Agrupamento de Escolas Teste de Avaliação
Português
11.º Ano de Escolaridade Turma ___ _________________________________ _______________________ _____________ _ Nome do/a aluno/a: ______________________ N.º _____
Professor/a: __________________ __________________ GRP! " A
Apresenta as tuas respostas de forma bem estruturada. Lê o texto atentamente. #elut um$ra%
Fumo Fumo e cismo. Os castelos do horionte Erguem!se " tarde e crescem# de mil cores# E ora espalham no c$u %i%os ardores# Ora fumam# %ulc&es de estranho monte' (epois# )ue formas %agas %êm defronte# *ue parecem sonhar loucos amores+ Almas )ue %,o# por entre lu e horrores# Passando a barca desse a$reo A)ueronte'& Apago o meu charuto )uando apagas -eu -eu facho# sol' camos todos ss' 0 nesta solid,o )ue me consumo1 2 nu%ens do ocidente# coisas %agas# 3em %os entendo a cor# pois# como a %s# 3elea e altura se me %,o em fumo1 Antero de 'uental. Sonetos Completos. Gloss(rio: 1. 4EL5- 5637A 8express,o latina9: como sombra ;. A)ueronte: rio )ue as almas
de%em atra%essar para chegarem ao reino dos mortos 8mitologia grega9.
Apresenta# de forma bem estruturada# as tuas respostas aos itens )ue se seguem. 1. (i%ide o poema em duas partes lgicas# sintetiando o conte
de cada uma delas. ). =aracteria o estado de esp>rito do su?eito po$tico. *. @dentica o recurso expressi%o presente em Os castelos do
horionteB e %ulc&es de estranho monte'B# a%aliando o efeito de sentido produido. + ,es-ondenc%
(eixC!la ir# a a%e# a )uem roubaram Dinho e lhos e tudo# sem piedade' *ue a le%e o ar sem m da soledade Onde as asas partidas a le%aram' (eixC!la ir# a %ela# )ue arro?aram Os tuf&es pelo mar# na escuridade *uando a noite surgiu da imensidade# *uando os %entos do sul se le%antaram' (eixC!la ir# a alma lastimosa# *ue perdeu f$ e pa e conana# morte )ueda# " morte silenciosa' (eixC!la ir# a nota desprendida (um canto extremo' e a
. @dentica o tema do soneto.
0. 7elaciona o t>tulo com o sentido global do poema. GRP! ""
Das respostas aos itens de escolha m
IFoi cercado de mar )ue %i%i os primeiros anos da minha %ida. *uantas %ees ca%a mudo diante do mar ou escondido atrCs de um penedo para espreitar o seu mist$rio.J G,o pala%ras de Antero de *uental# )ue# neste ano do centenCrio da sua morte# a)ui recordo como aoriana# identicada com o hrito dos iluminados como esse de )uem Ea de *ueirs disse: I5m g$nio )ue era um santoJ. Pois $ esse mist$rio )ue o mar lhe transmitiu na infKncia )ue %ai atear a chama da sua mais erguida inspira,o po$tica nos sonetos )ue introduem na poesia portuguesa 'M a dramaticidade existencialista do essente% e do existente. 5m frente a frente com o mist$rio. 'M O drama do ser# di!nos Antero# Itermina na liberta,o nal pelo bem. Por)ue a santidade'J N santidade laica# entenda!se N I' $ o termo de toda a e%olu,o e o uni%erso n,o existe nem se mo%e se n,o para chegar a esse supremo resultadoJ. Ora# o socialismo moral de Antero $ um caminho para chegar a esse apogeu da humanidade. Gocialismo moral e espiritual. Por isso ele considera%a as foras do Esp>rito como as foras sociais por excelência# no )ue exalta%a o
