FLIP-FLOPS Apresen Apre sentaç tação ão: BIESTÁVEIS OU FLIP-FLOPS Os flipflip-flo flops ps são são os circ circuit uitos os seqü seqüen encia ciais is mais mais elem elemen enta tare ress e poss possue uem m a capacidade de armazenar a informação neles contida. Representam a unidade elementar de memória de 1 bit (binary digit), ou seja, funcionam como um elemento de memória por armazenar níveis lógicos temporariamente. São chamados de biestáveis porque possuem dois dois estado estadoss lógicos lógicos estáve estáveis, is, geralm geralment entee repres represent entado adoss por “0” e “1”. “1”. Este Este con concei ceito to simples é a base da RAM (memória de acesso randômico) dos computadores, e também possibilita possibilita a criação criação de uma ampla ampla variedade variedade de de circuitos circuitos úteis. úteis.
Fig. 01 – Esquema de um Flip-Flop.
Os filp-flops dividem-se em: 1. RS; 2. D; 3. T; 4. JK; 5. JK Maste ster-Sla -Slave ve..
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1. Flip-Flop RS Apresenta 3 entradas: R (Reset), S (Set) e CK (Clock). Esta última determina através de um sinal externo o instante da atualização das saídas. Para um seqüenciamento no tempo, os flip-flops necessitam de um sinal externo de entrada chamado pulso de clok (relógio).
Fig. 02 – Flip-Flop RS.
Fig. 03 – Caixa preta do RS.
Tabela verdade do RS: CK R(t) 1 0 1 0 1 1 1 1 0 X
S(t) 0 1 0 1 X
R’(t) 1 1 0 0 1
S’(t) 1 0 1 0 1
Q(t+1) Q(t) 0 1 * Q(t)
Quando a entrada CK é 0, as saídas Q e Q’ permanecem inalteradas,
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FLIP-FLOPS independentemente das variações das entradas R ou S. Caso contrário, as entradas R e S podem definir as saídas Q e Q‘.
Flip-Flop D O nome deve-se a ‘data’ (dado, em inglês). Este flip-flop transfere a sua entrada para a saída. 2.
Fig. 04 – Esquema do D.
Fig. 05 – Caixa preta do D.
Tabela de transição do Flip-Flop D: D(t) 0 0 1 1
Q(t) 0 1 0 1
Q(t+1) 0 0 1 1
Este flip-flop é o melhor exemplo de uma memória, uma vez que o dado na entrada D(t) é armazenado na saída Q(t+1).
3. Flip-Flop tipo T 3
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Fig. 06 – esquema simples do flip-flop T.
A denominação “T” deve-se a “Toggle”, que no flip-flop T está associado a mudança (Q(t)), sempre que a entrada T(t) estiver em 1.
Símbolo:
Fig. 07 – símbolo do flip-flop T.
Tabela de transição: Q(t) 0 0 1 1
Q(t+1) 0 1 0 1
S(t) 1 0 1 X
R(t) X 1 0 X
Tabela de função: É obtida a partir da tabela de transição para uma mesma entrada T(t). 4
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T(t) 0 1
Q(t+1) Q(t) Q(t)’
Tabela de excitação: T(t) 0 0 1 1
Q(t) 0 1 0 1
Q(t+1) 0 1 1 0
Observa-se na tabela de função que se T(t)=0, o próximo estado será igual ao estado anterior, ou seja, nada acontece na saída. Porém, se T(t)=1, a saída será complementada. Esta característica confere ao flip-flop a capacidade de divisão por 2.
4. Flip-Flop tipo JK
Fig. 08 – esquema de circuito interno do flip-flop JK.
A tabela de transição do flip-flop JK é praticamente igual a tabela do flip-flop RS síncrono, com exceção da situação em que J=K=”1” em que, logo que o pulso CK muda de “0” para “1” as saídas Q e Q’ se complementam, ou seja, passam de “0” e “1” para “1” e “0” respectivamente ou vice-versa. Esta complementação das saídas e a realimentação às portas lógicas de entrada provocam sucessivas complementações (oscilação) enquanto o nível de clock CK encontra-se em “1”. Tal característica também existe no flip-flop T.
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Tabela de transição: J(t) 0 0 0 0 1 1 1 1
K(t) 0 0 1 1 0 0 1 1
Q(t) 0 1 0 1 0 1 0 1
Q(t+1) 0 1 0 0 1 1 1 0
Tabela de função: É obtida a partir da tabela de transição para um mesmo par J(t) K(t). J(t) 0 0 1 1
K(t) 0 1 0 1
Q(t+1) Q(t) 0 1 Q’(t)
Tabela de excitação: Q(t) → Q(t+1) J(t) 0 0 0 0 1 1 1 0 x 1 1 x
A oscilação encontrada quando J=K=”1” não é
K(t) desejável, pois o flip-flop torna-se instável (não x x biestável). 1 0
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Fig. 09 – Diagrama de tempos do flip-flop JK.
5. Flip-Flop JK Master Slave Quando da transição de 0 para 1 do sinal de clock, o master flip-flop (flip-flop mestre) é habilitado e sofre transição de acordo com as entradas RS e o slave flip-flop (flip-flop escravo) é desabilitado, ou seja, Q(t + 1) = Q(t). Na transição de 1 para 0 do clock, o flip-flop master é desabilitado e o slave, habilitado, sofrendo transição de acordo com a saída do master.
Fig. 10 – esquema ilustrativo de flip-flop JK master-slave.
Pode-se notar que a transição final ocorre após a transição de 1 para 0, isto é, no final do pulso do clock. No flip-flop master-slave uma transição ocorre durante toda a duração do clock.
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Fig. 11 - Circuito Ilustrativo.
Suas características marcantes são: Um clock (relógio) comum utilizado para todos os flip-flops do sistema; Os dados de entrada dos flip-flops podem ser derivados inteiramente ou em parte das saídas de outros flip-flops. Tabela de Entradas e Saídas do Flip-Flop MS CLR L H H H H
ENTRADAS CLK J X X L H L H
K X L L H H
SAÍDAS Q(t+1) Q(t+1) L H Q Q H L L H comuta Comuta
Fig. 12 – diagrama de tempo para ilustra o tempo de atraso.
O intervalo de tempo entre a aplicação dos sinais nas entradas S e R até a 8
FLIP-FLOPS atualização das saídas Q e Q’ é chamado de tap – tempo de atraso de propagação . Convém observar que antes dos valores nas saídas se estabilizarem pode ocorrer uma mudança momentânea dos valores, como no exemplo acima: num instante entre “t” e “t+1” as duas saídas Q e Q’ possuem o mesmo valor “1”. Apesar dos circuitos eletrônicos atuais de flip-flops alcançarem uma velocidade muito alta de atualização das saídas ( tap muito pequeno) é necessário um sincronismo entre o flip-flop e os circuitos ligados às suas saídas para que estes não detectem este estado momentâneo de instabilidade.
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