Ateoriautilitaristade JohnStuartMill
A teoria utilitarista de John Stuart
JohnStuartMill Filósofoinglês,queaos3ano Filósofoinglês,queaos3anosdevidajáestud sdevidajáestudavaGrego,aos avaGrego,aos6anosLatim, 6anosLatim,e e porvoltados8anosLógica porvoltados8anosLógica,Filosofia,Econ ,Filosofia,Economia,Matem omia,MatemáticaeQuím áticaeQuímica. ica. Milléoprincipalrepresenta Milléoprincipalrepresentantedoempiris ntedoempirismoinglêsdoséc moinglêsdoséculoXIX.As uloXIX.Asua ua principalobradeéticaintitula-seUtilitarismo efoipublicadaem1861.Nesta efoipublicadaem1861.Nesta obraStuartMilldefende obraStuartMilldefendeumaéticadetip umaéticadetipoconsequen oconsequencialistaehedonis cialistaehedonista ta queconsideraqueocritérioú queconsideraqueocritérioúltimodamora ltimodamoralidadedeumaacç lidadedeumaacçãoéasua ãoéasua utilidade,ouseja,afelicidade – – oprazerouaausênciadedor oprazerouaausênciadedor – – quedela quedela resultaomaiornúmerodep resultaomaiornúmerodepessoasenvolv essoasenvolvidas.Estapers idas.EstaperspectivadeMi pectivadeMill, ll, conhecidapelonomedeutilit conhecidapelonomedeutilitarismoclássi arismoclássico,continuaas co,continuaaserdebatida erdebatida actualmente,sendodesenv actualmente,sendodesenvolvidaerectifi olvidaerectificadaemalgun cadaemalgunspontos. spontos. Milleratambémafavord Milleratambémafavordaigualdadededir aigualdadededireitosentreho eitosentrehomensemulher mensemulheres, es, defendendoespecialment defendendoespecialmenteodireitodasmulh eodireitodasmulheresaovoto. eresaovoto.
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Aspectosmaisrelevantesdaética utilitaristadeMill • Crençafundamental:afelicidadeouobem-estaréa
finalidadeúltimadetodasasacçõeshumanas.A felicidadeéprocuradaportodosossereshumanos.
• Proposiçãofundamentalsobreamoralidadedeuma
acção:umaacçãoémoralmentecorrectasedela resultaramaiorfelicidadeoubem-estarpossívelparaas pessoasqueporelasãoafectadas A teoria utilitarista de John Stuart
Afelicidadeouobem-estar Afelicidadeouobem-estaréafinalidade éafinalidade últimadetodasasacções Todasasactividadeshumanastêmumobje Todasasactividadeshumanastêmumobjectivoúltimo,afel ctivoúltimo,afelicidadeou icidadeou obem-estar.Maispropriamente,procura obem-estar.Maispropriamente,procuramosemtodasas mosemtodasas actividadesaquenosdedicamosviverexperi actividadesaquenosdedicamosviverexperiênciasagradáveis ênciasagradáveise e evitarexperiênciasdolorosas.Estaperspecti evitarexperiênciasdolorosas.Estaperspectiva,queidenti va,queidentificaa ficaa felicidadecomoprazerouobem-estartemonomedehedonismo felicidadecomoprazerouobem-estartemonomede hedonismo.. Procuraroprazereevitaradoréolemadavidahumana. MasexisteumaspectoimportanteparaM MasexisteumaspectoimportanteparaMill,nenhumafel ill,nenhumafelicidade icidade humanaéverdadeiramentepossívelsemum“sentidode humanaéverdadeiramentepossívelsem um“sentidode dignidade”,háprazeressuperioreseprazeresi dignidade”,háprazeressup erioreseprazeresinferiores,sendo nferiores,sendoos os
prazeresintelectuaissuperioresequal prazeresintelectuaissuperioresequalitativamented itativamentedistintos istintos
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Umaacçãoémoralmentecorrectasedelaresultar amaiorfelicidadeoubem-estarpossívelparaas pessoasqueporelasãoafectadas Segundo a perspectiva de Mill um acto deve ser julgado pelas suas consequências. Se as consequências forem boas, a acção é boa, se as consequências forem más a acção é má. Uma acção tem boas consequências se, dadas as alternativas disponíveis, dela resultar a maior felicidade, bem-estar ou prazer para o maior número de pessoas que essa acção afecta.
