INSTITUTO SUMARÉ DE EDUCAÇÃO SUPERIOR - ISES FACULDADE SUMARÉ CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
VIVIANE FERREIRA DOS SANTOS RITA DE CÁSSIA ACOSTA
DISLEXIA NA ALFABETIZAÇÃO Qual a postura dos professores perante uma criança disléxica
São Paulo 2015
VIVIANE FERREIRA DOS SANTOS RITA DE CÁSSIA ACOSTA
DISLEXIA NA ALFABETIZAÇÃO Qual a postura dos professores perante a criança disléxica
Relatório final, apresentado a Faculdade Sumaré, como parte das exigências para a obtenção do título de licenciatura.
Orientadora: Prof. Sara Lacerda
São Paulo 2015
VIVIANE FERREIRA DOS SANTOS RITA DE CÁSSIA ACOSTA
DISLEXIA NA ALFABETIZAÇÃO Qual a postura dos professores perante a criança com dislexia.
Relatório final, apresentado a Faculdade Sumaré, como parte das exigências para a obtenção do título de ___________________.
____ de _________ _____________ ____ de _____. _____.
EXAMINADORA
__________________ ___________________________ __________________ _____________ ____ Prof. Sara Lacerda
A Deus, qυе nos criou e foi criativo nesta tarefa. Sеυ fôlego dе vida еm mіm mе fоі sustento е mе dеυ coragem para questionar realidades е propor sempre υm novo mundo dе possibilidades.
AGRADECIMENTOS A Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades. A esta universidade Sumaré, seu corpo docente, direção e administração que oportunizaram a janela que hoje vislumbro um horizonte superior, eivado pela acendrada confiança no mérito e ética aqui a qui presentes. À minha orientadora Sara Lacerda, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos. Aos meus pais, pelo amor, incentivo e apoio incondicional. Obrigada meus filhos Jessica, Guilherme e Larissa Lar issa e meu marido, Marcos, que nós momentos de minha ausência dedicados ао estudo superior, sempre fizeram entender que, о futuro é feito а partir da constante dedicação no presente!
Agradeço a professora Roseli que teve uma grande participação indiretamente Também a professora Carla Correia, responsável pelo tema do TCC E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado.
AGRADECIMENTOS Agradeço principalmente a Deus e o Senhor e salvador Jesus Cristo por não ter me desamparado nestes quatros anos de faculdade Aos meus filhos Cristiane e Lucas por me incentivarem nos estudos, agradecendo ainda familiares, amigos e também uma amiga em especial Viviane. V iviane.
EPÍGRAFE
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”!
Cora Coralina
LISTAS DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS
TIC – Tecnologia de Informação e Comunicação
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente SAP – Systems Systems Applications and Products DSM IV – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais IV
RESUMO
O objetivo de nossa pesquisa é buscar subsídios teóricos para entender a pratica do professor e como isso se dá no contexto da sala de aula na série iniciais, buscou-se aborda o olhar do educador, referente aos métodos e dificuldade de aprendizagem da criança com dislexia, suas características o procedimento para diagnóstico e tratamento. O campo teórico encontra-se apoiado nas contribuições de Mauro Muszkat e Sueli Rizzutti. O campo empírico da pesquisa foi desenvolvido a partir de coleta de dados através de questionário com questões aberta buscando analisar a intervenção do docente no aprendizado da criança. A pesquisa teve como objetivo analisar alguns dados práticos no cotidiano da sala de aula, com as teorias buscando entender a problemática no contexto da sala e as possibilidades de aprendizagem na alfabetização dos alunos com distúrbio, percebemos a dificuldade dos professores em reconhecer a crianças com dislexia por ser uma característica comum entre crianças com dificuldade de aprendizagem e a complexidade que é para se chegar ao diagnóstico feito pela equipe médica multidisciplinar. Analisou também os métodos mais indicado para trabalhar com crianças que tem dislexia, e como isso acontece no dia a dia em uma sala de aula regular, já que o professor tem a tarefa de ensinar a todos e ao mesmo tempo ter um olhar diferenciado para as especificidades de cada um.
Palavras Chaves: Dislexia, Chaves: Dislexia, Aprendizagem, Alfabetização, Professor, Criança
ABSTRACT
The aim of our research is to find theoretical support to understand the practice of the teacher and how this occurs in the context of the classroom in the initial series, we sought to address the look of the educator, related to methods and learning difficulties of children with dyslexia, its characteristics the procedure for diagnosis and treatment. The theoretical course is supported on the contributions of Mauro Muskat and Sueli Rizzutti. The empirical field research was developed from data collection through a questionnaire with open questions seeking to analyze the role for teachers in the child's learning. The research aimed to analyze some practical data in the classroom every day, with theories seeking to understand the problem in the context of the room and the learning opportunities in the literacy of students with disorder, we realize the difficulty of teachers to recognize children with dyslexia to be a common trait among children with learning difficulties and complexity that is to get to the diagnosis made by a multidisciplinary medical team. Also examined the most appropriate methods for working with children who have dyslexia, and how this happens on a daily basis in a regular classroom because the teacher has the task of teaching to everyone and at the same time have a different view to the specificities of each.
Keys Words: Dyslexia, Words: Dyslexia, Learning, Literacy, Teacher, Child
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................ ................................................................... ............................................. ..................................... ...............1
2. CAPITULO I: DISLEXIA 2.1 O Direito De Inclusão Para Crianças Com Dislexia .......................................... ..........................................2 2.2 A História Da Dislexia.......................................... ................................................................ ............................................ ........................3 2.3 Característica E Diagnóstico .......................................... ................................................................. .................................. ...........4 2.4 Tratamento .......................................... ................................................................. ............................................. ..................................... ...............6
3. CAPITULO II: DISLEXIA NA ALFABETIZAÇÃO ALFABETIZAÇÃO.................... .......................................... ..................................... ...............8 3.1 O Contexto Da Sala De Aula .......................................... ................................................................. .................................. ...........8 3.2 Dislexia E Alfabetização ................................................ ...................................................................... .................................. ............9 3.3 As Intervenções Do Professor Na Alfabetização Do Aluno Disléxico ...........12 3.4 Prosódia Ação Emocional Na Área Da Fala E Do Gesto Da Criança Disléxica 16
4. CAPITULO III: CONTEXTO: ORALIDADE E ESCRITA 4.1 A Origem Da Leitura E Escrita ................................. ....................................................... ....................................... .................18 4.2 Linguagem.................................................... .......................................................................... ............................................. ............................ .....20
5. CAPITULO IV: PESQUISA 3.2 Metodologia .......................... ................................................ ............................................ ............................................ ............................ ...... 21 3.2 Caracterização Da Escola ........................................... ................................................................. ................................... .............22 3.2 Analise De Dados .......................................................... ................................................................................ ................................ ..........23 3.2 Considerações Finais ........................ .............................................. ............................................ ....................................... .................31
REFERENCIAL TEÓRICO ......................................... ............................................................... ............................................. ......................... ..34 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS .......................................... ................................................................. ................................ .........37
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INTRODUÇÃO
Nossa pesquisa, parte do interesse em alcançar o entendimento da prática do professor no cotidiano escolar, mediante ao aluno com dislexia, na sala de aula regular em séries iniciais. No presente trabalho, abordamos o tema dislexia na alfabetização, professor e aluno, no contexto da sala de aula, falamos um pouco sobre a dislexia e o que é esse distúrbio, suas características, como identificar crianças com dislexia e qual o procedimento para o diagnóstico e tratamento. Mencionamos também, de acordo com Mauro Muszka e Sueli Rizzutti, dois métodos indicados para crianças com esse tipo de distúrbio sendo o método multissensorial e o método fônico, as interversões das professoras na alfabetização desses alunos, parte emocional como, a fala e gesto da criança, discorremos sobre a origem da leitura, escrita e linguagem. Nossa questão de pesquisa foi a seguinte pergunta: Os professore estão preparados para lidar com a dislexia em sala de aula? Acredita-se que os professores formados academicamente já saem preparados para lidar com todo os tipos de situações, porem a realidade muitas das vezes torna-se outra. Em nossa pesquisa a hipótese, de que o aluno com dislexia aprende da mesma maneira que as demais crianças, muitas das vezes pela complexidade do assunto, os professores acabam acreditando que não, por conta do ritmo da criança que acaba sendo diferente dentre outros motivos. Nosso objetivo de pesquisa é buscar subsidio teórico para entender a prática do professor no contexto da sala de aula, e como lidar com o disléxico e saber reconhecer as características, sintomas e o procedimento para o diagnóstico contribuir de alguma maneira na alfabetização do disléxico, intervir diante dos problemas, reconhecer diferentes diferentes métodos de trabalhos trabalhos que possa favorecer favorecer a criança. criança. Julgamos ser importante esse trabalho, pela gama de conhecimento que ele nos proporcionou, esperamos contribuir de alguma forma para esta área tão pouco comentada entre os profissionais da educação. Ao longo longo do curso de pedagogia, tivemos tivemos alguns trabalhos trabalhos sobre inclusão, onde foram abordados alguns tipos de distúrbios sendo um deles a dislexia, no entanto não se aprofundaram no assunto por haver uma gama muito extensa de distúrbios. Porém como nos identificamos muito com o assunto resolvemos fazer uma
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pesquisa mais a fundo por conta própria, e assim quando tivemos que decidir um tema de pesquisa para ser estudado para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso logo pensamos em Dislexia por muito nos identificar com as características de um desleixo. Diante disto, realizamos uma pesquisa de natureza qualitativa, que busca analisar individualmente cada sujeito, para coleta de dados, foi realizado um questionário com questões abertas e aplicada para algumas professoras de escolas pública. Nossa pesquisa está embasada nos seguintes teóricos Mauro Muszutti, Sueli Rizzutti, Fernando Capovilla, Emília Ferreiro. Desta forma, decorremos dos seguintes temas de capítulos sendo o primeiro Dislexia, Dislexia na Alfabetização, Contexto: Oralidade e Escrita e Pesquisa.
