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APOSTILA DE
REDAÇÃO DE TEXTOS DISSERTATIVOS PARA A FCC - FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS
En c o n t r e o m a t e r i a l d e e st s t u d o p a r a s e u c o n cu cu r s o p r e f e r i d o e m
w w w . a ch c h e i co c o n c u r s o s. s.co m .b r Conteúdo: 1. Gênero textual x tipologia textual; 2. Tipologia textual; 3. O texto narrativo; 4. Tipos de discurso; 5. Discurso direto; 6. Discurso indireto; 7. Transposição de discurso; 8. Discurso indireto livre; 9. O texto descritivo; 10. O texto injuntivo; 11. O texto dissertativo; 12. Defeitos de textos dissertativos; 13. Qualidades de textos dissertativos; 14. Coerência e coesão; 15. O tema; 16. O título; 17. Estruturando o parágrafo; 18. O parágrafo e o tópico frasal; 19. Tipos de tópico frasal; 20. O parágrafo da introdução; 21. Falhas na introdução; 22. Os parágrafos do desenvolvimento; 23. A argumentação; 24. O parágrafo da conclusão; 25. Falhas na conclusão; 26. Os clichês; 27. Planejando o texto dissertativoargumentativo; 28. Técnicas argumentativas (padrão, dialética, editorial e da antítese); 29. Como a FCC compõe o tema das provas discursivas; 30. Temas propostos e sugestões de desenvolvimento; 31. Exemplos de redação "nota 10" da FCC. .
Teoria acompanhada de modelos práticos; Modelos de redação cobrados pela FCC; Exemplos de redação que obtiveram nota máxima.
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APRESENTAÇÃO A folha em branco, o tempo passando. As unhas roídas, o tema dado e nenhuma ideia. Muitas pessoas já passaram por uma situação semelhante, em que não sabiam absolutamente por onde começar a escrever sobre determinado assunto. Escrever pode ser fácil para qualquer pessoa, desde que esta queira se empenhar para tanto. Não há mágicas ou fórmulas práticas para aprender a escrever. Na verdade, é um trabalho que depende sobremaneira do empenho do interessado em aprender. Para este intento, algumas dicas práticas podem ser dadas para auxiliar, mas nada substitui a necessidade de escrever sempre. O ato da escrita deve se tornar algo natural, a fim de afastar o fantasma do "branco total". Além disso, a leitura e a atualização de informações também colaboram muito na qualidade do texto. O objetivo da redação é chegar a um texto que será tão repleto de escolhas pessoais (ideias, palavras, estruturas frasais, organização, exemplos) que, até partindo de um mesmo assunto geral, milhares de pessoas podem chegar a um bom resultado apresentando trabalhos nitidamente diferentes. Para desenvolver esse trabalho, a presente apostila direciona-se ao estudo dissertativo. Será considerada uma média de trinta linhas para as redações, sobretudo no tocante à distribuição destas linhas nas subdivisões textuais apresentadas. Muitas vezes, as maiores dificuldades estão na concretização das ideias no papel. Para auxiliar neste processo, a apostila conta também com um suporte de Língua Portuguesa. A preocupação aqui não é de nomenclaturas ou classificações; o que teve relevo foi a funcionalidade linguística no momento da escrita.
GÊNERO TEXTUAL X TIPOLOGIA TEXTUAL Inicialmente, é importante esclarecer que gênero textual e tipologia textual não se confundem. O gênero textual relaciona-se à função, ao objetivo do texto. A observância dos títulos e da fonte (veículo material onde se encontra o texto) é muito importante para se saber qual é o objetivo textual. Por exemplo, qual o objetivo do gênero anúncio? É provocar uma atitude de compra. E do gênero manual de instruções? Quem já teve contato com esse gênero sabe que a finalidade é auxiliar na utilização adequada de algum aparelho. O gênero noticiário tem a função de informar. Um editorial tem a finalidade de expor um fato. Por fim, o gênero horóscopo, presente diariamente em jornais e revistas, apresenta a finalidade de prever. Com relação à tipologia textual, podemos dizer que há obediência a aspectos linguísticos próprios, relacionados à estrutura do texto. Por exemplo, o gênero noticiário, quando analisado sob a óptica estrutural, apresenta características pertencentes a uma narrativa; por sua vez, o gênero horóscopo, quanto ao modo de organização do discurso, contém características relativas a um texto injuntivo (ou instrucional).
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Logo, é necessário observar o objetivo a que se destina o texto e as técnicas/características pertinentes a cada tipo textual .
TIPOLOGIA TEXTUAL Seguindo a tradição exigida em concursos públicos organizados pela banca Fundação Carlos Chagas , abordaremos os tipos de textos mais recorrentes, sendo classificados em narrativos, descritivos, injuntivos (instrucionais) e dissertativos (expositivos ou argumentativos) . Por ser o texto dissertativo-argumentativo a modalidade discursiva mais recorrente em concursos públicos, daremos ênfase a essa tipologia. Dificilmente encontra-se um texto que apresente características exclusivamente narrativas, descritivas, injuntivas ou dissertativas (expositivas ou argumentativas). Em provas, é frequente a combinação de características inerentes a esses tipos de textos em uma só superfície textual, mas, normalmente, há a predominância de uma dessas formas. Assim, devemos dizer que “O texto é predominantemente” narrativo, descritivo, injuntivo ou dissertativo (expositivo ou argumentativo). Vocês podem me perguntar: Fabiano, como saberemos se um texto possui predominantemente características narrativas, descritivas, injuntivas ou dissertativas? Meus amigos, por isso estudaremos as características dos principais tipos de textos.
O TEXTO NARRATIVO Definição Narrar é contar uma história, uma sequência de fatos ocorridos em determinado local e tempo. Em outras palavras, é o retrato de um fato real ou imaginário contado por um narrador. Para que vocês consigam compreender uma narração, é preciso que o narrador evidencie: - O fato ocorrido; - O motivo de sua ocorrência; - De que forma ocorreu; e - Com quem o fato ocorreu. Para tanto, é necessário conhecer os elementos básicos de um texto narrativo: narrador, personagem, espaço, tempo e enredo.
NARRADOR - é aquele que relata os fatos. A história pode ser narrada por um narrador-personagem (1ª pessoa) ou por um narrador-observador (3ª pessoa).
