Xangô
Oxósssi é co Oxós cons nsiide dera rado do o Rei Rei da na naçã çãoo de ke kettu, en enqu quan antto Xan angô gô é considerado considerado o rei de todo o povo. Deus do raio e do trovão, dono do fogo, foi um grande rei que unificou todo um povo. oi e!e quem criou o cu!to de "gungun, sendo e!e o #nico Orix$ que exerce poder so%re os mortos. Xangô é a roupa da morte, por este motivo não deve fa!tar nos "g%&s de 'k( e "gun, o verme!)o que !)e pertence. *o se manifestar nos +andom%!és, não deve fa!tar em sua vestimenta uma espécie de saieta, com cores variadas e fortes, que representam as vestes dos "guns. Xangô era forte, va!ente, destemido e usto. "ra temido, e ao mesmo tempo adorado. +omportou se em a!gumas ve-es como tirano, devido a sua nsia de poder, c)egando até mesmo a destronar seu próprio irmão, para satisfa-er seu deseo. i!)o de /amasse amasse 01orosi 01orosi 2 e de Oraniã, foi o regente mais poderoso do povo. "!e tam%ém tem uma !igação muito forte com as $rvores e a nature-a, vindo da3 os o%etos que e!e mais aprecia, o pi!ão e a game!a, sendo que o pi!ão de Xangô deve ter duas %ocas, que representa a !ivre passagem entre os mundos, sendo Xangô um ancestra!0 "gungun 2. Da nature-a, e!e conseguiu profundos con)ecimentos e poderes de feitiçaria, que somente eram usados quando necess$rios. 1em tam%ém uma forte !igação com Oxumaré, considerando e!e como seu fie! escudeiro. Xangô é cu!tuado no 4rasi!, so% 560 do-e 2 qua!idades. 7a!e sa!ientar , que muitos seguem cegamente as ditas qua!idades de Xangô da 4a)ia , e não é %em assim por exemp!o *ir$ é um outro Orix$ que não se d$ com Xangô, e não deve ser cu!tuado da mesma forma. *s qua!idades de Xangô são essas8 9 Afonjá -Af da cidade de '!orin. *fon$ era onj á,o Bal é( go v er nant e) tam%ém *re9Ona9:a *re9Ona9:aka9n9f ka9n9fo, o, quer di-er !3der do exército do império. império. ;egundo a )istória de Oió, no in3cio do sécu!o de-enove, Oió era governada pe!o rei *o!é, e!e possu3a a!iados que eram espécies de
9 Obá Kosso 9 13tu!o que Xangô rece%e ao fundar a cidade de :ossô nos arredores de Oió, tornando9se tornando9se seu Rei. 13tu!o dado tam%ém a *ganu, irmão g>meo de Xangô quando de sua c)egada em Oió foi ac!amado como o Rei ?ão se "nforcou, O%$ :ô ;ô. 9 Obá Lubê 9 13tu!o de Xangô que fa- refer>ncia a todo o seu poder e rique-a, pode ser tradu-ido como ;en)or *%astado.
- Obá Irù ou Barù - Título dado a Xangô Xangô logo após chegar chegar ao apogeu apogeu do império, quando cria o culto de Egungun, é aclamado como a forma humana humana do Deus Deus primo primordi rdial al Ja Jakut kut so!re so!re a terra, terra,sen senhor hor dos dos raio raios, s, tempestade tempestades, s, do "ol e do fogo em todas todas as suas formas# formas# Ele aca!a por destroir a capital do $eino numa crise de cólera e depois arrependido, se suicida , adentrando na terra# t erra# 9 Obá Ajakà 9 1am%ém entitu!ado 4a@ani@m,A O pai me esco!)eu A, que farefer>ncia a e!e por ser o fi!)o mais ve!)o de Oraniã, e ter por direito que assumir o trono, irmão mais ve!)o de Xangô. 9 Obá Aganjù 9 "!e representa tudo que é exp!osivo, que não tem contro!e, e!e é a personificação dos 7u!cBes. 9 Obá Ogodô 9 =uito fa!ado tam%ém, é apenas o que se di- so%re Xangô, pois, Ogodô é o ver%o %ocear # "ntão, quando est$ troveando, o que se di- é que Xangô est$ %oceando. Dai Xangô Ogodô, é apenas um t3tu!o de Xangô. 9 Jakutà ou Djakutà 9 "sse Orix$, é a representação da ustiça e da ira de O!orun, m3ticamente Xangô foi iniciado para este Orix$ sendo considerado como a forma divina primordia! do mesmo. "!e foi enviado em sua forma divina por O!orun para esta%e!ecer a ordem e su%meter Odudu$ e Oxa!$ aos p!anos da criação durante um momento de conf!ito entre as divindades. C o próprio Xangô.
%spectos &erais D'*8 uarta9eira D*1*8 6E de un)o ="1*';8 ="1*';8 +o%re, ouro e c)um%o. +OR";8 7erme!)o 7erme!)o 0ou marrom2 marro m2 e %ranco +O='D*8 *ma!$
9 Obá Kosso 9 13tu!o que Xangô rece%e ao fundar a cidade de :ossô nos arredores de Oió, tornando9se tornando9se seu Rei. 13tu!o dado tam%ém a *ganu, irmão g>meo de Xangô quando de sua c)egada em Oió foi ac!amado como o Rei ?ão se "nforcou, O%$ :ô ;ô. 9 Obá Lubê 9 13tu!o de Xangô que fa- refer>ncia a todo o seu poder e rique-a, pode ser tradu-ido como ;en)or *%astado.
