APOSTILA TREINAMENTO OPERACIONAL CHROMELEON 6 CROMATOGRAFIA DE ÍONS DIONEX
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Preparado por: Departamento de Aplicações – DIONEX Brasil Julho/2010
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Treinamento Básico
Índice 1. COMO LIGAR SEU CROMATÓGRAFO DE ÍONS?......................3 1.1. LIGANDO OS MÓDULOS….......................................................................................................................3 1.2. INICIANDO O COMPUTADOR…..................................................................................................................4
2. PRIMEIROS PASSOS DO DIA ........................................................4 2.1. CHECK-IN, parece um avião mas não é… .......................................................................................4 2.2. VERIFICANDO SE O SERVER MONITOR ESTÁ ATIVO.......................................................................................5 2.3. PRIME OU PURGA............................................................................................................................7
3. CHROMELEON E SEUS SEGREDOS.............................................11 3.1. POR QUE O CHROMELEON 6?.................................................................................................................11 3.2. BROWSER, O PRINCIPAL NÃO FALTA….....................................................................................................12 3.3. PAINEL DE CONTROLE, LIBERDADE NA SUA ÁREA DE TRABALHO…..............................................................13 3.4. PROGRAMA, SEGUINDO O ROTEIRO….......................................................................................................16 3.4.1. Como Criar um Programa?..........................................................................................................16 3.4.2. Editando meu Programa…............................................................................................................17 3.5. MÉTODO, PORQUE VOCÊ VAI PRECISAR DE UM?........................................................................................19 3.5.1. Criando um método…....................................................................................................................19 3.6. SEQÜÊNCIA, ORGANIZOU USOU…............................................................................................................23 3.6.1. Criando uma Seqüência................................................................................................................24 3.6.2. Salvando uma Seqüência...............................................................................................................29 3.7. BATCH: UMA SEQÜÊNCIA DE SEQÜÊNCIAS ..............................................................................................30 3.8. PROCESSANDO OS RESULTADOS ANALÍTICOS..............................................................................................33 3.9. “REPORT”, UM RELATÓRIO EM INGLÊS!....................................................................................................50 3.10. BACKUP DE DADOS – REALIZANDO E RESTAURANDO.................................................................................51
4. E O DIA SEGUINTE?..........................................................................53 5. FIM DO DIA? ENTÃO, BOA NOITE!..............................................54 6. QUANDO A NOITE NÃO ACABA? ................................................54 7. CHECK-LIST.......................................................................................55 8. LOG DIÁRIO........................................................................................57 9. CONTROLE DE QUALIDADE DE INSTALAÇÃO.......................59
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1. Como ligar seu Cromatógrafo de Íons? Ao adquirir seu Cromatógrafo de Íons DIONEX é necessário alguns procedimentos para efetuar-se o “start-up”. Chamamos de “start-up” todo o procedimento prévio para preparar seu equipamento para a corrida da análise. Desse modo, é importante seguirmos sempre alguns passos ao iniciarmos o uso do equipamento. São eles: 1.1. Ligando os Módulos… O Cromatógrafo de Íons DIONEX é dividido em módulos: Bomba, Gerador de Eluentes, Compartimento Cromatográfico, Injetor AutomáticoI. Cada um desses tipos de módulos
possuem alimentação elétrica
(POWER), portanto temos que ligá-los através deste botão padrão que todos os módulos contém, que está localizado, normalmente, abaixo do display de comando.
POWER Figura 1
Pressionando POWER ligamos os módulos. No caso dos módulos do ICS3000 devemos pressionar e segurar por lguns instantes até que a luz verde se acenda
I
módulos acessórios, dependem da configuração do sistema
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1.2. Iniciando o computador… Os sistemas DIONEX utilizam computadoresII e softwares de última geração para melhor qualidade de gerenciamento e tratamento de dados. O procedimento de ligação do computador dependerá da marca do fabricante, configuração e layout do gabinete. A comunicação entre os módulos e o computador é feita através de protocolos de rede que utilizam placa DX-LAN e HUB ou nos sistemas da Série ICS através de comunicação USB Depois de ligar os módulos e o computador, o monitor do Chromeleon executará o procedimento de reconhecimento dos endereços entre os protocolos, autorizando assim, a comunicação entre eles.
2. Primeiros passos do Dia Para iniciarmos a análise, precisamos de alguns procedimentos prévios que permitam uma operação segura com reprodutibilidade, representatividade e repetibilidade. Para tanto, teremos em mãos uma lista de CHECK-IN. 2.1. CHECK-IN, parece um avião mas não é… Seguindo estes procedimentos aumentaremos a vida útil do seu equipamento, diminuindo as possibilidades de problemas e complicações antes, durante ou depois das análises. Ao longo do treinamento iremos montar esta lista de CHECK-IN, encontrando-a disponível ao final da apostila.
Verificar de há eluentes nas garrafas Abrir a válvula de gás para pressurização dos eluentes (se utilizada) Abrir a válvula de pressão do gás N
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(5-9 psi) (se utilizada)
Ligar os módulos Ligar o computador Verificar se o Server Monitor está ativo
II
computadores solicitados junto com o equipamento
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2.2. Verificando se o Server monitor está ativo O Server Monitor do Chromeleon deve estar ativo para que você possa iniciar o trabalho com o Chromeleon. O ícone do server monitor está localizado próximo ao relógio do Windows no canto inferior à direita de sua tela:
É possível abrir o server monitor dando um duplo clique no seu ícone. Ele possui 4 estados e vai mudando de cor conforme a situação: Quando o servidor não está rodando e será necessário iniciá-lo manualmente:
Quando o servidor está rodando e a licença (dongle + key code) foi reconhecida pelo software, você pode operar o Chromeleon
É importante que o SerialNo. esteja aparecendo e os dizeres de cima sejam exatamente os mesmos. Caso contrário o software pode estar rodando em evaluation mode (modo demonstração)
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Quando uma análise está correndo ou uma linha de base o ícone do Chromeleon fica da seguinte forma.