CAPITULO l: DISLEXIA O direito de inclusão para crianças com dislexia Desde muito tempo atrás, já existia crianças com algum tipo de irregularidade na sala de aula. Segundo MESGEAVIS, antigamente as crianças que nasciam com algum defeito físico ou mental, eram deixados em lugares assediados por bichos, que por muitas das vezes as mutilavam ou matavam. A escola do passado sempre teve crianças com dificuldade em aprendizagem aquele que tinham dificuldade ou não conseguia acompanhar o ritmo eram rotulados e taxado de burros, muitos tinham uma alta -estima baixa e achavam mesmo que eram culpados pelo próprio fracasso, não havia um olhar diferenciado por parte dos professores ou das autoridades com relação a esses tipos de alunos. Não se falavam em inclusão, ou crianças especiais em sala de aula regular. A palavra dislexia é algo novo ainda ente nós, crianças com dificuldade em aprendizagem sempre existiu existiu em sala de aula. Historicamente a escola passou a ser um lugar que delimita a escolarização quando privilegia determinado grupo de pessoas vistas como intelectuais no domínio de leitura e escrita, ficando desfavorecido aqueles que não corresponde ao padrão de ensino.
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Na época do império no Brasil, surge duas instituições, o instituto dos surdos e mudo, em 1857 e o imperial instituto dos meninos cegos, em 1854. No começo do século XX é fundada o instituto Pestalozzi- instituição especializada no atendimento de pessoas com deficiência mental. Por volta de 1954 foi fundada Associação dos Excepcionais- APAE, logo depois é criado por Helena Antipoff na Pestalozzi o primeiro atendimento atendimento educacional especializado para pessoas superdotadas. Em 1951 a Lei de Diretrizes e bases e Bases da educação Nacional, N° 4.024/61 assegura o direito dos ‘’excepcionais’’ no sistema de ensino. A Lei de n° 5.692/71 define ’tratamento especial‘ para alunos com “deficiência s
físicas, mentais, e os que se encontram em atraso considerável e também os superdotados, por não ter um atendimento especifico para essas pessoas acabam encaminhando-as pessoas para classes especiais. A Constituição Federal de 1988 tem como objetivos, “p romover o bem-estar de
todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e qualquer outa forma de discriminação, definindo a educação como um direito de todos, igualdade de condição de acesso e permanência na escola”. Em 1975. Segundo Santos se ini ciou os estudos sobre a
dislexia na Inglaterra. Mais tarde, começa a aparecer algumas pesquisas sobre a dislexia, suas 0causas e características características até chegar no diagnóstico.
A história da Dislexia Dislexia é um distúrbio de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, que pode também ser acompanhada de outras dificuldades, como, por exemplo, na distinção entre esquerda e direita, na percepção de dimensões, e no funcionamento da memória de curta duração. A dislexia não é uma doença e sim uma formação diferenciada do encéfalo que acarreta problemas na aprendizagem escolar, pela dificuldade em decodificar os códigos que lhe são enviados durante os estudos. Segundo Capovila, a dislexia é uma genética hereditária que não tem cura, porém, existem vários recursos para facilitar no aprendizado do aluno para que ele possa
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superar as dificuldades e traçar novas rotas celebrais para entender com perfeição um texto. De acordo com o que diz o autor acima a criança com dificuldade na leitura e escrita é facilmente confundida com um disléxico, porém só pela leitura e escrita não é possível identificar este tipo de distúrbio, mas sim por um conjunto de características.
Características Características e diagnostico
A avaliação diagnostica da dislexia do ponto de vista funcional, no que ser refere ao desempenho nas provas de leitura e escrita, deve abranger basicamente três aspectos fundamentais: •
Avaliação da escrita alfabética, tipos de erros na escrita e eficiência da leitura;
•
Identificação da rota preferencial que a criança utiliza para leitura;
•
Discrepância entre o mal desempenho na leitura quando comparado com o seu desempenho
cognitivo;
No entanto, é importante lembrar que a avaliação diagnostica da dislexia deve envolver um amplo espectro de teste de inteligência padronizados, questionários para escola e familiares, para afastar as causas sensoriais (visuais, auditivas) e secundárias, além de outros problemas neurológicos secundário. Neste sentido, algumas crianças devem submeter-se a exames de neuroimagem, principalmente quando se suspeita de causas lesionarias ou progressivas na chamada dislexia secundaria, isso é, aquela associada a achados neurológicos positivos na anamnese ou exame neurológio. (MUSZKAT, 2012, p.53).
De acordo com o que disse o autor a cima é essencial, o professor ter o diagnóstico da criança para intervim no aprendizado para que a mesma não seja prejudicada e consiga realizar suas tarefas com mais facilidade. Existe ainda outras características características que ocorrem com disléxicos:
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•
Os erros na separação das palavras;
•
Só faz leitura silenciosa;
•
Perde-se facilmente no espaço e no tempo; sempre perde e esquece seus pertences;
•
É capaz de cálculos aritméticos, mas não resolve problemas matemáticos ou algébricos;
•
Frustra-se facilmente com a escola, com a leitura, com a matemática, com a escrita;
•
Sua escrita pode ser extremamente lenta, laboriosa, ilegível, sem domínio do espaço na página;
•
Cerca de 80% dos disléxicos têm dificuldades em soletração e em leitura;
Dificuldade na oralidade da palavra, a pronúncia ou a soletração de palavras monossilábicas é uma dificuldade evidente. Crianças e adultos disléxicos invertem as palavras de maneira total ou parcial como por exemplo, “casa” é lida “saca”.
Compreender o que se lê não é uma tarefa fácil para quem já tem um domínio da escrita, imagine a complicação para quem tem uma deficiência que muitas vezes são camufladas por medo ou vergonha de se expor e não conseguirem entender se quer em um texto. A dificuldade em que essas pessoas têm de serem diagnosticadas a tempo ou de tentarem se engajar na sociedade como uma pessoa com necessidades diferenciadas. diferenciadas. A identificação das crianças com dificuldades de leitura é preocupante porque, mesmo quando a escola realiza a identificação da criança muito tarde fica complexa a intervenção Quando houver suspeita de um aluno que possa ter um transtorno de aprendizagem, a escola deve providenciar junto a família o encaminhamento para avaliação multidisciplinar. A equipe escolar deve, ainda, promover o acompanhamento consistente e afirmativo dessas crianças e jovens, além de incentivar professores a desenvolver programas que favoreçam a integração social e o uso de ferramentas metodológicas
que
atendam
a
necessidade
do
aluno
em
sala
de
aula.
Não podemos penalizar a criança por possuir uma forma de aprender que não corresponda às expectativas da escola e ou da sociedade. ECA. Art. 53. A criança e o adolescente têm
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direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho
Tratamento
O tratamento psicológico na dislexia é muito importante, pois é comum que o disléxico tenha baixa autoestima e tenha dificuldade na relação social devido a sua dificuldade de aprendizagem. O disléxico deve ser tratado com naturalidade pois ele é um aluno como qualquer outro; apenas, disléxico. A última coisa para a qual o diagnóstico deveria contribuir seria para (aumentar) a sua discriminação. A escola tem o papel fundamental no trabalho com os alunos que apresentam dificuldade de linguagem. Destacamos algumas sugestões que consideramos importantes para que o aluno se sinta seguro, querido e aceito pelo professor e pelos colegas. •
A criança com dislexia tem uma história de fracasso e cobranças que a faz se sentir incapaz. Motivava-la exigira de nós mais esforço e disponibilidade do que dispersamos aos demais.
•
Não receie que seu apoio ou atenção vá acomodar o aluno ou fazê-lo sentir-se menos responsável. Depois de tantos insucessos e autoestima rebaixada, ele tende a demorar mais a reagir para acreditar nele mesmo
•
Melhorando a autoestima.
•
Incentive o aluno a restaurar a confiança em sim próprio valorizando o que ele gosta e faz bem feito.
•
Interesse-se pela criança com dislexia e pela suas dificuldades e especificidades, e deixe que ela perceba esse interesse para que sinta confortável com pedir ajuda.
•
Ressalte os acertos, ainda que pequenos e não enfatize os erros.
•
Elogie de forma verdadeira, o que a criança com dislexia fizer ou disser bem, dando-lhe a oportunidade de “brilhar”.
7 •
Nunca partir do pressuposto de que o aluno com dislexia é preguiçoso ou descuidado.
•
Valorize o esforço e o interesse do aluno.
•
Atribua-lhe tarefas que o façam se sentir útil.
