toria se eman emancip cip
da filo filo
Iitera rarn rnra ra ader ader cienc ciencia, ia, mudan mudando do da Iite assirn fo as re cupa cupaco co is or ad r. El aban abando dona na
or 11a; 11a;
ra ie ific ific no se ul assa assa o: ri nr ca rien rien ac dilt dilthe he nian niana: a: or enta entaca ca disc discip ipli lina na ur os Annates
esta estatu tuto to cien cienti tifi fieo eo ra
Jose
lo
ra ia ar is a.
DO
seen-
FILOSOFIA 1\
historia.
Jose
ro
ab er an
finitiva vira com ciencias
Annales; cial cial
Ar
n te te r Hi or
ISB
to na do se
do H l o so so f
85-08-058 08-05867-
o lu lu m e
delas.
Qual scnr scnrid id de fa zer hist6ria hist6ria qu sepa separa ra () hist histor oria iado do hist histor oria ia (on(ontern ternpo pora ranc nc do qu fize fizera ra OL Tuci Tucidi didc dcs, s, Hero Herodo doto to Michc Michclet let Ess Eo conconem ia
hist histor oria ia
entr entr
afiloso afiloso
i e c ia ia ; ate ~h~g~r hisroria como como disc discip ipli lina na a ur ur on on or or n
C0ll10
J OS O S E C AR A R LO LO S R E f S I'rofe I'rofesso ssor-r--dou doutor tor no Depal1 Depal1ame amento nto de Hist6ri Hist6ri da Unive Univers rsid idad ad Fede Federa ra de Ouro Ouro Preto Preto
ciencia.
ruprura entre hisi l s of of i no seculo
XIX parte
que
125
contradicoes
constiruicao to ia
(I,lli'Ai
c o s ta ta ra ra ca ca o
ho er
e n su~
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IS
IA
uma essen cia que sc arua aruali li
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Li
c sp sp ir ir itit o
a tc tc m -
pora pora qu prcscn prcscntc tc repro~ repro~ du incc inccss ssan anrc rcmc mcnt ntc, c, Jose Jose hist histor oria ia na chcg chcg sc perpercalc calces es form formul ular ar su auto auto mo discip disciplin lina, a,
piri pirito to
sc mesc mescla la
it csco cscola la meto metodi dica ca
"Esbusc busc da
fran france cesa sa
Lang Langlo lois is co se mcto mctodo do posi positi tivo vo do conh conhec ecim imen ento to
FILOSOFIA CI£NCIA
COMPRA DATA
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L-------------------~&llror
Miriam Miriam Goldfeder Goldfeder Edttor-asslstente Clau Claude demi mi D. de Andrade
de texto Thereza C. Pozzoli
Prep~
Revi.sio
de Carval Carvalho ho de Souz Souz s a i a s 2ill Edi..-lo de arte (miolo) Divi Divina na Roch Roch Cort Cort Capa Christ Christof of Gunke Gunke
Fatima
sobr sobr
deta detalh lh
romana.
de Comedia
de De Chirico
SUMAR
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,,5 11
,.,
histo histori rici cism smo: o:
3. 4.
40
prog progra ra
para para ig .,..
N85
26
inte interd rdis isci cipl plin inar arid idad ade. e.
os An al ... ..
hist hist6r 6ria ia
"f 54
cien cienci cias as soci social als; s;
historia-ciencia
Novo Novo obje objeto tos: s: econ econor orni nias as
1996
soci socied edad ades es
Twos Twos os dire direit itos os rese reserv rvad ados os
Edltora Edltora
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SA
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2 78 78 - 3 2
a ix ix a P os os ta ta l 8 65 65 6
End. Te1egnifico "Bomlivro "Bomlivro~... ~...,... ,... Fax: (011 277-4146 277-4146 Sa Paul Paul
(SF) (SF)
estr estrut utur ur da expl explic icac acao ao-c -cor ornp npre reen ensa sa hist hist6r 6ria ia prob proble lema ma e/au hist histor oria ia
em hist histor oria ia 76 ,. ,..
ze hi te
INTRODUC;AO fi
seculo XIX, se
Id lism lism
"ciencia ci
cons consci cien enci ci
hist histor oric ic
stit stit iu-o iu-o pela pela "cie "cienc ncia ia
eman emanci cipo pouu-
el
histor historia" ia" incipi incipien ente, te, torno tornou-s u-s
isto istori ri ".
cent centro ro da opos oposic icao ao
cultural ral orien orienta ta dora dora (cf. Schnadelbach, forca cultu Schnadelbach, houver er um radi radica ca mudanca de 1984). Do secu seculo lo XVII XVII ao XIX, houv
ao Idea Ideali li
pers perspe pect ctiv iv
er
rela relaca ca
qu er cult cultiv ivad ad ei
lt ra
hist histor oria ia
hist histor oric icam amen ente te
qu er cons consld lder erad ad
e cu cu l
XI po su
nhecer.
ur
ra
el
na peri perife feri ri
da verver-
criacao cia "historia "historia cienticienti-
secu seculo lo XIX,a XIX,a
fica", fica", passa passava va-se -se exata exatamen mente te mente
enqu enquan anto to
perr perrna nane neci ci contrario:
culti cultiva vado do histor historica ica
"cul "culto to". ". P6sP6s- anti antian an
metafis metafisica ica
Priori: Priori:
comt comtia iano no
uma impossibilida-
filoso sofi fias as da hist histor oria ia raci racion onal alis ista ta As filo meta metafi fisi sica ca
meta metafi fisi sica ca
suas sust susten enta taco coes es dem suas
perper-
nao significam
mais mais nada nada expres essa sa efeito, expr
sa
suas suas rela relaco coes es
matematica,
de form form
mava mavarn rn "con "conhe heci cime ment nt
posi positi tive ve": ": "obs "obser erva va
serv servir ir-s -s
dela dela
para para
cien cienci ci
isto isto qu
cha-
os fato fatos, s, cons consta tata ta apll apllca cada da
(Lef (Lefeb ebvr vre, e,
1971 1971 p. 31). 31). Este Este "esp "espir irit it entr entr
posi positi tivo vo", ", anti antime meta tafl flsi sico co
as hist histor oria iado dore res, s,
filo filoso sofl fl
inic inicia ia-s -s
da hist hist6r 6ria ia sabr sabr
hist histor oria iado dore re
se
pass pass
luta luta cont contra ra
"cie "cienc ncia ia da hist histor orta ta". ".
adqu adquir irem em pres presti tigi gi
fina finalm lmen ente te estr estrut utur urad ad
um
inte intele lect ctua ua
conh conhec ecim imen ento to
pred predor orni nina na infl influe uenc ncia ia rnet rnetod od
da
hist hist66-
soci social al pois pois tinh tinham am sabr sabr
base base
empi empiri rica ca
iii
I ST 6 I A, .
posi posiri riva vas, s,
qu se deu
i st st o i c
a s " di di f r e c a
i st st o i a
t ur ur o
fu
st ri
" ci ci e i fi fi c
e ti ti v s "
te
prof profeu euza za
sobr sobr
ir
sc
i fe fe r
ssad
futu futuro ro
ss
Co
A,CII!NCIA
pi
te
abso absolu lute te
Ahis Ahist6 t6ri ri
na
odel ode los os su ra-h ra-hts tsto tori rico co
se
ia
fu
as
se e,
im
te
conh conhec ecim imen ento to
da
sing singul ular ar indi indivi vidu dual al
co
Em relac relacao ao
se
valo valo
hist hist rias rias miti mitica ca
tte e l6gi l6gica ca
"dif "difer eren enca ca
Utop Utopia ia
filo filos6 s6fi fica ca
substanclal,
imut imutav avel el da filo filoso sofl flas as da hist hist6r 6ria ia
invenfica-
na
"cie "cient ntlf lflc lco' o''. '. rela rel ati tivo vo
Singula Singular: r:
da cons consci c ien enci ci cons consid ider erad ad
obje objeto to do hist histor oria iado do um
even evento to
epoc epoc
situ situac acao ao
oloca-
espa espaco co-t -tem empo pora ral, l,
da cult cultur ur
Esta Esta epoc epoc
da dife difere renc ncia i aca ca
e ettas as dirn dirnen enso soes es
hist hist6r 6ric ic
Aepoc
do hist histor oric icis isrn rno. o.
historic historicista ista
pa
prin princi c ipi pios os esse essenc ncia i ais is rn
port portan anto to
ue cons consid ider erar ar lo ir
de opos oposic i cao ao as filosofias ra-
real rea lid idad ad
huma huma
inva invari rian ante t es, s,
ar
em
ti
ta
dete det err rrni nina nada da
as hist histor oric i cis ista t as, s, na im
mo as filo filoso sofl flas as da hist hist6r 6ria i a tinh tinham am sido sido re oluc olucio iona nari rias as c1in c1inad adas as ao futu futuro ro enta ent alm lmen ente te hist hist6r 6ria ia
aflr aflr
cons conser erva vado dor, r,
trad tradic i cio iona nali list sta, a,
chna chnade delb lbac ach, h,
r e c ri ri r de
ue
el hist hist6r 6ria i a er
pais pais in
pos-r pos-rev evolu olucio ciona nario rio
sign signif ific i cou ou
funda funda
hist histor oric i ciz izac acao ao su
libe libera raca ca
l vi vi m t o er
e ex xempl emplif iflc l cac acao ao
ao
da
de mo
ta revo revolu luca cao, o,
desenvolvirnento,
lo idei ide i
hist histor oric icis isrn rn
cia, rela rel ati tiva va quanto
qu
i st st o form formas as gera gerais is
hist histor oric ica, a, irre irredu duti tive ve
na
sera sera um
hist6r hist6ria. ia.
ur
vali valido do
ar
to os
niza
roce rocess ss
Na
ur
efet efe tiv ivo, o,
ti
Ieva Ievara ra ao ceti cetici cisr srno no hist histor oric ic
obje objeti tivo vo
supr supraa-hi hist stor oric ic
qu
ropr ropria i a hist histor oria ia i st st e
orga orga
ue orga organi niza za
" sl sl t
ca
mund mundo, o, do prog progre ress sso. o. As relac relacoe oe
rn
ca,
se inve invert rtem em
ue se rnos rnostr tr
estes
prio priori ri
pode pode
se pens pensad ados os
filo filoso sofi fi
infl infl enci enc iad ad
isto istori rica cas. s. Ahist6 Ahist6ri ri
rn
cia historia
subo subord rdin inad ad
tratar
t er er i
a tr tr a
te
ci rinc rincip iple le
abor aborda dage ge
c ri ri ti ti c
i st st 6 i c
aban abando dona na
da obse observ rvac acao ao
se
conh conhec ecim imen ento to
ri ic ca
ss
ta
rn is so
posteriori posteriori
cons constl tltu tu
da hist histor oria ia infl influe uenc ncia ia da filo filoso sofi fi
dist distln lnca ca
cien ciennf nflc lc
cientiflc cientiflca, a,
rejeicao ci ti
sera ur conh conhec ecime iment nt priori, priori, sera
bre element elementos os
priori priori
se to
to
as suas suas cond condii-
nenh nenh
hist histor oric icam amen ente te
fl so ia
entre entre
ue se reve revela l a hist histor orii-
ao se subm submet e ter eria ia
expl explic icad ados os
subordlnacao
form
efet efe tiv ivo. o.
finita finita limita limita
reje rejeic i cao ao radi radica ca da fllo flloso sofl flas as da hist histor oria ia
filo filoso sofi fi
entr entr
oi
hege hegeli lian ana: a: reje rejelc lcao ao do Sist Sistem ema, a, da hist hist6r 6ria ia univ univer ersa sal, l,
hist hist6r 6ria ia e ell
qu
is
histonc histoncismo ismo
hist hist6r 6ric ic
histor historica ica
prin princi cipi pi
to
ilur ilurni nini nist st
roce rocess ss
conh conhec ecim imen ento to
as sirn sirn
esse esse c cllas as
prio priori ri que garantir garantiriam iam
dado dado
consc conscien ienci ci
de ur
qual qualqu quer er prin princi cipi pi
de lle eis is
omen omento to hist hist6r 6ric ic
poss possib ibil ilid idad ad
sa
c ciien enci ci
inte int eli ligi gibi bili lida dade de do
se redu redu
r;6e r;6e
tte e pora porals ls
hist histor oric icis ismc mc em se sent sentido ido gera geral. l. pode pode se cara caract cter eriz izad ad co mo um posi posi~a ~a qu torn torn hist hist6r 6ria ia um prin princi cipi pi [.. ele existe existe como como opos oposi~ i~:l :lI. I. ao pens pensam amen ento to a-hi a-hist st6r 6ric ic proc procur ur intr introd oduz uzir ir a bo bo rd rd a e m h i t 6r 6r ic ic a e m t o o s o s c a o s c ul ul tu tu r ( Ig Ig ge ge r 1988, p, 19)_
c ciion onal a lis ista t as, s,
Raza Raza
irreve irreversi rsibil bilida idade de a-hist a-histor orii-
o, irrepeti irrepetivel vel
ue
ma um solucao,
se rnais rnais ur prob proble l ema ma
ve e, port portan anto to
ha
hist hist6r 6ria ia "cie "cient ntif ific ica" a" pare parece ce
ate culrua culrua-Io -Io
assurnir pare parece ce na
da indi indivi vidu dual alid idad ad
raci rac ion onal a lid idad ad
rs
unico,
intr intrin inse seco co
INTROOUc;,AO
consciencia
hist histor oria ia cien cienti tifl flca ca dara dara enfase ao evento evento irrepe irrepetiv tivel, el,
hurn hurnan anas as", ",
co,
FILO FILOSOFIA, FIA,
nascimento
e nf nf at at i
principia.
TR
esse essenc ncia ia
abor aborda dage gern rn filo filos6 s6fi fica ca pret pre ten ende de
assu assu ir urna urna
aspi aspira ra it "objetivida-
hist hist6r 6ric ic
pse, enta cia unive entao, o, na universa rsalid lidad ad on da poss ma possib ibil ilid idad ad de se cheg chegar ar
". Aqu ta
tologica da hist histor oria ia-o -obi bier ero, o,
um
univ univer ersa sali lida dade de
e st st a conh conhec ecim imen ento to er li
epis episte tern rnol olog ogic ica. a.
iv rs li
hist histor oria ia c ciien enti tifi fica ca
rm la ra to
Amudanc Amudanc
rt ue
se
ia te
as ciencl cienclas as natura naturals. ls.
subs substa tanc ncia ial: l:
is
j et et o je
lu
r,
la
st
ao
"o jetl jetlva va", " , Isto
e,
ia fa ia
IA
C i! : C A
Objetividade na signific lmparcialidade ma universalidade [,..] uma lei fisica impoe-se todos, Pode-s oferecer mesm validareconsntuicio historica! (Aron, 1938, p. 9). (_ is
uestao hist ricist
do historicismo.
narracao mesmo,
fundamenta
em toda
as versoe
historia efetiva tinha um curso racional hist6rica p re te nd i racionalidad do processo te ntes
humanidade
sujeit
universal, tomava conscienci
si atraves cia narracao historica. Nesta epoca historicista se urn esforco de separacao entre fair l'bistoire sujeit do conhecimento l'bistoire. Procura-se separar do se
toriador
afasta do bjet torn
mais
para ve-lo meihor "tal como el
mpiric
istant
quer faze
om
capacidade do presente turo.
filosofi
"objetividade"
objeto visand
abol
pr se te
historia se
presente
assu
atua de rete
antecipar
quando nega
re uz as diferencas
mais fortemente
um
posicao
diferenc ist6rica
contemplativ
carater conservado
hist6ria do Espirito Objetivo
ro urando irnpregnados
pa de aborda
h i t or i
do historicismo,
de individualidades
c ie nt if ic a
espirito nacional
forcas eticas
culturas
classes, indivl
universal, aqui, um individualidade, um unidade sinretica um totalidade relativa, uma data. As formas de tratar "esta totalidade singular" variarao entre as escolas,
:'i ohjetividade
de enfrenta
histo-
tomou-se realidade? Existiu de fato esta hist6ria cienti
fica no se ul
XIX, de vincul da
de todo
priori
"absoluta
ie sc pa
um
fllo ofla
hist ri
irnplicita
esta im-
explicava
e to d
instrumentos
conj nt
pesquisador
c ri -
na
er
utili
nascia
do
que interpretava
material (cf Hegel,
seqs.) Rank
comum:
eg l, se undo Ig ers, poss em al
hist6ria espirito ou seja um domlni da realidad qu em essencia nao-natureza ma depend da liberdade, da ae;aoque capa de setorna consciente um individualidad criativa [.. concepcao da hist6ria como "esplrlto objetiElescompartilham [ . -l (1988, p, 20). ue as af st
exigenci
rica para se conhecer singulares
concretas,
ci historic
de
nk da "p sq is
isto
circunstancia
historica relativas, finitas, ur principi conscienabsolute
na
se reconhec
finita na
pode apreende
hist ri
to riadores cientistas", antifilos6ficos em suas declaracoes, ofia
su
da hist ri
esforc
depe dencia
as Id ia
de rompimento co
objetiva
qu
pa
ur
la
ma po
utro
ao
uderar
filosofia, qu obteve ur resultad btiv rarn su esso
aq el
recusa
mente conduzido".
de urn
"historia
si nificati os
enee su depe dencia
em relaca
filosofos, No seculo xx, enafasrar-se cia influencia metafi-
universalizante
do
tretanto, os Annalesconseguiram sica da filosofi optara pelo apoi sociais, Co
as filo
XIX,
tentativas de constituicao
apenas parcial. Fora
na prati-
co ceit
Digamos
rico parece ter-se apro imad hist ri dores,
s-
inca-
"critica" "refleri-
de vist ge ais, qu
material historico,
propri
as formulacoes
ti ricidade
onto
a tr av e do
histori
Para ele, hist6ricas
historiado
sern pressuposicoes
tornav
quel
zado para sustentar
fu-
duos.
sofi da hist6ria de aspira
os iluministas,
b u c a d a o bj et iv id ad e Hegel, na
subjetiva-
da", meno
oculta am povo
material hist6ric
tico, considerava
entr
explicit
eg
da historia
de filosofi
sern confessa-lo, de ideias filos6fic as. proprio mostrava carater incontornavelmente subjetivista cia
Hegel
te po
qu
sc ifer ncia
pregnado
eterno
presente do Espirito conscienci historic historicista nasce da ro ur compreensao dest diferenc formucia renuncia la ba ic istori do mundo. Abusc da objetividade conduz conviccao de ue h is to ri a n a pode ser procluzida. an
es tava
especulati-
Hegel, iguala
hist ri
hissujeito se
e"
uais ue
de
realiza
INTRODU~AO
es
teoric
opca
de ur
da nova ciencias conhecimento
conhecimento
histo-
"cientiflca-
-1
st
sf rc er aproxirnar
orientacao cinc
um
realidad
hist6rica
ca inteiram nt
qu
qu
ao
qu
recusa
condicoe
ma
qu
sub-
si
as
te
historia,
percebid
al un
da historia,
da filosofi
ESCOLA ET ICA, IT "POSITIVIST A"
esforc
de objetividad
diferentement
no sentid
nt
tentativa
am lo
por cada
te mo isto
razao
observar
qu
se ar
as il sofi
seu dominio. Depots, mantern aind so esforco ainda mais radical dos Annales para a f s -
ist6 ia da il sofi
na do-a
marxista
objetivasl Trataremos de cada urna dessas
procurando
mostrarernos ta
isto icista soluto da
da hist6ria
que ha de espema "ciencia" dife-
to
orientacao
tr
do evento
hisroricas
orientacoes,
rankiada fisica,
praxis Sa tres projetos de hist6ria cientifi
diferent
sico
ie tifica
hist6rico-cientifico
de da ur estatuto cientifico urn.
CI!:NCA
orientaca
quer descobri
hist6ric
recusa explicit valorizacao
ist6ri
principals:
renciada da ciencias naturals conhecimento
IA
hist6ria do modelo cientifico
diltheyniana
no conhecimento
mete
IL
nstituicao tres direcoes
seculo XIX, tomo na qu
IA
proxir a-la da
ciencias socials.
ie ci
soci is to
le an
filosofia
roduzi
os rnaiores repreci hist6ria cientifica Fo na partir do inicio do seculo XIX, que se desenvolve
antidoto: Hegel
Rank sao, respectivamente,
da filosofia da hist6ria
sentante lemanha,
critic historica utilizand
rnetod
ia
XVI
emin te
essa mu an
erudito, qu
rodu ao
os francese
representantes
XVII
hi tori
al rn
ti-
mais L.
fora
exercerao uma influencia capital sobre historiografia europeia no seculo XIX. Ranke possui uma obra vasta, consagrada ao seculo XV XVII Erudito, baseavahisse principalmente nos documentos diplornaticos para f a B. Niebuhr, qu
t6ri
stad
suas rela oe
as relacoes diplomaticas
Estado Isto pode se explicad lemanh
na epoca:
na e, portanto
vo
guerra
tais. Ranke se interessava
ur
in ivid o,
politicos. Er ur cialment
nobrez diat
pela
le ao lutava
el
indi idua
conservador:
nacionalista
hi t6ri descobri
ni de
do pela ci
pela "originalidade" os
randes
posicoes da ime-
ta
considerav
qu
ra co duzi
om ns
interessava-se espe "carla povo
(cf. Lefebvre 1971 p. 60 et seqs.)
deveri
intema
circunstancias vivida
la psic logi
questoes
te co si er historiado
pela
is acre itav
as iniciativa
pol:itic exterior pareciam funclarnen
alerna prorestante, Deus
teri res,
determinavam
Filosoficamen-
el
id ia
as forcas espirituai
de qu
ue histo-
IST6 IA
t:it
ENTR
F'IL SOFI
I"
IA
ri historico de critica das po ic es j er i a d et fo rn ca re lu io ri fa r n c r s ci me n ra al l.v.l" dentro de estruturas estabelecida p. ]9 et seqs.)
1.