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Conceito
Exemplo
m e g a n ) o a o s r s e s p e p r ª o 1 d ( a r r a N
É uma personagem que, ao mesmo tempo, participa da história e narra os acontecimentos. Em outras palavras, a personagem vê os fatos de dentro da história (ponto de vista interno). Com o narrador-personagem, o foco narrativo é de 1ª pessoa, sendo marcado pelo emprego do pronome pessoal reto eu, além de suas formas oblíquas correspondentes ( me, mim). Com o narrador-personagem, a narração é subjetiva, isto é, os fatos são narrados de acordo com os sentimentos e as emoções daquele que narra.
Contou-me um guia em Buenos Aires, que quando se diz que essa cidade é a mais europeia das Américas, muitas pessoas torcem o nariz. Pura dor de cotovelo! Quem conhece Buenos Aires como eu, sabe que isso é verdade.
r o d a ) v r a e o s s b s o e r p o ª d 3 ( a r r a N
Relata os acontecimentos da narrativa como observador. Em outras palavras, alguém está observando o fato de fora e o relata. O foco narrativo é de 3ª pessoa, sendo marcado tanto pelo emprego dos pronomes ele(s), ela(s) quanto pelo uso de verbos em 3ª pessoa . Com o narradorobservador, a narração é objetiva, ou seja, aquele que relata os fatos narra-os sem demonstrar seus sentimentos.
Ele morava numa cidadezinha do interior. Tinha nascido ali, conhecia todo mundo. Era muito dado, dado demais para o gosto da mulher, que estava sempre de olho nos salamaleques que ele vivia fazendo para a mulherada do lugar. Puras gentilezas - dizia ele.
PERSONAGEM – é o elemento que participa da história. Pode ser pessoa, coisa ou animal. O narrador deve sempre criá-la, pois não há narração sem personagem. Havendo mais de uma personagem, o narrador pode separá-las em protagonista e antagonista. Esta (antagonista) é a personagem que se opõe à principal. Aquela (protagonista) é a personagem principal, em quem se centraliza a narrativa. Há, ainda, as personagens secundárias: são aquelas que participam dos fatos, mas não constituem o núcleo da narrativa. ESPAÇO (ou LUGAR) - é a localização física e geográfica dos fatos (...) narrados, a fim de estimular a imaginação do leitor. Vamos ver um exemplo. “Muitos anos mais tarde, Ana Terra costumava sentar-se na frente de sua casa para ESTE MODELO DA APOSTILA AP OSTILA pensar É noUM passado. E, noDE seuDEMONSTRAÇÃO pensamento como que ouvia o vento de outros tempos e sentia o tempoAPENAS passar, escutava vozes, DO via caras e lembrava-se de coisa s... coisa s... O ano de 81 E CONTÉM UM TRECHO CONTEÚDO ORIGINAL. trouxera um acontecimento triste para o velho Maneco: Horácio deixa ra deixa ra a fazenda, a O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS contragosto do pai, e fora para o Rio Pardo, onde se casara com a filha d um d um tanoeiro e se estabelecera comAPOSTILA uma pequena venda.” (ÉricoQUE Veríssimo, Tempo e o Ve nto) Ve nto) PÁGINAS NA COMPLETA, VOCÊOPODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br . Esse texto caracteriza-se narrativo, porque:
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Notamos que a primeira frase em destaque pertence ao narrador, todavia a segunda se confunde entre narrador e personagem. Com esse recurso, a narrativa se torna mais fluente, aproximando narrador e personagem.
O TEXTO DESCRITIVO Definição Podemos definir descrição como o “retrato” de uma sequência de características, de impressões, de detalhes sobre uma pessoa, um “objeto”, podendo ser um animal, um ambiente ou uma paisagem. Na descrição, há valorização dos processos verbais não significativos ou de ligação, ou seja, os verbos de ação ou movimento são secundários. Nessa tipologia textual, o tempo verbal é o presente do indicativo ou o pretérito imperfeito. Entretanto, utilizam-se em maior número as formas nominais do verbo (gerúndio, particípio ou infinitivo), proporcionando a imobilidade do objeto descrito. Exemplo: “Estavam no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do caseiro fechada, tudo anunciava abandono.” (Graciliano Ramos, Vidas Secas )
O parágrafo é descritivo, pois: são relatadas imagens, cenas, lugares, com adjetivações (fazenda sem vida , curral deserto ) de um lugar concreto (pátio); e os acontecimentos são simultâneos, isto é, não há progressão temporal nem transformação de estado (as cenas ocorrem ao mesmo tempo t empo na fazenda) •
•
Tipos de Descrição De acordo com o “objeto” descrito, a descrição pode ser:
a ) v a i t t e i s j b n o O i o s ã s ç e i r r c p x s E e ( D
CONCEITO
EXEMPLO
O autor descreve o “objeto” de forma precisa e imparcial, sem emitir opinião, ou seja, quem descreve mostra a realidade concreta, com uma perspectiva isenta e imparcial. A descrição objetiva é marcada, predominantemente, pela linguagem denotativa, aproximando o “objeto” da realidade, por substantivos concretos e por adjetivos pospostos .
Ele tem uma estrutura de madeira, recoberta de espuma. Sobre a espuma há um tecido grosso. É o sofá da minha sala.
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a v ) i t t a e s j b i u n o S i o s ã s ç e r i r p c m s ( I e D
O autor descreve o “objeto” de forma emotiva, fazendo uso de adjetivos, locuções adjetivas, orações adjetivas e verbos de estado. Quem descreve apresenta uma visão pessoal e parcial, na tentativa de impressionar o leitor. A descrição subjetiva é marcada, predominanpredominantemente, pela linguagem conotativa , por substantivos abstratos e por adjetivos antepostos .
o ã a c ç i i r t c á s t s e E D
Na descrição estática, autor e “objeto” estão parados , sem movimentar-se. É semelhante a uma fotografia, em que o autor faz uma descrição detida e atenta do “objeto” ou do lugar que observa.
Tem trinta anos, mas aparenta mais de quarenta. Sentado no velho sofá de couro, olhos fechados, pensa nos amigos ausentes ...
Na descrição dinâmica, enquanto o autor está parado, o “objeto” descrito movimenta-se . É uma cena em movimento, a qual exige muita concentração do observador.
