent e. omo poe, e to, ma mente tonase consciente o se esvio e peconce ito, qano ess e esvio povm e ma ga coletiva à compeensão e assenta na teta integal e ma civilização? Como se poe instila ma nova ça e m novo vigo no ese jo live e esinteessao e conhece, sem qe o eço ative m novo esvio? Como po e a inteli gência hmana espea lia com as s itações ininteligív eis, toavia ob jetivas, ciaas, epanias e escoaas pela ga à compeensão? Poemos, ao menos, come ça po qestiona o qe há paa comp eene, qe inâmic as o o e cons ciência voecem a inteecção, qe inteências apoiam o eo e o eqívoco; po fm, qe implicam as espostas a tais qestões em vista a oientação o pensa mento e a ação hmana . Tenho e concli. Na intoção, oec eseá ma escição mais eata o objetivo e a estta este livo. Devo agoa econhece com beviae a minha gane í via e g atião, em pimeio lga, aos poessoes e atoes qe eiaam a sa maca no me pecso e 28 anos, es e qe i into zio à flosofa. Tão polongaa tem s io a minha bsca, e tão vasta pa te ela tem sio ma lta tenaz com a minha pópia ga à compeensão , tantos têm sio os oscamentos e os esvios no me ento esenvol vimento, q e a minha sincea gatião não consege encont a ma epessão, beve e eata, em boa inte igível. P efo, ass im, no mea os beneitoes mais papáveis o pe ssoal e l'Im macleConc eption em Monteal one levei a cabo ma inves tiga ção históica paal ela; o pessoal o Semináio Jesíta e To onto, on e esta oba i esci ta; o Rev. Eic O'C onno a Faclae e Loyola, Monteal, semp e ponto paa me cltaosa possibiiae o se vastoJoseph conhecimento em matemáticas e ciências; eveenos Jose tiliza eph Wlange, Clak, Nois Clake, Fee ick C owe, Feeick Copleston e An Goin, qe gentilmente leam o man s cito e qe, meiante os ses vastos conhecimen tos, obsevações encoa jaoa s e cíticas sensatas, me pemitiam senti qe não estava e too eqivocao; ao Rev. Feeick Cowe, qe levo a cabo a stiiosa tae e compila m ínice.
Bernard Lonergan, The Concept of
Verbum in the Writings of St. Thomas Aquinas"
heologial
S tudies v 7, 96, p. 3992; v 8, 97, p 35-79, 0-; v 0, 99, p 3-0 35993 Em rma de ivro Verbum Word and !dea in Aquinased. David B. Brre Notre Dame University ofNotre Dame Pr ess, 967 (C W 2)
26 l nsht -Um esto o onhemento hmano
NTRODUÇÃO O objetiv o o pesente tabalho poe elimitase po uma s ie e isjun ções . Pime io a questão não se o conhecimento eiste mas qal justamente a sua natueza. Em seguno luga emboa o conteúo o conhecimento se não possa escua aboaseá toavia apenas na ma esquemática e incompleta eqeia paa nece m citio isciminante o eteminante os atos cognitivos. Em teceio luga o objetivo não visa es tabelece m a lista e popieaes abstatas o conheci mento hu mano m as ajua o ei to a ee ta ma apopiação pessoal a estuta conceta inâmica i manent e e ecoentemente op eativ a nas suas p ópias ativiaes cognitivas. Em q ato luga tal apopiação poe ocoe apenas e ma gaua l e po isso ã o se oeeceá ma apesentação abupta o too a estta mas ma eunião moosa os ses elementos as suas elações altenativas e implicações. Em qito lga a oem a eunião não se oienta po consieações abstata s a pioiae ógica ou metasica ma s po motivos concetos e efcácia peagógica. O pogama pois concet o e pático e os motivos paa empeene a sua eecução não esiem no omínio as genealiaes ceis mas no áuo ecinto as matia s e to. Se no fm o pecuso o leito estive convenci o esses tos muito se teá conseguio; mas e momento to o qe posso ze claifca as minhas intenções po meio a eposição as minha s cenç as. I nago potanto ma is a natueza o que a eistêcia o conhecimento p oque em caa um e nós há ois i Cogito eentesergo e conheci mento.e com Estãoa sjsatapostos no ualismo catesiano comtipos o seu um aciona etovesão inquest ionável paa a e tensão sbstancial. Encontam se sepaaos e alienaos nas subsequentes flosofas acionalistas e empiistas. Jntamse paa e novo se anaem no citicismo kantiano. Se essas ecla ações se acecam os tos então a qestão o conhecim ento humano não se ee eist e mas q ais são jstamente as sas as mas istintas e qai s as eações qe ente eas eistem. Se essa a questão eevan te então qualqe istanciamento em elação a ela constiti em igual meia o intúnio e ea o a vo. Mas se essa ou não a qestão elevante só poeá estabelecese emp eeneno ma á a jonaa
epoatóia pelos muit os campos e m que os homens obtiveam êito no conhecimento o acassaam na tentativa e o acança.
Em segno lga ma eposção o conhe cmento n ão poe neglgenca o se conteú o e o se conteú o tã o etenso qe esca nece as encclopas e nna as bblotecas; o se cont eúo tã o ícl qe m a pessoa poe eceto eca a sa va a om na apenas ma pate sa; mesmo assm pom o se conteúo ncomplet o e sjeto a ações lteoe s naeqao e passível e ewte aas e tas evsõe s Nã o seá qe a va gem eploatóa popos ta não s ó áa mas mposs ível? Sea cetamente mpossíve l pelo menos paa o escto se ma mlaae com a etensão total o conhecmento sse m eqsto na pesen te nvestgação Mas e to a nossa peocpação po táa não o conheco antes o conhece O conheco etenso mas o conhece ma estta ecoente qe se poe nvestga e moo sfc ente nma se e eemplos estategcamente escolh os O conhec o ícl e omna mas ho je es pecalstas competen tes esçaams e po selecona paa letoes sos e lhes apesenta e ma aeqaa as componente s báscas os váos epatamentos o conhecmento P o fm o conheco ncompleto sjeto a evsão a nossa peocpação o cognoscente qe seá a ntee as tas aiçõesmas e evsões Não se á impópo acescenta al gns coolá os pos n aa esoent a mas m leto o qe não conseg esclaece a qlo e qe tata m l vo No no este não m lvo sobe matemátca ne m sobe cênca n em sobe o senso comm nem sobe a meta ísca; e to em ceto sento nem s eqe m lvo aceca o conhecmento Nm pmeo nível o vo cont m ass eções sobe ma temátca sobe cênca sobe o senso com m sobe a meta ísca N m segn o nível o sento e toas essas asseções a sa ntenção e o se sgnfcao só se alcançaá mas alm ag mentos e matemátca e sens o comm eno metasca at os à estta cogntva nâmca qe cênca e no conhecmento eas se e emplfc a N m teceo nível a estta cogntiva nâmca a alcança não o ego tanscene ntal a especação fchteana ne m o paão absta to as elações vefca as em om Dck e Ha mas a estta pess oalmente ass mlaa a e peência e caa m a s a nqçã o ntegente e as sas ntelecções a sa eeão cítca o se jlga e ec O ponto ccal ma qest ão epemental e o epe mnto ealzaseá em pvao e não em públco Consstá nma atoconscênca aconal pópa qe claa e stntamente se apopa e s como atoconscên ca aconal o conz a esse to ecs vo o aí se sege Mas nngm seja qal o se conhecmento o a sa eloqênca seja qal o se go lógco o a sa pes asão poeá zêlo po caa m e nós Emboa o ato se ja pvao os ses antece entes e as sas con seqêncas têm a sa ma nestação públca Poe have ongas sies e sna s no papel qe eneeçam m c onvte ao conhecmento e s n a tensão a alae o conhecmento e caa qal; e o pesente lvo gostaa e esta nclío ente essas ses e snas co m m sgnfcao e convte Nem pecsa se m segeo se tas convtes s ão útes o qano útes acetes O cepús clo o nv eno não se poe conn com o lmnoso sol e meoa o veão
Em teceo lga pos o objetvo o lvo acma e to e mt m convte paa m ato ecsvo e pes soal Mas a nateza genína o ato ege qe ele se ja
28 nsht Um esto o onheimeno hmano
entenio em si mesmo e nas sas impl icações Mas qe se enten e po atoconsciência acional? Qe se entene po convite a toma posse e si mesmo? Po qe qe se afma qe essa posse e si mesmo tão ecisiv a e impotante? As qestões são peitamente le gítimas, mas a esposta não poe se beve. O qe conta, no entan to, não a esposta em si, mas a ma
como se lê
Poisefnições a espo sta só poe seeescit análises a em palav as; as palavas só poem eiva e e coelações, e in eências; con to, o p onto lcal a pesent e espo sta peeseia se o leito insistisse em concli qe e esto empenhao em estabelece listas e popieaes abstatas o conhecimento hman o. A pesent e oba não se ev e le como se escevess e algma egião istant e o globo, qe o leito nnca visito, o como se elatas se algma expei ênci a estanha e m ística, qe o leito nnca tev e ma explanação o conheciment o. Embo a e não possa elemba a caa lei to as sas expeiências pessoai s, poe ele zêlo po si mesmo e, esse moo, aanca as minhas a ses geais o esbatio mno o pensamento pa a as lança no xo plsante a vi a. M ais m a vez , em áeas como a matemática e a ciênc ia a nateza, poss ível elinea com algm igo o conteúo peciso e m a inteecção pecisa ; mas o fto e tal elineamento não nec e ao leito ma coente e palavas qe ele pos sa epeti a otos, o m conjnto e temos e elações a pati os qais poss a epois extai ineências e estabelece conclsõ es Pe lo contáio, o im potante aqi, como em qalqe pate, a apopiação; o im potante escobi, ientifca, tonase milia com as ativiaes a inteligênc ia pessoal; o impotante tonase capaz e iscimi na, co m ciliae e a pati a convicção pessoal, e nte as sas ativiaes pamente intelectais e a mltipliciae e otas peocpaçõ es "existenci ais qe invaem, se mis tam e se combinam com as opeações o intelecto, tonano o ambivalente e ambíg os os ses assets. Nesse passo, pom, mitos os leitoes potenciais se hã o e qeixa As ilstações oecias nos pimeios cinco capítlos não se insceve m n a óbita os ses inteesses Intelig ência e azoa bilia e são macas comns a toos os es pcime s o homo sapiens Mas a minha concentação inicial na mate mática e na ciência a natez a paece esti ngi ineviamente o etivo alcance o convite qe ço a ma apopiação a atoconsciên cia acional e caa m. alv ez ma explicaçã o os motivos q e giaa m a minh a ec isã o nes ta matia siva não só paa expli ca o me poceimento, mas tambm paa habilita caa leito a apecia po si pópio em qe meia os capítlos iniciais s e evem entene, paa qe ele possa se benefcia o liv o co mo m too Em pimeio lga, essencial qe a noção e intelecção, e acmlação e intelecções, e pont os e vist a speioes, o se signifcao heístico e as sas implicações, não só seja apeenia e ma claa e istinta, m as tambm, e tanto qanto poss ível, ientifcaa na expeiênci a intelecta l pes soal A nateza pecisa e ta l ientifcação seá clai fcaa no capítlo sobe a Atoaf mação ,
poq e, pae ce eviente, ácil e vlga concebe a intospec ção e a expeiência intelectal e m moo tal qe, qano s bmetia a esctínio, se apesenta
Introço 29
como insignifcante. Mais aina, paa que a eluciação o noss o conhecimento os níveis e consciência seja inteligí vel, eveá se peceia po uma apeensão, pecisa e f me, e tipos sucess ivos e ativiae que sevem paa assinala e efni os níveis sucessivos e consciência. Po sua vez, paa que a apeensão essas ativiaes se ja caa e istinta, há então que pei os campos e empeenimento intelectual em que o maio cuiao se eica à eatião e, e to, a maio eat ião se obtm. P o essa azão, sent ime obigao a inicia a minha eposição a intelecção e a sua epansão com eemplos matemáticos e científ cos e, emboa amita que, no es sencia, as mesmas ativiaes se poem ilusta a pati o uso oináio a inteli gência, apeliao e senso comum , ev o tam bm econhece que seia im possível ao senso comum ape ene e ize o que, justamente, o senso comu m poe ilusta. Mas consieações uteioes não são menos efcazes. Pois o pesente em peenimento visa ecia uma ambig uiae e elimina uma ambival ência. real Santo Agostinho e Hi pona conta que levou anos a escobi que o nome poe poss i uma con otação i eente o nome corpo Ou, e ma mais chegaa e milia, poe afma se que a ciência moena emoou qato scos a escobi qe os ob jetos a su a inquiição não neces sitavam se entiaes imaginávei s qe se moviam atavs e pocessos imagináveis num espaçote mpo imagináv e. O to e Patã o tenta comunica po meio os se us iálogos, o to e Agostinho te, afnal, apen io e escitoes a quem, e ma genica , se e e como platônicos pee u o se antigo sabo e a su a apaen te ielev ncia paa a men te moena. Mesmo antes e Einstein e e Hei senbeg , ea assaz patente que o m no esc ito pelos cientistas ea estanhamente iente o muno epesentao ha encaa bitaoa pelos homens eesenso comum. Mas cobe aos í sicopeos s oatistas scul oeXX pos sibiliae que os objetos a sua ciência só se poiam alcan ça cota no o coão mbilical qe os unia à imaginaçã o matenal o homem . Com o o leito já te á aivinhao, a elevncia a matemática e a ísica matemática paa a pese nte in agação não apen as a tan seência a s ua claeza e pecisão paa a eposição a intelecção, mas tambm o signifcao a tansição o antigo mecanicismo paa a elativiae e o antigo eteminismo paa as eis estatísticas. Em peíoos mais antigos, o pensao a baços com o seu pensamento ailiao pelosE.iálogos eenomi Platão e, naia epeiência nm nível mais ecônitna o, poeiapoeia apease paa aqilo qe Gison a históia fosofa antiga, meieval e moen a. Mas, hoje, te m à sa ispo sição o igo e a escala impessionant e e eiência históica cope menta, qe começou com mescla e pincípios científos e e pesspostos flo sófcos em Galil e e teminou com a sa acentaa segegação nos nossos i as. O q e um Platão tentou comunica po meio o es ço e apopiação os ses iáogos atísticos, o qe a inteligência e um Agostinho só e ma lenta omi no na angústia e uma convesã o eli giosa, o q e levou um Descates a um mtoo e úvia univesal e instigou um Kant a empeene um a cíti ca a az ão pa, ançou uma som-
ba , não menos eevante mas bem mais cotante e efnia, n o eino a ciência eata. Deceto, n um es ço contempo neo paa esove a aliae ínsita no
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conhecimento hmano, seia m dispaate ignoa, se não o mais óbvio, peo menos o eemento mais peciso nos dados disponíveis so be o assnto. Mas há, tambm, m teceio popósito, qe espero eaiza mediante ma apopiação dos modos do pensa mento científco. Este pensa mento metódico, e o cientist a não fa a sa neste o naqee sistema o de secho cient ífco, mas na vaid ade do pópio mtodo científco. Mas o qe , em útima anáis e, a nat eza e o ndament o do mtodo senão ma apeensão eeiva e ma apicação especiaizada do ob jeto da nossa inq iição, a sabe, da estta dinâmica, imanente e ecoentemente opeativa na ativ idade cogni tiva hman a? D epeende se assi m qe a ciência empíica, na condição metódica, nã o só oeece m indício paa a escobeta, mas tambm eibe eempos concetos paa o eame do dina mismo mais ampo e mtime, qe tentamos epoa. Po conseg inte, seá a pati das caacteísti cas esttais e dinâmicas do mtodo cient ífco qe nos acecaemo s e tentaem os ndi na nidade de ma única pespectiva eemen tos tão díspaes como
1 a qestão de Patão ao pegnta como qe o inqiido econhece
a vea de qando chega àqio qe, n a condição do investigado, não conhecia; 2 o signifcado intelectaista (emboa nã o conceptaista) da abstação da ma a pati da s conições mateiais; 3 a mani estação psicoógica o desejo nata, segno omá s e Aqino, de conhece De s n a sa essência; 2 o qe Descates se esço po transmiti no se incompe to tatado,
Regulae ad Directione m ngeni;
o qe Kant concebe como síntes e a priori, e 6 o qe apeiado e fnalidad e do inteecto no ampo tabaho e J Macha sobe Le Poin t de Départ de la Métaphysique . enho estao a insisti na gavid ade dos motivos qe me evaam a inicia este ensai o em po da apopiação de si, com o esc tínio da ísica matemátic a. Mas, pa a evita o eag eo, devo apess ame a acescenta qe o signifcado do esctínio , po assim dize, mais psicoógico qe ógico. Po is o pesente taba ho div idese em das pates. Na pimei a, a intee cção estdada como ma ativiade, como m acontecimento qe ocoe em divesos paões de otos eventos Na segnda pate, a inteecção estada como conhe cimento,eacionaos. como m acontecimento qe, sob deteminaas condições, evea m niveso do se A pimeia ta ta da qestão Qe acontece qando conhecemos? A segna diigese paa a qestão Qe se conhece qando ta acontece? S e não hovesse nenh m pobema psicoógico, a pimeia pate podeia ezis ea conjntos de defnições e e caifcações, visto qe, de m pon to de vista ógic o, o pim eio j ízo qe ocoe em to da a ob a o jízo e atoafmação, no Capíto 11 Mas o to fme q e o pobema psico ógi co eiste, qe há no ho mem doi s tipo s dieentes de conheci mento, qe ees eistem se m ieenciação
[Lonergan de estar-se a ref heoae erir questões Summa de po Aquino 1- q.levantadas 3 a. 8.] em Meno 80e-86c] Tomás oseph Marécha Le Pont épart Métaphysque Paris Desc ée de Brou wer 1 944 1 949 5 v]
Introdço 31
e nma consão ambivalente a t qe sejam eplicitamente istingios e as im plicações a istinção s ejam epicitamente etaí as O to fme qe o po blema psicológico pe ssoal se não poe esolve meiant e o vlga poceimento e afma as poposiçõ es qe são veaeias e e nega as poposições qe são lsas, po qe o veaeio signifcao as pop osições veaeias tene a se sempe mal compeenio p o ma consciência qe aina não escobi a sa necess iae e conhe ce o qe a Agostinho evo anos, e sclos, a escobi
ciência moena levo
Falta aina ize algo sobe as as últimas as ci nco isjnçõe s peas qais nos pop semos esc oa o o bjetiv o este li vo Co mo se aveti, não nos peocpamos com a eistênci a o conhecime nto, mas com a sa nateza, não com o qe se conhece, mas co m a estta o conhece , não com as popieaes abstata s o pocesso cognitivo, ma s com ma apopiação pessoal a estta inâmica e ecoent emente opeativa a ativi ae cognitiva e caa m Há qe eplica agoa a qata isjnção, visto qe o tabalho a atoapopiação não poe ocoe nm único salto No essencial, m esenvolvimento o sjeito e no sjeito e, como too esenvolvimento, poe se sólio e cno só se áo e lento Oa bem, seia abso oec e aja a m pocess o e esenvolvi mento e, cont o, esceve como se o esenv olvim ento integ al ss e já m to cmpio Um posso e geometia poe esta convencio e qe too o Eclies está contio na teoia a mltipliciae imensio nal e qalqe cv ata Mas não concli qe Eclies se eve omiti o pogama elementa e qe os ses anos hãoe começa a pati o cálclo os tensoes Pois, emboa Eclies seja m caso paticla, toavia, o caso paticla o único qe clta o acesso ao caso geal E mesmo qe as poposições ec liianas ei jam qalifcação qan o se alcança o contet o mais geal, aina assim m bom p osso não istai os ses alnos com qaifcações qe eles enten em apenas e ma vag a, qano ocio se jntá los , o melho qe pe, po meio a pons asinorum [ponte os bo s'] D e ig al moo, este livo escito, não e cima paa baio, mas e baio paa cima Qalqe con jnto coe ente e ennciaos se po e ivii em efnições, postla e conclsões sege qe, ente as capas moúnico tenha e os have m único coMasnjnãontosecoeente e enncia osePois livolivo, singla poe se escito a pati e m ponto e vista móv el e, então, conte á não m simple s con jnto e ennciaos coeentes, mas ma seqência e conj ntos elacionaos e enncia os coeentes Alm isso, co mo eviente, m l ivo pojetao paa a ja m esenvolvimento eve se escit o a pati e m ponto e vista móvel Não po e começa po pess po qe m leito consege assimila e ma só vez o qe só se po e alcança no temo e m e sço polongao e á o Pelo contáio, eve começa po m ponto e vista mínimo e nm conteto míni mo; eploaá esse míni mo paa, em segia, levanta ma qestão qe a-
mente o ponto e vista e o conteto; avançaá co m o ponto e vista e o conteto alaga os só enqanto nece ssáio levanta qestões mais pona s qe, e
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novo, tansmam as bases e os temos e eência a investigação; e, clao, esse estatagema poe epetise, não só ma o as vezes, mas tantas vezes qantas e m necessáias paa alcança o pont o e vist a nivesal e o conteto integalmente conceto qe abaca toos os aspect os a ealiae. Se, c onto, tão só e sse poceiment o apopiao paa o ob jetivo o pesente tabalho, evo ealça, e ma vez po toas, qe as sas imp licações s e não evem esca. Se Espinosa esceve a Ética e acoo com o qe no se tempo se pe nsava se o esti lo geomtico, não se iniá qe esto a tenta segi os se s passos, qe nnca ovi la o teoema e Gel, qe não esto a opea a pati e m ponto e vista móvel, qe scessivamente estabelece contetos só paa i alm eles. Se a in eência não hove e se ze, as imp licações l teioes e tal in eência não se evem assmi . As pemissa s a pati as qais se poe ezi a minha pópia posição não estão completas na pimeia seção o Cap ítlo l qan o ma bev e esciçã o tent a fa o s ignifcao o nome "intelecção. O contet o ampliao, mas não completao, qano m esto o esenvolvimento matemático tona a noção e intelecção mais peci sa. Eiste o conteto mais amplo o mno matematizao os eventos, qe s gi no fm o Capítlo , mas tem e se inclí o no conteto ain a mais amplo o mno o senso co mm , qe escito nos Capítlos 6 e O Capítlo 8 acescent a coisas qe, ape sa e p eviamente ne gligenciaas, nnc a am negaas. Os Capítlos 9 e 10 acescentam a eeão e o jízo, qe não se eclíam as cons ieações iniciais, nem, po oto lao, lhes i possível enta e ma si stemática. N o Capítlo 11, sge o pimeio jízo a atoafmação, mas s ó no Ca pítlo 12 se assee qe esse jíz o conhecime nto, e somente no Capítl o 13 se eplica em qe sentio tal conhecimento s e eve ize jetivo. Segemse sobe meta ísica paa esqainha toob o qe se iviso na o s qato niaecapítlos e ma pespecti va mais ampla, apenas paa soeem m estino si mila, pimeio, na eposição o conhecimento tans cenente geal, e, e novo, na aboagem ao conhecimento tanscenen te especial. Deceto , se sgisse algm paa e pessa o me signifcao e moo mais scinto o qe e con segi, eveia lembase e qe os ennci aos inic iais têm e se qalifcaos e intepetaos à lz e ennciaos lteioes . E não to. Pois já se aveti qe o pes ent e taba lho se oc pa o conhe cio apenas e moo esqemático e incompleto qe necessáio pa a claifca a nateza e afma a eistência e i eentes epatamentos o conhecim ento . Esta qalifcação etemamente geal e ve combina se com a qalifcação e asseçõe s iniciais po otas lteioes e, sgio e, a combinação poe e etase e ma sistemática a seginte maneia. O teoema e Ge estabelece qe qalqe conj nto e efnições e postlaos matemáticos á oigem a qestões lteioes qe não poem se esponias com base nas efniç ões e nos postlaos. Consiees e, então, ma sie e conjntos e efniç ões e postl aos, igamos P, Q R, ... , tais qe, se P
assmi o, sgem qestões qe se poem espone apenas pela assnção e se Q assmio, sg em qestões qe s e poem espo ne pela assnção
Q R, e
Intoção 33
assim sc essivame nte. Então, alm os sce ssivos contetos in eioes P, Q R, ... eiste tambm o conteto mais elevao em qe o teoema e Gel se epessa. Alm is so, ateneno a q e o teoem a bastante ge al, o conteto speio P, Q R, ... inepenente o conteúo e qaisqe contetos paticlaes como Po fm , visto qe não eiste nenhm conte to ineio útimo qe seja efnitivo, visto qe R eigiá m conteto , e m conteto , e m conteto U, e assim inefniamente, o conteto ealmente signifcativo o conteto speio; toos os con tetos in eioes P, Q R , , , U, ... são povi sóios; e só alcançam m signi fcao efnitivo na meia em qe ão acesso ao c ontet o mais eevao. Oa, vamos alm o teoema e Gel, não em ieção a ma maio abstação, mas em ieção a ma maio conc eção, e não paa ma maio conceção o lao o objeto (qe vasto, icil, e abeto a aições e evisões lteioes ), mas pa a ma maio conceção no lao o sjeito. Alm o noema o intentio intenta o pensée pensée ilstao pelos contetos in eioes P, Q R, .. . e pelo contet o speio qe o teoema e Gel, há tambm a noesis o intentio intendens o pensée pensa nte, qe co nstitía pela pópia ativiae e investiga e eeti , compeene e afma, levanta novas qestões e alcança espostas lteioes. Digamos q e essa ativiae notica está envol via nm conteto inio ao ze matemática, ao segi o mtoo cientí fco o ao eece o senso comm. Em se gi a, movese á paa m conte to speio, qa no eamina a matemática, a ciência o o senso co mm, a fm e apeene a nateza a a tivia e notica. E se chega a com peen e e a afma o qe a comp ee nsão e a afmação, ent ão alcanço m c onteto speio, q e logicamente inepenente o tablao a matemática, a ciência e o senso comm. Alm isso, se possível emon s ta o colegitima nteto speio nvaiante, tão qalq e tentati va paaativa, e vêlo só s eqe poe se o hipottico evisoenejeita a sa pópi a tent in vocano a epeiência, a compee nsão e a eeão e m a ma já pescita; evela se á então qe, emboa o noema o a intentio inten ta o a pensée pe nsée se pos sa epessa sempe com maio igo e complete, conto a estta imanente e ecoe ntemente opeativa a noesis o a inten tio in tendens o a pensée pensan te eve se sempe m a só e a mesma . Po ota s pala vas, não e stamos apen as a esceve a pat i e m ponto e vista móvel, estamos, e igal moo, a e sceve ace ca e m ponto e vis ta mó vel. Não msãoassótambm as asseções iniciais qeposteio evem se qalifcaqe asas po asseções teioes, a qalifcação estabelece asseções iniciaisl tenem a se simples an aimes qe se poem s jeita a ma evisão infna, sem implica a necessia e e q alqe evisã o a apopiaç ão pessoal a atoconsciên cia intelectal e acional pópia. Em qinto lga, paa aboamos a isjnção fna, a oem em qe o ponto e vista móvel eúne os elementos paa ma apopiação a atoconsciência in telectal e acional pópi a egi a, não po cons ieações e pioiae lógica o meta ísica, mas p o cons ieações e efcácia peagógica.
Oa bem, es sa qinta isjnção seia spa se não conseg isse antecipa qe, ente o leitoes pote nciais , poeá hav e homens já na posse e m esqema
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lógico o meta ísico as coisas P o conseginte, emboa a ega constante a pesente oba seja lia com poblemas na sa genealia e jst a e no se espa ço e tempo aeqaos, afg ase necessáio abanona, po m momento, essa ega paa aosta algns os pon tos, a cjo espeito os lógicos o o s meta ísicos achaão claam ente qe, a pati os ses citios já estabelecios , e me encon taei no tilho eao De m ponto e vista lógico, paece qe j á se isse o s fcient e, mas há ois pontos qe meecem ma atenção especial No ec so o Capítlo 1 o, pelo menos, no Capítlo , o leito estaá apto a abaca, nma únic a visão coeente, a totaliae as posições contaitóias no conhecimento, na objetiviae e na ealiae Mas semelhante pespectiva ialtica o metalógica Não poe se sscitaa pelas ates lógic as a efniçã o, a postlação e a ineência Poe se meiaa po m livo, só na meia em qe hove ma com nicação e intele c ções q e, e ma ma e mota, análoga à ev ocação e imagens o à sgestão e sentimentos Po isso , em especial nos pimeios ez capí tlos, qe se ebçam sobe a gênese os conceitos e os jízos, os temos e as popos ições, o único veíclo poss ível paa o conteúo essencial a nossa aná lise o moo plógico e, at, pconceptal e comnicação Em segno lga, o nosso objetivo a intelecção a intelecção, e e sse objetiv o alcança se na meia em qe a inte lecção visaa esp onta nma sie iencia a e intelecções ilstativas Mas as in telecções ilstativas evem se elementaes Não poemo s epozi tataos inteios, e se pssemos e o fzssemos , anlaíam os o nosso popósito As no ssas ilstaçõ es têm, po is, e se intelec ções simple s espias o se conteto e lteioes intelecções complementae s qe coigem, qalifcam, a js tam e apam Oa bem, esse e snamento to taá os leitoes especialistas Se e too não apeeneem a nossa pesp ectiva, talvez se convençam at e qe a pópia intelecção tão spe fcial qanto as nossas ilstaçõe s Conto, os esp ecialistas têm no se entenimento pópio o emio paa essa tota, poqe poe m sempe taze à lz as intelecções com por que qe as nossas ilstações plementaes, qestionanose a si mesmos são insatist óias Alm isso, se o fzeem, poem a vança apiamente paa ma intelecção a intelecção; mas se apenas esm ngam e izem qe este conjnt o e palava s lso e qe este conjnto enganao, aiscam se a encoaja m eqívoco sobe a intelecção e at ma ga à compeens ão Das con sieações lógicas viase paa as consieações metaísicas aosta m cíclo inteia mente iveso e leitoes possíveis Ente os escolásticos conte mpoâneos há m acoo amplo sob e poblemas metasicos e, ao mesmo tempo, ma ive gência temente contastaa sobe qestões epi stemológicas Essa isp aiae poe impingi ao me tabalho ma apaência e catice po qe, e m vez e aboa o qe vi oso a pati o qe sego, e começo pelo conhe cime nto e che go à meta ísica apenas como c onclsão Esto, conto, longe a cet eza e se essa ma pespectiv a coeta O consenso
alagao os escolásticos na metasica coespone a m consen so igalmente am plo na epis temologia, e a ive gência as concepções escolásticas n a epistemologia
ntroção 3
coespone a ma mole não menos impessionante e qestões isptaas na metasica. Depeenese assim qe o poblema eal consiste em pogei ese m simpl es aco o alaga o na meta ísica e na epistem ologia paa m acoo peciso e mincioso em ambas; e paa e sse fm, a nossa tentati va m meio óbvio paa alcança uma visão eescante e mais plena os tos eleva ntes. Paa concli, o no sso objetivo tem em mia
não o to do conhecimento, ma s ma isciminação ente ois tos o conhecimento; 2 não os pomeno es o conhecio, mas a est ta o conhece; 3 não o conhece como m objeto caacteizao po catálogos e popieaes abstatas, mas a apopiação a aut oconsciência intelectal e acional pópia; não m súbito salto paa a apop iação, mas m len to e áo esenvolvimento; e não um esenvolvim ento cado posta pelo apelo qineplicaa e à lógicameta o o bjetivo aina esconhecio, qe ini à pess e aina ísica ontologicamente esttaa, mas um esenvolvimento que poe te início em qualqe consciência assaz cltivaa, qe se epane em vi te as tenências inâmicas es sa pópia consciência, e qe alme ja, meiante ma compeensão de toa a compeensão, ma compeensão namental e to o qe se poe entene. A última ase etine como m mo te pblicitáio e, e moo assaz liz, esme o conteúo pos itivo esta oba. Entende peeitam ente o que é entender e não
só compreenderá s as linha s amplas de tudo o qu e há para en tender mas tam bém carás na posse de uma base sólida de u m padrão invarian te de uma abertura para todos os ulteriores desenvolvim en tos da compreensão. Pois a apopiação a atoconsciênc ia acional pópia, qe tão ealçaa i nesta Intoção , não m fm em si mesma, m as antes m começo. m início necessáio poq ue, a não se qe algm elimine a aliade no se conhece, se via qe entene coetament e seja conhece. Sob a pessão essa úvia, o se ana no loaçal e m conhece despovio e compeensão, o se aee à compeen são, mas sacifcano o conhece no alta e um imanenti smo, e m iea lismo, e m elati vismo. Dos conos esse ilema só se esca pa po meio a escobe ta ( e ningm aina a z, s e não tive uma claa lem bança a sa e stanh eza inicial) e qe há ois ealismos inteiamente istintos, qe há m ealismo incoe ente, semianimal e semih mano , qe se sita a meio caminho ente o mateialismo e o iealismo , e qe há, po oto lao, m ealismo inteligente e azoáve l, ente o qa l e o mateiali smo a posição int emia o iea lism o. O início , pois, não só o atoco nhecimento e a atoapopiação, mas tambm m citio o eal. Se, paa se convence a si mesmo qe conhece compe ene, algm assee qe sabe matemática compeene, qe sabe ciência
comp eene, e sabe sens o comm compeene, acabas e não só nma e po siçã o cicnstan ciaa a compeensão, mas tambm nm plano o qe há p aa
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se conhece. As váias ciências peem o se isoame nto ecípoco; o hiato ente ciência e senso comm comatao; a estta o niveso popocionao ao inteecto hmano eve laa; e c omo es sa estta eveaa cta m ob jeto à meta ísica, então a atocítica inicia nece m mtoo paa epica como sgem as afmaçõ es metaísicas e antimetasicas, paa seecion a as qe es tão coetas e paa eimina aqeas qe visiveme nte nascem e ma penúi a e atoconhecimen to peci so. Ae mais, ta como a metaísica eiva a estta conhecia o conhece pessoa, tambm ma tica povm o conhecimento a estta compost a o nosso conh ece e ze; e ta como a meta ísica, tambm a tica poonga a atocítica inicia paa ma epanação a oigem e toas as pos ições ticas e paa m citio e avaliação e caa ma eas. Iss o não to. Pesistem aina qestõe s teioes pementes. Poeiam se ignoaas, se o conhece não sse compeen são, o se a compeensã o s se compatív e com o obscant ismo qe, e ma abitáia, ei a as qestões e ao. Mas o conhe ce compeensão, e a compeensão incompat íve com a obsciae qe, e ma e ao as qestões. Há qe mais aosta o poblema o conhe e cimentoabitáia, tanscenpõeente. P oe o homem conhece o qe a inteigibilia imanente no mno a epeiência pos síve ? Se sim, como poeá concebêlo? Se poe concebêo, como poeá afmáo? Se poe afmáo, co mo poeá econ ciia essa afmação com o ma qe tota tantos copos hma nos , entenebece tantas mentes hmanas, ene ce tantos coações? a is são as qestões os ois útimos capítlos, mas comentáios teioes sobe as espostas apesentaas seão mais inteigíveis nm Epí ogo o qe nma Intoçã o. Como , em beve, o leit o iá escobi, este não m tabaho eito. An tes e otoa a escita o a histoiao, históia, antes e toa a intepetação otas ment es, eiste atoeame o atoconhecime nto oeintpete. Es sa tae pioitáia a minha peocpação . m inteesse qe tem as s as oigens e o se enqaame nto, as sas epenênc ias e fliações; talvez vaesse a pena ei os; mas valeia a pena eio s, só em atenção à peocpação anteceente; e só seiam coetam ente intep etao s se a peocpaçã o pvia sse bemsceia em ealiza a tae pioitáia. Assim seno, as min has eeências são escassas e esne cessá ias. Na anái se a ciência empíica, achei úti seleciona m só ivo em qe o eito pesse enconta ma eposição os tópicos qeatoiae, emegia efome m; pohabitamente e ssa azão, e à sem nenhma intenção e sgei ma única oba e Linsay e Magena, com eqên cia eeitada so b o títo oundations ofPhysics Diss eminaos ao longo a oba, sgião asseções aojaas sobe as concepções e váios pensaoes. Poeei epessa a espeança e qe eas não casem m ita celema? Como a onga iscssão sobe a veae a intepetação no Capíto 1 evelaá, ifcimente aspiam a se veeictos ponnciaos peo tibna a históia, cjos pocessos ncionam com mi to mais eongas o qe o pio os ti bnais . O se s ignifcao pimáio apenas e ma ma
Robert Bruce Lindsay e Henry Margenau, ountions ofPhysisWoodbrige, CT, O Bo w Press, 1 98 1 remp resso em e diçes de 936 ohn W iey e ho s) e 1 957 (Pubicaç es Do ver) ]
ntouço 3
abeviaa e iscso qe teá boas pos sibiliaes e comnica e ma ápia o qe, e oto moo, if cilmente s eia i to alvez a esse signifcao pimáio se pesse acescent a a sgestão e qe, na meia em qe os pincípios esta oba em aceitos, o s ignifcao po nós ealçao poeá povien cia m ponto e patia paa investigações poste ioes ao sem teitóio Davi Hme esceve Tratado ocpano da atu rea ana,aqi qeNanãointoção se conqista m Humposto e ma ciae o via ali, mas, ao invs, avançano ietamente paa a capital e assaltano a sa ciaela Conto, a estatgia coeta ma coisa, a sa eecção bemsceia ota; mesmo após a campanha mai s bemsceia, p esiste a tae emoaa e limpeza, e oganização e e consoliação Se e assaz estemio paa aceita qe a boei m c onjnto e ieias e impot ância namental, não posso eia e econhece qe não pos so os ec sos paa oece ma ei bição iepeensí vel as sas implicações na ampla vaie ae os campos em qe eas são eev antes Pos so apenas oeece o contibto e m só homem e, em segia, espea qe otos, se nsíveis aos mesmos poblemas, econhe çam qe os me s esços abeviam o se pópio tabal ho e qe as minhas concsões necem ma base paa lteioes esenvo lvimentos
38 nsht Um esto o onhemento hmno
PARTE !
1 LEMENTOS No meio e sse amplo e pono alvooço o s espíitos hum anos a que chamamos Re nascimento, Descates estava convicto e que havia emasiaos inivíuos consieavam inigno esnasços Regulae paa qestões apaenonema d Directi tementeque teis Regessa vezes semiigi conta a os esseses tema Ingenii O omínio intelectual a matemática, os epat amentos a ciência e a flosofa uto e uma lenta e teimosa acumulação e pequenas intelecç ões Há ganes questões que se solucio nam com a sua ivi são em pequen os poblemas Os golpes e gênio são ap enas o esul tao e um ince ssante hábit o e investi gação, que capta com claeza e istinção tuo o que está implicao n as coisas simples ape ensíveis po qalque um Paa começ a, achei po bem ev oca essa convicção e um il
uste mate-
mático e lóso, pois a nossa pimeia tae consistiá em nos m iliaiza mos co m o signicao e intelecção; a única m a e alcança esse objetivo pass a po uma ig oosa atenção a uma sie e e emplo s, toos n otáveis pela sua banaiae
Um exemplo dramático O nos so pimei o eemplo ilustat ivo e intelecção seá a histó ia e Aquimees ; este saiu a coe, e nu, os banhos e Siacusa, c om o enigmático gito "Eueka! O ei Hieão, seguno paece, acabaa e ecebe ma cooa moelaa po um o uive s e talento invulg a, mas e úbi a honestiae Queia sabe se havia, ou não, metais menos nobes aicionaos ao ouo Aquimees acometeu o poblema e a solução ocoeu lhe uante o banho Pe sa a cooa na água! Im plícitos nesse u mo estavam justame nte os pincípios a impulsão e o peso específco Não no s peocupamos ietame nte com esses pincí pios a hiostática Nos-
so objetivo entene a intelecção Aquimees sua, ao eeti a É nos aceca cooa; nós teemos as nossas, ao pensamos e mteve Aqauimees necessáio pecebe que a intelecção
1 sge como ma libetação a tensão a pesq isa; 2 ocoe e moo súbito e inespeao; ma nção e conições intenas, e não e cicnstânc gia ente o concet o e o abstat o; e insee se na te ta habita a mente inivia l
ias etenas;
Em pimeio lga, a intelecção sobevm como ma libetação a tensão a pesqisa. Essa caacteística cental sge amatizaa na históia pelo júbio paticlamente esinibio e Aqimees. O me objetivo, toavia , não esie nessa eplosão e alegia, mas no esejo anteio e no esço po ele e velao Se a satisção caacteística o cientista no êito mais se ena, a sa seieae na investigaç ão poe ecee a e Aqimees Há, e to, lá bem no no e toos nós m implso paa conhece, compeene, ve o poqê, escobi a azão, enconta a casa, eplica, qe esponta qano o ío os otos apetites se aqieta O qe se almeja tem, pom, mitos nomes E isctese sobe aqil o em qeabsove ele cosiste o to a investigação está paa e ano qaqe úvia Poe ma Mas pessoa, ocpála ante hoas, iaa apóslmia, após ano , na pisão este ita o se gabinete o o se laboatóio; poe levála a peigosas viagens e eploação, esviála e otos inte esses , e otas emanas, e otos pazees, e o tas ealiz ações Poe peenche os ses pensamentos e vig ília, esconelhe o mno os azees qotiiaos, invai a tessita os ses sonh os Poe eigi sacicios intemináveis, eitos sem emoso, emboa ei sta apeas a espeança, e nnca ma pomessa sega, e êit o Have á melho símbolo paa esse impso obs co, e impeioso o meteeigente Descobri
qe m homem a coe n e a gita e citaa
Em segno lga, a intelecção ocoe e moo s úbito e inespeao Não so beveio qano Aqimees estava com a atite e na posta q e m esclto seecionai a paa epesenta "O Pensao Sgi n m claão, nma ocasião tivia, nm momento e escontação atase , ma vez mais, a amatiza ção e m aspecto nivesal a intelecção Em última análise, não se alcaça apeneno egas, segino peceitos, e stano ma qaqe metooogia. A escobeta m nov o começo, a oigem e n ovas egas qe splementam o splantam as antigas O gêp oqe io sciativo É gêio pecisamente atene a otinas estabe lecias, scita as noviaes qe ião sepoqe as otinasnão o to Se hovesse egas paa a escobeta, então essa s seiam meas conclsõ es Se hovesse pec eitos paa o gênio, então os homens geniai s seiam, no no, E D. Hutchinson oerece uma prosão de eempos da inteecção nos três artigos pubicados srcinamente em Pychae reim pressos em A Sty of te eroal Ret ed P. Muahy New York Hermitage Press 949 [Edição em ivro de boso: New York Grove Press 1957 [Os artigos são Varieties of Insight in Humans" (Muahy 386403); The Period o Frustration in Creative Endeavor" (Muahy 40420); e he Nature o nsight" (Muy 421-45). Os artigos apareceram primeiro em Pycha v. 2 939 p. 323-32; v. 3 1940 p 35159; e v. 4 1941 p. 3143 Mais dois artigos por Hutchinson surgiram nsa série, m não são reeridos por Lonergan que parece ter
consutado apen o ivro de Muy Os artigos adicionais são The Period ofEaboration in Creative Endeavor" Pchat v. 5 942 p. 16576; e The Phenomenon ofnsight in Reation to Reigion" Pychatv. 6, 1 943 p. 3 4757
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merc enár ios . O qe vale para a esc oberta, val e tambm para a tran smis são as escobertas meiante o ensino. O prossor não poe rçar m alno a compre ender. Deve apenas apresentar os elementos se nsíveis o assnto, nma orem sgestiva e com ma sábia istribição o relevo. Cabe aos aln os chegar à compreensã o, e assim o zem em meias variáveis e ciliae e rapiez. Algns captam logo as coisas, aina antes e fnar a eposição o ocente. O tros lá o vão acompanhano no se ritmo; o tros só veem a lz qano por si me smos reetem no tema; otros nnca lá chegam; vã o às alas rante algm tempo, mas acabam por esistir. Em terceiro lgar, a intelecção não ma nção e circ nstânc ias etr ínsecas, mas e conições interna s Mitos eqenta vam os banhos e Siracsa sem, conto, c ompreener os princípios a hirostát ica. Mas qem se banh ava ali sem sentir a ága o, simplesmente , sem a achar qente , ia o tpia? Há, por tanto, ma i erença estranha entre intelecção e sen sação. Ningm p oe evitar a aição, eceto o sro. Para ver basta a brir os olhos, ara o cego. A oco rrência e o conteúo a sensação enco ntram se nma correlação ireta com as circns tâncias eternas Mas, com a intelecção, são ecisivas as coniçõe s internas. Des se moo, a intelecção epene e m a otação congênita e tambm, com eati ão razoável, se poerá amar qe ea o ato qe ocorre mitas vezes na pes soa inteligente e raramente na estúpia . A intelecção epene aina e ma orienta ção habital, e ma vigilância contína qe z sempre a peqe na pergnta, por quê? Final mente , a intelecção epene a apresentação cia osa e problemas bem efnios. Se Hierão não tivesse proposto o se problema a Arqimees, se Arqimees não tivesse reetio com serieae no assnto, provavelmete e m moo o s banhos e Siracsa não seriam, porventra, mais mosos o qeesesperao, qaisqer otros. Em qarto gar, a intelecção oscia entre o concreto e o abstrato O problema e Arqimees era, e to, concreto. inha e estab eecer se ma coroa particlar era e oro pro. A solção e Arqimees era concreta. ratavase e pesar a coroa n a ága. No entnto, ao inag armo s o cerne e tal proceimento, teremos e recorrer às rmações abstratas os princíp ios a eslocação e o peso esp ecífco. Se m esse ponto central, pesar a coroa na ága seria ma mera ecentriciae. U ma vez alcançao o ob jetivo, o rei Hierão e a s a coroa de oro tornaramse históricos minúsclos, sem nenhma a cienintelecção relevânci tífca. A histópormenores ria ramatiz a m aspecto niversa a Se as intelecções provêm e qest ões conc retas e rev eam o se vaor em apicaç ões conc reta s, não eiam, no entanto, e pos sir m signifcao maior o qe as sas srcens e ma reevânc ia mais ampla o q e as sas apc ações src inai s. ma vez q e as intelecções srgem na rerência ao concreto, os geômetras sam iagramas, os matemático s necessita m e cane ta e papel , os proessores carecem e qaros, os alnos têm e zer eperiênc ias por si mesmos, o s micos têm e observar os pacientes, operários especiaizaos têm e ir ao sítio o problema, pessoas com tenência mecânica esmontam ob jetos para captar o se ncionamento.
Mas porq e o signifcao e a relev ância a intelecção vão alm e qalqer problema o aplicação concreta , o s homens rmlam ciência s abstrat as com os se s
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númeos e símbolos com os seus temos e mulas tcnicas suas efnições postu laos e euções . Des sa ma e pela sua natuez a genuína a intelec ção o meiao o gonzo o eio. É a intelecção qu e penet a no muno conceto os intelecção, o qe esta senti os e a imaginação. Alm isso o que se conhece po acescenta às apesentações s ensíveis e ima ginaas só en conta a sua e pessão aequaa nas mulações abstatas e ecônitas as ciências. Em quinto luga a intelecção inse ese na tetua habitual a mente pessoal. Paa soluciona o seu poblema Aquimee s necessitou e um instante e inspi ação Mas não p eciso u e outa inspiação quano i o eece a solução ao ei. Quano se eu a compee nsão s uge uma linha ivisóia O que há momentos ea um poblema insolúvel tonas e agoa incivelmente simples e óbv io. Te n e aemais a pema nece simples e ób vio Po laboiosa que tenha sio a pi meia ocoência e uma intelecção, as epetições subsequ entes poem ocoe à vontae É esta igualmente uma caacteística univesa l a intelecção e constitu i sem úvia a poss ibiliae a ap enizagem. Poemo s apene poque a uma intelec ção poemos aicion a outa poque a nova intele cção não eclui a ante io antes a complementa e com ela se combina I nvesamente enquanto o tema a apen e implica a aquisição e uma sie completa e intelecções o pocesso e apenizage m assinalao po um peíoo inicial e escuião em que nos sentimos inseguos na busca em que não consegui mos ve pa a one vamos em que não enegamos e que coisa s e tata ; e só gaalmente quano algo se começa a capta que a obscuiae inicial cee o luga a um peíoo ulteio e claeza confança inteess e e absoção cescentes O cálculo infnitesi mal a sica teóica e a flosofa eiam então e se os omínios mi steios os e nebulosos que apaentemen te eam. Impeceptive lment e tansitamos a inncia esam paaa o pincipiante paa a atoconfa nça moesta o estuan te mais amau ecio. Ao fm e ao cabo ton amon os capazes e assmi o papel e po esso e e amentamos a consp íca lentião os alunos que não co nseguem ve o que cao está pe eitamente simples e óbvio paa os que ent enem.
A denição Como too estuante sabe um cículo uma cuva plana echaa cu jos p ontos são equiistantes e um cent o. O que ne m too estuante sabe a i eença ente epeti como um papagaio essa efnição e ep essá la ao mesmo tempo e ma inteligente. Po isso e co m uma vênia inieta à insistência e Descates na elevância e compeene as mais s ingelas coisas inagemo s a gênese a efnição o cí culo.
A cha e
Imaginemos ma oa e caoça com o seu eio copento com os seus aios tes e o se ao sóio. P eguntemos po que eona?
nsiht -Um esto o onheimento hmno
Limi tem os a qest ão O qe se petene a azão o o namen to imanent e a eonez a oa Po isso, ma esposta coeta não intozi á novos a os, como caoças, tansp ote, cao e oas o as sas eamentas A qestão eis eá apenas à oa Atentemos nma sgestã o A oa eon a poqe os ses aio s são igais Isso , eceto, não sevi á Os ai os poiam se iga is e, no entanto, estaem embtio s e ma esig al no eo e no ao E aina , o ao poia se plano ente os scessvos as em os, apesa e to, ma chav e Qe o e io imina at m ceto ponto; qe o ao e os aios se ael gacem em linhas; então, se hovesse ma infniae e aios, e se esses ssem eatamente igais, o ao teia e se pe eitamente e ono; invesamente, se algm os aios sse esigal, o ao não poeia evita potbeâncias e cavi aes P oemo s, pois, af ma qe a oa necessaiame n te eona na meia em qe a istância o cent o o eio paa o eteio o ao sempe a mesma Dispomos agoa e m connto e obsev ações O qe antes se i sse apoi man os bastante a efnição e cíclo oavia, o nosso p opós ito alcança a intelecço, não o cíco, mas o ato ilst ao pela intelecçã o o cícl o A pimeia o bsevaçã o qe eiste a imp ossibiliae e imagina pont os e inhas Poe imaginase ma pinta e temamente peqena P o meno q e sea, poss i aina ganeza Paa chega a m ponto, há qe iss ipa toa a ganeza e, com a ganeza, esapaece tambm a pinta Poe imagina se m fo ete mamente fno Mas, po fno qe sea, aina possi laga, poniae e tam bm compim ento Retiese a imagem toa a laga e poni ae, esapa eceá igamente o compimento
O c ce A segna obseva ção q e ponto s e linhas são conceitos Assim como a imagina ção a base os nossos ese os e eceios, assim tam bm o ato e concebe o campo a nossa inteligência A ssi m como a ima ginação poe cia obetos amais vistos, o vios o sentios, a ssim tamm o ato e concebe poe cia obetos n nca imaginao s C omo? Po meio a sposição pinta imagin aa possi ganeza, mas tambm posição; conto, o geômeta iz suponha mos que ela tem apenas posiço A linha imaginaa possi aga e compimento, ma s o geômeta iz supon ham os que ela tem
apenas compriment o Eiste, toav ia, mtoo nesse evaneio As nossas image ns e, e ma especial, os nossos sonhos são apaentemente assntos mito casais; no entanto, os psicólogos peten em eplicá los De igal moo, as s posiçõe s sb acentes aos conceitos s gem tal vez como emasiao etav agantes; poem, toavia, se e
planaa s Po qe ei gimos nós qe o eio se ez a a m ponto, e os aio s e o ao a simples linhas? Poq e temos ma cha ve a iga lae os aios e, no no,
1 ementos 45
apli camo la a to o qe va e a pena . Enqant o o eio tivess e algma g aneza, os aios poeiam embtise nele e ma esigal. Enqanto os aios tivessem algma g ossa, a o a poe ia ach atase nas pontas. S pse mos, pois, m ponto se m gane za e linhas sem esp essa paa obtemos ma cva qe seia pe eita e necessa iamente eona. Há, ineqiv ocamente, as popieae São constití pimeio lga, pela mea ativiae e spo,s os pensconceitos. a, co nsiea, mlaos, e e-em fni. Poem, o não, se mais o qe isso. Se em mais, eiam e se meos conceitos. Se não am mais o qe spostos con sieao s o pensaos, tal aina sfciente paa os constiti como conceitos. Em segno lga, os conceitos não ocoem ao acaso. Emegem no pensa spo, consiea , defni e mla; e essa ativiae, com váia s enomina ções, não oco e ao a caso, mas em conjnção com m ato e intelecção
A magem
A teceia obse vação assee qe a im agem necessáia paa a inteecção.
Não se poem imagina pontos e linhas. a mpoco a necess iae o a impos sibiliae poe se imagin aa. oavia a aboase a efniç ão e cíclo, teve lga algm a apeensão a necess iae e a imposs ibiliae. Como obsev amos, se os aios em toos ig ais, a cva seá peitam ente eona; e se hove aios esigais a cva não poe evita pot bencias o caviaes. Alm isso a nec essiae em qestã o não ea a neces siae em gea l mas a ecessiae e a eone z eslta a ig alae os aios. De igal moo a imp oss iiliae em qe stão não e a a imp ossibi liae em a bst ato mas m a im poss ibiliae e a e on ez eslta a esigaae os aios . Eliminai a imagem o cent o, os ai os, a cva, e com o mesmo gesto s e esvanece iga lmente toa a apeensão a necessá ia, o imp ossível, eonez. Essa apeensão qe const iti a intelecção. A ocoência essa apeensão qe z a ieenç a ete epeti a efniç ão e m cíclo , como m papag aio, e epessála inteigentemente epessála com a capaciae e elaboa po si mesmo ma ova efniç ão. Depeene se qe tambm a imagem necessái a paa a intele cção. Ao invs, a intelecção o ato qe capta ma con eão ente aios imagin aos como igais e, po oto lao, ma c va qe çosamente s ge como e too eona.
A qeã A qata obse vação aponta paa a qestão. Eiste a qestão vetia em palavas. Po qe qe a oa eona?
Po etás as palavas poe have atos conceptais e signifcação como "oa "eona etc.
46 nsight Um estdo do onhemento hmno
Po detás desses conceitos pode have intelecções em qe se apeende o modo de sa paav as como "oda'' , "edonda etc. Tentamos, p om, chega a a go de diente. Don de qe o "po qê ? vem? Qe evela o epesenta ee? Já tiv emos opotnidade de la da tensão psicoló gica, qe enconta o se aívio na alegia da descobe ta Essa tensã o, ess e ímpeto, esse compeende qemente, constiti o "po qê? nomedesejo qe sedeqise, atençãoda ciosidade inteectal,pimodia espíito deDêselhe inqi o ição, intelig ência ativa, o o desejo de conhece. Sob qaq e nome sempe o mesm o, e ceio qe nos a todos bastante milia Esse implso p imodia , pois, a qestão pa ecções, conceitos, palavas, qe solicitam espostas; e postas, desejamolas; essa ânsia a qestão pa
anteio a qaisqe inte antes de bscamos es-
Po oto ado, emboa a qestão pa seja anteio às intelecçõe s aos con ceitos e às paav as, pes supõe epeiências e imagens. As sim como a intelecção meglha no dado conceto o no imaginado, assim tambm a qestão p a aceca do dado conceto ou imaginado o assombo qe, segndo Aistóteles, constiti o início de toda ciência e flosofa . Mas ningm se limita ao assombo Admiamo nos acec a de ago
A gêee ma qinta obsevaç ão distinge momentos n a gênese de ma defnição. Qando m anima está inativo, dome. Qando m homem não tem nada qe ze, tavez levante qest ões O pimeio mome nto o despeta da inteligência. a ibetaç ão do domínio do implso biológico e das otinas qo tidianas o desponta do assombo, do desejo de entende. O segundo momento o palpite, a sgestão, a pista. Começo a inteecção ançamos a mão a aguma coisa. possíve qe nos encontemos no caminho ceto. ejamos. O teceio momento o poces so. A imagina ção liv os e de otas peocpações Está ie paa coopea com o esço inte ecta, e a sa coop eação cons iste em esça se po eeta, paaleamente, sp osições inteligentes, enqan to ao mesm o tempo confna a s posição aos limites de apoim ação do campo imagináve. O qat o momen to a eal ização. Pela sa coopeação, pelos ajstamentos s cessivos , qestão e inteecção, imagem e conceito apesentam ma ent e sóida A esposta um conjnto padonizado de conceitos. A imagem tende a apoimase dos conceitos. Esses, po meio de deteminações con ceptais adicionais, podem expessa as sas dienç as da image m meamen te apoxi mada O co ente as imagens e os conceitos a inteecção. E o qe estabeece o padão qe as inteecç ões , as imagens e os conceitos devem acança a questão, o desejo de
sabe, qe podeia mante o pocesso em movimento mediante teioes inteogações, se os seus eqisitos não tivessem sido satis eitos.
1 Eemenos l 4
A eçã m a e exp caa Uma seta obseva ção istingue ientes tipos e efniçã o Euclies efni u uma linha eta como ma linha situaa unimemente ente os seus et emos e poeia tambm te efnio um c ículo como uma c uva plana peitamen te eona al como a pi meia efnição, tambm a última se viia paa etemi na univocamente pópio osmais nomes, linhao uso eta, cículo Mao nome s e to a efnição eucliianaoesocículo evela o que pópio cículo Inclui a afmação e que em qualque cículo toos os aios são ea tamente iguais; e se ess a afmação não estivesse inclía na efnição, então teia e se acesce nta como um p ostulao Paa ve o mesmo assunto a pati e outa pespectiva, Euclies pos tulou que todos os ângulos etos são iguais Chmemos ângulo aso à soma e ois ângulos etos a jacentes Então, se toos os ângulos etos são iguais seão necessai a mente iguais toos os ângulos asos De moo ecpoco se as linhas etas são ealmente etas s etos? e nunca esviam paaseieção alg uma, não teão ose se iguais toos os ângulos P seoeia inclui o postulao a igualae ângulos etos na efnição e linha eta, tal como o pos tulao a igualae os aios está incluío na efnição e cículo? De qualque moo h á uma iença ente as efnições nominal e eplicati va As efnições nominais eplicitam tão só o uso co eto os nomes As efnições eplicativas inclem pois, mais alguma coisa que, se não estivesse incluía na efnição, teia e se aiciona como postulao Que que const itu i a ieença? Não se tata e as efn içõe s eplic ativas pes supoem uma intelecçã o ao contáio as efniçõ es nomin ais Uma linguagem e to uma amenta etemamente complea com m a vaieae quase infna e pates que amitem m númeo muito maio e combinações signifcativ as Se a intelecção necessáia paa v e como que outos inst mentos se evem usa e moo aequao e efcaz, então ela s eá tambm necessáia paa o uso aequao e efcaz e ma linguagem Penso que isso apoia a esposta à nossa questã o Ambas as efnições nomin al e eplic ativ a s upõem intelecções Mas ma efnição nominal supõe apenas uma intelec o uintelecção so pópulteio io a linguag em Po lao uma efnição eplic ai va supõeçãouma os objetos a queouto a linguagem se ee O temo cículo efnio como uma cuva plana pe eitamente e ona; e a linha eta efne se como uma linha situa a unimem ente ente os seus e temos Mas quano algum afm a que toos os aios num cículo são iguais o u que toos os ângulos etos são iguais já não está a la apena s e n omes Faz asseções aceca os objetos qe os n omes enotam
O em p m
Uma stima obsevação acescenta uma nota ao velho enigma os temos pimitivos
48 nsiht Um esto o onheimento hmano
Toda defnição pesspõe otos temos Se possível defni estes, então as sas defnições pesspoão otos temos Mas não se pode egei at o infnito Po isso, o a efnição assenta em temos indefnidos, o os temos são defnidos nm cíclo, pelo qe cada qal se defne vitalm ente a si me smo Felizmente, não temos de aceita a sposição do agmento As defnições não ocoem n m vazio qe lhes seja peclia Emegem em ligação com epe iências, imagens, qestões e intelecções vedade qe toda defnição implica váios temos; igalmente vedade qe nenhma intelecçã o se pode epessa po m temo singla , e lso qe toda intelecção pessponha intelec ções pv ias Digamos então q e paa cada intelecção básica há um cículo de temos e elaçõe s, de ma ta l qe os temos fam a s elaçõ es , as elações fam o s te mos, e a intelecção faos a ambos. Se algm capta as condições neces sáias e sfcien tes paa a eonez pe eita dessa cva plana imaginada, apeendeá então não só o cíclo, mas tambm o ponto, a inha, a cicnênc ia, os aios , o pano e a iga ldae Todos os conceitos conem , poqe todos são necessáios paa epessa aeqa amente ma intelecção singla Tod os são coeentes, poqe a coeência signifca , no ndo, qe tod os eles pendem de ma única intelecção Pode, ademais, eisti m conjnto de intelecções básicas. Tal o conjnto sbjacente geometia eclidiana Po se coeente o con jnto das intel ecções, estas geam m conjnto de defnições congentes Poqe objetos di eentes da defnção são compostos po elementos semelhantes, então temos como pon to, linha , speí ce e ânglo ecoem, ma e ota vez, em def niç ões distintas Assim, Eclides eposição a pati e conjntos de imagens, de intelecções e de começa defniçõaes;saalgmas dessas defnições são meamente nominai s; out as são eplicati vas; otas ainda deivam de temos defni dos oa nominal mente, oa de modo eplan atóio
A eçã mp íca Uma últ ima obsevação intodz a noção e efnição implícita D Hilbet ela boo namentos da geometia qe satiszem os lógicos contempoâneos 2 Umm,doso signifcado ses dispo desitivos ção implícita Assi pontoimpotantes e linha eta conhecido estabelecidocomo pela defnielação de qe dois, e apenas ois pontos, deteminam ma linha eta Nos temos da análise pecedente, podeá amase qe a denição i mplícit a consist e nma denição eplica tiva sem deniçã o nominal Consiste nma denição eplicat iva, pois a elação de qe ois po ntos deteminem ma linha eta m elemento postlacional, como a igaldae de todos os aios nm cíclo Omite a enição no minal, m a vez qe não po ssíve l estingi o ponto e Hlbet ao signicao eclidia no da pos ção sem gandeza Um pa odenao de númeo s satisz a deni ção implícita qe Hilbet
[David Hib ert, Th Fou t o ofGomt rad. E ownsen d. La Sale, I Open Court, 1 97
1 ementos 49
oeece e m ponto, já qe os ois paes eteminam ma linha eta. De ma sim ila, ma eqaç ão e pime io ga satisz a e nição implícita e Hilbet e ma linha eta, pois tal eqação eteminaa po ois paes oenaos e númeos. O signifcao a efnição implícita a sa plen
a genealiae. A omiss ão e
efnições nom seinais omissãoOe estição aos jetos eplicativ em qe, noos, p o i- meio eemplo, está aa pensa. ma so eclsivo e ob elementos postlacionai s, con centa a atenç ão nm conjnto e elações em qe se contm too o signifcao científco.
Os pontos de vista superiores O passo seginte, com algm signifcao, qe impota a, ao elaboa a nateza a intelecção, analis a o esenvolv imento . I ntelecções singlaes oco em o isolaas o em campos elacionaos. No último caso, combinamse, ag pamse o agltina mse no omínio e m tema; nam conjntos e efnições, postlaos, eções; ami tem tambm aplicações a enomes sie s e eemplos. Mas as coisas não fcam po aqi. Novas intelecçõ es sgem. Reconhecem se as efciências a posição anteio. I nventam se novas efnições e novos postlaos . Estabelecese m novo e mais vasto campo e eções. To namse possíveis aplicaçõe s mais amplas e mais eatas. Uma aleação tão comple a, em toa a estta e intelecções, efnições, postlaos, eções, aplicações poe eise, moo mito conciso, como, aeemegência peio. A e nossa qestão esta Qe qe to, acontece?e m ponto e vista sAo imos bsca a nossa chave à insistência e Des cates em entene coisas simple s, selecion amos , como eemplo oientao, a tansiçã o a aitmtica paa a álgeba elementa. Al m isso , paa evi ta possíveis malenten ios, igamo s qe, po aitmtica, se entene aqi ma matia est aa no ensino básic o. Po álgeba elementa qee mos signifca ma matia es taa no ensino sec náio.
O úm eo eo poo
Um pimeio passo , nesse conteto, consiste em a ma ef os inteios positivos 1 2 3
nição os núme
Sponhamos ma qantia e inefni a e casos e "m . Eles poem signifca o qe qalqe pesso a qise, ese ovelhas at casos o ato e conta o oena. Sponhamos, aema is, as noções e um, m ais e igual, como emasiao miliaes paa seem objeto e efnição.
Assim sen o, há ma sie infnita e efnições paa as séies infnitas os númeos positivos inteios, e tal poe inicase simbolicamente elo seginte
nsht - Um esto o onhemento hmno
= =3 3 =4 etc., e tc., etc. ... Essa inicação simbólica poe, poventua, intepetase e ivesas mas. Eempiicano um mais um igual a ois; ois um mais um; o seguno o que se segue ao pimeio; e tambm as elações ente classes e g upos como membos um, ou ois , ou tês, etc. Como o leito pespicaz veá, o único elemento impotante na sie anteio e enições o etc., etc., etc , .. Sem ele, impossíve l eni os númeos inteios positivos; pois estes constituem uma quanti ae ineniamente g ane; e só na meia em que um gesto como etc., etc., etc. ealmente signica tivo que se tona poss ível ocoe uma sie in nita e enições . Que signi ca, entã o, o etc. , etc. Signisecaalgum a ocoência e um , sea agum inteecção Se agum tevea enição a intelecçãopoe ee ?vante, a alcançou enega como possegui ineniamente, não necessáio ize mais naa. Mas , na au sência e intelecção, o ineliz posso tem e labuta no seu apostola o em pol o ób vio. Pois, na enição os númeos inteios po sitiv os, não há atenativas à inteecção Poe, a po pós ito , não se ielevant e ecoa o que já se avetiu, a sabe, que uma inteecção singu a se epe ssa em muitos conceitos No caso pesent e, uma inteecção singula seve e base a uma infniae e conceito s
Tabea e açã Um seguno passo consistiá em tona mais pecisa a miia noção e igualae. Digamo s que, quano iguais se aicionam a iguais, o esultao igual; que um igual a um; e que, p o conseguinte, se poe constui uma sie infnita e tabelas e aição. A tabela paa aicio na constitu is e acescentano um a caa lao as equações que efnem os númeos positiv os inteios Assim
=3
Da tabela Aicionano
=3
Logo, a pat i a tabela
22=4
De igual moo s e poe const ui toa a tabea paa a aição e A pati essa tabela, uma vez constuía, poe á eifcase o uta tabel a paa a aição e 3. E a pati essa tabela, seá poss ível constui ou ta aina paa a aição e 4. Etc., etc. , etc. ; signifca isso que, uma vez mais, teá ocoio uma intele cção.
Das efn ições os n úmeos intei os positivos e o postuao sobe a aição e iguais a igua is seguese , pois , uma epansão eutiv a inefniamente gane.
ementos 1
A exp aã h mgêea Um teceio passo atevese á a uma e pansão hom ogênea. A noção milia e aição seá complementaa po ulteioes noçõe s, co mo as e multiplicação, potências, subtação, ivisão e a ízes. Contuo, esse esenvolvimento seá homogêneo, ou seja, não poe have altea ções nas noções já empegues. A multiplicação signifcaá aiciona um nú meo a s i pópio váias vezes , e moo que cinco vezes tês signifque a aição e tês cin cos. Analogame nte, as potências signifcaão que um núm eo multiplicao po si pópio outas tantas vezes, e maneia que cinco elevao a tês signifcaá cinco multiplicao po cinco, com o esultao multiplicao outa v ez po cinco. Po outo lao, a subtaçã o, a ivisão e a s aízes inicaão as opeaçõ es invesas que nos levam ao ponto e patia. Meiante umas quantas intelecçõ es, que escusao e eencia, vese á que as tabelas paa a multiplicação e paa as potências se poem consti a pati as tabelas e aição. D a mesma ma, as tabelas paa a subtação, a ivisão e as aízes poem const ui se a pati a s tabelas a aição, a multiplicação e as potências. A epansão homogênea consti tui uma vasta etensão a epansão eutiva inicial. Consist e na intoução e novas opeações . A sua peculiaiae centas e no to e as novas opeações nã o implicaem a moifcação as antiga s.
A eceae e m p e a p e Um quato passo seá a escobeta a necessiae e um po nto e vista supeio. Este sug e quano s e amitem as opeações invesas paa uma plena genealiae, quan o elas s e não estingem ao ato e eg essa ao ponto inici al. A subtação evela, então, a po ssibiliae e númeos negativ os, a ivisão e vela a possibiliae e ações; as aízes, po seu tun o, mostam a pos sibiliae e númeos iaciona is. Sugem, aem ais, questões aceca o si gnifcao as ope ações. Que a multiplicação quano algum multiplica númeos negativos, ações ou iacionais? Que a sbtação quano algm sbtai m númeo negativo? etc., etc ., et c. Na veae, a t o signifcao e um e iguais se tona conso, p oque há ecimais ecoentes, e possível emonsta que o ponto nove ecoente igal a m.
m açã e m p e a p e Um quinto passo consistiá em mula um ponto e vista supeio. Distingamos Seja x 0
em seguida x = 9 por isso 9x = 9 e assm x = !
2 nsight - esudo do conhecieno huano
. egas, . opeaçõe s, e 3 númeos. Que os númeos sejam efnios impicitamente po opeações, e moo que o esutao e quaque opeação seja um númeo, e quaque númeo possa se o esutao e uma opeação. Que as opeações sejam efnias impicitamente po egas, e moo a que aquio que eito seguno egas s eja u ma opeação . O estatagema seá obte as egas qu e fxam as opeaç ões, as qu ais, p o sua ez, fxam os númeos. A emegência e um ponto e ista supe io a execução esse estatagema Consiste numa inte ecção que e opeações eaizaas e acoo . emege expessas e na muação e noas egcom as.a
ntigas egas, e
Sejame ícito expica. Da imagem e uma oa e caoça che gamos, po int e ecção à efnição e cícuo. A oa, pom, ea imaginaa, ao passo q e o cícuo consiste num ponto e numa inha, nenhum os qu ais poe se imaginao. Ente a oa a caoça e o cícuo há somente uma apoximação. A tansição a aitmtica paa a ágeba eementa semehante. Em uga e uma imagem a oa pões e a imagem o qe se poeia apeia e "ze aitmtica; ma imagem ampa, inmica, vitua que incui escee, soma, mutipica, s ubtai e, fnamente, i ii númeos e acoo com os p eceit os a expansão homogênea. Não esta á, e imeiato, pesente toa a imagem, mas apenas um a sua pate; e se agum esti e atento, quaque pate eevante sata á à ista. Nessa imagem ampa e vitua captaseá , pois, um noo con junt o e ega s que govenam as opeações. Seão mais simticas, mais exat as, mais geais. Em suma, istinguis eão as antigas, ta como o cícuo muito exato e simtico ie a oa a caoça. Quais as noas egas? Na escoa, geneaizaamse as egas paa ações; intouziamse egas paa os sinais, eaboaamse egas paa equações e ex poentes. Seu eeito i eefni as noções e aição, mutipicação, potências, subtaçã o, iisão e aíz es; e o eito as ee fnições as opeações e sutou na ciação os númeos, não só po aição, mas po quaque outa opeaç ão.
Sce p e a p ee O eito miiaizao com a teoia os conjuntos ae tiá qu e a efnição e opeações po eg as, e e númeos ou , mais geamente, e símboos um poceimento que meguha ponamente na natueza a matemática. M as há um aspecto utei o que tem a e com o esenvovimento gaua, meian te o
qua agum av ança a matemática eementa paa a spe io po meio e s es intemeiáias. O anaista ógico poe sata os núm eos positivos inteios paa
1 eentos 53
a teoia o s c onjuntos, mas nin gum poe apene matemática essa ma tão simples. Pelo contáio, tem e ealiza, uma e outa vez, o mesmo tipo e tansi ção, como suce e ao i a aitmtica paa a ál geba eementa. Em caa se o pocesso há um conjunto e egas que pesiem às opea ções que esembocam em númeos . A caa se coespone uma imagem sim ból icasiva o poceimento a aitmtica, a álg e, ebapoe omeio cálculo. Em caa, imagem suces eiste a potencialiae e apeen a intelecção um con jnto s upeio e eg as, que oienta ão as opeações e, esse moo, escob ião os númeos ou símbolos a se seguinte. Só enquanto pogie evaga ness a escaa que u m homem s e tona um matemático tecnicament e competente. Se m tal pogesso, poe aqui i uma ieia apoima a o objeto a matem ática; mas nunca a omina á, jamais teá um con hecimento peeit o o signifcao pec iso e as implicações eatas e caa símb olo e opeaçã o.
O gca mbm
A análise evela igualmente a impotância
e um s imbolismo aequao .
Os s ímbolos são, sem úvia, sinais escolhios po convenção; no entanto, agmas escolhas, ao contáio e outas, são mu ito po ícuas. É cil acha a aiz quaaa e .64. Mas muito i eente chega à aiz qaaa e MDCCLXI. O esenvolvimento o cálculo cilmente esboçao ao utilizas e o símbolo e Leib niz paa o coefc ient e iencial; po su a vez, o símbo lo e Newton só poe sas e em casos estitos e o que pio não suge e os te oemas que poem se esta belecios. Po que qe assim acontece? Po que as opeações matemáti cas não são ape nas a e pansão lógica e pemiss as conceptuais. Imagem e questão , intelecção e conceitos , toos, no no, se combinam . A nção o simbolismo nece a image m elevante; e o simb oi smo aequao na meia em que o s seus pa ões imaetes , tal como os paões inâmicos a s ua mani pulaçã o, se ajustaem bem às egas e às opeações qe am apeenias pela intelecção e mulaas em conceit os Sã o múltiplos os beeí cios ess e paalelismo . Em pime io lug a, o simbo ismo cobe ma notáv automati el a esolção e poblemas, p seoque símbolos, complement aos pate po ábitos zaos, it am o que eve os ze. De sse moo, um matemático ataca á um pobl ema at etemina o ponto e, em segui a, anunc iaá que o esto simples otin a. Em seguno uga, o simbolismo constitui uma tcnica heuística o matemático não se compaz plenamete na busca as sas incógnita s; nomeia as, ati builhes símbolos, esceve em equações toas as suas popie aes, sabe e quantas eqações necessita e, ao alcança esse númeo, poe afma que o e s tate a solção atomátic o
Em teceio lga, o simboismo nece caves, palpies, sugestões. Assim como à efnição e cíclo se che gou pela cha ve a igua la e os aios, as sim
54 Insgh esudo do conhecieno huano
também, de rma gera, a s inteec ções nã vê m a n ss encntr na sua pena estatur a. Cmeçams pr pequens avitres, suspeitas e pssibiidades; pm s à prva; se nã evam a nenhum ad, prescindims dees; se prmetem êxit, insta ms cm ees devid a se u var. Mas ta só acntece se , pr acas, depararms cm s papites, as chaves, as pssibiidade s; e eit d simbism é reduzir , se nã eiminar de td, esse eement rtuit. Aqui exemp cássic é, car est á, a gemetria anaítica. a resuçã de um prbema pes métds eucidians, há que deparar cm a cnstruçã crreta. Para resver anaiticamente um prbema, basta apenas manipuar s símbs. Em quart ugar, existe uma nçã muit signifcativa de invariância. Um simbism adequad dtará padrã de uma expressã matemática cm a ttaidad e d se u signifcad. irreevante s e aguém utiiza, u nã, abet atin, greg u hebrai c. O signifcad matemátic de uma expressã reside na distinçã entre cnstantes e variáveis e ns sinais u ccações que ditam as perações de cmbinar, mutipicar, smar, distinguir, integrar, e assim sucessi vamente. Se padrã simbó ic de uma epressã matemáti ca nã ser atera ções, tamém seu signifcad matemátic permanecerá inaterad. Aém diss, se um padrã simbóic permanecer inater ad p r quaisquer substituições de um determinad grup, entã signifcad matemátic d padrã é indepe n dente d signifcad das substituiçõe s. Em quint ugar, e cm já i saientad, si mbism aprpriad a quaquer se d desenvvi ment matemátic rnece a imagem na qua se pderã cap tar, pr mei de inteecções, as regras para a se subsequente.
A intelecção inversa Aém da s inte ecções diretas, d seu entrsame nt, e de pnts de vista su perires , existe a pequena, mas signifc ativ a, casse de inteecções inver sas. Ta cm as inteecções diretas, tamém as inversas pressupõem um bjet psitiv que é apresentad pes sentis u representad pea imaginaç ã. Mas enquant a inteecçã direta satis z esrç e spntâne da inteigênc ia para cmpreender, a inteecçã inversa crrespnde a uma atitude mais suti e críti ca, que distingue direntes graus, níveis u tips de inteigibiidade. Enquant a inteecçã direta apreende prbema, vê a suçã u descre a razã, a inte ecçã inversa apreene que, de certa rma, prema é nã haver prbema; que a suçã é recusar a suçã; u que a razã cns iste em que a racinaidade admite distinções e quaifcações. inamente, enqu ant a rmuaçã cnceptua da inteecçã direta afrma uma inteigibiidade ps itiva, embra pssa negar ee ments empírics esp erads, a rmuaçã cnceptua de uma inteecçã invers a afrma eements emp írics apenas para negar uma inteigi iidade esperada.
ad que a ti ma armaçã é cruc ia, tentem s eabrá a. Pr inteigibiidad e entende se cnted de uma inteecçã diret a. É a cmpnente que
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ta a nss cnheciment quand nã cmpreendem s, e que se adicina a nss cnheciment à medida que entendems d md simpes e crret, desc rit nas seções anteri res deste capítu . Ora ta inteigib iidade pde já ter se acançad u s er meramente aguardada. egar a inteig ibiidad e já acançada nã é resutad de uma inteecçã inversa: é apenas a crreçã de uma inteecçã direta anterir, recnheciment das suas imper eições, a verica çã de prbemas qu e ea deixa pr resver. Mas cntestar uma inteigibii dade esperada é ir cntra as antecipações espn tâneas da inteigência humana; é captar as has nas questões, e nã nas re spstas. uma ciência demnstrativ a tem de s e prvar que determinada questã nã pde ser res pndida. u ma cência emp írica há que prpr uma pótese u teria bem sucedida, a qua presume haver certas questões que, pr engan, parecem exigir uma respsta. P r m, a crrênca de uma inteecçã inversa nã é estabeecid a pea simpes pre sença de cnceits negativs; assim "nã verme h, "psiçã sem grandeza, "nã crrência excuem, respectivamente, "vermeh, "grandeza, cia, mas estesetms termsibiid re ades erems a cmpnentes empíricas"crrên n n ss cnheciment nã a pss e ne- e cessidades, a unic ações e reaçõe s, que cnstituem a inteigbi idade cnhecida na inteecçã dreta. Embra a nçã gera da inteecçã inversa se ja assaz simpes e óbvia, tenh tid difcudade em apres entar as suas característica s, prque nã é áci prpr iustrações que sati sçam s d erentes grups de eitres. Aém dis s, a cmunicaçã e a discu ssã têm ugar ei ante cncei ts, mas tda a inteecçã se situa pr detrás da cena cnceptua. P r iss, existe sempre perig de eitr mais atençã asacrescid cnceitsquand d queà inteecçã subjacente; e esse perigprestar é cnsiderav emente prbema a captar pea inteec çã é nã haver prbema agum. Para pirar a situaçã, as inte ecções inver sas crrem apenas n cntext de desenvviments muit mais amp s d pensament human. U ma enunciaçã d seu cnted tem de apear para s sis tem as uterires que expraram, psitivamente, seu cntribut negaiv. O êxit e etiv desses si stemas uterires tende a gerar uma rtina que eimina as antecipações ma is espntâneas da inteig ência e , entã, para estabe ecer uma característica cra de uma inteecçã inversa, h á que recrrer tavez a testemunh, muitas vezes ambí gu, da históra. sei de ta cmpexidade, cimente pde acn tecer que a expecativ a espnânea de neigibi idade de um eitr, para se r acançada, tenha prventura de prevaecer sbre as meras admnições verbais em sentid cntrári e, quand is s crre, as iustrações da inteecçã i nversa pdem, de t, trnarse assaz bscuras Pr cnseguinte, embra nã surjam difcudades quant as exmps a seguir prpsts , achei pr bem satiszer uma prévia eucidaç ã óbvi. Cm primeir exemp de inteecçã inv ersa, c nsiderarems aqui que s antigs chamavam de grandeza s incmensuráveis e s mderns designam cm nmers irracinais . Em ambs s cass há um bjet psitiv
indicad pes terms "grandeza e "nmer. Em ambs s cass há um eement nega tiv indicad pe s epítets "n cmen suráve e "irra cina .
56 nsight estudo do conhecie nto humano
Pr m, em ambs s cass a negaçã se apia nas antecipaçõe s espn tâneas da inteigência humana. "I ncmens uráve nega a pssibiidade de apicar a certas grandezas um cert tip de medida e Aristótees brigu e ssa negaçã cm um cas pri ma facie verdad eirame nte s urpreendente. e md ainda mais entic, " irracina nega uma crrespndência entre certs nmers e a razã humana. Pa ra assinaar a inteecçã re evante, perguntems pr que é que um nmer irracina é um irracina. Essa questã, na sua essência, é paraea à questã anterir, "Pr que é que a rda de uma carrça é rednda. Mas enquant a respsta anterir patenteu na rda uma inteigibiidade imanente, a respsta presente cnsis te em mstrar que um nmer irracina nã pde pssuir a inteig ibiidade espe rada. A raiz quadrada de dis é, pis, uma grandeza mair d que a unidade, e menr d que dis. Seria de esperar que ea sse uma açã imprópria, digams , nde e sãpderia nmetrnars rs inte irs ps de itivs e, pea diss, remçã de tds s tres cmuns, e prim . Aém se essa expectativa sse crreta, entã a diagna e ad de um quadrad ser iam, respectivamente, vezes e vezes uma unidade cmu m de cmpriment. Cntud, nge de estar crreta, a expect ativa eva a uma cntradiçã. Pis s e � /, entã 2/ 2 • Mas se é prim de n, entã 2 é prim de 2 ; e, nesse cas, 2 / 2 nã pde s er igua a u a quaquer nmer inteir mair. O argument é cimente generaizá ve; assim, aparen temente, u m irracina é irracina prqu e nã é a açã racina que deveria ser, segund a antecipaçã da inteigência Um segund exemp de inteecçã inversa é a mutid ã incntáve. H á um bjet psiiv, a "mutidã. Há uma determinaçã negativa, "incntáve. Aém diss, quand "cntáv e se tma de md ã amp que tds s nmers inteirs, tds s nmers raci nais, e até ds s nmers reais da áge bra,4 sã demnstrativamene mutidões ca cáveis, qan, ademais, s e pde ms tra r que remver uma mutidã cacuáve de uma mutidã nã c ntáve deix a uma muiã incacuáve , entã anecipase esp ntaneamente que s nmers enre zer e a uniade devem ser uma muidã cacuáve. de, de t, de mnstr arse que s deci mais infnits sã uma mutidã nã cacuáve, pe que as ações agé bricas de zer à unidade terã de ser uma parcea ins ignifcante ds nmers reais nesse interva . Par a um terceir ex emp recrrems à ciência empírica e tm am s em cnsidera çã a parte surpreendente da primeira ei newt niana d mviment, a saber, que um crp cntinua n seu estad de mviment unirme numa inha reta, excet n cas de esse estad ser aer ad pr uma rça ext erna.
Os n úmeros algébricos são as raíze s das equações algébri cas com coeciente s integrais Pa ra uma
eposição mais generosa do tópico e dos seus paradoos c Abraham A Fraenkel Abtract Set heo Amsterdam, NorthHoland Publishing Company 953, p 4375 Para apcações ao cont nuo , c p 40
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essa ass eçã e n se u cntext nã é muit di íci discenir as tês caacteísticas da muaçã de uma inteecçã inve sa. Existe , cm eit, bjet psitiv: um cp cntinua a mvese numa pprçã unime em inha eta. Existe uma nega çã: a cntinuaçã da vecida de cnstante nã depende da a çã da ça extena, mas justamente da sua ausência; a ve cidade pema nece cnstante só enquan t nã há aceeaçã ; e n mment em que a sma das ças extenas di ere de ze, su ge uma a ceeaçã. Finamente, a negaçã da ça extena põe se às antec ipações espn tâneas da inteigência humana, pque espntaneamente pensams n mviment unime nã cm num estad de epus, mas cm nu ma mudança que exige uma causa extena. Aguns eit es, n entan t, desejaã tav ez um apundam ent d p bem a. Admitiã que a necess idade d e uma causa exten a i acentuada pea teia aisttéica ds mviments ceestes, ds pjéteis e d mviment num vácu. Mas ac escentaã que pnt de vista aisttéic i etad, pe mens desde temp de ã Fipn . esse pnt de vist a cntái, s pjéteis nã eam mantids em mviment p quaque ça ex tena, mas p um pincípi, pde, ppri edad e, quaidade intena u p ut ndament imanente. Finamente, pde peguntase se ewtn nã teá apead paa agum pde inat da matéia a m de expica a cntinuidade ds estads ineciais Mas a exeg ese newtniana nã é, decet, a n ssa cupaç ã pesente. T ud que tem s a dize é que a inteecçã inve sa nã é acaada quand a sua expicaçã p uma ça extena é s ubstiuída pea expicaç ã em tems de agum pde u ppiedade imanente. esse cas há tã só a ceçã de uma pimeia inte ecçã dieta p inteecçã dieta utei, e, emba as antecipações espnâneas da inteigência humana estejam bque adas numa dieçã, é hes ecida uma saída nutas dieç ões. Ademais, paa e eits de iusta çã, pde bquease essa segund a saída, sem eab i a pimeia. Sem dvi da, quand se ejeita u m mt u ça exte i, pensase, espntaneame nte, que pdeá have a guma quaidade in ata que pvi dencie a expicaçã ea. Mas enquant a asseçã de um mt u ça extei pde se expeimentamente testada, a asseçã de u ma quaidade inata, de uma vis materiae insita, difcim ente se pde encaa cm u m enunciad científc. Se aguém afma que a aceeaçã é ze, deduzs e que a s ma das ças exte nas eevante s também é ze, e ta afmaç ã admite s testes cmun s. Mas se aguém acescenta qu e as quaidad es inatas da matéia tnam supéua a açã das ças extenas, entã seá tavez necessái embahe que s cientistas nã ecem a causas cutas . Oa, se ess a bjeçã se cnsidea cm peempt óia, chegams a um e xem p de inteecç ã invesa. Existe bjet psitiv de inquiiçã : s cp s pe sis tem ns seu s estads ee tivs de mviment uni me. Há também a ne gaçã: a
cntinuidade d mviment u nime nã se deve expica p um ape a ças extenas. P fm, essa negaçã encaase cm defnitiva pa a a ciência, já que
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a ciência se recus a a extra par de eis cnhecidas para expicações uterires em term s de imprecis as quaid ades, prp riedades, pderes e que jands . Um quart exemp de inteecçã inversa pde derivarse d p stuad básic da Teria Especia da Reativ idade. Ta ps tuad é que a expressã mate mática das eis e ds princípis sics é invariante sb transrmações in erciais . Para cnseguir nssa reiustraçã tems apena s de captar signifcad cncret pstuad, asemp que é invcad pr um sic empenhad em entender qua-d quer cnjunt de dads í sics . Prque entã b jet psitiv da inquiriçã cn siste ns dads na medi da em que sã cnsiderads:
c m rerids a eixs iniciais de crdenad as, digams , e cm rerids a utrs eixs, digams K mven dse c m uma ve cida de cnstante reat iva as eix s . O eement negativ n a cnce pçã d bje ps itiv é indica d pea paa vra "invaria nte. Signica que a transrmaçã, de um cnjunt de eixs para utr, nã cn duz a quaquer mdicaçã na rma da ex pressã matemática das eis e ds princípis ísics aprpriads . Ma s quand a rma da ex pres sã matemática nã se nenhuma muda nça, nã há nenhuma mudança na inte igibiid ade matematicamente expressa. Quand nã há mudança na inteigibiidade, nã há mudança n at de cmpreensã que capta a inteigibiidade e a expressa matematicamente. P r cnseguinte, signicad cncret d pstuad é que, apesar de haver uma dirença n pnt de vista espacitempra d qua nder se cns sideram dads, dierença nã há ainda nenhu ma dierença na atparir de cmpree dads, s nenhuma na inteigibii dade g era apreendida ns dads, nenhuma dirença na rma da expressã matemáica da inteigibiidade. ina ment e, é bas ante cmum haver di eren ças ns dads e n pnt de vista espacitem pra, sem nenhuma dirença crrespndente n at de cmpreensã. Mas, na mair parte desses cass, nã há casiã para uma inteecçã inversa prque, emb ra à dirença empírica nã eseja aribuída uma cntrapartida inteigí ve, ninguém e spera tdavia que existirá um a cntrapartida ineig íve. Há, assim , uma di erença empírica ntáve entre círcus grandes e pequens, mas n inguém espera denições direntes de círcu s grandes e de círcus pequ ens u teremas di erentes para estabe ecer as di erentes prpriedades de círcus grandes e pequen s. Cntud, apesar de serem muit numerss exemps simi ares, a invariância pstuada pea Reatividade Especia nã se encntra entre ees. Essa invariância impica uma revisã drástica das nções rdinárias de espaç e temp, e a semehante revi sã põem se cm rebedia a s ant ecipações esp ntâneas da inteig ência human a.
P r is s , para recapituar pnt princi pa, quand pstuad básic da Reatividade Especia é interpretad cncretamente em t erms
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ds dads que s sics cns ideram ; . das inteecções de que desutam; e 3 da rma de expressã matemática d s princípis e eis btids peas inteecções, surge seguinte sigi sm expicativ : Quando não há diferença nas inteeções de um físio, não haverá dfe rença na rma da expressão matemátia das leis e dos prinípios sios Mas quando oorre uma transrmação ineria, não há diferença nas inteleções de um físio. Logo, quando oorre uma transrmação ineria, não haverá drença na rma de expressão matemátia da s leis e dos prinípios sios
A premissa mair pstua uma crresp ndência entre as inteecções ds sics e a rma da expressã matemática da s ei s e ds princípis í sic s; p r utras paavras, exi ge que cnted ds at s d entendiment s eja reetid femente pea rma das exp ressões matemáti cas. A premissa menr cntém a nssa inteecçã invers a: nega uma di erença na inteecçã que crrespn de à dirença de uma trans rmaçã inercia; u seja, af rma, para a ttaidade da ísica, a ta de inteigibiidade na vecidade cnstante que ewtn asseria para a mecânica mediante a sua primeira ei d mviment. inament e, a cn cusã é verdadeira se as premiss as rem verdadeiras, mas enquant a mair se pde encarar cm um a simpes regra metdógica, a premissa m enr é umaafrmaçã empírica e apenas se pd td da hipótesedaeciência da verifcaçã.
e estabeecer atr avés d mé
Cm cncusã, reembr ems um pnt já mencinad. Uma inteecç ã in versa encntra a sua expressã apenas num cntext psitiv cncmitante. As sim sen d, a ta de inteigibiidade na v ecidade cns tante i rmuada numa ampa série de distints c ntexts. cntext da fsfa eeata, s paradxs de enã evaram a uma negaçã d t d mviment. cntext da sua fsfa d ser, Aristóte es decaru que mvimen t era rea, embra tenha encarad cm uma entidade inc mpeta, um jet inacategria. cntext da ewtn afrmu um princípi de inércia . eabru cntext dasmecânica equações matemática, de Cerk Maw e para camp eetrmagnétic, L rentz as cndições nas quais as equações permaneceriam invariantes sb transrmações inerciais; itzgerad e xpicu sucess de Lrentz a supr que s crps se cntraíam cm a direçã d mviment; Eins tein enc ntru uma nã mens gera expicaçã n s prbemas de si ncrnizaçã e eevu a questã a níve me tdógic das prpriedades de transrmaçã da expressã matemática das eis e ds princípis sics ; pr fm, Minkwski sistemat izu a psiçã de Einstein a intrduzir a div ersidad e quadridimensina. Seria, s em dvida, um err sup r que a mesma inteecçã inversa esteve em açã desde enã à Reativida de Especia
Mas em tda parte há uma negaçã da inteigiiidade para mviment ca, e, embra s cntexts sucessivs difram ntavemente em cnted e var,
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apntam pe mens na mes ma direçã e mstram que a inteecçã inversa depen de de inteecções diretas cncmitantes
O resíduo empírico Se as inteecções inversas sã reativamente raras, estã nge de ser irreevan tes Eiminam questões errôneas e aparecem reguarmente assciadas a ideias, princípis, mé tds u técnicas de signifcad excepcin a O espendr das nções cntínuas e d cácu infnitesima prv ém das e xcentricidades d cntínu matemátic, pr mei das nçõe s de crreaçã e imite e rma si miar, a carência de inteigibiidade na vecidade cnstante está igada às prezas científcas de primeira rdem princípi de inércia trnu ps síve cnceber a dinâmica nã cm uma teria de mviments, mas cm uma teria imensamente mais e pdersa aceerações; ia das ds princípi sicscmpacta sb trans rmaçõesdeinerciais nãe aé invariânc apenas uma ideia extreis eemamente cara,s mas re veu tam bém, sem cessar, a sua cundidade ns útim s cinquenta ans Para exprar essa imprtância, intrduzams entã a nçã de um resídu empíric que:
cnsiste em dads empírics psitiv s; se rá privad de quaquer inteigibiidade imanente própria; e 3 está cnex c m uma inteigibiidade superir cmpensa dra, de ntáve imprtância a carifcaçã da primeira característ ica, pde adver tir se que um vazi, na medida em que é apenas uma aus ência de dads, nã pde ser parte d resídu empíric a carifcaçã da segunda, embrarseá qu e uma negaçã da inteigi biidade imanente nã é uma negaçã d a experiência u descriçã O s eemen ts n resídu empíric nã sã apenas dads de rma ps itiva; sã também assinaads, cncebids, nmeads, cnsiderads, discutids, afrmads u negads. Mas embra n ã se jam mens dad s d que a cr, s m u car, embra pssam ser pensads c m igua rig r e express s cm igua uência, nã sã, cntud, bjet de quaquer inteecçã direta e, prtant, nã pdem ser expicad s pr ndas transv ersais u ngitu dinais, pr mviment mecuar u p quaquer utra cnstru çã réica que s e pderi a ter pr mais aprpriad a. inamente, n a carifcaçã da terceira caraceística, adv erirse á que a inteec çã inversa e resídu empíric nã sã crreats estits , prque a inteecç ã inversa nã i caracterizada pr uma iga çã cm ideias, prin cípis, métds u técnicas de ex cepcina signifcad. E ainda, resídu empíric nã i caracterizad pea espntaneidade das questões para a inteigência, que se cruzarã cm uma negaçã da inteigibiidade.
Essa diença z d resídu empíric u ma categria mais ampa d que a inteecçã inversa, ma s também difcuta mais a discussã a se u re speit. U ma
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grande parte d a difcudade em descbrir aspects psitivs adici nais da experiência, as qu ais se deve negar a inteigibiidade, é t de ninguém supr que ees pssuam inteigibiidade Assim , ugares e temps particua res pertencem a resídu empíric Sã aspects ps itivs da experiência Cada um di ere d utr Mas cm ninguém inquire pr quequand é que aum ugar u um tempanã é utr,que se as terá pessas endem a fcar cnsas questã é evantada, imaginar em tmente ag distint de tã evidente disparate e, pr fm, a se ntir uma mutipicidade de difcudades fctícias, antes de chegarem à simpes cncu sã de que:
ugares e temps particuares diere m eeti vamente, e nã há inteigibiidade iman ente a captar pea inteecçã direta desse t
A di Pr exemp, aguém cmeçará pr dizer que, bviamente, a psiçã ere da p siçã B prque a distância AB as separa Mas tmems três psições equidistantes: A, B, Pr que é que as distâncias AB, B, A sã dierentes? Estaríams num círcu vicis s e aguém evitasse e expicasse a di erença das distâncias pea di erença das psições ã se pde dizer que as distânci as di erem em cmpriment, prque sã iguais em cmpriment Mas pde dizerse que as distâncias di erem p rque as direções di erem Ainda assi m, pr que é qu e as direções di erem? E pr que é que distâncias iguais e paraeas sã distâncias dierentes? Tavez se aegue que estams a ir nge demais, que se deve admitir aguma di erença cm primitiva, que nem tud se p de expicar ecert , mas imprta adicinar um crári O que é primitiv nã é cnted de uma in teecçã primitiva, mas cnted de aguma experiência primitiva, à qua nã crrespnde nenhu ma inteecçã S e sse cnted de uma inteecçã primitiva, nã haveria ausência ntória de uma expicaçã ci da M as prque as die renças de ugares e temps particuares existem antes de quaquer interrgaçã e de quaquer inteecçã, p rque essas di erenças nã p dem ser pstas à prva pr quaisquer inteecções que expiquem prque di erem s ugares e s temp s, i necessári intrdu zir a categ ria d resídu empíric Tavez aguém, tdavia, ainda nã desista Pis ugares e temps particuares pdem ser unids p r estruturas de re erência; as estrutu ras pdem utiizarse para disting uir e desig nar cada ugar e cada temp; é evidente que tais cnstruções sã emin entemente inteigentes e inteigí veis Estrutu ras de re erência sã, decert , bjets de intee cçã direta, mas que é apreendid pea inteecçã é um rdename nt de di erenças nã expicadas pea rdem, mas meram ente pressu pstas Assim, dierentes gemetrias a preendidas pr direntes inteecções pr prci nam di erentes rdens inteigíveis para as di erenças e m ugar u temp , que tdas igua mente pres supõem e , cm tda a jus teza, nenhuma tenta expicar Há ainda utr aspect reativ a esse assun t Prque as di erenças de uga res e temps particuares nã impicam, pr si só, inteigibiidade imanente, nã impicam também nenhum a mdifcaçã na inteigibiidade de quaquer utra
cisa ã é a simpes di erença de ugar, mas ag de dier ente ns ugares q ue suscita di erentes bse rvações u resutads experimentais em ugares diverss
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e md semeh ante, nã é a sm pe s drenç a n temp , mas ag de dvers nesse temp que suscta drentes bservações u resutads ex permen tas em temps dv erss Aém dss, se assm nã sse, cada ugar e temp teria a sua própr a ísca, a sua própr a quím ca u bga; e cm nã se pde eabrar nstantaneamente uma cênca num ugar snguar, nã havera sca , químca u bga Re cprcam ente, prque as d erenças de ugares e temps partcuares pertencem a resídu empírc, exste a pdersa técnca da cabraçã cen tífca Os cent stas de cada ugar e temp pdem reunr s seus resutads num nd cmum, e nã há dscrmnaçã cntra quaquer resutad só pr causa d ugar u d temp da sua rgem Mas ndamenta anda d que a cabraçã centífca é a generazaçã centífca Quand s químcs adqurrem dmín de tds s eements , ds seus sótps e cmpnentes, tavez se esqueçam de estar g rats pr nã terem de descbrr direntes ex pcações para cada um ds átms de hdrgên, que, segund parece, cnsttuem cerca de % da matéria d nss unvers Mas, pe mens, t de essa miríade de exp caçõe s ser desnecessá ra é assaz ree vante para nss prpóst Cada eement químc e cada cmpnente die re de quaquer utr tp de eement u c mpnent e e tda s as di erenças requ e rem expcaçã Cada átm de hidrgên dere de utr átm de hdrgêni e, nesse cas, nã é necessára nenhu ma ex pcaçã Evden temente, tems de id ar cm utr aspect d resídu empírc e, de rma nã mens cara, es se aspect regase cm a mas pdersa de tdas as técncas centífcas, a generazaçã Esse prbema, tdava , acmetd pes óss, desde que s patôncs expanaram a unversadade d cnhecment matemátc e centífc, pstu and rmas u Ideias eternas e mutá ves, s ó para se verem embaraça ds pe t de que um Un s nguar, etern, mutáve, difcmente pdera ndamentar a asserçã unversa de que um ma s um sã dis u , pr sua vez, que u m Triân gu singuar, etern e mutáve nã sera sufciente para teremas sbre triângus s mares em tds s aspects Surgu, desse md, prbema fsófc da dren ça smpesmente numérca e, em gaçã cm ee, rmuaramse teras cgntvas baseadas na dutrna da ab straçã Sms, p s, rçads a dzer ag sbre essas quest ões, cm a mar brevdade ps síve A asserçã da derença smpesme nte numérc a mpca, ps, dis eements a vertente teórca, é a afrmaçã de que, q uand quaquer cnjunt de dads tver sd penament e expcad, utr cnjunt de dads anág sb tds s aspect s nã exgra uma expcaçã derente a vertent e ctua, é a afrmaçã de que, quand quaquer cnjunt de dads penamente expc ad, só um exame exaustv pdera determ nar que nã existe utr cnjunt de dads anág em td s s aspects A base dessa cntend a teórca é est a: assi m cm mesm at d entend ment é repetid quand mesm cnjunt de dads é apreendd uma segunda vez, assm também mesm at d entendiment é repetid quand aguém
apreende um segund cnjunt de dads, sm iar a prmer em td s s prmenres esse md, sc rnec e drentes expicações para " vermeh e
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"azu e para dierent es tnaid ades de "vermeh ; e nã veria sentid agum na prpsta de que ee deveria encntrar tantas ex picações direntes qu ants s dierentes exemps da mes ma tnaidade da mes míss ima cr. A cntençã ctua é mais cmpexa. ã é u ma afrmaçã da ex istência de direntes cn jun ts de dads simiares sb tds s aspects. ã é uma negaçã nics,e a quaquer ist é, de casscas quenserã expicads mduma excusivdenãcass apicáv utr univers. de emum é sequer negaçã de que cada indivídu n univers é um cas nic . Pe cntrári, t reevante reside na natureza d as expicações q ue se pde m apicar a ns s univ ers. Para esse f m, tdas essa s expica ções integram eement s gerais u universais; e enquant esses eements, gera is u universais, se pdem cmbi nar de md que cada in divídu se ja expicad pr um a cmbinaçã dirente de eements , ta cmbinaçã é ainda uma expanaçã de uma cmbinaçã singuar de prpriedades cmuns, e nã uma ex panaçã da individuaidade. Se a individuaidade d indiví du sse expicada, nã r ia sentid sup r que utr indiví du se pderia cmpreender da mesmíssima rma. Pr sua vez, prque a individuaidade d in divídu nã é ex picada, só u m exame ex austiv é que pde estipuar se existirá, u nã, utr indiví du simia r em tds s aspects. Pr is s, m esm que se btiv esse uma nica teria g ba da evu çã que expicasse, e de md di erente, cada cas da vida neste paneta, ainda entã numa ógica estrita teríams de inspecinar tds s utrs panetas, antes de estarms absutamente certs de que, de t , nã huve utr cas de evu çã smiar em tds s aspect s. Em suma , s indiv ídus direm, mas a dirença tima n n ss univers é um t, a que nad a crrespne susc eptíve de ser apreendid p r inteec çã direta. Aém diss, cm a cabraçã científca assena na dirença em piricamente resu a de ugar es e temps particu ares, a ssim a generaizaçã científca se baseia na d erença empiricame nte resi dua enre s indivídus da mesma casse. Mas a descberta d que é a ca sse mai s baixa darse á pe avanç científc na inteecçã direta. Mesm que de mnstrasse que, n um cer t sentid , há anas casses quants s indivídus, p deríams ainda saber de imeda que esse sent d nã equivae à cmpree nsã da individuaidade d indivídu, mas indica apenas que cmbinações s ingua res de eements expicaivs universais se pdem pôr em crrespndência cm cmbinações sin guare s de prpriedades u aspect s cmuns em cada indiví du. O cnted capta d na inteecçã pde estar incrprad na imaginaçã u ns sentids; e se existe mais que um cas ns senids, só pde ser determina d pr um rigrs exame empíric . Mais tarde, a nssa atençã centrarseá nut rs aspects d resídu empíric, prqu e existe um métd estatístic que assenta n caráter empiricamente residua de agregads cincidente s de acnteciments ; e exste um métd diaétic que é requerid pea ta de inteigi biidad e nas piniões, eschas e cnduta
puc ineige ntes d hmem. Mas tavez já se tenha dit sufci ente para carif car a nçã gera e, pr iss, vtams a tópic afm da abstraçã.
64 Insgh - m esudo do conhecmeno humano
A abstraçã, em rigr, nã c nsist e em apreender uma Gestalt [rma sensíve u imagina tiva ; nã cnsiste em utii zar nmes cmuns nem e m usar utras rramentas; pr fm, nem seq uer cnsiste e m prestar atençã a uma questã em dad m ment e, entremente s, manter as utras questões em suspen s. Abstrair é, em rigr, apreender essen cia e ignrar incidenta, ver que é signifcativ e pôr de ad irreevante, recnhecer imp rtante cm imprtante e negi genciáv e cm negigenciáv e. Aém diss, quan d se inquire que é essenc ia, signifca tiv u imp rtante, e que é inc identa, irreeva nte u negigenciáve, a respsta será dupa. Pis a abstraçã é a seetividade da i nteigência, e a inteigência pde cnsiderarse quer num determinad estádi de desenvviment, quer n term desse desenvvi ment, quand uma ciên cia u um grup de ciências já é uma psse u u m dmíni de td adquirid Pr iss , reativ a quaquer inteecçã u grup de inteecções, essen cia, signifcati v e imprtante cnsiste
n cnjunt de inteec aspects ções; ns dads, teecçã u das u ne cessári s para a crrência da in . n cnjunt de cnceits reacinads nec essáris par a a expressã da inteecçã u das inteecções Pr sua vez, inc identa, irreevante e negigenciáv e cnsiste
. nutrs aspects cnc mitantes ds dads, que nã entram na inteec çã u nas inteecções u n cnjunt de cnceits qu e crrespndem a aspects tã só cncmitantes ds dads. E ainda, reativ a pen desenvviment da ciência, afns, essencia, signifcativ e imprtante cnsiste
u grup de ciências
ns aspects ds dads que sã necessáris para a crrência de tdas inteecções na rdem e série aprpriada; u n cnjunt de cnceits afns que exprimem tdas as inteecções da ci ência u das ciências.
as
Prque, sua pr vez,nã incipssui denta,rirreevante e negigenciáv imanente, e cnsiste n resídu píric uma sua inteigibiidade é preterid semem nenhuma expica çã, mesm quan d uma ciência, u grup de ciências, acança seu pen desenvviment. Finamente, para cncuir este capítu sbre s E ements da Inteecçã, in diquems, c m brevi dade, que é esse nci a, signifcativ e imprtante ns se us cnte ds e, pr utr ad, que é incidenta, irreeva nte e neg igenciáve. Es senc ia é tã só a inteecçã da in teecçã. Pr iss , incidenta inc ui:
. as inteecções particuares eschidas cm exemps;
a rmuaçã dessas inteecções; e 3 as imagens evcada s pea sua rmuaçã.
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Segue se que, em ugar da hisór ia de Arquimed es, eir subsiuirá de rma prveisa a guma e periência sua, cm menr ressân cia, mas cm mair prvei Em vez da defiçã de círcu, pderá pegar quaquer a de defniçã, evad a cab de rma ineigene, e pergunar pr qu e é que desempenh nã é segur, rigrs, nem a ermingia é a usua, mas uma preza criaiva da ineecçã Em vez da ransiçã da ariméica eemenar para a ágebr a eemen ar, pderá rever decrs desde a gemeria eucidiana para a riemanniana Em vez de pergunar pr que é que s irracinais sã i rracinais, pderá per gunar pr que é que s nmers ranscendenais sã ranscendenais d e rá iguame ne indagar se princípi de inércia impica q ue as eis de ewn sejam i nvariá veis sb cni ções inerciais que inspiru Lrenz a sup r que as equações eermagnéicas deveriam ser invarianes sb ransrmações inerciais se u ma ineecçã inversa eucida p sad básic da Reaivi dade Gera, se as dierenças de ugares e emps paricuares cnsiuem mesm aspec d resídu empíric, a cm as direnç as de áms de hdr gêni de simiaressen es is, cmaem quaqers ass ais, se chega a se dmíni sd eemens ciaisassim p r mei variaçã inciden ass im bém a miiari dade cm a nçã de ineecçã median e a mifc açã da s ius rações e a descbera , para si mesm e s seus própris erms, d pn que urem ena e pressar de uma rma qu e, segu ee pensa, rasmiirá a ideia a um eir méi, prva vemee ineisee
nsigh Um esuo o conhecimeno humano
2 STRUTURAS HEURÍSTICAS DO MÉTODO EMRICO captul anerir, examinu se a inelecçã e uma rma estática. ela cinu se cm a investigaçã, cm imagens, c m as emprics e cm i eren tes tips de cncei s explicativ s psitivs e negativs Embra se tenha ntr uzi um cnjunt e nções namentai s, nenhum esr ç se e z para captar inamism e ssecial a inteligência humana Imprta agr a ar um primeir pass ness a direçã, e cm a ciência emprica é cnspcua e meticamente iâmica, seria bm cmeçar pr raçar as semelhança s e as dissemelhança s as inteecções matemática e cietfca
Compação das intelecções matemática e cientca Semehaça A eteinaçã, p r Galileu, a lei a quea ds crps nã só é um mel e pceiment cient fc, mas erece também atrati v e pssuir ntáveis semelhanças cm prcess já examina a partir a imagem e uma ra e carrça para a defiçã de crcul . Em primeir lga, a investigaçã restringius e à intelig ibiliae imanente e uma quea livre . Tal cm re jei tams a csieraçã prpós it as ras e carrça, s materais s quaisusasã m,ass eitas, s carpinteirs zemin-e as rramentas qu e aspartir carpinteis im também Galileu que nã as estava teressa na causa fnal a quea, nã traçu nenhuma istinçã entre s iretes maeiais que caem, nem z nenhum esç para eterminar que rças prvcam uma qea Em segn lugar, assim cm cmeçams p r um inci, a igual dae s rai s, assim tamém Galileu sup ôs que havia e se encntrar alguma c rrelaçã enr e s aspec ts mensu ráveis s crps que caem e , cmeç u pr m s trar err na antiga crre açã aristt élica e qe s c rps cae m e acrd c m
seu pes Vtu , em seguia, a sua atençã para dis aspects m esu ráveis e imaetes em a quea crp percrre u ma eterminaa istância; e z
num determinad interva de temp. Pr uma série de experiências rneceu se cm s dads requerids e bteve as dese jadas mediçõ es. escbriu entã que as medições sati sriam uma regra gera: a distância percrrida é prprcina a temp gast. Eis u ma crreaçã que i verifcada direta e indiretamente durante quatr sécus . Em terceir ugar, quand defnims círcu, encntramns n dmíni d inimagináve, d meramente supst. Pr estranh que pssa parecer, ag semehante acnteceu quand se rmuu a ei da qu eda ds crps. erif case n vácu, e reaizar um vácu perit é impssíve. O qu e se pde estabeecer experimentamente é que, quant mais ns aprximarms das cndições de um vác u, tant mais preci sa se revea rá a ei da aceeraçã cnstante.
Demehaça Mas, aém das semeh anças, há também as direnças, e essas sã tavez m ais instrutivas. a prcura da defniçã de c írcu, i sufcient e tmar cm nss pnt de partda a simpes imag em de uma rda de carrça. ã huv e necessi dade de trab ah de camp. Mas, para chegar à ei da queda ds crps, Gai eu eve de zer e xperiências. Subir à trre de Pisa e cnsruir pans incinads i uma parte essencia d seu trabah , prque queria cmpreender nã cm s e imagina s crp s a cair , mas cm e etiv amen te caem . Em segund ugar s d ad s que fzeram surgir a inteecçã da rtundidade sã cntínus , a pass q ue s dads que fzeram surgir a inteecçã da ei da queda ds crps sã desc nt ínu s. Pdems imaginar a rda inteira u um ar cmpet de arame muit fn. Mas, sejam quantas rem as ex periências que se zem cm crps qu e caem, tud que se cn segue é uma série de pnts discrets assinaads num gráfc de distâncias e temps . É , se m dvida, pssíve unir s pnts disc rets med iante uma curva suave, mas a curva nã represen ta dads cnhecids, mas u ma presunçã d que a cmpreensã apreenderá. Terceir, a inteecçã da imagem da r da apreende uma necess idade e uma imps sibiidade: se s rai s sã iguais, a curv a tem de ser rednda; se s rais traçads a partir d centr nã sã iguais, a curva nã pde se r rednda Mas a inteecçã da série descntínua de pnts n gráfc cnsiste numa apreensã nã de uma necess idade u de uma impssibiidade, ma s apenas de uma pss ibiidade. A curva suave mais simp es pderi a represenar a ei da queda ds cr ps. Mas quaquer utra de uma amp a gama de curvas mais cmpex as pderia iguam ente passar pr tds s pnts cnhecids. Quart, um a ve z captada a ei d círcu, a inteecçã e a cnseque nte defni çã exercem uma inuên cia retrativa sbre a imaginaçã. O geômetra imagina manchas, mas pensa em pnts; imagina fs fns, mas pensa em in has. O pe n same nt é exa t e precis , e a imagnaçã z seu mehr para acmpanhar. e igua md, investigadr empíric tenderá a r jar as suas imagens segund a
aprxmaçã mais próima pssíve da s eis que cn cebe. Mas ainda que a imaginaçã ça mehr que puder, ain da que as suas percepções s ejam prndamente
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nuenciadas pes hábits da sua maginaçã, cnt ud, s dads que estã a acance d bse rvadr idea nã reaizam esrç agum em direçã a ta cnrm idade Seguem seu própr cur s cm a sua mutipicidade nã anasada e a sua resstência a medições que sã mais d que aprx imadas Qunt , cm vims, s pnt s de vista superires em matemática acançamse na medida em em defnições que as imagens iniciaisas susctam as nteecções utifcam e pstuads, defniçõesinteecções, e s pstuads guam as peraçõe s simbócas, e as perações simbóicas rnec em uma ma gem mais gera na qua e merge m as inte ecções d pnt de vista superir Ora bem, n métd empír ic exste um círcu semehante, mas que segue um rteir ag dr ente As perações que s e seguem à rm ulaçã das es nã sã meramente simbóicas Pis a rmuaçã expressa uma apreensã de uma pss ibidad e uma hipótese Prprcina uma base para deduções e cácus, ta cm as premissas matemát icas Mas prprcin a também uma base para uterires bservações e experimentaçõ es Tais b servações e e xperimentações, d irigidas pr uma hipótese, é que tarde u ced rient am a atençã para dads que inicamente r am inadvertids u desdenhads; é a atençã a nvs dads que briga à rev isã ds pnt s de vista iniciais e rigina des envv iment da ciência empíric a Assi m, cc d desenvv iment matemátic pde dizerse imanente: trans ita das imagens, mediante as inteecções e as cncepções, para a prduçã de imagens simbóicas de nde brtam as inteecções superire s Mas cic d desenvvi ment científc incui a açã sbre cisas externas: passa da bserv açã e da expermentaçã às tauações e as gráfcs, desses às intelecções e às rmações, das rmulações às prediçõe s, das predições às perações peas quais s e btêm nvs dads, tant para a cnfrmaçã cm p ara a revisã de pnts de vista ex istente s
As estruturas heurísticas clássicas Este breve esbç dev e cmpetar se de imediat num asp ect Tems lad de md um tant etére da pista inicia Mas que é exatamente? nde vem? mera adivinhaçã? Pdems ser evads, à defniçã de círcu, se cmeçarms pr suspeitar que cm uma tda rdaadenaturaidade, carrça é rednda prque s seus rai s sã iguais e igua md, pdems prceder de maneira inteigí ve a determinar a ei da queda d s c rps, cntant que presum ams iniciamente que a ei será uma crrelaçã ds aspects m ensu ráveis de uma queda ivr e Mas is s só z que a rigem da pst a, d papit e u da presunçã seja tant mais signif cativ a
Uma açã aa a ágeba Cm um utr gest de derência à insistência de escartes em
cmpreender
cisas mu it si mpe, examinems hábt pecuar d a gebrista em resver prbemas, a dizer: "Supn hams que x é nmer prcurad
2 Esruuras heurscas do méodo em rco 69
Supnhams , primeiramente , que prb ema é determinar quand, passadas as três da tar de, pnter ds minuts cbre eatamente pnteir das hras. En tã, escrev ems "s eja x nmer de minuts depis das três da tard e. Em segund ugar , inrims que, enquant pnter ds minuts pe rcrreu x minuts, pnter das hras percrreu x/1 mn uts . Em terce r ugar, bservams que, às três da tarde, pnte r das hras tem uma vantagem de qunze minu ts. Pe que
x = x/1 + 15 16 4/1 1 O prcediment cnsste em
1 dar um nme u símb à incógnta; inrir as prpriedades e as reações da incógnta; 3. apreender a pssibiidade de cmbnar essas prpriedades e reações para rmar uma equaçã, e 4 resver a equaçã.
A "aeza açams agra uma generazaçã. Em tda a indaga çã empírca, h á que se cnhece e que se gnra. Mas cnhecid apreendese, in dependentemente d q ue cmpreendams u nã: sã s dads ds sentids . O qu e se ignra, pr utr ad, é aqui que apreendere ms pr me da nteecçã e rmularems em cncepçõe s e supsições . Pr cnseguinte, designems c m um nme que se ignra. Ou mer, atente ms n que já i designad cm um nme . Pois a q ue se há de c necer pea cmpreensã desses dads chamase a sua natreza Assim c m na ágeb ra nme r incógnit é x até se dizer que nmer é, assm também na investigaçã empírica descnhecid a acançar pea nteecçã é designad cm "a natureza de ... . Uma vez descberta a sua ei, Gaieu sbe que a natureza de um a queda ivre era uma aceeraçã cnstan te. Mas antes de descbri r a e saba, pe mer t de nquir r, que a q ueda ivre pssuía uma nature, embra nã subesse qua era essa nature. O primeir pass na generaizaçã é que, assm cm matemátic cmeça pr dizer "Supnhams que x é nmer que prcuram s, assim também investi gadr empírc cmeça pr dizer "Supnhams que desc nhecid é a natureza de .. . .
A caca çã e a c eaçã e seguida, semehante é cmpreendid de manera semehante. Vist, prtant , que a indivduaidade pertence a resídu empíric, saes e de imediat que "a natreza de ... ser á universa; que, quand s e cmpreendem Uma ve que a inteecção incide sobre as apresentações dos sentidos ou
a representações da
imaginação o erceiro passo na soução desses probemas é ciiado mediante o desenho de um diagrama assinaando odas as quantidades reevantes No eempo em apreço a equação oa-se evident e ao ser observada quando se marc am as rê s distânci as x, x / 1 e 1 5
Insig -Um esudo do conecimeno umano
esses dads, c mpreender seã entã utrs dads semehantes exa tamente d a mesma maneira. Pr cnseguinte, assim cm matemátic, que quer designar cm um xa incógnita, prs segue assinaand as prpriedades de x assim também inves tigadr empíric, após decarar que prcura a "natureza de .. . , p rssegue assinaanddeque a " natureza de ... deve ser a mesm a para tds s cn junts semehantes dads. Mas as semehanças sã de dis tips . á as se meha nças das ci sas nas suas reações cnsc. Assi m, essa s pdem ser semehant es na cr u rma, semehan tes ns sns que emitem, semeha ntes n dr u n sab r, semehantes nas características táteis d quent e e d i, d mid e d sec, d pe sad e d eve , d ásper e d maci, d dur e d suave. á também as semehanças das cisa s nas sua s reações rec íprcas. As sim, essas pdem encntrarse juntas u separadas. Pdem cncmitan temente aumentar u diminur Pdem ter anteceden tes u cnsequências semehantes. Pdem ser se mehante s nas suas prprções recíprcas, e tais prprções pdem cnrmar séries de reações , cm as que existem entre s eements na tabea periódica da quím ica u entre as rmas sucessivas da vida na teria da evuçã . Ora, as semehanças sen síveis qu e se apresent am nas reações das c isas cm s nsss sentids pdem ser cnhecidas antes de a "nature za de ... ter sid descbert a. rmam a base de cassifcaçõ es preiminares. Es pecifcam a "natureza de... , de m d que aguém estipua qe está à prcura da natureza da cr, da natureza d car, da natureza da mudan ça, da natureza da vida. Pr utr ad, as semehanç as que radicam nas reações das cisas entre si sã s materiais próxims da inteecçã da sua natureza. Prtant , investigadr empíric, para entizar esse t , dirá que seu bjetiv nã é apenas a "n ature za de .. . , ma s mais precisamente a crreaçã nã especifcada pr especifcar, a nçã indeterminada pr determinar. O segund pass na generaizaçã é que, assim cm matemátic afrma que prcura um x que tem estas u aqueas prpriedades, assim também investiga dr empíri c afrma que p rcu ra "a natureza de ... , de m d qu e a natureza é especifcada antecedentemente pr uma cassifcaçã baseada na se mehança sensíve e ser á cnseque ntemente cnhecida, q uand se determinar aguma nçã indetermin ada. O eitr advertirá que Gaieu se direnciu ds se us adversáris aristté ics a dar ess e segund pass. Os arist téics cntentavams e cm ar da natureza da uz, da natureza d car etc. Gaieu inauguru a ciência m derna a insisti r em que a natureza d pes nã bastava; da semehança se nsíve, que
radica nas reações das cisas cm s ns ss sentids, há que avançar para as reações que existem diretamente entre as próprias cisas.
2 Esruuras heursias do modo emrio 1
A eqçõe ere Ora bem, as crreações e as nções que reacinam diretamente as cisas entre si sã determinadas empiricamente media nte medições, a pr jetar as mediçõe s em gráfc s e a apree nder ns pnts disc rets a pssibiidade de uma curva suave, uma ei, uma rmuaçã. Mas ns s interes se presente está ns indícis heurís antecedent es. Pr cnseguinte , recrdem s que, aém da individuaid ade, tics cntí nu pertence iguamente a resídu empíric, e também que, assim cm universa s e acança a abstrair d individua, assim também as técnicas d cácu infn itesima se cupam da inteigibiidade acançad a, a abstrair da infnitude nã num eráve d cntínu. O terceir pass na n ssa generaizaçã é a bservaçã de que, nde ma temáti c diz "Supnhams que x é nmer que prcurams , investigadr empíric pde dizer "Supnhams q ue aguma nçã ind eterminada f(x y z .. ) é a nçã qu e prcuram s . Aém diss , assim cm matemátic btém va r de x a zer prpsiçõe s acerca dee, assim também investiga dr empíric pde avançar até a determinaçã da sua nçã in determinada, a desenvver equações direnciais qu e essa deve satiszer. Lindsay & Margenau, na su a bra Fondations ofhysics, chamam a esse prcediment "métd de abstraçã eementar. 2 Iustram n exam inand as característica s gerais de um uid em mviment. Assim, se uid é cntínu, entã ha verá em tds s pnts d uid as cmpnentes da ve cidade v w e uma densidade r Se uid nã se está a ev apr ar, entã a razã d exces s d ux de saída sbre ux de entrada cm respeit a qu aquer vume inf nitesima será igua à r azã d decréscim de densidade nesse vume. derivarse a equaçã:
(r)! ax + (rv)!y + (rw)!z
Pde daí
r!t
Aém dis s, se mviment se dá só num a dire çã, d is ds terms d ad esquerd desaparecem. Se uid é incapaz de cmpressã, de maneira que a densidade nã varia cm temp, term d ad direit vem a ser zer. Se uid é também hmgêne, de md que a densidade nã var ia n espaç , entã a densidade r desaparece das expressões d ad esquerd. P r fm, se as cmpnentes vecidade prime de irasLapace. derivadas parciais de , v, xw y,sã aguma nçãda das crdenadas z, iguais surge aàsequaçã A equaçã prévi a da cntinuidade pde cmbinar se cm utras equações baseadas em cnsideraçõe s iguamente gerais. Assi m, a pa ssar da v ecidade e da densidade à aceeraçã e à pressã, pde ms bter utras três equações direnciais. A acrescentar sup sições e restrições cnvenientes, pd ems desenvve r a equaçã di erencia de u m mviment nduaóri . O que está a acn tece r? Cnsidere se prcedim ent ag ébric que estams a generaiza r e bservese i smrfs m. Onde antes se disse, "Su pnhams que x
Ver Lindsay Margenau, Foutio ofPhyic 948
2 Insigh Um esuo o conhecimeno humano
é nmer que prcuram s , agra dizems, "Supn hams que a equaçã (x, y z t) = O seja a crreaçã que prcuram s Se antes assinaams que, en quan t pnteir ds minuts se mve x minu ts, pnteir das hras mvese x/1 minuts, agra desenv vems uma equaçã direncia que expressa matema ticamente certas característi cas muit gerais ds dads Se ant es recrrems a t de que, às três em pnt, pnteir das hras tinha uma vant agem de quinze minuts, agra dirigims a nssa atençã às cn diçõesimi te que restri ngem a série de nções que satiszem a equaçã di erencia
A vrâ Ainda que uma expicaçã mens inadequada da nçã de invariância se in tenta rá a examinar as nções de Espaç e Temp n Capítu 5 devems pe mens mencináa n presente esbç das pistas e antecipações científcas Pr cns eguinte, recrdems que as di erenças de ugares e temps particua res independentes pertencem a resídu empíric, pe em queque as descbertas nãtambém só sã d ugar e d temp c rreram,científcas mas pdem reivindicar que sã igua e unirmemente váidas, à margem de direnças sim pesme nte espacitemp rais aí que, p r exemp, as rmuas ds cmpsts químic s nã só têm a mesma inteig ibiidade e mesm signifcad , mas tam bém a mesma representaçã simbóica, indepe ndentemente d ugar u d tem p Cntud, s princípis e as eis da sica estã enredads numa difcuda de Reerem se a mviments de uma u utra c asse; s mviments sã mudanças de ugar e temp ; s ugares e s temps evam a pnts de re erência cn stru íds para incuir e designar tds s pn ts e instantes reativ s a u ma rigem e a uma rientaçã particuares Seguese entã que, se s princípis e as eis da sica se rerem a m viments, também se rerem à rigem e à rientaçã particuares de agum pnt de rerência particuar; e a mens que se ça um esrç especia, a mudança na seeçã d pnt de rerência pde impicar uma mudança na asseve raçã d princípi u da ei Pr utr ad, quand se z um esrç espe cia, a expressã matemática ds p rincípis e das eis da sica nã muda de rma, apesar das mudanças n p nt de partida espacitempra, e entã dizse que a expressã matemática é invariante s b um g rup específc de transrmaçõ es Em suma, signifcad da invariância é que 1 tds s cientistas esperam que as sua s crreações e eis sejam indepen dentes de direnças meramente espacite mprais; s sics enentam uma difcudade especia, prquant têm de usar marc s de reerênc ia; e 3. s ísics s uperam a sua difcudade pecuiar, expressand s s eus prin cípis e eis em equações matemáticas que permanecem invariantes sb certas transrmações ds ma rcs de re erência
Para determinar sb que grup de transrmações se btém a invariância, cntud, há que recrrer a um princípi u terir e, de t, em di erentes terias
2 Esruuras heurscas do méodo em rco 3
científcas invcamse di erentes princípis . estes , mais gera é princípi de equivaência, qua estabeece qu e s princípis e as eis da sica sã s m esm s para tds s bser vadres. Ora bem, à primeira vista, essa asseve raçã afgura se ambígua . Signifcará iss que s b jets sics parecem s m esms de tds s pnts de vista bservacinais? Ou signifcará antes que s princípis e as eis da sica se encntram simpes e ttament e ra d acance ds ats de ver, uvir, tcar, sentir, e tds s demais ats direts e indirets de bservaçã? Embra a guns autres apiem, aparentemente, a primeira visã, puca dvida pde haver sbre a ps çã de Einstei n. Aém diss , essa psiçã segue se pausivemente da pre mis sa de que a ciência nã prcura as reações das cisa s cm s nsss sentids, mas as suas reações recí prcas P s, cm subinhams, as bservações d ã ugar às medições; as medições reacinam a s csas en tre si, e nã cm s nsss senti ds; e só as mas rem tas reaç ões das medições entre si é que ev am às crreações, nções e ei s empíricas Ora bem, se as eis se acançam a eiminar as reações das cisas cm s sentds ds bservad res e a aceder à s reações entre as reações quantifcadas das cisas entre si, entã existe caramente um ndament muit sóid para afrmar que s princíp is e as eis sã s mesms para tds s bservadres, prque residem simpes e ttamente r a d acance das atividades bservacnais Pr exemp, nã é a aparência da s c res, m as a ex picaçã gera e m terms de cmp riments de nd a umi nsa é que é exa tamente a mesma, seja qua r estad ds hs ds bser vadres, a iuminaç ã que hes permte ver, u a vecidad e a que pdem de t estar em mviment reativ. Se, prtant, s princípis e as eis da ísica sã in dependentes de quaquer mvment ds bservadres, devem ser iguamente independentes de quaquer mviment semehante ds marcs de reerênca. Mas s bservadres pdem estar a mverse a quaquer vec idade near u anguar, cntant que mviment se ja unirme e nã impque incursões nas seções magináras de uma mutipicidade cnstruída, mediante a intrduçã de nmers cmpexs. Seguese que s princípis e as e s a ísica devem ser independente s ds mvi ments semehantes s marcs de re erência. P rtant, em virtude d princ ípi de equiva ência, é de esperar que a expressã matemática ds pr ncípis e das eis da í sica seja invariante, na medida em q ue as equaçõ es de transrmaçã sã nções cntí nuas de var iáveis reais. Para evar a eeit essa cncu sã, que nã pass a de uma antecipaçã gera basead a na teria cgnsciti va, requeremse mais dis passs. Primeir, a nva riância gera que descrevem s tem de se cnceber precisame nte em te rms de tensres. Segu nd, há que rmuar e verifcar hipóteses empír cas adequadas. Mas, p r mei desses pa sss , btev ese a Teria Gera da Rea tvidade e a Teria Generaizada da Gravitaçã e, a mesm te mp, tavez nã se ja demais as sinaar que a nssa remta antecipaçã erec e uma expicaçã simpes de certs aspec ts dessas teras. Pis que se antecipu i uma independência d as eis abs-
tratas reat ivamente a s bserv adres. Seguese assim qu e as cnsequêncas d a antecipaçã se nã devem verifcar
4 nsgh -m esudo do conhecmeno humano
1 . se as eis perdem seu caráte r abstrat pr mei de uma particuar iaçã, u 2. se a investi gaçã se cncentra nas equ ências de events cncrets aces síves a s bservadres, cm pare ce ser cas na mecânca quântica. Uma antecipaçã mens gera da invariância está cntida n p stuad bási c da Reativid ade Especia. á a i ustrar a inteecçã inversa, tivems casiã de apresentar esse pstuad na rma de um sigism expcativ, cuja premissa mai r expressa va uma antecipaçã da invariância e a me nr enu nciava a ausência de inteigi biida de nas transrmações inerciais a presente anáise, a dirença entre as antecipações representadas, respecti vamente, pea Reati vidade Gera e pea Espe cia reside n seguinte: embra amba s esperem uma expressã matemática invariante cm resutad d caráter abstrat ds prin cípis e das eis , a Reatividade Gera eva a cab essa expectativa recrren d a uma inteecçã di reta d a signifcaçã das me dçõ es, mas a Reatividade Especia reazaa, apeand para uma inteecçã inversa da carência de signifcaçã da ve cidade cnstante . A natureza exa ta dessa dire nça pde carifcarse pr mei de duas bser vações adicinais. P r um ad, iss nã i mpede que a Reativi dade Especia se cnsidere cm u m cas particuar da Reativid ade Gera, pis ess a nã atri bui nen hum a signifcaçã à v ecidade cnstante, e a Reativid ade Espe cia reerese , antes de mais, às eis btidas a reacinar as medições umas cm as utras Pr utr ad, a di erença é uma di erença nã só de grau, mas também de cass e, pis as antecipaç ões da Reativid ae Gera nã vaem quand s resutads das investigaçõ es incuem as reações cm s b sevadres mas as antecipações da Reativ iade Especia va em m a.queAssim a carência e signifcaçã cidade cnstante se est enenaamedia da a e sic s e expicaá avez da tve-e que as antecipações da Reatividade Especia tenham sid ass ciaas cm êxit à mecânica quântica.4 Uma terceira antecipaçã, muit me ns gea, da invariância i atribuía retrspectivamente à inâmica newtnian a, e nã é ici apeender em te ms de inteecçã a justeza esa visã P is , cm assinaam s, a carência de inteigibiiae cnheci a na inteecçã invesa rmu ase rec end a um cntex psitiv de ineecções iretas e cncmitantes Avetiuse, em que a carência inteigiiiade veciade cnstante i, p particuar, ew tn, expressa para aemecânica, na nasua primeira ei mviment mas, para a sica em gera, i expressa p Einstein n p stua ásic da Reat ivi ade Especia Pr c nseguinte, pdems retrceder de Einstein a ewtn se 1 n s ativerms fmemente à caên cia e inteigibiidae na vecidade cnstante, e mudarms cntext cncm iante e inteecções direas em cujs te ms s e expressa a inteecçã in versa acerca a veciade cnstante
Ver indsay Margenau, cit, 368 bide 5014
2- sruuras heurísias o métoo em írico
Ora bem, as direnças pe rtinentes n cntext cncm itante sã três. Prime i r, a Reatividad e Especi a rerese a tds s pri ncípis e eis da ísica; p r sua vez, a diâmica new tniana inter essase primrdi amente pea mecânica. Segund, a Reativid ade Especia é, antes de mais, uma teria de camp, quer dizer, nã se interessa peas causas efciente, instrumenta, materia u fna ds events, mas pea inteigibiidade imanente ns dads; a dinâmica newtniana, prém, parece ser sbretud uma teria das causas efcientes, das rças, da sua açã e da reaçã prvcada pea açã. erce ir, a Reatividad e Especia estabeecese cm uma dutrina metdógica que s e reere à e xpressã matemáti ca ds princípis e das eis da ísica; p r sua vez, a dinâmica new tnia na estabeecese cm uma dutrina acerca ds b jets s ubmetids às eis. essas dierenças se gues e que estabeecid pr Einste in para a ísica em terms de prpriedades de transrmaçã da expressã matemática ds princípis e eis i, pr ewtn, estabeecid para a mecâni ca em terms de rças que zem mver s crp s. Em ambs s cass, que se estabeece é uma negaçã da iteigibiidad e na vecid ade cnstante. Mas cntext einsteinian z d enunciad um a afrmaçã da invariância, apesa r das transrmações i nerciais , a pass que c ntext new tnian z d enunciad um a afrmaçã d mvi ment cntínu, retiíne, uni rme, apesa r da ausência de rças externas. Pr fm, assim cm ennciad einsteinian se pde cnsdera cm ma regra metdógica que gverna a e xpressã ds princ ípis e das eis da sica, assim também enunciad neian se pde ter pr uma cndiçã imite gera, que cmpemeta as eis qu e iguaam
1 a rça cm a mudança d mment, e 2 a açã cm um a reaçã igua e cntrária.
Sár O nss int eresse tem sid a gêne se metódica da inteecçã. Os cientist as cm preendem, m as só n f m de uma investigaçã. Aém diss, a su a investigaç ã é metódica, e métd cnsiste em rdenar meis para chegar a um fm. Mas cm se pdem rdenar meis para um fm, qu and fm é cnhe cimen t e cnheciment aida descnhecid; se nã btev e?dete A respsta a esseasparadx é a estruturausemheu rística. Indiq uese rminemse suas prpriedades; se as prpriedades para dirigir, rde nar, guiar a investigaçã. pensam ent précient ífc, que há a cnhecer na cnquista da cmpreen sã dizse "a natureza de ... . Pst que s eme hante se cmpreende de maneira semeha nte, é de esperar que a "naturez a de .. . seja a mesma para tds s dads simiares; e as sim e specifcase cm a natureza da uz, a natureza d car etc, mediante a cnst ruçã de cassifcações baseadas em semehanças sensíveis. O pensament cient ífc impica uma anteci paçã mais exata. O que há a c-
nhece r na cmpreensã ds dads é uma crrea çã u n çã que estabee ce universamente, nã as reações d as cisas cm s nss s sentids, mas as suas
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reações entre si. Prtant, a antecipaçã científca rerese a uma crreaçã nã discriminada ainda pr especifcar, a uma nçã indeterminada pr determinar; e agra a tare de especifcar u determinar é evada a ca a zer medi ções, a regstrar as medições, a ter uma inteecçã das medições registradas, e a ex pressar essa nteecçã mediante uma c rreaçã u nçã gera, a qua, a ser verifc ada, defnirá um mite e m que cnvergem as reações entre tdas as medções adequadas susequentes. Essa antecipaçã ásic a e esse p rcediment pdem enriquecers e de duas maneiras adicinais Primeir, as nções sã suções de equações direnciais; mas, em muits cass, a s equações di erenciais pertinentes pdem dedu zirse de cnsiderações muit ge rais. Prtant, cientsta pde antecipar qu a nçã , que é jet da sua investigaçã , será u ma das suçõe s das equações di erenciais pertinentes. Segund, as nções, que se trnam cnhecidas na medida em que acan ça a cmpreensã, sã, na rigem e na su a apicaçã, independentes das dir enças de ugares e temps particuares. um a ciência cm a sica, essa antecipaçã da independência rmuase cm a invariância ds princípis e das eis s grups de transrmações, e recrres e a direntes ndaments para determinar que grup de transrmações nã mdifcará na rma a expressã matemática das eis. Assim, uma inteecçã direta d signifcad das medições prduz as antecipações da Reat ivida de Gera; uma in teecç ã inversa da carênci a de signifcad da vecidade cnstante prduz a s antecipaçõe s da Reat ivida de Especia; e u ma restriçã dessa inteecçã inversa a cntext da dinâmica newtniana prdu z as antecipações q ue, p r vezes, se designam cm reatividad e newtni ana . Tais sã, sumariamen te, as antecipações que cnstituem a estrutura heurís tica cássica. A estrutura chamase cássica, prque se encntra restringida a inteecções de um tip que é identifcad mais cim ente a mencinar s n mes de Gai eu, ewtn, Cerk Maxwe e Einstein . izems que é heurística prque antecipa inteecç ões desse tip e, emra prescinda ds seus cnteds ainda ignrads, eara as suas prpriedades gerais para prprci nar um guia me tódi c às inve stig ações. ize ms que é uma estrutura prque, emra de t pere, nã se cnhec e expic itamente até que a missã da inteecç ã dê ugar à inteecçã da inteecçã. eve servarse especiame nte que a estrutur a heurístic a cássica nã tem nenhum utr pressupst, excet s pressupsts mínims de que crrem inteecç ões de um cert tip e de que a investigaçã rdenada a acançar tais inteecções pde nã ser acidenta , ma s sim metódica. Aém d iss, a atençã dada à estrutura heurístic a cássica nã tem nenhum utr pressu pst, sav a pssiiidade de uma inteecçã que apreende cnjun t das reações que vincuam a investigaçã metódica cm as inteecções antecipadas, s dads, as semehanças ns dads, as medições , ajuste de curv as, as nções indeterminadas, as equações di erenciais , princípi da inércia, a Reativid ade
Especia e a Reatividade Gera. S e cnseg uims cmunicar aguma apreensã de tã div erss jets dentr da unidade de uma só visã, entã cns eguims
2 Esruuras heursicas do méodo em rico
cmu nica r uma inteecçã da gênese da inteecçã sem dvida, um ganh mínim Uma inteecçã nã mais d que um at d e cmpreensã Pde revearse verdadeira u sa, u e star numa psiçã intermdia de mair u menr prb abiidade. Cntud, nss prpósit i unicamente cmunicar esse at de cmpreen sã, e s e eitr esteve precupad cm aguma utra cisa, ez tud que seria necessá ri para descurar puc que tínhams para erecer n present e cntext. Uma uterir bservaçã nã deix a de ter imprtância. Precisament e prque s nss s pressupsts e nss bjetiv seram assim uma restriçã, a nssa expicaçã da estrutura heurístca cássica es senciamente aheia a quaquer piniã acerca de crpscus, ndas, causaidade, mecanicism, determiism, unirmidade da natureza, verdade, bjetividade, aparências, reaidade. epree nde se de imediat que, se ns aventurams a usar term "cássic, empregams sem ns enredar em nenhuma das visões ex tracien tífcas que,mair histricamente, assciaasmàsa descbertas científcas e pnt que, em u men r estiveram rau, inuenciara sua interpretaçã . Esse , sem dvida, de imprtância cnsiderá ve nestes temps em que u ma va estrutura heurística estatística acançu um en rme prestígi, e se cnverteu um ass unt ag bscur saber se a nva ardagem entra em cnit cm s pressupsts da ciência anterir u simpesmente cm as piniões extracitífcas ds cientistas de entã. Pr fm, se cnseguirms cncuir esta s eçã cm u ma servaçã ainda mais gera, tavez nã seja precip itad afrmar que uma anáise ds prcedime nts científcs em terms de inteecçã tambm indita, e que var de ta anáise só se pde prvar desenvvend as suas impicações, cnntandas nã cm as piniões sbre a ciência baseadas nutras anáises, mas apenas cm as antecipações, s prcedim ents e s re sutads estritamente científ cs.
Inferências concretas a partir das leis clássicas Antes de passarms a uma cnsideraçã da estrutura heurística estatística, será cnveniente perguntar at nde cumprime nt pen das antecipações cássicas evaria cientista em rem a uma cmpreensã adequada ds dads. Pergutams, pis, pe acace das i erências ccretas a partir as eis cássic as, e zem prntamente prque as discussões sbre este tópic estã, segud parece, marcadas pr um a preteriçã da inteecçã. Assim cm a inteecçã um itermediári necessári entre s cnunts e mdições e a rmuaçã das eis, a ssim tambm ea requerida n prcess invers que apica as eis cnhecidas a situações cn cretas Prt ant, uma i rência científca cncre ta tem, nã duas, mas três cdições: supõe a inrmaçã
sbre uma situa çã ccreta; supõe um cnhecim ent das eis; e supõe uma inte ecçã sbre a situaçã dada. Pi s só pea inteec çã pdems saber
8 nsigh -Um esuo o conhecimeno humano
1 que eis se hã de see cina r para a inerên cia; 2 cm se hã de cmbinar as eis seeci nadas em rdem a representar a cnfguraçã dinâmica e espacia da situaçã cncreta; e 3. que dime nsões na situaçã se hã de medir para prprcin ar s vares numércs que particuarizam as eis seecinadas e cmbinadas. Aém diss, tais inrências pde m evarse a cab de duas maneira s. Enqu ant as pessas práticas eper am que surjam situações cncretas, antes de inten ta rem desenv ver as suas cns equên cias, as men tes teórcas sã dadas a antecipar cass ideais u típics e a deter minar cm s e pderia evar a cab uma deduçã em cada cas. Ora bem, nas inrências cncretas antecipadras, entra em jg um tip dirente de inteecçã. a in erênci a prática, a situaçã determina a inteecçã pertinente, e a inteecçã determina a seeç ã, a cmbinaçã e a particuarizaçã das eis. Ma s, na in erência anecipadra, a inteecçã é criativa e cnstru tiva. ã é trav ada pr nenhuma situ açã dada. Antes tende a ser uma exp raçã ivr e das ptenciadaes a s eis cnhec idas, e se ut p rincipa é a rmuaçã de prcesss ideais u ípics, qe sã inteiramente dminads pea ineigência humana. Pis, em tais prcesss, a situaçã básica é quaqer situaçã que saisça s requisits da ineecçã cnstrtiva e, cnant que prcess esteja isent de da a inência estranha, qaque r situaçã antecedene e cnsequente deve assumir as dimens ões determnaas peas etapas sucessivas d mde imaginái. Aém diss , pde acntecer que tais prces ss típics u ideais sejam passíveis de verifcaçã numa sequência de situações cncretas; e, entã, seguems e três cnsequências assaz ntá veis. Em primeir ugar, uma inteecçã u um c njunt de inteecções unifc adas pdem apreender nã só prcess c m um td, mas também cada even t n td. Segund, e ssa ineecçã nica u esse cnjunt nic e unifcad pde ex pressar se nma cmbinaçã crrespndente de eis seecinadas, e quaqer sitaçã pe se dedzida de quaqer t a, se m uma cnsideraçã ep ícia das sitações nermédias . erceir, quand ais prcess s eistem e as suas eis sã ainda descnhecdas, a s ua inves igaçã gz a de muias vantagens singuares. P is a uniade neigíve de td prc ess imp ica
1 qe s dads numa situaçã qaquer sã equivaentes as dads em td prcess ; 2 que, se se descbrir que uns dads sã signifcativs numa situaçã quaquer, entã dads semehantes serã s ignifca tivs em tdas as demais situaçõe s; e 3. que a exatidã ds reaóris s re ma siuaçã quaqer se pde cmprvar pr in erência s a partir ds reató ris sbre tras sitações Aém diss, ma vez superadas as difcudades inicia
is e acançadas as ine-
ecções básicas, a investigaçã aprxmase de um mment sprem em qe tds s dads se cristaizam imediatamene numa nica perspectiva, s urgind a
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ps sibiidade de deduções de grande acance, também exatas; e cmprv ars eá reguarmente que as predições exatas subsequentes ram crretas . Se, cntud, imprta cm preender a natureza da investig açã estatística, é de cns ideráv e imprtância apreender que um tip muit dirente de prcess pde nã só ser cnstru íd, mas prvav emente também verif cad. ividams, entã s prcesss ideamente cnstruípeas ds em sistemátics e assistemátics. efna, ms s prcesss s istemátics prpriedades já enumeradas, a saber, que, n pressupst de tdas as demais cndições permanecerem idênticas,
1 a ttaid ade de um prcess s istemátic e cada um ds seu s events pssui apenas uma só inteigibiidade que crrespnde a uma só inteecçã u a um só cnjunt de inteecçõ es unifcads; quaque r situaçã se p de deduzir de quaquer utra, sem um a cnside raçã expícita das situações in termédi as; e 3 a investig açã empírica de tais prcesss está ma rcada nã só p r uma ciidade para estabeecer e cmprvar dads abundantes e s s daig nifcat ivs,ntória mas também pr um mment s uprem em que tds ds se cristaizam num a perspectiva única, surgind a pss ibiidade d e deduçõ es de grande acance e cumprind se regua rmente as predições exatas subsequentes. Ora bem, cada vez que um grup u uma série se cnstrói cm base em deter minads princ ípis, é semp re pssíve cnstruir um grup u uma série diren tes recrrend a expedien te simpes de viar s princípis determin ads. Mas grup de prcesss sistemátics está cnstruíd cm base em determinads princípis. Prtant, a viar s princípis, pdems cnstruir utrs prcesss que sã assistemát ics. Advirtase qu e a cnstruçã de prcesss assistemátics se apia n mesm cnheciment das eis e na me sma inteigência criativ a que a cnstruçã de prcesss sistemátics. P rtant, se ns incinams a ampiar grup de prcesss sistem átic s, pstuand um cnheciment pen das eis e um pder de inven çã iimitad, devems cnceder que grup de prcesss assistemát ics também está cnst ruíd a partir d e um cnheciment iguamente pen das eis e uma capacidade inventiva igua mente iimitada ( ainda que tave z perv ersa) . P r fm, embra nã cnheçams tdas as eis, cntud, pdems rmar a nçã gera d prcess sistemátic ; e de igua md, apesar da nssa ignrância de muitas eis, pdems rm ar também a nçã gera d prcess assistemá tic. Pis, em primeir ugar, se se cmpreender um prcess ass istemátic, a cmpreensã será mtipa. ã haver á uma inteecçã única, u um cnjunt úni c de inteecç ões unifcadas, que dminem td prcess e, pr sua vez, tds s seus events. A única cmpr eensã crreta será u m cnjunt de di erentes in teecções, u u m cnjunt de di erentes cn junts unifc ads. primeir cas, as dierentes inteecç ões nã estarã inteigivemente unifcadas, pe qu e tam-
bém nã estarã reacinadas en tre si nua série u p rgr essã u em quaquer agrupame nt rdenad. segund cas, s direntes cnjunts de inteecções
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uifcadas ã rmarã uma uidad e iteigíve supe rir, pe que tamm ã estarã rea ciads et re si uma srie u prgressã u em quaquer agrupa met rdead P r fm, diga ms que u ma srie, prgre ssã, agrupamet sã rdeads, se as reações etre s eemets da srie, prgressã, agrupamet
1 puderem ser apreedidas pr um a iteecçã que se pssa expressar em terms ger ais, u se puderem ser deduzidas a partir de quaque r it eecç ã ica u de quaquer c jut ic de iteecções uifcadas Segud , pst que as partes di eretes d prces s se cm preedem de maeir a dierete, ã pde haver uma cmiaçã ica de eis s eeciadas que vaha para td prces s A ivs, para cada iteecçã diree u cada c jut d irete de iteecções uifcadas haver á uma cmiaçã direte, e tavez tamm uma seeçã dierente, de eis. Am diss, ta cm as dieretes iteecções u cjuns u ifcads de iteecções , as diretes seeções e cminações ã se ajustam a um quer agrupamet rdead
a srie u prgressã u a qua-
Terceir, semehate prcess as sstemátic pd e ser dedutíve e m tds s seu s evets Supha ms:
1 a ausêcia de iter erêcias es rahas uma irmaçã caa sre uma s ituaçã ica 3 um checime cmpe t de das as eis pertietes 4 iteecçõe s crretas sre a situaçã ásica 5 sufciente desreza mae j das expressõe s matemáticas iteecções crretas sre as siuações deduzi das e ehuma restrçã a quatidade de temp disp íve para zer a deduçã Etã, a partir da situaçã dad a, p ssíve deduzir a crrêcia e as dime sões da situaçã seguite sigifcativamete dierete As iteecções crretas sre s dads deduzids dessa s ituaçã tram p ssíve deduzir a crrêcia e as dimesões da terceira situaçã sigifcativamete direte P r tim, pst que esse prcedmet se pde repeti r idefidamete, e pst que ã há restriçõe s a quatid ade de temp dedicad à deduçã, ã im prta quatas situações sigifcativamet e diretes ps sa haver Quart, prcess assistemátic apreseta de muitas maeiras agregads cicidetes Pis um agr egad cicidete se
1 s mem rs d agregad têm uma certa uidade aseada uma j ustap siçã espacia u uma suce ssã temp ra u em amas, e se ã há uma uidade cr resp de te a íve da iteecç ã e da rea çã ieigíve Ora em, prcess assstemátic cm um td pssu i uma uidade espa-
citempra, mas care ce de uma uidade crre spdete a ív e da iteecçã u da reaçã iteigív e
2 sruuras heursicas o méo em ric 8 l
Aém dss, as várias nteecções, medante as qua s se cmpreendem as diversas partes de um prcess as sstemátc , rmam utr agrega d cncdente Ps sã uma mutpci dade a nv e da ntegbdade, mas p ssuem uma certa undade em vrtud e da unidade espactempra d prcess e gua md , a sucess ã de dir entes premssas medante as quais se p
dem deduzr as d erentesPietapas d prcetambém ss asss é um aatercera mu tpc dade cncidente. s cnsttuem umatemátc mutipcdade ní ve da nteigbdade, mas pssuem uma certa unida de em vrtude da unda de espac tempra d prcess. Aém dss, a situaçã básca de um prcess assistemátc dev e ser uma mutp icida de cincidente Pis tem undade pr justapsiçã espacia; mas nã pde ser una a níve da inteecçã e da reaçã inteigí ve Se a s tuaçã básca sse un a na rdem inteigív e, entã a deduç ã d prcess a partr dessa und ade ntegív e cnstitui ra um agrupament rdenad d cnju nt de di erentes inteecções e da sucessã de dierentes de esssã seecinadas Mas di tant cnjunt de direntes nteec cmbnações ções cm a suce de cmbnações rentes de es seecinadas sã agregads cncidentes , s quas nã pdem ser unifcads pr uma série u prgressã u pr quaquer agrupament rdenad Prtant, a situaçã básica só pde se r uma smpes unfcaç ã espacia de d ie rentes integibdades, a qua será apreendida só pr um cnjunt de nteecç ões dierentes e desvincua das. e igua md, se sã necessárs mutas nteecções dirente s e desvncua das para cmpreender a situaçã básca, as pre mssas para uma deduçã a partir dessa situaçã nã pdem ser uma cmbinaçã nca e unifcada de eis seecnadas . E pst que u m agrega d cincidente de prems sas dará um agr egad cincdente de cnc usões, segues e que tda a situaçã dedutve , cntant que seja numa stuaçã tta, se rá também um a gregad cinciden te Ademai s, depreendes e que, se um prce ss assstemátic der rigem a um prces s sst emá tc ( cm em certas terias recentes sbre a rgem ds sistemas pan etárs), entã a stuaçã tta de ve dividrse em duas partes, u ma das quas cumpre, de t, as cndições de um prcess s stemátic e a utra satisz requsit de que tdas as utras cndiçõe s permaneçam idêntcas. namente, surge a regra pa ra cnstrur prcesss assstemátcs. P is uma situaçã é "casua s e r " uma situaçã qa quer, cntant que as cndições de ntegib idade se nã cumpram. Ora bem, um prcess assstemáti c resuta de quaquer situaçã básica, cntant que careça de undade ntegve d e um pnt de vsta defnitv Prtant, a regra para cnstru r prcesss ass stemáti cs é partr de quaquer situaçã básca casua Quint, s e há prcesss as sstemát cs , entã a difcudade para nvestgar a sua natureza aumenta c m nmer e a diversidade das suas váras nteigibidades dstintas e desvincuad as. Os dads numa situaçã nã sã equiv aentes
as dads em td prcess, mas sã pertinentes apen as para uma das mui tas partes d td. Aém dss, s tps de dads s ignifcat vs numa parte nã
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serã signifcativs nutras partes direntes, pe que é rçs empreender várias investigações di erentes. Terceir, s reatóris sbre u ma situaçã nã pdem nrmamente cmprvarse a cmparás cm inerências derivadas de reatóris sbre utras situaçõe s. Quart , nã há um mment suprem em que tds s dads se cristaizam numa nica perspectiva, pi s nã existe nenhuma perspectiva nica a acançar. Quint , mesm quand as eis impicadas n prcess sã cabamente cmpreen didas, mesm que se dispnha de reató ris exats e crrentes prvenientes de centrs de inrmaçã usuamente re cnhecid s, cntud, tais direnças mínimas n s ts bruts pdem resutar em dierenças tã grandes n curs subse quente ds events que as deduções se devem imitar a curt praz e as predições s e cntentarã cm assi miar prba bii dades. Pr iss, é que s astrônms pdem, prventura, pubicar s temps exats d s ecipses de sécus passad s e turs, a pass que s meterg istas carecem de um rneciment permanente de i nrmaçã recente e exat a para prgnsticar estad d temp , amanhã. Façams agra uma pausa para recapituar. Cmeçams pr assinaar que as inerências cncretas a partir das eis cássicas s upõem nã s ó um cnheci ment das eis e uma inrmaçã sbre certa situaçã básica, mas também uma inteec çã que medeie entre a situaçã e cnhecime nt gera. Pass ams, em seguida, a distinguir entre as inteecções práticas que apicam as eis às sit uações dadas e as inteecções cnstrutivas q ue inventam prcesss típics u ideais. Ocu pam ns em expicar que, assi m cm a inteecçã c nstrutiva pde prjetar prcesss si stemáti cs cm tdas as suas be as e cnveni entes prprieda des, a ssim também pde prjetar prcesss assistemá tics cm um cnjunt cmpet de prprie dades ttamente pstas. Resta acrescen tar uns quants cráris mais gerais. Primeir, um prcess sistemátic é mnótn, mas um prce ss assistemátic pde ser a matriz da invaçã. P is a p ssibiidade de satar dedutivamente de quaquer situaçã de um prcess sistemátic para quaquer utra situaçã assenta n t de que um prcess sistemátic é, es senciame nte, puc ma is d que uma repetiçã per pétua da mesma história. Pr utr ad, desdbramen t de um prcess assistemátic tem de ser seguid pr mei da sua sequênc ia de situações As mudanças signifcativas crrem e, cnrme crrem , mudam as inteecções pertinentes. Prtant, cm se verá n Ca pítu 4 dentr de um vast prcess assistemáti c pde cnstruirse uma pirâmide de esquemas que se apiam em esquemas numa espêndi da ascensã de invaçã e criatividade. Segund, um prcess siste mátic afgurarse ia revers íve; quer dizer, ncinaria iguamente bem se, digams, tur sse passad e prcess decrresse para trás. Pis um prcess sistemátic é a expressã de uma só ideia. Cada situaçã sucessiva reacina se cm a seguinte, segund s ditads da ideia. Prtant, reverter a sucessã de ditads, de maneira que prcess cmece pr uma situaçã tima e prceda para trás até uma primeira, nã impica uma ideia nva, mas simp esme nte uma apicaçã di erente e, a que
parece, iguamente rea izáv e da mesma ideia. Pr utr ad, um prcess as sistemátic pde ser cimente irreversíve. Pis nã é desdbrament de
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certa dea únca, e as stuações sucessvas nã se reacnam segund s d tads de aguma nteecçã únca u de agum cnjunt únc de nteecções unfcadas. O que assume cntre nã é a ntegênca, mas quaquer stuaçã básca mprevsta e a resutante sequênca cncdente de stuações cnc den tes que ncu cmente tant surgmen t cm a destruçã d s prcesss sstemátc s. Pr tant , esperar que u m prcess as sstemátc seja reve rsíve é esperar qu e s prce sss ss temátcs destruíds ress urjam das sua s ruín as; é esperar tamb ém que s prcesss s stemátcs reve rtds v tem às suas rgens n mment just e de manera justa, anda que se nã tenham tmad prvdê ncas para ess a resuçã. Tercer, a dstnçã entre s prcesss sstemátc s e s assstemátcs traz uz sbre sgnfcad precs d echament. Ps há um echament extern que excu nter erêncas estranhas . Quand se apca a um prcess sstemát c, td curs ds events é dmn ad pea ntegênc a cm rea tva cdade. Mas quand se apca a um prcess assstemátc, entã dexa smpesmente as tres nterns tda a berdad e para nterrrem uns sbre s utrs. Quart , se prcess d mund é s stemát c u a ssstemátc é um a questã a resver pe mét d empírc de prpr ambas as hpóteses, de desenvver mas cmpetamente p ssíve a ttad ade das s uas mpc ações, e de cnntar as mpcações c m s ts bserv áves. Qunt , se se cmpvar que prces s d mund é assstemátc, entã cn tém agre gas cncen es, e a paavra "acas tem um sgn fcad bjetv. Ha vera, entã, uma nterpretaçã da cênca estatístca cm a cênca d ue exs te. paav ser a sAém dzer,dss, nesse cas,mesm ue a cênca deve ser Pr umautras smpes caparas, da gnrânca. que s estatísca e cmpr ve que prcess d mund é s stemátc, cnt ud, ss só será verda der c m base em ndaments empírcs e posteriori dnde se segue que nã pde ser priori verda der que a cênca estatístca nã pssa ser a cênca d que ex ste. ess a perspectva, entã, nã pde haver a rguments teór cs vá ds ue estabeeçam ue a cênca estatísca, em tds s pssíves sgnfca s d term, de ve ser uma smpes cap a da gnânca.
A estrutura heurística estatística Ag re ee ere As nvestgações cásscas e as nvestgações estatístcas stentam d erenças mut marcaas ue prprcna um pnt de parta cnvenente p ara a presente seçã. Em pmer ugar, enuant a nvestgaçã cássca tene para a deermna çã e nções e para a sua s stematzaçã, a nvestgaçã estatístca aémse a
stuações cncretas. Pr cnsegunte, enquant as cncusões cásscas versam sbre que sera se tdas as emas cndções ssem dênc as, as cncusões
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estatísticas re erems e diretamente a agregad s de events, c m as sequ ências de casiões em que se ança uma meda u se jg a as dads, as sequências de situações criada s pea mbi idade das méc uas de um gás, as sequências de gerações em que as crianças nascem, s jvens casam e s v ehs mrrem . Em segund ugar, a investiga çã estatística nã presta atenç ã as prces ss teórics, imanente ma s as aresutads íveis.assim Assim também cm Gaieu prcuwe ruprcuru a inteigia biidade uma que tang da ivre, Cerk Max inteigibiid ade imanente n camp eet rmagnétic. Mas n uma investigaçã es tatística prescindese de tais anáises e cnstru ções teóricas. O m viment ds dads está de td submetid às eis da mecânica, ma s as eis da mecânica nã servem de premissas para a determinaçã da prbabiidade de bter um "se te. Os médics têm nrmamente êxit a diagnsticar as causas da mrte, ma s tais causas nã se estudam para estabee cer taxas de mrta idade. O cientista estatístic parece satiszerse em defn ir events e áreas, em cntar as instâncias de cada casse defnida dentr da área efni da, em erecer uma cert a visã gera, mas vaga, das cisas cm um t d. Em terceir ugar, a ciência estatística é empírica, mas nã se esrça pr medir e crreacinar as va riáveis espaciais, temp rais e utras, q ue tant s cinam s inves tiga dre s cássics . A sua atençã diri gese às equ ências, que sã respstas numéricas à pergunta direta: Cm que equência iss s ucede ? Tais equências pdem ser ideais u r eais; mas se é verdade que a equên cia idea u prbabiia de eva nta questões dis cutíveis, a mens a equência rea é um reatóri transparente, nã d que deve u pde suceder u sucederá, mas d que de t sucedeu. Tais equências sã absutas quand assimiam nmer eetiv de events de uma dada casse, dentr de uma dada área, durante um in terva de temp dad Tdavia, pst que direntes áreas nã sã n rmamente ta cmparáv eis, cstumase avançar das equências reais absutas, u para as xas, digams, pr mihares de h abitantes u, n cas de casses de events cm pssibiidades aternativ as, para a s freqências reais relativas, que sã cn ju nts de ações próprias, digams p/n q/n r/n, .. , nde n=p+q+r .. . Em quart ugar, aé m das direnças anterires mais superfciais, h á uma dirença prnda entre a mentaidade ds investigadres cássic s e a ds investigadres s astrônms tivessem cntentad descamentestatístics. ds panetasSecm um suces se s meramente casua, cm jamaisverseteria descbert sistema panetári. S e ue se tivesse cmprazid em desdenhar umas direnças minscuas, teria permanecid ignrad equivaente mecâ nic d car. Mas s investigadres estatístics cns ideram que a sua tare é distinguir, nas suas tabeas de equências, as direnças signifcativas das dierenças meramente casuais . Prtant, embra tra bahem arduamente para bter nmers exat s, nã parece que se prpnham dar pass óbvi seguinte de rece r uma expicaçã exata. Enquant as diren ças de equ ência sciarem em trn de cert pnt médi, nã se hes atribui imprtância; s ó quand
pnt médi, enqu ant ta, muda é qu e se desperta a curisidade inteectua e se cnsi dera pertinente uma inv estigaçã uterir.
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A eeçã ver A existência de ssa dierenç a radica de mentaida de exige uma e xpicaç ã, e a expicaçã óbvia é que crreu ag cm uma inte ecçã inversa Pi s uma inte ecçã inversa tem três caracterí sticas : supõ e um bjet psitiv de invest igaçã; nega a inteig ibiidade a bjet; e a negaçã transgride as antecipaçõe s espntâneas int eigência dirença a s que chamams casudeaisuma sãdada ts:casse, crrem cm da equências queMas s easdeterminam cntar s events numa dada área, durante um interva de temp dad . Aém diss, negase a inteigibiid ade às di erenças devidas a acas , p is e mbra s investigadres es tatís tics difcimen te utiizem ta expr essã, pe mens que zem parece dar um testemunh sufciente d que pensam. Quand as direnças se nã devem a acas, apresenta se a prtunidade de cntinu ar a inves tigar; mas quand as dierenças se devem a acas, nã só nã se e mpreend e uma investigaç ã, c m até a intenç ã de zêa seria tida pr uma tice. Pr fm , essa n egaçã da inte igibiid ade está em cnit abert cm as anteci paçõe s da inves tigaç ã cássic a. Pis preceit e exemp cássics inc uc am incansavemente a içã de que nenhuma dirença se deve, sem mais, desd enhar; e ainda que se pssa duvidar de que essa atitude cássica seja mais espntânea d que a sua psta, pe men s é pss íve ar de uma inteecçã inversa desvarizada, que sepa ra as antecipações cássicas e as antecipações estatísticas Aém diss, embra essa inte ecçã inversa desv ariz ada se cupe das e quências ds events, d aí nã se segue necessariament e que a carência de inteigibiidade se encntre n s events singuares. a verdade, parece que é bastante pssíve recnhecer direnças devidas a acas nas equências e, a mesm temp, su stentar que s events singuares sã determina ds, que nã crrem a acas; que, até mesm, sã dedutív eis. Os events devem ser pe mens sufcientemente determinads de md a que se pssam cntar, pis se nã sã cntads, nã haverá equências e, p r iss, nã haverá direnças devidas a acas nas equências . Aém diss, é pss íve recnhecer di erenças devidas a acas nas taxas d e mrtaidade, se m sugerir que as mrtes si nguares se devera m a acas u que s médics ram incapazes de zer diagnóstics crrets. P r fm, se s events singuares nã sã necessariamente casuai s, pdem ser dedut íveis. Pis, se é pss íve argumentar d eit à causa, d c nsequente a antecedente, deveri iguamente determinad pss íve passar da cau sa a e eit, d antecedente deter minantea ser a cnsequente A que parece, entã , se tems de descbrir uma expicaçã inteiramente ge ra d signifcad das di erenças devidas a acas, devems c nsiderar nã s events singuares , mas s events enquant membrs de um grup Surge, assim, a questã: c m é pss íve que ha ja uma carência de inteigib iidade num grup de events, se cada event singuar é ttamente determinad, se nen hum é casua, e se tds, um pr um, pdem ser deduzid s? eizment e, se nã pr acidente, a nssa dis cuss ã prévia das inerências cn-
cretas a partir das eis cássicas erec e uma resp sta im ediata a essa pergunta. Pis cnheciment das eis pde apicarse:
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1 as events singuares; as prcesss sistemá tics; e 3. as prces ss assistemátics . Aém diss , assi m cm a asserçã das dierenças devidas a acas nas e quências nã impica nece ssariamente que s events singuares sejam indeterminads u casuais u que nã sejam dedutí veis, assim também nu m prcess assist emátic cada ev ent pde ser determinad, nenhum precisa ser casa e, se temp nã sse dinheir, tds pderiam ser deduzid s pe me ns agumas vezes. Assim cm a asserçã de dierenças aeatórias prvém de uma inteecçã inversa desvariza da, assim também a nçã de um prce ss ass istemátic . Pis um prc ess ass istemátic é um bjet de investi gaçã tã p sitiv cm quaq uer utr prcess; é assistemátic enquant carece da intei gibi idad e que caracteriza prcess sistemátic; e as suas prpriedades sã, pr cert, mui t surpr eendentes, quand se c mparam cm que cmumente se spõe que Lapacesequis dar adeduz entender, s ustentar mund pderia ir deaquaquer utra.que quaque r situaçã na histór ia d A semehança dessas duas inteecções inversas desvarizadas prprcina uma pista ób via e, para seguia, cnsiderems as quatr prpsiçõe s:
1 a investigaçã estatística interessase pes agregads cincidentes de events; a investigaçã estatística indaga que a investigaçã cássica desden ha; 3. a investigaç ã estatística encntra u ma inteigibiida de n que a investigaçã cássica desdenha; e 4 ess a inteigibii dade é negada quand se afrmam di erenças aeató rias. Em primeir ugar, a investigaçã estatística interessase pes agregads cincidentes de events. Pis nã se interessa pes events d prcess sistemátic que estã intei givemente agrupads: nã há estatísticas das ses da Lua u d trânsit de Vênus, e nã há irenças aeatórias nas tabe as astrnômic as cmuns. ambém se nã interessa pes events t mads singarm ente. Pi s cada event singuar só cnta cm uma instância a mais u a mens nas tabe as de equências , e em gera, uma di rença de uma instância a mais u a mens pde terse pr casua. Aém diss, é pss íve discernir di renças aeatórias em certs grups de eve nts, ns qua is cada event é determinad e dedutív e e nenhum event é casua. Resta, ent ã, qe bjet da investigaçã estatística é agregad cinci dent e de evens, q er dizer, ag regad de events que tem uma certa unidad e pr justapsiçã espacia u pr sucessã tempra pr ambas, mas carece de unidade a níve da inteecçã e da reaçã inteigív e. r utras paavras, a investigaç ã estatística cupas e d prcess assist emátic . Em segund ugar, a investigaçã estatí stica indaga que a investigaçã cás sica desdena. P is, ainda qe se cnced a que a investi gaçã cássica cnduz às
eis que expicam td s s events , resta t de que a ciência cássica raras vezes se precupa em expicar s events singuares d prcess assistemát ic,
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e mens a inda erece aguma técn ica para estud rden ad de grups de tais events Aém diss , há exceentes razões para esse de sdém A deduçã de cada um ds events de um prcess assistemátic c meça pr exigi r inrmaçã mais abundante e mais exata d que a que se bteria. Prcede mediante uma sequência de etapas determinada peas cincidências de u ma situaçã casua. eve cntar cm temp iim itad para ser capaz de estabeecer a pssibiidade de cncuir a deduçã. Terminaria nu m resutad carente de generaidade, pi s, embra resutad va esse para um prcess ass istemátic exatamente simiar, nã prprcinari a nrmamente uma base segura para uma aprximaçã a curs de utr prcess assistemátic, cuja situaçã básica sse igeiramente dierente. P r tim, se ria ridícu intentar deduzir curs ds events em tds s prcesss assistemát ics. ã só haveri a que s uper ar, imensas vezes, as difcudades anterires, cm também esse trabah herce se afguraria sem quaquer prpósit. Cm pderiam ser cassif cads s prcesss assis temátics? Cm pderíams ist ar de mane ira rdenada a ttai dade de situa ções tds s prcesss E, dadassem ta situações cassif caçã e tanas istagem, cmdepderíams identifcarassistemátics? certas situações cm cntidas deduções extremamente prixas d cnjunt extrardinariamente vast de prcesss assistemátics? Em terceir ugar, a investigaçã estatística encntra uma inteigibiidade n que a investi gaçã cássica desdenha. Ocupamn s, at é aqu i, em destacar a ca rência de inteigi biid ade n prcess assistemátic. Mas uma mera carência de inteigibiidade nã cnstit a ase de um mét científc. necessária uma inte ecçã direta cmpementar que tire pr veit da carênca . Assim cm a ge neraizaçã científca z us d t de qu e a individuaida de pertence a um re sídu empíric, assi m cm s nmers reais, a teria das nções cntínuas e cácu infnitesima zem us da carênca de integii dade n cntínu, as sim cm a caraçã científca é pssíve pr que s ugares e s temp s particu ares pertencem a resídu empíric, assim cm princípi da inércia e ps tuad ásic da eatividade Especia se apiam num aspect empiricamente residua da vecidade cnstant e, assi m também a ciênca estatísti ca é avanç psitiv da inteigênci a pr mei da carência de inteigiidade ns agreg ads cincidentes de events . Pr ns eguinte, aém da inteecçã inversa desvarizada, de qu e até aga ns cu pams, há qe recnhecer na ciência estatística tr mment básc , que é ps itiv e criativ. Aristótees estava per eitamente cien te d que desig nams cm prcess assistemátic , pis sustentu que curs integra ds even ts terreste s era só u ma série de acident es. Mas nã s ube acrescentar a essa inteecçã in versa desva rizada seguinte mment criativ . Em vez de descbrir mét d estatístic, tratu de ex picar a cn tinuidade maniest a da série de acidentes na terra, recrrend a inux cntínu das esras cees tes, que cntinamente gram.
Em quart ugar, essa inteigibiida de uterir é que se nega, quand se afr mam direnças aeatórias. Pis , emra investigadr estatístic se cup e ds
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rcess s assistemátic s, nã encntra nees a inteigib iidade d prcess sis te mátc nas di erenças que tem p r signifcativas e, muit men s, n as dierenças que cnsidera casuais. Aém diss, para descbrir a inte igibiidade que a ciência estatí stica encntru n prcess as sistemátic , dev ems fxarns nas dire n ças que se tê m pr signifcativas. n de se segue que certa s dirença s, na equência ds events, sã casu ais, q uand carecem nã só da inteigibiidade d rcess sistemá tic, mas também da inteigibiida de d prces s ass istemátic.
O g p rbbe O eitr, cntud, estará mais intere ssad em uvir em que cnsist e essa inte igibiidade d que em inteirarse d que ta nas direnças aeatórias em s he nme de prbabiidade; mas apreender signifcad d n me é chegar a uma defniçã exp icativa. Cmec ems pea defniçã e tratems , em seguida, de cmpreendêa. Cnsiderems u m cnjunt de casses de ev ents, , Q, R, .. . e supnham s que, numa sequência de casiões u interva s, certs events em cada casse crrem respectivamente p,q , r , p, q, r, p, q, r, .. . vez es. Entã, a sequ ência de equências actuais reativas ds events será a séri e de cnjunts de ações próprias pn, qn, r n .. ., nde i 1 3 . e em cada cas n pi + q + r . Ora bem, se existe um cnjunt de ações próprias cns tantes, dig ams, pn, qn, rn, ., de maneira qu e as direnças
n p n l, qn qn , rn - rn , se dev amrespectivas sempre a das acas, entãe events, as ações próprias cnstantes as prba biidades casses a assciaçã dessa s serã prbabiidades cm as casses de events defne um estad, e cnjunt de equências actuais reativas bse rvaas é uma amstra repr esen tativa d estad . O arágra anterir esbça um prcediment n qua mment centra é uma inteecçã. Mediante essa inteec çã, investigadr abs trai d acas nas equências a fm de descbrir reguaridades que se ex ressa m em ações rópr ias cnstant es, chamadas prba biiades . eriva daí a suçã de dis p rbemas metdógics ntáv eis . st que as prabiidades têm de vaer universamen te, resvese prema de bter cnhecime ntpea geraassciaçã ds events ns r cesss assistemátic s. st que um s estads se defnem de certas casses de ev ents cm as crrespndent es prbabiida des, s uper ase prbema de distinguir e istar s prcesss assistemá tics Cntud, tant as prbabiidades cm s estads que essas defnem sã simp esmente s uts da inteecçã. Sã entidade s hiptéti cas, cuj a existênc ia haverá que verifcar e, de t, chega a verif carse , na medida em que as equências s ubsequentes de events se a ju s tam às expect ativas prv áveis . r su a vez, es sa necessidade de verifcaçã r cessa uma rmuaçã simpes a nçã de uma amstra representa tiva. Pis um cnjunt de equên cias reais reativas é uma amstra repre sentativa se se cm-
prva r que as prbabiida des a que ea cndu z sã crretas. r utr ad, u m cnjunt de equências rea is reativas nã é uma ams tra representativa se as
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prbabiid ades a que eva transgri dem s ts nde se depreende que básic prbema prátic da investigaçã estatística é a seeçã de amstras represe ntativas, e a sua suçã, p r cert, deverá depender nã só de um desenvviment teóric cmpet d métd estatístic, mas também d cnheciment gera ds investigadres individuais e das suas inteecções sbre quaisquer assunt s específc s que este jam, de t, a investigar Ta é, pis, cntext gera; mas nss interesse deve centrarse na inteec çã pea qua a intei gência passa das equências às prbabiid ades e, a mesm temp, abstrai d acas nas equências Ora bem, uma inteecçã nã é nem uma defniçã , nem um pstuad, nem um argument, mas um event précn ceptua Prtant, nss prpósit deve ser prpicia r ns eit res a crrência cnscie nte ds events inteectuais que trnam pssíve cnhecer que sucede, quand a pbabiidade se apreende P rmeir , cns iderarems uma inteecçã mais ci, que tem uma certa semehança gera cm as inteecções sbre a prba biidade Em segund ugar, cnsiderarems uma inteecçã que crre quand se cmpreende u m cas particuar de prb abiidade Em terceir ugar, passare ms à estrut ura heurística gera , dentr da qua se desenv ve a nçã de prba biidade e se aperiçam s métds para determinar seu cnted precis Em primeir ugar, a nçã matemática de imite tem um a semehança gera cm a nçã de prbaiidade Pr cnseguinte, cns iderems esta simpes sma S 1/ + 1 /4 + 1 /8 + (até n terms)
1- 1/
de maneira que, cnrme cresce,cada diere da un idadea pr umaçaaçã vez menr e, dand assim a n nvares vez maires, dieren entre cada a sma e a unidade pde zerse tã pequena quant se queira imite, quand nmer de terms na série é infn it, a sma é a unidade Cntud, nã é pssí ve escreve r um nme r infnit de terms; nã é pssíve cnceber sequer cada nmer de uma série infnita Tdav ia, ainda que seja cntra ditóri su pr que uma série infnita chega a um fm, é, cntud, pssíve cmpreender princípi sbre qua se cnstrói cada açã na série, é p ssíve dizer se uma açã quaquer pertence u nã à série, é ps síve cnceber tantas ações quanta s se quei ra, e é pssíve apreender que quants mais terms se smam à série, tant mais próxima da unidade será a sma Enfm, nã há cntradiç ã em pensar u ar de tds s terms da série , e pdems ver que nã vem a cas precuparm ns em cnceber expicitamente que ainda resta, pst que nã cntém nada que nã tenha sid cmpreendid Ora bem, a atençã a essa carência de uterir inteigi biidade n rest é aspect abstrativ da inteecçã, a qua pretende te r cmpreendid sufc ientemente tda a série n seu cnted e nas suas prprie dades, pe que nã z ta zer a sma e qu e a sma s eja igua à unidade Ta, prém, c m um imite matemátic, um a prb abiidade é um nme Ta cm um imite, u ma prbabiid ade é um nmer que s e nã pde bter a
partir d s dads de um prbema, sem a intervençã de uma inteecçã A ém diss, assim cm imite que tems cnsidead está para a ém ds terms
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que se pdem cnceber, assim tam bém uma prbabiidade está cnnada den tr das sciações casuais das equências reais reat ivas. Pr m, assim cm a intei gência pde acançar um imite a apreender, nã fcand nada pr cm preender n rest innit nã cn cebid de te rm s uterires, assi m também a intei gência pde acançar as prbabiidades, a abstrair d as sci ações ca suais das equências reais reativ as, a fm de descbrir um cnjunt de cn stantes uni versamente váidas Em segund ugar, para mais ns acercarms da nssa presa, anaisems ançament de uma meda cm a esp erança de gerar a inteecçã que estabeece a prb aiidade de um mei d e bter "cara. O resutad de um ançament é uma de duas aterna tivas, "cara u "cra . Em quaquer instânci a dada, resutad pderia ter sid dirente se:
1 a psiçã inicia da meda tivesse sid di erente, u . dire ntes mments ineares e angu ares he tiv essem sid dads, u 3 mvim ent tivesse sid detid num p nt dierente. Chamems a esses três s determinantes d resutad e dirijams a nssa atenç ã para cn junt de pss íveis cmbi naçõ es ds determinant es. Primeir, cnjunt é muit vast. Pis quaquer psiçã de um cnjunt muit amp de psições iiciais se pde cmbinar cm quaquer mment de um cnjunt muit amp de mme ns ieares e anguares iniciais; e quaqu er uma dessa s cminações se pde cminar cm quaquer pt de um cnunt muit amp de pnts de cessaçã d mviment. Segund, cnjunt de pss íveis cmbinaçõs divides e em duas partes exa tamente iguais. Pis, sempre qu e sai "cara, pderia ter sid "cra , se a meda estiv esse a cntrári e se tivesse m it exat amente mesm ançament e a mesa recepçã. Iguamente, sem pre qu e sai "cr a, pderia te r sid "cara, se a meda estives se a cntrá ri e se tivessem it exat amente me sm ançament e a mesma recepçã. erceir, quaquer sequên cia de cmbinações reais é uma seeçã a acas d cnjunt de cmbinações pss íveis. É uma seeçã, prquant nã incui neces sariamente s as cmbinações pssív que eis.certas É uma seeçãda acas, medida em que pdetda ser quaquer uma, cntant cndições e inteiginabii dade especifcadas se nã cumpram. Ora bem, a inteigibiidad e excuise nã de cada ançament singuar, mas da sequência de ançaments, cm sequ ência. ã se excui ds ançaments singuar es, pis nã há razã para supr que ançam ent de uma meda impique uma suspe nsã das eis da mecânica u de aguma ciência semehante. Excuise da sequência, cm sequência, pis tems tdas as razões para asseverar que uma sequência de ançaments nã é um pr cess sistemátic. Prtant, cada sequência de cmbinações reais ds determin antes é um agr egad cincidente . P ssui rá a unidade de uma sucess ã tempra. Mas,
enquant quaquer cmbinaçã singuar se pssa deduzir de evets anterires, quaq uer sequência de cmbinaçõe s só é dedutíve d e um agregad cincidente
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anterr; p s a sequênca nã pde estar rdenada n sentd de que haja aguma nteec çã u agum cnjunt de nteecções unfcadas qu e se pss am expressar em terms geras e determnar cnteúd exat da sequênca Ora bem, a equênc a rea re atva de "caras é a açã btda a dvdr núm er de vezes em q ue sa "cara em quaque r suce ssã dada de ançamen ts entree,equent númer deemente, ançaments a sucessã car que essa de açã da err dr rádess de uma meta de P s resutad cadapdeanç ment é determinad pea cmbnaçã rea de determna ntes, e essa cmbnaçã pde ser uma cmbnaçã quaquer Cntud, as dre nças entre a s equências reas reatvas e uma metade devem ser um agregad cncdente Pis se nã sse m, rmaram u ma sére rdenada; e se as d erenças rmassem u ma séra rdenada, s resutads tera m de rmar uma sére rdenada; e se s resutads rmassem uma sére rdenada, a sequênca de cmbnações ds determinantes rmara uma série rdenada Ex hypothesi essa cncu sã é sa ; prtant, sa era tamb ém a supsç ã Aém dss, as equêncas reas reatvas só pdem s ciar em trn de um me , p s cnjunt de cmbnações pssíve s dvidese em duas partes exatamente g uas; e cad a sequênca de cmbnações reais é uma seeçã aeatóra d cnjunt de cmbnações ps síves Ora bem, numa seeçã aeatóra de uma sequê nca, a seq uênca é despjada de tda a rdem, de tda a reguardade, de tda a e; pe que, embra se pss am ncu r, e de t as sm acntece, sequências de "caras e "cras, é de td mpssív e que fque fxa numa aternativa excund a utra; prtant, a equênca rea reatva tende a sciar em trn de um mei Mstruse que as equêncas reas reat vas de "caras
1 pdem d err e, cm eq uênc a, derem de um me i, mas . só de md aeatór e 3 de ta manei ra que resuta uma scaçã p róxma d e um me cm um centr A ntegênca pde, ps, apreender uma reguardade nas equências, a abstr air ds seus aspects casuas e a fxar um centr em trn d qua sciam Essa apreen sã abstratv a da integbidade é a inteecçã que s e expressa a dizer que a prbabiidade de bter "cara é u ma metade Só ns jgs de azar, tdava, é pssíve dscernir uma s metra antecedente n cnjunt de cmbnaçõe s pssíves ds determnantes ds even ts utr s cass, as prbabiidades têm de se bter posteriori e, para as bter, imprta desenvver uma estrutura heurística estatí stica Vtarems a esse ass unt na seguinte subseçã, n ã cm a esperança de determnar qua ser á precsamente a prbabdade em tds s cass, mas cm a nençã de apreender a s antec ipa ções subjacentes que inrmam à investigaçã estatístca, as qua s, é de esperar, acanç arã, mediante tentativas e errs, med ante descbertas teóricas e técnicas mais desenv vdas, uma certa psiçã metdógca arrednda da, cm aquea
de que gzam já as nvestigações cáss cas Pr utras paavras, aém da gênese metódica das inteecções científcas, exste a gênese d própr métd científc
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e, embra a expicaçã satistória da primeira seja ainda tema de debates bscurs, um estud da cmpreen sã humana nã deixará de tirar men s prveit de uma cnsderaçã da tma
U g err he rí A presente subseçã é uma anagia ampifcada. Em de z pnts s ucessivs, recr darems certas características distnt ivas da estrutura heurística cássic a, assina arems a sua ra zã u ndament e, em cada cas, prcede rems a assinaar uma característica anága nu ma estrutu ra heurística estatí stica . Prmeir, existe cnceit heurístic nã especifcad. P is a meta de tda a indag açã é um at da c mpree nsã, e a divisa básica da investigaçã metódica é nmear descnhecid qu e será c nhecid, quand crre r at de cmpr een sã antecip ad. Prtant, ass im cm investigadr cássic prcur a cnhecer a "natur eza de ... , as sm também investigadr estatístic prcur a cnhecer "estad de ... " . Segundo, existe um a espec ifcaçã d cnceit heurístic pr mei da descri çã précientífca. P is tda a investigaçã empírica pressupõe um bjet que já está dad , mas que ainda nã i cmpreendid ; e td s esses bjets pssuem a sua descriçã préc ientífca que prprcna uma especifcaçã in cia d cn ceit heurístic rta nt, ass im cm a investiga çã cássica chega a cnhecer nature zas a cmpreender "dads de direntes casses, a ssim também a nves tgaçã estatística chega a cnhecer estads , a cmpr eender "cu rss crrentes e excepcina s, nrmais e anrmai s de events Terceir, para vincuar c ncet heurístic abert cm bjet préci entcamen te descrit, tems terema heurístc Pst que s emehante se cmpreende d e manera se mehante, as naturezas estã reacinadas cm da ds cassicads pr semehança sen síve. Ass im, a ms da natureza da cr u da natureza d sm . e ig ua md, p st que uma reguaridad e ntória é cmpatíve cm direnças ae atórias em certs curss de events, s estad s estã reacina ds cm curss que , apesar de exc eções casinais, sã crrentes u nrmais, u cm cu rss que se cn sideram e xcepcinais u anrmai s, embra cntenham uns quants eements crrentes u nrmais . aams, assim, d estad de sade de uma pessa; s crretres da bsa am d estad d mercad e pres iden te ds Estads Unids z discu rss sbre estad da naçã o. Quart, para reaizar uma transrmaçã das antecipações e descrições précientícas, h á que rmuar um idea de expcaçã centí ca Prtan t, assim cm investig adr cássi c situa cnhecment da natureza n desc brime nt e n a veric ação de determinadas reações ncinais, assim també m investigadr estatísti c situa o cnheci ment ds est ads na vincua çã de cn junts de c asses de event s cm s seu s crrespndentes
cnjunts de prbabiidades. Pr utras paavras, assim cm a misteri sa naureza da gravidade signica, par a cienista, ape nas uma aceeraçã
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cnstante , assim também misteri s estad d e sade deste u daquee signica, para cientista, uma tabea de prb abiida des reacinada cm um a tabe a de casses de events. Quint, da rmu açã d bjetiv cientíc precis segue se desca ment da descriçã précientíca pea cientí ca. Assim, para determinar as reaçõe s uncinais, acrescentase a mediçã à bser vaçã, e as semehanças meramente se nsíveis dã ugar a semehanças de cnjunçã e separaçã, de prprçã e variaçã cncmitantes . De igua md, para determinar s cnjunts de prbabiidades, s ad jetivs "crrent e e "excepcina, "nor ma e "anr ma sã substituíds pea etiva cntagem de events e pe cnsequente registr de tax as médias u de equências reais re ativ as A ém diss, pa ra justicar esta exati dã numérica, pedems e emprestada s as c as sicaç ões exa tas da ciência cássi ca, e empregamse tds s recurss par a deimitar, tant quant p ssíve , inter va s de vume internamente hmgênes de event s. Sext, assim cm a investiga çã cássica deduz um a visã gera das suas p ssibiiades a par tir da inves tigaçã matemática das nç ões e das reações esp acitemprai s, assi m também a inv estigaçã estatí stica encntra um guia e uma rientaçã simiar n cácu das p rbab iidades. Sétim, assim cm a investigaçã cássica desenvve técnicas práticas de ajuste de cur vas para ciitar a transiçã das medições às reações nci nais, assim també m a investiga çã estatística desenvv e técnicas semehantes para ajudar à transiçã das equências reais reativ as às p rbabiidades Oitav, assim cm a investigaçã cássica prcede nã só de baix para cima, desde as medições até ajuste de curvas, mas ainda de cima para baix, desde as equações direnciais at é as suas suções, a ssim também um setr cmparáv e da investigaç ã estatística descbriu que a suçã das equações de peradr dá u gar a nções e a vares carac terí stics, que servem para seecinar certas casses de events e para determinar as p rbab iidade s resp ectivas das casses seecinadas. n, assim cm a descberta cássica é um sat da inteigência cns trutiva, que vai aém das mediç ões verifcadas para estabeecer uma reaçã ncina, na qua as reações entre tdas as medições adequadas subseque ntes hã de cnvergi r cm num imite, a ssim também uma descberta estatística (enquant distinta da inrmaçã estatística) é um sat da intei gência cns trutiv a, q ue vai aém das equências rea is reati vas cmprvad as até esignar certas prbabiidades em que as direnças entre as prbabiidades e as e quência s reais reativas
1 devem ser sempre um agregad cinciden te, e em cada cas devem ser eiminá veis, a ampia r a investigaçã desse cas .
Assim, prtant, cm as eis cássicas sã universais e cnstante s, enquant as medições sã particuares e estã sujeitas a variações intrduzidas pr
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nuêncas estranhas, assim também s estads estatístcs sã unversas e cnstantes, embra as eq uêncas reas reatva s sejam partcuares e sujetas a derença s aeatóra s. Aém dss, anda que ambs s tps de descbertas sejam unversas e, pr ss, abstrats, mpcam cntud direntes tps de abstraçã. Tant ns cnstuts cásscs estatístcs crre abstraçã ds aspects epcamente res cm duas ns da ndviduadade, d uma cntínu, de ugares e temps partcuares e da vecdade cnstante. Mas as es cássc as, pe men s na deter mnaçã de cad a e, também abstraem ds agrega ds cncden tes, a exgrem a cautea "cntant que tdas as dema s cndções permaneçam dêntc as. P r utr ad , s estads estatístics expressam uma integbdade manente ns agregads cncidentes e, para acanç ar essa integibidade, abstraem das de renças aeat óras nas equênc as reais reativa s. écm, nã mens d qu e a e cássca, estad estatíst ic tem de se r ve rcad. Ps cnhecment ds estads derva das equêncas particuares medante um sat da inteig ência cn strutva. Esse s at nã é recnheciment de um t ne a apreensã de uma necessidade, mas smpesmente uma n teecç ã de uma pssbidade. A s equêncas cnhecidas cam s atseitas cm a supsçã de um estad, qua se mani sta unversamente pr events de determnadas casses que crrem cm prbabidades determnada s. Mas uma nve stg açã psterr pde c mprmeter esse resut ad de dversas mane ras. Pde rev ear uma cassfcaçã in satistóra ds events, uma estimaçã su per fca da cmpe xdad e da sequência de s ituações, um acass na btençã de amstras representativas. Em ta cas,uhámas que ampa, estaeecer equências reastem de reatvas sbre uma base ma s exata e assat cnst rutiv se repetr de uma nva maneir a. Embra, cntud, as hipóteses cássi cas e estatísti cas requeram verifcaçã , a verfca çã nã tem mesm sign cad ns ds cas s. Ps t que as reações en tre medções cnver gem nas reações ncina s que e xpressam as es cássc as, é pssív e substtur s va res num érics determ nads medante medçõe s peas vará veis que est ã reacinadas ncinamente peas eis . Em c ntrapartida, pst que as equências rea s reativas direm aeatramente das prbabda des, nã é ps síve deduzir as prbabidades de uma rma matemát ca pena ente determinada, substituind as ações que crrespndem às equêncas reas peas varáve s da órmua. O revers dessa drença n s gnfcad da verca çã aparece na d erença entre as predções cásscas e as predções estatístcas . As predções cásscas p dem ser exata s dentr de imites assinaá ves, prque as reaçõ es entre as me dções cnver gem nas rea ções nc nai s que rmuam as eis cá ssi cas. M as, ps que as equêncas reas reativas dir em aeatramente das prbabida des, as predições estatístcas rerems e, primeir, às prba bdades ds events
e só secundaramente determn am as equêncas crrespndentes qu e direm de md aeatór das prbabdades. P rtant, mesm quand s nme rs sã
2 suuas heuscas do méodo emco 9
mut grandes e as pradades aas, cm na tera cnéc a ds gase s, há que recnhe cer a pssdade de ec eções; e quand as predções se apam numa estrutu ra estatís tca amát ca, c m na me cânca quântca, a própra estrutura parece mpcar um prncíp de ndetermnaçã u de ncerteza
Ag q eõe erre
As questões uterres pssíves sã aundantes Cm terá advnh ad e tr perspcaz, nss prpóst nã desenvv er s ndaments defnvs da cênca estatístca, antes apreender de aguma manera a estrutura heurístca estatístca, que nã só tca premas específcs, mas tamém desenv ve s seu s próprs métds cn rme avanç a, e cm s s estaeece uma e gênca para uma sucessã de nvs e mehres ndaments
Pergunt arse me á tav ez se s events prvá ves crrem tarde u ced pn t de vsta da nvest gaçã empírca, a respsta parece ser afrmatva Se s event s sã prvá ves, nã dverge m s stematcamente das suas pra dades Mas se nã crem nem tarde, nem ced, entã ese uma evdênca empírca sre a ntervençã de agum tr sstemátc Se, prém, cm s matemács vs umrams uma nfndade de casões , entã a cáusua quafc adra "nem tarde nem ced admte um sgnfcad tã amp que a evdênca empírca acerca d e um tr sstemátc jamas s e p derá acançar Uma suçã cmum para essa antnma cnsse em dzer que as pra dades mínmas devem ser desdenhadas, e pens que ss pde ser dendd, cncedend estênca matemátca e negand estênca empírca à supsta nfndade de casões Tdava ta suçã mpca gcamente que a pradade matemátca e a pradade centífca sejam nções dstntas cm d erentes mp cações u tavez cnvd e a desenvv er uma tera mate mátca na qua camp de casões graduamente se ampa Aém dss, tavez se me p ergunte tamém qua é sgnfcad p eratv da nçã demasad teórca de um agrega d cncden te A respsta é que a pe raçã adequada crre a níve metdógc U ma sére de servações será susumda u na e strutura heuríst ca cássca, u na estrutura heurístca esta tístca a prmera hpót ese, será ps síve descrr a guma sére, prgressã u agrupament rdenads a segunda, nã este ta sére, prgressã u agrupament É ps síve rm uar am as as hpó teses ; há que desenvver as suas mpcações; e s ts devem decdr que hpótese é, se nã a verdade tma, pe men s a mehr pn ã dsp níve na etapa dada d desenvvment centífc Pr tm, se mprta verfcar as pradades, é tamém verdade que há uma pra dade das verfcaç ões Ora em, nã é de puca mptânca apreender que essa segunda prad ade cmpartha nme, mas nã a naureza da prmera Ps a prmera pradade, à margem das d erenças
aeatóras, crrespnde à equênca rea reatv a ds events É a reguardade nas equênca s, e há de ser cnhecda p r um sat da ntegênca cnstrutva
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que apreende a reguaridade, a abstrair d acas. A segunda prbabiidade, pe cntrári, nã é uma certa açã que, à margem das direnças aeatóri as, crrespnda à equência rea reativa das verifcações. Uma prepnde rância de cmprvações v ráveis pr puc n ã z certa uma cncusã; na verdade, umas quantas cmprvações cntrárias bastam para a trnar sumamente im prváve. u m pan mais nda ment a, a segunda prbabiidade nã é cnhe cida pr um sat da inteigência cnstrutiva que abstrai das direnças aeatórias , pis tais sats apenas prduzem hipóteses. Cm se verá ns Capítus 9 e 1 a segunda prbabiidade é cnhecida mediante s ats de cmpreensã reexa e ds juízs; iss signifca que uma afrmaçã u uma negaçã tendem para incn dicinad; e sã avaiadas, nã a cntar as verifcações e a abstrair das di erenças aeató rias, mas a critic ar as verifcações e a evar em cnta tud que é pertinente. Pr essas razões, distinguims cm careza entre que "cr re prvav e ente e que é "prvave mente verdad eir. Peas mesmas razões, recusams iden tifc ar a "certeza, n sentid de prbab iidade unitária, cm a certeza n sentid de "certamente verifca do . nde se segue que nã vems que tenha sentid representar a prb abiidade de uma verifcaç ã mediante u ma açã. e d anág , tems pr az arguir que s event s prvávei s nã sã events certs, prque s juízs prvá veis nã sã juízs certs. a verdade, ta ácia arruinaria a nssa aná ise. ã só há dis signifcads da prbabiidade e dis signifcads da certeza, mas també m há duas maneiras para que aguns events ds prce sss assistemátics p ssam ser investig ads. Os prcedimen ts cássics prduziria m cnc usões particuares, p rvavemente verifca das, acerca de events singuares as quaisp se atribui uma p rbasões biida de unitária, enquant s prcedi ments estatístics rduziriam cncu gerais, prva vemente verifcadas, acerca de events cm membrs de agrega ds cincidentes, as quais se cnsignam prbabiidades que sã acinária s. Antes de terminar, pde se r cnveniente acrescentar uma pa avra sbre us ds terms "cássic e "estatístic. a ísica cntemp rânea, cstuma pr se "c ássic a "quân tic e " estatístic a "mecânic . Surge assim a divisã mii ar de mecânica cáss ica ( ewtn), estatístic a cássica (Btzmann ), mecâ nica quântica (Schrdinger, Heisenberg) e estatística quâ ntica (B se Einstein, Feriirac). É car, prém, que presente estud das estruturas heurísticas nã pede uma divi sã quádrupa, mas dupa. Ou a inteigência antecipa a descberta de reaç ões ncinais em que as reaç ões entre medições cnvergirã , u antecipa a descberta de prbabiidades em reaçã às quais as equ ências reais reat ivas pdem divergir, mas s ó de md aeatóri . A segunda aternativa me rece, cm tda a razã, nme de " estatística . Mas a primeira aternativa nã se imi ta à mecânica new tniana e , na pin iã de muits, nã se reere à mecânica quântica. É um md de invest igar cmum a Gaieu, ewtn, Ce rk Maxwe e Einstein; é tã miiar para químic cm para ísic; pr muit temp se h u cm nic md de investig açã científ ca; i a nte principa da
grande rep utaçã da ciência. Cnf que , numa bra cm esta, ningu ém se enganará se cham arms "cáss ic a um prcediment tã cássi c cm esse .
2 Esruuras heursicas d méd em ric 9
Sinopse Tavez tenhams avançad sufcie nte para que a rientaçã desta investiga çã encntre um enque mais just. Cmeçams pea descriçã de uma desc berta, para ab rdarm s, em seguida, a distinçã das inteecções, a sua acumu açã em pnts de vsta superires e a imprtânci a de apreender que, em certa s casiões, pn é que nã há pnt. prese ne captu, nã av ançams para cncusões acerca ds bjes, mas vamns par a trás e para inerir, a pr pósit das anecpaçõ es pr parte d sujei t das inteecçõ es ainda nã crridas, e da exp raçã meódica de tais antecipações. es se mviment para interir, eitr pde visumbrar a direçã em que avançará tda a bra. Pis a nssa mea nã é um b jet cient fc, nem uma verdade necessária e unver sa, nem agumas prpsições primeiras. A nssa meta é sujeit cncret, individua, existente, que gera inteigentemente, avaia criticamente e revê prgressivamente td bjet cientfc, tda asseveraçã incauta, tda psiçã cmpacente gicamente rigrsa que rece, de maneira prematura , um har para dina mism incan sáve da cmpreensã humana. A nssa ambiçã nã é chegar a cnhecid nem a cgnscve, mas a sujeit cgnscente. O Captu 1 versu sre as ineecções que ese prcura. O Captu intruziu as estruturas heu rsticas que inrmam a sua prcura. Os Capu s a 5 cnsid arã essa psi çã. Os Captus 6 e 7 regressarã às ativ idades mais u men s inteigentes d sens cmum . O Capu 8 integra rá a ciência e sens cmum . Os Captu s 9 e 1 ararã s prbemas d juz crti c e, a m esm t emp, expicarã as eitres impaciente s que i que esiveram a zer quand nós intentáv ams , ns primers it capus, cmunicarhe s as ineecções prévi as necessárias . inamente, s Capus 1 1 a 1 7 esrçar seã pr apreender, denr de uma nica cnspec çã, cm é que a ttaid ade das visões sbre cnhe cimen t, a bjetividade e a reaidade dimanam da cnsciênci a emprca, inteectua e r aci na d su jeit c ncret .
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3 Os CÂNONES Do MÉTODO EM íRrco Um exame da inteecçã nã só revea as estruturas heurísticas impi cadas na inves tigaçã empírica, m as tamém expica as regras u s cân nes que gver a desdrament utíer das antecipações da inteigênci a. Prprseã seis cânnes, a saer, de:
1 seeçã; 2 perações; 3 reevância; 4. parcimônia; expanaçã cmpet a e 6. resídus estatí stics . Há cân ne de seeçã, pis investigad r empíric est á cnfnad a inteecções ns dads da experiência sensíve. Há cânne das peraç ões, pi s ee intenta uma acumuaçã dessas inteecções, e a acumuaçã cnseguese nã n circuit mate mátic pr mei de inteecções , rmuações e imagens simóicas, ma s n circuit ais vast que acrescenta servações, experiências e apicações prática s. H á câ nne da reevâ ncia, já que a ciênc ia pura visa de imediat acançar a inteigiilidade imanente ds dads e reega para a ciência apicada as categrias de cau salidade a, materi , instrumenta e efciente. Há cânne de parcimônia, uma vez que investigadr empíric pde acrescentar as dads da experiência sm ente as eis ve ricadas ns dad s; u seja, nã é ivre de rmar hipóteses n esti ds vórtice s de escartes; mas esse cânn e deve cntentars e cm as eis e s sistemas de eis, exemifcads pea te ria de ewtn da gravitaçã universa e caracterizads, em gera, pea sua verifcaiidade. Há cânne de expanaçã cmpeta: em tima análise, a ciência deve ter em cnta tds s dads, e ess e escrutíni tem de ser científc ; es pecifcamente, a veha piniã sófca de que a extensã é uma quaidade primária real e jetiva nã pde dispens ar ninguém da tare de determinar emp iricamente a crreta gemetria das extensões e duraç ões experienciadas. inam ente, há câ ne ds resídus estatísti cs: emra tds s dads devam ser expicads, nã
se deve satar para a cncusã de que tud será expicad pr eis d ti p cássi c; existem resíd us estatístics, e a sua expicaçã é pr mei de eis estatísti cas
Antes de empreenderms um exame mais cmpet desses cânnes, é bm recr dar nss pn t de vista e nss prpósit ã esperar á eit r que narrems de nv a história d desenv viment d métd empíric, n em irá à bus ca de descrções daqui que s cientstas ze m, nem antecipará um argument basead na autridade ds grandes nmes da c iência; nã deve também esperar um sumári de diretrzes, preceits e recetas para guiar na prática de investigaçã científca O nss ft é aind a a cmp reensã da natureza da inteecçã Pres sup st nss é que s in vestiga dres empírics sã inteigentes. Pressupst nss será que eit r já está sufcientemente miiar izad c m a história e c m s prcediments científcs, c m as prcamações autrizadas e as diretiva s práticas . O nss nic prp ósit é revear a unidade inteigí ve que subjaz, sustenta e eucida as regras diver sas e aparentemente desc nexas d métd empíric . A nss a precupaç ã nã é prc urar que se ez, u cm se ez, mas prquê. E n ss intere sse em prcurar prquê nã é estender, mas ante s unif car a metdgia, nã é unifcáa de md que a metdgia pss a ser mehrada, un ifcáa na esperança de exibir, cm mai vicçã, t emas a natureza da inteecçã.
r careza e cn-
O cânone de seleção Antes de mais, cânne de seeçã. S uma correação, u ma hipótese, uma ei, um a expctat iva d probai idade, uma teria ou um sistema pertence à ciência empírica, ntã: 1 impica cnsequênci as sensíveis, e ssas cnseq uências pdem ser prduzidas u, pe men s, bsev adas Inversam ente, mét od empíric prescinde de tdas as questões e respstas que nã impiquem cns equências sen síveis distintivas; e descarta tudo aqui qu env va gicamente tais consequên cias, mas qu e nã cnseguem ser cnfrmadas pes resutads da bservaçã u da experimentaçã. A necessidade de agum cânne de seeção é ób via P ssíveis crreações, hipótese s, eis, xpcta tiva s de prb abi idad e, tria s e sist emas rmam um grup indefnidament ampo. Es pdem ser estab cidos peo process simp es de dfni çã pstuação . Mas não há nenh uma razã para inquiridr empíric investiga r todas as árvrs nes sa resta infnda de pensaments p ssíveis; portant, ee precisa de agum cânne de seeçã. ã mens cara é a impidz d cânne de seçã. ã só excui inpinadamnt tdas as crreações e trias irreevantes para uma investigaçã empírica prque eas carecem d cons equências se nsíveis, mas pera também de md prgrssiv crescnte, rejeitando toda s as crreaçõs e torias qu possu m cnsequên cias
snsíveis por impicaçã ógica, mas cuj exam experimenta as du pr sté reis. inamente, cânne de seeçã tem seu aspecto psitiv : aém de subtra ir
1 Insight - m estudo do conecimento humano
à cnsder açã rreevante, gua s esrç s d cient sta para s prb emas que ee de resver c m s dads de cis vs da bservaçã e da exper mentaç ã A ntdez e a smpicdade d cânne de seeçã, tdava, pdem ser uma ra tera para ncaut Se cânne exgr cnsequ êncas sen síves, anda é satst quand essas cn sequêncas sã tã desprezívei s que só um pert e quipad cm u apareashpea eabrad as cnsegue descbrr a, entã Se as cnsequênc as senmp síves rem pcad crreaçã , ei u expectatv a apreensã dessa caçã pde supr u dmín prnd de um camp, uma capacdade para segur pe rações ma temáticas recônditas e cmp cadas, e a audácia necessára para rmar nvs cncei ts prm tivs e segur cadeias ngas de racicín a bstrat Pr cn segunte, aém d traba h de camp da cên ca que reche s ts, há tamb ém s arquitets de teras e de sstemas Se nenhuma tera e nenhum sstema pertencer à cênca empírca, a mens que envva cnsequê ncas sensíves dstntvas, ainda ass uma divsã aprprada d trabah pde resutar bem em certs investga dres empírc s que dedcam a mara d temp e da energa a desenvvmen t de cncets e pstuads, teremas e crárs namente, cm cânne de seeçã nã é para ser ma nterpretad cm um s pes cntrat btus, ainda ens ee se pde ter pr um a mera descupa para uma ácia ógica Questões que nã satszem cânne de seeçã nã surgem dentr ds cnfns da cênca empírica, as daí nã se depreende medatam ente que eas estejam excuídas Pr beas qu e nã pdem se r resvds pr bservaçã u experment nã pdem resverse p r me d mét empírc, m as iss nã quer dzer imedatamente que ee s nã pssam de nenhuma rma ser resvid s
rerçã e íve s pnts adcn as requerem cnsderaçã Cm pr nós rmuad, agumas cnsequêncas sensíves dervam d cânn e de seeçã Pde nsisti rse em que métd empíric , pe mens nas suas ca racterístcas essenca is, s e deve ra també m apc ar as dad s da cn scê n ca, ta cm se apca as dads sensív es Ora, a e sse respet mut se pdera dzer, as agra nã há temp para iss S eguims a cncepçã cmu m de que a cênca empírca da cm as es e as expectatvas qu e se pdem verf car de md sensí ve Se é verdade que, n esse nca, mesm métd se pdera apc ar as dads da cnsciênc a, entã respeit pe u s rdinár exge que um mét d, que só ns seus eemen ts básics é esm, receba nme de métd empí rc generazad
Qe ã eí ve? Um prbe ma mas urge nte é evant ad pea pergunta "Que sã s dad s sen e ))
U dad sen síve pde defni rse cm cnte d de um at de ver, uvir, tcar, prvar, cherar Mas a difcudade presente nessa defnçã é que tas
3 Os cânones o méoo em rco l 1
cnt eúds nã crre m num vazi cgnitiv Ees emergem dentr d e um cntext que é determinad pr interesses e precupações em ss se verifca apenas nas percepções rdnárias, n cas da escrava que se r u de Taes pr est e ter ca íd n pç O qu e sb retud transparece é que Tae s científc estava tã iteressad nas estre as que nã se deu cnt a d pç Prtant, seria um err supr qu e a bservaçã ci entífca é uma mera pass vidad e para captar impress ões Tem ugar dentr d seu própri cntext dnâmic, e prbema é distinguir essa r ientaçã cgnitiva d a rientaçã da vda cncreta Estar viv, entã, é ser um centr mais u mens autôm de atividade É idar cm uma suces sã de situações variá veis; é agi r de md prnt, efca z e ecnômic ; é prestar uma atençã cntínua a presete, apreder perpetuame te cm passad, atecipar cnstantemente tur esse md, ux de sesaçõe s, cmpet ad pr recrdações e prngad pr ats imaginativs de atecipaçã, tra se ux de percepções É deste útim ux perceptiv q ue sms c scetes . Só quan d ux perceptiv crre ma é que a mera sesaçã irrmpe a csciência, cm a experiêcia de tentarm s descer mais um degrau, quad já chegams a chã Ora, que direcia ux perceptiv em dis hmes ecntrase n padrã de nt ere sses e b jetivs, de desejs e meds, que reaçam eements e aspects de apresetações sensívei s, s enriquecem cm as assciações e memórias d idivídu e s p rjetam para turs decu rss d e pss íve e utí era atividade essa maeira, assi m parece, se devem exp icar as direças as percepções de hmes e muhere s, das pess as em di erentes c upações, e m dieretes cimas e ses a história humana Pr cnseguite, trarse um bservadr cientí fc nã é pôr fm à pe rcepçã, mas inserir s dads bruts das suas sesações um ctex t nv O s intere sses e as esperanç as, s desejs e s meds da vda usua têm de desizar para segund pan Em ve z dees, têm de igr essar e de assumi r ctre as exigêcias ivres e desinteressa das da iteigência iquiridra Have rá recrda ções que ctinuarã a enrquecer as sensações, mas serã recrdações de sigifcad cietífc A imaginaçã cntinuar á a prngar presente a antecipar tur, mas as atecipações cm um mment prátic abrirã camih a atecipações cm ressnâcia num prbema cietífc Assim cm habi tante da resta, artesã , artista, perit em quaquer camp adquire uma capacida de perceptiva espntâea auset e ns utrs h mes, assi m também z bseadr cietífc Há aida uma direnç a e cientis ta aude a ea, qu and repet e que a bse rvaçã cietífca é uma questã de ver que há para ser vis t, de uvir quaquer s m exata me te cm e e sa, e assi m pr diante Essa prete sã ã pde, pe s eu, se r tmada à etra, prque bser vadr mparcia e cuidads, ã me s d que quaquer utr, está sb dmíni de uma rietaçã superitendete A pretesã pssui, tdava, s seus eemets de verdade, prque a rien
taçã superintedete d cietsta é a rientaçã da integência a riet açã que, pr sua natureza, é um desej pur, ivre e
102 nsigh -Um esud d cnhecimen human
iqu ridra, desiteress ad
de smpesm ente cnhecer Exste , decert, um desej nteectua, um r da mente Sem ee, nã su rgra nenhuma pergunta, nenhuma nqu rçã, ne nhum assmbr Sem ee, nã havera nenhum sgn fcad rea para expressões c m desp rendment centífc, ndependênca científca, imparcaidade centífca a medda e m que dmnar esse impus nteectua, na medda em que se excuírem cm êxt as tendêncas re rçadras u nbdras de utrs mpu ss, bservad r centífc trnars eá também uma encarnaçã da ntegên cia nqurdr a, e s seus percepts tenderã a cncdr c m aqu a que se dá nme de dads sens íves P r cnsegunte, nã é merguhand em certa passvdade nerte, mas pe esrç pstv e pe tren rgrs que um hmem se tr na mestre da arte di íc da bservaçã centífca
O cânone de operações Exste, em segund ugar, cânne de perações Assim cm a inquirçã ds dads sensívei s su scita ntee cções que se r uam em eis cássicas e estatístcas, assim, invers amente , as es prprci nam premissas e regra s para a rentaçã da atividade humana sbre s bjets sensí ves Se mehante ativida de rigina, p r seu turn, uma mudança se nsíve para traz er à uz ads nvs, evantar nv as qu estões, estimuar inteec ções adi cinais e g era assim a evisã u a cnf rmaçã de eis existentes e, na atura prpria, a descberta de eis n vas Em prmeir ugar, pis , cânne de perações é um prncíp de expansã cumua tiva As eis guam atvdades, as quas p rduzem es nvas que guam atv dades uterires, e ass im ndefnidame nte Em segund ugar, cânne de perações é um prncíp de cnstruçã C nhecem s mehr que zems pr ns mesms ; e, pr ss, inciams nss estud da nteecçã examina nd um artet eementar , a rda da carrça Mas desenvvment da ciênca é seguid pr uma expansã tecngica, p r um vast aument das cisa s que hmem pde ze r pr s mesm e qu e também pde enender adequadamente prque as z Aém diss, quant m ais refnada e engenhsa se trna a tecnga, tant mar será a equênc a da síntese artfcia de prduts naturas A prpra Natureza se cmpreenderá de md anág as arte ts d hme m Em tercer ugar, cânne de perações é um prncíp de anáise O hmem pde, car está, anasar s b jets que ee mesm é capaz d e cnstruir Mas nã é mens verdade que pderá iguame nte anaisar b jets que, pr enquant, anda nã cnsegue cnstruir A aná se é uma cnstruçã menta e, nde ta cntr e peracna, cnhecment teric pde irmper para eucdar fasc d cntre, identfcar s tres ncntrad s, determinar e medr a sua
atvidade e nuênc a, atenuar seu et perturbadr e, ass m, extrapar para a ei que vgrar a, se ees nã nterrs sem
3 Os ânones do méodo em io l 03
Em quart lugar, cânne de perações é um pri ncípi de verifca çã cumul ativa As leis guiam as perações cm sucess, na medida em que rem crretas r iss, na medida em que elas cm leis e a s su as implicações numa ampl a variedade de situaçõe s se revelarem, uma e utra vez, cm guas artun adas de perações, a sua verif caçã inicial é cumulat ivamente cnfrmad a Em qunt cân ne ã de perações teste de mparcaldade de precsã daslugar, bservações pretendrnec dizer quee um ele trna supéruas a sen- e çã e a ndependência intelectuas prq ue, cm é evidente, pder d Estad ttalitár pde crrmpe r ju iz e selecinar jri Mas, se é inex istente uma cnspiraçã gera, se a ba vnt ade rdinára se pde pressupr, ent ã cânn e de perações, mais ced u mais tarde, exibrá, em grande escala, ns acasss ntóris nclu sive errs imperceptív eis e, na bservaçã, descuids Em sext lugar, cânne de perações é um princ ípi de sstematizaçã As intelec ções susctam leis smp es, mas as leis simples só sã aplcá veis em cass purs num A levácu da quedar li ss vre só, alguém ncina numadv aácu Mas asa e peraçõe s nã acntecem é lev determinar de resistênca d ar e as leis da icçã e md semehant e, a lei de Byle tem d e ser cmple men tada cm as eis de Charles e de Ga yLuss ac, e as três ne cessitam tdas de ser crrigidas pela rm ula de Van der Waal s Assi m, cânn e de peraç ões é uma perpétua avcaçã desde rein abst rat das les para a cmplexidade d cncret e, desse md, para a necessda de de ainda mais leis Mas ainda n ã é tud Um simples amntad de les nã será sufciente Se alguém quise r atuar n cncret, deve ser capaz de utilizar a mesm temp várias les ara emp regar simultaneament e várias leis, deve cnhec er as relações de cada ei cm tdas as utras Mas cnhecer muitas leis, nã cm u m simpes amntad de gen eralzações empíricas distintas, mas na rede de inter elações de cada uma cm tdas as utras, é bter um siste ma Em sétim lugar, cânne de perações é uma nte de pnts de vsta para a dierença entre crcut d mais elevads á se chamu a atençã matemá tic e circuit d cientist a empíric O matemátc ascende a pnts de vista mais elevad s na medida em que a representaçã s imbólica ds seus terms e das suas relaçõe s precedentes rnece a imagem em que a ntelecçã capta regras uma sistematizaçã mas engbante Mas centista empí ric avasança paradepnts de vista mais alts, nã só pel a cnstruçã de imagens simbólicas, mas, de md mais ndamental, pela expansã, pea cnstruçã, pelas análses, pe la verfcaçã cnsta nte e pelas tendên cas sistematizadras d cânne de perações Graças a esse cânne, nvs dads estã sempre a ser trazids à luz para impr à cnsciência d cien tsta as defcêncas das h ipóteses e ter ias existentes, para arra njar prvas em vista da sua revis ã e , n limite, se crreções pequenas já nã cnseguem resver prb lema, para exigir a transrmaç ã radical de cnceits e pst ulad, i ss é que se chama um pnt de vista mais elev ad
Cf. Capítuo 2 D ssemehança " .
10 4 nsgh m esudo do conhecmeno humano
O cânone e relevância Em tecei uga, há um cânne de eevância. O cânne de seeçã e cânne de peações pdeiam cnsid
ease c m
anve s e eves da mesma med a. Ambs dizem espeit a t ee mentar de que investigadr empíic pcua cmpeende, nã que pde imagina, mas que e etivamente vê. P ut ad, c ânne de eevância visa especifca tip de cmpeensã pópi da ciência empíica. Oa, seia um er dize que cientista empíic nã utiiza causas fnai s, mateiais , instumentais u efciente s. Pque egia v ar e a utiid ade da ciência, a de causas fnai s. Pq ue situa esse va e essa utiidad e na tansmaçã tecnógica de matéiaspimas , cnhece e recnhece causas mateiais e instu entais. Prque aceita e atua basead n cânne de peações, é um a causa ef cente empenhada em testa seu cnheciment peas cnse quências . também car, tdavia , que esse s tips de causaidade nã es idem n cene, mas na peiia da ciência empíica. Sã a pecupaçã nã da ciência pua, mas apenas da apicada. Têm mai s a ve cm us a que a ciência pde ser s ujeita d que cm as cmpn entes intenas da própia ciência. O cânne de e evância diz esp eit a tais cmpnentes inten as. En uncia que a investiga çã empica visa sretud acançar a inteigibiidade imane nte ns dads imediats ds sen tids . Uma vez acanç ada essa inteigibiidade, pdems entã peguntar pe var ou pea utiidade de ta cnheciment, peas r amentas que, sb a su a rientação, se pdem mdea, peas tans ações que, cm tais amentas, se pdem etuar. Mas pimeir pass, em que t ds s uts s e apiam, é capta a inteigibiidade imanente ns dads imediats ds sentids. Que signifca pecisament e cânne? Primei, pessupõe que s mesms dads pdem rnece um pnt de patida para di erentes ti ps d e inteecçã . Em segund uga, adve te que as questõe s aceca da causaidade fna, mateia, instumenta e efciente ns desviam autmaticamente ds dads dispnveis. Se eu pegunta pea fnaidade da da da carça, vi m e paa as caças e paa sistema de caegament, e depessa m e verei envvid na ecnmi a ds tansprtes. Se pergunta pea madeia u pe da da da carça, assunt apidamente se transee para a sivicutura e a expaçã mineia. Se pegunta peas eramentas d capinte ir de das, su evad a discuti a tec ngia. Se me inrma aceca d carpintei, su cnntad cm a scigia da divisã d taah e cm a psicgia da mtivaçã ds atesãs.
Em tecei uga , sugee ainda que existe um t ip adici na de inteecçã que suge imediatamente ds dads. É a apreensã que precede e estria a defniçã
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d círcul. Ta era a intele cçã de Gaieu rmula da na lei da queda ds crp s . Ta l era a intelecçã de Keper rmuada nas leis d mviment planetári. Ta era a intelecçã de ewtn rmuada na teria da grav itaçã universal. Ta i prmen r da agra bem estabelecida técnica de medi r e crrelacinar medi das. Tal é a meta da estrutura heurística cássica, que prcura determinar alguma nçã descnheci da pr mei da elab raçã das equações di erencais , de que a nçã descnhecda será uma sluç ã, e graças à impsiçã pr pstulaçã de prnc ípis cm a invariância e a equiv alência. Em quart ugar, mstra que essa inteligi bilidade, imanente ns dads ime diats ds sentids, nã reside nas relaç ões das cisas cm s nsss sen tids, mas de umas cm as utras. Assm, a mecân ica nã estuda as relações das massas cm s n sss se ntids, mas as suas relaçõ es recíprcas. A ísica nã estuda as relaç ões ds tips de energia cm s ns ss senti ds, mas as relações mtuas entre eles vigentes. A químca nã defne s seus e lements pelas suas reações cm s nss s sentids , mas pels seus lugares n padrã de relações, cham ad tabel a periódi ca. A bilg ia trnuse uma cê ncia expla natóra pela bser vaçã de tdas as rmas vvas enquant relacinadas umas cm utras d md cmplex e cmpreensiv que sumariamente se designa cm uma só palav ra "evluçã. Em quint lugar, advert e que ess a intelg ibilidade é hiptética. ã se i mpõe a nós, cm z a tábua da multipl icaçã u terema binômic. Anunc ias e c m uma pssibilidade, cm que pderia ser a c rrelaçã u a nçã u a lei relevant e. Or a, necessár i tem de ser , mas pssíve l, embra ps sa ser, pde, na plans real idad e, ser u Cm nã ser Pr cnseguinte, empírica é ciência assena em dis istints intelecçã que captaaaciência pssibilidade, cm verifcaçã que seleci na as pssibilidaes que n a realidad e estã realiza das, é empírica. Há, entã, uma inteligibilidae imanente ns dads imediats ds sentids reside nas relaçõ es das cis as, nã cm s nsss sentids , mas e umas cm as utras nã cnsiste numa necess idade a bsluta, mas numa pss ibilidae e etivaa. ã hav eria que intrduzir um erm técnic para dentar este tip de in teligi ilidade? O prblem a é que term técnic aprp riad exist iu há muit temp, mas tamé m uran te muit temp i mal entendi. Pis a ineligi bilidade que nã é nem causalidade fnal nem material nem instrumental nem efciene é, ecert , causalid ade rmal. Mas qu and se la de causalidade rmal, algumas pessas tendem a supr que se está a indicar alg asscia d à lógica rmal utras tenem a sup r que se alude à nçã heurística da "nature za de ... , a "tal cm ... , a "tip de csa que .. . Se essas duas más inerpre tações se excuírem, que chamams de inteligbilid ade imanente ns dads sensveis e que reside nas relaçõe s das cisas entre si pderia designar
se, e md mais breve, causaid causaliade rmal
ade rmal, u antes, talvez , uma espécie de
106 nsigh - m esudo do conhecimeno humano
O cânone de parcimônia Em quar t ugar, cânne de parcmô na
a mesm te mp, óbv e díc Ó bv, prque príbe a centst a empír c arma r aqu que cm sabe cente nã stasabe empírc, nã cnhece saber exatamente queee,aguém é cnsderad, desde íc,s p dasrque de Sócrates, uma preza rara e ntant, há que tenar, desde já, aguma acaraçã desse cânne ndamenta, embra seu sgnfcad pen e as suas mpcações só mas tarde pssam v r à uz Pr cnsegunte, n a anáse préva, métd empírc encerra quatr eemen ts dstnts, a saber
1 a bservaçã de dads; a nteecçã de dad s; 3 a rmuaçã da nteecçã u d c njunt de nteecçõe s; e 4 a verfcaçã da rmuaçã Ora, nã se pd e dzer que nvestgad r empírc cnheça q ue nã é ve rcad u, também, que seja capaz de cnhecer nverfcáve Um a vez que a vercaçã é essenca a seu métd, cânne de parcmôna, n a sua rma mas eemen tar, excu entã da afrmaçã centífca tds s enuncads que nã ram verfcads e, mas anda, tds s que sã nverfcá ves
Le á Em segund ugar, a verfc açã é de rmuações, e as rmuações en
unc am:
1 . as reaç ões das csas cm s nsss sentds, e . as reações da s c sas entre s Seguese que as rmuações cntê m ds tps de term s que se pdem chamar, respect vament e, de cnjugads experencas e cnjugads purs u expanatórs Cn jugads experencas sã crreatv s, cuj sgncad se epressa, pe mens em tma anáse, ape and para cnte d de aguma e xpe rênca humana Assm, "cres serã cnjugads experencas, quand dends pe recur s à experênca vsua; "sns, quand dends pe recurs a expe rênca s audtvas; "car , quand den d pe ape à experênca táct; "rça, quand denda pe recurs a uma experênca de es rç, ress tênca u pressã
Está assaz car que s cnjugad s experencas satszem cân ne de parcmôna O cnjunt ndamenta de tas terms é vercad nã só pr
3 Os cânones do méodo em rco l
cientistas, m as tamém pea experiência secuar d a humanidade Os cientistas acrescentam utrs te rms em virtude da sua precupaçã espec íca, mas enquant esses satisf zerem a deniçã ds cnjugads e xperienciais, ser ã em princpi vericáv eis . Pr utr ad, s cnjugads purs ( u expan atóris) s ã crreat ivs denids impicitamente pr nções, eis, terias, sistemas empiricamente esta eecids. Assim, as massas pderiam defn irse cm s c rreativ s impícits na ei de ewt n ds quadrads inverss. H averia, pis, u m padrã de r eações cnstituídas pea equaçã vericada; padrã de reações xari a signicad d par de cefcientes , ; e signifcad assim determi nad seria signicad d 2 nme, "mas sa . e gal md, car p deria ser defnid impicitamente pea primeira ei da termdnâmca, e as intensidades d camp eétric e magnétic, E e H, pderiam encarars e cm quantidades de vet r denidas peas equações de Maxwe para cam p eetrmagnétic. 2 Ora, semehantes cnjugads purs satiszem cânne de parcimôn ia. P is as equações sã, u pdem se, esta eec idas empircamente. E, pr deniçã, s cnjugads prs sgnfcam tã só que está necessariamente impícit n signifcad de tais equações vefcáv es. Há, cntd, uma dirença entre md de vericar c njugads purs e md de vericar cnjgads experienciai s. Pi s cnjugad ex peri enci a é u um cnted da experiênci a, cm ver a g vermeh u um a ext ensã tácti, u ainda um crrea tiv de ta cnted, p r exemp verm eh cm vist u a extensã cm tateada, namen te, um derivad de tais crreativs, cm seria vermeh que pderia ser vist u a extensã que pderia ser tcada. Pr utr ad, cnjuga d pur nã tem a su a veri caçã em cnteds da experiência nem ns seus crreativs rea is u ptenciais, mas só em cminaçõe s de tais cnteds e crrea tivs. ej, p r exemp, u ma série de extensões e, a ad de cada uma, ve j u ma jarda; da série de c minações tenh uma série de medidas; de ma utra série de cminações tenh utra sére de medidas; da crreaçã das duas séries, reunidas cm sat da inteecçã , s u evad a estaeecer cm prvave mente e etuada aguma nçã cntnua; s cnjugads prs sã s c rrea tivs mínims mpícits em taisenqant nções ta,; emas a sapenas a ver icaçã encntrade seu undament, na experiência na cminaçã cminações, etc.,nã etc. , etc., de experiências. Cm eitr terá adv ertid, as denições d s cnjugads purs e expe rienciais rennciam a tda a mençã das ci sas que r na sua reaçã rec íprca quer na sua reaçã cm s nsss sentids . A razã dessa missã é que a nçã de "csa é atamente a mg a e, p r enquant, nã estams prepa rads paa h e apicar cânne de parcimôni a. P rém, emra a nçã de
Ver a esse respeito, Lindsay & Margenau op ci t., p 3 1 0 Ver Capítulo 8
10 8 Insigh m esuo o conhecimeno humano
csa tenha sd m tda, per sste pnt da dst nçã entre as reações das csas entr e s e cm s nsss sent ds. Em tda experênca se pde, p s, dstngur ent re cnted e at, en tre vst e ver, uvd e uvr, degus tad e degustar, e assm sucess vamente. Representems, ent ã, uma sére quaquer de experêncas peas sé res de pares, AA BB CC' ... , em que as etras sem cma dentam cnteds e as etras cm cma dentam s ats crr espndentes. Ora, as crreações pdem terse cmnand as cm pnente s sem cma A B C .., u cmna nd as cmpnentes cm cma A B C' , u cmnand amas. prmer cas, arse á cm as reações recíprc as ds cnteds e prescnd rseá ds ats crrespndentes; e, essa anera, sem quaquer mençã das csas, e stáse a dar cm que até agra se chamu de reaçõ es das csas entre s segund cas, presc ndr seá ds cnteds e ds ats crreatvs, para ter uma tera pscógca u cgntva. tercer cas, utzar seã s cnjugads ex perenca s e requererseá uma n rmaçã adcna para determnar se traah tende para a met a da cênca natu ra u da tera cgntva. Aé dss, cm es sa anáse mstra, só há três aternatvas áscas. Ou s nsss terms sã cnjugads ex perencas u sã, entã, cnjugads pu rs aseads na c mnaçã de smpes cnteds , u sã, p r m, um cas especa d e cnjugads purs aseads tã só na cmnaçã de ats. T da va, uma cs a é a anáse teórca, u tra a prátca cncreta. Assm, estars e a ncn ad a dze r que s íscs s e mvem cmente e de md ncnsc ente, para trás e para a ente , entre us de cnjugads exper enc as e us de cnjugads purs. Quand sã chamads a denr s seus terms , su prã cmumene a eexperencas nçã s urge n. r prncíp e, desse md, erece m denções e cnque jugads ur a , s metógs e teórcs da cênca empí rca espantarseã cm a mutpcdade de denções d sp níves numa cênca madura e, pr ss, tende m a dscrdar uns ds utrs. Sbst ance and Fncti on , reaça Ass m E. Cassrer , na ra mut cnhecda asp ect reacna e sera ds terms centícs. V. Le nzen, n seu vr atre ofhysical Theory, desaca prcess genétc que parte ds cnte ds experencas e rça, car, exensã, uraçã, ec. , para, medane u m prces s de redençã, chegar a terms mpcamente dend s pr prncí ps e es emprcamente estaeecd s. Pr m, pde dze rse que Lndsay e argenau, n seu escr t Fo ndations of hysics, emra s e prec upem mas cm deas d que cm cncets, acusam uma prerên ca pr terms den ds mpctamente pr equações . Para n ss prpóst parece ser s ufcente reve ar s materas que s cen tstas e s teórc s da cênca usa m de derentes md s e mstrar que es ses ma teras, apesar de varaç ões acdentas, sats zem cânne de parcmôna. Ernst Casirer Substace a d Fucto e Ete s Theo of Retv Trad W iia m C urs Swabey e arie Colins Swa bey Chicago London The Open Court Publishing
Company 1 923 New Yor k
Dover Publi caion s 1 95 3 Ne w York, Wiley Victor F Lenzen The Nature of Physcal Theo A Study Theo of Kowdge & Sons; London Chapman & Hall 1931
3 Os cânones do méodo em ico 09
Le eí Aém das eis cássic as, há, n ent ant, também eis estatísticas; e vist q ue tant as timas cm as primeiras sã verifcáveis, afgurarsea que, aém ds cnjugads purs e experienciais , haver á também que recnhecer events Quand aque e qu e demnstra prpõe, numa cn erência, um a e i da natureza e tenta esta se pr mei de ment um experiment, i nrma audtri ei seráiustrar retada, experi nã nci narnã Pe cntrá ri, decaradequeque a eia cnserva sua v aidade, mesm se , eventuamente, ex periment r um fasc E agun s membrs d auditri tav ez acrescentem interesse as prcedime nts , determinand a ei estatística ds êxit s d demnstradr Prtant, u ma cis a é a ei da natureza; utra, event da sua iustraçã E tais events estã s ujeit s a ei s de um tip dire nte, que se diz estatí stic Entã, que é um event? A respsta mais simpes é dizer que é uma nçã primitiva, demasiad s impes e bvia para ser expanada Prém, tdas as nçõe s primitiva s, embra simpes bvias, seaprese reac nam cmsudad tras nções guamen te primitivas, e cnjunt pdeefxarse, ntand s em que a inteec çã cnsiga captar as re ações Cmecems, entã , pr rmuar a nssa respsta Os event s estã para s cnjugads cm as quest ões para a re exã est ã para as questões destinada s à inteig ência á se expicu que se entende pr um cnjuga d Aém diss, cnh eciment ds c njugads resuta de um prcess de in vestigaçã, zer perguntas; e as perguntas reevantesrespndida têm tdas pr a pecuiar i dade de quede nenhu ma deas pde ser adequadamente um mer "Sim u "ã Assim, quand aguém pergunta que é a " nature za de , " tip de cisa que , "ta cm , a crreaçã que deve ser especifcada, a nçã indetermin ada que deve ser determinada, é sempre destante respn der "Sim u "ã A pess a é intimada a enunciar a natureza , a especifcar a crreaçã, a determi nar a nçã, e iss s pde zerse btend as inteec ções que apiam a rmuaç ã, primeir, ds cnjugads experienciais e, em seguida, ds cnjugads pur s Mas par aque tdastã respsta uma quest ã para a inteiesgênci e uma cr-a respndente para a areexã; e tdas as questõ paraa aexist reexã têm pecuiaridade de pde r ser respndi das aprpriadamente mediante um simpe s "Sim u "ã Se pergunt que um crp é, p ss também p erguntar se há crps Se pergunt cm caem s crps, pss também pergu ntar se s crps caem Se pe rgunt cm s crps cairiam num vácu, pss também pergun tar se aguns crps caem num vácu Geramente, a enunciaçã de quaquer ei pde ser segu ida pea ques tã para a reexã, que pergunta se a e é verifcada, e a defniçã de cada term pde ser segui da pea quest ã para a reexã s e def nid existe u acntece I nversamente, sempre que aguém afrma a verfcaçã,
a existência u a crrênca, pde se existe, d que acntece
1 1 nsg - m esdo do conhecmeno mano
r nquird acerca d que é verfcad, d que
Pr s s, as q uestões para a ntegência e as questões para a reexã sã uni versamente cncmt antes e cmpemetares . á uma cncmitânc a e uma cmpementardade paraea entre cnjugads e events . Sem events, s cnjugads nã pdem ser nem descberts n em ve rfca ds Sem cn jugads , s events nã pd em ser nem dscrmi nads nem re acnad que s. Ta é, argument eu , e,esqu eementar que a nteecçã pde captar se sgnifca pe nm aásema engmá tic, deemevent. Ora, rmuações que dzem respeit a events satiszem cânne de par cmôa P s expectações de prbab dade u es estatístcas sã rmuações que respndem à questã para a nteigênca: "cm que equêcia . zem res pet a events, prque a equên ca que atrbuem é uma equênc a de event s . P r fm , a equênca atr ibuí da pr u ma e estatí stca é verfc áve ; prque a equênca a tribuída é uma equênc a dea; é dstinta das equênc as reas que p dem dver gr de a de uma r ma nã s stemática; e pde ser verifcada, ape and ara as equências re as . É atura d e termnar a nssa anáse d cânne de parcimôa. Cm e tr terá ad verti d, a atençã restrng us e as aspe cts psitvs d cânne, as cnjugads ex pere nca s, as cnjugads purs e s events que sã s terms de rmuações verifcáves. Se as cisas e a sua existênca satisrã câ nne é um prbema adicina, que aida nã abrdam s. P r utr ad, s aspects egatvs u excusivs d câne, embra cnstituam a su a sgnfcaçã e a su a ut dade prncipais, sã demasad n umerss para ser menciads e pdem, rven tura, ser b jet de u ma abrdagem meh r, quad a casiã surgr.
O cânone da explicação completa Em qunt ugar, há um cânn e da expicaçã cmpeta. A meta d métd empíric re ere se cmumet e cm a expicaçã cmpeta de tds s e ôme s u dads. e certsbretud md, a perseverança na busca essaa meta cânn de seeçã, quand ta busca é evada cab égarantida pe cânn e depe peraç ões.e Quaqu er investigadr particu ar pde descurar ignrar certs ad s. Mas a sua missã u seu descud serã habtuamete crrigids pr utrs in vestgares que cn substanciam as su as hp ótes es respectivas e r ejeitam as ds seus preecessres, ape and para ts até entã egig eciads Uma enunciaçã separada desse câne, n etat, é reevante, sbretud hje, quand um a dermaçã inepta, dada a métd científc eascime t, está fnamente a ser superada.
n-
Onde distingu ms entre cnjugads experiencias e cnj ugas prs, Gaieu discrminu entre quadades secndáras e primárias. Quadaes secudárias
3 - Os cân ones do méod o em írico 1 1 1
eram apariç ões meramen te subjetivas, que surgem ns sen tids de um anima cm resutad da açã de utras quaidades primárias; tais aparições ram iustradas pr mei da cr enquant vista, ds sns enquant uvids, d car enquant sen tid, das cócegas enqu ant experimentadas, e que jands . Pr utr ad, as quaidades primárias eram as dimen sões matemáticas d rea e ds bjets, da matéria em mviment. Cns equentemente, enquant nós ríams cnsistir prgress científc n mviment ds c njugads ex perienciais para s cnjugads purs, Gaieu situu na reduçã das quaidaes secunárias meramente apa rentes à su a nt e rea e bje tiva nas uaidaes primáas A erença crucia ente as uas psições z respei t a espaç e a temp. Para Gaieu, eas eram quaidades primá ias, p rque haveria e xtensã e duraçã se huvesse matéria e mviment, independentemen te de existirem, u nã, animais cm as suas experiências sens íveis. Para nós, p r utr ad, há que zer a mesma distinçã entre extensã e duraçã cm cnjugads experienciais e cn jugads purs, e também entre as duas rmuações de cre s, de sns, de car u de enômen s eétrics . Cm cnj ugad s experienciais, as ext ensões e as durações defnemse cm crreativa s a certs eements m iiares dentr da nssa experiência. Cm cnjugads purs , a etensã e a duraçã sã impicitamente defni as pe pstua de que s princípis e as eis ísicas sã invaria ntes sb transrmações inerciais u, em gera, cntínua s. Assi m, na ns sa anáise, espaç temp da Reatividade está para as extensões e durações da experiência justamente nas mesmas reações em que s cmpriments de nda da uz estã para as experiências da cr, em que as ndas ngit udinai s n ar estã para a experiência d sm , em que tip de energia defnid pea primeira ei da termdinâmica está para as experiências d car, etc. Aém diss, na nssa anáise, essa cncusã assenta n cânne da expicaç ã cmpeta. Tds s dads devem ser expicads. A expicaçã ds dads cnsiste num prcess desde s cnjugads e xperienciais para s cnjuga ds purs. P r iss , a partir as ext ensõe s e das durações enquant experienciadas, deve haver um prcess para as extensões e as durações cm imp icitamente defnidas pr eis estabeecidas de md empíric. Ademais, ta cm a extensã e a duraçã, também mviment ca tem uma defniçã preiminar em terms de cnjugad experiencia e uma defniçã epicativa em terms de cnjugad pur. Era óbvi e teráve para Gaieu, Keper e ewt n cnceber mviment ca ns dis pas ss de determinar um caminh u tra jetória e, e m seguida, crreacinar, nesse caminh, pnts cm instantes de temp. Afna de cntas, q uand um hmem cruza a rua, vems g tda a distância que ee atrave ssa, mas apreende ms a duraçã d seu mviment cm cncmitante cm a duraçã da n ssa bserva çã. entant, ess a eucidaçã d mvim ent ca pde apenas ser preiminar prque,
princípi a fm, é a nós reerid tant em terms de mviment cm e m terms de cnjugads ex perienciais Outra questã é saber que é mviment,
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quand s mvimnt s sã dfnids m trm s das sua s raçõs rcíprcas . A rspsta a a dpndrá da rs ps ta qu dtrmina as tnsõ s as duraçõ s cm cnjugads purs , pr iss, a mcânica da Ratividad cnc uma vc idad, nã cm uma nçã d três dimnsõs cm tmp nqua nt parâ mtr , mas c m uma nçã d quatr dimnsõs, das quai s três sã s paciais, a qua rta tmpra. S acrscntarm s cânn d parcimônia a cânn da picaçã cmp ta, surgirã ainda jçõ s mais undamntais à ri a da picaç ã cin tífca d Gaiu . Cnjugads princiais c njugads pu rs sã ams vricávi s , na m dida m qu sã vrifca ds, pssu m u m dirit igua a uma afrmaçã razáv . Pe qu rpdi das quaidads scundárias p r Gaiu cm simp s aparên cia é uma r jiçã d vrifc áv cm si mps aparência. Inversamnt, Gaiu nã asu a sua afrmaçã da raidad da jti vdad das quaidads primár ias na rivindicaçã d qu ssa s quaidads, t a cm as cnc ia, ram vr icávi s u vrifcadas. A su a afrmaçã ra, pi s, etracintífca. ã satiszia c ânn d parcim ônia hj, s agu ém tntass cnc rtar a psiçã gaiana cm aqu cânn, tria, m primir ugar, d s havr cm Einst in, qu z várias prpsta s rativas a spaçt mp da í sica tm aguns mtivs para prsumi r a sua inha d pnsamn t cm vrifcáv , até crt pnt, vifcada.
O cânone de resduos estatsticos Em st ugar, há um cânn d rsídus statístics. P rssupõ a istência da nvstigaçã d tip cás sic , a partir dss a prmissa, inr a istência d rsídus qu i gm uma inquiriçã statística.
O rge ger A dstinçã ásica é ntr sistma astrat s cas s particuars Am s sã jts d intcçã. Mas cas pa rticuar é mp típic, aprsntad ps sntids u pa imaginaçã, c mprndid pa intcçã na aprsn taçã. Em cntrapartida, sist ma astrat nã é nm snsív, nm imagináv é um jt cncptua cnstitu íd pr trms raçõs qu, p mns m tm rcurs, stã impicitamnt dfnids. Cass particuar s sã rva nts para a gêns para a apicaçã d sist ma astrat. P is a rm uaçã d sistma s urg n fna d uma séri cumuativa d int cçõs d di rnts cass particuars . Admais, uma vz rmuad sistema astrat , só pd sr apicad a situ açõs cncrtas, na mdida m
qu crrm intcçõs da s situ açõs nquant sn sivmnt dadas pis , sm tais intcçõs, nã s pdm scinar as is rvant s d sistma astrat,
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nã se pde determinar md cm as eis se cmbina m na situaçã cncreta, e nã se pdem substitu ir var es numérics peas variáveis e peas cnstantes indeterminadas das rmuas ger ais . Supnha ms, pis, um cnhecimen t pen de tds s princípis e de tas as eis da ciência cássica. Sup nhams, em seguida, um cnheciment tta d sistemaente abstra t: p isque princípi s e eis sã reações; necessariam s terms ees impicitamente defnem;taise reações sistemaimpicam abs trat cnsiste em terms impicitamente defnids peas reações expressas em princípis e eis verifcads. Se esse cnheciment pen d sistem a abstrat, n entant, huver e se apicar a nivers cncret, ser á necessária uma mutipicidade de inteecções de cass particuares Pis, c m antes se a dvertiu, um sistema abstrat apicase a situações cncretas s ó e na medida em que a inteecçã das situações seecina as eis reev antes, dete rmina md da sua cmbinaçã e substitui s vares numér ics peas variáveis e peas cnstantes indeterm inaas das eis. A mutipicid ae de cass partic uare s é, tdavia, enrme e, pr iss , s rge a questã e se ea pder á se r inserida em ag uma sequên cia rdenada. Se si m, en tã cnheciment da sequência e de ns quants cas s particuares estrategicamente eschis astaria para transrmar dmni d e um sistema abstrat numa cmpr eensã cientfca univ ers. Mas se ea nã puer, se a mutipicidae ds cass particuares nã rmar nenhuma espécie e sequ ência rdenada, entã sistema abstrat só s e pde apicar a uma gama imitada de cass par ticuare s, e há qu e encntrar nv s métds, se quiserms acançar uma cm preensã d univers cncret enquant td. a reaiade, pe mstrarse que existem cass particuares recrrentes. Pr ex emp, n ss si stema panetári é periódic; é um cnjunt individua de massas; a mairia eas é visve; e um nmer reativamente pequen de inteecções cncretas trna pssve determinar uma sequência indefnida de cass particuar es . Pr utr ad, embra tais esquemas de recrrência se jam muits nã só em nmer, mas tam bém em gêner, cntud, cada um pressupõe materiais numa cnsteaçã aprpriada que esquema nã susci tu, e cada um só sbrevi ve na meia em que tres perturbadres estranhs nã intervenham. A periicidae sist ema paetári nã expica a sua rigem e nã pd e garantir sua sbreviv ência. Aém iss, nã parece existir nenhum esquema univ ersa que cntre apareciment e a sbre vivê ncia s esquemas que cnhecem s. Pr cnseguinte, na tima anáise, m s evas a aceitar a segunda pçã. ã existe uma nic a sequência rdenaa que aa rque a tta iade s cass particuares, pe s uai s sist ema ast rat pssa ser apicad a nivers cncret. P r ut ras paavras, emra ts s even ts estej am unids ent re si pe a ei, cntud , as eis
reve am apenas a cmpne nte abstra ta em reações cncretas; a cmp nente cncreta uterir, emr a minada pea inteecçã ds cass particuar es, e stá
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impicada n resídu empíric, d qua abstrai a inteigência sist ematizadra ; nã admite um tratament gera segund inhas cássicas; é um resídu, prt ead depis de métd cássic ter sid apicad, e exige adipement d métd estatístic. Ta é argument gera, e há que tenta r agr a uma anáise mais prmenri za da d seu s ignifcad.
A çã e brçã Uma primeira tare é carifcar a nçã de abstraçã. uma visã sim pes e cmum, abstrat é uma répica empbrecida d cncret. Verme h signifca que é cmum a tds s exemps de vermeh . Hmem signifca que é cmum a tds s espéci mes de hme m. E é tud. Ora, cm ess a visã d a abstraçã, é pss íve admitir eis cá ssicas e eis esta tísticas, surgirá asa cnsã emedeterminar um md em que se pss am mas recnhecer eis cássicas as e is estatí sticas.cerente I ss pde mstrarse cm se segue: Admi tams qu e A B dentam dads se nsíveis, e a a a ", . b b b ", ... e e e", .. dentam a ttaidade das suas répicas empbrecidas . ã há, entã, nenhum aspect ds dads sensíveis sem a sua répica empbrecida; inversa mente, a ttaidade ds dads se nsíveis pde cnstr uir se a partir da ttai dade de répica s e mpbrecidas. Se, p rtant, aguém admitir a gumas eis cássi cas, admite que agumas répi cas empbrecidas estã sistematicame nte reacinadas. Aém diss, se admitir as eis cássicas cm jetivas, h averá reações sistemáticas nã só entre as répicas empbrecidas, ma s também entre s aspects cncre ts ds dads sen síveis a que eas crrespndem . Segue se que as eis cássicas só pdem se r bjetivas se aderir em a cncret. r fm, s ó pea negaçã d cânne de ex picaçã cmpeta de tds s dads é q ue aguém pde admitir reações s istemáticas e ntre agumas répicas empbrecidas e negar reações sistemáticas entre utras. epreender seá que as nicas ei s serã eis cássica s, e que as eis estatísticas nã passarã de uma capa para a ignrância. A invés, se agu ém admitir agumas eis estatísticas , entã negará as reações sistemáti cas entre agumas répicas empbrecidas. Se as eis estatísticas rem bjetivas, nã pderá haver reações sistemáticas entre s aspects crrespndentes ds da ds sensíveis. e mens nesses cass, sã excuídas as eis cássicas . Aém diss, para mstrar que as eis cássicas nã sã apenas a iusã macrscóp ica re sutante de uma mutidã de crrências micrscópicas, aeatórias, requerse uma teri a crreta d abstrat; e na hipóte se presente, a teria crreta nã existe. Que é, entã, a teria crreta?
Lnge de ser um mer empbreci ment ds dads se nsíveis, a abstraçã é enriquecedra em tds seus mments essenciais. O seu primeir mment
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é uma antecipação eriq ueceora e uma inteigiiiae a ser acresce taa à apresentaçõe sens íveis: há a go para s er conhecio por inteecção O se segu n o momento é a ereção e estrutur as heurísticas e o conseguimento a inteecção para revear nos ao s aquio que, e mo os vários, se chama o signifcaivo, o reeva nte, o importante, o es encia, a ieia, a rma O seu terceiro momen o é a rmuação a inteigiiiae qu e a inteecção reveou Só nesse terceiro mo mento surge o aspecto negativo a atração, ist o é, a omiss ão o insignifcant e, o irree vante, o negigenciáve, o acienta, o reíuo meramente emp írico Aém isso, essa omis são não é nem a souta nem efnitiva Poi s o resío em pírico po ss ui a proprieae univera e ser aquo e qu e a inteig ência astrai Essa proprieae universa rnece a ase para um seguno conjunt o e procei mentos heurí sticos, que s e apoiam na premissa simpes e que o não sistemático não poe ser sistematizao Ora, too o nos o es rço i chamar a atenção para o to a inteec ção, para os momentos enriqueceores em cuja ase ocorre a astração P or conseguinte, é nesse sentio que izemos que a eis cássicas são astratas Por isso, onge e ser um emporecimento os ao s sensíveis, a astração é um enriquecimento que vai a ém dees Po rque a astração vai mais aém o campo en síve, as onteiras o astrato não são coim ítroes às onteiras o experienciao Por is so, o conhecimento p eno e exato os sistemas a acançar por astração não nega e mo o agm a existência e um reíuo empírico qu e é nã o sistemático E aina, assim como na astração prescinimos o resíuo empírico, assim tamém, na etua ção e apicações concretas e eis e princípios ast ratos, somos rçaos a evar em conta as conições não sistemática so a q uais o sistemáti co tem a sua reaização concret a
O ráer br e á Em seguno ugar, tavez seja om recorar que as ei s cá ssica s são astratas :
1 na sua antecipaç ão heurística; nas técnicas experimentais a sua escoerta; 3 na sua rmuação; e 4. na sua verifcação São astr atas na su a antecipação heurística Pois ta antecipaçã o epene o impus o espren io e desinteressa o a investiga ção, e consi ste num puro esejo e entener Po r conseguint e, o cânone e reevância exi ge que se procure a inteigii iae imanete os aos o cân one e parcimôn ia exige que ao aos se acrecente tão só o que é apreen io e verifc ao peo enten imen to e o cânone a expica ção com peta exige que esta aição parc imonio a e inteigi iiae seja etuaa par a toos o s aos Aém isso, vêse que esse enriquecimento antecipao é universa: a natureza a conhecer erá a mesma para todos os aos qu e
não ão ignifcativamente i erente, e a co rreação a especifcar só se acanç a se iso e veri fcar com toos os eempos para eos
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Em segund ugar, as eis cássicas sã abstrata s nas técncas experiment ais da sua descberta. Pis experimentadr nã pretende idar cm situações cncretas na sua cmpexidade nativa; pe cntrári, prcura reduzir essa cmpexidade a um mínim e, pr iss, z tud que pde para aprximar cncret de uma cnjunçã idea, típica, defníve ds materiais e ds agentes. Pr cnseguinte, ta cm cmeça cm um e srç pr garantir s materiais de que ram retiradas tdas as impurezas, assim também termina cm um argument que assenta nas suas defniçõ es teóricas. Ta cm cmeça exigin d instruments cnstruíds de acrd cm especifcações precisas, assim também termna interpre tand se u desempenh cm base na sua estrutu ra idea, muitas vezes esquemáti ca. Mede , mas z muitas vezes, e seu re sutad aceite é justamen te a média p rváve ds resutads etivs Chega a uma cncusã cm que utrs cncr dam, mas acrd permite a intrusã de tres estranhs e recnhece tã só u m nmer imitad de ugares decimas signifca tivs. Em cada mment trnase manist que a precupaçã d experiment é determinar, nã as quaidades particuares ateria is particuares cm ue se da, mas uma bservá crreaçã veis teórica entre entids dades defníves e abs tratas. Em terceir ugar , as eis cásscas sã abstra tas na su a rmuaçã. Cm eis, sã crreações que igam crre ativ s, e s crr eati vs nunca sã s dads nics de agum temp e ugar particu ar. e t, nem se quer sã dads generaizads, mas cmbi naçõe s generaizadas de cmbinações de cmbina ções de dads. em pde aguém supr qe s dads inserids nessas combinações seras determinam apenas que a ei deve ser. P is cnjunt descntínu de bser vações, nmer representde adas, r pntsesche num grá pdeuma se rvez satisit pr quaquer es, digams, da s quasp cientista um fc,a qe, pn deradas tdas as cisas, ee juga ser a mas simpes. A abstraçã enrque cedra está ainda em açã. Em qart ugar, as eis cássicas sã abstratas na sua verifcaçã. C m eeit, a verifcaçã nã se btém, apeand para este u aquee exemp isad, mas assegurand uma gama tã ampa e varada de exemp s cm a qu e s prced iment s diret s e indirets trnam pssve. Segues e que aqui que é verifcad nã é esta u aquea prpsçã particuar, mas a rmuaçã gera, abstrata, a nca que admit e a gama e variada apicaçõe s. Eé aind par a serepetir argument sb utr pntampa de vsta, aqui deque é verfcad quea, pde r re tad u revist. O que pde se r retad u revist é a rmuaçã gera, abstrata. Lg, que é verifcad é a rmuaçã gera, abstrata.