(b)
ES OL,l,
metodo
herrneneuticos
atrave
necessidade do rigo na analis
da fontes historiado deve se co en ra e n s , expressoes dessas individualidade apreendida atrave da fontes Para Iggers qu ev to i ss o lu ao h is t r i e m r n ju fr me ad iv ua id
13
·POSITIVISTA"
ha nenhum interdependencia entr historiador, sujeiobjeto, os evento to do conhecimento hist6ricos passados historiado seri capaz dicionamento social cultural religiose, filos6fieo etc. em su relaca co objeto procurando "neutralidade" existe em si, objetivamente,
r e g es t
oferec
atrave
me
de
eventos
DIT
0<10
h is t r i ar e, ra re Es ri se an f es t v a d e f or m i n i d l . E r f ei t "i iv al da s" da um ad s tr u r a i n e r en id i c s . PeSs;;~~ gruapreendidas
£r6DlcA
"purificados'', restituidos
extern
sua autenticidad
interna;
(e) os fatos, extraido dos s, ev se or iz do pois
se
do documentos
tr
me to
s pe c a ca o
r i r os am e t e se en ia ro
f i s 6f i a ,
el me to
ri ca i ca , nociva, prior
su bjetivistas: (0
v er d d e nexoes internas di du h ar m a ,
0988
p, 19 et seqs.)
iv ua id es ma in id li ad
mendacoe
l et i a s - -- : na c e s i n e gr a ao
c as : estatica
(a)
i st or ia d se passou
deve i n t r
ob ti a, se
ma
historiado
observar as reco
anteriores
hlstoria cientifica
rr este trabalho da .hlstoria, podiam se vistas se limitari docu me to s cr i f ic ia i ev nt li ic s. e st a f as e ao Estado sujeit hist6ric universal, aparec ainda, claramen te i nf l e n i a f il o f i i st 6r ia . re sa a- s, as eontinuava se ur historiador-filosofo Su resistenci filosofias da hist6ria se metodo (d ourd Martin 1983 p. 164-5)
va Esta tendencias
st ri
portanto
seri
produzid
po ur sujeiseu ro ra an
et le vi ar c o s tr uc a h i t es es , tr id ax l6 ca i st em o i ca , st nao problematizara qu pens historiado se respeito irrelevante. Os fate existe objetiva ra verdade ohjetiva,
isto e, eles deverao aparecer
Passivo, s uj e t o 10ou seleciona-lo
ei um
e, u , i n obte
esse resultado,
h is t r i
ambiente s6cio-poHtico-cultural.
como sao", se s tr u qu recebe
"tais
ss ir lo se et conscienci "reciplente" co sc en ia se ma te
" p a st ic a" , i se n
mp r-
5T6R
credit possivel
it
F1L050F1
"p itivistas"
te ia
objeto
ur
se
is
atitud
r, para
le
rr
eles se passaram administrativos, ro ss
ist6ri
jeti
fato re lmente ac
Os fato "narraveis diplornaticos,
istori
ro
ha
politico
rn
rese te
isto ia
passados
ur
refl
subjetiva,
teci
ta co
eram os evento
is to as
svincula
ra
de distan
politicos,
religiosos, considerado tr
derivadas, em se carate factual: evento assa
ES OL
manter relacoes de interdependen-
he imento
fiel do fate do passado, puro de toda distorca to ia
C~
arec
creditavam que, se adotassern um
ciamento de se ia
ENTR
assa
ra
Irreperiveis
re
Io
pela curiosidad
ti idad
unicos
ra
centro
hi tori or".
assa
de sabe
detalhada-
eresti av
de objetividade
fi acia
qu
to
escondia
ritl
em se
ze rita
iver
se
narrativ
ressav
historic
servia ao Espi
ta
li ia
do metodo critic empregando tenticidad
filologia,
biblica, Tais disciplina
historico, qu
Iancarar
exarninara manuscritos,
prirneir
publicacao
au-
de documen-
82 is 1856, eles ja tinham su r~yi~~ de his~9tia. Esse
positive
desenvolveu-se
especialment
no seminaries
da Universidade de Berlim (Iggers, 1988 p. 19 et seqs.) Franca talou. Desd loera
gu
18 1, istori
relaca
hist6ria Ii
is
st
Ecol de Charte res.
oi
Revu
is 6ria erudit
formav 1870
in
arquivistas, ma ai
in
Historique, po Ga ri
povo-nacao progressista
i,
infl
arti
p. 41). espirito frances. Se Espirito qu
st
istori
gradualista comtiana
ci
el
na historio
Na
os seus lidere
sust tara
rio, ma atualizado pela filosofi co
intimidada "inferiortdade
alernaes
iluminista
inis
evolucionista,
historia do
da historia implicit
filosofi
ma
nt revela-
praticarao 'o mesmos principios
grafia met6dica francesa sera
",
ionali ta
an e, ma traduzidos para Hegel,
tado
tens
ao vencedores
en ch
auge Lucien Febvre
teriam assumido
Os "positivistas" francese defendidos po
ha
Franca humilhad
qu
ra
ep
historia "positivista
historia ci
instalados rafi
sera
anti-revoluciona
se
"espirit
ev lu ioni
positi
rwinia
tr ta cia
supera
reserv
cumulativa
da temporalida evolucao gradual, irreversivel, li-
infinita grande
Aac
individuos na
possui
te tos,
to pelo al rn es fo "espirit
ao considerar
co
le le
ra a,
po derrotados
aquel
esse ci
ci
st
ie tifi
estava em se
produzid
produz
rticipac
ia
istori
de 70",
hist6ria as base
as tecnicas daquelas disciplinas, para chegar do documento.
torica
ferozmente
dade evolutiva
critic
os
francese
rese te
Na origem da critic hist6rica, estava da religioe
ig
"vencido
Cul-
tura AAlemanh fo modelo ao outros
ev
historiografia
alemae
francesa
uPOS1TIV1STA
ta
an
gada dest
esforc
na verdade, suas ideias filos6fica
"ciencia objetiva", na pratica,
La is e, inav rn
ra
OIT
da historia crftica: muitos mestre
Rank escond
.ds'coia hist6~i.cacie~tffica alem e~ resi~tente ao soci lisrn €r us va cr ttca ci om fu ao le itim istori ar
iv rsitario
divulgacao
ntos
exat
COmose passaram (cf. Schaff 1971, p. 107-11\
ment
en in
",ET6oIC A,
como em Hegel,
indivfduos se as inrenc s. las, sa
st
-N
"esclarecidos
intencional,
racionai
isto
portanto
lutivo em direca
it sociedad
rese te
su
ra
to es
um
temp
da historiografia fran progressivo,
ante
o-as
fessem
pode se-lo: so
filosoft
il rninis
linear evo-
moral, igual, fraterna
ist6ricas,
tificista, ha urna compreensa um metafisica
para
lidere
iluminista
ad it
metafisico como Comt
da
claramente
"sabern"
se realiza.
cesa "positivista"
se
se
opacidad
revela
tota
sm se ul
de pe, IX
tao
discurso positivo cien
cia rnarcha ci
da historia
plicita-
humanidade,
J-tI
II
IL
IIII
C~ CA
le Revu Historique dutores" principals: os manuals de metohistoria, do quai mai reconhecido difundido de foi de Ch Langlois Ch. Seignobos, n t o d o n bistoriques, s" u ni ve rs id a e s outras instituicoes de pesquisa, catalogacao edicao de documentos centenari Revue Historiqueainda s t e m c ir c l ac a em b or a a rt i a s c ri ti ca s f e o ze s d a e sc ol a d o Annates, t e h a r e su G. Fagniez, Revue Historique praticamente funpor G. do historia cientifica na Franc Pretendi dedicar-se historia
I.
A
ue
M
IC ET6D
o nh ee er a
d e l et r s , m ai s a r u i i st a
b i l io te ca ri os .
c o D uc t R en a T ai ne , P us t d e C o l an ge s a do s " j v e s " co Monad, Lavisse, Seignobos, G. Fagnie (cf. Carbonel Livet, 1983, p. 1 35 -7 ) E m p ri n i pi o r e i st a a o p os tu la v n en hu m rehgiao,
doutrina
protestantes judeus livre-pensadores franco-rnacons rodo re u bl ic a o s q u o mb at ia m o s c at 6 i co s o s m on a q ui st a o s a ri s tocratas agrupado em La Kevue de Questions Hisroriques ExpliciRevue Historique pretendia representar coroamento tarnenre, da tradicao humanist renascentist da erudicao do beneditino influencia de historiadore alemae sabr OS historiadore france ses: Boeck, Niebuhr, Mommsen, Savigny, Ranke, Waitz, Gervinus ci historia rd cientffica francesa Martin 1983 p. 164-5) Revue Historique se declarav neutra imparcial, devota c ie n i a p os it i a , f ec ha d a s t e r ia s o li ti c i l s 6 i ca s p ra ti ca , d ef e d i R ep ub li c o r a ti a I gr ej a C at ol ic a e , a pe sar nacionalista. Os "positlvistas" ci Revue Historique passarar controla toda as instituicoes hist6r ic a f r n ce sa s n i e rs i a d s , a rq ui v s , b i l io te ca s m us eu s da
hlstona se
aah de documentoS
sidade, socieda
textos
ts
p ra d
torico
lS
ur publico
revlStaS culto com-
livros histOricos. -di
Hautes Etudes
f ac ul da de s
d e n is t
mente hist6ria da Fran(a d a llterarura se l i e r era . e "Metodo" tornOU-se pala-
di
das
rno
era e nv i c om is so e
os
coletar OS do-
,sr riadores para [versa c um en t u e in er geral f' histonogra 13 orrna au e ns i a d do
TA
"P SITI
_ un ~c r s c I li f
.0
Todavia nvlsta alerna a ri a
IT
nheiIn, Os pecializado,
formulador lV ga na Franya fO esta te manu ses cons
fra
compreenslVe abPena ·0 ur es 0<;:00
de Langlois
Seignobos,
ja
no excessivamente es ar iniciados, pretenderaro mars tecnico pasclar malS
sivel, para esdarece Pdf' precedid po faze pens r et en di a s er : m ai s u m r n " A v er te nC l obra de filosofi da Iston~. historiadore de profissao, qu \vimento" da human ida po p e s a o re s q u a O ~ra lha s " " le i de esenvo mspirarn QeS abstr.nas, qu di rn. dade sao que eles prete pnon um desconfians:a r as c conhecimento hist6r1co os Iimites indlca assado que posslve que Como chegamoS sabe Como tratar ue um Q u s a o s f at o hlstcrlobra 1St rica. 'ta curnento co VIS obra hist6rica~ uir' s p a c s r cos! h' t6ricas (Langlois Selgnobo m et od o d a C e nC l J I S ensalo 1898, p. vi-vii). ae :i
Este manual defimr "espirit POSltIVO, an
u e a ni m
e sq ui s
h is t
18
IS
IA
Ct
1.
IA
ri detalhadamente expo to possui tres momentos r in c a is : ( a e ur is ti ca , sq is os um nt s, su lo aanaliticas: lizacao: (b as operacoe ri ic ex rn nt rn proveniencia (de restituicao classificacao; de interpretacao, s i c er i a d a ti d ) , ( c er co s i t e i ca s co tr ao historica, agrupament do fatos, exposicao, escrit historihistori contara numero de ciencias auxiliares: epigrafia, paleografia, diplomatica, filologia, historia literaria, arqueologia, numisrnatica, hist6ria em qu historiado se especializar de devera conhecer alguma dessas ciencias tecnicas
re
raciocinamos partir de certos dado positivo (p 32);substituir, na aprendizage do historiador. estudo do grande modelo lireririos fifos6fico pefo do conhecimento positivos, verdadeiramente auxiliares daspesquisas hist6ricas l! urn grand progress de data recent (p 37); nest ultimo estcigio documento l! l e a d to em ue ss me ha ma as pe ra~5e cientificas pelas quais se constitui uma ciencia objetiva ele se toma um observacao pede se tratad segund os metodo da ciencias pasitiva (p 47); se erudicao na hi hist6ria (p 90); crluca posltiva de interpretaca [.. (p 119) hist6ria para se constituir como ci~nci [...] (p, 228) as formas cientlfica da hist6ria [.. (p 263) st ri
so
se
e n i f c as ,
sp ri
s lt i
ai se co re iz
ra
ra
ai
"P SITI ISTA
s p c ia l s t
m et o
critico,
da Fontes hist6ricas criticamente constatadas.
La cite antique
sua
religiosas esta cult do antepassados en ro f am il i p r r ie d e , Antiga, s tr ui u re ig ao f a i li a id
re ig ao rt c o s ti t ad Cristianismo qu ig
Fustel um especi de antiMichelet Michelet historiador maio do rornantismo, atribuia conhecimento hist6ric intuien ra em co at a s m or t s , " r s s c it a passado" do a l c o s tr ui u r n q u r o i m g i t i e , t ic o I n i ti v ta iv st ri "m di a" re i. st st ri r te - t u c a Fustel sera em lo ai e st a r n d a a . i, historiador
si
ro ri
cultivo duvida, observacao, l o i t r ar i t af i i c s . E st e m a a l q u f or m c i ra es historiadores, exprim co exatidao pont de vist da "hist6ri 1945.
e g r os ,
OIT"
nao arte Dizia-se seguidor de Descartes: t 6r i r a c i n c ra 56acreditav no demonstrad documentado. Er ur racionalis ta lt va vi et ic ec sa re al nc re metodo critiSe un fe re Fu te la es urn "positivista", "poi exclui da hist6ria toda especulacao, toda intencao pragma tica [. .J ri " p s it i e " se do mt na fa ei is ri ro ra
muitas veze se lorn sistematic impede interpretacao; culro f a h is t r i ue da " br ut o" , c u e n s . E st e " es ri s it i e " f o e x r es s ra i v r sa s f or ma s
co st tu
rn
ET6oICA,
Fustel de Coulanges, considerad primeiro do historiado re francese realizar um obra historic plenamente "cientifica"
Po -s u a i f c a c om o r a d o " es p r i si iv ss obra. toire"), sf rc es iv s ep ar a fals do verdadeiro
se
ES OL
.;.
ei
l es ; e n
to
ci nc a"
is ri
[.. consiste como toda as cil!lncias,e constata os fatos, em analisa.-tos.em aproxana-los, em estabetecer relac;oes [...] metho do nistoriadore aquele qu se mantem mals pr6ximo passiv do teXtoS i n e r r et a m a i m j u t ez a 56 pensa segundo eles. ue s cr e
IST6 IA
Sa palavras do propri 78-9). verdad
le
dogmatico,
objetiva
com clareza, Ehrard alguma
fato
0965,
mantinham-se
isto ic
ssad
deste
incognoscivel:
im so
isto
da escohistoncos,
consideravam
passivo,
evento
do so ial;
istori
histo-
caracterizacao
vista" "historicizante" um hist6ria assi ca contundentes
"positivistas" varn em toriadores. 978, cia seu
se is la
sc la
cia historia "positi
"caricatura"
alguma
pois
p6 as criti-
transformava
os
uma nti-historia os congeladescrica caricatural, ja fa resgate desses hisCarbonell, em ur artigo publicado na revista
co
ne aind
legitime
hist6ric
quis
desinteressada
protestantes
estabeleceri
passad
preyer
le proprios na
conduzid
leis
futuro
to se
ur
da
ta
se lo
reivindicavarn este r6tulo
ele. Ahip6tese de Carbonel questao:
f ll os of o
pa ideias gerais Defendia cientifica Combatia
mostra-s corrente
na Franca jarnai existiu. en
catolico
ma jamais de positivistas ou comtistas.
ruptura,
de rd
ta si
ri
poderi um
is
dito
"positivistas" qu
narravam fa
positivistas os dito
positivistas
fl condutor
Pode-s
aind
considerar
Conclu Carbonell: as historiadore XX na
sa
pode
se considerados
positivistas no sentid
queles hisne
Kant
um
pes-
monar-
francese
do inicio do seculo
estrito, comtiano
do conceito
talvez como historiadore
isto e:ap6iam-se em fatos, na experiencia,
"positives",
em nocoes
p o s te r i o
nao-objetrvidade
ri; sp cula ao Ha ri
tern
is
nv rg ci
ti ista
parciais
ro re sist
om
sa
ra a, na se
Carbonell, seri
historiado conhecer
Co te as ieis i;t6rl
so
segund
rejeitando toda descontinuidade,
istoria- ie ci
Seignobo
seav rn em
quis
emergencia.
Mas, terrnina Carbonel];
mais provocadora re
tinua cia humanidade
combate ao providencialismo,
dita "positivista" p6s-1876 to ia
verdadeira
tradica antipositivista dos Annales. EIe iniinrerrogacao provocadora: teri havido
itivista
se apresentavam
historia positivist
representada pela obra de Loui Bordeau, qu urna figura isolada. Discipulo te or et ro ra 'bistoire es ti ts ir id co teri tr ri an ig scienc positive Langlois Bordea visa enunciar conevolucao lent
titulo "L'histoire dite positiviste en France",
XIX principi do seculo XX? Considerar Fustel de Couianges, G. Monod, E. Lavisse, Langlois Seignobo Taine como positi vistas seri
DITA "POSITIVISTA
historicas no historiadore
rt do es
esti rtig
um
em part
da escola dos Annates, qu
com
Romantisme,
"met6dica" etc.
jamais existi
ET6oICA.
politico
cienctas humanas, quer-s livre cia filosofia, ma tomada po de priori subjetivista na explicitados. terrninados Hoje ja s e d i
ES OL
seria suficiente ex
reconstituidos
au "gravaria" os grande
tr
se
historiadore
bj ti criticados
1.
Palmade, 1965
na superficie do evento
co
riador "fotografaria'
IA
p. 78-9 procuraram sintetizar em
consideravar
trai do documentos es rezari
hrar
I£
re sa
"espirlto positive
cuja "profundidade"
(cf.
IA
historia
distancia, se
Palmad
ideias
la met6dica
uste enfim:
Olhado
em
IL
hi tori
positivismo
metafisica,
filosofi da hist6ria.
antipodas
Langloj§ sa
idas
comtiano:
verdadeir
de
historiador
as coisas realrnente se passaram.
ro ra sa rt to
ar
arbo ll
este
istoriad re
aziarn
hist6ria "positiva"
nao "positivista", Mas ue ariaa dlstincao verdadeira entre estas dua palavras qu quer dize exatamen-
J. Reve (1979) oferecerao alguma pis-
te "positivo'? R. Chartier ta
ar um
resp ta
desta historiografia (a)
se
rais,
esta questao,
Para eles
estari no tres elemento
el
ecimento
re
ed zi
ciencias naturals
di ta ci
observador
de se
objeto
enquanto
seu.
operacao da critic
jeti qu
carate positivo
qu
constituem
",
iencia
se ar
tern ur conhecimento
istori hist6ric
tern consisti
natu
as ci
ia direto
stigio
em faze passar
I5 6RII'.
22
ENTR
I' FI
SOFII'
I' C~
ES OLI'.
II'.
ao ir h is to rl ad o e ve nt os . s si m h i t o i ad o c on se gu ia , a u a s i m a cr ed it av a r es ga ta r p el o e ciencias todo critico, as condicoes ai, quando "positivo" conhecimento r.
objeto;
( h) o
e u i de a d e c o h ec i e nt o v er da de ir o da objetividade ab co el ia ia priori is em co ti historiador nao constroi se faro ele encontra ja nos documentos, c a e xt u ie c on si de ra d
e ve l t e p o i ti ve "
et
co es ta m a i ma ge m ao
a o r es ga ta do s
e cu pe ra d
embora
eoneeito
e xp o t o
visitacao
an la t er n u m r el ac a d ir et a c o u r o bj et o- co i a , d ef in it i a me nt e r e constituido. Assim, tambern, procederia historiado met6dieo atrave do documentos reconstituiria descritivarnente "tal como se passou", to as ti n ar i u m c oi sa -a i u e f al a p a s i" , A o i st or ia d n a e o p et i da c on st ru ca o ria trabalh da problematizacao h tp or e e s d a r ea be rt ur a d o p as sa d d a r el ei tu r d e s eu s f at o E l e eo ns ti tu i ria p a s ad o i nu ci o a me nt e p a u m d es cr ic a e fi ni ti va , T ra tados d es s m an ei ra , f at o historico se tornariar verdadeiros ci et e xt e CDi ar , c on te mp la r i mi ta r m a j a a i d es mo nt ar , r e o nt ar , a lt er ar , r ei nt er p e ta r re er r ob le ma ti za r r ea br ir . Um ve "estabeleque aparecessem novos cidos" os fate passados o cu me nt o u e a lt er a s e s u d es cr ic a t or na n o ai ve
OITI'. "POSiTIVS
...
el ia c oi s al te projeto i mp ra ti ca ve l l en ar ne nt e u st en ta r q u o br a h is to reaiizaram "caricaturar" producao historic "positi ricas qu i st a E nt re ta nt o t a p ro je t oi um o ri en ta ca o ci pesquisa to ic iz ei ir l, e ix o - s c on du zi r p a s eu s princlpios objetivos. Quanto d ua s p ri me ir a i nt en co e d ec la ra da s r ej ei ca o da filosofia cia h i t 6 i a b us c o bj et i i da de , h is to ri og ra fi a p os i se tivista (talve foss rnelho co apoiar em superestimar s e m et od o c ri ti co " r ev el ou be sucedida "espirito positive" so pode prevePriori nir historiador dos p er i o s o s subjetivismos l eg it i a r
co ci a i p ro xi m p os si ve l
i vi s a s
organizacao v al o h is to ri c
ci
ET60ICI'.
p on to s d e V is ta , nao explicitados
do historiador.
quanto
cia aceitacao a ra c i nt e dos eventos as as te e da ra c oe s a pa re nt er ne nt e h is to ri og ra fi a d it a p os it iv i t a d ei xo u p ar a as i st o i a as e ve n t o e m u a s in gu la ri da d i rr ep et ib il id ad e t ra ns ce nd en ci a d o p re se n te mitico t o i be r a d a re e te d o d ef in it iv a e nt e a bo li do s d a e rs pe ct iv a h i t or ic a q u q ue r "acontecimental descontinua mergulhada na temporalidad dispersiva. Entretanto, parece-nos esra or a i d es e p er a fuga da historia qu t en ta d p o t od o o s r ne i ji eonhed o e sf or c d e o bj et iv id ad e c ie n tifica" Mito, fe to iv to is a rd . s e r ec us a e xp er ie nc i v i i d d a h is t6 ri a f or a u ti li za do s
Pierre Nora (1974) parece intuir contradica h is to ri a c ie nt if lc a c ul tu a o r d o e ve nt o a r e le ,
maio dest qu earacte-
is ac ca ee ia er as as dicionais, mobilizaca de rnassas, imperialismo descolonizacao percepcao historica Esta circulacao in e o c ul t d o e ve nt o e st a a s t ra ns bo rd an t d e a co nt ee i e nt o se inicia entre 1870 1914-, urna eracao de historiado-
IS 6RI. .,
24
re co stit iu
istori
ENTR
F"IL SOFI
ie tifi
enfase no evento passado,
tern
passado.
le
1.
E5 OL
'.
ri ipia
evento so
Os positivistas tomarn em
presente para dar-lh
om
do presente
eparad "morreu"
evento
~NCA.
submissao
passad
inofen
tivel
mudanca
"rnorto"
pel
co tr la
contrario) svitaliza,
tem-se, entao, a, se
al
intervenca
histonografic
subi terpreta
lernbranca de felt explosive
domina,
sque atiz
"arq iv ":
coisa endurecida no presente
desvitaliza-
passados
privilegio de su
cuidadosamente
funcao determinar-Ihe
rituai
historia seria
de ci
proprietario
pia:
lugar,
ev to presente:
op st
ci icos
carater incontrolavel
Temendo
ulto
ev to passad
sugerindo,
este
ssim se constltu historiado
procur
vivido
om
sujeito
de se etir
da fragmentacao Este
narrando-o
vista" um
os eu
vivi-
ev nt
b-
descrevendodo exterior Tratada tensao, da arneac da dispersao,
tambern,
pedag6gico,
este
instruca
qu
legitima os
as data
(dia
um
na direca
ra se
in i-
presente intenso.
evasao pela uto-
historiadores,
desenvolvirnen-
da "democracia", Estes eventos s6 po"valorizados" quando inseridos em
historica, qu
E , f l na lm en te , do grup mantem
aponta para ur final
determinad
utopico
eu se ti
su
ealida e.
ha
evasao pela Fe os membros prorestantes ensinamento rankiano: cada povo imediadivinizado pela introducao nele da presen-
De s, da ua st
feit s, pr
da historia favorecend
realizacao
"continuidade"
De s.
mes)
produzidos por "grandes sujeitos"
evento
senrido da historia, assado eventos resent
ta
vento
istori ores
passad
"objetivo"
nizado.
