Templarios Grau Um Noviço

ORDEM DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIO DO BRASIL – GRÃO-PRIORADO DE SÃO JOSÉ

GRAU UM – CAVALEIRO TEMPLÁRIO NOVIÇO

INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO MAÇÔNICO GRÃO-PRIORADO DA CIDADE SANTA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO

ANNO DOMINI 2014 NON NOBIS DOMINI

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GRAU UM – TEMPLÁRIO NOVIÇO

Origens dos Cavaleiros Templários Os peregrinos Hugo de Payens Jacques Demolay Rei Felipe o Belo Papa Clemente V Bapome Janus !eis e Regulamentos "nsino Religioso# Pater $oster "nsino %ilitar# &s Ordens de Cavalaria & investidura '(o Bernardo de Claraval "nsino Templário# O )uramento do Cavaleiro Templário "nsino Templário# O $ovi*o "+erc,cio "spiritual# & semente -magens .personagens desta apostila/

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GRAU UM – TEMPLÁRIO NOVIÇO

Origens dos Cavaleiros Templários Os peregrinos Hugo de Payens Jacques Demolay Rei Felipe o Belo Papa Clemente V Bapome Janus !eis e Regulamentos "nsino Religioso# Pater $oster "nsino %ilitar# &s Ordens de Cavalaria & investidura '(o Bernardo de Claraval "nsino Templário# O )uramento do Cavaleiro Templário "nsino Templário# O $ovi*o "+erc,cio "spiritual# & semente -magens .personagens desta apostila/

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O M(8!( #+ 8$+ 9+88( 8(/!( +(n#(!< 8 8$+8 8"9**+%(8 ( #$!+n( " $!8" /+n(!< "n+" +!+ "!*(n<-9" #+ /(9@"! ="!/+ "883(9 +!+ + "n9$8&" #"8 (8$#"85 E9( +/6/ 8(!< " 8($ +#!*n@" +!+ $/ =$$!" *n.!(88" n+ O!#(/ #"8 T(/9
In!"#$%&" Nesta primeira apostila do curso sobre Cavaleiros empl!rios o alu"o ter! co"tato com perso"a#e"s da $ist%ria da Idade M&dia 'ue poderiam ser comparados aos maiores super( $er%is das $ist%rias em 'uadri"$os ou do ci"ema) tamb&m ter! co"tato com os maiores vil*es da &poca) pessoas 'ue "+o mediram mediram es,or-os para saciar a sede pelo poder poder e ri'uea) acusa"do ,alsame"te e cria"do provas "ada co"cretas co"tra os Cavaleiros empl!rios at& co"se#uirem leva(los a morte "a ,o#ueira com a acusa-+o de $eresia /adora-+o ao dem0"io) sodomia) avarea) luuria etc) te"do como seu pri"cipal m!rtir o Mestre empl!rio J+>$(8

D(/"9+ 7D(/"9;, co"siderado o ltimo dos templ!rios. Co"$ecer! a ori#em dos Cavaleiros empl!rios empl!rios e o seu seu "ascime"to ap%s a 5rimeira Cruada6) e"te"der! a di,ere"-a e"tre cruados6 e templ!rios6) acompa"$ar! a sa#a de

$." #( P+(n8 e toda a sua tra7et%ria 7u"tame"te com mais oito cavaleiros para a ,u"da-+o ,u"da-+o da Ordem dos Cavaleiros de Cristo. Outro importa"te perso"a#em da &poca) o +6+#( B(!n+!#" #( C9+!+3+9 sem o 'ual os empl!rios "+o teriam obtido a 8ra-a do P++ "nF!*" II e autoria-+o para lutarem em "ome da I#re7a Cat%lica9 abade 'ue preparou as a"ti#as re#ras6 dos empl!rios e seus eerc:cios espirituais) ,ortalece"do(os ta"to "a parte militar 'ua"to reli#iosa. A import;"cia do R(* B+$#$*n" II ) Rei da Cidade ?elipe) o Belo /Rei da ?ra"-a e o P++ C9(/(n( V5 – O G(n(!"8". Certo 'ue "+o ,oram ape"as esses dois 'ue tramaram co"tra a Ordem dos empl!rios) pois ce"te"as de pr:"cipes e padres "utriam o i"teresse secreto pelo ,im da ordem9 de"tro do seio da Ordem

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dos empl!rios tamb&m eistiam os traidores) como ,oi o caso de “Ignacio de Loyola  'ue era um dos Mestres empl!rios e traiu a or#a"ia-+o em be"e,:cio pr%prio) uma ve 'ue 'ueria ,u"dar a sua pr%pria ordem) da"o ori#em aos =esu:tas /Ordem da Compa"$ia de 7esus de"tro da I#re7a Cat%lica.

(9*(, +88*/ @+/+#" #( " 6(9", Rei da ?ra"-a) estava com o seu rei"o totalme"te e"dividado) e",re"tado v!rias batal$as i"ter"as para as 'uais "+o possu:a mais co"di-*es ,i"a"ceiras e "em mesmo e&rcito para apoiar seus sditos9 por outro lado e"co"trava(se e"dividado com os empl!rios) com os 'uais $avia obtido empr&stimos de vultosas 'ua"tias em ouro e prata e "+o ti"$a meios de 'uitar a d:vida9 5or outro lado) a sua amiade com o

P++ C9(/(n( V /e os ,avores 'ue o 5apa l$e devia permitiam tra-ar um pla"o s%rdido para 'uitar sua d:vida e p0r ,im aos Cavaleiros empl!rios e ai"da por cima se apoderar da ,ortu"a dos empl!rios 'ue era estimada em to"eladas de ouro e prata. oda essa trama ser! esmiu-ada "essas mais de oite"ta p!#i"as desta apostila. O leitor ter! co"tato) ai"da) com " +n*." F#*." #+ +3+9+!*+ e compree"der! de o"de $erdamos o compromisso em prote#er os mais ,racos e debilitados) a viva e os ,il$os %r,+os) a i#re7a e o estado. Co"$ecer! as +n*.+8 !(.!+8 #"8 (/9
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Origens dos Cavaleiros Templários $o 0inal do s1culo 2-3 a "uropa3 en0rentava uma pro0unda crise econ4mica e vivia um momento de estagna*(o sociocultural5 O Cristianismo encontrava6se tumultuado e dividido7 esse clima tenso era prop,cio para guerras e disputas internas que s8 cola9oravam para o agravamento da situa*(o5 O novo 'umo Pont,0ice a ocupar o Trono de '(o Pedro3 :r9ano --3 eleito papa em ;<==3 revelou6se3 muito al1m daquelas qualidades e 0un*>es ca9,veis ao suposto representante de Deus na terra3 um notável pol,tico e e+celente articulador5 :m dos sonos da -gre)a da 1poca3 e de :r9ano --3 era retomar a cidade de Jerusal1m3 cu)a posse estava nas m(os dos ?in0i1is do isl(? avia mais de quatro s1culos3 desde o ano @A= d5C53 quando 0ora tomada pelo e+1rcito mu*ulmano5 &l1m da importncia ist8rica para os crist(os da pr8pria cidade em si3 os supostos tesouros ali encerrados3 avia tam91m por parte de toda a alta ierarquia do clero3 o dese)o de ?uni0icar? crist(os ocidentais e orientais so9 o )ugo nico do ponti0icado Papal5 "sses eram motivos mais que su0icientes para )usti0icar uma empreitada a terra santa5 & a9ilidade pol,tica do Papa :r9ano -- conquistou a su9miss(o espiritual de praticamente todos os crist(os ocidentais3 0aendo com que parte da "uropa entendesse que avia uma necessidade premente e divina de se recuperar aquilo que3 por direito3 pertencia aos crist(os5 " desta 0orma 0oi articulada a Primeira Cruada3 cu)o divino o9)etivo era ?devolver a Deus o que era de Deus?5 Teve in,cio a Primeira Cruada3 e assim Jerusal1m viria a cair so9 dom,nio crist(o ocidental5 "stava inaugurada a era das ?guerras santas?5 &s peregrina*>es3 naquela 1poca3 eram costumeiras entre os europeus3 principalmente entre os crist(os3 sendo uma atividade a9en*oada e encora)ada pela -gre)a e pelo Papa5 :m dos caminos de maior importncia3 sen(o o mais importante3 era )ustamente aquele que WWW.IBEMAC.COM.BR

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conduia os peregrinos E Terra 'anta3 ou se)a3 Jerusal1m5 "sse camino3 contudo3 n(o era seguro3 dei+ando os que nele se aventurassem a toda sorte de 9andidismo3 assaltos3 etc53 e mesmo E morte5 &lguns anos ap8s a queda de Jerusal1m3 em ;;;=3 nove Cavaleiros ent(o3 liderados por Huges de Payens3 todos veteranos da Primeira Cruada3 se reuniam para prestar um no9re servi*o ao reino crist(o e 0undaram a Ordem dos Cavaleiros de Cristo3 tomando o tr,plice voto de Castidade3 Po9rea e O9edincia3 dedicando suas vidas3 dali at1 a morte3 E prote*(o dos peregrinos e E garantia do Reino de Cristo5 O ent(o novo Rei de Jerusal1m3 Baldu,no --3 que sucedera seu primo Baldu,no -3 logo viu na atitude dos no9res e valorosos cavaleiros algo de grande valor e importncia5 & t,tulo de reconecimento e con0ian*a3 cedeu6les terras e constru*>es para que les servissem de acomoda*(o e 9ase5 &s terras eram situadas no local onde supostamente avia sido constru,do o 0amoso Templo de 'alom(o5 $(o tardou e os ?Po9res Cavaleiros de Jesus Cristo? passaram a se denominar de ?Cavaleiros do Templo de 'alom(o?3 ou simplesmente de ?Cavaleiros Templários? e3 assim nasceu a ?Ordem do Templo?3 cu)a denomina*(o completa era# ?Ordem dos Po9res Cavaleiros de Cristo e do Templo de 'alom(o? Rela*(o com os nomes dos nove 0undadores da Ordem T"%P!&R-O' O' $OV" F:$D&DOR"' Os $ove Fundadores originais da Ordem ;5 Hugues de Payens .ou Payns3 um cavaleiro e vassalo de Hug de Campagne e um parente por casamento com a 0am,lia escocesa dos 'aint Clair de Roslin5/ G5

odo0redo de 'aint6Omer3 um 0ilo de Hug de 't5 Omer7

A5

odo0redo de Bisol . ou Roral ou Rossal3 ou Roland ou Rossel/7

I5 Payen de %ontdidier . ou $irval de %ontdidier/7 um parente dos governantes de Flandres5 WWW.IBEMAC.COM.BR

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5 &ndr1 de %ont9ard .tio de '5 Bernardo de Clairvau+ e outro vassalo do Conde de Campagne3 Hug de Campagne/7 @5 &rcim9aldo de 'aint6&mand3 ou &rcam9aud de 'aint6&ignan7 outro parente da casa reinante na regi(o de Flandres7 K5

Hugo Rigaud

=5 ondemaro3 .ou ondomar3 ou ondemare3 ou ondomar 5 .$5;e ter sido Portugus5/7 L5 &rnaldo ou &rnoldo # Frei &rnaldo3 ou &rnoldo3 ou ainda segundo &ndre Parasci# D5 Pedro &rnaldo da Roca que teria sido um dos nove 0undadores da Ordem dos Cavaleiros Templários em Jerusal1m3 em ;5;;=5 Os peregrinos O -mp1rio Romano estava em decadncia3 e por volta de =;A6=G< 0oi desco9erto o tmulo do &p8stolo 'antiago3 mesmo com os mu*ulmanos dominando grande parte da Pen,nsula -91rica3 as peregrina*>es 0oram reiniciadas3 avia uma necessidade premente na que9ra daquela monotonia reinante na 1poca5 $esse artigo a9ordaremos como se deu origem a uma Tradi*(o5 & lenda marra6nos que o 9ispo Teodomiro de -ria Flavia3 ap8s ter reconecido o sepulcro de 'antiago3 imediatamente 0e a not,cia cegar a &0onso -- .KL6=IG/3 No Casto3 rei das &strias3 que v na desco9erta um sinal promissor para as suas 9atalas contra os mouros3 e com o seu s1quito acode rapidamente ao camado5 Parte de Oviedo para visitar o lugar constatando a milagrosa revela*(o5 O rei NCasto era na 1poca considerado pelo cristianismo como um elemento catalisador e uni0icador contra o -slamismo5 O acado das rel,quias do &p8stolo dentro dos limites do seu reino constitui6se num poderoso instrumento pol,tico religioso que 0ortalecia a -gre)a na al,cia 0rente aos ataques islmicos e ao e+pansionismo carol,ngio5 O rei &0onso -- 0oi assim o primeiro peregrino deste novo ciclo do culto a Tiago5 O N!i9re6don gana o nome de NCampus 'tellae5 WWW.IBEMAC.COM.BR

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Com a queda do -mp1rio Romano 0rente aos mu*ulmanos3 produiu6se na "spana  como em outros lugares devido a distncia da autoridade de Roma  a queda das institui*>es sociais e por isso perdeu os seus 0uncionários a legitima*(o de suas 0un*>es5 & nica instancia capa de assumir a responsa9ilidade coletiva 0oram os 9ispos da -gre)a Crist(5 $a al,cia conseguiram dialogar com os invasores e at1 conseguiram a prematura convers(o ao catolicismo do pr,ncipe suevo RecQiario3 que ao morrer seu pai RecQila no ano de II=3 converteu6se no primeiro rei 9ár9aro cat8lico5 "ste pro9lema se agu*aria quando3 a partir do ano K;A3 caiu toda a "spana em poder dos mu*ulmanos menos a área situada ao norte da Pen,nsula -91rica5 $a al,cia se re0ugiaram uma in0inidade de crist(os e 9ispos5 O 9ispo de Dumia se re0ugia em %ondoedo5 !ugo3 Orense3 &storga3 Tu, e a metropolitana Braga 0icam sem os seus 9ispos5 'omente continua sem interrup*(o a sucess(o dos 9ispos de -ria Flavia5 &qui deve estar a origem3 primeira do senorio temporal dos 9ispos so9re a terra de -ria Flavia e depois o dos arce9ispos de 'antiago3 senorio esse que aumentou e consolidou6se com os donativos dos reis3 tratando com isso a onrar o &p8stolo 'antiago patrono da "spana5 &s lendas como sempre me+eram nas coordenadas a9ituais# naquele tempo somente a san*(o real dava validade permanente e de0initiva a qualquer ato5 & presen*a de &0onso -- e a con0ormidade do monarca eram a cuna que dava impulso o0icial ao culto local ao &p8stolo 'antiago no seu sepulcro rec1m desco9erto5 $o presente caso 0oram duas3 e em di0erentes planos as autoridades que deram impulso ao culto apost8lico# primeiro o 9ispo3 na sua 0un*(o de ce0e da -gre)a local3 e em segundo lugar o so9erano3 como responsável por todas as decis>es religiosas ou pol,ticas do seu reino5

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"sta dupla lina de de0ensores e promotores do culto Jaco9eu deve ter6se mantido ao longo de muito tempo5 S verdade que alguns dos 9ispos de -ria Flavia se mostraram despreocupado n(o s8 no culto ao &p8stolo3 mas tam91m de toda a administra*(o espiritual da diocese3 que .como di o poema dos anos ==A que acompana a cr4nica de &l9elda/3 9rila pela presen*a de 'antiago3 no Nl8cus apostolicus ou Nl8cus sanctus5 O Camino de 'antiago de Compostela 1 uma rota secular de peregrina*(o religiosa3 que se estende por toda a Pen,nsula -91rica at1 a cidade de 'antiago de Compostela3 localiada no e+tremo Oeste da "spana3 onde se encontra o tmulo do ap8stolo Tiago5 Tiago 0oi um pescador que vivia Es margens do lago Ti9er,ades7 0ilo de e9edeo e 'alom13 e irm(o de Jo(o O "vangelista5 'egundo a tradi*(o3 ap8s a dispers(o dos ap8stolos pelo mundo3 Tiago 0oi pregar o evangelo na prov,ncia romana da al,cia3 e+tremo oeste espanol5 De volta a Jerusal1m3 o ap8stolo 0oi perseguido3 preso e decapitado a mando de Herodes no ano II5 'eus restos 0oram lan*ados para 0ora das muralas da cidade5 Os disc,pulos Teodoro e &tanásio recoleram seu corpo e levaram6no de volta para o Ocidente3 aportando na costa espanola3 na cidade de -ria Flavia5 O corpo do ap8stolo 0oi sepultado secretamente num 9osque camado !i9red8n5 &ssim3 o local permaneceu oculto durante oito s1culos5 :ma certa noite3 o ermit(o Pelayo o9servou um 0en4meno que ocorria neste 9osque# uma cuva de estrelas se derramava so9re um mesmo ponto do !i9red8n3 proporcionando uma luminosidade intensa5 Tomando conecimento das ocorrncias3 o 9ispo de -ria Flavia3 Teodomiro3 ordenou que 0ossem 0eitas escava*>es no local5 &ssim3 no dia G de Julo de .provavelmente/ =;A3 0oi encontrada uma arca de mármore com os restos do ap8stolo Tiago %aior5 & not,cia se espalou rapidamente3 e o local passou a ser visitado por andarilos de toda a "uropa a 0im de conecer o sepulcro do 'anto5 & quantidade de peregrinos aumentava intensamente a cada ano5 $o9res e WWW.IBEMAC.COM.BR 1


camponeses dirigiam6se em caravanas3 caminando ou cavalgando em 9usca de 9n*(os3 cura para as en0ermidades3 cumprir promessas ou apenas aventuravam6se em terras distantes5 O rei &0onso -- ordenou que no local da desco9erta 0osse erigida uma capela em onra a '(o Tiago3 proclamando6o guardi(o e padroeiro de todo o seu reino5 "m pouco tempo3 uma cidade 0oi erguida em torno daquele 9osque3 e denominada Compostela5 & origem etimol8gica do nome remete ao latim# Campus 'tellae3 ou Campo das "strelas3 e assim a )un*(o 0inal# Compostela5 $o ano de =LL3 &0onso --- construiu uma 9as,lica so9re o rstico templo erguido por seu antecessor5 Por1m3 oitos anos mais tarde3 a 9as,lica 0oi saqueada pelo ára9e &lmanor3 que respeitosamente3 preservou as rel,quias do ap8stolo5 "m ;es5 $(o tardou muito para que peregrinos de toda a "uropa come*assem a acorrer a Compostela para venerarem as rel,quias de 'antiago5 Tam91m 0oi comunicada a 9oa nova da desco9erta ao Papa !e(o --.KL6=;@/3 que deu conecimento ao mundo crist(o no escrito Nnoscat 0raternitas vestra que No corpo do 9em aventurado &p8stolo 'antiago 0oi transladado inteiro na "spana3 no territ8rio da alicia5