•
Evite usar a expressão “tente esforçar -se” ou outras semelhantes, pois o
que ele faz é o que é capaz de fazer no momento. •
Fale francamente sobre suas dificuldades sem, porém, fazê-lo sentir-se incapaz, mas auxiliando-o a superá-las.
•
Respeite o seu ritmo, pois a criança com dificuldade de linguagem tem problemas de processamento da informação. Ela precisa de mais tempo para pensar, para dar sentido ao que ela viu e ouviu.
•
Um professor pode elevar a autoestima de um aluno estando interessado nele como pessoa (MUSZKAT, (MUSZKAT, Rizzutti, P.85-86, 2012). 2012).
De acordo com a fala do autor, é muito importante que a criança se sinta acolhida tanto pelo professor quanto pelos amigos da sala, para que ele se senta valorizado e tenha uma boa alta estima e confiança em realizar as tarefas com tranquilidade e autonomia. Quando o professor trabalha com segurança e faz a intervenções adequadas respeitando as heterogeneidades e ritmo de cada um, passa confiança e conforto para as crianças, deixando o ambiente mais agradável e produtivo. É fundamental que a criança disléxica conheça suas limitações para criar estratégias no seu aprendizado. O diagnóstico de dislexia, traz sempre indicação para acompanhamento especifico em uma ou mais áreas de profissionais (fonoaudiologia, psicopedagogia, psicologia) de acordo com o tipo e nível de dislexia.
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CAPITULO II: DISLEXIA NA ALFATETIZAÇÃO O contexto da sala de aula Os paradigmas das escolas tradicionais foi uma influência na prática educacional. A organização desse sistema de ensino inspirou-se na sociedade burguesa, partindo de um pressuposto que a inteligência é uma faculdade que torna o homem capaz de memorizar informações com diversos tipos de complexidade, tornando o conhecimento um caráter cumulativo. A escola tradicional caracteriza-se pela formalidade do ensino. A relação professor e aluno era focada na transmissão do conhecimento, as aulas expositivas com exercícios repetitivos para a fixação das matérias, provas orais, ditados entre outros. Neste padrão de escola a obediência é considerado uma virtude. Portanto os alunos que não atender à exigência da escola não fazia parte do corpo de aluno. Neste contexto, a criança com dislexia passa a ser vista como preguiçosa e desinteressada pois a dislexia não é algo que pode ser vista fisicamente. De acordo com Emilia Ferreiro, o conhecimento da evolução psicogenética permite ao professor adaptar seu ponto de vista ao da criança e criar condições para que ela faça suas próprias descobertas ( Pág. 215, 1991) O aprendizado precisa passar por uma estrutura celebrais para que as funções específicas sejam elaboradas com eficiência. A integridade cerebral é fundamental para que o aprendizado aconteça; no entanto, entanto, somente somente isso não é suficiente, é necessária necessária
um
conjunto de outras funções como coordenação motora, visão etc. Uma educação para todos precisa valorizar a heterogeneidade, pois a diversidade dinamiza os grupos, enriquece as relações e interações, levando a despertar no educando o desejo de se comprometer e aprender. Desta forma, a escola passa a ser um lugar privilegiado de encontro com o outro, para todos e para cada um, onde há respeito por pessoas diferentes.
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É na escola que a dislexia, de fato, aparece. Há disléxicos que revelam suas dificuldades em outros ambientes e situações, mas nenhum deles se compara à escola, local onde a leitura e escrita são permanentemente utilizadas e, sobretudo, valorizadas. Entretanto, a escola que conhecemos certamente não foi feita para o disléxico. Objetivos, conteúdos, metodologias, organização, funcionamento e avaliação nada têm a ver com ele. Não é por acaso que muitos portadores de dislexia não sobrevivem à escola e são por ela preteridos. E os que conseguem resistir a ela e diplomar-se o fazem, astuciosa e corajosamente, por meio de artifícios, que lhes permitem driblar o tempo, os modelos, as exigências burocráticas, as cobranças dos professores, as humilhações sofridas e, principalmente, as notas. Neste contexto, o educador deve estar aberto para lidar com as diferenças, e como Frederic Litto, da Escola do Futuro da USP coloca:
”deve ser um estimulador do prazer de aprender, um alquimista em fazer o aluno enxergar o “contexto“ e o “sentido” e, um especialista em despertar a autoestima”. Para que isto ocorra, deve transformar a sala de aula em uma “oficina”, preparada para exercitar o raciocínio,
isto é, onde os alunos possam aprender a ser objetivos, a mostrar liderança, resolver conflitos de opinião, a chegar a um denominador comum e obter uma ação construtiva. Sob este prisma, a interação com o aluno disléxico torna-se facilitada, pois, apesar do distúrbio de linguagem, este aluno apresenta potencial intelectual e cognitivo preservado; desta maneira estará sendo estimulado e respeitado, além de se favorecer um melhor desempenho. (LUIZA, (LUIZA, 2012 Pg. 1)
Dislexia e Alfabetização
A forma como a criança é alfabetizada, tem grande influência em sua aprendizagem. Segundo Muszkat a dois métodos indicado para pessoas com dislexia, o método multissensorial e multissensorial e o método fônico. fônico. Sendo o multissensorial indicado indicado para crianças mais velhas ou adultos com histórico de fracasso escolar, e o método fônico, para as mais novas de preferência logo no início da alfabetização escolar. O método multissensorial traz
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diversas combinações de modalidades sensoriais que promove o ensino da linguagem e escrita. Ao juntar as modalidades auditiva, visual, sinestésica e tátil, essas regras facilitam a leitura e a escrita ao estabelecer vínculo entre os aspectos visuais (a forma ortográfica da palavra), auditivos (a forma fonológica) e cenestésicos (os movimentos necessários para escrever certas palavras). Maria Montessori foi uma das pioneiras no método multissensorial. Ela defendia a participação ativa da criança no processo da aprendizagem, o movimento era visto como um dos aspectos mais importantes da alfabetização. A criança deveria traçar a letra em quanto o professor dizia a oralidade. Assim era solicitado que as crianças pronunciassem em voz alta os nomes das letras em quanto escrevessem. Orton deu continuidade ao desenvolvimento dos métodos multissensorial, mantendo a associação tríplice visual, auditiva e inestética. Sugerindo uma variação de métodos multissensoriais, inicialmente deveria ser ensinada as correspondências entre as letras e seus sons, aumentando as unidades continuamente para palavras e, somente depois, para frases. Neste processo cada letra deve ser apresentada e separadamente são ensonadas desde o começo, o seu nome e seu som. Após a exibição de cada letra, a criança deve traçá-la em quanto diz seu nome, no início com o modelo visual e, depois, sem ele. Após a apresentação das letras isoladas, são demonstradas as silabas simples com sons regulares depois, as silabas são combinadas de modo a formar palavras. Por fim são introduzidas palavras com correspondências irregulares e, em seguida são combinadas em frases. A principal prática do método multissensorial é o soletrar oral simultâneo em que a criança vê a palavra escrita, repete a pronuncia da mesma fornecida pelo adulto e escreve dizendo o nome de cada. No fim, a criança lê novamente a palavra que escreveu. O benefício dessa técnica é fortalecer a conexão entre a leitura e a escrita. Algumas variedades do método multissensorial trabalham apenas com o som da letra, e não seus nomes. A maior parte das unidades mínimas (no nível da letra) para unidade mais complexa (no nível da palavra e, depois, da frase).
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Apesar de muito tempo de invenção, o método multissensorial é um dos procedimentos mais eficientes para crianças com uma idade mais avançada que apresenta problema de leitura e escrita há vários anos e que possui histórico de fracasso escolar. O método fônico tem dois objetivos principais: desenvolver as habilidades metafonológicas e ensinas as competências grafofonêmicas. Com esse método é baseado na demonstração experimental e que pessoas com dislexia tem dificuldade em discriminar, segmentar e manipular de forma consciente, o som da fala podendo ser diminuída as dificuldades com a inserção de atividades explicitas e sistemáticas de sistema fonológico, durante ou antes da alfabetização. Ler e escrever são atividades complicadas que requer um treinamento minucioso e são necessárias instruções sobre a conexão entre as letras e os sons para que a criança possa codificar fonografenicamente (a partir da fala escrever) e decodificar grafonenicamente (a partir da palavra decodificar o texto e produzir fala). O método fônico relembra a fala, a mesma fala em que a criança pensa e se comunica. Portanto é um método natural. Quando associadas ao ensino corresponde entre letras e sons, o ensino de consciência fonológica tem efeito sobre a aquisição de leitura e escrita. Apesar de ser um procedimento bem eficaz na alfabetização de crianças com dislexia, o método fônico tem se mostrado o mais adequado ao ensino regular com crianças sem distúrbio de leitura e escrita. Nas diretrizes British Dyslexia Association com o ensino de criança disléxica, é recomentada a inclusão de atividades do método fônico. Os docentes são incentivados a desenvolver orientações de rima, segmentação fonêmica e discriminação de sons e ensinar conexões entre as letras e os sons. É importante observar as diretrizes em países de língua inglesa, cuja a ortografia tem relação grafofonêmicas bastante irregulares, com proporção imprevisível entre a letra e os sons. Se o método fônico é recomendado para os ingleses (que é irregular), certamente ele é ainda mais eficaz no português, cuja a conexão entre a letra e sons são bem irregulares, portanto proporciona mais sucesso na aplicação de regras e conexão grafofonêmica. A mediação com a atividade fônica e metafonologicas (isto é, ensino das correspondências grafofonemicas e desenvolvimento da consciência fonológica) tem sido aplicado como a Alemanha, Austrália, Canada, Dinamarca, Estados Unidos, Inglaterra, Noruega e Suécia. Essa pesquisa densa em mostrar que a abertura de instruções
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de consciência fonológica e de correspondências grafofonêmicas auxilia na alfabetização diminuindo as dificuldades de leitura e escrita. Com tanta evidencias os métodos fônicos tem sido recomendado não só para criança disléxica, mas também para todas as crianças. Em outros países já adotam atividade metafonológicas e ensino de correspondência grafofonêmicas como parte do currículo oficial. O ensino global tende a aumentar a discrepância entre a criança de risco e as crianças com boas habilidades linguísticas. Porém com tais práticas são alteradas, passando a enfatizar instruções fônicas explicita e organizada essas crianças de risco podem atingir um nível adequado de leitura, superando as dificuldades na aquisição da linguagem escrita. Tornando urgente tais atividades fônicas e metatafonológicas tanto pelos educadores na sala de aula quanto pelos profissionais da área psicoeducacional e sua su a atuação clínica na orientação escolar. No Brasil estas atividades podem ajudar a prevenir e intervir na dificuldade da aquisição da linguagem e escrita. Com a intervenção que pode ser feita quando o problema de leitura já se manifestou, os estudos têm mostrado que é possível intervir de forma preventiva em pessoas de risco para a dislexia, diminuindo problemas futuros na alfabetização estudos mostram que quanto mais o tempo passar mais difícil será a intervenção com a criança.