É possível ligar e desligar o Chromeleon Server, manualmente ou indo em Config... ajustar para que sempre que o Sistema Operacional iniciar o server também se inicie. Geralmente durante a instalação os técnicos habilitam essa função, porém é possível o usuário modificar posteriormente caso não utilize o computador somente para operar o cromatógrafo. De qualquer forma é importante verificarmos antes de ligarmos o software para que todos os módulos se conectem normalmente.
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2.3. PRIME ou PURGA Antes de iniciarmos a estabilização, precisamos eliminar as possíveis bolhas de ar geradas normalmente no sistema. Este procedimento é realizado no módulo da bomba, que mede pressão e empurra a fase móvel por todo o sistema. Vamos seguir os seguintes passos: Abrir a válvula de prime, que encontra-se na parte inferior do módulo, logo abaixo do display
Válvula de Purga ou Prime ICS3000
Figura 2
- A válvula de PRIME abre no sentido anti-horário. - Daremos 2 (duas) voltas até o botão estar solto.
Purga no ICS900
Purga no ICS1100; ICS1600 e ICS2100 Manual ou pelo Software (Pump Settings)
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Treinamento Básico 2º - Após a abertura da válvula, teremos que pressionar o botão PRIME
no painel de controle do software Chromeleon, a tela depende da configuração do sistema e do painel empregado. Pode ser necessário entrar em Pump Settings (Ajustes da Bomba) para realizar a purga desses sistemas. 3º - Após a saída das bolhas desligamos a bomba em Motor = off ou Prime = Off, dependendo da configuração do sistema fechamos a válvula de PRIME no sentido horário. Exemplos de telas do Software Chromeleon para realização da purga:
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Terminando este procedimento podemos acrescentar mais dois itens na nossa lista de CHECK-IN.
Fazer o PRIME
Verificar se a válvula do PRIME está fechada
Clicar nos botões BOM DIA ou START UP, verificar se a bomba liga e em seguida verificar se a pressão da bomba está aumentando. Confirmar a corrente da supressora ou cela ligada e a concentração do gerador de eluentes que deve ser a mesma do início do gradiente analítico. A CR-TC deve estar ligada neste momento, caso se utilize o cartucho EG. Se a inicialização for manual ligue na seguinte ordem para sistemas condutimétricos: 1) Bomba na vazão analítica 2) Gerador de Eluente na concentração inicial de corrida 3) CR-TC 4) Supressora Se estiver operando com a supressora no modo de regeneração por reciclagem verifique a saída de bolhas pela porta REGEN OUT Se estiver empregando a regeneração química ou externa por água confirme se o regenerante está saindo através da posição regen out. Após algum tempo cheque o valor da pressão e da condutividade total: Determinação de cátions com eluentes H2SO4 e MSA: < 2uS Determinação de ânions com eluente KOH, gerador e CR-TC: < 2uS Determinação de ânions com eluente carbonato/ bicarbonato: Entre 15uS e 29uS Determinação de ânions com eluente carbonato/ bicarbonato + CRD300: <2uS A inicialização manual de um detector amperométrico envolve ligar a bomba e a cela amperométrica, nesse caso a última condição utilizado no detector amperométrico como Waveform ou Potencial prevalecerá.
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Confirme se o seu botão bom dia ou start up realiza todas essas tarefas diretamente. Estabilizando o equipamento:
Clicar no botão azul (acquisition on/off) para monitorar a linha base do sistema. Após estabilizado clicar no mesmo. Enquanto a estabilização ocorrem, dê seqüência aos passos desta apostila.
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3. Chromeleon e seus segredos O Chromeleon é um software desenvolvido pela DIONEX a fim de facilitar as tarefas dos operadores, adquirindo, controlando e gerenciando dados com uma interface simples e de fácil operação. 3.1. Por que o Chromeleon 6? Após anos de pesquisa, concluiu-se que a maioria dos softwares de cromatografia tem grandes limitações de operação e várias falhas de controle e gerenciamento, que implicam cada vez mais, em “tempo perdido” para o operador. A DIONEX, visando o aproveitamento deste “tempo perdido”, saiu na frente no mercado com um software de última geração, apresentando grande versatilidade e liberdade que vão desde a análise da integração de um cromatograma até relatórios impressos com o logotipo da empresa e parâmetros que representam a situação das suas variáveis de controle, sejam elas quais forem. Aqui, abordaremos passos básicos de operação afim de capacitar o usuário a ter uma visão operacional que possibilite o desenvolvimento de acordo com suas necessidades, adequando-o a realidade das rotinas de análise no laboratório. O Chromeleon opera seguindo o Parâmetro Lógico abaixo: Acionamento de AUTOMAÇÃO
Parâmetros durante a
Modo/Parâmentros de
Ordem e Posição
análise e integração
das amostras para análise
corrida PAINEL DE CONTROLE
PROGRAMA
MÉTODO
1
SEQÜÊNCIA
2
3 Registro dos dados e situação
LINK DINÂMICO
BATCH
de integração do cromatograma
4
5 REPORT
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Treinamento Básico Para que possamos efetuar uma corrida de análise, é necessário
seguirmos esta seqüência. Se os métodos e programas estiverem prontos podemos iniciar a partir da etapa 3. Agora abordaremos, de maneira simples, os itens da seqüência acima.
3.2. Browser, o principal não falta… Para navegarmos no Peaknet-Chromeleon utilizamos uma tela principal onde encontra-se: pastas e arquivos, painéis de controle, programas, métodos, seqüências e relatórios… Esta tela chama-se Browser, onde temos todos os acessos principais. Assemelha-se ao Windows Explorer afim de facilitar a visualização e acesso do operador. É possível criar diretórios e subdiretórios para melhor arquivar os dados cromatográficos.
