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Profº Evanilde Drehmer Carminati
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Cascavel, fevereiro de 2009.
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PLANO DE ENSINO .............................................................................................................................. 3 1- FUNDAMENTOS DE CUSTOS .......................................................................................................... 6 1.1 DEFINIÇÃO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS ....................................................................... 6 1.2 FINALIDADE DAS INFORMAÇÕES DE CUSTOS ...................................................................... 6 1.3 EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS ....................................................................... 6 1.4 PRINCIPIOS CONTÁBEIS APLICADOS A CUSTOS ................................................................... 7 Exercícios........................................................................................................................................... 8 1.5 UTILIZAÇÃO DE CUSTOS NA INDUSTRIA, COMÉRCIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS........ 9 1.6 TERMINOLOGIA BÁSICA .......................................................................................................... 9 1.7 DIFERENÇA ENTRE CUSTOS E DESPESAS ............................................................................ 13 Exercícios......................................................................................................................................... 14 1.8 ESTOQUE DE MATERIAIS ....................................................................................................... 14 1.9 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES ....................................................................... 14 2- CLASSIFICAÇÃO E ESTUDO DO COMPORTAMENTO DOS CUSTOS ......................................... 26 2.1 FORMAÇÃO DE CUSTOS ......................................................................................................... 26 2.2 CUSTOS DIRETOS .................................................................................................................... 26 2.3 CUSTOS INDIRETOS ................................................................................................................ 27 2.4 CUSTOS VARIÁVEIS ................................................................................................................ 31 2.5 CUSTOS FIXOS ......................................................................................................................... 31 2.6 CUSTOS SEMI-VARIÁVEIS ...................................................................................................... 32 2.7 CUSTOS SEMI-FIXOS ............................................................................................................... 32 2.8 OUTROS TIPOS DE CUSTOS .................................................................................................... 36 2.9 DESPESAS FIXAS E DESPESAS VARIÁVEIS ........................................................................... 37 2.10 PROBLEMA DO RATEIO DOS CUSTOS FIXOS...................................................................... 39 3- SISTEMAS DE CUSTEIO ................................................................................................................ 52 3.1 CUSTEIO POR ABSORÇÃO ...................................................................................................... 52 3.2 CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL ........................................................................................... 60 3.3 DIFERENÇA ENTRE CUSTEAMENTO DIRETO VERSUS ABSORÇÃO NA APURAÇÃO DOS RESULTADOS ................................................................................................................................ 60 3.4 CUSTEIO POR ATIVIDADE ...................................................................................................... 66 4. DESENHO BÁSICO DOS CUSTOS DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES ............................................ 73 4.1 DEPARTAMENTOS E SUA CLASSIFICAÇÃO.......................................................................... 73 4.2 DEPARTAMENTO E CENTRO DE CUSTOS ............................................................................. 73 4.3 CRITÉRIOS PARA ALOCAÇÃO DE CUSTOS COM BASE EM DEPARTAMENTOS ................ 73 5 PRODUÇÃO POR ORDEM E CONTÍNUA ........................................................................................ 84 5.1 PRODUÇÃO POR ORDEM ........................................................................................................ 84 5.2 PRODUÇÃO CONTÍNUA OU POR PROCESSO ....................................................................... 98 6. ESTUDO DO CUSTO PADRÃO ..................................................................................................... 118 6.1 DEFINIÇÃO DE CUSTO PADRÃO .......................................................................................... 118 6.2 TIPOS DE CUSTO PADRÃO .................................................................................................... 118 6.3 UTILIDADES DO CUSTO PADRÃO ........................................................................................ 119 6.4 CUSTO REAL .......................................................................................................................... 119 6.5 PERIODICIDADE DA CONSTRUÇÃO DO CUSTO PADRÃO ................................................. 119 7. RELAÇÃO CUSTO/VOLUME E LUCRO ....................................................................................... 122 7.1 CUSTOS (E DESPESAS) FIXOS............................................................................................... 122 7.2 CUSTOS (E DESPESAS) VARIÁVEIS ..................................................................................... 123
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7.3 COMPONENTES PARA APURAÇÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO GERAL E UNITÁRIA
...................................................................................................................................................... 123 7.4 IMPORTÂNCIA DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ............................................................. 124 7.5 PONTO DE EQUILÍBRIO ......................................................................................................... 134 7.6 MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO .................................................................................................. 135 8. TÓPICOS ESPECIAIS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS .......................................................... 141 8.1 FORMAÇÃO DO PREÇO A PARTIR DO CUSTO .................................................................... 141 8.2 FORMAÇÃO DO PREÇO A PARTIR DO MERCADO .............................................................. 142 8.3 ELEMENTOS BÁSICOS PARA FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDA ..................................142 8.4 FATOR DE MARCAÇÃO DE CUSTOS “MARK-UP” ............................................................... 144 8.5 OUTROS CONCEITOS DE CUSTOS; CUSTOS IMPUTADOS, CUSTOS PERDIDOS E CUSTOS DE OPORTUNIDADE.................................................................................................................... 151
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PLANO DE ENSINO 1 – IDENTIFICAÇÃO Colegiado de Curso: Área de Ensino: Habilitação: Nome da Disciplina: Carga horária: Professor:
CIÊNCIAS CONTÁBEIS Ano Letivo: Ciências Sociais Aplicadas Bacharel em Ciências Contábeis CONTABILIDADE DE CUSTOS 132 Série: 2ª AeB Cód. Disc: Evanilde Drehmer Carminati
2009
Anual
2 – EMENTA A contabilidade financeira e de custos. Origem e evolução da contabilidade de custos. Finalidade da contabilidade de custos. Terminologias, classificação dos custos. Princípios contábeis aplicados à custo. Separação entre custos e despesas. Componentes de custos. Departamentalização. Critérios de avaliação de estoques. Produção por ordem e por processo. Sistemas de custeio: absorção e variável. Custos para avaliação de estoques. Critérios de rateio dos custos indiretos e taxas pré-determinadas. Custos segundo sua natureza. Esquema básico da contabilidade de custo. Materiais diretos. Mão-de-obra direta e indireta, custo padrão e custo real. Influência das variações de preços. 3 – OBJETIVOS DA DISCIPLINA 3.1 – Gerais Apresentar ao acadêmico os conceitos básicos da contabilidade de Custos, bem como as ferramentas utilizadas para a análise e tomada de decisão com base nos custos. 3.2 – Específicos Promover conhecimentos para o educando resolver casos envolvendo questões de custeio, análise de preço, planejamento do lucro e outras questões da contabilidade e administração de custos, além de capacitá-lo a interpretar relatórios emitidos pela contabilidade de custos e tomar decisões. 4 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Bimestre Conteúdo 1 - FUNDAMENTOS DE CUSTOS 1.1 - Definição de contabilidade de custos 1.2 - Finalidade das informações de custos
Primeiro
1.3 - Princípios Evolução da Contabilidade de Custos 1.4 contábeis aplicados a Custos 1.5 - Utilização de Custos na Indústria, Comércio e Prestação de Serviços 1.6 - Terminologias: Custos, gastos, invest., despesas, desembolso e perdas 1.7 - Diferença entre Custos e Despesas 1.8 - Estoque de Materiais 1.9 - Critérios para avaliação de estoques 1.10- Classificação ABC de Estoque de Materiais 2 - CLASSIFICAÇÃO E ESTUDO DO COMPORT. DOS CUSTOS 2.1 - Formação de Custos 2.2 - Custos diretos 2.3 - Custos variáveis indiretos 2.4
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Segundo
2.5 - Custos fixos 2.6 - Custos semi-variáveis 2.7 - Custos semi-fixos 2.8 - Outros tipos de Custos 2.9 - Despesas fixas e despesas variáveis 3 - SISTEMAS DE CUSTEIO 3.1 - Custeio por absorção 3.2 - Custeio direto ou variável 3.3 - Diferenças entre custeamento direto versus absorção na apur. resultados 3.4 - O Problema do rateio dos custos fixos 3.5 - Custeio por Atividades 4 - DESENHO BÁSICO DOS CUSTOS DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES 4.1 - Departamentos e sua classificação 4.2 - Critérios Departamento e centro de custos com base em departamentos 4.3 para alocação 5 - PRODUÇÃO POR ORDEM E CONTÍNUA 5.1 - Produção por ordem 5.2 - Produção contínua ou por processo
Terceiro
Quarto
6 - ESTUDO DO CUSTO PADRÃO 6.1 - Definição de custo padrão 6.2 - Tipos de padrão 6.3 - Utilidades do custo padrão 6.4 - Custo real 6.5 - Periodicidade da construção do custo padrão 7 - RELAÇÃO CUSTO/VOLUME E LUCRO 7.1 - Custos e Despesas fixos 7.2 - Custos e Despesas Variáveis 7.3 - Componentes p/apuração da margem de contribuição geral e unitária 7.4 - Importância da Margem de Contribuição 7.5 - Ponto de Equilíbrio 7.6 - Maximização do Lucro 8 - TÓPICOS ESPECIAIS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 8.1 - Formação do preço a partir do custo 8.2 - Formação do preço a partir do mercado 8.3 - Elementos básicos para formação de preços de venda 8.4 - Fator de marcação de custos "mark-up" 8.5 - Outros conceitos de custos: custos imputados, custos perdidos e custos de oportunidade.
5 – ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO A disciplina será desenvolvida através de aulas expositivas, projeção de transparências, aula participativa, debate de questões, trabalho em equipes, resolução de exercícios práticos, além de simulações (cases, problemas de empresas e jogos empresariais). 6 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
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Provas bimestrais - individual escrita (Peso 7,0); e trabalhos em equipes de no máximo 4 (quatro) alunos com (Peso 2,0). Também debates em sala, exercícios, estudos (avaliação pela paraticipação - Peso 1). 7 – BIBLIOGRAFIA INDICADA 7.1 – BÁSICA MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9ª.ed. São Paulo: Atlas, 2003 RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2002. 7.2 – COMPLEMENTAR LEONE, George Sebastião Guerra. Curso de Contabilidade de Custos. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2000 IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade Gerencial. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. NAKAGAWA, Masayki. Gestão Estratégica de Custos. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. BRUNI, 2004. Adriano Leal et al. Gestão de Custos e Formação de Preços. 3ª ed. São Paulo: Atlas, CREPALDI, Silvio Aparecido.Curso Básico de Contabilidade de Custos. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2002. NASCIMENTO, Jonilton Mendes. Custos. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. MARTINS, Elizeu et al. Contabilidade de Custos Livro de Exercícios. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. JIMBALVO, James. Contabilidade Gerencial. São Paulo: LTC Editora, 2002
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1- FUNDAMENTOS DE CUSTOS 1.1 DEFINIÇÃO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS A Contabilidade consiste no processo sistemático e ordenado de registrar as alterações ocorridas no patrimônio de uma entidade. A contabilidade pode assumir diferentes formas, dependendo do usuário e da informação requerida:
Contabilidade financeira: condicionada às imposições legais e requisitos fiscais (utilizada para o pagamento dos tributos e fornecimento de informações com finalidade financeira: distribuição de lucros, pagamento de dividendos entre outras);
Contabilidade tributária: estuda e controla os fatos que podem afetar o patrimônio e efetua o planejamento tributário;
Contabilidade gerencial: voltada à administração das empresas, não se condiciona às imposições legais e tem por objetivo a geração de informações úteis para a tomada de decisões;
Contabilidade custos: voltada à análise dos gastos realizados pela empresa no decorrer de suas operações. (Bruni et al, 2004)
A Contabilidade de Custos é um ramo da Contabilidade aplicado às empresas industriais e prestadoras de serviços e não está presa aos requisitos legais ou fiscais, nem a convenções padronizadas. “Contabilidade de Custos é uma técnica utilizada para identificar, mensurar e informar os custos dos produtos e/ou serviços. Ela tem a função de gerar informações precisas e rápidas para a administração, para a tomada de decisões.” (CREPALDI, 2002, pg.13) “Custo é o somatório dos bens e serviços consumidos ou utilizados na produção de novos bens ou serviços, traduzidos em unidades monetárias.” (NASCIMENTO, 2001, PG.25) 1.2 FINALIDADE DAS INFORMAÇÕES DE CUSTOS
Determinação do lucro: através de dados obtidos na contabilidade, processando-os de maneira diferente, tornando-os mais úteis à administração;
Controle das operações: controle dos recursos produtivos e dos estoques através de padrões e
orçamentos, comparações entre o previsto e realizado; Tomada de decisões: envolvendo produção (o que, quanto, como e quando fabricar), formação de preços, escolha entre fabricação própria ou terceirizada.(Bruni e Fama, 2004, pg.25)
1.3 EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS A Contabilidade de Custos surgiu da contabilidade geral pela necessidade de fazer um controle maior sobre os valores a serem atribuídos aos estoques de produtos na indústria e pena necessidade de decidir sobre quanto e como produzir. (CREPALDI, 2002) A Contabilidade de Custos desenvolveu-se com a Revolução Industrial, e teve que se adaptar à nova realidade econômica, com o surgimento das máquinas e a produção em grande escala. Até então as empresas
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apenas compravam e revendiam mercadorias, dedicando-se apenas ao comércio. Para apurar o resultado das operações com mercadorias, calculava-se o Custo das Mercadorias Vendidas. (CREPALDI, 2002) Como as empresa industriais passaram a produzir em grande quantidade, por meio de máquinas, o custo do produto deveria incluir todos os elementos utilizados na fabricação do produto. Os componentes do custo industrial – material direto (Matéria-prima, material secundário e embalagem), mão-de-obra direta empregada na fabricação do produto (incluindo o valor dos salários e encargos) e custos indiretos de fabricação (demais gatos fabris) formam o Custo dos Produtos Produzidos – CPP, parte integrante do Custo dos Produtos Vendidos – CPV. (CREPALDI, 2002) 1.4 PRINCIPIOS CONTÁBEIS APLICADOS A CUSTOS Entre os Princípios Fundamentais aplicados em custos, podem ser mencionados:
Competência ou Confrontação: as receitas são reconhecidas quando realizadas, ou seja, quando da entrega da mercadoria ou produto ou serviço em troca de elementos do ativo. A Despesa, por sua vez, deve ser registrada no período em que são incorridas. Logo, o lucro ou prejuízo só se realiza no ato da venda;
Registro pelo Valor Original: Os ativos devem ser registrados pelo valor de entrada (valor da nota fiscal). Os custos de produção são lançados na contabilidade pelo valor de compra, para que no Balanço os estoques apareçam pelos valores dos custos de produção.
Prudência ou conservadorismo: na dúvida em como fazer um lançamento contábil, deve-se usar de cautela. Na dúvida entre custo de produção ou despesa do período, deve prevalecer a escolha que representa redução imediata do resultado, portanto, despesa do período (Bruni et al, 2004).
Consistência ou uniformidade: o processo para registro contábil não deve ser mudado com freqüência, para não prejudicar os resultados contábeis. A mudança, quando necessária, pode ser efetuada caso algum fato relevante o justifique, devendo ser feita a divulgação de seu efeito nas demonstrações contábeis;
Objetividade, materialidade ou relevância: os itens considerados de pequeno valor (irrelevante) não devem consumir muitos recursos da empresa para sua apuração (Crepaldi, 2002). Desobriga, portanto de um tratamento mais rigoroso aqueles itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gatos totais (Martins, 2006)
Realização da Receita: Determina o reconhecimento contábil do resultado (lucro ou prejuízo) apenas quando da realização da receita e, em regra geral, isso ocorre quando da transferência do bem ou do serviço para terceiros (Martins, 2006).
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Exercícios 1. O princípio envolvido para o correto reconhecimento das despesas é: a) Custo Histórico como Base de Valor; b) Competência ou confrontação; c) Conservadorismo ou Prudência; d) Materialidade ou Relevância; e) Consistência ou Uniformidade. 2. Segundo o Princípio da Realização, considera-se realizada a receita quando: a) Do pagamento por terceiros pelo bem ou serviço; b) Da transferência do bem ou serviços a terceiros; c) Há o aumento do caixa em decorrência da venda; d) Da diminuição da conta do cliente comprador; e) Da apuração do resultado do período da venda. 3. A regra contábil que desobriga de um tratamento mais rigoroso aqueles itens cujo valor monetário é pequeno, dentro dos gastos totais, é conhecida como Princípio: a) Da Materialidade ou Relevância; b) Do Conservadorismo ou Prudência; c) Do Custo Histórico como Base do Valor; d) Da Consistência ou Uniformidade; e) Da Realização da Receita. 4. Do ponto de vista econômico, o lucro surge durante: a) O pagamento por terceiros pelo bem ou serviço; b) A transferência do bem ou serviço a terceiros; c) O aumento do caixa em decorrência da venda; d) A apuração do resultado do período da venda; e) A elaboração do bem ou serviço pela empresa. 5. O uso do Princípio do Custo Histórico como Base de Valor para a avaliação de estoques deve ser abandonado quando há: a) Custo de oportunidade; b) Alta inflação do país; c) Valor de mercado menor;
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d) Devedores duvidosos; e) Juros sobre o capital. 6. Se a empresa usar diferentes bases e critérios da rateio dos custos indiretos ao longo do tempo, ela estará ferindo o Princípio: a) Do Conservadorismo; b) Da Materialidade; c) Da Consistência; d) Da Relevância; e) Da Prudência. 1.5 UTILIZAÇÃO DE CUSTOS NA INDUSTRIA, COMÉRCIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A empresa comercial se limita a revender mercadorias, sendo seu custo definido como: Custo das Mercadorias Vendidas – CMV. O custo das mercadorias corresponde ao valor constante na Nota Fiscal, pago ao fornecedor, diminuído dos impostos recuperáveis, acrescidos das despesas com transportes (fretes e seguros pagos até a chegada no estabelecimento). CMV = Estoque inicial + compras – estoque final A prestação de serviços utiliza-se da contabilidade para apuração do custo dos serviços prestados – CSP – ou Custo dos serviços vendidos – CSV. Este custo é formado com a mão-de-obra utilizada acrescida de possíveis materiais necessários aos serviços. A indústria compra a matéria-prima, transforma essa matéria-prima em um produto acabado e o vende Na transformação do material em produto utiliza a mão-de-obra e outros custos de fabricação, originando o Custo dos produtos vendidos – CPV CPV =Estoque inicial de produtos acabados (EIPA) + custo dos produtos produzidos (CPP) – estoque final de produtos acabados (EFPA) CPP = estoque inicial de produtos em produção + custos de produção do período – estoques finais de produtos em produção 1.6 TERMINOLOGIA BÁSICA Gastos ou dispêndios: sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro);
Investimentos: gastos ativados em função de sua vida útil ou de benefícios atribuídos a futuros períodos. Podem ser de diversas naturezas e de períodos de ativação variados: a matéria-prima, contabilizada temporariamente como circulante; a máquina é um gasto que se transforma em investimento permanente; as ações de outras empresas
são classificadas como investimentos
permanentes ou circulantes;
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Custos: Gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços: Matéria prima, mão-de-obra, embalagens etc.
Despesas: Bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. Não estão associadas à produção de um produto ou serviço: salários de vendedores, de funcionários da administração etc.;
Desembolsos: pagamento resultante da aquisição de bens ou serviços, independentemente de quando o produto ou serviços foi ou será consumido. Não confundir despesa com desembolso;
Perdas: Bens ou serviços consumidos de forma anormal e involuntária e não se confundem com a despesa e muito menos com o custo. Não é um sacrifício feito com a obtenção de receita. Exemplos: perdas com incêndios, obsoletismo dos estoques. (Bruni et al, 2004) EXERCÍCIOS
1-. (Martins e Rocha, 2006) – Classificar os eventos descritos a seguir, relativos a um banco comercial, em investimento (I), Custo (C), Despesa (D) ou Perda (P), seguindo a terminologia contábil: ( ) Compra de Impressos e material de escritório ( ) Gastos com salários do pessoal operacional de agência ( ) Consumo de energia elétrica ( ) Gastos com transporte de numerário (carro-forte) ( ) Telefone (Conta mensal) ( ) Manutenção do sistema de processamento de dados ( ) Utilização de impressos para acolher depósitos ( ) Reconhecimento de crédito como não recebível ( ) Gastos com envio de talões de cheques a clientes ( ) Depreciação de equipamentos (computadores) ( ) Remuneração de tempo ocioso ( ) Consumo de material de escritório da administração ( ) Remuneração do pessoal da contabilidade geral ( ) Remuneração de gerentes ( ) Depreciação de prédios das agências ( ) Gastos com treinamento e desenvolvimento de funcionários ( ) Depreciação do prédio sede administrativa do banco.
2 (Martins e Rocha, 2006) - Classificar os eventos abaixo, relativos a uma indústria, como Investimento (I), Custo (C), Despesa (D) ou Perda (P), seguindo a terminologia contábil:
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( ) Compra de matéria-prima ( ) Consumo de energia elétrica ( ) Gastos com mão-de-obra ( ) Consumo de combustível ( ) Gastos com pessoal do faturamento (salários) ( ) Aquisição de máquinas ( ) Depreciação de máquinas ( ) Comissões proporcionais às vendas ( ) Remuneração do pessoal da Contabilidade Geral (Salários) ( ) Depreciação do prédio da fábrica ( ) Consumo de matéria-prima ( ) Aquisição de Embalagens ( ) Deterioração do estoque de matéria-prima por enchente ( ) Remuneração do tempo do pessoal em greve ( ) Geração de sucata no processo produtivo ( ) Estrago acidental e imprevisível de lote de produtos ( ) Reconhecimento de duplicata como não recebível ( ) Gastos com desenvolvimento de novos produtos e processos ( ) Gastos com seguros contra incêndio da fábrica ( ) Consumo de embalagens 3. Os recursos relativos ao processo produtivo são denominados, terminologia contábil: a) Despesas b) Perdas c) Investimentos d) Custos e) Desembolsos. 4. Os recursos relativos à administração geral, às vendas e aos financiamentos são denominados, na terminologia contábil, de: a) Custos b) Despesas c) Desembolsos d) Investimentos e) Perdas.
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5. Classifique como custos ou despesas os seguintes gastos: Comissões de vendedores 80.000 Salários de fábrica 120.000 Matéria-prima consumida 350.000 Salários da administração 90.000 Depreciação na fabrica 60.000 Seguros na fábrica 10.000 Despesas financeiras 50.000 Honorários da diretoria 40.000 Materiais diversos – fabrica 15.000 Energia elétrica – fabrica 85.000 Manutenção – fabrica 70.000 Despesas de entrega 45.000 Correios, telefone e telex 5.000 Material de consumo – escritório 5.000 Total dos gastos 1.025.000 Custos de produção
Total Despesas administrativas
710.000
Total Despesas de vendas
140.000
Total Despesas financeiras
125.000
6. (Martins e Rocha, 2006) – Dados os seguintes eventos ocorridos em determinada empresa no mês de abril: a- Compra de material no valor de R$ 10.000,00 a pagar no mês seguinte; b- Pagamento, em cheque, dos salários relativos ao mês de março: R$ 5.000,00; c- Utilização de mão-de-obra, a pagar em maio, sendo: pessoal da produção R$ 8.000,00, e da administração, R$ 3.000,00; d- Contabilização da depreciação do mês, sendo: dos equipamentos da produção R$ 7.500,00; dos veículos de uso da diretoria, R$ 2.500,00;
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e- Consumo de parte do material adquirido no item 1, sendo: na produção R$ 3.800,00 e na administração, R$ 1.000,00; f- Perda anormal de material na produção: R$ 200,00 g- Energia elétrica adquirida e consumida no mês, a pagar no mês seguinte, R$ 8.000,00. Uma quarta parte desse total cabe às áreas administrativa e comercial da empresa e o restante à produção; h- Compra de uma máquina de produção por R$ 50.000,00, a pagar em duas parcelas iguais, sem juros, tendo sido a primeira paga no ato da compra. Entrará em operação no mês seguinte; i- Uma enchente inesperada destruiu parte dos materiais: R$ 2.000,00. Utilizando a terminologia normalmente empregada no meio contábil, pede-se: a) classificar os eventos de abril; b) calcular o valor dos gastos, desembolsos, investimentos, custos, despesas e perdas.
1.7 DIFERENÇA ENTRE CUSTOS E DESPESAS
Custos: São gastos incorridos para a elaboração do produto, são aqueles utilizados no processo de produção de bens e serviços. Diz-se que, enquanto os produtos ficam estocados, os custos são ativados, destacados na conta Estoques do Balanço Patrimonial, e não na Demonstração do Resultado do Exercício. Somente farão parte do cálculo do Lucro ou Prejuízo quando de sua venda, sendo incorporados, então, à Demonstração do Resultado e confrontados com as Receitas de Vendas.
Despesas: Estão associadas a gastos administrativos e/ou com vendas e incidência de juros (despesas financeiras). Possuem natureza não fabril, integrando a Demonstração do Resultado do Exercício do período em que incorrem. Diz-se que as despesas estão associadas ao momento de seu consumo ou incorrência. (Bruni et al, 2004).
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Exercícios 1. (Martins e Rocha, 2006) - Como exemplo de despesas especificamente incorridas para consecução das principais receitas, há a despesa de: a) Administração b) Propaganda; c) Manutenção; d) Comissão de Vendas; e) Depreciação. 2. (Martins e Rocha, 2006) - Devem ser classificados como custos de produção os itens: a) Matéria-prima, mão-de-obra, honorários da diretoria; b) Honorários da diretoria, fretes e seguros da fábrica; c) Seguros da área de produção e material de embalagem; d) Matéria-prima, Seguros da fábrica e fretes nas vendas; e) Honorários da diretoria e fretes nas vendas. 1.8 ESTOQUE DE MATERIAIS Os estoques de materiais podem ser classificados em:
Materiais diretos: compreendem a matéria-prima (componente físico que sofre a transformação, como o tecido, por exemplo) e materiais secundários (botões, linha) e embalagem. Materiais diretos são aqueles que podem ser apropriados ao produto através de uma medida de consumo;
Materiais indiretos: são os empregados na fabricação do produto, mas, devido à dificuldade de cálculo quanto à quantidade utilizada em cada produto fabricado, são considerados materiais indiretos.
Estoque de produtos em andamento: representa o valor dos produtos em processo, em fabricação, os produtos que ainda não estão acabados para serem vendidos;
Estoque de produtos acabados : representa o saldo dos produtos disponíveis para venda, em estoque,
no depósito de produtos acabados da empresa. 1.9 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES UEPS: último a entrar, primeiro a sair, ou em inglês, Lifo, last in, first out . O custo a ser contabilizado em decorrência de consumo no processo produtivo é feito “da frente para trás”. São baixados, em primeiro lugar, os materiais diretos adquiridos mais recentemente e, depois os mais antigos, nesta ordem. A legislação fiscal brasileira não permite o emprego desse critério em decorrência da “antecipação” dos benefícios fiscais, decorrentes do cálculo de custos maiores, especialmente em épocas de altas taxas de inflação.