As intervenções do professor na alfabetização do aluno disléxico
Ao longo do tempo, o conceito de alfabetização evoluiu, tentando responder às necessidades da sociedade. Da visão inicial de como ensinar a ler e escrever até as concepções mais atuais, que defendem a construção do conhecimento pela própria criança, sendo o alfabetizador seu mediador, houve um período cronológico grande. Centrada nos processos de codificação e decodificação do sistema. Assim, a alfabetização é uma atividade pedagógica, inserida no processo de ensino-aprendizagem, onde o estudo de línguas passa a ser necessário para que a leitura e a escrita sejam compreendidas de forma mais significativa para o educando. Alfabetizar é, pois, um processo de integração
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humana que tem por finalidade maior promover a inclusão de todo ser humano no universo mágico da linguagem. A alfabetização é o momento onde o professor guia e insere a criança dentro dos sistemas da escrita e da leitura, fazendo com que ela comece a entender o mundo ao seu redor, levando-a até o letramento, a prática social onde ela irá exercitar e criar o hábito de ler e escrever. As formas tradicionais de alfabetização inicial consistem num método no qual o professor transmite seus conhecimentos aos seus alunos. Porém, muitos desses professores não está capacitado para compreender algumas dificuldades que a criança enfrenta antes de entender o verdadeiro sentido da leitura e escrita. (FERREIRO, Emília 2008).
O pensamento da autora acima vai ao encontro do que diz Mauro e Sueli Rizzutti para os dois, é fundamental que o docente tenha conhecimento de práticas educativas eficientes que ajude a criança na alfabetização levando em consideração seu contexto histórico. De acordo com Muszkat são claros os resultados envolvendo a dislexia, tendo implicações que envolve os modelos atuais com explicações que contribuem com a praticidade do sistema neurológico da leitura em crianças. Do pronto de vista educativo as complicações são claras as inovações parecem desempenhar uma ajuda importante para o desenvolvimento do sistema neurológico especializados na leitura eficaz. As programações com atividade são baseadas no sistema fonológico mostrando-se efetivas, tanto no âmbito educativo quanto clinico. Os começos com fundamento de intervenções a linguagem visam estimular a descoberta e a aplicação do processo natural e lógico do pensamento na construção das palavras e dos textos na representação de fonemas. Tal atividade tem como objetivo oferecer oportunidades de escrita e leitura espontâneas: Explorando as diversas funções na escrita (não apenas produção textual, mas também cartas e bilhetes), e esclarecer as diferenças entre entre a língua falada e a língua escrita. É importante que as crianças tenham claro que a fala e a escrita são formas diferentes da dicção da linguagem. Nas crianças com dislexia, a intervenção mais adequada é estimulação da conversão de grafema-fonema (não lexical) com mediação direta na habilidade de leitura associada a pratica relacionada ao processamento fonológico da linguagem.
14 Há vastas evidências, por exemplo, de que as habilidades de leitura e escrita são função da consciência fonêmica. Tal fato foi estabelecido por meio de estudos correlacionais demonstrando forte correlação positiva entre elas, bem como por estudos de intervenção, demonstrando que procedimentos voltados ao desenvolvimento da consciência fonológica são capazes de melhorar substancialmente a competência de leitura e escrita (Capovilla; Capovilla, 1999, 2000a, 2000b).
De acordo com a fala de Capovilla e a do autor Muszkat a intervenção da professora de forma correta faz toda a diferença no aprendizado da criança. As atividades de estimulações da linguagem devem ser estimuladas e trabalhadas de forma lúdica, principalmente por meio de jogos brincadeiras, para que a criança desperte desperte
o prazer de ler e escrever. escrever. Neste Neste sentido é importante importante instruir instruir a família
sobre a importância da leitura de histórias infantil, leituras de rótulos, e jogos de rimas, estimulando, motivando e não obrigando a leitura. Certificar se a criança não faz confusão de direita e esquerda (b/d); se troca fonemas surdos por sonoros, se tem dificuldade com rimas ou se substitui palavras com estrutura semelhante; se fragmenta incorretamente frases com dificuldade na compreensão de textos lidos, além de apresentar leitura lenta e silabada pode facilitar a seleção das melhores estratégias para cada caso. Como vimos, pessoas com dislexia põem apresentar erros na leitura oral, como omissões e substituições nas distorções ou adições de palavras ou até mesmo partes das palavras: lentidão, vacilações na intervenção de palavra em frases ou letras dentro da palavra. Podendo também apresentar déficits na compreensão leitora, caracterizado por incapacidade de memorizar que foi lido, com dificuldade de formular conclusões ou de deduzir e recorrer a conhecimento gerais, porém não recorda detalhes. O Profissionais de reabilitação deverá empregar vários testes visando o diagnóstico; com abordagem fonológica (consciência, memoria e acesso), letras (nomes e sons), vocabulário (receptivo e expressivo), tratado da palavra impressa, compreensão auditiva e leitura (palavras reais, errôneas e compreensão). Dessa forma as perspectivas terapêuticas devem se basear nos princípios básicos da aprendizagem de leitura, no processo de grafema-fonema a um reconhecimento reconhecimento global da palavra. Em primeiro lugar, prática terapêutica deve consistir em ajudar crianças
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em sua aprendizagem e a organizar verbalmente estímulos auditivos e visuais para auxiliar na seguinte associação com significado. Envolver e reunir estímulos de acordo com algumas categorias como por exemplo: consoantes, silabas iguais em início da palavra, rimas, mesmo som no meio da palavra, características características semânticas etc. No mesmo momento, deve se estimular a tomada de consciência fonêmica para a decodificação da consciência ortográfica com correção de irregularidades visual. Esta perspectiva tem como objetivo o reconhecimento de sons e signos ortográficos, na busca de significados verbais com maior amplitude em facilitar a compreensão compreensão do texto. Para crianças que ainda não iniciaram a obtenção do código escrito, o tratamento busca desenvolver áreas sensórios-motores da criança, por fim que ela assume os elementos necessários para o código escrito. Na terapia o desenvolvimento de funções complexas com as gnosias, nas práticas, o ritmo, a coordenação visuomotora, e a decodificação fonológica. No emprego de métodos fonológicos para prevenção ou remediação da dislexia tem tornado, nos últimos anos, opilar fundamental no tratamento. O trabalho baseia-se no domínio fonológico, que permite à criança reconhecer fonemas e pensar sobre eles utilizando para reconhecer palavras e sentenças. A dislexia implica na abordagem de estratégia psicopedagógico estabelecendo estabelecendo nexos entre a recepção do estimulo ao disléxico. O labor fonológico pode ser um excelente método para melhorar as habilidades de consciência fonológica, enriquecimento enriquecimento na fala e desenvolvimento na área da leitura. Esse cronograma de tratamento está por ordem de complexidade como sugestão.
•
Estrutura silábica das palavras
•
Identificação de sílabas
•
Comparação de sílabas
•
Recombinação fonológica
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Os estímulos por meio de canto, conversa, brincadeiras e leitura proporciona obtenção de habilidades que favorece no desenvolvimento da motivação nas atividades, é o chamado intenção comunicativa onde (a fala será objetos de interesse da criança). Dessa forma, as práticas globais tendem aumentar a discrepância entre as crianças de risco e as crianças com boas habilidades linguísticas. Quando tais práticas são alteradas passando a enfatizar ensino fônico a esclarecer a sistemática criança de risco podendo atingir um nível adequado de leitura deixando de lado suas limitações na linguagem escrita. escrita. É fundamental que as atividades fônicas e metafomologicas seja integrada pelo professor na sala de aula e também pelos profissionais da área psicoeducacional em suas clinicas e orientação escolar. Esta atividade já se encontra disponível no Brasil, e pode ajudar a prevenir e intervir nas dificuldades de aquisição de linguagem escrita.