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'egundo consta3 o rei &0onso --3 comunicaria o 0ato a Carlos %agno3 imperador3 cu)a corte estava em &quisgrán3 de onde se origina a lenda do -mperador e seus er8is %artell e Roldán3 que3 segundo conta E lenda3 0oram ent(o E "spana para li9ertar o Camino que estava em poder dos mu*ulmanos5 O poeta e 0iloso0o ára9e &lgaal3 de Ja1n3 descreve em =I# N& sua Qaa9a 1 um ,dolo colossal que tm no centro da igre)a7 )uram por ele3 e dos locais mais long,nquos3 de Roma e de outros pa,ses3 acodem a ele em peregrina*(o e diem que a tum9a que se v dentro 1 a de 'antiago3 um dos doe &p8stolos 5555 O rei &0onso -- impressionado com o acado e aproveitando6se da ocasi(o3 declara a 'antiago protetor de toda a "spana e manda construir no local uma modesta capela de pedras e 9arro para acoler o mausol1u3 coloca um orat8rio de tal 0orma que este aca9a convertendo6se no local de cele9ra*>es comunicando6se com a nave por uma pequena porta3 ao seu redor se esta9eleceu um cemit1rio3 que esteve em uso at1 o s1culo 2-5 & partir desse ponto3 o pequeno local camado de Tamarisco que contava apenas com treentos a9itantes3 come*ou a crescer rapidamente3 convertendo6se em Compostela nome derivado de Campus 'tellae5 $ascia3 assim3 um dos mais importantes centros de peregrina*(o da Cristandade5 Com o novo culto cegam Es ordens religiosas3 os peregrinos e3 so9re o velo camino dru,dico3 recria6se uma rota atravessando a pen,nsula para visitar o tmulo do &p8stolo3 as pessoas partiam de vários pontos da "uropa3 percorrendo um longo camino ceio de perigo3 um camino que 0icaria conecido pelos s1culos 0uturos como o Camino de 'antiago do Campus 'tellae ou Campos das "strelas3 origem da palavra Compostela3 numa re0erncia Es lues vistas por Pelayo e E Via !áctea3 pois3 esta rota situa6se diretamente so9 a Via !áctea5 'endo uma das poucas rotas do mundo que n(o se 0ormou por motivos comerciais5 WWW.IBEMAC.COM.BR 12


Os peregrinos que cegam a 'antiago de Compostela imaginaram o 'anto como sendo o primeiro dos peregrinos5 -sto )usti0ica o 0ato de em uma de suas representa*>es3 inclu,rem o cap1u3 o 9ast(o3 a capa3 a mocila3 a ca9a*a5553 tudo aquilo necessário a uma peregrina*(o pelos caminos3 que no desenrolar da -dade %1dia v(o con0igurando essa relativa unidade de cultura europeia que idealiou o romnico5 Os Templários e sua rela*(o com os Peregrinos de 'antiago N"m Puente la Reina á uma ponte7 em Pon0errada3 mais a oeste3 tam91m5 O Templo tam91m se esta9elece ali5 "m outros termos3 sem negligenciar os deveres de a9rigo3 mas sem se preocupar com a especialia*(o3 o Templo privilegiou3 nas estradas de 'antiago3 9em como em outras3 a 0un*(o de cruamento3 de passagem e de travessia de cursos dUágua5 Tais a0irmativas nos dei+am muito a pensar so9re o re0erido assunto3 temos conecimento de que a Ordem possuiu algumas rel,quias no camino 0rancs das peregrina*>es a 'antiago de Compostela3 tais como# a -gre)a de 'anta %aria de "unates7 em Pon0errada 0ica o magn,0ico castelo que era E 9ase da Ordem na regi(o5 Perto da cidade e+iste o re0gio de %an)ar,n3 uma casa de pedras viina a Fonce9ad8n3 uma vila 0antasma que atualmente come*a a reviver7 em Torres del Rio a -gre)a do 'anto 'epulcro e3 segundo alguns istoriadores a -gre)a do %onast1rio de -race5 & -gre)a de 'anta %aria de "unates &pesar de n(o estar na rota do camino 0rancs procedente de 'aint Jean de Pied6de6Port e sim no que passa por 'amport3 nos Pirineus &ragons3 a mesma a9re um amplo leque de especula*>es as mais 0antasiosas poss,veis3 a -gre)a de "unates n(o está imune Es mesmas3 WWW.IBEMAC.COM.BR 13


podemos ler as diversas teorias so9re o assunto3 podendo cada uma apresentar as suas ra>es5 & -gre)a de "unates encontra6se situada no meio de uma plan,cie entre campos de lavoura3 n(o e+istindo nenuma constru*(o em seus arredores3 1 sem dvida um dos monumentos mais em9lemáticos e conecidos do Camino3 1 um dos maiores mist1rios e tam91m um dos mais valiosos5 Trata6se de um pequeno templo romnico de planta octogonal n(o sim1trica3 com a9side pentagonal rodeado por um corredor porticado a maneira de um claustro e+terior5 O seu corpo poligonal de oito lados 1 coroado com um telado piramidal de oito águas5 "m especial temos a sua portada ocidental ricamente ornamentada e carregada de sim9olismo5 $(o e+iste nenuma documenta*(o so9re a sua constru*(o3 podendo6se dier pertencer a meados do s1c5 2--5 Para alguns esse tipo de edi0ica*>es est(o vinculadas E Ordem dos Cavaleiros Templários3 que importaram do oriente estas peculiares plantas octogonal na imita*(o do Templo do 'anto 'epulcro de Jerusal1m por eles de0endidos dos mu*ulmanos durante longos anos5 -sso e+plicaria tam91m a 0un*(o como local de sepultamento5 'e)a como 0or3 n(o á provas documentais que certi0iquem a vincula*(o desse templo com a misteriosa Ordem %ilitar5 'em em9argo3 1 inolvidável o caráter de capela 0unerária similar a outras que encontramos3 como a de Vera Cru de 'eg8via3 e sem irmos muito longe3 em Torres del Rio a -gre)a do 'anto 'epulcro5 'e os Templários constru,ram "unate3 á de se perguntar# com que 0ins o 0ieram e com aquelas caracter,sticasM Para que usaramM Foi par8quia de um lugar despovoado3 ospital ou cemit1rio de peregrinosM Porque "unate Ncem portas se n(o e+istem tantas nem pouco mais ou menos5 !onge de tudo3 pode6se pensar que os mesmos praticavam naquele local seus rituais secretos de sua inicia*(o5 Os seus arcos e+ternos dei+am a antever que o local era indicado para se o9servar E WWW.IBEMAC.COM.BR 14


apro+ima*(o de algu1m mesmo durante a noite3 porque "unate sugere cerim4nias noturnas E lu da lua penetrando pelos seus 8culos situados na sua cpula5 'e)a o que 0or a sua real ist8ria penetra na ona cinenta das imagina*>es3 dando lugar a um grande nmero de livros escritos a seu respeito5 Hugo de Payens Hugo de Payens .;

desconecido3 apesar de se especular que ele era o pr8prio Conde de Campane5 Hugo de Payens terá nascido provavelmente em Cteau Payns3 a apro+imadamente ;< Qm de Troyes3 em Campane3 na Fran*a5 "le tam91m 0oi um veterano da Primeira Cruada .em ;
Jacques Demolay Historiadores modernos acreditam que Jacques De%olay nasceu em Vitrey3 na Fran*a3 no ano de ;GII5 Pouco se sa9e de sua 0am,lia ou sua primeira in0ncia3 por1m3 na idade de G; anos3 ele tornou6se mem9ro da Ordem dos Cavaleiros Templários & Ordem participou destemidamente de numerosas Cruadas3 e o seu nome era uma palavra de ordem de ero,smo3 quando3 em ;GL=3 De%olay 0oi eleito r(o %estre5 "ra um cargo que o classi0icava como e muitas vees acima de grandes lordes e pr,ncipes5 De%olay assumiu o cargo numa 1poca em que a situa*(o para a Cristandade no Oriente WWW.IBEMAC.COM.BR 1


estava ruim5 Os in0i1is sarracenos aviam conquistado os Cavaleiros das Cruadas e capturado a &ntioquia3 Tr,poli3 Jerusal1m e &cre5 Restaram somente os ?Cavaleiros Templários? e os ?Hospitalários? para con0rontarem6se com os sarracenos5 Os Templários3 com apenas uma som9ra de seu poder anterior3 se esta9eleceram na ila de Cipre3 com a esperan*a de uma nova Cruada5 Por1m3 as esperan*as de o9terem au+,lio da "uropa 0oram em v(o pois3 ap8s G<< anos3 o esp,rito das Cruadas avia6se e+tinguido5 Os Templários 0oram 0ortemente entrinceirados na "uropa e r(6 Bretana3 com suas grandes casas3 suas ricas propriedades3 seus tesouros de ouro7 seus l,deres eram respeitados por pr,ncipes e temidos pelo povo3 por1m n(o avia nenuma a)uda popular para eles em seus planos de guerra5 Foi a riquea3 o poder da Ordem3 que despertou os dese)os de inimigos poderosos e3 0inalmente3 ocasionou sua queda5 "m ;A<3 Felipe3 o Belo3 ent(o Rei de Fran*a3 atento ao imenso poder que teria se ele pudesse unir as Ordens dos Templários e Hospitalários3 conseguindo um titular controle3 procurou agir assim5 'em sucesso em seu arre9atamento de poder3 Felipe reconeceu que deveria destruir as Ordens3 a 0im de impedir qualquer aumento de poder do 'umo Ponti0icado3 pois as Ordens eram ligadas apenas E -gre)a5 "m ;I de setem9ro de ;A

as propriedades e os 0undos poderiam ser encontrados5 &pesar do cavalete e outras torturas3 De%olay recusou6se5 Finalmente3 em ;= de mar*o de ;A;I3 uma comiss(o especial3 que avia sido nomeada pelo Papa3 reuniu6se em Paris para determinar o destino de De%olay e trs de seus Preceptores na Ordem5 "ntre a evidncia que os comissários leram3 encontrava6se uma con0iss(o 0or)ada de Jacques De%olay á seis anos passados5 & senten*a dos )uies para os quatro cavaleiros era pris(o perp1tua5 Dois dos cavaleiros aceitaram a senten*a3 mas De%olay n(o7 ele negou a antiga con0iss(o 0or)ada3 e uy D&vergnie 0icou a seu lado5 De acordo com os costumes legais da 1poca3 isso era uma retrata*(o de con0iss(o e punida por morte5 & comiss(o suspendeu a se*(o at1 o dia seguinte3 a 0im de deli9erar5 Felipe n(o quis adiar nada e3 ouvindo os resultados da Corte3 ele ordenou que os prisioneiros 0ossem queimados no pelourino naquela tarde5 Wuando os sinos da Catedral de $otre Dame tocavam ao anoitecer do dia ;= de mar*o de ;A;I3 Jacques De%olay e seu companeiro 0oram queimados vivos no pelourino3 numa pequena ila do Rio 'ena3 destemidos at1 o 0im5 &pesar do corpo de De%olay ter perecido naquele dia3 o esp,rito e as virtudes desse omem3 para quem a Ordem De%olay 0oi denominada3 viver(o para sempre5 ?"m9ora o corpo de De%olay tivesse sucum9ido aquela noite3 seu esp,rito e suas virtudes pairam so9re a Ordem De%olay3 cu)o nome em sua omenagem viverá eternamente5? Jacques De%olay3 com K< anos3 durante sua morte na 0ogueira intimou aos seus trs algoes3 a comparecer diante do tri9unal de Deus3 e amaldi*oando os descendentes do Rei da Fran*a3 Filipe ?O 9elo?#

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"NEKAN, ADONAI !!! CHOL-BEGOAL!!! PAPA CLEMENTE... CAVALEIRO GUILHERME DE NOGARET... REI FILIPE: INTIMO-OS A COMPARECER PERANTE AO TRIBUNAL DE DEUS DENTRO DE UM ANO PARA RECEBEREM O JUSTO CASTIGO. MALDITOS! MALDITOS! TODOS MALDITOS ATÉ A DÉCIMA TERCEIRA GERAÇÃO DE VOSSAS RAÇAS!!!" J#$%& '% M()*+

Papa Clemente V  o eneroso Clemente V .Bertrand de ot/ 6 Papa de ;A< a ;A;I7 nascido em Villandraut .ironde/3 na Fran*a3 em ;G@I5 Teve a sede de seu papado em &vignon3 cidade ao sul de Fran*a3 devido as press>es de Filipe3 o Belo5 & sede do papado manteve6se em &vignon por K< anos .;Aes contra Boni0ácio V---# Boni0ácio V--- .Benedetto Caetani/ 6 Papa de ;GLI a ;A

$ogaret5 Permaneceu prisioneiro por dois dias3 at1 que a popula*(o o socorreu5 Regressando E Roma3 enlouqueceu devido ao golpe e morreu 9las0emando depois de quatro meses .;; de outu9ro/5 Di6se que morreu envenenado3 0ato que se atri9ui a $ogaret5 "nvenenado por uma vela3 0eita por "vrard3 antigo Templário3 com a a)uda de Beatri dHirson .dama de compania de %a0alda d&rtois3 m(e de Joana e Branca de Borgona e tia de %argarida de Borgona3 esposas de Filipe3 Carlos e !u,s3 respectivamente3 0ilos de Filipe3 o Belo5 "ra tam91m tia de Ro9erto d&rtois3 um dos muitos amantes de -sa9el3 0ila de Filipe3 o Belo7 cu)a De %olay era padrino de 9atismo/5 O veneno contido na vela era composto de dois p8s de cores di0erentes# C-$&# Cinas da l,ngua de um dos irm(os d&unay .que 0oram queimados por terem corneado Carlos e !u,s com suas respectivas esposas/5 "las tinam um suposto e0eito so9renatural para atrair o dem4nio5 CR-'T&! "'BR&$W:-Y&DO# ?'erpente de Fara8?5 Provavelmente sul0ocianeto de mercrio5 era por com9ust(o# Zcido sul0rico3 vapores de mercrio e compostos an,dricos7 podendo assim3 provocar into+ica*>es tanto cian,drica3 quanto mercurial5 %orreu vomitando sangue3 com cim9ras3 gritando o nome dos que morreram por suas m(os5 Rei Felipe o Belo Filipe -V .o Belo/ 6 .;G@= 6 ;A;I/ Rei da dinastia Capet,ngea 5Casado com Joana de $avarra5 Foi e+comungado por Boni0ácio V---3 e+comun(o que 0oi levantada por Clemente V5 'aiu a ca*ar com seu camareiro3 Hugo de Bouville7 seu secretário particular3 %aillard e alguns 0amiliares na WWW.IBEMAC.COM.BR 2


0loresta de Pont6'ainte6%a+ence5 'empre acompanado de seu c(es 5Foram em 9usca de um raro cervo de doe galos visto perto ao local5 O rei aca9ou perdendo6se do grupo e encontrou um campons que livra6se de ser servo5 Deu6le sua trompa como presente por t6lo a)udado a localiar o cervo5 &cando6o e estando pronto a atacar6le3 perce9eu uma cru .dois galos que se prenderam nos ci0res do cervo/ que 9rilava . o verni do galo que reluia ao sol/5 Come*ou a passar mal3 n(o consegui camar ningu1m3 pois estava desprovido de sua trompa5 'entiu um estalo na ca9e*a e caiu do cavalo5 Foi acado por seus companeiros e levado de volta ao palácio3 repetindo sempre 6 ?& cru3 a cru555?e sempre com muita sede5 Pediu como o Papa Clemente em seu leito de morte3 que 0osse levado a sua cidade natal7 no caso do rei3 Fontaine9leau5 O rei 0icou perdido no seu interior3 parecendo um louco3 durante uns doe dias5 "ra dito aos que perguntavam dele3 que tina ca,do do cavalo e atacado por um cervo5 Filipe 0oi levado a 0aer um novo testamento e 0oi instigado por seus irm(os# Carlos de Valois e !u,s d"vreu+3 a escrever o que eles queriam5 !ogo ap8s terminado3 sempre com sede3 0aleceu5 Di6se que -rm(o Reinaldo3 rande -nquisitor de Fran*a3 que acompanou o rei em seus ltimos dias3 n(o conseguiu 0ecar suas pálpe9ras3 que se a9riam novamente5 Foi assim3 em seu vel8rio3 necessária uma 0ai+a que co9risse seus olos5 'egundo os documentos e relat8rios de em9ai+adores de que se disp>e3 Cega6se a conclus(o de Filipe3 o Belo3 sucum9iu a uma apople+ia cere9ral em uma ona n(o motora5 & a0asia do in,cio pode ter sido devido a uma les(o na regi(o da 9ase do crnio . regi(o in0und,9o6 tu9eriana/5 Teve sua reca,da mortal por volta de G@ de novem9ro5 Frases &tri9u,das a Filipe# ?Fiemos canoniar o Rei !u,s por Boni0ácio3 mas seria ele realmente um santoM? WWW.IBEMAC.COM.BR 21


?$(o3 meu irm(o3 n(o estou contente7 cometi um erro# Devia ter mandado arrancar6le a l,ngua antes de queimá6lo?. & Carlos de Valois3 re0erindo6se a Jacques de %olay/