Uçã eá e íee g v Em terceir ugar , há que enentar uma bjeçã. madas s adamente, as eis cássicas s ã abstratas. Mas q ue é verdade acerca das es singuares nã é n ecessaram ente acerca da ttaidad e das eis. As eis partcuares sã abstratas prque
nã cbrem a ttaidade ds aspects ds dad s. Mas a ttadade das eis cbriria a ttaidade ds aspects e, p r iss, a ttadade nã seria abstrata, mas cncreta.
3 Os cânones o métoo em ico
Ora, ess a bjeçã tavez seja apenas um regress à su psiçã de que a abstraçã suscita tã só um a répica empbrecida ds dads sensíveis. Se ta r as, a bjeçã já i arrstada. Pis a ttaidade ds aspects d s dads expicads pea ttaidade das eis cássi cas nã incuirá s aspe cts a que dems nme de resí du empíric.6 Mesm quand se cnh ecem tdas as eis cássicas, nã se expica rã a individuaidade e a cntinuidade, uga r particuar e temp parti cuar, que dea s estã ausent es. A bjeçã, n entant , pde ser evantad a pr aque es que asseveram que a abstraçã nã é empbrecedra, mas enriquecedra Subinharã que cânne das peraçõ es briga a investigaçã empírica a ir aém da mera agregaçã de eis isadas até a desenvvi ment de sistema s. ã basta saber a ei da queda ds crps, a ei da resistência d ar, a ei d atrit. H á que saber cm apicar simutaneament e essas eis, se aguém pretend e resver prbema s práti cs. Prtant, a descber ta das eis tem de ser acmpanhada pea descberta de crreações entre as eis, e ainda de crreações entre crre ações. Existe, pis, um mviment para aprbema unifcaçãs cncrets, sistemática das cássicas c m es sa unifcaçã é sugerida é deeis esperar que,e,quand tdas as eis rem exata pes e ttamente cnhecidas, se c nhecerá também uma unifcaçã sistemática cmensurá ve c m prcess d mund n seu desdbrament cncret, históric. Essa cnsideraçã é, pens eu, impressinante . Mas, de md assaz estranh, prcess d m und n seu desdbrament históric e cncret z, de rma ag cnspíc ua, um us am p e gen ers das técnic as estatística s ds grande s nmer s ds n gs interva s de te p; nã exibe uma estabiida de rígida, mas uida; prduz nvidade e desenv viment; z ss cmeçs e se capss. Afgurarse umaec cmpsivamente reensã demdesd brament cncret d prcess d mundia, entã, nã seque nda eis cássicas, apesar de ea ta e taente cnhecidas, mas apará, de u m md ndamen ta, para eis esatísticas. Pr cnseguinte, s ts rçamns a um escríni mais rigrs d argument a partir da unifcaçã sistemática das eis, e escrutíni traz à uz uma ambiguidade subjacente. ma cisa é ber uma unifcaçã sistemática; utra acançar uma síntese imaginativa. Assim, a gemetria riemanniana é uma uni fcaçã sistemática, prque rnece um cnjunt nic de princípi s e técnicas para idar cm mutipicidades dimensinais de cuvaturas variadas Mas a gemetria riemanniana nã é uma síntese imaginativa, prque nã pdems imaginar mais de três dimensões e, nrmame nt, imaginams só su perícies panas. E ainda, P tme u e Cpérnic tinham sínteses imaginativas ds mvi ments ceestes; mas as eis desses mviments ram descbertas pr Gaieu e Keper, e a unifcaçã sistemática das eis i bra da mecânica newtniana. Para erecer utr exemp, s si cs d séc. XIX fzeram uma série náv e de esrçs para cnstruir um mde imag ináve d éter. Mas ut d seu abr Ver Capítulo 1 O resíduo empírico".
Ve r E T. itaker A Hto o/the heories o/Aether ad Dubl in, Dub in U niversit y Press London, L ngmans, 1 9 1 1 Um a nova edio surgiu em 1 95 3, em dois vo ume (Lond on, Ne York, Neson)
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um cnjunt sstemátic de equações verfcáves em eturas de pnteirs ndcadr es je, pde pre errse E nsten, que se nc na para vsões dete rminstas, u pde prerrse a mara que tem pr satstóra a mecânca quântca as nen huma aternatv a erece uma síntese maginatva. Einste n brnda um cnjunt de equações direnciais para uma mutpcd ade quadrd mensna , curva, e a mecânica quântca, ta cm su rgu após abandnar a tentati va de r mas aém pr me d mde d átm de Bhr, recus tar prcess bjeti v que cn duz a bserváv es .
as e agra a represen
á, ps, uma drença entre uni caçã sstemátca e síntese imagnatva A uncaçã sstemát ca rea iza se na rdem ógca u cnceptua Obtém se quan d a ttad ade das es se redu z a cn junts mínm s de terms e ps tuad s dends, de md que quaquer e se pssa reacinar cm quaquer utra, e quaquer agregad de eis se pssa cmbinar nte givemente e, a mesm temp, apicar. Pr utr ad, uma síntese maginativa é aançada quand magens , in rmadas pea nteecçã, sã ateradas de harmna cm eis cnhec idas. essa rma, é ps sív e imagnar s, s panet as e s seus saté tes em psições aprpiadas e entender s seus mviments imaginads de acrd cm as eis mecânic as Se mehante síntese imaginativa va, decert, aém d cnteúd ab strat das es e su põe que certs crps exstem e certas psçõe s reativas cm vecidades menres d que a v ecidade de astament i se aém das tares da cênca pura; ntrduz rams e as supsções e s ts que pertencem à ciência apicada Ora, a cnsecuçã útima de uma uncaçã sistemática das eis cásscas nã incuirá dads ctuas p articuares e, pr iss, essa cnsecuçã derradeir a nã pde ncur uma síntese maginativa. Ta cm a unifcaçã sistemátca nã incui a síntese imaginatva, assm também nã pde seq uer garantir a sua pss biidade. assaz verdadeir que as magen s sã necessárias para a emergência de nteecções, mas as imag ens nã sã, prventura, representativas mas simbócas; nã sã quadrs d univers vsíve, mas ntações matemátcas em pedaçs de pape. Mesm s e aguém supu sesse que, ass m cm a magem da rda da carrça se aprxma da defniçã d círcu, assm também aguma imagem representativa se aprximaria de cada ei cássc a, nã se segue, tdava, que agregad de ima gens aprximadas se p ssa, de agum md, agutinar num quadr cmp sstemátca de tdas as eis.
óst que se acercar a da unfcaçã
A bjeçã ha, pis, em dis pnts. Em si mesma, é incncusiva. O c nhec ment de tdas as es cásscas seria uma cmpreensã d cncret só se ncuísse uma ampa sínte se imaginativa. verdad e que a investigaçã emp írica ntenta uma unifcaçã sistemática das suas eis . as nã há indíci agum de que ta unfcaçã s istemática assegure a ps sbiidade de quaquer síntese imaginatva Aém dss, se a ttaidad e das eis cásscas rnecess e uma cmpreensã d cncret, as eis estatísticas seram supéruas. a s us man est de téc
nicas estatíst cas n prcess d mund m stra que as es estatísticas nã sã supéruas numa cmpreensã d nss unver s .
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A exê e reí e í Em quart ugar, há que zer uma tentativa pa ra indicar, cm mair precisã , a indeterminaçã das es cássica s abstratas e a natur eza ds cnsequentes re sídus estatí stics. Afrmarse á, entã, que 1 que as eis cássicas vigram ns exemps cncrets na medida em as cndições se reaizam; que as cndições a reaizar rmam séries diverg entes; e 3 que, n c as gera, s padrões de tais séries divergentes sã um agregad nã sistemátic.
Leis clássicas condicionais Em primeir ugar, é ps síve apcar as eis cássicas a stu ações cncretas e chegar assim a predições cndici nais. Pr exem p, se di s autmóveis se dir igem para mesm pnt, se as suas distâncias reativa mente a esse p nt e as suas vecidades sã igua is, entã irã c dir se nã aterarem as suas direções u vecidades e se nenhum bstácu a ta s rçar. e md anág, n cas gera, um event Z pde c rrer a partir de crcu nstâncias anterires, Y, se aguns Q R ... c ntinuarem a acntecer e se aguns U V W . nã interv ierem. Em segund ugar, a necessdade de pôr cndções
é universa . P is a iga-
çã entre as circunstâncas antecede ntes e event cnsequente apiase e m es cássicas abstr atas. Ass im cm a descbe rta de tais es se baseia numa excusã expermenta de tres estranhs e a sua verfcaçã persste, a pesar ds exem ps cntráris em que se nã excuem tre s estranhs, ass im também, quand aguém retrna d abstrat às apicações cncretas , tem de se atender a ps síve exstência de t res estranhs . Em tercer uga r, quand even t deduzid u predit r penamente deter mnad, há que cumprr entã as cndi ções até a crrência d event a ,exemp ds dis a é deduzir u in erirRegressand uma c sã e utra detd di autmóves erente é dedu , uma zir ucs predizer que haverá , num carr e uma um prmer cntat entre uma área muit pequena, área muit pequena semehant e, Q, n utr Se s carrs estiverem a andar a cerca de cem quiômetrs pr hra e, no nstante presente, estive rem a 2, cm um d utro, p de dzers e que é inevitáv e uma csã Acn teça o ue acntecer na restante açã de segund, haverá agum impact. Mas, s as mesmas press upsções , nã se pde sugerir a supressã das cndições e, apesar de tud, predzer um primeir cntat entre as pequenas áreas especicad as. a tima açã de segund poderia, pi s, crrer aguma ate-
raçã da ve ocidade o da direçã u do baanç de ambs s ateraçã tran strn aria a prediçã .
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carrs e essa
A séri e ivergente as con i ç ões Em seguda, no caso geral, as condç ões rmam uma sére dvergente Quaquer evento Z é, no caso geral, dedutv el das crcunstâncas antecedentes Y se aguns Q R contnuarem a acont ecer, e se alguns U V W não nte r verem Seguese que a oco rrênca de Q R e a não ocorrênc a de U V W, são gualmente dedutv es Seguese, ademas, que a ocorrênca, dgamos, de é condconada pelas ocor rêncas A B , e pelas não ocorrêncas, G H , De modo semelhante, haverá séres de condções p ostvas e negatvas para Q R e par a U V W Cad a termo nessa s séres terá, gualmente, as suas séres de condções p ostvas e negatvas, e assm por dante Tal é, pos, a sére dvergente de condçõe s Qualquer evento Z acontecer á e m vrtude do cumprmento de um c onunto de condçõe s Caa condçã o no con unto realzarseá graças à concretzação do seu adconal con u nto de condçõ es Como não há eventos nconc onados, também não há realzações nconco nadas de condções Como não há realz ações ncondc onadas de condçõe s, as séres dverg entes têm tantas modfcações quantas as q ue alguém trata de expo rar Por fm, vsto que cada even to tem, ordnaramente, váras condções, tamém a sére comument e dverge Certas propreaes aconas da sére dvergente de condções podem ser medatamente assnaladas Assm como a sére dverge quando alguém retorna de um evento Z aos seus antecedentes, ass m ela converg e quando dos antecedentes se va para o evento Portan to, se alguém coneturasse que o padr ão concreto da sére dvergente elaborado para alguma enés ma modfcação e afrmass e o cumpr mento de to das as condções em tal modfcação, então o seu labor menso s usct ara apenas a dedução do eve nto Z, e an da as ocorrêncas e as não ocorrê ncas n tervenentes Por sso longe e pressagar a dedução de tod as as stuações do m undo a partr de uma stuação sngular, e ssa estrutura orece apenas a dedução de uma sére convergente de eventos a par tr de um conunto t ão amplo como se qu ser de obsevaçõ es nc as Além dsso, as condções de qulq uer evento Z, em qualquer enésma modfcaçã o, estão dspers as no espaço e no tempo Estão dspersas no espaço, p orquanto as ocorrêncas e as não oc orrêncas que con dconam o even to Z, dreta u ndretamen te, próma ou remota mente, se podem encontrar em qualquer dreção e a qualquer dstânca do evento Z Estão dspersas no tempo, po rquanto a nuênca desde a condção para o condc onado se propaga a uma velocdade fnta e, em d erentes casos, percorre ou stâncas guas a velocdades esguas u dstâncas desguas a velocdades guas Claro está, ess dspersão das con
dções torna mperatvo conhecer p revaente o agregado de padrões concretos da sére dvergen te das condções para eventos de todos os tpos; de outro moo,
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não se sabera que obse rvações zer, e sera apenas po r mera sorte que alguém sse embater naquelas que eram relevantes.
O agrega o não sistemát co as séries iergentes No Captulo mostrouse que os agregados concdentes só podem ser nvestgados com generaldade centfca por meo de métodos estatst cos. M as os métodos estatst cos revel am estados e probabl dades. Nada nos dzem acerca dos padrões concre tos da sére dvergente das condç ões para determnar eventos partcula res. Logo, se tas padrões concretos hão de ser nvestgados com genera ldade centfca, não devem, então, ser ag regados concdentes . No caso geral, contudo, os p adrõ es concretos da sér e dve gen te de condções são agrega dos concden tes. P os qualqu er evento, dgamos Z , acontece, se oco r rerem as condçõ es postvas Q R, ... e não ocorrerem as cond ções negatvas U V .. O que s e verfca com Z também se verf ca com todas suas condções. Nem no caso gera l se pode requerer a lgo além da real zaç ão dessas cond ções Por outro lado , exgr que a sér e dvergente de condç ões não sea um agregad o co ncdente é acrescenar as condções necessáras pa ra a ocorênca de Z; e ntrodu zr semeha nte adção é asta rse do caso geral e estabelecer um caso patcular. lém dsso, mesmo quando há casos partculares, eles não podem ser nteramente explcados segundo l nhas clásscas. Pos exste um caso partcular, se houve r uma suce ssão ordenada de con untos de event os tas que , sendo as outras cosas guas, os evento s resulam dos eventos ;_ para todos os vaores ntegras postvos de i desde a n onde ou n é um ntegro pos tvo tão grande como aquele que alguém tenta atrbur, ou então exste um conunto fnal de eventos que é semelhante, s ob todos os aspectos, a um conunto n cal P Sem dúvda, a sére dvergente d as condçõ es é aduzda para presso nar medante agum esquema de contnudade perpétua ou de recorrênca perpétua. No entanto, semelhante esquema só se man tém sob a condção de que as outras cos as seam guas, e a ntrodução de mecan smos den svos nã o pode em nar a condção, vsto que os própros mecansmos depender ão das les clásscas. ém dsso, assm c omo os esque mas não podem garan tr a sua própra sobrevv ênca, assm també m não podem explcar a sua orgem. Pos , se exstr um prmero exempo de um conunto de eventos Pi então não haverá nenhum exemplo anteror na sequênca ou no crculo para ustfcar o prmero exemplo; e se não houver um prmero exemplo, então a orgem da sequênc a ou do crculo, longe de ser explcada, é apenas negada. Pode, porém, nsst rse em que talv ez o pocesso do mundo como um todo sea sstemátco e, assm, o padrão concreto total da sére dverg ente de condçõ es será, porventura, e etvamente ordenado. Ma s, em prme ro lugar , s so não passa de um a pótese. Em segundo luga r, é uma hpóte se ex tremamente duvdosa, porque o processo do mundo com o um todo parece assnalado por
mecansmos caracter stcamente estatstcos de grandes números e de longos nterva los de tempo. Por últmo, embora essa hpóte se duvdosa mplque que o
22 Insgh - m esudo do conhecmeno humno
étodo estatstco sea, ao fm e ao cabo, errône o, no há dfculdade alguma em dear hpóteses opostas de valor gual, as quas, se sse verd adeas, nsnuara que o método clássco é, no fm de contas, errado Na presen te subseço, começa mos por nd car um s gnf cado exato para a n deternaço das les cláss cas e para o cân one consequente de resdu os estatstcosso, s Asseruse que asoles clásscas so determ ndetermn so de absteventos rata s e, por s ó se poder tornar premssas nadasadas paraporque a deduço deternados se rem c umprdas as condç ões pos tvas e negatvas lém dsso, dessa ndetermnaço do a bstrato segue se um cânone de resduos estatst cos porque, em gera, ta s conun tos de condç ões so agr egados conc dentes, e agregados concdentes só podem se r nvestgados, com generaldade centfc a, edante métodos estatstcos E concluso, há que anotar dos pontos A lác a baslar na opos ço deternsta à ob etvdade do conhecment o estatstco é ua p reterço da ntelecço descurar toque de que nrênca partrO determnsta das les clásscome cas supçaõeporuma nteleco ço se uma nte rpõe entre as leconcreta s abstraa tas e a stuaço concreta; e, logo que tal preterço ocorre, mpos sblt ase uma desco berta da drença entre proce ssos s stemátcos e agregados concd entes E segundo lugar, a nossa análse prescnde de todas as questões rela tva s à capac dade ntelectual do demôn o de Laplace e de outros seres no huma nos Tas temas no têm nenhuma relaço com a natureza da cênca emprca ou, cl usve , a compreenso humana Por fm, essa estrço parece estar contd na nossa defnço de uma sequênca ordenada; po s uma sequên ca é ordenada se puder ser domnada por uma ntelecço susce ptve l de ser expressa em ter mos geras e, segundo parece, só as ntelecções humanas s e podem assm express ar
O ráer ger er eí A estrutura heurstca estatstca, elaborada no Captulo pode agora deter narse de modo mas pleno à luz dos ses cânones do método emprco
vetos Prero, as teoras estatstcas ldam com eventos Pos o evento, a ocorrênca, o acontecment o eetvo no pode se r decddo pelas les clássc as sem a n troduç o de uma multplcdade con creta, no sstemát ca, de ulterores deternações
ão processos Segundo, as teoras estat stca s no analsaro processos Pos o s processos que levam a eventos submetemse aos padrões da sér e dvergente das cond ções
Ta s padrões rm am um ag regado no sstemát co, e o no sstemá tco enqua n to tal no está aberto à nvestgaço
3 Os cânones o méoo em írico 23
Eventos obseváveis A dstnção entre processos e eventos lev anta uma outra questão. Po s um proces so parece ser tão só um contínuo de eve ntos Entã o, em vrtu de de que prncípo são algns even tos, no contínuo, seeconados por uma teora esatís tca? E em qe base assenta o resto dos eventos stu ados para lá do campo do conecmeno estatístco? Sem dva a seleção é etuada pela pos sbldade de observação e a esse respeto não á d erença entre a teor a clássca e a estatístca ão se pode obter um contínuo e eas precsas . A derença srge no sgnfcado que se pode atrbur às nções co ntínuas Porque a teora cássca poe encarar processos concre tos, é possív e zer que as sas nções conínas se refram a um contínuo e eventos. Porq ue a teora estaí stca contano qe le rneçamos sgnfcao prescnde do processo, as sas nções contínas expressam ã o só a contnuae a norma ea, a qual quasqer eenos observáes der ge e oo nã o sstemáco .
Fundaentos A dstnção preceen te enre teoras clásscas e estaísc as remonta à regão obsc ra, e noe namentos. m con unto e pre mssas lógcas ou mateátcas s ó oé a re erênca obetva r ea por me o e uma fl osofa ou de ua eora ceníca verfcaa.8 Se a eora ce nífca r cássca, a re erênca pode ser a processo concreto . Mas se a eora centífca r estatí stca, en tão a reerênca obetva alcançada só poe se r a eventos solados e suas p robab daes. Avr ase, no entanto, como reserva qe clássco está, para nó s, desp do das suas assocações com a flosof a emprsta, ao passo que "probab ldade se ns ere num a estrutura eur ísca ab erta e receb e as su as propredades da estrutura evolvente
Uso de conceitos clássicos A teora estatístca centfcament
e sgnfcatva defnrá os eventos medante a
ntrodução os conugados puros da s es clássc as. Pos há que defn r os even tos se tver e les se r atrb uída qualq uer equênca ara a unade. Por ouras palavras só o tpo defn do de evento não acontece sempre e em toda parte A defnção dos eventos deve r buscar se aos conugados Pos o evento corresponde ao Sm da resposta a uma qestão para a reexão, e a questão para a reexão ra o seu conteúo da resposta a uma questão para a ntelgênca. Pelo cânone de parcmôna , r espostas verfcáves a questões para a ntelgên ca ão se em termos de conugaos e xperenc as o pros
C Cap 1 0 30311
124 nsight - m estudo do onhecimento humano
Mas as nqurções estatstcas em termos de conugados eperencas não contêm nenhuma promessa de signfcado centfco Pois a eperênca está ao alcance de todos, mas uma contrbuiçã o signfcatva eta à ciênca basease no conhecmento de uma realização antecedente Ta conhecmento implca, de um ou de outro modo, conugados puros e, po r sso, ao defnr os eventos de les esta tst cas cent fcamente sgnifcatvas, empregars eão conugados puros Da que a mecnca quntca defna os s eus o bserváv es apelando par a a sca clá ssca, a qual desenvol veu as noçõe s de coordenada carte sana, de mo mento l near e angular, de energa, e assm por dante
Imagens e parcimôn ia O cânone de parc môna eclui qual er proble ma rela tvo ao marco de ob etos demas ado pequenos para serem captado s pelos sentdos imagem como ag em só pode, pos, ser verifcada pela ocorrênca da sensação corresponden te Assm, magem visual de ma pequen pode sersóverifcada vsão etva deauma bola pequena, e a bola im agem visual dea só uma onda p ode sepela r verfca da pela vsão de uma onda Quano as s ensaçõe s não ocorrem nem podem ter lu gar, tud o o qe se pode verfcar são certas equações e os te rmos impl ctamente defndos por tas equações Notese qe ess a conclusão s e baseia nu ma dver gênca relat vamen te aos presspostos galil eanos Segund o estes , de to, as quaida des secu ndárias como a cor, o som, o calor e e andos são apens aparen es; não s e devem atri buir aos obetos , mas à nossa sb etividade Por outro lado, as dmen sões matemá tcas da matéra emomovmento são c onsttutvas do rea eosdoelétrons obetivo, pelo que negálas é elminar ob eto Portanto, n a visão galleana, não podem ser vermelhos, verdes ou azus, duros ou macos, quentes ou os, mas devem ter dme nsões ou de pequenas bolas ou de ondas ou de qualquer outro co nunt o compa tvel de qualdades primá ras
Um princípio de inceteza ma estrutura aomátca para le s estastcas mpl cará um prncp o de ncerteza O concret o nclui, então, u ma componente não sstemátca e, p or sso, o con creto não se pode deduzr na s ua plena determnação a part r de qualquer con unto de premssas sst emátcas Mas uma estrutura a omátca é um connto de premssas siste mátcas s suas implicações abrangem o concreto, por que concernem a les estatstcas que tratam de e ventos, e os eventos são sempre ntegramente concretos A estrutura aomátca para as les estatstcas deverá, pos , er alguns meo s para nterromper as suas mplcações, ante s de se cheg ar às determnações com
pletas do concreto E qua sq uer desses meo s são abrangdos pelo caso geral de u prncpo de ncerteza
3 Os cânones o méoo em rico 12
Segundo essa anál se a ndetermnação é um a caracterstca ge ral das nvestgações estatstcas. Ass m antes da ncerteza medda da equação de Hesenberg hava a nerente nc erteza não medda nas estatstcas clásscas em que as pred ções eram úncas mas apesar de tudo não se esperava que ssem corret as em todos os casos. em ess a general dade causa surpresa. É paralela à possbl dade de deduzr o prncpo de He senberg a partr de uma estrutura axomátca g eral. Deco rre do to de que a dedução de conclusões supõe relações sstemátcas pelo que se algumas relações não rem s stemátc as há então que restrngr o campo de possves conclusões.
A eer çã e ã e zçã A explcação antecedente do caráter geral das nvestgações estatstcas nã o s deve conndr com uma dscrção da mecnica quntica. O cnone de res dos estatstco s é metodológ co A sua generaldade não é a da sca recente mas do método estatstco. A sua base não reside nas conc lusões da nvestgação subatômc a mas na análse do processo cogntvo ue começa nos dados e na inquriç ão avança medante a ntelecção e a rmulação e recomeça quan do os experm entos engendam dados signifc atva mnte novos Os seus termos t éc cos não provêm do uso e os cinistas ach aram satstóro para o s seu s propóstos mas as xigêcias e m studo assa erene or consegunte como á timos ocasio itera só u s rço cico e criav o adconal pod pôr as nossas concl usões em contato com as d erenes nterp retações dos result ados da sica cone mpornea O cnone de esdos estatstcos contém pos três elementos e todos os três só po de m estabelecerse em termos cogntvos. O prmero elemento é a n determnação do abstrato as les clásscas só podem ser aplcadas a stuações concretas med ante a adção de outras determinações dervadas d as stuaçõe s. O segundo elemento é o caráter não sstemátco das determnações adconas. ão sgnfca qu as determnações adconas não esteam relac onada s entre s pela le; sgnfc a que a le é ape nas uma parte abstrata numa rela ção concreta de númer os grandezas posç ões relatvas etc. que r am obeto de determnação . ão s gnfca qu e ess asrelevantes; relações concretas m serconcreta domnadas lecção de apresentações sgnfcanão quepossa a ntelecção tempela um nte obeto mai s completo do que a rmul ação abstrat a. ã o sgnfca que nenhuma tentatva se possa zer em vsta de uma explana ção con ceptual das relações con creta s; sgnifca que sta explanaçã o conceptual se deterá numa nfndade nexequvel d casos. ã o sgnfca qu e as relações concretas nunca seam recorrents ou que a predção exata nunca se a poss vel; sgn fca que os esquemas de reco rênca não são abrangd os por ag m esquema abrangen te e ees não pas sam de xmp os em e a lei rin sobe o resduo empr co e ue ta s rin s a ei não ocorrm de acordo com alguma le clássc a adconal. O tercero elemn o
9 Ver idsay & Margena p cit p 398
126 nsgh - m esuo o conhecmeno humano
por fm é a ntel ecção nv ersa em boa não se poss a captar a ntelg bld ade do sstema a bstrato não se deve toava renunc ar à gen eralade; porq ue exste a generalda de da equênca eal os evntos; e dessa equênca deal o não sstemátco não pode dvergr de um modo s stemátco quaquer. O cânone de esduos estatstcos não só é metodológco mas encontrase também num contexto de outos cânones que mpcam uma transposção de problemas correntes. Um cânone de relevânca fxou a atenção naqulo que a n telec ção acrescenta aos daos. U m cânone de parcmôn a restrngu a afrmação centfca a tpos efnos de propo sçõ es verfcáv es. Um cânone de explcação completa stuou o espaço e o tmpo na mesma posção como qualdades sen sves. Ne sse contexto não há nec essdade alguma de tentar exorczar as ma gens dos detemnstas mas antgos com as mage ns dos novos ndetermnstas. É assaz v erdad ero que os aos são nebulosos que as meddas não são nteramente exatas que o med r poe storcer o ob eto med do. Mas e ssas verdades passam por cma do cerne metoológco. P ode alg uém afrmálas e contnuar n o entan to a conceb er eradamente as les cláss cas . A le da quea os cor pos não é um enuncado o que acontece a num vácuo pe eto; é o enunc ado de um elemento num sstema abstato e o ss tema ntegal pode aplcarse a qualquer caso patcula. E ana as equações enca s de Enste n não são asserções sobre posções e velocaes em oposção ao pncpo e Hesenberg; são enunc ados do caráter a bstrat o e po sso da nvaânca a s les clásscas. A esposta usta ao velho determns mo é uma afmação não de um ndetemns mo no mesmo nve magnatvo mas a netemna ção do abstato. Poeremos po r fm evnca qu e e ssa tansposção aceta no alvo? En tre o ndetermnsmo e a pobablae a únca lgação aparente é uma carênca comum de precsão e nte. Mas a ndetermnação do abstato traz à luz o caráter não s stemá tco do conce to. E a essênc a a probablade é estabelece uma norma ea l a qual podem vegr equêncas reas mas nã o de uma rma sstemátca.
3 - Os cânones do méodo em rico 2
4 A
DAS NVESTIGAÇÕES CLÁSSCAS E ESTATÍSTICAS
ma rev são das prncpas qu estões até agora ex postas reve lar seá , porventura, como a ntroduão mas expedta ao problema deste capítulo O nosso estudo da ntegên ca humana nc ouse com a descrão dos aspec tos pscoó gcos da nteecão Centrouse, depos, nas defnções geométrca s como pro dutos da nteecão e, daí, desocou se para as redefnções que resu l tam de pontos de vsta superores arguentaçã o vrou se, en tão, para o estra nho tpo de nteecão que dscerne com o a copreensão de certos dados o u da resposta a a dada qestão consst e em e nteder que á nada há para entender Por fm, eetuouse uma generazaão que reconheca em todos os dados um resíduo empírco, do qual a ntelg ênca sempre abstra O Capítulo desvouse para as nteecões no campo da cênca empírca Após um bre ve conraste entre desenvovmentos matemátcos e cent ífcos na compr eensão, a atenão centrous e na orgem dos ndícos que ram o prm e ro moment o da ntelecão V use qe, ao nqu rr, a ntegênca antecpa o ato de compreensão a que aspra O cont edo desse ato antecpado pode ndcar se de modo heurístco s propredades do conted o antec pado e ndcado consttue m as pstas que a ntelg ênca emprega para se orentar rumo à descoberta Fnalmente, uma ve z que não há apenas nte lecões dretas que enten dem o que há para se entender, mas também o estranho tpo de nt elecões que entedem não ha ver nada para se entender, as estruturas herístcas dvde se em dos grupos, a saber, as cláss cas e as estatístcas Ua estrutura heurístca cássc a é a antec paão ntegente do sstemátco eabstrato para o qual converge o con creto ma estrutura heurístca estatístca é a antecpação ntelgente do sste mátcoeabstrato que estabeece uma ontera ou uma norma , da qua o concreto não dverge de ra sste áca Em s mesas, as estrut uras heurí stcas são va zas ntecpa ua rma a preencher Ora tal como a ra pode ser antec pada nas suas propredades geras ,
também o processo de preenc hment o pode ser antec pado nas suas prop redades geras Há, então, cânones do étodo empírco Se a ntelecão ncdr e da dos,
há um cânone de seleção. Se as ntelecções de dados se acumularem num crcu to de apresentações, ntelecções, rmulações, expermentos, novas apresentações, existe o cânone das operações. S e a ciênca aplcada mplicar ntelecções de mate ras, fnalidades, agentes e nstrumentos , então a cênc a pura, enquanto anteror à aplcada, preocupars eá uncame nte com a ntelg bdade manente dos dados e, po r sso, fcará sueta a um cânone de rel evânca. Se a cência pura r além dos dados, na medda em que obtém a sua ntel igbld ade manente, apenas acrescen ta aos dados este conteúdo ntelgível ; surge então um c ânone de parcmôna, que exclu qualqu er afrmação que vá além do que se pod e verfcar nos dados. Se há que entender alguns dados, então todos têm de se en tende; o obetvo centífco é a compreensão e todos os enômenos e , desse moo , o método centífco est á sueit o a um cânone de explcaç ão completa; seguese que não haveá exce ção alguma para qualqu er extensão ou duração exp erencada; e essa conclusão mplca uma deslocação desde um ponto de vsta gal lean o para u ma perspectiv a enstenana. Fnal mente, embor a todos os dados tenham de se explcar, continua a haver certos as pectos de todos dados se explcam estranha rma á re o abstra erda. Háto resíduos estatístcos, um os a vez que que a totalda de dodasstemático é abstata, aplc ase ao concreto apenas pea adção de novas deter mna ções e , dada a n atureza do caso, essas novas determinaç ões não se pode m relaconar sstematic amente entre s. Ora, e ssa smpes enu meraç ão dos ponto s estabe lecdos nos prmeros três capítulos conontanos com um problema. Tanto as estruturas heurístcas da cênca como os cânones d o método emp írco mplcam um a duald ade. lém de captar a nteigbilida de manente nos dados de um modo po stio, a ntelgênca humana apreende também um domíno do concet o pelo abstratoesstemátco. o entanto, se admitas essa co clásscas mo u meto,estatí pode anda questonaembora se ela é defnitva, e asduadae nquções stcas sãoalguém procedmentos isolados ou relacionaos, e se levam a resultados isoad os ou relaconados. este capítulo, buscase uma resposta para essas questões, e ela div dese em três partes. Prme o, adiantarseá que as nves tgaç ões clássca s e estatí stca s são t pos complementa res de conhecmento. as suas antec pações heurí stcas, nos seu s pocedment os, nas suas rmulações, nas suas drença s e ab stração, na su a verif cação e nos seus om ínos dos dados, mostrars eá como cada um complementa e é complem entado pelo outro. Segundo, além da complement arda de no conhecmento, exste uma complementar dade no que há para se conhecer. Goste se ou não, as estruturas heurístca s e os cân ones do métod o consttu em um priori Estabelecem antec pa amente as determinaçõe s geras não só das atviades d o conhecmento, ma s tamé m do conteú do do que há para se conhecer. Tal como as noções de cênca e e mtodo em rstóteles redundaram na sua heraqua cósmca, tal como a reução ga lleana das qualdades secundáras às prm áas tonou necessáro u m determn ismo mecancsta, assm também a nossa afrmação simultâne a das n quições clássicas e estatíst cas mplca uma visã o do mundo . Que vs ão é ess a?
Tercero, há uma clarifcação qu e provém do contraste. P or consequênca, apó s a tentat va de determnar a vsão do mundo, em que alguém se compromete ao
130 nsigh m esudo do conecmeno humano
acetar as estruturas heurstc as e os cânones do método empr ico, há que realçar as suas d erenças ante as visões do m undo de Arstóteles, de Galleu, de Darwn e dos ndeterminstas contemporâneos
Complementaridade no conhecimento r r he ríc c p eere Em prmero lugar, as antecpações heurstcas dos procedmen tos cláss cos e estat stcos são comple mentares Po s o sstemátco e o nã o s stemátco são as al terna tvas contradtóras de uma dicotomia A nvestgação de tpo c lássico é ua antecpação do sstemátco A investgação de tpo estatstico é uma antecipação do não sstemátco Ora, as relações e ntre os dados deve m ser ou sst emáticas ou não sstemátc as Da que, nu m caso qualquer, será correta ou a antecpação clássca ou a antecpação estatstca Seguemse dos corolá rios O prmero é a abertura do método eprco O simples to da nqurição é , em s mesmo, u ma pressuposção, vsto picar qu e há algo a conhecer medan te a compreensão dos dados No entanto, e sse pressupos to é nevtável, porque assnala a d erença entre as atitudes cientfca e não centfca em ce da expe rênca Além dsso, essa pressup osição é mnma Pos não det erm na pioi se qualquer sére de dados seleconada se deve reduzr a um sstema de rm a clássca ou se, p or outro lado, s e deve explcar mostrando como o concreto dverge não sstematcamente de expectações ss temátcas O segundo coroláro é a relevância do método emprco O método em prco é, pos, um proced mento de tentatva e erro, e a únca manera de se decd r se um cert o agregad o de observações é, o u não, redut vel ao sstema con sste e m rmu ar ambas as hpóteses, elaborar as suas mplca ções e testar as mplcações ente aos resultados ob servados
rocee c p eere Em seguda, as nvestgações clássicas e estatstcas são processos complementar es P os separam dados sst eátca e não sstem atcame nte relaconados, e o soa mento de um dos dos tpo s é u m passo para a determnação do outro Todos estão mlarzados com es sa separação, quando ela se e etua, fsic a mente, por meo da expermentação Como s e vu, o ob etvo do expermentador é solar uma conunção defnvel de elementos e expor as suas operações tal como ocorrem quando não nuenca das por tores ex ternos E anda, a separaç ão sca nem sempre é pos svel; e, então, t entase realzar
com o pensamento aqulo que se não pode levar a c abo pea ação Desse modo, ogo que a cênca z a gum progresso, nvoca as s uas les estabelecdas ao tentar
4 com emenaidade das nesigaç ões cásscas e esasicas l 3
determnar o desconhecdo. Ass m, uma vez conhecda a e de oye , esta aproveta se para determ nar a e de Char es; uma vez conhec das as duas, pegase nea s para deter mnar a e de GayLussac. De rma seme hant e, em t odos o s departa mentos, as le s conhecdas utzamse pa ra guar a expermentação, para emnar a cons deração do que á explanado, e para rnecer premssas em vsta da nterpretação dos resultados observad os. Além dsso, es sa separação, sca ou menta, não se confna às es cásscas. Todas as les pertencem a um únco campo complementar. Por essa razão, possv el nvoca r as le s de erros prová ves e elmnar, ass m, um a componente não sstemátca nas obse rvações e meddas. Da mesma rma, as les estatstcas de Mendel sobre as caracterstcas genétcas macroscópcas evou à postulação de entdades mcroscópcas, denomnadas genes; a cada gene atrbuuse, no modelo clássco, um ún co e determnado e eto e manstação; gene s com ee tos ncompat ves cassfcaramse como domnan tes e recessvos; e, por sso , as combnações estatstcas de genes concebdos clas scamente converterams e na expl caçã o de nômenos macroscópcos não ss temátc os Talv ez o le tor se su rpreenda que un temos as le s dos erros prováve s com as les edelanas da hered tar edade . Mas, do nosso ponto de vsta, elas coa dunamse . os dos casos , ua copon ente os dados é sueta à le. os dos casos, a descoberta da e ndamenta uma se paração mental da component e, sueta à le conhecda, de outras compone ntes anda por determnar. os do s casos, e ssa separação mental abre o camnho para a determn ação de es u l terores. F nalmente, nos dos casos , a descoberta de uma le estatstca é que ndamenta a separação mental e p ode levar à descoberta quer d a le clá ssca quer da le estatstca. ssa complementard ade dos procedmentos cláss cos e estat stcos po ssu um mportante coroláro . e sep re é pos svel, de to , a exclusão expermental, sca, de tores e stranhos . Quando não é, exste a alternatva de descobrr a le do tor estranho e, em seguda, de admtr a sua nuênc a na nterpretação do resultado. O ra o coroláro, para o qua gostaramos de chamar a atenção, é que as les estatstc as se podem utlzar desse mo do para a determnação da s le s cásscas. Po s o conhecmento das les estatstcas capacta a lguém para separar mentamente a componente não sstemátca nos dados e, desse lvre par a nvestgar a compone nte ss temátca restante
modo, dexao
Perguntarse á, ent ão, se é de esperar qu e as nvestgações estatstcas da mecânca quântca preparem o camn ho para uma pos teror ressurg ênca do pensa mento cássco no c ampo da sca subatô mca. Penso que es sa é uma questão ambgua. Sgnfca, talvez, regr essar ao antgo tpo de pensamento clássco com os seus modelos magná ves, a sua crença na poss bldade unversal de sntese magnatva, a sua afrma ção de um determ nsmo mecancsta, o seu conceto de exp lcação como redução das qualda des
secundáras às prmáras. Por outro lado, é pos svel lar de pensamento "clás sco num sentdo transposto e análogo. esse caso, concedersea à magnaç ão
132 l sight Um estudo do cohecimento humao
um valor heur stco notável, vsto que as magen s rnece m os mate as paa as ntelecções; mas, ao me smo tempo, negarse a qualquer valor representatv o às magens não ver fcadas e nverfcáv es; as le s clásscas concebe rse am como abstrata s, a abstração conce be se a como enquecedora e, por sso , o conhec mento pleno das les clá sscas não exclua a exstênca de resduos estatstc os Umavez essa dstnção, torn ase óbva de a parcmôna nos sa resposta teror luzdostacânones de explcação completa, e dosà questão resduosanestatstcos, não podemos esperar qualque retorno ao velho tpo de pens amento cássco Aém dsso, a ess a mesma luz, devemos esperar que a mecânca quântca, se r nterpretada estatstcamente , aba camnho para um novo de senvolvmento do pensamento "clás sc o, nu m sentdo transposto e an álogo N a realda de, o prncp o de exclusão de Paul rnece um a premssa para a determnação dos estados dos elétrons nos átomo s; e embora as mudanças desse s estados pareçam ocorrer estatstcamente, todava , a sére de estados é tão egu ar e sstemátca como a tabela peródc a dos elementos qumco s Sera pos svel, de gual odo, obrgar tendêncas clá sscas n a descoberta de nov as entdades s ubatômcas, bem para lá dos mas mlares elétr ons, pró tons e nêutons
Frm çõe m p emere Em tercero lugar, as rmulações c lásscas e estatstcas são compl ementaes Pos as mulações cláss cas repotam se a conugados, que se verfcam apenas em eventos; e as mulações estatstcas , por seu turno, repotam se a acontecmentos, que se defnem tão só po conug ados A dependênca da rmulação clássca relatvamente à estatstca emerge quando se sonda o sgnfcado da clássca cláusula "sendo gual tudo o resto Que é tudo o resto? Em que consste a sua gualdade? Essas questões não podem ter uma resposta, que sea pormenozada e sstemátca Pos a cláusula, q ue lmta as les clássc as, é etvamente qualque padrão relevante de uma sére dvergente de condções Tal sér e vaa com as crc unstâncas , e o ageg ado de padrões dessa sée é enome e não sstemát co Po outras pal avras, as les clásscas dz em o que acontecera se as condções se cumpssem; as es estatstca s dzem com que equênca as condções se cu mprem; e, po r sso, a ase "sendo gual tudo o resto equvale a uma vaga re eênca aos esduos estatst cos, que são o domno das les estatstcas comp lementares A dependênca nversa da s rmulações estatstcas relatvamente às clásscas emerge quando se pegunta quas as nvestgaç ões estatstcas que possuem s g nc ado cent fco Assm, q ualquer um econhecera uma dença de tal sgn fcado entre detemna a equênc de cabelo ruvo nos t ocadoes de tom bone e, por outro lado, a medção da ntensdade dos espectos de lnhs Nos dos casos, chegase a um nmeo que s e pode encara como uma equ ênca eal , mas não é óbvo que, num e noutro cso, se tenha uma gual pobabldade de
Ver Lindsay Margenau p cit. p 48893
4 A compemearidade das ivesigações cássicas e esaísicas 33
contrbur para o avanço da cênc a. De to, o avanço da cênca assegurado quando se atua à luz do conhecmento presente e rumo à solução de problemas bem rmulados Logo que qualquer departamento da cênca utrapassou as suas ses n ca s, começa a abando nar as expre ssõe s da lnguagem habtual e a nventar termos tcncos pr ópros Esses term os tcncos têm a su a orgem nas correlações tdas por sgncatvas; são ou , de alguma rma, dependem do que desgnamos por conugados puros P or consegunte, à medda que o nvestgador estatstco avança à luz d o conhecment o adqurdo e rumo à soução de probe mas bem rmulados, será levado a denr acontec mentos apelando, dreta o u ndretamente, par a os co nugados pur os mplctos nas les clásscas Talve z, no entant o, o leto r pergunte s e es sa perspectva se poderá olhar como dentva bem verdade que as classcaçõe s centcas e as dençõ es do presente depende m da descoberta e da rmul ação das les cláss cas. Ma s não será de prever que um desenvolvmento mas pleno da nqurçã o estatstca resulte na denção mplct a de termos tcncos pelas les estatstcas, e não pela s clássca s? Embora, aparentem ente, haa mutos que daram uma resposta armatva a essa questão, não consgo encontrar manera de com eles concordar E o meu racocno o segunt e A resposta "S m a uma quest ão para a reexã o obtm um sgncado determnado s ó pelo regresso do "Sm à questão e à sua srcem na resposta descrtva ou explanatóra a uma questão para a ntelgênca. Ora, o evento, o acontec mento, a ocorrênca correspondem ao mero "Sm . Para dzer o que acontece, o que ocorre, há que lev anta r uma questão que não pode ser res pondida por um Sm o u por um "Não Deve apelarse ou para os conuga dos experencas da descrção, o u para os conugados puros da explca ção. Mostrado sso, não de esperar, pos, que os eventos gerem as suas própras denções, tal como não de esperar um "Sm o u "Nã o para estabelecer o que se arma ou se nega Fnalmente, se os eventos não ge ram as suas própras denções, então, tambm não podem zêlo as equênca s de even tos; pos, aparent emente, não exste razão alguma para esperar que drentes tpos de eventos devam ter drentes equêncas numrcas ou , at mesmo, que as equênc as numrcas poss am servir para espec car os tpos de eventos que se p retende re err . Exste, então, uma complementaridade das rmulações cláss cas e estatstcas. De to, s e as rmulaçõ es estatst icas hão de ser contrb utos sgncatvos para o avanço da cênca, terão de apelar para os co nugados ex pere ncais e puros das classcaçõe s e dençõ es clásscas nversamente, os conugados das rmulações clásscas só são vercáves em eventos com ocorrênca es tatstca, e a sua manênc a nos resduos estat stcos revelada pela cláusula "sendo gual tudo o resto Tavez não se a noportuno co nclur esta s ubseção caricando um igero po bema. be m verd ade que as leis estatsti cas tambm são manente s ao s resduos estatstcos e, por sso, persstem sob a cláusula "sendo igual t udo o resto S e P decorre de Q tver a probabl dade p/q, haverá ainda condções para a ocorrênca
da condção Q, e só quando essas condçõe s se cumprem que a probabldade pq será vercável A equênca de tal cumprme nto podera ndcar se, dzendo
134 nsight - Um estudo do conhecimento humano
que Q decorre de R tem a probabl dade q/r, pelo que uma l e estatst ca depen de de outra Contudo, essa nt erdependênc a das les estatstcas, embora assaz verdadera, va além do nosso tópco pr esente De nenhuma r ma nvalda a asserço sgnfcat va de que a dependênca das rmulações clásscas relatvamente às estatstca s é patenteada pela cláusula "sendo gual tudo o resto
Md peen re d e brçã Em quarto lugar, ex ste uma c omplementardade nos modos de abstraço O procedmento heurstco cláss co assenta na hpótese de que, até certo pon to, as relações entre os dados so sste mátcas, e vota os seus esrço s a determ nar ustamente o que sero essas relações sstemát cas O procedmento heurstco estatstco assenta na hpótese das relações no sstemát cas e visa determnar uma e quênca deal da qual as equ êncas reas possa m dvergr, mas apenas de rm a no sstemátca Nos dos casos, o resultado obtdo é a bstrato Po s a le clássca representa o sstemá tco e prescn de do n o ss temáti co P or outro lado, a le estatstca no representa a equênca real dos eventos reas, mas a equênca deal da qual dvergem as equênc as reas Embora os dos tpos de le seam abstatos, drem, todava, os s eus modo s de abstraço A lei clássca concerne smpl esment e ao sstemático; gnora o no sstem átco A lei estatstca, pelo contá o, toma o no sistemátic o como pre mssa Por s mesma, obva mente, ess a pemssa no podera susctar conclusões como as equêncas abstrat as, i deais e universa , denom nadas probablidades O que respeta ao nvestgador estatstico n o é, ento, nem o pu ramente sst emá tco, nem o purament e no sstem átco, m as o sstemátco enquanto estabelece lmtes deas, dos quas o no sstemá tco no pode dvergr sstemat camente Esses dos modos de abstraço so, sem dúvda, complementares No seu prmer o movment o, a investga ço vsa dete rmn ar a componente s stemátca presente dos dados; no seu segundo mov mento, a pesqu sa vrase para a tare mas concreta de determ nar o modo como a componente s stemátca no s dados modera a no sstemátc a O panorama completo provém apenas da combnaço dos dos movmentos e, por ss o, os do s so complementares Há outro a specto nessa complem entaridade As relações sstemáti cas, de que se ocupa a nv estgaço clássca, so so bretudo as relações das cosas, no com os noss os sentdos, mas de umas com as out ras Na medda em que as relaçõ es das cos as entre s so consderad as em abst rato e, assm, como ndependentes das suas r elações com os nossos sen td o, surge um prncpo de equvalênca para todos os sentdos, um a vez que de todos gualmente se abstra P or outro lado, ao passarmos da nvestgaço clássica para a estat stca, desvanecese a nte rpre taço anteror do prnc po da equivalênca É verdade que, tal como à teora da
probabldade se no pode neg ar a convenênca das nçõ es contn uas, também no há nenhuma razo a priori para prvála da vanta gem da nvarânca total N o
4 - A compemetaridade das ivestigações cássicas e estatsticas 35
entanto, como se recordará, 2 a teoria estatstica lida co m eventos se lecionados a partir do s proc essos pela pos sibilidade de uma medição rigorosa, e a cotinui dade das suas nçõe s reere se, aparent emente, nã o à continuidade do processo concreto , ma s, po r assim dizer, à dis ponibili dade permanente das normas ideais de que os event os diverg em de rma não sistemática Tal como essas normas, também a sua invariânci a reside ra do campo das relações explanatórias
Cp eere verçã Em quinto lu gar, as leis clássicas e estats ticas são complementare s na sua ve rifcaçã o sso pode afrmarse de modo aproximado, dizendo que as leis clássicas determnam o que aconteceria se as condções se verfcassem, enquanto as leis estat stic as determinam com que equênca se espera que as condições se verifquem Contudo, tlvez se possa rnecer u ma elucidação mais completa dessa complementaridae, mostrando como a determinação ou das leis clássicas ou das leis estatsticas deixa espaço para a determinação das outras Assim, se alguém supusesse um conhecimento exato e pleno de todas as leis clássc as, não excluiria a pos sbilidade de verifcação das leis estatsticas ois um conunto de leis clássicas, digamos seria exato e completo, se não houvesse a poss ibilidade de as substituir por um conunto di erente, digamo s Q. Ora, não haveria a po ssibilid ade de s ubstituir por Q se não houvesse uma diverg ênci sistemát ica entre os dados e o co nnto de leis de to, os conuntos e Q dierem como leis e, po r isso, dierem sistematicamente; e, ssim, a verifcação o conunto Q, no lgar do conunto press upõe uma diver gência
e os sistemática entre o entre conn fm,s, pode embora nãouma ha adiverg uma divergência sistemática o toconu ntodos e osPor dado haver ência não sistemáti ca, qe rnece ria o campo de investigação e de verifcaç ão das leis estatsticas Ademais, como se viu, um conhecimento exato e completo das leis clássi cas não só poe deixar espaço para possveis investigações estatsticas, mas deve também zêlo a conhecim ento exato e completo abrangeri a, pois , todas as relações sistemáticas entre daos determinados; no entanto, tal conhecimento seria abs trato e, por isso, necessitaria de determin ações adicionais para ser aplicado a casos concretos ; segues e que onasmodo, se nãoumpodem relacionar sistematcamen te umas comas asdeterminações outras; haverá,adicidesse campo para leis estatsticas Por fm, as investigações estatsticas não têm, po r seu lado, uma tendênc ia genuna para aspirações totalitárias Pois, além das predições estatsticas, há predições inteiramente rigorosas exemplifcadas pela astronomia, bas eadas na existência de esquemas de recorrência A demais, a mane ira inteligente d e realizar estas predições é analisar os esquemas quanto às leis clássicas qu e os integram Copérnico corrigiu o esquema maginativo de Ptolomeu; Kepler corrigi u os crculos de
C Capítulo 3 ubeção Event o oberv ávei" . C Capítuo 3 ubeçõe de O cânone de reíd uo etatí tico''.
136 l sight -Um estudo do cohecimeto humao
opérnco; mas Newton quem descobu as les sub acentes e Laplace quem revelou a per odc dade do sstema planetá o D a descoberta dessa s les, o gande movmento de pensamento, chamado cênca modena, recebeu a sua mas pode rosa confrmaç ão Fêlo porque acabou, pelo menos durante dos séculos, com a tendênca humana mas comum de la não de les precsas, mas da ocorrênca habtual de ev entos ou do cu rso odnáo da natureza No momen to presente , te vn do à luz o pondo sgnfcado das les estatístcas M as, para que esse novo movmento não degenere paa a velha convesa acerca do que normalmen te acontece, tem de mante contato com a pecsão e mprcamente estabelecda das r mulações clásscas P os as les estatístcas não possuem maor sgnfcado cent ífco do que as defnções dos eventos, c uas equêncas eles detemnam se essas defnções não em centfcamente determnadas, o pen samento estatístco deslz a para a nsgnfcânca pré centífca
mp eme re ex p Em sexto luga , as les cl ásscas e estatístcas são complem entaes nos se us domíno s de da dos Quer com ss o dzese não que alguns dados se explquem por les clásscas e outos po les estatíst cas, mas que certos aspecto s de todos os dados ecebem o tpo clássco de explcação, enqanto outros aspectos dos esmos dados se explcam de acodo com lnhas estatístcas omo se vu,4 a supo sção heuístca clá ssca é que os semelhantes se deve m entender de modo smla or consegunte, as classfcações prelmnares baseamse na se melhança com os sentdos Contudo, o centsta está nteressado nas relações d as cosasseam entresubsttudas s, e não compela os nossos se entdos que as cla ss f cações pelmnaes emergênca pelo Daídesenvolvmento de termos técncos dervados não da smladade sensvel, mas de s mlardades de proporção constante ou regularmente vaável; e, no lm te, obtém se o qu e chamamos d e conuga dos puros, ou s ea, temos defn dos mplc tamente pelas correlações empcamente estabele cdas em que ocorem Explcar os dados como semelhantes não é, contudo, explcar os dados em todos os seus aspe cto s Cada dado é apen as um espéc me do que é dado Eme rge no seo de uma multplcdade contínua Exste num lugar e num tempo part cular Ocorre raa ou equentemente Oa, e sses aspectos de todos os dados são gnorados nas ex plcações d e tpo cláss co A l e da alavanca nada nos dz acerca da equênca das a lavancas, dos loca s onde se podem enconta, dos temp os em que nconam elo que as explcações e tpo clássco têm de se complementa das por ex plcações de um tpo ulte o, dente Nem é dícl ve qe, pelo menos de m modo geal, as les estatístcas podem nece a exp lcação complementa De to, a ma gea l da le estatístca é que em p ocoêncas da ocas ão tende a hav e q ocoêncas do evento Q Oa, a ocasão é, em s mesma, um evento ou uma combnação de
Cf. Capítuo 2 subseção A casscação e a correação '
4 A compemetardade das vestgações cásscas e estatístcas 3
even tos Num e noutro caso, poss urá a sua probabldade Do mesmo modo, as ocasões em que P prová vel terão a sua probabldade e, por s so, s urge um regr esso ndendo de probabldad es a partr dos eventos de tpo Q De modo mas gera, para eventos de qualquer tpo , há correspondentes regressos ndendos de probabldades Ora,perspect não va medatament patente que tas presente, regressos se p ossam numa únca Mas, e para o propósto é sufcente notar combnar que, se tal combnação ss e poss vel, se estara a camnho de obter uma expcação estat stca dos dados nos seus números e na s ua dstrbução espacotemporal Para nvocar somente as consderações mas s mple s, probabldades baxas são compen sadas por números elevados de ocasões e, assm, aqulo que provável uma únca vez n um mlhão de ocasões esp erar seá um mlhão de v ezes num mlhão de mlhões de ocasões De gual modo, a rardade da s ocasões compensada por longos ntervalo s de temp o de modo que, se as ocas ões ocorrerem apenas uma vez num mlhão de anos, surgrão, contudo, m l vez es num m lha r de mlhões de anos Em erge assm, de súbto, o s gnfcado ex pcatvo das les estat stcas Por que que, no mundo da nossa experênca, exstem números tão grandes e ntervalos tão ngentes de tempo? Po rque as probabldades são baxas, os núme ros têm de ser gr andes; p orque as ocasões sã o raras, os nte rvalos d e tempo têm d e ser longos Em s mesma, essa uma conclusão muto modesta No entanto, embo ra a poea se qe ns gnfcante, as pos bldades são bastante sgnfcatva s les estatstcas poss uem uma capacdade de gerar a explcação su a supos ção heurstca smples mente , que o não sstemátco não pode dv ergr sstemat camente do sstemá tco Mas es sa ncapacdade de dverg ênca sstemátca, quando combnada com grandes números e longos ntealos de tempo, equvalente a uma tendênca postva, a uma o rdem ntelg vel, a um mpulso etvo, que não menos explcatvo do que as conclusões rgorosas baseadas em les cláss cas Por outra s palavras, probabldade uma cosa, acaso outra Probabldade uma norma dea que , pela sua plena dealdade, concret amente bemsucedda em longo praz o O acaso tão só a dver gênca não s stemátca das equêncas reas em relação às equêncas deas, chamadas de probabldades O acaso nada explca Pe rtence rremedavelmente a o mero resduo emprco, aos aspectos dos dados abstra Mas a probabldade uma ntelgb ldade;deque poraassntelgênca m dzer, ssem alvapre do resduo meramente emprco pelo expedente ndreto, po r meo do qual a ntelgênca nqu rdora estabeece as antecpaç ões heurstcas do tpo e statstco de nvestgaçã o
Re Temos estado a con sdera r a complementarda de das nvestgaçõe s clás scas e estatstcas como rmas de conhecmento Vmos que esa comple mentard ade exste em cada uma das ses ou componentes do processo de
nvestgação Exste a antecpação heurstca clássca do sstemátco; exste a antecpação heurstca estatstca, complementar, do não sstemátco Em
38 sight -Um estudo do cohecimeto humao
segda, determ nar ma e ou cássca ou estatístca é abrr o camnho para determnação de es uterores de um e o tro tpo; pos as e s cáss cas e as es estatístcas pertencem a um únco camp o complementar, e conhe cer umas e outras é levar a cabo uma separação mental en tre tpos de dado s que á ram expanados e tpos que perma necem anda por explcar Em tercer o lugar, exste uma complementardade de rmulações os conugados experencas e s con ugados puros das es cásscas só podem ser verfcados em eventos; s ev entos só ocorrem, sendo gu al tudo o res to; e a ausênc a de especfcação de tudo o mas equvae a um reconhecmento nconscente do agregado de padrões não sstemátcos de séres dvergentes de condções nversamente, assm como os conugados só se verfcam em eventos, assm também os even tos só se defnem por conuga dos, e as les estatís tcas dos eventos só possue m sgn fcado centífco na medd a em qu e utlzam defnções geradas por pro cedme ntos clássco s Em quarto ugar, exste uma complementardade nos modos de abstraçã o as es cl ásscas reporta mse ao sstemátco abstran do d não às re mas laçõesasdas entre s, abstrando reaçõescomo com os sstemátco, nossos sentdos; lescosas estatístcas cons deramdas o suas sst emátco estabelecendo lmt es ao não sstemá tco, e cngem se aos eventos observáves qe ncuem uma relação com os nossos sentdos Em qunto lugar, os dos tpos de e complementamse na sua verfcação o conhe cmento exato e com peto das les clás sca s não pode nvadr com êxto o campo das les estat ístcas; e as nvestgações estatístcas conontamse c om recorrêncas regulares que admtem explcçõ es de t po cássco namente, há complementardade nos aspectos dos dados expcados pelos drentes tpos de les os dados enquanto semelhantes explcams e segundo lnhas cáss cas mas os seu s números e as sas dstrbuções s ó se tornam ntelgíves medante alguma síntes e das consder ações estatístcas
Complementaridade no c onhecido Se a prmera parte deste capítulo ncd u na exbção d a compe mentardade das nvestgaçõ es cásscas e estatístcas do p onto de vsta d o conhecer, a segnda tenta, determnação da complementardade correspondente do ponto de vsta agora, do queahá para conhecer Po s conhecer e conhecdo, e mbora não seam ma dentdade, encontrams e ao menos em alguma correspondênc a e, como o cnhecdo só se alcança por me o do conhecer, as característcas estruturas de u têm de se reetr no outro A vsão do mundo de Arstótees derva da sua dst nção entre as les necessáras dos corp os ceeste s e as les contngentes das cosas terrenas O determ nsmo mecanc sta teve a sua base centífca no conce to galeano da expc ação como redução das quadades secundáras às prmáras De rma sem ehante, alguma mplcação paralea não pode ser evta da por uma metodooga plenamente conscente e, desse modo, para não ser mos como
as avestruzes, tem os de arrostar a questão Qu e vsão do mundo é mp cada pela nossa afrmação conunta das les clásscas e estatístcas?
4 A compemetaridade das ivestigações cássicas e estatsticas 39
Crerí ger vã Certas car acterstcas gera s da nossa posção pod em, desde á, ndcar se . Em prmero lugar, centrarse á na ntelgbldade manente no unverso da nos sa ex perênca. Será , pos, u ma conclusão a partr da estr utura do método emprco e esse, pelo cânone da reevânca, restrngese à determnação dessa ntelgb ldade manente. Por sso, nada dremos neste captulo sobre o fm ou o propós to desse unverso, sobre os materas co m que se modou, sobre o s agen tes prncpa s o u nstrumentas por ele responsá ves. Os nossos esrços lmtar se ão a deter mna r o plano manente ou a ordem caracterstca d e um unverso em que prevalecem tanto as les clásscas como as estatstcas. Em segundo lugar , a nossa descrção desse plano ou ordem será genérca Uma descrção especfca tera de se basear no conteúdo das cêncas emprcas. Tera de apelar não para as les clásscas e estatstcas em geral, mas para as les rgorosas que podem ser emprcamente estabe lecdas. A nossa descrção, por outro lado, basearseá não nos resul tado s das nvestg ações centfca s, mas ún ca e exclusvamente na estrutura dnâmca da ntelgênc a nqurdora. P or con segunt e, se no de curso da exposção se nvoca m algum as conclusões centfcas, as suas nções não serão determnantes, mas meram ente lustrat vas. Tal como o determnsm o mecancsta uma vsão do mundo ndependente do conteú do precso das les clás scas , também o nosso ob etvo é uma estru tura gualmente genérca, compatvel não só com as les clásscas e estatstcas atuas, mas tam bém com as suas turas revsões. E terceir o ugar , a nossa descrção do plano o u da ordem desse unverso será relatvamente nvariante. O contedo das cên ca s naturas é uma va rável. Ho uve a cênca d o Renascmento. Ho uve a cênca d o lu mnsmo. Há a cênca d os nos sos das . Haverá ses suc essvas do desenvolvmento centfco no turo. Mas , entrelaçando essas dversas manestações do pensamento centfco e engen drando cada uma tão só para s usctar a sua ulter or revsão e tr ansrmaçã o, lá está a nvari ante subacente que, bascamente, se pode chamar mét odo centfco e que, mas pre csament e, creo eu, s e devera desgnar como a estrutura dnâ mca da ntelgênca nqurdora. Pos, como se vu, o deseo de entender é que redunda na estrutura heurstca d o p rocedmento clássco e na estrutura com plementar da pesqusa estatstc a; e a natureza da ntelecção é que elucda os ses cânones de seleção, das ope rações, de relevânca, da parcmôna , da explcação completa e dos resduos estatstcos, segundo os q uas as estruturas heurstcas geram a sére de teoras e sstemas centfcos. O ra, a nossa premssa cons strá não nos conte údos varáves das cênc as, mas nas rma s nvarantes que gover nam a nves tgação centfca. Depreendese assm que o plano do unverso, com que remataremos, gozará da nvarânca da premss a por nós nvocada Afrme, todavia, que a nossa descrção será apenas relat vamen te nvariante, e a razão dessa restrção é bastante smples. O nosso apelo não se dirgrá à es
trutu ra da mente humana em s mesma, mas tão só à noss a exposção dessa es trutura. Assm como as cênc as naturas estão suetas a revsão, assm também
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de esperar qu e a no ssa delneaç ão da ntelgên ca ndagadora estea sueta a rearrano s a modfcaçõe s e melhora mento s. Na medda em que tas alterações atarão as premssas do argumento present e hão de atar também as conc lu sões. Por sso a vsão do mundo a apresentar será nvarante porquanto será ndependent e das mudanças no conteúdo das cêncas naturas; mas será apenas rel atvamente nvarante porque não pode se r ndependente das revsões da nossa análse do método emprco . Em quar to lugar a nossa descrção de uma vsão do mund o dentro dos lmtes da cênca emprca não será com pleta neste captulo. Ao abordar o cânone da parcmôna pospusemos a questão da v aldade da noção de cosa. Num captulo poster or essa questão deverá ser enentad a e então acrescentarseá um ulteror complemento à presente eposçã o. Em qunto lugar a nossa descrção não pretend e ser dedutva. alv ez se p u desse argumentar de um rma est rtamente dedutva desde a estrutu ra comple mentar do procedmeno conhecer paraéapos correspondente omplementardade conparahecdo. as se ta sve requerc anda uma elaboraçãodoque o propósto presente sera ecessva. Portanto o nosso apelo drgrseá à n telecção. omeçaremos peo problema de demonstrar como as les clásscas e estatstcas se coadunam numa únc a ntelgbldade unfcada prop orconada ao unverso da nossa e perênc a. Ante ess e problema estabeleceremos a noss a psta ou se a o esqema de recorrê nca. Por u m lado o mundo da nossa epe rênca está repleto de contnudades osclações rtmos rotnas alternâncas crcul ações e r eguardades. Po r outro o esq uema de recorrênca não só se har monza com esse amplo to m as também está ntmamente relac onado com as les c lásscas e estatstcas. os a noção de esqu ema emerge na própra rmu lação dos cânones do método emprco . Abstratamente o esquema é em s u ma combnação de les clásscas. oncretamen te os esquemas co meçam p erduram e deam de nconar de acordo co m probabldades estatstcas. al é a n ossa psta a noss a ntelecção nca l. ara a desenvol ver ea mnarem os
1 a noção de uma sére condconada de esquemas de recorrênca; 2. a prob abldade d e um esquema ún co; 3 a probabld ade emergente de uma sére de esqu emas ; e 4. as caracter stcas consequent es de uma ordem do mundo .
e e rerr ê A noção de esquema de recorrênca surgu quando se observou qu e as sé res dvergentes de condçõ es po stvas para um event o se poderam enovel ar em crculo. Nesse caso uma sére de eventos A B C, ... estara d e tal rma entrosada que o admplemento das condções par a cada um sera a ocorrênc a dos outros. Sntetcamente pos o esquema podera representarse pe la sére de condconas Se A ocorrer terá lugar B; se B ocorrer terá lugar C; se C ocorrer ... terá
lgar A Esse arran o crcular mplcará um determnado número de termos a possbldade de camnhos alternatvos e em geral algum g rau de compledade.
4 A compemetaridade das ivesigações cssicas e esatsticas
Dos eemplos de maor compledad e se poderam assnalar. Por um lado, u m esquema podera consst r num conunto de arran os crculares quase nte gras, dos quas nenhum nconará soznho , mas todos nconarão, se ungdos numa combnação nterdependente. P or outro, os esquemas poderam ser complementados por crcuos de ensvos, de modo que se agum evento F tende r a perturbar o esquema, haverá alg uma sequênca de condções com o "Se F ocorrer, terá então lugar G; se G ocorre r, terá então ugar H se H ocorrer, então F será elmna do. Como lustração do s esquemas de recorrên ca, o letor pense n o sstema panetáro, na crculação da água sobre a super ce da erra, no cclo do azoto m lar aos bólog os, nas rotnas da vda anmal, nos r tmos repettv os, econômcos da produ ção e da troca. Como lustração de esque mas com crculos de ensv os, podem ndcarse equlbros gener alz ados. s sm como uma reação em cadea é uma sére cum ulatva de mudanças que deseboca numa drença eposva, assm ambém um equlbro generazado é uma combna ção de crculos de ensvos tal que qualquer muda nça, dentro de um mte determnado, é contrarada por mu
poss vel assm, à manera de smples lustração, alu dr aos esquemas detétcos dos anma s. Ne m todos os anmas carnvoros podem vver à custa d e outros carn voros. Por sso, um esquema detétco carn voro pressupõe outro esquema detétco herb voro, mas, ao nvés, podera have nmas herbvoro s sem a es ênca de quasquer carnvoros. E anda, as plantas n ão podem em geral v ver à custa do s an pode mas;nconar o esqu ema da sua almentação processos s; e esse esquema ndependentem entemplca da estênc a dequmco anmas. Por fm, os cclos qumcos não são ndependente s das es scas; ao nvés, porém, as les da sca pode combnarse em esquemas de recorrênca que são ndependentes dos processos qumcos. al é, num brev ssm o esboço, a noção da sére condc onada de esque mas de recorrênca. usquemos um lgero aumento na precsão, delneando uma trp lce dstnção entre
1 a seração poss vel;
a seração provável; e 3 a seração real.
2 sight - Um estudo do cohecimeto humao
A sera ção rea l é únc a Cons ste nos esqu emas que realmente estveram, estão ou estarão a nconar no nosso unverso conuntamente com especfcações precsas dos seus lugares, das suas durações e das suas relações entre s A seração prová vel dre da real A real, de to , dve rge de modo não s s temátco das expectatvas de prob abld ade A real é a ctua, mas a provável é dea Assm sendo, e nquanto a seração real tem a uncdade da matéra de to, a seração prováv el tem de exbr as ramfcações cumuatvas de alternatvas pro váves P ortanto, a seração prováv e não é uma sére únca , mas um a multplc dade de sére s Em cada se do pro cesso do m undo exste um co nu nto de ses ulterores prová ves, das quas algumas são mas prováves que outras A seração real ncu apenas as ses que ocorrem A seração prováv el nclu todas as qu e ocorreram sem dvergênca sstemát ca das probabldades A seraç ão poss vel está anda mas arredada da realdade ncu todos os es quemas de recorrênca que se poderam de ar a par tr das les clásscas do nosso unverso Ordenaos que s a mera e ramfca só deoacordo co aterna tvas provnuma áves,sére mas condconada também segundo pos não sbldade u proal dade nsgnfcante gualmente relevan te para o nosso unve rso e para qualquer outro unverso sueto às mesmas les clásscas, ndependentemente dos seus nca s números, dversdades e dstrbução de elementos a s três seraç ões, po s , a possvel e xbe a ma o r complexdade e varedade epende exclusvamente de uma cons deração das les cláss cas Soe da ndeterm nação do a bstrato e, po r sso, exbe o processo de qualquer unverso com les semehantes às nossas A seração provável depende das les estatstcas e das lesoucásscas e, na realdade, das mbora les estatstcas dmanam da stuação ncal, básca, do nosso mundo não sea,quedecerto, tão abstrata como a seração possvel, é todava deal ndca, para cada momento da hstóra do undo, um turo decurso muto provável Mas aponta gualmente uma sére de decursos menos prov áves, e tem de reconhecer que qualquer um destes s e poderá re velar como o to autênt co P or fm, a seração real é únc a, mas adqu re a sua uncdade ndo além do campo de todas as les, c lásscas e estatstca s, e penetrando no domno da observação, no qual são determnadas apenas as dvergêncas não sstemátc as a partr da probabldade
rb bii e e eqe O nosso esboç o da noçã o de uma sére condconada de esquemas de recorrên ca supõe que é poss vel atrbur uma probabldade à emergênca e à sobrevvên ca de um esquema de recorrênc a o entanto, a nossa descrção da probabldade ezse em termos da equênca de eventos, e não de esque mas Terão os esque as aguma probabldade? Se sm, haverá uma probabldade dstnta pa ra a sua eergênca e outra para a sua sobrevvênca? Há que abordar essas qu estõe s Consd erese um conunto de event
os dos tpos A B C, e uma stução
do mundo em que ees pos suem re spectvamente as probabldades p q r, Então, por u ma regra ge ral da teora da probabldade, a probab ldade da
4 A compementaidade das inestigações cássicas e estatsticas 143
ocorrênca de todos os eventos no conunto se rá o produto respectvas probabldades
pqr , das suas
Acrescentemos agora um suposçã o ulteror Cone cturemos que o con un to de eventos A B C, sat sz um esque ma condco nao de recorrênca, igamos K numa stua ção do mundo em que o esquema K não ncona, mas, em vrtude do admplemetera ntolugar das condçõe anterores,tera poderia nconae, rtera Então, C Se Caocorress ocorresse, B Se B socorresse, lugarcomeçar lugsare AA Em resumo, se algum dos eventos no conunto ocorresse , então, sendo gual tudo o mas, segurs e a o resto do s eventos no conun to Pode mos, nes se caso, pressupor que as probabl dade s dos eventos sngulare s são respectvamente as mesmas que antes, mas á não podemos supor que a probabldade da combnação de todos os eventos no conunto sea dêntca à anteror Como clmente s e verá, a poss bldade concreta de um esquema começar a n conar desloca a prob abildad e da combnação desde o produto pqr . para a soma Pos, d o esquema, que Ad ea probabldae, p+q+r+ B e C e terão B ouemCvrtude lugar, se A ou ou ocorrer; e por u émaagora regra verdade geral da teora a probabldade de um conunto de aternatvas é gual à som a das probab dades das alternatv as Ora , uma soma de um conunto de ações p q r, é sempre maor do que o produt o das mesm as ações Mas uma probab ldade é uma aç ão propramente dta Seguese que, quando as condições anterores para o nconamento do esquema de recorrênca são satisetas , a probabldade da combnação dos eventos, consttutvos do esquema, salta então de u m produto de ações para uma soma de ações Este, então, um a probabldade de emergênc a para um esquema de recor rênca Es sa probabl idade consste na soma da s respectvas pro babldades de todos os eventos ncludos no esquema, e su rge lo go que se tenham sats eto as condções anteror es para o nconamento do esquema Este também u ma probablda de de sobrevvênca dos esquemas qu e começam a nconar Pois, por s mesmo , um esquema tende a assegur ar a sua própra per petudade As condções postvas para a ocorrência dos seus eventos constituntes resdem na ocorrênca desses eventos Até as condçõ es negativ as, dentro de certos lmtes, podem rnecdas deensvos a perpetu dadesdeerum esquemapelo nãodesenvovmento é necessára Nãodesócrculo as lessclásscas estãoTodava, su e tas à cáusula "sendo gual tudo o resto, mas também os esquemas são consttudos por combnações de les clásscas; e se tudo o resto contnua gual, ou não, é u ma questão que apenas admte uma resposta em termos de les estatstc as Por conseguin te, a probabdade da sob revvênca de um esqu ema de recorrênca é a proba blidade da não oco rrência de qualquer dos eventos que perturb ariam o esquema
Prb be eerge e
Formulou se a noção de uma sére concona da de esquemas de recorrênca e, também, o sentdo geral em qu e se pode lar da probabldade de emergênca e
1 nsight Um estudo do conhecimento humano
de sobr evvênca de esquemas s ngulares. Dess as cons derações vem agora à luz a oção de uma probabldade emergente. P os o nc onamento real de esquemas anterores na sére preenche as condçõ es para a possbldade do ncona mento dos esquemas posterores. medda que essas condções são satstas, a proabldade da combnação dos eventos cons ttunt es num esqu ema salta do produto de um conunto de ações para a soma de ssas ações . Mas o que é prová ve, mas cedo ou mas tarde, aconte ce. Quando acont ece, uma probabldade de eergênca é substtu da por uma probabldade de sobrev vênca; e enquanto o esquema sobrev ver, ele, por seu turno, satsz as condções pa ra a possbdade de esquemas ulterores n a sére. Ta é a noção geral de probabldade emergente. Resulta da combnação de séres condc onadas de esquemas de recorrênca com as suas respectvas probabdades de emergênca e de sobrevvênca. Embora sea, e m s mesma, extremamente árda, po ssu n otáves potencaldades de ex plcação . Essas s erão agora delneadas e, po r sso, empreende remos umas breves cons derações sore o sgnfcado a probabldade emergente da dstrbução e spacal, dos úeros absolutos , dos longos ntervalos de tempo, da seleção, da establdade e do desenvol vment o. A noção de uma sére condconada de esquemas envo lve concentra ções esp a cas. Pos cada conun to s ubseque nte de esqu emas tornase pos svel nos lugar es e que os esquemas anterores á nconam. Assm sendo, os esquemas mas eleentares, que são os prmeros na sére, pod em ocorrer alg ures na dstrbução ncal dos materas . Mas, a segunda leva só pode ocorrer onde a prmera de to aconteceu , a tercera onde a segunda e etvame nte teve lugar, e assm por dant e. Aém dsso, uma vez que a realzação dos e squemas está de acordo com as proba ldades, que podem se r baxas, não é de esperar que todas as pos sbldades s e cocretzem. P or consegunte, os es quemas elementares não serão tão equentes coo poderam s er, para estretar a base poss vel para esquemas na segunda mu dança Esses não se rão tão equentes como poderam ser, estre tando de novo a ase na terc era mudança, e ass m por dante. Portanto, po r dspersa que sea a reazação dos esquemas eleme ntares, haverá um a s ucessão de const rções dos voumes do espaço em que esquemas poster ores se podem encontrar . De rma slar , os pontos, por assm dzer, de maor e menor constrç ão ocorrem, pos, onde a s probabldades de emergênca do conunto segun te de esquemas rem respectvamente a mas baxa e a mas alta. Por fm , uma vez que os es quemas uterores na sére pos suem o ma or número de condções por preench er, a sua ocorr ênca lmt arse á então a um número de ocas relatvam ente pequen o. Em segundo ugar, exste o sgnfcado dos números absolutos . Pos gran des números compensam baxas probabldades. O que ocorre um a vez num lhão de ocas ões aguardarse á um mlhão de vezes num mlhão de mlhõ es de ocasões. Ora, a probabldade mnma pertence aos últmos esquemas na sére , porque a sua emergênca pressu põe a emergênca de todos os e squema s
anterores. Da que quanto ma s baxa r a probabldade dos últ mos esq ueas da sér e condconada, tanto maor serão os números absolutos nc as
4 A compemetaridade das ivestigaões cássicas e estatsticas l 145
em que os esquemas eementares se podem reazar Em suma, o tamano de um unverso é nversamente proporcona à proaldade dos seus útmos esquemas de recorrênca Em tercero lugar, exste o sgncado dos longos ntervalos de tempo or gran de que sea o unver so e por dsper so que sea o nconamento dos esque masesquemas elementares, áores umaseconcentraço crescente voumes espacas em que os p oster podem realzar M asdos cedo ou mas tarde, o ene co ncal dos grandes númer os perdes e, devdo ao suces svo estretamento da a se para ulterores desenvolvmentos Ma s, nesse po nto, gana m sgncado os lon gos ntervaos de tempo Assm como um mo de mões de possldades smultâneas proporcona u m mlo de realzações prováv es, cua probabldade é de uma num mlo, assm tamém um mo de mlões de pos sldades sucess vas culta um mlo de realzações prováves so a mesma expectaço Em quarto lug ar, exste um s gncado seetvo gado à dstnço ent re proa ldades de emergênca e proaldades sorevvênca amas reas o corrêncas m axas a ocorrênca do esquema será rara e e de êmera Se amas Se rem altas, sero comuns e duradouras Se a probabldade da emergênca r ac a e a sua so revvênca elevada, é de esp erar que o esqu ema sea raro mas estáv el Fnalmente no caso oposto, a expectaço é que o esquema será com um, mas gaz Em qunto lugar, essa seletvdade tem o seu sgncado para a estaldade nconamento dos esquemas ulter ores depende do nconamento dos esquemas ante ores, de modo que, se os anterores entrarem em cola pso, tamém o mesmo , ento, acontecerá aos s usequente s D a que a lna d a estaldade máxma sera a dos esqu emas comun s e estáv es , enquanto a na d a estaldade mnma sera a dos esquemas raros e transtóros Em sexto lugar, á que consderar gualmente a possldade do desenvo vmento, e no apenas a estaldade nelzmente, as duas podem entrar em conto Esquemas com eevadas proaldades de sorevvênca tendem a aprso nar os matera s nas suas própras rot nas Fornecem uma ase muto es táve para esquemas ulterore s, mas tendem tamém a mpedr a emergênca de esquemas susequentes Uma soluço para esse prolema ser a, para os esque mas anter ores cond conant es, ter uma elevada proaldade de emergênca, mas uma a xa probaldade de sorevvênca Eles rmaram uma p opulaço utuante, de que os esquemas posterores poderam su cessvamente depender Porque a sua pro abldade de sobrev vênca é aca, cederam prontame nte ma teras para dar aos esquemas susequentes a op ortund ade de emergr Porque sua probaldade de emergênca era elev ada, estaram medatamente prepara dos para satszer as condções de ncona mento dos esquemas su seque ntes Escusado será dzer que as consderações anterores so extremamente rud mentares Lmtam se à proa dade emer gente d e quaquer sére condcona da de esquemas de recorrênca No ntentam desenvolv er essa noço na dre
ço da sua aplcaço às condções de emergênc a e de sorev vênca de modo s de vda No entanto, emora sse deseáve l essa exposço mas caal, no tem
146 l nsight Um estudo do conhecimento humano
ugar numa dscrição simplsmn gnérica da ordm do m undo Pois a pr issa d uma dscrição gnérica não é o conúdo das ciências naurais, mas a ssibiidad a alidad da s sua s prs sp osiç õs do s méo do pono qu nos s rçamos por ralçar, dnro dos limis da nossa s ria prmissa, é qu a noção d probabilidad mrgn é xpicaia A squi ign aspira à inlcção Mas as lis cássicas, p ordos si sós , não ulamsa ain inlcção dos númros, das disribuiçõs concnraçõs, inralos d mpo, da sliidad, da sabilidad incr a ou do dsnol ino Po conrár io, absram do caso singu lar, do ugar do mpo, das niçõs concra s do ncionamn o ral E ainda, as is saísicas, como ros agr gados, ar mam m ários casos a quên cia ida da ocorrênci a d nos Não êm a prnsão d xplicar porqu há anos ipo s d nos, u porqu cada ipo m a quência qu s lh aribui Para obr a xplica ção nss ní, é ncssário uar a sín s concra das is cássi cas numa r condicionada d squmas d rcorrência, sablcr qu ais sqas, como combinaçõs d nos, adquirm, primiro, uma probabilidad d m rgência , m sguida, uma p robabili dad d sobri ência ara és da ralização da séri condicionada; , namn, comprndr qu, s uma al ri d sqmas s raiza d acordo com probabi idads, sará não dis ní um princípio gral qu prom r spos as às qus õs acrca da razão s númros das disr ibuiç õs, das concn raçõs dos inralos d mp o, a sliidad sabilidad incr a, do dsnolimno dos colaps os Ela brar rsposas é inrn às cincias naurais Ds crnir qu a probabilida d rgn é ma idia xplanaória é, am bém, prcb r o qu s diz quando nosso objio i caracrizado como uma lucidação gnérica, raia n inarian incompla, da inligibilidad imann, da ordm, do ano do nirso da noss a xpriência
oeqê p rbbe eergee Rsa a ar d xpanar as propridads gnéricas d m procsso do undo m q a ordm o o propósio s nda na probabilidad mrgn Fálomo s m dois passos principais Primiro, rsmi rmos os aspcos ss niais d a noção d probabilidad mrgn Em sg nondo lgar,donmr arm os as onsquências dssa noção q srão rifcadas procsso m ndo s aspcos ssnc iais da noção d probabi lidad mrgn podm indicar s na sgin séri d assrç õs
1 m no é o q á a concr mdian a rsposa "Sim a qsõs como Acon c? Esá a acon cr? Irá aconcr? procsso do mndo é ma mliplicidad spaciomporal d nos Po r oras palaras, á mios nos cada m m o s spaço o su mpo
3 s nos são d árias spécis Nm odo no é ma noa spéci; d oro modo não podria ar lis clássicas n m lis saísicas
4 compementaidade das investigações cássicas e estatísticas 14
4 Os ntos são rcorrnts. Há muitos ntos do msmo tipo nm todos s dão ao msmo tmpo. 5 Há ntos rgularm nt rcorrnts. Ess a rgula ridad comprnd s , porquanto as combinaçõs d lis clássicas srcinam squmas d rcor rência. O s squ mas são rlaçõs circulars ntr ntos d di rnts tipos, d tal modo qu, s o s ntos ocorrrm uma z m irtud das rlaçõs circulars, sndo igual tudo o rsto, continuarão a ocorrr d rma indfnida. 6. Os squmas combinams numa séri condicionada tal qu os ant riors podm ncion ar sm a mrgência dos ultriors, mas sts não podm mrgir ou ncionar sm qu os anriors stjam já m n cionamno. 7 As combinaçõ s d nto s possum uma probabilidad, ssa probai lidad irromp, primiro, quando um squma s torna concrtamnt pos sl m ir tud do adimplmnto das suas condiçõs antri ors , sgundo lugar,raisquando o sq uma comça, dcada o, algar ncionar. 8 m As quências dos ntos d cada tipo m m cada tmpo não dirgm sistmaticamnt das s uas proai lidads. Todaia as quências rais dirg m d modo não si stmático das proailida ds, ssa dirgência não sistmática é o acaso. Assim sndo, proabilidad acaso são distintos não dm conn dirs . 9 A proabilidad mrgn é a raliz ação suc ssia d acordo com su cssios ndics d proailidad d uma séri condicionada d squ mas d rcorrência. As propridds consqunt s d um procsso do mundo, m qu o dsgnio é uma probabilidad mrgnt, são as sguints :
1 Há uma sucssão d situaçõs do mundo. Cada uma ca ract rizas (a ) plos squmas d rcorr ência m ncionamnto tio, (b) por squmas ultriors qu s tornaram agora concrtamnt possis, (c ) plo ndic corrnt das probailidads d sori ência dos s qumas isnts da s probabilidad s d mrgência dos sq umas concrtamnt poss is. O procs so do mundo abrto. d ralizaçõs proáis uma suc d poss iilidads. Daé qu não prcorra a iassão érra stablcida plos dtrminist as, nm s ja, p or outro lado, um atoli ro não intlig l d ntos mramnt casuais. 3. O procsso do mun o é cada z mais sismático. d to, a ralização conscutia d uma séri condicionada d squmas d rcorrência, quanto mais a séri d squ mas r ralizada, tanto maior srá a sistmatiz ação a qu os nos stão sujitos. 4 O carátr cada z mais sistmático do procsso do mun do pod assgur ars. Por tênu qu sja a probabil idad d rali zaçã o dos s
qu mas mais dsnol idos condicionados, a sua mrg ência pod sr garan tida plo incrmno sufcint dos núm ros absoluos plo
8 sight - Um estudo do cohecimeto humao
proongamno sfcin dos inaos d mpo As qências rais não dirgm sismaicamn das probabili dads; m as qano maiors os númros mais ongos os inraos d mpo, mais pa n é a ncssidad d ma in rnção sismáica para impd ir o proá l d acon cr 5. O signifcado da siação inicia o bási ca do mnd o imias às p ossi biidad s q coném às p robabiidads q arib i às sas poss ibiidads P or siação inicia do mndo nnd s a siação q é primira no mpo; por siação básica do mndo nnds o proongamno parcia das condiçõs iniciais ao ongo do mpo, a como sobrssai, por x mpo, m cras ipóss con mporânas da criação conna Nm noro caso, o q é signifcaio rsid nas possibiidads nas sas p robabiid ads, pois, m odas as sas ss, o procsso do mndo é a raiz ação proá d possibiidads Enqano o d rminisa ds jaria ma pna inrmaç ão, xaa aé a enésima casa dcimal, na sa si uação o bás ica , oinic dnsor probabilidad saisz s cominicial qaqr siação ia mdaq os sqmasmrgn mai s mnars possam , proamn, nam a mrgir m númros sfcins para ssr a srra sbsq n O procsso do m ndo prmi ma ingn di rnciação Encara a oa idad das poss ibilidads dfnidas pas is c ássica s Raliza ssas po s sibilidads d acor do com os s s sc ssios ndics d probabiidad E, ma z dados os númros o mpo s fcins, fcam as sgradas msmo probabi idads mio êns 7. O procsso do mndo admi colapsos N nm squma m mais d ma probab iida d d sobriência, plo q xis para cada sqm a ma cra probabiid ad d coapso; , iso q os sq mas anrio rs condicionam os sbsqns , m coapso dos primiros impica o co apso dos úimos 8 O procsso do mndo prmi impasss Os sqma s com ada probabilida d d sobri ência êm a gma probabiidad d mrgên cia Na mdida m q mrgm, ndm a aginar às sas ro inas os ma riais para a possibiidad d sqmas p osriors bloqa r assim o camino para m pno ds noimno ardio m sqma na sérira condicio ano mais 9 Qano ria é amais sa disribição Pois aé raização é mnnada, os qn do qs a sa possibiidad concra; cada con jno sbsq n d sqmas só é concramn poss l, ond os sqmas anriors condicionans sirm m ncionamno 1 Qano mais sria a bas para a mrgência d cada con jno rior d sqmas, an o maior a ncss idad d inocar ongos inralos d mpo P ois, nss caso , sá xclda a ar naia d grands númros 11. Qano maior s as probabilidads d impass s d coapsos, an o maio rs dm sr os númros absolos iniciais, para assgrar a raliza
ção d oda a séri d sqmas Pois, nss caso, podrá não sr f caz o rcrso dos ongos inraos d mpo Os impass s, com as sas
4 A compementaridade das investigações cássicas e estatísticas 14
roinas inrs , podriam prsis ir por príodos xrmamn ongos , ao sorm coapsos, rdndar nor o impas s E ainda, ma siação q o a a gm dsno imno, só para sor m coapso , podr ia simpsmn rpir ss procsso com maior qência nm inra o mais ongo d mpo P or oro ado, o io dos grands númros inic iais é assgrar, ao mnos , ma siação m q a séri ingra dos sqma s consiga dsnr oars 1 As propridads ancdns do procsso do mndo são gnéricas Prs spõ m q á is do ipo cássico, mas não sbnn dm o con údo drmnado d qaqr li cássica paric ar Prss põm q as is cássicas s podm combinar m raçõs circars d sqmas, mas não s arm a anais ar a srra d qalqr sqm a Prss põm q á is saísicas, mas não xs sposição agma do conúdo drmnado d nnma li saís ca Alémprss dsso,posi sasção propriads raia mn inarians Assnam n a n cssária do cinisasão q á s cássicas saísicas q mpor a rminar Mas nnm moo aaam ancipadamn a drminação ssas is , nm a mani ra como as s ão combinar para srcinar sqmas rcorrência as sas sc ssias proba bilidads Daí q as propridads anc ns do procsso do m ndo não poss am sr sbrias por qaqr porção d rabao cníf co n a rmnação das l cássicas saísicas E anda , ss a propridads sã o xp anaóras do procsso do mnd o R am ma ordm, m prop ósio, ma inigi biidad Exp icam d rma gnéricaimpasss os númros os inralosa norm d mpo, as disribi çõs sism as concnraçõs os oscoapsos, dirnciação, a crscn aização, , a sabiidad sm ncss idad, a sgrança sm drminis mo, o dsnoi mno sm acaso Por fm, a inligibiidad, o rcida pa xpicação, é imann ao pr ocss o do mndo Exb o propósio inrior do procsso do mndo como ma pro babiidad mrgn , a pari r dss propósi o, inr para as x raordinárias caracríscas gnéricas do msmo proc sso Po r consgin, m ird d o méodo mpírco aspirar a ma a inigibiidad imann, a probabiidad mrgn é ma isão do mndoo or dnroa dos imis do méodo mpírico como comçamos por conidar capar a inigibiidad imann na Ta imagm d ma rod a d carroça, conidamoo agora a raizar o msmo ip o d ao A única di rnça é q , agora, d sbsiir a imagm da roda d carroça pas principais caracrísicas do nirso da nossa xpriênca
Clar�cação por contraste
Há ma carifcação da s idias mdian o conras com os ss op os os Ta como afrmamos q ma aciação das is cássicas saísicas a a ma
150 sight - Um estudo do cohecimeto humao
isão do mundo como probabiidad mrgn, mos agora d anaisar com o dirns posiçõs modoógicas rdundam m dirn s isõs do mundo
A visão aristo télica do m undo Arisós rconhcu as is naurais
os rsduos sasicos A s suas is
naur ais, po rém, amonoaam s numa consão pri miia não só d is c ássi as d squmas d rcorrência, mas ambém d um mno ou as pco das is sasicas A sua disinção r a nr o ncssário o coningn O n cssário é o qu aconc smpr, como n os moimn os das sras O co ningn é o qu habiuamn aconc; assim, habiuamn os corpos psados cam ara a rra; mas, por zs, são compusados para cima , por isso, não cam Arisós não cons guiu capar as is absraas da naurza do ipo cássico aém disso , rjiou xpiciamn a pos sibiidad d ma oria da probabili dad Para , odos o s nos rrsrs ram coningns Sm dúida, o io dria da causa; mas o z, só s nnhu ma oura casa inrir; a inrn ção é uma mra coincidência É rdad qu quaqr coincidência s pod zr rmonar a coincidências anriors q, a parir dssas coincidências anrio rs, s pod rgrdir a coincidências aind a d maior anrioridad; mas nu nca s consg sair da cago ria do mramn coincidn , dnro dssa cagoria, nada xis para sr aprndido po r qaqur ciência Po r consgin, mbora Arisó s nha rconcido os rsdos sasicos os padrõs c oncros d séris dirgns d condiçõs, não dispôs d nnhuma oria da probabiidad ara os insrir no campo do concimno cinfco Aris óls, co ndo, não ncionaa i xar q os po cssos rrsrs mr guhassm nm simp ls aoiro d inr rências coin cdns Para xorciar shan nropia, das ariaçõs sazonais n ri a inência dos corpos css nas aiidads rsrs Porq o sol a a, os planas as srlas, aaam d moo ncssário, porq aaam a parir d posiçõs scssian di rns, rnciaml um ndamno ma casa sfcins pa a a priodicidad a prpida da mdança rrsr Srgiu assm a s ua noção d um cé rno, d ma rra rna da rna rcorrênc ia cc ica A probab dir a isão mndosã o absraas , porq assna num iidad a noçãomrgn di rn d ciência d liarisoélica A s is do cássicas s moimno s dos cé s, agad amn ncssários, são apnas sqmas d rcorrência, o rinos do dsdob ramno das probabiidads, s obri rão d acordo com as probabilidads As rgla rida s do proc sso rrsr sã o ssnci almn sim ilars, mbora aqi os sqm as s jam mais compxo s as ro babiidads mais baix as Po fm, a rna rcorrência ccica dsaparc , m s gar, srg a raização scssia, d acoro com ndcs su css ios d probab lda ds, d m a séri condiconada d sq mas d rcorrência cada z mais complxos Não é a n cs sidad csia q garan o êxio do
rocsso rrsr, mas a probabili dad mrgn q rnc o pr opósio d odo o procss o; s propós io não é ma rn a rcorência ccica, mas a
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ralização, mian a proailia, ma séri conicionaa sqma caa z mais snolios
s
A vã ge Galil scori a noss a li a qa os gr as, mas não cons gi rc nhcr a sa nol asraa Comprn , rma corra, q a plicação s sia para lá a scrição, q é impri oso ranscnr as rlaçõs as coisas com os noss os snios, q impo ra aprnr as rlaçõs as coisas nr si, q a gomrização a narza é a rramna inispns ál na ralização ssa ar No nano, Galil não molo as sas scobras moológicas nos rmos prcns Em z mnciona r as rlaçõs as coisas com os nosso s snios, lo qalias scnárias, mramn aparns, as coisas Em z s rrir às rlaçõs as coisas nr si, lo as sas rais objias qalia s primár ias, concb ssas como as imnsõ s mam áicas a ma éria m moimno A moologia galilana sá ima spos içõs flosófcas acrca a r alia a o jiia , in izmn, ais spo siçõs não são mio lizs A sa inência é in m Dscars As s as amigias aparcm m Hos, Lock, Brkly Hm A sa inaqação fnal ornas clara m Kan, on os corpo s rais ob jios o pnsamno galilano monsram não sr mais o q m mno nomênico Aé agora, por oro lao, o n osso procimno cons isi m prscin ir s ramn qsõs flosófcas acrc a a ralia a objiida Na ia alra, rmos as arrosar M as a nossa procpação p rs n é o o d q as lis galilanas a narza s não concm na asração os lmno s sns is o, po mnos, imagináis; , po rano, q a li gallan a s inscr no campo, não das nossas lis cássicas asra as, mas ans os noss os sqmas rcor rência, m q as l is absraa s os lmnos imagináis s pom cominar Dss carár concro a concpção as lis narais sgs ma pla consq ência Por m lao, s rg a hosilia a incomprnsão an as lis s asic as Por oro, spona ma is ão mcanicisa o nirs o Pois, no as rao, as lsssa clássicas possm ni rsalda ncssia apo Galil rconhc nirsalia ssa ncssi a, mas nãoOcon sgrconhcr o s carár a srao A os ss olho s, a nirsalia é imiaamn inrn às parcas ima giná is o a m ér im aginál, o a amos Aos ss olhos, é já concra , por isso, l não prcisa mais rminaçõs para chgar à concrção Para l, rmnaçõs lrior s, q s rlacionariam nr si moo não sismáico, simplsmn não ism Assim sno, iso q l não m úias acrca a isência a s is cáss icas, rsalh apnas ncara r as lis sasica s como simpls rmaçõs a nossa ignorânci a H á m as agrg ao mnos iscr os o conn os, ma s maginá is; s ão sjios a
lis nirsas nc ssára s; o ocio o cins a é a ára ar rminar ssas lis p rizr assim o q não po iar aconcr
152 nsight -Um estudo do conhecimento humano
Admais, dnro dss conxo, a ngação da s lis saísicas impl ica o m canism o Uma máquina é u m conjuno d pars imagi náis, cada uma das quais s nconra m drminadas rlaçõs sismáicas co m odas as ouras rma smlhan, o unirso , impl ício na modologi a galilana, é um agrgado d pars imagináis cada uma sá sis maicamn rlacionada com odas as ouras A ú nica di rnça é qu, ara a máqu ina, há ouros lm nos imagináis qu podm inr com a su a opração; mas , além do unirso lnos imagináis, qu innçõs magináis podm surgir? O m canicism o conr s, pois, m drminismo Aé há pouco, ssa isão galilana rinou nos círcul os cinífcos Sobr iu com cilidad às impicaçõ s, algo ladas, o ar winismo Mas par c r soido uma conusão sropian com as riindi caçõs man sas da mcâni ca qânica O noss o argumno, no nano, mos num rrno di rn Ap la ao darwinismo à m cânica quânica apnas como iu sraçõs a inigência cin ífca As suas prmissas gnuínas rsidm n a sruura dinâmica da insigação mpírica nos cânons qu gornam o su dsnrolar N ss c ampo, adrius q a asração não é mpobrcdora, mas nrq uc dora; qu as lis clássicas são absraas no snido a absação nriqucdoa; qu a unifcação sismáca das lis clássicas não impica a possibilia d síns imagnaia qu a concnração das rlaçõs sismáicas n o campo absao prmi as lriors drminaçõs, rquridas para aplicaçõs concras, não sisma camn rlacionadas nr si Daí qu as is clássicas saísicas, long d srm oposas, sã o compmnars Da q as rgulaid as o nosso un rso dimanm, não apna s das is clássicas, mas ambém da combinação ss as lis co conslaçõs adquaas circunsâncias co ncras Da í qu, p or fm, sss squmas d rcorrên cia al como as máqnas as p os homns surjam ncionm, sobri am dsaparçam, acordo com os sucs sios índics d robabiliads para a ralização d uma séri condici onada d squ mas
A vã rw Há qum da a aurora a inligênca humana a parr a pcação da rgem das Espéces Dawin, m 1859 D o, mbora a ora não connha nnhum nunciao sismáico sobrprgo namnos modológcos, apsnad x xmplo x raordinário do m da probabilidad como princpio licação Pois, m primiro lugar, o darwinismo propõ s xplicar Or cs ara di zr por qu é qu as spécis di rm, por qu s nconram nas suas dis ribuiçõs spacompor as obsrá is, p or qu csc m os númos m cada spéc i, o prmancm consans, o u iminum aé ao pono xnção Em sgun do luga r, a xplicação aprs na ma inligibiidad iman n nos da os, ndada m simiaridads i rnças, m númr os nas suas axa s d mudança, nas disibuiç õs sobr a sprc i a Trra ao longo as épocas gológicas E rcio ugar, ss a inligibiiad man n di r radicalmn da inli-
gibilidad iman n orcida, por mplo, pla oria da graiação unirsal d Nwon ou pla assrção d Laplac sobr uma única rmua mamá ica,
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sgundo a qua uma intigência adquadamn dotada podria dduzir qua qur situação do mundo a partir da inrmação caba acrca d uma siuação singuar. Po is o sguidor d Lapac não consgu chgar a quaisqur concusõ s dtrmi nadas, a não sr qu dispon ha d uma inrmação pna prcisa sobr a situação básica. Ma s o adpto d Da in é indirnt ao s po rmnors da sua si tua ção bási ca, obtém as suas concu sõs rcorrndo à sção natura d aria çõs aatórias, qu s urgm m quaqur dos muito ariados procssos trrstrs a partir d quaqur das muito dirsas situaçõs inicia is. Não é dici discrni r, na sção naura d araçõs casuai s d Darin, um caso particuar d uma r mua mais gra. Pois signifcatia para o procsso outo não é a ariação singuar, isoada, mas uma combinação d ariaçõs. E ainda, m bora tais combinaçõs d ariaçõs possam sr atribuíd as ao acaso, no s ntido d qu o bióogo s não procupa com a causaidad fcint, mas com uma intigi biidad imannt, contudo, o qu é signifcatio para a oução é a probabiidad d mrgência d tais combinaçõs d ariaçõs, não a dirgência não sist mática quanto à sua prob abiida d ta é o nosso signifcado da paara "acaso. Por fm, isto qu a ariação casua é um spécim da probabiidad d mrgência, tam bém a sção natura é um spé cim da probabiidad d sobriência. A sção atifcia é a obra do rprodutor, qu cruza as pantas ou os animais poss uidors das caractrísticas qu dsja nc orajar. A sção natura é a obra da naturza, qu proporciona uma mnor sprança d ida , por isso, ninadas mnos qunts aos tipos mnos bm quipados para s dsnch arm por si msmos. Todaia, a naturza tua ssa sção não com a prisibiidad xata das ss mutáis da Lua, mas tão só mdiant u ma tndência gra, qu admit xcçõs rrça a f cácia com o aumnto dos númros com o proongamnto dos intr aos d tmpo. Em suma, sção natu ra signifca sobriência d acordo com as probabiidads . Aém disso, ssas c ombinaçõs d ariaçõs, qu possu m probabidads d mrgência d sori ência, são r ants para os squ mas d rcorrênci a. Pois a ida concrta d quaqur anima ou panta pod ncarars como um con junto d squências d opraçõs. Essas opraçõs são d ários t ipos; há muit as do msmo tipo; as qu são do msmo tipo ocorrm m aturas dirnts. H á ntão, m cada conjunto d squências, opraç õs rcorrnts, a rguaridad da rcorrência ra a xistência o ncion amnto d sq umas . Dntro dsss squ mas, a panta o u anim a é apnas uma compon nt. O círcuo squmátic o intgra dos ntos não tm ugar no intrior do s r io, mas ai aém d pntra no ambint, do q ua s obtém a subsistên cia no qua s insr a dscndência q u nasc. S m dúia, quanto mai s ao o tipo, tanto maior a compxidad maior também a proporção dos ntos signifcatios qu ocorrm no anima. Mas ssa m aior compxida signifca apnas qu o círcuo mais ampo associa u ma séri d crcuos mais pq unos incompto s. A circuação ascuar ocorr no anima , mas dpnd do sistma digs tio, q dpn da capacidad do anima para iar com o s u amint
, por sua z, ssa capacidad dpnd do crscim rados po sistma ascuar.
154 Isight Um estudo do cohecimeto humao
nto da nutrição as sgu
E ainda , a pana ou o anima é uma compon n para uma séri d squ mas . Ao conrário dos pan as, acorrnados aos sus cursos no s isma soar, como os r õs, qu s pod m imaginar saando d uma órbia para oura, a pana ou o anima nra numa séri d conjun os d squas arnai os. Essa séri é iada p a sruura p a capacidad imanns. as, mbora imiada, p r anc abra a a rnaias. Po is, sm mudan ça da sruura ou da capacidad básica, a pana ou o an ima coninua a sobri r dnro d agumas ariaçõs mpraura d prssão, da água ou ar circundans, da uz soar do soo, da opuação uu an d ouras panas ou o uros animais d qu i. Nss pono, odaia, comçam a ransparcr as dirnças nr o darwinis o a probabii dad mrgn. A p robab ilidad rgn afrma uma sé ri condicionada d squ mas d rcorrência, q u s raizam d acordo com índics sucssios d proba biidads. O darwinism o, por ouro ado, arma u ma séri condicionada d spécis d coisas a ralizar, d acord o com índics s ucssios proba biidad. As duas isõs são paralas nas suas sru uras rmais. Rla cionams, porqu ano as spécis d coisas ia s mrgm ncionam no in rior d séris d conjunos arnaios d squmas d rcorrênci a. No nano , xis uma dirnça pr onda. As probabiidads darw inianas d rgência d sobriência rporam s não a squ mas d rcorrência , mas às subjacn s componns ponciais d quais qur squmas dnro d uma cadia imiada, a séri darwiniana das spécis é um a squência d ponciaidads mais adas, qu xibm o s u dsno imno pa sua capacidad d ncionar m cadias smpr maiors conjunos d squm as alrna ios. Essa dirnça rça nos a mbrar qu a prsn ucidação da probabiidad rgn não m is a a compud. Não anamos a qusão: Qu são as coisas? Não drminamos s xis um a rsposa a ssa qusão qu sais ça o cnon cinífco da parcimônia. Por cons guin, aprsnamos n s capíuo a probabilidad mrgn com a rsriçã o d qu, ma is ard, um a z ucidada a noção d coisa, podria sr nc ssário um urior dsnolimno da anáis. Não srá, no nano, dsproposiado acrscn ar, dsd já, qu a inquirição da paara "coisa s usciará apnas uma manisação urior do duaismo pr sn no pnsamn o acríico. Ta como o drminismo mcani cisa, ambé m o darwinism o impicaa mundo . E assi m como subsi ímos a sção nauraum das a isão ariaçxracinífca õs casuais po do r uma probabiiad mrgn dos squmas d rcorrência, assim ambém no Capíuo 8 dscobrirmos qu a noção críica d coisa obriga a um asamno aina mais sig nifcaio das prssupo siçõs fosófc as inconsci ns da ciência do sécuo XIX
O indeterminism Por indrminismo nnds uma ndência conmporâ na q u d a sua or igm às quaçõs ricadas da mcânica qu nica, mas ai alé m da sua
n, po rquano s pronuncia sobr a naur za do conhcimn o cinífco , aé, sobr probmas fosófcos. Embora s oponha radicam n ao drminism o
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mcanicisa, as sa s caracrísicas posiia s não admim ma dscrição smá ria , p or isso, alz o nosso objio s ja mais bm s rido, discindo sc ss i am n ma séri d qsõs. Em primiro lgar, al como Galilu disingi nr qualidads scundár ias mramn aparns , por oro lado, as dimn sõs rais ob jias da maéria m moimno, assim ambém há indr minis as a propor ma r lação para lla da narza da ralidad. A aniga disinção n r ra aparn manéms , mas agora o ra l é mic rosc ópic o alaór io, nq ano o mramn apar n é o macroscópico, no qal as lis clássicas parcm rifcars. No nano , al dimos a ss ma apnas para dclinar ma discssão imdiaa. Mais ard, nm conxo fosófco, narmos ma xposição xpicaia da aridad qas ilimiada d isõs sob r a ralidad a objiidad. Por agora, conn ar nosmos com o câno n d parcimônia. O cini sa pod afrmar o q consg rifcar, não pod afrmar o q não consg rifcar. Em sgndo lgar, os nisasm nd a rjiar as anconcpal. igas paríclas ondas imagináis a indrmi orcr alg ipo dmsimboismo Aqi , mais ma z, o ma é a narza prcisa da ralidad, mas agora, rcorrn do ao cânon d parcimônia, podmos chgar a das conc lsõs. Por m lado, afgr arsia q a ú nica rifca ção poss íl do imaginado como imaginado rsid nma snsação corrspondn; logo, s as paríclas são dmasiado pqnas as ondas dmasiado sis para srm snidas como paríclas ondas , não as parícl as as ondas como imaginadas não s podm rifcar; s não podm sr rifcadas, ão podrão sr afaçadas plo cinisa. Por oro lado, é pos síl rifcar rmlaçõs concpais, s irm implicaçõs snsíis; pois na mdida m q s dscobr q m númro ma aridad crscns d ais implicaçõs corrspondm à xpriência snsí l, dás m acrcam o à rifcação da rmlaçã o concp al. Assim sndo, a Rlai idad Espcial dizs proál, não porq mios cinisas sn m q iram m islmbr basan bo m d ma mliplicidad spaciompora a qaro dimnsõs, mas porq m ios cinisas, lidando com di rns problmas, dscobriram q os procdimnos as prdiçõs bas ados na Rlai idad Es pcial ram mio bm s cdidos Em rciro lgar, argmnas aqi dsd a imprcisão dos dados para a inrifcabilida d posrma das lis clássicas. Qao a mim , ss argmno não é conincn, mas mr c anção. Pois apla para o ciério da rifca bilidad; basia s no sólido o da imprcisão dos dad os ; xcli concpçõs rrôn as da narza d as lis clássicas. Para comçar, a imp rcisão dos dados não s pod ngar. O q m s i é d rmina do nnca é m dado, mas smpr m conci o. Por si msmos, os dado s podm dizrs marial o poncialmn dminados; mas só s ornam rmalmn drminados na mdida m q são sbsmidos m concios; ss procsso d sbsnção pod proong ars indfidamn. Po isso , ma
maior drm inação mal dos dados é p ossí l, dsd q os concios ci n ífcos possam sr risos paa ngnd rar ob jos mais prcisos d mdição,
156 sight - Um estudo do cohecimeto humao
desde qe as écnicas cienífcas possa m ser melhoradas para ornar as medidas ais rig oros as Ma s enqano r possíel ma maior deerminação rmal, a de ermina ção qe realmene se obém combinase co m m reso não especi fcado de ma deerminação meramene poencial E sse reso não especifcado é a im precisão dos da dos, e esará conosc o enqano rem p ossí eis noos conceios e edições mais r igorosas Toda ia, a imprecisão dos dados, por si só, não pode p roar a inerifcab iida de das leis clássi cas N o plano lógico, é impos síel qe ma conclsão álida cone nha m erm o qe não apareça nas premi ssas Mais concreamene, poderia acon ecer qe, se mpre qe os dados s e ornam rmalmene mais deerminados, noas leis clássicas se descobrissem; e, nesse caso, a imprecisão dos dados demonsraria não qe as leis clássicas eram inerifcá eis, mas qe as leis clássicas exisenes deeriam esar sempre s jeias a reisão a or de oras leis clás sic as Acer camonos do problema, qando se afrma qe as leis
clássicas são rm
ações concepais; q dessa e possem oda a prec isão esem deerminação os; qe se não podem despir precisão e deerminação, deixarem dedos serconcei leis cssicas Em conraparida, os dados são irred ielmene imprecisos Porqe as ediçõe s nnca podem se r rigorosas à eé sima casa decimal, em qe é ão grande qano se qise r, as leis clássi cas nnca passa m de aproximai as A s a expiciabilidade esse ncial esá em con io radical com a imprecisão dos dados; e, por isso, as les clássicas são, e ssencial mene, inerifcá eis ra, esse argmeo é álido se as leis clásscas se nerprearem concrea ene Pois, n ma inerpreação concrea, sp ões e qe as leis clássicas enn ciam relaçõ es enre o s dados o enre eleme nos em esri a correspondên cia com os dados Ma s não pode haer rela ções neiramee deerminadas enr e ermos essenciamene imprecisos; e , po r isso, nma inerprea ção concrea, as leis clás sicas deem encararse c omo merame ne aproximaias Não há, poré m, necessdade de inerpr ear as eis clássica s de m modo con creo Podem ser enn caos de eemeos nm ssema asrao, onde
1. o sisema asrao é consido por reações e ermos mplicamene defndos; o sisema es complemenar á ligado aos ados, não reamee, mase pe a me diação de asrao m conno de conceos descros; 3 as leis do sse ma absra o se em erfcadas, na medda em qe desg nam limes para os qas, s endo ga do o reso, conergem ampas arieda es e ados Nessa demonsração, as reaçõe s neiram ee deermna as as eis cásscas são enre os ermos de odo deermnaos qe elas, de moo mpício, defem Essa esrra ecaa reere se a dados meiane m conn o de conce ios descrios e aproxmaos o r fm, a esr ra echada comproase c omo reeae para os
dados, não pela ex aa conc dênci, mas po r assnaar os lme s para o s qas o s dados conerge m
A compementaidade das investigações cssicas e esaísticas
Em quato luga, a afmação da congência é também uma acitação da di gência. Não sá ss a acitação quia nt ao nunciado d qu as lis clá s sicas são, no f m d contas, ifcá is? E ainda, o tma é a natuza pcisa da ifcação. Di fcilmnt s clamaia qu qualqu li singula não i ifcada, poqu não xplanou o todo da noss a xpiência. o qu as. s ifca com as ingulas alqu tamb a to talidad das Mas lis clássic A xistência dis dis gência poa as ém lispaa c lássicas não são o odo do nosso conhcimnto xplicatio. Mas, mboa não sjam o todo, podm s uma pat; as is clássicas , qu são tiamnt ssa pat, são as qu s ifcam, no sntido d qu assinaam os limits paa os quais os ados cong m. Em quito luga, iindica s qu a mcânica quânt ica é a toia mais ga qu inclui , digamos, a mcân ica nw toniana como um caso paticua. Aqui, u sugiia a l ância d uma distinção nt incusão lógica aplica ção concta. Não jo azão alguma paa contsta qu a quação do tmpo d Schi ng s possa , plausilmnt, simpl ifca na sgunda i do moimnto d Nwton. Mas da qui ão s iniá qu a simplifcação nã o tm um análogo no mundo dos ntos. Plo contáio, afguas qu smhant análogo xistiia s os squmas d coência ssm pita mnt al izado s; , nss caso, pacia ici l assi qu o igo das obsaçõs bási cas não a o único li mit imposto ao igo das pdiçõ s. D uma ma mais alista , nquanto os squmas s não aliza m pitamnt ou a alização p ita s não pud dsco i, aia, ao mno s, qu ass inala a azão das di agaçõs ob jtias ou a ignoância subjtia. Em sxto luga, poá afmas qu o dt minis mo é dadi o ou l so _ qu, apantmnt , stamos a iudi o pobma. M as s a dis junção s acita, mono s mpuaos paa qustõs flosóf cas. Plo mnos no contxto ps n t, a nossa cont nda sia qu o lho dtmiismo, com as suas implicaçõs flosófcas, du uga a uma noa isão, puam nt mtodológica, qu cons ist na antcip ação ol nt d um objto dtminado. Smhant isão pmancia dnto dos imits da ciência mpíica. Fa ia uma distinção ntponnt uma componnt antcdnt d pssuposiçõs to doógica s uma com consq unt d lis quências poa m lmt ifcadas. Ambas as componnts s olhaiam como aiáis. A componn t antcdnt dsdobas inicialmnt, consist m gnalidads tão agas como a assção d qu há uma az ão paa tudo; subsqu ntmnt, à mdida qu a ciênia aa ça, adqui a pcisão csct d stutu as huísticas, cada z mais i goosamn t dinciadas. E ainda, a co mpont consq unt stá sujita à aiação, pois o qu s ê como ifcado m qualqu atua pod impugnas s submtido a isão. A conjunçã o concta das duas compo nnts nas mnts do s cintistas constitu i, a cada altua, as suas antcip açõs d
um objto dtminado; quando as componn ts som mudanças ponda s, haá, atualmnt, alguma inctz a nas suas antcipaçõ s.
158 nsiht -Um estudo do conhecimento humano
Sobr ss aspco o ho drm inism o rrou, não só porqu saa noido m probma s osó fcos, mas ambém porqu não consguiu isumbrar a possi biidad d dsnoimno m sruuras hurísicas. Supôs a aidad unirsa d um ipo d xpicaç ão qu só é p ossí quando as siuaçõs squ máicas são ramn raizadas. D scurou a poss ibiidad d um ipo d xpicação m qu as probabid ads do não squmá ico xpanam a mrgência do squmáic o. indrmini smo é rda diro como ngação do ho drmini smo. Mas não consgu squiars à ncssidad d prssu posiçõs prcio s modoó gicos; não con sgu impdir a sua conjunção no pnsamno c om is quências q u s êm p or rif cadas ; , por isso, não pod squr sr bm sucdid o m adiar o dia m qu, d um noo po no d isa, as ancipaçõs cinífcas ncarm, mais uma z, um objo drminado a sr conhcido . No momno prsn, no nano, há aguma difcudad m spcifcar, d uma rma unirsamn aciá, qa o objo drminado qu a ciência irá ancipar.à componn Um sdan do con cimno cocrnm ancdn, p or isshmano o orcipod mazr isãosugsõs uni fcadaququ ancipa o sismáico o nã o ssmáico, s m xcuir, m casos p aricu ars, a icção d siuaçõs não squmáicas concra s. A pos sibiidad d incção concra das siuaçõs não squmáicas da ordm s ubaômica srá aquaada nos anos práico órico. Não m propono, odaia, discuir ss aspco do assu n o, sobrud o porqu diz rspio à compon n consqn das an cipaçõs modo ógicas; mas p orq crio amém q odas as disc ussõs da poss ibiidad concra som d ma amgidad rad ca Po is, m qaqur ma concro, é smpr poss ma incção uri or , qand o a ocor r, aqui o qu anrio r mn s afgraa imposs ras , no fm d con as, c omo as saz xqu .
Conclusão Trminmos s ongo capuo. Comçou com o probma da aparn duaidad rsuan da xisênca d dois ip os d incção, duas s ruuras hursicas dois méodos disinos d insigação mprica. Esaa ra d qusão iminar a duaidad, ambasprocdimnos as incçõs, dira rm. Rsaa, não, a ar dpois racionar rsua inrsa, dosocordi rsos um odo. N uma primira sção, ass rius qu as insigaçõs cássicas sasicas são compmnars nqano aiidads cogniias Numa sgunda sção, mosrous como os su s rsuados, sja qua r o s conúdo prciso, s pod m combinar numa isão do mundo única N uma rcra sção, ssa isão do mundo conrasou s com a arisoéica, com a do drminsmo mcan icisa, com a isão dainiana com as ndências conmporânas para amar o idrmi nis mo. No dcurso da argumn ação , o pro ma da coisa , com o proma da ob jiidad, ransparc cada z mais. Mas, ans d s aacarm
sss asos mas, srá bom aargar a as das nossas opraçõ s; iramon os, por sso, para as noçõs d spaço mpo.
4A compementaridade das ivestigações cássicas e estatísticas 15
5 SAÇO E TEMO Por dirsas razõs, a nossa ançã o dirigs agora para as noçõs d spaço po Essas noçõs não só sã o nigmáicas , por isso, inrss ans, mas sclarc ambém considra lmn a naurza prcisa da absração, p roporcioa u cono concro miliar às análiss p rcdns da ciência mpírica, sablcm uma pon naural sobr a qual podmos caminhar, dsd o no sso xa da ciência, para um am do snso comum prsn capíul o dii ds m c inco sç õs E m primiro luga r, propõ s u m roblma qu é pc uli ar à sic a, nquano disina d ouras c iências naurais c omo a quíica a biologia Em s gundo, labora s uma posição ds criia do spaço do mpo Em rciro, z s uma naia para rmular a sua inligibidad absraa Em quaro, sgus u ma discus são sobr réguas r lógios E, fnalmn, quino, assinalas a inl igibilidad concra do spaço do mpo
O problema peculiar à física preõe v r e e rev Para rmular ss problma, há qu zr disinçõs nr:
1. proposiçõs prssõs , prssõs inarians rlai as Para o propósio prsn, as dis inçõs n r proposiçõs prssõ s fcarão sufcinmn assinaladas por nunciados ão ilus raio s como os sguin s:
It s cl " fatd são duas prssõs da msma proposição E ainda " + 4 "1 + 1 1 são, rspciamn, as prssõs dcial binária da msma proposiçã o ra assi como dir ns prssõs pod m rprsnar a msma proposição,
assi a sma prssão m di rns circunsânc ias pod rprsnar proposiçõs dirns Ess o cond uz à disinção n r prssõs inarian s rlaias
As xprssõs dizm s narians s, mp rgus m quaqur ugar o u m po rprsn am a msma proposição. As xprssõ s dizm s rai as s, mprgus m ugars ou mpo s disin os, rprsnam proposiçõs dirns Assim, "2 + 2 4 rprs na a msm a proposição, indpndnmn d quando ou on d i prorda inarian. Por ouro lado, a xprssão "oão sá aqui agora aplicas a anas proposiçõs di rn s quanos os lug ars os mpos m qu é prorida raia.
O seu fun dam en to na abstração Não é dicil discrnir a razão por qu algumas xprssõs são inarian s ouras r laias. S um a xprssão rpr sna uma proposiçã o absraa, não coném nnuma rrência a um lugar ou a um mpo paricular; s não coném nnu lmno ma r rência a um sa ugar ou coma um coném nnum qu s pos alrar as ampo riaçõparicular, s do ugarnão ou mp o d qum la. Ao inés, s uma x prssão rprsnar uma proposição concra, conrá uma rrência a um lugar ou mpo paricula r , assim, incluirá um lmno qu s pod alrar com as ar iaçõs da posição do locuor no spaço no mpo O assun o pod ilusr ars conrapondo o uso da cópu la "é nas duas xprss õs "João sá] aqui "A água p ura é H2ü". Na primira xprssão, qu rprsna uma proposição concra, a cópula é rlai a ao mpo m qu éprópria; pro ria; a r prsnquJoão do rbo "sar a suaaqui,rça dizr qu ma Joãogramaical sá aqui nãodoimplica s m ou não ou qu possa o u não ir a sar aqui Por ouro ado, izr qu a água pura é Hp é assri r uma li absraa d a naurza; gramaicalmn, a cóp ula ocorr no prsn do r bo, mas não s prn rsringi r a rça da xprssão ao mpo prsn S , d o, é rda qu a água pura é Hü, não ncssariamn a água pura ra H2ü ainda ans d o oxigênio sr dscobro, a água pura prmancrá Hp msmo qu uma bomba aômica imin odo aqul qu s inrss por qímica. Em rsumo, a cópla "é, nas xprssõs asraas, não surg no abiua prsn do r bo, ma s n m mpo inarian, qu absrai d mpos pariculars.
Astrçã n ís Ora, s a inariância ou a rlai da da s xprss õs proém da índol absraa ou concra das proposiçõs q u las rprsnam, não, dao qu odos os princípios mamá icos oas as lis naurais d ipo clássico são absra os, sgus qu a sua xprssão apropriada drá sr inarian. D o, a inarânca da xprssão sá auom
aicamn garani a na ma-
mái ca, na química na bioogia Nunca ou a nência para rgisra r a a buada da muliplicação ou nunciar o orma do binômo Nwon d modo
162 sight Um estudo do conhecimeto humao
drn na Amanha na rança, ou d os arar no sécuo XIX ou no o msmo modo sria mpossí dscobrir xprssõs raas nas cnnas d hars d rmuas dos composos químc os Tas nunc iados não conêm spsmn nnhuma rrênca ao spaço ou ao mpo , por i sso, não s podm arar com as ariaçõs da posição ou da época do ocuor. ciência não ísca, odanunciar ia, não goza d a msma os Aocais, pod as suas is smmundad aguma r. Insiga rência amoi ugarsmn a pos. iso qu as suas is conêm uma rrência a ugars a mpos , ncum um mno qu s po d arar co m as ariaçõs da posição do mpo do ocu or. Po consguin, su rg um prob ma pcu iar à sica. Ta como a inguagm ulga sno uma cópua inari an para xprssa rdads m gra, assim amém o ísico m d dsc obrir inarians spac io mporai s, s hour d mpga xpssõs c onsans adquadas na nunciaçã o das i s do oim no ocal
A descrição do espaço e do tempo Ans aboarmos o probma pc ia à í sica, sá bom rr os maiais ou os daos aq no ios Ta risão é uma a para dscrição, como os, as scriçõs ms m mos d conjgados xpr inciais . Assm sn do, comçarmos por xprências mnars, laborarmos as noçõ s rslans d spaço mp o, mosr armos com o as ncssariam n impicam o uso d marcos rênc ia d rans rmaç õs.
xeõe e çõe Há cras xpiênc ias mna rs m iars como ola, mo d m ado para ou ro, agarar, c. As xpriências m si msmas êm ma ração. Não ocorrm oas d r n, mas no mpo Aém disso, corrai a à ração do oar, xs a dração daqio para qu s oa. Corai a à ração do moimno, s a duração daquio q é moido d u ado a ouro . Co rraia à duação do agarrar, xis a duração d o qu é agarrado. Ds criiamn, pois, a duração é ou m aspco iann ou uma quaiad d uma xpr ência, o u um aspco co rrai o ou ua quali dad do qu é xprimnao . Enquano a uração s aribui commn à xpiência ao qu é xprinciado, a x nsão é aribuída unicamn ao úimo . As cors qu jo , as su prícis qu oco, os oms por nr os qais m moo, odos êm xnsão. Mas afgurasi a paradoxa ar da xnsão a xpriência d r, da xpriência do agara r da xpriê nca do mo. D sciamn, pois, as xnsõs são
corraas a cras xpriências mnas miiars, ma xprinciado, não no a o d xprinciar.
s nconra ms no
Espaço e tempo 63
Deçõe erv Dfna mos, agora, Espaço como a oalidad ordnada das xnsõs concr as, Tmpo como a oalidad ordnada da s draçõs con cras Ann cimo s admais q, doraan , qando Espaço Tmpo rm scrio s com maiúsc las, as palar as srão mprg s d acordo com as dfniçõs prcdns Alm da s oalidads das xnsõs draçõs concr as, há ambm oali dads mramn imaginárias O q m homm xprimna, ambm o pod imaginar Assim como xprim na a xnsão, imagina ambm a xnsão As sim como xprimna a dração, imagina ambm a dração A nossa proc pação não com as xnsõs imaginárias o draçõ s imaginária s, ma s com as xnsõs draçõs con cras corrlai as à xpriência Srg logo, odaia, ma difcldad óbia iso q nm a oalidad das xnsõs concras nm a oalidad das draçõs concras são do domnio da xpriência hmana , dixmos a sós o indido Por ssa razão a dfnição não s rr a qaisqr oalid ads, ma s às oalidads ordnadas É rdad sobjamn conhcida q só m agmno da xns ão dração concras cai na sra da xpriência hmana Apsar disso, al a gmno pod omars como srcm Alm da xnsão q xprinciada, há ma ora x ns ão; como sá m coninid ad com a x nsão da x priência, não simpl smn imaginada D mod o smlhan, alm da dração da xp riência, há ma ora dração; como sá m co ninidad com a dração da xpriê ncia, não si mplsmn imaginada Emrg assim m cririo simpls para a disinção nr a noção d Espaço o Tmpo concros , por oro lado, o spaço o mpo simplsmn imagi nados No Espaço c oncro há algma xnsão q corrlai a à xpriência; odas as oras xnsõs no Espaço são rlacionad as com aqla xnsão concra; , m ird dssa rlação, oda a ora xnsão no Espaço concra D modo análogo, ma noç ão d Tmpo concro consrda à ola d m nú clo da dração xprinciaa P or oro lado, spaço o mpo simplsm n imaginários não conêm par algma corrlaia à xpriência ral Do cririo sgs m corolário O spaço o mpo imaginários podm s ar, o não, srra m orno d ma asaassrcm noçõs Tão d Espaço Tmpo concros dmdossrrars msrcm orno d m só agmno os do Espaço o do Tmpo concros ingrssam na xpriência hmana , por isso, mdian ma srra rlacional d x nsõs o dra çõs dadas q as oalidads das xnsõs o draçõs podm s r concras Por oras palaras , marcos d rrência sã o ss nciais às noç õs d Espaço d Tmpo
r e reerê arcos d rrência são srras rlaçõs
mprgs d modo a ordnar
as oalida ds da s xnsõs /o draçõ s Agrpam s m rês classs pri nci pais os pariclars, os grais os spciais
nsight - Um estudo do conhecimeto humano
E primiro lugar, cada qual m o su marco d rrência paricular Ess marco dslocas quando l s dsloca, roda smpr qu l rod, maném o su "agora sincronizado com o su prsn psicológico A xisência dss psso al marco d r rência é asad a pla corrlação nr o lugar o mpo do locu or , po r ouro lado, plo signifcado d palar as como: aqu al próxm
dstate dreta esq uerda em c ma em bax em frete atrás agra deps em breve recet eme te há mu t temp atrá s c Em sgundo lugar , há marcos d r rência públicos A ssim , os hom ns miiarizams com o s planos d co nsrução d di ícios, co m as rds d ruas m qu s mom, com os mapas das suas cidads, dos paíss coninn s D modo smlhan , são miliarizados com a alrnância da noi do dia, com as suc ssõ s das smanas dos mss , com o uso d rlógios calndários O ra, ais squmas rlacionais agrgam xnsõs duraçõs Mas não são marcos d r rência pssoais qu s alr m com os moim nos d um indi íduo Plo conr ário, são públicos , comuns a mui os indiíduos, uilizams para raduzir o aqu o agra dos marcos d r rência pssoa is m localizaçõs daas co mumn inligí is Por fm, a dirnça nr marcos d rrênci a pssoais públicos sobrssai claramn na ocorrência d qusõs como : Ond sou u? Qu ho ras são? Qu dia é hoj? Qualqur um sá smpr conscin d sar aqui agora as rqurs um conhci mno lrior para rlacionar o aqu d cada um com um lugar num m apa o agra d cada um com a liura d um rlógio ou d um calndário Em rciro lugar, há marcos d rrência spciais Slcion as uma posição básica, uma dirção m insan Traçam s ixos coordnados As diisõs nos ix os são spcifcad as , assim, um pono qualqur num drmin ado insan pod sr dnoado niocamn por (x y z t) Os marcos d rrência spciais podm sr mamáicos o ísicos São mamáicos, s ordnarm um spaço m mpo imaginários São í sico s, s ordn arm o Espaço o T mpo concros A disinção ornas clara slcionando qualqur pono (x y z t) prgunano ond qando ocorrm Pois, s o marco r sico, a rsposa indicará m pono prcis o no Espaço um insan prciso no Tmpo Mas, s o marco r mamáico, a rsposa srá qu qualqur ponoi nsan, sja l qual r, srirá
Trnsfrções Pod ha r anos marcos r rência dis inos, d q alqur ipo , quanas as srcns orinaçõs po ssíis Dssa muliplicidad dria o problma da ransposição d n nciados rlaios a um marco d r rência para n ciados rlaios a oro As solçõs podm sr pariculars, não são obidas por inqirição in
lcção Assim, q uando dois omns s ncaram, um pod obsrar qu a r gião do Espaço à sua dr ia sá à sqr da do ouro , por iss o, con cli s qu so
Espaço e tempo 6
ais circunsâncias o qu para um é a "diria é para o ouro a "squ rda Do msmo modo, mapas d di rns paíss podm sr corrlacionados, consul ando o mapa do coninn qu inclui ambos os paíss, ró gios m dirns lugars podm sr sinc ronizados, rcorrn do à roação da Trra Os marcos d rrência spciais prmi
m uma solução mais gral Tom
mosnoo pon ao pono spcifcado por (x z) no marco K como idênico z') marco K' cons idraçõs goméricas srá poss íl nconrar rês, y' (x, yMdian quaçõs rlacionando x, y z, rspciamn, a x y' z' , além d isso, mos rar qu ssas qu açõs s rifcam para qualqur pono (x, y z) Dssa manira s obê m quaçõs d ransrmação , plo simpls procsso d subsiuição d qualqur nunciado m rmos d x, y z podm ransrmars num nunci ado m rmos d x, y' z' Por xmplo, a n d uma onda d um d um marco K pod sr a sra:
sinal lumi noso miido da or igm
x +y + ct As quaçõs para a ransrmação do marco
K para o marco K' podm sr
x vt' y y' z z' t t' Na subsiuição, obrs á a quação da n da onda no marco K' a sabr: (x' - vt 2 + y ' 2 + z' 2
=
c2 t' 2 •
e er geerz Na prcdn considração d as ransrmaçõ s, o procdimno no caso s pcial basous m consid raçõs goméricas al a pna r rir qu o proc dmno inrso é possl, iso é, qu a parr da considração das rans rma çõs s pod laborar a oria gral as gom rias Considrs qualqur nção d
n ariáis, digamos:
Fx 1, x . ) =
(1)
m n quaisqu r quaçõs d ransrmação arbiráras, dig amos :
x1 = /x1, x . ) 2 fx1, x ' )
2)
as quais na s ubsuição gram a noa nção:
G x1, x . )
(3)
Suponamos q ssas x prssõ s mamácas êm uma inrpração gomé rica, al qu as ariá is iniciais m x; s rfram a posiçõs ao longo dos os d um ssma coordnado K as ariái s subsqn s m < s rfram a posiçõ s
ao ongo dos os coornado s um ouro ssa K as quaçõs ras rmação rprsnm uma s ubsuição do marco d r rência K plo marco K'
sight Um estudo do cohecimeto humao
ra, as xprssõs mamáicas êm o msmo signifcado, rprsnam as smas proposi çõs rqrm a msma inrpração gomérica, s irm a sma rma simbóica. Poi s o signifcado d ma x prssão ma máica rsid não nos símboos mariais mprgs, mas na rma d os combinar para indicar opraçõs d adição, mipicação, assim por dian. Por consgin, qando a rma simbóica d ma xprssão mamáica não é arada por ma ransrmação, o signifcado da xprssão ampoc o é arado. Mas ma ransrmação é ma mdança d m pono d isa spacompor a para oro, qando as xprssõs não aram o s signifcado sob ais mudanças, não, como imos ans, as xprssõs são inarians, o ndamno dssa inariância é q as xprssõs rprsnam proposiçõs absraas gramn áidas. ra, os princípi os as is d ma gomria sã o pr oposiç õs absraas gran álidas. Sgs q a xprssão mamáica dos p rincípios das lis d uma gomria srão inarians sob as ransrmaçõs prmissíis dssa gomria. Ta é o princípio gra , admi po mnos das apicaç õs . Na primi ra, spcif cams conjnos scssios d qaçõs d ransrmação, drinas as xprssõs mamáicas inarans sob ssas ransrmaçõs, concis q os con jn os scs sios d x prss õs inarians rprsnam os rin cípios as lis d gomri as sc ssia s. Podm, dss mod o, disingirs as gomias clidiana, afm, projia opoógica. ma sgnda apicação, igiramn dirn, do princípio gra ocorr na oria das mipicidads d Rim ann. A i gra q g orna odas ssas miicid ads é dada pa qaçã o para o in rao infni sima, a sabr:
ds = g dx dx [ = l ... n 1)
1
)
ond dxJ dx .. . são dirnciais d as coordnadas, os cofcins g são nçõs � das coordnadas, ond m gra xism n prodos no somaóo. Dado q ssa qação dfn o inra o inf nisima, d s r inarian m odas as ransrmaçõs prmi ssíis. Con do, m z d aborar con j nos suc ssios d ransrmaçõs, considra s q quaisqur ransrmaçõ s são admiss íis cofcins. uas a Isso dirnciação d di rns mipicidads ao os impor rsri zs rcorrndo ao cácuo nsoria. Pois nsors dfçõs aos nms pas sas propridads d ransrmação, pod mosrar s q, no caso prsn, s os cofcin s g são um spé cim d m nsor coarian d sgundo gra , não a xprssão do inra o infnisima srá inarian s ob ransrmaçõs arbirárias. Sg s q há anos spécims d m ipicidad rianniana , assim, anas gomrias disinas qanos os spécims d nsors coaria ns d sgndo gra, mprgs para spcifcar os cofcin s g Dss modo, no miiar xmpo cidiano, g é a nidad qando é iga a
1 po eemplo o eso suco ofee co po co su ob heo e Yok 19 3 p 5 ss
he Natre ofPhysial
5 Espaço e tempo [ 16
é zro qando não é igal a ; há rês dim nsõ s No s paço d Minkowsky, o g é a nidad o zro como an s, mas há qaro dimnsõs, x4 é igal a ct. Na or ia gral da rlaiidad os cofc in s são simé ric os, d modo q g é igal a na Toria Gnralizada da Grai ação, os cofcin s são anissim éricos .
Ua n a lóga
Impora adrir q as qaçõs d ransrmaçã o, as opraçõs d ransr mar, a dfnição dos nsors plas sas propridad s d ransrmação oda a xplicação anrior da dirnciação da s mliplicidads goméricas prncm a nnciados d ma ordm sp rior. Disinos marcos d rrência aribm spcifcaçõs dirns aos ms mos ponos insans , aribm a s msmas spcifcaçõs ( númros ) a ponos insan s dirns . Dm, por cons gin, prncr a di rns nirsos d discrso lógico; d oro modo, srgiriam ambigidads inrmináis. Ora , as rlaçõs nr di rns nirsos d discrs o só podm sablcrs nm l rior nirso d discrso d ordm spri or; por oras palaras, as rlaçõs nr dirns nirsos d discrso rrms não às coisas spcifcadas nsss nirso s, mas às spcifcaçõs iizadas para dnoar as coisas. Assi m, ma qação d ransr mação não rlaciona ponos o insans, ma s rlaciona maniras di rns d spcifca r os msmos pono s insans. D igal modo, ma propridad como a inariância não é ma propridad d ma nidad gomérica, mas d ma xprssão q s rr a nidads goméricas o a oras nidads.
A inteligibilidade abstrata do Espaço e do Tempo O argmno comço por m problma pcliar à ísica. Porq ssa ciên cia ra a d ob jos das sas rlaçõ s spaci ais mporais, a xprssão dos ss princíp ios das sas lis não obé m aomaicamn a inariância própria d ais proposiçõs absra as. Condo, como s mosro no Capílo ssa difcldad pod ornars proiosa na mdida m q o sico pod sablcr m poslado d inariância , m sgida , iliz ar ss poslado como ma norma hrísica ao drminar q xprssõs podm rprsnar princípios l is da ísica. O sgndo fo do argmno consisi nm s oço das noçõ s dscr ii as do Espaço do Tmpo. Pari da xpriê ncia d xnsõs draçõs concr as mosro q é pos síl rmar noçõs d odas as nsõs draçõs con cr as, s, só s, ssas oalidads r m ordnadas por marcos d r rênca. Es sncialmn, a noção dscriia do Espaço é a do Epaçoparanós, a noção dscriia do Tmpo é a do Tmp opara nós . E ainda, podria dizrs q s sas
noçõs conêm ncssariamn, por m lado, m lmno mpírico o marial , por oro, m lmno inligí l o rmal. O lmno mpírico o
68 sight - Um estudo do cohecimeto humao
ara consis m xnsõs duraçõs conc ras mno inigí ou ra ord na sss mariais m oaidads singuars Aém disso , sm ss a inrnção da inligência ordnadora, a noç ão d Espaç o não pod s r concra onicompr nsia, iguamn a no ção d Tpo não pod dizr rspio à oaidad das dura çõs conc ra s Essas noçõs dscriias do Espaço do Tpo, conudo, não podm conr a ini gibiidad xplicai a do Espaço do T mpo Conêm, dcro, uma omponn inigí ou rmal Ma s ss a componn é a o rdm d um marco rrência, os marcos d rrência são i iiados Es podm s r a inigbiidad do Espaçoparan ós do Tmpopara nós, qu r dizr, podm sr os odos coo ordnamos inlign n x nsõs duraçõs , d acordo co a onniência do momn o Mas não podm sr a inigibiidad iman n xanaó ria do Espaço nm a inigibiidad imann xpanaória do Tmpo , os os marcos d rrência são infnios, mas as xplicaçõ s corras são ún icas Isso suscia, poré, s um amos noo aprobma um ado, sdmanirmos os aros d rrência, idar comPor i nfnidads noçõ s rmamn irns do Espaço do Tmpo Por ouro, s prscindirmos do s marcos d rrênci a, não a nos sa insigação fcaria confnada ou só ao sp aço ao o mram n imaginá rios, ou às poucas xnsõs duraçõ s qu cam dnro a nossa xpriência E ss dima é qu rl a o signifcado das ransr maçõs da inariância sob as ransrm açõs Embora ais considraçõs p rnça a unirso d discurso d ordm suprior, qu s rr diramn não aos objos, mas às xprs sõs qu s rr m aos objos, co nudo, podm srir ara assinaar o camino por r a a aprndr as inigi bilidads i manns no Espaço no Tmpo P orquao dizmos o qu pnsao s, as prop ridads das nossas xprssõs rm as proprid ads dos nossos pnsamnos S pnsa os in ig nmn, as propridads dos nos sos pnsamn os rm as pro ridads das nossas incçõs Ds sa anir a, a inariância da xpr ssão i já racionada com o carár asrao do qu é ps ado ou signifcado , nu ma apa anrio r da insigação, o absrao das l is clássicas ndamn ous na onribuição nriqucdora da inlcção P or isso, não ncarmos uma noa inha d pnsamn o, s afrmarmos qu o conjuno d inlcçõs , pas quai s aprnd os a inligibilid ad imann no Espaço no T po , srá o conju no ruado nos prin cpios nas lis spa ciompora is, qu são inarian s sob as ransrmaçõs dos marcos d rrência É assaz óbio q ssa concusão orc apnas uma rsposa gnérica à nossa prgna Eqal a dizr q a iigiiidad iman n do Es paço do Tpo srá rmuada uma das gomrias co prdidas sob a noção gnra izada d gomria Rsa a ar d ass inalar a gomria sp cífca qu gorna as xnsõs as duraçõs concras Todaia, as a apnas mnci onar ssa ar para nos lmrarmos d qu á u prob ma pcular à ciêcia mp írica da sia; qu ss problma s urg a sica qu sá nolido m raçõs s-
paio porais, qu a rma gral da sua solução é posuar a inariância dos princípios das lis d a sia
· Espaço e tempo 6
O eorem a É mpo d dixa r d lar sobr o qu n os prop omos zr d passa r ao rabaho d o zr A rmuação absraa da inligibilidad imann no Espaço no Tmpo srá um dos conjunos po ssíis d dfniçõs, po sulados inrências, qu uni fcam sismaicamn a s rlaçõs d xnsõs duraçõs Todos sss conjun os possíis d dfniçõs, posulados inrências são gomrias Porano, a rmuação absraa da inlig ibilidad imann no Espaço no Tmpo srá uma gomria A xprssão dos princípios das lis d qualqur gomria srá inarian Pois os princípi os as lis são indpndns d lugars mpos pariculars, por isso a sua xprssão pr ópria não pod mudar sgundo as ariaçõs do s pon os d isa spaciomporais disso,umuma gomria ão pod rrirs ao Espaço ao Tmpo a não sr Além mdian marco d r nrência P or consguin , a inarincia própria da xprssão das lis dos princípios goméricos é um a inar incia sob as rans rmaç õs dos marcos d r rência Daqui s sgu imdia amn a solução gnérica A rm ulação absra a da inligi ilidad do Espaç o do Tmpo consi s num conjuno d inarians so as ransrmaçõs dos marcos d rrência Exis, odaia, uma gama inira d ais conjnos d inarians, prsis assim a ar d drminar a solução spcífca Obsramos, po rano, qu a inligibilidad rl an é iman n nas xn sõs duraçõs concras É uma inligiilidad inrn, não ao imaginado, mas ao xprinciado Ora, o c non mprico da xpicação compla já indic ou à ciência naura a incumbência d zr para as xnsõs duraçõs xprin ciadas jusamn o msmo qu s z para as cors, os s ons, o calor os nô mnos lromagnéicos xprinciados Além diss o, a sica é a ciência naural sobr a qual rcai s ncargo, como ransparc do su pculiar prolma da inarincia E ainda, s o ísico rsol o su problma pculiar chga a uma xprssão inarian dos sus princípios das suas lis sob as ransrmaçõs dos marcos dPoirrên cia,spcífca não podqu iar chgar à ésolução spcífca d mandamos s a soução procuramos o conjuno d qu inarians sob as ransrmaçõs qu é rifc ál nas x nsõs duraçõs xprinciadas A rmulação absraa da inligi bilidad imann no Esp aço no Tmpo é, pois, gnricam n um conjuno d inarians sob as ransrmaçõs dos ma r cos d rrência , s pcifcamn, o conjuno rifcado plos ísicos , ao sa blcrm a rmulação inarian das suas lis dos sus p rincípios absraos Pod ain da acrscna rs um corolário A inligibilidad imann no Espa ço no T mpo é idên ica à inligibilidad alcançada plos í sicos, ao insiga
rm os objos nqu ano implicados nas rlaçõs spaciais mporais P orano , liminar os objos conc ros da sica sria limin ar a inligi bilidad do Espaç o
10 nsigh Um esudo do conhecimeno humano
do Tmp o E ainda, na mdid a m qu os ob j os sio s são dir samn nidos nas rlaçõs sp aiais mpo rais , surgm dirns inligibilidads d Espaço do Tmpo Ess a onlusão pod sr ilusrada pla poss ibilidad d rgar di rns ipos d nsor s p ara garanir a oariânia d di rns njunos d pr in pios is da si a
Gometr a e ucldana Embor a o argumno anrior na da diga a or ou onra a rifabilidad da gomria ulidiana, supõ odaia qu a gomria ulidiana n ão é a únia xusia gomria rdad ira, admi a po ssibilidad d ou ras gomrias sr rifá is A suposição é, dro, bm mai s ndamnal do qu a sua admis são dii nã dsobrir a inspiração do raionalismo , qu dduz udo o mais d prinpio s supsamn auoidns, na n oção d qu Eulids r mulou a ú nia xlusia gomria rdadira Ao fm ao abo, o raiona lisa supr mo d à sua bra o ulo d Ethca rde Gem etrc Dem strata Conudo, ssas maérias ladas são ra do âmb o das on sidraçõs p rsns, m bora sprmo s arrsar ss problma no s u dido mpo, mdia n uma disinção n r as rposiçõs analias, qu n ão são ong d srm auologias, o s prinpos anaios, ujos rmos raçõs são rfás no xisn D qualqur modo, a proupação prsn m d s imiar a rspondr às rnsõs d q a g omria ulidia na s rifa o biamn nas xnsõs nras, d q u as noç õs ugars d simulanidad s rifam laramn nas duraçõ s onras Exis, laro sá, um snido m qu ssas pr nsõs são rdadiras iu s qu não podmos rm ar uma noçã o d Espaço sm rorrr a u m maro d r rênia óbio qu os homns rmam n oçõs d Espaço, não mnos óbio qu os maros d r rênia qu ls ons rom saiszm os rqisios ulidianos D mod o anáogo, não podmos rmar um a noção d Tmpo s m inroduz ir um aro d r rênia, o mar o ulgarmn inroduzido sá ns sariamn r io aordo om as noç õs ulgars da simulanidad Nm p or um mo no podria u pôr m au sa a onnda d qu a gomria ulidiana a isão omu m da simulanidad s ão ambas rifáis rifadas nas n oçõs dsrii as qu os homn s rmam do Espaço do Tmp o Dpois d ondr udo o qu é óbio, dmos, odaia, agora indiar qu isso na da m a r om a qus ão A an ális das noçõ s dsriias do Espaço do Tmpo êm o su signifado, mas s s signifado é anropológio Rl a omo os homns omum n parm das xnsõs açõs d a xpriênia para as oalias qu hamamos Espaço Tm po P o oro ado, qando adiimos qu a gomria udiana poria não sr rifá , samos a la d uma ifação não m noçõs hmanas, ma s m xnsõs duraçõ s on
ras Não samos a in quirr omo o s omns aham onnin obr o Espaço o Tmpo; samos a i ndagar omo onsgrão os in sas xpliar
Espaço e tempo 1
corramn o Espaço o Tmpo S os cinisas m causa rm os psicólogos , podria rcorrrs ao qu é óbio na mnalidad do homm ocidnal Su cd , porém, qu os cinis as m qusão sã o os sicos, os dados da consciência, mbora claros, não fguram nr os dad os próprios da sica E basa, pois, rla iamn à prnsão radical d qu a noss a conclusão d sar rrada, porqu o su rro é idn Rsa, po rém, qu as ob jçõ s alz sjam mnos radi cais , ssas dm agora sr n nadas
p ç b O spaço absoluo o mpo absoluo do pnsamn o nwoniano possu m o duplo méri o d mos rar uma isão "óbia d conid ar a qu a críica á à raiz da qusão Suponhamos qu uma moda cai no chão d um rm m moimno, dmandmos Rlaiamn uma dscriçãoaodachão, rajória quda muiasRla xplicaçõs a ra dajóri a é Inlizmn, uma linha rahárical iamn à Trra, é um a parábola Rlai amn aos ixos fxos no Sol, é uma cura mais complxa qu oma m cona a roação a ó rbia dos moimn os da rra Rlai amn às nbulosas qu s asam , la coném ainda mais componns Mas raas apnas d uma moda, há somn uma quda Qual é, ralmn, a rajória? Nwon rspondri a disingino nr o moimno rdadiro o apa rn Ambos são rlaios Mas nq uano o moim no aparn é rla io a ouros o rm, a Trra, as nbulos as,imuáis, o moimno rda diro é,corpos ao inés,, como rlaio a um con uo noSol, rno d lugars aplida dos spaç o aso o S pnsarmos no moino aparn, podmos izr q a moda s mo rlaiamn ao m, o rm rlaiamn à rra, a Trra rla iamn ao Sol, o Sol r laiamn à s nbulo sas M as, s pn sar mos no moim no radiro, podmos dizr al z qu a moda, o rm, a Trra, o Sol as nu losas êm uma locidad comum rlai a a um co njun o d lug ars imáis rnos Além disso, s Nwon camou mam áico ao s u spaço abso luo, amém oumconsidrou ralrdadiro Admiiu aMas difculad m drminar quando qu aria moimno saa long d rconhc r aléconclusão como impos síl Plo conrário , ralizou o su moso xprimno do ba ld para monsrar q o m oimno rdadiro rlaio ao spaço absoluo podia sr d cado Sus pnd s um bald com águ a numa corda orcida O ald gira , por um momn o, a s up ríci a águ a prmanc pan a E m sgida, a su prí ci scaas numa parabol oid Afna, o ba l dixa girar, mas a sup ríci pr man c côncaa P or úlim o, a spr íci o a a sr pla na Ora a concaidad da sup rci da água d s à roação da ág ua , com o ssa con caida d ocorru nquano o bald gi raa quando dix ou d girar, isso nã o poia sr apnas u m
moimno aparn rlaio ao bal d P orano, ra u m moimno rdadiro rlaiamn ao spaço absoluo
12 nsight - Um estudo do conhecimento humano
Passmos agora à crica Ans d mais, a xpriência do bald não sablc a xisência d um s paço absoluo A parir da xpriência, podramos concluir qu ral rdadira mn a água giraa; poi s, na concaidad da su prci, podi a rifcars uma aclr ação cnrga; s á uma aclração cnrga rifcada, á um oim no rifcado Conudo, o moimno rdad iro no snido d um moino rifcado é uma c oisa; o moimno rdadiro no sni do d um moino rlai o ao spaço absol uo é oura bm disin a. A xpriênc ia do bald não sa bc m moimno rdadi ro nss sgundo sn ido. Na ralidad, a única lig ação nr o xprimno o spaço absoluo rsid n um u so quoco do r mo "rdadiro. Em sgundo lugar, a disinção nwonian a nr moimno rdadiro aparn implica o so d uma cagoria xracifca Exism os dados da xpriência. Há inquiriçõs, inlcçõs rmula çõs. Há rifcaçõs d rmula çõs. oMas, r jio ad, u como aparns as cors,como os sons, calor,asscim ,como dadosGalilu na snsibilid assimmramn ambém Nw o rjiou aparns as mudanças obs ráis da posição rlaia dos corpos obsrá is. Assim como Gail afrmo u como rais ob jias as qualidads primárias, q u são dimnsõs mamáicas da maéria m moimno, ass im am bém Nwon, dpois d iminar os moimnos xpriciados como aparns, admiiu coo r dadiros os moimnos rlai os a m spaço absolo ão xpri nciado Qual é a rdad do moimno rdadiro? Embora Nwon a na c on ndido com a rdad do x primn o da rifcação, m d s r algo mais; d conrário, não aria con usão Qu é la, po is? ma xp licação mais cabal nars á quan do abordarmos a noção da ob j iidad Por agora, basará rcordar qu o a ssro d Galilu acrca da ralidad da objiidad das qualidads primárias s não armoni zaa com o cânon d arcimônia, mas ra, como imos, xracinfco. 2 Em rmos mais simpls, o rd adiro a ralidad ob jia d Galil ram o rsdu o prsn na ca goria popuar do "ralmn lá ra, dpois d as cors, os sons, o calor, c rm sido liminados P or um raciocnio parallo, o spaço absoluo d Nwon ra o "ralmn lá ra'', mas d spojado das qualidads scundárias d Galiu ambém dos sus próprios moimnos aparns. Dssa pos ição à d Kan é u passo áci. P ara Kan, como para os sus prdc ssors cinfcos , odas as arsnaçõs s nsis são nomên icas. Mas, nquano Nwon garaniu um sao ma sico ao s u spaço absoluo, camandoo d sesór dv, Kan ouorgou a ss "ralmn lá ra azio um sao crico, zndo dl uma rma a prr da snsibilidad uman a. Em rc iro lugar, Galilu , Nwon Kan andaam à procura d aguma séci d absoluo, mas buscaram no no s ga rs rrados. D mandaam o ral C Capíto 3 eo O cân one da ep licação completa"
3 C Edin Arthr B, he Metaphcal Fouto ofMo SceceAanic Highland, N, manita Pre 1980, p 5664 [Lonergan menciona a edição de 195, p 5-64, pblicada em Londre e Nova York]
5 Espaço e tempo 13
como oposo ao aparn só para concuir qu udo é aparn incuin do a noção do ral Sigamos pois um rilho dirn Ans d mais odos os conúdos da xpriência s rão igualmn álidos pois o dos ls são igualmn dados odos hão d sr iguamn x plicados Dpo is as xplic açõs broam da abs raç ão nriqucdora por is so, sã o abs raa s a sua xpr ssão própria d sr inarian P or fm, n m oda xpicaç ão é igualmn corra; algumas podm sr rifcad as ouras não Surg d im diao a concusã o d qu o ra o ob jio, o rdadiro consis no qu é conhcido ao rmular ao rifcar os princípios lis inarians A noss a xplanação do Espa ço é simplsmn u m caso paricular dssa c onclusão Em quaro lugar nmos rsor o problma da ra jória da moda Como imos os marcos d rrência possíis são infnios; mas, m qualqur marco d rrência d rmin ado, há ão só uma ra jória co rra para a moda Em s guida, mbor a alguns mar cos d r rência poss íis s jam mai s connins qu oros, odos s no nano são igualmn álidos , po r isso, há muias ra j ó rias corras para a moda ém disso , isso não impli ca conradição; assim como o q sá mina diri a pod sar ua squrda, ambém a úni ca qda d uma moda pod sr ma inha ra num marco d rrência uma parábol a num ouro marco d rrência; h aria uma conrad ição só s a msma quda ss simlan amn ma ina ra uma paráb ola no msmo marco d rrência Por úlimo, ssa pos ição não é insaisóia Enquano larmos d cois as par iclars m mpos lugars pariclars não podmos iar o mprgo d prssõs rlai as; pois conhc mos o pariclar mdian os no ssos snidos , os nosso s snidos são m lgars mpos p arilars Po r oo ado, a prssão inaian, q é indpndn do po no d isa spaciomporal dos pnsadors parica rs, é uma proprid ad das proposiç õs absra as; só pod sr igid a aos princíp ios s lis d ma ciênci a; a rajória da qda d ma moda paic a não é m princípio o uma li m qualqur ciência
See A isão comm da simlanidad pos si, az uma squ a mais ampa mais dcisia do q o spaço absoluo d Nw o n S dois nos ocorm ao msmo mpo para paraodo qalqr obsr ador, não, dirnos ão, dm scd ao msmo mpo obsrado A primira linha d dsa srá, sm dúida, o princípio d conradição O s msmos no s não pod m, ao msmo mpo, scdr não sucdr Po rano , dizr q os msmo s nos ocorrm ao msmo mpo para m obsr ador, não ao ms mo mpo p ara oro, é iolar o princípi o d conradição Ess primiro argmno, co ndo, pod irars do a sso O q aconc "agora para mim, q scro, não é o q aconc "agora para i, q lês S o msmo no pod ocorr agoa (para mim) não agora (para i), pod sr
rda d qu a xprssão "ao m smo mpo p rnça msma class d rmos rlaio s como "agor a; s assim r não, não há ambém conradição alguma
4 nsigh - Um esudo do conhecimeno humano
dizr qu os nos, siunos para u obsrador, não são siunos ara ouro, coo iguan não há dizr qu os nos do prsn para u obsrador srão nos do passado para ou ro proba não é o princípio d conradição probma é ão só s a xrs são "ao smo po s d, ou não, arro ar ao a do d r os ra ios, coo: "agora "m br , "a qui "aé, "diri a "squrda A abordagm mais si ps à qusão é anaisar cras aprnsõs nars da si uanidad á indicamos qu nós xprimnao s a duração ano no sn ido d qu a aii dad d xpriciar ranscorr no po c oo no snid o d qu o xprinciado prdura ao on go do mpo Tmo s agora d acrscnar qu ss s dois aspc os da xpriê nia d dura ção s ncon ra nu a cra ord A ssi, quando jo um hom a ara ssar uma ru a, obsro xa ino a disncia qu arassa, a s não posso obsr ar x ai nar da s a manira o po q u a a arassáa Nm i sso d su rndr A disncia inira prcorrida sá ai para sr xaminada d imdiao, mas a duração da rassia sá ai para s r xainada, não d imdiao, mas apnas po r porçõs sucssias Aém do mais, o qu é rdad acrca da r assia é ambém rdad acrca do inspc ionar; ambém s ocorr não d imdiao, mas ao ongo do mpo S supu séss mos a poss ibiidad d um xam ampora, pod ríamos inri r o xam d um conínuo quadridinsiona, no qua as disâncias as duraçõs s aprsnariam xaamn do so modo Mas, quando o inspionar s aong a, nã o o mpo do xam ui d odo simuâo om o mpo do qu é xaminado Sans obsraçõs sobr a aprnsão das duraçõs afgurams r an s para uma uidação da aprnsão das duraç õs s imunas Em z d u obsrar um om m a cruzar uma rua, pod ria obsrar dois indiíduos a arassar uma rua ao msmo m po iso qu sr ia pr iam n óbo qu s a ruza am ao msm o mpo , dra sr guamn óbio qu xis u m po qu é um só o m smo Qu mpo é ss? D sr o mpo da obsração P os, m primiro ugar, o ao d obsrar m uma duração, porqu não oorr odo d uma z Em sgundo ugar, a duração do ao d obsrar ranscorr simuanamn om a duração do qu é obsrado Em rciro ugar, quando dois moimnos são objo d um só msmo ao d obsrar , há, ao odo, rês dura çõs, a sab r, uma m ada moimno um a no ao d obsrar; mas a duração do ao d osrar é aqua qu é aprndida coo ranscorrndo simuanamn om a duração d u moimno com a du ração do ou ro; , p or isso , a duração do obsr ar é o úni o msmo m po m qu ocorrm os os momnos Essa anáis é conmada por um a consdr ação das aprnsõs da si muanidad "apar S sás ao ado aguém qu brand um ma ro, não a isão o som do gop sucdm ao m smo mpo S sirs à disância d uns cm mros, a são do gop é anrior ao som No primiro caso, a isão
o so ocorrm ao msmo mpo ; no sgundo, não Conudo, o gop é smpr a n simuna das ondas uminosas das ondas sonoras A razão por qu há
5 Espaço e tempo 15
dirnts simtanidads " aparnts d s r a d q a "aparência d sim tanid ad tm o s ndam nto na dração imann t no xo da consciência. Tais parcm s r os tos , ta como os tos do moimn to rat io, sscita m m probma. D rmos sgir Gai Nwton insis tir m q, aém da mu tipicidad d simtanidads mramnt aparnts , xist ma simtanidad ra,trior ob jtiado obsrad rdadira,or, q édsmbocarmos única? S assim n r,mpodmos omitir toda mn ção tmpo absoto qatrans corr , d imdiato, d modo iga m toda a part. Não s rá o tm po dos rógios, q i rápido o nto. N ão srá o tmpo da rotação da Trra por q, sob a açã o das marés da La q s asta , a rotação dsacra. Sr á uma ocidad xata, constant, q m todos os pontos do nirso spara prptuam nt o prsnt do passado do tro jstamnt da msma mani ra. Ess tmpo absoto, contdo, não srá o q dfnimos como Tmpo. Poi s, Tmpo, ta como o dfn imos , é ma totaid ad ordnada d dura çõs concrt as. Inci as draçõs concrtas do nossooxprinciar qxstnds princiamo Mdiant ma strtra ordnadora m marc o d daqilo rrência, até s. abarcar nma única totaidad todas as otras draçõs concrtas, as qas, mbo ra não x princi adas, stã o raciona das com as draçõ s concrtas q são xp rimntadas. Em contrast com ss Tmpo, o tmp o absoto rsi d simpsmnt ra da xpriênc ia. Satis z os rqsitos d m id al matmático d afrmas , d modo assaz strano m contra st com otro s idais matm áticos, q stá "ramnt á ra O mor, p nsos ma z q staa ram nt á ra. Pois a rjção nwoniana das draçõs xprinciadas como tmpo aparnt , m pro d m tmpo abso to não xprinciado, i ogo sgui da pa transrmação kantiana do tmpo absoto nma rma a pror da sn sibiida d mana. Nm ssa é a única qixa contra o procdim nto d Nwton. Ta como o s paç o absoto, também o t mpo absoto é m rstado da bsca do absoto ond não xs. S ss rdad q os ntos, s imutânos para m ob srador, dm sr si mtânos para todos os ot ros obs radors, ntão sria rdad q as xprssõs da sim tanidad são inariants. Mas não á razão agma para sprar xprssõs inariants da sim tanidad, porq a ina riância rsta da ndo abstrata, nnm nn ciado ratio a tmpos partic ars d ntos trato. Em irtd da strtra do nosso apar o s o cogn itio, ospartcars particar ésabs são concidos por mio dos nossos sntidos, nossos sntidos atam sob condiçõs spaciotmporais. Não podm sqiars à rati idad , por isso , s m absoto s int nta, á qu buscáo ao n da ntigência, a qa, por abstração dos particars, rnc um ndamnto para as xpr ssõs inarants .
ve e e p Tmos ndo a ar da s draç õs simutanidads mntars do marco d
rrência pssoa. Mas, aém dos marcos d r rência ps soais , xistm os mar cos d rrência púbicos spciais , sts rq rm mas quant as anotaçõs.
6 sight Um estudo do cohecimeto humao
Arisóls dfni o mpo como o n úmro a mdida do moimno local dri ados da s disâ ncias sc ss iamn prc orridas . Tal é o mpo da roação da Trra dos rlógios As "das m pono é m númro "das horas é ma did a. Ambos s obêm plo moimno local dos poniros so br a spr ci d o mosrador. odaia, mios moimnos is, cada ara sscim ssa scnúm ssiamn aHá,séri d disâncias . Sgs loca q, mbora nmmodos ros didas q indicam o mpo , odos , porém, p odriam zêlo. Objia n damnalmn há, pois, mios m pos. Essa implic ação da posição arisoél ica i ad rida por Tomás d Aqi no. ão h parc, oda ia, ma rdad imporan, ans ma objção por rs pondr. O mpo d sr m só, por isso l aplo ao prmum m b le, a sra cls mais rmoa C omo não haia mais q m a sra assim, ob apnas u só moimno local. Admais, como l s ia d ndamno a odos os o ros moimnos ocaisosnodmais cé na rra, o .4 ndamno d odos mpos
mpo do s moimno d sr o
Esar mos inclinados, crio , a concordar q, nqan o s spnha is ir o prmum mb le d Arisó s, o nosso nirso assna a nm s ó mpo padrão. Por oro lado, logo q Copérnico limino o sisma polomaico, ss mpopadrão dio d sr pos síl , m s lgar, srgi o problma da sin croniza ção, d zr q mios moimnos sscim m só mp o para os mar cos d r rência púlicos spciais . Sponhamos , poi s, m conjno d rlóg ios disprsos plo nirso. Q as sas posiçõs rlaias s jam consan s, q sjam conhcidas m rmos d m cro marc o d rrência Q sinais lm noso s sjam niados dsd a srcm das coordnadas aé aos rlógios , m sgida, ridos pos rlógios aé à ori gm. Podria não obrs ma sin cronização dos rlógios, sabcndo a rgra
t t' + t " m q t é a lira do rlógio disan qando o sinal lmin oso é rcbido r ido, t' t " as liras do lógio na srcm, qando o sinal lminos o é miido , m sgida, rgrssa. A sincronizaç ão mdian ssa rga, condo, só r ia ê io s o s prcrsos d saí da d rorno do sinal lmino so lassm a msma nsão d m po. Para saiszr ss rqisi o, podia disingirs nr a sincronização básica as dr iadas, igir q a sincronização básica ocor ra com rlógios q são m rpo so rlaiamn ao ér n m marco d rrência igamn m poso. Enão, a sincron ização nos marcos m moimno sria a sincro nização dos ss rógios com os rlógios do marco básico, sgirs ia, p ara odos os ponos insan s, m mpo obsá l, q s ajsaria às propridads do m po absolo d Nwon
Ver To de Aquino A totel b Pcou m IV ec t 17, § 3, 4 R oa Ed L eonina, 1 884 , p 202.
Espaço e tempo 1
Há no nano uma difcudad nssa soução Podmo s por princípio supor quaqur númr o d marcos d r rência qu mos rm anas ardads d mo imn o rai o quanas s quisr Po dmos doa r cada mar co d róg ios qu raiamn ao m arco sjam m rpouso Surg porém u ma difcudad quando s na scionar o marco qu sá absouamn m rpouso; s não é possí drminar a sincron ização básica mnos poss í srá ainda obr as sincronizaçõs driadas Exis odaia uma arnaia Em z d procurar o absouo no campo dos marcos d rrência paricu ars podmos pr ocuráo no campo das pro posiçõs absraas das x prssõs inar ians Pod por isso posuars qu a xprssão mamáica das is dos princíp ios ísicos é inarian sob rans rmaçõs in rciais cab assinaar qu do posado s sgu qu a ocidad da uz srá a msma m odos os marcos d r rência qu s moam com um moimno unirm raio
O p rincp io em qu etão Ans d concuirmos sa sção conirá sabcr sucinamn os prin cípios qu nos giaram na drminação da inigibidad absra a do Espaço do Tmpo indicar ainda os ndamnos q con duzm a isõs dirn s A nossa posiç ão dcorr da nossa cidação da absr ação Por qu o princípio ou a i são absra os , a su a xprssão não p od arars com as ariaçõs do pono d isa spaciompora Por ouro ado porq conc mos os parica rs m dian os snidos spaciomporamn condicionados conhcmoos a parir d algm pono d alm insan dnro do Espaço do Tmpo Sg s qu os gars os mpos concros sã o aprndidos uni camn nquano raios a um obsador; q as sa s oaidad s podm s r abarcada s só po rcrso a mar cos d r rência; q os marcos d rência srão m ios; q as ran srma çõs do s marcos d r rênci a podm nor araçõs na raiidad d ugars mpos para os obsadors P or consguin s ria um rro procurar o sá o o absoo ao ní dos ugars mpos paicuars; o único absouo ran paa o Espaço para o Tmpo rsi d nas propos içõs absraas cuja xpr ssão prma nc inaian sob as ransrmaçõs admi ssíis do maco d r rência Por ouro ado, as posiçõs opos as apoiam s na pmissa d qu a go d s á ou absoo s d rconcr ao ní dos s nido s Na isão arisoéic a do mndo, ra rncido pa sa cs mais rmoa qu dimiaa o Espaço io , ao mn os para o Aquinans c a a ao uni rso um mpo padrão O spaço o mpo absou os d Nwon am m primira insância cons ruç õs mamáicas imaginárias; mas ram ob jiadas mdian ma con são da rdad da ifca ção da rdad anrior à inigência ao p n samno , q adica nm "amn á ra; obiram por fm, um sao masico ao srm rigados com a oniprsnç a a rnidad d Ds Kan
Pa ra a consequente deriação da transrmação de Einstein Lorenz e do espaço de n kosk, o leitor poderá nrmarse em Lindsay & argena, o untions ofPhysis p 33355
18 nsigh Um esudo do conhecimeno humano
splfco u ssa po sção, ao c onrr o spaço o mpo azios d Nwon m ras a prr da snsbldad.
Réguas e relógios Sgundo os prssuposo s gallanos n wonanos, as md çõs d dsânca d duração são narans, d rma qu, s uma mdção r corra m qual qur arco d rrênca, la dr á s r corra m odos os marcos d r rênca adssís Sgundo a To r a Espcal da Rladad, o naran é o nralo quadr dnsonal ds, ond
ds = dx + d dz cdt Pora no, s o alor d ds sir corro m qualqur marco d rrência, o smo alor d sar corro m odos os marcos admissis. Po r ouro lao, os alors das componns sp acai s dx dy dz o alor a componn mporal dt podm sar corr os num marco d rrência sm qu, por iss o, sjam corros nouros marcos amissis. Como é pan a parir da quação anror, as componn s spacas mporas pod m assumr quasq ur alor s compaís com a consância do inralo ds D modo assaz claro, s sa oria obriga a alguma rsã o as noç õs anriors sobr grandzas mnsuráis, das unid adspadrão, da mns uração das mddas Pos, sgu ndo a concpção anror, a mdção d uma dsânci a ou duração é algum númro únco, áldo m odos os marcos d rrênca. Sgundo a noa concpção, a mdção d uma dsânc a ou duração parc sr uma sér d nú ros m corrspondênca com uma sér d arcos d rr ênc a Tal rs ão não é cl. C omun, as pss oas lab oram as suas no çõs d mddas numa alura m qu êm por áldos os prssuposos nwonanos . Dp os , quando s cononam com a rladad, nd a connars com algumas alraçõs óbas, s m pnsarm as cosas a ndo aé chg ar a uma posção d odo corn rsado é uma rsão ag mnára nadquada dos conc os báscos; sso man sas nu ma xbção d algados paradoxos insnan os nosso propóso é nar uma rsão comp la. Pr mro, xamnarmos o paradoxo lmnar d qu as réguas d mdção d um marco d r rênc a são, ao mso mpo , mas curas mais comp rdas do qu a s d ouro, qu os rlógos d u marco são mas lnos mas rápdos do qu os d ouro 6 E sgundo lugar , la borarmos um a noção gnérca d mdção, qu é ndpnd n das d rnças nr Gall u Einsin E rcro lugar, mosrar os coo a msma noção gnérca adm uma d rncação nas duas sõs spcícas drsas
Paa uma eposiço ve Ldsay Maeau op. ci. p. 33.
5 Espa�o mpo 1
O p rx eeer Considrmos o par d pontosinstants P Q, cjas coordna das, n m marco d rrênc ia K são (x 1 t 1 (xi cjas coordnadas, nm marco K q s mo com ma ocidad cons tant ratia u são (x1 t (xi t Então, pa transrmação d Lorn Einstin, ao scrr
H = u2c2)12
cimnt obt mo s as qaçõs :
x2 - x1 = x2 - x H - 2 t1) uH t2 - t1 = t2 H - x2 - x1) uH!
(1) (2)
D notars q, s m a o otra das qaçõs () (2) pdr s r obtia , ntão ambas s podm obtr Aém disso, ao r ma transrmação na dirção oposta d K m K obtrs ão das otras qaçõs smlants a () (2) Ora, ssas qaçõs prmitm m a apicaç ão spacia m a tmp ora a cada apica ção podm dars três intrpr taçõs A aplicaç ão spacia consis m spor q P Q são as p osiçõs fnais simtâna s d ma égapa drão niad d comprimnto m K d modo q:
X2 X1 = J t2 t =o don, pas qaçõs
(3) (4)
(1) (2) (5) (6)
t2 t 1 = - u!2
A aplicaç ão mpora consist m spo r q P Q sã o litr as m sgnos scssios nm róg ioparão stacionário m K d modo q:
x2 - x1 = O 2 - t= ond, pas qaçõs
x2- x 1= -uH t2 t 1 H
7) 8) (1) (2) (9) (10)
Por consgin, co mo é d sprar q as nidaspadrão d distância d tmpo s transrmm d mod o inar iant, srg m problm a intrprtação, três rspostas s po dm orcr Uma primira itr prtação parc sr inspi rada pla contração d itgrad isto q é maior o q a nia, conci s as qaçõs (3) () q a régaparão m K é mais c rta do q a réga par ão m K D moo simiar,
concis das qaçõs 8) (0) q a niad d tmpo m K é mais br o q a niad d tmpo m K Aém disso, as concsõ s contrár ias obtêms a
80 Isight - Um estudo do coecimeto humao
ai das qaçõs co nsgdas pla ans mação d K m K Mas, à magm o s paadoxo, sa inpação m o dio d d mio poco so as qaçõs (4) ( 6) (7) (9) m a sgnda inpação comça po assina la q, na Rlaiidad Esp cial, os lógios sã o sinconiados m cada maco d ência, ao p ssp o não q a smlanidad é dênica, mas q a locidad da l é a msma co nsan m odo s os macos d ênci a. Po consgn, n ssa npação, as quaçõs (5) (6) omams m co njno, d mdao s ona pan q ua disância n posiçõs sim lânas m K i ansmada nma disância n osiçõs q não são si mlânas m K Mas aé o pé d Cindla pacia maio s mdíssmos a di sância n a pona do s ddo gand n m insan o xmo do s calcan ha noo; al é a isão m K' da nidadaão d compimno m D igal modo, as qaçõs (9) (10) são omaas m conjno paa mosa q aqilo q m K é m nalo d mpo no so lóg io sacionáio é m K' ma dinça d mpo n os lógios m in s posiçõs. Sgs q a dinça d mpo dada pla qação (10) sla nã o só da dnça d mpo dada pla q ação (8), ma s amém do o, subjacn às qaçõs d ansm ação, d q m cada maco d ênca os lógios m dns posçõs são s nconados, ao pss po q a loc a da l é a msma consan m odos os macos. Na a dad , moa s éodo d snconação s afg sanho, moa mas sanho paça q xsa algm polma d sncon ação, con do, acolhda ssa s anha n cial, nnhma s anha l io é aida à l plas q açõs (3) a (10) o po quaçõs smlhans odas qa ndo s alia ma ansmação d K' m K ma cia inpação popõ s no s mos do spaço d Minkowski. Afa la q, dno do co nxo da Rla idad Espcial, é m dspaa s o q ma di nça d posição é ma nidad mam n spacial o q u a dinça d mpo é ma ndad mamn mpoal. Poano, ma éga adão é saciompoal: não é simpls mn ma disânca n das x nm mpo t ma posição x osiçõs; é ma disânca n ma posição n m o t • D iga l modo, m lógiopadão é spaciompoal: não assi na la nças smplsmn mpoas; assnala ma dinça n m mpo t na posição x m mpo t nma posção x • Além disso, ma ndad
qalq dmina m o ma, a sab, smo nalo consan pa égapadão a odos os macos d ênci a ndad;spaciom ma nidapoal d qa lq lógio ofcal dmna m só o msmo nalo spaciomoal inaian aa odos os m acos d ência, a sa, c Poém, moa as égas os lógos padoniados dminm o s msmos inalos spacio oais paa odos os macos d ência, con do, ss s in alos cons ans pa m s d mana dn m componns spacias mpoais 7 sse intev o invarian te pode obterse pelas equaçõ es i
=
(x2 - x/ c(t - t/ (x > x '/ - c( /
Descobiemos asi m que as substi tuições a pati da equações (3) e () suscitaão o mesmo esultado, a nidade como a substituições a patir da equações (5) e 6) de modo simila, as substituições a pati das equações 7) e 8 ) daão o mesmo esultado ic, como as substituições a parti d as equações () e 1 0)
spaço e empo 8
m dirns marcos d rrência P orano, pod disinguirs nr os ma rcos normais marcos anormai s, inroduzindo as dfniçõ s: m marco de referência é norma para as mediçes se as diferenças de posição têm uma componente tempora que é ero e a s direnças de tempo têm uma componente espacia que é ero m marco de referência anorma para as mediçe s se as diferenças de é temporal que não é ero e as diferenças de posição têm uma componente tempo têm uma componente espacia que não é ero
Opraconalmn , isso signfca qu os marco s d rrência, as régas, os rló gios os ob jos m nsu ráis driam sar rlaiamn m rpouso, s as n os sas mdiçõs não s compli carm com as ambiguidads do par adoxo lmnar. Por fm, cumpr assinalar qu, nq ano a primira inrpração di r das oras duas, a sgunda a rcira são compaíis complmn ars A sgunda xpica as dirnças qu surgm nas unidads d ransrmação d dis ânci a d mpo, sali nando qu quando a locidad rlaia n ão é zro, as q uaçõs d ransrmação inclum uma écnica pculiar d sin cronizaç ão; nquano a rcira inrpração sismaiza oda a qusão, ao omar m cona as inarians spaciomporais ao assinalar qu ssas inarians s rparm d m anira dirn m componns s paciais mpora is m di rns marcos d rrência. Todaia, rsa ainda dizr a lgo sobr a noção gral d mdição, prss uposa pla sg nda rcr a inrpraçõs
A noção genérica de medição A insi gação mpírica i concbida como um procsso qu ai da dscrição à xpicação. Comçamos plas coisas nquan o rlacionadas com os nos sos snidos. Trminamos nas coisas nquano rlacionadas nr si As classifcaçõs iniciais basiams m smlhanças snsíis Mas, conr m s dsnolm corraçõs, is, orias, sis mas, as classifcaçõs inic iais som uma risão A smlha nça snsí l diou d sr signifcaia , as dfniç õs consism m rmos écni cos qu ram in nados como uma consquênc ia do aanço ciní fco Dss modo, as cassifcaç õs biológicas fcaram marcadas pa oria da olução. Os composos químicos dfnms rcor rndo aos lmnos químic os Os lmnos químicos dfnm s plas suas rlaçõs rcíprocas numa abla priódica com lu gar para lmnos qu , aé agora, ainda não ram dscobros ou si nizados As noçõs básicas da sica são uma massa qu s dsingu do pso, uma mpraura qu dir a innsidad da snsação d calor campos oriais lromagné cos . Ora, a pri ncipal é cnica para ar a rans ição da dscrição para a xplicação é a mdição Disanc iamo no s das cors nquano obsra das, dos sons nquano ouidos, do calor da prssão nquano snidos Em s lugar, d rminamos os númros chamados d mdiçõs E m irud dssa subsi uição, somos capa zs d passar das rlaçõs d rmos snsíis, corrai os aos nos sos snidos,
às raçõs d númros, qu são corrla io s nr si T a é a signifcação nda mna a nção da mdição
182 nsigh Um esudo do onheimeno humano
Admais ao consruir ssas raçõs numéricas da s coisas nr si inrodu s uma quas ncssária simpifcação da ordnação S ss oricamn pos sí não sria praicá racionar as cois as nr si sabcndo as raçõs d cada uma c om odas as ouras O procdimno qu é ao msmo mpo mais simps mais sismáico consis m scionar um ipo d coisa ou granda racionar diramn com a odas as oura s dix ar à in rência dduia as raçõs das ouras nr si Assim m d s indicar qu ano é 1/1 mais ao qu sicran o sicra no 1/ mais baixo qu brano brano / mais baixo qu ano s cionamos uma granda arbirária como u nidad padrão mdimos ano sicrano brano nã o m rmos d ração d um com o oro ma s m rmos d pé s ou cním ros ma unidadpadrão é porano u ma grand a ísica nr our as grandas sicas smhans A sua posição p rii giada ds à simpicidad sismáica d impicar as raçõs d cada uma dsas grandas a odas as ou ras s abc ndo apnas as raçõs d odas a uma só a sção na drminação das unidadspadrã o há um mno conniona ar birário ambém um mno oréico mu io mais ampo É por uma qusão d connção qu o p é sandardiado é o compri mno nr nahs numa barra a uma cra mpraura num drminado ugar É arbirário qu o pé nha o comprimno qu m nm mais n m mnos Por ouro ado os aspcos rsans da unidadpadrão êm a sua a s num conhcim no oréico suposo ou adquirido Qu é o comprimno? aria o comprimno com a mpraura? aria o compr imn o com a mudan ça d ugar ou d m po? ari a com as mudanças dos mar cos d r rência? Essas são q usõs impoans S as suas rsposas s apoiam nos rsuados da ciência mpírica sã o sujias a risão quando sss rsuados são risos S as suas rsposas só s podm obr rcorrndo ao campo das prssu posiçõs p rsunçõs básicas srão modoógicas sarã o sujias às risõ s da modo ogia O pono ndamna qu aqui im pora capar é um pono qu já i assinaa do O absouo não rsid ao n í da aprsnação sns í mas n o campo das roposiçõs absraas das x prssõ s inarians A consância do mpo no comprimno d uma barra d m a sandardia da não pod s r sacida comparando o su comprimno su comprim d hoj; o campo dos obsráis sá imiadodaoonm ugarcom aoompo prsns; no o comprimno da barr a pod hoj sr os rado s ho j s sir no uga cro; mas o comprimno d onm saiu do cam po dos obsrá is o d amanã ainda não nos i aprsnado Rsa acrscnar qu a consância no mpo do compri mno da b arra é uma concu são basada no conhcim no gra Esacmos o mhor qu pudmos odas as rmas m qu as barras máica s podm a rar o comprimno; omamos prcauç õs prnindo a ocorrência d aguma dssa s mudanças no padrão; concu ímos qu ano quano s sab nnhuma aração ocorru Por ouras paar as a co nsância do padrão é uma con cusão
basada na inariância das is uma risão das is conduirá a u ma noa drminação dos rquisios do padrã o
saço e emo 83
Essa risão poss íl dos padrõs lana m problma lógico. Podrá pr gnars como podrmo s alcançar noas lis, xco por mio da s md içõs basadas m lhos padrõs? C omo pom as noas lis sar corras, s os an igos padrõs são rrados ? Como pod m lis inco rras a r à corrção dos anigos padrõs? Por drás d ais qsõs rsid ma prsspos ição qí o ca. A ciência não aança mdian a ddção d noas conclsõs a parir d prmissas anigas . A ddção é m a opração q ocorr nicam n no camp o dos concios das proposiçõs. Mas o aanço da ciência, como imos, é circio d sd os dados à inqirição, da inqirição à inlcção, da inlcção à rmlação d prmissas à dção das sas impicaçõ s, dssa rmlação às opraçõs mariais q orcm aos scos , no limi, gram o noo conjno das inlcçõs chamado d pono d isa sprio r. Uma risão bá sica, porano, é m sao. D súbio, é ma aprnsão da insfciência das lis anigas dos anig os padrõ s. D rpn, gra as noas lis os noos padrõs. Por fm, pla m sma rifcação, sablc q as noas lis os noos padrõs saism os dados. É ncssário O q é álio para os padrõs al ambém para a sa iliação. dfnir com a máxima clara possí o ipo xao d granda a sr mdido. É ncssário d fnir o procdimno prciso q , a parir da grana mns rá da nidadpadrão, l à drminação o núm ro, rolado d mdida Em cada apa do snolimno d ma ciência, ssas dfniçõ s ram sndo rmadas à l do conhcimn o adqirido o spos o. Mas, m cada apa sb sqn, xis a possibilia riors aqisiçõs d noos prsspos os , por isso, ma risão das fniçõs. Smlh an ri são implica não a ddção noas conclsõ s a parir d anigas prmissa s, mas m salo para prmssasdnoas. Tal é, pois , a noção gnérica d mdiçã o. Coném clara mn m si a possi biidad d scs sias di rnciaç õs, q rs lam d r isõs cons mada s no campo absra o das dfniç õs, dos princípios das li s. T mos, agora, d ol ar a nossa anção para a r isão implicada na noção d mdiçõs spac iais m porais pla Toria Espcial da Rlaiidad.
Derençõe n ç genr e eç Comcmo s por disingir
1 amanho; 2. comprimno; 3 mdição. Por amanho nndr s á ma granda à margm d qaisqr conc pçõs goméricas. É m conjgado lmnar, xprincial, srá caracriado rmos d xpriências simpls.
O amanho spac ial, no nan o, pod inicars sfcinmn dindo q aria d das maniras. aria d m modo xrno, porq qano mais próximo
184 nsigh - Um esudo do conecimeno humano
esá ano maio r parce . aria ambém d m modo inrno, por q s xpand s conrai. D igal modo, o amano mpora aria d das maniras. Exis a ariaç ão exrna, dsigna da por mp o psicoó gico, a qa s prcipia qando samos in eressados s arasa qando samos ndiados. Há ambém di rnças inrnas enrenaosprisão; am anos draçõs: anosc éro, mim osmo mpo, m smosja q sprso. não s eja m das sgndo é min mpo q algém Pr comprimno nndrs á o amano nqano s a js a a ma consrção gomé rica. O comprimno spaci a, nma primia abordagm, parc sr si mpsmn o amano nma única dição o dim nsão. Condo, d sars ma a x prssã como dirção o dimn são. E ss o oca não só a anális do amanho m ermos d comprimn o, larg a prondidad, mas amb ém a xgência d q cmprimn o s compar com ma lina ra o godésica. é m disso, os xr ms d ma lina ra o godésica são pon os, mas o s xrmos d m amano dicilmn srão apnas pon os; l ogo, o amano d o objo marial d r sido sbmido a algma anáis gomérica pomnoiada, para q ssas oniras d amano pma ncm nma ca corspon dência única com os ponos d ma lnha ra. Por úlimo , objos mariai s podm aia inrnam n n o amano, e poderão mor s localm n; a xpansã o o conração do objo m ma séri de cm primnos nma séri d insans; m objo m m oim no nconras scssiamn nr da s séris d posiçõs dlimiador as; o s comprimno nã é a disância n as posiçõs dimiadors prsn s passadas; , po r isso, o cmprimno d m obj o dpnd não apnas d ma geomria do spaço, mas ambém das drminaçõs do insa n da s imlanidad. O comprimno d ma dração pod sr drminado apnas por adição da anális mcânica à anáis goméica. Há q dscobir algma locid ad cnsan o algma priodicidad rgar. O amano spacia prcorrido p la eocidad em d s r concbido m rmos d comprimeno diidido m par es i gais. Por fm , mbora o compimno d ma dração singlar possa sr deerminado pla conagm das pars pcorridas o dos príodos rcorrnes á odaia m ias draçõs, q êm d s r racionadas n si d algm mdo; , por isso, á q aborar ma drminação gral da simlanidad da s incroniação. Aderis q os amanos di rm d das maniras; inrnamn , m irde das xpansõs e conaçõ s, dos prolongamn os ncram nos; xernamn, m ird da posiçã o rlaia dos nossos snidos e da qalidad ds nossos sados sbjios. A anagm ób ia da noção d com primno é q la limina as dirnças d amano mramn xrnas. Todaia, não deemos saar para a conc lsão d q o c omprimno s raá inaian. mo s i, as dminaç õs do comprimno dpndm das d rminaçõs
da simlanidad, pod sr q a sim lanidad não s ja inarian. E ainda, as deerminaçõs do comprimno dpndm da sp osição d algma gomria
5 Espaço e empo 85
spífa, pod aon r qu a gomria spífa, rifada no Espaço Tmpo não onsidr o omprimno omo inarian
no
Rsa agora a mdição Sgundo os prssuposos nwonianos, uma mdição é um númro qu orrspond a uma unidad, al omo o omprimno d uma grandza mdida orrspond ao omprimno d uma unidadpadrão Ass im, dizr qu um aposn o m in pés d omprimno é dizr qu o omprimno do aposno sá pa ra o omprimno d uma régua d doz polgadas omo o númro in sá para a uniad E ainda, dizr qu um pro sso dura ino sgundos é dizr qu o urso do prosso sá para o omprimno d u m s gundop arão omo o númro ino sá para a unidad Por úlimo, os ompri mnos são inaians sob ransrmaçõs p rmis síis , por isso, as mdiçõs álidas num maro d r rênia são álidas m odos os maros pr missíis Ora, a ransição par a as prssup osiçõs da Rlaiida d Espial podm uars muio simplsmn, assinalando uma omissão na xpliação anior
APmpo mdiçãoom DasBréguas, BQ,qu são dP igua omprimno s, pariula som n Adaoini ao msmo oinid om Q Em r, s s, A oinid om B nm momno P oinid om Q nouro, poria r oorrio um moimno aio duran o ina lo , assim, a igualdad não poria s r asa a D igu al modo, dois rlógios, R S, são sínronos s, somn s, as liur as ias ao ms mo mpo oi nidm E m pariular, a sinronização não pod sr assguraa asano s m qu as liuras d R numa séri d momnos onoram om as liura s d S noura séri d momnos ém diss o, um a drminação xa a do signifado da simanida não só é uma ondição ss énial ao mdirqudiss rnças sp aiais mporais, omo s iu, não d prsumir signifado sjaidênio para mas oosambé os m, ponos d isa spa iomporais D o , iso qu a s imulan idad é uma rlação nr nos pa riula rs qu oorr m m mpos pariula rs m lugars paiulars, pod sprar s qu sjam análogo s a noçõs omo "agora "aq i E ainda, para gir à rlaiida d da simula nidad, há qu aplar a agum absoluo Mas o absoluo na mdição, al omo o absoluo no spaço no mpo, rsid no rino dos prinípios das lis Pois os prinípi os as lis, poqu absram d lgars mpos pari ulars, não s podm alrar om ariaçõs no spaço no mpo A suposição básia da mdição na Rlaiidad Espial oinidirá, po rano, om o su posulao básio d qu a xprssão mamáia das lis dos prinípios sios é inarian sob ransrmaçõ s inri ais Sgu s qu a gomri a apropriaa m qu os amanhos s m a jusar para prmiir omprimnos é o spaço d Minko wski Sgu s ainda qu a noção orra d simulan idad srá a noção implíia
oriamn na ransrmação LornzEinsi n, opraionalmn no o d qu m odos os maros rrênia os
rlógios são sinronizaos po r sinais lum inos os, a loidad da luz é smpr a msma onsan
186 J Insigh · Um esudo do conhecimeno humano
Na Rai idad Espcia, po rano, a mdição d quaqur di rnça sp acia u mpora drmina um in rao spac io mpo ra
1 . qu inarian para odos os marcos d r rênci a, mas 2 qu s dsmmbra m di rns compo nns spaciais mporais m dirn s marcos m moimno raio Admais, pod sboçar s uma disinção nr marcos d r rência normais anormais Pois, s uma grandza mdida r puramn spacia, num marco n or ma rmos u ma componn mpora qu zro, mas n um marco a norma r os uma componn mpora qu não zro Do modo si miar, s uma grandza dida r puramn mpora , num marco norma rmos uma compo nn sacia qu zro, mas num m arco anorma rmos uma compo nn spacia qu não zro . Logo, nas mdiçõs rais driam usar s apnas marcos nor mais , s d iar a compidad d dsc obrir a comp onn mpo ra numa dirnça spacia a compo nn s paca numa dirnça mpora Podrá obsrars qu, na prsn anáis, smorc, ass im s afg ura, a diisão aparnmn arbirária do unrso m rgua s róg os , po r um ado, udo o rso, por our o8 Po s o pon o ndamna a raiid ad da simuanidad, s sa raidad nrn à própria noção d mdição drminada. Porano, mbora as mdiçõs sam raçõs nr rguas rógios, por um ado, odas as ouras grand zas spaciais mporais, por ouro, não há, condo, nnhuma pcuiaridad nas rguas qu nouras grandzas spacia is, nhuma pcu iarid ad nos rógio s qu nour as grandzas mp orai s. az sa dsncssári aar qu a nossana pic ação daGra, mdçãoPor nãofm, prn d raar qur a noção odassn mdiçã o impícia Raiidad qur os promas qu s anam quando a adad d mdr n roduz um mno coincidn ou não sis máico nos obos sob insigação Ess s pro bmas podm, dcro, sr omidos n um raamn o gnrico do ma; o n osso propósio i r rçar o pono d qu os absouos não rsidm no campo dos aricuars snsíis , am dis so, dis soci ar a nossa picação da inigi bii dad absraa do Espaço do Tmpo dos paradoos qu, com ana ciidad, s supõm como inrns à Tora Espcia da Raiidad.
A inteligibilidade concreta do Espaço e do Tempo Espaço o Tmpo dfniram s como oaidads ordnadas d nsõ s concr as duraçõ s concras. Disingums do spaço do mpo imaginários, qu são oaidads d nsõs dura çõs simps mn imaginadas. Am disso, a isência dss
a
f tobogr Albert Einstein Philosopher-Scientisteditd por P. Shipp The Libr of Li ving Phiosoph er N e York Tdor, 1 4 e 1 5 1 p 5
5 spaço e empo \ 187
disinção reela qe as noçõe s de Espaço e de Tempo proêm de e xensões e d rações experienciadas e ilizam marcos de re rência para acançar e ab arcar a oalidad e das o ras exensões e drações con creas Uma ez qe os marco s de reerên cia são ma m iplici dade infndáel, a sa ordem ineligí el só pode ser descriia Se qise rmos com preender nã o as no ções qe os home ns êm de Espaço e de Tempo, mas a ineligibilidad e imanene no Espaço e no Tempo, deemos enão ir dos marcos de rerência para as eis e os princípios geoméri cos, cja ex pressão é inariane sob as ransrmaçõe s Além disso, a geomeria a ober coincidirá com a geomeria deerminada peos sicos, ao garanir ma expressão inariane para os pri ncípios e as leis da sica Ta geomeria, con do, é absraa É absraa, decero, não no senido de qe não seja erifcada (pois o q e se pede é ma geomeria erifcada pelos í sico s) , mas no senido de q e consise nm conjno de proposições absra as e de ex pressões inariane s, e qe, embora aplicá el a ex ensõe s e drações concreas, édirenes condo aplicada diersamene a parir de pono snodení isael espacioemporais Assi m, enqano os homens permanecem das expressõe s in arianes, não cons ideram qalqer ex ensão e dração concrea; em conrap ar ida, logo qe eles cons ideram exensões e drações concreas, cada m êlas á de modo di erene A mlipicidade infnda e dir ene s ponos de is a espa cioempor ais e de direnes marcos de rerê ncia, longe e ser ranscendida, reaparece em cada reorno do absr ao ao concreo á qe realçar m pon o paraelo A inelgbldade absra a do Espaço e do Tempo é coincide ne com a solção de m problema em ísica É a ineligibili ade, nãoespacioemporais ano do Espaço e do mas,esperar sim, dos ma objeos nasade sasprópria relações NãoTempo, s e poderá inelsicos igib ilid do Espaço e própra do Tempo? Tal é, pois , a qesão en carada por esa seção acerc a da inelig ibilidade con cre a do Espaço e do Tempo O qe se p reende é ma ineligibiid ade cap ada na oalidade das exensões e drações c oncreas e, p or cero, idênic a para odos os ponos de isa espacioemporais A resposa é cil de ober Basa apenas ransi ar do ipo clássico de ines igação, qe emos indo a considerar, para o ipo esaísico complemenar Afrmos e qe m a eoria da probabilidade emergene exibe genericamene a ineligibi idade imanene no processo do m nd o A probabilidade emergene é a realizaç ão sc essia das probabilidades de siaçõe s concreas de acordo com as sas probabilidades A ineigibilidade concrea do Espaço é qe el e nd amen a a possibilidade essas mliplicidades simlâneas, roladas de siações A ineig ibilidade concrea do Tempo é qe ele nd amena a possiblidade das reaizações scessias de acordo com as probabilidades Por oras palaras, as exensões e drações concreas são o campo , o a maéria, o a poência em q e a probabilida de emergene é a rma o ineligibilidade imanen e
88 Insigh Um esudo do onheimen o humano
6 ENSO COMUM E SEU SUJE TO Há q amplia agoa a bas ilsaia do nosso sdo Nos c inco capílos anios, o osso obi o pimáio a a pcisão , po isso, o s nossos xmlos am sca s ao cam po da mamáica da í sica Todaia, a oc oência a inlcção não s sing às mns dos mamáicos qando aciocinam maaicam, às mns dos sicos qando mp nados nss dpaamno da ciência lo coáio, m cad a passo da ida s dpaa com a inigência Há agiclos aífcs inligns, mpgados abalados inligns, cnic os mcâni cos iligns, do os adogado s inligns, políicos iloma as inligns Há iligência na indúsia no coméci o, nas fna nças nos imposos, o oalis mo as laçs púbica s Há iligê ncia no la na amiad, na consa n o ds poo , nas as n o n nim no Em cada caso, o omm a ml inlig ssai poasimplicaç ma noáls,cilidad do capa, pcbo o poblma, d sob compnd d adqii sab No s discso na sa ação podm discni s as msma s caacrísicas q am dsacadas na dscição do ao q dsncado o " Eka! A qimds ois a inlcçã o é smp a msma aé as sas poas mais ods as s onam mais pas pla conas an, mboa anqiliado a, ocorência d xmplos d obsidad spid
Senso comum como intelectual A l o imp lso da inqiição inlign dsdobams modicamn na amáica na ciênc ia mpíica Na cianç a é m asso mbo sco q, ma slinda do o misé io da lingagm , s pcipia dpois nma cascaa d pgnas Bm dpssa as pgn as, ipimíis, s solam os adlos , cansados, são lados a co, cada com maio qência, ao anqiian "M qido, ainda não pods compd isso A ciança compndia do d idia o Não ss pia q xis ma saégia na acmlaçã o d incçs,
q as sposas a mias qss dpndm das sposas ainda a oas qsõs; q, d ma ma assa qn, a anção a soas qss boa
apnas da inlcção d q, para arros ar qsõs inrssans, é ncssário co mçar plas dsinrssans Exis, pois, com m a odos os homns, o sp íri o gníno da inqirição, q consii a aid cintífca Mas, no su stado ori ginário, é indisciplinado As nossas carriras intctais comçam a grminar no incssan "Q é? "P or quê? da in ância S ó orscm s sirmos dispos os, o rmos obrigados, a aprndr a aprndr Dão os só após a dscobr a d qu, s qisrm os ramn dominar as rspos as, mo s, sja como r, d as nconrar por nós msmos Assim como xis a inqirição sponâna, assim xis ambé m acmlação sponân a d incçõs rlacionadas Pois as qsõs não são um agrga do d mônadas isolad as N a mdida m q qalqr qsão é sgida po r ma in lcção, há apnas qu agir , o ar o al z simplsmnt pnsar com bas nssa incção, para q a sa dfciência s torn mani sa , ds s modo, ngndr ma qsão l trior Na mdida m q a qsão po srior dpara, por s a z, com a rsposa gracan d ma noa intlcção, o msmo procsso rlará, mais ma z, oro aspco da dciência, para s sciar ainda mais qstõ s oras intlcçõs sbsq unt s Tal é o procsso spo nâno da a prndizagm É uma acmlação d incçõs m q cada ato scssio complmna a jsza cobr a dfciência da s antrior s Ass im como o mamáico ca minha das imag ns , mdiant intlcçõ s rmlaç õs, para símboos q stimlam noas inlcçõs, assim como o cintista progrid dos dados, mdian intlc çõs rmlaçõs, para xprimnos q sti mlam intlcçõs sbsqns, assim ambém o poc sso sp ontâno aocorrtio da aprndiz agm é m cir cito m q as int lcçõs rlam as sas lhas , ao niar açõs, palaras o pnsam ntoscomplmntar , graças a al r intlcçõ s s lação, insigam a qsõs lriors q lam a Tal aprndiz agm não dsp nsa o nsino Pois o nsino é a comnicação da inlcçã o Lança as pistas, as sgsõs al iradas, q condzm à intlcção Caa a atnção para xplir as imagns disratias q difcltam a inlcçã o Sscia as qsõ s lriors q rlam a ncss idad d no as intlcçõs para modicar complmntar o sorimnto já alcançado As similo a straé gia da i ntligência m dsnol imn o , p or isso, par do mais simpls rmo ao mais complxo Tdo iss o é io, d modo dlibrado xplí cio, po r pro ssorséspcializados q sabm do s rabalho o pono q qríamos ralçar q isso também é io, mbora d Masrma inconscin i mplícia, plos pais com o s ss lhos plos igais nr si Falar é uma ar hmana básica Ao lar, cada m comnica aos oros o q sab , ao msmo mpo, dsp ra as contra diçõs q orinam a sa anção para aqilo q pas so por alto E ainda, mit o mais imp rssionant do q lar é zr As açõs sscitam a nossa admiração instigamnos à mlação Olhamos para r como as coisas são ias Exprimntamos para r s cons gimos zêlas por nós pr ópros Olhamos d noo para dscobrir os lapsos q laram aos nossos in scs sos Dss modo, as dscobrtas as inn çõs dos indiídos ornams a poss
d mios, para srm aridas n à sa xpriência, pa ra srm sbmidas ao scrínio mincioso das sas qsõs lriors, para sr m modicadas
10 Insigh Um esudo do onheimeno humano
ls sus mlhramns D mod anáog, a colaboração sponâna dos indiídus é ambém dsnlimno comu niário da inligência n a mília, na rib, na naçã, na raça O s homns nã nascm apnas com u m impuso ngêni para inquirir cmprndr; nascm numa cm unidad qu pss ui u nd comum d rspsas sadas , a parir dss nd, c ada um pod dinar su quinhão ariál, mdid pa sua capacidad, pos sus in rsss pa sua n rgia E o proc ss auo corrio da arndizagm nã s dsdbra apn as na cnsciência priad a d indií du; pis p discu rso , ain da a is, pl xmp m lugar uma cmunicaçã cnsan qu, ao msmo , diss mina, sa apr iça cada aanço, para zr da ralização d ada gração sucss ia o pno d p arida da sguin A ar ir d uma inquirição spo nâna, da acumulação spon âna d inlc s rlacionadas da clab ração spo nâna d comunicaçã, ncamin hamo ns ara a nçã d sn so comum nquan dsnol im no inlcua l D d assaz naura , su rgirá a qusão d innári prcis ds s srim no públi Cm dfn l s sus rms? Quai s os sus posulad s? Qua is as concluss qu ira das suas prmissa s? Mas , s a qusão é assaz óbia, a rsps a é uio mais dici Pois a rsp osa assna num a daqulas inlcçõs sranhas qu simp smn aprnd a lsa prssupo siçã da qusão Dfniçõs, ps uads inrências são a rmuaçã d co nhcimno gral D izm rsp i ao unirsal não o paricular, ao absrao nã ao concr Dirnmn das inias, o snso comu m é uma spcializaçã da inligência no paricuar no nr. É comum sm sr gral, porqu consis num c onjun d inlcçõs qu prmanc incomplo aé s acrsc nar, ao m nos, uma ulio in lcçã na siuação m causa; , uma z ulapassada ssa siuação, a inlcção acrsnada dixa d sr rlan, plo qu o sn s com um rgrssa, d imdia , ao su sado norma d incomplud As sim, o snso co mum parc argumnar a arir d a anaogia, mas as suas analogias dsafam a r mulação lógica A ana gia qu o lógico pod analisar é ão s ó um spécim da prmissa h urísica d qu s smhans s n ndm d modo smlhan Pod su sciar um argun álido, s ó s as duas siuaçõs co ncras nã xi birm uma diss mhança signifcaia Mas o s nso c mum, p orqu não m d sr ariculado, pod auar diramn a pari das suas inlcçõs acumuladas Em c orrspondência co m as siila s da siaç iaão,com podas aplar a umsignifcaias conju n incompo d incs Em ridad corrspondênc di rnças das siuaçõs, pod adicina r as inlcçõs rlans para cada uma E ainda, sn so comu m pod, aarnmn, gnalizar Mas ma gnralização pps a plo snso comum um signifcado d odo din d uma gnralizaçã ocida p la ciên ia. A gnraliz ação cinífca isa o rcr uma p rmissa a parir da qual s pos sa zr dd uçõs coras Mas as gnali zaçõ s ias plo snso comum nã o rndm sr prmissas para dduçõs Comunicaria m ans indicador s qu , rdinariamn, é bom r prsns n o spírio Os prérbios são m ui mais anigos qu s princ ípios , al como a s rgras da gramáica, não pr dm a alida-
d r causa das suas num rosas xcçõs Tnam xprssar não o roundo conju n d inlcçõs do cinisa qu ou igora m cada caso u m nnhum, mas
6 Senso omum e seu sueio
o conjunto in compto d intcçõs, xigido m cada circunstância con crta mas qu s torna ap roximadam nt rlant só dpois d um bom olhar m r dor t r ad o às ncssárias intlcçõs adici onai s Oha bm, ants d saltars! O sns o comum nã o dir da ógica da ciência apnas no signifcado qu associ a às analogias às gnraizaçõs Em todas as suas xprssõ s, atua dsd um ponto d ista distintoa dtrminação prsgu umdida próprioquAsagm prs s supo siçõs hurísticas da ciência antcipam naturzas mpr da msma manira m circunstâncias similars , admais, a dtrminação d normas idais d probabiidad, das quais os ntos dirgm apn as d uma rma não sistmát ica Embora o cintista stja conscint d qu só alc ançará ssas dtrminaçõ s por mio d um a séri d aproximaçõs, todaia, sab também qu msmo dtrminaçõs aproximadas d m tr as propridad s lógicas da rdad abstrata Por isso, os trmos dm sr dfnidos sm ambigida d utiizados smp r xatamnt nss signifca do inquíoco Os pos tulados dm sr nunci ados, os sus prsspostos xaminados, as suas imp icaçõs xplo radas Daqui rsulta a utomaticamnt uma ingag m técnica um modo rmal d discurso Não só s é complido a dizr o qu s intnta a intntar o qu s diz, mas a corrsp ondê ncia qu s obtém ntr dizr intntar tm a sim plicid ad strita d assrçõs primiti as como " Isto é um gato O snso comu m, po r outro ado, nunca aspira a um conhcimnto unirsamnt álido, nnca prtnd uma comu nicação xaustia Sua procupação é o concrto o particar Sua nção é dominar cada situação assim qu s aprsnta Su procdimnto é alcançar um con junto incompto d intcçõs, qu srá ultima do apnas pla adição, m cada ocasião, d intcçõs postriors, rladas plo scrutínio da situaç ão Sria um rro para o snso comum tntar rmular o su conjunto incompto d intcçõs m dfni çõs postados, laborar os sus prssupostos as suas impicaçõs Pois o conjunto incomplto não é a comprnsão nm d quaqur situação concrta, nm d qualqur rdad gral Sria igalm nt um rro para o snso comum tntar uma rmulação sis tmática do su conjunto compto d intcçõs m algum caso particuar; pois tod a rmuação sistmática isa o unirsa toda situ ação concrta é particular Por consgint, o s nso comum não utiliza uma ing uagm técn ica, n m tnd para umomodo rma d discurso Concorda quêncsiad dizo dizr rooq intnt intntar q s diz Mas a sua corrsp ond ntr intsnt ar é, ao a msmo tmpo, s ti uida Como rza o proér bio, "é como s lass para u surdo O s nso comum não diz apna s o qu intnta; dilo a alg uém; com ça po r xplorar a intigência do su comparsa; progrid, d trminando qu ultriors intlc çõs lh hão d sr comunicadas; mprnd a comunicação, não c om o um xrcí cio d lógica rmal, mas como um a obra d art; t m à s a dis posi ão não só todos os rcurs os da inguag m, ma s também o apoio da mo laç ã o do som da altração do su olum, a loq ência da xprssão cia, a ên s dos gstos, a fciência da s pa sas, o carátr sugstio da s qu stõs, o sig nifcad o
das omissõs Sgus q o único intérpr t das assrçõs do snso com m é o snso co mum Poi s a rla ção ntr d izr intnt ar é a rlação ntr aprsnt açõ s
2 nsigh - Um esudo do onheimeno humano
snsis aprnsão inlcual, s ssa rlação pod sr ão simpls xaa oo na af rmação " Iso é um gao! , pod amb ém assu mir oda a dlicadza suiza, oda a rapidz fcácia com qu uma inligência ncarnada pod ounicar a oura a sua aprnsão, capando o qu a ou ra ainda m d capar qu ao som ou sina l a lariam a capar Sm lhan procdim no é claramn gio, s por "lógico nndrmos " o qu é inlign razoá l Com igual arza, smlhan procdimno não é lógico, s por "lógico n ndrmos a onridad com um conjuno d rgras grais álid as m cada caso d u ma sr dfnid a; porqu nn hum conjuno d rgras grais consgu acomp anhar a dsnolur a da inligência nas s as adapa çõs às po ssiblidads às xgên ias da s ars concras da auoc omunicação Ta como as assrçõs lpicas do snso comu m êm uma bas mas p ronda do qu aqula qu muios lógicos pacamn odos os p olmsas con sgira alcançar, ambém o plano da raliad isad o plos s gnifcados do s nso ou é iniramn disino do plano qu as ciências xploram Rrius qu o aanç o da ciênca ai da d scrção par a a xplcação, das coi sas rlacionadas om os nossos s nidos, p o mo d mdidas, para as coisas rlacionadas nr si É idn qu o snso comm s não procupa com as rlaçõs das oisas nr si, qu não mprga os rmos écnicos qu os cnisas innam para xprssar ssas rlaçõs Por o ro lado, ssa dirnça óba não rnc nhua prmissa para in rir qu o objo da dsc rição cinfca é o m smo objo da comunicação do snso comu m assaz rda diro qu ambos os i pos as srção ldam com as coisas nano lacna as com os nossos snidos as rdad é ambém q o zm d ponos d isa dirns co m propó sios rsosz Aa xigência dscriçãodocin a ar d m obsrador rinadodi Sais lógicfca o dé ma ariclação pl na dcnfco u m n unciado xasio Rla a marca da ancipação do cnsa rlai a à cons cução dos onjugados pros, qu xprssam as rlaçõ s das coisas nr s Poi s, mbora a dscriçã o cinfca li co m as coisas rlaconadas com os no ssos s nido s, o z o um propó sio l rior sob a orin ação d m méodo rmn mp nhado na sua rali zação Por ouro lado, o snso comum não m inclinaçõ s órcas Prmanc in iramn no mundo mliar das cosas para nós As qusõs s ubsun s, plas quais s acumulam as in plo lcçõs, plos das nss s plas procupaçõs da ida humana, sc sãssoo dlimiadas no ds mpnho as diárias, pla dscob a d soluçõs mdaas qu n cionam D o, o cânon suprmo do snso comum é a rsrição d usõs s ubsns ao rno do con cro do paricular, do imd iao do prái co Aançar no sns o comu m é rsri ngir o ipulso on oro da inligência inquiridora pô r d par como rrlan, s ão absurda, qualqur qusão cuja rspos a não ri a quaqur di rnça i m diaan pa lpál Assi m como o cinisa s rgu m sr o proso c onra a inrodução, no s domnio, d qus õs masicas qu não saisz m o su ânon d slção, assim o homm do sns o comum nada mais) sá smpr
a dnsa conra oda a oria, prgnando s mpr maliciosamn ao qu propõ idias ond rsid a di rnça, s a rsposa r m nos ia mais lna
6 Snso omum su suio l 13
do qu um anúnci o não procu pas xclusiamn m xcog iar uma dscu pa para s irar do conad. Afna os homns d snso com um são ocupad os Têm o rabaho do mundo para zr. Como é odaia qu o rabalho do mundo s podrá zr d um modo in lign fcaz s r io por homns d snso comum qu nu nca po r um mi nuo u impo runamaasssa suasqusão cabçass comçarmos a propósio po do méodo cinífco? crio rspondr r oura. Por quPodmos é qu os cinisas prcis am d um méo do cinífco? Por qu é qu homns ão ini gns s hão d sobrcarrgar com a pararnáia dos aboraó rios d os liros ndonhos das bibliocas spciaizadas? Por qu é qu s hão d rinar na ob sraç ão na lógica? Por qu é qu êm d s prnd r a rmos écnic os absrusos a um raciocínio absrao? cro porqu a sua inquirição s arrda do mi iar para o dsconhcido do óbio par a o rcôndio. Têm d prsar anção às coisas nquan o rlacionadas conosco d um modo qu à s coisas nquano rlacionadas nr si. Quando aprndm as rl açõs unirsais das coisas nr si s rçam s por ir além do âmbio srcina da inlc ção das aprsn açõs snsíis prcisam das mulas do méodo para fxar o su olhar m coi sas nm snsilmn dadas nm como concras ou paricuars . O snso co mum por ouro lado nã o m ais aspiraçõ s. Adr ao imdiao práico ao concro paricular. Prmanc no mundo miliar da s coi sas para nós. Foguõs plaarmas spaciais são supéruos s ncionarmos fcar ns a nossa Trra. Por isso o méodo cinífco ambém é supéruo no ds mp nho das ars do snso co mum. Como as ciências l é um a acumulação d inc çõs rlacionadas dos dados da xpriência. Como as ciênc ias é o uo d uma asa colaboração. Com o as ciências i sado plos sus rsulados práicos. Há no nano u ma pronda dirnça. P ois as ciências êm aspiraçõs óri cas o snso comum não. As ciências xprss ams d um modo prciso com alidad unirsa mas o snso comum la apnas a pssoas unicam n sobr o concro o paricular. As ciênci as prcisam d méodos para cgar aos sus objos absraos unirsais; mas os cinisas ncssiam do snso comum para aplicar adquadamn os méodos na xcução das ars concra s d insigaçõ s paricul ars al como os ógic os prcis am do sns o comu m s hão d capar o qu s inna m cada a o co ncro do discurso hum ano. Rrius qu xis uma compmnaridad nr as insigaçõs cássicas sa ísicas; az sja agora pan qu o odo da ciê ncia incu indo a lógica é um ds no imno da inligência ambém compm nar ao dsnoimno apidado d snso com um. A scolha racional nã o é nr ciência snso comu m; é a s coha dos dois da ciência para conhcr a ndo o unirsa do snso comu m para idar com o paricuar. Fala mncionar as dirncia çõs do snso comum. uio mais do qu as ciências o snso comum sá diidido m dparamnos spcializado s. Para cada di rnça d gografa para cada di rnça d ocupaçã o para ca da di
rnça d ordnamnos sociais há uma ariação apropriada do snso comum . u m drminado oca num a drminada ar no sio d um drmi nado
194 nsigh m esudo do onhemeno humano
grupo d pss oas um homm pod com inigência s ni rs à onad m ada siuação m qu é chamado a ar ou a agir Sab smpr o qu lh comp a coisa cr a a di r o qu é prciso r como r A sua xpri ênci a o arassar o cico das nuaidads qu oc orrm no su m io . A sua in igênia s smpr ara. Com u os su s rros graças a s aprndu a não rpi os Dsnou a prspi cáia qu nrê moimnos para á da roi na mi iar o aprumo qu os aprnd ans d mbarcar num curso d açã o a dsnoura qu dslinda a rsposa apa para arrosar o noo probl ma. a prso nifcação do ida do snso c omum odaia a sua raiação é r an apnas para o su mio. S o pusrm os no mio d ouros nouro oca ou ouro rab aho aé qu sss s h ornm miiars aé acumuar um noo onjuno d incçõ s nã o co nsguirá iar a hsiação a inépci a D a mais aprndr o su caminho ajusars aos ruqus d um noo o io discrnir m pqunos indícios a mudança d aiuds daqus com qum ida Ta é pois a spciaiza ção do snso comum. Ao msmo mpo adapa os idiíduos snda ida aodirabalho qumínimas scohram oudà so rqu hs cahou m gracada ainda odasdaaquas rnças d pon o isa d na lidad q spaam hom m mlhr noos lhos ci dad campo a é qu no imi aguém aprnd as di rnças cu mulaias a múu a incomp rnsão dos di rns s rao s da socidad das di rns naç õs das di rn s iiiaçõ s dirns épocas da hisóia humana. Esrçamonos po r concbr a componn incual no snso c omum. nosso srço ini cious nas qusõs sponânas na acmulação sponna d incçõs na coaboração spon âna m sál as apr içoá as. E sgui da mulou s a noção cna d um habiual mas i ncompo onjuno d incçõs qu s complmno co m aria õs apropriadas m ada co njuno concro d circ nsâncias qu aplaam ao discurso o u à ação. osr ou s qu smlhan dsnoimno inlcual não só isaa o conro do concro do paicular mas co nsgia am bém o su objio d um a rma conca paricuar m conras com as rgras g ais da lógica os éodos grais da ciência rncndo odaia m complmno ncssário para o uso concro d écnic as grais para a aplicação concra d c oncusõ s iguamn gais Por fm a noss a anção i araíd a para as di rnciaçõ s do nsodpaamnos comum q das s muiplicam dirnças óricas snos ciências não maspor plas dirnças m como píricasacon d uga r po d circunsân cia mio.
O campo subjetio do senso comum S quano à acmlação d incçõs xi s um parallo nr a ciência o snso comm há amm ma dirna. Ond o cinisa sca a lação das
coisas nr si o sns o comm poc pas com a laçã o das coisas conosco. nd as corla õs do cinisa srm paa dfnir as coisas q l n si
6 Senso comum e seu sueio 1
raciona, o snso comum não só rr os objos a u sujio, mas ambé consiui as raçõs do sujio com os ob jo s O nd o cinisa s mpnha so brudo m conhcr , o snso c omum não s pod ds no r sm arar o r mo subji o nas raç õs d sujio a ob jo, qu l conh c Exis, pois, uma sui ambiguidad na afrmação, aparnmn cara, d qu o snso comum r aciona as coisa s conosco Pois, qum somos n ós? Não mu damos? Não srá a própria aquisição do snso com um uma mudanç a m nós? Sm dúida, uma ucidação do snso comum não pod s r adquada sm uma insigação do su âmbio sub jio Para ss fm propomo nos , nsa sção inroduir a noção d padrõs d xpriência, disinguir os padrõs bioógico séico, incua dramáico, conrasar os padrõs d consciência com os padrõs inc onscin s do procsso n ura , fnamn, indic ar o nxo nr g a à incção , por ouro ado, a rprssão, a inibiç ão, os apso s da í ngua, os so nhos, as mmórias diss imuadoras, a anormaidad a psicorapi a
Pdrões de ex p erêc A mhor manira d acdr à noção d pad rão d xpriência é cons idrar quão absrao é a r d snsação T odos, dcr o, samos m iiariados com os aos d r, ouir, ocar, saborar, chirar N o nano, ais aos nunca aconc isoados uns dos ouros, nm d ouros aconcimnos Po conrário, êm uma bas copóra; são ncionalmn racionado s com moimnos corpóros ; ocorrm num conxo dinâmico qu, d alguma rma, unifca uma muipici dad d conú dos snsíis d aos snso riais Assim, sm ohos, nã o xis isão ; quando m disponho a r com o s mus olhos, abro os, iro a minha cabça, apoximom , co o olar Sm ouidos, não is audição; , para iar o ruído, nho d ir para á do su camp o d inuência ou, nã, consrir pards à proa d som para mim próprio Sm paao não is snido do goso; quando saborio s ão nolidos moimnos do corpo dos braço s, das mãos dos ddo s, dos ábios da língua, dos maas A sn sação m uma bas corpóra , nionamn, sá ligada a moimnos do corpo E não é udo As snsaçõs os moimnos corpóros são suios a um conro organiaio Aém das ligaçõs sismáicas nr os snidos os sus órgãos rspcios, xis, imann à xpriência, um or dirsamn camado d aiidad conaia, inrss, an ção, propó sio Faamos d cons ciência como uxo; ss uxo, porém, imp ica nã o só a sucssã o mpora d d i rns conúdos , mas ambém dirção, ua, s ço Aém disso, s sa dirçã o do uxo é ariá Tas saa ão concn rao nas s ras qu não iu o poç o m qu caiu A criada saa ão indir n às sra s qu não podia dixa r de r o poço No nan o, Tas podria r iso o poço , porqu não ra cg o , po r nura, a criada podria rs inrssado pas sras, po rqu a huma na Há, poran o, di rns padrõs dinâmicos d xpri ênia, não nos é di
ci di o qu nndmos p or a padrão Enqano oncbido, é a rmaçã o d uma in cção; mas oda a incção dimana d aprsnaç õs sn síis ou
6 nsigh - Um esudo do conhecmeno humano
iaginaivas; , no caso prsn , as aprsnaçõ s rlva ns sã o s impls mn os vários lmn os na priência q é o rganizad a plo padrão
O padrã b ilógic d e exp eriêcia a plana obém o s alimno do s ambin, prmanc
ndo nm único
gar lvando a cabo m conjno ln o variáv l d roinas m inração com conjno lno varáv l coi sas Plo conrário, o mo amb n vo d m animal carnívoro é ma poplação ant d oros animais, q s dsocam por ma séri d lgars são mais o mnos qipados para n gaar ildir os ss prs gidors Tano a planta com o o ani mal sã o vivos orq nos dois agrgados d aconcimnos a inlcção discrn ma nidad inligívl, commn laborada m rmos d implso biológico o p ropósio as as plantas adapa ms lnamn, os anmais rapidamn, a si açõs m dança; s nos srç armos por comp rndr os dsvios rp nin os as rvi raolas da prsa gdir do prdado r qoprsg mossãolo s sm o d xpriência nãoq mo n do noss O s nossos, aribí s ntidos araos d oporndads bológca s d prigos A m mória é o arqivo d in rmação splmnar A imaginação é a projção d crsos da ação A aivdad con aiva a oçã o são a prssão coarcada d ma inncionalidad lmnar Finalmn t, a sqênc ia compla d movimnos c orporais dlicadamn coordnados ao msmo mpo, a consqên cia d m srço ma ca sa d dslocação consan d aprsnaçõs snsívs E smlan ilsração a inlc ção aprnd o padrão biológ ico d priência Porpla al rma padrãonão nndcaracrísicas o co visív d l omimaginai da ançã o, orcido plasaparência animal vo Tabém o é o pa drão alcançado m vird s prcbr q dados spacial moran disinos p rncm odos a ma coisa viva singlar, porq planas animais são igalmn vivos , po r nqano, ainda não nos sclarcmos obr a validad da noção d coisa O padrão é, an s, m conjno d rlaçõs iligívis q ligam sqências d snsaçõs, mmórias, imagns, implsos conativos, moçõs movimnos corp orais; mncionar o padrão biológico é ara r simplsmn q as sqências convrg m para aividad s rminai s inssscpçã o, d rprodção o, q ando ngativ as no s sco po, d a torrvação Por consg in, a noçã o d padrão lv anos para além do ba iorismo, porqano a anção s não confn a aos dados xrnos; lva nos para alé d m posiivismo srio, porqano o cânon d rlvância nos indz ao rconcimno d q is m con údo para a inlcção; mas rspia o cânon d parcimôn ia, adici onando apnas m conjno d rlaçõs inligí vis a lmnos da priência a caracrização mais in rmaiva do padrão bioógi co d priência obrá pl a comparação dos animais com as planas Pois a vida conscin é ão só a par da vida int gral do animal Tal como na plana, ambém no an imal s
dsnrlam procsso s viais imanns, sm o bncio d qalqr conrol con scin A rmação a nrição das srras orgânicas das sa s bas s óss as, a
6 Senso comum e seu sueio 1
disribuição o conro nura dos múscuo s a sica do sisma ascuar a q mica da digstão o mtaboismo d a cua são no su odo sq uêncas d os qu s a jusam a padrõs nt gs d sgnifcado bioógco. No nan o ingrssam na consciência quan do o su ncionamno p rurbado. o n só uma grand par da ida anima nconsc in mas anda a pa r cons c m si msma in rmin. Os animais dormm . como s a ocupação a po ni ro d xisir fzss apo à consci ência como mprgada a m po parca ocasionamn para nnar probmas d mau nci onamno rguarm n para ida r d um modo rápido fcaz conômico com as siuaçõs xrnas qu rçoso obr amn o su sciar a dscndência. Ass m a xtrorsão uma caracrísica básica do padrão bioógico d xp riência. A bas corpora dos snidos nos órgãos sn soriai s a orração ncio na das snsaçõ s com as posiçõs os moimnos dos órgãos as cons quência imaginaias conaias moia s das aprsnaçõs sns íis os moim os ocais rsuants do corpo i ndicam odas qu a xpriência mnar di rspio não aos aspcos imanns da ida mas às condiçõs oporunidad xr iors . No padrã o oa da ida xis um padrão parcia in rmin x rortid o d ida conscin .
ssa xrorsão da nção qu sus m o mno c ononador da própri a consciên cia. Aidad conaa moção moimnos corporais são u ma rs posa ao símu o; mas o s ímuo ai d nconro à rsposa; uma aprs na ção mdian os snidos a mmória a imaginação daquio a qu s rspond aquio com qu m d s idar. Os mnos simuadors consiu m o obj mnar; os mn os qu rsp ondm o sujio mnar. Quando o obj não simua o s ujio or nas indi rn; quando o procsso ia incons cin não carc d ob jos xrnos o sujio fca sonono adormc.
O p drã ec de ex p erênc Exs no omm uma xubrância acima para am da conabiidad b ioó gica do prazr da dor prmdiados. A ida cons cin já m si uma ag ria qu ra a sua au nicidad sponâna n a rcração incansá das rianças nos jogos nrgi cos da junu no aprazim no da amosra radio sa da ma nã na ampião uma asa prspcia no rmo uma modia. Sman di a z não sja xcusiamn umano porqu o s gainos amb brincam as cobras são nanadas. Ma s ambm não simpsmn boógic o Pod dcro suspiars qu a saú o xrcíco não são o moio domnan no mundo do s poro; par c um pouc o imiao assrar qu boas r içõ bas murs são os únicos xmpos do sico . Po conrá rio s ado a rconcr qu a xpriência pod ocorrr po r mor da xpriência qu a pod dsizar para á dos confns do ci rcunspco pro pósio bioógico qu ss a ib r ação ra uma agria sponâna auojusfcaia.
Am disso assim como o mamáico aprnd rmas nigí is m ima gns squmáicas assim omo o cinisa dmanda sismas inigí i qu
18 nsigh -Um esudo do conecimeno humano
bra os dados do s u c ap o assi m a bé o arisa xrcia a sua inigên a na dsco bra d ras s mpr noas qu unifqum racionm os c onúdos os aos da xpriência séica o nan o um snido não s subrai a snhor para si ps n cair nas garras d ouro. A ar é uma ibrdad upa Ta como ibra a xpriência do nra da fnaidad bioógica ibra guan a inigência dos consrangimnos igans das proas mamái as d as rifcaçõ s cinífcas da cuaidad do snso comu m. Pois a aidao da idia arísica é o io arísico O arisa não sabc as s uas incçõs pr dmonsração ou rifcação as incorporandoas habilmn m cors rmas m sons moimnos no ds nroar d siuaçõs açõs d fcção. À agria sponâna da ida conscin acrscna s a algria spo nâna da criaão incua ir. O séico o arís ico são si mbóicos A xpriência a criação lirs ndm a jsi fcars por m propósio ou s ignifcado urior A ar orna s não sim bica mas o qu é simboi zado é obscu ro É ua xpr ssão do sujio humano ra dos limis da rmuação ou aprciação incua adquada. na signif car ransii r com unicar algo qu d sr acançado não por m io da ciência u da fosofa mas mdian uma paricipação d agum modo uma rcon si ção da inspiração da innção do arisa. Pré cinífca préfosófca pod srçars rumo à rdad ao aor sm os d fnir. Pós biológica pod rir as prondzas psicológicas indo odaia por isso msmo aém das. o a ral obscuridad da ar é nm snido o su signifcado mai s gnérico. Ancipando s às qusõs nii damn rmuadas da inligência sisaizado ra xis o assombr o prondamn arrigado m qu odas as qusõ s êm a sua n o su ndam no. Como xprssão do s ujio a ar dsdobrar s asso mbro na su a asidão lmnar E ainda nqu ano upa ibração dos snidos da inligência a ar d xibir a raidad o objo primário d a dsumbramno. Pois os animais noidos na sguran ça das roinas biológicas não são q usõs para si . Mas a capacidad arísica do homm a sa a sua ibrdad. a como pod zr ambém pod sr o qu lh aprour. Qu irá sr? Por quê? A ar o rcrá rsposas aicia ns ou rpulsias a ssa s qusõs ma s nas suas rmas mais su is cnnas com c omunicar qualqur dos sados d s pírio m qu ais inrrgaçõs ran smiir qualqur das onaidads m qu sr rspo surg ndidasmoucom ignoradas.
as podm
O adrã eeca de ex p erêc A libração séica o lir conrol arísico do uir das snsaçõs das iagns das moçõs dos moimnos corporais não só rompm os iams d ipuso biológico mas ngn dram ambém na xpriência uma xibilidad qu z da uma rramn a apa para o sprio d inqu irição . Para a iacidad
1 A inteecção na composição musica é descri ta por Susanne K Langer Feeling an d Form: A Theo of rt Devepedom "Philosophy in a New K . New York, Chares Scri bners Sons, 1 95 3 p 1 20-32
6 Senso comum e seu sueo 1
a junu é uo sua M as, no mamáico amaucio, o pocs so sn sii o conais cilmn num a squncia sna noaçõs simólicas imagns squmái cas No osao inao, os sn ios x nos squ cm as suas nçõs iológicas pimáias paa aquii uma igilância slia qu acompana os quins classifcaçõ s laoaas suis No óico, aplicao a um polma, aé o suconsc in aala paa suscia, m mom nos in spaos, as imagns sugsias pisas los aus ns, paõs pspcias, qu ocam a inlcção alm jaa o gio saisção "Euka ! Na x ão spona uma calma impa ssl A mmóia squaina casos qu s conapoão ao ju zo pospcio A imaginação an cipa a confguação possiilias qu ão nun cia o juzo ao Tão po n a é a pspicácia , ão fm o omínio, ão sana a ansmação a sponania s nsl, qu as mmóias as ancipaçõ s s lam acima o limia a consci ncia só s las poss um, ao mn os, uma lância plausl paa a cisão a oma Pois a o n a xpincia sns iia é um camalão; , assi m como o su paão po so, iológico asico, assim amémaapaio s po ona o insumn o auomáico an s,ou o colaoao ialmn o spio inquiiç ão Sm úia, a quncia, a inn sia, a uação a puza o paão inlcual x pinc ia são sujias a um a gan aiação Pois p nm a apião congnia, o ino, a ia o snolimno, as cicunsânci as xnas, o acaso qu conona alguém com polmas qu, plo mnos, o c a opounia inmin a ala m is a a sua solu ção S alnoso é scoi qu a xpinci a a guém ci lmn sala paa o paão inlcual, qu a sua sponania snsiia spon com apiz pcisão às xi gncias a mn As inlcçõs ocom com psza Sgu s ponamn a laoaçã o igoosa O s snios xnos pcipiam s paa o pomno signifcai o A mmóia aoja sui amn o xmplo isco A imagin ação aia, imia o, a possiilia conáia Conuo, msmo com alno, o concimno na lno, s é qu não a maa Apn piamn é um mpnimno as o, qu xig uma psança inx l Faz qualqu coisa noo onas mai s o qu um a cli a fm smana xig anos m qu a ia alguém sá mais ou m nos co nsanmn aso ia no sço nn, m qu a sua comp nsão laua s ol , modo gaual , numa spial oo ponos isa,a omina caa um complmnano o anio só o úimo a acano o campo
O pdrã drá de exp erên S, agoa, nos olamos paa a ida umana, quoiiana, é clao qu não lia mos com o paão iológico xp incia, o u com o asico o inl c ual Exis, no nano, uma con a conscincia, ss uxo não implica apnas sucssão, mas amém ição Conspcua nssa ição é a pocu pação m z cois as Mas, po ás as aiia s palpáis, á moios
popós ios; não é i cil iscn i nls uma compo nn asica ou, mais pcisamn, amáica
2 l nsight -Um estudo do conhecimento humano
Pois os dsjos hmanos não são simplsmn os implsos biológicos da para comr do sxo para casar D o, o homm é m animal para o qual é indcn a mra animalidad assaz rdadir o q co mr bbr são opor amnos biol ógicos Mas, no homm, são dignifcad os pla sa sparação spacia ps icológia rlai amn à gra nja, ao maadoro, à cozinha; sã o arosados plo qi pamn o labor ado da sala d janar, plas rmas d s ar à sa imposas às crianças, plos procdimnos conncionais dos adlos E ainda , os rajs não são m a simpls qsão d manr o calor S ão as plmas olor idas das as abém as pls dos animai s Disrçam , cobrm adornam, pois o corpo sns íl sncin do hom m não d aparc r como ma simpl s unidad biológi ca P or fm, o sxo é manisamn biológi co, mas não só Pod, ns pon o, insis irs ano q, no conxo da ida hmana, o sxo s orna m grand misério, nolo n a dlicadza do discrso indiro , cingido d ua ara d idalismo românico, abrigado na sa nidad do lar Por isso, o hommobra é c dapaz ação ascéica dO criaiidad ar- o ísia, a s anão sasóprimira ardé libr a sa própria ida connin, blo, o admirál s ão por l nranhados no s próprio corpo nas s as açõs , ans d rc brm ma ralização ainda mais lir na pinra n a sclra, na úsica na posia O s ilo xis no homm ans d aparc r nos p rodos ar ísios N o nano, s o silo d ida é mais ndamnal, é ambém mais cons rangido Pois o corpo as açõs do hom m não podm sr raados do modo oo o pinor lida co m os s s ólos inrms o poa com os ss mariais rbais No homm, al como no animal, há ainda as xigências dos mariais subjacns, o padrão d xpriênci a m d saiszr ssas xigências , clandolhs a rprsnação ps íqica a ingração consci n O biológico não pod sr ign orado , odaia, no homm pod sr ransrmado A ransrmação aria com a localidad, a époc a, o m io social ; mas a oco rrência das ariaçõs sr apnas para rlar a xisência do ariá l Os homns prosarão q rabalham porq prcisa m ir; mas é claro q rabalham ão ardamn , porq êm d dignifcar a sa ida Carcr ds sa dignidad é sor mbaraço , rgonha, dgradação; é arair a mo, o iso, a r oça Ao inés , da éda sola ao pulso mano paa a dignida ais icamn x prssa é aponar aos indsriais obsi nados aos banqi ros a ar d si mlar a imaginaçã o arísica o anúncios d saiszr as sas xigências com a s maériasp rimas da rra e o a cnologia d ma ra da ciência Tal capacidad arís ica é dramáic a o na psnça dos oros , ambém os ouros são aors no drama primordial, q o ar o apnas im ia Emb ora os alors séicos , ralizados na ida d cada m, s scim a sais ção d m bom sp nho, é bom, con do, r a ojiidad ssa saisção confrmaa pla adiração dos oros; é mlhor sar nido aos oos, ganhando a s a apoação; é óimo sar a ls ligado, mrcn do obndo o s rspio , aé msm o, o s a o Pois o ho é m animal social Nasc nma mília, apnas para l
própio ndar a sa A sa capacidad aís ica o s concimno ac mlams ao longo dos séclos, porq imia aprnd com os oros A xcção dos
6 Seso omum e seu sujeito 20
sus squmas práic os rqur a col aboraçã o dos dmai s. No nano, a rd das rlaçõs sociais do homm não m a inxibilidad da organização da colmia ou do rmiguiro; n m é ambém, acima d udo, o produo da pura inligência laborando projos para o com poramno hu mano. O su ndam no é a libr ação séica a criaiidad aísica, on d a xcução é limiada pla xigência biológica , i nspirada plo xmplo pla mulação, c onfrmada pla admiração pla aproação, amparada plo rspio plo ao. As prsonagns no drama da i da são moldadas plo próprio drama. Assi m como ouras inlcçõs mrg m s acu mulam, assi m aconcm ambém as inlcçõs qu gornam os projos im aginaios da ida dramáica. Tal com o ouras inlcçõs s corrigm por naia rro, srcinando noas qusõs produzindo ainda ulriors inlcçõs complmn ars, assim ambém cada indiíduo dscobr dsnol os possíis papéis qu pod dsmpnh ar , sob a prssão d criérios arísicos aios, la a cabo a sua própria slção adapação. O carár do homm rma s, gradualmn, a parir da plasicidad da x ubrância da in ância, graças à disci plina à in rrência da ducação. um procsso m qu a consciência racional com a sua rxão críica, com a sua dlibra ção dcisão, xrc uma inuênc ia dcisia. No nano, n ão há dlibração ou scolha quano a sr marcado com uma cra caracrísica; não há dlibração a lguma quano ao o d o nosso c ompo ramno passado dr minar as nossas aiuds habiuais no prsn ; nm há nn hum io aprciál das nossas boas rsoluçõ s prsns sobr a noss a sponanidad ura. Ans d podr ha r rxão ou críica, aalação ou dlibr ação, as nos sas imagi na çõs a nossa nlig ência dm colaborar na rprsnação do cu rso planado a ação, q sá s ubmio à rxão à críica, à aaliação à csão. J á na prliminar colaboração da imagnação da inlgência aua o padrão dramáico, dlinando como nos pod rmos com porar pran os ouros nchndo o pla no com a rans rmação arís ica d uma agrssiidad uma aiidad mais lmnars. A ida normal não é m dram a normal. N ão é a aprndizagm d m papl o snolimno m si próprio dos s nmnos adquaos par a o s smpnho . Não é a ar pré ia d rnir mariais d , pla nlcçã o, lhs inculcar um parão arísico. P ois na ida abiual não xism, primiro, os maria is , m sguida, o padrão, nm primio o papl , dpoi s, os snimn os Ploão conrário, os mariais qu mrgm na consciência são já a o pa nconras já mocional conaiamn lasrado.
laos,
Eee je á A pmra conição do rama é a possildad d o rprsnar, da so r nação d o pocsso al s drminaçõs psqas. Oa, no s amas, ssa sbonação po aingir m la o ga d complxia para gaanr am pla s irnciaçõs a sposa s d nças mazaas dos sm los . Con u do, ssa complxa, long d sr ma aqisição opcional, par c as sr
ma oação naural ixar ao ama ma capaca rla iam n pqna . paa aprdr no os caminos ominar ouras ailidas, além as aras
202 nsight Um estudo do conhecmento humano
E conrapar ida, os moimnos corporais do hom m nconrams , po r as si dizr, inicialmn dsligados dos lmnos conaios, s nsiios moios, qu os orinam libram; a plasicidad a indrminação iniciais nda mna m a aridad subsqun. S os braços, as mãos os ddos do pianisa sissm, dsd o nascimno, acorrnados a roinas naurais do esímulo da rsposa biológicos, nu nca podriam aprndr a rspo ndr rapidan com rigor à isa d uma pariura musical Considrmos ouro exmplo: a produção do som é um conjuno complicado d oscilaçõs d oimnos corracio nados ; mas os agidos os gorgol jos das cri anças d s dobras , mdian a sua agar lic, m di scur so ariculado , ssa aiidad ocal pod sr complmn ada com as aiidads isuais manuais d lr srr; a sruura inira assn a m signos conncionais, mbor a as corraçõs infndam n compxas, nol idas nr o ísico o nura, s nham orna do auomáicas sponân as numa língua conhcida Conrárias ao conro l do psíquico sobr o n ural são as xigências dos pa drõs procssos nurais para a rprsnação psíquica a ingração cons ien Assim como uma adquada imagm squmáica spc ifca la a uma inelcção corrspondn, assim ambém os padrõs d udança no nro pic o no cérbro spcifc am lam aos corrspondn s aos d r qu s rifca com a is ão al ambé m para os ouros s nidos xrn os , mbora o assuno s ja long d s ar oalmn xp orado, pod p rssupor s qu a ria a imaginação, a aiidad conaia a oçã o, o prazr a dor, êm odos as suas c onraparid as nos procss os nurais corrspondns broam das suas xigências sp cífcas Sria, porém, um ro supor qu ais xigências são incondicion ais Prcp cio nar não é apnas uma nção da pos ição rlai a a um ob jo, da innsi dad da uz, d a saúd dos olhos , mas ambé do inrss, da ancipação da aii dad Alé das xig ências dos p rocsso s nur ais, há ainda o padrão d xpriência m qu as suas xigências são nnadas; como os lmnos qu ingr ssam na onsciên cia são já conidos num padrão, xrcrs á alguma slção algum aanh o préc onscins bs rous já, ao lida rmos com o padrão inlcual de xpriência, coo o spírio dsinrssado d inquirição xclui a in rrên ia da moção da aiidad conaia, como ibui a obsra ção com as classicaçõ s absrusas da ciência, c omo põ o inco nscin a rabalh ar para susciar as sugsõs, as pisas, as prspcias, qu mrgm m monos ins prados ara dsncadar a incçã o irrompr num "Eurka! arrbaado D modo siiar, o padrão dramáico d xpriência imrg sob a suprci da consciênia pa ra xrcr o su domínio conrol, para a r a cabo, ans da discrimi nação conscin, as su as próprias slçõs os su s arran jo s Ess aspco do padrão draáico não é nm surprndn n m inédio: não pod har sção n amanh o sm rjição xclusão; a nção qu ipd lmn os d mrgir na consciência énos agora miliar como o cnsor d Frud
Por isso , uma z qu as x igências dos padrõ s dos procss os nura is s ão sujias ao conr ol à sção, é mhor chamarlhs nç õs imp raias
6 Senso omum e seu sueio 203
Exig m alguma rprsntação psíquica alguma intgração conscint, mas os sus rquisitos s pcífcos podm satiszrs d árias distintas maniras No padr ão biológico d x priência, on d proc ssos itais inconscint s o s rço consci nt prsgum o msmo objtio, á, d to, pouco spa ço para a dirsifcação d cont údos ps íquicos M as a ibrtação stética, a criatiidad artística a mudança constant do cnário dramátic o abrm a stas potncia lidads O mun do intiro é um palco, não só cada qual, no su tmpo, r pr snta muitos papéis, mas também os ários papéis ariam com as mudanças d local, época mio social No ntanto, á limits para ssa rsatilidad xibilidad As nçõs impratias dos padrõs dos procssos nurais constitum a xgência do organismo para o su co mplmnto cons cint; iolar ta l xigênci a é nc orajar a angústi a da anor malid ad
A distorção dr am ática S àa z intlcção sr dsjada, podà sc também Além do amor , p o pod ar também um amor urdãosrSindsjada as prnçõs os prconcitos iciam abrtamnt as insti gaçõs tóricas, muito mais cil mnt podrão as paixõs lmntars distorc r a comprnsão m matérias práticas pssoai s S mlant distorção não tm somnt um ito singuar isolado Excluir uma intcção é x cluir igualmnt as qustõs subsq un ts qu da brotariam as intlcçõ s complmntars qu a ncaminariam para um rotndo quiibrado ponto d ista Carcr dssa isão mais plna rdunda m comportamntos qu gram malntndidos m nós próprios nos outro s Sorr d ta l in comprnsão orc a dsrção do drama x trior da id a umana para o drama intrior da ntasia Essa introrsão, qu s sobr põ à xtrorsão congênta para o parão ológico d xpriênca, gra ego qu, no uma di rnciação da persona qu aparc diant dos outros, do danio, é ao msmo tmpo o ator o único s pctador P or fm, a ncom pr nsão , o isolamn to a dua ida suam m nós o dsnolimnto do snso comu m d uma pat, maior ou mno, a s corçõs da crtza qu nascm qur da aprndizagm cuidadosa das tlcçõs comproaas dos ou tros, qur da sbmi ssão as intlcçõs pópras à critica basad a na xpriên cia no dsnolimnto dos outros
scotose Cammos scotos a tal abrração da compnsão, scotoma ao ponto cgo rsultant unamntalmnt, a scotos é um procss o inconscint N ão surg m atos conscint s, mas n a cnsura qu gorna a mrgência os contú dos psíquicos Apsar d tudo, o procsso i ntgra ão nos stá oculto, porqu a xclusão mramnt spontân a d intlcçõs indsjadas não é igual à séri total d ntualidads Sobrêm intlcçõs antagônicas Podm sr acits como corrtas, mas ap nas para sorm o clps qu a distorção srcina, ao
xcluir as ultriors qustõs rlants E ainda, podm sr rjitadas como incorrtas, como mras idias brihants sm uma sólida ndamntação nos
204 l nght Um etudo do onhemento humano
tos; e ess a rejeção tende a estar assocada à rac onazação da escotose e a m esrço por acumar provas a se vor. Adema s a consde ração da nteecção contrára pode não chegr ao níve da conscên ca re exva e crítca; po de ocorre r ens para ser posta de a do nma reação emo cona de repgnânca orgho avor horror rrtação. E anda exstem tambm os nômenos nversos . As n teecçes que expandem a esc oto se pr ece m carecer de pasbdade; se rão s eta s a escrutíno; e com o o sjeto zgezagea reatvament e ao pon to de vsta as sado rão oscar estovadamente entre ma aparênca de contrassens oe a aparênca de verdade. Ass m de mane ras váras a escotose pode pe rmaecer ndamentamente nconscente soendo todava os ataqes e as crses ue geram na mente ma brma de obscrdade e desnorteamento de s spet a e refrmação de dúvda e raconazção de nsegrança e nqe tde.
epressão Não apenas a mente qe pertrb escocomo tos edesejar ma ma aberraç ão não só compreensão mas tamb m da censada.ra.ATa nteecção erg e sob a sper íce para ssctar magens esqemátc as qe o rgnem a nteecção ass m tambm não desejar ma nte ecção tem o e eto op osto de repr r da conscênca m esqema qe sgerra a teecção. O ra essa berra ção da censra a ea atagônc . An es de mas a censra con str va; seecona e ordena materas qe emergem na conscênc a ma perspec tva qe z srgr a nteecção; essa avdde pos tva em por mp cação m speco posvo p os otos maers são dexados pra trás e otras perspectva s não são trazd as à lz; o etanto e sse aspecto egatvo d atvade posva não ntrodz enh m ar jo o perspectva ns cosce tes nções mper vas dos pdrões o pocessos eras. m conrp d berração da cesr prmramete repess va; a sa atvdde pos tva mpedr a emergêc coscên ca de perspectvas qe am s rgr n teecções desejads; ntodz por ss m dzer a ecsão de rrnjos o campo do ncosc ente; prescreve o modo como as nções mperavas e rs se ão hão de sats zer; e o specto egatvo da sa avdade pos va admssão na conscêc a de qsqe r mters em qqer oo rrjo o perspectv. Por m a cens ra e a s a berração d erem da ençã o conscente a m modo de comportamento recsa conscente ra se comportar de ta possíve l maera . P os ce nseedea sa aberração atam já ntes da vgânca consce nte e concer em dretamente não ao mod o como nos de vemos comportar mas co mo deveremos compreender. Uma recsa de se com porar de determ ada mera não m recsa de compreender; onge de mpedr a vgâc cosc ete rec s tes c e o ms rováve s ocorrêc a; e nmee emboa s eja verdde qe recs conscente esá lg d m cessção d vglâ c coscee codo es gação persste ão ma oblção d telgc ms deslocaçã o esrço do teresse d preocpção. So mos po a o lev dos es
gr o nome " repressão o eercíco da ces era mpedr elecç ão.
e empehad em
6 Seno comum e e u ujeito 0
b ç ão O eeto da repressão ma nbção mposta às nç es mpe ratvas ne ras Todava se dstng rmos entre soctaç es de magens e soct açe de atos torna se caro qe a nbção não boqeará as das d a mesma rma Pos a ntee cçes não provêm da experênca dos atos mas da s apre enta çesdemagnatv as Por consegnte nteecçes a repressão terá nbr as soctaçes de mag para ens. strar Por otroaado precsa nbr as soc taçes de atos só se rem acompanhadas por magens ndesejadas. Po rtanto a repressão não nbrá ma exgênca de atos s e essa exgênca se sotar da sa componente apre ensva se deszar por m camnho de asocação e se a socar a agma otra componente apreensva. Inversamente qando m ato emerge na conscênca aco mpanhado por m o bjeto ncongrente podem en tão nvestg arse o s camnhos de assocação argmentar do ncongrente para o objeto nca do aet o e nr r qe essa combn ação do ob jeto n ca e do aeto n bda por ma repressã o. Nem e ssa conc são se deve r eje tar como dsparatada porq e a combnação desco ert a de magem e ato absota mente estranha ao comportamento consce nte. P os a combnação nbd a precsamente porqe era estranha. As nteecçes são ndesejadas não porqe confrmam os nossos habtas pontos de vsta e o nosso comportamento mas porqe ndzem à sa correção e re vsão. sto qe a escotos e escora a persona atando dante dos otr os mpca attdes conscentes atvas da tambm a repressão de comnaçes antagôncas das nçes mperatvas neras; e essas exgêncas emergrão na con scên ca com o ae to desgad o do se ob eto n ca e ndo a agm o bjeto con comtante e mas o menos n congren te. Am dsso ma vez qe a escotose estea as attdes conscentes aetvas do ego atando no se teatro prva do mpca tambm a repressão de combnaçes anta gôncas das nçes mperat vas neras; e de modo sm ar essas exgêncas arem cam nho para a conscên ca com o aeto desgado do se obj eto nc a e ndo a agm ot ro ob jeto mas o menos nco ngrente ego consc ente acotado por Nma sst ematzação da termnooga de Jng o ma sombra nversa não conscen te e a persona consc ente está jngda a ma anima nversa não conscente. Assm a persona do nteecta oto das pax e está gada a ma anima sentmenta e m ego com ma mensagem para a hmandade está atado a ma sombra dfdente
Represeta ç ão A apree nsão e o ato concernem a operaç es mas como era de esperar as r conseqên cas comp exas da escotose tendem a desbaratar os esrços do ato dramát co em vsta de ma representaçã o seren a Pa ra ar com ênc a o to car m nstrmeto ms ca necessáro con seg r demtar a a tenção a con troes de eevado nív e e dexar os nfndos porme nores da execção ao hábt o adqrdo. Ma s a segmentação da v da conscen e entre os dos padres do ego e
da persona pode df ctar a atenção aos controes de eevado nív e e permtr qe os sentmentos do ego o da sombra se ntrometam na representação da persona
206 [ Inst U estdo do oneento no
Assm um amgo meu que se tnha ausentado da cd ade pergntou me como a meu trabaho. Respond com u m monóogo ddátco medonho acerca da conexão entre nteecç ão e p scooga pronda. O seu comentáro elogoso termnou com esta observação: "Não há dúvda enqu anto estve ra não estveste a perder meu tempo. Am da ví g representação do ator dramátco há tambm a estranha suces são de cenas a gmentáras qe emergem no sono . A experênca não e ntão do m nada por um padrão . Não s ó ta a a reexão crítca a escoha deberada que torna m razoáve a conscên ca desperta mas tambm a atv dade prconsc ente do censor se econando e ordenand o as exgêncas neras evada a cabo de uma manera ndrente e descudada. Contudo o aouxamento da censra não só eucda o aco padrão de experênca da zona onírca mas tambm expca a nênca preponderante da outra determnante ds conteúdos conscentes a saber as nçes mperatvas neuras. Revndcaçes gnoradas durante da tornamse etvas no s ono. Os objetos e os aetos da eona e do ego entram de rompante e com ees mstu ramse os atos escu sos da sombra e da anma assocados ao s se us objetos ncong ruentes. O sgnfcado básco do sonho a sua nção . No anma a conscênc a nco na como uma tcn ca mas eevada para a pross ecução ee tva dos fns bo ógcos . N homem nã o só cumpre esse propósto m as tamb m cuta o centro par a as opera çes do aor dram átco que se autoconsttu. O so no a nega ção da cons cênca. É a oportundade requerda peo processo vt a nco nsc ente para com ensar sem nterrênca o desgaste e a dac eração soda pe os ner vos duran te o da atar edo. No nter or dessa nção do sono resde a nção do son ho. Os ner vos têm a sa base sca e qímca e contêm anda padres dn âmc os susceptív es de serem repo stos n m equíbro ác soment e por meo dos servços da s representaç es psíqucas e da nteração . Am de restaurar o organsm o o sono tem de nr os famentos sot os e emaranhados do cu dado e da atenção e o z adconndo sonhos nos qas s e satszem revndcaçes gnoradas das nçes mperatvas neuras. Funcona mente o sonho po s u ma exbda de psíqca que combna e compementa a exb dade da s exgêncas n eras. Se a conscên ca há de ceder às preocupaçes do nteectua o do ator dramátco não pode ser smp esmente ma nção de padres e processos ne uras. Ao nvs se as exgêncas neuras gnoradas pea conscênc a hão de ser satstas s em var a berta ção dos padres artístco ntelectual ou dramátco da experênca então encontram a sua por tunda de no sonho. Há anda um otro aspecto d essa exbdade dpa. A ber tação da conscênca ndase nm controe das apreenses; como se v a censura seleco na e ordena materas para nteecção o na sa aberraç ão exc os arra njos qe sus ctaram a nteecção nversament e as e xgêncas neras mp erosa s não são para os conteúdos psíqcos preensvos mas para os mplsos co
nat vos e as emoç es qe estã o lg adas à atv dad e de m modo mo ma s estre to; assm embora magnemo s como nos apra z o mesmo não se passa
6 Senso omum e seu sujeito 20
com os nos sos sent ment os. Por consegnte vsto qe o sonho a váva de segrança psíqca para egêncas neras gnoradas e vsto q e as egêncas neras m peros as são atvas e não tanto apreens vas o sonho srgrá como a reaza ção de m dese o. sse enncado não se acatará decerto no sentdo de qe o ncons cen e tem deseos qe se reazam nos sonhos porq e desea r ma atvdade conscent e. Nem sgn fca tambm qe os deseos sats etos nos sonhos são o s do seto conscente pos a so mbra co ntrapese ao ego e a anima à persona O enncado sto q e os son hos são determnados po r e gêncas nera s para atos conscent es e os a etos em qestão podem se r característcos não só do ego o da persona, mas tambm da sombra o da anima Contdo como se v s e os aetos emergentes no sonho sã o caracterí stc os da sombra o da anima, emergem dssocados dos se s obeto s ncas e gados a agm obeto n congrente; e ness e to pod e agora dscernrse c mente m sgnfcado n cona O s aetos da sombra e da anima são estranhos ao ator conscente; se emergssem na conscênca com os ses obetos aproprad os não só nter erram om o se so no àmas m garantr voar am sa bertação esttca. O d s rce doc sonho essencal satamb ção de maeqlíbro entre as eg êncas neras e os eventos psíqcos en qanto preserva a ntegrdade do o conscente da eperênca. Por sso penetrar no conteúdo atente do sonho trazer à lz m segredo qe por assm dzer ntenconam ente escon ddo. qpar m anma com a ntegênca constt não só a possbldade de ctra e de cênca mas tambm a pos sbdad e de toda a abomnação qe o corre no cr so da hst óra hmana. A rmar esta útma potenca dade hmana em termo s abs trato s m poco stdos o Irpotencadades sogstcamente donerentes nversa à natreza para o partcar rebarbatvo . Armar qe as hmana estem nos conhecdos parente s pas e em s mesmo assaz ógco mas aonto so . Todava bem m as vva do qe a epressão de tas verdades a sa apreensão medante nteecç es de magens a etvamente car regadas. O ho mem nas sas horas de vgí a pode mp edr a ocorrênca de tas nteecçes. Mesmo se os ses padres e processos nconscentes tverem sdo tão est mados ao ponto de os ntmar a soct ação pode ser satsta nm sonho em qe a d ssoc ação do a eto reat vamente ao se própro obeto respeta a dreção da corren te da cons cên ca. Um sgnfcado ncona anáogo pode encontrarse na rmação de memór as dssmladoras. Da nossa nânca consegmos recor dar apenas mas qantas cenas vvazes e qando essas são se tas a m escrtíno e à nvestgação reveamse provavelmente como smpes fcçes Fred pro gnostco essas sas memór as como anteparos . Por detrás deas há açes qe a compreens ão lteror energar a de ma rma não s spetada pea crança qe as reazo . Se a memóra de tas açes não deve entrar na conscê ca terá de ser reprmda; se r repmda so e a dss ocação e a recombnação esltantes da nbção . labora se assm a ls a e encobrdora memóra qe permte ao ator dramátco
representar com tanto maor conv cção o se pape atal porqe não acredta qe o se passado dfra notavemente do se presente.