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PEPS: primeiro a entrar, primeiro a sair, ou, em inglês, fifo, first in, first out . O custo a ser contabilizado
em decorrência de consumo no processo produtivo é feito “de trás para a frente”. São baixados, em
primeiro lugar, os materiais diretos adquiridos há mais tempo e, depois, os mais novos, nesta ordem. MPM ou Custo Médio Ponderado: pode ser móvel ou fixo. O custo a ser contabilizado representa uma média dos custos de aquisição. (Crepaldi, 2002)
EXERCÍCIOS 1. Em 02 de abril a Fabrica Bom Tempo Ltda adquiriu 3 toneladas do produto químico Beta Seis por R$ 40.000,00 cada uma. Em 08 de abril comprou mais 2 toneladas por R$ 88.000,00 no total e em 15 de abril comprou mais 1 tonelada a R$ 54.000,00. No dia 18 de abril, efetuou uma única de 4 toneladas do estoque, empregando-as no processo produtivo. Qual o custo incorrido com os materiais diretos, considerando o método do PEPS, UEPS e da MPM? FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – MÉTODO PEPS Material: Data
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FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – MÉTODO MPM Material: Data
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2- Durante a produção de chumbadas para redes de pesca, a Fábrica Pesadinhas Ltda utiliza chumbo como matéria-prima. No mês de janeiro, com estoque inicial nulo, fez as transações relacionadas a seguir. Calcule o custo do mês, com base nos critérios PEPS, UEPS e MPM. Data Descrição 03/06 Compra de 300kg. Pelo total de $ 3.300,00 06/06 Consumo de 170 kg 09/06 Aquisição de 500 kg ao custo de R$ 15,00 o quilo 15/06 Consumo de 260 kg. 18/06 Compra de 250 kg ao custo de $ 18,00 o quilo 21/06 Consumo de 400 kg. FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – MÉTODO PEPS Material: data
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FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – MÉTODO UEPS Material: data
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3- Elabore as fichas de estoque do material segundo o método PEPS, UEPS e o MPM da seguinte movimentação: Dia 03 08 12 25
Quantidade Kg. 1.500 2.500 1.000
Preço unit $ 10 12 13
30
-
-
Total $ 15.000 30.000 13.000
Consumo kg 1.500 2000
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FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – MÉTODO PEPS Material: data
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FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – MÉTODO UEPS Material: data
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FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – MÉTODO MPM Material: data
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4 - Com base na movimentação do material elabore as fichas de controle de estoque e do Mapa de apuração do custo do material:
Estoque inicial: 2.000 unidades a R$ 5,00/unidade Dias 03: compra de 800 unidades a R$ 6,00/unidade
Dias 05: compra de 2.200 unidades a R$ 5,00/unidade
Dia 10: requisição de 2.000 unidades p/ aplicação no produto “B”
Dia 12: requisição de 1.500 unidades para aplicação no produto “A”;
Dia 15: compra de 1.000 unidades a R$ 6,00/unidade
Dia 17: devolução ao depósito de matérias-primas do excesso de 1.000 unidades das 2.000 unidades
requisitadas no dia 10 para aplicação no produto “B”
Dia 18: compra de 3.500 unidades a R$ 5,80/unidades Dia 25: requisição de 2.000 unidades para aplicação no produto “B”
Dia 28: requisição de 3.000 unidades para aplicação no produto “A”
Dia 30: requisição de 500 unidades para aplicação no produto “B”
FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – MÉTODO PEPS Material: data
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MAPA DE APURAÇÃO DE CUSTO DE MATERIAL Ordem de produção, ou de serviço, ou Centro de custo ou produto Data
Produto A
Produto B
Total
FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – MÉTODO MPM Material: Data
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MAPA DE APURAÇÃO DE CUSTO DE MATERIAL Ordem de produção, ou de serviço, ou Centro de custo ou produto Data
Produto A
Produto B
Total
5. A Comercial Pinheiro Ltda que iniciou suas atividades em 01/12/2006, apresentou até 31/12/2006, data do primeiro balanço, a seguinte movimentação, em relação a uma determinada mercadoria: Data
Natureza da operação
Valor total
08/12/2006
Compra de 30 unidades
2.400,00(*)
16/12/2006
Venda de 05 unidades
500,00
23/12/2006
Compra de 40 unidades
3.600,00(*)
31/12/2006
Venda de 20 unidades
2.200,00
(*) Valor liquido de ICMS O valor do estoque final, avaliado pelo método PEPS, atingiu o montante de: a) 3.300,00 b) 4.050,00 c) 4.000,00 d) 3.600,00 6. Considerando os dados abaixo, na ordem apresentada, apure, respectivamente, o custo das mercadorias vendidas e o valor do estoque, com base no custo médio ponderado, sabendo-se que no decorrer das operações, foram enviadas ao fornecedor para conserto, 125 unidades:
Saldo inicial de 100 unidades a R$ 11,00 cada
Aquisição de 300unidades por R$ 3.200,00 + Frete no valor de R$ 300,00
Venda de 200 unidades por R$ 5.000,00
Aquisição de 150 unidades por R$ 2.075,00
Aquisição de 50 unidades por R$ 825,00
Venda de 180 unidades por R$ 4.100,00 + Frete no valor de R$ 200,00
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a) R$ 4.340,00 e R$ 2.560,00 b) R$ 4.640,00 e R$ 2.860,00 c) R$ 6.100,00 e R$ 2.560,00 d) R$ 6.400,00 e R$ 2.860,00 7. Uma empresa comercial mantém controle permanente de estoque e o avalia pelo método do custo médio ponderado.O estoque final de mercadorias em 28 de fevereiro de 2002 era de 200 unidades avaliadas ao custo médio unitário de R$ 10,00. As compras e as vendas dessas mercadorias estão isentas de tributações. Em março de 2002 a empresa realizou os seguintes movimentos de compra e venda de mercadorias: 02/93/2002
compra a prazo de 500 unidades pelo valor total de R$ 5.200,00
03/03/2002 04/03/2002
Venda de 500 unidades pelo valor total de R$ 6.000,00 Compra a vista de 400 unidades ao preço unitário de R$ 15,00
05/03/2002
Venda à vista de 200 unidades ao preço unitário de R$ 18,00
Com base nas informações, é CORRETO afirmar que: a) O custo total das vendas do dia 3 de março foi de R$ 5.900,00 b) O Lucro Bruto total das operações alcançou a cifra de R$ 3.900,00 c) O Lucro Bruto alcançado nas vendas do dia 5 de março foi de R$ 3,00 por unidade d) O Estoque Final existente após a venda do dia 5 de março é de 300 unidades ao custo médio de R$ 14,40. 8. Uma empresa apresenta, no sistema de controle de estoque, no item matéria-prima, em quilos: Data
Entrada
Saída
Saldo
31/03/07
250
06/04/07
200
450
09/04/07
90
540
17/04/07
30
570
18/04/07 22/04/07
230 170
340 170
O Estoque inicial foi comprado a R$ 1,50 o quilo. As demais compras foram a R$ 1,70, R 1,90 e R$ 2,10 o quilo respectivamente. Pelo método PEPS o estoque final é de: a) R$ 255,00 b) R$ 289,00 c) R$ 319,00 d) R$ 357,00
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9. Uma empresa que trabalhava com um único tipo de mercadoria realizou, na ordem abaixo, as seguintes operações: 1ª) Compra de 20 unidades a R$ 20,00 cada e com destaque de 17% de ICMS 2ª) Compra de 30 unidades a R$ 25,00 cada e com destaque de 17% de ICMS 3ª) Venda de 15 unidades a R$ 50,00 cada e com destaque de 17% de ICMS Tendo em vista que essa empresa adota o Método do Custo Médio Ponderado Variável, podemos afirmar que o custo das mercadorias vendidas relativo à 3ª operação é de: a) R$ 286,35 b) R$ 337,50 c) R$ 345,00 d) R$ 403,65 10. (CFC) =- Uma empresa apresenta seu orçamento de produção estimado para 2003, com um total de receita de 495.000 unidades, um estoque estimado no início do ano de 82.500 unidades e um estoque desejado no final do ano de 49.000 unidades. A produção anual total, indicada no orçamento de produção, em unidades, será de: a) 363.500 unidades b) 461.500 unidades c) 528.500 unidades d) 544.000 unidades 11. (Martins e Rocha, 2006) – A Empresa Modd’s Hair produz um único produto (xampu de camomila) que é vendido, em média por R$ 9,50 cada unidade (preço líquido de tributos). Em determinado período, em que não houve estoques iniciais, produziu integralmente 14.000 unidades, e incorreu nos seguintes custos e despesas: Supervisão da fábrica
R$ 17.000,00
Depreciação dos equipamentos de fábrica
R$ 10.000,00
Aluguel do galpão industrial
R$ 2.400,00
Administração geral da empresa Material direto
R$ 8.000,00 R$ 2,00 por unidade
Mão-de-obra direta
R$ 1,50 por unidade
Energia elétrica consumida na produção
R$ 0,40 por unidade
Comissão s/vendas
R$ 0,75 por unidade
Frete para entregas produtos vendidos
R$ 0,15 por unidade
Considerando-se que no final do período havia 1.000 unidades do produto acabado em estoque, e que não houver perdas, pede-se calcular: a) O Estoque Final dos produtos acabados. b) O Lucro (ou prejuízo) do período.
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12. (Martins e Rocha, 2006) – A Empresa Camanducaia foi constituída em 02/01/X1 com capital inicial de R$ 100.000,00 totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional. O objeto da empresa é produzir artigos para festas em geral. O preço médio de venda do produto acabado é de R$ 9,50 por unidade. Impostos e comissões sobre a receita bruta totalizam 20% do preço. Durante o mês de janeiro ocorreram os seguintes custos e despesas todos pagos dentro do mês. Aluguel da fábrica R$ 3.000,00 Supervisão da fábrica R$ 9.000,00 Matéria-prima ($ 3,00/u) R$ 36.000,00 Mão-de-obra direta R$ 24.000,00 Despesas Administrativas R$ 8.000,00 No final do mês, 12.000 pacotes de confete haviam sido integralmente produzidos e vendidos 10.000 pacotes. Pede-se: A) A Demonstração de Resultados relativa ao mês de janeiro b) O Balanço Patrimonial do dia 31 de janeiro.
1.10 CLASSIFICAÇÃO ABC DE ESTOQUES DE MATERIAIS Segundo Crepaldi (2002) em relação às atividades relacionadas ao controle de estoques, pode ser feita a classificação dos itens armazenados, destacando os de elevado valor em relação aos demais. Pode-se aplicar a classificação ABC, na qual os itens são agrupados da seguinte forma:
Itens A: são aqueles cujos estoques apresentam elevado valor relativo e, portanto, merecem um controle mais rigoroso que os demais. Os inventários podem ser mais freqüentes, mensais, semanais ou diários;
Item B: em valores, não são tão representativos como os estoques dos itens A, mas representam, também, elevada aplicação de recursos. Podem ser inventariados em uma freqüência menor: mensalmente, trimestralmente ou semestralmente;.
Item C: representam estoques que são bastante numerosos em termos de itens, porém pouco representativos em termos de valor. Costumam somente ser inventariados no momento do balanço.
Sugestão para classificação ABC Eixo/classe Valor do conjunto
Número de itens
A
B
C
67 – 75%
15 – 30%
5 – 10%
10 - 20%
20 – 25%
50 – 70%
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EXERCICIOS 1. Classificar os estoques de materiais pelo método ABC (Bruni et al, 2004): Itens Valor Arruelas Componentes mecânicos Componentes químicos Correias Embalagens Equipamentos de proteção Graxas industriais Óleo combustível Parafusos Porcas Somas Itens
Valor $
%
% acumulado
Componentes químicos Embalagens
106.420,00 34.600,00
60,95 19,81
60,95 80,76
350,00 1.800,00 106.420,00 13.360,00 34.600,00 1.560,00 890,00 14.990,00 420.00 220,00 174.610,00 Classificação A
2 A Cutelaria Cortante S.A apurou que seus estoques em 31.12.2005 estariam avaliados de acordo com a tabela seguinte. Assim, qual seria a classificação ABC dos itens relacionados (Bruni et al, 2004): Item Linhas de costura Cera polidora Óleo lubrificante Cabos Plástico de embalagem Filmes de polietileno Filtros Peças de reposição Fitas adesivas para embalagem Couro Rolamentos industriais Parafusos Caixas de papelão Chapas Total
Valor R$ 80,00 600,00 450,00 80.000,00 3.500,00 360,00 560,00 8.200,00 800,00 16.000,00 1.400,00 1.300,00 2.600,00 150.000,00 265.850,00
%
100,00
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Item
Valor $
%
% acumulado
classificação
2- CLASSIFICAÇÃO E ESTUDO DO COMPORTAMENTO DOS CUSTOS 2.1 FORMAÇÃO DE CUSTOS Os custos são formados com a utilização de recursos humanos e materiais com o intuito de produzir-se um novo bem ou serviço;
Recursos materiais: matérias primas e outros materiais
Recursos humanos: serviços prestados por pessoas físicas vinculadas à empresa ou prestados por terceiros;
Outros recursos : água, luz, transporte, segurança, manutenção. 2.2 CUSTOS DIRETOS São os que podemos apropriar diretamente aos produtos, e variam com a quantidade produzida. Exemplo: Material direto, mão-de-obra direta. (Crepaldi, 2002) 2.2.1 Material Direto (MD)
Matéria prima: é o principal material que entra na composição do produto final. Ela sofre transformação no processo de fabricação. É o material, que do ponto de vista da quantidade, é o mais empregado na produção. Exemplo: tecido na confecção de roupas, madeira na fabricação de móveis.
Material secundário: é o material direto, de caráter secundário; não é o componente básico na composição do produto, mas é perfeitamente identificável ao produto. Exemplo: parafusos nos móveis (se houver controle de consumo; se não houver, serão tratados como custos indiretos), botão nas roupas, etc.
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Embalagens: materiais utilizados para embalagem do produto ou seu acondicionamento para remessa. São materiais diretos devido à fácil identificação com o produto. Exemplo: saco plástico onde é colocada a roupa. (Crepaldi, 2003)
2.2.2 Mão-de-obra Direta (MOD) É o custo de qualquer trabalho humano diretamente identificável e mensurável com o produto. Exemplo: salários, inclusive os encargos sociais ( 13º, férias, INSS, FGTS) dos empregados que trabalham diretamente na produção. É a mão-de-obra empregada na transformação do material direto em produção acabada. (Crepaldi, 2002) Encargos Sociais: são os gastos da empresa incidentes sobre a folha de pagamento que não correspondem a um trabalho efetivo do funcionário (operário). (Crepaldi, 2002). Os encargos sociais dividem-se em:
Gastos sem contraprestação de serviço – são as obrigações das empresas relativas a seus empregados sem que eles tenham ficado à disposição da empresa. Exemplo: férias, 13º salário, DSR – Descanso Semanal Remunerado – feriados;
Contribuições sociais – são os encargos dos empregados para a formação de fundos para o desenvolvimento de atividades sociais.
Contribuições que incidem em uma empresa normal:
Previdência social Seguro de acidente de trabalho –
20% de 1 a 3%
Contribuição para terceiros:
5,8%
FGTS:
8,0%
2.3 CUSTOS INDIRETOS Segundo Crepaldi (2003) aão aqueles que não podemos identificar diretamente com os produtos e necessitamos de rateios para fazer a apropriação.Exemplos:
Aluguel da área ocupada pela fábrica (setor produtivo) Depreciação de máquinas e ferramentas industriais
Energia elétrica consumida na fabrica
Mão-de-obra indireta (demais funcionários da fábrica)
Materiais indiretos (lubrificantes, lixas, colas)
Demais custos fabris.
A soma dos Custos Indiretos é chamada de Custos Indiretos de Fabricação (CIF). Quando a empresa fabrica apenas um único produto, todos os custos são considerados diretos em relação a esse produto, não havendo, portanto, custos indiretos.
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2.3.1 Rateios dos Custos Indiretos Rateio é um artifício empregado para a distribuição dos custos, ou seja, é o fator pelo qual vamos dividir os CIFs. Exemplos de bases utilizadas: Unidades produzidas
Horas de MOD
Horas de uso direto das máquinas
Valor (custo) da MOD
Matéria-prima consumida
Horas diretas de serviços prestados
QWH – hora (energia elétrica) ou HP);
m³ de ar comprimido nº funcionários
A escolha da base utilizada deve ser feita em função do recurso mais utilizado na produção. (Crepaldi, 2003). EXERCICIOS 1. Custos Diretos de um produto são aqueles que: a) Entram diretamente na linha de produção de um produto b) Estão fisicamente incorporados aos produtos; c) Podem ser mensurados com precisão; d) Estão diretamente relacionados com o processo produtivo; e) Podem ser rateados com base em critérios adequados. 2.Custos alocados aos produtos por meio de estimativas e aproximações são denominados custos : a) Diretos b) Orçados c) Indiretos d) Estimados e) Aproximados. 3. Normalmente são custos diretos em relação aos produtos: a) Aluguel e supervisão b) Aluguel e embalagens c) Promoção e propaganda d) Matéria-prima e supervisão e) Matéria-prima e embalagens.
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4. Normalmente são custos indiretos em relação aos produtos: a) Aluguel e supervisão b) Aluguel e embalagens c) Promoção e propaganda d) Matéria-prima e supervisão e) Matéria-prima e embalagens.
5. Estudo de caso: Hospital Público Bom Samaritano (Bruni et al, 2004) . Inaugurado no inicio de janeiro de 1999, o Hospital Público Bom Samaritano tornou-se um marco na realização de cirurgias toráxicas. Estima-se que, após construído, o hospital permanecerá em operação por 20 anos. Os móveis, equipamentos e utensílios adquiridos têm uma vida útil média estimada em 10 anos. No primeiro ano, 120 cirurgias foram realizadas, com elevado percentual de sucesso. Esse sucesso, aliado à boa qualidade do atendimento e ao alto nível de satisfação dos pacientes e familiares, motivou a Secretaria de Saúde a estudar os dados financeiros da instituição. Os gastos incorridos no ano de 1990 estão apresentados na tabela seguinte: Item
valor
Salários e encargos de médicos Gastos com a construção do hospital
80.000,00 800.000,00
Salários e encargos dos enfermeiros
40.000,00
Aquisição de materiais cirúrgicos (apenas 40% foram consumidos)
120.000,00
Compra de equipamentos hospitalares
300.000,00
Salários e encargos do pessoal administrativo
20.000,00
Gastos com a aquisição de moves e computadores para o setor administrativo
10.000,00
Pergunta-se: a) qual o custo contábil médio por cirurgia realizada? b) qual o custo integral (gasto) por cirurgia realizada? c) Outro hospital estima que seu custo integral para realizar cirurgias similares é igual a R$ 2.300,00. O que pode ser dito em relação ao Bom Samaritano? d) Uma empresa particular propôs realizar para o Estado as mesmas cirurgias, cobrando a importância de R$ 2.000,00 por cirurgia. Sob a óptica da gestão de custos e considerando que, com a terceirização do serviço, o hospital poderia ser fechado, não sendo empregado em outras atividades, quais deveriam ser os aspectos analisados pelo Estado?
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Item
Valor
Subtotal
unitário
MD MOD
CIF
Somas dos custos Despesas
Soma dos gastos (custo Integral) 6. (Bruni, et al, 2004) -Alguns dados contábeis e financeiros das Fábricas de Sandálias Aladas Ltda, estão exibidos a seguir. Com base nos números apresentados estime para o volume total produzido no período: a) o custo primário; b) o custo de transformação; d) o gasto total ou custo integral. Conta
R$
Materiais requisitados: diretos
8.200,00
Depreciação do parque industrial
1.700,00
Aluguel da fábrica
5.200,00
Aluguel dos escritórios administrativos
7.400,00
Materiais requisitados: indiretos
950,00
Depreciação de computadores da diretoria
720,00
Mão-de-obra direta
9.400,00
Seguro da área industrial
2.600,00
a) Custo primário = MD + MOD b) b) Custo de transformação = MOD + CIF c) Custo total = MD + Custo de Transformação d) Custo integral = Custos + Despesas
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Descrição do subgrupo e conta
Valor R$
Subtotal R$
MD MOD CIF
Despesas
7- Em relação à questão anterior, sabe-se que no período analisado a empresa produziu 2.000 unidades de um mesmo produto. Calcule qual o custo integral unitário de cada produto e qual a margem líquida da empresa em R$ e em % se o preço de venda da empresa for igual a R$ 20,00.
2.4 CUSTOS VARIÁVEIS São aqueles que, a qualquer variação da quantidade produzida ou vendida, acompanham essa mesma variação. Ex matéria-prima, mão-de-obra direta variável. 2.5 CUSTOS FIXOS Custo fixo, por sua própria natureza, é o que não varia, seja qual for a quantidade produzida em determinado período. Ex Depreciações, alugueis, prêmios de seguros.
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2.6 CUSTOS SEMI-VARIÁVEIS É o custo que apresenta uma parcela fixa e uma parcela variável. Até determinada quantidade, ele é constante, e a partir dessa quantidade, varia de forma diretamente proporcional à variação na quantidade. Ex: Energia elétrica. 2.7 CUSTOS SEMI-FIXOS É o que permanece fixo até determinada quantidade fabricada e, nesse ponto, sofre uma variação, permanecendo constante nesse novo volume de quantidade. EXERCICIOS 1. Classificam-se como fixos os elementos de custos cujo valor total, dentro de determinado intervalo de tempo, em relação às oscilações no volume de produção: a) Acompanhe o volume b) Permaneça constante c) Diminua com o aumento do volume d) Aumente com a diminuição do volume e) Tenha correlação com o volume de produção. 2. (Bruni et al, 2004) - Estudo de caso: Fábrica de Pãozinho Delícia Após receber, durante anos, elogios sobre seus pãezinhos de festa, Dona Célia Silva resolveu ampliar sua produção. Em 1º de janeiro de 1998 criou a Pãozinho Delicia Ltda., empresa voltada ao fornecimento de pães para festas e bufês. Sua capacidade produtiva permitia a fabricação de até 900 bandejas com 40 unidades por mês, sem a necessidade de novos equipamentos ou funcionários. Cada bandeja era comercializada, em média por R$ 38,00. Os principais valores desembolsados inicialmente para a criação da empresa consistia em: Item Valor Aquisição de forno elétrico industrial (vida útil de 10 anos)
10.000,00
Aquisição de masseira (vida útil de 10 anos)
4,000,00
Aquisição de liquidificador industrial (vida útil de 10 anos)
1.800,00
Aquisição de bandejas, assadeiras e utensílios diversos (vida útil 5 anos)
2.000,00
No ano de 1998 foram comercializados em média 400 bandejas por mês. Par atender a esses pedidos, Dona Célia teve outros gastos, apresentados na tabela seguinte. Estima-se que o veiculo adquirido no início do ano será usado para entregas por 5 anos.
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Item
Valor no ano R$
Salários e encargos dos funcionários da produção (capacidade para produzir e
80.000,00
entregar até 900 bandejas por mês) Veículo para entregas
16.000,00
Matéria-prima (apenas 70% foram consumidos)
80.000,00
Conta de telefone
1.200,00
Embalagem (90% foram consumidos)
9.000,00
Energia elétrica (variável em função da produção)
3.600,00
a) Construa a DRE da empresa, destacando os custos fixos e variáveis. b) Qual o custo unitário da empresa no ano de 1998? Obtenha o custo contábil e o custo integral. c) Em março de 1999, o potencial cliente Bufê Festa Mágica propôs-lhe um contrato, no qual por 18 meses compraria 3 bandejas adicionais por mês, a um preço de R$ 21,00 por bandeja. Deveria Dona Cecília firmar o contrato? d) Antes de responder as questões formuladas é interessante observar que a empresa possui uma folga de capacidade igual a 500 bandejas por mês ou 6000 bandejas por ano. Item
mês
Ano
Capacidade
900
10.800
Produção atual
400
4.800
Folga de capacidade produtiva 500 6.000 e) Para elaborar a DRE é preciso calcular as depreciações anuais de cada investimento. DRE Item
Total R$
Unitário R$ (4.800 bandejas)
Receitas Custos
Soma dos Custos Despesas (fixas)
Soma das Despesas ( fixas) Soma dos gastos (custos + despesas) Resultado (lucro)
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3 Calcule a mão de obra direta no mês com um salário de R$ 800,00 (mensal) Salário
13º salário 1/12
Férias 1/12 + adic
INSS 28,8%
.FGTS 8%
total
800,00 4. Calcular a MOD sendo o salário mensal R$ 1.200,00 e foram realizadas 15 horas extras normais Salário
H extras
DSR
13º salário
ferias
INSS
FGTS
Total
1.200,00 220 horas mensais 44 horas semanais OBS: Oras extras normais com 50% de acréscimo DSR : HE/25 x 5 5- Calcule o custo da MOD por hora de um funcionário que recebe R$ 6,20 por hora normal. Salário/hora 13º salário ferias Adicional férias INSS FGTS Total
6- Preencha o Relatório semanal da mão de obra com base nos dados a seguir: Segunda-feira 08 Montadores 03 Soldadores 01 Mecânico
horas 08 08 07
Terça-feira 10 Montadores 03 Soldadores 01 Carpinteiros
horas 08 08 08
Quarta-feira 12 Montadores 06 Soldadores 02 Mecânicos
horas 08 08 08
01 Carpinteiro 08 Ajud montador 02 Ajud soldador Quinta-feira 06 Montadores 03 Soldadores 04 Pintores 06 Ajud montador 01 Ajud soldador
07 08 08 horas 08 08 08 08 07
08 montador 02 Ajud Ajud.soldador
08 08
Sexta-feira 04 Montadores 02 Soldadores 04 Pintores 04 Ajud montador 01 Ajud.soldador
horas 08 08 08 08 08
02 12 Pintores Ajud montador 03 Ajud soldador Sábado 01 Soldador 01 Pintor 01 Ajud soldador
08 08 08 horas 04 04 04
Salários: Montador Soldador Mecânico Carpinteiro Pintor Ajud.montador Ajud.Soldador
R$ 1.200,00 R$ R$ 1.000,00 900,00 R$ 800,00 R$ 850,00 R$ 400,00 R$ 400,00
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RELATÓRIO SEMANAL DE APROPRIAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA – Produto: Dia/semana Montador soldador Mecânico carpinteiro Quant horas
Quan
horas
Quant horas
Quant
horas
Período: Pintor
/ / Aju Mon
Quant hora
Quant h
Segundafeira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Total horas Sal/hora Custo total
função
salário
insalubri
SOMA 1
13 sal
Férias
SOMA 2
INSS
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2.8 OUTROS TIPOS DE CUSTOS Custo histórico e efetivo: São os custos apropriados ou realizados com base em seus valores originais de aquisição ou apuração de um bem ou serviço. Ex: o custo de uma máquina que ainda não sofreu correção ou reavaliação é um custo histórico em relação à data de sua aquisição. È considerado efetivo na mesma data em que a Contabilidade efetuou seu registro. Já o custo de produção ou venda é efetivo quando a Contabilidade o registra e oficializa
Custo estimado é aquele geralmente fixado com base em valores realizados do exercício anterior e quantitativos de produção e vendas estabelecidos;
Custo-padrão é determinado com base em coeficientes de otimização da produção e venda de um bem ou serviço. O custo-padrão deve nortear a fixação do preço final de venda. Quanto menor for
esse custo, maiores as chances de competição dentro de um mercado de concorrência livre; Custo corrigido e atualizado foi utilizado até dezembro de 1995, quando toda a economia era indexada. A partir de janeiro de 1996 o governo extinguiu a correção monetária de bens, direitos e serviços. O custo atualizado depende de uma avaliação prévia, em se tratando de reavaliação de bens do ativo permanente;
Custos integrais ou pleno ou gastos totais é a soma de todos os dispêndios realizados ou dos custos imputados à produção e comercialização de um novo bem ou serviço em determinado período. E também a soma de todos os custos fixos e variáveis, ou dos custos diretos e indiretos, incluindo as
despesas; Custo unitário e médio: é o resultante da média aritmética simples entre valores quantidades consumidas, produzidas ou vendidas;
Custos primários ou diretos (CD ): estão associados diretamente à produção, equivalendo à soma do material direto com a mão-de-obra direta;
Custo de transformação ou de conversão (CT): representam o esforço da empresa para transformar o material adquirido do fornecedor em produto acabado. Equivalem à soma da mão-de-obra direta mais os custos indiretos de fabricação;
Custo fabril (CF): representa a soma dos três elementos do custo: material direto, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. São incorridos durante o processo de fabricação e incorporados aos estoques de produtos em processo. Quando os itens são finalizados, estes, custos e estoques, são transferidos para o estoque de produtos acabados;
Custo das mercadorias vendidas (CMV): representam a saída dos estoques da entidade para o comprador. Podem ser denominados CMV, quando a operação é mercantil, CPV (custo dos produtos vendidos), quando a operação é industrial e CSC (custo dos serviços prestados) quando da prestação
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de serviços. Consistem na última etapa do processo de formação de custos e representam os valores retirados dos estoques e entregues aos clientes.
Custos irrecuperáveis ou afundados: correspondem a custos sem possível recuperação. Uma pesquisa de mercado para estimar a viabilidade do lançamento de um novo produto, os gastos associados com a pesquisa são custos irrecuperáveis, independente do resultado da pesquisa (favorável ou desfavorável). Esses gastos não são recuperados pela empresa, portanto são excluídos dos processos de tomada de decisão.
Custos de oportunidade: estão associados a uma alternativa abandonada ou preterida. Pode ser o aproveitamento do resíduo industrial de seu processo produtivo na elaboração de um novo produto, mesmo nada desembolsando pelo resíduo, caso este possua um valor de mercado, essa importância deve ser incluída no cálculo dos custos. Consiste em um custo de oportunidade: a alternativa de venda do resíduo foi preterida para uso na elaboração do novo produto. (BRUNI et al , 2004)
Custos integrais ou plenos ou gastos totais: correspondem à soma de todos os valores consumidos pela empresa para a elaboração do produto ou prestação do serviços, incluindo custos e despesas. (Bruni, et al, 2004)
2.9 DESPESAS FIXAS E DESPESAS VARIÁVEIS 2.9.1 Despesas Fixas Não variam em função do volume de vendas. Ex: aluguel e seguro das lojas, salário do pessoal da administração, etc.
2.9.2 Despesas Variáveis São aquelas que variam de acordo com as vendas: comissões de vendedores, fretes sobre vendas, ICMS, PIS, COFINS.
Exercícios 1. (Martins e Rocha, pg. 25, 2006)- Uma máquina tem seu valor econômico definido em função da obsolência e esta é estimada em cinco anos. A máquina é utilizada para fabricar três produtos alternadamente: o produto P1 utiliza 0,6 hm por unidade, o P2, 1,5 hm por unidade e o P3 utiliza 3,75 hm por unidade (hm = hora máquina). Nesta situação, a depreciação dessa máquina, em relação aos produtos, deve ser classificada como custo: a) Primário b) Direto e Fixo c) Direto e Variável d) Indireto e Fixo
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e) Indireto e Variável.