- Obá Irù ou Barù - Título dado a Xangô Xangô logo após chegar chegar ao apogeu apogeu do império, quando cria o culto de Egungun, é aclamado como a forma humana humana do Deus Deus primo primordi rdial al Ja Jakut kut so!re so!re a terra, terra,sen senhor hor dos dos raio raios, s, tempestade tempestades, s, do "ol e do fogo em todas todas as suas formas# formas# Ele aca!a por destroir a capital do $eino numa crise de cólera e depois arrependido, se suicida , adentrando na terra# t erra# 9 Obá Ajakà 9 1am%ém entitu!ado 4a@ani@m,A O pai me esco!)eu A, que farefer>ncia a e!e por ser o fi!)o mais ve!)o de Oraniã, e ter por direito que assumir o trono, irmão mais ve!)o de Xangô. 9 Obá Aganjù 9 "!e representa tudo que é exp!osivo, que não tem contro!e, e!e é a personificação dos 7u!cBes. 9 Obá Ogodô 9 =uito fa!ado tam%ém, é apenas o que se di- so%re Xangô, pois, Ogodô é o ver%o %ocear # "ntão, quando est$ troveando, o que se di- é que Xangô est$ %oceando. Dai Xangô Ogodô, é apenas um t3tu!o de Xangô. 9 Jakutà ou Djakutà 9 "sse Orix$, é a representação da ustiça e da ira de O!orun, m3ticamente Xangô foi iniciado para este Orix$ sendo considerado como a forma divina primordia! do mesmo. "!e foi enviado em sua forma divina por O!orun para esta%e!ecer a ordem e su%meter Odudu$ e Oxa!$ aos p!anos da criação durante um momento de conf!ito entre as divindades. C o próprio Xangô.
%spectos &erais D'*8 uarta9eira D*1*8 6E de un)o ="1*';8 ="1*';8 +o%re, ouro e c)um%o. +OR";8 7erme!)o 7erme!)o 0ou marrom2 marro m2 e %ranco +O='D*8 *ma!$
;F=4OGO;8 Oxés 0mac)ados dup!os2, "d#n9Hr$, xer> "G"="?1O;8 ogo, raios, formaçBes roc)osas. R"<'IO D* JR'+*8 K@ó e :ossô0reino vi-in)o ou su%distrito de K@ó2 L"DR*8 Ru%i OGM*;8 +a%uat$, )orte!ã grosso, manerona, musgo de pedreira, mentrasto. ODN N" R"<"8 "i!ase%or$ e O%ar$
* saudação de Xangô, pode ser tradu-ida como, 7en)am 7en)am ver sua rea! re a! maestade so%re a terra. $ quando na saudação não acrescentamos o Gé no fim é tradu-ida apenas como, 7en)am 7en)am ver vossa rea! re a! maestade.
Arquétipo !angô 9 Os fi!)os de Xangô, são extremamente extremamente autorit$rios, autorit$rios, exp!osivos, agressivos, audaciosos, ativos, sen)ores da verdade, sempre ac)am que nunca estão errados, muito impu!sivos, cometem erros mas nunca se arrependem.
Os seis O%as da direita são 8 9 O%a *%i Odun 9 O%a /ir> 9 O%a *ro!u 9 O%a 1e!$ 9 O%a Otopi 9 O%a :ankunfo
Os seis O%as da esquerda são 8 9 O%a Onoxokun 9 O%a *ressa 9 O%a "!erin 9 O%a Onikoin 9 O%a O!u%on 9 O%a Xorun
'ferendas a Xangô Os Orix$s possuem v$rios pratos que costumam ser oferendados a e!es, com Xangô não é diferente. "m%ora existam receitas espec3ficas os Orix$s aceitam tudo o que !)es for dado de %om coração.
*ma!$ 'ngredientes8 9 PQQgr. de quia%o 9 Q5 ra%ada cortada em do-e pedaços 9 Q5 ce%o!a 9 Q5 vidro de a-eite de dend> 9 6PQg. de fu%$ %ranco =odo de preparo8 +o-in)e a ra%ada com ce%o!a e dend>. "m uma pane!a separada faça um refogado de ce%o!a dend>, separe 56 quia%os e corte o restante em rode!as %em tirin)as,
unte a ra%ada co-ida .+om o fu%$, faça uma po!enta e com e!a forre uma game!a, co!oque o refogado e enfeite com os 56 quia%os enfiando9os no ama!$ de ca%eça para %aixo. ORÌKÌ SÒNGÓ
"(ngó olukoso )aalé ori '*a# + !a mi # .o sí nínu /ón# % !itamóra !í ahere, 0 !oni!ode se pínpin n.pin + fi osé re na mi# .( sí nínu /on, !a mi "egun a/on ota mi# "(ngó o !óni*an .i*an igngn pomo ré síloro, %ní séré 'gun léiin1 % kóg!oona - kl11# + !a mi # .o sí ním1 /on# 'mó o/oran ti /on ku lose, % !i g!og!o ara /a sígsíg# "(ngó a f2 /ón *a !i ag!do ooó# ' g!ón ó u na ló# 1R*DNIO
Xangô é o deus que não se enforcou. Momem, marido de O@$. ?ão %rigue comigoS ?ão faço parte de!esS *que!e cuo guarda9roupas é grande
+omo uma casa de fa-enda. "!e que divide os impostos com quem os reco!)e. ?ão faço parte de!esS *ude9me a vencer os meus inimigos. Xangô que come o in)ame espin)oso com quem o preparou " deixou seu fi!)o sem proteção. ue tem o!)ar de guerreiro. "!e causa pro%!emas na cidade. ?ão %rigue comigoS "u não faço parte de!es. Momem forte que espanta a morte com o seu mac)ado. Xangô com o corpo todo tr>mu!o. Xangô que rasga como quem a%re a pa!)a do mi!)o fresco. "!e é quente. =uito mais quente que o fogo.
'rin Xangô Oba ka"#$ o % Oba ka"#$ o % O& o& Kab'()s'*) Oba ni k$*é Oba séré Oba njéj+ ,+-r+ a*ád$
Bongbos+ O . "o / bitiko Osé Ka"#$ O& o& Káb'()si*é Rei, meus cumprimentos. Rei, meus cumprimentos. ;ua maestade, o Rei mandou construir uma casa. O Rei do xere, o Rei prometeu e tra- %oa sorte, o dono do pi!ão. 4am%oxé a%idikô, meus cumprimentos 0 ao 2 Oxé, sua maestade. =eus cumprimentos.