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Exemplo:Duranteumavisitaaummuseu,um Exemplo:Duranteumavisitaaummuseu,umvisitantereparouq visitantereparouque ue doisfuncionáriosestavamemdifi doisfuncionáriosestavamemdificuldadesparamudaruma culdadesparamudaruma esculturaimportantíssimadelu esculturaimportantíssimadelugar.Cheiodeboavontadeapreça-se gar.Cheiodeboavontadeapreça-se paraajudareescorreganumapartehúmidadochãodomuseu embatendocontraumfuncionárioderrubandoeleeaescultura, ficandoestamuitodanificada. Estevisitanteagiucomboaintenção,masasconsequênciasdose actoforammuitomás,logoparaMil actoforammuitomás,logoparaMillestaacçãofoimoralmente lestaacçãofoimoralmente incorrecta.
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Umaacçãoémoralmentecorrectasedelaresultar amaiorfelicidadeoubem-estarpossívelparaas pessoasqueporelasãoafectadas(Continuação) Vemosqueocritériodamora Vemosqueocritériodamoralidadedeumac lidadedeumactoéoprincipi toéoprincipiodeutilidade. odeutilidade. Analisandoesteprincipiomo Analisandoesteprincipiomoralfundamen ralfundamental,destacamtal,destacam-seduasimporta seduasimportantes ntes ideias: AocontráriodeKant,nãot AocontráriodeKant,nãotestamosaco estamosacorrecçãomora rrecçãomoraldeumaacção ldeumaacção baseando-nosnaintençãodoa baseando-nosnaintençãodoagente,massim gente,massimnosresult nosresultadosobjectiv adosobjectivosda osda acção. •
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Aacçãocorrectaéaquetem Aacçãocorrectaéaquetemmaisproba maisprobabilidadedeproduz bilidadedeproduzirmais irmais felicidadeemglobaldoqueoutraacção.
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Oprincipiodeutilidadeeasnormas morais Todosconhecemosnormasmoraiscomo“nãodevesmatarpessoas inocentes”ou“nãodevesmentir”.Paraumuti inocentes”ou“nãodeves mentir”.ParaumutilitaristacomoM litaristacomoMill,as ill,as
acçõessãomoralmentecorrectasouincorrectas acçõessãomoralmentecorrectasouincorrectasconformeas conformeas consequências,sepromovemobem-estar,s consequências,sepromovemobem-estar,sãoboas.Istoquerdizer ãoboas.Istoquerdizer quenãoháacçõesintrinsecamenteboas.Sóasconsequências tornamasacçõesboasoumás.Paraumutilitaristaporvezes matar,roubaroumentirjustifica-se. matar,roubaroumentirjustifica-se.Nemtodasasacçõessãoiguai Nemtodasasacçõessãoiguais s porquenemtodastêmamesmasconsequências.Opri porquenemtodastêmamesmas consequências.Oprincipioda ncipioda “maiorfelicidade”,apesardeexig “maiorfelicidade”,apesardeexigirimparciali irimparcialidadenaavaliaçãodas dadenaavaliaçãodas
melhoresconsequências,nãoimpl melhoresconsequências,nãoimplicacegueiramoralouadef icacegueiramoralouadefesa esa deactosmoralmenterepugnantes.Aavaliaçãodoprazernãoéem, Mill,puramentequantitativa.
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Aminhafelicidadenãoconta? OutilitarismodeMillnãodefende OutilitarismodeMillnãodefendequetenhamosderenunciarà quetenhamosderenunciarànossa nossa felicidade,aumavidapessoalemnomedafel felicidade,aumavidapessoalemnomedafelicidadedomaior icidadedomaior número.Umaltruísmoquenostransformasse número.Umaltruísmoquenostransformasseemindivídu emindivíduossem ossem vidaprópriadestruir-se-iaasimesmo. vidaprópriadestruir-se-iaasimesmo.Aharmoniaentreos Aharmoniaentreos interessesdoindivíduoeosinteressesdotodoéumidealenãoum projectototalitário.Trata-sede projectototalitário.Trata-sedeatravésdaeducação,segundo atravésdaeducação,segundoo o princípiodeutilidade,abrirumespaço princípiodeutilidade,abrirumespaçoamploparaqueaincli amploparaqueainclinação nação paraobemgeralsesobreponhacomfrequênciacadavezmaiorao egoísmo.Oprincípiodamaiorfel egoísmo.OprincípiodamaiorfelicidadeemMil icidadeemMillexigequecada lexigequecada indivíduosehabitueanãosepararasuafelici indivíduosehabitueanãosepararasuafelicidadedafelicidade dadedafelicidade geralsemdeixardeterprojectos,interessesevidapessoal.