Disslmuladamente,
arriscar um burguesi itim
realizam tambem
evasao mitica, Para Langlois caca
rand
eterno", em ur
as grande
de evasao
objeto
do vivido
historiadore
realiz do
para
arecem
dialog orta to
intirno, indivi
ugir
presente
se
se de uma "racionalizacao
sobretud
-o";
afetasse como se fose ve nt o n a "coisa-al" se qualquer relacao com se propri narracao historic separa-s se refere le teri r,
"objetivarnente"
tern
arquivan
estrategia objetivist se separa
ritu ls
at
os eventos
do humano. Distanciando-se, erva do
os ditos positivistas carate explosivo pelo
al am nd -o
embalsamados
hist6ria comemorativa
ernergencia, novi
talvez
do presente da historia
er
unico, irreduqu cativa
grandes
nacao
um
consequencias,
qual
esse
ro uzir rn
qu atua
al r,
petrificacao do vivido do evento contemporaneo, do
aquele
reconstituldos
da juventude. Faz-se um
seu assa
documentos
progressiva rum
Produzem
historiador tornou-s
dade, revolucao, transtorno;
estabelecido pelo
nOl,;: de um situa na eVOIU(30da nacao, dando-Ihe inspirando-lhe e"democracia" rnudanca brusca (cf. Carbon ll Li t, 98 84-8).
eroi
historia, evento" 0974, p, 211-2).
Do evento
passados sao instrumen-
fat historico exemplar
que coincidem
firm Nora
Foss impedido de habita
construida sobre
Ii
Na educacao civica, os fatos historicos
(0
er
"P05ITIVISTA"
autoridade. Os evento
comparacao
mor de se passad
DITA
to da educacao civica
seus
validade somente em ur
ET6oICA.,
du ad
ci ic
metodo critic
ahem da "fuga objeti Seignobos,
historia-
valor da historia combat
credulidad
ol
para
de se de se
realizad
propri
esto
po si ei
al
rn
inconfessadarnente.
le parece
hipotese,
que, tend
rn futuro livre, para
re rese ta
rese te
ivi-
Caso se poss
consciencia da teme se
evento revolucionario ro ra
zes,
culr -l
mesm
te po
cultar-s ue se Iembra
feito, A u r
om nt itim
gl ri ro ri
ia esto qu
lo criou.
i'lIST RI IS
O:
mesma questao: contra
problema da originalidad
"sistema filos6fico
validade universa rais,
HISTORICISMO: ARON V E R S U S DI THE
manas, qu
fo um
obteve um
Dilthe
naufragio cia filosofia cia
capita foi
episternologico
istori
an
erudito, do apeg
ente
er
st
timi
formulacao
de questoes
objetivo
temologia cia historia as questoes sabr
t6ria. El devera ou se subordinar
"s r"
istori
humane
renunciou-se
Na se
fllosofi postas po Kant
critic
is on ce atingi
sentid
fisica ne toniana,
de Cornte qu
filosofi
deixar
egre os
pretendi
critic da hist6ria
visand
cl ci
prosseguir
lernan a,
segu
rnet
ec lo
do proje-
as ciencias huma fisi obra
proj to antiana, qu
de lado as ciencias humanas. Esta esperava te
ir
descoberta do ca
apro irna
si ao IXe inicio
aind
de form
seu
merg X,ur
antiana
estabelece
conhecimento
se suborclina
tuir
nt
Instorica, rd ar-s
os limite da abjetividade hist6ric
eber prosseguindo qu
sa
va
da vontad
le
para todas? (cf. Schnadelbach
vidualidades
"e perienci
exterior segu
independente
pela busc
"metodo" para
ic ert, refle-
sua pergunta sera
que, portanto 1984
substi
ua critic
pesquisa de
diltheyniana se dirige totals
critic de Ricker
de Kant Simmel evit
Pura
inclividualidade
afastando-o
antiana, ou subordi-
tira sobr
cienci
conheciconjunto de
ambicioso: quer subordinar
ro ur
do histariado
qu ur
da fisica
da Rati
analis
deixa de histo-
hist6rico, tornando-o in
critic
ela. Dilthey
critic da raza
quai as partes dest
seriam as regras
projeto da filosofia critica da his-
Este
mais metodol6gica om leta
metodo critipossivel
filosofia rerorna
do rnodelos de objetividade
da filosofi especulativa
critic
quai
epistemol6gico
mento hist6rico poe. Seu objenvo dependente
ba-
cia hist6ria
problema
criterios que singularize
s.
esta metodologi
objetivo
antiana.
na-la, ou se coordena
historia as questoes
hist6rico, ao contrari
definitive dest
de possibi-
ultimo da evolucao.
da hist6ria coloca
rate especifico do conhecimento to france
as condicoe
substituem as questoes sobr
Se
e r filos6fico.
superar os complexos
ro le
problema da objetividad
ser tecnol6gic
hist6ric
po
epistemol6gicas:
seu Espirito absolute. Afilosofi tradicional cia historia terrnina no sistema hegeliano, filosofi modema da hist6ria comeca recus do hegelianismo expressa "critica da Razao historica resgatou Kant contra Hegel. Dilthey, ro os co btit ctenctasdo Espirito, de 1888 estav con10 sua Introducdo ci qu unic caminh aind aberto para filosofi da hist6ria er critic antiana. Afilosofia cia historia torna-se epis
ria, ma
atra
su historia objetiv
conhecimento
hist6ric
realizavel
ao fato "objetivos", para aque
no rigo de um metodologia. Entretanto
serem respeitadas? Assirn,
Iidade do conhecimento
"objetividade" do
objetivi ta
co bastaria para garantir ur
ie ia
posterior.
possivel
considerad
carater cientiflco
um conhecimento
ci
so re
importante repercussa
ve do rnetod
levou faro
igoros
problematiza Ranke: se para este
Ranke reivindicava
XIX, portanto,
refl ao
hist6ric
sead
d a c ie nc ia s n at u
pela metodologi
conhecimento at
do conhecimento
contra
hegelian
postulad
sultad
Ie
No seculo
VE~SUS DILTHEV
AR
da perspecti-
sa universals
Freund diversidad apreensa
integral", qu cornec
va
1973). concreta da dessas indi
pew descricao
da articulacoes intemas, pela su
de-
I9
IA
IL
IA
C i! : C A
po firn chega reatualizacao, revivenrecrtaca da "vida" dessas individu lidades Esta tarefa das ciencias humana do Espirito Se esforc tern ur as positivispecto positivista, segund Freund, p oi s f o rn cientifico qu Dilthe acredito no carater heterogeneo entre composicao em partes
cia intuitiva
ci ci
tu ai
Hist6ric
rornpe co
propoe
autonomi
po Dilthe
as ie ci
do
naturalism
esta autonomi
Vico Suas tese sao: (a
remont
mund
social
que se criou, pois
nhecer
aparencias
atinge
para estudar
que
ciencia,
homern nao criou cultura, (b s6
entao,
conhecimento
da
atravessa as descrita
e,
nao pode
ciencias naturals
totalmente exterior ao hornem ieto
ao
usad
pode apenas
"d screver"
ca "pen tr r"
para
mundo huda criacoe do Espinto, para experiencl vivida pols este singular, individual,
man
eu
natureza
natureza
nao sabe
metodologi
usad
da ciencias humana
direito,
homem
(c
da Razao
argumentacao
"interior de seu ohjeto;
partir do exterior "compreende-Ia''
critic
e, ainda
da ciencias humanas,
para estabelece
ma crio
spirit
eria se
sa
conhecimento interior,
disperso em desenvolvimentos
particulares
na
abstraivel em for-
mula universais (cf Dilthey, 1988, p. 41 et seqs.),
ciencias naturais nao produ sentido, nao tern intencoe na realiz a c o e s , ao uj it om deri rnetodo das ciencias naturals? nhecer ur objeto-sujeito co st objeto qu dialoga com sujeit qu quer conhece-lo, que reflexoes originals que imerso na ternoferece informacoes objeto da
rali ad
rnud ca
ig ri
rn
ab rdag
conhece descrica -l
exterior lo
vacao
se entr
estrategia apontada po Dilthe
interi r"
tipica
da
ta le e-se
jeit
objeto,
"aproximacao
pela co
et seqs.)
vida psiquica
reensa
Como na orientacao
intima", um
"confianca
obser-
ciencias naturais, perrna-
de "coinctdencia" estrutural co
jeto
para abor
(Ver.>tehen)_
cia "compreensao"
experimentacao,
tentativ
specfflc za
distancla
ao positivista
reciproca"
qu
mas uma
(cf. Dihhey
2..
ISTORICSM
sujeit
do conhecimento
pela sensacao, tigi
comeca pelo
continua pelo metodo
ai te
29
VERSUS OILTHIOV
AR
"o pa ao
sinais exteriores
luga
tr
se
Pondo-se
interi r"
"cornpreende":
ce-o pa
entr ",
d is cu rs iv o da th
dos ves-
critico das fontes
fo
ri ores
po tico-cie tifi
et
re
descohrir signiflcacoes
ainda racional obtencao da informacao se pelo estudo das fontes Dil-
mas
informad
"inruicao",
rn
esta relacao
re ltad
uma narracao -,
er
struca
euti o,
rn
ivid
no sinais exteriores,
to
nsiste na interpretacao
de
palavras, Freund, 1973).
urn metodo
qu
sensibilidade
tale to
ilthey fo ri ores delbach,
ai
do exegeta. ue se ui
resultav
em su
list
obra
deri
se intuitiv
torna-
irracio-
rte. Aab rdag
em tica
rn re si
ivid eu
el
de
lo an
ab rd
grup
transforrna-
em ur individu
1988 ou 1984, p_ 27-30)_ Para Dilthe
dade concreta individual
real
ento
se repete
ta s:
idad
in li ad
arte
ue
experienci
de si
dividualidade,
consciencia
novidade,
iversi ad
in ividuali
uma "totalidade singular",
iman nt
nt aliz
presente
ta "estrutura
ital
centrada na conscienci
consciencia,
(d. uni-
lu alida-
co stit em
vivida passad
co scie ia
particular
incessante
objeto do historiador,
de
indivfduo
uma "duracao psicologica",
devir, na
dade qu
dest
singular do
"integralidade"? Su "filosofia de vida ist6ri
historia
ta
os histo
tr
seu talent
is
alg comunicavel executavel pela a io ri a ( cf . S ch na "reviver 1984, p. 51 et seqs.) Com ensinar alguern
passad
Iggers
algu
em essencia
rnir do
eu meto
tecnicas
utiliza alguma
mas regras de interpretacao porer
Seus rnovimento
{em como centro ue co stlt
de si visa internos
realizacao de suas "tendencias"
in-
"felicidade"
tern um
direca
imanentes. Esta fina
I5
lidade na
th vern portanto
metafisica: uaca
passad
passado,
IL
do exterior
um
nacao
um
multiplicidade
rn fi
as
Su evolucao
te
ia
c ri ac a valo
tern outr
ue el
ohjetivo
em todo
os instante
evolucao de um nuidad
afirma
individualidad
metafora
trutur
qu
dentific
conhecid
ber
og
animacao ultrapassa cada instante
"acaba em ur su
estrutura, Aparte Para voltar mesm
e l tenha hoje diferentes Pendasu
es rea-
aspecto crtador
possibilidad jogo co
rnomento",
instante
realizacao da vid
fi it
ja
to
ao
ra sm
jogad
se
in ta te er
i g i fl c
rnetafora anterior:
sa
a o e nc o t r
l o f ut u su
"consciencia
ci
l at e
a rt i
te
ev lu
t ot a
r t de urn todo.
ja "todo" ur valo e, ao
tempo, constituinte de ur todo maior,
ue
um
partida.
homem
em
"ciencia
critico pore
in-
historia Esta "ciencia histori-
hist6rica": eo rneio
lo
situam
i n i vi d
so
se descobrem,
consciencia hist6rica integra, concentra,
"se compreendern", i vi d
i n i vi d
iv rs l,
li
l uc a
os
t ot a i nf i t a
em
t ot al i
homern [amais encontrari formula conceitual fundamenta da totalidade do universo pois vida inesgotavel devir, pretensoe desmedida da filosofia da historia tradicional, nova fiiosofi da historia opoe rigo da pesquisa hist6ric dad
singular",
sobre objeto temp
finites, limitados no temp
objeto
conscienci
sujeito.
um sujeit
de si cornpreender-s
gular. Urn individuo, no se ro rm
ra
s ci e
evolucoes
te
ma sociedad sand
no espaco: uma indivi-
viva um totalidade psiquica singular qu capa
en uant i,
se
"outro
s t t ur a
que viveu (cf. Collingwood, "o tr
individuo, esta conscienci
povos,
imprevisivel, pois sa
1978).
pa sa de si
diferencia
icons
das o ut ra s
vivas s in gu la re s
i nd iv i ordem particular,
am
filosofla da hist6ria se interessa
passa-
en
ciencia estrutura especifica, das mudancas que viveu, AJ; totalidade duos
toma
urna totalidade sin-
presente, retoma ia
ao mesm
de objetivar-se
presente retoma
tamhem como
de previsao
paixao
significative para, de-
Singular
determinad
e al i
fun
(con
dado pela estrutur
que aconteceu. Assim, ti
"estrutura
independ
pois de encerrado que
conti-
anteriormente,
tota de principios
preciso acompanhar
por instante, pol
um
"animacao" da regras ou
conjunto
vivencia
dada
rnais ao rnetod
redu
ca", filosofica
sempre
ante
lizacao, Mas, iniciado
historica", que
dualidad
Aparti do conhecimen
jo
em urn jogo: s ua s r eg ra s e st a
do resultado
um
muitas situacoe
semo
dest
realizad
s e pode antecipa
inovador, Imaginamos
"vivencia" dest
objetivo hist6ric
vida
tinuidade) "criadora" (descontinuidade).
se desgastado ao se apJicada
rn
vida nao
..
938, p. 23).
feit de descontinuidades
e st ru t r a n a
":
su
quer conhecer propri
um
it li
rnesma assim,
da historia
DILTHEY
filosofia da historia
Esta "nov
iv rs
realizacao de
d a i ns ta nt e ro
li
estrutur
te
i si bi l a d
em si mesmo.
posr of e
i n i vi d
possui um
e sr n
im
insubstituivel
la
limitada pela estrutura,
i nt er n
s ta nt e
disperso te
si
ARON VERSUS
HIST RICSMO:
revelar "objetivarnente"
povo os evento
em
tota hist6rica. Esta individualidad evolucao
ue evolui inter-
a o c o r es p
to ia
2.
imanentes.
coerente
to
ia em ao
presente totali
totalidade
r n individuo,
i st 6r i
C@ CA
vital, pela su ade-
retido no prescnte
individu
namente, realizando suas tendencias
Assirn,
IA
como transcendente,
em si da cstrutur
centramcnt
ao meio
zando
IA
"estrutura
vitals".
nova
infinita diversida-
l o r ea l
de. volveria todo
os individuos
em um
de um "absolut
orde
ou prtncipi
comurn
intenso", historico, finite
infinito na duracao totalidade singular "infinita" en uant ra concentracao integracao is rs su ac sa ua to
b je t
as
ju to
ie
ia
s ol i
s pi ri t
ri
r el a
ao es
du es
es
r e i pr o s ,
i lt h
define como zusammenbang. mentos suas atividades
co
paixao
uerend
por-se em se
lu
I5
gar, em se
interior
tador, su atlvidad
"viver junto"
IA
experienci
simes
separaca
entre
sujeit
imagi-
ujeito qu
ue objeti a, abolir
2,
HISTORICISMO;
qu
reinte ra
as melhores solucoes para este impasses
le na
co stit
a, ig or da na Pr nc
levo
passado
um
unanimidade,
pelo me os
reconhecidas como validas,
Esta escola alerna do pensamento
lenolos se aqu
apresentara, sena
oi certamente
VERSUS OILTHEY
ARO
as mais unanimemente
to
esquecirnento.
esquecimento
de mesmo,
IA
passada, Espec-
objeto se encontra separado del pel da pesquisa historic
I£
intuitiva, empatica
espfrito Um "visao",
como objeto
ra de se objetiv
IL
de conhecimento
nativa de espirito passad
'A
historic
pois realiz
period
pos-1870
atravessando
orgulh
nacionalista impedi
se
period dialog
foi, de cert
for-
trabalho inov do
no
1914-1918 quando
entr
intelectuais france
no presente como "consciencia intensa" de si "compreensao". esforco
totalizaca
para qu
fragment
centro singular
de rnsingular in ivid al
encontra
nova guerra entr
veneer
afasta-o
conscienci
el
esmo
de se
pens dore
plena, total, de si
proposicoe da filosofia cri As consequencia desta tese rica da hist6ria constituem serias ameaca ur conhecimento historico objetivo.
metodo cia fiIosofi critic na
leva
verdades
valida para todos, ma ao relativisrno. Adiversidade do sistema filos6fico globai luir qu
ao
absoluta
su exclusao reciproc
podia oferecer
do naturalismo, cienci
historic
ur sabe relativo?
conhecim nt
istorico qu
superado
hist6ria -,
perspectiv soluca
anti na
weberian
ocial.
Simmel de
hist6ria
relativis-
cons guiu supera
ossi ilid de
reafirmava discussa
um
ien-
ic ert,
er
recentemente
indelhand,
alguma
proposicoe
prior
hist6ria como
ic
de Dilthey, recu etafisic
conhecimento
vel, conhecimento
"ideografico
ciment
pelo
na
da individualidad "nomotetico''.
alor s, ta to em se
"o je
relativism qu
avaliado do conhecimento se apresent
pr cura
soluci na
reapresent os impa se
qu
produz
se qu
cessar
roblem
do
se
on iderad
Sera Weber
se do resg tado
tampe as
in
"pre-diltheyniano"
ingenuo, EJ mistur losofl
critic
alguma filosofi
filosofi
da hist ri
as
da historia
uscand
de ua teses, qu
onhe en
r-
os
judara
hr
fioremos
melhor
om reende
historicis s, Essaisur fa
sobr
moviment
ron, representa
do evolucionism
valiac racionalis
ao tern estinaca
ri
hisbr
ta
ivilizac
incert
ma
levo ao pessimismo hist6rico:
omem
as formas de socialismo
ma ocie ad
aprese ta
"relativismo historicista",
derrot
id aristocracia alema
throne de biloso bi
it
vit6ri do irracionalismo qu tern objetivo
ro
alemao
ia t6ria na
tradicional sint se
dans l' llemagne contem oraine
critique de l'bistoire de 19 8, coment
um
critic da historia
assa
ao in usrriallsr
historicisrn
simesma,
corresponderia
um so iedade se
futuro
le
esse autores,
el leva
anos
gumentacao de Dilthey, deix de se ur racionalista progressista
toda seletivo
rnuito
Annates,
pelo
urn conhe-
objeto
ro
os historiadores, Henri-Irinee Marrou qu
s6
irreduti
este
historic s,
is deri
negativa dest
rt
em um ocasia
su tese sobr
ip
su
da fundadoras da historia co-
um
publicar
Da as as circ nsta cias
ficara excluido pa
l'bistoire
imme
de pontos de vist formats, juizos 16gicos.A
considerada meacad
in elband
anto as solu oe
savarn toda concepcao admitiam
ro ri
lern es
"cumplice" entr
er retomado pelo seus sucessor s, se pr critic
mo cienci
cia filosofia tradi-
problema da relatividade do
Dilt ey na
am ac
verdad
original
franeeses, portanto R.Aro
con-
filosofi critic da historia especifica
rno! Ahist6ria
Weber.
qu
total, esra fora de alcance, Escapand
que, na
Dilthey
filosofi da hlstoria "verdadeir
cional da hist6ria
ci
levara
alernaes
inteiramente "inoportuna"
revolt
t6pi
fatalism
"lucido" Esta epoc
relativista na
IST6 IA
reconhec
acumulacao
ca ser objetivo. ga
rn
de verdades
filosofi
narq ia
rios racionai
em se
gararn
ar
relativism ti
da
que
tradicao racionalista
moral:
individu
iae
ao
ossu
chegarar
ir leis
qual
they, na
ir ca
historia cu
si te es de
Esta
iversos,
Aron,
cionistas
marc
fi
em direcao
il
concepcoes ie tifi s, soci ls
da filosofias da hist6ria evolu-
se define essencialmente
in pe
ente
do seus designio
tro, ne
melhor ne
Aposica filosofo ment
pela movi-
bretud
de
desi
racionai
pior .. (cf. Collingwood, ro
do
ceit
qu
om ns
1978 p.
especificidade
hist6ria
repo
so em direca um
orde
concepca
so
Sabr
os
do conheci-
"autoconsciencia"
moral, Para ele,
espiritual
transcendent
as ciencias da natureza
Na
seri
que
fa
as realidades qu
on ci te ro confirrna, portanto
ho
passive! explicar raza
arte
arti
cia irrazao.
tese centra da fllosofi critic
inista
da hist6ria oscila entr
geli na
rn la
historia de outro. Para ele,
lnte
ritica
vive
historicamente
va
ri in li
porque conservam,
ivel
co
chega ga
lu es
a)
cia hist6-
il6s fo
se apresent
como
historicistas,
conhecimento
retorno cia hip6tese de ur repo
verdadeiro
ecimento
valore
universals qu
uant
le
nsider
ist6ri
seri
in
hi toriad r,
de
qu re
pe et ar
a nt er n
co sciencia
sua posicao de "outro" em
nao saberia caminh
ceit al
el escolh ra entr
terpretar seu outro-obieto re se
objeto,
ciencia, qu
Na
to em si
acao
ue
fora
en
ra
ue
do
ssad
istori
tr
ai
la
da
objesujeito.
sa
relati
ao relativism se
hi t6rico
Averd de
50
construido
dada
levari
co pree sao,
un ia
as verdades conquistadas
in
fidelidade Arealida
co st uc que
li
ar
feit ante
fato historico
ci os
produzidos
teoria eriv
id ia
historica
se torn
as el acrescenta as
as
ur "ponto de vista"
realidad
inesgotavel,
po a, se le
apreende
sist
da reconstrucao
um objetividade pensada, na
siti ista se ilui
em qu er
existe um
equivoca
on ad it epoc
ri
istoriador
conviria apenas reproduzir co
partir do vivido
da
servem
objetividade pos-
de esar
passado, "outro temporal", relacao ao seu objeto el
en
pode
indiscutivei da fisica, ma qu se pode checiencia alguma universalidade no enunciados historicos,
mas
ta
apre
da cons-
progress
justo.
istori
ro
hist6ric
objetividad
as fllosoflas cia hist6ria ilu
hist6ria hurnana
realizacao
passado
pela
os impasses relativistas do
de criterio para
exploram
conscienci
cia hist6ria.