Or0k' f1n ,$ng# Kà"$ Kàb0és0*é 2tà*á 3$ j1bà gdágbà 3$ j1bà %*ù$(# 2tà*á 3$ j1bà gdágbà 3$ j1bà %bà k$ s$ 2tà*á 3$ j1bà gdágbà 3$ j1bà 4s)
Orìkí para Sóngò
Eu cumprimento o rei 13 vezes eu o cumprimento a você Chefe do uraco !vu"c#o$ 13 vezes eu o cumprimento a você O chefe %ue n#o morreu 13 vezes eu o cumprimento a você &'( )S*+E ,+-S. S,/0
)2& O*4OSO &* &&&5)/6 4)/7*/ 2*6 & &S6 EE87/9* O0*//&6 O*4OSO &* & +) )02& O:&6 SE0*/6 E8):) O 5) &&;& SE0*/ O:& +E6 4&2)8ES*6 &S&/0*/
&2&9&6 &S&>/&/&>O+)>;&=O6 &2&>?O/>9@>=@>9E2) & &;&><*;E O2&4OSO6 =& 9E4) /+) )2&/*9E6 9O?O =& * =) ;E* OSE +E6
=& 9E4) /+) &)S&/6 O4O &2E02E !OS*/$6 2& =) SE0*/ O:& =)6 &?O/ O:& =) 4O /) +O9* SO9*6 S,/06 =& ;&=)6 =& ;& E/)& S) =) O+*/6 &4O02O//& 4&*6 =&& 2& =) 9@6 =& 9E4) /+) )9& +E6 =& 9E4) /<&+&/ )9O2&6 =& 9E4) /+) E9O6 =& 9E4) O
Sòngó eu te saBdoA
&"aafin %ue ruge como "e#o e as pessoas fogem6 ;essoa cuos o"hos ri"ham como tigrem O"ukoso6 da cidadeA Docê %ue usa cente"has de cartuchos para vencer seus inimigos na guerra6 Docê usou pedaos de parede para destruir seus inimigos6 4aiFesi !eu honro você$ ;essoa %ue ( forte at( nos o"hos6
/#o me dei'e fazer %ua"%uer coisa contra a "ei6 =e poupa de casos de ustia6 =e protea de afogamento6 =e protea da morte de fogo6 /#o me dei'e morrer de raio6 =e protea das pessoas masA =e auda a derrotar os meus inimigos6 =e auda a proteger meus fi"hos6 Sea o guia dos meus passos6 /#o me dei'a cometer as ofensas atrav(s das pa"avras da minha ocaA Oakoso6 dê muito dinheiro para mim6 seu fi"ho6
$oda de Xangô
T n3Uka, ó ?3Uka "!e é crue!, e!e é crue!0o trovão 2. JVW W atWt# "u euo para o punidor.
Badé& badé 0(á 5)3i 4adé, %adé, meu esp3rito sofre % n'0ka& $ n'0ka árá 0n á*àd+ o "!e é crue!, o trovão é crue! sim. O dono da coroa é crue!. T n3Uka Ve é atWtu "!e é crue!, e!e é crue!0o trovão 2"u euo para o punidor.
*ira ma s$ re aVo, ariVo, a!e odó *ir$0o trovão2, verdadeiramente voa e cai ruidosamente. =a sW orte como um pi!ão, como um tam%or 0 %aru!)o 2. *ira ma s$ re aVo, ariVo, a!e odó *ir$0o trovão2, verdadeiramente voa e cai ruidosamente.
6a s) orte como um pi!ão, como um tam%or 0 %aru!)o 2. 7)(é& k)r)k)r) *o ni joko a(agba O p$ssaro vagarosamente senta e c)ora para as grandes mães. A*+ od$ 3a s) orte como um pi!ão, como um tam%or 0 %aru!)o 2.
O%a Ur# !Y&k& O Rei !ançou uma pedra. O%a Ur# !Y&k& O Rei !ançou uma pedra.
8(á3ass+ k# "à '@$masse cavou ao pé de uma grande 8rà oj+ $rvore e encontrou. Aganju ko 3á nj+ *+kan *ganu vai %ri!)ar, então , mais uma ve- como trovão. 4rá *-ok# *áà(á Gançou uma pedra com força 0coragem2 5$bi #r0sà& O
4éW ni e aS p$ %o ;im, comer0ama!$2dentro0de uma game!a2 com satisfação, de uma só ve-, adorando.
J+ b' o o ni a9 pá bo +omer, nascer de!e, dentro0de uma game!a2com satisfação, de uma só ve-, adorando.
2 ni pá *é)r'n àdá bá *ài +ortado muitas ve-es0o quia%o2,sempre com cute!o, dentro da game!a
83$ "á 3#nà 3#"é Lrocurar con)ecimento, K$ j+ nà 3'3# àsé certamente torna inte!igente. K$ j+ nà 3'3# àsé * comida 0ama!$2 fa- adquirir K$ j+ nà 3'3# àsé e aumenta o con)ecimento do *xé.
:"a d1pé $ oba dodé ?ós agradecemos a presença do Rei que c)egou. A d1pé $ oba dodé ?ós agradecemos a presença do Rei que c)egou.
* dupé ni m&n o%a e k# a!é
A dupé ni 3#n oba + k1 a*é ?ós agradecemos por con)ecer o Rei, %oa noite a vossa maestade. T V$ , V$ ni!W "!e veio, est$ na terra.
A dupé ni 3#n oba + k1 a*é
;é *) fé *) "!e quer poderZe!e quer poder 0 vir 2 7+3onja "é okun 'eman$ %an)a 0!ava2 com $gua do mar 7+3onja "é okun D>9nos !icença para vermos através dos :g$ fir) 3#n seus o!)os e con)ecer9mosZ :g$ fir) 3#n D>9nos !icençaZ Ajaká igba ru & igba ru *ak$ tra- na ca%eça, tra- na ca%eça 0 $gua do mar 2 % "á + "ntão estas de vo!ta.
,àngbá sàngbá "!e executou feitos maravi!)osos, feitos maravi!)osos. Did) $ n'
=n' Dàda & àg# *á r' ;en)or Dad$, permita9nos v>9!o SS =n' Dàda & àg# *á r' ;en)or Dad$, permita9nos v>9!o SS
Dàda 3á sokun 3# Dàda 3á sokun 3# Dad$ não c)ore mais. = f++r+ $ n' f++r+ C franco to!erante, % bgé *-orun e!e vive no orun, Bàbá k'n' *-on#n da r' é o pai que o!)a por nós nos camin)os.