“Ficava grande parte do dia em pé, andando de mesa em mesa. Um prazer de tirar os sapatos, as meias, mexer os dedos dos pés ...” (Jorge Amado)
o a ã i c ç i r m c â s i n e D D
Monique era magra, muito fina de corpo, com uma cor morena. Tinha as pernas e os braços muito longos e uma voz ligeiramente rouca.
o ã a ç c i r i s c í s F e D
Sua pele era muito branca, O autor descreve traços físicos f ísicos da personagem: os olhos azuis, bochechas altura, cor dos olhos, cabelo, forma do rosto, do rosadas. Estatura mediana, nariz, da boca, porte, trajes. magra. Parecia um anjo.
a o c ã i ç g i r ó l c o s c e i s D P
O autor apresenta o comportamento da Era sonhadora. Desejava personagem, seus hábitos, atitudes e sempre o impossível e personalidade. recusava-se a ver a realidade.
ESTRUTURA DA DESCRIÇÃO Estruturalmente, a descrição deve ser dividida em:
Primeiro parágrafo – Introdução : parte do texto em que devem ser apresentados os aspectos gerais – externos e/ou e internos, referentes à procedência do “objeto” ou à sua localização;
Parágrafo(s) central(is) – Desenvolvimento : parte do texto em que são detalhadas as características físicas e/ou psicológicas do “objeto” descrito;
Último parágrafo – Conclusão: parte do texto em que são mencionados os demais aspectos gerais do “objeto” (utilidade ou característica que o represente como um todo).
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Exemplos: Este pequeno objeto que ora descrevemos encontra-se numa sala de aula e serve para escrever. Tem mais ou menos dez centímetros e lembra um lápis, estética e funcionalmente: uma de suas extremidades é menos grossa que a outra e, para ser usado, precisa estar entre os dedos. É pressionado de encontro ao quadro, causando riscos que têm a forma pretendida por quem o manipula. (aspectos gerais ) O material de que é feito, o gesso, confere-lhe peso e consistência insignificantes. À medida que é usado, vai-se decompondo, sendo visível também a poeira que dele resulta. (características físicas ) Não há variedade de modelos: qualquer um apresenta o formato básico. Diferentes são as cores, pois há os azuis, os amarelos, os vermelhos e outros mais. Está presente em todas as salas de aula convencionais, pois se trata de um valioso instrumento no exercício da atividade docente. ( aspectos gerais )
(...) “Este pequeno objeto que agora descrevemos encontra-se sobre uma mesa de escritório e sua função é a de prender folhas de papel. ( aspectos gerais) ESTE Tem É UMoMODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA AP formato semelhante ao de uma torre deOSTILA igreja. É con stituído por um E CONTÉM APENAS TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. único fio metálico que, UM dando duas voltas sobre si mesmo, assume a configuração O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA POR apresentan MAIS de dois desenhos (um dentro do outro),CONTINUA cada um deles do uma forma PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ específica. Essa forma é composta por duas figuras geométricas: um retângulo cujo OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br . lado maior apresenta aproximadamente três centímetros e um lado m enor de cerca de um centímetro e meio; um dos seus lados menores é, ao mesmo tempo, a base de um triângulo equilátero, o que acaba por torná-lo um objeto ligeiramente pontiagudo. (características físicas ) O material metálico de que é feito confere-lhe um peso insignificante. Por ser niquelado, apresenta um brilho suave. Prendemos as folhas de papel, fazendo com que elas se encaixem no meio dele. ( características físicas ) Está presente em todos os escritórios onde se necessitam separar folhas em blocos diferenciados. Embora aparentemente insignificante, dadas as suas reduzidas dimensões, é muito útil na organização de papéis.” ( aspectos gerais ) (Branca Granatic, Técnicas básicas de redação)
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DEFEITOS DE TEXTOS DISSERTATIVOS A gramática tradicional denomina “vício” o agrupamento de diversos fenômenos considerados desvios em relação à norma culta da língua. A repetição desses “clichês” tende a incomodar o ouvinte e a desvalorizar o conteúdo da mensagem que se pretende passar. É preciso prestar atenção aos termos usados no cotidiano para não empregá-los de maneira repetitiva e para não destoar do contexto em que são utilizados. Segundo a norma culta, são considerados “vícios” e que, portanto, devem ser evitados nas dissertações:
BARBARISMO (desvio na palavra) - consiste em desvios das normas gramaticais. Entre os mais comuns, destacam-se os que se referem às flexões, nominais ou verbais. Pode ocorrer:
a) na grafia (cacografia); Exemplos: É necessário, antes de condenar o acusado, analizar (por analisar) as provas. Ele era um rapaz muito pretencioso. (por pretensioso) b) na pronúncia (também conhecido como silabada); Exemplos: O secretário deu sua rúbrica. (por rubrica) Os policiais trocaram de plantão. Neste interim (por ínterim), os bandidos assaltaram várias pessoas. c) na morfologia: Exemplos: O policial deteu (por deteve) o bandido. O candidato reaveu (por reouve) o dinheiro gasto na inscrição do concurso. d) na semântica. Exemplos: O iminente (por eminente ) jurista presidiu a seção (por sessão ). ). Com esforço, o funcionário conseguiu acender (por ascender ) ao cargo desejado. O carteiro percebeu que não era necessário celar (por selar ) a correspondência. Para não ser descoberto, o submarino emergiu (por imergiu ) na água.
SOLECISMO (desvio na oração) - consiste em erros de sintaxe. Os principais solecismos ocorrem:
a) na concordância: Haviam muitos candidatos inscritos. (por Havia ) b) na regência: Esqueceram de mim. (por Esqueceram-se de mim)
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c) na colocação: Não coloque-a na água. (por Não a coloque na água)
PRECIOSISMO - é o emprego da linguagem rebuscada, ocasionando falta de clareza da frase.
Exemplo: Isso é colóquio flácido para acalentar bovino. (por Isso é conversa mole para boi dormir.) Ainda que a frase f rase acima fosse reescrita como “Isso é conversa mole para boi dormir.”, seria considerado um clichê, erro que veremos na seção seguinte. Dica estratégica! importante! Dica
Amigos e amigas, escrever em linguagem culta NÃO significa deixar o texto pomposo, rebuscado. É perfeitamente possível escrever com correção e simplicidade, facilitando o entendimento do leitor.
CACOFONIA - consiste no uso de sequências silábicas que provocam sons desagradáveis.
Exemplos: A boca dela é enorme. Polícia Federal confis ca gado de fazendeiros. É preciso que a classe política já queira dar frutos pelos votos que recebeu. A moça terá de pagar multa de R$5 mil por cada dia de desrespeito à ordem judicial. Dica estratégica! importante! Dica
Após fazer a redação, leiam o texto, ouvindo-o. Façam uma leitura atenta sob o ponto de vista acústico, a fim de fazer uma filtragem: construções que proporcionam sons desagradáveis precisam ser eliminadas.
