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A música, a inteligência e a personalidade, Minh Dung Nghiem ##A música, a inteligência e a personalidade Minh Dung Nghiem
“Depois de uma década de investigação, eu percei !ue h" um prolema poltico, o gloalismo, !ue é um meio de origar as pessoas a comprar de uma única cultura, para ganhar um monte de dinheiro.$ %declaração do autor& 'odo mundo acha !ue “a música acalma o selvagem$, !ue é uma “arte menor$, um entretenimento mundano, etc. (aros são os !ue saem !ue ela pode tornar as pessoas violentas, transform")las em selvagens, e finalmente o progresso técnico pode tra*er efeitos nefastos sore nossas crianças+ este artigo, n-s não trataremos dos efeitos perversos da televisão televisão sore a mente dos jovens, jovens, por!ue este assunto j" tem sido tratado /0. a década de /123, alguns jovens “fa*iam cena$ e falavam em “linguagem da fotografia$ %sic&, eles raciocinavam “por imagens$ de acordo com a “mentalidade primitiva$, estudada no incio deste século século por 4ev5)6ruhl. Auso de televisão, televisão, e sem dúvida tamém do cinema ou de !uadrinhos 7 ou !ual!uer coisa !ue estimula os mecanismos de raciocnio anal-gico do cérero 7 pode interromper a maturação mental das crianças. -s pulicamos os resultados de uma pes!uisa sore os efeitos de diferentes músicas sore o cérero das crianças. 8les mostram !ue as “músicas jovens$ 9 ase de tam)tam, !ue podem levar a transe, são suscetveis de parar a formação da inteligência e da personalidade do homem. :nversamente, a música arroca permite uma melhor integração da civili*ação ocidental, greco)latina e judaico)cristã ;0. Como funciona o cérebro? cérebro?
Desde os anos /1<3)/1=3, graças ao estudo de casos de epilepsia !ue foram sumetidos a uma comissurotomia >0 %para evitar a propagação das ondas elétricas e, assim, impedir a propagação de ata!ues !ue não respondiam ao tratamento tr atamento médico da época&, saemos !ue o homem disp?e de dois céreros@ B cérero es!uerdo, “intelectual$, a sede da consciência consciência %faculdade de perceer e de reconhecer o mundo graças a sua capacidade de an"lise, conceituação e simoli*ação, e finalmente de “raciocnio l-gico e numérico$, por associação associação de circuitos de neurCnios, proposiç?es e conceitos, como como !uando contamos contamos nos dedos&. dedos&. B cérero direito, “emocional$, “emocional$, sede do inconsciente ou faculdade de compreender intuitivamente, assim, percee e entende o aspecto gloal geral das coisas, a sua aparência agrad"vel agrad"vel ou impress?es nocivas, imagens. imagens. 8ste é o cérero de raciocnio anal-gico por imagem, da sensiilidade, emoç?es %medo, raiva&, humor %alegria, pra*er, nojo, triste*a&, imaginação, devaneios e da criatividade.
