1
METODOLOGIA DO ESTUDO E DA PESQUISA 1. EVOLUÇÃO DOS CONHECIMENTOS A literatura científica mostra que ao longo dos tempos a humanidade, num processo lent lento, o, reuni reuniu u exten extensa sass info inform rmaç açõe õess que que fora foram m trad traduz uzid idas as como como conhecimento. A necessidade forçou o ser humano primitivo a observar o seu hábitat, ou seja, as plantas, os animais etc. a criar objetos simples e a começar a praticar a arte da cura. E, para satisfazer as suas curiosidades, por meio da imaginação e interpretação, criou mitos que explicavam a seqüência dos acontecimentos. Segundo a experiência da vida cotidiana, o homem compôs cultos mágicos para favorecer os espíritos, que, de acordo com suas concepções, dirigiam as forças do mundo. Foram introduzidos conhecimentos de astrologia e numerologia, entre outros. A humani humanidad dade, e, aos poucos poucos,, basead baseada a em supers superstiç tição ão e no desejo desejo de conqui conquista starr a liberdade de pensamento, abriu caminho para descrever os fenômenos que estavam ao alcance de sua inteligência, por intermédio da observação e da experimentação. Os povos antigos, como os dos vales do Tigre e do Eufrates, e das margens do Nilo, descobriram formas para medir áreas e volumes, baseados em cálculos numéricos; estabeleceram o calendário para marcar a época dos principais acontecimentos e ainda fizeram o registro dos eclipses. Um dos textos mais antigos que chegou até nós foi o Papiro de Rhind ou de Ahmés. Compilado por volta de 1700 ªC., por um escriba egípcio, de um manuscrito que se supõe ser de 3400 ªC. Trazia o seguinte título: Instruções para obter conhecimentos sobre as coisas obscuras. Os conhecimen conhecimentos tos empíricos empíricos dos egípcios egípcios foram organizado organizadoss por Euclides, Euclides, criador criador da geometria. Aristóteles, por sua vez, descobriu o movimento celular dos corpos celestes, que lhe deu fama e autoridade por vários séculos, preparou um estudo sobre as ciências naturais e, em biolog biologia, ia, descre descreveu veu e classi classific ficou ou os organi organismo smos, s, usando usando os dados dados dispon disponíve íveis. is. A metodologia apareceu em seu livro de lógica denominado Organum. Organum. Por volta de 1620, Francis Bacon escreveu O novum organum, organum, referindo-se ao método científico, que deveria começar com a experimentação. Em 1637, Descarte publica o Discurso do método, obra na qual mostra que a verdade pode pode ser ser obti obtida da por por meio meio de proc procedi edime ment ntos os raci racion onai ais; s; inic inicio iou u pelo pelo dado dado da próp própri ria a existência, com a frase: Penso, logo existo. As normas cartesianas do método apontavam que tudo deveria iniciar a partir de um lado incontestável. Posteriormente, sua teoria foi criticada.
2
Outra contribuição para o avanço do conhecimento veio de Galileu Galilei, que se preocup preocupou ou com a matemát matemática ica nas ciênci ciências as positi positivas vas.. Foi muito muito popula popularr por sua teoria teoria heliocêntrica e, por causa dela, intimado a comparecer ao temível Tribunal da Inquisição da época. A tarefa de indução e experimentação com a matemática foi reservada a Newton, para que o conhecimento científico da natureza só é obtido quando os dados fornecidos pela experimentação e pela observação puderem ser traduzidos pela simbologia matemática, quando expressarem regularidade, constância e relações entre os fenômenos em estudo. Os conhecimentos prosseguem. Na área social, aparece o francês Augusto Comte (1798-1857), com a Lei dos três Estados. Sua principal asserção era de que a sociedade deve ser estudada por métodos objetivos e positivos. Comte divide, então, a sociologia em duas áreas, a estática e a dinâmica social, considerando um processo evolutivo para o intelecto humano por meio do estudo teológico, o estado metafísico e o estado positivo, denominados os três estado estados. s. Com isso, isso, destac destacou ou novos novos conhec conhecime imento ntoss e novos novos método métodos. s. Convém Convém mencionar que, no século XIX, Stuart Mill aprofundou seus conhecimentos com base no método indutivo, e Claude Bernard ressaltou o papel da hipótese como como uma idéia que que dirige a investigação. Por meio do aperfeiçoamento dos métodos, o mais poderoso processo de raciocínio, os conhecimen conhecimentos tos dos povos antigos foram aprimorados aprimorados até chegarem chegarem aos conhecimentos conhecimentos da sociedade contemporânea. Os cientistas modernos proporcionaram um grande avanço aos métodos métodos de pesquisa, pesquisa, às técnicas, técnicas, à ordenação ordenação formal das coletas de dados, dados, conquistan conquistando do novos conhecimentos em todas as áreas do saber. Sabe-se que os conhecimentos estão sendo alterados de forma cada vez mais rápida e intensa, exigindo dos pesquisadores mudanças de pontos de vista que pareciam imutáveis sob determinada ciência. Ainda que o pesquisador aceite uma teoria como base para seu estudo, no decorrer de sua pesquisa novos fatos contestadores poderão surgir. Nesse caso, a revisão e a mudança se fazem necessárias, novos conhecimentos serão introduzidos e a ciência. Cia Cia será será mo mold ldad ada a ou mo modi difi fica cada da.. As ciên ciênci cias as nem nem semp sempre re tive tivera ram m os me mesm smos os resultados atuais. É bem verdade que em algumas áreas do saber houve avanços científicos mais que outros, porém, existe certa integração entre elas. As ciências formais têm relações com as ciências factuais. Também chamadas de fáticas fáticas ou reais, reais, as ciências factuais factuais relacionam-se relacionam-se com a área das ciências ciências naturais e com um elenco das ciências sociais; daí dizer-se que elas interagem. O entrosamento é evidente quando se examina uma pesquisa científica, pois os cientistas, direta ou indiretamente, trabalham de mãos dadas.