Prosódia ação emocional na área da fala e do gesto da criança com dislexia
A prosódia ou ortofonia está relacionado a um aspecto emocional da fala, entonação, inflexão e volume, com ênfase na expressão facial envolvendo a postura facial, que faz parte do contexto de atribuição de significados não verbal da linguagem. A mesma frase com diferentes inflexões de ortofonia pode ter aspectos contrário quando é usado com ironia, comprovação simples ou incerteza. O aspecto ortofonia da linguagem está relacionado ao hemisfério não dominante da prosódia (validar) o local anatômico das áreas de percepção e expressão do hemisfério dominante. Por tanto a prosódia da fala localizada na parte posterior do giro temporal está localizada na seção superior do hemisfério cerebral direito (área análoga de wernick). Por outro lado, a ortografia está localizada na região posterior do giro frontal inferior direito (análoga da área Broca). Normalmente
a
prosódia
desenvolve-se
rapidamente
estabelecendo estabelecendo a prática de comunicação no período pré-escolar.
na
infância,
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Crianças que tem complexidade na ortofonia receptiva e expressiva tem também dificuldade na expressão social. Desta forma o exame do aspecto prosódico da fala pode ser realizado por meio da observação gestual da interação da criança e na compreensão do aspecto emocional no contexto da linguagem. Para a avaliação da ortofonia gestual o educador pode usar cartões que apresentem expressões faciais de alegria, tristeza e raiva e pedir que a criança demostre expressões facial das mesmas emoções. Porém a prosódia verbal pode ser testada pedindo-se a criança que ouça frase do examinador e diga se a frase é alegre, triste ou de raiva (dependendo da entonação). A criança demostrará também habilidades de expressar as emoções em uma determinada decisão.
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CAPITULO III: CONTEXTO: ORALIDADE E ESRITA
A origem da leitura e escrita Desde as pinturas rupestres, o homem da pré-história sentia necessidade de preservar registros de suas ações e deixar uma marca de sua geração. Podemos refletir ainda que essas foram atividades artísticas humanas. A escrita surgiu quando o ser humano passou de nômade para sedentário e assim iniciou o próprio cultivo de alimento e a criação de animais, por que era preciso um recurso para registrar as contagens do que possuía e o quanto de alimento havia estocado. O início da escrita está ligado aos primeiros estados burocráticos de uma hierarquia monumental e as primeiras formas de administração econômica centralizada em imposto e gestão. Diante deste contexto, muito tem evoluído o processo da escrita e leitura afetado em grande parte por avanços das novas tecnologias, mais recentemente pelas chamadas Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC). O simples gesto de escrever sofreu drásticas mudanças e, com isso, fomos muito além de uma “simples evolução”. “A invenção do alfabeto o correu em torno do ano 1000 a.C., quando os
gregos tomaram o sistema de estrita silábica dos fenícios, adaptando-o pelo o uso de um caractere estrito individual para cada som de consoante e de vogal da língua grega. Todos os alfabetos modernos descendem da versão Grega (a língua ingressa – a portuguesa - vem do grego, por meio do 2012). alfabeto romano” (Muszkat, Rizzutti, p.19, 2012).
Com a necessidade de registrar, algo muito importante que poderia ser usado ou lembrado no futuro, ou até mesmo contar a quantidade de objetos, quantia de pesca, caça etc, eles criaram o alfabeto que aos poucos foram-se transformando no que conhecemos hoje.
“Com a criação do sistema alfabético, a leitura passa a envolver
principalmente sistemas de decodificação fonológica (representação mental de unidade sonoras) envolvendo transposição e correspondência entre signos visuais, grafemas (letras) e seus correspondentes sonoros fonemas”. (Muszkat, Rizzutti, p.20, 2012).
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Em sua citação, o autor fala de uma maneira clara e transparente no qual envolve o cálculo mental das unidades sonoras facilitando a aprendizagem e o desenvolvimento da criança em relação a ela e o meio do qual faz parte. “Com sistema alfabético, a forma de apresentação da estrita por meio de
múltiplas representações criou distinções nas diversas línguas das correspondências Grafêmica-fonêmicas, algumas com maior “Transparência” e apoio na oralidade e outras com representações múltiplas e irregularidade. Neste sentido, acresce-se o problema da ortográfica nas diversas cultura” (Muszkat, Rizzutti, p.20, 2012). 2012).
Acreditamos que, esses problemas ocorrem, devido os professores acharem que a dificuldade dos alunos em escrever ou até mesmo na fala, é falta de interesse, ou acomodíssimo, e não percebe que pode ser um distúrbio que faz com que o aluno tenha dificuldade. “Alguns alfabetos modernos, tais como o italiano, chegam próximo a
transparência enquanto outros, como o alemão, são mais irregulares, pois dispõem de múltiplas representações fonema-grafema. A complexidade da ortografia é, por certo, uma fonte de dificuldade para criança aprender a ler, mas, segundo Morais (1995), razão principal de fracasso parece ser a dificuldade apresentada por certas crianças, mesmo em línguas com ortografia quase inteiramente regular, na descoberta do fonema, chave para a compreensão do princípio alfabético da escrita” ( Muszkat, Rizzutti, p.20, 2012).
Segundo mauro, baseou sua tese nas pesquisas de morais, no qual, vem relatando e afirmando que o fracasso vem sendo apresentado por algumas crianças, mas nós achamos que o fracasso não depende das crianças com problemas, mas de um olhar voltado para a mudança da didática do professor na sala de aula.
“Mario de Andrade na década de 1930 criticava por exemplo o excesso de
articulação, pontuação e acentuação das palavras e propunha literariamente uma reforma da ortografia. A reforma da ortografia vigente
20 propõe uma unificação da grafia no português tanto no Brasil como de Portugal, abolindo ambiguidades”. ( MUSZKAT, 2012 P.19 a 21)
(...) De acordo com o autor, a nossa linguagem falada, é diferente da língua falada em Portugal, se essa linguagem ocorresse seria mais difícil a aprendizagem das crianças com dislexia, sendo que no geral demora algum tempo para o professor perceber a dificuldade do aluno.
A concepção de ensino e aprendizagem pressupõem que a alfabetização é um processo de construção conceitual apoiado na reflexão sobre as características e o funcionamento da escrita, para que se possa compreender pouco a pouco as regularidades que caracteriza a escrita.
3.2 Linguagem O processo de aquisição da linguagem envolve o desenvolvimento de quatro sistema interdependentes: o pragmático, que se refere ao uso comunicativo da linguagem num contexto social; o fonológico, envolvendo a percepção e a produção de sons para formar palavras; o semântico, atribuindo ás palavras seu significado; e o gramatical e morfológico, compreendendo as regras sintáticas para combinar palavras em frases compreensíveis. Os sistemas fonológicos e gramaticais conferem a linguagem a sua forma. O sistema pragmático descreve o modo como a linguagem deve ser adaptada a situações sociais específicas, transmitindo emoções e enfatizando significados. (MUSZKAT, ( MUSZKAT, 2012. Pg. 27)
De acordo com o autor acima, para que a criança consiga escrever um texto ou palavras com coesão e coerência é preciso que a mesma, tenha o domínio” dos quatro sistemas de
aquisição da linguagem.
A variação linguística ocorre por vivemos em uma sociedade complexa, na qual estamos introduzidos em diferentes grupos sociais. Alguns desses grupos tiveram contato à educação formal, enquanto outros não. Podemos observar também que a língua varia de acordo com situações de uso pois, um mesmo grupo social pode se comunicar de maneira diferente, de acordo com a necessidade e adaptação linguística.
21 “Desenvolvimento da alfabetização ocorre, sem dúvida, em um ambiente
social. Mas as práticas sociais assim como as informações sociais, não são recebidas passivamente pelas crianças” ( Ferreiro1996,p.24)
Para Emília Ferreiro, não são os métodos que alfabetiza, mas são as crianças que reconstroem o conhecimento sobre a língua escrita, por meio de hipótese que formulam para compreenderem o funcionamento do objeto de conhecimento.
CAPITULO IV: PESQUISA
4.1 Metodologia
Este estudo buscou analisar se as professoras do 2ª ano do Ensino Fundamental têm, entre seus alunos, crianças com dislexia, se sabem o que é dislexia e como trabalham com esses alunos. Para isso foi realizada uma pesquisa de natureza qualitativa com professoras de uma Escola de Ensino Fundamental da rede pública do município de São Paulo localizada do Jardim Rodrigo escola: (EE Professor Carlos Borba) e também na Escola de Ensino Fundamental da Prefeitura de São Paulo localizada no jardim Pirituba escola: (E.M.E.F.M. Guiomar Cabral). O critério de seleção das escolas foi a concordância e o interesse em participar da pesquisa. Assim, foram participantes deste estudo duas professoras. Para a coleta de dados foi entregue às professoras um questionário com questões abertas, que por escolha de todas as professoras, foi respondido por escrito. Foi feita a análise de cada resposta do questionário. As professoras foram designadas como: Letra (A) (A) é referente professora da rede municipal da escola Carlos Borba sendo a letra (B). (B). Professora- da escolada prefeitura Guiomar Cabral.