2. (Martins e Rocha, pg. 26, 2006) - Em uma indústria metalúrgica que fabrica vários produtos, verifica-se a ocorrência dos seguintes eventos em determinado período:
Eventos
R$
Consumo de energia diretamente proporcional ao volume
400,00
Consumo de Matéria-prima
500,00
Gastos com pessoal da produção, proporcionais às unidades produzidas
300,00
Depreciação de máquinas de produção comum
200,00
Salários da supervisão e administração da produção
600,00
Depreciação de equipamento de processamento de dados do controle da produção PEDE-SE calcular o valor:
100,00
a) Custos diretos (CD): b) Custos indiretos (CI): c) Custos Fixos (CF): d) Custos variáveis:
3. (Martins e Rocha, pg. 26, 2006) Em uma indústria de óleo vegetal verificou-se a ocorrência das seguintes transações, em determinado mês: a) Moagem de 50 toneladas de soja ao custo de R$ 500,00 / tonelada; b) Depreciação do equipamento de moagem: R$ 3.000,00 c) Utilização de recipiente para embalagem do óleo: R$ 2.500,00 (R$ 0,25/unidade) d) Utilização de mão-de-obra de quatro operários cujo custo é de R$ 1.000,00 por mês cada um (salário e encargos sociais) e) Utilização de rótulos de papel para colocar nas garrafas de óleo: R$ 800,00 (R$ 0,08/unidade) f) Totalização da conta de energia elétrica, no valor de R$ 4.000,00, sendo: R$ 3.000,00 correspondentes à demanda mínima previamente contratada com a concessionária e R$ 1.000,00 proporcionais o consumo excedente. Pede-se: a) Calcular o Valor dos Custos Fixos b) O Valor dos Custos variáveis: 4. (Martins e Rocha, pg. 28, 2006) - Devem ser classificados como custos de produção os itens: a) Matéria-prima, mão-de-obra, honorários da diretoria
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b) Honorários da diretoria, fretes e seguros da fábrica c) Seguros da área de produção e material direto d) Matéria-prima, telefone e salário da administração e) salários da administração, material direto e perdas.
2.10 PROBLEMA DO RATEIO DOS CUSTOS FIXOS Os critérios de rateio dos custos indiretos são fundamentais no processo de apropriação, distribuição ou determinação dos custos de produção ou venda, a partir de dois ou mais produtos fabricados com características e peculiaridades diferenciadas (Nascimento, 2001). O rateio é uma forma de apropriação aonde são arbitrados valores a serem agregados ao custo final de produção de dois ou mais bens e serviços. Essa forma de arbitramento deve ser precedida do estabelecimento de critérios lógicos e racionais, para que o resultado final não seja distorcido, influenciando o preço de venda, o qual pode ser fixado abaixo ou acima do mercado (Nascimento, 2001). Critérios de rateio geralmente
aceitos: Força e luz (energia) Água
Proporcionalmente ao consumo de energia em kw/hora por centro de custo ou produto Proporcionalmente ao consumo de m por centro de custo ³
Telefone
Proporcional ao número de ramais telefônicos ou impulsos por centro de custo
Aluguéis Depreciação
Proporcional à área em m² ocupada pelo centro de custo Proporcional aos valores dos bens alocados por centro de custo
Assistência médica e social
Proporcional ao nº de funcionários ou nº de atendimentos médicos
Administração de materiais
Proporcional ao nº de requisições emitidas por centro de custo
Transporte (fretes)
Proporcional ao km rodado por centro de custo
Manutenção de edifícios instalações Administração da fábrica Administração geral
e Proporcional à área ocupada ou à ordem de serviço emitida Proporcional ao custo direto total da produção de bens ou serviços Proporcional ao preço de venda do produto ou á margem de contribuição
Manutenção de máquinas e bruta Proporcional às horas trabalhadas por ordem de serviço equipamentos Administração de recursos Proporcional ao nº de empregados ou horas de MOD. humanos Fonte: Nascimento ( 2001)
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EXERCICIOS
1. (Martins, 2006) - A Empresa Rubi produz dois produtos, A e B, cujo volume de produtos e de vendas é de cerca de 12.000 unidades do produto A e 4.000 unidades do produto B, por período, e dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF) totalizam R$ 500.000,00. Em determinado período, foram registrados os seguintes custos diretos por unidade em R$:
A
B
Material-direto
20,00
25,00
mão-de-obra direta
10,00
6,00
Pede-se calcular: a) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) de cada produto: b) Custo total de cada produto: c) Custo unitário de cada produto: CRITÉRIO MD
PRODUTO A
12.000 UN
PRODUTO B
4.000 UN
UNIT
TOTAL
UNIT
TOTAL
PROD A
12.000 UN
PROD B
4.000 UN
UNIT
TOTAL
UNIT
TOTAL
SOMA
MD MOD CIF SOMAS CRITÉRIO MOD
SOMA
MD MOD CIF SOMAS 2- (Martins, 2006) Uma indústria de confecções produz e vende dois tipos de roupas femininas: saias e vestidos. As principais informações são dadas a seguir:
Preços e volumes normais de produção e vendas: Produtos
Preço de venda unit.
Volume Produção unid
Volume Vendas unid.
saias
R$ 60,00
35.000
30.000
vestidos
R$ 80,00
29.000
25.000
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Dados físicos de produção:
saias
vestidos
Quantidade matéria prima (metros) Tempo de MOD (hh)
3 2,4
5 4,0
Área ocupada (m2)
600
400
Consumo de energia (kwh)
12.000
13.000
Tempo de máquina (h/maq)
110
140
Estrutura básica de custos e despesas: Matéria-prima
R$ 7,00 metro tecido
Mão-de-obra direta (MOD) Tributos sobre a receita bruta
R$ 6,00 hora 15%
Comissões sobre a receita líquida
8%
Aluguel do galpão industrial
R$ 60.000,00 por período
Supervisão geral da produção
R$ 40.000,00 por período
Energia elétrica da produção (demanda)
R$ 30.000,00 por período
Depreciação das máquinas de produção
R$ 15.000,00 por período
Despesas com publicidade e propaganda
R$ 120.000,00 por período
Despesas administrativas gerais da empresa
R$ 150.000,00 por período
Sabendo-se que não havia estoques iniciais, pede-se calcular, utilizando o Custeio por Absorção: a) o custo total de cada produto; b) o custo unitário de cada produto; c o lucro bruto de cada produto vendido e o total da empresa d) o lucro líquido do período e) o valor do estoque final de produtos acabados.
SAIAS unit
VESTIDOS total
unit
total
Somas
MD MOD
Custos diretos Energia elétrica
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Aluguel Supervisão depreciação
Custos indiretos Custo Total
DRE
Volume vendas
SAIAS
VESTIDOS
30.000 unid
25.000 unid
unit
total
unit
total
somas
Receita Bruta (-) tributos (=)Receita liquida (-) CPV (=)Lucro bruto (-) comissões (-) publicidade (-) desp administrativas
resultado Estoque final
3- Calcular o Custo Total (CT) dos diferentes produtos e o lucro total obtido: CUSTOS DIRETOS Produtos Matéria-prima % A 2.580,00 B 3.150,00 C 1.890,00 D 3.600,00 Totais 11.220,00
Mão-de-obra % 731,00 1.120,00 712,00 977,00 3.540,00
Total 3.311,00 4.270,00 2.602,00 4.577,00 14.760,00
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CUSTOS INDIRETOS (CIF) Mão-de-obra indireta
1.050,00
Depreciação s/ máquinas Materiais diversos
293,00 845,00
Energia elétrica
329,00
Outros custos
197,00 Total
2.714,00
Critérios de rateio: Depreciação, materiais diversos, energia elétrica e outros custos: proporcional ao consumo de matéria-prima;
Mão de Obra Indireta (MOI): proporcional ao consumo de Mão-de-obra Direta (MOD).
Total das Despesas Operacionais: R$ 1.320,00 Vendas: R$ 23.600,00 Prod A
Prod B
Prod C
Prod D
Totais
Receita Total Matéria-prima Mão-de-obra direta
Custos diretos Mão-de-obra indireta Depreciação s/máq Materiais diversos Energia elétrica Outros custos
Custos Indiretos
Custo total Despesas
Lucro/prejuízo total 4- Em uma indústria foram os seguintes os custos indiretos de fabricação CIFs: Aluguel $ 3.000 Material indireto
$ 2.500
MOI
$ 5.000
Seguros
$ 1.500
Energia elétrica
$ 500
Depreciação máquinas
$ 7.500 Total: ________________
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OUTROS DADOS Produtos Volume prod
MD R$
A B
20.000 10.000
3.000 1.000
TOTAL
30.00
4.000
%
MOD R$
%
Horas MOD
3.000 3.000 100
6.000
%
800 h 700h 100
100
Utilizando os diversos critérios para rateio dos CIFs (MD, MOD e horas MOD). calcule o Custo Total e o Custo unitário de cada produto
RATEIO DOS CIFS: MD A
B
Totais
MD MOD CIFs Custo total Quant prod Custo unit. RATEIO DOS CIFS: MOD
RATEIO DOS CIFS: horas MOD
5- Considerando o quadro abaixo, calcule os custos indiretos e os custos unitários dos produtos A,B e C, respectivamente sendo que os custos de MOD foram apropriados com base na quantidade de unidades produzidas; os CIFs foram rateados com base no custo direto total de cada produto. Observando que o custo direto total é formado pela soma dos materiais diretos e da mão-de-obra direta
Custos Matéria-prima MOD Custo direto CIFs Custo Total Unidades Custo unitário
Prod A 177.750,00
Prod B 118.500,00
Prod C 98.750,00
Total 395.000,00 355.500,00 750.500,00 262.675,00
125
275
350
750
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6- A Industria Anel produz sabão em pó e sabão líquido. Em determinado período produziu 20.000 caixas do sabão em pó e 16.000 frascos do líquido incorrendo nos seguintes custos: Custos diretos Matéria-prima $ 2/kg MOD
$ 5/hora
Sabão em pó 12.000 kg 6.000 h
Sabão líquido 8.000 kg
total
3.000 h
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO - CIFs Supervisão da produção
3.600
Depreciação de equipamentos de produção
12.000
Aluguel do galpão industrial
4.500
Seguro dos equipamentos de produção
1.500
Energia elétrica 2.400 Os custos de matéria-prima, MOD e os CIFs são comuns aos dois produtos. A Aniel possui contrato de demanda da energia elétrica com a concessionária, pelo qual paga apenas uma quantia fixa por mês, e não mede o consumo por tipo de produto. Os CIFs são apropriados aos produtos de acordo com o tempo de MOD empregado na produção de um e de outro, sabendo-se que são necessários 18 minutos para produzir uma caixa de sabão em pó e 11,25 minutos para produzir um frasco de sabão líquido. Pede-se: a) Calcular os custos totais de cada produto b) Calcular o custo unitário de cada produto.
7- A Alterosa S/A., que produz e vende mesas e escrivaninhas, apresentou as seguintes informações, para determinar seu custo de fabricação: CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO – CIFS Mão-de-obra indireta 100.000 Depreciação das máquinas
20.100
Aluguel da fábrica
10.600
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Matérias indiretos
90.400
TOTAIS.,.......................... QUANTIDADES PRODUZIDAS Mesas
2.000 unidades
Escrivaninhas
2.000 unidades
PREÇO UNITÁRIO DE VENDA: Mesas
450,00
Escrivaninhas
620,00
OUTRAS INFORMAÇÕES Produto MD %
MOD
Mesas
150.000
160.000
20.000
18.000
escrivaninhas
188.000
220.000
33.000
22.000
Totais
100
%
Energia elétrica
100
%
Horas MOD trab
100
%
100
PEDE-SE: Calcular o Custo Total, custo unitário e lucro unitário de cada produto, utilizando os diversos critérios para rateio dos CIFs.
CRITÉRIO: MD
Mesas
Escrivaninhas
Totais
MD MOD Energia elétrica CIFs Custo total Custo unitário Preço de venda Lucro unitário
CRITÉRIO: MOD
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CRITÉRIO: ENERGIA ELETRICA
CRITÉRIO: HORAS MOD
8- Calcular o Custo total de cada produto e o lucro obtido no período, sendo que a empresa teve o seguinte movimento:
Despesas Operacionais no valor de R$ 887,00
Venda dos produtos 1, 3 e 4 por R$ 15.500,00
Rateio dos CIF: MOI proporcionalmente à MOD de cada produto; demais CIF proporcionalmente à matéria-prima de cada produto. CUSTOS DIRETOS Produtos Matéria-prima
Mão-de-obra
1
1.860,00
630,00
2
990,00
450,00
3
2.015,00
1.100,00
4
1.550,00
720,00
5
2.230,00
970,00
Soma
47
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CUSTOS INDIRETOS (CIF)
Energia elétrica Aluguel
Depreciação
416,00
Mão-de-obra
828,00
Impostos (IPTU, alvará).
95,00 Soma ............................................
423,00 280,00
DRE
9- Calcular o Custo total , custo unitário e o lucro de cada produto: CUSTOS DIRETOS Produtos
Matéria-prima
Mão-de-obra
A
32.000,00
8.600,00
B
27.500,00
7.300,00
CUSTOS INDIRETOS (CIF) Depreciação
1.500,00
Energia elétrica
400,00
Aluguel
600,00
Materiais diversos
950,00
Mão–de-obra
2.200,00
Outros custos
350,00
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OUTRAS INFORMAÇÕES Produção de “A” 500 unidades – vendido 400 unidades por R$ 65.000,00
Produção de “B” 400 unidades – vendido 350 unidades por R$ 50.000,00
Consumo de energia: Produto “A” 6.000 kwats
Produto “B” 5.000 kwats
Valor do Imobilizado Produto “A” R$ 30.000,00
Produto “B” R$ 24.000,00
Despesas Operacionais R$ 5.600,00 CRITÉRIOS DE RATEIO Depreciação, proporcional ao imobilizado;
Energia elétrica, proporcional ao consumo de energia;
Aluguel, materiais diversos e outros custos, proporcional à matéria-prima;
Mão-de-obra indireta, proporcional à mão-de-obra direta. Produto A
Produto B
somas
Matéria-prima Mão-de-obra Depreciação Energia elétrica Aluguel Materiais diversos Mão-de-obra indireta Outros custos Custo total Custo unitário Receita Total Custo total Despesas Lucro total Preço de venda unit Custo unitário Lucro unitário
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10- A Fabrica de instrumentos musicais Fagote de Ouro S.ª fabrica exclusivamente dois produtos: Trombetes e Clarinetes. Determine os custos de cada produto, utilizando como critério de rateio dos custos indiretos: a) as hora-máquina empregadas a) MOD b) MD c) Custo primário direto •
Qual o produto mais lucrativo? O que se pode dizer dos diferentes critérios de rateio?
Produção mensal: Trombetes Preços de venda: Trombetes Descrição
200 R$ 490,00
trombete
Clarinetes -
Clarinetes
%
180 R$ 400,00
clarinete
%
total
%
Materiais diretos 48.000,00 37.000,00 85.000,00 0Mão-de-obra direta 21.000,00 12.000,00 33.000,00 100,00 Custo primário direto 69.000,00 -------49.000,00 ---118.000,00 ---Custos indiretos de fabricação -------------------------50.000,00 Horas-máquina empregadas 630 920 1.550 Rateio dos custos indiretos de fabricação: hora máquina Trombete clarinete MD MOD Custo Primário CIF Custo total Custo unitário Preço de venda Lucro
Rateio dos custos indiretos de fabricação: MOD
Rateio dos custos indiretos de fabricação: MD
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Rateio dos custos indiretos de fabricação: custo primário
11- A empresa de Café Sabor Ltda produz três produtos, Café Forte (CF), Café Suave (CS) e Café Especial (CE). Empregue como critério de rateio dos custos indiretos a) MOD e b) MD) Classifique os gastos abaixo em Custos e Despesas sabendo que os custos diretos foram:
Produto CF CS CE Totais
MD 20% 50% 30%
MOD 5.000,00 6.000,00 3.000,00
Gasto Correios, telefone, fax Seguros da fábrica Material de escritório Salários da fábrica Energia elétrica da fábrica Honorários da diretoria Depreciação na fábrica Salários da administração Despesas financeiras Materiais diversos (fábrica) Matéria-prima Despesas de entrega Manutenção fábrica Comissões de vendedores Totais
ENERGIA 2.000,00 3.000,00 6.0000,00 R$
Custo
Despesa
1.000,00 2.000,00 1.000,00 24.000,00 17.000,00 8.000,00 12.000,00 18.000,00 10.000,00 3.000,00 70.000,00 9.000,00 14.000,00 16.000,00
CRITÉRIO MOD produto
MD
MOD
ENERGIA
CIF
TOTAL
produto
MD
CRITÉRIO MD MOD ENERGIA
CIF
TOTAL
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Critério MOD MD
Rateio dos custos indiretos de fabricação (CIF) Café forte (CF) Café suave (CS) Café especial (CE)
3- SISTEMAS DE CUSTEIO Sistema de Custos é a forma como os custos são apurados e apropriados aos produtos. 3.1 CUSTEIO POR ABSORÇÃO Este sistema considera que todos os custos fixos e variáveis devem ser alocados aos produtos, exceto aqueles relacionados às perdas. Parte-se do pressuposto de que o custo do produto é independente do volume produzido, não tendo, portando, responsabilidade sobre as perdas ocorridas no período. Os gastos incorridos que não são contemplados nesse princípio são mensurados em forma de perdas, sejam elas decorrentes de ociosidade, ineficiência, retrabalho ou unidade refugada. Consiste em imputar ao produto todos os custos, variáveis diretos, os indiretos e os fixos. Os gatos que não pertencem ao processo produtivo, como as despesas, são excluídos. Esse método de custeio é derivado dos princípios fundamentais de contabilidade, pois está de acordo com o regime da competência, considerando como despesa do período apenas o custo dos produtos que foram vendidos no período (Crepaldi,2002). Nascimento (2001), reconhece algumas vantagens do método por absorção: a) Agregação de todos os custos fixos indiretos da atividade, como os custos com manutenção industrial e administração da produção; b) Formação do valor do estoque a custos mais reais; d) Determinação do custo final da produção, agregando os valores que diretamente ou indiretamente fazem parte do processo produtivo, envolvendo atividades-fim e de apoio à produção. (Nascimento, 2001)
EXERCICIOS 01- A Sorveteria Gelado Delícia Ltda fabrica três sabores diferentes de sorvete: chocolate, creme e passas. No mês de maio foram produzidos 20 litros de sorvete de chocolate, 45 litros de sorvete de creme e 40 litros de sorvete de passas. Pede-se para calcular o custo unitário de cada litro de sorvete produzido, empregando como critério para base de rateio: a) MOD, b) custos diretos.
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Componentes do custo Matéria-prima Mão-de-obra Energia elétrica Depreciação Seguros Materiais diversos Manutenção Total
Custos diretos Chocolate 150 30 80
Creme 250 60 90
Passas 220 55 60
260
400
335
Rateio dos custos indiretos de fabricação - MOD Critério Chocolate Creme CIF Custos diretos Custo unitário Rateio dos custos indiretos de fabricação – CUSTOS DIRETOS
Custos indiretos
Custo total
95 50 120 60 45 110 480
620 240 280 120 60 45 110 1.475
Passas
total
02- (Bruni et al, 2004) - A Vidraçaria Santo Antonio fabrica três produtos: Copos Tulipa, Uísque e Água. Os gastos com energia elétrica para os três produtos são, respectivamente, iguais a R$ 34.000,00, R$ 40.000,00 e R$ 14.000,00. Dos gastos mão-de-obra, os três produtos absorvem diretamente os percentuais 18%, 39% e 16%. O volume consumido de matéria-prima é, aproximadamente, igual a R$ 150.000,00 para os copos Tulipa, R$ 290.000,00 para os copos Uísque e R$ 280.000,00 para os copos água. Determine o volume de custos indiretos de cada produto fabricado pela empresa, utilizando a MOD e os custos diretos como critério de rateio.
Componente Energia elétrica Mão-de-obra Depreciação Seguros Manutenção Materiais diversos total
Valor R$ 168.000,00 240.000,00 120.000,00 20.000,00 140.000,00 30.000,00 1.438.000,00
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Componente
Tulipa
Uísque
Água
Indiretos
Soma
Total
MOD %
100%
Rateio dos CIFs Custos diretos %
100%
Rateio dos CIFs
03- (Bruni et al, 2004) – A Gráfica Ligeirinho Ltda., como forma de agilizar o processo de cotação de preços para serviços gráficos solicitados por seus clientes, optou por empregar taxas predeterminadas de alocação de CIFs e despesas da empresa. Os principais gastos estimados para o ano posterior são apresentados na tabela a seguir. A empresa estima a utilização do parque gráfico atingirá o total de 2.000 horas no ano.
Descrição
Valor R$
Salários e encargos da gráfica
60.000,00
Depreciação de máquinas
20.000,00
Salários e encargos administrativos
25.000,00
Contador, advogados
1.000,00
Gastos com materiais diversos
44.000,00
Soma
15.000,00 Com base no critério escolhido pela empresa, estime qual o valor que a empresa cobrará do seguinte
pedido, sabendo que, aos gastos encontrados, a empresa acrescenta mais 60% a título de lucro, impostos e gastos diversos não computados anteriormente.
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Pedido nº
01568/06
Descrição
Valor
Papel sulfite de baixa gramatura Tintas
1.800,00 50,00
Utilização do parque gráfico
10 horas
Descrição
Valor
Total a ser cobrado 4 . (CFC) - Considerando o quadro abaixo, calcule os custos indiretos e os custos unitários dos produtos “A”, “B”, e “C”, respectivamente: Os custos de mão-de-obra direta foram apropriados com base na quantidade de unidades produzidas; O custos indiretos foram rateados com base no custo direto total de cada produto CUSTOS Matéria-prima
Produto A
Produto B
R$ 177.750,00
Produto C
R$ 118.500,00
TOTAL
R$ 98.750,00
Mão-de-obra direta
R$ 355.500,00
SUB-TOTAL Custos indiretos
R$ 262.675,00
TOTAL Unidades
125
275
350
750
Custo unitário RESPOSTA: a) Custos Indiretos
43.779,17
96.314,17
122.581,66
Custo Unitário
2.246,23
1.255,14
1.106,38
b) Custos Indiretos Custo Unitário
c) Custos Indiretos Custo Unitário d) Custos Indiretos Custo Unitário
82.950,00
87.097,50
92.627,50
,2.559,60
1.221,63
1.020,79
118.203,75
78.802,50
65.668,75
4.559,29
1.519,76
723,70
237.000,00
248.850,00
264.650,00
2.559,60
1.221,63
1.020,79
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5 (CFC) - Uma empresa produziu no mesmo período, 100 unidades de um produto A, 200 unidades de um produto B w 300 unidades de um produto C. Considerando R$ 176,25 de custos indiretos e que os custos diretos unitários de matérias-primas foram, respectivamente R$ 1,50, R$ 0,90 e R$ 0,60 e os custos unitários de mão-de-obra direta, R$ 0,60, R$ 0,30 e R$ 0,25, o custo final indireto unitário de cada produto, proporcional ao custo direto total de cada produto, será ,respectivamente: a) R$ 52,00; b) R$ 210,00
R$ 60,00 R$ 240,00
c) R$ 3,86
R$ 2,08R$ 1,44
d) R$ 0,52
R$ 0,30R$ 0,21
R$ 63,75 R$ 255,00
6. (CFC) - Uma determinada empresa recebe um pedido de 2.600 unidades do produto “P”, no mês de agosto, de um cliente tradicional. Sua capacidade ociosa é de 2.080 unidades. Para atender esse pedido, a empresa terá de reduzir para 12.480 unidades as vendas no mercado interno, o que não lhe compromete o futuro. O preço de venda que o cliente está disposto a pagar por esse pedido é de R$ 65,00 a unidade. A empresa fabrica 13.000 unidades por mês e apresenta os seguintes custos unitários de produção: •
Custos Variáveis Proporcionais R$ 46,80
•
Custos Fixos
R$ 26,00
•
Custo Total
R$ 72,80
Preço de venda unitário R$ 91,00 O Lucro do mês, caso a empresa aceite o pedido de encomenda especial, será de: a) 132.496.000,00 •
b) 260.936.000,00 c) 308.256.000,00 d) 328.536.000,00
O Lucro do mês, caso a empresa não aceite o pedido de encomenda especial, será de : a) 213.616.000,00 b) 236.600.000,00 c) 551.616.000,00 d) 574.600.000,00
O Lucro do mês, caso a empresa venda toda a capacidade de produção a preços normais, será de: a) R$ 260.936.000,00 b) R$ 283.920.000,00 c) R$ 328.536.000,00 d) R$ 351.520.000,00
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7 – (CFC) - Uma empresa produz apenas um tipo de produto e possuía 125 unidades no Estoque de Produtos Acabados em 31/12/2006 no montante de R$ 375,00. No primeiro semestre de 2007 foram produzidas 3.750 unidades deste produto e foram vendidas 3.125 unidades a R$ 4,50. Nesse mesmo primeiro semestre de 2007 os custos totalizar R$ 11.250,00 e as despesas R$ 2.375,00. Os Custos dos Produtos Vendidos e o Saldo do Estoque de Produtos Acabados em unidades e o Resultado Bruto no primeiro semestre de 2007 foram, respectivamente: a) R$ 9.375,00; 750 unidades; b) R$ 9.375,00; 750 unidades;
R$ 2.312,50 R$ 4.687,50
c) R$ 11.625,00;
875 unidades;
R$
62,50
d) R$ 11.625,00;
875 unidades;
R$ 2.437,50
8- (CFC) - O valor dos Custos Indiretas de Fabricação numa empresa industrial que teve os seguintes saldos no mês de fevereiro de 2003 é: •
Compras de Materiais Diretos
R$ 135.000,00
•
Estoque Final da Conta Materiais Diretos
•
Estoque Final de Produtos em Processamento R$ 300.000,00
•
Estoque Inicial da Conta Materiais Diretos
•
Estoque Inicial de Produtos em ProcessamentoR$
Mão-de-Obra Direta a) R$ 165.000,00
R$ 130.000,00 R$ 105.000,00 0,00 E$ 145.000,00
•
b) R$ 155.000,00 c) R$ 45.000,00 d) R$ 20.000,00
9. (CFC) - . Uma empresa possui um custo fixo mensal pré-determinado no montante de R$ 297.000,00. No mês de fevereiro de 2003 produziu 99.000 unidades de seu produto, incorrendo R$ 693.000,00 de custo variável. Se a produção tivesse sido de 74.250 unidades, o valor do custo unitário da produção seria de: a) R$ 10,00 b) R$ 11,00 c) R$ 12,23 d) R$ 13,33
10. (CFC) -. Uma empresa fabrica um produto que utiliza dois tipos de matérias-primas pesando 2,50 kg, sendo 1,40 kg. de matéria-prima A e 1,10 kg de Matéria-prima B. O Método utilizado pela empresa para
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valorar seus estoques é o custo médio ponderado móvel. Em agosto de 2007. os custos unitários das requisições foram Matéria-Prima A= R$ 276,00 kg. e Matéria-Prima B= R$ 632,00/kg. Durante o processo de fabricação existe uma perda de 8% na quantidade requisitada de matéria-prima. O Custo da Matéria-Prima para cada unidade é de a) R$ 454,00 b) R$ 587,83 c) R$ 908,00 R$ 1.175,65
11. (Martins et al, 2006) - Uma empresa edita duas revistas, sendo uma mensal e outra semanal. As páginas são impressas em of-set ( sistema de gravação em chapas, com alta definição) e as chapas em rotogravura (sistema de gravação em cilindros); o acabamento da revista mensal é em lombada quadrada e o da semanal em lombada canoa. Os principais dados relativos aos materiais são demonstrados nas tabelas a seguir, sendo que só o papel é importado:
Tiragem normal, em número de exemplares: Revistas
Tiragem
Periodicidade
Nº páginas
Moderna
10.000
mensal
80
Weekly
15.000
semanal
60
Quantidade (Líquida de perdas) de material por exemplar: Materiais Moderna Papel cuchê (para páginas) Papel supercalandrado (para capas) Tinta para impressão Grampos Cola
Weekly
160 g
120 g
30g
30 g
0,30 l
0,25 l
-
2
10g
-
Preço do papel por tonelada Papel Cuchê
Preço bruto US$ 800/tonelada
Supercalandrado
US$ 780/tonelada
Gastos relacionados à importação, tonelada: Frete internacional
US$ 12/ton.
Seguro internacional
US$ 9/ton.
Taxa de anuência
R$ 100,00
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Honorários do despachante
R$ 940,00
Taxa de emissão de Declaração de Importação (DI)
R$ 40,00
Imposto de Importação Outros gastos relativos ao custo do papel:
2%
Fretes e seguros locais
R$ 7,30/ton.
Armazenagem
R$ 4,70/ton
Dados relativos aos preços dos materiais: Material
Preço bruto
Tinta
R$ 7,50/ l
Grampos
R$ 0,05/unidade
Cola Outros dados:
R$ 0,50/ kg.