3
2 TIPOS DE CONHECIMENTO O progresso científico, de forma geral, é produto da atividade humana, para a qual o homem, compreendendo o que o cerca, passa a desenvolvê-lo para novas descobertas. E, por relacionar-se com o mundo de diferentes formas de vida, o homem utiliza-se de diversas formas de conhecimento, conhecimento, por intermédio intermédio dos quais evolui e faz evoluir o meio em que vive trazendo contribuições para a sociedade. Dentre esses tipos de conhecimentos encontram-se o filosófico, o teológico, o empírico e o científico.
2.1 CONHECIMENTO FILOSÓFICO A filosofia teve seu início na Jônia, Ásia menor, com Tales de Mileto, e na Magna Grécia, sul da Itália, no século VI ªC. Após Após o suces sucesso so de Atenas Atenas na luta luta contra contra os persas persas,, desvio desviou-s u-se e e expand expandiuiu-se se a sabedoria na Grécia, e tiveram grande destaque nesses conhecimentos Sócrates (por volta de 469-399 ªC.), Platão (mais ou menos 427-347 ªC.) e Aristóteles (por volta de 384-322 ªC.). Por conseguinte, o pensamento filosófico foi difundindo-se por todo o mundo civilizado, com uma tradição que prevalece até os dias atuais. O grande mérito da filosofia é justamente desenvolver no ser humano a possibilidade de reflexão ou a capacidade capacidade de raciocínio. raciocínio. Ela não é uma ciência ciência propriament propriamente e dita, dita, mas a busca do saber. A filosofia, ou seja, a reflexão crítica deve ser uma atitude de todas as pessoas pessoas que se propõem a fazer qualquer qualquer estudo, pois exercita e educa o intelecto; caso o homem não se esforce para isso, seu raciocínio tende a atrofiar-se. Em filosofia, podemos falar principalmente em duas fases que conduzem à reflexão. A primeira tem como ponto de partida os objetos reais e é denominada realismo; a segunda tem como ponto de partida as idéias, e é designada idealismo. Ambas as fases são criticadas pelos estudiosos. O problema do alcance do conhecimento é distinto, porque o fato certo de que somos capazes de chegar ao verdadeiro deixa substituir à questão de saber que verdades ou que coisas somos efetivamente suscetíveis de conhecer. Podemos, aqui, distinguir duas opiniões que contém muitas variedades: uma afirma que podemos conhecer idéias (idealismo) e outra admite que conhecemos as coisas reais (realismo). O idealismo proposto por Descartes consiste em dizer que o homem não conhece direta e imediatamente a não ser seu próprio pensamento. O idealismo faz as seguintes colocações:
4
a)
princí cípi pio o da iman imanên ênci cia a do conh conhece ecerr é O iman imanen ente te do conh conhec ecer er - o prin
considerado considerado pelo realismo realismo como evidente. evidente. A demonstraç demonstração ão que ele se propõe dar consiste consiste em dizer que a razão para conhecer não pode sair de si para vagar nas coisas, não tem mais que as aparências de demonstração. O princípio de imanência é um pulo postulado; b)
A crítica das noções de substancias é de matéria – a idéia de substancia
é incons inconscie ciente nte.. “A matéria matéria não é isto isto nem aquilo aquilo,, sem nada nada determ determina inado”, do”, segundo segundo Berkelea, na obra curso de filosofia de Jolivet. Ela é, então, absolutamente impensável e não corresponde a nada real. E conclui-se que todo real se reduz a fenômeno, os quais nada mais são do que as idéias. Ser, nesta ne sta concepção é perceber ou ser percebido. O realismo, doutrina que professa a realidade do mundo exterior, faz os seguintes enunciados: a)
O objetivo da inteligência, afirmando a realidade objetiva do ser, é a
ordenação essencial da inteligência ao conhecimento do ser, sendo que o realismo existe, de inicio, para que o objeto da inteligência seja realmente a universidade do ser. É daí que nasce em nós o desejo de saber sempre mais, de tudo penetrar e acabar pelo próprio espírito. b)
obse observ rvan ando do os os limi limite tess da da razã razão o huma humana na,, conc conclu luii-se se que que a nos nossa sa int intel elig igên ênci cia aé
condicionada em seu exercício por órgãos corporais; o realismo não conseguiria esquecer os limites efetivos de nosso conhecimento, limitado por um máximo e por um mínimo. A reflexão traz sobre tudo uma crítica analítica e sistemática em torno de todas as coisas coisas,, objeto objetoss rea reais, is, sobre as quest questões ões ideais ideais que envolv envolvem em o pensam pensament ento o e a ação ação humana. Entende-se que o conhecimento filosófico extrai, tanto das ciências já existentes como das demais preocupações do homem, suas metas gerais. ge rais. De modo geral, a evolução das ciências progrediu rapidamente graças ao auxilio do conhecimento da filosofia dos séculos XV e XVI. Baseada nas reflexões, por exemplo, dos estudos de Galileu, que relacionava as leis do movimento, surgiu à mecânica clássica; as inven invençõ ções es de Ne Newt wton on adqu adquir irir iram am auto autori rida dade de nas nas ciênc ciência iass físi física cas, s, comp compar arand ando-s o-se e a Aristóteles e a tantos outros estudiosos tradicionais. Enqu Enquan anto to exis existi tirr a filo filoso sofi fia a natu natura ral, l, seu seu ulti ultimo mo e ma mais is elev elevad ado o objet objetiv ivo o será será a correlação das várias observações físicas num sistema unificado e se possível, numa única forma. O conhecimen conhecimento to filosófico filosófico conduz a reflexão e a crítica sobre os fenômenos e
possibilita informações coerentes. Seu objetivo é o desenvolvimento funcional da mente, procurando educar o raciocínio. O estudioso ao obter informações das operações mentais e todas as suas formas de processá-las, chega a um raciocínio lógico e a um espírito cientifico como habito. É a razão que nos da o conhecimento; a intuição permite que a razão coordene analise e sintetize numa visão clara e ordenada.