Pastas/ Arquivos
Programas e Métodos
Seqüências
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Treinamento Básico A partir desta tela teremos:
•
acesso às pastas e diretórios criados;
•
criação e edição de PROGRAMAS;
•
criação e edição de MÉTODOS;
•
criação e edição de SEQÜÊNCIAS;
•
criaçãoIII, ediçãoIII e impressão de RELATÓRIOS;
•
monitoramento da SEQÜÊNCIA da análise;
•
Alterar Fator de Diluição
•
Alterar massa da amostra
•
Renomear amostras e padrões (P1, P2, etc.) Quando quisermos acessar o Browser de outras telas, basta darmos um clique no ícone
, que está na barra de ferramentas.
3.3. Painel de Controle, liberdade na sua área de trabalho… O Painel de Controle é a nossa interface de automação, ou seja, é nele que efetuamos o controle (REMOTE) dos módulos sem a necessidade de utilizarmos, fisicamente, os displays e botões de comando. O Layout do Painel de Controle é totalmente flexível, permitindo a adiçãoIV de novos indicadores, gráficos de acompanhamento, botões de comando direto, etc… Para acessarmos os painéis já pré-definidos de fábrica que vêm com seu Peaknet-Chromeleon, basta clicar na pasta PANELS e selecionar o painel de controle desejado. Selecionado o painel, clicar em control...Connect to Timebase... Selecionar em My Computer a Timebase (equipamento) o qual se quer conectar.
III
de acordo com a licença de software adquirida pelo usuário
IV
IMPORTANTE: antes de qualquer modificação consultar atentamente o manual do Usuário Peaknet fornecido juntamente com o software
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Treinamento Básico Para sua maior comodidade nossos Técnicos e Especialistas de
Produto, já configurarão o Painel de Controle mais recomendado para o seu equipamento, no processo de instalação.
PASTA
PAINEL
Caso você não saiba qual painel esteja usando ou aonde ele está salvo, os técnicos da Dionex costumam deixar um workspace salvo que contempla o painel atual e o Browser em segundo plano. Para acessá-lo clique no menu Workspace e selecione a opção 1 mostrado no exemplo abaixo:
Outra forma de abrir painéis padrões de acordo com a configuração do seu sistema é utilizar o botão PANEL TABSET.
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A janela abaixo irá aparecer e você deve clicar no sinal de mais ao lado de My Computer e selecionar a opção Chromeleon Server
O painel gerado através dessa opção não pode ser editado, mas possui todas as características e opções necessárias para a operação de seu cromatógrafo.
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3.4. Programa, seguindo o roteiro… O Programa controla o comportamento dos módulos durante o tempo da corrida de análise. É nele que vamos programar:
•
O tempo e a forma do gradienteV;
•
Limites de pressão do Sistema;
•
Fluxo da bomba;
•
O tempo de aquisição da corrida;
•
Estado e corrente do sistema de supressão (SRS);
•
Os canais de aquisição;
•
Parâmetros de Detecção;
3.4.1. Como Criar um Programa? Para criarmos um programa é simples! Basta estarmos no Browser, clicarmos em File
New
Program File. E, interativamente, em modo
“Wizard”, o PROGRAMA estará pronto em segundos.
V
Para bombas com válvula quaternária ou com gerador de eluente
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Treinamento Básico Para cada módulo temos um Programa diferente que depende do seus
módulos e acessórios. Por isso, siga sempre as recomendações dos nossos profissionais. Após a criação do Programa no modo “wizard”, aparecerá uma tela com a linguagem programada. Podemos fazer alterações do programa nesta tela de linguagem programada, porém impreterivelmente o software terá que reconhecer a linha alterada como comando de controle. Para maiores esclarecimentos consulte a seção Editando meu Programa. 3.4.2. Editando meu Programa… Para fazermos alterações na nossa programação já existente, é fácil! No Browser na seção da tela onde fica os Métodos e Programas, dê um duplo clique no Programa existente e altere a linha de comando.
Caso a linha de programação não seja reconhecida, a linha do comando apresentará a cor vermelha, e você será alertado com um aviso de erro bloqueando a execução do Programa.
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Treinamento Básico Como uma opção mais simples, os ícones à esquerda permitem
restaurar e editar as condições analíticas e instrumentais para rodar a análise, retornando ao Wizard de criação de programa. Pode-se criar e editar programas para cada análise, de acordo com as necessidades e comodidades do usuário.
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3.5. Método, porque você vai precisar de um? O método é responsável pela integração de dados no cromatograma. É nele que dizemos o que queremos: •
Unidade de medida (concentração dos analitos: mg/L,
g/L, ng/L, ng/
dose, etc.) •
Parâmetros de Detecção (Área mínima, Threshold, Tailing);
•
Tempo de Retenção para integração;
•
Tipo de padronização;
•
Quantidade para a validação do resultado;
•
Forma de aquisição dos pontos do cromatograma;
•
Tipo dos padrões de Calibração e seus respectivos pontos na curva de calibração;
•
Livraria de EspectrosVI;
3.5.1. Criando um método… Criar um método no Peaknet-Chromeleon é muito simples. Basta clicar File
New
Method File
Na parte inferior da tela, temos um fichário com os parâmetros de integração. VI
Somente para sistemas com modo de detecção UV-Vis
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Tratamento dos Dados da Calibração Tratamento do Branco e Matriz
Unidade de Medida Volume injetado
•
GENERAL: aqui ajustamos parâmetros como: unidade de medida; como tratar a Matriz e o Branco da análise; volume padrão de injeção; tipo de tratamento dos dados de calibração.
