A oração do Santo Rosário surge aproximadamente no ano 800 à sombra dos mosteiros,
como Saltério dos leigos. leigos . Dado que os monges rezavam os salmos (150), os leigos, que em sua maioria no sabiam ler, aprenderam a rezar 150 !ai "ossos. #om o passar do tempo, se $ormaram outros tr%s salt&rios com 150 've arias, 150 louvores em onra a *esus e 150 louvores em onra a aria. !osterio !osteriorment rmentee $ez+se $ez+se uma combina combinao o dos quatro quatro salt&rios salt&rios,, dividindo dividindo as 150 've arias em 15 dezenas e colocando um !ai nosso no in-cio de cada uma delas. m 1500 $icou estabelecido, para cada dezena a meditao de um epis/dio da vida de *esus ou aria, e assim surgiu o osrio de quinze mist&rios. Rosa das rosas, Rainha das rainhas. A palavra Rosário vem do latim Rosarium , que significa 'Coroa de Rosas' . Nossa Senhora é a Rosa Mstica (como & invocada na 2adaina 2auretana), e em
sua omenagem o nome Rosário, Rosário, que vem de osas. ' 3irgem aria revelou a muitas pessoas que cada vez que rezam uma 've aria le & entregue uma Rosa espiritual , e por cada osrio completo, le & entregue uma Coroa de Rosas. A rosa é a rainha das flores! Rosa das rosas, como & a Rainha das rainas. sendo assim o Rosário a Rosa de todas as devoç"es e, portanto, a mais importante. # Santo Rosário é considerado a oração perfeita porque $unto com ele está a ma$estosa hist%ria de nossa salvação& Com o rosário! meditamos os mistérios de goo! de dor e de gl%ria de (esus e Maria& 4 uma orao simples, umilde como aria. 4
uma orao que podemos $azer com ela, a e de Deus. #om o 've aria a convidamos a rezar por n/s. ' 3irgem sempre nos d o que pedimos. la une sua orao à nossa. !ortanto,esta é mais poderosa! porque Maria rece)e o que ela pede! (esus nunca di não ao que Sua Mãe lhe pede . m cada uma de suas 'paries, nos convida a rear o Rosário como uma arma poderosa contra o maligno , para nos trazer a verdadeira paz. São Domingos e o Santo Rosário. A difusão e posterior e*pansão do Rosário! a +gre$a atri)ui , São -omingos de .usmão /século 0++1! conhecido como o 2Ap%stolo do Rosário2 , cu6a devoo
propagou aos cat/licos como arma contra o pecado e contra a eresia albigense , que assolava 7oulose (rana).
9egundo respeitosa tradio, tradio, Nossa Senhora numa Aparição revelou a devoção ao Rosário a São Domingos de Gusmão, em 1214, 1214 , como meio para salvar a uropa de uma eresia. ram os albigenses, que, como uma epidemia maldita, contagiavam com seus erros outros pa-ses, a partir do norte da :tlia e da regio de 'lbi, no sul da rana. De onde o nome de albigenses atribu-do a esses ereges, conecidos tamb&m como ctaros (do grego; puros), pois assim soberbamente se auto nomeavam. ram lobos dis$arados com pele de ovela, in$iltraram+se nos meios cat/licos para melor enganar e captar simpatia. 7ais 7ais ereges pregavam, entre outros erros, o pante-smo, o amor livre, a abolio das riquezas, da ierarquia social e da propriedade particular < salta aos olos a semelana com com o comunismo. comunismo. 3rias regies da uropa do s&culo =::: $icaram in$estadas pela eresia albigense, e toda a reao cat/lica visando cont%+la mostrava+se ine$icaz. >s ereges, ap/s conquistar muitas almas, destruir muitos altares e derramar muito sangue cat/lico, pareciam de$initivamente vitoriosos. São Domingos mais tarde !undador da "rdem Domini#ana$ intrepidamente Domini#ana$ intrepidamente empenou+se no combate à seita albigense, no conseguindo, por&m, sobrepu6ar o -mpeto dos ereges, que continuavam pervertendo os $i&is cat/licos. os que no se pervertiam eram massacrados. Desolado, São -omingos suplicou , 3irgem Santssima que lhe indicasse uma efica arma espiritual capaz capaz de derrotar aqueles terr-veis adversrios da 9anta :gre6a.