'amém deve)se adicionar o “cérero reptiliano$ descoerto pelo neurocirurgião ac 4ean em /1E3. Fa*endo parte funcionalmente do cérero direito, ele contém o centro da agressividade %instinto de matar&, o centro de pra*er %centro hedCnico& e o centro da seGualidade. 8le controla as emoç?es, o humor e as funç?es vegetativas %temperatura e constantes iol-gicas do corpo, fre!uência cardaca, etc.&. Tipos de cérebro segundo a maturaço
Honvém lemrar o padrão de desenvolvimento do cérero durante a maturação do homem, !ue se fa* de um lado seguindo o desenvolvimento em função da idade e do outro segundo a compleGidade da civili*ação. Iodemos di*er, em sustJncia, !ue ao longo de todo o crescimento e maturação, a criança aprende a conhecer e reconhecer primeiro organi*ando sua mem-ria e sensiilidade, e depois sua faculdade de an"lise e comparação. a 8uropa, graças 9 educação, isto é, 9 introdução aos costumes e 9s artes 7 o !ue se fa*, o !ue não se fa*, o om, o onito, o feio, etc. 7 ela forma seus gostos e aspiraç?es, %fundamentadas diretamente ou indiretamente sore o cristianismo&, estruturando seu cérero direito. A instrução, organi*ando o cérero es!uerdo, favorece o senso de an"lise, conceituação 7 !ue é tipicamente latino@ os povos germJnicos preferem o empirismo 7 e finalmente o senso crtico. K medida !ue a ra*ão da criança se desenvolve, o controle de suas emoç?es se afirma e sua personalidade se estaili*a. Assim, se ela tem de ; a > anos, depois da “crise dos dois anos$, a criança ainda é inst"vel e violenta, fa*endo uso principalmente do cérero direito, da “mentalidade primitiva$ de 4év5)6ruhl, na idade da ra*ão da :greja Hat-lica, de /3 a /; anos, torna)se um ser racional, pelo menos se receeu uma oa educação europeia. 8la tem, então, a ética da sociedade de seus pais, é capa* de controlar suas emoç?es e seus sentimentos, de pensar por conceitos e de raciocinar de maneira hipotético)dedutiva, o !ue denota a predominJncia do lado es!uerdo do cérero, ojetivo da instrução escolar ocidental. Loltaremos a esse ponto. A evolução da civili*ação tamém afeta a maturação do cérero humano. Hivili*ação compreende os meios %técnicos, leis, instituiç?es, artes, etc.& !uer permitem a reali*ação da cultura dos homens@ sua visão de mudo, suas aspiraç?es. B professor HhangeuG, do HollMge de France, afirmou !ue ela é a mem-ria eGtra)cereral do homem. 8m suma, nos casos feli*es, ela emoldura o desenvolvimento cereral dos povos. A evolução espontJnea do cérero leva a o !ue 4évi)Ntrauss, da Académie Française, chama de “o pensamento selvagem$, isto é, o pensamento virgem, não especiali*ado, não modificado por uma instrução particular procurando favorecer uma função mental especfica, por eGemplo, o senso crtico ou a conceituação como na escola francesa ideal. 8sse “pensamento selvagem$ se oserva entre os primitivos de todos os tempos e entre os europeus do século OL:. Ierceemos !ue ele é acompanhado da personalidade “histérica$ descrita pelos medievalistas como P. Qui*inga, arc 6loc e eGploradores desde o século OL:@ em contraste com sua aparência atlética, os “selvagens$ 7 os etn-logos hoje chamam primitivos R0 7 tinham um temperamento fr"gil@ f"cil aatimento, crueldade, violência, crises de “depressão$, emotividade eGcessiva, instailidade de sentimentos, de desejos, tendência ao transe, 9 ilusão, 9 alucinação, etc. Além disso, para ser completo, deve ser chamada “mentalidade selvagem$ a associação do pensamento selvagem 9 personalidade histérica, o !ue seria a personalidade natural do homem. De !ual!uer forma, a astenção da educação produ* a mentalidade
