UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS FACULDADE DE EDUCAÇÃO DISCIPLINA: EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO II (LIBRAS) PERÍODO LETIVO: 2016.1 PROF.: ELI!"N#ELA CASTELO BRANCO ALUNO: LEANDRO MAIA #ONÇALVES DRE: 1120$%00& 'ISTRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOS Na tentativa de fazer um resumo histórico a partir de algumas fontes, trago algumas informações sobre a história da educação de surdos, deixando claro que é apenas um resumo, ou seja, seja, alguns alguns pon pontos tos ou fatos fatos import important antes es pod podem em ser omitid omitidos os aqu aqui i !on !ontud tudo, o, estas estas informações fornecem dados que apontam para a necessidade de se dar mais atenção ao tema, pois assim talvez seja poss"vel progredir a partir de agora, em razão do descaso e da desinformação que impediu muitos avanços na questão da educação dedicada aos surdos # $urdo é uma pessoa com experi%ncias puramente visuais, pessoas com uma visão de mundo muito diferente das que escutam &endo esta compreensão de mundo de forma silenciosa e visualmente muito mais perceptiva, é obvio que este também ter' uma cultura diferente, a !ultura $urda, bem como uma l"ngua que se identifique com tal cultura, que melhor expresse essa visão de mundo $egundo a (rof) *arin $trobel, da +niversidade ederal de $anta !atarina, a história de surdos pode ser dividida em - grandes fases.
1 *+,: R,-,*/ 3435*: Nesta fase os povos surdos não tinham problemas com a educação / maioria dos sujeitos surdos dominava a arte da escrita e h' evid%ncia de que antes do congresso do 0ilão havia muitos escritores surdos, artistas surdos, professores surdos e outros sujeitos surdos bem1sucedidos
2 *+,: I+*,74 3435*: ocorre uma fase de isolamento da comunidade surda em consequ%ncia do congresso de 0ilão de 2334 que pro"be o acesso da l"ngua de sinais na educação dos surdos, nesta fase as comunidades surdas resistem 5 imposição da l"ngua oral 1
& *+,: O 8,+9,54*5 3435*: a partir dos anos 64 inicia uma nova fase para o renascimento na aceitação da l"ngua de sinais e cultura surda após de muitos anos de opressão ouvintista para com os povos surdos
'+4;5* 8* E83*/ 8, S358+ 7 M378 O S358 7* A74<38*8, Na /ntiguidade, a educação dos $urdos variava de acordo com a concepção que se tinha deles (ara os gregos e romanos, $urdo não era considerado humano, pois a fala era resultado do pensamento Não tinha direito a testamentos, 5 escolarização e a frequentar os mesmos lugares que os ouvintes
O I7= 8* F+* 7m meados de 844 e -44 anos a! começa a preocupação em compreender a mente e o comportamento humano /ristóteles, essencial filósofo quanto 5 evolução da humanidade, traz a filosofia para a sociedade No entanto, as considerações filosóficas com respeito 5s defici%ncias deixam algumas lacunas, essencialmente tratando1se de $urdos
O S358 7* I8*8, M8,57* 9 somente a partir do final da :dade 0édia que os dados com relação 5 educação e 5 vida do $urdo tornaram1se mais dispon"veis !omeçam a surgir os primeiros trabalhos no sentido de educar a criança surda e de integr'1las na sociedade No ocidente, os primeiros educadores de $urdos de que se tem not"cia, começaram a surgir a partir do século ;<: No século ;<::, era percebido o grande interesse que os estudiosos tinham pela educação dos $urdos, principalmente porque tinham descoberto que esse tio de educação possibilitava ganhos financeiros # século ;<::: é considerado por muitos o per"odo mais próspero da educação dos $urdos, com a fundação de v'rias escolas para $urdos /lém disso, a educação do $urdo também evoluiu, j' que, através da ="ngua de $inais, eles podiam aprender e dominar assuntos e exercer diversas profissões
O S358 7* I8*8, C74,95>7,* 2
#s trabalhos realizados em instituições somente aparecem no final do século ;<::: /té esta época eram os médicos, religiosos ou gram'ticos quem realizavam essa tarefa /ntes de 2>?4, a maioria dos $urdos que nasciam não era alfabetizada ou instru"da