Bá(ànni g0dig0di & Bá(ànni o*à Bá(ànni gidigidi & Bá(ànni o*à 4aiani 0 *ak$ 2 é forte como um anima! e muito , muito rico. Bá(ànni adé & Bá(ànni #"# * coroa de 4aiani é )onrosa e muito rica. Bá(ànni adé & Bá(ànni #"#
;ura ti -ná& ;ura ti -ná + & ;ura ti -ná& Desconfie do fogo, desconfie do fogo. :rá *# si sá j$ O raio é a certe-a de que e!e queimar$. ;ura ti -ná& ;ura ti -ná + & ;ura ti -ná& Desconfie do fogo, desconfie do fogo. :rá *# si sá j$ O raio é a certe-a de que e!e queimar$.
O cntico c)ama a atenção para que os descuidados, não ten)am a devida caute!a e respeito com o fogo. "ste e!emento, fundamenta! na vida do )omem, pode !)e proporcionar conforto, mas quando sem contro!e, pode significar a morte. O raio é a certe-a de que e!e queimar$, pois seu direcionamento é incerto.
8bà #r0sà 8bà On'*) *%enção dos orix$s, On'*) 3o j1bà o *%enção do ;en)or da terra, 8bà #r0sà & 8bà On'*) *o ;en)or da terra 0Oni!>2 On'*) 3o j1bà o min)as saudaçBes.
O cntico sa#da 'nil3 o ["enhor da terra4, nas cerimônias dedicadas aXangô, oferendas são destinadas $ terra, para que este orix$ permita so%re seu temp!o, [% Terra4 ser acesa a fogueira de Xangô#
=ràn in a *$#d+ o ;im, a circunstncia o co!ocou de fora. Bara +n0 já& )nia r# ko O mauso!éu rea! que%rou 0 não foi usado 2 Oba nù Ko-so nù r) *é o O )omem não se pendurou. Bara +n0 já& )nia r# ko O rei sumiu, não se enforcou, sumiu no c)ão e reapareceu. % n'0ka "#n b# *$run kéréjé O mauso!éu rea! que%rou 0 não foi usado 2 % n'0ka "#n b# *$run O )omem não se pendurou. Kéréjé àgùt#n "!e é crue!, o!)ou, retornou para o rum, 8t+n1 pàdé "á *$na deu um grito enganando 0 seus inimigos 2. < n'0ka si r+*é O carneiro mansamente procura e encontra o camin)o
Ibo si #ràn in a *$#d+ o "!e é crue! contra os que )umi!)am. Bara +n0 já& )nia r# ko * consu!ta ao or$cu!o foi negativa. On' 3áa& ni "$ )jé O verdadeiro sen)or é contra uras 0 fa!sas 2 . Bara +n0 já& )nia r# ko ;im, a circunstncia o co!ocou de fora. O )omem não se pendurou.
Oba séré+ *a f)>inti 'nc!ine9se o rei do xere sa!vou9se Oba séré+ *a f)>inti 'nc!ine9se o rei do xere sa!vou9se Oba ni "á 0(é b) *-$run ;up!ique ao rei que existe e vive no orum. Oba séré+ *a f)>inti 'nc!ine9se o rei do xere sa!vou9se
2(+ kékéré O pequeno p$ssaro na ca%eça, é da esquerda, Ad$ =si ará*é é parente da mãe do rio , mase. 8(á *-od$ 3as+ 2(+ ko kéré *án1 *pan)ou com genti!e-a, o pequeno e sofrido p$ssaro ,oko 0(ágba *-od# 3as+ a grande mãe do rio , mase.
A n'"à "1r+ ?ós temos a exist>ncia e a %oa sorte. A "1r+ n'"à ?ós temos a %oa sorte e a exist>ncia A n'"à "1r+ ?ós temos a exist>ncia e a %oa sorte. A "1r+ n'"à ?ós temos a %oa sorte e a exist>ncia Oba *ùgbé oba*ad$ O rei afugentou 0 os maus feitores 2 o rei do pi!ão. Oba*ad$ r' s# O rei do pi!ão o!)a e arremessa 0 os raios 2 Oba*ad$ O rei do pi!ão.
O*$"$ *%astado ;en)or, aque!e que definitivamente K$ 3à b# & 3à b# d$ proteção, d$ proteção. K$ 3à b# *que!e que definitivamente d$ proteção. O*$"$ *%astado ;en)or, aque!e que definitivamente K$ 3à b# & 3à b# d$ proteção, d$ proteção. A*áààf'n #r0sà ;en)or do pa!$cio e orix$.
O3o às0k$ B)r) Os fi!)os , com o tempo, iniciaram o 0 cu!to do 2 ?k$ in$n& ?k$ in$n fogo de Ckó 0 !agos 2, o cu!to do fogo de Ckó. O3o às0k$ B)r) Os fi!)os , com o tempo, iniciaram o 0 cu!to do 2 ?k$ in$n& L$#d+ roko fogo de Ckó, ao redor das p!antaçBes. O3o às0k$ B)r) Os fi!)os , com o tempo, iniciaram o 0 cu!to do 2 ?k$ in$n& ?k$ in$n fogo de Ckó 0 !agos 2, o cu!to do fogo de Ckó. O3o às0k$ B)r) Os fi!)os , com o tempo, iniciaram o 0 cu!to do 2 ?k$ in$n& fogo de Ckó, ?rù njéjé com medo extremo.
:g$ *-$na + Gicença no camin)o. D0d+ 3áa dáago Gevantem9se, e!es estão c)egando na )ora :go àgo *-$na prevista 0 de costume 2 2 d0d+ 3áa (o Gevantem9se com a!egria )a%itua! K$r# "à nis+ o ue o ritua! teve tra%a!)o.