selvagem. Suando lhe pedimos para ser natural, não !ueremos vê)lo selvagem, pelo contr"rio, é por!ue desejamos vê)lo em educado+ :sso por!ue a educação serve principalmente para conter o cérero reptiliano. a França, nos séculos O: e O::, inventou)se a ret-rica do comportamento seGual, e o amor cortês civili*ou a seGualidade do homem controlando)a. A religião cristã, religião do amor e da miseric-rdia, tentou penosamente lo!uear o centro de agressividade, da crueldade e da violência, suprimir as tendências naturais ao desejo, ciúme e ao -dio estimulado pelas ideologias fundadas sore o igualitarismo. As dificuldades encontradas nessa confusa luta entre o 6em e o al não impediu o pas judaico)cristão de ser o único, no século OO, a renunciar 9 crueldade oficial %pena de morte, torturas, mutilação, etc.&, ao menos em princpio, em suas leis. 8sta iniição do cérero reptiliano é fundada sore taus, proiiç?es aritr"rias !ue, ao controlar a seGualidade, permitiram a fundação da famlia 7 instrumento ideal para educação das criançasT redu*indo a agressividade, eles tornaram possvel a vida social e, finalmente, ao limitar a usca do pra*er sensual %refreando o centro hedCnico&, deu aos homens o tempo para outras ocupaç?es igualmente interessantes %se educar, por eGemplo&. B tau consiste em proiir um comportamento ou um contato aparentemente natural %ver, por eGemplo, o Dec"logo&, em fa*er crer !ue !ual!uer violação resultaria em punição imediata@ a morte súita+ %no Antigo 'estamento, U*" foi atingido no mesmo momento em !ue ele, inst"vel, tocou a Arca da Aliança para impedir !ue casse&. Nalomon (einach, !ue deu esta interpretação do tau, citou numerosos eGemplos tirados da oservação de polinésios no século O:O. Foi por acaso, por sorte ou por revelação !ue os taus escolhidos foram finalmente mostrados enéficos para o grupo de humanos !ue os adotou. Haso contr"rio, as leis da seleção natural seriam respons"veis pela remoção para outros grupos mais inspirados. N- então é !ue tivemos !ue imaginar o castigo, !uando a fé pelo poder do sacrilégio diminuiu, e inventar eGplicaç?es mitol-gicas para justific")lo. 8ssas criaç?es, l-gicas mas !ue partiram do irracional e da imaginação, são a fonte de mitologia, poemas, canç?es, moral e, portanto, das artes e da civili*ação. ! mecanismo de aço da música sobre o homem
A música age pela melodia, harmonia, massa or!uestral e ritmo. /. A melodia, ou conjunto de tonalidades %tons, notas& ou ar da canção, é perceido pelo lado direito do cérero, !ue pode conceer o pra*er estético, agindo sore o humor e condicionando, ao !ue parece, a sensiilidade da pessoa. Até o século OL:::, a França foi considerada campeã no domnio da melodia. Depois seu gosto musical é discutidoV ;. A dominante harmCnica, dependendo da relação entre os sons agudos e os sons graves, e sua codificação, no contraponto, permite cominar v"rias melodias, produ*indo um efeito agrad"vel para a sensiilidade europeia %música arroca&. A parte harmCnica da música é perceida pela função analtica do cérero es!uerdoT !ue provoca estmulos e é considerada a !ue desenvolver intelecto, aumentando o S: %!uociente de inteligência&. >. A massa or!uestral, ou potencial sonoro dos instrumentos musicais. A lei reconhece !ue os sons são perigosos para o ouvido acima dos 2E deciel. Qoje,
escutar “músicas jovens$ e “músicas novas$ muitas ve*es se fa* em amientes sonoros de mais de /;3 deciel %shoWs de rocX, discotecas, caiGas de som&. 'amém a surde* %em geral parcial& est" em crescimento contnuo nos pases ocidentais apesar dos avisos da medicina. Ior!ue n-s fomos capa*es de ensinar 9s pessoas !ue a juventude ideal deve amar o arulho e a violência. R. B ritmo, ou se!uência peri-dica cominat-ria dos elementos longos e elementos curtos %notas rancas e pretas ou movimentos de dança&. 8le pode ser produ*ido ou com atidas de tam)tam, ou !ual!uer outro instrumento de percussão da ateria, ou ainda pelo sinteti*ador !ue imita instrumentos de percussão 7 esses processos simplistas dão ritmo 9s músicas ditas “jovens$, “novas$ ou “modernas$ 7 ou pela cominação de tons e harmonia de sons provenientes de v"rios instrumentos de música %violino, trompetes e harpa, por eGemplo&. 8ste último tipo de ritmo, otido sem intervenção de !ual!uer instrumento de percussão, é a!uele da música europeia por eGcelência. Apenas um ouvido treinado pode reconhecer e perceer o ritmo europeu. Além disso, na maior parte do tempo, nossos “jovens$ educados 7 se podemos assim di*er 7 na mdia não entendem e literalmente dormem ao escutar música cl"ssica+ Homo se seu cérero es!uerdo estivesse privado da função de an"lise de tom e harmonia e não receesse !ual!uer informação %estmulo& a partir de uma composição rtmica compleGa. A e"citaço pelo tam#tam$ o transe