5
A razão é considerada pelos filósofos como uma faculdade do espírito, a mais elevada, cuja função consiste em ordenar nossos conhecimentos segundo as relações determinadas, fazendo essas conexões sob seus princípios de identidade, de razão suficiente, causalidade e também segundo a implicância e complicância, como relações de espécie e gênero, bem como na faculdade de raciocinar, e comparar juizes, idéias para captar as diferenças e semelh semelhanç anças as ideais ideais e partir partir dos princ princípi ípios os às conseq conseqüên üência cias, s, ou, revers reversive ivelme lmente nte,, das conseqüências aos princípios. Percebe-se que o homem é atraído pelo intelecto; a razão deduz deduz e induz induz e ainda ainda demons demonstra tra,, atrain atraindo do também também relaçõe relaçõess entre entre fatos fatos (objet (objetos) os) de estudos. Segundo Wittgenstein, o filosofo pensante não percebe que os seus conceitos não poderão jamais ser optativos dentro de limites precisos, pois é o cientista, não ele, que pode traçar limites precisos; o cientista pode responder as questões que se coloca. Daí dizer-se que não se deve ficar no eterno filosofar, pois o raciocínio tem a capacidade de conhecer a verdade. Refletindo sobre a maneira pela qual conhece o objeto de estudo, a inteligência tem consciência de seu conhecimento pela apreensão concreta do objeto; ela apreende assim sua própria natureza, que é a de se aliar ao objeto que percebe. Devemos reparar que o conhecimento filosófico não está isolado no topo da atividade intelectual. Ele oferece seus princípios ás ciências de todas as áreas do saber, enquanto o conhecimento cientifico oferece a filosofia novos dados, capazes de transformar e reformular os princípios gerais tornando-os passiveis de novas descobertas. Exis Existe te prof profun unda da inte interd rdep epen endê dênc ncia ia entr entre e o conh conhec ecim imen ento to filo filosó sófi fico co e os demai demaiss conhec conhecime imento ntos, s, como como o cient cientifi ifico, co, o teológi teológico co e o empíri empírico. co. O conhec conhecime imento nto filosó filosófic fico o unicamente guia para reflexão e conduz a elaboração de princípios e valores universais valido validos. s. Não esta esta isolad isolado o dos demais demais tipos tipos de conhec conhecime imento ntos, s, pois pois se dispõe dispõem m como como elemento dinâmico e operante no processo geral do conhecimento humano.
2.2 CONHECIMENTO TEOLÓGICO
6
O conhecimento teológico é produto do intelecto do ser humano que recai sobre a
fé; provem das revelações do mistério oculto ou do sobrenatural, que são interpretadas como mensagem ou manifestações divina. Este conhecimento esta intimamente relacionado à fé e à crença crença divina, ou ainda a um deus, seja este Deus, Jesus Cristo, Cristo, Maomé, Buda, um ser invisível, ou uma autoridade suprema como quem o ser humano se relaciona por meio de sua fé e crença religiosa. Não importa qual é sua crença e tam pouco qual é o seu deus; importa, porém, sua fé. A fé religiosa é um fato que nem a teologia nem a ciência do fato religioso podem explicar ou justificar perfeitamente. A fé religiosa é de ordem místico-intuitiva e não de ordem racional-analítica. Os levantamentos levantamentos bibliográfi bibliográficos cos sobre este assunto assunto são unânimes unânimes ao dizer que a fé a vida do homem em suas relações sobre-humanas, ou seja, a vida do homem em relação ao poder de deus, que o criou. Os ontologistas vão mais além, dizendo que não é necessário demo demons nstr trar ar a exis existê tênc ncia ia de Deus Deus,, porq porque ue,, segu segund ndo o eles eles,, a exis existê tênc ncia ia de Deus Deus é imediatamente evidente, e não se demonstra de monstra a evidencia – ela vale por si só. Santo Tomás de Aquino observa que “não é evidente para todos, mesmo entre os que admitem a existência de Deus, que Deus seja o ser absolutamente perfeito e tal que não possa conhecer maior. Muitos filósofos pagãos disseram que o mundo era Deus; certos povos consideravam como Deus o sol e a lua”. Isso significa que cada individuo, desde os primórdios até os dias atuais, pode ser Deus de diversas formas, o que não invalidada o conhecimento teológico, pois trata-se de um conhecimento sem fundamentação racional ou sustentação lógica ou científica, cuja base é a crença numa palavra revelada. O conjunto teológico é uma verdade indiscutível ao ser humano que é essencialmente radicado em uma fé; a prova mais concreta disso reside no fato de jamais alguém ter encontrado uma tribo, por mais selvagem que seja totalmente destituída de qualquer culto ou idéia religiosa. A fé manifesta-se por meio das capacidades que a pessoa possui para pensar, sentir e querer. Ela tem sua morada à parte visível espiritual, e é isso que consiste todo seu poder, os mais se possibilitam a uma operação unida e coesa de suas faculdades. Consiste mais em ser do que em fazer. O ser humano dificilmente deixará de ser um conhecimento teológico, pois as experiências da própria vida estão ligadas a revelações divinas e a própria fé.