208 nsght Um estud d cnhecment human
Um poblema comum O nosso esdo d dstorção drmátc prr de m recs de com preen der centro se n sre ds ss conseq êncs. De derv pr mene m escoose m nem do desenvovmeno do senso comm m drencção d prona e do go m ernânc de sspe e refrmção de úvd esrconzção. m berrção d censr nbção esqem mgn vosSegese ndesedos dssoc ção dos eos qnodos o s obe tos ncs e s nção com mers ncongrene s embor recondos berção de exg êncs vs ner s nos son hos e rmção nc on sr de memórs d ssmdors. Se con do exp cção não e z m menç ão expíc do sexo não há qe ver nsso nsnção de qe os p scóogos prondos êm estdo no cmnho errdo. Peo conráro s pecrddes do desenvovmento sex zem dee nte hb de mers pr escotose. Porqe são vts me e o sexo const tem s áresMs em qe me experênc desde pdrão drmá tco se redz o boógco. esá presente desdeoose nscmeno e s ss mnstções não vrm mto. Peo contráro o desenvovmeno sex proongse e mesmo no pno o rgânco e pscoóg co. Têm gr desde o scmeno t pberdde s ces svs especzçõe s ds nções mpe rvs ers; e s expre ssão não m vre combnçã o de movmentos como tocr pno ms m seqênc nrmene deermnd de pre ensõ es os e movmentos qe dmtem pens modfcções sperfcs do drmrgo nventvo. Int erdependent e com ess mdnç há m trns rmção psc oógc em qe s de s vs e s bmsss d cr nç dentro d mí dão gr o homem qe oc onfne se oren s mesmo no n verso e se deermn ndr m mí s . No decrso desse processo ongo e compexo há espço não só p r temos otv d peo przer esrnho ms mb m pr conngêncs nc ompreen são descertos secresmo. Se even men e ocorrerem stções dverss e erros podem se r compensdos pe nção excreór do sonho pes pres sões e trções de m mben te sdáve pe nstrção conven ene e oportn por gm rm de ceção nt er or do ns eo de compreende r e de verdde com s mpcções cs e m mors sção . Se o te oho r nco todo o te seráss mnoso. Porest oro do dvers pode segrse corpo otr; o erro e obstnção de cd ocs ão prv podem ornr nd ms p rováve o dr m com segnte; escoos e nsts e. Enqnto berrção d com preensão mpede o desenvovmeno deqdo de tdes tvs. C omo berrção d censr sobrecrreg com nbções s nções mpertvs ners. As exgêncs vs são desocds pr os obeos ncongren tes do sonho. Pode contecer qe os ob jetos ncon grenes ncon em como os esímos norms pr os eos e obsnção se so dfqe em co nexão. A s ombr e anima podem or gnzrse como exgêncs de ttde s negr ds de mor e ódo. Por
f chegse m pono em qe dreção mnentemene deermnd do xo d consc ênc á não cpz de rnecer m representção psíqc e m
6 Senso comum e seu sueito 20
ntegração consce nte às dstorcdas nçes m peratvas neuras as exgêncas neuras afrmamse então a s própras despertando a conscênca medante as defcêncas as compus es as dores e as ansedades das psconeurose s A vda dramá tca perdeu a sua auonom a e consegue apenas por meo de uses a sp rar ao seu antgo domí no cont udo s e chega aqu podem ocorre r os enômenos Tot Tabu árosAntes estudados por de Freud na suar obra Reeruse ntermedantes qe o sonho permte a bertação de represses casua s que sã o mas ou menos nevtáves e que o desenvovmento da escot ose provm do ee to acumuatvo de sucessvas stua çes adversas Ora quando as stuaçes adversas se tornam a reg ra para a mao ra dos me mbros de ma socedade a so cedade só pode então s obrevver provdencando um reguar equva ente púbco do son ho S emehante terapa profátca de grupo exstrá sempre que as necessdades nconscentes rem sats etas de um modo dss mua do A descrção que o Dr Steke z do teatro como terapa de mass a ecoa a afrmação de Arstótees segndo o qua a tragda opera uma catarse medante o terror e a pedade4 Nem a nvenção de ta terap a numa ctra prmtva ma s díc do que a nvenç ão da o rganzação cutra em s Po s os co nstrangmentos da orga nzação zem s rgr os sonhos correspondent es; pos síve observar o aív o proporc onado peos sonhos e da r expressão dramátca a esta asão; a expressão dramátca enentara nma r ma dssmuada as necessdades nconscentes da comundade; e se a expressão dramátca não estver ncuída na organzaçã o ctura então a cutura não s obrevve rá para ser nvesgada por anropóogos s se mecansmo básco permte uma sr e de apcaçes qe vã o desde o c o nhecmen to qe srge com um propósto profáco por me o de estád os scessvos do obscrecmen to nelectal at as abordagens a enômen os anor mas capacdade hmana para a are e a cên ca a ps cooga e a fosofa a regão e a orad ade ata no prmvo e no gnorane qe não capa as d eren ças entre esse s deparamenos e não desvenda nenhma dsnção nítda entre eles e os mpsos ou as necess dades sb jacentes Nos compexos enômenos do toesm o nos os da DesaMãe nos mos dos De ses ceestes surgem re exos não só da organzação soca dos caçadores agrcutores e nômadas parastas mas ambm da sexadade hmana; nem a proscrção das magens por Moss mped a rencdênca pro etasnca nem a ga sentdosdos gregos própra dos budstas amentada em nopeos o bramansmo nemmístca a crítcadosracona preven o ódo popar dos crsãos Há anda uma dsnção nteressante ent re o mecansmo senstvo que com pe e a m a bu e o jízo racona qe mpõe u ma obrgação mora Freu d eve a noção de que esse trho tera sdo mas c se ee tvesse aenuado os eem enos 2 [Sigmund Freud Totem and Taboo", i n The Stanrd Edition ofthe Complet PchologicalWo ks o Sigun d Freud ed Jaes Strachey Lond on Hog arth Press v. 1 3
[Lonergan pode estar a referirse ao cap 17 do ivro de Wihem Seke of An atical 3Photherapy trad Eden e Cedar Pau New York Liverght 10 a obra de StekeTe a hniq que seuerefere 4 [Aristótees Poétca 13 & 14]
210 nsight Um estudo do conhecimento humano
mas chocantes da s s as descobertas; no entanto, tomar o camnho ma s c tera mpcado não só ma voação da s sas convcçes nteectas , mas tambm uma expgnação dos ses sentmentos moras. Todava, ta concdênca entre conscênca e sentmento mo ra pode ob terse po r ma adaptação do sentmento ao jízo mora e anda pea determn ação do jízo de acordo com os sentmen tos nstad os por meo da nê nca parenta e soca. Uma vez qe o sentmento va à ente, a reexão crí tca pode m pedr ma extensão artrára do códgo mora. Mas, no prmtvo e na crança, a reexão crítca está sbdesenvovda e poco eqpada e, adema s, anda esca ssa a capacdade para dstngr entre o constrangmento ex teror da s or dens, mpostas po r meo da acção e do medo, e as mplcaçes nte rores peas qas o jízo racona vnca a vda ra zoáve. Os sentme ntos moras são, e ntão, vres para se desenvo ver de acordo com as es pscoógcas qe gam os ae tos aos ob jetos s cess vamente assocados . O tab não só ata, mas tende a e xpandr se de modo semehante à ner ose compsv a.
Uma prova Não c relaconar o nosso esboço da dstorção dramáca com os dados rnecdos pelo s especastas no campo da pscotera pa. Por m ado, não se preocpam dretamente com a ntegênca hmana, por otro, o fto do nosso tra baho não dexa espa ço para ma cons deração da exstênca, ao níve da psqe senstva, de m tor nca qe ata de ma manera paraea à ga da compreensão. verdade qe mas tarde, na prme ra seção do Capíto 17, ma prmera exporação do mtodo gentco tornará po ssíve o erecer algmas ndcaçes a esse re speto. Mas devemos bater no erro enqanto ee a nda esá qente e, por sso, propomo nos prescnd de todas as qestes reat vas às orgens casas e encarar a nossa descrção da dstorção dramátca apenas como ma co rreação ncona. Po s, s e não de esperar qe o letor acredte qe ma ga da ntelecção o começo n nt da pertrbação psíqca, podem os tão só afrmar qe h á agma conexão entre ea e, por otro ado, a repressã o e a nbção, os apsos da conscênca desperta e a nção dos sonhos, as aberraçes da regão e a moradade e, como mte, as psconeroses. Ademas, a nossa prete nsão ra am do qe Fred parece ter nsnado qando, no p reco da sa História do Movim ento Psicanalítico, condeno os dssdente s, Ader e Jng, com a obser vação edepoderiam qe ee sempre hava frmadodaqecompr as repress es e Por a ressso,s tênca permanent mpcar maasspensão eensão. evantamos a qestão de se agm especasta no campo da ps qatra orece rá agm a prova de ma correação entre a perrbação psíqca e a ga da nteecção, entre a recperação psíqca e a mnaçã o ntelectal. Para essa precsa qestão ma resposta afrmava , segndo parece, orecda peo vro Technique of Anatical Psycotherapy do Dr. Whem Steke.6 Sigmund Freud, O n the H istory of the Psycho anaytic Movement , in: he Sand Edon of he
London, Press 17 v. 1. Os comentários ompe Pchoogca Woks de Freu d sobre a ruptura de JungofSigmund e Ader comeeud çam na p. Hogarth ] 6 Cf antes nota 3 mas a referência de Lonergan aqui é ediço de Londre s Th e Bodley Head, 1 3 .
6 Seso omum e seu sujeito 1 211
oba qe eamee páca a cocepção e o popóso ecaa de modo cossee o ameo aaíco como ma edcação eospecva. pós o dagósco deeca e excído o dsbo somáco e a mnêca da ps cose a hpóese de abah o coveese no p esspo so de qe o aasado o sjeo de m esco om a. Um pogósco voáve exge q e a eexão cíca e a escoha debe ava do pacee se aem ao aasa; mas ao ado dessa ade acoa exse ma ga do cohecmeo qe deve se cada peo cohecmeo. Dae a aáse essa ga coa a masase de das maeas a sabe pea essêca e pe a ans eêca. ss m como o reso da sa vda a compeesão do pace e ecoa espoaeame e meddas de aode esa e poao amea o escooma assm ambm o dama ínmo da aáse o pacee esá empehado em meos expedos paa mpedr a eve ação mee e ao mesmo empo epm as eecções qe he expcaam a sa pópa coda. Ta a essêca; pa síve egenhosa desevoa; adapas e a cada ova sação; o eano oge de se debeada peo meos bascamee ão coscee. xse a ansêca. O ódo desevovmeo do escooma mpco a epessão dosada semeos de amo o po pessoas no ambee do pacee; es sa epessão e a coseqee bção sgfcam qe o pacee o s jeo de exgêcas eas po aeos qe o eao e são desgados dos ses objeos c as ; a as eêca a emegênca a co scêca desses a eos dgdos à pessoa do anasa. Ta como o dsbo esá gado a ma ecsa de enede assm amb m a s a ca ma eecção "m go cae de maçã o. Ta como a recsa excía ão ma eecção sga mas ma se em expansão ambm a cua cosse o a ocoêca das eecções cpas mínmo esavam boqeadas. a emação da meadade do pacee.pm dssoqe essas eecções devem ocoe ã o no padrã o eeca de expeêca v e e deseessa do mas o padão damáco em q e as mages esão banhadas em aos. D e o o modo as eecções ocoeão mas ão emaão as bções qe expcam os dsbos aevos do pacee; e á assm gar m desevovmeo da egêca eóca sem ma mudaça a espo aedade sesíve. Po fm ão se há de pesa qe o pacee capaz de se cuar a s mesmo; pos a ca cosse pecsamene em eecções q e sgem das mage s esqemá cas qe o pacee espoaeamene epme; e mesmo se por m ex aodáo esço de desapego eeca o pacene r bem sceddo em apreeder em pae aqo qe se e csava a compeende a apees ão ocoea o padão neeca de expeêca e poao eveasea nefcaz; de o o esço avez o gasse ma obse ssão com oções aaícas e s ga o pego de a neecção meamee eóca e de a oca o pace e coa o bene íco de ma expeêca aaíca v edadea com os hamô cos damácos Reqerse pos o aasa. Para ze o dagósco deca ee em de sabe medca. De oo modo ascase não só a socoe a mene qado o copo esá doee mas ambm a ea aa pscoses e a adq assm a
[Sekel, echnque ofAnaical Psychoheapyp 13]
212 nsigh Um esudo do conhecimeno humano
reptação de enoqec er as pessoas . Am dsso o própro anasta deve estar vre do escotoma; ma dstorção na compreensão de s mesmo será tambm ma dstorção na sa compr eens ão dos otros ; e sso devera s pergoso s e ee tentar segr a terapa atva do D. Steke. ssa terapa atva basease nm conhecmento qe na sa estrtra paraeo ao senso comm. Como se v o senso comm consste n ma acmação básca de nte ecçes às qas se adconarão otras nteecçes dervadas da stação presente. Do mesmo modo o conhecmento do anasta tem das par es. Há a acmação básca dervada de ma rmação acadêmca e d a exper ênca pessoa. Cons ste nma comp reensão das pscone roses o parapatas nas sas orgens no se desenv ovmento nos ses restados; a apreensão de ma va sta mtpcdade de possbdade s; mp ca a habdade de r da bogr afa e do compo rtamento do pacente dos ses sonhs e assocaçes para a apreensão da sa cara evasão do conhecment o. Cont do essa ev asão clara era a component e octa de ma hstóra ndvda; poss não só característcas típcas mas tambm as sas s ngares votas e revra votas; e contna atarngr n a stação anaítca. ser O ana staatem de despstar a resstênca. Tem deadst a transrênca capaz de captazar e saber qando he pôr fm Deve poder agarda r as oportndades voráves est ar pronto para tomar a nc atva qando a ocasão ass m exgr ser capaz de desstr qando derrotad o e ser nventvo em manter as cosas a nc onar qan do vê q e pode ganhr. Ne sse comp cado e pergoso jogo de xadrez deve adqrr a nteecção da pertrb ação básca do pacente ganhando a sa confança pe a expcação e remoção do s sn tomas spe rfcas e preparando o camnho para a descoberta do segr edo prondo . Fnalmente deve ser capaz de termnar a anáse de rta ecer o anasando na atoconfança de contrb r com o qe pder para o fna z em qe a necess dade do anasta e as memóras pertrbadoras da anáse se desv anecem.
atr a de regressar à noss a qestão. x ste agma prova empírca para a asserção de q e a sspen são da compreensão não apenas ma conseqênc a possível mas tambm m tor regar no dstrbo pscogent co? n ezmente há dv ses entre os especastas desse campo e p ortan to em vez de dar ma só respost a dare das . Aos qe se ncnam a concordar com o Dr. Steke pode dzerse qe há dados empírcos maonoção coterapêtca na medda noção nter vm no tratamepara nto real sejapsntervm no tratamento de todosem os qe t a pos de dstrbos e não apenas nma sa seeção parca; qe sobrevv e a ma experênca proon gada e varada; qe a sobrevvê nca contrasta com ma prontdão para abandonar noçes não verfcadas; qe os acassos se não podem atrbr à noção em qestão. Ora o Dr . Stekel adqr ma posção nternacona como anasta e como escrtor de obras tcncas; consege descreve r o se vro Technique ofAnatical Psychotherapy como to de trnta anos de experênca;8 e nee a hpótese de tra baho do anasta qe o pacente so e de escotoma e o ob jetvo do anast a evar o pacente a " m gor cntante de mnação; essa perspectva domna todo
8 Cf Ibem p X.
6 Snso omum su suto 2 3
o tratamento e reevante para toda a casse de parapatas o psc one roses ; por fm, há ma boa dose de provas em pro da ndependênca de esp írto do Dr. Steke e da sa prontdão para se manter fe aos restados. Toda va, há porventra aqe es para qem a predeçã o d o Dr . Stek e po r ma opnão proporcona ma prova veros sím de qe a op não errônea o, peo menos esses ra e verSteke, qe a mas qestão não dea vadados dade da teora, precptada. e d a prátcaAntegras do Dr. tão psó resente a exstênca empírcos para ma correação smpes. Nã o esto a soctar a adoção do mtodo atvo do Dr. Steke; n em seq er porfo qe o tratamento anaíco desejáve; a mnha preocpação restrnge se a m probema teórco , e a mnha qestão se há, o não , ma prova. areceme qe mpossív e ma resposta nega tva . M es mo se ag m prescnd r ntegramente do Dr. Steke e dos ses dscípos, a n da assm haver á otro s tratamentos anaítcos em qe a cra se z por meo do conhecment o; mas o conhecmento em qestão de ma espce partcar: não conhecmento sen síve apartado d a organzação por meo de nteecçes, pos a hpno se não m mtodo satst óro; não conhe cmento ao n íve da reexão e do j ízo crítcos, pos as se s não são a característca pncpa da psco ner o se; o tor ntermed áro qe temos vndo a ndagar sob o nome de nteecção e, no presente nív e teó rc o, não nteressa se o pac ent e ndzdo à nteecção por m mtodo at vo o se , po r s s ó, a descob re medante m mtodo passvo.
Ua nota sobe o étodo Há qe zer ma ltma observação, concernente ao s
gnfcad o para a psco-
og a proo nda dos desenvovmentos recentes na metodooga centífca. No vrar do sco, determnsmo mecanc sta era and a a mndvdênca predomnante nos círcos centífco s. A descoberta de Fred e o desenvovmen to da noção de desordem pscogentca s rgram no momento ambíg o em q e a perspectva antga estava prestes a dss overs e e, como era de espe rar, mpôs a ambgdade nterpetação da sa obra. Se o dee mns mo mecancsta s se coreto, então nem a normadade nem a desordem poderam ser ps cogentcas; o demôno d e
Otto Fenichel (Problems of Psychoanalytic echnique" trad David Brunswick The Phoana Quarter Albany NY 141) pergunta como nciona ta interpretação (p ) e discte o processo em que o paciente se apropria de uma interpretação (p 767) Gregory Zilboorg (The Emoion The Pshoanat Quarte,v 14) Problem and the herapeutic Role of Insight sente diculdade em denir ght asseera que a esperança básica de Freud era um aumento da nossa capacidade de entender insiste que a intelecção terapeuticamente importante surge apenas como uma consequência da libertação psíquica A Stud of!nte ersonal Ret (ed P Mullahy New York Hermitage Press 1 4) incluía três artigos sob re intelecção por E D H utchinson Desses artigos Clara hompson (Phoanass Evoluton and evelopmentcom a colaboração de P Mullahy New York Hermita ge Pre ss 1 1 p 384 1 ) deriva uma de nição d e intele cção e aplicaa ao pr ocesso terapêutico qe desemboca numa i uminação mo mentânea em que o pensame nto anterior ganha pers pectiva e a The !nteersonal Theo o espontaneidade sensitiva soe uma mudança desprovida de esrço Em Pschat (New York WW Norton 13) H S Sulivan fala várias ezes de uma maravihosa desatenção seetia ao que é signi catio (ve n o índice desaten ção seletia ) e descreve m paciente que repentinamente percebe o cerne de um sonho (p 338-) Em suma há uma diferença essencial
entre a tare de um professor e o trabalho de um psicoterapeuta mas ensinar aos indivíduos go sobre eles próprios é uma componente signicativa na psicoterapia e à luz da presente análise do conheciment o huma no o en sino bemsucedido é ma comun icação de intelecções
4 nght - Um etudo do conhecmento humano
Lapa ce podera cacáas a partr da dstrbção mndana de á tomos em qa qer stação básca; podera dzerse qe Fred ntrodz m novo nome e m a nova tcnca, na medda em qe se ocpo da coocação dos átomos por meo das sas manestações psíqcas; mas Fed não poda ser credtado com a descoberta de ma cênca atônoma. Por otro ado, se o determnsmo mecan csta ncorreto, a categora do pscogentco ass me, de repente, m s gnfcad o prondo. Tentemos carfcar esse ponto. Como vmos, a cênca empírca a determnação de correações verfcadas em observáves. O mecanc smo a determnação adcona para nventar o qe não ma correação nem verfcada nem observáv e. O qe assm n ventad o dz se rea e o bjetvo; e, em comparação co m esse teso ro fctíco, o observ áve torn ase o merament e aparente. Ass m, na teora ísca do sco I, o ter rea e objetvo, e as sas prop redades semehant es, dgamos, a m vórtce esponjoso são o qe tornam as eq ações eetromagntcas verdaderas. Mas sso não tdo. Poqe as correações vef cadas são atrbídas ao s áto mos o ao te, enqanto magnados , não são abstratas, mas concreta s; e dado qe a s correações cásscas são tdas por concretas, sege se o determnsm o e ec s e rgorosamente a poss bdade de es estatístcas, eceto como ma confssão de gnorânca. Oa, as própr as nves tgaçõ es de Fred ançaram a gma dúvda sobre o caráter centífco da objetvação mecancst a. e tnha conscênc a da mportânca da et oversão na bsca de objeto qe pertence ao ado ps íqco do desenvov mento sea. Poda apear projeção para e pcar a transrmação d a má vontade nconsce nte dos prmtvos para com os paentes ecdos em m á vontade epícta dos espírtos dos dentos para com os parentes entados. Mas não tnha a ntenção de percorer de novo o camnho reazado por Gae e Descar tes, Hobbes e Be keey, Hme e Kant . Nem a metodooga centífca de então he ctava m cânone de pacmôna q e restngsse a afrmação centífca a coreações verfcada s e observ áves. Peo contrá o, em mtas ocas ões , Fred representa a vsão do se tempo e tende a encaar os eventos ps íqcos observáves como aparênca e as entdades nobservá ves como rea dade. Qe precsame nte a bdo? Será aqo qe conhecdo por observação dos nervos, po r observação dos eventos psíqcos, por correação desses obse rváves o por verfcação dessas coreações? O vórtcees será m constrto está para as para correa ções verfcadas de Fred como o ter, ponjoso,qe estava otrora as eqações eetromagntcas? Para resove essa ambgdad e, s e qe pode ser resovda, egrsea ma nvestgação por m perto versado na hstór a da cênca. 0 Obervável" não denota aqui a variável ica da mecânica quântca ma implemente o que pode er obervado. Há um captulo longo e matza do em Freud' Theory ofM ind" no primero volume de Th L and W rk JSi un d ud do Dr Ernet Jone (Ne York Baic Book 1 5 3 Contrate- e a nuência da ica contemp orânea no conceito relacona elabora da em Cuture and Prsnali (ed S Stanfeld
Sargent e Maran W Smth Aa de uma Conferência Interdiciplnar realizada ob o aupcio da k ng und 1 Eat 7 1 t Street Ne York 7 e 8 de n ovembro de 1 7. Publicado pel o king und e or 1 rempr eo em 1 5 0 Ver p li, 1 330 855 17 5
6 Senso omm e se sjeio l 21 5
Oa Fed ea m detemnsta con ess o M as na medda e m qe o dete mnsmo se msc no tabaho d e Fed eqvae ao postad o de qe há ma azão paa tdo mesmo paa os nú meos qe agm apaent emente escohe ao acaso. Mas ao admtr se qe agm as razes são não sstemátcas ess e postado tonas e compatíve com as es estatíst cas; e se Lapace não con seg exc a pobabdade d a ísca mto po co verossím qe ea s eja excí da da pscooga Qaqe qe tenha sdo todava o envo vmento de Fed no detemn s mo mecancsta a doe nça pscogentc a contn a a se a s a descobet a centí fca. Não a cênca mas ma fosofa qe decaa qe os eventos conscentes são apaênca e qe ago de útmo e sb jacent e a ead ade. Não cênc a mas ma fosofa qe o toga aos átomos o pape excs vo de gove na o c r so dos eventos conscen tes Por oto ado a descoberta de Fre d qe eve a qe o pscogentco mas do qe m nome sóro ; e o sacr íco do dete mnsmo mecancsta qe abe camnho ao reconhecmento do pscogentco como ma categoa genína. Pos em pmeo ga m econhec mento do não sstemátco condz a mação de ní ves scessvos de nqção centífca. Se o não sstemátco exste ao níve da sca então ne sse níve há mtpcdades c onc dentes qe podem se sstematzadas po m níve qímco spero sem vo ar nenhma e ísca . Se o não sstemátco exste ao níve da qímca entã o nes se níve há mtp cda des concdentes qe pode m se sstematzadas po m n íve boóg co mas eevado sem voa nenhma e qímca. Se o não sst emátco exste ao níve da bologa então nesse ní ve á mltp cdades concdente s qe podem se sstematzadas po m níve psíqco speo sem voa nenhma e boógca Se o não s s temátco exste ao ní ve da psqe então ne ss e nível há mtpcdades c on c den tes qe podem se ss tematzadas po m níve mas eevad o de nteecção e eex ão de debeação e escoha se m voa nenhma le da psq e. m s ma m econhecmento do não sste mátco tona poss íve concebe:
1 a saúde psíqc a como m desdobamento hamonoso q e se move ao mesmo tempo e m n íves dstntos mas eaconados; 2. a abe açã o psíqca como ma oentação do xo da conscênca em com a anaítco sa nçcomo ão dem sstematza adesm concdentes; 3 conto o tatamento esço pmtpcd o eoenta xo abee ante da conscênc a e po eva a ca bo ma lbetação das obstçõe s nconscentes com ma ogem psíqca. anda m ec onhecm ento de qe o ea o vefc ado tona possíve af ma a ea dade qe do sstema mas elevado qe da mltplcdade sb a cente O qímc o tão ea qanto o ísco; o bol óc o tão ea qanto o qím co; o e ísco tão eal como o bológco; e a ntelecção tão ea qanto o psíqco D epente o pscoentco dexa d e se sples ente m no e poqe o psíqco
se tona ma nte ea de oganzaçã o qe contola mtplcdades s bace ntes de ma ma paa á do acance das sas le s.
216 Insght Um estdo do conhecmento humano
E, ao mesmo tempo, mostr ase o espectro que, a o menos popuarment e, está associado s descobertas de Freud P ois o conteúdo latente do sonho, onge de revelar o homem "rea, exbe agora apenas potencialidades qe são rejeitadas no só pea consciênc a desperta, mas também pea conscê nca onírca. Embora as potenciaidades dgam respeto ao parricídio e ao canbalismo, ao incesto e ao sicído, sã o todava meras possiilidades e, em gera, rejeitadas. O que se revelou como choc ante e revoltan te não i a afrmação da pos sibilidade do que, no fm de contas, acontece; i a afrmação de que, sob o disrce da consciênca enomênic a, s e esconde um monstro, que é a reaidade de cada um de nós e o eetvo sen hor das no ssa s das. Observarse á, por fm, que essa nota sobre o método, embora se baseie na dscssã o antecedente, tavez seja também excessivamente proéptica. Só no Capíto 8 estaremos em posção ou de dizer o qe se entende por coisa, homem e pessoa, o u de estender s coisas e s pes soas a noção de probabiidade emergente. Só no Capítulo 14 estaremos em condiçõ es de debater os proemas flosófcos de realidade e ob jetvidade. Só no Capítulo 1 5 poderemos tentar ma descrição sseátca do método g enétco Mas, se as nossas sgestões presentes não pde ram evtar ma lha notóra de precisão e de pormeor, tavez possua m o valor pedagógi co de abrir ma perspectiva e de proeter m escrtínio mais ple no, embora tardio
6 Senso comum e seu sujeto 21
7 ENSO COMUM COMO OJETO A tae apaentemente modesta e sega do senso comm é en tende as coisas nas sas eações conosco Ineizmente, nós mdamos; até mesmo a qisição de senso comm é ma mdança e m nós ; e, po isso, na seção pe cedente, tentamos ma investiga ção do sjeito bioóg ico, estético, atstico, in teec ta e damá tico, com o qa o senso co mm eaciona as cois as M as, se o dese nvovimento do senso com m é ma mdança no se sjeito, imp ca, de odo mais mani esto, ma md ança no se ob jeto O senso c omm é pático sca o coheci mento não pelo paze de cotempa, mas pa sa o conhe ciment o no ze e no agi Aém diss o, es se ze e esse agi impicam ma tansmação do homem e do se ambiente pelo e o seso com de ma ct a piitiva não é o senso co m de ma cviização b ana, nem o s enso comm de ma ci vilzaç ão é o seso com m de ota Con td o, po eaboadas qe se ja as expeiências do centsta po, o se objetvo é ch ega sempe mais peto dos ob jetos e das elaçõe s atais Mas a exeqibiidade do sens o comm gea e manté m enomes esttas tecológicas, ec onômi cas, po ticas e ctrais , qe não só sepaam o homem da nateza, como também ac escentam ma sé ie de novos nv eis o dimensões n a ede das eações hmanas Tal como o c ampo sbjetivo, tamém o campo objetiv o do sens o com m deve se expoado, pois o desenvovimento do senso comm impca ma mdança não só em nós, com qem as coisas se eacionam, mas també m nas coisas qe conosc o s e elacionam
O senso comum prático No dama da vida hmana, a ieigência do homem, aém de atstica, é também pática A pincpio, p aece hav e poco paa distingi o hom em dos animais, poi s, nas cltas ecole oas pimiti as, a me ne se ao coe po ma simples s cessão de moimentos copoais Mas os caçado es p imiti vos
po eitam o intea o das caçadas paa ze anças, e os pescadoes pimitios apoeitam o intev ao da pesca paa ze ed es Nem as aças, nem as edes
são, po r s mesma s, objetos de dese jo . Contu do, é com notáve esrço e engenho que se brcam, po rque para a ntelgênca prátca os desejos são recorrentes, o traba ho é recorrente, e o tempo, comp aratvamente bre ve, gast o na brcaçã o de lanças ou redes é amplamente compen sado pela maor cldade com que se captura mas caça ou mais pee numa sére ndefnda de ocasões. Aémosdsso, tal nt evenção ntegênca é ela própra recorrente. produt do engenho humano, da as lanças e as rede s stram não só aEnquant ideia das o velhas artes mecâncas, mas também a deia mas recôndt a da tecnologa moder na. Enquanto peças de equpamento materal, os mesmos ob jetos são espéc mes ncas da dea de rmação de captal. Ora bem, a hstór a do prog resso mate ral do homem reside essencialme nte na disão dessas ideia s. medda qe as nvenções se acml am, levantam problemas que requerem mas nvenções . As nvenções novas comple mentam as antiga s, sgerndo melhoras adcona s, re velando no vas poss iildades, e estiml am, afnal, a scessã o de pontos e vsta mecâncos e tecnológcos superiores, qe assi nalam épocas no progresso mate rial do homem. Além disso, esse avanço da ntelgência prátca não se registra apenas na memória e, posteriormente, em l ros, mas, de rma mas óbva, em prodtos concreto s, em rramentas e edi ícos , na mltplcdade sempre cres cente de acessó rios dos tra balhadores, artesos, comercantes e intermediár os. Assi, e corresponência com cada se, no desenolv mento da nteligê nca prátca, há ma eia e ma estrtra de raço de captal, sto é, de cosas prodzdas e disponlzadas, não por sere desejadas, mas porqe cilitam e aceleram o procsso de rnecmento e ens e serços, pretendidos pelos consmdores. Ademas, em correspondênca com cada avanço d a nteligênca prátca, há ma osoles cência tecnológica de equpamento captal. As lojas vehas anda detê as sas estantes e os ses alcões; as máqnas antgas podem não padecer de qalqer de eito mater ia o mecânco. Mas os n ovos modelos prodze m melhores ens, de rma mais efcaz; e o comérco avança agora por drentes camnhos. A realzação concreta da sce ssão de novas deas prátcas não acontece se m a cooperação hman a. Exge m a dvsão do traba lho e, smu ltaneamente, de fne as linhas pelas q as o traalho é dvisí vel. Convda os home ns a espec aliza rem se no so háb de rramentas partculares e no desempenho expedto de tare s partclar es. Estmla m sstema econômco , um procedmento que fxa o equlíbr o entre a prodço de bens de consu mo e uma nova rmação de captal, m método qe determna as qantdades de bens e servços a r necer, um di spos tvo para atr ir tare s aos indivídos e para dstr bu r por ees o produto comum . al como a tecnologia suscta a economa, assm a economa suscta a polítca. A maiora dos homens tem deas, as as ideas resdem em mentes dstintas, e as mentes dstin tas não concordam to talmente . A com ncação, por s mes ma, só revela a dspardade. O qe se pretende é a persasã o, e o persuaso r mas
efcaz tornase m líder, m drigente, m polítco , m estadsta. qe o prolema do acordo e etvo é recorrente. Cada passo no proces so de desenvolvmento
220 nht Um etdo do onhemeto hmano
tcnológico conômico é uma ocasiã o m qu as mnts di m, novas int lcçõs têm d s comunicadas, o ntusiasmo tm d s dsp tado, uma dcisão comum tm d s alcançada. Além do snso comum do taba lhad o, do técnico, do mpsáio, há a spcialização política do snso com um A sua ta é a d povidncia o catalisado qu ún os homns d snso comum uma acum ulação incomplta d intlc çõs qu s complmntam modifcam po mio das intlcçõs ult ios, qu sugm da sit uação com qu s lida. mplica algum a compnsão da indústia do comécio, mas o su ca mpo spcífco é o d lida com os homns. m d discni quand o é ncssáio stimula paa obt o máximo dsmpnho quando aiza u m compomi sso, quando o ataso é snsatz ou quando ga a catásto, qu ando s dv spa po um consntimnto ala gado quan do s dv agi apsa da oposição m d s capaz d diigi a atnção d ganha a confan ça paa ppa a, d ma con cta, o qu é ssncial, toma as suas pópia s dcisõs obt o consntimnto dos otos paa inicia aliza uma poção dssa siação d sp ostas soc iais qu s a u stam aos dsafos soci ais po Anold m Estudo da Hstóra, d modo tã oxmplifcados poso bi lhant oynb, no su
A estrutu dinâmica al como n os camp os da ísica, da químic a da biologia, tamb ém no domíni o das laçõs dos acontcimntos humanos há lis clássicas statísticas qu s omb inam conctamnt m con untos cumulativo s d squ mas d coência qu o advnto do homm não ab oga a ga da pobabilidad mgnt . As açõs humanas s ão co nts; a su a coência é gula; a gulaidad é o ncionam nto d um squ ma, d um conunto padonizado d laçõs qu poduz conclusõs do tipo s um X oco, ntão um X ocoá d cont As cianças nascm apnas paa csc, amaduc ngnda o s s us flhos . As invnçõs sobviv m aos sus invnto s à mmóia das sua s oig ns O capital é capital poqu a sua utilidad não sid m si, mas na acl ação qu povoca no uxo das coisas úti s A maquina ia política do acodo da dcisão é a nt d uma séi indfnida d acodo s dcisõs pmannt, mas qu s adaptaDa siigual pópia óbvio qu os squmas coênci a xistm n cionam. modo, oÉsu ncionamn to não d é in vitáv l. Uma população pod diminui, dgn a ou dsapac. Uma ampa xpansão tcnológica, pivada dos sus técnicos, tona si a um monumnto mais complxo, não ais útil do qu as piâmids Uma conomia pod vacila, mboa ha a cusos m ios d podução m abundância, mboa a comptência aguad a sua op otun idad aspi plo sultado da sua pícia, mboa o tabalhado uia tabalho a indústia ansi po mp gálo; podm, assim, ppaa as bombas d água z X acontc; mas poqu os squmas não ncion am
er nold Toynbee A Study of HistoLondon Ord U niverity Pre 3 v 3 he Gowth he isiteatio of of ilitios ndice Challengeandepone; ver ambém o ndice do v 6 iilitios Parte 3 e do v 0 he piatio ofHistoia 5
7 Senso omm omo objeto 221
corretaente X é peddo de recorrer Ta coo a econo a tabé a poít ca se pode desoronar Nua revoução a voênca é ncontroáv e; as eis per de o seu sgnfcado; o s gov ernos eite decret os que não são respe tados; até que o cansaço co a desorde acaba por dspor os hoens a acetar qaquer autordade que se afre de ra efcaz C ontdo u a revoução é apenas u gope oentâneo de parasa no Estado Há aes as prondos qe se ostra durante o ongo e contínuo decíno das nações e e caso extreo na desntegraç ão e decadênca de cvizações nteras Esqeas que outrora prosperara perde a sua efcáca e dexa de ncionar; nua sucessão cada vez as rápda as crses utpca se e as soçõe s perde e eito introdze se novos esqeas; a esço ntenso segese a ndrença; consd erase a sta ção desesp eada; no crepúsc ulo de a vida árdua a s aável os hoen s esper a a nnhaa cataí tca qe á ev ela a u ndo srpr eend do o f de u tepo outora g oros o Se contdo o s assunt os huanos se inser e no doíno da prob abda de eergente zeno à sua própa aneia U sstea panetáro resuta da jnção das leis abst atas da ecânca co u co nju nto concreto e adeq ado de assaveoc dades D o odo s lar há esqeas hanos qe surge e n cona atoatcaente logo qe neles ocora a conjnção apropiada de es abstatas e de cicnstâncas c oncretas Mas à edida qe se desenvolve a ntelgência hana verfca se ua ud ança sgnifcativa de papéis Cada v ez se atrbu enos i potânca às probabdades de consteações apropiadas de circnstânc as Cada v ez se atrib as potânc a às probab ldad es de oco rênca de nteecção concação persuasão acordo e decsão O hoe não te de espea qe o se abente o cie e Aante sa vida dr aátca de pstas e de opotndades paa srcinar o seu própro apena cenáros necessta Os pogressos da tecnologia a ação de capital o dese nvoviento da econo a a evoção do Estado não só são intelgíves as ntegentes Po sere nteli gíves pode copreenderse ta coo s e c opreende as anestações de probabdade eegente nos capos da ísca quíca e bologa M as por que são tabé cada vez as ntelgente s auenta cada vez as o p roduto da inteecção e da decisão a analoga co o spes process o natura tornase cada vez enos reevante O que poss u a probablidade eevada nu país n período ou nu a civização pode não possui r qaquer probabdade notro; e o ndaento da di erença pode res dir só e leve edda n os tores aterais externos e concretos e de ra quase integal no conjunto de intelecções q ue são acessíves persu asivas e potencaente ope antes na coundade al coo o uxo d e consciência no ndvíduo selecona noraen te o seu própro cur so a partr do eque de atern atvas neuraente detern adas de igua ra as nte lecções norae nte disponíves no gupo são dissenadas pea con cação e pea persuasão odfca e ajsta as entadades para detenar o crso da hstóra a partr das aternatvas orecdas pela pobabldade eergente a é o prondo sgnifcado do senso cou prático e creo que não será
ip ópio zer ua pau sa para teros a certeza de qe não estaos a concebê lo a Pos o senso cou pátco de u gr upo coo todo o senso co
222 Insight Um estudo do conhecimento humano
é
u conjunto incopeto de inteecções, que deve sepre ser copetado die renteente e cada situação concreta A sua adaptação é deasiado contínua e rpida pa ra peranecer xa e agu conjunto de deniç ões, de postuados e de deduções; eso se ee estivesse equi pado, coo avid na armadura de au, co seehante panópia ógica, não poderia ser vaidado nu quaquer reino abstrato de reações das coisas entre si, ne e todos os ebros de quaquer casse de situações concretas. Assi coo a sua adaptação é contínua, assi tabé o seu cresciento é tão secreto co o a gerinação, a divisão, a di erenciação das céuas na seente, no rebento e na panta ó as repúbicas ideais bro ta, na estatura pena, da ente do hoe; as counidades civis qu e existe e nciona conhece tão só ua história das suas srcens, apenas u esboço do seu desenvoviento, unicaente ua estiativa do seu contorn o presente Pois o senso cou prtico operante nua counidade não existe inteiro na ente de nenhu hoe. Encontr ase repartido por uitos, de odo a dotar cada u co u a copreensão do s eu pape e da sua tare, para que todo sapateiro sejaaté upara perito no seu oí cio, e que ningué eja peritosono capo do outro Por isso, entender o ncionaento de uasestrutura cia esttica, h que indagar a partir de uitos homens e uitas se ndas da vida e, da ehor ra pos síve, descobrir a unidade nciona que organicaent e iga as peças iiitadaente varia das de tão ingente e copexo quebracabeça s.
A intersubjetividade e a ordem social Emora eu tenha acaado de a de ua unidade nciona por descobrir, na vea e, h uma dadade qe mp orta apeender. Enquanto in teigen te, o hoem afança a oe iposta peo senso com u. Mas o hoe m não é ua in teigência pura. A prncípio e de ma espon tânea, identifca o bem co o objeto do desejo , e esse desejo não se deve conndir co o ipuso anima ou co as aquinações egoísta s. O hoe u m atista. A sua praticaidade z parte da sua busca dramtica d e ua vida digna. A sua eta não se centa e satsções gros seiras e isoadas. Se nu nca sonha com dear e ad o o pequeno quinhão de coida e de bei a, quer, no entanto, ma sucessão peranente de aquisições e proezas variadas e artisticaente transmaas. Ebora nunca se esqeça do se u interesse pessoa, a sua pesso a não é, todavia, ua ônada eibnizi ana; pois nasceu do aor dos seus pais; cresceu e desenvov euse no capo grav itaciona do seu aeto; aou a sua própria independência apenas p ara ·se apaixonar e se entrega r no cuidado, co os seus próprios re éns , ao destino Assi coo os ebros da coeia ou do rebanho pertence uns aos outros e nciona e conjunto, ta bé os hoens são aniais soci ais, e a base priordia da sua comun idade não é a descob erta de ua ideia, as ua intersubjetividade espon tâne a. ssi , a counidade priitiva é intersub jetiva. Os seus esquea s de recorrên
cia são simpes aag aentos de aqisções préhuanas, de asiado óbvias para se discutiem ou criticare, demasiao jungidas a pocessos mais eeentaes,
7 Senso comum como objeto 1 223
para del es nitidamente se disting irem. O aço entre mãe e criança, homem e espo sa, pai e o estendese at é ao tempo dos antepassados para d ar sentido e coesã o ao clã, à tribo o à nação. Um sentido de pertença proporcion a a premiss a dinâmic a para o empreendiment o com m, para a auda e o auxíl io mútos, p ara a simpatia qe aumenta as alegrias e partiha as tristezas. Até mesmo após o advento da civiização, a comn idade intersbetiv a sobrevive na ma com o se círclo de parentes e o se incremento dos amigos, n os sos e costumes, nas ates, nos ocios e mestrias ndamentais, na línga, nos cantos, n a dança e, de modo mais concreto, na psicologia íntima e na inência irradiante das mlheres. Nem a signifcação dradora, ne m a efcácia da intersbetivid ade ram descradas, quando Estados heterogêneos se atodenominaram nações, qando as constitiç ões se atribem a pais ndadores, qan do se invocam a imagem e o símbolo, o hino e a asse mbeia, a emoção e o sentimento para dar m vig or elementar e intens idade às amplas e ias estrtras tecnológicas, econô mcas e políticas da invenção e da convenção humanas. Por fm, assim como a comunidade intersubetiv a precede a civ ilização edecadência. a sstenta,Otambém subsiste qandoia ocivilização soe adadesintegração e a, da colapso ela da Rom a imperial ress rgimento mília e do clã dinastia edal e da nação. Embora a comnidade civil tenha as sas o rigens obscras na intersbetividade hmana, e mbora se desenvolva imperceptivelmente e se atav ie com atrações pri mitivas, é todavia uma nova cria ção. Chega o tempo em qe os homens começam a questiona rse sobre a dirença entre physis e nomos, entre natreza e convenção S rge a necessiade do apólogo para elcidar às direntes classes da sociedade qe, em conunto, rmam uma unidade ncional, e explicar qe nenhm devia queixar sa sorte, tal comocontra os pésa de mqe homem, qe zemgrpo toda asecaminhada, não da devem reclamar boca, se ocupa integramente da ntrição. Pode a questão ser ildida, pode o apólog o convencer, mas o to é qe a sociedade hmana se asto da sa base inicial de intersubetividade e intentou m empreendimento mais grandioso. As descobertas da inteligência prática, qe otrora eram m acresce nto casal ao edi ício espont âneo do viver humano, penetram e sbgam agora todo s os ses aspectos. Pois assim como a tecnolo gia e a rmação de capital interpõem os ses esqemas de recorrência entre o homem e os ritmos da nateza, assi m também a economia e a política sã o est rturas vastas de interdependência, inventadas pela inteligência prática para o domínio do homem, e não da natreza Essa transrmação imp õe ao homem uma nova noção do bem. Na sociedade primitiva, é pos sível identifcar o bem apenas com o obeto do deseo; m as, na comnidad e civil, tem de se reconhecer ma componente ulterior, qe propomos apeidar de o bem da ordem. Consiste num padrão inteligíve de relações qe condicion am o adimplemento dos deseos de cada homem atrav és dos seus co ntrib tos para a realização dos dese os dos ot ros e, de rma si miar, protege cada qual dos ob etos dos s es temo res, na medida em que ee contribui para a remoção dos ob etos t emidos pelos o tros. Esse bem da ordem não é ma entidade
qe vive apartada das ações e proezas hmana s. Ne m é m ideal irrealizado, qe deveria ser mas não é . Apesar de não ser abstrato mas concreto, de não ser deal
224 l sight m stdo do ohmto hmao
mas real, não pode, todavia, identicarse com os seus dese jos , co m os seus ob jetos ou com as suas satisções. Pois esses são concreto s e particular es, mas o bem da ord em é intelig vel e onienglobante. Uma ord em única e singu lar ramifcas e por toda a comunidade para constitir o vncuo entre ações condicionantes e resutados condicionados e, de sse mod o, echar o circuito dos esq ue mas de recorrncia entre si ligad os E ainda, o col apso econômic o e a decadcia poltica nã o são a ausncia deste ou daqele objeto de dese jo o u a presença des te ou daquele objeto de receio; são, no ndo, o colapso e a decadncia do bem da ordem, a defcincia no ncionamento dos esquemas de recorrncia. A iteligncia prática do homem inventa soluções e arranjos para a vida humana; e na m edida em que tais ajuste s se compree ndem e aceitam, eman a da necessariamente o padrão inteigvel de re lações, q ue denomi namos como bem da ordem. De modo simples e, todavia, inexorável, essa ordem, srcinada pela invenção e convenção humanas, deixa de ser um complemento opcional e tornase uma componente indispe nsável da vida humana. P ois os e eitos e m longo prazo do pro gresso tecnológico e da ova rmação de capital consi stem numa certa combinação de população acresc ida, de trabalho reduzido e de melhores padrões de vida. No decorrer de um séclo, as direnças nos trs aspectos podem ser tão gand es que qalqer etorno a um estádio anterior se tem por absurdo e só acontecerá atra vés da violncia o do desastre. Mas, a par com o desenvol vimento tecnológico e material, tem igalmente luga r uma série co mplementar de inov ações econômicas e polticas . Cada uma dessas é motivada, em maior ou menor gra, pelas mudanças técn icas e materiais sub jacent es; cada um a, mais tarde ou mais cedo, soe as adaptações exigidas peas mudaças subsequen tes; e em qualquer momento apresen tam todas, em con junto, uma ente unida que só pode ser rompida pelo tumulto destruidor de ma rev olução o u de uma conquista. Além disso, as ideias não tm onteiras geog ráfcas, e o s lucros acresci dos dos comerciantes não provm apenas do mercado doméstico, mas também dos ercados externos. O progresso material e social recusa restigirse a um só as; como uma maré iminente, cega pr imeiro aos promontórios, penetr a em seguida nas baas e, por fm, espraiase nos estuári os. Num padrão intrinc ado de reta rdamentos e variações, novas ideias s e dindem por toda a Terra, para agregar, numa assombrosa interdependncia, as venturas dos indivduos, que vivem vidas desiguais em locais mito distan
tes.
A tensão da comunidade A espontaneidade inters ubjetiva e a ordem social inteligentemente inventa da ndamentam se numa dalidade imanente ao pr óprio ome m. nquanto inteligen te, o homem é o srcinador e patroci nador dos sistemas sociais, den tro dos quais, co mo m indivdo, deseja e trabal a, desuta e soe. Enquan
to inteligente, o homem é m legislador, mas, como indivduo, está sjeito às suas próprias leis. Pelas sua s intelecções, apreende soluçõe s padronizadas para
7 Senso comum como objeto 225
probemas recorrentes mas pea sua experênca submnstra os exempos a subsum r nas so uções pa ronzaas. Do ponto e vsta a ntegênca as satsções repartas aos n víuos mers eã o peo engenho e pea gênca e caa um ao contrbur para as satsções e toos; o mesmo ponto e vst a eleva o os ese jos e caa qua cons erar seã o amente como o poer mpusor que mant ém o s stema soca em u ncona mento. M as aém a pos ção espren a e esnteressaa a ntegênc a há tam bém o ponto e vsta espontâneo o nvíuo sujeto a necessa es e esejos a prazeres e ores ao trabaho e a o azer ao gozo e à prvaçã o Para caa home m os seu s própros ese jos precs amente porque seus poss uem uma nsstênca que os esejos aheos nunc a poerão ter para ee Para caa homem os seus pró pros traba hos porqu e seus p oss uem uma mensão e reaae que ta na s ua apreensão o trabaho os outros Para caa homem as suas aegras e trste zas contêm um meat smo expansvo u contratvo que os outros só poem conhecer por meo a sua própra experênca e aegr a ou trste za. Apesar e tuo a prvacae ne utáve a ex perênca e caa qua não rnec e quaquer premssa para uma teora monáca o homem. Pos os aços a ntersubjetvae zem que na ex perênc a e caa um resso e a experê nca os outros; e aém essa comuhão basar atua em toos um mpuso para compreen er uma ns stênc a no comportamento ntegente qe gea e mpementa vas comuns moos comuns empreenmentos comuns compromssos comuns. Por essa az ão afgurarse a usóro conceber o socoógco como uma s m ples questão e co nstrangmento externo. É , e to vera e que a soceae cons trange o nvío e m moos. É guament e veraero que o nvíuo poss u apenas uma tênue compreensão a gênese e o crescmento a cvzação em que nasceu. É também verae que mu tas as co sas a zer he são mpostas e rma smpesmente externa Porém entro as muraha s a sua nvuaae exste mas o que um cavao e roa. Ee não tem escoha quanto a querer entener; está comprometo não p or quaquer ecsão sua mas pea natureza num comportamento ntegente; e assm como essas etermnantes são esponsáves pea emeg ênca e orens socas no passao também e xpcam o seu esenvov mento a sua ma nutenção a sua re rma. De rma espontânea a too coapso se segue uma reconstrução a too esastre um novo começo a toa revoução uma nova era. Normamente os homens ame jam uma orem soc a erente mas abanonaos a s mesmos nunca se moam a um a anarqu a completa. Há pos uma tensão raca a comunae. A espo ntaneae ntersubjetv a e a ore m soca ntegentemente nventaa possue m propreaes e ten ênca s stntas. oava o homem está comprometo com ambas po causa a sua nature za. A ntegênca apenas poe nventar souçõ es e regras ger as. O n víuo é ntegent e e po sso só poe esu ar a paz e espíto se subsumr os seus sentmetos e as sua s açõe s nas regra s geras que consea
ntegentes. N o entano o sent mento e a ação espont ânea têm o seu om cí o no grupo ntersubjetvo e só com esço e em tempos voráv es é que os
226 f nsight m estudo do conhecimento humano
gruos nte rsub jetvos se ajustam ha rmonos amente dentro da confguração as ama da ordem socal Assm sendo na hstó a das socedades humanas há eíodo s serenos de az e tranqudade suave que aternam com tem os de crse e de erturbação Nos eríodos de menor tensão o bem da ordem cong raçous e com os gru os nter subjetv os Conqusta a sua estma medante os seus benecos paláves; exôs as sua s exgêncas ntrncadas de um modo aroxmado mas sufc ente; adat ou s suas róras exgêncas o jogo da magnação a resson ânc a do sentmento a rça do hábto o conrto da mardade o ímeto do entu sasmo o oder d acodo e do consentmento D essa rma o nteresse de um homem persste numa z concdê nca com o seu trabalho; o seu aís de gual rma a sua átra ; os seu s modos são obvamente os adequados; a sua glóra e o seu ergo são tambm os seus Ta como a tranqudade do s bo ns velhos tempos assent a numa ntegração d o senso e d o sentmento huma no os conturbados crse n exgemcomum a descoberta e a comucação de tambm novs ntelecçõ es e temos uma codenseque te adatação das attudes esontân eas I nelzmete o senso c omum não nclu um nventár o dos seus rópros conteúdos Não resde ntega lmente numa só ente Não pode dcar qualquer egstro de experê ncas ara se ustfcar Não ode afrmarse em nenhu ma das geerazações nexív es q ue caacterzam a ógca a matemá tca e a cênc a O se nso com um sabe mas não sabe o q ue sabe ou como o sabe nem sabe como cogr e comlementar as sua s pró ras nsuf cêncas S os goles cegos e destrudore s nevt áves at mesmo numa uptura arca d a ordem socal ode m revear ao senso comu m prátco q ue há lmtes ara a sua cometênca e que ara dom nar a nova stuação teá rme ro de acetar arender Ademas qu e há para aprender? O probema pode desconce r tar os ertos d son íves Uma solução teórca não conduz automat camente sua aresentação popular Mesm o quando ta l se consegue resta anda poceder reorentação as attudes espo ntâneas O tempo de crse pode prolongase e no meo do somento que ele comp orta e da s questões útes que engedra os ruos ntersubjetvos dentro de uma socedade tendem a cndrse medante dsutas nsnuações recrmnações enquanto ndvíduos nlzes começam a aejar a smplc dade dílca do vve r prmtvo onde grandes acumuaç ões de nteecções seram suru as e o sentmento de comanher smo humano tera um ae mas acentuao
A dalétca da comundade O termo "datca empregouse numa varedade de setdos Em Platão denotou a arte do dálogo flosfco e contrastado com a erístca Em Ar s tóteles era se a um es rço por descob rr pstas para a vedade rev edo e
examnan do as o nões dos outros Paa os escolástcos tornou se a alcação de regras ógcas ds uta úblca Hege utlzou a paavra ara se reerr ao seu
7 Sen so comum com o objeto 1 22
rcess triádic , desde cnceit de ser à Ideia Absuta. Marx invert eu Hege e, r iss, cncebe u cm dialética um rcess materiaista nã mecânic Em suma, a diaética denta, i s, uma cmbinaçã d cncret, d dinâmic e d cntraditóri; mas ess a cmbinaçã d e enc ntrarse num diá g, na história das iniões fsófcas u, em gera, n rcess histór ic. Em r de uma recisã mair, digams que u ma diaéti ca é um desdbrament cncret de rincíis de mudança, unids ma s st s Assi m, haver á uma diaética se
1 huver um agregad de events de um cará ter determinad; 2 s events uderem ser re erids a um só u a ambs s princíis; 3 s rincíis r em st s e, tdavia, estiverem ig ads; e 4. ees rem mdif cad s elas mudanças que sucessivamente dele s resul tam Pr exeml, a distrçã dramática antes descrita
2 era diaétic a. Os cn
teúds e s de ats em ergem nati; cnsciência necem requerid agregíis ad, de events umque determinad esses events derivam de dis rinc a saber, as unçõ es ime risa s neurais e exer cíci da censu ra cnstrutiva u reressiva; s dis rin cíis estã unids cm cngurad e cnguad r; sã cntráris, rquant a censura nã só cnstrói mas também reprime, e ainda prque uma cens ura ma l rientada resul a em exigências neurnai s nã atendida s, que rçam s eu caminh até à cnsciência; r m, a mudança é cumulativa, rque a rientaçã da censra, em quaquer mment, e as exig ncias neurnais r saiszer eendem da história a ssada da crrente da cnsciência Ora, assim cm há uma dialética d sujeit dramátic, assim há também uma dialética mais vasta da cmuniade. O s evenos sciais pdem ser recn duzids as dis rincíis da inersubjetividade humana e d sens cmum práti c Os dis rincíis estã nids, pi s indivídu es ntâne e intersub jetiv esrçase r entener e que cmprtarse inteligentement e; e, a invés, a inteligência nada teria para ena, se á nã uvea s ese js e s meds, s trabalh s e as satisções ds indivídus E ainda, es ses rincíis uni ds sã cntráris, prque a sua psiçã é que explica a tensã da cmunidade Pr últim, esses rincípios unid s e cntrários são mdicads elas alte ações qe deles resultam; desenvlviment d sens cmum cnsiste nas questões e intelecções subsequentes que brtam das situações geradas r erações rév ias d sens cmum rátic; e as alternâncias entre tranquilid ade scial e crise scial assin alam ses suces sivas na ad aptaçã da espo naneidade e sensibiidae humanas às exigências d dese nvlvimen t da ineligência. Essa dialética da cmunidade aresenta duas dierenças relativamente à ialética sujeito dramáico imei, há a inça e extnsão, já Caítuo 6 eção ditoção damátic" Otoue aqui o taduzi em gea o temo ingê
b ia" o ditoção" ma no dicuo oneganiano etão imícito outo matize o eemo de econceito aciaidade ou aciaimo endo ou oenão ccioimo ectaimo ideia econcebida obquidade tegiveação N. T
228 Insight Um estudo do onheimento humano
qe a diaética da comnidade se rere à istória da s re ações ma nas, e n qanto a diaética interior do sjeito co ncerne à biografa de m indivdo. m segndo gar , á ma di erença ao nve da atividade, poi s a diaé tica da omnidade diz respeito à interação da inteigncia e d a espo ntaneidade mais menos conscientes nm agregad o de indivdos, enq anto a diaética do sjeito concerne à invasão d a consci ncia por exigncias nerais . Pod e, por isso, dizerse qe ma única diaética da comnidade está reacionada com ma mtipicidade de con jn tos individais de nções impe riosas ne ronais edia nte ma mtipicidade de diaética s individais. Ne ssa reação, a diaé tia d a comnidade retém a posição domi nante, po rqe z emergir sitações qe estimam as ex ignias ne ronais, e moda a orientação da inteigncia qe, d e m modo précon sciente, p ratica a censra. Todavia, como é óbv io, ã se deve spor qe esse domnio é absot o, pois as exign cias neronais, ta e manistamente, co nspiram c om ma obnbiação da inteignc ia, e o qe aontece em indivdos isoados tende a jntáos e a rnecere s assim m ponto ca, donde jorr am as atit des sociais desv iantes. sso evanta a pergnta básica acerca de ma distorção no se ns o comm. Qatro aspectos distintos chamam a atenção . Exste já a reeida dist orção q e mana das rondezas psicoógicas, e qe nomamente é marcada peos ses armônicos sexais. Há também a dist orção individa do eg osmo, a dis torção do grpo co m s ses conitos de casses, e ma distorção gera qe tende a virar o sen so com m ontra a cincia e a fosofa. Há q e dizer, agora, agma coisa sobe esses trs.
A distorção individual Existe ma obsc ridade assaz notóri a no signifca do dos termos " egosmo e "atrsmo . Qando m carnvoro persege e mata a s a pres a, não é propria mente egos ta pois está apeas a segir os ses in stintos e, em gera, segir os ses instintos para os aim ais ma aeir a de garant ir os f ns bioógicos da so brevivncia idivid a e da espéc ie. P ea mes ma razão, qando ma ea prote ge os ses fhotes, está a segir também os ses inst intos e mbora contriba para m fm bioógico gea, o z, contdo, m ais peas maq inações da nat reza do qe por a tr smo, no se sentido próprio. P or fm, se a espontaneidade anima não é egost a o at sta, parece q e o esmo se deveá dizer da espontane idade mana os oes são evados pea sa itersbjetivida de a satiszer os ses apetites e a a jda os otros a acaçar a sa satisção mas nen desses tipos de atividade ecessariamente egosta o atrsta. á ainda m otro aspecto a considerar. Na sa Ética, Aristótees inqiri se m bom amigo se amava a si próprio . A s a resposta i es ta: e mbora a verdadeia amizade exc a o amorprópri o no sentido corrente, exige, todavia, o amoróprio nm sentido mais e evado pois m omem amase a si mesmo se para
si desejar as mehores ois as do mndo, isto é, a virde e a sabedoria e, sem vir tde e sabedoria, m omem não pode ser m verdadeiro amigo nem de si nem
7 en o comum com o objeo 1 22
de nném Por cons ente ta como a resposta de Arstótees sere qando do domíno da esp ontanedade se va para o da nteênca e da razoa bdade descobres e qe o eoísmo e o atrísmo nã o prop orconam as cateoras pos tremas Pos a nteênca e a r azoabdade com as sas mpc açes assmem atomatcamente a pos ção derradera; e a partr do se ponto de vsta despren ddo nstara se ma ordem soca em qe ta como no reno anma o cdar de s mesmo e o contrb r para o bemestar dos o tros têm o se ar devdo e a sa nção necessára Persste todava m sentdo em qe o eoísmo é sempre errado e o atrís mo é o se corretvo adeqad o De to o homem nã o vve excs vamente ao nív e da ntersb jetvdade o ao níve da nteênca despr endda Peo cont ráro o se vver é ma restan te daétca que brota desse s prnc ípos antaôn cos mas ados; e na tensão dessa não de opostos dsc ern rse á medatamente a raz do eoísmo Pos a nteênca é m prncípo de nversazação e de síntese derradera; entende os smares de rma semehante; e z emerr qestes sbseqentes sobre cada assnto até que todos os dados reevantes se jam e tenddos Po r otro ado a espontanedade dz respeto ao presente ao medato ao papáve; a nte rsbje tvdade rrada do S mesmo co mo de um centro e a sua efcáca dmn rapdamente com a dstânca no ar o no tempo O eoísmo não é smpes espo ntanedade nem pra nteên ca mas ma nter erênca da espontanedade com o desenvovmento d a nteênc a Com ma saacdad e es pantosa m nd vído res ove os se s próp ros probe mas Com ma modésta srpreendente já não se aventra a evantar as terores qestes reevantes como Poderá a mnha soção enerazarse ? Será ea comp atíve com a ordem soc a exstente? conc áve com qaqer ordem soc a que próxma ou remotamente sejaSerá poseasíve? A natreza precsa da nterrênca eoísta com o processo nteectua exe atenção N ão se pens e qe o eoís ta está destit ído da senção e do desprend mento da nqrção ntee nte Mas do qe mtos otr os ee desenv ove ma capacdade para enentar com frmeza os probemas e para reetr sobre ees O maqnador o o cacuaor astto o aencador obstnado de s própro está mto one da compacêna no smpes devaneo Sem o desprendmento da nteênca ees não podem nventar nem desenvover estratéa s qe nc o nem Semsbseqe a senção ntes a nteênca não podem todasdeas qestes que são reevantes dentroevantar dos ses nemrestarrostar rtos marcos rerênca ambé m não se pode dzer qe o e oísmo cons ste em zer da n teênca m nstrmento dos desejos e temores mas eementares Enqanto o eoísta estver empenhado nos ses probemas as normas manentes da es qsa nteente sobre pe ms e a qaqer nter erênca do desejo o do temor ; e embora o eoísta s e re cse a evantar qestes uterores qe co ndzram a ma modfcação pronda da sa soção cont do ess a resa não z da nteên ca m nstrmento antes a pe smpesmente de parte
·1 Arttee Ít IX 8 . e eto de Art tee dcutdo m em pomeo e m t Le Mre . e CW L § 3 enhp p. 5.
230 Inight · Um etudod oconhecim entohumano
O egoísmo é, pos, um desenvolvmento ncompleto da ntegênca. Ergue se ca de uma mentaldade smples ment e hed ada. Tem o aoo de se debate e de pensa po s pópo . Mas n ão cons egue oda desde a motvaçã o n cal e prelmnar, cutada pelos deseos e eceo s, paa a autoabnegação mpcada o pemt à nqução ntelgente um execíc o pleno e lve. A sua busca é re rçada po deseos e temoes espontâneos; de gual modo é mped da de uma nsderação de âmbto mas vasto . emelhante lacuna do desenvolvmento é, çosamente, uma exclusão da opeensão coreta. Assm como nas c êncas a ntelgênca parte de hpóte es que se evelam nsufcentes e avança paa hpóteses ulteores qu e, a pou o e pouco, se mostram mas sat stór as, também na vda prátca é tavé s do processo cumulatvo de questões e ntelecções subsequentes que se chega a uma preensão adequada. Como nas cêncas, também na vda prátca, a ndvdadade petence ao esíduo empíco, pelo que não há um cuso de ação qe ej ntelgent e quando eu estou mplcado e um c uso de todo d erente quando gé mas está envolvdo. O que se ve paa um seve paa outro. Mas a eman pação egoísta assenta na e eção da sabedoa meamente p ove bal, poém o consegue alcança o desenvol vmento da ntelgênca pess oa que estabele era os dtados antgos. Assm, a ega de ouo é ze aos outos o que queeíamos que nos fzes se a nós. Pode obetase que o senso comum nunca está completo até se hega à stuação conceta, e que duas st uações conc retas nunca são dêntca s. ntudo, daqu não se seg ue que a ega de ouo sea a de que não há nenhuma rega de ouo . Pos a velha ega não de enda um compo tamento dê ntco par stuaçõe s assaz dstntas; pelo contáo , assevea va ue o smple s ntembo de papés nd vduas não constt u, po s, uma d eença sgn fcatva e stuações concets. Nem o egoí sta é de todo desconhecedo de seu autoengano. té mesmo na dstoção e na escotose do sueto damátco, que atua de ma pécons en te, há uma medda de autossuspeção e nquetude. o egoísta há azões dconas paa uma conscên ca ntanqula, p oque não é po smpes nad vetênca, mas também po uma autoo rentação conscente que ele aplca as sas lacunas enegasenadescobndo a eção damas odemdesocacede al, desl ndan do os seus pontos acos e às suas ecompen sas, aomesmo temp o que se evtam as suas exgêncas de contbutos popoco nados . Como já se sublnhou, o egoísmo não é apette espontâneo, atocen tado. Emboa possa deva automatcamente de m esenvolvmento ncompleto da ntelgênca, não pemanece d e ma automátca nessa posção. Há que supea mpulso da ntelgênca paa suscta as estões ulteoes petnentes que esto vam as soluções egoístas, e an a as exg êncas esp otânea s da ntesbjetvda e que, no caso de lhes lta a ponae de pon to e vsta puaente nteectual com a sua ega de ouo, sã o, pelo meos, habtuamente
as dlataas na sua conseaçã o pelos otos o que o egoíso ntelgente Portan to, po muto que o egoísta possa apeca os esç os dos flósos paa
Seno comum como ojeto 1 231
o cetfca de qe a ntelgênca nstmental, ele estaá conscente de qe nos ses cá clos os, qem manda a ntelgênca e qe, na sa opo sção encaa qesões lteio es, a ineligênca se não ansma nma seva, m apenas explsa do tbnal. Ademais, po mto qe ele se possa econ rtar com o encômio dos pagmasas, s oe odava devdo à conscênc a de qe o êxio pagmátco das sas maqi nações caece de js fcação; po s, antes do ctos de veda de nventados pelos fló sos , exste o cto dinâmco qestão lteo manente à póp a ntelgênc a A conscênc a sobessalt do egoísta o econhec meno do se pecado conta a lz. Atando no se ít mo, lá está o Eos d a mene, o desejo e o implso de compeende; ele co nhec e o se valo, poqe lhe deixa a de a solta onde os se s pópios n eesses es ão em jo go; con do, tambm epdia a sa pevalênca, poqe não atb gande mpo ânca às sas lteioes qestões elevantes.
A distorção grupal Tal como a dstoção ndvdal, tambm a dstoção gpal assena na nteênca com o desenvolvmento do senso comm pático. Mas enqanto a dstoção ndivdal tem de sobepja o nomal senmeno nes bjetivo disoção gpa vês e apoada po ta l sen imeno . Ademas, enqanto a distor ção indivdal eva a atdes qe coniam com o senso comm vlga , a d oção gpal aa na pópa gênese das concepç ões do senso com m os g socal, pos socaie consttídos s são defnidos peloelações padão ddnâ as el çõesNodendo, a odem peaimpic ealzamente ação dessas cas. No se aspecto tecnoló gco, a odem socal gea as dsnções ente censtas e engenheios, t cncos e tab alhadoes, tabaho qalfcado e nã o qalfcado No se aspecto econ ômico , denca a mação de capal da pod ção de ben de consmo e se viços, dsinge escalões de endmento epatindo benecos popocionas às contbições, e oganza os conbntes em heaqas de empegados, capatazes, spe vsoes, spei nendente s, gestoes e detores. No se aspecto políco, dst nge as nções legslavas , jdc as, dplomá cas e qe execvas com a míade das sas amfcações, e elaboa m ssema em seá necessá o oc pa os váios cago s e execa as dvesa s taes. Na dial ca da comnidade, pom, aa não só o senso comm pátco, mas e tambm a nesbjetivdade hmana. Se a nelgênca hmana spentend nos desenvolvimeno s, os ses podtos , odavia, nã o ataão co m nomal ade at se consegi m a adaptação apopiada da esponanedade se nsível Nm escola nm egmeno, nma bca, nm negóco, nma pofssão, nma p são desenvol vese m ethos qe, de m a sil e exíve , nece pe missas e nomas conceas paa as decisões pácas. N os azees hmanos, o to dec svo o qe se pode espe a de oem. as expecaç ões assenam em códg os
compo tamentais econhec dos; apelam ao desempenh o passado, ao hábito a d qd o, à eptação; obêm m mámo de pecsão e de confança ene aqees
232 l niht - U etud d nheient huan
u quntmnt stão juntos, mpnados n um trabalo smlant, guiaos por motios smlants, p artilando a msma prospridad ou adrsida. Entr dsonidos é diil sabr o qu dizr ou zr. A ordm soial não só ún os omns m grupos niona is, mas també m onsoli da os s us bn cios ilita as suas op raçõs, ro rintando para os sus próprios fns os astos ursos da imaginação d a moção umanas, do s ntimnto da onfança, da iliaridad da lalda d. Essa rmação d grup os soi ais, spifamnt adaptada à obtnçã o rular d fns soiais, tnd, porém, apnas a substituir uma rça d inéria por utra. A snsibilidad umana não é a intligênia humana , s a s nsibiidad od sr adap tada para l ar a abo, d modo il pronto, um onjunto d itas intlign ts tm d pass ar por uma noa adapta ção, ant s d dixa rsistir a um sgundo on junto d ditam s mais intlignt s Ora bm, o rogrsso s oial é uma sussão d mudanças. Cada idia noa modifa gr a uamnt a situação so ial para sus itar mais idias noas proo ar anda ultriors modifaçõs. Além dis so, as noas idias são prátias; são apiáis a situaçõs onrtas; adêm aos qu stão nolidos m si tuaçõs às quais las s ão d apliar. odaia, nquanto o snso omum prátio d uma ounida d pod sr um todo nio, as suas parts rsidm sparadam nt nas nts dos mmbros dos grupos so iais , o s u dsnolimnto tm lugar à dida qu ada grupo rspond d r ma intlignt à sussão d s ituaçõs cm qu imdiatamnt tm d lidar. S todas as rspostas ssm produzi as por intligênias puras, o progrsso ontínuo podria sr initál Na alidad, as rspos tas são su sitadas por int ligênias ligadas ao ethos aos it rsss dos grupos , nquanto a intligênia amina para a mudança, a stanidad do grupo não n ara todas as mudanças à m sma luz i a do bm ral da soidad. Assim omo o gosta indiidua lanta qustõ s ultio s té um rto ponto , mas d sist ants d gar a onlusõ s i nompatis cm o su gos o, assim também o grupo é propns o a tr um ponto go m lação às intlç õs qu rlam sr x ss io o su bmst ar ou prsts a dar a sua utilidad. Por isso , o p ndor grupal la a uma distorção no pri npio grador d uma odm soial m dsn olimnto. Nu ma primira stimatia, onb s o dcurso d a mudança soial omo uma su ssão d intlçõs, d rumos d ação, situa çõs altradas d intlçõ s rnoad as. Em ada no a onju ntura , há u distinguir ntr intlçõs rnts qu são apnas idias brilants sm ro prátio , por outro lado, intl çõs noas qu rspon dm intgralmt s xigênias da situaç ão onrta. A distorção grupal, porém, ig ainda uma outra distinção A s intlçõs rdadiramnt prátias têm d s diidir m op rants inoprants; ambas satiszm os ritérios da intligê nia prátia; mas somnt as intlçõs opratias produzm o su ito, porqu só las não mbatm m nnuma rsistên-
cia do grupo ou porqu dparam om a anuêni nr qualqur rsistênia qu xista.
a d grupos assaz podrosos paa
7 encm mcm bjet 233
A dstorção do des envov mento mpca ma dermação. A vant agem de grpo é, normame nte, desvanta josa para otro e, as sm, ma parte da s en erga s de todos os g ros é desviada para a atvdade excessiv a de nventar e desenvo ver mecansmos ons vos e de ensivos O s grpos d erem na posse de taentos natras, opo rtnidades, n catva e recrsos ; os q e se encontram e m crcn s tâncas voráveis veem no scesso a chave para êxtos uterores; os ncapaze s de tornar operatvas as deas nov as, qe os benefcariam, atrasam se no processo de desenvovmento socia. A socedade estratfcase; o se esco está mto à ente dos desemp enhos médos; as sas raízes parecem s er a sobrev ivência d a rde proeza de ma época esquec da Srge a dstnção de casses não só pea nção soca, mas também peo scesso so ca; e a nova dre ncação expressa se não só em rótos conceptas, mas também em sentmentos prondos de stração, ressent imento, am argra e ódio. Aém dsso, o decrso do desenvovmento desvrtado. A ordem socia consegda não corre sponde a nenhm conjnto coerentemente desenvovdo d e deas prátcas . Represe nta a parcea de deas práticas qe se tornara m operatvas de vido sa connção com o poder, o s resqícios m tilaos e esqemas otrora exceentes qe proveram do moinho do compromsso, as estrtras estéres qe eq ipam os grpos para as sas atvdades onsivas e den svas Aém dsso, a s ideas são gerais, mas a estratifcação da socedade mpe a sa realização a sa própra generaidade. As ieas possem séqtos de deas compementa es qe acrescentam teriores a jst amentos e melhoras; mas es tes compement os necessá rios pass aram pelo crivo dos nteresses de grpo e p eas alter açõe s de compromisso . Es se processo de aberr ação, no entanto, cr a os prncípos da sa própra nve rsão. Qando ma sitação con creta ger a, prme iro, ma idea nova e exge a sa reaizaçã o, é mprováve qe a dei a ocorra a agé m extero r ao grpo espec aiza do em dar com stações d esse tipo. Mas qando agmas deas de m connto coerente ram realizadas, o qando são reaizadas de ma manera parca, ou qando a sa reação não obtém a sa generaidade própra, o qando não é compementada com m séqito ne cessáro de mehorias e a jstament os, então , não há necess dade e chamar peritos e especi alistas para saber se ag o corre ma, nem seqer para elcidar aprom atvamente o qe s e poderá zer. Os pecados da dstorção grpal pode m ser ocltos e qase ncon scente s. Mas o qe orginmente ea ma possbidade negigenciada tornase, com o tempo, ma readade gro tescam ente distorci a. Pocos são os qe cons egem apreende as poss ibidades iiciais ; mas as eaeiras distorções concretas são expostas ao dscernimento da mltdão A dstorção do desenvovmento social não patenteo as deias qe ram negigenc adas , sem rnece r também o poder qe as reazará Pois ea gera casses bem scedidas e classes masceddas; e os sentimentos dos qe não prospera podem crstaizars e nma ça mltante pela ação e pea campanha de m rer mado o de m re voconár io.
O coito sbseq ente amite ma variedae de rmas Os grpos domnan tes podem ser eacionários o progesssta s, o ma mst a dos dois. Se rem
23 nsight - Um estudo do conecimento humano
cn s, est rnt s ed ququer crreç d s eet s d dstç u , esse f , reg td der qu dt e de quque qu cnsdere rrd e ecz. Pr utr d, se re rgresssts, c b t crrgr s dr çs xstntes e dsbrr s is qu t r su recrrência tur. Ora, e rg dd, ttud ds grus d int es detern ttud ds gr us rrds. Os recnri s t c st rs s rucinrs O s rgresssts s cnntds es brs. rier cs, situç enereda r vnc. segund, h u cr gr sbre s fns, c desacrd s bre rt d udanç , sbre d e dd d su execuç .
A dstorção era Errrdramtc é huan, e indivíd sens cu egoísa, m éd uebr t huan . Aé da dstrç sujt o, do de uma determnda cl dsse u nç, h ainda ma outra distorção, à qa d os s hens e st sujets. s s hmens são animais racionais, mas desenvv ent en d sua nda de é mais com e mas rp d do que desenvent integra d su ntgnca e rzoab iidade. Uma vsã tradcona su e qe as cria nças de sete ns dqurem ma razoablda de eementar. A e cns dera que qaquer ndíd uo com men os de 1 ns4 é m menr. Os ert os n campo d ent reenent úbic dr igemse à idade menta róxi a ds doze ans. Mais dest nda é a atiu de centífca, qe stua a aqisi çã d cnhecme nt human nu tur ndefndamente remoto. E a experiênca essa nã é mit at a ra rnec er certez as. Se odos êm agma miaridad e com o es írto de nqur e reexão, pocos pen sam zer dee o centro etvo das suas vidas; e de sses anda são menos os qe conseg em zer prog ressos sufce nes ara serem caazes de re sisir a oras arações e de perseverar no se propósto eeva do. A daç ão do desenvovimeno inteecta, a s dfc udade e os ses rédts rentemente escasss reperctemse de mod eseca no senso comum. Esse z respet ao concret e ao paricar. Não amenta as iraçes ant à b tenç de eis abs raas e niversais . cimente evad a raconalizar as sus tç es, gerando a cnvicção de qe as uras ras de cnheciment hun sã inú teis o de validad e dvid osa Todo e seciisa corre o rsc de transrmar a sa eseciaidade em parcial smo, sem recon hecer e valoriza r o sgni fcado dos otros campos O senso com m comete qase sempre esse erro; s ncaaz de se anaisar a si pr ópro, incaaz de descobrr qe também ee é u desenvov imento esecializado do conhecmento hum ano, incapaz de chega r enten der qe o se pe rigo peciar cons iste em aargar o se n eresse egít eo concreo e peo imediaaene prco à in consderação de per specvas as amplas e à indirença perante resado s em ongo prazo .
' A om a efeese ao estatu to do cid adão o Caad o s aos 0 (N T)
7 enso comum c omo obeto 235
O cc m ng Essa dsorção ger a do senso comum c ombnas e com o ccossmo do gru po para jusfcar deerm nadas caracerí scas da daéca perer da da co mu ndade Como se n oou em cada gr o da roda de neecção proposa ação noa suação e neecção recene a endênca do secarsmo grupa é a de excur agumas deasas cundas oura Pode s meda ne ao mehoras compro ms so O rae mae bem as deas produ são dee muar áros pos m ear écncas ras a ajuses nos arranjos econômcos ou a mo dfcações da esru ura poíca Como é de esperar as mehoras técncas e maeras esão menos s ujeas ao eo dos grupo s domn anes do que as aerações nas nsuções e conômcas e poícas Aém ds so quan do nos desocamo s para a segunda se da daétca dstorcda as exgêncas ru dosas dos desorecdos são peo bemesar mate ra; e quando o camor se eea exgndo a mudança ec onômca ou poíc a a mudança passa a ser enendda smpesmene como um me o necessáro para alcançar fns benéfcos e papáes Surge por consegu ne uma dsn ção enre o cco mas curo dedo ao ccossmo grupa e o cco mas ongo orgnado pea dsorção gera do senso com um O c co mas curo gra em orno de deas neggencadas peos grupos domnan es s ó para mas arde serem aroradas por grupos menos pre zados O cc o mas ongo é caracerzado pea neggênca de deas em reação às quas odos os grupos se ornaram nd erenes pea dso rção g era do senso comu m No enano ess a expcação do cco ma s ongo é sobreudo nega a; para apreendermos a sua naureza e as suas m pcaçõ es emos de nos rar para as noções ndam enas Em ermos genércos o curs o da hsóra humana concorda com a proba b dade emergene; é a reazação cumulaa d e esquem as de recorrênca concre amen e possíes de acord o com sas sucess as de pro babdade A drença específca da hsóra humana é que enre as pos sbdades pro áes há uma sequênca de neecções o peraas graças às qua s os homens chegam a possí es esquemas de recorrênca e tomam a nc aa de reaz ar as cond ções mae ras e socas que ornam esses esq uemas conc reamene possíes proá es e reas essa rma o homem orn ase para o homem o execuor da pro babdade emergene dos azeres humanos o Em de ser em modeado peo seu ambene o homem apresase a ransrmar seu ez ambene desenomeno de s própro Persse sob a probabldad e emergene já que as suas neecções e de csões connuam a ser reazações proáes de possbdades concreas e na medda em que as neecçõ es e as decsões anerores deermnam as pos sb dade s e probabdades posterores de neecção e decsã o Todaa essa sujeção à probabdade emergene dere da sujeção dos eérons ou das espéces em eoução Pos e m prmero ugar a nteecção é uma anecpação d e esquemas possíes e a decsão su sca as condções concreas do seu nconameno em ez de se mar a esperar que as condçõ es sobreenham; aém dsso quano
maor r o desenomeno do homem ano maor será o seu domíno sobre as crcunsâncas e maor será também a sua capacdade para reazar esquemas
236 ight U td d chcit hma
possíves por meo da decsão de sscar as sas condç ões Mas há anda ma segnda e mas pro nda drença O ho mem consege descobr r a probabda de emergene; pode descobrr o modo com o as neecções e decsões anerores eermnam as possbdades e as probabdades d as nelecções e decsões pos erores; pode orenar as sas decsõe s presenes à luz da nênc a qe essas êm sobre as nelecç ões e decsões ras; por últ mo, esse conroe da proba bldade emergene do ro pode ser exercdo não só peo ndvído, ao esco lher a sa carrera e ao rmar o se caráer, não só p or ados, ao edcarem as gerações mas jovens , mas ambém pea hmandade na conscênca da sa res ponsabldade pelo uro de o dos os homen s Assm como o desenvovmeno écnco, econômco e poíco dá ao homem m domíno sobre a nareza, assm ambém o avanço do conhec meno cra e exge ma conrb ção humana para o conrole d a hsóra dos homens Por s so, longe de conceder ao senso com m ma heg emona nos assunos prácos, a análse precedene cond z à esranha conclsão de qe o sens o comm deve procr ar sbmeerse a ma cênca hmana qe se neressa, adapando ma ase de Marx não só pelo conhec meno da hsóra, mas ambém pelo se rmo e pela sa orenação P os o sens o comm não esá à alur a da are de pensar ao nível d a hsór a Elevase acma da escoose do s jeo dramáco, do egoísmo do ndví do, do secarsmo dos grpos domnanes e depre cados, ma s mlane s, qe realzam ã o só as deas qe, a se ver, lhes razem ma vanagem medaa Mas a ds orção gera l do senso com m mpede o de ser ec n relaç ão as eas, e mboa aeqad as e ra oáves, qe sp õem ma vsão mas a o que esabelecem negrações mas elevadas, o q e mplcam a de problems nrncados e dspados hsór para osolção homem, em resrngr progessvamene o reno doO desao acaso, dodado o a esde, do des no e em amenar progressvamene o domíno da apropração consc ene e da escolh delberada O senso comum acea o desa o, mas s ó em pare Prec sa ser gdo , mas é ncompeene para escolher o se ga Envolvese em emp reend menos nc oerenes S je ase a desasres qe nngém espera, qe permanecem nexplcados mesm o depos da sa ocorrênca, qe só podem ser expcados ao níve do pensameno ceníco o osóco; q e, mesmo qando ex plcado s, só podem ser evaos pela sbordnação do senso comm a ma especalz ação mas elevada da nelgênca hmana E sso não é o A dsorção gera do senso comm mplca anda os peca dos da recsa e da smples om ssão A sa pacal dade comp lacene desv ase com cdade para a noçã o de qe , al como os desejos ns senes e os emores adqrdos rçam e jscam a realzção de deas, ambém as deas sem a garana são ob jeo de ndre nça A vsão ma s laa, a negração mas elevada, a qesão eórca dspaa cam ra do domín o práco; poe, o não, se r demasado m o qe zem; mas de nada seve preocparse com o a ssno ; nada se pode zer a se respeo; na verdade, o qe se podera er, provavelmen e não se devera zer Ora, não preendo sgerr qe semelhane realsmo p ráco
não pode adzr argmenos marcanes a se vor al como as pers das hsór as de Damon Rnyon, os polícos e os esadsas lmam
onagens se a ze r
7 eo ou oo objeo 1 237
o que pode No entanto, se quseros entender as pcaçes do cco mas ongo, deveos eaborar as cons equêncas dessa pratcadade e deste rea so aparentee nte razoáv es .
Imp licaç ões do ciclo mais lo ngo á expca os a natureza d a suce ssão de ponto s de vsta super ores que carac terza o desenovento da ateátca e da cênca eprca. Teo s agora de prestar atenç ão ao nôeno nverso, e qu e cada pont o de vsta sucess vo é enos copre ensvo qu e o seu antecess or E cada se do processo hstór co, os tos são a s tuação soca produzd a pea ntegênca prátca da stuação anteror. Adeas, e cada se, a ntegênca prátca epenhase e captar a ntegbdade concreta e as potencadades edatas anentes aos tos Por , e cada se do processo, a dstorção gera d o sens o co u pca a neggênca de deas op ortunas e értes; e essa neggênca não só excu o seu adpeento, as tabé prva asqueses das traze deas uterores, que eas susctara , e da correção eassubsequentes e o seu resíduo às deas que são concretzadas. Ta é o esquea básco, e te três consequêncas E prero ugar, a stuação soca deteroras e cuuatvaente. Pos ass coo o progresso co nsste na reazação de agu as deas que conduze à rea zação de outras até que todo u conjunt o coerente s eja conc retaente operatvo, ass tabé a repetda excusão de deas oportunas e cundas pca ua apartação cuuatva da coerênca A s tuação socal ojetva possu a ntelgb dade que he é conrda por a quees que a susctara Mas o que é conrdo éé cada uagento a parte dearbtrá u todorocoerente a sua con abdcan cusão, doe cada vez vez enos as u que só que podesocta ser copetado da tentatv a de copetar os out ros agentos arbtráros que o precedera o u he h ão de suceder. As nçes socas e os epreendentos entra ass e conto; uns atrofa se e outros cresce co o tuores; a stuação ob jetva é nvadda por anoa as; perde o se u poder de sugerr deas novas e, u a vez peentadas, de responder co as e ehores sugestes. A dnâca do progresso é substtuída pea entdão e, e seguda, pea estagnação N o te, a únca ntegbdade dscernve no s tos ob jetvos é u eq uíbro de presses econôca s e ua reguardade d e poderes nacona s. A segun da conseq uênc a é a cresce nte reev ânca da ntegênca desprendda e desnteressada. A cutura retrase para ua torre de arf. A regão torna se u caso ínto do coração A flosofa cnta coo ua pedra precosa co cetas nfntas e se nenhu propósto prátco P os o hoe não pode servr a dos senhores . Se ros snc eros para co o desprend ento e o dstanca ento nteectuas, para co aqulo que se pode apreender ntelgenteente e afrar de odo razo áve, então, so os obrgados a reconhecer qu e o und o ataredo dos azer es prátcos apresen ta u ob jetvo dn uto para a nossa vo cação A ntelgênca pode agutnar co cldade a cutura, a regão e a o
sofa ao doíno da vda concreta, só se essa r ntegí vel. Mas a vda concre ta converteuse e nção de ua varáve copexa; ta coo a copo nente rea
238 gt m etudo do coecimeto humno
de semehante nção, a sua inteigibiidade é apenas parte do todo á amos de um resíduo empírico, do qua o entendimento sem pre abstrai; mas a distorção gera do sen so comum gera um resíd uo sempr e mais signifcativo que
1 é imanente aos tos sociai s; não é inteigíve; todavia 3. não pode mente sãoser objeto de abstração, se considerarmos o Chamemos esse resíduo de irraciona
s tos como rea
socia l
A terceira consequência é a capitulação da inteigência desprendida e de sin teressada Exist e a capituação menor ao nível do senso co mum uma rendição incompeta, porque o senso c omum encontra semp re uma escapatória pron damente gratifcante às deprimentes reaidade s da vida diária, virando se para s homens da cultura, para os representantes da religião, para os po rtavozes da Contu Asdo,inteecções a ina doque senso é a v têm ida quotidiana á quesintonia enentar aosoa sua reaidade s comum e acumuam de estar em perita om a reaidad e a enentar e, de aguma rma , a controlar A inteigibiidad e agmentária e incoer ente da situação objetiva estabeece o padrão a que a inte igência do senso comum s e deve aju star E esse ajustamento não é meramente assivo A inteigência é dinâmica Assim como a inteigência distorcida do psi oneurótico organiza uma resistência engenhosa, pausíve, autoadaptativ a aos esrços do anaista, assim os homens do senso co mum prático são dermados ela situação em que vivem e encaram como ideaismo visionário e inexequibi idade tonta quaquer proposta que traçaria o eixo até a raiz do irraciona socia Além dessa capituação menor ao níve do senso comum, há a rendição maior o níve especuativo A nção da inteigência humana, assim s e diz, não é es tabeecer normas independen tes que tornem o pen samento irreevante para os tos, mas estuda r os dados como e es são, apreend er a inte igib iid ade que hes é imanente, reconhecer como princípio ou norma apenas o que pode se r alcançado ea generaização a partir dos dados Seguese então a necessidade e o des en vovimento de uma cutura nova, de u ma religião nova, de uma fos ofa nova; e novo dire radicamen te do antigo O novo não é pensame nto aprior ista , de vaneio reaista Toma Ema resumo, empírico, as suas mútipas exc científco, eências escondem o seuasúncoisas ico como deitosão P ois sua re jeição do signicado normativo da inteligência desprendida e desinteressada tornao radicamente acrítico Não possui nen hum ponto de vista a partir do qua possa distinguir ent re a reai zação social e o irraciona socia Não c onsegue entender que um método exceente pa ra o estudo dos eétrons está conde nado a reve ars e ingênuo e inepto no estudo do homem Pois os dados acerca do homem são, em grande parte, o produto do próprio pen samento do homem; e a subo rdinação da iêcia humana aos dados sobre o homem é a subord inaçã o da ciência humana à intelgênci a enviesada dos que produzem esses dados essa incapaci dade crí
tica derivam a insegurança e a instabiidade da nova cutura, reigiã o e fosoa Cada novidade recente tem de continu ar a rerçar as suas convicções, mediante
7 enso comum com o objeto 39
o ataque e a denúnca dos seus antecess oes. Nem sequ e há ta de novdad es ecentes, pos, na deteoação cumuatva d a stuação soca, há uma expansão contínua do aconal e, po s so, há uma soctação cescent e de contações u teoes das evndcações da ntegênc a, de abando no dos vehos pncípos e nom as, de um a con md ade cada vez mas ce ada com uma cescent e ncoe ênc a susctada peo homem e mane nte aos tos po ee poduzd os Ness a captu ação mao do despend mento nteectua é q ue vem à uz a su cessão de pontos de vsta cada vez menos comp eensíves O desenvo vmento da nossa cvza ção ocdenta, desde as e scoas nadas po Caos Mago até as unvesdades atuas, assst u a uma oação exta odnáa da ntegênca hu mana em todos os domíno s da sua atvda de Mas esse pecu so do pogesso humano não tan scoeu ao ongo de um aco suave e ascendente. Teve uga r po meo das oscaç ões do cco mas cuto, em que os gupos socas se tonam cções, e m que as nações entam em guea, em q ue a heg emona se esoca de um cento paa outo, paa dexa aos seus antgos detentoes apenas ecoda ções oguhosas e sonhos mpot entes . Ostenta guamente os sucessvos pontos de vsta noes do c co mas ongo A síntese medeva no meo o conto ente Ige ja e Estado esthaço us e nas váas egões a Rema. As gueas de egão neceam a pova de que o h omem tem de vve, não pea evelação, mas pea azão. O esaco o ente os epesentates a azão mostou que, em boa cada um deva segu os dtames da azão tal como os ente ne, deve também patca a v tude da toeânca paa com as concepções e ações gualmente a zoáves os outos A p ca a toeâca em nece souções coeetes paa os pobemas socas susctou o totatáo, que pega na patcalda de esteta e compacente do se nso co mum e a eeva ao pape de um po nto de vsta absouto e excusvo. Na concepção totaltáa, oo tpo e depeêca ntelectua, seja ela pessoa, cultua, centífca, fosfca ou egosa , não tem meho base do que o mto ão coscet e. Chegou o tempo o mto conscent e, que asseguaá a subonação oa o homem aos equst os a ealade. A eaad e é o esen volvmeto econ ômco , o equpameto mt a, a omnação poítca o Estad o on clusvo . Os seus fns justfc am toos os meos Os seus meos não ncue m apenas toas as tccas e ou ação e popagaa, oas as tátcas e pessão plomátc a e econômca, toos os spostvos paa anqua a conscca mo a e exppoíca loa ospolíca ae tos secetos home cvlzaos o,campos m as tambm o teosmo eluma , as posões e amtotua, e coceação, a eslocação e etpação as mnoas e a guea total. sucessão e potos e vsta eos aagetes e so a scessão e aapações a eoa à pca No lmt e eemo, a ptca toase u m oo eocaete ufcao e a teoa euzse ao estatuto e um mto , que se aasta e pesste em epeseta as aspações ustaas da ntegênca despendda e desnteessada
Aternatvas d as ng
Qua o cuso subsequ ente do cco mas ongo , geado pea dstoção ge a do sens o comum Na med da em que a dstoção contn ua a atua, paece ha ve
240 nght Um etudo do conhecimento humano
apnas uma rs posta. O totaitário dscobriu um sgrdo d podr. rrotáo o no é minar uma tntaço prmannt d nsaiar novamnt os sus mét dos. O s qu no so submtidos à tntação pas suas ambiçõs ou ncssidas sêoão pos s us mdos do risco pa sua insistênci a na autoprotço. Por isso, numa paz sobrssatad a, na tnso inintrrupt a d uma mrgê ncia proongada, um totaitarismo suscta outro. Num mundo qu s tornou p uno m vrtud d uma vasta popuaço humana, dos rcursos naturais itados, das comunicaçõs ács rápidas, dos xtraordinários podrs d struço, s urgirá, mais tard ou mais cdo, o momnto m qu o quiíbrio nst áv parcrá am açado o jogo da gurra s afgurará como o risco mnor para ag uns dos grupos nvov idos. S a gurra r inconcusva, a situaço bá sica prmancrá natrada. S r absolutamnt dstruti va, o cico mais on go ch ga ao su f m. S daí rsutar um único império mundia, nto hrdará a stagnaço objtiva do irracion al soci a a mntali dad prvrtida da prat ca idad totaitária; mas no consgu stimular a n rgia bri do mdo ou da ambço; para acannãçar.o tm inim igos para combatr; no tm n
nhuma mta ntgív
Por outro lado, o s nso com um no s rv para quaqur intgraço torética, smo para a intgraço totaitária da praticabiidad d o snso comum. ban donará o novo império m pro d os intrsss individuais ou d grupo qu cmprnd. E ssa tndência cntríga srá incrmntada pas prvnçõs p s prconctos , plos rssntim ntos pos ódios qu s ram acumuando ao ongo dos tmpos; pois cada rrma, cada rvoução, cada ponto d vista inrior xagra o cas o a s u vor o caso contra aqus qu qur dblar; d graço paradias gração, transmitms no só paixõs, idias válidas, masamargas também idias incomptas, mutiladas, ntusiasmos, mmórias ntasmas atr radors. ssa rm a, o irracioal social ob jtivo combinars á com a dsunião d mnts todas prvrtidas, mas cada qual à sua manira. O s mprndimn tos ais árduos tro d sr ralizados nas crcunstânci as mais advrsas , d acordo cm a hipóts prs nt, a sabr, qu a distorço gral do snso comu m continua a atuar, só s podm sprar as grands criss, qu dsmbocam na tota dsintgraço dca dênci a. Sob o prssuposto da probabildad mrgnt, todavia, nada é invitávl. a vrdad, ógica ssncial da daética distorcida é uma invrso. Poi s a diaétca assntaana unidad concrta d princípios contrários; o prdomínio d um dos prin cípios rsulta numa distorção, a disto rço dbita o prdomíno rtalc o princípio contrário d modo a rstablcr um quilíbrio. Então, por qu é t ão xtns o o cicl o mais long o? Po r qu é ão pron da, to vasta tão compta a dstruição qu provoca? rsposta óbvia é a difculdad da lição qu o ciclo mais longo mini stra. E não stamos d todo dstituídos d indícios u pistas sobr a naturza dssa lição. Plo contrário, há uma convrgência d provas a vor da assrção d qu o cic o mais longo m d sr dotado, ão por uma da ou um conjunto d idias ao ív l da tcnologia , da conomia o
da po ític a, mas tão só pla coscução d um prnsão na produção do homm .
poto d vis ta suprior na com
Senso comum como o bjeto 241
Em rmero ugar a dsto rção g era d o sens o comum não od e ser corrgda elo se nso com um orque a dstorção é abstrusa e geral e o senso comu m da com o artcuar Em segundo lugar o homem o de descobrr como as nteec ções e decsões prese ntes or meo da probab dade emergente nuenca m a ocorrênca de ntelecções e dec sões turas; se ode zer essa descoberta tam bém ode usá a não só na confguração das bog rafas ndv duas e na educaçã das cran ças à magem dos seus a s e das autor dades est atas mas também na tare b em mas a mbcosa de drgr e em certa medda controar a su a h stóra tura Em tercero ugar o cclo mas ongo da cvlzação ocdenta tem cha mado reetdamente a atenção ara a noçã o de um a teora rátca da hstóra Fo concebdo de uma rma ou de outra or co na su a Sciz uv o ege e or Marx Exerceu uma nuênca notóra nos acontecment os medante a doutrna lbera do rogresso aut omátco a dou trna marxsta da luta de cla s ses os mtos do totaltarsmo naconasta Em quarto ugar há que dsor de um remédo ao nvel da doença; mas a doenç a é u ma sucessão de ontos de vsta nrores e se orentam um denl derradero; tem de ser qua aqusção de umara o nto vstasmo suer or e or sso o reméd ssm como há rovas a vor da necessd ade de um onto de vsta sueror assm há também aguns dados sobre a sua natureza nqu rção e a nteec ção são tos sub jacentes à matemátca à cênc a emrca e o senso comum recu sa da nte ecçã o é um to que exlca o egos mo ndv dua e de gruo as psco neurose s a runa da s nações e da s cvzações O onto de vsta sueror requerdo é a descoberta a epansão lóca e o reconhecmento do r ncpo de que a ntegênca contém as suas normas manentes róras e que essas nor mas estão com sançõa útma es queaa o homem tem no de nventar ou m Mesmo naequadas esra da rátca vra nãonãoresde se nso comu m e or na sua anópa de tecn ologa economa e oltc a; os se o senso comum não con segur arender a suerar o seu arcalsmo or me o do reconhecmento e da submssão a um rnco s ueror se não r o ssv e ensnar o senso comum a resstr à sua tentação erétua de adotar o comrom sso cl óbvo e rát co então resta ese rar aenas uma suce ssão de ontos de vsta ca da vez meno s abrange ntes e no mte extremo a destrução de tudo o que se acançou
Inerã d ccl m a lng
Qual o prnco su eror? sto que anda não dscutmos noç ões como er dade e erro certo e errado cênca humana e fos ofa cu tura e regã o a noss a resosta medata não pode r além de uma sére de notas Exste rmero uma cosa como o rogresso e o seu rnco é a berdade á rogresso orque a ntelgênca rátca areende de as nos dad os o renta a atvda de or meo de deas e obtém deas ma s lena s e mas recs as atravé s das stuações prod uzdas ela atvdade O rn co do rogresso é a lberdade o orque as deas oco rrem ao homem de rma medata a sua únca exressã
satstóra é o seu admle mento a sua únc a correção adequada é a emergênca de ntelecções ulterores; or outro ado odera anda dzerse abertamente qu e
242 nght Um etudo do conhecim ento humano
ods s de s nos são bu medd em que exgem ser exmn ds ds e prods por gum herrqu de nc onáros e burocrs; p os os embros dess herrqu possu em uordde e poder n rzão ners à su r dde com s s uçes concres em que s des nos emergem; nunc sbem se no de rá ou não nconr; muo menos podem ugurr como e poder ser corrgd ou deseno d; e como únc cos que eme m é co eer um erro deom s sus energs à pped e o dmeno de dec ses. e con udo há progresso e o seu prnc ípo é berdde exse mbém decí o e o seu prnc ípo é o secrsm o. Exse o prncípo menor d dso rção grup e ende gerr o seu própro correo Exse o pr ncípo mor d dsorção er e embor ee engendre mbém o seu própro co rreo o z pens con onndo negênc humn com ern de dor um po no de s superor ou de perecer. Ignorr o o do decíno o erro ds ehs conce p es bers do progresso uomáco . O erro bem ms cons o de rx o de gmr o p rogresso e os dos prncípos de decíno sob o róuo mpress o ne de mersmo déco de jug r que o prncípo menor do decíno se orrgr ms rpdmene po r meo d u de csses e em segu d de str rosmene pr concusão rrebdor de que u de csses ce err o rogre sso . O que de o se ceerou um enorme decíno que n Rúss e Aemnh eou pr os estgms be m mrcdos do tottrsm o. O se r ço ndmet do pono de s superor será um berção d consão ed nte dstnçes crs. O progr esso não dee conndrse com o decíno ; o mecns mo correto do prcípo me or de decíno não se erá por cpz de enenr s souçes esbeecds peo prncípo mor . Em segudo gr como há cêcs d ntrez este mbém um ên c do omem. Assm como s cêcs d ntrez são epírcs tmbém ênc do homem é empírc; po s cêc é restnte de m cumção de neecçes recods e s nteecçes cetífcs preedem des mnentes o qe é ddo e não o que é mgdo. Se s cêncs d ntrez podem ser desencmnds peo erro de pensr qe o objeto não é o er fcdo ms o ue "está á r tmbém o mesmo pode contecer com s cêncs hm ns; s enqnt o esse equí oco n ísc nã o ém d épc ds qddes prmárs de Ge e do momeno erddeo de Newton e o cmpo h no os p ertcntes doométodo centífco ec . r m pre mportnte os ddos eg rzeosos por sso p rcípo empírco socoog durem e pscoog behorst podem ter descps por ecr os ddos d con s cênc porq e á dfcddes pecáes n determnção de s ddos; ms o oco do centst não é egr d fcddes como descps ms sperás e nem objedde o sendo d erfc ção em o prcípo do e mprsm o se podem rorr como rzes pr gorr os ddos d coscênc. M s d ssm co mo mtem átc tem de dr ão s co m nteg bddes dets s tm bém com eempos ner sos como os úeros prmos o s rrcons os gnáros os contínuos e os f ntos ssm como o ísco em de utzr não
s s téc cs e os procedmetos cásscos qe dm com o sstemátco ms mbém s técncs e os procedmento s estístcos qe em em cont o não
no cou coo ob to 243
sistemático, assim também a ciência hmaa tem de se crítica. Pode epdiar visão científca do deteminismo meca nicista do sé co XI X em po de ma p babiidade emegente. Pode ca com a distição ente a poba biidade emer gente inteigí ve do pocesso péhmano e a pobabiidade emegente inteigen te, qe sge na medida em qe o hom em con sege compeendes e a si mesm e impementa essa co mpeensão . P o útimo, po de se de v ao inestimáve a axiia o homem a compee ndese a si mesmo e a oientáo no adimpement dessa compe ensão, s e, e só se , consegi apende a distingi ente pogess e decínio, ente a ibedade qe gea o pogresso e a distoção qe casa o de co. Po otas paavas, a ciência hmana não po de ser meamente empíic; tem de se cítica; aa obte ma posiçã crític a, tem de se nomativa. Ess é ma tae exigente paa a ciência hmana, ta com o até ho je existi. Mas s qe pocam taes áceis iam meho se ennc iassem à ambição de seem cientistas ; e se os matemáti cos e os sicos consegem spea os ses acionis, o cientista hmano pode apende a domina o se.
Ct r e e r m teceo ga, exste a cta. O sjeto damático, enqato pático, oi gina e desenvove o capita e a tecnooga, a economia e o Estado. Pogide po meio da sa inteigênca e decina por meio da sa distoç ão. Mas esse desdob a meto peno da paticaidade é tão só o cenáo e os e pisódios do dama. Gozo e soiment, so e ágmas, aega e tisteza , asp iação e stação, eaização e acasso, inteigência e hmo, não eside m na paticaidade, ma s açam se ac ma dea. O homem pode paa e, com m soiso o com m riso çado, per gnta peo dama, po aq io qe ee pópio é . A s a cta é a sa capacidad de pegnta, de eeti, de obter m a es posta qe, de epente, satisz a sa iteig ência e a ao se co ação. Oa bem , se os homen s têm de enenta o des afo ançado peo decíni o maio e peo se cco mais ongo, seá po meio da sa cta qe o ão. Se o homem sse inteigência pa, os podt os da fosofa e da ciência hmana seiam sf cientes paa o deet Ma s, como evidenca a diaética o idivíd o e na socieda de, o homem é m compo stoe mtensão de inteigência e de intesb jetividade, e só po meio do com pos t paaeo de ma cta é qe as sas tendência s paa a abea ção podem se compen sadas de modo apoximado e efcaz. A dfcdade eside, deceto, em qe a abeação hmana tona pisonei ma cta ac tica. M o Paz, em The om an tic Agony descob i qe ps i coogia das pond ezas ança ma z disp cent e e pene tate sobe o oman , tsmo. A abjeção da aomaidade não é mais do qe m sntoma secndáo poqe o cioa so ca em expansão do cco mais ogo não é deontado por ma sce ssão de pont os de vista menos ab gentes se m os seviços d e ma s é e pae a de tas m ções ctas. Op ões e attdes qe, ot oa, eam
5 Mario Praz The Romantic Agony Trad Ang Davidon Ne York Meridian 1960; pblicado srcinamene or rd Univeri Pre 933 com uma egunda edição em 95
2 ght Um etud d hemet huma
a extavagância de a inoia dindiase gadalmente pela sociedade, paa se tonae as banalidades de políticos e on alistas, as p esspo sições de legisladoes e peda gogos, o núcleo inc ontestado do senso co de povo Ao fm e ao cabo, tabé el as se tona antiqadas encaas e coo a obstinaço de velho gadio qe no iá ap ende a sa inência est ingese ága estagnada, imne ça enovadoa da coente pincipal do pe nsaento e do sentiento hanos A dança scede dança In disci inadaen e, cada a das novas aqisiçõe s apoi ase no be qe compota, nos deitos opostos das antigas e na haonia ais íntia co o to do iacional soci al o liite, a clt a deixa de se to independe nte qe po ee ízo despendido, todavia efcaz, sobe a aço de capital e a tecnologia, sobe a poítica e a econoia Paa sti fca a sa existência, teve de se tona cada vez mais pática, cada vez ais to dento do poces so tecnológico, eco nôico e polí tico, cada vez ais a eaenta ao seviço de fns út eis e palpáveis Os aoes no daa da vida tonase adantesd eteato o cenáio é agnifcen e a lz sobeba os a es deslbantes as no há nenha peça É óbvio qe, ao tonase páica, a clta enncia sa única nço es sen cial e, co ess a enúncia, con dena a paticalidade ín a A dist oç o geal do senso co te de se contabalançada po epesentante da inteligência despendida qe apecia e citica, qe no identifca o be ne co o novo nem com o antigo qe , acima de tdo, no seá obigada a echase n a toe de maf de inefcác ia pelo iacional social ne m, po oto lado, a capila pean e a sa absdidade Max antevi a sociedade se casses e o f do Estado Mas, enqanto houve ineligência pática, haveá tecnologia e capital, econo ia e política Ha eá uma diviso do tabalho e a dienciaço de nções Haveá a adaptaço da intesbeti vidade ana a es sa diviso e die enciaço Haveá decisões comuns a alcança e a ipleenta A inteligência pática eclama classes e Esta dos, e nenhma dialéica pode poete a sua aboliço pemanente A exalaç o do pático, a spemacia do Estado, o clto da classe é que so desnece ssáios e desastosos Reqese é uma cosópole, q e no se a nem ma casse, ne m um Eado, qe se e ga acima de todas as suas eivindicações , que os e dza ao seu tamanho, qe se nde no desapego e no desinte esse nativos de toda a inte igência, q e iponha a lealdadeqepimodial d nivesal o hoem,paa a qal se ealiza, antes de mais, ediante essa ealdade é deasiado se sbonada, demasiado intangív el paa se çada, deasiado efcaz paa se ignoada
A cosmó p oe Que é, poém, a cosópole? Coo todos os otos obetos da inteligência humana, é, e pieio lga, X, o qe existe paa se conhecido qando algé copeende Coo qalqe oto X, possi popiedades e aspectos conhecidos, qe condze sa ais plena deteinaço Po agoa, contente
monos c o indica algns desses aspe ctos e deixa paa mais tade a tae de chega a conclsões
7 enso omum omo objeto 245
Primeiro a cosmópol e não é uma rça policia Antes de se poder organiza equipar e aplicar semelhante rça é necessário um nível considerve de co senso num grupo prepo nderante de home ns Por outras palavras as ideias tê m de vir primeiro e na mehor das hipóteses a rça é instrum ena. No domn prático da econoia e da política é possível com assaz equência etuar o ma labarismo de utilizar algumas ideias para jus tifcar o uso da rça a vor de us e em segu ida recorre r a outras ideias para ju stifcar o uso da rça a vor de outros. O p rolema com esse procedimen o é que há sempre outro malabarista que se julga igualente habilitado a jogar o m esmo jogo mas de outro mod utilizando os descon enes retios pelo primeir o uso da rça para contrariar segundo sisema e ideias e utilizano também o s descontent es retidos pelo se gundo uso da rça para contrariar o primeiro sistema de ideias. Por consegui te se as ideias não rem apenas uma chada s e a realidade não r soment e um equilbrio e poder então o us o da rça pode ser apenas residual e acidental Mas a cosópole nã o concerne ao residual e ao acidental. Diz respeito ao probe ma namena o procestr esso histó rico.aAsisuprópr a tareia.éAimpedir queque a praticalida de seja u a prática íope uinose noção de a cosm ópoe eprega uma rça pol icial é ão só u exempl o da praticalidade míope que a cosópoe e e corrigir. Contdo não estou a dizer que não deveria haver as Nações Unas o u um Govern o undial; não estou a dizer que t ais entida des políticas não everiam ter ua rça poicial; afrmo apenas que e ssas enti aes políticas não são aquio que se entende por cosmó pole. A cos ópole esá acima e toas a s poticas . Po r isso longe de se tornar supéru a pela ex istência de um Governo n ia bem suceido ser ia anto mais explicitamente exigida para conrabaançar as enências este e e ual er outro governo para ser míope nas sa s pri cas. Em seguno lgar a cosópoe preocupase em tornar operantes as ideias oporunas e cndas que e outro modo são improdutivas. Por isso em vez de empregar o poder a pressão o u a rça tem de atestar a possibilidade de as ieias sere operativas sem esse apoio . Se não conseguir rnecer essa prova será inúi. o is n a raz a isorção g eral do senso com m e na nte permane n te do cco mais longo e ecínio esá a noção de ue só poe ser operati vas as ideas apoiaas por ag tipo e rça. A tare a cosmópoe é tornar ope ranes as ideias ue z a isorção ger al o senso co mum são inefcazes. Por ouras palavr as a sua are é roper o círculo vicoso de uma il usão os h omen s não só aposarão em ieias ue tomam como certas porque afrmam que ais ideias resultarão se rem apoiaas po r esejos ou temores; e ao invés os homens afr am que ais ieias não resutarão porque não apostarão nelas e por isso não têm qualquer prova epírica e que elas poe e ever iam n cionar. supreamente prica ig E terceiro ga a cosópoe não é abehuda. noran o o qe se spõe s er realmene p rático. ão deserd iça o se epo e a sa energia conena no o egoísmo invia e revoa conra a socedae e condenado pela socieae. Não se en usas a com o eg oísmo do grupo que
e curo prazo gea os princípios que implica a s ua inversão. Mas est á muio empenhaa em ipei r que os grupo s domi nantes iluda m a humaniae com a
2 gh · U td d h h
racionaização dos seus agravos; se os pecados dos grupos domi nant es são já as saz maus, a eevaçã o dees a princípi os universais é iimitadamente pi or; a univer saização d o pecado pea racionaização é que con triui para o cico mai s ongo do decínio; a cosmó poe deve ridicul arizar, demoir e destru ir essa racionaização. demais, a cosmóp oe está pouco interess ada na mudança do poder entre casses e nações; está consciente de que a diaética, mais c edo ou mais tarde, há de trans tornar os cáculos míopes dos grupos dominantes; e é imune ao contrasse nso de ensar que a estrea ascendente de outra casse o nação porá no c omando um a natur eza humana dirente. Contudo, emora as mdanças de poder sejam aci dentais, são geralmente acompanhadas por outro n ômeno de natureza muito diversa. Eiste a criaã o de mitos. O ant igo reg ime é descrit o como monst ruoso; o novo vês e a si mesmo como a encarnação imac lada da aspiração humana idea. s paavras de ordem que levaram o grupo novo ao poder assumem o estatuto de verdades inquest ionáveis. Na crista da onda da nova concepção de verdade utu a e deslizam os aventureiros das ideias qe , de otra rma, n ão enco ntrariam adiência. or arreios outro ado, ignoramse a não ser que envergue mP os da moda, queideias fnjamqser oe merecem resutado atenão, de premissas estra nhas mas commente aceitas, que desdigam implicações verdadeiras mas não desejadas . tare da cosmópole é impe dir a rmação de memória s encorido ras atras das quais ma ascensão ao poder oclta a s a perídia; a s a tare é prevenir a lsifcação da história co m qe o novo grupo sorevaoriza o seu c aso; o seu ocio ridicarizar as palaras de ordem e a verorreia, imped indo as sim as noões por eas epressas de ndirem paiões e ressentimentos e gerarem m contr assen so osess ivo para as gerações turas; o seu ocio é enc orajar e apoiar os qe diem a erdade pra e simpl es, emora a verdade pura e simple s esteja r a de moda. Se a cosmópole nã o desempenhar es sa tare essencial, acassa rá na sa missão. ma mudaa de poder suce dese outra e, se os mit os da pri meira su sisirem, os mitos da segunda apoiarseão no contrassenso anterior, sscitando contrassensos em mais graves. Em quarto gar, assim co mo a cosmóp ole te m de proteger o tro cont ra a racionalizaão dos asos e a criação de mitos, a ssim tamém dev e s er prifcada das rcionaliaões e dos mios qe se tornaram parte da herança humana, antes de ela ter aparecido. S e o anaista soer de escoto ma, c omnicáloá ao an alisando; de igadas l rma, a cosmó distorão geral do senso co cairão mum em quaisqer sas semani staõpole es,so entãoerodacego conduzirá o cego e amos na sarjea. ornase ne cessária, pois, ma crítica da história, antes de poder haver qualqer orieaão inteligente da história. eq uerse ma eploraão dos ovimentos, das mdanas, das épocas da gênese, do desenolimento e das vicissitdes de ma civiiza ão. s opin iões e as atitudes do presente têm de se recondzir s s as o rigens, e as o rigens têm de ser criticadas lz da diaética. O ieral qe acredita no progresso atomático pode ria elogiar tdo o q e sore vive; o marista poderia dennciar tudo o que i e elogiar tdo o que há de ser; mas qem reconhec er a eistência da intei gência e da distorção, do progresso e
do dec ínio, tem de ser crítico e a sua crítica cimentar se á na dialética, que afr ma apenas os press postos da crítica po ssíve l.
- eno comum como objeo 24
Tavez já se tena dit o o s fciente sobe as popiedades e os asp ectos do no sso X otado de cosópoe, paa se ensaia a visão sintét ica Ea não é gpo qe denncia otos gpo s não é s peEstado qe govena otos Esta dos não é a oganização e angaia ebos, ne a acadeia qe endoss a opiniões, ne tibna qe adinista código ega a etiada da paticaidade paa sava a paticaidade a diensão da consciência, a apeensão apada das oigens históicas, a descobeta das esponsabilidades históicas Não é ago de inteiaente novo, po e o axista s e te oc pado na ativa ção da consciência de casse das assa s e, antes dee, o ibea i be scedido e endoti na os hoens co a noção de pogesso Possi, todavia, a sa novidade, poqe não é sipist a Não sata de to de desenvolviento paa a cença no pogesso atoático, n e de to de abso paa a expectação de a topia apocaíptica acançada po decínio aceeado a síntese speio da tese ibea e da antítese axista Chega aos espíitos adestados paa ea po essas concepções anteioes, pois ens inaa o hoe a pensa histoicaen te Sge na época e qe a aeaça e o to totaitáios etaa os ibeais e desaceditaa os axstas Assenta na anáise básica do copostoetensão qe é o hoe; enenta pobeas de qe os hoens estã o conscie ntes convoca as potenciaidades vastas e as enegias eeadas da nossa époc a paa da contibto à sa eso ção, des envovendo a ate e a iteat a, teato e a adiodi são, jonaiso e a históia, a escoa e a nivesidade, a pondidade pess oa e a opi nião púbica, qe, po eio da apeciaç ão e da cítica, o eece aos hoens de senso com a opot nidade e o axio de qe necess ita e qe deseja paa coigi r a distoção gea do se sen so comm Po últio, seia injsto não sbinha a caacteíst ica pincipa da cosópoe Ela não é ci Não é a dis seminação de banda e z em qe, paa im, a banda signi fca doça, e a z, caeza Se assi sse, a cos ópoe seia spéa Tod a a esco tose oeec e a esi stên cia pasíve, engenhosa, adaptáve, incansáve A distoçã o gea do sen so co não é a exc eção po ainhar co essa distoção e não po miita conta ea, por di scoda ig eiaente com ea em vez de se he opo po copeto, qe se te a eho pespectiva de vender ivos e jonais, enteteniento e edcação Aé disso, essa é apenas a difc dade sperfcia Po detás dea está o pobea qase insoúve de deteina expícit a e precisa ente o qe é a distoção gea Ea não é ma cta, as apenas compomi sso, qeNão esta considea qe o to comm mais eevadoo de m agegado de ctas é mdecopomisso sspendeá e inveteá cico mais ongo do decínio Nem é ma inteigênci a não cciosa qe engenda a aágaa de opiniões conitantes A cosó poe não é Bab e e, no entanto, coo podeeos ope com Babe? Esse é o pobea Po r isso, onge de qe e esov êo ne ste capíto, também não espeamos acança ma soção pen a neste voe Mas, peo enos, é possíve econhece dois aia dos Po ado, há o senso co, e no s ses jíz os, qe ainda não am abo dados, o senso c o tende a se pondaente são Po oto, há a anáise diaética; a ecsa da inteecção tais e a si pópia a Babe dos nosso s dias é o podto cativo de
a séie de ecsas e copeende; e a anáise diaética pode descobi e expo a séie de ecsas tan sactas e as tátic as da esistência contemp oânea à istação
48 Inght Um td d nhmnt hman
Conclusão É tempo de terminar es te estdo sobre o seso com m. Na pimei ra seção do Capíto 6 eaborose o paraeo entre senso comm e ciência emp írca ambos são desenvo vimentos da inteigência. Em segida, a atenção centro se nas dierenças entre ciência empírica, qe reaciona as coisas mas com as otras, e o sen so coum, qe reaciona as coisas co nosco. Vise e as reações apreendidas peo senso comm se encontr am entre das vaiáveis por m ado, o senso comm u desenvovim eto do su jeito, com o qa as coi sas estão reacionadas; p or otro, o senso comm reaza um desenvovi mento nas coisas com qe nos reacionamos . Ademais, am bos os desenvovimentos estão sjeitos à aberração; am da acmação pogessiva de iteecções reacionadas, eiste o eito cmativo da recsa de inteecçõe s. No campo s bjetivo, ta recsa tee a ser prc onsciente ; condz a m conito psicoe rótico; opõese ao ízo cioa do s jeito e à sa escoha deiberada qe, por conseginte, pode rnece r ao aaista a sa oportnidade. No camp o objetivo, a rec sa racioaizad a por ma distinç ão entre teori a e pática; condz ao conito e à desitegração socia; tem e s er cotaia pea concepção do senso comm, segnd o a qa a praticida para o homem ão o homem ara a paticaidad e, e a m íve mais recôdito, peo princípio, impícito na diatica, de q e a pática bem scedida ao divegi da teoia adotao a vsão mais curta e negandose a evantar a enentar estões reevates teriores. A oss esciço do sso com m evoo s a tocar em mitos temas, mas a nossa proc paç ão não so esses temas, qe servem de istrções, m as o to e a nat reza da inteecção. Nas pe spectivas da presente obra, não há nenhm inteesse ma eposição pena e circnstaciada dos campos da psicoogia e da socioogia. O tópico a inteecção. P ara istrar a sa natreza e as sas im pcaçõ es, há qe aventrarse em todos os departament os em qe a inteigência hmana desempenha m pape sigifcativo. No entanto, essa avetra , no essencia , ma ave tra im itada. Para o n osso p opósito, asta, pois , demonstrar que a noção de inteecç ão idisp ensáve ma concepção ajstaa, qe epi a gr ane estima qe normamente se tem peo se nso com m e as imitações a qe ee está su jeito , qe ess a epicação se poe iiciar a parti de pre missas independent e discrepantes e, entro do conteto at o qe eas sscitam, es co aparentement nsegir econtar o pensamento do homem mdio,mais o pobema dos ses atos e da diatica da sa históra. Ademais, embora o nosso tópico se ja o seso comm, ão i, todavia, o senso comm no se todo. Am a inteigência, atam no s eso co mm o jízo e a escoha, com as sas impicaçõ es de ve rdade e ero, de ceto e erdo. Esse s componentes s periores do senso comm recebeão, mais tade, agma ate ço. O estdo precedente debçose sobre o senso co mm como ma acm ação de inteecções reacioadas.
ma obsevação fna d iz respeito ao mtodo. Desde o princíp io, dirigimos a atenção para m evento qe ocorre na cosciêcia. Por isso, o nosso mtodo
enso comum como o bjeto 249
não o mtodo da cênca mp rca qu va bus car os sus dados ao campo das aprsntaçõs snsvs vmos porm ocasão d ar d um mtodo mprco gnrazado qu stá para os dados da co nscênc a ta como o mtodo mprco stá para os dados dos sntdos . No captuo prsnt vo à uz a naturza dss mtodo gnrazado. Enquanto apcado s omnt aos dados da conscênca consst m dtrmna r os padrõs das raçõs ntg vs qu unm os dados d modo xpcatvo. as são as rmas d xprên ca boógca artstca dramátca ntctua; am dsso os nossos studos prvos do pnsamnto matmátco cntfco consdraram os cas os partcuars da rma ntctua d xprênca; podram mutpcar s drncaçõs sm hants. odava o mtodo gnrazado tm d consgur dar po mnos d rma abrangnt não só com os dados no s o d uma conscênc a ndvdua mas tambm com as raçõs ntr drnts sujtos conscnts ntr sujtos conscnts o su ambnt ntr a consc ênca a sua bas nurona. Dss ponto d vista a datca stá para o moo gnrazado ta com o a uação i rncia stá para a sca cáss ca pura o u a uação d opradors paraaapcáv sca masa quaqur rcn. dsdoos a datca uma rma com mpcaçõ s gras; bramnto concrto d prncpos corrato s mas contráros qu são modfcados cumuatvamnt por ta dsdobramnto; pod xaminar ao msmo tmpo o consc nt o nã o co nscnt qu r num ún co sujto q ur num agrg ado ou numa sucs são d sujtos; a justáv a quaqur curso d acontcmntos dsd uma inha da d progrsso puro rsutant do nconamnto harmonoso dos prncpos cont ráros at uaqur grau d conito abrraçã o ruptura dsntgração; constui um princ po d ntgração para studos sp caizados qu s concntram nst ou naqu aspcto da vda humana pod ntgrar não só o traa ho tórco mas tamb m os ratos ctuas; por fm pa sua dstnção ntr ntcção stor ção progrsso dcno c ontm m gra a combnação das attu ds mprcas crtcas ssnc as à cênca humana. Tavz não sja ncssáro nsstr m qu a datca rnc tão só a rma gra d uma atitu d crt ca. Cada dpartamnto tm d aborar os sus própro s crtros spcaizados mas só o podrá zr dstngundo ntr o mnto puramnt intctua na sua ára por outro ado os tos nrcas a ntr rênca da sns bdad da nrvosdad humanas. Am dsso assm com o o nosso studo da ntcção nos p rmtu com bas num prn cpo rmuar um grand númro d d rtrzs qu j á tnham s do stacdas po dsnvovmnto matmátco cntfco stou a pnsar m po ntos d vsta suprors no sgnfcado o smosmo das nçõs das quaçõs drncas a nvarânca da quvaênca da probabda assm tambm podmos sp rar qu um studo mas co mpto da mnt o hom m n os dotará anda outros mntos gras rvant s para dtrmnar um ponto d vsta mas matizao todava gra crtco. Os captuos prsnts sobr o snso comum contrbu m para ss fm Ants d concur ncssáro not ar qu nquanto o sso comum racona as co sas
conos co a nossa dsc rição do snso comum o rr à sua bas nurona ra cona ntr s agrgad os sucssõs d xmpos do snso comum.
250 Iight Um tud d himt huma
8. OISAS Até aqu, temos evtado a pergu nta Qu e é uma co sa Esta pergunta deve, agora, ser arrostada As duas primeiras seções ded carse ão a determinar o que é em gera uma co sa, e o que ordin ária , porém erronea ment e, se supõ e que é uma cosa Na tercera seção, acomete mos o probema da drenc ação de cosas ao níve genérco e de um ponto de vsta expcatvo Na quarta, pe rguntamos se há, ou não, coisas dentro das cosas Na quinta, ampamos a noção de probabidade emergente em ordem a ncur uma expicação não da orgem das coisas, mas da inteigibiidade manente dos seus números, derenças, dstribções, con centrações, desevovmentos e coapsos Na sext a, ntentamos uma rmuação expicaiva a oção de espcie
A noção geral de coisa Posto que a noção de coisa impica m ov o tip o de inteecção, era convenente começarmos por recordar os pricipas aspecos do tpo já estudado e agora miiar. Esse apoiav ase a preseça o a asência das eis qe regem as relaç ões entre os dad os ssim, o s cojugados experienciais obtivera ms e, ao apreender a correação entre termos como "o vermeho equanto visto e "vedo o verme ho, o "o caor equan to sentido e "senindo o caor e gua modo, os conjugados expicatvos obtveramse ao apreender as correações super ores e mais remotas que vincuam e defnem impicitam ente, digamos, as massas ou os vetores de campos eetromagnéticos Po r otro ado, as probabdades obtveramse ao argume ntar a partir da asên cia de sistema nas rea ções entre os dados Essa ateção à ei e ao sistema evo a uma cosideração dos dados ão na to tai dade dos se s aspectos cocreos, mas só de um ponto de vista abstr ato Empregar um conjugado ex pereci a é prescindr de todos os aspec tos dos dados, exceto de aguma quaidade sigu ar como "vermeho ou "quente Empreg ar um conjugado ex picatvo é astar a atenção de todos os aspectos dretamen
te perceptíve is e dirgia para m termo não magináve, que só se po de obter medante uma série de correações de correações de correações Fa ar de uma
probabilidad é supor um procsso d raciocínio qu s apoa não dirtamnt no qu é dado, nm no qu pod sr comp rndido positivamnt no dado, mas ndirta nga tivamnt no qu rsulta d uma ausência d sist ma no dado. Ora, a noção d u ma coisa ndas numa intlcçã o qu aprnd não as rla çõs ntr os dados, mas uma unidad, idntidad totalidad nos dados; ssa unidad é aprndida não ao considrar os dados a partir d qualqur ponto d vista abstrato, mas tomandoos na sua indivdualidad concrta na totalidad dos sus aspctos. Pois, s o litor voltar a sua mnt para qualqur objto a qu cham uma cosa, dscobrirá qu ss objto é uma unidad à qual prtncm todos os aspctos d todos os dados dntr o da unidad. Por xmplo, o cão Fido é uma unidad, a Fido atribui s um a totalidad d dados, s ja d cor ou fgura, d sons ou odors, d snsaçõs ou movimntos. E mas, dssa aprnsão d unidad numa totalidad concrta d dados drivam as várias caractrísticas das coisa s. ssim, as coisas são concbidas como xtnsas no spaço, prmannts no tmpo , contudo, s ujitas distintos a mudança . São x àtnsas no spaç o, atndndo crtos dados spacamnt prtncm undad num instant dado. a qu São prmannt s no tmpo, cons idrando qu crtos dados tmporalmnt distintos prtnc m à ms ma unidad. Estão sujitas a mudança , porquant o há al guma dirnça ntr o agrgado d dados num instant o agrgado d dados na msma ndad noutro nstant. s coisas pos sum pro pridads stão sujitas a lis a probabili dads. Pois os msmos dados qu, concrtam nt consdra dos, s ntndm como prtncnts a uma coisa snguar, podm também pondrars m abstrato lvar, ass m, a uma aprnsã o d c onjugados xprncias, conjugados xp licativos probabiidads. P orqu os dados são os msm os, s urg uma óbvia rlação ntr as ntlcçõs ntr o s conc itos consqunts . Es sa ração x prssas dizndo qu os conjugado s são propridads da co isa qu as p robabilidads s r rm à ocorrência d mudanças na c oisa. lém dsso, a msma rlação stá implcada no qu s chama atribuição. unidad concrta abarca uma totalidad d aspctos . D vários pont os d vista abstratos havrá qu alcançar outras noçõs, à margm da noção d cosa. Mas, posto qu o msmo conjunt o d aspctos dá ugar tanto à noção d cosa c omo às outras noçõs, stas rlaci onams c om aqula, a rlação, considra da logicamnt, chamas atribuição. Nsss trmos, dzr qu Fido é ngro ou qu é um incômodo é concr qur uma unidad numa totaidad d aspctos, qur algum aspcto ra da totalidad , m sguida, atribuir st àqua. O sog smo arstotélic o visava sta cr ordm intgv nos atributos das coisas. Numa crta totalidad d dados aprnds uma u nidad chamada Lua. N a msma totalida d, aprnds uma séri rgu lar d rmas luminosas, rotuladas d ss da ua. Na séri rgular das ss, pod prcrs qu a su pr ci da Lua nã o pod sr plan a tm d s r sérica. ristóts cmari à
Lua o sjto, às suas ss , o trmo médio, à sua s ricidad, o prdicado. dvrtiri a qu o trmo médio xplica a atribuição do prdicado ao sujito. Chamara
252 nsigt - Um estuo o oneimen to umano
a atnção para a drnça ntr uma causa essendi uma causa cognoscendi; as ss são a razão pla qual conhc mos qu a Lua é s érca ; mas a sr cdad é a razão por qu a luz procdnt do Sol é rtda pla Lua, na sér rgular das rmas dtas ss. dmas, sm a noção d cosa não pod havr noção d mudança Pos uma mudanç a não é só um dado obsrvad o d novo, nm a substtu ção d um dado por outro, nm a cração d um dado qu ants não xst a. E anda, nã o há mudanç as no rno das abstr açõs, po s cada abstração srá trna mnt o qu qur qu sja qu s dfn qu é S há uma mudança, tm d havr uma undad concrta d dados concrtos prolongando s num crto ntrvalo d tmpo; tm d havr alguma d rnça ntr os da dos, no prnc ípo no fm do ntrva lo; ssa drnça só pod s r parcal, po s, d outro modo , podra ocorrr nã o u ma mudanç a, mas uma anqulação uma nova cração ssm como a noção d cosa é ncssára para a noção d mdança, assm também ncssára para a contnudad pnsamnto dsnvolvmnto cntífcos.é Pos o dsnvolvmnto cntífcodomplca uma sucssão d sstmas xpcatvos. Cada um dsss s rv para dfnr mp ctamnt um conunt o d trmos con jugados, os quas, mdant uma sé r d corrlaçõs d corraçõs, podm sr assocados a dados concrtos Contudo, ssa sucssão d sstmas com as rspctvas mplcaçõs não basta para consttur o pnsam nto cntíf co. Pos os sstmas têm d sr dscobrtos vrfcados nos dados; não podm sr dscobrtos vrfcados m quasqur dados; nm podm sr dscobrtos vrfcados nos dados qu ls msmos sconam, po rqu ntão um númro d sstmas nco mpatívs sra gualmnt vrfcá v, já qu cada um s atsra gualmnt bm os dados qu sconou. Por consgunt, o pnsamnto cn tífco ncssta não só d sstmas xplcatvos, mas também d dscrçõs qu dtr mnm os dados qu as xplcaçõs dv m satszr. E mas, o pnsam n to cntífco ncssta da noção d cosa, qu tm como proprdads suas qur conjugados xprncas, qur xplcatvos; qu prmanc dêntca qur sja dscrta, qur xplcada; qu, m vrtd da su a dntdad, xg um a xplcação cornt ou um conjunto d xplcaçõs qu s ja m vrfcáv s nos dados cl mnt comprovávs da cosa nquanto dscrta. ssm, a cos a é o construto sntétco básco do pnsamnto to cntífcos. ntgra, numa undad concrta, uma totaldad ddsnvolvmn dados spa cotmporas dstntos Possu como sua s qualdads proprd ads os conugados xprncas qu podm sr dtrmnados pla obsrvação. Está sujta a mudanç a a varação, porquan to os sus dados , num dado momnt o, drm dos sus dados , notro Mdant obsr vaçõs das qualda ds, as co sas são cassf cadas plas suas smlhanças snsív s Mdant md çõs d mdanças, obtêms as ls clásscas as quênc as statí stca s. Tas ls quêncas stão sujtas a rvsão, a rvsão tuas mostrando qu a vsão préva não sats z compltamnt os dados da cosa nqanto dscrta . Po r fm, não são vrfcávs
só os conjgados xprncas, os conjugados xplcatvos as probabldads dos vntos; o construto da cosa é também vrfcávl; pos a antga lsta dos
Cosas 253
quatro lmntos trra, água, g o ar rjtada, a nova lsta da tabl a pródca stablcda sobr o ndamnto c ntífco da hpóts da vrfca ção; tanto a antga lst como a nova são lstas d classs d c osas. dmas, dzs qu as co sas xstm. Dstngumos, ants, ntr prgunt as qu admtm as rspostas smpl s Sm" Nã o", as prguntas qu tal não admtm Carc d sntdo rspondr ou Não" àquando prgunta: Qu é umascosa? Por outro lado, ssa rsposta é d Sm" todo aproprada, prguntamos as cosas xstm ou não Ora bm, a xstênca pod dfnrs co mo o qu é conhcdo, ao dars uma rspos ta afrmat va à prgun ta: H á cosas? Por consgunt, a x stênca stá para a cosa tal como o vnto ou a ocorrênca stá para o conjugado. Po s a xstênca da cosa conhc s ao vrfcar a noção d cosa, tal como a ocorrênca s conhc, ao vrfcar o conjugado. E anda, o conh cmnto gra l das cos as, c omo o conhcmnto do s conjugados, obtéms plos procdmntos clássco s; mas o co nhcimnto gral da xstênca, tal como o conh cmnto da ocorrência, alcanças por mio d ls statístcas. ssm, as dfnçõs dos lmntos compostos quí mcos são do tpo clássco, mas as prdçõs d análs ou sínts bms ucddas na naturza ou no laboratóro têm d s basar m p robabldad s Dvrá advrtrs, d uma vz por todas, qu o sgnfcado antror trá d s atrbur rgularmnt ao nosso uso dos trmos xst", xstênca'', xis tncal"? Só quando o contxto o xgr s dará a ssas palavras o sgnfcado qu contêm na flosofa x stncal sta. Todas as cosas xstn ts são partculars, mas podmos pnsa r nlas m gr a , ntão, abstraímos da sua partculardad. noção d cosa obtéms ao apr ndr uma dados ndvduas; mas, qur , u d macosas vz adqurda a noção, pod pnsa rs undad larsnos qur d cosas m gra d dtrmnadas clas ss, spcfcadas plos sus co njugados ou proprdads. lém dsso, dsd tais consdraçõs gra s pod rgrssars ao partcular, ss rgrsso pod ocor rr d três manras. O caso mas smps surg quando s rgrssa a uma coisa partcular, cujos dados stão dados aqui agora; ntão, por um smpls dsvo da atn ção, passamos da cosa" ou das cosas" a sta cosa" ou stas cos as". O sgundo caso ocorr quando a cosa partcular, a qu s rgrssa, não rsd no campo d obsrvação; há ntão qu rcorrr a um marco d rrênca spa cotmporal para rncr a gação ntr os dados, prsnts aqui agora, os dados rlvants da cosa partcula r m qus tão; graças ao mprgo d smlhant marco d r rênca, chgas a pnsar a ar dssa cosa" ou dssas cosas " O trcro caso s urg no rcnto da cênca plnamnt xpl catv a, qu vrs a so br as cosas não nquanto raconadas com os nossos sntdos, mas nquanto rlaconadas ntr s. Obvamnt, só há dados acrca das cosas nquanto stão rlacionadas com os nossos sntdos; sgus qu não pod havr rcurso aos dados, nquanto s co nsdrarm as cosas m s, as coisas nquant o xplcadas, as cosas nquanto rlaconadas umas com as outras, as cosas co mo quval nts para todos os obsrvadors, vsto qu s prscnd d todos os obsrva dors To
davia, pnsamos lamos das cosas m si msmas nquanto xistnts; só os partcula rs xstm. Qual é, ntão, o ndamnto da indvdualida d da própra
254 1 Insght Um estuo o conhecmeto humano
coisa? solução aristotélica para ss problma sria stablcr uma matéria prima, qu stá para a nidad intligívl ou a rma da coisa como os dados stão para a intlcção; assim como os dados nquanto dados são antrior s a toda intlcção, do msmo modo são antriors a toda distinção toda rlação ou unifcação, assim també m a matériaprima é concbida como uma constituint da ralidad prssuposta pla rma, plo qu não é, por si ms ma, um a coisa, nm uma quantid ad, nm uma qualidad, nm uma ração, nm um lugar, tmpo, nm qualqur outr o objt o pos itivam nt concbí v
nm um
D momnto, porém, não podmos intntar dizr qu signifcado possívl s podria atr ibuir à xprssão con stituint da ralidad Mas val a p na advrtir qu o problma da individualidad das próprias coisas não é nm único nm isolado Como s viu, quando não há possibilidad d obsrvação, não há possibilidad d uma imagm vrifcáv l; pois o imaginado nquanto imaginado só pod sr vrifcado quando o qu é imagin ado pod sr também sntido Por consguint, não há imagns vrifcávis dos lmntos subatômicos Mas, s os lmn tos subatômicos não podm sr imaginados, ntão os átomos não podm sr imaginados, pois não é poss ív imaginar um todo ito d parts não imagi návis Sgus qu nnhuma coisa m si, nnhuma coisa nquanto xplicada, pod sr imaginada S os átomos não podm sr imaginados, ntão as molécu las, pla msma razão, não podm sr imaginadas S as moléculas não podm sr imaginadas, ntão o msmo s passa com as células S as células não podm sr imaginadas, ntão o msmo acont c com as plantas Uma vz qu s ntrou na via da xplicação ao rlacionar umas coisas co m outras, abandon ous a snda qu suscita imagns rprsntativas válidas Posso, sm dúvida, imaginar a planta vista, nquanto com os mus sntidos,dnquanto dscritanquanto Mas s aplicar o princípiorlacionada plno d quivalência prscindir todos os obsrv adors, nt ão prscindo també m d todos os o bsrvá vis T al como o lé ton, também a árv or, nquanto cons idrada como uma coisa m si msma , cai dntro d um padrão d rlaçõs intligívis não orc apoio à imaginação dirnç a ntr a árvor o létron con sist si mpl smnt m qu a árvor, além d xplicada, pod ainda sr obsrvada dscrita, nquanto o létron, mbora possa sr xpicado, não po sr dirtamnt obsrvado só po sr dscrito d modo adquado m trmos d obsrvávi s qu implicam também outras coi sas Todavia, por agora, contntarnosmos com assinalar qu a própria coisa lvanta problmas qu ainda não stamo s prparados para nntar
Corpos O nom c oisa tm sido mprg u com um signifcado muito prciso Dnota uma uniad, dnti dad, totali a; iniciamnt é aprn dida nos da os n quanto inviduais; visto qu unifca spacia t mporalm nt daos dstntos, é
1 [Sobre tér coo ndento d ndvdução ver stóteles denção de tér pr ver bde II 3 29 92]
Mei II 2 pr ess
Coisas 2
xtnsa prmannt; atndndo a qu os dados qu unifca são também com prndidos por mio d lis, os conjugados tornams as suas propridads, as probabi idad s rgm as suas mudanças; po r fm, as coisas xistm, só os parti culars xistm, mbora a particularidad , mais ainda, a ralidad das própria s coisas su scitm probmas dsconcrtan ts. Ora bm, pod havr qum utili z o trm o co rpo" xatamnt com o ms mo signifcado qu tmos consignado à palavra coisa". Mas os srs humanos não são intligências puras. São animais; vivm largamnt sob a inuência da sua intrsubjtividad; são guiados por um snso comum qu s não procupa m zr prguntas spciosas sobr o signifcado dos noms miliars. Por cons guint, não sria tm rário suspitar qu o s u uso do nom coisa" não coinci d xatamnt com a xplicação qu dmos; é com o fm, pois, d sguir ssa sus pita qu, na prsnt sção, dirigimos a nossa atnção para a noçã o d um corpo ou, mlhor, d um corpo", ond as aspas dnotam uma divrgência quanto à noção a obtr com intligência razoabilidad. Para comçar com um xmplo inquívoco, no qual não é ncssário supor intligência ou razoabilidad, considrmos um gatinho. Está dsprto a sua corrnt d consciência ui sgundo o padrão biológi co. Smlhant consciênc ia é uma técnica muito ds nvolvid a para alcanç ar fns biológicos . Pod dscrvr s como orintada para tais fns como antcipando os mios para os alcançar. E mais, os mios ncontrams nas situaçõs xtrnas , por isso, a antcipação é xtrovrtida. consciência do gatinho stá dirigida para ra, para possívis oportunidads d satiszr aptits. Essa xtrovrsão é spacial: assim como o gatinho, mdiant os mn ios spac iais d movr a cabça os mmbros, s val d crtos mios para o su fm, assim também os mios dvm sr spaciais, pois d contrário os mn ios spaciais sriam inptos intis . xtrovrsão é também tmporal: os dados prsnts são distintos das rcordaçõs qu os n riqucm; distintos igualmnt dos cursos imaginados da ação tura a qu ls conduzm. Finalmnt, a xtrovrsão intrssas po ral": um dsnho ra ista d um p irs d it podria atrair a atnção do gat nho, válo a invstigar, a rjar, tavz a tntar ambê lo ; mas não podria lvá lo a lambr , muito m nos, a sntirs sacia do; poi s, para o gatinh o, lit dsnhado não é ral. Caractrz mos agora um corpo" c omo um ral, agora, já ali ra". Já" r rs à orintação à antci pação dinâmicas da cons ciênc ia biológica; tal cons ciência não cria, mas ncontra o su mio ambint; ncontrao já constituído, orc ndo já oportunidads, propondo já dsafos. Fora" rr s à xtrov r são d uma consciência qu stá atnta não ao su próprio ndamnto, mas a objtos distintos d si msma. li" agora" indicam as dtrminaçõs spaciotmporais da consciência xtrovrtida. Finalmnt, ral" é uma subdivisão dntro do campo do já ali ra ag ora" : uma part é mra aparência; ma s outra part é ra; a sua raidad consis t na sua rlvância para o êxit o ou o acass o bioógicos, prazr ou dor.
Como o litor trá suspitad o, os trmos corpo", já", r a", ali", ag ora", ral" rprsntam concitos xprssos por uma intligência qu aprnd não
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um procdimnto intlignt, ms um rspost mrmnt biológic não intlignt um stmulo. Por outrs plvrs, o pontocv dos prágrs antriors não é sugrir qu um gtino pod comprndr dscrvr su spont nida d, ms, plo contrário, ssinlr, mdint concitos umnos, os lmntos d um concimnto" não conc ptu. Além disso, como o litor trá mis um vz suspitdo, o nosso intrss plos gtinos é limitdo. Pois o ponto qu dsjmos ssinlr é qu muit gnt ntnd por cois " ou co rpo" não si mplsm nt um unidd intig l pr ndid nos ddos nqunto individu is, ms tmbém um rl, g or, já ai r'', acssívl tnto aos nimis humnos como os gtinos. Quando alilu proclamou qu s quidds scundárias rm mrmnt s ubjtivas, quis dr ntndr qu não rm lgo rl, gor, já li r". Qundo os aristot élicos dcdnt s , m grl , qum conf no s dio snso comum i nsis tm m qu s qulidads scundáris são obvimnt objtivas, qurm dr a ntn dr qu são lgo rl, gor, já li r". Qundo Dscrt s sustntou qu substânci mtril dv sr idêntic à xtnsão spcil, su subs tânci mtrial r o rl, gor, já li r". Qundo Knt rgumntou qu as qulidds primáris scundáris rm tão só nomênics, quri dr ntnd r qu, pr l, rlidd do rl, gor, já li r" r mr prên ci. A noss pos ição, nqunto incl ud no cânon d prcimôni, i qu o r é o vr ifcdo; é o qu á d sr concid o mdint o concimnto ito d xpriênci invsigção, d inl cção ipót s, d rx ão vrifcção. O ponto or dstcr é qu, lém do c onr nss sntido go compxo, há tmbém um c oncimnto" m s ntido lmntar, no qul os gtinos co hcm a rlidd" do lit Não é dicil sblcr s dirnçs ntr os dois tipos d concimnto. O tipo lmntr é intirmnt constitudo no nvl d xpriênci; n su gê ns não intrvêm nm s qustõs pr intligênci, nm s qustõs pr rxão; como s qustõs não o zm surgir, tmbém não podm nulálo; o ssncil, l é incontrovrso. Po r outro ldo, no concr plnmnt umo, xpriênci proporcion pns mtriis pr qustõs; as qustõs são ssnciis à sua gêns ; mdint s qustõs pr intligênci, procd à cu muçã o d intlcçõ s rlacionds qu s xprssm ou rmulm m conci tos, suposiçõs, dfniçõs, postuldos, ipótss, toris; mdint s qustõs pr rxão, obtém uma nov compon nt, rrid por nós, té qu i, como rifc ção, qu gor d rá sr xmind com mis pormno r num séri d cptul os sobr o juízo, s sus suposi çõs implicçõ s. Ambos os tipos d conhcimnto possum su vli dd. Não s pod frmr u um concrn à simp ls prênci, nqunto o outro diz rspito à rlidd. Pois o concimnto lmntr rivindic su vlidd pl sobrvi vênci, pra ão mncionr v olução, ds spécis n imis Por outro ldo, tod tnttiv d discutir vlid d do concr plnmnt umn o implic o xrcício dss
concimnto; por isso, s tnttiv não á d sr ustrd plos su s próprios p rssupost os, dv prssupor ss vlidd .
Coisas 257
O problma lvantado plos dos tpos d conh cmnto não é, pos , um pro blma d lmnação, mas um problma d dstnção crítca. dfculdad, d to, não rsd num ou noutro tpo d conhcmnto m s msmo, mas na consão qu surg quando, nco nscntmnt, s va d um tpo para o outro. Os anmas não têm problmas pstmológcos. Nm os cntstas, nquanto prsstrm na sua tar d obsrvar, d rmar hpótss vrfcar. nt prn do contrassnso é qu o cntsta, dpos d tr vrfcado as suas hpó tss, tnd a r um pouco ma s além a dzr ao lgo como é, mas ou mno s, a raldad cntífca! Já acomtmos a magm nvrfcávl; mas, agora, po dmos vr a orgm da stranha urgênca d mpngr à humandad magns nvrfcávs. Pos, tanto o cntsta como o lgo, além d srm ntlgnts razoávs, são também anmas. Para ls, nquanto anmas, uma hpóts vrfcada é apnas uma salgalhada d palavras ou símbolos. O qu qurm é um conhcmnto lmntar do ralmnt ra l" , s não p or mo dos sntdos plo mnos por mo da magnação. Como s vê, voltamos à noção d dalétca. H á dos tpos d conhcmnto. Cada m é modfcdo plo su própro dsnvolvmnto. São opostos, pos um surg mdant qsts rspostas ntlgnts razoávs, o outro não. mos stão gados no omm qu é, smultanamnt, um anmal, ntlgnt rzoávl . não s r qu sjam rgorosamnt drnçados po r uma tora crítca do concmnto, c onnd ms gram abrraç s qu atormntam não só o pnsamnto cnfco, ms também, d manra mas conspícua, o pnsamnto dos fóso s. m dsnvovmno u lror dss ponto dxars á para o capítlo sobr o método da masca, mas talvz já s tnha dto o sufc n para jusfcar as sgunts conclss : 1 Por ma cosa ntnds ma unad ntlgvl, concrta. Enquanto drncada por conjugados xprncas xpctaçs do snso co mm, é uma cosa para nós, ma cosa como dscrta. Enquanto d rncada por conjugados xpanatóros probabldads cntfcamnt trmnas, é m s uma cosa, uma cosa como xplcada. noço d cosa stsz o cânon d parcmôna. Pos acrscnta aos ddos tão só o qu é aprnddo pla ntlgênca , admas, razoavl mnt amado D to, não só satsz o cânon d parcmôna, mas afgras também ncssáranoção ao pnsamnto qurporqu porqu é prssuposa pla ncssára d mudança,cntífco, qur anda o cntsa d v possu r um construto qu comb n ambos os conhcmn tos, o dscr tvo o xplanatóro. 3 Por um corpo" ntnds, prmro, um ponto cal d antcpação atnção boógca s xtrovrt das. um ral , agora, já al ra", ond sss trmos tê m o su sgnfcado fxo apnas po r lmntos dntro da xprênca snsv l , por sso, sm nnum uso d qustõs rspostas ntlgnt s rzoávs. 4 Por um corpo" ntnds, m sgundo lugar, qualqur consão ou
msc la d lmn tos xtr ados não só da noção d uma cosa, mas também da noção d um corpo" no su sntdo prmáro.
25 nsght m estdo do conhecmento hmano
Como Nw ton Kant, lamos também d cosas m s msmas. Para nós, porém, a cosa m s tm o sgnfcado acma dfn do. P ara Nw ton, pa rc tr sdo um corpo". Para Kant, parc tr s do também um corpo", mbora com a drnça d qu ra nac ssívl ao conhcmnto cntífco. obra d Ernst Cassrr Substância Função 2 contém uma polêmca contra a noção d cosa. Eu dra qu as suas c nsuras são váldas quanto
à noção d corpo" , mas af rmara qu o su argumnto é nfcaz ant a noção d cosa. vrdad qu o dsnvolvmnto da cênca xplcatva tnd a lmna r a noção d corp o"; por outro lado, s a cênca xp lca tva chgass a lmnar a noção d cosa, co rtara as suas c omun caçõs com o s dados m qu tm d sr dscobrta vrfcad a.3
Gênero enquano explca o O drmnsmo mcancsta lmas a concbr todas as cosas como s ssm d um a só spéc. D to, o mcancsmo stabc as cosas com o s pécm s do ral, agora , já al ra"; o dtrmnsmo ncara cada vnt o co mo ntramnt dtrmnado por ls do tpo clássco. E a combnação das duas vsõs não dxa spaço para uma sucssão d sstmas smpr mas lvados, pos o mcancsmo xgra q a componnt supror ss um corp o", o dtrmnsmo xclura a possbldad d a componnt supror modfcar a atvdads nrors. Por outro lado, a noção d cosa nquanto undad ntlgívl, concrta, d rnçada por conjugados xprncas xplanatóros, mplca obvamnt a possbldad d d rnts spécs d co sas d mas, vsto qu os conjugados xplcatvos são dfndos plas suas rlaçõs rcíprocas, xst a possbldad d dstntos conjuntos d tas c onjugados. Daí s sgu a noção d gênro xpl catvo Consdr mos um gênro d cosas ; com c onjugados xplcatvos F, um sgundo gênro d cosas / com c onjugados xplcat vos F F, d modo qu todos os conjugados do tpo F sjam dfndos plas suas rlaçõs mútuas gua lmnt todos os conjugados do tpo sjam dfndos plas suas rlaçõs [Ernst Cssrer Subne nd union e Einein ' Theo ofReivi A prer prte nttuse O conce to de cosa e o conceto de re ção ] 3 Há u dudde e bgudde prales n noção de S eso E correspondênc co corpo está o "e corpo E correspondênc co s coss que sã o entendds e vercdas está o sujeto ntelgente e rconente conscente qe consderreos no Cpítulo Segundo H S Suvn ( The neeon Theo ofPihi New ork 953 p 364 ) noç ão de "eu c orp o te s sa s orgens n a tvdde nnt de chuchr o dedo Ess tvdde sat sz u necess dde já que energ dsponíve par toar lentos excede necessdde do sustento Sts u necessdade de ner excepconl: boc e o polegar sente e o eso tepo são sentdos Por sso contece por opção d crancnh se ter de chorr pe jud da ãe Pode desse odo srgr craente ua conscênc epírc de u centro de doíno e utosstsção De odo não enos óbvo o S eso eprcente conscente é tão ntrtáve nu teor de cpo ds
reçes nterpessos coo o odelo ntqudo do átoo n teor ísc odern; e por sso t coo Css rer tcou noção de cos S l van tc l usão d ndvddde únc bs s vses tê o eso érto e trevoe sugerr o eso deeto
Cosas 259
recprocas não, po rqe e erem, haverá os ssemas erenes e er mos e relações; assm como os ermos e as relações baslares rem, ambém oos os ermos e relações ervaos hão e logcamene err, pelo qe não haverá, s pelas operações lgcas, nenhma ransção e m ssema para o ouro Ora bem, aparenemente, as gêneros explcavos exstem As les a sca valem paraeoscom eleme nos subamco s; asalessca, a sca e a qumca val em os elemenos poso s qmicos ; as les a qmca e a bologa v paraalem para as planas; as les a sca, da qumc a, d a bologa e a pscologa sens ora valem pa ra os an mas; as les da sca, da qumca, a bologa, da pscologa sen soral e da pscologa raconal valem para os seres h manos Conrme se passa e m gênero ao segne, acrescenta se um novo conjuno e les qe defne os ses prpros ermos báscos, meane as sas prpras correlações emp rcamene esabelecas Quano se passa da sca e da qmca à asronoma, empreg amse os mesmos ermos e correlações báscos ; mas, quan o se passa da sca e a qmca à bologa, esá se perane um conjuno nter amente novo de les e conce os báscos Se m úva, m mecancsa era e revn car q e a bologa não re es sencalmene a asronoma Argmenara que a bologa nrouz os seus er mos e as sas les especas smplesmene por ma qesão e convenênca; que a bologa versa não sobre m novo gênero e cosa s, mas sobre ceros p rouos macroscpc os eremamene com plexos as mesm as velhas cosas xpuse mos já o nosso pono e vsa contra o mecanc smo e o e ermns mo e, por ss o, s emos e ncar como srge a possblae e novos gêneros eremos, s, m cosa s e, com congaos maons conseqe ne po lsa de possgênero vese esqemas recorrênca Sponhamo s P quee R explcavos ocorre m agregao e evenos E qe é apenas c oncene quano se cons era à lz as les as cosas e e oos os seus po ssves esquemas e recorrênca R nã o, se o agregao e evenos E ocorrer reglarmene, é necessáro avançar para o pono e vsa speror e algm gênero e cosas j com conjgao s e e com esqemas e recorrênca R O pono e vsa neror é nsfcente, po Ís em e conserar como meram nte concene o que, e o, é reglar O pono e vsa super or jus tfcas e, porquanto o s conjugao s e os esqemas R consem um ss ema supero r, qe orna regl ar o que, de ora rma , sera meramene concene Por consegne, se as les os elemenos sbamcos êm e encarar o comp orameno reglar os áomos como me ros parões e conc êncas lzes , enão há ma cênc a aôno ma a qmca Se as les a qm ca êm e encarar o meabolsmo e a vsão as céllas com o meros parões e co nc ênc as lzes, enã o há ma cênca aônoma a bologa Se as les a bo loga êm e encarar o comporamen o os anmas como meros parões e concên cas elz es, enão há ma cênca aônoma a pscologa sensoral Se as les a pscolog a senso ral êm e encarar as operaçõ es os maemácos
e os censas como meros parões e concêncas elzes, enão há ma cênca aônoma a pscologa raconal E a nroção a cênca atônoma
260 nsgt - m estdo do conecmen to hmano
superi or não inerre n a auono mia a inrior; pois a ciên cia superio r s enra no ca mpo a inrior enquano orna sisemáico no n ível inerior o que, e ouro moo, seria meramene coinciene. Como se observou, a sucessão as ciências, corresponene à sucessão os gêneros superiore s, não amie nenhuma ransiçã o puramene lgica. Caa um esses eparamenos principais emcorrelações, os seus prprios ermos e básicos impliciamene pelas suas prprias esabelecias mooefnios empíri co. Conuo , essa negação e uma ransição lgica não se eve inerpre ar como uma negação e qualquer ransição. Pois as operações lgicas esão confna as ao campo e conceios e efnições, hipeses e eorias, afrmações e negações. Esse campo é s uma pare o omínio mai s vaso que inclui ambém as apre senações sensíveis e as represenações imaginaivas, a invesigação e a inelecção, a reexão e a compreensão críica. Denro esse omínio mais vas o, os epar amenos suc essivos a ciência esão relacionaos, porque as leis a orem in e rior prouzem imagens em que a inelecção apreene inícios as leis a orem superior . Dessa maneira, o moelo o áomo e Bohr é uma imagem que se baseia na ísic a subaômica, ma s conuz a inelecções sobre a naur eza os áomos . E aina, a química a célula poe susciar uma imagem o processo caalíico, em que a inelecção poe capar leis biolgicas. gualmene, uma imagem o olho, o nervo pico e o cérebro poe levar a inelecções que apreenem as proprieaes o eveno psíquico ver" e, por isso, o oculisa poe zer que se veja melhor e, e moo mais geral , o cirurgião poe zer que nos sinamos me lho r. Finalmene , o nív el sup er ior e inquirição, inelecção, reexão e juízo n ciona m em rela ção aos ob jeos se nios e imagina os . Essa ligação dos principais eparamenos a ciência corre paralelamene à noção e sucessivos ponos e visa superiores, escrios no nosso Capíulo 1 Assim co mo a ariméica e a álgebra elemenares são sisemas isino s, com re gras irenes que prouzem operações irenes e operações ierenes que geram números irenes, assim ambém os principais ep ara menos a ciên cia são sisemas isinos sem ransições lgicas e um para o ouro. Tal como a imagem e zer arim éica" leva às inelecções que namenam a álgebra, assim ambém as imagens baseaas na ciência inerior levam a inelecções que namenam os elemenos a ciência s uperior. Por fm, porque inervêm no vas inelecções, é que a ciência superior é ess encialmene irene a inerior. Nauralmene, o leior inclinarse á a olhar essas imagens co mo quaros a realiae. A ineligência reuzse, esse moo, a um parão e sensações; a sensação reuzse a um parão neuronal; os parões neuronais reuzemse a processos uímicos ; e os processos químico s a movimenos subaômico s. A r ça esse reucionismo, porém, é proporcional à enência para conceber o real como uma subivisão o já ali ra, agora ". Quano se rejeia essa enência , o reucionismo esaparece. O real ornase o verifcao, e é possível argumenar na ireção conrária: poso qe não há ma imagem verifcável o subaômico,
não poe haver uma imagem verifcável os ob jeos c ompos os e elemenos subaômico s. O imaginao verifcável resringese ao sensivelmene a o Há que
8 Cosas 26
contentarse, pois, com afrmações razoáveis os termos e as relações inteligentemente concebios. Nessa exposição, a nção as imagens e transição é simplesmen te heurstica; tais imagens representam, porventura s e moo sim blico, a multiplica e coinciente que se torna sis temática, quano sub sumia no gênero superior Paraeconcluir, nos preocupamos possib liae gênerosassnale e coisas mos e a que sua compatibil iae tão comsascom ciênrevelar ca s, tala como exis-item. Necessitarse ia e uma investi gação muito mais longa para prova r que há, e to, tais gêneros. stam os convenci os e que a investig ação mas longa se poe omitir e rma assaz segura, pois a opinião e que toas as coisas são e uma s espécie se apoiou não numa prova concreta, mas nu ma suposção mecanicista.
Coisas den tro de co isas Uma vez que se reconhece que as coisas são e gêneros irentes, surge a questão bvia e se haverá, ou não, coisas entro as coisas. Serão os elétrons coisas entro os átomos, os áto mos coisas entro os compostos, os compost os cosas entro as céllas, as células coisas entro o s animas, os animas cosas entro os seres hmanos? A fcul ae qe se opõe a uma resposta afrmativa é qe a cosa é uma uni ae ntelgvel, apreena em eterminaa totalae e aos. Seguese que, se algum ao pertencer a uma co sa, toos os a spectos o ao pertencem a es sa cosa. Portant o, nenhum ao po e pertenc er a as ou mas coisas, pois, se em toos os ses aspectos pertencer a ma s cosa, não há aspecto algum em que possa pertencer a nenhuma otra. A fculae contra uma resposta negatva é qe as les a cênca neror poem ser verfca as em cosas pertenc entes a um gênero superor. Se as les o elétron se observam no átomo, poera parecer que os elétrons exstem não s em estao l vre, mas també m entro os á tomos . Se a s les o composto qmco se observam entro a célula vva, poera parecer que os compostos qu mcos exstem não s no s eu estao lvre, mas também entro as cél las. Crosamente, o argmento contra uma resposta negatva é qe apresenta o ponto aco. O to e qe as les a orem neror são verfcaas no gênero su peri or prov a qe os conjg aos a orem neror exst em em c osa s o gêner o su perior. Mas ma c os a é provar qe os conjugao s a orem inerior sobrevvem entro o gênero speror; e otra e too stnta é provar qe as coisas efn as ncamente pelo s co njgaos nrores tamém sobrevvem. Para chegar aos conjgaos, os procementos abstratvo s são norma s; os eventos encaramse sob algns aspectos e meno sprezams e otros aspectos os mesmos eventos. Ma s, para chegar a ma c osa, há qe cons erar toos os aos entro e ma total ae e
há qe te r em conta toos os ses aspe ctos. S eges e qe não se poe cons ierar o agregao e eventos enquant o eles satis zem as le s a or em ineror e, e m
262 nsight m estdo do conhecmento hmano
eguia, inr ir a exitênc ia a coi a a orem inerior De to, i o eria abtrair o apect o o agregao que não poe e r explica o no ponto e vta in erio r e que utifca a ntroução o ponto e vita uperior e o gênero mai elevao Po r con eguinte, e há uma prova a exitência o gênero uperior, não poe haver uma prova para a coia e gêner o ineriore n o me mo ao a z natural, letor inclin to are á a ão perguntar o que ucee àque coa De a moo oremanrior Ma oum momen e reex relembrará, porventura, há uma i erença enorme entre co ia e corp o" Se o obeto a ordem in erior em corpo", então, eria uma imple mitifcação utentar que ele não exitem entro o gênero upe riore A noa poição não e ree re a preteno corpo" a imple aerção o to e que, num objeto e uma orem u perior, há uma unia e inteligível, co ncreta, i erençaa por conugao tanto da orem inrior como a uperior, ma que não há nenhuma outra uniae nteigíve, concreta, por icernir no memo ao e por irenciar por conuga o e algum a orem n erior Por outr a palavra , a im c omo o re al é o que há a c onhecer meante hiptee verf caa, aim também a muança é o que há a conhecer mei ante afrmaçõe correta, u ceiva e opot a
Coisas e proba bilidade eme rgente A noa ecrção a mplcaçõe objetiva o uo o proceimento clá ico e etatí tco i mola a na rm a e uma vião do muno Surge agora a quetão, ante omitia, e e haverá, ou não, uma probablia e emergente a coia e o equema e recorrência A noa repota coni tirá numa icu ão a upo içõe o u o potulao e uma repota afrmativa Um prmeiro potulao, lgico, erá ete e exitem conugao F e uma orem uperior, então, extirão coa C a mema or dem uperior Ee potu lao ize gico, po rque eri va necea ramente a noa eluciação a noção e uma coa Poi a prova o con jugao F encontrareá em ao concreto no memo ao haverá início e alguma coa que erá erenciaa pelo conugao verifcao no m emo ao portanto, não poe haver con ugao de uma or em uperior, em coa a mema orem Um eguno potulao, probabilítico, e rá que, e exitem coia irenciaa po r conugao F e que ncionam em equema R então exite a poi biliae, e haverá aina alguma probab iliae, e uma oco rrên cia não it emát i ca o agreg ao e eve nto que ocorreriam regularmente e houvee coia e uma orem uperior Ea poibiliae exite, poi nenhum o evento no agregao excee a capac iae a c oi a Exite também alguma probabili a e e uma oco rrênc ia iolaa e ca a um o evento no agregao, po i caa um é concretamente poível Da teoria a probabiliae eguee neceariamente
que haverá alguma probabili ae e uma ocorrênca não itemátic a a combi nação e too o eve nto no agregao
8 Cosas 263
Um teceo postlao, evolconsta, seá este se agegaos convenen tes e eventos 9 oco em e moo não sstemá tco, entã o emegão con j gaos F e ma oem speo, pa a tona sistemátca a ecoên ca os age gaos. Em vte o pmeo po stlao lgc o, segs eá a exstênca e cosas C a oem speo. Pela pobablae emegente sugão es qemas e ecoênc a os q as epenem as les clás scas qe enem os novos conjgaos } Avets e á qe ess e pos tlao ev olc on sta se h á e enten e ento os lmtes a cên ca emp ca possvel. Estabelece o qe scee no cmpment o e etemnaas conções. elevante paa ma compeensão a ntelgbla e genéca, manente, a oem es te nveso. elevante somente paa ma elcação e tal ntelgbla e manente; tal como a c ênca em pca, pescne a s casas efce nte, ns tmental e fnal, as qas se eem a tpos st ntos e ntelgbl ae e esem paa lá as qalf caçõe s o métoo empco qe paa afmálas qe paa negálas. Além sso, poe obsevase qe o postlao evolconsta, tal como enncao, eqvale ao velho axoma ma teriae d ispositae adven it orma No pos tlao e no velh o axoma estão mplcaas ex atamente as mes mas compone ntes, a sabe, ma oem neo e cosas, a ocoênca e ma sposção apo paa na oem neo e a emegênca e ma compon ente qe pete nce a ma oem speo. Segese qe a pova o axoma, que consste em cetos tos bvos e tansmação, geação e ntção, é também a pova o postlao. Po fm, emboa haja enças ente o contexto o axoma e o contexto o postlado, essas eenças não paecem se sgnfcatvas. Pos o contexto o axoma mplca as casas efcente e f nal, às qa s poemos presta atenção no ev o tempo, e o contexto o postlao mplca p obabl aes, cja mpotância centfca s ecentemente apeena. O qato postlao, seqencal, eetaa o alagamento a pobablae emergente às cosas. Afma a possiblae e ma sée conconaa qe as cosas qe os esqemas e ecoênca, pozos cmlatvamente e aco o com patas sc essvas e pobabl aes . As sm, o postlao seqencal pesspõe os otos tês; acescenta ma afmação a possblae e aplca epetamente os oos tês postlaos, para qe se possa pat as cosas mas smples e avança paa as mas complexas. P or otro lao, o postla o seqencal afança somente ma p oss bla e. Não evnca qe a cênca hmana tenha alcançao a etapa e m conhecmento completo e efntvo, qe sea neces sáro para estabelecer plenamente a seqênca total a emegênca as cosas e os esqemas. Po consegnte, o postlao seqencal é metoolgco; não é ma hpese a cênca empca, ma s antes ma s pos ção qe poe gerar ma corren e qase nfna e hpteses; não é ma teora centfca qe possa se r vefca a o etaa, pos é emasao gea l paa se r testaa ess a mane a ; é ma aproxmação, ma spo sção herstca, qe se poe elaboa e mss
mas maneras erentes e qe s se poe comprovar empcamente meante tas etermnações e aplcaçõe s especfcas.
2 nsight - m estdo do conhecmento hmano
Segese qe a valdade do poslado seqencal se apoa smplesmen e na valdade da nelgênca nqrdora Assm como nos esrçamos por compreender ag regad os menores de dad os, assm amb ém bs camo s a ne lgbldade manene no nverso dos dados Assm c omo a re jeção de oda pesqsa é m obscransmo oal, de gal modo a rejeção desa o daqe la pesqsa é m obscransmo parcal Pos odos os dados são galmene dados; odos são maeras para a compreensão; e assm como é mpossvel exclr oda a com preen são, assm ambém é ncoer ene nena r a nelecção em ceros caso s e recusar nenála noros, qe não derem de modo sgn cavo Ora bem se há uma nelgbldade manene para ser conhecda no unver so de dados, enão ela abarcará cosas, al ém de evenos e esqemas de recorrênca; pos as cosas são para ser apreenddas nos dados; os seus nú meros e a sa drencação, a sa dsrbção e as sas concenrações, a sa emer gênca e sobrevvênca sscam pe rgna s qe reqerem ma resposa E não se escapa a al exgênca recorrendo à sabedora e à provdênca dv nas, pos e sse a reordem jeçãonelg do obscransmo e rnece m novo argmeno pararecrso armarrerça ma vel manene ao nverso vsvel A necessad e dos deermnsas ambém não pode dar ma resposa sa s ra, pos o s resdos esascos são m o, nem pode dála anda o acas o dos ndeermnsa s, pos o acaso é ma carênca resdal de nelgbld ade; nem galmene os cclos eernamene recorrenes dos arsoélcos, porqe esses cclos s e baseam nma esmava exager ada e errônea da nênca das esera s celeses. Nma pala vra, o poslado seqencal parece esar sem m concorrene séro em ca mpo Delnearams e qa J ano s eamoso al argameno probabldad e emergene, pararoqeposlados essa aprece derencação, números,daa ds r bção, o esenvolv meno, a sob rev vênca e a desnegração das cosas , bem como os esqemas de recorrênca. E mas, a afrmação alargada, não menos qe a orgnal, é genér ca e meodolgca. Base ase no prncp o de qe os dados são para ser compreend os, qe a comp reensão apreende ndaes concreas, relações s semácas e probabld aes não ssemácas de exsênca e de ocor rênca Afrma qe a pesqsa se move nma dreção deermnada e qe essa dreção mplca ma probabla de emergene de cosas e esqemas E deém se nesse pono, pos dexa aos qe são compeenes em seores especalzados a are de elaborar enncados precsos sobre o desenrolar da probabldade emergene generalzada.
Espécie enquano explica iva Ass m como há classfcaçõe s baseaas nas relações da s cosas com os noss os seno s, ass m há ambém classfcações baseadas nas relaç ões das cosas enre
s Es as úlmas classfcações são explcavas, e mplcam não s gêneros explcavos, mas ambém espéc es explcavas.
8 Cosas 265
A noçã o lcral na espéc e explcava é q e qalq er espéc e neror e cos a , com os ses conjgaos e os ses esqemas , ame ma sére e agre gao concenes e evenos, gamos m ' , os qas se enconram em corresponênca c om ma sé re e conjga os F F" F e m g êner o peror e cosas J exemplo,mplcamene g amos qepelas represena os elemenos sbaômcos, os er mosPorefno les qe regem as elemenos, toa combnações e les qe ão lgar aos esqemas e recorrênca os elemento sbaômcos não, os ermos a sére x represenam ma seqênca e agr e gaos e evenos sbaômcos, em qe caa agregao é meramene concene o pono e vsa as les e esqemas sbaôm co s Tas agrega o concene poem ser represenaos por mage ns sm blcas, e em as magen há nco qe conzem a nelecções qe perencem ao pono e vsa speror a qm ca T as nelecções cons em os nves U m prmero nvel pro z a sére e relações consvas a abel a perca; essas relações efnem mplcamente os conjga os x as conjgaos não s esabelecem a rença os elemenos qmcos, qe são a cosas C mas ambém corresponem ao sema speror, qe orna s semác os os agreg ao concenes x Um segno nvel ssct a sére mlnára e compos os qmcos, em qe as combnações e agre ga os � ão lgar a novos e mas vasos agregaos , qe se orna m semáco sob os conjgaos FY Aemas, sponh amos agora qe represena os elemeno s e composos qumcos, os conjgaos efno mplctamente pelas suas les, os esqemas e recorrênca qe poem ser explca os por les qmca s Sponhamos qe o ermos a sére )X represenam os agregaos os processos qmcos, em que caa agregao é meramene concene o pono e vsa qmco Tas mlt plcaes concenes poem ser magnaas smbolcamene, e nelas haver ncos qe conzem a nelecções qe perencem ao pono e vsa speror a bol oga Alé m sso, as nelecções ocorrem e m os nv es Os agrega os EX varam e acoro com renes clases e célla; os agregaos e agregao, gamos E, varam e acoro com as renes clases e coas vvas mult cellares As cosas C são a sére e espéces bolgcas São s semas sper ore qe ornam ssemác o o agregao conc enes ) IY O ermos efno pelas relações os sema perore são os conjgaos x y que varam e acoro com a varações no po os agregaos e processos ) IY '
mbora a mesma e srra rmal sscte q er as espéc es qmcas qer a bolgcas, a ma or complexa e as úlmas mpõ e as sas caracerscas noo ramente nâmcas Uma nsp eção a abela perca revel a qe ceros ele men os são exremamene neres e oros alamene nsáves, qe algns posse pocas, e oros mas capaca es e combnação Sege se qe nem oos o elemenos e compos os qmcos erão ga lmene apr opraos para os ag reg os os proc essos a sse mazar bologcamene mas, n m nverso em q
os evenos concreos não são mas o qe prováv es , o se ma bolg co speror terá a nção não s e stemazar o qe, e ora rma, sera concene, ma
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tmbém de elimin o que se tonou inútil e de ssi mil mateiais novos. Além disso, o cumpimento d dupl nção seá somente povável, e ssim seguese um tecei nç ão de epoduçã o, de inici um novo espécime do sistema com teia is novos E inda, o sistem pode desloca o seu ndmento; em vez de nte e epoduzi um s célula, pode mnte e epod uzi um multip licidde odenad de céluls; e esse d eslocamento implica um nov dimensão de ce sci ento e dienciação ns nções do sistem. Assim, s espécies biolgics são uma séie de soluções paa o poblem d sistemtizção dos agegados coin identes de pocessos químicos Mudnçs menoes nos gegados subjacentes dão lug a viações dento d espécie mudnçs mioes que são supedas om êxit o dão lug novos tipos de solução e, po isso, a novs espéci es A exis tênci de uma séie de ti s mudançs mio es é o conteúdo biolgico do postula do sequencil d p obbilidde emegente genelizd A teceia plicação da noção lcal considea o ognismo biolgico como seu nível inio e sensibilidade nimal como seu sistema supeio. Já lgo se disse cec do padão biolgico da expeiência e d su coespondência com s nções impos itivas neuonis subjacentes. Os conj ugado s supeioes F)X são go defnidos implicitmente pelas leis do estímulo psíquico e d espost psíquica, e esses conjugdos tonam sistemáticos os gegados de eventos neu onis lX que, de out m, seiam memente coincidentes. Contudo, esses ventos neuonais ocoem dento de um sistema nevoso já constituído que, m gnde pa te, não tei nenhuma nção, se o sistem psíquico supeio não xistisse pa o in m Somos, desse modo, conontado s com um to bás ico que um ponto de vis t mecanicist te ntou pass po alto e obsc uece, sabe, que inteligibilida de anente ou o desígnio constitutivo cesce em signifcdo, à medid que de siste ms sup eioes se sobe pa outos aind mis ele vdos. A tbela peidic dos elementos químicos está dominda po númeos e pesos tômicos, que são explicdos po entiddes subtômics subjcentes Um pimeio gau de libe dde pece na vasta divesidde de compostos químicos, em que gegados de gegados confgudos tonam indiets s limitações subatômi cs. Um segun d gu de libedde suge n plant m ulticelula: cda célula é u m gegad o de gegados; e plnt não s é um agegado de células, ms também o gegado detemindo suas ppis de senvolvimento e cescimento . Um te eio gau de pelas libedde ocoe noleis de nimal, em que o segundo gau é apoveitado p popocion os mateii s do sist ema supeio d consciê nci biolgic. Po outs palavas, poque estutu multicelul é um gegado de geg dos de gegados de gegados, imnentemente diigido, existe a possibilidade de um sistema nevoso ogâ nico que está em coespondênci com u m sistema psíqui co inda mais elevdo. Po isso, enquanto os elementos químicos sugem como domindos pels multiplicidades que sistematizam, um estutu multicelula é dominad po uma ideia que se desdoba no pocesso de cescimento, e essa ideia pode, p o su vez, est suboinada à ideia supeio do estímulo e d es
posta conscientes Emboa os compostos químicos e s entiddes unicelulaes sistemtizem gegados que, pelo menos inicilmente, se juntam de mneia
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não sistemática, as rmações mlticellares sistematizam agregaos, por els próprias agrpaos e mo o orenao. Da reslta m e norme eslocamento de ênse e signifcao, ese o s materiai s por sist ematizar at é a série conicio nad e coisas e esqemas, qe re presenta pos sibiliaes e sistematização Sem via, as plantas e os ani mais n ão poem eme rgir sem a agregação inagral e entiaes qmicas na sa célla inicial, o sem m meo ambiente no qal há possveis e prováveis esqemas e recorrência em qe aqeles ncionam Toavia, o cmprime nto essas conições nec essá rias parece i erir enormemente a planta o o animal esenvolvios; e o namento a irença é qe o e senvolvimento tem a sa base última não nas coniçõ es o nos eventos externos, mas no reino a pos sibiliae intelig vel. Por consegin te, a probabilia e emergente te m implicaçõ es mito irentes a acmlação graal e peqenas variações, associaa ao nome e Darwin O elemento namental na probabiliae emergente é a série conicionaa e coisas e esqemas; essa série realizase cmlativamente e acoro com pats scessivas e probabiliaes; mas ma espécie não se concebe como m agregao acmlao e variações teoricamente observáveis; pelo contrário, é ma solção inteligvel pa ra m problema e sbs istir nm meio ambie nte a o, em qe o viver é ma sis tematizaç ão spe rio r e ma agregaç ão cont rolaa e agregaos e agregaos e agregaos, e o meio amb ien te tene a ser co nsti to, caa vez mais, por otras c oisas vivas. ssa no ção a ineligib ilia e a espécie ire mitssimo as ormas eternas e Platão o, até, a alega a transrência aris totélica as ormas, ese o se cé noétic o para o interior as coisas. Toav ia, não esaloja a noção e esp éci e o reino o intel igvel, nem a asse sta nma ce rt agrega ção e qa iaes sen mb oraconcretas, as espé cies lteriores sol ções para problemas concretos em sveis. circnstâncias embora sejamsejam solções qe levam em cona e, por assim izer, se ergem sobre solções prévias, con to, ma solção é o tipo e coisa qe a inelecção escobre, e não o tipo qe promana e irenças observáveis acmlaas. Há q e assina ar aina otro pon o. Uma exposição expl icat iva as espécies animais ierenciará os animais não pelas sas ierenças orgânicas, mas pelas sas ierenças psqcas Há, ecerto, mitas razões para consierar qe o esto os animais não perence à psicologia, mas à biologia. m primeiro lgar, a consciência nãoanossaé acessvel. a psiqe e m animalanima por meo conta éDepois, icil,m poisesto o qe inireto é signifcativo não é qalqer espécime e conta, m as a gama os ierenes moos e conta relativos a otra série e circns tâncias signi fcativame nte irentes. m terceiro lgar, m esto inireto a psiqe meiante a sa base neronal é impeio pela ifclae pecliar e ma corresponência qe relaciona, não conjga os efn ios por m único siste ma e leis, mas istintos sis temas sper iores e inerioes e conjgaos. m qarto lgar, é mito mais ácil escrever órgãos e nções. m qino lgar, sem elhante tra balho escrtivo poe compatibilizar se mais cilme nte com a noção e qe a ciência li a com corpo s" . Porém, a ciência
não lia com corpos", mas com niaes inteligveis e coisas; z escrições, mas as z em orem a avançar para a ex plicaçã o; e o se ocio não é segir ma
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lnha e meno essê nca, mas n spe ano ifcl aes apaenemene nsolúves. m sma, as azões alegaas são esclpas. A elas opõese m o: o anmal peence a m gêneo explcavo paa além o a plana; esse gêne o explcavo ga em ono a sens ba e; as sas enças e specífcas são eenças e sensbl e; e é nas eenças e sensbla e qe s e enc onaá a base as eenças a esa ogânca, vso qe essa esa po ss , c omo mos, m ga e lbe ae qe é mao, mas n ão conolao pelos maeas bjacenes e pelas ccnsânc as exenas. A qaa aplcaç ão a noção lcal conznos ao homem. Assm c omo o apee sensível e a pecepção são m ssema speo o ogânco, assm ambém a nqção e a nelecção, a eexão e o jízo, a elbeação e a escolha são m isema speo o pocesso sensvel. O coneúo as magens popocona os aeas a compeensão e o pensameno maemáco s; o coneúo os a os sensíve s cla os mae as o méoo empíco; a ensão ene a nelgênca pacalmene esenvolva e a sensblae mpeamene aapaa na mena as alécas a hsa nval e socal. Já assnalamos a lbeação eséca a expeênca hmana no ocane à sa oclsão no paão bolg co, e a leo lbea ção páca a va hmana, con sega na me a em qe o home m apeene poss íves esq emas e ecoênca e sasz, pela sa ppa ação, as conções paa a sa ealzaçã o. Te mos, agoa, e chega à az essa s lbe ações. Apo amse em os os. Po m lao, a nagação e a nelecção não são ano m sse ma speo qano ma ne peene e ssemas speoes, pel o qe a v a hmana encona a sa ae básca em ee sobe os ssemas e jg álo s, em elbea aceca o se ampemeno e escolhe ene possba es. P o oo, p oe have no homem m a ne peene e ssemas speoes, poqe os maea s e al ssemaz ação não esão ncsaos na sa consção . Paa m anmal nca m novo moo e va, eqeesea não s ma nova sensblae, mas ambém m novo ogansmo. Uma espéce anma é ma soção paa o poblema a va, pelo qe ma nova solção sea ma nova espé ce; paa m an mal começ a a vve e ma manea neamene nova, exgse a não s ma mofca ção a sa ensblae , mas ambém ma mofca ção o ogansmo qe a sens bl ae ssemaza. Mas, n o homem, m novo epaameno as maemácas, m novo pononma e vsa cênca, mamas novaãocvlzaç ão,nova ma nova osofa êm a sa não novanasensblae, s nma manea e aene aosbase daos e e ma comb naçõe s e combnaçõ es e comb naçõe s e aos. V e e ov, saboea e chea, magna e sen são evenos com ma base ne onal oespo nene; mas nq e compeene êm a sa base não nma esa neona, mas nma esa e coneúos psíqcos. A sensaç ão spõe gãos os senos; mas a compeensão não é oo po e sensação meane oo gão se nsível; aa ea vamene ao con eúo a sensação e a m agnação; e pesena m ga mas elevao e lbeae . Uma mação mlc ella é ma gegação manenemene oenaa e agegaos e agegaos e agegaos.
A sensblae é m ssema spe o e evenos, e oo moo concenes, n agegaçã o imanene mene ga. A nelgênca é a ne e ma seqên ca
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e ssemas qe nfcam e relaconam agregaos e coneúos sensves, qe e ora rma seram concenes. Assm como as mosas experêncas com orçosomar revelam a orenação manene a agregação e agregaos e agregaos e agreg aos, assm ambém a ce nsra c onsrva e repressva, exer ca pe la nelgênca e manera préc onsce ne, revela m rm o manene ana mas eleva o, o qal c onrola os coneúos sen sves e magnavos qe hão e emergr na conscê nca. O homem é, pos, smaneamene gênero explcavo e espéce explcava. gênero explca vo porqe represena m sse ma speror para lá a sensbl ae. Porém, es se gênero conce com a espéce, po s não é somene m ssema speror, mas ana ma ne e ssem as s pero res. N o homem áse a rans ção o nelgvel para o nelgene
Sumário con clusivo Mas vezes, rane a lera os caplos anerores, o leor erse á alv ez nerrogao, aé qase à mpacênca e ao éo, por qe razão não começamos pela smples e bva noção e cosa. Agora, porvenra, reconhecerá qe essa noção não é ão smples ne m ão b va como parece e, ana, qe as cosas, por serem sne ses concreas o objeo e o s je o, n ão poem ser abora as anes e se renrem os elemenos a snezar. A fcae básca esá o lao o seo. se esá mplcao nma ensão aléca, e s é p oss vel l eváo a nerars e o o epos e er apreen o o qe se enene, o não, por nqrç ão, nelecção e concepçã o, enquano oposa s aos aos sens ves e às magens esqemácas . Po r consegne, a nossa prmera are clarfcar a nareza a nelecção, e a al e camos os n ossos cnco prmeros cap os. Sobre essa base consrmos, prme ro, ma eor a pra o senso comm e, em sega, ma expcação o se envolvmeno aléco S enão nos poss vel espera r sngr ee vamene enre cosas e c orpos ", en re as na es nelgv es a apreener, ano nos en conramos enro o pa rão nelecal a exper ênca, e os e spécme s alamene convncene s o real, agora, já al ra", e são nconesaos e nconesáves não s para os anma mas ambém para o ccossmo geral o senso c omm.
s,
, mbora essa snção enha so eevamene a, não se sege, cono qe o leo r a ache sempre conv ncene. Pos a snção é m raba lho a nelgênca aan o no neror o parão nelecal a experênca. N ngém poe esperar vver ex clsvamene n esse p arão. ogo qe esse pa rão se pas sa ao parão ramáco o se rao com os emas, o ao parão práco as sas ares qoanas, as cosas enqano naes negves omarão para ele, u ma vez mas, a aparênca e ma especlação rreal, enqano os corpos" o
espécme s o real, agora, j á al ra " assm rão, e novo, a preponerânca qe, na sa nnca, aqrram sem obsáclos. Por consegne, a consecção e
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uma posção crtca sgnfca não s que se dstngue claramente entre cosas e corpos", mas também que se dstngue entre os drentes padrões da sua experênca prpra e que se recusa a comprometer se ntelectualmente, a não ser que atue já dentro do padrão ntelectual da experênca nversamente, o asco em alcançar a plena posção crtca é que explca a varedade nfnda de posções flosfca s que Kant, com toda a razão, lamenta va e é medante uma análse dalétca, baseada na plena posção crtca, que se pode esperar estabelecer uma flosofa das flosoas de um modo nterament e reex vo, a qual, embora mper etamente, ncada por H egel e é exgda , todava, pelas nece ssdades moder nas Mas, de modo assaz claro, esses pont os s podem ser desenvolvdos depos de termos re sponddo às perguntas sobre a natureza da conscênca rac onal, da reexão crtca, do juzo, das noções de ser e de objetvdade Dexando essas altas questões, que aparecem nos captulos ulterores, volta mos, pos, do envolvmento dalétco da cosa enquanto sujeto à cosa enquanto objeto s cosas são undades ntelgves, concretas Enquanto tas, são todas semelhantes São, contudo, de derentes classes, não s quando descrtas em termos das suas relações conosco, mas também sobretudo quando explcadas em termos das suas relações recprocas Pos há uma sucessão de pontos de vs ta superores cada um é expresso no seu prpro sstema de correlações e de conjugados mplctamente def ndos e cada sstema sucessvo torna sstemátco que, de outro modo, sera meramente concdente segundo o ponto de vsta precedente Dessa manera, cam nhase da ordem subatômca para a qumca, da qumca par a a bolgca, da bogca para a s ensvel e da sens vel para a ntelgente E mas, a probabldae emergente alar gase até realzar cumulatvamente, de acor o com de pautas su cessvas probablades, condconada n re- ão s de esqemas recorrênca, mase também de cosas uma séresére condconada vela uma crescente s stematzação e ev entos , e anda ma crescente lbertação de pos sbldades seras quanto às lmtações e restrções mpostas pelas realza ções prévas s plantas, e mas ana os anmas, nconam não neste ou naquele esquema e recorrênca , mas em qualquer uma das séres sempre crescentes e esque mas O homem nventa os seus prpros esque mas e produz, com o seu trabalho e as suas convençõe s, as conções para a sua readade lém dsso, há um rumo manente na agregação de agregados nas rmações multcelulares, a qual é aprovetada por plan tas e anma s há um rumo manente s mlar, exercdo pela censura sobre os conteúdos que hão de emergr na cons cênc a e assm, no caso lmte do ser humano, o nte lgv el rendese ao ntelgente, e o ss tema supe ror é s ubst td o por uma nte perene de sstemas superores Essa vsão e cosa é mpugnaa por outras vsões O mecancsta acrtco supõe que as cosas são corpos" e que as undades e os sstemas, apreenddos pela nteg ênca, são conteúos merame nte s ubjetvos e atvdaes meramente subjetvas Sem dúva, se a sub jevdade r smplesmente o opost o de corpo" , então o qu e é apreenddo pela ntelgênca é meramente subjetvo Ma s nã o é as s m tã o claro qu e obj etvdade" e corpo" sejam termos convert ves O realsta
acrtco contestara a nossa explcação os gêneros e espéces explcatvos na sua vsão, o centsta emprco compreende, não realdades, mas nôme nos para lá
8 Cosas 27
as naes e relações apreenas pelo censa há ma realae mas pro na m a e ssênc a measca capaa pela nção los ca. Mas qe é ess a nção losca? Procrea e não conseg enconrála. Não conheço razão a l gma para armar a s a ocorrênca nem para re csar a encação a al egaa essênc a measca com a noçã o e corpo" já eno com ma precsã o. mecancsas realsas há ma levanemo vareae sema posqesã o çõesAlém masos o menos crcase os Anes e asacrcos enenarmos basane pernene. Aé aq ocpamo nos c om a nelecção co m o qe é com preener. Mas enre as propreaes mas conspcas a compreensão esá a sa propensão para a nco mplee a naeqação o erro. O qe nos arevemos a zer sobre a maemá ca a cênca empr ca o sen so comm e as cosas poe ser mo coerene e nelgvel. Cono sso não basa. sará correo? Seão assm as cosas? Nã o eremos esao a oerecer smples esp eclações eéreas? nossa resposa é rpla. No ocane ao qe se prop ôs basa para o nosso proqe oa qenelecção o seja coereneo se e nelgvel pos no o conhecmeno nosso neno hman revelaro; apso nareza e ncar papel básco o o e haver oras vsõe s mas coere nes e ma s nelgves e ga lmene mas sasras o qe a nossa sobre a maemáca e o méoo emprco sobre o sens o comm e as co sas não alerará a nossa explcação a nelecção anes a conrmará. Segamene levano se o segno po e pergna: Será assm? Tas são as pergnas não a pesq sa nelgene mas a reexão crca. A essas pergnas e à pos sbla e e lhes responer se ecam os caplos segnes. m ercero lgar ass m c omo ma elcação a nelecção é ma explcação o méoo e po r sso ma aclaração o qe o méoo s n o m a pesqs a poe clar assm ambém ma explanação a reexão crca e a possblae o jzo revelará jzos neváves. sses jzos neváves serão a nossa re sposa à qesão sobre s e esam os o não a ncorrer em especlações eéreas
272 nsght - m estdo do conhecme nto hmano
9.A NOÇÃO DE JUÍZO Uma primei ra eermi nação a noção e jzo obéms e qano ela é reri a a proposições. Para o propsio presene, basará singir 1 elocção, ase e 3 proposição,
a segine maneira smária. Se sseres O rei esá moro" e e sser O rei esá moro", há enão a s elocções, mas apenas ma ase. Se isseres "er Kg e e sser O re esá moro", há enão as elocções, as ases, mas apenas ma propos ição. De moo si milar, se escrevere s em noação ecimal, " + 4 e e escrever em noação binária "10 + 10 = 100, emos novamene as elocções e as ases, mas apenas ma proposi ção. Além sso, sporseá qe as elocções poem ser prorias, escrias o apenas imaginaas, e qe o ao e imaginar poe ser visal, aiivo o moor; aemais, os gramáicos isingem enre ases eclaraivas, inerrogaivas, op aivas e exclamaivas, mas es sas s a eclarav a correspone à propos ição. Ora, n o ocane às proposições, há as ai es menais isinas: poemos apenas consierálas ; e poemos, a se respeio , concorar o scorar. Assim, o qe escrevo ambém o afrmo; mas o qe esás a ler, não poes nem afrmálo nem neg ál o, mas ão s consierálo. Uma proposição poe, pois, ser apenas m ob jeo e pensameno, o coneú o e m ao e conceber, efnr, pensar, spor , consierar. Mas ma proposção poe aina ser o coneúo e m ao e jzo; e enão
é o coneúo e m armar o negar, e m concorar o iscorar, e m assenir o iver gir.
Uma egunda deermnação da noção de uzo obéme quando e rere queõe
a
A queõe dvd eme em dua clae prncpa Há queõe para a ree xão, e podem er repondda por S m" ou Nã o" Há queõe para a nelgên ca, e n ão podem e r repondda por Sm" ou Nã o" Podemo, am, pegunar xe um logarmo da raz quadrada de meno um? uma queão para a reex ão repondda correamente, ao dzere Sm" Por ouro lado, embo ra e um erro reponder Não", ea repoa an a ra endo Ma e pergunamo Qual o logarmo da raz quadrada de meno um?'', nã o em end o re ponder Sm " ou Nã o" A queão não é para a reexão, ma para a nelgênca A únca repo a adequada cone em morar que a raz quadraa de meno um é o reulado de elevar uma dada bae a uma cera poênca Por o , a no a egunda deermn ação da noção de uzo é que julgar é reponder S m" ou Não" a uma queão para a reex ão Uma ercera eermnação a noção e uzo é que ela mplca um compro mo peoal Como La Rocheucauld analou, Todo e quexam da ua memra, ma nnguém e quexa o eu uz o" Somo prono a reconhecer uma memra aca, porque acredtamo que a memra não eá ob o noo do mno Não no apre amo a reconhecer u m u zo aco, porque a que ão para a reexão poe er repo na por Sm" ou N ão" e anda por Não e" ; pode er replcaa aerra ou moalmene, com cereza ou com probablade; por fm, a queão, al como e apreenou, po e e r enje aa, pav el de nçõ e e ubuda por nova queõe A varea e e repoa po ve olera oda a evenura e lha na peoa que r epone e, do memo jaez, echa a pora à po ve eculpa pelo erro Um juzo é a rep onablae de quem ulga um compromo peoal Toava, o que uma peoa é, o que a reponabldade é ou por que é que a peo a é repon ável pelo eu juzo ão queõe ubequene que, por agora, ana não po em er con era a A naemo o o e ex emo a ua explcação para ocaõe ma apropraa na e ermnaçõe preceene, en emo, de eguda,um relacon juzoCom combae a eruura geral do noo proceo cognvo Dngumo pro- ar o ceo reo e um proce o nropecvo e, em amb o, rencamo rê nv e: um nvel e apree naçõe, um nve e nelgênca e u m nvel de ree xão A é agora, a no a n agação cenr ou e no nve l e nel gênca Cone e m ao e nqurçã o, compreenão e rmulação A m, a que ão Que é o?" conuz à apreenão e à rmulação e uma unaeena eoalda e ne lgv el em ao enquano nv ua A qeão Por quê ?" leva à apreenão e à
1 [U ctção rzovelete precs d M 89 e Frços Duc de l ocheuculd (63 680) Rejecion o Senence nd Mo Mi 5 ed conre oh Brett ii Quoion Bosto Toronto Lte Brown & C 955 265
27 4 nsght m estdo do conhecmento hmano
rmulação de um a lei, de uma correlaçã o, de um sisema perguna Quanas ezes?" leva à apreensão e à rmulação de uma equência ideal, da qual as equências reais diergem de modo não sis emáico A nossa descrição das ses clássicas e esatsicas do méodo emprico, da noção de coisa, de abstração e sisema explicatios relaciono us e com o nvel da inteli gência no proc esso cogniivo O nvel da inteligênci, no enano, pressupõe e complemena ouro nvel A inuirição pressupõe ele menos no conhecimen o a cu jo respeio se lea a ca bo pesquisa A compreensão pressupõe apresentações que devem ser compreen dids A rmulação expressa não s o que é apreend ido pela compree nsão, mas tmbém o que é essencial à compree nsã no comp reendido sse nvel primário i descrito no capu lo sobre o senso c omum o nel das apresenaçõe s A sua cracterst ic denidora é o to de que ele é pres suposto e c omplemenado pelo nel da ineligência; que rnece, p or assim dizer, as maérias primas a elaborar pela inteligência; que, n uma epalara, é emprico, dado masnão si compreenmples mene dado, abero à compreensão à rmulação, mas por s deceo, i mesmo dido e em si mesmo ineá el m erceiro lugar, o n vel da ineligência, além de pressupor e comple menar um nvel inicial, é ele prprio pre ssupos o e complemenado po r um nel ulerior de reexão As rmulações da compre ensão geram conceios, deniçõ es, objeos de pen sameno, suposiç ões, considerações Mas o homem exi ge mais Toda respos a a uma quesão para a ineligência levana uma quesão adicional para a reexão Exise um moivo ulerior para conceber e denir, pensar e considerar, rmar suposições, hipeses, eorias, sisemas Esse moivo comparece, quando ais aiidades são seguidas pela quesão " mesmo a ssim?" Concebemos para julgar Assim como as quesões para a ineligência Quê?", Por quê?" e Quanas ve zes?" esão para as inelecç ões e as rmulações , assim as quesõe s para a reex ão esão par um ulerior ipo de inelecção e de juzo nesse erceiro nvel que eergem as noções de verda de e lsidade, de cereza e a probabilidade, que não é uma equência mas uma qualidade de juzo nesse erceiro nvel que está enleado o compromisso pessoal, que nos orna responsáveis pelos nossos juzos des se erceir o nvel que dimanam as elocuções par a exprimir a nos sa armação ou negação, o nosso assenimeno o u a nossa div ergência, a nossa concordância ou discordância Será úil represenar esquemaicamene os três neis do processo cogniio Dados magens percepivas Quesões para a ineligência Quesões para a ree xão
magens livres nelecções Reexão
locuções Formulações Juzo
O segundo nel pressupõe e complemena o primeiro O erceiro nvel pressu-
põe e complemena o segundo A exceção resie nas image ns livre s e nas elocuçõe s, que comumene esão sob a inuência dos neis superiores, anes de rnecerem
9A oção e ízo 25
ma base para a inqirição e a reexão Além diss o, po r qesões para a ineligêni a e a reex ão não se enende m eloções o aé rmlações one pais; po r qes ão enenese a aide da mene inqiridora, qe eea a ransição do primeiro nvel para o segndo e, ainda, a atide da mene ria, qe eea a ransição do segno nvel para o ereiro Por fm, o esqema é aneipaório, porquano a na reza da reexã o só será obeo de isssão no próximo aplo Ora bem, omo se advei, os rês nveis do proess o ogniivo auam de dois modos Os ados inluem os dados dos senidos e os dados da onsiênia. Os ados dos senidos inlue m ores, rmas, sons, odor es, sabores, o duro e o ma io, o ásp ero e o suave, o qene e o io, o molhado e o seo, e assi m por diane O moo ieo o proesso ogniivo pare dos dados dos senidos, avança, mediane inteleções e rmlaç ões, aé hegar à reexão e ao zo Assim, a iênia empria pertene ao moo direo do proesso ogniivo Po r oro lao, os dados da onsiênia on sisem e m aos de ver, ovir, p rovar, heirar, toar, pereber, imaginar, indagar, omp reender, rmlar, reeir, lgar, e nqano dados, ais aos são experieniados; mas, enqano experieniados, não são desrios, dirençados, omparados, relaionados, defnidos, porqe odas essas aiviades ompeem à pesqisa, à ineleção e à rmlação Por fm, tais rmlações são, por si, s ó hipóeses; po dem ser preisas o inexaas, orreas o errôneas; e pronni arse sobr e elas é a tare da r eexão e do jzo Os rês nveis do modo direo do proesso ognii vo rneem ass im os dados para o moo inrospeivo; e al omo o modo direo, a mbém o inrospe ivo se desob ra em rês nveis: m nve l iniial de dados, m segndo nvel de ompreensão e rmlação, e m ereir o nvel de reexão e j zo O qe preede oeree ma análise do proe sso ogniivo Um odo reparese em nveis dierenes; em ada nvel, disriminamse e relaionamse dierenes ipos de operação; ada nvel relaionase om os oros; e onrasamse dois moos de odo o proesso. Mas a análise prepara o aminho para a snese. Te mos , pois , de pergnar agora omo é qe os vários elemenos se onjgam para onsiir o onheer Para já, não es amos preparados para responer à qesão kaniana qe se ree re à onsiição da relação enre o sjeio ognose ne e o objeo onheido A noss a preopação é a qestão mais elemenar da nifação dos oneúdos de vári os aos nm únio oneú do onhe ido A al respeio já se m inisro a resposa geral. O s oneúdos de aos disinos jngemse, na medida em qe os primeiros são inompleos sem os úlimos, en qano os úlimos nada êm para perzer sem os primeiros. As qesões para a ineligênia presspõe m algo p ara ser ompreendido, e qe algo é rneido pelo nvel iniial A ompreensão apreende em apresenações dadas o imaginadas ma rm a ineligve l emergene na s a presena ções A onepção rmla a ideia apreendida, jname ne om o qe é essenial à ieia nas apresenações A reexão pergna se a ompreensão e a rmlação esão orreas O zo responde qe elas esão o não
O proesso ogniivo é, assim, m proesso mlaivo: passos leriores presspõem onribições prévias e aresenamlhes algo Todavia, nem odos
276 nsght m estdo do conhecimento hmano
s acrescento s têm o mesmo signifcao Alguns são apenas prov isórios, com as iagens livres Alguns reuniram num moo novo as conribuições e aos préis; assim, a rmulação absraa estabelece e rma geral o que a inelecção apreene numa apresenação paricula r Por último, alguns, como se viu, cons ti tem a aição e novas imensões na cons rução o pleno coneúo cogniivo; e essa aição e uma imens ão nova é que rm a a base a si nção en re os rês nveis e apresenação, ineligência e reexão Sob es se pont o e v ista, poemos isi nguir enre o conteú o próprio e o c onteúo em pres ao o juzo O conteúo próprio e um ju zo é a sua contribição especfca para o pr ocess cognitivo Essa consiste nas respostas Sim " o Não" O conteúo emprestao e um juzo é uplo Há o coneúo empresao iret, que se encontra na questão a que se respon e Sim" ou Não "; e há o conteú o iniretamene emprestao, que emerge no ato reexiv que une quesão e respsa, que exige o Sm" ou Não", para ser ver aeiro e, na realiae, ou certa u apenas provavel mene vera ero Assi m, o cone úo emprestao ireo o ju zo Estou a escrever" é a pergunta Esou a escrever?" O conteú próprio esse juzo é a resposa Sim, esto " O cnteú o emp resta o inireo o mes mo juzo é o s gnifca o im plcio " ecer t verae que esu a escrever" Aemais, sob o me smo pon to e vista, o juzo po e escrev ers e como o increento toal no processo cogniivo Caa elemen naquele process o é, pelo menos, um incremento parcial Presta algum conrbuo ao conhecer Ma s o juzo é o último ao na série que come ça nas apresenações e, p or meio a compreens ão e a rmulação, avança até chegar, por úlmo, à reexão e à afrmação ou à negação Desse mo, o cneúo próprio o jzo, o Sm" ou Não", é o ncremeno parcal fnal no processo Mas esse coneúo próprio não em signfcao, qano separa o a perguna a que respone Com a perguna, rma um oo negrao Mas a perguna assume ma rmulação a partir o nve l e inteligência, e essa rmula ção recorre à in telecção e à apresenação Segues e que o ju zo como um oo é um increment o integ no processoocogniivo, que encerra uma etapa ineira no esenvolviment o ral conhecimen Por fm, exs e o aspec o conexua l o juzo Embra juzo s si ngulares encaminhem para a sua conclusão pass os pariculares nas investig ações, conuo, os passos pariclares esão enre si relaciona os e uma rma alamene complexa Os aspecos mas gerais o cnexo cogniiv são represenaos pel a lógica e pela ialéica A lógca é o esrço o conhecmeno p or alcançar a coerênca e a organização ae quaa a qualquer se o seu esenvolvimeno A ialéica, por uro lao, assena na rupura os e srços por alcanç ar a coerência e a rganiza
ção numa eermnaa se, e consse e m srcinar uma nova se em que a lógica tentará, mais uma vez, alcançar a coerência e a organzação
9 A no �ão de ízo 1 277
Sob o ponto de vsta do deal lgco, cada termo tem um, e um s, sgnfcad precso, cada relação de cada termo a qualquer outro termo é estabelecda num proposção nequvoca, a totaldade das proposções está ntdamente dvdd em prmtvas e dervadas, as dervadas podem obterse todas pelas regras de nerênca a part r de um número mnmo de propos ções prmtvas, nenhum proposção contradz qualquer outra e, por fm, a utlzação do prncpo do ter cero exclu do não ntroduz supo sções ndefndas o u lsas, como z a questão Parou, ou não, de bater n a sua esposa Ora, a dem anda do dea l lgc o, longe de vorecer uma mobldde e státc , serve para mostrar a nadeq uação de qualq uer se ntermedára no desenvol vmento do conhecmento Quanto mas prondamente comprova, tanto mas etvamente coage o proc ess o cogntvo a soer um revsão radcal dos seus te mos e postulados e, por sso, a persegur o deal lgco a partr de uma nova base de operações Todava, semelhante revsão tem os seus lmtes, pos não exste uma revsão dos prpros revsores sses estão sujetos às condções geras de partr de apresentações, de avançar por meo de ntelecções e rmulações, de desembocar em reexões e juzos As suas nte lecções são atos de apreende un dades concretas, regularddes sstemátcas ou equênca s deas Os seus juzo s são comprometmentos pessoas a um Sm" ou Não"; as duas respostas não podem ser dadas à mesma pergunta; e , em condç ões dea s, tem de se dar um delas O smple s to da un rmdade da natureza nos revsores coner e à lgc e à dalétca um caráter derradero mutável Dent ro dos esque ms geras da lgc a e da dalétca, o asp ecto contextual do jzo surge de três modo s xste a relação do presente com o passdo. Assm, os juzos passados permanecem conos co Formam uma orentção habtual, presente e operatva; mas s nos bastdores Drgem o rumo da atenção, avalam as ntelecções, guam as rmulações e nuencam a acetação ou a reeção de novos juzos As ntelec ções prévas permanecem conosco Facltam a ocorrênca de ntelecções escas, exercem a sua nuênca em novas rmulções, rnec em pressupostos que sub jazem a novos uzos, quer nos mesmos campos de nvestgação, quer noutros aproxmados, quer noutros smpl esmente análogos Portanto, quando se proe re um novoe este juzo,estáexste empara ns umelucdar contexto habtual de ntelecções e de outros uzos, pronto o juzo acabado de zer, para o comple mentar e contrabalançar, para eetuar dstnções e adconar qualfcações, par rnecer a deesa e orecer a demonst ração ou prova, para tentar a persuas ão m segundo lugar, há as relações no presente Juzos actuas podem rev elarse em conto e, po r sso, desencde am o processo dalétco Além dsso, anda que não esteam em conto, pode m não ser de todo ndependentes uns dos outros e, ass m, estmula m o esrço lgco para a coerênca organzada m tercero lgar, há as relações do presente com o turo As questões que
respondemos são po ucas, quando c omparadas com as questões que aguardm um resposta O conhecer é uma estrutura dnâmca Se cad juzo r um ncremento
278 nsht Um estudo do conhecmento humno
oal composo e muas pares, não pa ssa, oava, e um a con rbução mnua para o oo o conhecmeno Mas, aemas, o nosso conhecer é nâmc o, nouro seno rremea velmene habual. Pos s proermos u m juzo e ca a vez, e nenhum juzo poe razer uo o que conhecemos à luz plena o nosso conhe cer real Um juzo poe ser assaz e nglobane e, p or sso , aesar a p ronae e a amplue as nossas perspecvas. Poe ser muo concreo e, a ssm, revelar a nossa apreens ão os mazes e os pormeno res. Mas não poe ser, ao mesmo em po, englobane e concreo. Tuo o que conhecemos esá , e algum moo, con osco; esá presene e aua enro o nosso conecer; mas esconese nos basores e s se revela na exa ão com que se leva a cab o caa ncreme no mn mo o nosso conhecer. A are a mene huma na nesa va pare ce ser não a cone mplação o que sabemos , mas a ecação nex vel à are e acrescenar novos ncr emenos a um conhecmeno meramene habual .
9 - A noção de o 279
1 COMPRENSÃO REFLEXIVA Como os aos a compreensão irea e inrospeciva, ambém o ao a compreensão reexiva é ma inelecção Da mesma maneira qe eles enenam esões para a ineligência, esse eona qesões para a reexão Como eles levam a efnições e rmlações, e sse conz a jzos Tal como eles apreenem a niae, o o sisema o a eqência ieal, ambém esse capa a s fciên cia a prova pa ra m jzo prosp ecivo Qan o Arqimees brao o se Ereka! " esava ciene e ma aição sigifcaiva ao se conhecimeno, mas não é provável qe ivesse so capaz e rmlar ex plicamene o qe é ma ineecção irea De moo sm lar, exec amos aos e compreesão reexiva, sabemos qe apreenemos a prova sf ciene para m jzo sobre o qal elberamos, mas, sem esrços prolongaos e anál ise nro speciva, não poeramos izer o qe acon ece na inelecção re exiva Sabemos qe prorir m jzo sem aqela apreensão reexiva é somene aivinhar; e aina, sa bemos qe, logo qe ecorre al apreensão, é m isparae pro e simpes recsars e a jlgar Por consegine, a seção p resene será m esrço para eerminar o qe, com precisão, s e enene por sfciência a prov a para m jzo prospecivo Presspõese ma qesão para a reexão " iso assim?" Seg ese m jzo " assim" Ere os ois, há ma orenação e ma poneração a prova Mas qais s ão as escalas em qe a prova é poneraa? Qe peso eve possir a prova, se ivermos e pronnciar m Sim" o m Não"? nelizmene, qano mas complexos se ornam os jzos, ano mais complexa é a análise o ao namenaor a compreensão relexiva resposa cabal não se poe ar e imeiao e as resposas parci ais são in comp leas Começaremos, pois, por m ennciao mi o geral e, e m segia, ilsraremos o se signicao a parir a rma a inerência eiva epois, regressar emos aos jzos concreos a v ia q oiiana e cons ieraemos scessivamene os jzos e o concreos, os jzos sobre a jseza as inelecçõ es em si ações concreas e, por m, a ocorrência e analogias
e generalizações Em erceiro lgar, examinar se ão os jzos a ciência emprica, a irença raical esse s jzos relaivamene aos a vi a qoiiana,
a natureza da generalzação e da vercação centícas, e o que se entende por probabldade das opnões centícas Em quarto ugar, dstnguemse as proposções e os p rncípos anaí tcos e ndagamse os seus crtéros Em qunto lugar, apurase a natureza dos uízos matemáticos Por últmo, podemos acrescentar que os juízos loscos não são abordados neste capítuo porque s podem ser examnados de modo satstro , aps se terem expos to elementos ulterores no problema
A forma geral da intelecção reexiva Apreender a prova como su fcente para um uízo prospe ctvo é apreender o uízo prospecvo como vrtualmente ncondconado Dstng ase, então , entre o rmal e o vrtualmente ncondc onado. O rmal mente ncond conao não tem quasquer c ondções Na realdade, o vrtualmen e ncondconao em condções, mas essas são cumprdas Por consegune, um vrtualmente ncondconado compora três elemenos, a saber:
um conconao;
um nexo enre o conconao e suas condções e 3 o cmprmeno a s conçe s
Por sso, um juzo prospecvo será vr ualmene nconcon ado se: 1 r o concon ao as suas conções rem conhec das; e 3 as conções rem cumprdas Pelo smples o e se er levantado uma quesão para a reexão, o juízo prospecvo é um conc onado: carece e prova sufc ente para proerr raz oável A nção a compree nsão reexva consse e m enenar a quesão para a reexão pela ransrmaçã o do juzo prospe cvo, do estauto e concona o para o estauo de um vrualmene nc oncona do e a comp reensão reexv a eea essa transrmação, apreendeno as condções do conconao e do seu cumprmeno Tal é o esqe ma geral, e re mos lustrá lo a part r da rma a n erênca e a dutva One e represenam, caa qual, uma ou mas proposções, a rm deu va é: o B
M
ogo B
282 \ nsight Um estudo do conhecimento humano
Po exempo Se fr material e vivo,
mortal
Mas os homen s são materiais e vivos Logo, os om s são morais .
O bem, concluão é um condcondo, poque e eque um gumento p po. A pem mo une ee concondo à u condçõe, po fm Se , então A pem meno exbe o cumpmeno condçõe, po fm o necedene Pono, nção m d nênc deutv é exb um concluão como vulmene ncond cond. A nelecção eexv peende o pdão e, po compulã o conl, egue e o juzo A neênc euv não poe, ov, e o co bl o juzo, po pe upõe que ouo juzo ejm veeo Demo, po o, que m d neênc de duv é ão um lução cl o que e enende p o peende um juzo popecvo como vulmene ncondc ondo Btne m gel do que m neênc euv é m pp nelecção eexv. Se tve de hve um eução, lgção e ne o concon o e u condçõe tem e e um juzo, e o cumpmen o conçõe em e e um juzo ub eque ne. M o juzo ão o pouo fn do poceo cognvo . Ane de gção ene con co no e con çõe u g no o o juzo, ex u num e o umen en o o ppo poce o cognvo . Ane e o cump mento d conçõe ug nou o o e juzo, mbém ele e v já peene n um e do m umen eno o poce o cogn vo. O o noável, pop o nelecção eexv, é que el e poe ev dee ele meno m umene no poce o cogntvo p cheg o v ulmene nc ondcono. Vejmo, enão, como o e el z em vá o co .
Os juízos concretos defato Suponh mo um home m que, o blho, e ge à u c ed e encont jnel mo no ccunco: e águ noAconeceu chão. Suponh que el e poeeee juzoelhç, de o exemmene lgo. Amo queão não é e ele nh z ão, m como chegou à u fmção. O conc on o eá o juzo e que lgo con ece u. A conçõe ufcene eão o c onjuno e o: o o el embo d u c, l como dex pel mnhã; o o peene u c, l como encon à e. Repe e que con çõe ufcene e enco nm o nvel e peenç õe. Não ão juzo, como é pem meno o logmo . Não mplcm que õe p nelgênc, nem nelecçõe, nem conce o. Pe-
mnecem ão o nvel exp eênc p e peene, oco ênc e o e ve e che.
Com preensão reev 23
A lgação entr e o con con ao e as conç ões sfc ent es é ma estrt ra ma nente e operatva entro o processo cogntvo. Não é m jzo. Não é m con jnto rlao e concetos, como ma efnção tão só m moo e zer cosas , m procemento entro o camp o cogntvo. A rma geral e toas essas e strtras e e toos esses procementos já esboçaa nos termos os geral três nves ntelgênca Especalzações a rma poemeserapresentações, exemplfcaas pelas sese reexão clásscas e estatstcas o métoo emprco, pela noção e cosa e pelas renças entre escrção e explcação. Porém, tas escrções a rma geral e as sas especalzações pertencem à análse n trospectva Antes e tal nqrção e rmlação, as estrtras e os procementos exstem e atam e, e m geral, não operam melhor porqe se eeto a análse Pos bem, no caso partclar em exame, o trabalhaor abato não só expe renc a aos prese ntes e relembra ao s erente s, ma s, meante ntelecções retas, aos ao reta mesmocpre conjnto esgna rere como ambos sa casa.os conjntos Conto,e a ntelecção maecosas, plaqenção. Não só os os campos e ao s nvas são reeros a m únco conjnto êntco e cosas, mas m s egn o nvel o processo cogntvo se acrescenta a m prmero Os os em conjnto contêm ma estrtra especfca o processo qe poemos enomnar como a noção e conhecmento a mança Ass como conhe cer ma co sa cons ste em apreener ma naeen taetoa lae ntelg vel em aos nv as, assm o co nhecmento a mança con sste em apreener a mesma enta e o dentaes em tempos erentes , em aos nv as versos . Se a mesma cosa exbr aos nv as erent es em tempos stno s, ela o. S e ocorrer ma ança, alg o acontece. Mas trat ase e ennca os Se são afrma os, são jzos Mas, antes e serem enncaos o jzos, exstem como estrtras o procementos não analsaos, manentes e ope ratvos entro o processo cognt vo. S emelhante estrtra é qe ne o conconao às conçõe s sfcentes no jzo e to concreto. Os três elementos r am renos. No nvel as apresentaçõ es, há os con jn tos e a os. No n vel a ntelgênca, exst e ma ntelecção qe reere ambos os conjntos às mesmas cosas. Qa no ambos os nves são tomaos em conjnto, está mplcaa a noção e conhecme nto a mança A c ompreensão reexva apreene to os os três como m vrt almente nc onconao para nament ar o jzo: Algo acontece . Embora o noss o exemplo lstratvo se ja o mas s mples pos svel, ana assm rnece o moelo para a análse e exemplos mas complexos o jzo e to concreto. A s conções sfce nes poem ser qalqer combnação e aos e emóras e ma va longa, e a sa aqs ção p oe ter mplca o poeres excepconas e observação. A estrra cogntva poe spor o esenvolvmento cmlatvo a compreensão, exemplfcao elo homem e experênca, pelo especalsta, pelo perto. Os aos complexos e ma estrtra complexa poem
cobna rse para prozr m vral nconc onao, qe a anál se ntrospect va fclmente poera espe rar reprozr com prec são e e rma convncente .
284 nsht Um estudo do conhecme nto humano
as a na tureza ger al do juízo de to concreto permaneceria a me caso simples que consideramos
sma como no
bem pos sve odavia que o leito r s inrrogu omo que sabmos se as intelecções que constituem o eixo de tais estruturas serão elas próprias corre Temos agora de regr essar a esse pon to
tas
Intelecções de situações con cretas s intelecções diretas e intros pectivas surgem em resposta a uma atitude inquiridora Há dados para compreender a inquirição busca a compreensão e a intelecção surge como a compreensão relevante Mas uma simples ideia lumi nosa é uma coisa e uma ideia corr eta é outra Como distinguimos ntre as duas? pergunta z em toddasanossas a sua generalidade relativamente siuaçõesco ncretasnão queseive rgem e xpectaçõesmas e devido a tal d aivergência levantamnos um problema ssim para retomar o nosso exemplo anterior o homem ao regressar a casa poderia ter dito Houve um incêndio Como á não ocorre nenhum go esse juízo suporia uma intelecção que somou dois mais dois nossa pergunta debruçase sobe os prncpios que permitem enunciar tal intelecção como correta Em primero lugar notese que as ntelecções não surgem só em resposta a questões mas são também seguias por questões subsequentes Notese alm disso que essa s questões terioes são e ois tipos odem fxarse no proble ma inicial ou podem levantar ainda outros problemas: u que deu srcem ao go? Onde está a inha esposa? Notese em terceiro lugar que a transição para problemas distintos pode deco rrer de r azões muito direntes que r porque sobre êm poventua di eentes nte resses que irgem a atenço para outro lugar quer ainda porque esgotado já o p roblema inicial sobre ele nenh uma outra questão ulterior se levanta Distingamos agora entre nteecções vuneráeis e invulnerá eis s intele c ções so ulneráveis quando há aina questões uteiores a se rem evantadas sobre o mesmo assunt o o is as questões ulteiores l eam a intelecções subsequ entes que decerto complementam a intelecção inicial que em maior ou meno exenso modifc am a sua ex pressã o e implicaçõe s que levam talve z a uma pers pecti va nteiramente noa sobre o problema Mas quando não houver já nenhuma questão ulterior a intelecção é invulnerável ois só por meio de questões ulteriores que surgem intelecções subsequentes que complementam modifcam ou corrigem a aboragem e a exp licação inicia l Ora isso revela uma lei imanene e operativa no processo cognitivo ntes da nossa distinç o conceptual entre intelecções coretas e erradas há uma dis
tinção operacional entre intelecções invulneráveis e vulnerá veis u ando uma intelecção sati sz de rma cabal o roblema quand o ace ta em che io quando
Com preensão reexva 285
resolve a questão já não há nenh uma questão ulter ior a levantar e por isso não há quaisquer intelecções ulteriores a desafar a posição inicial as quando o problema não resolvido de rma cabal há questões ulteriores que revelarão o caráter insatistório da intelecção e evocarão intelecções subsequentes qe arrojam uma nova luz sob re o assunto então o elemento ndamental nossa solução O ecognitivo o entre o Ocondicionado e asTal suas condições uma lei imanene ena operativa no processo condicio nado o juízo prospectivo Esta ou aquela itelecção direta ou introspectia está cor reta lei imanente do proce sso cognitivo pode rmularse a partir da nossa análise Semelhante intelecção correta se não houver outras questõe s ulteriores relevantes Seguese de ime diato que as condições para o ju ízo prospectivo são sufcie n tes quando não houver mais nenhuma pergunta rel evante Notes e que não basta dizer que as condições são su fcientes quando nenhuma outra questã o me ocorrer Na minha mente a mera ausência de questões ulterio res pode ter outras caus as minha curiosidade intelectu al pode ser abada por outros inter esses minha ânsia em satiszer outros impulsos pode impedir a oportunidade de emergirem questões ulteriores Emitir um juízo nesse caso ser precipitado saltar sem olhar ssim com o há um ju ízo apressado exist e tambm a simples indecisã o s sim como não sufciente a simples ausê ncia de questões ulteriores na minha mente assim tambm um exagero exigir que a simples p oss ibilidade de questões ulte riores se tenha de excluir Se na realidade não houver outras questões ulteriore s então a inteecção de to invulneráel ; se na realidade a intelecç ão r invul nerável então o ju ízo que a aprova estar á de to correto Como porm acertar nesse equilíbrio liz entre precipitação e indecisão? Como saber quando ele alcançado? Se houvesse alguma rmula ou receita simples na resposta a tais questões então homens de bom senso poderiam ser gerados à vontade e indefnida mente udo o que pod emos ens aiar uma análise dos tores principai s do problema e um esboço da natureza geral da sua solução Em primeiro lugar há que dar uma oportunidade pa ra as questões uteriores surgirem seme nte da curios idade intelectu al tem de crescer numa árvore rugo sa para se suster peranteoos dese josdo e receios o s esrço s etoda apetiintelecção tes os impul e interesses que habitam coraç ão home m m disso tem asos sua comitiva de pressuposições implicações e aplicações á que dar os passos necessários para que tal comitiv a venha à luz As pressuposições e implicaçõ es de uma dada intelecção têm de se ligar e rma coerente às pressuposições e implicações de outras intelecções As suas possibilidades de aplicação concreta têm de entrar no campo de operações e passar pelo teste do êxito ou do acasso Não quero dizer claro está que o viver concreto co nsiste na prossecução dessa expansão lógica e operacional à maneira explícita deliberada e elaborada d o in vest igad or científco uero porm dizer que ago de equiva lent e deve ser inten
tado pela perspicácia intelectual levando o seu tempo lando sobre as coisas submetendo os pon tos de vista ao teste da ação
286 nsiht Um estudo do conhecimento humano
Em segundo ugar, há que destacar a questão prortára or detrás da eora das ntelecções corretas, exst e uma teora de probemas corretos oi uação concrea, para evar essa questão prortára que supusemos uma s que dverge das nossas expectaçõe s e po r esta dverg ênca de ne u m probe ma or outras paavras, postuouse um nvestgador que entende o undo da situaç ão e, como ta, sabe o que há a esperar postulo us e gualmente um probema que exste, que denido com rgor pea dvergência da stuação quanto às expecações correntes que, de seguda, rnece uma denção da pertnênca de quasquer questões ulterores Ora bem, sso equvae a dizer que o juízo esco rreto sobre qualquer nte ecção tem de se apoar na aqusç ão prva de um número eevado de outras nteecções corretas e conexas Mas, antes de entar romper este círcuo vicoso , asseguremonos do to da sua exstênca s cranças zem nndas perg untas não duvidam os da sua curosdade nteectual mas, longe de hes atriburmos u m juízo são, s upom os que não atngem a dade da razão antes dos sete anos Os home ns e as muheres jovens têm a v vacdade mental que us tca a sua aglomeração nas esc oas e unversidade s, mas a ei duvda do acerto do seu juízo e consideraos como menores, enquanto ristótees ne gava que tvessem bastante experênca para estudar a tca com proveto Nem s e tra ta apenas da dcul dade nc al de aqusçã o, mas tamb m da necessdade subsequente de manter o contato O homem que regressa a uma área do comrcio ou da indústria, a uma prossão ou a um ambente em que outrora se se niu pe retamente à vontade pode tentar prosseg uir a parr do ponto onde cara Mas, a não ser que aprenda, co m os erros e com as in p cias menos grav es, a ser mais cauteoso, esta rá simpesmente a atrar asnei ras e desastres O juízo são sobre intelecções concretas pressupõe a aqusção prvi a de um conjunto organizado de intelecções complemen tares Em tercero lugar, pos, existe o processo de aprendzagem a aquisção e a acumulação gradual de intelecções que incidem num ún co domíno Durante esse processo, o juízo próprio está suspenso Está a ser desenvolvido e rmado, mas ainda não alcançou a maturdade necessára para o seu exercí cio independente o s a aquisção e a acumula ção gradual de intelecções não são apenas uma questão de progresso na compreensão direta ou ntrospectva o mesmo t empo, a curosdade ntelectual está a armar se perante outros desejos o mesmo tempo, as com tivas lógcas de pressuposições e impcações de cada ntelecção estão a expandirse, quer pa ra se oporem e suscitarem questões uterores, quer para se enre darem em coerênca o mesmo tempo, e ncaramse possbidades operaconais para serem testadas em experêncas mentais, para serem contrastadas com a prática real, para serem aplicadas em aventuras que, a pouc oe pouco , cresce m em duração e amptude para nos umnar pelos racasso s e gerar con ança por me io do êxito
1 rstóls É 3 1 95 2- 2.]
Comreensão reev 1 2 87
or sso o proces so de aprendizag em que rompe o círcul o vcoso O juíz o sobre a correção das nelec ções su põe a aqusçã o prva de um grande número de nelecções corretas Mas as nelecções prvas não ão correas porque as julgamos correas Surgem denro de m processo auocorrevo em que as de fcênc as de cada nelecção sus ciam quesões ulerores para gera r inelecções complemenares Alm dsso esse process o autoco rre vo ende p ara um lmie amlarzamonos com suações concreas; sabemos o que esperar; quando o nesperado aconece podemos deecar o que aconeceu e por quê e o que se pode zer para vorecer ou prevenr semelhane recorrênca; o se o nes perado r assaz esranho sabemos o sufc ene para recomeçar o processo de aprendiza gem e podemos reconhe cer quando mas uma vez aquele processo auoco rrevo alcança o seu lime na milardade com a suação concrea e no seu conrole cl Em quaro ugar a precpação e a ndecsão êm geralmene m ndamen o no emperameno Exclundo exposões ocasonas que vemos como ra de propóso o h omem precpiado quase sempre basane seguro e o ndeciso com equênca ncapaz de se decdr Em as cas os não basa mostrar qu e a aprendzagem um processo auocorretivo que ende para um lme o qe embora o lme não esteja assnalado com uma equea a sua consecução odava revelada por uma desreza habual para saber o que aconeceu ois a menos que um es rço especal seja euado para luar conra o própro em perameno o home m precipado conina a presumr apressadamene que já nada tem para aprend er e o homem ndecso con nua a suspeiar que as pro nddades mas recôndtas das possbldades sombras ameaçam nvaldar o que ele conhec e bastane bem Salentamos por fm que dexamos para oura ocasão uma dscussão das opniões flosófcas de que nngum po de sempre estar cero O nos so propóso medato explca r os os Os juízos hmanos e a recusa de julgar osclam à vola de um meioermo cenral Se o lugar precso dessa dvsão só com df culdade se pode defnr há ao menos mutos ponos sobre os quas nem se quer o precpado se avenurara a pronunciarse e muos ouros dos quas a mesmo o indecso não duvdaria ual então a rma geral de al certeza de gnorância e de al certe za de conhec mento? A noss a resposta será nos termos do vrtualmente ncondc onado Tem lugar uma ntelecção reexva na qual medaamene se apreende dre 1 um condco nado o juízo prospecvo em que uma dada nelecção ta ou ntrospectva correta; 2. um nexo entre o condconad o e as suas condções e sso na análse n rospecva mo stra que uma ntelecção esá co rrea se r nvuln erável e nvulneráve se não houver ouras questões relevantes ulerores; e 3 o cumprmento das condções a saber que a ntelecção dada põe mesmo fm a um quest onameno relevane ulteror e que al aconece numa
men te que está aerta mliarzada com a stuação concreta e tem dela um control e ntelectual
288 1 nsght Um estudo do conhecmento humano
Anao gias con cretas e generaizações Há que extrar dos breves coroláros Um argumento por analoga pre ssp õe que uma stuação concreta de de modo correto Assere que outra stuação semelhante a mesma rma
se enten
se há de entender
Uma generazação eetua a mesma sposção para asseverar que qualquer tra stuação semelhante se há de enender da mesma rma Nos dos casos ata a le manen te e operatva no processo cogntvo de que s smlares se entendem de modo semehante A menos qe haja uma derença sgnfcatva nos dad os não pode haver ma drença na compreensão os dados Essa observação já se fzera ao dscutr o procedmento heurístco a clássca do regras mtodoes empírco De modos mas assaztambm claro sso aplcase não só ase reguardades correaçõe a equêncas deas e a cosas Um segndo olhar não sgnfca necessaramente que se esteja a olhar para uma segunda cosa Uma segunda equênca rea não sgnfca necessa ramen te que se estabelecerá uma segunda equênca deal Se tver de haver ma segunda cosa ou uma segunda equênca deal terá de se spor ma derença apro prada nos dados Da rma ma s smples possível pos a nos sa análse socona o chamado prob lema da ndução az d a transção de um caso partcular para outro o de m caso partculr parapara o caso geral um procedmentoporque quase automátco da ntelgênca Apelamos analogas e generalzamos não podemos exar de compreender smlarment e o que smar Notese que essa solu ção se ajusta ao amplo to de que não há qualquer problema em ensna r os homens a generalz ar H á sm um problema em adestrá los a enquadrar com precsão as su as eneralzações na readade o ponto lcral da analoga que a nos dspe nsa dessa tare conceptu al e das suas comple xdad es conco m tantes Há a cma de tudo um problema em mpedr os homens de genera lzar a part r de bases nsufcentes e essas bases tornamse com muta cldade eramente putatvas Se a no ss a perspectv a z da genera lzação um ass unto cl apara gualmen te as asa s do generalz ador Tem de haver uma ntelecção correta relatvam ente à stuação básca Antes de os s mlares poderem ser smlarmente compreend dos requerse u m ato d e compreesão e se es se ato r errado no prmero caso sêlo á também no segundo as como vmos saber se as nossas ntelecções sã corretas exge um processo de aprendzagem e a aqusção da mlardade e da mestra Ademas a stuaç ão análoga ou geral d eve ser semelhante Se hou ver algum a dssemelhança sgnfcatva hão de surgr então questões ultero
res relevorantes modfcar porventurasgnfcatvas? rever a ntelecção básca fm epara aqucomplementar que bate o ponto quase as drenças A nossa m lardad e e o nosso do míno da stuação análoga permtram dzer
Com preensão reev 28 9
se ness a situação se rão re evantes qu estões subsequente s Mas a não ser qu e as duas situações seam simiares em todos os aspectos a minha miiaridade com uma não me permite dizer se novas questões surgem ou não quando a minha ntee cção se tran sere para a outra ara concuir a anaogia e a generaização são no essenca procedimen tos váidosdoMas a sua base a inteecção sitação as condições seuquando uso apropriado podem tornarsedetãouma rgorosas queconcreta as tornam quase inteis esse to que estriba a sspeita com que os homens sadam os argumentos a partir da anaogia e das generaizações Mas ao mesmo tempo existe um tor compens ador que deriv a da coaboração hmana no proce sso de aprendizagem ara ele dirigimos agora a nossa atenção
Juízos de senso com um Senso comum aquee termo vago dado à nte desconhecida de uma ampa e utuante quantdade de uízos elementares que todos zem em que todos confam e que quase todos olham como óbvios e incontestáveis Não obstante alguma repetição inevtáve três pontos exi gem se gundo creio a nos sa atenção 1 a nte desses uízos . o seu obeto ou campo próprio e 3 a sua reação com a ciência empírica
A fonte dos ju ízos de sens o com um A base ou nte próxima do s uízos de senso comum reside nos procedimentos há pouco descritos dos uízos de to concretos dos uízos sobre a usteza das inteecções de situ ações c oncretas e das anaogia s concretas e generalizações A nte remota mais compexa Há que encarar esses procedimentos evados a cabo não por indivíduos isolados mas p or membros de míias de trbos de nações sob re a ce da erra geraçã o após geraç ão Há que ter em con ta a disão dos uízos pela comunicação e a sua transmissão pea tradição or fm há que salientar que daí resulta não só um alarg amento mas tambm uma unfcação e uma trans rmação do process o autocorretivo d e aprendizagem Se permitid o repetirme alm do di ícil caminho de descobrir coisas por si mesmo exist e o caminho comparativam ente mais ci de aprender com os ou tros Arquime des teve de puxa r pea cabeça para descob rir o qu e se pode ensinar a qualquer criança de escoa ois ensinar um a ampa aceler ação do processo de aprendi zagem Aponta o s indícios os paptes perspicazes que evam às inteecç ões baua a atenção para astar as imagens que dstraem e as obstruem evanta as questões subsequentes que reveam a necessidade de inteecções u-
terores para complementar modifcar e transrmar o provimento adquirido apreende a seriação dos atos de compreensão para começar pelo mais simp es e
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aar rmo ao mais compl exo M as o qe realizado e xplícia e deliberadamen e pelos pro essores profssionais ambm realizado implí cia e inconscie neene pelos pais c om as sas crianças e pelos igais enre si alar ma ar e hmana ndamena por ela cada m manisa o qe sabe e provoca noros as qesões leriore s qe dirigem a aenção para o qe ee negligenciara Mais geral e mais impressionane do qe lar zer as proezas esimlam a nossa admiração e inciamnos à emlação observamos para ver como as coisas r nós mesmos são eias experimenamos para ver se consegimos zêlas po observaos de novo para descobrir os erros e levaram às nossas lhas desse modo qe aquilo qe m descobre passa para a posse de mios paa ser verifcado peas sas experiências e ser cononado com o ese das sas qesões eriores ambm assim qe as descoberas de dierenes indiv os se insc reve m em sries única s cmlaivas e a s mais recen es press põe m e aperiçoam as mai s aniga s e qe o pon o de parid a de cada geração onde a sa anecesso ra se deev e ne remoa dos jízos de senso comm pois ma colaboração proesso aocorreivo de aprendi zagem prossege nas menes dos indivídos mas as menes individais estão em comunicação s reslados alcançados por m são verifcados por mitos e novos resultados se adicionam aos anigos para consiir m ndo c omm do ual cada um reira a sa porção variável arida pelos ses interesses e pela sa energia Há outro lado da hisória Errar humano e os jízos de senso comm são demasiado humanos A ssentam no processo aocorreivo de aprendizagem en quanto tansrmado p ela comunicação e pela cola boração Mas os homens par ilham não só a criosidade intelectual mas ambm as paixões e os preconceitos mais grosseros O caráter sarapintado dos implsos humanos pode gerar um desvio usual do puro prodto da ineligência e at uma desonestidade habiual em neg ars e a conhecer a etiva pertinência de questões lteriores pertine ntes or isso ve os cada tribo e nação cada grupo e classe inclinados a desenvolver o seu próprio tipo de senso comm e a impor as suas convicções pondo a ridíc lo o contrassenso c omum dos outros A partir das varie dades contradi órias de senso comu os hoens apelaram para o consenso co da raça hmana Mas pode duvidarse de se tal procedimento irá mesmo ao cene da quesão Se necessáio ss peita a colaboraç ão de grupos e classes de tribos e naçõe s não se segue que se não possa su speitar da colaboração da humanidad e O erro não primordialmente um produto de classe ou um produto nacional humano grupo ou a classe a tibo ou a nação apenas dão um giro mais específco aos motivos mesclados do esrço humano Tenta selecionar os juízos em ue odos os homens concordam e não erás garantia alguma de que quando todos con cordam o rão a parir dos motivos puros e desprendidos da ineligência e da razão ou na erdade que tu próprio na tua pesquisa e seleção agise exclusiva mente a patr daquele impulso cristalino
A colaboração chamada de sen so com um não s ó orece enormes beneícios e antagens mas tambm os entrelaça com perigos ári os de desvio e aberra ção
Com peensão reeva 29
Nem nós próprios permanecemos, como espectadores, ra dessa colaboração Nascemos no seu seio Não tivemos escolha, exceto a de nos tornarmos participantes, benefciandonos das suas vantagens e partilhando os seus erros Não tivemos escolha quanto a apartar nos dela, pois o desenvolvimento pretér ito do intelecto pessoal, tal como o crescimento conseguido do nosso corpo, não pode ser cilmente removido, e o desenvolvimento turo terá de ocorrer, no esse ncial, sob condições e limitações idênticas às do passado Há , pois, um problema n da mental, e não podemos discutir, desde já, o modo como será enentado O nosso objetivo imediato tem de se restringir ao discernimento do campo ou domínio dentro do qua l se poderá esperar que o senso comum atue com êx ito sso conduz nos ao nosso segundo tópico
O objeto do sju ízos de senso com um Já se z um a distinção entre descri ção e explicação descrição lida co
m as
coisas enquanto relacionadas conosco explicação comnão as mesmas coi in sas enquanto relacionadas umas com asoutras lida s duas são totalmente dependentes, porque lidam com as mesmas coisa s e, como vimos, a desc rição rnece, por assim dizer, as pinças com que seguramos as coisas, enquanto as explicações se descobrem ou verifcam, se aplicam ou reveem as, apesar da sua íntima conexão, é verdade que a descriç ão e a explicação consideram as coi sas de rmas ndamentalmente di erentes s relaçõe s das coisas entre si são, geral mente, u m campo dirente das relações das coisas conos co Só existe uma sobreposição aparente, quando considerarmos as relações dos homens entre si; e, então, o s procedimentos distint os da descrição e da exp licaçã o impede m que a sobreposição seja algo mais do que aparente, p ois a descrição zse e m ter mos do que é dado , enquanto a explicação se realiza em termos de elementos ltimos, obtidos ela análise Não só a descrição e a explicação são distintas , mas há também duas varedades principais de descrição xistem as descrições vulgares, que podem ser moldadas em linguagem corrente xistem ainda as descrições científcas, para as quais a linguagem vulgar se revela rapidamente inadequada e, p or isso, é rçada a ceder o seu lugar a uma terminologia especial, técnica Nem é dicil discer nir, or detrás dessas dierenças linguísticas, uma dirença mais ndamental descrição vulgar e a científca concernem às coisas enquanto relacionadas co nosco, mas não dizem ambas respeito às mesmas relações conosco O cientista seleciona as relações das coisas conosc o que conduzem mais diretamente ao co nhecmento das relações entre as próprias coisas descrição vulgar está livre dessa preocuação subsequ ente Tal como começa, desemboca nas apreens ões e nos interesses humanos, como seu centr o Existe, então, um determinado campo ou domínio de descrição vul gar O se u ponto de vista defnidor ou rmal é a coisa enquanto relacionada conosco, tal como se intromete nas preocu pações do homem O se u objeto é o que importa co-
nhecer por juízos de t o co ncretos, por juízos sobre a justeza da s intelecções de situações concretas, por analogias concretas e generalizações, pela colaboação
292 nsht Um estudo do conhecmento humano
do senso comum um objeto de conhecment o como qualquer outro, po s se alcança começando no nível d as apresentaçõe s, progredndo medante nquirção, ntelecções e rmulação, culmnando na ndagação crítca da compreensão re exva, na apreensão do ncondconado e na emssão raconalmente compelda do juízo ara antecpar um vocabuláro posteror, o domíno da descrção vulgar uma seção do un verso do ser, do que ntelgentemente apreenddo e razoa velment e afrmado Saber quanto de tal seção realmente captado pela descrção vulgar , de to, uma questão ulteror elo menos, já alguma cosa conhecer a meta para que e la aponta, e esse o noss o tópco lmtado Antes, porm, de avançarmos para o nosso tercero tópco, será bom preve nr possíves noções errônea s r mero, a colaboração human a que redunda em senso c omum mplc a a crença A análse da crença, por ag ora, anda não s e pode empreender Mas o tpo de crença que esse ncal nessa colaboração assemelhase à do aluno, que acredta no seu prossor só para que, mas tarde , po ssa com preender e ser capaz d e julgar por s mesmo Assemelh ase à do centsta, que não nsste em explorar por s mesmo todos os becos sem saída por onde deambula ram os seus antecessores, mas se contenta com testar os seus resultados fnas, quer dretamente repetndo experêncas, quer, de rma mas comum, agndo segundo o prncípo de que, se esses resultados s sem errôneos , o erro sera re veado ndretamente nas experêncas que ele própro realza or sso que um homem, ao prorr um juízo de senso comum, está convencdo de que está a enun ca r o que sabe, e não o q ue agum lh e ds se Em segundo lugar, a colabo ração humana que redunda em senso comum e stá sob o domíno de consderações prátcas e de sanções pragmátcas As questões ulterores que surgem e são tdas por pertnentes n ão provêm de nenhum domí no teórco, e o s testes utzados movems e dentro da órbta do êxto e do acas so humano Todava, esse domíno, longe de vcar os resultados, dtado pelo objeto a ser conhecdo, pela cosa tal como está relaconada conosco e como se ntrom ete nas preocupações dos homens o uma escola flosófca que nventou a noção de que as deas são verdaderas porque nconam Apesar da sua prat caldade, o senso co mum está convencdo de que as deas só nconam se rem verdaderas E sso não consttu uma surpresa, pos a questão prátca ulteror uma ques tão subse quen te que leva à mod fcação ou revsão de uma ntele cção e o crtro pragmátco do êxt o a ausênc a do fasco, que revelara a necess dade de pensar, de novo, as cosas Em tercero lugar, a colab oração humana que redunda e m se nso co mum está sujeta aos desvos e às aberraçõe s que têm a sua raz nos motvos mescados do homem Mas só enquanto eu própro partlho esses motvos mstos que a m nha compreensão e o meu ju ízo soerão a mesma parcaldade e alnharão com os mesmos desvos e aberraç ões Enquant o os compar tlh ar, os meus esrços em prol da justeza e da seeção serão tão suspetos como os juízos que desejo elmnar Só quando v ou à raz da quest ão e me torno efcazmente crítco de mm
mesmo que posso começar a ser um ju z fdedg no e, e ntão, essa trans rmação consstrá n o processo autoco rretvo de ap rendzagem, que já des crto
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uízo de senso com um e ciênc ia empica O nosso tercero tópco prncpal era a relação do senso comum com a ciên ca, e a nossa asserção ndamental é a de que um e outro se rerem a campos dstntos e separados O senso comum concerne às cosas enquanto relacona das conosco A cênca dz respeto às coisas enquanto relaconadas umas com
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as outras Em se lareme sobre as mesmas co prncpo, sas, zemnão nopodem a partrentrar de ponemtosconto, de vstapos, radcalment derentes uando dgo que, em prnc po, não pode m entrar em conto, pretendo dzer que, de to, poem e o zem ara elmnar o conto real, é nec essáro apreen der o prncpo e aplcálo com prec são A dfculdade básca apreende r o prnc po Os ce ntstas do Renascmento estavam de too conscentes de que hava alguma derença em prncípo, mas expressaramn o medante uma stinção entre qualdades prmáras e secundáras A cênca lava com as cosas e com as suas qualades prmáras, sto é, com as cosas tal como realmente são O senso comum concerne às cosas, às suas qualdades prmáras, mas sobretudo às suas qualdades secunáras, ou sea, sobretudo às cosas apenas como aparecem Nessa exposção, o conhecmento é cênca, e onde o sen so co mum dverge da cênca, em parte é a t reva da gnorân ca e do erro, em parte é o c repsculo que , em breve, ará lugar a uma alvorad a centfca De modo assaz natural, tas pretensões exclusvas ram deontaas por presunçõe s opostas e gualmente exclusvas, e o debate assanh ouse à volta e um assunto equvoco Hoje, ulgo eu, poemos nã o só estar mas calmos, mas também ser mas sábos quanto ao todo da questão Como se asseru em capítulos anterores, é necessáro dstngur no conhecmento entre domnos separaos, embora complementares H á um domno englobante, unversal, nvarante, n ão magnável; o seu ob eto é a própra co sa, com dre nças de tpo defnidas por conugados explcatvos, e com drenças de estado defnas por equêncas eas Há também um omno experencal, partcular, relatvo, magnável; o seu obeto é a cosaparanós, com derenças de tpo defndas por conugados experencas, e com dr enças de estado defnd as por expecta ções o normal O campo orgnáro da cênca emp rca alcançarseá apenas abstrano do resduo emprco O campo subsequente nclu o resduo emprco; encara as cosas na suasua ndvdualae, na contnuda enas suas determnações acdentas, na sua arbtraredade, A sgnfcação essa dstnção aparece em lógca como a separação de os unversos e scurso ara pôr a questão de um moo concreto, tomemos pro posções lustratva s e conseremos os três casos de: 1 gnorar a stnção os domnos; 2. negar a dstnção os omn os; e 3 acetar a dstnção os omno s
rmero , se a dstnção d os omnos r gnorada, s urge então o problema de escolher entr e as propos ções:
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Os plaeas movem se em órbias aproximadamee elípicas com o sol o seu cero Terra esá em reposo e o Sol ev aa-se e pões e.
Em segundo lugar, se a distinção dos domínio s r negada, fcas e obrigado a uma escolha mais rigorosa entre as proposiç ões De oos os poos de visa os pla eas movemse em órbas elípcas com o Sol o seu cero De oos os poos de visa a Terra esá em reposo e o Sol levaase e põe-se.