O S358 7 S?3 @@ @urante os 34 anos de proibição do uso de $inais, os insucessos foram notados em todo o mundo #s $urdos passavam por oito anos de escolaridade com poucas aquisições e sa"ram das escolas como sapateiros e costureiros #s $urdos que não se adaptavam ao #ralismo eram considerados retardados Não era respeitada a dificuldade de alguns $urdos por causa de sua perda de audição severa ou profunda /s pessoas somente estavam interessadas em fazer com que o $urdo fosse AnormalizadoB e que desenvolvesse a fala para que assim ninguém precisasse mudar ou sair da sua situação confort'vel Cuem deveria mudar era o $urdo # que não se entendia é que, para a grande maioria deles, não era organicamente poss"vel
C57<* 8* ,83*/ 8, +358+ 7 378 120 * 1$% E+9*7*: (edro (once de =eon inicia a educação dos surdos através do uso da ="ngua de $inais e do alfabeto manual Dessencial do método ponceE, este se baseava na aprendizagem das palavras começando pela leitura e escrita
161& E+9*7*: Fuan (ablo Gonet atribuiu grande importHncia 5 exist%ncia de um ambiente lingu"stico rico, além de priorizar o uso do alfabeto manual junto a escrita para o ensino da fala @efende que o treino da fala seja iniciando precocemente
1616 * 16$ I7<*4,55*: Iolder defende que a reeducação deveria começar pelo ensino da escrita e utiliza o alfabeto de duas mãos para apoiar o treino da fala
1620 E+9*7*: oi publicado o =ivro Jeduccion de las letras K artes para enseLar a hablar a los mudos, que falava da invenção do alfabeto manual de (once de =eon, por Fuan 0artin (ablo Gonet F' em 2688 e 2683 foram publicados respectivamente, os livros. !hirologia e (hilocopus, de F GulMer /mbos eram acerca da l"ngua de sinais No entanto, o primeiro acreditava na universalidade da l"ngua e o segundo afirmava que a l"ngua de sinais tinha a capacidade de expressar os mesmos conceitos que a l"ngua oral
16%$ I7<*4,55*: Fohn GulMer é o autor do 2 trabalho sobre leitura labial da l"ngua inglesa, de cuja aprendizagem faz depender a posterior aquisição da fala 3
1616 * 10& I7<*4,55*: # matem'tico e educador de surdos Fohn Oallis dedica pouca atenção 5 leitura labial e procede ao treino da fala independentemente do apoio no alfabeto manual :nicia a reeducação através de gestos naturais usados pelos alunos para depois passar 5 escrita
1626 * 16$ ‐ I7<*4,55*: Feorge @algarno atribui grande importHncia 5 educação precoce e ao ambiente lingu"stico em que a criança surda deve ser educada @efende o uso cont"nuo da datilologia desde o berço para permitir ao beb% o desenvolvimento da linguagem
11 * 1$0 P543<*: Facob Jodrigues (ereira utiliza o alfabeto manual como apoio do ensino da fala
112 * 1$ F5*7/*: # abade =P7pée D!harles ‐0ichel de =P7pée. 2>2Q ‐2>3RE defende que a m"mica constituiu a linguagem natural ou materna dos surdos !onclui que a linguagem dos gestos é um verdadeiro meio de comunicação e de desenvolvimento do pensamento
10 A,*7*: # #ralismo foi fundado por $amuel IeinicSe, que adotou uma metodologia conhecida como o Amétodo alemãoB
10 F5*7/*: !harles‐0ichel de =T7pée envolveu ‐se com a comunidade surda, aprendeu a l"ngua e acabou fundando em 2>>? uma escola pUblica em sua própria casa, onde professores e alunos usavam os chamados Asinais metódicosB
160 F5*7/*: =P7pée iniciou o trabalho de instrução formal com duas surdas a partir da ="ngua de $inais que se falava pelas ruas de (aris, datilologiaValfabeto manual e sinais criados e obteve grande %xito, sendo que a partir dessa época a metodologia por ele desenvolvida tornou‐se conhecida e respeitada, assumida pelo então :nstituto de $urdos e 0udos Datual :nstituto Nacional de Fovens $urdosE, em (aris, como o caminho correto para a educação dos seus alunos
1$1 ‐ E+4*8+ U78+: &homas Ioporinas Wallaudet e =aurent !lerc fundam a primeira 7scola de $urdos em Iarttord o /07J:!/0 /$X=+0 #J &I7 7@+!/&:#N # &I7 @7/ /N@ @+0G @esde 2368 Wallaudet +niversitK