2. 3 CONHECIMENTO EMPÍRICO O conhecimento empírico é adquirido independentemente de estudos, pesquisas,
reflexões ou aplicações de métodos. Em geral, é um conhecimento conseguido na vida cotidiana e, muitas vezes, ao acaso, fundamentado apenas em experiências vivenciadas outras outras medida medidass de uma pessoa pessoa para para outra, outra, fazend fazendo o parte parte das antiga antigass tradiç tradições ões.. Esse Esse
7
conhecimento também pode derivar das experiências casuais, por meio de erros e acertos, sem a fundamentação dos postulados metodológicos. O primeiro nível dos contatos entre o intelecto e o mundo sensível se faz sentir pelo conhecimento empírico, pois ele se contenta com as imagens superficiais das coisas, com a visão ingênua do contexto exterior. Por suas características, é um conhecimento que não estabelece estabelece relações relações significa significativas tivas de suas interpretaç interpretações, ões, proporcion proporcionando ando uma imagem imagem fragmentária da realidade. A forma pela qual se conduz somente proporcionam condições de estabelecer relações entre as informações conseguida de maneira vaga e superficial. As declarações do conhecimento empírico refere-se à vivência imediata dos objetos ou fatos observados e possui grandes limitações. Por ser um conhecimento do dia-a-dia e preso a convicções pessoais, passa a ser, muitas vezes, incoerente até impreciso. Outras vezes, produz produz crenças crenças arbitr arbitrari arias as com inúmer inúmeras as interp interpreta retaçõe çõess para para comple complexid xidade ade de fatos. fatos. Geralmente, isso é fruto de uma inclinação de interesses voltados para o assunto práticos e aplicáveis somente às áreas de experiências cotidianas. Por exemplo, pelo conhecimento empírico, os indivíduos sabem o que são folhas de uma planta ornamental, porém não conhecem sua classificação, pois esse assunto compete à área de botânica, ou seja, as pessoas não sabem que uma folha, quando completa, apresenta as seguintes partes: bainha, pecíolo e limbo. É um conhecimento limitado, não proporciona a visão unitária global da interpretação das coisas ou dos fatos. O conhecimento empírico é considerado prático, pois sua ação se processa segundo os conhecimentos adquiridos nas ações anteriores, sem nenhuma relação científica, metódica ou teórica. E, quando obtido por informações, ele tem ligação e explicação como uma ação humana humana.. Seus Seus aconte acontecim ciment entos os proced procedem em de vivenc vivencia ia e parecem parecem contid contidos os previa previamen mente te dentro dentro dos limit limites es do mundo mundo empíri empírico. co. Exempl Exemplifi ifican cando do as pessoa pessoass que sabem sabem escrev escrever er conhecem o objetivo lápis, porém, poucas notaram que ele é composto de grafite, que é um condutor de energia. Repa Re pare rem m que que o conh onhecim ecimen entto em empí píri rico co é a cons onstru trução ção para ara se cheg chegar ar ao conhecimento cientifico; embora de nível inferior, não deve ser menos prezado. Ele é a base fundamental do conhecer, e já existia muito antes de o ser humano imaginar a possibilidade da existência da ciência.
2. 4 CONHECIMENTO CIENTÍFICO CIENTÍFICO O conhecimento cientifico pressupõe aprendizagem superior. Caracteriza-se pela
presença do acolhimento metódico e sistemático dos fatos da realidade sensível. Por meio da clas classi sifi fica caçã ção, o, da comp compar araçã ação, o, da apli aplica caçã ção o dos dos mé méto todo dos, s, da anal analis ise e e sínt síntes ese, e, o
8
pesquisador extrai do contexto social, ou do universo, princípios e leis que estruturam um conhecimento rigorosamente valido e universal. O conhecimento cientifico preocupa-se com a abordagem sistemática dos fenômenos (objetos), tendo em vista seus termos relacionais que implicam noções básicas de causa e efei efeito to.. Dife Difere re do conh conhec ecim imen ento to em empí píri rico co pela pela ma mane neir ira a como como se proc proces essa sa e pelo peloss inst instru rume ment ntos os me meto todo doló lógi gico coss que que util utiliz iza. a. O conh conheci ecime ment nto o cien cienti tifi fico co,, engl englob oban ando do as seqüências de suas etapas, configura um método. De maneira geral, o conhecimento cientifico se prende aos fatos, isto é, tem uma referencia empírica e, embora parte deles, transcende-os. Vale-se da testagem empírica para formular formular respostas respostas aos problemas problemas e apoiar suas próprias próprias afirmações. afirmações. Normalmente, Normalmente, exige constante constante confrontação confrontação com a realidade realidade e procura procura dar forma de problema mesmo ao que já é aceito. Suas formulações são gerais, abrangendo o objeto particular ou o fato singular quando pertençam a uma classe ou lei. Contudo, sempre se pressupõe que todo fato ou objeto seja classificável e para estudo. Os eventos históricos apontam inúmeras descobertas cientificas. Como exemplo, podemos mencionar, na área das ciências medicas, o medico e o cientista brasileiro Vital Brasil, que desenv desenvolv olveu eu um antído antídoto to para para a picada picada de cobras cobras venenos venenosas. as. O soro soro antiof antiofídi ídico co que conseguiu preparar tornou-se conhecido e aplicado em todo o mundo. O conh conhec ecim imen ento to cien cienti tifi fico co proc procur ura a alca alcanç nçar ar a verd verdad ade e dos dos fato fatoss (obj (objet etos os), ), independentemente da escala de valores e das crenças dos cientistas; resulta de pesquisas metodológicas e sistemáticas da realidade. Como o objeto da ciência é o universo material, físi físico co,, natu natura ralm lmen ente te perce percept ptív ível el pelo peloss órgã órgãos os dos dos sent sentid idos os ou me medi dian ante te ajud ajuda a de instrumentos de investigação, o conhecimento cientifico é verificável na pratica, seja por demons demonstra tração ção,, seja seja por experim experiment entaçã ação. o. Além