Em terce iro lugar, se afrma rmos a distinção dos domínios, reje itaremos então todas as uatro proposições p recedentes, para asserir as seguintes Do poo e vsa da explicaço os plaeas movemse em órbias apr o ximaamee elípicas co m o Sol o seu cero. Do poo e visa a escrço vugar a Terra esá em reposo e o Sol levaase e põe-se
Nessa terceira posção, surgem dos universos de discurso separados Todas as afrmações da cência empírica contêm a reserva ua lifcadora do ponto de vista da explicação" De igual modo, todas as afrmações de senso comum con têm a resea ualifcadora do ponto de vista da descrição vulgar" De rma automátic a, eliminase todo o conito lógico, pois as reserva s qualifcadoras impedem ue as proosções de um unverso contra diga m as roposições do outro Na base dessa searaçã o lógca haverá dir enças metodológica s mas ndamentais A descrição vulgar e a ciência empírica obtêm as suas conclusões pelo processo autocorretivo de arendizagem Todava, chegam a conclusões muito dierentes porue, apesar de utilizarem essencalmente o mesmo processo, oera m com padrões e critérios distnto s O que é uma questão ulteror , pertinente, ara a ciência empírica não é necessariamente uma uestão ulte rior, pertnente, para a descrição vulgar Ao nvés, o ue é uma questão ute rior, pertinente, para a descrição vulgar não é necessariamente uma uestão ulteior, ertinente, para a ciência empírica Essa dirença ndamental no crtér io de rel evância de uestões ute riores é que ass nala a grande linha divi sóra entre uma atitude atitude dea senso comum orue visa uma explicação ltima, científca o centistae uma tem de continuar perguntar or uê?", até alcançar a explicação ltima or ue o leigo procura conhecer as cosas en quanto reaconada s conos co, enquant o invad indo o domíno das preocupações humana s, o seu pe rguntar cessa logo ue a inuirição ulterior levar a uma dirença não imedata, considerá vel, na vda diária do homem or isso que o lego tenta imor os seus crtérios ao cientista, uando he pergun ta o ue sso?" está a zer, acrescentand o anda a uestão ulterior ue há de bom ni ois, se a uestão rátic a se pode aresentar aos engenhei ros aos tecnóogos e aos médcos , o seu nic o eito na ciênca pura seria elimnar todo o progresso
ulterior Ao invés, o cientista puro tenta mor os seus critérios ao senso comum, uando interp reta uma atitude prática como u ma lta de interesse pela
om preensão reexiv 2 95
edade é de to u ma lta d e nte esse pela edade ue o cents ta bsca mas esse não é o únco domíno em ue a edade se pode apende A com peensão eex a pode alcança o tualment e ncondcona do paa po e juízos de to concetos e dscen ntelecções coetas de stuações concetas Sem esse s juízos ndame ntas a cênca não tem ne nhum ponto de patda e de gual ma os etos gloos os da cênca aplcada não po dem se edade amente afmad os A deença do s domínos apaece não só no s dent es cté os de pe tnênca das uestões subseue ntes mas também na dença dos temos emp ege s e nas possbldades ue eles espectamente oeecem paa a dedução lógca oue a descção ulga concene às cosaspaanós exta os seus temos da expeênca uotdana poue os elementos da expeênca uotdana são constantes os temos da descção ulga são constantes as mas síes e o especto das co es o olume a ntens dade e a tonaldade dos sons o uente e o o o úmdo e o seco o áspeo e o maco o lento e o ápdo o agoa e o depos o au e o al não mudam de sgnfcado com as esões sucessas das teoas centífcas as undades concetas ue são os homens os anmas e as plantas as eguladades da natueza e as expectações de um cuso nomal de eentos consttuem um a base e um contexto necessáos e nalteáes e m ue a cênca aplcada ntoduz os seus apeeçoamentos nesamente poue a cênca busca o conhecmento das cosas enuanto elaconadas ente s poue tas elações estão paa além da nossa expeênca medata poue os elementos últmos em tas elações só seão alcançados uando se obte a explcação deadea cada gande passo em ente do conhecmento centífco mplca uma esão mas ou menos ponda dos seus temos ndamentas Além dsso poue a cênc a é analí tca e abstata os seus temos são exatos poue as suas coelações petendem se gealmente áldas têm de se detemnadas com extema pecsão poue os se us temos são exatos e as suas coelações geas tem de esta ponta paa sup ota o peso de uma asta supeestutua de deduções lógc as n a ual cada conclusão tem de se gualmente exata e gealmente álda o outo lado com o mos a descção ulga tem de esta constantemente de peenção contade as analogas e as genealzações po s apes a de osaasmlaes se compeendeem ma semelhante todaa as stuações concetas mente são semelh antes e a síntese de um ageg ado de stuações co ncetas não é em s uma stuação conce ta o ue as cosas se desp endem da Estela ola no hems éo Note não sgnfca ue ass m aconteça no Su l o ue no campo da são huma na a Tea pae ce achatada tal não sgn fca ue a ntegação de todas essas sões seá ma supece plana O pocedmento do senso comum sado não é genealza ou agu a pat da analoga mas ete as ntelecções obtdas na expeênca anteo e adcona as ntelecções complementaes necessáas em noas stuações A colaboação do senso comum sa não o estabelecmento
de edades geas m as a constução de u m núcleo de compeensão habtual ue seá a justado po u ma apendzagem ulteo em cada noa stuação emegente
296 1 nsght Um estudo do conecmento humn o
senso comum tem pois o seu próprio campo ou domínio especializado Tem os seus critrios sobre a relevância de questões ulteriores Tem o seu vo cabulário ba sicamente constan te o seu u nivers o de discurso o s seus preceitos meodológic os para se arrimar ao concreto para lar com termos humaname n te acessíveis para evitar analogias generalizações e deduções para reconhecer que não conhece o abstrat o o universal os elementos últimos rec isamente por ser tão limitado o senso comum não pode r mular de modo explíci to a sua na tureza o seu domínio a sua lógica e metodologia peculiares Esses têm de ser aprendidos se ele houver de restringir adequadamente os seus juízos mas tem de os aprender à sua maneira astuta mediante casos e exemplos b ulas e lições paradigmas e provrbios que ncio narão em ju ízos turos não como pr emis sas para deduções mas talvez como regras pertinentes de procedimento or fm porque o senso comum tem de ser adquirido não assimilado igualmente por todos Tem os seus discípulos prediletos que na verdade cometem erros mas tambm aprendem com eles No se u campo habitual eles são os mestres e sabem tambm termina quando ultrapassam Sabem acima deque tudoa sua quemestria devem dominar os seus corações queos seus limites o ímpeto do esejo o impulso do medo a s correntes mais ndas da paixão são maus conse lheiros po rque roubam ao homem aquela visão plena clara e serena exigida por um juízo seguro e equilibrado Se os domínios da ciência e do senso comum sã o distintos tambm são complementares Se importa reconhecer as dierenças nos seus objetos nos seus critrios nos seus universos de discurso nos seus preceitos metodológicos necessário tambm insistir em que eles são as partes ncionalmente relaciona das um únicodeconhecimen mund o do A inteligibi que dentro a ciênciadeapreende modo engloba to denteum aúnico inteligibilidade con cretolidade com que o senso comum lida com efcácia lhálos como rivais ou conco rrentes um erro porque são essencialmente parceiros e a sua cooperação utíera que cons titu i a ciên cia aplicada e a tecnolog ia que acrescenta invenç ões às descobert as científcas que suplementa as invençõe s com org anizações compe tências e habiitações especializadas Se por m o própri o sen so comum uma vez a petrech ado com as suas provas apropria das tem pouca difculdade em reconhecer esse to os teóricos da ciênc ia difcilmente ser creditados com uma perspicácia dos por umapodem c onsão entre as nções heuríst ica eanáloga represenDesencaminha tativa da imagina ção presumiram que o ocio da ciência era pintar um quadro do realmente real Se como já discutimos tal quadro essencialmente inverifcável e gratuito não pode coincidir com os quadros verifcáveis do senso comum Se a partir desse conito os teóricos da ciência propendem a concluir que o senso comum será uma rma de sobrevivênci a semianimal que carece de ser instruído nas majes tosa s tonalidades das vi rtudes e tcnicas muito s uperiores do cientista n ingum se pode surpreender que o senso comum retali e com os seus remoque s acerca da inpcia dos teóricos e dos proessores e com a sua exigência discretamente impe-
riosa de que se houverem de justifcar a s ua existência riam bem melhor em continua r a rnecer provas palpá veis da sua utiidade Mas semelhante oposição
Com preensão reeva 297
argumentaria eu não z ustiça nem ao senso comum nem à ciência não tem uma base melhor do que uma teoria errônea e seria ótimo que se elimin asse como um erro acidental típico de uma era de transição Ao longo dos últimos quatro séculos a ciência empírica emergiu e desenvolveuse para nos propor o duplo problema de determinar a sua natureza e de elaborar o austamento apropriado das nções complemen tares do senso com um Se proble mas tão grandes não p o dem ser resolvidos de rma rápida não se deve inrir que não possam ter uma solução cabal ara concl uir o sen so comum é uma coisa os uízos de senso comum o utra O senso comum é comum e específco um domínio especializado do conheci mento com um universo próprio de discurso critérios peculiares de pertinência sobre questões ulteriores preceitos metodológicos específcos A operação nes se recinto é básica e ndamentalmente uma colaboração comunal no processo autocorretivo de aprendizag em O uto dessa colaboraç ão é um núcleo habitual de inteecções acumuladas de situações concretas e dos procedimentos necessá rios para complement ar e au star aquele núcleo antes de s e poder auizar sobre situações concretas ulterior es o r isso os uízos de sens o comum sã o emitidos não por uma autoridade pública denominada senso comum mas apenas por uízes individuais nas suas situações individuais Ademais só podem ser avaliados como corretos por uízes indiiduais em situações indiiduais pois mais nnguém está na posse da prova como é dada e mais ninguém está munido da miliaridade e mestria que dimanam do processo autocorretivo de aprendiza gem no seio daquela situação osso ter a certeza e que estou a escreer isto e tu podes ter certeza de que estás a ler as é uma qu estão de todo dirente tu estares certo de que eu estou correto ao afrmar que estou a escreer como será igualmente uma questão de todo d erente para mim estar certo de que tu estás correto ao afrmares que estás a ler O elemento comum no senso comum não é uma lista de verdades gerais a cuo respeito todos os homens podem estar de acordo não é uma lista de verdades particulares sobre as quais todos os homens podem concordar ; mas é uma colabora ção na edifcação de uma estrutura bási ca pela qual com austes apro priados cada indivíduo fca habilitado a preencer a sua lista individu al de erdades paiculares or fm cada um desses depoi mentos particulares tem lugar na medid a em que a comp reensão reexiva apreende oconcretos irtualme ente ionado n a rma nasde seções re uízos de to sobreincondic juízos acerca da justeza dasdescrita intelecções s sobituações concretas
Juízos prováveis uando o irtualmente incondicionad o é apreendido pela compreensão re e xia amamos ou negamos de moo absoluto uando não á nenuma predominânci a de pro a a or da afrmao ou da negao só po demos rec onecer a
nossa gnorância as e ntre esses extre mos á uma série de p osiões interme diárias e os juízos proáeis so o se u resultao
298 nsight - Um estudo do conhecimento humano
Essa probabiidade de ju ízo dire da probabiidade invesigada no esudo do modo esaísico Como vimos a expecação prov áve responde a uma quesão para a ineligência indicando uma equência idea a parir da qua os evenos reais divergem de rma não sisemáica Mas o juízo prov áve responde a uma ques ão para a reexão e embora aneci pe uma diverg ência enre o juzo e o o rea odavia o nameno desa anecipação reside não num elemeno não s isemáico nos os mas na imperição do nosso conhecimeno or s so, os juí zos sobre cois as sobre correlações e sobre ex pecações e probabiliade podem ser ceros e podem ser apenas prováv eis Os juízos prováveis dierem de conjecuras Nos dois casos o conhecimeno incompeo Nos dois casos, a compreensão reexiva não consegue alcançar o virualmene incondicionado Mas a conjecura um risco não raciona para á da prova que se assemeha ao aspeco não sisemáico dos evenos or ouro ado o juízo prováve eri va e procedimenos racionais Embora assene num conhecime no impe rio em de haver conudo, aguma aproximação à inegra lidae Embora não alcance o viruamene incondicionao, em, odavia, e se acercar daquea norma exi gene or isso, só se poe dizer que as conjecuras são provavemene verdadeir as no s enido esaísico a div ergência não s isemáica e juízos ver adeiros; mas os juízos prováveis são presumivelmene veraderos, no senido não esaísico de convergirem para juízos verdaeiros de se avizi nharem eles como de um imie naureza de a aproximação, abeirameno, convergência que consiui o problema do juízo prov ável ue se poe enender exaamene por ais meá ras? Se ago se inena, como poe, enão, ser conhecido? Decero, ningum z um juzo prováve l, quando pode zer um juízo cero; conud o como pode o pro váve ser conhecido para se avizinhar o cer o quando o cero desconh ecido? elizmene a paradoxo não ão arguo como pode parecer Buscamos a verdade porque não a conhecemos Ma s embora nã o a conheçamos podemos odavia reconhecêa, quando a acançarmos De igua modo poemos, pois, reconhecêa quando dea nos aproximamos Como vimos, o processo auo correivo de aprendizagem consise numa sucessão e pergunas ineecções quesões ueriores e ineecções subsequenes que se move para um limie em que já não s urgem quesões ueriores perinenes uando esamos muio am desse limie os juízos são obviamen e ceros uando esamos bem aqum desse imie o s juízos são quando muio p rová veis uando esamos na oneira, os emerários esão de odo seguros e os indecisos cheios de úvidas Em suma porque o processo auocorreivo de aprendizagem a aproximação a um imie da inexisência de quesões uleriores, perine nes há juízos prováveis que são presumivemene verda deiros no senido de que se avizinham de uma verdade que ainda não conhecida Direamene a anáise precedene concerne à probabilidade dos juízos sobre a juseza das inelecções de siuações concreas ndireamene pode esender-
se a odos os ouros juízos prováveis Desse modo os juízos de o concreos impicam alguma ineecção que une o nível das apresenações à quesão para
Com preensão eexva 299
a reexão e, por isso , a probabiidade de tais juízos concretos pode reduzirse à probabilidade da justeza da inteecção que ees implica m Ac onteceu algo? Ag o aconteceu, se o mesmo conjunto de coisas mostra dados direntes em tempos dierentes Requerse uma inteecção para apreender a identidade das coisas, e semelhante identifcação pode ser certa ou prováve l Mas o s dados exibidos em tempos di erentes ou direm o u não direm Se nenhu ma dirença r detect ada, não existe razão alguma para afrmar a mudança Se aguma di erença se detectar, há razõ es para afrmar a mudança Se não nos embrar mos rigorosamente dos dados anteriores, então não sabemos se houve, ou não, uma mudança Se nos inclinarmos a pensar que o s dados anteriores eram di erente s, então o p roblem a alterase ue que nos leva a pensar assim ? uaqu er razão aduzí vel suporá a guma inteecção do curso objetivo dos eventos ou dos hábitos da nossa memória, e essa intelecção que dá srcem à probabiidade Casos mais complexos exigem uma anális e mais compexa, mas as linhas gerais da análise serão as mesma s sso conduznos à probabilidade das ciências empíricas Duas questões se levant am: or que que as suas conc usões são tão só prováveis ? Em que sentido são as suas conclusõe s uma aproxima ção ao que verdadeiro e certo? A discu s são das proposições analíticas fca adiada pa ra a próxima seção, e assim temos de considerar as ciências emp írica s nas suas generalizações e nos seus juízo s de to particulares orque os similares só de modo simiar se podem compreender, a própria generalizaçã o não o erece nen huma difculdade Se o ca so particuar r correta mente entendido, então cada caso semelhante será entendido de modo correto Se o problema da indução surgiu porque o resto dos casos particulares não i deslindado, então esse problema seria insove l, porque os restantes casos par ticulares nunca são apurados se ssem, não haveria generalização alguma Na realidade, o problema da indução surge porque o caso particular pode não ser compreendido de rma adequada e resolvese por meio da demanda da compreensão correta No entanto, buscar uma coisa, encontrar outra A ciência empírica co meça por acometer correações signifcativas As correlações defnem impici tamente correlatos abstratos Mas por serem abstratos, o retorno ao concreto mesma saudadoMas com questões ulteriores lei da alaanca edos a simpicidade em sia lei da para se ter uma medidaAindependent pe sos, requerse mola ara se testar a lei com precisão, necessitase do teorema sobre os cen tros de gravi dade ara se rmular a lei, precisase da geometria das perpen dicular es De modo automático, embarcouse numa reresent ação veto ria de rças, nu ma pressuposiç ão da geometria euclidiana, numa teoria da aplicação de rças num ponto, numa investigação paralela da tensão das cordas e num certo interesse pela grav itação Surgem questões subsequentes Não surgem só a part ir dos problemas co ncretos levan tados pela tensão e pela gravitação uito mai s signifcativa é a preseça dos teoremas e os p rocedimentos ata
mente abstratos ode rá cada rça ser representada por um vetor? Serão todas as rças aplicadas a um ponto? Teve Euclides a ltima palavra? A abstração
00 1 nsiht Um estudo do conhecmento humano
inicial permie regressar ao concreo só após a exploraçã o de círculos de invesigação que suce ssivamene se aarg am Dominase a esáica só para levanar os problemas da cinica Do mina se a cinica só para revelar que os nôme nos rmicos e eleromagn icos podem ser os aneced enes ou os consequenes dos movimenos locais Começase a apanhar o fo à meada e a senir que o uro da ísica uma quesão de deerminar cuidadosamene mais alguns ponos decimais quando de seguida surge um lanck e um Einsein com as suas quesões subsequenes generalização da s le is clássicas po is apenas p rovável porque a aplicação de leis singulares levana quesões ulerio res que aponam para a sisemaização de um campo ineiro or seu lado a sisemaização ão só provável a se alcançar o limie de não haver mais nenhuma quesão ulerior perinene Mas a imie não se alcan ça primeiro se houver o s uleriores desconhecidos qe susciem quesões subsequenes suscepíveis de impor uma revisão ou em segundo lugar se houver os uleriores conhecidos cuja capacidade para gerar ais quesões subseqenes ainda não i apreendida Considerações semelhanes ornam apenas provável a generalização das leis esaísicas ois essas pressupõem aguma cassifcação dos evenos Ningum apresena a eoria quânica invesigando as mdias do basebol or isso as leis esaísicas defniivas supõem classifcações defniivas ura descobera de novos ipos o u de novas subdivisões de elemenos subaômicos c onvidará a uma revisão das leis esaísicas De igual modo invesigações mais precisas podem evar ao discernimeno no inerior da lei esaí sica de um elemeno sisemáico que se pode absrair na rma clássic a para deixar um novo resíduo esaístico Se as generalizações empíricas sã o s implesme ne prováv eis que dizer dos os pariculares que as ndamenam? Aqui afguras e necessária uma disinção Na medida em que ais os se expressam nos ermos da descrição vulgar esão sujeios aos cririos dos juízos de o concreos Na medida em que são relevanes para o esabelecimeno de uma eoria cienífca submeem se ao conrole do modo empíri co O que em de se obserar não o percepo com sua inegração esponânea nos pr ocess os do vi ver sensível mas o d ado puro despi do das recor dações associações e anecipações não cienífcas lm disso as medições êm de se adapar às melhores regras disponíveis e de uiizar os melhores insr umenos disponív eis or fm os observá veis êm de se r os ermos defnidos pela esr ura eórica e al como essa esruura esá sujeia à r evisão o mesmo aconec erá enão com as suas defnições Daí que possamos dizer que a ciência empírica esá solidamene ndada nos os em virude dos seus juízos concreos e que ao mesmo empo possamos acrescenar que os desenvolvimenos cnicos e o avanço eórico podem ornar ais os mais ou menos obsoleo s Se po rm a c iência empírica meram ene provável o davia verdadeiramene prováve Se não obm a verdade defniiva converge conudo para a verdade Essa convergência essa aproximação crescene o que se preende
dizer com a locução miliar o avan ço da ciência" ue sões susc iam inelecções que se expressam em hipóeses a tesagem das hipóeses srcina novas
omreensão reeva 1 3 0
questões que engendram ntelecções compementare s e hpteses mas sats tras. urante agum tempo, o proces so a ança em círcuos cada ez mas a pos; de pos, a coer ênc a do sstem a começa a echar se; a nestgação, a partr de noos rscos em campos nédtos, rase para o trabalho de consodação, de elaboração pena das mpcaçõe s, de resolução de p robemas que dexam a são gera naterada. O proc esso autocorreto de aprendzagem aproxmase semente de um mte . Uma questão uteror se pode leantar. Será nde nd o o progresso centíco? tngrá o processo autocorreto de aprendzagem um mte s para descobrr, mas cedo ou ma s tarde, que há anda dese nol mentos uterores por reazar? Embora eu não consga responder dretamente a essa pergunta, aguas obser ações, todaa, se me aguram releantes. rmero, o aanço da cênca por eo de uma crescente precsão drgr sea aparentemente para um lmte. Uma medção não é um ponto, as m nteralo; não é apenas umpor número, mas um número menos ua certa quantdad e determnada uma teora d e erros. orma sso,s ou a crescent e precsão tem de ser o resutao da nenção de noas técncas e nstrumento s e, embora as nenções possam r além das nossas antecpações presentes, não teremos, todaa, nenhuma razão para espe rar ua sére nnta sua. Uma ez esg otada s tas possbldades, entra em jogo o cânone de seeção. O método empírco es tabeece uncamente as derenças tercas que mplcam derenças sensíes. Se uma segunda teora spantar uma prmera, aançando da segunda posção dec ma para a quarta, e uma terce ra supantar a segunda , aançando da quarta posção decma para a sexta, não se segue que possa haer alguma eésma teora esta beecda aançan do de 2 decmas para 2 + 2), onde é um nú mero tão grande como s e dese jar. Em segundo ugar, assm c omo o aanço da cênca tem u m me n eror no campo das apresentações, assm abé possu um mte superor na esruu ra básca d a mente humana. s eoras podem reerse se ho uer um re sor. as ar da resão dos resores é entrar num campo de especulação aza, em que a paara resão" perde o seu sgncado determ nado. ém dsso , os tercos ram pro et o desse o. ssm, os ndament os da gca coocamse nas net ab ades dos noss os process os de ensament o. E a gca não é u exempo únco. o mo já ndcamos, a eora da reat dae, no seu po stuado básco, assenta numa caracterstca estrutura do noss o proce sso cognto. Ora, se as naranes que goernam o processo mena mpcam narantes nas nossa s construções erc as, segurseá, enão , um mte supe rr à araç ã as construções ercas e ma poss bd ae de traçar com anec eênc a as a ternat as, entre as quas o es rço teorétco tem e escoer oaremos a esse tpco ao nqurrmos o qu e se apedará de eem entos ou categoras da sére do ser proporconado. ara termn ar, ode no arse que essas cons derações conrmam a roba
bdade posta as concusões da cênca emprca. os essas concusões são proá es, na meda em que proc esso auto corre o e aprenzagem
3 J lnsight - Um estudo do conhecimento humano
se abera de um lmte. O nosso argumento baseouse na tendênca manente do rro rocesso ara um lmte, orquanto cada g rande etaa do desenolmento centíco camnha ara a coerênca echada do sstema, e cada sstema sucesso agarr a os tos co m um matz e uma recsão maores em mas amlas ex tensões de dados. o entanto, essa tendênc a manente recebe a sua conrmação se houer lmtações externas ao rro rocesso. os também elas aontam ara a ossbldade de algum sstema, or enquanto desconhecdo, que é semre mas determnado na medda em que terá de arrostar a exg ênca da ercação num coro de tos , também ele cada ez maor e mas organzado .
Proposições analíicas e os princíp ios Uma roosção é o que se roõemedante ou ara a aconsderação ouoara Uma análse de roosções obtémse dstnção entre quea armação. se sgnca, os atos de s gncado e as ntes de sgncado . Quaquer atdade cognta é uma nte de sgncado. onceber, julgar e ro err são três atos de sgnc ado assaz d erentes. or m, assm c omo as ntes conduzem aos atos, assm os atos se ree rem aos termos do sgnc ado, ao que é sg ncado. Os termos do sgncado odem d drse de dos modos. á a dstnção básca entre o que é sgncado quando s e arma ou nega e, or outro lado, o que é sgncado quando somente se consdera, suõe, dene. E anda, nas elocuções exste a dstnçãodeba sgncadoése leado ncomleto de uma aara e o sgncado comleto uma entre ase. ossm, a dstngur: 1 termos arcas do sgncado; 2 regras do sgncado ; 3 termos rma s do sgncado; e 4 termos comletos do sgncado.
O termo comleto do sgncado é o que é armado ou negado O termo rma l do sgncado é o que odera ser armado ou negado, mas na real dad e é meramente suosto o u cons derado . O termo arcal do sgncado é o que é sgncado or uma alara ou or uma ase. s regras do sgncado determnam a coale scênca de alaras e ases num sentdo comleto, que ode ser suosto ou consderado, armad o ou negado . Surge assm, de medato, u m caso artcular do rtu amente ncondc onado. Um termo rmal do sgncado rnece o condconado. s denções dos seu s termos arcas cultam a s condções sucentes. E as regra s do s gn cado ro-
orconam a lgação entre as condções e o condcona do. as roosções são denomna das de analítcas.
Compreeão reexva 1 0
ssm se é dendo po r uma reação R com B e B é dendo pea reação conersa R com então peas regras do sgncado seguese que não pode exstr um sem a reação R com B e não pode haer um B sem a relação R com Tas concusões que assentam em denções e regras do sgncado são proposções anaítcas Ora uma eza compreensão que a proposção anaítca é um exempo n e condconado reex a encontrará nela o do seurtuamente objeto adequado ass m ndamentará um juízo S urge então uma questão ulter or Que é prec samente o sgncado a rç a ou a mpcação de semehante juízo? Podera parecer que o seu sgncado não é assertóro mas hpotétco Se ocorrerem supos ções ou juízos contendo termos sgncantes no mesmo sentdo em que são desgnados na proposção anaítca ent ão tas sup osções ou jío deem e r consstente s com a propos ção analítca aé m ds so quando essa condção e outras exgêncas lógcas são satstas seguemse concusões ádas Por outrodelado mero de umanoproposção er analítca não orece nenhuma garanta queo os seusto termos seu sentdos dendo ocorram em quaquer suposç ão ou juízo à margem da a rmação da propos ção anaítca Seguese que as propos ções anaítcas permanecem num soamento estérl a menos que hes adenha aguma rma de adação ssa cons strá na ocorrên ca dos mesmos termos n o seu sentdo dendo e m aguma outra suposção ou juízo e a natu reza precsa da adação depen derá da natureza da supo sção ou juízo acrescentados aí se sege, guament e a expcação do to de que as propos ções anaítcas podem ser produzdas mas ou menos à ontade e ndendamente Os termos parcas do sgncado são uma moe ngente e outros termos parcas podem ser rnecdos pea arte da denção s regras do sgncado rnecem um prncí po de seeção dos termos parcas que se ag utnarão e m proposções anaítcas E se sso parece requerer demasado taento, a tare pode ser smpcada usando símboos em ez de paaras e denndoos peas suas reações e m proposções as nc rements sgncatos de conhecmento não s erão obtdos por smpes taento e na readade, a proposção anaítca por s s não é um ncremento sgncato de conhecme nto sem o preenchmento de condções terores ea permanece soada e não entra de modo utí ero na textura do conhecer or sso, e stamos sbsta ncamente de acordo com a são contemporânea de que meras proposções anaítcas são tautoogas O uso do termo tatooga" podera parecer ncorreto, mas o sgncado gera do enu ncado está certo Todaa taez não seja desocado acrescentar que a pres ente obse ração eta já há sécuos Tomás de quno sugeru que as concusõe s depende m de prn cípos e que os prncípos dependem dos seus termos mas não estaa preparado para aceta r qasquer termos; acrescenou qe os termos adequados são seecona dos por meo da sabedora e por sabedora qs ee dzer ua acmuação de
oás d Aquno Summ Theooie 2 q 66 5 ad 4
04 1 lnsigh Um esudo do conhecimeo humao
ntelecções que está para o unerso ta l como o sen so comum es tá para o domíno do partcular, do casual, do relato e do magnáel Passe mos, agora, da propos ções analítcas para os prncípos analítcos Por prncípo analít co entendese uma proposção analít ca em que os termos parcas são exst encas; ademas, o s termos parcas de uma proposção anal ítca são exsten cas se ocorrerem no se u sentdo defndo em j uízo s de to, tal como o juízo de to con creto ou a generalzação empírca defn tamente estabelecda lém dsso, sto que tas prncípos analít cos são dces de adqurr , lare mos também d e dos casos mtgados O prncípo analítco prosro é uma proposção analítca em que os termos são proaelmente exstencas, sto é, ocorrem em generalzações empírcas proáes O prncípo seralmente an alítco é uma proposção analítca em que os termos são seralmente exstencas; o que se pretende dzer por seralmente exstencal será clarfcado na nossa p rxma seção sobre os juízos matemátcos Pode notarse que o prncp o analítco, nos ses term os, conota também uma reerênca exsten cal e, ademas, um caráter básco, prmto enso qe essa caracterstca se reelará como derada dos requstos defndos, pos, como a segur argumentaremos, os prncípos analtcos resdem quase ra do alcance do senso comum e da cênca empírca Resdem ra do alcance do senso c omum porque os prncípos anaítc os são unersa s e o senso c omum dz respeto ao partcular O sen so comu m z juízos de to concretos, e proere m juzo sobre a justeza das nteecções de st ações concretas as em nenhum caso utza termos no sentdo que lhes é atrbudo por defnções abstratas omo Scrates bem u, o homem médo não dene; descona da busca de denções; e quando essa busca descerra a nrênca de que ele não sabe do que está a lar, fca assa z ressentdo parentemente, a estrutra dos sgncados de senso comm é muto semelhante à estrutura do prp ro senso comum á uma coaboraçã o co munal que engendra um núcleo habtual de compreensão e, anda, uma gama de concetos e de termos lnguístcos no uso corrente as, assm como o núcleo comum da compreensão tem de ser ajustado por ntelecções compementares da presente stuação concreta antes da ocorrênca do juzo, ass m também os concetos e os termos comuns receb em dessas ntelecções compement ares o se u últmo com plemento de sgnfcado sto é um cão" Que entendes por um cão? pergunta supõe que o termo cão" tem um sgnfcado precs o ra da sére de enuncados em que ocorre as, de to, o que em prmero é a sére de enuncados, e o que com parece s
mas tarde , e então apenas por se ns str na análse, é a determnação do sgnf cado precso do termo sngula r, parca O que o homem médo entende por cão é
C prnã rxva 1 05
1 o que ele ra , dece o, dzer que é um cão em qualq uer stuaçã o concreta com que está marzad o; 2. o que podera aprender como sendo um cão; e 3 o que estara dsposto a acredtar que é um cão.
ssm se elabo ra, portanto, um dconáro não pela arte socrátca da den ção, mas pelo proce sso nduto, pe destre, de alstar ases em que cada pala ra ocorre num uso conenen te. alez se ob jete que n nguém pode zer uma casa de tjolo s em prmero zer tjoos. as argumentase ape nas a partr de uma sa analoga, se algu ém armar que a mente se desenoe do mesm o modo que a ereção da parede de ua casa. ntes dos concetos, há ntelecções Ua ntelecção sngular expressase tão s medante a elocução de áros concetos Esses enunc amse em conjun ção, e a reexão assere se a ntelecção, e portanto a conjunção, está correta. O solamento e a denção dos concetos são um procedmento s ubsequente, que o senso comum não empreende. orque negamos que o sen so comu m chegue a prncípo s analítcos, não se deve nerr que o homem médo não tenha prncípos . Os prncípos analítcos supõe a anáse; a análse supõe a conceptuazação rgorosa. as, antes da análse, dos concetos, d os ju ízos, exstem os dotes natos de ntegênca e razoab ldade, as estruturas nerent es do processo cognt o. Esses são os reas prncípos de que tudo o mas depende. ém dsso , toda a compreensão tem o se u aspecto unersa, p os os smlar es são c ompreend dos de manera smlar. as uma cosa é explo rar esse aspecto unersal de modo prossonal; outra é exporar a ntelgbdade, por s unersal, adconando ntelgbdades subsequntes até se chegar ao cononto com as s tuações concretas. Esta últma lha de dese nolmento por ns chamada de sens o co mum, po rque o senso comum, por denção, da com o partcu lar. ém dsso, a últma nha de desenolmento é bem síel no homem médo as, que mas saba o homem médo, e como é que o sabe são questões uterores. omo já se anotou, não é pos síel abordar todos os ass untos ao mes mo tempo. Em seguda, os prncíp os analítcos resdem ra do alcance da cênc a em pírca. erdade é, dece rto, que cada nteec ção suscta áros concetos lgados atraé nteecção;e nerêncas; erdade é também que o centsta mpírco rmula denções,s da postuados mas o problema é queeo centsta empírco conhece as suas nteecções não como certamen te ndadas, ma s apenas como proá es. o r consegunte, os s eus termos dend os, no sentdo em que estão dendos, estão tão sujetos a resões como os juízos de to proáes que os contêm e adam. ssm, consderemse as asserções: 1 a água é proaemente H2; 2. o que pretendo s gncar com água é H2;
3 esta água contém mpurezas; há dos tpos de água, pesada e ugar.
36 Insigh - Um esudo do conhecimeno humano
prmera é uma concusão em pírca segunda é uma den ção tercera é u juízo de to concreto o seu sgncado é que esta aostra é água no sentdo da concusão epírca, as não é so mente água no sentdo da denç ão quarta ntroduz uma noa base de denção, que te o seu ndaento no trabaho expermenta recente Ora bem, a denção ncal e as denções po sterores s us cta proposções a naítcas, a sab er, o que não satsz certas especcaçõe s não é água pur a, ou não é água pura de peso moecu lar dezoto, ou não é água pura pesa da ém dsso, nenhumas dessas são proposções spesente analítcas não são o po de cosa que se possa produz r à ontade e ndendaente or outro ado, não são prncípos estrtamente anaítcos, pos, ebora os seus teros contenha ju ízos de t que os ada, todaa, esses juízos estão s ujeto s a resão e, na realdade, a desco berta da água pesada já pô s uma tal resão e rma gera, pode aarse que o progresso da cênca epírca é u exeplo do progresso do processo autocorreto de aprendzage as, nesse exeplo, as nteecções préas orgna correações, dençõ es e lações nos teros de tas rmuações que s e enquadram as questões subsequente s, que hão de copement ar e modca r as nteecçõ es p réas por nteecções posterores a esma rma, as nteecções posterores recebem a sua rmuação, que é pressuposta peas questões uteo res qu e ea a uma copreensão and a mas plena Ora, nesse processo, as rmuações sucessa s têm três aspectos dstnt os rero, sã o a exp ressão de nteecções que apreendem a rma ntegíe dos dados são, portanto, concusões empírcas proáes Em segundo ugar, são a pressuposção das questões uterores que nduzem a nteecções subsequentes sob esse ponto de sta, são prncípos anaítcos prosros Em tercero ugar, são re stas à uz as or sso, dexam de sernoconcus epírca s proá es enteecções pr ncíposuterores anaítcose, pprosro s para entrar bo dasões proposções anaítcas, cujos termos não tê m nenhuma re erênca exstencal
uízos ma temáticos No pensamento matemátc o, po de dscernrse medat aent e a d rença en tre operações ao n íe da nteg ênc a e operações ao níe da reex ão O níe l da ntegênca é o n íe da descoberta e da nenção, da aqu sção e da aprend zagem, da captagem de pobemas e da apreensão das sua s so uções, de er os passos dados em cada uma das séres de enuncados matemátcos e, em segu da, de er como os passos s ucessos se concla O níe da r eexão é o process o compementar da conração Entend ese e, agora, dese jase saber se o que se ente ndeu també está corr eto preen deuse a questão, e pergunta se então s e estará correta u se como o s pas sos suc ess os
3 O leior ntees sado e a s lustaçõs desse proc esso encontaá nueosos exeplos e thur Pap The a ror Physic Theo New York Kng' s Crown Pre ss 946 . [Essa ndcação retrada do texo pe os edores e ncluída e nota de rodapé.]
opeesão eexva 1 3
se conclam e pre tendes e estar certo de q ue o que se concla é realmente con ncente e persuaso Ora bem o processo de arção e exame pode desdobrarse em técnca elaborada O que é a erdo conertes e num departamento ntegral da m atemátca Elabo ramse denções dconamse postulad os partr das dençõ es e dos postulados mostrase que todasrgoroso as conclusões do departamento cançadas peo procedmento da nrênca deduta podem ser al Qual porém o objeto da a erç ão? decerto ordenar a p roa de molde a que compreensão reexa possa apreender o rtualmente ncondconad o e assm ndam enta r o juízo raconal a medd a em que a a erção red uz as conclus ões a prems sas exste o rtualmente ncondconado da rma da nrênca deduta a medda em que as denções e os pos tuados se agregam num sgncado autojustcato exste o rtualmente ncondconado das proposções analítcas mbos os tpos do rtuamente ncondconado já ram consderados e por do juízo que sso ma soseproblema exge a nda para matemátco ta juízo consste para ns em determnar o ara começar ex gese algo mas os embora as premssas do pe nsameno ma temátco sejam proposçõe s anaítcas toda a nem todas as proposçõe s anítc as são premssas matemátcas possíe gerar proposções analítcas à dscrção e n dendamente as as premssas do pensameno maemáco s se obterão pelas descobert as do gêno e pelo trabalho de aprender o que o gêno captou lém dsso acontece que as regões absrusas da matemátca são po r ezes arranc adas das suas as e etéreas regões ara se toarem as rramentas de hpteses e teoras empír cas pa ra comartarem c om tas r mulações a re erênc a exste nc proáe que possue m as antes de u ma reerênca exsenc a proáe ou s omorsmo exste uma reerênca exstencal possíe ou somorsmo; anes de se poder apcar um departamento da matemátca ee tem de possur uma possbdade nerente de ser aplcado Que é então essa poss bdade nerente? E qual o seu crtéro? Em segundo lugar deemos emp reender um exame da matemátca par a de termnar o que é esse elemento adconal e qual o seu crtéro gamos então que há uma sére matemátca que cada termo na sére é um departamento da matemátca que cada departamento consta 1 de regras que regem e por sso denem operações e 2. de operações que ão de uns termos para outros e que assm os relaco nam e denem
demas pode mos pres supor que cada departamento d e matemátca é rmazado sto é enuncado num conjunto de denções po stulado s e deduções or m pressuporemos que há outras rmazações gualmente rgorosas gualmente elegantes mas que na realdade não são membros da sére matemátca ssm o nosso p roblema coner tes e na questão segunte: luz da nossa análse
gera d o conhecmento como s e reconhecerão algumas rmalzações como ma temátcas e outras como não matemátcas?
8 lnsight Um stuo o onhimnto humano
A noa repota contém trê elemento e erá convenente rerlo repec vamente c omo elemento materal elemento rmal e elemento real elemento materal é o q ue chamamo de reíduo empírco Há apecto do dado de que a compreenão emp re abtra a ão como e vu o ndvdual o contínuo lugare e tempo partculare a dvergênca não temátca da e quênca real quanto à expectaçõe p rováve elemeno rmal pode er degnado por abtração enquanto enrquec mento Vue que a nelecção va alé m da magen e do dado acrecentando undade correlaçõe e equênca ntelgíve; ea de to contêm uma reerênca a magen ou a dado ma apear de tudo acrecentam uma componente ao conhecmento que etvamente não exte ao nível do ent do ou da magnação Por m o elemento real rede na con junção do elemento mater a e rma matemátco geralmentedevêm o elemento rmal como dnâmco Há um proceo laboroo apeldado aprender matemátca" onte em adqurr gradualmente a ntelecçõe que ão neceár a para compreender o problema matemátco para egur o argumento matemátco para elaborar a oluçõe matemátca Ea aqução trancorre numa uceão de ponto de vta cada vez ma elevado A um departamento de matemátca eguee outro Logcamente ão decontínuo porque cada um tem a ua dençõe o eu potulado e a ua nerênca peculare Ma ntelectualmente ão contínuo porquanto a rere entação mblca da operaçõe no camo nr or rnece a magen em que a ntelgênc a areende a dea da nova regra que governam a operaçõe no campo uer or Ea exanão da ntegênca no entanto não parece er nteramente lvre ão exte o eo entre o onto de vta ma eevado e o antecedente pon to de vta n erore ma tamb ém há um end or do partcular ara o geral da parte ara o todo do aproxmado para o deal Se há exemplo concreto do um do trê o matemátco explora a totaldade do número ntero do número rea do número complexo do conjunto ordenado Se há extremdade e uperíce o matemátco elabora não uma geometra ma a ére total de geometra o íve Se há váro campo em que a matemátca e pode aparentemente aplcar o matemátco emreende a exploração do todo de cada regão em que o campo ocorrem E anda além da ua reerênca elo gera elo comleto eo deal o deenvo lvmento do penamento matemá tco agurae também lmtado eo eu elemento materal ão quero com o d zer que o matemátc o eteja connado a ndví duo contí nuo lugare e temo que ex tem a dver gênca não te mátca que ocorrem ou a quaquer outro elemento rea no reíduo emír co que podem er decoberto ela ntrodução de noa técnca de abtr ação. o é aaz caro que o enamento matemátco na ua demanda do geral do
completo e do deal revela uma ronda nd erença pelo extente o entanto parece er verdade qu e o reíduo e mpírco proporcona à matemát ca amotra
Cm prsã rxv 309
do tpo de matera a qe as deas matemátcas conerem ntegbdade e ordem. os, a menos qe o matemátco esteja a n estgar as ntegbdades p ras qe omás de qno dent co com os anjos,4 tem de haer agma matéra matemátca; e, sto qe há otras cêncas qe dam com dados como espé ces determnadas, sobrar á para o matemátco o resído em írco de tod os os dados Se temos êxto aemqestão caracterzar os eementos materas e rmas da mate mátca, resta anda do sgncado da sa conjnção. Em sma, sso pode ndc arse eocando a nossa descoberta de qe as estrtras herístcas do método empírco operam à manera de ma teso ra. ão s há ma âmna neror qe s rge dos dados po r meo de meddas e c ras qe se ajstam às rmas, mas também há ma âmna spe ror qe se moe para bao a partr d as eqaç ões d erencas e operatas e dos postados de narânca e eqaênca. ém dsso, não é segredo nenh m qe a âmna speror dee a sa ecáca ao trabaho dos matemátcos . as qa é a possbdade da âmna speor? ara captar a resposta a essa pergnt a, háháqe encarar, aoto mesmo tempo, d as tendêncas compementares or m ado, o momen da cênca empírca desde a descrção para a expcação, desde os domínos de dados para os sste mas de es qe denem mpctament e os termos qe reaconam; e, n o na desse momento, exste a meta dea qe se acançará qando todos os aspectos dos dados, exceto o resído empírco, te rem a sa c ontrapartda ntegí e em sstema s de conjgados expca tos e eqêncas deas . or otro ado, há o momento do pensamento matemátco, qe parte do resído empírco e se esrça po r exporar a totadade dos modos em qe a abstração enrqecedora pode con err ntegbdade a qasqer materas qe se a ssemeham ao resí do empírco. caro qe esses dos momentos são compementares. os o matemátco parte do resído empírco, em qe o centsta emp írco termnara; e se a exporação matemátca de sstemas ntegí es ester competa, então será obrgada a ncr os sstemas de conjgados expcat os, q e as cêncas empírcas erca rão nos ses domínos respect os Regressemos, agora, à nossa dstnção entre prncípos anaítcos precsos, prncípo s anaítcos rosros e prncípos anaítcos seras . odos são proposções anaítca s, .e. , espécmes do r tamente n condconado em qe o condconado às sas condções regras sntátcas e asproposções condções são cmprdasestá peosndo termos dendos. en porhns dees são meras anaít cas, obtdas pe o estabeecmento arbtráro e ct ato de denções o regras sntátcas . os os termos e as reações de prncípos anaítcos precsos ocorrem, no se se ntd o dendo, e m jízos de to cer tos. Os termos e as reações de prn cípos anaítcos prosros ocorr em, no se sent do dendo, e m jízos de to pro áes or útmo, o s termos e as reaçõe s de prncípos seramente ana ítcos ndamentam as expansões dedtas qe exporam de rma competa, gera e dea a gama tota de campos, a qe os prncípos anaítcos precsos e prosros dão aces so, de m modo partcar, agmentáro o aproxmado.
[Summ Theoe q 50 2
3 1 Isght · Um estudo do oemeto uma o
Em seguda, agurase possíel dentcar a s proposçõe s báscas da matemá tca com os prncípos seralmente analítcos Há, de to, um elemento materal no pensamento matemátco, e ess e compo rta alguma semelhança com o resíduo empírco nos dados das cêncas emp írcas Ademas, há um elemento rmal no pensamento matemátco, e ess e tende para uma descrção gera l, comple ta e deal dos modos em qu e a abstração enrquecedora pode acresce ntar ntelgbldade e ordem ao elemento materal Mas as c êncas emp írcas demandam a ntegb l dade e a ordem que , quando combnadas com o resíduo empírco n os dados dos seu s áros domínos, rnecerão uma explcação completa e dent a de sse s da dos Segue se que o matemátco est á nteressado em estabelecer de rma geral , completa e deal a gama de sstemas poss íes, que ncluem sstemas centícos ver cáes como casos partculares, agmentáros ou aproxmados Em tercero ugar , se as proposções báscas da matemátca rem prncípos seramente anaí tcos, teremos, então, a resposta à nossa questão prncpal, que perguntaa pela d erença entre rmalzações lre s e rmal zaçõe s matemátcas Em quarto lugar, surge assm espontaneamente uma elucdação da possb dade do somorsmo entre as reações matemátcas e as relações das cêncas empírcas Ambos os conjuntos de relações são produtos da abstração enrque cedora, e ambos poss uem uma releânca p ara o resíduo empírco nos dados or m, parece aproprado adconar uma nota sobre a derença entre a precedente descrção do campo das matemátcas e as concepções correntes e modo gera, concordarsea que a matemát ca se basea em me ras p roposções analítcas, e explcarsea que, se alguém desconsderar denções e regras sn tátc as meramente arbtráras, poderá dstngur : 1 a lgca, que da com reações como e ", ou", s e então" ; 2 a matemátca, que se ocup a de relações de equ alênca ou congruênca em ndíduos e conjuntos; e 3 um pco mas gera, desgnemolo por mathess que d a com regras comun s à gca e à matemátca A prncpal drença na nossa abordagem é que ea, aquém dos concetos e das amações, a até os atos ndadores da compreensão dreta e reexa essa característc a dmana oaseu dnâmco, po s encerra umexpansõe co nte aoss matemá tcos para explorarem poscaráter sbdade de estabelecer a sére de dedutas, que ram tanto por outras cêncas empírcas como se ez em pro da sca or outro ado, embora enhamos destacado a relação entre a matemátca e a cênca empírca, dee nsstrse em que não o zemos restrngndo materalmente o campo da matemátca O matemátco é lre de tomar como s eus materas tudo o que se asse mehe ao resíduo empírco lre de descobrr noas adções ao resíduo que, de momeno, é conhecdo re de expora r, c om pena generaldade, competude e dealdade, os enrquecmentos que o exercíco da ntelgênca humana pode acrescentar ontudo, as suas crações permanecerão
seramente exstencas, po rque exbr ão as séres de sstemas, a alguns dos quas o centsta empírco poderá dzer S m"
Coprsão r 3
Sumário Os juízos prospectos sã o propos ções 1 que são o conteúdo de um ato de conceber, pensar, denr, consderar
quesupor; estão sujetos à questão para a reexão, à attude crítca da ntel ou gênca; e 3 que, desse modo, sã o constt uídos como o condcon ado. á uma proa sucente para um juízo prospecto, quando esse pode ser apreenddo pea compreensão reexa como rtualmente ncondconado Daí que a pro a sucente mpqu e 1 uma gação d o condconado às suas condções, e o cumprmento das condções. Esses dos ee mentos são rnecdos de d erentes modos e m casos dstntos
a nrênca rmal, a gação é rnecda pea premssa hpotétca: se o ante cedente, então o consequent e. O cumprmento é a prem ss a menor . o juízo sobr e a justeza das nteecções , a lgação é esta: a ntelecção está correta, se não hou er questões uterore s, pertnentes, e o c umprmento resde no proces so autocorreto de aprendzagem, acançando o seu mte na mlarda de e na mestra. os juízos de to, a gação é a ntelecção correta ou o co njunto de ntelecções, e o cumpr mento resde nos dados presentes e/ou relem brados as generazações, a gação é a e cognta segundo a qual os smlares se entendem de modo smlar, e o cumprmento resde nu ma semelhança ta l que, no caso gera, tal como no caso partcu ar corretamente entenddo , já não surge m ulterores questões pertnentes os ju ízos pro áes, a gação é est a: as ntelecções estão corretas, quando já não há uterores questões penentes, e o cumprmento consste em o processo auto correto de aprendzagem se aproxmar do seu lmte de mlardade e mestra. as proposções analítcas, a gação resde em regras de sgncado que geram proposções a partr dos termos parcas de sgn cado, e o cumprme nto é cultado p elos sgncados ou peas denções do s te rmos s proposções analí tcas tornamse prncípos anaítcos quando os seus termos s ão exstencas; e os termos são exstencas quando ocorrem em juízos ctuas dentos. Os prncípos anaítcos prosros são proposções analítcas cujos termos são proaelmente exstencas
Os prncípos seralmente anal ítcos são as proposçõ es analít cas de que d manam as séres de sstemas, dos quas alguns, de certa manera, exstem.
32 nsiht - Um estudo do conhecimen to humno
I
INTELCÇÃO COM HIM
11. UTOAFAÇÃO DO OGNOS ENTE atura de passar da teora à prátca nasouse o juízo Exporaramse os seus ndamentos na compreensão reexa questão medata é caramente se haerá ju ízos corretos e a respo sta é já o ato de pro err um sto que o noss o estudo se cenrou no processo cognto , o juzo que mas bem prepar ados, remos é a armaçãodesmesmo de um caso des se processo enquanto cogn to or S mesmo" entendese uma un daded endadet otadade concret a e neg íe or armaçãodes mesmo" quer dzerse que o S mesmo, ao mesmo empo, arma e é armad o or arm açãodesme smo do cognoscente" quer dzerse que o S mesmo enquanto armado é caracterzado por ocorrêncas tas como sentr percepc onar magnar nqurr compreender rmuar, reetr apreende r o ncond conado e armar armação a zer é um juízo de to ão de que eu exsto ne cessar amente mas tão s de que, de to exsto ão de que eu sou necessaramen te um cognoscente, ma s ão s de que, de to, o sou ão de que um ndí duo que reaza os sobredtos atos reamente conhec e, mas tão s de que eu os reazo, e que por conhecer" audo apenas a ta reazação Como todo juzo, a autoarmação apoase numa apreensão do do O ncondc onado é a combnação de:
ncondcona
1 um condconado; 2 u m eo entre o condconado e as suas condçõe s; e 3 o cumprmento das condções
O condconado reeante é o enuncado Sou um cognoscente O elo entre o condconado e as suas condções pode modarse na proposção, Sou um cog noscente, se r uma undadedentdadetotadade concreta e ntegíel ca racterzada por atos de sentr, percepconar magnar nqurr compreender rmuar, reetr, apreender o ncondconado e julgar O admpemento das condções é dado na conscênca
O condconado não oerece dcudade aguma somente a expressão do que se há de armar e rma s mar, o elo também não o erece dcudade; o
prpro elo é u asserto de sgncado; e as condções que el e alsta tornarams e lares no decurso dessa nqurção. eleento problemátco resde, pos, no admplem ento das condções, e re mos ndcar o que se entende, ou não, p or conscênca e por admplemento das condções
A noção de consciên cia ntes de as, a cons cênc a não se há de concebe r coo ua espéce de são nterna s essoas tendem a pensar o conhecmento agnando al gué a olha r para al go; nclna se, alé dsso, a pensar a conscênca, ma gnand ose a olhar para s mesmas Não s se comprazem e tas opnões magnatas, mas é também proáel que as justquem co arguentos. onhecer , drão elas, é conhecer algum a cosa ; é a estranha, msterosa, r redutíel presença de uma or ocula consegunte, embora conhecer algo não seja exclusamente umcosa c aasooutra. de são r, é todaa radcalente assm. olha r xamente , ntur, co ntemplar . Sejam quas re as palaras que se retenda utlz ar, a consc ênca é um conhecer e é, portanto, u a eséce de olhar nter no. ra bem, embora a con scênca se ja u m tor no conhecmento, embora co nhec er seja uma atdade à qual está aenso u m problema de objetdade, contud o, uma cosa é eluc dar a atd ade, e outra aco eter o problema da ob jet dade. or agor a, preocuamono s aenas com ua elucda ção da atd ade e, or sso,aenas denmos o cognoscente, não dzendo conhece ar mando que ee tua certos tpos de atos. que eelegual modo,algo, não mas perguntamos se o cognoscente se conhece a s mesmo; nqurmos somente se ele ode consumar o ato de auoamação. o r sso, embora alguns dos nossos letores ossu am orentura o assaz notáel oder de ntrosecção e de ntur cosa s de uma rma assaz clara e dstnta, não remos basear o nosso caso no se u êx to. os, ao m e ao cabo, oderá haer outros letores qu e, como o autor, acham que olhar ara dentro de s mes mos não é lá muto gratca nte. E segundo lugar, por conscênca entendereos que há ua aercepção manente atos cogntos. delneou ato e conteúdo , pornos exemlo entre er e Já cor,seour e som,ua dstnção magnarentre e age, ntelecção e dea. rmar a conscê nca é armar que o processo cognto não é era mente um corte jo de conteúdos, mas também uma sucessão de atos. armar que os atos d erem radcalmente de tas atos ncons centes co mo o etabolsmo das células, a manutenção dos rgãos, o rocesso bolgco muto ex tenso que se arende por meo do estudo da cênca médca contemorânea. mbos os tpos de atos ocorrem, mas os bolgcos sobreê m ra da conscênca, e os cogntos dentro da cons cênca . er não é smles mente uma res osta ao estíulo da cor e d o eto; é uma respost a que consste e se aerceber da cor
e do eto. ur não é uncamente uma resposta ao estímulo do som; é uma resposta que consste em se aperceber do so. ss co mo as cores derem
36 \ h U o o oh o ha o
dos sons, assm ver dere do ouvr No entanto, ver e ouvr têm uma ceta comum, porque em ambas as ocorrêncas não há s conteúdo, mas também um ato conscente or ato conscente não se ent ende um ato delb erado ; estamo s conscentes de atos, sem debater se os remos realzar or ato conscente não se entende um ato a que se assste; a conscênca pode ntenscarse, deslocando a atenção do conteúdo para o ato; mas a conscênca não é consttuída por essa mudança da atenção, pos ela é uma qualdade manente em atos de certos tpos e, sem ela, os atos seram nconscentes, como o crescmento da barba or ato conscente não se quer dzer que o ato está, de uma manera ou de outra, solado da nspeção, nem que se apreende a sua nção no processo cogntvo, nem que se lhe pode atrbur um nome, nem que é pos sível dstngu lo de outros atos, nem que s e está certo da sua ocorrênc a Será que, então, o ato conscente" sgnca tão s o ato cogntvo"? á que zerconscente uma dst nção prmero penso que scomoosapercepção atos cogntvos se jam s E m Em segundo, há ugar, quemnão dena o ver" da cor" e, em seguda, chegue a ar gumentar que, ao vermos, nos aperce bemos da cor e de nada mas, que a apercepção da cor" tem uga r, mas que a concomtante aper cepção da apercepção" é uma cção ss o, penso e u, não reete adequa dament e os tos Se ver é uma apercepção tão s da cor, e o ouvr uma apercepção tão s do som, porque é que ambos são desgnados como apercepção"? or que há alguma semelhança entre a cor e o som? O u por que a cor e o som são díspare s e, todava, exstem, quanto a ambos, atos que são smlares? No últmo caso, qual a smlardade? Será que ambos os atos são ocorrêncas, da mesma manera que o metabolsmo é uma ocorrênca? Ou é porque ambos são conscentes? oderá dscordarse da ase apercepçã o da apercep ção", sobretudo se aguém mag nar a apercepção como um olhar e achar absurdo larse de olhar para um ohar as não se pode negar que, no ato cogntvo al como ocorre, há um tor ou elemento ou componente para á e acma do seu coneúd o, e que e sse tor é o que derenca o s aos cognv os das oco rrêncas ncon scenes
Conscênc a empca ntegente e racona or conscênca entendese uma apercepção manen e nos ato s cogn tvos a s as aos d erem no gênero e, por s so, a apercep ção dre no gênero jun amene com os atos á uma conscê nca empírca ca racte rístc a do senr, do percepconar, do magnar ss m como o coneúdo desses aos é meramene apresentado ou reresenado, assm a apercepção manene nos aos é o sm ples serdado dos aos as há u ma conscênca ntelgen te caracer ístca da nqurção, da neecção e da rmuação Nesse nível, o processo cognvo não s ansea e acança o negíve, mas, ao zêlo, exbe a sua ntegênca;
atua de modo ntegente apercepção está presente, mas é a apercepção da ntegênca, do que ea se esrça por compreender, do que se satsz pela
Autoamação o ogost 1 3
compree nsão, do que rmua o que compreenddo , não como um estudan te que repete maqunam ente uma denção, mas como aguém que dene em rt ude de compreender por que é que essa denção co ncorda com as cosas . or útmo, no tercero ne da reexão, na apreensão do ncondconado e no juzo, há uma conscênc a racona. a emergênca e a operação eeta d e uma únca e de extrema generadade, a e da razão suc ente, o nde a razão sucente é o ncondc onado. E merge como uma ex gênca do ncondconado e ua recusa a assentr sem reseras a u ndamento menor. ança para captar o ncondconado. ermna na compusão racona, pea qua a apreen são do ncondconado mpõe o assentento. conscênca emprca não necessta, quçá, de mas comentáro s, porque por ea ustramos a d erença ent re atos conscentes e nconscentes. conscênca ntegente e a conscê nca racona, po r outro ado, podem carcarse por meo de um contraste. N as suas eções d erentes, o senso c omum e a cênca pos ta eem o mundo matera como sujeto a padrões ntegíes e goernado por aguma e de causadade. ara conna r a nossa atenção ao que mehor se conhece, a saber, os seus artetos, há nees, be m dscerne, um desgno ntege nte, e a sua exstênca tem o se u ndamento no trabaho da produção. a s, antes de o des gno se reazar na s co sa s, ee nentado pea nte gênc a; antes de s e em preender a sequênca das operações produt as, e a cauconada como áda por uma razã o s ucent e ou aparentem ente sucente. Na co sa exste o desgn o ntege; mas, no nentor, houe não s a ntegbdade por parte do obje to, mas também a con scênc a ntegente por parte do sujeto. N a cosa, exste o ndamento que consste em a sua exstênca ser eucdada por uma sequênca de empreendedor, haa não s o ênc ndamento do seu juzo nasoperações; razões quemas, o ea noram a ea, mas também a consc a racona que requera razões para acançar o juzo. ntegênca e ntegbdade são o anerso e eerso do se gundo ne do conhe cer: a ntegênca busca padrões tegíes nas apresenações e representações; apreend e tas padrões nos s eus momentos de nteecção expora essa apreensão nas suas rmuações e em ope rações subsequentes guamente guadas por nteecções. e rma semehante, a razoabdade e o ndamento são o anerso e o reerso do tercero ne do conhece r. razoabdade é reexão, porquanto busca o ndamento para objetos do a razoabdade descobre o ndamento na sua apre ensãoosreexa dopensamento; ncondconado; a raoabdade expora o ndamento quando arma os objeto s, p orque esses estão ndamenta dos. Nos atetos huma nos, exstem os eementos da nteg bdade e da nda mentaçã o o reerso; mas não são o s eementos da nte gênca e da razo abdade o anerso. O s eementos do anerso petencem ao processo cognto, nos se us segundo e tercero níes; não pertencem aos conteúdos emergentes nesses níes, à dea ou ao conceto, ao ncondconado ou armado; peo contá o, caracterzam os atos com que esses conteúdos são e mparcerad os e, por ss o, sã o derencações especícas da apercepção da conscênca. concepção car a e dstnta nã o s reea a ntegbdade do objeto, mas ta mbém
manesta a negênca do s ujeto. O j uzo exato e equbrado não s arma as co sas como eas são , mas também atesta o domno da raz oabdade no suje to.
38 1 Isight Um estuo o coecmeto humao
oderá, no entanto, perguntarse: Estou reamente conscente da ntegên ca e da razoabdad e? pergunta é, penso e u, enganadora. Sugere que há um tpo de conhec mento em que a ntegênc a e a razoab dade se propõem a um exame. as o que se assere não é que podemos descobrr a ntegênca pea ntrospecção, como podemos apontar acutá num mapa. asserção é que temos estados conscentes e atos consce ntes, que são ntegentes e raz oáes . conscênca ntegente e a racona denotam característcas do processo cognto, e as característcas que enotam pertencem, não aos conteúdos, mas ao procedme nto. Recus ome a pô r em pé de guada de a astroog a e a astronoma, a aquma e a químca, a enda e a hstra, a hptese e o to. ão me contento com teoras, po r brhan temente coerentes que sejam, mas nssto em eantar a questão s ubsequente: São er daderas? Que é essa reu tânca, esse descontentamento, essa nsstênca? á tantas arações acerca da ex pressão mas bá sca de que eu sou raconamente conscente, que ex jo uma razã o sucente, que a encontro no ncondconado, que a nada mas dou um assentmento semcomo reseras, ta exgênca, descoberta autoempenha mento têm uga r, não o crequescmento do meu cabeo, emas dentro de um campo e conscênca ou aperc epção é m dsso, embora, por momen tos, pos sa ea drme para uma regã o dí ca em que as meras apresentações e representações se jus tapõem ou sucedem umas às outras, não é esse, todaa, o meu estado norma O mundo humeano das smpes mpressões s urgeme como um quebracabeças que de e ser estru turado. Quero co mpreender, apre ender undades e reações ntegíes saber o que h á a zer e onde me encont ro. O encôm o o espírto centíco que ndaga, que domna, que contr oa, não dexa de ter em mm um eco, uma pronda res sonânca, porque, ao meu jeto mas modesto, também nquro, compreendo, ejo o q ue há por zer e ejo que se e z e modo correto. a s tratarse á tão s de ara ções acerca da expressão mas bás ca de que eu sou ntegent emente consce nte, de que a apercepção característca os atos cogntos no segundo níe é um contrbuto ato para a ntegb dade dos seus produtos? Quando ouço a hstra de rqumedes e quando eo a descrção e uma experênca místca, há uma drença notáe. ão se o que o místco experenca. as, embora eu nun ca tena uído de uma nteecção tão exíma como a de rqumedes, seentender, toda aer o que o u não, c ompreener o essenca, ter estão uma psta e, depos, asé,cosas a uma noa uz, captar o modonão como nterconexas, chegar a saber o porquê, a razão, a expcação, a causa. epos de rqumedes ter grtado escobr '', pode ra ee decerto car perpexo com a pergunta d e se estara conscente e uma nteecção. o entanto , é ndubtáe que esta a conscente de um ncremento de conhecmento, de um ncremento que muto de sejara. mej aa o or do re? re tenda mehorar a sua re putação? aez, mas a um níe mas prondo e espontâneo, quera saber como zer ago quera resoer um probema que ra compreener a sua cons cên ca estaa no segundo níe, onde ea demanda o ntegíe e segue nteecções
parcas com questões subsequentes, até su rgr a nteecção na e cumnante , que z cessar a nterrogaç ão e satsz a conscênca ntegente.
Auoamação o oosee 1 39
A unidade da consciên cia Em quarto l ugar há undades de conscênc a lém de conteúdos cognt os há atos cogntos ; d erentes t pos de atos têm d erentes tp os de aper cepção empírca ntelgente e raconal as os conteúdos acumulamse em undades; percepconase o que esquadrnhado; compreendese o que rmulado; rmulas e o qu e objeto de re lexão; reetese sobre o que apreenddo como ncondconado; apreendese como ncondconado o que armado. Ora bem ass m como há undades por parte do ob jeto ass m também há undades por pare do sujeto. Os atos conscentes não são outro s tan os átomos solados aleatros do conhecmento mas mutos atos cong utnamse n um únco conecer. ão exse apenas uma semelhança en tre o meu er e o teu our orquanto ambos os atos s ão cons centes ; exste também mplcada uma dentdade quand o se comparam o me u er e o meu our ou o eu er e o eu our. as a nda est a dentdade este ndese a todo o processo. ão s o percepto reques ado é compreend do rmulado ob jeto de reexão apreenddo como ncondconado e armado mas há também uma dentdad e enolda no percepconar no nqurr no compreender no rmular no reletr no apreender o ncondconado e no armar. a rea ldade a conscênca concerne obamente muto mas a esta undade em aos dersos do que aos dsntos aos porque é no seo da u ndad e que os atos se encontram e s e dstnguem e é à undade que apelamo s quand o lamos de um nco campo de co nscênca e deneamos uma dstnção entre atos êm conscentes dele ugar. que ocorrem dentro do campo e atos ncon
scentes que ra
odera rse mas além e argumentar que se a undade da conscênca não sse dada enão tera de ser postulada. os m uos conteúdos em derso s ne s se acumulam num ún co conhecdo. as como pode sso acon ecer? omo podem as magens der ar de sens ações? omo pode a nqur ção ser acerca de perceptos? omo pode haer ntelecção de magens? omo pode a denção recorrer a magens e as deas ser apreenddas na ntelecção? omo pode haer re lexão acerca de rmulações? omo s erá possíel obter acom apreensão do ncondconado condconado queemergr é pensado o admplemento que é sent combnando do? omoopode cada juzo num con texto de ouros juzos que determnam o seu sgncado o complementam o qualcam o deendem de modo que haja apenas um smples ncremen o dentro de um conece r muo mas as to? ão posso esquadrnh ar a tua experênca ou reletr sobre os teus pensamentos. as se não exstsse o Eu " como po dera haer a mnha experênca" em relação à qual oco rreu uma nqurção mnha " ou os meus pensamenos" rela t amente aos quas ocorreu a mnha reexão"? Se não ouesse uma conscênca ao mesmo tempo emprca ntelgente e raconal como podera o juízo raconal ema
nar de um ncondcon ado apreend do na combnação do pensamen experênca sens el?
3 nsht m sudo do cocmnto hman
o e da
A unidade como dada Mas, anda que se tvesse de postular a undade da conscênca na hptese de ela não ser dada, subsst e o to de que el a é dada aturalmente, não p retendo com sto dzer que ela é o objeto de algum olhar nteror rmase é q ue um ún co agente está mplcado em mutos atos; que é uma abstração larse dos atos como conscent es; que, concretamente, a consc ência pertence a o agete atuante er e ouvr d erem entre s , porquanto u m é uma apercepção da cor, e o ou tro ma apercepção d o som er e ouvr são semelhantes, na medda em que cada um é uma apercepção Mas a semelhança entre o meu ver e o teu ouvr é uma ndcação abstrata da consc ênc a, a qual, como é dada, é sobretudo uma dent dade que une o meu ver e o meu ouvr ou o teu ver e o teu ouvr emos estado ocupados em determnar o que se entende precsamente por conscênca rgumentamos que ela não é uma espéce de olhar nteror, mas uma qualdade dos atos cogntvos, uma qualdade que dr e nos dvers os níves do processo cogtvo, uma quadade que, concretamente, é a dentdade ma nente na dvers dade e na multplcd ade do processo o entanto , não se pode nsstr demasado em que semelhante eucdaç ão da conscênca não é ela pr pra conscênc a elucda ção supõe a conscênca, bem como os seus dados para a nqurção, para a ntelecção, para a rmulação, para a reexão, para a apre ensão do ncondconado, para o juízo Mas rnecer a elucdação é o rmular e o julgar, enquant o a elucd ação em s é o que é r mulado e armado c ons cênca como dada não é nem rmulada nem armada conscênca é dada, ndependentemente de ser rmulada ou armada Formulála não nos torna mas consce tes, porque o eto da rmulação é um acréscmo aos nossos con cetos rmála não nos torna mas conscentes, pos o ee to da armação é um acréscmo aos nossos juízos or m, como a conscênca não é ncrementada ao armála, as sm também não é dm nuída ao negála, porque o eto de a negar é um acréscmo à lsta dos nosso s ju ízos, e não uma subtração aos ndamentos em que os j uízo s s e podem basear Essa observação traznos ao nosso segundo tpco ropusemonos dzer o que se entende, ou não, por conscênc a ropu semon os também dzer o que se entend e, ou nã o, po expe rencaexperencal, l das condções a armaçã o do condconado orr admplemento semelhante admplemento nãopara se entende, pos, o condconado, nem o elo entre o condconado e as suas condções, nem as condções com o rmuladas, para ão dzer como armadas retede dzer se que as condções, que são rmuladas, se encontrarão também num estado mas rudmentar no seo do processo cogntvo ssm como a nqurção su scta o camnhar do percepconado e não c ompreenddo para o percepconado e com preenddo, a ssm também exste a deslocação nversa pela qual os movemos do ercepc onado e compreenddo para o m eramente percepcon ado Ess a desloca ção nversa é o que comumente se entende po r vercação Se de uma teora mas
= 4, , 8, 1 , 3, geral er a rmula nr r que, quando é , 4adequa teráobtv teorcamente os valo res 3,osso 1 , 8entã 4, o o estabelec er um aparelho do e ao garantr as condções apropradas dendas pela teora, posso av ançar da
Auoafrmação o ooee 1 2!
nerênca teorétca para m controe expermena. Os restados do expermento podem expr essarse nm a sére de proposções, como o enncado de qe, qando era apr oxmad amente , V era aproxmadamente 3, mas semehante sére de enncados , anda qe precs os, não é o qe era dado peo ex permento. Os enncados representam jízos de to; os jízos baseamse na apreensão do ncondc onado; a apreensão nda se em rmaçõ es e em experêncas sa s. O expermen não rnecees, ne mas m enncados, nem jízos, nem Oma compreensã reexa , nemtormaçõ tão s experêncas sas expermento nãoo rnece experêncas sas como descras, mas exerêncas sas ao níe do s mp es er. Q e é , qando a agha nm mostrador se sta num certo gar, é m jíz o. Qe V é 3, qando ceras dmensões de m objeto concdem com certas dme nsões d e ma es caa mérca é otro jízo. do o qe se ê é a agha nma osção no m osrador o as dmensões de m objeto q e concde m com ndades nmeradas nma escaa. ão se ê a descrção, mas somente o qe as sm é descrto. Em sma , a ercação é um padrão aproprado de atos de controe; atos de controe sã o reersõe s desde rmações do qe sera percepconado aos correspondenes, mas mas rdmentar es, conteúdos cognt os dos atos de percepção o sensação. a rmaçã o há se mre eementos der ados da nqrção, da nteecção, da conce pção. as , em rtde do controe, pode dzerse qe a rm ação não é pra teora, qe não é meramente s posta o sm pesmene pos tada o tão s n erda, qe a sua co mponen e sens íe é dada. Ora bem, assm como há a reersão do qe é sensemente dado, também há a reersão do q e é co nscene mente dado. ssm co mo a prmera reersão a do comreenddo enqano compreenddo, do rmado enqanto rmado, do armado enqano armado, at é ao pramente sent do, as sm também a útma reersão é desde o compr eenddo, o rmado e armado como ta até ao sm pesmente anto, na atoarmação onado é o enncad odado. So ort m cognoscente. O eo enredoocognoscente, condconad oocondc e as sas condções modase na proposção S o m cognoscente, se e r ma ndade qe rea za certos tpos de atos. s condções como rmadas são a ndadedentdadetotadade a ser apreendda nos dados como nddas e os tpos de atos a se rem apreenddos nos dados como sm ares. as o admpemento das condções na conscênca obterseá ea reer são desde essas r mações ao estado mas rdmenta r do rmado, e m qe não há rmação, mas ão s experênca.
A uoamação partr da s carcações premnares, ra monos para a qestão: So e m cognoscente? ada m em, por s mesmo, de ze r a pergn a. as qem qer qe a ça é raconamene con scente. os a qestão é ma questão para a reexão, ma qestão a ser respondda com m Sm" o ão"; e zer a pergnta nã o sg nca reer as aaras, mas enrar no estado dnâmc o em qe a nsatsção com a s mpe s teora se ree a nma exgênca d e tos, p or ao qe é ass m. ém d sso, a pe rgnta não é quaqer pergnta. Se a ço,
se o qe ea sgnca. Qe pretendo s gn car por E "? re sposta é d íc de rmar, mas estra nhamente, de m modo ago obscro, s e mto bem o qe
3 nsight - Um estudo do coecmento humno
ela sgnca sem rmulação e, pea obscura e, todaa, mlar apercepção, descubro lha s em áras rm uações naqulo que se entende por Eu" or outras paar as, Eu" tem um sgncado rudmentar da conscênca, não sa nem a multpcdade nem a dersdade de conteúdos e de atos conscentes, mas antes a undade que os acompnha as se Eu " tem esse sgncado algo rudmentar da conscênca, então a conscênca rnece o admplemento de um eemento nas condções para armar q ue eu sou u m cognoscente Será que a conscênca rnece o admplemento para as outras condções? ejo ou sou cego? Ouço o u sou s urdo? ent o comp reender ou a dstnção entre nt elgênca e estupdez não é mas apcáel a mm do que a uma pedra? enho alguma experênca da ntelecção ou a hstra de rqumedes éme tão estranha como o relato da são do Uno de lotno? Concebo, penso, c onsdero, sup onho , deno, rmulo ou o meu ar é como a la de um papagao? Reto, porque pergunt o se sou, ou não, um cognoscente preendo o ncondconado , se não noutras crcunstâncas, ao menos nessa? Se apreend o ncondconado, não terá a compulsão sou um cognoscente e, poralguma sso ,sdo ou osob rmo ou, então,raconal enco de ntroarmar algumaque lacuna, alguma aqueza, ncoerênca, nessa descrção da gênese da autoarmação? ssm como cada um tem, por s mesmo, de zer essas perguntas, assm também tem, por s esmo, de hes responder as o to do perguntar e a possbldade do responder são, de per s , a razã o sucente pa ra a resposta armata
Auoarmação com o lei iman ene precedente descrção da autoarmação acentua o seu aspecto posto um ju ízo de to e, por sso, b asea se rtemente na componente experencal do conhecmento o entanto, é um tpo snguar de juí zo, porqu e po ssu uma aredade de harmôncos odaa, eu podera não ser, mas se sou, sou odera ser outro derente do que sou, no entanto, sou o que sou O contngente, se como um to se presumr, tornase condconalment e necessáro, e es sa porção de lgca elementar coloca a autoarm ação s mplesmente ctual num contexto e necessdade Sou eu um cognoscente? resposta Sm é coerente, porque se sou um cog noscente, posso conhecer esse to as a resposta ão é ncoerente, porque se não r um cognoscente, como pode ra a questão ser le antada e respondda por mm? resposta a ga não se" não é menos ncoerente Se se que não se, então, sou um cogno scente ; e se não se que não se, então não de er a responder Sou eu u m cognoscente? Se não sou, então nada se mnha únca solução é o slênc o mnha únca solução não é o slê nco esrrapado e explcado do cét co, mas o total slênco do anmal, que não orece nem desculpas ne m expcção pea sua absorção compacente em rotnas meramente senstas os se nada
se, não conheço descupas por não saber Se nada se, então a expcação da mnha gnorânca
não poss o conhecer
uomção do cognoscene 33
ssa necessdad e condc onal do t o contngente é que enrodlha em contra dção o cétco que se expressa Se o entusasmo pela p roeza de Freud me leasse a afrmar qu e todo o pensame nto e toda a afrm ação são apenas um produto secundáro da lbdo, então, porq ue não admt nenh uma exceção , essa mnh a asserç ão tera de se r a mera asserção de uma nte suspeta Se segundos pensament os me leam a reconhec er uma exceção, leamme a reconhecer também as pressupo sções ne cessáras da exceçã o a altura em que ess a lsta ter sdo elabor ada e aceta, já dexe de ser um cétc o as anda, a ef cáca da p rescrção arstotélca de lear o cétco a lar der a não s da necessdade condconal do to contngente, mas também da natureza, das espontanedades e netabldades naturas, que acompanham esse to or que é que o cétco, ao lar, não dz cosas sem sentdo? or que é que podemos contar com o não fcarmos embaraçados com a autocontradção? orque somos empírca, ntelectual e racona lmente conscentes orque não temos escolha na matéra orque se requer uma extrema ngenudade para não trarmos a nossa erdadera natureza orque , se a nossa ngenudade sse bem sucedda, o únco resultado sera que nos teramos reelado como dotas e perddo toda a pretensão a ser mos oudos sse aspecto da questão requer uma maor atenção O processo cognt o não se stua ra do reno da e natural ão s po ssuo o poder de obter certo s tpos de atos quando certas condções são p reenc hdas, ma s também as condçõ es são preenchdas e os atos ocorrem com regulardade estatístca ão posso rtarme a sensaçõe s, a perceptos, a magen s odos os três ão ocorrendo durante as mnhas horas de ga, e as magens persste m, mutas ezes, dur ante o meu sono osso, sem dúda , exercer um controle selet o sobre o que snto, percepcono, magno as a opção que não posso zer é nada sentr, nada percepconar, nada magnar ão s me são mpostos os conteúdos desses atos, mas também a cons cênca é, em ce rta medda, nsepará el dos atos em a cons cênca é merament e um agrega do de átomos solados; é u ma unidade Se não posso esquarme a apresentações e a representações, também com elas não posso contentarme spontaneamen te, tornom e ítma do assombro, que rstteles chamou de começo de toda a cênca e de toda a flosofa ento compreender ntro, sem questonar, no estado dnâmco que se reela nas ques tões para a ntelgênca Teorc amente , há uma dsjunção entre ser ntelgente" e não se r ntelg ente'' as a dsj unção teorétca nã o é pa ra m uma escolha prátca osso deprecar a ntelgênca; posso rdcularzar as suas aspraçõ es; posso reduz r o seu uso a um mínmo; mas daqu não se segue que possa elmnála osso questonar tudo o mas, mas questonar o questonar é autodestruto osso apelar à ntelgênca para conceber um plano de ga à ntelgênca, mas o esrço por escapar apenas reelara o meu presente enolmento e, de uma rma assaz estranha, eu pretende ra contnuar a agr com ntelgênca e dese jara rend car que a ga era a cosa n telgente a zer al como não posso contentarme com o uxo cnematográfco das apre
sentações e representações, também não posso contentarme com a nqurção, a compreensão e a rmulação odera afrmar que não quero a presa, mas a
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persegução, mas tenho o cudado de restrngr a mnha persegução a campos onde a presa resde. Se , acma de tudo, quero compreend er, quero, todaa, com preender os tos net aemente, a consecuç ão da compreensão, por estupe n da que seja, s uscta apenas a pergunta subsequente, ass m? netaemente, o progresso da compreensão é nterrompdo pe o controe do juízo. ntegê nca pode ser um pu rosangue exu tante na corrda; mas há um caaero na sua ga rupa; e, se m o ca aero, o mehor dos caaos é uma aca aposta. nsstênc a com que a cênca moderna sa um turo nde ndo de esões repetdas não mp ca uma nd erença peo to. eo cont ráro , o to é que mporá as resões, ançará no cesto de papés as teoras brhantes do conhecmento antecedente, tornará cada noa teora mehor, porque está mas p rxma dos tos. Ma s que é um to? Que é essa cara, precsa, denta, nequíoca e domnante cosa que denomnamos to? questão é demasado asta para aqu ser resoda ada osoa tem a sua prpra são daquo que um to é, a sua c onsequente teor a sobre a natureza precsa do nosso conhecmento do to. udo o que agora se pode tentar é enuncar o que nos ocorre sgncar por conhecmen to de um to. aramente, pos, um to é concreto, ta como a sensação ou a conscênca. E anda, um to é nteg íe; se é ndependente de toda teora dúba, não é ndepe n dente da modesta nteecção e rmuação necessár a para he dar a sua prec são e o seu rgor. or m, um to é rtuame nte ncond con ado; poder a não ter sdo; po dera ter sdo outra cosa aém do que é; mas no estado atu al das cosa s, possu uma necessdade condcona e, possemente, nada agora pode aterar sso. Um to combna, entã o, a co ncreção da exp erênca, a determnação da ntegênca apura da e o caráter absouto do juízo racona o objeto natura do processo cognto humano. a undade antecpada à qua a sensação, a percepção, a magnação, a nqurção, a nteecção, a rmulação, a reexão, a apreensão do ncondc onado e o juízo dã o as su as áras e complementares contrbuçõe s. Quando ewton soube que a água no seu bade esta a a rodar, conheca um to, embora jugasse conh ecer o espaço absouto. Quando a mecânca quântca e a reat dade apontam o nma gnáe numa m utpcdade quadrmensona, traze m à uz o to não demasado surpreendente de que a nte gênca centíca e o juízo ercador ão, para á do reno da magnação, até ao reno do to. Que reno será esse é deeras, como se armou, um probema díc e compcado. nossa preocupação presente é que nee estamos empenhados. Estamos empenhad os não por sabermo s o que é e que ae a pena, ma s por uma ncapacda de de etar a experênca, pe a sut tra em ns do Eros para compreender, pe o netá e remate dessa doce aentura quando uma raconadade dêntca a ns exge o absouto, recusa u m assentment o rrestrto ao que é menos d o que o ncondconado e, quando ess e se acança, nos mpõe um compromsso no qua nos nc namos ente a uma ake manente 1 se ero ornaene na ooa rea e abé e auns présorátos e no esoso sna "ne essdade "des o paável le ósa nevtáve a oo "moi e "heimmee'
No uso aoodao de B Lneran nda ua e estruura e osutva da nossa neêna que esá rreusaveene " onde ada à opreensão do rea apesar de poder dee enar desvarse na a à neleção (N.
utomção do cognoscente 25
onontado com o padrão do ncondconado, o cétco desespera. ostado s dante dele, os produtos do entendmento humano cobrem se de ergonha. Gran des são as proezas da cênca mo derna; deem, de long e, preerrse às conjecturas precedentes; no entanto, a consc ênca raconal descobre que elas se aproxmam realmente do ncondconado , mas não o alcançam; e, por sso, atrbulhes o modesto estatuto de probabdade. ontudo, s e a conscênca raconal pode crtcar a proeza da cênc a, não se pode crtca r a s mes ma. O esp írto crítco pode pesar tudo o mas na balança, uncamente sob a condção de não se crtcar a s mesmo. uma espontanedade autoasserta que ex ge uma razão sucente par a todo o resto, mas não oerece jus tcação alguma para a su a exgênca. S urge, à se melhança de um to, para gerar conhecmen to ctual, para empurrar o proce sso cognto desde as es truturas condconadas da ntelgênc a até à arm ação rrestrta do ncondconado . Ocorrerá de noo, sempre que as condçõe s para a reex ão são preenchdas. om regulardade estatístca, essas condções ão sendo preenchdas. em sso é tudo, pos estou mplcado, empenhado, comprometdo. dsjunção entre raconalda e não raconaldade é uma alternata abstrat ea,e,mas ão um a escolhatanto concreta. deraconaldade é a mnha erdadera dgndad por nsso, agarrome a ela que desejara a melhor das razões para a abandonar. a realdade, dentcome tanto com a mnha razoabldade que, quando me deso ds seus eleados pa drões, so u compeldo ou a arrepender me da mnha tolce ou a raconalzála. autoarmação encarouse como um juízo de to concreto. realçouse a contradção da autonegação. or detrás dessa contradção enxergaramse netabldades e espontanedades naturas, que consttuem a possbldade do co nhecmento, não porque demonstram que se pode conhecr, mas orque, pragmatcamen te, nos comprometem no processo. em, e m últm a análse, se pode obter uma ndamentação mas pronda do que o compromsso pragmátco. emandálo mplca, até mesmo, um círculo coso; pos se buscamos seme lhante ndamentação, utlzamos o nosso prpro processo cogn to; e a ndamentação a alcançar não será mas segura ou mas slda do que a nqurçã o utlzada para a obter. al como po dera não ser, tal como p odera ser outro que não eu, assm o meu conhecer podera não ser ou ser outro do que é. base derradera d o nosso conhecer não é uma necessdade, mas um to contngente, e o to é estabelecdo não preamente ao nosso empenho em conhecer, mas ao mesmo tempo que ee.le podera O cétconão nãoser; está,podera pos, não enoldo con to com a necessdade absoluta. s·er umnum cognoscente. contradção surge quando ele utlza o proces so cognto para negálo.
Descrição e expicação á anda outro aspecto sobre a questão. Será a atoarmação, até agora es boçada, descrta da cosap aran s ou explcata da prpra cosa? Falamos de
netabldades e espontanedades naturas. as lamos delas prpras ou de como elas são para ns?
26 Insght - Um estudo do conhecmeno humo
nlzment e, há uma pergunta préva. A dstnção qu e antes se z entre descrção e explcaç ão rmulouse em termos ue eram sufcentes para cobrr a derença nos camp os da cênca pos tva as a cênca humana con tém um ele ento que se não encontra nos outros departamentos O estudo do homem e o estudo da natureza partem da nurção e da ntelecção de dados sensíves O estudo do homem e o estudo da natureza podem encamnhar se das relações descrtvas do ob jeto para o nvestgador, para as relações explcat vas que pre vaecem entre os objetos Assm como o sco mede, correlacona meddas e, plctame nte, defne as correlatvas pelas correlações, também o estudoso da natureza humana pode renuncar à abordagem lterára para determnar correla ções econômcas, polítcas, socolgcas, culturas e hstrcas. as o estudo do hoem, por meo da conscênca, po ssu anda um acesso medato ao home m, e esse acesso pode utlzars e de duas maneras . O uso ncal é descrtvo. Fo assm que começamos por uma descrção do evento desgnado como ntelecção Frsamos que essa era gratfcante e surga de rma nesperada; que a sua eme rgênca era condconada sobretu do por um estado nterno dnâmco da nqurção e não por uma crcunstânca externa; ue enquanto a prmera emergênca era dcl, a ocorrênca repetda era ácl e es pontânea; que os atos s ngulares da nteecção se acumulam em exes que nc dem num únco tpco; que esses xes podem persstr sem uma rmulação exata ou elaborarse nma doutrna sstemátca. e modo assaz natural, press pôsse essa descr ção ger al da ntelecç ão e recorr euse a ela, quando tvemos de examnála mas de perto; e esse exame mas mnucoso pressupôsse, por seu turno, na nossa descrção da abstração e do sstema explcatvos e no nosso estudo do método empírco Além dsso, vsto que dados, perceptos e magens são prévo s à nqrção , à nteecção e à rmulação , vsto que toda defnção é subseuente à pesusa e à ntelecção, tornou se necessáro def nr dad os , perceptos e magens como os materas pressupostos e complementados pela ndagação e ntelecção; tornouse galmente necessáro dstngur entre eles, por meo do contraste entre as rmulações da c ênca empírca e as da matemátca, entre as rmulações de ambas e as rmulações do senso comum or últmo, a análse do juízo e a elucdação da compreensão reexva consstram em relacona r esses atos uns com os outros, com as rmulações da compreensão e com o admple mento orecdo pela experênca. Como o letor verá, o procedmento ncal da descrção rendeuse gradual mente à defnçã o pela relação; e as relações defndoras prevaleceram medata mente entre drentes gêneros do estado ou ato cogntvo as a defnção por meo desse tpo de relação é explcatva, e portanto o procedmento d escrtvo substtuído pe o explcatv o. Há, então, dos tpos de descrção e dos tpos de explcação. Se o nqrdor parte dos dados sensíves, começa por descrever, mas encamnha se para a expcação. E anda, se parte dos dados da conscênc a, começa por descrever e drge
se para a explcação o entanto, há uma drença mportante entre os dos tpos de explcação. os a explcação baseada na sensação pode redzr o elemento
utomção do cognoscente f
da hptese a um mínmo, mas sem consegur elmnálo de todo. explcação baseada na conscênca pode, porém, esquvarse ao smplesmente suposto, ao meramente postulado, ao u ncamente n erdo. Em prmero lugar, a explcação baseada na sensação pode re duzr a hptese a um mínmo. al é, decer to, o cerne do prncípo de relevânca. le de Galleu dameddas queda dos se lmta ou postular a dstânca o tempo as de graves ambos.nãoão supõea supor ou postula smplesmente a oucorrel açãooentre au dstânca e o tempo; pos há alguma relação entre os dos, na medda em que um corpo em queda ca ma s ndo durante um período de tempo mas long o; e as medções reas ndamentam uma determnação numérca dessa relação. lém dsso, o que vale para a le da queda dos graves vale também para as outras les da mecânca. Se nos aprouver, podemos objetar que o us o da nqurção, ntelec ção, rmulação e consequente generalzação é uma mera suposção ou postulação; mas, pelo meno s, não é o tpo de smpe s suposção que o centsta empírco sstematcamente evta ou cuja elmnação ser amente recea, graça s a algum método de nvestgação mas ntelgente que se venha a nventar e acetar no turo. ara se obter o elemento da mera suposção que sujeta qualquer sste ma de mecânca a uma tura rev são, h á que deslocar a atenção de les sngulares para o conjunto de termos prmtvo s e de relações que o s stema emprega, ao rmula r todas as suas les. or outras palav ras, há que dstng ur entre, dgamos, a massa como dend a por correações entre massas e, por outro lado, a massa como d esutando da posção de um co nceto mecânc o últmo. Qu alquer sstema turo de mecânca terá de satszer os dados que a gora são cobertos pela noção de massa . as não é necessáro qe todo o sstema turo de mecânca tenha de sats zer os mesmospodem dados, levar ao utlzar o nossodeconceto de derente massa. esenvo lvmen tos subsequentes à ntrodução um conjunto de concetos últmos, a uma consequente rermulação de todas as les e, ass m, à destronza ção da noção de massa da sua presente posção como algo de últmo do sstema mecânco . ortanto, embo ra o método empírc o possa reduzr o hpotétco a um mínmo, não o pode elmnar de tod o. Os se us concetos enquanto conceto s não são hpotétcos, pos são mplctamen te dendos por relações estabele cdas de modo empírco. o entanto, os seu s concetos como sstematcamente s gnca tvos, como últmos o u dervados, como pre erdos a outros conc etos que se poderam obt er de modo empírco, envolv e um elemento de me ra suposção. o s a seleção de certos concetos co mo últmos ocorre no trabalho da sstematzação, e esse trabalho é provsro. E m qualquer a ltura um sstema é acete porque pro vden ca a elucda ção mas smpes de todos os tos conhecdos. as, ao mesmo tempo, recon hecese que pode anda haver t os desconhec dos, todav a relevantes, sus ceptíves de orgnar questões ulterores que levaram a novas ntel ecções , e qe essas ntelecções pod eram mplcar uma revsão radcal do ss tema acete. m segundo lugar, a explcação com base na conscênca pode subtrarse a essa lmt ação. ão prete ndo dzer, claro, qu e tal expcaçã o se não possa alcançar medante uma sére de revsões mplcadas no processo aut ocorretvo da apren
dzag em. em pretendo dzer que, uma vez obtda a explcação, já não resta pos sbl dade algum a das revsões menore s que dexam ntactas as lnh as báscas,
328 1 Insght Um estudo do coecmento humno
as qu e consegue uma exatdão maor e uma aor precsão dos poren ores. E anda, não estou a asseerar, aqu e agora, que a natureza humana e, por ss o, o conhecento huano são mutá es; que não podera surg r ua no a natu reza e u noo conhecme nto ao qua se não apcara a presen te teor a. Excu se, s , a resão radca que mpca ua desocação nos teros e nas reações ndamentas da exposção expcat a do conhecento huano s ubjacente ao senso comum eet o, às atetcas e à cênca empírca.
A imposs ibiidade de revisão possbldade de seehante resão eana da própra noção de re são Ua resão apea aos dados. testa que a teora antecedente não expana satstoraente todos os dados. Rendca ter consegudo ntelecções co pleentares, a enuncados que esses noos ona enuncados ouque sãoea ncondconados ou as precsos. uto asostra chegados ao ncondc do do que os enuncados anterores. Ora bem, se a resão é, de to, coo se descree, pressupõe entã o que o proces so cogn to se nscree nos três níes da apresentação, da ntegênca e da reexão; pressupõe que as nteecçõ es são cumuat as e copeentar es; pressupõe que eas se drge para um te descrto peo ad jeto satstóro"; pressupõe ua apreensão re ex a do ncondconado ou do que se aproxa do ncondconado. e odo be caro, a resão não pode reer as suas própras pressu posções . U resor não pode apear a dados para negar dad os, às suas noas nteecções para negar ntelec ções, à su a noa rmuação para negar a ruação, à sua apreensão reexa para negar a apreensão reex a. Esse esmo ponto pode expressars e de outra manera. O reatso popuar propende a argumenta r que a cênca em pírca é a as dedgna rma de co nhecento huan o; mas a cênc a epírca está sujeta a ua resão nnda; portanto, todo o conhecento huano é guaente sujet o a ua resão nternáe. Ora, ta ar guento é necessaramente acoso. á, dentaente, que conhecer característcas narantes do conhecento huano antes de se poder que dentaente, a cênca epírcacaracterístcas está sujeta anarantes uma resãodomtada; e se aguémasserr conhece, conhecento huano, então conhece o que não está sujeto a ua resão. ém do as, coo é óbo, tal conhecento ultrapassa a cênca epírc a, peo menos no que respeta ao to de ee não estar sujeto a resão.
Autoarmação na poss ibiidade de juízos de fato
esa concusão pode obters e estabeecendo as condções a priori de qua quer juízo de to poss íe. o s quaquer u desse s juízos poderá ser representado
Automção do cognoscente 9
por um Sm" ou um ão" na resposta à p ergunta: assm? resposta será raconal, sto é, ndarseá n a razão sucen te conhecda lém dsso, a respost a será absoluta; o Sm" exclu de todo o ão"; e o ão" exclu nteramente o Sm'' or sso, sto que a razão su cente conhec da para uma r esposta absolut a dee gualmente ser absoluta e conhecda, o S m" ou o ão " têm de se basear em algu ma apreensão ou captagem do ncondc onado Ora bem, o juzo de to não assere que algo tem de ser assm o u que não podera ser de outro modo; declara tão s que algo é assm; portanto , o ncond conado que o ndamenta não será rmalmente, mas rtuamente ncondconado prmera condção de qualquer juzo de to possel é, então, a apreensão de: 1 um condconado; 2 u m elo entre o condconad o e as suas condções; e 3 o preenchmento das condções
Semelhante apreensão é que eetua a transção da pergunta sto é assm?" para uma resposta absoluta, racona l as esse prmero requsto pressupõe outros requstos O sto" do juzo de to não é um smples sto" elo contráro, é o condconado, conhecdo como condconado, que pelo admplemento das suas condções é apreend do como rtualmente ncondconado. ntes da pergu nta para a reexão, tem de ha er um ne de atdade que nsttu o condconado como condconado, o condconado como lgado às suas condções um nel da ntelgênca, de prop or undades e relações sstemátcas. Será ademas um nel em lre esenolmento; pos, sem desenolmento lre, as questões de to não surgram Os úncos exemplos do condconado a encarar seram exemplos com as condções preenchdas esse caso, a resposta sera sempre um Sm" automátco ; e, se a resposta sse sempre um S m" automátco não haera necessdade de eantar quasquer questões de to as, embora exsta um desenolmento lre de relações e undades sste mátcas, tal desenolmento não pode ocorrer num puro solamento as condções de realzação Se tal separação exstsse, s era mpos sel dzer se as condções ram, ou não, preenchdas; e se sso sse mposs el então os juzo s de to não poderam ter ugar era daqu a segunda condção do juzo de to um ne de atdade ntelectual, que propõe relações e undades s stemátcas 1 com alguma ndependênc a relat amente a um campo de condções de realzação, e 2 com re erênca a se melhante campo
as esse segund o requsto pressupõe um tercero em de haer um campo de condções que o satszem as exatamente, sto que as condções são smulâneas com aqulo que elas condconam, tem de exstr um campo préo contendo o que se pode conerter em condções de realzação. o r s mesmas, elas não serão nem condconantes nem condconadas; serão smp lesmente dadas
or últmo, a possbldade é concreta Os lgcos poderão armar que uma montanha de ouro" é possel, se não exstr uma contradção ntrnseca
0 Insgh - m esudo do onhemeno hmno
envolvda n a supo sção de semelhante montanha. as, na realdade, uma montanha de ouro é possível, s se estverem dsponíves os meos para a aqusção de ouro sucente para zer uma montanha, para transportálo para um únco lugar, para amontoálo à manera de uma montanha e conserválo aí, durante tempo sucente, para que a montanha áurea exsta por um mínmo ntervalo temporal . e gual modo , qualquer juízo de to possível ser a um juízo concre to. s condções da sua possbldade ncluem as condções de reunão das suas dversas componentes. eve, então, exstr uma undadedentdadetotaldade concreta que experenca o dado, que nqure acerca do dado para engendrar o lvre desenvolvmento da s relações e u ndades sstemátcas, que ree te sobre tas desenvolvmentos e exge o vrtualmente ncondco nado como o seu ndamen to para responder Sm" ou ão". E ssa undade concreta é que pergunta sto é ass m? ". Es sa undade concreta é que nca o lv re desenvolvmento ao perguntar sobre o dado, Que é sto? or que exste? Quant as vez es exste ou acontece?". Esta undade concreta é que apreende e rmula o condconado como condconado apea ao raconal dado para apreender o vrtualmente ncondconado e para armáloede rma e absoluta. Resta anda um corol áro. O s juízo s de to podem não ser s po ssíves. odem realmente ocorrer. as, se algum juízo de to ocorre, tem de se dar também a ocorrênc a das su as condçõ es. or sso , se exste algu m juízo de to, seja qual r o s eu conteúdo, exste também uma undadedent dade total dade concreta que experenca algum dado, que nqure, compreende e rmula, que ree te, apreen de o ncondconado e, assm, arma ou nega. or m, essa undadedentdadetotadade concreta é ela prpra uma cosa, porque é denda por um conjunto de operações relaconadas, as relações: podem s er experencalmente valdadnternamente as nos estados conscentese e dnâmcos 1 da nqurção que leva o dad o à ntelecção ; 2. da nteecção que leva à rmulação; 3 da reexão que leva da rmulação à apreensão do ncondc onado; e 4 dessa apreensã o à armação o u negação.
o coroáro dmana a nossa anteror controvérsa. ão pode haver revsão sem a ocorrênc a de algum juízo de to. a s, se algum juízo de to ocorrer, des pontam gualmente os estados dnâmcos em que se podem vald ar exper encal mente as relações que denem os te rmos conjugados pelos quas é drencada a prpra cosa que conhece. Qual a nte dessa pe culardade da teora cogntva? Outra teora chega à pr pra cosa, desva ndose dela enquanto relaconad a conosco pelos sentdos ou pela consc ênca, mas a teor a cogntva cheg a à sua prpra cosa compreen dendose e ama ndose a s mesma como undade concret a, num proc esso que é empírca, ntelgente e raconalmente conscente . lém dsso, vsto que qualqer outro conhecdo se torna conhec do medante este processo, nenhum conhecdo
podera mpugnar o processo, se m mpugnar smultaneamente o seu prpro es tatut o como conhec do.
Automção do cognoscente 1 33
Con rase com a análise kan iana Leamos a cabo ag o de s mar ao qu e um a nt desgn ara como uma dedução transcendenta. or sso, seremos nstados a expcar o to de a nossa dedução susctar resutados drentes dos de ant. Uma prmera derença está em que ant demandou as condções a priori da possb dade da experên ca no sentdo de conhe cer um objeto. stngum os dos pontos co ntroer sos exste o probema da ob jetdade, e prescndmos dee cudadosamente não s na seção presente, mas também em todas as seções anterores; exst e anda o probema préo de determnar exat amente quas as atda des enodas no conhecment o, e a esse probema préo mta mos, até agora , os no ssos esrços. Buscamo s, pos, não as condções do conhecment o de um obj eto, mas as condções da possíe ocorrênca de um juízo de to. ndagamos as condções de um Sm " ou ão" absouto e racona, ohado tão s como um ato. ão perguntamos sob que condções haer a agum t o qu e correspondesse ao Sm" . em sequer pergunt amos qua o sgnc ado qu e ta correspondênca podera ter. Uma segunda drença resde na dstnção entre a cosaparans e a cosa ems. ant dstnguuas como nômeno e noúmeno. O que justamente terá querdo dzer é um tema de debate; mas, peo menos, é car o que a dstnção se nsera na s ua rmuação de uma teora da ob jetda de. ém dss o, pareceme ser assa z proáe que a orgem hstrca da dstnç ão kantana se deerá procu rar na dstnção renascentsta entre qua dades prmáras e secundáras, em que as às prpras s reas jetas, enquant o as útmas se prmeras reram àpertenc apreensãoamque deas temcosa o sujeto. e ob e quaquer modo, a nossa dstn ção não é nem a dstnção renascentsta nem a kantana. smpesmente uma dst nção entre descrçã o e exp cação, ent re o tpo de atdades cognt as que xam conteúdos, ndca ndo aquo que uncam e, por outro ado, o tpo que xa conteúdos, nd cando as suas reações exp erencamente adadas. Uma cosa é uma undadedentdadetotadade concreta apreendda nos dados como nddua. escrease, e é uma cosaparans. Expquese, e é uma cosaems. rea? objeta? ago mas do que a determnação manente do at o cognto? odas essas questões são totamente razoá es. as, por enquanto, não respo n demos nem Sm" nem ão". e momento, a nossa resposta é apenas que a objetdade é um assunto mut o compexo, e que s daremos satstoramente com ee se começarmos por determnar precsamente o que é o processo cogn to. Sem dúda, há ob jeçõ es que se po derão eanta r contra esse procedme n to; mas as objeções tamb ém s serão tratada s de rma sats tra depo s de as questões préias terem recebdo uma resposta. Uma tercera derença tem a er com juízos necessáros e unersas. Ees estão no prmero pano da crítca kantana que, em grande parte, se ocupaa do probema de transcender o atomsmo experenca de ume. as, na nossa
anáse, têm um papel secundáro. Um juíz o necessáro e uner sa pode ser tão s a armação de uma propo sção anaítca, e estas propos çõ es anaí tcas podem
332 Insght Um estudo do conhecmento humno
ser meras possbldades abstratas, sem releânca para o contexto central dos jízos qe chamamos de conhecmen to. nos sa ênse reca no j ízo de to, qe é em s mesmo m ncremento do conhecmento e contrbu anda para a tran sção desde a proposção analítc a para o prncípo analítco, sto é , para o j ízo necessár o e unersal, c jos termos e relações são exstencas no sentdo de qe ocorrem em jízos de to. Uma qarta drença dz respeto ao ndamento medato do juízo. ant r mla a este ndamento, a o propor o se esqematsmo das categ oras. á m so aprop rado da catego ra, Rea, se o correr m preench mento da rma aza do empo. á m so aproprado da categora, Sbstânca, se exstr ma per manênca do Real no empo. o entanto, o esqematsmo de ant não se encara como uma das sas nenções mas elzes. e qalqer modo, argmentamos qe, pela sua prpra gênese, os concetos estão ndos aos dados. nqrção é acerca dos dados dos sentdos ou da conscênc a. ntelecção adentrase nos dados da nqurção. O s concetos e as teoras são os prodtos da nteecção e têm de ser conrdos en te aos dad os. lém dsso e tal é a derença essencal , o processo de control e reela no conhecmento humano, para lá da experênca e da compreensão, um tercero níel, dstnto e consttuto, a um atoauten tcador e decso. autoautentcador: a reexão raconal exge e a compre ensão reexa apreende m rtualmente ncondconado; e, ma ez ocorrda essa apreen são, não podemos ser razoáes e, todaa, l har a rmulação de um jízo. E anda, s o tercero ní el é decso: até qe e jlge, estou merament e a pensar; a partr do momento em qe jlgo, se; assm como a ntelecção retra o objeto dendo do pensame nto do ob jeto brumo so da experênca, as sm o jízo selecona os objetos de pensamento qe são objetos de conhecmento. or m, como s e erá nos apí tulos 1 e 13, conhe cer sgn ca conhecer o ser, e conhecer o ser nclu conhecer ob jetos e sujetos . Ora bem, porque o tercero níe é autoautentcador, a razão e o s e dea, o ncondconado, não podem dexarse no papel dúbo e meramente scalzador que ant lhes atrbuu. orque é consttuto e, além do mas, decso, o únco crtéro no nosso conhecmento é o juízo racona; e sso elmna o emprsmo resdal, tantas e zes denuncado no pensamento kan tano. o entanto, o nosso ncondc onado é somen te rtual; é apenas o qe é no to; e a releânca ner sal do to nesse sentdo er p. 34-) corrge o raconasmo prékantano e exclu o dealsmo pskantano. or últmo, o nosso realsmo, embor a não ntu to, será medato: a análse cognt a é necessára não para conhecer o ser, ma s para conhecer o conhecmento. Uma qunta d erença tem a er com a conscê nca. ant reconh eceu um se nt do nterno que corresponde, mas o meno s, ao qe desgnamos por conscênca empírca, a saber, a apercepção qe é manente nos atos de sentr, percepc onar, magnar, desejar, temer e quejandos. ém desse reconhecmento do sentd o n tern o, ant deduzu ou postlou uma or gnára undade sntétca de apercepção
como a condção a pror do "Eu penso que acompanha todos os atos cognt os. or outro lado, a teora kantana não tem espaço para uma conscênca dos
Automção do cognoscente 333
prncípo s geradores da s categ oras ; as categoras podem nerrs e dos juízos em que ocorrem; mas é mpossíel r além das categoras até à sua nte prec samente esse aspecto do pensamento kantano que conre às categoras a sua nexbdade o seu aspec to mst ero so rredut íel o mesmo aspecto que pro porc onou a Fchte e a Hegel a oportundade de nadr o terrtro nocu pado da consc ênca raconal e ntelgente Os estad os dnâmcos chamados de nqurção e reexão ocorrem deeras nqurção é geradora de toda a compreensão e a compre ensão é geradora de todos os conce tos e ss temas reex ão é gerad ora de toda a apreensão reex a do ncondc onado e essa apreensão é geradora de todo o juízo Se o kantano proscreer a consderação da nqurção e da reexão expõese à crítca de obscrantsmo Se admtr tal consderação se elogar a curosdade ntegente e o es pírto crítco então está em as de reconhecer os prncípos geradores quer das categoras que Kant con hec a quer das categ oras que Kant não conheca precedente lsta de derenças elucda a dergênca entre a conclusão de Kant e a nossa Há derenças no p roblema em consderação no ponto de sta sob o qua é consderado no método pelo qual é resodo e um modo mas ndamenta há d erenças sobre ques tões de to pos a nossa autoarmação como nsstmos e pedmos desculpa pea repetção é prmaramente e em útmo caso um juízo de to O kantano ortodoxo rerrse á à nossa posção como mero pscoog smo como um apeo ao empírco que pode tão s susctar uma probabdade prosra as a nossa répca é bastante smples Sem juízos de to não se pode r além das meras proposções anaítcas E anda embora a autoarmação se ja apenas um juízo de um smpes to cont nua todaa a ser um juízopara pregado autonegação Basta uncamente nqurr reetr nos ermos enredados nasé ncoerente espontanedades e netabldades quee rnecem a p roa da autoarmação Basta tão s zer um únc o juízo de to seja qua r o seu conteúdo para nos enolermos numa autoarmação necessára or m a teora cognta dre de outra teora quaquer; po s a outra teora s chega à expcação aenturandose ao meramente suposto; mas a teora cogn ta obtém a expcação sem ta rsco; e com o não contém um eemento s mples mente hpotétco não está sujeta a uma resão radca
Con traste com a a náise reativista o pensamento kantano ramono s para o pensamen to reatsta questão nca na presente se ção era se o juízo correto ocorre ou não nossa exposção da autoarmação contrad z dret amente a concção reatsta de que o ju ízo correto não tem ugar Embora os argumentos em pro da nossa posção tenham já sdo dados não será desocado ndcar onde é que o reatsta dscordara e po r quê rme ro o pensamento reatsta dedcase e
m grande parte a uma reta-
ção do emprsmo nsste corretamente em que o conhecmento humano não pode ser eucdado apenas peo níe das apresentações Exste também o níe
334 nsght Um esudo do conhecm ento humno
da ntelgênca do apreender e rmular undades ntelgí es e relações s stemá tcas. Sem esse segundo níel de atdades exste decerto um dado mas não a possbldade de dzer o que é dado. Em segundo lugar assm como o relatsta nsste no níel de ntelgênca contra o emprsta assm também ns nsstmos no níel da reexão contra o relat sta. O conhecmento huma no não é meramente uma teor a sobre o dado; há também tos; e o relatsta não estabeleceu e não pode estabelecer que não há tos pos a ausênca de qualquer outro to sera de per si um to. Em tercero lugar assm como o emprsta podera nã o ter nada a dzer se de to não utlzasse o perações ao níel da ntelgênca assm tamb ém o relatsta se não conna estrtamente aos níes das apresentações e da ntelgênca. Está bastante mlarzado com a noção do ncondconado Vê o ncondconado como o deal para que tende o conhecmento hum ano. Mas supõe que esse deal se dee alcançar por meo da compreens ão. Se o un erso em todas as suas partes etões; aspectos mnucosamente compreenddo nãoospodera maspode ques tudo sesse concebera como dee ser; sobre todos tpcoshaer possíes ríamos armar precsamente o que pretendíamos e pretender ju stamente o que dssemos or outro lado ara essa coerênca ntegral não pode haer apoo seguro. Exste a compreensão mas é parcal; é escoltada pela ncompreensão; está aberta a uma resão quando a ncompreensão presente suscta a compre ensão tura; e as cosas estão todas de tal modo ntmamente relaconadas que o conhecme nto de qualquer uma s pode ser dento quando tudo se conhece. Em quarto lugar o relat sta é capaz de explorar essa são geral arrostando casos concretos. sto uma máquna de escreer? S m ara prátcos Sm. e certeza absoluta? O relatsta preroa erraelmente estar esclarecdo so ns bre o sgncado precso do nome máqu ia de escreer; gostara que lhe dssessem exatamente o que s e entende pelo de monstrato isto; cara grato por uma ex plcação do sgncado da cpula Essa smple s pergunta lea a outras três ques tões; e se s urgr uma resposta às três as su as respostas darão azo a mutas mas . Se houer presteza e se descortnar qu e está a encetarse uma sé re nn ta se rá poss íel conontar o relatsta co m um sste ma bem aca bado. M as o relatsta é também um sujeto arguto. pontará para o to de que as pessoas ulgares muto centes de que sto é uma máquna de escreer nad a sabem do sstema em que se basea o seu conhec mento. E não é tudo os o conhecmento humano é lmtado; os sstemas têm os seus pontos acos; e o relatsta agarrarseá jus tamente aos problemas em relaçã o aos qua s um densor do sst ema prerra conessa r a sua gnorânca. Em qunto lugar não s o relatsta explcará que há questões su sequentes até que tudo seja conhecdo mas explcará anda por que é que assm é Uma relação dzse nterna a um objeto quando sem a relação o objeto ostentara uma derença radcal Falam os po r sso de nqurç ão e ntelecção. Ma s por n qurção não ndcamos um smples e puro assombro; aludmos a um assombro
perante al go e rma smlar por ntelecção não ndcamos uma smples e pura compree nsão mas uma compreensão de algo. nqurção e ntelecção re erems e
Atomção do cognoscente 335
pos , nternamente a materas sobr e os quas se ndaga e a cu jo respe to se obtém a ntelecção. Ora bem, se supu sermos que o unerso ntero é um padrão de r e lações nternas, depreende se claramente que nenhuma parte e nenhum aspecto do unerso se pode conhecer soladamente de qualquer outra parte ou aspecto; pos cada elem ento está ntrnsecamente rela conado com todos os outros; e prescnd r de semelhantes relações é prescndr da s co sas como são e pôr em seu lugar ou tros ob jetos magnáros, que smplesmente não são. Se, pos, pedrmos ao relatsta que explque por que é que as questões s e sucedem até ao nnto , ele tem uma resposta pronta. O unerso a conhecer medante respostas a perguntas é um tecdo de relações nternas. Em sexto lugar, se o antes dto representa razoaelmente a posção relatsta, reela também os seus la psos . As questões são de dos tpos. á uestões para a ntelgênca a m de ndagar o que sto é, o qu e sto s gnca, por que é sto assm, com ue equênca sto acontece ou exs te. á anda questões para a reexão, que aergua se as respostas ao últmo tpo de questões são, ou não, corretas Em seguda, o ncondconado que se requer para o juízo não é a coerênca ntegra l, ou seja, o eal da compreensão, que ndamenta as respostas a todas as questões do p rmer o tpo. elo contráro, é um rtualment e ncondconado, que resulta da combnação de um condconado com o admplemento das suas condções. Além dsso, o juíz o é um compromsso lmtado; longe de se basear no conhecmento do unerso, sgnca que, ndependentemente do que o resto do unerso possa ser, sto pelo menos é assm. alez eu não consga estabelecer casos lmítro es em que se possa co ntender se o nome máquia de escre er será aproprao. as posso, ao menos, as serr entamente que sto é uma máu-
mas, na de escreer. nãoentre co nsga clarcar do s ou momento,e, e ão o sgncado basta conheceralez a drença e se s so. ão mutodeeloquent quando s e trata de explcar o sgncado do isto; mas, se preerr usar este, não rá d erença alguma, contanto q ue sabamos de que e stamos a lar. odes adert rme de que eu comet erros no passado. as o teu aso é sem sentdo, se eu ester a cometer out ro erro, ao reconhecer um erro passado como um desacerto. E, de qualquer modo, o únco problema presente é se estou, ou não, enganado, ao armar que sto é uma máquna de escreer. zesme que a mnha noção de máquna de escreer sera muto drente se eu compreendesse a químca dos materas, a mecânca da construç ão, a pscologa da períca do datlgr a, o eeto na estrutura da ase decorrente do uso de uma máquna na compos ção, as repercussõ es econôm cas e socas da nenção, a sua relação com a burocraca comercal e polítca, e assm por dante. as não podere explcarte que todos esses asectos ulte rores, apesar de nteressantes e sgnc at os, são para ser conhecdos medante juízos subseuentes, que e sses juízos s ubsequ entes, longe de me desarem da mnha concção presente de que sto é uma máquna de escreer, s rão rerç ála, que par a eetuar estoutros ju ízos sera assaz d ícl se, no níco, não pudesse estar certo de se sto é, ou não, uma máquna de escre er? Em sétmo lugar, no entanto, as questões respondas por um padrão de re-
lações nternas são tão s uestões que demandam o sstema explcato. as, além das cosasems e antes de elas resdrem no nosso conhecmento, há as
336 nsght - Um estudo do conhecmento humno
cosasparans, as cosas como descrtas demas, os exstentes e as ocorrêncas, em que os sstemas expcatos são ercados, dergem de modo nãosstemát co das equêncas deas que, deamente, se deduzram dos sstemas expcatos E anda, a atdade de ercar mpca o uso da descrção como um ntermedáro entre o sstema dendo peas reações nternas e, por outro lado, as apresentações do s sentdos, que são as condções sucentes or útmo, sera um erro sup or que a expca ção é o erdader o conhecment o; não s a sua er caçã o assenta na descrção, mas também as rea ções das cosas para ns são guamente ob jetos do conhec mento , como o são as rea ções das cosas entre s Em otao uga r, o reat st a nenta para s um u ner so que cons ste smp esmente no s stema expcat o, porque concebe o ncondconado como o dea da compr eens ão, como a coerênca ntegra, que é a m ta da compreen são ao ndagar o quê e o porquê as, como já obseramos, o crtéro do juízo é o rtualmente ncondconado ada juízo é um compromss o mtado Longe de se pronuncar sobre o unerso, conte ntase com armar agum condconado snguar que tem um número nto de condções, as quas, de to, são sats etas Sem dúda, se o unerso sse somente um asto sstema expcato, o conhecmento das cond ções de quaquer condconado sera dêntco ao conhecmento do unerso as, de to, o unerso não é apenas um sstema explc ato ; os s eus exstentes e as suas oco rrêncas de rgem de um modo não sste mátco da pura ntegbda de; exbe um resíduo empírco do nddua, do acdenta, do contínuo, do mer amente justaposto e do pu rament e suces so; é um unerso de t os, e o sste ma expcato tem adade, na medda em que se ajusta aos tos descrtos Em nono ugar, o argumento reatsta de nndas questões subsequentes é mas mpresso do que concluso O conhecer humano não parte do conhecmento préo, mas das espontanedades e netabdad es natura s Os seus ter mos báscos não se de nem para ee num conhecer pré o ao conhecme nto; são xados pea estrutura dnâmca do prpro processo cognto O reatsta n daga o que s e entende pea cpua e peo demons trat o isto as nem a ee nem a mas nnguém se concede conndr com ão ou isto com ão isto; e essa clardade básca é tudo o que é reeante para o sgncado da armação sto é uma máquna de escreer" odera recorrers e a um terco cognto para expcar esses termos eementares; o a, dzendo que representa o Sim presente no juízo e que é antecpad o por questões como E e é?" e Que é? " e rma s mar, um terco expcara isto como o retorno desde o campo da concepção ao resíduo empírco no campo das apresentaçõe s as as quest ões reeantes para a teora cognta nã o são reeantes para todo s os casos do conh ec ment o ão são unersamente reeantes porque, de to, não exste obscurdade operacona acerca dos sgncados que a teora cognta eucda E anda, não são un ersamente reeantes, porque tas sgncados eementares são xos, de uma rma que ultrapassa a determnação por denção, com a mutabdade nata das estruturas dnâmcas do proce sso cognto
Em décmo ugar, assm como o conhecmento humano rrompe da espon tanedade natura, assm os seus desenomentos ncas são nartcuados
-Auormção do cognoscene 337
al como ndaga o quê e o porquê, sem lhe ser rnecda a razão da sua nqu rção, assm também nca o processo autocorreto de aprendzagem sem as rmulações explíctas que seram decerto necessáras num sstema explcato s ntelecções sngulares são parcas. Espontaneamente, dão azo a questões subsequentes, que desencadeam ntelecções complementares. Se o unerso sse smplesmente um sstema explcato, os xes menores de ntelecções obtdas pelo que se chama de senso comum não apontaram para uma posção lmtadora de mlardade e de mestra, em que é absurdo dudar de se sto é, ou não, uma máquna de escreer. as, de to, o unerso a conhecer medante a resposta a questões não é um puro sstema explcat o As ntelecções apontam, et amen te, para posções restrt as de mlar dade e mestra. Co mo todos bem sabemos, é uma tolce dudar de se sto é, ou não, uma máquna de escreer relat st a tomara a lberdade de chamar a mnha atenção par a a enorme derença na mnha noção de máquna de escreer, se eu entendesse totalmente a químca dos seus materas, a mecânca da sua construção, a pscologa da períca do datlgra, o dadodaaosuaestlo lteráro sção pordameo de uma máqu na edepolítca escreer,, e ogro eeto nenção nonadecompo senolmento burocrac a comercal assm por dante. as, de pos de se reconhecer que esse enrquecmento do meu conhecmento é possíel e desejáel, há anda um conhecmento ulteror a obter por juízos subsequentes; e sto que o enrquecmento é explcato, sto que o conhecmento explcato se nda no conhecmeno descrto, não s tenho de começa r por saber que sto é uma máqu na de escreer, não s tenho de progredr medante a descobert a de quão s mlares dee m ser as outras máqunas para se desgnare m como máqunas de e scree r, mas p osso també m alcançar uma expl cação ál da, s na medda e m que as mnhas descrçõe s são exata s. Em décmo prmero lugar, é bem erdad e que poss o estar enganado. as essa erd ade pressupõe que não estou a cometer outr o erro, ao reconhecer um erro passado como um desacerto. e um modo mas geral, os juízos de to são corre tos ou ncorretos, não po r necessdade, mas tão s de to S e sso é alguma cosa, podera, no entanto, nada ser. Se é uma máquna de escreer, podera, todaa, ser outra cosa. e rma se melhante, se estou certo ao armar que ela é uma má quna de escreer, não se trata de uma pu ra necessdade, mas tão s de um to de que estou certo . Exgr a proa que exclu a possbldade de eu estar enganado, ao armar que sto é uma máquna de escreer , é pedr demas ado Semelhan te proa não está dsponíel; pos, se estou certo, tratase apenas de um to. as se essa proa não está dsp oníel, muto menos exste a proa que exc lurá a possbl dade de erro em todos o s juízo s de to s erro s são tos, como também os juízos corretos as o relatsta está em conto com ambas as categoras de to ara ele, nada é smple smente erdadero, porque tal s é possíe l quando se chega à coerênca ntegral; para ele, nada está smplesmente errado, porque todo o enuncado mplca alguma compreensão e, p or ss o, alguma porção do que se aponta como erdade Em últma análse, ass m como o e mprsta tenta banr a ntelgênca, ass m também o relatsta tenta banr o t o e, com ele, o que todo s
os outros chamam erdade
338 Insght - Um estudo do onhemento humno
12.A NOÇÃO DE SER Embora se tenham já estabeecdo as prncpas nhas do processo cogntvo, ta anda carcar certas noções ndamentas e dsas Entre eas encontra se, antes de mas, a noção de ser. Este é um tpco espnhoso e, por ss o, o procedmento mas satstro será, porventura , começar por u ma denção.
Uma denição Ser é, pos , a meta do puro dese jo de conhec er. or desejo de conhecer entendese a orentação dnâmca manstada em questões para a negênc a e para a reexão. Não é a expressão verba das questões. Não é a rmuação conceptua das questões. Não é quaquer nteecção ou pensame nto. ã o é quaquer captação reexv a ou juízo. sm, o mpuso prévo e envovent que arrast a o processo cogntvo desde os se ntdos e a magnação para a compreensã o, da compreensão para o ju ízo, do juízo para o cont exto ntegra de juízos corretos a que chamamos conhecmento. O desejo de conhecer é, pos, smpesmente o espírto nqurdor e crítco do homem. orque o ncta a buscar a compreensão, mpedeo de se contentar com o mero uxo da experênca exteror e nteror. orque exge uma compreensão adequada, enreda o homem no processo autocorretvo de aprendzagem, em que questões subsequentes susctam nteecções compementares. orque mpee o homem a reetr, a busc ar o ncondconado, a garantr um assenmento se m restrções apenas ao ncondconado, mpedeo de se contentar com boatos e endas, co m hpteses não vercadas e teoras não testadas. or m, porque evanta anda novas ques tões para a nte gênca e para a reexão, exc u uma nérca compacente; pos, se as questões permanecer em sem resposta, o home m não pode ser complacente; e se as respostas se demandarem, o homem nã o permanece nerte. orque dere racamente de outros desejos, esse desejo rotuouse de puro.
á que conhecêlo, não pea anaoga enganadora de outros desejos, mas por dar lvre curso à conscênc a ntelgente e racona. decerto, mpapáve, mas também
poderoso rranca o homem da slda rotna da percepção e da at dade conat a, do nstnto e do hábto, do zer e d o ur rendeo co m o scíno dos problemas Empenhao na demanda das souções antémno a dstânca do que não está esta belecdo nstga o assentmento ao ncondconado a perspcáca serena do sen so comum, o desprendmento da cênca, o desapego da losoa a absorção da pesqusa, a aegra da descoberta, a rmeza do juízo, a modésta do c onhecmento lmtado a serendade nexíel, a determna ção tranqula, o ímpeto mperturbá el da questão que sucede apropradamente à questão na gêne se da erd ade Esse puro desejo tem u m objeto um dese jo de conhecer. omo mero dese jo , exste para a satsção dos atos de conhecer, para a satsção de entender, de entender penamente, de entender de modo correto. orém, como puro desejo, como calmo, desnteressado, desprenddo, não exste para os atos cogntos e para a satsção que eles dão ao sujeto, mas para os conteúdos cogntos, para o que há a conhecer. satsção da compreensão udda, contanto que ea se não co nheça como ludda, pode guaar o aprazmento da compreensão correta odaa, o puro dese jo de preca a prmera e enatece a útma; enatecea, pos, como d erente da prmera; enalte cea, não porque prod uz sat sção , mas por que o seu conteúdo é correto O objeto do puro des ejo é mas o conteúdo do conhe cer do qu e o ato No e n tanto, o prpro desejo não é um conhecmento e, p or sso , o seu alcance não é o mesmo que o acance do conhecmento nc almente, em cada ndí duo, o puro desejo é uma orentação dnâmca ara o totamente desconhecdo. medda que o conhecmento s e desenole, o ob jeto tornas e cada ez menos gnoto e sempre mas conhec do. qualquer atur a o objet o ncu tudo o que se conhece e tudo o que permanece ncgnto, po s é a meta do dnamsmo manente do pro cesso cognto, e esse dnamsmo e stá na base da conqusta real e aponta para lá dea, com questões sempre noas. Que objet o é esse ? lmtado ou mtado? um ou são mutos? matera ou dea? enomênco ou rea? um conteúdo manente ou um ob jeto transcende n te? um reno da experênca ou do pensamento, de e ssêncas ou de exst êncas? s respostas a essas e a quasquer outras questões têm apenas uma únca nte Não podem zerse sem o nconamento do puro desejo. N ão podem zerse s ae sustenta partr doopprocess uro desejo. êm dessm, se zer, se naémedda o cognto. erdadeemquequeo puro exste,desejo que nca é um s, e que apenas exste então o objeto do puro desejo é u m s as se é erda de que exste, que B exste, e que não é B então o objeto é mútpo Qua des sas aternatas, perguntarseá, é erdadera? O to de se perguntar dmana do puro desejo. as, para obter a resposta, não basta desejar; as respostas proêm apenas da nqurção e da reexão. Ora bem, a no ssa den ção era que o ser é o objeto do puro desej cer. Ser, então, é:
o de conhe-
1 tudo o que se conhece, e tudo o qu e resta por conhece r.
340 Insight Um estudo do conhecimento humno
E anda, sto que um ncremento pleno do conhecer ocorre tão s no juí zo, ser é tudo o que há de ser conhecdo pela totaldad e dos juízos erdaderos. E qu e é, poderá pergunt arse, essa tota ldad e? o conjunto ntegral de respostas ao conjunto pleno de questões. Fata saber o que as respostas são . emergênca de saber o que as respostas são espera e persste. s questões nsgncantes, ncoerentes o u legí tmas podem ser pos síes, mas o modo como hão de ser de ndas é uma questão posteror. armação em questão é que exste um puro desejo de conhecer, um espírto nqurdor e crítco , que apronda questões co m questões subse quentes, que aponta para um certo ob jeto, rotulado de ser. nossa denção de ser é, ent ão, dessa segunda ordem. Outr as denções deter mnam o que se pretende dzer. orém, ess a denção é mas remota, po s não ass naa o que se entende por ser, mas o modo c omo esse s gncado se há de determ nar. ssere que se conheces, então conhec es o ser; assere que se dese jas conhecer, então desejas conhecer o ser; mas não determna se conheces ou o que conhece s, se o teu dese jo será sats eto ou o que conhecerá s quando ele r sats eto. E anda, embora a nossa denção seja de segunda ordem, não é smplesme nte netermnada. os nem o desejo de conhecer nem o prpro conhecer são ndetermnados. a medda em que o conhecmento é determnado, poderíamos armar que o ser é tudo o que há de ser conhecdo por juízos erdaderos. a medda em que o desej o de conhecer a sempre aém do conhecmento rea, p o deríamos dzer que o ser é tudo aqu o que há de ser conhecdo pela totalda de dos juízos erdaderos. ortanto, o ser possu, peo menos, uma característca: é on ncluso. Fora do ser nada exste. E anda, o ser é nterament e concreto e nteramente unersa. nteramente concreto : acma e além do ser de qualquer cosa, nada mas há desta cosa. nteramente un ersal: ra da es era do ser, nada smplesmente exste.
Uma noção irrestrita alez a lguém se asso mbre precsamente sobre o mod o como o ser é onnc lu so. al assombro pode rmularse de áros modos . orém, nd ependentemente de como se r mua, ndependentemente de se poder rmular, pode serr apenas para mostrar quão on ncluso é o ser. os o assombro é nqurção. o desejo de conhecer. udo o que se pode descobrr ou nentar está, por sso mesmo, ncluído na noção de ser. Será, portanto, contraproducente o empenho em estpular que o ser não é onncluso; pos na raz de tudo o que se pode armar, na raz de tudo o que se pode conceber, está o puro desejo de conhecer; e o puro desejo , subjacente a todo juízo e a toda rmulação, s ubjace nte a todo questonar e a todo desejo e questonar, é que dene o seu objet o on ncluso. aez , todaa, não seja desloca do lu strar concretamente esse prncíp o. r
seá que há muta cosa que não conhec emos. Sem dúda, grande é a nossa gnorânca, mas conhe cemos esse to ao leanta r questões a que não resp ondemos ;
2 noção deser 34
e o ser é dendo nã o s pelas respostas que damo s, mas também pelas questões que leantamos rseá, em seguda, que há muta cosa que nos sera nútl tenta r aprender decerto, restrto o campo, mas ou menos utíero, da nes tgação as conhece mos esse to ao dstngur entre as questões a q ue podemos em bree esperar responde r e aquelas que, por enquan to, anda não estamos preparados para arrostar e o ser é dendo não s peas questões a que podemos esperar respond er, mas também pelas questões cuja resposta temos de pospor Em tercero lugar, mu tos hão de objetar que não têm desejo de conhecer tudo acerca de tudo as como é que ees sabem que não conhecem já tudo acerca de tudo? porque mutas são as questões que se podem eantar E por que é que não hão de eles querer eetamente conhecer tudo acerca de tudo? orque é tão endonho acançar, até mesmo, umas quantas respostas que ees esmorecem de todo dante da perspecta de responder a todas as questões que poderam leantar O ataque po de também su rgr do ado opost o dcudade cons ste em que ausras, dençãoncoerentes, de ser é demasado usa s questões não podeeama ser sem sentdo, egítmas nc E tentar responderhes conhec mento agu m á, sem dúda, questões equí ocas que não conduzem a nada as as questões equíoca s são questões rmadas enus e o ser não como o objeto de questões rmuadas, ma s como o objeto do puro desejo de conhecer E ta como esse desejo é préo a qualquer resposta e não é em s a resposta , assm também é préo a qualquer questão r mulada e não é em s uma rmulação ém dsso , assm como o pu ro dese jo é a base nte gente e racona a partr da qua dscernmos entre respostas corretas e ncorretas, assm também é a base ntegente e racona a partr da qua dscrmnamos entre questões ádas ou erradas Em suma, o puro desejo de conhecer, cujo objet o é o ser, é a nte não s das respostas, mas tam bém dos seu s crtéros, e não s das questões, mas também da s razões peas quas as seleconamo s o s a nqurção ntege nte e a reexão razoá el é que justamente susctam tanto as questõ es corret as como as resposta s certas Outras dúdas mas baslares se podem leantar guém poderá, se lhe aprouer, denr o se r como o que há para conhecer por meo da totaldade dos juízos erdaderos as será o ser realmente sso? ão pod era ser ag o de nteramente derente? Emergem Se questões odementão ser ádas ou dúdas equíocas são equíocas, há que gnorálas são ádas, as nossas nãoSetêm ndamento os o ser, que podera ser de todo derente, acaba por ser justamente aquo de que estamos a lar Se pergunt amos se ee podera ser, pe rgun tamos e o ser de que lamo s será tudo aquo por que perguntamos E anda, nã o poderá haer um ncognoscíel ? Se a questão r ná lda, então gnorese Se r álda, a resposta poderá ser Sm" ou ão" as a resposta Sm " sera ncoerent e, porque então aguém sabera que o ncognoscí el exste e a resposta ão" acatara tudo o que é conhecíe e dentro do âmbto do ser
Outras dúdas poderão surgr, mas , em ez de persegul as uma a uma, ser á mehor olt ar ao nosso teorema ncal oda dúda sobre o cará ter rrestr to
342 Insiht - Um estudo do onheimento humno
do puro desejo sere apenas para proar que ele é rrestrto. Se perguntares se poderá ou não resdr ra do seu âmbto o to de perguntares proa que se stua dentro do seu âmbto. Ou pelo contráro se a questão é sem sentdo ncoerente lusr a legítma então X acaba por ser o mero nada qu e dmana da aberração no processo cognto. Não snão o juío é entãoestabelece absoluto anão s radca numa ncond conado s a reexão dcotoma captação ou não é?"domas na ra do processo cognto exste um sereno de sprenddo e desnteressado des ejo de conhecer e o se u âmbto é rrestrto . O ser é o al go e o tudo que cons ttu o objeto desse desejo.
Uma noção espontânea Se já explcamos o que entendemos p or ser deemos agora perguntar o que é a noção de ser. Em prmero lugar há que zer uma dstnção entre a noção espontanea mente operata e po r outro ado as elucdações tercas da sua gênese e do seu conteúdo. noção esp ontaneamente operata é narante é comum a todos os homens ncon a sempre do mesmo modo ndependentemente da elucd ação terca que dela o homem possa r a acetar. or outro lado as exposç ões tercas do conteúdo e da g ênese da noção são numerosas aram com os c ontextos loscos com a ntegra ldade da s obserações de um pensador c om a pron ddade das suas análses. ntes de mas apresentaremos a nossa exposção da noção espontaneamente operata e em seguda acrescentaremos algumas no tas sobre outras explcações tercas a seu respeto . om base na nossa análse do processo cognto é cl conclur que a noção espontaneamente operat a do ser terá de s e stuar no puro dese jo de conhecer. os antes de mas os homens tendem a concordar que as cosas exstem quer as conheçamos quer não além dsso que há mutas cosas s em parte conhecdas ou até nteramente desconhecdas. noção de ser estendese pos mas além do conhecdo Eme segundo lugar oprontos ser conhecese o. anda no juío armamos ou negamos até estarmos para armarnooujuí negar não que sabemos se qualq uer porentura exste ou não. E anda embora o ser se conheça som ente no juízo a noção de ser é préa ao juízo. E prelmnar a qualquer juío surg e a reexão e essa rmulase na questão Exst e?" . Ess a questão supõe alguma noção de ser e de modo assa estranho antecede cada caso do nosso co nhecmento do ser. ss m não s a noção de ser se estende mas além do conhecdo mas é também prelmnar à componente nal do conhecmento onde o ser é reamente conhecdo. Em tercero ugar há gua mente ob jetos do pensamento. osso pensar num caal o e de modo semelhante num centauro. osso pe nsar na
melhor opnão centíca dsponí el acer ca de qualquer assun to e de modo aná logo posso pensar em todas as opnões anterores que no seu tempo ram as
2 A noção sr 343
mehores dsponí es sobre o mesmo assuno Em deermnado sendo, elas são todas equaentes, pos enquano aguém apenas pensa, consdera, supõe, da ão s com o condconado, e é ndre ne se as suas condções são, ou não, preen chdas. ssm, o pensa r prescnde do ex sr as s e o pe nsar prescnde do exsr , não prescndrá do ser? E se prescnde do ser, não será udo um pensar acerca do nada? dcud ade desse argumen o é que o pensar presc nde guame nte da não exsênca Se eu pensar num cenaur o ou no ogsto, presc ndo do o de ees não exstrem; portano, se prescndr do exstr é prescnd r do ser, prescndr da não estênca é prescndr do não ser; e se prescndr do se r pro a que esou a pensar no nada, então presc ndr do não s er proa que estou a pensar em ago. Ora bem, esse po de consderação eou mutos lsos a sup or que ser é uma co sa e exst r outr a, que caaos e cena uros, el étro ns e ogsto sã o de modo gua, mas os caaos e os eétrons exsem, ao passo que os centauros e o ogs to não exstem E anda, essa conclusão não condz com os os, pos, ara a exraagânca da asserção de que o não exstente é, depara com o descudo do dnams mo do proce sso cogno. Em determnado sendo, o pensar prescnde do exsr e do não exsr, pos não é o pensar, mas o julgar que deermna se ago exste ou não. o ura acepção, o pensar não presc nde do exstr e do não exs tr, pos o pensar é nencona ; pensamos para ober concetos claros e certos; e desejamos obter concetos caros e ceos para estar mos aptos a julgar; por sso , onge de prescndr do exsr e do não exstr, o pen sar em a tenção de determ nar se o que é pensado exse ou não. or consegune , a n oção de ser a mas aém do meramene pensad o, pos per guntamos se o meramene pensado exse ou não Segues e, ademas, que a noção de ser é préa ao pensar porque , se ass m não sse, enão o pensar não podera ter a enção de jugar, de determnar se o meramente pensado exse ou n ão. noção de ser é, enão, aner or à concepção e a para aém desa; e é premnar ao juízo e a para aém desse. Essa noção tem de ser a orenação manente e dnâmca do processo cogno. em de ser o desprenddo e rrestrto desejo de conhecer, enquanto atuane no processo cognto es ejar conhece r é desejar conhecer o ser; mas é tão s o dese jo, e não anda o conhecer ensar é pensar o ser ; não é pensar o nada; porém, pen sar o ser não é anda conhecêlo O juízo é um ncremento peno no conhecer; se r correto, é um conhecmeno do ser; mas não é anda conhecer o ser, pos e sse s se acança por meo da toa dade dos juízos corretos E anda, como pode uma orentação ou um desejo apedarse de noção? O olho de um eo esá orentado para a são; mas o oho de um eo não ê e não tem nenhuma noção do er; uma noção s surge na medda em que a com preensão dscerne uma nção tura na esrut ura presene me esá orentada para o ameno e para a manducação; é um desejo; resde no neror da cons cênca empírca; porém, uma noção s surge na medda em que se compreende a orenação da me ação humana teeogca orenase sempre em dreção a um m ou produto; o s eementos cognos rnece m a regra e a dretrz de al
ação; porém, os eemeno s cogn os são premnares à ação; são consuídos não pea prpra ação, mas peo paneamento que a precede
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Subsste , todaa, o t o de que nenhum desse s casos é rgorosamente paraeo à reação entre o desejo d e conhecer e o processo cognto o s o desejo de conhecer não é nconscent e, como o oho d o to, nem emprcamente conscente , como a me, nem é uma consequênc a do conhecmento nteec tua, como a deberação e a escoha O desejo de conhecer é ntegente e raconamente consc en te; é a ntegênca nqurdora e a razoabdade reexa Smpesmente como desejo , é uma orentação se m, todaa, mpcar quaquer conteúdo cognt o ou noç ão E anda , a ntelgênca enquanto anerso bus ca o nteg íe enquanto re erso razoabdade enquanto anerso demanda o ndamento enquanto reerso e modo mas ndamenta, o buscar, o desejar, o nqurrereetr são um anerso que, ntegente e racona mente, aponta para um objeto rrestrto, rotuado de ser Se ess e rumo sse n consce nte, haera uma orentação para o ser, mas não haera nem o dese jo de conhecer o ser, nem a noção de ser Se esse rumo sse emprcamente conscente, haera uma orentação para o ser e um desejo sen tdo de conhecer o ser, mas não haera a noçã o de ser a readade, o rumo ntegente e racona e, por , mas sso, exste nãouma s uma não séum puro desejo de conhecer também noçãoorentação de ser para o ser, entemos surpreender em agr ante essa noção, esse nten to do ser Faamos de abstração e, comumente, entendemos por ea uma dreção da atenção para aguns aspectos do dado, com a concomtante desatenção por outros aspectos O geôme tra consdera o círcuo como u ma gura pana que obede ce a certas re gras; não atende ao tamanho, à cor, à nexatdão da gura que desenha ou magna; gnora anda outros aspectos e a ssaz desconexos do dado as a nda não é tudo Ee nã o atende a to das as outras questões da geometra, a todos os outros departamentos a todos os outros campos da mão cênca, a todas outras ocupaçõesda matemátca, humanas, a que podera estender a sua Cons deraasapenas o círcuo bstra de tudo o resto rocede assm ntegentemente, pos, embora o objeto do seu desejo seja rrestrto, todaa, ee s consegue moerse para ee, concentrandose num únco eemento de cada ez E anda, assm como a ntegênca abstra, assm a reexão prescnde Se eu ter de ajuzar se sto é , ou não, uma máquna de escree r, teno de prescndr de tudo aqu o que não é re eant e para esse assu nto as ten o de saber tudo o que é ree ante Se eu s se um reat sta, ter a de conhe cer o unerso, para conhec er tud o o que é reeante para um únco juízo E embora não seja um reatsta, embora ache que mutas proposç ões condconadas se tornam rtua mente ncondconadas no admpe mento de um controá e número de condções, todaa, essa restrção do reeante é acompanhada peo reconhecmento de u m unerso de rree âncas or útmo , ass m como a ntegênca se concentra no sgncato para abs tra r de tud o o resto, e assm c omo a ree xão se concentra no ree ant e para pres cndr de tudo o mas, assm também as questões e os probemas subsequentes não surgem nem como uma surpresa , nem como um n oo começo O abstrar e o prescnd r eram prosros; eram tã o s momentos nu m processo mas ampo em esse proc esso mas asto é sm pesmente o ob jeto de anáse ntrospecta
ee manente e nee atuante exste uma conscênca ntegente e racona, que rrestrtamen te ameja um objeto guamente rrestrto, rotuado de ser, ou o
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todo ou tudo acerca de tudo ou o unerso concreto. ssm como a noção do ntegíe está mpcada no nconamento actua da ntegênca, assm como a noção de ndamento está enoda no nconamento r ea da razoabdade, assm também a noção de ser está mpcada no mpus o rrestrto da ntegênca nqurdora e da razoabdade reexa.
Uma no ção onidusa Es por que a noção de ser é ondsa. Sustenta todos os conteúdos cognt os penetraos a todos consttuos como cognt os. Sustenta todos os co nteúdos cogntos. S em o puro desejo de conhecer, a da sensta permanecera na sa rotna de percepção e atdad e conata, de ns tnto e hábto, de emoção e ação. que rompe es se crcu to e lber ta a at dade nteectua é o assombro, qu e rsttees descreeu com o o níco de toda a cên ca e de toda a oso a. as es se assombro é nqurção ntege nte. Seecona da dos para a nteecção e, por meo dess a seeção, escora até mesmo a componente empírca do nosso conhecmento. e modo anda mas bo, todas as deas e todos os conce tos são respost as ao desejo de compre ender, e todos os juízos são respostas à ex gênca do ncond conado. Em segundo ugar , a noção de ser penetra todo s os conte údos cogntos. a noção heurístca suprem a. réa a todos os conteúdos é a noção do que há para conhecer medante esse conteúdo. medda que cada conteúdo emerge, o que há para conhecer medan te esse conteúdo" passa, se m resíduos, para o conhec do medante esse conteúdo" . reench ese agum azo na antecpação unersa não s para ultmar esse eemento de antecpação, mas também para zer desse enchm ento uma parte do antecpado. o r consegunte, premnar a todas as respostas, a noção de ser é a noção da tota dade a conhecer por meo de todas as respostas. as, acançadas todas as respostas, a noçã o de ser tornase a noção da totadad e conhecda por meo de todas as respostas. tercero uga r, a noço prmero ão de sernconsttu todoconhecmento: s os conteúdos os.Em Experencar é apenas íe do ap como resenta cognta matéra a conhecer. compree nsão é apenas o segundo ní e do conhecmento: de ne a matéra a conhecer. conhecmento s obtém um ncremento eno com o juízo, sto é, s quando o meramente experencado pensado e o smpesmente pensado armao. as o ncremento do conhecmento é semre competado do mesmo modo. exerênca é um u xo caedoscc o. s objetos do pensa mento são tão arados quanto a capacade nenta da ntegênca humana. as a contrbução do juízo para o nosso conhec mento é sempre m mero S m" ou ão", m smpes é " ou não é ". experênc a exst e para, nqurndo , pe-
netra r no ser a ntegê nca para exc ogt ar o ser . orém, é peo juíz o que o ser é conhecdo e, no juízo, tudo aquo que se conhece é conhecdo como ser. or sso ,
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conhcr é conhcr o sr, mbora o conhcdo nunca sja um smpls s r u ma mra xstênca) , tal como o ju ízo nunca é apnas um mro Sm", sparado d qualqur qustão a qu ss Sm" rspond .
O âma go do si gn�cado al como a noção d sr sustnta tod os os contú dos, os pntra os constt u como cogntvos, o msmo acontc co m o âma go do sgncado. Para o prsnt propsto , srá sucnt dstngu r: 1 nts d sgncado; atos d sgncado; 3 trmos d s gncado; 4 âmago do sgncado.
Qualqur lmnto do conhcmnto pod srvr d nt d sgncado. Por consgunt , as nts d sgncado nclum dados mag ns, das conctos, a captação do ncondconado o juízo , anda, o dsprnddo rrstrto ds jo d conhcr. Os atos d sgn cado são d três tpos. Podm sr: 1 rmas; plnos; 3 nstrumntas.
O ato rmal d sgnc ado é um ato d concbr, pnsar , cons drar, dnr, supor , rmular. O ato plno d sgncado é um ato d julgar. O ato nstrumntal d sgncado é o admplmnto d um ato rmal ou d um ato plno mdant o uso d palavras ou símbolo s m xprssõs ladas, scrtas o u smplsmnt magnadas. Os trmos d sgncado são aqulo qu s prtn
d dzr. São rmas ou pl
nos. Os trmos rmas sgncado rmulado. consttum aOs trmos qulo qu é concbdo, pnsa-ado do, consdrado, dndo,dsuposto, plnos d sgnc consttum aqulo qu é armado ou ngado. Ora bm, o trmo onnc lusvo do sgncado é o sr, pos, ra do sr, nada xst. nvrsamnt, o âmago d todos os atos d sgncado é o ntnto do sr. ssm, qualqur juízo dado prtnc a um contxt o d ju ízos, é a partr ds s contxto qu s dtrmna o sgncado do juízo dado. as por qu razão é o sgncado do juízo dado uma ação d um contxto d outros juízos? Por qu qualqur juíz o é tão s um ncrmn to nu m todo, chamado conhcmnto;
porqu o sgncado do juízo é apnas um lmnto na dtrmnação do ntnto unvrsal do sr.
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E anda, os ju ízos podem ser erdaderos ou sos . O ju ízo erdade ro arma aquo que é e nega aquo que não é. o juízo erdadero exste harmona entre o que é ntentado e o que é sgncado. orém, no juízo so, há um conto entre ntento e sgncado. O juízo lso, como juízo, ntenta o ser ; sa armar o que é e negar o qu e não é. or ém, o ju ízo so , enquant o so, não co nsegue lear a cabo o seu ntento como juízo. rma aquo que não é e nega aquo que é. Sgnca não o que é, mas apenas o que sera, mesmo se não sse so, mas erd adero; e anda , na sua rma negata, expr me não o qu e não é, mas o que haera de não ser, mesmo se sse n ão lso, mas erdadero. Fo porentura esse conto nterno que eou alguns à concusão de que um juízo so é sem sentdo. orém, ta concu são agurase espantosame nte errô nea. Se o juízo so sse sem sentdo, então, nada haera de ser so. O juíz o so é so, precsamente porque assere um estado de cosas oposto ao estado que se ntenta armar, a saber, o estado que erda deramente é. osgncado níel da concepção, exste um menos conspícuo, entre e o seu âmago, que contraste é o ntentoanálogo, do ser.mas Caalos e uncrnos, eétrons e ogsto podem ser guamente ádos como termos rmas de sgncado. odem suporse, consderarse ou denrse, e sso é tudo o que se pode exgr do termo rma de sgncado. o entanto, caaos e eét rons, enquanto termos rmas, parecem preeríes a uncrnos e a ogsto. possíe, sem dú da, pensar nos útmos, mas há algo de ocoso, de supéruo, de tl nesse pensamento. razão é que pensar é um momento no desdobramento do puro desejo de conhecer embora o pensamento enquanto ta seja apenas um termo rma de sgncado, e embora o unc rno seja, c omo termo rma, tão ádo quanto o ca ao, todaa não nos mtamo s a pensar. O nosso pensam ento é n tencona. uma determnação tentata da noção onncusa de ser. ão s pensa o objeto do pensamento , mas também antecpa o objeto do juízo. ão s exprme o termo rma do sgnca do, mas também tem em sta o termo peno. orque o uncrno e o og sto se conhecem como dete rmnaçõ es maogr adas do ser, são termos rmas e m que o â mago do sgncad o, st o é, o ntento do ser, se tornou desttuído de nteresse . or m, tendo e m sta a prea ênca das teora s emprstas do sgncado, podem acrescentarse paaras sobreada os atos nstrumentas. Os atos nstrumentas correntes,agumas tas como a paara ou escrta ou os símboos, não oerecem especa ntere sse. a s as teoras emprstas dão maor ênse aos atos ostensos, tas como os pronomes demonstratos, os ad jetos e, caro, os gest os. razã o dessa ênse pode cmente captarse, se dstngurmos entre a nção dos gestos em quaquer teora do sgncado e a nção que os gestos adqurem em rtude das armações e mprstas. Em quaquer teora do sgncado um ato ostenso é um ato nstrumenta de sgncado; pressupõe atos rmas ou peno s de sgncado, p orquanto todo o sgncado s e reere a ago que é express o. E anda, e m quaquer teora do sgncado o ato ostens o é operat o, na
medda em que con segue chamar a atenção de outrem para um a nte sen síe de sgncado, de modo que, ao apontar para essa nte, ao compreender e ao
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reetr possa acançar o aproprado termo rma ou peno do sgnfcado que se express a as segundo a opn ão emprsta o ato ostensvo tem uma tercera nção; pos o empr sta dentfca o campo váldo dos termos plenos do sgnf cado sto é o unverso do ser) com a sére da s apresentações sensíve s; por con segunte pa ra o emprsta o ato oste nsvo não s ndca uma nte de sgnfcado mas também um termo pleno de sgnfcado Se essa modfcação emprsta da teora geral do sgnfcado está ou não correta dependerá da questão de saber se o conjunto de proposções que artcuam o emprsmo deve ou não afrmarse como verdadero ou lso
Uma no ção in trigante ntes de proceder a outras consderações acerca da noção de ser será bom dar com uma sére de engmas que parecem ter uma raz comum al como outros concetos a noção de ser pode ser represent ada por atos nstrumentas como o no me ser" e o verbo ser" Devdo a uma analoga errôn ea n eruse que a noção de ser se assemel ha aos concetos nos seus outros aspectos as na realdade a noção de ser é únca; pos é o âmago de todos os atos de sgnfcado; e sustenta pen etra e va além de todos os outros conte údos cogntvos or sso é nútl caracterzar a noção de ser apelando às regras ou às les o rdnáras da con cep ção O que mp orta reter é a sua dvergênca de ta s regr as e les; para descer aos pormenores e ncararse á brevemente uma sére d e questões Em prme ro lugar será que a noção de ser derv a da ex pressão o u rmulação de um ato de c mpreensão? Outros concetos dmanam de alguma ntelecção quer d o uso dos seus nomes quer das cosaspara ns que r das prpras cosas noção d e ser penetra todos os outros conteúdos e por sso está presente na rmulação de cada conceto ão pode resultar de uma ntelecção do ser porque semelhante ntelecção se ra uma compree nsão de tudo sobre tudo e anda não obtvemos semehante com preensão sm como se armou a orentaç ão da conscênca ntelgente e ra conal em dreção a u m objetvo rrestrto Em segundo lugar a noção de ser te m u ma essênca ou é uma essênc a? al como outros concetos ema nam de atos d a compreensã o tal como os atos de compreensão consstem em apreender o que de algum ponto de vsta é es sencal outros concetos são essêncas lém dsso assm como outros concetos são completos antes da questão para a reex ão que ndaga o que é ou não se melhante essênca, outros concetos são smplesmente essêncas e prescndem da exstênca ou da realdade as a noção de ser não brota de uma compreensão do ser; não s e basea na cap tação do que sob algum ponto de vsta é essencal; e
por sso a noção de ser não é a noçã o de al guma essênca demas a noção de ser permanec e ncompleta ao nív el da ntelgênca; mpele a concepção ru mo às
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questões para a reexão; moese, ma s além dos ju ízos sngulares, para a total dade dos juízos corretos ; e, p or ss o, não presc nde da exstênca e da realda de. Em tercero lu gar, pode a noção de ser den rse Não pode denrse de modo habtual, porque sustenta, penetra e sobrepuja o conteúdo de cada denção. No entanto, possu certas característcas dendas. Conce rne, de to, ao o bjeto rrestrto do nosso conhecmento, ao unerso concreto, à totaldade de tudo o que é. lém dsso, é determnada, na medda em que a estrutura do nosso conhecer é determnada; pode, por sso, denrse, a m segundo níel, dzendo que se rere a tudo o que pode ser conhecdo pela apreensão ntelgente e pela armação razoá el. o r outro lado, tal denção não estabelece quas as questões apropradas para o nosso conhecmento ou quas as respostas mas corretas. exa o materalsta lre para rendcar que ser é ser materal. e gual modo, permte ao emprsta asseerar que ser é ser experen cado, ao dealsta nsstr em que ser é ser pensado, ao enomenalsta explcar que ser é aparecer, e assm por dante. Em quarto l ugar, como pode uma noção ter sentdos tão dersos orque é determnada apenas a um segundo ní el. noção de ser é a noção do que tem de ser determnado por juízo s corret os. Se o s juízos corretos estrat égco s asserrem que a matéra exste, e tão s a matéra exste, então o materalsta tem razão. Se o juízo correto estratégco armar que a aparênca exste , e tão s a aparênca exste, ent ão o enomenalsta tem razão. e modo smlar, se as proposções que enuncam outras posções rem corretas, ent ão o se r é o que essas proposções decla ram. noção de ser não determn a qual a posção correta; apenas determna que o ntelgente mente apreenddo e o razoaelmente armado é ser. Em qunto lugar, tem a noção de ser certas pressup osções o u propredades Outros concetos são essêncas determnadas e, por sso, têm pressuposções e mplcações. Se não é um anmal, então não é um homem. Se é um homem, então é mortal. oré m, a noção de ser não é a noção de alguma essênc a. ornase determnada uncamente quando se zem juízos corretos, e chega à sua plena determnação tão s quando se nsttu a totaldade do s juízos corretos . Contudo, a prolação de juízos é um processo determnado, e não é necessáro proerr todoscognt os juízos a nature za desse proces so. Esse é que z da teora apara umaapreender base de ope rações para a determnaçã o dato estrutura geral do unerso concreto. Em sexto lugar, é a noção de se r uníoca ou análoga Os concetos dzemse un íocos quando têm o mesmo sgncado em todas as aplcações, e dzem se análogos quando o seu sgncado ara sstematcame nte, à medda que nos deslocamos de u m campo de aplcação para outro. noção de ser pode rotularse de uníoca, porque sustenta todos os outros conteúdos; po s, a esse respe to, é o smpl es desejo de conhec er e conc erne a um objeto rrestrto,
que é o unerso concreto. E anda, a noção de ser pode desgnarse como aná loga, porquanto penetra todos os outros conteúdos; dzse, nest a acepção, que o
350 nsgh Um esudo do conhecmeno humno
esse ie tium est er e o ser da s cosas as é e r. o r últmo, pode rerr se que a noção de ser não é nem uníoca nem análog a, pos esta dstnçã o concerne a concetos, ao pass o qe a noção de ser escora e a além de outros conteúdos . Repa rese, no entanto, qe aqulo que , com bastante equ ênca, se entende por anal oga do ser é justamente o qu e queremos sgncar ao dzer que a noção de se r sustent a, penetra e sobrepu ja todos os conteúdos.
Em sétmo lugar, é a noção de ser abstrata? ara que uma noção seja abstrata dee possur um conteúdo determnado e abstrar de outros conteúdos. noção de ser de nada abstra. onnclusa. seu conteúdo é determnado pela totaldade dos ju ízos corretos . Exste, contudo, uma totaldade anda mas ampla de juízos possíes; no seu seo, há conjuntos estratégcos que se rem para denr o cará ter geral do uners o con creto de acordo com os arados pontos de sta das drentes losoas. as conjuntos estratégcos já se menconaram; por exemplo, exste a matéra e nada mas do que a matéra, ou a aparênca e nada mas do que a aparênca, ou o pensamento e nada mas do que o pensamento, ou a estrutura do nosso conhecer é determnada e, por s so, a estrutura do ser propo rconado ao nosso conhecer é determnada. Ora, em rtude de tas conjuntos estratégcos de juízos é possíel dstngur entre o caráter geral do unerso concreto e, por outro lado, o uners o concreto em todos os seus pormenores. e modo assaz claro, uma determn ação do cará ter geral do unerso concreto é uma são abstrata do ser, pos não cons dera a totaldade do ser como um todo, ma s o todo do ser co mo xado por algma parte ou aspecto estratég co . btémse assm um sgnca do geral p ara a expressã o s er enquanto ser". orém, para determnar o que é o ser enqua nto ser em qualqu er osoa partcula r, haerá que examnar os juízos estratégcos dessa los oa; e para determnar qal o sgncado correto do ser enqanto se r, haerá que examnar os juízos estratégcos da losoa correta. Em otao luga r, é a noção de ser um gênero, uma espéce o u uma d erença? medda que aagardando noção de ser aé préa todosadção os daconteúdos ela a é como umemgênero dsãoapela derença.cogntos, as, na medda em que a noção de ser antecpa, penetra e nclu todo s os outros conteúdos, dere do gênero, o qa é m conteúdo determnado nterament e dstnto do conteúdo das suas d erença s. e sse modo , o ser pode ddrse em seres erme lhos, erdes ou azus; e a c or pode ddrse em cores ermelhas, erdes e azus. as o conceto de ermelho possu m conteúdo ou elemento do conteúdo ausent e no conceto de cor e, por sso, d erenca o gênero, acrescentandose a ee a partr do exteror. or outro lado, o conceto de ermelho não tem conteúdo nem elemento de conteúdo ausente da noção de ser; não
pode drencar o ser adconan dolhe ago do exteror, pos se m o ser, e ra do ser, exste smplesmente o nada. or m, a noção de ser não s sus tenta e
2Ano �ão deser 35
penetra todos os conteúdo s mas também os compleme nta na medda em qe o Sm" do jízo os constt como actalmente ncondc onados e por sso os dota com ma rerênca ob jeta real Em nono lgar qando algém pensa sem odaa jlgar o pensa no ser o no nada Se pe nsa no ser então não precsa jlgar em ordem a conhecer o ser Se pensa nada então todo o pensamento será dêntco pos lda sempre com o mesmononada Sempre qe algém pensa concebe consdera spõe ou defne o z em re lação ao ser or sso acetamos a prmera alternata O qe alguém pensa é o ser E anda pensar no ser é ma cosa conhecr o ser otra ensar no ser é atar ao segndo níel do proce sso cognto: é esta r a camnho de m completo ncremento do conhecer; mas não é mas do que ter alcançado m ncremento parcal qe s pode ser completado pelo ato de jlgar Em décmo lugar a noção de ser é a noção do unerso concreto orém as proposç ões nersas são abstr atas e no entanto podem ser afrmad as no jízo or s so o o j ízo não é acerc a do ser o o se r não é concre to noção de ser é a noção do concreto tal como o é do nerso do nerso porque as qestões s ter mnam qando nada mas há para se questonar do concreto porque até se alcançar este concreto haerá qestões ulterores or consegnte não é o juízo sngular mas a totaldade dos juízos corretos que se guala com o nerso concreto qe é o se r O problema da proposção n ersal pode arrostars e com a dstnção entre os aspectos rmas e materas da proposção analítca Formalmente sção analíca é
ma propo
1 um condconado lgado às sas condçõe s pelas les qe go ernam a coalescênca dos sgnfcados nstrmentas parcas das palaras no sgnfcado nstrmen tal completo da ase e 3 tendo todas as sas condções preenchdas pelos sgnfcados o defn ções das palaras qe emprega
s proposções materalmente analítcas drem na medda em qe os ter mos e as relações emprege s: 1 se sabe qe ocorrem em jízos concretos de to; se não sabe qe ocorrem em jízos concretos de to; o 3 se sabe qe não ocorrem em jízos concretos de to
Formalm ente toda propos ção analítca dz respeto ao unerso concret o do ser n a medda em qe as les sntátcas são aspectos ctas da coalescênca de sgncados nstrmentas parcas em sgncados nstrumentas completos
ateralmente algmas propos ções analítcas concernem ao unerso concreto ou de to como no prmero caso ou tent atamente como no segu ndo
352 Insght Um estudo do conhecmento humno
Teorias da noção de ser ezse uma distinçã ente a nçã de se espntaneamente peativa cmum a tds s hmens e as elucidações teticas dessa nçã qu e dieem de lsfa paa flsfa Tambm já se ppôs a nssa p ópi a explan açã Resta ainda busca claifcações ulteies cntastanda cm algumas das cncepções ex pstas p uts aa amênides se un se igem fm hmgêne e indivisível imóve e imtável plen e es ic gênese dessa psiçã seia a seguinte amênides elimi nu a altenativ a da simples negaçã e p iss fc u eduzid à atenat iva da afmaçã af ma çã pde ndase de md azá vel e esse e ntã Caminh da Vedade u entã caece de azões justas e esse e ntã Caminh da paênc ia amêni des alçus e à sa nçã de se seguind Caminh da Vedade ue que leva a esclha da afmaçã azáve l a iplica que se seja Se qualque afrmaçã se aceita há que aceita igualmente enunciad c et d signifcad as sups ições e as cnsequências dessa afmaçã Td juíz cece de um cntext e sem a explicitaçã d cntext a afmaçã d juíz inicial pede seu signifcad De sse md a afmaçã azáv el tem de se a afmaçã de um cnjunt de juízs que mam um td únic e p iss afrmad um td únic cespndente E que esse td únic qe se afma se espsta appiada lançase a inquii e a eeti elati vamente a td da expeiência O td a cnhec e cespnde à ttalid ade ds juízs cets amênides p m i pel caminh mais cut Nã atende u a t de que se admite apenas uma defniçã da segunda dem Tatu a nçã de se cm s e sse um c nceit análg a de hmem" u cícul" Supôs que ea uma essência deteminada cm supsições e cnse quências deteminadas que se nã pde nã se nem deveni ne cessa e se I nvesamente nã se deveni e cessa de se n ã sã se e p iss nada devem se E ainda se nã pde se dienciad que di ee d se nã se e que nã se nada E ainda vist que nã há dieenças n intei d se nã pde have nele mviment u mudança in almente vácu vazi nada se nã nada e p is s nã pd e se vazi ptant chei etc s mas de latã eam pjeções num cu ntic d que tanscende a expeiência dináia sens itiva s mas sã pis s bjetivs ideais 1 da expeiência esttica 2 das intelecções d matemátic e d sic 3 do incndic ionado da cmp eensã eexiva 4 da cnsciênc ia mal e
d vive inteligente e az avelmente intencin al Cf. F. M Cod Po d Peides Londo, Roed ge and Ke ga Pal, 939 2852
2 A noão de ser 5
Elas são um amontoado conso e, segundo parece, Parmêides assin ala um ponto de viragem e m que a nec essidade de traçar distinç ões e de estabelecer uma teoria mais englobante se torna evidente No Sosta descrevese o f lso como avançando, por meio do discur so racional , para a deia de Ser (5a) Reconhecese que o isolamento de cada Forma de todas as outras eliminaria a possiblidade do discurso, que reside na conjunção de Formas distintas ou categorias (59e) Exste, pois, uma mescla ou pa rticipa ção entre as For mas (9a) e há uma Forma do Não se r, tal como do Grande e do Justo (8c) A inadequação dessa posição consiste na incapacidade de distinguir entre o nível da inteligência e o n ível da reexão Se m e ssa distin ção, o incondicio nado do juío é subre pticiamente atribuído aos meros ob jeto s do pensamento para os transrmar em Formas eternas e, inversamente, o "e' e o "ão ' pelos quais o juío põe o incondicionado, s podem ter um signifcado se, supostamente, rem também Formas Daí resulta um agreg ado de Formas, ca da uma radica l e eternamente distinta de todas outras Todavia, queentão chegar elashaver s por meio do discurso racional, e se oasdiscurso se reere há a elas, tema de uma mescla da sua parte para corresponder aos elementos sintéti cos do discurso Que é essa mescla de Formas distinta s? Aparen tement e, seria prerível, antes d e tentar responder a uma questão tão dicil, determinar se a questão, de to, se levanta ou não Na realidad e, ripostaríamo s ns, ela não s e levanta Até surgi r o juío, o incremento do conhecimento é incompleto Antes de o juío se obter, o elemento sintético já está presente no conhecimento Tudo o que o juío acres centa à questão para a reexão é o Sim" ou Não", o "e' ou "ão ' O que se afr ma ou nega p ode ser uma propos ição singular ou o conjunto total de propos ições constitutivas de uma hiptese, pois ambas se podem encarar como condiciona das e ambas se podem apreender como virtualmente incondicionadas O juío não é, po is, uma síntese de termos, mas a postura incondic ionada de semelhante síntese Corresponde ndo ao juío, não há uma síntese de Formas, mas o absoluto do to O platonism o é magnifcente na sua devoção ao puro desejo de conhecer Mas o seu malogro em ca ptar a naturea do juío dimana de um desvio desde o univer so concreto do t o para um céu ideal Aristteles atev es e à defnição platônica do juío como síntese E, ainda, dis tinguiu perspicamente entre ques tões para a inteligê ncia ( Que é isto? Por que é que isto é assim? ) e questõe s para a reexã o ( Existe? assim?),3 com o resultado de que t eve um respeito são e claro pelos tos, se m alcançar as suas implicações exatas Não poderia ter concordado com o empirista, que situa os tos não no virtualm ente incondic ionado, m as no adimplemento se nsível p elo qual o condi cionado se apreende como incondiciona do Mas poderia apresentarselhe uma questão que ele não conside rou adequadamente, a saber, se lhe ss e perguntado se o virtualmente incondicionado seria uma terceira componente do nosso conhecimento ou se, por outro lado, s eria tão s uma aprovação ligada à unifcação conceptual das suas compon entes sens íveis e intelig íveis
Paão Sos263 ; As óeles De im III 6 430 26 3 Seudos ios II 89 2 38.
354 nsiht - Um estudo do conhecimen to humno
Essa ambiguidade não resolvida ocorre na sua metodologia e na sua meta ísica Para ele, a suprema questão era a questão da existência Era, todavia, uma questão já respondida no conhecimento descritivo; tal resposta teve de se pres supo r na busca da ex plicação; e a nção da explica ção era simplesme nte determinar o que as coisas são e por que é que têm as propriedades que pos suem Passouse por alto o caráter intrinsecamente hipotético da explanação, a necessidade de um juío ulterior e atestante da exist ência E, ainda, Aristte les pergunta o que é o ser Essa questão expressa a exig ência da compreensã o, do conhecimento da causa D e modo muito natural, Aristteles responde que a causa do ser é a sua rma imanente Em primeiro lugar, o ser é aquilo que é constituído por uma rma substancial ou, numa reexão segunda, pela combi nação da substância r mal e da matéria Em segu ndo lugar, o ser é aquilo que é constitudo por rm as acidentais; branco", calor", rça" estão longe de ser nada, embora não se jam simplesme nte o que se entende por ser E ainda, o ser é o conjunto de substâncias existent es com as su as propriedades e modifcações acidentais; o ser ctualmentejuntamente existente, todavia, não é mais mas, do que aembora realidade dasdenote rmaso substanciais com as sex principais suposições e consequências imanentes5
istir uas
Essa posição irá, obviamente, dar srcem a um problema da unidade da noção de ser Aristeles rompeu com os seus antecedentes parmenideanos e platônicos , ao identifcar o ser com o universo con creto como, de to, se sabe que e iste Mas não rompeu com a sua pres supos ição de que a noção de ser era um conteúdo conceptual Demandou o que é o ser P or outras palavras, supôs que o ser é um conteúdo conceptual e indagou que ato de compreensão ocorr eu antes da por rmulação dessedeconteúdo Porém,ecomo já vimos, o ser pode defnido ns apenas modo indireto, a ssim Aristtele s iser incapa de assinalar qualquer ato específco de compreensão que redundasse no conteúdo conceptual do ser Conudo , o tipo consp ícuo dos atos de comp reensão é a intelecção, que apreende a rma inteligível emergente no dado sensível; e, por isso, Aristteles indicou o princípio ontolgi co rma" como ndamento do ser nas coisa s e o ato cogni ivo de apreender a rma como intelec ção, da qual dimana o conteúdo conceptual, ser A Escolástica medieval herdou assim um problema
a noção de ser uma s
ou E sdeeuma r snção uma ,de será a sua unidade a unidade de um único conteúdo, ou muitas? a unidade conteúdos variáveis? Henrique de Gand parece ter afrmado que a unidade do ser é meramente a unida de de um nome Deus é e eu sou Em ambos os casos se afrma o ser Mas as realidades afrmadas sã o si mplesme nte díspares Duns Escoto asseverou que, além da unidade do nome, existe também uma unidade de conteúdo E se nenhuma parte ou aspecto de alguém é por identidade Mesiclvr o Z
Ver Suzanne Manson e}uemen dxisence chez isoe Louvan Edtons de l J nsttut Supéreu r e hlosop he, 946; Owens The Docine ofBein in isoein Mehysics Toronto ontcal nst tute of edaeval Sud es 95
2A no�ão de ser 55
também uma parte ou aspecto de mim todavia nenhum de ns é nada Existe então um conteúdo conceptual mínimo que positivamente constitui o que é express o negativamente pel a negação do nada O que é não se pode declarar pelo simples apelo a outros conteúdos positivos pois é um dos átomos derradeiros do pensamento; é simplesmente simples Pode contudo abordarse anotan do que Scrates supõe o homem homem supõe o animal animal supõe a vida vida a substância material e esta uma coisa que é ainda menos determinada e menos exclusiva O conceito de ser é o conceito com a menor conotação e a maior de notação Além disso é essencialmente abstrato O que ele denota nunca é us tamente o se r mas o mod o de ser ou infnito ou fnito em que o mod o se de ve ver não como algum conteúdo ulterior e distinto mas antes como uma variaç ão intrínseca de conteúdo básico indeter minado6 Tomás de Vio Caetano não fcou mais satisito co m a concepção escotista do que Duns Escoto se contentra com a de Henrique de Gand Se um nome singular sem um signifcado singular não serve também não servirá um signifcado sin gul ar que enquanto si ngular se afgura res tringido à ordem do pensament o P or conseguin te Caetano elaborou a sua teoria da unidade de uma nção de conteú dos variáveis Ass im com o dobro" de nota indi erenteme nte a relação d e para 1 , de 4 para , de para 3 etc a ssim s er" denota indi erentemente a proporção da essência à existência ou como poderíamos dier a proporção entre o que é rmulado pelo pensament o e o que lhe é acrescentado pelo juío Nessa posi ção a noção de ser inclui sempre algum conteúdo conceptual ma s pode incluir qual quer um; e ainda o ser em ato nunca será conhecido sem um juío afrmativo mas a afrmação nunca é apenas uma mera afrmação nem a afrmação de um contedo do; é sempre a afrmaçãoserde vealgEm ums conteúdo minado e qualquerindetermina conteúdo afrmá vel e determinado uma Caetdeter ano pode ga rantir que os conteúdos conceptuais atômicos são muitos e díspares; pode negar a posição escotista de que existe um tor comum algu ma contrapartida positiva do não nada" de denotação absolutamente universal; e no entanto pela sua teoria da unidade de uma n ção de conteúdos var iáveis pode dispo r não s de um único nome ser e de uma s noçã o de ser mas também de uma única noção que é aplicáv el a qualquer coisa que de to se sab e que existe7 Advertirseá ainda que se Escoto representa as suposições parmenideanas e platônicas que Aristteles se não libertou principal do de pensamento aristotélico mas s oCaetano conseguerepresenta indo aléma orientação dele Se os conteúdos conceptuai s são produtos dos ato s de c ompreensão que apreendem as rmas emergentes nas apresentações sen síveis é de esperar que tais conteú dos seam uma multiplicidade díspare Por isso Aristte les respondeu à uestão Que é o ser" não assinalando um conteúdo concept ual mas indicando o nda mento do ser no ob jeto geral da compreensão a rma Visto que as rmas são muitas co ncluis e que o ndamento do ser é uma variável; além disso seguese Ver A B Woer
The Tnsenden nd he Funon n he Mehyss of Duns Sous
sngton Coc Unversy o Aerc 1 946 ; A Mrc L Ide de Être cez Sit os et ns Scosque Postreure hves de Phosohe v 10 1 933 p 3 49. A. rc L dée. op ct p 506 6.
56 nsiht Um estudo do conhecimento humno
que, se a noção de ser de ve ser uma s, e ntão a sua unidad e terá de ser a unidade de uma nção de contedos variáveis Que são, então, as variáveis no interior de uma nção? Uma delas é a rma primeira vista, a matéria é a candidata mais bvia para as outras Todavia, se ela sse a escolhida, seguirseia que a substância imaterial aristotélica nã o pe rtenceria ao universo do ser Para manter a posiçã o aristotélica na sua integridade, i necessário er da segunda variá vel o virtualmente incondicionado, captado pela compreensão reexiva e afrmado no uío; este é geralmen te existência, realidade, to, que se combina com a pu ra rma ou com o c omposto de rma e matéria para constituir um s er em ato Brilhante como é, a posição de Caetano tem as suas defciências Considera um agregado de seres concretos, cada um dos quais é constituído por essência e existência Oerece como unidade da noção de ser a relação ou proporção do que é concebido ao seu ser afrmado Mas tal não elucida como é que essa relação emerge no nosso conhecimento como uma simples noção; e não rnece qualquer pista para elucidar o to de que, por ser ", não enten demos s este ou aquel e ser , mas tudo, a tota lida de, o univer so Em suma, Caetano parece terse interes sado mais por explicar a unidade da noção de ser do que a prpria noçã o Para completar a posição de Caetano, é necess ário retroce der ao se u mestre, Santo Tomás de Aquino Para este, tal como para Arist teles, o intelecto humano é uma onipotência potencial, um po tes o m iaacere eteri Porém, o aquinaten se pôde explorar essa afrmação de um modo que teria surp reendido Arist teles e, embor a não tenha ito explicitamente a distinção entre a itetio itedes ou noçã o de ser e a ite tio ite ta ou conceito de ser , teve todavia uma consciência notável das implicações de tal distinção Em primeiro lugar, reconh eeu um irrestrito deseo de conhecer L ogo que fcamos a saber da existência de Deus, des eam os compreende r a sua naturea e, por isso, pela nossa índole alm eamos o que po r ns não pode mos alcançar (Sum Theol I q 2 1II q 3 a 8 Get III 25-63 Em segundo lugar , d a ilimita ção d o intelect o inerese a determin ação do seu obeto Po rque o intelecto é po tes o m ia eri o seu oeto é o es (Su m Theol 1 q 79 a 7 Em terceiro lugar, do mesmo modo que u m intelecto plenamente em ato tem (Sum de ser ato infnito, assim também um intelecto fnito tem de ser potencial Theol 1 q 79 a 2 C Get II 98 ) Em quarto lugar, o se r é pe r se é naturalmen te conhecid o po r n s ( C Get II; 83 § 3 c heologica/ Studies VIII [ 947] 43 s ) e não nos pode ser incgnito Q. D. de Ver q II a 1 ad m) Avicena interpretara o intelecto agente de Aristteles como uma substância separada, imaterial Santo Tomás descobriuo como imanente em ns porque, asseriu ele, a lu da inteli gência em cada um de ns exerce as nções que Aristteles atribuiu ao intelecto agente ( C Get II 77 § 5 Santo Agostinho tinha afrmado qu e o nosso conhec mento da verdade
não nos chegav a do exterior, mas do nosso íntimo; não, porém, simpl esmente do nosso íntimo, mas mediante uma ilumina ção, graças à qual sondamos as eternas
A noão de ser 57
raões e normas da s c oisas O aquinatense explicou que perscr utamos as raões e as normas eternas, não olhando para elas, mas tendo dentro de ns a lu da inteligência, que é uma participação criada na lu eterna e incriada (Sum Theol, 1 q 84, a 5 Em quinto lu gar, embora o se r seja naturalmen te conhecido, embora os n os sos intelectosontolgico sejam participações da ludeincriada, existe, todavia, argumento válido paracriadas a existência Deus não (Sum Theol, lu q 2 a m O conhecimento que Deus tem do ser é a priori; Ele é o ato d e compreensão que apreende tudo acerca de tudo; ns, porém, avançamos no conhec imento, levan tando a questão explanatria Quid sit? e a questão ctual A s it? Em tais posiç ões, é ácil discernir não s a justif cação da teoria da analogia de Caetano, mas também os elementos que essa teoria tende a descurar Prévia à concepção e ao juío, existe a orientação dinâmica da cons ciência inteligente e racional com o seu objetivo irrestrito Es sa orientação é a capacidade do homem de levantar e, assim, gerarnão conh ecimento manente ao existe uma centelhaquestões do divino Afm ade Deus, é todavia conhecimento emhomem ato, mas em pura potência Tal como é a rai comum da apree nsão inteligente e do ju ío raoável , assi m é também a rai da relação ou proporção entre a essênc ia conce bida e a exi stência afrmad a Assi m como o seu objeto é irrestrito, ass im também ele concerne não s aos compostos s ingulares de essência e existência, mas tam bém ao universo, à totalidade, à infnitude Anotouse já como Caetano preserva a orientação nuclear do pensamento aristotélico, indo além dele; e, e mbora isso implique ainda mais metasica, pode acrescentarse Tomás procede Ao Oristtees demandava o q ueinterpe é o ser Porém, o Quê"coé mo um Santo Po r quê" dissimulad que a questão realmente la é o ndamento do ser e, por isso, Aristteles respondeu, apontando a rma substancial como a causa imanente de cada ser Porém, visto que a sua rma substan cial não era uma deia platônica ún ica e separada, a sua resposta suscitou o problema da unid ade da noção de se r Ora bem, se o aquinate nse hou vesse de er a mesma pergunta, a sua resposta seria que Deu s é o ndamento do ser; o prprio ser de Deu s é autoexplanatrio e necessári o; pelo teor ema aristotélico da identidade do cognoscente e do conhecido, o ser de Deus é idêntico ao conhe cer de Deus; media nte esse ato único de compreensão, Deus entendese a si mesmo e, por isso, entende o seu prprio poder e entende também tudo o que por est e poder pode ser produid o Deus é , pois, o ato de compreensão que apreen de tudo sobre tudo O conteúdo do ato divino do intelect o é a ideia de ser e, assim, justamente porqu e são potenciais, os nossos intelecto s s podem defnir o ser, num segundo nível, como tudo aquilo que pode ser conhecido pela apreensão inteligente e pela afrmação raoável E, ainda, as posições de Caetano e de Escoto permanecem dentro do campo acessív el ao lgico Ao retroceder desde esse campo até à sua base dinâmica, podemos descobrir o ndamento não s da proporção de Caet ano, mas também
do conteúdo mínimo de Escoto Que é comum a todos os conteúdos conceptu ais? que todos são su stentados e penetrados pelo intento do puro desejo do
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seu objeti vo irrestrito. A noção escotista de se r obtémse mediante a distinção entre o invasivo intento do ser e o ibudo contedo conceptual o contedo conceptual dire d e caso para caso as e m todos os casos existe o intento antecipador envolvente i nvasivo e isso é o que o escotista alega como u tor comum a todos os cont edos. E ainda se o umintento do se r é que um vai toral comum a todosPôr os contedos concep tuais é também tor dinâmico é deles de lad o esse d inamis mo é anular não só o que reside além dos contedos coceptuais mas também o póprio inteto do se Num moso opsculo o aquinatese o bservou: "Een ti dicitur ec und um q od per em et in e en h bet ee (De nte et E enti e nas essências e por mei o das essê ncias que o ser tem ex istê ncia . or isso esta r ra da essê ncia é estar ra da possibilidade de e xistência é u ser que não pode existir mas o que não pode existir é nada e por isso a noção de ser ra da essênci a é a noção do nada Valeráoa enquanto pena perceber é que sentiugiquerpodia escapar essapodia coclusã Hegelporque viu que nãoEscoto lhe podia Esco to sentiuaque eviála p orque concebeu o conhecimento não como um processo que obtém um icrement o pleno no juzo mas como um olharpara Quad o Escoto separou a sua n oção de ser de outros contedos conceptua is apartou também esta noção da possibilidade do juzo Mais tal separação não implicava para Escoto uma separação da possibili dade do conhecer pois não concebia o conhecimento como ultimamente constitu do pelo juzo mas essen cialme nte como uma questão de olhar. Afançaria ass im que não se trataria de um olhar em qu e o visto era apenas o contedo comum a que chamou ser Mas insis tiria em q ue o contedo comum estava includo no ob jeto de toda a intuição intelectual e insisti ria ainda mais em que um olhar para o nada uma intuiço do nada era algo de absurdo. E sua para o escotista o ser é apenas um as pecto do real para o qual o inteleco olha a teoria dos modos e a distinção entre ser quiditativo e ser denominativo são es rços itos para ampliar esse aspecto até às dimensões do todo Po outro lado para o tomist a o ser é o todo daquilo que a inteligência antecipa é o objetivo de uma orientação irrestrita e dinâmica é tudo o que a apreensão inteligente e a afmação razoável hão de determinar e por isso a noção de ser está aberta a todos os oentos incompletos e parciais de que o processo cognitivo soe sem jamais renunciar ao seu fto oni inclusivo Quinhentos anos separam Hegel de Escoto Como se depreenderá da nossa discuss ão sobre o método da meta sica es se notável inteva lo de tempo i amplamente dedicado a elaborar nu ma diversidade de modos as po ssibilidades da pessu posição de que cohec e consiste um olharpara A conclusão derradeira i a de que ele não o z em podia zer Se o próprio leitor não ac eitar esta coclusão como defnitiva Hegel deceto aceitoua e po isso não pôde tirar vantaes da evasão escotista à i detifcação da noção de se com a noção de nada M as egel estav a numa situaç ão dicil também na o utra banda. Reconhece u sem
dvida um puro desejo com um objetivo irestrito Mas não podia identifcar sse obeivo como um uiveso do s co um eio de eistetes e ocorrências
A noção de se 59
ctuais Pois o ser como to só se pode alcançar na medida em que o virtu almente incondicionado se alcança; e como Kant ignorou totalmente esta componente constitutiva do juzo também Hegel não a redescobriu nem repropôs O nic o objetivo que ele pod e oerecer ao puro desejo é um universo de concreç ão oniinclusiva desprovido do eistencial do ctual do virtualmente incondicionado Não há razão alguma paa que semelhante objetivo se chame ser antes como Hegel o designou a Ideia Absoluta o pináculo oniinclusivo do processo dialético imanen te do puro desejo que vai d a posição por meio da oposição até à superação a qual suscita uma nova posição para recomeça o processo triádico até se alcançar a Ideia Absoluta Ora bem se o intento que é o puro desejo não possui nem uma realidade escotista para a qual se pode lançar um olhar retrospectivo nem um universo tomista de e istentes que s e pode enentar todavia no to psicológico ele sus tenta e penetra todos os contedos conceptuais Constitui pois um tor comum em todos os contedos conceptuais; pode deles distinguirse pois não é idênti co a nenhum deles; contudo enquanto deles distinto tornase indistinguvel da noção de nada; pois o nico ndame nto da ltima distinç ão seria que ele olhava retrospectiva ou pros pectivamente para algo
interessante notar que se o que precede consegue reter as caractersticas ndamentais do pensamento de Hegel mostra assim que segundo os critérios hegelianos o hegelianismo está errado O Sistema de Hegel não tem medo dos tos; eplica qualquer to contra el e alega do apontandoo co mo uma manis tação de um ponto de vista incompleto includo no Sistema O Sistema hegeli a no não eceia as contradições; eplica qualquer contradição contra ele alegada revelando que pontos de vista opostos e incompletos explanados pelo Sistema produzem os alegados termos contraditórios A nica co isa que o Sistema tem a recear é qu e ele prpr io seja tã o só um pont o de vist a incom pleto e isso é de to o que ele é Hegel almejava reabilitar a razão especulativa que Kant destronou Mas a base do ataque kantiano consistia em que o incondicionado não é uma componente constitutiv a do j uzo Uma reabi litação completa da human a cons ciência racional mostrará que o incondicionado é uma compone nte constitutiva do juzo Isso Hegel não z O seu ponto de vista é essencialmente o ponto de vista de um pensador que não encara nem pode e ncarar o ctual como incondi cionado que não pode re oconhecer quaisq certo uer pontos rerênc ia fos que não pode avançar distinguindo defnitivamente o demais o u menos provável eo desconhec ido O âmbito da visão de Hegel é enorme ; é na verdade irrestrito em extensão Mas é se mpre restrito no contedo pois mos tra tudo como seria se não houvesse tos um ponto de vista restrito que pode descambar eternamente para a ctualidade de Mar e interiormente par a a ctualidade de Kierkegaard um ponto de vista que pode ser automaticamente transcendido por quem quer que num caso qualqu er apreend e o virtualmente inco ndicionado e o afrma8 8 Não se nra que a na attude perane Hegel seja eraene negava. De o as cea
caracterstcas presenes e cada oveno do seu pensaento ê o seu paraelo no presente rabao Ass coo a sua sublação ou superação] rejea e re ass ab o ze à sua anera os nossos ponto s de vs a superores As coo ele repetdaente pro grde do an sih
60 nsight Um estudo do conhecimento humano
or essa razão antepusemos a discuss ão da Autoafrmação à discussão da Noçã o de Se r. A autoafrmação é a afrmação do cognoscente emprica inteligente e racionalmente consc iente. O pu ro dese jo de conhecer é um elemento con stitutivo do afmar e do Si mesmo que é afrma do. Mas o puro dese jo de conhe cer é a no ção de se r ta como ela é e spontaneamente opera tiva no proc esso cognitivo; e o prprio se r é o que há a conhecer para o qual se encaminha o process o.
atraés do sich para o ud sich ass tabé todo o nosso arguento é u oento
desde os objetos da copreensão ateátca centíca e do senso cou p or eo dos própros atos de copreensão para ua copreensão da copreensão Esta nota acrescent ada por Lonergan na resão de proas
J
A noçãode ser 6
13.A NOÇÃO DE OBJET IVIDADE O conhecer huano é cclico e cuu lativo. cclico porquanto o proce sso cognitivo avança d a experiência por eio da interro gaçã o e da reexão para o ju zo tão s para regr essar à experiênc ia e recoeçar o seu ascen so a outro juzo. cuulativo não s no depsito de experiências da eria e na ag lomeração de intelecções as tabé na aglutinação dos juzos no contex to cha ado conheciento ou entalidad e. Essa coplexidade do nosso conhecer iplica ua coplexidade paralela na nossa noção de ob jetividade. A noção de ob jetividade insere se sobretudo nu contexto padronizado de juzos que serve de denições iplcitas dos teros ob jeto" e sujito" . Mas além dessa nuclear e integ ral noção há ainda aspectos parciais ou coponentes que eerge no seio do processo cogntivo. es se odo exist e u aspecto experiencial da objetiv idade prprio dos sentidos e da consciên cia epr ica. H á u aspect o norativo contido no contraste entre o desejo desprendido e iliitado de conhecer e por outro lado os esejos e receios eraente subjetivos. Po r ltio há um aspecto absoluto contid o nos juzos singular es considera dos e si prprios ua ve z que cada u assenta na captaçã o do incondi cionado e é posto se res erva.
A noão princ ipal A noç ão de objeti vidade inserese ante s de mai s nu contx to padroniza do de juzos . Pode pois defnir se coo objeto q ualquer A, D .. . e que p or sua vez A, D ... são defnidos pela correção do conjunto de juzos A é é é D é ... A nã o é ne nem ne D ne ...
nã o é nem ne D ne ... nã o é ne D ne ...
E aida pode defnir se um sujeito como algum objeto digamos A em que verdade que A se afrma como um s ujeio cogosce te o setido explaado o captulo sobre a Autoafrmaç ão O essecial des sa oção de objetividade obtms e se aos juzos já debaidos So u um sujeio cogoscet e" Is to uma máquia de escrever" adicioarmos oumju zo ulterior de que Não sou esta máquia de escrever" Pode acrescearse mero ideido de outros objetos prorido os suplemetares e apropriados juzos positivos ou egati vos Por fm a medida em que se pode compreeder iteligetemete e afrma r racioalmente a existêci a de outros sujei os cogoscetes alm de si me smo possvel acre scent ar à lisa os ob jeos que ambm são sujeitos Há que apotar agora as propriedades da oção pricipal de objetividade Em primeiro lugar como já se observou a oção reside um co text o de juzos sem uma plural idad e de juzos que satisçam um padrão defido a oção ão emerge Em segudo seguese corolário imediato:juzo a oção principal de objetividade comolugar defnida não estáum contida em nehum singular e aida meos em qualquer tor ex periecial ou nor mativo que ocorre o processo cogitivo prvio ao juzo Em te rceiro lugar a validade da noção pricipal de objetividade a mesm a valid ade do coju to de juzos que a cot êm; se os juzos são corretos etão correto que há objetos e su jeitos o sentido defido pois o setido defido simp lesme nte a jus teza do padrão de juzos apr opriado Em quarto luga r para regressarmos a certos aspectos mais amplos da noção nuclear no padrão apropriado zemse comumete juzos e tambm em geral se ol eham comoe que corretos Segues comumente as pessoas conhecerão objetos sujeitos em geral fcarãoe que surpreendidas que alguma dvida se possa alimentar acerca do assunto Por outro lado não se segue que as pessoas serão em geral capa zes de rnece r uma exposição lcida do seu conhe cimento dos objetos e dos sujeitos Pois a exposição lcida utiliza a arte algo recôndita da defnição implcita e ao mesmo tempo as pes soas co nseguem saltar para a cocl usão de qu e um caso tão evidete como a existência dos objetos e dos su jeitos se baseará em algo tão bvio e mai esto como o aspect o experien cial da objetividade Dirão p ois por um lado que a máquina de escrever um ob jeo porque a veem ou se tem; todavia p or outro lado ad mitirão que ão veriam a máqui na de escrever como um objeto se soube ssem se r verdade qu e ão há e huma máquia de escrever ou que aquil o que chamaram máquia de escrever era idêtico com tudo o mais Em quinto lugar a oçã o uclear de ob jetividade está itimamete relacionada com a oção de ser Ser tudo o que há para conhecer mediat e a totalidade de juzos corretos Objetividade o seu setido pricipal o que cohecido atrav s de qualquer conjuto de ju zos que satiszem um determiado padrão Em suma há objetividade se houver seres distintos alguns dos quais se conhe cem a si a mesmos e cohecem os outros como outros Alm disso a oção de
ser explica porque que a objetividade o seu sentido uclear se deve obter apeas mediate um padrão de juzos A noção de ser torase determinada s
nsght Um estudo do conhecmento humano
a medida em qu e se proerem juzos ; antes do juzo pode pensar se no ser mas ele não se pode conhecer; e qualquer juzo sigular tão só um minsculo in emeto o processo rumo ao seu conhecimeto E ainda o se r está divi dido a partir de detro; ra do ser nada há; segue se que não pode haver um sujeito que resida a do ser e olhe para ele; o sujeito tem de ser antes de pod er olhar; e uma vez que e iste ão está ra do se mas o u o todo ou uma parte dele. Se o sujeito a totalidade d o se e ntão o ico objeto. Se apenas uma parte etão tem de começa por conhecer a mult iplicidade das partes (A ; ; A não e acrescent ar que uma part e onhece as outras ( Eu sou A) Em seto lugar a noção pricipal de objetividade resolve o problema da transcendência. Como que o cogoscete chega para lá de si mesmo a um conhecido? A questão sugerimos nó s enganadora. Supõe que o ognosete se conhece a si mesmo e pergunta como pode conhecer algo mais. A os sa resposta implica dois elementos . Por um lado argumentamos que embora o ognoscen te se possa eperienciar a si próprio ou pensar sobre si me smo se m julgar ão pode todavia conhece rse a si mesmo at zer a afrmação coreta Eu s ou e se conhecer então como se r e como objeto. Ade mais asseveramos qu e são igual mente poss veis e raz oáveis outros juzos pelo que po r meio da experiência da inquirição e da reexão desponta o conhecimento de outros ob jetos c omo seres dierentes do cognoscente. P or conseguinte situamos a transcendência não o ir alm de um cognoscente conhecid o mas o encaminhamento para o ser em cujo se io há di erenças pos itivas e entre tais dire nças a dirença entre objeto e su jeit o. Porque tais juzo s ocorrem eiste de to objet ividade e transcendênci a; e se tais juzos são ou não correto s uma quest ão disti nta de acordo om as lih as obtidas na análise do juzo.
Objetividade abs outa Alm da oção uclear de objetividade há tambm os aspectos parciais da objetividade eperiencial normat iva e absoluta. Será onveiente começ ar pela ltima das três. O ndamento da objetividade absoluta o virtualmente inondiionado apreend ido pela compreensão reeiva e atestado no juzo. O rmalmente inc ondicionado que não tem quaisquer condições reside ra do campo interconeo de ondicionante e condicioado; itinsecame nte absoluto . O virtualm ente icondicioad o alo jase nesse campo; tem condições; ele próprio s e encotra entre as condições de outros espcimes de ondiioado; todavia as suas condições são preenchidas; um absoluto decto or se r um absoluto o co ntedo do juzo removese da relativida de para o sujeito que o pro ere par a o loc al em que o prore para o tem po em que o pro nun -
cia. A travessia que Cs ar z do Rubicão i um acontecimento conti ngente que oorreu um lugar e num tempo particulares. Mas uma afrmação verdadeira
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desse acontecimento é uma validade eterna imutável e defnitiva. o s se é ver dade que ele realm ente o atravessou então ning uém e m nenhum lugar ou tem po pode negálo
portanto em virtude da objetividade absoluta que o nosso conhecimento adquire o que se apelidou de seu caráter pblco ela mesma razão que o in condicionadoque se remove para a sua nteoutro é acessvel não sóe.ao cognoscente o enunciada relatividade mas também a qualquer cognoscent E ainda a ob jetividade absoluta do incondicio nado é que s e rmula nos princpios lógicos de identidade e de contradição O princpio de identdad e é a vali dade imutável e defnitiva do verdadeiro O princpio de co ntradição é a ex clusi vidad e dessa valida de Ela é e o que se lhe opõe não é. Ademais a objetividade absoluta pertence a juzos sngulares enquanto singulares. Como se disse a noção principal de objetivdade é constituda apenas por uma constelação apropr iada de juzos Mas cada juzo em seelhante constelação é um absoluto e é u m absoluto em virtude da sua pecu lar afrmação do ncondic onado. A validade da noção prncpal é uma validade deriva da assente no conjunto de absolutos q ue ela mplica. Mas o aspecto absoluto da objetvidade tem o seu ndamento n o ju zo singular a que ela diz respe to. D izer que não existe nenhum objeto exceto o sujeto que afrma é peretamente compatvel com a afrmação de que há apenas um ser; por conseguinte o aspecto absoluto da objetvdade não mplica nenhuma relação sujeitoo bjeto ; consttui a entrada do nosso conhecmento no reino do ser mas por si não é sufciente para afrmar dstnguir e relaconar seres. Contudo e ssa nsufc ênca não provém de uma lha da objetividade absoluta nem porque os seres afrmados a sua dstinção e as suas relações nã o são todos inc ondicon ados mas po rque se requerem vários juzos para afrmar distinguir e relacionar
importante não conndir a objetividade absoluta de qualquer juzo correto com a nvarância própria da expressão dos juzos unversai s. O s juzos universais e partculares se corretos são absolutamente objetivos. Mas os primeiros são ex pressos de modo invariante porque a expressão é independente das variações nos marcos de re erência espacotempo ral enquanto os ltimos são expressos de rma relatva porque a sua expressão não desuta de tal independência. Seja como r a varação da ex pressão pr essupõ e e revela a absoluta ob jetivdade do que é expresso orque E u estou aqu agora" tem objet vidade absoluta há uma verdade dênti ca a repetr utizando apenas as palavras dierentes El e esteve ali nessa ocasião" E anda a ob jetivdade absoluta não tem implcaç ões de um espaço e tempo absoluto s. Se é verdade que o espaço existe então o que é absolu to é a verdade e não o espaço Se o espaço é absoluto ou relativo é uma questão ulterior. Se é verdade que o espaço consiste num conjunto nfnto de lugares imóves e vazios então o espaço é absoluto. Se é verdade que o espaço não consste em tal con ju nto então ele é relatv o. Qual o enunc ado correto? elo menos o pro-
blema não s e pode resolver apel ando ao to de que um juzo verdadeiro põe um incon dconado.
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Alé disso coo arguentou Zenão afrar que algo ou outro existe não iplica que ele esteja dentro do espaço Se assim sse poderia pergutarse se o espaço ( e que ele está ex iste ou não. Se o espaço não existe é nada e afrar coisas no seio do nada não te sentido. Se todavia existe então porque ser" é ser dentro do espaço" a questão subsist e se " é" s ignif casse " é no espaço" depree nderseia aparenteente que o espaço existe" signif ca o espaço existe dentro do espaço" o segundo espaço não pode ser o meso que o prieiro de outro odo ão o conteria e se é distinto então só pode sêlo existindo dentro de u espaço ulteror e assi indefnidament e O meso arguento é válido par a o ser no tepo Se ser" é ser nu tepo" então ou há tepo ou não. Se não há então ser nu tepo" é real ente u siples ser". Se há tepo então te de ser num tepo e tal nu certo tepo e assim po r diante até ao infnito As interpretações do ser ou da objetividade absoluta em teros de espaço e tepo são eras intrusões da iaginação A objetividade absolutatalé nada tão sódizua propriedade do ncondicioado e o in codicion ado enquanto acerca do espaço e do tepo Se a iaginação tornar iperati vo o uso da pre posição dentro de" pode então dizerse que cada juzo está dentro de u conexto de outro s juzos e que cada incondicionado e stá dentro de u universo do ser. En tão o espaço é" por estar dentro do universo do ser e o tepo é" por estar dentro do universo d o ser onde s er dentro do universo d o ser" é se r incondi cionado juntae nte co outros casos do incondicionado "
Obetividade n ormativa O segundo dos aspectos parc iais da objetivida de é o norativo. a objetividade enquanto opos ta à subjetividade do pe nsaento vão dos juzos precipitados ou ex cessivaente cautelosos da alegria ou tristeza peritidas da esperança ou edo do aor ou dio para intererir co o andaento próprio do processo cognitivo. O ndaento da objetividad e norativa reside no desdobraento do desejo ilimitado desprendido e desinteressad o de conhecer orque é iliitado opõ es e ao obscurantiso que ocu lta a ver dade ou bloqueia o acesso a ela no tod o ou e parte. orque é desprendido opõese às inibições do processo cogniti vo que derivam de outros desejos e ipulsos hua nos. orque é desinteressad o opõe se ao rerço bem intencion ado as desas troso que os outros desejos con ere ao processo cognitivo as só para desviar a sua o rien tação para os estreitos confns do seu âb ito liitado. A objetividade norativa é costituda pela exigência eminente do desejo puro na pross ecução do seu ob jetivo ilimitado. Ua orientação dinâica defne o seu objetivo. efne igualente os eio s para alcançar o seu objetivo. O puro
desejo não s se encainha para o universo do ser as o z dese jando copre ender e desejando captar o copreendido coo incondicionado. or isso ser
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objetvo no sentdo normatvo do temo é dar rédea solta ao puo desejo às suas questões para a ntelgênca e às suas questões para a reexão Ademas é dstingui entre questões para a ntelgênca qu e admte m soluçõe s aproximadas e outras questões do mesmo tpo que por agoa se não podem resolver De modo smlar é distngur entre questões corretas e por outro lado questões que são nsignicantes ou ncoerentes ou legtimas O puro desejo não deseja apenas; deseja ntelgente e raconalmente; deseja compreender porque é ntelgente e deseja apeender o incondco nado poque deseja ser razoáv el A vali dade de to das as lógcas e de todos os métod os bseia se nas exigências nomativas d o puro desejo Uma lógica ou um método não é algo de lt imo que pode ser estabelecido apenas pelo banzé do encômo ingênuo da losoa Me dieval ou da Ciência Moderna juntamente com um ressentmento nseguro por qualquer outra cosa A lógica e o método são ntelgentes e acionais; os seus ndamentos não são a cre nça a propaganda ou a utldade pragmátca da s bom bas atômca s e das me as de nylon; os s eus ndamentos são a exgênc a nterna do puro desejo de conhecer Devem acetase na medda em que conseguem rmular essa exg ênca dinâm ca; e devem re verse quando lham Essa dependênca já apontada de várias maneas Assm os prncpos lógicos da identdade e da contradção dmanam do ncondcionado e da compuls ão que ele exerce sob re a nossa azoabldade O prn cpio do tercero ex cludo poss u uma vald ade ltima mas nã o medata : possu uma val dade últma poque se um juzo ocorre tem de se ou uma armação ou uma negação; não possu uma va ldade meda ta porque em relação a cada poposição se apresentam à conscên ca racional as três alternatvas de armação negaçã o e busca de uma melhor compreensão e portanto de uma rmulação mais adequada d o problema E anda os pocedment os do métod o emprco nas suas ses clássica e estatstica aclararamse pelo movmento do puro desejo rumo à compee nsão rumo a uma compreen são que consdera as cosas não só como relaconadas co nosco pelos nossos sentdos mas também como relaconadas nconalmente entre elas própras rumo a uma compreensão que pre ssupõe dados para adotar a sstematzação na se clássca e noutros aspectos para ser não sstemátca e por sso nstgar uma se estatstca nalmente os precetos relatvos ao ju zo podem dervarse do requsto geral do ncondcionado e das crcunstâncas especaisoudosconcret d erentes tpo s de ser prou mtvos ou derivados teórcos os descrti vosjuzos ou explque catpodem vos certos prováves
Objetividade empírica O tercero aspecto parcal da objetvdade é o experencal o dado como dado o capo dos ateriais a cujo respeto se pesquisa em que se encontra o adimplemento das condções para o ncondiconado ao qual o processo
cognitvo epetdamente reto rna para gera r a sére de i nquições e reexões que susctam a multplcdade co ntextual de juzos
6 8 nsght U m estudo do conhecmento humano
Além disso o dado é inquestionável e indubitável O que é constitudo pelas questõ es que respondem pod e ser subvertido por outras quesões. Mas o dado é consitudo aparte do questionar; permanece o mesmo seja qual r o esulta do do questionar; é inquestio nável no sentido de que permanece ra dos nveis cognitivos constitudos pela pergunta e pela resposta D e modo análogo o dado é indubitável. O que se pode pôr em dvida é a esposta à questão para a reexão; é um Sim" ou um Não". Mas o dado não é a resposta a qualquer questão; é anterior ao questiona e independente de quaisquer respostas. E ainda o dado é residual e por si di so poss vel selecionar elementos no dado e indicálos de um modo claro e preciso. Mas a seleção e a indicação são obra da intelecção e da rmulação e o dado é o resduo que persist e quando do que i indica do se subtraem:
o ato insrume ntal d e signifcado co m que alguém indica; 2 os conceitos expessos por esse ato instrumen tal; 3 as inelecções em que os conceitos se baseiam or iss o visto que o dado é apenas o re sduo e visto qu e pode s er selecionado e indicado somente por meio de atividades intelectuais é por si diso; o campo do dado contém direnças mas na medida em que elas simplesmente residem no campo as dierenças não são no meadas. E ainda o campo do dado é igualmente válido em todas as suas partes mas direntemente signifcativo nas diversas partes
igualmente válido em todas as suas partes
no sentido de que não há nenhu ma triagem anterio à inquirição. A tiagem é o uto da inquiição. Tem luga r depois de a pesquisa se er iniciado
diren emente sigifcativo nas diversas paes no senido de que algumas pares são signifcativas para alguns depatamentos do conhecimento e outras partes paa outros departameos O sico em de ignoar o que ele simples mene imagina simplesmene soha simplesmee deriva da sua equação pessoal O psicólogo tem de explicar a imaginação o sonho e as equações pessoais. or isso uma vez iniciada a iquiição o pim eio passo é a iagem que seleciona o campo relevan te do dado Utilizamos o termo dado" num senido extemamete amplo Inclui não só os resultados verdicos do sentido externo mas também imagens sonhos ilusões aluciações equações pessoais preconceit os subjeti vos etc Sem dvida seria de desejar um uso mais restrito do termo se estivésse mos a lar d o ponto de vista limitado da ciência natural Mas estamos a elaboar uma teoria geral da objetividade e po is so emos de e conhecer como dado não só os materiai s que a ciência natural inquie mas ambém os mateiais que o psicólogo o metoól o go ou o historiador cultual investig am
Existe uma razã o mais pronda . A nos sa exposição do da do é extr nseca N ão implica uma descrição da corente da consciência sesitiva. Não contém uma
A noção de obetvdade 1 6
teoria sobre essa corrente. Não discute nem o contributo do sujeito empirica mente consciente nem o contributo de outros agentes externos". Notifca tão só que a reexão e o ju zo pressupõe m a compreens ão que a inqu irição e a compreensão pressupõe materiais para a pesq uisa e algo par a ser compreen dido. Esses materiais pressupostos serão inquestioáveis e indubitáveis porque não são constitu dos por questões que respondem. Serão residuais e disos porque são aquilo que resta uma vez subtrados dos contedos cognitivos os utos da inquirição e da reexão. Ora esse s materiais iquestion áveis e indubitáveis residuais e disos para a iquirição e a reexão hã o de considerar se como igualente válidos em todas as suas partes. S e ssem todos inválidos não poderia haver nem inquirição em reexã o e por iss o també m não uma asserção razoável de que são inválidos. Se alguns ssem válidos e outros inválidos haveria um princpio razoavelmente afrmativo de seleção; mas tal princpio s ó se pode apree nder e afrmar razoavel mente depois de iaugurada a iquirição. Anes da inqui rição não pode haver discriminação inteligente nem re jeição razoável. ersiste todavia uma razão mais pronda. or que é que o dado se há de defnir extrinsecaente?". orque oda a objetividade se baseia no desejo irres trito desprendido e desieress ado de conhecer. esse des ejo que estabelece os câno nes da ob jeividade norativa. esse desejo que sus cita a ob jeividade ab solua implcita o juzo. esse desejo que srcina a c onstelaç ão de juzos que implicitamente defne m a noção principal dos di erentes objetos n o universo do ser alguns dos quais conhecem outros. A objetividade experiecial tem de assentar a mesma base e por isso o dado não é defido pelo apelo ao processo ses iivo mas pelo puro desejo que ecara o ux o da cosciên cia emprica coo os materiai s para a sua ope ração.
Características da n oção Aduziu se uma explica ção de uma no ção nuclear de objetivi dade e dos seu s rês aspectos parciais: o experiencial o norativo e o absoluto. Todavia exise também a sub jetividade e o le itor pode estar inclinado a encontrar nesta seção ua cofrmação plena da suspe ita que alientou por algum tempo a saber que não conseguimos tocar no que é objetivo que conndimos com o objeivo ou em pare ou no todo o qu e é realmente sub jetivo. ara lidar com esse problea requeremos uma investigação ulerior e assaz mais complexa mas antes de a encetaros a pontemos as caractersticas mais gerais da noção de ob jetividade que i justamente delineada. Anes de mais apesar da sua comp lexidade pode ser a noção de objetivi dade que o senso comum pre ssupõ e e utiliza. A noção nuclear está iplcit a num pa-
drão apropriado de juzos ; su rge automaticamente quando os juzos que venham a zerse encaixam em semelhante padrão. O aspec to absoluto está implcito no
70 nsght Um estudo do conhecmento humano
juzo porque como argumentamos o juzo afrma o incondicionado que a com preensão reexiva apreende. O aspecto normativo não é nenhum conjunto de regras que tem de se inventar; provém da inquirição inteligente e da razoabili dade reexi va que são o desdobramento do puro desejo de conhecer. Por fm o aspecto experiencial embora pareça violentar as expectações do senso comum está em total acor do com a prática cientfca que pretende ser uma extensão e um refnamen to do senso comu m Em segundo lugar a noçã o de ob jetvidade que i delineada é uma noçã o m nima. Surge a questão Que é a objetividade?" Se a resposta r deveras inteli gente e razoável então há que respe itar o puro desejo e as suas exigências n orma tivas Além diss o devem existir os materiais que a inteligência perscruta e sobre os quais a razoa bilidade reete. E ainda se existir uma resposta defntiva então alcançase o incondic ionado e por isso o absoluto. inalme nte se a questão e a resposta rem pertinente s outros juzos haverá que se ocorrerem num padrão adequado suscitarão a noção princ pal. Em terceiro lugar a nossa noção de objet ivid ade não supõe já o que deve pro var. Assim como a nossa noção e ser não decide entre empirismo e raciona ls mo positivismo e idealismo existencialismo e realismo mas deixa essa decisão para o contedo dos juzos corretos pro eridos a ssim também a nossa noção de objetividade é igualmente aberta. Se os juzos ocorrerem no padrão apropriado então ele implica uma pluralidade de sujetos cognoscentes e de objetos conhecidos. Se de to existr apenas um nic o juzo verdadeiro dig amos a afrmação da Ideia Absoluta hegeliana a nossa noção de objetividade não soe nenhuma modifcação rmal. Se nunca se obtiverem juzos verdadeiros surge a posição relativista que apenas admite uma objetividade ex periencial e no rmativa. A nossa noção só se torna inválida na suposição de que a inquirição e a reexão a inteligên cia e a razoabilidade nada tê m a ver com a objetividade . Mas ness e caso não desponta a questão Que é a ob jetividade?"
oo de oetdade
1 4. Ü ÉTOD O DA METAFÍSA
Oproblema subjacen te Não é dic il estabelecer antteses das conclusõ es dos três captulos preceden tes Contra a objeiidade baseada na pesquisa inteligente e na reexão crtica persiste a orientação inquestionáel da consciência biolgica extroertida e a sua sobreiência acrtica não s na ida dramática e prática, mas também em muito do pensamento flosfco Contra o unierso concreto do ser, de tudo o que pode ser inteligentemente apreendido e razoaelmente afrmado, persise, numa integralidad e préia, o mundo dos s entidos , em que o real" e o aparente" são subdiisões no sei o de um já ali ra, agora" italmente anecipado Conra aracional, autoafrmação quecongênita é, ao mesmo tempo,existencial, emprica,reoltado inelectualpela e persist da e aconsciência perplexidade do sujeito mera animalidade, incerto do seu caminho por meio do labirinto das flosofas, tentando ier sem um propsito conhecido, soendo apesar de uma ontade desmotiada, ameaçado pela morte ineitáel e, antes da morte, pela doença e até pela in sanidade Não há que descurar a peculiaridade dessas anttese s Elas não são m eras pro posições conituosas Não são puras alternatias lgicas, das quais uma é sim plesmente e rdad eira e a outra totalmen te lsa Ma s, s eja co mo r, a tese e a anttese êm o seu human ndamento na unidadeem e é ser o homem Pois a consciência a é polimor O padrão tensão em queconc el areta uiqu pode biol gico, estético, artstico, dramático, prático, intelectual ou místico Esse s padrões alternamse, combinamse ou misturamse; podem interrir, oporse, perder a sua orientação, ruir O padrão intelectual da experiência é suposto e expresso pela nossa eluc idação da autoafrmação, do ser e da ob jetiidade Mas ninguém nasce ness e padrão, ninguém o alcança cilmente; ninguém persiste nele de r ma ininterrupt a; e quando predomina outro padrão, então o Si me smo da noss a autoafrm ação afgur ase assaz dirente do Si mesmo real, o un ier so do ser pa rece ão irreal como o céu noético de Platão, e a objetiidade tornase esponta
neamente uma simples questão de contatar pessoas e de lidar com coisas que estão realmente lá ra"
As antteses não se baseiam apenas no to polmor de uma consciência proteirme mas inic ialmente há ainda o to desconcertante sem as antteses claras Para chegar a essa rmulação ntida tvemos de começar pela intelec ção estudar o seu ncionamento na matemática na ciência emprica e no senso comum; tivemos de nos virar para a compreensão reexiva e para o juzo evi tando de todo enredarnos em problemas obviamente urgentes sobre a nature za do conhecmento da realidade e da sua interrelação Mesmo ao desdobrar o processo que desemboca na autoafrmação não estávamos preparados para dzer se afrm ar o Si mesmo era conhecer o Si mesmo Afrmálo transrmou se em conhecêlo na medid a em que conhecer o ser se encara va como afrmálo; e conhecer o ser tornou se conhec imento objetivo graças a um a apree nsão da na tureza da o bjetivi dade experiencial no rmativa absoluta e nuclear consequente Embora uma rmulação clar a e ntda das antteses ocorra só no f m de uma longa e dicl pesquis a cotu do es sa pesquis a é hoje preparada e sustentada de um modo inatingv el nos sécul os anterores O desenvolvmento da matemática a maturidade de alguns ramos da ciência emprica as investgações da psicologia as prondezas o interesse na teoria histórica os problemas epstemológicos levantados por Descart es Hume e Kant a concentração da flosofa moderna na análise cogntiva: tudo s erve para cilitar e iluminar uma investigação da mente humana Mas se é possvel às épocas vindouras colher o que antes se semeou todavia antes e durante e ssa sementeira nada havia para colher Por isso não é demasao surpreendente que tenha havd o tantas tão contraditóras e dspares fl osofa s Pos a s urpres a exprime tã o só a presunção errônea de que a tare da flosofa reside na observaç ão ou na enunciação de alguma en tida de smples por u ma mente gualment e simple s De to a m ente é polimor; tem de domnar a sua própra multiplcdade antes de poder determinar o que é a enunc iação o que se enunca o u qual a r elação entre ambos; e quando o z depara com a sua própra complexi dade na raz de soluções anttéti cas Da con são das defniçõe s flosófcas antagôncas e da Babel dos nfndáveis argumentos flosófcos in eruse que o objeto da flosofa ou não existe ou não se pode alcançar Mas essa conclusão passa por alt o dois tos Por um lado os flósos ram homens de perspicácia e pronddad e excepcionais Po r outro as numerosas contraditóras e dspares flosofas po em todas contrbu r para a clarfcaçã o de um certo t o básco mas polimor; porque o to é básico as suas implicações disseminamse por todo o universo; mas porque é polimor as suas rmas alternativas ndamentam diversos conjuntos de mplicações Eis o ponto de vista a desenvolv er na presente descrição do método da flo sofa Tal como nas nossas observações sobre a matemática a ciência emprica e o senso comum também aqui o nco objeto da nossa pesquisa é a natureza e o to da intelecção Tanto o s flósos como as flosofas atraem a nossa aten ção na medida em que são exemplos e produtos da inteligência nquiridora e da razoabildade reexva desse ponto de vista que emerge uma unidade de
srcem e também de fnalidade na s suas ativdades; e e ssa dupla unidade é o n damento para encontrar em qualquer flosofa um signifca do que pode ir além
74 nsgh Um esudo do conhecment o humano
do horiz onte do flós o e até mes mo de uma rma para el e ines perada alcançar o desenvolvimento permanente da mente humana A possibilidade de contribuições contraditórias para uma fnalidade singular já é em linhas gerais miliar ao leitor Além das intelecções diretas que captam o sistemático há também as intelecções inversas que li dam com o não siste mático. emprico Como ambos os tipos das de intelecção são necessários ao cientista ao psicólogo prondezas e ao teóricoaodamatemátco história também ambos os tipos são necessários ao flóso Além disso na medida em que o flóso emp rega ambas as intelecçõ es direta e inversa no exame e na avaliação do processo flosófc o a sua mente e a sua apreensão tornamse a nica meta em que as contribuições contraditórias alcançam a sua unidade complexa. or ltimo a estrutura heurstca dessa unidade prestase a uma determinação por meio do princpio segundo o qua l as po siçõe s incitam ao desenvolvimento e as contrapo siçõ es à in versão Explicaremos agora esse princpio. Em primeiro lugarlado em qualquer floso sobre fa é possvel distinguir entr eéticos a sua eteoria cognitiva e por outro os seus assertos problemas metasicos teológicos Chameos à teoria cognitiv a a base e aos outros assertos a expansão. Em segundo lugar há dois aspectos relatvos à base or um lado a teoria cogntva é determinada por um apelo aos aos da consciência e ao desenvol vimento histórico do conhecmento humano or outro a rmulação da teoria cognitiva não pode estar completa a meno s que se tome alguma posição acerca de probl emas básicos na f losofa Em terceiro lugar a inevi tável componente flosófca imanente à rmulação da teoria cognitiva será ou uma po sição básica ou u ma contraposição básica. Será uma posição básca
se o real r o universo concreto do ser e não uma subdivsão do já lá ra agora"; 2 se o sujeito se tornar conhecido ao afrarse a si de modo inteligente e razoável e por isso ainda não é conhecido em nenhum estado existencial" prévio; e 3 se a objetividade s e conceber co mo uma consequênc ia da inquirição inteligente e da ree ouxão crtica evitais não coo uma propriedade de antecipação extroversão satisção or outro lado será uma contraposição básca se contradis posições básicas.
ser uma o u mais
Em quarto lugar qualquer asserto os ófco sobr e qualquer problema epistemo lógico metasico ético ou teológico será apelda do de posição se r coerente com as posições básic as sobre o real o conhe cimen to e a objetvidad e; e será rotulao de contraposição se r coerente com uma ou mas contraposi ções báscas
Em qunto lugar todas as contraposções nstigam à inversão ois qualquer lta de coerência incita o pesquisador inteligente e razoá vel a introduzir coerência.
4 O método da metaica 75
Mas ebora as contraposições seja entre si coerentes, ebora a inserção dos seus equivalentes siblicos nu cop utador não leve a u colapso, são to davia incongruentes co as atividades de apreendêlas inteligenteente e de afrálas de ra razoável. Pois essas atividades contê as posições básicas e as posições básicas são incongruentes co qualquer contraposição. possvel apreende r e aceitar, pr opor e deender ua contrap osiç ão as tal atividade induz a apreender e aceit ar a sua prpria apreensão e aceitação e esse coproisso en volve ua apreensão e ua aceitaçã o das posições básic as. A nica ra coeren te de anter ua contraposi ção é a do anial pois os aniais não s não la, as tabé não apresenta nenhua desculpa pelo seu s ilêncio. E sexto lugar, todas as posições i nstiga a o desenvolviento. P ois são coe rent es não s uas co as outra s, as tabé co as atividades da inteligência inquiridora e da razoabilidade reexiva visto que essas ativ idades são congrue n tes co o resultado existente, o se u exerccio é possvel porque o resultado exis tente está incopleto, ince ntivase u desenvolviento subsequente. U siples exeplo clarifcará o signifcado dos enunciados abstratos precedentes. igaos que o dualiso cartesiano conté ua posiç ão básica e ua contraposição básica. A po sição básica é o cogito ergo sum, e coo escartes não a uniu co a claridade e a precisão desejáveis, o seu desenvo lviento ulterior é acicat ado por questões coo : Que é o Si eso?", Que é pensar?", Quais as relações entre eles?". Por outro lado, a contraposição básica é a afração da res extensa; é o real enquanto subdivisão do já ali ra, agora" a sua objetividade é ua questão de extroversão co nhecêl a não é ua questã o de pesquisa e de re exão. Ess a contraposição sus cita a inversão não s e virtude da sua conjunção co outra coponente no pensaento cartesiano, as eso quando posta por si esa no pensaento de algué. Assi, Hobbes superou o dualiso cartesiano, atribuindo realidade à res cogitans apenas no caso de se r outro exeplo da res extensa, outro espécie da atéria e oviento. Hue superou Hobbes, reduzindo todos os casos do real já ali ra, ag ora" a ultiplic idades de ipressões ag lutinada s por siples hábitos ou crenças. A inteli gência e a razoabilidade da crtica de Hue era, obviaente, uito d ierentes do co nheciento que ele co tanto sucesso critico u. Será pos svel não identifcar o conheci ento co a atividade crtica , em vez de o zer co os eleentos cr iticados? Se assi r, o dualis mo cartesiano é eliinado por outra via. Retornase ao sujeito pensante e, n o f dessa inversão, a flosofa é enriquecida não s por ua ais rte afração da posição básica, as tabé por ua explcita negação da contrap osição básica.
luz da dial ética, pois, as séries histricas das flosofas olharseia coo ua sequência de contrib uições a u nico, as co plexo f. As descobertas signifcativas, porque não são a prerrogativa de flsos inteiraente besucedid os, expressa ou posições ou contra posições. Mas as posiç ões instiga ao desenvolviento e, por isso, a sequência de descobertas expressas coo posiç ões
deveria rar ua estrutura unifcada e cuulativa que se pod e enriquec er co a adição das descobertas inicialente expressas coo contraposiç ões. Por outro
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lado, visto que as contraposições incentivam a inversão, um livre desaldar do pensamento huma no deveria tender para separar a descoberta d as dist orções do seu auto r, na medida em que se examinam os seu s pressu post os e se verifcam as suas implicações. A própria dialética, contudo, tem um
pressuposto notá vel, pois presume que
a teoria cognitiva exerceEsuaseinuência metasica,No napresente étca e ca nos asserts teológicos pressuposndamental to merece serna explorado. ptulo, rs eá então uma tentativa para defnir a meta sica, para estabelecer o seu método, para o clarifcar, contrastandoo com outros métodos . No s captulos subsequentes , o método se rá articulado por um delineamento da meta sica, por um esboço da étca e por uma apresentação do conhecimento transcende nte.
Uma denição de metafísica Ass im como a noção de ser subjaz, penetra e ex cede todas as outras noçõ es, assim também a meta sica é o departamento do conheciment o humano que sub jaz, penetra, transrma e unifca todos os outros depa rtamentos. Subjaz a todos os outros departamentos, porque os seus princpios não são nem termos, nem proposições, nem conceitos, ne m juzos, mas o impulso de sprendido e desinteressado do puro desejo de conhecer e o seu desaldar na consciência emprica, intelec tual e racional do sujeito que se autoafrma. Do des dobrar desse mpeto dimanam todas as questões, todas as intelecções, todas as rmulações, todas as reexões, todos os juzos e, po rtanto, a metasica sub jaz à lógica e à matemática, às vá rias ciências e aos incontáveis casos do sens o comu m. Penetra todos os outros departamentos. Pois os outros departamentos são constitudos pelos mesmos princpios que a metasica. São departamentos particuares, na medida em que se restringem a algum ponto de vista ou cam po particular. Porém, apesar das restrições que os tornam particulares, todos os departamentos bro tam de uma nte comu m e demandam uma compatibilidade e coerências comuns e, em ambos os aspectos, são penetrados pela metasica Transrma os outros consciêncianão do como homem polimor e corretodos sempre o riscodepartamentos. de rmular as Pois suas adescobertas po-é siçõe s, mas como contraposições. O senso comum está sujeito a uma disto rção dramática, a uma parcialidade egosta, a um preconceito de grupo, a um desvio geral que desrespeita os problemas teoréticos complexos em que se enleia, e às suas consequências em longo prazo, de que cegamente soe. Os cientistas não são apenas cientistas, mas também homens de senso comum compartilham a sua distorção, na medida em que a sua especialidade não a corrige e na medida em que a sua especialidade se opõe à distorção do senso comum, eles encontr am se divididos e perplexos em ce de uma visão coeren te do mundo. A metasica
irrompe do puro desejo de conhecer es tá iberta das restrições dos pontos de vista particulares distingue as posições das contraposições n o todo do conhecime nto
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é um princpio transrmador que compele as posições a um desenvolvimento mais pleno e mediante a inversão das contraposições solta as descobertas das grilhetas e que inicialme nte ram rmuladas Unifca todos os outros departamentos De to os outros departamentos acomete séries particulares de questões mas ela é a questão srcinal total e encaminhase a resposta integral o e jungindo outras respostas para A meta sica é entã o o transrand todo no conhecimento mastodas não aso todo do conhecimento Um todo não existe se as suas partes nem é independente delas nem idêntico a elas anto assim é que ebora os princpios da metasi ca seja m anteriores a todo o restante conhecime nto a cons ecução da meta sica é todavia a pedra angular que se apoia nas outras partes e as coprime na unidade de u todo Da elucidação anterior depreendese aparenteente que a metasica pode existir e três estádios ou ras No seu prieiro estádio é latente A consci ência emprica consciência intelectual ehuano; a consciência ianentes e operativas e atodo o conhecimento delas racional derivamsão os vários departa mentos do conhecie nto e as tentativas que se ze para in verter as contrapo siçõ es e alcança r a coerência e a unidade; as a nte comum de todo o conhecimento não se apreende co sufcie nte claridade e precisão; o princpi o dialético da transração não é ua técnica desenvolvida; e os esrços de unifcação são rtuitos e espasm dicos No se u segundo estádio a meta sica é probleáti ca Sentese a necessidade de um esrço sisteático de unifcação; abundam os estudos so e a natueza do coheciento; as esses estu dos estão envolv idos na consão das posições e das contrapo sições que resultam da consciê ncia polimor do ser huan o N o se u terceiro estád io a meta sica é explcita A meta sica latente que é sempre operativa consegue conceb erse elaborar as suas iplicações e técnicas e afrar a concepção as suas mplicações e as suas técnicas Que é essa meta sica explcita? O as sunto ser á siplifcado de odo signifcativo se no presente captulo prescindiros da complicada e controversa questão sobre a possibilidade de o homem conhecer o que reside para lá dos limites da experiência humaa Por isso introduzimos a noção do ser proporcionado Na sua absoluta vastidão o ser é tudo o que há a conhecer pela apreensão inteligente enão pelaé apenas afrmação o ser proporcionado humano o querazoável há de seMas r entendido e afrado ao asconheciento tabé m experienciado O ser proporcionado pode po is def nirse coo tudo o qu e há de se r conhecido pela experiência humana pela apre ensão inteligente e pela afrmação razoável Digamos agora que a meta sica explcita é a conc epção a afrmação e o ad im plemento da estrutura heurstica integral do ser proporcionado Iremos agora explo rar o signifcado e as implicaçõ es desse enuc iado Antes de mais que se pretende signifcar por estrutura heurstica integral? Para coeçar a reunir os eleentos da resposta os contedos conceptuais
podem ser primitivos ou derivados; os derivados defnemse apelando aos primitivos; os primitivos fxamse na edida em que o s termos e as relações
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procedem de uma única compree são com as relações estaelecidas pelos ter mos e os termos pelas relações. Contudo antes da compreensão que se distr u em respostas existem as questões que atecipam respos tas e coo se viu respostal antecipação pode utilizarse sistematicamente na determinação de tas que ainda são desconhecid as pois equanto o conteúdo de u at o cogntivo turo é desconhecido as caracterst icas gerai s do próprio ato não só podem ser conhecidas mas podem também rnecer uma premissa que conduz ao ato. Uma oção heurstica é pois a noção de um conteúdo desconhecido e é deter minada por uma antecipação do tipo de ato por meio do qual o desconhec ido se torna conhecido. Uma estrutu ra heurstca é um conjuto ordenado de noções heursticas. inalente uma estrutura heurstica itegral é o conjunto de to das as noções heursticas. A ttulo de iustraçã o aponteos a defnição do ser proporcionado. tudo o que há a conhece r edante a ex periênc ia huana a apre ensão inteligente e a afração razoável. A defnição não especifc a o conteúdo de qualquer ex periê ncia de qualquer compreensão de qualquer afrmação. Contudo estabelece um conjunto ordenado de tipos de atos e iplica que todo ser propo rcionado há d e ser conecido por meio desse conjunto ordenado. ortanto a defnição é um exemplo de ua estrutura heurstica as não é u exemplo de ua estrutura heurstica integral porque não esgota os recursos da ente huana na antecipação do que há a conhecer. Em segundo lugar se a estrutura heurstica integral do ser proporcionado sse concebida afrada e impleme ntada a meta sica l atente tornars ei a ex plci ta. ois a eta sica latente é a unidade dinâmica da consciência em prica itelectual e racional enquanto subjaz penetra transrma e unifca os outros departaentos do conhecimento. Mas uma estrutura heurstica integral do ser proporcionado cupriria essas nções de uma ra explcit a. Enquanto heurstica seria subjacente a outro conheciento. Quato às questões a que outro conhecimento respone ela penetraria outros campos. Enquanto dialética transrmaria essas respostas. Enquanto integral conteria em si mesma a ordem que ag lutia outros departamentos n um todo inteligve l singular. E terceiro lugar se melhante etasca explc ita seria progressiva. C om eeito as noçõe s e as estruturas heursticas não s e descobrem ediante lgu a remi iscê ncia platônica de u estado prévio de beati tude conteplativa. ianam da destreza a inteligência humana e ação. Hão de conhe cerse apenas por ei o de ua análise das operações que s e tornara iiares e são subetas a exa e. Assi coo os outr os departamentos do conhecimento avançam descobrindo novos éto dos as si tabé a meta sica avança anexando ess as descob ertas à sua exposiç ão da estrutura heurstica integral do ser proporcionado. Em quarto lugar seelhante metasica explcita seria matizada. Seria um t odo de uitas partes e as direntes partes possuiria graus diversos de clardade e precisão de evidência e inevitabilidade. Seguese que nem todas as partes se podem afrmar co a esa confança que alguas se podem cons iderar certas outras
coo altamente prováv eis ou tras como recomendadas pela ausênc ia de alternativas outras ainda como duvidosas e necessitadas de confrmação posterior.
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Em quinto lugar semelhante meta sica seria ctual. O se r proporcionado não é o meramente possvel nem precisa ser absolutamente necessário. o que de to existe e a ciência que o mira como um todo pode contentarse com ass erir o que de to é verdadeiro. Alé m disso as várias ciências empricas e os inmeros exemplos do senso comum visam apenas conhecer o que e to é assim; mas a metasica é a sua unifcação; enquanto princpio precedeos; mas enquanto realização él hes subsequente emerge deles depende dees; e assim como eles será também ctual. Em sexto lugar a dependência de tal metasica relativamente às ciências e ao senso comum não seria a dependência nem de uma concusão quanto às preis sas nem de um ee ito quanto à sua causa mas de um princ pio gerador trans r mador e unifcador relativam ente aos materi ais que gera transr ma e unif ca. A metasica não intenta descobr ir ou ensin ar a ciência; não intenta desenvolver ou divulgar o senso comum; não pretende conhecer o universo do ser propor cionado indepenentem ente da ciência e do sens o comu m; mas pode acolher e acolhe os resultados de esrços tão distintos imprimehes coerência invertendo as suas contra posições entrançaos numa uniade discernindo neles os prolongamentos concretos da estru tura heurstica integr al que de to ela própria é. Em sétimo lugar semelhante metasica uma vez superadas as suas difculda des iniciais seria estáve. Admitiria modifcações e meloramentos casuais mas não soeria as mudanças revolucionárias a que as ciências empricas estão sujeitas. Com eeito u ma ciência está aberta a mudanças revolucionár ias na medida em que é pos sve alcan çar um ponto de visa superior e c onsequentemen te aterar o con tedo dos seus termos e reações primitivos. Mas só é possvel alcançar um ponto de vista superior dentro do marco da inteligência inquiridora e crtica; não há no conhecim ento humano qualqu er ponto de vista superior que vá alé m desse próprio marco e substitua a inteligência inquiridora e crtica por qualquer sucedâneo; e o ponto de vista da metasica é constitudo tão só pe la inteligência inquiridora e pela reexão crtica. Além disso um ponto de vista superior só pode alterar o contedo dos termos e relações prim itivos se esse contedo r algum objeto determinado de pensa mento ou afrmação. As explicações aristotéica gaeana newtoniana e eins teiniana da queda livre dos co ros pesados estão tod as aberta s à revisão porque todas têm contedos determinados. or outro lado uma explicação meramente heurstica não está aberta à revisão. Não se pode rever a noção heurstica de que a natureza da q ueda livre é o que impo rta conhecer quando a queda é corretamente entendida; pois e ssa noção heurstica é antecedente e subsequente a cada ex plicação determinaa e a o princpio da revisão de cada uma. or conseguinte visto que a metasica é a estrutura heurstica ntegral do ser pr oporcionado visto qu e é uma estrutura coincidente com a inteligência inquiridora e a reexão crtica não está exposta a uma mudança revolucionária. Em oitavo ugar a meta sica concerne antes de mais ao s er enquanto explicado mas secundariamente inclui o ser como descrito. Concerne antes de mais ao
ser enquanto explicado pois é uma estrutu ra heurstica e um a estrutura heurs tica encara o qu e há a conhecer quando alguém co mpreende . Secundariamente
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inclui o ser enquanto descrito. ois a explicação é das coisas enquanto relacionadas umas com as outras; a descrição é das coisas enquanto a nós reeridas; e assim v isto qu e so mos coisa s as relações descritivas devem ser idênticas a algumas das relações explicativas. Note se que a inclus ão das relações descitivas na metasica é impl cita geral mediada e intelectual. implcita porque a metasica concerne explicitamente às coisas enquanto explicadas. geral poi s a meta sica é jus tamente u ma estru tura heurstica e po r isso só do modo mais geral pode deteminar que relações explicativas são idênticas às relações descritivas. mediada porquanto a metasica unifca as ciências e o sen so comu m e por meio delas pode deter minar com maior precisão que relações explicativas são t ambém descritivas. or fm a inclusão é inte lectual porque tem lugar ao n vel da inteligência e do juzo e não ao nvel dos sentidos. A ssim como o pensa mento das equações termodinâmicas não levará ninguém a sentir se mais que nte ou mais io a ssim a metasica do calor será incapaz de suscitar a e xperiência do calor enquanto sentido. De modo análogo nenhuma metasica mesmo se disser respeito à ciência matemática como superfcial e empreender apoiar a realdade distintiva da qualidade será capaz de tran smiti r a um cego a experiê ncia da cor enquanto vista ou a um surdo a experiência do so m enquanto ouvido. A p ropósito uma vez apreendid o este ltimo ponto afgurarseia que as tentativa s metasi cas para apoiar a realidade distintiva da qualida de sensvel nada têm para apoiar. ois se a metasica não pode reproduzir o sentido enquanto sentido pode apoiar a qualidade sensvel só indicando alguma inteligibilidade correspondente. Mas a ciência matemática orece já uma inteligibilidade correspondente e embora os materia is da inteligibilidade matem ática sejam quantitativos ou de modo mais rigoroso ordenáveis a inteligibilidade matemática não é em s i mesma quantitativa A di erença entre uma nção rigono métrica e uma nção exponencal não é uma dierença em tamanho; é uma dierença na lei intelig vel que rege as relações entre elementos continuamente o rdenáv eis . Um corolário de interesse mais amplo diz respeito às dez categorias comu mente atribudas a Aristóeles. Elas são descritivas. Um naturalista aribuirá o gênero a espécie e o espécime ( substânc ia) de um animal o seu tamanho e o seu peso ( quant idade) a sua cor a su a rma as suas capaci dades e tendências (qua lida de) as suas semelhança s c om outros animais e as suas direnças quanto a eles (relação ) a conduta e as suas su sceptibilidades ( ação e paixão) o seu habita e as suas mudanças sazonais (lugar e tempo) o seu modo de movimento e descanso ( estado) e a sua posse de el ementos como garras calc anhares cascos pelo penas cornos (hábito). Mas a metasica tal com o se concede é u ma estrutu ra heurstica que concerne ao ser como explicado e só de maneira implcita geral mediada e intelectual e inclui o ser como desc rito. Segue se que as dez categoras de Arsóteles embora digam respeto ao ser proporcionado não pertencem todavia à estrutura constiutiva da meta sca.
1 E teros arstotélcos a etas ca é ua cênc a ua cênca é conhecento edante causas e as causas não são as de z categoras a o o agente a atéra e a a
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Já se dsse porventura o sufcente para clarfcar o que queremos nd car por meta sca O de sejo desprenddo e desnteres sado de conhecer e o seu desaldar na nqurção e na reexão não só consttuem uma noção de ser mas mpõem tambm aos atos con tvos do homem uma estrutura normat va Semelhante estrutura rnece as relações pelas quas contedos nc óntos dos atos se podem defnr heurstcamente Essa estrutura heurstca manente e operatva em todo o conhecer humano mas de nco latente e o polmor fsmo da conscênca huma na tornaa ua lmente problemátca No entanto pode ser concebda afrmada e realzad a e desse admplemento seuese uma transrmação e uma nteração das cêncas e dos nmeros casos do senso comum Mas conhecer conhecer o se r Por sso a estrutura heurs tca nte ral do ser proporconado enquanto determnado pelas cêncas e pelo senso co mum conhecmento da estrutura oranzadora do ser proporco nado Como se dsse semelhante metasca proressva matzada ctual rmalmente dependente da teora contva e materalmente dependente das cêncas e do senso comum es tável e na su a vsão ex plcatva Resta a clarfcação que resul ta de uma dscus são do mtodo e a este votamo s aora a nossa atenção
Método na metafísica Um mtodo um conjunto de dretrzes cuja nção orentar um processo rumo a um resultadonaO seção resultado por Consst nós pretenddo a metasca explcta tal como esboçada anteror ra numa ndc ação smbólca do âmbto total da experênc a possvel numa sre de atos de ntelecção que unf cam tal expe rênca e numa apreensão do vrtualmente ncondcona do resu l tando numa afrmaç ão razoáv el da vsão unfcada Esse resultado pode tão só exstr na conscênca emprca ntelectual e raconal do sujeto que se autoa rma A meta sca não pos alo q ue exs te num lvro mas numa mente Alm dsso a metasca não produzda por um lvro mas apenas pela mente em que resde Os lvros podem prestar o servço para de rnecer o estmulo para um conjunto de experêncas precsas medante experêncas convdar a atos de ntelecçãovsuas para medante ntelecções nduzr à apreensão do vrtualmente ncondconado Mas os lvros não podem consttur as experêncas vsuas nem obrar às ntelecçõ es nem mpor a obtenção do momento alto da reexão crtca que por meo do ncondconado chea ao juzo Alm dsso o sujeto vsa do não nenhum sujeto eral transcendental ou absoluto; do ponto de vsta do escrtor qualquer sujeto partcular que pode expermentar pode ndaar ntelentemente po de reetr crtcamente; mas do ponto de vsta do letor o sujeto partcular o sujeto que ele ou ela Nnum pode entender ou
jular em ve z de outro Ta s atos são própros e pertence m a cada um A me tasca explcta um to pe ssoal
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Os sujeitos particulares são muito s As suas re spectivas histórias e os seus eitos são diversos. As su as concepções do mundo são díspar es No entanto em que pesem a sua multiplicidade a sua diversidade a sua disparidade eles tais como concretamente são constituem o pon to de partida do processo que leva à metasica explícita. Não vale a pena dirigirmonos a mentes que possam ou devam existir mas que de to não existem se quis ermos enco rajar a gênese da meta ísica explíci ta nas mentes que existem. Tal como a meta ísica só pode existir numa mente e s ó pode ser produzi da pela mente em que venha a existi r as sim também a metaísica só pode pri ncipiar em ment es que existem e só pode dima nar da sua texura e d a sua cons tituiçã o eetivas Em su ma o pont o de parida da meta ísica reside nas pessoas tais como são Entre esse ponto de partida e a meta há o processo. um processo desde a meta ísica latente passando pela problemática até à meta ísica explícita A s pessoas não podem evitar a experiência não podem excluir a sua inteligência ou renunciar à su a raz oabilidade Ma s talvez nunca se tenham dado conta destas inevitabilidades concretas e ctuais. Serão porventura incapazes de as distinguir com exatidão ou de discernir a ordem imanente que as une ou de encontrar nelas a estruura dinâmica que gerou todo o seu conhecimento científco e todo o seu se nso comum ou de reconhecer nessa estrutur a dinâmi ca um princípio normativo que governa o resultado de toda inquirição ou de descobrir em si mesmas outras estruturas igualente dinâmicas que podem interrir com o desaldar desprendido e desinteressado do puro desejo de conhece r ou de inrir o polimorfs mo da sua subjetividade e os e eitos inc onvenientes que esse pod e ter nos se us esrços para alcançar uma visão unif cada do univer so do ser proporcionado . O process o que conduz à meta sica ex plíc ita é pois ante s de mais um pro cesso que leva ao autoconhecimento. Tem de partir do s ujeito polimórfco na sua desorientação e no seu desnorteamento i natos. Nã o pode apelar ao que sabe pois ainda não apr ende u a distinguir exata e e etivamente o conhec er qu os h omens partilham com os anima is o conhecer que só os homens possue m e as mltiplas sões e misturas dos dois que constituem a desorientação e ndam o desnor teamento das pessoas tais como são. D ado que um apelo ao conhecimento desati nado apenas alargaria e confrmaria a desorientação há que apelar ao desejo que é prévi ao conhecime nto gera conhecimento podeo etuar a correção dospró des- vios no oprocesso co gnitivo E ainda não é certoeque sujeito conheça o seu prio dese jo e as suas impli caçõe s; se tal conhe cimen to existisse a desorientação já estaria remediada; portanto o apelo inicial dirigese ao dese jo não enquanto conhecido mas enquanto existente e operativo. A primeira diretriz é ent ão partir do interesse excitálo usar o seu ímpeto para levar as coisas por diante Por outras palavras o método da meta ísica é antes de mais pedagógico: está orien tado para um fm que é desconhecid o e como tal ainda não pode se r desvelado; do ponto de vista do aluno procede por aliciar ou rçar a atenção e não por explicar a meta visada e por convidar a uma co operação inteligente e razoáv el.
Foi assim que sem menção da metasica estudamos o t o e a natureza da inte lecção na matemátic a nas ciências empíricas no senso comum nos juízos sobre
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a matemática sobre as ciências e mpricas e sobre os inmero s objetos concretos e particulares do senso comum. Examinamos igualmente a autoafrmação e as noções de ser e de objetividade e começamos a lar da dialé tica da flosofa. S e mos bem sucedidos o eitor saberá o que se pretende signifca r por i ntelecção e por razoabilidade; saberá c omo ambas di erem da exper iência interna e externa que elas pressupõem e como as três rmam uma orientação padronizada die rente de outras orientações que habitualmente são mais miiares e equentes. Se semelhante autoconhecime nto se tiver alcançado é possvel abandonar a pedagogia e discutir o método; e assim cá estamos a discu tir o método. Um método como sublinhamos é um conjunto de diretrizes que orientam um processo rumo a um resultado. Mas esse resultado só pode existir num su jeito que se autoafrma e esse processo só pode ser suscitado pelo sujeito em que o resultado deve existir. Por consequência as diretrizes do método devem ser emitidas pelo sujeito que se autoafrma e para si me smo. A etapa pedagógi ca inicial aspirava a permitir ao s ujeito estabele cer as diretrizes apropriadas; e a presente discussão sob re o método será a determinaçã o pelo próprio sujeito das diretrizes que deve estabeecer. O método da meta sica é então dita do pelo sujeito que se afrma a si me smo à luz do autoconhecimento que de rma pedagóg ica adquir iu. Po is esse autoconhe cimento é dinâmico. Revelou a nte da desorientação e do des norteamento. Movese esponta neamente r umo ao conseguimento da reorientação e da int egração. A reorientação etuar se á no campo d o senso comum e das ciências Por um ado não há que liquidar esses departament os do conhecimento e da opinião do sujeito. Eles são produtos da experiência da inteligência e da reexão e só em nome da experiência da inteligência e da reexão é que o conhecimento de si estab elece dir etriz es. T al como se não devem liquidar ambém não é preciso pô los de parte e reconstrulos porque o nico mét odo para obter pontos de vista cientfcos válidos é o método da ciência e o nico método par a alcançar senso comum é o método que o senso comum já aplica. Ta como os metasicos não ensinam ciência e não transmitem senso comum também não podem rever ou reconstruir a ciên cia ou o se nso comum. Mas ainda não é tudo. Pois seria uma ingenui dade desmesura da se o sujeito que se conhece a s i mesmo supuse sse que oproduto seu conhecimento cientfco e o seu senso comumesão pura e simplesmente o da experiência da inquirição inteligente da reexão crtica. O sujeito conhece o polimorfsmo da su a própria consciência; s abe como ela engendra uma distorção dramát ica egosta grupal ou ger al no senso comum; sabe como ela z intervir na ciência noções consas sobre a reaidade sobre a objetividade e sobre o conheciment o. Embora se deva aceitar a ciênci a e o senso comum tal aceitação não deve ser acrtica. Há modos precisos em que o senso comum se pode previsivelmente transviar; há questões especfc as a cu jo respeito a ciência é inclinada a emitir op iniõe s extracientfcas; e a reorientaç ão exi gida e operada pelo autoconhecimeno do s ujeito é uma pressã o exercida d e modo permanente
sobre o contr assenso comum que tenta z erse passar por senso comum e bre a flosofa acrtica que pretende ser uma concusão cie ntfca.
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so-
Tal como o sobreaviso do su eito relativamente ao polimorsmo da sua co nsciência conduz a u ma reorient ação transrma dora das suas próprias opiniõ es cientcas e do seu senso comum também a sua prevenção quanto ao deseo despr endido e desinteressado de conhec er e quanto à estrutur a imanente do seu desalda r leva a uma integração do que é conhe cido e do que há para c onhece r no universo do ser proporcionado nessa integração que a meta sica se torna explcita e para antecipar malentendidos e más interpretações tentemos enun ciar com a claridade que nos é pos svel a natureza da tansição desd e a metasica latent e para a metas ica explcita Em primeiro lugar pois na sua rma geral a transição é uma dedução Im plica uma premissa maior um conunto de premissas menores primárias e um conunto de premissas menores secundárias Em segundo lugar a premissa maior é o isomorsmo alcançado entre a estrutura do conhecer e a estrutura d o conhecido Se o conhecer consiste num conunto relacionado e o conhecimento é o conunto relacionadonaderma conted os desses atos entãdeoatos o padrão das relações entre atos é semelhante ao padrão das relações estabelecidas entre os contedos dos atos Essa premissa é analtica Em terceiro l ugar o conunto de premissas menores primárias cons iste numa série de afrmações de estruturas concretas e recorrentes no conhecimento do sueito que se autoaf rma A mais simples dessas estruturas é que todo exemplo de conhecimento do ser proporcionado consiste numa unicação do experien ciar do compreender e do ulgar Do isomorsmo do conhecer e do conhecido seguese que todo o espécime do ser proporcio nado conhecido é uma unicação paralela de contedos de experiência de compreensão e de u zo Em quarto lugar o conunto de premissas menores secundárias é rnecido pela ciência e pelo senso comum reorientados Das premissas maiores e das premissas menores primárias obtémse uma estrutura integrante mas das premissas menores se cundárias obtêms e os materiais a in tegrar E ainda das pre missas maiores e das premissas menores primárias obtémse um conunto de quest ões bem denidas e defni tivas a responder das premissas menores se cun dárias obtém se o to da s resposta s e a sua equência Em quinto lugar esse uso das premissas acima reeridas tem como eito a tansição desde uma metasica latente para uma metasica explcita Pois de qualquer modo a atividade cognitiva atua dentro de estruturas heursticas em direção a obetivos que são isomors com as estruturas Se esta caracterstica básica da atividad e cognitiva r descurada a metasica é latente Se ela r ad vertida se as estruturas rem determinadas se o princpio do isomorfsmo r apreendido então a metasica latente que todos subscrevem sem saber que o zem deixa de ser latente e tornase explcita Em sexto lugar o método não é essencial para obter resultados Nã o há nada que impeça um ho mem inteligente e razoável de começar pelo con unto de pre
missas menores secundárias de descobrir nelas as estruturas a que elas se não podem rtar e de generalizar a partir da total idade dos exemplos examinados
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para a tota lidade dos exemplos possveis. oi esse de to o procedimento das escolas aristotélica e tomista e como depois se verá os seus resultados antecipam larg amente o nosso. Em sétimo lugar porém há muito a ganhar com a aplcação do método. O pensamento arstotélico e o tomista tenderam a ser ao longo dos séculos umaconsciênca ilha algo ihumana solada num de controv Desenso vido ao polimorfsmo da existe oceano latente na ciênciaérsia. e no comum não só a metasica mas também a negação da metasica e tão só a reorientação metódica da ciên ca e do senso comum põe um termo pelo menos em princpo a esta permanente nte de cons ão. Além diss o se m o método é impossvel determinar com exatidão os objetivos as pressuposições e os procedimentos da meta sica e es sa lta de exatidão pode resultar no estabe lecimento de uma meta demasiado baixa ou excessivamente elevada ao frmar o seu caso em ndamentos estra nhos ou inse guros ao avançar para a sua meta por meio de desvo s de snecessários. inalmente as con cepções equvocas em que a metasica assim se enr eda podem despojála da sua validade e da sua capacidade de desenvolv mento o q ue deve ria rnecer uma integr ação para a ciênca e pa ra o se nso comu m de qualquer época arriscase a tomar a aparência de uma mmia que preservaria para sempre a ciência grega e o senso c omum medieval. Recapitulando o objetivo do método é a emergência da metasica explcia nas menes de omens e mulheres individuais. are deles tais como são inde pendente mene do que sso possa ser. mpl ica uma se prelmnar que só pode ser metódca no se ntdo em que uma pedagoga é meódica o u seja o objetvo e o procedimeno são conhecidos e perseguidos explicitamente por um prossor mas não pelo aluno. se preliminar termna quando o sujet o acança uma au toafrmação inteligente e razoáv el. Semelhante autoafr mação é també m autoco nheci mento . orna explcit a a demand a do objeivo que esteve mplcta no puro desejo de conhecer. Dess a demanda exp lcita brotam as diretrizes primer o para reorientar o conhecmento cienfco e o senso comum e em segundo lugar para ntegrar o que se conhece e que s e pode conhecer do se r proporciona do mediante as estruturas conhecdas das atividades cognit ivas.
A dialética do método na metafísica Um método pode dr gir a ativdade par a um obje tivo tão só mediante a ante cipação da natureza geral do objetvo. Mas a nca qu estão a decidr na metasca é a natureza geral da m eta do conhecimento pois todas as questões de pormeno r serão deonta das pelas ciências e pelo senso comum. Aparent emente portanto todo método na metasica estará implicado na lácia da petição de princpio.
Pelo simples to de se estabelecer um método pressupões e como solucio nado o real problema que a metasica se propõe resolver
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Essa difculdade revela o signifcado da distinção que estabelecemos entre me tasica latente e explcita. A metasica latente é uma antecipação do objetivo do conhecimento que está presente e atuante independentemente de qualquer in quirição metasi ca. Uma vez que a inquirição metasica tende a tornar explcita a metasica latente não avança a partir de pressupostos arbitrários acerca da meta do conhecim ento o que a enr edaria na lá cia da peti ção de prin cpio mas de questões de to qu e qualq uer inquiridor pod e ver ifcar na sua própria consciênc ia emprica inteligente e racional. Há todavia ainda outro aspecto a ess e respeito. Porque os resultados obtidos nas ciências empricas são comumente muito menos gerais do que os métodos que elas utilizam os cientistas não são apo quentados em medida apreciáve l por uma predeterminação dos seus resultados em virtude da sua escolha de método. Na metasi ca porém os métodos e o s resultados são de igual generali dade e tendem a ser coincidentes. Seguese que a dirença em posições metasicas pode ser estudada de modo expedito e conciso examinando as dierenças no método. Além disso semelhante estudo não se limita a catalogar as correlações que persistem entre direntes métodos e dierentes sistemas metasicos. Pois existe apenas um método que não é arbitrário e ele enraza as suas antecipações explcitas nas antecipações que embora latentes estão presentes e atuantes na consciência. Por ltimo alé das correlações entre métodos e sistemas além da crtica de métodos baseados na metasica latente da mente humana eiste o desaldar dalético de posições que convidam ao desenvolvimento e de con traposições que incit am à reversão A essa dialética dos métodos metasicos se deve dirigir agora a atenç ão não dece rto na plena expansão que seri a pos svel só numa snopse da história tota da fosofa mas n a articul ação das suas alternativas básicas e com o modesto propós ito de indicar os contornos de um esque ma heurstico para investigações históricas.
