AXÉ AX É
MOTUM MO TUMBÁ BÁ!!
GUNFAREMIM “Ewé njé Oògún njé Oògún tikò jé Ewé re í kò pé” “As folhas funcionam. Os remédios funcionam. Remédio que não funciona é que tem folha faltando"”.
Ásèsé – Origem das origens (I)
Ê
Posted by Gunfaremim Gunfaremim on on 20 de junho de 2011
“Se Ikú não chegar, adoremos Oxum
Pesquisar
Se Ikú não chegar, adoremos Orixá Se ikú realmente chegar, não adianta Ikú receber sacrifício”
Mawá, Mawá, Mawá Vodunci ilé Mawá Vodunci ilá Mawá Lése Korré zó
Na religião dos orixás, inkicies e voduns ser iniciado significa acordar nossa memória ancestral esquecida e restabelecer os elos que nos trouxeram para esse mundo (Aye). É nesse momento que costumamos dizer que “nascemos” dentro da Religião. Esse nascimento marca outra forma de encarar e nos relacionar com o mundo que nos cerca, pois passamos a reconhecer não apenas a entidade mítica que nos confere individualidade (orí), como também aquela que herdamos de nossos ancestrais (orixá).
S
fevereiro 2016 T Q Q S S
D
1
2
3
7
8
9
10 11 11 12 12 13 13 14 14
4
5
6
15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 « nov
Rio Macacú- Cachoeiras de Macacú (RJ)
Selecionar o mês
E fibò erù máa lo Ìkú bá lè Bá lè yìí bèrù E fíbò èrù máa lo Ìkú bá lè, a f’orí bá lè ó Dentro da tradição Ketú, acredita-se que quando alguém vem ao mundo trás consigo quatro elementos vitais: emí, orí, orixá e egun. O emí é o sopro vital dado pelo Criador (Olorún), sem ele não existiria vida. Já orí representa nossa cabeça espiritual, moldada por Babá Ajalá, no Orún. Antes de nascermos no aye (Terra), nosso orí caminha muito, antes de aqui chegar. Esse caminho, escolhido por orí, nunca é esquecido e vai definir o que chamamos por Odú. Cada orí, portanto irá ter o seu próprio caminho, seu próprio odú. Durante essa viagem nosso Orí “aprende” a gostar de algumas coisas e também a se desagradar com outras. Cabe ressaltar que a partir do momento de nosso nascimento na Terra já
Árvores sagrada Árvores sagradass (24) Axexê (6) Candomblé (38) Cantigas (39) Conhecimento Conhecimen to ancestral (36) Ewe Orixá (59) Fitoterapia (18)
temos um “destino” a cumprir, nossas potencialidade e limitações já podem ser conhecidas. Não se altera o odú, o máximo que podemos fazer é amenizar as situações que nos são desfavoráveis, uma vez que Orí tentará reproduzir no Ayé tudo por que passou, antes de aqui chegar.
Ò Ìkú bá lè ilè yó Ìkú bá lè Ò Ìkú bá lé ilè yó Ìkú bá lè Bá lé níre Éégun Ní s’orò hò Ìkú bá lè ilè yó Ìkú bá lè ara nlo
O orixá representa a nossa memória ancestral, tudo que carregamos de nossos antepassados. Essa herança é transportada não apenas no campo mítico, mas também no universo físico. Esse aspecto está ligado à Natureza e seus quatro elementos primordiais: Terra, Fogo, Água e Ar. Quando os nossos corpos, mítico e físico, são montados, eles trazem um pouquinho de cada elemento, sendo que alguns aparecerão em maior quantidade. Por exemplo, um descendente de Xango, terá certamente grande quantidade de fogo na sua formação, já um filho de Obaluaye Pé de cabaça carregará consigo a presença predominante do elemento terra. O orixá nos imprime a sua marca, expressa através de nossa constituição física e nossa personalidade.
Ò múnra se bí l’àgbà kése egbé Ò múnra se bí ó l’àgbà kése egbé Ènyin wa òkú ònòn kó ihò Ènyin wa òkú l’àgbà kó se Ènyin wa òkú ònòn l’àgbà kóró Ènyin wa òkú l’àgbà kú egbé
Durante a nossa saída do Orún nos deparamos com o nosso Odú (caminho), entretanto, é na nossa caminhada no Ayé que iremos “tentar” colocar em prática tudo o que foi visto por Orí. Tudo que fazemos e vemos aqui no Aye, fica guardado com Egum. Egum aprende a amar, e também a rejeitar, determinadas coisas e pessoas. Ele representa nosso lado mais ligado ao aspecto material da vida. Por menos tempo que uma pessoa viva seu egum sempre levará alguma lembrança daqui da Terra.
