CONCEITO E PARTIDO DE PROJET PROJETO O ARQUITETÔNICO
O QUE É CONCEITO?
O T I E C
O QUE É CONCEITO?
O T I E C
CONCEITO (Novo Aurélio, 2011) 1. Representação de um objeto pelo pensamento, por meio de suas características gerais; 2. Ação de formular uma caracterização;
O T I E C
ideia
3. Pensamento, ideia, opinião;
por meio de palavras, definição,
O arquiteto define um conceito. O expressa a ideia conceito subjacente no desenho e orienta as decisões de projeto em uma O determinada direção, organizando T I E e excluindo as variantes (LEUPEN, 2004). C
O conceito pode adotar múltiplas formas de representação: • • •
O T I E C
• • •
Esboços de forma (tradição, invenção) Esquemas de planta Cortes esquemáticos Diagramas Metáforas Abstração
Alinha-se com uma ideia original e genérica sobre a maneira de resolver espacialmente um tema de arquitetura.
Revela o julgamento, o entendimento, suas intenções sobre seu trabalho, que se
O T I manifestará como obra construída E C
Fundamenta
a
concepção
do projeto arquitetônico, a formulação primeira da sua proposta de solução espacial e técnica O conceito é o resultado de associações de qualquer natureza, gerado para criar a proposição do partido arquitetônico e necessita dos conhecimentos assimilados pelo arquiteto.
O T I E Encaminha a definição do partido arquitetônico C
O T N E M A S A B M E | O T I E C
O conceito é baseado: •
•
•
Na análise do programa arquitetônico estabelecido Na estimativa de dimensões, área construída, configuração geral dos volumes
No estudo das características do terreno
(formato,
O T N E M A S A B M E | O T I E C
•
No estudo das limitações impostas pela legislação pertinente (leis federais, estaduais, municipais, normas)
•
•
Na avaliação ambientais
dos
recursos
materiais,
Na identificação dos demais condicionantes significativos (acessos, insolação, fonte de ruídos, edificações
conceito situa-se num plano abstrato, podese admitir várias soluções formais
O T I E C
viáveis, que devem ser testadas quanto às suas qualidades formais, construtivas ou funcionais, porém
conceito situa-se num a concepção do projeto plano abstrato, pode- não deve violar as ideias assumidas pelo se admitir várias arquiteto, e sim atender soluções formais
O T I E C
viáveis, que devem ser testadas quanto às suas qualidades formais, construtivas ou funcionais, porém
as condicionantes e qualidades locais geradoras da síntese, que resulta no partido
arquitetônico
CONDICIONANENTES (sociais, legais ambientais, (acessos, insolação, entorno imediato, vegetação)
CONCEITO O T I E C
ARQUITETÔNICO
Processos Mentais Intuitivos O Ã Ç I U T N I | O T I E C
Geram solução a uma questão consciente (não resolvida racionalmente) e são produzidos por associações de ideias – a intuição
S A I E D I R A I C O S S A | O T I E C
Como se faz uma associação de ideias? 1. Semelhanças ou analogias 2. Contiguidade 3. Contraste 4. Combinação 5. Solução por transfiguração
A Ç N A H L E M E S | O T I E C
A mente seleciona, associa casos semelhantes armazenados na memória e procura adaptá-los ao problema
Qualidade: Obtenção de uma solução formal, a partir da sugestão de um objeto à vista
Risco do processo: Resultar em cópia, imitação, kitch
ou caricatura
A Ç N A H L o E c i x é M , E M n S a c a u | h i t O o e T , T l I o E S C o
A Ç s o N d i A n U s H o L d t E a s E , y M t C E i a S s s a | n K e d O a T c i I l b E ú C P
A Ç N A H L E M E S | O a i T I l a t I ' E d C
E D A D I U G I T N O C | O T I E C
Se dois ou mais estados da consciência ocorreram sucessivamente no tempo ou no espaço, um deles tende a evocar o outro quando representado
Em arquitetura - Ideia bem sucedida anteriormente pode ser sugerida para uma nova situação
Fundamenta para o arquiteto - a adoção de uma teoria, um movimento ou um estilo arquitetônico, que orienta a elaboração de projetos
E D A D I U G I T N O C | O T I E C
Exemplo O que diz respeito à história e ao entorno proposto pelo pós-modernismo
À nível operacional Relação de cores e iluminação a um determinado tipo de ambiente
Risco do processo Repetição sistemática de soluções
E D A D I U G I T N O C a i | é c G O r , s T I a e E n t C A
E D A D I U o i G d I l a l T a a N P e r d O C n A | l a i a I O t , a T z I n E e c V C i –