CO$C!:'[O Com a morte de Filipe3 o Belo7 seu 0ilo !u,s sucedeu6o5 !u,s de $avarra7 camado !u,s 2 .;G=L6 ;A;@/3 reinou de ;A;I E ;A;@ quando morreu5 Dei+ou um 0ilo3 que nasceu logo ap8s de sua morte3 camado Jo(o -7 que 0oi assassinado por %a0alda d&rtois5 &ssim o reino passou para seu tio3 Filipe de Poitiers5 Filipe V3 o <o .;GLI6 ;AGG/3 reinou de ;A;K E ;AGG5 %orreu sem 0ilos omens5 O reinado passa ao irm(o mais novo3 Carlos5 Carlos -V3 o Justo .;GL 6 ;AG=/3 reinou de ;AGA E ;AG=5 &)udou sua irm(3 -sa9el a depor seu marido3 "duardo --3 do seu reinado na -nglaterra5 %orreu sem erdeiros5 O reino assim caiu so9re a casa dos Valois5 &ca9ando assim a dinastia dos Capeto .L=K d5C5 6 Hugo Capeto at1 ;AG= d5C5 6 Carlos -V/5 & maldi*(o de Jacques de %olay cumpriu6se dentro do tempo estipulado3 os trs condenados morreram em menos de um ano5 Decorreram6se nove meses desde a morte de Jacques at1 a morte de Filipe3 o Belo5



Bapome Bapomet ou Ba0om1 1 uma s,ntese de vários conceitos mágico6 m,sticos3 mais conecida por sua rela*(o com os Templários e a %a*onaria5 :ma das imagens de mais 0orte presen*a no universo ocultista de nossa 1poca3 por vees erroneamente interpretada como uma re9uscada representa*(o do dia9o cat8lico3 rece9e o nome de Bapomet5 Todavia3 apesar de muito ter sido especulado so9re o lendário ,dolo dos Templários3 pouca in0orma*(o con0iável e+iste a respeito desta enigmática 0igura5 Da, vm as inevitáveis quest>es# o que de 0ato esta imagem signi0ica e qual a sua origemM &l1m disso3 o que ela o)e representa dentro das Cincias &rcanasM Há algum culto atualmente cele9rado cu)os 0undamentos este)am calcados neste %ist1rioM Hist8ria "m ;Aes daria in,cio a cruel persegui*(o imposta pelo Papa Clemente V .&rce9ispo de Bord1us3 Beltr(o de ot/ e pelo Rei de Fran*a Felipe -V3 mais conecido como Felipe o Belo3 contra a Ordem dos Cavaleiros do Templo3 tam91m camada de Ordem dos Po9res Cavaleiros de Cristo3 ou3 simplesmente3 Templários5 O processo inquisitorial movido contra os Templários 0oi encerrado em ;G de setem9ro de ;A;I3 quando da e+ecu*(o do r(o6%estre da Ordem do Templo3 Jacques de %olay3 )untamente com outros dois Cavaleiros3 todos queimados pelas camas da -nquisi*(o5 $o longo rol de acusa*>es estavam# a nega*(o de Cristo3 recusa de sacramentos3 que9ra de sigilo dos Cap,tulos e enriquecimento3 apostasia3 al1m de práticas o9scenas e sodomia5 O con)unto das acusa*>es WWW.IBEMAC.COM.BR 23


montaria um quadro claro do que 0oi denominado de desvirtua*(o dos princ,pios do cristianismo3 os quais teriam sido su9stitu,dos por uma eterodo+ia doutrinária de procedncia oriental3 so9remodo islmica5 $o entanto3 dentre as inmeras acusa*>es movidas contra os Templários3 uma ganaria especial notoriedade3 pois indicava adora*(o a um tipo de ,dolo3 algo dia98lico3 entendido como um s,m9olo m,stico utiliado pelos acusados em seus supostos ne0astos rituais5 $a 1poca das acusa*>es3 costumava6se dier que em cerim4nias secretas3 os Templários veneravam um desconecido dem4nio3 que aparecia so9 a 0orma de um gato3 um crnio ou uma ca9e*a com trs rostos5 $a acusa*(o3 em9ora se)a 0eita men*(o a adora*(o de uma ?ca9e*a?3 um ?crnio?3 ou de um ?,dolo com trs 0aces?3 nada 1 mencionado3 especi0icamente3 so9re a denomina*(o Bapomet5 Origens De onde3 ent(o3 teria surgido o termoM $(o se sa9e com precis(o onde surgiu o termo Bapomet5 :ma das poss,veis origens3 entretanto3 1 atri9u,da a pesquisa do arque8logo austr,aco Bar(o Josep Von Hammer6 P\rgstall3 um n(o simpatiante do ideal Templário3 que em ;=;@ escrevera um tratado so9re os alegados mist1rios dos Templários e de Bapomet3 sugerindo que a e+press(o proviria da uni(o de dois vocá9ulos gregos3 ?Bape? e ?%etis?3 signi0icando ?Batismo de 'a9edoria?5 & partir desta con)ectura3 Von Hammer especula a respeito da possi9ilidade da e+istncia de Rituais de -nicia*(o3 onde averia a admiss(o3 se)a aos mist1rios se)a aos segredos cultuados pela Ordem do Templo5

O 'im9olismo



'egundo Von Hammer3 de acordo com suas desco9ertas3 os ,dolos Templários se tratavam de degenera*>es de ,dolos gn8sticos valentinianos3 sendo que3 de todos eles3 o mais imponente 0ormava uma estrana 0igura de um omem velo e 9ar9udo3 de solene aspecto 0ara4nico5 :m tra*o 9em marcante de todas as 0iguras era a 0orte presen*a de caracteres de erma0roditismo ou androginia3 tra*os que3 ainda de acordo com a descri*(o de Von Hammer3 endossariam ca9almente as acusa*>es de pervers(o movidas pelo clero contra os Templários5 Desta descri*(o aparece outra re0erncia que muito di so9re o mist1rio que cerca o nome Bapomet# ela aponta para a imagem de um ?omem velo?3 o qual seria adorado pelos Templários5 "ste ?omem velo? possu,a as mesmas caracter,sticas de Priapus3 aquele criado ?antes que tudo e+istisse?5 Contudo3 a mesma imagem3 por vees aparecendo com armas cruadas so9re o peito3 sugere pro+imidade com o Deus eg,pcio Os,ris3 avendo at1 quem a0irme ser Os,ris o verdadeiro Bapomet dos Templários5 'eguindo a mesma l8gica e pensamento de que o vocá9ulo Bapomet teria vindo da r1cia &ntiga3 tam91m e+iste a ip8tese de que sua procedncia este)a na con)un*(o das palavras ?Bape? e ?%etros?3 algo como ?Batismo da %(e?5 Por sua ve3 a partir deste racioc,nio3 surge uma outra proposi*(o poucas vees mencionada nos estudos so9re Bapomet3 a qual aponta ser ?Bape? e ?%etros? uma corruptela de Beemot3 um 0antástico ser 9,9lico de origens e9r1ias5 "sta teoria 1 importante3 visto Beemot ser citado .e por vees traduido/ como uma grande 0mea de Hipop8tamo que a9itava as águas do rio $ilo3 sendo uma das representa*>es da ?rande %(e?3 esposa do Deus 'et5 $a concep*(o eg,pcia dos Deuses3 a 0mea do Hipop8tamo 0a uma esp1cie de contra6parte do Crocodilo .Typon/3 da mesma 0orma pela qual e+istem os 9,9licos Beemot e !eviatan5 De acordo com o pesquisador Raspe3 outra de0ini*(o que gana importncia3 principalmente na a9ordagem dos cultos que atualmente s(o WWW.IBEMAC.COM.BR 2@


rendidos a Bapomet3 mostra o suposto ,dolo dos Templários como uma 08rmula oriunda das doutrinas n8sticas de Basilides5 $este sentido as palavras anteriormente apresentadas3 que originaram o termo Bapomet3 seriam ?Bape? e ?%etios?5 &ssim3 ter,amos a e+press(o ?Tintura de 'a9edoria?3 ou o )á apresentado ?Batismo de 'a9edoria?3 como o signi0icado de Bapomet5 Considerando que a palavra Bapomet possua ra,es ára9es3 especula6se tam91m que ela se)a a corruptela de &9u0iamat .ou ainda Bu0iimat3 como pronunciado na "spana/3 e+press(o moura para ?Pai do "ntendimento? ou ?Ca9e*a do Conecimento?5 'e nos lem9rarmos das acusa*>es movidas contra os Templários3 de que eles adoravam uma ?Ca9e*a?3 veremos nesta ip8tese algo plaus,vel de ser aceito5 &pesar de todas as alus>es at1 aqui 0eitas3 a 0igura de Bapomet que se tornou mais 0amosa3 servindo de principal re0erncia para os ocultistas atuais3 1 mesmo aquela cunada no s1culo ;L pelo &9ade &l0onse !ouis Constant3 mais conecido pelo nome "lipas !evi aed3 ou simplesmente "lipas !evi5 De acordo com a descri*(o do &9ade3 pu9licada pela primeira ve em ;=I3 a imagem de Bapomet3 o Bode de %endes ou ainda o Bode do 'a99at3 1 0eita do seguinte modo# ?Figura pante,stica e mágica do a9soluto5 O 0aco colocado entre os dois ci0res representa a inteligncia equili9rante do ternário7 a ca9e*a de 9ode3 ca9e*a sint1tica3 que rene alguns caracteres do c(o3 do touro e do 9urro3 representa a responsa9ilidade s8 da mat1ria e a e+pia*(o3 nos corpos3 dos pecados corporais5 &s m(os s(o umanas para mostrar a santidade do tra9alo7 0aem o sinal do esoterismo em cima e em 9ai+o3 para recomendar o mist1rio aos iniciados e mostram dois crescentes lunares3 um 9ranco que está em cima3 o outro preto que está em 9ai+o3 para e+plicar as rela*>es do 9em e do mal3 da miseric8rdia e da )usti*a5 & parte 9ai+a do corpo está co9erta3 imagem dos mist1rios da gera*(o universal3 e+pressa somente pelo s,m9olo do caduceu5

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O ventre do 9ode 1 escamado e deve ser colorido em verde7 o semic,rculo que está em cima deve ser aul7 as pernas3 que so9em at1 o peito devem ser de diversas cores5 O 9ode tem peito de muler e3 assim s8 tra da umanidade os sinais da maternidade e do tra9alo3 isto 13 os sinais redentores5 $a sua 0ronte e em 9ai+o do 0aco3 vemos o signo do microcosmo ou pentagrama de ponta para cima3 s,m9olo da inteligncia umana3 que colocado assim3 em 9ai+o do 0aco3 0a da cama deste uma imagem da revela*(o divina5 "ste panteus deve ter por assento um cu9o3 e para estrado quer uma 9ola s83 quer uma 9ola e um esca9elo triangular5? Devido E e0icincia de sua idea*(o3 !evi propositalmente 0a com que se acredite que e+atamente essa 0orma de Bapomet era a presente na cele9ra*(o dos &ntigos %ist1rios5 & -magem de "lipas !evi & 0igura em9lemática do Bode de %endes3 de "lipas !evi3 como vemos no in,cio deste te+to do site nosisOnline3 0oi uma das primeiras3 sen(o a primeira3 que associou o 9ode ao ,dolo Templário5 S muito provável3 dada a condi*(o de sacerdote cat8lico do &9ade &l0onse !ouis Constant3 que a imagem B,9lica do sacri0,cio do Bode "+piat8rio tena le servido de inspira*(o5 O 9ode no "gito3 entretanto3 n(o possu,a um signi0icado religioso grande3 e+ceto por este culto sacri0icial3 promovido na cidade de %endes5 Da, a denomina*(o escolida por !evi3 o Bode de %endes5 Por1m3 1 signi0icativo mencionar que o 9ode3 do mesmo modo como atri9u,do ao carneiro3 sempre 0oi s,m9olo de 0ertilidade3 de li9ido e 0or*a vital5 Contudo3 enquanto o carneiro assume caracter,sticas solares3 o 9ode se relaciona Es lunares5 "m outras palavras3 1 costume relacionar carneiros3 ou cordeiros3 como s,m9olos de aspectos considerados ?positivos? das divindades3 enquanto que aos 9odes estariam reservados os ?negativos?5 WWW.IBEMAC.COM.BR 2F


&ssim3 se naquele convencionou6se associar uma imagem de purea3 vida e santidade3 neste s(o associados lu+ria3 sacri0,cio e pervers(o5 "m am9os os casos3 contudo3 1 importante salientar que tanto o carneiro quanto o 9ode s(o claros s,m9olos de divindades solares3 sendo que no primeiro tem6se a e+alta*(o da Divindade3 enquanto no segundo a e+pia*(o e morte do Deus5 &s inscri*>es 'O!V" "T CO&:!& da imagem de "lipas !evi s(o outro claro e+emplo do en0oque dualista de seu Bapomet5 Originalmente presentes nos ante9ra*os do Herma0rodita de ]unrat3 esses dois preceitos misteriosos mostram que o &ndr8gino domina completamente o mundo elementar3 agindo so9re a naturea3 de modo inteiramente onipotente5 &s inscri*>es s(o dois polos que marcam o ciclo solar de Vida3 composta de era*(o3 $ascimento e %orte3 para depois aver uma nova era*(o que dará continuidade ao interminável ciclo da Vida5 "m seu livro está# ?O 9ode que 1 representado no nosso 0rontisp,cio3 tra na 0ronte o signo do pentagrama3 com a ponta para cima3 o que 1 su0iciente para 0aer dele um s,m9olo de lu7 0a com as m(os o sinal do ocultismo3 e mostra em cima a lua 9ranca de Cesed e em9ai+o a lua preta de e9ura5 "ste sinal e+prime o per0eito acordo da miseric8rdia com a )usti*a5 :m dos seus 9ra*os 1 0eminino3 o outro 1 masculino3 como no andr8gino ]unrat3 cu)os atri9utos tivemos de reunir aos do nosso 9ode3 pois que 1 um nico e mesmo s,m9olo5 O 0aco da inteligncia que 9rila entre seus ci0res 1 a lu mágica do equil,9rio universal7 1 tam91m a 0igura da alma elevada acima da mat1ria3 como a cama está presa ao 0aco5 & ca9e*a orrenda do animal e+prime o orror do pecado de que s8 o agente material3 nico responsável3 deve para sempre so0rer a pena# porque a alma 1 impass,vel por sua pr8pria naturea3 e s8 cega a so0rer3 materialiando6se5 O caduceu3 que está em lugar do 8rg(o gerador3 WWW.IBEMAC.COM.BR 2G


representa a vida eterna7 o ventre co9erto de escamas 1 a água7 o c,rculo que está em cima 1 a atmos0era7 as penas que vem depois s(o o em9lema do volátil7 depois3 a umanidade 1 representada pelos dois seios e os 9ra*os andr8ginos desta es0inge das cincias ocultas5 "is dissipadas as trevas do santuário in0ernal3 eis a es0inge dos terrores da -dade %1dia adivinada e precipitada do seu trono7 quomodo cecidisti3 !ci0erM O terr,vel Bapomet n(o 1 mais3 como todos os ,dolos monstruosos3 enigmas da cincia antiga e dos seus sonos3 sen(o um ier8gli0o inocente e at1 piedoso5? .Dogma e Ritual da <a %agia3 "d5 Pensamento/ & essa propriedade de trans0orma*(o3 ou melor3 ao elemento que permite esta trans0orma*(o3 os %estres deram o nome de %ercrio Filoso0al3 ou Zgua dos 'á9ios3 a mesma Tintura de 'a9edoria3 da qual 0alava o gn8stico Basilides ainda no s1culo --5 & imagem do Bapomet de "lipas !evi3 en0im3 1 a representa*(o em9lemática deste %ercrio Filoso0al ou do &ndr8gino Primordial5 Tam91m de "lipas !evi vem outra curiosa e+plana*(o so9re a origem do nome Bapomet3 que se tornou voga nos dias de o)e5 'egundo o erudito &9ade3 esta palavra era a 0orma ci0rada de se dier T"% OHP &B3 uma esp1cie de acr8stico inverso de Bapomet3 que 0ormaria a senten*a iniciática Templi Omnium Hominum Pacis &99as5 Como $ome %ágico de &leister Cro^ley Cro^ley usou este nome como motto na O5T5O5 Durante seis anos ele tentou desco9rir sua e+ata gra0ia5 "le sa9ia apenas que deveria ter = letras5

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:ma das suas parceiras mágicas3 doutora em 0armácia3 especialiada em análises patol8gicas e posteriormente per0umes3 0umava 8pio quando passou a ter vis>es3 diendo que ?:m Feiticeiro? gostaria de 0alar com ele5 Como Cro^ley insistiu em sa9er a identidade do ?Feiticeiro?5 Como teste perguntou# ?'e voc possu,a o conecimento superior que declarara3 ent(o diga6me3 como escreve6se BapometM? Como o a amiga n(o sa9ia nada de e9raico ou grego3 ele acou que seria um 9om teste5 & entidade respondeu que deveria aver um ?R? no 0inal .B&FV%-TR3 trocando &yin por Vau3 @ em ve de K
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& 0igura sentada so9re um cu9o3 representa as quatro virtudes erm1ticas3 sendo o portador dos s,m9olos dos quatro elementos5 & 0igura está com as pernas cruadas de modo que o casco direito está do lado esquerdo do glo9o so9re o qual se apoia7 e o casco esquerdo está do lado direito do mesmo glo9o para representar o modo invertido como o n(o6 -niciado perce9e o astral