A Aparição da Sant%ssima &irgem ?uando tudo parecia perdido, Nossa Senhora interveio nos acontecimentos para salvar a #ristandade desse mal. " 'em(aventurado Alain de la Ro#he 142) * 14+$, c&lebre pregador da >rdem Dominicana, no livro Da dignidade do 9alt&rio, narra a aparição de Nossa Senhora a São Domingos, em 1214. "essa apario, la ensina aquele 9anto a pregar o osrio tam-m #hamado Saltrio de /aria, em lem-rança dos 10 salmos de Davi$ para salvao das almas e converso dos ereges. "a obra de 9o 2u-s @rignion de ont$ort acima citada, ele transcreve tal narrao; Vendo São Domingos que os crimes dos homens criavam obstáculos à conversão dos albigenses, entrou em um bosque próximo a Toulouse e passou nele trs dias e trs noites em cont!nua ora"ão e penitncia, não cessando de gemer, de chorar e de macerar seu corpo com disciplinas para aplacar a cólera de Deus, até cair meio morto# A Sant%ssima &irgem, acompanada de tr%s princesas do #&u, le apareceu e disse; 4 Sa)es tu! meu querido -omingos! de que arma se serviu a Santssima 5rindade para reformar o mundo6
$ % Senhora& ' respondeu ele ' Vós o sabeis melhor do que eu, porque depois de vosso (ilho )esus *risto, +ostes o principal instrumento de nossa salva"ão# la acrescentou; 4 Sai)a que a peça principal da )ateria foi a saudação Angélica! que é o fundamento do Novo 5estamento7 e portanto! se queres ganhar para -eus e stes coraç"es endurecidos! rea meu Saltério&
Rosário esmaga heresia al-igense > 9anto se levantou muito consolado e abrasado de zelo pelo bem daquela genteA entrou na igre6a catedralA no mesmo momento os sinos tocaram, pela interveno dos an6os, para reunir os abitantes. "o princ-pio da pregao, $ormou+se uma espantosa tormentaA a terra tremeu, o sol se obscureceu, os repetidos troves e os relBmpagos $izeram estremecer e empalidecer os ouvintesA e aumentou seu terror ao ver uma imagem da 9ant-ssima 3irgem, exposta em lugar proeminente, levantar os braos tr%s vezes ao #&u para pedir a Deus vingana contra eles, se no se convertessem e no recorressem à proteo da 9anta e de Deus. " u queria por esses prod-gios aumentar a nova devoo do santo Rosário e torn+la mais not/ria. ' tormenta cessou por $im, pelas oraes de 9o Domingos. le continuou seu sermo, e explicou com tanto $ervor e entusiasmo a excel%ncia do santo osrio, que os moradores de 7oulouse (um dos principais $ocos da eresia) o abraaram quase todos e renunciaram a seus erros, vendo+se em pouco tempo uma grande mudana na vida e nos costumes da cidade.
Reemos o 3erço " 3erço uma das devoçes mais 5ueridas de Nossa Senhora. 'parecendo em tima, ela pediu aos pastorzinos; -.eus (ilhos, re/emos o T0123 todos os dias-# "!ere#imento do 3erço Divino *esus, n/s 3os o$erecemos este tero que vamos rezar, meditando nos mist&rios da nossa redeno. #oncedei+nos, por intercesso da 3irgem aria, e de Deus e nossa e, as virtudes que nos so necessrias para bem rez+lo e a graa de ganarmos as indulg%ncias desta santa devoo. >$erecemos, particularmente, em desagravo dos pecados cometido contra o 9ant-ssimo #orao de *esus e :maculado #orao de aria, pela paz do mundo, pela convero dos pecadores, pelas almas do !urgat/rio, pelas intenes do 9anto !adre, pelo aumento e santi$icao do #lero, pelo nosso 3igrio, pela santi$icao das $am-lias, pelas isses, pelos doentes, pelos agonizantes, por aqueles que pediram nossas oraes, por todas as nossas intenes particulares e pelo Crasil 6m seguida, segurando a #ruinha do rosário ou terço para atestar nossa !7 em todas as verdades ensinadas por risto, rea(se o8 reio em Deus 9ai #reio em Deus !ai todo+poderoso, #riador do c&u e da terra, e em *esus #risto, seu nico ilo, nosso 9enor, que $oi concebido pelo poder do sp-rito 9anto, nasceu da 3irgem aria, padeceu sob !Encio !ilatos, $oi cruci$icado, morto e sepultadoA desceu à manso dos mortosA ressucitou ao terceiro diaA subiu aos c&us, est sentado à direita de Deus !ai todo poderoso, donde de vir 6ulgar os vivos e os mortos. #reio no sp-rito 9anto, na 9anta :gre6a #at/lica, na comuno dos santos, na remisso dos pecados, na ressureio da carne e na vida eterna. 