Além disso, disso, como como tem o firme firme propós propósito ito de desvendar os segredos da realidade, explica-os e demonstra-os com clareza e precisão, descobre suas relações de predomínio, igualdade ou subordinação com outros fatos ou fenômenos. Assim, conclui leis gerais, universalmente validas para todos os casos da mesma espécie. O conhecimento cientifico existe porque o ser humano tem necessidade de aprimorarse constantemente e não assumir uma postura simplesmente passiva, observando os fatos ou objetos, sem poder de ação ou controle sobre eles. Compete Compete ao ser humano, usando usando de seu intelecto, desenvolver formas sistemáticas, metódicas, analíticas e criticas da missão de inventar e comprovar novas descobertas cientificas. Como o conhecimento descreve e explica-nos a realidade, ele faz parte do nosso mundo. Não temos conhecimento que vá além da experiência, mais não podemos em hipó hipóte tese se algu alguma ma cons consid ider erar ar que que a expe experi riên ênci cia a seja seja comp comple lexa xa.. Dess Dessa a ma mane neir ira, a, o
9
conhec conhecime imento nto,, mesmo mesmo em seu grau grau mais mais elevado elevado,, nada nada mais mais nos proporci proporciona ona que um segmento do mundo existente. E a realidade re alidade é, em si, parte de uma realidade mais ampla. A litera literatur tura a metodo metodológ lógica ica mostra mostra que o conhec conhecime imento nto cienti cientific fico o é adquir adquirido ido pelo pelo métod método o cient cientif ific ico o e, sem sem inte interru rrupç pção ão,, pode pode ser ser subm submet etid ido o a teste teste e aperf aperfeiç eiçoa oar-s r-se, e, refor reformu mula lar-s r-se e ou até até mesmo mesmo avan avanta taja jar-s r-se e media mediant nte e o me mesm smo o mé méto todo do.. Para Para me melh lhor or entendimento, segue exemplo da evolução cientifica na área da genética, especificamente a clonag clonagem, em, que é o proces processo so da copia copia idênti idêntica ca de outro outro ser vivo produz produzido ido artifici artificial al e assexuadamente. O cienti cientista sta Jan Wil Wilmut mut,, embrio embriolog logist ista a do Instit Instituto uto Roslin Roslin,, instit instituiç uição ão de pesqui pesquisa sa agro agrope pecu cuár ária ia de Edim Edimbu burgo rgo,, Escó Escóci cia, a, por por me meio io da clon clonag agem em copi copiou ou uma uma ovel ovelha ha em laboratório e deu-lhe o nome de Dolly. Tal evolução cientifica inaugura o século XXI, dando origem á era dos clones. clones. A engenhosa engenhosa invenção não deixou de provocar provocar discussões discussões ética e moral. Repa Re pare rem m que, que, no conh conhec ecim imen ento to,, ocor ocorre re uma uma reto retoma mada da cons consta tant nte e de nova novass descob descobert ertas as ou amplia ampliaçõe ções, s, do passad passado o para para o presen presente, te, por meio meio dos proced procedime imento ntoss metodológicos e científicos.
CONHECER De forma bem simples, no processo do conhecimento, quem conhece consegue, de certo certo modo, modo, apropr apropriariar-se se do objeto objeto que conhec conheceu. eu. Os órgãos órgãos do sentid sentido o atuam atuam como como captadores das imagens dos objetos concretos. Nessa imagem, já está à essência geral, o mode mo delo lo do objet objeto o (coi (coisa sa)) que que o inte intele lect cto o extr extrai ai,, que que é rece recebi bida da pelo pelo enten entendi dime ment nto, o, realizando-se o conhecimento. Segundo Santo Tomás de Aquino, as coisas concretas nos oferecem imagens sensíveis, e a cognição dos princípios nos é dada pelos sentidos. Na maneira de adquirir o conhecimento existe uma relação que se estabelece entre o sujeito que se conhece e o objeto cognoscente. Na essê essênc ncia ia do conh conhec ecim imen ento to,, ou seja seja,, nos nos aspe aspect ctos os em que que se rela relaci cion onam am conhecimento, sujeito e objeto, figuram as seguintes formas mentais:
10
1)existência real do sujeito; 2)existência real do objeto; 3) captação real pelo sujeito do objeto;e 4)modelação do objeto pela ação do sujeito. O conhecimento é uma adequação do sujeito com o objeto; o sujeito tem seus meios de conhecimento e o objeto se revela a ele conforme tais meios. Os sentidos nos apontam à maneira de ser das coisas ou objetos, e o que conhecemos das coisas ou objetos vai depender dois nossos sentidos. Observem que o conhecer é uma relação que se determina entre o sujeito e o objeto. CONHECER
SUJEITO
RELAÇÃO DETERMINADA
OBJETO
CONHECIMENTO
Toda compreensão exige um contato com o real. O intelecto traça seus contornos por meio me io da expe experi riên ênci cia a com com o rea real, l, que que nele nele se conc concret retiz iza a no ato ato de conh conhece ecer. r. O que que conhecemos das coisas depende dos nossos sentidos. Nós conhecemos o mundo objetivo como ele é. Se perante meus olhos está uma gota de água clara e cristalina, ela é,ante meus olhos, como ela é. Mas, se ao microscópio, vejo nela um mundo infinito de seres, gigantescos na proporção, ao lado de outros de minúsculas dimensões, também essa é a sua realidade. Meu conhecimento não destruiu a realidade da gota de água. O mundo,tal qual é, pode ser captado pelo sujeito. A variedade do conhecimento é depend dependent ente e da maneira maneira de o sujeit sujeito o revelarevela-lo lo,, como como exempl exemplo;”d o;”dess essa a montan montanha ha vejo vejo a cidade, em brumas, e nítida montanha. Por acaso não são ambos os aspectos reais? O sujeito capta a realidade do objeto,pois sei que é da sua realidade parecer brumosa,vista a distância, e nítida , vista de perto. Em nada modifiquei a realidade do objeto. Se o objeto se presta a múltipla múltiplass captações, captações, não é ele diverso por isso, nem essa multiplic multiplicidade idade implica implica a não-captação da realidade do objeto, porque esta é verdadeira,tanto a daqui como a dali. É verdadeira a montanha brumosa vista da cidade, como a montanha nítida vista de perto”.
