A Visão Reformada dos Primeiros Primeiros Capítulos de Gênesis. Gênesis. Introdução: O que há de tão especial neste assunto? O que este assunto sinifica para a ire!a em nossos dias? " difícil para a teoloia moderna considerar este assunto. #ei$e%me suerir porque penso que este assunto & realmente importante para n's ho!e. Primeiro porque tenho perce(ido que a nossa era)ão de te'loos modernos não se preocupa com o Antio *estamento e consequentemente não refletem so(re este tema. +stamos ainda ,i,endo um período de incerte-as incerte-as quanto aos relatos do Gênesis. A seunda ra-ão & que a ciência e a teoloia parecem ainda estar em conflitos permanentes em(ora considere que são aluns homens de ciências que estão em conflito com a /í(lia. A terceira ra-ão para este estudo & o fato de que os li(erais ainda continuam e$ercendo certa dose de influência em muitos círculos acadêmicos de nossa &poca. Perce(o isso pelo amplo acer,o de li,ros de cunho li(eral sendo pu(licados nestes 0ltimos anos. + muitos estudantes de teoloia conseuem a(sor,er esse erro mais fácil que a pr'pria ,erdade isso & compreensí,el pois & mais uma pro,a de que a depra,a)ão total & uma doutrina eminentemente (í(lica. A quarta ra-ão para a e$istência deste estudo está no fato de que os primeiros capítulos do Gênesis são ,istos como sendo uma ,isão mítica do po,o !udeu. 1ada do que está reistrado nestes capítulos seundo os eruditos p's%modernos de,em ser ,istos como uma narrati,a hist'rica e ,erdadeira pois seundo eles são apenas mitos antios. Por que estudar isso? A minha 0ltima resposta seria que os primeiros capítulos do Gênesis são toda a (ase de uma teoloia sadia. 2' se pode teoloar tendo como (ase estes primeiros capítulos do Gênesis. +ste estudo & uma (re,íssima introdu)ão a este assunto tão cati,ante3 e por falta de espa)o não ,amos a(ordar tudo o que se conhece so(re isso o meu dese!o & que #eus use este estudo para que muitos possam apear%se ao Antio *estamento com afinco e ,ê% lo como Pala,ra 4nfalí,el e 4nerrante Re,elada por #eus.
I – A BASE DA REVELAÇÃO DE DEUS ESTÁ NOS PRIMEIROS CAPÍTULOS DO !NESIS"
Precisamos le,ar em considera)ão tal assunto a respeito dos primeiros capítulos do Gênesis isto porque toda a lei & em 0ltima inst5ncia a (ase da re,ela)ão de #eus. 6á uma considera)ão peculiar que necessitamos fa-er so(re este assunto. 7uando olhamos para a fiura da pir5mide acima ,emos que a 8ei está na (ase. + ao estar nesta posi)ão não sinifica que ela se!a inferior mas sinifica que ela & essencial & necessária. Vi,emos em uma &poca em que o dispensacionalismo tem deflarado uma uerra contra a 8ei de #eus e muitos e,an&licos têm a(ra)ado esta concep)ão. + tal,e- não considerem este assunto edificante e importante para a ire!a moderna. A questão que le,antamos & a seuinte se a 8ei & a (ase de toda a re,ela)ão de #eus e se há alo nesta 8ei que não & ,erdadeiro ou atual então toda a re,ela)ão de #eus está condenada. +ntão a /í(lia não pode ser confiá,el. 1ote (em se dissermos que há certas partes na /í(lia que não & ,erdade então não temos uma /í(lia 9 temos um li,ro qualquer sem nenhum ,alor. Os eruditos do li(eralismo teol'ico acham que de,em interpretar a /í(lia conforme as suas reras racionalistas e pensam que de,em conformar a /í(lia aos seus padr:es puramente humanos.