Métodos dedu tivos Qualquer sistema metasico assume ao fm e ao cabo a rma de um conjunto de proposições. Essas podem dividirse em primiti vas e deriv adas e uma técnica lógica pode estabelecer que se as proposições primitivas rem aceites entãodeduti se devem igualmcorret enteamente as derivadas. P or isso todo vo éaceitar selecionar as proposições primo problema itivas. de um mé Uma primei ra alt ernativa é afrmar que as proposiçõ es primitivas de um são verdades universais e necessárias . Como não são deduzidas pretenderseá em geral que elas são autoevidentes. No ent anto um a dialética do método não precisa escrutinar ess e requisito porque as pr opriedades das verd ades universais e necessárias revelam ser sufcientemente signifcativas. Se as proposições primitivas são universais são então abstratas. Podem reerir se a objetos existentes mas não a frmam a existência de qualquer objeto a
não se r que se suponha existir o universal. Ess a conclusão é confrmada por lógi cos tão argutos como Duns Escoto e u ilherme de Ocam os quais s e sentiram
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ambos impelidos a co mplementar os seu s sistemas abstratos com a afrmação d e uma intuição do existente e do presente como existente e presente. Ademais se as proposições primitivas são necessárias então manêmse não só para esse universo mas também para qualquer mundo possvel. Seguese que o sistema metasico não possui nenhuma rerência particular a esse universo pois vale igualmente para qualquer universo. Seguese ainda que o sistema metasico não visa integrar as ciências empricas e o senso comum pois que as ciências empricas e o senso comum se contentam com asserir o que de to assim existe; mas o sis tema dedutivo em ques tão não tem interesse em qualquer verdade contingente por geral ou compreens iva que ela possa ser. Indaguemos agora que verdades se podem encarar como un iversais e neces sárias. Sem dvida todas as proposições analticas satiszem os requisitos an teriores. Supõem tão só as de fnições dos seu s termos e as regras da sinta xe que governam a coalescência dos termos em proposições. Contanto que se não afrme aregra existência dos termos a existência das operações emindefnidamente consonância com as s sintáticas pode ou terse à sua disposição um grupo amplo de verdades que são universais e nec essárias que não afrmam nenhum existente e que são igualmente vál idas em cada mundo possvel. Por outro lado o sistema metasico em questão não pode basearse em princpios analticos pois que a transição da proposi ção analtica para o princpio analtico é por meio do juzo concreto de to que afrma que os termos enquanto defnidos ocorrem num universo concreto existente. Seguese que a metasica abstrata de todos os mundos possveis é vazia. Historicamente porémque esseexploraram vazio i descoberto um caminho admitiam dierente. a ex is Os teólogos medievais esse tipo depor sistema tên cia e a onipotên cia de Deus; a nic a restrição poss vel à onipotênci a divina e assim a nica restrição ao âmbito dos mundos possveis residem no prin cpio de contradição. A sua meta sica lida va com todos os mun dos po ssveis e por isso lidava sim ultaneamente com todo o exemplo poss vel do não con traditório. Não só esse objeto se revelou estranhamente tênue e arredio mas depressa se tornou claro que o nico princpio operativo no seu pensamento era o princpio de contradição. Além dis so es se princpio ia contra a sua a mação de uma intuição do existente e do presente como existente e presente. De to seria contrad itório afrmar e negar alguma ocorrência da intuição; se ria contraditório afrmar e negar a existênc ia de algum objeto; mas não há uma contrad ição mani esta em afrmar a ocorrê ncia da intuição e e m negar a ex is tênci a do seu objeto. Se nenhuma contr adição está implicada então em algu m mundo poss vel ocorreriam intuições da existência daquilo que não existiu; e como se apercebeu Nicolau de Autrecourt nem as proposições analtic as nem as intuições pode m garant ir a algué m que a possibilidade de intuições ilus órias não esteja realiz ada neste mundo . A alternativa da dedução abstrat a que se revela ser vaz ia é claro est á uma de
dução concreta. O exist ente não reside ra do sis tema deduti vo mas est á desde o incio nele contido . Em vez de atuar em vão co m propos ições analticas alguém
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se propõe op erar de modo ut ero c o princpios analticos cujos termo seu sentido defni do se rerem ao qu e existe
s no
Ora é caracterstico de uma deduç ão que as conclu sões decorram necess ariamente das premissas Seguese que ua dedução concreta só é possvel se uma necessidade objetiva conectar o existente que é inrido com o existente re erido nas premissa Pois sem essa necess idade ob jetiva pecáveis levar siam a conclusões pos sivelmente lsas inrências logicamente imMas há muitos sistemas meta sicos que revelam como esta necess idade ob je tiva se poderia conceber. Ass im u m monista afrmará a ex istência de uma nica realidade co um conjunto de atr ibutos e modos nece ssários e de rma assaz clara a sua cadeia de silogismos poderá aplicarse validamente a um universo concebido desse modo E ainda as doutrinas emanatistas partem de um ser necessário do qu al manam necessaria ente todos os outros seres a aplicaç ão de uma cadeia silogstica será mai s di cil nesse c aso ma s não há razão para regatear acerca do mas teaestá Emmoralmente terceiro lugar poderia suporse que Deus existeos necessariamente obrigado a criar o melhor de todos mundos poss veis; e a ssim de uma certa rma poderia assegurarse um un iverso para o pensament o dedutivista concreto. Uma coisa contudo é conceber ua va riedade de universos outra é saber se qualquer um deles existe. Se alguém afrar que este universo é on ist a porque essa é a conclusão a sua eução concreta apontarseá que a sua escolha de método equivaleu a um crculo vicioso; pois que a escolha de dedução concreta torna inevi tável ou concluir para um moni smo ou um emanatismo ou um oiismo ou um determnismo mecanicista; e então o seu argumento poderia ser relevante só para descobrir qual nesse limitado âmbito de alternativas era a mais satistória. O real problema é claro está determinar não o que se segue uma vez assente o método a dedução concreta mas se esse método há de ou não ser e mpregue . Por conseguinte se a dedução abstrata é vazia a dedução concreta levanta ua questão anterior Além disso dado que a questão metasica é a natureza ou estrutura geral do universo a questão anterior parece deve dizer respeito à mente que há de conhecer o universo Desse modo ése levado a perguntar que tipo de mente se exigirá se o unive rso há de ser conhecido por dedução conc reta Ou para dar a esse problema uma rma mais concreta quais são as condições constitutivas de uma dedução concreta como a dos Princípios M temáticos d Filoso Ntu rl de Newton? Visto que o deduzir pode ser levado a cabo de modo satistório por um computador eletrônico o problema poderá limitarse à srcem das premissas requeridas Estas premissas assim parece devem ser sintéticas e priori Devem ser sintéticas porque as proposições analticas carecem de relevância e de signifcado; carecem de relevância porque concernem a todos os mundos pos
sveis mas estão isoladas do mundo rea l; carecem de signi fcado porq ue se obtêm estudando as regras da sintaxe e os signifcados das palavras e decerto ess e
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procedimento não produz uma compreensão desse universo . E ainda as premis sas requeridas devem ser a priori Não hão de ser conhecidas lançando apenas um olhar ao que ali há para ser visto po is o que ali há para ser visto é particular e nenhuma porção de s imples olhar o provê do signifcado que explica o universo existente. A poss ibilidade então de uma dedução con creta como a de New ton coincide com a possibilidade de premissas sintéticas a priori Essa possibili dade porém implica que a mente não há de ser um espelho que simplesmente reete a realidade mas uma espé cie de ábric a em que os materiais r necido s pelos sen tidos exte rno e interno são proce ssados em snteses apropriadas. or ltimo se a mente é uma ábrica desse t ipo é capaz de realizar deduções c oncretas de tipo cienfco mas não s e afgura de todo capaz de leva r a cabo deduções concretas de tipo meta sico. Vári as objeçõe s se levantaram contra semelhante dedução da possibilidade de dedução concreta mas a mais ndamenal parec e ser a de que o problema se não considera na sua plena gener alidade Não é sufcient e elucida r apenas a deduçã o de Newton ou só a de Einstein O que se deve eucidar é uma série de deduções concretas nenhuma das quais é certa e cada uma das quais é a melhor opinião cientfca disponvel do seu tempo A ment e não é e m rigor uma ábrica com um conjunto de processos fxos é antes uma erramenta universal que erige todos os ipos de bricas persiste em a just álas e em mehorálas e ao f m e ao cabo deitaas ra em prol de desgnios radicalmente novos. or outras palavras não existe nenhum conjunto fxo de snteses a priori Toda intelecção é um a priori; uma intelecção seguese a uma intelecção para complementar e corrigir a sua predecessora acumulações anteriores rmam pontos de vista para dar lugar a pontos de vista superior es; e acima da sucessão de pontos de vista existe a atividade de reexão crtica com a sua exigência do virtualment e incondicionado e com a su a capacidade para av aliar aproximações à sua exigência ri gorosa. Mas há aqueles que preeririam uma solução mais simples e sublinham que ant descurou a teoria medieval da abstração. O descuido todavia é mltiplo porque houve di erentes teorias mediev ais e pelo me nos dua s delas merecem a nossa atenção . Sem dvida Duns Escoto teria rejeitado a noção kantiana do
a priori, pelas
razões que o levaram a re nojeitar a concepção e tomista osimples intelecto apreende o inteligvel sensvel e capa o aristotélica universal titular No de fmque de contas o que é apresentado pelo sentido ou pela imaginação não é eetiva mente inteligvel ou realmente universal Mas o conhecer objetivo é uma quesão de olhar para aquilo que e etivamente ali está para ser visto Se pois o inte lecto apreende o inteligv el no s ensvel e o universal no particular a sua apreensão será ilus ória porque vê o que ali não está para ser visto. Co ntudo conhec emos o qu e é inteigv el e universal. ar a elucidar esse to se m violar as suas convicçõe s acer ca da extr oversão como modelo de objetividade Escoto dis tinguiu uma sé rie de passos n a gênes e do conhecimento intelectual O prime iro era a abstração ocor
re inconscientemente consiste na impressão sobre o intelecto de um contedo conceptual universal O segundo era a intelecção: o intelecto lança um olhar para
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o contedo conceptual O terceiro pas so era uma comparação de direntes co n tedos com o resultado de que o intelecto via quais os conceitos que estavam necessariamente associados e quais os que eram incompatveis Seguese a de dução da metasica abstrata de todos os mundos possveis e acrescentaselhe uma intuição do existente e do presente como existente e presente para obte r o conhecimento do mundo eetivo Aristóteles e o aquinatense afrmaram o to da intelecção tão clara e eetiva mente como se pode esperar Tal como cons ideraram que o sens vel se via como existindo só potencialmente no objeto, assi m també m consideraram que o inte ligvel se entendia como existind o só potenc ialment e na imagem D e modo análogo, cons ideraram que ambas as culdades operam in livelmente; afrmara m, porém, essa inlibilidade não de modo absoluto, mas apenas como uma regra (per se) 2 or fm, a verdade e o erro não residem ao nvel das questões para a inteligênc ia, ma s ao nvel d as quest ões para a reexão; e antes do juzo, que é ver dadeiro ou lso, t em lugar um escrutnio em que o juzo proposto é reconduzido às suas ntes nos dados dos s entidos e nas atividades do intelecto E ainda, Aristóteles e o aquinatense afrmaram princpios autoevidentes que dimanam necessariamente das defnições dos seus termos Mas, pelo menos, o aquinate nse ez uma ulterior exigência; não bastava qu e os princ pios prov iesse m necessariamente de quaisquer termos; os próprios termos careciam de alguma validação, e e ssa nção atribuase ao hábito judicial ou à virtude apelidada de sabed oria Que é, então, a sabedoria? Na sua rma mais elevada, o aquinatense via nela um dom do Es prito Santo e associavaa à experi ência mstica N a sua rma inri or, identifcavaa com a flosofa primeira de Aristóteles, defn ida como o conheciment o de todas as coisas nas suas ltimas causas De modo assaz claro , o problema do método metasico exige uma terceira rma de sabedoria De to, o problema não se resolverá pressupondo uma religião, uma teologia ou uma experiê ncia mstica D e modo semelhante, o problema não há de resolv ers e pres supondo um a metasica, porque o que se preten de é a sabedoria que engendra os princpios em que a metasica se deve ndar Mas não parece que o aquinate nse tenha abordado ex plicitamente o terceiro tipo de sabedoria reocupavase com aprese ntar o univers o desde o ponto de vista exp licativ o, que relaciona as cois as umas com as outras Sob esse ponto de vista, o su jeito humano é justamente um ser entrcom e outoutros ros; e oor conhec do sujeitodo humano relacionarexplicitade um tipo de ser isso, aimento teoria cognitiva tomistaé um expressase mente em termos metasicos; e ninguém pode surpreenderse que a teoria tomista dos ju zos básicos po ssua, de igual modo, supos ições metasicas o r fm, se, como já expu s noutro luga r, import a juntar , entr e os escritos tomistas, um nmero sufciente de indicações e sugestões para elaborar uma exposição adequada da sabedoria em termos cognitivos, não pode negarse que o polimorfs mo N é d fícl spo r o q é pe e a nlbldad da ntlcção. Não s pod ntndr al o q s agna; o alntnddo não é o ngano da ntlgênca as da agna ção q pod xb r o q não
xs não consg xbr tdo o q xs por sso qando naos corrgr antnddo salnaos o q pnsaos sr drpa do o dscrado pla agnação; qando rconhco s antnddo acrsc ntao s q não prstos atnção a sto o àql o.
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da consciência humana inerre com o exerccio dessa operação delicada; ao fm e ao cabo Van Rie precisou de mais de seiscenas págnas para delnear os vário s pos de episemolo gia omisa proposos no úlo século e meo. A nossa consderação dos méodos deduivos na easica descobru que a dedução absraa é va za e que a dedução c oncrea carece de uma inquirição a necedene. Essa nqurção prévia nãodscrmnação levada a cabo com sufciene generalidade por Kan nem com sufciene por Escoo. or úlimo a sua poss ibilidade implcada pelo aquinaense mas as varedades da in erpreação omisa necessiam gualmene como udo o mais de uma ndagação prelmi nar. Afgura rsea enão que pelo menos se pode irar uma con clusão posii va a saber que o éodo eduivo não é por s s sufcene. O scnio exercido por esse méodo resde na sua aparene promessa de resulados auoáicos ndepen denes dos caprchos e das nasias do s ujeo. O deduzir aua e acordo co uma écnca rgorosa; as premssas prmvas são garandas por uma auoevidênca que preende exercer uma compulsão objeiva a que o sujeio se deve submeer para ão ser culpado de um lapso na probdade inel ecual . Na realdade porém não é lá uio ácl deixar o sujeo ra dos seus cálculos e por isso virarnos eo s agora para os méodos drevos que enam orenar o empreendmeno measi co guiando o sujeo que o acomee.
Dúvida univer sa Na sua rma mas simples o mé odo da dúvda unvers al é o preceio uvida de udo aquil o que se pode pôr em dúv da". Comecemos por enar de erminar as consequêncas do seguimeno dese preceio aplcando rigorosamene o seu criéro de ndubablidade. rmeiro odos os juzos de o concreos devem ser excludos. ois embora se baseiem em nelecç ões nvulneráves odavia a nduba blidade equivale smplesene ao o de que não desponam uleriores quesões relev anes. Um cré rio de indubabl dade é mais exgene. Exige a impossibldade de ulerores quesões relevanes e no s juzos de o concreos al impo ssblidade não exse nem é apreendida. Em segund o lugar exc luemse a ciência emp rica e o senso comum. ois ambos visam asserir o que de o assim é e nenhum consegue alcançar o indubiável. Seria decero um a olice supor que há ulerio res quesões relevanes que levaram à correção de nelecções que ndamenam enuncados cuais simples ou medidas elemenares . Mas al não bae cero pois a quesão não é o que ceramene é verdadeiro ou lso mas o que indubiavelmene é verdadeiro ou lso; e a indubiabildade não reivndica o o mas a impossbilidade de ule riores quesões relev anes. Em ercero l ugar o sgnifcado de odos os j uzo s ornase obscuro e incer o. ois o signifcado de u juz o s pode ser claro e preciso s e r possvel in-
dicar um signi fcado claro e prec so de ermos como real dade conhecimen o objeivi dade. Um signifcado claro e precisão s pode arbur se a ais ermos se
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coseuirmos clarifcar a cosciêcia polimó rfca do homem. Semelhate clarifcação pode levarse a cabo me diante uma iq uirição lona di cil e delicada dos os da atividade coiti va humana Mas se ecluirmos todos o s juzos de to cocretos eclumos a clarifcação e por isso e stamos obriados a considerar o siifcado de cada juzo como obsc uro e icert o. Em quarto todas as de idubi abilidade. Poisluar a s imples su meras posiçãosuposições eclu i a satiszem questão paro critério a a reeão e a dvida só se tora possvel depois de surir a questão para a reexão. Desse modo se supuseres que A é e eu peruntar se A é realmete poderás s ubli har que supões apeas que A é e que a miha quesão teta pôr termo à simples sup osição. Por outro lado ão eiste a poss ibil idade de duv idar se ou ão A é até surir a questão e assim todas as meras suposições são indubitáveis. Seuese que odas as propos ições aalticas são idubitáveis uma vez que se baseiam em reras da sintae ou em defições do s termos e todas essas reras e defições se cosideram como simples suposiçõe s. Por outro lado os pricpios aalticos ão são indubitáveis porque eiem ju zos de to cocretos em que oco rrem os termos defidos o seu setido de fido; e c omo se viu todos os ju zos d e to cocretos são ecludos pelo critério de idubitabilidade. Em quinto luar sobrevive o sujeito eistecial porque este é o sujeito an terior à questão Sou eu?". O critério de indubitabilidade não elimia o centro eperienciado do e xperienciar o cetro iteliete da iquirição da intelecção e das rmulações o centro racioal da reeão crti ca do escrutnio da hesitação da dvida e a ustração. Na verdade o método da dvida universal pressu põe a eistêcia desse cetro e sobrecarreao com a ustração. Pode aluém arumetar que antes de eu poder duvidar teho de eistir ma s que s iifca a coclusão? Que é o e u? Que é eistir? Qual o s iifcado de afrmar? Todas estas questões podem receber respostas que ctualmete são corretas. Ma s equa to viorar o critério de indubitabilidade ão podem recebe r qualquer resposta clara ou precisa porque isso supo ria uma clarifcação d o polimorfs mo da cons ciêcia humana. Em seto luar nem sequer o critério da idubitabilid ade é idubitável. as saz cla ro que ão cometemos um erro ao aceitar o idubitáv el. Não é de todo evi dete que não cometamos um erro ao rejeitar tudo o que os to s é verdadeiro. Mas o critério de indubitabilidade eclui todos os juzos de to cocretos por verdadeiros e cer os que ele s possam ser. Por coseuinte també m o critéri o de idubitabil idade não é indubitável. Seue se que o s ujeito eistencial é ustrado ao praticar a dvida uiversal se não puder cosolarse com o pensamento de que há ao e racioal acerca desse duvidar. Em sétimo lu ar toda a razão assin alável para pratic ar a dvia univer sal é elimiada por um exerc cio coerente da d vida. Assim poderia adotarse o método da dvida universal na esperança de se fcar co m premissas para ua dedução do universo; mas o eerccio da dvida reove todas as preissas e deianos
apenas simples supos ições além disso mesmo se nos deiar alumas premissas impunará a val idade do pro jeto e dedu zir o universo p ois n ão é indub itável
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que o universo possa se r deduzido E ainda, poderia adotarse o método da d vida universal, porque advertimos a discordância dos flóso s em revelar a sua incompetência e em justifc ar o uso de um remédio violento; mas o exercc io da dvida nada deix a aos flóso s para discordarem e, de igual modo, abre espaço à suspeita de que o pressuposto da su a discordância brota d a sua incompetência; pois pode concebers e que o processo flosóf co é dialético com posições que con vidam ao desenvo lvimento e com contrapos ições que incitam à reversão Em oitavo lugar, o método da dvida universal é um salto para o escur o Se conseguimos determina r uma lista de consequências precisas da d vida univer sal, press upusemo s igualmente a nossa elucidação da estru tura do conhecimento humano e do polimorfsmo que o ata Mas tal elucidação não é indubitável Quando muito, é verdadeira como uma questão de to or conseguinte, aceitar o critério de indubitabilidade é privarse dos meios de as serir o que precisamente esse critério implic a; e aceitar um critério, se m ser capaz de determinar as suas implicaç ões precisas, é eetuar um salto para o escuro Em nono lugar, enquanto as consequências da dvida universal virão à luz a longo prazo, os resultados iediatos do método serão arbitrários e ilusórios Os re sultados imediatos serão arbitrários, já que se desc onhecem as i mplicações exata s do método ém disso, os resultados imediat os serão ilu sórios ois duvi dar ata, não a subjacente textura e ábrica da mente, mas ap enas o s juzos explcitos que dela provêm ode proessarse, com toda a sinceridade, duvidar de tudo o que pode ser posto em dvida, as não se pode abolir, de u só golpe, o desenvolvimento passado da mentalade própria, a acumulação de intelecções, os pressupostos e preconceito s, a orientação habitual na vida or is so, não haverá grand e difculdade em ver que as concepções dos outros estão muito longe de serem indubitáveis; ao mesmo tempo, porque a dvida é arbtrariamente aplicada, as convicções pessoais enraizadas não só hão de sobreviver, as também hão de ser iluminadas com o esplendor ilusório de terem passado incólumes por um ordálio , que as concepções dos outros não conseguiram superar or conseguinte, só a longo prazo é que as implic ações plenas da dvi da universal virão à luz, quando o método tiver sido aplicado por muitas pessoas co m convicções iniciais inteira mente dierentes Embora eu creia que a dvida universal i praticada com
mais êxito por H ume
do quedosporpos Descartes porventura, pelos existencialistas guns itivistase,lógicos do quecom pormaior Hume,suce devo,ssotodavia, lembrar aindaeqal ue o meu tópico não i a proposta concreta acarinhada por Des cartes, mas as consequências de interpretar à letra e de aplicar rigorosamente o p receito, Duvida de tudo o qu e pode ser posto em dvida" E de modo assaz claro, as implicações deste preceito não conseguem revelar a pronda srcinalidade e o signifcado perene de Descartes, para o qual a dvi da universal não era uma escola de ceti cismo, mas um programa flosófco que visava abarcar o universo, assi nalar uma razão clara e precisa para tudo, excluir a inuência de p ressupost os não reconhe cidos ara ta l programa teos apenas louvores, mas c remos também que ele se
deveria dissociar do método da dvida universal, s e tal método r interpretad o rigida mente ou mitigado de um modo que não cons iga evita r a arbitrariedad e
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Por ltimo deveria a dvertirse que uma rejeição da dvida universal implica uma reje ição do empenho excessivo com que ele sob recarr ega o empreend imen o flosófc o. O nic o método para alcança r as conclusões da ciência é o método da ciência. O nico método para obter as conclusões do senso comum é o método do senso c omum . A dvida universal leva o flóso a re jeitar o que ele não está equipado para restaurar. Mas os flósos que não praticam a dvida universal não se enc ontram nessa s ituação di cil e só um errado argumento de analogia é que deles espera uma validação da s c oncepções da ciência ou do senso co mum.
Empirismo Um segundo método que pretende orientar o sujeito emite o preceito Ob serva os tos signifca tivos". Inlizmente o que se po de observar é somente um dado o signifcado advém aos dados unicamente através da ocorrência de intelecções intelecções corretas só podem alcançarse no termo de uma longa investigação que ultimamente ao pontoeemdados que ejáenão surgem culterio res questões relevantes e sem a chega combinação intelecções orretas que na sua ju nção rmam um virtualmente incondicionado não há tos Tal é creio eu a verdade do caso mas é uma verdade ex tremamente paradoxal e o labor de todas as páginas precedentes pode encararse como um esrço incessante para clarifcar a natureza da ntelecção e do juzo e para dilucidar a consão tão natural ao homem e ntre extroversã o e objetividad e. P ois o ho mem obs erva compreende e julga mas cis ma que o que ele conhece no ju zo não é conhecido no juzo e não su põe o exerccio da compreensão antes se obtém lançando si mplesmen te um bom olhar ao real" que já agor a ali está" O empiris mo é pois um eixe de err os e a sua hstória é a sua s ucessiva clarifcação Na sua r ma mais sublime a observação d e tos signifcativos tem lugar na contemplação agostiniana das razõe s eternas. urante vário s anos como o próprio nos diz Santo Agostino i incapaz de entender que o real podia ser algo mais além de um corpo Quando com a ajuda neoplatônica ultrapassou essa concepção o nome que deu a essa realidade i vtas e para ele a verdade devia conhecerse não olhando para ra nem olhando também para dentro mas antes olhando para cima onde numa luz imutável os homens cons ultam e contemplam as razões eternas d as coisas . iscut ese naturalmente o modo lie ral como Santo Agostinh o pretendia que esta contemplação do eterno se haveria de entender. O aquinat ense in sistia em que a Luz I ncriada ndament a a verdade dos nossos juzos não porque vemos essa Luz mas porque os nossos intelectos são dela participações criadas Mas s e a acepção a gostiniana é ambgua menos dvida existe acerca de um grupo de católicos do século XIX conhecidos como onologistas os quais pensavam que o nico c aminho para enentar a pretensão de Kan de que o incondicionado não é um elemento constituivo no juzo mas um ideal merament e relati vo seria emitir sob os auspcios a gostinia nos a pretensão contrária de que a noção de ser era uma intuição obscura de e us
Assim como existe um empirismo ao nvel da re exã o crtica assim h á também um empirismo ao nvel da compreensão. A teoria escotista da abstração
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acima delinead a e como se ndcou o seu segundo passo consise em o in teleco lança r um olha r a um conedo concepual s uscado no ineleco pela cooperação nconsciene das potêncas intelec va e magnava d a alma. Ade mas semelhane emprsmo nelecual vai muo além dos marcos da escola escosa. O s unversais objeivos do pensameno plaônco parecem dever a sua orgem à noção de que ass m como o olho do corpo encara as coisas e as rmas assim exise ambém um olho espi rual da alm a que conempla os universas ou pelo menos os recorda. Por lmo as tradções arsto élca e omisa êm as suas próp ras ambguda des Embora Arisóeles tenha reconhecido o o da nelecção e o aqunaense enha acresceado a Arsóeles uma ransposção do pensameno agosinano sobre o ju zo e do pe nsameno neoplaônico sobre a parcipação e o ser odava a sca arisoélca é provavelmene um esudo de corpos" e aé há pouco os comenadores omisas enderam quase uni versalmene a gnorar a afrmação do aquinaense sob re a nelecção e a er por garant do que emb ora Sano Tomá s derisse ceramene de Escoo na aálise measca do processo conudo muo dênco cognvo ao de Escoo o conedo ps cológco da sua dourna era O cono enre a objeivdade como exroversão e a inelgênca como conhecime no rneceu um tema ndamental no desal dar da flosofa moderna O dualismo caresano era a justaposição da afrmação raconal Cogito ergo s e do real já agora al ra" despido das suas qualidades secundárias e de qualquer subsancaldade dsna da e xensão espacial Enquanto Espnos a e Malebranche enaram engolr e dsrçar o dualismo no lado raconalsa Hobbes reduziu o pensameno a um exemplo desprvlegado da maéra em movimeno. doOsreal plaônco s de Cam e por acear concepção hobbesiana como agora ali bridge ra" e esrçarams por afrmar apesar de udoa Deus como supremamene real já que a sua onpoênca era a realdade do espaço e a sua eerndade a realdade do empo. Berkeley demandou o mesmo fm por um camnho derene; asseverou que as qualdades secundáras eram simples aparênc a e concluu que as qualdades prmára s eram com uma cereza anda maor mera aparênca; o ser era enão ser percebdo e a realdade deslocouse assm de co rpos" aparenes para a orde m cogn a . inalmente Hume levou a análse a ocuparse eevamene do problema; o nosso conhecimeno implca não só elemenos mas ambém undades e relações; os elemenos conssem numa mulplicidade de impressões sens veis irr elaconada s; as unidades e as relações não êm ouro ndameno melhor do que os nos sos hábios menais e as nossas c renças; seja qual r a uilidade práica do nosso c onhecmeno ele não pode pelo menos a sprar à va ldade flosófca Se r tão só uma cosão do pensameno que nerprea a objeividade em ermos de exroversão a revolução coper icana de Kan erá sido uma na pouco empenhada Afrmou ele que as qualdades primáras e secundáras eram enômenos ez do espaço e do tempo absoluos rmas a priori dos senidos exerno e interno. Teve por incogno scveis as próprias cosas do pensameo newonano
Mas i ncapaz de romper clarame ne com a convcçã o básca da exr oversão anmal de que o real" é o já agora ali ra" Embora incognoscves as próprias
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coisas de Newton eram de algum modo conhecidas para suscitar impressões nos ossos sentidos e aparecer A categoria de realidade deveria ser utilizada peo entendimento, quando ocorria alguma repleção na rma vazia do tempo A ca tegoria de substância era identicada com a permanência da realidade no tem po Por convencido que Kant estivesse de que lançar um olhar" não podia ser o conhecimento humano válido, dedicou as suas energias a mostrar como ele, aparentemente, era conhecimento e em que sentido restrito se poderia cons iderar como vá lido Nem surpreende a anomal ia dessa posição Se o esque matismo das categorias surge a uma distância notável do virtualmente incondi cionad o, todavia Kant não conseguiu ver que o incondicionado é uma componente constitutiva na gênese do ju zo e, por isso , relegouo pa ra o papel de um ideal regula tivo da racionalidade sistematizadora Mas, uma vez impugnada a extroversão, é só por meio da apreensão reexiva humana do inc ondicio nado que a ob jetividade e a validade do conhecer humano se podem estabelecer K ant viu corretamente que o conhec er animal não é um conhecer humano mas não conseguiu enxergar o que é o conhe cerimanência, humano Aquecombinação verdade eulterior desse asco é a essência do p de iria dominardessa o pensamento
rincpio
O dualismo cartesiano ra um realismo duplo, e ambos os realismos eram corretos pois o realismo do animal extrovertido não é um erro, e erro não é tam bém o realismo da afrmação racional A diculdade residia em que, a não ser que se admitis sem dois tipos distintos e dspares de conhecer, os dois realismos seri am incompatveis D e to, a afrm ação racional não é um espéci me de ex troversão e, por isso, não pode ser ob jetiva no modo peculiar ao já, agora, ali ra " Por outro lado, o uxo dos conte dos e atos sen sveis não é nem inteligente nem razoável e, por Aisstentativa o, não de pode ser ormas conhecimento tipo exibido ciência oe todo pela flosofa ndir dspares do de conhecer numpela nic desemboco u na destruição de uma pela outra e a destruição de ambas as rmas implicava a rejeição dos dois tipos de realism o O materialis mo e o sensi smo mais antigos ram desacreditados , mas havi a espaço para o positivismo e o pragmatismo denderem o mesmo ponto de vista num tom mais culto O idealismo alemão balanceouse, no seu magnicente arco de sistemas deslumbrantes, até se ajustar à realidade no relativismo e na análise neokantiana Mas, se um século e meio não produziu nenhuma solução, afgurarseia necessário regressar ao incio e distinguir dois tipos radicalmente distintos de conhecer na consciência polimórca do homem Não creio que a nom enolog ia de E H uss erl rneça um a solu ção A des crição cientca consegue ser apenas um preliminar para a explicação cientca Mas Husserl parte da relação conosco, não para avançar para a relação dos termos entre si, m as para se alçar a um olhar abstrat o do qual o observador e o obse rvado tiveram de descer, por causa da sua particularidade e conting ência A exuberância da extroversão animal atenuase desde a percepção sensvel até à intuição dos universais e desde a intuição dos u niversais até à inspeção mais impalpável das essências rmais (aproxim adamente, os transcen dentai s escolásticos ) Tal
como os objetos cresc em em generalida de e pureza, assim os sujeitos s e restringem a atos intencionais Com notável agudeza e discriminação, descobremse,
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descrevemse compa ram se e classifcams e as rmas puras da ex periência noética que terminam e contedos noemáticos. Mas todo o empreendim ento se encontra à sombra do princpio de imanência e não con segue transcender a inuência paralisante da ext roversão que rnece o modelo ao ego puro. Em suma a enomenologia é um epi rismo altamente purifcado e não demoro u muito a transrmarse nu existencialismo que descreve não a possibilidade abstrata da descrição mas os hoens como eles são. Mas a descrição não basta Se ela pretende tão só re rir dado s na sua pureza, pode perguntarse por qu e é que a exposição árida se há de acrescent ar à expe riência mais viva Se pretende re erir os dados s ignifcativos então ela é iludida porque o signifcado não reside nos dados mas advémlhes da ocorrência da intelecção. Se insiste em que ela apresenta as intelecções que surgem espontaneament e de modo imediato e inevi tável dos dados advertirseá que os dados por si sós nunca são os nicos determinant es das intelecções que emeg em em qualquer mente exceto na innti l e que para lá do nvel da intelecção existe o nvel da reexão crtica com o seu critério do virtualmente incondicionado. Se ela objetar que pelo menos alguém deve começar por descrever os tos que a todos são acessveis insistirseá em que o conhecmento do to assenta numa captação do incondcionado e que ua apreensão do incondicionado não é o ponto de partida mas o tero da inquirição. Adema is se alguém esperar obter esse f numa inquirição do conhecimento então será mehor não começar com o pressupos to de que conhec er é algo que está ali para ser encarado e descrito''. Pois o conhecer é ua atividade organicamente integrada num uxo de experiências sensveis a inquirição gera intelgentemente uma sucessão cumulatva de intelecçõesdeeintlcçõs; o signifcado experiências varia concoitantemente a acuuação n das o armazém da meória de experiências e nacom rmulaçã o de intelecções acuuladas a reex ão capta aproximações rumo ao vrtualmente incondicionado e apreensões s uas para rular juzos de to prov áveis e certos. Para conceber o conhecimen to há que enten der o padrão dinâico do experienciar inquirir e reetir e semelhante copreensão não se obterá com lançar u ol har Para afrmar o conhecer é intl espreitar para dentro porque o padrão dinâico não se enco ntrará neste ou naquele ato mas no desaldar da mateática da ciência emprica do senso comu e da osofa; ness desdobraento apreende rse á o padrão do conhecer e se alguém se sente inclinado a duvidar de que o padrão realmente exista pode então te ntarse o experento de pretender escapar à experiência de renunciar à inteligência na inquirição de desertar da sensatez na reexão crtica. Em suma o empirismo enquanto método base iase numa consão eleentar. O que é óbvio no conhece r é de to olhar. Co mparada com o olhar a inte lecção é obscura e a apreensão do incondicionado é duplaente obscura. Mas o epirismo equivae ao pressuposto de que o que é óbvio no conhecimento é aquilo que o conhecer oviamente é. Tal pres supost o é lso po rque se alg uém há de aprender matemática ciência ou flosofa ou se alguém buscar um conselho
de senso comum terá então de se dirigir a um homem que é inteligent e sensato mais do que a um homem que é estpido e tonto.
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Ecletism o do senso com um O terceiro método que orientaria o flóso para o seu objetivo é o ecletismo do senso comum Embora raram ente adot ado por pensadores srcinais persiste como o centro inercial do processo flo sófco. De todo excesso e de toda aberra ção e os homens retornam ao senso comum e talvez só uma minoria de estudantes proess de crticos etoshistori ador é quermulados alguma veznemse astará conjuntore o des pressupos qu e não sãoesnem escrutinmuito adosde um Como se viu porém o senso comum é variá vel. O senso comum de uma época não é o de outra o senso comum dos alemães não é o dos anceses o senso comum dos americanos não é o dos ingleses e menos ainda o dos russos. Os católicos romanos têm o seu senso comum como também o s protestantes os muçulmanos têm o seu e os agnósticos ostentam uma quarta variedade. Tais variações excluem claro está regras rgidas e apressadas todavia não é muito dicil discerni r tendênci as gerais. Pois comumente zse uma distinção entre atividad es de compreensão órica queófca merecidamente desconfe coo- an ça e as asserç ões da reexã teo préflos que estão nasão basealvo da de sanidade peraç ão humanas e devem po r isso preser varse. A compreensão teórica procura pois resolver problemas erigir snteses abarcar o universo numa visão nica. Não se nega nem a sua existência nem o seu valor nem a remota possibilidade do seu êxito. O senso comum poré não se preocupa com possibilidades reotas mas próximas. Louva os grandes homens do passado à primeira vista para instigar alguém à emulação mas na realid ade para incen tivar à modéstia Adverte que se há problemas por resolver e decer to os há pelo menos homen s de gênio indis cutel não consegui ram resolv êl os Permite in erir que a não ser que alguém seja um gênio ainda maior então o melhor a zer é encarar tais problemas como praticamente insolveis. Mas de modo entic o não desenc orajará ninguém inclinado à flosofa O reconhecimento das limitações próprias não impede rçosamente alguém de estudar flosofa de a ensinar de contribuir para revistas de escrever livros possvel tornarse douto na história da flosof a. poss vel elaborar juzos se nsatos a pro pósito das concepções de outros. Acautel andose de não perder o tino c omum peservando o seu senti do de realidade cultivando o equil brio e a medi da consegue algu ém assaz alcan ilustrado. çar um ponto vistaasosófco quelegi é solidame nteiasfável e ao fm e ao cabo D edeto opiniõe s são ão as teor surge orescem s cinam e esvanecemse mas o são juzo persiste. E que é o são juzo? inclina rse perante o necessário ac eitar o certo acata r simplesmente o prová vel desconfar do duvidoso não prestar atenção ao meramente pos svel rir do improvável denunciar o impossvel e crer no que a ciência diz Esses preceitos não são palavras ocas porque há verdades que não se pode rejeitar na vida prática há outras de que duvidar seria uma tolice há pretensões de verdade que me rece m atenção e consideração e cada uma destas tem os seus opostos. Registra o que há extra i as suas implicaç ões e descobri rás que já possuis u ma sã flosofa
que se pode estabelecer numa série de proposições confrmadas p bustecidas por respostas a ob jeç ões
or provas e ro
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Tal mais ou meos o programa o eceismo o se so comu m e começarei por claricar qual os seus mui os aspecos esacare i para comeário e crica O ópico presee o mtodo da losoa Não eho obse rvaçõe s a zer sobre o ecleismo o seso comum como aiue práica como peagogia como esilo em reigir mauais como cnica e iscussão e problemas Comecei por sa liear que o modo e algum a losoa predeer mia o que será a sua loso a e agora devo examiar o que a losoa ou a su a ausêcia a que algum se erega ao aoar o ecleismo o seso co mum como moo Em primero lugar a aeção cerarse á a direça ere o ecleismo pre cedee e as mihas próprias cocessões ao seso comum No modo eliea do depois e deir a measica o seso comum não meos o que a ciêcia i imao a recer as premissas meores secunárias o argumeo; pois o objevo era iegr ar cêcia e seso c omum e uma iegração ão idepe dee os seus maerias Couo aes de serem covidaos a desempehar esse papel subsidá rio a ciêc a e o seso comum tver am de se submeer a uma reoretação que não cotrolavam; em paricular ndcouse o pendor do senso comum para a dstorção ramáica egosa grupal e geral; examiaramse as ambigudades de termos como realidade cohecmento e objetividade; e só a um senso comum crtca do e pu rica do se conou um papel losóc o simplesme e subsdár o O mtodo do ecet smo do seso c omum ão s ó dspensa tal crtca e reorentação mas perm te anda que o seso com um acrco estabel eça pela sua pratcabildade a meta da osoa e avale igeuamete os recursos que estão à dsposção do flóso Te temos expan ir bre vemente esses potos Em seguo lugar pos, o ecleismo do seso comum põe de lado o ob jevo da losoa e to esse objetiv o o desdobrameno tegrad o do esejo lvre desnteressado e irrestrito de cohecer Esse ob jevo só pode ser persegu do pelo exercc o da comprees ão teórca e a verd ade só pelo exercci o sutil que discer e a ciêca e o seso com um nas suas d ereças e na sua complemeariade Mas o eclesmo do seso comum es aprov a o esrço de compreeer Para ele, os problemas são caractersicas m uáve s da paisagem mental e as seses de vem elevarse a cabo por algum que, ao termiar o seu sisema recerá um ome apeas para outro poto de visa Em tercero o ec letismo do sesaoaos comu m nega crescimeto vtalgarant a f losofa Restrnglugar e a avdade sgncav home s deogêo e te m por do que eles são muito poucos e muto raros Mas detro do coexo d o proces so losófco cada descobera uma cotrbuição signcativa à mea derradera Se r rmulaa como uma posção estimula o desenvolvimento de uleriores des cobertas coerenes S e r rmada como uma coraposiç ão cia à explo ração dos seus pre ssuposo s e das suas implicações coduz à sua rópra rev ersão para remeter a descobea à sre cumulava de posções e lumar o homem acerca do polmorsmo da sua consciêcia Essa atvdade de descoberta de expandr po sções e de iveer contraposções não se restrige aos homens de gênio que o
seso c omum poenura teha escutado ma a de o o rabalho competene e cosciec ioso e à maera o crescmeo aural avaça sem atrair um a ampla
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atenção Longe de se r o roduto do gênio susci ta o gênio De to o gênio é sim plesmente o homem à altura do seu tempo quando o temo está maduro para uma nova orientação ou uma radical reorganização; e não é o gênio que z amadurecer o temo mas os trabalhadores competentes e conscienciosos que devagar e muitas vezes inconscie ntemente desen volveram osições e avançaram para a re versão de con traposiçõ es Mas o ecleti smo do senso comum õ e tudo isso de lado com uma conversa sobre o reconhecimento das limitações pessoais d os indivduos. exerccio da comreensão teórica deve deixarse ara os homens de gênio e o senso comum verá que nenhum esrço se ez ara prearar o seu caminho e nenuma compreensão está diso nvel para saudar as suas realiz ações Em quarto l ugar embora o ecletismo do senso comum dese ncoraje o esrço por comreender estimula um amplo exerccio do juzo Mas esse passará or alto o to de que a comreensão é uma como nente constitutiva no conhe cimen to que antes de alguém poder rorir u m juzo sobre qualquer roblema tem de o comreender. Nem a comreensão requerida será avaliada or um talen to médio pelas convicções do senso comum elas crenças de um determinado meio mas tão s ó por aquela ausência de ulteriores questões relevantes que leva a uma catação ree xiva d o virtualmente incondic ionado. A não s er que alguém se esrc e por compreender com todo o seu coração e toda a sua mente não saberá que questões são relevantes ou quando o seu limite se aproxima. No entanto o ecletismo embora dis suada a compreens ão obriga a escavar a o longo da exibi ção de opiniões na história da flosofa a discriminar entre as necessárias e as certa s as rováveis e as duv idosas as os sveis as imrováv eis e as impos sveis. A lácia desse rocedimento consiste natura lment e em que ele não consegu e apreender as limitações do senso comum. O domnio especfco do senso co mum é o campo das questões de to partic ulare s; é esse campo não c omo u todo sin gular mas dividi do e ag entado entre os h omens e as mulheres iliarizados com as suas dierentes partes; é semelhante parte não nas suas otencialidades básicas nem nas suas necessidades subjacentes nem na sua realidade cuidadosamente rulada mas tão só na sua relevância imediata ara a vida humana no modo e na eição de tal vida em cada região e e cada época. Pode conf arse ao senso comum a tare de um jurado; ode edirselhe para rmular as leis de um pas ara dender casos nos seus tribunais para decidir em questões processuai s e do ditarael a sentenç a dosou criminosos . Nãoaé posição necessário um cientista para ver a cor de tornesol para constatar de ser ua agulha num mostrador; mas não se pode confar no mero senso comum ara idear ex perimentos ou interreta r os seus result ados. D e modo análog o na floso fa se al gué ress upõe um conjuno independente mente estabelecido de osiçõ es e de conceitos flosófcos o senso com um pode então rnecer as condições limtro es ctuais que decidem entre alternati vas teóricas Mas é intil pedir ao senso co mum para rnecer os conceitos osófcos ara rmular o âmbito coerente de osições possveis para levan tar as questões que podem ser respondidas por um aelo aos tos comu ment e conhecidos . Ao desaprovar a compreensão teórica e
ao desencora jar um amlo exerccio do juzo o ecletismo do sens o comu m z o que pode a ra tornar a osofa obtusa e super fcial.
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Em quinto lugar o ecletismo do senso comum não pode ser crtico O sen so comum não só é uma variável mas está igualmente sujeito a uma distorção dramática egosta grupal e geral Uma vez arreda do o objetivo da flosofa ua vez ignorados os rec ursos do se u crescimento natural uma vez estabele cido um prograa estéril de ju zo inco mpetente entram em ca mpo e a estão para fcar não só o senso comum mas também as suas distorções Dierentes flosofas despontam para alterar os gostos e as modas dos gr upos e até de subgrupos raciais econômicos regionais nacionais culturais religiosos e antirreligiosos Sabor e srcinalidade são adicionados pelos tipos especiais de senso comum peculiar a psiconeuróticos egostas assertivos e românticos pretensiosos E se a sociedade umana se cansar de ziguezaguear d e crise para crise su rge então a tent ação de que o ni co meio para alcançar ua co munidade eet iva de normas e diretivas é pôr o sistema educativo a imprensa o teatro a rádio e as igr ejas so b a sup ervisão de um governo paternal solicitar os engeneiros sociais para canalizar o pen samento e condicionar o sentimento e manter e reserva os instrumentos que disciplin am as dmentes e asolsenso nguas reatárias. todissuasão o ecletismo senso comum é incapaz e criticar comum NãoDeé pela dado compreensão teórica que se pode compreender o polimorfs mo da consciênci a umana e não é pelo apelo ao qu e o s enso c omum cons idera óbvio que se á de alcançar o correto signifcado de termos como reali dade conecime nto e objetividade.
Diaética he geia na Ao zerse o exame dos métodos dedutivos que se oerecem para ncionar de um modo automático ou dos métodos orientadores que se baseiam na convicçã o de que o sujeito não pode ser ignorado ése co nstrangido à conclusão de que o método flosófco se deve ocupar da estrutura e das aberrações do pro cesso cognitivo uman o. A deduçã o abstr ata cede à concr eta; o uso da dedução concreta levanta a questão da sua própria possibilidade e descobrese que essa possibilidade reside na gênese de uma sabedoria que é anterior à metasica A dvida universal como a dedução abstrata encam inase para o mesmo vazio; o empirismo bus ca o conc reto e de modo igu almente óbvio revelase errado em quase todos aspectos ; e um uso do juzo pelo senso co mum deixa a flosoa obusa su perfcial e dividida Não s e poderia então i nerir que o método da losofa reside no próprio process o que conver te as posições nas su as contraditórias para descobrir apenas em s emelante rev ersão u a nova posição que produz o seu oposto para engendrar uma terceira posição com consequências similares até que por meio de repetiçõe s sucessivas a totalida de das posições e das suas co n trárias constituam um todo dialéti co? Tal é aproxi madam ente a inspiraçã o de Hegel e dado que me atrevo a uilizar o seu termo dialética s intom e obrigado a arrolar as direnças qu e se param a sua noção da mina Em primeiro lugar pois a dialética hegeliana é conceptualista cada ne cessitante e imanentista Lida co determinados contedos conceptuais; os
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seus sucessivos conjuntos triádicos de conceitos são completos; as relações de oposição e de subação entre conceitos proclaamse como necessárias;
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e a dialética integral está contida no campo defnido pelos conceitos e pelas suas relações necessárias de oposição e de sublação. Em contrapartida a nossa posição é intelectualista aberta ctual e normativa. Não lida com contedos conceptuai s determinados mas com as antecipações heuristicamen te defni das. Po r isso longe de fxar os conce itos que hão de satiszer as antecipações espera da natureza e da história uma sucessão de soluções tentativas. Em vez de ligar estas soluções mediante relações nec essárias vê nelas produtos de uma sucessão cumulativa de intelecções e assevera que a sucessão não segue uma senda nica ou necessária pois resultados idênticos podem alcançarse por dierentes caminh os e al ém de desenvolvimentos válidos há tamb ém aberra ções. Por fm o apelo a estruturas heursticas a intelecções acumuladoras a veredictos esperados da natureza e da história encaminhase ra do campo conceptual para atos de compreensão que brotam de experiências e são controlados pela reex ão crtica e assi m em vez de uma dialética imane ntist a que abarca todas as posições e as suas co ntrárias a noss a é uma dialética normativa que discrimina entre avanço e aberração. As dierenças precedentes têm uma onte comum. Hegel esrçase por vazar tu do no conceit o nós temos os conceitos por produtos secundários da compreensão e situamos a própria comp reensão num papel intermediário en tre experiência e reexão crtic a. Seguese que o que H egel é rçado a considerar como concep tual o podemos interpretar de modo inteiramente di erente. A ssim a n oção de ser própria de Hege l é um contedo conceptual mnimo que se despenha no nada mas a nossa noção de ser é uma antecipação heurstica onienglobante que mana de um desejo irrestrito de conhecer. A oposição dialética de Hegel é uma co ntradição dentro concepte os outros ual mas a nossa oposiç ão éo conito entre o puro desedojocampo de conhecer desejos human os.dialética A s ublação [Auebung] de Hegel ocorre mediante um terceiro conceito reconciliador mas o nosso des envolvimento é a acumulação de intelecções que se movem para pontos de visa superiores e a reversão das aberrações s uscitadas pela interrência do desejo estranho. absoluto de Hegel é um conceito terminal que não gera neuma anttese para ser subsu mida numa sntese mais elevad a reconhecemos ua multiplicidade de espécimes do virtualmente incondicionado e por meio deles chegamos ao conhecimento do ser proporcionado nas suas distinções e relações. concreto de Hegel é um todo integrado de contedos conceptuais de terinados mas o nosso co ncreto é uma totalidade prospectiv a a conhecer pela resposta correta à totalidade das questões para a inteligência e para a reexão. po r is so que a dialética de Hegel é um instrumento universal e indi erenciado é igua lmente relevante na lógica na natureza ou na ciência e no inter ior do reino do esprito. A noss a dialéti ca é um instrumento restrito e direnciado é relevae par a o conhecimento human o e par a as ativi dades humanas que dependem d o conhecimento admite uma apli cação separada aos problemas psiconeu ronais à expansão histórica do senso comum prático à diversidade dos métodos e siste mas flosófcos mas não reside dentro da lógica antes concerne ao movimento
desde uma posição logicamente rmalizada para outra e não tem relevância para processos puramente naturais.
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Po ltmo sob um poto de vista geétco a dalétca de Hegel tem as suas oges a evesão k ataa do ealsmo cates ao que res extens quer da res cogitn s; mas ode Kat ão ompeu teamete com a extovesão como objetvd ade uma vez que ecoheceu as póp as cosas que emboa cogoscves oigam impessões sesves e apaecam Hegel assumu a posição esoluta de que a coscêca extovetda ea tão só um estádo elemeta o v ase da mete; ode Kat ecaava a bus ca da acoaldade e lexva do codc oado paa rece apeas o deal egulatvo que quado mal eteddo gea atomas Hegel a mou uma detcaçã o do eal com uma acoalidade que se mova ecessaamete das teses por meo das atteses paa as s t eses supeoes até que o movmeto se esgotava a s meso ao abacar tudo; ode Kat reduza a losoa a uma tare crtica Hegel buscou um modo ovo distto do dedutvsmo carte sao que permtira à losoa assumr as uções e as aspações do cohecmeto uversal Em cotap atda ós armamos o ealsmo da res cogitns res extenspossam paa emboa o cohece humao eeald o realsmo da paa osecohe- cer elemeta; as duas ades equato ealidades cocdetes os dos coheceres devem dstgu rse e materse à pate; e a icapacdade de os mate à pate é que oga a compoete de abeação a oss a dalétca da loso a Po sso rompeos teramete com a smples cosciêca exto vet da ão p o se ilusóra mas porque é co usa e losoc amete releva te Ao mesmo temp o um a explcação mas pe eta e precsa do cohecme to humao permteos elmar a gdez do proi kantao desvelar ua apreensão do codcoado como essecial ao juzo detcar a oção de se com o mpuls oame to d a qu ção telge te e da ree xão ctca de r a metasca medate a estutura heurst ca tegr al desse mpulso e deste modo coc eber a losoa como cohecento uiversal se lesa a autoo ma quer da cêc epca quer do seso comum. almete como em breve se veá esse procedmeto suscta ua metasca que traz a o pesameto c otemporâeo a sabedora dos regos e dos Escolástcos medevas como alcaçada por Arstóteles e pelo aquiatese mas expurgada de todo o vestgo de cêca anacrôca rmulada par a tega ão só a cêc a do presete mas t ambém do turo e elaborada de acordo co um método que toa possvel reduzir todas as
dsputas o campo da especulação metasca a uma questão do lógco cocreto
to psco-
Mtodo cien tco eosoa Como ão há ad a que mpeç a um cetsta de se um homem de seso co um também ad a há que o etrave d e se um flóso Na ealdade a ded cação do cetst a à verdade e a sua habtuação ao padrão telectual da expe êca são mas do que uma p ropedêut ca à flosofa; e se toda mete pela sua uidade tera exge a tegação de tudo o que cohece a mete do cetsta
será tato mas rçosam ete mpelda a avaça paa esta tegraçã o ao logo de um tra je to que é ao mesmo tempo e coômc o e efce te
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No passado, o apetite losófco dos cietistas satisziase com o moismo cienti cista. As flos oas eam olhadas como esços tasviados paa obte o cohe cimeto que só a ciêcia pode ec e ses o comum ea olhado como simples igoâcia que o avanço da ciêcia e a impo sição legal da educação uni vesa l cedo eliminaia m. Desse mo do, a iteg ação d o cohecim eto humao ea idetifcada com a unifcação das ciêcias , e essa uifcação ea obtida pelo simples dispositivo de poclam a que a obetivid ade ea exto vesão, cohece ea laça um olha, e o eal ea uma subdivisão do á, agoa, ali a. De peedeuse a ssim que o uiveso cosistia em elemetos imagiá veis ligados o espaço e o tempo po leis atuais; poque os elemetos eam imagiáveis, o uiveso ea mecaici sta; poque as leis eam ecessái as, o mecai cismo ea detemiista. A mecâica ea, pois, a ica ciêcia, e a temodiâmica, o ele tomagnetismo, a qumica, a biologia, a psicologia, a ecoomia, a poltica e a históia eam apenas outas tantas visões povisóias, macoscópicas, de uma ealid ade micoscópica Po limo, paa acesceta uma ota sobe o méto do, não sobe se p esumia que estava implicada uma suposição ext acietfca edcto o sigifcado de obetividade, cohecimeto e ealidade Isto eano ve demasiado óbvio paa se impugnado Depeedeuse assim que duvida do deteminismo mecaicista ea duvida da validade d as ciêcias e, po isso, os que duvida vam eam itimados a explica qu ais os método s ou coclusõe s das ciêcias que estaiam, segudo eles, eados. desenvolvimento mais ecente das ciências levou a cabo uma libetação saluta do pesadelo dessa lácia. Dawi n intoduziu um tipo de explicação que não em a sua base em leis necessái as, mas em pobabili dades. eud, apesa do seu enedamento deteminismo o modo conceito de doença psicogenética. Einsteinoemoveu o espaço emecanici o tempo sta, em ciou que, de nta sioso, esidam os elementos imaginados. A mecâica quântica desaloou da ciênci a a elevânc ia de qualque imagem de pat culas, de ondas o u de pocesso cotnuo. Não meno s do que os seus pedecessoes, o cientista contempoâneo pode obseva e ex peimenta, inquii e compeende, ma hipóteses e vei fcálas. Mas, d ietemente dos seus pedecessoes, tem de pensa o coheci mento, não como um olha paa a, mas como um expeiecia, comp eende e ulga; te m de pensa a obetividade, n ão como simples extov esã o, mas como expeiencial, nomativa e tendedo paa um absoluto; tem de pensa o eal, não como uma pate do á, agoa, ali a, mas como o veic ável. Deceto, o ima giado enquanto imaginado só pode se veicado pelo ve etivo e, po isso, não existe uma imagem ve ifcáv el dos elementos do mecaicis mo Além disso, o que a ciêcia veifca ão eside em quaisque afmações paticulaes, que uca passam de apoximativas; o que a ciêc ia veifca há de eco ta se em afmações geais em que séies de séies de afmações paic ulaes cov egem com uma exatidão que aumenta com a pecisão de medida s e com a elim inação de eos p ováveis. Esse é, todav ia, apenas um aspecto do poblema.
monismo cientifcista não
só identifcou a ciência com a flosofa, mas ineiu também que o método da ciência deve se o método da flosoa Emboa essa pes suposição não possa se
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impugnada enquanto persst ir a sua premissa , não é de e sperar que o colapso da premiss a transrme os hábitos d a mente, há muito estabeecidos, que ra engendrados e alim entados pela conclusã o Só mediante um a acumulação positiva de novas intelecções se pode esperar que os cients tas apreen dam as di erenças entre os métodos da cê nca empírica e o método a seguir, se o desejo livre e desinteressado de conhecer houver de alcançar uma vsão integra da do unive rso Po r consegui nte, embora a maior parte do presente lvr o s e ocupe dessa questão, não será despropositado, penso eu , indicar e explicar brevemente as di erenças de método que, comumente, levam os cientistas a achar a flosofa desconcertan te, repelente ou absurda A dierença básca é que o método c ientífco é anterio r ao trabaho cientí fco e independente de resultados centífcos particulares, mas o método flosófco coincide com o abor flosófco e, por iss o, persiste ou cai com o êxito ou o fasco de uma flosofa particular Essa di erença induz o cientsta a conclui r que é um contra ssenso lar de um método flosófco , e que o to puro e cru é que a flosofa não tem método algum ra, embora seja nútl dsputar acerca d e nomes, é todavi a importante compreender onde residem justame nte as direnças Pel o menos num se ntido gener aliza do, existe um método, s e houver um conjunt o intel gível de diret rzes que levam, desde um ponto de partida que se pode pressu por, para um objetvo que se há de alcançar N esse sent ido generalizado, a ciência e a flosofa pos suem um método Num sentido espe cializado, existe um m étodo, se o mesmo conjunto inteligíve de diretriz es há de levar a uma variedade de ob jetivos Nesse sentdo especializado, a ciência tem um método, e a flosofa não A prmera razão para ta d erença é que há mu itas ciênca s partculares, e cada uma delas com uma ob m jetosún, mas exste apenas uma visãoque in-a tegrada de lida um únco univevariedade rso e hádeapenas ico conunto de diretrizes ela levam A segunda razão para a derenç a é que as ciênc ias se preo cupa m com atribur determina dos conteú dos conceptuais para colmatar estruturas heuríst cas vazias, pelo que o mesmo método leva, sucess ivamente, a uma série de determnações di erentes; por otro lado, a flosofa não obtém a su a visão integrad a de um único universo determinando o s conteúdos que repletam estruturas heurísti cas, mas relaconando as estru turas heurísticas umas com as outras Devido a essas d erenças nos se us objetivos, o método científco está para as conclusões científcas como m u nversal genétco para os particuares gerados, mas o mét o do flosófco est á para as conclusões flo sófcas como a gênese para a obtenção de uma únca visão onenglobante Em segundo lugar, os cientistas são repelidos elo acasso dos fló sos em alcançar uma linguagem técnca única, precisa, unversalmente aceite Saientam a smplic idade desse dispos itivo e o s enormes benecios que ea conriu à ciência Lamentam a obtusdade dos flósos em descurar um tão necessáro procedimento e deploram a sua teimosi a errônea em aderir a um uso tão equívoco e, até mesmo, literário N o entanto, aceita rão talez qe a linguagem técnica dese jada da flosofa deva ser compatíve l com os proble mas da flosofa Seria absurdo exi
gir que os químicos modernos expresse m o seu pensamento nos termos dos qua tro elementos de Aristóteles, e seria igualmente descabido cutar aos flósos
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uma lnguagem que sse ncapaz de expressar o seu pensamento. Ademas, o pomorfsmo da conscênca huma na afgurase relevante para o s p roblemas da osofa, po s essa preo cupase co m o conhecmeno, a readad e e a objetvda de, e esses termos assumem derentes sgnfcados à medda que a conscênca se desloca de um padrão ou msto de padrões da experênca para outro. Mas o sgnfcado de todos os outros termos muda com as alterações no sgnfcado dos termos conhe cmento, realdade , objetvdade, já que a nção de toda lnguagem é expressar um conhecmento pre tenso de uma pretensa realdade e afrmar ou negar a ob jetvdade do conhecme nto. or con segunte, a tare ndamental em eaborar uma nguage téc nca aproprada para a losofa sera explorar a sére de sgnfcados que podem ser assumdo s pela s varáves bás cas, conhec mento, realdade e o bjetvdade. Segurse a a tare complementar de seleconar a gama dos valores partculares dessas três varáves báscas e de most rar como cada combnação modfcava o sgnfcado dos restantes termos da fosofa. Sera esse, naturalmente, um procedento ongo, e havera que descontar as derenças de opnão sobre o odo como varações nas combnações báscas alterava m o sgnfcado dos restantes termos. or últmo, há que mencona r anda dos pontos. Exstra o problema de des cobrr o que os lógcos chamam a metalnguagem em que alguém expressara, com exatdão técnca, justamente o que se ndca pelo polmorfsmo da conscênc a humana e pelos derentes sgnfcado s nas séres das varáv es báscas. Exstra gualmente a dfculda de de expcar às pesso as, co mo eas são ant es de ncarem a flosofa, justamente o que se ndca com os termos e com a sntaxe desta metalnguagem e, ao mesmo tempo, de convencêlas, coo também aos que dspõem de opnõ es flosó fcas de uma cor e atz d erente, de qu e o polmorfsmo da consc ênca humana é a únca c have para a flosof a. Afgurars ea que essa tar e prelmna r tera de ser levada a cabo numa ngua gem lterára , não obstante os seu s equív ocos e como a realzação da tare prelmnar tem de se adaptar contnuamente à mentaldade dversa das gerações sucess vas, parece mprovável q ue uma flosofa, que ntegra o conhecmento pess oal de mentes vvas e mutáves, sera alguma vez capaz de se regar nteraente no casuo tranqulo de uma lnguage m técnca. Em suma , embora se devam colher enormes vantag ens de uma lnguagem técnca em explora o que já é conhec do, os p robemas da flosofa contemporânea nã o são problemas de exp loração. Uma tercera dfcu ldade dos centstas, quando se vram para os problemas fosófcos, é pscológca. Estamos habtuados a pensar nos centstas como poneros n uma aventura nédta e ousada de expl oração, mas o to é que a cênca moderna teve quatro séculos para desenvolver uma mentaldade tradconalsta. Além dsso, exste uma ambgudade encoberta no uso contemporâneo da palavra crença. Se um dota ler no seu jornal que a energa é gual ao produto da massa pelo quadrado da velocdade da uz, não somos nclnados a dzer que a sua ace tação é smple s crença , porqu e, ao fm e ao cabo, o que a cênc a dz não é
crença, mas conhe cmento. Todava, se tentarmos ser precsos, a d erença entre conhecmento e crença não resde no objeto, mas na attude do sujeto. Conhecer
4 O método da mtafísca 1 407
é armar o que alguém corretamete compreede a sua própria experiêcia Creça é aceitar o que nos é dito por outros os quais se satamete confamo s ra toda coclusão da ciêci é cohecida por vrios cietistas mas a vasta e cumulativa colaboração da tradição cietífca seria impos sível se cada cocl u são da ciêcia tivesse de ser cohecida por cada cietista. D e to cada ciêci é um cojuto de elemetos de irmação e correlação e a atitude cietífca ão cosiste em gstar a sua vida a examir o que i estabelecido pelos seus pre de cessore s mas a avaçar dest base para ulteriores descobertas treio teórico e prtico de um cientista consiste em pôlo ao correte do conhecimento presente e em capacit lo para continuar o trab alho Ele deve entede r como se adquiriu a in rmação que tipo de dados entro u a determia ção de defnições rmul as cons tantes e sistemas como ele poderia testr e se viesse a ser necessrio desafar com êxito con cepções passadas ou corren tes. Mas enhum esrço se z por capacitar cad a cientista para recapitulr no seio da sua própria preesão reexão o desenvovimeto integral da ciência. eloexperiência contrrio ocom e srço que seez é covencêlo de que modo razovel pode confar nos resultados passad os; por um lado existem os exemplos do método cietífco que ele testem unha nas demonstrações escolares e de modo mais íntimo no seu próprio trabalho laboratorial; e por outro existe o argumento geral de que se ja qual r o erro presete e m qualquer concepção aceite ele vir à luz mais cedo ou mais tarde não revivendo o passado mas utilizand oo como uma premissa para a investigação subsequente. A crença é pois um momento essencial na colaboração cietíca. varivel na sua etensão provisória Est sujeita ao eame e ao controle. inteiramente razovel. Mas a razoabilidade da crença não a converte em conh eciment o e a e tensão e m que a crença é essenc ial na tração cietífca dispõe e condiciona as mentes dos cietistas de um modo que os equipa mal para a losofa. Com eeito embora a flosofa tenha tido as suas escolas tradicioais desde aparentemete a época de itgoras contudo as escolas proliraram Em vez de uma tradição única com departamentos dist intos como na ciêcia a flosofa tem sido uma multiplicação cumulativa de tradiçõe s diversas e opost as Ne m h nenhuma surpresa a propósito desse contraste. ois na ciência atua um único método rumo a uma variedade de o bjetivos di erentes; na floso fa por ém u ma meta única onienglobante é itentada por outros tatos métodos dierentes à medida que surgem de dierentes orientações d consciência do homem historicamente evol utiv a mas polimórfca. or conseguinte enquanto um cietista é tilado em ingressar na tradição científca e em realizar o seu trabalho o flós o não pode ser sensato nos mesmos termos; tem de se miliarizar com tradições distintas; tem de encotrar razões para entre elas se decidir; e é na razoabilidade dessa decisão que assen tar a razo abilidade da sua colaboração o seio de qual quer tradição singular. Segue se que enquato a razoabiidade de cada cientista é uma cosequêc ia
da razoabi lidad e de todos a razoabili dade do flóso se baseia o empeho e conhecimeto pessoais. ois os problemas a flosofa não se podem resolver
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ohado para um maua, apeado a um ojuto de eperimetos evados a abo meticuosamete por lao e sirao, re ridose apresetação magis tra de dados esmagadores em alguma obra mosa A ariviêia fosófa reside o próprio lóso a sua própria iapaidade de evitar a eperiêia, de desurar a razoabilidade a reede reuniar inteigêia a iquirição, a sua própria ão o seu p róprio dese jo livre, desiteressado de oheer advertêia do polimorfsmo da sua onsiêia individu al a sua própria in teeção do modo omo as iteeções s e acumuam a matemátia, as iênias empírias, os iúmeros espéimes do seso omum A sua própria apreesão do desadar dialétio do seu desejo pessoa de oheer o seu oito om outros desejos é que rece a chave para o seu desevovimeto flosófo e revela as suas próprias poteialidades para adotar a posição de qualquer das esolas fosófas tradiioais ou ovas A fosofa é o oresimeto da consciêcia raciona do indivíduo o seu chegar a cohecer e em se apropriar o conhecimento. Para este aconteimento, as suas escolas traiioais, os seus trata dos edespidos a sua história passam de contribut eles estão de realão signifcao
os e, sem tal aconteimeto,
Esse asp eto do desevolvimeto e empenhameto pessoa is é que, provavelmente, será igorado peo ientista que se vira para a fosofa E spontane amete, ele será atraío pea série de flosofas recentes que se apoiam as tetativas suessivas de rmular uma ógia simbóica, já que um dedutivismo oeree a seguraça de uma posição impessoa e automaticamete epadida Espotaeamente, bus cará uma ov a integração as ciêcias em obras es ritas por ietistas iividuai s ou por omissões de ietistas, pois está acostumado a are ditar nosmas ietistas e aguarda que se ,possa apeidar, ão de osofa, de ciêcia dosova seusosofa ateedetes tais tedêcias epliams e luzuma om bastate cilidade, mas a eplicação não revela que eas sejam razoáveis Como se viu, o síio do edutivismo também ates se se tiu , e o dedutivismo abstrato reveouse vazio, o dedutivismo oreto provou ser um írculo viioso, e o dedutivismo trasedeta mostrouse omo um istrumeto demasiado grosseiro para iar om a ompleidade da iteligêia em desenvovimeto Nem é possve aimetar quaquer esperaça de que a unifcação das iêias será levada a cabo corretamete, por ser obra de ietistas Ees ão são eitos de um barro direte dos simpes ósos Não estão livres do polimorfsmo da onsiêcia humaa Nem é de esperar que se rtem ao enredameto as ambiguidade s que residem os termos ohecimeto, realida de e objetividade Colui ndo, a fosofa i repetidamete rtil izada p ea reaização ietífa Mas seria um erro esperar que a fosofa se há de ajustar ao método, téia iguístia ou metaidade grupa do ientista otributo da iêia e do mé todo cietífco flosofa reside uma capaidade úia para utar osofa espéime s das estruturas heurístias, que uma meta ísia itegra uma visão sigular o uiverso onreto
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15 EENTOS DA METAFÍSI A Delineao um programa no captulo anterior, tratamos neste e o cumprir Temos e explicitar a metasica latente a mente humana, e o primeiro passo consiste, em os seus elementos, seis: apotência central, rma central ato estabel centra , ecer potência conjugaa, rm quea são conjuga e ato conjugao A ta re e os istinguir e relacionar será, à luz os captulos anteriores, relativamente breve. Mas a prevalência e contraposições z que parecesse esaconselhá vel se não mesmo imposs vel enentar o probl ema o métoo genético, at é sermos capazes e empregar os nossos conceitos metasicos básicos; por isso, este cap tuo é ex tenso e um pouc o complexo evio à necessiae e clarifcar a noção e es envolvimento e e einear a estrutura heurstica o métoo gené tico, quer em geral, quer aplicaa ao org anismo , ao psiqui smo, à inteligência e à combinação os três no se r humano .
Potência, forma e ato Concebeu se a metasica como a estrutura heurstica integral o ser proporcionao. Ela remete para uma ata tura inefniamente remota , que abrange rá too o omnio o ser proporciona o n terroga o que, aqui e agora, se poe conhecer essa explicação tura Respone que, embora jamais se atinja uma expicaçã o pena, pelo menos poese conhecer ese já a estrutur a esse conhecimento expicati vo. O ser proporci onao é tuo o que há para ser conhecio pela experiência, pela apreensão inteligente e pela afrmação razoável. Embora haja três compone ntes nesse conhecimento, só uma eas é uma incógnita O conteúo a apreensão inteligente do ser proporcionao permanece necessariamente incógnito, até se atingir a explicação plena Mas o conteúo a afrmação razoável já é conhecio, pois é um Sim" virtuamente inconicionao E o conteúo da experiência que sobrevive no conhecimento pl enamente explicativo também já é conhe cido,
pois consiste na experiência intelectualmente confguraa o resuo emprico; e á sabemos que a experiência se encontra no seu parão inteectual quano é
dominada peo desejo despendido e desinteessado de conhece e também já deteminamos qu e o esduo empico mo a na individualidade na continuida de nas conjunçes e su cesses coincidentes e na diverg ência não sistemática e ativamente às nomas inteigv eis que se conheceão pela experiência e apenas pela expeiência. Intoduza mos, por conseguinte os temos potência", rma" e ato". Potência" denota a componente do ser popocionado a se conhecida no conhecimento plenamente expicativo po uma expeiência intelectualmente confguada do esduo empric o. Foma" denota a componente do se proporcionado a ser conhecida não pela compreensão dos nomes das coisas nem pela compee nsão das reaçes delas conosc o mas pela compreensão plena das suas relaçes entre umas e outras. Ato" denota a componente do se proporcionad
o a ser conhecida pela articu-
lação do Sim" virtualente incondicio nado do ju zo azoá vel. Seguese que a potência, a ma e o ato constituem uma unidade pois o que se experiencia é o que se copreende, e o que se compreende é o que se afra. Os tês nveis da atividade cognitiva gea um conheciento unitário porque a experiência não é po si s, conhecimento humano; a expeiência e a compreensão não são sufcientes paa conhecer; o conhecime nto propriamente dito s surge quando se alcança o incondic ionado, e a afação ou a neg ação ocorre m. De igual modo, os conte údos dos três nveis da ativid ade cognitiva constitue m uma unida de; não se conhece um pimeiro se poporcionado pela expeiência um segundo pela compreensão e um teceiro pelo juzo; pelo contráio o s tês conteúdos ndemse num único conhec ido. Logo, na medida em que são conhecidos pea experiência, pea compreensão e pelo juzo, a potência, a rma e o ato não são três sees popocionados, mas tês componentes num único s e popocionado. Depeendese ainda, que a potência a ma e o ato não s constituem uma unidade mas partilham ta bém uma defnição ou espe cifcação comum. que a experiência nã o defn e, ne especi fca; liitas e a apresent ar. Além disso o juzo não defne nem especif ca limit ase a afrmar ou negar o que já i defnido ou especifca do. Todo o defni r e especifcar ocore ao n vel da compeensão e, po tanto, a unidade constituda pela potência, pela rma e pelo ato possui apenas uma única defnição ou espe cifcação que se obtém no conhecimento da rma. Finalmente, a exposição pecedente da potência da rma e do ato aban geá toda e qualquer explicação cientfca. Uma explicação cientfca é uma teoria verifcada em casos particulares; enquanto verifcada, reerese ao ato; enquanto teoria, re ere se à rma ; enquanto em cas os particulare s e eres e à potênci a. E ainda enquanto teoria de tipo cá ssic o e ere se às mas enquan to rmas; enquanto teoria de tipo estatstico reerese às mas enquanto estabelece equências ideais, das quais os atos não divergem sistematica
mente; enquanto teoria de tipo genético reres da rma a partir da potência.
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e às condiçes de emergência
Em seções subsequenes, isinguiremos irentes ipos e poência, e rma e de ao mas chamamos, ese já, a atenção para o to de, conq uano empreguemos as enominações inroduzias por Arisóees e hes atribuamos um sentido que esse reconheceria como seu, o uso correne por pare e Arisóteles o conhecimeno meramene escriivo e a nossa insistê ncia na expicação corre sponem a irentes pon os de partia, a di erentes en ências e irentes impicações Po r conseguine, é boa outrina aristoéica afm a que a potência e sá para a rma como o oho para a visão, e que a rma está para o ato como a visão para o ver Mas é uma ourina ace ntuaamente mais aristotéica afrma r que a potência está para a rma como a privação e calo está para o calor, e que a rma está para o ao como o calor para o aquecer Embora o exemplo psicoógico satisça as nossas efnições, o exemplo í sico não poe com elas harmoniza rse exempo psicológ ico saisz a s nos sas efnições A rma é o q ue há para ser conhecio pea inelecção mas a visão " é conhecia na meia em que com preenemos os olhos como ó rgãos a visão, ou em que compreenemos as experiências o ver como na as na posse da visão Além isso, o ao é conhecio peo Sim" o juízo e sabemos que uma pessoa vê, não peo mero exame os ohos ou pea compreensão os olhos inspecionaos como órgãos a visão, mas pea afrmação e que a visão compreendia esá a ser uiizaa Por útimo, a poência é o que há para ser conhecio pela experiência intelectuamente conf guraa o resíuo empírico, e uma tal experiência ocorre quano inspecion amos os olhos a fm de os compreener Mas a ilustração ísica não pode ser subsumida nas nossas defnições A rma é o que há para ser conhecido pela intelecção, mas Aristóee s consie rava rmas o que ee chamava de sensíveis próprios ", isto é, c ores, so ns, calor e io, úmio e seco, uro e mole, pesao e leve ec São, quano m uito, rmas extremamene ambíguas: no objeto, são sensíveis em poência na sensação, são sensíveis em ao enquanto nomeaas, são associaas a qualquer quaiae sufcienemente análoga por meio e uma intelecção que apreene o moo e usar o nome en quan to objeos e invesigação, entr am numa estruura heurísica que procura o que será conhecio quando rem compreenias por último, enquano explicaas, relacionamse com leis qe de fnem implicitamen e ermos conjug aos Qual das cinco a rma disso, o ao é oessa quemanei há e serra conhecio peloéSim" oaris juíz totéli o mascaocalor"? aqueceAlém r" não s e conhecerá simples Conhecer o aquecer" é saber que há dois espécime s e caor e que um eles é causalmente erivao do outro or último, a potência é conhecia pela experiência intelectualmente confgraa do resíuo empírico Mas a potência para a rma calor" é a privação essa rma essa privação não é apenas conhecia pela experi ência a rma contrária , io", mas pea compreensão essa como contrário o calor e exc luindo o calor 1 O aspeto hstóro da aálse presente
apresen tado o algu porenor nos eus artgos aer a
de The Conept o Vebum n the Wrtg s oS t Thoas Aqunas Theoi Sudies v VI I 946 p 34992 v. VIII 94 p 359 40444 v X 949 p 340 35993 Para u exelente resuo Buei Thomise vVIII 2 952 p 49 § 40. era desses artgos vejase L B Geger, O P.
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bastante ci ver como a ambiguidade das noções s icas de Aristótees evou a que sse humanamente inevitáve um conito com a ciência renascenista S e a rma do caor é o que há para ser conhecido pea co mpreensão do caor, então os aristotéicos estavam destinados a aprovar o esrço compreens ivo dos cie ntistas Na reaidade, aconteceu uma comédia de enganos Os aristotéicos não captaram bem a doutrina da inteecção de representaçõ es i maginativas de Arisótees e não tinham noção da estrutura heurística, que se dirige para a inteecção Por outro ado, os cienistas nã o concebiam a expicação como um cohece r, na medida em que agué m compreende; o seu pensame nto encontr avase ominado pea noção de objetividade como extroversão; nesse sentido, negavam que os sensíveis pró prios estivessem reamente a ra"; e concebiam a expicação como redução das quaidades aparentes às dimensões reais da matéria em movimento Bastarnosiam quatro sécuos para aprendermos a ver por meio desse conjunto de disparates
Formas centrais e conugadas O segundo passo na eaboração da estrutura heurística integr a do ser proporcio nado consistirá em istinguir dois casos gerais de potência, rma e ato que, em bora as rmas do ser proporcion ado só devam ser penamente conhecidas quando se acançar a ex picação pena , a existência atua de técnicas heurísticas pode, ainda assim, mostrar de imediato que existem di erentes tipos de rmas Aemais, se há dierentes tipos e rmas , haverá di erentes tip os de potê cia e de ato, pois a po tência, a rma e o ato constitu em um únic o cohecido e partiham ma defnição comum; e a potência e o ato que partiham a defnição de u m único tipo de ra dierirão da potência e do ao que partiham a defição distinta de otro t ipo Ora, na raiz do método cássico estão dois princpios heurísticos O primei ro é que as coisas semehantes são compreendidas de modo semehante, que uma dirença na compreensã o pressupõe uma dirença signifcativa d e dados O segundo é que as semehanças reevantes para a expicação não residem nas reaç ões das coisas com os nosso s sentidos, mas nas su as reações entre si Em seguida, quando se apicam esses princípios heurísticos, surgem cassifcações por semehança sensíve, epois correações e, por útimo, a verifcação de correa ções e de sistemas de correações Mas as correações verifcadas impicam nece ssariame nte a verifcação de termos impicitaente def nidos peas co rreações; e eidos das ítmas eações, tato em Asóees como em oms de Aquo, ete eecção e vejase Theo Sud v VII 946 60 ss Aceca da equvêca assaz comum em oms d e Aquo de us io oeio no setdo da eeeide só tees enquao ds ta da oiêsis vejase Theo Sud v VIII 94 4084 ass m Em suma, devo dze qu e a esee dvsão do se e m otêc a, ma e ao equvae às a mações de oms de Aqu o de que () es dividiue oem e um (2) h dos tos de us a sabe, m e oeio e (3) h dos tos coesondentes de oei dos quas um é oei aa e o outo, dêtco à m é oei aa oeo veja-se Ques. dis De Poei q ! a! , e Mehysec 5 §§ 82829) Po m, o sgcado ssemtco de ssa
tíade ão é aeas evdee a comosção tatda da substânca maea, mas também o ae deseme hado ea oêca, eo hb o e eo ao no âmb to da Pim Seue (Sum Theo q 6 nto d, e q 49 tod)
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não envolvem mas do que as emos mplcamene defndos e nquano elaconados, po s o que é g oosamene vefcado não é esa ou aquela poposção pacula, mas a poposção geal e absaa, paa a qual convegem sées de sées de poposções pac ulaes Po consegune, exs e uma esuu a heus ca ndamenal que conduz à deemnação dos conjugados, so é, de emos mplcamene defndos pelas su as elações explca óa s e empcaene ve fcadas Tas emos enquano elaconados são conhecdos pela compeensão, e poano são mas. Denomnemolas mas conjugadas Uma vez que as mas são vefc adas no esduo emp c o da expeênca, consuem undad es com as poêncas co njugad as e os aos conjugados P o sso, a poênc a conjugada é poênca pa a uma ma conjugada e o ao conj ugado é ao de uma ma con jugada , onde a poênca pr a ma e o ao d ma sgnfcam que a poênca, a ma e o a o em quesão consuem uma únc a undade Além dsso, a esuua heusca que conduz ao conhecmeno das mas conjugadas ona necessáa oua esuua que nduz ao conhecmeno das mas cenas. Obêmse os conjugados explcavos ao consdea dados semelhanes a ouos dados, mas os dados que são semelha nes ambém são conceos e ndvduas; e, equano conceos e ndv duas, são compeend dos na medda em que neles se apeende uma undade, uma dendade e um odo, conceos e nelg ves. Ne m se pode dspen sa ou anscende essa apeensão. que a cênca avança po meo da neação de descções cada vez m as pecsas e de explcações cada vez mas sas óas dos mesmos obeos A menos que os obeos sejam os mesmo s, não exse elação ene a descç ão e a explcação e, poano, nenhuma azão paa que a explcação modfque a descção ou paa que a des cção e xplcação O eúnco ob jeo que pemanece o me smo é aconduza undade,aauma dendade, o odo,melho conceos nelgv es; po s os co nugados explcavos mudam, e os emos descvos e e xpeencas soem modf cações e novos aan jo s Poano, enquao a cênc a se desenvolve , é nds pensável a noção de undade nelgve l. Conudo, ano no seu emo como no seu desenvolvmeno, as conclus ões cenfcas pecsam se apoadas pelas povas; as povas paa as conclusões esdem na mudança, e sem undades conceas e nelgves nada há paa muda, pos a mudança não é a subsução de um dado po ouo, nem a subsução d e um conce o po ouo; consse na mesma undade concea e nelgv el que popocona a unfcação aos dados suc essvamene d enes; e, p oano, sem a undade não há mudança, e sem mudança la uma boa pae da pova, senão mesmo oda, paa as conclusões cenfcas Po úlmo, a cê nc a é aplcável a p oblemas conceos ; mas ne m o conhecmeno desc vo nem o conhecmeno explcavo se podem aplca a poblemas conceos sem o uso do demonsavo ese", e al demonsavo só pode se usado na me dda em que exse uma lgação ene conceos e dados enquano nvduas; somene a noção da un dade concea e nelgv el dos dados nece e ssa lgação e, poano, essa noção é necessáa à cênca enquan o aplcada. Oa as undades conceas e nelgves são conhecdas pela compeensão;
são, po consegune, mas e, poano, deve econheces
Mas são assaz denes das mas conjugad as e um ouo po de m a, que desgnae mos po
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rma central" ; e, tal co mo a rma conjugada implica uma potência conjugada e um ato con jugado, também a rm a central implica uma potência central e um ao central A dierença entre a no ssa rma central e a rma su bstancial de Aristóteles é simplesmente nominal que a rma substancial aristotélica é o que é coe No entanto, nhecido, ao apreender uma unidade inteligívi prondamente el, um unum per uma ve que o sentido dase palavra ubtânci inuenciado por Locke, e que a consão cartesiana entre corpo" e cois a conduiu a uma identifcação entre a substância e a extensão e, de seguida, à réplica de que a substância subja à extensão, julguei aconselhvel, pelo menos temporariamente, libertar me desse emaranhado verbal.
A dirença entre a nossa rma conjugada e a rma acidental de Aristóte les é em parte nominal, em parte real. termo acidental" é enganador, pois sugere o meramente incidental Além disso, as rmas acidentais da teoria sica não de Aristóteles eram, talve, qualidades sensíveis enquanto sentidas, masda nós admitimos quais quer rmas que sejam conhecidas separadamente compreensão Por ltim o, o termo conjugado" realça o que consideramos ser a característica essencial das relações inteligíveis mtuas, que defnem implicitamente as rmas conjugadas A distinção entre as rmas centrais e conjugadas leva à distinção entre atos centrais e conjugados. ato c entral é a e xisência, p ois o que existe é a unidade ineligí vel. O ato co njugado é a ocorrência, po is o que o corre defne se explicati vamente, ao apelar para a rma conjugada De modo semelante, surge uma divisão do resíduo empírico entre potência central e potência conjugada Uma ve que a rma central é a u nidade inteligí vel dos dados enquanto individuais, a potência central pode ser identifcada com a individualidade do resíduo empírico Por outro lado, as rmas conjugadas são verifcadas em contí nuos, conjunções e sucessões espaciotemporais, e, portanto, esses aspe ctos do resíduo empírico devem aribuirse à potência conjugada. A fm de ilustrar o sentido dos termos poência, rma e ato, centrais e conjugados, supúnamos que a velocidademassa é uma noção que sobrevive na ciênciaa mas plenamente explicativa Entãorelaç a velocidademassa ser um conju- s, ser gado; sa, defnida pelas suas ões intelig íveis com outraatos massa uma rma conjugada; o contínuo espa çotempo da rajetória ser uma potência conjugada; o que tem a mass a será individual d evido à sua potência central, uma unidad e devi do à sua rma centra l e um existente em virtude do seu ato cent ral.
Gêneros e espécies explicativos
Os gêneros e as spécies são explicativos, se resultarem de classifcações baseadas no conecimento explicativo e não de classifcações baseadas em
4 6 nsght Um studo do conhcmnto humano
semehanças e issemehanças sensíeis aáte gea de tal oneimento epiatio á i iniao no apítulo aera as Coisas", mas taez não sea esproposita o emuáo em temos e potnia, ma e ato, entais e on ugaos, antes e eant a uma upa questão, a saber se ess a é a estrutua os neos e espéies epiatios, e se ta estuta sobrei eá, ou não, no o nhe imento plenamente epliatio o ser propori onao. m imeio uga, se eiste aguma inia epiatia, então eiste um onunto e mas onugaas, hamemoshe Ci efnio impi itamen te peas suas eaçõe s empiriamente estabeeias e epliati as s ier entes ombinações e mas o onunto C serem para efni epliati amente as uniades o u oisas ue iem espeifamente mas as outas, mas que pertenem ao mesmo gne o epiatio. lém isso, as iente s ombina ções as orreações eifa as geram um domínio e esquemas e eorrnia i e, na meida em que esses esquemas são reaiza os, tonam sistemátia a oo rrnia e atos onugaos A m seguno uga, ou todos os atos onugaos o tipo Ai oorrem sistema tiamente, ou alguns oorrem sistematiamente em itue os esquemas , enquanto outros oorrem aeatoriamente Se eistem tais oorrnias aleatórias, então eistem, ao níe dos atos onugaos, espéimes o resíduo meamente empíio. que uma mutipiiade de oorrnias aeatórias rnee um omínio muito mais asto e on unções e suessões meramente oinidentes, e tais onunçõe s e suessões pertenem ao esíuo empírio. Em tereio ugar, há uma outa poss ibiidae. lém e oorrerem sist ematiamente em irtude dos esquemas e também aeatoriamente, os atos onugaos de tipo A poem igualment e oorrer de rma regular, mas de um moo o qual se não pode dar onta por meio de um dos esquemas . Nesse aso, temos a proa neessária e sufiente para afrmar a eistnia de outro onunto e onugados e que defne outro gnero de oisas r e gera outo domínio de esquemas S) qu torna sistemátio outro tipo de atos 2 onugados A} Em quarto lugar, a possibilidade anerior é reorrente. ssim o mo uma mu ltipiidade aleatória e atos onugados A ; é um espéime do resíduo empíio e, esse moo, nee a potnia onuga d a para a sistematização superior por meio das rmas o nugadas CJ e igual moo uma mutipliidade de atos on ugados A k pode ser um espéime do resíduo empírio que rnee a potnia onugad para a sistematização ainda mais eea a por meio as rmas onu gaas Ck o onseguinte, pode ae uma série de gne ros , � e , . e, ent ro de ada gnero, pode haer direntes espéies, pois as oisas sã o defnias pelas suas rma s onugaas e as rmas onugadas di em na media em que sis tematizam diersamente as suas irentes multipliidaes subaentes e atos onugaos e orem inrior. m quinto ugar, nas oisas de um gnero superior sobreiem potnias, rmas e atos onugaos ineriores, mas não oisas ineriores. s onugados ineriores sobreiem, pois, sem eles, nada haeria para o sistema superior de
onugados sistematizar. o r outo lado, as oisa s ineriores não sobreiem no seio de oisas superiores. que uma o isa é a unidae on reta e inteligí e os
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dados concetos e individuais; os mesos dados divesamente pespectivados podem nece a pova paa dien tes mas conjugadas, mas os mesmos da dos sob a totalidade dos seus aspectos não podem se os dados paa coisas dieentes. Se qualque dado , sob todos os seus aspec tos, petence a uma coisa, então não petence a nenhuma outa coisa; logo, se existe uma coisa supeio , existem dados paa afmála; e esses mesmos dados não são dados paa nenhuma outa coisa Deve notase, no entanto, que não la mos de copos", mas de coisas. No inteio do copo" de um anial, pode ha ve muitas coisas dientes; mas essas coisas dientes não são o animal, nem pates dele; podem se co pos" esta nhos; podem vive em simbiose com o animal; mas não petencem ao animal do mesmo modo que os seus ohos e outos ógãos . Em sexto luga, haveá ciências empíica s distintas e autônomas coespondente s aos sucessivos g êneos. que cada gên eo tem o seu pópi o domíni o de esquemas de ecoência S? S1 Sk' . A investigação dessas e guaidades leva á à descobeta de coelações empiicamente veifcadas e, assim , de con juntos i m plicitamente defnidos de c onjugados C? C1 Ck . Todo s os temos do conjunt o C; seão defnidos pelas suas elações inte nas; todos os temos do con junto Cj seão defnidos pelas suas eações intenas; e uma vez que os dois conjuntos não têm temos em c omum, não haveá ela ção lógica de um conjunto paa o outo. Uma vez que não há elação lóg ica de um conjunto paa o outo, as divesas ciência s empíicas seão distintas e autônomas.
Em sétimo luga, as sucessiva s e dist intas ciências autônomas estaão ela cionadas enquanto pespectivas supeioes sucessivas que as multiplicidades coincidentes de atos conjugados in eio es digamos podem se imaginadas Aij- são a potênsimbolicamente Aém disso, como as multiplicidades coincidentes cia conjugada paa mas conjugadas supeioes, assi as imagens simbólicas necem os mateiais paa a intelecção d as leis que elaciona as mas supe ioes Mas exis te uma pespectiva supeio quando as imagens de opeações de nível ineio geam a intelecção das leis que govenam as op eações de nível su peio Po conseguinte, a estutua dos gêneos sucessivos coe paalelamente à estutua das pespectivas supeioes sucessivas Em oitav o luga, este paalelo pode afmase com
o uma posição ou c omo
uma contaposição se afma que azoáv o ea é seel,e então é paao se pelaunida apeensão inteigenteSee pela afmação ealconhecido consistiá em des existentes di eenciadas po mas c onjugada s de váios gêneos e e spécies Nesse cas o, as imagens simbóicas teão apenas um vao heuístico, poi s sevião paa cilita a passagem de uma c iência à outa e paa d etemina até que ponto os dados são, ou não, explicad os que po uma, que po outa. o outo ado, se se afma que o eal é uma subdivi são do agoa á aí a", então as imagens não seão símbolos heuísticos, mas epesentações das coisas como ealmente são; os sistemas inteligíveis sucessivos seão aanjos meamente subjetivos, pois o inteligíve não pode se imaginado; e, assim, a ealidade de cada um dos gêneos
supe ioes é esvaziada paa o ineio , até que atinge a imagem do mais ba ixo; e uma ve z que o gêneo ais baixo é imaginado como sendo demas iado pequeno
48 nsght - Um estudo do conhecment o humano
para ser visto, f case com imagens inverifcáveis do gênero in erior, o que é uma cons ideração extracientí fca e pseud ometasica da reaidade Aprese ntada a nossa concepção de gêneros e espécies exp icativos, duas ques tões emergem correta a concepção? verifcáve não apenas nas coisas como são conhecidas agora, mas tamém nas coisas como seriam conhecidas se s sem completamente explicadas? Tavez se possa asserir que a concepção é só prováve l A noção da sucessão de perspectivas superiores seria, aparentemente, a única maneira de poder unifcar ciênci as logicament e não relacionadas A noção de que as multiplic idades in erio res coincidentes de ocorrências são sistematizada s por rmas s uperiores afgu rarseia a única maneira d e ordens supe riores de reaida de poderem ser imanentes a ordens ineriores, sem violar as leis cl ássicas in eriores As duas noções são complementares, pois a imagem corresponde à multipicidad e coincidente, e a intelec ção sore a imag em apreende as rmas que sistematizam a mutipicidade de outro modo Por último, duas noções satiszem as exig ências gerais das leiscoincidente clássicas astrata s, doass esquemas concretos de recorrência, dos remais síduos estatísticos, da proaiida de emergente de rmas e esque mas superiores e da estrutura meta ísica das potências, rmas e atos, centrais e conjugados Aém disso, a concepção não assenta no presente estado das ciências empíri cas, mas nas propriedades ndamentais da intelecção A intelecç ão versa sore as representaçõe s imaginat ivas As intelecçõ es acumulamse em pontos de vista As imagens que representam pont os de vista leva m a inteecções que se acumu lam em pontos de vista superiores Essa transição pode repetirse Separadas da intelecção, as imagens multiplicidades as imagens à uz a es da intel ecção deixam são de ser coincidentes, coincidentes, pois os seusmaselement os passam tar inteligivelmente reacionados A potência corresponde ao resíduo empírico imaginado A rma corresponde à intelecção Aém disso, a intelecção direta expressase em leis clássicas astratas; essa astratividade é uma indeterminação que are espaço para as intelecções inversa s que ap reendem leis estatísticas; a compatiilidade das leis clássica s e das leis estatísticas are espaço para as mu tiplicidades coincide ntes que rnecem a potência para rmas superiores Não só todos esses eementos se e ntreaçam para produz ir uma expicação única e coerente dos gêneros e espécies explicativos, c omo a exp licação resultante carece de competidores pois, tanto quanto sei, mais ninguém tentou elaorar a teoria pura dos gêneros e das espécie s em que os gêneros e as espécies não se conceem descritivamente, mas de modo explicativo Ora, u ma concepção só é provável s e enentar uma questão se m rodeios e se não se econra rem disponíve is visões alte rnat ivas Alé m disso, essa proa ili dade é, no caso presente, de uma ordem superior Não diz respeito a uma síntese imaginativa de eventos exter nos , tal como os siste mas ptolomaico ou c opernicano, mas ao ndamento interno que é gerador de sínteses imaginativas sucessivas e de unifcações sistemáticas Tais sínteses e unifcações podem erguerse e
esoroa rse numa perpétua sucess ão, se m que alterem um elemento que se ja das propriedades ndamentais da intelecção, poi s essas propriedades ndamentais
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são o pinípio de que botaia a pepétua suessão Daí que quanto maio a miliaidade om a inteligênia humana e suas pop iedades tanto mais lao se ton a que o nosso desdoba mento da noção de ponto de vista supeio numa teo ia dos gêneos e espéies expliativas exploou os toes bás io s e pemanentes que subsistião em modifações e melhoamentos subseuentes Po ltimo pobabilidade nia sufiente um teoema metaísio quandosemehante a metasia se onebe de aodo om a paa defnição do apítulo peedente Pois se uma meta ísia visa intega as iênias e mpíias e o senso omum de modo a gea uma visão unitáia do univeso do se popoionado então tem de lida om tos. Não pode aeita os itéios de um dedutivismo que se ontenta om afma as leis neessáias de qualqu e mundo possív el Seá matizada; pode não te dvidas aea das potênias mas e atos entais e onjugados; mas pode ont entase o m a po babilidade nia quando se tata de dienia os gêneos e as espéies que são expiativos das mas a questão de toes Haveá ness enão univeso ois as quedesitivamente di eem espeí faRestanos e geneiamente quando sas dieenças são onebidas mas de modo expliativo? A ontaposição dita uma es posta negati va pois nesse aso a ealidade eduzse a e ntidades imaginadas e inveifáv eis que não diee m inteigiv elmente mas apenas nas suas deteminações imagináv eis Po out o ado se apelamos às onvições imemo iais do senso omu m ou à divisão atual dos de patamentos ientífos todos os dados v oeem a afmação de dientes gêne os expliat ivos. Po ltimo pod emos invoa o testemunho de um tuo e hipoté tio eviso da peente afmação que s e ele eve aquela ou qualque outa afmação teá de apela paa a expeiênia paa a ompee nsão e paa o juízo pelo que ele seá uma un idade oneta e inteligí vel de onsiênia empíia inteligente e aional. ém disso tem de se pounia não enquanto onsiente no seio do padão biológio estétio atístio damátio ou pátio da expeiênia mas enuanto onsiente no inteio do padão inteetual Seá ainda apaz de ex peienia nesses outos padõ es ou em qualque mistua ou altenânia deles pois aso ontáio não seia humano. Seguese que se human o o eviso hipotétio seá mais do que u ma unidade oneta e inteligíve l de onsiênia empíia inteligente e aional. Que outa oisa seá? Temos de invoa pelo menos um outo gêneo de mas o njugadas paa explia a potenialidade oneta de outos padões da expeiênia inuênias péonsientes e subonsientes sobe a onsiê niapaa paa explia explia as o to de o eviso hipotétio ome espia e aminha om outas oisas não humanas. Po outo lado se o nosso eviso hipotétio n ão um homem teemos e ntão séias difuldades em onebe um modo de nega a existênia de dieent es gêneos expliati vos
Potên cia e imitação
Cada gêneo supeio é limitado pelo gêneo imediatamente ineio Po um lado não deve inteei om a autonomia da odem ineio pois se o fzesse
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destuira o seu próprio ndamento or outro lado, o g ênero superior é uma siste matização superior de multiplicidades que seriam coincidentes no nível nrior , e uma s stematização superior é limitada pelas multplicidades que sistematiza Uma vez que cada gênero superi or é limitado pelo gênero imediatamente i nio, segue se que o gêneo mas baixo nece um p rincí pio de limitação a todo o domínio do ser proporcionado Além disso , esse princípio unive rsal de limitação reside na potência do gênero ais baxo que o ato coresponde ao juízo, a rma à intelecção e a potência à experiência do resíduo empíico Mas o Sim" do juízo restring es e à rmulação po ele afrmada, e essa rmulação resulta de uma ntelecção que se restringe ao padrão dos dados a ser compreendidos or consegunte, tal como o juízo é limitado pela ntelecção e a intelecção pelos dados , também o at o é l imitado pela ma e a rma pela potência Será conveniente introduzir a denominação potênc ia primeira" para denotar a potência do n ível inerio, que rne ce o pri ncípo de limtação a todo o domínio do ser proporcionado Algumas das características da potência primeira sãonos já miliares ois a potência é o que há para ser conhecido pela experiência intelec tualment e confgurada do resíduo empírico O resíduo empírico consiste na individualidade, no contínuo, em lugares e tempos particulares e na d iveg ência não sis temática em ce de antecipações teoreticamente ndadas Uma vez qu e hão de ser veifcados no gênero inerior do ser proporcionado, todos esses taços do resíduo empíico se devem atri bu à potênci a primeia odemos, no entanto, peguntar se, à luz da ciência contemporânea, a potência primeira tem alguma coisa a ver com a ener gia ode argumentar se de modo geral que a energia, já que pode se r latente ou potencial, não é ato U ma vez que é relevan te para a mecânica, para a termodinâmica, para o eletromagnetismo , para a químic a e para a biolog ia, não é ma or último, dado que nc iona com o um princípio universal de limi tação, deve ndas e na potência primeia Uma investigação da noção de energia encontrase ra do âmbito da pesente investigação, mas talvez não se ja inopotuno levantar al gumas questõe s impo tantes Emntega primeiro se obtémque a noção de energiaque pelaé um direnciação, mas pela çãolugar, Não snão urpreende a direnciação, procedmento abstratvo, gere noções com uma ampla generalidade A energia é uma noç ão de extrema generalidade e, contudo, obtémse po meio da integração Não se poderia dzer que a quantidade de energia é uma potência primeira concreta e, conrme o caso, mecânica, térmica ou eleticamente inmada? Vericase, ainda, o curioso to de a ciência da mecânica se poder desenvol ver logicamente em termos de leis clássicas e sem nenhuma menção da enegia e de, no entanto, uma vez introduzi da a noção de en ergia, se poder dese nvolv er
Lndsa & Magena Fouios ofPhysis p 20.
5 mntos da mtasca 4
o étodo das coordenadas generalizadas de Lagrange e as equações canônicas de Hailton, que constitue as técnicas ais poderosas e ecâica. Deverá dizerse que eiste ua ecânica baseada nas leis d o ovimento e nas ras conjugadas que as leis defne, e que há outra ecâica equivalente, as ais poderosa, baseada nas liitações estabelecidas pela potência prieira? Alé disso, sua rulação básica em ecânica, a noção de o quatidade d eebora eergia receba não se arestringe à ecânica A termodinâica concebe calor coo ua rma de en ergia que é por ela liitada por ei o de ua le i de conservação e ua lei que estabelece a dreção das suas alterações.3 Ma Plank desenvolveu as equações eletromagnétcas de Maell, coeçando pela noção de energia4 A nção hailtoniana, que representa a energia total, rneceu pistas básicas à ecânica quântica.5 Eiste a libertação e a absorção de enrgia nas alte rações quíicas e o papel da clorofla na captação da en ergia da radiação Re erirseão e sses tos à potência primeira coo princípio un iversal d e liitação? Alée adisso, eiste ua inércia da energia, e ua equação relaciona assa energia Deverá relacionarse o coefciete inerte daque assa co aa potência prieira que ele inra e conceberse a própria assa coo ua ra conjugada, iplicitaente defnida pelas leis que relaciona as massas uas co as outras? Por últio, sugerida ua correlação entre o universo e epansão e a eergência de energia adicioal. Se tal chegar a ser acete, deverá ser e plicado, já que a potência preira nda tanto o contínuo do espaçotepo e a quantidade de energa, e oo que u auento nu plque u aueno no outro? Afgurarseia desejável ua única resposta coerente a todas essas questões, de odo que a potência pre ra se concebesse coo ndaento da liitação quanttativa e que as con sider ações eurístcas gerais relacionas se a liitação quantitat iva co as propredades que a ciência verifca na quantidade que ela apelda de energa.
Potência enalidade Concebeuse euristicaente o ser coo o fto do desejo livre e desinteres sado de conhecer e, ais p recisaente, como o que há para se r conhecido pela apreensão inteligent e e pela afração razoá vel Viuse que es sa noção heurísti ca sub jaz a todo nosso coneciento, penetra todos os coneúdos conceptuais, vai alé desses, rnece u cerne para todo sentido. Teos, agora, de rular ua noção recíproc a de igual iportâcia. De to, não é só a ossa noção de ser que é heurística, que se drige para u objetivo que só pode ser defnido
248.ss 43 Ibdem Ibdem 5 5 Ibdem 405 45
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nos te mos do pocess o de o conhec e, mas também a pópia ealidade do se popocionado exibe uma análoga incompletude e uma idêntica oientação di nâmica em dieção a uma completude que só se tona deteminada no pocesso de adimplemento Tal como a expeiência intelectualmente confguada se diige para as intelec çõesl coe paa juízos, a potência diige paa as mas e paa os atos as Ta mo aosativi dadetambém cogn itiva ascendesea pontos de vista supeioe s mediante acumulações de intelecções, também o pocesso objetivo implica a inmação e a actualização da potência pimeia apenas paa que se evele um esíduo de multiplicidades coincidentes e, assim, se ascenda po meio de níveis sucessivos de sistematização supeio Tal como a atividade cognit iva desconhece, à patida, o que o se é e, portanto, tem de defnilo heuisticamente como o que há paa se conhecido pela apeensão inteligente e pela afmação azoável, também o poc esso objetivo não é a ealização de um plano , mas a acum ulação de uma séie condicionada de coisas e de esquemas de ecorência, de acodo com suce ssivas tabela s de probailidades Tal como a atvida de cognitiva é o tor nase c onhe cido" do se, também o pocesso objetivo é o deveni do se propocionado De to, já que a atividad e cognitiva é ape nas uma pate dess e univeso, tamb ém o seu diigi se paa o ser é apenas o cas o paticula em qu e o ímpeto univesal em dieção ao se se torna consc ente, i nteligente e azoáve l Tal é o sgnifcado que assocaíamos ao termo fnalidade" Po conseguin te, fnaldade" não s ignifca um expediente de uma inteligên cia peguiçosa que tenta emena as defciências da sua visão da causaliade efciente M uito menos indicamos po fnalidade" uma ça execid a pelo tuo sobe o pesente Co m fnalidade", eeimo nos a u m teoema de uma genealidade igual à da noção de se Esse teoema afma um paalelismo ente o dinamismo da mente e o dinamismo do ser propocionado Afrma que o univeso objetivo não está em repouso, não é estático, fxo no pesent e, mas em processo, em tensã o, uido Uma vez que encaa a ealid ade pesente sob o se u aspecto dinâmi co, afm a que esse dinamismo é abeto Assim como o que há para se conheci do só se tona deteminado po meio do conhece , também o que há de se só fca deteminado po meio do seu devi E tal como o conhece pesente não é apenas conhece pesente, mas também um momento em processo paa um conhece mais pleno, de igual modo a ealid ade pesente não é apenas ealidade pesente, mas também um momento em pocesso paa uma ealidade mais plena O ndamento objetivo desse dinamismo abeto é a potência A potência é, pois, o que há paa se conhecido pela expeiência intelectualmente co nfguada do esíduo empíico A experência intelectualmente confguada é dinâmica é experiência c onme a uma estutua heuística deivada do dese jo live e de sinteresso de cohece; é experiência domnada po esse desejo E, tal como a póp ia expeiência, a oientação dnâmica dessa expeiência tem o se u coes p ondente no se popocionado De to, uma vez que a atvidade cognitiva é tão
só uma pate deste univeso, o se u esrço para conhece o se é a pate nteligente e azoável de um impulso universal em direção ao se
5 ementos da metasca 1 423
Tenho aontado um aralelo entre o conhecer incomleto que se dirige ara um conhecer mais leno e o u niverso incomleto que se dirige ara um ser mais leno, e ro onho me agora emregar o termo fnaidade" ara denotar o membo obeti vo desse araeo Tave suram queixa s contr a esse uso s imaginati vos denderão que a fnalidade se reere a uma rça exercida elo turo sobe o resente s dedutivistas abstratos argumentarão, com Escoto, que a fnalidade denotará uma roiedade necessária de todo mundo ossíve s dedutivistas concretos argumentarão, com Esinosa, que a fnalidade não assa de um erro: assim como as remissas rovam conclusões, também os ássaos, orque têm asas, são caazes de voar ass im como as remissas não existem aa ro var conclusões, também os ássaros não têm asas ara seem caazes de voar s kantianos de enderão que a fnalidade não é uma ei da natu reza, mas um a máxima do ensamento, que não revela um eemento constitutivo da s coisas , mas aenas regua e ordena o conhecimento que delas temos De um a maneia mais simlis ta, os os itivistas sustentarão que, uma ve que é conhe cida ea comr eens ão, a fnalidad erte ncecientífco ao real chamarão á agora aía ra " Poara r último, res ainda existentesedonãomonismo atenção o toosdedenãoenso haver esaço, no seu universo, ara noções que tudo enetram, tais como ser " e fna lidade", ois a flosofa nada tem a acescentar ciência, e a ciência ida aenas com conceitos recisos e órios de discilinas aticuares Em resumo, há tantas visões da fnalidade quantas as fos ofas, e nem vale a ena reetir, aqui, as nos sas razões ara a osição que adotamo s A reocuação resente limitarseá elaboração das imlicações das concusões anteiores Porque o real é ser e o ser é tudo o que há ara ser conhecido ea areensão i nteligente çãoconsti razoáeltutio , a fn dalidade não seria real sAlém ssediss meramente conhecidae ela comoafrma elemento o já agora aí ra" o, orque concebemos a metasica como a estrutura heurística integr a do ser roorci o nado, temos de restringi r, de maneira semelha nte, a noss a consideração da fnalidade P or último, uma vez que os rincíios analíticos direm das roosições analíticas ela adição de juízos de to, o nosso conhecime nto do ser roorcionado e, or consequência, o nosso conhecimento da fn alidade é conhecim ento do que de to existe Po r conseguinte, a nossa questão da fnalidade é t ão só uma quest ão de comreender corretamente um to A fnaidade é, então, basicamente o asecto dinâmico do real Afmar a f-univernalidade é discordar da negação eleátca da mudança que esse negar so sea inerte, estático, acabado, comleto afrmar o movimento, a uide, a tensão, a aroximat iidade, a incomletude uma armação que ode vir a ter imlicações no turo, mas tais imlicações são uma questão ulterior, ois a fnalidade é uma afrmação de to e o to não ertence ao turo, mas ao resente e ao assado Por último, o to em qestão não ode ser comleta mente negado, ois o nosso conecer é um eento no unierso e não é inerte, estático, acabado, comleto elo contrário, enquanto a nossa exeriência r intelectualente confgurada, o nosso conhecer está em roc esso consiste
em roo r questões inteligênca, resolvêlas com questões ara desertar ulteriores intelecções virars
424 nsght Um studo do conhcmnto humano
intelecções, levantar outra s e ara a reexão e ara o
juízo críticos apen as para voltar, de novo, a uma investigação que nece controle de mais uma reexão crítica.
ssitará do
E segundo lugar, a fnaida de não signifca apenas dinamismo, mas dina mismo direcionado. Não nega ne menospreza tos como a entropia, o cata clismo, a morte que sucede a cada nascimento, a extinção que ameaça toda a sobrevivência. nenhuma opinião destinoconhece útimo odoseuniverso, insiste emNão que dá o quadro negativo nãoacerca é tudo,doporque r propor mas cionado como constituído por gêneros e espécies explicativos de potências, r mas e atos, centr ais e conju gados. Sabe que a potência se encon tra nua direção dinâmica para a rma, que a rma se encontra num a direção dinâmica para o ato, que as multipicidades coincidentes do ato se encontram numa conexão com a potência para rmas super iores. Outra questão é o que essa direção dinâmica poderá vir a revear. Mas, num certo sentido, pelo menos, a direção dinâmica tem de ser afrmada. Pois a potência, a rma e o ato constituem ua unidade; a potência é pressuposta e comple entada pea rma; a rma é pres suposta e complementada pelo ato, e essas relçes de pressuposição e coplementação implicam um dirigirse da potência para a rma e da rma para o ato Em terceiro lugar, o dinamis mo direcionado da fnalidade não é dedutivista, pois o dedutivismo é um erro. As previses rigorosas são possíveis, mas a sua possibiliade assenta na sobrevivência e esquemas de recorrência; essa sobre vivência não é necessária, mas apenas prováve; e embora a probabiidade exclua a diver gência sistemática relativamente a equências ideais, não excui a divergência não sistemática . quarto da para fnalidade não é determinado, no Em sentido maislugar, óbvioo dinamismo desse termo.direcionado Não se dirige um determinado indivíuo, espécie ou gênero d o ser proporcionado. Pelo contrário, o sentido essencial da fnaidade é que ea vai para aém de tais determinaçes A potência diriges e para a rma, mas, para lá dessa, dirigese também para o ato; e, para lá do ato, dirigese para mutiplici dade s c oincident es de ato s e, por meio dessas, para rmas superiores e multiplicdades coincidentes superiores de atos. A fnalidade vai para além da m iríade de individualidades de gênero in erior até ao reduzido nmero de individualidades dos gêneros superiores, e vai para aém desse reduzido número de individualidades, em cicos perpétuos de mudança. A fnaidade vai para além dos gêneros e espécies inri ores até aos gêneros e espécies supe riores e, s e para em algum gênero, e ssa paragem não revela a fnalidade, mas as limitaçes que essa se esrça por transcender. Mesmo que alguém ça questão de afrmar que a fnaidade não pode ir mais além do homem, é as saz claro que o desejo irrestrito de conhecer do homem rne ce uma prova concreta de que o máxio de poss ibiidade que se afrma não é o máximo de asp iração . E quinto lugar, o dinamismo direcionado da fnaidade é uma reaização eetivamente provável de possibiidades A potência é uma possibilidade ob jetiva de rma; a rma é ua pos sibilidade o bjeti va de ato; os atos são uma
possibiidade objetiva de rmas superiores e de atos superiores. A realização dessas possibilidades é eetivamente provável, pois, se se supuserem números
5 mntos da mtasca 425
sufc entes e ntervalos de tempo assa z longos, a realzação de qualquer ldade pode ser assegurada
poss b
Em sexto l ugar, esse dna msmo dreconado é realsta Resulta das les clásscas que se baseam nas ras, das les e statístcas q ue se baseam no s atos, do processo emergente que se nda na potênca Não é uma constru ção que se acresce nta a um unversoman ncomentes peten, e tequepara ele ncone , mastendê um desdob suas mplcações temque de nconar emos nca aramento julgar odas univer so de acordo com padrões antropomrfcos rocuramos a efcênca nas nossas máqunas, a econom a no nosso u so de materas e de poder, a segurança nos nos sos plan os abran gentes, a ausênc a da doen ça e da morte, da volênca e da dor, do abuso e da repressão, reetndo os desejos e as asprações dos nos sos corações Mas as utopas umanas são esquemas de papel ostulamos materas mais peretos no unverso do que aqueles com que construímos Supomos que a construção pode ser uma atvdade extrínseca, separada do prpro unverso Esquecemos que ns prpros, todas as nossas grand es realz ações, as nossas esperanças e os nossos sonos aind a maor es não pa ssa m de produtos der vados do unverso na sua expansão peculiar, de acord o com a sua ntelgbld ade prpra Em sétmo lugar, a fnaldade é universal tanto a aegra o êxto quanto a trsteza o lanço Deve dscernrse tanto na establdade e no progresso quanto nas lsas partdas e nas rupturas tant o o sgnfcado da aberração, da corrupção e do declíno quanto o da sa ndade, da onestidade e do desenvolv mento A fnaldade é uma ntelgbldade manene que opera por meo da pro babldade eetva da possbldade A probabldade eetva não tem pretensões de rnecer um unverso asséptico de crômo e plástco A s suas tentatva s ultrapassarão em muto o número dos seus êxtos, mas as tentatvas não são menos uma parte do programa do que os êxtos Além disso, nos ass untos umanos, a fnalade nã o se propõe governar o mundo à mane ra de um jardmden ânca propõe se, s m, esclarecer os homen s, ao permtr que as ações desses tenham as consequêncas dessas, de modo a que, por meo desse amontoar cumulatvo de provas, os homens possam aprender e se uma trbo ou cultura, uma nação ou cvilzação não aprend e, a fnalidade não se cu ará à adulação e à súplica dexa que as cosas tomem o seu rumo para que, eventualmente, as trbos e as nações, as culturas e as civilzaçõe s possam alcanç ar o gr au de conscê nca ntelgente e raconal necessáro para levar por dante a tare da fnalidade, transcen der as lmtações
que c onsste em
Em otav o lugar, a fnalidade é matzada Não é uma únca rmula simpls ta tão concreta, tão d erencada , tão vara da quanto os múltip los seres deste mundo Cada um tem as suas lmtaçõ es, a sua ncompletude, o se u aspecto d nâmico, a sua tensão, o s eu mpulso em direção a um turo mas pleno Assm como a noção de se r sub jaz a todos os outros conteúdos, os permea e vai além deles, também a fnalidade subjaz, atravessa e se drge para além e cada ser que de to existe
Em nono lugar, a fnal dade é exív el Exste o proce sso de roti na do unver so e, ao longo dele, verifcamse as mesmas les clássicas e estatísticas Mas o
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processo de rotina não é uma regra s em exceções Há também mudanças de esta do; ao longo de tais mudanças verifcam se as mesmas leis clássicas mas as leis estatísticas soem uma modifcação. Nem carecem de signifcado as mudanças de estado pois permit em em longo prazo a ocorrência d e tendências emergen es que começam nu m determinado conjunto de leis clássicas e acabam na veri fcabilidade de outro Além disso a tendência emergente é ela própria exível. Tal como a mesma lição pode se r dada de maneiras di erentes; tal com o a mesma descobeta pode ser ita de modos dierentes também o processo emergente desde a potência até às rmas superores pode seguir direntes vas. O exemplo clássico consise nas experiênc ias de H D riesch com embriões de ouriçodomar: descobriu ele que as distorções violentas do curso inicial da div são celula r eram compens adas por desvios posteriores e opostos no desenvolvimento normal or ltimo ao que parece exste a exiblidade principal que surge quando novas combinações coincidentes rnecem os materiais para novas espécies e novos gêneros de sstematização superio r. Elaboramos uma noção de fnalidade que atribui ao universo do se r propor cionado um dinamsmo direcionado que se encontra em paralelo com a estrutura heurístca da investigação e da reexão uma visão que se enquadra na noss a concepçã o de metasica. Se recorr emos aos três níveis do noss o conhecer para distingu r a potência a rma e o ato; se recorre mos à individualidade e à semelhança para distinguir as rmas centrais e conjugadas; se recorremos às erspectivas superiores para estabelecer os gêneros e espécies explicat ivos; se encontramos na potência um princípio de limitação então temos também de reconhecer na própria estrutura heurística uma p ista ara a natureza do universo roporcionado às nossas capacidades de conhecereNa raiz de heurística encontrase o desejo livre e desinteressado detoda modoestrutura semelhante afrmamos a existência de um dinamismo direcionado na raiz do processo universal. O puro desejo dirigese ara um objetivo que só se torna conhecido por meio do seu desdobrament o na co mpreensão e no juíz o e po rtanto o dinamismo do processo universal não é direcionado para uma mea genérica específca ou individualmente determinada mas para tudo o que se orne deerminado pelo próprio proces so na realização etivamen te prov ável das suas poss ibilidades. or ltimo do mesmo modo que a nossa noção de meta sica não só inclui a prem issa maio r que afrma um isom orf smo entre o conhecer e o conheci do e a premissa menor p rincpal que afrma a estrutura do conhecer mas também pre missas meno res subsidiárias rnecidas pela ciência empírica e p elo sens o comum as sim também a nossa afrmação da fnalidad e não assenta apenas num paalelo a priori, mas nesse paralelo enquanto apoiado por amplas sequências de os os o nosso conhecer poderia ser tal como é ainda que o universo sse inerte estático acabado completo ou então dinâmico mas não direcionado ou dinâmico e direcionado pela necessidade dedutivista ou dinâmico e direcionado natural ou artifcialmente para uma meta determinada Mas o to é que este universo não é estático mas dinâmico não é desprovido de direção
mas dirigido não é deduivista nem inexível mas a realização etivamente provável das suas próprias possibilidades.
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Restanos ma útma qestão. Qe é que rnece o ndamento ojetvo da fnaldade: a potênca , a rma o o ato? A resposta é ncerta, se a fnalidade r a dreção imanente no damsmo do real P ois o real é dnâmico, n a medda em qe é ncompeto, na med da em qe é menos do qe pode ser. O ato costt a sa reazação; a rma determna o qu e es sa reazação é ; s omente na potênca se pod e dscernr o prncípo qe reporta ma reazação determnada a m me horamento indetermnado. Segese qe a potêca é ma tensão de opostos. Como vmos, é o ndamento da imtação nversa como acaamos de acrescentar, é o ndamento da fnadade qe transporta o s er proporconado semp re mas aém das mtações atas. o entanto , ss o não sgnfca qe a potênca seja ma noção contradtra, pos a contradção s s rge qando predcados qe se exclem m tuamente são atrídos ao mesmo ojeto, so o mesmo aspecto a potênca exstem, peo menos, dos as pectos da sua contrção prpra para a consttção do ser proporconado e, p or otro ado, a sa reação com otras c ontrções da rma e do ato. A contrção prpr a da potêca é a mtação. Mas a reação d a potênca com as otras contrções é gera e ndeterm nada, todava dinâmca e d reconada para tas contrções. a ndetermnação desse damsmo drecoado qe z da potênca o prncípo da tedênca para transcender mtações . Em útmo lgar, se expcam os o que quere mos dzer com faldade ", tavez não seja despropostado acrescentar o qe não qeremos dzer. o Capíto 19 evan tarseá a qestão d a casa dade efcen te e f na Mas, d e momento, não nos preocpamos com tas casas extrínsecas, mas com os eementos constttvos manentes ao ser proporconado. Por consegnte, se agm etor desear archê hoth hê o paraeo arstotéco da nossa fnadade, não o encontrará na kss de Arst tees, nem no se tls, mas na sa physs6 Po s a fnal dade não é prcpum motus al o qua tum alud; não é d cuus grata; é prcpum mo tus o qu o st
A noção de desenvolvime nto vez qe a noção de desenvovmento se aencontra partcarmente se ta àUma nênca desfgradora das contraposções, nossa consderação da nteecção como atvdade não tento dsctr a natreza do método genétco. Essa omssão será agora remedada, e tavez a maera mas smpes de o zer seja começar por enncar e exempfcar os prncípos do des envovmento Em prmero lgar, exste o já ma r prncípo de e mergên ca As mlt cdades aás concdente s de atos conjgados n erores apeam à ntegração spe ror etada peas rmas co njgadas sperores. As sim, na nossa consderação dos gêneros exp catvos, os e ementos e os composto s qímcos são ntegrações
[Asós, Fíi ! 92 b 2 22 .]
428 nsght Um estudo do conhecmento humano
superores de multplcdades alás concdentes de eventos subatômcos os organsmos são ntegrações superores de mutpcdades alás concdentes de process os qumcos a conscênca senstva é uma nteg ração superor de mut pcdades alás concdentes de aterações nos tecidos neuronas e as ntelecções cumulatvas são ntegrações superores de multplcdades alás concdentes de magens ou de d ados Em segundo lugar, exste o prncpo de correspondênca As multplcdades subjacentes que são sgnfcatvamente drentes exgem ntegrações superores derentes Assm, os elementos qumcos drem uns dos outros pelos seus nmeros atômcos e pelas suas massas atômcas, e essas drenças undamse na multplcdade sbjacente Drentes agregados de agregados de processos qumcos mplcam organsmos drentes s evento s neurona s que ocorrem no olho e no ouvdo evocam d erentes experêncas de cons cên ca Dados drentes conduzem a derentes teoras certo que nem toda a drença na mltp cdade sub jacene exge uma ntegração d erente o mes mo tpo de átomo pode ter componentes subatômcas em drentes nves de energ a o mesmo tpo de organsmo admte drenças no tamanho, na rma e no peso as semelhanças de caráter e de temperamen to são, prov avelm ente, compatves quanto baste com drenças neuronas e a mesma teora pode alcançarse, partndo de dados derentes Do mesmo modo, o prncpo de correspondênca goza de uma certa medda de exbldade dentro de certos lmes, a mesma n tegraçã o superor s sematzará d erentes mtplcda des o ponto a salentar no prncpo é que esses lmte s exstem, e que transgredlos sgnfca elmnar a ntegra ção super or Em tecero lgar, exse o prncpo de fnaldade A multplcdade subja cent e é um dnamsmo drecona do para cma, mas de modo ndetermnado, no sentdo de uma realzação cada vez mas plena do ser alqer realzação etva rá pertencer a um determnado gênero e a uma determnada espéce, mas essa determnação é lmtaç ão e toda lmtação é, para a fnaldade, uma barrera a transcender De medato se segue uma dstnção entre ntegrações superores estátcas e ntegrações superores dnâmcas Toda ntegração superor sstematza uma multplcdade alás concdente, mas a sstematzação pode etuarse de duas maneras dstntas estátca, quando domna por completo a multplcdade n eror e, assm, z srgr uma notável mpermeabldade em ce da mudança Assm, o s gases nertes encerram multplcdades concidentes de eventos suba tômcos em rotnas partcularmente permanentes or outro lado, a ntegração superor é dnâmca, qando se não contenta com s stematzar a multpcdade subjacente, mas contnua a aumentáa e a modfcála, até que, de harmona com o prncpo de correspondênca, a ntegração exstente se ja elmnada e , de acor do com o p rncpio de emergênca, su rja uma nova ntegração Em qarto lugar, exste o própro prncpo de desenvolvmento
a seqênca
concatenada de ntegrações superores dnâmcas Uma mltplcdade concdente ncal é sstematzada e modfcada por uma ntegraç ão speror, de modo
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a vocar uma sgunda; a sgunda conduz a uma trcra; a trcira à quarta; assm sucssvamnt, até qu as possibilidads d dsnvolvimnto ao longo d uma dada lnha s sgotm s alcanc a rlativa stablidad da maturid ad Em qunto lugar, o curso do dsnvolvimnto é assnalado por uma drncação xplanatória crscnt A ntgraçã o ncial n a multplcdad ncal pr tnc a um dtrminado spéc; scasso contud conhcmnto, o, a atnçãoprstada m xclu sivo aos ados no stáogênro nical graria ainda mnor comprnsão, do gênro da spéc rlvants O qu há para sr conhcido pla comprnsão é o qu ainda stá por vr, o qu pod star p rsnt virtual ou potncalmnt, mas qu ainda não stá prsnt rmal ou tvam nt Ds s mod o, s s atndr ap nas aos dados m cada stádio sucs sivo d um d snvol vmnto, dscobr s qu a intgração nicial só pod sr comp rndda d modo gnérico, qu as s ubsqunts intgraçõs são intligibildads cada v z mas spcífcas, qu a di rnciação intligí vl spcífca do últmo stádio alcançado é grad a no procsso dsd o stádi o inicial As sim, as células si mpls inicias dos dirnts organismos são suscptívis d di rnças matriais (por xmplo, no númro d cromossomas) , mas o su ncionamn to não aprsnta dirn ças qu sjam comparávis às ultrors dirnças no nconamnto Além disso, pssoas com tmpramnto carátr bastant dirnts partiram, nquanto crianças, d casos d conscência snsitiva não apnas muito smlhants, mas também notoriamnt ndirncads; hava snsaçõs, mas a prcptvidad não stava ainda dsnvolvda; nada hava para rcordar os podrs da imaginação ram latnts os atos ram xmplos globais d tipo lmntar; as comptêncas limtavam s ao choro Por últmo, o dsnvolvimnto ntlctu al tm as suas raízs no dsjo lvr dsntrssado d conhcr; mas o simpls dsjo não é conhcmnt o d qualqur cosa; c onduz a struturas altamnt d rncadas qu são do âmbto da lógca, da matmátca, da cênca natural, do s n so com um, da osofa da cên ca humana; mas ssa s drncaçõs intligív s anda stão por vr só s dão no po r mo do procsso d dsnvo lvmnto Em sxto lugar, o curso do dsnvolvmnto é capaz d uma xibldad mnor, na mdda m qu pod visar o msmo objtvo últmo, sgundo rotas drnts Por outras palavras, mbora a multplcdad ncal com as suas drnças matriais só possa vocar a n tgração incal, anda assim é sufcnt para dtrminar qual srá o ob jtvo últmo Em virtud dssa dtrmnação, o curso do dsnvolvmnto pod rndrs às crcunstâncas , assim, sgur qualqur das squêncas concatnadas altrnatvas, prtncnts a um dado conjunto Ass m, u m ourçodomar normal p od rsultar d um mbrão su jto a prssõs d rmadoras ; a saúd mntal pod dvrs à spontanidad não assstda ou ao acompanhamnto psquátrco; a msma cênca pod nsna rs com êxto d acordo com drnts métodos, a msma dscobrta pod zrs d dvrsas manras Em sétimo lugar, o curs o do dsnvovmnto é sus cptív l d uma xbilida
d maior, qu consst numa alt ração ou modfcação do ob jtvo últmo Em biologa, tratas do bm conhcido to da adaptação; na ps cologia do inconscint,
430 nsght Um stdo do conhcmnto humano
pode ser exemplifcada pel a s ublimação na atividade cognitiva aparece , com algu ma equênc ia, no modo como o s investigador es começam por um problema e se veem obrigad os, pela lógi ca das questões , a dedicarse à solução de outro A exibilidade maior parece entrar em conito com a exibilidade menor, pois a primeira implica uma alteração no objetivo, enquanto a segunda assenta na idezmenor, do ob encontrase jetivo Contudo, e ssa di erençaa édeterminação meramente descritiv a Na exibilidade em ncionamento do desenvolvi mento que se nda na multiplicidade inicial Ess a determinaç ão revela a potên cia como o ndamento da limitação Mas a potência também é o ndamento da fnalidade e, desse po nto de vista, dirigese pa ra realiz ações cada v ez mais plenas Além disso , uma integração superior só parcialmen te é ca racterizada pela siste matização de uma multiplicidade subjacente é, de um modo mais adequado, a emergência de uma solução para o problema c omplexo de sistematizar uma multiplicidade coincidente num determinado meio ou contexto e essa solução con siste num conjunto de rmas conjugadas que se relacionam não apenas umas com as otras no seio da integração, mas també m, ra da i ntegração, com outros casos do mesmo tipo
luz das cons iderações precede ntes, pode se defnir o desenvolvimento como uma sequência exív el e concat enada de integrações superiores dinâ micas e cada vez mais dierenciadas, que resolvem a tensão de multiplicidades subjacentes sucess ivamente transrmadas mediante as aplicações sucessivas dos princípios de correspondência e emergência Contudo, a fm de que isso não resulte num emaanado erba, jntemos à exemlifcação das pates da defniç ão algumas exemplifcações do todo al como existem elementos uímicos estáveis que bloqueiam o camino para o desenvolvimento, também á elementos instáveis que cilmente rmam compostos or seu turno, os c ompostos podem ser mais ou meno s i nstáveis, e grandes agregados de compostos rnecem uma multiplicidade coincidente de processos, que se torna sistemática na célula No entanto, a célula não estabelece uma integraçã o estática, mas dnâmica Está sempre a assimilar novos materiais e a exc retar os que já serviram o seu pr opósit o Também se não contenta apenas com manter o equilí brio desse proce sso, mas dirige se para a duplicação do seu padrão dinâmico, e entãoodiv idese oUma divisa ão pode ser umda casovida de re deprodu ção ou de cresciment No primeir caso,taldáse mutipicação várias maneiras No segundo, dáse o desenvolvimento A integração superior encontrase a camino, pois o crescime nto não é apenas um aumento no tamano, mas també m aumento na di erenciação a multiplicidade inicia l é progressivamente sujeita a dispo sições e a padrões cada vez mais intrincados o princípio de co rres pondência asta repetidamente as integrações anteriores e , em cada um desses omentos, o princípio da emergência apela a uma integração defnitivamente mais dierenciada dierenciação inteligível plena é eventualmente alcançada, e o desenvolvimento dá lugar à maturidade Na medida em que o objetivo da
sequência genética é fxado p ela multiplicidade inicial, só carva os nascer ão das bolotas Mas, num grande número de casos e ao longo de amplos períodos de
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tempo, exste u ma probabldade etva de multplcdades nc as d erentes e, portanto, de objetivos dversos para as sequências genéticas Contudo, o cum primento de tas objetvos é condconado pe la exstênca prévia de um ambente adequado e, ao nvés, os ambentes mudam cumulatvamente com cada adção de um novo tipo de organsmo Daqui surge um problema do ambiente que é resolvido por uma sequênc a flogenétca de di erentes o rgansmos, de tal rma que cada membro anterior pode sobrevver num amb ente menos desenvolvdo e pode contribu r para um ambente mais desenvolvdo Por seu turno, essa s olução s upõe a possiblda de da exbl idade maor, pos cad a membro anteri or tem de emergr num determinado tpo de ambente e, para sob revve r, tem de ser capaz de se adaptar sucessvamente às mudanças cumulativas produzidas por surgm entos posterores de novos membros Por último, atngese uma transcend ênci a parc al do ambent e no animal que se de senvolve ao abr go de um ovo ou útero, que goza de cudados por parte dos pais, que se pode mover de um lado para o outro, que s e encontra equipado para ludibriar ou vencer os nmigos Tal como exste o desenvolvmento orgânco, também exste o desenvolvimento psíquco Assm como, no seu crescmento, o organsmo tem de reunr e dspor as suas múltplas células, também o anmal, no seu desenvolvimento, tem de nclur a gênese e a dstrbução padronzada de tecdos neur onas Assm como a d erencação dos órgão s materas nda uma sequê nca de ntegrações de nções orgâncas ntelgíves, também a drenciação e estrutura neuronas rnecem uma base materal para uma sequênca de rmas de consciênca sen stva cada vez mas complexas Ass m como não é na planta, mas no anmal, que se realzam todas as potencaldades da diversdade orgânca, também não é no anmal, no homem, se atnge da m todas as potencalda cê nc a mas sens tva rcaenteque dversfca e altamente integrada des de uma cons Parece existr, na célula isolada, a rrtabldade que, de um modo genérco e muito rudmentar, prefgura a ulteror sensitvdade do tato Mas é uma potenciald ade que a p lanta negligencia e o anmal explora Além d sso, e ssa exploração movese em duas dreções dstintas A multiplcação de termnações nervosas partcularzada s nda um a possbldade de mpressões sens íveis cad a vez mas drencadas e de componentes de movmentos senstivamente guados A hie rarqua ascendente dos ce ntros nervosos nda a pos sbldade de ntegraç ões de mpressões cada vez mais notáveis e de coordena ções de resposta cada vez mas dversifcadas Sem o s cones e os bastonetes, nã o exste vsão Sem o cére bro, não exste centro no qual convirjam as nuências externas, e não exste base de que emanem as respostas ntegradas Os dois tipos de desenvolvmento são comple mentares, e se os anmais ultrapassam o homem na acudade dos sentidos ou na agldad e dos movimentos, o homem ultrapassa os em poderes de ntegração O desenvolvmento neuronal, no entanto, rnece apenas a multplcdade subjacente para o desenvolvmento psíquco Este últmo é condconado pelo prmero, mas não consste nem em tecdos neuronas, nem em confgurações
neuronas, nem em eventos neuronas, mas numa sequênca de conjuntos cres centemente di erencados e ntegrados de capacdades para a perceptivdade, a
432 nsght Um studo do conhcmnto humano
resposta agressiva e aetiva, a memória, os projetos imaginativos e o desempenho hábi e economicamente executado Apesar de as capacidades terem uma base em deteminado correato neuronal da associação, ainda assim, a distinção entre ambas é pos ta em relevo pea di erença entre a integração única n ormal de capacidades e a anormalidade da personaidade mútipa, na qual um ú nico indivíduo exibe, em momentos d ierentes, integrações assaz distintas d e dierentes características perceptivas, associativas, emotivas, voitivas e operativas Assim como a cé ua isolada é de tal modo i ntegrad a ue se dirige para a dupicação d o seu padrão dinâmico e consequente divisão, também a integração superior da consciê ncia sensi tiva pode , de uma maneir a que não é de todo di erente, int eragir com a su a base neurona de mod o a gerar integrações di erentes e incompatíveis
talvez por a cons ciên cia animal se encontrar dominada peo propós
ito bioló gico que o seu desenvovimento é mais cons pícuo na comparação entre animais dierentes do ue no contraste entre o comportamento dos membros jovens e adutos de uma mesma espéci e, nos eeitos do treino e nos casos de aprendizagem ex perimentalmente provocados e registrados Em todo o caso, é no homem que se obse rva a maior diversidade de perceptividade, de poder imaginativo, de gradação dos atos e de competências adquiridas A consciência genérica da criança tornase di erenciada no proce sso do viver sens itivo em cas a, na escola, no trabaho, e as leis tradicionais do desenvolvimento são o poder do exemplo e a máxima de qu e a prática cond uz à pereiç ão A ciência reativamente recente da psicologia do inconsciente lançou, no entanto, bastante uz sobre o assunto, e não ser á desproposit ado indicar que a nossa defnição de desenvo vimen to proporciona um es quema único que une pincípios que, de outro modo, não estariam relacionados A ssim, a noção de fnalidade reúne a reaização eudiana dos desejos, e a sua bastante ambíg ua sublimação, aos símbolos arquetípicos de Jung A base neurona inconsciente não intenta nem quer, no sentido próprio dos termos, pois tanto o intentar como o querer são atividades conscientes Mas a base neuronal inconsciente é um dinamismo direcionado para cima que demanda uma realização mais plena, primei ro, ao níve sensitivo imediato e, em segundo lugar, aos níveis superiores do artístico, do dramátic o, do f osófco, do cultural e do reli gioso Daí ue uma inteecção sobre símboos dos sonhos, e sobre as imagens e atos associados, revee ao psicólogo uma apreensão das antecipações e virtualidades de atividades superiores, imanente s à multipicidade incon scien te subjacente Um enômeno semelhante, mas a um níve diente, énos oerecido pelo superego eudiano: na consciência, é um composto de símboos preceptivos e aeos sub missivos pea sua fnaidade antecipa, pea sua subordinação reete, peas suas tendências obsessiv as e expansivas caricatua os juízo s da consciê ncia aciona acerca da conduta de um ser raciona Aém disso, o censor não é um agente nem uma atividade, mas simpesmente u ma ei ou regra das interrelações entre níveis suce ssivos de integra ção a ce nsu
ra construtiva é a admissão na consciê ncia de eementos ue entram na integração superior a censura repressiva é a excusão, da consciência, de eementos ue
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a intgraç ão suprio r não pod ass imilar; o ps icanalista qu tnta uma ducação rtrospctiva do su pacint mpnhas m aumntar as potncialidads d intgração; a rsistência qu o s u pacint orc é um subproduto da intgra ção suprior, qu con r a sua pculiar confguração ao qu consgu ass imilar contornando o qu não consgu Por ltimo, há três princpios grais rlvants par a a poss ibilidad da mbriologia dos nômnos sxuais snsitiv os sgundo Frud, com os sus stádios sucssivos os consqunts prigos d suspnsão do ds nvolvimnto, d pr vrsão rgrssão. pr imiro princpi o é qu ma intgração m dsnv olvimnto s mov do gnérico para o spcfco sgundo é qu a intgração não pod prcdr o dsabrocha r da sua multiplicidad subjacnt; assi m como a acu mu lação d intlcçõs sucd às aprsntaçõs sucssivas dos dados rlvants, também a intgração psquica tm d suc dr aos stádio s d dsnvolvimnto da bas orgânica nuroal trciro princpio é qu o s graus d librda d da intgração snsitiva dcrscm, por assim dizr, à mdida qu nos movmos dos cntros nrvosos supriors m dirção às trminaçõs nrvosas particularizadas; da qu alguém possa imaginar como lh aptcr, mas não possa simultanamnt sr ormal vr como lh aptcr Sgus qu o lado psquico do dsnvolvimto sxual irá do gnérico para o spcfco, qu s dividirá m stádios impostos plo dsnvolvimnto somático, qu as in tgraçõs snsitivas sucss ivas têm d satiszr xi gências nuronais cada vz mais dtrmina das qu, para satiszr ssas xigências, têm d imitar não o artista, o matmático ou o flóso qu sgu a lógica das posiçõs antriors, mas o cintista ou a pssoa d snso comu m qu atnd, spcialmnt, a domni os cada vz mais amplos d dados bastant dtrminados . princi pal xmp lo da oção d dsnvolvim nto é, sm dvida, a intlig ência humana. Uma multiplicidad aliás coincidnt d dados ou imagns é intgrada por intlcçõ s; o srço para rmular sist maticamnt o qu é aprndido pla intlcç ão ou, m vz disso , o srço p or agir m con rmida d suscita mais qus tõs, dirig a atnção para outros dados, lva à mrgência d mais intlcçõs, iniciandos outro trajto do ciclo do dsnvolvimnto. S drmos réda solta ao dsjo livr dsintrssado d conhcr, irão smpr surgir novas qustõs. As intlcçõ s acumulams m pon tos d vista, os po ntos d vista in riors gr am pontos d vista supriors. S as a nica srialmnt bas do movimnto, dsnvolvs a lógica; s a bas rimagns compostarm d imagns rlacionadas com tos, o dsnvolvimto é matmático; s os dad os, na sua rlação com o vivr humano, dtrminar m o crculo, dsnvol vs o snso co mum; s nos procuparmos com os dados na sua rlação uns com os outros, dsnvolv s a ciência mprica Por ltimo, s considrarmos o próprio crculo d d snvolvimnto a strutura do qu pod sr conhcido do sr proporcionado, o dsnvolvimnto é flosófco. Em cada um dsss campos, assim como no crscimnto orgânico no dsabrochar psquic o, o dsnvolvimnto é uma squ ência vl concatada d intgraçõs suprior s dinâmicas cada vz mais dirnciadas , qu rsolvm
a tnsão d mutiplicidads subjacnts sucs sivamnt transrmada s, mdiat aplicaçõs sucs sivas dos princpios d corrspondência mrgência
434 nsght Um studo do concmnto humano
Método genético No nosso estudo da inelecção como atividade, pudemos indi car as estru uras heurísticas e os procedime ntos dos métodos clássic o e estatíst ico Mas embora empregássemos o método genét ico ao esoçar o desenvolvimento da matemática, da ciência natural e do senso comum, vimo nos , todavia, rça dos a não explicar precisamente o que esávamos a zer ara remediar esse deio, para revelar a importância heurísti ca da noç ão de desenvolvi mento e para preparar a nossa exposição da estrtura heurística integral do que denom inamos metasica", devemo s dirigir agora a atenção para o método genético Em primeiro lugar, exporemos a nossa consideração do assunto; em segundo lugar, iremos claricar essa consideração, contrastandoa com outras posições As sim co mo o método clássico antecipa a esecifcação de uma correlaç ão não especifcada, a determinação de uma nção indeterminada, tamém o método genético encontra a sua noção heurística no desenvolvimento Na planta, existe o desenvolvimento simples do organismo; no animal existe o desenvolvimento duplo do organismo e do psiquismo ; no homem, existe o desenvolvimento triplo do organismo, do psiquismo e da inteligência Tornemos mais precisa essa afrmação geral, rermulandoa nos nossos t ermos mea sico s
Noções gerais rimeiro, deve afrmarse de toda planta, animal ou homem uma unidade individua l e existente Em virtude da potência central, é individual; e m virtude da rma central, é uma unidade, uma identidade, um todo; em virtude do ato central, é existente Em segundo lugar, além da potência, da rma e do ato centrais, há potênci as, rmas e atos con jugados Ad emais, a potência, a rma e o ato centrais são cons anes ao longo do desenvolvimento; é a mesma unidade individual e existente ue se desenvol ve orgânica, psíquica e intelectualmene; e, por isso, o desenvol imento tem de se rmular em termos de potência, rma e ato conjugados Em terceiro lugar, atos conjugados são ocorrências, eventos, em nciona mento Tais são o s atos orgânicos da intussuscepção, da assimilação , da excre ção; os atos psíquicos de percepção, de volição, de resposta; os atos intelectuais de intelecção e de rmulação, de entendiment o reexi vo e juízo A lém disso, tais atos são recorrentes e a sa recorrência exie uma regularidade que estabelece a relevância dos esquemas de recorrência Mas a regularidade em questão não p ossui a periodicidade a e rígida de um sistema planetário e, de to, para que o ncionamento do organismo, do psiquismo ou da inteigência possa ser comreensível, não devemos pensar num único esquema de recorrência, mas
num círculo exível de sequências de esquemas ois o mesmo organismo, os mesmos háitos e as mesmas disposiçõe s psíquicas, o mesmo desenvo lvimen to
5 mntos da mtasca j 435
inteectual edundam em opeações bastante e de acodo com cicunstâncias dientes
dientes, sob cond ições distintas
Em uato uga, as mas conjugadas são defnidas impicitamene po coeações explicativas empiicamene estabelecidas Oa, ta como a ma conjgada massa" i acançada po Newon, ao te eduzido o esema de ecoência planetáio de Kepe às suasdoeis de movimento e deegavitação, também as mas conjugadas o abstatas ganismo , do psiui smo da inteligência seão descobetas, patindo dos esuemas de ecoência ogânica, psí uica e inteectual, em dieção às coeações subjacentes Em ambos os casos discenese, pimeio, uma egulaidade de eventos e, depois, avançase paa a elação abstata ue
se veifca nos eventos 2 defne impicitamente a es pecifcação explicativa dos e ventos e 3 fxa, po meio da elação ecípoca desses, as mas c onjugadas De modo inveso, uma vez conhecidas as coeações, é possível eaboa listas de possíveis esemas de ecoência patindo das leis de Newton, pode chegase à expicação lapaciana da peiodicidade panetáia patindo de uma comp eensão do og anis mo, pode chegase a conclusões aceca do seu compo tamento em deteminadas cicunstâncias a pati de uma consideação sintetizada da intelecção, podem estabeecese os pocedimentos do matemático, do cientista natua e do homem do senso comu m Em uinto lu ga, o paaelismo anteio é atame nte absta to Assenta na conexão ente a mulação e o juízo, ente a lei e o evento, ente a ma conjugad a e o ato conjugado Mas bem mais cons pícuas ue o aaleis mo são as dieenç as ente, po um lado, a ísica e, o outo, a biologa, a psicologia e a teoia intelectual Os eventos sicos egulaes têm tendência paa se da de acodo com um único e deteminado esquema de ecoência Mas os eventos og ânicos, ps íquicos e intelectuais são ecoentes, não na ma de esemas únicos, mas na ma de cículos de domínios de esquemas sso não é tudo Existe o to do desenvolvimento Ao longo do temo, as mas co njugadas avança m da indete minação genéica paa uma peeição específca Concomitantemente, o cícuo exível de esquemas de ou ecoência atease e expande ou inefcientes se A s opeações ue, de início, eam imossíveis extemamente inadequadas tonam se possíveis, espontâneas, econômicas, ápidas e etivas As massas e as cagas eléti cas, os átomos e as moléculas são estaticamente sistemátic os o seu desempenho não é em nç ão da sua idade não há uma lei da gavi tação diente paa cada século ue se sucede Po outo ado, o desenvolvimento ogânico, psíuico e intelectual implica uma sucessão de estádios e, nessa sucessão, o ue antes ea imposs íve tonase oss ível, e o que antes ea inadequado e dícil tonase uma otina dispon íve A cianç a não cons egue anda nem a, e todos nós, em tempos, mos cianças Assm, enquanto o ísico ou o uímico pocua dete
mina conjuntos únicos de mas conjugadas e os consequentes esquemas de ecoência, o biólogo, o p sicólogo ou o teóico inteectual p ocuam detemina
436 nsght Um studo do conhcmn to humano
qnca gnéca d rma conugada a conqnt qnc co v d qma d rcorrncia
a d cr
m o ga g daqi a dnça notóa n o méodo c co o géco méodo cco procpa m d vno rgar a éodo gnétco procpa com qnca m q coaç gadad congn o obtvooprncpa do méodo gnéco própa Por qnca é compn nvovmno am é dona amdam da coraç garida d m tdo aé à d o gn S m mpo mamico é ú poco docado podra dir q o méodo gnéco pocpa com a qnca d oprador q a parr d ma nço nica gam cvamnt or a nç Em étimo lgar aim como o prpoo hrco do méodo cco é a nço indtrmnada a r dtrmnada o prpoo hrco do méodo gnétco rid na noço d dnvolvmno Aém do a como o método clico a nç por mioimnto do procdimnto particar d mdiçãodtrmina ajust aurva do proc grai invoc ação quaçõ dirncai d pincípio d invar ância quivalência também o método g nético drmina o curo d m d nvovmno por mio da aço m toura do procdimnto partcuars grai O procdimntos grai tão implícito na noção d dnvo vmnto. Como j rri u m nvolvmnto part da indtrmnaço gnérica m drço à prção p cífca. vio à intrminaço gnérica inicia odo o nconamnt os orgânicos aumntam m mlhan ça à mida qu rt rocdmo ao u stáios iniciaipíqico modo invro dvdo à prição pcífca crcnt o dnvolvimnto é uma qutão d tablcimnto do carátr da fxação do tmpramnto da aqiiço do aprçoamnto comptência anto a boota como o carvalho stão vivos anto a crianç a como o aulto pr cpcionam rspo ndm ma h gran irnça ntr o vvr o prcpcionar iniciais o potri or a irnça conit m m traniçõ a potnciaidad gnéri ca para a trminação pcífca. Além da irço gra do dnvolvimno i ambém o modo grl d opraço A qnca d rma conjugada é ma qnca ingrç uprior d mutipicidad inrior d cada vnto ali concdnt a quência é intligív l na mdida m qu intgraço uprio r sucva modifca a mutiplicidad n ror po r a itmatiada d modo a vocar a intgraço uprior qu vm a guir na quênci a A m s a mt picidad inrior vnto pod r intifcada com a potência conjugada o modo d opraçã o o nvolvmnto é uma intraço circuar d potncia rma ato a mutipiciad coincidnt mrgm rma conjgada corrpondnt d acordo com a rma conjugaa ocorrm opraçõ rincint d acordo com o círculo xív l d domínio squ ma qu as rma torna m po ívi tivo a opraçõs r ulta não apnas a si tmatzaço suprior da mutipli -
ciad inror ma também a ua trans rmação m matriais para a intgração supr or qu g na quência
5 mntos da mtasca 437
Além da dreção geral do desenvolvmento e do modo geral de operação deste, exste a tercer a consderação geral, que é a d o campo em que ocorr e Ess e apo pode descr everse, em termos meta scos, como a fnaldade o dnamsmo dreconado p ara cma do ser proporcona do Mas, em termos das mp lações do método cent fco, o campo pode descreverse, mas pre csamente, como u ma probabldade emergente generalzada a probabldade emergent e que rnec e as multplcdades conc dent es de even tos ncas , nas quas emergem as rmas conjugadas superores a probabldade emergente que proporcona as séres compostas e condconadas de cosas e de esquemas de recorrênca, de modo a que o o rgansmo, o ps qusmo ou a ntelgêna em desenvolvmento tenham um amben te em que possam nc onar com êxto por relação a esse campo de probabldade emergente que a sequênca genétca goza de uma dupla exb ldade: uma exbldade menor que alcança o mesmo objetvo segundo cam nhos derentes, e uma exbldade maor que altera o objetvo em vrtude da adaptação às mudanças ambenta s N ão só as rmas co njugadas emergem em multplcdades de eventos não só os como crculostambém exívesas de esquemas de condentes recorrênca resultam dasnerores rmas conjugadas, operaç ões, de acordo com o s esquemas, 1 estão lgadas a ocorrêncas ra do organsmo, do psqusmo, da ntelgênca 2 etuam a sstematzação superor da multplcdade qumca, neuronal ou psquca nror e, 3 como tal, transram a multplcdade nror a ponto de evocar a emergênca das rmas conjugadas seguntes, que rão gerar novos es-
quemas permtrão desenvolvada mento nconar, no seu ambentque e, em dreção aao sum ujeto desenvemolvmento vez maor Para lá das determnações precedentes do desenvolvmento e m geral, exstem as caracterstcas especas do desenvolv mento smples do o rgansmo, do desen volvmento dplce no anmal e do desenvolvmento trplo no homem O sco não consegue chegar às les da natureza se consderar apenas as equações derencas e os prnc pos de nvarânca e equvalênca também tem de recorrer às técn cas mas co ncretas da medção e do a juste de cu rvas De modo semelhante, o bólogo, o ps cólogo e o teórco da ntelgênca têm de operar, não ape nas à luz de uma noção geral de desenvolvmento, mas também de acordo com dretvas mas especalzadas A nossa prmera observaç ão tem, a est e respeto, de ser negat va O sucesso extraordnáro das cê nca s sc as levo u, naturalmente, os nvestgadores do or gan smo, do psqu so e da ntelgênca a uma adoç ão servl, e não ntelgente, de procedmentos bem sue ddos Em ísa e e químca , a medção é uma técnca básca que desloca a nvestgação das relações das cosas c o os nos sos sentdos para as relações dessas entre s Mas quando se ascende às ntegrações superores do organso, do psqu smo e da ntelgênca, descobre se que a medçã o p erde
mportânca e efcáca Perde mportâ nca, pos a ntegração superor é, dentro de certos lmtes, ndependente das quantdades exatas da multplcdade neror
438 l nsght Um studo do conhcmnto humano
que s istematiza. Além disso , quanto ma is elevada é a integ ração, tanto ma ior é a independência em ce da s quantidades i neriore s: o signifcado dos nos sos so nho s não est á em n ção do noss o peso, e os no sso s dotes para a mat emática nã o variam com a nossa altura. Além dessa perda de importânca, á também uma perda de efcácia. O método clássic o pode seleciona r de entre as nções que resolvem as equações di erenciais, recorrendo a medições e curvas empi ricamente estabelecidas A e quação di erencia está para o método clássico tal com o a noção gera de desenvolvimento está para o método genético. Mas, embora a equação dierencial seja matemática, a noção geral de desenvolvimen to não o é . Segue se que, emb ora a medição seja uma técnica efcaz para encontrar condiçõeslimite que restringem as equações dierenciais, não possui qualquer efcácia assinaláve, quando se tata de particularizar a noção geral de desenvo lvimento
esenvolvimento orgânico se deve, então,dos investigar caso concreto dos de desenvovimento? mosComo de seguir os passos cientistasumbemsucedidos, sicos e dos químiTecos, mas temos de imitáos de modo inteligente e não servil. Ees empregam intelecções de um tipo particular, a saber, as intelecções do matemático e do ajustador de cu rvas, quando captam uma po ssíve lei, num agregado de medições. O es tudioso do desenvolvimento também deve empregar a intelecção , mas não deve restringirs e aos tipos particulares que são relevantes para a ísica e a química el o contrário, tem de eaborar a s suas próprias estrutu ras de intelec ções acumuladas e, decerto, estruturas di erentes para o estudo do o rganismo, do psiquismo e da inteligência. O estudo de um organismo começa com a coisaparanós, com o organismo enuan to presente aos nossos sentidos. Um primeiro passo é a di renciação des criti va das di erentes partes e, uma vez que a maioria das partes estão no interior , esse preliminar descritivo necessita de dissecação ou anatomia Um segundo passo consiste na acumulação de intelecções que reacionam as partes descritas com eventos, ocorrências e operações orgânicas. Mediante essas intelecções, as partes tornamse conhecidas como órgãos, e o conhecimento posterior, constituído pelas inteecçõe, é uma captação de inteligibiidad es que: imanentes diversas partes; remetem cadaàsparte ao que esta pode zer e, sob determinadas condi 2 são ções, ao que irá zer; 3 reacionam a capacidadeparaodesempenho de cada parte com as capacidadesparaodesempenho das outras partes E assim, a fsiologia sucede à anatomia Um terceiro passo é e etuar a transição da coisaparanós para a coisaemsi, das intelecções que apreendem as partes escritas como órgãos para as intelecções que apreendem as r mas conjugadas que sistematizam mutiplicidades aliás coi ncidentes de processos quí micos e -
sicos. Com essa transição, a fs iologia ligase à bioquímica e à bioísica ara esse fm, tornouse nece ssário inventa r imagens simbólicas adequa das dos processos
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qumicos e sicos relevates essas imagens teve e se apreeer por meio a iteecção as leis o sistema superior explicativas as reguariaes qe se e cotram mais a m o omio a expic ação qumica e sica a partir essas leis costr uiuse o crculo ex ve e esqemas e recorrêcia em que o orgais mo cioa por último esse crcu o exve e esquemas ev e coiciir com o couto relacioao e capacidaesparaoesempeho que i previamete apreeio os órgãos apresetaos aos setios Os três assos preceetes aatom ia sioogia e trasosiçã o estas para a coisaesi reve am um as ecto o or gaismo equato sistea sperior uma multipicia e subacete e cuas proces sos quicos e muaças si cas Deo miemos esse as ecto como sistema superior eqat o iteg raor" O sistema sperior em si o couto as rmas conugaas Equato ite graor esse co uto está reacioao 1 com os órgãos examiaos equato couto e
ções apreeias
os ados sesqumica veis e citológica equato cogados 2 pelo com fsiólogo a multipliciae sica defidos impicitamete pelas correlações que explicam as regulariades adicioais a mutilicidae aliás coiciete e 3 co as ativiaes imaetes e trasitiva s do orgaismo o s eu ambiete, equato daeto o crculo exvel e domios de esquemas de recorrência O orgaiso, cotuo, cresce e desevol vese E qualquer estádio d e esevolvimeto, o seu sistea supe rior não apeas itegrador, mas tambm um operador, itegra ta l odo a multilicidae que substitui provoca em virtude dosisto pricios de de corresoêcia e emergênciasubacente a sua rópria ção por um itegrador ais es ecfco e e etivo A diereça etre o sistea superior equato itegrador e equato oerador ode ex elica rse e um modo assaz simples E xiste uma iter igação be conhecida das partes orgâicas, que erite ao biólogo reconstruir um orgaismo por meio do exame, por exeplo, dos espectivos ossos Ora, essa interlig ação siultâea as partes asseta o siste a superior equato integrador: as rmas cougaas relacioamse umas co as outras mas tabm emergem da s artes orgâicas seg uese que as artes se relac ioam umas com as outras e que por meio essas relações o todo ode ser recostruo a partir da parte Mas, am da iterlig ação simultâea existe a iterigaçã o suc essiva Assim como o diossauro ode ser recostrudo a artir do ssi tambm um etermiado estádio o e sevolvim eto do todo se poe torar a base so bre a qual s e podem recostruir estáios ateriores o osteriore s e essa recostrução ao logo do tempo a remissa maior da irêcia recia pelo siste ma superior equato operador Que , todavia o operaor? Não estou a reerir, claro, ua entiade a-
temática, muito ebora exista u pormeor ex temamete importa te essa aalogia mateática ois um operaor matemático trasrma ua ção
0 nsght Um studo do conhcm nto humano
outra o sistema superior enquanto integrador orresponde a um onjunto de rmas onjugadas de leis de tipo lássio de domínios alternativos de esque as de reorrênia e o sistea superior enquanto operador etua a transição de um ojunto de rmas leis e esquemas para outro o r onseguinte embora o desenvolvimento pos sa ser extremaete regular tal regularidade não se deve onndir o a regularidade que se orma lei lássia é a regularidade superio r da tendênia eergente que suessivamente se ajusta a di utos de leis lássias
erentes o n-
Ainda assim que é o operador? em geral o dinamismo direionado e asendente do ser proporionado que deomiamos aidade ondiioado pela instabilidade na multipliidade sub aente pela inompletude a itegra ção superior pela imper eição na orrespondênia entre ambas onstituído a medida em que o sistema superior não apeas soe omo provoa a ins tabili dade sub jaente na medida e que a inopletude do sistema s uperior onsiste n um aráter genério rudimentar e indi ereniado que se pode torar diereniado e etivo espeífo na medida e que a imperiç ão da orres pon dênia está por assim dizer sob o con trole de e se m ove em direção a um limite e que os prinípio s de orrespodênia e emergênia dão azo substituição da integr ação anterior por um sue ssor ais de senvolvid o na medida em que tais operadores rmam uma série exí vel ao lo ngo da qual o organiso avança do nionamento genério da élula iniial para o írulo exível de domínios de esquemas da aturidade oo s e estuda esse operador Toda a aprendiagem é uma questão de dados e de inteleção de hipótese e de verifação A diu ldade no estudo do operador reside na omplex idade dos seus dados á delineaos o proedimento:
do exame e da desriç ão das partes disseadas num organis mo 2 da apreensão nas partes de nções ou apaidadesparaodesempenho 3 do interrelaioname to dessas nções umas o as outras para deterinar o írulo exível de domínios de esquemas de reorrênia e 4 da substituição das olônias de élulas (órgãos examinadas pelas suas multipliidades ísias e químias subjaentes ess e proedieto podeorganis dupliar mo seepara u dos sivos no ra desenvolvimeto do mesmo a justada aposição do estádio dupo os sues njunto de resultados exemplif a o sentido do estudo omparati vo Coparamse suessivos estádios de órgã os suessivas apaida des de órgãos suessivos s uess ivas integrações de apaidades suessivas multipliidades ísias e químias Prossegue se ontrastando suessões normais e anormais notando semelhanças e dieren ças de suessõe s nas espéies e sub espéies di erentes elaborand o um a expliaçã o das várias eonomias nas quais algumas partes se desenvolvem antes de outras algumas são permanentes e outras transitórias u mas avançam num erto ritmo e outras noutro A totalidade dessa inrmação onstitui os dados relativos ao
operador segundo passo é ompreender os dad os ra a ompreensão busase metodiamente por meio de uma estrutura heurístia e a estrutura heurístia
mntos da mtasca
relevante é Especifca o operador" Em geral, o desenvolvimento é o sistema super ior em movimento O ope rador é o sistema superior coecido pel a apreensão do conjunto interrelacionado de capacidadesparaodesempeno; mas é esse conjunto interrelacionado, enquanto nte das direnças, que aparece no estádio seguinte , e não enquanto integrador de um da do estádio Como é que a nte das direnças concreta s aparece no estudo comparati vo? Essa questão exig e a especifcação do operador a questão que, no método genético, corre sponde à questã o de tipo clássico Como se determina a nção indeterminada?" Pode clarifca rse o assunto po meio de um exemplo Parece existir um prin cípio geral d e desenvolvimento rotula do de le i do e eito" Essa afrma que o de senvolv imento ocorre segundo linas de ncionamento bems ucedido Assim, uma árvore na oresta ão lança os ramos e as las para os lados, mas para o seu topo Ora, tal princípio rnece uma especifcação do operado O opera dor é o sistema superior em movimento O sistema superior é o ndamento do círculo exí vel de esquemas de recorrênc ia em que o organismo nciona A le i do e eito afrma que o ndamento do ncionamento ava nça para um novo ndamento do cioamento, onde o ncionamento decorre com êxito Claro está, embora seja extremamente geral, e ssa especifcação do operado rnece alguma determinação da direção do desenvolv imento A sua aplicação a casos concretos pode não apenas confrmar, mas também dar srcem a novas ques tões As novas questões conduzirão a novas intelecções e, depoi s, a mais ques tões Desse modo, a compreensão que se tem do operador começa po ser, no desenvolvim ento do cone cimento científco do desenvolvimento, um caso de sistem a superi or em movimento
Desenvovime nto psíquico e in teectua No essencial, aplicase a mesma estrutura eurística ao estudo do psiquismo e da inteligência Mas , aqui, estamos perant e desenvolvimentos duplos e triplos No animal, á o desenvolvimento psíquico que sobrevém ao desenvolvimento orgânico N o omem, á o desenvolvimento intelectual que sobrevém a o psíquico e o psíquico que sobrevém ao orgânico Além disso, existe uma importate dierença na acessibilidade dos dados No oganismo, tanto a multiplicidade subjacente como o sistema superior são inconscientes No desenvolvimento intelectual, tanto a multiplicidade subjacente de apresenações sensíveis como o sistema superior de intelecções e rmulações são conscientes No desenvolvimento psíquico, a multiplicidade neuronal subjacente é inconsciente e o sistema superior superv eniente é consciente Por último, quanto maior é o nível de integração, tanto maior é a liberdade em ce da limitação material, tanto mais dominante é o aspecto dinâmico e expansivo do operador, tanto mais signifca tivas são as leis do póprio dese nvolvi mento, ão ape nas no nível superior, ma s também nos níveis subordinad os Assim, a direnciação orgânica atinge o seu máximo nos animai s, e a direnciação psíquica atinge o seu máximo no omem
A multiplicidade subjacente imediata do desenvolvimento psíquico consiste em eventos e processos do sistema nervoso Esse sistema implica um núcleo
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centra com ramifcaçõe s aerentes e erente s sim ultaneamen te uma parte d o organismo e a sede da mutipicidade de eventos que são integrados superior mente nas percepções conscientes e r espostas coordenadas desenvovimento psíquico é essa integração superior em movimento, e o movimento dáse em duas direções distintas, mas compementare s Pode chamarse movimento atera" a um a cresce nte diren ciação dos eventos psíquicos, em correspondê ncia com os nervos arentes e erentes particuares Pode chamarse movimen to vertical" a uma crescente profciência na percepção integrada e na resposta apropriada e coordenada O imite do movi mento ater al é estabeecido pela multiplicidade e pela d iversidade das terminações nervosas imite do movi mento vertica é estabe ecido:
peo conjun to operacionamente signif cativo da combinação de di erentes terminações nervosas , e 2 pela existência de centros neuronais superior es, nos quais tais combina ções podem s er integrada s e coordenadas estudo do comportamento anima, do estímuo e da resposta, revearia, em quaquer estádio de desenvovimento, um círcuo exível de domínios de esquemas de recorrência Estariam impícitas, num ta círcuo de esquemas, correações de tipo cássico Nessas correlações estariam impícitas as rmas conjugadas que: 1 expi cam a perceptiv idade habitu a de determinados tipos e mod os habitua is de resposta agressiva e ativa, e 2 pareceriam ser emergentes nas confgurações ou disposições neuronais subjacentes, ta como as intelecções são emergentes nas imagens e as nçõe s nos órgãos
Enquanto ta estudo revearia o sistema su perior como integrador num dado estádio de desenvovimento, o estudo comparativo dos estádios sucessivos, das sucessões normais e anormais, das s emehan ças e direnças da s sucessõe s em dierentes espécies, subespécies e gêneros, e da economia geral da progressiva direnciação específca, rneceria os materiais a serem compreendidos pea apreensão da natureza do sistema superior enquanto operado r eitor já está bastante miiarizado com o desenvovimento intelectua A mutipicidade in erior aiás coincidente é rne cida peas apresentações se n síveis e peas representações imaginativas De acordo com o princpio de cor respondênc ia, as intee cções emergem para unifc ar e correacionar eementos no uxo sensve; para ndamentar a rmuação de tais unifcações e corre açõe s em conceitos, pensamentos, suposições, consideraç ões, efnições, postuados, hipóteses e teorias; e para, por meio dessas construções conceptuais ou das suas expansões dedut ivas ou da sua impementa ção concreta, dar ori gem, mais ceo ou mais tarde, a outras questões evide nte que, assim coo
a construção co nceptua é o sistema sue rior rmuado enquanto integrador, também a eergência da nova questão e etua a sua transição p ara o operao r
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ois novas uestões levam a nova s intelecções levantando dessa rma ue stões subseuentes Assim as intelec ções acumulamse em pontos de vista e os pontos de vista inriores conduze m a pontos de vista superiores Tal é o círcu lo do desenvolvimento da compreensão ue ocorre nas direntes disciplinas da lógica da matemática da ciência do senso c omum e da flosofa de acordo com as direnças na rota do círculo Duas peculiaridades do desenvolvimento intelectual merece atenção Po u lado eiste a sua ecep cional liberdad e ante a limitação O siste ma superio do organismo ou do psiuis mo desenvolvese numa multi plicidade material subacente de evento s sicos uímicos e citológicos u e estão sueitos às suas própria s leis O sistema supe rior da inteli gência não se desenvol ve numa ultiplicidade material mas na representação psíuica das multiplicidades materiais or conseguinte o sist ema superio r de desenvolvimento intelectual é ante s de mais a integraç ão superio r não do homem em ue o des envolvimento ocor re mas do universo ue esse eamina or outro lado u ntamente com ess a liberd ade ante a limitação material o desenvolvimento intelectual poss ui um ecepcional princípio de controle O organismo ou o psiui smo u stifca pelo s eu êito pragmático o sistema supe rior em ue se torna Embora o critério pragmático t ambém sea empregue pela inteligência ainda assi a sua disponibilidade encontrase comumente confnada ao imediat o e às uestõe s superfciais O crit ério próprio da inteligência reside na capa cidade dessa para a reeão crítica para a apreensão do incondicionado para a determinação das normas das investigações ue se dirigem para o incondic ionado e ue são por consegu inte prováveis
Desenvovi me nto huma no Restanos lar do desenvolvimento tota l no ho me m Desenvolvimento orgânico psíuico e intelectual não são três processos independentes Encontramse interligados e etuando o intelectual uma integração super ior do psíuico e eetuando o psíuico um a integração superior do orgânico Cada níve l tem as suas próprias leis o seu círculo eível de esuemas de recorrência o seu conjunto interligado de rmas conjugadas Cada conunto de rmas encontrase numa correspondência emergete com multipicidades aliás coincidentes nos níveis inriores Desse modo uma só ação humana pode implicar uma séri e de componentes ísicas uímicas orgânicas neuronais psí uicas e int electua is e as várias componentes o correm de acordo com as eis e os esuemas realizados dos respectivos níveis No entanto embora as leis ísicas e uímicas seam estáticas as correlações superiores pertencem a sistemas em movimento e daui promana obviamente o p roblema de rmular a estrutura heurística d a investi gação desse desenvolvimento triplamente composto Auilo ue o eistencialista descobre e de ue la o que o asceta tenta levar a cabo em si mesmo o ue o psiuiatra se esrça por alimentar noutrem o ue o psicólogo procura com preender por compl eto é o ue o metasico delineia com cate goria s heurí sticas
Em primeiro lugar o home é em ualuer estádio do seu desenvolvimento uma unidade individual eistente dierenciada pelos seus conjugados ísicos
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umicos orgânicos psuicos e inteectuais As rmas conjug adas orgânicas psuicas e inteectuais ndam círcuos exvei s de domnios de esuemas de recorrência correspondentes ue se reveam no comportamento espontâneo e eetivo do homem nos seus movimentos corporais nas suas reações com pessoas e coisas no conteúdo do seu discu rso e da sua escrit a Aém disso se des viarmos a no ssa atenção do co mportamento exterio r para a ex periência interior verifcamos ue essa assume padrões dierentes consoante desempenhamos direntes tipos de atividade a abso rção em uestões inteectuais tende a e iminar as emoções e as voições sensitivas e de modo inverso a absorção m stica tende a eliminar o u xo de apresent ações se nsitivas e de represent ações imaginativas ademais a experiência estética e o padrão da atividade prática têm tendência para mutuamente se excurem por último embora o padrã o dramático de uma pessoa ue lida com outras pessoas mobilize todos os seus recursos todavia subdividese ta como as camadas sucessivas de uma cebola numa série de zonas desde o ego ou mo intim e até ao limite exterior da person peo ue
somos reservados pessoasamigos estranhas corteses ocasionamente para com os conhecidos descontrados co mcom os nossos desabamos co m as pessoas ue nos são mais ntimas reserv amos para nós aguns assun tos e até nos recusamos a enentar outros Em segundo uga r o ho mem desenvo lvese O que que r ue ee seja neste mo mento nem s empre assim i e ando de modo gera não é necessário ue assim perman eça O s círcuos exív eis de domínios de esquemas de recorrên cia ateramse e expandemse uma vez que os conju gados neuro nais psíquicos e nteect uais pertencem a sistemas em movimento O ncionamento da integração superior impicaà modifcação mudanças nadamultiplicidade subjacente a multiplicidade mudança apela integra ção super ior A everifc ase a lei do em e eito pois o desenvolvimento dáse segundo a linha do êxito Mas também aí se verifca uma ei antecipada do eeito ao nvel psquico e inteectua Deste modo se levantarmos novas questões permanecemos com as intelecções que já possuímos e assim a inteligência não se desenvove de modo inverso se uisermos desenvovernos podemos equenta r as ições e ler os ivros ue sus citam as novas questões e nos ajudam a aprender Além disso desenvolvemonos ncionando e até no s termos desenvolvido o noss o ncionamento terá a ausência de naturaidade economia e efcáca que ustra potencial idades ainda indi erenciadas Se não rmos encorajados a abandonar a ve rgonha a timidez ou a pretensa indirença a en tusiasmarnos a arriscar e a zer a ser hum ides e a provar a alegria não nos iremos de sen volver mas apenas alimentar os ndamentos objetivos do nosso sentimento de inerioridade O u melhor: não nos iremos desenvolver numa cer ta direção comum iremos procurar e encontrar cada vez menos campos e comum para procurar a excelência e teremos tendência par a sobrecom pensar as defciências noutros ados Em terceiro ugar existe uma ei de integração A iniciativa para o desenvolvi mento pode ser orgânica psuica intelectual ou externa mas o desenvolvimen to permanecerá agmentário até ser satisito o princpio de correspondência
entre níveis direntes Assim a iniciativa pode ser orgânica pois o organismo é um dinamismo direcionado ascendente ue procura uma maior penitude
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evocando a sua inegração superior ao suscar imagens e senimen os psíquicos Por iss o o homem é impelido a acorda r e a dormr a come r e beber a procurar a sombra no Verão e a lareira no nv erno a amar e gerar flhos e a cudar deles; e essas aivdades psíquicas se nsivas e corporais por su a vez susc iam o aparecimeno da mília e da ecnologa da econom a e da organização políica da mo raldade e d o direio A demais a inic ava pode ser psíquca poi s a sensividade humana não só reee e inegra a sua base biológica mas é ambém em si me sma uma enidade um valor u m vve r e m desenvolvers e A in ersub jeividade o companhei rismo o jogo e a expressão arísica as horas de lazer passadas com quem esamos à vonade os propósos em comum o rabalho a realzação o acasso o desasre a pari lha de senimenos na alegri a e no lamento udo sso são cosas humanas e nelas o homem nciona primariamene de acordo com o desenvolvimeno da sua percepvidade das suas respostas emocionais dos seus senimenos Em erceiro lugar a iniciaiva pode ser nelecual; a sua srcem é um problema ; procuramos compreender jlgar decdir escolher Por úlimona a iniciaiva pode emergir e uma mudança nas nos sas circuns eias âncias maeriais percepvidade ou nosdsenimenos de ourem nas descobertas por ouras menes e nas decisões omadas por ouras vonades Uma coisa conudo é o níco de um desenvolv imeno oura o seu acabamen o inegrado Se alguém se adapa à mudança exerna apena s por deerência para com a necessdade maerial ou a pressão social o comporamento da psna exeriorzada é modifcado de modo que na melhor das hipóeses é olera da pelo sujeito ineror Ademais se alguém oma ma exce lene resolução acerca do seu modo ou esilo de com porameno a resolução permanecerá eséril se a percepvdad e e os senmenos adequados não esverem pronos a surgr ou se não se souber como susciálos D e modo nver so u m desenvolvimeno pode começar nos senimenos e na percepvdade de ma pessoa permanecerá porém usrado s e a pess oa não conse gur compree nder se a si própria planear a esraégia e execuar as tácas que garanem o companheirismo e o emprego condizenes Por fm a base neuronal não co nsc ene pode emitir os sna s que expressam uma aeivdade carene ou ouras exg êncas de uma vda mas plena mas os snas precsam de um nérpree e o inérpree de um dscípulo nelgene e volunar oso A le de inegra ção é pois a afrmaçã o do que s e preende dzer com desenvolvmeno humano " Dado que o homem é uma undade o se u desenvol vmento apropra do só se inic a qando um novo esquema de recorrência se esabelece no seu com porameno exerorizado no seu pensar e qerer na sua percepvdade e no seu senimeno na base orgânca e neuronal da sua ação De modo geral esse início de desenvolvmeno convda a a juses e avanços complemenares e se esses não re m eeados ou o desenvolvmeno nicado rerocede e arofa em prol da undade dinâmica do su jeio ou essa unda de é sacrfcada e dermada para ze r do homem um mero deóso de esque mas de recorrência e modos de comporameno não relacionados e não negr ados
Em quaro lga r exse uma lei de lmação e ranscendência que é uma lei de en são Por um lado o desenvolvmen o é do sujeo e no sujeio; por oro é a
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partir do sujeito tal como é e em direção ao sujeito tal como há de ser Concebe us e a fnalidade como um dinamis mo direcionado ascendente do ser proporcionado, mas não deterministicamente direcionado A s ua realiz ação pode ser regular, mas a sua regularidad e não se dá de acord o com leis, com uma espon taneidade estabelecida, com um hábito adqui rido ou co m esquemas de recorrência existentes; pelo contrário, ela é uma mudança nas leis, na espontaneidade, no hábito, no esquema; é o processo de introdução e estabelecimento de uma nova lei, espontaneidade, hábito ou esquema O seu pont o de partida é necessariamente o su jeito tal como é dado ser; mas a s ua direção é contrária a que el e permaneça como é; e , embora o seu termo o enrede na tentação renovada da repetição e recorrência inertes, o sujeito só pode atingir esse termo, libertandose da inércia do estádio anterior Ora, a tensão inerente à fnalidade de todo ser proporcionado tornase, no homem, uma tensão consciente A perceptividade presente há de alargarse, não sendo o alargamento perceptível pela perceptividade presente Os desejos e os med os presentes têm de ser transrmados, e a transrmação não é desejável pelo desejo presente, mas é temida pelo medo presente Além disso, como já se rer iu, o o rganismo alcança a sua maior di erenciação na integração psíquica do animal, e o psi quismo atinge a sua maior direnciação na integração intelectual do homem Uma vez que é bem mais abrangente e imbri cado no homem do que nos outros animais, o desenvolvimento psíquico encontrase envolvido numa tensão mai s prolongada e su jeito a crises mais agudas e div ersifca das A questão possu i um aspecto ulterior m ais prondo O desenvolvime nto intelectual assen ta na predomiâcia de um dese jo livre e desinteressado de conhe cer Revela ao homem um universo de ser, no qual ele é apenas um elemento, e uma orde m universal, na qual os seus des ejos e med os, o seu gozo e a sua angús tia, são tão só compo nentes infnit esimais da história da humanidade Convida o homem a ser inteligente e razo áve, não apenas no seu conhecer, mas também no seu vive r, a guiar as suas aç ões rerindoas não ao seu habit at como um animal, mas, como um ser inteligente, ao contexto inteligível de uma ordem universa que é ou que há de ser No entanto, é dici para o homem, mesmo no seu co nhecer, se r apenas dominado pelo pu ro desejo, e élhe ainda mais dií cil permitir que esse desprendimento e desinteresse dominem todo o seu modo de vida ois enquanto percepciona, sente, ui e soe, o eu nciona como um anima num meio ambiente, como um centro preso a si mesmo e interessado em si, nos limites do seu próprio mundo estreito de estímuos e respostas Mas esse mesmo eu, enqua nto inquire e reete enquanto concebe intelig entem ente e ajuíza razoa velmente é levado p ea sua própri a espo ntaneidade superior a um modo de operação assaz distinto, que pos sui os atributos opostos de desprend imento e desinteresse conontado com um universo de ser no qual se encontra inserido não o centro de reência, mas m objeto coordenado com otros objetos e, juntamente com es ses, s bordinado a um destino a ser descobe rto ou inventado, aprovado ou desprezado, aceite ou repudiado
Tal é, pois, o clímax da tensão da consciência humana Do lado do objeto, é a oposição entre o mundo dos sentidos do homemanimal e o universo do ser
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conecido pea apeensão inteiente e pea afmação azoáve Do ado do sueito , é a oposição ente um cento no undo dos sentidos , ain do centad o em si mes o, e um acess o a um univeso de se inteliivemente odenado, a ue só se pode petence e em ue só se pode nciona po meio do despendimento e do desinteesse A oposição não só é copleta como inelutáve Tal como o ome não se pode descata da sua ani malidade, tabém não pod e exclui o Eos da sua mente In uii e cop eende, eeti e ua, deibea e escoe são exi ências da natueza uan a como o são o acoda e o do i, o c ome e o bebe, o a e o ama Nem se ue elaboando u tipo paticula de etasica ou contameta ísica se pode s ubtai ao univeso do se e à sua odem inteiíve Pois o un iveso do se é tudo auio ue é inteientemente apeendido e azoa velente afmado inclui, e vitude da sua defnição, ua odem inteií ve e paa nos assumi o como flós os de um a escoa paticua , teos se pe de te a petensão de compeende e de semos azoáveis
essa tensão acescda ue, no desenvovimento uano, nece o conteúdo da ei coposta e antitética da imitação e da tanscendência Todo desenvovimento é desenvolvimento na medida em ue vai mais alé do sueito inical , mas esse i mais aém" é, n o omem, imanentemente antecipado p elo despendimento e desinteesse do puo deseo Ademais, todo desenvolvimento é desenvolvimento na edida em ue possui um po nto de patida, u ateia conceto a se tansmado mas, no omem, esse mateial conceto existe em pemanência no psiquismo sensitivo autocentado, ue se satisz em oienta se no inte io do seu abent e visí vel e palpá vel e em lida co este de u modo bemsucedido N e seue o puo deseo e o psiuismo sensiti vo são duas coi sas, o Eu", identidade ota o Isouso"todo, Sãoindividuais o desdobamento, ieentes, umaua só unidade, Ambos em sãoníveis Eu" ed nenu é de apenas sso" Se a mina inteiência e petence, també e petence a mina sexualidade Se a mina azoabilidade me petence, também m e petencem os meus s onos Se consid eo ue a mina inteiência e azoabilidade são mais epesentativas de mi do ue a ina espontaneidade oânica e psíuica, é somente em vitude da inteação supeo ue, de to, a mina inteliência e azo abil idad e conseuem impo à su a ultiplicid ade subacen te ou, de modo poléptco, e vitude do desenvoviento, no ual a inteação supeio acançaá um êxito mais pleno Mas independentemente de uão pleno sea o êxito, a situação básica peanece inalteada, pois a peeição da inteação supeio não eliina o inteado nem modifca a oposição es sencial ente a autocentação e o despendimento O mesmo Eu" etém, em níveis deentes e elacionados ente si, as caacteísticas opostas Em uinto lua, exste ua lei de autenticidade pi eia vista, tatase de u caso óbvi o de simplicidade e onestidade, de pes picácia e sinceidade Mas , ao apondaos um pouco, despo nta um paadoxo N a medida em ue o de senvolviento ocoe de ma não consc iente, a auten tcidade não é eleva nte, pois a simpicidade e a onestidade, a pespicácia e a sinceidade são uaida
des de atos conscientes Po outo lado, pode aumentase ue, quanto ais consciente mente um desenvovimento ocoe, ta nto meno é a pobablid ade de
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ee er mrdo pe tetiidde p oi do mo de m m impe e oet ão e mo per m pe o dd m toertíio prodo e proogdo e poderá er etão teiidde? ão pertee o deevolvimeto ão oiete e pree etrr em oito om uer oiêi iável de deevolvimeto Será propriedde de lgm deevovimeto tritório ue ão é ioiete nem plemete oiete? E e o é omo poderá eitir m ei gerl de utetiidde? Ei o prdoo Pr reolvêo digmo qe eigêi de tetiidde é odiiol e á og odiiol po i rge medid em ue o deevolvimeto oorre por meio d oiêi áog poi eigêi poui otedo dierete em o ditito A utetiidde em ue pemo do o rerimo m m im ple e honet é o uto ditoo de m vid em e ão houve lugr pr iluão e pr o fgimeto M eite um otr teti idde ue e oui trá por meio do toertínio que epu iluão e o fgimeto; e omo e empre é diil e o eu termo duvidoo ão pemo o eu reutdo bemuedido undo prourmo um eemplo óbvio de utetiidde
À uz de ditinçõe lei d tetiidde pode pôre o egite ter mo Todo deevolvimeto impli m poto de prtid o jeito t omo ele é um termo o ujeito omo ele á de er e m proeo qe vi do poto de prti d té o termo o et nto medid em que um deevolvimento é on iente eite um preenão do ponto de prtid do termo e do proeo M ti preenõe podem er orret ou errd Se ão orret omponen te oniente e ioniete do deevolvimento operm prtir d mem be egu indo o memo tr jeto e em direção o mem o objetivo S e ão errd omponente oniente e inoniente operm em mior ou meor gru om propóito ontrário Ee onito é inimigo do deenvolvimento e urge im lei odiionl d utentiidde ber: e um deenvol vimento é oiente então o eu êito e ige preenõe orre t do e ponto de prtid do eu proe o e do eu objetiv o E ind lém de poderem er orret o errd preeõe ue tor m um deevolvimento oiete podem er míim ou mi ou meno eten São míim qundo impli m pouo mi do qe eão de to gmentário le do vrdee bovolvimeto om teção itei-o gêni e rzobie ioldo lidde eeário o ueivopr po São mi meo ete undo no embrehm o no pno de ndo o otet o premi e n interr elçõe d é rie mínim de to oiete e ubmimo e ompreenão de nó próprio em lei empíri e teori floóf er do deevolvimento Or e o reto r igul probbilidde de erro n éri e mínim tom d ioldm ente é meor do qe éri e mínim jutd o eu pno de ndo onreto e à u eplição teoréti; e por e rzão epermo que utentiidde ej mi omum n lm imple e honet deonheedor d intropeção e d piologi do inoniente M pode
muito bem onteer qu e outr oi não ejm igui lojrm no pno de ndo hbitul dode mm no
que h j erro que e inteleçõe diret
5 emetos da measca 9
e reex ivas , que, se confamos no nos so autoconhecimento virt ual e implícito para obter uma orientação concreta por meio de um desenvolvimento conscie nte, a série míni ma se ja certamente errada, e nunc a provav emente correta or cons eguinte, a lei da autenticida de não só é condicional, mas também aná oga tornase relevante, na medida em que o desenvolvimento é consciente e o que el a exige será esp ontân eo em certos caso s, e obtido noutr os só por meio de um autoescrutínio mais ou menos extenso A necess idade da autenticidade é, po is, a nece ssidade de evitar o conito entre as componentes inconscientes e conscientes de um desenvolvimento Mas apre endemos melhor a questão quando nos interrogamos: por que razão o conito tem de surgir? mbora não tenhamos de procurar muito longe para encontrar uma razão, essa tem a sua prondidade. Como vimos, todo desenvolvimento implica uma tensão entre limita ção e transcendência o r um ado, temos o su jeito tal como é, ncionando de um modo mais ou menos bemsucedido, no interior de um círculo exível de domínios de esquemas de recorr ência. or outro, temos o sujeito como um siste ma superior em movimento A mesma realidade é, ao mesmo tempo, um integrador e um operador mas o oper ador é impacá vel na transrmação que z do integrador. O integrador reside em nívei s sucessivos de rmas conjugadas interrelacionadas, que nos são miliares sob a designação de hábitos adquiridos". Mas os hábitos são inertes A perceptividade atual, a atividade e a agressividade atuais, os modos atuais de compreender e julgar, de deiberar e escolher, de lar e zer tendem para que aqueles permaneçam inalterados. No entanto, contra esse sólido e salutar conservadorismo operam os mesmos princípios que deram srcem aos hábitos adquiridos e que insistem agora em tenta A fnalidade dinamismo inde terminada menter transrmálos direcionado ascendente deque todoconsiste o ser no proporcionado é inc ons-cientemente operativa. O dese jo livr e e desinteressado , que levanta sempre novas questões, é conscientemente operativo ntre os tópicos para o questionamento encontramse as nossas próprias iniciativa s inconscientes, a s ua subsunção na ordem geral que a inteligência descobre no univers o do ser, a sua integração no tecido da nos sa vida habi tual. merge assim na consciênc ia uma apreensã o co n creta de um eu ideal obviamente p raticá vel e próximo mas, j untam ente com ele, desponta também a tensão entre limitação e transcendência e não se trata de uma tensão vaga entre a limitação em gera e a transcendênci a em geral, mas de uma invasã o não desejada da consciê ncia por apreensões opo stas de com o somo s em concreto e de como havemos de ser em concreto. A autenticidade é a admissão, na consciência, dessa tensão e, por isso, é a condição necessária para a cooperação harmoniosa entre as componentes conscie ntes e inconscie ntes do desenvolvimento. Não levanta questões à parte, não reprime dúvidas, não min imiza os problemas, não ge em direção à ativi dade, à tag arelice, ao entretenimento passivo, ao sono ou às drogas. nenta as questõ es, inspec ionaa s, estuda os seu s vários aspec tos, deslinda as s uas várias implicações, contempla as suas consequências concretas na nossa vida e na
vida dos outros. Se respeita as tendências inertes enquanto rças conserva doras necessárias, não conclui daí que se deva manter uma rotina deituosa
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só porque alguém se acostumou a ela Embora tema o arrepiante mergulho da transrmação em algo que não se é, não se esquiva à questão, nem fnge brav ura ou age por nrronice capaz de ter segurança e confança não só nda há no que i testado e considerado bemsucedido, mas também no que ai por testar Agastas e com a perpétua renovação das n ovas questões a enentar, anseia elo repouso, vacila e acassa, mas conhece a sua aqueza e os seus acassos e não tenta racionalizálos Ess a autent icidad e é ideal Vai muito além do dom inato do desprendimento e desinteresse que possuímos no puro desejo de conhecer Pois pressupõe as acumulações de intelecções diretas, introspectivas e reexivas, que são necessárias para discriminar en tre questões Algumas são sérias, outras important es, umas secundárias e menores, outras meramente disparatadas Sem a devida perspectiva e o reto discernimento, o exercício da autenticidade, tal como acima se descreveu, apenas produz uma pessoa séria com a característica notável de se concentrar nas questões erradas Ne m a perspectiva nem o discernimento se podem alcançar sem que se levantem as questões signif cativ as Há, pois, um círc ulo vicioso a romper, pois não podemos tornarnos sábios e lcidos sem nos concentra rmos nas questõe s certas, e não podemos selecionar essas questões a não ser que já sejamos sábios e lcidos Os círculos viciosos, contudo, são entidades lógicas, e o desenvolvimento é uma série de saltos emergentes da lógica de uma posição para a lógica da se guinte O siste ma superi or enqu anto em movimeto, enquan to operador, não se deduz apenas de preceitos e máximas, nem tão só de impulsos interiores, nem apenas de circunstâncias externas uma resposta criativa, que cumpre com os requisitos des ses três aspectos, n uma sínte se inteli gível concreta O home m vive, é sensitivo, inteligente, razoável Nem sequer é uma mônada isolada O seu de senvolvimento é um movimento que parte da relativa dependência da inncia para a relativa autonomia da maturidade E , à medida que se desenvolve, o con tedo do requisito análogo da autentic idadepara ele passa da simples exigência do puro desejo de desprendimento para um desdobrame nto cada vez mais inte ligente, sábio e autoconfante desse desejo Por ltimo, existe a sanção da autentici dade Não ser autênt ico nã o permite escapar à tensão entre limitação e transcendência, mas apenas deslocar essa tensão Tal deslocação é a raiz do nômeno dialético da escotose no indivíduo, da distorção do senso comum, das dierenças flosófcas de base e do seu prolongamento nas ciências naturais e humanas, na moral e na religião, na teoria da educação e na história Mas isso levano s do método genético para o método dialé tico e, por isso, termina aqu i a presente discussão Tudo i tratado, claro está, de modo muito geral E deliberadamente o i Uma estrutura heurística é apena s o enquadramento em que a investigação tem de itroduzir leis específcas e tos particulares A questão com que nos debatemos não é a de se tratamos adequadamente do desenvolvimento humano
A questão com que nos debatemos é a de se estabelecemos a ertilidade da es trutura heurística, ou mesmo se explicamos o seu modo preciso de aplicação
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nosso tema é o métoo genétio e a nia questão é sae se enontamos a ieiahave esse métoo A nossa exposição apoiase na estutua o onheimento humano s se us eementos e se são neios pea teoia os gêneos e espéies expiativos pea onsequente anáise o esenvovimento em gea e peas arateístias espeiais o esenvovimento tipamente omposto o homem Desoriu que assim omo o métoo lássio assenta no pressuposto e que oisas semehantes se evem ompreene e moo semehante assim tamém o métoo genétio assenta no pressuposto e que se eve aança a ompeensão e inivíuos signiativamente issemelhantes meiante a susunção as suas espet ivas históias em prinípios genétios omu ns Aemais nota que ta omo o métoo ássio se pre oupa om eis o métoo genétio se peoupa om tenênias emege ntes om suessões de opeao es que modiam suessivamente as eis a que o sujeito se enonta sumetio Mais aina uma vez que o métoo genétio se preoupa om tendênias emergentes o seu ojeto só poe se r rmuado por meio a intoução de ategorias nas qua is a noção e emegênia impiações sãorazão expostas e om suiente eneralidadee as suas Por ltimo é po r essa que aaequaamente exposição o método genétio tinha e aguaar a disussão da metaísia; e no inteior esse on texto metasio i po ssíve segundo reio oe e uma visã o integaa ni a que enonta o seu ponto de pati da no métod o lássio e no entanto aaa a biologia a psiologia do ompo rtamento e o inonsient e a reeão existenia ista aera do homem e os eeme ntos ndamentais da teoria do indivíuo e da história soial da moral e do asetism o da euc ação e da reli gião
Contraposições
A compeidade do problema que temos vindo a tratar impossibilitounos de entreaçar na nossa e pos ição a onsideração de con cepç ões contrárias e das nossas razões para as rejeitar Contudo de tais conrastes resuta um aumento de clareza pelo que se não quisermo s ser mal interpretados melhor é que tentemos dar uma indicação negati a a nossa posição O leior interessado enontrará em O Problem do Conhecimento7 de Ernst Cassirer um estudo bem documentado numa perspectiva neokan iana das teorias e dos métodos biolóicos desde o tempo de ineu aos no ssos dias Pressupondo ess a eposição de outras oncepções sernosá po ssív e apresentar d e rma mais conisa os conrase s essenciais enre a nossa posição e o meaniismo o vit alismo o organicismo e o kantismo Por l imo indicaremos os pontos em que pensamos s er necessário desenvo lver as posições de Aristóteles Primeiro as nossas posições aera da realidade e da objetividade separam nos dos mecanicis as Na nossa po sição não só há espaço mas também rel eânia para todas as inteleç ões que a sia e a química podem rne cer ao biólogo 7 Est Cass The Pobem of Kowede Phiosohy Sciece d Hiso sie Heetad am
H ogom Chas Hd d D Ekeisobem i de Phiosohie ud Wissesch de euee Zei Vt Bad Vo Hee Tod bs zu Geew 1832-1932 N Hav Ya vst Pss 950 8216 m amão 2222.
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ois o organiso é u sistea suerior e utiiciaes quíicas e sicas subacene s e o sistea sue ror e oo agu vio a a autonoia as eis sicas e quíicas. Alé isso na nossa osição é be acolhia a escoberta e conexões coo o reexo coicionao e o troiso ois toas essas co nexões são aenas artes no círcuo exíve e oínios e esqueas e recorrência. Mas não oe os eixar e re eitar a crença ecanic ista e que a realiae cosiste e eee ntos iagin ávei s enquanto iaginaos ois essas iagens enquanto agens são inveifcáveis e não oeos a rtiha a eserança ecancst a e que u ia as leis a sica e a quíica excarã o toos os enôeno s bioló gicos os a nica rova a vor essa eserança é a crença eca icisa e que a realiae consiste e eleentos iagináveis enquanto iaginaos E seguno ugar a nossa re ei ção o ecaniciso não é u a afração o vialiso ois não acrei aos qu e o vit also elo enos na sua conceção cou sea assaz raica l na sua re eição o ecaniciso. Po is o vitalist a pa rece aceitar a visão ecanicista e que a realiae consiste e eleen os iagináveis equanto iaginaos as acresce nta que ta bé há enteléquias inia gináveis e vitais Por contraste reeita os se a is a crença e que a real iae lia se conhece or eio e u conunto e iagens iverifcáveis e se afraos ras afraolas não só e organsos as tabé e elétrons rótons átoos e copostos quíicos Ne se eve apeliar tal afração e ania o stério. e o u istério é o que não se coreene as a ra é o que é conhecio na ea e que corretaente copreeneos. veraeiro isério é que ebora os cientistas sea uversaente consi eraos hoens inel igentes s e pense toav ia que é escanal oso s ugerir que ees conheça algo por eio a copreensão ou que conheça elhor e e oo ais aequao quano copreene elhor e e oo ais aequao. E terceiro ugar ebora afreos ras tanto nos átoos coo nos organisos e aina que o çaos pela esa razão e abos os casos não afraos contuo que a bioogia lia co o es o tipo e ras c onuga as coo a quíica ou a sica Se copararos os eleentos quíicos escobrios que al guns or exelo os gases inertes são al taent e está veis enquanto ouros uito ácil e quase interinavelente ra copostos Toava tanto os eeentos quíicos estáveis coo os instáveis são sisteas estáicos o carbono e u ao eso e núe ro atôico aais ará lugar a ua série e esenvolviento e esécies e carbono esse peso e nero ine enenteente e quão alargao sea o oínio e coosos e que entra A característica que istingue o or ganiso é que n este a instabiliae é con ontaa e contrabalançaa por u sistea e oviento seno a es a uniae iniviual i erenciaa por u a sequência explicati va e ras conugaas e essas se quências são ebros a sequência ais abrangente e estratégias ca a vez ais arroaas e otaas e recursos pelas quais os organisos re solve o roblea e viver nu e io abiene.
E quarto lugar graças à nossa aação e ras centrais conc oraos co os eensores o hoiso ou organiciso Mas não afraos apenas a
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undade ntelgível a se apeendda nos dados enquanto ndvduas, mas também as nções e elações ntelgíves a seem apeenddas nos dados enquanto petencem a tpos Além dsso, essas elações e nções ntelgíves não só são emegentes nas multplcdades subacentes e detemnam o cículo exível de domínos de esquemas de ecoênca, mas consttuem um sstema supeo em movmento que assm n tega a multplcdade sub acente , de modo a ze emeg uma outa ntegação d eente Em qunto luga, empegamos o temo emegênca", mas zemolo num sentdo assaz detemnado, paa denota um to de todo nquestonável potótpo da emegênca é a ntelecção que su ge elatvamente a uma magem apopada sem a ntelecção, a magem é uma multplcdade concde nte os elementos da magem tonam se, pela ntelecção, ntelgvelmente undos e elaconados além dss o, as acumulações de ntelecções unf cam e elaconam domínos de magens cada vez maoes e mas dvesfcad os, e o que pemanece meamente concdente de um ponto de vsta neo tonase sstemátco pela acumulação de ntelecções num ponto de vsta supeo Se assm se tona detemnado o sentdo da emegênc a, também o to se tona nquestonável á pocessos de otna, e ao longo deles podem vefcase as mesmas les clássc as e estatí stcas á mudanças de estado, e duante estas as les estatístcas são modfcadas, mas as les clásscas pemanecem as mesmas Mas há também pocessos emegentes, e as les clásscas que pode m se vefca das no níco desses não são as les clásscas que se podem vefca no seu fnal á coelações que se podem vefca no ogansmo adulto Há coelações que se podem vefca no óvulo tlzado Mas os dos conuntos de coelações não Em detemnados ocoeu que vepodesão sedêntcos apeen ddo pela ntelecçã mateas, o, mulado comouma le ealteação afmadonocomo fcado Um conunto de mas conugadas deu luga a outo tânsto de um conunto pa a outo é egula Mas esse tânsto e gula não se d á de acodo com a le clássca, pos não exstem les clásscas aceca de mudanças nas les clásscas; nem tampouco s e dá de acodo com a le estatístca, pos não se tata de uma escolha nd eente ente um conunto de poc esso s altenatv os e , po sso , é se çado a econhece o to de um teceo tpo de pocesso a se nvestgado po um tece o método, o genétco Em sexto luga , Ka nt afmou u maTal máxm a de ntenc onaldad e mal elevante paa a nvestgação bológca ntenconaldade não za pate da como ealdade nvestgada, mas ea uma componente necessáa do odenamento ntelgível dos dados, etuado pela mente a, nós afmamos a fnaldade num sentdo que á defndo uma afmação de dnamsmo, de um de conamento em geal paa uma ntelgbldade e sstematzação mas plenas, e da consecução de uma plentude cada vez mao mas nunca completa, me dante uma p obablda de etva Um exemplo clao do sgnfcado ex ato de tal fnaldad e é a estatéga exí vel do sstema supe o dnâmco e, mas uma vez, da sucessão cu mulatva de estatégas cad a vez mas aoadas e cas Po co n-
segunte, a nossa afmação da fnaldade sgnfca apenas aqulo que se pode apeende ntel gentemente nos dados e afma azoa velmente com base nos
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dados . Mas o real é o ser, e o ser é o que há para ser apreendido inteligenteme ne e afrmado razoavelmente. N ess a exposição, a fnalidade é tão real como tudo o mais. Na medida em que a intencionalidade rmal de Kant implica um certo antropocentrismo e, por isso, uma determi nação maior do que a nossa noção de fnalidade, estamos prontos a concederlhe o seu estatuto subjetivo, mas então negaríamos a sua relevância para a investigação biológica. or fm, as concep ções de Kant nesse campo são apenas uma consequê ncia da sua posição geral e, como já i sugerido, essa não tem melhor ndamento do que uma rejeição incompleta de visões ingênuas da objetividade, juntamente co m uma incapaci dade de reconhecer o virtualmente incondicionado como constitutivo do juízo e, por iss o, de alcançar o universo do ser Em sétimo lugar, embora estejamos, no essencial, de acordo com Aristóteles, divergimos dele em muitos aspectos, e não será despropositado clarifcar o assunto de modo muito sucinto. A ristóteles reconheceu rmas centrais e con ju gadas: as sim co mo a visão está para o olho , també m a alma está para o animal intei ro. A sua r ma" é tamb ém um fm: a vis ão é a i nteligi bilidade apreendida não só no olho e no nervo ópti co desenvolvidos, mas também, de modo proléptico, no olho em esenvolvi mento o to. Ele distinguiu a coisapa ranós da coisa emsi: as rmas não só são apreendidas nas apresentações sensíveis, mas existem ainda numa matériaprima que é pura potência e, por isso, carece de qualquer descrição categorial. or outro lao, Aristóteles não captou a noção de pontos de vista superiores sucessivos, nem a empregou para ex plicar os gêneros e espécies explicativos. Não a preendeu a noção de p robabiidade enquanto explicat iva, nem concebeu uma probabil idade emergente, nem pensou em rmas super iores como explicativas d as regularidades nas orientada multiplicidades coi ncidentes. Não concebeu a fnalidade como para lásubjacentes d e todaaliás a consecução genérica e especifcamente deter minada, e a sua análise do movimento enquanto ato incompleto é apenas uma aproximação istante à noção de desenvovimento enquanto sistema superior em movimeno desde uma perição idirenciada para uma perição plenamente di erenciada. or último, na sua posiç ão nem sequer existe a potencialidade próima para conceber o esenvolvimento humano como um movim ento triplam ente composto de sistemas superiores sucessivos.
Sumário Concebeus e a metasica como a estrutura heurística integr al do ser proporcionao. O ser proporcionado é o que há para ser conhecido pela experiência, pela apreensão inteligente e pela afrmação razoável. A estruura heurística inte gral é o esboço anteci pado do que se haveria de conhecer, ao afrm ar uma explicaç ão completa da e xperiência. O signifcao da meta ísica não reside no turo, mas n
o preset e. indi
rente para a meta ísica se irá, o u não, e xistir uma data tura em que s e alcan çará a explicaç ão complea. Mas é uma questão de importância sup rema para
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a metaísica rejeitarse aqui e agora todo o obscurantismo e assim aceitar o empenho na explicação complea em odas as suas implicações Ademais o valor de um esboço antecipado de uma explicação completa hipotética não deve ser medido pelo grau em que se antecipa a ex plicação t ura Pois a questão metaísica não é a ordem presente do conhecimento turo mas a ordem imanente à dinâmica de todo o conhecimento seja ele passado presente ou uturo esm o quando a ciência tiver exp licado tod os os enômen os e o se nso co mum iver sid o expur gado de o da a distorção perm anece a questão da unifcaçã o das ciências e dos múltiplos espécimes de senso comu m Dado que essa questã o jamai s será resolvid a pela ciência ou pelo s enso comum a sua resposta pode desde já estabelece rse nas suas linhas estruturais gerais; e o importante na resposta não é o valor de uma previsão mas o valor de uma ordem e perspectiva corretas no conh ecim ento e na investigação pres ente s Tal como o seu signifcado tamb ém a prova da meta ísica reside no presene as o carát er peculiar da meta ísica torna exremame nte di ícil uma exposição da prova Qualquer doutrina se pode apresentar num conjuno ou em conjuntos de defnições postu lados e deduções as a prova não reside na ex pressão vocal ou escrita exteriorizadas nem no assentimento interior antes na apre ensão reexiva prévia que obriga a razoabilidade a assentir Uma vez aceites as defnições e os postulados a dedução torna mani esto o incondicionado que há para ser reexivamente apreendido as as defnições e os postulados da metasica são uma multiplicidade de alternat ivas em dispu ta; a p rova que permite distinguilas é tão vasta como o universo sobre o qual se pronunciam; e uma apreensão dessa prova não reside ao alcance imediato de qualquer mente indolente mas surge somente no termo de uma longa e diícil acumulação de intelecções diretas e reexivas Por essa razão uma exposição das prova s da metasica r se á em termos dinâmicos Se uma imagem espacial e uma metára militar rem de alguma utilidade o progresso d a prova meta ísica é ao mes mo temp o uma ruptura das linhas inim igas um cerco e uma rec lusão A ruptura levase a cabo na afrmação do eu individual como empírico ineligente e racionalmente conscient e cerco realizase mediante a noção proteica do ser como tudo o que ineligentemene se apreende e razoavelmente se afrma A reclusão zse por meio da oposição dialétic a de noções dú plices do real do co nhecimento e da objetividad e pelo que qualquer tentativa de ga é bloqueada pela noção de que tão só se estaria a subs tituir uma contraposição p or uma posição conhecida tão s ó se desertaria do ser que pode ser inteligentemente apreendido e razoavelmente afrmado tão só se dermaria a consciência que não é apenas empírica mas também inteligente não apenas intelig ente mas também razoável Uma vez lançado esse ndame nto e enquanto r mantido pode prosseguirse de imediato com a edifcação da esrutura heurística i ntegra l do ser proporcionado Num primeiro momento a crítica dialética transrma as posições cien
tífcas e de senso comum de modo a rnecerem a premissa menor secundária do argumento Num segundo momeno a eoria cognitiva raz à luz os quatro
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métodos da inquiição possível a condição do seu uso e a possibilidade da sua integ ação de modo a gea a pemissa meno principa Num tercei o mome nto a compeensão metasica religa a pemiss a meno pincipa à secundái a a mesma maneia que um ísico associa uma equação dierencial às condiçõesimite empiricamente veifcadas a fm de obte a estutura heurística integal elevante paa este univeso Num quarto momento invocase o isomorfsmo do conhece e do conhecido o padão das relações imaentes à estutua os atos cognitivos também se há de encontrar nos conteúdos dos atos antecipado s e ainda se obteá decet o quand o os conteúdos heurísticos dos atos antecipados deem luga aos conteúdos etivos dos atos ocorentes . Paa esumi o segundo momento começase por constata que a com peensão leva à mulação e sistemas e que por suposição os sistemas se mantê m const antes ao ong o do tempo ou que muda m no tempo Ademais além da compreensão direta que estabelece sistemas existe a compeensão inversa que assenta na assunção oposta de uma inteligibilidade defciente Po conseguinte a antecipação de um sistema cons tante a desc obi nda o métoo clássico a antecipação de uma sequência de sistemas inteligivelmente elacionaa nda o método genético a antecipação de que os dados se não ajustarão ao sis te ma nd a o método estatí stico e a antecipação de que as relações ent e estádios suces sivos de um sistema em mudança não seão diretamente inteligíve is na o método dialético. Mas os dados conrmarseão ou não ao sistema e os sistemas sucessivos elacionarseão ou não de u m modo dietamente inteli gível Por conseguinte tomados em conjunto os quato métodos são eeva ntes paa qualquer campo e dados não ditam o que os dados hão de se são capazes de ida com os dados independenteme nte do que esses evelem se uso os métodos no entanto tem uma condição básica Pois apontam paa sistemas e estrutuas gerais que apesa da sua geneaidade devem ser descobertos verifcados e apicados em dados todos eles inividuais. Para li gar inteligiv emente os dados individuais às estutuas gerai s equerse outro tipo ulteior e distinto de compreensão que apreende unidades identidades totaidades conceta s Daqui se depreende que as estutuas geais concenem às propiedades das coisas e aí as popiedades e as coisas são o que há para se conhecido mediante a compreensão dos mesmo s dados po pocedimentos dierentes mas complementares. Alé m da sua un idade por e erência conceta os métod os poss uem ainda uni fcações estutuais . Assi m num universo em que o método cássico e o estatísti co são eevantes pode most ars e que a in teigibilidade imane nte da odem dos eventos é uma pobabii dade emergente Adem ais num niveso em que as mes mas coisas têm popiedades investigadas em ciências distintas e autônomas a noção de pontos de vista supeioes sucessivos é a única capaz de eacionar inteigivemente as popiedades geneicamente distintas da mesma coisa sem viola a autonomia das ciências Seguese pois uma pobabilidade emegente
genealizaa paa as coisas e paa os evento s e a estutua heuística do conheci mento é corespondida pea fnalidade do se
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Regressando agora ao quarto oento do arguento meta ísco, ntroduzrase as noções de potê nca, de ra e ato centras e conjugados O ser propor conado é o que há de ser conhecdo pela eperênca, pe a apreensão ntelgente e pela afração razoável A estrutura heurístca ntegral do se r proporconado é a estrutura do qu e há para ser conhecdo, quando o ser propo rconado r nte ramente e plcado Ma s, n esse conhec ento eplcatvo, haverá a afrmação, a copreensão e a e perênc a do resíduo epí rco Ad taos que ato" denota o que é conhecdo na edda e que afraos ; que a r ma" denota o que é conhecdo na edda e que copreendeos, e que potênc a" denota o que é conhecdo na edda e que eperencaos o resíduo empírco Da dstnção, das relações e da undade dos conteúdos eperencados , ntelgdos e afrados seguems e a dstnção, as relações e a undad e de potênca, ra e ato Dos d erentes odos de compre ender cosas concretas e les abstratas segue se a ds tnção entre ras centrais e conj ugad as e, coo coroláro, as dstnções entre potênca centra e conjugada e entre atos centras e conjugados Da unfcação estrutural étodos probabldade eergente generalizada elucdaçãodos estrutural dospela gêneros e es péces eplcatvos e da ordemseguese imanentea do universo do se r proporc onado Tais são os eleentos da etasica Resta a tare, a ncar no próo capítulo, de nvestgar, co aor pronddade, a natu reza desses eleentos e da s suas relações Ma s nã o será no portuno stuar, as ua vez, a nossa pos ção na hstór a da flosofa Es te u necessáro somorfsmo entre o nosso conhecmento e o seu conhecdo proporconado Mas tal paralelso é descurado pelo ordo idearum est ordo rerum dedutvsta de Espnosa O lugar correto do paralelso encontrarseá na estrutura ednâca do nosa so conhecento A nqurção e a copreensão pressupõe copleenta eperênca; a reeão e o juízo pressupõe e complee ntam a copre ensã o Mas o que vale para as atvdades vale tabé para os seus conteúdos O que se conhece na edda e que se compreende pressupõe e copleenta o que é conhecdo pela eperênca; e o que é conhe cdo na edda e que se afra pressupõe e coplementa o que se conhece pela compreensão or últo, os conteúdos dos atos cogntivos ou se rere ao conhecdo ou são dêntcos ao conhecdo e, ass, a estrutura dnâca do conecento é tabé a estrutra do ser popoconado sso capta do por Arstóteles e, de u odo as pleno, por Toás de Aquno; ebor a a presente elucdação do tea dvr ja e certos porenores da sa posção, a derença resde no to de que a cênca moderna tornou pos svel dstngur, co muta clareza, entre descrção prenar e eplca ção centfca
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1 6 A METAFÍSIA OMO IÊNIA Dado que admitimos que a inelecção é um to, conontamonos com um problema de objetividade omo não estamos satis eios em afrmar que o to da intelecção a ob jetividade, compromete os emídemonstraré meramente que a nossa compaível análise do cocom nhecimento implica um métodomon de meta sica e ndame nta uma dedu ção dos seis eleme ntos measico s do ser pro porc ionado Sucede que os elemenos deduzidos suscitam uma série de queses, e ela servirá para testar o méodo e revelar o seu poder de responder a tais quest es or conseguinte, o presente capíulo lida:
com a noç ão de distinç ão e o s seus dirent es gêner os; com a n oção de relação e os p roblema s básicos que ela engend ra; 3 com a natureza dos elementos metasico s, a sua realidade, a sua relação
com os e lementosunifcado; da lógica ou da gramática, e o seu signifcado técnico no conhecimento com a noção de unidade enquanto aplicada ao universo do ser proporciona do, a u m ser concreto único, e ao c omposto humano de matéria e espírito; e 5 com o c onceito de meta ísica enquanto departamento rigoroso de con he cimento Embora esses problemas sejam normalmente tratados nos manuais de metasica não devemos inerir que o alcance e o ob jetivo sejam idênticos O nos so propósito não é escrever um trata do de metasic a, mas revelar de um modo concreto aseguirá exisência o poder de Sucede um método o método válido e efcaz, tratado o seue caminho que o Se tratado é umr evento tur o eonão um to prese nte, qu e o to presen te é uma exploração do método e que o evento turo não surgirá como uma conclusão deduzida por um computador eletrônico mas como um produto da inteligência e da razoabilidade
Distinções
De um modo geral, qualquer P e Q são dis tinto s, se r verdade que P não é Q No enanto essa proposição interpretase de maneira dierene de acordo
com as dierentes concepções de realidade conhecimento e obetividade Na posição o conhecime nto da distinção entre e Q é constitudo por um uzo comparativo negativo N a contrapos ição o ju zo comparativo negati vo s ex prime um conhecimento previamente adquirido sobre a distinção Na posição o real é ser e enquanto ser é conhecido mediante uzos armativ os pe lo que as distinções no ser são conhecidas mediante juzos negat ivos Na contra posiç ão o real tem d e se r conhecido antes de e etuar mos um uzo; é conhecido por um ver ocular ou cticiamente intelectual; e assim as distinçõe s são conhecidas por meio da oco rrência de a tos de visão distintos que não pode m ser relativ os ao mesmo obeto Armamos é claro que a contraposiç ão de ve ser reeitada verdade q ue há outra s componentes no conhecimento prévias ao uzo; mas não é verdade que essas co mponentes do conhe cimento anterio res ao uzo seam completas enquanto conhecimento; antes de nos ser possvel nega r que é Q, é necess ário ter a prova que permite a negação; mas ter a prova é uma coisa apreender a sua suciência é outra; e anuir à negação é terceira S no prprio ouma absoluto se conhece o ser ato de julgar se arma o absoluto; s ao asseverar Quando no entanto é verdade qu e nã o é Q, pode ou não ser ve rdade que é rea l e pode ou n ão ser verd ade que Q é real Da que as distinções se possam dividir em nocionais p roblem áticas reais e mistas Uma distinção é nocional
se r verdad e que:
não é Q; 2 é apena s um objeto do pensamento; e 3 Q é apenas um objeto do pensamento Por ex emplo um centauro não é um unicrni o Uma distinção é problem ática se r verda de que:
não é Q; 2 ou P ou Q ou ne nhum deles i defnitivamente explicado; e 3 existe a possibilidade de que ao alcançarse a explicação defnitiva ou Q ou ambos se revel em meros ob jetos do pensamento ou ainda ou Q se
revelem ta lvez como reerentes à m esma re alidade Uma distinção é real se r verdade que:
não é Q; 2 é real; e 3 Q é real Uma distinção é mista se r verdade que:
não é Q;
2 de ou Q um é real; e 3 o outro é meramene nocional 460 1 nsight - Um estdo do onheimento hmano
As distinções eis dividemse e mioes e menoes; e s distinções eis mioes sdividemse em mis es es e enis As distinções eis meoes ooem ente os elemetos o ostitines do se oo iondo ist o entre otêni m e to entis e on jdos As distinções eis mioes ooem ente o iss qe od em ete ne di eenes êneros o dieentes esies do mesmo êneo o o último odem se dieentes indivídos d mesm espie Ademis s distinções eis dividem se em ded s e indeqds Exise m distinção el deqd ente Pedo e Plo ente mão dieit de Pedro e s mão esqed; ms existe m distição el indeqd ente Pedo e s ss mãos Em onlsão ode not rse qe distinção ml esotist no qu e onene o objeto
ess upõe ontrosi ção sobe objetiidde e 2 enont o se u umento mis rte no mbito d teoi tinitári Deus Pi suo stmente intuise a si mesmo o mesmo tempo omo Deus e Pai; o objeto enqunto prvio à intuição não ode exibir mbos os spetos omo inteimente idêntios; ois de outro modo o Filho não seria Deus se m tmbém se Pi A espost ndmen tl é, Ex lso seq ut ur quo dlbet e suposição d intuição assent nm teori a errônea do onhei mento
Relações Em quaquer par de orrelatios é po ssíel distinguir entre uma relção R a sua base P, o seu termo Q, a reação conersa R a base onersa Q, e o termo P onerso A ssim , se a ela ção pai" tem Abraão como s bse e Isa omo seu termo, a relção oners flho" tem sa omo base onersa e Abraão omo termo oner so Tal omo as distinções, tmbém as relções podem ser nionais, problemátis, reais o mistas São ncionais, se rem pens supostas tão só objetos do pensamento São problemá tcas, se a sua afrmação oorrer numa desrição ou numa expliação proisória São reais, se a sua afrmção sobreie numa desção expliti e defnitia sobre este n ierso São mistas , se um dos orelatos r real e o outro noional A disão preedente tem um ndamento e um consequente O seu nda mento reside n noss isão de que a metsica onside o se proporionado omo explido O se u onsequente é o problem de determinar quais as relaçõe s
1 A hstóa dessa dstção escotsta vestgada o Behad ase, Betge zu Geschchche Ecug de Disiio Fo/is Zeish hoisheTheoev 53 929 3 744 5 1 74 4.
6 A metasa omo ên a 1 46
que sob revive m numa explicação defnitiva e, por isso ção metasica da realidade
, pertencem a uma elucid a
Para enentar esse problema, é necessário distingu r nas relações concretas entre das componentes, a saber, uma relatividade primária e outras determinações secundárias Se é verdade qe o tamanho de A é apenas o dobro do tamanho de então a relatvda de primára é uma pro porção, e as determin a são a raão nmérca dobro e os dois tamanhos observáções secndárias veis ra bem, tamanho é uma noção descritiva que se pode defnir como um aspecto da s coisas inserdas em determna das relações com os nos sos sentidos e, desse modo, desaparece de uma descrição explicativa da realdade E ainda, a relação numérica dobro especifca a proporção entre A e mas o apenas num dado momento sob certas condições ademas, esta relação pode mudar, e a mudança ocorrerá de acordo com probablidades mas enquanto as probabildades explicarão por que é que objetos como A e têm, equente mente, tamanhos n a relação de dois para um, não explcarão por que é que Ae têm, de to, ess a relação, aqui e agora e assm, a relação numérica dobr o é um elemento não sistemático na relação No entanto , se perguntarmos o que é ma proporção, inse rimos neces sariamente a noção abstrata d e quantidade, e descobrimos que as quantidades e as proporções são termos e relações tais que os termos fxam as relações e as relações fxam os termos Pois a noção de quantidade não se de ve conndir co m uma apreensão sens itiva ou imaginativa de um tamanho uma quantidade é tudo o que pode servir como m termo numa relação num érica e , ao invés, uma proporção, no context o presente, é uma relação numericamente defnível entre quantdades A importnca da nossa distinção entre a relativdade primára de uma relação e as sas determinações sec ndárias consiste, po is, em separar o sstemático e o não sistemático Se A e são coisas de determinado tipo, então têm de ser quantita tivas e se o são, tem de haver alguma proporção entre as suas quanti dades que será essa proporção, n um dado momento do tempo, dependerá da multplicidade de tores que rmam o padrão não sistemátco de uma série dvergen te de condições por isso , dentro dos limtes da cência humana, não se enc ontra nenhuma expli cação de initva e inteiramente determinada de por que é que A é just amente o dobro de num dado momento Há ainda outro aspecto na nossa distinção Assim co mo ela sepa ra o sistemá tico do não sistemático, ass im também separa o relat vo das suas determinações absolutas Tudo o que é relativo na noção dobro encontrase igualmente na noção proporção a di erença entre eles é que dobro é uma proporção espe cifcada por um par de quantid ades como um e dois, o u dois e quatr o etc e esses pares de quantidades, enquanto pares de qantidades, prescindem das relações de um com o outro Acabamos, dess e modo, por conceber as relações como implicando das com
pone nte s uma delas conté m toda a relatvid ade da relação, e é necessária e per manente na medida em que é inseparáve l da sua base numa coisa de determinado
2 J nsght - Um estudo do onhemento humano
tipo A o utra componente, todavia, é con tngente; está sueita à variação de acor do com os sucess ivos esquemas de probabildades no processo do mundo; estas variações, porém, não modifcam a componente primária, mas apenas as deter minações secundárias; não modif cam o relativo , mas o absoluto Além disso, esta análise possui um grau notável de generalidade Pois afgu rousenos possvele conceber o unverso do ser proporcionado termos desão potêncas, rmas atos centrais e conjugados Mas as rmas em conjugadas defnidas implicitamente pelas suas relações recprocas, verifcadas de modo explicativo e emprico No entanto, tais relações são les gerais; são válidas em qualquer número de exemplos; per mtem a aplicação ao concreto s ó através da adição de mais determinações, e tais determinações adicionais pertence m a uma multiplicidade não sistemática Existe, então, u ma relat ividade pri mária contida na lei geral; é inseparáve l da sua base na rma conugada, que implici tamente ela defne; e para obter a relação concreta que se mantém num dado lugar e tempo, não é sufciente pensar na lei geral; há que adicionar determinações uteriores que são contngentes pelo simples to de se obterem a partir de uma multi picidade não sistemática O que vale para as relações da explicação cientfca vale também para as rela ções das explicações metasicas al como as rmas conjugadas são defnidas pelas suas relações recprocas, também as rmas centrais são unidades direnciadas pelas suas rma s conjugadas; e a potência e o ato centrais e conjugados estão para as rmas centrais e conjugadas como a experiência e o juzo estão para a compreensão A estrutura intera é relacional não podemos conceber os termos sem as relações , nem as relaçõ es sem os ter mos Tanto os termos como as relações constituem o enquadramento básico a ser preenchido, primeiro, pelo progresso das ciências e, em segundo lugar, pela inrmação completa sobre situações concretas Além d isso, como afrmamos que a meta sica é imune à mudança revolucionária, esse enquadramento nas suas linhas ndamentais permite nos conhec er agora os tipos de relaç ões que sobreviveria m numa expo sição explicativa e defnitiva de ss e universo Por conseguinte, o nos so primeiro problema parece r esolvido Dado que concebemos a metasica como o adimplemento da estrutua heurstica integral, tivemos afrmar que ela se rere proporcionao como expicado, e tivemos de igualmente de declarar que ao as ser relações reais são relações que perma neceriam afrmadas numa exposição explicativa e defnitiva desse universo Ao disting uirmos nas relações concre tas entre a su a relatividade prim ária e as suas eterminações secundárias, i possvel stuar inteiramente as componentes reativas da relaçã o concreta na lsta dos ele mentos meta sico s As leis e os s is temas cientfcos são aproximações suc essivas às reações entre rmas c onuga das As prob ablidades cientfcas são aproximações às relações entre as rmas e os atos de existênc ia e de ocorrência Por último, os processos e mergentes in vestig ados pelo método genétco e diaético contê m as relações de nveis suce s-
sivos de rmas conugadas e as sequências de reações entre estádios suces no desenvolvimento das rmas conjugadas
sivos
6 ·A metaia omo iênia 3
Escaeceuse, ademas , o pobema d as elações intenas e etenas Ds e que as eações são ntenas quando o conce to de ea ção é intnseco ao conce to da sa base; são etena s quand o a base peman ece essencamente a mesm a, que a eação se acescente a ela, ou não Assim, se concebemos a massa como uma quantidade de matéia e a matéa como aquio que sats o es quema kantan o de nece uma epleção à ma vaa do tempo, ent ão a e do uadad o inveso é extena à noção de massa Po outo ado, se as massas em concebidas como mpcitamente denidas pelas sas e ações ecípoca s e se a e do quadado nveso a mais ndamenta dessas eações, então a lei é ma eação ntena, pos a negação da ei acaetaia uma mudança no conceto de massa Oa, à pmea vsta, aguaseia que, numa exposição expcatva e de nitiva do niveso, todas as elações seiam ntenas Pois ma exposição expl cativa dim ana da inteecção; consiste essencialmente em temos e elaç ões, com os temos a xaem as elações e as elações a xaem os temos; e, deceto, tais elações são intenas aos temos Mas, emboa isso se veique pa a os sstemas a acança p elo método clássic o, não é toda a vedade Dado que os s istemas clás sicos são abstatos, dado que se podem aplica ao conceto ecoend o apenas a uma mutiplicidade nã o si stemátca de deteminações poste oes, têm de exist também métodos estatísticos e leis estatísticas Segese que o método clássico evela a elatividade pimáa sem as deteminações secndáas das elações concetas; que nece um campo elacional abstato, digamos, paa as posiçõe s e os momentos das massas mas deixa paa a obsevação e, em geal, paa as pobabilidades, a deteminação de quantas massas são, com que momentos e em que posições es tão E ainda, é vedade q ue as leis estatísticas se podem tans ma em exposição explicatva, quando undas a gandes númeos o u a longo s peodos de tempo; mas essa explcação não detemina patculaidades ona integív e que coisas c omo A e sejam, mutas vees, enco ntadas na popoção de dois paa m; mas dexa subsist como meo to empíico a deteminação de que, aqi e agoa, A e exstam na elação e eida Po último, dado que ess a deteminação é um smples to empíco, A e pemanecem s ujeitos às mesmas leis clássicas, que se encontem, o u não, na elação de dois paa um ou na ela ção de tês p aa um Po conseguinte, emboa tenamos de admiti que a desocação da desci ção paa a expicação implca u m desocamento das eações extena s paa as intenas, também sustentamos que as elações intenas constituem tão só as componentes da eativida de pimáia e, visto que nas elações concetas também existe ma componente de detemnações conti ngent es secundáias, as e lações extenas sobevvem gualmente numa exposção explicatv a e de nitiv a do nosso univeso Essa questão tem uma ma mais antiga e algo di eente Aist óteles armaa que a mudança não ocoeu pi meio na categoia de elação , e Santo omás de
Aquno tento u esol ve o paadoxo consequente de qe, quando uma mudança no tamano de Q o tona gua a P, então
44 nsght Um estdo do onhemento hmno
nenhua eaidade s e ace scenta a P, e contudo 2 P tonase o s eto e ma elação ea de igualdade a Q Apaenteente , essas duas popos ições são conadóias, as é indubiáve ue o auinaense afou abas E não deixou seue de apesena ua aão P pode aduii a eação ea de igualdad e, se obte ualue eaidade nova, poe P poss ua sepe a eaidade da el ação eal, pelo ue a mudança e Q necehe apenas o seu teo ex teno Se, no enanto, concodamos co Sano Toá s e Au ino ness e assuno, eos de leva a sa anáise ai s aém Qu al é a eai dade da eaç ão eal encona da em P, anes de Q se aeado paa u taanho igua Se absouta, então a elação ea de P paa Q é o nada ue advé a P uando Q é alteado Se eativa , ua é, então, o s eu temo Tais co nsideações evaam os coenadoes a nega uma das poposições ue o auinatense tento econcilia e, depois, a inventa istinções paa econcilia as suas explicações co o texto ue estavam a explica Mas a anáise pesente conu nos ao pocediento oposto de ça ainda ais o pe nsaento de Santo To más de Aquino, ao longo a inha que ee escolheu A eaidade da ea ção eal existe em P antes da mudança em Q; essa ealidade é elativa é a elatividade piáia, insepaáve da quantidade implica tudo o que é quantitativo nua deteminada eação de popoção com tudo o mais ue é uantitativo as não deteina apenas ua é a popoção ente Pe Q ou P e R ou P e S etc Paa estabelece pecisaente ual a popoção e cada um desses casos, teos de ecoe a deteinações secundáias, tais coo o tamanho de P e o taanho de Q; e poue as deteminações secndáias se não encontam apenas e P as também e Q, poque as vaiações em P e Q não estão eacionadas ncionalente, a popoção deteminada ente P e Q pode alte ase, se nenhuma mudança em P Po outas paavas, eações concetas tais como iguadade e simiitude esidem no donio do conhecimento descitivo A sua análise metasica supõe a sua tansência paa o campo explicativo Mediante essa tansência, tais elações não são, apaenteente, entidaes sipes, as copósitas mplica ua componente de elatividade pimáia e uma copo nente de deteminações secundá ias A eatividade pimáia é insepaável da sua base e, p o essa azão, toda mudança é mudança na base, e só acidental e consequentemente mudança na eatividad e As deteinaçõe s sec undáias não são constitutivas nem da elação nem da sua ealidade enquanto elação, mas apenas da dienciação das elações concetas e po que essa dienciação depende não só da base mas con juntamente da base e do teo, pod e vaia sem vaiação na base Resta uma ques tão fnal Seá a ealidade de uma elação eal distinta da ea iade da sua base Ua coisa é concebe o absoluto, e outa concebe o elat ivo as existiá uma ealidade que ndamente abos os conceitos, ou haveá duas
om de Aqino ln A rtoteis Libras Physicom, V ect 3 §§ 7 8 ed eon II 237 ed Angei otta § 1292 ve também De Potenti, q 7, a 8 q 7 a 9 ad 7m.
6 A metasa omo êna 465
ealdades ealmene dsnas Paa aa essa quesão de modo epedio, co asemos as conaposções com a posção
n
Na conraposição bás ca, não em sendo la de relações eais eal é uma subdvsão do já, agoa, al a" sso é smplesmene dado Todas as elações sugem apenas medane as avdades da nossa compeensão Logo, nenhuma relação esá já, agora, al a", e po sso nenhuma é eal lém da aneor conaposição, ese a sua ansposçã o lém do olhar l evado a cabo com os olhos, ese am bém um olha esprual Va se para o coneúdo dos aos de concepção, pensameno, suposção, defnição, consdeação Tas coneúdos são, o u podem ser, eas Mas uma cosa é lança um oha esprual a um coneúdo absoluo, e oua muo dieene dea um olha espiual a um coneúdo ela vo s dos são rreduí ves Po consegune, a eald ade da base absolua e a readade da elação êm de ser duas enidades ealmene dsnas Na posçã o, o real é se é udo o que ese paa se nelgenemene apeenddo e az oavelmene afmado Po s bem, deno dos lmes do ser popoco na do, o que é neg enemene ap eenddo nunca é um emo se m elações ou uma relação sem emos Paa epressar uma nel ecção, necessamos de váos emos e elações, co m os ermos fando as elaçõe s e as elações fando os ermos Supor que há quasque emos se m elações ou quasque elações sem ermos é supor um equí voco s emos desc vos não são eceção, pos epmem as cosas enquano relaconadas conosco s emos meaíscos não são eceção, pos surgem, pelo menos, aos pares, como subsânca e acdene, maéa e ma, poênc a e ao, essênca e esênc a Já nos e ermo s aos emos mea ísicos de ma assaz abundane Mas o que não pode afrmarse não pode se que não pode concebese não pode se afmado Mas não há nenuma concepçã o inelgene dos emos à pare das elações nem das relaçõe s à pae dos emos e, po isso, não ese a possbldad e de esarem sepaados Drse á que P e Q podem se nsepaáve s e, n o enano, são de o dsnos Mas al nseparabldade sera, apaenemene, só ísica nsepaabldade em quesão não é me amene í sca essencal s ermos báscos das ciêncas e os ses elemenos de measca são defndos pelas suas especivas elações ecíprocas dsnção ene a elação defndoa e o ermo defndo pode não ser mas do que uma opeação noconal e, mes mo enão, não pode s e lev ada avane porque, se pesc ndmos da relação defndoa, já não esamos a pensa no emo como defndo, mas nouo emo que, era damen e, se supõe se absoluo Por úlmo, embora ha ja elações dsinas das elações defnidoas, conudo elas não são adequa damen e dsnas daquelas pos esouas elações são conceas a sua elaivdade pmária consse nas relações defndoas e as suas deemnações secundáras não são nem elações nem a ealdade das elações, mas as dienciações conceas conngenes das elavdades pimáias Emboa, no enano, susenemos que a realdade do se propoconado é
abacada na sua oaldade pelas poêncas, mas e aos cenas e conjugados, pelo que já não eise um uleo elemeno ealmene disino chamado
466 1 nsght Um estdo do onhem ento hmano
de relação", devemos ter em conta que estamos a tratar do ser proporcona do enquanto eplicado De um ponto de vista descritivo, as dez categoras de Aristóteles conservam a sua validade óbvia, e entre elas a categoria de relação preserva o seu lugar distint o
O sign�cado dos elementos metafísicos Que são os eem en tos me tafísicos ? Embora tenhamos dedicado mui to espaço à noção e ao método da m etaísca e à derivação dos elementos metaísicos, é possível anda fcarmos intrigados e contnuarmos a questonar, afnal, o que são potência , rma e at o centrais e co njuga dos Em geral , pode responderse que são os ainda não especifcados U V W e Y Z, que se hão de especifcar, se o ser proporcionado houver de se eplicar Ademais, poderá dizers são elementos articulação daqu estrutura heurísica integral do ser proporce que ionado Todavia, énamuito provável e se deseje mais do que a reiteração de um tema já miliar; c omo a resposta direta não satis z, há que ensaiar várias respostas indiretas Prmero, nã o será descabido lembrar as condições da legitimd ade da que stão: Que é? P ode levan tarse a questão rela tivamente aos dados, e a resposta co nsistirá em desgna r uma coisa o u propredade; pode repe tirse a uestão acerc a da coisa ou da propriedade e aprender que a coisa é um a undade direnciada por certas propriedades, e que essas s ão defnidas pelas suas relações recprocas; pode, mai sasuma vez,elev a questão so bre odirá processo eplicar os dados�o é, e de denir coisas as pantarse ropriedades, e a resposta o que de o conhecimen quer em casos concretos, quer na sua estrutu ra geral ; por último, pode descobrirse que essa estrutura não governa apenas o conhecer, mas também o conhe cido, e podemos então questio nar o qu e é es sa estrutura sob este último aspecto Chegamos, ass im, à questão: Que são os elementos meta ísicos? óbvo que a resposta tem de indicar que os element os não possuem por si qual quer essência, qualquer Que é?" Pelo contrário, eprimem a estrutura em que conhecemos o que é o ser proporcionado; delineiam o molde em que irá necessariamen te uir u m enten dimento do ser proporcionado; irrompem da compreensão e reeremse ao ser proporcion ado, não como compreendido, mas apenas a ser compreendido Seguese um impo rtant e corolário Se quis ermos conhecer o que são rmas, o procedimento apropriado é desistir da metaísica e vrarse para as ciências; porque as rmas tornamse conhecidas na medida em que as cências s e apro imam do seu ideal de eplicação cabal; e não eiste nenhum método , além do método científco, pelo qual possamos obter tais e plicações N o entanto, além dos atos especializados de compreensão, em que se apreendem os tipos particulares de rmas na sua inteligibilidade etiva, á também os atos mais gerais de compreensão em que se captam as relações etre eperiência, entendimento
e juízo, e o isomorsmo dessas atividades com as constituintes do que está por conhecer Se o metasico tem de deiar para o ísico a compreensão da ísica
6 - A mtasca como cênca 1 467
e ara o quíico a copreensão da quíica tem a tare de elaborar ara o sico e o quíico para o bióogo e o sicóogo a estrutura dinâ ica que inic ia e controa as suas resectivas investigações e ainda as características gerais do objetivo que eas visa Por outras aavras a tare de exicar o ser ro orcio nado condu a ua di visão s dierentes de dadoso seco hámpete a dierentes entosdodatrabaho. ciência Doe demínio quaquer deartaent de esperar so entedearta a exi cação dos dados da sua área Mas entre os dados estão aquees que resulta do rório rocesso científco do to da inquiriçã o da divisã o do e reendiento dos rocedientos eregues e dos resutados obtidos Esses dados consequen tes acohe tabém a expicação e a exlic ação concer ne não só às investigações e aos seus rocedientos as ainda ao conteúdo dos seus resultados nesse segundo nível que atuam o teórico da cognição e o metasico e o conteúdo dos seus resutados é a estrutura gera do s conteúdos de outros resultad os existência dessa divisão denem trabal signifca que ebora ha ja sere qu es tõessubsequentes a enentar se hore encontrarão ua resosta nu dado cao da investigação L á orque o etasico pode indicar as características ge rais do ser roorcionado enquanto exlicado não se segue que ele consiga r necer resostas oreno rizadas Pelo contrário deve remeter as questões de or menor ara deartaentos particulares; e não é caaz de catar as iitações do seu rório tea se na eserança de resove r plenaente todos os robleas se oerecer para exp icar o que são as várias ras o invés os cientistas nos seus diversos caos odem rnecer resostas circunstanciadas a questões adequa das; as à sua coetênci a no seu cao ec uliar está associada ua difcuda de e areender as suas imitações se tentare resonder a questões uteriores que concerne a outros campos articulares ou ao universo coo u todo
Eem en tos cogni tivos ou on toógicos? E segndo lugar podemos erguntar se os eeentos metasicos constitue uma estrutura ex trínseca ou intrí nseca do ser proorcionado. Serão aenas a estrutura e que o ser roorcionado é conhecido? Ou serão a estrutura imanente na realidade do ser roorcionado? Para eva ntar a quest ão na ra tradicional se rão os elee ntos eta ísicos nocional ente ou rea ente distintos? questão te a ver com a relação entre conhecimento e realidade Pois a otência a ra e o ato centrais e conjugados ram defnidos heuristicaente e teros de atos cognitiv os; se houvesse u núero maio r ou enor de tipos básicos de atos cognitiv os haveria ais ou e nos elementos eta sicos Por isso no tocante às suas d efnições as dierenças dos eleentos eta sicos são direnças no roces so de conhecer e a enos que se ja rnecidas rovas turas não são di erenças no s er a conhecer No ent anto od e eserars e que venha a estar disoníve uma rova ulterior ois a razão mais simle s or que o nosso
conheciento te a sua estrutura peuiar seria a ua estrutura araela
468 1 nsght - Um estdo do onhemento hmano
de o ser roorcionado os suir
Um pimeio ponto, pois, é ue a inteigibiidade não é extínseca, mas intínseca ao se Po inteligibiidade indicase auio ue há de se conhecido peo entendimento Po inteigibiidade intí nseca do se eese ue o se é pecisamente o ue assim é conhecido ou , em temos negativos, ue o se não está paa aém do inteigí ve, nem dele está sepaado o u é dieente a, se po se se indica o objetivo do puo desejo de conhece, o avo da indagação inteigente e da eexão cítica, o objeto da apeensão inteigente e da afmação azoáve, temos então de ama a inteigibiidade intínseca do se Pois denimos o se pea sua inteligibiidade afmamos ue o se é pecisamente o que se conhece na compeensão coeta negamos ue o se seja ago à pate da inteigibilidade, o u paa aém dela ou dea di eent e, dado ue a nossa denição implica ue o se é integamente conhecido quando já não há questões uteioes po esponde Uma claicação uteio esutaá do contaste Podeia sust
enta se ue o
eal éNessa uma subdivisão já, agoa, a" o u,e sea eex uisemos, o já a" pespectiva,doa inquiição i aínteigente ão cítica, poaui, úteisagoou ouváveis ue possam se, são necessaiamente extínsecas ao conhecimento da eaidade, poue a exto vesão ou a intovesão da consciê ncia são pévias à eaboação de uestões e independentes das espostas às questões Po conseguinte, ao abandonamos a posição no se e egessamos à contaposição, pode mos m a uma noção do eal a ue é e xtínseca a i nteigibiidade A ém disso, visto que tal abandono e tal evesão podem ocoe inadvetidamente po uma simples mudança no padão da nossa expeiência, pode acontece, de modo assaz ci, ue a inteligibiidade intínseca do se apaeça como uma visão desconcetan te ou absuda Mas, uma vez a dmit ido tudo isso, t onase ainda mais clao que, se a contaposição , em pincípio, ejeitad a, então o se teá, em pincípio, de se intinsecamente inteigível, e se de to aguém se enconta no padão intelectual da expeiência, então essa inteigibilidade intínseca popalaá etivamente a sua obscuidade Pode, no entanto, sugi uma difcudade uteio No m de contas, ta como a inteligência, também a inteigibilidade é intínseca à atividade cognitiva humana Visto que o se há d e se conhecido po essa atividade, seguese ue a inteligibilidade seá intínseca ao se enuanto conhecido No entanto, o conhece é extínseco ao se, dado ue conhece é uma coisa, e se outa Potanto, o ue é intínsec o ao se enquanto conhecido pode se extínseco ao pópio se, ao se como se a, s e po se s e entende um já, agoa, aí a", é de todo po ssíve agu menta que o conhecimento é ext ínseco ao se Ademais, uma vez que se estabeeceu um conjunto apopiado de juízos, pode, de novo, eivindicase ue o conhecimento é extínse co a deteminados see s po exempo, jugaseá ue existe um conhecimento, que existe um conhecido, e ue o conhecimento não é o conhecido deceto, uando o conhecimento não é o conhecido, é extínse-
co ao conhecido No entanto, esta distinção ente conhecimento e conhecido eside dento do se, e pessupõe a inteigibiidade intínseca do se pois, sem
6 A metaa omo êna 1 469
essa inteigi bilidade intrínseca, as noss as atividades inteigent es darno siam o conhecime nto do inteligíve, mas não do ser, e a distinç ão entre conhec imento e conhecido seria uma distinção dentro do domínio do inteigív el, mas não seria uma distinção entre dois sere s O nosso primeiro ponto, então, embora tenha as suas compexidades, pelo menos com é radica Afrmada a inteigibilidade ecaimento do ser, e ident ifca esta afrmação a afrmação possibiidade d intríns o conhec O nosso segundo ponto é que a inteigibiidade não é de uma só peça, mas de direntes gêneros Existe a inteligibiidade que é conhecida, na medida em que alguém compreende; é a inteigibiid ade rma que é o cont eúdo da intelecção e o eemento dominante no conjunto subseque nte de conceitos Mas a nossa compreensão deriva da inquirição, e assim como a inquirição pres supõe ago que indagamos, assim a nossa compre ensão pressupõe aguma apresentação do qe há para ser compreendido Tais apresentaçõe s são, em certo sentido, inteigíveis; enquanto materiais para chega inquirição,aosão para ser compreendido; e quando a inquirição seuaquio termo,que sãoexiste compreendidos E ainda, essa inteigibil idade das apresentações não é rmal, mas potenc ial; não é a inteligibilidade da ideia, do que é apreendido na medida em qe compre endemos; é a inte ligibildad e dos materais e m que a ideia emerge, e que a ideia unifca e reaciona or fm, aém da inteligibiidade rma e potencial, existe um terceiro tipo o que se conhece, na medida em que apreendemos o virtuamente incondicionado; é a integibii dade do ctual nquanto o potenci almente inteigíve l é o que pode ser compreendido, e o rmal mente intelgíve l é o que pode, o u não, ser, o e etivament e inteli gíve restringese ao que, de to, é Ora bem, tal como a inteigibiidade é intrínseca ao ser, também as direnças de inteigibil idade são intrínsecas ao ser E m particuar, o se r proporcio nado é o que existe para ser conhecido pea experiênca, pea apreensão inteigente e pea afrmação razoáv e Não é o conhecido apenas pea experiênc ia, dado qe ta conhecimen to fca aquém do conhecer humano Não é o que é conhecido pela experiência e pela compreens ão sem jízo, porqe sem jízo não há compreensão , mas simples conjectra Nem pode haver juízo sem compreensão prévi a, ne m compreensão sem experiência O objeto proporcionado do conhec er h mano não é apenas ntrinscamente inteligível, mas é tabém necessaramente um composto de três tipos distntos de intel igibil idade egese que a potência, a rma e o ato não rnecem apenas a estrutra em que o s er é conhecdo, m as também a estrutura imane nte na própria realidade do ser os a inteligiblidae é intrínseca a essa realiade, e a inteligibd ae ntrín seca é de tr ês tipos di erente s Nem sã o só essas as d ierenciações ima nentes no ser H á, po s, intel igibi ldad es rmais dierentes; as rmas c onjugad as são d e diren tes tipos ; as rma s centrais são defnas de mod o dren te das rmas conjugadas, e rem entre si pelos direntes conjugados que elas unem; e as potências e os atos partlam as defnições das rmas com as quais constitem
nidades ara cada dirença na integ bildade existe ma dre nça intrínseca à reaidade do ser proporcionado c onhecido
470 1 nsght Um estdo do conhecmento hmano
Q são relIsso znos regressr à noss exposição ds distinções reis e mente distint os s e r verd de que é Q é e não é Q. Qua ndo é um coi s e Q é um cois distinção rel é mior Qundo e Q são eementos metísicos de um cois distinção re é menor Qundo é um cois e Q é um dos seus elementos metasic os distinção rel é indequd Por fm pod emos consttar ex atidãoções d noss que é que o nose à so conhecimento começ por present pssexpectção à inquirição Por à comp reensão rmulação e culmin n reexão crític e no juízo? porque o objeto proporciondo do nosso conhecimento é constituído pel combinção de tipos dierentes de inteligibiidde N medid em que esse objeto é pens potencialmente inteligíve será conhecido pel simple s experiênci n medid em que é rmlmente inteligível será conhecido enqun to compreendemos n medid em que é etivmente inteigíve se rá conhecido enqunto prorimos o Sim" virtual mente incondiciondo Ademais experiênci reerese coiss potencimente inteligíveis ms trvés d mer experiênci não conecemos o que s coiss são A copreensão reerese às coiss enqunto rmmente inteligíveis ms mediante comp reensão não sbemos se s co iss são o que entendemos que els são O juízo re erese às coiss como realmente inteligí veis s trvés do s impes juí zo não conheceríamos ne m nturez nem s dier ençs mermente empírics dquio que frm mos ser
A natureza da equ ivaê ncia me tafísica Tenmos esclrec er prtir de direntes pontos de vist o signifcdo dos elementos etsicos Primeiro enentamos questão Que são potênci rm e o to centris e conjugdos? Em segundo ugr perguntmos se eles são pens estrutur em que o ser é conhecido o u tbém estrutur em que o ser é Co mo terceiro tópico p odemos indgr s relções entre os elementos met ísicos por um do e os objetos ds v erdadeirs proposiçõe s por outro Antes de mis existe um comunidde gerl de rerênci O objeto d proposição verddeir é o ser pois o ser é o que é conheci do pe preens ão inteligente e pel frmção rzoável e como já vimos os elementos metsicos são componentes intrín secs o ser Em segundo lugrsubstntivos s proposições verddeirs podem ser anisds Os grmáticos distinguem e verbos djetivos e dvérbios etc Os lógicos distingem o sujeito cópul e o predicdo termos e relções Em mbos os csos a nálise bseise num considerção dos produtos fnis do processo cognitiv o das defnições rds n concepç ão ds frmções e negações pro erids pel reexão Po r outro ldo náis e metsic tem um bse ss z dirente Não se aice rç nos produtos fnis s n estrutur dinâmic do processo cognitiv o r el divisão que z sent ido não se relcion com s ubstntivos e verbos sujeitos e predicdos nem sequer com termos e re ções con centr se no mero resíduo empírico de que toda compreensã o bstri rá no conteúdo do
próprio to de compreensão no que é virtumente incondiciondo to que ndment e conduz o j uízo
captdo no
6 - A metasa omo êna 47
Em terceiro ugar, visto que os eementos metaí sico s e as proposiçõ es verdadeiras se rerem ao ser, tem de hav er algum a reação entre ees Por outro lado, visto que a anáise metasica tem uma base muito distinta da anáise gramática ou ógica, não é d e esperar qualquer corr espond ência de umpa raum entre ee mentos metasicos e eementos gramáticos ou ógicos quartodestaque, lugar, embora a conclusão precedente pareçacom demasiado paraEmmerecer uma vez que tenhamos concebido precisão aóbvia natureza e o método da metasica, a menos que se alcance essa concepção exata, a metaísica tende a estioarse num atoleiro de pseud oproblemas sem qualquer base além da consão do metasico com o lógico e o gramático. Por conseguinte, apesar de não tentarmos orecer uma ista exaustiva de preceitos, pode vaer a pena apresentar, ao menos , umas quantas reg ras óbvias 1 Os conceitos e os nomes dos elementos meta pode denotar quaquer espécime de potência
sico s são gerais potên cia" E ainda, essa generalidade
não os enreda na abstração, pois nada existe parageneraidade uma coisa ra suas potências, rmas e atos. O ndamento dessa semdas abstração reside na defnição heurística dos eementos metaísicos; a defnição de rma não se reere imediatamente à realdade, como acontece com a defnição de homem ou de hidrogênio; a sua reerência imediata é a um tipo de atividade cognitiva e apenas mediante a ocorrência, habi tualmente hipotética, de ta atividade, se reere ao ser; por último, uma vez que a atividade hipotética visada há de ser ple na e completa, pe rtencerá necessariamente ao conhecimento do concreto Por conseguinte, enquanto potência", rma" e ato" são conceitos e nomes gerais, reerem se em excusivo a potênci as, rma s e atos concretos Por outro lado, as proposições verdadeiras podem ser abst ratas no seu s ignifca do; e, então, para indicar o s eu e quiv alen te metasic o, têm de ser transpostas para proposições concr etas. emelha nte transposição pode ser dicil ou cil, mas, na medida em que r diícil, descobrirseá uma certa ignorância que se oculta sob a expressão abstrata. Não cabe ao metasico remover essa ignorân cia. Ee desempenha a sua nção, destacando os elementos metaísicos equivalentes que correspon dem às proposições verdadeiras, cuo signifcado concreto é conhecido Este primeiro podeãoapeidarse de regradadaindividuação concreção, e a sua apicação geraprincípio uma soluç para o probema Pois, em primeiro ugar, como potência, rma e ato são concretos, são todos individuais, pelo que não existe o probema da sua individuação. Em segundo lugar, visto que o problema não diz respeito à individualida de dos elementos metasicos, dirá respeito à indvidualidade dos seres como re eridos nas proposiç ões gramáticas ou ógicas Em terceiro lugar, o problema não concerne a qualquer tpo de individuaidade, mas ape nas à individualidade que consiste na di erença si mplesmente empíric a. Consider emse, assim, dois pontos, A e B e pergunte se por que são die
rentes. Apelarem os, tave z, à dstância ent re ees. Construa se, então, um triânguo equilátero, ABC e questione se por que é que as distâncias AB
47 2 1 nsght Um estdo do onhemento hmno
C CA iem ete i Nã é eem eigui i ã igui e te i Nem e ie u e é cu u i eente içõe i etm eic iereç itci el ieç nt e viceve ienç nt e i eç itnci A ic uçã é e e à ti ue t A e ã ieem ente i e m iteligível m mterimente nã um ã itiecmente inável m cm u uetã e t T é ignic e ieeç emíic É bet rbem individuçã P ue é ue et ervih é i eete uel e ete F ieete uele? e ue u evilh u i F nã er igui e t ect i im de e lutente peci e tvi i erente. Semelhte i enç nã e b eri em uluer ã inável em n ue e cnheci pr um t iret e cmeen ã . Fun e n ue h á cnhece r cm mermente emíric. Pr ut lv eu nmet metic écerç ptênci Aim cm frmçã eitênci u ci e lin t centrl im cm frmçã ueunie e n n rm centrl im cm frmç ã u m e bei num rm cn jugad im cm frmçã eu mment e etrib num at cnjug im tmbém frmçã u iniviulie mermente empír ic e n n ptênci. 2 Aemi element m etic ã defni e nteciçã d cnheciment exlicti v Rereme ci nã enunt relcin cnc nã enunt relcin cm n enti nã c repreent n n imginçõe m cm cmeeni u relçõe recíprc. Or a pr içõe vere i em er meramente ecritiv; pr lhe t ribuir eu equiv lente met íic têm e e tnpr pr um rma explic tiv; e té e e etur e tn piçã r m u virtulmente é inúti tentr judic nment metaic u verde Pr cneguinte lém egr cncreçã ete in u m regr rmulçã exlntóri Trte de um egr e extrem imrtnci; i e nã r ti e cnt termin n ubtituiçã invetigç ã cientíc um ebrçã mític e cunh eu met ic Pege n cnceçã ecrit iv cnteú enitiv e emmetic. nenhum erç r cmreendêl bucme eu equivente Cntrne tei cie tífc cr u d m prque a m e cb é pen um tei e un muit vá vel; initee n eviênci encnd vee e zul d gu e bi; e lt e p um cnunt e m bjetiv em e atener ue ignifc d rm é ue eá cnheci ud e entener bet inm. Ee alt ceg é inimig ciênci e tmbém ff O e ç cietífc pr c mreener é blque pel petenã e q ue á cmeene m e ecert e m rn metic. flf e muit
mai p i uênci e pel men um trnpiçã vi rtu eci çã r elicçã é cmuente cmnh r cntriçõe
6·A met omo ên l 43
sobre a realidade, o conhecimeno e a objeividade. Quando enamos explicar, esamos orienados para o universo do ser; esabelecemos disin ções denro do ser; relacionamos enre si seres disinos; e relegamos odos os elemenos meramene descriivos no conhecimeno para espécimes pariculares do caso que emerge quando algum ser com senidos e imagi nação se relaciona com ouros seres, por meio dos seus senidos e da sua imaginação. Mas enquano o conhecimeno explicaivo inclui o descriivo, o conhecimeno d escriivo é uma pare que ende a cair na ilusão de ser o odo. um o que o conhecimeno explicaivo é um ideal inaingível e, com equência, as explicações obidas sã o meras op iniõe s. ambém um o que a meaísica assena na exisência e no ncionameno presene da esruura dinâmica do conhecimeno explicaivo. Mas o primeiro o é mais acess ível que o segundo. Surge enão a exi gência de uma measica ndada não na impalpável poencialidade da explicação, mas n a manies a verdade da descrição . Rejeiase o n dame no correo da mea ísica e, em seusais lugar,eia, erigese uma pseudomeasica, cujos elemenos numa mas ndamenalme ne incoerene, conjunçãoassenam com apresenações sen siivas e represenações imaginárias. O re al é, enão, o já ali ra, agora", conhecêlo é lançar u m bom olhar, e a objeividade pare do caráer óbvi o da exrove rsão para acabar no dese spero do soli psismo 3 Mesmo quando as proposições verdadeiras se ranspuseram para uma explicação concrea e virualmene explicaiva, persisem direnças esruurais enre a análise lógica e a análise meaísica. As proposições verdadeiras conêm afrmações e egações acerca de sujeios. As suas equivalenes meaísicas são posições, disinções e relações no uni verso do ser. Se é verdade que A é similar a B enão a similiude com B é veramene predicada do sujeio A Mas não se segue que a similiude com B seja uma das componenes meaísicas consiuivas de A ois B não é uma componene consiuiva de A e, no enano, sem B não exise similiude de A com B A regra da ransposição esruural exige uma ransição do sujeio lógico A para dois seres, A e B O predicado similiude" em o seu ndameno measico no o de a dirença enre pelo menos uma das componenes consiuivas de A e uma das componenes consiuivas de B ser apenas empírica. Orene, ponopois anecedene poderiameasico erse alcançado um modo dio equivalene de uma de proposição verdadeira é ambém o equivalene measico de odas as implicações necessárias da proposição verdadeira. Viso que A não pode ser si milar a B sem que B seja similar a A, o mesmo equivalene mea sico em de rnecer o ndameno para ambas as proposições Os que esão miliariza dos com a mea sica radicion al lembrarseão, nesse conexo, das dis inções enre de nominação inrínseca e exrí nseca e enre causa rmal e eeio rmal. A denominação inrínseca e exrínseca é uma dirença nas proposições. A denominação ou predicação é
inrínseca a um sujeio P, quando o equivalene measico do nome ou predicado é um consiuine do ser P or ouro lado, a denominação é
474 nsght Um estdo do onhemen to hmno
extrnseca ao sujeto , quano o equvaente metasco o nome ou do precao não é um consttunte ou não é nteramente um consttunte o ser . Aemas, a reação ent re causa rma e eto rma é um caso menos gera a relação, que já enom namos como equva ênca metasca. A caus a rma é o equvaente metasco no caso partcua r, quano esse equvaente é uma rma. Os eetos rmas são o âmto os ojetos as veraeras naas pela causa rmal Osntrn eetos r masproposções são prmáros ou secunáros, asolutos ou conconaos, secos ou extrnsecos, conrme as propo sções verdaeras, naas pe a causa rma, rem prem ssas ou concsões, conclusões necessáras ou conconaas, concusões acerca o sujeto consttu o ou acer ca de ou tros sujetos Assm, se Sócrates tem uma rma central humana (causa rmal) , será um homem ( eeto rmal prmáro), será cap az de compre ener (e eto rma ntrnseco, secunáro, necessáro) , ocas onamente compreene (eto rmal ntrnseco, secunáro, condconao), terá um pa (eeto rmal ext rnseco)
O signcado da eq uiva ência m etafísica O sgnfcado a equvaênca meta sca é uplo or um ado, rnece uma técnca crtca para o controe precso o sgncao. or outro, é uma ajua ao esenvovmento da metasca. Especfca o que zes e z o que pretenes" ("Men wht ou s nd s wht ou men é um exceente preceto Sem dva, ee tem e ser acatao para a comu ncação humana ser em suce a em qualquer os nves, ara os superfcas No entanto, é uma experênca hatual que, à mea que se aoram os prolemas áscos e cada omno, se torna caa mas dc etermnar exatamente o que os outros pretendem zer o u, a esse respeto, o que alguém a s mesmo quer expressar. Nem tal to eve surpreen er o leto r mlarzad o com a stnção entre rentes parões a experênca humana, com as pos ções a ternatvas e contraposções em que se poe exprmr o que aguém escore e aprene, e com o caráter proterme a noção e ser que corresponde ao que exste para ser apreeno e moo ntegente e afrmao e moo razoável Ora, assm como o estuo a experênca humana, as osofas e a noção e ser nos torna capazes e apreener, de um moo geral, a amptue as poss laes de sgnfcao, assm tamém o uso a equvalênca metasca enquanto técnca capacta os que possuem tal apreensão e posslaes para ncar com precsão qua é, entre os sgnfcaos possves, o sgnfcado eetvo A dscussão desse unverso é scussão o ser proporconao O ser proporconado é um ou mutos, s e é verae que exst e um , um Q, um R . e que é ou não é Q, é ou não é R Q é ou não é R Qualquer ser sngular exste pelo seu ato central, é um só pela sua rma centra, é nvua pela sua potênc a centra, erenca se os outros seres e rea cona se com ees peos seus atos, rmas e potêncas conjugaas H á erenças genércas na meda em que as rmas conjugaas emergem em nves su .
cessvamente superor es, e há erenças especcas na mea em que erentes unades são erencaas por erentes conjuntos e conjugaos Os ojetos as
6A mesc como cênc 75
divss iênis não são onjnto iiondo d indn vis oo ni vid, onsiêni, intiêni, s onjnto sist tint iondo d dirnçs, no objto tot d inqiição hn Ess nidd bási, ss din ição sistáti não s há d dqii à st d jzos p tos sob qstõs intís Dv nçs dint o onhint o d q os intists já stão pnhd os n invstição intint n xão zoá vl; q t ompo isso t ipiçõs ; q s ipiçõ s oinid o s sposiçõs do éto do into ns ss s lássi, sttsti, néti diléti; q é po io ds oinidêni q tsi onté vit sttnt qio qu s iênis dsobião d odo m pomn o Aé disso, o q stá s não é pns o xo d iêni nid, d iê nis distints tôno s q id o objto o pos iondos, s distintos tônoo s q stá s é tbém ibtção ds iênis do tbilhão d diléti osó; pois s ontrposiçõs q loso s nrd, dvido o poioso d onsiêni humn, s tomtimnt o po do pnsnto oo o duliso Gi ointío, ritiisoqndo kntinonão mdriv Non,so, d um lh intí rtsino onsui idção dqud ds sus ssunçõs pssupostos or último, mbo o intrss intío ontpoâno pl lói sj um ronhimnto dss n ss idd, isso não bst p urr i nção oi s lói é státi , ms iêni é dinâi A lógi trrá à luz os tnos prsspostos s trns impliaçõs d m xposição bsolutmnt pris sobr qulq posição Ms o intist nun possui um luidção bsolu tnt pris d su posição tu, porqu su posição é um sist m m movimnto Au mnt m rio n mdid qu ontinu movrs d um posição lógi pa outr s s s prssupostos ris não são um onjunto d proposiç õs, ms srutur dinâmi d mnt humn, su nss idad d librtção não provém d ssrçõs inu tnt rulds, ms do poimorsmo d onsiêni hmn A quivlêni tasi possui um signifdo spil ns iênis hum ns O homm é, d to, o sr m qu o mior nívl d intgrção é u mutipliidd vriáv l d sistms dinâmio s, não pns um sistm státi o ou um sistm dinâmio ois os sist mas sussivos qu xprimm o dsnvo vim nto d oprnsão hmn são sistms qu nrm o u nivrso do sr m todos os sus tê dprtmntos ss dsnvolvimnto o ognismo humanos d nont r r dptçõs popridas psiqu E vitud d t l dsnvolvi mnto, o âbito d hbilidds ténis huns, d onomis polítis, d iênis losos, d ulturs igiõs é mito divrsido Apns o onjunto mis mplo poss ívl d onitos pod rnr bs iniil o po d dirnçs qu são dquds p lidr om u onunto vri ávl d sist ms dinâio s qu s r rm o univrso do sr Apns um tsi ríti qu tom m ont, o smo tmpo, posiçõs ontrposiçõs pod tr a sp nç d psntr om êxito s ltnti vs om plxs qu mrg n bs ds iênis humns, ns qui s tnto os homns invsti gdo s omo os homns
invstigdors pod , ou não, str nvolvidos ns spr poss ívis vrids brr çõs d onsiêni poimó
476 nsght Um estdo do onhemento hmno
Por timo, existe o aspecto inverso da equivaência meta ísica Se as ciên cias da natureza e do homem pod em derivar da meta ísica, como uma técnic a, um objeto comum embora sistemática e citicamente direnciado, então, ao invés, a metaísica extrai das ciências o contedo e o enriquecimento que a atividade eetiva instia numa estrutura dinâmica No conheci mento humano , a meta ísica é a estrut ura aten te inicia qu e apenas se torna expícita ediante desenvovimentos em campos específcos Tornase a estrutura expicitamente transrmadora e unifcadora que possui um contedo, na medida e m que pos sui materiais par a transrmar e unifcar E m teoria, a meta ísica pode assentar apenas na estrutura conhecida da mente human a Na prática, é necessário que o etaísico nunca se esueça de que as concepções científcas estão sujeitas à revisão Mas nem a possibiidade eorética ne m a restri ção prática permitem concuir que o metaísico procede bem ao perder o contato com as ciências essa perda de contato signifca não apenas que a metasi ca deixa de desepe nhar o seu papel integrador na unidade da mente humana, mas expõe també osuspeita metasico sempre recorrente sobre por quididades, r queaoa perigo quididade signifca o que hádedediscorrer ser conhecido meio da csem om preensão científca Por conseguinte, assim como o cientista tem de levantar questões derradeiras e ir buscar as respostas a uma metasica, a ssim o metasico tem de evantar questões próximas e ir buscar as suas respostas junto do s cientistas . Em qualquer dos casos, a rramenta a ser empregue é a equiva lência meta ísica que atrib ui às proposiçõe s verdadeiras os seus ndame ntos nos constituintes do ser proporcionado e, desse modo, revela com exatidão o que as proposiões enunciam e quais são os seus constitu intes
A unidade do ser proporciona do A unidade do ser proporcionado levanta três questões: pois existe a questão geral da unidade desse universo, a questão particular da unidade de qualquer ser concreto com a sua multiplicidade de elementos metasicos que ndamentam ua multiplicidade de predicados, e a questão especial da unidade no homem, no qual a materi aidade e o seu oposto parecem combinados
A un idade do u niverso proporcion ado A unidade do universo do ser prop orcionado é tripla: potenc ial, rmal e e eti va A s ua u nidade ee tiva é uma ordem inteligível imanente, que se n os afgurou razoável identifcála com uma probabilidade emergente generaizada A sua uni dade rmal é constituída pelos seu s níveis sucess ivos de rmas conjugadas, que estabelecem campos inteligí veis suce ssivos A su a unidade potencia ndase na potência primeira conjugada, nas conjunções e sucessões tão só empíricas que constituem a multiplicidade inesgotável do meramente coincidente, que níveis
suce ssivos de rmas e esquemas su jeitam ao conole inteligente do siste ma As sim, o meramente coincidente tornase espaç otempo por meo das inter relações
6 A metasa omo êna 477
da teora da g ravda de e do eetromagnetsmo. ss o desoca o co ncdente para o nve dos eventos scos, onde é subsumdo peas undades superores dos eementos qumcos e suas afndades Seguese a sua desocação para o nve dos processos qumcos, onde é sobrepujado peo sstema superor da céua e peas sequêncas ont ogenétcas e fogenétca s do organsmo e m que cada estádo ou s e adapta a o ambente ou o contorna N o nve psquco, as nter reações são transrmadas em co njugados evoventes que rege m uma perceptvdade cresc ente e respostas agressvas e aetvas cada vez mas matzadas. Por útmo, ao nve da ntegênca, as reações do homem com o unverso são estabeecdas pea sua apreensão das reações do unverso e pea sua escoa racona da sua reação com o unverso. A undade do unverso é, pos, peo 1 a possbdade e o probema das reações ntegves estabeecdas concdente 2 as sucessvas transposções do probema para nves superores, onde encontra modos de unfcação c ada vez mas ajustáves e abrangentes e 3 a eetuação, de acordo com suc essvos panos de probabdades, das sé res condconadas compostas de souçõe s concretas possve s.