Su concepca
humana esta engaja
morte, ma
mu an as
de si da humanidade
cienci
93-3 1)
iluminista da historia como progres-
sociedade
especi
autentica,
toma consciencia
su
suas instttuicoes ma
de human clonista
so
futuro sera ou
bastante peculiar el concorda co
criticos da hist6ria quanto
hist6rico.
io
ou marais
acel ra
se objetivo (b
ti menta hist6rico
humana
retomada
historicidad
sao lo ritm
ar
devi
period
perrnite defini
humanidade
se ta as se
ma cris
ricamente,
de si mesma.
refletida
historicisrno, prossegue irracional impossibilidad de filosofia: descobriu-se urna verdade filos6fic impossibilidade de nao filosofar Histometafisicos, em ur
passado. S6
do passad
especificidade
humanidade,
ro resso,
leme to
315
processo
rn idea in essi el
existiria uma filosofia
mu
09562
OIl..THEY
da em um aventura cujo objetivo na
conduta em
rite
em afirma
deve se elevar da anirnalidade
rogressi am te
consciente
necessario faze ou querer Ne-
para
ARON VERSUS
HISTORICSMO,
ch
tres conclu
ni rs ls
2.
conservacao
dialet
lu o,
de qualquer valo final.
soes ceticas: nao se ab ri para todo
Ct CA
1;:
progresso, ma um
intelc tu is
afirmaca
as historicista
FII..OSOflA
de ir
al res:
para
ENTR
su ri ir
iferentes, em
is larg poss id
]e
anteriorrnente perspe tiva so re
su
rdi-
errnit presente passa-
HIST6RIA,
do deri
rese te
Aretr spec ao
passado. Aexplicacao pela segund
el
pe ti a. troern
se oporia
as condui objetividad
carrega explicacao
sa
SOFI
re onta
;I~N IA
resent
racionalidad
caminhos co plementare
do conhecimento
ue
contraries
ro
considerav
qu
os historicisevi
par ci me ma irreduti el urn firn diferente, se nenhur pont
objetivo fi o, toda epoc
solitaria: cada u m ron
com-
origem da origem ao presente
Defensor do progresso,
existind
d ar i
li ac o,
huma id de
teri
se ispersado.
ar
historia-devir
esquem
rigido,
laridades,
hist ri do
ai
encontro
se esforca para c om pr ee nd e- la s
mesmas
quanto
passad
outrin
ao futuro
to as
singu-
r ec on he ce -l a
ro ress
istoriador
ubor ina,
evir oincid
n el a sa rifi
om
vida
razao Ma
ro
recusa
lamenta: esta li eracao le
de valores, Chega-se
um pluralidad
um
de historia
narq ia
independen nistorias nao
seria
teriam mais
seriam fatalidades, Entretanto, ele busca na pela hist6ria ue quer
consider
uman
qu
reconciliar-se consigo, qu
le
ao ad
vida Portanto nem
condui
pessimis
propriamente
irracional. Esta
seri
um
tambem
ne
otimismo
ispersao
potencia destruidora, nnci lo de riac
excessivo do progresso
cia solidao conseguern
idei de hist6ria Avida na
ca total, ma te de goria temporal em relaca
temp
imperios
ar ela.
primeira
um
dupl
chegar
futuro para
transcendencia
defini
reconcilia-
ron, ai da
"Viver historicamente
do pelo "s ber" eo futu o, caracterizad
seri
caresituar-s
passado, caracterizael
HISTORICSMO:
realiz ca
este co
ecim nt futuro,
ur
la o,
que inclui
iltheyni no
passado,
sujeito coletivo
universal, qu em
total, onsigo
toma consciencia
direcao
esta conscienci
de si
singulares
se imporia.
le superior
historicista da historia
vi a" estava no passado:
identificari gresso
ta
historia se ir
da individualidade,
historicidade,
da incomunicabilidade
rnais em termos de "humanidade"
de totalidade
singulares
vos, situados em ur temp Eis ai
historicidad
"sujeito-coletivo"
dispersas: sujeitos finitos, relati lugar.
assumida
anstocracia, na ha
Para esta
supralei na ha raza totalizadora Averdade
multipla
ce
te demo
ad
in ivid alid de
articular. Dilt ey
perten con-
pe sa ento sujeito ness
historico diant da mort posica
devir,
"agonizante"
esforc
mesm
ur
fr gmenta-a
dual consciente de si ve
esquecimento
pri-
rn indi id
do
ue
vivend
su
de totalizaca esforc
finitude
verdadeirarnente
creditamos qu
nao,
desenvolvido pela "estrutura vital"
para
enee
fasta-
el
de se
centro in ivi-
trabalho da ternporalidade
mesm
de promo-
de si pois sucessividad
rese te ve
irreversivel
mes-
simesmo, no as ado, como "o tro"
aristocracia alerna pa
exernplo
ur presente solitari
ramber
ia
dest
aristocracia alema Entretanto,
aristocracia teri
historicidade
nfrentad
singular
se
pro-
insuperaveis da vida Exc1uida do presente na
finitu ma
seri
futuro
no presente, ela era solita-
filosofi do devir, em um
experienci
pensav
disper
wn arribul
do movimento geral da hist6ria. Esta aristocracia em um
sem razao, Estari
que
ro
aristocracia alema, qu
desaparecer, Para eia, su
vai,
Dihhey esta co sciencia de indivldualidades
sas sobre as quai nenhum
ria, excluida
diferente
reconciliacao maxima, senao
nqua to
tota singular
mort
presente
po outro
sujeito
gressivamente,
vontade'' : assado
pa
dilatada
y:
meiro, objeto de conhecimento pr se te seri
VERSUS O'LTHEY
ARON
ssim
consciencia
ser.
tes, cuj lei supra-individua ad
2.
sujeit
ia
ta tinham degradad
co um co
ons-
historico. Aretrospeccao
dois movirnento
do presente
retros
do presente
ti
presence ao passado, realiz
para
parece rnai realista
aparenternente
genetica
plernentares
IL
origens, qu
da justificacao
risc
ENTRE
diante do futuro-morte separada de se
passad
IS
Se esforc
I"
I L. O
IA
Ct
sera fo de g16rias, se
procurara obte
dariedade
do seu passad
Dilthe
fu
finito
lepr
periencia passada ep ra
si na
la
ao se
presente
irre lizave
pols seri
oe
scie ci
realizacao do absolu
totaliza
ar co
iv
dariedad
consig
in
tota
sq ec co
procurad
za-l s"
rese te
tese
le re
senca
neidad
colncidencia
de passado-presente
do-se finita
consciencia
Urna conscienci mo
continuidade
sucessividad
passad
em Dilt
'fi a"
homem
historico,
ci ci
etic
to
ur contra
el
fi itud
esta filosofi
infinitude-autenticidade relati ista
en ontr
st
esta cons ilthey
ambe
se enraizam nest
de di rs
pe sa or
theynianas
como W. Benjamin
ao presente
pensamento
do ec lo
escrit
presente em relaca
ma
ne essariarne te
dil-
Paul Ricoeur. Esta "solidarieda
ss
tore
ao passado, Segund
co
"divid
Benjamin
do
as geracoes
satisfelros passad
realizad
As geracoes presente diferentes
assada realiz
(d
ab rmas
se re on abilizaria ad
resenr
seus projetos na
1985 pelo
id tifi concretizados,
om
13-2 ). stin
da
ssad presente
hlpotetico
pari tamber
historicidad erda
tivi rn
reinte ra
er
izer qu
cienci otimista
~lid
ej
de ur sujeit ingenue.
ar
asstrn da dispersao, -a
rn si
sabedo
to as
de su
do rela
pelo qu
le ec sa
ilthey ia el
sc
supra-razao, in ivid ali-
leti
rest s,
de valor, ro
do ceticismo,
sma,
um sujeit esprezivel
velh
ro esso
rgum nt ao
co scie ia
esvaziad
hi to icid de
recuperand
reco iliari
s, on ec do sent
ideal-tipo
de si
just
dades, "libertando-as",
re le ao "t orias signiflcacoes,
insere em rn istema racio-
in ividuais nsci ci
vivida
reflexao 'fllosofica"
as inrencoes,
co si ra
er
eb r,
interi r" torn -s
abstrato
"cheia do pas-
singularidad
conceitual
italismo da
so retu
cientifica".
ecimento
as co
da pre-
presente continuo
pela singularidad
na1, formal
crit ri
Acontinuidad
co
anidad
historicista as tese
iz
er oe
os fi
consciencia de si pois conhe-
consciencia presente ilthey
ca", que nao deix
antecipada de si (cf. Freund, 1973).
conscienci
espera
is
tern
dianre da finitude
em guerra do seculo XXdesenvolver amarga
de
futura as
futuro Heidegge
senv lver
temporal
sucess re substituid
totalizacao 51 realizador
da experiencias ma si fragmentacao, esquecimento divisa de 51 cria ur eterno presente qu vence ur
Saben-
"ponto vivo", concentrado
ur
outr
faze
rn prec rs r;
morte. AEurop
simulta-
mesmo, um
"reali
realizado, Esta
multiplicidad
evasao pela "objetividad
flux temporal
Age
procur
passad
existencia finita temporal
de si,
de
uma
olid ri
si nao aboliria
sua descontinuidade:
quer "fixar-se" em si, ser infinitamente
bs luto em i, di te
sirn, presente
conslg
si
na "soli-
"ser-ai"
vencendo
ilthey
resent
uma "continuidade de si", abolicao do temp consistiria, entao, em rnanter-se ju to si, compreendendo-se enquanto "ai" pasconsciencia
presente seri
su fi i-
pelo estabeleciment
nao-tempo,
se "lembra" da geracoes passadas
cedora de su
i, qu
scie la
mesmo" conquistad
presente
do passado,
(03.0 presente
er
st ut ra parti-
tolerancia da experiencia temporal
tude.
soli
apresenta-lhe
resent
isto e, uma consciencia se di id
39
VERSUS 01L.THEV
AR
za
morte. Su estrategia de evasao
rojeto
ISTO ICIS
presente
turo sera
to
2..
solidari
mesrna Se passad
ur
I"
ar repreai da ist6ri
co tcirio
finitude
isto
conscienci
ao co sple-
3.
MARXISMO
ci
representacao,
de todo simbolismo
epoca, Para Vilar, ri historic
estruturad
pensavel
como toda outra realidade" eu ia
jeti
ist6ri
MARXISMO
se ti
il r,
te
cientificament
penetravel
ri ca
ie
coerente, gracas
ri
ur esquem
total, capaz de nao
comurn,
util,
puis nao existind
ma
de Marxseria "a mate
(1982, p. 383).
rosseg
ao me
teorico lido jurisdicao
de todo
hipotese fundamenta
nenhum
realidad
enfim
mudancas,
dindmica,
torna-se preci-
eterna Marx
ciencias
se se afasta
clencias naturals separacao do home
divisao da natureza: i nt e
ciencia (cf.
za Freund
1973). marxismo nao
Para Vilar,
os historiadore da escol metodica, critics da raza hist6rica, dita "positivista", om fil6sofo marxisrno pretendeu recusar as filosofias da historia "historia cientifica" Sao caminhos diferentes qu visam realizacao de ur mesm objetivo historia met6dica esperamo te-lo ainda conservava implicitamente um fllosofia da demonstrado,
bora seja uma "filosofia": na
hist6ria ilurninist
sofi
um hegelianismo bstituir sofi
pre-revolucionaria "relativizado"
el
hegeliana. Teri
Ka t,
na Franca e, na
filosofi ai
marxismo conseguido
filosofia da historia re Vila (1982) esta nv id
ci
critic
inte rava
lemanha, hist6ria quis
romper definitiva
historia-ciencia?
Estado
cultura,
im
arte tratavei
as "estruturas economico-sociais"
um
da historia,
filosofi
em-
positivism, pais nao re sa
sistematico tafisica co outr et ca ao lnexplicavel hoje 56nao foi explicado ainao incognoscive da. Supor urn "sentido" historia consider Vilar, equivale pensavel, supo qu hist6ria "racionalmente estruturada" po ta to
al
ue
da hist6ria
ar
mento das sociedades
im licari
ce sari
teri
urna "teori geral" do movi-
criada
ente
filo
humanas. Esta teoria gera seri
ur con-
id ai da il Pier-
autor, Annales, rxista ru afirrnacao do materialismo filosofico, agora historico, contra as filosofias idealistas que preri ir fu am ta ss ueia direcao, cederam foi Para materialismo historico de Marx material h i t or ic o analisavel, observavel, objetivavel, quantificivel. Este material assi religiao,
das
st
intuitivamente
consideradas
rai
to
verificacao
condicao as vid
Suas hipotese
necessaria
od ti
principais
da transforrnaca se
ificam
sao: (a)
pradutividade
hist6rica ca ci
e,
ist
es
cria
humana se irnobilizarn, b) as cl ss
socia is, cuja luta
stit
pr
renda, ma po su situacao no processo produtivo:
ri (c)
tr rn
corres-
forcas produtivas relacoes de producao cons titui ohjeto principa da historia-ciencia, conceitos de producao" 'formacao social" (Vilar 1982, p. 356). pondenci
entr
IS
Este tres mementos se geral" sabr tradit ria, um
da sociedades
social concreta,
totalidade
desintegracao.
em luta
to
hist6ric
seri
as lg
esra
formam
Consideramos
ar
realidad
"cientificista",
ig ora,
vo tade
que limita
do pensamento
um reco struca
co
id al de
idei
hege
expressa tarnbern algo qu sujeito Espirito, Aacao individual au coletiva pos-
circunscreve
inconsciente,
nive inconsciente,
estrutura economico-social,
acao do sujeit
parece-nos
lese primeira da cienci
individual ou coletivo
fundadora
social seri
da cienci
zi
omen
faze
osa
cret do individuos se explic
hist ri ze
pela estrutur
economico-
conceitualmente.
Aa.;:iiacon
candicionada s6 pode se canhecid
social
versao materialista marxia
ideia idealista hegeliana:
social qu
ha desconti-
historico-concreta
Espirito em Marx
Esta tese marxiana
Es-
Para He el as acoes humanas revelarn
sui dois nivels cansciente em Hegel,
aborda-
que, talvez, Marx recupere um
liana intencao
se
do Espirito
hist riador
exteriorizacao
conceito ele,
ivis
lm
nao
mo em HegeL.
tu
auto onsciencia pensamento
alga exterior
Portan
ma totali ad
to
realidade
il
ntra
expressa
constituinte
piriro. nuidade:
ras economico-sociais,
da "realidade material
na
MARXISMO
co
ec rn
po ur "rea abstrato", as estrutu-
pape da cienci
estr tura
apreendida
no qua-
mediadores
rompimento
3.
social
10 trabalho do conceito Os grupos atuantes
con-
es a, tendendo
roduti o,
materialista
reflexii
estrutur
roce so
realidad
i, oncr ta
re liza
"hipote-
grupos
Aabordagem
quel
um
onsigo
mudanca
reciprocamente
"cientifica"
la na
que
estruturada:
Perrnanenci
explicar
um
IA
objeto da historia
serie de conceito
pando lugares contraditorios
de papeis
Ct
forcas produtivas abordage atraves do conceito maio de "mod
"conceitual"
realidad
IA
trata da luta de lass
Ahlstoria-ciencia lv
deste objeto de producao"
IL.O
interligados constituem
moviment
ciencia: uma formacao
IA
aior qu
pelo pensarnento,
marxismo
os circ nscreve,
na
oi esta
pela mediacao conceitual
en
enquanto
as estrutura
objeto
revela-las pe
imediatamente,
tomara
hist6ria,
econornico-sociais
como
invisiveis, abstratas das iniciativas
indi id ai
coletivas,
ar
explicados
pelas relacoes
ar
in ivid os
pode
se
e , pela organizacao constitui como eles sao sohre Feuerbach), producao haveria um hornem criari as indfviduos de qu necessita.;Na "universal" mas relacoes social hist6rico,
social
concretament de producark
co ceit
principa
te
qu
"produzido
pelo conjunto da
Para se compreende deix
de se
processo
de "consciencia
hip6tese do se espiritual da hist6ria de torna-se " pr od uc ao " hipotes rnaterialista do "ser social", que supoe ur se relacional situado em urn t e lugar, Embora antique
metafisico Marxtrata de ur objeto exterior de ur "ser social or aniz do pa tao
roduca
re ro ucao
ser
da id imedia
Este "ser social"
materialista, objetlvo, concreto exterior ao marxista "relacional" se social uma "coisa" mas relacoes hisroricas determinadas, mes-
pensamento. ma temp rn residu
ontologia
qu
absolutament
inultrapassavel:
relacao insuperavel trans-historica
Ma esta relaca li ad
os
historicizado, este se conservari
intempor l, pr se te em to as as formacoe
ifer ntes
lu ar
soci is
entre hornern
natureza,
muda perrnanentemente epocas
metafisico, pois nao rastreia substancia ontologo, pais se refere ur s er "
Assim,
ar
de quaao seri
originais, primeiras, ma as relacoes
sociai
qu
producao capitalista (d Schmidt, 1976).
it Enquanto
"ciencia" da hist6ria,
rnarxismo apresenta
tres
hip6teses principais: (a) enfatiza
papel da
"contradicoes",
"conflitos sociais" Hobsba se mais
ri in
de
ar
priorizando
consider co tribui ao
qu
esta
es ecific
estudo do hipote Marx
. .. .
historiografia r a s oc ia l
IA
pois as teoria
(c
o bs ba wr n
IL
IA
C i !: NC A
historicas anteriores priorizava as er 1 98 2) ;
ar is
i ra s t e
c ie da de . E l tr
li
transica
outr caminh da hist6ria "cientifica" conhecimento cia sociedade ser das atividade conhecimento i nd i i d a i ti cl ex li ta e, za discurso universalizantes legitimadores, expressa em even tos transit6rios eu ce i nt e ct in ao r en te , v is iv el , e xp li ci to , e m u m e st ru tu r e co no mi co -s oc ia l mais Esta estrutura ca ti es e co no mi co -s oc ia l i nv is iv e a bs tr at a a s r ea l objeto da
d a forrnacoe socials, modo de se funcionament visivel; modo cia e nt id o a s de producao in iv la ar te el es er mentira", e to d c ie nt if ic o tr el iv em ec relacoes mais profundas, invisiveis, reintegrar visivel no invislvel. Esta elaca ca i nt e at ad el co ce la ca l, en i da d lh paralela, exterior (d. Godelier 1974). Para Vi l ar , a s ciencias h u a na s t er n inicio c o E co n m i Politica incapital, que nao urn livr "saes e, co as ie estrutura
ta
i st o i c condiciona. lo
c ul o ar
ex li
it
el
co ce
ja
Esta estrutura
l en t c on qu is t
to do
sempre ur "rea abstrato", apreendi pesquisa de mecanismos e nt o ei e l o re s h is to ri a o re s d o e c l o xx. N o e s il
i nt er n ta
es 'fazem
s up or t d e q ua l u e sujeito metae r e nc a e c n o i co - o ci al , o s h o e n t ra n f or rn a
historia''
p el a e st r t u ci tr tu
ciencia
45
MARXISMO
ta
50
ti le
3.
nao s a
ta, su intervencao lp ta c la ss e a dv er sa ri a s ej a c on tr a n at ur ez a E nt re ta nt o p ar ec e certa "ashaver, neste "contra", tucia" da l 6g ic a d es s l ut a pois a" as coes "com-unidade universal. da h u a ni da d emancipacao s er i r e u lt ad o e st a l ut a la la as en tureza. o to r d o d es en vo lv i e nt o h is t6 ri c e m direcao ii i n e st i d e l ur a i nt e a . C on el u i la r
da estrutur invisivel, realidad visivel. realidad historic contraditoria. cesso" pois internamente
dagern desta "estrutura-processo"
c ie nt if ic o
ti regula
irregular,
c on si st e n a d e
id
ce
l st o n a i mp ed e r ec on he ce r c o u rn aq ua se -e vi de nc i [ .. . ] que moto da hist6ria quas su definil;30 c on st ru ca o d o h o e m d e e u e sp lr it o p el a s u t o a d n at ur ez a l st o pelaprcducao, pelo trabalho Ma tarefa do historiado explicar passagem dest moto elementar forrna rnais complexas das sociedades das civilizaIWOes 1982 p. 368)
ISTO IA
ENTR
arti
logica
devido
sc
duvida
pratico-polttlca da criaca
Entretanto
imensa riquez
de Marx (c
de leituras
possibilidad
esma teoria permite-no
"carater paradigmatico",
rico", de se
epistemo
nderson, 1984).
propalad
"rig
te
Stoianovitch considera, por ls
cvoluttv ul
funciona
XIX,a maio
exemplar
estruturalista (1976, p. 19-24)
arte da sociedad
pragrnatica, qu
seculo XVIII,
sociedad
no seculo
xx.
se-
hist ri
ia
uropei
crio
no seculo XI
Stoianovitch
Nesta perspectiva,
producao
da sucessao do modo
de producao anteriores
sito
producao
luga qualit ti amente de producao.
entr
evolucionista
propomo-no arti
analisar
ro im
ua leit ra
do-se seu aspect um YO
filosofi
os ivei
marxista
da br
ar
do
ma contin idade,
conceitual,
i st a
pois en endrad
Marx sera fundad
ciencia
social
Sa
li como
consequencia
duas tern
elaboracao de estrategias diferentes para
"escapar-lhe (978),
do te to marxiano
qu
apresentou seguiremos
esra
duas leituras possivei
apresentando
nossas consi-
um
um visa
um
visa
um
ligaca
rofu da entr
de desenvolvimento: ca quantitativa
"evolutlva
da hlstoria
Avisao evolutiva
evol ca
qu
fl condutor dest
evolutiv s.
historia cia lura de classes. Para Lefort
do
possui
irec
utopia co ta
mesmo, em busc
pr cess elas mu an de mudancas
re olucao formaria
da historia
do marxismo
realizando um
irec
es sintese
fi
da posicoes de
de Darwin
ti
aspect
hege
ri
da ernancipacao
as outras em direca
constitu como um
combinacao
aspect
sista: as fase cia hist6ria humana sa pecr
onstit id
as mudancas qualitativas re
iluministas, de Comt
real
em geral" Haveri
no futuro
fiada hist6ria
liano: te
dialetic historia
coroar
olucao
superio
hegelianos
aquela
viri
qualitativ
segunda,
perspectiv
curs
re olucao
seri
engendrariam
revoluca
"d senvol imento
10
continuista, cia hist6ria em Marx
voluca
tr tura
te "repetitiva" da historia
do Manifesto Comunista
as outras em
como "desenvolvimento
Esta versao evolutiv primeira apresent
superaca
is ~ao, compreendida
uantit ti as
l'a utr
el
Enfim,
ta
volucionarias,
Cl toire
ngen ra
se tornar cogniti-
ro ucao trar
capitasobr
io l,
(a enfatizan-
aspect
ce trad
in
precederam onstit em
se
urn
os rn do
is
brevemente
"emancipador",
da historia (b enfatizando-se
ran-
modo de producao
modo de
men
Entretanto,
funcional-estruturalista. temporalidad
evolutiv
producao
tr exemplar,
promov que ocupara
la
predominar
marxismo oscilo
es al
lt
lu
historia evoluti-
so vira
su erio
lu
capitalista resulta
mais "evoluido",
Nesta escala evolutiva
lista
luta de lasses
em ri nari me te
funcional-estruturalista Conclu
te
feri pr ti ad
instru
historia funcional-estruturaltsta va prevalecera
fl st ri r o e r- s le r es r e le c em re Se atores desaparecem, confllto na cess convoc novos. hu manidade un no tempo. continuidade do dram nao deixa d uv id a a pe sa r d a pausas regressoes (1978, p. 195)
tao diversificadas
uvidar de se
47
ARXISM
IA
rnaiscontraditorias cxcludente
erspectiva
surpreendentes
I£
marxisrno, ja foi interpre-
Esta "teori geral" da sociedade, tada
FILOSOFI
sociedad
iluminista revolucionario
iluminista progres-
evolutivas
justa, livr transica
urna superiores comunitaria;
de um
epoc
asou-
I "' ,
paro ismo
um
"v ntad
tiano:
evolucao
progress
com-
universa
um
coletivo fazend
fo tr
ao
capitalistas, os Grundrisse, Marx na
tert resultad duca
os modo
en
efeito combinad
esta
id
imerso ia
feudal Conside-
ma
de producao pre-capitalistas Marx
i li a
rn
ro Amu
de acidentes, guerras, migraC;Oes,limites geo-
graficos, dificuldade
c1im:iticas.A mutaf:l
praduzid
do exte
rnodelo, trabalh
rior mas, apesar da vanacoes, mantem-sr, propria terra vida comunitaria.