Como de,emos encarar os reistros de Gênesis? Os li(erais insistem em di-er que os relatos são puramente mitos antios. Alu&m pode di-er como? 2erá isso possí,el? A nossa resposta & um ressonante 1ão. A 8ei & a (ase de tudo . Por quê? Porque na concep)ão Reformada e$iste um proresso na re,ela)ão de #eus e este proresso tem como finalidade alcan)ar um clíma$ sinular que & a Plena re,ela)ão de Cristo ;esus. #entro do processo re,elacional podemos perce(er que #eus ,em se re,elando ao lono da hist'ria como redentor de seu po,o e que tem uma mensaem específica para o seu po,o. +ste processo pode ser ,isto da seuinte maneira<
8+4 %%%%%%%%%% +2CR4*O2 %%%%%%%%% PRO=+*A2%%%%%% 1OVO *+2*A>+1*O
Vemos assim um proresso onde o 1o,o *estamento & o clíma$ de toda a re,ela)ão de #eus a que nasce em Gênesis. A lei & a (ase para o 1o,o *estamento. " e$atamente isso que Cristo nos di- em >ateus .@%@@. O ensino so(re o amor ao pr'$imo não alo e$clusi,o do 1o,o *estamento como aluns têm pensado e nem & fruto do ensino de Cristo somente mas este ensino encontra a sua rai- no Pentateuco no li,ro de 8e,ítico B.BD. #iante disso sure%nos uma outra questão< 7uem de,e interpretar o Antio *estamento? Os li(erais? Os conser,adores? Os neo%ortodo$os? A resposta para isso & que a ,erdadeira e correta interpreta)ão do Antio *estamento & o 1o,o *estamento. O principio reformado de interpreta)ão & Ea +scritura interpreta a pr'pria +scrituraF. Ve!amos aluns e$emplos< Gênesis B.B%%%%%%%%%%%%%%%Gálatas .%D.
Romanos B.BH%BI%%%%%%%%%%6a(acuque .@3 Gênesis B.H.
+ssa de,e ser a nossa rera de hermenêutica com rela)ão aos primeiros capítulos de Gênesis como de toda a /í(lia. 1o Gênesis temos todas as ,erdades de #eus concernentes a sal,a)ão dos homens pecadores. 2e tudo come)a lá como podemos near a ,eracidade do que ali está reistrado? II – O REISTRO DA LEI # CON$ESSIONAL OU REVELACIONAL% Aluns eruditos modernos declaram que o EGênesis & um li,ro confessional mas não & um li,ro que e$p:e a realidadeF. O que isso sinifica? O que se de,e entender por re,ela)ão confessional? " aquela compreensão de que os primeiro relatos do li,ro do Gênesis & mais uma forma com a qual o homem decidiu contar as oriens de todas as coisas.Como os (a(ilJnios tinham a sua cosmoloia Ksua ,isão de como o mundo foi criadoL como os eípcios os reos com os seus mitos3 do mesmo modo os !udeus decidiram contar como ele ,êem a cria)ão de sorte que o muito do que está reistrado no Gênesis 9 principalmente o relato de Gênesis B % tem um forte paralelo com os mitos (a(ilJnicos e isso sinifica que os !udeus adaptaram esses mitos Kque supostamente são mais antios que os relatos (í(licos do GênesisL e assim a sua cren)a de como o mundo foi criado. 7ual & a implica)ão disso? 4sso sinifica que os reistro do Gênesis não são o que de fato de #eus re,elou mas são cren)as peculiares de um po,o. *oda,ia o entendimento reformado so(re essa questão & que os atos reistrados em todo o Antio *estamento são re,elacionais em sua composi)ão. O simples ato da cria)ão & re,elacional< Ve!a Romanos B.BD%M.
*odos os atri(utos apontam para a manifesta)ão do caráter do criador. 7uando se fala do Epoder de #eusF aqui se testifica que apenas um ser poderoso poderia criar o mundo como o conce(emos.
+ o termo Esua di,indadeF & usado no te$to para indicar a nature-a di,ina pois o termo reo EtheiotesF aponta para a re,ela)ão do pr'prio ser de #eus. +sta linuaem paulina encontra apoio no te$to de 2almos B.B%@. O que fa- os c&us? Eproclamam a l'ria de #eusF o ,er(o proclamar no he(raico & EmesaperimF este ,er(o tem o sentido de EnarrarF Econtar com e$atidãoF Ere,elarF EprearF Eser selecionado e destinado para contar aloF. A cria)ão & o canal no qual #eus se apresenta diante dos homens como sendo o criador de tudo o que e$iste. 1este sentido podemos di-er sem som(ra de d0,ida que a cria)ão & puramente re,elacional. +la não está ,inculada a uma cren)a peculiar do !udaísmo so(re a oriem de todas as coisas. Antes de tudo & a pr'pria re,ela)ão de #eus. Por que & importante refletirmos so(re isso? " porque toda a nossa teoloia depende de como n's encaramos os primeiros reistros de Gênesis. Nma teoloia que não le,a em considera)ão a historicidade dos reistros de Gênesis não de,e ser chamada adequadamente de teoloia. III – CONSIDERANDO ALUMAS PASSAENS NO !NESIS" +studando o li,ro do Gênesis perce(emos randes ,erdades que estão contidas ali. 1os mitos (a(ilJnios e eípcios temos uma cria)ão reali-ada ou feita sem alum prop'sito a cria)ão do mundo & resultado de intrias entres os seres di,ini-ados. >as no relato do Gênesis há uma harmonia entre as Pessoas da *rindade que decidiram criar o mundo. 1o primeiro capítulo temos #eus criando tudo para ser ha(itado. Ve!a a(ai$o<
Os filhos que o homem de,e tra-er a e$istência por meio da era)ão de,em adorar a #eus. A terra de,e ser po,oada por uma era)ão santa que ,i,erá para a l'ria de #eus. A cria)ão como um todo de,e lorificar a #eus.