Janus Janus3 ou tam91m nomeado como Jano3 1 um Deus de origem pr16 latina e muito cultuado pelos romanos3 ele 1 um Deus que representa a dualidade3 1 o porteiro celestial3 Deus das Portas e Portais como tam91m e das entradas3 'enor do sol e do dia3 das indecis>es e representante dos t1rminos e dos come*os3 passado e 0uturo e das transi*>es5 'eu ms 1 Janeiro3 o primeiro ms do ano o qual leva seu nome3 1 um ms que tem em si um pouco do passado e a promessa do 0uturo que o in,cio do ano marca5 "le era considerado o Pai dos Deuses e 1 dito que 0oi o primeiro Deus a ser cultuado em cerim4nia em Roma antes dos deuses gregos serem introduidos as cren*as romanas3 e assim3 Janus passando a ser considerando um Deus %enor5 Di a ist8ria3 que os Cavaleiros Templários mantinam dentro dos seus templos uma estátua de um deus com duas 0aces# Janus5 Possivelmente3 da, os ma*ons tiraram a sua adora*(o tam91m por aquele Deus3 mas evitando contradier os ensinamentos da -gre)a Cat8lica3 teriam eles .os ma*ons/ alterado o nome do Deus para '(o Jo(o .o Batista3 da -gre)a Cat8lica/ e at1 nos dias de o)e3 a ma*onaria rende omenagem a dois santos com o mesmo nome3 di0erenciados em suas caracter,sticas crist(s3 sendo um No 9atista e o outro No evangelista5 &s lendas contam que Janus era um omem mortal que nasceu na Tessália que se localia na r1cia e ao se mudar para o !ácio3 casou6 se com a raina e assim dividindo o reino5 &p8s a morte de sua esposa3 Janus passou a governar soino todo o territ8rio e dedicou seu governo as trans0orma*>es3 desenvolvimentos cient,0icos3 cria*(o de leis3 WWW.IBEMAC.COM.BR 31


aprimoramento do cultivo e as primeiras moedas correntes3 muitas mudan*as 0oram implementadas durante seu reinado traendo para o !ácio um per,odo de pa e prosperidade nunca visto antes5 &o morrer3 Janus rece9eu o status de Deus3 devido E sua vida dedicada Es trans0orma*>es3 adquirindo assim a dualidade do deus das transi*>es3 olando tanto para o passado como para o 0uturo5 'ua representa*(o era a de um omem com duas 0aces3 uma voltada para o passado e uma voltada para o 0uturo3 mas tam91m á representa*>es das 0aces como a de um omem )ovial e 9elo .representando o 0uturo/ e de um anci(o de olar pro0undo .representando o passado/5 'ua equivalncia 0eminina e tam91m considerada consorte 1 a Deusa Jana3 Deusa da !ua3 Caminos3 %agia e muito cultuada at1 o)e em várias tradi*>es da 'tregeria e tam91m ela era representada com duas 0aces3 uma olando sempre para o passado e a outra para o 0uturo5 Os romanos o associaram tam91m com o deus estruco &ni3 Deus do C1u3 que como Janus3 era representado com duas 0aces5 "le era adorado no primeiro dia de todos os meses3 nas 1pocas de plantio e coleitas3 nos casamentos3 nascimentos e acontecimentos considerados importantes na vida das pessoas3 representava tam91m momentos de transi*(o e escolas que mudavam os cursos da vida5 'eu templo tina uma porta voltada para o !este3 onde o 'ol e a !ua nascia3 e uma porta para o Oeste3 onde os astros sumiam ao orionte 0ecando o ciclo do dia e da noite5 'eu templo tam91m tina uma serventia sim98lica3 em dias de pa suas portas estavam sempre 0ecadas e nos dias de guerra eram a9ertas3 de acordo com os mitos as portas de seu templo s8 0oram 0ecadas duas vees na ist8ria _ uma no reinado de $uma e outra no de &ugusto5 $os 08runs romanos tam91m 0oram constru,dos templos a Janus3 mas estes continam quatro portais camados Wuadri0ons -anus e a maioria dos port>es das cidades romanas avia uma representa*(o das 0aces de Janus5 $a mitologia uma das 0aces de Janus 0alava a verdade enquanto a outra mentia3 con0undindo assim a pessoa na ora de 0aer uma escola importante que poderia traer grandes consequncias3 isto mostra a dualidade de Janus e seu papel como Deus das indecis>es3 pois WWW.IBEMAC.COM.BR 32


representava assim aquele que acalenta e guia3 protege e ama ao mesmo tempo que aquele que engana3 que trai3 que odeia e que trapaceia5 &lgumas tradi*>es acreditavam que Janus tam91m encarnava o caos3 tanto e+terior como interior5 &lgumas das sim9ologias associadas a Janus 1 o oculto e o conecido3 a verdade e a mentira3 a !ua e o 'ol3 o passado e o 0uturo3 a dualidade que todos temos dentro de n8s e que muitas vees se mani0esta em momentos cruciais de nossas vidas3 nos con0undindo e em9aralando nossos sentimentos e a capacidade de raciocinar3 o emocional em atrito com o racional5 'eu s,m9olo 1 uma cave a qual a9re todas as portas e possi9ilidades como tam91m as tranca5 'eu ms 1 Janeiro5 $a 'tregria ele 1 cultuado como &ni3 o Deus do 'ol3 tendo participa*(o crucial durante a Roda do &no5 $otamos que este s,m9olo Ndas caves 0oi adotado pela -gre)a cat8lica )unto a '(o Pedro #$% '% & /0%& '( $. ?"m todas as 1pocas o Homem tem se inclinado so9re o seu destino3 0aendo a si mesmo a tr,plice pergunta# ?Wuem somosM3 De onde viemosM3 Para onde vamosM? 6 'e n(o podemos ainda antecipar so9re o 0uturo ou preconce9er so9re o devir3 isso se deve na verdade a uma ra(o 9em simples# n(o conecemos a outra 0ace de J&$:'3 que 1 a do passado3 ou antes3 )ulgamos ver seu rosto3 e esse rosto3 entretanto3 continua a0ogado na som9ra?

!eis e Regulamentos dos Templários & Regra Primitiva dos Templários Trad5 %onserrat Ro9renyo3 Barcelona3 G<<<5 Trad5 %rs5 Judit :pton6àrd .Reimpressa com a amável permiss(o do autor/ WWW.IBEMAC.COM.BR 33


"sta tradu*(o do original3 ou primitiva3 Regra dos Templários está 9aseada na edi*(o de ;==@ de Henri de Curon3 & Regra do Templo como %anual %ilitar3 ou Como Desempenar um Posto de Cavalaria5 Representa a Regra dada aos rec1m originados Cavaleiros do Templo pelo Conc,lio de Troyes3 ;;GL3 em9ora ?n(o se deva esquecer que a Ordem )á e+istia durante vários anos e desenvolvido suas pr8prias tradi*>es e costumes antes da apari*(o de Hugues de Payens no Conc,lio de Troyes5 Portanto3 at1 certo ponto3 a Regra Primitiva 1 9aseada em práticas )á e+istentes?5.:pton6àrd3 p5;;/ "sta tradu*(o 1 c8pia da ?& Regra dos Templários? de Judit :pton6àrd3 òod9ridge# Te Boydell Press3 ;LLG3 e 0oi reeditada com sua permiss(o5 & Regra dos Templários inclui uma introdu*(o de :pton6 àrd7 tam91m a Regra dos Templários Primitiva e seus estatutos ierárquicos3 castigos so9re normas de conduta3 vida conventual3 cap,tulos ordinários3 admiss(o na Ordem e um apndice por %atte^ Bennett3 ?& Regra do Templo como um %anual %ilitar3 ou Como desempenar um Posto de Cavalaria?5 O livro 1 e+tremamente recomendável para aqueles interessados nos Templários ou em qualquer ordem militar5 &gora tam91m em 0ormato econ4mico5 &s notas para a Regra Primitiva3 0acilitada por %rs5 :pton6àrd na Regra dos Templários3 n(o se incluem neste te+to5 '(o de considerável interesse e deveriam ser consultadas por aqueles que dese)am estudar a Regra com mais detale5 $ota do tradutor para o Portugus# Toda a mat1ria relativa E Regra Primitiva dos Templários3 inclusive a que antecede a presente $ota3 0oi e+tra,da do te+to original em "spanol constante do site ^^^5osmt)5org 6 "spana5



& Regra Primitiva &qui come*a o pr8logo E Regra do Templo ;5 Dirigimo6nos3 em primeiro lugar3 a todos aqueles que com discernimento reca*am sua pr8pria vontade e dese)am de todo o cora*(o servir a seu rei so9erano como cavaleiro7 levar com supremo a0(3 e permanentemente3 a mui no9re armadura da o9edincia5 "3 portanto3 n8s os convidamos a seguir os escolidos por Deus entre a massa perdida aos quais propiciou3 em virtude de sua sutil miseric8rdia3 de0ender a 'anta -gre)a3 e que v8s ansiais a9ra*ar para sempre5 G5 'o9re todas as coisas3 quem quer ser um cavaleiro de Cristo escolendo essas sagradas ordens em sua pro0iss(o de 013 deve unir simples diligncia e 0irme perseveran*a3 que 1 t(o valiosa e sagrada e se revela t(o no9re3 que se se mant1m impoluta para sempre3 merecerá acompanar os mártires que deram suas almas por Cristo Jesus5 $esta ordem religiosa 0loresceu e se revitalia a ordem de cavalaria5 & cavalaria3 apesar do amor pela )usti*a que constitui seu dever3 n(o cumpriu com seus deveres para com os po9res3 vivas3 8r0(os e igre)as de0endendo6 os3 antes se aparelaram para destruir3 despo)ar e matar5 Deus3 que atua con0orme para conosco3 e nosso salvador Cristo Jesus3 enviou seus seguidores3 desde a cidade 'anta de Jerusal1m aos quart1is da Fran*a e Borgona3 para nossa salva*(o e e+emplo da verdadeira 013 pois n(o cessam de o0erecer suas vidas por Deus em piedoso sacri0,cio5 A5 &nte isso n8s3 em deleite e irmanados3 por requerimento do %estre Hugues de Payens3 por quem a mencionada ordem de cavalaria 0oi WWW.IBEMAC.COM.BR 3@


0undada com a gra*a do "sp,rito 'anto3 nos reunimos em Troyes3 dentre as prov,ncias mais al1m das montanas3 na 0esta de '(o Hilário3 no ano da encarna*(o de Cristo Jesus de ;;G=3 no nono ano ap8s a 0unda*(o da anteriormente mencionada ordem de cavalaria5 Da conduta nos princ,pios da Ordem de Cavalaria escutamos em cap,tulo comum dos lá9ios do anteriormente citado %estre3 -rm(o Hugues de Payens3 e de acordo com as limita*>es de nosso entendimento3 o que nos pareceu correto e 9en10ico elogiamos3 e o que nos pareceu err4neo reca*amos5 I5 " tudo o que aconteceu naquele Conselo n(o pode ser contado nem recontado e para que n(o se)a tomado por precipita*(o nossa3 sen(o considerado com sá9ia prudncia3 dese)amos a discri*(o de am9os3 nosso onorável padre o 'enor Hon8rio e do no9re Patriarca de Jerusal1m3 "ste9an3 que conece os pro9lemas do !este e dos Po9res Cavaleiros de Cristo7 por conselo do concilio comum o aprovamos unanimemente5 "m9ora um grande nmero de padres religiosos reunidos em cap,tulo aprovou a veracidade de nossas palavras3 n(o o9stante n(o devemos silenciar os verdadeiros pronunciamentos e )u,os que emitiram5 5 Portanto3 eu3 Jean %icel3 a quem 0oi encomendado e con0iado t(o divino servi*o3 pela gra*a de Deus3 servi de umilde escri9a do presente documento por ordem do conselo e do venerável padre Bernardo3 a9ade de Clairvau+5 O nome dos Padres que compareceram ao Conc,lio @5 Primeiro 0oi %ateo3 9ispo de &l9ano3 pela gra*a de Deus3 legado da 'anta -gre)a de Roma7 Renaudb3 arce9ispo de Reims7 Henri3 arce9ispo de 'ens7 e seus cl1rigos# ocelinb3 9ispo de 'oissons7 o 9ispo de Paris7 o 9ispo de Troyes7 o 9ispo de Orlans7 o 9ispo de &u+erre7 o 9ispo de %eau+7 o 9ispo de Calons7 o 9ispo de !aon7 o 9ispo de Beauvais7 o a9ade de Velay3 que posteriormente 0oi arce9ispo de !yon WWW.IBEMAC.COM.BR 3


e legado da -gre)a de Roma7 o a9ade Citeau+7 o a9ade de Pontigny7 o a9ade de Trois6Fontaines7 o a9ade de 't5 Denis de Reims7 o a9ade de 't6 "tienne de Di)on7 o a9ade de %olesmes7 ao anteriormente mencionado Bernardb3 a9ade de Clairvau+# cu)as palavras o anteriormente citado elogiou a9ertamente5 Tam91m estiveram presentes o mestre &u9ri de Reims7 mestre Fulcer e vários outros que seria tedioso mencionar5 " dos outros que n(o se mencionaram3 1 importante assentar3 neste assunto3 de que s(o amantes da verdade# eles s(o o conde Teo9ald7 o conde de $evers7 &ndr de Baudemant5 "stiveram no conc,lio e atuaram com per0eito e cuidadoso estudo selecionando o correto e descartando o que n(o les parecia )usto5 K5 " tam91m estava presente o -rm(o Hugues de Payens3 %estre de Cavalaria3 com alguns dos irm(os que o acompanaram5 "stes eram -rm(o Roland3 -rm(o ode0roy3 e -rm(o eo00roi Bisot3 -rm(o Payens de %ontdidier3 -rm(o &rcam9aut de 'aint6&mand5 O pr8prio %estre Hugues com seus seguidores anteriormente citados3 e+puseram os costumes e o9servncias de seus umildes come*os e um deles disse# "go principium qui est loquor vo9is3 que signi0ica ?"u que 0alo a v8s sou o princ,pio? segundo mina lem9ran*a pessoal5 =5 &gradou ao conc,lio ordinário que as deli9era*>es e o estudo das 'agradas "scrituras3 que se e+aminaram pro0undamente com a sa9edoria de meu senor Honoriusb3 papa da 'anta -gre)a de Roma3 e do Patriarca de Jerusal1m3 se 0iessem ali em con0ormidade com o cap,tulo5 Juntos3 e de acordo com os Po9res Cavaleiros de Cristo do Templo que está em Jerusal1m3 deve6se p4r por escrito e n(o esquecido3 elosamente guardado3 de tal 0orma que para uma vida de o9servncia possam se re0erir a seu criador como mais doce que mel e em con0ormidade com Deus3 cu)a piedade parece 8leo e nos permite ir a "le a quem dese)amos servir Per in0inita saecula saeculorum5&men5 &qui come*a a Regra dos Po9res Cavaleiros do Templo WWW.IBEMAC.COM.BR 3F


L5 V8s3 os que renunciais E vossa vontade3 e v8s3 os outros3 os que servis a um rei so9erano com cavalos e armas para salva*(o de vossas almas e por tempo esta9elecido3 atendereis com dese)o virtuoso ao ouvir as matinas e ao servi*o completo3 segundo a lei can4nica e aos costumes dos mestres da Cidade 'anta de Jerusal1m5 O v8s3 veneráveis irm(os3 que Deus este)a convosco3 se prometeis desprear o mundo por perp1tuo amor a Deus3 desterrar as tenta*>es de vosso corpo3 sustentado pelos alimentos de Deus3 9e9er e ser instru,do nos mandamentos de $osso 'enor3 ao 0inal do o0,cio divino nenum deve temer entrar em 9atala se3 por 0im3 usais a tonsura5 ;<5 %as se qualquer irm(o 0or enviado para o tra9alo da casa e pela Cristandade no !este 6 algo que cremos ocorrerá 0requentemente 6 e n(o puder ouvir o divino o0,cio3 deverá dier em lugar das matinas tree pai6nossos7 sete por ora e nove Es v1speras5 " todos )untos ordenamos que assim o 0a*a5 %as aqueles que 0oram enviados e n(o puderem voltar para assistir ao divino o0,cio3 se les 0or poss,vel Es oras esta9elecidas3 que n(o dever(o ser omitidas3 render a Deus sua omenagem5 & Forma em que devem ser rece9idos os -rm(os ;;5 'e qualquer cavaleiro secular3 ou qualquer outro omem3 dese)a dei+ar a massa de perdi*(o e a9andonar a vida secular escolendo a vossa comunidade3 n(o consintais em rece96lo imediatamente3 porque segundo disse meu 'enor '(o Paulo# Pro9ate spiritus si e+ Deo sunt5 Wue quer dier# ?Prove6le a alma para ver se vem de Deus?5 'em em9argo3 se a compania de seus irm(os le deve ser concedida3 dei+ai que a ele se)a lida a Regra3 e se dese)a e+plicitamente o9edecer os mandamentos da Regra3 e compra tanto ao %estre quanto aos irm(os o rece9er6le3 dei+ai6o revelar seu dese)o perante todos os irm(os reunidos em cap,tulo e 0aer sua solicita*(o com cora*(o digno5 WWW.IBEMAC.COM.BR 3G


'o9re Cavaleiros e+comungados ;G5 Onde sai9ais que se concentram cavaleiros e+comungados3 a, os o9rigamos a ir7 e se algu1m dese)a se unir E ordem de cavalaria proveniente de regi>es distantes3 n(o devereis considerar tanto o valor terrenal como o valor da eterna salva*(o de sua alma5 $8s ordenamos que se)a rece9ido condicionalmente3 que se apresente perante o 9ispo da prov,ncia e o comunique de sua inten*(o5 "3 quando o 9ispo o ouver escutado e a9solvido3 o enviará ao %estre e irm(os do Templo3 e se sua vida 0or onesta e merecedora de sua compania3 se parece )usto ao %estre e irm(os3 dei+ai que se)a piedosamente rece9ido7 e se morrer durante esse tempo3 pela angstia e tormento que so0reu3 dei+ai que se le outorguem todos os 0avores da irmandade3 dados a cada um dos Po9res Cavaleiros do Templo5 ;A5 'o9 nenuma outra circunstncia dever(o os irm(os do Templo compartilar da compania dos indiscutivelmente e+comungados3 nem que se 0iquem com seus pertences7 e isso deve ser encarecidamente proi9ido porque seria terr,vel que 0ossem assim mesmo repudiados5 %as3 se s8 le 0oi proi9ido escutar o Divino O0,cio3 1 certamente poss,vel permanecer em sua compania3 assim como 0icar com seus pertences3 entregando6os E caridade com a permiss(o de seu comandante5 'o9re n(o aceitar meninos ;I5 "m9ora a regra dos santos padres permita rece9er meninos na vida religiosa3 n8s o desaconselamos5 Porque aquele que dese)e entregar seu 0ilo eternamente na ordem de cavalaria deverá educá6lo at1 que se)a capa de usar as armas com vigor e li9erar a terra dos inimigos de Cristo Jesus5 "nt(o3 que sua m(e e pai o levem E casa e que sua peti*(o se)a conecida pelos irm(os7 e 1 muito melor que n(o tome os votos quando menino3 sen(o ao ser maior3 pois 1 conveniente que n(o se arrependa disso3 do que o 0a*a5 " em seguida que se)a posto E prova de WWW.IBEMAC.COM.BR 3H


acordo com a sa9edoria do %estre e irm(os3 con0orme a onestidade de sua vida ao solicitar ser admitido na irmandade5