"repeticao"
mostra com~ e~te
COnt~l-
ernergencia do modo de producao capitalist
os dis-
modo de producao capitalista entao, na
do dese volvimento evolutiv
anteriores mas de um ruptura co
de
modo
Lefort tant
hist6ri evolutiva,
st
"evolucao''. Em su analis do modo de producao p":-
do capitalista.
entr
ta
aind segund
ti ai
tingu
ri
na
As duas possibilidades de imerpreta\;:ao da obra de Marx
re
xma
buirar para
c om u
tura radical.
luta de classes. sq em
objetiva do se
as hornen
os dois mode as entr modo prod fa capitalist modo de produfao pre-capitalistas na ha "evolufao" ma rup-
da ~~t~fis~ca
humano
comunidade
toda as suas express6es: tribal, asiatico antig
darwinista. ta
terra, possui as condi~6e
exterior
rand
gera revolucionaria de RO~ssuperaca
exterior na
te
o.aspect
porta~to
do homens pela acao de ur sujeit im
cessar
marxismo
racional iluminista
ta
Ihador na
filosofias da nistoria de su ep ca vontad
evolucionismo
emancipaca
aspect
MARXISMO
trabalho
ur processo natura de melhoria da es
negatividade hegeliana, comtista,
3.
decide sobr
pelo espirito positive
da historia
de toda as grande
seau,
C~ CA
substituicao da religiao da especula
da irnaginaca
pecie. Como filosofi sintes
IA
nascimento da nova
evolucao implic
darwinista
IL
geral" se estabelece
tu <;ao,do mito
..
de pm
eles Nesta perspectiva
ma
se exciue
quanto se combinam
is
in
ta
te
re
utopia comunista; na hist6ria repetitiva ha:ruptura entr de produ\,:3.ocapnalisr na
ha continuidade
modo
os modos de produ\,:a pre-capitalistas, entr
listasha urna "repetifao
Na
passa-
capitali"lmo
os modo
do mesm
de producao pre-capita
modelo estrutura] Dest for-
ma esta interpretapSes da historia se exclue comhinar tambern ha evolucao
repetica
ma podern se cant no modo
de
producao pre-capicalistas quanto no modo de prociuc;ao capita
nao continuidade do processo hist6ric qu capltalismo faz a pa re ce r r es ul ta d d e u m r nu da nc a d e f or ma s c om an ~a d p e um contradi~" fundamenta [...] Ma um descontinuidad ra dical, um muta~o da humanidade [.. (Lefort 1978 p. 197) Aanalis listas
qu
logica
estrutur
na
dois modelo nheiro de su
exig
co
ue se opoern (a in separaca
realizacao
(b
ro
partir da
pode constituir teoricamente
de producao
re tr
de producao pre-ca ita-
su observacao ernpirica:
do capitalismo, el
outro, os modo Ih
Marxfaz do modo
pre-capitalistas model re
capitalista co zi
se
ssim elahorou lo za
do trabalho livr da condicoe modelo pre-capttalista, em qu
trabai-
objetiva traba-
lista, No
moda
dcstrui\;:ao lent \,:3.0de novo
de produ~ao pre-Capitalistas da sociedade,
fatore
erosao da
de diferenciafa
munidades estrangeiras
interna,
repetica
estrutural: dinastias se desfazern, guerra acontecem,
estrutur
evolucao
institui<;6es,
apari-
agressao de co
conservac;ao do modelo se sucedem, catastrofes
ccon6mico-social
perrnaneo-
intocave
comunidade. Portanto, consideran do as sociedades pre-capitalistas le
ma
inelutavelment co
sobretud
is ri pelo desenvolviment
as asiaticas, Marx re id
da
ir
idei da inelutave] dissolucao de toda estrutur
decifr um rnecanlsmo de autoconservac;ao guiada pela re eticao na pela evolucao
id
forcas produtivas social El
de urna hist6ria
IS
IA
IL
IA
C~ CA
mo titui
ma
predomin
aspecto evolutivo
producao capitalista revolucionario e, po isto, consum ruptur sociedade pre-capitalistas,
conservadoras.
revolucionario
porque su
esta sern
industri
insatisfeita com seu ultimo indice de produtividad tende supera-los de modo vertiginoso. onde apareceria "repe[j ao qui? No se "rnedo desta vertigem: confrontados ao novo constantemente, as burguese na suportam dissimula novidade refugiando-se nos rnodelos do pass ado, deixando-se envolver pelo espirito dos mortos, presente se rravesre ilusao de de passado, real ocultado pela ideologia que
pre
universalidade,
racionalidad
particularidade (cf. Laurent- ssoun,
afirma: "a historia (a
realiza sob
produtivas
978, p.
51
como
spirit
negacao"
he eliano
salt
lucionismo
1978) Lefort
id
ment
socie-
as relacoes
50
ciais sao reificadas. continuidade se rompe os homens diante do inedito, inventarn urn passado defend contra vertigem qu engendra su propri acao, Mas, mesmo aqui, onde Lefort aponta carater repetitiv producao capitalista, pode-s perceber seu outr lado evolutivo: na verdade,
acao burguesa qu
ar
"neg ca
entr
rest
da ciencia so ia cipadoras.
as estrururas his-
rnbi uida
co ti ua or
do marxismo
f il os of ia s d a
da
ii. grande
da prosseguirnento
Enquanto
fund do
i st o i a e rn an narrativ
i st o
im
do Espirito
negatividade raca
do temp
"cri-
co pree de
em direca
istori
ao futuro livre.
om
ma acele-
pres nt
consu-
evolucao
recusa
ente da estrategia atitud fe
Marx radicaliza futuro qu
ameaca qu
mesm
istori -,
mitica
do temp
te tornad ar ea
Diferente-
aristocr cla.
atitud
racional interpretativa Marxherdar
"praxis",
po
se tr nsformou
la fo para
Il minism
intervencao
de
ur
intuicao
especulativa, da filosofia da
alme te do Id alismo al mao,
teme su propria revo-
percepca ue
anteriores de recusa da temporalidad
oetico-iruultiva
atitud
ic
criado pela burg esia
poder, passou
ca,
da evo-
as filosofias da historia.
co
Entretanto
pela "crise permanente i al ,
mecanica,
em
dialetica, continuidade
producao, Aqui, Marx teria rompido radical-
od rnid de
estrutur
av ri
ma ruptura, descontinuidad
toricas,
8)
determinacao natural aparece
Na
qualitativo, sintes
se iluministas, isto
desenvolvimento das for-
to
AR IS
ruptura terminarn em outra. Nest perspectrva, na ha em Marx totaiidad absoluta qu se expres aria em totalidade parciais,
i st a tambern se combinam
3.
re olucionari
Ka
ichte,
racional
ri ci
"r za
rati
no mun-
critico-concreta
as
radicalmente
passado, "retira-s da historia", em
pr sent
Fichte, mund
defendendo-s lera a, su
ue
da angustia qu od
le ar
suscit
orte
iniciativa historic
ri inalid de
as cria oras do
vista" sentid
cien ia social
ar el
Marxna
universa dado pa anteclpaca
ca materialista na
teleologica.
pr cessos partic lates, qu
reencontrar-se,
ao
que
part
ov
"ponte
leia de um
homens, Sua dialeti-
histori
recornec rn sempre de oi
um
reconciliar "inteligenci "critica" teortco-pratica, no
SOCiaL
Esta estrategia de evasao da experiencia da temporalidade, marxismo
ad tou,
pr ss
Atraves da acao critic da realidad
restitu
um
ace-
dorninacao.
Esta leitura antievolucionista en uant
eonstruir-s
coracao" pela acao pela intervenca
ti
troi os limite sublunares deriam enea trar
conforto
relatividade salvacao
futuro Diante da ngustia,
ti is
vivida
tomare
estino na pr6prias
insu eravel destr6
recons
finitude humana
az nest
vazi
56 av ri
da experiencia se
ur
social qu
da escuri ao
possibilidad
po
mu do mesmo, do horror as
maos, Pela praxis
omen historia
HISTORIA,
teri su salvacao na propri
IL
historia
IA
C~
utopia resgataria
CA
tempo ia
imorta
se aperfeicoaria,
superand
rnar ismo inspira, pela su cia temporalidade,
conflanc
dade-feliz",
uman
do
bs lute
spirit
individuos drama
esperanca. Autopia sera um
istori a, Na
finitude do
estrategia para solucionar na
urna "cid de
se pode estranhar, enta
diante dessa sua estrategia
sive
ue
istori
recuperare
re gate
aind
marxista
inumeras.
absurdo, "urn retrocesso", este
lo iz ca
iscurs
hist rico
istori
rnar ista
"cientific curs
legitimado
sernpr
possibilidad
gerais
para
istori id de na analis
da sociedade.
qual tada
mo
essencialmente
grades da prisao da historicidade.
id mantev
aind
sidera
as ciencias soci is faci
faire l'bistoire de faire de l'bistoire.
ca italismo deix tema conceitual
ue se
te
objeto de analis
um
da historia Con-
sociedad
ividid
ia
historiador, pard se objetivo mesmo, isto dade-objeto, deveri
refletir su contradica
relativo
esta socie-
se parcial.
"to-
zo zo dequad
ir ao eu
hjet
objetivo embora parcia (c
lo o,
ro
ziri
ur
onheciment
Schaff 1971 p. 30
eqs.),
ar
ismo cheg
ur enundado
surp ee dent
ar ialidade
fa
vo da dass
revolucionaria
corresponderia
objetividade
no
resse" em
sc
de
as di isoe
re lidade
em
cult
ao aspect
pro-
conjunto
se
form l,
ma realidad se poderi
o ns t u c vi id
torn -s
ur sisqual-
ar ismo
il
movi-
te rl a.
ana!isar
ao vivido. Portanto,
con-
do rnarxis-
formal po abandona
tornar-se pura l6gico qu
marxismo evadiu-se
historico, temporal
su
arnbi-
to
futuro
evasao
mediaria
combinaram esta duas estrategias:
irecao ao ur
fo transf rm da
em conjunto
ur
bern como conceito
versao althusserian
conceitual
ic
vi id
va
ideol6gico fo
as ecto lo ic
conceito
contin id de",
presente ao futuro ou pela inter-relaca
za
na area de influencia da filosofi
"conceit ".
cret
reforcar as qu
el
Entretan
resposta
is
dando-Ihes um
particulares
se substitu
POlS
lucao,
no seculo XX separa
parciais
ao carate
egradado
marxismo apresentou
conceito
nive de do da experienci
procurou evitar
se
te
quer referencia
marxisrn
ue teri
le rea social",
da
em toda
oe serios pr bl ma
quando este aspect
controlado
sentido da nuanca,
com
erro
dogmatica, "bruta", pode aumentar
re el -l
de interesses particulares
"pur
consideraria
de ta problema
om hesitacao,
da
interess
carate tenso, conflitual Esta ideo
Mas, entao, enquanto "ciencia social",
problema fundamental,
onsidera do
pos-
te
em se
de hip6tese
da finitude
possibilidad
resposta deve se post
contra ri
reconhecid
ver:
experienci
reposica
el
lidade universal. Entretanto
nor-
as questoes
noss
social
hist ria?
no tempo, vivend
claro, esta seguro dest
to, parece-nos,
"humanista",
principal,
es
su contraditoriedade,
De s" ou to
que se apresentam sa
MA RX ISM
su
me repercussao,
Entretanto,
"ci-
3,
articulado
de conceito
As solucoes inter-
descontinuidad el
li acao
necessaria da dispersa (c Thompson
1978).
4.
AM
ANNALE5
(PARADIG A1
"FA
...
1515
t er m percussa ses, el
primeira edic preferir
as contestacoes
responder:
um
"matri
as su
disciplinar"
ip te constitui-
diversos
PROGRAMA (PARADIGMA? DO A N N A L E S "FAC AO EVENTOS" HIST6RIA
juntos: generalizacoes comuns
exernplo
Kuhn, referindo-se transposicao
estrutur
estrutur
da
da
talvez poss
ciencias humana se feita,
revolucoes
transforrnacoes
todo caso polernic
-,
con-
sidera qu dos:
i-
no se tido filos6fieo
im
to
itos6fieo, como ur elemen solucoes
do conjunto anterior
reta de enigma
que, empregad
"clencia
iegitima comunidade
cientifica
de indi id os qu
ti
praticam um
iv ra
obtiverarn
ue it ci
ompartilha i nt e
paradigm
au
litera
Um ve iso-
i al i se
membro
mu ic
"i tersubjetivi ade"
de suas pesquisas?
mesm
as rnesmos ensinamentos ti
cer-
f or m
iniciacao profissional semelhantes, assimilara tura tecnica,
exemplos
"revolucoes cientificas". Uma in paradigms no senti-
sociol6gico: ur grup id
como modelo
con-
qu
explicaria
ple-
st eo resultad
mais au meno Ku
rn conjunto de paradigmas
ra
Annates
teoricos tais indagacoes
afirmativas, qu
no sentid
rn fiIos6fi
eria
feit
histori-
torn
"proble-
ic
escola. mais existencia de ur paradigm untco,
variaram ao extrerno,
admite
estabeleceu atrave
revolucao cientifica, basea-
nao
negativas
historiografia
cern anos
de
m? lugar hegemonico seriarn "historia normal" praticad anteriormen
sq sa
respostas
st grupo dos Annates:
matriz discipli ar
suem principios
qu
sustenta
francesa desd
arras. Encontramo
complexas, Annates, de varies paradigmas
que veem nao de ur somente,
bern
m er n
aflrmacao, ru
Annales";
"paradigma do Do pont
nates constituem paradigm no sentid
"espirito" que os uniria.
de ista sociol6gic
sociol6gic
indiscutivel: as An-
s si v l , se
ta
have
ur
ue haja urn paradigma
filosofico?
T. Stoianovitc
(976
principal articulador
mais "otirnista". El consider paradigm
entr tant
ar ig a.
urn
sentid
Annates estivera
comu
metafisicas, valore
no interior do conhecimento
mai
tecnicas
ti to isolado
um
"revolucao cientifica
"herdeiros", ainda, te? Por questao mas-tipo solucoes
sociol6gieo,
(as, valore
crenca
7-84).
de historiadores que constitui
co para ocupar
uj
p.
Coloquemos, entao, esta questao munidade
um
ientificas
simbolicas
(198
so
reconhecivel
noma Consider
qu
direca
de Br udel este teri cria
ma uro, um
tambem qu
cia resposta
ntre 1946e 1972 quan matriz
as ur
isciplinar auto
as posicoes contradit6rias susten rd
IS
56
IL
plernentares entr
si
rna dos Annales,
criacao original do
funcionalista" tres geracoes
Ct CA
formam ur conjunto comple o:
franceses, Para Stoianovitch, os Annates,
teriam sido os criadore
este para igma
ue
Jeprocurara caract riza
istorico
acao hurnan
para dig-
em su obra
e-
conheci-
se "e er plo" para se
contin id de
rn processo
as ecto
as como ur
de estruturacao,
rnudanca se insere em ur
pensamento
na
teri acresc ntad
nas
teri
desestruturaca
mony", Braudel
Annates seria, entao, de te
uplo as ecto da
uman s,
ma experi ncia
erie ci fi
ivid
rnovel
na
ol
"paradigma" Ingl
e,
interdependente:
sera
toianovitc
qu
el
presenta
form
recusada pelo proprio Braudel, ao prefaciar le
1946
gu Braudel, apesar de combaterem Bloc na
tiverarn
impressa
Annates
1929 Entreranto, prosse-
72
se
ap
"Persona
esti
"O Annates, estrito, is
em si rnes o" (1972).
recusa
exisren-
hi 6tes
as de um
revor- oppe esta er
de Ku n,
ar
termo acrescentando-lhe
utilizarn
Fora do grupo, filosofi
credit
do
nao falam de
Annales.
te apreendi
ondicoes de es re er da su
historiador "espirito"
os
su "fil sofi ", isto
pesquisa
[...] seeu foss tentar capturar filosofi da escola do AnnaJes, enfatizaria tre elementos 1~ o i u m t en ta tl v a pr ee nd e t o a ld ad e c oe sa o V it a d e q ua l u e p er io d i st 6r i ou ohi c o v lc ca o ciedad (... qu i st 6r i e , p e l m e o s e m p ar t d et er mi n d a p o f or c e xt er na s a o h or ne m m a a o sa inteiramente neutra ou independente dele foreas em part fi ca s iv ei s i mu ta ve i o u u e u da m e nt a e nt e om geografia clima; asque sa em part intangiveis, perceptiveis apenas intelectualmente como as forrnacoes soclai as rradl~5es intelectuais 3? ha determinacao embora se perder de v i t a t ot al id ad e a ~ . o hu ma na , d e r e u z a re a d e n co m prasnsae pela analis estatistic rigorosa [.. Esta filosofi co
97
nao
hesitacao,
os principios norteadore
. .. ] paradigma dos Annates consiste na pesquisa sabre modo com funciona sistem dado de um socie dad em suasmultiplas dimensoes, temporal, espaclal hurnana, social econcmica, cultural acontecimental [... za na entr antecedent consequent [...] pesquisa asvaria fun!;oe da cornunlcacao inclusiv simb61ic inconsciente (Stela novitch, 1976, p. 236~7)
st hi otes
encerrari
Annates
autarquica
es
os Annales. Este assunto? No interior do grupo, os seus sucessose ti
explicativos
rn espaco conclui-
ue repr se ta
pr jeto da prim ir
fechad
pr prio Br udel port nt ci de rn para igma co
passageiro
ociais
constituiram um escola no sentid
comentarios
Hestia
ti
ate verossimil,
nunc
res, em or
movimento,
novo
sera mais explicito:
fat
representa
iencia
aprofundado.
to e, rn modelo de ensarnento
rees-
sistema. Stoianovitch Ji
ad
pr ss guid
qu
continua mudanca,
tivi ad
fu ca
om
Annaies, proposta qu constituiu um novieg nd eracao os Annates, entao,
do Annalesa dois mito gregos Hermes deus
da comunicacao,
ma sintes
ov
istori
ultimo
vivacidade regula
truturacao. ga
er ices
"FACE ...
tr profundo moto do
"funcao", evol ca
ma "tro
ANNAES
CG
talentosos
de praticar
ei
(P
"estrutural-
os praticantc
estrutural-funcionalista ment
IA
membro
da escola do Anna/es (1972, p. 470-1).
historia tradicional, Febvre
de esta criand
ur paradigma,
Em 1979 na comemoraca tamber
ti
se
responde-f
ze te
da publica-
do cinquentenario i st a
ig
rna.
J.
pas
Annates,
usando 79
de form
particular
procurou
conceito de paradigtr
I5
dos Annates, teri entr
IA
havido um
terceira geracao
IL
permanencia,
IA
I I! :
IA
urna continuidade
4.
PI
dadela
os anos
niversitaria
fundou
ma revist
rede possante qu
enfrento
se constituir
"histori
global
do
Ha te
uma contin id de entr "hist6ri eclatee' do mais
Haveri
fundadores
fe
i ri t
[ustificar um continuidade tres geracoes
te
descontinuidad
caracterizad
um de
dos Annates',
efinicoe
J.
Annates
tambem na
historiador
sugere
mudanca,
te ricas, fala-s evel introd
descarta
as
ebvr espirito
pela atividad
de
su
ma "escol
respost
sua
qu
carac-
unidad do Am'la!es, terizaria continuidade constim a "escola", r i tuir rnanutencao cia proposicao central do fundadores pelo membro atuais do grupo: retira historia aproxima-la das outras ciencias sociais, Enquanta associada as ciencias soci is historia tena se dorado de
varios paradigmas,
pois as ciencias socials sao multiplas, je
ciencias so iais na tr
ia
gera oes, fora
associacoe
anteriores fossem desfeita
uma nova.
ssim,_2~A!.rtfll~Ji~i$.ao
terialJl....§~id
su
orientacao
versas ciencias social
v ar ie s as
ar ig as
or
espirito
inaugura
ao long
de su
r na f
apesar
aliancas co iferentes, se
qu
hist6ria teriam
mp ex
su
Ha tarnbe
as qu co testam na
so
Ligada
in-
no Annates revolucao no conhecimento
ol
teri se estabele
da existencia de ur pa
Annates teriam feit um "herdeiros", apesar
ra
hisrorico
comb te
ri
os Anna/es, se nao flzera
uma
obriga
de ur possivel paradigm
questa
radigm do se
importante
discussa
mane ir como este paradigm
eido como dominante.
cial" no conhecimento
ia
"revolucao clentiflca", no senti-
h is t r i
entr um
historia efetiv
conhecimento
"crise do conhecimento
puseram, entao, la enigma capa
soluciona-lo
com
existencia de rn ano ano-
hist6rico,
hist6rico. Nova
esquisa,
as maneir falharam
na
adequada passad
sabiam soluciona-los.
uplamente:
desenvolvimenr
ciedade, marcad
el
ciais.
t or i
pretendi
i nf l
(a na
se er
(b quando se con-
efetiv
concep
estava ultraci so-
do conhecimento io
ta ignorava
perspectiv
se im
de formu-
aparecimento da ciencias so-
ia
se cientifico
sa em do seculo
recent
produzi
Fundarnentalmente,
aos desafios pastas pela historia pelo propri
qu
problema
"normals
de formular este problemas-enigmas;
mais
dotado
"historiografia normal", do
minante no inicio na correspondia mais realidade hist6ric qu aparecia. Havi um distancia excessiva
st
Annates como tambem qual ue alteraca
entr
seguia faze-to, os habitos,
fundadores.
radigrna dos
relaca
as
as di
re ac es
...
chegada. Jean Glenisson
su
Esta formulacao de Glenisso esclarecer
as
crlacao de fundadores,
e, associando-s
"FAC
l iz a
sene de paradigmas parti-
sem se elirninar; para de
hisrorica co
ANNAllS
responde
dos Annales
existencia dest espirito
existencia
culares qu se sucedera
de
nome dest
sensibilidad
s -
entr
historia efetiv
historia da ciencia.
po
desernbara ad
ao esej
to ia
ao movimentos
costumarn
Annates"
apesar ci
pela fidelidade do ultimo
Br
ci
ha in
la Etudes en Sciences Sociales
DO
Pode-s talar, como alguns de um transformaca radica na conc e p c a o atua da hist6ria Quanta F r an c a , n a d a nos parece menos justificada. talvez ao contrario, um do traces mais caracteristico de nossa historiografia naciona sej sua ccntinuldade, apesar da a p ar e n ci a s tranqUilidad de sua evolUl;:aodesde cern ana (1965, p. x-xi).