1$0 E+4*8+ U78+: / /$=, e não o ingl%s sinalizado passa a ser utilizada nas escolas, assim como ocorria na maior parte dos pa"ses europeus Nesse per"odo, houve uma elevação no grau de escolarização dos surdos, que podiam aprender com facilidade as disciplinas ministradas em l"ngua de sinais
1$60 E+4*8+ U78+: # método oral começa a ganhar força
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1$6 E+4*8+ U78+: $urgiram então opositores 5 l"ngua de sinais, que ganharam força a partir da morte de =aurent !lerc
1$$0 I4*: 7m 0ilano, o :o !#NWJ7$$# 0+N@:/= @#$ $+J@#$ considera que o uso simultHneo da fala e dos gestos m"micos tem a desvantagem de impedir que o desenvolvimento da fala da leitura labial e da precisão das ideias 7 declara que o método oral puro deve ser preferido de forma definitiva e oficial @as 268 ideias representantes presentes, apenas os cinco dos 7+/ não votam em favor do #J/=:$0#
1$1 * 10 #**38,4 U7-,5+4G EUA: Wallaudet tem a história de luta orça e poder em prol de defesa dos direitos dos surdos e da ="ngua de $inais Na educação +tiliza forma radical a ="ngua de $inais $eu progresso e desenvolvimento resultam na +niversidade com conhecimento mundial, num trabalho que começa com e estimulação precoce e vai até os cursos de (I@ 7 /cademia $uperior de surdoY preconiza que não é necess'ria a educação especial para os surdos, bastando apenas que, na comunicação, o direito 5 ="ngua de $inais seja respeitado Funto a =aurent !lerc e sob a influ%ncia de =P7pée, Wallaudet nunca aceitou a imposição do !ongresso de 0ilão e não concordou com a mudança para uma metodologia oral
160 E+4*8+ U78+: 9 implantada a filosofia da !omunicação &otal Oilliam $toSoe prova que a linguagem gestual, de natureza visual ‐especial, tem estrutura e aspectos próprios, como qualquer l"ngua
A L=7<3* 8, S7*+ /s ="nguas de sinais são naturais, pois surgiram do conv"vio entre as pessoas &rata1se de l"nguas organizadas e não de simples junção de gestos (or este motivo, por terem regras e serem totalmente estruturadas, são chamadas de =ZNW+/$ /s l"nguas de sinais possuem mecanismos morfológicos, sint'ticos e semHnticos # canal usado nas l"nguas de sinais Do espaçoE pode contribuir muito para a produção de sinais que estejam mais em contato com a realidade do que puramente as palavras # sinal de 'rvore na ="ngua Grasileira de $inais é representado por uma das mãos sendo o tronco e a outra as folhas, o que é muito mais significativo do que a palavra [J<#J7 /s l"nguas de sinais não são universais /ssim como não temos uma l"ngua oral Unica, também não temos apenas uma l"ngua de sinais / l"ngua de sinais, assim como a l"ngua oral, é a representação da cultura de um povo 0esmo pa"ses com a mesma l"ngua oral podem apresentar l"nguas de sinais diferentes 5
'+4;5* 8* E83*/ 8, S358+ 7 B5*+ No Grasil, a educação dos surdos teve in"cio durante o $egundo :mpério, com a chegada do educador franc%s 7rnestine Iuet, ex1aluno surdo do :nstituto de (aris, que trouxe o alfabeto manual franc%s e a ="ngua rancesa de $inais @eu1se origem 5 ="ngua Grasileira de $inais, com grande influ%ncia da ="ngua rancesa Iuet apresentou documentos importantes para educar os $urdos, mas ainda não havia escolas especiais
A L=7<3* B5*+,5* 8, S7*+ / ="ngua Grasileira de $inais é a l"ngua de sinais utilizada pelas pessoas $urdas que vivem no Grasil e também chamada de =ibras # que chamamos de palavra na l"ngua oral chamamos de sinais nas l"nguas de sinais, não podendo ser chamado de gesto ou m"mica, pois não possui estas caracter"sticas @a mesma forma que temos nas l"nguas orais pontos de articulação dos fonemas, temos na l"ngua de sinais pontos de articulação que são expressados por toques no corpo do usu'rio da l"ngua ou no espaço neutro (ara a confecção de um sinal na ="ngua Grasileira de $inais, precisaremos usar os cinco parHmetros desta l"ngua, que são.