'o9re os que est(o demasiado tempo de p1 na Capela ;5 Foi6nos 0eito sa9er3 e o escutamos de testemunas presenciais3 que de 0orma imoderada e sem restri*(o alguma3 v8s escutais o divino o0,cio de p15 $8s n(o ordenamos que comportais dessa 0orma3 ao contrário o desaprovamos5 Dispomos que3 tanto os 0ortes quanto os de9ilitados3 para evitar desordens3 cantem o salmo camado Venite com a invitat8ria e o ino sentados3 e digam suas ora*>es em silncio3 em vo 9ai+a n(o voci0erando3 para n(o pertur9ar as ora*>es dos outros irm(os5 ;@5 %as ao 0inal dos salmos3 quando se canta o loria Patri em reverncia E 'ant,ssima Trindade3 vos poreis de p1 e vos inclinareis 0rente ao altar3 enquanto os de9ilitados ou en0ermos s8 inclinar(o a ca9e*a5 Portanto3 mandamos que3 quando a e+plica*(o dos "vangelos se)a lida3 e se cante o Te Deum laudamus3 e enquanto se cantem os louvores3 e as matinas terminam3 v8s este)ais de p15 Desta mesma 0orma determinamos que permaneceis de p1 durante as matinas e em todas as oras de $ossa 'enora5 'o9re a vestimenta dos -rm(os ;K5 Dispomos que todos os á9itos dos irm(os se)am de uma s8 cor3 quer se)a 9ranco3 negro ou marrom5 " sugerimos que tanto no inverno como no ver(o3 se 0or poss,vel3 usem capas 9rancas7 e a ningu1m que n(o perten*a E mencionada cavalaria de Cristo le será permitido ter uma capa 9ranca para que aqueles que a)am a9andonado a vida em o9scuridade se recone*am uns aos outros como seres reconciliados WWW.IBEMAC.COM.BR 4


com seu criador pelo s,m9olo de seus á9itos 9rancos# que signi0ica purea e completa castidade5 & Castidade 1 certea no cora*(o e sade no corpo5 Porque se um irm(o n(o toma votos de castidade n(o pode aceder ao eterno descanso nem ver a Deus3 pela promessa do ap8stolo que disse# sectamini cum omni9us et castimoniam sine qua nemo Deum vide9it5 Wue signi0ica# ?!uta para levar a pa a todos3 mantem6te casto3 sem o qual ningu1m pode ver a Deus?5 ;=5 %as essas vestimentas dever(o se manter sem riqueas e sem nenum s,m9olo de orgulo5 " assim3 n8s e+igimos que nenum irm(o use pele em suas vestimentas3 nem qualquer outra coisa que n(o perten*a ao uso do corpo3 nem t(o sequer uma manta que n(o se)a de l( or cordeiro5 Concordamos em que todos tenam o mesmo3 de tal 0orma que possam se vestir e se despir3 e por e tirar as 9otas com 0acilidade5 " o al0aiate3 ou quem 0a*a suas 0un*>es3 deverá se mostrar minucioso e cuidar que se mantena a aprova*(o de Deus em todas as coisas mencionadas3 para que os olos dos inve)osos e mal intencionados n(o possam o9servar que as vestimentas se)am demasiado compridas ou curtas7 deverá distri9u,6las de tal maneira que se)am da medida de quem as á de usar3 segundo a corpulncia de cada um5 ;L5 " se algum por orgulo ou arrogncia dese)a ter para ele um melor e mais 0ino á9ito3 dai6le o pior5 " aqueles que rece9am vestimentas novas dever(o imediatamente devolver as velas para que se)am entregues a escudeiros e sargentos3 e com 0requncia aos po9res3 segundo o que considere conveniente o encarregado desse mister5 'o9re as Camisas G<5 "ntre outros assuntos so9re os que regulamos3 devido ao intenso calor e+istente no !este3 desde a Páscoa at1 Todos os 'antos3 gra*as E compai+(o e de nenuma 0orma como de direito3 uma camisa de lino será entregue ao irm(o que assim o solicite5 WWW.IBEMAC.COM.BR 41


'o9re a Roupa de Cama G;5 Ordenamos por unanimidade que cada omem tena a roupa e len*8is de acordo com o )u,o de seu %estre5 S nosso prop8sito que um colc(o3 um almo0ad(o e uma colca s(o su0icientes para cada um7 e Equele que le 0alte um desses pode usar uma co9erta e uma colca de lino que se)a sempre de 0io 0ino3 e dormir(o sempre vestidos com camisa e cal*a3 sapatos e cintur>es3 e onde repousem deverá sempre aver uma lu acesa at1 a man(5 " o &l0aiate se assegurará que os irm(os este)am t(o 9em tonsurados que possam ser e+aminados tanto de 0rente como de costas7 e n8s ordenamos que v8s adirais a essa mesma conduta no tocante a 9ar9as e 9igodes para que nenum e+cesso se mostre em seus corpos5 'o9re 'apatos pontiagudos e Cadar*os GG5 proi9imos os sapatos pontiagudos e os cadar*os e condenamos que um irm(o os usem7 nem os permitimos Equeles que servem na casa por tempo determinado7 melor3 proi9imos que os usem em qualquer circunstncia5 Porque 1 mani0esto e 9em sa9ido que essas coisas a9omináveis pertencem aos pag(os5 Tam91m n(o dever(o usar nem o ca9elo nem o á9ito demasiado compridos5 Porque aqueles que servem ao so9erano Criador devem surgir da necessidade dentro e 0ora mediante a promessa do pr8prio Deus que disse# "stote mundi quia ego mundus sum5 Wue quer dier# ?$as*a como eu nas*o?5 Como devem comer WWW.IBEMAC.COM.BR 42


GA5 $o palácio3 ou o que deveria se camar re0eit8rio3 devereis comer )untos5 Por1m3 se estais necessitado de algo3 pois n(o estais acostumados aos utiliados pelos religiosos3 em vo 9ai+a e em particular devereis pedir o que necessitais na mesa com toda a umildade e su9miss(o5 Porque o &p8stolo disse# %anduca panem tuo cum silentio5 Wue signi0ica# ?Come teu p(o em silncio?5 " o 'almista# Posui ore meo custodiam5 Wue quer dier# ?"u reprimi mina l,ngua?5 Wue signi0ica que ?"u creio que mina l,ngua me trairia? o que vem a ser ?Calei para n(o 0alar mal?5 'o9re a !eitura da !i*(o GI5 'empre3 durante a re0ei*(o e ceia no convento3 que se leiam as 'agradas "scrituras3 se isso 0or poss,vel5 'e amamos a Deus3 suas 'antas palavras e seus 'antos %andamentos dese)aremos escutar atentamente7 e o leitor do te+to e+igirá silncio antes de come*ar a ler5

'o9re Recipientes e Cálices G5 Devido E escasse de recipientes os irm(os comer(o aos pares3 de tal 0orma que um possa o9servar de mais perto o outro para que nem a austeridade nem a a9stinncia em segredo se)am introduidas na re0ei*(o da comunidade5 " nos parece )usto que cada irm(o tena a mesma quantidade de vino em sua ta*a5 'o9re comer Carne G@5 Deverá ser su0iciente comer carne trs vees por semana3 e+ceto no $atal3 Todos os 'antos3 &ssun*(o e na 0estividade dos doe ap8stolos5 Porque se entende que o costume de comer carne corrompe o corpo5 Por1m3 se num )e)um em que se deve suprimir a carne cair numa WWW.IBEMAC.COM.BR 43


ter*a60eira3 no dia seguinte será dada uma grande por*(o aos irm(os5 " nos Domingos todos os irm(os do Templo3 os capel(es e cl1rigos rece9er(o dois ágapes de carne em onra E santa ressurrei*(o de Cristo Jesus5 " os demais da casa3 que inclui os escudeiros e sargentos3 dever(o se contentar com uma re0ei*(o e ser agradecidos ao 'enor por ela5 'o9re as re0ei*>es durante a 'emana GK5 'o9re os outros dias da semana3 que s(o segunda60eira3 quarta60eira e inclusive 'á9ados3 os irm(os tenam duas ou trs re0ei*>es de vegetais ou outros pratos comidos com p(o7 e n8s cremos que se)a su0iciente e ordenamos que assim se)a3 de tal maneira que aquele que n(o comer em uma re0ei*(o o 0a*a na outra5 'o9re a re0ei*(o de 'e+ta60eira G=5 s 'e+tas60eiras3 que se o0ere*a E toda a congrega*(o re0ei*(o quaresmal3 oriunda da reverncia pela pai+(o de Cristo Jesus7 e 0areis a9stinncia desde a 0estividade de Todos os 'antos at1 a Páscoa3 e+ceto no dia de $atal3 da &ssun*(o e da 0estividade dos doe ap8stolos5 Por1m3 os irm(os de9ilitados ou en0ermos n(o dever(o ser o9rigados a isso5 Desde a Páscoa at1 a 0esta de Todos os 'antos podem comer duas vees3 conquanto n(o se)a a9stinncia geral5 'o9re dar ra*as GL5 'empre depois de cada re0ei*(o ou ceia todos os irm(os dever(o dar gra*as a Deus na igre)a e em silncio se essa se encontra no lugar onde 0aem a re0ei*(o3 e se n(o estiver no mesmo lugar onde a)am tomado a re0ei*(o3 com umildade dever(o dar gra*as a Cristo Jesus3 que 1 o 'enor que Prov5 Dei+ai que os peda*os de p(o rompido se)am dados aos po9res3 e os que este)am em rodelas inteiras se)am guardados5 WWW.IBEMAC.COM.BR 44


"m9ora a recompensa dos po9res se)a o reino dos c1us3 se o0erecerá aos po9res sem qualquer dvida3 e a 01 Crist( os reconecerá entre os seus7 portanto3 concordemos que uma d1cima parte do p(o se)a entregue a vosso "smoleiro5

'o9re a %erenda A<5 Wuando cai o sol e come*a a noite escutais o sinal do sino ou a camada E ora*(o3 segundo os costumes do pa,s3 e acud,s todos ao cap,tulo5 Por1m3 dispomos que primeiro merendeis3 se 9em que dei+amos a tomada desse re0rig1rio ao ar9,trio e discri*(o do %estre5 Wuando quiserdes água ou ordenais3 por caridade3 vino aguado3 que se les d com comedimento5 Certamente3 n(o deverá ser em e+cesso3 sen(o com modera*(o5 Porque 'alom(o disse# Wuia vinun0acit apostatare sapientes5 Wue quer dier# ?que o vino corrompe os sá9ios?5 'o9re se manter em 'ilncio A;5 Wuando os irm(os sa,rem do cap,tulo n(o devem 0alar a9ertamente3 e+ceto em uma emergncia5 Dei+ai que cada um vá para sua cama tranquilo e em silncio3 e se necessita 0alar a seu escudeiro3 deverá dier em vo 9ai+a5 %as3 se por casualidade3 E sa,da do cap,tulo3 a cavalaria ou a casa tem um s1rio pro9lema que deve ser resolvido antes da man(3 entendemos que o %estre ou o grupo de irm(os maiores que governam a Ordem pelo %estre3 podem 0alar apropriadamente5 " por esta ra(o o9rigamos que se)a 0eita desta maneira5 AG5 Porque está escrito# -n multiloquio non e00ugies peccatum5 Wue quer dier# ?O 0alar em demasia n(o está livre de pecado?5 " em algum outro lugar# %ors et vita in mani9us lingue5 Wue signi0ica# ?& vida e a WWW.IBEMAC.COM.BR 4@


morte est(o so9 o poder da l,ngua?5 " dentro desse entendimento n8s con)untamente proi9imos palavras v(s e ataques estrondosos de riso5 " se algo se disse durante essa conversa que n(o deveria ter sido dito3 ordenamos que ao recostar6vos reeis um pai6nosso com 9astante umildade e sincera devo*(o5

'o9re os -rm(os Convalescentes AA5 Os irm(os que3 devido aos tra9alos da casa3 pade*am de en0ermidade3 podem se levantar Es matinas com o consentimento e permiss(o do %estre ou daqueles que se encarreguem desse mister5 Dever(o dier em lugar das matinas tree pai6nossos3 assim 0ica esta9elecido3 de tal 0orma e maneira que suas palavras re0litam seu cora*(o5 &ssim o disse David# Psallite sapienter5 Wue signi0ica# ?Canta com sa9edoria?5 " igualmente disse David# -n conspectu &ngelorum psallam ti9i5 Wue signi0ica# ?"u cantarei para ti ante os an)os?5 " dei+ai que isso se)a sempre assim e E discri*(o do %estre ou daqueles encarregados de tal mister5 'o9re a Vida em Comunidade AI5 !emos nas 'agradas "scrituras# Divide9atur singulis prout cuique opus erat5 Wue signi0ica# ?& cada um le será dado segundo sua necessidade?5 Por essa ra(o n8s decidimos que nenum estará acima de v8s3 sen(o que todos cuidareis dos en0ermos7 e aquele que está menos en0ermo dará gra*as a Deus e n(o se preocupará7 e permitireis que aquele que estiver pior se umile mediante sua de9ilidade e n(o se orgule pela piedade5 Desse modo todos os mem9ros viver(o em pa5 " proi9imos a todos que a9racem a e+cessiva a9stinncia3 antes que 0irmemente mantenam a vida em comunidade5 WWW.IBEMAC.COM.BR 4


'o9re o %estre A5 O %estre pode3 a quem le apraa3 entregar o cavalo e a armadura e o que dese)e de outro irm(o3 e o irm(o cu)a coisa pertencia n(o se sentirá ve+ado nem a9orrecido# por que se se a9orrece irá contra Deus5 'o9re dar Conselos A@5 Permitir s8 Equeles irm(os que o %estre reconece que dar(o sá9ios e 9ons conselos se)am camados para a reuni(o7 e assim os ordenamos3 e que de nenuma outra 0orma algu1m possa ser escolido5 Porque quando ocorrer que se dese)e tratar de mat1rias serias como a entrega de terra comunal3 ou 0alar dos assuntos da casa3 ou rece9er a um irm(o3 ent(o3 se o %estre o dese)ar3 ser apropriado reunir a congrega*(o inteira para escutar o conselo de todo o cap,tulo7 e o que considere o %estre melor e mais 9en10ico3 dei+ar que assim se 0a*a5 'o9re os -rm(os enviados a :ltramar AK5 Os -rm(os que se)am enviados a diversos pa,ses do mundo dever(o o9servar os mandatos da Regra segundo sua a9ilidade e viver sem desaprova*(o no que di respeito a carne e o vino3 etc3 para que rece9am elogios de estranos e n(o macular por 0eitos e palavras os preceitos da Ordem3 e para ser um e+emplo de 9oas o9ras e sa9edoria7 acima de tudo3 para que aqueles com os quais se associem e em cu)a pousadas repousem3 se)am rece9idos com onra5 " a ser poss,vel3 a casa onde durmam e se ospedem que n(o 0ique sem lu durante a noite3 para que os tene9rosos inimigos n(o os conduam E maldade3 dado que Deus assim o pro,9e5