Estras urgo que,
cienci
rama terrog
primeira,
(PARADIGM A?)
da
fi
io
in
l os of i evento intelectual
ie cias social
da pas-
'r I5
Distantes da realidad
IA
IL
IA
I~
IA
defasadas epistemologi-
historic
instituicoes historicas enfraquecerarn-s
alvo faci da
nova
ciencias
mais proximas do novo problemas
sociais, enta solucoes.
tornaram-s
novas
ciencias social estavam adaptadas
nova realida
ia mesrno tempo, excluidas das instltuicoes de ensipcsquisa soci is, qu historia tradicional controlava. Houve, entao, uma "luta", que poderia confirmar, talvez, hipotese
PROGRAM... (PARADIGNlA1
A.
da revolucoes ci ntificas de Kuhn na ciahistoria, ma
queles queria
qu
metodo de ab rdagem da realidad
se
it
fr
id
este
revisser
humana
Pode-s
historico, mais arnpla compreensa in
lu
qu
me
to
t 6r i
normal estava inteiramente alheia as nova condicoe se
caminh se
para
conh cime to
Nest
espa~o instituciona
para os novo
paradigrnas,
sociais, ou adotaria este
historico.
clui aqui [res atores
os historiadore
os historiadore
qu
rior da disciplina
lo
zao" ao lado qu Os Annales
assurniu
ciaepoc
ob
pont
ti "normal" interditava
alterava
inclui
produzid
pelo
seus
ad
ic objetivos. Ahistori
la cava ur in tr
ti
is
na
ho ve um
descon
iv
perspectiv
Annales
anterior
Esta descontinuidad
ta
G of f
hipotese maio qu
Annates produzira
te ta e" realizaram um ram, sob temp
crencas, pre-
gostaria
"descontinuida
porque aprese ta
ls
historico, urna outr
noca
de duraca
de conhecimento
tr
ci
istoria, isto e, na conc pcao
po hist6ric
do temp
historica? Se ho ve
ia Um tern como cons quenci
alteraca
olha do historiador. Noss
Annales
novo olha
de t o
hipotese
iS80, criara
hist6ric
hist6ria (cf.
portanto
iz ra
to
novo mund
um
"mudanca substancial"
ciencias so ials hist6ria tradicio
destruiram suas velha
re
el
0988,
t a- s
normal rejeitada, ur
uand
"ra-
to
historia renova
ro
p. 4) LeGof revela flnalmcnte
quisa, de todo "ciencia historic ",
de Glenisso
na historiografia francesa desd
tr
is
forma,
l,
impacto
tradicional, co
de vist da
continuidade
ma "mudanca substancial"
in
se dlvidiu:
ist6ri efetiv
aholiam, de cert
fala l"
mesma" (1990 p.
j ar n te ha id
dis-
no exte
ra
sociais. Al ra intern
mu
orta to,adiscorda
afirma have um
destes
istoriadores
metodo historic
el
os cientistas
cornecar
interior
comunida
defendiar
aradigma
ritico qu
veio dela tornou-s
significado. Nest sentido, pode-s
sera jarnai
endemos,
dois erdi
qu
hist6rico realizada pelos Annales.
da ciencias
tradicionais
historic
re su
tada cienci
tori
confront
para se tornar depois
ciencias socials,
havi as qu
aradigma
va aceita as proposta
Arevolucao no conhecimento da
form
"traduzindo-os" par
cursu especificamente sociai
56 havi
co fronto
Historia ou mantinha su velh
da hist6ria
significado
esta French Historical
n<1_istorica na
-l
outr
P. Burk afirma l iz o li Revolution dou atraves cia contribuica interdisciplinar, para ele, "urn fen6meno sem paralelo na hist6ria da ciencias soci is [... dlscipli-
conheciment
if
outr
"verdade" do processo
metodo
olhar
in id
todo
ais
irecao
hist6ria normal, abolicia, prosseguia
rn coisa, tomo
em
mais detalhad
Annates, traves
no interior do
outr
...
incluia, dando-lh
anterior
im
veri
to
s t t ui d
efetiv
um compreensa
cientiflca do cientistas social contra as histo-
riadares tradicionais,
"FA
Annates significaram ur "progresso", no sentid
se desenha:
no
revolucao
ANNALES
00
eis, 1994a) Entretanto
um
outr
apesar de faze aquela for-
62
IS
mula~a
IL.O
e:
IA
C~NCA,
da afirmar,;:aode urn aponrari na direca Annates, Le Goff id Annales po ur "espirito" Os Annates
anterior qu
paradigm
do
del, defi segund
IA
ele, "forma
ur rnei
rela ad
aberto
na
for-
tend
4.
AM
l6gico Eviternos, tambem ai
os enta
guiere
um tendencia" (Reis, 1994a, p. 12),
Annates
[ .. .' ] e mb or a r eo ri en ta ~a o n o e st u o s h i t 6r ie o t en h s id o profunda, c o c ei t d e r ev ol uc a c ie nt if ic a d e K uh n aO ' " se ap le aqui, ia em s, no ga u r p ar ad ig ma " t er ia r e me rg id o v ar ie s a ra di g a s c ad a u r a pr e e nt an d ur o de l d e p es qu is a q u v is a o fe re ce rnai :ientifiddad para um comunidade de historiadore c ad a u ~ h p: d c er ta s n o~ oe s g er ai s s ob r n at ur ez a d a r ea li dad,e.hlstorica, qu refletem as divisoes ideol6gieas, sociai p ol lt ic a d en tr o d a c o u ni da d d e h is to ri ad or e o s Annoles (1984. p. 31). Igg~rs e.Reve parecern raciocma istori
ecletica
in lu ci
pluralista
para ~a
so ov
na mesm
as ci ci
Seri difici encontra
ur
isto ia
mo
re
assi
.osdo seculo XIX. Diferentes concepcoes
tituiria
bj to
et
os da "histori
direcao. Para
ocials tornou-s denominado faci
os Annates'
qu ie ia
os qu
Annates, refletindo interesses cognitlvos um pers.pectiva gl~bal podemo paradi ao
as
rstori
mo em
de
er rofund (1990, p, 107). Nest
so enti
Ae
tambem
evit rn
hist6ri-
irre ul r"
conceito de paradigm
sentido filosofico do tenno, ma guardemo
se
sent do socio-
de "histo
implernentacao
ue
de revoluca
dest
programa
pode se descrita como "confronto de paradigmas", em ur sentiis ra
pa
fundadores nova
mudara
aliancas co ro rama
er
st
guinte sa qu
ist6ri el
questionario
as condicoe
fu
reno acao
as
cessid de
passavam
re ente
explicacao-cornpreensao historic
tima
consiste
ud nc
recenternente,
e,
Aterc ir geraca
je to
as Annates se definira
hi t6ri
co ceit
fundamentalmente
original pela tres geracoes on eque ci
se
da pesqui
sobretudo, embasand
escrutural do evento Este programa fo praticad va
programa
fund me ta me te
rnudanca do objeto
stas anteri re agor
fiei
tr duzi
se as estruturas economico-social-mental,
anca na strutura da ro
na
nsta te da es ui
nsisti
interdisciplinaridade,
estabelecera
mantiveram-s
ta fi elidad
as ad re
proposto pelo
da pesquisa
as ciencias socials, ma
os fu da ores
ma re eticao
ro
Annates passa-
90
varias rases, renovara
to
AnnaJes
trib i~ao trem ment
exigiu
fize
pers c-
su st ncial"
programa do Annates realizou pode se chamad "luta" qu
qu
ex re soes
pode se chamad
ci l"
percebe-lo como ur conjunto
termos fora
rnud nc
ec lo
rnudanca no conceito de font
diferen-
uele
mo co ceit s, ma co
cons
do Annates em
paradigma" da construcao
ltrapass r:
mas
ideol6gico
moviment
tornem
descrica
ri norm l" no inicio
historico, qu tes. Para Burke, se consideramos
da "r voluca
Ku n, isto e, na
cientifica
Bur-
-1), invalida
ro
Annales.
ro
comuns Ahistoriografia tradiciona
encontra-lo
sobr mo
co
os Annates', co
Aidei de ur "programa" na
bert ra ei s,
.•.
anteri rm nt ti
ceito de paradigma, de Kuhn
"FAC
idei vaga do espirito do
programa
979, p. 13
uh
eG
ANNALES
(PARA, IG A7
seus li ites
de te
na superaca de form
criati
levou-
as ul
erig s.
ai
assim:
libera as sabere [... al reside fidelidad ambi~6es qu pertencem revist desd qu el existe Quanta ao mais projee o s ta nt e e nt e r ed ef in id o [ ., . a pe l qu pretendemo manter ne escola pois si grande os riseos simetricos para se tornar "capela" ou institui~ao, ne "cain de correia", ma luga de experimentat;3o (1989)
IS
IA
IL
IA
CI~ CA (P
Como este programa se altero ist6ria" Co
fo
antido
nnalesr
upo pontos dest
"fac ao vent
re
ulgamo
va
CI C IE NC I
ra te as tres fa es
necessaria
programa para percebe-Io
ao evento
tematiza
ao long
alguns
de su hist6ria
oferecer-lhe odelos
IG
·'FAC
ANNAL£S
dimensao do tempo, qu
.•.
limita
do resultados de suas pesquisa
seus
validade ~e
pelo estabelecirnento
saberes, Talvez da "duracao de seus objeto sentido "teorico" da lnterdtsciplinaridade do Annates lhes tenh sido revelado po est "fllosofo-histonador" (Foucault 1966, p. 78-8 ).
NA
S OC I l S
IS 6R
C IE NC I
s,
S OC I
partir
este rn sr
il sofo
de-s
ensa
ela-
tr Aparti da posicoes arrolada
antcriormente,
de membro
Annates, confront
do comentario
cl irqu
rn danc
desa os terrno dest t6ri
fu
nt
qu procuramos reaiizar pode-se con-
nnales produziram fo
amemal
ista as ci ncia so iais
adesao
Como deveri
ciencias soci is?Esta questa
pelos Annaies, ie nsta oferta
qu
levo
soci ise
da
se da
na
qu is seriar relas;ao entr
fo tematizada co
mal~entendidos entr
rn so selv gem,
lo
cienCias socials. Recentemente
hisrigo
historiadore
hi tori dores, da
quando
interdi.<;ci Annales
procuram
repensar as relacoes entr
revi ao qu (;'10
post
e:
od
cheg
"teoricamente"
Para M. Foucault
hist6ria
tranha indefinida relaca
ra asciencia
ci
cienci
historia
ciencias socials, um
ur espa~o co
humanas, um relaca
na
ouca lt
relaca
soment
es um
seria, pa
ameas;adora. Aca-
"d ra ao", lh
rnostr
constituir le
temp
de universalidade
ornens
obre
qu is as
sa er em idad
revela as ci ncia
Foucault parece te raza pont
seri
urn. Ahistori
perigosa
carate te pora
hu anas tend ar
pro-
humana e1 cia ur pano de fundo, ur solo fronteiras
historia revels ie ci
ques
primeira da ciencias huma
limites de validade arruinando Su pretensa
tori
as
interdisciplinaridad
ma fundamental, qu
de vizinhan<;:ae
ciencias socials,
resultados ines erados
qu signific pelo Annales?
nas, Foucault ve entr
hist6ria
uman co
revela rnesrn
la
"program
rn lu
heres que
special: constitui
Pilosofia.
Annates', Foucault consider
iste
intersti io
emprestado
ipot se qu
circulando
fa ia os
riva
Annates pretende objeto
circulad
literatura sament
de Foucault trie ro
da
seu limite ·e terior os
quando se associarJ. as ciencias sociais. adotar seu de vista, emprestar-Ihes objeros, instrumentos metodo
saberes, na
ocials
como
o,c~ lston,
circularia no
emprestado
conceitos, assi
l,nters~
tamber
rudita
No luga
ue
as ciencias humana sabere
sa
me
hist6ria tradi-
no intersticios da filosofia, da teologia
tecnic
ci ento
sa
conceitos,
hist ri
ci ncia
praticar na
este
objeto
esta seria:
entr
cios da ciencias sociais, tornando-lhe cional teri
as
do triedr
entr
metodos, tecnicas
rn lu ar se el nt
todos, tecnicas
qu
Matematica/Biologia~Economia~Filologia
ciencias humanas,
tornam-lhe pari
do
cu am no ur
ue co stitue
da en
"rnetaconhepist me
Annates ie la
so iais
sicao, as ir
la, privilegiada
perigosa
in sg tave
rico de aber s,
se fragmentar-s historia descobre vilegios
da ci ncia
ma as
pois po?e usar ur vol~
rigosa
pois po
estr ir
perder su identidade ..~o i.nici ~o.seculo, pela aliancas co as ciencias SOCialS,a s P~l-
as riquezas dest
toria conhece
mo
Privilegiada
luga intersticial
lado perigoso dest
lugar:
[ualmen~e, fragmentacao
Ahis-
im nsao
ue preten er
~eVeiando
h~sdis-
99 gueu um Co soci is fo um na
muralba-oirgula.
Histoire
Bloch, Febvre ivid co omia
ta maneir
Braudel,
meio Annales
euforia.
mo rafi
Sciences SociaJes contro co sociologia psic lo ia
ciencias geografi nriq ecer rn
tinha
IS
encontrado se
IA
IL
merodo definitive
IA
C i !: NC A
carninhava rapidarnente em
urn conhecimento exato. E,de faro, de 1929 ir ao 1970, as relacoes com essas ciencias trouxera os resultado mai signifiativos
ar
brouss
historia economica,
historia,
seus seguidores
pela qualidad
da obras:
Bloch obteve
mesm
chegou
Simiand
a-
resultados impression ante
hist6ria economico-social
sucesso:
tropol6gica, ap6s Fehvre
co
partir de
historia da mentalidades
Bloc
tamber
[eve
mesm
an
desdo-
b ra me nt o o si ti vo . N e t a a li an ca s h i t or i s eg ui a t a t a o ri en tacoes quanta tinha cada cienci associava, que unificav esta te encias er rn po to de vist om m, das cienclas soci is estudo de massas
sujeito do seu objeto trutural
superacao
coietividades,
separaca
(P
constan-
uso de fontes serials, quantificacao, estudo de causas "sociografia", "economeOs Annates tendiam "etnografia", tria", it "demografia",
AD IG
AN~ALES
A?
de objeto: ri
descontinuidad
ro
st
rn uadr
istori
gl
lo al do home
ciencias social poderi
toria ao "metod vre,
co um
interdisciplinaridad
historia "tro
d a c ie nc ia s poderi
as ciencias sociais:
de servic s"
se da pela adesao da his-
ar
que,
Feb-
naridade levou
multiplicacao
zadas, cujos resultados sa lelos.
lh nd
ur rnes
ti
exigia
interdisciplinaridade,
Esta situacao
de pesquisas
taoo numero
para-
em infinitas hist6ria
de ..
partir
is om camp
rnai ir portante
as cienci
de pesquisa audaciosamente
so iais
rn liou
te aticas No aliancas fora ganizaca lo ga alias, apro eito
rn ro
revist
os Annales,
propostas. co
nova relacoes co oi
ur
lado
rnai de rivile ia
seu
Hoje e1 pretende estender
suas allancas as ciencias naturals as ciencias da vida iretto
at as rna-
de 1989, novas
om as cienci
sociologia
quel
fo
da fase
60 da
suas relaco
infinita da pesquisa
iver enci
de
vitali ad
tematizado
co plex
r-
pelo editoria
anar ui
cien ia
ta como
inte discipli aridad hist riador
soci is
pr
ti ha
eitar-
socials estariar
pr
us ra
fu dadore
hist ria.
articula
narrativa,
fert s.
do seu olha ue
evento
para
la fara
hramos duas possibilidades ta ao
como
fronteir
ou el
ameaca mi usculas,
direito
as
istori
perdeu
proprio, historia
ia te
su identidade
este
prossegu
ri
Visl m-
vertiginosamen
ut dissol cao,
de fragrn
se gr a, ou aceita re is utir
historia politica
sujeito,
consciencia,
influencia da filosofia. Assim, talvez combinand vist fi
da
ciencias social onsciE ci
co
ress rg nt
atual:
nt
ta ist6ri
pudess
conquistas. Febvre formulav rnelho ntretanto ser cami ho Annates, ta nan critiqu
iencia
parece te interje
ia
uma ameaca
em cri-
te a qu el e m o
tendid
le
especifici ad
en uant
fora
atravess
de suas
nos obietos
editorial,
omento de se repensar
se
entao. ento
da revis-
historia vivia, segund
9 88 .
interdis iplinarida
que
locali-
particulates
[rrecoriciliaveis, incomparaveis,
Annates fora
sultados do
te em suas alia ca
pesquisa coletiva
da ciencias socials,
(LesAnnates 1989).
mem social
disciplinaridade
1979).
le qu
apoi
hist6ria diz-se, fragmentou-s
er id
cornum
homern social (Revel
eria nece sari iv
o ci a is para Bloc
se da pelo "objet
histo-
te tativa de desenhar
se ba
renovacao da hlstoria feit por Simiand, nela, mas diferenciava-se, Para i mi a d , unidade
entr hist6ria
al ou om
se. Os Annates consideravam
seava Inspirava-se
unidade
historia hoje pesquisa unidades parciais locais Ainterdiscipli-
um
defesa da interdisciplinandade
perigoso
domina as ciencias sociai
impessoais
Bloch,
lad
hi mais unidad
destas relacoes Na
tes,
Em Febvre
"FACE; .•.
as ciencias soci is Hoje as Annates vivem
co
do
do evento pela abordagem es-
enfase em fato repetitivos, comportamentos
4.
il ao mesr qu
deveri tour-
68
IS
IA
TR
F1
IA
I~
IA
[ .: . u m i sc i l in a q u e o rg an iz a o u r eo rg an iz a a o c on vem irnpor de fora dire~oe$ prcfeticas, Deixemo-Ia faze suas expenenctas, suas escolhas Na tentemos Ih tracar programa [...] qu embaracarlam ou talvez incomodariam em su march e ri a p ro nt a e nt e d es me nt id o p el o f at o [ .. . ] D a t en dEl!nciad a historia para outros objetivos outras realtzacoas n6 podemo falar Do julgament de seus sucesso ou fracassos vi da decidiri [...] (1965, p.438). Para praticar
fluencia das ciencias sociais
mudanca,
is
torico na
foss
perspectiv
entrou
manecido estranha
s t r ic a um
da simultaneidade
articulando-se ta
perspectiv
on tr
te
ciencias social
elaborada, hist6ria
Es
O B) ET OS :
E CO NO MI AS ,
i al ; pont
bora co
te se im acoe
as Annales recusara
os objeto
j et o ac
da hist6ria tradiciona
i me n
t e i or e
st
ec
ci
do
criararn
l it i
is
t al m Estado
te
i st 6r i
rr
nacionais:
suas pretensoes
i st 6r i
i st or i
seus her6is
suas batalhas
imperialistas. Fehvre critic
vist pelo politico ze-l [... ss aplicam" (apu
l it i
io
"politic
primeiro
Na hi s6 Maurra is
l it ic a e n r n r ia ,
ta to
do
recusando-a,
os Annates definirao
particular
individual
to
re
ta
ir
singular
sa
er
gica partidaria
ra
ue realizavam seus "grandes
qualitativa, vi
narrativa, ideolo
historia da "acoes conscientes" feitos
do
"gran-
dentro do
f at i r a
ue
cornparacao,
hist6ria visara ante
fazem,
os novo
objeto
ia
prec
do papiro
Grande
relacionados eo
as aliancas
fi
negoctos
arte
sociais; unia Id
banc:i.ria no
industrial na
em
EU
no EU
cornerci ra
industri
europeia
le
no seculo
problema an
historia social romana sindicalismo
do se r ar i
ciencias exploracao
e di a
maritimes, fascisrn
na Stria, financas
lernanha
moderna, as fortunas da
ro le
1789,
ls
transporte
ue
SS as financas da guerra de
sa
econornicos;
Libi
atividad
industrializacao
in ia XVIII, hist6ria do
cris
esta
s o i ol o i a
na
l uc a
conflito
aquila
libertarias.
os tr.I.OCOS da epoca
Roma Republicana, I,
analise conceitual
1946, encontram-se artigo sobr os seguinte
problema da populaca xandre,
i ai s as massas
na mais seu pianos declarados,
ue aparecerar
i st 6 i a
temas:
ic -s
global
tre nomes, Na prirneira fase da revista,
Os Annalestiveram
cia
ec
sociedad
suas causas edificantes, suas crenca
restas
de
individuos",
le
para
na os projetos Ideologicos, qu el traserial
do tempos
nao sabe
mens
lo
hist6ria politica em psicol6gica, elitista biografica sava
para di
i ze r
Annates.
epistemo16gica
positi
individual
nnales
i ci o a me nt o
grafia. Entr 1929
diplornacia,
preferenci
i st or i re fa eis, 1994a, p. 71-2).
ideol6gica
funda-
r vi c
su
ra
da decisoes individuals:
condicoe material
re
Annales recusaram,
ro
ordern do singular
tara pela quantificacao
ciencias social
r ni ni o
de vist da ciencias sociais, os
pluralidad "ponto de vista" da
re
1974
naciona-
atraso em relacao historia efetiva, pois em 1929 housera sornente partir ue e1 real urn despertar
per-
CIVIUZA(:OES Tendo incorporado
IXe
ix ra
ou
S OC IE D D ES ,
(Iulliard,
estava ligada ao
seculo XX um nova realidad historic apaEuropa nao era rnais centro do mundo. Nao se falav recia: mais civilizacao" "crvilizacoes'', capitalismo exiu se to Ocidente. As preocupacoes deixaram de passaram er ic
da
is outras (cf. Reis, 1994a).
lo
...
i ni ci o
as N OV O
se
"FAC
euenemerutelle'
historia politica tradiciona
l is r
is
teriar
AIINALES
IG
al
p. 229).