Oba n' sà r) *$#k) od$ "!e é o rei que pode despedaç$9!o so%re o pi!ão\ % bé r' o3on *que!e que cumprimenta como um guerreiro os fi!)os, Oba n' sà r) *$#k) od$ "!e é o Rei que pode despedaç$9!o so%re o pi!ão. Oba k#so a(# O Rei de kosó com a!egria. 6áà in$n in$n 6áà in$n "a in$n in$n ?ão mande fogo, não mande fogo so%re nós, Oba K#so vos pedimos em vosso temp!o, não mande fogo\ O*$ko so aráa(+ o !avrador pede pe!a )umanidade, 6áà in$n in$n não mande fogo, Oba K#so aráa(+ rei de :osó que governa a )umanidade 6áà in$n in$n não mande fogo, Oba K#so aráa(+ rei de :osó que governa a )umanidade
A*áàk#so + 3o j1bà O ;en)or de :osó, a vós meus respeitos, 4 *$ si oba )n(in nós iremos a vós, Oba tan jé *$ s'b) rei a quem iremos L$ si oba )n(in contar tudo.
A s0n + doba àra ?ós vos cu!tuamos, rei dos raios, que :ra (0' *$ s'b) )n(in estes raios vão para 0!$2!onge de nós. A s0n + doba àra ?ós vos cu!tuamos, rei dos raios, que :ra (0' *$ s'b) )n(in estes raios vão para 0!$2!onge de nós.
@báà (0' *às+ on'*á *#k)& baà(#nn0 "!e possui um axé enorme @báà (0' *às+ sen)or da rique-a. @báà (0' *às+ on'*á *#k)& baà(#nn0 ue governa acima das coroas. @báà (0' *às+
,àng$ + pa bi àrá aá(é aá(é Xangô mata com o raio so%re a terra. ,àng$ + pa bi àrá aá(é aá(é Xangô mata arremessando raios so%re a terra.
;'r' 'n$n f'r' 'n$n "!e !ança rapidamente o fogo, !ança rapidamente o fogo ;'r' 'n$n bài(0nj$ rapidamente o fogo o fogo s ve-es fraco0poucas !u-2 6áà 'n$n& 3áà 'n$n ?ão nos mande fogo, não nos mande fogo ;'r' 'n$n bài(0nj$ "!e !ança o fogo s ve-es fraco. Bar1 d+ sobo ada 4ar# fa- em%oscada em ;o%ô de facão. s+ ké )ré& s+ ké )ré a- gritar e é vitorioso. d+ sobo ada
:jàká 3áa b) ká "#$o *ak$ não imp!ora nem mesmo ao poderoso Xangô. :jàká 3áa b) ká "#$o *ak$ não imp!ora nem mesmo ao poderoso Xangô. A + bàbá àjàká 3áa b) ká "#$o ?osso pai *ak$ :jàká 3áa b) ká "#$o não imp!ora nem mesmo ao poderoso Xangô. :jàká 3áa b) ká "#$o
:jàká #ké =r0sá O orix$ do monte Jk$.
:jàká #ké =r0sá O orix$ do monte Jk$.
= b+ ri $& n' Dàda s$kun& "!e existe, eu vi, e é Dada quem c)ora :"a ri $ $ n' Dada s$kun "!e existe, eu vi, e é Dada quem c)ora
Aé aé $ gb) *ê 3#ns$ oj1 o3on *> a> e!e recon)ece pe!o o!)ar seus fi!)os. Aé aé $ gb) *ê 3#ns$ oj1 o3on *> a> e!e recon)ece pe!o o!)ar seus fi!)os. Oba o*$r' *égé $ ni (é oba o*$r' +)efe dos Reis, fino e agrad$ve! I*1 :fonjá dé $& aé aé bé& ri $ +)efe da terra, e!e é Hfon$ que c)ega a> a> aé aé bé& ri $ aé aé bé& ri $ "!e existe, eu o vi, a> a> e!e existe, eu o vi, = bé& ri $ . ik1 k$jáàdé$ k$tà )r1/ eu o vi, 0e!e !evou a morte para fora ] e!e vende os medrosos2
Agonj1 %r0sá a"o =gb$ni *gan# orix$ do cu!to Kg%óni Agonj1 %r0sá a"o =gb$ni *gan# orix$ do cu!to Kg%óni :"1r+& ,àng# à"1r+ ?os d> %oa sorte, Xangô, nos d> 4oa sorte. =gb$ni& =gb$ni& =gb$ni Kg%óni, Kg%óni, Kg%óni :"1r+& ,àng# à"1r+ ?os d> %oa sorte, Xangô, nos d> 4oa sorte.
Ká"#$o& Ká"#$o ,àng# Dà>#30 7ossa *!te-a Rea!, Ká"#$o Ka bi() si + ;ua Rea! =aestade SS ,àng# Dà>#30 Loderoso XangôS Lrotea9nos das guerras do D)&mi.
Oba séré+ #"a fé (0' s0n C para o rei que tocamos o xere, e é a este rei que queremos cu!tuar
Oba séré+ #"a fé (0' s0n C para o rei que tocamos o xere, e é a este rei que queremos cu!tuar Oba à"a #j#$ oro n' oba ?osso rei da tempestade, e!e é o rei Oba séré+ oba fé (0' s0n C para o rei que tocamos o xere, e é a este rei que queremos cu!tuar
K'n' ba& k'n' ba& àrá "on p) Loderoso ;en)or que rac)a o pi!ão e ocu!ta9se K'n' ba& o séré+ a*ado à"1r+ ue impBe os raios e os c)ama de vo!ta, a%ençoe9nos.
'!aladô é um dos t3tu!os de Xangô significando [o rei que rac)a o pi!ão^
:"1r+ *ê& :"1r+ *é k$*é *%ençoe9nos e traga %oa sorte nossa casa, que e!a não sea rou%ada. :"1r+ *ê& :"1r+ *é k$*é *%ençoe9nos e traga %oa sorte nossa casa, que e!a não sea rou%ada. :"a bo n(in 3aá ri à"a ja*) ?ós que o cu!tuamos, amais veremos nossa casa rou%ada. :"1r+ *ê& :"1r+ *é k$*é *%ençoe9nos e traga %oa sorte nossa casa, e que não ven)am !adrBes.
