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Seneca - Da Tranquilidade Da Alma
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ INSTITUTO DE CULTURA E ARTE CURSO DE FILOSOFIA PERÍODO 2013.1 DISCIPLINA: Metodologia do ensino filosófico PROFESSOR: Hugo Filgueiras de Araújo. DATA: 19/07/2013 ALUNO: Sarah Lisboa de Oliveira Oliveira
Res en h a Cr í ti c a
Referência:
ROBINSON,Thomas M.As origens da alma – Os gregos e o conceito de alma de Homero e Aristóteles.1ª Edição.São Paulo: Annablume: 2010. Biografia do autor:
Thomas M. Robinson nasceu na Inglaterra (1936); Estudioso renomado de Filosofia Antiga, membro honorário de diversas organizações cientificas internacionais e de corpos editoriais de alguns dos mais prestigiosos periódicos dedicado aos Estudo Clássicos em diversas partes do mundo. Foi presidente da Internacional Plato Society, sociedade composta por vários dos mais destacados especialistas em Platão em nível internacional e é presidente honorário da Internacional Association for Greek Philosophy . autor de um vasto acervo de artigos e livros incluind o do Plato’s Psychology de 1970.
Thomas M. Robinson aborda em seu livro "As origens da alma - Os gregos e o conceito de alma de Homero e Aristóteles", a Ideia de psyché em suas muitas variações, o significado de psyché fica bem claro desde o inicio que é variado e embora tais variações sejam possíveis interpretar dentro do contexto em que foi colocado, é importante notar estas diferenças. Sua obra se divide em seis capítulos embora aqui iremos aborda apenas seus dois
primeiros capítulos; Capitulo I, Os primeiros usos do termo PSYCHÉ; Capitulo II, Depois de Heráclito. De forma evolutiva ele mostra como o termo sofre diferentes usos em seu primeiro capitulo usando de fragmentos de filósofos pré- socráticos, em seu segundo capítulo ele abre a discussão de Heráclito com os pitagóricos sobre a alma e sua natureza. Thomas M. Robinson aponta para a diferença entre a psyché em que é a “alma” e “mente”, o que anima o corpo que lhe da vida. Ele problematiza junto ao herói helênico Aquiles sobre a essência de seu “eu”, se o corpo se m alma
continua sendo Aquiles, se a alma sem o corpo ainda seria Aquiles, a conclusão chegada pelo autor da compreensão grega sobre a psyché não poderia ser mais bem demonstrada, o grego compreende a junção da alma e o corpo para se dar origem a sua personalidade. Esta conclusão de que a algo de corpóreo na psyché fica um pouco mais claro quando o autor cita a passagem de Homero na Odisséia em que o Herói Odisseu desce ao Hades (reino dos mortos) e sacrifica um carneiro para que a “sombra” do profeta Tirésias possa assumir sua corporeidade e se tornar
capaz de falar. O autor pressupõe que este ainda vinculo entre sombra e sangue dão luz ao entendimento helênico sobre a psyché. A ligação entre psyché como sopro vital e alma se torna portanto mais vista em Homero quando ele a descreve como “s ombra soprada para fora que
voa para o Hades como um morcego”. Em outro momento o autor demonstra como Anaxímenes considera a alma um sopro,ar. Em todo seu texto mostra uma espetacular interpretação da extensão de que tais filósofos queriam dizer, como em momentos em que ele fala que Heráclito percebia a psyché como um principio cognitivo e não meramente como um principio biológico, o autor demonstra citar muito Heráclito e sua visão de alma. Em suma é uma obra de caráter fundamental para qualquer interessado em filosofia antiga.
Fortaleza, 19 de Julho de 2013 Sarah Lisboa de Oliveira