A música é feita de componentes acústicos@ !uantidades de energia !ue provocam pulsos elétricos no ouvido interno. 8las se propagam para o cérero sore a forma de trens de ondas perfeitamente identific"veis pelos e!uipamentos de engenharia acústica. 8stes trens de ondas tomam diferentes circuitos nervosos para serem analisados, identificados, comparados, etc. Nua passagem despolari*a esses circuitos !ue então se restauram para poder coletar as ondas seguintes. Ne a fre!uência for muito alta, alguns circuitos não têm tempo de se recuperar antes de chegarem as novas ondas, assim sua condução acaa lo!ueada@ é a tetani*ação. Negue)se !ue algumas partes do cérero %os -rgãos para percepção fina dos sons, por eGemplo& se apartam do mundo eGterior, !ue para de ser perceido e reconhecido. Durante esse perodo em !ue a percepção est" como suspensa, cancelada, o cérero direito emocional continua a ser estimulado por determinadas atidas %!ue são informaç?es mais grosseiras&, cujas vias de condução continuam ativas. 8m suma, o transe ser" um estado de consciência alterada no !ual o cérero intelectual est" perturado, desligado do mundo eGterior, e o cérero emocional est" eGcitado ao m"Gimo. 8ste estado pode levar ao orgasmo com o estmulo do centro hedCnico e secreção de encefalinas e endorfinasT da a insensiilidade a !ueimaduras e ferimentos de facas %ver ruGas ou médiuns caminhando sore rasa e perfurando o corpo&. uitas ve*es ele é seguido de um total descaso da crise. :sto é ainda pior por!ue, durante o transe, o indivduo pode se envolver em atos de violência, os “crimes de multid?es$ %ver efeito de grupo&. Bs ritmos mais lentos acalmam e adormecem. Bs ritmos moderadamente r"pidos, !ue acompanham uma ela melodia, eGcitam, produ*indo pra*er e alegria %ritmo das danças
europeias com R3 a =3 tempos por minuto&. Acima de 13 a /33 tempos fortes por minuto, como nas danças afro, a música eGcita e eGalta 7 se é !ue somos suficientemente africani*ados para am")la 7 ao ponto de produ*ir o transe. as parece !ue para isso é preciso se ter o temperamento predisposto, a “personalidade histérica$. B transe se oserva@ /& Ao ouvir as sess?es de tam)tam HerimCnias entre os primitivos, mas !ue tamém pode se produ*ir nos shoWs de rocX ou lues+ Buvindo música tam)tam ou an"loga %rocX, rap, techno, etc.&. Hlaro, no om ja**, não h" ateria@ a música é “sincopada$ %com um som emitido a um tempo fraco para continuar com um tempo forte seguinte com uma marcha irregular imitando o tam)tam&. Y tamém durante uma audição púlica de ja**, nos anos /1;3, !ue vamos ver pela primeira ve* na França os ouvintes rigar e !uerar cadeiras e poltronas+ ;& as reuni?es de “Povens$. anifestaç?es polticas, sindicais e outras assemleias. 8ncontros esportivos %hooliganismo& A!ui a desordem vem do !ue chamamos “efeito de grupo$, em evidência primeiro entre os animais %uma ve* !ue o homem foi considerado, erroneamente, um animal racional, guiado pela ra*ão+&. a verdade, os entomologistas, especialistas em insetos, constataram !ue o fato de viver em ando modifica a forma, a cor e o comportamento dos gafanhotos. 8m seguida, oservamos !ue os mamferos %is?es, veados, es!uilos, etc.&, haitualmente temerosos em estado isolado, tornam)se indiferentes ao perigo e ao sofrimento em manadas de centenas de milhares, mesmo de milh?es de indivduosT então eles correm direto para morrerem esmagados em um penhasco ou afogados no mar. B efeito de grupo, !ue resultaria da intensidade das eGcitaç?es recprocas, parece se encontrar tamém nos homens. Homo se pode provar, nas assemleias polticas e sindicais dominadas pelos agitadores, moç?es !ue desaprovamos depois encontrando a solidão e suas mentes. :sto é comumente visto nos perodos turulentos, como por eGemplo, em maio de <2. 8stes estados de consciência alterados em conhecidos dos agitadores polticos e dos lderes de manifestaç?es podem ser identificados no transe oservado entre os fãs de tam)tam destruindo as salas de concerto, e talve* até mesmo no andido prestes a cometer um ato de violência. B autor se recorda de ter atendido, durante seu internato, um psi!uiatra afirmar, certamente se divertindo, !ue alcançava o orgasmo pelo seu crime. 8 saemos !ue o transe leva ao orgasmo.