A un idade do ser c on creto Exste, em segundo ugar, a undade de cada ser concreto, e aqu deparamos com uma sére de dfcudades. Um prmero conjunto de dfcudades surg e quando tentamos magnar não s o ser concreto, mas os seus eementos metascos consttuntes. Vencd as essas, evantase ogo outro conjunto, porque tentamos pensar o ser conc reto como exstente e em mdança e, ademas, também os consttuntes me tascos como exstentes e mutáves. Há, por útmo, as dfcudades reas mpct as no to de o ser concreto ser um e os seus constt untes metascos serem mutos. Comecemos peas dfcudades reas. Em prmero ugar, a potênca, a rma e o ato são dstntos, pos a ntegbdade é ntrnseca ao ser, e a ntegbdade potenca não é a rma ne m a actua, nem a ntegbdade rma é a actua No entanto, apesar de serem três, são também u ma s: a potênca é potênca para a rma, e a rma é rma do ato po r outras paavras, a potênca é a capacdade de numatae,como a rma é oe ser nserto numa éeconhecda e o ato é por de harmona comseanserr e; e anda, ma mesma readade ex perênca , entendmento e juzo, assm u ma e mesma readade é consttuda por potênca, rma e ato. Nem há necess dade de outro eemento para unr potênca e rma ou rma e ato Se ta nece ssdade exstsse, po r que não havera de ser recorrente? Que é que unra esse eemento de unão com a potênca? A sua conectvdade? Aguma reatvdade de nção? Mas a reatvdade já está presente na po tênca, na rma e no ato, que são defndos peas s uas reações rec procas e peo to de constturem uma únca readade. Podemos e devemos, pos, dspensar os modos suarezanos; e o argumen to de que a potênc a sem rma dre da potên
ca enquanto nrmada deve arrostarse com a ntrnseca e extr nsec a.
478 \ nsght Um estdo do onhemen to hmno
dstnção entre a denomnação
m segundo lugar a rma centra dre da rma conjugada. Ambas são ntrínsecas ao real e ne nhuma delas é a outra. Mas tal como d erem també m são se reaconam Hão de conhecerse na medda em que os mesmos dados compreenddos 1 como ndvduas e
2 como semelhantes a outros dados. Quando eles são apreenddos pelo ente ndmento a rma central revea s er um prncípo de undade que se derencará medante uma nqurção ulteror e as rmas conjugadas anuncamse como prncípos de derencação de undades a serem determnadas por nvestgações ulterores. Assm como a potênca a rma e o ato são as compo nentes múltpas de uma únca realdade assm as rmas centras e conjugadas são guamente as componentes mútplas de uma só realdade Voltemo nos cocretos: agora pa hom ra os problemas da predcação. objetos do dscurso corrente são seres ens e mlheres cavalos e scães hdrogêno e ox gêno Ex stem como ndví duos com u ma ndade natural D erenc ams e peas suas capacdades de se submeterem a les serem subsum dos em les agrem de acordo com les. A verdade dessas asserções pode ndarse nos consttuntes metascos dos seres conc retos; po r exemplo qe a sa ex stênca mplca um ato central a sa ndade atural mplca u ma rma central a sua ndvdaldade meramete empírca mplca ma potêca cetral e o seu comportamento po tencal habtal e actal mplca potêcas rm as e a tos conjga dos a como o dscso habtal la de homes e mlhere s de cavalos e cães de hdrogêno e oxgêo os metascos lam de potênca rmas e atos centas e conjuga dos a se esses eemetos são reas exstem. resmvelmete são dades. Em certo sentdo são ndvdas. Vsto que podem ser defndos algmas les sãolhes relevates. ortanto segrsea aparentemente qe assm como o ser cocreto é composto de potêcas rmas e atos cetras e cojgados assm cada um desses elementos é composto de modo afm; e se o argmento resulta uma vez então coará outras vezes pelo que cada elemento é compós to e os constt untes dos elemetos são também compósto s e assm por dante. láca desse procedmeto cotdo oé por mansta. A potênca a rma atoAsão costttes do qe é cohecd experêca compree sãoe eo jízo em qe a potêca correspode à experêca a rma à compreesão e o ato ao jízo De modo be m claro po s a potêc a em s ã o se cohece por expeêca compreesão e jízo e por sso não é composta de ma otra potêca rma e ato. Se assm é exste etão ma proda deça ete o dscrso sobre cavalos e cães e o dscr so sobre a potêc a a rma e o ato; a part do pr mero tpo de scrso e através das gas da eqvalêca metasca cegamos às potêcas às rmas e aos atos costttes; mas a patr d o segdo ão pode os procede co m lgtmda de a ma epetção da aálse elata aos própros
elemetos. ssa d ereça exprmese a metas ca tradcoal qado se afma qe eqato os caalos e os cães exstem e s e modfcam a potê ca a r ma e
6 - A mtasca como cênca l 479
o ato são, não o que existe ou se modifca, mas aquilo pelo qua são constituídos os seres que existe m e se modifca m ersistem s difcudades da imaginção Ao utiizarmos nomes sensíveis como potência, rma e ato, encontramos também a uda ao imaginar essas com ponentes do se concreto e ta como s imagens repesentam os obetos, também acerca delessimbólicas suscitam problemas mas é essencial rcebe negando que tais ima gens são meramente e que tais probleas se devempeenentar, as suas suposiçõe s ois, p or um ado, potência, rma e ato são apenas a ex plicação da estrutura geral em que tem ugar a explicação de cada ser proporcionado o outro e esse é o ponto mais ndamenta o expicr e o ex licad o não residem no campo do imaginário, mas o imaginável e o imaginar situms e no campo do explicar e do explicado Essa é apens outra asserção da an títese básica entre pos ições e contraposiçõe s Um homem que tudo compre endesse poderia vançar d a sua apreen são da anáise metasica, atavés determinação apropriadas,Todavia, pra esse naturez e a ocorrência das da suassuasens ações e dosnas seusciências atos de imaginção ato a de compreensão onienglobante permitiria elucidar sensações e imagens passadas e turas e ainda as experiências do presente e na medida em que explanasse as experiêncis presentes, seria independente do experienciar, porque consistiri na atribuição de leis e probabidades a exemplos rotulados com as determinações conceptuais derradeiras chamadas aqui" e agora" Em suma, as relações das coi sas com os nos sos sentidos e as nossas imagi nações incluemse no âmbito muito mais vasto das relações das cosas entre si mas nã o se incluem co mo sentidas, ne m imaginadas, nem descritas, ma s como explicadas Ademai s, tal ex plicaçã o é dupla Existe a estrutura dinâmica do conhecimento explicativo, e exste a atuação ou o preenchimento dessa estrutura po r meio do desenvolvimento das várias disciplinas científcas Só esta última explicação pormenorizada inclui aproximadamente os atos dos sentidos e da imaginação orém, o metsico preocupase diretamente apenas com a estrutura dinâmica geral e, por isso, só de um modo muito remoto e gera, pode incluir os seus pr óprios atos sens itivos na sua visão explicat iv á que realçar ainda um ponto paralelo, mas complem entar As sim como o meta ísico incui as sua s peculiares capaci dades, hábitos e atos de sentir e de imaginar sob a sob ampla rubrica de potências, tamb ém inclui as mesmas categorias o rmas espaçe oatos e o conjugados, tempo que, doassimponto de vista da extroversão sensitiva, contêm a totalidade dos objetos sesíveis e a totalidade dos sentid os e dos atos sensitivos á se chamo u a at enção para esta inversão de ppéis em que o continente sensível se torna o inteectualmente contido Ser" não pode signifcar ser no espaço " o u ser no tempo" Se assim sse, e o espa ço é ou o tempo é, entã o o espaço seria no espaço e o tempo seria no tempo O espaço e o tempo ulteriores, se sse m reais, também seriam, e assi m exigiriam u m tempo e um espaço subsequ entes O argumento pode repe tirse indefnidamente, geran do uma infnidade de tempos e de espaços Ser"
é, então, apenas ser" Espaço e tempo, se reais, são determinações dentr o do ser e se são determinações dentro do se, então não são contine ntes, ma s antes
480 nsght Um estdo do conhecmento hmno
contidos Para apresentar a questão de modo mais concreto: há extensões e durações, justaposições e sucess ões Mas essas afrmaç ões são descritivas Têm de se transpor para enunciados explicativos antes de podermos buscar legiti ament e os seus equivale ntes metasicos e, ita essa transposição, seguese que , a partir da natureza geral da exp licação, os equivalentes metaí sicos serão as potências, rmas e atos co njugados que nda mentam a verdade das leis e equências espaciot emporais Sucede então que o sujeito ex trovertido, que vi sualiz a a extensão e experimenta a duração, dá lugar ao su jeito o rientado para o objetivo do desejo irrestr ito de conhecer e afrma r os seres di erenciados por potências rmas e atos conjugados que ndamentam certas leis e equên cias É essa mudança que srcina a antítese entre posições e contraposições É pelo reconhecimento do to dessa mudança que uma flosofa ou metasi ca se torna crítica Só po r um rigoroso confna mento do meta ísico ao padrão intelectual da experiência, e dos objetos metaísicos ao universo do ser como explicado, é que esta empresa ndamental da inteligência humana se pode liertar do pântano de pseudoproblemas, qu e de outro modo a apoquentam Essa posição não se deve conndir com qualquer tipo de platonismo Distin gue sensível e inteli gível, estético e noético, mas não os distin gue como ser e não ser nem os re laciona mediante uma teoria da participação É um só e o mesmo universo de ser que é sentido, descrito, compreendido e afrmado As mesmas coisas reais estão relacionad as tanto conosco c omo entre si Enquanto afrmadas, apenas são enquanto rela cionadas entre si, estão sujeitas a leis e a equências es sas reações das coisas entre si inclue m, de igua modo, todas as relações das c oisas conosco mas enquanto incluídas, as relações das coisas conosco não sã o sentidas ou descritas, mas explicadas Uma coisa é experienciar a multiplicidade sensível de justaposições e sucessõe s, de extensões e durações outra bem di erente é compreender as suas leis e equências e postular, como condições da sua possibili dade, as incontáveis multipicidades das meras dierenças empíricas Pois ne a compre ensão nem a postua ção se levam a cabo mediante atividades sen síveis
A un idade do homem sso levano s à nossa terceira e especial questão da unidade, já que o home
mé
um só, todavia material e espiritua O homem é um só l pea Tal sua como os elétrons e osl, átomos, as plantas e os animais, o homem é individua potênc ia centra um só na natureza pela sua rma central, existente pelo seu ato central Aém disso, esta u nidade básica estendes e aos conjugados distintivos da ativid ade intelectual humana As rmas conjugadas do átomo constituem, nee, o sistema superior dos seus próprios eventos subat ômicos As rmas conjugada s do organismo constituem o sistema serior dos processos químicos do o rganismo As rmas conjuga das da psique constituem o sistema superior dos processos orgânicos do animal De modo semelhante, as rmas conjugadas da atividade inteectual huma na constituem o sistema superior da vida sensitiva do home m
Em cada um desses casos, um conjugado, aliás coincidente, de atos conjugados ineriores é tornado s istemático por rmas conjugadas num níve l supe rior
6 A mtaca como cênca 48
Se no entanto perguntarmos de ue modo preciso as mas conjugadas a atividade inteectua humana c onstituem o s istema s uperio da vida sensitiva do homem somo s conont ados não só com um mas com um dupo con junto de tos É ue a atividade intelectua humana rnece de mod o incons ciente e cons cient e o supeior sis tema para a vida sensitiva E o z de modo inconscie nte na medid a em ue aicerça o padrão em ue ocorre a experiência se nsíve é ness e aspecto u m siste ma superi or para a v ida sensíve ta como a vida sensíve é um sistema superio para a vida orgânica Mas existe ainda um controe inteectua consciente da nossa vida sensitiva e esse die muito do anteior Pois a inte ligência consciente está empenhada pioritariamente em apeender os sistemas inteigíveis relevantes não para a nossa vida sensitiva mas para os conteúdos da nossa experiência sensitiva Com essa mudança dos atos subjetivos para os conteúdos objetivos ee dirigese paa a sistematização não do anima particular que eu sou mas do universo integra do ser É dento do seu conhecimento do universo que se obtém o autoconhecimento ue se adquie o conhecimento da sua nção universo os ndamentos parase pretender a execução dess no a nção . Pore ue útimse ornecem é mediante a vontade ue eetua o contoe intelectua consciente da vida sensitiva Se rmos à raiz desta dualidade do controe sobre a vida sensitiva deparamos com o contraste entre o inteigível e o inteligente Como se viu a inte igi biid ade é intrínseca ao ser Existe no universo do s er proporcionad o uma intei gibi idad e potenc ia que z da experiência uma componente necessária do nosso conhecimento uma inteligibiidade rmal ue z da compreensão uma compone nte necess ária e u ma inteigibilidade actual que z do juzo uma componente Mas nós também existimos. Aém potencial dosnecessária. objetos empricos existe a inteigibiidade potencialdadointei desejogibil idade desinteressado livre e irrestrito de conhecer. Além da inteigibilidade rmal da unidade e das leis das c oisas existe a inteigência rma que consi ste em intelecções e que ndamenta as conce pções . Além da ineligibiidad e etiva das existências e ocorrê ncias e xiste a inteligência e etiva que apreende o incondi cionado e põe o ser como conhecido Por fm não só existimos mas também nos conhecemos a nós mesmos. Enquant o de nós próprios conheci dos so mos inteigíveis tal como quaquer outro conhecido. Mas a inteligibilidade assim conheci da é também inteigência e conhecimento. H á de distinguir se da inte ligibiidade que pode ser conheci da mas que não é inteligente e ue não chega a ser conhecimento no genuíno sentido humano do termo. Digamos que é ma teria a inteligibilidade que não é inteligente e es piritual a intelig ibilida de que é inteligente. Assi m na medida e m ue somos mater iais so mos constituídos por multipicidades aiás coincidentes de atos conjugados que de modo incons ciente e espontâneo são eduzid os a sistema por rmas conjuga das supeioes Mas na medida em que somos espirituais or ientamonos para o universo do ser conhecemonos como partes dentro deste universo e orientamos a nossa vida por esse conhecimento.
Além disso na medida em ue o universo material se pode corretamen te entender pode haver uma correspondência entre a inteligibilidade materia
482 nsght Um estdo do onhemento hmno
edida e a ieligibi lidade espiritual qu e é o eteder Mas para lá dessa cor espondência que pareceria consist ir uma cera semelhaça pois o últ imo ter o é conhecimeto do primeiro também existe uma dirença pois o último é espiiual e o primeiro é material A fgurase ademais po ssível fx ar a natureza exata dessa dierença De to a nossa compreensão direta abstrai do resíduo epírico Como ates se observo ese estdo na medida em que compre eemos apree demos o uiversal separado dos seus cas os o limie à parte do cotíuo o ivariate à parte dos tempos e lugares particulares a equêcia ideal sepaada da diveg ência ão sis emática as equêcias eivas Tal como a iteligi bilidade espiritual está separada do esíduo empírico assim também a ieligibilidade aerial não existe sem ele uivesal pode se pensado mas ão sem o caso singular; o limie pode ser pesado as ão sem o cotíuo; o ivaiante pode ser ponde rado mas não existe à parte do s te mpos e lugares particuaes; as equêcias ideais podem ser muadas mas ão podem ser verifcaas à parte das equênci as eti vas resíduo empírico é pois si multaneamete o que a inteligibil idade espiritual exclui e o que a ieligibilidade material iclui r a o equivalente meta ísico do resíduo empírico revelous e com o a potência ieira Mas visto que o resíduo empírico é o ndaeto da materialidad e a poêcia primeira é então a maériaprim a D aqui nasce a possibilidade de ex plicar o que é a matéria e o que é o material E tal não é supéruo materialista esa que a atureza da matéria é peiamete óbvia a matéria é o real e o real é uma subdivisão do á ali ra agora" ra estamos empenhados na visão de e o re al é ser e de que o ser é o que existe para ser iteigentemete apreedido e azoavemete afrmado Por isso se dissermos qe a matria é real emos primeiro de apreeder atureza e depois acharsubatômicas dametoselemesufcietes ara a nossa afrmação aMassua nesse universo há etidades tos e compostos químicos platas e animais Um brev e exame evela que o seu cioname nto não ocorre nem poderia ocorrer à parte do resíduo empírico à are da multiplicidade de casos o contíuo es paciotemporal e à parte das eêcias eivas que divergem assistematicamete das equêcias ideais Por coseguite o mateial pode defnirse como tdo aquilo que é costituído pelo resíduo empírico ou que está intrinsecamete codicioado por esse resíduo Depreendese ass im que são materiais as potêcias as rmas e os atos conuga os os níveis sico químico orgânico e psíquico Mais ainda viso qe as r as centrais são di erenciadas pelos seus c onugados seguese que são materiais as rmas cetrais correspondete s Po r último visto que o a to partilha a defnição da rma com a qual costitui uma unidade seguese que são materiais os atos centrais correspo ndentes Se essa ossa defnição do material esiver correta etão deve ser po ssível di ze que o espiritual não é constituído em intrisecamete condicionado pelo esíduo empírico Não é decerto costituído pelo resíduo empírico porque na edida em que compree demos abstraímos de tal resíduo; e na medid a em que apreedemos o incondicioado alcaçamos a tualidade lúcida plenamente
racional que de modo tão violento cotrasta com a tualidade bruta em que casos semelhantes em todos os aspectos são ainda casos dierentes; em ue
a
6 A metafísa omo êna 1 483
multilicidade do contínuo é não numeáve orque não ordenável em que as equências etvas divergem da s equências deais em qualquer eição, c ontanto que se ja não sstemát ca Ma s se a intelecção e a areensão do incondic onado se constituem de modo assaz dirente do esíduo emírco, o mesmo sucede com a inquirição e a reexão crítica que a elas levam e a conceção e o juízo que delas resultam e que as exrimem Ademas, a nossa defnição exge que o esiritual não seja ntrnsecamente condiconado elo resíduo emí rico Existe, de modo assaz óbvio, um ceto condiconamento A nossa inquirição e a nossa intelecção exigem, além delas, algo em que esquadrnhamos e chegamos à intelecção no iníco e com equênca, esse outro é a e xerênci a sensível, e nela se encontra o resíduo emírico Ma s se a exeriência sensível e, assi m, o resíduo emírico cond icion am a inquir ição e a ntelecção, é também indis cutíve l que esse cond cioname nto é extr ínseco Ver é ver a cor, e a cor é esacal, elo que ver está intrinsecamente condiconado elo contínuo esacial Ma s a intelecção é um ato de com reensão o r sso, longe de estar intrnsecamente condcionada elo esíduo emírco, a comeensão abs trai dele E ainda, ara areender o incondconado exste um equisito de uma realização conhecda de condições essa ealzação reside comumente na exeriência sensível todavia, a realização é tudo, menos ncondicionada e o incon dconado é que ntrinsecamente condciona uma areensão do incondicio nado entamos defnir exlicatvamente o material e o esiritua Mostrouse an tes que a intelgibili dade é intrínseca ao se r E ssa in telgib lidade re velousenos segundo dos modos , material e esrtual No rimeiro c aso, distnguimoos, afrmando que a ntegibildade esitual era também intelgent e, enquant o a inteligiblidade material não o ea Em segundo lugar, mos aém desta di renciação descritva e determinamos que a inteligbilidade mat eal ou é co nstituída ou é intrinsecamente condicionada elo resíduo emírico, enquanto a intelgbilidade esrtual não é consttuída nem intinsecamente condicionada elo esíduo emírico Com essas clarfcações odemos, agoa, da mais um asso no nosso e studo da nature za do homem homem, o ser concre to, é mateia l e esirtual é material elos seus conju gados ísicos, químcos, ognicos e sensitvos é es iritual el os seus conjugados No entanto, é aenas de conjugados intelectuais é inteligivelmente um só,o homem e essa não unidade tem um o seucomlexo ndamento metasico na sua ma central Como vimos no caítulo sobre a Autoafmação, m cognoscente individual tem de se conscente de modo emíico, inteligente e raconal Não existe só uma unidae o ate do objeto, na edida em que o exeiencado é também comre endido, e o com eend do é também afrmado Requerse ainda uma unidade éva o arte do sujeito, na medida em que , aquele que investiga e comreende tem de ser idêntco àquele que exerencia e aquele que eete e areende o incondcionado tem de se idêntico ao que exeriencia e comeen de Pois bem, a rma central é que constitui o nda
mento meta ísico da vedade da afmação des sa unida de Ma s iemos dizer que a rma cental do homem é material ou esi ritual?
484 nsght Um estdo do onhemento hmno
A qustão conc n à intigibiidad qu é o constit uint int ínsc o do s do homm Ta intigibiid ad pod s matia ou spitua. nquanto as atnatias m apnas dscitas, é po ssív it a o pobma ois a intigibiidad spiritua é intlignt, nquanto a intligibiidad matria não o é a ma cntral do homm pa c s o ponto d tansição do matia paa o spiritua Enquanto cnto da xpriência snsíl, é matial nquanto cnto da tansição da xpiência snsí pla imposição d uma confguação intlctua, nquanto oigm ndamnto d inqu iição intcção, d xão captação do incondiciona do, a mg como sp íito As nos sa dfniçõs xplicatia s do matria d o spiitua não são, no ntanto, tão conciiado as O ndamnto mta ísico do síduo mpíico é a potência pimia O matria é aquilo qu é constituído pla potência pimia o u o qu é po a condicionado d modo intrínsco O spiritua é aquio qu não é assim constituído nm condicionado Nnhuma ma cnta é constituída pla potência primia Mas é, ou não, a ma cntal do homm intinscamnt condicionada pa potência pimia? od o homm xisti como uma unidad, sm potência pimia? A qustão rs à possibiidad tivamnt, a intlcção incid nas apsntaçõs snsíis nas psntaçõs imaginatias, mas é também um to qu aquilo qu é aprndido pla intlcção nã o é o síduo mpíico, mas o qu s abstai do síduo mpíic o , po iss o, a intlcção nã o é int insc amn t condicionada plo síduo mpíico Na dad, a apnsão do incondicio nado pssupõ uma aização d condiçõs qu, comumnt, s obtém pla ocorência da xp riência snsitia apropriada no ntanto, ssa ocorrência não é o inco ndicio nado qu é apndido, a não s qu alguém dcida, pontua, qu ocor uma xpiência snsíl há juíos m qu a raização não con sist, plo mnos aproximadamnt, numa xpiência snsíl, mas m atos como a intcção a compnsão xia D modo smhant, o homm xist nciona tiamnt d modo ísico químico, ogânico snsitio qustão stá m sabr s a ruptura da sua ida ogânica snsitia é, ncs saiamnt, o fm da sua xistência idêntica S a sua ma cntal r matria, ntão stá intinscamnt condicionada pa potência pimira, po r sua , a qual, por su turno, stá ligada ao su sr sico, químico ogânico Mas s a rma cntra r spiitual, ntão não stá intinscamnt condicionada pla potência pimia nss caso, lando m trmos absolutos, a su a ma cnta podia spaas da potência pimira, sm dixa d ndamnta uma nidad uma idntidad xistnts A soução parc diar d um princípio simps a raidad matrial não pod dsmpnhar o pap ou a nção d alidad spirit ual, mas a raidad spiitual pod dsmpnha o papl a nção d ral idad matia S a rma cntal do homm ss uma intigibiidad matia, não podr ia s intignt , po isso, não podia s o cnto o ndamnto da inquiição, da intcção, da
xão do ju ízo huma nos Ao inés, s a ma cntral do homm ss um a in tgibiidad spiritu a, podia sr o ndamnto o cnto dos sus conjugados
6 A metasa omo ên a 1 485
ísc os, químico s, orgânc os e sens tvos pos o esp iritual é englobane o q ue pode abarcar t odo o unverso medane o conhecmento pode rnecer o centro e o ndameno da unidade nos conjugados materas de um homem ndividua l
Suári Eplora mos o tema meta ísico tradicon al do ser e da unid ade termo méd o da nossa comparação i a ntelgblda de, pos a inteligibilidade é n trínseca ao ser e, ao mesmo tempo, é a essência da undade A intelgbldade potenca é potência é multplcdade do resíduo empírico, orienada para a uidade d e naldade A intelgblidade rmal é rma é a unidade de unicação ou de correlação A inteigibildade ee tiva é ato é a unda de de identdade e não conradição, que são os princípos básicos da consciência e do juízo racionais Apesar de potênca, rma e ato serem dstinto s e serem três, sã o todavia compone ntes distitas da mesma real dade o me smo modo, e mbora as rmas cenras e conjuga das jam distintas , também compo nentesnão distdiere, intas da mesma realidade pois,seembora seja verdade queelas umsão todo maginável imaginalmene, do somatro das sua s partes magináveis, ta mbém é verdade que compreender e armar uma r ma central é mu to derente de apreende r e armar um agregado de rmas conjugadas. or fm, a ntelgblidade po de ser materal ou espiritual: a ntelgbldade materal ou consste na multplcdade meramente empírca e na derença da potênca prmera ou é ntrnseca mente condco nada por ela por contraste, a ntelgbldade esprtual é englobante o seu alcance é o universo do ser; e é em vrtude deste alcance que o homem po de conh ece r o unverso, e que o unverso pode ostentar a sua prpra undade a rma concentrada de uma vsão nteligente indvdual
A metafísica como ciência nosso estudo da inteligência humana revelou a necessdade de dsngur com precisão entre concetos corre nes, que eprmem e resultam de ntelecções , e a noção de ser, que possu uma orgem e um ndameno bastante d erentes os, a noção de ser epressasse provesse de uma ção,mas estatambém ntelecção tera deseser uma compree nsão nãoe s da totalidade dontelec unverso real, do âmbto total de unversos possíves Semelhane compreensão sera dêntca ao actus totius entis de Santo Tomás de Aquno, so é, eus3 Como o homem possu uma noção de ser e, no entano, não consegue satszer o conceio de eus de Santo Tomás, essa noção não resulta, então, de um ato de compreen são Fomos, por cons egunte, induzd os à descoberta de que a noção d e ser em sua orgem e o seu ndamento num desejo antecipador de compreender, nu ma capacidade para inqur r e reet r Além dsso, mos levados a conceber a meta sca, que é por tradção a ciênca do ser, como u m admplemento da estruura
3 os de qno, Summ Theoogie 1 , q. 79 2 e
486 nsght Um estdo do onhemento hmno
euístca ntega l do domíno do se, que co ncde co m o campo da ex peênc a possíve Dessa concepção de metasca seguuse a mulação de um mtodo da metaísca e, paa testa esse mt odo, ded camos dos capítu los aos eementos metsice à metsic como ciênci. Emoa tenamos ntetado aenas um tte, e
nso que o teste assaz as
a e ex tenso pa a estaeece a poss dade de Alm cons tu tatado metasco completo de acodo com o mtodo elaoado dss,umnão d ícl peve o cate geal dese tatad o completo oq ue, a esa das denças de pomen o, o esutados da apcação o mtodo ossuem uma semeança asomosa com as doutnas da tadção astotca e toms ta Exte o contaste ente as dez categoa s e os ele mentos metaí s cos de potênca, ma e ato em odens centa s ou sustancas e conjugadas (ou acdentas exste uma eaqua de gaus e se num unveso ojetvamente odenado exste mata e espto, sendo o espíto ndependente, na exstênca e na opeação, tanto da mata como o esíduo empco (as conitiones mterie); exstem dstnções e elações, a undade das eações peante a mudança deta, a denomnação ntínseca e etínseca, a cau sa mal e o e eto m al H, contudo, uma novdade ndam ental, dado que esses esultados não são otdos po golpes de gêno, mas seg undo um mtodo São otdos sem quaque apelo às autodades São otdos em deduções a pat de pncípos que e ndcam autoevdênca, mas que, de to, não são autoevdentes paa todo s eultados assentam numa estatga de oensva, ceco e estção Inqução e ntelecção, mulação e eexão cítca, apeensão do ncondconado e juízo eelamse como condçõ es necess as do nosso conhecmento Sem eles, não ossível a cênc a nem o senso co mum; se m eles, não exste evsão de qualque osção s em eles, o s ujeto não pode se ntelgente nem azovel e, de to, não s o sujeto ncapaz de enunca à sua ntelgênca e nvestgação, ou de epu a a sua azoaldade e eet, mas tende tambm a nqu com nte lgênca e a eet de ma azoável É dessa onsva que esu lta o ce co apesa do ca te poteme da noção de se enquanto pote me dentfcado oa com a mata ou a dea, oa com o enômeno ou a essênca, oa com o tanscendente esconhecdo e anda com as cosas que exstem, pemanece latente e atuante, antes de todas estas detemnações, o objetvo do dese jo despenddo e desnte essado de sae, o ojetvo alcançado pouma meonoção da apeensão da afmação azoável sea se , nesse sentdo, que não pode ntelgente se con e testad a adotada em toda nquçã o e eexão, em todo pensamen to e em toda vd a o se u econhecmento es tá mplícto na o ensva e vsto que aaca todas as vões e os seus objetos, o seu econhecmento um ceco No entanto, emoa a oção euístca de se não seja contovesa, não necessáo dentf cla com o eal; se o s e o que há paa se conhecdo po me o da apeensão ntelgente e da afmação azove, então o eal pode se o que nquestonavelmente cohecdo, poque conec do antes de sugem quasque questões elo meno s, a antítese nc sva acaeta a dv são dos enunc ados flos fcos nas duas cl as-
ses de posções e conta posções mpca que o s enuncados das contaposçõe ão podem se de todo coeentes e, ao me smo tempo, ntel gent es ou azo áves
6A metaca como cênca l 87
ndamenta a ex osçã o do rocesso dalétco em que a s osçõe s nctam ao desenvolvmento e a s contra osções convdam à nversão; e a restrção nstalouse logo que o su jeto c omreende que , a meno s que dentfqu e o real com o ser, as suas asserções estão destnadas a ser contraosções que, ao fm e ao cabo, se aguardam para a nversão Os atratvos do método não se lmtam a garantr uma ndamentação sólda ara a estrutura metasca. De to, o róro rocesso que erge a ndamenta ção também sobre ela constr ó C omo já se advertu no exame dos métodos da cênca natural, exste uma ação de tesoura que se lecona a expressão matemátca das les scas medante uma operação realzada smultaneamente a artr de cma, com equações drencas, e a artr de bao, com medções e correlações empírcas Esse rocedme nto , oré m, utlzado na su a rma ura ao alcançarse a autoafrmação do cognosc ente, qua ndo a nevtabdade da exerênca, da ndagação ntelgente, da reexão crítca e da sua undade s e combno u com a aerceção elo sujeto da sua róra sujeção a tl nevtabdade, ara desaguar na afrmação de s me smo como uma undade exstente ndvdual, d erencada ela s cap acdades de experênc, nqurção e reexão Ora, esta afrmação de s róro enquanto cognoscente é també m uma afrm ação da estrutura geral de qual quer objeto proorconado de conhec mento A nvestgaçã o ulteror do processo de conhecer po derá determnar com maor ormenor a estrutura do conhecdo roorconado A essa lâmna sue ror da tesoura corresonde a lâmna nero r do senso c omum e das afrmações centífcas, que o flóso ode crtcar, mas não substtur, já que qualquer tentatva de substtução equvalera a desertar do método esecífco d flosofa e a utlzar os métodos própros da cênca ou de rocedmen tos tícos do senso comu m Por fm, ara char a tesoura, exste, atuante, o desejo desnt eressdo e desprenddo de conhec er, rerçado ela re je ção explí cta de todo o obsc uran tsmo e gua do ela dalétca crítca, que dscrmna entre osções e contraosçõ es na rmulação dos resultados do sens o comum, da cênca e da m etasca. Se os parágras medatamente precedentes avvam os contornos da nossa ex osção do método n a metasca, este caítulo e o anteror mostram que o método pode ser aplcado e que é, ao mesmo tempo, poderoso, exedto e decsvo. O s problemas que levantmos não são smples, nem secundáros nem ncontroversos Se as resostas que obtvemos são, no essencal, tradconas, colocamolas nítda e etvamente r a da órbta compro metedora da sca arstotélca, demoslhes um nova vda e um novo vgor pela sua íntma conjugação com a teora cogntva, com os resultados da cênca ossível e com as asserções do senso co mum A efcênc surreendente, com que se estabeleceram os elementos de potênca, rma e ato centras e conjugados, seguda de uma nvasão do novo terrtóro de gêneros e espéces explcatvos e de processos de desenvolvmento As comlcações de dstnções e relações, do sgnfcado exato dos elementos metascos e da sua nção na totalda de do conhecme nto humno, e da undade do unverso, do ser concreto ndvdual, do composto humano de espírto e matéra, puderam nserrse num perspec tva básca com um dsêndo mínmo de esrç o.
Cada letor terá, decerto, novas que stões, pos a nossa expedção pela meta í sca tentou apena s exemplfcar e testar a oss bldade concreta de um método
488 nsght Um estdo do onhement o hmno
o is so seia ea inteiamente o a vo apesenta a mim essas ue stes uteo es em vez de o eito se esça po eabo ra as espost as po si mesmo meu popós ito evela a natueza da ntelecção como conhec mento mostando de modo conceto ue a metasi ca pode s e uma ciência com u m objetivo bem defnido com lmites esttamente impostos e c om um citéio efcaz para elmina as disput as vebais . pova neuvoca da poss ibldade é o to. o conseguinte não me contentei com def ni a meta sica como a con cepção e o admplemento da estutura heurstica ntegral do nosso conhecmento num esrço po ndamenta peneta tansma e unifca o conhecimento dispeso do senso comum e das cêncas. Tentei iguamente indca o modo de obte a estutua heustca ntegr al e de aplcála na tare ue temos em mãos . Não me contentei com imta a metasica à estutua do se propo conado como expicado ma s ilustei epetidamente o signifcado e as implicaçes dessa limitação. Não me contente com mostar ue as descobetas da ntelgência humana podem se muadas como posiçes ou contaposçes mas também eucide i de ue modo onatuez pincpio ctica com igo as disputasessobe a a docadeal eal dodaobdialétca jetivo do desedistngue nvovimento das distinç das eaçes dos elementos meta scos da matéia e do espito ponto pncpal todav a é ue o métod o pe fm à smples disputa. Dvid e o campo do conhecmento poss vel do se poporcionado em conhe cimento das coisas enquanto elacionadas conosco e conhecmento das cosas como elaco nadas entre s. Dvde este últmo campo entre cênca ue explca e metasca ue antecpa a estrutura ge al do se popoc onado como explcado. Dvde tais antecpaçes em asseçes ndamentadas ue possuem uma pemissa ctual a ada divide do nossoasconhec e assentadas çes vaz ue escaecem de ta estutua pemissa utiiz o fm asseçesimento ndame em ias posiç coeentes ue admitem desenvolvim ento e contaposçes incoeentes ue incitam à invesão a bem cada intelocuto tem al go a dze. Mas o ue ele diz eese ao se popocionado ou não aos sees popocionados nas suas elaçes ente si ou não à estutua antecipada d o se popocionado como explcado ou não . Se a asseção do intelocuto se ncui no membo n egativo de uma dessas dicotomias então não é uma afmação metasica e deve desconsidea se na metasi ca Se um enunciado meta sico o u possui uma pemissa ctua na estutua utiizada do nosso conhecimento o u não; e se não possui então é uma asseção azia o fm se é uma asseção ndamentada então ou é uma posição ue admite desenvovimento ou não; e se não é tatase então de uma contaposição a inveter medante a técnca smples de tonála coeente com a asseç ão daulo ue é afmado de modo nteig ente e azoáve s tês pmeias disjunçes sepaam as asseçes metasicas das asseçes o senso comum da ciência e da teooga. s duas útimas sepaam os enu ncia dos meta scos váldos das asseçes vazias e das contaposiçes Em co njunto sevem paa defn uas as ueste s ue são meta scas como se hão de dete mina as espostas coetas e como seão muladas lém disso as espostas
e as mulaçes coetas não se seeconam mediante o evantamento de uteioes uestes metasicas mas pela ndagação d e pobemas ue petencem ao
6 A metfís omo ên 489
campo a teoria cognitiva e que, em tima análise, revelam ser questões muio eterminaas o to cognitivo concreto. Pois, a estrutura meta ísica o ser pro porcionao como e fnitivamene expli cao um ob jeto o nosso c onhecimeno, não por meio a presene explicação científca o universo, nem meiante uma alegaa inspeção a essência o universo, mas graças ao seu isomorfsmo com a estrutura utilizaa o noss o conhecimen to que a estrutura o nosso conheci meno em si suscita uma quesão cuja resposa será cultaa pela inquirição as ossas ativiaes cognitivas A lm isso, a utilização essa estrutura levanta outra questão e to; pois essa surge na meia em que o nosso conhecimento amite alternativa s estruuais ire ntes; e a questão poe se r resolvia por um apelo às conições limítroes rnecias pelas certezas mais amplas a ciência e o senso comum, ialeticamente trasrmaas. Por ltimo, as resposas corretas necessitam e rmulações corretas; mas a possibiliae e rmulações incorretas tem o seu namento no polimorfsmo a consciência humana; e a seleção e rmulações corretas poe e etuarse na meia em que a icoer ência as contraposições inc ita à sua inversão ra, semelhante poceimento elimina a simples isputa e conere à metasica o esatuto e uma ciênc ia Não peeno izer que ele aboe soluções automáticas para problemas meaísicos, ou que aniquile as mentes obscurantistas, estultas ou fxas numa rotina habitual Pelo cont rário, ve jo nas soluções a utomáticas um simples mito que brota e um anseio não racional e uma segura nça não racional; po is toa solução h á e ser escoberta pela inteligência e aceite pela razoabiliae, e nem o exercício a razoa biliae ne m o a inteligência são automáticos. E aina, tal como o pobre o Evangelho, as mentes obscurantistas, estulta s e aeitas à mera rotina sempre estarão conosc o. Mas po r exasperantes que, em curto prazo, tais mentes consga m ser, poe m, a longo termo, escurarse; poem bloq uear, mas não iniciar; poem manipular pressões, mas não lierar; e se nos acusarem e se r loucos urante a nossa via, os seus flhos connirnosão com gênos, quano estivermos m ortos Essas mentes são, e to, in rente s à vera e e à lsiae; preoc upam se apenas c om o que l hes miliar, que lutam por manter, e com o que não lhes miliar, a que tentam oporse; mas a mera passagem o tempo torna milar o não miliar, e as pessoas que não poem ser persuaias pela presteza a inteligência e a razão são clmente convencias lenta, mas inevitável, o tempo. As novos sima acontece ciências Poispela o mtoo científco não progressão consegue ensinar truques velhas nas raposas. Como Max Planck testemunhou, uma nova posição científca obtm a acetação geral, nã o p orque leve o s seus o positores a mua r e ieas, mas porque se aguenta at que a velhice os tenha retirao as su as caeiras pro essor ais Como nas ciências naturais, tambm na metasica a nção o mtoo as segurar uma orientação frme e uma tenência que, em longo prazo, efcaz. Assm co mo, nas c ências naturais, e sse objeti vo se alcança exigino uma rea lização nos aos a observação e a experimentação, e moo que haja uma
4 M Plck, cienc uobio phy nd Oher P p e tad Frank Gaynor New Yok Philosophical Libay 949, p 3334. [Este livo i reeditad em 968 e 9 pea reenwood Press de Westo
.]
490 \ nsght Um estdo do onhemento hmano
transição possíve l da suposição condicionada do pensamento pa ra uma afrma ção do juízo virtualmente incondicionada, assim também na metasica se obterá um objetivo análogo eigindo um admplemento na estrutura utilizada do nosso conhecmento, a fm de que haja uma transição poss ível da especulação meta sica para a afrmação meta ísica Por fm, como nas cências da natureza, també m na metaísica se não alcança automaticamente, nem com efcácia automática, uma compreensão do método, a sua rmulação precsa, a sua aceitação, o seu uso aprop riado Todas essas o perações são operações da inteligência e da razoa bilida de Nasce m tão só da inquirição suste ntada e da reeão persi stent e seu poder é apenas o poder da inteligência e da razoabilidade e, conquanto grande, es se poder não se eer ce à maneira do rolo compress or que esm aga a oposição, mas por meio de uma tensão dialética crescente que z que o absurdo seja ainda mais abertamente a bsurdo, até que o ho mem o rejeite ou se destrua a si mesmo, ao ader ir a ele eemplo mais adequado deste ponto reside, claro está, na procura dialética de um método na metaísica; essa demanda, que surgu nas universdades me dievais, que continuou a ser a preocupação básca das flosofas subsequentes, é a responsável, por não ter sido devidamente deontada, pelo descrédto em que a metasca cau e pelas consequênc as intelectuais, moras e sociais que, hoje, tão claramente resultam do menosprezo da metasica A egênca de um método na metasica manou da teologia medieval sé culo XII acossado por um problema aparentemente irresolúvel, pela necessidade de distinguir entre a gra ça ivina e a lberade humana e, ao mesmo tempo, pela incapacdade de conceber um termo sem i mplicar o outro No pr imeiro terço do século XII I, desenvolveus e gradualmente a noção de dua s ordens entitatvas, de modo que a graça se situava aci ma da natu reza, a é acima da razão e a cardade acima da ecelênca humana natural Com radicalidade crescente, esta distinç ão entre uma ordem natural e uma ordem gratuita supe rveniente i dese nvolvida por sucessvos teólogos, até receber, após meados do século, uma rmulação completa e a sua total apli cação teológica nos escritos de Santo omás de Aqu ino Por fm, apesar das condenações de Santo Tomás em Paris e rd, apesar da ardez do nomi nalismo e da esterildade do seu cetcismo no século XIV, apesar do desprezo mundano do Renascmento pelos Escolástc os e do desprezo piedo so da Rerma pelo conhecmento carnal, apesar do semirracionalsmo de um Hermes, um Günther, um Frohschammer, e do agnosticismo dos modernos, a distinção tecncamente rmulada entre razão e é só au mentou em im portância na Igreja Católica, a partr da sua rmulação básca no século XIII Dentro dos seus termo s de reerência, Santo omás ez um bo m trabalho A distnção entre é e razão é, todavia, uma distinção dentro da teologia Per tence à delimitação do próprio campo do teólogo e à elabor ação da sua peculia r metodologia Mas possu mplicações ra do domíno da teologia seu signi fcado não se confna à criação de departamentos distntos e subordinados de
flosofa e de ciência dentro das escolas teológicas e para promover os propósitos da teolog ia Po is, qua ndo se reconh ece que a razão é distinta da é, convidase a
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razão a crescer na consciência do seu poder srcina, a reclamar o seu próprio campo de investigaç ão, a elaborar os seus departamentos de investi gação, a de terminar os seus própri os métodos, a operar com base nos seus próprios princ pios e preceitos Foi ess e o signifcado sub jacente da descoberta de Aristótees na era medieva da é Foi esse , também, o signifc ado aberto do humaniso rena scentista, da flosofa renascentista e da ciência renascentista Em Descartes, descobrimos o problema do método fosófco indicado de modo explcito e explorado de rma vigorosa Embora tivesse por garantida a egitimidade de praticar a flosofa sem trazer diretamente à colação a sua é religiosa, ele era de todo inocente no que concerne à noção de que a ciência se podia praticar com uma similar independência reativamente à flosofa Para ee, era claro que um homem tem apenas um a mente e à sua apreensão s intética afguravase mais ácil dominar a totalidade do conhecimento humano do que separar uma parte do todo e tentar aprendêla com per eição Por isso , tal como deduziu a existência de Deus da certeza inicia do seu cogito, assim deduziu tam bém a conservação do movimento a partir da imutabiidade de Deus N a verdade, a distinção entre é e razão teve de ser seguida por uma distinção entre ciência e flosof a Tal como o gor de u m Anse lmo no sé culo X se enganou ao o erecer razões necessárias para o s mistérios da é, assi também o gor de Descartes no século XV errou, ao prop or razões fosófcas para uma teoria da mecânica No entanto, assim como a teologia apenas ra capaz de desenvover o seu mé todo distin guindose da fosofa, desafando deste modo a preeminência desta, também a fosofa não poderia rm ular a sua nature za e o seu método, sem se distinguir da ciência, desafando desse modo a sua ambição de dominar E tal como o desafo à teologia intensifcou a existência distinta da fosofa, assim o desafo à fosofa rerçou a existência distinta da ciência Está assaz caro o percurso da diaética Tal como existe uma afrmação pós cartesiana da osofa que desaloja a teologia, existe també uma afrmação pó s kantiana d a ciênci a que eiina, incus ive, as modestas pretensõ es kantianas em prol da fosofa, e existe ainda uma vioência totaitária uterior que, com igual imparcialidade, ignora a teologia, a flosofa e a ciência Mas neste fna vazio da sequência de snteses cada vez menos abrang entes , o homem continua a exist ir e é camado a decidir Os arcaizantes instam com ele para que se imagine a viver numa era de ibera ism o, ou de racionalism o, ou de é Os turi stas apresentam e uma utopia que não consegue disrçar os seus próprio s traços mticos Mas o to nu e cru é que o mundo jaz em pedaços diante dele, e clama para ser de novo reconstrudo; e ser reconstrudo, não para fcar como antes se encontrava, ndado com negligência em pressupostos inquestionáveis, mas para assentar no ndamento sóido da possibiidade de questionar e com pena consciência do âmbito das respostas possveis Parec eme se r esse o signifcado, para o nosso tempo, do método na meta sica Pois, se estou preocupado em enentar as exigências de Kant sobre qual
quer eta sica tura, se estou impressionado com a argumentaçã o de H ume de que a ciência central é a ciência emprica do hom em, s e respondo à aspiração
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de escartes por um a iniciativa arr ojada e todavi a metódica, esse s temas de um pass ado, que já acabou, não passam de armônicos no problema d a nossa situação eistencial Se a sua con são á de ser substituída por uma ordem inteligíve l e a sua violê ncia por uma afrmação razoável, então o núcleo a partir do qual esse processo pode começar deve icluir um reconecimento da inquirição desprendida e d a reeão desinter essada, u m desdobrar rigoroso das implicaçõe s desse recon ecimento, uma aceitação não só da metasica qu e constitui tal desdobramento, mas também do método que a guia etre a Caribdis de asseri r demasiado pouco e a Cila de asserir demasiado
6 A measca como cênca l 93
17 ETAÍSIA O MO IALÉTI A Se Descartes impôs aos fósos subseuentes um reuisito de método igoroso H egel o brigouos a levar em conta não apenas os seus póp ios poto s e vista mas também a eplicar a eistência de convicç ões e opiniões onseuentemente o nosso apelo não s e dirigiu só ao isomorfsmo entre aopostas es utura da at ividade cogniti va e a estrutura do ser propor cionado mas também ao polimorfsmo da consciência humana A partir do isomorfsmo atendemos aos seis elementos metaísicos à sua distinção relações unidade e signifcado técnic o A partir do polimor fsmo da consciênc ia lev amos em con sideração ma série de re utações breves mas muito efcazes de pontos de vista oposto s ontudo o nosso método poss ui um signifcado ulterio Não só permite tratar ivualmete opões oosas como tamb eite um teoema geral aa uer flosof real ou poss conce ível assentebida na estrutura dinâmica atividue aequal cognitiva seja essaacorretamente ou distorcida pordaeuívocos e orientaçõe s errôneas Tal teorema é em si mesmo azoa velmente simples mas depara c om uma di cul dade notáv el Ninguém negaria ue as conclusões se seguem das premissas o ue como a nos sa metasica procede da nossa concepção de atividade cogni tiva out ras meta ísicas ou ega ções de meta ísicas procede m de outras c oncepções Ma s obviamente uma esistênci a notáve aegar ia ue o processo produziria esultados estritamente coincidentes com pontos de vista de outros flósos tendências máimo ue se poder regra ia estabeecer ser iaos umavivos semelhança geral de e enuato geral os flós ou mortos nãoestrutura ap esentam apenas estruturas e tendências mas também respostas menos gerais a pobe mas próprios de locais e épocas esp ecífcas Para enentar essa difcudade é necessário transpor a uestão do domínio da dedução abstrata para o domínio do processo histórico concreto onse quetemente em vez de nos uestionarmos se os pontos de vista de um flóso proceem de pressupostos de um tipo específco propomonos a uestionar se eiste uma única base de operações a partir da ual ualuer flosofa possa
ser interpretada corretamente e propomonos também a mostrar que a nossa análise cognitiva rnece tal base Desse modo o elemento a priori a análise
cognitiva aliase ao elemento a posteriori dos dados istóic os; a atenção incide sore o polema de alcança uma estutua euística paa uma ermenêutic a metódica; uma vez que a metasica i defnida como a estutua eurística integral do ser proorcionado , o aspecto dialético da metasica é integado no seu aspecto científco pelo simples to de que amos os aspectos satiszem uma únca defnição. O capítulo dvidese em tês pates principais. Na pimeia, deteminamse as elações ente a metasica e o mi to, po um lado , e a meta ísica e o mistéio po outro. Na segunda pate exploaemos o critéio de vedade a defnição de vedade, o aspecto o ntológi co da veda de, as elações entre a vedade e a expessão, e a apopriação da verdade Finalmente, na terceia pate povaseá se pos sível defnir o polema da inte petação e elaoar a estutua erística de uma ermenêutica metódica.
Metafísica, mistério e mito A descrção de misté ios e mitos paticulares é própria da istóia da religião e da literatura. Mas uma descrição genética do signifcado adical do mistério e do mito, do se sgnifcado e nção, dos ndamentos da sua emergência, sorevvência e desapare cimento, d fcilmente pode m ser oitidos numa meta ísica contemporânea O mito é uma categoria domin ante na visão de Com te soe os três estádos do desenvolvimento umano, no último Scelling, na Filosoa das Formas Si mbólicas deBultmann E. Cass re, nas conce pções eligiosa teológica de P Tillich, nos princípos de R. para a nterpretação do NovoeTestamento. O mistério é uma noção que desempena um papel ndamental na osofa de Gariel Macel e em correntes extremamente divesas de eexão religiosa Finalmente, enua nto nos comprome temos a indicar o caáter da me tasica ex plíci ta, reco nhecemos tamém os está dios anteiores da metasica latente e da metaísca prolemática; naturalmente levantase a questão de saer se o mis tério e o m ito se elacion am com os estádios ant erioes ou se desap aecem na medida em que os estádios anteiores são tanscendidos
O sen tido do desconh ecido Em primeiro luga, por conseguinte, a nossa análise çanos a econece a categoia paradoxal do desconecido que é conecido" Eetivamente, equi paramos o se co m o ojeto do puo desejo de conece, com o que á paa se conhe cido por meio da totalidade das resposta s inteligentes e racionais. Mas, de to, as nossas questões ultapassam as nossa s e spostas, de rma que conhece mos um desconecido po meio das nossas questões po responder
1 [En Ce The Phiphy fSymb Frm. Td Rlp Mnem New Hv en Ye Unve i Pe, 955 3 v (Ed b.: Fid Frm Simbó São Pulo M n Foe 200 v ! e 2004 V. 2)]
96 1 Insght m estdo do conhecmento hmno
Em segundo lugar, o ser conc reto do homem abrange 1 uma sucessão de nves de ntegração superor, e 2 um prncpo de correspondênca entre pluraldades de outro modo concdentes em cada nve l in erior e as rmas sistematzadas em cada nvel supero r subsequente
Além dsso, essas integ rações superores nos nveis orgânco, ps quico e inte ectual não são sstemas estátcos, mas sm dnâmicos; são sstemas em movimen to; a integração supe ror não é apenas u ma integração, mas também um operador; e para que os desenvolvmentos no s derentes nveis não entrem em con to, de verá haver uma correspondênca entre os se us respect vos operadores Em tercero lugar, no nvel ntelectual, o operador é concretamente o desejo imparcal e desnteressado de conhecer Orienta se esse desejo não no que se reere ao já conhecdo, mas e m dreção ao conhecmento adiconal, para o de sco nhec do que é conhecdo O prnc po de correspondênca dnâmca apela a uma orentação harmônca no nvel sco e, por sua natureza, tal orentação devera consstr nalguma dmensão cósmca, nalguma ntmação de pronddades n sondáves resultante das sensações, emoções e sentmentos humanos Isso não passa de uma conclusão teórca, como o estudo de R Otto acerca do irracona em Idea of the Hoj coposamente demonstra. Em quarto lugar, tas sensaçõ es, emoçõe s e sentimentos ntegrams e no uxo dos acontecmentos psqucos na medda em que são precedidos por distintas apresentações sensíves ou representações imagnáras e na medda em que se traduzem em exclamações e movimentos corporas, em rtos e cermônas, em cançãoese eras pal avra Em resultado, nopor plano s uma dstnção entre duas de conteúdo varável: umpragmátco, lado , hátemo a esra da realdade domes tcada, mlar e comum; po r outro lado, há a ese ra do desconhe cdo, do ine x plorado e estranho, do resdu o ndefndo de sgnfcação e mportânca As duas eseras são varáves, vsto que a prime ra se expande com o avanço no con hec mento do ser proporconado A s duas esras podem estar t ão separadas como os domng os e os d as de semana, o u podem estar interp enetra das de tal modo que, como dz a Wordswort h na su a juventude, a ter ra e qualquer pasagem adquirem a glória e a escura de um sonho Fnamente, e nquanto cada um de nós, devido à estrutura dnâmca do seu se r, está or entado para a segunda es era, parece depender de um acdente ex terior de crcunstâncas e de um acdente nteror de disposição temperamental o despertar das experiêncas mas ntensas que nos deixam ora espantados, ora assombrad os, ora exta sados 2 RudofOtto The Jde ofthe Ho: An lnqu nto the Non-Rton cto n the e ofthe vne nd t Reton to the Rton ad John W. Haey ondon Oxd nesy Press 1920 1950 1958] ' xiste aspect os in ntis e demoníac os da consciênca mítca Para da r conta deles dee ler tar-se par a a existência de um componente inerso do operador psíquco Por outras paaras o desenvolimento não é apenas aanço em drecção ao conhecido desconhecdo mas tamém uma ga à ansiedade e em exemplos mas marcados, a sentimentos estranhos de horror aersão, paor A esse respeto posso
apenas indcar a leitura da edição pósma de H S Suan he nteeon Theo of Pycht New Yok 1953). Posso acrescentar que o traaho de Sullivan me parece conter uma sgnicação notável do poo de ista metodoógico? sua adesão ao cânone de parcimôna resuta não apnas
17 Mets omo dét 497
g d pá d sé e d s se e ges e es se egd s de s eds ess segd es d áse d d pá ã é d pe e s é dsg ee ge e ge ge e s e ge e sg ge e ige é e d sese e pe e ses é ge edd e e de se ps de ssçes s eçes d diss ild e ds çes ge e sl sig é ge espde e às e s eees e ee Ms s ige esá sple see gd des heid e é hed " pdl sig ge esá gd e epeçã e d p âi d ige set lug s inepeçes e s ige e sgn s itue vs plulidde Bs perer hisó ds eligies p s perebems ds titdes e peormnes ui diegetes e sã studs n mes bi Ms nã há zã p esingr s er pretçes d ige enqunt sig díni d egã dmi p imári d isté e d i é tnt gel om pemnete Pqe pesqis e eeã sã tt geris m pernente s prpi de espndê ni ee itele ul e sens vel é tnto gerl mo pee e ptnt um ert nsiêni e resps sens íveis símbl d des he qe é nheid dee se end s um trço d vid humn reente de d gerl e permnene Além dss peisente devido à su elçã m desnhe id ue é nhed imgem pode ser interpretd omo signo onme mod s que são tã numeross eplet diverso s unt ingenidde humns Assm g mde interp retçes inlui nã e sórdçã d egisr ds religes momé enômeno opost o do senmen e d epressão nireligis s nã só s perspetivs elig ios s om m ém delismo humnist intens que rterzou titude libel de desprendimen em relçã qlque peoupçã religios; inlui não só humnism sublime ms tmbém o nionlismo gs seimen te ntulist qe degr u n Aemnh m síni eeid pr Hitler n ui não só tis berrçes s ii s ms tmbém be rrçã individul que levou Jung delr qu e (há ) distris ps ioneu lógis uit vulgres (que) estão re lionds m prblem s de áter bsi ente relig ios" Em resum há um dimensã d eperiêni humn ue trnsp se hu n p lém d es er domésti ilr e omum em que ud é pã pã qeij queijo" Em rrespondêni m esse estrnh mpnete dinâm d vid sesíve l está bertu d pesquis e d reeã e des he id que é onheido" prdoxl ds qestes se respos A um tl dnismo tão diet numa caez betaoa ma ana na aqusção e um conjunto e conceos genétcos cuso Suvan a com sées e esquemas ntesubjectvos namsmos com necessaes), com o seu ntegao o sstema a conscênca) e o seu oeao o evta a anseae) Com as eementos ee está em osção e constu quaque númeo e esenvovmentos fezes ou nfezes a at
e uma extao ação bastante convncente a exeênca nnt, ese canças tave ssa, guos e aes e gangues, aoescênc a ecoce e taa, até à matu ae síquca ou ao esonta e stúb os neuótcos, ou à nvasã o a conscênca eos hooes o "nãoeu na esquzoena
498 nsight Um estudo do conhecimento humao
s de certo modo indeterin do, ch mos nidde At onde nos ev ess idde esto co mtps resposts, prmátics o concepis, nrists, hnists o reiioss, ensisticmene positivs o miinte ente netv s st imo lr, m vez qe m etsic se restrine o domíni o do ser proporciondo, reconhecer o o dosnidde s s ses cs er is deve Condo, ltrpssr imites d e deernr s copetnci nocrcerís deisse pr pesiss eriores e diren tes deter inç o o obetivo preciso pr o nld de se orient eive ne De to, há em consi dere e t pro póst o trnscendene e eteri or o domíni o do ser proporciondo er tis preensões sem o no sticd s, no pode estbe ecerse dentro dos i ites qe m pesis e coece por pres cindir de tods s estões relcionds com o ser trnscendente m oitvo r, no se see e etsic nd terá dizer respeito do mistrio e do mito Pelotro, enosms no nosso soto do tero, nlidade no signic m contecimento si m presente, no o restdo derrdeiro d e m tendnci, ms si m o se desdobrento pssdo e pres ente desdobr mento no pens tópico poss íve de considerço metsic, pornto se insere n própri nese d metsic, co o processo peo ul mene hn pss, edinte problemátic, de m viso metísic tente pr m viso etsic epícit
A gênese do au toconecim en to adequado Um etsic eplícit deqd o coroário de toconhecimento e pícito e dedo Result d rmço de cd de nós como nidde de conscinci empíric, inteigente e rcion rest d deniço herísic de ser e reve rmço inteigente e rcion como conhecimento d reidde reslt d e xposiço obetiv como experienci, normtiv, bsolt e princ ipl, e despo s contrposições d su prente plsibiidde Todvi, m tl toconhecient o dedo pens pode ser cnçdo pelo ser hno no ter o de m lon scenso toc onhecimento impic o obetivço, e ntes e o ser hmno pos s contem plr s própri ntrez medinte conceit ms ltmente diceis , deve trze s virtliddes de tl ntrez à lzosdoprecisos di N presente obr, isso lcnçdo pelornosso estdo d intelecço coo tividde o e entendemos por m nidde de conscinci empíric, neligente e rcion tem de ser concído do nosso e stdo d nteecço n mteátic, n ciênci clássic e esttístic, no senso comm e ns ss tro rs de enviesmento, n bigidde ds coiss e dos corpos e n comp reenso ree iv qe condz o ízo T estdo no teri sido pos sível sem o desenvol viento prvio ds cincis e o escrecimento prolongdo de concusões mis eris por pesqiss e debtes losócos Nem os próprios desenvolvimentos cientícos e osócos serim pos síveis sem m evoço prvi d ing em
e d itertr e sem segranç e disponibilidade proporciond ecnolóico, econôi co e poítico
s pelo vnço
7 Metsc como détc 1 499
Esse condc onamento da metasca p elo autoconec mento e do auocone cmento pelo desenvolvmento umano não mplca c ontudo que o autocone cmento e a metasca não sejam procurados até alcançar um desenvolvmento umano sufcente para assegurar a sua precsão e adequação elo contráro desde o níco que está p resente e operatva a meta ísca latente da estrutura d nâmca de todo o conecer umano o qual se r umano é consttuído por experênca por compreensão e por um Sm" o u um Não" reexvos D e rma smlar desde o níco que est á presente e operatvo o su je to empírco ntelgen te e raconalmente conscente O que lta é o conjunto apro prado de defnções conceptuas e expressões lnguístcas no qual o sujeto que possu três níves de conscênc a poderá exprmir para s mesmo e para os outro s o que é ser um sujeito humano que conhece e o que tal conhe cer implca no conhecido O que lta é o meo cultural habituado ao uso de conce tos abstratos e ns truído na s té cncas que garantam o seu emprego O que lta é uma percepção crítca do polmorfsmo da conscênca umana das órmulas alternatvas das descobertas como posções ou ob como dnâmca dasões posções para o desenvol mento e do jetvocontraposições de reversão dasdacontraposiç Acma de tudo o que ltavé o conecmento de tudo o que lta e que só gradualmente será adqurdo
ass m que cada nova a ventur a cada novo sucess o e acasso na hstóra hu mana proporcona uma revelação objetvante das capacdades e lmtações do ser uman o uma contrbução para o seu autoconecmento e uma premssa da qual talvez possam os extrar um eleme nto de mportânca meta ísca O ser umano conecese a s mesmo na comundade ntersubjetva da qual é apenas uma parte no apoo e na oposção que a comunidade encontra no mundo sensoral envolocupam vente onos quelazer brca nos rtosaesua cerimônas que s psíquca multaneamente se u utensílos tempo de transmtem conscênca de sgnfcado cósmco exprmem a sua apreensão ncpente da ordem unversal e os seus crtéros de louvor e reprovação Todava exste uma tensão entre a comun dade e o ndiví duo entre as antgas ncatvas que po r meio da acetação se tornaram rotnas nertes e por outro lado as capacidades ndvduas c onst tuídas por sucessvas ntegrações superores que não são sistemas estátcos mas sstemas em movmento E se o eeto aproxmado dessa tensão r a mudança socal o objetvo para o qual tende cumulatvamente é uma conscênca e uma rmulação anda mas dstntas da natureza do su jeto o rgnante desse modo que as hstóras de deuses cedem lugar às hstór as mas umanas acerca de he rós a epop ea que celebra um passado coletvo cede lugar ao drama que retrata a stuação trá gca do ser umano a canção tornase numa lírca mas pessoa l as técn cas prátcas abrem o camn o para ntel ecçõ es sobre a natureza os prob le mas socas convd am à reexão socal os retór cos e os sofs tas chamam a lógc a e a totaldade cósm ca compele a flosofa a av entur arse na a da especulação
assm que uma longa stóra está envolvda na gênese do
autoconecm ento do ser umano Mas a metasca é o coroláro do autoconecmen to e portanto há uma stória paralela para a gênese da meta ísca E tal como a metasca não
se pode desnteressar da sua própra gênese não pode presc ndr nteramente do enômeno hstórco dos mstéros e dos mt os
500 1 Insght Um estudo d o conhecmeto humao
A cons ciên cia mítica Tal como uma meta ísca explícta e adequada deve se alcanç ada medan te a apeensão e m ulação da estutua euístca nteg al do nosso conece e do seu conece popoconado, também a ntodução ipotétca de pontos cegos na estutua tem a nteessante consequ ênca de evela não só as categoas de flosofas nadequadas, como também, no lmte, da conscênca mítca Desse modo, antes de obte claa e dstntamente a dstnção ente posções e contaposções, não é possível mula um ctéo exato e unvesalmente aplcá vel da ealdade e da dstnção eal Essa ausênc a de um ctéo geal não sgnfca que o se umano seja ncapaz de compeende coetamente em casos patculaes. Enquanto o se humano opea de modo intelgente e aconal seá bems uceddo em todos os casos patculaes na detemnação do qu e é ou não eal e quas as eald ades dstntas. Ma s não é ncomum que outos de sejos ntefam com a man estação do desejo mpac al e desnteessado de conece, e o esultado nteeênca o eo da ealdade e da dença eal Desse moddeo,talo eal é po vezesseá o que deveaceca se conecdo pela afmação aconal, e po vezes o que pode se ealmente eal apenas se o que já está aí ag oa" . Nessa dualdade, as flosofas podem escole ambas as vas, como o dualsmo catesano, ou es cole uma da s altenatvas, como o aconalsmo e o empsmo espectvamente, ou e jeta ambas, como o caso do ctcsmo kantano C ontudo, a questão em s é tão antg a como o polmof smo da conscênc a umana. A questão ocupa uma posção poemnente na flosofa modena, atomentou o pensamento medeval com os poblemas dos univesas e das distinções e, emboa de dama menos subja Hz às eáclto oposições ente osplatôncos pmeos flósos da natueza Géca e osclaa, ptagócos, e os eleatas, e aistotélcos, atomstas e estocos. Sendo a stóa da eexão flosófca a clafcação p olongada dessa questão, já av a pesqusa e eexão umana antes de a flosofa se tona um amo d s tnto do conecmento umano. Nesse peíodo ecuad o podem te oc odo , e de to ocoeam, momentos gazes e epentinos de pespcáca e ponddade flosófca, como pod e se testemunado po meo da peocupação de Aquenáton com o ser e o seu ndamento Todav a, os momentos gazes não passavam dsso mesmo poque, emb oa o se umano sempe tena sdo ntelgente e aco nal, também semp re vedad e que as ntelecções e juízos do ndvíduo apenas podem se comuncados a outos com êxto se a comunidade acumula as ntelecções pévas pessupostas e desenvolve as técnicas paa a sua dssemnação e pesevação Assm, a mentaldade péflosófca tende nconscente e consa mente a ada o poblema da ealdade. eal é conecdo pelo Sm" aconal; mas o eal também deve se magnável; e uma vez que a magnação é sempe uda, o eal apenas alcança a establdade da eal idade quando é nomeado. De ma semela nte, a d eença eal dev e se conecida po negações compaat vas; mas os juízos smples não bastam; também devem ex isti imagens dientes
e nomes d eentes; e nvesamente, as di eenças de magens e de no mes podem esulta n um econecment o de ealdades dentes
7 Mc como déc 50
sso os raspora para os cofs da cosciêcia mítica que opera sem o beecio das distinções que apea s são geradas pelo process o reexi vo científco ue em consciêcia do mito e o ulrapassa A cosciêcia mítica experimeta e imagia compreende e julga mas ão disige essas aividades é portao icapaz de se guiar pela regra segudo a qual o ato impalpável de asseime o racioal é a codição ece ssária e sufciete para co nece r a realidade Para ela o real é o o bjeto de um xo sufcientemee iegrado e sufcieemee ieso de represetações sensíveis sentimeos palavras e ações s juízos cotrários quebram a in egração mas os juízos corários a peas têm u m dameto pal pável a es era da realidade co mum miliar e dome sicada e m que enativa e erro exercem o seu cont role pragmáico Mas os ju ízos cotrários ão êm dame to palp ável quado a cosciê cia sitéica se orie ta para o estr ao do míio do desco neci do que é cone cido Ne sse coexo or ase operaivo o es qe ma kaniao de caegoria da realida de sem as rese rvas katiaas ou se ja q ue o real é afrmado qua do ocorre o p reecimeo adequado da s rm as vazi as e aconstituído priori da por sesibilidade como o cienisa acrítico cria si um universo partículas Tal imagináveis e misculas oupara por éter com um vórtice esponjoso ambém o zedor de mios cosrói para si um mundo mais vital e mais imress ivo Tao para o cieis ta acríico como para o zedor d e mios os respectivos mudos são reais " Um kantiao saliearia que al realidade seria apenas eomeal mas a possibilidade dessa correção repousa no dameno de que o critério do real é o ao de julgameto resultae de uma apreesão do icodicioado virual E o mesm o criério deve ser ivocado se os preocupa rmos em argumear que o zedor de mios ou cieista acrico não possuíam um preencimeto adequado para as rmas vazias da sesibilidade
Uma mea ísica adequada deve disinguir ão apenas entre posições e coraosiçõe s mas ambém entre e xplicação e descrição Além disso o poto de vist a explicativo só pode ser adoado se rem reeitadas as conraposições e aceies as posições Uma explicação relata coisas a outrem mediante uma implicação remota e geral iclui todas as relações da sesibilidade com os setidos e do imaginável com as imaginações sob a categoria vasta e comparativamente indirenc iada das relaçõ es das coi sas umas com as outras deixa de atend er ao sujeito do coecimento como especador do real e transrmao em elemento iconspícuo no real que é afrmado Mas para o sujeito existencial esta mpar cialidade ão aguda ess e desiteresse ão rigoroso repre sena um salo no va zio A sua preocupação dirigese ao que com ele se relaciona A sua explicação em de ser expl icação das coisa s que com ele se rela cionam Ele é intel igent e ávdo de intelecção mas a inele cção que ele dese ja não é de modo algu m a apree nsão de um sistema de termos defnidos pelas relações inteligív eis mtuas mas a apreensão da inteligibilidade nas representações concreas da sua própra experiência Não me opoo à intelecção das representaç ões concretas da e xperiência pessoal Mas salientaria que toda a explicação é realizada por meio da intelecção e que a menos qu e dstingamos entre intelecção e representações expomon os ao
erro de atrib uir um poder expl icativo às representações e mesmo a senim entos a emoções associad os Podemos sabe r exatamete qual a contribuição do a o de
502 l nsght Um estudo do conhecmento humano
inteecção recorrendo ao s con ceitos, às r muações astratas, à enn ciação dos termos e das reações em que os termos estaeece m as reações e as reações que defnem impicitamente os termos. Mas se utiizarmos este process o, envovemonos no ponto de vista epicativo e se rejeitarmos o ponto de vista epicativo, fcamos sem desa contra a tendência de considerar como epicativo o que é apenas para ser epicado. risco de ta tendência não é remoto. Afn a, não é esta a ra iz das projeções antropomórfcas? Nós descorimos que a inteigiiidade astrata do espaço e do tepo reside nos eementos invariantes da geometria utiizada uma determinada sica. Mas se insistiros que utrapassar as inteecções concretas é desertar da reaidad e, gir para a quimera metasica, deiamos de poder eevarnos acima das nossas próprias re erências espaciotemporais, e de iamos de poder distinguir entre a inte igiii dade imanente a ess e reerencia e a miiaridade sen síve com a s direções e o decurso do tempo. Sem essa disti nção, o espaço e tempo ojetivos seria m creditados não só com a inteigibiidade do reerencia, mas também com o nossos sentimentos. Como se ntimos a atração do domínio gravitaciona de cima para ai o, parece nos que uma pess oa nos antípodas também andaria com a caeça para baio, como uma mosca no teto de uma saa. Como tomamos decisões para obter resutados, parece que as causas precedem os eeitos, e que a causa primeira deve necessária e ecusivamente ser cronoogicamente primeira. A causaidade não pode ser apenas uma reação inteigíve de dependênci a tem de ser epicada, e a e pica ção é acan çada peo apeo à sensação do esrço m uscuar e à imagem da transmi ssão do es rço atrav és do contato. A causaidade unversa seria porta nto um des tino diso, que iga todas as cosas de ma vez, mantendo as estreas errantes no s ses estr anhos tra jetos e estabeecendo a mesma proeza, segundo os astróogos, destinos dos homens. As coisas têmco propriedades, mas tais propriedades não seriamosconjugados defndos im pctamente peas eis verifcadas, mas quaidades sens íves qe podem ser extraídas e reagrupadas de maneira a permitir que os aquiistas transrmem os metais comuns em our o. Para aém das proprieda des estão as coisas, mas e ssas seriam consttuídas não tanto pea sa unidade inteigíve (o que podera isso sig nifcar?), mas pea sua capacdade de ocupar espaço e perdurar ao ongo do tempo são corpos" . Finaente, conontamonos co as antinomias da razão pura, nem mais nem meno s, quando nos nterrogamos sore como podem o espaç o e o tepo ser infnito s ou, se não o são, e ntão o que estará r a do espaço e antes do tempo. Eiste uma áci a compementar. Assim como a projeção antrop omórfca resuta da adiçã o dos nos sos sentimentos ao conteúdo das nossas inteecções sobre as coisas, também a projeção sujetiva resuta de interpretaros as paavras e as ações dos otros seres humanos reconstruindo em nós próprios a sua experiência e jun tando de rma acríti ca pontos de vis ta nteectuai s nos sos que e es não partiham. erro dess e procedimento é abruptamente eposto quan do temos de idar com os que interpretávamos desse modo. estrangeiro tornase num estranho quando constatamos que a sua mentaidade não é a mesma que a nossa. Uma visita à a deia mais próima, ao país vizinho, a um continent e dierente pode iniciame nte ser
ocasião de oservações engr açadas sore háitos que nos parecem izarros, mas a difcudade em copreender os co mportamentos oservados pode evar o visitante
Mtasca coo aétca 503
ao deepero Ma como não podemo viajar para o paado, o pai ão incom preendido peo eu o e cada écuo peo écuo eguinte medida que o dado reunido pea pequia hitórica e vão acumuando, a inteecçõe ão cont inuamente revita de acordo com o proceo concreto de aprendiz agem Ma aém da reviõe proporcionada por dado novo, também á reviõe reutante do aparecimento de novo invetigadore, porque a itória é reecrita não apena por cada nova cutura, ma também por cada etádio de progreo e decínio em cada cutura Não é poíve nenhuma ga a ee reativimo enquanto o er humano e ativer ao ponto de vita decritivo O eno comum conegue compreender a coia reacionada conoco apena porque é epermenta; ida com coia que e ão miare; a ua inteecçõe ão guia na ativi dade concreta; o eu erro ão prontamente epoto no eu eeito deagradá vei Ma e aguém e poiciona e para aém d o confn etre ito no quai o procedimento do eno comum têm uceo, teria de abandonar o ponto de vita decritivo e adotar um ponto de vita aumidamente epicat vo Sem dúvida que não pode aver hitória em to, em documento emaguém monumento que o tenham obrcompeto evivido à detruição Ma memo ,que uponha que to ão , de rmaetadecadência que e ta um fme de ato paado, a banda onora da paavra paada, uma reatvação interior de enaçõe, emoçõe e e ntimento do paado, ainda aim permanece por determnar uma arom ação à inteecçõe e uz o, à crença e deciõe, que zem dea paavra e ato, dea emoç õe e entime nto, a atividade de um er mai ou meno nteig ente e raciona A nterpretação do pa ado é a recuperação do ponto de vita do paado; e ea recperação, enquanto opota a mera projeçõe ubjeti va, ó pode er acançada por meio da apreenão eata d o que é um ponto de vta, como e deenvov em o ponto de vita, e de quai a ei diaética que governam o eu deenvovimento hitórico Se não puder aeverar que o ponto de vita epicati vo etá etabeecido na ciênca humana, e houver uma nota de otimimo na afrmação de que a ua poição etá aegurada pea ciênca naturai, então o carát er incompeto da noa prpria vitória ore a projeçõe ubjetiva e antropomórfca deveria zerno compreende r com que equência, quae nevtáve, ea ácia eram rma tão dtinta para dar um gnfcado c oncreto ao ponto de vta e picati vo, ante da cênca e da foofa etrem Se me mo na noa época a contra poiçõe evamentre o homem recuar dtingur a eperiênca e a inteecção, a uaaprpria nteecçõeradcamente e a do ou entretro, não devera er díci coreener ua o utra caracterítca de ae a m entadade primitiva Ao prmitvo ta e epo d e concretzação e cedda o onto de vita epicatvo, e tahe guaente a técnca de metra e controe que o e tudo da graátca conere ao uo da paavra, o etdo da retrca ao uo da metára e o etudo da gica à comuncação do penamento O prmtvo não conegue começar a ditnguir corretamente entre o que abe por meo da eperiênca e o que abe na medida em que compreende A ua compreenão da natureza etá detinada a er antropomórfca, e a ua compreenão do er hu
mano etá encadeada pea incapacidade de mentaidade di erente da ua
54 1 nsight Um estudo do conhecmento humano
conce ber outro ere humano c om
Finalmente tal como uma metasica adequada exige distinções radicais entre as posições e as contraposições e entre a explicação e a descrição também exige uma apreensão frme do caráter heurístico e progressivo da inteligênca humana Antes de o ser humano compreender realmente ele antecpa e procura a compreensão Essa antecipação implica que existe algo para ser conhecdo por meio da compreensão É uma antecipaç ão utíera na medda em que eventualmen te conduz a ntelecções parciais e a novas questões para uma apreensão adequada do problema em análise especulativo ou prático Mas a antecipação em vez de utíera também pode ser nte de ilusões O conhecimento de que existe uma natureza pode ser connddo com o conhe cimento do que é a natureza A grande descoberta de Sócrates de que ele nada sabia não está senta de ambiguidades porque uma coisa é compreen der de modo concreto na lnha d o sen so co mum e outra totalmente dirente é ser capaz de rmular a sua compreensão coerente mente em termos gerais As vítimas do questionamento persistente de Sócrates não encontravam uma rmulação adequada pa ra o que sentam compreender para fcarem embaraça das com questões tinham de saber mea nos com o empregar os nomes dosasobetos que colocadas estavam sob escrutíno mapelo s entre compre ensão do uso verbal e a compreen são do que é denotado pelos nom es exis te um enorme e obscuro sso no qual a antecipação heurístc a da intelecção pode passar pela ocorrência de intelecções e tomar a ntelecção parcal pelo domínio
por esse sso que marcham orgulhosamente o gnóstco especulativo e o mágico prático Antecipam a compreensão científca do que as cosas são e de como os result ados devem ser produzidos Antecipam a pura p reocupaçã o do cienisa com os números e a preocupação do cientista aplicado com os utensílos O gnóstico e o má gco representam tores necessáros no desenvolvmento dialético da nteligênca humana porque sem a sua aparção e o seu eventual erro o homem não aprenderia a necessidade de critérios etivos que permitam determnar quando ocorre realmene uma apreensão adequada Mas porque os seus esrços são prévios à descob erta desses crtérios porque o seu puro deseo de conecer nã o se opõe a todo s os ses ouro s dese os porque os nomes e as antecpações heurísticas podem ser connddos com intelecções porque as ntelecções parcas têm o mesmo caráter g eral que a compreensão comple ta porque a satisção da compreensão pode ser copada por uma aparênca de prond dade ar de autossufciênca de comandar uma atenção porqueuma obtenção da intelecção é um poder acontec mento esconddo e o seu respetos co nteúdoa um segredo ncomunicável porque outros omens estmam a compree nsão mas não se sentem sufce nemente seguros da sua posse para contestar as preensões erradas os mágcos e depo s os gnóscos tveram os seus das de glóra
Mio e metafsica Como a análise precedente implca a consciência mítica é a ausência do autoconhecimento e o mito é a consequência da consciência mítica assm
como a meta ísica é o corolário do autoconhecimento Mito e metasica p ortanto são opostos O mito recua e a metaísica avança na medda em que as
7 Metasca como daétca 1 505
contraposões são reetadas, que a tentatva de compreender as cosas en quanto relaconadas conosco abre camnho ao esro para compreendêlas como relaconadas entre s, e que fcam dsponíves os crtéros etvos para determnar a ocorrênca e a adequaão da compree nsão Como o mto e a metaísca são opo stos, também são daletcamente relacon ados Porque o mto é o produto de um deseo lvre para compreender e r mular a natureza da s c osas Tal dese jo é a org em de toda a cênc a e de toda a flosofa Dev do ao desenvolvmento errôneo de sse deseo, o ser humano aprendeu a evtar as cladas e a resguardarse dos pergos a que tal desenvolvmento está exposto É assm que, po r meo de uma relaão dalétc a à qual não está atento, o mto vsa a sua própra negaão e a metaísca, que é mas conscentemente verdade porque também é re jeão conscente do erro Porque o mto possu um undamento permanente no polmorsmo da conscênca humana, exste um dever permanente de superar o mto medan te a metasca, segundo duas rmas Por um lado, as tentatvas losócas de dender as contraposões só podem consderar a noão de ser como a orgem do mto e a análse metaísca do ser como uma extensão de técncas centíc as para o domíno do m to; s e o real é não ser e se o ser não é o que é ntel gvelmente apreenddo e raconalmente armado, então o ser é mítco, a possbldade de metaísca é mpedda, e as conclusões do Doutor Tllch tornams e ncontornáves4 Por outro lado, ra do domíno da losoa, exste o problema do desenvolvmento humano que se coloca a cada nova geraão Os home ns não se dese nvolvem ntelectualme nte ou, cas o se desenvolvam, ao envo lverse em contraposõe s não podem se r tratados com base na ntelgên ca razão;asmas so z que seja mas cl ldar co eles ao níve para l senstvo, parae na captar suass magnaõ es, para estmular as suasmemoões, os co nduz r à aão O poder na sua rm a mas elevada é o poder sobre homens, e o zedor d e mtos be msuceddo tem es se poder ao se u alcance e capacdade Mas, claramente, se u ma metasca adequada pode zer alg o para superar as nterpr etaões losócas errôneas do mto, necessta de ser prolongad a para uma losoa da educaão, e a educaão tem de se tornar etva antes que possa ser exorczado o rsco de aventureros a escalar para o poder por meo da brca ão astucosa de mtos
Mito e alegoria Respetando o sgnfcado pejoratvo normalmente atrbuído ao termo mto'', dentfcamos a conscênca mítca com as contraposões, com a ncapacdade ou recusa de passar da descrão para a explcaão, e com a lta ou neglgênca de crtéro s eetvos para estabelecer uízos sobre antecpaões e atos de compreensão Ma s sso é apenas uma parte do quadro Mesmo dentro de uma cultura muto desenvolvda é verdade que, como Quntlano realou,
• Ver Pau iih Mythus, beg riih und reigionsp syhoogi sh in Die Reigion in Gechiche nd Gegenwr: Hndwrerch r heoogie nd Reigionwench 2 ed übingen J B. Mohr J 930 V 4 p 367
506 nght Um etudo do conhecmento humano
pene omn e quo d dicimus me pho r es [use todos o s nomes ue empreg mos são metárs ] Não só s pvr s são els próprs sens íves ms o seu sgnfcd o ncl tmbém é de ordem se nsíve6 Mednte um despercebd sére de trnsrmções esse sgnfcdo nc modfcse grdulmente té e undr ou esuecer rerênc prmer os objetos e ções sensíves e desse botão esconddo rmfcse muts vezes com um vredde descon-
cert nte um conjunto de outros s gnfcdos ue trnscende m o plno sensíve em mor ou menor gru Esse processo contudo tem s sus condções As plvr s são nstrumen tos vocs d comunc ção Seu uso ocorre undo um ordor ou um escrtor comunc os seus pensmentos juízos ou decsões os ouvntes ou letores Es são nst rumentos e etvos n medd em ue o ordor ou o es crtor v corretmente o desenvolvmento culturl dos ouvntes ou letores e escolhem s plvr s com sgnfcdo par eles ortnto podemos dstngur entre um lngugem flosófc um ngugem centífc ou mtemátc um lngugem lterár e um lngugem populr odemos contnur ntroduzr subdvsões ness s ctegors porue cad escol flosófc tem su própr lngugem s drentes cênc s ns sus rmulaçõe s sucessvas e d erentes níves d mtemát c têm termos técncos drente s o dscurso lteráro e escrt vram n su rc plet de lusões e sugestões n su conscênc da metá r normlment e nconscente n su estm ou desprezo pel sgnfcção unívoc e pelo dscurso lner e lngugem populr vr com locldde com ocupção com o sentmento de orguho n trdção ou um bertura vtl mudnç Se sse conv ddo um flóso pr dscurs r pr um grupo teráro ou u m centst pr um udtór o popur começr por nsstr ue tre er mpossível Slentr ue udênc propost não prtlh r os seus ntere sses ue levou nos aprender o ue sbe e ue o proces so de prendzgem não pode ser tocopdo uex rse ue um vez comunc d com sucesso um noção flosófc ou centífc ser bsurdo contnur utlzr enormes crcunóuos lteráros ou populres em vez de ntroduzr um smpes termo egr ue o processo de prendzgem boue undo s combnções de termos técncos são substtuíds por combnções de crcunlocuções díces de mnpulr And ssm osem prmeros e os prmeros centsts tverm necessd de de permnecer slêncofósos e ou comuncr com pessos comuns recorrendo lngugem corrente Tveram de despertar nteresse e susctar a tenção Tverm de nsprr confnç Tverm de comun cr noção d e prendzgem e vore cer o desejo de prender Tverm de operar as trnsrmações de sgnfcação ue mudm reerênc das plvrs do plno s ensível pra o plano ntelgíve l e rconl e tverm de zer sso sem juda d gram átc d floog d retórc e d lógc e mesmo sem termnolog própr dests dscpns e portnto A citação oigial de Quitiiao em
lnsiuio Orori IX 3 l, é: "ene im quiuid oquimur
gur es. (N T)
6 ma e uciação igoosa a ceca dos sigi cados iiciais seia muito mais compexa Ve Susae age Feeing nd Form New Yo 193, p 27 ss
K.
7 Metaca como aétca 1 507 -
sem os insrumenos que os capaciariam para explicar, a si próprios e aos ouro s, o que esavam exaamene a zer. Pareceria que aos conrases enre mio e measica, enre cons ciência míica e auoconhecimeno, eríamos de acrescenar ouro conrase enre a ex pressão míica e a expressão desenvolvida. Tal como é verdade que quase udo o que dizemos éemearico, é verdade que a meáfra é um. Se mio reviso pode e conraído que o mio ambém é um a me áfra anecipa da e dilaada o lóogo pegar nas palavras que usamos e ascender do signicado que essas palavras êm para nós aé ao signicado inicial da raiz, passando po r uma série d e signica ções, deve er exisido uma série de descober as de novos signicados; na medida em que ais descoberas fram expansões de perspecivas exisenes, os novos signicados podia m ser comunicados uilizando palav ras anigas fra dos seus conex os usuais; mas quando as descoberas inroduz iam novos ponos de visa, requeriase um p rocedimeno mais elaborado para e euar a comunicação. As paráb olas do vangeho evocam exemp los e propõem imagens que levam à inelecção sobre o signicado do reino d e Deus. Plaão, nos seus diálogos, inroduz mios par a ransmiir inelecções e juzos e avaliações que pareceriam esranhos e novos. Mas p ode uilizarse a mesma écnica com o mesmo m sem que a écnica em si p rópria se orne um objeo de invesi gação e análise, reex ão e ava liação; o seu us o não anuncia expliciamene que o que é dio é apenas uma parábola ou um mio, porque não pode ser acom panhado pela explicação do que signica a mera parábola o u o mero mio . O homem sáb io la por enigmas, e os ouvines aeno s devem mediar e ponderar o que ele quer dizer. Exise um aspeco aleg órico do mio que emerge quando o mio é conceb ido como uma solução para um problema de e xpressã o um aspeco que se opõe ao que aé a gora emos analisado. Colocase um prolema de expressão porque o zedor de mios se esfrça po r ranscender as conraposiçõ es, viso que ena desviar a aenção do se nsíve l para o neligí vel, e viso que alcançou uma pers peciva inra duzív el pelos modos de expressão correnes. De screvemos o mio como um es frço não ins ruído do dese jo de conhecer, ap reender e frmular a naureza das coisas. Na medida em que a l esfrço ena liberarse dos seus grlhões, o mio adquire um signicado alegórico.
A n oção de mistéri o Além do mi o há o mis ério. A s quesões sem re spos a cononam o ser humano com um desconhecido que é conhecido, e essa cononação é ineviáv el. O desejo imparcial e desineressado de conhecer é irresrio; caímos no ob scuranismo se o resringirmos, pe rmiindo que ouro desejo inerr a no seu pró prio desenvolvimeno; e enqu ano esse desenvolvim eno pode esabel ecer que o nosso conhecimeno nauralmene possível é resrio, essa resrição de um acesso poss vel não é uma resrição do própri o dese jo ; pelo con rário, a quesão de saber se o acesso é possíve l em odos os casos press upõe que, em odos os casos , o aces
so seja dese jad o. s sa aberura irresria da nossa in eigên cia e razão é o opera dor concreo do nosso desenvolvim eno inelecual e esá acompanhada por um
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operador correspondene qu e maném as no ssas inegrações sensiivas pronda e poderosamene aberas a ransfrmaç ões O ser humano é por naureza orien ado para o misério, e natura xpas furca ta n usqu rcurrt expusem a naureza com a gadan ha, e ea voará a correr Mesmo que o domínio do mis ério seja diminuído peo avanço do conhecimeno, podeísica ser eiminado da vida humanaaxisem sempre mais equesões mbora não a mea pos sa apar a esruur da ciência pos sível os cono rnos. derradeiros do ser proporcion ado, a concenração serve apenas para caricar e disinguir a quesão do se r ranscendene. se essa quesão enconrar resposas, não evanarã o as resposas novas quesões? Aém do mais, o avanço do conhecimeno ocorre com a expicação anecipada ou acabada M as a explicação não oerece uma casa ao ser h umano Reve a as coisas nas suas reações enre si, por meio de símboos compexos da maemáica, dos p esados ermo s écnicos da ciência, e do at eéreo das caeg orias meaísicas.a reaidade Mesmo que não n os revolemos de que seja admiir: assim que o ser humano conempa expicada, devem os peo menos
que o mundo da ciência pura e da measica é muio direne do mundo da poesia e do senso comum; que há uma oposição e ensão enre a apreensão da expicação e o uir das represenações sensíveis, de seni menos e emoções, da paavra e d o agir que frmam a pare papáve da nossa vida co m as pes soas e da no s sa reaçã o com as coi sas; 3 que, al como a expicação se acança aravés da descrição, assim deve ser apica da concreamene zendo o per curso inverso desde a expicação aé ao mundo descriivo das coisas para nós ; e consequenemene 4 que o auoconhecimeno expicaivo do ser humano pode ornarse ei vo na sua vida concrea apenas se o coneúdo de ineecções sisemá icas, a direção de juízos e o dina mismo das decisões p uderem ser incorporados nas imagens que iberam o senimeno e a emoção e uem espona neamene ano nos aos como nas paavras Assi m, a proeza da compreensão compea e o acançar da oaidade de
juízos
correos de deidade imagens dinâ micas que, em pare,não sãoiberaria símboos oe,ser e humano m pare, da sinanecessida is ssa necess não supõe nem impica o signicado peoraivo normamene associado ao mio; apesar de uma rejeição compea e penamene cons ciene das conraposições, p ermanece a ne cessidade da enaiv a de connameno da expicação denro de um mode de scriivo, do gnosicismo e da magia. uma necessidade que em o seu ndameno na própria esruura do ser humano, na qua a aivida de ineecua é uma ine gração superior do uxo senso ria e o uxo sensoria é uma inegração superior de perfrmance orgânica. A ais imagens, enão, chamemos misérios Se esse fr um nom e ambíguo, se para aguns evoca leusis e Samorácia e, p ara ouros,
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os século s nos qua s as palavras e as aões de esus fra objeo de serões e de venerao con ep lava, es sa esa abg udade é uo relevane para o nosso ea A nossa propos a oveuse e orno de u círculo Coe aos pela caego ra copos a de séro e o soaos , p rero , u sgncado pe jo rav o no eas qual a conscên ca os, míca a ausênca auoc onhe cen e o o oposurso de ca Noa e ésegundo lugar,deu problea de oexpress o oque gra n evavel ene no p rocesso que va da gnorân ca aé ao conheceno, reconhec endo a poss bdade de u aspeco alegórco do o ercero lugar, consaaos que aé o auoconhecen o adequado e a easca explíca pode dnur u desconhecdo que é conhecdo, as no o elna , e que apenas pode perr u conrole da vda huana caso seja ransposos para agens dnâcas que orna sensíves para a sens bldade huana o que a nelgênca huana p rocura ou capa Mas sso reenvanos pa ra a caegora coposa de onde par os Ua vez que a compreensão e o uízo huanos, a decso e a crença, são a negrao super or de coneúdos e avda des sens vas, a orge, a expressão e a aplcao de coneúdos nelgenes e raconas e drevas resdem no dom íno se nsvo Ua vez que as avdades de negraço ao nível nelecual e as avdades n egradas ao n ível sen s vo frmam ua undade daléca em ensão, seguese
que as avdades nelecuas so, ou um desenvoveno própro do desejo de conecer parcal e desneressad o, o u u desenvolveno corropdo pela nerrênca de ouro dese jo ; e que as avdades sensvas das quas eergem os coneúdos nelecuas, e nas quas ees eso represenados, expressos e aplcados, ou eso envol vdas no mséro do p rópro desenvolveno ou corrope eses séros e os Ua vez que o ser uano s e desenv olve no auoconhecmeno, e le dsngue enre as suas avdades sensvas com uma clareza e exado crescenes e capa sepre co aor precso as suas ner relações e nerdependênc a, pelo que o seu avanço no auoconheceno mplca uma con scênca, delberao e deernaço crescene s na s ua escolha e uso de agens dnâ cas, de rulas e slogans Fnalene, esse não plc ua a uadeslocaão qualquer da subsunão raconalsa sdasér o e do o, avanço as s mplesene represenao sensí do vel quesões espruas U a vez que as conraposções se orena para a sua própra reverso e os os são ndado s e conra posç ões, mas arde ou as cedo cada o é desacreda do Uma vez que o ser huano não p ode renuncar à nelgênca ou repudar a razão, sempre que u o é desacredado, surge ua oporundade para o ser humano avançar na dreção de um auoconhecmeno as prondo , ua capaçã o mas exa a da cênca e da e asca, e um uso mas conscen e do séro purcado de m os Ua vez que a unão das avdades sensvas é uma undade de oposo s e ens o, ua vez qu e o domín o do desejo seno e desne-
ressado esá sepre a ser desaado, a elnaço de u mo ende a concd r co a gênes e de ouro, e o avano da cênca e da losoa mpl ca apenas que os mos
5O nigh - Um eudo do conhecimeno humano
poseriores serão complemenados e deendidos por losoas apropriadas e ornados eeivo s por meio das des coberas da ciência e das invenções da ecnologia Chegamos, porano, ao desencan o prondo do ser human o mder no e ao pon fcal desse horror O ser human esperou po r meio do conhec imen assegurar um desenvolvimeno que fsse sempre progressivo e nunca decinasse Desc obride u que avanço do conhecimeno é ambi valene, que humano um opoder esupendo s em lhehuman adicionaro necessariamene umadoa sabe-o ser doria e uma virude proporcion ais, que o o do avanço e a evidência do poder não são garanias de verdade, que o mi o é uma alernaiva permanene ao misério e o misério aquilo que a sua hyris reeiou8
noção de verdade A verdadeira quesão é, enão, a verdade mbor a ela nos enha ocupado desde o início da obra, é oporuno reagrupar, nalmene, os ponos principa is frmulados em di erenes ocasiões e em direnes capíu los Disinguimos enão enre:
o crié rio de verdade a deniç ão de verdade 3 a onologia da verdade verdade na expressão; a apropria ção da verdade; e a verda de da inerpreação
critério de verdade O criério p róximo da verda de é a capação reexiva do virualmene in cond i conado Uma vez que procede por necessidade racional a parir dessa capação, o ao do uízo é uma auação de cons ciência racional, e o c oneúdo do uízo em o cunho do absoluo Por ess ência, uma vez que o cone údo do uízo é incondic ionad o, é indepe ndene su eio que ulga essên cia,dedesinovo, a consciê ncia é o queda resuladonum produo que é Por independene mesmo esseracional o signicado obeividade abslua, e daqui resula uma área comu m o u pública por meio da qual diren es sueios podem co municar e conco rdar, e de o zemn o Concreamene, porém, enquano a copreensão reexiva capa o virualmene incondicionado, ela própria é condicionada pela ocorrência d e ouros aos cogniivos embora o coneúdo do uízo sea capado como incondicionado, esse 8 Devo sua consonn ca com a pesen e análse, chamamos a aen ão paa a oba e Mce a la
mge et Symbo Pas ama, 1952 [e. bas. mgen e Símbolo São Paulo Mans Fones 2002]; e paa o seu mas ampo Trité d'itoire Religion Pas Pao 948 e 953 [e bas rt de Hitóri d Religiõe 4. e. São Pauo WMF Mans Fones 2008
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conteúdo exige o epoa no conteúdo de expeiência, inteecçe e outo u zo pa a a a tota cai cação E a inevitabi idade concreta de contexto de oto ato e de con texto de oto con teúdo é o e exi ge adiciona critéio eoto da v edade a citério p óx o O critéio eoto é o deenvo viento pró prio do de seo de conhecer ien to e deinteeado Eouto teodee negativo deenvolviento é a ausência de interên cia de jo ue ee inibe o refrça, própio e e abo o caso distoce, a oientação dada pelo dee jo puro Ua fra a i po itva da no a popota tavez po a er ugerida pela clarcação das drença ente ei teo : in ibida de e ceteza, exati dão e pobabiidade, euência idea e ea a eênca é ua propo rção néica e nte ocor ênca e ocaie cnçae a eência ea nueand o a ocorência e a oca ie U eên cia idea é a poporção n éica da a diverge a eênca e a de a não iteática Finaente, tanto a eência rea co o a iea pode e aada o negada, a aação ou negação pode e ceta o po vávei Po coneên cia,eenuanto o zo ão ocorênca co eênci eai, enanto e princpio a a eência ideai pode se etiada o cac ada, a euê ncia idea de u uzo é ua coi a e a pobabidade é outa O uzo ceto adite a euênca dea tanto coo o uzo pov ávei; e e a eência ideal do zo pov áve fe a a p robabidade, enão a poba bilidade de arar ea euência idea eria otra eência idea, o e nos levaia a u crculo vicioso Asi , a pobabilidade de uzo, tal coo a certe za de u zo, é a propriedade do eu conteúdo Se esse conteúdo coincidir co o que é apreendido coo vi talente ncondicionado, então é ua certeza Ma o que é apreendido coo virtalente incondicionado pode er u deterinado co nteúdo que e aproxia do vi tualente incondicionado, endo o conteúdo u a poba bilida de Ne a análie, cada uízo aenta na apeenão do virualente incondiciona do, e a pobabilidade de u uízo prov ável é ua certez a Mas o conteúdo apre endido coo virtualente incondicionado pode ser coincidente co o conteúdo do juzo o, p or outro lado, eraente co a aproxiação dese conteúdo a u conteúdo ideal que eria virtual ente incondicion ado Há, contudo, u erceiro sentido de probabilidade, que se acança zendo conta ta a inlibdade co a certez a ue adite grau U ujeito pod e apeende o vitalente incondcionado e, eo ai, pergntar e ee peenchiento do citério de verdade aproxiado fi vicado por ditoçe betiv a Depois urge a uetão d o crtério reoto O eto tonae ai o eno egur o ou an sioso e eaç ão à ge nuinidade da sua pes a e reexão, e tura pequ isa e reexe carão po su a vez abeta a et iona ento e elhante O ue é poto e caua é o pó po eito, e todos o eu efço para acabar co a dvida procederão da ea fnte speita
U coponente dessa situação pode er o to de o ueito gir ao e penhaento pesoal iplicado no uzo; outro pode er a inclnação
5 ngh Um eudo do conhecimeno humano
tep een t p ne e etão o etv cpc e e e ntee e t e e e eçã o o eto n tve contv e nte eoção ee p oe e nov con eçe , poeo pe o zo o oto p po o noo enção e o enteee ão nepenente ccnt nc, to çe, não e e e e, tê tenênc paa v cone cctnc D e a ce tez poa e te ca peo aent ento o ot o, e o e tae cien to v cone o n úeo do e conco da, ve idade a a cicntn cia, a coneente e inação vt e dtoçe indivii e e gpo, e ênci e ale ndaento pa peta e ditoçe e ai Há zo e expie condçe de po bilide de ve dade o eo, ceeza o pobablidae, ienção o ditoção Envovêa n et e é pe po a a vaidade Sp o e ea eão evita é potla evio ct cio e depoa a paav a "evião do e ignicao coente E ta cao, o eio éEleconontao itativ e po e aeno a pópia pode haco na etta a fação da etta iitativa óbvia;antia po de epea qe oo co aio peneaçã o inelecal e ai ienção e piial poa ehoa a f ação a qe chego; a, peo eno, apeende m poco do pncpio d etta itativa adi ino a ceta be e conta o eceo da di toçe ge ai Ex te , potnto, a e ce teza e o e ndaento eid e ontante do ciéio póxio do vialene incondicionado, na egião ai obca do ciéio eoto A ceteza apena alcançaia a nlbildde bolt no co dea egião obcapio c copetaente c c, e e to, e e oo adical, e pinc
A denição de verdade A denição de ve de i ntoz pc tente n no ecção noção de e O e dentcado co o e exte p e conhecdo po eo da apeenão integene e da ação ciona únca aação co n é a aação ve dadeia Ai , e é o qe é conheco ve eiaente In veaente , o conh ece é vedadeio pe la a eaçã o co o e, e veae a eação do conhece co o e O e é eção? No cao ii tativo, ando o conhece é êntico o co nhecio, a eação depaece paa e bti po a denicç ão, e a vedade conit e n ência de a e di eenç ente o ato de conhece e o e conhecido No cao ge al, qando exie ai e conhecido e dee é eio do ao de conhece, é pove a connto de zo c opaati vo, poivo e negativo e poteioente tliza ete con no paa deni ipiciaene eo coo "eito, "obeo e " noção pincipa de obetivida de Nee conexo ege e a t adicional denição de
ved ade coo a confidade o coepondência da aaç e e negaçe do eit o co o e é e o qe não é
eaca com o aéca 5
O set n tló gi d erdde dent cação do e co o o eto po ve de pe a e e exão etnge o e o e pode e Dea etção et a a pe a a o do étodo eta co: o o o o e e an eta ente a ett a do noo conhece e a ett a do e conhecdo popoconado Ee o or o f eaoa do no capto oe to da etaca, co dze andaco aeeento, cao ando,conc ao de o ateo o eoepeeen eccaente petend eao pea nteigb dade ntrneca do e O ue deve e conhecdo pea nte gênca é o que ignica o ine gve; e é o ue deve e conhecido pea ntegênca , pe o ue deve er inegv e e não p ode edir para á da neg ênca ne dea d ; aé do, etao c onnado a ee ponto de vta poe a e oto ponto de vta envov en o e con tapo çe e e tona n coeente e a po o coo n tegenteente captáve e aconaente aáve A vedade onoógica é, a , a nteigiiidade intr neca do e a conf idadee re do er as condiçes conhecdo de peqia gene exãoco crica Aé dsdo o,erconduz a apord eio tnção enre o ene r aea e o er ep riua, entre o e n rnecaente nte gve e não é ntegene e o er nr inse caent e neigve q ue é integene Ua vez e pode deon trar e que a dierença entre atéria e epio ede no to de o atea não er ntrnecae ne ndependente do re duo eraente eprco, enuanto o e piru a o é, daqui se segue ua deternaçã o a etrta da pobdade de conheci ento e ter o de atéra e iateadade O eorea gea é, então, a idencação enre neigbdade ntrneca e:
er, ndade, 3 vedade no eu apecto ontoógico e, coo vereo no próxo captuo, 4 o be
Verdde e exressã a coo o conhecien to e deenvo ve no trê nv e de expreão e ag nação, cop reenão e concepção, reexão e zo, a na expre ão e pode dtn gr trê copone nte Coo a decaaçã o arava ou ne gatva, a ex peão correp onde à reexã o e ao uzo Coo ua cob inação gnc atva de paav a, a expresão co eponde à neecç ão e concepção Coo a tpicdade ntrue nta, a expreão correponde à t pcdade atea da expe ência e da agnação Ee i oorso do conhecieno e da expressão não deve e connddo co ua idenida de Ua coia é arar e outa é au zar; o ser huano pode entir Ua coisa é co preender a experência e oura é aingir a cobinação eiz e ecaz de ex prese e ase Ua coa é e rico e experiênca e o
tra é er uene na expreão Ao uz o de conhecen to, a expreão adiciona ato vonário de a de odo verdadero ou enganoso neecção do
nsigh - Um esudo do conhecimeno humano
cnct, d c u tc tc dcn u it u b p u dd d cunc t, dd d prnt d td d nt d n ucdd n pr p id d d cnc n nt z dt n nt ccnt , tmb e u tepnt O c cncnt u p pce r di n u r pu d u ntl c, nd z;u ça pct n ut u n cnd uz n ntc d ut E cd d d c ú u f cnd fr u d u d que p c pr encnt É i u r e tr n prc d rendze, bnã d cnc t td cn cd c a bençã d cpcdde p expr A nrpentrã d cncien d x ic m id dade, qu u , d deenlimnt d cnecint d deen men lnuaem A palvra ã hun; da de d l: up a rendaânc d interub jevidade r prç der utr eelev libt n d d cnciênci ni u dic d u d n em, en ó , iud in; m plr pue seu pr ópri qui d prente e et cid, que d d dicu à p ren r iz um mdic ã epec izd iend d eã e da p inrub je Pr rá d p ici d p, eu inicad A p eã ci ds e pdre tpic, e preende r um lnu , em prie r lr, um queã de apendr ti pdr , m eund u, permiir ra dalmene ue a ineece pel q pdres ã p endd eja ubsida pel aqi iã de ri n niv u permie que aençã da ineliência e cncenr em cnre d nve uperire al c m nm cncer pia nita n tem de penr nde e siu Dó cenral, tmbm radr ecrir nã et pena n ncad d u pvr a R tn t vra squntur9 Ma e a rina sen iiv, ees pde pcs, cneuem suprr ncd d p pru prieir crr as inelecçe que r pl de d in l n n ntr i, tb cm rm de inicd c fn de inicd A elã plra enreeu i inicd, a mai cilctnd d fu exicra menr ribuidaa cd paavr tpA de e d ee ure presiids n qui palavr urem O temic, cie nti e lóf utiiz tcica d deniã ip ci u dc rã pr i d Arióele) par xar inicad d eu ter e ndamenti a cm cnhe cimen avana pr mei de cumul de intlecçe , pri in d pn d vi uperire, mbm nuem vn de um ne d ini cad eeenre, medine pn t de t uperi, t e vc ind mai ntrinc d É aim que a de ptni e ritt i m, d crinism e ili, de Rncen e R fr, de Épc d uze e R uã ,
[Ca ius Jlius Vicor Ar Rhetoria apreee a realiae e as palavras sur iro"
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de ciênci e é, e neces si s de u es de uts p s p dize que incs c esss pls Se s ps pens esiesse elcinds c us ps, nã e i ut sinic d lé d e b Ms e de es suiem num se enuncii cne e à pl u eênci bsic bjei d c nsciênci e cin, u sej, sedie Alé di diss , es eênci bsic, que é ineli â ene de ds s s inicçes, eenciçã e esp ecilizçã Exise uis pls: lus sã subsnids pque se ee uni dd es cnces e inelig eis; lums sã e bis p que se ee s cn jugds; lus sã djeiis u debiis pque se ee à euidde u à equênci d cênci ds s u à ps sibiidde de is eui ddes u is equêncis in ene, u ez que desenlimen d linue se nde c desenien d cn ecien, sinicd ds pls depende nã pens d iz esic ds es d sinicçã, s bé ds fnes expe ienciis d sinicçã Anes ds cnjuds ex plicis, denids pels sus elçes ecpcs, exise s cnj ud s expeiencii s, que ene u ipl celçã de expeiêncis clssicds, cneds de expeiêncis cssicds e desi nçes cespndenes O se cnece c u uni dde ineiel dieenci d p euliddes e equêncis eiceis cmeç p se euisicene c ncebid, send su nuez descnecid p seiene diencid p cnjugd s expeienciis Te z esejm s, g, em p siçã de enen nss poble m, sbe, eçã ene edde e expessã Cmeçms p d ênse à disinçã ene cnecimeno e expessão Possegumos ess linh, c m iul insisênci, n inepeçã genéic do cnhecimeno e d nugem Deido ess ine peneçã, sugiu concção de qe, embo conhece e o eunci sejm disn s, de l fm eso ssocidos qe pecem insepeis Poe disin guis e o que é cnhecido, o que é sgnicdo e o qe é enuncido; ms s isinçes ponm meme e p di eençs e s peco no qe inei elmene é mesm cos
ssi que, mis de ou mis ce e deceo m is cedo que mis de , s esf ços p expic o qe queemos expo
em inm com sseço glo l e
que qe peende é i om e oexeê pec is nem pc ço oCon udo, no exose é icil noduzi ncim cuce qlque qe ees eeece o hio ene conhecime o e epesso An, é pes um coicdêc co mm que ese hi o espeç O qe nomlmen e coece é q ue coe sço oc e ene pessos qe plhm o mesmo senso comm, e esc é diecond p leoes qe j compeendem em dehe o ssno em ques ão s mbém h comunicção ene pessos com os di een es de cu mulção de inele cçes, en e p esses e luns, en e pensdes iinis e s seus cnempânes, ene nd es ues d ps sd e s seus leies d pesene Cn sequenemen e, qun i i ene desenlien
inelecul d esci e d ei, is ssbs pde nse disinçã ene cnecien e expessã
56 sigh U m esuo o cohecmeo humao
A ttulo de utro upono ue u ecrtor e prope counicr B o ecrtor preu neleco u letor Ento ednte u nteleco do etor; por u inteleco ender cuulo btu de ntelece uteror ee preender decênc d nteeco E, ue dee er reold pr ue o etor po preender inteeco nlente, o ecrior dee cnr u conjunto prtco de nteece que oern ro o eu uo erb, fr d u e, cobno entre prrf, equênc do prrf no cptuo e do cptul o no ro O biente, e nteeco prtc dre uto d nteleco que o utor quer counic r É deterind pe nteeco coo eu ob jeo prnc p M tbé é deternd pel neleco B ue e tbelece o qu e o utor no ne ce t eplicr e, lé di o, o recuro d linue no u podeo conr pr eurr u counco et Aé do, é deterndo pel inteleco que u nldde ubid r que te de er lcnd pr que nldde prncpl ej concretzd nente, epreo r e ineleco no clcure corretente o deenoliento bitu E do leto deciênciB e relente r que é ntec pdo
e
euee ue, proprente ln do, epreo no é erdd eir ne l A erdde pertence o juzo n edd e ue procede de u p reeno do irlente ncondc ondo, n edd e que e e confr o er ue r , e n ed d e ue eie u nteibldde ntrne c no interor do er coo condio d poibilidde do conec er A ep ree o in truent i ecionm e com erd de do conhecien to D e frm relcon e com erd de orl d onde ue comunic coneceno M e e ma epre e o erene dequd ou in deud Aé di o, no co e rl, dequo d epreo n o é ed id eclumente por eio d u correpondênci com o conheci eno er comunicdo Tal conheci eno ebelec e u nalidde principal; dene ma inicação cenrl M lé da nlidade principl, pode eiir um nalidde ubidiá ri; lé d nlidde centrl, podem eir inice ai ou en o peri é ric U locuor ó é cpz de trniir o ue quer dzer e ier prei men e rnmiido outra inelece ue, de u fr ou our, cpci o eu ovine para preender menem qe ee qer counicar Alé dio, dequo é u nor riel e iermo uito dizer, no pode o dizer tud o o meo e po e iero lo muito ip ortnte a dizer, no eremo cpze de e pr r tudo, eceto u audiênci az epecilizda Tai li miaçe rerinem deu ço u e acompanha pr ópri expreo da noa inico principal M eiem ainda ma lmiçe n adequao co que ão epre inice ubordinda e periéric Um coi le outr e inelece D ê de er comunicad pr que G podem er nece inelecço po er councd, outra intelece ra para comunicar a inel ece D por u ez, a inele cçe G preciaro
de inelecçe H, é que enhamo dio udo o ue conhecemo e decobrim o, alvez é lun pono que preciávamo eclrecer pr nó próp rio Ma a
7 Metasica como iaética 1 57
ee u uc u ee c e e d c ce; jud c e ubdd e ec eduzd de dequ u pi u ce e que e e; e, c ee, de cece u êee e ep ed d el d epe dequd E ei b e el e e edd e e epe , cn ud, e pi de que ve dde eide n ern d juz, de eie u de M cd pi cepde u cnr Pde ue e que e rdde e lidde ede n epe e nã n juz; que e juz fe eddei u l n p rque cncd c epee edder u l; que dni públic u cu p ei d qul e pde c uic n u bu indeendene de d ujei, p rqun lcn el e d irul ene incndici d, pleene r que, u vez que nel reir e cu, cpze de ze ib da i neira niid pels pv qu e rc enre ó Al d crpie bc, h pie enre Pde di que edd e e lidde reide juz, e id cncebe re ene verdade e lsdade e ers de u eri erd d cnheci en O pn de vi ecia de que plv ras crrep nde a cnce i e que cncei pduzid e n ó pel pec fral d ci envlve u crela rid enre cnhecien e expeã e ndequ n uir n c iple de cunic qud rad e uine prih e deenvlvien inelecual, anie c epn deprez pel que recrd n ln e eérei debae d sécul I u n e e de cen ri que reure na inepee rend d nde b d ineiênc hun Finlee, exi e lci pp ulr e na mii d eze iple e ób ic ã de u epre, pr que nã er epre i? P que e e dde hne de escndee n eandr de u epi n, dci e cple? vez j en h ep ndid p e des bje ez que eh cp eendid, cneúd de u ineecã ple e óbi, e que epre A e cpeendid, cne úd de u nelec e ecndd c ce cul a d lu Ne e enid, inic d epee n ip le e,óbvi qund eci e cunic queprece j c preende e precen bcu cu re u di ci qund ceca d que ind nã cp eende N úli c , ã h cpeênci pedó ic u linuic que dipene e fr de p rendize P r e r zã, ó que j ud cpreende e e pi ã de que da ini ce pece iple e óbv i
a rop riação da verdade Arpre d verdad e zêla u A pp ia esenci d ved de é de
de niiv nud, rcinalidad e exie ceênc ene que be e qu ze; u p vliv d vedde que cie n
g m esu o o omeo umao
d d cd r c r dd u t d dd u c u d d b dd êc d c ct d dc A c d dd cc u r b E u t b d d z d u rdu d cuu d bu d u d c d du cu r u d cd z d E ud lu b d dcã P r d l c d udd c; é d udd qu d u cd; é d cr qu d dt ud cd Até tc ã d d u dc é d d c dd p u r ) u pr cr ct u d ucd u rc d M u z cd c cz d crr rêc u u dr c u u - ud ccdd é udc rdd lz éutr d cf éd rz O u é zr u lc c pr ur d u u p zr c cc d u âc A ó u cr u crd d r 0 M c u pr r cc dc lcã P d crc , d lcr rdr dcr u r cbi d l i u rr l l cã Pd r l dd d c rcuâc Pd clcr qu u n c d lu i prcd d d cduz lc ré qu d c r pr d ã E rc r lur b d r d dc br d r frmu ld c u c criã M cr prc ób c ã dd rã úl qu rd n d cc, pr b ã d cl d rd dj d br M u z d d rdd d cndr dc d r d l d cdc d d d d r c rdd r u dóc b plp l N dd u rr dr d rdd drc u cc r u d ccr D c u cc p d l u rrd d rdd u ã rd d bjdd u rd d cc Rr u pd cc; d ju cr ó ur f ddd dz d bc u l rz; êc b c pp uuu d d j cl did d br O r u tê rb d prri c cr d ê d cc O bl d rdiz
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[ iól Metasica, I 98a -9 Meaca como aca 1 9
encon e o ne d copeenão e d f ão O pobe d ideni c ão encone o ne d epeiênci epeiênc i dein i não pen epeiênci ene, bé con ciên ci ineec e cion O pobe d oienão encon e o n e d eeão e do juzo ndo nen e copeendeo
e od ee e ence ndo deniiene dizeo, o é i o o não é i; e o objei o do conhecieno é o e; e 3 e eo e o e ej no ão po eif e, o e cone údo é deeindo pe peenão ineien e e ão cion e, depoi d ão, po nd i A no epoião ob e pop ião ecoe pobe i do ue edo, e ee pono de i pen e dinâico e ipo ânci, poi eci odo o iicio, od con ão ene o eio e o n A denião c, i ngge peci, dipo i ão odend, po igo o, e od o p ni d iidde conii poe o e o ee p c clen e o edio ceio d po eão onoid de f gi o e odo oeno pec e e ido cn do de nei óid e i o eno pe nene Dom de e pee gn ic edde de qe no deeo popi M p o nez ão eic Não ilmin e do lno o popiee d edde ne e do ineigdo qe e d e i i é p e p opi de no edde O, é peci ene e dl e e dee e bodd n epoião O ie be fdo one me n edid em qed popião o co eendo, n edid e e po o ideni c o e eeeno ep ico n inh epeiênci, n edid e qe pe endo o incondiciondo o poi ão o incondi ciondo qe nd en ão cion do ie, n edid e qe inh oien ão peie conene com e ção coo o incemeno nl do e conhecieno do ie e não e le poc no j go eeenão im gini do qe, in, elme ne igni c O p ocedieno e ege o ef o p p o ie be f l do é emene o memo oced ien o e ge con di e e ene no conhecieno qe le à biião o decião d eidde i deqd Pode ind cecene qe o ê p oble de popião ão olidio Não podeo n n copeenão e en o poble d idenicão, e e copeenão oo incpze de idenic U oien ão eône d g pedopob e, no li ie ee pedo poble e e p ópi eeão e, cone qeneene, coeão d oienão eône Ai, ic conepoâne e copeid dize qe lid co enidde qe ize ceo ip o de ee, e o e
i enid de e o e p oceo de o no o podee de iinão Finene, eno e no efceo po compeende, não oo
5 sig -Um esuo o cohecme o umao
o meio pr ideniicr n no experiênci inicão preci d orienão prop rid d o deejo imprcil e deineredo de inir o uni ero d erdde e do er De um modo lo o, proprião conii d e rdde é olidri com prop rião olii e propri ão en ii A m onde conider e r dde inop orun, inopo run ende propriodo; ão d erdde, memoe noerd domdenio coniio, exiemuer inord io do er Ahumno u con ciênci dee dor conur ão inelecul d experiênci, e permnecer com um mnimo de dire; o eu ubconcie ne dee produzir im en que conduzem ineecão; o e u dee o de conhecer dee er u cienemene dom inne pr eurr o uxo conne de no quee que complem e corriem ineece neriore; u oberão e u memóri êm de conribuir eponnemene pr preenão e recor dão do ddo perinene, por meio do ui e eric o cumprimeno o incumprimeno do incondiciondo A m onde, conudo, impedeno de inicirm o um pequi ou, e e não puder er eid, impedeno de pro euir e imene e peq ui Em e z de zer coborr odo o n o o podere i ndo preenão d erdde, m on de ei ue i pod e e uc ie m dúid obre erd de e pro pr o err o nermen e, e obenão d er dde e xie bo onde, bo onde, como eremo no pró ximo cp ulo, nd mi é que dipoião p r eui r orienão d ineli gênci e d erdde O er hmno enconre prii ondo: em proprião d erdde, u onde não pode e poi imene bo; e em b o onde ele não pode preender erd de J eocmo ee probem nd menl n expoiã o obre uenicidde como o operdor do deenolimeno l; lo mi dinr emo no p róximo cpulo
inele c
A ineliênci e rcionidde humn ncionm como inere periore do uxo enel de preceio e imen, emoe e impree, iude e enimeno, plr e o Como proprie conii e olii d erdde ão olidri enre i, el mbém condicionm e ão condicion d pel dpe d enibilidde humn O problem nd menl é decobrir imen dinâmic que correpondem o coneúdo, oriene e deer mine ineecui, m que mbém po uem no domnio o poder deoucir pen pr, mbém ou e Aormoeniio e e problem rmrnão neceidde d m e miério de mio; e eremo de olr o problem pr enr nlir eruur d hióri De momeno b prer enão no euine o: como o deenolvi meno inelecul ocorre medine ineece obre preene en ei e epreen e imini, mbém o conrole ineiene e rcionl d id hmn ó pode er eeio pen n medid em que ier u dipo ião o mbolo e in i ue rduzem u direi pr enibilidde humn inlmene, meno que pomo p ôr em pric n no e o que bemo e de ejmo, onde come hr ; e do lhno d onde é
m onde e neliênci d erdde i um cminho mui o curo e, iniz mene, muio euene
Metasica como i�ética 5
A verdade da interpretação O oblea A f d bd pb d intp t ditinui nt p , intpt i p intpt iv vi, u p u u vb vnd p u intc ptic u dpnd d in tc pincip cun icd, d u pn B d dnvlvint i ntctu hbitu C du uditói ntcipd, du p n D d dciênci d intc E cuj u nci p cunic d intc P int pt ç ntnd u nd p ndd u diênci di nt tt d u p, uid p u intc ptic u d pnd d intc p incip ' cnicd, d u pn B' d dnvlvint intctl hbitul C d udiênci ntcipd, d u p n D d dciênci d in tc E cj nci p cn ic d intlc ' intpt ç i p intc pincipl cnicd pc cincidi c intl c p incip d p iin A din nt intlc pátic dpn d ditnt d di n nt in tcç hbiti B B', D D' , nt, d di n n t dnvlvin hbii C C' n dciên ci E E' A id int pt i pl lvnt nv qut A u nv l nt p intg p intpt v di d p iinl p nd qut znd pl t d p iginl intpt tiv pctiv diê nci , g n pb l d blc din nt diên ci u incp n in p ç intpç i v é n gid p in tc p átic q dpnd d intlcç A, B D M g inlc B é pn d pn hbi C" q diênci pi d p ópi dnvlvint C' Cdnadinç incl D dnvlvimn c in D hbitl d inlcç diêncint inici fm hn, cç é pn d dit E" d pn , p p d diênci, d dinç nt dnvvimn hbiti C C p n d c pnd di n nt dciênci E E nt inc p tic inn, inl cç pincip l cm nicd á m pn d idnidd d intlcç cmn icd n p iginl d inl cç ' cmnicd n intpt ç impl A inpç iv d d dicldd óbvi E p ii g,
dpn d diênc p udiênciut p d c, d c tu, dcd tdi idncip pctdiv dclni, divid titud, int, cd vid d intctui it div
5 sgh - Um esuo o cohecme o humao
i uit dici ci itã i u ti z u udi ci ticu i u u d udinci p ti z; udi ci u fi ticut tii ã du p und u, d t ui t i utt d dit i tctu bi tu d dci nci d udici ii d udici pt, b c dti di itc tic u ã i in ittã i M i c di d c itiã d b jt iti , p c i d u ip cctu, cnt u i id ti d cu ic u td d itiã u cd u d ó cb it tã i idi bi , u b bt d M u ibi idd ic? id u z izd? E c id cduz b dt d it t ã P d itt ctc u u ittã i tj ct, qu ct icã ici cu icd dcu t ii u udinci c â b d cc u i t ib u u it ã t ct, u d itu t ic di ci d , , d i ã d u iptã it n icdi cind Eit u id ióic c cm ó, r mi d cmum, d b cm ct â imiriam u ã mm, aam u ã m n i d ia crrn u ic, mb udit, d m miiaidad c dcm m mnt d d rmind ca , i d m cã cnt d i c ct, d ac u pariciã cmum ra épcca a dizr id óric, cm é qu d hm mlhd r da , priii ã hit pii ram, irim ã airim m cr i d i O id itóric, i c n cu , t uji dit indiidui, c ti i A di, i c c mm nã d tir m atcriic u c um f uã abrt d núc c nti, i tbé tid hióric i i ad d f r; b inc ina i unci crt m dic d pr h ribi raz cnict M u a iaã cica,nã ppd rci tribirh dmn; di ar irã jajacic ii uudi rn cid pa di indiidai, ci i d n cmm d dn cia li a; ar u a inrrã j citc, tm d dc bri am m d d cncbr drmin r di h bita d td adiêci m d i n ma cica u ri ã ia raiidd an udincia paricl fi
A noção de u p onto de vista universal
P n d i ui n nd m idd tci d d i dd ntic diticm t cuã cric
Meaca como aéca 5
ess no ão Ebor e s ej reente p r o probem d interpretão cient c, bordreos s trde su ree ânci Prieiro, totdde e uestão é potenci U ponto de ist uniers não é históri uniers Não é u diétic heein ue c copet se uestes de to Não é u a priori kntino, deterindo e si próprio e ue pen s esper ipostoheurstic os teriis brutos de u experiênci ndor É pens u ser estrutur ue irtuente conté ende ternts po sse is de interpretão; só pod e ter consciênc d su diensão undo estiud por docuentos e pesuss histórics; só pode seeconr entre ternts e direncr s sus enerddes zendo peo nors ceites de inesti ão histórc E seundo ur, é u totidde de ponto s de ist Re erese os t os principis de sincão inscritos e inteeces e juzos e cn esses tos princips diriindo tenão pr experiênci, copreensão e reexão crtic intérpretecop Desserti, odo,os diere dicente de disc ou ipd nsinustic como fe nétic, do rtic prin cpio s d exicor nise estistic, porue meso u e e útio cso esss discip ins estiesse recionds co s inicão, su tenão estri dietente centr d n expressão Peo contri o, o ponto de ist uniers est reciondo co cpcid de do intérp rete de preender s sinices; pe itirhe i brir su ente pr ideis ue não res ide n sup erc ie e pr persp ectis ue diere bstnte ds sus; p eritirhei encontrr indcios ue , de outro odo, seri incpz de detect r; cpcitoi pr trnspor o seu pensento pr o ne e textur d e u outr cutur noutr époc Existe s fntes externs de interpretão histó ric u e consistem, essence nte, e rcs es pciente ord ends no ppe ou no peminho, no p piro ou n pedr Ms tmbé existe fntes de interpretão ue são imnentes o próprio historió rf, n su cpcidde pr distinuir e recobinr eementos n su própr experênci , n su cpcidde pr trb hr o pssdo prtr do presente, n cuuão ds inte eces de épocs recuds prt r ds inteeces de u hunidde desenoid, n su cpcidde de conjecturr s po ssibiiddes proteifres d noão de ser, ess e â o de tods s snices, cujo conteúdo ri e não d experiênc , ds inte eces, dos juzos e d orientão hbitu de cd indduo E terceiro ur, o pont o de s t uniers é um totdde ordend de pont os de ist Bsei se nu conhecim ento de udo de si próprio e n e tsic decorrente P ossu i u expnsão retrospecti ns dierss séi es ené tics de descoberts por e o ds uis o ser humn o prorediu t é o tu estdi o de conhecento Possu i u expnsão diétic ns dier ss frues ds descobert s crds pe conscên ci poi órc do ser huno, no conite decorrente de pose s ue cond deseno ientos , e no to de s contr posi es conduzire su reer são inmente, p ode cnr u r epresent
ão concret de uuer fruão de uuer descobert por eio d iden ticão n e xperênci pess o dos eeentos ue, sej consos ou dstintos
I sigh Um suo o cohcimo humao
ci nd , j ci nd b t u u int d cnci nci ióc, d cbin d f tn i u cnt i un nt cnincnt A d d nt d it, i c u ttidd, é nci A idd é u tutu u ic; u cnúd é f d unci d cn ; néic nt nt cnc iddmnt dind n cid d f n cc d Eit qunci nétic, dcbt d iz d d dint f Eit f u dilticnt t u pn cni tnt cu d dnint c u in; i dié ic n i idntic d c , c j , d bji c inint cin u c t ln, d cnhcin c pui cic u c i ã p éi td u Pl cn i , i t nd undi n bivlnci d cnu éic, dtic tic d inci, p d u qu u n ó c bé indudmn cncbid, u ni d f i c n n d ni d cncint, n n tn iti u i nt i i id ptic N é ó d u é tn ci, u é dnd tbé lui d néi c p cc, d indincid di ncid, d qu é djiad, lal pnân a u é pciliz d, ci ódic A n diin n tic, ciênci, n c u l i n din f u inlc pd cumuld Cm intlec cuul d u mni u é il n u uu di nâmic uilizv l m n cn cine, pdm puna pim iiv u a cin ça mni ulu in u ic, cinc u l óc M u ibu i int pi iiv u cianç, ei neci ccen nã ó u i in nã c mlicad pel divi udivi d pn n ti , u mbé e cnndm in dicimindmn c u d n cmm, ndnd mb) dtup d eu d l cdin d n c u E u c n d i uni é un u il l u n ini pncil nlu, pl u t Alcn llidd dd u dip je da u pculiidd, m p u cnid uji n nceidd. N im inep iné N i inépe m unidad plimó c d cncin ci ic, inlin cinl N i pe p m ind u unidd melhne d cncinci O lh d inép pen um dminn mai l n cnjn de c epcilmn dnd dcun numn inép ibu i inicd mc, c p nn imen al d inicd div d u piênci, cmp nn inlcul
deiv d u inlinci, cnn cinl div d u cic cic d u ncidd ubj cn
Metafica como iaética 55
d ut td d ptci u dt u dd d p t d t u Abdd ut d u âu , pd u â d ii cç ç d ç pt f u upt ) tud u u upt ) pdd itt t d cit t d iicç u ut d cêm i u iu d cbinç p i
d piêci uêc d piêc, d tcç uê ci d itcç, 3 d uz u cêci d uz, 4 d i itç d cnciêc i p óc d u O, did m u p nd tutu d ç ptif d , p u b d pti d u p tbc ctúdo cn qulqu inic ço, qup piêci un d , itcç un did u, cc iêc umn pimóc, onmn o cpz , qund pid d ddo p pd, d p d ctúd ct t d icç d uu ps uit lu, u z qu qu d i p pt d t u mpln u cái d n póp i ó c, pd b t u t fnc u pto d t ui ipt p d i d P b l ob ç, con cç p distin ç t u p n d i u u iu u dd m qu utiizm ubti pt cm cç udtói u pti, ti com l iuói, piç ctp ç' ', tli êci upd z, ii mi'' , id qu n fcm u inu ui Qu dic d d p n d t pi u ditbuiç d cn tç i u doi ipcit c pç M m si , m pic pi, hi dcudd bc u u unil, pu ulu t i pdi ubt itud p u u b bit i it d uu ciç d iinço u d nint u Po ou do, podmos um n q u xis plo mno um lo pticul qu pod ndt um po d i ui x i u l picul qu m co o b suu dinâ mic d iidd conii u, qu ditinu di lno qu cop utu, qu cpz d cn ui ququ poição lo sóc posu ndo om is cons pop id plui dos n, u cnç u pó pi pnt d i coiindo od omiss cons l , ind qu pticu , u b ndno d um p no d i uil; um
po d it unil um olidd ponci d odo o ponts d i; ttidd pnci d d pn d i t uu diâmi c
6 sgh - Um esuo o cohecmeo humao
da atdad cognta; a trtra d ooa artc ar to
n ca da atdad cognta a ba da
na nt tntao a ooa artcar ro oo tab a oo a artca r od ndantar onto d ta nr a o ar aro o no ro dr o noo onto d t a no oa r to co ao obr a rênca ntco a o aorado r a ro oa oata a concênca o órcaa do r an ntndo ta dno nto no ca a dana ra dca na ooa or a lo oa no anta na oo da rênca da ntlcço do o da concênca o mórca a no padro dn dor d ra q ngram atro no na únc a trra dn mca a aprno da trtra q ndanta o onto d va n vra porqu ando a trtra aprndda acana a totadad ponca d ponos d va A po ma otcada do nto da rra no modcam a totadad ponca ma s m a prcso a ngrdad co q podemo avançar do pn de va nvral para a r contro d o contúdo e conto partcar d gncaã o
Nveis e seq uências da exp ressão Tal com emos para a nçã de pn de va nvra ambm dveo ardar crmo o nve a eqênca da preo d rma a por a ba ses pre mn ars ncára ao raameno d o proma da nrpreação cnt ca A are medata rá cacar o ods de eprão nã em ero d lngagem o de etl ma m rmos d sgncaçõ Só ma ard nar ms ndcar a rel evânca d tal clacação para ma cênca da rmenêtc a á dsngm o nr
fnes a e 3 rm d gncaçã A ne d gncaço ta ao nl prnal ntlcal raco nal do conecmeno ato d sgncaão o prncpa o nrnta; s a prncpas ão fra o ntro na dda ão contdo pr a d dno p oã o condraç o o por at o d an no o dscordânca; o ao nrnta ão an taõ nv d gncao pr meo de gto d paav ra da cra ro da gncaçã o ão tdo aqo qu para r gncado; rmam nvro d gncaçõ q ncluem não apena o nvro do r ma ambm a otadad d ro d sups çõ d la araõ d ngaõ A dst nção enr o drne nves da pro a grada pa con d
ração da nt da gncao anto no orador o no crtor como u no or a n d a rão pod nconrar
no ovnt
Meomo é 1 5
nt na xro do orador coo n a caao o nto rnta ordnado arttcant coo na úca o na ordnao n tgnt d nto rnta rcada r ant co o n nncado d to o 4 na ado d at o d ontad ao concnto ntcta racona ta coo d o coando or outro ado o oun o or od tncon
ar rondr
nt ao n x rnca n a rrodo nr bta da ir õ do uor do ntnt o da agn da aocaõ do orador ou anto ao n da xrência coo ao n da nco da cond ração ou no trê n da rência nco o ou não aena nos rês n da atdad cognta a ab de ua fra ráca qu ncu ao d onta d A rpoa ria do ont o do orador od r obcra Ma dda q a rão pcaa a d rna torna cada a an as A uicdad os n tro d roaganda rnd o condconan o scoógco; não rend crar ua incço adqua da n a rexão arca n sco ha raciona a ana s staecr o d hauao d ardad d aociao autoato que dsna quõe uro r o conrário u eo erário ca necçõs sia a rxo a ora d odo ndro A aar a o ntdad sns esão aoca da a agn ó rias n nto ; o crtor áb rocrar á porar o rcro da ngag ara atrar tnar e aborr a atno Ma não hor aaq ona ngênca do or há a n nuao de ntcçõ or o da agn d ond tn rg a ntcõ S no exir u ruo ódico da antagn dana gn d uo t a dontrao drocada qa ncdn a da roa q xa qr ua qesão A rocação direa co a cornsão do ior urg na cr a cnca A n inrodór io ara a rooca r incções or eio d iutraçõe diagraa A u ne aançado coner e n u raado Aqui odos os rmo ão dndo mpcia o ec an; odas as reaões de a ão posua da pcaene; oda as raõ deradas são dedu idas Assim acança se a nteecção práica F qu gua o r era l do ecri or cienco dian a rano ção da ógica enquano cênca pa ra a ógica enquano cnica; grand par da ógica pode r am fruada n raado; e só aguns prcio cosua chaar a aenção para o deenomno ineecua haiua do ei
or e s uas deciências ndicando o ros raado que de em sar doinado an de sr nenadas as eucuraõ rn
58 j sg Um esuo o coecmeo umao
roc ao drta co o zo do tor rg na crta oóca a coo o ator d a ntrodo a a cênca a agn q odro caactar o tor a ra acan ar a ntcõ rvant, tab o ator d a ntrod o à ooa rcor r a ntcõ d ntro do t ntct a do ltor. cntta ndrnt rao à agn dd q a nt cõ a acanada, o óo ndrn à ntcõ dd q o tor acnd a ao n v d a ro crtca. do , nqanto a crta cn tca avanada rocra tabcr d ra clara aa o trmo , raõ caõ q rocd d a co rno rnc o matra a ra o zo, o autor d tto oóco avanado no roca m btr mara o rdnado ao zo do tor, a rvar a uzo o con rol annt ao qa ntav n uta É or o q o óo r contantnt, tano à grand caa da otada d da qu tõ coo m rlaão a robla arclar, a r tra q cla rc a undad rca, nlg nt raconamn concnt do uto qu conhc, o nvov mn uad a noodoro cmo onlgnmnt nquadran o qu rula da dncao r rm com o d qr, a a rndmo armam racnalmn É a , m nha gra, a dt n o ntr o d rnt n v da ro. Cndra a xro com um ur d vnto nv qu
m rgm m n cgntva vva d gncaã d lor o d cr or 2 rmna numa rprdu ã da nt d gnca o num uvnt o lr. É uma dnã qu nda uma clacaão otncal, não acta, da xpr õ; nquan a n rgna rmna da gncaã ão conc a clara namn, ra baant a ara a ntrduã d ura drncaõ ura nuance Sno otnca no acal, a ca cao nã mpõ a nrpr, a priori, um lo d roco ao qal o doc mn êm d adatar, ma da o nt rr lvr para rcar o rcr a uza do u rt na qua da nt nnõ do cr tor A mmo mo, com a d rna ntr rênca, comp rno, zo vnad ã dnda acamn, a drmnaã do ra nvl dgnradad ro , m mplcaõ mátca; mm qu a am pl mn mpdm nrpr u crc d cmr rr cra . x um cmpnn nrubjv da prã q mrg qu ransm ra da nlcõ d juz. um cmpn n uprr a nlgênca qu admt vár grau d clarza dlbraã. á anda um cmpnn uprr d vrd ad u ldad qu pd mrgr n m d uma r d nlcõ , al cm a nlcã mr g n m d uma r d r p rnaõ magnava. Fnalmn, pd nrar m cna um cmp nn vl v, c ua rl vânca contu uma quarta varáv . Rcnhcr a tênca
d nv d prão lnar a upõ grra nrr anda ma do crco, qu tê coo garantdo qu toda a rõ
Metasica como iaética 59
ta a o nv noadant ao nv coógco trro cnt co ou oóco co q to a arado do nv d pr o tab t qênca d ro d nvovnto gra u roco q va do nd rncado ara o drn cado do gra ara o pcco do goba nfr ara o ca ado rco crta tardodorntrprt pcada dd o nco dontra dcro ano cara tvto tdo f rconcda a ga a do o do caado d ro Ma o to q u a caa tvra d r nvntada o o da nvn r dnvovnto o ua dca o corrondnt da adênca o do tor roctvo Crto óof grgo crvra vro; ato rgou a fra atant trra o dogo; rtót rocd à anra da cênca dcrtva; o crtor d va na ua quastions, dnvov ra u t o d dogo d dcão dog tca; E pno a Kant odara a ooa co a fra d tratado cntco; a datca gana arc o pr ro nao d crta oóca q va a tota dad d po po v S t agu ma vrdad nta aprada grora ndcao da vouão da pro oóca avr a vrdad copntar na dda q a crta cntca atra vou rodo no qa f caa a drna m raão à crta oóca (a obra pr ncp a d Non nttuada Prin cipia Mathatica Phiosophia Naturais) da a fra a crta trára t o u prodo d o ou cono com a propota cn tca oóc a noa araã o d uênca d pro dv cont do rtrng r a a gnradad adqada q qro bna r o t o d u d v r o od o pca"Era ado o H o conto d a a narratva qaborad coc co a paavra a d v r dcrto d da q orc to à agnao ao ntnt o q tá nto d crtca racona por part da ntgênca cntca da r o loóca D fra ar t outra corra ntr o dono d gnca o odo d pro a ta corra no dv r c oncbda coo coonn t d u ta tát co co o cd co a tora ca a tor a qca a coo coponnt d ta dnâco coo cd co a tora gntca da booga da p cooga da aná cogntva para tudar o dnvovnto d tpoãodtátca pro ittraria) no dv tabcr ua caca co vaor(gnra pr tnant prptuo a dtrmnar o oprador qu racona a ca ca rvant d um nv d dnvovmnto co m a ca ca rvant para o n v gunt oprador ro o nto a gnca tvo na tora do tpo d pro grand dcudad d ntrprtao urgm quando o vno novo da vangu arda trára cntca o óca t d r vrtdo na v a garra do modo tabcdo d pr o E ta cao o tpo d pro ong d cont tur ua boa ndcao do nv d gnca o f orgna nt ntrav do q ua o crtor no
oneura vrar podndo cnt tornar para o pet ncauto
nsht m stu mt u
a ndcao nganadora
Liitaçes d t atad o co de arend age a co a ergoa e o adágo ca tae a be trado co a acao da ógca à tare da nterretao a a rdade co o eeento da ógca o de obtere co efro odeto e n crto eao de te o t tero eto notáe rog reo na a nále cogn ta tentado a conndr a regraegee da lógca co a le doa poo ena eno Cooo odaoera enoe nterretao aoatcaente ao doceno de gncae e lcae e "ogcaene deera o r a e de to no ar eenta Se adconaro à noa condera e relnare a nota obr ae do tratado o errá
ara deonrar ee onto 2 para ltrar a ortânca de ne e
e a
eênca de epre o n cao
parc ar e 3 para ndcar a reladade e noralene ae a a epreo ran d a a a adênc a traado etá egtaene jeo à anále e eeno ógca; rocra de nr odo o e tero de odo pco o epco proar oda a a concue e acear al er concl ão e relte logcaene da a re m a U raado aen a de fra preca e noca n nco nel de e preão po a a no prára apreentar de fra clara eaa e neg ra o conedo e a lcae de deernado con j nto coerene de nteece nalene raado a e e lberta de re adade e relao à a dênca porqe a neec o prátca qe goerna o e r erba a aplca o da lóg ca; e ea neleco prátca aena depende de a neec o prncpal er coun cada a e e o raado não aende ao deenoeno nelecal haba nem à decênca rea de neleco no e letore A prmer a lao do raa do aparece na ereão da rópr a lógca Parece que a nrdo e a rera aroao à dene e regra báca do aor êm de er erea e lngage lgar a e e e coea a op erar egun d dene e regra u do e deenolerá aoacaene co m eado e rgor pereo Ma neceáro dar o pao nca ne e ndo de egrana ao máca em ea do perea ne rgor pereo ara da epreão r elaa a a audênca e ue aena erá eca e a audênca fr correamene de nonada A egnda aão do raa do aarece no dono da aeá ca Qualer parcela da aeáca pode a r a f ra de tratado ara d odo da frmalao lógca Ma coo o eorea de Gdel lca ara cada conjno de dene e aoma ateáco correonde con jn o de noa que õe à qua po e l reonder a partr dea dene e aoma Por cnegune a aemáca n o pode er crcncr a a nco raado e n
dependeneene d o aanho da re de raado rgrá emp re ocaão ara ma decoberta e noo tra tado
l Masica como diaéica 5
ra imiaçõ rgm ando no volamo da mamáica para ciên cia como a ica a mi ca A i a lógic a d rmo ra çõ n ivrai paricar dia d r adada Eim diinçõ ncária nr rmo p cicam conjgado primnai conjgado plica ivo aconcimno coia; á raçõ ncária nr conjgado pri mna i nr conjgado plicaivo nr a coia ai rlaçõ nr conjgado ência aconcim no Ea grand complidad lógica apar d do ma dicldad mnor Enano o ima áico con ii a inigibilidad da ica da mica o noo concimno acrca d ima á m movimno avanço mai o mno dni ivo podm r pro lmn m frm a d raado; ma o ado da uão m alr ciênci a nnca coni implmn m avanço mai o mno dniivo; im ambm oçõ proviória ndência problma por rovr aponam p ara ma lina d dnvolvimno ro ma prão m frma d raad o não rpr nara d frma adada Aim nano o dnvolvimno ió rico dai inacabada ica da mica daobr ciên cia aociada pod r indicado por ma r d raado cada maria a ri d raado não rprn a adad amn a ri d ádio do concimno na diciplina A limiaçõ do raado ornam pa n ando paa mo do im a áico da ica da mca para o ima dinâmico da biologia da pico logia Am da lim iaçõ anrior impo a pla ógi ca mai compla plo dnvolvimno do noo concimno rg agora ma nova diculdad raado prim o i ma cada pci biológica ao nvl mano cada pi individal m m mov imno o raado nãod movm; a dniçõ oima polado po m aInlizmn alidad rna da dia laão; a a impica çõ ão prpamn a mma; ma o crcimno d m organimo o o dnvovimno d ma p i conim o movim no d m ima gnrico rdimnar indi rnciado para m ima pcco pcializado dirnciado; a procpação própria d m cinia no do mnio da gnic a não obr o vário ádio do ima din âmico ma obr o op rador uciam a civa ranfrmaçõ d cada ádio no gn inil alimnar a prança d m dia ando ai oprador frm co ncido p oa r dnvolvi da ma lógica ma complicada manipulará o oprador com a aidão o rigor a grança aomáica d agora d a o raado mamáico Nm o organmo nm a pi dnvovm d modo ao rigoroo gro ; avançam por naiva; adapam a ma plralidad não im áica d circnância; ão o u ão por a aidão o rigor a grança ao máica ão irrlvan para o pro blma dvm r rolvido d modo vial pla conciência ra lim açõ do raado apar cm ando no volamo para o r mano À complicaçõ do modo gnico m d adicionar ag ora a com plic açõ mai grav do mo do dialico A bm da implici dad laboramo
a noa poição oóca ilizando conra imp: o o ral o r o ma bdivião do "já a ag ora; o a objivida d acançada pla pia
5 igh Um euo o cohecimeo humao
ne gene e pea reeão crca o u quesão de um oa r aeno ao qu e "es á a o u em que con ecer ascender pelos nves da eperênca, da compre ensão e f rmuação, da apreensão reeva e d o juzo, ou em que o neve conono que apresena o conecdo ao su jeo do conecmeno . Esses con ras es ocorre enre eremos. se r umano não vv e a sua vda segundo uma conguração nelecua da eperênca, nem segundo u ma conguração eemenar da eperên ca n a maor pa re das v ezes vve na ale rnânca e usão enre as congurações es cas, dramácas e prácas. N essa zona nermda, oscla enre endêncas pa ra enzar ora a orenação nelecual, ora a oren ação eleenar normalmene nunca opa por um únco pono de vsa a sua mene peranece avaene, e e ssa amvaênca rdcularza qualquer en ava de maêuca socráca que vse suscar uma denção clara e dsna do que o omem preende dzer raado sore o ser uano nã o pode apelar a ermos precs os, ne es o às reações den ves. Como p udemos vercar, o senso co mum consse nu núcleo de nelecções de ase que nunca uzado sem anúcleo adçãonão de, vara peo menos, nelecçãogrupo soresoc a suação em quesão. sse s ó cons mas oaneua a ocupação, al, lugar e empo , essencamene, ncompeo o seu coneúdo não consse nas relações enre cosas mas num eeeno as ou menos nvarane e relações varáv es e não só não esem eros eaos para den r esse eemeno nvarane, como am ele não possu a verca ldade por eo da qual podera ars e a sua correspondênca com suações con creas. Tas lm ações do raado r eveam, de frma asane convncene, a porânca da dsnção enre a lógca como cênca e a lógca como cnca.
m
Amea lógcasca como uma cênca análsesmo cognva. como a repousa sore a pode premssaser madeduzda or dodasomor enreTaas esruuras d conecer e do ser proporconado, amm a lógca repousa na pressa maor do paralelo enre as condções do conecer e as condções dos ermos pss ves de sgncação. Assm, os ermos da sgncação poss vel esão su medos aos p rncpos de dendade e não conrad ção, porque um juzo um ao nrnsecamene racona, que arma ou nega. s ermos de sgncação pos svel amm esão sumedos ao p rncpo do ercero ecludo na medda em que frem consderados como aceáves se devemos empregar os eros, não emos uma ercera aler nava alm de os armar ou negar ovaene, podemos anecpar a ocorrênca de novas nelecções, a modcação conse quene dos ermos auas, e ass m uma elmnação das alernavas presenes e a sua susução por ouras alernav as. Enquano os prncpos de den dade, não con radção e ercero ecudo dzem respeo a o ao de jugar e aos seus ermos compe os de sgncação, o ao de pensar, s upor , denr e consderar prepara o juzo e sumees e anecpadamene à s s uas es os prn cpos áscos da lógca a plca mse an o aos ermos frmas como aos ermo s compleos de sgncação. m esudo dos város pos de nelecção frnece o ndameno da eora lógca dos unversas e parcuares, d os conjugados
epermenas e eplcav os, dos gêneros e espces descrvos e epcavos das cosas e do sogsmo ep cav o de Arsóees. Fnalmene, o undameno
Meaca como aéca 1 5
do o na arno ra do rtamnt nc ondco nado r a a ba mto d rnt da n rênca áda tm a frma S nto B; ora nto B"; ond B o a roo o connto d roo Como cênca rtamnt tabcda contdo a ógca d a a n radad r gor ao to d d ar com robma concto n o cco m acada dr ncamnt como tcnca acada or nanto tcnca a ógca no da ógca da com ato contúdo ndtrmnado d con cbr gar ma m com contúdo ma o mno atamnt dtrmnado d cada arca do concmnto mano nm dtrmn ado tádo d dn omnto So ndo o concmnto da arca n tádo no ó tá lnamn dtrmnado ma tambm comamnt corn a ógca od r aca da com co nanto tcnca Ma d to o concmnto mano tá normamnt m roco d dnvomnto a m como a maor art do o bto d conhcmnto E nanto dnvom to a camno da drmnao da corênca gtmarão a acao da ógca nanto tcnca; ma at a lgm dad tor nar m to a utldad da tcnca con t ana na caacdad ara dmontrar a opno comm admtda d ram anda rogro o r ralar
Interp retação e m étodo Comecemo por recordar a eruura do modo emprco cláco Ea eu ua opera como um par de eoura A lâm na uperor cone numa eruura heur ca: a naureza a er conhecda erá epre a por uma un ão; arámuo euaõe erenca podema er alcanada a parredea n con ão deraõe gerad ; alm do ue , a unão rá o cânone da nvarânca e, em cao de oal araão do oervador e, o cânone da euvalênca A lâmna upe ror po , um conjuno de generaldad e ue egem uma deermnaão epecca orunda da lâmna neror ue ea elece hpóee, medda eaa, correlaõe emp rca, deduõe da ua mplca õe, eper ênca para ver car a concl uõe deduzd a, revõe de hpóee, am da capo . Com modcaõe aproprada, o mem
o modo pode er aplc ado ao pro
le nerpreaão po l de ualue r nerpreaão mplca uma lâmmanada uperor de generalda de; edade a tcnca pcaada aua frnecem uma lâmna neror arav da ua a genraldad odm r drmnada de frma cada vez ma eaa Alm do, a nroduão de al modo va ao nconro do problma do reatvmo relavmo ue ag a rmenêuca não urge porue o e pecala enham neglgencado a lâmna n eror ue cone na eraordnár a panópla de cnca ue permem raar o docu meno e o monume no do paado, ma po rue a m na uror nad uada Em con ênca traal aram ob a luo d u a ua a ra vorausstungsos, ou aeado em u po õe ue não e enuadrav am com a
únca upo ão leg m a: uma nerpreaão correa po o reerv a de rtrõ arorada
5 !h Um eu heme hum
vel em prncpo e
nto a na ror? o do coot ratvo à gn caç o à ro bo o coonn t o nvra concrto or d rto à totadad otnca d gncaç à totadad otnca do odo d ro ara a totadad d gncaç a na ror a a rço d a noço rot r d r drncad a or a r d con cno gntca datcant raconado ara a totaldad do odo d pro a n a pro r a arço d t roco gntco gndo o al o odo d ro dr g ara a ca aço d rn caço nv o dtnto E gra ndco a gncaço o ndanto da da arç na ç õ obr o ponto d va nvral ob r o nv ênca d r o Ma podo onarno o coúd o da ç pod r nrdo da anço ncára aca nconada; noadant a ntrrtaço corra pov rnco ob rtrç aroprada vor d a rpoa arava pod nconar o gn argno Coo a ntr praço apna dtrnan ar a baado arca acal e ordnad a no doco o co ponn rnta nlca racoa da nrpraço tê a a f próa na perênca copr o o do nrpr or o a nrprtaç o corra r po v d r po v
qe o rpr procda da a própra prênca coprno e j zo em deço à ga a de sgcaçõe p ove do doc eo 2 q l dern qa da g caçõ po v deve r arb da a cada do docmeo A o qe coga aver a gama d gc açõ po ve eclr o a priori alga gcaçõe o po v; al c lo coara a pob ldad de rpraçõ c orra A o coga r lacoar gcaç po sve co o própros doc o a erpraço ora e de o vo po svel Ma a po bldad d ver a gaa copla d gcaçõe po v a ea o poo d va nvra a pobdad d racoar gncaçõ po sve co docno par clar rd na êca geca tra pola a par r da corrlaçõe pr a corraçõ paada r a gnca ço e o odo de pro odo garanr a gncaç ra a ê ca d dcon cdo lgado gnca dalcan a prõ e dnvolv do drcado para o epcalado A da arçõ báca o válda ma od o cod Ebora a p naço práca d odo o caba caplo obr ópco a gra dávl dar boço ara aro a gêca raconal eboco d fra ár a o rla do dvo pod r ancpado; gndo lgar conono a corapo çõ q dorc a nrpreaço; rcro lgar frco
o p or ndcar o cno d a hrnêca ódc a por analoga co o con do od o prco na cênc a co o a ca
í Meaa omo �éa 1
O esboço A mamáca proporcona ao co um dom no claramn dndo d quênca rlaçõ capacandoo para ancpar a naura gral d qualqur ora ca E oço va o rcr um r ço análogo não para a ar d nrpração propramn da ma para a avalação do modo prgu na ua ralação Em prmro lugar condrmo o mara Con m na oaldad d do cumno monum no documno podm r dvddo m prmá ro cundár o rcáro ndo prmáro a comuncaç õ orgna cundáro a nrpraçõ do documno prmáro rcáro o udo crco da nr praçõ odo o mo numno par do documno ão ar co; pro por conam mara ou ocaõ por mo do qua alcançamo nl cçõ; ma não vam a frmulação d nlcçõ da mma frma qu o traa do cnco Fnal mn condrando o l m do raado xm muo grau d docu mno dd o puramn arco a ao frço cada v ma concn dlra do para comuncar co m adã o um pono d va parcular ou unvral Em gundo lugar xm a fn mann d gncação
Conm
na xprênca umana qu pod r rproduda d frma apromava m odo o u nv 2 ornada m nção da mcla mura da con guraçõ da prênca elmnar eca dramáca práca nlecual mca qu podm r rproduda de frma aproxmava 3 nfrmada pla undad dnçõ rlaçõ aprndda por acumu laçõ d nlcçõ acualad a po r conjuno d ao cro p rováv d anmno dcordânca Em rcro lugar m a frmulaçõ pura Emanam da fn ma nn d gncação para drmnar d rencaçõe da noção profrm d r a d rncaçõ p odm r conúdo d juo parcular ou coneo conudo po r agrgad o d juo ma o u mno corn Em amo o cao ão frmulaçõ pura procdrm d um nrpr qu aprnda o pono d va un vral varm uma audênca qu amm aprnda o pono d va unvral P nEm quaro lugar xm a xprõ poca Suponamo u rpra Q. A parr da u a fn mann d gncação P rá laora r uma frmulação pura po ca do conxo d Q do conúdo da mnagm d Q. Ma a frmulação pura do conúdo da men agem d Q procd d um pono d va unvral m d r ranpoa para um c onúdo equvaln qu proc da de um pono d v a parcular d Q. E pon o d va parcular arudo à frmulação pura do cono d Q. Fnalmen na mdda m qu a r an
poção uad a co m a lmaçõ da fn da lngua gm do cana d comuncação dp onv para Q, rula da a xprão poca
56 [ nsiht -m studo do onhimnto humano
Em qnto gar t o contro q trplc A totadad da pr õ hpottca tm d poconar nma corrpondênca d mparam com a totaldad do docmnto A totaldad da frmaçõ pra do cont to dv aprntar a qênca da ntcçõ hman a m dnvolvmnto a tndênca da poçõ para obrvvr m modcação a pr ão rcda pa contrapo çõ para modcar o ndamnto o para actar a a r vrão F nalmnt a totadad da poçõ obr o rc ro da lngag m cana d com ncaçã dp onv d v aprna r a ên ca gntca do modo d prão dd o nd rncado at ao pcaz ado Embra boço não p rtnda r ma clarcdor do q a a rção d q a ca ma matmatzação do dado n v rv para alnta r a mportânca da lâmna pror do mtodo Ea lâmna pror z r altar o to d a fnt próma da gncação rdrm na própra prênca comprnão jzo do ntrprt Contm m rconhcmnto pcto do prgo d ma ntrp raçã o puramn rlatv a contm uma acnão máca prmtndo vtar a rlatvdad mdan a acnão ao pon to d vta nvral qr ma dtnção cla ra nr a plcação plo n rprt do con o d Q a a plcação do conúdo d Q a a p oçõ m rlação à fnt d prão d Q a pcação qu ddz da frma na qa Q prmra o contúdo à lz do conto graça à ua fnt d prão p or m a prão mm a d Q A lâmna pr or ntrodz ma vrcação mútpla; não ó a prão h pottca q dv corr pond r à prão tva: a tota dad da upo çõ obr a fnt da prã êm d a zr a qênca gnca a totaldad da frmla çõ pra do contto dv atzr m dnvovmn o gntco daltco da ntlgênca hman
a
Cont osições boço aprntad ctará m ta rtênca plo qu mprtant d ngur d rn fnt d opoç ão A ntrodção na ca do dmno tno ra da nçõ p rópra (Eigefuktios) rgu ma barrra n r o co ór co q comprndm a matmátca m a não po m capacdad para manuamno d qpam nto d laborat óro pr utro lado o pro do rabalh o prmntal para o qa a matmátca rcôndta ão pro m tro D frma ml hant podmo prar q o aor dlg nt d mo nograa mo pcalzada q m m po co cntrnad dornado quando dcobrm q m vz d grm oznh o a drva do gêno a ua aptdõ capacdad adqurda dvm cola brar gndo prnc po cmn ma obcro dvm bmtr o rltado do trabalho ndv dua a gênca gra qu vam mltanamnt a totaldad do rtado Ea um a rtênc a mnr n ão dvr a caar dcld ad d maor n o do mno da ntrprtação do q o an álogo rc na ca ma rtê nca maor nacr á da contrapoç õ da convcção d q o ra
ma bdvão do "já a agora q a objtvdad m a unto da rov r ão mntar q conhcr o conhcmnto d ouro rnrprálo
7 Metaa omo aéta 1 57
a da noa a r bác a a ntrr tao a a drnca o da noo rotr do r or o d con nto d dtrna rl acona da gntca daltcant Ma a oo g drna do r or o d conno d ro rlaconado d r a cata a contrao g atan o ooto S o ral o "á a concêo cont olar no o dal d ntrrtao ra a lor aroao o vl a a rc ontr o do l do q to da band a ono ra do q dto at do feelied Hly da o nn to do artc an no draa do aado Flzn a conrao ralza a a róra rr o Tal coo o ó rtc d Dc ar olo o cânon d ar c ôn a q obrga o cnt ta a ana adconar ao dado o conúdo da ntlc rcá ab o dal do cna da banda onora o dal da co tórca no da cênca tórca No c na vrcá l do aado n a banda onora rcál do dcro paado A dênca donl ana arca acaln ordnada docmno mo nn o o traba lo do ntr r no crar prova nnoma comcorra prndr a rova Fnaln a a comrn vr prr á aqdrncao da noo ror d r nada a Dcrto q o ara o proor raro ara rconttr a aagn o on a o o n no no adam a rcaprar o paad o; a al rcara dcaa; po bla ma acno ao ono d a nral; raran o para ma co rno aprcao co da nrprtao cnca; ma mma nada em d cnco Em gndo gar al como a conrapo çõ lvam a concbr al o ob j o da nrprao ambm lam a rro crao or o procdno do nrrt S a objdad a to d troro lntar o olar do nrr ob jto dv n rar por ma do q a marca d oa acalnt obr o al; no o ana a arca a ab a gnca q ê d " ar a; a drna nr m nrpr ob tvo m oro ran bjvo q o nrpr objtvo oa a gnca õ q ob a n "o a nqano o nrpr bjvo "lê a a próra da " nncad o q po ma gncao comlan d rn ra o o q no nada "a co arca acamnt ordnada ; aplar aarca dconáro a róa gramáca ao do lngcrncal o ltco alaran a ma A n d odo o coonnt da gncao o no nrr objtvo coo no nrr bjvo baa na a ró pra rên ca; a n próa d odo o componn n lcal baa na a rópra nlcõ ; a n próma d odo o componn rv o baa na a ró ra ro crtca Se o crro d ob jvdad o "obvamnt a no no n nma nrp rao o bjva; apna m nrpr a a marca ordna da or o papl a únca ordm a pacal Ma o crro d objdad baa na qa nlgn ro cr ca apr no do vraln ncond conado no a m caão o br o "a a gora
a ndgnao m lada obr o "lr o prova mo conncn d q t o oc a noo obr o q a obv dad
58 nih - m eudo do onheimeno humano
Em ercero lgar do ponto de va d a conrapoçe de nnc ae a nro dução do pono de via nvera como m apelo preen oo à eoração e aia Mem o qe e conceda lidade a ee procedmeno ob cro d re á ineqvoc a e condencialmene qe o e valor mo poco e qe a a implcaçe não ão áve a meno qe poam er conrmada de manera independene E e pono de a era mio raoáe l e a ignicaçe e eem "obamene a Ma e a ne próma de oda gnicação rem imanene enão o ea ne po bilam o não o ponto de ia nveral e ea poibildade o não eplorada Se não poibiliarem o pon o de ia unieral enão mpo ve l a nerp reação ob ea da gn caçe de ora peoa; e não er o pon o de va nveral não á po bildade geral de uma peoa ulrapaar o e pró pro pono de vi a e alcançar em dor çõe o pono de va peoai de ora peoa Novamene e a poiblidade do pono de va n vera ee ma não eplorada enão a inerpreação objeia po el ma não ocorre Fnalmene vio qe a objeivdade cenca ó e alcança meo do pono de pono via nive ral não pode eiir ma con r mação qe eaporndepende ne do de via niveral Em quaro lgar dende e geralmene que um auor em de er iner preado no eu próp ro ermo laão dee er inerprea do egundo o penameno de aão Tomá de Aqno egundo Tomá de Aq uino Kan egundo Kan Ea aerç ão correne poui rê mrio in dicuv ei Em primeir o lugar eecu a o princpio lecográco egundo o qal a igncaçe da p alavra rgem da ae na quai ão emprege pelo que a igncação da pa lara iliada por um auor dee er deerminada por rerênca pelo meno apromadame n e, ao uoo qal eio pelo Em egundo o epemológico egundo maaor eplicação rmalgar m eeca ema o prncp ecado; e comp reendemo enão o coneúdo da noa co mpreenão ó pode er rmlado medane m conuno de erm o e de relaç e deermnado e qe e deermna m muame n e; dea maneira e compreendemo laão Sano Tomá ou Kan o ouro qualquer enão a rmlação da noa comp reen ão erá m iema chado e an o o elemeno do ema como a relaçõe enre o elemeno podem er ndamenado na ae srcinai do próprio auor Em erceiro lugar a regra egundo a qual e deve dar a palavra ao própr io auor ende a ecli r a inruão da menalidade do oro na igncação na propoa de ignicação do auor io que o uo da palavra n m auor deermna a gnicação ecleme ou ra ignicaçe ; e io qe o ema do aor deermina a relaçõe enre a ua ignicaçe ecleme oro iema laão Sano Tomá de Aqino e Kan odaa coninuam a lar por ele próprio e cada um de rma baane direne quando lhe permiido ê lo median e dierene inrpree Io n ão urpreende porque á morreram á muio e o o de larem ele próprio ó uma meára Apear do mrio a regra po ui uma parcela óbia de mi icaçã o e a rai da mi icaç ão a con rapoiçã o Um avaa r plaônco e ma repeição do dálogo pode ria reolver
agun problema ao nel d o eo ma nada raria d e noo à com preenão de aão A ne próima de oda nerpreaçã o ão manene ao nrpree e
eaa oo d�éa 1 59
nada gana ao condr o ou ncobrr a uo o conráro a rnê ca ódca g u rconcno abro or ar d o nrr da n ann da nr rao da ua ruao a arr d u ono d a unra da ua ó obr o cono o conúdo da gnca d oura oa do u roco dd a rao ura a à ro o ca da nroduo d conro úo u rca a nrr ta no ó ndd uan cada docuno a ab coo no d ua oa dad co uo coun nr raconada uno ugar a conrao a a a conc do obo da nrrao a rro obr o o ara acanar obo; ab a o ntrr a dor áca obr o auor a nrrar S dncaro o ra com o r odo rconcr a ra dad d ár a ca ura do adr da rênca uana odo arndr coo a c a ura gram cono rro acrca da no d rada d ob dad conhcmno or mo da arn o acanao a noo ror d r: a como o r o ngnmn arnddo racona n arado no o u agu pna r u nlgnn arnddo raconamn armado con cdrá com o qu a p oa na u o r; como um nuncado huma n d no da agara vada rocd d u a u oa ngênca raconad ad a arno da noo ro r d r dá aco ao unro d gnca o v
dn porm qu a conrao d a dncao do ral co o r do r co o nlgn n arnddo raconan arado da noo rofr d e r com o obo da arno n gn da arao racona Sgu u a conrapo o boqua o camnho ara o pono d a unra ara uma nrprao no d orcda d um auor co ono d a drn do nrpr A m concordarmo com o po a ógco m u a gncao rr ao dado n v ou a na qu r rm a dado nv mo d concur u a maora do lóof prd m aburdo; a hóra da oo a ra u caáogo uma comparao de drn po d aburdo; raar a a na d arbur dermnado aburdo a e ou àu el lóof S concordar mo com a opn o do encal a no mo d acar o rograa d R Bumann d oa r o elmeno e enca no N ovo Teamn o rmr o ro do con údo para a cag ora do mo S oarmo a oço ambvaln da maora do no coum u nua mcla d adre da per ênc a ca dramáca práca com ncu r oca ona na co nguraç da prê nca bológca e ncua obmo ua ba d oprae para pnera r na menal dade de oura oca nrrar o u documno medan uma upoa repreenao m nó memo da ua mca ambvalne de padr eco dramáco ráco da ua ncur no padr d a perênca boógca neecua Surg o robma de
drmnar á no a drnc a da noo pro rme d r ma a rcon ru magnára emoa da rg na ura do m ro grg o da
5 m eu heme um
esatologia e apoalptia, do udasmo tradiional e helensio, do Urgeeie ristão e do paulini smo As numerosa s soluções para esses problemas srcinam problemas de uma nova ordem: no seio da noção proeifrme de ser a transi ção de uma diereniação para outra é o pr oe sso bastane determinado e deter minável de mudança de padrões de experiênia, aumulações de inteleções e onun tos de uzos ; mas a trans ição de uma reonstrução i maginaiva e emotiva para outra está ondenada, pela sua própria natureza, a ser uma mistiação; as pess oas omeçam a pereber e a sentir de uma frma; aabam por pereber e sentr de outra; e não há preeios imagináv eis ou mudanças de sen timento reprod uzveis que liguem de frma veriável o prin pio ao m Finalmente, se onordarmos om Duns Esoto em que as palavras orres pondem a oneitos, e que os oneitos são os ontedos de aos espirituais tios de ver aspetos frmalmente distintos das oisas, então a signiação das palavras não pode va riar sem uma orrespondente variação nos oneitos, e os oneitos não podem variar sem uma orresponde ne varia ção nas oisas Seguese que não p oderiam simplesmente existir os problemas básios da inter preação Teramos ape nas e eni lara e exaamene a quanidade de pala vras suienes paa aingir a signiação exata das palavras de oura pessoa A nifrmidade da naureza garae a unifrmidade do s oeio s; a n ifrmidade os oneios garante a unifrmidade das signiações ve bais Tudo o que é ne essário é uma boa dose de onrovérsia e, enão, todas as pe ssoas sérias teriam opiniões exatamente semelhanes
lgns câno nes ara ma h ermen ê tica metód ica Uma inerpreação é a expressão da signiação de ora expressão Pode ser literária ou iena Um a inerpreação lierá ria oee as im agens e as soiações a p arir das quais um eior aança as inteleções e frma juzos que o intérpree aei a oresponderem ao o ntedo da expressão srcinal Uma inerpreação iena proura frmular as inteleções e jzos reev antes, e o z e modo onfr me olabora ção e ao o nrole ien os Uma hermeêuia meódia limiase neessariamene s inerpreações ienas, peo que os ânones sugeridos não ineressaão a iérprees que apresentam o resultad o das suas invesigaç ões de frma lierária I nvesamente, não há ob jeções válidas onra os ânones sob o preex o de que eles não seriam ompaveis om os proedimenos lieários, om as neessiades do eitor mé io, o m as exig ênias omeri ais do mundo da edição, e po r a adiane Exise oura limiação no que aos ânones diz respeio O n osso p robema em sio a relaividade das inepeações, e a nossa solução o nsise em apelar lâ mina supeior de um méoo emprio Por essa razão, os âones visarão sim esme ne um sumário das onlusões previamene alançaas Obviamene, não se poe expor um método ompeo nma subseção de um apuo ons agrad o a
um ópio mito direne, pelo que não me esfrçarei em explia as numerosas e ompiadas ténias da lâmina in rior de uma hermenêia meódia
7 tacac m daéca 54 l
E prieiro ugar, entã o, exist e um ânon e de relevânia, que exige que o intérprete omee pelo pont o de vista universal e que a sua interpretação on tena uma di ereniaçã o da noç ão proteifrme de ser Começand o pelo po nto de vis ta universal, elimin ase a relaividade do intérprete em relaçã o sua au diênia e do intérprete e da audiênia em relação ao espaç o e ao tempo , esolas e seitas Ao situar a signiação da interpretação no seio da noção proeifrm e de ser am assegurados um domnio omum para todas as poss ibiidades de interpretações, a poss ibiidade de um enun iado exato das di erenças entre interpreta ções opostas, e uma esperan ça razoáve de qu e tais op osições seam eliminadas por no vos apelos aos dado s disponv eis E seguo ugar, exise um ânone de expliação A direniação da noção proeifrme de ser, esabeleida pelo inérp ree, deve ser expliati va e não des ritiva Visa relaionar enre si, e não para nós, os onedos e os ontextos da totalidad e dos doume nos e inerpreações Enquano a interpretação perma neer ao nve l desriivo, p ode ser orre a mas não es apa relativi dade de uma pluralidade de inerpre ações para uma pluralidade de audiênias ; essa relativi dade exlui a pos sibiidade de olaborção ienta, do ontrole iento, e do progresso ieno em direção a resulados omu mente aeites A direniação expiaiva da noç ão proeif rme de ser envol ve três elemen os Em primeiro lugar, exise a sequênia genéia na qual as inee ções são gra dualmene aumuladas pelo home m E m segundo ugar, exisem as alernaiva s dialéias nas quais as ineeções aumladas são frmladas, om as posições a onvidar a mais desenvolvimeno e onraposiç ões que mudam o seu nda meno para evitar a reversão que exi gem Em ereiro ugar, om o p rogresso da ulura e da eduação srge a pos sibilidade da di ereniação e espe iaização dos modos de expressã o; uma vez q e este desenvolvimeno ondiiona não s ó a om uni ação exaa das inee ções mas ambém a ap ação, pelo desobr idor, da sua própria desober a; um a vez qe al ap ação e a s ua omuniação exaa esão inimamene igad as progressão das pos ições e rev ersão das onraposiçõe s; então, os rês eemenos da direniação explia iva d noção p roe ifrme de ser ndemse numa nia expiação Para eviar qualquer onsão e equvoo, onvém presar atenção possi bilidade de ma inerp reação expi iva de uma s igniação não expliaiva A fne da signiação expressa pelo auor srcinal pode on sisir em ineeções sobre s oisas apreendias em relação a ee, e om oda a probabiidade, ee nem erá a noção ara do que signia a ineleção nem nenhma adve rênia disin e hypothesi, ele eve ineleções e a da oorrênia desas ineeções Todavia, essas onsiuram a fne da sua signiação; aém disso, as ineeções qu e ele teve eram ou não eram irenes das ineleções de ouros es riores, aneriores,
onemporâneo s ou poseri ores; e se eram di erenes, en ão permaneeram nal guma relação gené ia e diaétia om esses ou ros o nun os O ra, é apeland o a
5 nsh Um esudo o conhecmeno huano
essas r elações genétia e dialétia qu e a interpretação é expliativ a apelan do a essas re lações genétia e dialéti a que a interpretação explia tiva on ebe, dene e alança as inteleções d e um dado autor Consequentemente, essa interpretação não envolve de maneira nenhuma a imputação do onheimento expliativo a uma mente qu e p ossui apenas o onheimento desritivo Está preoupada em alançar, tão exatamente quanto possvel, o onheimento desritivo dos esri tores P Q R , e visa esse desgnio, não oree ndo um inventário não veri ável de intele ções que tive ram resp etivamente P Q R , mas estabeleendo direnças veriáv eis entre P Q R Po rque aproxima os termos por meio de direnças, porque as di erenças podem ser expliada s genétia e dialetiamente, a interpretação da signiação não expliativ a é em si mesma expliativa E terceiro lugar, existe um ânone de aproximações suessivas A totalida de dos doumentos não pode ser ientiamente interpretada por um nio in térprete ou até por uma nia geração de intérpretes Deve existir uma divisão de trabalho, e o trabal ho deve ser umulativo D essa maneira, a ne essidade ndamental é uma neessidade de prinpios áveis de ritiismo permit in do uma seleção do que é satistór io e que orrigi rá o que é insatistório em qualquer ontribuição Com tais prinpios o m de uma tare tão estupenda está já de alguma frma vista P or outro lado, sem tais prinpios, mesmo os trabalhos enorme s e indenidamente prolongados podem anda r volta num rulo inonlusivo Um primeiro p rinpio do ritiismo p rovém da exig ênia de um ponto de vista universal Além disso, esta exigênia possui o aráter dinâmio requerido Porque mesmo que um dos partiipantes lhe na apresentação dos resul tados dos seus trabalhos do ponto de vista d a noção proteifr me de ser, uma rtia pode proeder dessa noção p ara a determi nação do ponto de vista partiular do partiipante, pode indiar omo o partiula rismo provav elmente não invalidaria o trabalho do partiipante e, por outro lado, pode s ugerir aos outros p artiipantes que tra bahem no mesmo domnio o s pontos on de o trabalh o em questão possa preisa r de revisão Um segund o prinpio do ritiism o deorr e das ondiçõe s de ex trapolação da signiação Fontes aproximadas da signiação são imanentes ao intérpre e amei partir ele tem a signiação d e alguns outros esritores Ate,pri ra delas ondição de de tal alançar extrapolação é um autoonheimento adequado Es tará ele suientemente alerta dos diversos elementos da experiênia humana, das di erentes manei ras nas quais as int eleções se aum ulam, da nture za da reexão e do juzo, dos vários padrões da experiênia human a e da onsequente variedad e de pontos de vista losóos e orientações pré losóa s? A segunda ondição da extrapolação é que ela se rere signiação de um se r humano num estádio di erente do desenvolv imento humano Porque é uma s igniação para um ser hum ano, deve ser reonheida alguma orientação de vida geral, alguma medida de reexão rtia, algum a inteleção, algum uxo de experiênia Porque
é para uma signiação num estádio dirente do desenvolvimento humano, po demos notar que o laro e distinto emergem do obsuro e indireniado Porque
7 Meaa o mo daéa 1 5
todos os estádios do desenvolv imento estão ligados genétia e dialetiamente de veria ser possv el reonstituir os pas sos que onduzem do passado ao presente. Um tereiro prinpio do r itiismo resulta da sequênia genéti a dos mo dos de expressão e do hiato reorrente entr e signiação e exp ressão. Porque a expressão é um ato inst rumental de signiação; resulta dos atos prinipais da onepção atosque p rinipa das fntes deosigniação nentes; e ass eim,uzo; um aosvez as fntesisfsurgem ram asseguradas, desenvol ima vimen to de modos de expressão aprop riados é apenas uma questão de ingenuidade normal. Seguese que, uma vez que qualquer estádio no desenvolviment o da signiação tenha sido dindido e estabeleido num meio ultural, da resul tará um modo de expressão aprop riado testemunhando a sua existê nia. M as també m se segue que as novas signi ações só podem ser expressas transfr mando os antigos modos de expressã o, que quanto maior a nobreza, menos preparada está a audiênia, me nos o modo de expre ssão anterior será maleável, e então tanto mio r será o hiato in iial entr e a sign iação e a e xpre ssão e mais longo será o perodo de experimentação no qual as novas ideias fram os instrument os pa ra a sua própria exter iorização . Um quarto prinp io do riti ismo deriva do ob etivo. verdade, e o ritério de verdade é o virtuamente inondiionado. Porque as fntes aproximadas de interpretaçã o são imanentes ao intérprete, toda a interpretação é, no inio, nada mais que uma hipótese. Porque iniialmente nada mais é que uma hipótese, só se pode orn r pro vável ou ert a aproximandose o virtulmente inondi io nado ou alançandoo. A quesão não reside em saber quantas pessoas o dizem obviamente, nem que atoridad e ou renome poss uem, mas simplesmente o que é evidente. A evidênia não é um brilho peuliar ou glaour onvinente. Supõe a oerênia das hipóeses om o pon to de vista universal, das relações genét ias e dialétias om os estádios su essivos de signiação, om a sequênia genétia dos modos de expressão e o s hiatos reorrentes entre a signiação e a expr essão . Consis te no preenhimento o ereido pelos dados dos doume ntos e dos monu mentos dessa vasta oerênia frmada p or mltiplas liga ções. E q uarto lugar, existe um ânone de parim ônia, e tem dois aspetos . No plano negativo, exlui da onsid eração o não veriável. O lme do qu e fi eito etenem a banda do que pode imaginado masonão veride parimôn ado. Peria nã sonora o iênia masfi dito ção. No ser plano po sitivo, ânone invoa as fntes da reexão rtia. Porque o relaivismo lha na distinção entre o frmalmente e o virtalmente inondiionado, ex ige uma expliação omplea de tudo antes d e pass r ao uzo sobre algo. Por o uro lado, preisamente porqe a distinção deve ser traçada entre o frmal e o virtualmente inondiion ado, é tanto possvel omo salutar iluminar po r meio das ertezas intermédi as o lon go aminho para ompletar a expliação. Qua ndo não existe evidên ia suiente dispo nvel para uma interpretação mais detalhada, pode estar dispo nvel para armações menos ambiiosas. Quando uma onlusão positiva não pode ser
substaniada, um n mero de onlusões negativas pode ser possve l e essas ser virão para demarar a linha de uma tura pesquisa bems uedi da. Além diss o,
5 nsht m stud d nhmnt human
na medida em qu e o ponto de vista universal é alan çado, as s urpres as radia is são exludas; na medid a em que a extrapolação não visa as signiações turas mas passadas, as inteleções relev antes não serão desobertas de gênio mas a e áia de uma análise a ssdua a inteligente; na medida em que eventualmente fi ehado o hiato que em temp os existi u entre a signi ação o riginal e fntes dis ponveis de expressão, é po ssve l partir de ex pressões ulteriores, ma is adequadas, e remontar à srcem da s ideias no esfrço laborioso ini ial dos usos lingustios E quito lugar existe o ânone do s resduos Tal o mo o domnio da sia on tém o ompo nente não sistemáio, assi m també m os domnios da signiação, da expressão relaionada om a signiação, da expressão nda da nas onstelações dinâmias da psique do auor, e dos doumentos na s ua srcem, na sua p rodução e na sua sob revivênia Tal omo o sio lida om o não s istemáio ombinando as inteleções inversas om as ineleções diretas, o intérprete deve agir do mesmo modo Finalmente, tal omo as eq uênias atuais dos aonteimentos da sia de vem ser onheidas apenas pela observaçã o e ontagem, também o intérpret e tem de reonheer um resdu o frmado por simples quesões de to Ao nvel da signi ação é imp ortante não onndir a genétia om a dialé tia Um esritor inteligente avança na inteleção enquanto esreve P or vezes, as noas inteleç ões são tão básias que ele vêse frçado a destruir o que inha esrio e ome çar de novo Chega a detemi nada altura em que em parágrafs, seções, apulos, séies de apt ulos, até voumes que fram resritos Mas existe m limie paa a resistên ia humana, po vezes o esrior reusa se a rezer o seu texto, não no ta que o seu pono de visa mudou , ou nota mas a orreçã o é inadequada De novo, o leio inteligente a vança na inteleção onfrme ai len o, e es se avanço do leior pode ser anteip ado peo esrior O trabalho presente fi esrio de um ponto de vista móvel as seções e os ap tulos preedentes não pressup õem o que vai ser esito apenas mais tarde; mas as seç ões e apulos poseiores pressupõem o que fi apresenado nas etapas anteriores suessivas, ada vez mais aargadas Ora, o pono de visa d o omputador elet rônio, que oinide om o ponto de visa da ógia enquanto ténia, a poeimeno é ilegtimo O sist ema tem de ser um sistema estátio O sistema em moimento tem de ser prosrito O dina mismo vida e da inteligênia podem seresreveu tos mas osuma os nãondamentandos sã o reonhei e dos Se da é indisutve que o mesmo autor obra na aumulação p rogessiv a de ineleções, ele deve ser nom eado não de inteligen e, mas de inoerente Por outro ado, se a idenidade do auor não é indi sutv el, enão em nom e da lógia enquanto ténia as aegad as inoerên ias devem ser emovid as, e o autor nio será dividido em numerosos ind ivduos Não estamos de odo inlinados a onorda om ais onusões Como agumenamos na seção sob e as limitações do traado, a elevânia da ógia enquanto énia é ex emam ene restria O que o inérprete tem de apreender é a signi ação de um ser humano, e na medida em que os seres humanos são inteligen tes, nessa medi
da, a não ser que o ontrário se ja demonstra do, espe rase que esrevam à luz d e uma aumulação resente de inteleções e que se diri jam a leitores inteligenes
7 Metasca como daétca 55
A signiação umana tem a sua fnte não só num sistema em movimento mas está t ambém su eita s pressões e distorç ões das ontraposições e, no limite, da onsiênia mtia aqui que o intérp rete tem d e lidar om a dialétia, om a intrusão do nã o s istemátio no s istema em movimento, om a tendênia ambiva lente da ontraposição e do mtio, sea para susitar o seu próprio inverso, s ea para tenta r sal varse, modiando sem ess ar os seus ndamentos Mas nesse aspeto do problema da interpretação á fi dito o su iente quando insistimo s sobre o ponto de vista un ivers al e denimos o trabalo de interpret ação omo diereniação da noção proteif rme de ser Quand o nos volta mos da signiação para a expressão da signiação, s urgem problemas semelhantes Existe uma ausênia genéti a de sistema estátio na ex pressão quando novas ideais têm de ser exteriorizadas atrav és de uma tran sfr mação gra dual de modos p révio s de expressã o Então a tensão entre signiação e expressão estará no seu apogeu no inio do movimento: imagens e palavras que se rev estiram de um sentido estabeleido apareem em estranhas oloações ; prouram veiular uma massa de signiação que nun a onseguem alançar; de repente saem de irulação para serem substitudas por novos esfrços, e estes por sua vez vigorar apenas pa ra produzir, p or assim dizer, uma tereira geração de pal avras e imagens ; nalente, se o movimento resistir, as transfrmações da lingua gem não aabam até que um voabulário ténio sob re uma expliação básia que estabe leido Em ontraste om o pro esso genétio anterior, existe a ambivalên ia da alegoria: o intelig ve é omun iado por intermédio do sen svel; o desonheido que é on heido do inteleto é mani esao por inermé dio das iagens e sentimentos asso iaos ao operador no nve sensitivo M as, pel a sua na básio tureza,da essealegoria proesso pode embaraça reexo rtia, emuito ass im,ilmente enquanto o ontedo ser o amis tério, integrase no mito De sse modo, o o nraste iraniano da luz e sombra orresponde ao nos so própr io onraste entre o dese jo i mparial e desinteressado de onheer e a interrênia de outro dese jo; mas enquano a alegoria iraniana expande para a personiação de um dualismo ósmi o, pa ra o paneão e para a teoria do exrin esismo da hisór ia, o nosso ontrase orrespondente levounos a um onito imanente trama da vida pessoal, prolongan dose numa dialétia da vi da soial e ultural Assim podemos dizer qu e o pensamento irania no omeça nu m mis tério para terminar num mito A expressã o não só é um instrumento dos aos prinipais de signiaç ão que reside na onepção e no uzo, mas ambém o p rolongamento do uir psquio das perepções, memórias, imagens e senimentos, até aquisição da prova, ao movime no das mãos e enuniação das palavras Na inâni a aprendemos a lar; na juventude fmos treinad os nas letras; mas em nenhum do s pro essos o nse guimos apreender de onde surgem as nossas palavras ou o que são as palavras omo as oneemos ou o que elas são Em resumo, o nosso disurso e esria são basiamene auomaismo s, e o nosso ontrole onsien te inter vém simplesmente para assegurar as nções de ordenamento, de seleção, de revisão ou re eição Em
onseq uênia , a expre ssão p ora a mara não somente da signiação que le asse gura o ontro le, mas também do uir psquio subaente, e esse estudo laborio so
56 ih m udo do ohimo humo
revela rá na parte automátia da ompo sição a reorrênia de padrões aratersti os aos quais o seu autor nuna terá verda deiramente prestado atençã o Ora, es se to possui o seu signiado, mas a sua apreiação apropriada requer uma distinção entre o sistemátio, o genétio e o aidental Existe um ompo nente si stemátio na medida em que a expressão proede automatiamente da da psique omponente genétio na mas medida que aestrutura estruturadinâmia dinâmia da psique Existe satiszumnão um sistema estátio umem siste ma em movimento Finalmente, existe um omponente aidental na medida em qe o automatismo sens itivo pode ser interromp ido a quaquer momento pela intervenção dos atos prinipais de signiação , e por razões que não podem ser reonstrudas e muito menos veriadas, dá srcem a um uso dirente ou a uma viragem inesperada na ase Para ilustrar esses pon tos, pod emos pegar no bem onheido estudo de utoslaski sobre Platão e observar que o omponente sisemátio nda a poss ibilidade d e investigação, o omponente genétio nda a ronoogia relativa dos diálogos, e o omponente aidental requer que o argu meno seja baseado, não em ritérios rgidos, mas em equênias reais relativas Finalmente, existem resduos não sistemátios ao nvel dos próprios do umentos Um a grande quantidade de a identes nã o veri áveis po de intervir nas deisões que ent raram na produção desses doumentos, nas irunst ânias sob as quis eles frm ompostos, na arbirarie dade que governa a sua sobre vivênia Boa parte disso é obsuro, ambguo, inexpliado, e seria iluminado se lamentavelmente o temp o não aompanh asse a sua obra destrutiva , se os modos de ompilação e omposição do pass ado nos fssem mais miliares, se a infr mção de qe dispomos aera dos autores e das o rige ns fsse mais ompleta uio do que é desonheido par nós pode ainda ser desoberto Mas talvez não sej intil reordar que existe uma di erença pronda entre hipóteses gerais e hipótese s partiulares Porque a hipótese gera l tem pre ssupo sições e impliações gerais, p ortanto pode ser testada numa varie dade de maneiras; em ontraste, a hipótes e prtiular é u m onstrução ad hoc; pode ser verdade ma s também pode ser mer ç ão; e, ineizmente, não esá disp onve l a evidênia que tornaria pos svel deiir qual desss dus le rnt ivs esá orreta O ânone de parimônia, que resring e os euniados ientos ao veri áve l, ri a buraos nas suas pro vas, e f rça po r vezes os intérpretes a p reerir uma on ssão an a de ignorânia a adivinhas plaus veis que ultrapassam os onns da iên
ia
Conclusão Ta omo o nos so estud o da inteleção omeçou por uma análise do proe dimento da matemátia e das iênias naturais, assim a proposta do presente aptulo onsiste em extrair das teorias onsequentes da objetividad e e da signi ação a p oss ibiidade de uma estrutra herstia geral para uma hermenêutia metódia Embora o signiado prátio de tl estrutur diilmente pos sa surgir
nceny Luosawsk, Co, 1897.]
The Org d Growth of Pto Log. Lonon, Lon mans, een, an
7 Metaa omo aéta 57
anes de se r omp lemenado peo onjuno de énias onreas, miliares ao invesigad or hisório, p eo menos é bem laro que a presene exposição da ine leção sobre as ineleç ões de ouos possui um a relevânia peuiar numa époa em que di erenças eória s de naueza losóa onsi uem, ão equenemen e, a prinipal ausa de diverg ênia não so mene enre as onlusões esabeei das, mas igualmene nos méodos empregues pelos invesigadores ompeenes nouros aspeos Todavia, embora os leiores esejam alvez mais ineressados em ais apliações poss veis do méodo propo so, não s erá errado hamar uma vez mais a aenção para o o de a nossa inenção ndamen al ser de alguma maneira di erene A measia f i denida omo a esruura heursia inegral do ser proporion ado, pelo que a exisênia de uma esru ura heursia de in erpreação onsidera omo measia a inerpreação das delarações men os gerais omo ambém de odas as loso as e mea sias pos sveis Uma reivin diação similar seria ia, é laro, pe lo hegeli anism o, mas enre o pono de vis a hegeliano e o nosso exise a imporane dierença de que a posição idealisa, relamandose de uma das p reensa em deias, ngir ser omple amene independene quesõesneessidade de odiaéia, não sisemá enquano o nos so reaismo permienos não só respeiar ma s mesmo inluir odas as onlusões válidas da iênia humana experimena
548 sit m estudo do oeimeto umao
18. A POS SIB ILI DADE DA ÉTICA Conebeuse a metasia omo a impementação da estrutura integral heu rstia do ser proporionado A questão ndamental do presente aptulo é se a étia pode ser onebida da mesma fr ma A no ssa resposta , que prolonga o debate de q uestões levant adas nos a ptuos sobre o senso omum e no estudo do desenvoviment o humano, ap resenta a temátia em três nveis m primeiro lugar, tentase elaborar noçõe s tais omo bem, vontade, vaor e obrigaç ão Daqui resuta um método da étia que equivae ao método da meta sia e, sim ultaneamente, uma expliação ósmia ou ontoógia do bem m segundo ugar, a poss ibilidade da éti a é onsiderada a partir da perspe tiva da iberdad e e da responsabilidade Consider ase a reevânia do ânone dos resduos estatstias Sublinhase a natureza da inteleção prátia, da reexão prátia, e do ato deisório Con lui se pelo to da liberd ade e responsabilidade esseniais do homem m tereiro lugar, investig ase a pos sibiidade da étia a partir de outras pers pet ivas de iberd ade eti va Será p ossve a étia n o sentido de pod er ser ob servada? stará o homem ondena do ustração moral? H averá neessidade de uma ibertação mora, aso o d esenvovime nto humano se desvie do ilo entre progresso e delnio? salientar que o nosso opós itoe não é estabeeer um ó digoFinamente, de étia, masonvém sim abordar as questões rel prevantes prioritárias O presente aptuo, desse modo, ão parte de preeitos, mas da frma geral dos preeitos Tavez não s ea neess ário insistir qu e a transição des sa frma gera para o pre eito esp eo do domnio partiu ar da atividad e humana só pode ter ugar me diante um entendimento dessas atividades Depreende se qu e, se um omputa dor eletrônio estivesse munido om as premissas deste aptulo, não alançaria nenhum preeito espeo Con tudo, não esrevo para omputadores elet rôni os, mas sim pa ra homen s, e omo uma moral ompet ament e obtusa é muito rara, ugo ustiada a oorrên ia de rtias, ao sup or que os eitore s deste ivr o
seam apazes de zer a transiçã o de uma remota po ssibilidade de étia, que está assent e, para uma possibiidade próxima, que os mais exigentes podem postular
A noção do bem Como o ser é inteigente e uno, também é bom Mas enquanto a inteigibii dade e a unidade do ser resutam, e spontaneamente, de que o ser é tudo o que se apta inteigivemente e se arma razoav emente, a bon dade do ser apenas se esare e ao onside rarse a extensão da ativi dade inteetua que denominamos deibera ção e deisão, esoha e vontade.
Nveis do be Num nve eementar, o bem é o obeto do deseo e, quando é aançado, expe rimentase omo prazer, aegria, satisção Mas o homem experimenta tanto a aversão omo o dese o , a dor o mo o p razer; neste nve , eementar e emprio, o bem está undo ao seu opo sto, o ma Entre os mtipos dese os huma nos, há um que é nio. o deseo de onhe er, desprendid o, desinteressado e irreprimv e. Com o outros dese os , tem de ser satis eito. Mas ao ontrá rio de outros dese os , não se ontent a om a satisç ão Por si próp rio, vai para aém do prazer na própria inteeção até subsequente questão de saber se a própria inteeção está orreta. um deseo de onhe er e o seu ritério imanen te é a aquisição de um to inondiio nado que, pe o to de ser inondiionado, é independent e dos gostos e dissabores individuais, do pensar esperançad o ou ansios o Porbem. meioPara desseaém deseo e do onheimento queeto deger a, emerg e um segundo sent i do de do bem que é p uro ob deseo, há um bem d e ordem Ta é a omunidade potia, a eon omia , a m ia omo instituiçã o. Não é obeto de um dese o in dividua, porque está para os dese os in dividuais omo o s istema está para o sistematizado, o mo a ondição universa para os partiares que são ondiionado s, omo o esque ma de reorr ênia que he sobrevé m esá para a matéria dos dese os e dos es frços para os satiszer e que, usta de restriçõe s imitadas, po r meio da undidade de um ontroe inteigente , assegura abun dantes satisções, de out ro modo inaessve is O bem de ordem é dinâmo , nã o apenas no senti do de ordenar a reve ação dinâmia de dese os e aversões, mas ambém no senti do em que é um si stema em movimento. Possui a sua própria inha normativa de desenvovimento, na medida em que os eementos da ide ia de orde m são aptados pe a inteeçã o em situações onretas, são frmuados em proosições, são aeites por onordân ias expita s ou táitas, e são exeutados apenas para aterar a situação e para srcinar novas inte eções. Todavia, essa inha normati va só frnee uma pri meira aproximação ao perurso atua do des envovimento soia. Os paneta s moverseiam em inhas retas aso não houvesse gravidade, mas reamente mo
vimentamse eipses a pert urbações Da mesma frma, o desenvo vimento soiaem seria umasueitas s impes questão de desenvoviment o inteetua, aso a psique humana para ee não ontrbusse ; mas a natureza sensv e do homem
55 nht - m etudo do onhemento humano
onsiui os maeriais dinâmios a ordenar e as ondições subeiv as sob as quais a ordem é desobera, omuniada, aeie e e xeuada É assim que a ordem so ial desobre nos deseos e aversões dos indivduos e na inersubeiv idade dos grupos um en ormssimo e poderoso aiado e uma permanene fne de eg osmo e desvio de lasse O desvio não só onsiui u ma mudança na via prinipal de desenvolv imeno, omo ambém o rigina o surgimeno de vias seundári as nas quais a umanidade se empena em elaborar movmenos, a m de se proeger onra os eios dos desvios niiados po r ouros, p ara orrigi r os desvianes e, no aso ideal, p ara aaar o desvio na raiz Todavia, omo se viu, a preoupaç ão om essa ideia implia uma ransposição des sa quesão do nv el das poas e dos ribuna is, da diplomaia e da guerra, para o nvel da ulu ra e da moralidade Numa persp eiva de longo prazo, o sens o omum não esá alura desse desao, dado que, aém das aberrações individuais e grupais, esá sueio a um desvio geral onra as preoupações om as quesões graves e a s onsequênias limas Iss o raz nos ao ereiro aspeo do bem, que é o valor Po rque o bem de or dem ligase não só o m numerosas manisa ções de a versões e dese os es pon ân eos que ordena, mas ambém om um ereiro ip o de bem, que emerge no nvel da reexã o e uzo, deliberação e esola Tal o mo os dados da experiênia, ambém as aversões e dese os sens iivos são prévias s quesões e ineeções, reexões e uzos Em onrase , o bem de ordem, enquan o é aneipado e re eido po r meio da i nersubeivi dade esponânea, é essenialmen e uma ine ligibiidade frmal a ser desobera apenas por mei o da oloação de quesões, aançaa apenas mediane ineleções aumuadas e frmulada apenas em on epçõe s Apesar do bem de ordem permaneer oamene fra do domnio dos apei es sensiivos, é um ob eo de devo ção umana Individualismo e sialismo no são nem omida nem bebia, nem roupas nem abrigo, nem sade nem ri queza São onsruções da ineigênia umana, po ssveis sisemas para ordenar a saisção dos dese os umanos A umanidade pode opar por um sisema e reeiar ouros Pode zêlo om oda a veemênia, embora a quesão nã o i m pique van agens individuais nem vana gens de miiares, amigos, oneidos, omp arioas Es se o não é surpreenene A ineigênia umana não é apenas espe uai va, mas ambém práia onge d e se saiszer em deerminar as uni ades e orrelações nas oisas a omo são, esá se mpre proura e disernir as posssão iblidaes que Em revelam as oisassão al muuamene omo p ossam M as essas pos sibii dades mliplas lar ga medida exserlusivas A apaidae inveniva d a ineligênia práia assegura resulaos práios ape nas se o uver a onugaço e poênia, frma e ao de vonae, boa vonade e deseo, om a nção de seeionar poss ibiidaes de enre a puralidade e, por meio essa e i são e esola, iniiar e ndamenar a ransição da on epção inele ual de uma ordem p ossvel para a sua realização onrea
A noção de von tade
A vonade é, enão, o apeie ineleu al ou espiriual Tal omo a apaidade para a fme se oriena para o alimeno sensvel, assim a vonad e esá para os obeos
8 A possibda de da éa 55
apresenados pelo ineleo Como simples apaidade, a vonade abrange odo o obeo ineleual e odas as pos sib ilidades de ordem e odo o obeo onreo en quano que subordiado a uma ordem pos svel Ma s além da simples apaidade que é a vonad e, á a inlinação abiual, espeializada em o rienações pariulares, que onsiui a boa e a m á vonade, om a qual os indivduos esão, de anemão, disposos a omar deisões e a realizar esolas deerminadas Tal omo uma pes soa que não apreendeu u ma emáia dev e seguir um labor ioso proes so para a domin ar, e uma vez adquiri do esse domnio pode alan çar a sol ução para qualquer problema que sura no orizone, assim alguém que não adquiriu a boa vonade ne essia ser persuadido anes de querer "querer; uma vez adquirida a boa vonade , esá disposo a querer sem eessiar de qualq uer persuasão Finalmene, além da apaidade "vonad e e do hábi o de "boa vonade há o ao "querer o eveo, e só ele é reve lado direamene Para oneer a boa vonade, deve esudarse a equênia om a qua l um deermin ado indivduo esoe obeos durane um de erminad o perodo; e pa ra oneer a vonade, devem esudarse as mudanças em ais equênias durane uma vida ém disso, o querer é raional e por isso ambém é mora O deseo isen o, de sineressado e irresri o de saber alança ineligenemene e arma razoavelmen e não só os os do univers o do ser, mas ambém as suas poss ibiid ades prá ias Es sas pos sibidades práia s inluem ransfrmaç ões ineligenes não só no ambien e em que o omem vive, omo ambém da pr ópria esp onaneidade da vi vênia u maa Es sa vivênia exibe mulipliidades que seriam oinidenes aso o homem ão fsse apaz de irodzir m sisema superior por meio da sua ompreesã o de si próprio e das suas esolas deiberad as enão que o dese jo iseno e desine ressado a e iêia o amp aivid ades ogniiv as, por meioesende do ampa sua o doeser oneimeo, aé aodesde ampo dos a o das os umanos deliber ados as si m q e o sjeio osiee da sa a oarmação de modo emprio, inelig ve e raional se orna um sueio mora a oonsien e O omem não é apeas um oeedor, mas ambé m m zedor; a mesma ons iênia ieligene e raioal ndamena o ze r al omo o saber; e a prir dessa ideidade onsiene srge, inevia vemen e, uma exigênia de auoosisênia no oheer e o zer Como saiszer essa exigênia? reoeiamene diil para as aiviades puramen e ogniivas serem dom iadas peo dese jo desprendido e desineressado de oheer Comoa?pode despreimeo e desieresse s oser exesve a oda a exisêi a huma Não ehássedvidas a vi mora é di; aé eólogos adm iem um senio em qe é imp ossve; mas a oss preopação ese momeo rea ioase om o o da exigênia, e m a prova ão peqea desse o assea nos esfrços uma os par a a eviar primeira esap ória e a mai s omm é eviar a própria onsiê nia O preeio o sábio er Conee-e a i memo Mas o preeio era mai esamene eessário oss sieriade em de esar bem aada se nos queremos onheer a ós mesmos a omo somos, se queremos ão peas um esboço do aráer qe nos explia em ermos e sendên ia e irunsâias mas uma análise moral dos nossos aos, paavrs e moivos omplexos mio
mais simples apiarse a ma aividade exera valioa e, se f r preiso lovor e ulpa, apliálos a oros e ão a si próprio
55 nsht m studo do onhmnto humano
A segunda esapatória é a raionalização A in onsi stênia entre o sber e o zer pode removerse sintonizndo o saber individual om o zer individual Essa revisão é, om erteza, um pa sso audaz neessário bastante engenho pra transpor a inons istênia entre o sber e o zer para uma inonsistên ia no in terior do própro onhe imento A mente normal pode inventar mentiras sobre matérias de to; pode inventar desulpas; pode alegr irunstânias atenuantes que misturem tos om ção Mas a hiporisia é ainda apenas o tributo pago pelo vio virtude Não vai tão longe omo a ra ionalização genuna que argu menta que o vio é vir tude, e que pretende satiszer a ausação de inon sistên ia não pela negaçã o da premissa men or de to, mas ao negar a premissa maio r do prinpi o Contudo , a rev isão das premissas miores é uma tare intrinada; jogase rapida mente mas perdese pernte o puro desejo de onheer no dom nio imed iato da ativid ade ognitiv ; e a maioria ds p essoas, em vez de ensaiar a raionalização, ontentase em riar uma proura etiva, um merado simpáti o, onde se desenvo vem de modo mais ou menos onsistente s ontra posições apresentadas mitos e loso espória é o renuniar moral Vídeo melioraemproboque deeriorasau tereira em e quor.1 Desaparee a ilusãoproduzida pela ga autoonsiente Desapree a amugem produzida pela raionaliza ção O indivdu o satiszse o m o reonheimento espeulativo da spiração de torn r o seu próprio viver inteligente e r zoável Está pront o a onssar os seus erros, mas desistiu de qulquer espernç d e emendar a mão Se quiser mos, é muio humano; no entanto, também é inompletmente humano, po rque a exi gêni de onsistênia entre o onheer e o zer é dinâmi; so liita que se seja operativo; proura estender isenção e o desinteresse ao viver, e nã o se stisz om m simpl es e espeutivo reonheime nto d sua existênia Como se reonheerá, emos onsiderado a autoonsiênia moral em tod a sua ompe ta generalidad e De aordo om o provérbio, m esmo entre os ladrões há honra Nos direntes estratos da soiedade, em direntes époas, em dieren tes ulturas e ivilizações, enontrmos ódigos morais dierentes Contudo, o ont edo do ódigo mor é ma oi s, a nção din âmi a que exige que o res pei em é ora noss a reexã o está enrad nessa nção dinâmi, n exigêni operai va de autoonsistêni n autoonsiênia, e o onraste é eslareedor, omo na trplie esapatória de g autoonsiê nia, m itigação do ódigo mo ra por meio d raionalização, e desistênia da espernça durante a luta esu dever?. midamente, estamos tratar a quesão "Há um sentido para a plavr noss a resposta di ere da respos kantiana, po rque embora onordemos em mar um imperivo a tegório, d isordmos n a medid porquanto o deriva mos totamente da rzão e d ineigênia espeulativas A n oss resposa ambém diere ds perspetivs poparmente ss oids ao nome de red, po rque on quanto onedamos que a autoonsiênia mor po ssui uma on omitânia ns emoções morais e nos senime ntos moris, e onqanto onordemos qe esss emoções e senimentos pos suem m bse ps ioneral e estão s jeis berr ção psio ner , armamos qe é m disparate onndir esss ono mânis
1 [Ovdo, Metmoe 7 2 Vejo o que é bom . Aprovo . S go o que é ma".]
8 -A pssibiidade da ética
co a autoconsciênc ia oral e si esa uand o Freud decidiu, ev entuale n te, publicar o seu Tueutug, estava a superar as eoçõe s e os sentimentos e a seguir o que considerava o único percurso de ação razoável e intelige nte; esse cainho é o que entendeos por obediência consciência ora
noção de valor na auocon sciên cia moral e racional que eerge o be co o valor, porqu e o valor é o be enquanto objeto pos svel de escolha racional Ta coo os objetos de dese jo s e enquadra em esqueas de recorrência par a srcinar o be de orde, alcançáve l pela ineligênc ia, tabé o be de orde co o s seus con teúdos concreos é u objeo poss vel da escoha racional e, poranto, u valor Seguese, então, u a tripla divisão dos v alores São verdadeiro s na edida e que a escol a pos svel é racional, as lsos n a edida e que a pos sibilidade da escolha resle de ua ga autoco nsciê ncia, racion alização o u renúnci a o ral São eri nais enqua nto objeos de escolhas possveis, mas são o riginários na edida em que direa e expiciamen e ou indirea e implicitamene o to de seem escohas modica a nos sa boa vonade habiual, a no ssa o rienação e eiva no universo e a noss a conribuiçã o para o processo dialéico de pogresso ou decl nio Finalmene, são acuais, ou processuais, ou prospecivos, confre tenham sido realizados, esejam e vias de se realiza r, ou esejam meraen te sob consideação dema is, os va lores sã o hierárquicos Os objeos de desejo são v alores apenas na medida em que s e enquadram nalgua odem ineligene; porque o valor é o hipoé ico objeo de esco ha, a escoha é um ao de vonad e, e a vonade é um apeie ineecu al que visa direamene apenas o bem ineligvel Novamene, os valores erminais subor dinams e aos va loes srcinários, p orque os valores originá rios ndamenam a bo a vonade, e a boa vont ade nda men a a realização dos valores ermina is Finalmene, deno dos valoes erminais exise ma hie rarquia; cada um é uma odem ineligv el, mas algumas dessas ordens inclue ouas, algumas são condicionanes e outras cond icion adas, alguas condições são ais abangene s e ouras menos. divisão e a hieraqia de valoes revela m com o a exigência dinâmica de au o consisência da aoconsciên cianuma acional se desdoba num conjuno de peceios oais conceamene operaivos consciência moal Os desejos sensveis e as aversões suge m esp onaneamene; os seus objeos não podem ser desejados aé serem assimados por ma ordem ineligvel; as ord ens ineligvei s ligamse enre si numa múa dependência, o u como condição e condicionado, o u como pare e odo ; e anes qe aguém se comp omea com a pó pi a escoha, já es á comp omeido no pocesso pelo o dos ses desejos e av esões, pela sua capação ineligene das coodenadas inei gveis sendo as quais se pode sa iszer, e pela auocons ciên cia de si esmo como m conecedor racional e um poencial zedo aciona "Não escoher não é objeo de uma escolha possvel; e emboa as próp ias escolhas
possam ou não ser razoáveis, e possam ser ais ou me nos razoáveis, a nossa consciência racional é um o cump rido no capo do conhecimen o, e ex ge em nome
55 nsh Um sudo do onhmno humano
da sua próp ria consisência a exensão ao capo do zer Tal é a ex igência dinâica o ip eraivo oral operaivo Co o exise e nciona concretaene na cons ciên cia é iane ne nas suas pressuposiç ões e iplicações concret as Exige não a consisênc ia e absr ao as a cons isência na inha consciênca; não se raa da consistência supercial adquir ida pela ga auoconsciência; ne da cons isência ilusória obtida pela cauage e racionalização; ne da consisência inadequada que se conena e não ser pior que o próxio; raase si da co nsisência perspicaz honesa coplea; só ela cupre os requisios do isento desineressado e iliiado desejo de c onhecer E iso ai nda não é udo porque e concreo consisência signica objeos erinais consisenes. Se deve exisi r objeos er inais deve exisir ordens inelig veis; a sua ineligibilidade de ve ser genuna e não ua era ilusão que resula da esco ose do sjeo draáico ou dos desvios individuais gupais ou gerais do senso cou Se os objeos erinais deve ser consisenes não há lugar para escolhe a pare e rear o odo para escolher o condi ciona do e rea a condi ção pa a escolhe o anecedente e rear o conse quene. as o rdens inclue concreos u de desejo e exclueFinalene objeos conceos de av inelgv ersão e aeisssi po deobjeos ser deerinado conjuno e pincpios é icos a pair da exi gência dinâica da auoconsciência racional e iane o siple s processo de qesiona r o que de o é essa exgê ncia concea
método da étic Seguese ua conclusão de ndaenal ip orância ou se ja o p aralel iso e nepeneação de mea sica e éica . Tal coo a esruura dinâic a do nos so conhecieno ndaena ua easica abé o prolongar dessa esruura na ação hmana ndamena ua éica. Tal coo o universo do ser proporcio nao é ua combnação de poência fra e ao p orqu e é para se conhece por eio da experência do enendeno e do juzo abé o universo do be hum ano popo cionado é ua cobinação de ob jeos de dese jo ordens inelig ves e vaores poque o be qe o hoe z de odo ineligene e racional é ua ulipli cidade no campo da expe iênca ordena a pela ineligên cia e escolhida racionalene Ta como a measica é ua série de posiç ões opost as por séies de conaposições qe surge do domnio incopleo no conhec eno do iseno e desneessao esejo de conhecer ass abé o s vaores são deiros o sosusraos as oens po desorde e desineresse ns e os desejos são verda desnecessaramene posão peradas rqe o desprendimeno do desejo p o io equ ene ene não se consegu e desenvo lve co o auoc onsciênc a compl eae ne acional. Ta coo as conapos ções da easica solicam a sa eversão devido sua i nconsisê ncia co a aação n eig ve e racona aé as conraposiç ões báscas s miaes da ode éica aavés e cicos ais cos ou ais ongos de progesso e declno diaé icos o fça a sa evesão ou desoe os seus percuso s. Ta coo a esuua heursca o nosso conhecmeno acopanha a proabdade eegene genealzada do universo propocionado para evela u dinas o de nalidade ascendene
para u se cada vez ais copleo abé a esruura obrigaória da nossa auoconscência racional
18 A possbdade da éa 555
encon ra os seu s maeriais e a sua base nos prod uos da nalidade un iversal; 2 é em s i mesma nadade ao nve da consciênca neigene e racional; e 3 é nalidade cono nada com a aernaiva de escolher o desenvolvimeno e o progresso o u o declno e a ex nção. O ema do paralelismo e inerpene ação da measica e da éica não pode ser p roo ngado nesse conex o m as no mn mo ago se deve di zer acerca do seu ndameno meodoóg ico. Recusa mon os a conceber o méodo mea sco como uma dedução absraa concrea ou ranscendenal não porque negássemos exposção de u ma measica o uso da fr ma deduiv a as p orque não esabe lecemos os p ncpos a measca e m senenças propos ições ou juz os mas sm na verd adera esru ura o nosso conhecmen o. Como essa e sruura é laene e operava no conhecmeno e odos é unversa do ado do sujeo; e devo ao o de es sa esruura poder se sorcda po r meo da nerrência e jos exerioe a uma daéca su jei os. éDunver evido ao odese de essa esruuassendamen emp regue em crc cada ansân cados do conhecer sa do ad o do objeo popo rconado; e porque a esuura se maném dnâmca aé odas as quesões seem e spon das re ere se a odo ob jeo concreamene proporconado. Consequenemene o méodo mea sco pode abordar os sujeios al como são in vocar a crca al éca para harmonizar as suas orenações ndamenais e apicar essa concordânca a odo o domnio do ser proporcio nao na sa conce e Mas essencamene o me smo méodo é váldo para a éca. O deduvsmo é poso de lado não porque não exisam preceos váidos univer sais nem po rque del es não s e sigam quasquer conclusões mas po rque os preceos ma s básicos e odas as suas concusões erram o alvo em quesão. srcem da éca al como a orgem da mea sica nã o assena nem em s enen ças nem em proposições nem em juzos mas na esruura dnâmica da auo consciê ncia racona l. Po rque essa esruura é laene e operaiva nas escolhas de odos é unversa do lado do sujeo; porque essa esruura pode ser perverid a exige uma crca daléca dos sujeios. Uma vez mais porque essa esruura é recorrene em odo ao de escolha é unvesal do lad o do ob jeo; e porque a sua nversaldae cons se não numa absração mas na recorrênca neviável é iguamene concre a. Conse quenemene o méodo éco enquano measi co podemaneira o marde os ver sujeios al como eles são; pode corrgir quaplicar alque rasaberraçã na sua aravés de uma crica dialéca; e pode per s-o peciv as corrigdas a odos os objeos concreos da escolha. Um al méodo não só esabel ece peceos como o s basea nos seus prncpios reas que não são proposições ou jzos ma s sm p essoas exisenes; não s ó esabe lece preceos correos como ambém providenc a uma crica radcal dos precei os errados; não se lmia a apelar lógica para aplicar preceios p orque pode cric ar siu açõe s bem como sujeio s e pode nvocar a análise daéca para revelar d e que fma as siuações devem ser corrigid as; nalmene po rque esse méodo capa uma esruura nalerável dinâmic a imanene nos sujeios em desenvolvimeno
que ldam com sações muáveis em correspondência de modo corresponden eme ne uável navega numa roa saudável enre o relaivismo do concreo
556 nsh m esudo do conhecimeno humao
smp sa e o legalismo das generalidades remoas e esáicas; e procede assim não por fr una nem por posular vaga men e a prudência , mas meodcamente, porque se apoia na generaldade dinâmi ca s empre recorrene, que é a esrutura a auoconscên cia raciona l.
A on tologia do be é agora a nossa análise em vsad o o bem no s enido humano como objeos de desejo ordens ineligveis, valores erminas e o rgnários M as al como s ugerem as relações próximas entre measica e éica, será poss vel general izar essa noção e de o, conceber o bem como dên ico à inelgibilidade que é inrnseca ao ser. s lnhas mesras da generalza ção são áces de comp reende r. Em vez de se lar de ob jeos de dese jo de ordens nelg ves denro das quas o s desejos são sasios e dos vaores ermnas e o rgnais envolvidos na escolha dessas ordens e dos seus conedos propo mon os lar de um bem poencial, frmal e acual em que o bem poencial é dênico à ineligi bldade potencal, p elo que nclu mas ulrapassa os objeos de desejo; em que o bem frmal é idênco à intelig bdade acua l e assm nclui mas ulrapassa as ordens neligve s humanas; em que o bem acual é dênco às neligbl dades acuais e por is so inclui mas pode ambém urapassar os va lores humanos jus cação dessa generazação da noção de bem é a que já esá implcia n noção mais esa Os objeos de ese jo sã o uma mlpcdade mas não ma multpcdade isolada. São enes exsenes e evenos que nas suas p oss bdades concreas e na sua realz ação esã o nexrnc avelmene lgados, por meio de les naurais e de equêncas acas à m uliplcdade o al do universo do ser proporconado S e os objeos de dese jo são nsâncas do bem devdo às sasções que produzem enão o reso dos evenos e exsenes mlplos ambém são um bem porque os dese jos são sa is eos não num sup oso paaso mas apenas no universo concreo. Uma vez mas as ordens nelgve s que são nvenadas implemenadas, ajusadas e melhoradas pelas pes soas são desenvolvmenos das ordens ineligves préhumanas; além dsso, ocorrem denro da ordem unversal da probabldade geral emergene, como conseqênca da sua erldade e enquano gov ernadas pela s ua envolvênca. Se a s ode ns nelga sasção veis de invençã sãoambém um bemo porq ue asseguram ssemacamene de dese o humana jos , enão são as orden s nelg veis qe asseguram condcionam p recedem e ncluem a nvenç ão human a. Fin almene as ordens inelgves e os s eus conedos enquano objeos possves e uma escolha raconal são valores; mas a ordem unversal que é probab dade emergene generalizada condiciona e penera corrge e desenvol ve oda a ordem parcular; e a auoconscên cia raconal não pode escolher consise n emene o condconado e ejear a condç ão escolher a pare e re jear o od o escoh er o conse quene e re jear o anecedene Consequenemene uma vez que o homem se envol veu na escoha e como oda escoha cons sene pelo
menos mpliciamene, é um a escolha da ordem universal, a reazação da ordem unversal é um valor verd adeiro
8 A possbdade da éta 557
A terceira parte des se arguento inclu i as outr as dua s O be actua do vaor pressupõe o be fra da orde, e o be fral da orde pressupõe que possa ser ordenado o be potencial de ua ultiplicidade. Aé disso a reaização da orde unive rsal é a realização de todos os existentes e d e todos os event os; a orde universa incui todas as inteigibiidades coo partes cons tituintes, seja unidades ou conjugações, seja equências ou operadores de desenvo vieno; e a orde universa pressup õe todas as utipicidades ordenadas ou por ordenar. De sse odo, o be idenicase co a in teligibii dade intrnseca ao se . Generalizar des se odo ap lo é ais c i do que estabelecer co exati dão o alcance das suas iplicaç ões. Ig norar a s ipi cações, por seu turno, srcina a sus peia de qu e algué se esá a iludir co u oti is o lso que neg a o to basane evide ne da exisência do a no universo Consequenteente, não será desprop osiado entizar qu e a identicação enre ser e be ultrapassa as sens ações e os seni eno s humano s, ndando se exclusivaene n a ordem inteigvel e no valor racional. Sensações e senientos são contornados porque, apesar de part iros dos objetos de dese jo, en contrao s o be potenci al não só neles coo na uli plicidade otal do universo. Esse p asso não s upõe a descoberta de u cálculo para edi r o prazer e a dor, ne inrod uz qualquer reivindicação de que o paze supera a dor. M uio sip lesmene indica que os objeos de desejo são mliplos; que essa uliplicidade, longe de es ar isoada, é ua pa re e parcela da muliplic idade oal; e que é na mulip licidade oal que reside o be poencial, co ncea e eivamene . de o, conra esse primeio nvel que o hedonisa o u senimenalisa deve ob jear. Deve reivindica que o signicado do ermo "bem assen a no inques iona do e inquesionável nvel da experiênci a, que o be e de ser o bem experienciado, e que oposo ao bem exise a caegoria não menos real do mal como experienciad o. pesa de udo, a pos ição anecedene é coerene, desde que não se reivindique como ineli gene ou azoáv el. O poblema é que o poeso não pode ser eviado, e uma v ez re aizado, a conr adição or nase óbvia; só por eio da ex clusão da relev ância das quesõ es para a ineigência e eexã o é que se pode ideni car o bem com os objeos de dese jo; e se essas quesões rem exclu das, enão a ineigência e a érazoabilidade Por ouo , se crica, deermina r a noção de bem uma quesãosão de exclu inquirição das. ineligene e delado reexão enão a armação da eexão cr ica será um conhe cimeno dos coponenes acuais do bem, a invesigação explicaiva ineli gen e será o conhecimeno da componene frmal do bem, os mliplos objeos de dese jo ais não odem se do que um bem poencial, e o cainho esá abero para se descobrir que a uliplicidad e de indi erenes objeos e esm o a mulip licidade de objeos de avesão ambém são u be poencial. Finalmene, sublinhand o evidenes noas meodológi cas, não só as p osições e conrap osições dos ea sicos se prolonga na éica, coo esses prolongamenos convida, respeciv aene,
ao desenvoviento ou à re versão por meio de pocedienos dialéicos elhantes aos srcinais eta sicos.
558 nsh m esudo do onhem eno humano
se-
Tal coo a identi cação do be co o ser não nega e tenta ini izar de aneira algua a dor ou o soi ento, tabé não visa negar as uti plicidades desordenadas, a desorde ou os lsos valores tero édio da ideniicação do be co o ser é a ineligibilidade A inteligibilidade deste universo deve ser capada não só por eio de inelecções diretas, coo tabé inversas; deve ser alcança da não só po r eio de u único étodo , as por meio do quádruplo con juno de étodos : clássico e genéico, esatsico e diaéico Ca so a ineligibilidade dese universo seja esasica, a sua bondad e consisiria potencialente e pluralidades desordenadas, fralene na probabilidade eiva da eergência de orde, e actualene na eergên cia ev entual Caso a ineligibilidade deste univ erso seja genética, a sua bondade consise potencial ene na incopleude e na inaptidão dos esádios mais anigos de desenvolv imeno, fralene na sequência de operadores que subsiuir ia a inco mpeude genérica pela pe reição esp ecca, e acu amene no alcançar dessa pereição Caso a ineligibilidade dese universo seja diaéica, a sua bondade consis e poencialm ene nas lhas e recusas da auoconsciência auônoa e ser consiseneene razoável, fralene nas ensões inernas e ex ernas por eio das quais essas lhas e recusas provoca a escolha da sua próp ria reversibilidade ou a eliinaçã o daquelas que obsinadaene recusa a reversibilidade, e acualene na reoção das desordens e dos lsos valores Idenicar o be co a ineligibilidade do ser é ideni cálo , não co a ineligibil idade ideal de ua uopia, as co a ineligibiidade deerinável d o un iverso que exise
noção de liberdade Para claricar ehor as noções de vontad e e de escolha inroduzidas na seção precedene, é preciso cons iderar a ib erdade da natureza huana
signcado do s resíduos esta tísticos No nos so resuo do cânone do s resduos estatsticos arguenou se que, ebora qualquer eveno sico eseja iplcio nu conjunto de anecedenes P Q R, , disseinados espacia e eporalene, essa iplicação não adie qual quer frulação siseática A ipicação é consiuda pela combinação de ua preissa aio r e de oura menor; e enquano a preissa maior assenta e leis e unicações sis eáticas de leis, a premissa enor as senta no padrão concreto da série diverg ene de condições que não s e pode deterinar siseaticaene Po r conseguine, o signicado objetivo d as leis esasic as não é que os eventos sicos ocorra livreene, ne sequer que, em circnstâncias especiais, al coo os esqueas de recorrênci a, não poss a
ser previs veis co suciente cereza, as si que, prever por dedução sisteá ica
gera lente, n ão se pode
8 A pbdade da éa 559
A exsênci de resduos essicos, conudo, po ssibili inegr ções superiores Podem ser ciêncis uônoms co mo sic, qumic, biologi e psicologi, porque em cd nvel nerior d sisemizç ão há resduos essicos que consiuem simples m ulipliciddes coincidenes serem sisemizd s no próximo n vel Seguese que s leis e esquems elevdos de recorrênci não se podem deduzir de leis e esquems inriores de recorrênci , porque o superior esá compromeido em regur o que o inerior dei x como mer coin cidênci Além disso, desde que hj resduos es sico s em cd nve l, dep reend es e que os evenos em cd nve l não po ssm deduzirse de frm sisemáic prir d combinção de od s s leis e de odos os esquems d e recorrênci desse e de odos os nveis neriores Consequenemene, o s ignicdo do cânone dos resduos essicos não reside em implicr liberdd e ds nosss escolhs O se u signicdo reside no o de ornr poss vel um perspeciv d u onom i dos s ucessivos deprmenos d ciênci, que ess uonomi exclui um deerminism o do superior pelo ine rior, e que o cânone dos resduos es sicos, p o si só, excu i um deerminismo dedu ivo , n o no inrior como no supe ior ndubiv elmene, esss exclusões cilim dispon ibilidde de rgumeno s conr p oss ibilidde de liberdde, e esreim o cmpo no qul se podem en conrr imp edimenos pr liberdde Conudo, são pens exclusões Um perspeciv pos iiv de liberd de dev e surgir de um nálise do o de vonde e dos seus necedenes inelecuis.
xo sens itio s bjacen te Num l bord gem posiiv há qu ro elemenos p rincipis , nomedmene, o uxo sensiivo subjcene, inelecção práic, o pocesso de reexão e decisão O uxo sensiivo subjcene consise n s presenções sen sveis e ns represenções imginiv s, em senimenos ivos e gressivos, em movimenos corpóreos conscienes e c Ness e uxo, sensib ilidde do psicólogo pode discernir váris leis e pode rblhr esquems consequenes de recorênci; ee pode comprr esse uxo num esádio mis ecene ou m is rdio do des envovimeno ps qico e v nçr pr descober dos operdo res que relcionm minucio smen e s leis e eivs num ddo momeno e s eis eivs nouro Con udo, se o esemun ho dos resuldos é ineigene e rzoável, enão dec rção não é simple smene um produo ds leis e esquems operivos n su p rópri pique. Peo conrário, p recismene n medid em qe su declrção é ineligene e rzoáv el, consise n impo sição de inegrções s uperiores o que é um mer coincidênci, no quno se plicm s eis e esquems d su pique. Aém disso, ess poss ibiidde de impor inegrções superio res mlipliciddes coincidenes in erioes não s e resringe o s invesigdores psicológicos; é um poss i bilidde ger l; e é só n cond ição de que ess po ssibiidde enh sido reli zd que suge quesão de ququer escolh livre Dqui resul um imp orne corolário Se desco brirmos exisênci de os
livres d vonde, deceo que não descobriremos que odos os os de odos os homens são livres Porque, do exposo, esmos excluir de considerço
56 nsht m studo do onhmnto humano
qal que ao qu e ocora na sipl es oi na sens vel e isso pode se egisado se apela inodção de qalqe inegação spe io po eio da ineligên cia.
A intelecção rática O segndo eleeno a se consideado é a inelecção páica. Tal coo qalqe ineecção diea esla de a invesigação e eege do xo sensiivo no qa capa a nidade o coelação inelig veis . Ua vez ais al coo e qalqe inelecção diea o siples o de acança a nidade o a coeação não ipica qe a nidade exisa o qe essa coelação gove ne os evenos ac ais. lé da qesão paa a i neligência a se espondida po a ineecção exise sepe a qesão paa a eexão. Condo enqano a inelecção especlaiva o ca é segida pela qesão de se a nidade exise o se a coeaçã o govena os evenos a ineecção páica é segida pela qesão sobe s e a nidade viá a exisi o se a coeação vai eal izase paa coanda os evenos. Po oas enqano as inelecções especla e caiscondzi p oca condzi aopaavas conhecieno do se as inelecções páicas ivas poca ao ze do se. O se objeivo não visa o qe é as o qe ze. Não evela as nidades e eações das coisas a coo elas são as si as nidades e elações ene po s sveis pecsos de ação. egese oo ip oane cooáio. Qando a ineecção especaiv a o ca esá coea a copeensão eexi va pode acança incon dicionado viaene eev ane. M as qano a inelecção páica esá coea enão a co peensão eexiva não pode alcança inconicio nado via lene elevane; poi s se pd esse o conedo da inelecção seia j á o; e caso sse já o enão não seia pos svel pecso de ação qe pecisaene não é o as apenas a possibilidad e.
A reexão rática O eceio eeeno a se consideado é a eexão. Capa poss ve pecso de ação não ip lica aoáica e cegaene a sa execção. O as qesões pode s gi e h abialene o se neo vaia de acodo co a nossa i iaidade co a siação co eiscos a gaqe vidade das conseqências do bo csoa o de ação apesenado copesene as inceezas envolve co a nossa á vona de aneioes e ass i a esponsabiidade pelas conseqências e gi a coe is cos . Mas a essência da ee xão não consise n o neo de qesões adas o no epo despendido a obe esposas. s qesões leioes pode dize espeio ao ob jeo; assi algé se qesiona a s i eso aceca do qe é o cso de ação apesenado qais os se s sc essivos nv eis qe alenaivas adie o qe exci qe conseqências eá se a popos a globa é ealene pos sve qal a pobabilidade e ceeza das sas caacesicas. Mas n a siação conhecid a podese já e esposa paa odas essas qesões e assi não há
neces sidade de invesi ga o ob jeivo do ao; a coo o es e de a ciência basa advei paa o assno pa a qe se obenha a capação oal dee e das
8 possbdad da éca 56
suas ipi cações Ua vez ais, quesões pos eriores pode considerar nova s pers pecivas para o curso da ação Seria a sua execução vorável? Haverá ou ras caracers icas para co pensar o caráer desvor áve? ue uiidade te? uão desejáveis são os objeivos para os quais é úil? Da aior ou en or saisção de ais ou enos desejos podese udar para a con sideração de orde ineigv el e, consequeneene, de vaor Será que o ao propo so aconecerá segundo a orde aceie? E caso negaivo, é ao egosa, ou é a conribuição para iniciar ua elhoria na orde aceie? Ou se vier segundo a orde aceie, não esará a orde necessiada de elhoria? Não será alura de coeçar a elhorar a s c oisas? Finalene, essas quesõ es pode agu rarse supér uas Não há necessidade de enunciar os oi vos a cada insância, p orque a boa vonade para elhora r cada ao ornouse habiua l Mas será essa boa vonade cera ou errada, boa ou á? O rabalho undano nunca seria eio a enos que agsseos sobreudo por há bio Mas pode os eus hábios ser el horados? Serão os vaores co os quais e coproeo ve rdadeiro s ou lsos? Seei eu scien eene i neligene e ra zoável novida? curoOu prazo, ene nas ais implicações vasasa zer do o que eu odo de casosoaene naspara iplser cego icações vasas, ais esarei esá ao eu alcance pra auxilia os o uros a esse espeio? Seguese ua série de corolários nes de ais, a reexã o consise nua ac uação da auoconsciência racional Eu so u ua consciência eprica desde que experiencie, ua consciência inelecual desde que i nvesigue ou frule inei geneene, ua cons ciência racional desde que p rocure acançar a virualidad e incondicional ou que julgue na base dessa busca Mas ornoe racionalmene auoconsciene desde que e seja concenrado nas razões dos eus própr ios os, epercurso isso o corre quando perscruo o objeo e invesigo os oivos de u p de ação
oss vel
E segundo ugar, ebora a reexã o vá para alé do conhecer par a zer, coninua a consisir si plesene no conhecer No enano, parece revelar que a ação proposa é, de o, p oss vel, caraene eiva, deveras agrad ável, bas uma coisa é saber co exaidão o ane úil, oralene obrigaória ec Mas qe p ode ser eio e as azões para o zer O a cois a é que cada conhecim eno desabroche e ação E erceiro lugar , a ree xão não poss ui nalização inerna, não e capaci dade, po r si só, de chegar ao ermo Por que é m conhecieno que condz ao zer Na edida e que é u conhecieno, pode conduzi a u ero inerno, porque podeos cap ar o incondicionado virua e, por eio dele, aingir a cer eza da possibiidade de u percurso pro poso de ação, da sua agradabiidade, uilidade e o brigaoriedade Mas na edida em que esse conhecieno é práico, pois preocupase co algo por realizar e com as razões para o zer, a reexão não poss ui um ermo inerno as si exerno; p orque a re exão é apen as u conhecer, mas o é ua decisão e u zer ulerioes E quaro lugar, porque a reex ão não poss i ero inerno, pod ese expan
dir ais ou menos indenidaene ação proposa pode ser exainada co enor e dea lhe; as suas consequências ceras , prová veis e pos svei s podem se r
56 sh m su hm huma
seguidas até ao turo; os otivos pode ser sujeitos a ua boa análise; a sua atração vari ável confre os te pos pode s er indicada e estudada; a partir de questões concretas podese partir para assuntos losócos gerais e re gressar ao concr eto co investigações sobre a orientaç ão indi vidual na vida e a inuên cia sobre u dos tores inconscientes Assi as cores próprias da resolução são desvirtuadas pel a sobra descolorida d o pensa ento E quinto lugar p odese advertir para a pos sibilidade da reexã o se expandir indenidaente e para a inco mpatibilidade entre essa expansão e os azeres da vida e para a irrazoabilidade dessa expansão Contudo ess a advertência é ua siple s transposiçã o da questão A reex ão sobre o curso da ação é substituda pela reeão sobre a re exão Tal coo a prieira aponta alé dela própria para ua decisão ass i a segunda aponta além dela própria para ua decisão de decidir Tal coo a prieira produz a conclusã o de que eu devo agir ou não de deterinada aneira ass i a s egunda ch ega à conclusão de que eu deveria decidirme a decidir ou não decidir daquela maneira Mas ua coisa é saber o que zer outr a é zêl o E sexto lugar havendo ua duração normal p ara a eexão não é a reex ão mas si m a decisão que refrç a a norma A reexão ocorre porque a autoconsciência racio na exige conhecer o que cada u se p ropõe zer e as razõe s que cada um tem para o zer A sua duração no ral é o tempo despendido necessário para apreender a naureza do o bjeo do ao proposo e para se persuadir a si es o a realizar volunariamente o ato Consequen temente a duração normal é ua variáv e que é inversa ao conhecimento e boa vontade antecedentes Mas não é a uaçã o noral em si ne a reexão q ue encerram o process o de eexão Por que esse processo não po ssui tero inern o ne capacidade de chegar a u O que naliz a a reexão é a decisão Enqua nto estiver a reeti r ainda não toe i uma decis ão Até que e tenha decidido a reeão podese p roongar atavés de ouras questões M as ua vez que me tenh a decidido e desde que eu mantenha a minha decisão a reexão está terminada e realizada O curso de ação propost o acabou por ser uma era poss ibilidade; começou a ser uma actualidade
A decisão Resa considerar o qua rto elemento da nossa análise a decisão e remos bem em distingui r entre a decisão em si mesm a e a sua manisação quer se ja na eecução no conhecimento que na expre ssão de sse conhecimento A decisão em si me sma é um ato de v onade ossui atenativas internas e consenimeno ou e recusa Poe iguamente possuir alenaivas e ernas quando são con sideradas simulaneamene as direntes vias de ação consistindo a escolha no conseni n uma deas e no recusar das ouras A natureza ndamental da decisão revelase ehor ao comparáa co o juzo A decisão asseelha se ao juzo na medida e que abos seleciona
um membro de entre u par de conraditório s; tal coo o juzo arma ou nega ambém a decisão consente ou recusa A decisão e o juzo rea ciona mse com
8 pb dade da éa 56
a actualidad e; as o juzo interessa se po r copletar o conheciento de ua actualidad e que já existe, enquanto a decisão se interessa p or con erir à actualidade ua vi a de ação que, de outro od o, não existirá Finalente, a decisão e o juz o são racionais, p orque abos ida co objetos apreendidos po r eio da intelecçã o, e abos oco rre devido a u a capta ção reexiva de razões. Há, contudo, u a Odierença radical entre a racionalidade do juz e a racio é nalidade da decisão. jzo é u ato da consciência racional, as a odecisão u ato da autoconsciência raciona l. racionalidade do juz o eerge pelo des dobraento do desejo independente e desinteressado no processo de conhecer o universo do ser. M as a racionalidad e da decis ão eerge coo u a exigência do sujeito consciente racional e busca da cons istência entre o seu conheciento e a sua decisão e agir. rac ional idade do j zo emerge se, de to, oco rrer ju zo razoável, as a racionalidade da decisão s rge se ocorrer , de to, ua decisão razoável. Finalente, a racionalidade eet iva do sjeio de consc iência racional é radicalente negativa, p orque o sjeito é e eivmente raciona l se não pe rit ir que outro desejo venha inter erir co o ncionament o do pr o desejo de conhecer; as a eetiva racionalidade do sjeito de a toconsciência racionl é radicalente positiva, p orque o s ujeito é eetivaene racional se a sa exigência de consis tência entre saber e zer tiver seguime nto n o se decidir e agir, de aneira consi stente co o se conheciento. Por outrs palvras, há ua sucessão de alrgaentos da consciência, a sucessão de transfrmaçõe s do qe signica a consciência . vigilância sbstiti os s onhos. investigação in teligente emerg e e frma a cop atibilizr ineligência co a consciência epr ica. reexão crti ca segese ao entendimento e à frulação para crescentar consciência rcional à consciên cia eprica e inteligente. Mas o alargaento e a transfrmção nal da consciência cons iste no sujeito consciente de odo epric o, inteligente e racional
que exige confridade enre o se zer e o seu conhecer, e 2 acede a essa exigência ao dec idir razoave lmente. Ua vez mais, dev ese salientar a série de corolári os. Porque, e primei ro lugar, é agor a poss vel explicar por que razão a reexão prática carece de m tero interno. Se apens se preocp sse com conhecer o qe é o curso de ação propost o e qais os motivos e seu vor, seri a ma tivi dade de consciên cia radicl e possiria m tero interno e ceros jzos sobre o objeto e os motivos da ação propost. Mas reexão prática ocp se com o conheciento penas em ordem a orientr ação. atividde qe envolve a ransfrmçã o qe lrga a consciênci. Ness consciênci lrga, o termo não é jzo, ms decisão. Conseqen temente, a reexão práic não cess, o serem conhecidos o objeto e os motivos da ção propost; pens ces s qando nos decidimos por u propost o contra ela. E segndo lgr, a transf rmação qe alrg a consciênci esclarece tnto
o
signicado coo a in ecáci eqente d a obrigção. À reexão prática é po ss vel alcan çar com certez conclsão de qe é obrigtório m determinado crso de
nsht - m estud d cnhecment human
ação e que, ou eu decido e vor de ua proposta ou então abandono a con sistência entre conhecer e zer. N essas ins tâncias , é patente que a eer gência de ua obrigação é a eegência de ua necess idade racional na consciência acional Não pos so ipedi que s urja questões para a eexão; ua vez que surge, não posso p ôr de lado a ex igência da inha acionalidade às quais dou o eu assentiento se, e só se, eu captar o virualente incondicionad o; e ua vez que julgo que devo agir de deerinado od o, que não poss o se r razoá vel e agir de outro odo, então a inha razoabilidade está ligada ao a o p or u laço de necessidade. É esse o signicado da obrigação Peranece , contudo, o to de que posso lhar no cupriento das inhas obigações conhecidas e de que o cordão de rro da necessidade pode p rovar ser u o de palha. Coo pode isso s uceder? Coo é que a necessidade se pode convee e contingência? A resposta es ide na transfr ação que alarga a cons ciênc ia. A racionalidade que ipõe ua obrigação não está inteiamente condicion ada por u a o de vontade A acionalidade que leva a cabo u a obrigação esá inenaene condicionad a pe la ocorrência de u ao razoáve l da vontade. Podeos epeir esse argueno por outras palavas, arando que, ao ipo r ua obrigação a si eso, o s ujeito acional é apen as u conhecedor e a sua acionalida de consiste radicalene e não peritir que nenhu outro desejo inea co o desdobaeno do desinteessado e independene desejo de conhecer. Mas o sujeito racional, ao desepenhar ua obrigação, não é apenas u conhecedo r, as tabé u agene e a sua racionalidade consise nã o apenas em exclui a iner eência co o pocesso cognitivo, as abé e alargar a acionalidade do seu conhecimeno ao capo da ação. Tal extensão não ocoe apenas po conheceros as nossas obigações Tabé ocoe na medida e que dese jamo s cupi as nossas obigações. Enão, coo é que a necessidade se convete e contingência? Deceto não exise aqui ua udança na pópia necessidade, as sim uma mudança no conexo. A consciência racional tansfrase e auoconsciência racional O que no cone xo da consciência racional é uma necessidad e acional, já no con exo da auoconsciência acio nal ornase um a exigên cia acional. S e uma ação popo sa é obrigaóia, então não se pode se u conhecedor acional e negar a obig ação, e não se pode se u agene racional e nã o cup i a obiga ção. Ma s podes e ser u conhecedor racional se u ato de vontade, e não se pod e ser a adição de u equis io consiuu agene racional se u ao de vonade. ivo ao ao de vonade q ue
assina la a mudança da consciência racional paa a auoconsciência acional, e 2 mda o que é a consciência acional no domnio do conhecimen o para a exigência racional no donio mais amplo do conhecimeno e da ação. Em eceio lugar, a mesma ansf ação que alaga a consciência esclarece
a dieen ça ene o econhe cimeno da actua lidade no juzo e a oo ga de acu alidade por eio da decisão . Como já s e obsevou, tanto o juzo como a decisão
8-A pssibiidade da ética 565
rerem s e à actualida de; mas o ju zo só reconhece uma actualidade que já existe, enquanto a decisão conre actualidade a um curso de ação que, de outro mo do, seria apenas pos svel.
basicamente conhecida por A actualidade tem caractersticas peculiares. captar o virtualmente incondicionado, o condicionado cujas condições estão preenchidas.Contudo, Como étem incondicionado, situase num patamar superior inteli gibilidade. as suas condições p reenchidas e, assim, é umdeincondi cionado. Ape sar de incondic ionado, é também contingente. E essa contingência manistase
no seu ser, 2 no seu ser conhecido, e 3 no seu ser dese jado . Manistase no seu ser. P orque a actua idad e enquano ato é existência ou ocorrência, a actualiad Conuo, e enquano supõe pelo mesistemáica nos a da existência por vez es, aeocorrência. não atuada exise um dedução exis e, tência ou da ocorrência. O mais que o entendimento pode zer é esabelece r equênc ias ieais as quais não divergem sisematicamente as equências ac tuais a existência e da ocorrência. M as as equências acuais podem divergir e divergem n ão sisema icamente do ieal, e assim em cada instânc ia a acualida de é apenas o qe scee. Uma vez mis, a coningência manisase n actu alid ade como conhecida. E é conhecid por meio da capação o viruamene inconicion ado. O vir u almene incondicionado pode ser captado nos fser mais r dado o preenchimento das suas condições . E o preenchimeno nuncase pode do que o que ocorre, porque o preenchimeno co nsiste na ocorrência de ddos reevantes, e a ocorrên cia de dados, como qulquer ocorrência, é coning ente. Porque apena s aconece qe eu exiso, que enho m etermindo ipo de experiências ec. Fnalmente, os perc rsos pos sveis de ação i nvenados pela intelig ência, moti vados pela razão e execados pel vonae poss uem uma acuaidade coningen te. s inteecções que revelm percursos po ssveis de ação ambém revelam que não são necessidades m as meras po ssibilidades crecidas de ava liação reexiva. Essa,razões, por supode a vez,sernão esclareceoorejeiao. qe de ve mas sim omesmo que, por de ermina das escolhio Porser, úimo, quando a ava liação reexiv a revela qu e só um decurso de ação é razoável, ainda é n ecessária a razoa bilidade da vontade actal; e como a rzoabiidade dos aos huma nos da vonade não é um dom naural, ms sim um realização pesso al sempre incerta, exise uma erceira coningência nal que caracteriza a actualidae dos cur sos de ação. Devemos no ar a láca em cada argumeno que pare do conhecimento deerminado para a vonde determnad. Os rgumenos de sse tipo têm de p os ul ar uma confrmidae enre conhecimento e vontade. Ma s essa confrm idade só exise qando a vonde é actuament e razoável. Ass im, p ara dedzir o ao
determ inado da vontade emos e posar a con frmidde; e p ara vericar o posulado temos já de ter a vontade deerminad que queremos demonsrar .