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'o9re %anter a Pa A=5 Cada irm(o deve se assegurar de n(o incitar outro E ira ou a9orrecimento3 porque a so9erana piedade de Deus v o irm(o 0orte de 0orma igual que a um de9ilitado3 em nome da Caridade5 Como devem atuar os -rm(os AL5 & 0im de levar a ca9o seus santos deveres3 merecer a l8ria do 'enor e escapar do tem,vel 0ogo do in0erno3 1 concorde que todos os irm(os pro0essos o9ede*am estritamente a seu %estre5 Porque nada 1 mais agradável a Cristo Jesus que a o9edincia5 Por esta ra(o3 t(o logo se)a ordenado pelo %estre ou em quem a)a delegado sua autoridade3 deverá ser o9edecido sem dila*(o como se o Cristo o tivesse imposto5 Por isso Cristo Jesus pela 9oca de David disse e 1 certo# O9 auditu auris o9devit mii5 Wue quer dier# ?%e o9edeceu t(o pronto me escutou?5 I<5 Por esta ra(o reamos e 0irmemente damos como ditame aos irm(os cavaleiros que a9andonaram sua am9i*(o pessoal e a todos aqueles que servem por um per,odo determinado3 a n(o sair por povoados ou cidades sem a permiss(o do %estre ou de quem o a)a delegado3 e+ceto pela noite ao 'epulcro e outros lugares de ora*(o dentro dos muros da cidade de Jerusal1m5 I;5 !á3 os irm(os ir(o aos pares3 e de outra 0orma n(o poder(o sair nem de dia nem de noite7 e quando se detiverem em uma pousada3 nenum irm(o3 escudeiro ou sargento pode acudir aos aposentos de WWW.IBEMAC.COM.BR 4G


outro para v6lo ou 0alar com ele sem permiss(o3 tal como 0oi dito5 Ordenamos3 por unnime consentimento3 que nesta Ordem regida por Deus3 nenum irm(o deverá lutar ou descansar segundo sua vontade3 sen(o seguindo as ordens do %estre3 a quem todos devem se su9meter3 para que sigam as indica*>es de Cristo Jesus3 que disse# $on veni 0acere voluntatem meam3 sed e)us qui meset me Patris5 Wue signi0ica# ?"u n(o vim para 0aer mina pr8pria vontade3 sen(o a vontade de meu pai3 quem me enviou?5 Como devem Possuir e -ntercam9iar IG5 'em a permiss(o do %estre ou de quem em seu lugar ostente o cargo3 que nenum irm(o intercam9ie coisa alguma com outro3 nem mesmo pe*a3 a menos que se)a de escasso valor ou nulo5 'o9re Fecos IA5 'em permiss(o do %estre ou quem o represente3 nenum irm(o terá uma 9olsa ou sacola que possa ser 0ecada7 mas os diretores de casas ou prov,ncias e o %estre n(o o9servar(o isso5 'em o consentimento do %estre ou seu comandante3 que nenum irm(o tena carta de seus parentes ou outras pessoas7 mas se tem permiss(o3 e assim o quer o %estre ou comandante3 essas cartas podem ser lidas5 'o9re Presentes de leigos II5 'e algo que n(o se pode conservar3 como a carne3 0or presenteado em agradecimento a um irm(o por um leigo3 este o apresentará ao %estre ou ao Comandante de gneros aliment,cios5 Por1m se ocorre que algum de seus amigos ou parentes dese)e presentear s8 a ele3 que n(o se aceite sem a permiss(o do %estre ou seu delegado5 " WWW.IBEMAC.COM.BR 4H


mais3 se o irm(o rece9e qualquer outra coisa de seus parentes3 que n(o o aceite sem permiss(o do %estre ou de quem ostenta o cargo5 "speci0icamos que os comandantes ou mordomos3 que est(o a cargo desses o0,cios3 que n(o se atenam E citada regra5 'o9re Faltas I5 'e algum irm(o3 0alando ou em tropa indisciplinada3 ou de algum outro modo comete um pecado venial3 deverá voluntariamente die6lo ao %estre para se redimir com o cora*(o limpo5 'e n(o costuma a se redimir desse modo3 que rece9a uma penitncia leve3 mas se a 0alta 1 muito s1ria3 que se ali)e da compania de seus irm(os de tal 0orma que n(o coma nem 9e9a na mesa com eles3 sen(o soino7 e se su9meterá E piedade e )u,o do %estre e irm(os3 para que se)a salvo do Ju,o Final5 'o9re 0altas raves I@5 &cima de tudo3 devemos nos assegurar que nenum irm(o3 poderoso ou n(o3 0orte ou de9ilitado3 que dese)e promover gradualmente reinvindica*>es orgulosas3 que de0enda seu pr8prio crime e permane*a sem castigo5 Por1m3 se n(o quiser se su9meter por isso3 que rece9a um castigo maior5 " se misericordiosas ora*>es do conselo se ream por ele a Deus3 e ele n(o quiser se emendar3 sen(o que se orgula mais e mais disso3 que se)a erradicado do re9ano piedoso3 segundo o que o ap8stolo disse# &u0erte malum e+ vo9is5 Wue quer dier# ?&parta os malvados dentre os teus?5 S necessário para v8s separar as ovelas perversas da compania dos irm(os piedosos5 IK5 " mais3 o %estre3 que deve levar em suas m(os o 9áculo 6 e 9ast(o de mando que sustenta as de9ilidades e 0ortalea dos demais3 deverá se ocupar disso5 %as tam91m3 como meu senor 't5 %a+ime WWW.IBEMAC.COM.BR @


disse#? Wue a miseric8rdia n(o se)a maior que a 0alta3 nem que o e+cessivo castigo condua o pecador a regressar Es suas más a*>es?5

'o9re a %aledicncia I=5 %andamos3 por divino conselo3 o evitar as pragas da inve)a3 maledicncia3 despeito e calnia5 Portanto3 cada um deve guardar elosamente o que o ap8stolo disse# $o sis criminator et susurro in populu5 Wue signi0ica# ?$(o acuses ou pre)udique o povo de Deus?5 %as quando um irm(o sai9a com certea que seu companeiro pecou3 em privado e com 0raternal miseric8rdia3 que se)a ele mesmo quem o admoeste secretamente3 e3 se n(o quiser escutar3 outro irm(o deverá ser camado3 e se os recusa a am9os3 dever(o di6lo pu9licamente perante o cap,tulo5 &queles que depreciam seus semelantes so0rem de terr,vel cegueira e muitos est(o ceios de grande tristea )á que n(o desarraigam a inve)a que sentem dos outros7 e por isso3 ser(o arremessados para a imemorável perversidade do dem4nio5 Wue ningu1m se orgule de suas 0altas IL5 &s palavras v(s se sa9e serem pecaminosas3 e as diem aqueles que se orgulam de seu pr8prio pecado 0rente ao )usto )ui Cristo Jesus3 o que 0ica demonstrado pelas palavras de David# O9mutui est silui a 9onis5 Wue signi0ica# ?Deveria inclusive re0rear6se de 0alar 9em e o9servar o silncio?5 Tam91m prevenis 0alar mal para evitar a desgra*a do pecado5 Ordenamos e 0irmemente proi9imos que um irm(o conte a outro irm(o3 ou a qualquer outro3 as a*>es de valentia que desempenou em sua vida secular e os praeres da carne que manteve com muleres imorais5 Dever(o ser consideradas 0altas cometidas durante sua vida anterior e se sa9e que 0oi e+pressa por algum outro irm(o3 deverá WWW.IBEMAC.COM.BR @1


silenciá6lo imediatamente7 e se n(o consegue3 a9andonará o lugar sem permitir que seu cora*(o se)a maculado por essas palavras5

Wue $ingu1m Pe*a <5 & este costume3 entre outros3 ordenamos que adotais 0irmemente# que nenum irm(o e+plicitamente pe*a o cavalo ou a armadura de outro5 'erá 0eito da seguinte maneira# se a en0ermidade de um irm(o ou a 0ragilidade de seus animais ou a armadura 0or conecida e portanto n(o puder 0aer o tra9alo da casa sem perigo3 que vá ao %estre e e+pona a situa*(o a respeito3 solicite 01 e 0raternidade3 e se atena E disposi*(o do %estre ou de quem ostente seu cargo5 'o9re animais e escudeiros ;5 Cada irm(o pode ter trs cavalos e nenum mais sem a permiss(o do %estre devido a grande po9rea que e+iste na atualidade na casa de Deus e no Templo de 'alom(o5 & cada irm(o permitimos trs cavalos e um escudeiro7 e se este ltimo serve por caridade3 o irm(o n(o deveria castigá6lo pelos pecados que cometa5 Wue nenum -rm(o possa ter um 9rid(o ornado G5 $8s proi9imos en0aticamente a qualquer irm(o que lustre o ouro ou prata de seus 9rid>es3 estri9os e esporas5 -sso se aplica se 0orem comprados5 Por1m3 se 0orem presenteados por caridade3 os arreios de prata e o ouro3 que 0iquem t(o velos que n(o reluam3 que sua 9elea WWW.IBEMAC.COM.BR @2


n(o possa ser vista por outros nem ser sinal de orgulo7 ent(o se poderá 0icar com eles5 Por1m3 se s(o presenteados novos3 que se)a o %estre quem dispona deles como creia oportuno5

'o9re al)avas de !an*a A5 Wue nenum irm(o traga uma al)ava nem para sua lan*a nem para seu escudo3 pois n(o tra nenum 9ene0,cio3 ao contrário3 pode ser muito pre)udicial5 'o9re 9olsas de comida I5 "ste mandato que esta9elecemos 1 conveniente para todos e por esta ra(o e+igimos se)a o9servado de agora em diante3 e que nenum irm(o possa portar uma 9olsa para comida de lino ou l(3 ou de qualquer outro material que n(o se)a de ?pro0inel?5 'o9re a Ca*a 5 Proi9imos coletivamente5 Wue nenum irm(o cace uma ave com outra5 $(o 1 adequado para um religioso sucum9ir aos praeres3 sen(o escutar voluntariamente os mandamentos de Deus3 estar 0requentemente orando e con0essar diariamente implorando a Deus em suas ora*>es o perd(o dos pecados que a)a cometido5 $enum irm(o pode ter a presun*(o de ser um omem que ca*a uma ave com outra5 &o contrário3 1 apropriado para um religioso agir de modo simples e umildemente3 sem rir e 0alar em demasia3 com pondera*(o e sem levantar a vo5 " por WWW.IBEMAC.COM.BR @3


esta ra(o dispomos especialmente a todos os irm(os que n(o adentrem os 9osques com lan*as nem arcos para ca*ar animais3 nem que o 0a*am em compania de ca*adores3 e+ceto movidos pelo amor de preservá6los dos pag(os in0i1is5 $em devereis ir com cacorros3 nem gritar3 nem conversar3 nem esporear vosso cavalo s8 pelo dese)o de capturar um animal selvagem5

'o9re o !e(o @5 S verdade que aveis entregue vossas almas por vossos irm(os3 tal como o 0e Cristo Jesus3 e de0ender a terra dos incr1dulos pag(os3 inimigos do 0ilo da Virgem %aria5 "sta c1le9re proi9i*(o de ca*a n(o inclui de 0orma alguma o le(o5 Dado que vem sorrateiro e envolvente para capturar sua presa com suas garras contra o omem3 ide com vossas m(os contra ele5 Como podem ter propriedades e omens K5 "sta 9ondosa nova ordem a cremos emanar das 'agradas "scrituras e da divina providncia na 'agrada Terra do !este5 O que signi0ica que esta compania armada de cavaleiros pode matar os inimigos da cru sem pecar5 Por esta ra(o )ulgamos que deveis ser camados Cavaleiros do Templo3 com o duplo m1rito e o gar9o da onestidade7 que podeis possuir terras e mant6las3 vilare)os e campos e os governais com )usti*a3 e imponais vosso direito tal e como está especi0icamente esta9elecido5 'o9re os D,imos

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=5 V8s aveis a9andonado as sedutoras riqueas deste mundo e vos aveis su9metido voluntariamente E po9rea7 e por isso resolvemos que v8s que viveis em comunidade possais rece9er d,imos5 'e o 9ispo da localidade3 a quem o d,imo deveria ser entregue por direito3 dese)a dá6lo por caridade com o consentimento do cap,tulo3 pode doar esses d,imos que possui sua igre)a5 " mais3 se um ple9eu guarda os d,imos de seu patrim4nio para si3 em des0avor da igre)a3 e dese)a cede6los a v8s3 o podeis aceitar com a permiss(o do prelado e seu cap,tulo5 'o9re 0aer )u,os L5 'a9emos3 )á que o vimos3 que os perseguidores e amantes de lutas e dedicados cruelmente a atormentar os 0i1is da 'agrada -gre)a e seus amigos3 s(o incontáveis5 Pelo claro )u,o do conselo3 ordenamos que se algu1m3 nos lugares do !este ou em qualquer outro s,tio3 os solicita parecer3 porque crentes e amantes da verdade3 deveis )ulgar o 0ato se a outra parte concorda5 "ste mesmo mandato se aplicará sempre que algo les se)a rou9ado5 'o9re os -rm(os -dosos @<5 Dispomos3 por se tratar de um conselo compassivo3 que os irm(os idosos e de9ilitados se)am onrados com diligncia e rece9am a aten*(o de acordo com sua 0ragilidade3 e cuidados pela autoridade naqueles o0,cios necessários para seu 9em6estar 0,sico3 e que de 0orma alguma se sintam a0litos5 'o9re os -rm(os "n0ermos @;5 Wue os irm(os en0ermos rece9am a considera*(o e os cuidados e se)am servidos segundo os ensinamentos do evangelista e de Cristo WWW.IBEMAC.COM.BR @@


Jesus# -n0irmus 0ui et visitastis me5 Wue signi0ica# ?"stive en0ermo e visitastes?3 e que isso n(o se)a esquecido5 Porque aqueles irm(os que est(o doentes dever(o ser tratados com do*ura e cuidado3 porque por tal servi*o3 levado a ca9o sem titu9ear3 ganareis o reino dos c1us5 Portanto3 pedimos ao "n0ermeiro que sá9ia e 0ervorosamente prove)a o necessário aos diversos irm(os en0ermos3 como carne3 legumes3 aves e outros man)ares3 que o devolvam E sade3 segundo os meios e possi9ilidades da casa5 'o9re os -rm(os Falecidos @G5 Wuando um irm(o passar da vida E morte3 algo de que ningu1m está e+clu,do3 digais missa por sua alma com misericordioso cora*(o3 e que o divino o0,cio se)a e+ecutado pelos curas que servem ao rei5 V8s que servis a caridade por um tempo determinado e todos os irm(os que estiverem presentes 0rente ao cadáver reareis cem pai6nossos durante os sete dias seguintes5 " todos os irm(os que est(o so9 a ordem da casa do irm(o 0alecido3 depois de tomarem conecimento da morte3 rear(o os cem pai6nossos3 como se 0alou anteriormente3 pela miseric8rdia de Deus5 Tam91m pedimos e rogamos3 por nossa autoridade pastoral3 que um mendigo se)a alimentado com carne e vino durante quarenta dias em mem8ria do 0inado irm(o3 tal como o 0iesse se estivesse vivo5 $8s e+plicitamente proi9imos todos os anteriores o0erecimentos que costumavam 0aer por vontade pr8pria e sem sensate os Po9res Cavaleiros do Templo 0rente a morte de irm(os na cele9ra*(o da Páscoa ou outras 0estas5 @A5 " mais3 deveis pro0essar vossa 01 com purea de cora*(o de dia e de noite para que possam se comparar3 nesse aspecto3 com o mais sá9io dos pro0etas3 que disse# Calicem salutaris accipiam5 Wue quer dier# ?"u 9e9erei do cálice da salva*(o?5 O que signi0ica# ?Vingarei a morte de Cristo com mina morte5 Porqu da mesma maneira que Cristo Jesus deu seu corpo por mim3 da mesma 0orma estou preparado para dar WWW.IBEMAC.COM.BR @


mina alma por meus irm(os?5 "sta 1 uma o0erenda apropriada3 um sacri0,cio vivente e do agrado de Deus5 'o9re os 'acerdotes e cl1rigos que servem a Caridade @I5 & totalidade do conc,lio em conselo os ordena prestar o0erendas e todas as classes de esmola3 sem importar o modo que possam ser dadas3 aos capel(es e cl1rigos e aos demais na caridade por um tempo determinado5 'eguindo os mandatos de Deus nosso 'enor3 os que servem a -gre)a s8 podem rece9er roupa e comida3 e n(o podem ter a presun*(o de possuir nada3 a menos que o %estre dese)e dar6les por caridade5 'o9re os Cavaleiros seculares @5 &queles que por piedade servem e permanecem convosco por um tempo determinado s(o cavaleiros da casa de Deus e do Templo de 'alom(o5 Portanto3 com piedade reamos e assim dispomos 0inalmente que se durante sua permanncia o poder de Deus se mani0esta a algum deles3 por amor a Deus e pr8prio da 0raternal miseric8rdia3 um mendigo se)a alimentado durante sete dias para a salva*(o de sua alma3 e cada irm(o nessa casa deverá rear trinta pai6nossos5 'o9re os Cavaleiros 'eculares que servem por tempo determinado @@5 Ordenamos que todos os cavaleiros seculares que dese)em com purea de cora*(o servir a Cristo Jesus e E casa do Templo de 'alom(o por um per,odo determinado3 que adquiram3 cumprindo a norma3 um cavalo e armas adequadas e tudo o necessário para a tare0a5 " mais3 que am9as as partes deem um pre*o ao cavalo e que esse pre*o 0ique por escrito para n(o ser esquecido3 e dei+ai que tudo o que o cavaleiro3 seu WWW.IBEMAC.COM.BR @F


escudeiro e seu cavalo necessitem provena da caridade 0raterna segundo os meios da casa5 'e durante esse tempo determinado ocorrer que o cavalo morra a servi*o da casa3 se a casa o puder custear3 o %estre o responderá5 'e ao 0inal de sua permanncia o cavaleiro dese)a regressar a seu pa,s3 deverá dei+ar na casa3 por caridade3 a metade do pre*o do cavalo e a outra metade pode3 se o dese)ar3 rece9e6la das esmolas da casa5

'o9re a Promessa dos 'argentos @K5 Dado que os escudeiros e sargentos que dese)am caritativamente servir na casa do Templo pela salva*(o de sua alma e por um per,odo determinado venam de regi>es muito diversas3 1 prudente que suas promessas se)am rece9idas para que o inimigo inve)oso n(o os 0a*a se arrepender e renunciar a suas 9oas inten*>es5 'o9re as Capas Brancas @=5 Por unnime consenso da totalidade do cap,tulo3 proi9imos e ordenamos a e+puls(o3 por vicioso3 a qualquer que sem discri*(o a)a estado na casa de Deus e dos Cavaleiros do Templo5 Tam91m3 que os sargentos e escudeiros n(o tenam á9itos 9rancos3 dado que esse costume trou+e grande desonra E casa3 pois nas regi>es al1m das montanas 0alsos irm(os3 omens casados e outros3 que 0ingiam ser irm(os do Templo3 as usaram para )urar so9re elas so9re assuntos mundanos5 Trou+eram tanta vergona e pre)u,o E Ordem de Cavalaria que at1 seus escudeiros riram7 e por esta ra(o sugiram muitos escndalos5 Portanto3 que se les entregue á9itos negros3 mas se esses n(o se pode encontrar3 les deverá ser dado o que se encontre nessa prov,ncia ou que se)a mais econ4mico que o 9urel5 WWW.IBEMAC.COM.BR @G


'o9re irm(os Casados @L5 'e omens casados pedirem para ser admitidos na 0raternidade3 prestar 0avores e ser devotos da casa3 permitimos que os rece9ais so9 as seguintes condi*>es7 ao morrer dever(o dei+ar uma parte de suas propriedades e tudo que tiverem o9tido desde o dia de seu ingresso5 Durante sua permanncia3 dever(o levar uma vida onesta e comprometerem6se a agir em 0avor de seus irm(os3 por1m3 n(o dever(o levar á9itos 9rancos nem mandil5 " mais3 se o senor 0alecer antes de sua esposa3 os irm(os 0icar(o s8 com uma parte de seus 9ens3 dei+ando para a dama o resto a 0im de que possa viver soina durante o resto de sua e+istncia3 posto que n(o 1 correto perante n8s3 que ela viva como con0rade em uma casa )unto a irm(os que prometeram castidade a Deus5 'o9re -rm(s K<5 & compania das muleres 1 assunto perigoso porque por sua culpa o e+perimentado dia9o desencaminou a muitos do reto camino do Para,so5 Portanto3 que as muleres n(o se)am admitidas como irm(s na casa do Templo5 Por isso3 queridos irm(os3 que n(o consideramos apropriado seguir esse costume para que a 0lor da castidade permane*a sempre impoluta entre v8s5 Wue n(o tenam intimidades com muleres K;5 Cremos imprudente para um religioso olar muito o rosto de uma muler5 Por esta ra(o ningu1m deve se atrever a 9ei)ar uma muler3 se)a viva3 menina3 m(e3 irm(3 tia ou outro qualquer parentesco3 e recomendamos que a cavalaria de Cristo Jesus evite a todo custo os a9ra*os de muleres3 pelos quais muitos omens pereceram3 para que se mantenam eternamente perante Deus com a conscincia pura e a vida inviolável5 WWW.IBEMAC.COM.BR @H