Bs não)médicos !ue se interessam nesses estados de consciência alterada, ao contr"rio dos médicos, fa*em distinção entre o transe e o êGtase. Iara as Hiências Qumanas, o transe é acompanhado de agitação e de tremores com onuilação da consciência, en!uanto o êGtase, !ue caracteri*a os Gamãs e os santos de todas as religi?es, se manifesta pela calma, serenidade e a sore)consciência, um consciência com dimensão impenetr"vel para o vulgar. B êGtase %ecstas5 em inglês& seria acessvel aos praticantes de “eGperiências psicodélicas$ %isto é, eGperiência !ue mostra as manifestaç?es da alma&, produ*ido pela asorção do 4ND, da mescalina, de cactos ou de cogumelos alucin-genos. 8les são, em sua maioria, os adeptos da eW Age e dos desfiles techno e os ga5s !ue adotam com entusiasmo esse ponto de vista demandando a “lierali*ação da droga$+ Iara decidir@ deveria um santo em meditação se hospitali*ar para uma avaliação neurol-gicaZ B eGame de drogas parece suficiente pois saemos !ue, depois de pelo menos vinte anos, os usu"rios de 4ND podem ter suas alucinaç?es anos depois de parar os uso da droga %o !ue prova !ue as moléculas de 4ND continuam a viver e agir ao nvel dos receptores cererais&. enhum drogado “sore)consciente$ se tornou um homem superior, fe* descoertas em nerociências %e ainda alguns professores de psicologia e de antropologia da Universidade de 4os Angeles são desses “sore)conscientes$&, mas !uantos poderiam se ferir ou se matar por terem visto crescer asas e !uerendo imitar o Nuperman voam pela janela+ Finalmente as noç?es de sore)consciência e de eGperiências psicodélicas parecem ser os argumentos pulicit"rios da venda livre de droga, muito na moda na mdia da América nos anos /1=3, e a!ui nos anos /113 7 com vinte anos de atraso$+ Cultura tam#tam, droga e es%uerdismo
Y impossvel, !uando se fala de “música jovem$, ignorar o prolema das drogas e da filosofia do es!uerdismo. Uma ve*, na França, a dança popular consistia em músicas comuns a todos os pases da 8uropa %valsa, polXa, marcha, !uadrilha&, músicas considerardas como folcl-ricas ou provinciais %tango, paso)dole, ma*urca, ourreé&. (uma, sama, eguine, lues e ja**, músicas afro investadas pelos negros da América e das Antilhas, eram perfeitamente aceitas pela oa sociedade. 6ruscamente, em uma década %de /1<3 a /1=3&, decidimos eliminar as músicas populares europeias e sustitu)las pelas “músicas jovens$ 9 ase de tam)tam. A França não dança mais, ela parou+ 8sse desvio da sensiilidade popular se eGplica. De fato, nos anos /1E3)/1<3 nasce nos 8stados Unidos da América o movimento hippie, chamado “contra)cultura$ 7 isto é, em oposição 9 cultura tradicional e se desenvolvendo nas suas costas. 8le tem por ojetivo a luta pela “liertação seGual$ 7 em primeiro lugar, e depois a liertação de todas as minorias@ amerndios, negros, homosseGuais, etc. 7 e tamém o direito de vender e consumir drogas. 'emos, então, a música rocX !ue era o veculo dos slogans da ideologia do movimento de protesto. as na América tudo é om para fa*er dinheiro, e os movimentos polticos e religiosos acaam sempre virando meios de ganhar d-lares, e o sucesso sempre atrai gangsters, mafiosos, financiadores, e até os polticos+