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Caracterização das escolas
A escola pública está localizada no Jardim Rdrigo na região norte da cidade de São Paulo. Atualmente há na escola o Ensino Fundamental de sete anos (1ª à 4ª ano), e o 1ª ano do Fundamental de 7 anos.
A escola atende atualmente 328 alunos, sendo sendo
aproximadamente 65 alunos da 3ª e 60 4ª ano. A equipe profissional é composta por 35 funcionários, entre eles uma diretora, uma pedagoga e duas secretárias 2 inspetoras formando a equipe pedagógica. As turmas de 3ª e 4ª séries possuem uma professora em cada turma. A instituição recebe também alunos com necessidades educacionais especiais e procura desenvolver ações educativas que os incluem com os demais alunos, valorizando suas potencialidades e respeitando suas limitações. A escola propicia condições de aprendizagem dentro das atuais possibilidades da instituição. As reuniões pedagógicas acontecem três vezes por mês, já as reuniões com os pais acontecem a cada final de bimestre, totalizando totalizando 4 reuniões por por ano. A segunda escola escola se localiza em em Pirituba na região noroeste da cidade de São São Paulo, atende crianças crianças de 1ª a 4ª ano do Ensino Fundamental I.
O Ensino Fundamental, além de ser cumprida todas as exigências curriculares , o aluno enriquece seu aprendizado graças a diversas atividades práticas programadas à medida que os conteúdos são desenvolvidos. Atividades como informática educativa, culinária, educação física, jogos em oficina pedagógica, inglês, horticultura, musicalização, programa antidrogas (PROERD), empreendedorismo e projeto escola de bela higiene (prevenção e higiene dental). dental). A equipe pedagógica é composta por uma diretora, duas coordenadoras, 3 inspetoras, uma psicóloga e as professoras. A escola atende aproximadamente 389 alunos atualmente, sendo 48 do 3º ano e 40 do 4º ano. As reuniões pedagógicas acontecem todos os sábados, já as reuniões com os pais são realizadas a cada bimestre.
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Analise de dados A primeira questão proposta buscou responder, se a professoras já tinham ouvido falar sobre a dislexia, ambas disseram que sim. A segunda questão proposta procurava saber se estudaram sobre a dislexia em suas formações acadêmicas. Novamente ambas responderam que sim, mas de formas diferentes:
[...]Sim, durante o magistério na disciplina de Metodologia de Língua Portuguesa, falou-se algo muito breve sobre dislexia, já atualmente na graduação em pedagogia, a dislexia foi abordada de forma mais específica nas disciplinas Educação Especial e em Psicologia I e II. (Professora B).
Já a outra professora relatou que [...] Sim, durante o curso de Pedagogia, Educação Especial e Psicopedagogia. (Professora A).
Foi perguntado às professoras se elas tinham crianças com dislexia em sala de aula. A professora B B relatou que tinha muitos alunos que apresentam algumas características de uma criança disléxica, porém essas características são facilmente confundidas com as demais crianças sem dislexia e que aparentemente apresentam apenas dificuldades mais simples na aprendizagem. Por esse motivo, muitas das crianças disléxicas, chegam a passar na maioria das vezes despercebidas aos olhos dos pais, professores e da escola em geral. Já a professora A respondeu A respondeu que no momento não está trabalhando com crianças com dislexia, mas que já trabalhou. [...] é necessário que o educador reconheça na criança características dos chamados distúrbios de aprendizagem, assumindo desafios de criar metodologias diferente, no sentido de acolher cada uma delas, respeitando e entendendo sua individualidade: sendo necessário que se investigue, compreenda e se discuta como esta criança pode aprender adequadamente. (Figueiredo. 2009, p.o6).
É necessário que o professo, tenha um olhar mais apura para reconhecer a criança com dislexia, em meio as outras com características semelhantes a esse distúrbio e não cair no senso comum de igualar a todos sem respeitar a heterogeneidade de cada um e vivenciar
24
desafio em lidar com diferentes tipos de aprendizagens pois uns aprendem rápido, aprendem metodologias diferentes e contextualizadas, outros não.
Já a quarta pergunta abordava qual as maiores características características nesse tipo de criança:
[...] Dentre muitas outras, a criança com dislexia, normalmente apresenta dificuldades na expressão verbal: leitura lenta, hesitante, esforçada,
saltitante,
inexpressiva,
salta
linhas
e
inventa/omite/distorce palavras; Dificuldades na expressão escrita: escreve
com
muitos
erros
ortográficos,
troca/inverte/omite/acrescenta grafemas, confunde e inventa palavras e a qualidade da caligrafia é irregular, disforme e por vezes ilegível;
Dificuldades
ao
nível
da
discriminação
auditiva,
comprometimento da consciência fonológica e da memória auditiva; Dificuldades
na
percepção
visual-espacial
e
na
orientação
espaciotemporal; Problemas de coordenação motora e de dominância lateral (confunde a direita e a esquerda). (Professora A).
Já a outra professora relatou que:
[...]A queixa normalmente é da dificuldade de aprendizagem que o aluno tem, uma deficiência, deficiência, porque aquele aquele aluno não aprende? aprende? Até mesmo porque existe vários tipos de dislexia o Foco sempre é a dificuldade de aprendizagem do aluno e não acompanhar o conteúdo. Então nós realizamos uma anamnese para fazer a averiguação se o aluno tem características de dislexia (Professora B).
25 (...) educação escolar consiste na formação integral e funcional dos educandos, ou seja, na aquisição de capacidades de todo tipo: cognitivas, motoras, afetivas, de autonomia, de equilíbrio pessoal e de inserção social, (D.O.E. 23-09-98)
Diante de um quadro como esse, em que o aluno apresenta dificuldade e características de dislexia, o docente deve intervim de maneira discreta e eficiente para garantir
seu desenvolvimento pessoal cognitivo, motora, afetivas e autonomia como
recita o trecho acima.
Este estudo procurou saber: após ser identificado o aluno com características disléxicas. Qual o próximo passo a ser dado e assim responderam:
[...]Diante do aluno disléxico, enquanto professores, elaboramos atividades diferenciadas a fim de atender à necessidade especifica daquela criança, além é claro, de fazer o encaminhamento junto a família e a direção da escola a um atendimento mais especializado. (Professora A). A) .
Já a outra professora relatou que [...] Características de dislexia até mesmo porque a dislexia tem vários níveis o superficial o médio é o nível mais profundo depois que é feito esta verificação da criança nós fazemos um encaminhamento para o médico para verificar. Hoje tem umas ressonâncias mais evoluídas que conseguem identificar a dislexia como um distúrbio devido a alguns trabalhos também alguns exames mais específicos (Professora B). B).
[...]”Lentidão, dificuldade com sons, dificuldade em nomear objetos ou
tarefas, dificuldade em organização sequencial, tempo, espaço, direção, memorização,
aglutinações,
soletração
difícil,
escrita
incorreta,
26 ilegibilidade, persistências nos erros mesmos recebendo ajuda, troca de letras, silabas ou palavra, essas dificuldades embotam o processo de aprendizagem da criança disléxica fazendo com que ela perca o prazer de aprender. ” (Fernandes pena 2008.
Portanto, é de suma importância que a criança seja o quanto antes diagnosticada, e em seu processo de alfabetização, possa usar recursos que permita avançar diante das dificuldades, de acordo com pesquisas realizadas, crianças diagnosticadas com dislexia, podem se utilizar de alguns recursos durante a realização de provas como: calculadora e interprete para realizar prova oral para que a mesma se sinta estimulada e não perca o prazer de aprender como ressalta o autor acima. Perguntamos que tipos de conteúdo as professoras trabalhavam em sala de aula com as crianças. A (professora A) respondeu: [...] Não tem conteúdo específico para trabalhar com a criança é feito uma sondagem uma anamnese e depois do prognóstico é que trabalharemos o conteúdo sendo adaptado de acordo com cada especificidade pois cada caso é um caso pode ser na oralidade, na organização, ou no reconhecimento de símbolos, então nós precisamos verificar toda essa perspectiva dentro da sala de aula. Diferentemente da professora A, a (professora ( professora B) B) disse que os conteúdos trabalhados com a criança disléxica são os mesmos a serem trabalhados com as crianças não disléxicas, porém as estratégias pedagógicas traçadas para abordar tal conteúdo com a criança disléxica devem ser repensadas, diferenciadas e específicas de modo a contemplar a dificuldade específica de uma criança com dislexia. [...]“As atividades fônicas e metafonológicas podem ser incorporadas em
sala de aula pelo professores e profissionais da área pscicoeducacional, visando a prevenção e dificuldades de aquisição da linguagem escrita ainda acrescenta que o método fônico é recomendado para todas as crianças”.
(Capovilla,2004)
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Perguntamos também, qual era a participação da família diante desse caso.
[...] Muitas famílias a princípio não aceitam a informação de que sua criança tem uma dificuldade neurológica específica. O que é absolutamente normal e comum. Muitas outras famílias após entender o que é a dislexia aceitam a especificidade de sua criança e abraçam a parceria com professores e com a escola para facilitar a vida escolar da criança. E outra grande parte das famílias simplesmente ignora a situação. (Professora A).