11
As formas dos objetos estão nas coisas concretas, que são essências.A determinação do conhecimento é a proporção entre a expressão intelectual e o objeto conhecido. É o acordo entre o significado e seu referente. Contudo, vale dizer que o sujeito não conhece tudo das coisas , mas apenas parte. No processo do conhecimento, o sujeito toma posse, de certo modo, do objeto conhecido. Os indivíduos (sujeito) não são aptos a captar tudo quanto às coisas apresentam. A própria ciên ciênci cia a tem tem um prec preced eder er de acum acumul ular ar conh conhec ecim imen ento tos, s, o que que cond conduz uz semp sempre re a uma uma incessante revelação.
CIÊNCIA O ser humano, diante da necessidade de compreender e dominar o meio, ou o mundo, em beneficio próprio e da sociedade da qual faz parte, acumula conhecimentos racionais sobre sobre seu próprio próprio meio meio e sobre sobre as ações ações capaze capazess de transf transform ormá-l á-lo. o. A essa essa seqüên seqüência cia perm perman anen ente te de acrés acrésci cimo moss de conh conheci ecime ment ntos os raci racion onai aiss e veri verifi ficá cáve veis is da rea reali lida dade de denominamos ciência. Good Goode e afir afirma ma que que ciên ciênci cia a é popu popular larme ment nte e defi defini nida da como como uma uma acum acumul ulaç ação ão de conh conhec ecim imen ento toss sist sistem emát átic icos os,, enqu enquan anto to Ande Anderr diz diz que que a ciên ciênci cia a é um conj conjun unto to de conhecimen conhecimentos tos racionais racionais,, certo ou prováveis, prováveis, obtidos obtidos metodicame metodicamente, nte, sistematiz sistematizados ados e verificáveis, que fazem referencia a objetos de uma mesma natureza. A apresen apresentaç tação ão das defini definiçõe çõess de ciênci ciência a destac destaca a a forma forma pela pela qual qual a pesqu pesquisa isa cientifica dá valor à evidência dos fatos ou objetos,mostrando como cada área da ciências geralme geralmente nte se inicia inicia com os dados dados oriund oriundos os da observ observaçã ação o e da verific verificaçã ação, o, seguin seguindo do parâmetros da metodologia cientifica. Nota-se que conhecimentos tradicionais e verificáveis foram aceitos, cooperando com várias descobertas cientificas. A eficiência, a segurança e os benefícios da vacinação contra muitas doenças não podem ser negados. A proteção oferecida pela vacina de varíola serve de exemplo notável. E m virt virtud ude e da cons consta tant nte e busc busca a da verd verdad ade e cien cienti tifi fica ca efetu efetuad ada a pelo pelo homem homem,, a evolução da ciência tornou-se presente, ampliando, aprofundando, detalhando e, algumas vezes, invadindo conhecimentos anteriores. Assim, podemos dizer que a ciência é exata por tempo determinado, até que ela e la passe por novas transformações, sendo, portanto, falível. Ao analisarmos a evolução histórica da ciência, concluímos que ela se trata de uma busca, uma investigação contínua e incessante de soluções e explicações para os problemas propostos. Como busca sistemática, ela revisa as teorias fundamentais em evidencia no passado, reformuladas pela análise de sua coerência interna, submetendo-as a uma revisão crítica, crítica, estabelecendo estabelecendo relações relações e confrontand confrontando-as o-as com outras outras teorias, teorias, formulando formulando novas
12
hipóteses e propondo condições com o máximo de segurança para sua testabilidade. O resultado crítico do confronto empírico dirá se há ou não um novo conhecimento, que terá uma aceitação provisória. Na verdade, a ciência é construída pela observação sistemática dos fatos. Por meio da anál anális ise e e da exper experim imen enta taçã ção, o, extr extraem aem-s -se e resu result ltad ados os que que pass passam am a ser ser vali valida dado doss universalmente. O fato analisado e testado não tem condições de ser definido isoladamente; ele ganha sentido quando aliado ao sistema a que pertence ou, antes, às causas que lhe dão origem e às suas conseqüências. Segund Segundo o Japias Japiassu, su, a ciênc ciência ia constr construiu uiu-se -se negand negando o os saberes saberes pré-ci pré-cient entífi íficos cos ou ideológicos, mas permanece aberta como sistema, porque é falível e, por conseguinte,capaz de progred progredir. ir. É um discur discurso so aproxi aproximat mativo ivo,, provis provisóri ório o e incess incessant antemen emente te suscet suscetíve ívell de retifi retificaç cação ão e questi questiona onamen mentos tos,po ,porqu rque e seu própri próprio o método método se apresen apresenta ta sempre sempre como como perfectível. A ciência se apresenta ao cientista como uma forma uniforme de achar alguma razão na observação dos fatos. Sua estrutura permite a acumulação do conhecimento de forma organizada e fundamentada em sistemas lógicos, sempre sob a direção de um elenco de procedimentos da metodologia cientifica. A classificação das diversas ciências é importante porque é uma preocupação que, ao longo do tempo, tem se tornado uma problemática intelectual do ser humano.
DIVISÃO DAS CIÊNCIAS AO LONGO DOS TEMPOS Fontes históricas mostram que na Antiguidade já existia a preocupação da divisão das ciências. Como os cientistas sentiam dificuldades de dominar as ciências, isso gerou uma necessidade de dividi-las (pelas proporções universais das ramificações cientificas, tornou-se imposs impossíve ívell a compree compreensã nsão o das subdi subdivis visões ões que as circul circulam) am).. Assim, Assim, obedec obedecend endo o a um esquema classificatório, as diversas ciências foram agrupadas com seus objetos particulares e dentro de suas áreas específicas (de estudo determinado). Dessa forma, a compreensão particular de cada ciência foi facilitada, e da divisão inicial foi possível maior abrangência do conhecimento do conjunto cientifico em seus aspectos gerais e universais. Ao longo do tempo, as ciências foram classificadas de diversas formas: Adotada ada como como crit critéri ério, o, fina finali lida dade de ou fim fim de cada cada Classificaç Classificação ão de Aristóteles Aristóteles..Adot ciência. Aristóteles foi criticado por sua classificação porque não se preocupou em relacionar as ciências e formar com elas um só conjunto; além disso, ciências importantes da época, como a historia, são omitidas, enquanto outras, com objeto diferentes, são agrupadas em um mesmo quadro, como aconteceu com a física e a metafísica.
