UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS DISCIPLINA: GENÉTICA GERAL PROFESSOR: MAXIMILIANO COELHO MACHADO AS BASES FÍSICAS DA HEREDITARIEDADE CROMOSSOMOS 1. Número de Cromossomos: Nos organi organismo smoss mai maiss des desenv envolv olvido idos, s, cad cadaa cél célula ula somática (qualq (qualquer uer cél célula ula do corpo, corpo, excluindo-se as células sexuais) contém um conjunto de cromossomos herdado do lado materno (fêmea) e um conjunto de cromossomos comparáveis (cromossomos homólogos), herdados do lado paterno (macho). O número de cromossomos nestes dois conjuntos é denominado número diplóide (2n). O sufixo refere-se ao conjunto de cromossomos e o prefixo indica o grau do plóide. As células sexuais ou gametas, que contém con tém a met metade ade do núm número ero de grupos grupos de cromoss cromossomo omoss enc encont ontrad rados os nas cél célula ulass som somátic áticas, as, são designadas como células haplóides (n). Um genoma é um grupo de cromossomos correspondente ao grupo haplóide de uma espécie. O número de cromossomos em cada célula somática é o mesmo para todos os memb me mbros ros de um dete determ rmin inad adaa espé espéci cie. e. Pôr Pôr exem exempl plo, o, as célu célula lass somá somátiticas cas huma humana nass cont contém ém 46 cromossomos, as do gado 60, as da ervilha 14, as da mosca-da-banana 8 etc. O número diplóide de uma espéc espécie ie não não tem tem nenh nenhum umaa rela relaçã çãoo dire direta ta com com a posi posiçã çãoo da espé espéci cie, e, no esqu esquem emaa filo filoge gené nétitico co de classificação. 2. Morfologia do Cromossomo: A estrutura dos cromossomos torna-se mais facilmente visível durante certas fases da divisão nucle nuc lear ar,, qua quand ndoo os crom cromos osso somo moss estão estão alta altame ment ntee espir espiral alad ados. os. Ge Geral ralme mente nte em um genoma os cromossomos podem ser distinguidos uns dos outros pôr diversos critérios, inclusive os relativos ao comprimento, à posição de uma estrutura chamada centrômero que divide o cromossomo em dois braços de comprimento variável, à presença e à posição de áreas ampliadas denominadas protuberâncias ou cromômeros, à presença de minúsculas partículas terminais de material cromático denominadas satélites. Um crom cromos osso somo mo com centr centrôm ômer eroo me medi dian anoo (metacêntrico) (Fig (Fig.. A), A), tem tem braço braçoss de comp compri rime mento ntoss aproximadamente iguais. O submetacêntrico (Fig. B), o centrômero está um pouco deslocado do centro, do que resulta que um braço é ligeiramente maior que o outro. O acrocêntrico (Fig. C), o centrômero fica quase numa extremidade, de tal sorte que o cromossomo parece um bastonete, sendo difícil distinguir-se o minúsculo segmento de braço que fica além do centrômero. Se um cromossomo tiver seu centrômero numa das extremidades ou muito próximo, é denominado telocêntrico (Fig. D). Cada cromossomo do genoma (com exceção dos cromossomos sexuais) é numerado consecutivamente de acordo com o comprimento, iniciando-se com o cromossomo mais longo.
3. Autossomos versus Cromossomos Sexuais: Nos machos de algumas espécies, incluindo-se a espécie humana, o sexo está associado a um par de cromoss cromossomo omoss morfol morfologi ogicam camente ente difere diferentes ntes um do outro outro (heteromórficos), denom denominado inadoss cromossomos sexuais. Estes dois cromossomos geralmente são designados pôr X e Y. Os fatores genéticos existentes no crom cromos osso somo mo Y dete determ rmin inam am o sexo sexo ma masc scul ulin ino. o. As fême fêmeas as têm têm dois dois crom cromos osso somo moss X, que que são são morfologicamente idênticos. Os membros de quaisquer outro pares de cromossomos homólogos são morfol morfologi ogicam camente ente ind indist isting inguív uíveis eis;; mas são geral geral e visive visivelm lmente ente difere diferentes ntes de quai quaisqu squer er out outros ros pares pares (cromossomos não homólogos). Todos os cromossomos - com exceção dos cromossomos sexuais - são denominados autossomos.