>as há alo fundamental em Gênesis B & o fato de que a cria)ão aos olhos do Criador & muito (oa. 1ada & imperfeito. *udo tem o seu luar no mundo criado por #eus. 6á uma ordem no cosmos. +ssa e$atidão do reistro (í(lico incomoda aluns homens de ciências. 4ncomoda particularmente os e,olucionistas pois eles aleam que tudo no início era um caos e ficou tudo em ordem e não o contrário. +les não aceitam o relato de Gênesis porque tal relato contradi- a Eteoria da e,olu)ãoF o te$to do Gênesis re,ela a impotência e a frailidade da e,olu)ão. Pois neste mesmo li,ro ,emos a deenera)ão do homem ou se!a a ordem tornando%se desordem & um conceito contrário ao da e,olu)ão. 4sto sinifica que o simples não era o comple$o. *udo foi criado na mais perfeita harmonia. mas o homem pecou contra #eus e trou$e a desordem so(re o uni,erso.
Outra ,erdade que precisamos considerar no relato de Gênesis & o fato de que há três mandados di,inos para a criatura que fi-era. +stes mandados perduram at& o dia de ho!e e isto sinifica que tais capítulos são narrati,as hist'ricas e ,erdadeiras. 7uais são estes mandados? Ve!amos<
B 9 O >andado Cultural< 2e fi-ermos uma compara)ão entre Gênesis .B e B.HD perce(eremos no que consiste este mandato. A (ase da cultura esta,a ali presente ou se!a tudo o que uma cultura precisa para e$istir está presente aqui<
aL O *ra(alho< EAdão de,eria culti,ar o !ardimF.4sto nos ensina que o tra(alho não um resultado da queda como muitos têm preado e ensinado em nossos dias3 comer com o suor do teu rosto mostra que o tra(alho depois da queda tornou%se alo fatiante duro e espinhoso. O tra(alho & um mandado de #eus ao homem.
(L O e$ercício do Go,erno< O homem reflete a imaem de #eus na cria)ão e tem sido considerado como ,ice%reente do mundo. A posi)ão real de Adão neste mundo aponta para o princípio do o,erno a id&ia de domínio aqui não & de e $plora)ão mas aqui está implícito o princípio da mordomia. Go,ernar não & pecaminoso mas & honroso 9 #eus criou Adão com o prop'sito deste o,ernar o mundo.
% O >andado 2ocial< Aora chamamos a aten)ão do leitor para Gênesis .B%@ & aqui onde temos o nascedouro da sociedade. *emos a estrutura familiar esta(elecida. A família & ordenada em termos de um desapear%se e unir%se a outrem. 1ote como Gênesis coloca as coisas< aL A cria)ão da mulher tem como o(!eti,o e,itar a solidão de Adão.
O princípio e$traído aqui & que o homem não & uma ilha isolada so-inha sem rela)ão com outros. O companheirismo & alo que #eus prima em sua cria)ão 9 o casamento não de,e ser uma prisão para os solteiros mas a li(erdade da ami-ade e cumplicidade matrimonial. (L 7ue esta rela)ão & heterosse$ual. Aqui tem sido condenado o homosse$ualismo de forma muito clara. Adão se une a sua mulher. + não a outro homem nem mesmo uma mulher se une a outra. >as o que está escrito & que Emacho e fêmeaF.
cL " uma rela)ão mono5mica.
1ão temos aqui nenhuma indica)ão de que o homem de,eria ter mais de uma esposa e nem a mulher mais de um esposo. 1ão há espa)o para a poliamia. #eus dá um e$tremo ,alor para com a família. + com isso está nos di-endo que a sociedade de,e ,alori-á%la porque somente assim a sociedade pode ser s'lida neste mundo.