Valor dos Limites de Tolerância
Momento da Corrida (Tr)
Parâmetros de Integração
•
DETECTION: neste item ajustamos nossos parâmetros de detecção/integração durante a corrida e seus respectivos limites de tolerância. Ajuste-o da melhor forma para suas amostras, utilizando parâmetros como: inhibit integration, minimum área, valley to valley, tailing sensitivity factor, fronting sensitivity factor, void volume treatment entre vários outros. Trabalhe estes parâmetros com um cromatograma pronto
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Ajuste da Curva
Nome dos analitos
Forma de Calibração Janela de (Tolerância do TR) ABS ou REL
Padronização
Tr dos picos de cada analito
•
PEAK TABLE: nesta tabela colocamos, nas respectivas colunas, o nome dos analitos da corrida, seus respectivos tempos de retenção, janela de tolerância, tipo de padrãoVII, tipo de integração, tipo de calibraçãoVII, tipo de pico, grupo, comentários e quantidade.
Valores das concentrações e os pontos de calibração
•
AMOUNT TABLE: aqui informamos as concentrações dos pontos de calibração dos respectivos analitos.
VII
referências para calibração
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Curva multi-nível: Somente é possível utilizarmos este recurso após a criação da SEQÜÊNCIA desta forma já teremos os NOMES dos padrões definidos, teremos uma coluna para cada padrão com suas respectivas concentrações nominais. Para criarmos estas colunas basta seguirmos os seguintes passos:
-
Clique com o botão direito do mouse na tela AMOUNT TABLE;
-
Selecione a opção “Column…” e clique em “Edit Amount Column”;
-
Selecione na caixa superior (Assign the standards on the basis of) a opção name e em seguida Auto-Generate
-
Selecione: uma coluna de concentração separada para cada padrão (P1, P2, P3, etc)
-
Clique em Apply e em OK Após a criação das respectivas colunas que aparecerão nomeadas
conforme o nome dado ao padrão, devemos preencher com as concentrações reais de cada padrão
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•
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CALIBRATION: esta tabela é preenchida automaticamente quando injetamos os padrões e a partir dela poderemos retirar pontos da curva de calibração.
3.6. Seqüência, organizou usou… Na Seqüência colocamos em ordem as injeções para análise. De maneira organizada, dizemos quando e como serão injetadas as amostras ou os padrões consecutivamente, alternada ou aleatoriamente. Aqui informaremos:
VIII
•
Se a injeção será de um Padrão ou uma Amostra;
•
Número de injeções que serão efetuadas;
•
Posição dos vials no carrinhoVIII;
•
Volume de injeção por vialVIII;
•
Número de injeções por vialVIII;
•
Posição inicial das injeçõesVIII;
Para sistemas com Amostrador Automático
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3.6.1. Criando uma Seqüência O Peaknet/Chromeleon tem um jeito fácil e rápido para se criar seqüências. Basta clicar em
File
New
Sequence (Using
Wizard)
A partir daqui seguiremos, interativamente, passo-a-passo a criação da seqüência. Nesta primeira tela teremos instruções sobre quais serão estes passos durante sua criação. 1ª Tela: TIMEBASE
Clique em Next, para continuar;
Dê um duplo clique no ícone My Computer seguida selecione a Timebase desejada Clique em Next, para continuar. 2ª Tela: Informações sobre a amostra. Clique em
, em ;
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, e selecione “No unknowns” , “Use template”, “Paste via clipboard” ou “Import from sequence”. “No unknowns”: desconhecida, não irá injetar nenhuma amostra desconhecida “Use template”: usar template, ele cria uma seqüência; “Paste via clipboard”: colar via área de transferência do windows, possibilita colar e recortar de outros programas como Excel, etc… “Import from sequence”: importa a seqüência de outra pré-existente. Aqui colocaremos todas as informações necessárias sobre a amostra:
IX
•
Nome da Amostra (genérico);
•
Número do vial IX;
•
Injeções por vial/ replicatas IX;
•
Posição inicial do primeiro vial IX;
•
Volume de injeçãoIX;
Parâmetros somente utilizados em equipamentos que utilizam Amostrador Automático
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Nome Genérico Número de Frascos Nº de injeções numa amostra Posição inicial Volume do Loop
Após preencher todos os parâmetros acima, clique em Apply>>, e ao lado em SEQUENCE PREVIEW, onde teremos uma previsão da sequência de amostras com suas posiçõesX e seu volume.
Clique em Next, para continuar; 3ª Tela: Informações sobre o padrão. Teremos os mesmos parâmetros de tratamento, vistos no “2ª Tela:
Informações sobre a amostra”, para o padrão. Desde nomeação, posição, injeções, volumes de injeção, etc… O único parâmetro a mais será o Variation. O Variation servirá para informarmos, proporcionalmente, as seqüências de injeção entre os padrões e as amostras. Para habilitá-lo basta marcá-lo e alterar as proporções das seqüências. Exemplo: injetar 1 padrão a cada 2 amostras:
X
Graficamente podemos visualizar as posições do vial através do fichário RACK PREVIEW
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Após organizados todos os parâmetros, clique em Next para continuar. 4ª Tela: Informações sobre tipo de programa, tipo de método e tipo de
relatório. Nesta 4ª Tela definiremos qual programa, método e relatório (já criados), que iremos utilizar. Basta clicar em Browse e procurarmos a pasta e o nome do arquivo do Programa, Método e ReportXI.
XI *
Os relatórios default estão na pasta Dionex Templates/ Reports. É possível utilizá-los como estão ou
customizá-los
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Programa Método
Relatório
A pasta que contém Caso você não saiba qual relatório utilizar, busque (em Preffered Report – Browse) o da pasta Dionex Templates/ Report conforme a figura abaixo
Clique em Next, para avançar.
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3.6.2. Salvando uma Seqüência Para salvarmos uma seqüência é muito simples. Basta informar, na última tela do “Criando uma seqüência”, o nome da seqüência, o título (opcional), o Local e o Diretório onde ela será salva.