$(o ser Padrinos KG5 Proi9imos que os irm(os3 de agora em diante3 levem crian*as E pia 9atismal5 $ingu1m deverá se envergonar de recusar a ser padrino ou madrina3 )á que esta vergona tra consigo mais gl8ria que pecado5 'o9re os %andatos KA5 Todos os mandatos que se mencionaram e escreveram aqui nesta presente Regra est(o su)eitos ao )u,o do %estre5 "stes s(o os Dias Festivos e de Je)um que todos os -rm(os devem Cele9rar e O9servar KI5 Wue sai9am todos os presentes e 0uturos irm(os do templo que devem )e)uar nas vig,lias dos doe ap8stolos3 que s(o# '(o Pedro3 '(o Paulo3 'anto &ndr13 '(o Tiago3 '(o Felipe3 '(o Tom13 '(o Bartolomeu3 '(o 'im(o3 '(o Judas Tadeu3 '(o %ateus5 & vig,lia de '(o Jo(o Batista3 a vig,lia da &scen*(o e os dois dias anteriores3 os dias de rogativas3 a vig,lia de Pentecostes3 as quatro Tmporas3 a vig,lia de '(o !ouren*o3 a vig,lia de $ossa 'enora da &scen*(o3 a vig,lia de Todos os 'antos3 a Vig,lia da "pi0ania5 " dever(o )e)uar em tosos os dias citados segundo disposi*(o do Papa -nocncio no Conc,lio da cidade de Pisa5 " se alguns dos dias de )e)um cai numa 'egunda60eira3 dever(o )e)uar no 'á9ado anterior5 'e o $atal de $osso 'enor cai numa 'e+ta60eira3 os irm(os comer(o carne em onra da 0esta3 mas dever(o )e)uar no dia de '(o %arcos devido Es !itanias3 porque assim 0oi esta9elecido por Roma para os omens mortais5 $(o o9stante3 se cai durante a oitava da Páscoa3 n(o dever(o )e)uar5 WWW.IBEMAC.COM.BR 


"stes s(o os Dias de Je)um que dever(o ser o9servados na Casa do Templo K5 $atal de $osso 'enor7 a 0esta de 'anto "stev(o7 '(o Jo(o "vangelista7 os 'antos -nocentes7 o oitavo dia depois do $atal3 que 1 o dia de &no $ovo7 a "pi0ania7 'anta %aria Candelária7 '(o %atias &p8stolo7 a &nuncia*(o de $ossa 'enora em %ar*o7 Páscoa e os trs dias seguintes ao dia de '(o Jorge7 os 'antos Felipe e Tiago3 dois ap8stolos7 o encontro da Vera Cru7 a &scen*(o do 'enor7 Pentecostes e os seguintes# '(o Jo(o Batista7 '(o Pedro e '(o Paulo3 dois ap8stolos7 'ant %aria %adalena7 '(o Tiago &p8stolo7 '(o !ouren*o7 a &scen*(o de $ossa 'enora7 a natividade de $ossa 'enora7 a "+alta*(o da Cru7 '(o %ateus &p8stolo3 '(o %iguel7 Os 'antos 'im(o e Judas7 a 0esta de Todos os 'antos7 '(o %artino no inverno7 'anta Catarina no inverno7 'anto &ndr17 '(o $icolau no inverno7 '(o Tom1 &p8stolo5 K@5 $enuma das 0estas menores se deve o9servar na casa do Templo e dese)amos e aconselamos que se cumpra estritamente# todos os irm(os do Templo dever(o )e)uar desde o Domingo anterior a '(o %artino at1 o $atal de $osso 'enor3 a menos que a en0ermidade o impe*a5 'e ocorrer que a 0esta de '(o %artino caia num Domingo3 os irm(os n(o comeram carne no Domingo anterior5

"nsino Religioso# Pater $oster P&T"R $O'T"R ou Pai $osso 1 a Ora*(o má+ima dos Cavaleiros Templários3 utiliada antes e durante as 9atalas3 dava aos Cavaleiros a coragem necessária para irem E carga contra o inimigo3 que na maioria das vees3 eram muitos5 "sta ora*(o 1 pro0erida várias vees durante o per,odo da investidura dos novi*os5 $o ensino religioso 1 a primeira ora*(o 0eita pelo monge antes do en0rentamento contra os principados e WWW.IBEMAC.COM.BR 1


as potestades5 %uito utiliada nas práticas de e+orcismos que eram ensinadas aos Templários e s(o at1 os dias de o)e5

Pater $oster quio est in ceali3 santi0icetur nomen tuum &dveniat regnun tuum Fiat volunctas tua sicut in celo e in terra Pane nostrae quotidianum dano9is odie e dimite de9ita nostrae sicut noi de9itamus pecatori9us nostrae e ne nos inducas in tentaionen 'ed li9erta nos a malo5 &mem5 .O novi*o deverá praticar o Pater $ostrus em latim ou Portugus pelo menos A vees ao dia/ WWW.IBEMAC.COM.BR 2


"nsino %ilitar# &s Ordens de Cavalaria & cavalaria medieval 0oi uma institui*(o 0eudal 0ormada por cavaleiros no9res3 sendo reconecidos por todos os ideais de coragem e imponncia associados a eles3 principalmente pela literatura5 Dentro da cavalaria aviam os cavaleiros de 0ato .os miles/3 omens que eram o9rigados a se recrutarem .os lan*as/3 os escudeiros3 selecionados por ordens religiosas e os cavaleiros da espora dourada .omens ricos3 por1m sem t,tulos de no9rea/5 Tais cavaleiros eram regidos pelo C8digo da Cavalaria3 que 0oi um sistema de moral3 onde e+plicitava que os cavaleiros deveriam de0ender aqueles que n(o tinam capacidade de se proteger3 como vivas3 crian*as e idosos5 &l1m disso3 todos os cavaleiros deveriam ser omens aptos a lutarem em guerras3 da -dade %1dia3 quando 0ossem convocados5 $(o era necessário apenas serem 0ortes3 mas tam91m3 os cavaleiros deveriam ser e+tremamente disciplinados3 al1m de les ser permitido dier apenas a verdade em todas as ocasi>es5 &l1m disso3 eram )urados de proteger a onra de todos da Cavalaria e da -gre)a3 sempre o9edecendo a ierarquia de comando3 e )amais podendo recusar o desa0io de um semelante5 "ssencialmente3 um cavaleiro da Cavalaria era um militar crist(o5 "speci0icamente3 as regras do C8digo da Cavalaria podiam ser resumidas em alguns ?mandamentos?# &s Regras da Cavalaria ;5 &creditar nos ensinamentos da -gre)a e o9servar todas as dire*>es que a -gre)a mostrar7 G5 De0ender a -gre)a7 A5 Respeitar e de0ender todos os inde0esos5 I5 &mar o seu pa,s5 5 $(o recuar diante de um inimigo# :m covarde3 apenas3 poderia desencora)ar um e+1rcito inteiro5 WWW.IBEMAC.COM.BR 3


@5 %esmo se os cavaleiros sou9essem que a morte estava pr8+ima3 deveriam morrer lutando do que demonstrar 0raquea5 K5 $(o mostrar miseric8rdia para com os in0i1is3 e n(o esitar em participar dos con0litos contra eles5 =5 Desempenar todas as tare0as acordo com as leis de Deus5 L5 $unca mentir ou desdier uma s8 palavra5 'inceridade e onra 0oram duas das caracter,sticas mais importantes de cavaleiros de cavalaria5 ;<5 Demonstrar generosidade com todos5 ;;5 'empre3 e qualquer lugar3 ser certo e 9ondoso5 O termo da ?Cavalaria? 0oi primeiro usado em ;GLG3 traido do 0rancs antigo ?cevalerie? .cavaleiro/3 um su9stantivo a9strato 0ormado no s1culo ;; com 9ase no ?cevalier? .cavaleiro/5 "ntre os s1culos 2- e 2V3 muitos dos escritores medievais usaram a palavra ?Cavalaria?3 com diversos signi0icados que mudaram ao longo do tempo3 mas3 geralmente3 associada E sua rela*(o com indiv,duos militares que cavalgavam cavalos de 9atala que serviam E moral Crist(3 dando origem ao gnero que se tornaria popular no s1culo 2--3 do ideal de amor corts do cavaleiro medieval5 Por volta do s1culo 2V3 o termo se desvinculou das suas origens militares3 n(o menos importantes3 por causa do estrondoso aumento dos nmeros de in0antaria durante o s1culo 2-V3 con0inando os cavaleiros aos torneios 0ecados5 -ndependente dos tantos termos e de0ini*>es so9re a cavalaria3 o cavaleiro medieval sempre 0oi um perito na arte da guerra3 treinados em com9ates com armaduras3 cavalos3 lan*as3 espadas e escudos pesados5 Tam91m eram incentivados a mostrar a coragem e a lealdade5 & prática eráldica3 e todas suas regras ela9oradas na produ*(o de 9ras>es3 tam91m sempre estiveram relacionadas E cavalaria5 Wuando n(o estavam em 9atala3 geralmente3 os cavaleiros residiam em castelos ou 0ortaleas3 onde viviam nas cortes dos reis3 duques e outros grandes senores5 $os tempos de pa3 as a9ilidades dos cavaleiros eram usadas durantes os torneios e as grandes ca*adas5 O Cristianismo teve uma grande in0luncia so9re o conceito clássico do WWW.IBEMAC.COM.BR 4


ero,smo e da virtude3 o)e relacionados com as virtudes da Cavalaria5 O movimento conecido como ?& Pa e a Tr1gua de Deus? 1 um 0orte e+emplo disso3 quando p4s diversos limites nos cavaleiros3 o9rigando6 les a proteger e onrar os mem9ros mais inde0esos da sociedade3 al1m de sempre se mostrarem dispostos a au+iliar a -gre)a a manter a pa e a ordem5 'imultaneamente3 a -gre)a tornou6se mais tolerante com a guerra em de0esa da 013 de0endendo a ideia da ?guerra )usta?5 Tam91m 0oram criadas liturgias que serviam para a9en*oar os armamentos de guerra dos cavaleiros3 como a espada e armadura5

'(o Bernardo de Claraval Bernardo de Claraval 0oi um in0luente a9ade da -gre)a Cat8lica na -dade %1dia3 considerado o NPatrono "spiritual dos Cavaleiros Templários5 $ascido em ;

a9adia cresceu satis0atoriamente3 a ponte de3 em ;;;=3 outras serem 0undadas para n(o superlotar Claraval5 $o ano seguinte3 Bernardo de Claraval escreveu suas primeiras o9ras que aumentariam sua popularidade5 Destacou6se tam91m como de0ensor do re0ormismo do clero5 $o 0inal da d1cada de ;;;<3 0oi 0undada no Oriente a Ordem dos Cavaleiros do Templo de 'alom(o3 ou simplesmente Templários5 &lguns anos depois3 Bernardo de Claraval tomou conecimento do o9)etivo dos monges guerreiros e tornou6se um de0ensor do ideal5 Bernardo de Claraval 0oi responsável por 0aer cegar ao papa Hon8rio -- a in0orma*(o so9re o o9)etivo dos Templários e3 com isso3 9uscar o reconecimento e o apoio da -gre)a Cat8lica5 O encontro com o papa ocorreu no Conc,lio de Troyes3 em ;;G=3 o qual 0oi muito in0luenciado por Bernardo5 "ste conseguiu o reconecimento da -gre)a Cat8lica so9re os Templários e ainda 0icou encarregado de escrever o estatuto da Ordem5 Bernardo de Claraval3 ap8s o Conc,lio de Troyes3 tornou6se uma personalidade muito respeitada no mundo cat8lico3 com li9erdade para intervir em assuntos pol,ticos e com vo de destaque na de0esa dos direitos da -gre)a5 Com o 0alecimento do papa Hon8rio --3 criou6se um cisma3 mas 0oi Bernardo que in0luenciou pela escola de -nocncio -como papa5 %ais tarde3 em ;;I3 Bernardo seria responsável diretamente por outro papa3 "ugnio ---5 &p8s longos e in0luentes anos de vida religiosa3 Bernardo de Claraval 0oi responsável por 0undar KG mosteiros3 avia mais de << a9adias cistercienses e mais de K<< monges ligados a Bernardo de Claraval5 Bernardo de Claraval 0aleceu em ;;A5 %uitos milagres 0oram atri9u,dos a ele e o papa &le+andre --- o canoniou em ;;KI e3 muitos s1culos mais tarde3 0oi declarado Doutor da -gre)a pelo papa Pio V---5 WWW.IBEMAC.COM.BR 


"nsino Templário# O )uramento do Cavaleiro Templário & investidura do novo Cavaleiro Templário .novi*o/ S um ato solene3 praticado com o au+,lio de outros Cavaleiros Templários3 dirigida por um 'acerdote Templário investido com os poderes de r(o Prior do Templo3 pre0erivelmente realiada em dois dias3 sendo o primeiro dedicado a Nperegrina*(o em 'antiago de Compostela e o segundo dedicado a uma missa em omenagem aos Cavaleiros Templários e a 9en*(o das medalas5 & investidura divide6se em# a/ Peregrina*(o com a comprova*(o de ter o candidato atingido N0inins terra7 9/ retorno a -gre)a do r(o6Priorado onde será paramentado3 )uramentado e consagrado e rece9erá as primeiras instru*>es reservadas aprendendo a se identi0icar como verdadeiros Cavaleiros Templários 9em como a identi0icar os ma*ons no grau de &prendi5 J:R&%"$TO DO' C&V&!"-RO' T"%P!ZR-O' "ste )uramento remonta a 1poca medieval dos leg,timos Cavaleiros Templários3 a sua 08rmula sagrada3 direta e simples 0oi conservada nos dias de o)e e 1 aplicada nas verdadeiras inicia*>es e investiduras dos novos Cavaleiros Templários5 O aluno que pretenda tornar6se um verdadeiro Templário de corpo e alma deverá es0or*ar6se para 0aer esse )uramento5 Para a)udá6lo3 daremos uma 9reve e+plica*(o dos preparativos que antecedem o momento do )uramento5 :tens,lios necessários# :m altar .pode ser uma mesa/ com uma toala 9ranca7 um casti*al ou suporta para vela7 uma vela 9ranca7 08s0oros7 um a9a0ador de velas7 um cruci0i+o7 um cálice de vino tinto ou suco de uva7 :m peda*o de p(o de milo ou 9roa de milo7 uma pequena quantidade de aeite e+tra virgem7 uma espada templária .espada reta3 com WWW.IBEMAC.COM.BR F


empunadura em cru/5 Papel com o )uramento escrito5 :m crnio imitando o umano3 tanto de gesso ou de resina ou de outro material s8lido e com peso5 :ma camisa ou camiseta 9ranca5 Prepara*(o dos utens,lios# Pre0ira praticar o )uramento dos Cavaleiros Templários quando estiver soino em sua casa5 Reserve um aposento onde 0ique 0ora das vistas de parentes e amigos5 & mesa servirá como um altar3 deverá ser 0orrada com uma toala 9ranca5 O cruci0i+o 0icará so9re o altar e por trás dele deverá ser acessa a vela 9ranca5 &o lado do cruci0i+o será colocado o crnio5 O aeite3 o vino ou suco de uvas e o peda*o de p(o tam91m ser(o colocados so9re o altar5 &o 0inal do )uramento a cama da vela n(o poderá ser e+tinta por sopro3 mas somente pela a*(o de um a9a0ador5 Papel com o )uramento para ser lido no momento da solenidade5 O aeite deverá estar em um recipiente de vidro ou 9rone ou ainda de co9re3 mas nunca em plástico3 assim tam91m 0ará com o vino ou suco de uvas5 $a ora do )uramento# &p8s ter preparado o aposento como e+plicado acima3 certi0ique6se que ningu1m o está o9servando e se poss,vel tranque a porta do quarto ou da sala para que n(o se)a interrompido pelo camado de parentes ou amigos5 Desligue o celular3 rádio e tv que este)a pr8+imo5 Compreenda que se trata de uma cerim4nia ritual,stica muito antiga3 muito s1ria e que e+ige todo o respeito que voc puder emprestar no momento para a cele9ra*(o5 Tomado de um esp,rito s1rio e silencioso3 diri)a6se a 0rente do altar5 & espada templária deverá estar em sua cinta5 Deverá estar tra)ando a camisa 9ranca5 &cenda a Vela5 Bei)e o cruci0i+o de 0orma solene e respeitosa5 Tome o crnio com a m(o esquerda colocando a direita no cora*(o e repita# NO crnio que a tudo assiste3 tu serás a nica testemuna deste meu ato7 con0io somente em ti e em outro Cavaleiro Templário5 Deposite o crnio novamente no altar5 &)oele6se a moda do Templários com o )oelo direito no c(o e o esquerdo levantado5 "mpune a espada templária de 0orma que tanto a sua direita quanto a m(o esquerda se apoiem nela .templário em ora*(o/5 !eia o )uramento que deverá ter escrito na 0ola de papel .deverá e+istir lu su0iciente no quarto para a leitura/#