ECO - é a sequência de palavras, relativamente próximas entre si, com finais fonéticos semelhantes.
Exemplos: A nação precisa de uma aç ão firme, a fim de que não se fique sem soluç ão. Frequentemente o presidente sente dor de dente.
COLISÃO - consiste na repetição de sons.
Exemplo: A carta que se segue retrata a vi da danada da dama Maria. O monstro medonho mede, mais ou menos, um metro e meio.
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AMBIGUIDADE - é o duplo sentido decorrente de construção defeituosa da frase. A ambiguidade é considerada um defeito porque atenta contra a clareza da frase.
Exemplos: O cachorro do meu vizinho morreu. (Que morreu: o cachorro ou o vizinho?) Peguei o ônibus correndo. (Quem estava correndo: eu ou o ônibus?) Não deixe a cachorra entrar na casa; ela está com pulgas. (Quem está com pulgas: a cachorra ou a casa?) João ficou com Maria em sua casa. (A quem pertence a casa: João ou Maria?)
OBSCURIDADE – é o defeito que se opõe à clareza. Entre os vícios que acarretam obscuridade podem ser citados: má pontuação, rebuscamento da (...) linguagem, frases excessivamente longas (prolixas) ou exageradamente curtas (lacônicas). Vejam, por exemplo, se vocês entendem o conteúdo da mensagem a seguir: ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA AP OSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O camponês nordestino vive num regime no qual ele é altamente e xplorado e xplorado e sua O DESENVOLVIMENTO MATÉRIA CONTINUA POR MAIS produção agrícola é mínima, DA devido a isto urge uma modernização na estrut ura estrut ura agrária que só poderá serNA feita através da COMPLETA, Reforma Agrária na qual deverá haver distribu ição distribu ição de terras a PÁGINAS APOSTILA QUE VOCÊ PODERÁ camponeses e condições de fixá-los ao campo e deste produzirem adequad amente. adequad amente. OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .
O parágrafo acima ficou um pouco confuso, certo (rs...)? No trecho, percebemos alguns erros que prejudicam a clareza, quais sejam: desobediência às normas da língua culta , excesso de ideias em um só parágrafo (acumulamento), períodos longos (prolixos) , vocabulário rebuscado ou impreciso.
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Coesão sequencial – é o emprego de elementos coesivos (preposições, locuções prepositivas, conjunções, locuções conjuntivas, articuladores sintáticos, ou seja, conectivos) que permitem o encadeamento e, por consequência, a evolução do texto. Difere da coesão referencial, pois não se trata de referências a elementos intratextuais ou extratextuais. Exemplos:
Embora tivesse estudado pouco, passou no concurso. – o conectivo embora estabelece uma relação de concessão . Não posso atendê-lo, visto que suas pretensões são descabidas. – o conectivo visto que apresenta uma relação de causa. A Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB) classifica as conjunções (e locuções conjuntivas) em coordenativas e subordinativas. As coordenativas relacionam palavras ou orações de mesma função gramatical. Subdividem-se em:
Coordenativas
Exemplos
Aditivas – apresentam ideia de soma, O aluno estuda e trabalha. correlação, sendo estabelecida pelos Não só estuda, mas também articuladores e, mas também, além disso, trabalha. ademais ...
Adversativas – apresentam ideia de Estuda pouco, mas passou em oposição, contraste, sendo estabelecida pelos vários concursos. articuladores mas, porém, todavia, contudo, Foi ao cinema, no entanto dormiu. entretanto, no entanto ...
Alternativas – apresentam ideia de alternância, escolha ou exclusão, sendo estabelecida pelos articuladores ou, já...já, ou...ou, ora...ora, quer...quer etc.
Deseja isso ou aquilo? Ora estuda, ora dorme. Quer chova, quer faça sol, iremos à praia.
Conclusivas – apresentam ideia de conclusão lógica, sendo estabelecida pelos articuladores pois (após o verbo) , portanto, assim, por isso, logo, então, em vista disso ...
Estudou muito, logo acertará as questões. Dormiu tarde, portanto não foi à aula.
Explicativas – apresentam ideia de Façam as questões, pois vocês explicação, esclarecimento, justificativa, precisam passar na prova. sendo estabelecida pelos articuladores pois Entre, que (=pois) é tarde! (antes do verbo), porque, que, porquanto ...
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Por sua vez, as subordinativas determinam ou completam o sentido de uma oração. Subdividem-se em:
Subordinativas
Exemplos
Causais – exprimem causa, razão, motivo, em relação à oração principal. Os principais articuladores são porque , visto que, que (=porque), uma vez que ...
O aluno obteve boa pontuação porque estudou. Ficou feliz uma vez que foi aprovado.
Comparativas – expressam ideia de comparação ou confrontam ideias em relação à Esta moça é mais bonita do que oração principal. Os principais articuladores são aquela. como, tal qual, tão quanto (= como), feito (= Ele estudou tão quanto a irmã. como), que (nas correlações mais (do) que, menos (do) que, maior (do) que, menor (do) que, melhor (do) que, pior (do) que ...
Condicionais – exprimem ideia de condição, possibilidade, hipótese. Os principais articuladores são caso, se (= caso), contanto que, desde que (= caso), sem que, salvo se, a não ser que , dado que ...
Contanto que você compre os ingressos, iremos ao cinema. Dado que (=caso) erre a questão, estude mais.
Concessivas – expressam ideias opostas, concessivas às da oração principal. Os principais articuladores são embora , ainda que, mesmo que, posto que, por mais que, se bem que, conquanto, dado que (= ainda que), que (= ainda que) ... Com conjunções concessivas, o verbo fica no modo subjuntivo.
Embora cansados, foram estudar. Obteve a aprovação sem que (=embora não) se dedicasse. Persevere, nem que (=ainda que) os estudos sejam cansativos.
Conformativas – apresentam ideia de conformidade em relação ao fato da oração principal. Os principais articuladores são segundo, como, conforme, consoante, que (= conforme) ...
Segundo o gabarito oficial, acertei todas as questões da prova. Conforme vocês sabem, o Fluminense é o atual campeão brasileiro de futebol.
Consecutivas – expressam ideia de consequência, resultado em relação à oração principal. Os principais articuladores são que (nas correlações tão...que, tanto que, tamanho que, tal que, de sorte que, de maneira que) ...
Estudou tanto que gabaritou a prova. Tamanha foi a explosão, que todos acordaram.
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Subordinativas
Exemplos
Finais – expressam finalidade, objetivo. Os principais articuladores são para que, a fim de que, que (= para que), porque (= para que) ...