Do papel introduzido na máquina, 10% se perdem normalmente para ajuste da impressora; não há perda de outros materiais;
A matéria-prima (papel) é importada em partidas mensais, na quantidade necessária para um mês de consumo;
A taxa de câmbio a ser utilizada é de R$ 2,50 por dólar norte-americano;
Por ter similar nacional, a importação do papel é tributada; e o imposto de importação, não recuperável, incide sobre o valor FOB acrescido de todos os outros gastos relacionados com as importação.
Considerando quatro semanas por mês, calcular: a) o custo de cada tipo de material; b) o custo do material contido em cada revista, por exemplar
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3.2 CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL O sistema de absorção variada determina que apenas os gastos variáveis (que oscilam com a produção/vendas) sejam apropriados como custos e todos os gastos fixos são tratados como despesas do período, independentemente se os produtos goram ou não vendidos. Consiste em imputar ao produto final apenas os custos variáveis e diretos ( matéria-prima, mão-de-obra direta, energia etc) levando os custos fixos e indiretos, como depreciação, seguros, alugueis diretamente à conta de resultado do exercício (Nascimento, 2001) No Brasil, este médoto não é aceiro pelo Imposto de Renda, que entende haver redução na carga tributária, pois leva diretamente ao resultado os custos indiretos de fabricação e reduz o valor do estoque de produtos acabados (Nascimento, 2001).
Nascimento (2001) coloca algumas vantagens do custeio direto: Torna mais simples e operacionalização dos custos, dispensando os rateios; Identifica os produtos com maior ou menor margem de contribuição.
3.3 DIFERENÇA ENTRE CUSTEAMENTO DIRETO VERSUS ABSORÇÃO NA APURAÇÃO DOS RESULTADOS Como o custeio direto não leva em consideração os custos fixos e indiretos, estes custos são diretamente lançados ao Resultado do Exercício, reduzindo o resultado ou lucro, ao mesmo que tempo que reduz o valor dos estoques acabados. O custeio por absorção considera como custos todos os custos, diretos e indiretos, fixos e variáveis e na apuração do estoque dos produtos, estes recebem um maior valor, o que resultará nu resultado ou lucro final tributável superior ao alcançado no sistema direto.
EXERCICIOS 1- A Industria de Violões Afinados iniciou suas atividades no dia 1º de outubro. Seu único produto é vendido, em média, por R$ 600,00, e sobre esse preço de venda a empresa paga comissão de 5% aos vendedores. A capacidade de produção é de 16.000 unidades por mês. O volume de produção e de vendas no último trimestre do ano foi o seguinte, em unidades físicas:
produção 8.000
Outubro
Novembro
Dezembro
Vendas 7.000 16.000
4.000
7.000
14.000
Os custos variáveis são a matéria-prima, o material secundário e o de embalagem, que totalizam R$ 200,00 por unidade; já os custos e despesas fixos mensais são os seguintes (em R$):
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Salários e encargos dos operários
2.000.000,00
Salários e encargos do pessoal administrativo
300.000,00
Depreciação dos equipamentos da fábrica Aluguel do prédio da fábrica
200.000,00 100.000,00
Custos diversos de manufatura
100.000,00
Promoção e propaganda
50.000,00
Sabendo que não houve estoques de produção em elaboração e desconsiderando tributos incidentes sobre a receita, pede-se elaborar a Demonstração do Resultado de cada mês, pelo Custeio por Absorção e pelo Variável, e calcular: a) a diferença, em cada mês entre os lucros apurados segundo os dois critérios b) a diferença entre os estoques finais dos produtos acabados de cada mês, segundo os dois critérios. DRE - Custeio por Absorção
DRE – Custeio variável
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2- (Martins et al, 2006) - A Industria Brasileira de Malas tem capacidade prática de produção – planta, instalações, mão-de-obra etc. – para fabricar até 15.000 unidades por m~es. Se único produto é vendido, em média, por R$ 45,00; sobre esse preço incidem tributos de 20% e a empresa remunera seus vendedores com comissões de 15%. O custo do material direto (matéria-prima e embalagem) é de R$ 15,00 por unidade; e os custos e despesas fixos (CDF) mensais são os seguintes (em R$): Mão-de-obra direta
60.000,00
Mão-de-obra indireta
25.000,00
Depreciação dos equipamentos da fábrica
5.000,00
Despesas administrativas
30.000,00
Em março, foram produzidas integralmente 12.000 unidades e em abril 15.000; e as vendas foram de 9.000 malas em cada um desses meses. Considerando que não havia estoques iniciais em março e utilizando o critério PEPS, pede-se elaborar a DRE de cada mês, pelo custeio POR Absorção e pelo Variável, e calcular: a) a diferença, em cada mês, entre os lucros apurados segundo os dois critérios b) a diferença entre os estoques finais de cada mês, segundo os dois princípios.
3. (CFC) 0 Considere uma empresa que fabrica 5.000 unidades mensais do produto X e que apresenta os seguintes custos unitários para esta produção: Custos variáveis: Custos Fixos
R$ 18,00 R$ 10,00
Custo total
R$ 28,00
Preço de venda unitário R$ 35,00 Esta empresa, no início de março, recebe um pedido de 1.000 unidades deste produto de um cliente no exterior. No entanto, sua capacidade ociosa é de 800 unidades. Para atender esse pedido, teria de reduzir temporariamente para 4.800 unidades as vendas no mercado interno, o que não lhe comprometeria futuramente. O preço de venda que o cliente está disposto a pagar por este pedido é de R$ 25,00 a unidade. Caso aceite o pedido, o lucro do mês será: a) R$ 35.000,00 b) R$ 45.600,00 c) R$ 38.600,00 d) R$ 31.200,00
4. (Martins et al, 2006) – Uma empresa de consultoria e assessoria em sistemas de informações dedica-se à prestação de serviços na área de informática, concebendo e desenvolvendo projetos de sofware. Todo
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trabalho especializado que a empresa utiliza é terceirizado, exceto a gerência de projetos. Nos últimos dois meses, a empresa dedico-se exclusivamente ao desenvolvimento de dois projetos: BILS, para gerenciamento de custos e INFO, para gestão de estoques. Os principais dados de custos relativos aos projetos são demonstrados nas tabelas a seguir:
Custos de Material (em R$): Material
BILS
INFO
Papel
3.500,00
2.200,00
Disquete
1.100,00
850,00
Tinta para impressora
1.600,00
1.950,00
Outros
3.800,00
3.500,00
Tempo de mão-de-obra especializada: Profissionais
BILS
INFO
Analista
182 h
158 h
Consultor jurídico
332 h
238 h
Consultor Sênior
91 h
99 h
Estrutura Básica de Custos: Mão-de-obra terceirizada Analista Consultor júnior
R$ 30,00 por hora R$ 50,00 por hora
Consultor sênior
R$ 100,00 por hora
Aluguel do imóvel
R$ 2.000,00 por mês
Energia elétrica
R$ 500,00 por mês
Telefone
R$ 1.200,00 por mês
Salário do gerente de projetos
R$ 4.000,00 por mês
Encargos sociais sobre salários
45%
Depreciação dos equipamentos, móveis e utensílios
R$ 6.000,00 por mês
Pede-se calcular o custo de cada projeto pelo Custeio Variável e pelo Custeio por Absorção, utilizando para este último os seguintes critérios de rateio:
Aluguel, energia elétrica e telefone: partes iguais entre os dois projetos;
Remuneração do gerente: proporcional ao tempo de mão-de-obra;
Depreciação dos equipamentos: proporcional ao tempo de mão-de-obra.
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Absorção
Variável
5. (CFC) - . Uma empresa elabora apenas dois produtos: A e B. No mês de agosto de 2003 foram produzidas 400 unidades de A e 360 de B. Os critérios de rateio adotados pela empresa para apropriação dos Custos Indiretos são: Horas-Máquina e a Mão-de-Obra Direta. Face às informações retro, a alternativa CORRETA é: Produto A
Produto B
Total
Materiais diretos
96.000,00
74.000,00
170.000,00
Mão-de-Obra direta
42.000,00
24.000,00
66.000,00
Custo Primário Direto
138.000,00
98.000,00
236.000,00
Custos Indiretos de Fabricação
100.000,00
Total Horas Máquina empregadas
630
920
1.550
a) O Produto A tem um custo unitário de produção ,ais alto considerando o critério de rateio base Mão-deObra Direta no montante de R$ 57,50 devido ao montante de Mão-de-Obra Direta utilizada na Fabricação;o produto B tem um custo unitário de produção mais alto considerando o critério base Horas-Máquina no montante de R$ 63,89 devido ao volume de horas trabalhadas na fabricação do produto. b) O Produto A tem um custo unitário de produção mais baixo considerando o critério horas-máquina no montante de R$ 132.78, devido ao volume de horas trabalhadas na fabricação do produto; o Produto B tem um custo unitário de produção mais baixo considerando o critério de rateio Mão-de-obra direta no montante de R$ 11,39 devido ao montante de Mão-de-Obra Direta utilizada na fabricação. c) O Produto A tem um custo unitário de produção mais alto considerando o critério horas-máquina no montante de R$ 68,89 devido ao montante de Mão-de-Obra Direta do produto; o produto B tem um custo
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unitário de produção mais alto considerando o critério de rateio Mão-de-obra Direta no montante de R$ 75,28 devido ao volume de horas-máquina na fabricação. d) O Produto A tem um custo unitário de produção mais alto considerando o critério de rateio Mão-de- obra direta no montante de R$ 57,50 devido ao volume de horas-máquina utilizadas na fabricação; o produto B tem um custo unitário de produção mais alto considerando o critério Mão-de-Obra Direta no montante de R$ 63,89 devido ao volume de oras trabalhadas na fabricação do produto.
6. (CFC) - Uma empresa apresentou, em sua contabilidade em 31.01.2007 os seguintes dados: Aluguel da Fábrica
R$ 40.000,00
Compra de matéria-prima Consumo de matéria-prima
R$ 120.000,00 R$ 100.000,00
Custos diversos
R$ 60.000,00
Despesas administrativas
R$ 120.000,00
Despesas de vendas
R$ 80.000,00
Mão-de-obra da fábrica R$ 80.000,00 No mês de fevereiro de 2007, foram fabricadas 800 unidades do produto e vendidas 540 unidades por R$ 650,00 cada uma. O saldo de estoques de produtos acabados e o custo dos produtos vendidos foram, respectivamente: a) R$ 91.000,00 e R$ 189.000,00 b) R$ 189.000,00 e R$ 260.000,00 c) R$ 192.000,00 e R$ 162.000,00 d) R$ 280.000,00 e R$ 351.000,00
7. (CFC) - . Em determinado período, foram produzidas 5.400 unidades, das quais 400 unidades defeituosas, que foram vendidas pelo valor líquido de R$ 64.000,00, incluídas as despesas diretas com vendas. Sabendose que os custos de fabricação do período importaram em R$ 616.000,00, o custo de cada unidade perfeita foi de: a) R$ 102,22 b) B) 110,40 c) R$ 114,07 d) R$ 123,20
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3.4 CUSTEIO POR ATIVIDADE O custeio baseado por atividades ou, simplesmente ABC, difere do sistema de custeio tradicional em função de, no lugar das bases de rateio, empregar as atividades desenvolvidas dentro da organização e alocar os custos, contrariamente aos sistemas que se baseiam em volumes. Dessa forma, objetiva fornecer metodologia mais coerente de alocação de custos (Bruni et al, 2004). Para construir a rede de alocação dos custos no ABC é necessário definir as atividades principais que serão empregadas nas transferências dos gastos. Uma atividade consiste numa combinação de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros para se produzirem bens ou serviços. É composta por um conjunto de tarefas necessárias a seu desempenho, sendo fundamental a concretização de um processo (Bruni et al, 2004). Apesar de poder ser empregado apenas nos custos de produção, como determina a legislação, a aplicação mais difundida do ABC ocorre nos custos plenos ou integrais, onde todos gastos, custos ou despesas, diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, são direcionados para os produtos ou serviços por meio das atividades(Bruni et al, 2004). Os sistemas tradicionais de custeio pressupõem a existência de produtos homogêneos. Assim, rateios de custos gerais podem empregar bases relativas aos volumes processados, como totais de materiais diretos, gastos ou horas consumidas de mão-de-obra direta. No custeio baseado em atividades, o foco do custo do produto desloca-se para as atividades – a demanda por atividades determina o custo do produto (Bruni et al, 2004)
O foco nas atividades possibilita relacionar a demanda dos produtos por atividades executadas. Como
exemplos de atividades consumidas, podem ser mencionados o tempo e o número de ajustes de máquina, tempo de processamento e o número de pedidos (Bruni et al, 2004) Segundo Bruni et al (2004) as etapas para a aplicação do custeio baseado em atividades consistem em: a- identificar as atividades e seus respectivos custos b- alocar o custo do departamento ao custo da atividade c- identificar os direcionadores de custo d- dividir o custo da atividade pelo direcionador de custos.
EXERCICIOS
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1. (Bruni et al, 2004) - A Metalúrgica Pula-Pula Ltda. fabrica dois produtos, carrinhos de mão (CM) e escadas dobráveis (ED). Os produtos necessitam dos insumos relacionados a seguir. Sabe-se que a empresa vendeu 6.000 unidades de CM a um preço igual a R$ 40,00 e 2.000 unidades de ED a um preço de R$ 50,00. No período estudado, os custos indiretos de fabricação alcançaram R$ 250.000,00. Em relação a estes últimos, sabe-se que foram referentes às atividades relacionadas a seguir. Pede-se: a) calcule o custo total por produto e o lucro unitário com base no sistema de custeio tradicional (critério para rateio igual ao valor da MOD); b) recalcule ambos com base no custeio por atividades
Item
CM
ED
Material direto Mão-de-obra direta
R$ 10,00 R$ 5,00
R$ 13,00 R$ 4,00
Atividade
R$
Conferir material direto
30.000,00
Armazenar material direto
25.000,00
Controlar estoques
20.000,00
Operar máquinas e dar-lhes manutenção (inclui depreciação
75.000,00
Engenharia de processos Total
100.000,00 250.000,00
Atividades relacionadas à elaboração dos produtos: Item
CM
Número de lotes conferidos, armazenados e controlados
ED
4
Número de horas- máquina
12 4.000
Tempo de engenharia de processos
20%
7.000 80%
Respostas:
a) rateio dos CIFs somados com base em MOD: DRE
Indiretos
CM
ED
Receitas Custos Material direto
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Mão-de-obra direta Custos indiretos MOD Lucro total Unidades Lucro unitário
b) Rateio com base nas atividades: DRE
Indiretos
CM
ED
Receitas Custos material direto Mão-de-obra direta Custos indiretos Conferir material Armazenar material
Lucro total Unidades Lucro unitário
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2- (Martins et al, 2006) -O departamento de engenharia da Metalúrgica Guarulhense, em determinado período, incorreu nos seguintes custos (R$): Custo Salários e encargos sociais
R$ 204.000,00
Depreciação de equipamentos
34.000,00
Viagens e Estadas
20.000,00
Aluguel
10.000,00
Seguros
7.000,00
SOMA As atividades relevantes desempenhadas naquele departamento foram as seguintes: Projetar novos produtos -Elaborar fichas técnicas - Treinar funcionários O quadro de pessoal do departamento, respectivos salários (com encargos) e tempo disponível são os
seguintes:
Cargo
Tempo disponível em horas
Salário em R$
1 gerente
2.000
60.000,00
1 secretária
2.000
12.000,00
3 engenheiros
6.000
120.000,00
2 estagiários 2.000 12.000,00 Por meio de análise de processos, verificou-se que o tempo era gasto nas atividades mais relevantes da seguinte forma: Projetar novos produtos Elaborar fichas técnicas Treinar funcionários
Gerente
70%
Secretária *
-
30%
-
-
Engenheiros
50%
20%
30%
Estagiários
-
100%
-
Total
* 75%do tempo da secretária eram utilizados para dar assistência ao gerente; o restante, aos três engenheiros.
O consumo de recursos pelas atividades foi: Projetar novos produtos
Elaborar fichas
Treinar funcionários
Somas
técnicas Depreciação
30%
Viagens
100%
20%
50%
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Aluguel
40%
10%
Pede-se calcular o custo de cada atividade Projetar
50%
novos Elaborar
produtos
fichas Treinar funcionários
técnicas
3- (Martins et al, 2006) - A empresa Parma, produtora de laticínios dedica-se à produção de dois produtos: Requeijão Cremoso (unidade) e Queijo Parmesão (unidade). Em determinado período, foram registrados os seguintes custos diretos por unidade:
Requeijão Matéria-prima – MD Mão-de-obra direta - MOD
Queijo
Somas
R$ 12,00
R$ 18,00
R$ 6,00
R$ 3,00
Os custos indiretos de produção totalizaram R$ 54.000,00 e referiam-se às seguintes atividades:
Atividade
R$
Inspecionar matéria-prima
8.000,00
Armazenar matéria-prima
6.000,00
Controlar estoques
5.000,00
Processar produtos (máquinas)
15.000,00
Controlar processos (engenharia)
20.000,00
Soma Os custos foram direcionados e distribuídos entre os produtos, a saber:
Requeijão
Nº lotes inspecionados e armazenados
Nº pedidos de entrega de produtos aos clientes
Queijo 15 120
60 140
70
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Nº horas-máquina de processamento de produtos
4.000
Nº de horas de transporte
210
Dedicação do tempo dos engenheiros em horas A produção foi a seguinte:
Preço médio de venda unitário
295
50
Requeijão Quantidade produzida e vendida
6.000
150
Queijo
6.000 unidades
3.000 unidades
R$ 30,00
R$ 41,00
Pede-se calcular:
a- O valor dos Custos indiretos de fabricação de cada produto o valor e o percentual de lucro de cada produto, utilizando custo de mão-de-obra direta como base de rateios: Requeijão
queijo
Total
MD MOD CIF
Custo total Quantidade produzida R$ preço de venda unit.
Receita Total Lucro bruto
b) Idem, rateando com base no custo de matéria-prima;
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c) idem , pelo Custeio Baseado em Atividades (ABC);
4- (Bruni et al, 2004) - A Industria de Roupas Bonita e Bela produz um único produto: calça jeans masculina. Seus departamentos industriais são direcionados às atividades de corte, costura e acabamento. Todos os produtos elaborados passam pelos três departamentos, nessa ordem.Apenas no setor de acabamento não são incorporados materiais diretos aos produtos. Com base nos números fornecidos a seguir, estime os custos totais e unitários por departamento e o custo unitário de cada produto comercializado após os trabalhos executados em cada departamento. Sabe-se que os estoques iniciais e finais são nulos e que foram iniciadas e completadas 20.000 unidades no período. Materiais diretos MOD CIFs aplicadps Resposta:
Corte
Costura
Acabamento
45.000,00 60.000,00 36.000,00
60.000,00 24.000,00 30.000,00
45.000,00 54.000,00
Corte
Costura
Acabamento
Materiais diretos MOD CIFs aplicados Subtotal (1)
Custo unitário Custos transferidos Subtotal (2)
Custo unitário Custos transferidos
Total Custo unitário
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4. DESENHO BÁSICO DOS CUSTOS DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES 4.1 DEPARTAMENTOS E SUA CLASSIFICAÇÃO Um departamento é uma unidade operacional e representa um conjunto de homens e/ou máquinas com características semelhantes, desenvolvendo atividades homogêneas dentro de uma mesma área. O departamento é uma unidade mínima administrativa e deve ter sempre um responsável para a tomada de decisões, permitindo aplicar a contabilidade de custos por responsabilidade. (Bruni, 2004) Os departamentos podem ser divididos em dois grandes grupos:
Departamento de serviços: é parte essencial da organização, não trabalhando, porém, na elaboração dos produtos e sua função é atender às necessidades do departamento de produção;
Departamento de produção: elabora diretamente os produtos, transformando fisicamente as unidades em processamento. (Bruni, 2004)
4.2 DEPARTAMENTO E CENTRO DE CUSTOS Centro de Custos é uma unidade mínima de custos. É um artifício usado pela Contabilidade quando ela quer acumular custos de forma diferente da departamentalização da empresa. Eventualmente um centro de custos pode coincidir com um departamento, mas pode ser a soma de dois ou mais departamentos, ou pode haver mais de um centro de custos em um departamento. (Crepaldi, 2002)
4.3 CRITÉRIOS PARA ALOCAÇÃO DE CUSTOS COM BASE EM DEPARTAMENTOS Segundo Bruni et al (2004), normalmente os custos dos departamentos são transferidos em função de bases de rateio preestabelecidas. Existem três possibilidades para distribuição de custos dos departamentos:
Método de distribuição direta: a distribuição dos custos dos departamentos de serviços ocorre diretamente para os departamentos de produção. Os custos são alocados diretamente na produção. Possui a vantagem da simplicidade, embora os resultados não sejam tão precisos em virtude da perda de algumas informações.
Método passo a passo: Reconhece o inter-relacionamento do departamento de serviços, distribuindo os serviços para outro departamento de serviços e depois para os departamentos de produção.
Método de distribuição algébrica: quando alguns departamentos de serviços não só prestam serviços mas também podem receber serviços de outros departamentos. (Bruni et al, 2004)
EXERCICIOS
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1. (Bruni et al, 2004) -A Companhia Verde e Rosa S.A estuda a possibilidade de distribuir alguns custos indiretos de fabricação entre seus três departamentos de produção: Costura, acabamento e Controle e Embalagem: Descrição
Critério de rateios
Seguros
Total do imobilizado do departamento
8.200,00
Depreciação de máquinas e móveis
Valor das máquinas e móveis do dpto.
64.800,00
Encargos sociais
Gastos com a folha do dpto.
39.500,00
Gastos com manutenção
Diretamente ao departamento industrial
5.600,00
Aluguel
Área ocupada pelo departamento
7.600,00
R$
Total
125.700,00
Critérios de rateio podem ser vistos na tabela: Departamento Total Máquinas e Móveis Folha de Pagamento Área (m) ocupada Imobilizado ( R$) (R$) (R$) Costura 650.000,00 1.600.000,00 280.000,00 17.000 Acabamento
80.000,00
180.000,00
80.000,00
500
Embalagem
310.000,00
40.000,00
90.000,00
1.800
total
Resposta: Descrição
Valor total
seguros
8.200,00
Base de rateio
Costura
Acabamento
Embalagem
depreciação Encargos sociais Gastos manutenção aluguel Total
2.- A Supondo que a Companhia Verde e Rosa S/A fábrica três produtos: Toalhas de mesa - Toalhas de banho - Panos de copa Calcule os custos de cada produto, usando como base de rateio dos CIFS: a)MOD b) MD c)Custo Primário. Sua produção e seus custos diretos foram:
Produto Toalhas mesa Toalhas banho Panos copa TOTAIS
Unid produzidas 1.500 2.600 25.800
MD 24.000,00 18.200,00 20.640,00
MOD 3.000,00 3.120,00 7.740,00
Custo primário
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RATEIO: MD
Toalhas Mesa
Toalhas Banho
Panos De Copa
Totais
MD MOD CUSTO PRIMÁRIO CIFS CUSTO TOTAL UNID PRODUZIDAS CUSTO UNITÁRIO
RATEIO: MOD
RATEIO: CUSTO PRIMÁRIO
3- (Bruni et al, 2004) - Determinada empresa controla seus custos indiretos por departamentos, todos relacionados à produção: - controle de qualidade -
manutenção eletrônica
-
manutenção mecânica
-
produção
Os CIFS estão apresentados na tabela a seguir:
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CIF
$
Critério de rateio
Gastos com manutenção
63.500,00 Departamento de produção
Seguros Depreciação de máquinas e móveis
96.400,00 Imobilizado do dpto. 148.600,00 Máquinas e móveis dpto.
Encargos sociais
92.900,00 Folha de pagamento
Total
401.400,00
Bases de Rateio: Departamento
Imobilizado
Máquinas e móveis
Folha de pagamento
Controle de qualidade
140.000,00
20.000,00
16.000,00
Manutenção eletrônica
80.000,00
150.000,00
31.000,00
Manutenção mecânica Produção
100.000,00 800.000,00
26.000,00 980.000,00
14.000,00 244.000,00
1.120.000,00
1.176.000,00
305.000,00
Totais
Produtos Fabricados e Custos Primários: Produto
Produção (KG)
MD
MOD
Espaguete
150.000
120.000,00
30.000,00
Lasanha
120.000
84.000,00
12.000,00
Ravióli
50.000
65.000,00
80.000,00
Rondele
30.000
75.000,00
63.000,00
Talharim
140.000
112.000,00
28.000,00
Totais Sabendo, que o departamento de Controle de qualidade atende exclusivamente à produção de rondeles, os departamentos de manutenção eletrônica e manutenção mecânica atendem exclusivamente à produção de espaguete, e os custos de produção são diretamente rateados ao custo primário, calcule o custo por departamentos:
Custo por departamentos: Controle qualidade
Man. eletrônica Man. mecânica Produção
Seguros
Totais 96.400,00
Depreciação Encargos Sociais Gastos com manutenção
TOTAIS
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Custo dos Produtos: Espaguete Lasanha
Ravióli
Rondele
Talharim
Totais
MD MOD
Custo Primário Controle qualidade Manutenção eletrônica Manutenção Mecânica Produção
Totais Quantidade produzida Custo unitário
4- ( Bruni et al, 2004) -A Fábrica de Frigideiras Panela Velha Ltda aloca seus custos por departamentos e sua produção foi: 1.200 Frigideiras Caçarola e 1.000 Frigideiras Fritabem Departamentos: Almoxarifado manutenção fundição Soldagem Totais Imobilizado 4.000,00 6.000,00 12.000,00 18.000,00 40.000,00 Área m2 10 7,5 37,5 45 100 m2 Custos Diretos MD Embalagem MOD Caçarola 8.000,00 3.000,00 2.500,00 Fritabem 6.000,00 2.000,00 3.500,00 Totais Custos Indiretos CIFs: Aluguel: 2.000,00 Depreciação: 500,00 Horas trabalhadas Origem/destino Manutenção Fundição almoxarifado 40 10 manutenção 60 Fundição Soldagem
Soldagem 20 80
Custos por departamentos: almoxarifado Manutenção
Caçarola 60 150 350 50
fundição
Aluguel Depreciação Totais
Fritabem 70 110 150 50
Soldagem
Soma 200 400 500 100
Totais 2.000,00
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Custos dos produtos: Almoxari Manutenç Fundição Custos diretos Custos deptos 250,00 Almoxarifado (250,00) subtotal Manutenção subtotal Fundição subtotal Soldagem subtotal Custos totais Produção unida Custo unitário
soldagem
Caçarola
Fritabem
Totais 25.000,00 2.500,00
27.500,00
5- Os custos indiretos de uma empresa em seus departamentos foram os seguintes: armazém
graneleiro silo
1.848,00
2.310,00
1.848,00 1.386,00
924,00
924,00
9.240,00
Energia elétrica 3.080,00
2.310,00
693,00
407,00
110,00
660,00
7.260,00
Mat indiretos 682,00
478,50
489,50
517,00
418,00
275,00
2.860,00
MOI
1.430,00
2.088,90 232,10
462,00
968,00
6.721,00
Aluguel
1.540,00
almoxarifado manutenção
Administração Total
Apurar os CIFs totais de cada departamento e de cada produto, com base no que segue: a) Os custos da Administração Geral são assim distribuídos aos demais departamentos com base na área ocupada: Armazém 35% - graneleiro 15% - Silo 30% e Almoxarifado 10% e manutenção 10% b) A Manutenção presta serviço somente aos departamentos de produção: Armazém 40% - Graneleiro 25% Silo 35%. c) O almoxarifado distribui seus custos sendo ½ para o armazém = ¼ para o graneleiro e o restante para o silo. d) A distribuição dos CIFs do armazém e do silo aos respectivos produtos é feita na mesma proporção do
MD. e) os CIFs do graneleiro são distribuídos aos produtos com base na Mão-de-obra direta.
Custos Diretos MD
MOD
Trigo
17.468,00
7.920,00
Soja
15.312,00
6.754,00
Total
32.780,00
14.674,00
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Distribuição dos CIFS aos departamentos: armazém
graneleiro
silo
almoxarifado manutenção
Administra
totais
Aluguel Energia elétrica Mat. indiretos MOI
26.081,00
Sub total Transf administ Sub total Transf manutençã Sub total Transf almoxarif Totais
Custo dos produtos: TRIGO
SOJA
TOTAL
MD MOD CIFS ARMAZEM CIFS GRANELEIRO CIFS SILO TOTAIS
6- A Cooperativa Central de Produtores de Leite DELTA pasteurizou, embalou e comercializou 83.397 litros de Leite Genoveva e 36.608 litros de Leite Genoveva Super, utilizando os seguintes departamentos: Área
pasteurização
Kw energia 11.000
Horas de trabalho
34.000
48.000
Embalagem
9.800
28.200
24.000
Manutenção
1.500
3.000
4.000
Administração
2.700
1.300
4.000
Totais
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Custos diretos e indiretos: Genoveva Custos diretos 43.900,00 Aluguel, manutenção dos prédios e impostos
Genoveva Super
Totais
25.200,00
69.100,00 4.250,00
Materiais indiretos
2.600,00
Energia elétrica
3.675,00
Depreciação
2.400,00
Outros custos indiretos de fabricação
3.300,00
Totais
85.325,00
Critérios de rateio: Aluguel – área ocupada pelo departamento Energia elétrica – kw energia Demais custos indiretos – horas de trabalho.