B rocX chegou na França nos anos /1<3 com o movimento es!uerdista %lieral, no americano&. B es!uerdismo resulta da sntese do marGismo, do freudismo %psican"lise& e do ehaviorismo %[atson e DeWe5 sendo os papas&. 8sta ideologia prevaleceu nos crculos trotsXista, maosta, comunista revolucion"rio e nas faculdades de ciências humanas. 8la pode se resumir em um s- artigo@ “é proiido proiir$. Agora, não h" mais 6om ou au, mas apenas os pra*eres sensuais. Neus opostos, inconvenientes, “erros$ serão rapidamente reparados graças ao dinheiro e ao progresso técnicoV Y então natural !ue a droga e pervers?es de todos os tipos aundem nos meios das culturas rocX, rap, techno, enfim, da cultura tam)tam 7 soretudo se a relaciona. Ne nos anos /1E3)/1=3, o rocX era a ase de melodias populares ingleses aseadas no tam)tam, muito r"pido, entre /123)/113, o movimento de protesto americano se transforma em movimento de “afro)centrismo$ %afim de favorecer a “integração$ dos negros americanos&. A “música jovem$ %seu novo nome na mdia& se simplificam então na sua composição, com uma acentuação da dominante rtmica@ da o nascimento do rap das “pessoas de cor$, “indanç"vel$ para os rancos, “muito desajeitados$+ Finalmento, durante a última década, os dirigente do “shoW)i*$ entenderam !ue os “jovens$ atrados por esse tipo de cultura tinham gostos simplistas e não uscavam nada além de eGcitação, e a necessidade de droga. Foi descoerto !ue a intoGicação, euforia, eGaltação, mesmo o orgasmo do transe ou da droga constituem sua felicidade suprema. Da a invenção da techno e outras “músicas novas$, !ue não são nada mais !ue rudo ritmado pelo tam)tam ou pratos. Homo o homem “médio$ de pases de velha civili*ação tem uma personalidade mais estruturada para cair em transe, nas “festas rave$ %de@ to rave, delirar&, !ue são verdadeiros sa"s modernos tolerados por nossos governos %mas por !uais ra*?esZ&, lhe é fornecido uma “facilitação$ de tomar ecstas5, droga democr"tica e relativamente arata. B movimento de protesto de <2 !ue devia nos liertar de todos os taus e “se!uelas dos regimes antigos$, isto é da pr-pria civili*ação, condu*iu naturalmente 9 cultura “tam) tam 7 droga$, no tempo de uma geração. Ierceemos !ue ele é parte do gloalismo, cujo ojetivo é criar um governo mundial jacoino, centrali*ado, dirigido ditatorialmente pelos financeiros. Uma ve* destrudas, todas as naç?es e suas civili*aç?es, serão sustitudas por uma população homogenei*ada de consumidores padroni*ados desfrutando de apenas uma “cultura$ faricada pelo “shoW)i*$ americano, e caracteri*ado pelo tam)tam, c Donalds, jeans, volapu!ue 7 e claro, droga. Conse%uências da cultura tam#tam
Desde /1=3, soretudo na França, em lojas, mercados, piscinas, pistas de patinação, escolas, nas ondas de r"dio, s- se ouve o rufar dos tam)tans afro)americanos. A valsa, música francesa tradicional, desapareceu. A música, como as artes em geral, e a religião formam a sensiilidade de um povo, na estrutura do seu cérero direito. o entanto, de acordo com o pintor \eorges athieu, da Académie des 6eauG)Arts, desde /1>3 não paramos de destruir pintura, ar!uitetura e escultura E0. 8sta atitude dos artistas “modernos$ e “contemporJneos$ tem sido encorajada pelo Iartido Homunista e seu porta)vo* \ramsci na intenção de desorientar as pessoas <0.