Jeje (2) José Flavio (14) Ketu (13) Lendas (23) Literatura (14) Livros (6) Medicina tradicional (20) Meio Ambiente (9) Nações Africanas (7) Orin ewé (21) Orixá (94) Ossayin (22) Reza (1) Sasányìn (18) Sustentabilidade (20) Tradição Africana (33) Umbanda (3) Vídeo (14) Vodun (9)
“Osain” DICA DE LEITURA: MÃE AFRICA (CELSO SISTO) DICA DE LEITURA: SEIS PEQUENOS CONTOS AFRICANOS (RAUL LODY) Bujè- Jenipapo (Genipa americana) REPOSTAGEM (02/04/2011) Amúnimúyè (Centratherum punctatum)Balainho-de-velho, perpétua-roxa, perpétua-domato (REPOSTAGEM 10/01/12) Owérenjèjé, Ewé Jejé, Ewé Àse, Mísínmisìn (Abrus precatorius) (REPOSTAGEM DE 12/01/2010) Ewe Ábèbè Òsún- Erva capitão (Hydrocotyle bonariensis) REPOSTAGEM (30/07/09) Estudo revela que árvores gigantes cariocas foram preservadas por razões religiosas e práticas
Ò múnra se bí l’àgbà kése egbé Ò múnra se bí ó l’àgbà kése egbé Ènyin wa òkú ònòn kó ihò Ènyin wa òkú l’àgbà kó se Ènyin wa òkú ònòn l’àgbà kojá
Á Gunfaremim em Akòko- A folha do Reconhecimento Gunfaremim em MUDAS DE PLANTAS SAGRADAS Gunfaremim em Iròko berè kwe sató, Dabió Dabió Soraia em Akòko- A folha do Reconhecimento
Ènyin wa òkú ònòn l’àgbà kú igbó A junção desses quatro elementos poderia ser comparada com o conceito Cristão de Alma (derivado do latim anima = que é animado), sendo então o responsável por dar vida ao corpo material (ara). Por outro lado, o conceito africano consegue explicar, de forma coerente, o porquê de sermos tão diferentes
Login
uns dos outros. Embora o Emí seja o mesmo sopro divino para todos, e duas pessoas pertençam ao mesmo orixá, jamais elas possuirão o mesmo Orí e nem tão pouco o mesmo Egum. Cada ser criado é único.
Flor da cabaça
Posted under Axexê,Candomblé ,Cantigas,Conhecimento ancestral,José Flavio,Literatura ,Nações Africanas,Orixá,Tradição Africana and tagged with altair t'ogun, asese, axexe, Candomblé, cantigas, egun, igba ori, jose flavio , matriz africana, morte, Nações Africanas, olorun, ori, origem, os nago e a morte, reencarnaçao, religiao, ritos funerarios, zerim Comments (3)
Á è é
junho 21 2011
alexandre petersen parabéns pelo blog, tenho visitado constantemente desde que o descobri, há muita qualidade nas suas informações. meus sentimentos pelo seu babá, aprendi bastante com seus livros. curiosamente tenho um pé dessa árvore “pé de cabaça” em casa, é bastante rara na minha região (macaé-rj), conheço como “pé-de-coité” ou cuia, sua folha é utilizada como chá para remover pedra nos rins, e o fruto cura uma doença no calcanhar chamada esporão (não conheço o procedimento, já ouvi dizer que se o fruto, abre-se na metade do mesmo e deixa-se descansar o pé dentro do m aterial que tem no seu interior. Não conheço finalidade litúrgica para ambos (folha e fruto)… e você? abraço
1.
junho 21 2011
junho 22 2011
Gunfaremim Obrigado meu amigo, O objetivo desse blog é demonstrar que o Candomblé nã é uma religião qualquer e que podemos aprender muito com os seus ensinamentos. Nunca esquecendo o que foi deixado pelos nossos ancestres. Foi o que aprendi com o meu Pai Flávio. . Dá uma olhada no dia 01 de Novembro de 2009, tem um post falando da cabaça (Igi igbá), peça fundamental em muitos ritos, incluindo o asese. Abç.
alexandre petersen Ah sim, falava es pecificamente dessa espécie que citou (cuité ou coité). Até hoje no Candomblé só havia me deparado com o fruto da trepadeira, tanto a redonda quanto a que tem formato de “garrafa”, mas achei bacana o post. abraço
O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados * Nome * Email * Site Comentário
Posts RSS RSS dos comentários WordPress.org
Você pode usar estas tags e atributos de HTML:
Publicar comentário
AXÉ
MOTUMBÁ!
Adventure Journa l Theme is Proud ly Des igned By
Powered by WordPress