Transferência dos custos entre departamentos: Administração geral – pasteurização 40% - manutenção 20% - 40% embalagem Manutenção – 4/5 atenderam as máquinas da pasteurização e 1/5 as máquinas da embalagem; Os produtos absorvem os CIFS proporcionalmente aos Custos Diretos.
Custos dos departamentos: Pasteurização embalagem Manutenção administração Total Aluguel Materiais indiretos Energia elétrica Depreciações Outros CIFS
Sub totais Transferência administração
Sub total Transferência manutenção
Totais Custo dos produtos:
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Genoveva
Genoveva super
Total
Custo direto
43.900,00
25.200,00
69.100,00
Pasteurização Embalagem Custo total Produção (litros) Custo unitário
7- (Martins et al, 2006) - A Empresa Postes Reis produz postes de cimento em três tamanhos: nº 0, nº 1 e nº 2. O Número 0, devido ao tamanho e tratamento de sua estrutura, é feito em uma máquina grande. Os números 1 e 2, por serem de menor porte, são produzidos em uma máquina pequena.. Os custos diretos unitários, em determinado período, foram os seguintes (em R$):
Poste nº material Mão-de-obra 0 350,00 90,00 1 250,00 81,00 2 175,00 54,00 Os custos indiretos (supervisão, depreciação e manutenção) foram de R$ 200.000,00 no mesmo período, sendo que: a) R$ 37.500,00 são específicos da máquina pequena b) R$ 75.000,00 são específicos da grande c) r$ 87.500,00 referem-se a serviços auxiliares e da administração geral da produção (supervisão geral) A empresa produziu 1.000 postes de cada tamanho no período e costuma ratear o valor total dos custos indiretos diretamente aos produtos (departamentalização), à base do custo da mão-de-obra direta. Considerando=se vendida toda a produção dos postes nº 0 e 1, e nada do poste nº 2, e sabendo-se que não havia estoques iniciais, pede-se calcular: o custo dos produtos vendidos e o estoque final, rateando os custos indiretos por meio da utilização de departamentos. Poste 0
Poste 1
Poste 2
soma
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8 – (Martins et al, 2006) – A empresa Nandaca produz dois produtos, A e B, cuja produção no último período foi de 4.000 e 1.000 unidades, respectivamente. Seus custos departamentais e o nº de empregados foram os seguintes: departamentos
Custos R$
Nº empregados
Gerencia geral da produção
1.050,00
2
Manutenção
1.110,00
4
Montagem
9.300,00
8
Acabamento
7.140,00
8
Pede-se calcular o valor de cada produto considerando-se que: a) os custos da gerencia geral da produção devem ser os primeiros a serem distribuídos aos demais, e a base é o número de empregados; b) em seguida, devem ser rateados os custos do Departamento de Manutenção: 75% para a Montagem; c) Finalmente, distribuir os custos da Montagem e do Acabamento para os produtos, proporcionalmente às quantidades produzidas.
MAPA DE APROPRIAÇÃO DE CUSTOS Custos indiretos
Gerencia geral produção
manutenção
montagem
acabamento
total
9 (CFC) - Na produção de dois tipos de máquinas são utilizados os centros de custo C1 e C2 com a incorrência dos seguintes custos diretos: Máquina A
Máquina B
Matéria Prima
R$100.000,00
R$60.000,00
Mão-de-obra direta
R$ 50.000,00
R$ 40.000,00
Somas
R$150.000,00
R$100.000,00
Os custos indiretos de fabricação totalizaram R$ 50.000,00 e foram alocados nos centros de custos C1 e C2, no montante de R$ 32.000,00 e R$ 18.000,00 respectivamente. Os custos do C1 são rateados
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proporcionalmente à matéria-prima consumida enquanto os do C2 à mão-de-obra direta aplicada. Considerando que todos os produtos foram concluídos, informe os custos dos produtos acabados: a) C1= R$ 170.000,00 C2= R$ 130.000,00 b) C1= R$ 180.000,00 C2= R$ 120.000,00 c) C1= R$ 200.000,00 C2= R$ 100.000,00 d) C1= R$ 182.000,00 C2= R$ 118.000,00
10. (CFC) - Na produção de dois tipos de tratores, correram os seguintes custos: Trator A
Trator B
Matéria-prima
R$ 250.000,00
R$ 150.000,00
Mão-de-Obra Direta
R$ 125.000,00
R$ 100.000,00
Os custos indiretos de fabricação totalizaram R$ 125.000,00 e foram alocados nos centros de custos Ca e Cb, no montante de R$ 80.000,00 e R$ 45.000,00 respectivamente. Os custos de R$ 80.000,00 pertencentes ao Ca foram rateados proporcionalmente à mão-de-obra direta aplicada para cada produto, enquanto os de R$ 45.000,00 pertencentes ao Cb rateados proporcionalmente à matéria-prima consumida para cada produto. Todos os produtos foram concluídos. Os Custos dos Produtos Acabados – Trator A e Trator B, foram respectivamente: a) Trator A R$ 375.000,00 b) Trator A R$ 427.427,00
Trator B R$ 250.000,00 Trator B R$ 322.573,00
c) Trator A R$ 447.573,00
Trator B R$ 302.427,00
d) Trator A R$ 455.000,00
Trator B R$ 295.000,00
11. (CFC) - Uma Companhia fabrica os produtos P1, P2 e P3. Os custos diretos para fabricação dos produtos, no mês de abril de 2007, foram: P1 Matéria-prima Mão-de-obra direta
R$ 15.000,00 R$ 4.000,00
P2 R$ 25.000,00 R$ 4.000,00
P3 R$ 10.000,00 R$ 2.000,00
Os Custos Indiretos de Produção identificados com os departamentos foram os seguintes: Administração geral
Manutenção
Montagem
Acabamento
Mão-de-obra
R$ 4.500,00
R$ 3.000,00
R$ 10.000,00
R$ 8.000,00
Depreciação
R$ 1.500,00
R$ 2.500,00
R$ 12.000,00
R$ 18.000,00
materiais
R$ 3.000,00
R$ 1.500,00
R$ 3.000,00
R$ 1.500,00
Os critérios de rateio adotados pelo sistema de custos da empresa são os seguintes:
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•
Administração geral – percentuais iguais para cada departamento
•
Manutenção – 70% para montagem e o restante para acabamento
•
•
Montagem – proporcional ao consumo de matéria-prima por produto Acabamento – proporcional à mão-de-obra direta por produto
O custo do departamento de montagem, rateado para os produtos P1, P2 e P3, será respectivamente: a) R$ 7.500,00 – R$ 12.500,00 – R$ 5.000,00 b) R$ 10.000,00 - R$ 10.000,00 – R$ 5.000,00 c) R$ 10.500,00 – R$ 17.500,00 – R$ 7.000,00 d) R$ 14.000,00 – R$ 14.000,00 – R$ 7.000,00
5 PRODUÇÃO POR ORDEM E CONTÍNUA 5.1 PRODUÇÃO POR ORDEM A produção de entidades, que apresentam grandes variações de produtos ou serviços comercializados, pode classificar em produção sob encomenda, ou por ordem de produção. Um exemplo típico de custeio por ordem de produção é a industria do vestuário, que produz diferentes peças de roupas ( calças, camisas, bermudas) de diferentes tamanhos (adulto, criança) empregando a mesma linha de produção. Há a necessidade de um controle individualizado. (Bruni et al, 2004) A produção sob encomenda ocorre quando um serviço ou produto específico é comercializado antes ou durante sua elaboração e esta ocorre segundo as especificações do comprador. Um exemplo é a marcenaria que comercializa móveis com projetos e especificações dos clientes.(Bruni et al, 2004) No sistema de custos por ordem de produção ou encomenda os custos são acumulados em folhas (ou registros eletrônicos) denominadas Ordens de Produção (OP) ou Ordens de Fabricação (OF) ou Ordens de Serviço (OS), e representam a individualização do controle da conta produtos ou serviços em elaboração ou processo. (Bruni et al, 2004) A alocação dos gastos é razoavelmente simples, consistindo em transferir o total para o componente ou ordem em elaboração, resultado das quantidades consumidas pela ordem de produção multiplicada pelos custos unitários. (Bruni et al, 2004)
EXERCICIOS 1.- (Bruni et al, 2004) - A fabricação das Industrias MaqMaq Ltda, apresenta custeio com base nas ordens de produção colocadas. Com base nos dados a seguir calcule o total de custos (discriminados_ e o resultado bruto por ordem de produção, considerando os valores estimados e os valores reais. Em 1º de setembro de 2004, o total de produtos em processo era:
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Ordem de produção nº
R$
11/04
12.450,00
12/04 13/04
9.750,00 10.050,00
14/04
300,00
Total
32.550,00
Custos debitados às ordens de produção: Ordem de produção
MD (R$)
MOD (R$)
11/04
450,00
300,00
12/04 13/04
2.250,00 1.800,00
1.800,00 1.050,00
14/04
2.700,00
1.500,00
15/04
450,00
150,00
16/04
150,00
As ordens de produção 11/04, 12/04 e 13/04 foram completadas e entregues em setembro e vendidos por R$ 18.450,00. R$ 18.700,00 e R$ 16.000,00 respectivamente
Custos estimados: Os CIFs são apropriados com base em 250% da MOD. OP
Estoque inicial
Custos
apropriados
Estoque
MD (R$)
MOD (R$)
CIF (R$)
Subtotal
Final
7.800,00
4.800,00
12.000,00
24.600,00
57.150,00
11/04 12.450,00 12/04 13/04 14/04 15/04 16/04 soma 32.550,00
Resultado previsto: 11/04 Receita
18.450,00
Custo estimado
13.950,00
Resultado
4.500,00
12/04
13/04
Total
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Custo Real: CIFs com base na MOD ( R$ 13.500,00/ R$ 4.800,00)
OP Estoque inicial 11/04 12.450,00
Custos
apropriados
Estoque
MD (R$)
MOD (R$)
CIF (R$)
Subtotal
Final
7.800,00
4.800,00
13.500,00
26.100,00
58.650,00
12/04 13/04 14/04 15/04 16/04 soma 32.550,00
Resultado real: 11/04 Receita
12/04
13/04
Total
18.450,00
Custo real Resultado
2- (Bruni et al, 2004) - A Gráfica Traços e Rabiscos Ltda. apresentou os dados seguintes referentes a sua produção no mês de Junho de 2006. Com base nestes números, contabilize os lançamentos e apure os custos. Registros do almoxarifado: requisições de materiais diretos data
requisição
OP
quantidade
Custo unitário
12/junho
1.208/06
563/06
90
3,50
17/junho
1.209/06
564/06
210
3,60
Registro de utilização de MOD. Data
OP
quantidade
Custo unitário
14/junho
563/06
300
6,20
21/junho
564/06
800
6,20
A empresa transfere os custos indiretos para as ordens de produção de acordo com as horas de mão-de-obra direta empregadas. Os custos indiretos de fabricação no período foram iguais a R$ 6.000,00, para um total de horas de mão-de-obra direta igual a 2.000 horas.Resposta:
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Quantidade
MD
Custo unitário Subtotal Quantidade
MOD
Custo unitário Subtotal quantidade
CIF
Custo unitário Subtotal
Soma 3- (Martins et al, 2006) - A Industria de Móveis Pica-Pau produz movei para escritório sob encomenda. No início de determinado mês recebeu, de clientes diferentes, três pedidos de orçamento para possíveis encomendas de mesas para computador: 160 grandes, 92 médias e 95 pequenas. Sua estimativa de custos foi a seguinte:
I. Matéria-prima Produtos
R$
Grandes
4.950,00
Médias
2.375,00
Pequenas
1.764,00
II. Tempo de produção requerido por unidade de produto: Produtos
Tempo de MOD
Tempo de Máquina
Grandes
1,4 horas
1,8 hora
Médias
1,0 horas
1,4 horas
Pequenas
1,0 horas
1,0 horas
III Outros Custos: Custos
Fixo
Supervisão da produção
R$ 2.250,00
Depreciação de equipamentos
R$ 1.600,00
Variável
Energia elétrica
R$ 2,00 hora-máquina
Mão-de-obra direta
R$ 10,00 hora MOD
Outros
R$ 8,00 horas máquina
Seguros
R$ 14.150,00
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Pede-se: Calcular os utilizando como base de rateio dos custos indiretos as horas-máquina Custo MD
Grandes
Médias
Pequenas
Totais
Pequenas
Totais
Supervisão da produção Depreciação equipamentos Seguros Energia-elétrica Mão-de-obra direta Outros custos Totais Quant. Produzida Custo unitário
Base de rateio as horas de mão-de-obra direta Custo MD
Grandes
Médias
Supervisão da produção Depreciação equipamentos Seguros Energia-elétrica Mão-de-obra direta Outros custos Totais Quant. Produzida Custo unitário
4- (Martins et al, 2006) - A Industria de Confecções Jeans Stop produz peças de vestuário para moda jovem e a cada estação climática lança nova coleção. Durante o último verão, a Jeans Stop trabalhou com cinco
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modelos, identificados pelas Ordens de Produção Nºs 1.431 a 1.435 (suponha um só tamanho e cor para cada modelo). No final do dia 31 de janeiro, o único estoque existente era o de produtos em processamento, tendo sido incorridos os seguintes custos (em R$): Material R$ Ordens
Corte
costura
Mão-de-obra direta R$
Acabamento
1.431
500,00
100,00
1.432
700,00
1.433 Totais
Corte
70,00
costura
acabamento
300,00
200,00
50,00
200,00
30,00
300,00
-
150,00
1.500,00
150,00
70,00
650,00
Total 100,00
1.270,00 980,00 450,00
230,00
100,00
2.700,00
Durante o mês de fevereiro, foram trabalhadas 205 horas de mão-de-obra, distribuídas da seguinte forma:
Número de horas de mão-de-obra em fevereiro: Ordens Corte
Costura
Acabamento
1.431
-
-
10
1.432
-
5
20
12
30
1.433 1.434
30
53
15
1.435
20
10
-
O Custo de mão-de-obra, por hora já com os encargos sociais, foi o seguinte: (R$)
Corte: R$ 5,00 Costura: R$ 3,00 Acabamento: R$ 2,50 Apenas a OP nº 1.435 não foi concluída em fevereiro; as OP de nº 1.431 e 1.432 foram totalmente vendidas e entregues a seus clientes. Para a produção do mês de fevereiro incorreu nos seguintes custos de material direto: (R$)
Ordens
Corte
Costura
Acabamento
1.431
Totais
50,00
1.432
70,00
80,00
1.433
200,00
120,00
1.434
1.000,00
400,00
200,00
1.435
800,00
250,00
-
50,00
Totais Pede-se preencher as fichas de custos das ordens de produção (OP) anexas e calcular: a) o valor de custo dos estoques de produtos em processamento existentes no final de fevereiro: b) O valor de custo dos estoques de produtos acabados no final de fevereiro:
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c) O Custo dos produtos vendidos em fevereiro:
Ordem nº
Material Corte
costura
Mão-de-obra acabamento corte
costura
Total acabamento
inicial Fevereiro Somas Ordem nº
Material Corte
costura
Mão-de-obra acabamento corte
costura
Total acabamento
inicial Fevereiro Somas Ordem nº
Material Corte
costura
Mão-de-obra acabamento corte
costura
Total acabamento
inicial Fevereiro Somas Ordem nº
Material Corte
costura
Mão-de-obra acabamento corte
costura
Total acabamento
inicial Fevereiro Somas Ordem nº
Material Corte
costura
Mão-de-obra acabamento corte
costura
Total acabamento
inicial Fevereiro Somas
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5- (Martins et al, 2006) - A Empresa Asfáltica fechou com o Governo do Estado um contrato de pavimentação de uma rodovia, em 01/01/X0, nas seguintes condições: Quilometragem a ser pavimentada: Período previsto para a execução da obra
2.000 km 3 anos
Custo estimado:
R$ 10.000.000,00
Receita Prevista:
R$ 15.000.000,00 -
Condições de pagamento: 40% na
assinatura do contrato; 20% após um ano; 20% após dois anos e 20% na conclusão do serviço.
Em 01/01/X1, de acordo com os apontamentos efetuados pelos engenheiros, constatou-se que tinham sido completados 500 km de pavimentação.
A partir do início do segundo ano, os custos aplicados na obra tiveram um aumento imprevisto de
10% em relação ao primeiro. O contrato não permite reajuste do preço. Em 01/01/X2, aferições constataram que 70% da obra tinham sido executados.
Ao final do terceiro ano, a empresa concluiu seus trabalhos e o recebimento final foi realizado conforme descrito no contrato.
Considerando-se que a empresa reconhece a receita proporcionalmente à execução da obra e que os custos também são incorridos naquela proporção, pede-se calcular:
a) O custo da etapa completa do 1º ano: b) O valor do lucro bruto do 1º ano: c) O custo da etapa do serviço prestado no 2º ano: d) O valor do lucro bruto do 2º ano: e) O custo da etapa do serviço executado no 3º ano: f) O valor do resultado bruto da empreitada:
6- (Martins et al, 2006) - Uma empresa produz e vende ventiladores de vários modelos e tamanhos, cujos designs são atualizados de três em três meses. Em determinado mês foi iniciada e concluída a Ordem de Produção nº 22, para um lote de 500 ventiladores tipo “M”, totalmente vendidos, cuja estrutura de custos pode ser visualizada abaixo. No mesmo mês foi processada a Ordem de Produção nº 23, com um lote adicional de 60 unidades do mesmo produto, pois o pessoal da área de marketing verificou que a demanda seria superior às 500 inicialmente estimadas. O tempo de Mão-de-Obra direta aplicado àquele novo lote foi superior ao normal em 10% e o respectivo custo teve um acréscimo de 50%, em função de horas extras.
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Quantidade
Preço
Matéria prima - MD
3 kg por unidade
29,00 por kg.
Mão-de-obra direta MOD Embalagem
2, 50 horas/unidade
R$ 6,00 por hora R$ 5,60 unidade
Energia elétrica
R$ 3,00 unidade
Depreciação
R$ 5.000,00
OP 22
OP 23
SOMA No fim do processo de produção da OP nº 23, antes do embalamento ocorreu um acidente que fez com que o produto ficasse parcialmente danificado; entendo que não deveria colocar no mercado produtos com defeito, a empresa vendeu como sucata o lote defeituoso, pelo valor de R$ 6.000,00. Sabendo-se que o preço normal de venda daquele modelo é de R$ 250,00 por unidade, pede-se calcular o resultado bruto (lucro ou prejuízo) de cada OP e o total. OP 22
OP 23
TOTAL
LUCRO OU PREJUIZO
7. (Bruni et al, 2004)- Em Julho de2007 a controladoria da Tique-e-Taque Relógios Ltda apresentou os dados descritos a seguir. Durante o mês foram elaboradas duas ordens de produção: 14/07 e 015/07. Pede-se que sejam calculados os custos totais estimados de cada ordem de produção, ajustando os gastos com os Custos Indiretos de Fabricação verificados. O critério de alocação dos CIFs baseava-se nas horas de mão-de-obra direta aplicadas nas ordens de produção. Os valores estimados anteriormente previam uma utilização de MOD igual a 1.500 horas e um total de custos indiretos de fabricação igual a R$ 2.250,00. Os valores reais, porém, indicaram que os gastos com CIF alcançaram R$ 2.400,00 e o uso de MD e MOD pode ser visto na tabela a seguir. Descrição
Ordem produção 014/07
Ordem produção 015/07
Material direto R$
400,00
600,00
Mão-de-hora direta R$
200,00
400,00
400
800
Mão-de-obra direta - horas Resposta:
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Custos previstos
OP 014/07
OP 015/07
Soma
OP 014/07
OP 015/07
Soma
MD R$ MOD R$ MOD - horas Critério alocação (R$/h) CIFs previstos Soma dos Custos Previstos Custos reais MD R$ MOD R$ MOD - horas Critério alocação (R$/h) CIFs reais Soma dos Custos reais
8.- (Oliveira e Perez Jr, 2005) – A Cia Naval fabrica lanchas e pequenos iates sob encomenda e em 30 de junho estavam em aberto as seguintes Ordens de Produção:
Nº OP
Matérias-primas R$
Mão-de-obra R$
CIFs R$
39
120.000,00
60.000,00
65.000,00
43
49.000,00
26.000,00
24.000,00
44
26.000,00
14.000,00
12.800,00
As requisições de matérias-primas e os apontamentos de mão-de-obra de julho foram: OP
Matéria-prima
Mão-de-obra
39
92.000,00
48.000,00
43
64.000,00
60.100,00
44
96.000,00
73.000,00
45
52.000,00
39.400,00
46
26.300,00
24.500,00
Os Custos Indiretos de Fabricação totalizaram R$ 294.000,00 no mês de julho e são apropriados aos produtos com base na mão-de-obra direta. As Ordens de Produção 39 e 45 foram concluídas em julho e foram vendidas por R$ 850.000,00 e R$ 360.000,00 respectivamente. Pede-se: Apropriar os custos indiretos às ordens de produção
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•
Calcular os custos de cada ordem em 31/07/2007
•
Apurar os lucros das ordens de produção vendidas
Solução: Cálculos dos custos até 31/07/2007 OP nº 39 43
44
45
46
total
Saldos iniciais MD MOD CIFs Totais Solução: Apuração do Lucro sobre as OP vendidas OP nº
OP nº
Receita (-) Custo (=) Lucro
9- (Oliveira e Perez Jr. 2001) – A Cia Elétrica Nepallight fabrica geradores de alta tensão sob encomenda e em 31/06/2007 havia as seguintes ordens de produção em andamento: OP
Matéria-prima R$
Mão-de-obra R$
CIFs R$
139
130.000,00
65.000,00
75.000,00
143
59.000,00
20.600,00
20.000,00
144
28.000,00
14.000,00
10.800,00
Durante o mês de julho, os gastos com matérias-primas e os apontamentos de mão-de-obra direta apresentaram os seguintes valores: OP
Matéria-prima R$
Mão-de-obra R$
139
189.280,00
158.000,00
143
171.535,00
70.100,00
144
106.470,00
71.000,00
145
70.980,00
49.400,00
146
53.235,00
34.500,00
Os Custos indiretos de fabricação totalizaram R$ 394.000,00 no mês de julho e são apropriados a cada OP proporcionalmente aos gastos com matérias-primas no mês. As OP 139 e 145 foram concluídas e vendidas em julho por R$ 805.000,00 e R$ 340.000,00 respectivamente. Solução: Demonstração do Custo acumulados de cada OP em 31/07/2007
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OP
139
143
144
145
146
totais
Solução: Apuração do Resultado das OP encerradas e vendidas em julho/2007 OP nº
OP nº
10. (Oliveira e Perez Jr., 2001) – A Consultoria e Engenharia de Projetos Automotivos Logistic Ltda (Cepall) é uma empresa especializada na prestação de serviços de consultoria em logística para empresas do setor automotivo, integrando montadoras e seus inúmeros fornecedores de peças, componentes e matérias-primas. Em 01/03/2007 havia as seguintes OS em andamento, com os respectivos custos incorridos: OS
MOD
CIFs serviços
Outros custos diretos
consultoria
serviços consultoria
4140
170.000,00
68.000,00
30.000,00
4141
30.000,00
12.000,00
20.000,00
4142
100.000,00
40.000,00
50.000,00
Total
Os Custos do mês de março foram: OS
Mão-de-obra direta R$
Custos diretos dos serviços de consultoria R$
4140
45.000,00
10.000,00
4141
135.000,00
30.000,00
4142
297.000,00
70.000,00
4143
189.000,00
45.000,00
4144
234.000,00
105.000,00
Os custos indiretos do mês de março totalizaram R$ 225.000,00 e foram apropriados proporcionalmente aos custos com a mão-de-obra. Durante o mês, as despesas comerciais, administrativas e financeiras totalizaram R$ 110.000,00. As OS 4140, 4142 e 4144 foram completadas durante o mês, sendo vendidas por R$ 480.000,00, R$ 850.000,00 e R$ 600.000,00 respectivamente. A Cepall paga 5% de ISS sobre as receitas de prestação de serviços de consultoria.
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Solução: Custos Acumulados em 31/03/2007.
Totais Solução: Demonstração do resultado do mês de março, antes dos tributos s/o lucro: OS nº
OS nº
OS nº
Total
Receita bruta (-) ISS (=) Receita líquida (-) custo serv prest (=) lucro bruto (-)despesas (=) RAIR
11. (Jiambalvo) – A Companhia Smith de Moldes fabrica moldes de cortes para industrias de sapatos. Cada grupo de moldes é desenhados sob medidas para os padrões do cliente. Recebeu, durante o mês de maio seis pedidos de clientes e estes foram numerados de 1005 a 1010. As requisições de materiais indicaram o seguinte movimento, sendo a apropriação dos materiais indiretos proporcionalmente aos materiais diretos: OP nº
Materiais diretos - MD
1005
560,00
1006
730,00
1007
1.480,00
1008
540,00
1009
370,00
1010
285,00
Totais
Materiais indiretos - MI
3.965,00
799,00
O sumário de apontamentos de mão-de-obra apresentou os seguintes custos, sendo a apropriação da mão-deobra indireta proporcionalmente a mão-de-obra direta:
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OP nº
Mão-de-obra direta
Mão-de-obra indireta
1005
1.420,00
1006 1007
1.840,00 3.220,00
1008
1.200,00
1009
720,00
1010
560,00
totais
8.960,00
6.400,00
Solução: 1005
1006
1007
1008
1009
1010
totais
MD MI MOD MOI totais
12- (Jiambalvo) – Bob e Beth Ford aposentaram-se no negócio de serviços alimentícios e começaram a realizar serviços de buffet para recepções de casamentos, de forma limitada. Os principais custos para organizar seu negócio incluíram: Toalhas de linho
1.000,00
Faqueiros completos de prata
800,00
Pratos e copos de vidro
1.200,00
Acessórios e instrumentos para tortas
400,00
Total Espera-se que os materiais acima durem 10 anos. Bob e Beth realizaram toda a preparação da comida em seu apartamento e perceberam que as contas mensais de água, luz e gás custaram R$ 100,00 a mais do que quando não realizavam esse tipo de serviço. Todos os suprimentos para a preparação da comida são tratados como materiais diretos e o único adicional incorrido é o seguro de responsabilidade de R$ 1.200,00 ao ano. Bob e Beth pagam a si mesmos uma remuneração de R$ 25,00 por hora. Durante o mês de julho atenderam a cinco casamentos: Materiais diretos
Horas de trabalho
Casamento nº 01
350,00
20
Casamento nº 02
700,00
35
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Casamento nº 03
425,00
18
Casamento nº 04
1.500,00
80
Casamento nº 05
550,00
28
A base de alocação de custos indiretos é horas mão-de-obra, com uma estimativa de 1.000 horas por ano, e o faturamento é de 120% sobre o custo do serviço. Pede-se: a) calcular o custo de cada ordem de serviço e o lucro do mês de julho: casamento
Nº 01
Nº 02
Nº 03
Nº 4
Nº 05
totais
13. (CFC)- Numa ordem de produção, utilizaram-se R$ 280.000,00 de mão-de-obra direta e R$ 420.000,00 de matéria-prima. Os custos gerais de produção foram aplicados a uma taxa de 16% sobre os custos diretos básicos. O custo da ordem de produção foi de: a) R$ 252.000,00 b) R$ 588.000,00 c) R$ 812.000,00 d) R$ 1.288.000,00
5.2 PRODUÇÃO CONTÍNUA OU POR PROCESSO Quando a produção é caracterizada por homogeneidade, com processamento de produtos com mesmas características, diz-se tratar de produção por processo. Os custos são inicialmente classificados por tipo de gasto e posteriormente distribuídos às unidades produzidas. (Bruni et al, 2004) O sistema de custos por processo deve procurar refletir o processo físico da produção, criando centros de custos (departamentos, centro de acumulação de dados físicos e de custos). O estoque de produtos em processo é igual a soma dos vários processos produtivos. (Crepaldi, 2002) No controle de custos por processo deve ser rotina avaliar os estoques que continuam em processo, já parcialmente produzidos e recebendo a parte dos gastos associados a materiais diretos, mão-de-obra direta ou custos indiretos de fabricação, estimando o grau de completude dos itens em processo. (Bruno et al, 2004)
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EXERCICIOS
1- Calcular as unidades de produtos acabadas e em processo, sendo: a- Unidades iniciadas no mês: 10.000 b- Unidades em processo no final do mês: 3.000, tendo recebido 60% do MD e 20% de MOD.
Solução: Unidades acabadas: __________ Unidades em processo que receberam MD: __________ Unidades em processo que receberam MOD: ________ Total de unidades que receberam no mês: MD _____________
MOD ____________
2- Calcular as unidades de produtos acabadas e em processo, sendo: a- unidades iniciadas no mês: 15.000 b- unidades acabadas no mês: 10.000 c- as unidades em processo no final do mês receberam 80% MD e 40% MOD.