'm&m. 7erminado o #D>, presta+se :"/6NAG6/ ; Sant%ssima 3rindade com um !ai+"osso, tr%s 've+aria e um @l/ria+ao+!ai. ' primeira 've+aria em onra a Deus !ai que nos criouA asegunda, a Deus ilo que nos remiuA e a ter#eira, ao sp-rito 9anto que nos santi$ica. m cada ist&rio se reza um !ai+"osso, dez 've+arias, um @l/ria+ao+ !ai e a 6aculat/ria; "h< /eu =esus, perdoai(nos, >ivrai(nos do !ogo do in!erno, levai as almas todas para o #u e so#orrei prin#ipalmente as 5ue mais pre#isarem. Amm<
/istrios Goosos (segunda e quinta+$eiras) 1( Anun#iação do Ar#an?o São Ga-riel ; nossa Senhora. "o primeiro mist&rio contemplemos a 'nunciao do 'rcan6o 9o @abriel à "ossa 9enora. 2( A visita de Nossa Senhora ; sua prima Santa @sa-el. "o segundo mist&rio contemplemos a 3isitao de "ossa 9enora à sua prima 9anta :sabel. ( " nas#imento de =esus em 'elm. "o terceiro mist&rio contemplemos o "ascimento do enino *esus em Cel&m. 4( A apresentação do /enino =esus no 3empo. "o quarto mist&rio contemplemos a 'presentao do enino *esus no templo e a !uri$icao de "ossa 9enora. ( 6n#ontro de =esus no 3emplo entre os Doutores da >ei. "o quinto mist&rio contemplemos a !erda e o ncontro do enino *esus no templo.
/istrios Dolorosos (teras e sextas+$eiras ) 1( A agonia de =esus no :orto das "liveiras. "o primeiro mist&rio contemplemos a 'gonia de #risto "osso 9enor, quando suou sangue no Forto. 2( A !lagelação de =esus atado ; #oluna. "o segundo mist&rio contemplemos a lagelao de *esus #risto atado à coluna. ( A #oroação de espinhos de =esus. "o terceiro mist&rio contemplemos a #oroao de espino de "osso 9enor. 4( A su-ida dolorosa do alvário. "o quarto mist&rio contemplemos *esus #risto carregando a #ruz para o #alvrio. ( A morte de =esus. "o quinto mist&rio contemplemos a #ruci$icao e morte de "osso 9enor *esus #risto.
/istrios Gloriosos (quartas, sbados e domingos) 1( A ressurreição de Nosso Senhor =esus risto. "o primeiro mist&rio contemplemos a essurreio de #risto "osso
9enor. 2( A as#enção admirável de =esus risto ao #u. "o segundo mist&rio contemplemos a 'sceno de "osso 9enor ao #&u. ( A vinda do 6sp%rito Santo. "o terceiro mist&rio contemplemos a 3inda do sp-rito 9anto sobre os 'p/stolos reunidos com aria 9ant-ssima no #enculo em *erusal&m. 4( A assunção de Nossa Senhora no u. "o quarto mist&rio contemplemos a 'ssuno de "ossa 9enora ao #&u. ( A #oroação de Nossa Senhora no u . "o quinto mist&rio contemplemos a #oroao de "ossa 9enora no #&u como aina de todos os an6os e santos.
Agrade#imentos :n$initasA graas vos damos, 9oberana aina, pelos bene$-cios que todos os dias recebemos de vossa mo 2iberais. Dignai+vos agora e para sempre tomar+nos debaixo do vosso poderoso amparo e para mais vos obrigar vos saudamos com uma;
Salve Rainha 9alve aina, e de iseric/rdia, vida, doura, esperana nossa, salveG ' v/s bradamos, os degredados $ilos de vaA a v/s suspiramos gemendo e corando neste vale de lgrimas. ia, pois, advogada nossa esses vossos olos misericordiosos a n/s volvei, e depois deste desterro nos mostrai a *esus, bendito $ruto do vosso ventre, / #lemente, / !iedosa, / Doce, sempre virgem aria. 3. ogai por n/s,9anta e de Deus, . !ara que se6amos dignos das promessas de #risto.