princ>pio superior da fraternidade e da solidariedade. -em!se dito )ue# transposto para os nossos dias# o socialismo de Antero se acha em completo di%rcio com o socialismo moderno. 6uito ao contrCrio# penso )ue# no ideal socialista desse poeta doutrinCrio# se encontram propostas )ue se a?ustam ao rumo moral e espiritual )ue o socialismo tem de tomar se n,o )uer expor!se ao perigo de se con%erter num instrumento das coa&es econmicas e tecnocrCticas )ue o desguram. 'M Gocialismo# para Antero# era o )ue %isa%a o homem integral. Por isso partia do espiritualismo )ue $ englobante e n,o do materialismo )ue n,o s deixa de fora o an>mico e o espiritual como os sufoca# submetendo!os " lei do econmico. Firma%a!se numa conce,o espiritualista da histria# o )ue origina as suas cr>ticas a Proudhon# a )uem acusa de rigide e de absolutismo na sua %is,o da histria. 'M Foi esse homem# poeta e idelogo extraordinCrio# )ue desen%ol%eu uma a,o decisi%a nas campanhas e na organia,o do partido socialista# gal%aniando com seu %erbo e olhar alumbrados os )ue fascinadamente o seguiam. 6as fê!lo inspirado pelo seu daimon& de %isionCrio )ue o con%erteu num apstolo do socialismo integral: uma intera,o do espiritual# do racional# do afeti%o# do moral# do social# do econmico e desse religioso fora de um contexto institucional a )ue chama%a santidade. Gantidade laica# como atrCs acentuei. Do esp>rito de Antero fulgiu essa centelha dos iluminados )ue %êm a este mundo para %arrer as sombras )ue o entenebrecem e para o modicar. 6as n,o chegara ainda o seu tempo. E pondo!lhe uma pistola na m,o# as sombras expulsaram!no do mundo. 6as era chegado o seu tempo. 'M E# ha%endo proximamente de soar a hora do Iabre!te# G$samoJ de um mundo no )ual o homem terC de se encaminhar para a altura espiritual de onde alcanarC o %erdadeiro sentido da sua existência# liberta,o $ a pala%ra )ue aplico ao socialismo redentor desse ser m>tico )ue deixou na cultura portuguesa as pegadas fantCsticas de um mensageiro do futuro.
0 a altura de as seguirmos. Nat(lia 4orreia. @nter%en,o na Assembleia da 7ep
(ispon>%el em: http://demo.cratica.org/sessoes//QR/QS/ 8consultado em ;Q de deembro de ;QR9 Gloss(rio: 1. Essente: essencial ). (aimon: uma esp$cie de an?o da guardaB# gura
interm$dia entre os Ol>mpicos e os mortais.
1. A intencionalidade comunicati%a deste texto $ 5A6 transmitir informa&es sobre a %ida de Antero de *uental. 5+6 persuadir os interlocutores da necessidade de seguir o exemplo
c>%ico e intelectual de Antero de *uental. 546 apresentar a opini,o da autora sobre a %is,o anteriana do
mundo. 5,6 assinalar o centenCrio do nascimento de Antero de *uental. ). Do contexto em )ue ocorre# a arma,o BG,o pala%ras de Antero
de *uental# )ue# neste ano do centenCrio da sua morte# a)ui recordo como aoriana# identicada com o hrito dos iluminados como esse de )uem Ea de *ueirs disse: I5m g$nio )ue era um santoJB# tradu a 5A6 cr>tica da autora em rela,o " obra de Antero de *uental. 5+6 anidade da autora com os ideais de Antero de *uental. 546 censura "s pala%ras de Antero de *uental. 5,6 d<%ida da autora em rela,o aos %alores defendidos por Antero
de *uental. *. EmB neste ano do centenCrio da sua morte# a)ui recordoB os
elementos sublinhados constituem exemplos de 5A6 dêixis pessoal# espacial e temporal# respeti%amente.
5+6 dêixis espacial# pessoal e temporal# respeti%amente. 546 dêixis temporal# espacial e pessoal# respeti%amente. 5,6 dêixis pessoal. . O segmento poeta e idelogo extraordinCrioB desempenha a
fun,o sintCtica de 5A6 complemento do ad?eti%o. 5+6 predicati%o do complemento direto. 546 modicador do nome apositi%o. 5,6 modicador do nome restriti%o.