Solução: Unidades em processo no final do mês ___________ Unidades em processo que receberam MD _________ Unidades em processo que receberam MOD ________ Total de unidades que receberam MD no mês _______ Total de unidades que receberam MOD no mês ______
3- Calcular as unidades de produtos acabadas e em processo, sendo: a- unidades em processo no início do mês: 2.000, tendo já recebido 40% de MD e 20% de MOD. b- Unidades iniciadas no mês: 20.000 c- Unidades acabadas no mês: 15.000 d- As unidades em processo no final do mês, tendo recebido 30% de MD e 20% de MOD. Solução: Unidades em processo no início do mês: MD __________ MOD ________ Unidades iniciadas e acabadas no mês __________ Unidades em processo no final do mês ___________ Unidades em processo receberam no mês MD _________
MOD __________
Total de unidades que receberam MD no Mês ___________ Total de unidades que receberam MOD no mês __________
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4. Calcular as unidades de produtos acabadas e em processo, sendo: a- unidades em processo no início do mês: 3.000, tendo já recebido 50% de MD e 30% de MOD. b- unidades iniciadas no mês: 15.000 c- unidades em processo no final do mês: 1.000, tendo recebido 100% de MD e 70% de MOD. Solução: Unidades em processo n o início do mês: MD _________ MOD_________ Unidades acabadas no mês __________ Unidades iniciadas e acabadas no mês ________ Unidades em processo que receberam MD no mês _______ Unidades em processo que receberam MOD no mês ______ Total de unidades que receberam MD no Mês ___________
MOD no mês __________
5- Calcular as unidades de produtos acabadas e em processo, sendo: a- unidades em processo no início do mês: 1000, tendo já recebido 100% de MD e 40% de MOD. b- unidades iniciadas no mês: 10.000 c- unidades em processo no final do mês: 2.000, tendo recebido 70% de MD e 40% de MOD. Solução: Unidades em processo n o início do mês: MD _________ MOD_________ Unidades acabadas no mês __________ Unidades iniciadas e acabadas no mês: ________ Unidades em processo que receberam MD no mês ___________ MOD no mês ______ Total de unidades que receberam MD no Mês ___________
MOD no mês __________
6- Calcular as unidades de produtos acabadas e em processo, sendo: a- unidades em processo no início do mês: 5000, tendo já recebido 70% de MD e 30% de MOD. b- unidades iniciadas no mês: 20.000 c- unidades em processo no final do mês: 7.000, tendo recebido 50% de MD e 30% de MOD no mês. Solução: Unidades em processo n o início do mês: MD _________ MOD_________ Unidades acabadas no mês __________ Unidades iniciadas e acabadas no mês _________ Unidades em processo que receberam MD no mês _______ Unidades em processo que receberam MOD no mês ______ Total de unidades que receberam no mês: MD ___________
MOD __________
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7- Calcular as unidades e os custos dos produtos acabados e em processo, sendo: a- Unidades iniciadas no mês: 12.000 b- Unidades em processo no final do mês: 5.000, tendo recebido 60% do MD e 20% de MOD no mês. c- Gastos no mês: MD R$ 40.000,00 - MOD/CIF R$ 30.000,00
Solução: Unidades acabadas: __________ Unidades em Processo ________________ Unidades em processo que receberam MD: __________ Unidades em processo que receberam MOD: ________ Total de unidades que receberam MD: _____________ Total de unidades que receberam MOD ____________ Produtos acabados quantidade R$
Produtos em processo quantidade R$
total
inicial MD MOD/CIF Custo total quantidades Custo unitário
8- Calcular as unidades dos produtos acabados e em processo, sendo: a- unidades iniciadas no mês: 18.000 b- unidades acabadas no mês: 12.000
c- as unidades em processo no final do mês receberam 80% MD e 40% MOD . d- Gastos no mês: MD R$ 100.000,00 – MOD R$ 80.000,00
Solução: Unidades em processo no final do mês ___________ Unidades em processo que receberam MD _________ Unidades em processo que receberam MOD ________ Total de unidades que receberam MD no mês _______ Total de unidades que receberam MOD no mês ______ Produtos acabados quantidade R$
Produtos em processo quantidade R$
total
inicial MD MOD/CIF Custo total quantidades Custo unitário
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9- Calcular as unidades dos produtos acabados e em processo, sendo: a- unidades em processo no início do mês: 1.000, tendo já recebido 40% de MD e 20% de MOD. b- Unidades iniciadas no mês: 25.000 c- Unidades acabadas no mês: 18.000 d- As unidades em processo no final do mês, tendo recebido 30% de MD e 20% de MOD. e- Custo das unidades em processo no início do mês: R$ 12.000,00 f- Gastos no mês: MD R$ 98.000,00 –
MOD/CIF R$ 85.000,00
Unidades em processo no início do mês MD ________ MOD _______ Unidades iniciadas e concluídas no mês __________ Unidades em processo no final do mês ___________ Unidades em processo no final do mês que receberam MD no mês _______ Unidades em processo no final do mês que receberam MOD no mês ______ Total de unidades que receberam MD no Mês ___________ Total de unidades que receberam MOD no mês __________
10- Calcular as unidades de produtos acabadas e em processo, sendo: a- unidades em processo no início do mês: 4.000, tendo já recebido 50% de MD e 30% de MOD no mês anterior. b- unidades iniciadas no mês: 16.000 c- unidades em processo no final do mês: 1.200, tendo recebido 100% de MD e 70% de MOD. d- Custo das unidades em processo no início do mês R$ 15.000,00 e- Gastos no mês: MD R$ 140.000,00 – MOD/CIF R$ 110.000,00 Solução: Unidades em processo no início do mês: MD ________ MOD _________ Unidades acabadas no mês __________ Unidades iniciadas e concluídas no mês ____________ Unidades em processo no final do mês que receberam MD no mês _______ Unidades em processo no final do mês que receberam MOD no mês ______ Total de unidades que receberam MD no Mês ___________ Total de unidades que receberam MOD no mês __________
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11- Calcular as unidades de produtos acabadas e em processo, sendo: a- unidades em processo no início do mês: 1.200, tendo já recebido 100% de MD e 40% de MOD. b- unidades iniciadas no mês: 12.000 c- unidades em processo no final do mês: 3.000, tendo recebido 70% de MD e 40% de MOD. d- Custo das unidades em processo no início do mês R$ 18.000,00 e- Gastos no mês: MD R$ 60.000,00 – MOD/CIF R$ 70.000,00 Unidades em processo n o início do mês: MD _________ MOD_________ Unidades acabadas no mês __________ Unidades iniciadas e concluídas no mês ___________ Unidades em processo no final do mês que receberam MD no mês _______ Unidades em processo no final do mês que receberam MOD no mês ______ Total de unidades que receberam MD no Mês ___________ Total de unidades que receberam MOD no mês __________
12- Calcular as unidades de produtos acabadas e em processo, sendo: a- unidades em processo no início do mês: 6.000, tendo já recebido 70% de MD e 30% de MOD. b- unidades iniciadas no mês: 25.000 c- unidades em processo no final do mês: 8.000, tendo recebido 50% de MD e 30% de MOD. d- Custo das unidades em processo no início do mês R$ 30.000,00 e- Gastos do mês: MD R$ 90.000,00 – MOD R$ 120.000,00 Unidades em processo no início do mês: MD _________ MOD _________ Unidades acabadas no mês __________ Unidades iniciadas e concluídas no mês _________ Unidades em processo no final do mês que receberam MD no mês _______ e MOD no mês ______
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Total de unidades que receberam MD no Mês __________e
MOD no mês __________
13- Determinada empresa apresentava no início do mês 5.000 unidades em processamento, as quais já haviam recebido 45% de MD e 15% de MOD e CIF, e os custos incorridos somavam R$ 20.000,00. Durante o mês foram concluídas 30.000 unidades e 4.000 unidades se encontravam em processo no final do mês, as quais já haviam recebido 40% de MD e 10% de MOD e CIF. Os Custos incorridos no mês somaram R$ 120.000,00 de MD e R$ 100.000,00 de MOD e CIF. Calcular o custo total e o custo unitário dos produtos acabados e dos produtos em processo. Unidades iniciadas no mês anterior ________ faltando receber MD _______ e MOD/CIF________ Unidades iniciadas no mês ___________ Unidades acabadas no mês ___________ Total de unidades em processo no final do mês ________ Unidades que foram iniciadas e acabadas no mês ________ Unidades em processo no final do mês que receberam MD ______ Unidades em processo no final do mês que receberam MOD _______ Total de unidades que receberam MD no mês ___________ Total de unidades que receberam MOD no mês __________
14- Determinada empresa apresentava no início do mês 4000 unidades em processamento, as quais já haviam recebido 60% de MD e 20% de MOD e CIF, e os custos incorridos somavam R$ 15.000,00. Durante o mês foram iniciadas 30.000 unidades e 3.000 unidades se encontravam em processo no final do mês, as quais já haviam recebido 50% de MD e 20% de MOD e CIF. Os Custos incorridos no mês somaram R$ 140.000,00 de MD e R$ 80.000,00 de MOD e CIF. Calcular o custo total e o custo unitário dos produtos acabados e dos produtos em processo.
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Unidades iniciadas no mês anterior ________ faltando receber MD _______ e MOD/CIF________ Unidades iniciadas no mês ___________ Unidades acabadas no mês ___________ Total de unidades iniciadas e acabadas no mês ___________ Total de Unidades em processo no final do mês _____________ Unidades em processo que receberam MD ___________e MOD __________ no mês Total de unidades que receberam MD ___________ MOD __________ no mês
15. O MD apresenta um custo por unidade de R$ 1,20 e a MOD/CIF R$ 1,00. A empresa iniciou o mês com 200 unidades, das quais 100 unidades já haviam recebido todo o MD e 50 unidades já haviam recebido a MPD/CIF. Durante o mês iniciou 1.200 unidades das quais 950 foram concluídas e o restante ficou em processo no final do mês, sendo que 50% já receberam o MD e 20% a MOD/CIF. Calcule o Custo total e o custo unitário dos produtos acabados e dos produtos em processo. Unidades iniciadas no mês anterior ________ faltando receber MD _______ e MOD/CIF________ Unidades iniciadas no mês ___________ Unidades acabadas no mês ___________ Total de unidades iniciadas e acabadas no mês ___________ Total de Unidades em processo no final do mês ____________ Unidades em processo que receberam MD ___________e MOD __________ no mês Total de unidades que receberam MD ___________ MOD __________ no mês
16. O gasto total com MD foi de R$ 140.000,00 durante o mês e com MOD/CIF R$ 160.000,00. A empresa iniciou o mês com 3.000 unidades, sendo que 40% já haviam recebido o MD e 15% a MOD/CIF e o custo destas unidades somava R$ 30.000,00. Foram concluídas durante o mês 15.000 unidades e ao final do mês
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4.000 unidades ficaram em processo, tendo recebido 60% de MD e 20% de MOD. Responda as questões abaixo e determine o custo total e o custo unitário das unidades acabadas e das unidades em processo. Unidades iniciadas no mês anterior ________ faltando receber MD _______ e MOD/CIF________ Unidades iniciadas no mês ___________ Unidades concluídas no mês _________ Unidades iniciadas e acabadas no mês __________ Total de unidades em processo no final do mês ________ Unidades em processo que receberam MD ___________e MOD __________ no mês Total de unidades que receberam MD ___________ e MOD __________ no mês
17- O gasto total com MD foi de R$ 180.000,00 durante o mês e com MOD/CIF R$ 150.000,00. A empresa iniciou o mês com 4.000 unidades, sendo que 40% já haviam recebido o MD e 15% a MOD/CIF e o custo destas unidades somava R$ 40.000,00. Foram concluídas durante o mês 18.000 unidades e ao final do mês 6.000 unidades ficaram em processo. Responda as questões abaixo e determine o custo total e o custo unitário das unidades acabadas e das unidades em processo. Unidades iniciadas no mês anterior ________ faltando receber MD _______ e MOD/CIF________ Unidades iniciadas no mês ___________ Unidades iniciadas e concluídas no mês _________ Total de Unidades em processo no final do mês ___________ Unidades em processo que receberam MD ___________e MOD __________ no mês Total de unidades que receberam MD ___________e MOD __________ no mês
18- O MD apresenta um custo por unidade de R$ 1,50 e a MOD/CIF R$ 1,20. A empresa iniciou o mês com 500 unidades, das quais 300 unidades já haviam recebido todo o MD e 200 unidades já haviam recebido
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a MPD/CIF. Durante o mês iniciou 5.000 unidades das quais 4.000 foram concluídas e o restante ficou em processo no final do mês, sendo que 50% já receberam o MD e 20% a MOD/CIF. Calcule o Custo total e o custo unitário dos produtos acabados e dos produtos em processo. Unidades iniciadas no mês anterior ________ faltando receber MD _______ e MOD/CIF________ Unidades iniciadas no mês ___________ Unidades acabadas no mês _________ Total de unidades iniciadas e acabadas no mês ___________ Total de Unidades em processo no final do mês ____________ Unidades em processo que receberam MD ___________e MOD __________ no mês Total de unidades que receberam MD ___________ e MOD __________ no mês
19- Os Gastos e estoques das Industrias Abracadabra estão apresentados a seguir. Todos os números referemse ao mês de setembro de 2001. Pede-se determinar: (a) Custo com Materiais Diretos; (b) Custo Fabril; (c) Custo dos Produtos Vendidos; (d) DRE e o Lucro da empresa. (Bruni et al, 2004)
Descrição
R$
Materiais indiretos consumidos na fábrica
540.000,00
Depreciação de móveis do escritório
15.000,00
Receitas de vendas
1.111.000,00
Depreciação de máquinas industriais
18.000,00
Salários dos vendedores
12.000,00
Aquisição de novo equipamento industrial
65.400,00
Seguros da fábrica Salários dos administradores
1.200,00 600,00
Compras de matéria-prima
2.400,00
Mão-de-obra indireta
120.000,00
Mão-de-obra direta
6.000,00
Energia da fábrica
75.000,00
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Os estoques em fins de agosto e setembro de 2001 podem ser vistos na tabela seguinte:
Estoques finais
agosto
Setembro
Matéria-prima Produtos em processo
60.000,00 36.000,00
48.000,00 48.000,00
Produtos acabados
36.000,00
48.000,00
GABARITO: Material Direto Compras=
Em processo Custos recebidos=
Acabados Custos recebidos
Custos incorridos= + Estoque Inicial= _ Estoque Final
+Estoque inicial= - Estoque final=
+ Estoque inicial= -Estoque final=
Custos transferidos=
Custos transferidos=
CPV=
DRE Receitas de Vendas (-) CPV (=) Lucro Bruto (-) Despesas
(=) Lucro líquido antes do IR
20- (Bruni et al, 2004) A Industrias Tibiriçá Ltda venderam no mês de agosto o montante de R$ 180.000,00, já abatidas as eventuais deduções. Os estoques da empresa podem ser vistos na tabela seguinte:
Estoques em R$ 1º de agosto Materiais 20.000,00 Produtos em Processo 12.000,00 Produtos Acabados 12.000,00 O Resultado Bruto sobre as vendas realizadas no mês
31 de agosto 16.000,00 16.000,00 10.000,00 de agosto foi de R$ 38.600,00. Outros dados
financeiros:
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Descrição
Valor
MOD
50.000,00
Mão-de-obra indireta Salário de vendedores
37.000,00 6.000,00
Salários administrativos
4.000,00
Imposto de Renda
10.000,00
Depreciação das máquinas
400,00
Depreciação de móveis administração
200,00
CIF diversos
2.000,00
Pede-se calcular o valor das compras de materiais do período. Posteriormente, obtenha a DRE de agosto, detalhando: a) compras e o custo com materiais diretos; b) custo fabril; c) o custo das mercadorias vendidas.
Gabarito: Material Direto Compras=
Em processo Custos recebidos=
Acabados Custos recebidos
Custos incorridos= + Estoque Inicial=
+Estoque inicial=
+ Estoque inicial=
_ Estoque Final
- Estoque final=
-Estoque final=
Custos transferidos= Mapa de apuração de custos
Custos transferidos=
CPV=
DRE: Receitas de Vendas (-) CPV (=) Lucro Bruto (-) Despesas
(=) Lucro líquido antes do IR
21- (Martins, 2003) A Empresa ICMEP, produtora de bens de capital, aceitou a encomenda de um cliente para produzir um equipamento, com as seguintes condições: Preço total:
R$ 540.000,00
Prazo de execução:
2 anos
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Pagamento:
40% na assinatura do contrato, 30% um ano após e o saldo na entrega.
A ICMEP comprou todo o material necessário à construção do equipamento no início da encomenda, pelo, preço total de R$ 120.000,00; desse material comprado utilizou 60% no primeiro ano. No primeiro ano trabalhou 5.000 horas do total previsto de 11.500 horas. Essa mão-de-obra teve um custo de R$ 10,00/hora (incluindo encargos) e estima-se que haverá um reajuste de 12% para o segundo ano. A taxa de apropriação dos custos indiretos é de R$ 20,00 por hora MOD no primeiro ano e de R$ 22,40 no segundo. Para o reconhecimento da receita utilizam-se as horas MOD empregadas na empreitada. Ano 1
Ano 2
Total
MD MOD CIF Custo total Receita Lucro
22- (Oliveira e Perez Jr., 2001) – A Fábrica de Artefatos Cromados Especiais S/A (FACE) é uma industria de produção contínua, sendo o total dos custos de fabricação de julho R$ 6.000.000,00 Neste mês foi iniciada a produção de 5.250 unidades, das quais 4.750 foram concluídas durante o mês. As peças em elaboração no final do mês receberam, em média, 50% dos custos necessários para o término de todo o processo produtivo. Solução: a) peças prontas no mês
Unidades
b) peças em elaboração no final do mês = 500 % de custos recebidos=
%
unidades
c) total de peças para apropriação dos custos d) Custo total de produção do mês Custo unitário das unidades equivalentes = d / c Custo total dos produtos acabados Custo total dos produtos em elaboração em 31/07
23- (Oliveira e Perez Jr., 2001) – A Industria de Peças Usinadas S/A (IPUSA) não possuía estoques em processo em 30 de junho. Durante o mês de julho, iniciou a produção de 40.000 peças das quais 30.000 foram terminadas até 31/07. As peças em processo tinham recebido, em média, os seguintes percentuais de custos: Matéria prima
60%
Mão-de-obra direta
50%
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Custos indiretos de fabricação 20% Os custos do mês foram: Matéria prima Mão-de-obra direta
R$ 720.000,00 R$ 175.000,00
Custos indiretos de fabricação R$ 960.000,00 Pede-se: Calcular o custo total e unitário dos produtos acabados e em processo. Produtos acabados
Produtos processamento totais
Estoques iniciais MD MOD CIF Custo total Quantidade Custo unitário
24-(Jiambalvo) – No início de julho a Companhia Clássica de Ceras para Carros tinha saldo inicial de produtos em processo de 1.000 unidades que estavam concluídas 90% em relação ao material e 45% em relação aos custos de conversão. O custo das Unidades era de R$ 7.200,00 (R$ 5.400,00 de material e R$ 1.800,00 de custos de conversão). Durante o mês a empresa iniciou 43.000 unidades e incorreu em R$ 243.480,00 de custos de material e R$ 91.120,00 de custos de mão-de-obra e custos indiretos (custos de conversão). As unidades no saldo final de produtos em processo eram de 4.000 e estavam 20% acabadas em relação a material e 10% em relação aos custos de conversão. Calcular o custo unitário dos produtos acabados e o Custo Unitário dos Produtos em Processo O Custo Total dos produtos acabados e o custo total dos produtos em processo:
25- (Jiambalvo) – Para o mês de setembro, a Cia de Picles teve um custo por unidade de R$ 0,50 para materiais e R$ 0,90 para custos de conversão (MOD e CIF) e as unidades são medidas por galão. A Empresa
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começou o mês com 500 galões no mês e ao final do mês 4.000 galões estavam concluído e 800 galões estavam em processo. As unidades em processo estavam 100% concluídas em relação a material e 80% em relação a MOD e CIF. Calcular o custo dos produtos acabados e o custo dos produtos em processo.
26- (Jiambalvo) – A Howell Super Servidores produz um único modelo, o HM24, em um processo contínuo. 80% dos materiais são adicionados no início da produção e os outros 20% são adicionados imediatamente antes da transferência para o armazém de produtos acabados. Admite-se que os custos de conversão são adicionados uniformemente no decorrer do processo. Ao final de junho, havia 4 servidores em processo, 60% concluídos para MOD e CIF. 85 dos servidores foram concluídos em durante o mês. Admita-se que o custo por unidade para o mês de junho seja: MD MOD
R$ 2.500,00 por unid R$ 1.000,00 por unid.
CIF
R$ 2.000,00 por unid.
Determine o custo final dos produtos em processo e o custo dos itens concluídos e transferidos para o estoque de produtos acabados.
27- (Jiambalvo) – No início de Outubro, a Puro Estrato Helbert tinha um estoque de produtos em processo de 2.000 unidades que estavam 90% concluídas em relação a materiais e 50% em relação a custos de conversão.
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O custo das unidades era de R$ 27.000,00 (R$ 18.000 de custo de material e R$ 9.000, de MOD e CIF). Durante o mês a empresa iniciou 40.000 unidades e incorreu nos seguintes custos: MD MOD e CIF
R$ 404.180,00 R$ 371.880,00
A empresa concluiu 41.000 unidades e o restante estava em processo, no final de outubro. As unidades em processo estavam 80% concluídas em relação a material e 40% em relação a custos de conversão. Calcular o custo dos itens acabados e o custo dos produtos em processo.
28- (Jiambalvo) – A Polimentos Regal fabrica um único produto e no início de maio havia 5.000 unidades em processamento, que estavam 100% concluídas em relação a material e 50% em relação a custos de conversão (MOD e CIF). Durante o mês a empresa iniciou 100.000 unidades e o estoque final de produtos em processo consistia em 2.000 unidades que estavam 100% concluídas em relação a material e 80% em relação aos custos de conversão. Informações do custo
Saldo inicial de pro em processo
MD MOD CIF somas
Custos adicionados no mês
3.000,00 125,00
65.250,00 6.151,00
175,00
7.147,00
3.300,00
78.548,00
Calcular o custo unitário e o custo total dos itens acabados e dos produtos em processo:
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29- (Jiambalvo) – A Filtros Marquita produz um filtro de ar para uso em aeronaves. As peças são adicionadas em diversos pontos no seu processo de produção. Em agosto de 2006, a produção iniciou com 600 filtros em processo, 80% concluídos para material e 70% para MOD e CIF. Durante o mês foram iniciadas mais 3.200 unidades. No final do mês 800 filtros estavam em processo, sendo 60% concluídos para materiais e 50% para MOD e CIF sendo: Saldo inicial 01/08/2006
Custos de agosto.31/08/2006
MD
48.000,00
317.400,00
MOD
12.600,00
94.500,00
CIF
84.000,00
590.900,00
144.600,00
1.002.800,00
Totais
Calcular o custo total e o custo unitário dos produtos acabados e dos produtos em processo
30- (Bruni et al, 2004) - A produção das Industrias Sai da Frente Ltda emprega sistema de custeio por processo. Com base nos dados fornecidos a seguir, calcule os custos unitário da empresa, discriminando os
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valores gastos com MD, MOD e CIF. Empregue o critério do custo médio para a obtenção dos valores solicitados. Estoques em processo no início do mês
Em unidades 2.000 Em R$ R$ 3.500,00
Composição dos estoques
Material
R$ 3.500,00
MOD
R$
0,00
CIF
R$
0,00
Unidades iniciadas durante o mês
20.000 unidades
Unidades completadas e transferidas para produtos acabados
16.000 unidades
Outras informações:
As unidades remanescentes em processo estavam 60% prontas (em relação à MOD e CIF) e 100% em relação ao emprego de materiais diretos;
Os custos, debitados aos processos no período em estudo, corresponderam a R$ 119.700,00, compostos por R$ 42.700,00 de MD, R$ 25.200,00 de MOD e R$ 51.800,00 referentes a custos indiretos de fabricação.
Estoque inicial
2.000
Unidades iniciadas
20.000
Unidades transferidas
(-) 16.000
Unidades em processo Respostas:
6.000
Descrição
Fórmula
Valor unitário
MD
(3.500,00 + 42.700,00)/22.000
MOD CIF Soma
31- (Martins et al, 2006) - A Industria Carbexa, produtora de papel jornal, iniciou suas atividades de produção em 2 de abril, com um lote de 10.000 kg. A mão-de-obra direta e os custos indiretos de produção incidem de maneira uniforme e concomitante ao longo do processo de produção, porém a matéria-prima é inserida na máquina de uma só vez, bem no inícios. Sabe-se que nesse ramos, considerando-se o atual estágio tecnológico, é norma, que se percam 5% das unidades iniciadas, e isso ocorre bem no começo do processo. Sua estrutura de custos, no mês, foi a seguinte (em R$):
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Matéria-prima
9.500,00
Mão-de-obra direta
7.200,00
Custos indiretos de fabricação 4.500,00 No final do mês havia 8.000 kg de produto acabado no armazém, 1.500 kg em processo de fabricação, num grau de, aproximadamente, 2/3 de acabamento, e 500 kg.perdidos, dentro das condições normais de produção. Pede-se calcular: a) o custo unitário de produção do mês b) o valor de custo do estoque final de produto acabado c) o valor e custo das unidades em processamento no fim do mês
32- (Martins et al, 2006) – A Empresa Antártida produz seu único produto em série, continuamente, em um único departamento, em lotes de 10.000 unidades. A Matéria-prima é totalmente aplicada logo no inicio do processo produtivo; porém, a mão-de-obra direta e os custos indiretos de produção incidem de maneira uniforme e proporcional ao longo de todo o processo. Nos dois primeiros meses de determinado ano – em que não havia estoques iniciais – a empresa incorreu nos seguintes custos:
Matéria-prima Mão-de-obra direta Custos indiretos de fabricação
janeiro
fevereiro
100.000,00
110.000,00
46.000,00 73.600,00
51.700,00 82.720,00
O Volume de produção e venda foi o seguinte em unidades:
janeiro
fevereiro
Acabadas
9.000
9.000
Vendidas
9.000
6.000
Em processamento no final do mês
1.000
2.000
Considerando-se que as unidades em processamento no final do mês encontravam-se em graus de acabamento de 20% em janeiro e 30% em fevereiro, pede-se calcular, pelo PEPS, para cada mês: a) o custo unitário do produto; b) o valor de custo da produção acabada; c) o custo dos produtos vendidos (CPV) d) o valo0r de custo do estoque final de produtos acabados e) o valor de custo do estoque final de produtos em elaboração.
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33. (Martins et al, 2006) – A Empresa Plasmatec produz embalagens plásticas de um único modelo, cor e tamanho. A seguir estão relacionados os dados de custos relativos aos meses de novembro e dezembro em R$:
Novembro
dezembro
Material
924.000,00
979.000,00
Mão-de-obra
539.000,00
623.000,00
Custos indiretos
847.000,00
801.000,00
Sabendo que: a) não havia quaisquer estoques no início de novembro; b) em novembro foram totalmente acabadas 760.000 unidades e ainda ficaram 40.000 processadas até um quarto (25%) c) em dezembro, iniciou-se a produção de outras 900.000 unidades d) em dezembro, conseguiu-se o término de 860.000 e ainda ficaram 80.000 processadas ate a metade. e) tos os custos (MD, MOD e CIF) são incorridos uniformemente, do início até o fim do processo f) a empresa utiliza o critério PEPS, para avaliar os estoques Pede-se calcular: a) o custo unitário de novembro b) o custo unitário de dezembro c) o custo do Estoque final de produtos em processo em 30/novembro d) o custo do estoque final de produtos em processo em 31/dezembro 34. (CFC) - No mês de agosto de 2007 foi iniciada a produção de 1.700 unidades de um, determinado produto. Ao final do mês, 1.400 unidades estavam totalmente concluídas e restaram 300 unidades em processo, as quais estavam 75% acabadas. O Custo Total de Produção do período foi de R$ 640.250,00. O Custo de Produção dos Produtos Acabados e o Custo de Produção dos Produtos em Processo são respectivamente: a) R$ 527.264,71 e R$ 112.985,29 b) R$ 551.600,00 e R$ 88.650,00 c) R$ 555.512,00 e R$ 84.738,00 d) R$ 640.250,00 e R$
0,00
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6. ESTUDO DO CUSTO PADRÃO 6.1 DEFINIÇÃO DE CUSTO PADRÃO De acordo com Bruni (2004) o custo padrão consiste em fixar previamente preços para cada produto que a empresa fabrica. Diferencia-se do custo estimado em razão de apresentar maior rigor técnico e busca de eficiência em sua estimativa.
Custo estimado: estabelecido com base em custos de períodos anteriores, ajustados em função de expectativas de ocorrências futuras, porém sem muito questionamento sobre as quantidades de materiais/mão-de-obra utilizados.