566 st estudo do coneceto uo
Liberdade A cons ideração ulterior da contingência do ato de vonta de trazn os à noçã o de liberdade. Coo é esse o nosso princip al tópico, não ca al resuiros o que já f i expost o. O ser pro porcionado i plica u conjunto de gêneros explicativos, para que exista ua série de nveis de operação e que cada grau superi or torna sisteático o que, outroque odo, peraneceria apenascientua coincidência no nvel anterior. Se de guese pode existir disciplinas cs disintas, auônoas , aind que relcionadas disin tas, porque lida co direntes graus do ser proporciondo; auônoas, porque denir relações e qualquer nve l constitui u sis tea echado; relacionadas, po rque cada grau supeio encontra os seus ateriais na uipicidde coincidente do nvel aneio, e cada gru inrior fnece ua u liplicidade coincidene pr o gru supeior seguinte . Essa análise ultrapassa o deeiniso ao econhecer eis esasticas e ciências ip ica a libedde. Ebora as leis clássicas se ja absaas,auôno nê as,s as ua não universalidade, de a odo que só exise ocorrência confre à lei. Ebora a aplicação de leis absatas a situações concreas iplique u apelo a ua pluralidde não sisemá ica de de erinções uleriores, isso pens signica que não pode exisi u pr ocedieno gerl para eselecer preissas concreas do tipo "Se P Q R, . . ocorre, enão Z e de ocorrer. Mas não é ipos svel frular esss pre isss e casos pariculares, noeadmente nas siuções especiais ciads em aborat ório; ne é ipo ssve ze peviõ es ex as do turo disane quando exise esque as de recorrê nci e se press upõe respeciv a pernênci. .
Assi, ua nri va d libed de e de s e vol p o esudo do in eleco e d vonde. Na plurlidde coincidene ds ani esções sens oriis, s inelecções práics capa percursos pos sveis de ção q ue são exmindos pea eexão, decididos por os de vonde e que, po rtanto, são ou não reaizados no uxo sens oril sub jcene. Ne sse p rocesso deve disce rnir se enr e ee gênci de eleenos e de inegração supe io. A inegção supeior o n vel d v id humn a con sise e conjunos de percu sos de ação e esss ções ee ge n edid e que são co preendidas pela con sciência ineli gene, vli ds pea consciênc i raciona e dese jadas pel uocons ciência acional. Pr cpar o signicdo dess e ergênci, eos de vol o argueno já presendo de que a inteigibiid de é innse c o ser e de que é espiriul ou meil, o u u ineligibiid de que té é ineligene ou ua ineligibilidde que não é ineligene. A disinç ão ene o meril e o espi iul relç o o de que nisção rci onl e ineligen e de pecu rsos de ção esá p o nve ds operções carcerisi cene hmns coo os sises dinâicos e ovien o esão par os n veis sicos e ogânicos e coo os sise s esái cos esão para s o rdens sic e qic dos evenos. Por ouras plv s, ineecção práica, a reexão e decis ão são nção egisldo; e vez
de esre subeidas a leis, coo esão os evenos sicos e quico que ze as leis do nvel c acerisicaene huano de operações.
s, são es Enquanto
8 ·A possbdad da étca 567
a realidade maerial esá submeida à lei sendo inelig vel a realidade espiriual adquire ineligi bilidade no pel a sujeiço à lei mas pela sua ineligência naiva; e enquano a realidade esp iriual se manisa por meio da sisemaizaço superior ou ordem que impõe aos graus inriores do ser essa sisemaizaço ou ordem no é imposa à realidade espiriual al como na lei da araço universal mas é gerada por inelecções p ráicas reexo racional e deciso Nes a alu ra deparamos com a ambiguid ade da noço de lei Exisem as leis da maéria e as leis do esp rio s leis da maéria so invesiga das pelos cienisas em pri cos mas quand o se diz que o esprio é legis lador iss o signica que o esprio srcina ordens ineligveis paralelas às ineligibilidades invesigadas pelos cieni sas empricos Por ouro lado as leis do esprio so os princ pios e normas que go vernam o espri o no exerccio da sua nço legisladora; e direm radicalmene das leis da maéria no só no se u pono de aplicaço superior mas ambém na sua naureza e conedo Como já fi viso as leis da maéria so absraas e apenas podem ser aplicadas concreamene pela adiço de deerminações uleriores de uma pluralidade no s isemáica s leis do e sprio residem na esruura dinâmica das suas opera ções cogniivas e voiivas e a sua aplicaço concrea é euada por meio das operações do esprio denro dessa esruura dinâmica o elaborarmos a noço de bem descobrimos no sujeio racionalmene auoconsciene uma exigência de consisência enre o que conhece e o que z e vimos com o um co njuno de preceios éicos poderia ser derivado apenas pergunando o que concreamene esá impcio nessa exigência Co mo a measica é um corolário da esruura do conhecimeno a mbém a éica é um corolário da esruura do conhecimeno e da aço; e al como a éica reside na esruura assim as aplicações con creas da éica so elaboradas esprio na medida quede opera dessa esruura para reeir e decidirpelo sobre os percursos po em ssveis açodenro que capa Seguese que exise uma dierença radical enre a con ingência do ao de vonade e a coningência geral da exisência e da ocorrên cia no reso do domnio d o ser proporcionado Esa lima coningência ca aquém da esria necessida de inelig vel no p orque seja livre mas porque esá imp licada no caráer no sis e máico da mulipliciade coninuidade e equên cia maeriais Mas a coningên cia do ao de v onade longe de resular do no s isemáico resula da imp osiço de mais o rdem inelig vel a pluralidades de ouro modo meramen e coincidenes lém disso essaeimp mais or dem ineli gvel a da inelig ência reexo racional da osiço vonadede eicamene orienada Coné obrudo essa im pos içodade ordem inelig vel é coningene Po r um lao mesm o quando a po ssibiidade é nica de modo que a consciência racional no em aernaiva mesmo ess a nica poss ibilida e no se realiza necessariamene Sus enar que o nico decurs o racion al de aço se reaiza necessariamene é susenar que a vonade é necessariamene consisen e com o conhecimeno M as essa preenso é inacei áve l po rque conradiz a experiência comum da divergência enre o que se z e o que sabemos que de vemos zer N o só é inaceiáv e de o mas p or princpio ; por que a consisência en re o conhecimeno e a deci so resula da decis o razo ável e
o que resula da deciso razoável no poe ser erigido em prin prova qu e odas as decisões so necessariamene razoáveis
568 sht m estu hemet huma
cpi o universal que
coningência liberdade é porano um ipo paricular de coningência que emerge não do resduo emprico que ndamena a maerialidade e o não s is emáico mas da o rdem do esprio da capação ineligene da re exão racional e da vonade moralmene conduzida ssena na base dupla de que o seu objeo é apen as uma pos sibili dade e o seu agene é coningen e não só na exisênci a como ambém na exensão da sua consciênci a racional a uma a uoconsciênci a racional um mesmo a o de vonad e que decide em vor do ob jeto ou conra ele e que leva o sujeio a decidir d e modo razoáve l ou nã o conseguindo ou não conseguin do alargar a consciência racional a uma au oconsciência eivamene racional ssim a liberdade não só pos sui o as peco nega ivo de excluir a necess ida de como o aspeco pos iivo de responsabil idade capação ineligene d e um decurso po ssvel de ação não resula auomaicamene na sua execuço; a reexão crica pode inervir para examinar o objeo e avaliar os moivos reexã o crica não pode exec uar a ação propos a po rque é apenas um conhecim eno O conhecimeno não obriga à decisão porque a consisência enre conhecimeno e vonade só se orna uma acualidade por me io da vonade decisão porano n ão é uma consequên cia mas s im uma novidad e que pode e euar o decurso da ação o u rejeiál o e que realiz a uma auoconsciên cia eeivamene racional ou que lha em realizála Mas emb ora o ao de vonade se ja u ma emergência coningene é ambém um ao do sujeio; a medida de l iberdade com que o ao ocorre é ambém a medida da sua responsabil idade por ele
O problem a da liberta ção Liberdade esse ncial e efetiva dierença enre a liberdad e essen cial e a liberdade eiva é a di erença en re uma esruura dinâmica e o seu alcance operacional O se r humano é essencial mene livre na medida em que as linhas po ssveis de ação são capadas pela in elecção práica moivadas pela reexão e execuadas pela decisão Conudo o se r human o é eeivame ne livre na medida em que em maior ou me nor grau ess a esru ura dinâmica esá aber a à capação m oivação e e xecução de uma gama esreia ou larg linhasde demar ações possve modo podese ser essencial mene livre paraasededeixar e não oiss erDesse eivamene Não em sen ido considerar a liberdade eiva caso a liberdad e essencial não exisa No en ano a negação da p lena liberdade ee iva agurase u ma negação da liberdade essencial caso os ndamenos desa úlima não sejam capados cla ra e disinamene ssim não será desp ropos iado recordar de modo sucino os principais ponos já e sabelecidos Em primei ro lugar oda a ineligi bilidade frmal no ine ior do domnio do ser prop orcionado é coningene Não é o que por si em de ser mas apen as o que de
o é s espécies não são realizações de conceios descriivos esáicos mas sim soluções ineligveis para os problemas concreos da probabilidade emergene
8 A possibiidade da éia 569
generali zada; desse modo, estão sujeitas a variações consoan te a variabilid ade dos problemas Além dis so, as leis naturais não são determinadas por meio de pua especula ção, mas sim por meio de u étodo emp rico em que o que é captado pela intelecção é uma era hipótese a conrmar pela veicação Fin almente, as vias poss veis de ação captadas pela intelecção prática são s implesmente poss veis até seem pote nciadas pela reexão e executadas pela decisão Em segundo lugar, as possveis vias de ação não são apenas contingentes, mas constituem também uma multiplicidade de altena tivas O uxo sens itivo de pecepções, imagens, sentimentos e volições humanas frnece à sistematização supeior uma multiplic idade de ou tro odo coincidente N a realidad e, essa sistematização superior etuase de direntes fmas, consoante se considea o mesmo indivduo em di erentes momentos , ou dis tintos indivduos, ou agregados de indiv duos, em dierentes meios , épocas o u culturas Em terceiro lu gar, além das vias p ossveis de ação constiturem uma multi plicidade, o homem estád plenamente consciente da ilusão de que uma via e ação po ssvel t em dedasseralternativas necessária Não Aspadece pos sibilidades que capta são s ubmetidas ao exame reexivo, e esse exame leva ger almente a uma captação de outras p oss ibilida des E o exame não chega ao m por si pr óprio, mas somente pe la intervenção da decisã o da vontade Em quarto lugar, a decisão da vontade não é determinada pelos seus antecedentes Os antecedentes remotos residem ao nvel da sica, da qumica, da biolo gia e da psicologia senso rial; e, nesse s n veis inrio res, os eventos apenas determinam os materiais s usceptveis de uma multiplicidade de sistematizações superio res alt ernativ as Por outro lado, os antecedentes próximos apenas de nem e motiva m as siste matizações superiores alternativas; não apresentam senão ma inteligibilidade frmal projetada, a qual, longe de necesstar a s a própria actualidade, só s e actualiza caso a vontade deci da em se vor Em quinto lgar, a prova mais óbvia da liber dade das decisões humanas reside na poss ibilidade de incon sistência entre o conhecer e o zer humanos; caso essa inconsis tência seja pos svel, não existe argumento válido que, a partir do conhecer de terminado, conclua um querer e m agir deter min ados No entanto, não se deve conndir o óbvio com o essen cial O ser hum ano não é livre devi do à irrazoabilidade hipo tética das suas escolhas A raiz da liberdade reside, de to, na contingência da inteligibilidade frmal do ser propo rciona do Uma vez que é contingente, essa inteligibilidade não garant e a sua pró pria existência ou ocorrência De novo, uma vez qu e é contingente, não é única, c ompo rtando antes uma multiplicidade de alter nativas Além disso, uma vez que é contingente, é conhecida como meramente po ssvel, e carente de motivação; necessita de motivação porque só existe ou ocorre caso a decisão esteja iminen te Po m, uma vez que é contingente, não pode haver motivos válidos qu e po tenciem, necessariamente, a decisão e seu v or
Par a pôr a questão de outro mod o, toda intelec ção prática podese frmular numa proposiç ão do tipo Em ta l ou tal circunstância, o mais inteligente a z er é
570 sih - U su h hu
toar ta o ta decisão eno tese por a totaidade das circnst ncia s por Q a decisão Então, o conteúdo da inteecção prática será a eaç ão de inrência Se , então Q Mas essa reação de inrência apenas deia d e ser a era s posi ção acerca do e poderia o deeria ser, e pa ssa a ser a araç ão erdad eira acerca do e é, desde e oco ra o ato da ontade Q aer tentatia para ostra e o ato da ontade é casado necessariaente peos s es antecedentes próio s te de supor a edade da reação de inrênci a "Se , então Q e, assi, de spor e o ato da ontade está a ocorer , desse odo, encontras e enoida na ptitio prici pii o, caso se p rera , n sipes recrso a o prin cpio de identidade, a saber: se o ato Q está a ocorrer, então te de estar a ocorrer E seto lugar, apesar de livre, o ato da vontade não é arbitrário Ua ia de ação é inteligente e inteligv el caso seja captada por eio de uma inteecção prática É razoáve se fr vorav elente otivada pela reexão raciona O ato de vontade te a nção de con erir actua idade a ua inha de ação i nteligel, inteligen te e razoáve; e o e é inteigve, in teigente e razo áve não é arbitrári o É qe, apesar de se presspor E séti o lugar, a análise é totalente gera u uo sen sitivo ue rec ebe ua integração superior , a capta ção inteligente, a reexão e a decisão surge do uxo enquanto conteúdo, e esse conteúdo pode não ser representat ivo as simbólico ssim, podem toarse decisões acerca da decisão, zendo co que o uxo se nsitivo apresente as palavras relevantes
As condições da liberdade efetiva s condições da liberd ade etiv a pode enunciar se sob os seguintes tópico s
circnsância externa; 2 o sujeito enqanto sensitivo; 3 o sujeito enquanto inteligen te; e o sujeito enquanto previamente disp osto odos estaos iliarizados co as limitações que o constrangimento ex terno impõe liberdade eetiva Mas, tal como o prisioneiro não é livre de ir e vir quando quer, tabém o esquimó não é livre de ontar um camelo ou o nôm ade do deserto de ir pesca nm caiaque Q aisquer qu e sejam as circu ns tâncias extern as de uma pessoa, essas f rnecem apenas um donio lim itado de alternativas concretaente poss veis, e recursos liitados capazes de produzir o alargamento desse do nio E segundo lugar, existe as liitações indiciadoras do estado ps iconeura de ua pess oa Esse é a fnte próxima da multiplicida de coincidente que re cebe da inteligência e da vontade a su a integração sup erio r No estado nor mal, existe ua adaptação e u ajus taento espo ntne os entre as orientaçõ es dos desenvov imentos intelectua e psiconeura Mas nem meso o ajustamento pereito dispen sa a necessidade d e adquirir competências e hábitos sensitivos; e até
esses sere adquiri dos, não se é livre de lar ua lngua estrang eira o tocar violino soente por se pensar niss o lé do ais, pode lhar o a justaento
8 A pssibiida de da éia 57
Parece que o núcleo da questão é qu e os seres hu an os vive habituale nte nua istura, o u são, dos padrões de experiência artstico, draático e prá tico; que tende para as posições quando enuncia os seus princpios e para as contraposições ao vivere as suas vidas; e que revela pouca inclinação para ua adesão rigidaente consistente tanto às exigências da pura razão coo às 'ho e se éit da pura anialidade Coo diria o existencialista oderno, par u e exigece. O ser hua no desenvol vese biol ogicaente a de se de senvolv er psquicaente, e desenvo lvese psquic aente a de se desenvolver intelectua l e racionale nte As integraçõ es super iores soe da desva ntage de eergire posteriorente São exigências da nalidad e acia de nós , antes de sere realidade s e nós Mani estase habitualente ais na asp iração e na insatis ção conosco pr óprios do que na realiza ção haronio sa da autentic idade copleta, da abertura per eita e da voluntariedade un iversal Finalente, a rea lização haroniosa não é e si e sa ua eta as u eio para ua eta, pois a autenticidade, a abertura e a disposição noeia não atos, as condições para atos de correta co preensão e boa vontade O ser concreto do hoe é, de to, u ser e process o O seu existir reside no desenvol viento O se u desejo ili itado de conhecer dirigese sepre para u desconhecido conhecido A sua sensiblidade vai ao encontro do operador do seu avanço intelectual co ua capacidade e ua necessidade de responder a ua realidae para alé o que a vista alcança e de tatear u cainho até lá Ainda assi, esse dinais o básico e indeterinad aente direc ionad o p ossui o seu ndaento na potê nci a; carece da ce rteza e da ecácia estabelecidas da fra; te tendência para se alhear do rebuliço quotidiano, a só zerse sentir na tranquil dae a escuidão, no desapa ro da solidão, nos reveses desr udores do desaire pessoal ou social
nesse contexto que se revela o signicao pono da
sátira e do huor qe a sátira nterrope a soegudão quotdiana Põe as rotatvas a traba lhar, copete nas págin as atrae nes da publ cda e, desaa até eso os hia que tos da conversação coplexa Entra pelo rso e não pela arguentação o arguento pressupõe preissas, as as premissas que seria aceites seria també cilmene eqivocadas O rso apenas pressupõe a exsência humana, e a huanidade existe eso Adeais, como não possui pressupostos lógi cos, oco rre se propó sito aparente; e isso é uito iportante porqe, ebora os hoens tema pens ar, não teme rir Ana que desp rovido d e provas, o riso despropostado consegue as ais reputadas pretensões; consege roper as entiras convencona s; consegue desiludir o home das suas ais qerdas ilusões, porque se alia ao iparcial, de sinteressado e iliitado desejo de saber A sátira rse e o humor rse co A sátira descreve as contraposções na sua conguração concreta comu e por meo desse ao sereno de ia objetivação apessalhes o de stino de sere respons áveis pela sua própria reversão E contraste, o huor anté as p osições e conato c o as liitações e as
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omm s d por uma xigêcia (N. T)
574 sht - m estudo do ohemeto humao
enridades huanas Escuta co respeito sincero a descrição estoica do Sá bio, e depois pede ua introdução Te adiraç ão honesta pelos projet os utó picos as tabé te ua iaginaç ão viva q ue coloca personagens iliares e papéis estranhos ão questiona ne as aspirações, ne os ideais, ne a seriedade, ne os altos propósitos, ne a generosidade que se sacrica; as conhece a dirença entre proessa e cupriento e recusa se a calcular se ter e conta a hua nidade coo ela é e eu coo eu sou A sátira enrube sce de indignação, enquanto o huor cora de huildade Mas o signicado da sátir a e do huo r, parece e, é despro porcion ado à sua ecácia Coo as con traposições estão sepre a udar, al o satirista corta ua das cabeças do onstro que ataca, vê aparec er outra e s eu lugar Novaente, coo o huor te u alvo transcendente, passa p or vezes des percebido Ma s ponderando o que são sátira e huor, não pelos resultados que obtê as p elas potencialidades que rev ela, então tê a iportância notória de assinalar co o riso os abis os que separa as sucessivas orientações da consciência humana po liórca. Tal coo a sátira pode auxiliar o home m a sai r ao autocentr ismo anima l, no seu habitat, e direção à pers pec tiva universal de u ser inteligente e razo ável ; a ssi tabé o hu or pode ajud álo a descobr ir o problea coplexo de captar e segurar o nó de ua liberdade etiva as restrita.
Imp otência mo ral rmar a impotên cia oral é armar que a liberdade
huana etiva é res-
trita, nã o sica, no sentido circunstância ou da norento malidade as supercial no sentidoque p resulta rondodaque resulta de externa u desenvolvi intelectual e voliti vo incopleto uando o desenvolvie nto é incopleto, pode ria surgir intelecções práticas se tivésseos tepo pa ra adquirir as intelecções necessárias p reparatórias, e há vias de aç ão que poderiam ser escolhdas se tivésseos tepo para nos persuadi a nós p róprios à voluntari edade. ssi, existe u hiato entre a liberdade próxia eet iva que actualente possu os e, por outro lado, a reota e hipotética liberade e tiva qu e poss uiraos caso certas condções fsse cupridas. Ora, esse hiato ede a nossa impotênca moral O autodesenvolviento copleto é u processo longo e dicil Durante esse process o é preciso viver e toar decisões à luz da intel igência incopletaente desenvolvida e sob a orientação da voluntariedade incopleta E quanto enos desenvolvido se é, enos s e aprecia a necessidade de desenvolvimento e menos se quer ter tempo para a educação intelectual e oral lém disso, tal coo na escotose do sujeito draático, a ipotência moral do s ujeito essencialmente livre não é cptda per eitamente nem é totalmene inconsciente. Se representássemos o omnio de liberd ade de cada homem como uma área circular, teramos de distinguir entre ua região central lumin osa e que ele é eetivaente livre, ua p enumbra cir cundante e que a consciê ncia in
quieta sugere que teria agido melhor, caso tivesse decidido de outro modo, e ua sobra exterior que qu ase pssa desp ercebda. lé disso, ess as áres não estão
8-A possibiidad e da éica 575
xas; à edida que nos desenvol veos, a penu bra penetra a sobra e a área luinos a penetra a penubra; inversaente, no declnio oral é ua contração da área luinos a e da penubra. Finalente, essa consciência da ipotência oral não só realça a tensão entre a liitação e a transcendência, as tabé frnece ateriais abivalentes para reexão; corretaente interpretada, evi dencia o to de que a vida huana é u desenvolvimen to, de que o hoe não se deve desencora jar pe los lhanços, que os deve aproveitar coo lições sobre as suas aquezas pessoais e coo u estulo para esfrços aiores; as os esos dados tabé pode s er encarados coo p rova d e que não va le a pena tentar ais veze s, que os códigos or ais pede o ipo ssve l e que nos deveos contentar co o que já s omos. Essa tens ão inter ior e a sua abivalência reet es e e realçase na eser a social. A autoconsciência racional exi ge consistên cia entre conhecer e z er não À ética apenas no indivduo, mas tabé nas preocupações couns do grupo. da consciência individual acrescentase uma ansf rmação ética da oada, da expansão tecnológica, da econoia e da cidade. Mas tal como a inteligência indi vidual e a razoabilidade individual conduzem a decisões indiviuais que pode ser ceras ou eradas, ambé a inteligência comm e a razoabilidade coum conduze a decisões co muns que pode se ceas ou erradas. Alé disso, e abos os casos, a s decisões estão certas não poque se jam pon unciaentos da consciência individual, ne porque procede deste ou daquele tipo e ecanis o social para alcançar decisões couns , as po que são inteligentes e ra zoá veis na situação em concreo. E, e abos os casos, as decisões são err adas não porque tenham srcem privada ou pblica, mas porque divergem dos ditames da inteligência e da razoabilidade. Coo já observado, o s enso cou está s ujeito a u riplo enviesamento. Consequentemente, po demos esperar que as decisões individuai s venham a so er do enviesameno ind ividual , que as decisões couns sejam a eadas pelos diver sos tipos de enviesaento de gru po, e que todas as outras decisões soa indivduo e o gr upo, enre de enviesameno geral. Resularão conos entre o grupos nacionais, enre grupos econôicos entro o estao, e entre estados. Aina ais s ignicaivo qu e esses cont os elaivamente superciais e abertos é a op osição s bjacente que o enviesaen o geal esaelece entre as ecisões exigidas pelae ineligência e aopos razoabilidade, as decisões eeivasTallevadas individuais comu ns. Essa ição é proend a e inadvertida. com ao cabo, os in divduos, tamb ém as so ciedaes não conseguem zer a distinção ntida e exaa entre posições e conaposições . Tal coo os indiv uos , ambém as sociedaes não conseguem alcançar a voluntariedade univesal que se ja um reex o e spore a inependência e desinteresse do dese jo iresrio de conhece. D e modo mais ou menos automá ico e incon sciente, examinas e cada va ga sucessiva e vias de ação páticas e possveis de frma a elimina como im pticáv eis as que não se aguram práicas pa ra uma ineligência e volntaiedade q ue não só esã o im peitamene desenvolvidas, como ambém soem e enviesameno. A siuação
social é o poduto cumulaivo das decisões individais e de gpo; e como e ssas decisões se separam d as exigê ncias a inteligência e a razoabilidade, a siaç ã o
576 nsht m estudo do conhecmento humano
soci a orna se u iso de racionaidade e de irraci onalidade, a co o os nú eros coplexos. A ser copreendida, deve ser en enada edia ne ua isura paralela de inelecções direas e inver sas; as inelecções direas capa a sua ineligi bilidade e as ineecções inver sas capa a la de ineli gibilidade. E não basa co preender a siua ção; ea e de ser gerida. Deveos encorajar os co ponen es inelig veis a u desenvovieno ais copl eo; e os copo nenes inineigveis deve ser convidados à reversão Mas ess e é ão só o aspeco exerior do problea. A siuação social co a sua irracionalidade obje iva procede de men es e vonades que osci la enr e as posi ções e as conr aposições, as amb ém consiui os maeriai s par a as inelecçõ es práicas, as condições a oar e con sideração na sua reexão, e a realidade a ser anida e desenvov ida pelas suas decisões . Tal como há losoas que as sena e posições e chaa ao desenvolvieno dos coponenes ineligveis da siuação e à reversão dos comp onenes in inelig ves, ambém exisem conralosoas que assenam e conraposições e acolhem os componenes nineligv eis da siuação co mo os objeivos que seriam provas epricas das suas per specivas; que exige a expansão da ir racionaldade ob jeiva; e que ca am pela coplea eliinação dos coponenes ineligveis que considera como sobrevivências perniciosas de aiudes aniquad as. M as ano as losoas coo as conralosoas são para minorias. C omo Mercúco o home cou roga pragas a abas. O que ele preende é paz e prosperidade. Co a s ua própria luz sele ciona o que acredi a ser uma via de ação p ráca ineligene e razoável. E coo es sa praicabilidade esá na raiz do problema a civliza ção deriva, me diane s neses sucess ivas e cada vez menos abrangenes, para a eserilidade da siação ininegonamen vel e para a coerção das pre ssões ec onômicas das frçasojevamen pocas e doe condc o pscológico. Claramene ano as condiçõ es exernas coo a menalidade ine rna preva le cene no declno social inensicam, aé ao pono do desespero, a ensão enre limiação e ranscendê ncia que é inerene em odo o desenvolvimeno mas que é consciene no homem. Podemos concordar com o louvor crsã o da cardade com a armação e an de que o bem sem resções é a boa vonade com as exorações exsencalisas aencdade. Mas a oa vonade nnca é melho que a nelgência e a razoa ildade que ela implemen a. Na verdade quando os programas propo apendeasmodo vrualmene são inelgenes e razoávse naeis boa vonadee que o s sas execua ão enérgico e el empenha mpoenão siçãoa sisemáca de males cada vez mais pesados aos omb os cansados da humanid a e. quem jugar á qe progamas e pop osas s ão veda deamene negenes e razoáves e qas não o são nca ransção po ssve l da proposi ção analica para o p ncpio analico é por me o de juzos concreos de o e neizmene os os são ambvalenes. Toda s iuação obje iva é o, mas em pare é p roduo da neligênca e da azoabildade e em pae produo da aberração proveniene dos os. oaldade hmana é o mas é ambém um o maleáve l e polmór co. em dúvda que uma análise suil e prol ongada pode escla recer os comp onenes
nesse o polimórco e proceder a uma cric a daléica de qual quer propos a ou prograa. Mas a que esclarece A quanos Com que clareza e e ividade
8 A possbdade da étca 577
Deverão os ló sofs ser reis, ou os reis aprender losoa? Deverã o governar súdi tos incap azes de loso a, em nome da sabedo ria? Deverão todos os memb ros da nossa democra cia ser ló sof s? Deverá existir uma ditadura provis ória enquanto esão a aprender losoa?
O problema da libertação
Os elemenos do problema são basicamente simple ldade e a volunariedade d o homem
s A ineligênci a, a razoabi
procedem de um im parcial, desineressado e ilimitado desejo de conhecer; 2 são poencialidades em p rocesso de desenvolvimeno para uma liberda de complet amen e eeiva; 3 frnecem a inegração superior de pluralidades de ouro modo coinci dene s aos níveis ísico, quím ico, orgânico e psíquico, sucessivamente subjacentes; 4 esão em opo siçã o e ensã o com o subjeivo e inersubjeivo apego, ineresse e exclsivida de; e com e ssa ensão um enviesameno cumulaivo qu e disorce progress ivamene o desenvolvi meno imanene, os seus p rodutos ext ernos e � s condições exernas em que o corre o desenvolvimeno imanene ssenciamen e, o roema reside numa incaacidade de desenv olvimeno susenao. A ensão ivie e desoriena a aiviade cogniiv a devido ao conio de osições e conraosições. sse conio resula em visões conrárias do em que, or seu urno, z em que a oa vonade apareça desorienada e a vonade desorienada areça o em. Segues e uma consão da siuação socia l com a irracionalidade social, o que provoca ma insi ração errada para novas ineecções, rovas lsas ara mais juízos, e causas ilu sórias que scinam as vonaes desaenas. O rolema é radical, orque é um rolema na própria esruura dinâmica das aividad es cogniiva, volii va e social Não é u ma quesão de erro sore esa ou aquea quesão geal ou aricular. uma quesão e orienação, aoragem, rocedimeno, (e méoo. Ae a concreamene oas as quesões, ano gerais como pariclares, ois ressurge com o uso de c ada esruura dinâmica O rolema é erman ene. S ó desaparece ao sup orm os que a ineligência, a razoailidae e a volunariedade não são oenci alidades em rocess o de de senvolvimeno mas qe já os suem as inelecções qe ornam a arendizag em suér ua, a razoaiiae que orna os jíos corre os e a volunariedae que orn a a ersasão desn ecessária Novamene, desaarece a o suormos a eiminação a ensão e oo sição enre o desejo de conhecer iseno, desineressa do e iimiad o, e, o r ouro ado, a sensiividade e a iners ubjeividade presa s, ineresseiras e resrias Ma s, de o, tano o desenvolvimeno como a ensão
perencem naureza humana, e enquano exisirem o p com oda a sua frça.
578 nsh m suo o o nhmno humano
rolema permanece
O probl ema é indep endente das plura lidades sub jace ntes. Sem dúvida se as pluralidades subjacentes fssem dierentes, a integração cognitiva e volitiva sup eri or teri a um conte údo di erente . Mas uma t al mudança de conteú do não modicaria a estrutura diâmica da integração superior; e é na estrutura que reside o probl ema. Segue se que em a ísica, em a química, nem a biolog ia, nem a psicologia das sensações dispõem de instrumentos que possam ir ao ndo do problema. O problema não é primariamente socia l. Resulta d a irracionalidade social. Depende dessa para a sua continuidade, o seu agravamento, o seu caráter cumulativo. Mas a raiz reside noutro lugar. É por isso que uma rev olução pode varrer males velhos e iniciar um novo impulso: o novo impulso oco rrerá com a mesma estrutura dinâm ica que o velh o e conduzirá, essencialmente, aos me smos resultados. O problema n ão é o de descobrir uma losoa, um
a ética ou uma ciência
humana Essacorreta s descobertas comtasaloso permanência do prolema.co Arretas. losoa é apenas são umacompatív de entreeismui as; a ética correta uma de entre muitos sistemas éticos; a ciência humana correta apenas um a nova ou v elha vi são entre muitas outras. Mas p recisamente po rque são correta s, não parecerão corretas a mentes desorientadas pelo conto entre posições e contraposições. Precisamente porque são corretas, não parecerão exequíveis a vontade s com alcance restrito de liberdade eetiva. P recisam ente orque são corretas serão acas competi doras por uma atenção séria no o mínio os assuntos p ráti cos. problema se enenta umhumana despotismo evolente impo nhaOuma losoa,nã ouma ética ou mediante uma ciência cor ben reta . Sem dúvia,quseetiver e haver o apelo à frça, então é melhor que a frça seja dirigia pela saedoria o que pela loucura pela enevol ência o que pela malev olência. Mas o apelo à frça é um conselho de deses pero. Longe e resolver o prolema, torna o p roema insoúvel. Po rque se os homens são inteligentes, razoá veis e voluntariosos não têm de ser frçados . Só na medid a em que não são intel igente s nem razoáveis nem voluntariosos é que a frça tem de penetrar nos assuntos humano s. Fina lmente, se a frça po de ser sada pelo grupo contra o indivíduo desviado, e pelo grupo maior contra o grupo me nor não se segue aí que possa ser usada para corrigir o enviesamento geral do senso co mum. O enviesamento ge ral do senso comum é o enviesamento de todos os home ns e consist e em gran de parte, na noção de que as ideias sã o negligenciáveis a menos que sejam refrçadas por desejos e medos sensor iais. D everemos todos recorrer frça contra todos para convencer todos de que a frça é esnecessária O problema é real. Nesta obra chegouse a ele de frma tra balhosa op erando por meio da estrutura heurística integr al do ser proporcionado e a ética decor rente. M as e sse procedimento expedito não deve g erar o equívoco de que o pro lema reside nalgm domínio teórico. Pelo contrário as sas dimensões são as
dimensões da histór ia humana e os quarto, quinto e sexto volumes de Um Eudo da Hiória de Arnold Toynbe e il ustram abunda nte e relevantemente o lhanço
8 A possbae a éa 579
da autodet erminação, o cisma no corpo social e o c isma na alma que resulta d a incapacidade de um desenvolv imento susten tado. A solução tem de ser uma in tegra ção superior da vida humaa O problema é radical e permanene; é independente das pluralidades subjacentes dos níveis sico, químico, orgânico e psíquico; não pode s er enentado nem pela mudança revolucionária, nem p ela descoberta humana, n em pela implementação frçada das descobert as; acomp anha to da a vida e hisória humanas Além disso, a so lução tem de acei ar as pessoas como elas são Se é mesmo uma soluç ão, e não apenas uma sup ressão do problema, em de reconhecer e respeitar e operar por meio da ineligência, da razoa bilidade e da liberd ade humanas Não pode elimi nar nem o desenvolvimento nem a tensão; conudo, deve ser capaz de subsiuir a incapacidade pela capacidade de desenvolvi meno susenado . Só uma inegra ção superior pode cumprir ais requisios . Só uma inegração superior deixa às pluralidades sub jacenes a respeciva auonomia e consegue inroduzir uma si s emaizaçã o super ior nas suas coincidências não sistemáicas. E só uma inegração superior a qualquer oura aé aqui considerada pode lidar com a plu dialéica imanene nos indivíduos e na siuação humana
ralidade
O que é necessário, enã o, é uma manisação supe rior de nalidade, do dinamismo direcionado, ascendene mas indeerminado, da probabi lida de gene ralizada emergene. Mais ará s, no capíulo sobre o sens o comum como objeo, concl uiuse que era neces sária uma perspeciva superior à perspeciva do sens o comum; a esse X deuse o nome "cosmópolis e indicaramse alguns de seus aspec os e nções. M as o argumeno subsequene rev elou que, para além das persp eciv as superio res na mene, exisiam inegraçõ es superiores no domí nio do ser; e ano o argumeno inicial como o subsequene deixou abundanemene claro que a perspeciva superior necessária só é u ma pos sibilidade concrea em consequência de uma inegração acua l superio r Finalmene, é uma ques ão de o saber se a necess ária inegraç ão superi or já emergi u ou se ainda esá por emergir. o mesmo modo, a sua naure za não é objeo de especulação mas de invesigação empírica. Que ipo de invesigação empírica será essa Uma vez que a nossa mea ísica e a nossa éica se desenvo veram dentro da resrição do ser proporc ionado, emos de levanar a quesão do conhecime no ranscen dene anes de tena rmos u ma invesigaçã o da nalidade ulerior do homem
58 nst Um studo do onmto umao
19.
ONH ECIMENTO GERAL TRANSCENDENT E
Se há ou s e deve haver uma inegra ção suerior da vida humana aen as será conhecida mediane um conhecimeno que ulraassa os diversos ios que aé agora susciaram a nossa aenção. M as se o novo conhecimeno é ara er coninuidade com o anigo enão deve esar em confrmidade com as caracerís icas ásicas com que nos miliari zamos. Talve z a mais ndamenal de ais caracer ísticas surja na disin ção enre uma esruura heurísica e a sua deerminação. O simles o de que o homem con he ce or mei o de invesigação ineligene e reexão racional ermielhe deermi nar reviamene ari uos gerais do o jeo a invesigar. Os mé odos das ciênc ias emíricas assenam na aneciação dos sisema s de leis de equências ideais de oeradores genéicos de ensões dialéicas. A mea ísica do ser ro orcionado fi conceida com o uma imlemenaç ão das esruuras heurísicas inegradas da ciência emíric a. Ese caíulo sore o conhecimeno geral ransc enden e visa deerminar o que odemos saer e o que saemos acerca do ser ranscendente anes da realização de um ao de comreensã o que areende o que é qualquer ser ranscendene. Para emregar os ermos que serão mais miliares ara muios o resene caíulo visa o conhecimeno de eus que de acordo com Sano To más de Aquino co nsise em saer que ele é mas não o que ele é.
A noção de transcend ência Geralmene oõe se a ranscendência à imanência e a maneira mai s usual de comreender al oosição are da erseciva correne de qu e conhecer consis e em olhar. essa erseciva o o de errar é um ouco desconcerane o u o erro con sis e em ver o que não exise ou enão c onsis e em nã o ver o qu e esá aí. Mas s e o rimeiro olhar é errô neo o segundo o erceiro o quaro ou enésimo odem errar do mesmo o u de um modo direne. O que é conável Exise alg o
em que conar Será que a cerez a exigecom a os siil idade de Não um esaria a su ervisão que se ode comarar o o jeo a analisar o ojeo vi so a sue emr visão exosa exaamen e à mes ma diculdade óvio qu e sim elo que somos
coduzidos à coclusão de qu e o cohecer é imaete ão simp lesmete o se tido otológico, em que o cohecer ocorre detro do cohecedor, mas também o setido ep istemológico de que ada é cohecido, exceto o coteúdo imaete ao ato de cohecer . m primeiro pass o o setido da trascedêcia, etão,
é rejeitar a suposiç ão
equivo de que cohecer em dar uma olhadela argumeto ateriorcada de imaêcia ão é cosiste um a questão de olhar, mas umaMesmo questãoo de com preeder e de julgar, e po r isso quem apelar ao rerido argumeto para armar a imaêcia ep istemológica ria melhor em apelar ao to que dede e, portato, ser levado a rejeitar a premiss a maior do argumeto. As co traposiçõe s covidam à su a pró pria reversão. De um modo mais geral, a transcedênc ia sigi ca "ir mais além. Assi m, o iquérito, a intelecção e a f rmulação ão reproduzem apen as o coteúdo da experiêcia sensível, mas vã o além dela. A ssim , a reexão, a captação do i condicionado e ovãojuízo nãoalém, são até meros e consideraçõe s, mas mais ao objetos unive de rsosuposiçõe de tos, de s,ser,denições do que ver da deiramet e é armado e que realmente é. Além disso, podemos satiszeos em conhecer coisas enqua to se relacioam conosco, ou podemos ir além disso e juntar os cientista s na busca do conhecimento das cois as tal como se relacionam entre si. Podemos ir além do senso comum e dessa ciência, para captar a estrutura dinâmica d o no sso conhecimento e ação racionais, e frmular uma meta ísica e uma ética. Finalm ente, pod ese pergunta r se o conheci mento hu mano está connado ao universo do ser proporcion ado ou se o ultrapassa em direção ao re ino do ser rans cende nte; e esse reino tran scenden e pode ser concebido de modo relativo ou absoluto, p ara além do homem ou como o término no processo de ir mais além.
evidente que, ape sar do nome impon ente, a transcen dência é a questão elementar de levantar novas qestões. Esta obra fi escrita a partir de uma persp ec tiva móvel. Começou pela intelecção como um acontecimento interessante na consci ência humana. Passou para a inelecção como um aconecimento central na gênes e do conheciment o matemático . Foi além da matemáica para estudar o papel da intelecção nas investigações clássicas e estatísticas. Foi além das intelecções reprodutíveis dos cienistas até aoões com nci oname compe a lexo iteligência o sens o comu m, nas relaç a sua bas eto psimais coneural, suad a expansão histórica no desenvolvime nto da tecnologia, da ec oomia e da políti ca. F oi além de todas es sas inelec ções diretas e inversas até à captação reex iva que ndamenta o ju ízo. Foi além das intelecções como atividades, a m de as con siderar como elementos o cohec imeto . Foi além do cohecimento ee ti vo até à sua estrutura dinâmi ca permanente , a m de cost ruir uma mea ísica explícita e adicionar a frma geral de uma ética. Encontrou o homem envolvid o i e empenhado no desevolvimento, em ir além da situação em que está, e f e conotada com a incapacidade humaa para o desenvolvimento sustentado
com a sua necessidade de ir além dos procedime ntos até então cons iderados no seu esfrço de ir mais além
58 nsh Um esuo o onhemen o humano
A transcendca, a conuntura atua, sgnca um desenvovmento o conhecmento humao relevante para o desenvovmento do ser humano Até agora camos peo conhecmento do ser proporc onado Mas o homem está em proc esso de desevovmento a medda em que é telgente e razoá ve, vre e resp ons ável, tem de agarrar e armar, ace tar e executar o seu própr o desenvol vmento M as cosegue Captar o seu própro desevovmento é, para o homem, compreend lo, extrapoar a partr do passado por meo do presente para as a ternatvas do turo. extrapolar não só horizontal, mas também vertcalmete, não só para turas ocorrncas de acotecmentos passados, mas também para turas ntegraçes superores das puralades contemporâneas nsstemat zadas Ma s ndamenta mente, é captar os prncípo s que g overnam as extr apolaç es p oss íves; é que as poss iblidades são muita s e dices de determnar, mas os prn cípos po dem ser poucos e determnáveis Como a naldade é um dnamismo ascedente mas determnadamente dirgdo e como o homem é ivre, a verdadera questão nã o res de nas mutas po ssbl dades, mas nos poucos prncíp ios sobre os quais o homem pode conar ao fr
ar o seu destino
A fnte ima nente de transcendênc ia A fnte de transcendência imanente no homem é o seu desapegado, desinteressado, irrestrito deseo de saber. Co mo é a srcem de todas as suas interrogaçes, é a srce m das inte rrogações radi cais que o levam para além dos limit es denid os de questões especícas. Também não é apenas o operador do desenvolvimento cognitivo do ho mem, pois o seu desprendimento e desinteresse denemno por opo sição ao ap ego e interesse da sensb ilidade e intersubj etivida de humanas; e o conhecimento que p roduz exi ge à vontade do homem o esf rço para desenvolver a voluntar iedade e assim tornar a ação coerente com o conheciment o. Aind a assi m, se ess a tensão fr tão evdente que le ve a duvidar da existência do deseo puro, a alegaçã o de que es se é um deseo rrestrto parece extravag ante a ponto de gerar desconança mesmo naqueles que á aceit aram as suas implcações. A ssim , convém esclarecer uma vez mais este ponto, antes de tentar avançar na nossa investga ção. O desejo em questão, então, é um desejo de compreender corretamente Ar mar que o dese o é irrestrito não é armar que a compreensão do homem é irrestrita ou que a correção da sua compreensão é irrestrita. O desejo é anterior à comp reen são, e é comp atível c om a não comp reens ão Se não fsse , o esfr ço e o processo de nvestgação seriam impo ssíveis, poi s a investigaç ão é uma man es tação de um deseo de compreender, e ocorre antes de compreendermos. Em segund o luga r, arma r que o deseo é irrestrito não é armar que a rea lização da compreensão será irrestrta, pois a passagem do dese o para a rea-
lização tem condiçes que são distintas do dese jar . É para ajudar a cumprr tas condiçes que exst em os métodos cientícos e losóco . Portanto, arm ar
9 Conhemeno ea anendene 58
um esejo irresrio e comreener é armar o cum rimeno e aenas uma as muias conições ara a reaização a comreensão irres ria. Longe e eclarar que as ouras conições serão cum rias, n ão ena eerminar o que ossam ser as ouras coniçõe s. m erceiro lugar, armar que o ese
jo é irresri o não é armar que, num
universoTa saiamene orenao, a reaização a comreensão evesse ser ir sa resria. arma ção seguirseia a remissa " m oos os niversos iame ne orenaos, o es ejo e rea ização imica a exigência e reaização . Mas a remissa é oviamene sa o esejo e comeer um homicíio não imica o ev er e comeer um homicíio, e muio men os num univers o sa iamene oren ao. Poe susenarse, no enano, que a remis sa esá corr ea quano o ese jo é om, naura, eson âneo. M as essa ese em as suas ró rias suosições. Num univer so e camaas horizonais esáicas , a como é conjecurao ea ísica asraa auôno ma, ea química asraa auôn oma, ela ioo gia a sraa auônoma, e a ssim o r iane, as enências e ese jos naurais e eson âneos em qualquer nív el eriam e ser imiaos a es se níve ; eno sio imiaos ao seu róri o níve , ees oeriam e seriam cumrio s no seu rório níve; e orque oeriam e seriam cumri os no seu rório nível, seria veraeiro armar que, num universo s aiamene orenao e ca maas horizonais es áicas, o esejo e reaização imlicaria a exigência e reaização. Resa mosrar, no enano, que esse universo corresone a um conjuno e ciências asraas, ineenenes, e o ra no consise num con juno e camaas horizonais esáicas. Sucee que esse universo é concreo e que ciências ogicamene ineenenes esão ineigenemene i gaas or uma e onosa e suerionível, res. exisem As sim ,asara aém as enências e esesucessão jos connaos umvisa eerminao enências e esejos qu e ur aassam quaquer níve l; ees são a reaiae a naiae conceia como um inamismo irecion ao, ascenene mas ineerminao; e uma vez que esse inamismo a naiae ainge esaisi camene as suas meas suces sivas, um a vez que as roaiiaes iminuem à mei a que as reaizações aumenam, a imlicação e um irresrio cumrimeno o esejo irresrio não é nem uma necess iae nem uma exi gência mas, n o máximo, uma roa iliae negigenciá ve. Searé aquio ici qescarec o que o esejo irresri o não é, é reaivamene revel ue ee é.erO ho mem quer comreener comeamen e. Se sime o esejo s e comreener é o ooso o oscuran ismo oa, amém o esejo irresrio e comreener é o ooso e too e quaquer oscuranismo arcial, o r menor que se ja . A rejeição o os curani smo oal é a exigência e que a gumas ques ões, eo men os, não sejam raaa s com um a excamaçã o arirária, "Vamos esquecêla! . A rejeição e oo e qualquer oscuran ismo arcia é a exig ência e que nenhuma quesão s eja raaa arirariamene, e que oa quesão seja sumeia ao rocesso e areensão ineigene e reexão críica. Negaivamen e, enão, o es ejo irr esri o excui a rejeiç ão não in eigene e acríica e quaquer
quesão e, os iivamene, o esejo irresrio exige o raameno ineligene e crí ico e qualquer quesão.
584 sh Um esudo do ohemeo humao
Da mesm a maneira que a exis ência desse des ejo irre srio não é duvidável, ambém séculos de invesigação ou as eno rmes biblioecas de resposas não revelaram qualqu er endência para a diminu ição do uxo de novas quesões As losoas e conralosoas fr am muliplicadas, ma s quer sejam inelecualis as ou ani inelecualisas, qu er proclamem o p rimado da ra zão ou advoguem um pens ar a parir da violência, não excluem nenhum campo de invesigação sem anes argumenarem que o esfrço é inúil o u enerva ne ou enganador ou ilusór io E a esse respeio podemos esar conanes de que o uro se asse melhará ao assad o pois, a não ser que alguém av ance par a lar em nome da esuidez e da olice, ninguém será capaz de armar que algumas quesões, especicadas ou n ão especicadas, devem ser asadas apesar de não haver nen huma razão para o zer A análise produz a mesma conclusão Para além do ser, não há nada A proposção é anaica, pois n ão pode ser negada sem conradição ine rna S e ara além do ser houvesse algo, esse algo seria; e s e esse algo fsse, s eria oura insância de ser, o rano não separada do ser Além disso, se r é o objeiv o do desaegado e desineressa do desejo de saber, ois esse desejo ndamena a invesgação e a reexão; a invesigação conduz à comreensão, a reexã o conduz à armação; e o ser é udo o que ode se r ineligenemene areendi do e racionalmene ar mado M as o ser é irresrio, oi s ara aém dele não há nada Por conseguine, o objeiv o do desejo desapegado e desineressado é irresrio Mas um desejo com um objeivo irresrio é um dese jo irre srio, e as sim o desejo de saber é rresrio A reexã o inrosec iva conduzno s uma ve z mais à mesma armaç ão Po is não im orando o que seja v erdade acerca das asi rações cogniivas dos ouros, não odem as minh as ser radicam ene limi adas Não ode o meu dese jo de comreender correamene soer alguma resrição e enviesameno imanene s e escondidos, de modo a que os sam exisir coisas veraderas suadas absoluamene ara além do seu horizone máximo Pode não se r assim No enano, s e eu ço a erguna, é em virude do meu dese jo de saber ; e à medida que a quesão se revela, o meu dese jo de saber preocu ase com o que se si ua absoluam ene ara além de um suse iado horizone lmiado Aé o meu de sejo parece irresrio
noção de conheci mento transcendent e O desejo irresrio de conhecer do homem é acompanhado de uma caacidade limiada de alcançar o conhecimeno esse aradoxo seg uemse ano um o como u ma exigência O o é que a exensão de quesões po ss veis é maior do que a exensão de resosas oss veis A exigênca é que rocedamos a um levana meno crico das quesões poss veis Aenas or meio do rerido evanameno crico ode o homem doarse de ndamenos i neige nes e racionais, ano
ara asar as quesões que não odem ser respondidas, aenção a quesões às quais é ossvel responder
como para imiar a sua
9 Conhmnto ga anndnt 585
Essa are críica não é ã o si mples como se su pe Enquano a problemáic a fr abordad a em ermos de pos sibilidade, só po de ser respondida em ermos c uais Em primei ro lugar, a quesão de possibilidad e é regressiva Se oda invesi gação menos geral em de ser precedida por uma pesquisa críica sobre a sua po s sibilidade, enão a invesigação críica em de ser precedida po r uma invesigação pré críica sobre a pos sibilidade da invesigação críica, a préc ríica necessia de uma invesigaçã o prépr é críica, e assim por diane indenida mene Em segun do lugar , as queses de possibilidade e impos sibilidade só podem ser esabeleci das recorrendo a ju ízos de o Enquano exisirem pro posiçes ana líicas e en quano essas propos içes frem esabelecidas a libitu pela posulação d e regras sináicas e pela deniç ão dos ermos sujeios às regras, os princípio s analíicos só devem surgir por meio da saisção da exigência ulerior de que ano os ermos como as relaçes das pro posiçes analíicas ocorrem em juízo s de o correos A quesão suprema para deerminar a poss ibilidade do conhecimeno é sempre o o do conhecimeno O argumeno será semp re que o conhecimeno é pos sível se de o ocorr er esse gênero de conhecimeno Seguese que o problema críico apenas pode ser resolvido parcialmene Os os êm de ser d eerminados um depois do ouro e é apenas n a esraég ia nal que guia a seriação dos os que surge a resposa ao problema críico No nosso procedimeno podemos disinguir quaro eapas principais Em primeiro lugar, cenramos a aenção na aividade cogniiva como aividade e esfrç o para apreen der os e venos essenc iais na aprendizagem da maemáica, no avanço da ciênci a, no se nso comum em de senvolvimeno e na frmação de juízos nesses domínios Em segundo lugar, deruçamonos sore a aividade cogniiva como cogniiva e começamos com o caso paricular da auoarmação para mosrar que a auoarmação ocorre, que é conhecimeno se o conhecer consisir em con hecer o ser e que é ojeiva em ceros senidos deermi nados de o jeivida de Em erceiro lugar, debruçamonos sore os casos gerais do conhecimen o do ser proporcionado e, uma v ez que a auoarmaç ão era um ao essencial, fmos capa zes de esabelecer um eorema diaéico geral qu e dividiu as frmulações das descoberas da ineligência humana em pos ições e conr aposiçes e que mos rou que as po siçes convidam ao desenvolvime no e as conraposiçes ao inverso Nessa base mosrei ser po ssíve l esabelece r uma mea ísica do ser proporcionado e uma éica consequene A quara eapa desse argumeno diz respeio ao conhecimeno humano do ser ranscendene O e squeleo do procedimeno é basan e simples O ser é udo o que pode ser ineligenemene apreendido e racionalmene armado O ser é pro porcionad o o u ranscende ne confrme se enco nra denro ou fra do domínio da experiência ine rna ou ex erna do homem A po ssiilidade do conhecimeno ranscendene, enão, é a poss iilidade de apreender ineligenemene e armar racionalmene o ser ranscendene E a prova da possibilidade enconrase no o de ocorrerem a rerida apreensão ineligene e armação racional
Como, p orém, fi observado, um esboço ão geral não pode revelar se o pro cedimeno possui o u não um signicado críico Porque o re erido signicado
586 nsht Um estu nheiment human
encontra se não na prova da possibldade a partir do to, mas na escolha estra tégica e seiaão dos tos De momento , tudo o que se pode dizer é que a quarta etapa do argumento contribuirá para a determinaão da capacidade e limitaes raco da mente humana, n a medda em que a apreensão intelgente e a armação nal do ser transcendente prova ser a culmnação inevitáve l de acordo com a nos sa avaliação geral da compreensão e do juízo F nalmente, não p arece descabdo notar qu e esta seão sobre a noã o do co nhecmento transcendente não apela a nenhum comentário do pon to de vista dos pos itivistas e antianos Apesar de ambos os grupos nega rem ruidosamente a poss ibilidade do conhecimento transcendente, o seu insucesso na obtenão de uma ava liaão adequada d o conhecment o p roporcionado fr oun os a registrar as nossas di erenas num estádio mais elementar do argumento. A menos que se cons dere a religiã o mítica da humanidade d e Comte como pos itiva, o pos tivismo não tem nada de positivo a adicionar às contraposies ilusradas pelo mater ialismo, empirismo, sen sismo, nomenalismo, solipsismo, pragma tismo, modernism o e existencalismo Pelo contr ário, o pens amento anti ano é rico e értil nos prob lemas que le vanta. C ontu do, a estétca transcenden tal tem sido re tada elos mais recentes trabalhos no camo da geom eria e da sica, e a lógica transcendental soe de uma incoerê ncia que parece irremediável, visto que a dialética trans cendenal baseia a su a ar mação de um a ilusão trans cendental no ndamento de qu e o inco ndicionado não é um to r consituine do juízo, mas simlesmen te um ieal reg ulador da razão pura. Contudo, o esquema ismo das caegorias rovid encia a ligação entre os sent idos e as ca tegorias pura s do entendimeno; al ligação é révia ao juízo e um or constituinte do ju ízo como ju ízo concreo. Finalmene, nãoincondicionado ercebe que o( esquemaismo sim lesmente uma alicaçãoenquanto do virtua Kant lmente or exemlo, seé houver um reenchimeno da frma vazia e emo, há uma instân cia a Realidade; o reenchimento ocorre; conequenemente, há um exem lo de Realiad e) , persiste o to de que o incond cionado ndamenta o esquematismo e, ortanto, ndamenta o juízo concreto na rória demonstração de Kant
Prelimina res para conceber a ideia transcendent e O conhecimeno do ser transcendente envolve tanto a areensão ineligene como a armação racional Mas antes de oermos arma r racionalmente, temos de areender inteligentemente; e antes de odermos apreender inteligentemene o ser ranscendene, emos de exraolar a arir e ser roorcional. A resente seção, enão, está relacionada com essa exr aolação. A naureza da ex raolação ode melh or ser ilusrada or meio da coma ra ção com a maemá ica. O maemáico di ere anto do lógico como do cienisa. Ele dire do lógico na medida em que não ode co nceber todos os ermos e as
relações que emrega como meros objetos de ens na medida em que não é obrigado a repudiar todos
amento Ele di ere do cientista os obetos de pensamento que
9 Conecmeno ea anscendene 587
carecem d e conrmação De algum modo semelhante, o presente esfrço para conceber a id eia transcendente está preocupado apenas com conceitos, com ob etos de suposiçã o, deniç ão, cons ideração, e portanto sem que sur a qualquer questão acerca da existência ou da ocorrência N o entanto, a extrapolação para o transcendente, apesar de conceptual, opera a partir da base real do ser propor cional, de modo que alguns elementos da ideia transcendente serão vericáveis, da mes ma maneira que alguns dos números inte iros pos itivos são veri cáveis A questão que lev a à extrapo lação fi á levantada mas não respondida, porque identicamos o real com o se r mas não nos aventuramos a dizer exat amente o que o ser é O que é, ent ão, o ser ? Comecem os por denir a nossa orienta ção Pode disting uirse:
a pura noção de ser; 2 a noçã o heurística de ser; 3 atos restritos de compreender, conce ber e armar o ser; e 4 o ato irrestrito de compreens ão do ser. A noção pura de ser é deseo de saber, desape gado, desintere ssado, i rrestrito anterior à compreensão e armação ma s diriges e para eles, pois é o ndamento da investig ação inteligente e da ree xão crítica. Além dis so, e sse dirigirse para o saer é el e próprio u ma noção, j á que não se diri ge incons cientemente, com o a semente para a planta, nem de modo sensíve l, co mo a fme para a comida, mas inteligente e racionalment e, como a noêi radical para qualquer noêma, a pen ée pen an e ásica para qualquer penée penée, a inen io inenden inicial para qualquer inenio inena. Em segundo lugar, uma vez que a noção pura de ser se desdora p or meio do entendime nto e do juízo, pode ser frmulada uma noçã o heurística de ser como tudo o que deve ser inteligentemente apree ndido e racionalmente a rmado. Em terceiro lugar, emora a noção pura seja desejo irrestri to, não deixa de ser dese jo inteligente e racional. P or isso, está dispo sto a restringirse proviso riamente , a zer uma pergunt a de cada vez, a presc indir de outras questões en quanto taal ha a solução do prolema em mãos . A parti de tal renncia, que antecipa juízos negativos comparativ os, tal como a noção de natureza ou essên cia ou universal antecipa o contedo da denição inteligente, seguem se inves tigaões estritas, aos restritos de com reensão e concepão, reexã o sore tais concepões, e juíos acerca de seres aticulares e domínios paticulaes de ser. Em quarto l ugar, nenhuma das atividades precedentes nos permite responder à questão, "O que é o ser? . A noç ão pua de se levanta todas as questões mas nã o responde a nenhuma. A noção heurística visa todas as questões mas não deter mi na nenhuma. As inve stigaões particul aes resolvem algumas questões mas não todas. Apenas um ato irrestrito de compreensão pode resolver o prolema. O s er é completamente universal e completamente conc reto ; apar te do ser não há nada ,
e po rtanto o conhecime nto do que é o ser nã o po de estar conti do em nada meno s do que num ato de comp reender tud o sore tudo . Co rrelativa mente ao desejo
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irrestrito de compreender, pode ser postulado tanto um processo indenido de desenvolvime nto como um ato irrestrito de compreensão Mas o conteúdo do desenvolvimento da compreensão não é nunca a ideia d e ser, porque enquan to a comp reensão se desenvolve, há novas questes para responder Apenas o conteúdo do ato irrestrito de compreender pode constituir a ideia de ser, pois é apenas na su posição de um at o irrestrito que é compreendido tudo sobre tudo Seguese que a ideia de se r é absolutamente transcendente, já que é o conteúdo de um ato de compreensão irrestrita. Mas tal ato não só nos leva para além de toda a aquisiçã o humana como também designa como limite último todo o pro cesso de ir para além As intelecçes e pont os de vist a pode m ser transcendidos enquanto puderem ser colocadas novas questes Mas quando tudo sobre tudo tiver sido compreendido, não haverá espaço para novas questes Extrapolamos a parti r da questão "O qu e é o ser pa ra a ide ia absolutamente transcendente de ser, e surge obviamente a questão crítica Uma vez que o desejo de saber é irrestrit o, aocolocar p ass omais quequestes a sua capacid de saber éaslimi tada, nãodoé homem preciso serse tonto para do queade aquel a que um sábio pode responder. Certamente os homens perguntam "O que é o ser De to, desde que identicamos o real co m o ser, trab alhamos par a adiar essa questão até podermos tratála apropriada mente. Mas de a questão surgir muito naturalmente não se segue que os recur sos naturais do homem bastem para lhe respo nder. Claramente, o homem não pode responderlhe gozando de um ato ir restri to de compree nsão, porque então a sua capacidade de saber não seria limitada, e ele não teria necessi dade de investigaçe s crticas. Ma s parece iguamene claro que o homem pode r esponder à questão f rjan do a conclusão de que a ideia de ser é conteúdo de u m ato irrestrito de compreensão. O to prova a poss ibili dade, e já chegamos a essa conclusão Além disso , o que já determinamos de um modo geral superio r, pode se r determi nado de modo mais detalhdo. Por um lado, desenhamos as linhas de uma metas ica do ser proporcionado e, p ortanto, temos so a nossa alçada pelo men os um segmen to da ord em toal da ideia de ser. Por outro lado, empenhamonos ao longo do presente trabalho em determi nar a natureza d a compreensão na matemática, no sen so comum, nas ciências e na losoa; e as sim temos ao nos so dis por um corpo de provas qu e frnece algumas determinaçe s p ara a noção de um ato irrestrito de compreensão. D e acordo com isso, somos levados à conclu são de que, mesmo que o homem não possa gozar de um ato irrestrio de compreensão e assim r esponder à quest ão "O que é o ser, pode ainda ass im deerminar um número de caracersti cas da respost a partindo, do ado do sujeito, da compree nsão restrita para a irrestrita e, do lado do objeo, da estrutura do ser propo rcionado para a ideia transcendente de ser. Na verdade, tal procedimento não só é po ssíve, como amém mperativo. O desejo pro exc nã o apen as o oscuran smo oa qu e ariraria mene asa oda questão raciona e negene, mas tamém o oscuran ismo parcia que arbitrariamente asa esta ou aquela parte da série de questões intelge ntes e ra-
cionais que admitem respostas determ inadas. Tal como o matemático legitim ada e utuosamente extrapola do que existe para séries de não existentes, tal como
Cnhcmnt ra transcndnt
o sico aproveia o conhecimeno maemáico e adiciona exrapolaes própria s como o zer o abso luo da emperau ra, assim ambém a exploraão da ideia de ser é necessária se se quer medir o poder e a limiaão da mene humana
A ideia de ser ma ideia é o coneúdo de um ao d e compreensã o Como um dado dos sen idos é o coneúdo de um ao senso rial, como uma imagem é o coneúdo d e um ao de imaginar, como uma percepão é o coneúdo de um ao de percepcionar, como um conceio é o coneúdo de um a o de concep ão, denião, s uposi ão, considera ão, com o um juzo é o coneúdo de um ao de julgar, ambém uma ideia é o coneúdo de um ao de compreensão. Ser é o objeivo do irresrio desejo de saber P orano, a ideia de ser é o coneúdo de um ao irresrio de compreens ão Novamene, pa ra além do ser não há nada P orano, a idei a de ser é o coneúdo de um ao de compreensão que não deia nada para ser compreendido, novas ques es para colocar. M as não se pode ir para além de um ao de compreensão qu e não deixe queses para colocar, e a ssim a ideia de ser é absoluamene ranscendene. Novamene, o s er é comleamene universal e compleamene concreo. Porano, a ieia e ser é o coneú o de m ao de comreensão que areende udo sobre udo. Além d isso , uma vez qu e essa compreensão não deixa pergunas a zer, nenhu ma are do seu coneúdo pode ser implcia ou obscura ou indisina. Novamene, o ser é inrinsecamene ineligvel. Porano, a ideia de ser é a ideia da ordem oal de ineligibilidade. Novamene, o b em é iênico ao ineig vel. Po rano, a ieia de ser é a ideia do bem. Novamene, o a o irresrio de compreender é um ao. Ca so conrário, seri a um agregad o ou uma sucess ão de aos. Se nenhum desse s aos fsse a compreens ão de udo sobre udo, enão a negação da unidade seria a negaão da compreensão irresria. algumao desses aos f pelo menosSeaquele irresrio seriasse uma acompreensão o isolado. de udo sobre udo, enão Novamene, a ideia e ser é uma ideia. S e houvess e muias, enão as muias esariam relaciona das de mod o inelig vel ou não. Se esive ssem relacionadas de modo ineligv el, a s alegadamene muias seriam ineligivelmene uma, e assi m haver ia ma ideia. S e elas não esivessem relacionadas de modo ineligv el, enão não haveria um ao ou o único ao não seria um a o de compreensão Novamene, a ieia e ser é ma, mas uma e mui as. o mesmo modo, é imaerial mas do m aerial, não emp oral mas do emporal, não espacial mas do
espacial. que cou dem onsrado que a ideia é uma, sen do no enano o coneúdo de um ao irresrio que comreende pel o menos os muios seres que há,
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em todos os seus aspe ctos e detalhes. N ovamente , é o conteúdo de um ato de compree nsão, e provouse que a compreensão é intrinsecamente independete do resíduo empírico; mas o que é intrinsecamente independente do resíduo empírico não pode ser nem material nem temporal nem espacial, p orque todos esses dependem int rinsecamente do resíduo empírico; ao mesmo temp o, o ato de comp reender em questão é irrestrito; com preende per eitamente odos os seres que há, e alguns deles, pelo meno s, são maeriais, tempor ais e espaciais Novame nte, não há nenhum p aradoxo em armar q ue a ideia de ser é uma, imaterial, não temporal e não espacial, mas uma de muias, as maeriais, as tempora is e as espaciais. O que é pos síve l no coneúdo dos aos e comp reensão não está para além da realização da compreensão irrestrita. Mas a noss a compreensão é uma mas uma de muitas, poi s num único ato compreenemos toas as séries e números ineiros posiivos. Da mesma maneira, é imaerial, porque absrai do resíduo empírico, m as a partir do material, porque avança na compreensão deste universo. Novamente, esando envolvido num empo orinal, na meida em que se desenvolve, não esá envolvi do no empo contínuo o movimeno local, p orque o seu esenvolvimento não se z por meio de uma sequência de ses não calculáv eis. Por último, pertencendo a um sujeito espacialmente conicio nado, é não espacial, porque lida com a muliplicidade não calculável do espaço p or meio de invarianes que são inep enenes das pos ições espaciais particul ares Novamene, na ieia e ser ev e raçars e uma isinção enre um compo nene primário e um componen e secunário. O uno não é iênico ao múliplo, nem o imaerial ao material, nem o não emporal ao temporal, ne m o não esp acial ao espacial. M as na mesma ieia evem se apreenios váios seres; na ieia imaerial, não emp oral, não esp acial são capaos o maerial, o emporal e o espacial. Deve h aver, portano, um comp onene primário capao porquano ha ja um ao paricular e compreensão, e um compon ene secunário que é compreenio ano quano o compon ene pimário é capao. Tal como a série innia e número po siivos inteiros é compreendia ese que se ja apreeni o o p rincípio geraor a série, assim ambém a orem oal os seres é compreenia na me ia em que a ieia de ser é capaa.
O componen te primário na ideia de ser ieia e ser fi enia como o coneúo e um ao irresrio e com preensã o; e nesse coneúo fi esabele cia uma isinç ão enre um componene primário e um compo nene secunário. Nauralmene, pergunta se o que é o compone ne primári o, e a resposa será que o componene primário é iênico ao ao irres rio. Seguirse á que, como o componene primário consise no irresrito ao de compreensão o ato sobre si mesmo, então o componene secunário
consis e no ao irresrito e compreensão e tuo o resto, porque o ato se com preene a si mesmo.
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Alguns escla recimenos p reliminares no enano devem ser ios. Na conra posi ção há uma dualidade úlima enre conhecedor e conhecido; a obeividad e é concebida na analogia da exr oversão; e ass im conhecer é essencialmene um olhar ar inuir o bservar enquano o conhecido em de se r algo qu e é olhado ado inuído o bservado. Na po sição al dualidade é re eiada; conhecer é conhece r o ser; em qualq uer caso o conhe cedor e o qu e se conhec e podem ser o mes mo ou diren es; e se eles sã o ou não o mesmo ou dieren es deve deerminarse mediane uízos correos releva nes. Além disso o adeivo "ineligível pode ser empregado em dois senidos absouamen e dierenes. N ormalmene indica o que é o u pode ser enendido e nesse sen ido o coneúdo d e odo ao de conceber é ineligí vel. Mais pro ndamen e denoa o comp onene primário numa ideia aqil o qe é apreendido quando algué m esá a c ompreender; é o ndameno ine ligível raiz ou chave da qual resula a ineligibili dade no senido vulgar. Além disso há m ese simples para disinguir enre os signicados normal e prondo d o ermo "inelig ível. No sen ido vlg ar ineligív el po de ser enendido se m comp reender o qe é com preender; mas no seni do prondo o ineigí vel é idên ico à compreensão e por iss o não pode ser enendido sem enender o que é a compreens ão. Por exemplo os números ineiro s posiivos são uma série innia de er mos ineligi velmene rel acionados . Os ermos e relações são en endidos por qaquer pessoa que possa zer ariméica e pode zerse ariméica sem compreender o qe é compreender. Mas ara além dos ermos e sas reações há o princípio gerado da série; na mei a em qe esse princpio é capado apreendese o ndameno de ma innidade de conceios disin os. Ainda assim o que é o p rincípi o gerado r ineligív e pois é apreendido com preendido. M as não pode ser concebido sem conceber o que é ma inelecção ma vez que o princípio gerador real da sére é a ineecção; só os apos a lar de inelecção são capazes de pergunar e responder à segine quesão como é qe se conhece o innio resane dos números ineiros posiivo s denoado em "e assim po r diane Segese ma necessária claricação da noç ão do esirial. Foi raçada ma disin ção enre o ineigível qe é ambé m inelig ene e o ineligível qe não o é. Novamene i esabelecida uma disinção enre o que é inrinsecamene independene do resído empírico e o qe inrinsecamene é indep qeendene do resíduo empírico. O es iria i idenicado an o com onão ineligíve é ineligene e com aquilo que é inrinsecamene independene do resído empírico. No enano surge uma diculdade quando nos pe rgnamos se uma essê ncia al como concebida é ou não espiriual. Uma ess ência conrme concebida é absraída do resdo empírico mas n ão é ineigene e não comp reende. A solução deve apelar aos dois senidos do ermo "ineigí vel. Se há m ineligí ve no senido pro ndo ambém há m a o de compreensão com o qa ele é idênico; e enão o ineigível é espiriual ano no senid o de qe é idên ico à comreenão como no senido e qe é inrinsecamene independene do resdo emprico. P or ouro lado se há m ineligív el no seni
do vulgar enão não é idênico a m ao de compreensão mas pode ser absraído do resído empírico na medida em que resule de m ao espirial; e assim as
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essências co nfrme conceidas são es iriuais no senido de qu e são rod uos do esrio, mas não no senido de serem inelig veis inelige nes. Com esses esclarecim enos, odemos regressar ao nosso rolema . A ideia de ser é o coneúdo do ao irresrio de com reensão, e esse coneúdo inexoravel mene dividese num comonene rimá rio, que é único, imaerial, não emoral não esacial, e um comonen e secoundário, é mli lo e inclui o maeria o ao oe emoral e o esacial. O que é, enão, como que ee rimário irresriol, de comreen são. Se um ao de comreensão é irresrio, ele enende a comreensão; ele enende não só aos resrios , mas amém o ao irresrio; com reendendo o ao irresrio, deve comreender o seu coneúdo, caso conrário a comreensão do ao irresrio seri a resria; mas o coneúdo do ao irresrio é a ideia de ser, e or sso se o ao irresr io se comreende a si mesmo, assim amém com reende udo o reso. aqui resua que o ao irresrio de comreensão é o rório com oene rimáro a ideia de ser. O comon ene rimáro é a unidade imaerial, ão em ora, não esacial, de al modo que, se f r caa da, udo sor e udo o re so é caado Mas o ao rresro saisz ess a denição. Ele é um ao, é es iriual, e or ss o é imaerial, não emoral, não esa cial; e acaa de ser demonsrado que, se r areendido, enão udo sore udo o reso será amém areendido. e acordo com sso , em vez de lar de comonenes rimário s e secundários na ideia de se r, ode mos dsing uir enre um ineig vel rimeiro e ineligv eis segundos O inegve l ri meir o é, o r idenidade, o ao irresrio de comreensão. ineigv el o sendo ro ndo, ois é u m inelig vel que é idênico à inelgência em ao. um único in elig vel, orque é idênico ao ao único rresrio de comreens ão. Por ouro lado, os ineligve is segundos são os que são amém caados desde que o ao irresrio se comreenda a si mesmo. Eles são ineligveis no senido vugar, orque são comreendidos ; mas não sã o inelig ves no senido rondo, ois o ao irresrio é uma comreensão de muios inelig veis, e ae nas o ni co, ineligv el rimeiro é idênico ao ao rresrio.
O componente secunário na ieia e ser Porque se comreende a si mesm o, o ao irresrio de comreensão enende, em consequência, udo acerca de udo o reso. Mas é essa consequência os svel Ana, descorimos que o universo exisene do ser inclu i um co monene não sisemáic o. Além disso, a cada insane, no desdoram eno desse unver so, há um número de alern aivas rováv eis e um número muio maior de alernai vas ossveis. á, enão, um enorme agregado de universos semelhanes os sveis, e em cada um deles haveri a um comon ene semelhane não sisemái-
co Ora, o não sisemáico é a ausência de norma ou lei inelig vel; os elemenos são deerminados; as relações enre os elemenos são deerminadas, m as não há
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poss blae de uma r mula únca que sea sats eta pela sequnca e relaçes termnaas. Parece segurse que o componente não sstemátco no unverso actual e noutros po ssveis e ana mas prováv eis universos exclu a possibli ae e um ato rrestrto que compreena tuo sobre tudo. al é o problema os ntelgv es segunos na dea de ser, e a nossa soluçã
o
será compreensão não sistemátco esap receque, Mas,op ponto rimeroe ,vsta temosade recorar comorrestr surge a ta, onoção de não sistemátco, po s caso contráro as suas implcaçes exatas não poem ser etermnadas. A nossa análise, então, admitiu a possibla de do conhecmeno compleo e todos os sis temas de leis, mas deeneu que ais sis temas são absraos e precsam po r isso de novas determi naçes no caso de serem aplcados ao con creo neriu que ditas novas deerminaçes não poderiam esar relacionadas sisemaicamene uma s com as ouras, uma vez que o conhecimeno comp leo das leis incluiria o conhecimeno compleo de odas as relações sisemái cas. Conudo, não novas esão relacionadas ineligivelmene umas negou com asque o as uras. Pelo deermin contr ário,ações ela reconheceu a exsência de esquemas de rec orrência em que um a elz combinaç ão de leis abs raa s e circunsâncias concreas orn a as íicas novas deerminações recorrenes, e or isso as coloc a sob o domínio da ineligên cia. Além disso, ela admi iu que os padrões concreos de série s dive rgenes de condições sã o ineligív eis; uma vez assegurados ano a infrmação necessária como o domínio das leis sisemáicas, é pos síve l, em rinc pio, rabalhar a arr de qualque r eveno ísico por meio de anas eaas révia s das suas cond ições divergene s e disersas quanas as que se quiser; e é essa ineligibilidade de adrões concreos que ndamena a convicção de deerminisas como Aer Einsein de que as leis esaísicas cam aquém do que há ara ser conhecid o. Concordamos, no enano, co m os indeerminisas na medida em que ne gam, no caso geral, a os sibilidade de dedução e redição . Aesar de cada adrão con creo de con diçõ es diverg enes ser ineligível, a sua ineligibilidade não esá ao nível da comreen são absraa q ue areende sis emas de leis, mas ao nível da compreen são concrea que lida com s iuações articulares. Além disso, esses adrões concreos frmam uma enorme muliplicidade que não pode ineligênci é, ema sisematizadora absraa, pela excelente zão deser qutraada e a sua pela ineligibilidade cada caso, concrea. Daqui resula oraio peculiar de imossib ilidade qu e emerg e do condicionameno mútu o. Concedidas inf rmaçõ es comleas s obre um con juno de evenos, oderseia f rjar, a arir do conhe cimen o de odas as leis, o adrão c oncreo no qual as leis se relacionam com os aconecimenos na oalidade. Novamene, assegurado o conhecimeno do padrão concreo, poderíamos uilzálo com o um guia para obter infrmações sob re uma oalidade de ev enos relevanes. Ma s a condição da rimeira declaração é a conclusão da segunda; a condição da segunda decaração é a conclusão da rimeira; e assi m ambas as conclusões são meras os-
sibilidades eóricas. Os padrões concreos frma m um agr egado não sisemá tico, e por iss o apenas aelando à oaldade dos evenos relev anes podemos
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selecionar o parão correto; po r outo lao, a totaiae relevante os eventos está ispersa, e assi ees poem ser selecionaos para observação e eição apenas se o parão relevante é já conhecio . Aina assi, se houver um ato irrestrito de copreensão, então ele co preenerá tudo sobre tuo, sem mais p erguntas a zer M as os pa rões concre tos sé ries tes e coniçõe s ispersa s são caaAléummdeles el e, porde isso, u divergen ato irr estrito compreenderá ca a um deles isso,inteligív compreen der cada padrão concreto implica o conhecimento da totalidade dos aconteci mentos relevantes para cad a padrão, po is o padrão concreto inclui todas as determinações e circunstâncias de cada ev ento. Essa conclusão não contradiz a nossa conclusão prévia. O ato irrestrito de compreensão p rocede não de uma apreensã dos si stemas de leis abstratos, mas de uma apreensão de si mesmo; não tenta a impo ssível ta re de relacionar os padrões concretos po r meio de um sistema astrato, mas cap ta grand e parte deles numa única mirada, contan to que se com preenda a si pr óprio . Não se orec e para deduzir ou prev er eventos, porque não tem nem necessidade nem utilidade na dedução o u previsão, uma vez que numa única mirada apreende a totalidade dos padrões concretos e, em cada padrão, a totalidade dos seus eventos relevantes Para resumir o argumento, edução e previsão no caso geral são impos síveis. Eles são impossívei s para a compreensão limitada d o homem, p orque a com preensã o limitada poderia dom ina r a multiplicidade d e padrões concretos de sé ries divergen tes de condi ções dispersas ap enas se essa multiplicidade pudesse s er sistematizada; e não pode ser sistem atizada Por outro lado, emora por um mo tivo i erente, dedução e p revisão são imp ossíveis para o ato irrestrito da co mpreensão, pois ele só poera eduzir se avançass e no conhecimento, p or meio da transfrmação e uma premissa astrat a noutra ou cominando premissas astrata s com infrmação concreta; mas a compreensão irrestrit a não avança no conhecimento, pois já sae tudo. Novame nte, a comp reens ão irrestrita apenas poderia p rever se alguns ev entos f ssem p resentes em relação a ela e outros eventos fss em turos em relação a ela; mas a compreensão rrestrita é não temporal; está, p or assim dizer, f ra da totaliae as sequências temporais , ma vez que essa totalidade é parte do tudo sore tudo o resto que ela capta na com preensão de si própria; e como ela apreende tudo sobre tudo o resto numa única mirada, tamém apreende a totali dade das sequências temporais numa
única mirada.
Causaliae Ao pe rguntar o que é o ser, f mos levados a conceer um ato irrest rito de com preensã o. Se perguntarmos agora o que é a causalidade, seremos levaos a ar mar que existe um al ato irrestrito.
Em geral, a causalidade deno ta a contraparte objetiva e re al das pergun tas e outras questões levantadas pelo desapegado, desinteressado e irrestrito desejo
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de saber Como essas quesões são de vários ipos , as disi nções devem ser eias enre direnes ipos de causas A divisão básica é enre causas inerna s e exernas As causas inern as são as cenrais e conju gaas, oê ncia, f rma e ao, que já f ram examinaas As causas exernas são a eciene, a nal e a exemlar, e podem se r consideradas de rês maneiras; em casos concreos, emalgum princícasoio, e na abunância que resul anomeadamene, da al icação dos princíio s Ass im, em concreo, uma co munidade pode ser dividida por um rio e v er numa pone a solução pa ra muios dos seus problemas; um engenheiro examinará o síio e esenhará uma esruu ra aropriada; nalmene, em preieiros irão reun ir operários e maeriais ara a consruir A caus a nal, nesse ca so, será a uilização ara a qual a one é esi na da pela comuniae; a causa eciene será o rabalho de sua consrução; a ca usa exeml ar será o desenh o projeado e concebido pelo engenheiro No en ano, não podemos assumir que o universo é como uma one, e or isso se armamos uma causalid ade eciene, nal e exemlar como r incíi os geralmene válios, devemos i r à raiz essas noções e eerm inar se sã o, o u não , e vali dade ge ral Por limo, s e essa validae gera é armaa, e na meia em que as causas e ciene, nal e exemlar são exernas, seremos levaos, mais cedo ou mais ae, a conceber e armar um primeiro agene, um ee io limo, um exemplar primário do universo do ser roo rcionado; e enão o princíio da cau salidade adquirirá o signicado e pleniude qu e lavam enquano as suas i mlicações concreas não inham sido auraas A noss a rimeira are, oran o, é invesigar a ransição a s noções de cau salidade exerna, conhecidas mas anroomórcas, ara o seu enraizameno num princípio universalmene aplicável Ass umim os que a causaliade exemlar é um o ilusrao or invenções, que a causalidade eciene é um o ilusrao ela indsria, e que a causalidade nal é um o ilusrao ela uilização que dos roduos da invenção e da insria é ia Pergunamos se ais os são exemlos de um incio capaz e susenar o conhecim eno humano a arir do reino do ser roorc ional ara o do ser ranscend ene A nos sa resosa será armaiva , e os moivos ara isso apresena mse seguidamen e Em primeiro lugar, o ser é ineligí vel Não esá ne m para lá de, nem aparado, nem é direne do ineligív el o que ara serdoconhecio ela areensão ine ligene e pela armação racional o éobjeivo desa egao e desineressado desejo de pergun ar ineligenemene e de reeir criicamene; e esse esejo é irresrio Po r ouro lado, o que esá searao do ser não é naa, e por isso o que esá separado da ineligibilidade não é nada Da qui resula que lar de meras quesões de o que não admiem exlicação é lar sobre nada Se a exisên cia é mera quesão de o, ela não é nada Se a ocorrê ncia é mera quesão de o, ela não é naa S e é uma mera quesão de o que sabemos e que há leis cláss icas e e saísicas ara serem conhecidas, oera ores genéicos e suas er urbações dialéicas, gêneros e espécies exlicaivos, roabilidade emergene
e dinamismo nalísico ascendene, enão ano o conhec er como o conhecido não são nada Isso é grosseiro e repugnane, e poemos senirnos enados a
596 sht m studo do ohmt o humo
dispers ar para as contraposições, a recusar identicar o re al com o ser, con ndir objetividade com extrov ersão, mero experienciar com conhecimento humano Mas qualquer ga é apenas temporária Apesa r da sua pululante variedade e perene vialidad e, as conrap osições provocam a sua própria reversão no mome no em que alegam ser apreend idas inteligentemene e armad as racionalmente. Uma vez que aquela alegação não pode se r evitada por um sujeio ineligente e razo ável, a reversão não pode ser evitada; e uma ve z que a revers ão não pod e ser evitada, em últim a anál ise volta rá a arma rse que o ser é inteligí vel e que a mera quesão de to sem explicaçã o está separada do ser Em segundo lugar, não podemos li mitar o conhecimen o humano ao domínio do ser prop orcionado a não ser que o condenemos a meras questões de o sem explicação, arrancandoo p oranto ao conhecimeno não só do ser ranscenden e como pro porcionad o. Por ouras palavras, qualquer posiivismo esá essencialmene envolo em conraposições . Não conhecemos aé julg earmos; os nossos juízos assentam apreensão do virualmente incondicionado, o virualmene incondicionado é umnacondiciona do que em as suas condições p reenchidas. Assim , cada juízo levana uma nova quesão; revela que um condicionado é virual mene incondicionado , e por esse movimeno reve la condições que esão preenchidas; esse aconecimeno é uma quesão de o, e se não é uma mera quesão de o sem explicação, u ma nova quesão se coloca. Mas o ser proporcionado é ser prop orcionado ao nosso conhecimeno Dado que os nossos j uízos assenam na apreensão do virualmene inconiciona do, enão odo o ser p roporcionado em cada um dos seus aspe cos é um virualmene incondici onado Como quesão de o, ele é, e portano é incondicion ado. Mas ele é incondicionad o, não frmalmene no senido em que não em quaisquer condiç ões, mas apenas virualmene no senido em qu e as suas conições esão preenchi as. Enender esse aconecimeno como máximo é armar uma mera quesão de o sem nenhuma expicação. Dar cona de um aconecimeno ape lando a ouro é mudar o ema sem abordar o assuno, po is se o ouro aconec imeno é enendido como mera quesão de o sem nenhuma explicação, enão ou não é o ser ou o s er não é o ineligí vel. Ta é o nervo d o argumeno, e podem ser lhe dadas anas aplicações dis inas quanas as caracerísic as distinas do ser proporcionado . Se não exis isse nada, não haveria ninguém para zer pergu nas e nada sobre que pergunar. A mais ndamenal de odas as quesões, enão, in erroga a exis tência, s em que, no enano, nem a ciência empírica, nem uma losoa resria meodológica possam dar uma respos a adequa da. As leis esaísicas indicam as equências com as quais as co isas exisem, e a explica ção das leis esaísicas erá em conta os respecivos nmeros d os dierenes ipos de coisa s. Ma s o nmero de exisenes é uma coisa, e a sua exisência é oura Novamene, em deerminado s
casos, o cienisa pode deduzir um exisen e a parir de ouros, mas nem mes mo em casos especiais, pode calcular a exis ência dos ouros aos quais recorre para
9 Cmn a ans 597
as suas prem issas No que dz respeito à cência emp írica, a exstência é apenas uma questão de to A losoa restrita metodológca não é melhor. Longe de dar conta da exst ência, o lósof p ode estabelecer que não é poss ível dar conta dela dentro dos limites do ser proporconado Cada ser proporcionado que existe, existe condicionalmente; existe na medida em que as condições da sua exs ência se encontrem preenchdas; e a contingência desse acontecimento não po de ser elminada pelo r ecurso a uma oura realidade que é igualmente contingente O que é verdadeiro acerca da existên cia não é me nos verdade para a ocorrência As pergunas e resposas ocorrem, e sem ocorrências não haveria nem quesões nem respostas. As leis estaísticas indicam os respecivos números dos di erentes ipos de ocorrências, mas os seus números são uma coisa, e o seu ocorrer é outra Em determinados casos, o cienisa pode deduzir algumas ocorrências de ouras, mas as ouras não s ão menos condicionadas do que aquelas que são deduzi das Sem premiss as iniciais, não há dedução; e sem cond içõe s que se enconrem preenchidas , não existem premiss as iniciai s No que diz respeito à ciência empíric a, a ocorrê ncia é apena s uma questão de o ; e uma loso a resria metodológca pod e repeir o argumento acerca da existência para mos trar que também a ocorrência em de ser enendida enquano permanecermos no r eino do ser prop orcionado. Além diss o, udo o que há para ser conhecid o pe a ciência empírica e pela o soa resria é pen erad o pea coningência da exisência e da ocorrência. As eis clássica s não são o que têm de ser; são emp íricas; sã o o que de o é assim. Os operado res genécos goza m de uma exibilidade maio r e de uma exi bilidade menor, e assim em cada caso concreo o operador é aquilo que de o ele é. Os gênero s e espécies explicaiv os não são mani esações das deias eernas de Pla ão; são soções mais o u menos bemsucedidas para problemas coningenes, xadas por siuações coning enes. O percurso real a probabilidade emergene generalizada é apenas u m de enre um grande número de outros percursos p ro váveis, e os cursos p rovávei s são um a minoria enre os percu rsos possíveis; o percur so real, enão, é o que de o ele é Longe de eliminar essa contingê ncia, o cienista é limiado pelo seu método para deerminar o que de o são as eis cássicas e os op eradores gen éicos, o que de o são os gêneros e espécies explicaivos , o que de to é o curso real da probabilidad e emergene gener alizada Um lósof limiado ao ser proporcionado não p ode nem oerecer mai s do que uma conside ração daquilo que de o a esrut ura desse univers o é, nem basear essa consideração em mais do qe aquilo que d e o a esrura do conhecimeno hmano é. O nos so primeiro p asso f i amar a inelgiilidade do ser e o nad a represenado pela mera quesão de o que não admie nenhuma explicação. O n osso segundo passo fi armar que, se nos manínhamos denro dos limies do ser propo rcionado, éramos conon ados, a cada passo, com meras quesões de o sem explicação pos sível. aqi se segue a conclusão egaiva de qu e o conhecimeno do ser ranscendene não pode ser excluído se há ser prop orcionado e se o
ser é ineligív el. E essa con clusã o dá srcem à seguine ques ão Em que consis e o noss o conhecimeno do ser ranscendene
598 nsh m suo o onhmno humano
Em terceiro lgar, então, m ser transcendente relevan te para o noss o problema deve possuir dois atribtos básico s Por m lado, não deve ser contingente sob qualqer aspecto, pois, se fsse, seríamos mais uma ve z conontados com a mera quesão de o que temos de evi ar Por otro lado, além de ser aoexpli cativo, o s er ranscendente tem de ser capa z de ndamentar a explicação de tdo sobre tdo o resto, pois sem este segndo atribto o ser transcendente deixaria por resolver o nosso p roblema da co ntingência no ser proporcionad o Os reqisios expostos pode m ser ex press os de outra maneira odo ser proporcionad o é um condic ionado que te m as suas condições preenchidas M as o ser é ineligível, e porano não há mero aconecimento, ou contingência, que seja máxima Ainda ass im, o s er proporcionado existe e exist e coningentemente; por cons eguinte, ele não é máx imo ; por cons eguine, algm oro ser é máximo, e não é coningente Além disso, o ser sup remo não só deve ser auo explicaiv o em si, como ambém deve ser capaz de explicar udo o reso; caso con rário , o ser propo rcionado permaneceria um condicionado que apenas eria as suas condições preenchidas ; em cada um dos seus aspecos, s eria mera quesão de o; e com o uma mera quesão de o não é nada, ele nã o ser ia nada Para ex por o mes mo ponto ain da de ora maneira, só emos de f rmular correamen e os os já conhecidos da causalidade nal, exemplar e eciene Não percebemos o verdadei ro objeivo da causalidade eciente se supo mos que ela consise simples mene na necessidad e de que o ser condicionado se orne virualmene incondicionado, conano que as suas condições esejam preenchidas Nessa rmulação, a causalidade eciene seria sais eia por uma regressão in nia na qual cada condicionado em as suas condições preenchidas por um prévio condicionado, ou, alvez mais realisicamene, por um círculo usrado pelo esquema de recorrência No enano, a verdadeira exigência é que, se o ser condicionado é ser, em de ser ineligível; não pode ser ou exsir ou ocorrer meramene como uma quesão de o para a qual nenhuma explicação deve ser dada ou esperada, pois o não ineligível esá separado do ser Ora, ano a regressão innia como o círculo são simp lesmene agrega dos de meras quesões de o; eles alham em conriuir para a ineligiiidad e do ser condicionado, e assim não conseguem deerminar uma causa eciene para o ser que é inteligível ainda que condicionado Aé proclamarmos um ser que é ele próprio ndamenar o preenchimeno das con dições desem udoquaisquer o reso quecondições pode ser,e que nãopode será poss ível deeminar uma causa eciene Novame ne, se ex isem sere s condi cion ados , amém exis e o pree nchimen o das suas condições; e se não há meras quesões de o que permanecem, em úl ima análise, inexplicáveis, enão não há condi ções preenchidas simplesm ene ao acaso Mas se não há condições preenchidas simplesmene ao acaso, então odas são p reenchidas de acordo com algum exemplar; e po rano em de haver uma causa exemplar que possa n damen ar a ineligiilid ade do padrão em que são ou seriam p reenchidas od as as condições que são ou seriam preenchidas
Novamene, po rque o ser é ineligí vel, ele am ém é bo m C omo poenci al mene inteligível , é uma muliplicidade, e essa multiplicidade é boa na medida
9 Conhecmeno ea ancendene 599
em que possa estar sob o bem frmal da ordem Mas as ordens possíveis são muitas; elas incluem alternativas incompatíveis; elas desenvolvemse mas zemno de frm a exív el numa varieda de de maneiras; el as podem lha r de muitas frm as di erentes em qualquer se para levar adiante a sua co rreção dialética. Se então em qualquer universo há uma ordem etiva se essa o rdem etiva se situa dentro do ser e po rtanto não é mera questão de to en tão a ordem tem de ser um v alor e a sua seleção ser uto de escolha racional. I gual mente se em qualquer unive rso pos sível o ser é intelig ível e o inteligív el é bom então a poss ibilidade de cada u niverso é a possibilida de de ser selecionado por uma suprema escolha racional Isso pode parecer demasiado rápi do e po ranto talv ez seja bom regressar ao argumento. Primeiro o universo do ser proporcionado é projetado co m con in gênci a. Segundo a mera contingência esá separada do ser e por iss o deve haver um ndamento úlimo para o universo e esse ndamento não pode s er contingente. Terceiro o necessário ndamento último não pode carecer de ndamentar um universo contingente e não pode ser arbitrário ao ndamenar um universo ineligí vel e bom Ele não pode ser necessiado p ois o que se segue necessariamene do necessário é igualmen e necess ário Ele não pode ser ar irário pois o que resula arirariam ente do necessário resula como uma mera questão de to sem nenhuma explicação pos síve. Ma s o que não é nem necessário nem arbitrário sendo conudo ineligí vel e com valor é o que procede livremene da escol ha raz oável de uma consciên cia racional nal. A causa nal então é o ndamen to do valor e é a causa úlima das causas pois aarca a conin gência no seu nível mais pro ndo . O se r não pode ser ari trário e o ser coningene não pode ser necessár io. Seguese que o ser coningene em de ser ma pos siilidade racionalmene realizada. A sua possiiidade assena na causa exemplar a sua realização na causa eciene mas a sua racionalidade na causa nal Sem essa racionalidade ele seria arirário lo go esaria separado do ser; mas o que esá separado do ser não é poss ível; e o que não é pos sível não pode ser realizado. Tal é enão a rans ição da causalidade eciene exemplar e nal como os denro do domínio do ser propo rcionado para princípios universais que conduzem o nosso conhecimeno para o domnio do ser ranscendene. Porvenura o leior senirá que a ransição lhou em lierar esas noções d e causalidade da sua qualidade anropomórca. Lo nge de se asarem do homem elas conduzem ao invés à amação de uma consciência ineligene e racional incondicionada que ndamena livremene o universo em muio da mesm a ma neira como a consciênc ia ineligene e racio na condicionada do homem nda mena livr emene as suas próprias ações e rodos . A noss a resposa é dula. Por m lado a conscê ncia ineigene e racion al esecicamene hmana e an ropomóca não é uma ineligência inelig ene e racional pura mas uma cons ciência em ensão enre um puro desejo e ouro dese jo . Por ouro lado enquano
considerarmos no homem unicamente a sua consciência inteligene e racional não poderemos lidar com o que está intimamene relacionado com o universo
6 nsht m stud d nhmnt human
e seu ndamento último Porque, o que é o universo e seu ndamento senão o obetiv o do desap egado, desinteressado, irrestrito dese o de saber do homem
A noção de Deus Se Deus é um ser, deve ser conhecido por meio de uma apreensão inteligente e de uma armação racional. Por conseguinte, levantamse duas questões, a sa ber, " O que é Deus e "Deu s existe . Mas ao perguntar o que é o ser, já fmos cond uzid os para a conclusão de que a ideia de ser seria o cone údo de um ato irrestrito de compreensão que inicialmente se compreende a si próprio e, con sequent emente, apreende toda a outra inel igibilidade Ora, o n osso conce ito de um ato irrestrito de compreensão c omporta um certo número de implicações e, quando resolvidas, ornase evidente que é uma e mesma coisa comp reender o que é o ser e compreenderà ofrmulação qu e é Deudas.noção A presene seção, con reseio exclusivamente de Deus ; se esequenemene, ssa noção se redizere à realidade exisente é uma quesão u lterio r a cons iderar na seção que se segu e à da armação de Deus. Em p rimei ro lugar, enão, s e existe um at o irresr ito de compreensão, exis e por identidade um ineligív el primeir o. Porque o ao irresrito se co mreende a s1 mesmo. Em segundo lugar, visto que o ao é irrestrito, não haveria poss ibilidade de crreção, ou revisão, ou melhoramento, oranto, o ato irresrio seria invulnerável enquano compreensão . Além disso, desde que se conheça a si mesmo, sabe ria que era irresrio e, orano, invulnerá vel. Consequentemene, or idenida de, seria um ao de comreensão reexivo apreendendose a si mes mo como incond icionado e, or conseguine, cor reo e verdadeiro; e assim , or idenidade, o ineligív el rimeiro seria ambém a verdade rimeira. Em erceiro lugar, o que é conhecido po r compreensão c orrea e verdadei ra é o ser; a ssim , o inteligí vel rimeiro ser ia ambém o ser primeiro ; e o ser rimeiro seria es iriual no senido le no da idenidade do ineligene e do inteligíve l. Em qaro lgar,qe o serserimeiro exisiria sem qualquer deioou ou ime carência ou imeriçã o, viso houvess e qualquer deio ou carência rição, elo menos a comreensão irresria areenderia o que esivesse em la. Mas o consequente é imos sível , dessa fr ma o anecedene d eve ser ls o P orque o ser rime iro é idêntico ao ao irresrio, uma areensão do que esa va em la no ser rime iro seria ma areensão de uma resrição no ao irresrio. Em qino lugar, o bem é idên ico ao ser ineligív el, e assim o ineligvel rimeiro e o ser rimeiro comleamene ere io é ambém o bem rimei ro. Em sexo lugar, co mo a erição d o es iriual requer que o ineli gível se ja am
bém ineligen te, requer ambém que a verdade armável seja armada e que o bem amável seja amado. Mas o inteligível primeiro é também a verda de rimeira e o
9 Conhecmento era transcendente 6
bem primeiro ; desse modo , num ser espi ritua completa mente pereito, o inteligíve l primeiro é idêntico não apenas a um ato irrestrito de compreensão, mas também a um ato de armação c omple tamente pereito da verdade primeira e a um ato de amor, completamente perei to, pelo bem primeiro. Além disso, o ato de armação não é um ato segundo, dis tinto do ato irrestrito de compr eens ão, nem o ato d e amor um ato terceiro, distinto da compreensão e da armação Porque se fssem então o ser primeiro seria inco mpleto e impe reito e necessitaria de outros atos de armaçã o e amor para ser completo e peri to. Consequentemente, toda e a mesma realida de é imediatamente compreensão irrestrita, e o inteligíve l primeiro, compreensão reex va, e o inc ondicionado, armação perei ta, e a verdade primeira, amor pereito e o bem pri meir o. Em sétimo lugar, o inteligíve l primeiro é autoexplicativo. P orque se não fsse seria incompleto na inteligibilidade; e já mostramos que qualquer d eeito ou ca rência ou imer eição é i ncompatível com a compreens ão irrestrita. o ser primeiro é incondic ionadoo deve . Po rque o ser primeiro é idên ticoEm ao oitavo inteligívlugar, el primeiro ; e o inteligí vel primeir ser incondi cionado , porque se depende sse de qualquer outra coisa, não seri a autoexplicativo. Finalment e, é impo ssível que o inteligível prime iro seja completamen te independente e que o ser prime iro, idênti co ao inteligív el rimeiro, seja deendente de outra coisa. Em nono lugar, o ser rimeiro ou é necessário ou impossíve l. Não ode ser contingente, visto que o contingente não é autoexplicati vo. Consequentemente, se existe, exste por necess idade e sem quaisquer condições; e se não existe, então é impo ssvel, porque nã o há nenhum a condição da qua l oderia resultar. M as, quer exista, quer não, é uma questão que não ertence à ideia de ser ou à noção de Deus. m écmo ug ar, só há m ser rimeiro. Po rque en ia n on s un m uliplianda praeer neessiaem [os seres n ão devem s er multilicados desnecessariamente] , e não há necessidad e de mais de um. Além disso, s e existi sse mais de um ser rimeiro, então cada um deles seria ou não idêntico ao ato irrestrit o de comree nsão. Se os inte ligíveis não fssem idênticos aos atos irrestritos de compreensão, então não seriam seres rimeiros. Se fssem idênicos, haveria v ários seres rimeiros semelhantes em todos os asectos; po rque os atos irrestrios n ão podem areend er ojetos di erentes sem u ma ou mais lhas em areende r o que o outro areende e dei xando, assi m, ser atos irrestritos. Ma, orque s nãosepodem existirelesvários seres rimeiros semelhantes emdetoos os asectos assim fsse diririam aenas em iricamente; e o meramen te emrico não é autoexlicativ o. Portanto, só ode hav er um ser rimeiro. Em décmo rimeiro lugar, o ser rimeiro é simle s. P orque o ser rimeiro é um at o articular que, s imultaneamente, é com reensão irrestrita, armação perita e amor per eito; e é idêntico ao inteligí vel primeiro e à verdade rimeira e ao em rimeir o. Não será um ser comosto de rmas centrais e conjgadas. P
orque não há
outros seres da mesma ordem com o s quais oderia ser conjugado; e como ele é um ato ni co, não tem necess idade de u ma frma central unicad ora.
60 nsih m esudo do onheim eno humano
Não ser á um ser comp osto de po tência e frma, visto que é um ser esp iritual para além de todo o desenvolv imento, e a potência fi identicada ou com a capacidade de desenvolvimento ou com o resíduo empírico e com a materialidade Nem será um ser composto de uma frma distinta d e um ato distinto Por que se o ser primeiro existe , existe necessa riamente Além disso, s e o inteligí vel primeir o e o ser primeiro e o bem primeiro são apelidados de frma e essência, e o ato irrestrito de compreensão, a armação e o amor são apelidados de ato ou existência ou ocorrência, não signica que se jam distintos, mas idêntico s Em décimo segundo lugar, o ser primeiro é int emporal sem tempo contínuo porque é espiritual, enquanto o temp o contínuo pressupõe o resíduo emp írico e a mater ialidad e E é sem tempo ordin al, porque não se desenvolve Em décimo terceiro lugar, se o ser primeiro existe, é eterno, uma vez que é int emp oral e a eternidade é um a exisên cia intempo ral. De qualquer modo,palém doointeligív el primeiro, devem nser considerados inteligí veis segundos; orque ato irrestrito de compreensão, a medida emosque se comp reen de a si pr óprio, també m apree nde tudo acer ca de tudo o resto. Em décimo quarto lugar, os inteligíveis segundos são condicionados . Porque eles são o que deve ser compreendido se o inteligíve l primeiro f r compreendido . Seguese que são distintos do inteligíve l primeiro, porque são condicionad os e o inteligív el primeiro é incondicion ado Ainda que os inteligíveis segundos sejam distin os do preiro, não têm, todava, necessariamente ser realidades disinas. Visto quesejam coecer não consiste para algo diverso,deainda que os inteigíveis segundos conecidos, nãoem têmolar ne cessariamente de ser algo que se oereça ao olar. ém disso, o ser p rimeiro é sem qualquer carência ou de eito ou impereição; mas ser ia impereito se ssem neces sárias realidades ulteriores para que o ato irrestrito de compreens ão sse irrestri to. inalmene, o s inteligí veis segundos podem ser mer os ojetos de pensamento porque são apreen didos como sendo distin tos do ineligí vel prime iro, ainda que não seja necessário que el es sejam realidades distintas. esse mod o, apreende mos a inn idade dos números int eiros pos itivos na intel ecção que é o princípio gerador das relações e dos termos das séries Em décimo quinto luga r, o ser primeiro é a causa eciente onip otene. Por que o ser primeiro seria imp ereio se pudesse ndamenar odos o s universos pos síveis como o jetos do pensamento mas não como realidades; de rma semelhane, o em primeiro se ria imer eito se fss e om em si mas não a ne de outros exemplos do bem. Mas o s er primeiro e em primeiro é sem qualquer imper eição; p ortanto, pode n damentar qualquer univer so pos sível e srcinar qualquer outro exemplo do bem. Em décimo sexto lugar , o ser pri meiro é a causa exemplar onisciente.
Porque é
a ideia de ser, e apreende em si mesm o a ordem inte ligível de todos os universo s pos síveis d e seres em todos os se us compone ntes, aspecos e detalhes
9 Conhemeno e nsendene 60
Em décimo sétimo lugar, o s er primeiro é livre. Os inteligí veis segundos são contingenes não é neces sário que se jam realidades distintas; podem ser mera mene ob jetos de pensamento; não são incondicion ados nem na inteligibilidade, nem na bondade e, po r consequência, não são incondicionados no ser, o qual não está separado da inteligibilidade e da bondade. Ma s o ser conti ngente enquanto contingente não pode ser necess ário e enquanto ser não pode s er arbitrário; resta que, se os seres contingentes existem, existem em virtud e da liberda de de com preensão irrestrita, da armação perita e do amor perito. Em décimo oiavo lugar, porque o homem se desenvolve, odo elemento adi cional de comreensão , armação e volição é nele um ao novo e uma realidade nova. Mas o ser pri meiro perito não se desenvolve, porque não comporta nenhum deeio, carência ou imperição; assim, o ao irrestrio compreende, arma e deseja que os seres contingenes sejam, sem nenhum incremeno ou mudança na sua realidade. essas considerações resula um ero nmero concl de consider di ávelíceis, impoância . Ainda que equenemene sejam om de adas comousões exremamene a nica diculda de reside na areensã o das dierenças que se aram a gramáica, a lógica e a measica. A gramáica di respeio às palavras e às ases; a lógica di respeio aos concei os e aos juíos; mas a measica di respeito à enumeração das realidades necessárias e s ucien es na supos ição de que os juíos são verda deiros. O rimeiro corolário é que oda prediação coningene que di reseio a eus é amém um a denomin ação exrínseca. Por ouras alavras, eus é inrinsecamene o mesmo quer comreenda ou não, quer dese je o u não, cause ou não este ou aquele univer so . Se o não er, eus exise e nada mais existe. Se o e r, eus exise e o universo em quesão exise; as duas exisências asam par a a verdade dos juíos segundo os quais eus om preende, arma, deseja e engendra o univer so; orque e us é ilimiado na erição e o qu e é ilimiado na per eição em de omreender, armar, de sejar e engendrar udo o que à sua vola exise. O segundo corolário é que, ape sar do denominador exrínseco ser emoral, a predicação coningene relaivam ene a eus ode ser eerna. Porque um ao eterno é inemoral; nele, todos os insanes são u m e o mesmo instane; orano, o que é verdadeiro em qualquer insane é ve rdadeiro em odos os i nsanes . Consequenemene, se em qualquer insane é verda de que eus comreende, arma e dese ja a ex istência de Bucélo, o cavalo de Alexandr e, enão as condições mea ísicas da verdade são a exisência de eus e a exisênia de Bucélo; além disso, ainda que Bucélo exisa apenas or um curo período, eus compreende, arma e deseja eernamene qu e Bucélo exisa or esse curto eríodo. O erceiro orolári o é a ecáia divina. imos sível que s eja verdade que eus compreenda, ame, deseje e engendre a exi sênia ou ocorrência de qualquer coisa, sem que seja verdade que a coisa exisa ou o even o ocorra exa amene como eus o omp reende, arma ou dese ja. Porque uma e a mesma condição
measica é neessária ara a ve rdade d e ambas as pro osiçõe s, a saber, a existência ou ocor rência coningene relevane.
64 nsh m sudo do conhcmn o humano
O quarto corolár io é o inverso do terceiro a saber, a ecácia divina não imp õe a necessidade às suas consequências. À luz da ecácia divina é absolutamente verdade que se eus compreende ar ma deseja ou engendra que iso ou aquilo exista ou ocorra então é im poss ível que isto ou aquilo não exista ou não ocorra. Conudo a existência ou ocorrência é uma condição metasica da verdade do anecedente e assim o consequente apenas enuncia o princípio de identidade a saber se houver a existência ou a ocorrênci a então há a existê ncia ou a ocor rência. Recordemo nos do exemplo que Tomás de Aquino utiliz ava repetidamente: Sorates du sede t neessario sed et neessitate tae n no n absolu ta sed ondiio nata quando Sócrates se sena ele está necessariamente sentado; a necessidade contudo não é a bsolut a mas condici onal] . O quinto cor olário é a sientia edia. Uma vez qu e o ato divino de compreen são é irrestrito e verda deiro apreende não apenas oda a ordem poss ível do mun do mas também os quatro corolários precedenes. or essa razão independente mene de qualquer decisão livre (in signo a nteed ente one atu voluntati s) , eu s sabe que se dese jasse qualquer orde m do mundo ess a ordem seria realiza da em odos os seus aspecos e ( em todos os seus detalhes; mas cada ordem do mundo é um padrão inteligível particular de existene s e eventos com pleame nte determinados; portanto absoluamente separado de qualquer decisão divina eus sabe exatamente o que cada dese jo l ivre escolheria em cada conjunto su ces sivo de circunstâncias contido em cada ordem possíve l do mundo. A sien tia edia preceden e inclu a noç ão de Molina de um a sabedoria divina que apreende a ordem de odo o universo poss ível mas não inclui a endên cia de Molina para lar dos uros condicionados como enidad es que eus procura como orientação. Novamene não assenta nem na supercomp reensão da vonade humana em M olina nem n a verdade o bjet iva inexplicada de Sua rez mas sim nas conhecidas armações de Sano Tomás de Aquino re erentes à imobil idade d e eus e à necess idade condic ionada do que eus sabe des eja ou engendra. Finalmene é radicalmente oposo ao voluntari smo escosa e aos decretos voluntarisas dereta ypote tie praedeter ina ntia [decreto s qu e predete rminam hipoteti came nte] . Em décimo non o lugar eus se ria o criador. Se a causalidade eciente de eus pressupus esse a existência de alguma matéria e fsse limitada à padron ização e à disposi ção dessa matéria enão a existência dessa matéria seria inexplicada; mas o que é inexplicado não perence ao ser; assim a alegada maéria não seria portano nada. Pode dizers e que de to h á nesse un iverso um resídu o merame nte empírico que está inexplicado. oder se ia contrapor que os resídu os emp íricos da individualidade do contínuo de lugares particulares e tempos p articulares e da divergência não sisemáica de equências reais enquanto in explicados pelas ciên cias paricular es são parcialm ene compreendidos na te oria cognitiv a e na meta ísica e são cons iderados nalmente pela decisão criativa de eus.
Uma vez que a potê ncia primei ra da individualida de é a cond ição de po ssibili dade do conhecimento universal e das naturezas comuns; a potênc ia primeira
9 Cnhemen ea ansendene 6
do espaoe mpo conínuo é a condão de poss ibildade das leis absraas e nvarianes, das possibldades concreas e da sua acumulaão numa ordem unversal d e probablidade emergene; o não sisemáico, nalmene, é rans cendido por um ao irresro de compreen são. Alé m dsso, o resíduo empíric o ndamena a variedade do bem poencal e, na medda em que permanece sob a ordem universal, pos sui o valor que advém do conngene por meo da racio naldade da lberdad e de um ser compleamene sábo e bom. Em vigé smo lugar, D eu s seria o garane. A sua causalidade eciene não pro duzra um unverso para depois o dexar aos seus p róprios herdeiros, mas, pelo conr áro, permaneceria em exercíco enquano ex isis se o unverso ou qualquer das suas pares . Viso que a condião mea sca da verdade d a propos ão segundo a qual A causa é a realidade de uma rela ção de dependência ut a quo) de ce a A. Não é, como avançariam as conraposiçõe s, uma "inuência magnável a ocupar o espaço inerm ediário enre A e . Não se raa de uma mudança em A, viso pois o fgo não muda quando se deixa de cozinh ar as baa as e se começa a cozinhar o bi. Traa se anes da emergência, da exisênca ou ocorrê ncia de em dependência ineligíve l relaiva mene a A. Mas nenhum ser coningene é auoexplicaivo, porano odo ser conngene, enquano exisir, esá em depen dência nelig ível relaiva mene ao ser auoexplica ivo. Em vigésimo primeiro lugar, Deus sera o primeiro agene de cada eveno, de cada esenvolvimeno, de cada emergência. Porque cada ocorrência desse gênero esá condiconada ; e as condições o u dive rgem e se disp ersam por odo o universo, ou f rmam u m esquema de recorrência que, conudo, emerge e sobrevve apenas em nçã o e condições que divergem e se dispersam em od o o unverso. Em consequência, apenas a causa do universo pode ser ndameno suciene da ocorrênc ia de um eveno; além disso, uma vez q ue odo desenvolvimeno e oda emergência dependem de um compexo de evenos, apenas a causa da ordem do universo pode ser o ndameno s uciene de odo desenvolvim eno ou emerg ência. Seguese que Deus apic a odo agen e coningen e às operações desse agene. O agene opera d e acordo com o padrão da ordem un ivers al quando as condi ções da operação esão preenchidas; mas as condições esão p reenchida s quando ocorrem ouros evenos; e eus é o pr imeiro agene e cada uma dessas ocorrên cias. Além d isso, seguese que cada agene c riado é um insrume no na execução do plano divino; po rque a sua operação é o preenchimeno de uma condição de ouros evenos; e assim é usado por um agen e super ior ara um m ul erior. Fi name ne, seguese que Deus, p ela sua neligên cia, move odas as coisas para os seus próprios ns; porque Deus causa odos os evenos e aplica odos os agenes e usa odas as operaçõe s, n a medida em que ele é a causa da ordem unversal. Noaremos que ess a consideração do conrole divino sob re os evenos di e re an o das considerações de Baez como das considerações de Molna. Es ses auores designa m, com e eio, o con role divno como uma aividade parcular
exercida por Deus para conrolar cada eveno. M as na análise acima menc onada, Deus conrola cada eveno porque conrola odos, e conrola odos porque
66 s Um esuo o oemeo umo
sozi ho pode ser cus d ordem u iversl d qul c d eveto depe de Além diss o, id que oss álise este ex post em termos cotempo reos, é suciete, mih o pi ião, sub stituir s oções de sic moder pels d í sic ristotélic pr proximrmos do p esmeto e d termiologi de Sto omás d e Aqu io E m vigésimo segudo lugr, Deus seri cus nl últim de qulquer uiverso, o d meto do seu vlor e o ob etivo último de todo o esfrço lístico Porque, como vimos , o iteligív el primeiro estri icompleto se em si mesmo não fsse m preedidos todos os outros inteligí veis; o ser primeiro seri imperito equto se r se ão pudesse srcir outro ser; e o bem primeiro creceri de bondde se fsse estéril e ão pudesse ser fte de outrs instncis de bem versmete , os i eligí veis segundos são inteligívei s por cus da pleitude do inteligí vel primeiro ; os sere s coningetes são poss íveis por cus d perição do ser primeir o; e outras instcis de bem podem surgir por cus d exc elêcia do bem pri mei ro Ms o que é possível dev ido à perição e ex celênci de ou ro ser será igualmente real de ido a essa pe rição e exce lêci; p ortnto, perição e a excelência de Deus devem s er caus n al de odo o resto Além diss o, um valor é u m objeto pos síve l de uma escolh racional, e o n dame no de um valo r é o nd amen to da possibilidade nos objetos e d racio nalidade na escolha M as toda a ordem universal pos sível é apreendid no ineligív el primeiro e dele derivada; e qualquer ordem universal real é escolhid por um deseo que não está apenas de acordo com a compreensão irrestri mas é idênico a ela Por essa razão, Deus seria o ndamento do valor de qulquer ordem universal e, e o, um ndameno que é idênico à norma do que é um valor verdadeiro Vimos ambém que a ordem imanene desse universo é uma série composta condicio nada de coisas e esquemas de ocorrência s reali zadas de acordo com abelas e probabilidades sucessivas; e f i acrescena do que, do ponto de vista da comp reensão irresrita, o nã o sis temático desaparece para ceder o lu gar a um plan o e a uma inenção comleamene determinados e absoluamente ecazes Segue se que a nalidade de ve ser concebida com maior exaidão Em lugar de u m dinamismo ascendente mas dirigido de maneira indeerminada, emos a ordena ção anecipada de cada poência em relação à f rma que recebe, de cada frma em relação ao ao que recebe, de cad variedade d e atos i riors em relação a unidades superiores e de integraçõ es superio res às quais está submeida Porano, oda endência e oda frça, todo movimeno e oda mudança, todo dese jo e odo es frço são desig nados para zer submergir oda a ordem do universo da maneira em que de o eles conribuem para ela; e uma vez que a ordem do universo ela mesma f i mosrada ser devido à perição e exce lência do ser primeiro e do bem p rimeiro, udo o que visa a ordem do univers o visa em l imo cas o a per eição e a excelência que é a su a srcem e o seu ndameto primeiro
1 Ver meu artig o nd Feedom p.
S Thomas' Theory ofüperaion", Theologl Sudes 3 942 p 389 7680 : Colleed Works ofBernrd Lonergn v !
(Gre
Conhecimeno ea ancenene 67
Em vig ésimo erceiro lugar, seguese a ran sfrmação da measica como a concebemos. A meaísica do ser propo rcionado orn ase uma pare subordinada a uma mea ísica mais geral que con sidera a ideia ranscendene de ser. Em vigésimo quaro lugar, seguese a ransfrmação da éica baseada na measica resria. A reerida éica dizia respeio à consisência do saber e do agir na auoconsc iência racion verdadeiro, al do indivíduo. agorauma cou claro que o vda ordem erdadeiro conhecimeno não é apenas mas Mas ambém apreensão do universo ordenada por Deus e que a ação consisen e com o conhecer não é apenas consisene com o conhecer mas é igualmene colabora ção com Deus na reali zação da ordem do universo. Inversamene, o erro ornase um desvio não apenas da verdade, mas ambém de De us, e a má ação oma o caráer de pecado conra Deus . Em vig ésimo quino luga r, algo deve ser dio acerca do mal e o pecado. De ouro poderia parecer que, um a vez que é Deus a caus a ecaz de udo no universo, ambém deveria ser o auor de odo o mal e resp onsável por odos os pecados do universo. Mas ean es dendame ransiar para ísico, mal moral p ecado nal essa conclusão, dising
amos enre mal
Por pecado ndamenal enendo a lha da vonade liv re na escolha de uma condua e ação moralmene obrigaóra ou a sua lha n a rejeção de um curs o de ação moralene repreensível. Desse moo , o pecado nam enal é a causa do irracional da auoconsciência racional humana . Com o ineligene e racionalmene consciene, o h omem apreene e arma o que deveria zer e o que não deveria zer; mas saber é uma c oisa e zer é oura; se ele dese jar, ee z o que deveri a zer; se ele desejar, desvia a sua aenção do pr oposo p ara o que não deveri a zer; s eao eledese lha jar, ao dese enãopermanece a condua denas ação não é execuad a; semas lha a s uajar, aenção p origaória roosas ilícias; negli gencia o caráer incomp eo e incoerene a s ua racion alidae aarene; e nessa conração da consciên cia, que é o ecao ndamenal, ocorre a má ação, que é mais disina mas anal derivada do rerio pecado . Em seguida, por mal moral enendo as consequências dos pecados namenais Ao pecado ndamenal de não dese jar o que deveria desejars e, seguem se males morais de omissão e uma inensica ção, no p róprio ou nos ouros, da enaçã o de ouros p ecados ndamenais. Ao pecado ndamenal de não permanecer fra odmais e proposas seguese a ex ecução dessas pro e uma inensicaçã po siiv ailícias, da ensão e a enação em si mes ma ouposas no meio social Finalmene, p or mal ísico enendo odas as lacunas da ordem un iversal, que consise , como aé aqui o enende mos, numa probabilidade emergene. Porque em al ordem a varieda de desordenada é prévia ao bem f rmal de unidades superiore s e orde ns superio res; o s ubdesenvolv ido é révio ao desenvo vido; há lsas par idas, colapsos , lhas; o avanço é um risco à ar ida; a segurança é compa nheir a a eseril idae; e a vida humana é guaa or u ma neligência que em de se desenvolve r e por u ma vonade que em de ser adquirida.
Não é di ícil apreender a relevância dessa disinção r ipla para o noss o p roblema. m problema é uma quesão para a ineligência; den e uma ineligibilidade
68 nsh - m esudo do onhemeno humano
que deve ser apree ndida; e claramen te a inteligência não pode tatar globalmen te o pecado nda mental, o mal mo ral e o mal ísi co Em pimeiro lugar, tudo o que a inteligência pode apeen der reen te aos pecados ndame ntais é que não há ineligibili dade para apeender O que é o pecado ndamenal? o irracion al Po r que ocorre ? Se houvess e uma razão, não seria pecado r desculpas; haver circunstâncias atenuantes; mas não pode haverPode uma have ra zão, porque o pode pecado ndamental não consiste em ceder às razões ou à racionalidade, mas s im na lha em ceder a el as; não consiste n uma lha inadveid a, mas numa advertência para e no conhecimeno da obrigação ao qual não obsane não se segue uma resposta racional Se o pecado ndamental é simplesmen e irracional, se compreendêlo consis e em apreender que não em ineligibilidade, enão claramente não pode esar em dependência ineligí vel de nada M as o que não pode esar em dependência ineli gível de nada não pode er uma causa; porque a causa é correlativa a um eio; e um eio o que esá em dependênci a inteligível de causa, qualquer coi saserFina lmenedes , seos épecados n damenai s não podem ter uma Deusoutra não pode a causa ses pecados Essa conclusão não conradiz a nossa armação anterior de que odo eveno é causado por Deus Uma vez qu e o pecado ndamental não é um evento; não é algo que ocorra posiivamente; pelo conrário, consise numa lha de ocorrência, na a usência na vonade de uma resposa racional a um mo ivo obriga ório Além disso, quando um problema coném o irracional, só pode ser raado correamene de um modo alamene complexo e crítico Se um maemáico aribuísse aos números imaginários exaamene as mesmas propriedades presenes nos núme ros reais, certamene comeeria erro Umseguir ero mais gravenecessárias mas tam- à bém in evitável aguarda quem não disingumuir e não as regras irracionalidade do pecado ndamenal necessário subsituir a disjunção do princípio de ex clusã o da premissa menor (ou A ou não A ) pela ricoomia Além daquilo que positivamene é e do que simplesme nte não é, há o irracional con s iuído pelo que poderia e deveri a ser mas n ão é Al ém do ser que Deus causa e do não se r que Deu s não causa , há o irracional que Deu s não causa ne m deixa d e caus ar mas pe rmie que os our os perpe rem Além do be m real que Deu s deseja e do be m irreal izad o que De us nã o dese ja, há os pecado s ndamenais que ele nem deseja nem deixa de dese jar mas proíbe Claramene, não consis e num mal, mas num bem cria r um ser ão excelene que poss ua uma auoconsciê ncia racional de onde surge nauralme ne a liberda de N ão consis e num mal, mas num deixar inaca essa li berdade, exigir d e o o bem e proibir o mal, mas ambém abs rair se ao mesmo tempo de qualquer inererência que reduziria a liberdade a uma aparênc ia ilusó ria Consequen emen e, não co nsise num mal, mas num bem conceber, escolher e reali zar uma ordem do mundo, ainda que al a carree a ura ocorrência de pecados ndamenais; é po ran o pur a lác ia argume nar que os pecados ndame nais ou são enida des ou não enidades e que, se frem entidades, devem ser devidas à causalidade
universal divina, e se sã o não enidades devem ser d evidas à má vonade divina para causar enidades oposas
9 Conhemento era transendente 609
Persi sem os males ísico s e os males mor ais Se os cri érios do be m e do mal são o prazer e a dor sensíveis, enão claramene o mal sico e o mal moral são, em última ins ncia, m al Ma s o criério próprio do bem é a ineligib ilidade, e nesse universo udo, exc eo o pecado ndamenal, pode se r compreendido e, poranto, é bom ma ve z que a imperição do inerior é a poencialidade para o superior; o subdesenvolvi do visa o desenvolvido; mesmo males mor ais, pela dialéica que engendram, orienams e ou para a sua própria eliminação ou para um refrço do bem moral. Enão a probabilidade emergen e generalizada pode ser apreendida, mesmo com a nossa compreensão limiada, como uma ordem de uma grande ineligibil idade imanene e superior abarcando udo no nosso universo. Em vigésimo sexo lugar, Deus é pessoal. Apesar de ermos começado com uma quesão al amene impessoal, "O que é o ser?, apesar de ermos esad o a desenvolver as impl icaç ões de um a o irresrio de comp reensão em si e n as suas relações com o unive rso, apes ar de ermos esado a lar de um ob jeo de pensa meno que, se exis e, será conhecido como um ojeo de armaç ão no domínio obje ivo do ser, ainda ass im a noção a que chegamos é a noção de um ser pess oal Como o homem, ambém Deus é uma auoconsciência racional, p orque o homem i io à imagem e semelhança de Deus. Mas o que o homem é por meio de um desejo irresrio e uma realização limiaa, eus é co mo ao irresrio. Mas um ao irresrio de auoconsciênc ia racional, ainda que con cebido ob jeiva e pessoalmene, saisz claramene udo o qu e enendemos por sujeio, a pessoa, o ouro com uma ineligência, uma racionalidade e uma vonade que lh e são pró rias Além disso, co mo a ideia de ser é a noção de um Deus pesso al, ambém implica uma visão ersonaliza a da orem do universo. Viso que essa ordem não é uma có ia e um desenho écnico de um ediíc io eaorao or um arquieo, nem um plano que poderia ser imoso eo governo ao engenh eiro social, mas é uma ineligibilidade que em de ser apreenida apenas p or uma conjugação de méodos clássicos e esaísicos, genéicos e diaéicos, que incluem as exigências e proiições que expressa m a vonade e um sore a vonade dos ouros, que em espaço para a clemê ncia com a qual aé a vonade oni poene se recusa a iner erir na vonade das ouras pe ssoas, que coném a anomalia aparene da ri coomia que vai para além o pr incípio da pr emissa me nor excluída para dar lugar ao irracional do pecao namenal.
armação de Deus O nos so conhec imeno do se r é eeuado ela apreensão ineigene e pela armação racional. Ao e rgunar o que é o ser mos conduzidos a apreender e conceer o que é eus. Dado que cou mo sra o que o ser é o âmago e odos os signicaos, concluis e que a nossa areensão e a no ssa concepção da noção de Deu s é o ma is signi caivo de odos os objeos pos sveis
do nosso pensame no . Ainda assim, odo obj eo de pensameno levan a uma quesão ulerior; (por uma ocasião) a aividade a consciência ineligene
6O nsh m sudo d o conhcmno humano
está completa, começa a atividad e da consc iência reexi va Será Deus então meramente um objeto de pensamento? Ou será Deus real? Será um objeto de armação racional? Existirá? Ess as quatro questes são uma só e a mes ma A realidade é ser, e aparte do ser, nad a existe O ser não é conhecido sem armação razoá vel, e a existência é o mbito em queDonde o ser éque conhec precisamente na medida em que é razqueoavelmente rmado. é uma ido, e a mesma coisa armar que Deus é real, é um objeto da armação razoável, e que existe. Novamente, armar que Deu s existe não é atribuirlhe a Exisenz ou a noção sutil de Dasein do pensamento existencialista Tal existência é a existência do homem, não apreendida inteligentemente e armada racionalmente, mas como experiência, pesq uisa e ree xão, ainda que sem obter respostas denitivas para as questes que se coloca acerc a de si mesmo . Além diss o, ainda que a existência de todo ser propo rcionado e a existência de Deus devam ser conhecidas pela expressão de um sim racion al, não s e conclui que ambas as existências se jam as mesmas Porque o signicado do sim varia em nção da questão a que responde. Se alguém pergunt ar se o ser contingente existe, uma resposta armativa signica uma existência contingente. Mas s e alguém perguntar se um ser autoexplicativo existe, uma resposta armativa signica uma existência autoexplicati va Novamente, no autoconhecime nto de um ser autoexpli cativo seria uma e a mes ma coisa sabe r o que ele é, e se ele é. O conh eciment o do que ele é co ns istiri a numa apreensão do f rmalmente incondicionado e como a apreensão responde à pergunta "O quê, o incondicio nado responde à pergun ta "Será qu e? . Ma s não signica isso que as duas questõe s tenham um a mesma resposta no nosso conhecimento Porque quando apree ndemos o que é Deus, a no ss a apr een são não é um ato irrestrito de comp reensão, mas um a compreensão restrita que extrapola de si mesma para um ato irrestrito e, colocando incessantemente novas questõe s, chega a uma lista de atriutos do ato irrestrito Consequentemente, o que é apreendi do não é o at o irre strito , mas a extrapolação que proced e das pro priedades de um ato restrito para as prop riedades d e um ato irre strit o. Por essa razão , quand o a extrapolação está completa, coloca se uma outra questão o ato irrestrito é uma realidade ou apenas um objeto de pensamento? Seguese que todas as frmas de argumento são laciosas porque partem da concepção de Deus para a sua existência. Mas as nos sas concepç ões nada produzem além de proposiç ões analíticas. E, como vimos, só s e pode etuar a transição da prop osição anaítica ara o princípio analítico na medida em que os termos e as relaçes ocorram em ju ízos de realidades concretas P or essa razão, emora não seja di íci conceber Deus de tal frma que a negação da sua existência seria uma contradição nos termos, tal concepção apenas produz uma proposição analítica; e a proposição em questão só se pode tornar num
prin cípi o analí tico se pudermos armar num juízo d e realidade concreta que Deus, de to, existe.
9 Conhecmeno ea anscendene j 6
Em ce do argumento anselmiano de vemos dist inguir a premissa Des es q o a s oar ne q [Deus é o maior de tudo o que é concebível Deve acei tarse que essa premissa pode ser transfrmada numa propos ião analítica po r meio de deniões apro priadas e regra s de sintaxe M as é necessário assegurar que os termos de nidos oco rram em juí zos de realidades concretas parece conceito para a existência de umOserargumento per eito cartesiano Is so seria váli do seproceder conceberdofss e olhar e olhar fsse conhecer Mas e ssa visão en volve a s contraposi ões; e quando mudamos p ara as pos iões, apercebemonos de que as concepõe s só se tornam conhecimento por meio da apree nsão reexiv a do inco ndicionado O argumento lein izia no estabelece a realidade de Deus a part ir da sua pos sibi lidade Como vimos, Deus ou é necessário ou é impossível Deus não é impossível, porque a noão de Deus não é uma contradião nos termos Portanto, ele existe necessariamente M as a premissa maior é apena s uma proposião analítica, logo a conclusão não pod e ser do que uma propos iãoSe analíica , a razão expressa namais premissa menor apela a uma distinção exist e umAlém Deusdisso on ipotente e se a onipoência cons ise no poder de produzir tudo o que não env olva uma con tradião interna, enão a ausência de contradição interna prova a possiilidade Mas se não se pressupuser a existência da onipoência divina, a ausência de con tradião interna só p rova a coerência de um ob jeto de pensa meno Se, contudo, o argumento ontológico deve ser cons iderado la cioso, po de pa recer q ue não há poss ibilidade de armar racionalmene a existência de eus A nossa disinão en re proposições analíticas e princípios analíticos é equivalente ao princípio de vericaão dos positivisas lógicos Mas pa rece não haver poss ibilidade de vericar um a o irrestrito de com preensão, n em na nossa experiência exter na, nem n a nossa experiência inerna mesmo que a ex periência sse pos svel, seria de o necessária ane s que se pude sse armar racionalmente a existência de eus Essa o jeção , conudo, apoia se numa idenicação de ve ricaão e experiência P orém, claramene, se a lei da que da dos copo s é vericá vel, não é experienciável Tudo o que é expe rienc iao é um grande agregado de conte dos de aos de oser vação Não é a experiência, mas a co mpreensão que unica o agregado, sumeendoos a uma lei hipotética da queda dos co rpos Não é a e xperiência, mas a reexã o crica que se questiona se os ado s corresponde m à lei e se a correspondência é suciene para uma amação a ei Não é a experi ência, m as uma apreensão reexiva do preenchimeno das condições por uma amação prováv el que consiui o ao nico de vericar que exise pela lei a queda dos corpos; iguamene, é uma apreensão reexiva o incondicionado que nda menta oos os ouros juzos Além disso, o q ue jusic a a ransiç ão de popo sições anal íic as pa ra juízo s analíicos é, primeiramene, a distinão entre dierenes tipos de incondicio
nados e apenas em segundo lugar uma semelhança em relaã o ao princípio de vericaão Há um virualmente incondicionado que em as suas condiões
62 nsht stud d cnhcnt huan
preenchidas apenas pelos atos de denir e postular; essa é a proposi ção analítica A esse virtualmente incondicionado pode advir um preenchimento posterior, na medida em que o que dene e o que postula também se p rovem ser virtualmen te incondicionado s; assim é o princípio analítico Esse preenchimento posterior surge em juízos de realidad e concreta, tal como o corre no p rocesso de vericação; dessa frma a nossa posição assemelhase à dos positivistas lógicos Mas essa semelhança não é necessariamente identidade Ao contrário dos pos itivistas lógicos, nós estamos completamente desiludidos acerca da noção segundo a qua l conhecer o real é de alguma frma olhar para o que já está aí Ao co ntrário deles, temos muito a dizer a cerca d o incondiciona do e é de to no incondicion ado que colocamos todo o signicado e a f rça da veri cação Por um lado, o argumento ontológico dev e ser rejeitado, po rque a concepção sozinh a é um ndamento insuciente para o juízo Por outro lado, o que tem de ser adicionado à mera concepção é não uma experiência de Deus, mas uma apreensão do incondicionad o Armar é um at o intrinsecamente racional ; procede, co m necessida de racional, de uma apreensão do ncondicionado que se oém em viude de uma necessidade racional; e o incondicionado a apreender é não o incond icionado frmal que Deus é e que a compreensão irresrita apreende, mas o viuamene incondicio nado que consis e em inerir a existência de Deus das premissas verdadeira s Resta apenas frmular uma observação preliminar Já o dissemos, mas convém repetir, que a prova não é um processo auomático que resulte num juízo, como tomar uma aspirina alivia uma dor de caeça, ou como o ato de ligar um circuio produz as operações inalíveis do comp uador Tudo o que pod e ser registrad o nesas pá ginas é um conjunto de sinais Os sinais pod em representar um vi rtuamene condicionado relevane Ma s apreendêlo e produzir o conse quene juízo é um ao ianene de consciência racional que cada um em de realizar sozino e ninguém pode reaizar por ele A exisência de Deus, po rano, é conceida como a concusão de um argumeno, e sendo ais argumenos miplos, creio que od os se in screvem na seguine frma geral Se o rea é compleamene ineigí vel, Deus exise Mas o real é completamente inteligíve l Porano, eus exise Para começar pea premissa menor, argumentamos que o ser é completamen e ineigível, que o rea é ser e que, porta nto, o real é compe amen e ineligível Ora, o ser é compeamene ineligív el Po rque o ser é o o jeo de um d esejo imparcia, desineressado e irresrio de conhecer; esse dese jo co nsise em es quisa ineligene e reex ão críica; resula em conhecimeno p arcia, na medida em que a pesqu isa ineligene prouza a compreensão e a reexão crica apreen da que a compreensão é correa; m as só alcança o se u ojeivo, que é o se r, no momeno em que cada quesão ineigene receer uma resposa ineigene e essa resp osa fr considerada correta O ser, então, é inelig íve, po rque é o que deve ser conhecido pela compreensão co rrea; e é completamene ineligív el, por-
que o ser é completamente conhecido apenas quando todas as tes estiverem corre amente respondidas
quesões inteligen-
9 - Conhecmento gera transcendente 6
Além ds so, o real é o ser P orque o re al é o que sg ca o ome "rea Mas tudo o que sgca é ou um mero obeto de pesamet o, ou um obeto de pesamet o e um obeto de armaçã o O real ão é s mple sme te um obeto de pesameto; portano é tao um obeo de pesame to e um obeto de armação O real também ão cos ste smples mete uma parte, mas o cou to dos ob etos de pesame to e de armação Da mesma frm a, o ser é tudo o que deve ser conhec do pela apreensão inelgene e pela armação raciona l Se essa cocd ca do real e do ser pressupõe uma acetação e uma re e ção das corapos ções, o let or ão dev erá esperar nesta etapa de argument ação ehuma repeição dos ponos báscos que vimos e revimos nas págas precedetes dese tra balho Aceiar as posições é aceiar a sua próp ria ielignca e a sua própr a racionaldade e maner essa aceiação Reear as conraposições é reeiar a interrncia de ouro deseo com o n cionameno próp rio do deseo desapegado, desineressado e rresrio de conhecer Todas as corap osições levam ao seu própro nvers o; p orque é envolvido em incoernca assm que é exigida a apree nsão inelig ee e a armação raci onal; e um sueio ineligene e racional nã o pode eviar o aparecmeno de exig nc as Res a a premissa maior , a saber , Se o real é completamene ielgí vel, enão Deus exise O argumeno pode se r frmulado da seguine frma Se o real é compleamene ineligív el, enão exise a neligiblidade complea Se existe a inelgbilidade completa, exise a ideia de ser Se exise a idea d e ser, enão Deus exise P orano, s e o real é compleamene ineligív el, Deus exise Comenemos uma premissa de cada vez Primeiro, se o rea é compeamene ineligív e, enão a ineligibili dade comple a exise Porq ue usamene c omo o real não podia ser inelig íve se a ineligibilidade fsse inexisene, ambém o real não podia s er compleamene ineligível se a ineligibilidade compea fsse inexisene Por ouras palavras, armar a ineligibilidade complea do real é armar a ineligibilidade complea de udo o que deve ser armado Mas não se pode armar a ineligibilidade complea de udo o que deve ser armado sem armar a ineligibi lidade complea E armar a ineligibil idade compea é conhecer a sua exisência Em segundo lugar , se ou a neigibilidade complea exise, a ideia deé maerial ser exisenos Porque a inelig iilidade é maerial, ou espi riual, ou absraa; obeos da í sica, da quím ica, da biologia e da p sicoogia sens iiva; é espiriual quando é idnica compreensão; e é absraa em conceios de unidades, leis, equncias ideais, operadores genéicos, ensões dialéicas e conios Mas a ineligibilidade absraa esá necessariamene incomp lea porque apenas sge na a oexpre ssão da ineigi ilidade espiiual Oura vez, a ineligibilidad e espiriual esá incomplea enquano pode pesquisar Finalmene, a ineligibilidad e maerial esá necessariamene incom plea, po rque é coningene na sua exisência e nas suas ocorrncias, no s seus gneros e espécies, nas sas leis clássicas e es aísicas,
nos seus o peradores genéticos e no curso rea l da sua probabilidade emergen e; além disso, inclui um resíduo meram ene empírico da indvdua ldade, innos
6 l 4 nsght Um estudo do conhecmento humano
incon áveis, lugares e empos pa riculares e uma dive rgência não sis emáic a em relação ao conhecimeno sisemático Seguese que a única poss ibilidade de inte ligibilidade complea se enconra numa ineligibilidade espiriual que não pode pesquis ar porque compreende udo sobre udo E al compreensão irresrita é a ideia de ser Empelo erceiro a ideia de ser exise, Deus e ser exise, menoslugar, o seusecomponene primeiro exiseexise Mas,Pcomoorque vimos,se a ideia od componene primeiro p ossu i odo s os aribuos d e Deus Por conseguine, se a ideia de ser exise, Deus exise Eis, enão, o argum eno Como um con juno de sinais impressos num livro , só pode indicar os ma eriais para uma apreensão reexi va do virual mene incondicionado Para ober al ao o leior deve e xecuálo ele mesmo Além disso, na medida em que qualquer leior cou impressionado pela visão conemporânea bas ante disa de que a exisência de Deus não p ode ser provada, irá quesionarse onde esáo aimp lácia, f i dado o pas so injusicado, esfrço precedene para realizar oss onde ível segundo a opiniã o geral Junemononos a ele na sua re exão Ceramene, deveria exisir alguma lácia no argumeno se não pressupusesse u ma rupura complea com as várias correnes do pensameno moderno que insisem no aeísmo ou no agnosicismo Mas al rupura complea exise na rejeiçã o, da raiz ao ramo, das conraposiçõe s, e numa complea aceiação das pos ições. Garanido que o r eal é o ser, que o ser é conhecido por uma apreensão ineligene e uma armação racional, enão Deu s é uma realidade se fr um se r e é um ser se a apree nsão inelig ene o conceer e racionalmen e se armar o que aa ineligência Oura vez, garanida a exclusão de odo o osc uranismo , ineligência concee esá compromeida com o esrço de conceer a noção de eus; porque se o rea l é o ser, enão é preciso encara r a ques ão "O que é o ser , e como fi viso, a resposa a essa quesão incui a resposa à quesão "O que é eus M as a resposa a uma perguna pela ine ligência l evana necessariamene a correspo ndene perguna pela reexão, e a exclusão do oscuranismo u ma vez mais comp romeenos com o es frço para responder Se a resposa fr negai va, o aeísmo esá correo Se não houver resposa possível, o agnosicismo esá correo S e a resposa fr armaiva, o eísmo esá correo A única quesão é decidir qual das rês resposas deve ser dada pela unidade d a consciê ncia empírica, ineligene e racional que eu sou F inalmene, se eu opero no pad rão inelecua l de experiência, se sou genuíno na aceiação o domínio o esejo desapegado, desineressado e irresrio de pes quis ar ine ligenemene e reeir racionalmen e, enão eu não enho ndamenos para espano se me enconrar incapaz de negar que há uma realidade, ou que o real é o ser, ou que o ser é compeamene ineligí vel, ou que a ineligibilidade complea é uma comp reensão irresria, ou que a compreensão irresria é Deus Uma conclusão, enrea no, não pode coner mais que as suas premissas Se no início não s e sabia que Deus exise, pelo menos ess e conhecimeno deve emer-
gir no processo se iver de esar presene no m Em que par e do processo, enão, o conhecimeno da exisência de Deus z a sua enrada implícia
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É uma questão justa, mas para a respond er é nece ssári o estabelecer um a dis tinçã o entre
arma r a ligação en tre outra existên cia e a existência de Deus e armar a outra existência que está ligada à existência de Deu s s egundo elemento apoiase e finae armação de ao alguma realidade: lugar no Ocapítulo sobre autoarmação xpandido universo do sertevpropeorcio nado nos subsequentes capítulos O primeiro eleme nto é o processo que iden tica o real com o ser, então identica o ser com inteligib ilida e completa, e nalmente identica a inteligibilidae completa com o ato irrestrito de com preensão que possui as pr opriedades e Deus e expli ca tudo o resto Nesse processo o momento expansivo é o primeiro: porque se o real é o ser, o real é o objetivo de u m desejo de com preender corretame nte; pa ra ser esse objetivo, o real tem de ser compl etame nte intel igível, por que o que não é intelig ível não é o objetivo de um desejo de c ompr eender e o que não é comp letamente inte ligív el é o objetivo, não e um esejo irrestrio de compreen er corretamente, mas de um dese jo judciosamene combinao com uma recusa obscurantista de compreender Uma vez alca nçado esse momento expansivo, seguese o resto O real não pode ser comp letamente inteligível se a inteligibilidade comple ta fr irreal Nem a inteligib iliae completa pode ser real se o ato irresrio d e compreens ão fr simplesmene um objeto de p ensamento Porque a intelgibi liade do que é simplesmene concebio não é rea; a ineligiiae a reaae material esá depenene o resíuo meramene empírico, p oran o esá incomplea; a inteligibilidae da pesqui sa e do esenvolvimeno ineligente é procurar a sua próp modo proclamar oquseu estado asscompletaime a únicaria posplenitude sibilidaee desse e uma inteligibilidade e é simincompleto; ulaneamente real reside n o ato irresrio de compreen são Mas quem somo s nós para preender conhecer oas as pos sibilidade s Não haver á alternativa Não poer á a ineligbiliae se r real e completa de moos totalmente di erentes que permanecem para além dos limites estreitos da no ssa compreens ão Poderia ser assim, se estivéssemos prontos p ara nos regiarmos em contraposições ou darmos passagem às nossas tendências para o obscurantismo Mas pressupomos que não agimos esse moo E se não o zemos, então oé pos sível àécompreensão, um ser pos sível, é inrinsecame inteligível, o inteli gívelserou idêntico o ousercom ea se relacionantecomo alg oe que poderia compreendio Ma s a inteligibilida de do último tipo é incompleta, porque esá condicionada na sua inteligibilidade mesma pela sua relação com outra coisa Nem a pesquisa ne m o desenvol vimento são comp reensão comple ta Portanto, resta apenas o ato irrestrio de compre ensão Não exise nenhum paraoxo na nossa pretensão de ponerar todas as alter nativa s po ssíveis, uma vez qu e pode mos saber que a nossa capacidad e é extremament e limitaa, poemos sabêlo porque o no sso conhecimento emerge e um esejo irrestrto e compreener corretamente; e, assim, é o mesmo esejo irresrito que nos revela a totalidae
de possibilidades e, ao mesmo sibiliade deve satsz er
tempo, dene as condições básicas que ca
66 I nsght Um estuo o conhecmento humano
da pos
Finalmente , pode objetar se que, por tud o o que sabemos , um ato irrestrito de compreensão po de ser uma cont radiçã o nos termo s. Mas pelo menos um dese jo irrestrito de compreender corretamente nã o é uma contradição, po rque é um to. Nem a conradiçã o em qualquer outra srcem que não seja a exisência de dieren es aos de compreensão em relação ao mesmo ojeto. A contradição não i mplica impo ssiilidade a menos que a realidade se ja compleamene ineli gível. Mas o at o irrestrito de compreensão é um ato úni co, de rma que a contradição não po de ser srcinada dele; e apenas p orque o ato irrestrito ndamenta tud o o que há e ndamenaria tudo o que poderia ser , é verdade qu e o conraditório não pod e exisir.
Compara ções e contrastes Foi armado que a nos sa metasica do ser prop orcion ado oerece um ponto de visa univers al,devemos e agora que essa metasica modo a incluir o ser ranscendente, qesionar se o ontoi ransrmada de vista univedersal permanece. m primeiro lugar, a nossa concepç ão de eus como o ato irrestrio de compre noêi noêeô, ensão coin cide com a concepção aristotélica do moor imóvel como se noêi tiver o mesmo signicado de noein na mosa declaração no De n ima a respeito da intel ecção: as rmas são apreendidas, el a mene, nas imagens. 2 Tal in terreação não em nada de nasista. Como a measica de Arisóteles da matéria e da rma corresponde a uma ps icologia dos senidos e da intelecção, ambém as rmas separadas de Arisóeles são, não deias planicas sem inteligência, mas identidades de inteligibidade em ao com a inteligência em ato. m segundo lugar, a série de atribuos que encontr amos no ato irresrito de comp reensão revela a idenidade da nossa concepção com a concep ção de eus de Tomás de Aquino como ipu m in elligere ipu m ee u mm um bon um a com preensão em si mesma, o ser em si mesmo, o spremo bem] , a causa ex emplar, eciente, o p rimeiro agente e o m derradeiro de tudo o que existe ou poderia exisir. nre os omisas, de qualquer modo, há uma disputa: qual dos dois, ipum inelligere ou ipu m ee u bien, será logicamene o prim eiro dentre os aributos divinos. Com o vimos na seção sore a noç ão de eus, todos os o uros aributos divinos seguemse à noção de um ato irrestrito d e compreen são. Além disso, desd e que denimos o ser pela sua relação com a intel igência, necessariamente o nos so elemento úlimo não é o ser, mas a ineligência. m terceiro lugar, como Tomás de Aquino , ambém nós rejeitamos o argumeno o nológico e qualquer outra exigência de um conhecimento imedia to de eus. Contudo, como esaelecemos de rma mediaa a realidade de eus a arir da realidade d as criatras, ornamos explícita a implicação dess e processo po r meio da distinção de dois níveis measicos. Porque se as criaturas são co nhecidas por nós an es de eus ser conhecido, então há no nosso conhecimento
2
[Arsós De Anm
43 b 2]
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uma meta sica do ser prop orc ioad o que é verdade como questão de to e como questão de to revela a estru tura otológica do uiverso proporcioado Mas meras questes de to ão podem costituir elemetos últimos para a iteli gêcia e, assim, de meta ísica proporcioada somo s coduzidos, pass ando pela cotigêcia e pela causalidade, para o ser como simultaeamete uma ideia transcedet e e uma realidade transcendee Em quarto luga r, as cinco vias pelas quais Santo Tomás de Aquio prova a existência de Deus são muitíssim os caso s particulares da declaração g eral de que o universo pr oporcionado é incompleamente ineligíve l e de que a ineli gibilida de completa é reclamada. Desse modo , há um argumento a partir do movimento, porque a rasição da poê ncia para o ato é condicioada, e um agre gado ilimita do de rasiçes condicion adas ão adiciona nada para completar a in teligibilidade. H á um argumeto a partir da causalidade eciete, porque a dependência inteligív el do eio em relação à causa s ó se or a com pletamente ineligí vel se houver uma causa que é ineligív el sem ser depen dene. Há um argumen o par indo da coningência, p orque o coningene é uma quesão de o, e a quesão de o não é compleamene ineligíve l. Há um argumeno a parir de vários nívis de ser, po rque o mliplo só p ode ser compleamen e inei gível por meio o ser, relacionado com o uno e o nico. Há um argumeno que pare d a ordem o universo, po rque a ineigibili dade de uma ordem é condicionada na sua ineligibilidade por meio da sua relação com uma ineligência. Em quino lugar, além das cinco vias omisas, há ouras provas de Deus, ana s quantos os aspec os da ineligibi lidade incomplea do ser propo rcionad o. Convém presar paricular aenção ao problema epistemológico. Porque nada no universo proporcionado é uma ineligibili dade compea, assim o nos so conhecimeno ambém não o é. Peo conrário, a não ser que conheçamos aguma realidade, não há poss ibilidae de deduzir a exisência de Deus. Seguese que primei ro emos de esabeecer que como quesã o de o nós conhe cemos e que como quesão de o há aguma rea ida e proporcionada ao nosso conhecer. Porque apenas depois de o s os serem conhecidos podemos aimenar alguma esperança de alcanç ar uma explicação sobre a pos sibilidade de uma correspondên cia enre a nossa pesquisa e a nossa comp reensão, a nos sa reexão e o nosso juízo e, por ouro lado, o re al al como ele realmene é. Somos evados a discordar do que aparenemene fi o procedimeno de Schleiermacher. Correamene, ele susenou que o nosso conhecimeno só é pos sível se em lima an álise houver idenidae de Denen e do Sein Mas daí não se conclui que al ideniade, no noss o conhecimeno , deve ser geneicamene primeira. Po rano, não se segue que o con juno do nosso conhecimeno se baseia numa crença, ins igada por um senimeno religioso, n a idenidade úlima. Como fi viso, o nosso próprio desejo irres rio de conhecer dene para nós o que de vemos signicar quando lamos de ser; à luz dessa noção pode mos esabelecer por meio da apreen são inel igente e da armaç ão racion al o que de o é e o que
de o não é; e se esse p rocedimento não explica po rque é que ca da realidad e pos sível e etiv a deve ser inteligível, estabelece o que de to já é conhecido como
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verdae, e ao mesmo tempo levanta a uestão ulterior ue pergunta pela explica ão comp leta e pela intelig ibilidade completa. Em sexto lugar, assim como a metasica do ser proporcionado repousa o isomorsmo do conhecimento proporcionado para o que conhece, também a transião para o transcendente é e etuada pela passagem do desejo de conhecer irrestrito do sujeito contingente para o ato irrestrito de compreensão do sujeito transcendente. Outra vez, assim como a estrutura do ser prop orcionado pode ser deduzi da da estrutu ra do sujeito contingente, também certas prop riedades gerais de todos os universos possíveis podem ser deduzidas dos atribuos do sujeito transcendente. Contudo, enuanto a metasica do ser proporcion ado pode ser desenvolvida apelan do ao senso co mum e às ciências empíricas, as prop riedades gerais de todos os un iversos poss íveis são con strangidas a permanecer como generalid ades no nosso conhecimento, p orque não temos conhecimento empírico de outros universos para além daquele em ue e xistimos . Daqui s e segue um corolário de imo rância teológic a considerável, a saber, que o nosso conhecimeno de oss íveis mundos é , em geral, nada mais que uma inrência do nosso conhecim eno de Deus. Assim, orque Deus é onioente , podese inerir que as eclarações não conradiórias se riam verdae iras nalgum mund o os sível. Porque a saedoria divina é equi valente ao poder ivino, seria p ossível dizer que todos os mundos os síveis seriam orden ados de acordo com a saedor ia innia. Porque a ondade divina esá de acordo com a saedoria ivina, podese dizer que qualquer mundo os sível seria merecedor de ondad e innia. Mas por que a nossa comreensão não é o ao irrestrio, não esam os em osição de entrar em dealhes. Brevemene, esamos comromeios com a soriedade d e Sano Tomás de Aquino a vigésima quinacom quesão a rimeira are ainamissível sua Summa ologiae, e som osn levados a rejeiar o meodologicamene a visãoTe escoisa seguno a qual uma quesão se orna cieníca quando é osa em relação com odos o s mundos possíveis. O o é que uma questão se torna gera lmente indeerminável, e a eseriliae a escolási ca ardia arece em grane are ariuída às s uas conceções errôneas em relação à naurez a do conhecimeno cientíco. Em séimo lugar, se a n ossa avaliação da noão e da armação de Deus p ode ser siuada na radiçã o arisoélicoomisa , amém vai ao enconro da exigência da exlicação da exisência de ouras visões. Porque, emora enhamos ido além da measica do ser roorcionao a ideia ranscendene do se a mesma. r e ara a realidade ranscenene do ser a no ara ssa ase de operações ermaneceu evanamos a ques ão da noção de Deus e rgunano "O que é o ser. Resondemos à ques ão "Deus exise arman o que o real é o ser e que o ser é o ojeto comleamene ineligíve l de um desejo irres trio de comreender corre amene. E m oos os on os decisivos desse rocesso cou claro que alcançamos as nossas resp ostas ermanecendo éis às osições e re jeiando as conraosiões . Mas o polim orsmo da consciência humana não é suprimido elo simples to de o ser huma no erguntar "O que é Deus e "Deus existe C onsequenemente, assim como a nossa n oção e armação de Deus resul tam das posiçõe s, ambém
ouras visões sobre a divindade podem ser alcançadas, supondo di erentes eapas no desenvolvimeno das osições e da aerraã o das contraposiç ões.
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O pon o de visa universal d a mea ísica proporcio nada fi pres ervado, emora enha sido ex pandido Porque um po no de visa é universal na medida em que
é uno e coerene; 2 levana quesões demasiado ndamenais pa ra serem eviadas; e 3 a sua análise da eviência é sucienemene p enerane para explicar a exisência de odas a s ouras visõe s, ass im como pa ra esaelec er a sua própria visão Mas a noção e a armação de Deus é un a po rque Deus é uno; é coerene, porque a coerênc ia resula da unidade de um ao nico de compreensão, e Deus é um ao de compreensão nico e irresri o O ura vez, pergunar "O que é o ser e "O rea é o ser é levanar ques ões que são demasiado ndamenais pa ra serem eviad as Finalmene, al como a nossa resposa resula das posições na presene eapa do seu d esenvolvimeno, ouras resposas podem ser esaeecidas (peo menos se prescind irmos do momeno e da armaçã o do crene acerca de uma revelação divina pela ariuição de direnes vaores às variáveis na conscê nca polimórca do ser humano. Para ilusrar r eveme ne essa concusão, as posições dese nvol vemse principalme ne na medida em que a percepçã o sensíve l é disinguida da compreensão e amas do juízo, e desenvolvemse secundariamen e na medida em que são disinguida s níida e eivamen e das conraposiçõ es. P iágora s e Parmênides, Plaão e Arisóees, San o Agosinho e Sano Tomás de Aquino são os grandes nomes do p rimeiro processo, enquano o colapso da escolásica medie val e os esfrços meod ológi cos da losoa moderna deerminam o p rol ema do desenvolvimeno secundário, e o ava nço da maemáica e da ciência e mpírica frnece a inf rmação precisa, nece ssária para o e euar Na medida em que os desenvolvmenos princip al e secundário não ocor reram ou não esão assinalados, não só a consciência humana é polimórca, como os seus vários com ponene s esão por resolver O se r humano arma o divino, e oscuramene sae o que signica. Denro das suas po ssiilidades, expressa esse signicad o, mas os seus recursos para a expressão são desproporcionais à are Ele pode nomear Deus, mas há muios idiomas e, porano, há muiosasnome s Pode div imperições. inos por analogia, masd não podeuma dissociar anaogias queindicar empre os ariuos ga das suas Fazer e Deus causa am ém é re legálo para o pass ado; zer dele um m é posergálo para o uro; insisir na su a proximidade e relevânci a para o mundo e para a vida humana é envolvêo na erra e na mília, na ênse de disp osições pariarcais e mariarcais, nas preocupações dos caçadores e dos pescadores, do s agriculores, dos aresãos e dos nômades, nos ineresses de pro priedade e de esado, (bia) do sujeio nas ocupações da paz e da guerra. Os quaro enviesamenos dramá ico e práico do sens o comum reaparecem na concepção do divino e, por meio desse refrço e dessa sanção, dirigemse, primeiro, para uma expan-
são conínua, mas, nalmene, para a sua própria reversão Assim, os impérios do Baixo Medierrâneo agruparam os deuses dos seus povos em paneões; os
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sincreis as reduziram o seu número de deuses; os ale gorisas deram novos signicados às suas proezas; e os lós ofs descobriram e proclamaram a primazia do neligí vel e do no A emergência da losoa como um campo disino de pesquisa apenas ransp õe o problema Os vários deuses dão lugar aos vários lóso fs O inelec ualism o de um Plaão e de um Arisóeles opõese ao aomis mo de um Leucipo e emócrio O empo divide o Anigo, o Mé dio e as Novas Academias O liceu abandona os cinquena esranhos moores imóveis da cosmologia arisoélica para se insalar na pesquisa empírica. A própria losoa ornase práica na preocupação éica primária dos cínicos e cirenaicos, dos epicurisas e dos esoicos, e as brilhanes eseculações de Plino dão lugar às bizarrias mais ecaz es de um Proclo e de um âmblic o. Oura vez, se se p ode dizer que o monoeísmo susen ado pela radição hebraica e crisã e por algumas das suas ramicações possui uma singularidade hisórica não sedos oe dizerdeiros que enha rsmoAdaene consciê ncia human a ,Além verda crenes,exorcizado exis iramoospoimo heré icos. aarenemene mon olíica da escolásica medieval, analisada de pero, dividese em e scoas, e denro de cada escoa os hom ens dis puam em orno da sua orodoxia esecial Por rás as cerezas a é comum, levanamse dúvias e negações em relação ao imie da independência e va lor da razão humana. O caresianismo renovado é seguio pela oosição do racionaismo e do empirismo. O compromisso kaniano i abanona do em vor, or u m ado, do idea lismo, e, p or ouro lado, do irracionalismo Para reencher o crescene vazio, a ciência ornouse cienismo ara proclam ar que assim como a Terra é apenas um dos planeas, ambém o ser humano é apenas um dos an imais, eus é aenas uma projeção das rondezas p sicológicas e a religião é apenas uma chada para inere sses econômicos e sociai s Ora, se a noção e armação de eus erenc em às posições, não de rma acidena, mas c omo resosas ne cessárias às i neviá veis quesões acerca da ideia de ser e da idenidade enre ser e real, seguese que as conra osiç ões, s usenadas eo olimor smo da consciência humana, envolverão noções pré osócas o divino no plano míico, gerarão errôneas concepções conralosóc as, dúvidas e negações, e enerão a corromer a é as noç ões e armações correas, caso essas não esejam s usenadas o r uma críica ee iva das inuências que e mergem do inco nsciene ara a s ensiiliade e iners ubjeividade humanas e que invadem o reino da verdade co m a exig ência de necessidades e uilidades ribais , nac ionais, econômi cas e oíicas. Se, en ão, o rocedimeno do resene caíulo, que consis e em conceber a naureza e armar a reali ade e eus, aparena ser demasiado elaborado, co mpex o e diícil, seria injuso negligenciar o o de a nossa p reocuação er sido, não selec ionar a aroximação mais ci à noção de e us, não o erecer a rova mais simes a sua exisência, mas si m avançar do ser proporcionao ara o ser
ranscendene, que do pono e visa universal, xado nas rimeiras eapas do argumeno, p oss a ser reser vado e desenvolvido Verias es un a e errr m uliplex
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é um ditado antigo, mas até a verdade muda as suas apa rênci as à medida que a comp reensão hum ana se desenvolve, e não é um a vantagem negligenciável o ser capaz de recorrer a uma base única para explicar não apenas a ce alterada da verdade, não apenas a mul tipli cidade do erro, mas também o pior dos inimi gos, que reside no coração da casa de cada um, que tão espontânea e naturalmente tende a a justar e a colo rir a verdad e que ele próprio conhec e, segun do as exigências do meio sociocultural e as nuanças do seu temperamento Em oitavo lugar, por que é di ícil saber o qu e é o no sso co nhece r, também é diícil saber o que é o no sso conhecime no de Deus. Mas as sim como o no sso conhecimento é p révio a uma análise do conhec imento e de longe mais ácil, também o nosso co nhecimento de Deus é prévio e mais cil que qualquer tentativa de lhe dar uma expressão frmal. Porque sem n enhuma frmulação da noção de ser, nós usam ola sempre que pesqui samos e compreendemos, ree timos e julgamos. Sem nenhuma rejeição explícita do obscurantism o, coloca mos questões e mais questões na noss a procura do inteligív el e incondiciona do. M as tudo o que sabemos e podemo s saber acerca de nós e acerca d o mundo que nos rodeia cooca a mesma questão ulerior, o rque essa nciona como uma questão de to, p or meio da ap reensão reexiva do virtualmente incondicionado; e a quesão ulterior e ubíqua e incessane só admite uma resp osta, a saber, uma ineligi ilidade que é frmalmente incondicionada . Assim co mo todos os homens compreendem o que querem signic ar com "a natureza de ... , apesar de estarem embaraçados com o qu e reendem dizer, também comp reendem o que querem dzer com Deus apes ar de carem embaraçados quando são inerpelados para explicar uma noção ão básica e miliar. Oura v ez, assim com o odoae pesqisa quando sabe há uma natureza ser conhecida, sar de dor aindasabe eralgo de descobrir o qeque ela é, ambém qualquerpara um sabe alguma coisa quando sabe que há um Deus, apesar de não alimentar qualquer esperança de alcançar um dia um a o irrestrito de com reensão e assim saber o que é eus. Outr a vez, assi m como a noção de naure za ode ser mal usada pelo gnós tic o e pe lo mágico mas, s e fr devidam ene usada, f rnece a base dinâmica na qual todo o conhecimeno cientíco é erguido, também a noção de De us pode ser corrom pida pela consciênci a mítica e disor cida pelo espírito prático deslocado mas, ose conhecimeno f r usada correamene, na qual não só todo ineligente frnece e raconala base comodinâmica amém odaseaergue vida ineigente e racional. Finalmene , assim como o ma uso da noção de naur eza torna ridículo aos olhos dos mais ans iosos p or conhecer o que há para ser conheci do pela compreensão, também a concepção errada e o mau u so da noçã o de Deus leva à sua rejeição pelos homen s mais in sistenes em denunciar o obscuranismo , em exigir juízos ndados no incondicio nado e em reclamar coerência enre conhecer e agir. Mas se aguém esá ansioso or conhecer o que há ara ser conhecido por meio da compreensã o, pode ridicularizar a noção de naureza apenas por não saber o que signica o nome; e se aguém é g enuíno ao denunciar o obscuran is-
mo e em recl amar o incondicionado, ou já muito longe de o alcançar.
6 ngh Um eudo do conhecmeno humano
adora Deus sem o nomear ou não está
Em nono lugar, admiimos a exisncia de um problema críico, porque o de sejo irresrio do ser humano coloca mais quesões do que aquelas a que a capa cidade limiada d o ser humano pode respon der; nós s usenamos que a solução para o problema deve ser parcial, porque as quesões de pos sibilidade devem ser esab eleci das apenas apelando aos os; ressalamos que a solução parcial se or na me ódica na medida em que exe cua uma es raég ia comp reensiva e ee iva na seleção dos o s aos quais apela sucess ivamene. Os primeiros elemenos na esraégia que emos vindo a seguir são já miliares ao leior; mas permanece por demonsra r que o o de podermos conceber Deus como u ma ideia rans cendene e armálo com o a realidad e ranscendene do ser nã o só é conínuo em relação a odo o anerior como é amém o se u culminar. O noss o objeo em sido o ao de inelecção ou compree nsão, e Deu s é o ao irresrio de compre ensão, o arrebaameno eerno repeninamen e presene em cada "Ereka griado por Arquimedes . O ao compreendido engloa udo de uma vez; porque compreende a com preensão e oda a ineligibilidade nela ba seada; e compreende a sa prór ia compreensão como irresria, invuner ável, verdadeira. O ser é conhecido or comp reensão verdadeira, e o ser conhecido pelo aoconhecimeno da compreensão irresria é o ser p rimeiro, auoexplicaivo , incondiciona do, necessário, sem nenhu ma carnc ia ou de eio. O bem é o ineig vel, e ass im o ser prim eiro é am bém o bem rimei ro. Com o a ineli gibilidade se m inelignc ia seria de eiuo sa, ambém a armação s em verdade o seria, o u o bem sem amor; m as Des exise sem deio, nã o porque o ao d e com reensão é compemenado por oros aos, mas por um nico ao que é si mulaneamene a sua comreensão e ineigibilid ade, verda de e armação, b em e amor, ser e onipoência. O no sso oje o em sido a compreensão na sa gênese. Ela srge na conscincia ineligene e racio nal, mas an es de srgir é anecipada, e essa anecipação é o ndameno e sponâneo que , quando reexivamene esclarecido, se orna o méodo da ciê ncia e a esrura herísica inegral imlemenada na measica do ser proorcio nado. Mas a aneciação ndamenal é o desaegado, desine ressado, irresrio desejo de compreender correamene; a assunção ndamena é que o real coinci de com a ineigiilidade ndada q e a compreensã o adequada deve permiir conhecer; o escarecimeno reexivo ndamena de oda a anecipa ção ineligene e racional e de oda a assnção é conce ber a ideia de ser e dess e modo a noção de Deus ; e armar que o rea l é o ser, e desse modo ar mar a reaidade de Deus. O nos so ojeo em sido a ga da compreensão n a esco ose do sujeio dra máico, no rilo enviesam eno do s enso comm, na oscu rida de da consciência mica, nas aberrações das conralosoas . Mas não é o esprio de esquisa qe se recsa a ergunar "O qe é o ser, nem a reexão cri ca que ignora a quesão de saer se o ser e só o ser é real. Nã o é a ga da compreensão que frma a noção de um ao irresrio de comreensão, n em a exig ncia da conscincia racion al
do inco ndicionado que se reira alarmada quando se levana uma exigncia do frmalmene incondicionado por meio das posições que a noção de Deus é
9 Conhecmeno gea anscendene j 62
esenvolv ida e a armaão e Deus é sustentaa, e é p or meio as contrapo sies que as problemáticas são mal concebias e conndidas. Kant lou e uma ilusão transcenental, e se o que ele queria t ransmitir fi mostrado ser um erro, a expressão sobreviv e como fnt e e desconana. M as não é o ese jo esapegado e esinteressao e co mpreender corretamente que pode o de ilusão, p orque é a inter se esejodequeilusão está na raizserd apeliad e todo o engano. O dese jo irrestri to não erência pode senesr apelidado transcendental, p orque tem de existir alguma ilusão antes de poder haver o imanente ou o transcendental. Não pode izer se que existe o puro dese jo , que ele não é ilusó rio, ain a que e t o não se ja irres trito. An al e contas, Kant e os positivistas não estão iludidos mas apenas enganados quando se esfram por restringir a pesquisa humana dentro dos limites que todos transcendem natura ou espontanea mente. O que é, então, o m étodo crítico o método relativo ao absoluto, o métoo aplicado problemas ndamentais. quesero humano método da ciênciasiempíricasaos repousa na e mais strutura heuríst ica Vi do desemos jo do e nascapac dae de compreender corretamente os dad os . e mo do semehante, o método da metasica consiste em integrar e implementar os métodos clássicos e estatí sticos, genéri cos e dialéticos. O método crítico d ire dos outros métodos apena s no seu objeto em questão. C omo os outros métodos, tamém se ap oia no dese jo desape gado, desinteressado e irrestrito de compreender corretamente. Como os outros métodos, tamém apreende e arma um o jeto correlativo ao dese jo. Como os outros métoos, tamé m insiste que ass im como po dem se r eitas decara ções gerais acerca do o jeto antes de ele ser realmente comp reendido, tamém tais declarações, ainda que válidas, verdaei ras e úteis, estão muito l onge de e xprimir o que há para conhe cer se o alcançam por meio da comp reensão. Para ser r eve, o método crítico nem é nem pode ser o procei mento rando e consignar as quest ões transcenentais ao esquecimento. Como o método cientíco não repu dia a noção de natureza , mas tornaa explícita e precisa, com o a nção indeter minada a ser etermina a, como a equênci a ideal da qua as eq uências reais não podem sis tematicamente diver gir, como o operao r genético , como a tensão diaética e a oposição en tre o desejo puro e a sen siiidae humana, tamém o método crítico n ão repudia a noção de Deus, mas rm ulaa como ato irrestrito e compreensão e elaora os seus atriutos do gerais. mesm a maneira que o mé- todo cientíco não connde conhecimento méodoa com os seus utos, tam ém o método crítico não connde a nossa rmuação e comp reensão rrestri ta com a preensão e que compreendemos tuo s ore u o. a mesma maneira que o cientsa esá pronto a aanonar toa hipótese e toa eora cientíca sem perer a conança na retião o métoo cientíco , amém o m eaísico arma a reaida de daquilo que o cientista procura conhecer, e o pen saor crítico não permite desenvolvimentos na noç ão de D eus que gerem qualquer dúvida de que é um e o mesmo ser ao qual todos os homens se reerem quer sejam mais ou me nos ems ucedidos ao conceêo , quer armem corretamen te a sua existência ou a
neguem erradamente.
624 I nsght m estudo do conhecmento humano
20 . ONHECIMEN TO TNSCENDE NTE ESPECÍFICO No sentio aqui pesente o conhecimeno é tanscenente enquanto se estene paa além o se popociona o. O conhecimen o anscenente geal é o conhecimento e Deus que espone a quesões básicas evana as pelo se p opocionao nomeaamente o que é o se e se o se é o eal. O mal con tuo é um to e o hom em tene a agumenta a pati ess e o a negação a inteligência ou o poe ou a bonae e Deus. pe sa e have acoo em que o mal os objetos e avesão é e um pon o e visa ineectaisa um poe ncia bem ape sa e ha ve acoo que o mal a e soem é u ma ausênci a e inteligiiliae q ue eve se compeeni a pela inee invesa apeen e a suaela e inteligibili tanos o concção ceto o maque e o poblema páico etemina o que evae esemos zeo aceca o assuno. Na veae uma vez que Deus é o agente pimeio e oo evento e eme gência e esenvolvimeno a quesão consiste ealmene no que Deus é o em vino a ze elativamen e ao o o mal À esposa a essa peguna enomi naemos conhecimento tanscenene especco e a no ss a iscssão i á incii soe qao emas pincip ais n omeamene: a ciciae o ma exisência e ma souç ão a esuua hestica as opieaes as soções p oss veis e a ienicação a solução existene esses ópicos pin cipais so mos çaos a acescena m a exensa i gessão soe a noção e cença ne os males qe aomen am o homem nen hm é mais gv e o qe as lsas cenças q e sim aneamene pee em sa mene e onam sisemáticas as abeações e conta. No entan o apesa as sas p oencialiaes paa o mal a cença é inevi ável na coopea ção hmana e o pano e não ce em naa é tão ilusóio com o o pogama caesiano e uvia e uo o que é passvel e se uviao. o mos enão compelios a etemina qual é a necessiae a cença o que ocoe peci
samente quan o alguém cê e o que poemos ze paa no lsas cenças.
s libetamos e
A relão entre o tem centrl e digressão é, obvimente, dilétic Se não existi sse o problem do ml, não hveri nem s numeros s lss crens que existe m, nem os conseq uentes erros cerc d nturez d cren Se não existis se soluão pr o p roblem do ml, não hveri grnd e motivo pr determinr corretment e noão de cren, nem pr descobrir um método prticáv el pr nos libertrmos ds lss crens Finlmente, situmos noss digressão n srcem do problem, po rque est rutur heurísti c d soluão p r o problem do ml envolve crens que lhe são própris odvi, temos de dmitir que ess sujeião à estrutur intern do ss unto implic um grnde quebr no rgumen to e, por isso, conselhm os ntecipdmene os leitores vessos de gluir lon gos interlúdios a lerem de imedio quar seão, "A Noção de Cren , o u omitiremn num prim eir leitur
O problema O culo do progresso soeu um eclipse não porque o homem não se desenvolv , nem p orque o desenvolvimento não imp lique revisão dquilo que já fi, ms porque implic que a erição peren não ao presene, ms o uro Não ivessem esss deciêncis presentes sido descurds com nt despreocupç ão, não fss e os apósolos do progresso erems e equi vocado n s sus opini ões ásicas e m vor e realizações remauras a per eição ura, e enão desilusão o século XX dicimene oeria er sio ao mesmo empo ão inespera, ão am rga e tão comple Tl como as coisas esão, no enno, em consequência ds convulsões econômics e políics, enre os receios de miores mles uros, ese do progresso em e ser rmd novmene. A p rópri e sruur do ser do homem é dinâmica. Seu conhecimeno e voição baseim se na invesigação, e a inves igção é inco ndiciona a. O seu conhecimeno consise n compreensão, e todo o e com preensão não só levant novas quesões, como mbém bre cminho para novs respos ts A s u bo vone é comptv el com o seu conhecimeno, e confrm e ese se desenvo lve, o homem pode ser etivmene persuaido um volunriedde c da vez mior A su se nsibilidde e su iner subjeiviade são, l como o seu conhecimeno e vounarieade, sisems em movime no; se a sua aapção ao vanço espiriual é len, pelo menos ende a erseverar; e or isso os usos e cosumes con sensuis e um empo nerior podem ornrse bomináveis, simultnemen e inc rei ávei s e repugnnes, pra um empo poserior. Se, p orém, a ese o p rogresso deve ser armd , deve enenderse que imlica não só um conrase com o passado , mas ambém um conrse com o seu ob jeivo. U m esejo incondiciono e co mpreener corremen e dirig ese um ao incon icionado de com preensão, di rig ese pra Deus. Um
vonde que é boa pela su compibilidde com o conhecimen o esá dire ciond pr um volun triedde prévi qu e lig o desejo de sber, tnto
66 nsigh - Um esudo do con hecimeno humano
no seu astamento essen cial do sujeito sensitivo como n o seu compr omiss o incondic ionado com a comp leta inteligibilidade, a Deus. ma sensibili dade e uma intersubjetividade que conhecem a sua mais elevada integração no con hece r e no querer estão dirigidas para objetos e ativi dades que não pode m ser mais do que símbolos e sinais daquilo que não podem compreender ou avaliar. Todo o horizonte de sentido será, entã o, uma dádiva, um m istério de Deus, pois o de sejo de inteligência é dirigido para Deus, e a bondade da vontade é o amor d e Deus . Há mais uma implicação. ma vez que a tese do progresso nunca situa o homem no auge da perição, assevera sempre que o seu conhecimento é incomplet o, que a s ua voluntariedade é imperita, que a sua s ensibi lidade e intersujetivid ade ainda precisam ser adaptadas. O conhecimento resulta do process o aparentemente aleatório de descoberta, e é disseminado pelo laorioso pro cesso de en sino e apren dizagem, escrita e leitura. A vontade de viver de modo consistente com o conhecimento tem de ser adquirida por meio da autopersuas ão ou sendo ersuadido or outrem. Sensibiidade e intersu jetividade necessita m de tempo ara car à vontade com as novas ossiilidades . Tanto assim é que o presente é semre um padrão de atrasos. Nin guém pode adiar o seu viver até ter aprendido, até se ter tornado predisposto, até a sua sensiilidade ter sido adatada. A arendizagem, a persuasão , a adaptação ocorrem dentro e or meio do viver. O viver é sempre agora, mas quer o conhecimen to que o guia, quer a vontade de seguir o conhecimento, quer a adataão sen sitiva que vigorosa e aegremente executa as decisõ es da vont ade ertencem ao turo, e quando o turo fr resen te, haverá or detr ás dele um outro turo com exigências mais rondas . Ora, na medida e m que os decursos da ação escolhidos elos home ns reetem tanto a sua ignorância como a sua má vontade ou o seu inecaz autocontrole, daí resuta o irracional social. Para comreender a sua situação concreta, o homem tem , então, de invocar não só as intelecções diretas que catam a inteligiilidade, mas tamém as intelecções inversas que reconhecem a ausência de inteligi ilidade. Ainda as sim, e sse procedimento sutil tem de ser desco berto, en sinad o, aprendido . Até a descoberta ser eita, disse minada e aceite, o homem tende a encarar a sua situação com o uma lista homogênea de tos inteligí veis. O irracional soc ial, que deveria ser considerado mer a prova de a er ração, é visto como evidência a vor do erro. O ho mem tornase um realista. Os di tames da inteligência e da razão são co nsiderados irrelevantes ara a vida concreta. O s tos têm de ser encarados, e encarálos signica o a justa mento da teoria à rática. Mas todo o ajustamento c onvert e os pecados acidentais do passado e m regra comumente aceite do resente; o irracion a social expande se; e a su a exansão exige um novo a just amento. Se essa sucessão de sínteses cada ve z menos abrangentes pode ser dedu zida da incapacidade do homem de compreender dialeticamente a si próp rio
e à sua situação; se , historicame nte, a prova do acasso e suas conse quên cias se avizinham tant o no passado distante como no recente, ainda assim o
2 onhecmento anscendene especíco 627
ema ranhado de inel igibil idade e absurd o das situaçõ es concretas é um eo rema demasiado geral para ser desembaraçado de um só golpe A sua gene ralidade em de ser medida p or uma vasa acumulação de inelecções direas e inversas e por uma longa série de juízos de verdade e de v alor, anes d e se poder zer quaisquer ju ízos concre os. E a que Galaaz havemos de recorrer para exercer a comp reensão e zer os juízos O cero é que o irracional social reside minimamen e nas coisas exernas e prin cipalmen e nas menes e vonades dos homens. Sem um juiz desprovido d e preconce ios, a verdade não seria aingida; e se sse enconrado um juiz sem p reconceios, seri a o reso da humanidade preconceit uosa capaz de reconhecer a reidão das decisões daquele e aceiálas Foi a esse pono que nos rou xe o nosso esu do sobre o senso comum e a sua revelaç ão da escoose do s ujeio dramáico e do reconce io riparido do sujeio práico. Aelamos depois para um ono d e visa mais ele vao ara um x chamado cosmóolis; e indicamos alg umas das suas caracerí sicas . Mas se a necessidade de uma cosmópol is orna mani esa a inadequação do senso comum para lidar com o problem a, a um ní vel mais pron do orna mani esa a inadequação do homem. A pos sibili dade de uma cosmópolis esá condicio nada pela possibilidade de uma ciência humana críica e uma ciência humana críica esá condicionada pela possibilidad e de uma losoa correa e aceie. Como, no enano, os caíulos aneriores enaram explica r e como a his ór ia da losoa vasamene conma, o olimo rs mo da consciência huma na não erde a su a amivalência só orque os hom ens se deicaram à loso a. Pelo conrário, as vária s osoas mais não são do que a expressão adequ ada do o do polimorsm o inerior. Cada descobera huma na pode ser rmula da como uma posição o u como uma con raposiçã o. As pos ições apelam a um desenvol vimeno e, conrme es ão desenv olvidas expressamse de muias maneir as. e início, cada uma pode sur gir individualmene. epois são ag lomeradas com quesões anié icas. A seguir as osições começam a coalescer primeiro em síneses mais numerosas mas m ais resrias os eriormene em unidad es menos numeosas mas mais abrangene s. Para além d as muias exressõ es das posições, há as conraposições e elas apelam à rev ersão Ma s a reversão que poderia res ular d e um golpe únic o e penerane é muio vulgarmeneimplicações adiada. A lógicas; conraposição mediane o desdorameno suas ela recoexpandese nhece as suas s emelhanes e unese adas elas numa causa comum; junas aneveem o perigo iminene da reversão não na sua srcem mas em alguma manisação paricular; e enão aleram as suas bases eviand o o aaque ameaçador. Assim as conraposições mulilicamse; ocuam um vaso erriório que vai des de a magnânima incoerência aé ao oorunismo e à violência ignoranes; e se a ior das conraposiç ões não em relação com nenhuma posição se a mais er ea exressão das posições 1 G/z a m os avaos a Távoa Roa o at Laot a a o R
Nov otma o Sato Gaa" Gaa" i o avao o q tá o viégo 997 o vso ínga otgsa tm qvat istóo m o Ávas Pa vo a bataa jaota aoizao m 2009 ( T)
Psao
Enlopéd rou Cío Litos,
628 nght m etudo do conhecmento humano
esá livre de qualquer vesígio das conraposições ainda assim os lósofs são homens e a esmagadora maioria deles apegase a uma misura das duas
.
Essa conclusão pode soar a ceicismo. Mas eu seria ceramene o úlimo a negar a po ss iilidade d e elaorar uma osoa com ase n o pol imor sm o da consciência humana e na oposiç ão dialéica enre posição e conraposição . Anal consideramos impossíveldeaingir aquilo para queconriuo raalhamos. Mas ainnão da que eu enha a preensão er presad o um para a ela oraç ão de uma losoa das losoas não posso sonhar com uma ransposi ção ão complexa como seria a de er poso m à muliplicidade; posso apenas supor que aqueles que venham a aceiar as minhas conclusões amém se em penhem em melhorálas enquano aqueles que venha m a discordar se algum dia deixarem de acrediar que o silên cio é a arma mais ecaz raa lhem vigorosamene para revere r as minhas eorias. Além do mais na m edida em que ese raalho e susequenes melhoramenos acarream implicações concre as e ráicas não s ó a ineligência e a razoailidade humanas mas amém a vonade human a e as roinas esael ecidas da sensiilidade e iner sujei vidade humanas esão envo lvidas. Assi m sendo a Bael das menes dos ho mens perp assa o conio das s uas vonades e os conios de vonades visam alcançar a sua panóplia de imagem e emoção s om e paixão. Se a loso a la com anas vozes que uma lo soa correa dev e se r demasi ado comp licada para respassar o ruíd o não deverí amos enão apelar direamene aos homens de oa vonade ecero que d everíamos dese que os enconrás semos. Mas não deve haver ilusões. A oa vonade não se dene por semelhanç a à noss a prória vonade ou aé mesmo p or semelhança à vo nade qu e gosaríamos de possuir mas não possuímos. A vonade é oa pela sua confrmidad e com a ineligência. oa na medida em que anecipad amene e s em persu asão une no puro desejo ano o desineresse pelo suje io su jeivo como a incessan e dedica ção à complea ineligiilidade. Uma vonade menos oa do que essa é menos que genuína; esá p redisposa à onuilação que fge do auoconhecimeno; ende para a racionalização que ransfrma o errado em cero; esá incaa ela renúncia que aprova o em saendo no enano raarse do mal. Res umiamene al como a ineligência do homem amém a vonae em de ev oluir. Mas o pro gresso da volunariedade é euad o pela persuasão a persuasão as sena sore a comp reensão ineligene e sore o juízo ra zoável e por isso o acasso do dese nvolvimen o do ineleco esá vinculado ao acasso da vonade. Há um nível mais prondo do prolema. Nu m parágra f anerior concluiuse que o pur o dese jo da mene é o desejo de e us que a ondade da vonade do homem con sise em consu mir o amor de eus que o mundo sensível é mais do que udo um misério que signica eus como nós o conhecemos e simo liza as demais rondeza s que esão para além da nossa compreensão. Há uma dimensão eológica q ue em de ser acrescenada à nossa análise desineressada do composo de progresso e declínio do homem. A má vonade não é meramen-
e a inconsisência da auoconsciênc ia racional; é amém pecado conra eus. O emaranhado desesperado do irrac ional social da impoência do senso comu m
2 Conhecmento tnscenente especíco 629
das loso as inn itamente multiplicadas nã o é um mero cesac [beco sem sada] para o progresso humano ; é também um reino do pecado um despoti smo das tre vas; e os homens são os seus escravos. ndubitavelmente os homen s são livres. Se não s sem livres não haveria o problema de pecarem. Mas a sua liberdade essencial é uma co isa e a sua liber dade e etiva é outra. A liberdade essencial assenta obre a estrutura dinâmica da autoconscincia racion al; é uma integração maiss elevada de multiplicidades ineriores que pode se r integrada de d iversos modos; cada elemento da integração mais elevada surge primeiro como um p oss ível decurso da ação revelado pela intelecção; segundo como um valor a ser pond erado pela reex ão; e em terceiro l ugar como uma actuali dade apenas se r escolhida. Nenhum decurso da ação é necessário . Ainda que a intelecção capte ape nas um de cada vez é ela que levanta a quesã o de ndo que con uz reexão e a reexão conduz a inelecções mais pronda s que reve lam as poss ibilidaes alternaivas da si tuação concreta. N ovament e a ree xão pode decrear que um decurso da ação é prerív el a todos os ou tros mas e sse decreo em as suas supo sições e as suposições não são tudo aquilo que necessariamene em de ser mas pelo menos em pare meamene aquilo que al guém escolhe ou escoheu preri. Finalmene a reexão nunca resolve o prolema; ela pod e eerminar que um dao decurso é v alioso o u prazeneiro ou il; mas só a decis ão actualiza o ecuso; a decisão não decorre porque a reex ão ermina anes a reexão ermina po rque uma decisão i omada. O ho mem é respons ável porque se deermina a si próprio; porque o decurso da ação por ele determinado e o proces so de de ermina r são ambos coningenes o homem é livr e. A lieae e eiva sup õe a liberae essencia l como a lei esaísica su põe a ei clássica. A lierdade essencial é uma pro rieade inínseca e atos de uma eerminada c lasse; mas a lierdae e iva considera a relaiva equncia de dierenes ipos de aos denro da classe. A liberdade essencial preocu ase com o mo o como os aos oc orem; m as a ierdade eetiva per guna quais os aos que se deve esperar que ocorram. O do mínio do pecao é enão a expect aiv a o pec ao. Num p rimeiro nív el é a primazia o vive relativamene ao arene a viver a adquirir a volun arieade nos perNu mie viver bem aapação que ona vive r bemque habiual. m segundo nívelaé desenvover a conscin acia que o homem emod a sua queda e a sua submissã o a ela; em cada ocasião poderi a reetir e evitar pecar mediane a reexão; mas não pode su portar o rdo da perpéua reexão; e muio anes de esse rd o ter aingido o limite da imp oss ibilidade ísica opta pea saía mais ci. Ta no no primeiro com o no segundo nível há uma ransposição do p rolema ine no para o meio socia exeior; as siuações con creas cam in ectadas peo irraciona socia; eas sã o in raáveis sem análise iaética; e a inraabiliae é proa de que a intelignci a a razoailidade e a boa vontade podem direcionar o rumo dos assun os humanos de um modo cada
vez mais limitado. Finalmente a análise dialética pode transpo r o problema mas não de modo e etivo. Ela vai para além do senso comum p ara convir a uma
6 nsght U estdo do conheciento hano
ciência umana crítica qu e pr essup e uma losoa coreta e aceite; mas uma losoa correta será apenas uma e muitas losoas e, pr ecisamete porque é correta, será emasiado compl icada para ser comum/acessíve l e demasiao estrana ao pecado r para ter uma vasta aceitação.
A existência de um a solu ção O mal é um to . Não é um capri co incid ental qu e fr ece exceções para pro var uma regr a da bond ade. O mal é que é regr a. Ainda que não seja uma regra necessária mas ap enas esatística, não deixa de ser um to e é, decididamete, um to pio r. Foss e a regra necessária, estaria excuída a liberdade; es ivesse excluíd a a liberdade, ão haveria pecado. Mas a regra é estaística; a liberdade manémse essenc ialmente inaca; e por isso a auoconsciência racional do homem esá etivamente usrada deria eviar, mas não evita.devido ao rdo da respon sabilidade por pecados que poSerá, orém, o mal amém um proema Só ode haver um problema se houver uma ineligiilidad e para ser caada. Ma s já fi capado que neligibilidade e, também, q ue la de inteli gibidade há na condição e siuação do home m. á poss ibilidades ineligí veis de decursos da açã o inteligenes, razoáveis e bos . á a ineligibili dade das equências com que são ou não e ecutados. á a ineligi bii dade das escolhas actuai s que sã o bo as. á a irraci oaid ade do pecado, e es sa é compreendida desde que se compreeda a sua la de ineligibidade. nquano dirigimos nossa aenção para o homem, quesões uerores; pois s e aaineligência pode caa o que também o homemnão odeházer, caa amém qe ele não o rá. Ainda assi m, há um problema do mal, dado que para além do homem também exise eus. á se demonstrou que a ordem deste universo em odos os seus aspecos e detalhes é produo de um enendimeno irresrio, de um poder ilimi ado, da bondade complea. Por que eus é onisciene, ele cohece a condição do homem. Porque eus é onipoene, ee pode corri gila. e em vonade de ambém um o zer, porque é om. O o do mal não é m beco sem saída. problema. Porque eus existe, há uma ineligbiida de ulerior para ser capada. Torna se necessário zer algumas observações. Primeiramen te, eu empreguei o ermo "problema nu m setido técnico, de modo que não zesse senido lar de um problema para o qual não exise solução. Mas a argument ação não depende da denição dos ermos. Independenemene do modo como abordamos o ass un o, o que parece permane cer é que o mal será não um mero o, mas um probema, apen as se enamos reconciliáo com a ondade de eus; e se eus é om enão não há somete um problema do mal, ma s também uma solução. m segundo lugar, uma vez que a solução exise, a nossa cons
ideração so-
bre a i mpoên cia moral do hom em e das lim itações da sua liberdade e etiva não pode ser um beco sem saída. á um compon ente adicional no universo
0 Conhecimeno anscendene especco 6
acual que, a é agora, ainda não fi mencionado . Po rque esse componen e ain da não fi mencionad o, as nossas armações sore a condição humana são verdadeiras de modo limia do, mas não são oalmene verdadeiras. Elas são hipoteicamene verdadeiras na media em que dizem aquilo que exisiria se não houvesse o componene adicio nal; mas elas nã o são asoluamene verda deiras, pois p rescindem de um componene essencial que não só exise, como amém é relevane para ese ass uno. Em erceiro lugar, porque ese livro fi escrio a parir de um p ono de visa móvel, mencionamos prim eiro um prolema e só mais arde a sua solução. M as seria um erro anropomórco transrir essa ordem sucessiv a para eus. Não há reexões ardias divinas. O ao irresrio de com reender capa oda a esra de possíveis ordens do mu ndo; cada uma delas é cons equência e mani esação da ineligência e saedoria divinas, da realidade e verdade divinas, da ondade e amor ivinos; u ma vez que odas essas ordens sã o dignas de eus, caa um a delas pode ser escolhia, e al escolha será ineligene e sáia, oa e caridosa. Para além disso, como já vimos anes, o em é oencial ou frma ou acual; mas o prolema em consideração é poencialme ne om , pois é a poência ara a solução; a soução como o rdem adicional é frmalmene oa e , co mo um pos sível ojeo de escolha, é u m valo r ou em acual em p rojeo o u em processo o u no se u ermo. aí que o prolema e a sua solução ese jam amos relaciona dos do p ono e visa da ineligência e do pono e visa o em; e p or isso, uma ve z mais, emerge o a suro de pens ar o prolema sem a sua soluçã o. Em quaro lugar, é imporane não conndir a unidade ineligível da acual ordem do mundo, que inclui ano o seu prolema como a sua solução, com a pos siilidade de as coisas e ssa orem do muno p oderem exisir n uma esera de ouras ordens. A srcem desa consão reside no concepualismo, no qual o conceio é coocado anes da comp reensão e as coisas anes da sua ordem; conse quenemen e, o concep ualismo divide a orem das coisas e m uas pares, neces siando da primeira as coisas que são ordenadas e sendo a segunda um complemeno arirário reunio p or uma vonade divina volunaris icamene conceida. onde se segue que o concepua lismo não possa raciocinar com ase na unidade ineli gível dessa ordem do mundo, pois ele desconhece al unidade, reconhecendo anes um mero composo do necessário e o ar irário. Novamente, seguese que, se o concepualismo raciocina e odo, enão o z a parir das n aurezas das coisas que esão ordenadas, s ó podendo assim concuir o que é necessário. Por ouro lado, o inelecual isa, re jeiando as conjecura s os concepualis as, não es á manie ado pelas limiaç ões desses. Para ele, a compreensão esá em primeiro lugar. O ao irresrio com preene em si mesm o oa a esra de ordens possíveis do mundo, e é no inerior as ordens que as coisas são conhecidas. Uma vez que cada insância de poss iilida e esá incluída na esra o al e o r dens pos síveis, uma vez que cada insância não conradiória é po ssíve l, um a vez que as mesmas coisas admiem vários predicados pos síveis mas muuamene in-
compa íveis, enão as mesm as coisa s ocorrem em mu ias ordens di eren es. Mas essa ocorrência das mesmas coi sas denro de di erenes ordens não se opõe, e
6 nsght m estudo do conhe cimento humano
modo algum, à unidade ineligível de cada orde m. Cada ordem é necess ariam en e digna de Deus, ineligene e sábia, boa e caridosa, jusa e misericord iosa Para além disso , al necessidade não é uma resrição da possibilidade denida como coerência interna; uma única e mesma realidade é simulaneamene ineligência e sabedoria divinas, realidade e poder divinos, bondade e amor divinos; ass im, udo o que o pod er divi no pode er, a sabedoria divina pode êlo sabiamene e a bondade divina pode êlo bem.2
A eruura heuríica da olu ção Armamos a exisência ano de um problema como da sua soluçã o denro da unidade ineligív el da ordem acua l do universo. Mas i sso impl ica a existência de uma esruura heurísica Exi se uma esruura heurísica sempre que o objeo de deermina ções aneceden e a solução procuramo éuma um pesquis objeo dea admie pe squisa que sa isça a uniade es;inelig íve daque ordem acual do s mundo e resova o probema acima denido. Pareceno s que essa esruura heurísic a é digna de ser invesigada. Mesmo que al esru ura não cons iga deer minar uma respos a única, pelo me nos oer e ce um conjuno de resposas alernaivas; e enão, mediane um apelo aos os, orna se p oss vel esabelecer qual a alernaiva correa. Primeiro , enão, a solução será uma. á um Deus, um problema que é ano individual quano social
uma ordem do mundo, e
Segundo, a solução será un iversalmene acess vel e permane ne, dado que o prob ema não esá resringio aos homen s de uma classe ou de um em po pari culares; e a soução em de enenar o p rolema. Terceiro, a solução consisi rá numa coninuação harmoniosa da ordem acual do universo, uma ve q ue não há reexões poseriores divinas. Quaro, a solução não consisirá na adição de frmas cenrais de um novo gênero ou de uma nova espéci e. Traas e de resolver u m probema humano; o probema em de ser resovido para os homens , e inroduir novos gêneros ou espécie s apenas escamoear ia o p roblem a. Quino, a solução po de consisir na inrodução de novas frmas conjugadas no ineleco, na vonade e na sensibilidade do homem. Tais frmas são hábios . Mas o ineeco o homem é uma poência irresria podendo, porano, rece ber hábi os de odos o s ipos; aé one chega o ineleco, a vonade o homem é oa, por isso pod e receer hábios que correspondam aos hábios recebidos no ineleco; enm , a sen sibilidade do homem é uma muliplicidade in erior que se subordina a uma inegração super ior de aos inelecuais e voliivos e, con sequenemene, pode ser adapada habiualmene aos aos que ocorrem
2 Ve Santo Tomás de Aqino,
Summa Theologae q
25 a 3 e 5
Conhecmento transcendente especco 6
Sexto, a solução inclu irá a introdução de tais frmas conjugadas, dado qu e o problema emerge da natureza do desenvo lvimento; como o viver humano é prio ritário perant e a aprendiza gem e a persuasão, desenvolvese sem a orientação do conhecimento e sem a direção da boa vontade etiva; enquanto essa prioridade se mantiver, o problema subsistirá. A solução deve, portanto, inverter a prior i dade, e o z na medida em que frnece ao in telecto , à vontade e à sensibilidade frmas o u hábitos operativos em todo o viver. Sétimo, as frmas conjugadas releva ntes serão de certo modo transcendentes ou sobrenaturais . O que emerge da natureza é o prolema. A s frmas que resol vem o problema não emergem, po rtanto, da natureza; resultam da acumulação de inelecções, pois tais acumulações leva m tempo , e o problema emerg e por que o homem tem de viver duran e os inervalos da acumulação de intelecções. Além diss o, a compreens ão que o homem adquire por meio da acumulação de intelecçõ es, os juízos que frma, e a voluntariedade que oém soem todos do quádrupo enviesamento do s ujeio dramático e p rático e amém da tendência do pensamento especulaivo para as contraposiçõe s. Oiavo, dado que a solução é a coninuação harmon iosa da ordem acual do universo, e dado que essa ordem imp lica a suces siva emergê ncia d e integrações sueriores que sisematizem os resíduos não s istemáicos dos níveis in eriores , as fm as conjugadas relati vamente transcendenes consiuirão u ma inegração no va e superi or da atividade hum an a e essa inegração resolverá o problema mediante o controle de elementos que, de ouro modo, ser iam não sisemáicos ou irracionais. Nono, e ssas frm as conjuga das superiores perenc erão não ao sistema está ico, mas ao si stema em movimeno. ss as êm o seu ugar numa continuação harmoniosa da ordem aca do universo e, nessa orde m, aos sistemas esáicos ineriores da ísica e da química sucedems e os s istemas d inâmicos s uperiores da iologia, da ps icologia sensiiva e da atividade inelecua l humana. Para além disso, a s frmas conjugadas superiores êm de enconrar um p roema que varie confrme o home m se desenvolve ou decai e, com o tal, devem ter algum a capaci dade de desenvolvimeno e de adaação. Décimo, uma vez que as inegrações superiores deixam inacas as naurezas e leis da mulip licidad e sujacente e uma vez qe o hom em é ineligene e racio nal, livre e respon sável, enão a solução irá ao enconro dos homens mediane sua apreensão e com o seu consentime no. Décimo prim eiro, dado que a solução é uma continuação harmoniosa da or dem acual o niverso e que essa ode m é uma proailidade emegene , enão a emergência da solução e a p ropagação desa esará de acordo com as p roai lidaes. Todavia, deve er se presene que a p roaiid ae emergene em aqui o mesm o signicado que inha nos capíulos aneriores este traalho; a proa bilidade emergente não corresponde a n enhum ipo de causa eciene; re eres e
à ineligibilidade imane ne do projeo ou ordem em que as cois evenos ocorrem
64 nght - Um etudo do conhecmento hmano
as existem e os
Déc imo segun do, as probabilidade s relevanes sã o aquelas qu e êm em con si deraç ão a ocorrência da apreensão ineligene e racional da solução no home m, bem como o se u livre e responsável consenimeno dela. Mas o desenvolvimeno humano passa por eapas, durane as quais não há probabilidade de o homem apreender e consenir numa solução u niversalmene acessí vel que vá ao enconro do problema básico da naureza humana. Além disso, emos viso odo o desen volvimeno humano ser combinado com o declínio, e por isso em acassado a preparação dos hom ens para apreenderem a solução de modo direo e posiivo e nela consenirem. Co nsequenemene, parece necessário disinguir, por um lado, a realização da solução ineira e, po r ouro, a endência emergene na qual a solu ção in eira se orna e eivamene prováv el Deixamos agora de lado aspecos cósmicos e measicos da solução e viramonos para uma deerminação mais precisa das frmas conjugadas superiores apropriadas Décimo erceiro, enão, a volunariedade écie de caridae.
aprop riada será um cero ipo ou es
Porque a boa vonade segue o ineleco, ela associase ao desejo desapegado, desineress ado, irresrio do ineleco d e uma compreensão complea; o ra a compreensão co mplea é o ao irresrio qu e é Deus; assim, o bem que é desejado pela boa vonade é Deus. Além disso, querer o bem de uma pessoa é amála; ora, De us é uma pes soa, p orque é ineligene e livre; p orano, a boa vonae é o amor a Deus . Como a boa vonade s e associa ao desapego e esineresse do puro dese jo e sabe, a oa vonad e é enão o am or a Deu s que é impelido não pel a eser ança numa vanagem pessoa, mas simesmen e ea bondade de Deus. Recapiulando, um ser humano sabe que esá apai onado quand o descobre que odas as endências e ações esonân eas e deliberadas êm em visa o ene amao. Tal como o braço se levana esonaneamene para p roeger a ca beça, odas as pares de cada coisa concorrem para o bem do odo, e odas as operações de odas as coisa s agem em v or da ordem do universo. A ordem dese universo é acual e as odens e odos os ouros universos s ão poss íveis or causa da com pleude e a ineligibiid ade, do oer a realidae, e da per eição da ondae e do amor de Deus. Daí que, ex cluindo o irracional do pecado, o universo ese ja apaixonad o po r Deus; a boa vona de opõese à irraciona lida de do pecado; logo, o homem de boa vonad e esá apaixonad o p or Deus . A ordem acu al do univers o é um vao r e um bem escolhio p or Deu s para a mani esação e per eição de Deu s. Para além disso , ela ndamena a emergência, e incui a excel ência, de odos os o uros bens no un iverso, de modo que querer qualquer ouro bem é querer a ordem o universo. Porque a boa vonae segue o ineleco, e não, al como o ineleco ap reende, esa dese ja odos os ouros bens por causa da ordem do universo, e deseja a orem d o universo por causa de Deu s.
A ordem do universo inclui odos os bens que odas as pessoas do univer so são ou de que usuuem ou possuem. Querer o bem de uma pessoa é amála; como
Conhecimento tancendente epecco 65
tal, querer a ordem do un iverso devido ao amor que se tem a Deus é amar todas as pesso as do unverso devido a o amo r que se tem a Deus A ordem do universo é a inteligibilidade deste que deve ser captada pelo segu mento dos métodos clássicos, estatísticos, genéticos ou dialéticos apropriados Da í qu e querer a ordem do universo nã o seja querer o pensame nto mecânico com aNão pereição mas a probabilidade emergente dodesde universo existe , se tratado d e relógio, exigir que todas as coisas sejam p ereitas o se que u nascimento mas e spe rar e querer qu e ela s cresça m e se desenvolvam Não se deve excluir do mundo do homem a ossiilidade do irracional social, nem ignorálo ( ois ele é um o) , nem tomálo por um inteligí vel, sistematiz andoo e perpetuandoo, mas reconhecêlo como um p roblema e abraçar a sua solução. Ora, a vontade pode contriuir ara a solução do p rolema do irracion al socia l, contanto que adoe uma aitue ialéica anáoga à do mét odo iaéico do inteleco O método dialéic o do intelec o consi ste em compreender que o irracional social não é ineligível oe ser tratado como dialéti aenas ca corresondene à vonade nem é retriuir o mal com o etalm.A atitude quando os homens dão o bem em roca do mal, amam os seus inimig os, reza m elos que os erseguem e caluniam, que o irracional soci al se torna num em poencial. O amor e Deus que uo ultra ass a e uo er ass a e al modo araça a ordem o universo que ama toos o s homens com um a mor aneg ado. O amor anega o e Deus e o nosso róxi mo é eniene auoconsciê ncia racional o homem existe ara aém o emo. Se ela se esen vove ornan ose oa, então ela erá sio ior o u aé mesmo má Se a consciência aro va o seu assado, ela regrie ara ele. Se ermane cer al como esá, enão eve rerovar o seu rório assado; e ara se orna r aina melhor, deve r erovar o seu resene. Enão a auoconsciência racional lamena e arreenese da escoose o seu enviesameno ramáico e o seu envolvimeno nos enviesamenos inividual, grual e gera o senso comum; arreene se da sua ga ao auoconhecimeno, a sua racionaliação o errao, e er sucumio ao mal; eesa o seu coromisso com as conraosições, a sua conriuição ara o eclínio o homem or mei o e sucessivos ajusamenos a eoria que ioraram aina mai s a rática, o seu conriuo ara a gênese e roagação e mios queor conerem realiae ireio. à aar ência a rça, o oer e a aixão que erencem à Semehane arreenmeno não é um mero comexo sensivo e cula. um ao e oa vonae que ecorre as inelecções a ineligência e as e lierações a raoaiiae Esse arreenmeno não em naa a ver com as excenriciaes e meros senimen os, cujo esencaminhameno a consciência esarova, reeia, e oe aé rocurar a ja ara os conr olar Tal arreendim ento não cessa no o no e vista limiado que apresenamos no capítulo sobre a possibilidade da ética Conrme o intelecto se eleva para
o conhecimento de De us, a vontade é convocada para o amor de Deus, e aí o mal revelase não apen as um erro huma no, mas també m pecado, revolta contra
66 nsgh Um esudo do conhecimeno humno
Deus, um abuso da sua bondade e do seu amor, uma calúnia pragmática que esconde de nós p róprios e dos outros a absoluta bondade e o amor perito que, por meio do universo e do homem, revelam Deus ao homem. Assim, o arrepen dimento transfr mase em lamento. ma relação entre a s etapas da vida pessoal transfrm ase numa relaçã o pessoa l com aquele que é amado acima de todas as coisas e em todas as coisas . Por m , a boa vontade é eliz, po is é am or de Deus que está acima de e em todas as cois as, e o amor é elicidade. O seu arrependimen to e a sua lamentação dizem respeito ao pa ssado. Os sacri ícios que z no presente, os z em prol do turo. A boa vontade part ilha em uníssono com o universo o amor a De us, bem como as sua s alegria e expec tativa dinâmicas. Enquanto p robabilid ade emergente, ela ultrapassa as realizações do passado. Enquanto processo genético, desenvolve uma poten cialidade ge nérica para a sua p ereição especíca. Enquanto dialética, ela ven ce o mal conontandoo com o bem e usandoo para refrçar o bem. Mas tal como a boa vontade quer a ordem do universo , quer também a elicidade e o entusiasm o dinâmicos dela. Décimo quarto, para além da caridade por meio da qual a vontade se torna boa, haverá ta mbém a esperança através da qu al a vontade torna o intelecto bom. O intelecto nciona de modo apro priado desde que o dese jo de sapegado e de sinteressado de conhecer presida às operações cognitivas. Apesar diss o, esse de sejo é p urame nte espontâneo. a raiz da autoconsciência inteligente e racional , e opera anteriormente às nossas intelecções, aos nosso s juízos e às nossas decisõe s. Ora, se esse desejo deve conser var a sua pureza, se não deve ser corrompido pela competiçãododos desejos apegados interesseiros se nsibilidade e da intersub jetividade homem, se não deve sere dominado peladaconivência da vontade com as racionalizações, então tem de ser a judado, apoiado, refrçado po r uma decisão delierada e por uma determinação habitual da própria vontade. Essa decisão e essa determinação da vont ade podem ter por objeto apenas o bem próprio do intelecto. Mas o bem próprio dos intelectos é a realização do objetivo do desejo desapegado, desinteressado e irrestrito de conhecer; e a realização desse objetivo é o conhecimento de Deus, que é simultaneamente a ideia transce ndente de se r e a realidade transcend ente de ser. Da í que, tal com o odeseja intelecto dese ja espontane conhecimento de Deus Para , também a vontade delieradamente a realamente izaçãoodesse conhecimento. além disso, uma vez que o ato de vontade é um ao da autoconsciência racional, esse não será uma mera reetição do dese jo do inteleco, mas terá em con ta as endências e considerações antagônicas. Por um lado, então, cons istirá numa decisão cona o desesero do homem, ois o s egredo das contraosições não é a consão supercial gerada pelo olimorsmo da consciência humana mas o desesero mais prondo que le va o esírito humano a adicar das asirações legít imas do desejo irres rito e a procrar conso lo na s ão humanas deci sões dos kanianos e do s o siivisas. P or outro lado, não menos se raaá de um a decisão conta a esun
ção. O ojetiv o de um desejo irrestrito de compreender corretamente está ra do alcance da ciência empírica, do sens o comum , da unicação destes na meta ísica,
Conhcimnto transcndnt scíco 67
do conhecimeno ranscendene p or meio do qual nós sabem os ue Deus existe e que ele é o ato irre srio de com preen der. Es se obeivo é uma realizaão oper ada pelo conhecimento de Deus que é o ao irresrito. O p reenchimento das condies para essa realizaão assena não no homem, mas em Deus, cua sabedoria conce beu a ordem do universo e cua bondade soluciona o problema humano do mal. m deseo que exclua a desesperan a e a presunão é uma esp erana conane, e po r isso a fra conugada da voluntariedade que a uda, apoia e refra o puro deseo é uma esperan a conante de que Deu s traga ao ineleco do homem o conhecimento, a participaão e a posse do at o irresrio de compreender. A esra da sabedoria divina é ão grande como a esera da divina onipotênci a. al como há várias solu es pos síveis para o problema humano do mal, também há vári as maneiras por meio das quais Deus poderia comunicar ao homem um co nheciment o que contivesse a resposta a todas as perguntas e que p rovidenciasse ao amor a Deus, pela vontade humana, uma fnte e uma base irresistíveis no próprio conhecime nto do home m. Nes a seão preocupamo nos em estabelecer a estrutura heurística de odas as solu es p ossíveis dentro do trave jamento da o rdem actu al do universo. De acordo com isso, temos de nos contentar em armar a esperana de um modo apenas genérico. Estabelecerem os mais tarde o que é, especicamente, a esperana do homem na ordem actual das coisas, mediante um apelo aos tos. Em décimo quino lugar, devemos er em consideraão a frma conjugada, apropriada e relat ivamente transcendente que estaria envolvi da no intelecto hu mano na realizaão da soluão para o problema do mal. Ainda que a esperana ajude e apoie o p uro desejo lutando pelo objetivo deste, ela não é conhecim ento, mas apenas expect ativa de conhecimento. Não é o conhecimento que esperamos vir a possu ir, mas o conhecimento que po ssuímos que vai frnecer à esperana da vontade o seu objeto e a sua certeza e à caridade da vontade os seus motivos. necessári o, no presente, u m modo universalmente acessív el e permanentemen te etiv o de arrancar as mentes dos hom ens das contr aposie s, de as xar às posi ões, de lhes assegurar a certeza de qu e Deus existe e frneceu a soluão de que elas deve m tomar conh ecimento e aceitar.
primeira vi sta, no entanto, es sa parece ser uma imp ossibilidade de ntro dos limites do p roblema , poi s o problema surge tanto quanto o conhecimento humano se atola nas contr aposie s. Para acolher a soluão, o homem não pode ser apenas intelige nte e racional, livre e responsável, mas tem também de operar dentro de uma continuaão harmonios a da presente ordem do univer so. Não só é exigida uma transposião das contrapo sies, como também se esper a que a ocorrência dess a seja provável não em ca sos pontu ais mas de um mod o geral e permanente. Esse argumento pode ter, no entanto, de encarar uma distinão, pois existem dois caminhos para o homem atingir a ve rdade e a c erteza. Se perguntarmos a um matemático qual é o logaritmo da raiz quadrada de menos um, ele estabele cerá as deniões e postulados relevantes e procederá, de seguida , à deduão da re spo sta. Ma s se zermos a mesm a pergunta a um não matemático, el e irá perg untar
aos matemáticos e, n a medida em que cona na capacidade não duvidará que a resposta deles esteja correta. Em ambos
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e sinceridade desses, os caso s, a verdad e
e a certeza sã o atin gidas, mas no prim eiro caso são geradas de mod o imanent e, enquanto no segundo caso são obtidas por meio da comunicaão estabelecida com aqueles que nós sabemos que sabem Ora, o raciocínio acima delineado prova que não há nenhuma possibilidade de os homens em geral passarem de contraposi es para posie s por meio do conhecimento g erado de mo do ima nene. Por outro lado, o raciocínio não revela obstácu los à obtenão da verda de por meio da comunicaão do conhecimento seguro. Ainda assim, bastanos reparar na semelhana e ntre esse saber comunicado e a crena para nos ape rcebermos de que essa propos ta está cheia de diculdades. No tem a da crena, as cont raposies têm sido abund antes e eloquent es e, até podermos mostrar que há um a possibilidade de conceb er a crena como um procedimento in teligente e ra zoáve l, é inútil tentarmos continuar a p resente exposião da estrutura heurística d a soluão para o problema humano do mal.
noção de crença A presente exposião sobre a crena dividese em quatro partes principais. Primei ramen te, será delinead o o contexto gera l do proce diment o denominado crena. E m segundo l ugar, será analisado o próprio processo . Em terceiro lugar, será explicado o método de eliminaão de crenas erradas. Em quarto lugar, se rão discutidas algumas questes técnicas o riginadas pela análise. Deve terse em conta que toda a presente seão é simplesm ente uma nota ex plicativa que interrompe a explicaão da estrutura heurística da soluã o, à qual regressarem os na próxima seão.
contexto geral da crena O contexto geral da crena é a colaboraão da human idade ara o avano e dis sem ina ão do conhe cimen to. Se tal colabor aão existir, então nã o só a huma nidade contribui para um ndo comum de conhecimento , como também usuuirá dele. Mas enqua nto contribui em virtu de da sua ex periência, compreen são e juízo, não recebe um conhecimento gerado de modo imanente, mas um co nhecime nto comunicado seguramente . Essa receptivi dade é a crena, e a nossa preocupa ão imediata é o contexto geral dessa. O leitor já está miliarizado com as distines entre consciência empírica, inteligente e racional e com a ext ensão que designamos po r autoconsciência ra cional. Somos empiricamente conscientes na medida em que percepcionamos os dados sobre os quais podemos inquirir. Somos inteligentemente conscien tes na medida em que inquirimos, compreendemos, frmulamos e suscitamos questes mais prondas para a inteligência. Somos racionalmente conscientes
na medida em que colocamos questes p or reexão , captamos o incondic ionado e emitimos juízos. Mas tornamonos racionalmente autoconscientes na medida
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em que adv ertimos para a unidade autoarmante, captamos o s direntes de cursos p ossíveis da sua ação, reetimos sobre o valor, utilidade ou concordância desses e tomamo s uma decisão livre e responsável. al como o puro desejo de saber que é espontân eo pode se r ajudado, a poiado, refrçado p or uma livre decisão da vontade na qual determinamos ser ge nuínostâneos em tdas as nossas investigações e juízos, também os procedimentos espon da mente podem ser submetidos a análise introsp ectiva, frmulados como métodos e refrçados por livres decisões que visam a delidade aos preceitos metodológi cos. Mas uma questão metodológica ndamental é se cada homem deveria connar os seus assentimentos àquilo que sabe em virtude da experiência pessoal, das intelecções pessoais e da captação pessoal do virtua lmente incondicionado ou se, por outro lado, poderá e deverá colaborar no avanço e disseminaçã o do conhecimento. De to, a colaboraçã o existe Os n ossos sentidos estão limitados a um a i xa muito estreit a de espaçotemp o e, a men os que este jamos predispostos a conar nos sentidos dos o utros, teremos de deixar car e m branco todos os lugares e tempos restantes ou, como é mai s prováv el, preenchêlos com as nos sas conjectu ras e dep ois explicálas com mitos. A contribuição pessoal de qualquer indiv íduo par a o avanço da compreensão hum ana nunc a é grand e Podemos car assombrados com os homens de gênio, mas o caminho para as descobertas desses fi preparado por uma longa sucessão de muitos outros; e se eles, po r vezes, deram enormes pass adas, tal aconteceu com equência porque a ógica das circunstânci as em que se enconravam não lhes permitiu daremnas mais pequenas . Mas se m cola boração, cada geração sucessora, em vez de começar no ponto em que a sua prede cessora ter mina ra, teria de come çar mesmo do início, não conseguindo nunca, assim, ir para além do s níveis mais rudimentares e pri mitivos Alguma colaboraçã o é, po rtanto, inevitá vel. Ma s, um a vez tendo começado, propagase. Os matemáticos aceleram os seus cálculos concluind o, de uma vez por todas, as partes recorrentes do seu traaho e pulicando o, depois, e m ta belas de diversos tipos Assim, os departamentos de matemática multiplicamse e, como obviament e ninguém consegue dominar a ndo todo ess e trabalho, cada um começa a depender dos outros para os resutados otidos no utros ramos em que e e próprio não é competente. O que se passa n as matemáticas pass ase ainda mais comumente nas ciências empíri cas. Não s ó cada í sico e cada quími co dependem dos rea tórios dos seus p redecessores e colega s, não só as demais quest ões são evana das po r um process o ojevo e gera l de avanç o e não pelo desejo de aprender do indivíduo, c omo a vericação de cada hipóese não reside na conrmação que pode ser frnecida pelo traalho de qualquer homem, mas na p rova cumulat iva frnecida pela tradição cieníca.
óbvio que se o engenheiro suspeita das tabelas de que dispõe, se o matemá
tico duvi da dos eorem as p ropostos por um outro ramo, se os cientis tas empíri cos têm razões para pôr em xeque ponto s de visa incontesta dos, enão não s ó é
64 nsght m estudo do onheme nto humano
possível, como ambém é alamene louvável que esses rabalhem em conjuno na elaboração d e uma re visão Mas se ais po ssibilidades e incenivos nos orecem garanias essenciais, isso não no s deve impedir de v er os os acuais Os engenhe iros endem a pensar que cumpr iram o se u dever quando aprenderam a usar a régua de cálculo e ninguém son haria imp or à sua con sciê ncia inelec ual a obrigação de el aborarem el es próp rios, de modo independene, as nções rigonom éricas e as abelas de logari mos Quando se arma qu e qualquer engenhei ro poderia er gerado de modo iman ene o conhec imeno da exaidão da régua de cálculo , não se deve esquecer que odos os engenhe iros acrediam que as réguas de cálculo esão correas e que nenh um deles em qualqu er inenç ão de procu rar jus icar essa conança euando pess oalmene os innios cálculos que a régua de cálculo ão bem resume Quando se arma que cada cien isa poderia rep eir e vericar os resulados de qualquer experiência, não se deve esquecer que ne nhum deles em qualquer inenção de repe ir e veric ar odas as experiências que o seu pensameno pressupõe Para além disso, a ciência empírica é uma empresa coleiva radicaldaque nenhum cientisa imanenedeo âmbio conheciãomeno prova que realmene cona;pode poiser a pgerado rovadequmodo e real mene cona para qualquer eoria ou hipóese é o esemunho comum de odos os cienis as de que as implicações da eoria ou da hipóese fram vericadas em invesigações separadas e disin as Em ermos mais simple s, a prova que realmene cona é a prova para uma crença Porque a colaboração é um o, porque é ineviável , porque s e expande a uma rede alamene di erenciada de esp ecialidades inerdependenes, a menalidade de qualquer indivíduo ornase num produo composo do qual é impossível separar o conhecmeno gerado de modo manene da crença Como vimos no capíul o sobre a noçã o de juí zo, no ndo das noss as menes há uma chusma de juízos e assen imenos p révios que ser vem para claricar e denir, par a explicar e deender, p ara qualicar e limiar, o juízo pros pecivo que esamos preses a eeuar Ma s se submeermos essa chusma a um escruínio, descobrir emos que a crença não é menos eciene do que o conhecimeno gera do de modo imanen e; e se prosseguirmos esse exame, seremos frçados a concluir que, al como nenhuma crença é independ ene de alguns elemenos do conhecimeno gerado de modo imanene, ambém há muio oucos elemenos do conhecimeno ge rado de modo que sejam oalmenea independenes Nãoé uma sabemos simp imanene lesmene, nem no s limiamos acrediar, que daa crença Inglaerra ilha Talvez ninguém enha gerado o conhecimeno de que a eoria da relaivida de gera l é mais exaa do que a eoria de Neon sobre o perihélio de Mercúr io Mas iss o não implica que, para odos nós, essa se ja maéria ape nas da crença O desenvolvimeno da mene humana dáse mediane o process o de auocorreção da aprendizagem e, nes se processo, o conhecimeno pessoal e a crença praicam uma simbiose incessane O alargameno da experiência individu al implica que se ouçam as opiniõe s e convicções de ouros O aprondameno da compreensão individual inclui a exploração de vários ponos de visa A f rmação de um juízo
individual é um processo de di erenciação, claricação e re visão, no qual o cho que de juízos conradi órios é ão relevan e como as nossas p róprias o bservação e
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memória, como as nos sas pró prias inesigação ineigene e r eexã o crica. Assim, c aa um e nós eoui a ignorn cia a in ncia para a menai ae esá e a iae aua e, por ampas e ineerminaa s que enham sio as conribuiçes a crença para a moeação as nossa s menes, aina a ssim caa crença e oas as suas impicaçes êm si o submeias ao ese incessanemene repeio, se esse passo u espercebio, e rei goranes experi ências , e queses aicionais e noas ineecçes, e reise s euciaias e quaicai as o uzo. conexo ge ra a crença é, assim, uma coaboração susenaa por árias insncias a auoconsciência raciona para a obenção e isseminação o conhecimeno. A aernaia à coaboração é a ignorncia primiia. Ma s a conse quência a colaboração é uma simbiose enre o conhecimeno e a crença. O que é, enão, o processo a crença?
A análise da crença A anáise a c rença pressu pe um eorema e esboça um processo p ico. eorema iz respeio à pos sibiidae lógica a crença, e poe ser diiio em uas pares, uma remoa e gera, a oura próxima e concrea. A pare remoa e gera do eorema argum ena a par ir do criério de erdade . Como á imos anes, quan o uma propos ição é compreendida como ir uamen e incondicionada, aí surge a necessidade raciona que nos z ar mar ou negar a propo sição como incon esáve o u proaelme ne erdadeira. Do nde que, apesar de a ver dade ser uma propriedade inerene aos aos racionamene conscien es de assenime no éouindependene de dissensão,não ainda assim depende incondicionado. Mas mas o inconicionado só dos lugares e doemp os paricuares, ambém da m ene paricuar que é, por aca so, o seu s uei o. Con sequenemene, qualquer erade em um desapego essencial da mene na qua f i gerad a e uma comunicabilidae essencia, po is o inconicionado não pode ser senão indepen ene dos processos de ransmissão de um ugar e empo para ouro e de uma mene para oura. A pare próxima e concrea do eorema esá enovida numa quesão Pode exisir, e aé cero pono exise, uma colaboração humana no aan
de o. ço e dis-
semi naçã o do de conhecimeno. essa colaboração aseiam se a invenção e o de senvolvimeno linguagens,Na edica ção de escolas e universidade s, o uso de méodos cienícos e a pulicação de re visas cienícas, as nossas insiuiç es domésicas, econômicas e políicas, em como oda a ree de comunicações do mundo civilizado com a impl ícia, e equenemene explíci a, reprovação do perjúrio, da aude e da prop aganda. Aé onde essa colaoração é devidam ene conduzid a, há uma implemenação do desapego e comunicaiidade essenci ais da verdade. Cada um pode conriuir para um ndo comu m desde que cape o virualmene incondicion ado; cada um conr ibui para esse ndo comum desde que expresse exa amene o incondicionad o que capar; e cada um pode apropriarse
desse ndo comum de sde que, ineligene e criicamene, acredie nas erdades que os ouros caparam.
642 nsgh - Um esudo do conhecmen o humano
O moo c omo deve mos is tiguir etre as partes a colaboraão coduzas própr a e improp riamete levata uma questão complexa que seria melor re servar para a subseção seguite A ossa p reocupaão imeiata é o esboo o rocesso tpco a veraera cre, igamos, a aceitaão e uma tabela de loga rtmos como veraeira Devem stigurse cico ses, omeadame te: prelpara imiares soree osobre valora da creadaemcomuicaão geral, soreproveete a abiliae juzos a fte essa crea precisão da fte; um ato reexi vo de compreesão que, em virtude os juíos pr elmi a res, capt e como virtualmete icodicioado o valor e ecidir acreditar em algumas propo siões particulares; o co sequete juz o e valor; 4 a consequete decisão a votade; e 5 o asse timen to que é o ato e crer. Nessa sequêcia o atocave é o a seguda se. Esse é o objetivo para o qual teem e o qual são resumidos os juízos prelimiares; s multaeamete atecipa os três atos sub sequetes e costi tu a garatia da val iade e racioa lidade eles. Assim sed o, será melo r iiciarm os uma brev e reexã o sobre os outr os atos, de modo a saberm os o que o ato cetra l tem de suportar e o que pode pressupor. O terceiro ato é, então, um juío sobre o valor da decisão de crer, com certea ou com p robabilidade, que uma propos ião é, certa ou pro vavelmente, verdadeira ou lsa. Co mo qualquer outro juío, p rocede, devid o a uma necessidade racional, da capta ão pesso al do virtu almete icodicioado e estabele ce precisamete o que é captado como icond icioado. Como qualquer outro juo, pode ser veradeiro ou lso, p ois a ivestigaão que coduz ao juz o pod e ou ão estar liv re de iuêcias idevias de outros dese jos que ão o p uro dese jo de saber e, além disso, poemos ou ão ser insucientes ou excessivamete ex igetes a determiaão da preseç a do virtualmete icodicioado. De qualquer modo, esse ire e ju os de to e de juízos teoréticos, uma vez que determia uma questão de valor; e diere de outros juíos de valor, pois está preocupado não com o bem dos sentidos , em com o da votade, nem com o do omem equanto um todo, nem com o da sociedade, mas apenas e somente com o bem do intelec to. Para além disso , está preoc upado, ão com o bem do intelecto e m geral, mas com uma crença particular. A ssim, pres supõe que é om para o intelecto atingir o incondicionado po r meio da sua própria investigaçã o e reexão, que é bom para o intelect o comunicar a outros o i ncondicio nado que ele próprio atingiu, e que é bom para o intelecto aceitar o incond icionado que outros atingiram. Mas o juízo de valor e que lamos vai para além dessas geeralidad es para se pronuncia r sobre o val or de, num dete rmiado caso , aceitar de outros aquo que el es comunicam como ico ndicionado. O quarto ato pro cede do terceiro. Tratas e de uma decisão livre e responsável
a votade de c rer numa dad a prop os ição como sendo prováve l ou certamente verdadeira ou lsa. Esse é um ato raoável da vontade, se precedido po r um juío
0 Conhecmento tanscendente esecco 64
sincero e voráv el sobre o valor de decidir crer na propos ição em questão. Esse é um ato bom da vontade, se o juízo de valor sincero e voráve l é também correto. Além disso, nos seus antecedentes, a decisão de crer pode ser considerada semelhante a qualquer outra decisão, uma vez q ue ela pres supõe a ocorrênc ia de uma intelecção na qual o crer seja captado como um p ossíve decurso da ação e, além disso, pressu põe a ocorrência da reexão racional na qual o decur so da ação é avaliado voravelmente. Mas, nos seus consequentes, a decisão de crer diere das outras decisões d a vontade, uma ve z que as outra s decisões i niciam o u prolongam uma sequência integrada de movimentos corporais, ou modicam o uxo de imagens e os co nsequentes atos, o u dizem respeito à vontade ela mesma po r decidirem decidir. Mas a decisão de crer produz no intelecto o ato de assentir numa proposição o u de dissenti r dela. O quinto ato é o ato de crer. um ato de autoconsciênc ia racio nal que ocorre dentro do programa geral de uma colabora ção das mentes para o avanço e dis seminação do conhec imento da verdade. semelhante, no objeto e n o modo , ao ato de ajuizar, mas di ere dele no motivo e na o rigem. semelhane ao ju ízo no ob jeto desse, p ois a rma ou nega a v erdade de uma propos ição. semelhante ao juízo no seu modo, pois é uma enunciação raci onal de um "sim ou de um "não que pode ser p ronunc iado com certeza ou com probabi lidad e. Mas enquanto o juízo é motivado pela captação racional do incondici onado, o assentimento o u a dissensão da crença são motivados p or uma decisão de ira r p roveit o da colaboração hu mana na busc a d a verdade. Enqu anto o juízo resulta, com necessidade racio nal, da capação reexiva do incondicio nado, o assentiment o ou dissensã o da crença resultam, com necessidade naural, de uma decisão livre e resp onsável de crer. Os terceiro, quarto e quinto atos frmam uma sequê ncia. O juízo ndamenta se no valor de decidir crer. O ato de vont ade é uma decisão de crer causada pelo valor. O assentime nto ou dis sensão da crença é o valor que se arma e decide aceitar. Po rque o ato de crer depende da decisão, e a d ecisão depende do juízo de valor, todos os três atos são anteciados p elo ao reexivo da compreensão; ois n esse ato reexi vo o condicionado que é captado como virualmente incon dicionado consiste n o valor de decidir crer numa dada roposição. Consequentemente, s e o ato reexivo ocorre, daí ros seguirá com necessidade racional o juíz o de valor,o ato comderesponsabilidade livreraaque decisão de crer, eocorra, com uma necessidade natural crer. Contudo, a o ato reexivo tem de haver:
um condicionado; 2 uma ligação entr e o condicionado e as suas con dições; e 3 o reenchimento desas condições. O condicionado e m quesão é o valor de decidir crer numa determinada proosição. A ligaçã o entre as condições e o condicionado é que,
se a propos ição fi cap-
tada como incond icionado de uma maneira que sa tisz o critério de verdade , então a decisão de crer na proposiç ão tem v alor.
nsight Um estudo do conhecimento humano
Finalmente, as condições estão preenchidas na medida em qu
e se sabe
que a proposição fi comunicada com precisão pela fnte desa, e que a fne pronunciou a proposição, pronuncioua como verdadeira, pronun cioua autêntica, e não estava enganada. ma vezemqujuízos e o conhecimeno do p oreenchimeno daspode condições cons iste co mumente ou assenimenos, incondicionado ser exprimido como um silo gismo no qual a ligação frnece a premissa maior e o preenchimen to das condições frnece a premissa men or. Porém, como já vimos, a nção da expressão silogística não é elimin ar, mas cilitar a ocorrência do ao reexiv o da compreensão. m papagaio ou um computador ele rônic o pode emii r sinai s com um padrã o silogístico, mas nenhum deles pode capar o virtualmente incon dicionado; e nenhum deles pode ser s ujeio à necessidad e raciona l que resula num juízo. nversamene, quando um homem pronuncia um juízo sobre o v alor de dec idir crer, tal não se deve a um silog ismo, nem sequer ao to de el e aceiar as premis sas de um silogismo; o silogismo apenas o ajudou a captar o vi rtual mente incondicionado na aceitação das premiss as. Ainda há algo a dizer sobre os juízos preliminare s, pois se já tivemos em c on sideração os elemenos eoréicos desses, tais com o a comunicabilidade essencial do incondicion ado e o valor da implementação dessa comunicabilidade na co laboração humana, ambém esão envolvidos elemenos concretos ais como a abilid ade de um a dada fne e a exatidão de uma dada comu nica ção. Aqui a observação ndamen al é, obviamente, a ins uciência úlima de qual quer conjuno de regras ger ais, dado de queto o concreo ulrapassa ralidades, e o juízo relevante concreo variará não só consoanodaseasasgene cren ças, mas também consoante as fntes, as comunicações, e as circunstâncias e os conhecimentos do s turos crentes. A inquisição ineligent e e a reexão cr íica têm de desenvol ver odos os seus recurso s ano para excluir as numeros as po s sibilidades de erro e de inexaidão, com o para descobrir e reunir as variada s in dicações e conrmações da verdade. Finalmene, com o já vimo s, enquano uma anális e pode indicar as linhas gerai s p or onde o ineec o humano p rosse gue na elaboração do juízo de o concreo, não pode nun ca ze r jusiça à ampliude dos seus recursos e à suileza do seu discernimen o. Mas se não podemos er esperança na apresenação de juízos concreos em termos ger ais, podemos, pelo menos, disingui r algumas an cas direnças, dado que podemos aingir o incondicionado capado por oura mene ano numa conversa pessoal como po r meio de uma série de inermediários. Po demos con ar no conhecimeno pesso al das apidões e do caráer de um indi víduo ou no esemunho de ouros cujas apidões e cará er se jam conheci dos. Pod emo s excluir o erro mediane o ape lo à apidão, e a lsidade mediane o escruínio dos moivos, ou argumenar de modo oposo à de uma hisória de deeives do prosso r Collingw ood, em que odas as esemunha s meniam e
odas as pisas eram fr jadas. Podemos ulrapassa r odas as considerações pes soais p ara ndamenar o nosso caso nas le is consiuivas de uma colaboração
0 Conhecmento tanscendente es pecco 5
umaa cst ua ã s ó seu itet mas também seu cia me t paa eui e e a iexatiã a um mim e elimia mais ce pss el esse mim que espta acie talmete Mas ualquer q ue se ja pceime t a úica ega g eal tem e ser i gilate mete i teligete e ci ticame te ee xia; e p mais iteligetes e ctics que sejam s resulta dee emiase ã cecimet, mas creça pis restas asseti met e um a pps içã que ós própris ã peams iciciaa
capta cm se-
Cm bseraçã al tems que escuti as az es e qualque v tae e cre eelará ue est a asset a sbre utas creç as Aal é que há a espera uma ez que s mes clabam, de t a busca d chec imet e uma vez que caa juz se baseia em juzs e assetimets prévis Mas ã seá ip rtu ilustrar esse aspect cm um exempl cietíc, p rque a ciêcia é claramete u m empreei met cleiv e prque existe um er muit di di d que pe a ciêcia à creça Pergutems etã, se a teria da relatividade geral reduz o err de 43 seguds de arc pr século que sur ge cálculo ewtia d perihéli o de Mercúri Uma resposta armativa pressu pria
um cet úmer e bseraçes di eretes e basta te exatas; s pricípi s e ierêcias itduzids a cstuç ã mtagem e us e istrumets astrmics; 3 s p icpis e extess cálculs ecessáris para etermiar as prei ses ewtoiaas ; e a valid ade do cálculo tesrial e da correçã co 4 secução da aproximação eisteiiaa
m que é ap licada a c -
Mas para assegurar as observaçes relevaes é ecessária uma sucessão de bservadores treiads e o cohecimeto o u creça de que fram treiads cm êxit que eram coscieciosos e que obiveram os resultados que design e lhes sã atribuíds Muitas questes cietícas estão evlvidas o cstruçã a edicaçã e a utilização ds istrumes astromics; s pricípis segud s quais cada uma dessas questes fi resol vida , se esta belecis cietica esa belecid ss fram pr uma que pera pr meio damete creça;fram e se os pricípio ou claboração ão aplicadshumaa corretamete o cas de cad a istrumeto, tal costitui matéria para mais creças em dos aqueles para quem as aplicaçes ão fram matéria de cohecimeto gerado de modo imaee O sigicado da teoria ewtoiaa e da teoria da rela tivi dad e gera l pode ser lido em vários livros que, em última aálise, recohecem em Newto e Eisei as suas ftes; mas para além dos leito res dos livros, também a maioria dos auores ão sabia mas cria que Newto e Eisei eram as ftes Fi almete , aida que alguém possa co hecer tato a mecâica ew toia a como o cálculo tesorial, cará um pouc o hesitae quato ao
seu própri juzo isusetad sbre a crreção da aproximação eisteiia a, u pderá retrc eder diate do labor de executar por si própri s cálculs
646 night Um etuo o conhecimento humano
eoia os elevaes, o pelo meos e ciaá a ecaregase da ela bo aão do cmputo das tabelas maemáticas que cilitam os cálclos, sedo assim levado a acesceta aida mais cre as paa damet a a sua crea a sup eioidade da eoia da relatividade o muito umeosas que se jam as creas e volv idas, cos ola os emo s, odavia, a idei a dede queielectual aceditamosAlém em cietistas possdií uemcilgrade reptaãocom de it egrida disso, élhesEsses bastate evita merecer essa reputaão, po is ão s ó estão sujeitos a frtes motivos paa evitar o eo e a iexaidão, com o ambém cada u m deles possui ta o os icei vos como as codies de oa pblico qalqe ero ou iexaidão que teha escapado à aeão dos col egas al como a Costituião dos Estados id os da Améica, a colaboraã o cietíca é m sistema de vericaes e ava liaes o qual odos colaboam paa evita egaos e estão aleras paa deeca os egaos de outros Mas aida que odos possam captar esse picípio geral, a questão é outra quado se eve alguma experiêcia d e como as c oisas acote cem a prática Os cieistas possu em essa experiêcia, frecedo lhes essa tato o cohecimeto do seu caso particla como também a crea a eciêcia das mesmas press es sobre outos cietistas No etato , a questão é se essas presses fram , de to, ecazes os cietistas idividuais, pos itiv a ou ega tiv amete resposávei s pel a expressão da proposião pr ecisa a qual se deve crer aqui e agora Se essas pre sses f ram operativas, quato mais tempo a propos ião permaecer ico testada, maior se torna a aproximaão à certe za Se e ssa s) ão fram operativas, se outras presses ou motivos igualmete ecazes ão fra m operativos, então a ciêcia modera dicilmete teia e etuado a proda trasfrmaão etuou vida modera tal,para a a dependêcia da cre a de outrasque creas de aslocase da área daComo ciência área d a história, pois a pron da transf rmaão da vida moderna operada pela ciência moderna é uma verdade que aceitamos sem o cohecime to que se gera de modo imaete o se u todo a partir da s ossas experiêcia, ivestigaão e captaã o pessoais do incodicioado
crítica da s crenças Em pric ípio, a cre a é pos sível porque o critério de verdade é o ico di cioado Na prática, a crea é tão iteligete e razoável como a colaboraão humana para o avao e dissemiaão do conhecimeto Na verdade, aida que a colaboraão a área da ciêcia at ural go ze de um eorme prestígio, ão merece a mesma estima o utras áreas. Existem crenas erradas, e a análise da crea terá sido negligeciada s e ão co segue explicar como aquelas surgem e devem ser eliminadas Af rtunadamente, a presente questão não suscita ovas questes Já fi e e tuada uma crítica gera l do erro, e, tal como o erro em geral, tamb ém as crenas erradas se srcinam a escotose do sujeito dramático, os eviesametos i di
vidua l, gru pal e geral do sujeito prát ico, as cotrap osies da loso a, e as implicaes e consequêcia s éticas dessas Na crea, tal com o o pesameto
Conhecmeno ancendene epecco 1 647
e uízo pessoais, os homens erram quando têm de se compreender e auizar a si próprios, ou compreender e auizar outras coisas relacionadas consigo próprio s A serenidade e conan ça do matemático, do ísico, do químico, não são independentes da disância que separa essas áreas da vida humana Se, no passado , ísicos e químicos fram proagonistas na prop agaçã o de uma deter minação mecanicisa errônea, ainda assim esse fi um erro crasso, que eve origem no poli morsmo da consciência humana , e fi co rrigido pel a abstração da relativ idade e indeerminismo da mecânica quântica Ainda que Haecel represene um exemplo d e aude cientíca, também é verdade que o seu engano serviu os interesses nã o da biologia, mas da loso a materialisa Por outro lado, quando se rata do esudo da vida, das pro undezas psicológicas, das instiuições humanas, da hisória das naçõ es, culuras e religiões, aí a diversidade multiplica se, as diverg ências ornam se irreconciliáveis, e só se pode invocar o nome da ciência com plausiilidade por meio da inrodução de convenções meodológicas que excluem da reexão cientíca o cerne da quesão A vid a do homem esá dis ensombrada p roblema gerado do mal; de o modo mal inva de a mente humananae, erra al como orce o pelo seu conhecimeno imanente, tamém disorce as suas crenças Se a deerminação da srcem das crenças erradas não s uscia novas questões, o mesmo se po de dizer do problema de eliminar da nossa mene as asneiras que lá se xaram numa simiose vialícia d e invesigaçã o pes soal e crença Reconhe cer os próprios erros mais não é do que um caso particular de aprendizagem Essa aprendizagem em como pon o de parida e como pi sta a descoera d e uma ques ão precisa sobre a qual esivéssemos indubitavelmene enganad os Avança por da ouro invesigação fnes que podem er conriuído parasusenaram esse erro e, o alvemeio z, para s errosdasInerroga sore os moivos e juízos que erro e que, dado qu e nos i nduzir am em erro uma vez, pod em man erno s apegados a ouros Invesiga as consequências do pono de visa que agora re jeiamos e procura deer minar se amém essas devem, ou não devem, ser eliminadas O processo é cumulaivo A descobera de um erro é explorada para le var à des coera d e ouros; e a descoera de ouros frnece uma as e ain da mai or para proceder à descobera e ainda mais erros Para além disso, e sse processo cumu laivo não só aproveia o rocesso inao de aprenizagem da mene, no qual uma inelecção leva a ouras inelecções que arem caminho a mais ineecç ões ainda, como amém exlora a insisência a consciência racional na consisência, pois só o nosso amor ela consisência nos z incorrer nouros erros, eno já incorri do num; ass im, o mes mo amor pela consisência levanos a re jeiar ouros erros, uma ve z endo já recusao um e, ao mesmo empo, rnecenos p isas a unan es ara os ouros que evem ser re jeiados Se os nos sos rincí ios gerais no s permiem se r reves ano acerca a srcem as crenças erraas como o méodo ara as eliminar, não deve ser neg ligencia da a claricaçã o que avém o conrár io
Em rimeiro lugar, a críica aseia se numa noção de crença sisemaicamene rmulaa xise uma cola oração humana na usca e na disseminação
8 nsigt m estud d cneciment umn
da verdade E ssa impl ica que, na menalidade de qualquer indiví duo, exisa em princíp io uma disinção enre os seus juízos, o s quais se baseiam sobre o conhecimeno gerado de modo imanente, e os seus ouros ass enimen tos que devem a exisência à paricipação do mes mo indivíduo na colaboração Se não houvesse algum conhecimeno gerado de modo imanene, não haveria conribuições p ara a colabora ção Se não houvesse alguma s crenças, n inguém iraria proveio da colaboração Da í resula, ambém, que o conhecimeno gerado de modo imanene e a crença direm não no seu o bjeo ou seus modos , mas nos seus moivos e srcem Assim, a mesma proposiç ão, digamos E = m2, pode ser conhecida por uns e acrediada por ouros; pode ser conhecida ou acrediada como mais ou menos provável; mas se é conhecida, a proposição ela própr ia é capada como incondicioa da; e se é racionalmene acrediada, enão o incond icionado capado é o valor de esar disposo a irar proveio do labor inelecual d e ouros Consequenemen e, po rque o objeo da crença é o mesmo que o do conhecimeno gerado de modo imanen e, emos de discordar de odas as eorias a crençaouàsàprondezas ou lado, porque ao dese ou ao me que do, ouaribuem ao senimeno, me ra vonpsicológicas, ade Por ouro aé jo, uma coaboração ineecual é condicionada por decisõe s da vonade, ambém discordam os de odas as eorias que consideram que qualquer crença é, exclusivamee, uma quesão de aividade cogniiva Em segundo lugar, apesar de exisir em princípio uma disinção enre co nhecimen o gera do de modo iman ene e crença , daí não resula que exisam dois co mparim enos na mene de alguém que reém aquilo que conhece e deia fra aquilo em que crê Pelo conrário, a colaboração exerna é igualada pela simbiose ierna e o conselho s e deve abadonar oda adacrença em as mesmas consequências lúdicasdequeqeo criério losóco caresiano indubi abilidade, pois o conselho só pod e ser seguid o caso exisam noções basae inexaas da naureza e da ex ensão da crença ; iss o conduz à re jeiç ão de odas as crenças que, baseadas em suposções errôneas, são omadas or crenças; e ass im não só as veradeiras crenças são rejeiadas, o que não cosis e num ao de devoção à verdade, como ambém daí resula a absurda covicção de que as nossas crenças ocula s mas erradas êm de se chamar ou ciência, o u bom senso comu, ou losoa que há erradasoSem queem as crenças erradas de crenvemSem ser dúvia eiminadas M crenças as o primeir passodúvida con sise saber o que é uma ça Iso é, zer a descober a, alvez surpreendee para muios ho je em dia, de qe ua noc a escaa a rádio sore a úma descobera cieíca ão aea os cohecmenos cienícos, mas si m as c renças O segudo pas so, ão meos necessário do que o primer o, consise em caar o méodo que se deve segir na e ação de creç as errada s, o is se ão se co segu e acerar o éoo cero ão se chega a lao eh eimiação e sas creças não cos ise e egar lvro e acrear o auor quao e sse rocede à eueração das ossa s creças erraas, poi s esse procedieno aumena as
ossas creças; o acréscimo variará confrme o aor lido; é exremamee improvável qe ee veha a acerar com aguma exaão a ossa sa pes soa
Conhecimento tanscendente especco 9
de crenças erradas ; e não é improvável q ue as nos sas cren ças erradas venam a determinar qual o nosso aut or prerido e que tão secretamente gov erna a nossa crtica da crença por meio da crença. o vamente, a eliminação de crenças erradas não é uma questão de tentar determinar explicitamente as bases de cada uma das nossa s crenças e de re jeitar aquelas p ara as quais as bases explcitas adequadas não estão disponveis, pois a investigação das bases de qualquer crença depressa traz à luz aquilo de que depende e que será, diga mos, o utras dez crenças; cada uma dessas dez reve lars eá, por sua vez, de pendente de outras dez; se negligenciamos o método , camos a tentar testar de uma só vez crenças, e descobrirseá não s ó que estas estão lig adas por uma interdependência orgânica de condicionamento mútuo, mas também que suscitam ainda mais cons ideraçes que são parcialmente questes do coneci mento gerado de modo imanente e parcialmente queste s de demais crenças O to sim ples é que o omem não pod e reconstru ir a sua mente por meio do proce sso da análise explcita, pois a análise explcita l eva mais tempo do que os procedimentos mente; a um depon rósmeio levou vida intei ra para atingir asespontâneos mentalidada des quecad agora possui, deuma procedimentos espontâneos; por isso, se fsse necessário submeter mos a nossa mentalidade a uma análise totalmente explcita, seria também ne cessário termos vidas du plas: uma vida para viver e outra vida, mais longa, na qual fsse analisada a vida que é vivida. Pelo contrário, o método pr oposto pela noss a crtica não pede a ninguém que creia que está a subscrever lsas crenças. Se m otimism o indevido, espera que até as pessoas de inteligência moderada se jam ca pazes de descobrir por si própria pelo menos crença errada ovamente, o método não o e oerece asninguém um uma a lista putativa das sua s crenças erradas;proposto nem sequer rece uma lista de listas alternativas, como a indústria têxtil o erece uma gama de prêt--prter de tos de di rentes tamanhos . Antes visa o eitio per eito, e por isso contenta se em apontar o signicado das amplas consequências da descoberta de uma nica ls a crença que se ja, o is e ssa descoberta capacitanos pa ra reverter o mesmo p rocesso espon tâneo e cumulativo que suscitou em nós as crença s erradas. Ass egur anos num só golpe um p roce dimen to que é tanto econômico quanto ecaz: eon ômico, po is não perde tempo a e xaminar crenças que são verdadeiras; e ecaz, pois começa pela convicção de que cometemos um grave erro, e p rossegue ao longo das linas estruturais da noss a própria mentalidade e por meio das oper açes esp ontâneas e cumulativas da mente que, sozinas, po dem resolver com sucesso quest es concretas. Em terceiro lugar, apesa r de de endermos a e cácia do método contra as crenças erradas, não de endemos que ele cega à srcem do problema, p ois o problema básico não reside nas crenças erradas , mas s im no crente qu e está errado Muit o mais do que aquelas, este é que está em lta Até a sua lta ser corrigida, até o seu enviesamento ser atacado e extir pado, ele terá pouco empenho na aplicação de um método ecaz, pou co zelo em condenar os culpados
menores, pouco rigor na sentença que l es pro nunciar, pouca paciência peran te a perspectiva de descobrir, examinar e coordenar os demais transgressor es
65 nsght Um estudo do conhecmento human o
ma crtica da s lsas creças é uma iveção humaa, e uma iveção humaa ão pode exorcizar o problema do mal huma o Se a votad e do homem tivesse igualado o desapego e a devoção irrestrita do puro deseo de saber, o problema do mal ão teria surgido versamete, equato a votade ão coseguir igualar o dese o do itelecto, ese pode imagiar os seus métodos ecazes mas a votade ão cosegue orecerlhes a cooperação que eles exi gem Aida assim, esse pessim ismo é só hipotéico Recohece o problema do mal, e o etato p rescide da existêcia de uma solução A solução existe, e por is so iguém pod e assegurar a si próprio que a realizaçã o dela ão teha começado ele E se essa realização tiver começado ele, eão a descoberta dessa e a reeição de uma creça errada pode m leválo à descoberta de taas mais quatas as que o Deus da verdade dele exi a
Uma no ta lógica pos sibilidade o da creça ampliam a oçãode deuma verdade estaAiclua ão só eoocoteúdo dos uízos resulaes captação de modo reexque iva do icodicio ado, mas ambém o coteú do dos assetimeo s que procede diretamee das decisões da votade e remotamee da captação por ourem do icodicioado
É cero, co udo, que "o que se sabe ser verdadeir
o e "o que se acredita ser verdad eiro são assaz distitos; porato, igorar essa disição e lar sem qualicação do que é "verda deiro se rá um apelo à lácia Além disso, equao a aálise pode reve lar um processo ípico que parte do cohecimeo de uma verdade para a creça essa me sma verdade, esse processo, mesmo que razoável, ão dev e ser codido com a i erêcia A i rêcia deslocase, a mesma mee, de um cohecimeo das premissas par a o cohecimeto de uma coclusão Mas o p rocesso ípico de crer é a pass agem do cohecimeo de uma verdade uma mee à creça a me sma verdade out ra mee Fialmee, tal como devemos zer a dis içã o etre
a validade geral da irêcia silog ísica, 2 a cofrmidade de um caso p aricular com o ipo geral, 3 capar a validade geral, 4 capar a cofrmidade de um caso paricular, e 5 armar a coclusão qu e p rocede esse caso; ambém devemos disiguir etre
a validade geral de uma aá lise da creça, 2 a cofr midade de um processo paricular de crer ao ipo geral, 3 recohecer a validade da aálise geral,
4 recohecer a valida de desa um caso paricular, e 5 crer pessoalm ee esse mesmo caso
Conhecmeno rscendene especco 65
Retomada da estrt ra he rística da sol ção A precedente análise da crença interrompeu um debate mais amplo, p ois o pres ente capítulo começ ou com a arma ção do proble ma do mal e da existência de uma solução Para além disso, em bora fsse claro que muitas soluções estão ao alcance da onipotência divina, vimos ser poss ível determinar as caract erísticas gerais comuns a todas as soluções. Assim, todas as soluções seriam uma; essa seria universalmente acessív el e perman ente; seria uma con tinuação harmoniosa da ordem actual do universo; consis tiria numa reversão da pr ioridade do viv er sobre o conhecimento necessário para guiar a vida e sobre a boa vontade ne cessá ria para pros segui r o conhecimento ; essa reversão seria etuada mediante frmas conjugadas que, num certo sentido, transcenderiam a nature a humana, que constituiriam u ma nova integraçã o superior da ativida de humana, que pertenceriam não a um sistema estático mas a um si stema em movimento, que seria realiado com a apreensão e o consentimento do ho mem e de acordo com as probabilidades da ordem do mundo. Por m, vimos que essas f rmas con jugadas seriam uma frma de caridade, de esp erança e de crença. Agora que cou esclarecida a noção de crença, é pos sível retomar a nossa i nvestigação da estru tura heurística, e para entiar a continuidade entre a prese n te seção e a seção "A estrutura heu rísti ca da solução, não parece desproposiad o continuar a numeração das asserções suce ssivas. Então, em décimo sexto lugar, a s olução, na sua vertente cognitiv a, con sistirá numa nova e supe rior colaboração humana na bu sca da verdade. Como vimos, a solução depara com um problema de erro e de pe cado me diante uma integraçã o superior que, embora num certo sentido transcendente, é, não obstante, uma contin uação harmoniosa da ordem actual do univer so Na ordem actual do universo o desenvolvimento inelectual do homem ocorre den tro de uma colabor ação que é mantida pelo s homens p or meio da sua veraci dade e exatidão, na qual participam p or meio das suas cren ças e para a qua l contri buem po r meio do acr éscimo do seu conhecimento gerado de modo imanente Por consequência, p orque a solução é uma continuação harm oniosa da ordem actual, também será uma que envolve crença,po veracidade, exatidão e conhecimento ger ado decolaboração modo imanente. No vamente, rque a soução é uma integração superior, será uma nova e superior colaboração. inalmente, porq ue a solução depara com um problem a de erro e de pecado, a nova e superior colaboração na busca da verdade frnecerá um antídoto para os erro s para os quais o homem tende Em décimo sétimo ugar, a nova e superio r colaboração será não apenas a colaboração entre os homens , ma s basicamente a cooperação do homem com Deus n a soução do problem a humano do mal. Pois se o homem pudesse
colaborar com na bue p or scaisso da verdade que di respeito ade deà vida não haveria p êxito roblema, não haveria necessid uma humana, solução Mas o p roblema exist e e a existência de uma solução é armada por causa da
652 nsght m estudo do conhecimento humao
sabedoria, da bodade e d a oip otêcia divias Cosequetemete, a ova e superio r colaboração é ão o trabalho exclusivo do home m, m as pric ipal mete a obra de Deus Em décimo oi tavo lugar, a etrada do homem a ova e superior colaboração e a sua p articipação os utos desta serão uma espécie de é Por é ete demos a frm a cojugada exigida qu e a soluç ão traz ao itelecto do home m Por uma espécie de é etedemos qualquer uma das frmas cojugadas que aper eiçoam o itelecto em qualquer uma da s séries de soluções p ossí veis detro do alcace da oipoêcia divia Para além disso , pode mos mostra r que essa é será uma creça trascedete Pois a s olução deve ser uiversalmete acessív el e, o etato, ão deverá v iolar as probabilidades da ordem actual do uiverso M as a creça e somete a creça é uiversalmete acessíve l detro da cotiuação harmoiosa da ordem existe te Para além disso, a creça relevae será tr ascedete, po rque z do homem um participate da ova e superio r colaboração da q ual Deus é o iiciador e o agete prici pal Em décimo oo lugar, o que diz respeit o à é, temos de disiguir três ív eis Vimos que a solu ção itroduz a votade do homem uma esperaç a do cohe cimeto de Deus que refrça o puro desejo de cohecer Existe, p ois, um íve l al o qual a cose cução do coh ecime to sup lata a é e realiza o ob jeto da esperaça Além disso, vimos que a própria solução s e divi de em uas partes, e a pr ime ira é uma tedê cia emergee e apen as a seguda é a su a plea realiza ção Assim se do, haverá uma é e uma colaboração itrodutórias a edêcia emergee em direç ão à solução, e haverá uma é e uma colaboração com pleta s a plea realização da solução Em vigésimo lugar, porque a é é u ma creça trascedete o perativa detro de uma ova e superior colabor ação o homem com De us, o ao de é será um assentim eto o itelecto a verda es trasm iias mediate a colaoração e será moivao pela coaça do homem a veracidade de Deus O ato de é, equato creça, será um assetimeto d o itelecto a um objeto e por causa de um motivo Equato um a creça detro de uma ova e superior colaboração, o objeto da é serão as verdades trasmitidas pela colaboração Porque é u ma creça detro de uma coaboração do homem com Deus como i iciador e age te pricipal, o moivo da é será a oisciêcia, a bondade e a onipotêcia de Deu s srciado e preservado a colaboração Em vigésimo prim eiro lugar, o ato de é, equa o especica do pelo seu objeo, i cluirá uma armação da atureza espiriual do homem, da s ua liberdade, respo sabilidade e pecabilidade, da exisência e aureza de Deus e da solução ranscendete que Deus providecia para o problema humano o mal ncluirá as verades básicas acerca o homem e acerca e Deus, ão po rque a cola bo ração comum etre os homes as não possa aingir, mas porque não cosegue
ivari avelme te atigir uma uaimidade ere eles cluirá uma p roclamação e uma cosideração da solução porque, como vimos, embora o homem ão possa
2 Conhecmento anscendente especco 65
srcinar ou prese rvar a solução , tem, apesar de tudo, de ser inteligent e e razoáv el no seu reconhe cimento e acei tação dess a m vigésimo segundo lugar, o homem será nhecimento da solução na medida em que
inteligete e raz oável no seu re co
captar a existência d o problema do mal, e, em particular, da incapacida de do homem para idar com ele; ierir que a sabedoria divina deve conhecer muitas soluçes po ssíveis, que a onipo tênci a divina pode levar a eei to qualquer uma delas , e que a bondade divin a deve ter levado a eeito algumas del as; reconhecer que, de to, tem havido na história humana, em primeiro lugar, uma tendência emer gente e, depois, a realizaçã o plena de uma solução que possui toda s as característi cas determinadas ou po r deter minar numa estrutura heurística como a presente Emdavigésimo lugar,em o homem inteligente elherazoável sua acei tação solução, terceiro na medida que ossejuízosráprecedentes permitemnacaptar como inc ondicion ado o valor de se decidir a assetir às verdades da no va e su perior colaboraçã o p or causa da veracidade iniciadora e preservador a de De us Dessa captação do incondicionado resultar á, com necessidade racional, um juí zo acerca do valor de se decidir a asse ntir, com r esponsabilidade livre resultará uma decisão de assentir, e com necessidade natural condicionada resultará o próp rio ato de asse ntir Em vig ésimo quarto lugar, dado que a soluçã
o é uma continuação harm oniosa
da ordem actualcolaborará d o universo, o homem s ó reconhecerá e aceita rá a solução como também com ela Con não sequentemente, p orque a solução é para todos os homens e universalmente acessível, haverá a colaboração que consiste em tornar conhecido a outros a boa nova da solução e da natureza desta Novamente, po rque a solução é permanente, haverá a colaboração qu e consiste em transmiti la de uma geração à seguinte Novamente, po rque a expressão humana é relativ a ao seu auditório , haverá a colabor ação que consi ste em remodelar a expressão da solução nas exp ressões equivalentes de locais, épocas, classes e culturas di erentes Novame nte, po rque o homem pode atingir uma perspe ctiva universal, haverá a co aoração que consiste em conceer e exprimir a soluç ão em termos da perspectiva universa Finalmente, p orque a solução diz respeito ao prolema humano do m a, haverá a colaoração que consiste em captar e rmular o modo no qual a souçã o é relevant e e ecaz em cada uma das su cessivas situações dos indivíduos, casses, grupos nacionais e homens em geral Em vig ésimo quint o lugar, ta como o problema do mal existe porque Deus respeita a liberdad e do ho mem, tam ém a existência da soluçã o deixa intac ta a liberdade humana De acordo com iss o, é de esperar não só que a colaboração do homem na solução seja marcada por deciências e lhas, mas também que esses in dicadores de aerração se jam marc ados pela sua srcem humana A es
cotose do sujeito dramático trairseá tanto pelas pretensõe s excess ivament e espirituais como pelo intere sse excessivo no sen sível O enviesamento individual
654 nsght m estudo do conhecimen to humano
esqu ece á que o papel bás co do homem na colabo ração é a é e ue as cont b ui çes ue ele pode ze lmtam se a capta, claica e exprim o s gnicado as mp lcaç es e as aplicaçes das edades da é. enies amento grupal sbsuiá uma solução única e uniesamente acessíe l po uma multiplcdade de soluçes paa dentes classe e deentes naçes. eniesamento geal intoduzi á as contap os çe s. Em tude da sua incapacidade paa capta que o eal é o se e q ue o se é conhecido por um "sim acionalmen te pronunc iao , considerará as eades da é como meas palaas ou meos símbolos, e ns s tá que o hom em contacta com a ealidade apen as ao ní el da experiência que é anterio a todas as questes e a todas as resposta s. Po r seu urno, quand o as conraposiçes s e tornam operatias, que plenamente, como no mod ernismo, quer sob alguma frma mitigada , a noa e supe ior colaboração d os homens sob Deus é despojada do seu signicado; a alidade e a competên cia das nsti tuiçes e procedimen os imple mentado es são negadas; e a espean ça e a caidade que refrçariam o puo desejo do homem e transfrmaam a sua oluntaiedade came pr iadas da motação lada razoavelmente aceite. e da oen tação de uma é intelgeneme nte fmuEm igésim o sexto lugar, se a é não exclu a poss bil dade e o to da hees ia porque a solução é uma contin uação hamoniosa da ordem actual d o unerso , ainda as sim a heresi a não pode elimina r a solução e estaurar um incontestá el reino de pecado. Pois a solução é princip almente a ob a de Deus, que é onisc ente e onip oente e é a própria bondade. Daqui se segue que a no va e superior cola boração sob reviverá às invesida s da heresia. Além disso essa sob revivência e preservação, embora sejam principalmene obra de Deus, serão levadas a e eio aravés deé pare canaisinegrante humanos e de as do probabilidades boração daacordo ordemcom acual unie rso. Mpois as o únicoa nova meocola que o homem em de maner uma colaboração el ao seu propósio e unida no s seus esfrços é esabelecer uma organização qu e possua insiuições capazes de fr mular os juízos necessários e tomar as decises necessárias que a odos obrigam. De acordo com isso , seguese que Deus as segurar á a preservação da é conta a heresia por meio de algum a apropriada organização insitucional da nova e superior colabora ção. Em vigésimo séimo lugar, embora a solução
enquanto integr ação superior
venha a serdeimplemenada principalmene no ineleco e na vonade do homem por meio frmas conjugadas de é esperança e caridade deverá ambém penerar no nível sens iivo e envolv êl o. A consciência human a ui essencial mene numa mi sura dos padrões dramáico e práico da experiência e, como a solução coninua harmoniosamene a ordem acual d o universo só poderá ser bem sucedida se capurar a s ensibilidade e inersub jeivida de do homem. Além disso como já vimos, odo o exercício d a ineligência humana p ressupe um uxo adequado de apresenações sensiivas e imaginaivas e, de noo, na medida em que a ineligência, a razoabilida de e a vontade resularem em palavras humanas correspondenes a eios, necessiam de dispor de imagens tão
carregadas de aetos que consigam anto guiar como impulsionar a ação. De nov o além da imagem que é um signo de coneúd os ineligíveis e rac iona is e da
Conhcimnto tanscndnt spcco 655
imagem que é uma frça psíquica, existe a imagem que simboliza a orientação do homem no conhecido desconhecido; e uma ve z que a é prop orciona mais verdade do que a compreen são comp reende, uma vez que a esperança refrça o desapegado, desinte ressado e irrestrito desejo de conhecer, a sensibilidade do homem precisa de símbolos que libertem o seu dinami smo tran sfrmado r e o conduzam à harmonia com as vastas ma s im palpáveis pre ssões do puro desejo, da esperança e da caridade abnegada. Seguese que a solução será não s ó uma renovação da vontade que condiga com o desapego e a aspiração inteect uais, não só uma nova e superior colabo ração de intelectos por m eio da é em Deus , mas tamb ém um mi stério que é simultan eamente símbolo do incom preendid o, signo do qu e é captado e frça psíquica que percorre os corpos human os vivos, ligados na caridade à alegre, corajosa, s incera e, contudo, ineligenemen e conrolada execução das ares estabeleci das por uma ordem do mundo na qual o problema do mal não é sup ri mido mas transcendido. Como o mistério é uma necessidade perman ente da sensibilidade e da inter subjetividade do homem, enqu ano o mito é uma aberração não só do misério, mas amém do ineleco e da vonade, o misé rio que é a solução enquanto sen sível não deve ser cção, mas o, não uma esória, mas sim história. Seguese que a endência emergene e a realização plena da soluç ão devem inc luir os dados se nsíveis que são exigidos pela natureza sens iiva do homem e que dirigirão a sua atenção, alimenarão a sua imaginação, estimularão a sua ineligência e vontade, libertarão a sua a eividade, cont rolarão a sua agressividade e, enqua nto caracterísicas cenrais do mundo dos sen idos, i ndicarão a sua nalidade, a sua aspiração de Deus Em vigési mo o iavo lugar, a sol ução será ecaz no sentido em que responde ao problema do mal não s uprimindo a s consequências dos devaneios do homem mas inroduzindo uma nova inegração superior que perm ie ao homem, se ele quise r, elevarse acima das cons equências, s uspen er e rever ter a sequênci a de sínteses cada ve z menos abrangentes nas quais a eoria s e rende continuamente à prática, ass egurar uma nova e mais sólida base s obre a qual o desenvolvi meno inelectual e social d o homem s e possa erguer a té alturas nunca sonhadas, e ul rapassar perpeuamen e o irracional oje ivo das siuações sociais resp ondendo ao mal abundante com um bem mais generoso. Em vig ésimo non o lugar, a solução terá uma naureza, um coneú do, um signicado e um poder próp rios. Se abordamos a solução por meio do problema do mal e onsequentemente enizamos os aspetos n os quais se relaciona com o prolema, apesar disso a so lução será uma nova inegração superior, um novo nível no qual o viver humano se des envolve e exula. Conudo, muias e di eren es soluções são po ssveis à onipoênia ivina e uma estrura heurísia esá necessariamente connada à determinação das generaliades que são comuns a odas as soluções. De acordo com isso, para uma consideração especíca da
nova inegra ção superior, do coneú do da s ua é, do ojeo da sua esperanç a, da comunhão a sua caridade, e do misério do seu humanismo transfrmado, é
656 J night m etuo o conhecmento humano
necessário p rosseguir da estrutura heurística da solução para a sua identicação nos tos do vive r humano e da história humana Em trigésimo lugar, enquant o todas as soluções são transcendentes no sentido em que envolvem uma no va integração superior, enquanto todas as soluções são religiosas na medida em que são constituídas po r uma é, espe rança e amor que se dirigem primeiramente a Deus,essenciais mesmo a ssim na as medida em nes que asaintegra ção superi or ultrapassa os mínimos de todas soluções, medida serão reveladas à é verdades que o home m nunca poderi a descobrir por s i própr io, nem poderia compreendêlas de frma adequada, ainda que nelas assentisse Quant o maiores f rem a per eição e o signicado adequados da integração supe rior, mai s inacessíveis serão ao âmbito corrente d o homem e mais ndados esta rão na excelência absolutamente transcendente do ato irrestrito de compreender Assim, se especializarmos a estrutura heurística geral através da adição de mais hipó teses alternativas, somo s levad os a distinguir entre soluções naturais, soluções sobrenaturais3 absolutamente Esses três relativ tipo s amente de solução têm todos ae soluções cara cterística comumsobrenaturais de propo rciona rem soluções para o problema humano do mal Mas as soluções naturais não oreceriam à é quaisquer verdades que o homem nã o pudesse des cobrir por si própri o mediante o desenvolvimento da sua própria compree nsão; nã o oerece riam à esp erança mais do que a imo rtalidade natu ral que pode ser deduzida da espiritualidade da alma humana e do conhecimento de Deus que é consequên cia da separação da alma imortal do corpo mortal; não oreceriam à caridade mais do que a per eição de um a mor total e abnegado de uma criatura pelo seu criador Nas soluções relativamente sobrenaturais, as capacidades naturais do homem deixam de estabelecer uma regra limitadora; o objeto da é in clui verda des que o homem não conseguir ia atingir mediante o desenvolvimento da sua comp reensão; o objeto da esperança é um conhecimento de Deus que está para além do alcance apropriado de uma alma imortal; e a caridade é a resposta mais abundan te a uma benecê ncia mais indulgente Contudo, todas essas solu ções são apenas relati vamente sobrenaturais, pois e mbora ultr apassem a medida im post a pela natureza humana, ain da há outras criaturas possíveis mais excelentes do que o ho mem para as quais essas soluções seriam naturais inalmente, exis tem as soluções absolutamente sobrenaturais Concebidas negativamente, são absolutamente sobrenaturais, porque não existe nenhuma criatura po ss ível para a qual seriam soluções naturais Concebidas p ositivamente, são absolutamente sobrenaturais, porque o seu único ndamento e a sua única medida é a própria natureza divina Então, a é inclui objetos que nã o estão ao alcance natural de nenhuma compreensão nita Então, a esperança é de uma visão de Deus que esgota o desejo irrestrito de inteligência. Então, a caridade é a passage m, o êxtase e a comu nhão ilimitada que resultam da comuni cação do amor absoluto que é o próp rio eus e só ele é o único que pod e responder à visão d e Deus
Dvo xplcar q so a palavr a sobnat" não n o s sgncad o corrnt mas como o qva lnt ao upetur dos tólogos mdvas Era m tmo técnco q s fa dsproporção nttatva ntr n atza g aça, azão fé boa vontad caridad aprço hmano méto pant Dus .