9 O >andado +spiritual< Vamos considerar Gênesis .BH%BI. Aqui somos introdu-idos ao conceito de rela)ão entre o homem e #eus por meio de um pacto .#eus & ,isto como sendo o 2o(erano Kcomo de fato +le o &L que e$ie do homem uma o(ser,5ncia das estipula):es pactuais. Ve!amos o que está en,ol,ido neste mandado espiritual< aL A comunica)ão< Adão fala,a com #eus KGn .D%BML. 6a,ia uma comunica)ão entre a criatura com o Criador. A pr'pria ordem de #eus para não comer da ár,ore aponta para esta comunica)ão. (L A O(ediência a uma ordem< +m Gênesis .BH tem a e$pressão Edeu esta ordemF e$ie de Adão uma o(ediência e uma conformidade para com a 8ei de #eus e$pressa no pacto. O pacto en,ol,ia ,ida e morte. O certamente EmorrerásF no ,ersículo seuinte indica que a ,ida e morte
se relaciona,am com o pacto. Por isso e$iia%se da parte que esta,a pactuando com #eus Kno caso AdãoL uma o(ediência inteira e$ata e perpetua.
cL Adora)ão< O mandado espiritual en,ol,e a questão da adora)ão oferecida ao criador. 1o inicio de tudo !á podemos di-er isso. +m Gênesis .B% indica que #eus cria o sá(ado para ser o dia de adora)ão este sá(ado & um memorial da cria)ão de #eus. O sá(ado & instituído como dia de culto onde Adão e sua família de,eria se deleitar. 4sto pode ser demonstrado pelo uso da anoloia da f&. +m $odo M.D%BB temos a e$pressão E8em(ra%teF. #o quê? #o dia de sá(ado para o santificar o uso do ,er(o Elem(rarF aqui nos reporta para Gênesis .B%. 4sso porque o s&timo dia da semana está ,inculado aos seis dias da cria)ão loo Adão adora,a no mesmo dia que o po,o da alian)a 9 no sá(ado do 2enhor. >as por que di-emos isso? Porque 6e(reus @.BM nos indica isso de forma muito clara. A interpreta)ão pode ser a seuinte<
" necessário notar que todos os mandados foram dados antes da queda de Adão e +,a no pecado. 4sto nos di- que eles são permanentes at& o dia de ho!e e não podem ser nelienciados.
Consideremos aora de forma rápida Gênesis capítulo . A questão fundamental a ser tratada & se a serpente & literal ou não. Como interpretar este capítulo? *rês propostas são oferecidas< BL 2im(olicamente. L 8iteralmente. L Aleoricamente.
+stas são três correntes de interpreta)ão mais usadas em nossos dias. Como interpretar? 2e adotarmos o princípio do sim(olismo iremos cair no erro de que o t e$to do Gênesis & confessional 9 como !á ,imos acima o te$to não pode ser confessional. 2e adotarmos o princípio ale'rico ,amos transformar os relatos de Gênesis em puros mitos ou saas e assim teremos umas est'rias sem sinificados. Portanto nosso entendimento & que a melhor forma de interpretar este capítulo & literalmente. +ste capítulo pode ser di,idido em três se):es (ásicas para um entendimento eral<
AL O ;NQO 1O "#+1< O pecado de Adão e +,a tenta ocultar os atri(utos de #eus que a pr'pria cria)ão re,ela. Adão dese!a ser iual a #eusK,s.L. Ve!amos o resultado disso tudo< BL A e$pulsão do ;ardim ,s. L A separa)ão do seu Criador ,s.%BB L A serpente & culpada ,s B@ @L A derrota certa de 2atanás ,s.B
/L A >42+R4CR#4A #+ #+N2 1O "#+1<
O que era para acontecer com Adão e sua esposa? Adão de,eria ser fulminado no momento em que pecou de,eria ser morto. Pois ele pecou contra o #eus 2upremo. B. #eus poderia ter feito com que +,a ficasse est&ril mas disse que +la teria filhos s' que com muitas dores. O ter filhos era um sinal de que ha,eria esperan)a de restaura)ão K,s.BHL . O homem e o tra(alho tinham uma rela)ão de dure-a aora ,s BI%B #eus poderia ter tirado os meios com os quais Adão pudesse e$trair o seu pão mas #eus que & rico em miseric'rdia não o fe-.