0. A pala%ra gal%aniandoB signica 5A6 explicando. 5+6 entusiasmando. 546 enganando. 5,6 acalmando. 7. O su?eito da frase Do esp>rito de Antero fulgiu essa centelha dos
iluminadosB $# 5A6 nulo subentendido. 5+6 nulo indeterminado. 546 essa centelha dos iluminadosB. 5,6 esp>rito de AnteroB. 8. Em 6as n,o chegara ainda o seu tempoB a forma %erbal encontra!
se no 5A6 pret$rito mais!)ue!perfeito composto do indicati%o. 5+6 futuro do indicati%o. 546 presente do con?unti%o. 5,6 pret$rito mais!)ue!perfeito simples do indicati%o. 9. =lassica a ora,o )ue o mar lhe transmitiu na infKnciaB.
. @ndica a fun,o sintCtica desempenhada pela pala%ra sublinhada
na frase )ue deixou na cultura portuguesa as pegadas fantCsticas de um mensageiro do futuroB. 1;. -ranscre%e o antecedente do pronome pessoal presente em 0 a
altura de as seguirmosB. GRP! """
6uitas %ees# a sociedade es)uece os mais %elhos# os mais fracos# os mais desprotegidos# os mais %ulnerC%eis# le%ando o ser humano a uma sensa,o de abandono e desespero. Dum texto organiado# de duentas a duentas e cin)uenta pala%ras# apresenta a tua opini,o sobre a importKncia da fraternidade e da solidariedade no mundo atual. 4EN
duas )uadras# o su?eito po$tico contempla o pTr do sol# en)uanto fuma e pensa# e descre%e!o 8as suas cores e o mo%imento das nu%ens9. Da segunda parte# nos tercetos# o su?eito po$tico manifesta a sua solid,o. ). O su?eito po$tico sonha e parece atra>do pelo c$u# cando em seguida in)uieto. *uando acaba de fumar# tamb$m o sonho acaba e a solid,o aumenta# bem como a sua tristea. *. 6etCforas. As nu%ens têm formas %ariadas )ue ora se assemelham a castelos ora parecem %ulc&es# a%i%ando a belea do pTr do sol. Do seu de%aneio# o su?eito po$tico deixa!se le%ar pela imagina,o. + . O tema deste soneto $ a tristea pro%ocada pela fragilidade da
%ida.
0. O t>tulo signica desesperana e a mensagem )ue o soneto %eicula
corresponde a essa ideia de desencanto# de pessimismo e de mCgoa face " fragilidade da %ida. A a%eB# a %elaB# a alma lastimosaB# a nota desprendidaB conotam a ideia de fragilidade# de incapacidade de resistir " morte. O su?eito po$tico mostra indiferena e desprendimento perante a %ida. Gru-o "" 1. 839 ). 839 *. 8=9 . 8=9 0. 839 7. 8=9 8. 8(9. 9. Ora,o subordinada ad?eti%a relati%a restriti%a. . Gu?eito. 1;. as pegadas fantCsticasB. Gru-o """ ugestão "ntrodução
N Gociedade atual N ego>sta ou solidCria+ N Ger solidCrio: escolha# direito ou de%er+ ,esenvolvimento
N A solidariedade e a fraternidade como formas de aprendiagem e de crescimento do ser humano. N Dum mundo onde tudo $ ef$mero# $ fundamental ter %ontade de a?udar e de estar com o outro. N A fraternidade e a solidariedade: %ias para enfrentar e superar as in?ustias# as desigualdades# as fragilidades' N A importKncia da fam>lia# da escola# dos meios de comunica,o social# das institui&es na educa,o para a fraternidade e para a solidariedade. 4onclusão
N Golidariedade e fraternidade encaradas como as principais responsabilidades do ser humano no mundo atual. N D,o existe liberdade sem fraternidade e sem solidariedade.