% f0 *àbà& *àbàC = f0 *àbà "!e usa %o!sa de couroZ % f0 *àbà& *àbàC = f0 *àbà "!e usa %o!sa de couro.
% j0g#n à"a *é npé $ j0g#n n*á "!e é imenso, o maior de nossa casa, e!e é gigantesco J0g#n à"a *é npé $ j0g#n n*á "m nossa casa o c)amamos de o maior entre os gigantes.
2 k' 7+3onjá ago& 5apa 5apa +umprimentemos 'eman$ pedindo !icença a nação 1apa. 2 k' 7+3onjá ago& 5apa 5apa +umprimentemos 'eman$ pedindo !icença a nação 1apa.
Oba sà r+"à +*+ 3i jéé jéé Rei que ama o %e!o, sen)or que me conduserenamente Kù tù kù tù a"o dé r) sé antes do cu!to c)ega com o seu ox> Oba sà r+"à O rei que ama o %e!o
,#ng$ t$ r' o*á _ imensa, é imensa a rique-a que eu vi 5$ + t$ r' o*á t$ Xangô, é imensa a rique-a que eu vi ,#ng$ t$ r' o*á 5$ + t$ r' o*á to Of$ d+ !angô Arirá Ba3bi O*u Oi$ Atobaja(ê o 1radução
O r$pido re!mpado O renascido
;en)or de Oió *que!e que é suficiente para sustentar o universo.
Aganju Solá
*ganu ;o!$ é irmão g>meo de Xangô, akut$, e representa, assim como Xangô, as forças da nature-a os vu!cBes, os terremotos e o magma incandescente. *ganu rege tudo o que é exp!osivo, a e!e é atri%u3do o poder de movimento do universo. *ganu representa tudo o que se move, assim como Xangô, *ganu é o Orix$ dos desertos, seu nome pode ser tradu-ido como deserto, ou mais precisamente, *ganu ;o!$, aque!e que co%re o deserto com sua vo-. *ganu assim como Xangô é um Orix$ do fogo, de car$ter co!érico e guerreiro. "!e é considerado como um dos Orix$s da 1erra e é cu!tuado na sociedade de Og%oni. Obá
C muito temperamenta! e vio!enta , não recusa uma %ata!)a. Divindade das pedras das encostas. Divide seus fundamentos com O@$, TxóssU, Xangô e 'eman$. ;egundo suas !endas, O%$ !utou contra in#meros Orix$s, derrotando v$rios de!es. O%$ teria derrotado "x#, Oxumar>, Omo!# e Orunmi!$, e tornou9 se temida por todos os deuses, tendo sido derrotada apenas por Ogun e tornano assim sua esposa e ao !ado de Ogun quando este foi enfrentar Xangô em %ata!)a e!a se encantou por e!e a%andonou a !uta ao !ado de Ogun e se entregou a Xangô como mu!)er vivendo uma grande paixão arre%atadora. "xistem a!gumas versBes do grande encontro de Xangô e de O%$, em uma dessas versBes e!a é a !3der de todas as mu!)eres e a rain)a de "!ekô, mas em todas, as evid>ncias di-em que o amor entre os dois era desmedido e que nada ofuscava a re!ação dos dois, da união dos dois nasceu Opar$, Orix$ confundida com Oxum. "m%ora, em suas !endas, O%$ ten)a se transformado em um rio e!a tam%ém é re!acionada ao fogo e é considerada por muitos como o Xangô f>mea. O%$ é saudada como o Orix$ do ci#me, mas não se pode esquecer que o ci#me é o coron$rio inevit$ve! do amor, portanto, O%$ é a deusa do *mor e da Laixão incontro!$ve!, com todos os dissa%ores e sofrimentos que o sentimento pode
acarretar. O%$ tem ci#me porque ama. O%$ é a deusa da guerra e do poder, seu cu!to est$ re!acionado ao rio O%$, as $guas em seu cu!to fa- refer>ncia ao poder, a força incontro!$ve! das $guas. ;eu cu!to no 4rasi! é confundido ao de O@$, a!guns c)egam a insinuar que e!as seam irmãs, o que é uma inverdade, outros di-em que O%$ seria uma O@$ mais ve!)a, o que é mais a%surdo ainda. Lor existir esta confusão, a!guns acreditam que O@$ a!ém de ser uma divindade da $gua e re!acionada ao vento, teria !igação com o fogo, mas O@$ não possui !igação com o fogo O%$ sim. O%$ quando em f#ria trans%orda, agita9se\ O%a é a sen)ora da sociedade "!ekô. Tudo re!acionado a O%$ é envo!to em um c!ima de mistérios.O%$ nasceu do ventre rasgado de 'eman$ após o incesto de Orugan. O%$ era cu!tuada como a grande Deusa protetora do poder feminino, por isso tam%ém é saudada como `@a *g% e mantém estreitas re!açBes com as '@$9=i.
O%$ é a '@$mi "g%é, e!a é a '@$ *%iku, desta forma é e!a a encarregada de enviar ao mundo as crianças que nascem como castigo para seus pais. O que Xangô representa para os mortos mascu!inos, O%$ representa para as mu!)eres mortas. "!a assim como Xangô é a representante suprema da ancestra!idade feminina.
N*G'D*D";
O termo qua!idade é incorretamente ap!icado não só a Deusa O%$, mas tam%ém a qua!quer outro Orix$. *!guns dos t3tu!os atri%uidos O%$ são os seguintes. 9 O% ;@ió 9 O% GodW 9 O% Goké 9 O% 1er 9 O% Gom@Un 9 O%
%spectos &erais Dia8 uarta9feira Data8 Q e 5 de maio. =eta!8 +o%re Ledra8 =arfim, cora!, esmera!da, o!)o de !eopardo. +or8 =arron raado, verme!)o e amare!o +omida8 *%ar$ 0 massa de feião fradin)o enro!ado em fo!)as de %ananeira, acaraé e ama!$ 0 quia%o picado 2. ;3m%o!o8 Ofange 0 espada 2 e escudo de co%re, of$ 0arco e f!ec)a2 "!ementos8 $guas revo!tas e fogo Região da Jfrica8 Oió Ledra8 granada o!)as8 candeia, negamina, fo!)a de amendoeira Od# que rege8 O%eogund$ e Os$ * saudação de O%$ pode ser tradu-ida como Rain)a para quem %rincamos, ou, Rain)a quem cu!tuamos.