Fez-lhe sinal porque (= para que) se calasse. Estudou muito a fim de que passasse no concurso.
Proporcionais – apresentam ideia de proporção, concomitância, simultaneidade entre fatos da oração subordinada e da oração principal. Principais articuladores: à medida que, à proporção que , quanto mais...mais, quanto menos...menos ...
À medida que vive, mais aprende com as pessoas. Quanto maior o estudo, maior o conhecimento.
Temporais – apresentam ideia de tempo em relação ao fato da oração principal. Principais articuladores: logo que, assim que, antes que, depois que, quando, enquanto ...
Logo que soube o resultado, chamou todos os amigos. Ficou emocionado desde que viu o resultado do concurso.
Integrantes – conjunções empregadas que no lugar de substantivo. Por essa razão, Quero vocês sejam sempre iniciarão orações subordinadas convocados. substantivas. Felizmente (rs), são apenas duas: (= Quero isso.) que e se. Gostaria de saber se você virá. Dica estratégica! (=Gostaria de saber isso.) Dica importante!
Para facilitar a análise das conjunções integrantes, façam a substituição pela palavra ISSO. Exemplo: Fabiano deseja que vocês sejam aprovados . Fabiano deseja isso. Logo, no período acima, o “ que” é uma conjunção integrante.
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Independentemente da classificação prescrita pela NGB, é importante que vocês façam a análise do contexto para identificar a relação apresentada entre as orações e, por conseguinte, para analisar o conectivo a ser empregado. Vejam a seguir: Adversativo – Estudou bastante, bastante, mas foi reprovado.
MAS
Aditivo – Não só pratica judô, mas também faz natação.
Aditivo – Arrumou-se e foi trabalhar.
E
Adversativo – Não estudou, estudou, e passou no concurso. Consecutivo – Faltou luz, e não conseguimos estudar à noite.
Explicativo – Não beba, pois é prejudicial à saúde.
POIS
Conclusivo – É inteligente; será, pois (= portanto), aprovado. Causal – Estava irrequieto, pois ganhou uma casa.
Explicativo – Estude, porque (=pois) será aprovado.
PORQUE Final – Mudei-me de cidade porque (=para que) fosse feliz. Causal – Chorei porque passei no concurso.
LOGO
Conclusivo – Estudou muito, logo (=portanto) será classificado. Temporal – Logo que (=assim que) chegou, foi tomar banho.
UMA VEZ QUE
QUANTO
Causal – Sorriu uma vez que acertou todas as questões. Condicional – Uma vez que estude, será aprovado. (= Se estudar, será aprovado.)
Comparativo – Meu irmão é tão estudioso quanto meu pai. Aditivo – Ela tanto estuda quanto trabalha. (= Ela estuda e trabalha.)
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Condicional – Desde que compre o ingresso, irei ao cinema.
DESDE QUE
Temporal – Desde que cheguei, quero ir ao cinema.
Condicional – Sem que (= Caso não) estudem, não passarão.
SEM QUE
Concessivo – Sem que estudasse muito, passou na prova. Modal – Fez a prova sem que estudasse. Comparativo – Ela fala como (= igual a) uma vitrola.
COMO
Conformativo – Estudou como (= conforme) combinamos. Aditivo - Não só trabalha como também pratica esportes. Causal – Como (=Já que) estava cansado, resolveu dormir.
PORQUANTO
SE
Explicativo – Ele deve ter corrido, porquanto está suado. Causal – Estavam felizes porquanto foram aprovados.
Condicional – Se você estudar, logrará êxito no concurso.
Conjunção integrante – Não sei se você virá. (= Não sei isso.)
PRATICANDO ...
10. Sem alterar a ideia contida no período inicial, construa um novo, a partir do início proposto. Use o elemento em destaque que melhor se ajuste ao novo período e faça as modificações que se fizerem necessárias. a) Bateu-me com tanta força, que não pude deixar de cair. Não pude deixar de cair, ____________________________________ _______________________________________________ ___________
assim – quando – à medida que – então – porque
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b) A companhia era chata e a viagem tornou-se aborrecida. A companhia era tão chata _________________ _______________________________ __________________________ ______________ __
mas – portanto – embora – por isso – que c) Insiste em sair com ele, conquanto mal o conheça. Mal o conhece, _________________________ ________________________________________ ___________________________ ______________ __
por isso – então – no entanto – logo – em consequência d) Vira tudo antes para que ficasse mais descansada depois. Quem quiser ficar descansada depois, _________________________________ ____________________________________ ___
então – daí – razão por que – por isso – e e) Faltando-lhe dinheiro para viagens, lia livros. Lia livros, ____________________________ __________________________________________ ___________________________ _________________ ____
uma vez que – porém – embora – conquanto – por isso f) Suas pretensões são descabidas, não posso atendê-lo. Não posso atendê-lo, _____________________________ __________________________________________ _____________________ ________
visto que – logo que – embora – até que – mas
GABARITO E COMENTÁRIOS Questão 10. a) Em “Bateu-me com tanta força, que não pude deixar de cair.”, o “ que” é consecutivo. Logo, só poderá ser substituído pela conjunção “ porque ”: Não pude deixar de cair, porque me bateu com tanta força”. b) Na frase “A companhia era chata e a viagem tornou-se aborrecida.”, a conjunção “e” consecutiva. Sendo assim, deve ser substituída pelo “ que” (consecutivo): “A companhia era tão chata que a viagem tornou-se aborrecida”.
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c) No período “Insiste em sair com ele, conquanto mal o conheça.”, a conjunção em (...) destaque é concessiva, ou seja, transmite ideia de oposição. Entre os conectivos apresentados, somente é possível empregar “ no entanto”: “Mal o conhece, no em sair com entanto ESTE insiste É UM MODELO DEele”. DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA
E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. d) ONo excerto “Vira tudo antes ficasse mais descansad a depois.”, o para que DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA PORdescansada MAIS conectivo em destaque apresenta ideia de finalidade. Dessa for ma, for ma, deve ser PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ substituído por “então”, fazendo as adaptações necessárias: “Quem “Que m quiser ficar http://www.acheiconcursos.com.br OBTER EM . então veja tudo antes”. descansada depois, e) Na frase “Faltando-lhe dinheiro para viagens, lia livros.”, não há conectivos. Entretanto, temos uma oração causal reduzida de gerúndio. Na reescritura, portanto, deveremos empregar o conectivo “ uma vez que”: “Lia livros, uma vez que lhe faltava dinheiro para viagens”. f) Em “Suas pretensões são descabidas, não posso atendê-lo.”, temos uma relação de causa e consequência. Para manter a ideia original, deveremos fazer a seguinte reescritura: “Não posso atendê-lo, visto que suas pretensões são descabidas”.