C7<35*/ 8*+ M+ (CM): são as formas que colocam as mãos para a execução do sinal (ode ser representado por uma letra do alfabeto, dos nUmeros ou outras formas de colocar a mão no momento inicial do sinal / !onfiguração das 0ãos é a representação de como estar' a mão de dominHncia Ddireita para os destros e esquerda para os canhotosE no momento inicial do sinal /lguns sinais também podem ser representados pelas duas mãos
P74 8, A543*/ (PA): é o lugar onde incide a mão configurada para a execução do sinal # ponto de articulação pode ser alguma parte do corpo ou o sinal poder' ser realizado num espaço neutro vertical Dao lado do corpoE ou espaço neutro horizontal Dna frente do corpoE
M-,74 (M): alguns sinais t%m movimento, outros não, são sinais est'ticos 0ovimento é a deslocação da mão no espaço na execução do sinal
O5,74*/ 3 D5,7*8*8, (OHD): é a direção que o sinal ter' para ser executado
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E95,++ F** ,H3 C595* (EFHC): muitos sinais necessitam de um complemento facial e até corporal para fazer com que sejam compreendidos / expressão facial são as feições feitas pelo rosto para dar vida e entendimento ao sinal executado
C57<* 8* ,83*/ 8, +358+ 7 B5*+ 1$ \ (rimeira iniciativa de educação de surdos quando o professor franc%s surdo 7rnesta Iuet, a convite de @ (edro ::, veio ao Grasil e preparou um programa que consistia em usar o alfabeto manual e a ="ngua de $inais da rança /presentou documentos importantes para educar os surdos, mas ainda não havia escola especial $olicitou então ao imperador @ (edro :: um prédio para fundar uma escola
1$ \ No dia Q6 de setembro, através da =ei R-R, assinada por @ (edro ::, fundou ‐ se o então :nstituto Nacional de 7ducação dos $urdos ‐0udos, atualmente :nstituto Nacional de 7ducação dos $urdos D:N7$E no Jio de Faneiro Iuet foi @iretor do :nstituto de $urdos de (aris e do 0:N7$
1$& \ $urge a publicação do mais importante documento encontrado até hoje sobre a ="ngua Grasileira de $inais, o A:conographia dos $ignaes dos $urdos ‐0udosB, de autoria do aluno surdo lausino Fosé da Wama, ex ‐aluno do :N$0 com ilustrações de sinais separados por categorias Danimais, objetos, etcE 7sta linguagem não é mais usada atualmente
11& \ 7m Q8 de 0aio, é fundada por Foão Grasil $ilvado Fr a /ssociação Grasileira dos $urdos‐mudos D/G$0E, cuja cultura obteve um grande desenvolvimento
111 ‐ # :nstituto Nacional de 7ducação de $urdos D:N7$E passou a seguir a tend%ncia mundial, utilizando o oralismo puro
1&0 * 1% \ @r /rmando (aiva =acerda ex ‐diretor do :N7$ 7xige que os alunos não usem a ="ngua de $inais. podendo apenas utilizar o alfabeto manual e um bloco de papel com l'pis no bolso para escrever as palavras que quisessem falar
10 \ #s surdos não conseguem adaptar ‐se a essa imposição do oralismo e continuam a usar a ="ngua de $inais e o alfabeto manual #s professores e inspetores burlam as ordens na comunicação com os alunos surdos
1 ‐ (roibida totalmente a utilização da l"ngua de sinais no :N7$ @écada de 2R?4 \ # poder do método oralista franc%s cresce em todo o Grasil sob a responsabilidade da (rofa /lpia !outo, que, dentro do !entro Nacional de 7ducação 7special, realiza projetos na 'rea de @7:!:]N!:/ /+@:&: # desconhecimento e a 7
falta de conviv%ncia com os surdos provocam preju"zos na cultura da comunidade surda, o empobrecimento da ="ngua de $inais e a falta de acesso 5s informações sociais /s questões da 7ducação 7special se tornam apenas vinculadas a interesses pol"tico ‐econ^micos
1 ‐ !hega ao Grasil a !omunicação &otal 1 ‐ !riado no Jio de Faneiro a ederação Nacional de 7ducação e :ntegração dos @eficientes /uditivos, 7N7:@/, com diretoria de ouvintes