Obá 9 Os fi!)os de O%$, são pessoas va!orosas, envo!ventes, sedutoras, de temperamento forte, por ve-es vio!entas, agressivas, ciumentas, autorit$rias, o%etivas e incompreendidas. ;uas atitudes mi!itantes e agressivas são conseqb>ncias de experi>ncias infe!i-es ou amargas vividas por e!a. Os seus insucessos devem9se, gera!mente a um ci#me mór%ido. "ntretanto, encontram gera!mente compensação para as frustraçBes sofridas em sucessos materiais, onde a sua avide- de gan)o e o cuidado de nada perder, tornam9 se garantias de sucesso. Or'k0 f1n Oba Obà& Obà& Obà Oj#"1 =r0sà& 2k+tà a(a ,àng$ O tor' o"1& O ko*à s' gbogbo ara O*$k0k' oko A r0n *$gànj$ p)*1 à"on ajé Obà an'sùru& aj' j+"ur+ Obà k# b$ko dé k#so& O d1r$& $ bá =sun roj$ ob+ Obà fi(0 f1n apá oko r) On' $ "un #un ju gbogbo ará ($kù *o Obà t$ 3o o>ùn t$ dára
Or3kU f#n O% O%$, O%$, O%$. Orix$ ciumento, terceira esposa de Xangô. "!a, que por ci#mes, fe- incisBes em todo corpo. ue fa!a muito de seu marido, que anda nas madrugadas com as aé. O%$ paciente, que come ca%rito !ogo pe!a man)ã. O%$ não foi com o marido a :oso, ficou para discutir com Oxum so%re comida. O%$ va!ori-a os %raços do marido, di- que é a parte de seu corpo que e!a prefere. O%$ sa%e o que é %om
Orin ti O%$
Obá 3a Eá o ari"ô& akará o(in& jé kô Obá 3a Eá o ari"ô& akará o(in& jé kô O ri Obá a(á !angô ++di (á& pá ra oogun dê Obá s(io O ri Obá a(á !angô ++di (á& pá ra oogun dê o
1radução
O%$, não nos direcione a sua ira, nós !)e ofertamos seu AremédioA 0o que vos pedistes2 O%$, não nos direcione a sua ira, nós !)e ofertamos seu AremédioA 0o que vos pedistes2 O!)em O%$, e!a desvia o feitiço, repentinamente c)ega O%$ e cura O!)em O%$, e!a desvia o feitiço, repentinamente c)ega O%$.
2*u otá "á o O ri Obá oni fára obé s+ i o 2*u otá "á o O ri Obá oni fára obé s+ i o
1radução
Iansã
'ansã é um Orix$ feminino muito famoso no 4rasi!. 'ansã costuma ser saudada após os raios e trovBes 0propriedades de Xangô assim como as tempestades2, mas principa!mente porque 'ansã é uma das maisapaixonadas amantes de Xangô, e o sen)or da ustiça não atingiria com os raios quem se !em%rasse do nome da amada. *o mesmo tempo, e!a é a sen)ora do vento precedendo, Xangô que é a tempestade. "!a sa%e amar, e gosta de mostrar seu amor e sua a!egria contagiantes da mesma forma desmedida. Oi$ é a ventania que precede a tempestade, é Oi$ quem apa-igua Xangô, é Oi$ quem apa-igua a tempestade. 'ansan e Xangô vieram untos ao mundo, um pertence ao outro. "!es morrerão no mesmo dia, 'ansan era !inda, e!a encantava todos os )omens. ?o entanto, o cu!to Oi$ 'ansã no 4rasi! foi muito distorcido, %em como suas reg>ncias. De a!guma forma, a!guns adeptos e sacerdotes, resumiram as reg>ncias de Oi$ ao vento, considerando9na como a regente a%so!uta e isso é errado. O regente supremo dos ventos é o Orix$ *fef>, que é o próprio vento personificado, *fef> é o tornado, o furacão e os cic!ones. Oi$ é o vento que varre a terra, que a purifica. Oi$ é o vento que nos guia e nos proporciona um rumo, é Oi$ quem nos AorientaA. O cu!to de Oi$ 'ansã não se !imita aos mortos, Oi$ antes de mais nada é um Orix$ das $guas, como Oxum, 'eman$, ?anã etc, e!a é um Orix$ da vida. Oi$ tem seu cu!to re!acionado ao rio ?3ger, mas e!a pode e deve ser cu!tuada nas $guas de um rio, independente de qua!quer coisa. O que muda é a representação das $guas dos rios. Os rios dentro do cu!to de Oi$ representam camin)os seguros, camin)os que nos !evam ao fim devido, são as $guas que nos guiam. Lor esta ra-ão é que Oi$ é c)amada de a =ãe que guia, é e!a quem guia os mortos para um dos nove céus. oi essa a incum%>ncia que e!a rece%eu de Xangô, guiar os mortos de acordo com suas açBes para um dos nove céus, para assumir ta! cargo Oi$ rece%eu do feiticeiro Oxóssi uma espécie de eruker> especia! c)amado de "ruexim com o qua! estaria protegida no trato com os "guns. "sses nove céus são8
+io /íger
'run %l2fi2. "spaço de muita pa- e tranqui!idade, reservado para pessoas de g>nio %rando, ou 3ndo!e pac3fica, %ondosa, pacata. 'run 5unfun. Reservado para os inocentes, sinceros, que ten)a pure-a de sentimento, pure-a de intençBes. 'run )2! Eni. Reservado para os grandes sacerdotes e sacerdotisas, 4a%a!orix$s, @a!orix$s, Ogans, "kedes, etc. 'run %féfé. Goca! de oportunidades e correção para os esp3ritos, possi%i!idades de reencarnação, vo!ta ao %i*e. 'run 6s(l1 ou 7s2l1. Goca! de u!gamento por olodumare para decidir qua! dos respectivos oruns o esp3rito ser$ dirigido. 'run 7p2d8. Reservado para os esp3ritos imposs3veis de ser reparados. 'run $ere. "spaço reservado para aque!es que foram %ons durante a vida. 'run )ur1k1. "spaço ruim, i!onan Aquente como pimentaA, reservado para as pessoas m$s. 'run +are. "spaço para aque!es que permanecem, tem autoridade a%so!uta so%re tudo o que )$ no céu e na terra e são incompar$veis e a%so!utamente perfeitos, os supremos em qua!idades e feitos, reservado O!odumare, o!orun e todos os orix$s e di9ini:ados .