Custo-padrão: estabelecido com mais critério e representa o que o produto deveria custar, em condições normais de eficiência de uso de material direto, mão-de-obra, equipamentos, abastecimento do mercado e demanda do mercado consumidor. Pode ser ideal, quando obtido com base em estudos científicos, desprezando ineficiências e apresentando pouca chances de ser alcançado. Pode ser corrente, quando considera as características normais do processo e do produto (incluindo qualidade de materiais, ineficiências, paradas etc.) que representam metas a serem alcançadas em determinado período.
Bruni, (2004) diz que a fixação de custos-padrão envolve dois tipos de padrões relativos aos consumos físicos de recursos e aos gastos financeiros unitários de cada recurso consumido:
Padrões físicos: como materiais, mão-de-obra direta, consumo de energia etc., são responsabilidades de áreas ocupacionais, como produção, desenvolvimento do produto etc.;
Padrões monetários: custos em unidades monetárias de recursos necessários; são de responsabilidade de áreas administrativas, como controladoria, compras, departamento de pessoal.
6.2 TIPOS DE CUSTO PADRÃO Crepaldi (2002) escreve que são dois os tipos de custo padrão:
Custo padrão ideal: os recursos produtivos (MD, MOD e CIF) são utilizados com a máxima eficiência, não levando em conta os desperdícios de MD, possíveis quebras de equipamento e diminuição de ritmo de trabalho dos funcionários. Dificilmente é atingido na prática;
Custo padrão corrente: considera as perdas de MD, queda na produtividade dos funcionários e possíveis quebras de equipamentos. Normalmente, é este que é usado, pois leva em consideração um desempenho passível de ser alcançado.
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6.3 UTILIDADES DO CUSTO PADRÃO O custo padrão não é aceito para avaliação de estoques, mas apenas como referencial para uma tomada de decisão. Algumas das principais vantagens decorrentes da aplicação de um sistema de custeio padrão:
Eliminação de falhas nos processos produtivos:
a comparação entre o padrão e o custo realizado
permite a apuração de eventuais falhas.
Aprimoramento dos controles:
os padrões podem funcionar como instrumento de controle interno,
identificando desvios entre custos reais e padrões.
Instrumento de avaliação de desempenho: o conhecimento da existência dos padrões contribui para a
maximização no desempenho de diversos executivos e departamentos.
Contribuição para o aprimoramento dos procedimentos de apuração do custo real :
padrão e o real podem indicar revisão de etapas de apuração dos custos reais.
Rapidez na obtenção de informações:
análises entre o
os padrões permitem a obtenção rápida de informações para a
realização de pequenos orçamentos e cotações de vendas, quando não existe tempo para a apuração do custo real. (Bruni et al, 2004)
6.4 CUSTO REAL Nascimento (2001) define o custo real como custo efetivado pela Contabilidade, seja de investimento, seja de produção ou de vendas. Entende-se o custo real de um bem ou serviço aquele que reflete de fato os valores agregados e imputados à sua produção, em determinado período, sem distorções ou desvios de qualquer natureza.
6.5 PERIODICIDADE DA CONSTRUÇÃO DO CUSTO PADRÃO Bruni et al (2004) ressalta que o custo padrão deve manter-se atualizado, por exigência da legislação fiscal, quando utilizado com o instrumento de gestão. Sua atualização deve incorporar as variações do lucro real de forma que os dois não se diferenciem muito. Os ajustes devem ser efetuados em prazo máximo de três meses, distribuindo-se entre os estoques e custos de forma proporcional. A legislação fiscal, segundo Bruni (2004), determina ainda que a atualização não deve exceder o exercício social ou o ciclo usual de produção.
EXERCICIOS 1 – (Bruni et al, 2004) - A Doceria Bombocado estimou que o custo-padrão de uma torta seria igual a R$ 21,24. O custo seria formado assim:
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1,8 km de farinha de trigo a R$ 0,90 por quilo = R$ 1,62
400 g de açúcar a R$ 1,45 po kg. =
R$ 0,58
2,8 horas de MOD a R$ 6,80 a hora= R$19,04 Em junho de 2006, para produzir uma unidade de torta foram necessários:
2 kg de farinha de trigo a R$ 0,88 kg
300 g de açúcar a R$ 1,52 kg
3 horas de mão-de-obra R$ 7,20/hora.
a) Analise as variações, determinando quais delas foram favoráveis e quais foram desfavoráveis., b) calcule as variações de preço, quantidade e variação conjunta da mão-de-obra direta. Respostas:
Ingrediente Padrão quantid
Preço
Custo
quantid
Real preço
custo
Diferença quant preço
Custo
2- (Bruni et al, 2004) - A fábrica de Biscoitos HumHum Ltda. gostaria de analisar as variações ocorridas em seu processo produtivo. Observou-se que a conta Produtos em Elaboração não mostrava estoque inicial nem final.Segundo a controladoria , o custo padrão pode ser observado como: Descrição
R$
Materiais (0,80 kg de farinha a R$ 0,72/kg.)
0,5760
MOD (0,07 hora a R$ 6,00/ hora)
0,4200
CIF
0,84
Custo-padrão total unitário
?
Dados financeiros: a) foram produzidas 1.600 caixa de biscoito, das quais 1.536 foram vendidas; b) foram comprados 1.500 kg de farinha de trigo a R$ 1.150,00; do estoque de materiais foram requisitados 1.400 kg para a produção; c) o departamento de pessoal informou que as despesas com MOD foram iguais a R$ 710,00; 107 horas reais foram consumidas; d) os custos indiretos de fabricação foram aproximadamente iguais a R$ 1.430,00.
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Pede-se que sejam determinados em quais componentes existiram variações favoráveis na análise comparativa entre custo-padrão e o custo real. Resposta: componentes
Padrão
Real
Diferença
3. (CFC) - O Estoque inicial de produtos acabados e o estoque de produtos em elaboração, em unidades, era de zero. Foram produzidas 7.200 unidades e 60% foram vendidas. Considerando as informações abaixo, o Custo dos Produtos Vendidos e o Estoque Final de Produtos Acabados, de um determinado período são: Custo padrão por unidade de produto: Custos indiretos de fabricação R$ 2,50 Mão-de-Obra Direta Material Direto
R$ 2,80 R$ 3,70
O Custo Real apurado no período: Custos Indiretos de Fabricação: R$ 18.000,00 Mão-de-Obra Direta R$ 22.600,00 Material Direto a) 38.880,00 b) 41.640,00
R$ 28.800,00 25.920,00 27.760,00
4. (CFC) - Uma empresa previu que gastaria 15 quilos de matéria-prima, a um custo de R4 45.000,00 o quilo para produzir uma unidade de determinado produto. Ao final do período, constatou que, embora tivesse economizado 20% no preço do material, havia um gasto de 20% a mais de material que o previsto. A variação do custo padrão da empresa é: b) desfavorável em R$ 45.000,00 c) Desfavorável em R$ 27.000,00 d) Favorável em R$ 27.000,00 e) Favorável em R$ 45.000,00
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5. (CFC) - Uma empresa orçou para o mês de agosto o gasto de 20 toneladas de matéria-priMA A UM custo de R$ 600,00 cada, para produzir uma unidade de determinado produto. Ao final de agosto, constatou que, embora tivesse economizado 10% no preço do material, havia gasto 10% a mais de material que o orçado. A variação desses custos levaram a empresa a ter: a) Um custo real de R$ 12.120,00, apresentado assim um comprometimento de R$ 120,00 em relação ao custo padrão para ser investido em outras operações na empresa b) um custo padrão de R$ 11.880,00, apresentando assim uma sobra de R$ 120,00 em relação ao Custo Real para ser investido em outras operações na empresa c) Um custo Real de R$ 11.880,00, apresentando assim uma sobra de R$ 120,00 em relação ao Custo Padrão para ser investido em outras operações na empresa d) Um Custo Padrão de R$ 12.120,00, apresentando assim um comprometimento de R$ 120,00 em relação ao Custo Real para ser investido em outras operações da empresa;
7. RELAÇÃO CUSTO/VOLUME E LUCRO 7.1 CUSTOS (E DESPESAS) FIXOS 7.1.1 Custos Fixos Custo fixo é o que não varia com a produção, sendo indiferente que a empresa produza uma ou 20 unidades de um ou mais produtos em um mês, pois o custo será o mesmo. O custo fixo existe mesmo que não haja produção. Unitariamente, o custo fixo varia de forma inversamente proporcional á quantidade produzida. Quanto maior a quantidade produzida, menor o custo fixo por unidade produzida. (Crepaldi, 2002) Outro aspecto dos Custos Fixos é que eles não são, mesmo repetitivos, eternamente do mesmo valor. Assim como também podem não ser repetitivos e só acontecer esporadicamente.
São custos fixos: Alugueis da fábrica Manutenção de máquinas e equipamentos Manutenção de prédios Mão-de-obra indireta Depreciação Seguros da fábrica Energia Elétrica (parte fixa)
7.1.2 Despesas Fixas
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As despesas fixas são aquelas que não variam com o volume de vendas, apesar de repetitivas. As despesas de vendas acontecem mesmo que não haja venda nenhuma no período. São as despesas administrativas, financeiras, de vendas Exemplo de despesas de vendas fixas: Propaganda, salários da administração das vendas, parte fixa do salário dos vendedores. As Despesas administrativas, em sua grande maioria, são fixas: Pro-labore, telefone, alugueis da administração ou da loja, depreciação de instalações da administração ou da loja, salários de funcionários da administração, seguros de bens da administração ou da loja. As despesas financeiras também são fixas: Juros e encargos de empréstimos, despesas bancárias, multas, entre outras.
7.2 CUSTOS (E DESPESAS) VARIÁVEIS 7.2.1 Custos Variáveis O custo variável é aquele que varia em função da quantidade produzida. Assim, quanto maior a quantidade produzida, maior o custo variável . Se não houver produção, o custo variável será zero. (Crepaldi, 2002).
São custos variáveis: Materiais diretos: matéria-prima, material secundário, embalagem
Mão-de-obra direta: parte variável (produtividade, horas extras)
Energia elétrica – parte variável 7.2.2 Despesas Variáveis As despesas variáveis são aquelas que variam em função das vendas. Quanto maior o volume de
vendas, maiores serão as despesas variáveis. São despesas variáveis:
Comissão sobre vendas
Fretes ou despesas de entregas
Tributos (impostos e contribuições sobre as vendas ou sobre o resultado)
7.3 COMPONENTES PARA APURAÇÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO GERAL E UNITÁRIA No custeio variável, todos os custos e despesas variáveis (inclusive despesas de vendas e administração) são deduzidos das Receitas de Vendas, embora as despesas variáveis não façam parte do custo do produto, resultando na Margem de Contribuição. (Crepaldi, 2002) A Margem de Contribuição representa o valor que cobrirá os custos e despesas fixos da empresa e proporcionará o lucro.
Fórmulas:
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Margem de Contribuição Total: MC = RV - CDVT
Onde: MC = Margem de Contribuição RV = Receita de vendas totais CDVT = Custos e Despesas variáveis totais
Margem de Contribuição unitária (MC/U): MC/U = PV/U – CDV/U Onde: CM/U = Margem de contribuição unitária PV/U = preço de venda unitário CDV/U = Custos e despesas variáveis unitários
7.4 IMPORTÂNCIA DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Margem de Contribuição é um conceito de extrema importância para o custeio variável e para a tomada de decisões gerenciais. Em termos de produto, a margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda e a soma dos custos e despesas variáveis.
EXERCICIOS 1 – (Bruni et al, 2004) - A Fábrica de Manteiga Saborosa produzia dois produtos principais, com marcas Suave e Sabor. A marca Suave era comercializada na região Sul do país e a Sabor na região Nordeste. Estoque zero e Alíquota de IR nula
Descrição
Valor
Consumo de matéria-prima Gastos com depreciação da fábrica
180.000,00 30.000,00
Gastos com fretes para a região Sul
20.000,00
Consumo de embalagem Sabor
10.000,00
Despesas fixas de propaganda
8.000,00
Gastos com mão-de-obra direta
40.000,00
Consumo de embalagem Suave
15.000,00
Gastos com frete para a região Nordeste
35.000,00
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sabor
Suave
Matéria-prima
60%
40%
MOD Unidades vendidas
50% 60.000
50% 50.000
Preços unitários de venda
R$ 3,50
R$ 4,00
Construa a DRE com base no custeio variável. sabor
60.000 unid
suave
50.000 unid
Total
Unitário
Total
Unitário
soma
Receita (-) custos variáveis (-) MD matéria-prima (-)MD embalagem (-) MOD (-) Despesas variáveis (-) Gastos variáveis (=) Margem de contrib (-) Custos Fixos (-) Despesas fixas (=) Resultado operacio
2- (Bruni et al, 2004) -A Pousada Brisa do Mar possui 90 quartos para alugar, praticando um preço médio de R$ 56,00 por diária. Recentemente, na baixa temporada, com apenas 30% dos quartos ocupados, a empresa foi contactada por uma grande operadora de turismo que propôs alugar 56 quartos por R$ 30,00 a diária. Como gerente de operações da pousada, você deveria aceitar a proposta? O custo diário fixo do empreendimento é de R$ 400,00 e o custo variável por quarto alugado alcança R$ 22,00 por dia alugado.
Baixa estação – ocupação parcial de 30% Quartos ocupados Receita bruta Custo variável MCT Custo fixo Resultado
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Baixa estação – com proposta da operadora de turismo Ocupação normal
Operadora de turismo
total
3- (Bruni et al, 2004) - A Industria de Confecções Pepe Ltda. enfrentava problemas relacionados à baixa lucratividade da empresa. Provavelmente, um de seus produtos fabricados e comercializados (toalhas de mesa e toalhas de banho) estaria afetando a lucratividade da empresa. No mês anterior a empresa produziu 100 toalhas de mesa e 400 toalhas de banho. Alguns dados da empresa estão apresentados a seguir: Preço unitário da toalha de mesa:
R$ 34,00
Preço unitário da toalha de banho:
R$ 10,00
Material direto consumido em cada toalha de mesa
R$ 8,00
Material direto consumido em cada toalha de banho
R$ 3,00
MOD consumida com a produção de toalhas de mesa R$ 400,00 MOD consumida com a produção de toalhas de banho R$ 600,00 Aluguel da fábrica R$ 3.200,00 Depreciação de equipamentos da fábrica
R$ 800,00
Base de rateio a mão-de-obra direta Pede-se calcular: a.determinar o lucro de cada produto mediante o custeio por absorção b. Algum produto apresenta problemas com baixa lucratividade? c. Este produto deve ser eliminado das linhas de produção? d. Calcule o lucro dos produtos com base no método de custeio variável e estime qual produto apresenta problemas relacionados à lucratividade. Algum produto deve ser eliminado?
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Custeio por absorção
Mesa – 100 um. Unit.
Banjo 400 un
total
Unit
total
Somas
Receita MD MOD % MOD Aluguel fábrica Depreciação Custo total Lucro
Custeio variável
Mesa – 100 um.
Banjo 400 un
Unit.
total
unit
total
-
-
-
-
Somas
Receita MD MOD Margem contribuição (-) custos fixos
4.000,00
Lucro
4 – A Cia TudoLimpo produz enceradeiras e aspiradores de pó, cujos preços de venda, líquidos de tributos, são em média R$190,00 e R$ 260,00, respectivamente, e o volume de produção e de vendas cerca de 2.000 unidades de cada, por período. Sua estrutura de custos é a seguinte:
Custos variáveis por unidade
Enceradeiras R$
Aspiradores R$
Matéria-prima
30,00
40,00
Material de embalagem
12,00
18,00
Mão-de-obra direta
35,00
60,00
Custos indiretos (fixos) por período
R$
Supervisão
60.000,00
Depreciação
200.000,00
Outros
36.250,00
Os custos indiretos são apropriados aos produtos pelo critério da proporcionalidade ao tempo de mão-de-obra direta e são necessários 0,75 hora para produzir a enceradeira e 1,225 para produzir o aspirador, pede-se calcular:
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a- o valor do lucro bruto unitário de cada produto: b. O valor do lucro bruto total de cada produto e da empresa: c. O valor da Margem de Contribuição Unitária (MC/um) de cada produto: d. o valor da Margem de Contribuição Total (MCT) de cada um:
enceradeiras
Aspiradores
somas
Matéria-prima Embalagem Mão-de-obra-direta
Custos Variáveis Supervisão Depreciação Outros
Custos Fixos Custo total Quant produzida Custo unitário Preço de venda
Lucro unitário 5- (Martins et al, 2006) - A Escola Immacolata oferece dois cursos técnicos profissionalizantes: Mecânica de automóveis (60 horas) e eletricidade de automóveis (40 horas); para atender à demanda, oferece normalmente 25 vagas em cada curso, por período letivo. O preço de custo para cada aluno participante é aproximadamente o mesmo das escolas concorrentes: R$ 750,00 e R$ 600,00 respectivamente, para os cursos de mecânica e eletricidade, e a Immacolata pretende acompanha-los; o Imposto sobre Serviços (ISS) é de 2% sobre a receita. Os custos com material didático, impressos, xerox, lanches etc. são de R$ 30,00 por aluno, além de R$ 60,00 hora-aula efetivamente ministrada pelos instrutores, já os custos fixos comuns (secretaria, laboratório, equipamento, estacionamento etc) totalizam R$ 10.000,00 por período letivo. Suponha que para determinado período a escola disponha de poucos instrutores, com disponibilidades para ministrar no máximo 80 horas de treinamento. Nessa situação, para obter o lucro máximo, que curso deve ser oferecido? (considerar que todas as vagas serão preenchidas, não havendo limitação de mercado). Pede-se ainda calcular: a.O custo de cada um dos cursos, considerando preenchidas todas as vagas e rateando os custos comuns proporcionalmente à remuneração dos instrutores (custeio por Absorção).
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b. O lucro por curso, pelo custeio por Absorção, com todas as vagas preenchidas c. margem de contribuição por aluno pagante d. a margem de contribuição por curso, considerando-se preenchidas todas as vagas e apropriando a cada um seus respectivos custos diretos (não ratear os custos fixos comuns). Mecânica
Eletricidade
Total
Materiais diretos Mão-de-obra direta Custos fixos indiretos
10.000,00
Custo total Receita bruta ISS 2% Lucro MC do curso MC por aluno pagante
Mecânica
Eletricidade
Materiais diretos Mão-de-obra direta
Materiais diretos Mão-de-obra direta
Custos fixos indiretos
Custos fixos indiretos
Custo total
Custo total
Receita bruta
Receita bruta
ISS 2%
ISS 2%
Lucro
Lucro
MC do curso
MC do curso
MC por aluno pagante
MC por aluno pagante
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6- (Martins et al, 2006) - Uma editora distribui mensalmente 120.000 exemplares da revista Moderna para cem cidades do território nacional. Se lançar no mercado 30.000 exemplares mensais da revista Arcaica, a empresa passará a utilizar os 20% de ociosidade que há no seu centro de distribuição (CD). Sua estrutura básica de custos é a seguinte: Custos Variáveis Produção
Papel,
Revista Moderna tinta, R$ 2,26 por exemplar
Revista Arcaica R$ 1,94 por exemplar
grampos,cola,embalagem Logística
Manuseio
R$ 20,00 por mil exemplares
R$15,00 por mil exempl.
Frete de Ida
R$ 0,50 por kg.
R$ 0,50 por kg
Logística Reversa
R$ 50,00 por mil exemplares
R$ 75,00 por mil exempl.
Custos Fixos Aluguel
Valor R$ 80.000,00
Depreciação
R$ 260.000,00
Salários e encargos sociais
R$ 410.000,00
Outros dados
Revista Moderna
Revista Arcaica
Preço de venda de cada exemplar
R$ 7,00
R$ 4,00
Receita de publicidade, por edição Peso médio de cada exemplar
R$ 300.000,00 460 gramas
R$ 100.000,00 200 gramas
5%
2%
100%
100%
Percentual de encalhe Proporção de vendas avulsas
A Receita de vendas de revistas goza de imunidade tributária mas a receita de venda de publicidade é tributada em 10%.
O custo de logística reversa inclui o frete de retorno e o manuseio do encalhe;
Os custos fixos, quando alocados às revistas, o são proporcionalmente à quantidade de exemplares;
Todo o encalhe é sucateado e descartado sem gerar receita. Pede-se calcular: 1. O lucro da Revista Moderna, por edição mensal, na situação inicial em que só ela existia;
2. O Lucro de cada Revista após o lançamento da Revista Arcaica. 3. A Margem de Contribuição Unitária e a Margem de Contribuição Total de cada revista. 4. Se o único objetivo da empresa for o de maximizar lucro, deve ser lançada a nova revista?
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REVISTA MODERNA Unidades produzidas: 120.000
Custo unitário
Custo total
Custos variáveis Manuseio Frete de ida Logística reversa
Custos Fixos
--------------------------
Aluguel
--------------------------
Depreciação
--------------------------
Salários e encargos
--------------------------
Custos Totais Vendas de revistas
--------------------------
Venda de publicidade
Lucro bruto Despesas Variáveis - Impostos Resultado do exercício
-----------------------
Margem de contribuição
Unitário
Total
Receita bruta (-) Custos variáveis (-) Despesas variáveis (=) margem de contribuição
Moderna- 120.000 unitário
Total
Arcaica 30.000 unitário
Totais
Total
Manuseio Frete de ida Logística reversa
Custos variáveis Aluguel
80.000,00
Depreciação
260.000,00
Salários e encargos
410.000,00
Custos Fixos
750.000,00
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Custos Totais Vendas de revistas Venda de publicidade Lucro bruto Despesas Variáveis Resultado do exercício Moderna
Margem/ contribuição
Arcaica
Totais
Receita bruta (-) Custos variáveis (-) Despesas variáveis (=) margem/contribuição
7- (Martins et al, 2006) - A Cia Amazonense de Veículos tem capacidade prática instalada para produzir até 36.000 carros por ano, mas nos últimos anos vem conseguindo colocar no mercado apenas 24.000, ao preço médio unitário de R$ 10.000,00; e ela atua só no mercado nacional.Sua estrutura de gastos é a seguinte:
Material direto Mão-de-obra direta
Custos fixos
R$ 45.000,00/ano
Despesas fixas de admin.e vendas
R$ 9.000,00/ano
Comissões sobre a receita bruta 1%/
Imposto sobre a receita bruta
R$ 4.000,00/unidade R$ 2.500,00/unidade
9%
Da Venezuela a empresa recebe uma proposta de aquisição de 12.000 carros, ao preço CIF de R$ 7.500,00 cada. Caso a proposta seja aceita, haverá isenção de impostos, mas o percentual de comissão sobre o preço de venda bruto dobra, e haverá gastos com frete e seguro que somam R$ 250,00/unidade. Pergunta-se: a Cia Amazonense deve ou não aceitar a proposta? Por quê? Para justificar sua resposta
sugere-se calcular: a) O lucro bruto por unidade, atuando só no mercado doméstico. b) O Lucro Operacional da empresa, antes do Imposto de Renda (LAIR), atuando só no mercado doméstico. c) O Lucro Bruto de cada unidade a ser vendida para a Venezuela, caso a proposta seja aceita. d) O Lucro Operacional da empresa, antes do Imposto de Renda (LAIR) atuando nos dois mercados.
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e) A Margem de Contribuição Unitária (MC/um.) e a Total (MCT) dos automóveis vendidos no mercado doméstico; f) Margem de Contribuição unitária (MC/um) e a Total (MCT) da proposta recebida da Venezuela; Mercado nacional
Produção em unidades
24.000
Material direto total Mão-de-obra direta total Custos fixos Custo total Receita bruta Impostos sobre a receita bruta 9% Lucro Bruto Comissões sobre vendas 1% Despesas fixas de admin. e Vendas Lucro Operacional antes do LAIR MC Total MC Unitária
Produção em unidades
Mercado nacional
Venezuela
24.000
12.000
Somas
Material direto total Mão-de-obra direta total Custos fixos Custo total Receita bruta Impostos s/ a receita bruta 9% Lucro Bruto Comissões sobre vendas 1% Fretes Despesas fixas admin. e Vendas Lucro Operacional antes do IR MC Total MC Unitáaria
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8. Uma empresa apresenta uma proposta para manter o mesmo nível de estoque no inicio e no final do mês. Os custos fixos estimados para o mês são de R$ 720.000,00 e os custos variáveis unitários estimados são de R$ 35,00 a unidade. A empresa espera que 150.000 unidades sejam vendidas ao preço de R$ 50,00 por unidade. A quantidade máxima de vendas, dentro do mÊs, é de 175.000 unidades. O índice de Margem de Contribuição e a Margem de Contribuição Unitária esperada, são: a) 18% e R$ 10,89 b) 18% e R$ 15,00 c) 30% e R$ 10,20 d) 30% e R$ 15,00
9. (CFC) - Uma empresa obteve, no primeiro semestre de 2007, uma receita com vendas no montante de R$ 1.650.000,00, um custo variável de fabricação de R$ 720.000,00, uma despesa variável de vendas de R$ 135.000,00 e um custo Fixo de fabricação de R$ 320.000,00. A Margem de Contribuição pelo Custeio Direto e o Resultado Bruto pelo Custeio por Absorção no semestre são, respectivamente: a) R$ 475.000,00 b) R$ 610.000,00
R$ 610.000,00 R$ 795.000,00
c) R$ 795.000,00
R$ 475.000,00
d) R$ 795.000,00
R$ 610.000,00
7.5 PONTO DE EQUILÍBRIO A empresa está no ponto de equilíbrio quando ela não tem lucro ou prejuízo; nesse ponto as receitas totais são iguais aos custos totais e despesas totais. Ou seja: Ponto de equilíbrio = Receita total= custo e despesas totais Ponto de equilíbrio = receita total = custo e despesas fixas e variáveis (Crepaldi, 2002)
7.5.1 Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) É obtido quando há volume (monetário ou físico) suficiente para cobrir todos os custos e despesas fixas, ou seja, o ponto onde não há lucro nem prejuízo contábil. É o ponto de igualdade entre a Receita Total e o Custo Total. (Crepaldi, 2002)
PEC = CDFT MC
MC/u= PV – CDV/u
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7.5.2 Ponto de equilíbrio econômico Ocorre quando a empresa gera lucro e quer comparar este lucro com uma taxa atrativa que o mercado financeiro oferece ao capital investido. (Crepaldi, 2002) PEE = CDFT + Lucro MC
7.5.3 Ponto de equilíbrio financeiro É representado pelo volume de vendas necessárias para que a empresa possa cumprir com seus compromissos financeiros. Nem todos os custos de produção representam desembolsos, com é o caso das depreciações. (Crepaldi, 2002)
PEF = CDFT – despesas não desembolsáveis (depreciações) MC 7.6 MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO A Margem de Contribuição fornecerá o valor com que o produto contribui para o pagamento dos custos fixos e despesas fixas. Portanto, utilizando-se a Margem de Contribuição poderá ser determinada a produção necessária que gere o lucro capaz de manter a atividade.
EXERCICIOS 1- A Fábrica de Relógios Cuco Ltda vendeu 40.000 unidades ao preço unitário de R$ 220,00. Para poder criar e manter a empresa os sócios investiram R$ 4.000.000,00 e desejam uma remuneração anual próxima a 28%. Pede-se para estimar, em quantidades, o ponto de equilíbrio: a) Contábil; b) econômico; c) financeiro.
Gastos
Valor R$
Aluguel industrial
480.000,00
Depreciação fabril
560.000,00
Materiais diretos
1.520.000,00
Salário de supervisores (fixo)
120.000,00
Mão-de-obra direta
1.640.000,00
Outros custos indiretos fixos
480.000,00
Resposta: a)Ponto de equilíbrio contábil: b) Ponto de equilíbrio econômico: c) Ponto de equilíbrio financeiro:
2 - A Fábrica de Embalagens Sacolândia S/A apresenta os seguintes dados:
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Custos Fixos: R$ 40.000,00
Custos variáveis: R$ 6,00 por unidade
Preço de venda: R$ 16,00 por unidade Previsão de vendas: entre 8.000 e 12.000 unidades
Pede-se: a) o ponto de equilíbrio contábil b) o lucro a 8.000 unidades de vendas c) o lucro a 12.000 unidades de vendas d) o que acontece com o PE contábil se o custo fixo aumentar 15% e) se o custo unitário aumentar em 15% f) se o preço de venda unitário aumentar em 15% g) e se as unidades vendidas de 8.000 aumentarem em 10%.
3– A empresa Maravilha Ltda apresentou os seguintes dados:
Vendas no período: 1.000 unidades
Preço unitário de vendas: R$ 30,00
Total das vendas: R$ 30.000,00
Custos Fixos: R$ 8.300,00 Custos Variáveis: R$ 18.900,00
Lucro líquido: R$ 2.800,00
Pede-se: a) calcular o ponto de equilíbrio contábil b) calcular o PE contábil, supondo que os custos fixos elevem-se em 20% c) Calcular o PE contábil, supondo que somente os custos variáveis sejam aumentados em 20% d) Calcular o PE contábil, supondo que os preços de vendas sejam elevados em 20%; e) calcular o PE contábil supondo que o volume de vendas aumente em 20%.