Amigos e amigas, nosso encontro de hoje se encerra aqui. Querem um aperitivo do assunto que será estudado na próxima aula? Imitando Pedro Bial, digo a vocês: “Vamos dar aquela espiadinha!”
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DISSERTAÇÃO PASSO A PASSO Iniciaremos nosso encontro com a diferenciação entre assunto e tema. Assunto é a massa de conhecimento (termo genérico, mais amplo), na qual se insere o tema (termo específico, mais restrito). Podemos dizer, por exemplo, que os assuntos mais recorrentes nos jornais são economia, política, esporte, saúde, cultura, lazer, sociedade, negócios,
ecologia, educação e religião. O TEMA Delimitação do tema Antes de iniciar a elaboração de um texto dissertativo, devemos delimitar o tema que será desenvolvido. Mas para que delimitar o tema? Meus amigos, a delimitação do tema auxilia na indicação da finalidade, do objetivo para o qual escreveremos o texto. Em outras palavras, delimitar é expor o tema sob o viés de alguma particularidade. Com isso, o corpus textual tornar-se-á mais claro e objetivo.
Nas provas da Redação, a banca frequentemente apresenta temas abstratos. Então, quando a proposta temática versar sobre conceitos relacionados a questões humanas – tema de maior recorrência nas provas, ou seja, quando apresentar conceitos filosóficos, recomendo que vocês atribuam conceitos sobre educação,
cidadania e/ou ética. Dessa forma, o tema ganha concretude, ficando, por conseguinte, mais fácil redigir sobre ele. Exemplos: Se o tema for “A EDUCAÇÃO”, vocês, provavelmente, ficarão sem saber como começar a dissertação, visto que se trata de algo tão amplo que é difícil iniciar qualquer análise sobre ele. É necessário, então, delimitar o tema, ou seja, escolher sobre que aspecto(s) ligado(s) a esse tema geral (assunto) vocês irão escrever. Observem que, sobre o tema “ A EDUCAÇÃO”, é possível fazer algumas
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delimitações, tais como: (mais amplo)
A educação sexual. A educação sexual atualmente.
A EDUCAÇÃO A carência no ensino de de educação sexual atualmente. atualmente. (mais restrito)
A carência do ensino de educação sexual, atualmente, no Brasil.
Assim, podemos, por exemplo, elaborar elaborar um texto sobre o tema: “A carência no ensino de educação sexual, atualmente, no Brasil ”. Se o tema for “ A RESERVA DE VAGAS (OU SISTEMA DE QUOTAS) ”, será preciso delimitá-lo. Observem que, sobre essa temática, é possível fazer algumas delimitações,
(...) como: tais ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA AP OSTILA A reserva de vagas (ou sistema sistema de quotas). (mais amplo) E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ A reserva de vagas (ou. sistema sistema de quotas) para A RESERVA DE OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br VAGAS afrodescendentes.
(OU SISTEMA DE QUOTAS) (mais restrito)
A reserva de vagas (ou sistema sistema de quotas) para afrodescendentes nas universidades públicas.
Assim, podemos, por exemplo, elaborar elaborar um texto sobre o tema: “A reserva de vagas (ou sistema de quotas) para afrodescendentes nas
universidades públicas ”.
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Vejam que, segundo o examinador da banca, o teor do texto não apresentou qualquer relação com a proposta temática. Vale frisar que, neste momento, não tecerei comentários quanto aos aspectos microestruturais (ortografia, acentuação, sintaxe de concordância etc.), pois estamos analisando o tema em si.
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O tema apresentado na prova relaciona-se à vida contemporânea , a qual pode ser vista, ou não, como agitada, movimentada etc. Porém, notem que, em linhas gerais, o texto apresentado acima abordou um assunto diverso ao tema proposto. Durante a redação, o(a) candidato(a) versou sobre a aplicação dos dispositivos da CLT e sobre mercado de trabalho, ou seja, houve fuga ao tema. Por essa razão, a banca examinadora atribuiu nota zero ao texto.
Nota: A autoria do texto foi f oi preservada em respeito ao(à) candidato(a).
HORA DE PRATICAR!
1. Em cada um dos itens abaixo – A e B – são apresentados cinco temas sobre o mesmo assunto. Numere-os de 1 a 5, ordenando-os do mais amplo para o mais restrito. A. ( ) A televisão. ( ) Influência da televisão no comportamento social. ( ) Influência da televisão sobre as crianças. ( ) Efeito da televisão. ( ) A violência na na televisão televisão e seus seus efeitos no comportamento comportamento das crianças. (...) B. ( ) O papel do vestibular no sistema sistema de ensino brasileiro. brasileiro. É UM MODELO DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA AP OSTILA (ESTE ) O acesso ao ensinoDE superior no Brasil. E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. ( ) Vantagens e desvantagens desvantagens do vestibular vestibular como mecanismo de seleção se leção ao curso O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS superior. PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ ( ) O ensino superior no Brasil. OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br . ( ) Solução para o desequilíbrio entre oferta e demanda de va gas no ensino superior.
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O PARÁGRAFO E O TÓPICO FRASAL Identificar o tema geral de um texto nem sempre é tarefa simples, uma vez que requer um trabalho de síntese, exigindo do leitor uma profunda reflexão sobre o texto em termos da depreensão de conceitos abstratos. Tal atividade é facilitada pela análise das partes do texto que podem ou não ser identificadas com os parágrafos formados por uma estrutura análoga à textual, pois se constituem de “uma unidade de composição, em que se desenvolve determinada ideia central, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela.” (Garcia, 1985:203) Quando se muda o parágrafo, não se muda o assunto. O assunto, a rigor, deve ser o mesmo, do princípio ao fim da redação. A abordagem, porém, pode mudar. É neste ponto que o parágrafo entra em ação. A cada novo enfoque, a cada nova abordagem, nova ideia central, haverá novo parágrafo. Formalmente, o parágrafo também é uma divisão gráfica pelo fato de sua primeira linha iniciar em margem especial, maior que a margem normal do texto. Funcionalmente, a compreensão da estrutura do parágrafo é o melhor caminho para a segura elaboração e compreensão do texto. Esse aspecto é importantíssimo na avaliação do critério de macroestrutura textual. Vejam o exemplo a seguir:
O parágrafo é estruturado com base em um tópico frasal (enunciado que expressa a ideia-núcleo), a ser desenvolvido por frases com que o autor vai expressar seu pensamento sobre a ideia que enunciou. Localizando os tópicos frasais de cada parágrafo, o leitor terá condições de identificar o conteúdo, numa primeira instância, até chegar ao tema geral do texto.