13
•
Teóricas - têm por objeto o conhecimento puro (física, matemática e metafísica).
•
Prática - têm por finalidade o comportamento humano.(ética, economia e política)
•
Poética - (têm por objeto as obras produzidas pelo homem)
Classificação de Bacon.Francis Bacon, filosofo inglês que desenvolveu o método experimental na época renascentista, segue sua formação peculiar para a classificação das ciências. Naturalmente, classifica-as de acordo com as faculdades humanas exigidas para sua compreensão e para a época.
•
Memorativa ou da memória (historia natural, civil e sagrada) (poesia épica,dramática e alegórica)
Imaginação •
razão
Deus Filosofia
o
Homem Natureza
Podemos observar que, embora exista maior unificação, a classificação de Bacon se ressente, também , de algumas falhas, sendo a principal delas o critério adotado. Para todas as ciênc ciências ias são empreg empregada adass todas todas as faculd faculdade adess humana humanas. s. Por outro outro lado, lado, a histor historia, ia, abrigando em um mesmo quadro preocupações de ordem tão distintas, não poderia jamais ser compreendida em seu verdadeiro sentido.
Classificação de Ampère. Ampère, físico e matemático do século XIX, fez a seguinte classificação:
•
Cosmológicas ou da natureza
Noológicas ou do espírito
Posteriormente, partindo dessa divisão, elaborou um grande quadro em que aparecem inúm inúmer eras as ciên ciênci cias as..
O
exc excess esso
de divi ivisões sões,,
sem um
senti entid do
lógi ógico, co,
preju rejudi dico cou u
irremediavelmente o seu trabalho.
Classificação de Augusto Comte.Positivista e um dos precursores da sociologia, a importância de Augusto Comte para o desenvolvimento do espírito cientifico é significativa.
14
•
MATEMÁTICA por se preocupar com a quantidade, a realidade mais simples
e universal de todas. •
ASTRONOMIA estuda a força, o movimento das massas e sua atração. preocupa-se com a qualidade, usando também os critérios
FÍSICA de quantidade e força. •
QUÍMICA
•
FISIOLOGIA
estudaria as matérias, suas qualidades, força e quantidade. estudaria a “matéria” organizada e não-inorgânica, como a
química; para que se estudasse a fisiologia, entretanto, seriam necessárias outras ciências. Segundo Comte, todas essas ciências deverão ser estudadas de forma positiva, isto é, pela real observação observação de seus fenômenos fenômenos e da ordenados fatos observados. observados. A classific classificação ação de tais ciências já representa muito da conceituação moderna da ciência, particularmente quan quanto to ao seu seu aspe aspect cto o rela relaci cion onal al,, que que tend tende e para para uma uma unif unific icaç ação ão.. A crít crític ica a a essa essa classificação reside no fato de Comte ter subordinado as ciências particulares às universais.
Classificação de Spencer.Herbert Spencer, filosofo inglês que viveu no século XIX, oferece a seguinte classificação das ciências:
•
Abstratas - estudam as relações existentes entre os fenômenos: a lógica
e a matemática. •
Abstrato - estudam os fenômenos: mecânica, física e química Concreta
•
Concretas - tratam dos seres: astronomia, biologia, psicologia
A crítica a Spencer, quanto a sua classificação, aponta para a excessiva diferenciação das ciências abstratas e concretas. .Fisiolog logist ista a e psicól psicólogo ogo ale alemão mão do século século XIX, XIX, Wundt Wundt Classif Classifica icação ção de Wundt Wundt.Fisio elaborou a seguinte classificação:
•
matemática.
Formais - estu estuda dam m as pecu peculi liar arid idad ades es form formai aiss dos dos obje objeto tos, s, a
15
Concretas - se baseiam no método experimental; subdividem-se em:
•
“ciências da natureza e do espírito”; cada subdivisão se ocuparia da fenomenologia, da sistemática e da genética. Nota-se que a classificação de Wundt ainda padece dos efeitos das anteriores, contudo, já apresenta aspecto bastante unificado. Noss temp tempos os mo mode dern rnos os não não exis existe te prop propri riam amen ente te uma uma Classificaç Classificação ão Moderna. Moderna. No classificação, pois a ciência torna-se unânime, e seu espírito motiva e sistematiza todas as preocupações científicas do ser humano. Contudo, temos uma classificação de Aguiar Neto denominada Conjunto Orgânico das Ciências, elaborada da seguinte forma:
•
Extras - Trabalham com as relações de grandeza: a matemática
•
Operam com os dados dados fornec fornecido idoss pela pela naturez natureza: a: biolog biologia, ia, física física e Naturais - Operam
química. •
Humanas - Tratam do homem, do seu comportamento, de sua vida grupal, de
suas produções; psicologia, sociologia, moral, história, estética etc.
Da forma forma como como foi classif classifica icada, da, a preocu preocupaç pação ão recai recai no fato fato de que as ciênc ciências ias examinam os fenômenos, suas causas e seus efeitos, analisam suas relações, organizam um sistema e, por meio dele, extraem seus axiomas, postulados e princípios. Este conceito é universal para ciência e anima todos os aspectos da problemática, unindo-os, portanto, em um conjunto conjunto sistemátic sistemático, o, no qual cada preocupaçã preocupação o científic científica a se relaciona relaciona profundamen profundamente te com esse conjunto, que, por sua vez, está virtualmente inserido neste aspecto particular. Não existe separação entre o abstrato e o concreto; ao contrário, existe entre e ntre eles uma relação profunda, razão do significado do conceito científico: por meio da experimentação, da análise dos fenômenos, podemos elaborar um princípio uma lei abstrata, mas que será aplicada, em caráter experimental ou não, a um determinado conjunto de fenômenos. Numa relação viva e dinâmica, a experiência fornece o conceito que, por sua vez, se aplica à experiência.