Já a outra professora relatou que [...] Quando uma família gera um filho ela tem toda uma expectativa, Quando a mãe grávida ela espera um filho “normal” Normalmente
eles entendem a dislexia como uma deficiência dependendo da escola do nível cultural de letramento das pessoas então é preciso de um aparato muito grande para conversar com essa família e ter o apoio para que eles entendam que quando a criança não faz a lição, não é para apanhar em casa por achar que se não faz é porque é preguiçoso como normalmente acontece com pessoas que têm dislexia, essa dificuldade gera transtorno e é preciso preparar essas famílias porque tem família que não compreende tem que tomar muito cuidado quando lida com a estrutura familiar. (Professora B). B).
“Hoje, é de extrema importância que a família e a escola sejam parceiras no
ato de educar. Precisam buscar compreender que o processo de educação deve ser algo partilhado, uma depende da outra para alcançar um melhor objetivo no futuro”. (2012, Flavio Silveira da Silva).
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A participação da Familiar juntamente com o professor, é de suma importância na aprendizagem, estimulando, apoiando no trabalho das atividades valorizando as descobertas, Em outro momento questionamos as professoras, para saber se as crianças com dislexia, correspondiam as expectativas das educadoras e se conseguiam acompanhar os conteúdos dados em sala de aula.
Com uma resposta de certo modo divergente a resposta da professora B, a (professora A) A) diz que sim, a criança corresponde as expectativas se aulas forem preparadas levando em consideração a especificidade e dificuldades desta criança, sim, a criança disléxica pode sim corresponder e acompanhar as aulas dadas no ritmo e no tempo dela. Não no ritmo e no tempo do professor, nem no ritmo e no tempo das crianças não disléxicas. E isso deve ser considerado. Já a (professora B) diz que normalmente o foco sempre a dificuldade de aprendizagem, que o aluno tem, não acompanha os conteúdos pelas dificuldades de aprendizagem. [...]O disléxico tem dificuldade para lidar com tempo. Seu ritmo para organizar-se copiar e concluir suas atividades é mais lento que a média da classe. Tem dificuldade para lidar com o espaço, com a própria utilização de material didático, com régua, caderno e livro, ao mesmo tempo. Tem dificuldades com desenho geométrico, mapas, aplicação teórica de conceitos, linguagem subjetiva simbólica, simbólica, apresenta disgrafia - fora das pautas, das margens – e, disortográfica omissão ou acréscimo de letras. Enfim tudo para o disléxico é muito difícil. (Fernandes; difícil. (Fernandes; Penna, 2008 p. 45)
Foi perguntado para as professoras se a criança tinha dificuldade em se relacionar com as demais. demais. A criança com dislexia normalmente não tem dificuldade de se relacionar até mesmo porque é um distúrbio focado em uma aprendizagem, ela não é um transtorno focado em relações de interações e socializações (Professora B)
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Já a outra professora relatou que [...] Sim, normalmente elas apresentam comportamento instável devido à baixa autoestima, sentimento de tristeza, de vergonha, de inferioridade, de frustração, autoculpabilização, insegurança insegurança e pouca confiança em si mesmo e nas suas capacidades, medos (medo de falhar, de ser avaliado e do ridículo). Tais sentimentos e comportamentos provavelmente influenciam na socialização. (Professora socialização. (Professora A)
[...] É necessário que a relação afetiva seja fortalecida, para que as práticas educativas tenham efeito, respeitando e aceitando a criança como ser em construção que, por alguma razão, necessita de uma atenção a mais centrada. Nessa interação, deve-se sobrepor o respeito, o carisma e a empatia para que o vínculo de confiança seja construído, visando a integração da criança na sociedade (Fernandes; Penna, 2008 p. 40)
É fundamental as interações entre as crianças, segundo Vygotsky é por meio das interações que acontece o aprendizado, por tanto é importante que o educando esteja com uma boa auto estima para que o mesmo não seja prejudicado em sua socialização e aprendizado.
Com relação a direção da escola perguntamos as professoras se recebiam algum suporte da direção para trabalhar conteúdos diferenciados com as crianças disléxicas.
A (professora A) respondeu A) respondeu que nas escolas municipais sim, pois não depende do diretor, está na legislação especifica das escolas do município e este suporte POR LEI, DEVE ser oferecido. Já nas escolas estaduais, eu particularmente enquanto professora, nunca vi nenhum trabalho especifico a fim de atender nem crianças com dislexias, nem crianças com qualquer outra necessidade educacional especializada, já a (Professora B) respondeu B) respondeu a orientação de direção depende de uma escola para outra em que o diretor é mais ativo e participativo, tem escola que normalmente isso fica na mediação dos coordenadores, tem escola que os coordenadores com bom foco nessa questão de dificuldade e aprendizagem, decorre de recursos para uma aula mais lúdica, tem outras que agem de formas diferente. Trabalhando mais a parte administrativa.
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E por último perguntamos a elas se a direção disponibilizava outra professora para o auxílio desse aluno. (Professora A) respondeu que nas escolas da prefeitura de São Paulo sim. Foi a única rede em que trabalhei que conta com o apoio de uma outra professora especializada. (Professora B) normalmente em sala de aula a criança que é acompanhada por um estagiário ela tem algum tipo de deficiência, a criança disléxica ela não é considerada a ponto de necessitar desse apoio, no caso da prefeitura ela só envia esse segundo professor se for uma criança com deficiência e não com um distúrbio.
[...]A escola é sem dúvida construída por sua comunidade – e, e, assim como o gestor ou a equipe diretiva da unidade tem seu papel na organização do projeto escolar, é preciso que toda comunidade esteja envolvida na implementação e construção do projeto. Assim, professores e estudantes são fundamentais na articulação do projeto da escola e devem participar ativamente da sua construção. Na Educação Integral, todos são corresponsáveis e trabalham juntos na construção de uma educação de qualidade. (Mariana Fonseca, Agda Agda Sardenberg, 2013)
É assegurado por lei o desenvolvimento na aprendizagem da criança com dislexia, a prefeitura colabora inclusive com uma auxiliar na sala de aula dependendo da necessidade da criança, porém é o professor que trabalhara a atividade de forma adequada para atender as especificidades de acorda com a necessidade das crianças. A autora acima ressalta ainda que trabalhar em conjunto por meio de projeto proporciona eficácia para o aprendizado do aluno, pois possibilita a interação no processo de conhecimento, viabilizando a aprendizagem real, significativa e ativa proporcionando ao educando uma visão globalizada da realidade e um desejo continuo da aprendizagem.
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Considerações Finais Nossa pesquisa foi muito enriquecedora, nos trouxe grandes contribuições, tanto pessoais, quanto acadêmicas, nos atribuindo um leque de conhecimento sobre a questão da dislexia, e a gama de complexidade que envolve a relação entre professores e alunos com dislexia, no contexto da sala de aula. A hipótese de pesquisa era, que o aluno com dislexia aprendia da mesma maneira que as demais crianças, ao longo da pesquisa ficou evidente que a criança com dislexia aprende da mesma maneira que as outras porem, elas têm dificuldade na compreensão de textos, seu ritmo é lento necessitam de mais tempo para executar as tarefas. O objetivo era entender a prática da professora mediante a criança com dislexia na sala de aula regular, neste contexto há uma grande complexidade na relação professor e aluno, em um sala com uma grande grande quantidade de criança criança o disléxico por muitas vezes, passa despercebido despercebido sendo até mesmo confundido como como preguiçoso e desinteressado, desinteressado, o professor por sua vez vez é alguém que já trabalha trabalha no ramo a muito tempo e por um motivo ou outro, não sabe o que é dislexia e acabam rotulando o disléxico por não por não ter conhecimento da característica desse distúrbio, por outro lado, parte dos professores que conhece as característica característica da criança com dislexia, dislexia, enfrentam uma burocracia burocracia junto a família e direção para que a criança seja encaminhada e diagnosticada. Na relação professor e aluno, vimos que é muito importante, a intervenção do docente para que o aprendizado aconteça, trabalhar com metodologia de acordo com a realidade da criança faz toda diferença para que a mesma possa avançar no conhecimento. Para Piaget, a aprendizagem refere-se á aquisição de uma resposta particular aprendizagem função da experiência, seja ela obtida de forma sistemática ou não, o desenvolvimento seria uma aprendizagem no sentido lato e ele é o responsável pela formação do conhecimento. Nossa questão problema da pesquisa é, os professores estão preparados para trabalhar com disléxico em sala de aula regular? Para responder essa pergunta, fomos a campo e entrevistamos vários professores, porém, somente duas professoras, de escolas diferentes responderam nosso questionário, os
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professores que tinham mais tempo no cargo tinham receio ou não sabiam responder. A nossa ida a campo para colher os dados foi muito interessante, no início ficamos muito desanimada pois não encontrávamos escolas com crianças diagnosticada, foi então que percebemos a complexidade que é para chegar ao diagnóstico, a criança passa por um processo muito longo até chegar ao laudo. A escola encaminha para a Santa Casa e lá ela é colocada em uma lista de espera, que pode durar até 2 anos, quando de fato essa criança consegue passar por uma equipe de médicos médicos multidisciplinar, multidisciplinar, ainda leva mais tempo para para conseguir o diagnóstico. Entre ida e vinda para acharmos o local onde faríamos nossa pesquisa, um fato nos chamou a atenção, abordamos um professor, de uma determinada escola e perguntamos se ele tinha alguma criança disléxica em sua sala, ele nos respondeu que “iria prestar atenção" pois nunca havia reparado nas dificuldades das crianças. Em muitas dessas escolas que nós fomos, percebemos a insegurança dos professores mais antigos de falar sobre esse assunto. Por outro lado, o governo está disponibilizando cursos gratuitos para esses professores que estão a muito tempo na rede pública. Das duas escolas em que fizemos nossa pesquisa, a que chamou mais atenção foi a escola situada no bairro de Jardim Pirituba. Lá todas as professoras são especializadas em inclusão, é uma escola de rede pública, porém a diretora tem uma metodologia bem diferenciada das outras escolas ao entorno, lá tem bastante crianças especiais, além das professoras em sala de aula eles tem também professoras interprete para os surdos e mudos, todas as salas tem Datashow. Escolhemos o tema tema dislexia, dislexia, por muito nos identificarmos com tema mais que isso, descobrimos tipo de distúrbio que é mais comum do que parece ser nos dias de hoje, podemos ver a quantidade absurda de crianças ou até mesmo adultos que nunca foram diagnosticados por vários motivos, fora a burocracia que os disléxicos enfrentam para chegar a um possível laudo médico vendo essa carência decidimos fazer uma pesquisa a campo para coletar dados e sentir de perto como as escolas andam lidando com esse grande Tabu, nos deparamos com cenas lamentáveis, a professoras de todos os tipos, foram alarmantes os dados colhidos percebemos que pouco se fala sobre o assunto dislexia, muitos dos professores principalmente os mais antigos estão totalmente despreparados para para trabalhar com crianças esse tipo de distúrbio, alguns deles nem sequer sabia o que era a dislexia chamavam de doença ficamos horrorizados de nos
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deparar com uma realidade tão chocante quanto essa, por outro lado, encontramos entre os professores duas docentes que puderam conversar com mais conhecimento e nos mostraram que nem tudo ainda está perdido elas foram de extrema importância para nossa pesquisa nos ajudaram com a nossa sequência de perguntas e vendo esses dados alarmantes, resolvemos com a ajuda das suas professoras e das respostas dela abordar o assunto dislexia e fazer um passo a passo para entender melhor o que é dislexia características como lidar com a criança disléxica em sala de aula quais são os possíveis tratamentos.