E i r u n D t e t A V r e b D I o R , U a i n a G l I v y n T s n P N e , a i O h p C l e d a | l i h P , O e s T o I u i E H r C u
E T S A R T S N O C | O T I E C
Quando a representação de um objeto sugere o seu oposto / recusa em aceitar a tradição, a história, o entorno construído/ contrapõe o novo em oposição ao estabelecido
E T S A R T S N O C | O T I E C
Na arquitetura Base do desconstrutivismo
Exemplo Conhecida posição de Oscar Niemeyer para o qual “cada nova obra deve ser diferente de tudo que existe”
Risco do processo O estranho, o fora de contexto e o exótico
E T S A i e R P n T g i M S h N o e I O a n C ç a F | r , s i r P O a , e T r I v o E u C L
E T S A R T S r N e y O e m i C e N | r a c s O O , s T l I é i E v A C ,
, k n a r F o d n a n r e F e s e m o G o t t O , s e r a v a T r e d á J , r o d a v l a S , o i c r é m
E T S A R T S N O C | O T I E C
O Ã Ç A N I B M O C | O T I E C
Associação de diferentes conceitos para compor novo elemento
Em arquitetura - Resulta na combinação de diversos componentes construtivos, de diferentes épocas e estilos, em uma mesma obra
Exemplo Ecletismo do séc. XIX e pós-modernismo atual
O Ã Ç A N I B M e r g O l C e A o t | o r , O P o c T i I l b E ú C P
O Ã Ç A N I B M r O o C d a v l | S a , O o c T a I n r B E o C
O Ã Ç A R U G I F S N A R T | O T I E C
Manifestação Como metáfora, caricatura ou fantasia
Exemplos • Catedrais góticas - metáforas do poder divino • Desconstrutivistas - produzem uma deformação intencional de elementos típicos da arquitetura (ângulo reto e verticalidade)
Risco do processo o estranho, o fora de contexto e o exótico.
O Ã Ç A R U G I F S N a A h n R a m T l e | A , a i n O ô l T I o C e E d C
O Ã Ç A R U G I F S l N e v A u o R N T n a e | J , o a O b l i T I B m E i C e
O M S I N R E D O M | S O L P M E X E | O T
A indústria exuberante como uma rio que rola para seu destino, nos traz os novos instrumentos adaptados a esta época nova animada de espírito novo. A grande indústria deve se ocupar da construção e estabelecer em serie os elementos da casa. E preciso criar o estado de espírito da serie. O estado de espírito de construir casas em serie. O estado de espírito de residir em casas em serie. O estado de espírito de conceber casas em serie.” Le Corbusier, 1923.
O r e i M s u S I b N r o R C E e D L O a h l M e | s r S a O M L P n i M o E c t X a i E b a | h u O d T
O M a t s S I o C N i o R c u L E / D l e O n i M u G o | d a S r u O d L E P o r e M i E n a X J e E d i | o R – O e T l
O M S I N – R r E o d D a v l O a S M – a | s e S n r p O L m I P e d a M E n a X i a E B ã | o ç o a l i l O c e o T s p
O M S I N R E D O M | S O L P M E X E | O T
Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein.
O M a t s S I o C N i o R c u L E / D l e O n i M u G o | d a S r u O d L E P o r e M i E n a X J e E d i | o R – O e T l
O M a t s S I o C N i o R c u L E / D l e O n i M u G o | d a S r u O d L E P o r e M i E n a X J e E d i | o R – O e T l
O M a t s S I o C N i o R c u L E / D l e O n i M u G o | d a S r u O d L E P o r e M i E n a X J e E d i | o R – O e T l
O M a t s S I o C N i o R c u L E / D l e O n i M u G o | d a S r u O d L E P o r e M i E n a X J e E d i | o R – O e T l
I A a t o B s C o U i u D c L / | l e i S n u O G o L d P r a u d E M E o i X r n E e a J | d e i O o R T I l E e –
A I L Í S A R B | S O L P M E X E | O T I E
Dois eixos cruzando-se em ângulo reto, ou seja, o próprio sinal da cruz A presente solução nasceu do gesto primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse: dois eixos cruzando-se em ângulo reto, ou seja, o “próprio sinal da Cruz Agora e aqui é a Encruzilhada Tempo-Espaço, caminho que vem do passado e vai ao futuro. Caminho do Norte e do Sul, do Leste e do Oeste. Caminho de ao longo do mundo; agora e
A I L Í S A R B | S O L P M E X E | O T I E
S O L P M E X E | O T I E C
H A R A S E D E R | S O L P M E X E | O T I
A concepção dos hospitais exigiu uma intensa troca de informações entre seus idealizadores vindos de diversas formações profissionais. O que resultou em uma proposição construtiva coerente com o conceito pretendido, uma ambiente amigável, de fácil mobilidade e manutenção acessível.