0 - Cohecmeto ascedete especíco 657
Em trgésmo pr me ro lugar, se a soluã o ue é e to propo rco aa ao ho mem fr mesmo sobreatural, e partcularmete se fr absolutamete sobrea tural, a ará uma tescaão a tesão ue, como mos, surge sempre ue as lmtaes os es erores são trasceas Além sso, uao a tegraão superor emerg e a coscca, ão só a própra tesão está cos cete como oposão e coto teros, mas também é obet a a socal e cu turalmete o esobrameto aléco o er humao e a hstóra humaa A soluão sobreatural ão só respoe a uma ecessae humaa, como também a ult rapassa para a trasfrmar o po to e serão a a humaa e erae s ue ultrapassam a co mpreesão humaa , e alores ue ultrapassam a estmata humaa, e uma alaa e e um amor ue, por ass m zer, apro xma emasao Deus o ho mem Sem úva, uma e z estabeleco o homem etro a soluão sobreatural, tuo estara bem, p os tal soluão sera uma tegraão superor; a sua própra atureza, respetara e, e to, fmetara o esobrameo aequao e odas as capacidades humaas e tal como o or gasm o atge o apogeu a sua complexdae e versatlae sob a egraã o superior a cosc cia ama l, al como a psque age a rueza e a pletude as suas captaes e as suas reaes sob a tegraão super or a telgca humaa, tamb ém a ex celca humaa gozara e uma grae expasão as suas poecal dades e evas sob a egraão super or da soluão sobreaural No eato, as geeraliaes podem ser muto egaosas Não os evemos esue cer que a soluão é uma coi uaão harmo osa da ordem actual do uverso, que é cosituída por meio de frmas cojugadas que se esevolve m e que a sua realzaão e esevolvimeo ocorrem por meio e aos e recohecmeto e cose timeto ue oestão de acordo abelas de probabliades O asset metohumaos a é é o pot e para para com umaasc ompreesão caa ez mais plea o seu sgicado, mpl caões e aplcaões. A oluariedae aeceee a esperaa tem que progredir de um refro geérco do desejo puro para um auxlar adapao e especializao, se mpre proo a eura lizar qualquer iter rcia ao com a nalidade i rresria do ieleco como com o seu desapego e es eresse essecia s. A oluaredade aecedete da cardae de ve asce er e uma etermiaão a va para uma eermaão eei a para descobrr e mpleme ar em oas as cosas a elgb ldae a orem uversal ue f cocebda e escol hda por D eus Coseque eme e, me smo aue les em ue a soluão s e realza, exsem ermiáves gradaões a medida em que é realiza da e, por uma cosequência ecessária, exisem iermáves graus os quas aqueles que dzem cohecer e acear a soluão podem ão cos eguir zer ue as promessas dessa solução uiquem a su a vida dividual e as siuaões humaas das quais ess a vda z pare. Mas o que gostaria e sublihar é que em soluões o po sobre aural es sas diculdades são acresc da s. Aé as soluões aurais sera provável ue a acessbldae uiversal não assegurasse a aceaão u iversal , ue a cola boraão iele cual se desev olvess e ao logo das épocas e que a é, a esperaa e a
carida de dos membros das geraões sucessivas se co frmassem com va lores terméos, em e z e alcaçar a sua máxma ensdade e ecáca. Couo,
658 nigh Um eudo do conhecimeno humano
as solues aturas ão excederam os lmtes do umasmo A sua é ão cosst ra apeas em crer a m de compreede r cree t i tellias , mas também em acredtar o que o omem podera evetualmete comp reeder esta vda A sua esperaa r efrara o puro deseo sem troduzr um astameto das preocupaes uma as A s ua cardade seria um amor abegado de Deus que ão aparetara qualquer desprez o pelos valores umaos Pelo contráro, a soluão sobrenatural mplca uma transcendêca d o umasmo, e a rea lzaão mp erta da soluão sobreatural tem tedêca para oscilar etre uma ê se o sobrenatura l e uma ê se a soluão A é mperta pode sstr em acredtar ao po to de egligecar a comp reesão que tora a é um tor ec az o vi ver umao e a st óra umaa; e uma é ada meo s perita pode comprometer a colaboraão ge ral a sua pressa em mostrar os seus utos sociais e culturai s A esp erana impe reia pode esperar pela Nova Jerusa lém de um modo tal que se ope a qualquer atecipaão deuma bê ão e uão te lectuas esta vda; e uma espera a ada ma s imp ereta pode esquecer que a solu ão sobreatural a umão desloca reaecessáros l do cetropara d as preocupa es umaas A caridadeimplc im perta tem osmeto recursos combiar o amar verdadeiro com a v erdadera trasfrmaão do amar Pode ser absorvda na uão da mília, a ersubetvdade da camaradagem o trabalo e a avetura, a causa comum da aconalidade e da cdadaia, na aspraão comum de parceir os em aldade s cetícas, culturai s e umait árias Por outro lado, pode astar se do lar e do país, das preocupa es e amb es humaa s, das solicitaões dos sentdos e do e marahado d o rraci onal social, para xar o seu olhar no sup remo invisív el, para responder a uma presea impalpável, para crescer iner ormete até aigir a dimes ão de eeridade M as a caridade impe ria, n a medda em que é impe reia, não se aperceberá de imediato das ceas opostas da sua imper eião; se esá o mudo, arrscase s empre a ser do mudo; e se se retira d o mudo, a base humaa d a sua ascensão para Deus arrisca uma limiaão e uma aroa Alé m dsso , a tensã o elevad a que resulara de uma soluão sobreatural ão tera la de obeva ão a suc essão dialéica das siuaes humaas Aé agora, a dalétca f concebida para se mater uma couão e uma opos ão bipo lares E m cada homem exisem, p or um lado, o apego e o teresse da sesi bilidade e da itersub jeivdade e, po r outro, o desap ego e o desiteresse do puro desejo de coecer Dessa couão de opos tos decorrem
a iterrêcia do ível inrior o
desdobrar da nvestigaão e da ree
xão, da delberaão e da decisão, 2 a consequee iteligibilidade das situaes, e 3 a crescene irrelevância da inelig ência e da razoabilidade pera ne o problema real do viver humao Mas quando esse p roblema do mal encotra uma soluão sobreatural, a própria per eião humana or nase um li mie a ser ranscendido, e enão a dialéica
é rasfrmada de uma co unão e opo sião bpolares uma co ju ão e oposi ão tripolares A perspectiva uman ista perde a sua prepoderâcia, ão devido
Conhemeno ansendene espeo 659
a uma invasão extrínseca, mas por se submeter às suas próprias necessidades imaetes Se o human ista deve estar à altur a das exigências do seu próprio de sejo rrestrito, s e deve aquiescer às exigências de aberura estabelecidas por cada nova questão, então descobrirá as lim itações que implicam a incapacidade do homem para o desenvolvimento sustentado, reconhecerá e consentirá na única solução que exi se e, se essa solução fr sobrenaural, o seu próp rio humanismo levarseá além de si mesm o Ao mesmo emp o, porque a solução sobrenaural se realiza de acor do com as tabelas de probabilidades, po rque é acei te por uns e rejeitada por outr os, po rque a aceitação não é mais do que a base e o início de desenvolvimentos posteriores, porque o não desenvolvido é impe reito e a imperi ção da solução sobrenaural não atinge a sínt ese sup erior do viver humano, haverá um huma nismo que se opõe à solução sobrenatural proclamada gnorará o roblema do mal; contesará o to de uma solução; con denará o misério como m o; exigirá a razão e excluirá a é; repudiará a espe rança e rabalhará apaixonadamene na consrução da cidade humana com as mãos humanas; estará pronto ara amar a eus por meio de canções e de danças, das esas e das rstezas humanas , com inteligência e boa vona de humanas, mas só isso. Por algum te mpo poderá ndamentar o seu caso nas limiações dos que pr oessam a sol ução mas vivemn a imperita ou inermitentemente, ou não a vivem d e todo. M as esse argumeno f rtuito mais cedo ou mais tarde dará lugar ao seu ndameno real. Apo as e no orgulhoso conen ameno do homem em se r apenas um home m e a ragédia é que, na presene supo sição de uma soução sobrenaural, ser apenas u m homem é precisamene o que o homem não pode ser . Se fsse verdadeiramene u m homem , submeerseia ao dese jo irresrio e desco briria o p roblema do mal e armari a a exisênc a de uma solução e aceia ria a exisência da solução. M as s e fsse apenas um homem, eria de ser menos que isso. Teria de renunciar à abertura do puro desejo; eria de se regiar em conraposiç ões; teria de desenvolver quanas conralosoas pudesse para salvaguardar o seu humanismo enaque cido de maiores perdas; e não lariam homen s suci enemene esclarecidos ara caar qu e o a ssuno é enre eus e o homem , su cienemene lógicos ara conceder que a ineligênca e a razão são orienadas ara eus, sucenemene macáveis ara invocar em seu auxílio as frças oculas da aixão e da violência
ent�ca ção a sou ção Resanos o rob ema de dencar a solução que exse. Se há ua s s olu ções os síveis, só exis e ua nica soluç ão unversaene acess ve e eranene, em con inudade com a ordem acua do unverso, e realzada or meo de aos humanos de reconhecme no e consenimeno que ocorrem de acordo com as roabildades; é uma coaboração dvinamene aadrnhada na ransmss ão
e alicação das verd ades da solução; é um msério n o ro senido de frça s í quica, de signo e de símboo; assa de uma endênca nical emergene mediane
660 nsight m estdo do conecimento humano ·
uma realizaç ão básica e um cons equene desenvo lvimento para aingir uma mea ulterior; é ope raiva mediane frmas conugadas da é, esp erança e caridade que permiem ao homem alcançar um desenvolvim eno susenado ao nível humano , na medida em que reve rem a prioridade do viver sobre o conhe cimen o neces sário ara guiar a vida e sobre a boa vonade necessária para seguir o con hecimeno; é uma inegração nova e suerior da aividade humana que, e m qualquer dos caso s, envolve uma cera ranscendência das vias humanas e, os sivelmene, comlica a dialéica ao acrescenar a o conio inerno enre apego e desapego no homem a necessidade de o homem ir ara além da sua humanidad e ara ev iar desgurá la e disorcê la. A are de idenicar a solução não é igual para odos. Muios já a reconhe ceram e aceiaram, e o seu problema con sise em gerar uos dignos d a sua é, esera nça e caridade. Mas a exisên cia de um roblema de erro e d e ecado im li ca que ouros enham uma diculdade cons ider ável em reconhecer a solução. As uras inelecções deendem da acumulação assada de inelecções e os ur os juízos deendem do conex o dos j uíos habiuais que vorecem algum as novas armações e são hosis a ouras. Conudo, a críica das crenças erradas que fi esboçada enconrase dis onív el. Quem quer que se enha aercebid o do seu erro num deermina do ono ode inicia r um escruínio que, cumulaivamene, rará à lu q uaisquer ouros erros em que ossa esar a incorrer. T amém não laorará sozinho na uricação da sua rória mene, orque a reali zação da solução e o seu desenvolv imeno em cada um de nós é rici amene a ora e eus, que ilumina os nossos inelecos a m de comreendermos o que não havíam os com reendido e caarmos como incondicionao aquilo que ensávamos ser m erro, que quera asgenuí cadeias da haiualineligene la de vo-e na lunariedade emusermos comleamene nosnossa no inquirir reexã o críica, ao insirarnos a eserança que refrça o desejo desaegado, desin eressa do e irresrio de conhec er e ao insilarno s a caridade e o amor que conerem à ineligê ncia a leniude da vida.
Cohecmeo scedete especco 66
PÍLOGO Poder sei a pensar que, no nal dese longo livro, o já muio s oedor leior eria direio a um sumário conclusivo. Mu ias maérias fram raadas isolada mene; ouras fr am abordadas numa sequência de conexos díspares ; e ainda ouras fram parcialmene desenvolvidas mas caram por complear . Sem dispuar a jusiça da recla mação, amb ém não se pode pass ar por cim a da dicldade de a cumprir. Tal como ame na I nrodução, esa oba fi escria a parir de uma perspeciva móvel. Forams e frmando conexos sucessivos para fecer a base e a necessidade para frmar um conexo pos erior mais amplo; e resul a claro do nosso capíulo nal que mesmo algumas cenenas de páginas não nos levaam ao nal do process o. Se escrevi como hmanisa, como alguém dominado pelo esejo não só de conhecer mas amb ém, por meio da com preensão da compreensão, de alcançar umacon capação princip aisdo delineamenos de udo o que há aara ser compreendido, udo, a dos ópr ia escala empreendimeno obgoume encerrar o livro com uma quesão ao mesmo empo demasiado básica e demasiado deaa da para admiir uma resposa breve. A auoapropriação da nossa próp ria auoconsciência inelecual e racional começa como eora cogniiva, exandese ara uma measica e uma éica, e avança para uma concepção e uma armação de e s, para ser almene conon ada com o problema do mal que exige a ransfrmação da ineligênc ia auoconane no ineeu quaerendem Apenas no ermo des sa usca pela é, pela nova e supe rior colaoração de menes que êm es como seu auor e guia, poeria se r realizado e comleado o desejado sumário; ese, creio eu, deveria ser, não um apêndice breve à presene obra, mas o início de uma obra ainda maior . Ass im, vejo me frçado a conenarm e com a lógica inrnseca do plano co m que comece i. A parir de uma série de conexos ineriores fi graualmene eme r gindo um conex o superior. Os conexo s inriores deveriam esar su jeios a mais acresce nos e a u ma revisão inen ia. O conexo sperio r seria consi uído
pelas esruuras invaria nes do experimenar, pesquisar e reeir; 2 pelas esruuras consequenes iso mórcas de udo o que exis e paa ser conheci o no nive rso do s er proorcionado;
1 Coo eu acedto ue as elações pessoas apenas pode se estdadas ad euadaente neste contexto as apo e as conceto, o tataento ío ue hes é conceddo na pesete oba não de ve se toado coo negação da sua patca eevânca na vda uana
pea estrut ura invariante mais amp a que acresc enta a escoha e aç ão ra zoáveis ao conhecimento inteige nte e razoáve ; 4 pea estrutura mais pronda do cognoscente e do conhecido, a ser acançada peo reconhecimento do signicado peno do dese jo independente, desinteressado e irrestrito, de conhecer; e 5 pela estrutura do processo em que a situação existencia coloca à inteigência humana o problema de se erguer acima dos se us recursos nativos e procurar a soução divina para a incapacidade humana de desenvovi mento sustentado Se, co ntudo, a lógica inern a desta obra é um proce sso que não admite um su mário conclusi vo, é poss ível visionar esse processo não em si mesmo , mas no seu signicado post erio r, e perguntar se tem alguma conribui ção a oere cer à coabo ração superior que fi cons iderad a necessária e para a qua l conduz. Os parágra fs remanescen es desse epílogo serão devoados a essa quesão, e como o leitor já com reendeu, serão escrios não a partir do anorama móvel cujas exigências creio ter respeitado de modo honeso e sincero, mas do pan orama ermina de um crente, um católi co e, na ocorrência, um p roessor de eologia dogmática. Primeiramene, exise uma contribuição para a inrodução à eologia ou, como mais habiual mene é chamada, apologéica. O caólico não admite nem o racionaismo excl usivo do Iumin ismo nem, p or ouro lado, as várias endências irracionalisas que podem s er deecadas, desde o período medieval e por meio da Refrma, aé à sua maniesação aguda na reação de Kierkegaard ao hegelianismo e nas conem porâneas endências diaéica e exisenciai sta. Mas essa dupla negaçã o impica um emenhameno pos iivo. S e não quisermos armar a razão a expensas d a é, o u a é a expensas da ra zão, emos d e recorrer a amas para apresenar uma síne se que unique duas ordens de verdad e e dê provas de uma simbiose com sucesso dos dois princípios de conhecimento. Claramente, esse empenhamento p osiivo ultrapassa a armação de que o racionalismo irreligioso e a religiosidade irracionalista não são o s contradiórios que exc luem uma terceira possibilidade. Exise um grande salo de uma po ssibiidade lógica para uma realização concrea e exisiria uma ambiguidade desagrad áve numa asser ção de princípio que não fss e acomanhada por uma prova de o. Mas se o s católicos entaram esabelecer a sínese dos objeos e a s imiose dos princípios de razão e é, tamb ém é verda de que o seu e sfrço em sido continuamene embaraçado pela insabilidade dos pronunciamentos da razão cientíca. ada a naureza do caso , a iniciaiva arece residir permanenemente naqueles que invocam a ciência contra a religião, e pouco se lhes imp ora que, a dado momeno, a questão passe da ísica ara a lieraura semia, desa ar a a biologia, da biologia para a economia, da economia para a psican álise os deens ores cavam sempre na pos ição pouco invejáv e de chegar à cena sem lego e um p ouco arasados. Ora, na medida em que ess a diculdade nasceu de uma teoria cogniiv a insu cientemente exí ve e detalhada , o remédio não p ode estar demasiado longe.
Porque se nós com eçamos p or uma comlea de erência para com o elemento positivo no racionalismo, não emos nenhuma diculdade em terminar com
664 ngh Um eudo do conhecmeno humano
uma reversão da op os ição enre as exigências da ineligên cia e as reclamações da religião. E conquano salien ássemos as limiações de o do desenvolvimeno puramene humano, esivemos aé agora muio long e de zer qualquer concessão à pos ição irracionalisa de que a au oranscendência do homem no capíulo nal em o mesm o ipo de esruura que a ciência em pírica, sendo, na ver dade, uma esruura que revela como se poderi a encurar as invesigações que, confrme Kierkegaard no Pós-Escrito Conclusivo Não Cientco argumenou, seria inerminável. Finalmene, ezse qualquer coisa para resabelec er o equilíbrio da iniciaiva nos alegados coni os enre ciência e rel igião. O no sso esbo ço da meaísica convere esa úlim a na frma invariane pa ra a qual as ciência s frnecem a maéria variá vel, e a nossa análise dialéica frnece uma écnica que discrimin a sisemaicamene enr e as descobe ras genuínas que a ciência es á sem pre a pro duzir e as conraposições nas quais surgem frmuladas. Em segundo lugar, exise uma conribuição para o méodo da pró pria eologia, e embora essa conribuição se ja remoa, po de, não obsane, provar ser uuosa. A opos ição que fi elabora da enre posições e conraposiçõ es po ssui um ríplice signicado eológico. Expõe as raízes da rev ola d e pieisas e modernisas conra o dogma; al como a s conrapos ições losócas apelam para a experiência em geral conra o "sim da consciê ncia racional, ambém apelam à experiência religiosa conra o "sim da é ariculada. ep ois, a mes ma écnica dialéica qu e resolve as quesões dispuadas dos mea ísicos conribuirá pelo menos de frma indirea para a remoção sisemáica de um número signicaivo de quesões dispuadas pelos eólogos. Finalmene, a claricação que eu amos do papel do en endimeno no conhecimeno recorda as armações impressionanes do Conclio Vaicano II sobre o papel da compreensã o na é; e uma ca pação rme do que há para compreende r não pode deixar de promove r uma compreensã o ilimi ada mas uuosa dos misérios crisãos que resula a no da anaogia da naureza como da coerência inerna dos própri os misério s. Para passarm os a maérias mais écnicas, fi elaborada o que me parece ser uma disi nção mui o relevane en re a mea ísica mais dealhada de ser pro porcion ado e as generalidad es que apenas esã o disponíveis a priori nouros mundos pos síveis e em elemenos sobrenaurais nese mundo. Porque, po r um lado, essa disinção permie que descri o eólogo a sua dese mundo enar o erece r uma ção elabore explanaó ria compreensão de ouros mundos. Por o sem uro lado, revela que o eólogo não em necessidade de reduzir aos elemenos meaísicos, sucienes para uma descrição dese mundo, realidades sobrenaurais como a encarnação, a morada do Espírio Sano e a visão beaíca. Uma resposa razoáve l é frnecida para a quesão de poder haver mais do que uma measica verdadeira. Na sua apresenação conemporânea, a quesão nasce da anaogia com a maemáica. Para ciar apenas um de enre u m sem núme ro de ex empl os, que
se muliplicaram aé que os maemáicos se cansaram da novidade, o padrão das relações consiuivas do coneúdo eórico da geomeria euclidiana fi
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frmulado com rigor lógico completo, primeira mente por H ilbert em termos de "ponto, "linha e "entre, e depois por Huntington em termos d e "esra e "inclusão A partir daqui discutiuse que, com o a mesma geometria admite conceptualizações e expressões dierentes e contudo equivalentes, não há nenhuma razão para esperar que a concep tualização da metaís ica verdade ira seja única A lém disso, como conrmação, notese que uma meta ísica em termo s de potência, f rma e ato é estranha ao pensamento mediterrâneo e ocidental; e não é de esperar que, uma v ez que superam os o paroqu ialismo da nossa per spectiva e compre endemo s a menalidade do Oriene , tenhamos de reconhecer uma plural idade de mea ísicas di erentes e conudo v erdadeiras e equivalen es? Finalmente, podese argumenar que numa meaísica ontologicamente esruturada, a causa essendi nal nos ermos da qual é explicado udo o mais é Deus; mas de acordo com Santo Tomá s de Aquino nós sabemos que Deus é e o que el e não é; não sabemos p ositivamente o que Deus é; e assim não sabemos quantos aspectos pos itivo s direntes da causa essendi nal podem frnecer uma descrição completa do que mais é Não creio que ess a ques ão possa ser respondida apelan do ao princípio de conradição Aqueles que encaram a possibilidade de uma pluralidade de mea sicas não necessiam encarar a possibilidade de que pro posições contradiórias possam ambas se r verdadeiras Pelo con rário, indic am que cada uma das diver sas measicas eria o seu próprio conjuno de ermos básicos, de modo a que a conraição se ja imp ossvel Tamém não ceio qe ma espo sa à quesão seja indepenene da maneira precisa co m que a mea sica é concebida M as argumenaia que a concepção da measica desenvolvia nesa oba apesena resulados nico s Porque poência, frma e ao fam denidos não unicamene pelas s uas elações múuas, mas ambé m pelas suas relações com o saber humano O argmeno é que
se um homem se guir o padrão inelecual da experiência, e 2 se conhecer um ob jeo denro do domínio do ser pr oporciona do, enão o seu conhecimeno c onsisirá em expeimen ar, com preender e julga, e o conhecido será um composo de poência, fr ma e ao, em que poência, frma e ao são relacionados como o experime nado, o com preendido e o armado, e não pos sue m qualquer ouo signica do senão o que e m que ser pressup oso se houver uma invesigação, o que é conhec ido na medida em qu e há compreen são, e o que é conhecido na medida em que o juzo resula de uma capação do viru almene incondicionad o A única maneia em que esse eorema básico po eria ser moicado seria modicar o pessupos o cual de que c onhece consise em experimenar , compreender e julgar; discui use que esse o n ão esá s ujeio a revisão em nenhum senido concreo do ermo "revisão Qualquer ser humano que zesse essa "revisão apelaria à experiência, à compreensão e ao juízo; e ass im de nada serv e
debaer que os home ns po deriam ser direnes do que são , porque é igualmente verdadeiro qu e o universo p oderia ser direne do que é, e a quesão não reside
666 nsght Um estudo do conhecmento humano
a possibilidade de uma metasica direte um uiverso dierete, mas a pos sibil idade de um a metasica di erete este uivers o As si m, ã o cosidero probatória a aalogi a matemática Ess a aalogia estab elece que o mesmo campo de relaçes abstratas pode ser deduzido de cojut os iic iais dierentes das deiçes e postulados. Mas a totalidade dos campos de relaçes ex plaatórias vem icluda sobé ouma osso úico termo "frma. Além disso, a trade "pot êci a, frma e ato ão trade arbitrária; tem a u idade itríseca de
o que a inteligêcia ivestigadora deve pressupor, 2 o que capta, e 3 o que exige do que capta . Finalmente, o teorema básico de potência, frma e ato ão é um poto de partida para ser expandido dedutivamente mas um núcleo a ser eriquecido po r retornos do mesmo procedim ento básico; assim , avançamo s de potêcia, frma eníveis ato para a distinção entrejugados, frmas ecentrais e cojugadas, as relaçes etre sucess ivos de con par a a teoria do desenvopara lvimento. Quanto ao argumento das di erenças cultura is entre Ocide nte e Oriete, ão parece aetar a nossa po sição. Embora essas dirença s sejam p rondas e maniestas, não se localiz am no padrão intelectual da experiência. m a pesso a pode usar o seu desejo imparcial, desineressado e irrestrito de conhecer, zendo e responden do a questes, e então ope ra segundo o padrão intelectual da e xpe riência ; também pode reetir que colocar qu estões pode nunca conduzir a m ais do que mera s resp ost as, que o seu esejo intelectual exige mais do que meras respostas, então esfrça têm rsea mesma á por participar experiência. Amos os eprocedimentos srcemnoe opadrão mesmo omístico bjetivodanal. Ambos produzem d escrições di erentes mas bas icamente equivalentes da realid ade nal. Mas nenhum deles p roduz uma metasica no sentido em que a meta ísica é conceida nesta obra; a meta ísica, como aqui concebida, nas ce do padrão intelectual da experiência, e quando um o riental inquire e compreende, reete e julga, executa as mesmas operaçes que um ocidental. Finalmente , é verdade qu e a mente human a não pode son dar a realidade de eus, ma s disso n ão resulta a possibilidade de uma pluralidade de aspectos de eus de metaparticulares ísicas dida erentes lentes.que Nãondamentem é a meta ísica,uma maspuraliade sim os domínios ciênciamaques equivatratam das pa rtes ou aspectos a realidae. A metasica trata do todo, po rque é a ciência do ser, e aparte do ser nada existe. Relacionada com a questão da unicidade da metasica está a questão dos conceitos imutáveis. É uma questão grave, mas talvez possamos reivindicar ter frnecido u ma base a partir da qual poe ser desenvolvida uma solução p ropor cional à complexidade do problema. Em todo o caso, podem destacarse os se guintes potos para frmular uma primeira aproxima ção.
Visto que há mudança nas coisas concebidas, é necessária uma mudança de conceitos anteriores para conceitos pos teriores
Epogo
se os conceios esiverem correos e 2 se frem compleamene exaos. Mas não s e deve pensar que odos os con ceios visam a exaidão complea. Assim os auomóveis de 953 direm muio dos de 93 mas as di erenças re sidem n a maneira em que a mesma nção de ransp ore é cumprida. A aenção à maneir a conduz a um a arm ação de variação concep ual; mas a aenção à nção conduz a uma armação de consância concepual. As coisas podem não mudar mas a compreensão humana pode desenvol verse. Uma mudança de compreensão envolve uma mudança na concepçã o explicaiva porque o conceio explicaivo pode ser denido c omo uma expres são do coneúdo da compree nsão. Conudo há aqui uma dis inção imporane enre conceios heurísicos e explicai vos . O fgo f i conceido por Arisóeles como um elemeno p elos predecesso res de Lav oisi er como uma mani esação do ogiso e pelos químicos auais como um i po de oxidação. Mas emora as explicações diram o ojeo a ser expli cado fi u nif rmemene conceido como "a na ureza de um enômeno miliar e sem essa unif rmidade seria incorreo izer que Arisóeles eve uma exlicação inc orrea do que ele e nós enendemos por fgo. Quando a idenidade do conceio heurísi co frm a o princípio un icador de uma série de explicações suce ssivas ainda pode haver um desenvolvimen o nos própr ios conceios heursicos. Assim a descoera do signicado da m edição conduziu a um deslocam eno da vag a "naureza de ... para a exaa "nção inde erminada a deerminar. O méodo clássico fi complemenado pelo esaísico e amos podem ser complemenados pelos méo dos genéico e ialéico ssas mudanças não são radicais. Como sugere o prório nome "méodo não são deerminações de um o jeivo novo mas s im deerminações de um novo procedimeno ou écn ica para alcanç ar o o jeivo já almejado em ora dicilmene alcançáve l enquano era rerido como o que devia ser conhecido pela compreen são como "a naureza de .. . . Tal como exise um desenvolvimeno as esruuras heursicas amém exise um desenvo lvimen o da mea ísica explcia. As sim se eu co ncordar com em queamém poênciacom frma e ao esão elacionados coaosmoelemenos o olho a visa aArisó visão eles concordo Sano Tomás quer adicionou mea-e sico s de Aris óeles o ao susan cial do ee ou exisência. O acordo com Sano Tomás sore os elemenos ásicos não imp ossi ilia um desenvolvimeno d o seu pensameno para frnecer uma análise measica dos gêneros e das espécies ex plicaivas e do próp rio desenvolvimeno. Mas além da mea sica explícia exise a measica laene que é imanene e oeraiva em odas as menes humanas e que frnece concepções unif rmes não só quando o processo de concepção não é explicado mas quand o é explicado equiv ocadamene . Creio que Parmênides e Plaão Arisóeles e Avicena scoo e egel inham frmulações erradas da
noção de ser; mas não creio que ais frmulações equivocadas enh am o pode r de mudar a esruura da mene pe ssoal; nem acho que s eria di cil demonsrar
668 ngt m etudo do conecmento umano
como os escrios desses p ensadores revelam um a con sciência do o jeivo do de sejo desapegado, desineressado e irresrio de conhecer Baseei a noção da coisa numa capação da unidade e da idenidade dos dados como individuais; emora não saia se alguém mais se expressou sore ess a maéria precisamene dessa frma, es ou preparado para argumena r que o uso esponâneo da noção da coisa saisz a minha descrição. Finalmene, emora exisa uma meaísica laene comum a odas as menes , amém é comum uma iner erência variáv el com o ncion amen o apropriado do dese jo puro de conhecer e, conseque nemene, amém é comum uma dis orção da mea ísica laene. A philosophia perennis esá ladeada por conra losoas não meno s perenes . Tal como o dese jo im parcial, desineres sado e irresrio de conhecer é uma consane, amém o são os princípios que iner erem no seu desdor ameno Por muio que as posições e as conrapos ições esejam em choque, um a análise dialéic a aseada numa eoria cogniiva su cienemene exaa pode conduzir a um a perspeciva un i versa l que aranja simulaneamene
as po sições na s e aua l do seu desenvov imeno, 2 as p osições em cada se prévia do seu desenvovimeno, e 3 as suce ssivas conraposições do passado e do presene co m a sua incoe rência essencial e a reivindicação de que são capadas de modo ineigen e e armadas razoav elmene. Em resumo, os conceios mudam na medid a em que as coisas mudam, na medida em que a é compreensão se desenvo lve, e naMas medida em que desenvolvimeno frmulado dehumana modo coerene ou incoerene por esse derás de cada mudança há uma unidade su jacene, e essa unidade pode ser frmu lada expliciamene ao nív el da anecipação heurísica ou do méodo consci enemene adoado o u de ma mea ísica dialéica. Seguese que as mudanças na concepualização não implicam nenhuma muliplicidad e derradeira e que por derás da variaç ão concepual exise uma consane concepual que pode ser frmuada a parir duma perspeciva unive rsal. Finalmene, s e a noção da pers peciva universa f i raalhada ao nív el de uma mea ísica dialéi ca do ser propo rcionado, deve erse presene que recee deerminaçõe s adicionais nos nosso s capíulos nais sore o conhecimeno ranscendene. O conhecimeno geral ransc endene re erese à condição nal da po ssiilida de das p osições , e o conhe cimen o ranscendene especia re ee se à condição de o da pos siiidade de del idade humana às posições . á ainda uma oura maneira em que esa ora pode ser inerpre ada como uma conriuição remoa para o méod o da eologia. Em decl arações sucess ivas, o Concíio Vaicano insisi u
que a evelaç ão divina fsse cons iderada não como uma invenç ão hu
mana a ser aper eiçoada peo engenho humano, mas como um depósi o permanene conado à igre ja e pela igreja a ser pr eserva do e de endido , e
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que cada grupo e cada período dev em avança r na compree nsão , no co nhecimento, e na sabedoria com que a mesma doutrina com o mesmo signicado deve ser captada, cada vez mais plenamen te Essa armação da identidade não somente na dierença mas também no desenvolvimento conere relevância tanto à nossa análise do desenvolvimento como ao nosso debate sobre a verdad e da interpretação . O debate d a interpre tação visava
declarações iniciais dirigidas a audiências particulares; refrmulações suces sivas para sequências de outras audiências particulares; 3 a ascensão a uma pers pectiva univers al para expressar as declaraçõe s iniciais de uma frma acessível a todas as audiências sucientemente cultas; e da persectivasubsequ universalentes. a artir das declarações 4 unicação iniciais e deexlicativa t odas as refrmulações Em isom ora com esse rocesso interreati vo há o to católico de
uma revelação divina inicial; o trabalho de mestres e regadores que comunicam e que aplicam a mensagem inicial a um a sucessão de audiências d ierenes; 3 o trabalho do teólogo eseculativ o que rocura uma frmulação universal das verdades da é; e
4 o trabalho do teólogo hist órico que revela a identi dade doutrinal nas di ren ças ver ais e conceuais de 1 , de 2 e de 3 Embora esse paralelismo não deva ser frçado de modo a pror serve ara unicar denro de um úni co quadro de re erência um grande número de asectos de oura maneira divorciados da osição católica Tal como as interretaçõe s verdadeiras, também o ensino católico aresenta a mesma dourina e o mesmo signicado com uma divers idade de concetualizações e de expressões. Enquant o a interre tação verdadeira te m de ascender a uma ersectiva universal , também a perenentre ns easdainte igreja aroveita Tal a vantagem da phlosopha sua expansã o numa teologia eseculativa. como existe uma dierença rretações adatadas às audiências articulares o u às éocas a ticulares e a interreação da ersectiva universal, também a igrej a distingue entre os ronnciamen tos autorizados que e dem a submissão devida e os pronunc iament os deni tivos que a rória ig reja não pode contradizer. Tal como a interpretação histórica ode se r simlesmente basea da num sentido histórico ou ode oerar à luz da er sectiva univer sal, também o intérree não teológi co ode caurar a menalidade ar a a qual fram escrios os livros do Antigo e do No vo Testam enos ou o es rito da idad e em que uma heresia surgiu e fi condenada; mas o intérr ete teológico em de oe rar a partir da base
mais rme e mais amla que inclui a ers ectiva univers al teologica mente transfrmada; e assim , de uma maneira preemine nte e srcinal, a decisão dogmátic a é, e
67 nht - m etudo do conhecmento umano
a ese écnica do eólogo dogmáico pode ser, a inerp reação verdadeira dos exos da Escriura, do ensino parísic o e dos pronunciamenos radiciona is. Se o paralelismo co m o processo inerpreaivo en ia a idenidade e a coninuidade, há ambém um desenvolvimeno, embora demasiado com plexo para não ser senão esboçado n um epílogo Em geral, o desenvolvimeno ocor e na medida em qu e as frma s conjugadas superiores não só in egra m as puralidades sub jacenes como amém, por meio dos aos conjugados, ransfrma mnas de modo a chamar as frmas sup eriores seguin es do p roce sso. No home m, há rês nív eis do desenvolvimeno, a saber, biológico, p inelecual. Pode considerars e
squico e
cada nív el por si; 2 qualquer ní vel nas suas relações com o uros nív eis; o process 3 rê s nveisonoharmonioso indivduo; eou coniuos o do de senvolv imeno em odos os 4 o p rocesso hisórico cumulaivo do desenvol vimeno numa muliplicidade e numa sucessão dos indivduos. Clara com pea é a quara
mene, a única consideração
O adveno da solução absoluamene sobrenaural para o problema humano o mal aicion a aos nvei s do desenvovimeno humano biológico, squico e ineecual um quaro nve que inclu i as frmas conjugad as superior es a é, da esperança e da caridade. Seguese que as quaro considerações se reer em não a rês, m as si m a quar o nveis de desenvolvi meno. Consieradas em s i mesmas, a é , a esperança e a cariade consiuem um a vida absoluamene s orenaural que avanç a para um objei vo asoluamene sorenaural so a ação da graça ivina. Consieradas na sua relação com ouras aividades humanas inelecuais e voliivas,
são anecipadas vis o que a auoconsciência racional adver e da sua ne diviniaéica a do prolema do mal; 2 cessidae consiuempara umaa solução inegração superior viso que possiiliam o desenvolvimeno susenado da auoconsciência racional ao reverer as con rapo siçõ es por meio da é e ao super ar o ma com a rmeza da espe rança e com a generosidae a cariade; e 3 apeam ao seu próprio desenvolvimeno viso que zem avançar a comp reensão, o conhecimeno e a sabedoria por meio dos quais o ser humano capa, ap recia e aplica a soução divina à vida humana em odos os aspecos.
Cons ideradas na sua relação com a sen siilidade e co m a inersub jeividade do home,
poo 67
são anunci adas mediant e sin ais que comu nica m o Evangelho; constituem uma inegração psíquica nova por meio da contemplação ativa do mistério de Cristo e da s ua igre ja; e 3 apelam ao se u pró prio desenvolvimeno visto qu e inte nsicam a consciênc ia intersub jetiva do homem ante os soiment os e necessidades da humanidade Deve noarse que essa rans frmação da se nsiilidade e da intersub jeividade penetra aé ao nív el siológico embora os exemplos mais claros s ó apareçam com a intens idade da experiê ncia mística A essas considerações deve acrescenarse a alernaiva de harmonia ou con ito num desenvolvimento que pro ssegue em quaro níveis da inegraçã o suces s1va supeor Finalmene às considerações anecedenes sore qualquer indivído que abrace divina há qe adicionte do ar a consieração hisóricoa solução cumulaivo primeiramen povo eleio e deoiso da esenvolvim greja caólicaeno em si mesmos e no seu papel no desdorameno de oda a hisória humana e da ordem do uni verso Pode erguntarse em qu e deparam eno de eologia raar es se aseco hisó rico do desenvolvi meno Gosaria de s ugerir qe poe os suir a relevância necessária para um raado sore o corpo mísico e Criso Em qalquer raado eo lógico deve disinguirse en re um elemeno maerial e ouro frma o elemeno maeria é frnecio por exos da Escrira e parsicos e por ronnciamenos dogmáicos; o elemeno rmal que o tra tao m raado consise no parão de ermos e relações com qe os maeriais oem ser aarcados numa nic a vi são coerene Assim o elemeno frma num raado sore a graça consise nos eoremas sore o sorenaural e o elemeno frma nm raao sore a San íssima Trinae consise no s eoremas sore as noções e roces são reação e pess oa sano renios os maeriais a scriura arsico s e dogmáicos ara m rata o sore o coro msico in cinom e para a opin ião de que o eemeno frmal permanece incompeo enquano não s e ndar numa eoria da hisória Foi na leniue do emo que veio ao mn o a o mn o oi o aveno não aenas a u que irige mas tamém a graça qe dá a oa vonae e a oa eormce Foi o adven o de ma l e e ma graça a serem roagaas não apenas po r meio o misério inerior a conversão inivial mas amém or meio os canais exeriores a comnicação hmana Se a sa rincial missão era ransorar as semenes da via eerna aina assim n ão poeria consegilo sem eear uma transfração a via mana coneno em roca essa rans gração não aenas ara o rolema iniv ial o omem mas ara o se ro lema social do mal Tano assim é qe a ese aulina a impoência moral dos judeus e dos genios seria complemenada pela análise agusiniana a hisória em ermos da cidade de eus e da cidade es e mundo Tanto as sim é que a pro-
nda e penerante inuência das teorias da história lieral hegeliana marxisa e romântica fi co ntrabalançad a por uma armação rme da estruura orgâ nica
672 nsght m estudo do conhecimento humano
e das nç ões da gre ja, p or uma longa série de encíclicas soci ais, po r impuls os à ação caólica, p or uma enorme adv erência à respo nsabilidade coleiva, e por um prondo e vasamene dindido ineresse na dourina do corpo mísico As sim ambém alvez a crise conemporânea da vida e dos valores humanos exija do eólogo, a a dicionar a raados sobre o único e a raados sobre o universal comum a várias insâncias, um raado sobre o concreo universal que é a huma nidade nas con sequênc ias concreas e cumulaivas da aceiação ou re jeição da men sagem do Evange lho E como a remoa poss ibilidade do pensamen o acerca do concreo universal assena n a inelecção que capa o ineligí vel no sens ível, enão a sua pos siilidade mais pró xma reside numa eo ria do desenvolv imeno capaz de abranger não só o progresso naural e ineligene, mas ambém o declínio ecador, e não só o progr esso e o declínio, mas ambé m a recuperação sobrena ural Vimos pergunando se o nosso ens aio de apoio à apropriação pessoal da au oconsciê ncia racional de cada um pode er alguma signicação para a eologia, e vimos enumerando um número de poencias, embora remoas, conriuições ara a aologéica e ara o méodo da eologia Mas resa um ercero óc o, viso que a eoogia é radcionamene con siderada regina scientiaru m, e a reação da eoog ia com as oura s cênci as é um assun o que exce de o ineresse apologéico
comumene reconh ecido que Sano Tomás de Aquino se baseou na sínese arisoéica da losoa e da ciência ara consruir a mais ampla visão crisã que inclui a eologia Mas é, alvez, menos comume ne esimado que o dese nvolvimeno das ciências humanas empíricas criou um probema ndamenamene novo Essas ciências cons ideram o homem na sua performance concrea, e essa performance é uma mani esação não só da naureza humana, co mo ambém do pecado humano; não só da naureza e do pecado, mas ambém de uma necess idade de o da graça divina; não só de uma necess idade de graça, mas amém da sua recepção e da s ua aceiação ou re jeição Segues e que uma cência empíric a humana não pode analisar com sucesso os elemenos no seu objeo sem um ap eo à eoogia I nversamene, segue se que se a eo ogia de ve ser rainha das ciências , não apen as or direio, mas ambém de o, enão os eólogos êm de invesir um ineresse pro ssional nas ciências humanas e dar um conriuo posiivo à sua meodologia Finalmene, po rquano a losoa se orn e exise ncialisa, ea enconrase n a mesma relação com a eologia que as ciências empíricas humanas Ora, é esse robema que, em larga medida, diou a esr uur a do resene rabalho O pens ador caóico em de soesar uma dupla exig ência Por um lado, acredi a que Criso é o sinal da conradição , e aceia a dec aração de Criso de que aquele que não esá comigo esá conra mim, e aquele que se concenra não se disersa ; e dessa crenç a e aceiação seguese que a eologia em uma relev ância universa Con udo or ouro ado, ele em ambem de reconhecer que or meio da uz naura da razão humana o homem o de conhecer com cereza a exisência de eus ; e desse reconhecimeno seguese que ode haver e exisem realme ne
invesigações independenes que podem alcançar concusões váldas a parir dos seus prórios r ecursos
Epogo 67
Foi para dar ex pressão concrea à sinceridade do pensameno caólico, ar mando a independência essencial dos ouros campos, qe os nossos primeiros dezoio capulos fram escrios somene à luz da ineligência humana e azoa bi lidade e sem nenhuma pressupo sição da exisência de Deus, sem nen hum apelo à auoridade da Igreja, e sem nenhuma derência explcia ao gênio de Sano Tomás de Aquino . Ao mesmo empo, os nossos primeiro s dezoi o caplo s f ram segidos po r um déc imo non o e vigésimo que revelaram a inevia bilidade com que a armaçã o de Deu s e a busca do ineleco p ela é emergem a parir de aceiação sincera d e pressup osições e preceios ciecos Po r our as palavras, é o d namismo inerior da invesigaç ão que frnece a re conciliação, compleamene geral e compleamene concrea, da independência dos ouros camp os e da relevânci a universal da eologia. Em princpio, os ouros campos são por si só comp eenes para responder às suas quesões própias e o, nos ouos camp os os homens não riunm so bre os váio s ipos de en viesameno aos quais a consciência humana poli mórca esá sujeia, a ão ser que coloquem e respondam com scesso às quesões le riores que perencem a oos campos Tano é assim que cora o enviesameno do s jeio pode ser ineposo o dinamism o expansivo do o jeo. Tano é as sim que os esfçamos por p romove r a ineração uuosa de sujeio e ob jeo, convidando os sujeios a ma apopiação pessoal da sua própria consciência racional. se paimos do conexo minimal do signicado do nome "inelecção, se fmos sigica ivamen e lenos no avanço para uma mea sica aé do ser po porcionao, não deve ser esqecido que não vivemos no perodo medieval, no qual um pensador poeia pres supo a s ua é e proceder ao desenvolvimeno da eologia, nem no século XV, no qual ele poderia p ressup or a vali dade da azão hmana e prosseguir esenvol vedo ma losoa, mas, para emegar a ase do pro essor Sorokin, vivemos no meio de uma clura sensaa, na ual missimos ho mens, porquan o qe reconheçam qulqer h egemonia da verdade, dão o seu assenimen o nem a uma revel ação divina, nem a uma eologia, nem a uma losoa, nem mesmo a uma ciência inelecua lisa, mas à ciência inerpreada duma maneira pos iivsi ca e pagmáica. Realmene, mesmo qe essa aide não fsse ão p revalece e, mesmo qe 99% os leiores ingleses não só fssem caólicos devoos como omiss convicos, a inda assim a parábola da ovelha perdida maneria a sua signicância e elevância. Nese eplogo, conudo, no qual ransiamos do pono de visa móvel que avança na direção da é e da eologia e adoamos o p on o de visa erminal do eólogo, alvez possam se eis as segines sgesões. m pime iro lgar, eologia possi ma upla elevâci paa a ciênci humaa emprica. or m lo, é elev ane pa o ciei sa enqua o cienis a, a mei em qe o live esdoameno do se espegdo, desineressado, i resio desejo de conhece correamene o seu própio campo esá aero a ma vaiea e de iner erêcis que limamene só poem se ulpassadas pela
aceiação das implicações limas do desejo iresrio. P or ouo lado, é relevan e para a pos sibilidade de uma inerpreação correa dos esul ados da ciência
674 nsight Um estuo o conhecmento humano
mpric humn Suponhmos um ciênci ão lmn dsnvolvid u ivss ssgurdo s lis clássics u sup orm os sádios rlvns do d snvolvimno humno, os o prdors gnéicos u rlcionm os sucssivos sádios, nális diléic u vis dirns conjunos d consuêncis pro cdns rspcivmn d scolhs humns rcionis irrcionis, s lis ssics u indicm s uêncis p rovávis d mbos os ipos d scolh Todvi, l ciênci humn orcri, não um comprnsão dud do su spco próprio d ividd humn, ms pns mdid d comprnsão poss vl do pono d vis cinco Um comp rnsão du d rvl m nir como o homm pod rmdir o ml n su siução Ms vimos u so lução pr o p roblm humno do ml rsid, não num iniciiv humn, ms n cição d solução providncid por Dus; nundo ciênci mpric humn pod conduzir o conxo ulrior d solução, o rmno sismáico d solução m s i msm é ológico Num plvr, ci ênci mpric humn pod orn s práic pns p o mio d ologi, inxv l driv modrn pra ngnhi pr conrols uo do sço homm pr aornr práicsocil ciênci hmn,oliários psr déprscindir d Ds ddo solução Ds povidnci pr o problm hmno A minh sgun d sugsão é o obvrso d prim ir A grç pr iço nu rz no no snido d dicior um pr ição pr lém d nurz como n o snido d q conr à nurz librdd iv pr rlizr su própri prição M s grç não é m subsiuo d nrz, oogi não é um subsiuo d ciênci mpic hmn A ologi é um pono d vis complo u rrç o dsjo d sbr dspgo, dsinrssdo, irrsio do cinis rvl hum possibilid inligns zoávis p os não é problms nos Noconcr nno, d s soluçõs s pos sibilidd r vld pl ologi inrn sc mas xrnsc Não é o ólogo op do no s u pró prio camp o qu lcnç cumulção d inlcçõs s rmulads nas lis clássics nos o p rdors gnéicos consiuivos d um ciênci oréic d siologi o p sicolo gi, d conomi o u sociologia Tmp ouco é o ólogo um dicion ri di oia nm rção ds rniv s diléics l orc o s qêncis provávi s pri ds uis srim scolhids s dirns lrniv s Nm, clrmn, pod o ólogo colmr o knwhw do écnico, do nlis, do co nomis cons ulor, o do rblhdor socil S, p orém, o ólogo não pod conribuir dirmn pr ori bsr ou pr rlvânci concr ou pr consciênci ds circunsâncis mriis d ciênci mpric humn, dui não s sgu u su inuênci não sj d sup rm imporânci Pois n mdid m u l sb u o ds jo dspg do, dsinrssdo, irrsrio d sbr é um insân ci chv da li univrsl d u m na Deum ap peu n, sá m posição não pns d ncora jr os ciniss pr compl dlidd o s chmmn o, ms ambm p nsin os não ciniss o ocio supr ior do sprio cinc o; dss modo l pod s pr r não só promovr volunri dd cinc pr lvr cb o psuis
ndmnl, ms mbém miigr s prssõs xrcids pl ssim chmd pricbilidd, u spr smpr sr os ciniss ds sus rs própris
Epogo 675
e dirigir as suas energias para projeos com uma signicân mal, é cilmene compreendida
cia que, por ser mini-
Novamene, apesar de o eólogo não fr jar os p receios dos méodos clássico, genéico, dialéico e esasico na ciência emprica humana, ele pode acelerar o dia em que a adesão às con rap osiçõ es pare de bloqu ear a apree nsão e apreciação ciencas méodos Não me nos que o culor ciências huNão manas emdesses de aprender a inadequabilidade do os de sicos, erminis modas mecanicisa menos que os biólogos , em de frmular um méodo genéico baseado em princ pios universalm ene válidos Acima de udo, em de zer a descobera d e que os devorad ores das suas eor ias leem as sua s eorias e exploram o s eu conhecimeno para conornar o que lhes desagrada nas suas conclusões e p revisões e porano, precisa de um méodo dialéico que erá em cona a variá vel da mais ou menos ilumin ada e razoável escol ha Finalmene, esado um a ciência humana emprica sucienemee desenvol vida paaperca ser relev ae em aplicações p ráicas, emerge o perigo supremoede que o cienisa a esperança na ineligência e razoabiidade humanas ambicione o papel de consulor n a realização da olica do sado cada vez mais aera lisa por isso que o eólogo precisa da aliança com cienisas plenamene escla recidos Porque a deri va para o oaliarismo só p ode se r deida a med ida em que os culores das ciências huma nas cheguem a soluções inelige nes e razoáveis para os roblemas humaos e os eóogos sejam bems ucedidos a convence r os home ns práicos obsinados de que, p or um lado, a gra ça iel igene e a s soluções razoáveis de Deus pode m ncionar e, po r ouro ado, a deserção de soluções ineligene s e razoáveis para policas " realisas é o p rincpio ope raivo do esgoameno e desinegração das civiizações m conclusão, acescenaria que acredio que ese rabalho coribua pa ra o programa vetera no vi a ugere et pecere iiciao ea ecclica Ae terni Patri e Sua San idad e o papa Leão X Cerca de oiena anos decorrer am desde que o s escoásicos começar am a aplicar os méodos da pesquis a hisórica ao s prod uos do pesam eo medieval Os seus raba lhos dera mn os exos nf rmaramos sobre fes e cronol ogia les frneceram um conjuno de monograas acerca d e emas dourinais Aci ma de udo, eles criaram um cli ma de opinião que orou cada vez mais di cil subsiuir reórica por hisória, a imagiação peo o, argumeo absrao pela prova exal Mas p or muio in disp es ável que ese rabalho seja, ele será em vão se ã o fr complemeado por um abalho ulerior Penear na mene de um pe sador medieva l é ir além das su as palavras e ases eeua um avaço e m prn areeer didade que é propocioa à vasa inuêcia da pesquisa hisórica quesõ es al como am em emos a preeidas parir da opera om nia e m escri or como Sano Tomás de Aquin o e seguir por meio e suces sivos abalhos
as variações e desenvolvime os das suas eses esudar a cocomiâcia de dias vaiações e desenvolvim eno s e cegar à apreensão do s seus moivos e causas
676 nsiht -m estud d cnhecment human
descobrir por nós mesmos que o ineleco de Tomás de Aquino, mais rápido nalguns ponos, mais leno nouros, alcançou uma posição de equil brio dinâmi co sem nunca deixar de se di rigir a sneses mais compleas e com nuanças, sem nunca hesiar c omplacenemene nalgum edi cio menal concludo, como se a sua men e esivesse enor pecida, ou o seu cérebro exauso, ou o seu ulgam eno ivesse esco rregado para o erro daqueles que esquecem que o homem é pon cia no reino da ineligncia Se ese rabalho de pener ação não é suciene, eu ene io De pois de passa r anos a alcança r a mene de Tomás de Aquino, cheguei a uma dupla conclusão Por um lado, essa conqui sa inhame mudado prondam ene Por ouro lado, essa m uaça era o benecio sse ncial , pois não só me ornou capaz de capar o que, à luz das minhas conclusões, a vetera realmen e é, co mo ambém abriu perspecivas desaaes sobre o que a nova poderia ser As minhas dealha as ivesigaçõ es o pens ameno de Tomás de Aquino so operansiação bre e sobr o verbum am segiracioal das pelo presene de ap oioa gratia a uma aprop pessoal a aoonsincia de cadaesaio um Sem dvida, seria melhor se eu pdesse s aiszer nm nio rabalho ano aqueles qu erem iações abndae s de Sao To más como aqueles que qerem um sis ema de pensameno independemee elaborado Ma s alv ez eu se ja desul pado p r aes qu e possam energia siene para ler a no os mes esdos hisóicos como o prsene livro, pois ees, creio, concordarão que qal qur uma das are s por s i mesma é sienemene di cil e complexa Na nrodução declarei um programa Compreenda o leior ineiramene
o que
épara comprener, e ãomassó amb queeá linhasa, gerais u do o qe há omp reener émcompreedr possuirá maasbase umdepadrã o invarian e, abindo para odos os leriores desenvolvimen os da compreensão Se me é pemiio ermia acrsceao o presene coex o a essa ass erção, diria que apenas po r meio de uma apropriação pessoal da auoconscinc ia racioal de cada um poe espears alançar a mne de Tomás de Aquio, e uma vez aingia essa mene, orna se i cil não imporar o seu consrang edor gnio aos prolmas esse ia poserior
Epogo 677
ÉXICO DE PALAVRAS E FRAS ES EM AIM E REGO A nalidade do léxico no é a erudiço mas sim a ajuda aos leioes que po dem no es a miliarizados com lnguas a nigas. Ocasionalmen e anoamos a adu ço do pópio Lone gan ( epe senad a po "L ) Omiimos as ases ha iuais em laim e grego que sugem em dicionários de Pouguês
Palavr as eases e La ti acto: aão, atividade actus: ato, ativdade, ealdade actus totus ents: o ato de um se total an st? É ass caus a essend: a causa de se caus a cognoscend : a causa de cohece cogto ergo sum: eso, logo existo condtones materae: as condiões (de se de qualque coisa mate ial (esao e temo crede u t ntellgas acedita aa ode etede decreta ypotet ce praedeterm nan ta: decetos que edetemiam otetcamete Deus est quo maus cogta r nequt: Deus é (o Se, o o aceca do qual a da de maio ode se
cocebido ens: ete, u se ens dvdtur per potentam et actum: o se distigue se ela otênca e ato enta non sunt praet er necesstate m multplcanda: os sees (os etes não dev e se desecessaiaete ultilicados esse: se, existi, existêcia esse vventum est vvere: o se dos sees vivos é esta vivo" ( ) essenta dctur secundum qu od per ea m et n ea e ns abet ess e: É em e atavés da s essêcas que o se tem existêcia" () Etca ordne geometrco demonstrata: Étca demostada em ode geoética exfalso s equ tur quodlbet: a ati de uma emissa lsa ada se concui ex ypotess: o iótese forma: a
genera ltterara: gêeos lit eáios ( tios de exessão" grata operans: gaa oeativa
L).
d cuus grata: o causa do qua n sgno antecedente omne m actum volunta ts: ateio uma sequêcia odeada a cada ato da
votade (ideedetemete de qua que decisã o live " - L) ntellectus quaer ens dem: o eted imeto bus ca a é ntendens ntento: etededo iteão ntento ntenta: iteão etedida psum esse: o óio se psum esse subsstens: óio se subsistete psum ntellgere: etedese mater ae dspostae adven tforma: a ma advém à matéia disosta (a ecebê-a naturam expelas rca tamen usq ue recurre od es e eelir a atuez a com uma quiha, mas
ela egessa seme nova: coisas ovas omn a appetunt Deum: todas as coisas deseam Deus opeto: oeaão, aão, atividade do derum est do eum a odem das ideias é (a mesma que a ordem das coisas paene o mne quod dcmus metap ora est: quase tudo o que dizemos é metáa peren ns plosopa: fosofa eee potens et o mna facereer: capaz de ze todas as coisas e tora-se tudo pot ens o mna e: capaz de se toa todas as coisas ncpa matematca psopae natur/s: Pcípios Matemáticos de ilosoa atua prncpu m motus n alo nqu antu m alud: o picíio do movime to em outra coisa a medida
em que é outa prncpum mo tus est n eo n qu o est: um icípio de movimeto detro da póia coisa (
a ua
o icíio tamé m tem ser quaestones: egutas é? qu d st?: o que regna scentar um: a raiha das ciêcias Regulae d ngen dectone m: Regras paa a dir eão do espírit o (de teigêci a rem tene et veb sequent u capta a ideia, e as paavas cuidarã o d e si (compreede a realidade e
as aavas s e seguirã o res cogtans: o se esate res extens: o se eteso scenta meda: o cohecimeto do meio Socates dum sedet necessaro sedet necessta te tmen non abs oluta se d condto nata uado
Sócates está setado, ecess aiame te está setado a eces sidade , o etato, ão é asouta, mas codicioal summum bonum o em suem o unum per se: uma coisa que é, o si s ua ut a quo: a ati do qual verbum: alava vertas: a vedade (a eaidade gostiho vertas est un a et er multplex a vedad e é uma, o ero é múl tio veter: as coisas atigas
veter et novs augere pecee: cometa e aeeioa atig o o rarovo, meio domas ovo é meo, sigo o que é io vdeo me/ra proboque deterora autem sequ o veo o oque vsmaterae nsta: uma a esidete a matéria
68 nsgt m estdo do conecimento mano
Paa vras e frases em Grego arcê ote n ê knêss: a srcem do movimet o edos: rma energea: oeraão" (L). eureka: Descobri noen: catar, eteder (ter um nsgt L) nomos: lei noêma: o obeto comreedido noêss: (ato de coreesão noêss noêseos: comreesão da comreesão pyss: atureza poêss: zer (roduão" L) te/os: faidade roósito.
Léxico e pvrs e ses em tim e Grego [ 68
STA DE OBRAS D O NERGAN RFERI DAS NSTE VOLUME (Alm ív blc Aqv c
28 "e F f aeaa feee Blandyke Papers 283, 363 ja e) C WL ) 33 38 aé q 3, e a e CWL 2 ) 3a Caa, 22 de jae a He Keae) CW L 2 ) 3 ANôN NAKPALA1ôs 1s A The o ofHum an Solid arity, A Metaphysic for the Interpreta tion ofSt Paul, A Theolo for the Soci al Order, Ca tholic Ac tion, and the Kingship of Christ IN NC PN ÜU N aé de ea q 3 ) d aad "Da [ = 28 de a] CW 2 ) Cf a ada e "e a B d ad e aae e Caada eae e Ca W e' Lea e Caad a), 8 0 de a, 32 CWL ) 6 a d ea a ad a J a 'H aa de f ea a e e, ea CW 2 ) eeã d e ee Being and Some Philosophers. The Ensign ea ) , 28 de a, 0 CWL ) 0 De Scientia A tque Volunta te Dei: Su pplementum Schematicum a aa edae e Cee C e K ea), CWL 6) a Intelligence an d Reali a aa fea a e e, ea , a a CWL 2 ) The Mystical Body of Christ A "Domestic Exhortation e Cee C e K ea), , e CW ) 23 Cfea e Insight e ea aã , d e e a 2 de a l a a 'D Hae 2 Caa a F Ce 6 De Constitu tione Christi On tologica et Psychologica a ea e e CWL ) Existentialism a aa f ea, B Cee [ a ea a a de a daada e a e e, ea
CWL 8) ] a De Intellectu e t Methodo a edae d C de ea, edade ea a CWL )
959 e ly f atn Coferêcia em Xavier Uvert Ciciati 3 4 de a oto Há tracr ião or Jame Qu e Jo Qui 99) do eito ravado Uma ova edião da co ferêcia ure em n atn CWL 0) 964 e e n v 2 3 ed muito do m atera ur iu a ª edião de 95 ) Roma eoria Uivet Pe CWL 9 ) 966 La Ntn 96) e ebe an l e Ét ebm Par Beauce ee a nt m a 'A n Tradu ão de 96 ebm W an ea n A u na ed David B Bure) Notre Dame ive o Note Dame Pre CWL 2 ) 90 Etrevi ta co m Berad Loera nveazn n B) o io va aa 8 de ma o 9 Gae an Fee m Oeatve Ga e n t e gt ft ma A na ed J Patou Bu) Lod Dato, Loma & Tdd CWL ) 92 Metd n elo Lodo Dao, Loma & Todd CWL 2) 93 nght Nota a a a cof eêcia or e o iv, veit of ue, 2 de ovemo 94 A e n lle tn ae by Bena F Lnegan ed Wiam F J Ra e Bead J T e) Lod Dat La & Tdd CW L ) 9 Cata a Timot Lc , 4 de etem o 982 aring aout Mean ng Pattern n the e ofBernard on ergan Ed Pet Laet, Cae Tae, Caee o ea Ta oe Ii ue Pae/82 984 "Te edato Ci Pae MEHOD: ournal ofLonergan tdie v 2, , 2 0 C WL 6) 985a "Te ia Pece I MEov: ur nal ofonergan tude v 3, , 3 985 A hrd olleton Paper y Berna F Lnergan ] ed Fedeck E Ce) e Yk Paui CWL 3 ) 988 Colletion 2 ed ) Ed Fedeick E C e e Re Da roo ve Tt Pe CWL 4) 990 Undertandng a nd Bein Ed Eza et e e a k D re Rev a e auetada Fedeck Ce e c caaã de Ezae e, ak e, Re Doa e a V. Da to ve of To P e CWL 5) 99a "Paô 9, 2, tude 39akeaaiô 2 935 aca, cMETHOD: "Peci]urnal do Edifonergan F C e e Rv Da, 348) 99 "Le a ccou t night onergan tudie ewletter 2, 2224
Lta de Palet a de Lone gan elanada m Iit 95 Toa e ue, o ea coeê ca nght 26 de eem
958 eca Catic Pio ca cai, cveã aua, De ao aea), ngt efae to a uon 9 de ai
684 nsght Um estudo do conhecimento humano
- Saint Ma y's Universi , Halix: vinte conferências, 4 1 5 de agosto. (Publicadas como Undrtandi ng and ing. ) - Department of Psychi atry, Victoria General H ospital, Halix: conferência em agosto. - Community of Sacred Heat Convent , Haix: duas conf erências, 2 de setembo.
1958 1 959 1959
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- Universit y of Ottawa: quato conrências, 1 720 de setembro. - Xavier Universit y, Cincinnati: uas con ferências, 222 de setembo. North American Colle ge, Roma: séries de conferências mensais. Heyhrop College, Engand: conência à comunidade acad êmica, 17 de abril. Thomas Moe Institute: conf eência no curso " nsight : A Dialecti cal Inqu iry'', 25 de setembo. Colégio Bellarmino, Roma: quato ou cinco paestras no segundo semeste. Filosoa paa jesuítas irlandêses, Tullamore: palestra com o títul o "I nsight nto Phant asm, 20 de mao. St. May's College, Moaga, C: quaen ta palestras sob o títu lo "Philoso phc an Scentic Knole ge, 0 de julho 4 e agosto . Colégio NoteAeican o, Roma: palesta, 4 e março Loyola Unive st, Los A ngeles: três palestr as sob os título s "The Nature of Ins ght, "Self Appropr aton e "Being an Objec tivit, 2 1 2 e setembro. Ameican Catholic Philosophical Association, convenção anual, Univesi ade de Notre Dae: es posta a trabalos de ndré Reck, ichael Novak, Davd Buell, 29 de maç o (ata prová vel). Unvesty of Cca go Dvinit School: palesta com o título solcitao, "The Gene al Caacte of the Natural Teology Contained in My Book, -
1 963 1 964 1 967
30 de aço (ata prov ável) . Iight",Colege, 197 1 Loyola e Monteal: sessão do semináio com os alunos, novembro. 973 Jest Plosop hcal Assocati on, convenção anua, Be eu College, em ontreal: pap e sob o ttulo Jght Revsite, 2 de abrl. - Departamento e Flosoa a Unvesia e e Guelp: palesta para poessoes e alunos, 17 e novembo. 974 Canaian losophical Association, convenção anual, Toonto: palesta com o título " Intouction to Inght", 30 de mao.
Lsta de obas de Lonegan efedas neste voume 685
Ânulos etos e audos 8
Aetos eeentes e sonos 208 inibição das exincias neuoóicas 206 Aação o uízo de 23 Ver tambm autoaação do conecedo Aente continente aplicado pelo pieio aente ( eus) 606 inteecto 35 Aoa a eal'' Ver eal Aostin o anto 3 30 32 35 395 620 azões etenas (iluinação) de 395 e duas cidades 62 Aeados coincidentes 266 Aeados ea coincidncia Ver coincidncia aeados vaiedades Alavanca 300 Alcance opeacional vs estutua dinâica 569-0 Aleoia e ito 20 490 96 498 499 502
Ania(i s) conscincia 9 -8 20 268 dieen ciação po dieença s psíquicas 268 extove são 9 8 256 cone ce vs cone ce uano 396 não oe ece descupa paa o sincio 36 e peuntas 99200 eai so 35 396- 03 espécies 269 oe coo a 2002 258 (coo a socia 20 223) Aniaidade sipes 20 evo ltaa 33 Anseo ant o 92 Asiedade 5 34 a d a 9 Antec ipação e investiação 3 1 de invai ância 35 de co nece 55 3 359 3 8-9 50 5 e et aísica 389 505 e noção de se 359 ( Ver tambm euística)
505 660 506 508 509 50 5 526 50 56 656 Alexande o Gande 60 Alaisos oanos 54 Álea: estutua euística na a 69-0 vista coo supeio e elação à aitética 503 Alquiia 31 9 Altenativas: a dialética da ulação de itelecção 542-3; ultiplicidade de a de cusos de ação 569 0 Atuíso 229 230
de casosastípida cos Antinoi azão879 pua 503 Apaente Ver eal Apecepção 36 3 8 39 320 2 323 333 488 Apecep ção ant 333 -4 Apetite vontade coo 55 2 Aplicação de itelecção cota ênese 689 778 8 1 1 34 30 Apoloética 664 63 Appetunt Deum omna 680
ient e e desenvolviento 43 2 Aivalência: da aleoia 546 de to huano e social 5- 8 Vr tambm Dualidade esão Aizade 1 89 22 9 Ao: de Deus 62 de Deus e outos 6356 de Deus coo de e piáio 60 2 Aos tas de nções epesentativas 899 0 95 Análise 03 da cença 642-7 nálise lin uísti ca 305 - Ver também Lexicogafa Anaista lógica e ateá tica 54 Analítica: eoetia 5455; psicoteapia 2-426 aogia: d eclaação aistotélica 5 16-7 de se 350-2; e senso cou 1 91 -2 88-9 29-3 96-7; e genu inidade 4 49; de Deus 620-1 d e conhece e pocu a 591 - ( Vr tambm conhec e e pocua ); da ateátic a e etasica 667; da popocioalidade 356-8 Vr também Geeaização
Apeensão(õ es) Vr Contole Duação( õ es ) Ipossiilidade ecessidade Possiilidade Apendizae pocesso autocoetivo de Ver pocesso de apendizage autocoeção Apendizae pocesso de 44 2890 50 5 5 572 cola oaçã o Consulte colaoação e apendizae; cuuativa Consulte o acúul o e a atividade cogitiva de pocesso e de ex pessão 5 14-5; na históia 503-4; e identif cação 5 9; liite de 288 0 7 e eta sica 38-4; autocoeção 190-1 87 8 290 2 299 0 3 38 64 (no se so co u e a ciência passm); e liedade eetiva 5 2 e pocesso do undo 467 Ver tambm Vedad e apopiação de Apesentações Vr dados; Expeiência copeensão - eexão ; Repesentação A pror câo nes d e u ét odo 1 3 ; condições pa a o uízo d e to 293 ; conheciet o d e Deus é 5 7-8; e estut uas
Anima (Jun) 206 20 208 2 09 35 6
áogo conceitos unívocos 50 Aane e325 Anatoia e étodo enético 48-9
688 nsight studo do conhcinto huano
heuís 1 0 itel sítese 22-24 ticas 9 0 a nt 122 1 ecção 7 e76 79-80 332 3 390 396 404 54 ; peissas
inéica na meaica deduivia 3990 Apropriação volii va da verdade 5 19 Apropriação. Ve Auoconciência; erdade Aproximaçõe cânone de a uceiva 5434 primeira a a eoria da hiória 2334 Aquenáon 50 1 Arbi rária vonade racio nai não a. 57 1 00 Ardor da ecol ha racional 55 1 2 Argume no onol ógico 35 1 23 1 7 Ari óele 47 57 0 130 1 1 39 1 5 1 1 77 210 227 22930 252 255 27 324 34 354 31 391 39 404 40 4134 41 42 452 455 45 44 47 492 51 5 519 530 533 1 7 20 1 . A. e: prin cípi o analí ico 39 1 2; er 3545; cae goria de 3 1 47; e ceidade co nigene 1 5 1 ; declaração por analog ia 5 1 5; probabilidade
looa meaí ica baead a na 3 7 3 747 34 527 555 7 5 Aividade cognii va o proceo da: como cumuaiva 190 277 27 3045 33; como cíclica 33; dinamimo direo v inropecivo 274; dinamimo de Ve Dinamimo da aividade cogi iva; e de o 324 37 354; incremeno em (Juízo) 2779; e de lei 324; imanene na lei 25 29; nívei consulte Experiência relexão compr eenão; oriena ção e noção de er 3445 Ve tambm Proceo cogiivo inropecivo Aividade iele cção como a. 22 3 1 cap. 1 a 10 499 Ao cociene : e ao cogi ivo 3 1 7 ; conlio com iconcie ne 450 1; dado consulte,
emerg ee 1495 391 1 ; exi; rma êci a3545; looa primeira 3545 357 41 34 415 455; i elecção 3 90 1 17; movimeo 455; o c éico 324; empo 1 77; vi ão de mundo 1 50 1 Ariméica: expa ão hom ogêne a 5 1 2; inelecçõe na 505 2; ranição da a. para álgebra 5 154 Arquéipo (u g) 43 Arquime 41 42 43 44 1 9 21 290 19322
coci êcia; ev. 100 1 24950; incociene a Empír relaçõeico de enido do inel eco 41 2 Ao: ceral e coju gado 4 14 4 79 ; v. coneúd o de a 2 34 10 12 1 09 3 1 7 1 9 3 940 4 1 1 2 45 7 41 2 59 0 (Ve tambm ntento ntendens Deígio; Poência oei; Pensepensante); exi ial 41 5; Poê cia orma e o Ao rumeai de eio caualiade. Ve Signicado; Caualidae
Are: inelecção a 199; liberação por mio da 1 99 29; da v ida 2002; e imbolimo 199; de lar 1 90 29 1 ; e perguna 199 Ve tambm Eéica Areo e valor 31 9 Aceimo 452 Apeco conexual do juízo 277 Apiração e eempeho 57 Aeime o d crença e juízo 434 A ombro 47 199 0 199 24 35 34 (com o puro deejo e cohec er é empre obre algo obre o dao 47); e are 1 99; emergência 47; e ive igação 35. Ve tambm o eejo e cohecer; Diami mo; veigação; Pergua Aiude aeiva para a compreeão do er 573 Aividade cog iiva er uura 229 3 1 4 7 274 2 25 302 3 5 passm em Insgt; éica baeaa em 37 555 7 5; eruura e iegraç ão v maeriai ieg rao 5; ivar iâcia 3 10
o oivo igiao 34 Consulte tambm Ee Aribuição 252 Aribuo : de Deu (c. Deu a noção de) ; da coia 2523 uebung (Superaçã o Hegel) 30 4023 Auenic iade epoâea como a via 19 Aueiiade: li o envolvimeno humao 44 5 1 ; e perua ão n codua éica 571 e ái ra humor 5735 Auoa rmação o coh eo r cap. 1 1 ep. 22; ao e 22; coiçõe para o cumprimeo a 20 2; ecrição e explicação 229; como lei imaee 32 32; poiilidae e juízo de o 329 ; um juízo pri vileg iao 334 Auoapropriação. Ve propriação Auoauenicação: ív el de cociência 33 3 1 ; eruur a ue rapor am a própria garaia 5 1 3 Auoconhecimo 37; e eevolvime o
3realidade 47 54;Veiomórca com aeruura er uura da omor mo; limiadora e cer eza 51 3; ormaiva 32; a
huma 499500 e meaíoica 5; e ierpreação 524 543 Auoco nciência racional ( moral) 29 3
ndice de nomes e conceitos 689
5537 52-5 57 59 572 57 08- 10 30 37 39, 42 44, 71 73 77 apropriaçã o de, 283 2 3, 97-8 3 (não um m, 3 e do concreo, 554-5 dinamimo, 553 ga, 553 eru ura heuríica do conhecer, conciênc ia paralela à eruura obrigaória de, 555- e racional, 53- e o uceivo alargameno da conciênc ia, 333 4 Auocon iência , em conhecer e zer, 5 1 89 5524, 5758 Auojuicar a al egria de are , 98-9 ( Ver tambm a validaç ão de are) ignicado, 308 Auomaimo na la e na ecria, 528 54-7 Auo-objeiação, 499 Auoi ema ( Sulli van), 497 Avicena, 357, 8
olzmann, udwig, 97 oe, S , 97 Boyle, ober, 1 04, 1 32 Brun wic, D avid, 21 4 Bucélo, 04 Bulmann, udol , 49 540 Burocraa, 243 Bur, Edwin Arhur, 1 73
e
Baez, Domingo, 0 Bae da looa, a eruura da aividade cogniia como. Ver ividade cogniiva, eruura, looa baeada em Báico inelecçõ e, 4-9 poiçõe, 37 5 iuaç ão do mund o, 1434, 147, 1 534 Behaioria, picologia, 43 Bem e er, unidade, verdade, 5 13-4, 550, 590
Caea no, Tomá de io, 35, 357, 358 Cálculo e conínuo, 1 72 em ímbolo, 54 Calor como rma ario élic a, 41 3 como rma de e nergia, 42 -22 noção de , 108 Cambridge, plaônico de, 39 Cânone() : do méodo empírico, ca p 3 (de explicação com ple a, 99, 1 1 -3 de operaç õe, 99, 1034 de parcimôni a, 99, 107 1 1 de rele ância, 99, 105 de ele ção, 99, 003 de r eíduo eaí ico , 1 13 7 , como a pror, 1 30 de in erpre ação, 541 -8 (d e expl icação , 54 1 2 d e parcim ônia, 54 4-5 de relvância, 54 de reíduo, 545 de aproximaçõe uceiva, 542-4 Capa de ignorância, 8 4, 1 1 5 e lei eaíica, i 01 , 13, 1 35, 137, 150, 30 l 454, 30 Caridade: olução para o prolema do m, 49,577,35,37-8,52,55-9,1,71
59900 e plur550 alidad coinciden e dee jo, 23, e dinamimo, 5501e, 557-9 e experiência de compreenão reexão, 5502, 555 v enimeno, 58 como iema uperior, 552 do ineleco, 37 e ineli giil idade , 550 1 , 5579 níve i (de deejo, ordem, v alor), 23-5 , 5501 , 557-9 e (uaro méodo, 559 como iema mel , 550- 1 noção d, 5509 d ordem, 224-5 , 550 1 , 557- (como emerge ne, 55-9 poencial rmal, onologia ( real do em), 551 -2, 557-9 ( Ver tambm a poência - rma - ao); em pr imár io é De u, 01 da ordem oci al, 550-1 de al or, 550-1 , 557-8 Berel, George, 1 52, 1 5, 39 Biograa hiria, 1 7, 43, 5, 1 00, 1 3, 9, 24, 247, 9, 323, 45, 5, 7 Biolgico Ver Padrão (ciência) de experiência Vertambm Vio; nencionalidade Epécie Biologia, 3, 1 0, 1 1, 1 , 1 , 1 , 2, 0,
Carlo Magno, 40 Cao ípico, 1 14, 1 17 Cair er, Ern, 109, 59, 45, 49 Caegor ia, como picogênica, 1 5- Caegoria: Ari ele , 1 5 1 , 3 1 , 455, 44, 47, 487 e Kan , 1 73, 333-4 397, 502 Causa cognoscend, 253, 79 Caua eciene é nipoene Deu, 03 Causa essend, 53, , 79, v. causa cognoscend, 53 Caua nal, 7, 59 , 00, 07 é c. de caua, 59900 diina da nalidade, 42 ndameno do alor, 599-00 Caua: correla ão nci onal, 2 1 1 oca, 58 Caua rmal eei o rmal, 474-5, 47 como ineligilidad iman ene, 1 0 ( Ver ambm Ineligiilidade, manen) Caualidade eciene , 1 54, 43, 42, 59, 599, 00,05,0,1 Caualidad al Ver Caua nal Caualidad: e armaão d e r rancede,
B
2,,405,4,430,43,45,453,530, 53, 50, 570, 579, 584, 14, 34, 4, 4 Bohr, iel , 1 19, 21
6 night m etd d cnhecment hman
5950 1 e projçõ aropexemplar, omrca , 503-5 eciene, 105,595- 595- , 598-00 e ex erna, inerna, 595
na, Ver Caua, nal, rmal, consulte Caua rma; Deu (nal, eciene, exemplar ec), 0 O; inrumenal, O maerial, 05 ; e mio, 50; e ewon, 75; e o pecado, 09; e relaividade epecial, 75 Cen or, conruivo e repr eivo, 20, 207, 4 Ceicimo, incoerência, , 27, 240, 25, 2, 4, 42, 474, 490, 545, 57, 4, 9 Cereza, 97; e eno comum, Ver Seno comum, conane; e limiação da eruura cogniiva, S ; uma proprie dade do coneúdo do uízo, 274-5, 5 2; doi ignicado , 97 Charle, . . C, 04, 2, 99, 452 Ciclo Ver Declíio; ecorrência, o euema de Ciclo inelecção, ação, iuação nova, nova
4, 9, 4049; e lógica, 00 , 24 , 5, 92 5, 227, 2 , 2 , 2, 47, 52, 5; lógia com o écnica e como, 52, 5 4, 545; do homem (críico, normaivo) , 244; e maemáica, 525; medição uperior, 49; mecâni co, ico, uímic o, biológico, 0 , 25 , 220-, 259-2, 25, 27-2, 429,40-,442,4445,45,452-, 47-, 4 -, 559-0, 570 - , 57-9 , 5-4; meaica, ap , ep 449; e looa, 44, 49 -2; e pr eciã o, 29-0, 9, 295-; rnecer maéria variável à rma invariável da meaica , 445 ; papel da crença n, 407-, 40, 4-7; c c omo a compreenão epecializada, como a meaica geral, 47-; eaíica não impoível, 4; uce ão de enino upe rior, 2 -7, 259- ,
inelecção, 2, 2; 2, do progreo (ivero de24, de erioração), 0 2 (Ver tambm Feed back); em eido invero, 25 Ciêcia empírica e pricípio aalíico, 2 - 2, 0 5; cren ça e cola boraç ão, 2 , 407, 94 , 457; deen volvi meno circul ar, 9, 99, 04; e do en o comum, 905, 294- ; exiência e ocorrêcia co mo imple ueão de o, 597; rma cohecia por (e não pela meaica) , 47; e aude, 47; de geeralizaç õe, consulte Geral e
5-7 (eica, lógi 2 ca,); 2590, 4 79, 5590, e ão iemá imbolimo, 5; eologia , rainha da c , 72; menaliade radicioalia a, 407-; unicaç ão, 2 , 7, 409, 4; é de univer ai, 52, 902, 945 (oa o ermo ciênia é m uia veze inercambiável com o ermo ciêc ia empírica) Cieníca colaboração, colaboração, de cienia, a eoria explicação é vericada
geeraliz ação; ielecção em (e em maemá ica), 2 -2, 7-70, 09; invariâ ncia da lei, do coceio, Ver variâia, a lei empír ica; limi e, 0 - ; o homem, 24; e meaíica, 47-7; provável, paível de revião, coverge a verdade, 00-, 07; progreo na, 2, 0 -, 07; rel açõe de relaçõe (e da meaí ica ), 42 ; eolog ia e humao, 7 2-; vericação cumulaiva, 0 Vertambm Ciência Ciência() aplic ada v pura ( Ver tambm Cânoe de relevância), 9 9, 05, 9, 0, 295- 7; e are, 99; auoomia e diinção ( Vertambm a uceão de Ciência, o eio up erior), 2 , 404, 420, 45 , 45, 457, 50, 50; e a rma enrai, 4 5-, 427, 45 , 455, 45, 470, 479, 4, 4, 02, , 7; e eo comum, 2 -4, 2, 0, 4, 7 , , 9 , 99, 2 , 294; críica, normaiv a, 244; geeralizaçõe, 2-, 9 , 0 ; humana ( imi açãoerv il da ciê cia
em ca o, 4 2-; inelec ção, 2 2, 770; v inerprea ção lierária, 54 -2; méodo, c méodo empírico; moi mo, 405; obervação, 00-, 2-4, 2 4-5; pro greo, , 02 - (ded ução e, 4); pe ameo e a coia, 252 ; erio, obe ivo, 52 Cienia a exiência e a ocorrência de mera ueão e o, 59; e lóo, razoabilid ae, 40-9 Ver tambm colaboração, de ieia Cíico, 2 Círculo deido, 5, 4450 Círculo vicioo, 45 Cirenaico, 2 Civilização decadêcia, 222, 224, 22-7; e omuidae, 22, 4 Ver tambm Culura Cla e ociai , 2 920, 2 2 e passm o cap 7 Ver tambm Grupo() Cláica e e aíica dua lidad e, , 59; noa obre o ermo, 997; previ ão e, 95, -7; ver icação, consulte Veriação
aural, 4),ica,247-; 7; cohecimeo na meaí liguagem dedac vrma de looa, 2, 0, 4, 47, 24 , 2, 29, 74,
Cláico eaíico,( eruura a complemenaridade de emeconhecer heuríica , proedimeno, rmula, modo de
Índce de nomes e concetos 61
abração, ver cação, dado explcado) , 1 19; no conhec meno da coa , 254; no con hecdo, 1 950 Claicação, preliminar, por emelhanç a na relaçõ e de en do da coia, 7 1 Cogto ergo sum 27, 7, 9, 492 Cognvo ao v. conedo, Ver Ao v. coneú do do ao; apropração da verdade, 5 1 22; e a o concene , 1 7; coneúd o e a noção de er , 47; c onedo como rudime nar, 21 2; hábo, 44 , 279 ( Ver tambm ábo) ; meaica e c. eoria de Tomá de Auno, 91 2; v. onológico (elemeno me aic o), 47 1; operado r de c. deenvol vimeno, 497, 509, 54 ; orien ação v. vida nor mal, 1 0 1 2; pecul ardade da coa em i, co a para nó na e ora c, 29, 1 Ver tambm nveigação; nelecção n eleco; uízo; Conhecimeno Coa em , para nó, 255 , 259, 294, 2, 2, 4940, 455; no méodo genéico, 49; e imagem, 2545; peculiardade de, em eora, cogniva, 29; relaçõe para nó, para um ouro (Ver elaç õe, da coia). Ver tambm Coa Coia, 1 09, 1 55 cap. ; ab raa e concre a, 2 5 1 2; aribu o, 251 ; e corpo,
457; olução para o problema do mal e enre o homen, 01 , 4 Collingwood, . G 45 Compreen ão reexva , cap 1 0 Comprmeno, 45, 2, 74, 1 12, 101 , 1 Compromio limiado do juízo, 7 Compuador elerônico, 7, 9, 459, 545, 549, 1, 45; e lógica, 545, 549, , 45 Compuador Ver Compuador elerônco Come, Augue, 49, 57 Comuncabildade da verdade, 42 Ver tambm Publcidade do conhecer Comuncação, 17, 5, 5, 190, 2 4, 220, 222, 227, 2901, 475, 504, 507, 51 5, 522, 57, 542, 9, 4, 45, 57, 72; e do en o comu m, 19 1 , 227, 2901 ; de nelecçõe, Ver Enno, e nelecção Comuncação não verbal, 192 Comunidade Ciil, 224 5; enão e daléca na, 2259, soo 575 Comunidade, 290 1 ; civil, 2245; e cili zação , 224; dialéca, 2279; prmivo, nerubjeio, 224; enão, 2257, 500, 575 Conação, 19, 202 , 207 , 40, 4 Concei o() : e er, 452; de er, 59; imuáel, 70; deerminado em comparação com o dado , 1 5; decro,
2559, 2, 41 7; e mudança, 252, 479; e pluralidade concidene, 24; e oalidad e concre a de dado, 2 51 2; unidade concr ea, 25 1 5, 257, 1 (Ver tambm Unidade, denidade odo); e conjugado, 251 2, 259 0, 22 ; e probabilidade e mergene, 25 ; como exiene, 25455; gênero, epéce, 2592, 2570; noção geral de, 1 09, 1 55, 251 5; e indidualidade, 254; , para nó, Ver Co a em , para nó, o conheci meno e o cláico eaíica, 254; paricular dade de, 254; relaçõe para nó, para um ouro, Ver a relaçõe, da coa, e euema de recorrência, 24; e penam eo cieíco, 2524, 257; enendim eno (. ue de le abraa, 25 1 2, 457; v. de nome, 4, 5045); coa denr o de coa , 22, 4 1 7 Colaboração, 245; e crença, 292, 942, 47; d o eno comum, 19 1 , 1 945, 201 2, 29 1 , 29, 29, 05, 57; da economia,
157; heurí ico, 9, 21 47(v.; e explicaivo, 7 )97; e1,magem, nelecção, 47 , 51 2, 0, 404, 499500; e o íei do proceo cogno, consulte Experência compreeão reexão, não ineligí el, 1 2, 5; prmiivo v Dervado, 79 ; proprie dade, 45; e co a, 540 1 ; uníoco . An álogo, 50 Conceio uí oco, 50 1 Conceiualia, conra inelecualia. Ver nelecuala Concenração epacial e diribução, 1 7 , 145, 147 Concí lio aicano, 5, 9 (Prmero), 970 Concluão( õe ), 2, 5, 140 Concre ção, a regra de e euialência meai ca, 4 72 Concreo e abrao. Ver Abrao; Abrao e concreo Cocreo aalogia, 290; o er como, 41 2; preocpaçã o do eo comum com,
21922; e in erpre19ação, ; de e aprendizagem, 1 91 ,541 290; cena, 2, 40 1 , 457; exclui a aude ,
6 sight esto o conecieto hao
1902, 1 945, 295 ; dado meaica deduvia, 990;e individu hegelana,al, 41 5; 404; . imagináro no epaço e no empo,
145, 18 78; inerê ncia de ei cáica, 7884; ineecção, Ver nsgt, em iuação concre a, e imperaivo mora, 5545 ; e a noção de er, 52 ; poibiidade d e, 159, 0 1 ; reaçõe, 4 2, 47; oaidad e do dad o (coia), 25 1 2; unidade d a coia, 251 5, 2578 ; unidade de um er c, 4789; humanidade (univer a), 55, 58890 , 72; univero do er, 52 Condicionado: elemeno de uízo, 282- ; érie de equema de recorrência, 1 41 , 147 8 Condiçõ e de dipe rão, 1 21 Condiçõe ér ie de divergência, 1 21 -2, 595; não iemá ica, 122 ; da poibi lidade de ocorrência do uízo de o , 2; dipero, 1 22 Conhecedor, e conhecido, na duaidade da conrapoiçõe, 591-2; de auoarmação, auoarmação Consulte Conhecer, deeo de Ver deeo de conhecer Conhecer: animal, 25, 97; anecipação, Consulte Anecipação e heuríica e poiçõe báica, 75; circuio de um modo gera, -4; complemenaridade de ei cláica e eaíica, 1 1 -9; coniuiv o v reguador em, , 0 ( Ver tambm ncondicionado) e Decare, 7; diaéica, 258; e zendo, 5557, 5, ca p 18 passm (coerência, 552-, 575-8; incoerência, e enão na comunidade deco rrene, 57 5-8) ; duaida de, 27, 29- 1 , , 258 , 97, 404; e expreão (diin ção, iomormo, inerp eneração), 51 4; de Deu, 57, 01 -4; eruu ra heurí ica do c paralela à eruura obrigaó ria, 555- ; e imaerialidade, 590-2; iomormo da condiçõe de c e condiçõe de p oívei ermo de ignicado do conhecer e conhecido, Consulte iomormo; conhecimen o, 4, 2 1 2 ( Ver tambm Super ohar); v Conhecido, 27, 7 (Ver tambm Ao v conedo) e ohar, 258, 1 -7 , 59, 90, 958 , 405, 45, 57 -9, 58 1 -2, 59 1 ; naur eza de c v ua exi ência, 27; pub licida de, , 51 0- 1 1 , 42; realim o duplo por caua de c Duplo, 404; e Ecoo, 59; eponaneidade na raiz do ., 7-8 ( Ver tambm o deeo de conhecer); eruura, Ver aividade cogniiva,
compreenão, -7; e compreender como doi nívei de aividade cogniiva, Consulte Experiência - compree não - reexão; conhecer o deconh ecido, 497, 508-1 1 ; vaidade d e c upoam ene para cone ar io, 258 Conhecee a i memo", 552 Conhecimeno, rancendene, ca p 1920; gera, cap 19 (a rmado; noção de; e poiivimo, Ver tambm Deu, noo conhecimeno de); epecia, cap 20, Ver tambm olução para o probema do ma Conhecimeno: do er medi ane uízo, 44, 52, e crença (comparação, imbio e) , 4079, 41 -2, 49-5 1 , 4; dee nvov imen o da ing uagem, 51 5; dierenciação, Consulte Diere nciação do conhecim eno; Consulte exroverão v ineigência, conhecer, e procura, e expreão (iomormo, d iinção e c) , 51 48; ncremeno de, Ver uízo (propoiçõe Analíica não ão um ncremeno, 04-5 ); ineecção com o, 22, 1 , cap 1 1 0; uni ca o campo d e vião, 22-; conhecer c, 4, 212 ( Ver tambm Supervião) ; meaíica e ouro deparameno , c Meaíica; poibilidade de, prova do pelo o, 585 ; revião de, Consulte eviã o; rancendene , Consulte Conhecimeno, rancendene; C univer al e a di erença numérica, a individualidade, 25 C tambmo auoconhecimeno Conhecimeno não cieníco de Deu, 2 1 - Conugado() : e acidene, 41 ; e comp emen aridade do eveno , 1 10 - 1 1 , 1; moiv o (puro) e exper iencia l, 1 07-9 ( Ver tambm decrição e expicação; reação de coia para nó , um ao ouro ); nova olução do probema do mal, Ver olução para o problema do mal; poência rma ao, 41 4-, 4 79 (mulipl icidade coincid ene, 4179) ; e a coia, 25 1-2 Ver tambm acidenal; acidene Conciênc ia animal, 1978, 207, 8; elemeno de conon o, 1 98; de dao, 1 01, 24-4; empír ica, 1- 7, 9-70; explic ação de bae, 27-9; ineligene e racional, 1 79, 24, 45, 00- 1 ; nívei de, 57-8 (quaro nível, 509- 1 1, 5279, 4); mí ica, 4978, 50 1 5;
eruura, eruura do conhecer do zer e da éica, 5557, 5 89; elemenoeinéico em, 54; e penar, 4-4, 47-8, 5; como a
noção, de moo 1-7; 21, polimo humano, 7 -5,ger85al,, 40-7, 27rmo -9 (chave para a looa, 407); racional,
ndce de nomes e conceitos 69
auoacional, v autoconciência, aciona uceivo alagament o ( empíico ineligente, r aciona, acional auo ), 31 72 2, 53, 572, 3940; unidade (de ao, de obeto), 320 22 Conciência moral , v autoconciência, moal, inquie o como crié io, 23 1 Conequência enívei, envolvida no méodo empírico, 1001 Ver tamb m obervação; eicação Conervadoimo de hábio, 450 Coniência Ver auoconiência Conane, naueza humana como Ver homem. Ver tambm muabilidade Coniuivo, v regulador o conhecer, 33 34, 301 Vertambm icondicionado, virualmene Conemplação, 279, 395, 72 Coneúd o do uízo, empeado, 277 Coneúdo udimenare cogniivo, 3212 Conex o alag amen o da inelecção, 32 3; de inepreação, 53; S uperio e inerio, 334, 34 Coningên cia de agir e vonade, 57 ; da acualidade (embora incondicionada), 55 ; Aió ele, 1 5 1 ; e ece idade condicioal, 3235; de exiência, ocorência, liberdade, 55; raíze rmai
(conciente, inconc iene), 4 1 2 mai de enido e de ima gem, 19920 0, 2034, 324 Converg ência de dado obe limite, 1 57; de uízo provávei obe a vedade, 299, 30 12 Conveão, Agotinho, 30, como to interno na religião, 72 Cooperação com Deu na olução paa problema do mal, 523 Copé nic o, 1 1 , 1 3, 13 7, 1 77 Cópua, 12, 13, 335, 337 , 471 Cond, F . M 353 Copo lei da queda, 7, 30 1; movimeno , 19, 2023 míico, 7 13 v. eal, 30, 255, 395; e enaç ão, 197 ; e coi a, 255, 23,417 Coreção de ero Ver cíica Proceo de apendizagem Correção de inelecçõe, uízo de, 25, 307 , 31 2 Coreaçõe, 72 , 991 01 , 10, 1 1, 2 1 1 , 4145 e o nívei cogniiva, consulte Experiência eexão comp eenã o. Ver tambm a denição implícia Correpondência dinâmi ca, 497; princípio de e. a pari do deenvolvimento, 429 (e ua lexibilidade), 445 Comópole, 245 24, 50, 2; e vigo, 245; e mio, 247; e praicidade, 2457
de inteligibilidade da liberdade, obigação, 54; do uni vero570; de e de propocionado, 59701 Coningene agee, 0; predicação obre Deu (denominação exríneca), 03 4; o im da exiênc ia C. v o im da exiên cia de Deu, 10 1 1 Coninua ção hamonioa, 345 er tambm Conão exriicimo de dado Contnuum, 1 , 72, 7 , 41 , 43 , 05 Ver tambm eíduo empírico Conradição , e Hegel, 30; princípio de, 35, 4, 5334 Conrapoiçõe Ver Poiçõe Conole de agreividade, 5; de apreenõe, 207; de deenvolvimento, 444; de probabilidade emergee pea ineligência, 2213, 237; da hitória, 241 2; de inerpr eação, 537, 53942, 54; do uízo, 529; de vida, 509 1 52 1, 572; de enido, Ver o ignicado, o conrole de; do
Crença de, 4 27; parecer uízo,análi 44 ; e e colaboação, 2923 vorá , 3942,vel e 457; críica equ ivoca da, 455 1; e decião, 434; liberdade e a necei dade de, 44; de conexo geal, 3942; e in eênci a, 5 1 ; uízo de o, 445; e uízo obre o vaor de, 43; e conhecimeo (co mparação, imbioe), 407 , 41 2, 4 9, 5 1, 35 ; eexã o no at o de, 44; pape da ciência, 407, 40 1, 457; e olução p ara o problema do mal, 3; vedade aag ada po meio da noção de, 5 1; viua lmene incondicionad o in, 427; onade em, 40 Ver tambm é Cença equivocada, 39, 25 , 39, 47 51 , 1 Crene e revelação, 20 Crecimeno, biológico, 4 3 1 Criaç ão, conínuo , 149 Criador, Deu, 05 Ciaividade do não iemáico, 3
neual p elo pí50quico, pragmáico, 1 2; por2023 meio, 207 da ciência, 103 , 3 1 9, 3745; do enido p elo ine eco
694 nsght Um estudo do conhecmento humano
Cie ocial, v. paz ocial, Ciéio de vedade. Ver22 vedade Cític a o eno comum e, 401 2; da hiória,
247; ncapacae na pátca 23940; e nvestgaçã o 25 6; e ntepetaç ão 5424; mtes 326 5 2; e e cenças equvocaas 6475 ; noma tva 2434 ; e losof a 480- 528-9; e pobablae 967; e nvesão do declíno 2435 ; e cênca 2434; e auto 293; e o conhecmento tanscendente 5857 ítca vs empíco 244 250; metasca 23-4; métoo 258 26972 33 940 (e os quato métoos 624 Ver tambm Métod os) 326 3645 586 6 8-9 623-4; eexão Ver cítcas ultua e natueza 29; e patcalda e 2445; e evesão d o cclo de declíno 2445 Ver tambm vlzação; osmópole umulavo declíno 25 238; expansão da cênca 034; pocesso de cognção Ver a
hstóco (mas longo 23648; mas cuto 236 240; nvesão 24 48; e ntelecção 25; e pogesso 25 240 62 3; do toaltasmo paa a ea 240; mssão o ntelecto esnteessao 23940 Vertambm Quebas Deução 456; na cênca empíc a e sens o comum 91 2957 ; no caso geal mpossível 5945; centífca 83-4; Escot sta 390; tansce ndental 33 ; e vsão e mun o 40 . Ver tambm Ineênca Deutva expansão 52 Deutvsmo esumo (poposções analítcas) 3879; conceto (pncípos analítcos) 389-90; como méod o na metasca e étca 3892 5557; pemssas sntétcas a priori 38990 Defnção 449; e poposções aalícas
atvdade cognva de pocesso pogesso 25; vefcaç ão na cênca empíca 1 03-4 6402 64 57 Ver tambm cmulo de deas; cuto urosdade nnl 1 89 287 525 uosda de nnl 89; ntel ectua l 287 Ver tambm Desejo; Investgação; Peguntas; Espanto Dados complemena dade e D. Esaíscos e
3034; 56; ec." omo elemento de 50 edados 592; Defnçã o heuístc a geal mas não abstra ta 472; mplícta 49 378- 9 4 45 46 -2; e os níves do p ocesso cogntvo consulte Expeênca eex ão compeesão; momentos na gêese 478; nomnal e explcava 489; em poêca ma e ato 41 1 3; e posulados 48; po elação 327-8; de segun da odem (emove) 340; e Sóaes 305 Defção mplía.
clásscos a expl cação de 137 8; cocreo e undade 4 15 ( telgível é de m a cenal 415); de tota ldades con cetas (as cosa s) 251 2; de cons cênca de bom senso 10 1- 3 197-8 242-4 275-7 326-9; do cotí uo e desotí nuo 68; a covegêca os lmtes 567 ; defção det ermad a em oparação com 1 56; escrção e explcação 3367; dsos 369; valdade gual de todo s 369; ma apeedda dea emeg ente) em 1 1 56 355 6 17; dado 36770 (dado vs mag ado 2423) ; de ebulosdade (mpecsão) 127 56; e elgdade maee 106; e os níves do processo cognvo consulte Experêca Da h arles 3 1 1 53 1 54 26 405 Dsen, 611 Desão: aceda 6434; quaro elemeo a desrção a ledade 563-6 ; e juízo comparação 563-6; encea a eeão prátca 5624 569 70 629-3 1 . Ver mbm
Consulte Defção mplícta Defção omnal vs Explcava 48-9. Ver tambm omes Demóc to 621 Demonst avo 335 337 4 1 5 Ver Ostensvo; so Deomnação exíseca sore Deus 603-4; exíns eca e rísea 4745; e elemetos metasos 479 Descates ené 22 30 4 44 50 69 99 152 215 257 374 376 394 492 495 538; e dual dade 3757 3967 4034 475-6 50 ; e objetv dade o cohecer 375 7; e a dúvda unversal 394 Descoea pocesso apaee mee aleaóo de 726-7; íos no seo de oea 12930 ; a exper meal e 1 16 7; com o eleç ão 41 2; esa ís a 94 Desco" . Ver mbm Eurea 42 31 9 Desco heco cohee r 496-9 508 1 ; e opeado de esevolveo cogvo
D
Escolha;pcíp oscêca Declo: o da dstorç ão supe o meo) de 243; cumulatvo 25 238; cclo
496; sedo509 de 496-9; e egrações sensvas Descção as caeg oras de stóeles 38 1 ; de
Ínc nms cncts J 65
omíno como uma seção o unve so o se 292 3 80; nemeáo ene explcaç ão e aos 336; elavsmo 504; seno ceníco e comum 934 2923; a pnça segua as cosas a explca 292; como muável 396 Descção e explcação 253 2923 295 6 336 398 4 5 43 502 509; e ussel 398; em ne peação 54 2; na measc a 380 ; as elaçõ es 462-4; mesmo ojeo e 292-3; e amação 3269; asção d. paa e. necessáas paa a equval êca measca 43 Ver tambm as elações as cosas paa nós paa uma oua Desejo cumpm eo de 20 208 224 226 228 433 550 55 55 562 Desejo de cohece nepedee esneessao puo puo sem esções 24 26 102 33946 348 350 354 35-61 363 368 30 3 382-3 3856 400 403 406 409 4 2 4223 425 42 430 434 44-845046948248-849650 505-6 508 50 512 519 521 546 5513 555 564 524 56 58 583 5 58890 5956600-610614-9623-4629635 63 640 643 651 653 655-61 664 66 669 64-5 (vs Sesldade 583-4 Ver Damsmo (tambm Eos meal ); e
amene 432; e expessão 5230 (opea o de 53 1 ; exlda e (men o supeo) e 430 ; e su lação e egel 360 402-3 ; pessuposo heuísco o méoo genéco 43; a hsóa (e eologa) 6 3; humao consulte Desenvolvmeno humano; exstênca humana essencalmene em 534; ncapa cae paa o polema essenca susentado de leação 589; compleo (ga a nelecção 224; domíno a mpoêca moal 55; nelecual 49-50 235 434 5 436 442 (co muna l 899 ; esejo e cohece a quesão a aeua o neleco o opeao de 44 3 496 5089 5824; ledae de 330 444; mulação e negado de 4434; lação n 235; e lógca 533 4 ; elgêca como lusação de 4345; de cohecmeo e lguagem vcul ada 5 1 56; da lngua gem 5230; le os eeo 44 12 444-5; em maemác a e cêca ccula 68-9 99 04; como pazo e vecm eo 42932 44 2; da measca 389 3836 66-9; eual 432 -3; a oção 428-434; e opeao; Ver opeado; ogânco 430-2 ( méoo e geé cos 4394 1 ; e eeças losócas 45 2; ( pcípo da coespo dênca
espeaça 638 ; e maee de anscedêca 5835 ; uma âca o omn a aetunt Deum, 65; e lóg ca 36- 8; e méodo de 368; uma Esuua oma va 38 ; opeado de desenvolvmeo cogvo 496 583; povsoamene esio 588; é pua oção e e 343-6; moeação 1 94-5 229 32; e quee unvesal 52 3; como ieso 34 2 583 -5 Desejo e o em 2236 550 555 558 53 584 62 Desenvolvmeo humao 4 4452 5 34 ; e de háo 200-2 206 450 1 ; e ieg ações maoes 4325; e eo (auecade 4485 ; negaç ão 44 5-; lmaçã o e tasceêca 446-8 450- 1 e auocohecmeo 499-500; soeaual acoa um quao íve l ao d. h ológco psíqu co elec ual 61 ; e eão 446 8 Dese volv meo : dedo 430- ; e
4289 44564289 e em ;egêcia 428-9; alae psíquco em (laeal vecal) 43 2- ; e evelaç ão 669-2; os esquema de e coêca 45- ; de eômeos sexuas 209 0 434; socal 2323; e omás de quo 666 -9; do poo de vsa de elecção 3 5 Ver tambm geéica; egaçõe supeioe; poos de vsa upeoe. Desespero 44 504 5 59 63 Desodem 21 4 222 559 625 Deso 33 223 23 325 425 44 503 54 583 Deeoação. Ve oda do pogesso. Declío e pog esso 2 5 240 Deemação vs. esuu a heuísc a 58 Deemnação o conceto vs. neemação dos dados 56 Deemado e se 340- 1 ; e a oção e se 350 Deemsm o do eveo e as deeç as casua 86 9 1 ; e aldade 4 25; e
eec o sugmeo poos deação vs a42930; mas elevados 49-5 5;dee poalae eme gene 43 8; e
696 nsght m estudo do conhecment o humano
ledae 50; e Feud 2 648; 4-; vs deemmo 121559 mecancsa 30 30 32 3940 523
556 59 2 46 244 259 389 405 648 66; vs le s esta tístcas, 30 9 9 0 5 89 329 434 4 55 9 56 59 4 65 etemn smo meca ncsta, 30 32 3 9 40 55 59 24 25 26 244 259 389 405 66 eus, a pova a exstênca e e causalae, 59560 ; e pobl ema ep stemo lógc o, 6 8; ma geal o agumento veae o, 6 34; agumento ontológco lacoso, 6 2; mas pat cula es e agu mento veaeo (cn co vas etc) , 6 8; posções e contraposções n, 620- 2; e Schleemache, 6 8; e vef cação , 58 6 23 eus, noçã o e, 60 O: ntel gível pmáro , veae, se, peeção e bem, ato e compeens ão e e amo , 60 1 2;
como eamenta, 404; stoca e eclíno, 2 4 2; e su jeto amátco, 229 Ver tmbém 204 4; hegelana , 3 5960 (como métoo na metasca, 4023 em ntelgênca e vonta e, 634 6; kantana, 333-4; o conhecmento (hu mano ), 258; e Metasca, cap a metasc a e o mto, 505-6 ; como métoo (na étca, 5589; genealza a, 24950; na metaís ca, 4023 ; nomatva, 40 4; e flosofas, 3 56; no conhecmento tanscenente especal, 626-8 Vertmbém onscênc a, o polmofsmo e ecusos humanos; Tensão alétco altenatvas e mulação e ntel ecção , 54 2; análse, 2489 (as flosofas , 20; o poblema o mal, 626-3 ); attue a vontae , 6356;
autoexplcat nconconao, necessáo, nco Smples,vo602; nempoal, eteno, conhece stntamen te os telgíve s secunáros, 603; causa On poente e Efcente, causa exempla onscente, lve, 6034; efcaz, 6045; não voluntasta, 605; cao, conservao, 606; pmeo agente e caa caso, aplca-se a caa agent e contngene, causa fnal o unve so, 606 ; não auto o pecao, 608 0; pessoal, 61 0 eus (n ossa afmaçã o) e, 61 0 ; ana logas
esenvolvmento o ntelecto, 504-6; e expessão e sgnfcao, 545 6; .to coleo em stuação exge uma supe o ntegação o Homem, 5980; materalsmo, 228 243; métoo (em contaste com outros métoos, 45 624; no tratao, 532-3 ); pespectva e ntelecção, 35 ( Ver tmbém metalógco ); tensão no ho mem conáros. Ve Lexc ogafa, 538 69 ereça numérca e cohecmento unvesal, 636
e D. e mpeeçõ es, 620; poposções analí cas so e, 6 1 1 2; cooper ação com a solução para o poblema o mal, 652- 3; e esíuo empí co, 605; erro com o esvo, 608; esse e lntellgere, 61 ; enom nação extíseca (precação contg ente ), 6035 ; omn ppetunt Deum, 65; perguntas sobe ., 60 6 0 Sua sabeora e onpotênc a têm gual alcance, 638; muo os senos é mstéro, 626-7 629-30; e o sm a exstêca e Deus vs sm a exstê ca conn gente, 60- 1 2 eus ( nosso) conhecmeo a exstênc a e eus, a nat ueza, 357 58 1 600 1 666; estruura heuístca e sua eermnação em, 58 ; como ere e outros conhecme tos, 58 1 3 586; nã o cent ífco, 621 2 ever, sgfcao e, 553 evr, 423 agramas e elecção, 69-70 alétca e polar onase pola com o
ereç as empícas e nvuas, 42 3; conhecmento numéco e unversal, 624; sgnfcava vs. aleatóra, 86 8 erenca ção e am as por psqu smo e não organsmo, 2689; o senso comum, 945 220- ; e esen volvmento, 42 930 52930; a alétca como uma eamenta, 404; e ocumentos, 536; e elementos, poutos químcos, plantas, anmas, 2650; e expessões, 529 5345 ( Ver tmbém a língua, a ere ncaçã o e ); e fnalae, 426; a lógca (conhec mento, a matemátca, o senso comum, cênca, flosofa), 434; e expressão a lnguagem, consulte Lígua, a erenca ção e; com o absração matemátca, 421 ; e meção, 1847; eural, 4 3 -3; ogâca, 430-2; e personalae e ego, Ver Ego; a noção mult rme e ser, 35 -4 537-8 541 -2; psíquca, 432- 5; e reerên ca e palavras, 5 56; as cl asses soca s, 233 -5; a
soenatual, 659-60; a comunae, 229; e aspecto conextual o juízo, 278; efa, 22 7 24950 4024; eencação
ecologa taalho, 2 9-20; as cosas, Ver Gênerose eoespéces eecal coefcente, 54; equações, 723
ndice de nomes e conceitos 697
lação o desenvo vmento iteectua 23 5 nâ ca corespodêca dos sentidos e do ntelecto 496 iamsmo de atv dades cogt vas 2 2 24 32 303 385 393 42 423 43 469 42 495 520 5268 553 578 586 649 (reteç ão 94 2302 vs es ático 5 1920 expessão); do be 550- ; em ntegrações aores 42830 496; dos assutos humaos 222; aete 27 326 33940 5834 673- 4; da mete isomórfca co d de ser proporcioado ao caráer deftivo 4224 427; cosciê cia mora cotra o cotedo da ét ca 553 -4; de objeto 6734; da estrutura cotra a s ua gama de coameto 569-70; do uiverso (dirigido reaita uvera exív el) 4248. Ver tambm deejo de cohecer; defiivo; processo do Mudo rac P M 9 iscurso de ordem superor do uive ro 168 sposição para a rma 263 4 puta ermi ada por méo do quet ões dipuada a metaica 404 489 (teoogia e 665) stição ua (teórica proemáca real misto Escot ita) 459-61 50 1 -2 e it uição 458-61 ; de elem eos metai co 46 8 ; da relação de ua ae 465-6; da cêcia Ver Ciêcia storção dramático 204 209 228 377 384 400 402; quádrup a 627-8 634; geral 229 235 43 245 8; grupo 2325 243; idiv idua 22932; como pricpio de decio 243 ocumeto: dierecação 536; ão sitemáica em 548 Driesch H E 427 uaidad e cartesiaa Ver Decare; de ei clá ica e eat tica 1 3 1 1 59; da terubj eividade e da ordem ocial 2237 ; de cohecedor e cohecido em cotr aposiç õe 59 ; de cohece r Ver Cohecer duaidade; de reaimo 36 3967 404 Ver tambm Diaéica; eão uração 109 1 12 163-4 175-6 1 79 185 188 200 287 4 81 563; apr ee ão d e 12 164 1 75 1 85 563; como ex periê cia e como cojuga do puro 1 12 1 30 1 634
pcípos 3 923 ; e escates 394 ; e uízo de to 392 4; como método a met aísica 3925 ; e suposções 3924
E É e ão é" e as mas platôcas 3534 É": puro 330- ; e eu" como ui dade 448 Ver tambm Ego Ecletsmo do seso comum c oo étodo em metasca 399402 Ecoom a queb a de 222; evocação e ção de 224 245 -6 446 Educação e a proabilidade emerg ete 236- 7 24 2; e mt o 555 Eeito ra l 5; lei em desevolvimeto 441 -2 444-5 Efcác a divio e liberdade 6045 Ego: diereciação de persoalidade e 204 209 447; fchteao 28; e Jug 206; puro 398 ; superego 433 Egoísmo 223 229 33 235 237 242 246 377 384 400 402 55 1 562; como alt ruísmo 22930 Eiei ert E 30 60 74 75 76 77 97 109 11 3 1 19 127 178 19 180 186 18 259 30 390 405 594 646 Eeatas 50 l Eeme to mea co (potêcia rma ato) 47880 467-77;; mudaça aotoógico co ia ã o em e m cogiivo ou 468-7 1 ; cocre ção 472; corre podê cia com propoições verdaderas 4 7 -5; e deomiação 4 78-80; ditição 468 - 7 ; e eêcia 466; e obreatura 665; uidade 4112478 Eia de Mirc ea 5 1 1 Emaac ioimo 3 89 Emergêcia def ida 454; de ato vre 567-9; e méodo geéico 454; de poto de via superior 495; de ideia ( rma capt ada) em dado 1 1 56 355 61 78; de ordem 558-9; pric pio em deevovimeto 4289; dos esquema de recorrêcia ver ecorrêcia equema; etido e teecto em e sisema de eio uperior 269 70; de admiração 47 Emergee Proailid ade 145- 1 5 1 187 e ritót ee 50- 1 ; e varação caual 26870; e ari 1 53-5 26870; e
15 200Eile 481 243 urheim vida uivera e propoiçõe aalíic
a e
68 nsigh m esudo do conheciment o humano
deevovimeo 437-8; izada e evoução e Galieu 1 523; geera 438;1535; espécies ( como oução para o prolema
e) 268-70; e os a ssunto s umanos 22 3; contol e ntelg ente e 22 3 237; man ente na ntel gblae 88; ntelg ível vs. ntel gente 244; e solução paa o poblema o mal 634-5; e cosas 263 5 Empíco vs con scente 00 24950; conscênca 3 67 36870; vs cít ca 244 24950; e. eença e poblema e nvuação 472-3 Empsmo 348; como métoo na meta sca 3959 Enceamento 84 Encont o e eal 373 4 Enega ntegaçã o e matemátca 42 ; e potênca pma 4 2 2 Ensno: e nt elecçã o 42 89-90 289 -90 5 69; e pscoteapa 2 4; e comp eensão 5 9 Enten dment o ato sem est ções 590- 1 6 1 7 622-4; astato e conceto 593-5; afmação 59560 1 ; conce e 58890; conteo é ea tans cenen te do se 588-9 ; a extapolação 6 1 12; o e. sstemá tco nã o esapaece 593-5; componentes pmáos e secundáos 59-5 Entendmento: dieto ntospectvo elexvo 28 1 ; desanma do po Senso Com um 401 -2; não ntnsecamente condconao po esíduo empico 4835; e é 6589 665;
Entopa 5 425 Enuncaos 23 24 32 33 07 27 57 6 63 65 68 92 265 284 305 307 322 329 376 392 48 487 489 538 547 Epstemolog a e metasca em Tomás e qu no 39 2 Epstemologcamente vs Ontologcamente metasca estutuaa 35- 6 Equvalênca meta ísca Co ntole e sgnfcao 475-7; e esuo empíco é potênca pma 483; e enomnação extnseca 475; ega e concetue e 472; e mulação e motvos 473-4; e tansposção estutual 474); sgnfcao 475-7 Equvalênca: e nvaânca 534; metasca consulte pncípo metasco equvalênca; no métoo empíco 73- 4 Eos a mente 103. Ver também o esejo de conhece Eo 235 29 6478; como desv o e Deus 6078; exclusão de 33 7-8 ; juízo e e. no méto o empí co 13 . Ver também ctca e cença e engano; Dstoção; Posções conta contaposções; escotose Escolástc os 35 227 397 404 49 676 Escol ha 550 1 5545; não escolhe não é ojeto de E" 554; da odem do unves o
geas e especias m etasica cênca) 4678; Deus ntelgente e se tanscen dente) 58 1 5867 po Deus 358 59 ); dea é contedo do ato de 589-90; mateal não espac al não tempoal 5901; intelecção e puo e 335-6 ; ntelgvel no sendo ma s pondo dênticos 592-3; conhece como 36-7; e os nves do pocesso cogntvo Consulte Expe ênca compe ensão elexão e do maeal 5902; meta sca 4557; dos nomes das cosas 48 5045; e não sstemátca 5935; ojetvo de edação centfca 528-9 ; eex ivo cap 10; e do elatvsmo 3346; como semelhança 482-3 ; das Sem elhanç as é semelh ante 70- 9 1 2 289 29 67 3067; e de ensno 5 169; sento teóco e comum 91-2 399-402; dos tpos de le astata ou geal do ssema e unidades de conce o ou cosas) 25 2 457 8; de . 22 36 36 0- 592-3
599-600 607 Vertambém Decsão Escoto 355 6 358 9 387 390 392 396 424 668; e astação 356 359 392 424; e se 356 359; e conceos 356; stnção mal 359 390 39 2; e palaas 541 Escotose escotoma 204 Esct a: automa tsmos 5 4 1 62 203 528 53 546-7; vaed aes 1 62 528 pulcdade popaganda lteatua ciênca flosofa) e nves de expessã o 51 4 529-3 1 545-7 Esp aço e o temp o cap. 5 asato e conceto 1878 ; e pojeção anopomófca 454; se em" 366 480; conceto vs imagnáo 645 878; desc ção 1 628; ma e um unveso de se popo conado 4 77 8; ntelgl dae imanente astato conceto) e 1 687 1 878 4 54 n a expeênca não no imagnáo 70; uma geometa 1 70; naância na mulaçã o de 1 70); ntev alo ina ante 867; como total ades odena das 1 634 76-8; espaço
622-4; e uniesas 3067; ato iestto esto Consulte oções áscas também ntelecção; ntelgênca
Ver
sco e pol1ema ni 1 à6expeiência 1-3 168-9; e qualdades 1 1 -3;deadefuda mas a expeênca o tempo não atuo a
ndce de nome e conceto 1 699
ambos 63; e a ea tanscenente 590; paa nós 689 Ver tambm Tempo Espaç o absouto (newt onano) 724 789 3656; ntegbae apoprada 878; Mnkowsk Consulte Mnkowsk Ver tambm Tempo Especa Ver Quaos e eeênca; eat vae ; onhecmen to tanscenente especa; Entenmento geas e especas Especasta vés 2356; e cohecmentos geas 35 Espéce anma 26770; boógca 2656; químca 265 ; graus e berade em evoução 26770; enquano expcatva 26570 4 6-20; e gêneo s ão concentes no homem 269-70; e de gênero dee nça se 35 2; como soução paa o prob ema de pobabdae emegente geneazada 26870; so ução para o proema o ma não eque ovae 6 33; e sujeta a varações 56970 Espéces químcas 266 Especuatvos. Ver gnóstcos; Iteecção; ntegêca Espeança bom e do eecto 637- 8; na solução paa o probema d o ma 637 -8 657 672 Esposa Beto de 33 396 424 458 530; e
467; e m que sento a e conceba é esptua 59 Essenca vs nc enta Ver elevante Estao noç ão e (sc a) 578 89 93 22 33 38 4267 454 Estatí stcos e cássca Ver cássca e estatístca; estuturas heurístcas 8497 3 ; escobeta e vs n mação e 94 ; e nteecção nvesa 55-60; cênca não mpossíve a pror 84 Estétca étco e elgoso em ekegaa 573 4 6645 ; parão e expeênca consulte Padrões e expeêca Ver tambm rte Estímuo e resposta 98 202 Esto cos 50 62 Estóa 656 Estutura obgatóra da autocoscênca racoal em paraelo com a estutua heurísca do conhecment o 555 6 Esrutura nâmca vs. gama e con amento 569 70; o uso o temo na estutura heurístca cássca 60. C tambm a atvdade cogntva estruua estruturas de Étca e a esruura do cohecer e do zer Estruuras heuríscas Cásscas 6976; anáogas a esatíscas 935
étca 33; s omofsmo de conhecer e cohec do 385 427 457 -8 Espral a ascesão a aprendzag em 20 0 Espr ua como essêncas 5 923; elgbldade como maeal absraa 64; maer al ntnsecamete ndepedete do resíduo empír co 483-6; como legslatva sujea à e 567-9; homem ma cera 4846; vs mateas nte getes vs. egíve l 48 -6 567-8 592-3 ( Ver tambm tegetes; e gíve); dos sendos 592-3 Espoaedade do processo cognvo 326 3348 (se m escoha em coaboação 291 ) ; humaos vs ordem nelg e e 223-7 2932; a raz e conh ecer 337-8; de pocesso auocoretvo de aprendzag em 1 89 Esquema s kaao s 333 396-7 502 587; de recorrêca ver ecorrêca Esquzoea 49
Estru tuas heurí sca s cap 2 3 1 3789; a pror 1 3 ; cá ssca 6 978 3 ; cáss ca anáoga à estatísca 936; determação de 5 ; exemplo de ág era 69; nção como 723 667 66; de erpretação 5345 ; de conhecmento e étca paralea 555; atu reza" como 69-70 62 3 667-8; de ser poporconado nega (meaí sc a) 378 9; e soução paa o pob ema do mal 8498 31 . Ver sou ção para o probema do ma; esatísca; poto de vsta unversa Estrutura negra heurístca de ser proporcoado e mea sca 376-7 Estudos Teoóg cos 1 5 Ec. como ele meto de def ção 5 -2 08 353 356 462 465 Eer o Deus 603; razões (gos nho) 357 395; verdade 365 Éco es éco e e regoso em Kerke gaard 573; codua persuasão e de g eudade 573; lertação consulte Lberação
Esse em Deus e ntel/gere Essêca e ex sêca 356761 7359; tução
27 1 397 467; e eemetos me ascos
7 1 Insight - Um estudo do conecimento humano
poema 55-9 da éca; fm o surgmeo do Eu" e sso como udade 448
Ver tambm Ego
Eucldes 4 32 489 300; e vefcação 2 Eueka . osulte ta mbém Pec eb" 4 89 200 203 28 623 Evetos 3356 80 839 9 0 4 2 5 2 33-4 36- 9 4 435; e complemetadade de cojugad os 0 33 ( Ver tambm a ocoêca ); deeças detemado e alea tóo 86 7 9 ; e desevolvmeto 435-6; e Deus 6045 ; e de deto 0 Evdêca de tepetação 545; paa o juízo 28 -2; paa a metasca 455-6 Evoluç ão gaus de lbedade 269; e pobabldade emegete 1535 (Ver tambm a pobabldade emege te) ;
257) Expeêca - eted meto eexão com o tês íves do poces so cogtvo ( ível de dados apese tações o empíco o dado o ível de stução telecção telgêca defção coceto mulação deto ção coelação teses suposção cosdeação postulados a teoa o sste ma o pesame to o ível de cítca o juízo a acoaldade a afmação da azoabldade cohecmeto vedade) 34 2567 249 2835 306-8 31 89 320 32 324-6 328 -9 334 5 346 353 4 383 4 385 398 4 -2 457-8 470 47980 666-7; e apopação da vedade 5 9-20; e expessão 51 45 52- 8; e bem 5556; e oção e se 34 6-; e potêca ma
tel gbl dade ma ete da 534; das cosas 263-5 Exatdão d a cêca 29 8990 296. Ver tambm evsão Exstêca e stóteles 354-6; e se 343-4; é o ato cetal 456; como ato cotg ete 5656 568 598; e método dedutvsta a metasca 3892; e essêca 3569; e Exstenz 6 ; expl cação 5978; co mo o desevolvmeto humao 573 -4; tução 388-9; mea questão de to paa a cêca
4 1 1 2de457 4 70- 489 são do ível mulação paa o6667; íveleve de dado 3212 ( Ver tambm o abstato e coceto a aplcaçã o de . a E.) Expeêca detfcação de oções a 28-9 5 19-20; e telgldade de espaço e tempo maete a E. e ão a E. magaa 69; tea e extea 383 -4 ( teo e exte o dos lmtes a E. de se popocoado 586); homem 284-5; místca Ver Místca expeêca padões de c. Paões de
empíca 598 ; vs. atueza do cohecmeto 2; como ão sstemátca 565-6; e oção de se 348; e ocoêca 253 4 6; a peg uta s obe a e. mas dametal 597; e as cosas 253; pesameto pescde de 343 349; sm popoc oado vs. sm de Deus 6 2 Exste cal. Questões 289 373 35 4445 45 2 502 53-4; juíz o Ver pcípos aalítc os e Juízo; eeêca a juízos matemát cos 307 ; temo s 304 5; uso da palava em Insgt 254 Exstecalsmo 37 1 398 587; e esevolvmeto humao 44 452 455 496 500 506 543 549 635 671 65 Exstecalsta pesameto 254 444 452 574 6 1 1 66 4 67 3 Expas ão de Uveso 422 Expa são dedut va 5 1 ; homogêea a atmét ca 5 -2; da flosofa vs. base 345 Expasão homogêea 51 2
expeêca; pvacade 2256; elgosa 665; ve fcação ã o dêt ca a 1 56 6 1 2 Expee cal. Ve cojugaos explaatóo e expeecal; Ob jetvdade expeecal 1 08 1 12 84 251 294 321 323 332 363 364 365 368 370 37 374 405 499 528 538 Expemeto Ve Vefcação técca expe metal de escob 28 0 1 0 1 2 73 322 398 Explcação: com base a coscêca vs. setdo 327-8; câoe consulte câoes do método empíco de tepetação e descção Ver Descção e explcação; de exstê ca. e ocoêc a 597 8; caáte hpotétco 354; meas questões de to ão admtdo e. ão são ada 596 ; até que poto é ób va 5 6; elaç ões e E. cetífca metaísca 4624 Explcatv a cocetos vs. heuístc a 668; defções vs. omal 48-9; gêeos e espéces Consulte Gêeos e espéces; Deus
Expe êca529 - compe esão de votade 5634 572- eexão 578 ( ível telecção eexão delbeação e escolha
como aut oe. 602; lmtesee.metasca sstema 3367;aega de mulação equvalêca 473
índce de nomes e concetos 7
Expess ão em automatsmos 546 ; do senso comum 92; component es (s stem átca genétca acdentas) 546; desenvovmento d e 52730 ( gao a d de conhecm ento 545 ; to daétco na e. e seu sgncado 545 6; dstnta de poposção 62 23; deencação (pubcdade teatua cênc a osoa etc.) de Consulte ígua deencação e e. escta e compeensão da expeênca elex ão 5 4 52 -8; e lsdae a ve dade não esde pop amente em 5 6-8; sequênca genét ca em 52930 5426; e ntepetação 52248 passm; nvaânca em em e matemátca Consulte Ivaânca em expessões e cohecmento (s omosmo dstnção a tepenetação a sodaedade de esenvolvmento et c ) 54-8; e ap enzagem 5 14-5; níves 529; e sgncado Ver sgcado e expessão; mítca vs. desenvolvdos 5068; e omes de Deus 620; não sstemátca 545-8; opeadoes e ese volvmeto 530 ; um polongameto o uxo psíquco 547; paões ecoetes em 547; elatvdade 161 2 7 4 366; cogç ão estát ca vs. dâmca 5 1920; totalae os modos e 534-5; e v edae 5 14-8
Famadade como lmte de poces so e apendzagem 288 338; e eaae 50 5034 Fato a ambvalênca dos . humanos socas 577-8; e pocesso cogn tvo 248 2836 289 302 306 3 59 32 325-6 329 332 337; contngente condconalmente necessáo 3235; e empsmo 395; exstêc a e ocoênca de uma questão smpes paa a cênca empíca 598; e ege 35960; e ntelgbldade 63 32 45; juízo Ver juízo conceto de to; meas questões de expcação sem ada mas são 473 4834 545 5967; e metasca 3980 4920 Fazeno e ntelec ção 8990 29 ( Ver tambm Cânone e opeaçõe) e conhece Ver Cohece e Faze echado estutua das les clásscas 5; sstema de (coeênca 3023 ; uma expcação mas 539 Feedback, 25 103 - 05 1 256; e ccut o 2930 834 8990 Ver tambm o cclo o pogesso Feômeo e ome o 33 2 Fenomeo loga (Husel) 397 398 Fem Eco 97 Fchte ohan 3 34 Flopoo oão 58
Exteão 27 99 089 2 163-4 188 2 228 257 360 3 71 396; como coj ugado expeecal e pua 10 8 12 3 7 Extapolaçã o hozotal e vetcal 5823 ; de sgcado 5434; de se popocoado ao tas ceen te 58790 6 1 1 ; em cêc a 103-4 Extovesão de anma s 98 256; como moelo de ojetvid ade Consulte Ojetvae extovesão como modelo paa
Flosoa oental vs. ocdet al 666-7 Flosoa com ae na etutua da atvda de cogtva Ver atvdae cogntva estutua; ase e expasão 374; e eo comum 399-402; aagente 234; losoas cotadtóas 3745 627-9; ctc a 234; e crtcas 480 528-9; e dalétca 375 6; Oete v . Ocdente 6667; pmeo tóteles Tomás e quo) 39 ; e dscem eto reta ve sa) 224 374; tepetação 4956; lguag em e F. vs a a cêca 406-7 507-8; metalguagem 407-8; métoo de F v. de métoo empírco 4049; uma F . patcula e do poto de vsta uvea l 525 7; F da losoas egel) 270 ; e o pol ema a étca da lerta ção 578-8 0 627-9; evsão a F. a telecção 526- 7; e cênc a 4345 491 -3; ecõe etat égca s 35 1 ; e teolog a 49 491 3 ; e metaldae tadcoalta 408; e vecaçõe 22
F
Factual como eal mete telgíve l 4697 485-6; tel ecção v. pátca 55 1 56 1 Factualae acoal v s. uta 483 4 Fé e a razão 491 -3 6634; e solução p aa o poble ma o mal 626 63 1 638 648 65 2 654 656 659-60 663 67 ; e ente ment o 658-9 665. Vertambm Ceça Fala em automatsmo 546 Ver tambm Expesão; Lnguag em; Fala
Fala 90 29 2746; ; automat mos em347 54 8; Falsaadeteo juízo e sgcao e não popam ente na expe ssão 5 68
702 nsight Um estudo do conhecimento humano
Flosóc eeça esevolvmento 450 1 ;aojet vo e eescta 528 Fóso e cetta azoaldae 4 08
nal a ma como 45455 Ver tambm ausa fnal nalae cclos 4256; e etemnsmo 425-6; ee ncação 426 ; go 4256 607; e a étca 555 ; lexblae a 426; stnta a causalae fnal 428; e Deus 607; u ma ntelgblae manente 4256; e completa 427-8; no homem 574 579 -80; como opeao 440 ; e possb la e 4256; e potênca 422-8; pncípo em esenvolvmento 4289; meta tascenete 579-80 6067 ogo natueza e" 668 ísca nvaânca as les e 623 ; poblema pecula 73 16-2 68-9 ísco: mal 608 6 0; somofsmo e F e matemá tca (elaçõe s 3 ; vest gação
omal causa Consulte ausa mal essêncas tução 397-8 omalzações lv e vs não lve 309- omalmente nconcoaa 622 Ver Inconcoaos malmente omulação complementaae em estatístca e cláss ca 33 -5; altenatvas alétca 541 2; basease na telecção e na apesen tação 2 77- 8; como hpotétco 68-70; vs ntelecção 2756; como ntega o e esevolvmeto telectual 443; um nível e pocesso cogntvo 275 6 276-7 ( Ver tambm a expeêca enten meto elexão); e sgnfc ao 536 539-40; e n vesã o e a os 32 2 (Ver tambm o abstato e conceto a aplcação e a. a c ) ; ega a explcatva 473;
70 ); egme exível 435-e6ecoênca elat vamete sologa geétca e métoo 439-40; tasmaa pelo aveto a solução sobenatual pa a o poblema o mal 67 2 tzgeal G eoge 60 80 lexblae e esenvolvmento 4293 ; e falae 426; a va huma a 20 0-3; euas e psíqu cas 2078; ogânca psíquca telectual esquemas e ecoêca 4356; o pcípo e
vefcaçã o é e ve Vefcação Faekel 57 aue a exclusão e mação centífca 6457 Fequênca eal eal absolut a elat va 60 0- 1 5 -3; e te lgblae 869 0; e pobablae 89-90 147 ; osclaçã o aleatóa e abstaçã o e 905 eu Sgmu 203 208 2 0; e ceso 203; e etemsmo 2147; e pscogêcos como catego a 2 4-7; e supeego 433
coespoêca 428-9 logsto 344 348 668 luo em movmeto 72 oça e osmópols 24 5-7; e o poblema a étc a a lbetação 579-80 oma(s) : aceta l e coj ugaa 41 56; em stó teles 355-7 4 2-4 4 6 455; cet al e cojugaa 4 4-6 479; conjuga a em soluçã o com o poblema o mal Ver soluçã o paa o poblema o mal ; al como F paa stóteles 455; apeea em a os e ntele cção 56 355-7 6 7-8; hu maa ceta l 4846; tel ecção (ast ação e) 56 2767 355-7 4 2-4 6 1 7-8; coheco a cê ca ão a meta ísca 467; e les 478; e e massa 4 6; e matéa 263; como elemeto metaísco Ver Potên ca e Foma - ag; Platão 63 268 353 -4; sustacal (ou acet as 355-7; centa l 4 6); tasceete a telgêca e a votae
Fohschamme J 491 Fuga e anseae 497; e telecção 223 25 2 04 2 1-4 ( Ver tambm escoto se ); a autoconscêca aconal 5523 Ver tambm beação Fulco ntelecção 47 Fução otíuo 6 ; e estutua heuíst ca 7 -2 77 667-8; oçã o e se como 3567 Vertambm Funções e Ege Funções cotíuas tasmações Consulte Função; Ivaâca unções pópas autovaloes Funament o(s ) 96 24 1 53-4 326; e um gêneo 420; Hume 396; a lógca 302-3 Futuíves 605-6
G Galleu 30 67-8 70 77 85 9 7 06 1 -3 8 3 52 156 73 76 179 2 5 243 257 3 28 476; e pobablae emegete mecas mo les estat ístca s 678 70- 85
(caae é) 224 6349225 232 Fomação e espeaça captal 220 222 245
106 1 o18Deus 52 606 56 243 2 57 3 28 Gaante Gaanta com juíz os pópos 5 3
dce de omes e cocetos 7
Ver tambm autoautetcar Gay ussac J 04 3 2 Gayo , 490 Gege . B. 4 3 Geeralzação o seso comum e êca 634 0-2 88 04 9 22 28 2 28990 292 3 00- 305 ( Ver tambm aloga); e juízo 28 2 290 300 Gênero espéces e concetes o homem 2690; e espéces D ere ça no se 35 2 Gêeros com o explcatv os 259-262 4 620 ( Ver tambm espéces); genera ltterara 530 Geétca to e expessão e sgfcao 52930 5446; sequêcas e expressão 52930 544 Gêos h omes e 4 2 308 399 400 48 490 53 545 640 64 6 Geometra aalítca 545; Euclaa Ver Eucles; expressão e teliglae o espaç o e o 68 ; geneal zaa 668; e luga e tempo patculares 6 3 ; emaiaa 66 8 6 Geral ma s ão a strato efções heurísticas 42; regras e víuos 226-; etemeto g. é metasco especal etemeto é ciêca 46-8 Gesta lt e astr ação 65
Haecel E 648 amlton . 422 eonsta 558 egel Geor g . F 22 242 2 334 359 360 3 524 530 664 668; e a solut os 403; e ea bsol uta 22 360 3 664 62; e ser 3 403-4 668; e co creto 4023 ; e cotraições 360 402; e ialétca 4024 524 530 548 664; e e t o 360; e sublação 360 402-3; e seu sstema 360 ese eg ere 30 9 26 2 enel harles . 452 eque e Ga 355 356 Herácl to 50 Hees a 655 60 ermeêutca Ver terpretação 6 496 52 534 535 540 54 54 emes 49 euístca procemetos c lásscos e estatís tcos cap 4; açã o a tesoua 94 9 309 436 48-88 496 534-5 53 542 Heurístco pressuposto o métoo geétco 436-; cocetos (atureza" X" etc) 69- 924 62 -3 (vs. cocetos explcatv os 6 6 8); caráter e itelg êca 5045; efi ções geais mas ão astrata s 42; ção a magem vs. represetação
Gestos 92 348 305683 5 52 Gilso Etiee Góstcos 505 Goel 34 Graça e atue za 49 65 Ver tambm Soreatural Gramá tca l ógica e metas ca 62 9 459 42 504 50 604 Gravtação a teoria geeralizaa e 4 Grupo(s ) stor ção 232-5; eprm io vs omat e 2345 23 246-; socal 232 a teoa o s g em matemátca 54. Ver tambm, classes socas Grupos omiaos e omate. Ver reprmo vs. omate. Güther . 49
54 26 298623-4; 4 8;métoo h. ameConsulte tal pressuposto métoo heurístco; oção 39 (e ser 3456 359 58 8 e ão su jeito a rev são 3980) ; prcí pos a ase o méto o clássco; procemetos ( clássca e estatístca) e complemetarae cap 4; estuturas Ver estuturas Heurítcas; como sim olismo 54 4 8 ( Ver tambm a magem heurístca); teorema 93 Hlet Davi 49 50 666 Hpotétco proposições aalítcas 3034; caráter e explcação 354; rmulação 68-9 0; e terpretação 536- 544; como poss liae 6890 06; reução e elimaçã o 32-9 Hstóra vs ogr afa Ver Bografa e históra; cotr ole e 24 -2 ( e Marx 23); e osmópole 248; crítca 24 6 ; proailiae emerge te e humaa 22 -3 ; mistéros e solução para prolema o mal
H Háitos cogtivos (telecção juízo) 43 2 8; esevolvmeto hum ao 202 20 5-6 449; e solução para o prolema o mal 63 3-4
Hatual acu va) mulação e telecções (perspect 89-90 2 8 304 5 9; icl ação em Votae 55 -2 562 52
74 l nsight Um estudo do conhecimento humano
são hstóra ã e oautoaálse estó ria 655-6 ; teoa prátca 241 e 2; o historaor 36 ca p passm; estru tura 52 -2;
teologa e desevovme to de 67 -2 stóc o cco de declío Consulte Declío cco de stóco; pocesso 235 7; setdo 248 523 67 0 tle do 498 obbes Thomas h osmo 52 2 5 376 396 453 omem como a mal 2002 2578 ( como ama so ca 20 2 2234 ; ccutos a hstóa de 2 2 3; ma cetal é esptual 483 6; e e s clásscas e estatístcas 22 -2; se coceto do . é esta em pocesso 5734 6267; desevovmeto Consulte Desevovmeto humao; dalétca da stuação exge uma supe o tegação humaa 579-80; em tesão dalét ca 270 ( Ver tambm tesão do sesível telectua); damátco 2002; e e pobab dad e emege te 22 3; damsmo e 22 3; eo Consulte Ds toção e eo e stenz, 6 ; t o polmófco 5778 ( Ver tambm coscêca polmofsmo de ecu sos humaos); faldade em 5734 580; gêeo e espéce cocdem em H. 2 70; e Deus 659- 60; lbetação Consulte Lbeta ção; vda do homem Ver a vda;
ogulho de se apeas 660; e atueza 2 19-20 224; atu eza de uma costa te 278 32931 ( Ver tambm evsão de evso) ; luga o uveso do se 447-8; polmo fsmo da coscêca humaa Consulte Coscêc a do pomofsmo humaa; pode sobe o H. 224 237 5056; e esquemas de eco êca 2 923; cêca 243-4 476-7 ; teologa (cêca humaa e empíc a 672- 77 ; espota edade 2237 22932; c omo te de sstema s supeoes 268-70; tesões Ver tesã o; ud ade 48 -6 Ver tambm Mulhe Hoáco 509 ozote e pegutas 5856 oro pot o cal 51 0 Hybrs e mstéo 5 Humada de o uvesal coceto 672 umasmo em tesão com sobeatu al 498-99 658-60 Vertambm homem ume Davd 38 152 2 5 332 374 376 3 94
utgt o E V . 666 usse Edmud 397 utchso E D 42 24 uxley 53 8 dealsm o aemão 39 7 Ide a de se é absolutamete tascedete 58890; é o cotedo do ato estto de compe esão 588-9 ; compoet es (pmáo 59 1 -3; secudáo 5935 ; extapo ação do p opocoado ao tascedete 58789; Deus 358 9 486; e da boa telgbldade a udade 590 ; e mateadade 593; metasca alagad a 590 6 7-2 0; oç ão de 590 91 ; pelmaes paa a cocepção tascedete 58790; e vefcação 5878 dea caa e dstta 2 4; defda 590; emeget e os dados dos s etdos e da mag aç ão 5-6 355 6 78 ( Ver tambm bstação; telecção; Etedmeto) ; o bsoluto de Hegel 35960; tascedete c. a dea de se Ideas cla as e dsttas 2 -4 Idetdade pcípo d a 365-66 486 53 3 Ver tambm cosas a udade coceta; uda de - det dade todo Idetfcação de oções em expeêca 289 5 82 1 ; de solução ao poble ma do mal 660-66 gualdade 50; elação 4656 lumaçã o ( gostho) 357-8 Ilumsmo 40 664 Ilusão tascedetal 333-4 6234 magem e apo paçã o da ved ade 520 1 ; como mltplas cocdêcas 4 9 434; e coce to 478 34; e v da coc eta 5089 52 -2; lve vs per cept va 275-6; ções heurístca vs epresetatva 54- 5 262 297 48 ; e como a m agem como símbol o como sa 4978 508-9 ( em metasca 47980; pobção po Mosés 2 0 ; a elgão m stéos a solução pa a o pobl ema do mal 497-8 5089 655-6 ; epe setatva vs smbólca 1 9 ; bção das exgêcas de 205 6; e telecção 46-8 535; e pacmôa câoe de 1 25; e cosa em s 2545 ; e vefcação
396o492 um e pos ções cotapos ções 573-4; possív es ções de 573-5
Consulte Verfcação mages magem peceptv a vseLve 2756 magação: ma apreedda em dados de
Ídice de omes e coceitos 1 705
sento e 56 3 55 6 78 ( Ver tambm ntelecção e magem) nomalmente de supeíces planas 89; sntétco 7-20 Imagnado s. ao 243 Imagnáo s espaço e tempo conceto 645 878 ; ntelgb ae o espaço e o tempo não manente mas expeente 6970 Im agnáes e ob jetae. Ver Objetae e magnáes Imanê nca pncípo da 397; e tansce nênca 58 -2 Imanente. Ver namsmo manente; ntelgblae Imatealae e ea e se 593 ; e conhece 5902 Imotaldae deuzda da esptualae da alma humana 657 Impasses no pocesso o muno 49 Impeato categ óco 553 Impeato categócos 553 ; e mo a 555 Implemen tação na de fnção e metaís ca 382; e sgnfcao 347 Implcação 00 !O 39 77 205 304 502 559 58 4 61 7 627 Ver tambm a poa Impoante vs nsgnfcane Ver eleane Impo ssblae apeensão e 46; tpo
Ver tambm Inconconado malmente Incon scente Tensão e e conscente e 44950; eação ente sensíe l e nteectual 48 -2; e sono 20 7 Incon sstênca ente conhec e e ze a poa paa a lbeae 570 ( tensão na comunae de ta 5758 Ver tambm autoconsstênca Inecsã o 286 288 Inetemnaçã o e les abstat as 207; e não sstemát ca 267; e les est atístcas 25 ndetemnaa e se 34 0; aos como 56; s etemnao em nalae ga 607 Indetemnsmo s. etemn smo Consulte eemnsmo s. netemnsmo; onta e 570; sã o e muno 55-9 Indual storção 229- 32; e a os concetos 4 5; unae nt elgí el de aos como . é a ma centa l 41 5; e tensão a comunad e 499 Indualdade e cação 605; e a e ença empíca 473; e esíuo empíco e potênca cental 4 6 47 2; e as cos as 254; e conhecmento unesal 6266 Ver tambm esíuo empíco; Insâncas nução problema de 289 300. Ver tambm Genealzação nerte 424 426; e gases 428-9 453
pecula de 5945 Imp otênca moral 575 Imu tablae concetos 66770 ; escção s. Muança e teoa 295-6 ncetez a pncípo e 125 ncena l s essencal Ver releantes. Ver tambm concdência agega os plualdaes Inclnação na ontade habiual 55 1-2 562 572 Incompetude e fnaldade 427 8 Inc omp eensão 52 95 204 209 335 Inconconado rmalmene 282 3656 6 0- ; e mas pe gunas 62 2; eus 602 ; e an 333-4 587 Incondconado tualme ne 2823 288 299 303 3 2 330 33 7 360 382 398 40 47 51 2 523 544 566 597 615 643 666 passm; e actualade 5656; de poposções analítcas 308; na cença 642-7; consttutvo não meramente egulao 3334 359-60 ; e neê nca
Inevablae de conhecer Ver Espontanedade na az o conhecmento Inlbldae a bsolut a 5 3; o juízo 5 1 2-3; po s só e o ntel ecto 39 Ineênca e cença 65 ; edu o nas les clásscas 7 884; dee o juízo 327 532-4; rmal 282-3 ; pátc a s anecpa tóa 7880; ltma (chama o consuva 8 3 ); ualmente nconconaa eduta e 282 Infn a regessão na expl cação 598600 nfn ue o ntelecto 356-7 Inbção das emanda s e aeos e mage ns 206 nn elgíel 577 Ver Intelecção nesa ; bsuos aconas; asos ncos Instu ção e bem e o dem 54950 negação supeo e plualae concente 428-3 ; exg a po aléca a stuação humana 579- 80; e pscooga pronda 432; e nâmca esátca 42830 496-7; e lbe dae 559-6 ; no
dedut 3 308; empícona 483 486;ae282das 288;e esíduo não apeeno eexão pát ca 56 ; e necessae 3245
76 J !sght Um estuo o cohecmeto humao
desenolme nto humano 432-4; como ntegad ores 4394 ; como opeao es 440-42; bológca psíquca nelectual e
medição, 43940; sobenatua l e solução paa o poblema do mal de , 57980, 635, 657, 670 ; tensão, 658- 60 Ver também stemas; Pespectivas ntegação do desenvolvime nto humano, 4456; matemátca e enegia , 42 ; mistéio, mito, intelectual e sensíve, 49 8, 52 2, 6556 ; desconhecd o e abetu a de . sensíves a mudança tansmadoa, 508-9 n tegado uma supeo integaç ão como, 439-40; do desen volvimento intelectual, como mulação, 443 ntegado e opeado, 439-42, 450, 49 68 . Ver também Integado; Opeado Inteo s posti vos, 50, 5 , 57, 588, 59 , 592, 603 n teleção invesa. Ver Intelecção n telecção: abstata e concet a oignam dois
2434, 374, 49, 456-7 , 545, 6257 (e senso comum, 1 902; desvalozado , 556; e esídu o empíico, 6 2; e mal, 6257; e ntepetação, 545; e flosoa, 374-5 ; nvesti gação estatística, 86 8) ; nvulneáve e vulneável, 2857, 392; juízo de exatdão, 285, 308, 3 1 ; como c onhe cimento, 2 2, 3 , cap 20; na lngu agem , 48, 502; e em matemática, 2 -2, 678 , 309; e signicado, 224, 5434; como med iado, 43; e metasica, flosofa, 224, 3746; e não sstemática, 80-3, 89-90; e noção de se, 349; e descu dos, 22 5, 35; uma nte peene de ensino supeio do sstema, 2689; e poí tica, 220 ; e as prátcas, 24-5, 78-9, 560 ; e pobem as, 2 2, 4 1 2; e prog esso, 25; e ps cote apia , 2 1 -4; como
tipos (leis ou e coisas) 25 2,de4578; e conjugados, ato de abst ação, 1 5-6;, acumulaç ão de, c Acumulação; como atvidade, 21 2, 31 , cap a 9, 499; em álgebra, 6970; e aplcação de leis, 78-9, 83-4, 13 -4, 223, 29; como uma síntese a priori, 224, 390 ; em Arstóteles, Tomás de Aqui no, 390- , 6 68; em ait métca, 503; na ate, 98-9; básca , 489; um começo, 42; e ser, 349; car acteíst icas, 4 -4, 326- 7; e ideias cl aras e distintas, 2 -2, 224; e pistas,
compeensão iva,pronunciase 283, 30 57 sobe, (compeensãorele releiva 305-7) ; e elaç ões, 2 1 -3, 48-9, 378 9, 4 4-5; repodut íveis vs. outros, 582 3; egras de, 42-3; vs. sensação, 423; em ma de apresenta sensível, 434, 69 70; e semelha nças, 70-1 ; e absur do, 567, 576-7 ( Ver também ntelecção, inver sa); e simbolismo, 54-5, 689, 1 1 9; e de ensino , Ver Ensino e compreensão, 334- 6; como dados unifc adoes , 2 4; como campo de
21 , 457, 69 70 ( Ver também Heurí stica); do senso c omum, 21 -2, 189-96; incompl eta, 189-9 1 ; com unic ação, 51 68 ( Ver também o ensino); e conceitos , 48, 5 1 , 3056, 403 (Ver também Conceitos e ntelecç ão) ; em situação cocreta, 434, 78-9, 834, 159, 284 8; costrutivo, 79, 834; e delíio, 25; e diagamas, 6970; alternativas dialéticas da rmulação de, 541 -2; direta, introspectivo, 556, 274-6, 28 1 ; ctua l, especulat ivo, práti co, 552, 560-6 1 ; como tem os de fação e de elações, 48-9, 3 78-9, 4 1 45; ga , aerr ações, Consulte Fuga, de ntel ecçã o, e escot ose; em m a , 1 1 56, 276, 355, 41 24, 61 68 ( Ver também Abstração); e quadros de eeê ncia, 62 3; hátos, 435, 278 ( Ver também Acumulação); humana vs. não humana, 23; e magem, 46-7, 535, 689; inl iil idad e de, 391 ; em insight (compeens ão de entedim ento), 2 1 -2,
unifca ção do cohec imento, 576 1 ; e veocidade; veifcação e, 22 ntelecções nvulnerávei s, 285, 3 92 Intelecções vulneáv eis, 285 Intelecto: agente, 357; e se, 356-7 ; dialétic a em e vo tade, 635-6; diamsmo Consulte Dinamis mo, Deus e Homem , 356-7 ; em do, 637, 643; e esperaça, 637- 8; infnito, 356-7; aertura, 507-9 ( Ver também Desejo; nvestigação); per se inl ibilda de, 39 1 ; potenc iali dade do ser humano, 356-7; o poder e lim itações, 586 -90; estrutura vs rmulações equivocadas da noção de se, 6689; etr ega de i desite ressa do em declíno, 2394 0; transcendental em mas conjuga das, 634, 638-9 ( Ver também a crença, a ) ; e vontade (elações de, 634 -5, 637; e a cença, 640, 643-4) Intelect ual: o apetite, votade como, 55 1 2; seno comum omo, 1 8996; curiosid ade, 286-7; desenvolvimento, Consulte
3601 , 593, (em conhecidomentos de outros, 547)622-3 ; inteligibilidade conteúdo diret o, 55 6; iver sa, 55-62, 8691 , 1 90- 1 ,
Desenvolvimet itegrosações maiores, Consulteo itelectual; Sistemas e pot de vista, luz, 357 ; e orgânica, psíqu ica
índice de nomes e conceitos 1 707
esquemas de recorênca 4356 ; adrão de exerêca 99-200; e sensível Consulte Sensível Inteectualsta concetuasta vs. ( em matemá tca 33 ; em ordem do mudo 6334) Integênca e raconadade dos níves de rocessos cogtvos C Exerênca reexão comr eensão; In tegênca; Perguntas de ntegênca de eexão; azoaldade Integênca vs. extroversão como cohecmento Conhecer ver e ohar; caráter heurístco 505; do ho mem como lustração de desevolvmento 434; prátca 2 924; esec uatvos co tra r átco 5 5 -2 560 ; vs. e sonta edad e 225-6 229-30; suordação a pratcdade 239-40 Integente: con scênca c Coscê nca vs. ntelgível (esr tua vs mater al) 22 3 236 244 268-272 3 8 483 486 567 9 592 3; rocesso e controle de proaldade emergente (rocesso telgível vs rocesso atur a) 2 2 3 236 ; trasç ão de ntegível ara 244 270-2 telgldae maete 67 1 05-6 267 ( Ver tambm câoe de pertêca) e domío das codções materas 267 ; é
otecalmente rmamente na vedad e 470- 1 4778; prmáro secund áro em ato res tto de comreensã o 59 5934 60 -3; o rea com etamente 6 45; undade de dados co mo ndvíduo é a rma cetral 44 ntellectus qua erensdem , 4 663 Itel gere 6 1 7 vs. esse em De us 67 Intemoal dade de Deus 603 Intenção de ser 345-8 356-7; e de sent do Ver Setdo I teresse como erceçã o determnante 0 1 3 957 20 34 nten to ntenden s vs ntento ntenta C to contedo vs. ojeto de vestgação e relexão 34 357 588 680 Interessate e questões desnteressantes 8990 Interor e exteror: exerêca Ver experênca ntera e externa ntera; tores d coversão (e comuncação) na oagação adve nto e a graça de Luz do mudo 6723 Iterpr etaçã o: câone s Consule Cânoes; colaoração 5 41 3; e cotrole de sgnfcado 536; cotraposções e osções 536-4 ; e crít ca 542-4; descr ção e excaçã o 54 3; e documet os 536 546-8; e resídu o emírc o 5447; evdênca
causa rma 106. Ver ambm dados; Evolução; deftvo; Esaço e temo; Unverso; rocesso do Mudo tegdade: de ser Ver ser; ídce de erceção dreta 556; de contgêca rmal é raz da lerdae 570; egação 55-7 61 ( Ver ambm telecção verso; resíduo empírco); dereças de (otec a rma actua l) 470 ; e resíduo emírco 483; real co mpleto 61 5; e de to 634 324-5 ; e equêca 85 8990; e em 550- 5578; e a dea de ser 590; manete Itelgl dade maete; estera materal esr tual astrata 61 4; esrtua materal e empírca 48 -4; e ão sstemátca 80-3 8993 250; e rova de exstêc a de De us 6 146 1 6; e pecado 608; e stuação soca 2389; estatístca e o em 558-9; e udade 549 Itelg ível(s ): Deus mordal 6 0 1 ; Deus ente nde o secudáro 603; em e ojeto de
a vor 544; e exressões 522- 48 passm; estrutura heurístca para 534- 5; e hóteses 536 7 544; e teecção versa 545; lterára vs Cetífca 54 ; e lógca 53 1 ; méto o ara 534-5 {cânones Consulte Cânones de terretação; es oço 53 6-7 ) e ão sstemátca 54 4-7; e lá ra 5 37- 9; de flosofas 4956; roema 5223 ; oção rote rme de se r 541 2; e letura 537-9; reatvdade 522-23 5345 ; ação de tesoura do métod o heuríst co 5347 54 3; e autocohecmeto 3 7 524 543; e atrur (como magem) 497-8; smpes vs reexva 522 -3; tes de (extera ao ntérrete 524 535- 7; manete ao térrete 52 4 535 53 7-8 ); sujet va 538; verdade 522-48 { revelação e 6697 1 ) e oto de vsta unversal 543 ; verfcação 536 544 Intersujetvdae e método geeralzado 24950; e da guagem 523; vs. teora
desejo vs. telgetes; ntelgete essêncas224; e esrtua 592-93; sentdos corre nte e r ondo 59 93;
78 nsgh - Um esudo do conhecmeno humano
monádca dormtva homem 2256; comundade 223-4;da e esquemas de recorrêca 497; e da ordem socal
223 5; ualae 225 7; e solução paa o poblema o mal 652-3 655 67 ; e a mulhe 2234 Intovesão 204 469 Inução e snções 46 ; e essênca 27 -2; e exsênca 3889; e Deus 395; os unvesas e essêncas mas (Husse l) 3978 Invaânc a e oem o unv eso 40- 49; em les empícas nos concetos em geal 5860 736 267 739; e e quvalênca 534; na étca 5567; e m expessões 62 74-6 78-9 366-7 (matemát ca 545 59 73 67; e n ão a entae 68 ); a mulação a ntelgblae o espaço e o tempo 687 1; nas le s a Físca 623; e meção 79 83 85 com o posul ao
576-7 Iacon alae o peca o 609 63 635 Ielevante e elevante Ver elevanes Iestta Ver o Se conce o e esejo e conhece compeene ag sem estções e Ievesblae e pocesso não sstem átco 8 Isomofsmo as conções e conhece e conções e possíves temos e sgnfcao 5334 ; e namsmo a mente (n oção e se) e nams mo popoconao o ser fnal ae (o unveso ) 422-4 425-7; e conhece e conhec o 394 350 384-6 427 4568 467-9 5 3-4 5334 6667 (c ompeensão a expeênca - ele xão - e potên ca ma a o 457-8
59-60;atas como1 6 propeae poposções abst -2 79; e naeesuu a os pocessos cog ntvos 302 328-9 337-8 6634 668 9; e símbolos 545; em transmações (geométcas po néca coní nuo) 59-60 73-6 67 789 86-7 Ivaae ner valo espácoemporal 1 867; rma measca . as cêncas ecem a maéa vaável 6645 Invenáo e conteos o senso comum 19 -2 2 26-2 7
4798 possblae e pova nto e 40- 1 ;0e 666-7; Espnosa 45 8); e cohecme e expessão 5 145; e maemáca e s ca clássca (elações 3 1 ; nvesg ação 70 ); a estutua o pocess o cognt vo e a estuua o unve so 41 -2 Iso" puo 330 Isto" sgfc ao e uso e 337 4 4 . Ver tambm tos oste nsvos e sgfcao
Invefcável os em conseação pelo cânone e pa cmna 07 544. Ver tambm ânone e pacma Invesão a mulação aos aos 32 12 Ver tambm Declíno; pocesso Ssemáco Invesgação e eexão 5 3 5835 5967 se ojeo e; os íves o pocesso cognvo c. Ex peê nca compe ensão eexão Investga ção absov ente 4 -2; como anec paçã o e conhece 1 3 ; e cítc a 275 6; e o amsmo o esejo e cohecer 22 41 -2 899 0 339 40 ( Ver tambm amsmo); amsmo teo e relevâ ca uversal a teologa 673-4 ; e um pessupos to 1 3 ; e os nív es o processo cognvo 2747; matemátca e ísca somófca 70- ; méoos (quatro) o possível 4567; momentos ( clássca e esaí stca) 35; moea ção 1 94 230-2 ( Ver tambm Oscua smo); esão4 1 2 47; e espao 3345 Ver tambm
âmblco 62 anse n Benha 46 ones E nes 21 5 oul e Jame s P 85 uíz o(s) 3 2 cap 9 (cap pmeo juízo conceo o pono e vsa lógco o auto); esumo e eeêc a à exstênca 304-1 1 352; uma af mação 27 3; e c ença em compaação com 644; se conheco em 3434; ce eza e 51 2; como compomsso (lm tao 336; pessoal 274 52 ); o seso comum 290-8 (seso comum ce va j. 40 2) ; conceo e to 2834 304 ( a ceça 644-5; coções e 329- 31; meo e tasç ão ente poposções analítc as paa prncípos e análse 333 62; egas 644-5; auoafmação e possb ae e 329-3 1 ; e a va unvesal 392 3) ; elemeto coconao 282-3 ; coeo e (oa e empesaa reos e reos) 27 67 ; aspeco
Heuísca; Pegunas Ioa (Keregaa) 573 Iacoas meros 56-8; na suação socal
contexual (lógca e alétca) 2779307-8 3634; e coreção e elecç ões 285-6 3 2; ecsão e compa aos 563-6; como a
ndice de nome e conceito 7
deniçã o e obetivd ae, 3634 370- ; evidência a vor, 28 2 306 7; existencal, v Juízo, conceto, e to, pincípos e analítico; série existencial, 307 9; ineência mal, 533; e geealizações, 289-90; rmea de , 3 7-9 3446; com gaa ntia incluída, 5 3; hábitos e intel ecção, 43 2789; como icremeto (total) em processo cog nitivo, 2779; in liblidade, 5 3; como níe l de processo cogn itivo, Consulte Experiên cia compeensã o relexão; mae mátic a, 307 ; ecessár ia e uive rsal, 3323; e Platão, 353 -5; postul ante de síntese, 3545; (autoafrmação privilegiad a) , 333-4; proailidade, como propr iedad e de, 967 2745 5 2 3; proáel, 298303 5 24; e proposições, 273; e pergutas, 274; precipição, 285- 6 288; e compreesão re leia, 28 ; e relati idade, 365 6; resposailidade de, 274-6; reisão, 5 23; esraégico de ár ias flosofas , 35 ; e pesameo (cohecer e pesar), 3434 347 8 35 2; otalida de da erdade, 340 35 ; toali aes do possíe l, 35 ; o erei ro e o lso, 347-8 ; erae, lsi ae rm lmete em, 2745 5 6-7; do alor de crença, 6434 uízos estra tégicos, 350- 1
egalismo vs elativsmo na ética, 556 ei(s ) resmo, su i ndete mnaçã o, 120- 7; aplicação e intelecção, 789 834 223 ( Ver tambm strato; abstr ato e cocet o) ; clássica, Ver leis clássicas e processo cognitivo, 324; imanente (no pocesso cogiti vo, 285 6 289 ; e eventos, 0 ; e rma, 478; inariâcia, Consulte naiância; matéria como sueito, como espíito de decisão, 5678; ecessáias e uiersais, 1 523 ; e relações, 4624; estaísticas, Ver leis estatísticas; s sisema, 034 4 7 4 2; co mpreensão e coisa s, 25 -2 457-8 Ver tambm eeito; qeda dos corpos; Espontaeidade; Limitação; Razão suciente; Trascedêcia eiiz, Goie Wilhelm, 5 54 eis cláss icas e esatísticas, 107 1 3 27 passm cap 4 passm; os assuntos huma os, 221 2 eis clássicas: resmo, 67 523 578 90 ; uma est rutur a echada , 57-8; coicioa l, 1 20- ; ierêcias, 7884; ece ssár ias, 1 52-3; iersais, 523 90- 567; ve ricçã o, 079 eis e saístics, 1 0 327; e eer miismo, 1 223 1 26-7 559 -60; e
uízo proá el, 299 5 2 ug, Carl, 206 433; e símolos rquetípicos, 433; e ego, 206; e sora, 206
Galileu, 1513; rifcação, 07- Leitura", e iterpretação , 5389 Lenze, Victor , 09 67 Leucipo, 621 Lexicogrfa Ver amém aálise liguísica, 2423 Lierae: a oade ateceee é limiação eei, 572; ão arirária, 57 -2 599600; plurliades emergêcia e uma coiciêcia, 560 567-70; como cotigêc ia, 567 -; em graus de eolução das espé cies, 267 -70; e eemiismo, 570 ; e efáci iia, 6045; efcz e essecial (coiçõ es e efcá cia), 5697 1 5756 6293 ; elemeos em cota (luxo de ase sesíel, percepção prátic , reexão, eisão), 560-6; eiê cia o r, 570- 1 ; e rsriç ão eera, 57 2; e Deus, 6034; e graç, 4 90- 674-5 ; e iegr ções superi ores, 55961 ; e ipoêcia mo rl, 575-7; e eessida e e creça, 644; oção e,
K Kt, mmau el, e a pror, 22 3 73 76 79 332 3 390 404 502 524; e apercepç ão, 333; e categori s, 333 -4 50 2; e ialética, 27 1; e itecio alid e rml, 454; e sei o ieri or, 333; e reis, 333 502; e ilusão trasceel, 624; e icod icioa o, 333 4 360 395 397 404 587 (regulaor, e ã o cositia, 33 3 Kepler, oh es , 06 12 1 1 36 436
L Lá r" Ver Real L Rocheculd, raçois , 274 Lagrage, . L. 422 Lgr , Ss K, 1 99 507 Ll ac, ier re Simo , 72 7 1 23 37 1 53
154215216 Laoisier, oie Lare, 66 Leão X , 676
10 nsight Um estudo do conhecimento humano
559 69; relaia os cetros seriores e ieriores, 434; eros raiz de os oigêci é e ieligiiie rml,
50 1 ; e do p ecado 608 6293 ; e solução ara o robea do al 634 5 6545; resduos esas cos só ê sgnicado negaivo Ver também beração beração eséca 9 89 2689; por conro le de probablidade eerg ene 26 89 236 ; problea da éica 56980 (eleenos 58; essencialene esá na capacdade de desenvolvmeno susenado 58 9; e rça 598 0; e losoa 5980 629; solução 59-80 . Ver também lberdade ibdo 2 5 324 ice u 621 iderança na pol ca 220 iação de liberdade eeiva vonade anecedene 52; le de lmação e ranscendência no desenvolvimeno
gica e analoga 90 1 ; e senso comu 103 4345; e copuador Consulte couador elernco e a lógca e aspeco conexu al do juzo 28; desenvolveno do coneceno 5334; e dialéica 242 403; ndaen os da 302 36-8; e graá ca a measca 4 2 604; e nerreação 53 ; e a emáca 3 0 434 58-8; e ssema de movmeno 46; vs edago gia e daléica na I nelecção 345 24 2 40 3 (! ner na da Inelecçã o 663-4 ; e puro deseo de con ecer 36 -8 ; e cência 46; como ciência 5334; e ciêncas sucessiva s 2601 41 -9; como écnca 5334 545; e r aado 53 5324 orenz H , 60 66 86 uosl aws W 54
humano 44648 4501 ; e poência 4202; ensão enre a ranscendênca Consulte ensão raado 530-4 Limar as esruu ras cogni ivas e a cere za 5 3 Limie(s) n a eor ia cogni iva 329; d o senso comum 296 298-300; e connuo 483; da crica 326 5 1 3; dados conver genes so bre 15 ; da ciênci a emprica 30 1- 3 (ciência emprca convergene sore os limie s 298303 338 ; do sise ma eplicaio 336 8; maemca 89-90; proabilidade de
uzdoineecual mundo 62(incriada e parcpada) 3 5; Mágicos 505 622 Mal o e prolema de 6263 1 ; e inelecç ão inversa 625-6; sica e moral do pecado ndaenal 609; e poencaldade 609; raconalzação Consulte Racionalização soluçã para o prol ema de Consulte Solução para prolema do ;
conver gência 29 830 3; de pergunas 298; de proces so aocorre io de aprendizagem 288 301-3 31 2 33 -8 Lindsay Rober Brce e Hen ry Margenau 3 2 5 08 09 126 33 1 8 19 421 ineu Carlos 452 Lingagem e ser 5 5- 6; dese nolimen o de 5230 (ligado ao desenol imeno do conhecimen o 51 46 ; derenciação (senso comum a lieraura écnica e flosófca) 1 924 292-3 406-8 506-8 ; inel ecção 48 504 -5; e inersujeividade 498 ; e aprendizagem 5145; signifcado em uso 3056; mealinguagem em osofa 408; cmpreensão 48; universal 525-6 Ver tambm pressão Lnhas reas 48 550 Lierár ias inerpreaç ão vs cienca 540-1 ; escria 528 9 Ltterara genera, 530 Lire o desenlim eno d nel e
no unie rso 36- 609 1 62530 Malebranche ico las de 396 Mansion Suzanne 355 Marc ndré 356 Marcel Gabrel 496 Maréchal oseph 3 1 Margenau Henry Ver Linsay Roer Bruce e Henry Margenau Mar Karl 1 8 228 23 242 243 245 360 53 Massa e ene rga 4 22; e rma 4 16 -; noção de 0-8 329; e elcidade 4 6 Maemica analogia para mosrar a pluralidade de measicas não convncenes 665-6; dier enciação como asr ação 421 ; rmalizações e epressões não lvres de ineligênc ia 308- 1 O nção Consulte unção inegra ção e ee rgia 4 21 ; juzos (série e isencial) 30 9; limie 8991 ; maé ria 309 1 O méodo circuio de 689 99 104; operações números regras 52 30 ; e sica smórca (em
M
inelig ência 3301 ; e1image 444; rmaliza não li re 3091 ns 25-6 ção vs Loce hn 1 52 416
relaçõ es 3 1 cienfcas 1 ; na ine sig2 1ação 0 3058; 1 ; e inele cções 2 6-9 irracionais 56
índce de nomes e concetos l 7
ateátca concetasta vs nteectasta e 3 0; e esído eíco 305; teoa do guo e 53; ontos de vsta supeoes 3058; nvaânca Consulte Invaância e exessões de ateát ca e ógca 3 58 8; eeentos ateas e as 308; eevânca aa Inteecção 293 ; e cncia 588; sboso 545; e t atado 53 2 atéa ateátca 3 1 0; prveg ada 483 ( Ver também potnca); subssão à e vs esíto egsatvo 56-9; onto de vsta de e só exst e 35 Materiae disposita e advenit forma. e tabé Probabdade eergente 264 680 ateia causadade 056; condções donadas pea nteigbdade anente 26; denção 483 ; ntegbidade e esitua e esíduo eírco 48 6; esptu a e a ntegbdade abstrato 6 45; vs esptua (n tegív e vs tegente) 4806 56 5923; c oo sujeto de direito conta o esp írito egsatvo 568; e copeensão 5902 ( Ver também Abstação; esíd uo epí co) atealso diaétco 243 Mathess" 3 Maturiade 28 34 430 431 441 45 498 Ver Desenvoviento termo de
399402; dedutvso abstato conceto tanscendenta 3892 4556; epso 3958; daétca hegeana 4024; étodo cent íco transedo 4049; dvida unvesa 3925 ; denição ( concepção aação eentação da estutua heuístca ntega nte do se ooconado) 382; desc ção exlic ação 380- ; e desenvovento Consulte o Desenvoviento da etasca ; co o diaétca ca ; eeentos ca 5; e cnca epíca 46; e esteooga 356 390 ; ova s paa 455 ; e de to 3980 420; e ruáos não conhecdo s o 46; entendmento gera é de esecazada é a cncia 468; não da ao hoe u a casa 509; e gaátca ógca 4 -2 604; ponto de vista supeor do conhecmento hano 39-8 ; e nteecção 22-4 345; a a nva ável c ncas necem atéa varáve 66 4; atente pobemática estágios expíc to 38-9 3836 66-9; étodo de 234 cap 4 455 ( avanço cec o connaento 455- 48 528 9; e sputas 489; paa eo de e ética 55 5- 568 ; e pedagoga 384 ; e a ciêca de 48693 ; e msté o mto 496-51 ; e noçã o de se 38 48 6;
Maxwe Jaes Ce k 60 85 9 08 422 ecânca ântca e ecâica newtoniana Vertambém Indeteriiso Mecânca Ver Newton e ecânca mecânca quântca Mecaso cítica de 4524; e Gaieu 52-3 ediador coo a teecção 44 Medção absouta 86- ; pode distorce o objeto meddo 26; oção genérca de 9 1 81-4; e cênca s superio es 438 9; e invaância 19 835; e ão ssteátca em 461 2; e as reaçõ es de coisas co outo 4; espécies 84; undades padão 834 Memóias tagem 208 9 Mee Grego r Johan 32 Metalidade tadcionalsta e fosoa 408-9; cência e 408 etasica : e expect ativa de conhece 38 504 5; teora cogni tiva como base Ver atviade cogtva estrtura cogitiva e
estutuado ontoogica mente vs episteoogicaente 356; de se popoconado vs as gea 60-8; e proposi ções 4 5; e qua dades 38 ; eações d a cênca a s ea ções d e m 4624 ; m restta de se propoconado 38-9 (transção pa a ecaar dea trascendeta 608 6 -20; tasmação da étca baseada 608 ; evisã o 398 ; coo cência cap 16 esp 486-93; e autoconhecmeto 383-5 499500; estabidade 39-8 1 ; imagem sbóca 4980; dois níves 6; inspra penet ra tansma ufca os outos depatam etos do co heci meto 21 -23 36 3-8 3845 468 46- 489-90 ( Ver também ser a noção de) ; uicidae 665-8; poto de vista uivesa perma nece em pror ogado 6 -8 6202; e veifcaç ão de 22 Metára e mito 5068 ( Ver também o mito) Meta iguag em a fosofa 40
metasica omás e Aqui 390- de 1; abrang eteem23-4; crítica 23-4; ocrítica aguns étod os de (b o seso ecetso
12 nsight - Um estud d cnheciment human
Inght, Metaógico vs ógca 345 os Método cássico 698em 84-5; prcíp heuí stco s 6 -; contas te co outos
méodos, cnsulte Méodos, conrases de Méodo empí rco (ce nífco), 3 , 13 1 2, 182, 194, 214 ; cânones, Ver Cânones, do méodo empírco; crcuo d e, 689, 99, 102, 1 04, 83-4; conra o senso comum, 2956; e o conscen e, 100 1, 24950; e elimnaç ão de hpóe ses, 327; gener alzada, 100 1, 24950; e flosofa, 4049, 4058 (em conra se com o méodo flosófco); prncípo da equivalênca em, 734; relevânca para Insght 3 ; esru ura, 31 ; ena va e e rro em, 131 Méodo empírco generalizado , 250 Ver também o méodo empírco Méodo esa ísico, 869 3, 12 7; conrase com ouros méodos, Cnsulte méodo, corases de
Méodos Clássicos e esaíscos, conrasad os Ver méodos, conrases de Mnk owsk, H, 60, 8 , 1 86 Msério: como hsóra e não esóra, 656 e hybris 51 1 ; e magem , símo lo, 497-8, 5091 O 655; e negraçã o nelecual sensível, 4978, 5212, 6556; homem orenado em, 509; e Marcel, 496; e mea sca, m o, 49 65 1 1 ; mo como aerração, 545-6, 656; e mo na solução para o prol ema do mal, 655-6; como sexo, 2001 ; vs. enendmeo , 453; mundo dos send os e m de Deus, 626- 7, 62930 Ver também Mio Mísc o: corpo, 67 1 -3; experê ncia, 3 1 9, 373, 39 , 4445, 667 , 67 2; sae doria, 391 Míca consciênca, Ver Conscênca, míco,
Méodo conrase com ourosgenéco, méodos,43555; méodos; Cnsulte desevovm eo dos suposos heurísco s, 437; e emergêcia, 454; na é ica, 558 9; e expressão em raa do, 53 23 ; oções geras, 45-9; e mecanismo, 452-4; operadores ( Ver também o Operador); e fsologia, 43940; ação em esoura, 437; o esuo de composos orgâncos, psíquicos, desevolvime o elecua, 439-44; e cosa em si mesmo, para nós, 439-40 Ver
expres são vs desenvolvimeno, 506-8; e real, 5056 Mo: como aleg ora, 509 0, 645-6; e causaldade, 503; e Cosmópole, 247 ; e educação, 5067 ; e iegração nelecual sensível, 52 1 -2; e meára, 506-8 ; e mséro, Cnsulte Miséro e oalarismo, 240; dois aspecos oposos de, 508 Modernismo, 587, 655 Modos suarezianos, 478 Molina, Luís de, 605, 606
também desenvolvimeo Méodo(s) : câo es empíricos, Ver Câoes do méodo empírico; câones e a prr 2930 ( Ver também esruura Heurísica); do senso comum, 194; conras es (clássco vs es aí sic o, 845, 9 -6, 13 , 1 245, 129-3 1 , 4635; vs genéca clás sca, 4 7, 45 -2; cássica, esaísi ca, ge éica, 454; clássica, esaísica, genéica, diaéca, 4567, 6746; esaísic a e Dialéica, 64; os quaro m e críca, 624; os quaro m e o em, 5589; os quaro m. e ivesigação, 4567 ); defndo, 31 , 767, 82, 384, 4056; e Descares, 41 e dispua smpes, Ver dispua, com méodo e ielecção, 272; e puro esejo de conhecer, 67- 8; faliade de, 5834; e resulados, 3867, 405-7; rês campos de, 624 Ver também méodo clássico, méodo, críca; méodo Dialéico, modo empírico, méodo geéico; méodo heurísco, méodo, Maemáica, moo
Monádica, eora, do homem, 225 Monsmo ceífco, 424 Moral: cosciênca, er auocoscêcia; impera vo, 554-5; a renúnca; impoênca, 5756; (de mo ral), 55; vo nade como, 55 1 2 Moralidade e aus, 552 Movmeo Laera vs verical em desevo vimeno, 442-3 Movimeo ocal, 60, 12, 6, 77, 59 Movme no vercal e laeral em desenvo vimeno, 4423 Movme o: risóeles , 60 , 455; u do em, 72-3; oca l, 1 2 ; e eo n ( sua primei ra le de, 57- 8; sua verdade e lsdae, verdadeiro e aparee , 1 724 ); e a prova da exsênc a de Deus, 6 7; empo, 768 Mudaça: conhecer, 26 3, 28- 4; provas a ngas para m susanci al, 26 4; e relações reas, 5646; das cosas , 252 , 263, 47880 Muos, e um, ser, 557, 590 Mulher, e inersujevidae, 223-4
esaísico; Éica, o méoo de, inerpreação, méodo de; Measica, méodo de
Mullah 42, 2 ,1547 Muldãy,oPa nãorick, conável Muidão, conável, icoável, 57
ndice de nomes e conceitos l 713
ultlcae stuaão e sm ultânea 88 uno(s o 672 ossível 69 ocessos e ocesso o muno a cênca metasca oesa e senso comum 509 o sento o mstéro e eus 626 6290 (stuaõ es bás icas ncais 4 485 0 5 e também nveso uno ocesso o o em 84 8 22 4850 88; masse s e rptua s 4950 concetualsta vs ntelectualsta 62 cclos Consulte ecorênca os esquemas e oba bae eca 426; e mal 6 e nalae 428 equlíbio genealao 4 2 456 nt elgbliae 50 4257; somórco com ativdaes cogtvas 4224 427; e não sstemátco 84; mortânca os granes nmeos e longos ntervao s e tempo 78 46 50; esno 426 unos oss íves 88 89 9 6 9 665 sca 20 528
N Naa e oçã o e ser 5 960 Não e sm Ve Sm e ão signi cado e Não sstemátco em sére ivergent e e codiç ões 22; e ocumetos 5478 exstênca como 5656; d e expressão omío o sgifcado 46 5 e netermnaão 267 ; inteecção e ntelgiliade 798 899 250; e nterpretação 5457; sobre os níves a psique 2 57; e mediçã o 46 2; ocorrê nca 808 24 4 67; e prei ção 8; e obaiae 899 ; processo 805 88 24 (reversbildade e 8; as relações 46 5; e íve s sucess vos de c iêcia 2 57; e sstemátco Consute lei clássca e estatísti ca; esapaece por ato rrestrto e compre esão 59 5 607 6 5; a matrz da ovação 8 Ve tm astrato e cocreto; casual; Ssteátca Nãoeu" (Suliva) 4978 Natura: desejo e cohecer Deus 5 7; proce sso vs ntel gete 22 26 (Ve tabé telgente vs iteligív el ; seleção 54; vs sore atura 490 65760 675 Natuam expelas c ten usqu e ecuet,
509
humanos Consulte omem tensão conecmento vs Exstênca 27 Necessár o les 52; veaes e métoo eut vsta na metaísca 879; e uíos unversa s Necessida e conconal 24 2 5 Necessae aeensão 45 6; Astóteles 50 ; conc onal 25 e lbe ae e crença 644 na obrgação 5646 e ossb idae 689 06 Negaões e na a 45960 50 2 e também a stnão ns gncante v s motante Ve elevantes neokantano Neglgencáv el vs mpotante. Veja elevante Neoatôico 96 Neua uções e ocua 20; ocura de aetos (emegete em sonhos 207 8; nbição 20 6; procua e mages inba 206; desevovmeto ere cação 4 2; lexbiiade 20 7 8; rela ão e psíquca 2024 2078 elatva lbeae e centros superiores e erio es 4 Newto saac e mecâca 746; e movmento (verdad eiro e so 724; e espaç o 724 Ncolau de utrecourt 88 Nlsmo 242 Níve( is: de epressão vs sequêcas 529 0; graça (uarta 670 ; vota de 529) Ve tamém a atvae cogtva de rocesso Cosciêcia íve e; esevolvmeto níve de Eper êcia entement o reeão; Bem Noção 6 Noção de ser eus b om etc Consute os termos Noess cotra noema, 5 588 Ve tambm to vs Cotedo oes: de Deus 620; e rea ae 5 0 2; compree são de de cosas 48 5045 Ve tab omial Nomos e physis 224 428 68 Normatva: crítca 244; vs iaétca hegeia a 402 ; ojetv idade 678; ciêcia 244; estrutura do processo cognitivo 8 Nomeo e eôeo 2 Novidade e ão sisteática 82 Nmero s: agérica 568; e stribuição de dados 7 8; fado por meio de opera ções
Natureza: convenções 224 Sobrenatural) ; e cutura 2 e9; e graça e675 ( Ve tam estruturas heurís ticas 6970 62 668;
714 l nsight - Um estdo do conhecimento hmano
de mateática 52 09; sigifcado; graes oe irracoal processo o567; mudo 78 456 4850
betivação e eaço e temo aboluto 79 de tenão interna 6589; autoo. e autoconhecimento 499-500 betiviae aboluta 3657; noção e eno comum 370 ; eni a or uzo 3634 370 ; e ecarte 3767 ; exer iencial 368 70; extroverão 373 376-7 390 395 8 4036 537 9; como modelo de ( er também o conhecer e olhar; e imag ináel 30 53 56 367 4 8 5 92 ( Ver também ericação e imagen; e cohecer c. conhecer betiidae a realidade - a erdade; nor mativa 3678; noção ca 3 (comat el com qual quer oo a 370 ; e a noção e er 3645; rinci al 363 -5 ; v
eraçõe cânone Conulte Cânon e de oeraçõe; o. Matemática ão xaa or regra 53 309 eraor o eenvolvimento cognitivo ( é o deeo e conhecer 4967 582 3; integr ação envel aberto a mudança correonente 509; é a abertura da inteligência e da razoabili ae 509; é quetão 443- 4; e eenvoliment o a exreão 530 ; nalidade como 4402; a gênee de orem ética 5589; i ntegraçõe no eenvo limento genético 440 2; integraç õe ueriore como 4402 496-7 ; no eenol imento quico 442- 3 560 (comonen te inera 4978 ; e o econ hecido 497-8. er também ntegraor
ubetividade 36970 eto de decrição e exlicação é o memo 292- 3; de invetigaçã o e e reexão é o er 5 3 5845 596; de intelecção rática o or zer 560 ; e uei to e o r oblema da trancendência 3634 ; de rooiçõe erdaeira e elemento metaico 47 5 brigação ignicado de 564- 5; neceiae na contingêcia 5646 bcurantimo 25 37 265 334 367 456 488 5085845896566622
oto umal 2235; tenãorutura de otência rdem ocia 22 428-2; contrangimeto; e dualidade do interub etio 223-5; bem 550 rdem de nição d a egun da 340- ; emergência de 5599 . er também ética m; Bem ordem; ordem ocial; ordem o nivero roceo do Muno Organicimo 452 453 Orgânico eeno lvimento 430-2 435 6 43942; ierenciaçã o 430-2 ; e equema e
Oeração cienca 02 03 . er também Vericação ciental v. flooa oriental 6667 cam Guilherme de 3 87 corrência como ato con ugado 46; de contingência 565-6 569 598 ; exicação 598; mera quetão e to ara o cientita emrico 598 ; ergunta ore 598; relação à exitência 253-4 4 6; itemática e não itemát ica ( aleatória 808 aim, 0 23 4 6-7 er também Eveto lhar e conhecer. C. Conhecer e olhar Om nia Deum aetun t 675 ni incluivo (Termo de entido (er 3478 io tência e aedoria d e eu tem alcance igual 638 nici ente caua exemlar é eu 604 Ontologia do em 557 Otol ógico o argume nto 357-8 6 -2; aect o da erdae 5 3-4; . elemeto cogniti o a meta ica 4687 ; etrutura
recorrência 435-6 Organiza ção ititucioal na olução a ra o roblema do mal 654-5 rientação a aroriação da verade; o. Cogniti a ida quotidiana; o d o roceo cogniti o é a noção d e er; conciência inteigente e racional; de uzo aao; ara o un ivero o er to uol 24 497 dio 553 Owen oeh 355
o
p Padrão e exeriência (etética biológica dramá tica intele ctual 96-202 2 56 270 373-4 (erc eção e 023 967 2023; e conhecer er atiidade cognitia etrutura; recorrent e na exreão 546-7 Palavra ignicado d e 5067 5 56 ; e icologia 5 5 527 8; teoria ecotita e 540
eitemológ ara aXIX, metaica ntologita do ica éculo 395 356 Oeração de eu no uiver o 606-7
Pa rthur 307n Paradox o o deconhecido qu e é conhecio 4967
Ínce e noe e conceto l 75
Pacimnia cânon e de Vr Cânones do método empíico de intepetação Pamênide s; e de se 353 Paticla casos exemplos Vr Instâncias em paticla; peocpação com o senso comm 902, 95; como oet o de intel ecção 3 ; flosofas e do pont o de vista nivesal 525; lgaes e épocas 6 2, , 76, 178-9 ( Vr também í empí ico); expessão elat iva e , 366 Paticlaidade das coisas 25 Pali Wol gang 33 Palo São 2 8, 96, 5 , 720 Pecado ndamen tal vs deivado 608; e casalidade 609; teceio exclído ssti tído po ticotomia paa tata do polema 60 9; e liedade 608 0 , 62930; es não o casa 608 0; e intelig iilidade 6089; iacionalidade (asdo) de 6089; acionalização Consult Racionalização; eino de 6293 ; e instiças 608, 62 9, 636 Vr também Mal Pedagogia e método em Metasica 258 , 359, 373, 383, 38, 386, 00, 6, 2, 8, 59, 62 Penitente 636 Pensamen to ianiano 5 6 Pensamento pé-científco 76
conhecime nto mano é m etasica 3798 ; meno n o cico de declí nio 238, 20; totalidade 52 Pespectiva nives al 33, 523 , 6680; na meta sica poo gada 6 6, 62 02; e estta heística 52; e intepetação 5 (da evelação 60 ); e signifcado 52 e ma flosofa paticla 5256; solção paa o polema do mal 655; é nivesal é integal idade potencial não po astação 525 Pes asão e atenticidade a cond ta ética 572 3, 6269; na política 2203; e no ensino (pesa di) 899 Pessoal comp omisso de ízo 235 ; qado de ee ência 65; es 6 O e flosofa 089; elações 663 Philosophia prnnis 669, 60 Pist as 2 , 3, 29, 90, 200, 203 , 222, 22 7, 2 , 22, 65, 68 Pitágoas 08, 620 Planc M 30 I 90 Platão 3 , 5, 30 , 22, 268, 353 4, 373, 508, 530, 532 , 539, 5, 598, 62 0 , 668; e se 3534; e mas 268, 353; e íz o 353 Platn icos Camidge 396 Pltino 323, 62 Plalidade( s) de altenat ivas de csos d e
Pensamento vs Jízo 33, 38, 352; conhecimento e os níei s do pocesso cognitiv o c Expeiê ncia compeensão eexão; e o etos de eis tência 33, 39 Pensée pensante conta pensée pensée Ve tamém to s Coneúo 3 , 588 Pece pção sensiil iae e inteesse 02 3, 95, 203 Peeição de es 63 5 Pegntas atodestt ivas 32 Peiodicidade , 3 , 5 , 85, 35, 36. Prsona, s ego 204 206 9 445 Pesonalidade múltipla 33 Pespectia pe agógica da ntelecção 27, 3, 2 , 383, 386 Pespecia(s) speio 955, 2 2, 26 , 360 , 5; deseno lime nto como emegência e p 955 ; gêneos espécies 26 , 5 ; em matemát ica 309; inesão do declí nio históico 24 8 Pespec tiva( s) a ciência empíica e do senso
ação 5690; coincidência Consult plalidades coincidentes; dialética em sitação exige ma speio integação hmana 57980; Riema nniana 6 Plalidaes coincidentes e potência congaa 78 ; e emegênci a da lieda de 560, 567, 5690; e em 5579; e integ ações speioes 283 ; imagem 820, 35 ; e coisas 263 ; e nidade 8 Pode soe os homens 25, 22, 2367, 50 6, 50 Polimofs mo da consciência hmana Vr Consciência polimofsmo homomofsmo e ecsos hmanos Política pa; eocação e ncionamento Poplação e padões de vida 225 Posição oposi ção e slação (H egel) 023 Posições ásico ampliao e conhece 3756 Positiismo lógico 394 , 2, 5 0, 6 2 3, 62 Positiismo Lógica 50; pincípio e eifcaão como dcl ao lso 6 23 ; e o
comm 2925, 5; é haital a acmlação inelecções 3, 59; incompleta de de Hegel 35960; p speio no
716 l nsight Um estudo do conhecimento humano
conhecime nto tanscendente 587, 597, 623 Possiilid ade apeens ão de 689, 95, 06;
como conceto, 59, 330- ; de ética, ca p 8; e alidade, 425; de gêeos, 259; e hipótese, 689, 06 ; e necessidade, 689, 06; vericação, 95, 06 ostulado e denição, 48; invaiância, 59; uida de da cosciência, 320, 3278 otênci a, ma ato, 4 3, 457-8; de niçã o, 41 2; distinç ão, 478-9; e os ens, 55 -2, 557 9; e inteli gvel, 46872, 485-6; isomóca com atividade s cognitivas (experiê cia cohecime to reexão) , 458 , 47880, 6667; como elemento s metasicos, 467-86; e solução paa o prolema do mal, 63 ; uidade, 4 2, 4 78; e o volutaiado (votade votade disp osta), 551 2, 572 otêcia: ceta e coj ugada, 41 46, 479; e individualidade de e sduo epico, 4 6, 472- 3; plralidades conjugaas e coicid etes, 4 7-8; e alidae, 4228; e iitaçã o, 42022; primeir a, 42022, 483, 605 (de eergia, 4 2 1-2; metasi ca equivaete de esduo emprico, 483); uma tesão de opostos, 428 otecialidade: e o a, 608 0; do iteecto hao, 3568 otecialete, aete, a verdade iteig ve, 470- 1
evisão procedimetos clássicos e estatsticos, 956 , 36- 7; do não sistemático, no caso gera l, imposs vel, 55960, 567, 593 5; e ão sistemática, 82; e sistemática, 789 rincpio(s) e picpios analticos; concetude, de regra, Cotadição, princpio da; Coespondência, princpio da; megêcia, pricpio da; seriedade, ética detro; inaidade, pincpio da; espontaneidade; heustica, picpios, identidade, picpio da; Iman ência, picpio da; iterpetação e ctica; equivaência Metasica; Ice teza, princpio e Ve também Lei (s}; Reg a (s) ricpios aaticos: e ristóteles, Tomás de quio, 39 2; e seso cou, 306 7; e método dedutivista na metasica, 388; e ciêcia eprica, 306-7; eisteciais, 304, 308- , 352; noção de, 306-7; pov isóio s e seriais, 306 , 3 10; proposições mateát icas ásicas idêt icas a seiais , 3 10 ; e dúvida universal, 304307 ricpios atoe vide tes, 39 -2 e também alticos, pricpios rivacidae de eperiêcia, 226 roalia de: e acaso, 1 38, 147; cov ergência a verad e, 299, 30 1 2; eição de, 8993;
ragatiso, 232, 293, 326, 397, 444, 587 rati cidade : do seso coum, e seso cou, praicidade e Cosópole, 245, 248; e cutura, 244-5; e icapacidae para a crtica, 239-40; e inteecção, 24-5, 78, 560 ; etreg a e esieressado iteecto, 239-4 1 rátic o: ite lecção vs ctu a, 55 2, 560 ; iteligêcia, 221 4; correte vs terica, 78-80; reexão, 56 1 -63 (ecerrado por ecisã o, 563-4, 569-70, 629-3 1} ; teori a da históia, 241 -2 626-8 raz, Mari, 2 ré-coceptal, 35, 89-90 récos ciete, exerccio da orietação itelectua, 2289 redeteriiso, 387, 400, 605 reicação Ver Deoiação rescidir: vs astração; de eistêcia, e e outras questões eseça, 56, 201, 225, 251, 300, 316, 515, 643, 659
ecaz e aid ae, 4256 ; eergetes, e proailidade ergete; as ciêcias emp icas, 30 3, 307; e eqência, 8993 , 147; e ideteri ação , 126- 7; e ão sisteática, 89-93; coo a quaiae o juz o, 96 -7, 275-6 , 5 1 1 - 2 ; e re lações, 461 -2; dos esqeas e ecorrêcia, Recorrência, ve esqueas; soução para o proea do mal seá de acord o co, 63 45; espéci es, 967; e vericações, 97; e ordem do o, ve proaiidae ergete rolea epistemogico, 364-5, 62 23 ; e pova da existêcia e Deus, 6 18 e também ctico; Ctica roea: e itelecção, 2 2, 43; oção de, 63 etambém Ma; Lieraçã o oleát ico (relações) , 46 Procedientos de ivestigações clássica e estatsica, cope eta res, 3 1 3 rocesso cogitivo Itrospecivo, 274-5, 367 e também a ativiae cogitiva, de
resspo sto: o to534-5 e i vestigação, 1 3 ; e terpretação, resução, 68, 69, 374, 637 , 638
pocesso;cotraste Cosciêcia Processos: (ei cássic a, esatstica, geética), 454; iteigete, atural, 221 3,
ndce de nomes e concetos l 717
236 7; temátca, ão temátca, 7984, 87, 123 ( Vertambém cláca e etatítca) Ver também Deevolvmeto; Emergê ca Proclo, 621 Progreta, 234, 235 Progreo teor a do p automátco, 243, 247 8; crcu to ocal, 23 3; cumulat vo, 25 e decío, 25 , 240, 671 2; e te lecção, 25; lerdade, prcípo da, 2423 ; a metaca, 37880; ce tífca, 1 1 , 30 3 ded ução e, 1845); tee de p, d e cu to, 6267 Proção d e mage, por Moé, 2 0 Projeção atrop omórfc a, 503, 600 ; e reud, 246; uj etva, 5034 Projeç õe atropomórfca, 503, 600 1 Proporção, 58, 94, 37, 54, 356 , 357 , 358 , 462, 464, 465, 512 Proporcoado, er Ve Ser proporcoado Proporcoaldade, aao ga de, 356 8 Propoçõe aaítca método dedutvta a metaca, 3879; e defção, 303; rmado albtm, 586; ore Deu, 1 2; hpotétca, ão ão um cremeto do cohecmeto, 3 034; apecto matera e rma, 352 ; oção d e, 303 5; tração para prcípo a por meo de juízo de to, 332 3; e a dúda uera , 3924; e vrtuamete codcoao, 308 Ver também aítco Propoçõe atrato e cocreto, 347; aalítca, Ver propoçõe aalítca e expreão, 347, 273; e juízo, 2734; euvae te metaca da ver dade, 471 5; o uveral e a oçã o de er, 35 2 Proteca, oção de er Ve Ser, oçã o, proteca Provéro, 1 91 , 297 Prudêca, 557 Pcogêca, como categora, 47 Pco oga de prodda de, 207, 2 4 Pcologa proddade, 207, 4; e tegraç õe uperore, 42 3; e romatmo, 2445; de palavra, 54, 5278 Pcoogmo, 334 Pcoeuroe, 2 0, 2 1 , 2 13, 1 4, 24 2 Pue, ão te mátca, 2 67 Píuco derecaç ão do ama p or 28; deevolmeto, 4327, 4423; derec ação, 43 4; expreão como
442, 497, 560; relação ao eura, 2024, 207 8 equema de recorrênc a, 436 Ptol omeu , 1 8, 136 Pulcdade, do conhecer, 528, 574
Q
Quadro de reerê ca, e telecção, 623; ormal, aorm al, 1 81 2, 1 867; peoal, plco, epecal, 1 656; trarmação etre, 1656, 1802 Quaet oe, medeval, 530, 68 0 Qualdad e met aca , 38 ; prm ára e ecudára, 1 1 3, 25, 1 52, 256 7, 294, 332 , 396 Quatro íve de deevolvme to ologa , pue, tegêca, graça), 52930, 670 1 Queda do corpo, le, , 68, 69, 06, 18, 27,612 Quetõe repodí ve e rrepodíve , 585 Quetõe e ama, 47, 199200; repodí vel e rrepodíe, 585; rtótele, 354; o proceo cogtvo, 2736; dputada, Ver uetõe em dpu ta; ore a etêca dametal, 597 telecção leráve, 2856 ; para a cêca, par a o eo comum, 2956; e trace dêca, 5823, 2 2; e codcoado, rmame te, 62 2) ; ma e ma como prova do deejo mtado de cohecer, 5845; de te gêca, de re exão , 10 1, 253, 2567, 272 6, 27 7, 3357, 354 a ét ca, 561 ; ore Deu, 6 0 1 , 6101 Ver também Experêca compreeã o relexão; S m e ão); tereate e detereate, 8990; e juízo, 27 4; ore a ocorrêca, 598; ope rado r o deevolvmeto teectual, 4434; pura, 47; retr tva , 58 78; autodetr utvo, 3256; dua em telecçõe, 31 Ver também crítca, o deejo de cohecer; vetgação; Epato Quddade , 477 Qutao, 506, 507
R acoal cocêca, autococêca, c Cocêca e autococêca; volutára, ma ão art rára, 552, 57 , 599600 acoaldade de juízo e decão, em compa ração, 5634
proogameto o6;p,aúde 5467, aerração, ; exldade , 207,do435 21 6; tegr ação upero r, 4389 ; operador,
18 l nsght - Um estudo do conhecmeno humano
acoaz do mal, ocal etc,ação, 2045, 246, o pecado, 552 3 aurdo az uarada, 54, 57, 274, 638
azão(ões eterno (gostinh o, 35, 395 e é, 49 2, 6635 su cie nte, 3 79, 326 azão suciente V razão, suciente azoab ilidad e como embasame nto, 3 9, 3456 e inteigência, com o níveis do proces so cognitivo, c Experiênci a relexão compreensão, V ambém
investig ação e, 5 3 4, 5845, 596 crítica, V crítia e juíz o; como nível de proc esso cognitivo, c Experiência compreensão reexão; prática, 56 3 (encerra da por decisão, e não internamente, 5635, 56970 pronunci ase sobre a intelecção , 305-7 c Questões, para a relexão, e a
Questões,vspara reexão, de cietista a dointeligência, lóso, 408-9 eação em cadeia, 42 eacionários, 234, 235 eal: já au i e agora, 4689 já lá ra, agora, 734, 6, 789 , 24 3, 25 6, 3 0 , 357, 3958, 405 6, 468 -70, 474 v. aparente, 2, 25, 52, 56, 726 , 2 5, 292 , 373, 396, 4 4 é ser, vs or po, 30, 2559, 3956 completamen te intelig ível, 6 3-4 critério , 36-7; e Descartes, 3757 c distinção, relação: aspecto dinâmic o, 424 (V ambém o caráter defniti o ; e miliar, 2878; e Kant, 333 -4 e conhecer, Conl Cohecer objetivida de - a reaid ade - a verdade; e ítico, 5056 posiç ões e contraposições, V posições vs cotraposições, o real é o verifcado, 25, 2 67, 2 58 ( V ambém Câone, de pariôia, Verifação e images) eaiae, e o es, 50
relativist a, 3346 egra(s e intele cção, 4 -44 para o juí zo de to, 645; e operações, números, 53, 308 C ambém concretde; rmlação explicativa; Conceito; transposição estrtrais egressão, innito, na explicação, 48-9, 598-99 éguas e relógios, 6 , 79, 8 -2, 87 egular idades da atreza, 295 6 egu ador, contra constitu tiva em cohecer , 3334, 3596. ambém incodicionado, ase eino do pecado, 30 elação de depedênia, 606 elação(s) , 4 -5; e maça, 4 4-5; casses (teórica, probemátia, rea, mista, 464; intera, exter a, 334 -5, 43 ; oreta, 42-3, 46; por efição, 3; e epenêcia, 05; e esrição, expiação, 425 ( a relações, para ós, u
Vãealismo eaismo intitivo ealismo ititio, as o imeiato, 333-4 pla (aima, hmaa, 3, 39, 404 (ditaas pea pa onhecer, 404 ecorrência ver, esemas e ecor rêcia , esem as de, 4, , 3, 4 -7 , 559-60; como série d e ondi ioao s, 4 -2, 44-5, 47 e Dar in, 55; een siva, 4 ; ese nolimento da, 457; em expressão, 5 4-7; em ali ade, 45- exiilidae orgâia, psíuica,
ao outro); istição e ase, 45-; igaae, e seehaça, 45; e e iteeçã o, , 48-9, 378-9, 4 e eis , 4- 4; a metasia, a iêia, 44; ão sistemática, 4 5; pessoa, 34; e probabida e, 4; e teros , e a um otro , 48-9, 389, 4 , 4 5 a; de coisas para ma otra ase (de itelecção cietífca) e e oisas para ós, aos ossos sentidos (base a cassifação preimiar, 70- , 4, 0, 089, 93 , 95 , 9 -,
iteleta otr asta om sica, 43; os asstos aos, 9-3, 5, 3; intersjeti a, 49 probai iae e, 43-4; e emergência e sobrevivência, 4, 43-8 itealos e, 43; seeção e, 45 ; o uo sensíe, 50; seriação e possíe, proá el, re), 4- 4; estabii ae, 45- em teo ogia, ecoom ia, poí tica, 2 9- ; e coisas, 3-4 ab cuatia; reglaria es a atreza ecre ação, 989
397-8, 480 ; e oisas para ós icí os a r e coisa s para a otra, 380 , 480- , 50-4 eati a, opoete asota, 4 3 elatii ae: esrição, 503 -4; expressão, 6, 7 4, 365; da história, 5 04; e iterpretação, 53 , 534-5; e jío, 35-; primára vs etermiaçõe s secárias, 4 4; teor ia espaço-teo) e as uaia es e Gali e, -3; teoria g era do, 7 45 ; inari ia em, 7 4; teor ia
eerêia, aros e reerêcia eexão: no ato e é, 644 ; ser objeto e
espeia a, 59, 4-, 9-8, 87 ( V amém spaço, empo)
ndie de nmes e neis l 71
Relatsmo 334-8; s legalsmo em étca 556 Releânca: cânone Consute Cânones; prncípo 37 9; unersa a teologa 673 Releantes e rreleantes 65 1 00- 1 1 1 56 344 Ver também stração Relg ão e magens Relgosa: estétca étca em Kekegaar 573; experênca 665; prolema e neuroses 498 Relógos: e Réguas 1 7987; snconzação 1656 1778 18 1 - 185-6 Renascença 5 1 5 Renção o ntelecto esnteressao 38-40 C tambémOscurantsmo; Raconalzação Renúnca e moralae 553 Repetção Ver Recorrênca esquemas e Representação contra a apresentação 497 501 50910 5145 5 560 Representante: s magem heurístca 54 97 41 8; amo stra(s) 89-90 95 Repesentação: e aspração 57-3; e storção ramátca 06-8 Repressão (censura) 05 Reproução 197 7 431 58 59 Res cogtans res extena ( Desc artes) 37 6 404 80 Resíuo empíco (nuae contnuum espaçotempo tem pos e ugares a eocae constante a ergênca não sstemátca as eu ênas reas) 1 -6 605; astração 65 945 309; e aos 39-70; e Deus 605; ua ae e potênca é centra 41 473; e ntelae 48-3; e nterretação 5457; e nteecção ersa 61-; e escohas rraconas o homem 64; e matera esprtua telgae 481 4; e matemátca 30 9; euaente metasca e potênca é pregaa 483; e asuro socal 38 ; o esprtua é ntrnseamente nepenente e 483-6; e nconconao 483; entenento não ntrnsecamente conconaas por 4835 Resíuos e Estatístca: ânone Conute cânone e resíuos e estatístca; exstênca e 10-3 ; seu sgnfcao neg ato pa ra a lerae 559-0 Responsaae 5689; exer a em juízo 74- Resposta estímuo Ver Estímulo e resposta Restrção e ne stgação 19 3-4 30-
Resul taos e métoo 3 1 3867 4057 eun ão e pessoas s real 373 Reeaç ão: e crente 61 ; e esen olmento a outrna 669 70; perspect a unesal e nterpretação 66971 Res ão e o em o muno 1 40- 1 ; e afmação e gêneros e espéces 40; a cênc a empírca 1 589 300- 307 37 -9; e noção heurístca 380- 1 ; mpossíe l em certos casos 34 78 38-9 5 1 3 6667; o juízo 666; e conhecos s esão e conhecer 7-8; e meta sca 379-8 1 ; a osofa a n teecção 56; e e sor 78 30 39 40; espaç o e tempo 1 79; e parões e meção 1 8-4 Reou ção na polít ca 56 41 Remann Georg r erch 1 67 Rso e esejo esnteress ao e conhec er 445 57 4- 5
Roma ntsm o e pscooga prona 445 Runyon Damon 37 Ruptura(s ): n a cl zação economa po ítca orem socal 1 - 3-4 6-7; no proces so o muno 1 49
s Saeora 304 3 91 ; e onpotênca e Deus têm escaa gua 3 8; antes a metaís ca 403 Sátra e humor possíes nçõe s a 573-5 Sats ção e ese jo 550 Saú e como equ íro generalza o 1 41 Scheng rerch Whem 496 Schlpp au o rthur 1 87 Scheermacher rerch Ernst 618 Schrnger Ern 97 Scenta mea 605 680 Seeção Ver Cânone a seeção; natural; e recorrênca e esquemas Semehança: relaçã o concreta e 456; os tpos e 70- 1 ; compre ensão c omo 483 Semeanças ase e cass fcação premnar 701 seno as outras cosas guas " 1 55 449 Sensação e corpo 19-7; s ntelecção 4; s percepç ão 1 01 -3 1967 0 3 Sensto: e apropração a eae 5 18-0 ; graus e era e 434; uxo (esqu emas e recor rênca 56 1 ; elemen to suj acente em
Restrçã Restrçãoo e Dese 36 jo e conhecer; Metaísca; Veracaso Entenmento
20 nsght - Um estudo do conhecmento humano
erae 56 1 ); ntegrações realzaas aerto à muança pea aertura ntelectual ao esconheco 509; nteectuas
(atividade de rma consciente, nconsc entement e relacionada , 48 1; controle da sensibilidade por intelectuais, 481 -2; cor respondência, 4979, 509 1 1, 52 1 2, 655; e emergênca de sistema superior, 26970; sistema intelectual superior a o sensitivo, 4 8 1; mistério, mito, e a integração do sensvel com o intelec tual, 499, 52 12, 6556; Ver Tensão, do s ensvel e intelectual e solução sobren atural para o problema do mal, 655, 671 2 enso co mum, cap 6 e 7; e princ pios de análise , 306-7; de ana logias, 1 90 1, 289-90, 2967 ; certo na de scrição comum mas arriscado em analogias e generalizações, 2967; circuito de, 189; e teoria cognitiva; colaboração, consulte Colaboração, do senso
senso comum e, 2267; utilizada não só pejoratvamente, 4456, 498, 50911; e palavras, 5 145, 52 1 2 entimentos, vs o bem, 557 equências (genética) de expressão, de signicado Ver Signicado, sequência genética e ex pres são er transcendente armação de, 595-601; noção de, 586 (vericação, Ver Vericação er, a no ção de abstr ato, 35 1 ; onidisa, 3467; e analogia, 350 1 ; uma antecipa ção de conhe cer, 346-7 , 378- 9, 588; como ser, 35 1; e conteúdos cogni tivos, 347; compat vel com qualquer los oa, 33940, 487; e o conceito de ser, 3579; e conceitos, 3495 2; e concreto, 352 ; e o mago do signica do, 3479, 5 25;
comum, preocupada com2956; concreto e reexão especco, 1 90-2, 1945, e de crtica, 402; dierenciações, 1945, 220-1; desencoraja a compreensão, 401 2; incentiva consenso; ecletismo co mo método na metasic a, 39940 2; de generalizações, 19 1 -2, 29 7 e tmbém passa por experiêcia conhecim ento juzo, 292; e sentido histórico , 523; e intel ecção , 21 -2, 1 8995; incompletude da sua intelecção, 1 902; juzos, 2908; l gua, 192 3; e lóg ica, 1 92-3;
denição (p uro dese jo de conhecer, 3434, 34950; determinado na segunda ordem, 350; e existência, 344, 3478 e exper iência ree xão entendimento , 35; como nção, 3 56-7; e gênero, espécie, dierença , 35 1 2; heurstica, 346-7, 359, 588; orientação imanente do proce sso cognitiv o, 344; e intelecção, 3 49; e a inteç ão de ser, 3458 , 35 69; isomórca com a realidade proporcioada, 4225; e meta sica, 377, 486 8; rmulações
signica dos, 1 92-3; método de, 1 92; e ojeti vidade, 370 1 ; prat icid ade, 2 1 921 cap 6-7 pssm 2934; sanidade mental pronda, 2489; e ciência, 1 8895 , 2948; vs compre ensão t eórica , 19 1, 399402; e uiversais, 190-2; como variável, 194-5, 3989, 532 3; e veric ação, 532-3 ensório divio, ewto, 1 73 entenças, e juzos, 273 Sentidos: e dados da consciência, er dados de consciênci a, sobre a base da explicação, da consciêcia, 329; rma apreendida (id eia emergente) de dados e de imag iaç o, 1 1 56, 35 5, 6 1 68 e tmbém Insght); em Kant, 332; a relação, das coisas, er as relações, de tato, 432; do descohecid o, 496-9; do mundo, do mistério de Deus, 626-7, 630 C. senso comum; setido, histórico Sentimento s, 202, 208, 222-3, 2267, 233-4, 245, 402, 6, , 4978, 5024, 509, 51 5, 526;
euivocada s vs es trutura constante da mente, 668-9; um a estrutura normativa, 38 1 ; e nada, 35960; e obj etividad e, 364-5; pro tei ca, 4567, 487, 525 6, 541 -2 (protei ca e interpre tação, 541 -2 ; noção pura ilimitado desejo de conhecer), 5878; enigmas de, 3 49-52; espontneo, 343-6 ; teorias ristóteles, Caetano, Hegel, Henrique de Gand, Parmêides, Platão, Escot o, To más de uino) de, 353- 6 1 ; unidade, 355 -8; e proposição uiversal, 3523; irres tri to, 341- 2 er, proporcioado: diamismo is omórco com o diamismo da mete, 4225, 42; explicaço de, 5 98; extrapolaço a partir de Ser trasce dete , 58790, 61 1 -2; metasica e itegrate da estrutur a heurstica, 3 77-8 2 uma metasica restrit a, 378 ; oço de, 378, 586; vs S trascedete, 586; uidade de, 47786; uiverso, er Universo de ser
e5089 images carregadas de aetos , 497o em, -8, ; e explicação , 503-4; con tra 558; importncia de , 508 1 O; itegraço de
er:proporcionado oni-inclusi vo, 341 -3; e devir, 422-3; como conc reto e univers al, 340 1 ; a
ndice de nmes e cnceits 1 721
den ição de seg unda orde e não siplesen e indeermi nada 3394 e exisen e 344 e be a verdade a unidade 486 51 34 550 599600 níveis de 61 8 ideia Ver ideia de ser e ineleco 356-8 no" espaç o e empo 36 4801 e ine igibi lida de de 468- 5 3-4 550 596 599600 6 3 e conecieno e m juízo 343 352 e li guag e 5 56 ome esá e processo 53-4 626- como objeo de invesigação e reexão 51 3-4 584-5 596 rea é 6 3 4 6 unidade de um s cocre o 481 univer so de Ver niverso de ser Serial C pr icípios an aíicos juízo( s ) exisenci al em série de recorrência de esquem as com o condicioado de série de seriação série diergee de condições Sexo 2001 2091 1 esevovieo 209-1 0 43 4 uidade para a compreensão e verdade 2091 0 Signif cado(s) : aos (rmal compeo isrumea osesio pr icipa) de 3034 346 353 4 52-8 543-4 e ser 34-9 525 o seso comum 192 cor oe de 504-5 50-8 51 5 5223 528 53- ( vs aoaismos a expressão 54- measica por eqialêcia 45- ) úcleo (co io ere ieção e sigifcado 348-9 e ieção de ser 348-9) or ial éico 5456 e expressão (isr meo de 5 1 45 5 1 543-4 54 sso ere os reco rrees 544 esão 546) exraolação 543-4 e lsidade 348-9 rmações 53 539 seqêcia geéica e de expressão 529-3 0 543-4 545- e ie lecção 2 1 -4 545 isomorfsmo das codições de coecer e de codições de ermos ossíveis 533-4 para o éxic o poo de isa uiversal 3534 de sigifca o 2 1 -4 ão sisemá ica a área de 544-8 io ehma discssão mais ap rond da 5 16 de lá ra" 538-9 regr as e 3035 so 305-6 es 303 34- 5434 ermos ( oiabragee 3489 exisecia rmal iegral parcial) 3035 34 9 543-4 ( ser odos iclsie o razo) oalida e do ierso 525 52 5345 de palaras 54-6
on inge ne 6 0 e Não 0 24 34 2534 26 33 354 6 0 1 sign ica do de ( Ver tmbém Pergunas para reexão) Sibiose de conecim eo e de cre nça 641 2 6489 664 Síbol o( s) sigifca ivo vs insigi cane Consulte relevaes vs dieren ças aleaórias 869 Síbolo(s) : arqueí pico (Jung) 433 e are 989 no cácuo 545 sono 433 e coo eurísica 55 262 296 41 8 e vida umaa 52 -2 e image sin a Ver agem e ineec ção 545 68-9 19 e invariânc ia 545 ivaria es aemá icos 1 68 em maemá ica 535 e misério 49-8 509- 10 655- 6 na ciência 156 e souçã o para o probema de ma 655 6 Similares d a esma rm a enen dido 0 1 1928929 Sip icid ade: de ca raceres Consulte Genuii dade de Deus 608 Sim ulaeidade 1 1 4 1 5 16 18 1 185 186 18 Sial ierpreação da imagem co mo 498 Ver tmém images Sicroização de relgios 1 1 85 Síese: pror, Consle pror; imagiaiva 1 9 ielec ções so re co mo pror, 224 390 juízo como posular 354 Sisema Mel Ver Sisemas superior em moimeno Ver tmém ponos de isa superior Sisema(s) mve is (operad or) 441 -3 4502 49-8 508-9 52 530 532 546 em como 549 e gica 4 solção para o roblema do mal como 634 e raado esáico 53 1 Sis ema(s) supe rior 103-4 2 15- bem 5523 ieecção é ma e perene de 9-0 como iegrador de deseovimeo ieecual 444 em cohecer Ver Gener tmm da espécie negração) em coecer Ver Perspeciva superior Sisem (s ): livremee em dese vovimeo 330 1 Hegel 359-0 co mo ipoé ico 3289 vs ei 103-4 1 14 1 1-8 140- compree são s compr eesã o d a idade cocre a 251 -2 45 Sise máico : ocorrêcia e ão sisemáica 80
Siogismo 5 52esqemas 533 645 de Ver erêcia 60 Sim: a exisêcia de Des e a exisêcia
22 nsight m estudo do conhecimento humano
pssm Ver mm 41-e de( previsão o cássic oe esaísicos) 9-80 processo
8 1 reversi biida de 83 s unifc ação vs
imaginativa, 1179 Ver também abstato e conceto; não sistemático ituação do mundo inicial, 143, 1489, 1534 ituaç ão social e inteligibilidade, 23840; iacionalidade, 5767 iuação básica, de um pocesso não sisemático, 82 miiaida de com conceto, 2878 ; aleatói a, 83; multiplicidade simultân ea, 1 88; mu do (ase, inicial), 143, 14850, 1534 oenatual a dialética ip ola tonase tipola , 659; mas conugaas, Ve Caidade (e também é, Espeança ); e iegaç ões su peiores, Consulte egração, supeio e elementos metasicos, 666; s atual, 4 91 2, 65760, 675; solução para o poblema d mal cm o ( relativam ete u
um paee voáve às vedaes, seá aceite livemente, envolve a colaboação na pesev ação e tansm issão, exige uma instituição, 6524; iá envolve o nível sensível, ou sea, imagens e smolos, seá um mistéio ue a históia não é estóia, 6546; esolveá poblema do mal, po supei o integaçã o ue teá uma natueza pópia , e pode se atua l, elativamente ou absolutamente sobenatual, 657; se sobenatual, vai aumenta a tensão ente pescição e tansceêcia, 65860 ); identic ação, 660 1 ; itersub etividade, colaboação, 65 , 655 , 660 , 663; e potência, ma, ato, 63 ; transmação do siológico, 6712 oma (ung), 30, 206, 07, 208, 09, 398,
asluamee), 634, s.65asmaçã 7; tesão ee o e humaismo, 65760; silógica, sesel e iersueia, 655, 67 1 ; edad e e alr, 657 orei êcia, ds esuemas de recorêcia Ver Recorêcia cial aimal, 0 1, 3; cise s tauiliae scial, 289; eselime, prgress, 3 5; ieecia çã, 35; isrçã, 36 ( Ve tambm Disrção; Decl i) ; amialee, 569; grups, ; asur,
446, 546, 56, 575 , 576 emegetes o ohos, 2078; emaas eural, 07; smls em, 4 ono, 07, 08, 34, 450 oroin, Piirim, 674 te el , Wilhelm, 210, 1 1 , 21 2, 1 3, 21 4 uae, ancisc, e ms, 478 Sueiidade Ve tambm a ierpretação sueiva; Prjeçã Sulaçã s uei a ( Hegel), 60, 40, 40 ulimação, 43 1 , 43
8 40, 576 7, 660 , 656 ócraes, 107, 305, 356, 475, 505, 605, 680 Simeo, 27, 44, 559 Slução paa p lema de prailiade emergee geeraliaa, cm espécie, 2689 luçã para prlema mal eisêcia e, 603; Esuura heursica, 69 ( uma, acessel, Permaee, uma ciuaçã uies, ão cria rmas ceais de as espcies, 6 3; pe e irá aiciar as mas cjugaas em ielec, ae e sesiiliae, 64; ue rma serã sreaturais, superir iegaçã a aiiae humaa, irá perece a sisema em mime, serã aceies liemee, 634; será e acr cm as prailiaes, será em eapas, 635; rmas superires cjugaas icluem a cariae, 656; esperaça, 378; creça, 68 9) ; esruura heursica (ctiuaçã), 6560 ( será uma
Sustacial, e rma acietal, 355; e de ma cetal, 416; muaça , 634 ueito, 4478, 5 556, 58990; e esi a, 487; deido, 363; amáic, Ve damáico, sueio; exisecial s cgiio, 57; sueito huma, 1 989, 85 ; e ie peação, 513; e mea sica, 385, 3 91; e to e polema da rasceêcia, 363 5; e losa, 394; erad e iepenee de asse ime , 65, 5 1 1 , 64 2 ullia, Har Sac, 2 14, 59, 497, 498 Supereg, 433 upeestruur as, 96 upeisã, 5812 Supsições, 45, 47, 49, 70, 171 , 185, 57, 6 , 89, 304, 38, 3 53, 3924; e eis de atiiae cgiias Consulte Epeiêcia cmpees ão eeã e úi a uiersal, 94
T
abu, da ma liae, 1 0 1 1 , 4
a cla s hmes edae, umaaçã oaere cperaçã o cmeDeu s, 65 ; implic ará a , a é ue erá eapas, se rá
ales , 1 0,, 11 845, 96 461 ( Ve tambm Medida); aman uie rs e esuemas e recorrêcia ,
ne de nomes e oneitos 1 72
56 Tao o sendo do 32 Tauoogia 30 eao a ea a de 2 O ecno ogia cânone de oeaçõe s 03 cescim eno die encação de 03 5, 2 922, 225, 232 , 236, 25 Temeáo uízo 299 Temo absouo 6, 9, 365 e Aisóee s e Tomás de Aquino 17, 179 ie igibi dade aoada 88 ongos e vaos no oce sso do mud o 38 , 56, 9 e movimeo 1 76-8 e uga es aicuaes 6 2, 6 , 89 sic oógico 8-5 siconização 1768, 86 Ver tab o esaço e o emo ensão: em comudade 225-7, 239 0, 556 (do idivíduo e da comunidade 500 de conscee e icosciee 50 do desev ovimeo huma no 550 do humaismo e sobenaura 65860 de invesig ação 1 2, 7 de imiaç ão e anscedência 575 -8 ( agavada peo sobenaua 65660 ); de sigicado e exessão 56 de imoênca moa 556 de oosos (poêcia ) 428 do sensíve e ne ecual 20 1 , 373, 5690, 65960 ( Ver tab a Cosciêcia do
medan e iee cção 8 9, 3 89, 5, 60 passi Ver tabé exisenca emos de signicado esou a" ação de méodo d e heuísca Ver éodo heu ísco Thomas de io Ver Caeano Thomas de io Thomson C aa 2 ich Pau 96, 506 Tios deais de ciênca empíica 9, 80 odo Ver nda de de nid ade in ei a Po qu ê?" C deseo de conhece; Invesigação; Peguna s oeância 20 Tomás de Aquio Sao; e incíios anaí icos 391 2 e se 3568 e osoa imeia 39 e cinco vias 68 e ie ecção 390- measica de dese nvovime o 6689 meaísica e eoia cogiiva 39 e eo 7 Toaidade: de sigcados e de modos de exessão 534 ponos de visa 5235 Toaidades: de dados (as coisas) coceo 2523 ordenadas do esaço e d o emo 63, 1 76 de d ecisõ es o ssíveis 35 de decisõe s veda deias 30- , 35 oaiari smo 2 , 242, 23, 66 oe mismo 2 0 oybee Arno d 22 , 579
polimosmo) es ores 32 , 6, 168, 1 1 Tesoes covaiaes 67 Tea iva e ero o méo do emíi co 92, 3 , 202 , 502 Teo do ao vs ao Ver Ao coeúdo do ao Teoremas em eoogia 62 Teoia de Camo 76, 259 Teoria escoisa 395 Teoias de Esaí sica o caráe gera 123 -6 Teoria iber a o pogresso auomáico 23 , 248 Teoria e íveis de aviade cogiiva Consulte Expeiêcia - copee so eexo Ver tabé eoia da reaivia de de eoias de Esaísica Vericaço Teórica mee (criaividade) vs ráica 7880 Terceio Excu ído pricípio e 368, 533 - subsiuído pea ricoomia para idar com o probema d e pe cao 6 7 8
adção e do seso comu m 290 Tanscedêcia: absoua 5889 deseo de cohecer de ne imaee 5835 de exeiêcia Ver Conhecimeno ascedee e dúvidas 582-3 e imanência 5 81 2 o dese vovimeo humao e n a ei de rescição; oção de 58 1 -3 probe ma de su eio e o beo 363- es o e imiação 446-9 , 50 (agravada eo sobea ura) 658-60 Tascedea : ed uço 33 1, 38890 iuso 333, 623 Taseêcia em sicoeapia 2 2 Tascedee o obei vo de aidae 499, 58, 607 Ver tabé Ser rasceee; orma(s) conjugad asasced eesna ieligêcia e a voae ideia de ser; Cohecimeo ascedee asmaço: e aureza bio gica pea ae 200 -2 ere quadros de r eerêci a 165-6, 1 80-2 invariâ cia Consulte
ermo(s ) a reexo páica em ierioriade 5623, 564-5,o56970 primiiva 8-9 as relações xam-se ee si
24 sight Um estudo do oheimento humao
variâcia asrmações Trasgresso e pecado 232, 608 0 rasposiço esruua a equivaêcia
etaísca, regra de, 474 Trasposção: e câoes do étodo e pírico, 127; de coraposição, 565; de é, 654-5; de uestão iera e eio socal extero, 630; de ter pretaço, 5367 ( reruação, 669- 71 ; da lógca coo cêcia para a técca , 528 ; da lógica da hstóra, 496; e euvalêcia easca, 47 1 5; da easica para ag es, 509- O; para a flosof a de fosofas , 3778 550 62 1 6289; regra de euivalêci a estrutura e etaísca, 4745; da cêci a para a coisa e s, 43940; e decarações para as srces a aividade cogitiva, 23-4 Traado, e modo Dialéti co, 532 -3; étodo geét ico, 532 ; iies, 53 1 4; e ógca, 53 1 3; maem áic ão pode ser icuí da u úico t, 53 1 -2; esáic o vs sisea em ovimeto, 53 2; ateria (eoógicos e eee tos r mais, 67 12 Triagem: de ados, 369 ; de memó rias, 369 Tricoto mia, susui o pricípo do erceiro excuído para liar com proema do pecado, 609 Úimo, meo, 59760 pam U e muios, e ser, 355-7 590- 1 ; priord ial
agiação, 1 79 rdade da atureza huaa, 278 . oe versal: e abstração, 523 1902 ; ser, 340 ; e seso cou, 1902; u cocret o é a huaidade, 672-3 ( er ambém o cocreto, uversal dúvida, uversal tução, 3978; coheceto e dereças uéricas, a idivdualidade, 635 ; guag e, 5256; eis, 52- 3; e verdades ecess árias, juízos, 332 3 ( éodo dedutivist a a easica, 387 9 ) ; orde, e iverso, a orde de (o processo Mudo a proposição e a oção de ser, 352- 3; relevâcia da eo logia, 673; ciêcia é de, 1523 1902 1945; e eed ieto, 306; Conule Perspeciva, uversal vota de, 572-3 Uiverso d e discurso, 167-8; duplo ( seso cou e ciêca empírica , 294; orde super ior, 169-70 Uiverso de ser proporcioado cotgêcia, 59760 ; uidade, 4778 Uiverso d o ser, 34 367 ; cocret o, 352; domíio da descr ção de uma seção, 292 380 1; em lugar d o em, 447; sistemá tca e ão sisteática em, 593-4; vs. u do dos setid os, 373
e cers sofas, 621 Uicidade. er Deus , oção e Metaísica, uicidade so lução pra o prolema de ma, esruura eurísica Uidade de idet idade - coisa (ieira, 25 1 -2 41 46 ; de si me smo, 33 . er ambém u Cisas Uiae: ser, em, verd ae, 485-6 51 34 550 598-600; e puraidade coicidee, 477 -8; cocr ea das coisas, 25 -5 257-9 331 (er ambém Uidade idei ade ie ira de u ser cocr eo, 4 77-8 ; e cosciêc ia, 320-22; e Eu" e sso", 448; da eia de ser, 590 ; e elg iiliae, 550; u . ielig íve e daos com o iiviua é ra ceral, 415; do home, 48 1 -6; de elemeos mea ísicos, 41 1 2 4 78; oção de ser, 355 8; poecal, rma, real, 47 7; do ser propcioo, 477-86; d uiverso e ser proporciao, 477-8 Uifcaçã o: e daos por ielecção, 22-3
Uive rso, orde de: ão é u pao, 6 0; escoha de , 599 607- 8; e operação diva, 607-8; ieigiiiade do uiverso, 635-6 ( er ambém Mudo, sei do do isério de Deus varâcia a arraiva de, 140- 1 14950; erad a do oe, 4 7; e prova a exisêcia e Deus, 6 18; e solução para o prolea do a, 633-4 (caridade e, 6346 ) ; e a eologia a isó ria, 67 1 ; u valor, 599600 607-8 er ambém o processo Muo Uiverso: iamism o, er processo do udo a, C ma, o uiverso, em expasão, 422; aid ade isom órca co a oção e ser, 427; ieigii iae imaee, 40 1 46-8 263-5 (capao por uatro mé odos, 635 6 ) ; de sigifcados, er o sigifcado, a oaidade do uiverso amao e esuemas e recorrêcia, 1446; esruura ismórfca com do proc esso cog iiv o, 4 2; comprees ão
u
453-4 ; do campo por a ee cção, 21 3; o decohecime ciêcia s peao measic (c Measica sistemáica cotra a
(cocreoéemuias a srato, 5 ( ota: o termo uverso vezes593iercamiável com o de mudo
ndice de nomes e conceitos 1 75
ldção de rte, 1 99 ldde de conhecer pressuposto em dsp uts, 2578, 51 3 Ver ambém mtes de estruturs cognitivs e certez lor( es ): e rtetos, 3 1 78 ; de crenç, 643; dvisão (verddero, lso; termnl, orgns; rel, em processo, em perspecti v), 554; em, 550 1 , 557; ndmento é cus fnl, 599600; herrqu , 5545; noção de, 5546, 5734, 6078; sobrenturl, 658; de universo de ser proporciondo, 599600, 607; ndmento de Deus, 607. Verambém Bem n der W ls, J D., 04 Vn Riet, Georges, 392 rç ão, cso, 1 534, 268 riável: o senso comum como, 1945, 399, 5323; mér de ciêncis s rm nvriável d metsc, 664; espécies, 569 elocid de e intele cção, 57 1 ; mss, 4167 erdde: proprição (sensíveis, cognivs, olitivs) de, 51 82 1 (e exper iênci compre ensão - Reexão, 5 920 Ver ambém o processo de prendizg em ); e
erfcção e cre nç n cênc, 6401 ; procedimentos ns leis clásscs e esttístics, 95 6, 107 , 1 1 78, 1367, 1568 ; cumuld em ciênc empíric, 1034 ( Ver ambém cumultivo, verifcção n ciênci empírc); e descrição, 33 67; geometr diret e ndret , 68, 1 1 78; e ucld in, 17 1 2; e experênci n ão idêntc, 1 56, 61 2; é de rmu lçõ es, 1 1 78, 1 56, 32 1 2, 333, 405 6, 612; e mgens, 125, 2578, 2612 , 333 , 4056, 4523 ( Ver ambém obetvidde e imgnáveis) ; e intelecção, 22; de nerpretção, 537 , 544; e elemento nvrável do senso comum, 53 23 ; e Knt, 333; d flosof e d metís c, 22; de possiidde, 95, 1 06; qliddes primárs e secu ndáris, 1 13; lso pri ncípio, como frmdo pelo positismo lógico, 61 2; de probiiddes e probbilidde de verifcção, 990, 967; e os reis, 1 24, 21 67, 256 8 ( Ver ambém Cânone, e prcimôni ); eor verfc d em determ indos cso s, 41 23; e idei trnscend ene (Deus), 5790, 59560 1 , 6103 Verifcção indire. Ver Verifcção, dire e indire
gostinho, bem,crenç nidde, 46, 56514, 550, 599600; noser ção, de mplid, ; propriedde d e comuniciidde essencl, 6423 ; convergênci de proiidde, 299, 30; corresponênci entre de proposições e eementos metscos, 47 1 5; critério (cenes im, remo ), 5 1 1 3; defniçã o, 5 13; etern, 365; e de expr essão , 514; rm men e em uízo, 274 5, 5 1 67; Deus primo rdi , frmç ão, 601 ; inde pend ente d o seito ss eni r, 365, 5 1 1 , 6423; e inrmções sobre dierentes níeis, 2747 , 39 (c Experiê nci reexão compre ensão); e interpr eção , 5224 (ree ção, 669 7 ); mor, 5 145; noção e, 5 1 ; sp ec oono óg ico ,5 134; pos içõ es, conr posiçõ es, 5 7 ( Vr mbém Posições , conrposições; Conecer obeti id e relidde erde); sobrenr , 65 ; niers , necessário, 3323 ( método detiis n metsic)
Vs (cinco), de omás de quin o, 6 8 Vis , cinc o, 61 8 Vico, Gimbttis, 242 olênci, 5, 222, 225, 235, 426, 49 23 , 55, 62 , 660 Virulmene incondiciondo Ver incondiciondo, prticmene Visão do Mundo: contrstes de risótees, Gile, Drin, e indetermnismo, 1 509; enovid os n teor clássic e esttístc, 39506, 17 Vitismo, 452, 453 ier: n im l e egetl, 1 967 ; m re, 2002; exiilidde o . hmno, 00 3; lbeço, Consle Vio. Ver ambém Bioógico Volunrismo, n noção de Deus, 605 Vone e ineigênci: relçõ es de, 634, 637, 65 ; e n cren ç, 640, 6 434 Vonte, ses qutro eemenos, 560 (s ucene, o xo sensí e, 560; inelecção
Unum per se 41 6, 68 0 so, vsto em, 3056
V
Ver uízos, é erdde; Verddeiro Moimeno, e eon; Proposiçõe s, equivlentes meísic d erdde, lores , diisão de
726 j night Um etudo do conhecimento humano
prátic, decisão, 560 5636) ; rex ão prá tic, 56 1 3; Vonte: necedenes, como imit ção d
lierdade e eiva, 57 23 coo r a de inclinação, haiual, 5 5 , 562, 572 paralel a à acuulação haiual de inelecções, 572 irresrio dese o de conhecer e V universal, 5723 Vonade co o apeie, 55 -2 e de crença, 640 coningêcia do ao de, 565 dialéica, 55960 e cop reensão da experiência reexão, 5293 0, 569 ivre , e graça, 49 1 , 675 de Deus , 601 -2, 604- 5, 607 0 indeerinação, 569- 70 e ineleco (Ver voade e da ineligência) noção de, 5 51 -4 rascedene ras cougdas e (caridade, esperaça), 634 6 e disponiilidade e disposos coo r a de poêcia ao, 551 -3, 572 Vonade e persuasão, 5723 ão racioal e oral, 99 ar irá ria, 552, 57 1 , 599600 Vórices, Volunaris o, a oção de Deus, 605
w Whiaer, Edund ay or, 1 1 8 Woglo, Wilia H , 452 Woler, an B , 356 Wordsorh, Willia , 497
X X signi fcado de, 69, 70
z Zeão, 60, 367 Ziloorg, Gregory, 24
Íice e omes e cocetos 77
ADOS NTERNACIONAIS DE AT ALOGAÇÃO NA PU BLICAÇÃO (CP) ( ÃMARA RASILEIRA DO IVRO, S RASIL)
Loerga, Berard J F, 190 4 - 984 sight : um estudo do cohecme to humao / Berard Loerga ; tradução Medo Castr o He ues e rtur Morão São Paulo É eal zaçõe s,2 0 O (Coleção ilosoa tual) 978-8588062870 1. utocohe cimeto eora 1. tulo
1007442
CDD-121 ÍNDICES ARA CATÁLOG O SISTEMÁTIC O: ! eora
o cohecimeto pst emologia : iloso a 121
Este livro i impresso pela grá ica R Doelley para É ealizações, em ovem ro de 201 O Os tipos usaos são Miio Coese e oe Gramo Regul r O papel o miolo é chamois ul uas 80g, e a capa, cores stardream iamo 285g