BRENO MARQUES BEBER LUANA MONTEIRO
Agregados - Determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do frasco Chapman
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BRENO MARQUES BEBER LUANA MONTEIRO
Agregados - Determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do frasco Chapman
Relatório apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins, Campus Palmas, como exigência parcial para aprovação na disciplina de Materiais de Construção, ministrada pelo Professor Dr. Moacyr Salles.
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SUMÁRIO
SUMÁRIO ............................................................................................................. 3 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 4 2. AGREGADO MIÚDO.................................................................................. 5 2.1. Aparelhos utilizados ........................................................................ 5 2.2. Execução do Ensaio ........................................................................ 5 3. CÁLCULOS ............................................................................................... 6 4. CONCLUSÃO ............................................................................................ 7 5. BIBLIOGRAFIAS ....................................................................................... 8
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1.
INTRODUÇÃO Segundo a NBR 7211 – 2005 - Agregado para concreto diz: Agregado miúdo: Agregado cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 4,75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 150 μm, em ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1.
Melhor dizendo, agregados miúdos são aqueles que passam pela peneira com malha de 4,75mm e ficam retidos na peneira com malha de 150 μm, podendo ser agregados naturais que são decorrentes da ação do intemperismo ou artificiais que são decorrentes da britagem e de produção térmica, rejeitos industriais ou humanos e de concreto reciclado. Tabela 1 — Limites máximos aceitáveis de substâncias nocivas no agregado miúdo com relação à massa do material Determinação
Método de ensaio
Torrões de argila e materiais friáveis
ABNT NBR 7218
Materiais carbonosos¹
ASTM C 123
Material fino que passa através da peneira 0,075 mm por lavagem (material pulverulento)
ABNT NBR NM 46
Concreto aparente Concreto não aparente Concreto submetido a desgaste superficial Concretos protegidos dos desgastes superficiais
ABNT NBR NM 49 Imperuzas orgânicas²
Quantidade máxima relativa a massa do agregado miúdo (%) 3,0 0,5 1,0 3,0 5,0 A solução obtida no ensaio deve ser mais clara do que a solução padrão
Diferença máxima aceitável entre os resultados de ABNT NBR 7221 10 resistência a compressão comparativos 1) Quando não for detectada a presença de materiais carbonosos durante a apreciação petrográfica, pode-se prescindir do ensaio de quantificação dos materiais carbonosos (ASTM C 123). 2) Quando a coloração da solução obtida no ensaio for mais escura do que a solução-padrão, a utilização do agregado miúdo deve ser estabelecida pelo ensaio previsto na ABNT NBR 7221. ABNT (2005, p. 6).
Os agregados que passarem pela peneira de 150 μm são considerados materiais pulverulentos, os mesmos não servem para a utilização no concreto, enquanto isso os que não passam pela peneira de 4,75mm são considerados agregados graúdos. 4
2.
AGREGADO MIÚDO
Este ensaio descreve o processo de determinação da massa específica do agregado miúdo através do frasco de Chapman como demonstrado na norma NBR 9776 – 1987. 2.1.
Aparelhos utilizados
Na realização do ensaio segue abaixo os aparelhos utilizados: - Frasco de Chapman - Areia seca (500g) - Água (200ml) - Funil - Balança com sensibilidade de 1g. - Espátula - Cadinho de porcelana - Pincel 2.2.
Execução do Ensaio
O material ensaiado foi retirado de uma amostra de areia já coletada devidamente, na forma de manter todas as suas características. Primeiramente coloca-se 200ml de água no frasco de Chapman, a leitura deve ser no menisco inferior pelo fato do líquido ser fracamente colorido, em seguida com o auxílio do funil põe-se os 500g de areia seca cuidadosamente para não haver perda de conteúdo. Para melhor precisão dos resultados, balançar o frasco a fim de retirar o ar contido entre as partículas de areia, esse processo é crucial para o ensaio. Após repetir este processo duas vezes, fazer a leitura final dos frascos de Chapman, ou seja, quanto a massa do agregado deslocou o volume de água.
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3.
CÁLCULOS O cálculo pode ser dado a partir da seguinte expressão: 500
L
200
Onde: γ = massa específica real do agregado miúdo. L = leitura do frasco após a colocação do agregado miúdo.
Sendo assim: Ensaio 1
Ensaio 2
500
389
200
2,645 g/cm³
500
388
200
2,659 g/cm³
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4.
CONCLUSÃO
Conforme os resultados obtidos acima, a massa específica do agregado miúdo é de 2,645 g/cm³ no primeiro ensaio e de 2,659 g/cm³ no segundo ensaio, sendo a diferença entre as duas determinações menor que 0,05 g/cm³ apresentando que a amostra de areia encontra-se dentro do padrão (y = 2,6 g/cm³).
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5.
BIBLIOGRAFIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT: NBR 7211 – Agregados para concreto – Especificação. Rio de Janeiro: 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT: NBR 9776 – Agregados – Determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do frasco Chapman. Rio de Janeiro: 1987. SALLES, M.: Materiais de Construção – Notas de aula 2 – Agregados Minerais – Apostila de Estudo para disciplina de Materiais de Construção – CST Construção de Edifícios. IFTO – Palmas: 2011.
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