"ração readas no 3erço 9A@ N"SS" que estais no #&u, santi$icado se6a o 3osso nome, vena a n/s o 3osso reino, se6a $eita a vossa vondade, assim na terra como no c&u. > po nosso de cada dia nos dai o6eA perdoai+nos as nossa o$ensas, assim como n/s perdoamos a quem nos tem o$endido e no nos deixeis cair em tentao, mas livrai+nos do mal. 'm&m. A&6 /AR@A ceia de graas, o 9enor & convosco, bendita sois v/s
entre as muleres e bendito & o $ruto do vosso ventre *esus. 9anta aria, e de Deus, rogai por n/s pecadores, agora e na ora de nossa morte. 'm&m. G>BR@A A" 9A@, ao ilo e o sp-rito 9anto. #omo era no princ-pio,agora & sempre . 'm&m.
"s 9apas re#omendam o Rosário 9io @C8 H'ssim como 9o Domingos se valeu do osrio como de uma espada para destruir a ne$anda eresia dos albigenses, assim tamb&m o6e os $i&is exercitando o uso desta arma < que & a reza cotidiana do osrio < $acilmente conseguiro destruir os monstruosos erros e impiedades que por todas as partes se levantamI 40nc!clica 0gregiis, de 5 de de/embro de 6789:#
>eão C@@@8 H?ueira Deus < & este um ardente dese6o "osso < que esta prtica de piedade retome em toda parte o seu antigo lugar de onraG "as cidades e aldeias, nas $am-lias e nos locais de trabalo, entre as elites e os umildes, se6a o osrio amado e venerado como insigne distintivo da pro$isso crist e o aux-lio mais e$icaz para nos propiciar a divina clem%nciaI 4 0nc!clica ;ucunda Semper 0xpectatione, de 7 de setembro de 67<= :# São 9io C8 H> osrio & a mais bela e a mais preciosa de todas as oraes à edianeira de todas as graas; & a prece que mais toca o corao da e de Deus. Reai(o todos os diasI. 'ento C&8 H' :gre6a, sobretudo por meio do osrio, sempre encontrou nla a e da graa e a e da miseric/rdia, precisamente con$orme tem o costume de saud+2a. !or isso, os omanos !ont-$ices 6amais deixaram passar ocasio alguma, at& o presente, de exaltar com os maiores louvores o osrio mariano, e de enriquec%+lo com indulg%ncias apost/licasI. 9io C@8 HJma arma poderos-ssima para pEr em $uga os demEnios .... 'demais, o osrio de aria & de grande valor no s/ para derrotar os que odeiam a Deus e os inimigos da eligio, como tamb&m estimula, alimenta e atrai para as nossas almas as virtudes evang&licasI (nc-clica :ngravescentibus malis, de KL de setembro de 1LMN). 9io C@@8 H9er vo o es$oro de remediar a situao decadente da sociedade civil, se a $am-lia, princ-pio e base de toda a sociedade umana, no se a6ustar diligentemente à lei do vangelo. n/s a$irmamos que, para desempeno cabal deste rduo dever, & sobretudo conveniente o costume do osrio em $am-liaI 40nc!clica ;ngruentium malorum, de 68 de setembro de 6<86:# =oão CC@@@8 H#omo exerc-cio de devoo crist, entre os $i&is de rito latino, .... o osrio ocupa o primeiro lugar depois da 9anta issa e do Crevirio, para os eclesisticos, e da participao nos 9acramentos, para os leigosI (#arta 'post/lica :l religioso convegno, de 1L de setembro de 1LO1). 9aulo &@8 H"o deixeis de inculcar com toda a dilig%ncia e insist%ncia o osrio marial, $orma de orao to grata à 3irgem e de Deus e to $reqPentemente recomendada pelos omanos !ont-$ices, pela qual se proporciona aos $i&is o mais excelente meio de cumprir de modo suave e e$icaz o preceito do Divino estre8 9:edi e rece)ereis! )uscai e achareis! )atei e a)rir;se;vos;á< /Mt& =! =1I (nc-clica ense maio, de 1L de abril de 1LO5). =oão 9aulo @@8 H> osrio, lentamente recitado e meditado < em $am-lia, em comunidade, pessoalmente < vos $ar penetrar pouco a pouco nos sentimentos de *esus #risto e de sua e, evocando todos os acontecimentos que são a chave de nossa salvaçãoI 4>locu"ão de 9 de maio de 6<7?:#