os Annalesprecisaram
interdiSciplinaridade,
melhor da nao-rnudanca
lP
XVII da flo-
geogcifico
in le es
ri e,
hist6ria urbana estrutur
social na
colonizacao, hist6ria rural, calvinismo
70
C~ CA
ap ta is em e br a ri os ar os c ia l s t s , st ri e c c as , re ca du tr al in es es s is te m i ta l s t a is ag e r ar ia s e st o ro as fr ca as da ~amilia, cidades francesas, economia japonesa problema Asia, ro an ro ri ad e ma n z is mo , c o e ti v a ca o ri ol SS r a l h s er v ra il fi io c o f ra r s . la variedad
rn de perspectivas
pc1a abertura
ao
seus
so re e rr a i ai s pr is t ar . P re f r a st r i e ir a fase e s o br am e t o fu ro " es co l " : s e f al a em ra f ia , r b i sr n f am i i a u n a o ro a, s t r i d a t ec n c as , c r se o c a li sm o an s t r i f i a n e ir a fa r ec a 50 br assuntos economico-sociai geo-histoncos. revisra te" e e r m e a ca o " ci v l i a c e s" , mas economico-sociais permanecem Braude procurou definir c o e it o c i i li z c o s " s e m a u a Grammair de civilisations (1987) Segund ele, este conceito poue nitido como todo c a l ir i i e c ia s ma as s er i a i is ri so iv om im re sa re c e- l par defiec r er n r i s . st ce to ri rn pa ro ua ri re s ta r ec lo I II , ra a, st ig linag [ ur i i ca , c o s ig n f i om il rn ro es criminal Depois passou significar st r ba r ri itivo arcaico, Depois ainda, confundiu-se co outr palavra, "cul ra ra s a s i i m s , p ar a r os , c u t ur a r ef er e- s valore morais espirituais, "civilizacao", is eonquistas materials. Hi a i si ra " ci v l i a ca o to al ad so ie ad l or e r n r a a te r l s er ca i s r ec e e espirito dos Annates, palavr "civilizacao'' tro
am
bj to
recao "civilizacao melhor just livre, clad de direcoes "a civilizacao' tornou-s ar
Para Braudel, enfim, c ei t d a e n i a s o i al . E m s u
adquiriu um "civilizacoes"
plurali-
i v l i a ca o pe i ia n a s c o a s c i c ia s s o
PROGRA
(fARADIG"'A1)
00
.o.L
""AC
...
historia compreendera este olhar ciencia social Surgid so rt i~fl~~nia e o r af i - hi s r i l o l iz ar a e m r n a p a s c i i l z a situadas espaco <;:oes.Elas ser c ar a e r z a a s rn r ri t r i rn re ev r n c li ma , m a e g a ca o fa sre ta ns m o r i s , m ar e c ea n s , t er r f er ti l c er t sv ta s: is rn to e s r to , r e e v a c e n a d e s f ia d lo et e n r e l iz ar n s e f ei t s : i rr i a m solo, utilizam
ciais,
Resultado fu
da
l ia n
om
ia
s ci e t e
sa
s oc i a d " :
is ri
oc al
e-
s t6 r s o i al , ci il ra realidad social dada historiado social articula mudancas sociai em civilizacoes-sociedade de Iong duracso. liad psicoia co et a, i st or i on id ra lv li ac es mo en li in
c i i l z ac a
so io
r ne d
ar
c o s ci e e s
nd io
a ca o
i st 6r i on ie ra ar c i i l z ac o en an ju da e c m ic os , ec lo co e r r af i o s ma ci il za ca se ligari um conjunto de condicoe economico-demograficas. Unida a n r op o i a e t - hi s r i tr ar ra es lra d a c l i li z c a m a i v l i a ca o pertencem. cultural qu
civilizacao ocidental,
compreende
pa
realidades
exemplo, distintas
m a " ar e Europa,
EVA,
is,
troca de tecnicas ideias arte
mas
cultos,
Partanto segundo Braudel, olha especifico do historiador sabr as civtlizacoes tempos articuladas, vari condiclonado pela cienci social :l sq is st ri s e associa, is ri e st u s te s j et o
if 72
IST6 IA
aferecidos pela
FILOSOFI
outras ciencias social
estrutura social economica, as segu do cao" (c
ENTR
relaca
de mografic
erspecti
I£NC IA
hornem/rneio
e,
"dialetica da dura
dizer, talvez que
as outr
temp
ci ncia
lo go
sc
la pers ctiv
ua to as ci ncia
perspectiv lo
ocials
temporal os historiadore
ar
ocie de
civilizacoes mo objeto,
ar
desvanragens:
nt
cultural
chegar
"civilizacoes
mental
curso
par
re enr;
civilizacoes
adquirem
maior destaque
econornico do EUAap6
evol ao
ra es
no
nd
voluca
alguns
feminino
ria, suit
ra ca rural, na
historia estatistic
ados
pi ia
fascismo
vi ento
de re os
salari s,
Igreja russa,
cou-
rica pre-colornbiana,
seculo XVIII, hist6ria
robl ma estrutura,
Em 1968/1969, os Annalesfon Os novo objetos, eo rafi
er
raft
raci l, doente
doencas no
seculo XVII em Cuzc .. peau neuoe, unefoi
agncultura
50
co tinu
pr senres
ma
sons lingua-
ampo eses
ercebe nest
lisr
perarios
herancas,
feiras
mer-
Aids; social ..
in esto
imaginirio
el
mem-
di-
tr
ia
ampliacao
istoriad r; (c
in lu ncia
zacao
re ente na te
ti
presenca como tema, Cd) histori
sapare im to polttlco-partidario" co ce id
as forcas
politica: (e)
da historia do om
er
co omico- ociais
equivoco
"desengajamento
Annates. Adimensa
me tais
tret nt
ja em 1974,
dos seus membros, dest
recusa
J.
politic
acao mais fundamental
refl
os Annates, biam
da agressao
te as tr ta os
fases,
.
rituai
funcionarios:
nazismo, estruturas de pode
squi as
que
de plus.
criancas, histo-
sociedade, costumes
de alto
is
hist6ria Norte, Ame-
atrave da arte alquimistas, band
ta
Estado je
fric
Isla
mort
recrutamento pu li a,
qu
isto
merica Latina milagres no Brasil psicanalis
hist6ria do navio,
iologi
orte
dis-
aculturacao,
historia historia das ideias historia das
capitalism
equilibrio demogrifico, educareflexoes sobre merica Latina demografia cao nazism as migracoe francesas, ia
atual, revol-
privada, sobrevivencias
de criancas, gestos imagen
ture parisiense,
ig acoes, Id de
Franca pre-histo-
classica
historia, literatura popular,
urbanizacao, as prisoes,
alfabetizacao, corp
do "progres-
da haut
ist6ri espa(:
adulterio, vid sexual casamento tardio migracoes engaja arabes, carnaval mentalidade monastica, catolicismo ment social fecundidade, representacoes atitudes; hist6ria da hist6ria, conflito religiosos; medicos hospital, obsnotaveis economia, tetricia popular, heresias seguranca urbana, clima
is so",
do ciima, masculin
casament
continuam,
cris
fortun
representacao, famili
Guerra miseri
Franca no seculo XVI Revolucao Industrial
fric negra,
CF educacao
ri
civllizacao, desenvolviment
popular, Chin
merica Latina vida
misticos,
preciso
Sa este
ist6ri
iluminista pensamento selvagem
ciencias
revista, ma os temas demografi-
orte
linguage
costumes, epistemologia
concretas".
1968, os tema econ6mico-sodais
1946
cl ro
dernografica
concreto
mbient
socia isdo corpo, utopias, mito
pensar diferenc;a obrigado entre presente passado; por outro, negative, ele corre risco das generalizacoes das filosofias da historia, de ma historia mais imaginad do qu realizada. Pa isso, Braudel insiste: para se compreender uma "civilizacao uma longa duraca na areas geogci partir de casa
ei
representacao, espa(:
sina
historia rural, hist6ria da allmentacao, feiticeiros, usos
feudais,
ento
historiador
fica social econornica
ist6ri
ta populares,
os poem em se tem-
anta en
camhisto-
rica burlesco
parecem irnortals, Toma-las co-
Br del, of rece
lado positive,
ur
antropologia
73
...
feminino, mitos arianos, hist6ria psicanalitica,
bj to
as cono ias, para os mi
~FAC
ANN\L~5
ampliara enormernente
da arquitetura,
hi t6ri
soci ls tratam dest
00
pa dos objetos historicos, Os novo ternas: prosopografia ri so ial,
objeto do
nnales se define pelo conceito de civilizacoes qu seriam os ob jeto
(PARADIG A1
nova ahanca co
mental are-as culturais
istorica isto
Reis 1994a). Poder-se-i
f'ROGRAMA
4.
perce-
HIST6RI"
ENTR
FILOSOFI
Nora Fair
coletiva dirigida po LeGoff "retorno do politico":
CtN I"
E:
de l'bistoire
previa
o n i ~o e
Para ]ulliard confunde-se, na recusa do politico metodo existiria, de insiste, um natureza pr6pri
nornenos politico
qu
os aprisionasse no factual.
t od a
eg la
fundad
sobr
escolhas na
lo
ai sozinhas
na esfera demografic planejarnent de
ar
co
definica
aliancas politicas,
atua
no
passou-s
do cresciment
ca
assisrencia o li t
st
assi
r an d e
empresas
ur
i n i vi d o s
Estado burocratizado. have
faze um
de
o li ti c po
munJial-
da sociedade,
ta
co
ic
grupos de pressao,
hist6ria politica na praxiologica
co
cienci
politico
vos, serials, comparativos
na
de long
ai
ng
re
lu es
"FAC
le
p u l ic o so
economie et capitaitsme, Annates.
ANNALES
...
la
ur
r et or n
desagregacao inesperada do imperi Br ud
su
eg
da gr nd
titulo Civilisation
c a t e p ar a
Nest obra el apresent
as
sovietico,
t e c ei r
br
materielle, r ac a
um novo objeto para
do histo-
riador de conceituacao dificil: "civilizacao material". Na primeira edicao de 1967(que inclui
apenas
tentara defini esta nova area
primeiro volume), Braude!
se explorad
assim.
pa todo lado ao res-do-chao, apresenta-se um vida material feit de rotinas, herancas sucessos antigo [.. expressa "vid material deslgnar de preferenci as fate repetidos, procedimentos empiricos, velhas receitas solucoes vindas da noit do mp s, mo mo a u s ep ar ac a ci ad d o c am p Um vida elementa qu entretanto na inteiramente sofrida. nem im6vel; ter sua aceleracees vezes sua surpresas novas plantas, tecnicas qu se aperfeicoam, se difundem [...] (1967)
duas outras partes el define esta regiao do social como
um zona de opacidade, frequentemente diflcllde observar pela falt de urna documentacao hist6ric suficiente qu estende-se abaix do rnercado atividad elementa de base qu se en contra po teda part tern ur volume fantastico E s t a zona es pessa, ao res-do-chao, eu charnel, na falt de term melhor "vida material" ou "civilizat:!.omaterial" (... (v. 1, p.8).
refe
st term
parame
duracao, quantitati
rnais narrativos ma problema
das tecnicas
como propoe Foucault onde
Estad
se-
ri apenas um caso particular dest historia na toda hist6ria politica. mais ur fantasma do Annates ue retorn so nova
imprecise, ma compreensivel,
inclui
local, do contrabando: as relacoes do home
tureza
ecologia
vida cotidiana,
habitacao,
vesruario, as ferramentas, os oficios. Toda la
e , n o n ta nt o e st a
cial constiruindo seus alicerce possui ao
materi is
co
de na
alirnentacao
as atividades peque-
nas, repetidas, irrefletidas "sem importancia" ai
hist6ria
economia informal de subsistencia da troc
produt
cu sa rede de micropoderes
DO
sera
politica
historia politica dentro do
tros do Annates. estudo
A?
or ia
t ar n e m
E,fina-
inteligibilidade da hist6ria se
rencia ao universo politico AD contat Direito, pode-s
ao
de comunica
de evento
setore ao
psicol6gica, ma sociologie
liza julliard, poderi
ambern
odificada, ligada ao advent
centro de iniciativas. Ha agora, sindicatos rnais mora
r af ic a
faro de torna-lo
ao planejamento do grande
ig da
l a i fi ca d ue da luga
espontaneo
os meio
uantidad
consumo, pelo simple
ente publicos Apolitic da rnassa
(PAR"DIG
saude Hoje, fala-
de
lem disso, prossegue julllard, se
pa
estruturas economico-sociai
c;aode rnassa ofereeem um grande litizam
ia
de objetivos,
elas ganharam um direcao.
do nascimento
l ft i
cultural
do se
Passou-se, hoje de um economia
rc do
previsao
ao fe
politico re-
torna, certarnente, em conseqi.i&ncia do crescimcnt pe na sociedades modernas
PROGR"".I
"nacoes" ap6s
e st a i t a ~ de ai r a [ .. . ] politico como econemico, social, cultural, rellgioso, se adapta abordagens as j:l. mais diversas inclusive, as rnal modernas [.. em de apllca-las ele (1974 p. 229-30).
objeto Ma na
4.
isto e, se na
reper-
s e da vida so
vida
ateria
na
cilculo, racionalizacao estruturacao sistematizaempo rapido da vida econornica social do "andares su
I ST 6 I A
periores", da econ mi
IL
JA
da especulacao
de merc do
feita de fait
vid material
TR
divers
I£
IA
capitalista.
na de eventos: gestos pa
culruras centenarias. Est novo objeto vela trazer mai clarez ao esforc dos Annates; de lavras producao
consumo, tecnicas
Brandel em particular, de cientes, qu
sustenta
tingir as carnadas
profundas,
as atividades consciente
quisas porque construirarn
um nova concepcao ubjeto
histo-
do temp
teriam continuado
(PA
1) DOS ANNAU:S
D IG M
"FI'.C
hist6ria,
El
torn
rn positi is
ua do naturaliza
submetendo-a que dao ur
Karsh,
stgniftcativo
luga
da sociedade.
rnetodo
Enquanto
cura cornbina
omolagia
lise qualirativ
em irismo
subjetividade,
Nest
de analise,
interpretacao,
uantificacao
DA EXPLICAc,::AO-COMPREENSAO HISTORIA HISTORIA ROBLEMA E/OU HISTORIA GLOBAL?
da hist ri modelo
um
anteriores
modelo explica-
herrneneutico.
compreensivo
pont
quis "ciencia",
ua seria, no entanto,
long
Annates:
vist da ci ci
da tres fase
so iais
quantitativa-
exigencias
ia do seculo
qu
as ciencias humana
ciedade,
lXera definido
sern
saber,
on eito de cienci
os
qualidade,
os
marxismo,
ci
naturals
diminuia
16gicadas ciencias naturals na
logica da ciencias socials. Sociedad
realidades "duras", "determinadas'', er pirica
uantitativamente
constituidas de fate isolados terminacla cia cienci
co
distinca
social
significados
ntre
"coisas" qu
Hist ri lado
assirn
valores, isto seria
do tipo da incompati-
e,
na
seriam
modelu hermeneutico da
aturez
ciencia de individualidades
ooposto
ti
nao
limitar ao
ia
mas daria lugar
interpretacao,
se
em
ur metoda original media" entr
poderi
no entanto, realizar aind
generalizaca
ex essiva
herme-
ma outr
explicar
ti
plicacoes de lcance singularidad nhece
concreto arcial
singular
limitado
de cada situacao
sinte-
as leis cientificas, nern
l ar iz a
urn fen6meno hist6ric
se trata-
nomol6gico
pode-se utilizar ex-
Esta abordage
reco
possibili-
is
natureza seriam se pode aborda
natureza
16gicada cienci
hist6ria seria um
metoda de conheciment
en-
dispersos, ma seriarn "ordens de-
po leis gerais". De se
insistia abre
se
deixarao de lado este evo-
ma ainda procurarao leis regularidade
da fisica. Para eles, ve co
linh de separacao
neutico. Iipossivel
so-
Os positivistas procuravam as leis
evolucao social os neopositivista
lucionismo
plicad
hist6ric
enrnes-
hermeneutico
em or
"modele
ue se on bi
naturais mantivessem.
modelo nomologic
tr ciencias soci is
rela ao
analis
quantlficacao,
em irismo
su historia as posicoes el
nomologico, is
ir ci
do modelo
ta
istori
En-
l ar i
processo
mo adotar
ana-
objetivldade inte do dots mo-
is ESTRuruRA
estrutura
marxismo pro-
conceptualizacao
sentido, perr it
abordage
tivo positivist
inabordaveis,
consciencia,
contradica
delo
invlsiveis
...
Havia tarnbern
Mas sc
Annates
rico Caso contr:irio este
II
am iguida e.
incons-
do homens
ciencias socia is, os historiado-
Enfim, aliando-se as diversas
PR GR
da cienci natural. Se
da "cornpreensao"
ro
rnodel
io
rt
dialetico marxista
aquele da importanci
Iggers consider
permanece ao aspect estrutur
hlstoria dos Annaiescomo 10dos Annales repr sent 88
4)
ma se distingu
te
deste na medida
uma "narrativa de ernanctpacao" co tr dit6ri
da estrut ra
sociais.
da "e plica~ao-compreensao
da
sendo este modelo medio: "o ctrcuem divers
specto
ur ta 'mid le
78
IS 6RIA
EN
FI
SO IA
I!
verdade, eberiano querer
as Annales parece
admitir. No
Webe ia
70 P. Veyne
no
co stitui ao
um
os historiadore
ai da mais medio: entr
marxista
co entr rito ssim
dade
re us
aceitaca
racionalment
ento historico, traditorio to
rata-s
do or em
excess iva, co
recu
recusa
on eitual muit
rati av
po ur
grup
ci
for-
do carate conh ci
or plex
ma "Inteliglvel". Dificil de elaborar teoricarnent
nu nca, ma
acei-
om
aceitaca
hipotetico de ur sistem
de re ulari-
inefavel,
estruturas s6cio-econ6mico-mentais; ro lematizante,
se des-
cornpreensivel
ma cipadora
malizacao, da modelizaca teoric
hermeneuti-
poderi
ac it ca
singularidad
da singularidad
parece
fazer, su om s, um
resultado
as leis gerais co
sa da atividade consciente da
eberia
nomologico
weberiano.
parciais
import ncia
"multo formal", "multo socio-
procurarao
te mo el
muit
da istori ", ma de sera
"i eai-tipo
po se
modele
rnais
ar
"cie ci
Annates.
incomoda
taca
deve
IA
heterogeneo.
on co Perce-
id comple a. Iggers afirrna:
ssim
ariara
aceitacoes
ao long
se temo
raza
queles historiadore terpretativo
sera
isolad
gr po
querem construi
om
(positivistas)
(Weber ou rnaisin
eterogeneo
c l a r a um importanci
ur destes modelos. Pard.P. Ricoeur, os modelo im
ac rd
da historia efetiva.
ou mais nomol6gico au mais te rico
(h rmeneutica).
gr po ou me br
cada sub-
especial do
cada
Annates se
ti is ur conhecimento
se iferenciam dele
ternologicos
ar sere
mais
nomol6gico
po outr
etodologicos
qu
lado epis
ANNALES
(P,o,RADIGtIIA7)
-FAC
79
...
Annates
No
rnudanca
de objeto hist6rico, enquanto
0983,
1) situa, enfim, os
zaca
Annates. no modelo nomol6gico
p6tese
exercici
de pensamento
esta caracteri-
Annales na pass
que seria urn modele dos
sobr
ta re-
no neopositivismo
mas os distingue do positivisrno l6gieo Entretant
i-
Como virnos precedentemen-
Annates, paradigrna.
Na realidade
membra isolad disponiveis
opta
aspecto do modelo "e plica~ao-compreensao
lem disso,
te variara se un
form
de explicacao
do
da cienci
Anna-
so ia co
qual se fez allanca. long no centro
rust ri
esta
cion
regularidades,
estrutural
gr po
is ussao.
sao" hist6ria-problema,
quantificacao,
ha um
geracoes
pais as tres utiHzara
fa
onte entr
ciai
pritic
objeto
rnodelos
as tres
ntre
toda
eracoe
sa
tecnicas
concep mas, na
terceira
as estrategia qu
men-
abordage
lnvariante
prim ir de conheci-
ariara
duas posi oe
im or
fu da en
da interdisciplinaridade. co ce eu
ist6ri
como re bert ra consta te do passado. rise vi id
geraca
descontinuidad
perr itis e.
Na ri eira fase Pe vr ueri
series
rofund
"c rn reen
segund
Parece have um Iiga ao
co ceitos situam-s fala
historia global
re li ad
qu
cert
fu da or
terceira fase se refere
tuais, interpretacoes
em descreve-las
da historia do circul
as circunstancias da hist6ria do pensarnent ou mais struturais (Mar
AtilA
mento, desd
[. na verdade, escola francesa de tendid se se ccnsiderar heranc da escola hist6ric alerna Os "grandes homens do Annales liam alemao Bloc at mesm estudo na Alemanha (1988. p. 45). Esta recusa
4.
como ur "esssim de
escr
pela ci ncia natura no inicio do seculo XXcom
Relatividade de Einstein
[.. toda um concepca do mund afundavade um 56 vez, to da consrrucao elaborad pa gerao;:6esd cientistas no curs d6 seculos, de um representac;ao do mund abstrata adequada sintetica. Nossos conhecimento transbordara bruscament de noss ma [...] Er precis revisa toda as not;Oe cientif'icas sobr as quai tinhamos vividoate enta (1965, p. 31).
so
IA
I L. O
IA
Ct CA
crise ia i s r i
st er s e i ns er i es ri ra ra historia reivindicar status c ie n i a s ta ta - e , c n a o ue er so f at o s ca maternatica, mcdida Pard apreende-los, afirma Bloch pavam ra pr is r a d e finess de langage, r ba l m o " em pr ec n m e t o ra on ", i st or i ra em ma prometia ao rigorosament mensuravel se substituia provavel relativi me id ch cl i: as en ia r na n t er n cessidad de renuncia su ri al da rg el ra se ma ci ci (1 p. 9- ).
4.