Título Nome Local Diretório
Feito isso e cilcando-se em Next e Done você retornará à tela do Browser mencionada na página 10 onde será possível renomear os padrões e amostras, ajustar os fatores de diluição, posição, volume de injeção, etc. Se quiser copiar uma mesma entrada para todas as linhas abaixo basta dar um clique direito na coluna original e em seguida selecionar a opção Fill Column. Nesse momento qualquer alteração realizada na sequência necessita ser salva para passar a valer. Status de amostra: Single: Amostra ainda não lida Finished: Amostra já finalizada e lida Multiple: Amostra sempre fica no status multiple, caso se reinicie o batch da mesma sequência o novo cromatograma irá sobrescrever o anterior Interrupted: Amostra interrompida pelo usuário ou por conta de qualquer tipo de erro
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3.7. Batch: Uma seqüência de seqüências Esta etapa é importante para rodar a seqüência que acabou de ser criada. Para tanto supõe-se que a linha de base e esteja estável bem como o background de condutividade ou amperometria. Pare a linha de base se a estiver monitorando
Clicando Start/Stop Batch ou Edit Batch, adicione uma ou mais seqüências que deseja rodar. Clique em ready check e confirme se vai ser bem sucedido. Em seguida clique em start. O Batch pode ser alterado através do botão amarelo (Edit Batch) o botão verde pode ser utilizado para interromper um batch que está em curso imediatamente, após a corrida atual ou após a seqüência atual.
- EDIT BATCH
- START/ STOP BATCH Outras telas e comandos do Edit Batch: Aba Batch List: SHUTDOWN
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Cria programas de smart shutdown – disponível para alguns modelos de equipamentos como HPLC Ultimate 3000.
SET DELAY Programa início do batch para qualquer horário:
Aba Reporting: Programa o sistema para imprimir relatórios ou exportar dados automaticamente após o término de cada amostra ou término do batch inteiro. Aba Error Handling: Emergency Program: Ajusta o sistema para rodar um programa de emergência caso ocorra algum erro do tipo Abort durante a execução da sequência (Default – None) Power Failure Handling Gerencia o sistema caso ocorra uma falha de energia durante execução da sequência. É possível rodar um programa de estabilização e continuar a injeção da onde parou, reprocessar o batch inteiro ou realmente abortar a corrida
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Aba Transfer: Utilizada para automaticamente exportar os resultados para uma outra datasource. Esse recurso é utilizado quando o Chromeleon está operando em ambiente de rede, através da ferramenta OTA (on-line transfer agent) ou quando isso é empregado por rotinas de backup.
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3.8. Processando os resultados analíticos Nesse tópico verificaremos como processar e calcular os resultados analíticos utilizando as ferramentas do software Chromeleon. Operando a integração do Cromatograma de forma automática e de forma manual verificando os ícones do Chromeleon e para que servem. Vamos tomar como exemplo uma corrida de um padrão de cátions para fazer a integração correta do cromatograma e aprender os ícones dessa etapa de processamento. Para abrir um cromatograma basta somente dar um duplo clique sobre o mesmo. Uma janela como a abaixo ou parecida irá aparecer:
XII
Como pode-se observar na parte de cima aparece o cromatograma e na de baixo um relatório parecido com excel com várias abas
XII
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Essas abas podem variar de relatório para relatório, e podem ser editadas ou adicionadas, mas via de regra temos as seguintes: Aba Integration: Lista todos os picos encontrados no cromatograma, o nome dos picos, área, altura, e concentração encontrada para cada analito. Caso o pico não esteja na tabela de picos o resultado aparece como n.a. No nome do pico Aba Calibration: Mostra os coeficientes de determinação (r-quadrado) para todos os picos, bem como informações sobre a curva como número de pontos, coeficientes da curva analítica, etc Aba Peak Analysis: Mostra informações sobre a qualidade do cromatograma como eficiência (pratos teóricos), fator de cauda, resolução, largura de pico, etc. Aba SST: Mostra resultados de System Suitability caso os mesmos tenham sido programados dentro do método QNT como condição de Pass ou Fail e seu resultado. Aba Summary: Mostra os resultados do pico (TR, Área, Concentração, Altura, etc.) selecionado no cromatograma, só que agora para todas as amostras da sequência sendo utilizada, na parte de baixo já é calculada a média e o desvio padrão. Aba Audit Trail: Mostra o histórico auditado de tudo que ocorreu durante a injeção daquela amostra, tal como condições do equipamento, alarmes, interrupções, etc. Todas essas abas e as colunas de cada um desses relatórios podem ser editadas bastando para isso dar um duplo clique em cada uma das colunas. Todo esse ajuste e o ajuste do layout de impressão estarão vinculados ao relatório empregado naquela sequencia, para salvar uma alteração, após fazê-la você deve dar um clique direito e e escolher a opção Save Report Definition e escolher se quer salvar o relatório com o mesmo nome ou com nome diferente.
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Quanto aos ícones que aparecem na parte superior dessa tela temos as seguintes opções:
1 2
3
4 5 6
7
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
1) Integration - Visualiza ou não visualiza o cromatograma 2) PPA – Peak Purity Analysis – disponível para detectores de arranjo de diodos 3) 3D Amperometry – Disponível para visualização 3D de dados de detector amperométrico. 4) QNT Editor – Edita e entra no método de quantificação para ajustar a integração, renomear, picos, etc 5) Printer Layout – Mostra como o cromatograma será impresso de acordo com a definição de relatório. 6) Signed Results – Disponível para operação em conformidade com 21CFR Parte 11 7) Show Report – Mostra ou esconde o relatório na parte inferior da visualização do cromatograma 8) Show Trend – Carta Controle ou Gráfico de Tendência 9) Split Zoom – Divide o cromatograma em dois um lado o cromatograma inteiro e de outro o zoom que foi feito no cromatograma
10) Show Spectra – Disponível para detectores de UV-VIS arranjo de diodos 11) Show I-t Plots
- Disponível para detectores de amperometria pulsada
operando no modo 3D 12) Show Calibration Curve – Mostra a curva de calibração para o pico selecionad0 13) Show Injection Tray – Mostra a bandeja do amostrador automático com as amostras injetadas naquela sequência 14) Show Fraction Tray – Mostra a bandeja do coletor de frações caso esteja usando um. 15) Previous Sample – Mostra o cromatograma da amostra seguinte 16) Next Sample – Mostra o cromatograma da amostra anterior 17) Previous Channel – Mostra o canal anterior (quando se emprega detecção em série ou detectores multicanal) 18) Next Channel – Mostra o canal seguinte (idem)
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Treinamento Básico
No caso do cromatograma abaixo, precisamos editá-lo de forma que integre somente os picos de interesse e não o ruído como está indicado, e reconheça o nome de cada um.