8stamos recentemente so um governo não laico, mas resolutamente ateu, segundo as declaraç?es de seus dirigentes. Além disso, em todos os lados, procuramos redu*ir a :grea Hat-lica entre as seitas %4ua, ]rishna, cientologia, etc.&. :sto não !uer di*er !ue vamos remover o cérero direito da França. a verdade, essa operação cirúrgica não é possvel. B !ue é vi"vel, é a desestruturação do cérero direito pela volta do cérero selvagem. Devemos lemrar a!ui !ue, segundo os etnologistas, o selvagem é um velho civili*ado !ue perdeu sua civili*ação, sua “mem-ria eGtra)cereral$, en!uanto !ue o primitivo tem sua pr-pria civili*ação, sem dúvidas semelhante 9!uela de nossos ancestrais de tempos muito antigos, mas preso em um certo est"gio de desenvolvimento. B primitivo possui os taus, e, portanto, uma moral. B selvagem não tem !ual!uer escrúpulo, !ual!uer prejulgamento. 8le go*a de total lierdade, mesmo de rouar seus ens de acordo com seu el pra*er ou matar sem ra*ão. 8sta espécie humana eGiste, tanto !ue um certo paleont-logo a chama “homo necans$ %necare, em latim, !uer di*er matar&, descendente do homo sapiens@ filho do Irogresso. as o cérero direito e es!uerdo traalham em sinergia@ raciocina)se em em função de sua instrução %cérero es!uerdo&, mas tamém de sua educação, de seu coração %cérero direito&. A desintegração do lado direito do cérero inevitavelmente ressoa, portanto, intelectualmente sore a mentalidade, sore o intelecto, sore o nvel cientfico e sore o nvel de vida de um povoV Lemos em !ue a França começa a perder gestores competentes. Algumas mentes politicamente incorretas nos perguntam se nossos recordes de desemprego não resultam da incompetência da nossa populaçãoT não podemos di*er isso é devido 9 “asselvajamento$ dos homens. A taGa de analfaetismo, uma das mais altas do mundo, ainda deiGa sugerir !ue o S: %!uociente de inteligência& da França diminuiu drasticamente. Y claro, a responsailidade dos “métodos gloais de leitura$ e a incompetência dos professores são evidentes. as, parece !ue tamém devemos levar em consideração as deficiências intelectuais dos alunos@ é certo !ue os selvagens ou asselvajados não se encaiGam facilmente ao mundo moderno, !ue é fundado sore o progresso técnico, e eGige certa disciplina de comportamento e pensamento, muito difcil de ad!uirir@ os europeus levarem cerca de !uatro séculos para chegarem l". ão estamos s- ao pensar !ue as geraç?es jovens são sumissas 9 uma poltica de asselvajamento@ a televisão e os contra)cultura faricam "raros, !ue é a conclusão de um estudo sociol-gico do professor Qarouel =0. ossa pes!uisa sore os efeitos da música tam)tam sore as crianças, com ajuda dos neurocientistas, chegaram 9 mesma conclusão, a confirma@ a ideologia es!uerdista, de “apagar os legados dos antigos regimes$ %sic+& 7 a gram"tica, a ortografia, a música europeia, a pintura, a gastronomia, enfim todas as artes tradicionais, a moral e a religião cristã 7 nos transforma em selvagens+ Uma ve* destrudo tudo o !ue fe* a civili*ação, nos encontramos evidentemente em plena selvageria. Irova dessa selvageria é fornecida pelo crescimento de atos de violência, aparição de *onas de desordem nos pases de cultura tam)tam, onde a sensiilidade das populaç?es é regida pelo shoW)i* americano.