PROGftA
"'A
(PARADIGM
05
s cm , en nt se ar -l nbang). Ele hermeneutico ua
F e r e m a t em Na segunda
ANNALES "FACE ,•.
s ua s c o i c subjetivista rn
l it ar i
a i (zusammeeconomicista Annates, eo" es c l a le ri u. meno
fase co-habitarao duas tendencias de "expli-
"historia-global" vindas do fundadores: ra e! s t r i s er i a n i ta t st ri re ec n6mico dernograficos, mais pr6ximos da "historia-problema". conceito de historia global n f o , i m r e i se . ar to anovitch, su proposicao foi resultado de tres tendencias difecacao-compreensao",
totalidade;
ie ia da
ef iu r pe t
st ri
co " ci e i a so ie ad an s'
r ne ns , c ie n 0%5, 0974,
ra
observavel empiricament ri
p as , e m s e od co re es na r ma s s oc i l s F e v r ar
r n "hornem t al " c ie d t ei r r es e t e te ra me
d a "sociedade
t al " s e n d
su so ie ad
tr
to qu
tecnicas Para eles et s t d o h is t r i ti av s er , s s co r d e sc o er en ti le a, co re oersteberi sa id ss ". s , e le s ai eb ri i lt h i a a . lt ey ro a h r da g m e i at a re a , I n i ti v p a i ca , a r c i a ti v p e h is t r i se je o. eb a o a cr e r av a e m u r c o c im e t o tu ti r op u s tr u a o ed ta de p l c ac a a us a r el a o e s i l ar e m pr e s a as co l o s t l ec im e ei v a s r el ac o tr ei fi s, tr Fe re lo m ec a Annales: va ja Febvre er mais intuitivo, mais diltheyniano mais compreenstvo Bloch mais explicativ qu compreensivo mai durkheimia a i r ac i a l m p r is t P ar a l o nalmente
m ar xi s ua dividuo
eu
to li ad
dariam
ma ro
ba
i v i za ca o c o
fi
e st a c i i li z c a
u e e st a ac ma su ss il da panha-lo exceto talvez ra ig lm nt ma st ri aL
la ra
re en eu
ninguern
quis acorn-
Annates radicalizaram ro
r ti c l a
aspecto
ri
explicavel causalmente;
r e e ti t o s mp rt me o, m ai s m p r ta n i a consciencia,
ri
lo ra
fo an do rc ir ra o,
sf rc impraticavel, ss -s s pi r -s
t al i a ca o mb ca a li s
ex st
in is ri ou ul
IA
is
IA
CA
ia
de niveis
efas gens
culaca
"serie
hierarquizando
IL
st
ro ologicas
series", "q adro
series particulates
hist ri
eral qu
ao pode se atin ida. tud
torna-se
RO RA
su
serials" qu
arti
religari m,
serl
um
nada se liga
ar ial,
suas curiosidades
Resultado:
nada
unificadora,
is
pesquisa
pode
articula
AS
hist6ria global abandonada
ai
terce ira geraca
de ep io
os
total, da
to fr cass
pr jeto
dar continuidade Pesquisa
os
ze
Annates.
br
do
particulares qu
na
ma
istoria-pr bler a:
realizado ti
radicalizado tu
id
lm
Annates na este se ti o, projet
so be
jamais Ur subsaber
hi aqueles
proposta
da historia-problema.
teri
id
hist ri
terc ir geraca
inicial, pols hoje el "todo", le
realizar
porque
nao realizou
faze para atin ir
eu
bjetiv
propria pesquisa. Flandrin afirrna,
de historia global
se os fundadores falara
Assirn
toria-problerna,
segunda geracao procurou realizar
jetos, pela geo-historia br udeliana dos historiadore
recusara
el
de hisai
historia
ro
uantitativ
terceira geracao economicos dernograficos, so atlngira em um perspectiv mais
hist6ria global
ta ai
ia
ti ista
ra icalizacao
cia
do proj to inicia
to
historia se constituisse como ciencia, pesa ticula de ciencia. ue obtiverarn se un
se
conceito
par-
terc ir geracoes
neste sentido?
eracao na
hist6ria torn u-se
converge
sem nenhum interesse. Entretanto, to
terceira
fundadores
novos Annates, recuperand
hist6ria geral,
trai os descontinua, de "fragrnentacao"
fa ar
su
pois cada
outro pesquisador
quando empreend pesquisa sobr historia do comportament sexual depois sobr comportament alimentar, ne em um ne em outr ocasla pretendi faze um hist6ria maiscompleta rnal tota [... eu simplesmente quis aborda como historlado problema qu me interessavam como homem. Porque os hlstoriadores do Annales me ti ha ensinado qu todo problema po de ser abordado hisroric:amente (1987. p. 182-3).
perspectiv hist6ria se fragments
ar
que
frag
[ . .. ] de u m h i t 6r i t ot a inapreensivel. Mesm se el nao reenvi i d i a d o e cu l I X [ . . um sabe tota qu abarca ri toda as manifestacoe significativas do home em socledad qu o mp re e d er i e vo lu .- ;a o c om o f ig ur a m po st a ma hist6ria da hurnanldade. El traduz simplesmente amblca de e r s o r e u r o bj et o o u o br e r n p ro be m d ad o u m e rs pe c tiva maiscompleta, um descrica rnai exaustiva, um explica~ rnals global que as ciE!!nciasocial dasquais ela utiliz conceitos metodo [Furet 1982 p. 11).
fundadores?
teri
..,
dos resultados,
de sabe
qu
"FAC
favor da hist6ria-problema:
Mas...
bandonad
ANNALES
divergencia
teri condicoe
quis realizar,
ciencias
ls
DO
sobretudo,
co tlnuidad
historia rnultiplic
i st or ic o
pesquisado
pcsquisa da descontinui-
historia sociedade.
(PARADIGWA?
enriqueceriarn cspecificida es
id rncsrn
4.
total,
segund
geracao, estrutural
(1989), no anos 50 dotado em
po Labrousse conc it al
se cada pesquisa
ro rama
ur
arte pelos fundadores
Brandel.
uantit ti
quantitativista qu
fo radicalmente
eufori
pr diti
ir eimiano, ar
tinh
sido
incorpora-
ma historia cientffica,
co duzi
Chaunu
ro or
historia como "disciplina auxiliar" das ciencias humanas. Le Roy
teri proble
conjuntura ie
exata, informatizada
60 falara de um hist6ria cientifica formalizada. Os anos 70 80 mostrara
infundado desta ambica te definitivament
cientifica
esquecid
terceira geraca
esta pretensao,
Para Duby
parece
IS
IA
IL
IA
Ct
IA
[ .. . eu crei qu ur livr de hist6ria qu hist6ria enfim, urn gi!nero literario ur genero ligad literatura de evasao [...) ma diferent;a entre romancist historiador que historiador obrigado leva em cont muitas coisas qu se impoem ele; Ii obrigado po preocupacao de ''veracidade'', mais qu de "realidade". Emtod case lsto na tern nada ve co materialidad de seu vestigios: vestlgio de ur sonh na menos real d o q u [. .] Eucr lmaginarl tern tanta realidad quanto materia [.. (Dub Lardreau 1980 p.41). inda para Du y,
iscurs
hist ricu
ue se sucede is
lv
is
inevitavelmenre
subjetivo, eali ad um
rata-s
de
co st uc
precise procurar fundar sobr base
"invencao'' , ma qu
firmes vestigio
rigorosament
articulados,
possivel,
to
ma arte literaria, pois existe urso
uj
onsi er nostalgi curs
"f rm Du y,
qu
testemunho
preci-
hist6ria
oncr tament
esse ci l, dmitir
di icil
tu
atrave ar
rn
de
rn di
historlador,
ue 0.10
da cientjficidade
dera obte
enta lm gi aria
Ma
precisao
ma im
exatidao
de construira
qu
ur historiado
docume ta ao
pois
po
dis-
partir dela sera fr to de su li er ad
de espirito-
PROGRA
Duby considcr dos Annales, dcsd
ue hvre
hist6ria quantitativa
exat
Bloc
cara teristic Bl ch na cientifica
rincip istori
ma
rojeto lo al
em
hist6ria-problema.
renovararn
[...} sobretud lutand pela histbria-problem [...] Se na resolver, pelo meno pO problemas. Ta " gr an d h is t6 ri a [ .. . } "boa historia" hist6ria nutritiva aquela qu pO ur bela problem tent resolv~lo. Ei que faz valor do evento: permite
(PARADIG A?)
c ol oc a evento
00
AoI IIAL~S "FAC
sustentava
"euforia cientificista" da segund
quantificaca
serial
contradicao se
e-se conf omad
co
geneidade
yao, da exatidao, fica.
homogenea. Na perda da homoImpossibllidade
que cornpromete
projet
valida
os
seri
hist rico
recusa sobr tu
at ri
fatos da mentalidade erial,
orte
im licado
da r ep re se nt ac oe s
este domi io
seri
reduto
elaborad
"evento"!
evento
reificante
foi substituida
po um 'd
exclusivamente
ur
rificidade
argumenta,
nfim cientifica qu pensav
e-
geral" de Foucault
pela hist6ria antropol6gi-
as estrutura mais profundas, objetivo principa do Annales, nao feita ida
evento
um
Para Duhy
articulacoes, vi a, um
ma
rati a. Aqu ntifica-
er eu-s om
espirito critico,
computador
ilus
cientifi
quantiflcacao, pela ilusao de cien
tao pr ciso
duvida
coma
ad
da ci ncia constituia um
ar
rn pr gr ma
exacortiqu te
deve se tratad
reto ou se
pelo
soci l.
tr historic
ue ta
fo substituid estr tu
"hist6ria
microhist6ria,
vent
de resultados
tas, paralisava
seri
"e trada" para
fo abandonada
sustentava
hist6ria
is upoe
pela construcao
partir
ao se ia na qu
tecnicamente um
0987, p. 115-35),
ca pelo retorn
eria
i nt el ec tu ai s id
se cortad
Chartier
no tr tament isto ia
tu
gund
cia compara-
da historia cienti
nocao
ir
interr ga sobr do
(1960, p. 179-80), ha-
historia serte se estende entre
p oi s q ua nt o mais um
espaco, meno ci tendera
W. Kula
gera
reconhecia us li-
terceira geraca
mites desta hist6ria serial Segund
d ur ac ao ,
...
e lh or , a bo rd a e lh o u m p ro bl e a . v an ta ge m d o d e s e r ev el ad o ( Du b L ar dr ea u 1 98 0 p . 5 3 6 3) .
qu
(30 er
as
[.. hist6ria no fund sonh esta muit fortemente condicionado pelo meio no qual se banh este historlado [.. (Dub Lardreau 1980 p.49)
Pard.ele Febvre
4.
quantitativamente,
lu ar (D by terceira
Lardreau
er ca
ao acre itav
os fundadores ambicionavam
te atingido
Para Furet,
ma
98
interpretaca
11 ). ai segund
hist6ria conceitual
ist6ri geraca superior,
IS
do pont
IA
lL
de vist do conhecimento
se torna um
hi tori
conceito
na
qu
ntifica.
recebera
IA
C£ CA
hist6ria narrativa, ma na
errn nece
resposta
in a,
es
claras
Para realizar esta "historia-literatura os Annates desd
fontes hist6ricas tes.
ra
19
genh so
cos, arqueologicos, rios poeticos
to
ti
orais, estatisticos
religiosos
as ceramicas, as tumbas it turais
ampo
utilizar
os fosseis, as paisagens, os conjunto
as inscricoes
mo das;
as
litera-
continuara econ mi
os documentos fiscai alfandegarios, da demografia, os registro paroquiais os registro civis, os recenseamentos da antropologia os cultos os monumentos as habito de lingua gem, os livros sagrados liquias, os gestos
iconografia, os lugare
as palavras miraculosas,
as narrativas orais, os processo vocabulario,
sagrados
as testamentos,
folcJore os rituais; do direito, os arquivos judicia-
rios as processe
criminais, os arquivos eleitorais
dencia
Iegislacao .. A., tecnicas para
sa
oficiais
onte
sa
so iais om nomica
ig al ue
nt
istori
fe ecid se associ u:
pe
dendrocronologia
inventarios,
carbon
filmagem registro sonoro esar
dest
ifer te
fotografia aerea,
onomastica
registro cinematograflc erda eira
ie ci
te rias ee
de farnilias, analis
le icografia,
14 genealogia
as corresponratarnento des-
stratigr fi
sociais, informatica, reconstitulcao
estatistica, modelos,
fenologi
as re
medieina popular,
da lnqulsicao
revoluca
questoes diferentes vas.
este desafio.
itoria
grupo,
revi ta
ua co cepc
recusa da hi t6ri
ta hlstoria qu
mais ru
gl
al
fim
reco hece
ar
rqui
portuarios
I'
que,
de fornecer resposta
[...] ur processo social reenvi um multidao de expenencia existenciais individual irredutiveis [...] Como todo discurso cientifico hist6ria 56 produz comenUrios modelo de inteligi bilidade [... sabe hist6ric na progride po totaliza~a mas, para usar rnetaforas fotograficas pelo deslocamento da objetiva el r ia ~ fo ca lv l ei t r a ra r ea l a r f er e t e ex ra ao er id de re na pode passar pela redul;ao do numero de liga~oescausais au pela busc de ur hlpotetlco principi racional untco. simplifica~ao, as modelo hist6ricos deve preferir complexifica~a 1320-1). [ . .. ]
psic lo i-
plasticos, musicals
ao
...
arnbicao cientifica
ecicJa
cu ento
Da arqueologia,
fi ma
consider
aind
fine
"FA
00
te ic
fim, no
de suas fon-
ra in entar, rein enta
scrito
(1974, p.
instir ic
os Annates
colabora-
os
muit
sofisticaram as tecnicas de analis
fontes, utilizaram
(PARADIG A?
Os Annalesteriam
provada"
aumentaram
PROGRA
de Certea
es oe
[.. problema post pela evolu~ao recent da hist6ria [...] na de sabe se hist6ria pode se tornar um ciencia, Levand em consideracao indeterrninaca do se objeto resposta esta questao indubitavelment negativa [... hist6ria osctlara sempr entr arte da narrativa, inteligencia do conceito eo rigo da provas ma se as provas sa rnelho asseguradas, seus conceitos, mais explicltados, conhecimento ganh arte da narra~a na perd nada (Furet 1982 p. 89-90)
re
4.
micro-
LEGITIMID DE INTELECTUA
SOCIA
DA HISTORIA problema da legiti fo
osto
or
ta te
ma
resp nder tatacao.
lo
(974
rian a:
idade social atrave
para qu
esta comple hist6ria
civilizaca
gens gregas
romana
criaram
genera
pansao imperial seus livros
esta
ou em video,
hist6ric
tintivas Bloc
interior
consider
in
rtir
ist6rica
ons-
desd
Assim, anas suas
tilizara
profundament
um
re enca
ri
Os gregos em su
ex
historiadores:
datas, eventos, rituais, um cultivou sempre su
memori
escato dife
nh ci ento
da suas caracteristica
ainda: isto poderi
ie
rocurand
pelo cristianismo
historico, os romano os cristaos sa
tras cult ra
no se
Bloc
ocidenta
sagrados possue
do umental,
hi t6ri ?"
cia cultura ocidental
confirmada
logia. Acivilizacao ocidenta re te ente
er
constituidora
te de tudo
da historia
intelectua
ergu ta inoc nt
mais dis-
rnudar Acivilizaca
I5
ocidenta nao
poderi
IL
se desinteressa
impensavel.
ca ra ical
IA
da historia
Mas, entao,
ma re
lu ao
IA
C~ CA
esta possibilidad
on iui, isto seria uma mudan-
Entretanto
prosse
e,
uand
analis
noloim
du id
da
na
de
evitar
de
experienci
lidade reye
se
er as
resolver catastrofes
rise
do acontecido
qual
hist6ric
cria su utilidade?
conhecimento
port nt ce-n
rimeir qu
le
ta
ma eert
do outro.
luga
form
poesia
nos fixar exclusivamente
historia para Bloc
toea
inteligencia. Parereflexao que tenderemos
sensibilidad
consistent
nest
sobr
eu ra ioci io
le co ti
tr
teri
capacidades
se econ ecer humanas
ga: sociedad
Portanto
ri necessidad ment distinguir
modema
de servir
cessidad
pena
faber, ao homo
te
valido po
vi rern
el
r. Co
t il i ma um conh ci ento
ur
on ecim to
ao
hom sapiens.
suficiente para legiti na
suficientemente
do pasPo ou
"referenda
para
bate
da capacidade
me
os
numero
as
om ns
Este dialogo
entr
pre-
de participan-
in entivas, pela introducao
criacoes passadas
passado,
io
pragrnatica
utilidad entr
solucoes especiflcas,
deri
egar
os
ua si ni
no presente?
hist6-
silenciosamente,
dialogo entre
estado de amnesia. El restabelec
em
resent
entre os
hornens
sua imensa
dade Bloc inquietante
re e-nos,
questao,
fere
um
es
conhecimento
st
hist6ric
utili-
deflnitiva
st
portanto
legiti-
mo po diversas razoes (a porque fa
marc
ri ci
civilizaca
ensa
profundament (b)
qu
conhecimento
conhecimento
interessa
nt
ocidental; se se tira
esta seria outra, so re
ocidental"
fu da ento rtence
el ta
se tomou inconsciente;
hist6ric
urn prazer
prdzer do conheci-
curiosidade de conhecer situacoes qu el sentiu, como sobreviveu, como morreu:
viveu, (c
civilizaca
ocidental,
este co heci ento
mesmos da "estrutura
ao
hisrorlc
hom
tern um
sapiens,
legitimidade
ue
intelectual:
se conhecer
se reco-
que
hi t6ri ro le da "utili ade" el pode se indiferent ao homo fundamenta
um
dialog
ficacao capita para as melhores resolucoes ri impede qu atua seja vivid solitaria
utilidade
conhecimento
mens
mas
um
em seus problemas especificos.
ho en
ele rnesmo:
intelectual" politicus,
imensa
acontecido
presence,
Po fim, interro-
historia, para vale se investimento, teacao. ciencia tem finalprevisao
aj da
problema
"legitimidad
ur
repete
tern portanto
sados, em sua situacoe
rn ta in stim to ma
especulacao/
sua utilidade.
su
ele, valeri
esforco intelectual? Para
histori
de valo incalculavel: estahelece
hi t6ri
nhecer
eria conhecimento
il
isolamento.
sua argumentacao
prazer?
conhecimento
presente,
hu an em sua multiplas madiscurso sobre pelo prazer de conhecer humano ser, de se reco-
nhecer nest
lado
...
atica.
tr
pois e1abor ur
nifestacoes,
ra
"FA
historico?
to ia
socials?
ist6 ia se apro im ri
di ensa
pragmatica do conhecimento
atua na
ac st interrogacao, que osta termos de paixao decepcao, Bloch comeca "leve" mas exato: aind historia na tivess nenhuma o u r a il da s er v r i a o menu pard nos divertir Satisfaz, te tudo, urn gosto, um curiosidade, "0 espetaculo da atividades humanas seduz imaginacao", afirrn ele
se
ANNALES
DO
sado parece inutil pois
cornec
conhecimento
infelici ad
(PARADIG A?
tu
es or
vita
le itim
e,
passado
RO RA
as cri-
se analisar
4.
(d)
conhecimento
uti! porque do passado,
hist6ric
possui um
poe em contat
os hornen
legitimidade
social
presente
I -I I
uant
Febvre
IA
IA
ur defensor aind
C~ CA
PROGRA
historiada
r ee n t r id ao im ao as is de ad lo rt [ .. . ] a ss a br [ .. . ] atrave do presente qu se reconhec interpreta passado. historiador faz hist6ria que presente tern necessidad [...] Organiza passad em f un c r es e se ri ma fu so ia hist6ria (1965 p. 15,21,31,438).
Goff esta ta toda ativid de
Annales responde
ma
questa lr
solvid
ne
entretanto le
on encido
ientific
ulgamo
Para Duby pa
ta
de
pois
hist6ria
toda acao,
exemplo, homem,
considerando
profissionais-pare alteridade
da "condi
da "duracao
e,
disc ti el
jamais in ce te
"saber historico
ma
transfor-
prim ir
questa
sa
satisfat6-
0988, p. 350). Mas
ausent
da
interven
de "liber ad
trabalho do historiado partir do om
analis
uracao
olha sobr
passado.
da sociedad
Lardreau
discurso his-
conhecimento no J U I z O ,
uvid
hist6ric
maneir
ensi
met6 ica,
li er ad
sintetic
precisa:
er ad ir
que,
pesa
de fala
LeGoff se abstem de mos-
de "conceitualizar" esta
proposicoes,
de LeGoff
ia
do,' qu
istorl
organizaca
fins oliticos
nossa patria
sobr
"liberdade",
vivida do presente". Para pela inteli encia, de
se referern it
historia
ar ol
ma reflex ia
"experiericia
some te
intelectua
gratuita Ur conhecimen
ti os ou lucrativ s,
conh cime to
za
is
ta entediante como ados estrangeiros
tr ge ia
Veyne, ve (d Veyne, 1971).
a-
Dasein.
hist6ria seri urna atividad to se
fa
ir
"consciencia hist6rica", eie,
la
exprim
hist6rico
au Veyn discor
en
diversidade, suas especifici
1980 p. 188-9) M.de Certea
esta mesmas ideias de um
conhecimento
arua
interlocucao do
ia informacao tendenciosa.
do real su
tentar
presente, comparand
vidas, en in
perspicaci
lucida
comple idad
ig alment
"l ta da liberdade"
de
de hoje
atra es da interpretaca
as regras de metodo
ur co s,
critic da informacao
clades (Dubye
in orreta
da imaginacao-arte. Para ele,
util porque aguc
diferencia
ensina
valiacao
comportamento
de vestigios, respeitand
samento,
conhecimento conhecimento
as regras de elaboracao
trar direcoes ou mesm
ma et pa anterior de su
tual
da acao
No ominio
Le Goff,
Annales.
pa questoes sabr
na
ue rei-
rna
pr gredir
coes do nova
t6rico
ra is
da ist6ri
Annates, par Flandrin, considera
rediscutido. Os
nela propria
em
...
te
seri indispensavel, coes hist6ricas
ta
submetid
responder
utilidad
to
apesar de fali el imperfeito
so ente
"rAC
ANNALES
ti
ue
da legitimidade do conheci-
te
05
primeiro. meio de representa um diterenca. consiste em recortar dado segund um luga presente qu se distingu de se outr (passado), toma disd.nci co rela~3 um situacao adquirid marcar assi po um discurso mudanc efetiv qu permitiu este distanciame te ate fe up d o l st or lc lz a atual [.. presentifica um situa~ vivida Elaobrig explkita rela r az a r e n t lu pr ri e, s ld l passado, torna-se presente (1974, p. 33).
te
1. Flandrin (1987, p. 17-8) co sidera
A?
operacao hist6ric
estu
ia io is
(PARADIG
passado
[..
mais entusiasta des-
iv sad
4.
ch
"i teressantes"
hist6ria
in ia
historia co clui vi-
I-II
arti presentantes
IA
IL
stas reflex es de da primeira
istoriad re
da terceira geracoes
conduir, apesar das divergencias entr legitimidade homem reflexao
problematizacao, pesquisa
conhecimento
historia. Por toria,
su
rio,
da hist6ria
tr
Porque la
conceitos
tili ad
inexistente.
consider amos de ur valo inestirnavel "media
bate entr
os homens
me
resent s, qu
ns do pr sent
se te
esperanc
serviram,
intoleravel experiencia
en
pel
torna-se viva solitaries desprote
historiador ofer ce ao ho rn co forto,
om ns
historia do AnnaJestambem las historica
na-
"evasa
assa
de sobrevlverer
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SP, Brasiliense,
1938a,
R,
toire. Paris,
este di logo sua finitude.
serve, como toda as outras esco do tempo"
P, 1984,
ANDERSON,
melhor
sentido especifico da diferenca, da
identi ade. igualmente
historiador
de rn ialogo", de rn
interloc cao,
de si no tempo,
lt ri ad oferec
um
hi
Pelo contra
passados, cuja presenca
gidos, Este dialogo promovido localizaca
BIBLIOGRAFIA
se constituir
secundaria, ao
outro, que
documentos, fa na duracao,
obieto deveri
ocial,
re-
sua utilidade
como qualquer
ho em existe
pesa
le itimidad
Annales,
pensamos pode
alguns dentre eles
hipoteses,
racional dest
C~ CA
do
anterior
ur objeto de conhecimento
exige um li
intelectua
IA
administracao
ci
cia finitude'.
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