CL A GRASA #+ #+N2 1O "#+1<
Adão foi sal,o? +sta perunta tem sido pertinente a um estudo acurado so(re Gênesis capítulo . Olhando para os ,ersículos B@%B deste te$to. O entendimento da *eoloia Reformada por ser uma teoloia pactual & que Adão e +,a foram sal,os pela ra)a de #eus manifestada no "den3 +le creu no proto%e,anelho que lhe foi anunciado por #eus. 1o ,ersículo B #eus anuncia que ha,erá um rande conflito neste mundo de duas descendências 9 a descendência de #eus e a descendência do dia(o 9 que nascem de uma 0nica rai- +,a Kmãe de todos os seres ,i,entesL. #eus di- que no meio desse conflito ha,erá um descendente que irá resol,er o pro(lema do pecado na ra)a humana ha,erá um resatador. A mensaem escatol'ica deste capítulo & puramente messi5nica. 1o conte$to de morte ,emos continuamente a ,ida. Adão contempla pela f& o seu redentor 9 CristoT Considere o capítulo @.B temos a e$pressão Ecom au$ilio do 2+16ORF. A pala,ra Eau$ílioF no he(raico pode ser EUeshuarF que sinifica Wa!uda Wsal,a)ão Wassistência. Ou poderia ser a pala,ra Ee-erF que sinifica Ea!udarF Eau$iliarF ou EsocorrerF toda,ia no he(raico a pala,ra Eau$ílioF não aparece neste te$to. Aqui foi mais uma interpreta)ão dos tradutores para oferecer sentido X e$pressão. A for)a do he(raico & Eadquirir um ,arão da parte do 2+16ORF. Aqui parece indicar que Adão e +,a esta,am dese!osos pelo redentor prometido. O nascimento de
cada filho tornou%se a esperan)a da ,ida. E2erá que & aora que o redentor há de nos restaurarF será Eaora que ele trará pa- ao mundoF? *odas estas indaa):es esta,am centradas em Caim. >as A(el tam(&m nasceK,s L. O te$to nos informa a respeito da morte de A(el por parte de Caim. Por que isso? O ,ersículo D nos oferece aluma e$plica)ão. 1este mundo há duas descendências e Caim pertence ao >alino KB ;o .DL. O conflito no mundo está declarado desde o "den. 1este mundo e$istem os que ,ão crer em Cristo e os que ,ão re!eitar a Cristo e se le,antarão contra +le. 1o capítulo temos as toledotes de Adão. Os filhos de Adão são contemplados como carreando a imaem de Adão e não a de #eus isto para denotar a id&ia sinular da queda. 1otamos que Caim não entra na Genealoia. 4sso & muito l'ico como !á e$plicamos acima. >as A(el tam(&m não entra. Por quê? A resposta & que 2ete & o no,o A(el de Adão. A arantida de que a semente santa continuaria e$istindo neste mundo esta,a so(re os lom(os de 2ete. 1o capítulo H ,emos as causas do dil0,io sendo apresentadas. O pecado da ra)a humana e a deenera)ão do homem & a temática deste capítulo. >as a questão & quem são os filhos de #eus no te$to?Aluns di-em que se refere aos an!os. >as o entendimento reformado & que aqui temos uma referência aos filhos de 2ete que se relacionaram com mulheres que não pertenciam X alian)a de #eus. O curioso neste te$to & processo do pecado destes homens pois o padrão & o mesmo que o da queda em Gênesis isso nos le,a ao início da desordem deste mundo. B. E,endoF KGn H.3 .HL . EformosasF este termo no he(raico & E*o,othF que & o mesmo que E(omFKGn H.3.HL . E*omaram para siF KGn H.3 .HL @. Eas que lhes aradaramF KGn.H.3 .H. 9 Aradá,el aos olhosL.
Conclusão< +ste (re,e estudo nos mostrou a import5ncia dos primeiros capítulos do Gênesis para se ter uma teoloia s'lida e coesa com a f& (í(lica. 2em estes capítulos que de,em ser considerados como hist'ricos e fidedinos não teremos como e porque prear o e,anelho. A (ase do 1o,o *estamento tem sido a *horá de #eus dada ao homem e uma ,e- neada a sua
leitimidade e autenticidade termos s&rias dificuldades em apresentar o e,anelho de forma poderosa e efica- X nossa sociedade. " nossa con,ic)ão particular que o 8i,ro do Gênesis fala de fato das oriens de como tudo aconteceu e neste li,ro encontramos a e$plica)ão da queda a ra-ão da cru- o prop'sito do e,anelho e a missão da ire!a. *udo está aqui (astar crermos no que nos foi re,elado por #eus.
Prof. João Ricardo Ferreira de França.