A I L Í S A R B L A R D E T A C | S O L P M E X E | O
A I L Í S A R B L A R D E T A C | S O L P M E X E | O
R E J U M A L E D E T N E U P | S O L P M E X E | O
R E J U M A L E D E T N E U P | S O L P M E X E | O
O S R O T G N I N R U T | S O L P M E X E | O T
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I Ó R E T I N C A M | S O L P M E X E | O T I
I Ó R E T I N C A M | S O L P M E X E | O T I
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O G R A M A C Ê R E B I O Ã Ç A D N U F | O T
Y N M I E H N E G G U G | S O L P M E X E | O
O C I N Ô T E T I U Q R A O D I
O C I N Ô T E T I U Q R A O D I
Projetar é muito mais que escolher uma forma. Partido arquitetônico = contexto objetivo do programa (interpretação dos condicionantes) + intenção plástica do projetista (SILVA,1991).
O C I N Ô T E T I U Q R A O D I
PARTIDO ARQUITETÔNICO
= contexto objetivo do programa (interpretação dos condicionantes)
+ intenção plástica do projetista
? E G R U S O M O C –
O D I
? E G R U S O M O C –
O D I
1 - DA ANÁLISE DO TERRENO Localização na cidade Entorno imediato Vistas a partir do terreno Morfologia do terreno Ligações entre o terreno e a cidade Acessos
? 2 - DO PROGRAMA DE NECESSIDADES E Setorização G R Arranjo vertical U S Arranjo horizontal O M O C –
O D I
? E G R U S O M O C –
O D I
3 - DOS ASPECTOS DA IMPLANTAÇÃO Orientação Insolação Luz natural Privilegiar o meio ambiente existente
? 4 - DOS ASPECTOS CONSTRUTIVOS E Materiais G R Partido estrutural U S O M O C –
O D I
? E G R U S O M O C –
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5 - DO VOLUME PRETENDIDO Forma Fachadas Movimento Transparência Cor Linhas curvas ou retas
? E G R U S O M O C –
O D I
6 - DOS FLUXOS Distribuição espacial das funções Circulação principal Integração espacial Eixo norteador
? 7 - DA IDENTIDADE E G Imagem do lugar R U S O M O C –
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? 8 - DOS ASPECTOS CONCEITUAIS E Tema G R História U S O M O C –
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? 9 - DOS CRITÉRIOS DE VIABILIDADE DO PROJETO E Econômica G R Técnico-construtiva U S Respeito ao Meio Ambiente O M O C –
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? 10 - DA POSIÇÃO ARQUITETÔNICA E Determinado Arquiteto e/ou tendência Contemporânea G R U S O M O C –
O D I
? 11 - DE TEORIAS / IDÉIAS E Fruto de leituras, análises de projeto e reflexão sobre o tema G R U S O M O C –
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? 12 - DA NECESSIDADE DE FLEXIBILIDADE DO E G PROJETO R para crescimento futuro e/ou adaptações possíveis U S O M O C –
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13 DA LEGISLAÇÃO REGULAMENTADORA O
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Código de obras
Leis de uso do solo Ambiental Normas técnicas
O C I N Ô T E T I U Q R A O D I
enquanto satisfaz apenas às exigências técnicas e funcionais, não é ainda arquitetura; mas quando aquele que a ideou pára e hesita ante a simples escolha de um espaçamento de pilar ou de relação entre altura e largura de um vão e se detém na procura obstinada da justa medida entre cheios e vazios, na fixação dos volumes e subordinação deles a uma lei e se demora atento ao jogo de materiais ao seu valor expressivo
O C I N Ô T E T I U Q R A O D I
quando tudo isso vai a pouco somando àquela intenção superior que seleciona, coordena e orienta em determinados sentido toda essa massa confusa e contraditória de detalhes, transmitindo assim ao conjunto ritmo, expressão, unidade e clareza, o que confere à obra o seu caráter de permanência.
Isto sim é arquitetura
Conceito da Escola
A L U A A M I X Ó R P A