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O tópico frasal não necessita, obrigatoriamente, aparecer no começo. No entanto, a maioria dos parágrafos se enquadra nesse esquema. Aproveitando o exemplo apresentado acima, percebemos que o tópico frasal é o trecho “Há, ainda hoje, quem defenda que o juiz, na condução do processo, deva ser rigorosamente neutro, pois só assim a justiça seria alcançada ”. ”.
TIPOS DE TÓPICO FRASAL O tópico frasal deve ser claro, pois deve apontar, resumidamente, os argumentos que serão desenvolvidos no parágrafo. As formais mais comuns são: a) Declaração inicial – essa é a feição mais comum: o autor afirma ou nega algo, para, em seguida, justificar ou fundamentar a asserção, apresentando argumentos sob a forma de exemplos, confrontos, razões etc. Exemplo: (...)
A escolha de um país para sediar um evento de importânc iimp mportânc ortânc ia ia e visibilidade
ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UMdoTRECHO ORIGINAL.po líticos, mundial, como a Copa Mundo,DO trazCONTEÚDO benefícios econômicos, líticos, sociais e O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS para aa sede daQUE competição. . Tal Tal oportu nidade nidade deve ser culturais incalculáveis para competição PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .
planejada, jada, gerida e ter suas ações controladas da melhor form a possível e por plane
uma equipe competente competente e capaz de colocar em prática prática o que foi foi estabelecido pela pela direção. Um plano de ação eficiente e eficaz é o início para o sucesso do espetáculo esportivo e fruto fruto de uma harmonia e integração entre os planejamentos estratégico, tático e operacional. No parágrafo acima, temos o tópico frasal definido como declaração inicial: “A escolha de um país para sediar um evento de importância e visibilidade mundial (...) traz benefícios econômicos, políticos, sociais e culturais incalculáveis para a sede da competição ”. ”.
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Primeiro parágrafo (INTRODUÇÃO)
Conforme percebemos, no parágrafo de introdução, o redator retomou a
ideia-chave da proposta temática, contida no texto de apoio, e apresentou o posicionamento acerca do tema. Nos parágrafos de desenvolvimento, que serão apresentados a seguir, o redator fez uma excelente progressão temática . Vejam:
Segundo parágrafo (DESENVOLVIMENTO)
No parágrafo acima, temos os seguintes elementos:
1º: apresentação do tópico frasal – “O juiz não pode ser mero expectador do processo, cabendo a ele conjugar o seu conhecimento puramente técnico à sua sensibilidade na persecução da verdade real”. 2º: fundamentação para a proposta apresentada no tópico frasal – “Para isso, é necessário que seja determinada a inspeção judicial, interrogatório das partes , bem como sejam requisitadas demais diligências válidas, e somente procederá assim, com uma postura ativa, aquele que não estiver escondido sob o manto da neutralidade”.
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Notem que os períodos apresentam sentido completo. Além disso, o
exemplos, o que proporciona credibilidade fundamentação, a qual se torna convincente para a defesa da tese.
2º
período
apresenta
à
Terceiro parágrafo (DESENVOLVIMENTO)
No parágrafo acima, temos os seguintes elementos:
1º: apresentação do tópico frasal – “Sabe-se hoje (...) que o ônus da prova não segue o rigor estabelecido no CPC, devendo ser, atualmente, distribuído de forma dinâmica para aquele que, no caso concreto, possuir melhores condições de produzir a prova”. 2º: fundamentação para a proposta apresentada no tópico frasal – “Para fazer valer a teoria dinâmica de distribuição de provas, não será suficiente o juiz puramente técnico e, por conseguinte, neutro, sendo fundamental conjugar técnica e sensibilidade para, assim, constatar as especificidades do caso concreto”.
(...)
Notem que, novamente, os períodos apresentam sentido completo. Na
elaboração do parágrafo, o(a) candidato(a) pôs em evidência o posicionamento ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA AP OSTILA adotado na introdução, introdução, apresentando argumentos convincentes para defender a E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. tese. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .
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Apresentamos, a seguir, seguir, a íntegra da redação
nota 10 trabalhada nesta seção.
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PLANEJANDO O TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO Amigos e amigas, existem três etapas pelas quais um bom produtor de textos deve passar: o planejamento, a produção e a revisão textual. Porém, na maioria das vezes, as pessoas sequer as conhecem e acreditam que escrever significa apenas “colocar no papel tudo que passa em suas cabeças”, de maneira aleatória. Na primeira das etapas mencionadas, a do planejamento redacional, o produtor deve “filtrar” suas ideias e organizá-las de maneira coerente. Assim, haverá uma progressão textual, uma vez que as partes obrigatórias do texto dissertativo-argumentativo – introdução, desenvolvimento e conclusão – estarão concatenadas (ligadas) entre si. Porém, existem muitas maneiras de se planejar um texto, já que podemos utilizar diferentes técnicas argumentativas para defender uma tese. Veremos, agora, a maneira mais simples que se tem para “esboçar” um texto dissertativo-argumentativo.
TÉCNICA PADRÃO INTRODUÇÃO
Apresentação do tema + tese Argumentos que justifiquem a tese tese defendida:
DESENVOLVIMENTO 1º argumento 2º argumento 3º argumento CONCLUSÃO
Conclusão do tema e reafirmação da tese defendida
Observem, a seguir, um exemplo de planejamento redacional sobre o tema:
Internet: uma aliada nas relações amorosas?
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TÉCNICA PADRÃO INTRODUÇÃO
A internet auxilia na paquera entre homens homens e mulheres. 1º argumento: A rede mundial de computadores rompe a barreira da distância e do tempo, facilitando a aproximação das pessoas.
DESENVOLVIMENTO 2º argumento: O uso desse meio de comunicação torna o relacionamento mais romântico. 3º argumento: O namoro virtual pode levar a um relacionamento real.
CONCLUSÃO
As pessoas podem usar usar esse meio para paquerar.