Título de 'i ;ans<
OFH )ans# > & m#e do entardecer
O nome 'ansã é um t3tu!o que O@$ rece%eu de Xangô. "sse t3tu!o farefer>ncia ao entardecer, 'ansã pode ser tradu-ido como a mãe do céu rosado ou a mãe do entardecer. *o contr$rio do que muitos pensam 'ansã não quer di-er a mãe dos nove. Xangô a c)amava de 'ansã pois di-ia que O@$ era radiante como o entardecer ou como o céu rosado e é por isso que o rosa é sua cor por exce!>ncia.
oi a #nica mu!)er de Xangô que o acompan)ou em sua fuga para a terra de 1apa, mas se desencoraou em 'ra, sua cidade nata!, onde, de acordo com o ditado AO@ Vo!e ni i!e 'ra, ;ango Vo!e ni :osoA 0O@ entrou na terra na casa de 'ra, Xangô entrou em :oso2, e!a suicidou9se ao rece%er a noticia da morte de ;ango. O@a tornou9se a divindade do Rio ?3ger. O@ 4inik$ O@ ;eno O@ *%omi O@
# O@ i!ia%a O@ ;emi O@ ;insir$ O@ ;ire O@ "gunit
%spectos &erais Dia8 uarta9feira Data8 de De-em%ro =eta!8 +o%re +ores8 =arrom, verme!)o e rosa +omidas8 *caraé e a%ar$ ;3m%o!os8 "spada e eruesin "!ementos8 Jgua e *r
Região da Jfrica8 'r$ Ledras8 Ru%i, terracota o!)as8 Gouro, f!or9de9cora!, %rinco9de9princesa Odu que rege8 Os$, OVar3n Dom3nios8 Jguas correntes, redemoin)os e ventanias ;audação8 "pa MeiS
* saudação de Oi$ pode ser tradu-ida como O!$S C como saudamos um con)ecido surpresos e fe!i-es.
Oi$ 4a!é 9 ?a rea!idade não existe, seria essa 'ansã ,!igada ao cu!to dos mortos, quando dança parece guiar as a!mas errantes com seus %raços, mas essa função é rea!i-ada por toda 'ansã e a pa!avra 'g%a!é quer di-er varrer a 1erra, fato esse que se re!aciona ao fato de 'ansã ser uma das divindades dos ventos, em suma, que varre a 1erra, fato esse rea!i-ado por todas as divindades dos ventos.
Arquétipo Oiá IansF 9 Os fi!)os de Oi$ 'ansã, são pessoas, sens3veis, autorit$rias, ing>nuas, independentes, sentimentais, comunicativas, son)adoras, a!egres, %em9)umoradas e de temperamento forte. Lessoas que podem ser fiéis de !ea!dade a%so!uta mas se contrariadas em seus proetos deixam se !evar pe!a raiva e vingança. Lessoas com um temperamento, sensua!, vo!#ve!, ciumentas com re!ação as ami-ades, de %om coração se apegam faci!mente, tidas muitas ve-es como exi%icionistas, odeiam rotina.
%dura '*a )FaIo Oakoso6 Odo kun ko kun6 ko si eniti OFa ko "e ge "o6 =aa eki ge mi "o6 =aa eki nku iku odo6 =aa eki nku iku ina6 )Fa mi orokinni6 9oIo emi nfe oro "ati Odo re6 Emi nfe a"afia6 Emi nfe ai"era6 Emi nfe i"osiIaBu6 )FaIo onion>orun6 oIo somi di o"oroA &seA
%dura 'i "sposa de O%akoso 0Xangô2 O rio enc)e ou não, não )$ ninguém que Oia não !eve, ?ão deixe o rio me !evar. ?ão me deixe morrer afogado, ?ão me deixe morrer no fogo, =in)a mãe é %onita, "u quero prosperidade de voc>,
"u quero pa-, "u quero sa#de, "u quero progresso, "sposa de dono da trovoada no céu 0Xangô2, favor faça9me rico. *xé.
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Aja*ai(é& aja*orin& f1n 8ba Aja *aai(éL aja*orun& f1n 3i gb$gb$ iré Ibà Aja*ai(+& B+3 :s+
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Os ventos da terra e o Eu e"ogio o fi"ho Os ventos da terra e o Eu e"ogio o Os ventos da terra e Sempre haverH a &'(
'rin ;ans< O(a ba*) + Láár' $ O(a ba*) O(a ba*) + Láár' $
3i
ir+ O(a I(ansan "ini (ansan
OFa
c(u me d#o fortuna oa da m#e dos nove c(u me d#o fortuna oa espírito do vento o c(u s#o maravi"hosos m#e dos nove
O(a ba*) :dá 3áà dé f-àrá g) ngbé*é O(a ba*) + Láár' $ OiH tocou a terra6 e"a ( importanteA OiH tocou a terra OiH tocou a terra E"a ( de a"to va"or6 OiH tocou a terraA ue sua espada n#o chegue at( nós6 e %ue afaste os raios ! Com os ventos $ para "onge da casa onde vivemosA % n' *ábá*ábá % *ábá $ % n' *ábá*ábá % *ábá $ O*1afééfé sor' O3on E"a ! OiH $ ( uma oro"eta e"a ( uma oro"etaA
)2& O8& &8&2& O2&4OSO6 OO+*/6 9O?O SO=) <) OO+OA .SE :) EE<*/=&+E EE<*/=&+E .SEA
OFa eu te saBdoA
Esposa do Oakoso !Sòngó$A O rio enche ou n#o6 n#o hH ningu(m %ue OFa n#o "eve6 /#o dei'e o rio me "evarA /#o me dei'e morrer afogado6