1$0 ‐ !hega ao Grasil o Gilinguismo, porém de fato em 2RR4 1$1 ‐ :n"cio das pesquisas sistematizadas sobre a ="ngua de $inais no Grasil 1$2 ‐ =ucinda erreira Grito inicia seus importantes estudos lingu"sticos sobre a ="ngua de $inais dos "ndios +rubu ‐*aapor da floresta amaz^nica brasileira, após um m%s de conviv%ncia com os mesmos, documentando em filme sua experi%ncia / ideia para a pesquisa, segundo a própria autora D2RR-E, adveio da leitura de um artigo publicado no livro citado de +miSer‐$ebeoS D2R>3E, de autoria de F *aSumasu, +rubu $ign =anguage No estudo, a ="ngua de $inais dos +rubu ‐*aapor se diferenciaria da ($= por constituir um ve"culo de comunicação intratribal e não como meio de transação comercial =ucinda Grito, porém, constatou que a mesma se tratava de uma leg"tima ="ngua de $inais dos surdos, pelos mesmos criada 2R3Q ‐ 7laboração em equipe de um projeto subsidiado pela /N(#!$ e pelo !N(C intitulado A=evantamento lingu"stico da ="ngua de $inais dos !entros +rbanos Grasileiros D=$!GE e sua aplicação na educaçãoB / partir desta data, diversos estudos lingu"sticos sobre =:GJ/$ são efetuados sobre a orientação da linguista = Grito, principalmente na +JF / problem'tica da surdez passa a ser alvo de estudos para diversas @issertações de 0estrado
1$& ‐ !riação no Grasil da !omissão de =uta pelos @ireitos dos $urdos 1$6 ‐ # !entro $+
1$ ‐ !riação da ederação Nacional de 7ducação e :ntegração dos $urdos D7N7:$E, 70 26V4?V3>, sob a direção de surdos
11 ‐ / =:GJ/$ é reconhecida oficialmente pelo Woverno do 7stado de 0inas Werais Dlei no 24-R> de 24V2VR2E
1% ‐ Grito passa a utilizar a abreviação =:GJ/$ D="ngua Grasileira de $inaisE, que foi criada pela própria comunidade surda para designar a =$!G D="ngua de $inais dos !entros +rbanos GrasileirosE
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1% ‐ !omeça a ser exibido na &< 7ducativa o programa <7F# <#_7$ DoutVR8 a fevVR?E, usando a ="ngua de $inais Grasileira
1 ‐ !riado por surdos no Jio de Faneiro o !omit% (ró ‐#ficialização da ="ngua de $inais
16 ‐ $ão iniciadas, no :N7$, em conv%nio com a +niversidade do 7stado do Jio de Faneiro D+7JFE, pesquisas que envolvem a implantação da abordagem educacional com Gilinguismo em turmas da pré‐escola, sob a coordenação da linguista 7 ernandes
1 ‐ 7m março, começam a ser instaladas em todo Grasil telessalas com o &elecurso Q444 legendado
2002 ‐ 9 promulgada a lei 248-6 em Q8 de abril, reconhecendo a =ibras como l"ngua oficial das comunidades surdas do Grasil
200 ‐ # @ecreto ?6Q6 em QQ de dezembro veio regulamentar a lei 248-6 2006 ‐ 7xame de !ertificação &radutor :ntérprete de =ibras \ (rolibras, instrutor de =ibras e o !urso de =etras‐=ibras Gacharelado e =icenciatura 7a@
2010 ‐ !urso $uperior de =etras‐=ibras Gacharelado e =icenciatura presencial +$! 2010 ‐ (romulgada a lei 2Q-2R em 42 de $etembro, que regulamenta o exerc"cio da profissão de &radutor e :ntérprete da ="ngua Grasileira de $inais ‐ =:GJ/$ @esde a antiguidade, os $urdos sempre foram discriminados e considerados incapazes Naquela época era muito forte a concepção de que a linguagem falada era a Unica forma de linguagem poss"vel F' no século :< a!, /ristóteles supunha que todos os processos envolvidos na aprendizagem ocorressem por meio da audição e que, por isso, os $urdos tinham menos chances de aprenderem se comparados aos cegos /o longo da Iistória, continuaram a sofrer preconceitos de toda espécie, sendo, comumente, exclu"dos do conv"vio social e proibidos de exercerem direitos como. o recebimento de heranças e o casamento / história da 7ducação de $urdos é marcada por diversas tentativas e métodos de comunicação /lgumas pessoas se dedicaram a ensinarem aos $urdos e, principalmente, a se comunicarem com eles por meio dos sinais
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7B*.: 1odos os acessos em 6/5)/5('.
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