4. (CFC) - Uma industria produz e vende apenas dois tipos de lancheiras. A do tipo exportação apresenta uma contribuição unitária de R$ 30,00 e a do tipo nacional, de R$ 50,00. Os custos fixos totalizam R$ 2.100.000,00 por mês, rateados de acordo com a margem de contribuição total, de cada tipo de produto. A industria tem vendido seus produtos conjuntamente, nas seguintes quantidades mensais: lancheira tipo exportação: 70.000 unidades lancheira tipo nacional: 42.000 unidades
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Considerando os dados acima, o ponto de equilíbrio de cada produto é: a) Lancheira tipo exportação 14.000 unidades – Lancheira tipo Nacional 14.000 unidades Total .................................. 28.000 unidades b) Lancheira tipo exportação 8.750 unidades Lancheira tipo nacional ..14.000 unidades Total ............................... 22.750 unidades c) Lancheira tipo exportação 21.000 unidades Lancheira tipo nacional .. 21.000 unidades Total ............................... 42.000 unidades d) Lancheira tipo exportação 35.000 unidades Lancheira tipo nacional .. 21.000 unidades Total ............................... 56.000 unidades
5. (CFC) - Na produção de 100.000 unidades de um produto X, são incorridos custos varáveis de R$ 1.500.000,00, sendo os custo fixos de R$ 900.000,00 e o preço unitário de venda de R$ 25,00. Indique o ponto de equilíbrio: a) 120.000 unidades b) 90.000 unidades c) 60.000 unidades d) 50.000 unidades
6. (CFC) - A Empresa Tauru’s produz e vende 40 unidades mensais de um determinado produto, apurando os dados abaixo: Preço de venda
R$
32.000,00
Custos e Despesas variáveis unitários
R$
16.000,00
Custos e despesas fixas Demonstração de Resultados
R$ R$
80.000,00
Receita de vendas
R$
1.280.000,00
(-) Custos e Despesas Variáveis
R$
640.000,00
(=) Margem de contribuição
R$
640.000,00
(-) Custos e Despesas Fixas
R$
80.000,00
(=) Resultado operacional
R$
560.000,00
Com base nesses dados, indique respectivamente:
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•
O ponto de equilíbrio, em unidades e
•
O valor da receita necessária para se obter um lucro líquido de 10% sobre a Receita de Vendas
a) 5 unidades b) 40 unidades
R$ 640.000,00 R$ 1.280.000,00
c) 5 unidades
R$ 200.000,00
d) 40 unidades
R$ 640.000,00]
7. (CFC) - Uma empresa apresenta duas propostas de orçamento para o segundo semestre de 2007. orçamento % orçamento % Vendas
5.700.000,00
100
7.200.000,00
100
Custos variáveis Margem Contribuição
3.500.000,00 2.200.000,00
61 39
4.200.000,00 3.000.000,00
58 42
Custos Fixos
1.000.000,00
18
1.800.000,00
25
Lucro Liquido
1.200.000,00
21
1.200.000,00
17
Os pontos de equilíbrio dos respectivos orçamentos, em valores monetários, são: a) 1.754.385,00 2.500.000,00 b) 1.639.344,30 3.103.448,30 c) 2.564.102,60 4.285.714,30 d) 2.857.142,00 4.285.714,00
8. Uma empresa apresenta uma proposta para manter o mesmo nível de estoque no inicio e no final do mês. Os custos fixos estimados para o mês são de R$ 720.000,00 e os custos variáveis unitários estimados são de R$ 35,00 a unidade. A empresa espera que 150.000 unidades sejam vendidas ao preço de R$ 50,00 por unidade. A quantidade máxima de vendas, dentro do mÊs, é de 175.000 unidades. O índice de Margem de Contribuição e a Margem de Contribuição Unitária esperada, são: e) 18% e R$ 10,89 f) 18% e R$ 15,00 g) 30% e R$ 10,20 h) 30% e R$ 15,00
9. Uma empresa apresenta os seguintes dados no orçamento do segundo semestre: Preço de Venda Unitário de
R$ 33,40
Custo Variável Unitário
R$ 28,80
Custos Fixos
R$ 384.000,00
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Para gerar o lucro operacional de R$ 30.000,00 são necessárias: a) 45.000 unidades b) 76.957 unidades c) 83.478 unidades d) 90.000 unidades
10. (CFC) Uma empresa vende 40 unidades de produtos. O preço unitário de venda é de R$ 12.000,00, os custos e despesas variáveis unitários de R$ 3.000,00 e os custos e despesas fixas mensais totais de R$ 36.000,00. O Ponto de Equilíbrio em unidades e o Resultado Operacional Líquido das operações normais na empresa são, respectivamente: a) 4 unidades; b) 4 unidades;
R$ 48.000,00 R$ 324.000,00
c) 30 unidades; R$ 270.000,00 d) 30 unidades; R$ 360.000,00
11 (CFC) - Uma empresa investiu R$ 150.000,00 num empreendimento novo e deseja um lucro correspondente a 6% ao mês. Os dados projetados são os seguintes: Preço de Venda unitário R$ 7,00, Custo Variável Unitário R$ 4,00, Despesas Variáveis 20% do Preço de Venda e Custos Fixos e Despesas Fixas num total de R$ 5.000,00 por mês. Diante destes fatos o Ponto de Equilíbrio Econômico é de: b) 2.500 unidades c) 3.182 unidades d) 4.667 unidades e) 8.750 unidades
12 (CFC) - . Uma empresa apresenta os seguintes dados no orçamento do primeiro semestre de 2007: Preço de venda unitário
R$ 66,80
Custo Variável Unitário
R$ 57,60
Custo Fixo
R$ 768.000,00
Para gerar um lucro operacional de R$ 60.000,00 no primeiro semestre de 2007 serão necessários: a) Produzir e obter margem de contribuição no mínimo de 45.000 unidades b) Produzir e obter margem de contribuição no mínimo de 76.957 unidades c) Produzir e vender no mínimo 83.478 unidades d) Produzir e vender no mínimo 90.000 unidades
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13. (CFC) - No primeiro semestre de 2007 uma empresa produziu e vendeu 5.500 unidades de um determinado produto, apresentando o seguinte resultado: Receita Total
R$ 99.000.000,00
(-) Custos e Despesas Variáveis de Produtos vendidos R$ 60.500.000,00 Margem de contribuição
R$ 38.500.000,00
Custos e Despesas Fixas
R$ 11.000.000,00
Resultado Operacional
R$ 27.500.000,00
A alternativa INCORRETA baseada nos dados acima é: a) O ponto de equilíbrio contábil demonstra que a empresa precisa vender 1.571 unidades para cobrir sue custos fixos e despesas. b) O Ponto de Equilíbrio Financeiro demonstra que a empresa precisa vender 1.550 unidades para cobrir uma dívida total de R$ 13.000.000,00 pagável em 5 parcelas, vencendo a primeira neste ano e uma depreciação no montante de 25% dos custos e despesas fixas. c) O Ponto de Equilíbrio Econômico demonstra que a empresa precisa vender 3.235 unidades para cobrir um lucro desejado de 25% numa política sobre custos além de levar em conta o custo de oportunidade. d) O Ponto de Equilíbrio Econômico demonstra que a empresa precisa vender 1.335 unidades para obter um lucro desejado de 30% numa política sobre os custos e não levando em conta o custo de oportunidade.
14. (CFC) - Uma industria lança um novo produto e projeta os custos fixos unitários em R$ 100,00 e os custos variáveis unitários em R$ 150,00. Deseja uma margem de lucro de 20% sobre o preço de venda. As despesas variáveis unitárias correspondem a 10% e o somatório dos tributos incidentes 23% sobre o preço de venda. Sabendo-se que é utilizado o custeio por absorção, o preço de venda com o qual se deve trabalhar com base nos custos e na margem de lucro objetivada será de: a) R$ 229,50 b) R$ 382,50 c) R$ 471,69 d) R$ 531,91
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15. (CFC) - Uma empresa fabrica um produto que é a 16,00 por unidade e tem custos variáveis totais de R$ 42.000,00 para a produção atual de 6.000 unidades. Sabendo-se que os custos fixos correspondem a R$ 31.500,00 mensais, é INCORRETO afirmar que: a) O preço de venda de R$ 16,00 cobre o custo unitário de produção de R$ 1,25 numa análise de custeio por absorção b) O ponto de equilíbrio contábil foi atingido com 3.500 unidades c) O custo total para a produção de 10.000 unidades será de R$ 122.500,00 numa análise de custeio variável d) A margem de contribuição unitária é de R$ 9,00
8. TÓPICOS ESPECIAIS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 8.1 FORMAÇÃO DO PREÇO A PARTIR DO CUSTO Segundo Assef (2003) os Preços baseados nos custos: buscam, de alguma forma, adicionar algum valor aos custos e a justificativa para o emprego deste método está baseado em: a- Simplicidade: ajustando preços a custos não é necessário preocupar-se com ajustes em função da demanda; b- Segurança: os vendedores sentem maior segurança quanto a custos incorridos do que a aspectos relativos à demanda e a mercado consumidor; c- Justiça: muitos acreditam que o preço acima dos custos é mais justo tanto para o consumidor, quanto para os vendedores, que obtêm um retorno justo por seus investimentos, sem tirar vantagens do mercado quando ocorrem elevações de demanda.
8.1.1 Alguns métodos da formação dos preços a partir do custo (Assef, 2003): Preços com base no Custo Pleno: Nesse método, os preços são estabelecidos com base nos custos plenos ou totais (custos totais de produção acrescidos das despesas de vendas, de administração e da margem de lucro desejada);
Preços com base no Custo de Transformação: como os esforços da empresa estão concentrados, basicamente, nos custos de transformação, esse método propõe-se a formar preços com base, apenas, nos custos de transformação, não considerando nos cálculos os custos com materiais diretos.
Preços com base no custo marginal: O custo marginal pode ser conceituado como incremento de custo correspondente à produção de uma unidade adicional de produto. Assim, corresponde aos
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custos que não seriam incorridos se um produto fosse eliminado ou não produzido. (ver custeio variável ou direto).;
Preços com base na taxa de retorno exigida sobre o capital investido: permite estimar o preço com base em taxa predeterminada de lucro sobre o capital investido. Uma fórmula simplificada para a obtenção do preço de venda: P= (CT +R% X CI) / V
Onde: CI = capital investido CT= custos totais
R% = lucro percentual desejado sobre o capital investido P = preço sugerido de vendas V= volume de vendas Preços com base no custo padrão: a empresa estima seu custo-padrão, com o cuidado de separar corretamente os custos pertencentes aos produtos (variáveis) e os custos pertencentes à estrutura operacional da empresa (fixos).
8.2 FORMAÇÃO DO PREÇO A PARTIR DO MERCADO De acordo com Assef (2003) a formação do Preço a partir do mercado apresenta dois aspectos:
Preços baseados no consumidor: emprega-se nessa metodologia a percepção que os consumidores têm do valor do produto, e não os custos do vendedor. Preços são definidos para se ajustar aos valores percebidos. Um exemplo é o preço da lata de cerveja em um bar e o mesmo produto em um restaurante de luxo.
Preços baseados na concorrência: as empresas prestam pouca atenção a seus custos ou a sua demanda e é a concorrência que determina os preços a praticar. Os preços podem ser de oferta (quando a empresa cobra mais ou menos que seus concorrentes) ou de proposta (quando a empresa determina seu preço segundo seu julgamento sobre como os concorrentes irão fixar seus preços).
8.3 ELEMENTOS BÁSICOS PARA FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDA Segundo Martins (2003) para administrar preços de venda, é necessário conhecer o custo do produto, mas só isso não basta. É preciso saber o grau de elasticidade da demanda, os preços dos produtos dos concorrentes, os preços dos produtos substitutos, a estratégia de marketing da empresa, entre outras.
8.3.1 Aspectos mercadológicos da formação de preços a- Ciclo de Vida do Produto
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Os produtos, assim como os seres vivos, tem um ciclo de vida, ou seja, uma duração, medida em unidade de tempo. Esta duração depende de vários fatores externos, entre os quais, o avanço tecnológico, modismos, concorrência direta e indireta. (Assef, 2003). A importância do ciclo de vida para a formação de preços de venda é muito grande e corresponde a uma estratégia mercadológica. O ciclo de vida de qualquer produto pode ter as seguintes etapas:
Introdução: nesta fase os investimentos em desenvolvimento, marketing, pesquisa etc. são muito grandes. Os resultados financeiros são negativos, em face dos elevados investimentos e baixos volumes de vendas, e o que se busca é a introdução da marca/produto. A estratégia é colocar os preços em patamares elevados, buscando nichos, ou segmentos, de mercado que servirão de teste para o produto. As operações são deficitárias, aguardando o crescimento das vendas. (Exemplos:
blindagem de carros – treinamento gerencial à distância). Crescimento: os investimentos em desenvolvimento estão sendo parcialmente amortizados, o volume de vendas é crescente, a marca já é razoavelmente reconhecida e os custos de marketing são de reforço da imagem do produto e penetração em novos mercados e segmentos. Os preços embutem margens de lucro positivas e os resultados financeiros globais são superavitários. (exemplos: produtos diet – telefonia celular).
Maturidade: os volumes de vendas são mais constantes e atingem os maiores patamares. É o período de maior lucratividade para a empresa, pois os investimentos no desenvolvimento do produto são mínimos, eventualmente de layout, e os preços já atingiram o patamar máximo permitido pelo mercado, tendendo a declinar em face da concorrência. (exemplo: cervejas tradicionais).
Declínio: nesta fase o produto apresenta queda acentuada de vendas, os investimentos são praticamente eliminados e asa margens tendem a ser negativas. Isto decorre da necessidade desse produto de gerar caixa para financiar outros que estejam em outras fases do ciclo e que possam trazer maiores retornos para a empresa. Muitas vezes os preços são elaborados apenas para a eliminação de estoque ocioso, não cobrindo sequer os custos de reposição. (Exemplo: computadores de grande porte, máquinas de escrever, televisores em preto-e-branco, vídeos, discos de vinil, fita-cassete).
b- Atuação da Concorrência O acompanhamento e a análise das estratégias da concorrência, tanto financeiras quanto mercadológicas são essenciais em qualquer atividade empresarial. Conhecer e identificar quem são os concorrentes, conhecer os preços e a qualidade de seus produtos é uma avaliação primária a ser realizada. Uma análise mais criteriosa de preços pode permitir avaliar situações interessantes dos concorrentes, como dificuldades de caixa momentânea, negociações especiais com fornecedores comuns, eliminação de produtos para formar estoques em novas linhas etc.
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8.3.2 ASPECTOS TRIBUTÁRIOS No Brasil, um dos principais aspectos a serem analisados na formação dos preços de venda consiste na análise dos impostos incidentes nas operações de elaboração e venda. Tributos incidentes sobre o faturamento e o resultado:
Imposto sobre produtos industrializados – IPI
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS
Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza – ISS
Programa de Integração Social – PIS
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS
Imposto sobre a Renda - IR
Contribuição Social sobre o Lucro Liquido - CSLL
8.4 FATOR DE MARCAÇÃO DE CUSTOS “MARK-UP” O termo Mark-up deriva do inglês, que quer dizer marca acima. É um índice que aplicado sobre os gastos de determinado produto ou serviço, permite a obtenção do preço de venda. Pode ser aplicado sobre o custo variável, sobre os gastos variáveis e sobre gastos integrais.(Bruni et al, 2004) Fórmula do Mark-up:
Mark-up = _________1 ____________
ou 1 / 1 – ( i + i……)
1- soma das taxas percentuais Sendo i = percentuais correspondentes a despesas variáveis como: impostos, comissões etc.
EXERCICIOS 1 - (Bruni et al, 2004) - A empresa Industria Timbira produz e comercializa um único produto na razão de 180 unidades por mês. Pergunta-se qual deveria ser o preço praticado pela empresa caso aplicasse um multiplicador igual: a) 1,70 sobre os custos plenos (integrais) b) 2,80 sobre os custos de transformação. Item
Valor
Seguro da fábrica
80.000,00
Embalagem
52.000,00
Mão-de-obra direta
148.000,00
Depreciação industrial
26.000,00
Mão-de-obra indireta
19.000,00
Matéria-prima
360.000,00
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2- Em relação à questão anterior, sabe-se que a empresa recolhe ICMS à alíquota de 12% (ignorando créditos oriundos de aquisição de matéria-prima) e paga comissões no valor de 5% sobre as vendas. Pergunta-se qual deveria ser o preço praticado pela empresa se a mesma desejasse: a) um lucro líquido sobre as vendas igual a 16%; b) um lucro total igual a R$ 80.000,00. Resposta:
3- (Bruni et al, 2004) - As Cerâmicas Barro Bom Ltda. produzem telhas e tijolos. A empres a recolher ICMS a12% e paga 2% de comissão aos vendedores. A MOD consiste no critério para alocação de custos e despesas na metodologia de custeio integral da empresa. A empresa trabalha a capacidade plena, produzindo 120 milheiros de tijolos e 80 milheiros de telhas por mês. Calcule qual deveria ser o preço praticado por cada produto (por milheiro), sabendo que a empresa gostaria de obter um lucro líquido de 30% sobre o preço de venda. Componentes
Gastos diretos
Tijolos
Gastos indiretos
telhas
indiretos
Subtotal
Barro
1.200,00
2.300,00
3.500,00
Areia
560,00
420,00
980,00
Energia elétrica
800,00
1.100,00
4.000,00
5.900,00
8.000,00
12.000,00
3.000,00 1.500,00
23.000,00 1.500,00
Salários e encargos administrativos
2.600,00
2.600,00
Aluguel escritório
1.200,00
1.200,00
400,00
400,00
3.000,00
3.000,00
15.700,00
42.080,00
Mão-de-obra e encargos Depreciação fabril
Depreciação escritório Salários e encargos comerciais
Subtotal
10.560,00
15.820,00
% MOD para rateio dos CIFs
100,00%
CIFs rateados Custo total Unidades produzidas Custo unitário Mark-up multiplicador Preço unitário
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4. (Martins et al, 2006) -Os administradores da Industria Cofag, produtora de amortecedores para veículos pesados, têm como meta atingir um lucro de R$ 2.000.000,00 por período. A empresa possui capacidade prática para produzir até 58.000 unidades por período, mas vem conseguindo colocar no mercado apenas 54.000 unidades, ao preço de R$ 220,00. Seus custos diretos são os seguintes: Matéria-prima (por unidade
R$ 110,00
Embalagem (por unidade
R$ 28,00
Mão-de-obra direta (por período)
R$ 300.000,00
Seus Custos Indiretos de fabricação e despesas, por período: Supervisão da fábrica
R$ 100.000,00
Depreciação de máquinas da produção Despesas de administração geral
R$ 900.000,00 R$ 200.000,00
Comissões sobre vendas
10%
Desconsiderando a incidência de tributos sobre a receita, calcular: a) A margem de contribuição, o valor do resultado que a empresa vem obtendo por período. b) O ponto de equilíbrio atual c) O preço de venda para obter um lucro de R$ 2.000.000,00 Preço de venda Matéria-prima Embalagem Comissões sobre vendas Margem de contribuição Ponto de equilíbrio: Custos e despesas fixos = MC Receita Bruta Custos Variáveis Custos Fixos Despesas variáveis Despesas Fixas Lucro ou Resultado O Departamento de Marketing fez uma pesquisa de mercado para saber qual seria o volume de vendas em diversos níveis de preço. O resultado foi:
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Preço por unidade R$
Quantidade que seria vendida
R$ 200,00
60.000
R$ 240,00 R$ 280.00
48.000 36.000
R$ 300,00
30.000
Desconsiderando a incidência de tributos sobre a receita, calcular a Margem de Contribuição e o Ponto de equilíbrio para todos os preços: Preço de venda Matéria-prima Embalagem Comissões sobre vendas Margem de contribuição Ponto de equilíbrio: Custos e despesas fixos = MC
5. Uma empresa produz e comercializa dois produtos, flautas e violões e seus custos variáveis são respectivamente R$ 60,00 e R$ 220,00 por unidade. A linha de produção de flautas tem um custo fixo direto de R$ 10.000,00 e a de violões de R$ 20.000,00. Os custos fixos comuns aos dois produtos são de R$ 45.000,00, por período, e as despesas fixas de administração e de vendas R$ 21.000,00 por período. Os tributos incidentes sobre a receita bruta perfazem 15%. A empresa costuma remunerar seus vendedores na base de 10% sobre as vendas. Considerando-se a formação de preços de venda com base nos custos e que:
O departamento de marketing estima uma demanda de 2.000 flautas e 1.000 violões por período.
A administração estabeleceu uma meta de lucratividade de 8% sobre a receita para cada um dos produtos
O rateio dos custos comuns é feito com base nos custos variáveis totais de cada produto
Pede-se calcular o preço de venda dos dois produtos e o resultado obtido no período, a MC e o PEC:
flautas Custo unit
1.500 unid Custo total
Violões Custo unit
1.000 unid Custo total Totais
Custos variáveis Custos fixos diretos Custos fixos indiretos Despesas fixas adm/ vendas Custo total
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Mark-up Preço de venda
Resultado do período: Flautas
Violões
Totais
Receita Bruta (vendas) Custos variáveis Custos Fixos diretos/indiretos Despesas variáveis Despesas Fixas Resultado ou Lucro
MC: flautas
PE: 2.000 unid
Violões
1.000 unid
Custo unit
Custo total
Custo unit
Custo total Totais
Custos variáveis Custos fixos diretos Custos fixos indiretos Despesas fixas administração/ vendas Custo total Mark-up Preço de venda
Resultado do período: Flautas
Violões
Totais
Receita Bruta (vendas) Custos variáveis Custos Fixos diretos/indiretos Despesas variáveis Despesas Fixas Resultado ou Lucro
MC flautas:
PE flautas:
MC Violões:
PE Violões:
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FORMAÇÃO DE PREÇOS A PRAZO – Capitalização Composta VF = VP (1+ i)
™
108- Uma empresa possui um preço de venda a vista igual a R$ 430,00 para determinado produto. O custo de oportunidade dos recursos da empresa é igual a 3% a.m. Calcule qual deveria ser o preço de venda cobrado pela empresa, caso o prazo concedido para pagamento fosse igual a: a) 3 o dias ; b) 60 dias; c) 90 dias; d) 15 dias; e) 10 dias. Resposta: a: VF: 430,00 x (1+0,03) elevado a 30/30: 442,90 b) c) d) e)
1. A Fábrica de Sapatos Passo Macio possui os dados financeiros apresentados a seguir. O prazo médio concedido aos clientes é de 45 dias. Calcule o preço a vista e o preço a prazo praticado pela empresa . O Mark-up multiplicador é igual a 3,50 e o custo do dinheiro no tempo para a empresa é estimado em 2% a.m.
Componentes unitários
Valor R$
Matéria-prima
18,00
Mão-de-obra direta
2,40
CIFS diversos
3,10
Custo unitário total Preço à vista:
Preço à prazo:
2. O setor comercial da Marcenaria Arte no Traço Ltda. solicitou proposta pa elaboração de um conjunto de móveis escolares. Com base nos valores apresentados pede-se calcular o valor a ser cobrado por esse pedido.
Item
Valor R$
Custo da madeira, parafusos, tintas, colas, vernizes e laminados.
36.000,00
Mão-de-obra e encargos sociais
12.000,00
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Impostos e taxas sobre vendas
9%
Margem de lucro desejada
36%
Prazo médio de pagamento Custo de oportunidade dos recursos financeiros da empresa
45 dias 4% a.m
3. O Restaurante Aquilo Delicias possui em seu quadro os seguintes funcionários: Funcionário
quantidade
Salário-base mensal
Cozinheiro
02
1.200,00
Copeiro
01
1.000,00
Garçons
04
800,00
Ajudantes gerais
02
600,00
Salários totais
Total Cálculo do custo mensal da mão-de-obra direta: Salários
13º salário 8,33%
Férias/adicional 11,11%
INSS 28,8%
FGTS 8,5% Total
Materiais consumidos mensalmente:
Item
Consumo (kg)
Preço médio (kg.) R$
Carnes
1.800
8,00
Cereais
2.100
6,00
Verduras
1.300
5,00
800
4,50
Temperos
90
3,00
Diversos
20
18,00
Frutas
Totais
Custos Fixos Indiretos:
Descrição
Valor mensal R$
Serviços externos de segurança
1.200,00
Energia Elétrica
840,00
IPTU
180,00
Contador
700,00
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A empresa recolhe ICMS com alíquota igual a 12% sobre o preço de venda e 6% de Impostos Federais sobre a receita bruta. Sabendo que a empresa comercializa 6.000 kg por mês, determine o preço mínimo a ser cobrado por Kg de refeição, de forma a remunerar a empresa em 30%. Mão de obra Materiais diretos Custos Fixos Custo Total Kg comercializados Custo por Kg. Mark-up multiplicador Preço de venda
8.5 OUTROS CONCEITOS DE CUSTOS; CUSTOS IMPUTADOS, CUSTOS PERDIDOS E CUSTOS DE OPORTUNIDADE Custos Imputados: Segundo Martins (2003) “Custo Imputado é um valor apropriado ao produto para afeitos internos,mas não contabilizável”. Exemplos de custo imputado: o cálculo de juros sobre
o Capital Próprio sobre cada produto; o aluguel apropriado quando o imóvel é próprio. Custos Perdidos: são valores já gastos no passado e que, mesmo que ainda não totalmente contabilizados como custos, o serão no futuro. Exemplo: Gastos Pré-operacionais.
Custo de Oportunidade:
Representa quanto a empresa sacrificou em termos de remuneração
por ter aplicado seus recursos numa alternativa em invés de outra. Não é contabilizável, mas obrigatoriamente deve ser levado em consideração nas análises para tomada de decisões. (Martins, 2003). Uma das conseqüências mais importantes da utilização do Custo de Oportunidade é a identificação dos produtos ou linhas de produção que estão produzindo um retorno inferior a ele.
QUESTÕES CONSTANTES DO ENADE 2006: 1- A Cia Eficiência fabrica equipamentos de irrigação agrícola modular. Em um determinado mês produz e vende 450 unidades ao preço unitário de R$ 3.500,00. A estrutura de custos e despesas da empresa é a seguinte: Custos e Despesas Variáveis
R$ 2.500,00 por mês
Custos e despesas fixas
R$ 360.000,00 por mês
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Com base nos dados apresentados e considerando o conceito de alavancagem operacional é correto afirmar: a) a empresa opera com margem de segurança de 20% b) a empresa nestas condições obtém um lucro de R$ 60.000,00 c) o ponto de equilíbrio da empresa se dá após a venda de 380 unidades d) a empresa apura, no período, um prejuízo de R$ 100.000,00 e) o resultado da empresa é nulo
2- A Industria Laguna S/A planeja fabricar e vender 100.000 unidades de um único produto durante o exercício fiscal de 2005, com um custo variável de R$ 4,00 por unidade e um custo fixo de R$ 2,00 por unidade. Se nesse mesmo período a empresa não alcançar o planejado e fabricar e vender somente 80.000 unidades, incorrendo em um custo total de R$ 515.000,00, qual será a variação de custo nesse período? a) R$ 85.000,00 favorável b) R$ 85.000,00 desfavorável c) R$ 80.000,00 desfavorável d) R$ 5.000,00 favorável e) R$ 5.000,00 desfavorável
3- A Irmãos Anhangá é uma empresa de manufatura que produziu e comercializou, mo exercício social de 2005, um único produto. A fábrica entrou em operação nesse ano, não havendo, portanto, qualquer tipo de estoque no início do exercício fiscal de 2005. Durante este período a contabilidade reporta dados da produção e das despesas incorridas:
200 unidades produzidas e acabadas
custo variável de fabricação: R$ 30,00 por unidade
Custos fixos de fabricação: R$ 600,00
Despesas operacionais de administração e vendas: R$ 400,00
120 unidades vendidas
preço líquido de venda por unidade: R$ 40,00 Com base nas informações, é correto afirmar que os resultados finais apurados pelo método de custeio por
absorção e pelo método de custeio variável são, respectivamente: a- R$ 200,00 e R$ 200,00 b- R$ 440,00 e R$ 200,00 c- R$ 440,00 e R$ 600,00 d- R$ 600,00 e R$ 800,00 e- R$ 840,00 e R$ 600,00
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4- A Industria Laboriosa fabrica apenas um produto, gastando 12 minutos de hora/máquina para produzir cada unidade. Em um determinado mês sua estrutura de custos e despesas é a seguinte:
Custos fixos mensais Custos variáveis
$ 1.920.000,00 $ 1.260.000,00
Despesas fixas mensais
$ 1.200.000,00
Despesas variáveis de venda
$ 0,20 para cada R$ 1,00 de vendas
Horas máquinas totais/ mês aplicadas
2.000 horas
Nessas condições, para a empresa vender todas a sua produção e obter um resultado, antes do imposto de renda e Contribuições, no valor de R$ 1.400.000,00, qual a margem de contribuição unitária? a- R$ 140,00 b- R$ 318,50 c- R$ 452,00 d- R$ 578,00 e- R$ 722,50
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