Classificação de Mário Bunge . Este autor se detém e se preocupa mais com as áreas relacionadas às ciências sociais. Para ele, as ciências são divididas em: 100
50
0 1° ri
L
t
O
t
Nort
16
•
Formal – lógica e matemática
•
Natural – física, química, biologia e psicologia individual
•
Factual – psicologia social, sociologia,economia, ciência política, história
•
Cultural -
material,história das idéias.
Classificação de Eva Maria Lakatos . É uma das mais e muito utilizada no meio universitário.
•
Formais – (lógica, matemática, naturais) – física, química, biologia e outros.
•
Factuais – (sociais) – antropologia cultural, direito, economia, política, psicologia
social,sociologia. Pode-se dizer que a diferença fundamental entre as ciências formais e as ciências factuais é que as primeiras constituem o estudo das idéias e as outras dizem respeito aos fatos. Baseando-s do-se e nos conhec conhecime imento ntoss evolut evolutivo ivoss da Classif Classifica icação ção de Odília Odília Fachin Fachin. Basean sociedade contemporânea, procurou-se adaptar outra classificação que abrange um número maior de ciências autônomas, suas subdivisões, e agrupa-las conforme a área do saber: •
Formais – (exatas) – matemática e lógica (tecnológica) – computação
•
Factual – (naturais) – química, física, biologia etc. (humanas) – sociologia, antropologia, política, história, psicologia,
economia, educação, ecologia etc. As ciências estão divididas para fins didáticos, contudo existe uma interação entre ambas; ambas; não se pode pode presci prescindi ndirr as ciênc ciências ias formais formais ou puras puras das ciênc ciências ias factuais factuais ou empíricas. Entende-se que as ciências passam sempre pelo processo de renovação, são incapazes de apresentar um conhecimento científico único e absoluto ou indiscutível, pois todo o conhecimento está sujeito a mudanças no tempo e no espaço. A verdade é provisória, é válida até que em algum lugar do planeta e em certo período não se encontre uma nova mudança científica. Num trabalho de cunho científico, as ciências sempre acabam se encontrando, embora não pensem pensemos os em termos termos unive universa rsais, is, pois pois certas certas ciênc ciências ias são mais mais desenv desenvolv olvida idass ou consideradas em certos países e menos em outros. Vale lembrar que muitas ramificações não mencionadas são disciplinas de expressão do ponto de vista do ensino.Algumas são um conjunto programado de conhecimentos adequados a um currículo, outras são de aplicações práticas. Contudo, não são expressas como ciência pura ou autônoma. As ciências são
17
incapazes de apresentar um conhecimento único e absoluto ou indiscutível, pois todo o conhecimento está sujeito a mudanças no tempo e no espaço.
RESUMO Do exposto, nota-se que, na antiguidade, já havia preocupação científica, embora faltas faltassem sem método métodoss e observ observaçã ação o dos aconte acontecim ciment entos. os. A filoso filosofia fia procur procura a conhec conhecer er a natureza natureza profunda das coisas e seus fins. É um modo de atuar inacabado; inacabado; é a investigação investigação constante de um interrogar e um exercício reflexivo realizado pela busca de um conhecer e não de sua posse. O conhecimento filosófico tem por origem a capacidade de reflexão do ser humano e por instrumentos exclusivos o raciocínio. Pode-se afirmar que, por meio desse conhecimento, chega-se ao conhecimento científico. O conhecimento teológico, por sua vez, baseia-se na fé e na crença em algo superior ao ser humano. Provém das revelações do mistério, do oculto, de algo que é interpretado com mensagem ou manifestação da divindade. Já Já o conh conheci ecimen mento to em empí píri rico co é adqu adquir irid ido o pela pela apren aprendi diza zage gem m info inform rmal al,, ou pela pela expe experi riên ênci cia a do coti cotidi dian ano. o. Tal Tal conh conhec ecim imen ento to não não se fund fundam amen enta ta em proc proced edim imen ento toss metodológicos, simplesmente desconhece o rigor dos métodos. No que tange ao conhecimento científico, ele procede do conhecimento empírico dos fatos ou dos objetos observados observados e transcendetranscende-os, os, para procurar procurar conhecer a realidade realidade além de suas aparências superficiais. Resulta da pesquisa metodológica, sistemática, do contexto factual; procura analisar, a fim de descobrir suas causas e concluir as leis gerais que o orientam. É verificável, na prática, por demonstrações ou por testagem, explica e demonstra com clareza e precisão, precisão, descobre relações de predomíni predomínio, o, igualdade igualdade ou subordina subordinação ção com outras descobertas, e estabelece leis gerais e universais válidas para todos os casos da mesma espécie. Podemos dizer que o conhecimento é uma moldagem do sujeito com o objeto. Na busca do conhecer, o sujeito toma posse do objeto, porém essa posse é parcial, pois não temos a capacidade intelectual e a aptidão de sentir e verificar a abrangência total de um objeto, mas sim apenas de parte dele. A ciência, por sua vez, trata os conhecimentos de várias maneiras, procurando leis gerais que abriguem certo número de fatos particulares. Ela é sempre algo incompleto: acum acumul ula a conh conheci ecime ment ntos os e está está cons consta tant ntem emen ente te se renov renovan ando do por por meio meio de nova novass descobertas. Ao longo do tempo, as ciências prosperam e foram divididas para que pudessem ser mais bem compreendidas, mas é evidente que qualquer modalidade da ciência se ramifica
18
em outr outras as área áreass do sabe saber, r, ou seja seja,, toda todass as áre áreas as estã estão o rela relaci cion onad adas as.. As dive divers rsas as classificações foram feitas por necessidades e exigências do progresso científico.
Bibliografia: Fachin, Odília Fundamentos de Metodologia / Odília Fachin.4º. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2003