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N$(o demonstre medo diante de seus inimigos5 'e)a 9ravo e )usto e Deus o amará5 Diga sempre a verdade3 mesmo que isso o leve E morte5 Prote)a os mais 0racos e se)a correto5 &ssim3 voc estará em pa com Deus e contigo5 'e)a !eal a Deus3 a esta -gre)a e ao seu r(o6mestre5 'e está igre)a cair e se o seu r(o %estre %orrer ent(o 'e)a !eal ao Povo e a sua conscincia5 &gora levante6se3 recoloque a sua espada na cintura para que tena as m(os livres5 & Ceia dos Templários &p8s a leitura do )uramento3 levante6se3 pegue a ta*a com o suco de uvas ou vino3 apresente6o aos c1us e diga N"is o meu sangue que 1 derramado por v8s3 quem 9e9er desta 0onte )amais terá sede5 Tome do cálice at1 o 0inal5 Pegue o peda*(o de p(o3 apresente6o aos c1us e diga# N"is a mina carne que 1 apresentada a vos3 quem dela se alimentar )amais terá 0ome5 Coma do p(o at1 o 0inal5 Faendo o voto de silncio e selando os lá9ios &gora segure o vidro de aeite e mole o polegar da m(o direita3 0a*a o sinal da cru na testa e diga# N'enor puri0icai os meus pensamentos5 Fa*a o sinal da cru so9re os lá9ios e diga# 'enor puri0icai as minas palavras5 Fa*a novamente o sinal da cru so9e os lá9ios e agora diga# Wue meus lá9ios mantenam segredo so9re os ensinamentos dos Cavaleiros Templários5 &gora 0a*a o sinal da cru nas costas da m(o esquerda3 em seguida mole o polegar da m(o esquerda e com ele 0a*a o sinal da cru nas costas da m(o direita3 agora diga# 'enor que minas a*>es se)am sempre dignas aos vossos olos5

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CO$'&R&Y[O & consagra*(o de um Cavaleiro Templário somente poderá ser 0eita por outro Cavaleiro Templário que tena o rau de r(o6Prior3 1 uma cerim4nia revestida de toda a 0ormalidade e que n(o poderá ser realiada em si mesmo3 portanto3 0ica claro que e+iste o )uramento praticado por si mesmo3 mas n(o e+ista a Nautoconsagra*(o5 "ste 1 o 0inal do )uramento5 Doravante passe a comportar6se como um Cavaleiro Templário3 para isso siga algumas regras 9ásicas# ;5 'e)a sempre gentil e lem9re6se de que a gentilea n(o compromete a valentia7 G5 'e)a tolerante com as demais pessoas3 escute o que elas tm a dier3 compreenda os pontos de vistas di0erentes dos seus so9re vários assuntos e3 principalmente3 n(o dei+e que os outros te irritem3 n(o d a eles esse poder5 A5 'e)a um cavaleiro para com as damas3 com os senores e principalmente com as crian*as e idosos5 I5 &ntes das re0ei*>es 0a*a uma 9reve ora*(o3 agrade*a a Deus ter "le permitido que mais uma ve voc se alimentasse5 5 Procure corrigir antigos v,cios7 @5 &dquira novos á9itos .saudáveis/ tais como praticar um esporte .caminada/3 leitura de 9ons livros ou )ornais3 ouvir 9oa msica .clássica3 canto gregoriano etc/ K5 &)a de modo que as pessoas ao seu redor perce9am que ouve uma mudan*a no seu comportamento5

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O $ovi*o Passaremos agora a dar detales so9re a vida do $ovi*o3 antes e depois que ingressava para a Ordem dos Templários5 Wuando nos re0erimos ao N$ovi*o em cavalaria3 istoricamente estamos nos re0erindo geralmente a )ovens3 praticamente crian*as3 a partir dos seus = anos de idade3 uma ve que a vida era muito cura na "uropa medieval considerava6se um omem adulto aquele na 0ai+a dos seus ; anos de idade3 principalmente se tivesse um 0,sico mais avanta)ado do que os outros da mesma idade5 "ssas crian*as eram camados de Nnovi*os ou Ncavalari*os5 'uas 0un*>es )unto aos seus senores era a de cuidar dos está9ulos e dos cavalos3 dar 9ano3 alimentar3 cuidar do aspecto geral etc5 Todo o servi*o pesado era realiado por eles5 $a sociedade medieval3 pro0undamente dominada pela religiosidade e misticismo3 era senso comum interpretar o surgimento de doen*as e epidemias como sendo resultados da ira divina pelos pecados umanos5 %ais dramática ainda era a situa*(o das crian*as3 muitas vees a9andonadas em estradas3 9osques ou mosteiros pelos pais3 que n(o tinam como sustentá6las5 &l1m disso3 avia tam91m grande nmero de 8r0(os3 devido ao elevado ,ndice de mortalidade no parto# a 0alta de igiene provocava a camada 0e9re puerperal3 que causava a morte da m(e3 e a incidncia de 9lenorragia .doen*a se+ualmente transmiss,vel/ muitas vees contaminava o 0ilo3 causando cegueira5

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$uma popula*(o supersticiosa3 que interpretava todos os acontecimentos naturais como e+press(o da vontade divina3 a doen*a era vista como puni*(o pelos pecados5 Para se livrar desses pecados3 as pessoas 0aiam ent(o penitncias3 compravam indulgncias e procuravam viver de acordo com os mandamentos da -gre)a5 %as3 como nem sempre conseguiam manter uma vida regrada3 casta e desapegada das coisas e praeres materiais3 omens e muleres viviam em constante preocupa*(o com a morte e com o )ulgamento de Deus5 'endo praticamente a nica re0erncia para a popula*(o3 em quase todos os assuntos3 )á que n(o avia "stados organiados e normas p9licas3 a -gre)a assumia a tare0a de controlar e organiar a sociedade5 :m e+emplo# como n(o avia registro p9lico dos nascimentos3 o nico documento da pessoa era o 9atist1rio .linQ para dicionário/5 Devido E elevada ta+a de mortalidade in0antil as crian*as eram 9atiadas logo que nasciam3 pois os pais queriam garantir para seus 0ilos um lugar no Para,so5 Os nomes dos 9e9s derivavam3 em sua maioria3 dos nomes de santos3 de personagens da B,9lia ou dos av8s ou amigos in0luentes3 e em diversas regi>es n(o se usava o nome da 0am,lia5 Tam91m n(o e+istia casamento o casamento civil3 como o)e3 mas apenas um contrato entre as 0am,lias dos noivos5 "m geral3 e principalmente entre no9res3 o casamento era negociado pelas 0am,lias de acordo com o seu interesse em aumentar a posse de terras3 a riquea e o poder3 ou para 0ortalecer alian*as militares5 Os noivos n(o participavam desses acertos e3 em muitos casos3 s8 se coneciam no dia da cerim4nia .a muler3 com cerca de ;G anos3 e o omem com mais do do9ro da idade dela/5 O casamento por amor3 de verdade3 s8 passou a e+istir na "uropa por volta do s1culo 2V--5 eralmente3 nas 0am,lias no9res3 s8 o 0ilo mais velo se casava3 e os outros se tornavam mem9ros do clero ou cavaleiros errantes3 que partiam para as guerras ou em 9usca de aventuras e 0ortuna3 )á que toda a eran*a dos pais era reservada para o 0ilo primognito5 &s muleres que WWW.IBEMAC.COM.BR F2


n(o se casavam iam para conventos ou se tornavam damas de compania das casadas5 O que era a in0nciaM O mundo medieval certamente teve uma concep*(o de in0ncia3 por1m esta muitas vees 0oi de0inida de 0orma imprecisa5 O estudo da crian*a medieval tem sido assim3 a0astado dos o9)etivos dos istoriadores3 repetindo6se que so9re esse tema as 0ontes s(o silenciosas ou escassas3 que d(o da crian*a unicamente representa*>es de0ormadas3 ou ainda que ela 0osse considerada um adulto em miniatura3 um ser sem interesse com o qual a civilia*(o medieval pouco ou nada se preocupara5 & ideia de que o ?sentimento da in0ncia? e as preocupa*>es educativas s(o um 0en4meno recente3 nascido no decorrer do s1culo 2V---3 1 outro princ,pio vulgarmente aceite5 O 0ato dos tra)es in0antis serem iguais aos dos adultos3 re0or*ava essa ideia5 -mportante destacar que a crian*a era considerada um ser ativo na sociedade3 )á que era regida por uma legisla*(o pr8pria5 Para Pilippe &ris e Heyôod3 a ideia de in0ncia estava ligada a ideia de dependncia5 &ris apresenta as crian*as medievais inseridas gradualmente no mundo dos adultos a partir de uma idade precoce3 a)udando os pais3 tra9alando na condi*(o de servas ou desenvolvendo o aprendiado de um o0,cio5 &s crian*as no Priorado dos Templários &s crian*as que cegavam at1 o Priorado dos Templários para serem adotadas3 geralmente vinam dos or0anatos ou das a9adias7 em sua maioria eram crian*as que )á aviam perdidos os pais3 ou re)eitadas por eles e para completar sua desgra*a n(o eram aceitas nem mesmo pelos padres ou 0reiras que os )ulgavam Nendia9radas e os colocavam para 0ora dos or0anatos3 mosteiros e conventos5

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Jogadas E pr8pria sorte3 uma ou outra conseguia cegar .levadas por caravanas/ at1 a Cidade 'anta de Jerusal1m e lá eram entregues para os Templários que passavam a cuidar delas5 $(o apenas cuidavam3 mas ensinavam os o0,cios dos está9ulos e da &rte da Cavalaria3 9em como a luta com a espada e arqueria .arco e 0leca/5 &prendiam cincia .astrologia e qu,mica/ religi(o3 culinária e medicina .principalmente so9 a in0luncia dos ára9es que estavam em constante contato com os templários5/ &s crian*as que eram 0ilos dos no9res .CavaleirosTemplários O0iciais do rau If5/3 eram igualmente educados em todos esses o0,cios e compartilavam o campo de tra9alo e estudos com as demais crian*as e dividiam at1 mesmo os aposentos3 pois segundo o m1todo de vida dos templários todos eram tratados em igualdade de condi*>es5 Com o passar dos anos3 novi*os tornavam6se escudeiros3 da, por diante )á rece9iam outras instru*>es dentro das artes .praticamente as mesmas artes porem de 0orma mais apro0undada/5 & carreira do novi*o passava3 de grau em grau3 al1m do escudeiro at1 o sargento das armas e ao 0inal o grau de O0icial3 onde se sagrava realmente Cavaleiro Templário e era reconecido como tal pelos seus pares3 pela igre)a e pela corte5 :ma ve Cavaleiro Templário3 o omem dominava a Narte da guerra e das religi>es3 uns se 0ormavam no modo militar e outros pre0eriam a parte sagrada do templarismo5 &m9os lutavam contra o mal3 uns en0rentavam o mal encarnado e outros lutavam contra as trevas do mundo espiritual5 S importante lem9rar3 que devido ao curto espa*o de tempo que se considerava pela longevidade3 pois vivia6se em m1dia at1 os A anos .omem/ e G anos .muler/3 um omem dedicado aos estudos era consagrado Cavaleiro Templário entre ;K e GG anos5 !8gico que e+istiam as e+ce*>es e que alguns omens viviam entre  e @< anos e eram considerados Ne+tra mente velos e sá9ios5 & educa*(o o0erecida para as crian*as e )ovens em geral pela Ordem dos Cavaleiros Templários de Jerusal1m tornou6se t(o 0amosa que em pouco tempo tornou6se espantoso e acentuado o nmero de 0am,lias de toda a "uropa que enviavam seus 0ilos3 ainda crian*as .entre  e = WWW.IBEMAC.COM.BR F4


anos de idade/ para serem criadas no Priorado3 e+igindo que dentre as Nantigas regras dos Cavaleiros Templários 0osse 0i+ada a proi9i*(o de se aceitarem crian*as para serem educadas pelos templários e3 caso 0ossem aceitas3 que n(o prestassem seus votos3 devido a tenra idade3 0alta de conecimento e at1 de compreens(o so9re os votos que todo cavaleiro era o9rigado a prestar5 Ve)amos a Nantiga regra que passou a proi9ir a aceita*(o de meninos dentro do Priorado# 'o9re n(o aceitar meninos “14. Embora a regra dos santos padres permita receber meninos na vida religiosa, nós o desaconselhamos. Porque aquele que deseje entregar seu filho eternamente na ordem de cavalaria deverá educálo at! que seja capa" de usar as armas com vigor e liberar a terra dos inimigos de #risto $esus. Ent%o, que sua m%e e pai o levem & casa e que sua peti'%o seja conhecida pelos irm%os( e ! muito melhor que n%o tome os votos quando menino, sen%o ao ser maior, pois ! conveniente que n%o se arrependa disso, do que o fa'a. E em seguida que seja posto & prova de acordo com a sabedoria do )estre e irm%os, conforme a honestidade de sua vida ao solicitar ser admitido na irmandade.*

Vamos relem9rar quais eram os votos tomados pelos Cavaleiros Templários e assim notaremos que uma crian*a realmente n(o tina condi*>es de discernir3 por sua pr8pria vontade3 se realmente queria aceitar essas imposi*>es para toda a vida3 ve)amos#

“+queles que desejam entrar para a rdem dos #avaleiros de #risto tomando o tr-plice voto de 1/ #astidade, 0/ Pobre"a e / bedi2ncia, dedicando suas vidas, dali at! a morte, & prote'%o dos peregrinos e & garantia do 3eino de #risto.*

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$ovi*os n(o eram apenas as crian*as & no*(o de que o novi*o era um cargo apenas para crian*as n(o 1 correto5 &lguns )ovens se apresentavam ao Priorado com a inten*(o de servir ao Cristianismo na uerra 'anta .Cruadas/ e para isso eram encaminados aos Cavaleiros Templários para que se alistasse5 Jovens com idade variando entre ;I e ;= anos de idade eram aceitos3 mesmo sem conecimento algum da arte da guerra3 porem a primeira instru*(o que rece9iam era a mesma praticada pelos novi*os5 $enum omem era consagrado Cavaleiro Templário se n(o tivesse passado pelas e+perincias anteriores5 & nica 0orma de n(o passar por todo o ensino anterior era ser 0ilo de um no9re da corte europeia e ter um Cavaleiro Templário que o a0ian*asse5 &os novi*os era ensinada a prática da medita*(o3 que os Cavaleiros Templários aviam aprendidos no intercm9io com os ára9es e principalmente com No velo da montana que era o l,der de uma organia*(o3 vista por muitos como uma seita3 conecida pelo nome de Nassassinos os quais dominavam práticas de luta semelantes aos samurais3 entravam e saiam dos castelos e 0orti0ica*>es praticamente sem serem notados3 eram e+,mios guerreiros com todas as armas e invenc,veis na luta corporal3 n(o tinam apego algum a pr8pria vida e estavam dispostos ao sacri0,cio mortal para alcan*ar seu o9)etivo que era geralmente a morte de um no9re de uma das cortes5 & medita*(o ensinada aos novi*os era o in,cio das práticas esot1ricas t(o comuns entre os Cavaleiros Templários5 "ra conecida como Na semente5 &9ai+o transcrevemos o ensinamento que deverá ser praticado pelo novi*o todos os dias enquanto se mantiver nesse grau5

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Procure um local calmo e garanta que n(o será interrompido durante a prática deste e+erc,cio3 voc precisa de pelo menos uns ; minutos5 "+erc,cio "spiritual N& 'emente

N&)oele6se no c(o com am9os os )oelos5 Depois sente6se nos seus calcanares e a9ai+e o corpo5 "stique os 9ra*os para trás5 Voc está numa posi*(o 0etal5 &poie6se para o lado direito e de dei+e seu corpo tocar o c(o completamente5 Voc está deitado mas mant1m a posi*(o 0etal5 &gora rela+e e esque*a todas as tens>es5 Respire calma e pro0undamente5 &os poucos voc vai perce9endo que 1 uma minscula semente3 cercada pelo con0orto da terra5 Tudo está quente e gostoso ao seu redor5 Voc dorme um sono tranquilo5 De repente3 um dedo se move5 O 9roto n(o quer mais ser semente3 ele quer nascer5 !entamente voc come*a a mover os 9ra*os e depois seu corpo irá se erguendo3 se erguendo3 at1 que voc estará sentado nos seus calcanares5 &gora voc come*a a levantar6se5 e lentamente3 lentamente3 estará ereto e de )oelos no c(o5 Durante todo este tempo voc imaginou que 1 uma semente se trans0ormando em 9roto e rompendo pouco a pouco a terra5 Cegou o momento de romper a terra por completo5 Voc vai se levantando lentamente3 colocando um p1 no c(o3 depois o outro3 lutando contra o desequil,9rio como um 9roto luta para encontrar seu espa*o5 &t1 que voc 0ica em p1 imagina o campo ao seu redor3 o sol3 a agua3 o vento e os pássaros5 S um 9roto que come*a a crescer5 !evanta3 devagar3 os 9ra*os3 em dire*(o ao c1u5 Depois vai se esticando cada ve mais3 cada ve mais3 como se quisesse agarrar o sol imenso que 9rila so9re voc e le dá 0or*as3 e le atrai5 'eu corpo come*a a 0icar cada ve mais r,gido3 seus msculos retesam6se todos3 enquanto voc se sente crescer3 crescer3 crescer e se tornar imenso5 & tens(o vai aumentando cada ve mais3 at1 tornar6se dolorosa3 insuportável5 Wuando voc n(o aguentar mais3 de um WWW.IBEMAC.COM.BR FF


grito e a9ra os olos5 Repita este e+erc,cio no grau de novi*o todos os dias5

-magens e ilustra*>es re0erentes ao rau de $ovi*o

&0onso -- No Casto con0orme o Pergamino & e+istente na Catedral de Compostela

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lápide sepulcral de Teodomiro, bispo de Iria, encontrada em 1955 na Catedral de Santiago

A I#re7a de Eu"ates "o meio da ime"sid+o dos campos de lavoura.

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IMAGEM DE JACUES DEMOLA 7DEMOLÉ; EM VESTES TEMPLÁRIAS E NA OGUEIRA

A =*.$!+ +6+*"  BAPOMET

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IMAGEM DO DEUS JANUS

IMAGEM DA ESPADA TEMPLÁRIA COM O PUNO EM CRUW

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Templarios Grau Um Noviço

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