Inicialmente precisamos entrar no método QNT para editar as condições de integração para tanto clicamos no ícone QNT-Editor (vide página anterior) e vamos na aba detection. Na aba detection é onde programamos diversas condições de detecção de pico como sensibilidade, área mínima, threshold, integração vale-a-vale, etc. Os parâmetros mais utilizados são: Minimum Area – Área mínima Picos com áreas abaixo desse valor serão descartados. Valores muito baixos consideram ruídos como pico e valores muito altos não integram picos menores de componentes. Sugerimos fazer esse ajuste para o cromatograma de menor concentração de sua curva. Inhibit Integration (On, Off) – Inicia e termina inibição nos tempos programados Void Volume Treatmentv(on, off) – Auxilia na integração de picos que saem próximos do volume morto Valley-to-Valley (on, off) – Possibilita diferentes formas de integração para picos que eluem muito próximos. O default é ele estar em off.
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Tailing Sensitivity Factor – Fator de cauda do pico, quanto maior o valor mais longe ficará o término da integração para os picos que estiverem após o tempo de retenção programado. Fronting Sensitivity Factor - Fator de frente de pico, quanto maior o valor mais longe ficará o início da integração para os picos que estiverem após o tempo de retenção programado. Sensitivity – determina o nível de ruído ao longo do eixo de sinal para que o software passe a integrar a partir daquele nível de ruído Peak Slice - determina o nível de ruído ao longo do eixo do tempo para que o software passe a integrar a partir daquele nível de ruído Ao ir alterando-se os parâmetros de detecção o seu reflexo é imediatamento percebido pelo cromatograma, e será possível ajustar a melhor condição para cada um deles.
É possível inserir linhas de parâmetros de detecção de dua formas, clicando na linha ativa e clicando-se na seta para baixo do teclado, o software irá perguntar Append New Line?
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Outra opção é clicar com o botão direito no momento do cromatograma em que se quer inserir uma linha de comando e escolher a opção detection parametrs → insert ou escolher alguns dos parâmetros listados.
Outros parâmetros de detecção/ integração existem basta dar um duplo clique na célula Param. Name e escolher dentre as diversas opções. É possível obter um breve descritivo do que aquele parâmetro faz e para mais detalhes clicar em explain parameteres.
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Com o botão direito do mouse é possível integrar um cromatograma com poucos cliques: Com o botão direito faça uma seleção na região inicial do cromatograma onde não se encontram picos dos seus compostos. O menu abaixo irá aparecer:
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Escolha a opção Set Mimimum Area, repita o procedimento selecionando até um pouco depois do volume morto e selecione Set Inhibit Integration Range. Se ainda houver necessidade de novos ajustes faça o mesmo agora não considerando o volume morto e escolha a opção set Peak Slice & Sensitivity. Em seguida teremos que colocar os tempos de retenção e nomes do pico para isso acessamos a aba Peak Table e colocamos os tempos encontrados para cada pico. Fazendo os ajustes de integração e nomeando os picos corretamente o resultado ficou da seguinte forma: Aba Peak Table:
Aba Detection:
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Abaixo seguem algumas condições normalmente empregadas para a cromatografia de íons:
Cromatograma:
Todas as alterações realizadas no Chromeleon ocasionam modificações instantâneas e não é necessário reprocessar métodos e cromatogramas para que elas passem a valer. Dessa forma a integração e nomeação dos picos está correta e se clicarmos no ícone show calibration curve a curva de calibração para cada pico selecionado é mostrada.
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No exemplo abaixo selecionamos o pico do potássio e a curva desse composto aparece à direita:
Na curva os pontos em azul são os pontos da curva e o ponto em violeta é o cromatograma que está sendo mostrado. Um duplo clique em um ponto da curva abre o cromatograma à direita.
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Exemplo de atualização automática:
Calibração não passa na especifica ção
Ponto fora da curva. Para investigar duplo clique no ponto e o cromatograma associado irá aparecer
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Integração está incorreta
Integração foi corrigida
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Curva de calibração é recalculada Ponto de calibração é recalculado
Calibração passa na especifica ção
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Ajustes manuais de integração e mudanças na decoração dos cromatogramas também podem ser feitos, para tanto vamos conhecer as seguintes opções na barra de ferramentas:
Da esquerda para direita: 1) Automatic Tool – O cursor está no modo multi-tarefa e permite manipular os picos de diferentes formas de acordo com sua posição no cromatograma. 2) Delimeter Tool – Somente a ferramenta de zoom e a de mover o delimitador do pico à esquerda ou à direita são habilitados 3) Baseline Tool -
Somente a ferramenta de zoom e a movimentação da
integração para cima ou para baixo são habilitadas 4) Detection Parameter Tool - Somente a ferramenta de zoom e a mudança do tempo onde são empregados os comandos listados em detection podem ser utilizados 5) Insert Peak Tool - Somente a ferramenta de zoom e a de inserir picos clicando e arrastando com o mouse são habilitadas 6) Spectra Tool - Somente a ferramenta de zoom e a ferramenta de espectro para detectores 3D são habilitadas 7) Zoom Tool - Somente a ferramenta de zoom é habilitada 8) Full Size – Coloca o cromatograma em auto-escala de tempo e sinal de acordo com o maior pico do cromatograma 9) Autoscale – Dá a auto-escala em sinal para a faixa de tempo de retenção selecionada 10) Unzoom – desfaz uma operação de zoom para o estado anterior 11) Decoration – Permite decorar o cromatograma como mudar a orientação do nome dos picos, colocar os Peak Calipers, mudar cores, rótulos dos picos, etc. Caso faça uma alteração nessa opção o relatório precisa ser salvo
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Ao alterar qualquer integração no cromatograma, o mesmo aparecerá como modificado por |usuário|, para apagar as manipulações basta ir em Edit → Delete Manipulations.