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Oproblemadaprevisãodas consequências OutilitarismodeMillapresentaum OutilitarismodeMillapresentaumduploaspecto:éumateo duploaspecto:éumateoria ria hedonistaeconsequencialista.Asacçõestem hedonistaeconsequencial ista.Asacçõestemconsequências consequências imediataseconsequênciasalongoprazo. •
Nãotemosdecalculartodososefeitosdasnossasacçõesporque podemosapoiar-nosnaexperiênciadeséculosdahumanidade. • Quantoaesperarparasaberseasconsequênciasdasnossas acçõessãoboas,devemossomenteesperarumarazoável quantidadedetempo,queserámaiordependendo quantidadedetempo,queserámaiordependendodacomplexidade dacomplexidade dassituações.Éverdadequenãopodemospreverofuturo,contudo setemosboasrazõesparaacreditarquedeumaacçãovãoresultar asmelhoresconsequênciasentreasalternati asmelhoresconsequências entreasalternativasdisponíveis vasdisponíveis,então ,então devemosrealizá-la.
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Actividades 1-SuponhaqueoJoãoquercom 1-SuponhaqueoJoãoquercomprarumcom prarumcomputador,masn putador,masnãotemdinhe ãotemdinheiro iro quechegue.Duranteumjant quechegue.Duranteumjantardeaniversár ardeaniversário,reparaqueum io,reparaqueumamigotem amigotem váriascentenasdeeurosnaca váriascentenasdeeurosnacarteira.Mals rteira.Malsurgeumaopor urgeumaoportunidade, tunidade, apodera-sedacarteiraerouba apodera-sedacarteiraeroubaquasetodoodin quasetodoodinheiroqueestac heiroqueestacontém. ontém. SegundooutilitarismodeMi SegundooutilitarismodeMill,podemosdiz ll,podemosdizerqueoJoãoagi erqueoJoãoagiubem? ubem? ImaginequeoamigodoJoãoe ImaginequeoamigodoJoãoemuitíssimo muitíssimoricoequeasuai ricoequeasuairritaçãopor rritaçãopor perderodinheiroserámenosin perderodinheiroserámenosintensaemenos tensaemenosduradouradoqu duradouradoqueoprazer eoprazer doJoãoporterconseguidocom doJoãoporterconseguidocomprarotelev prarotelevisor.Millcons isor.Millconsiderariaesteac iderariaesteacto to correcto? 2-Paraoutilitarismo,oqu 2-Paraoutilitarismo,oquecontaéaquan econtaéaquantidadetotaldef tidadetotaldefelicidadequeres elicidadequeresulta ulta deumactoenãoquetipodepe deumactoenãoquetipodepessoassãobene ssoassãobeneficiadas.Éin ficiadas.Éindiferentesabe diferentesaber r porquemsedistribuiafelici porquemsedistribuiafelicidade,paraquem dade,paraquemelavai.Conse elavai.Consegueencontrar gueencontrar algumaobjecçãoaestaideia? algumaobjecçãoaestaideia?Recorraaexem Recorraaexemplosparajusti plosparajustificarasua ficarasua resposta. 3-Suponhaqueduaspessoas 3-Suponhaqueduaspessoascaemdeumbar caemdeumbarcoemriscode coemriscodeseafogar.Nã seafogar.Não o temtempoparasalvarosdo temtempoparasalvarosdois,Levatemp is,Levatempoadecidir-se, oadecidir-se,queacertaaltu queacertaalturaé raé tardedemais.Naperspect tardedemais.Naperspectivautilitaris ivautilitarista,agiubem? ta,agiubem? A teoria utilitarista de John Stuart