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REFERENCIAL TEÓRICO Segundo Capovila, a dislexia é uma genética hereditária que não tem cura, porém, existem vários recursos para facilitar no aprendizado do aluno para que ele possa superar as dificuldades e traçar novas rotas celebrais para entender com perfeição um texto. A Constituição Federal de 1988 tem como objetivos, “promover o bem -
estar de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e qualquer outa forma de discriminação, definindo a educação como um direito de todos, igualdade de condição de acesso e permanência na escola”. Em 1975. Segundo Santos se iniciou os estudos sobre a dislexia na
Inglaterra. Mais tarde, começa a aparecer algumas pesquisas sobre a dislexia, suas 0causas e características até chegar no diagnóstico
No entanto, é importante lembrar que a avaliação diagnostica da dislexia deve envolver um amplo espectro de teste de inteligência padronizados, questionários para escola e familiares, para afastar as causas sensoriais (visuais, auditivas) e secundárias, além de outros problemas neurológicos secundário. Neste sentido, algumas crianças devem submeter-se a exames de neuroimagem, principalmente quando se suspeita de causas lesionarias ou progressivas na chamada dislexia secundaria, isso é, aquela associada a achados neurológicos positivos na anamnese ou exame neurológio. (MUSZKAT, 2012, p.53).
Uma educação para todos precisa valorizar a heterogeneidade, pois a diversidade dinamiza os grupos, enriquece as relações e interações, levando a despertar no educando o desejo de se comprometer e aprender. Desta forma, a escola passa a ser um lugar privilegiado de encontro com o outro, para todos e para cada um, onde há respeito por pessoas diferentes.
É na escola que a dislexia, de fato, aparece. Há disléxicos que revelam suas dificuldades em outros ambientes e situações, mas nenhum deles se compara à escola, local onde a leitura e escrita são permanentemente utilizadas e, sobretudo, valorizadas. Entretanto, a escola que conhecemos certamente não foi feita para o disléxico. Objetivos, conteúdos, metodologias, organização, funcionamento e avaliação nada têm a ver com ele. Não é por acaso que muitos portadores de dislexia não sobrevivem à escola e são por ela preteridos. E os que conseguem resistir a ela e diplomar-se o fazem, astuciosa e corajosamente, por meio de artifícios, que
35 lhes permitem driblar o tempo, os modelos, as exigências burocráticas, as cobranças dos professores, as humilhações sofridas e, principalmente, as notas. Neste contexto, o educador deve estar aberto para lidar com as diferenças, e como Frederic Litto, da Escola do Futuro da USP coloca: ” deve ser um estimulador do prazer de aprender, um alquimista em fazer o aluno enxergar o “contexto“ e o “sentido” e, um especialista em despertar a autoestima”. Para que isto ocorra, deve transformar a sala de aula em uma
“oficina”, preparada para exercitar o raciocínio, isto é, onde os alunos
possam aprender a ser objetivos, a mostrar liderança, resolver conflitos de opinião, a chegar a um denominador comum e obter uma ação construtiva. Sob este prisma, a interação com o aluno disléxico torna-se facilitada, pois, apesar do distúrbio de linguagem, este aluno apresenta potencial intelectual e cognitivo preservado; desta maneira estará sendo estimulado e respeitado, além de se favorecer um melhor desempenho. (LUIZA, 2012 Pg. 1)
As formas tradicionais de alfabetização inicial consistem num método no qual o professor transmite seus conhecimentos aos seus alunos. Porém, muitos desses professores não está capacitado para compreender algumas dificuldades que a criança enfrenta antes de entender o verdadeiro sentido da leitura e escrita. (FERREIRO, Emília 2008). Há vastas evidências, por exemplo, de que as habilidades de leitura e escrita são função da consciência fonêmica. Tal fato foi estabelecido por meio de estudos correlacionais demonstrando forte correlação positiva entre elas, bem como por estudos de intervenção, demonstrando que procedimentos voltados ao desenvolvimento da consciência fonológica são capazes de melhorar substancialmente a competência de leitura e escrita (Capovilla; Capovilla, 1999, 2000a, 2000b).
A invenção do alfabeto o correu em torno do ano 1000 a.C., quando os gregos tomaram o sistema de estrita silábica dos fenícios, adaptando-o pelo o uso de um caractere estrito individual para cada som de consoante e de vogal da língua grega. Todos os alfabetos modernos descendem da versão Grega (a língua ingressa – a portuguesa - vem do grego, por meio do 2012). alfabeto romano” (Muszkat, Rizzutti, p.19, 2012).
“Com sistema alfabético, a forma de apresentação da estrita por meio de
múltiplas representações criou distinções nas diversas línguas das correspondências
36 Grafêmica- fonêmicas, fonêmicas, algumas com maior “Transparência” e apoio na oralidade e outras com representações múltiplas e irregularidade. Neste sentido, acresce-se o problema da ortográfica nas diversas cultura” (Muszkat, Rizzutti, p.20, 2012). 2012).
“Desenvolvimento da alfabetização ocorre, sem dúvida, em um ambiente
social. Mas as práticas sociais assim como as informações sociais, não são recebidas passivamente pelas crianças” ( Ferreiro1996,p.24) [...]”Lentidão, dificuldade com sons, dificuldade em nomear objetos ou
tarefas, dificuldade em organização sequencial, tempo, espaço, direção, memorização, aglutinações, soletração difícil, escrita incorreta, ilegibilidade, persistências nos erros mesmos recebendo ajuda, troca de letras, silabas ou palavras ,essas dificuldades embotam o processo de aprendizagem da criança disléxica fazendo com que ela perca o prazer de aprender.” (Fernandes penna 2008)
[...]“As atividades fônicas e metafonológicas podem ser incorporadas em
sala de aula pelo professores e profissionais da área pscicoeducacional,visando a prevenção e dificuldades de aquisição da linguagem escrita ainda acrescenta que o método fônico é recomendado para todas as crianças”.
(Capovilla 2004)
[...] É necessário que a relação afetiva seja fortalecida, para que as práticas educativas tenham efeito, respeitando e aceitando a criança com ser em construção que, por alguma razão, necessita de uma atenção a mais centrada. Nessa interação, deve-se sobrepor o respeito, o carisma e a empatia para que o vínculo de confiança seja construído, visando a integração da criança na sociedade (Fernandes; Penna, 2008 p. 40) O disléxico tem dificuldade para lidar com tempo. Seu ritmo para organizarse copiar e concluir suas atividades é mais lento que a média da classe. Tem dificuldade para lidar com o espaço, com a própria utilização de material didático, com régua, caderno e livro, ao mesmo tempo. Tem dificuldades com desenho geométrico, mapas, aplicação teórica de conceitos, linguagem subjetiva simbólica, apresenta apresenta disgrafia - fora das pautas, das margens – e, disortográfica omissão ou acréscimo de letras. Enfim tudo para o disléxico é muito difícil. (Fernandes; Penna, 2008 p
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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