Ao
fazer
uma
manipulação
será
necessário
salvar
aquele
cromatograma e o Chromeleon pergunta isso no momento em que se chama o cromatograma seguinte ou se fecha o cromatograma. Outros tipos de manipulação que podem ser realizadas são:
−
Selecionar um pico e mandar apagá-lo: basta usar o botão del de seu computados
−
Dar um duplo clique e forçar aquele pico como sendo um devido componente que aparecerá na lista ou poderá ser preenchido conforme figura abaixo
É possível digitar o nome do pico caso ele não esteja na tabela de picos ou selecionálo da lista em component. Duas opções são possíveis com o primeiro ícone onde se nomea o pico somente para esse cromatograma ou o último ícone onde se adiciona o componente digitado à tabela de picos do método.
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Comparando cromatogramas da sequência: Selecione os cromatogramas que se deseja comparar, através da seta para direita ao lado de cada um dos cromatogramas. É possível selecionar o cromatograma e arrastar ou utilizar as teclas CTRL ou SHIFT. Selcione a opção compare e selecione o canal que se quer comparar. Na tabela de summary agora é possível comparar os resultados e RSD (%) somente das amostras selecionadas.
O passo seguinte é imprimir as amostras, o que pode ser feito através do ícone de Printer Layout ou diretamente através da opção file → print. Deve-se somente escolher qual o relatório deseja-se imprimir. Ao imprimir diretamente através da tela de integration, é possível fazê-lo com o overlay dos cromatogramas e na escala em que se visualiza o cromatograma no momento da impressão. Para imprimir um batch inteiro selecione todas as amostras e clique em batch report, fazendo a seleção dos relatórios que se quer imprimir ou exportar
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3.9. “Report”, um relatório em inglês! No relatório podemos guardar e monitorar os resultados da corrida, sendo possível utilizá-lo como referência em processos de validação de métodos, certificação, relatórios da qualidade, etc… Aqui encontramos: •
Cromatograma da corrida;
•
Concentração do(s) Analito(s);
•
Numeração da corrida;
•
Nome dos Analito(s);
•
Tempo de retenção;
•
Área dos Picos;
•
Altura dos Picos;
•
Operador da corrida;
Os Relatórios Chromeleon têm alta flexibilidade podendo ser introduzidas novas medidas, grandezas, fórmulas de contagem, unidades, cálculos, através de uma interface amigável semelhante ao Excel. Os nossos técnicos ajustarão o relatório de acordo com a sua necessidade. Para
maiores
informações
consulte
o
“Manual
do
Operador
Peaknet/Chromeleon 6” que é fornecido no CD de Manuais da DIONEX ou o tutorial do Chromeleon.
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3.10. Backup de dados – realizando e restaurando Em alguns casos para arquivar dados antigos ou para enviar sequências para o Departamento Técnico da Dionex, pode ser necessário o envio de arquivos de backup (arquivos *.cmb), para tanto essa seção lhes ensinará a gerar e restaurar arquivos de backup dentro do Chromeleon 6. Gerando um arquivo de backup: Na parte esquerda do browser selecione a datasource, diretório ou sequencia que se deseja realizar o backup e clique em FILE → Export/ Backup → Backup... Para o backup ter sucesso garanta que não existe nenhuma amostra ou sequencia rodando enquanto você tenta realizar o backup A tela abaixo irá abrir:
Em browse.. escolha para qual diretório você quer enviar o seu backup e dê um nome ao arquivo. Marque as outras opções conforme necessidade, sendo que se marcar
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delete original, sua sequencia original será apagada. Ao marcar a opção compress data, o arquivo gerado terá menor tamanho em KB para poder ser enviado por e-mail. Por default as três primeiras opções são marcadas conforme a figura. Com isso seu arquivo de backup (*.cmb) estará pronto para ser gravado ou enviado.
Para restaurar um arquivo de backup, vá em FILE → Import/ Restore → Restore... Escolha o arquivo cmb e a seguinte tela aparecerá com as respectivas seleções:
Na parte superior maruqe todas as opções, e em destination escoha se quer salvar o backup no mesmo diretório em que foi criado ou em outro. Para restaurar o backup em outro diretório marque a opção other e em Browse... escolha a pasta de destino.
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4. E o dia seguinte? Após o término da seqüência, as amostras estarão em estado finished e podem ser interpretadas ou impressas como já vimos. Caso queiram injetar mais amostras dentro da mesma seqüência, basta adicionar após a última e mandar rodar o batch. Isso fará com que a curva de calibração desta seqüência seja aproveitada. Caso uma nova curva de calibração for construída pode-se criar uma nova seqüência clicando na seqüência e indo em file save as, e renomeando. VOCÊ DESCOBRIRÁ QUE A ROTINA É SOMENTE ESTE ITEM 4 !!!