Agora, vejam como o texto se concretizou: concretizou:
Namoro na internet. A internet é a mais nova aliada nas relações amorosas, uma vez que auxilia na paquera entre homens e mulheres do mundo inteiro. A rede mundial de computadores possibilita possibili ta o contato virtual entre pessoas em longa distância, permitindo que até mesmo sem uma disponibilidade de tempo tenham uma “aventura amorosa”. Assim, pode pode--se -se falar com qualquer pessoa do mundo, aumentando a possibilidade de se encontrar uma alma gêmea. Pode -se se dizer que o uso desse meio de comunicação é um retorno ao P P odeode romantismo de antigamente. Os casais ficam horas diante do computador
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teclando e trocando juras de amor, ainda que sequer se possa tocar a pessoa teclando amada. O namoro virtual pode ser um meio meio eficaz para conseguir um relacionamento real, pois a relação virtual torna possível a concretização de encontro entre pessoas. Por intermédio dessa nova forma de paquerar, ocorre a consolidação de um namoro, que, muitas vezes, resultam até em casamentos. Devido a toda a facilidade que a internet proporciona aos relacionamentos amorosos, as pessoas pessoas podem podem utilizar esse meio de podem comunicação para paquerar e, dependendo das circunstâncias, concretizar um relação mais sólida na vida real. Como podemos perceber, ao planejarmos um texto, este fica mais organizado, pois nos permite “filtrar” as ideias. É importante que, logo na introdução, deixemos clara a tese que defenderemos ao longo do texto e, através dessa técnica básica de argumentação , utilizemos no desenvolvimento argumentos que
justifiquem nossa opinião sobre o tema tema (tese).
(...)
TÉCNICA DIALÉTICA
dissertação dialética. técnica DE padrão, também existe DA a técnica da dissertação ESTE Além É UMda MODELO DEMONSTRAÇÃO AP OSTILA APOSTILA argumentos favoráveis e contrários à Esse recursoAPENAS consiste na E CONTÉM UMapresentação TRECHO DOde CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO MATÉRIA POR MAIS tese do autor, podendo serDA utilizado para CONTINUA . temas polêmicos PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br . Observem um exemplo de planejamento redacional sobre o te ma “Aborto”.
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Como a banca Fundação Carlos Chagas compõe o tema das provas discursivas? Nas provas discursivas, a FCC geralmente apresenta trecho de um texto motivador, denominado mote. Em seguida, apresenta o tema central, a partir do qual vocês, candidatos, devem refletir. Vejam a proposta temática a seguir:
(FCC-2008/TRT - 2ª Região) 1. Atente para o texto que segue: Desculparia de bom grado em nosso povo e tendência para não admitir como modelo e regra de perfeição moral senão os próprios usos e costumes, pois é defeito generalizado, não somente no homem comum como em quase todos os homens, reconhecer e seguir apenas o que se praticou desde o berço. (Montaigne)
2. Aproveite as ideias desse texto para resolver uma dissertação, na qual você exporá seu ponto de vista acerca do seguinte tema:
A transitoriedade das leis atende ao permanente senso de justiça. SUGESTÃO DE DESENVOLVIMENTO O primeiro passo é ler atentamente o que se pede na questão: “Aproveite as ideias desse texto para resolver uma dissertação, na qual você exporá seu ponto de vista acerca do seguinte tema:
A transitoriedade das leis atende ao permanente senso de justiça. ” Como a banca pediu que vocês, candidatos, apresentassem os respectivos pontos de vista, a estrutura do texto deve ser dissertativo-argumentativa. Outro aspecto importante a ser observado refere-se ao tema central, que está contido na frase “A transitoriedade das leis atende ao permanente senso de justiça”. Porém, notem que a proposta temática é ofusca, obscura. Para entendê-la,
(...) recomendo analisar o significado das palavras-chave. Por exemplo, no contexto, o vocábulo “transitoriedade” nos remete àquilo “que é breve, passageiro”, ou seja, ESTE É “mudanças”. UM MODELONotem DE DEMONSTRAÇÃO DAparadoxo AP OSTILA APOSTILA significa que há um aparente (contr aste) com a outra (contr aste) E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. palavra-chave “permanente” (o é duradouro, estável). O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS E por que a FCC misturou essas palavras? Fazendo uma “p onte” com o texto PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ motivador, a banca examinadora provavelmente quis nos l evar à seguinte OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br . inferência: “por não admitirem perfeição moral, as leis são transitórias transitóri as e modificadas
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A seguir, apresentamos a construção original da Redação elaborada durante o concurso para o TRT-2ª Região, sem as correções. Façam as comparações estruturais e gramaticais. Os comentários serão já a partir da próxima página. A nota final desse texto foi 75, de um total de 100 100 pontos.
Observação: A autoria do texto foi preservada em respeito ao(à) candidato(a).
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Para prosseguirmos, vale ressaltar que o texto acima refere-se à seguinte proposta temática:
(FCC-2008/TRT - 2ª Região) 1. Atente para o texto que segue:
Desculparia de bom grado em nosso povo e tendência para não admitir como modelo e regra de perfeição moral senão os próprios usos e costumes, pois é defeito generalizado, não somente no homem comum como em quase todos os homens, reconhecer e seguir apenas o que se praticou desde o berço. (Montaigne) 2. Aproveite as ideias desse texto para resolver uma dissertação, na qual você exporá seu ponto de vista acerca do seguinte tema:
A transitoriedade das leis atende ao permanente senso de justiça. Vamos à análise do texto:
INTRODUÇÃO (1º parágrafo)
Medianos. Houve a retomada do tema e a apresentação do posicionamento sobre a tese (“O sucedâneo das normas legislativas é um fato incontestável em qualquer ordenamento Conteúdo jurídico democrático”). Foram apresentados os argumentos que e Estrutura seriam desenvolvidos no decorrer do texto. Entretanto, notem que o parágrafo é prolixo, sendo formado por um só período. A prolixidade acarreta obscuridade e prejudica o ritmo de leitura do parágrafo. Mediana. O vocabulário empregado é rebuscado (“sucedâneo”), prejudicando a clareza, pois dificulta o entendimento imediato da (...) mensagem. A forma verbal “adequa” foi empregada incorretamente, pois, por ser defectiva, só é conjugado conjug ado na 1ª e ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA AP APOSTILA OSTILA Expressão 2ª pessoas do plural (“nós” e “vós”). Houve o emprego e mprego de perífraseUM (“que se fazem E CONTÉM APENAS TRECHO DOrelevantes”), CONTEÚDOprejudicando ORIGINAL. a economia linguística. Optem por formas mais simples (“que são O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS no interior do relevantes”). Ocorreu, ainda, a falta de pontuação no PÁGINAS NAparágrafo. APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ
OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .
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