Nore o plano individual, o diagn-stico de selvageria se fa* sore a constatação da reaparição da personalidade histérica. 'rata)se de sujeitos eGcessivamente nervosos e arulhentos, dificilmente se mantêm em pé, e !ue, nas crises de raiva ou desespero, rolam no chão, mordendo o tapete, rangendo os dentes, se mordendo em crculos como \uilherme, du!ue da ormandia %/3;=)/32=& e outros personagens da :dade édia. 8les eram capa*es de violência e crueldade para com os homens e os animais, o !ue mostra !ue seu cérero reptiliano funciona em total lierdade, sem o freio dos taus da civili*ação. Bs fatos diversos dos jornais estão repletos dessas torpe*as. Ior outro lado, saemos !ue a personalidade histérica é fr"gil, sujeita 9 crises de depressãoT o !ue eGplica sem dúvida a argumentação da taGa de suicdio entre os jovens, em particular os jovens adeptos da cultura tam)tamV V0 Homo fa*er para prevenir o asselvajamento das criançasZ Y muito difcil, infeli*mente. Y preciso assumir para si mesmo a responsailidade e a educação de seus pr-prios filhos. HompletamenteZ ão é mais possvel, parte por!ue os dois pais traalham por necessidade, e parte por!ue a educação nacional e tudo !ue é “cultural$ %mdias, associaç?es, etc.& est" infiltrada por es!uerdistas. Lamos suprimir toda manifestação contaminada@ r"dio, televisão, música tam)tam, manifestaç?es polticas ou culturaisV mas daremos os antdotos@ educação religiosa tradicional %ainda é possvel, depois de todo eGame pessoal, por!ue o h"ito nem sempre fa* um monge& e soretudo uma educação artstica o mais amplamente possvel@ aulas de música ou dança cl"ssica, audição de concertos, -peras e finalmente escutar a música cl"ssica europeia !ue não é mais cara !ue a música tam)tam. Deve)se, soretudo, se interessar nas suas pr-prias crianças, escut")las e responder especialmente cada uma delas, individualmente, em conversação privada olho no olho, dar)lhes assim as melhores aulas sore a desinformação do “mundo moderno$, as melhores liç?es de saedoria e maturidade. B 6em e o al, como o elo e o feio, aprende)se tamém em famlia. A famlia continua sendo o melhor instrumento de educação, isto é, de introdução aos costumes e crenças, e, assim, de transmissão da sensiilidade e dos gostos de uma nação. Doutor inh Dung \Q:8 Ancien interne des hCpitauG de Iaris. Ancien chef de __ clini!ue 9 la faculté de médecine de Iaris. &&&&&&&&&&&& otas e (eferências@ /. Pean)arie Alertini, 4a pédagogie n^est plus ce !u^elle sera, Neuil, Iaris, /11;. ;. inh Dung ghiem, usi!ue, intelligence et personnalité, ed. \odefro5 de 6ouillon, Iaris, /111. >. Neccionamento da comissura, isto é, das firas nervosas !ue ligam os dois loos cererais. R. Nore a distinção entre selvagem e primitivo, ver aaiGo, conse!uências da cultura tam)tam.
E. \eorges athieu, 4e massacre de la sensiilité, éd. Bdilon edia, Iaris, /11<. <. Ler François)arie Algoud et Désiré Dutonnerre 4a peste et le choléra, arG, Qitler et leurs héritiers, éd. de Hhiré, 6.I. /, 213 Hhiré)en)ontreuil. =. Pean)4ouis Qarouel, Hulture et contre)cultures, éd. Iresses Universitaires, Iaris, /11R. &&&&&&&&&& _