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5. Fim do Dia? Então, BOA NOITE! Recomendamos a todos os usuários que, no final da rotina de operação, executem, antes de desligar o cromatógrafo, um sistemaXIII de limpeza é recomendado pelo fabricante a fim de prolongar a vida útil do equipamento. Este sistemaXII é o “Boa Noite!”, que passa Água d/d (18M ) por todo o sistema, limpando as tubulações, a cela e todo o resto do sistema. Assim diminuímos a probabilidade de cristalização dentro do Cromatógrafo. O “Boa Noite!” é criado por nossos Técnicos: basta seguir os procedimentos normais de execução de uma programação, para ativá-lo. OBS IMPORTANTE: Caso o sistema permaneça desligado por um longo período de tempo, 5 dias ou mais, recomendamos: 1) Retirar e guardar a coluna com a solução de estoque especificada no manual 2) Rinsar o sistema com água DI por pelo menos 15 minutos 3) Acionar por diversas vezes a válvula de injeção (Load/ Inject) durante o rinse 4) Retirar a supressora, fechar as saídas e guardar 5) Rinsar por 10 minutos a cela de condutividade com água DI 6) Retirar o eletrodo de referência e armazená-lo em solução 3M KCl (detectores amperométricos) 7) Rinsar com água todas as entradas da válvula proporcional, colocando as quatro linhas em uma garrafa com água e acionando o comando de prime
6. Quando a NOITE não acaba? Para usuários que possuem amostrador automático “a noite não acaba”! Este módulo permite ao usuário executar corridas continuamente “Full TIME”, ou seja, 24 horas por dia obtendo a mesma confiabilidade dos resultados para um grande número de amostras, poupando tempo.
XIII
Programa e método
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7. CHECK-LIST Esta será a nossa check list! Nela encontramos todas as informações necessárias para que nosso Suporte Técnico resolva o mais rápido possível, o seu problema.
Ligar os módulos
Verificar se há eluente nas garrafas
Abrir a válvula de pressão do N2
Abrir a válvula de gás para pressurização dos eluentes (5-9 psi)
Ligar o computador
Verificar se o “Server Monitor” do Chromeleon está ativo
Verificar se o HUB está ligado ou se o(s) módulo USB estão conectado(s)
Fazer o PRIME e parar a bomba quando não estiverem saindo mais bolhas
Verificar se a válvula do PRIME está fechada
Verificar se o Programa está criado
Verificar se o Método está criado
Verificar se a Seqüência está criada
Iniciar o Batch e selecionar Ready Check e Start
Verificar se o Report foi selecionado
Coloque aqui:
Data da aquisição do equipamento ______/_____/______ A Pressão de Trabalho: ______________ psi Data de início de operação da coluna ______/_____/______ Data de troca dos filtros da coluna ______/_____/______ Data da última manutenção preventiva ______/_____/______
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8. LOG DIÁRIO
LOG DIÁRIO PARA MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES DO SISTEMA
Aplicação:___________________________________________________________
Data
Pressão do Sistema Sinal de Fundo TR Analito:________________ Analito:________________ Analito:________________ Analito:________________ Analito:________________ Resolução par crítico Manutenção executada/ Operador Comentários
S
T
Q
Q
S
S
D
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Log de Coluna Data de
Coluna
N. Série
Eluente
Pressão
instalação
Aplicação
Armazenada em:
Log de Supressora Data de instalação
Modelo
N. Série
Regeneração
Backpressure Armazenada em:
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9. CONTROLE DE QUALIDADE DE INSTALAÇÃO CLIENTE:__________________________________________________________ EMPRESA:_________________________________________________________ SISTEMA:____________________________
DATA:_____________________
TÉCNICO DE SUPORTE DIONEX BRASIL:________________________________ Para garantir operação com sucesso dos cromatógrafos de íons Dionex, reveja e confirme os seguintes ítens com seu cliente preenchendo esse check-list: Explicado ao cliente o caminho de fluxo e as conexões do Cromatógrafo de Íons SIM
NÃO
Qualidade da água DI do cliente é adequada aos requisitos de sua aplicação SIM
NÃO
_____uS ou _____Mohms
Treinamento: O cliente compreendeu o treinamento coberto durante o período de instalação: Sabe realizar o prime da bomba Sabe rodar o sistema em modo local Consegue rodar uma amostra Consegue desligar o sistema Sabe como utilizar o CD-ROM para buscar manuais e aplicações Automação: se o cliente tiver instalado o software Chromeleon, devem conhecer as seguintes funções Iniciar o Server Monitor (servidor) Abrir o Chromeleon Localizar o browser Identificar os diretórios em sua datasource Acessar seu painel de controle customizado Adquirir linha de base para equilíbrio do sistema Acessar e checar um programa realizando pequenas alterações como vazão Acessar um método Criar/ modificar uma sequencia
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Fazer o setup, verificar (Ready Check) e rodar um batch Realizar modificações básicas no editor QNT (TR, componentes) Calibrar um método Verificar os relatórios das amostras no modo QNT Verificar e selecionar reports para impressão Carregar e salvar definições de relatório Colocar o sistema em shutdown através do painel de controle Funções básicas do Windows (clique direito, copiar/colar, arrastar/ soltar, F9) Realizar backup da datasource ou das sequencias individuais
Cliente sabe como obter suporte técnico
SIM
NÃO
Sistema instalado e testado com todos os componentes adquiridos
SIM
NÃO
Comentários:__________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ Formas de atendimento técnico pós período de garantia (avulso e contrato) foram compreendidos pelo cliente
SIM
NÃO
Cliente sabe como adquirir informações sobre cursos e treinamentos acessando os sites (www.dionex.com.br e www.dionex.com)
SIM
NÃO
Cliente acredita que a instalação foi bem sucedida
SIM
NÃO
Comentários:__________________________________________________________ _____________________________________________________________________ De acordo: Cliente:_______________________________
Data:________________________
Técnico de Suporte:_____________________
Data:________________________
Comentários: