MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA
TÁTICA DE COMBATE TERRESTRE 1 – TCT 1
CFSD
MATERIAL DIDÁTICO – USO EXCLUSIVO EM INSTRUÇÃO
SUMÁRIO
UNIDADE 1: O TERRENO.............................................................6 I. GENERALIDADES.....................................................................6 II. CLASSIFICAÇÃO DO TERRENO.................................................6 III. NOMENCLATURA DO TERRENO...............................................8 IV. VALOR MILITAR DOS ACIDENTES.............................. .......... ...19 V . ADESCOBER VALIAÇÃO TDE ÂNCIAS:.............. .......................... .......... 22 VI. A EDIST DESIGNAÇÃO DE ALVOS:................ ......... ..... .23 UNIDADE 2: UTILIZAÇÃO DO TERRENO.......................................26 I. GENERALIDADES...................................................................26 II. USO DE COBERTAS...............................................................26 III. USO DE ABRIGOS................................................................27 IV. ROGRESSÃO E OBSERVAÇÃO...............................................28 V. ROCESSOS DE ROGRESSÃO................................................29 VI. ROGRESSÃO OR LANÇO.................................................... 3! VII. ROGRESSÃO DURANTE A NOITE.........................................32 VIII. ROGRESSÃO SOB FOGO INIMIGO......................................33 I". TRANSOSIÇÃO DE OBST#CULOS.........................................3$ ". AROVEITAMENTO DO TERRENO ARA OBSERVAR.... ..... .... ... ..36 UNIDADE 3: E%UIAMENTO INDIVIDUAL.......................... .......... .39 I.GENERALIDADES....................................................................39 UNIDADE &: NAVEGAÇÃO TERRESTRE......................................... && I. MEIOS E"EDITOS DE ORIENTAÇÃO........................................&& II. E%UIE DE NAVEGAÇÃO..................................................... ... &7 III. EMREGO DA B'SSULA........................................................ &7 UNIDADE $: ROTEÇÃO DO COMBATENTE...................................$2 I. CAMUFLAGEM.......................................................................$2 II. CONSTRUÇÃO DE ABRIGOS...................................................$$ III. ESALD(ES INFANTARIA...............................................63 IV OBST#CULOSARA ....................... ................................................6 6 UNIDADE 6: MISS(ES INDIVIDUAIS............................................68 I. GENERALIDADES...................................................................68 II. VIGIA................................................................................... 68 III. ESCLARECEDOR................................................................... 69 IV. MENSAGEIRO......................................................................7! V. CAÇADOR OU ATIRADOR DE EMBOSCADA......... .......... ........... .7! UNIDADE 7: MARC)AS A *......................................................71 I. RAZ(ES ARA A MARC)A A *...............................................71 II. TIOS DE MARC)A A *........................................................71 III. DA MARC)A...................................................71 IV. FRENDIMENTO ATORES %UE INFLUENCIAM NAS MARC)AS........ ..... ..... ..... ...71 V. REARAÇÃO INDIVIDUAL ARA A MARC)A...... .......... ........... .72 VI. CUIDADOS ESECIAIS COM *S+ MEIAS E CALÇADOS.............73
VII. E"ECUÇÃO DAS MARC)AS..................................................73 VIII. O REGULADOR DE MARC)A................................................7& I". DISTÂNCIAS REVISTAS ARA A COLUNA DE MARC)A... .... ... ..7& ". ALTOS.................................................................................7$ "I. DEVERES DA TROA............................................................76 UNIDADE 8: ESTACONAMENTOS................................................77 I. DEÃO ESTACIONAMENTO..............................................77 II.FORMAS REARAÇ DO ESTACIONAMENTO......................................7 7 III. )IGIENE DOS LOCAIS DE ESTACIONAMENTO..........................78 IV. SEGURANÇA NO ESTACIONAMENTO.......................................79
UNIDADE 1: O TERRENO I. GENERALIDADES O conhecimento do terreno é necessário a todo combatente, independentemente de sua função na tropa, permitindo a familiarização com o ambiente opera!o"a#, tornando-o apto a: a) compreender o valor militar dos diversos acidentes, de modo a facilitar sua conduta individual; b) utilizar as características topol!icas para possibilitar o cumprimento da missão; e c) comunicar-se se!undo um lin!ua"ar padronizado, a fim de facilitar o m#tuo entendimento com os demais inte!rantes da tropa$ O cumprimento de %ual%uer missão militar e&i!e o conhecimento prévio das características do terreno em %ue se vai operar$ O plane"amento de cada missão deve aproveitar as características de cada terreno, no intuito de reduzir o tempo, os recursos lo!ísticos e os esforços individuais necessários ao cumprimento da mesma$ 'm princípio, todos os tipos de terreno podem ser defendidos ou atacados, desde %ue a tropa encarre!ada da missão saiba utilizar os acidentes topo!ráficos com ob"etividade, de modo a a"ustar os fo!os de suas armas e tirar o má&imo proveito para prote!er-se na defesa ou pro!redir com se!urança no ata%ue$
II. CLASSIFICAÇÃO DO TERRENO $.1 (*+.' /uanto 0 visibilidade, o terreno tem a se!uinte classificação: a) escoberto: %uando não apresenta obstáculo al!um capaz de pre"udicar a visualização dos pontos importantes do terreno a !randes dist1ncias$ Os terrenos descobertos dificultam ata%ues de surpresa e, !eralmente, permitem a e&ecução de tiros no alcance #til do armamento$
2i!ura 3 4 5erreno descoberto$ b) 6oberto: %uando o terreno apresenta características %ue impedem ou limitam a visibilidade de pontos importantes$ 7este caso, são favorecidas as aç8es de surpresa, são
oferecidas rotas para infiltração e as possibilidades de en!a"amento por arma de fo!o são reduzidas$
2i!ura 9 4 5erreno coberto$
$.$ 6.O* ' 5
$.%
O /uanto 0 pro!ressão ou movimento de tropas, o terreno tem a se!uinte classificação: a) ivre ou aberto: %uando não apresenta obstáculos %ue impeçam ou dificultem o movimento ou a pro!ressão$ b) 6ortado: %uando apresenta obstáculos %ue impedem ou dificultam o movimento ou a pro!ressão, tais como: rios, matas, !randes valas, taludes, etc$
$.& <.56.+.' Os terrenos cortados podem ser classificados da se!uinte maneira, %uanto 0 pro!ressão ou movimento de tropas: a) raticável: um terreno praticável é a%uele %ue apresenta obstáculos %ue possam ser ultrapassados em tempo #til, de modo a não pre"udicar a operação em curso$ b) mpraticável: um terreno será considerado impraticável %uando os seus obstáculos tornamimpossível o movimento da tropa dentro do tempo necessário para a e&ecução da
operação %ue se tem em vista$ '&emplo: rios muito lar!os, atoleiros ou p1ntanos e&tensos, montanhas de alturas consideráveis, etc$
$.' ('='5.?>O *e!undo a natureza da ve!etação dominante, o terreno tem a se!uinte classificação: a) impo: %uando a ve!etação não se constitui em obstáculo %ue impeça ou dificulte a observação, o movimento e a li!ação$ b) *u"o: %uando a ve!etação se constitui obstáculo 0 observação, ao movimento ou 0 li!ação$
III. NOMENCLATURA DO TERRENO 7o intuito de asse!urar o perfeito entendimento entre os militares das diversas 2orças, uma nomenclatura foi criada para definir com e&atidão os diversos acidentes do terreno$
%.1 .5'5<. .ltimetria é a parte da 5opo!rafia %ue se ocupa das formas do terreno, ou se"a, do seu modelado, relevo e de sua representação !ráfica$
%.1.1 .55@' ' @ O75O /@./@'< O 5'<<'7O A a dist1ncia vertical de um determinado ponto no terreno em relação ao nível médio do mar$
2i!ura B - .ltitude
%.1.$ 6O5. A um valor e&presso numericamente para definir a altura de um ponto em relação a um plano horizontal de referCncia$ 7as cartas topo!ráficas, as cotas são, normalmente, e&pressas em metros e tomadas a partir do nível do mar Daltitude)$ ortanto, uma elevação cu"a cota é de %uatrocentos e trinta e %uatro metros, é comumente desi!nada nos meios militares E6ota FBFG$
%.1.% ''(.?H'* 'ste termo é utilizado para desi!nar %ual%uerinterli!aç8es porção elevada 7a maioria dos casos, as elevaç8es são a!rupadas, possuindo entrenasi,superfície$ estabelecendo um
formato contínuo e bastante irre!ular$ 5odavia, al!umas re!i8es apresentam elevaç8es isoladas %ue se destacam no terreno plano e possuem elevado valor militar$
%.1.& ''(.?H'* *O..* *ão formaç8es sin!ulares %ue se destacam visualmente uma vez %ue os terrenos ao seu redor possuem poucos acidentes topo!ráficos$ '&istem dois tipos de elevaç8es isoladas: a) 6olina: é caracterizada por possuir um formato !eral alon!ado orientado em uma direção;
2i!ura F - 6olina b) amelão: este tipo de elevação possui encostas mais ou menos arredondadas e uniformes$
2i!ura I - amelão
%.1.' 2O<.* '''75.<'* .l!umas elevaç8es são caracterizadas por irre!ularidades morfol!icas, as %uais são classificadas nas se!uintes Eformas elementaresG para facilitar o entendimento da tropa: =arupa: porção de terra eJou rocha, com formato arredondado, semelhante a anca de um cavalo, %ue se pro"eta de uma elevação;
2i!ura K - =arupa
'spi!ão: forma semelhante 0 !arupa, porém, de aspecto trian!ular e alon!ada; e
2i!ura L - 'spi!ão 'sporão: 2orma %ue se assemelha ao espi!ão, sendo intercalado por uma depressão denominada EcoloG, a partir da %ual, destaca-se um cume mais ou menos pronunciado$
2i!ura M - 'sporão
%.1.( '''75O* 6O@7* . 5O.* .* ''(.?H'*: 6ume ou cimo: ponto culminante de uma elevação, serra ou cordilheira$ /uando o cume é em forma de ponta, chama-se pico ou, se for e&tremamente a!udo, recebe o nome de a!ulha;
2i!uraN-.!ulha
2i!ura3-ico
inha de crista ou de cumeada: linha ima!inári a %ue corre pela parte mais alta das elevaç8es, li!ando os diversos cumes e definindo o limite entre as vertentes opostas ou encostas$ A também chamada Elinha de festoG, Elinha divisora de á!uasG ou Elinha secaG;
2i!ura 33 4 inha de crista 6rista topo!ráfica: linha visível no plano horizontal %ue destaca a elevação dos demais elementos, tais como o céu ou outras elevaç8es;
6rista militar: linha formada pela reunião dos pontos de maior cota, dos %uais se pode ver e bater com tiros de tra"etria tensa o sopé da elevação;
2i!ura 39 - 6ristas 'ncostas ou vertentes: superfícies em declive %ue formam uma elevação$ O uso militar admite a desi!nação de encostas para as superfícies interiores de uma parte do terreno onde se defrontam duas forças adversárias, e contra-encosta para as superfícies opostas$ 7estas são preferencialmente instaladas armas de tra"etria curva como morteiros; e
2i!ura 3B - 'ncostas
encostas$
*opé: denominação dada 0 parte mais bai&a das elevaç8es, onde ori!inam-se as
2i!ura 3F - *opé
%.1.) ''(.?H'* ' =<.7' O<5' ontanha: con"unto de elevaç8es de !randes altitudes com mais de 3 m de altura e contornos irre!ulares;
6adeia ou cordilheira: con"unto de montanhas a!rupadas %ue se!uem uma direção mais ou menos retilínea;
*erra: con"unto de montanhas %ue apresentam pe%uena e&tensão;
aciço: con"unto de elevaç8es %ue se distribuem uniformemente em torno de um ponto central;
6ontrafortes: movimentos de terra semelhantes a !arupas ou espi!8es, %ue são sempre encontrados no lado oposto de uma curvatura, formada pela mudança de direção de cordilheiras, montanhas ou serras; e
lanalto - *uperfície mais ou menos e&tensa e re!ular, situada em re!i8es elevadas; em !eral ondulada, podendo ser acidentada$ @m planalto de pe%uena e&tensão é chamado chapada$
%.1.* '<'**H'* (istas de cima, são formas opostas 0s elevaç8es, para onde se!uem as á!uas das chuvas trazidas pelas encostas$ /uando comparadas aos pontos elevados do terreno, assemelham-se a escavaç8es$ .s depress8es forma de ravinas e vales$ em sua !rande maioria são leitos para o escoamento das á!uas em
2i!ura 3I 4 epress8es
%.1.*.1 6uba *empre %ue uma depressão apresentar-se isoladamente no terreno, não permitindo o escoamento das á!uas pluviais e favorecendo á formação de la!os e la!oas, receberá a denominação de cuba$
%.1.*.$
2i!ura 3K -
%.1.*.% (ale
2i!ura 3L - (ale
%.1.*.& 6orredor e desfiladeiro /uando uma !ar!anta tem e&tensão apreciável, recebe o nome de corredor$ *e este apresenta encostas ín!remes e de difícil acesso é chamado desfiladeiro$
%.1.*.' =rotas e !rot8es *ão vales estreitos, profundos, de aspecto sombrio e com encostas rochosas e escarpadas$
%.1.*.( =ar!anta epressão bastante acentuada, estreita e curta, %ue serve de passa!em entre duas elevaç8es$
2i!ura 3M - =ar!anta
%.1.*.) +recha A a !ar!anta formada por rupturas naturais do terreno$
2i!ura 3N - +recha
%.1.*.* 6ortes *ão depress8es artificiais, de aspecto uniforme, feitas nas elevaç8es, para a passa!em de estradas Dde ferro ou de roda!em)$
2i!ura 9 - 6ortes
%.1.*.+ 6olo A uma depressão de pe%uena e&tensão e mais ou menos suave, e&istente na linha de crista de uma elevação$
2i!ura 93 - 6olo
%.1.*.1, inha de á!uas, de fundo ou talve!ue
A definida por uma linha ima!inária %ue li!a as encostas de elevaç8es opostas, em sua parte mais bai&a; serve como uma calha natural %ue coleta e escoa as á!uas das chuvas, opondo-se 0 linha de crista ou de cumeada$
%.1.+ .7P6' A uma !rande e&tensão de terreno plano situada em re!i8es de bai&a altitude$ ode ser classificada em diferentes denominaç8es, tais como: a) ampas: nome dado 0s vastas planícies da .mérica do *ul, %ue são cobertas de ve!etação rasteira e apropriadas para a criação de !ado, e&istentes em al!umas re!i8es do mundo$ b) (árzea: terreno bai&o, plano e fértil %ue se situa 0s mar!ens de rios e ribeir8es, podendo ainda ser conhecida como Evar!emG$ c) +ai&ada: planície normalmente localizada entre o sopé de !randes elevaç8es e o mar ou um rio$
%.$ .7'5<.
%.$.1.1 6ursos de S!ua Os se!uintes termos são utilizados para classificar os cursos de á!ua ou denominar de maneira padronizada seus componentes: a)
") Tusante e montante: @m ponto %ual%uer está a "usante em relação a um outro %uando está abai&o, e a montante %uando se acha rio acima$ U) *aco e praia: 7uma curva de rio, !era lmente, e&iste uma parte cVncav a e barrancosa %ue se denomina saco e uma parte conve&a denominada praia, %ue é sempre mais bai&a do %ue o saco$ l) (au: re!ião em %ue um curso de á!u a dá passa!em a pé, a cavalo ou em viat ura$ 6onstitui acidente de import1ncia em face da necessidade %ue oferece 0 transposição dos cursos de á!ua por pe%ueno n#mero de elementos D2i!$ BF)$ m)'stirão: A o trecho mais ou menos reto de um rio$ n) *altos, %uedas dQá!ua, cachoeiras e cascatas: resultam de mudan ças, mais ou menos abruptas, nos níveis do leito de um curso de á!ua$ . uma série de pe%uenos saltos em se%uCncia denomina-se EcorredeiraG$
2i!ura 99 4 *aco e raia
%.$.1.$ Outros elementos hidro!ráficos a) a!o: e&tensão relativamente !rande de á!ua circundada por terra$ b) a!oa: %uando um la!o for de pe%uena e&tensão recebe a denominação de la!oa$ c)
%.$.$ ('='5.?>O
%.$.$.1 O revestimento ve!etal pode apresentar-se sob vários aspectos: a) 2loresta: mata espessa, em !rande parte const ituída por árvores seculares e %ue ocupam espaços imensos do terreno$ 7as re!i8es tropicais e e%uatoriais ad%uire aspecto bastante hostil, sendo denominada EselvaG$ b) ata: a!lomeração de árvores cobrin do uma considerável porção do terren o, porém, de e&tensão muito menor %ue a floresta$ c) +os%ue: pe%uena mata, ressal tada nitidamente entre o revestimen to circundante$ O bos%ue !eralmente é permeável 0 passa!em do homem a pé$ d) 6apão: pe%ueno bos%ue isolado no campo$ 7o norte do +rasil é denominado ilha$ e) 6apoeira: ve!etação %ue nasce aps um trecho de mata ter sido derrubado$ 6aracteriza-se pela predomin1ncia de arbustos e árvores de pe%ueno porte$ f) omar: con"u nto de árvores frutíferas forman do um bos%ue, cu"a disposição das árvores é, normalmente, bastante re!ular$ !) ace!a: con"unto de ve!etação bai&a %ue cresce nos campos, constituída normalmente de capinzais e arbustos diversos$ h)
%.$.$.$ 6onstituem, ainda, outros elementos da ve!etação: a) 6lareira: re!ião sem árvores , e&istente no inte rior de uma florest a, mata ou bos%ue$ /uando essa clareira é coberta de pasta!em, diz-se %ue é uma clareira campestre$ b) Orla: linha e&terior %ue determina o perímetro de uma floresta, mata, bos%ue, capoeira, etc$
%.$.% '*5<..* ' 6.7RO* 'ntroncamento ou bifurcação são estradas %ue se unem, mas sem se cortarem$ @m EentroncamentoG ocorre %uando a cone&ão de ambas forma um 1n!ulo apro&imadamente reto, ou se"a, de NW$ 6aso não se"a, será denominada EbifurcaçãoG$
2i!ura9B-'ntroncamento
2i!ura9F-+ifurcação
'ncruzilhada é um cruzamento de estradas ou caminhos em um 1n!ulo de, apro&imadamente, NW$
6ruzamento resulta da sobreposição de duas estradas, formando, entre si, a fi!ura semelhante a um EXG$
2i!ura9I-'ncruzilhada
2i!ura 9K- 6 ruzamento
7 de estradas é ponto ou re!ião em %ue várias estradas se cortam $
2i!ura 9L 4 7 de estradas
IV. VALOR MILITAR DOS ACIDENTES : /ual%uer acidente natural ou artificial %ue caracteriza um determinado terreno pode oferecer dificuldades ou vanta!ens, influindo diretamente no cumprimento da missão$
&.1 6O+'<5.* *ão assim denominados todos os acidentes naturais ou artificiais %ue ocultam o combatente das vistas do oponente, porém, sem %ue ofereçam proteção contra o fo!o inimi!o$ '&: moitas, arbustos, plantaç8es, tufos de capim, cercas vivas, etc$
2i!ura 9M - 6obertas
&.$ .+<=O* *ão os elementos naturais ou artificiais %ue caracterizam um terreno e podem oferecer proteção contra os fo!os e a observação do inimi!o$ '&: dobras do terreno, escavaç8es, taludes, troncos !rossos, etc$
2i!ura 9N - .bri!o
&.% O+*5S6@O* /uais%uer características do terreno %ue venham a impedir ou dificultar o movimento da tropa são considerados obstáculos$ odem ser classificados de duas formas: a) 7aturais: encontrados normalmente no terreno, inclu indo os confeccionados pelo ser humano, não tem a finalidade ori!inal de se constituírem em obstáculos$ '&: montanhas, cursos de á!ua, canais, represas, etc$
b) .rtificiais: são trabalhos realiza dos por militares ou não, com o ob"etivo de dificult ar o acesso a uma determinada área$ '&: fossos, campos de minas, abatizes, cercas de arame, etc$
&.& Y7=@O* O<5O* *ão re!i8es do terreno %ue, devido 0 e&istCncia de obstáculos, dificultam ou impedem 0 observação a partir de uma determinada posição$ e maneira !eral, o 1n!ulo morto fornece abri!o das vistas e proteção contra os tiros de tra"etria tensa, devendo ser batidos pelo empre!o de armamentos de tra"etria curva, tais como !ranadas, morteiros ou artilharia$
2i!ura B 4 Yn!ulo morto
&.' 6.7RO* '*'72.O* *ão porç8es do terreno %ue possibilitam pro!redir sem ser observado e, muitas vezes, prote!ido dos fo!os do inimi!o$ *ão classificados em duas cate!orias: a) 6obertos das vistas: pic adas ou trilhas dentro das matas e bos%ues, orla de bos% ues$ b) .bri!ados do fo!o: valas, fossos, taludes e barran cos$
2i!ura B3 4 6oberto das vistas
&.( O+*'<(.5Z<O* *ão posiç8es naturais e artificiais privile!iadas, de onde um militar pode visualizar !rande e&tensão do terreno ao seu redor, podendo ser classificadas como: a) b)
7aturais: cristas de elevaç8es, árvores altas; ou .rtificiais: post es elét ricos e telefVnicos, telh ados e la"es chaminés de edifícios, reservatrios dQá!ua, etc$
&.) (.O< 5.< O* .6'75'* O 5'<<'7O 6ada acidente do terreno pode apresentar vanta!ens e desvanta!ens para o atacante assim como para o defensor: a) 'levaç8es: perm item boa observação sobre o terreno e podem favorecer a defesa sempre %ue oferecerem campos de tiro sobre as rotas de apro&imação inimi!a$ b) ontanhas: além de possibilitar a observação da área, facilitam a defesa, pois constituem obstáculos, os %uais, fre%uentemente, dependem de treinamento e e%uipamento especial para sua transposição$ c)
além de facilitar a li!ação terra ar$ *ervem ainda como pontos de referCncia para elementos %ue pro!ridem através da mata$ l)
&.* 75'<<'5.?>O ' 7P6O* a) O terreno apresenta diversos indícios %ue nos permitem concluir ou deduzir %uais acidentes, instalaç8es ou obstáculos se acham ocultos 0s nossas vistas: b) 6haminés podem denunciar a presença de fábricas, usinas ou en!enhos$ c) 5orres de i!re"a, redes elétricas de bai&a tensão, telhados, casas esparsas, rastros de pessoas podem indicar a pro&imidade de povoados$ d)
V. AVALIAÇÃO DE DIST-NCIAS: . habilidade na avaliação de dist1ncias tem, para o combatente, import1ncia capital para a observação e e&ecução do tiro$ O militar tem necessidade de avaliar dist1ncias, se"a para fornecer um informe preciso, se"a para verificar se um determinado ob"eto está dentro do limite de empre!o de sua arma$ .s dist1ncias podem ser: a)
6alculadas:
elas cartas, foto!rafias aéreas em escala, etc; b)
edidas:
iretamente ou indiretamente; e c)
.valiadas:
binculos, som, luz, vista$
'.1 .(..?>O ' *5Y76. 'O *O @tilizando-se a velocidade do som, o combatente conta %uantos se!undos o som de determinado evento demora a che!ar em seus ouvidos e calcula a dist1ncia apro&imada do evento observado$
2i!ura B9 4 .valiação pelo som
'.$ '. ' *5Y76. . .**O: O combatente, depois de ter seu passo aferido, conta %uantos passos dá em determinado percurso e assim, fazendo uma conversão simples, calcula a dist1ncia percorrida em metros$
VI. DESCOERTA E DESIGNAÇÃO DE ALVOS: . descoberta e desi!nação de alvos e ob"etivos, do mesmo modo %ue a avaliação de dist1ncias, tem aplicação tanto sob o ponto de vista da observação como na e&ecução do tiro$ O combatente, %uer este"a isolado, %uer se ache en%uadrado numa unidade elementar, tem, comumente, necessidade de descobrir e desi!nar alvos e ob"etivos$ . desi!nação de alvos e ob"etivos pode ser obtida por: a) rocesso ireto Dii*i7aa) @tilizado %uando o alvo ou ob"etivo se destaca nitidamente no terreno$ <'?>O - dada pelo processo do rel!io$ *5Y76. - normalmente avaliada pela vista$ *5@.?>O - local onde se localiza o alvo$ 7.5@<'[. - de %ue se trata o alvo ou ob"etivo$ .<56@.<.'* - detalhes do alvo$
2i!ura BB 4 esi!nação de ob"etivo pelo processo do rel!io b) rocesso ndireto @tilizado %uando o alvo ou ob"etivo não sur!ir 0 nossa vista tão facilmente como no processo direto, aparecendo menos perceptível no terreno$ A constituído de duas fases, a primeira para determinar o ob"etivo au&iliar ou ponto de referCncia e a se!unda para desi!nação do alvo propriamente dito$
2i!ura BF 4 esi!nação de ob"etivo pelo processo indireto c) eitura do 5erreno por fai&as /uando o alvo ou ob"etivo se apresenta %uase imperceptível, é necessário, a%uém ou além dele, ir lendo o terreno !radativamente por fai&as, até encontrar um ponto de referCncia Dtal como uma árvore, um poste, etc$) do %ual se empre!a o afastamento an!ular para desi!nar o ob"etivo dese"ado$
2i!ura BI 4 eitura de terreno por fai&as
(.1 '. O .2.*5.'75O .7=@.< ara realizar a medida do afastamento an!ular, deve-se atentar para os se!uintes detalhes: a) O braço deve ficar bem distendido; b) (olver o lado direito ou es%uerdo para o ob"etivo, de modo a distender o braço lateralmente ao corpo, no prolon!amento da linha dos ombros, pois, assim, a medida será tomada com maior precisão, por%ue a dist1ncia dos dedos aos olhos será constante, %ual%uer %ue se"a a estatura do homem; c) edos bem unidos; d) Observar com uma das vistas, para maior e&atidão$
UNIDADE $: UTILI/AÇÃO DO TERRENO I. GENERALIDADES 'm combate, torna-se essencial realizar %ual%uer pro!ressão aproveitando-se dos abri!os e cobertas proporcionados pelo prprio terreno$ ortanto, compete a todo combatente saber identificar os pontos e os acidentes no terreno %ue servirão para ocultar ou prote!er sua pro!ressão$ II. USO DE COERTAS 6obertas são os acidentes naturais ou artificiais %ue proporcionam proteção contra a observação terrestre ou aérea realizada pelo inimi!o$ 5odavia, arbustos, moitas, redes de camufla!em não podem oferecer proteção contra os pro"éteis lançados contra a tropa %ue pro!ride no terreno$ O combatente ocupará uma coberta com as se!uintes finalidades: a)
para observar;
b)
como ponto de parada no decorrer de uma pro!ressão;
c)
para atirar, somente %uando não dispuser de abri!o; ou
d)
para mediante trabalho de sapa, transformá-la num abri!o$
O uso de cobertas como posição de tiro deverá ser evitado a todo custo$ .o ocupar uma coberta, o combatente deve, sempre %ue possív el, aproveitar sua sombra, pois ficará menos visível ao inimi!o D2i!$ FM)$ /uais%uer movimentos desnecessários devem ser evitados para não chamar a atenção do inimi!o$
2i!ura BK 4 @so de cobertas *empre %ue for observar, é preferível %ue o combatente deite sobre o solo, de modo a reduzir sua silhueta$ 7os arbustos, deve-se observar através de aberturas nas folha!ens, desde %ue tal movimento não denuncie a posição do observador$ 7este caso, deve-se observar pelos lados e pela parte inferior da coberta$ O mesmo procedimento é válido em relação a muros, troncos, pedras, etc$
2i!ura BL 4 @so de cobertas
III. USO DE ARIGOS 'm termos militares, são considerados abri!os %uais%uer elementos do terreno, naturais ou artificiais, %ue ofereçam proteção contra os pro"éteis inimi!os$ O combatente poderá ocupar um abri!o desde %ue este possua as características ou satisfaça 0s se!uintes condiç8es: a) ofereça proteção eficaz contra os pro"éteis inimi!os; b) possibilite observar o terreno ao redor; c) favoreça o uso do prprio armamento; e d) não constitua, por sua natureza, um ponto destacado no terreno$ 7ão se deve ocupar um abri!o %ue possua pedras ou muro 0 reta!uarda, pois o ricochete dos pro"eteis causam, !eralmente, ferimentos tão !raves %uanto os impactos diretos$ Os se!uintes elementos naturais do terreno oferecem boas condiç8es para abri!ar um combatente: a) tronco de árvore: no mínimo com 3 Dum) metro de di1metro; b) monte de terra: no mínimo com ,N m de espessura; c) monte de pedras: para evit ar ricochete e estilhaçamento, as pedras deverão ser revestidas com uma camada de terra de no mínimo ,9 m; d) areia: no mín imo ,L m de espessura$ . are ia resiste melhor a penetração dos pro"etis %uando molhada; e e) dobras no terreno, fossos, escavaç8es, etc$, desde %ue a espessura se"a suficiente para deter a tra"etria do pro"étil$
2i!ura BM 4 'lementos naturais do terreno
IV. 0 ROGRESSÃO E OSERVAÇÃO ara movimentar-se em uma [ona de 6ombate, o militar poderá valer-se de diversos métodos, em função do tipo de terreno, da presença do inimi!o e do tipo de armamento por ele empre!ado, da velocidade dese"ada e do esforço físico %ue se pretende despender$ @ma tropa ou indivíduo poderá pro!redir valendo-se dos se!uintes processos: em Emarcha normalG, em Emarcha aceleradaG Dmarche-marche), Een!atinhandoG ou Eraste"andoG$ ara e&ecutar pe%uenos deslocamentos laterais também poderão utilizar ErolamentosG$ ara furtar-se a observação e ao fo!o inimi!o, ao pro!redir em suas pro&imidades, o combatente deve tomar as se!uintes precauç8es: a) escolher itinerários %ue apresentem as melhores posiç8es cobertas e abri!adas, evitando áreas limpas e descobertas, onde ficará mais vulnerável a ação do inimi!o; b) pro!redir por lanços curtos, aproveitando os abri!os e as cobertas e&istentes, sempre %ue suspeitar da presença do inimi!o, utilizando o processo mais ade%uado ao terreno e 0 situação; c) e&ecutar cada lan ço até o abri!o ou a posição coberta mais pr&imo, onde o combatente observará cuidadosamente o terreno, buscando sinais da presença do inimi!o e localizando a pr&ima posição, bem como o melhor caminho para atin!ila; d) aproveitar ruídos ou situaç8es %ue possam distrair a atenção do inimi!o Ddisparos de armas de fo!o ou de artilharia, passa!em de aeronaves, movimento de blindados, etc$) ao cruzar pe%uenos trechos descobertos do terreno; e e) plane"ar seu itinerário de modo a desbordar os obstáculos e&istentes no terren o, os %uais podem dificultar o movimento do combatente ou dei&á-lo mais e&posto ao fo!o inimi!o$
V. 0ROCESSOS DE 0ROGRESSÃO 6onforme mencionado anteriormente, a escolha do processo de pro!ressão em combate dependerá das condicionantes ambientais, as %uais podem ser a!lutinadas em duas cate!orias distintas entre si: Eambiente ruralG ou Eambiente urbanoG$
'.1$.<6R. 7O<. D.<6R') O combatente deve utilizar este método %uando são mínimas as possibilidades de estabelecer contato com o inimi!o ou por ele ser observado$ esmo nesta situação, o militar deverá manter sua arma em condiç8es de pronto empre! o e utilizar ao má&imo as cobertas e abri!os oferecidos pelo terreno$ *empre %ue puder aproveitar-se das cobertas e abri!os e&istentes, o combatente deverá caminhar a!achado, posição %ue também contribuirá para diminuir sua silhueta como potencial alvo do fo!o inimi!o$
'.$ .<6R. .6''<.. D.<6R'-.<6R') 'mpre!a-se este processo %uando a situação tática e&i!ir maior rapidez, a fim de e&plorar uma oportunidade ou se necessitar transpor uma área desprovida de abri!os e cobertas, de modo a evitar e&por-se ao fo!o inimi!o$ O combatente correrá, conduzindo a arma com ambas as mãos, em condiç8es de empre!á-la rapidamente, mas mantendo o dedo fora do !atilho$
'.% '7=.57R.< 'ste processo pode ser adotado sempre %ue o terreno oferecer cobertas e abri!os de média altura$ '&i!e maior esforço do combatente e a velocidade alcançada é menor em relação aos métodos anteriores, porém mais rápido do %ue o raste"o$ O combatente deverá conduzir sua arma em uma das mãos Ddireita ou es%uerda), de modo a evitar %ue su"eira ou terra penetrem na boca da arma ou na "anela de e"eção$
'.& <.*5'TO rocesso adotado %uando o terreno não oferece EcobertasG ou Eabri!osG com altura suficiente para o combatente en!atinhar ou se o mesmo for apanhado de surpresa pelo fo!o inimi!o$ O raste"o é e&ecutado pelo militar deitado de barri!a para bai&o$ '&istem dois processos para se raste"ar, ambos são e&tremamente lentos e fati!antes:
'.&.1 <.*5'TO .5O D3W
'.&.$ <.*5'TO +.XO D9W
se!ura a bandoleira pr&imo ao zarelho superior, apoiando a arma sobre um de seus antebraços, evitando arrastar a mesma sobre o solo$ ara pro!redir, levam-se as mãos 0 frente da cabeça, conservando os cotovelos no solo$ encolhe-se uma das pernas e com ela empurrase o corpo para frente, utilizando o au&ílio da tração das mãos e antebraços$ eve-se trocar com fre%uCncia a perna de impulsão, para evitar o cansaço$
2i!ura BN 4 *e!undo processo
2i!ura F 4 rimeiro processo
'.'
VI. 0ROGRESSÃO 0OR LANÇO O ElançoG é uma corrida curta e rápida realizado entre duas posiç8es abri!adas ou cobertas e %ue, em terreno limpo, não deverá ultrapassar a dist1ncia de 3I metros$ /uando atuando isolado, o combatente deverá avaliar bem a situação para evitar EsurpresasG no decorrer de seu deslocamento$ 5odo deslocamento deverá ser realizado sem %ual%uer vacilo, pois eventuais paradas ou recuos poderão colocar a vida do militar em risco$ ara uma decisão firme e acertada o combatente deve, ao preparar um lanço, responder a si prprio as per!untas %ue se se!uem: ara onde vou\ O combatente responderá a essa per!unta escolhendo, nas pro&imidades de sua posição, uma coberta ou um abri!o %ue se"a ade%uado 0 sua pro!ressão tendo em vista o cumprimento da sua missão;
or onde vou\ O combatente responderá a essa per!unta analisando a melhor rota para atin!ir o pr&imo abri!o ou coberta, se!undo os aspectos da Ese!urançaG e da ErapidezG;
6omo vou\ O combatente responderá a essa per!unta escolhendo o processo de pro!ressão mais ade%uado 0 realização do deslocamento em face do terreno e da situação tática; e
/uando vou\ O combatente responderá a essa per!unta decidindo sobre o momento mais ade%uado para e&ecutar o lanço, ou se"a, durante bombardeios da artilharia ou da aviação ami!a, sempre %ue o fo!o inimi!o for suspenso ou direcionado para outras posiç8es$
.ps cada lanço realizado, o combatente deverá parar, escutar, observar, considerar a situação como um todo e, s então, prosse!uir em seu deslocamento$ *empre %ue possível, deve-se evitar a ocupação de um mesmo abri!o %ue "á tenha sido utilizado pelo homem %ue o precedeu, pois o inimi!o pode ter identificado a%uela posição e direcionar seus fo!os sobre a mesma$ O mesmo cuidado deve ser tomado com itinerários %ue não se"am completamente desenfiados$ ara deslocar-se por lanço em partindo da posição deitado, o combatente deve er!uer a cabeça e escolher o ponto de destino para o lanço$ 7o momento oportuno, levanta-se do solo em um movimento rápido e contínuo, apoiando-se nas mãos e nas pontas dos pés$ . se!uir, corre direto e a toda velocidade até o ponto escolhido$ ependendo da situação tática, a e&ceção dos processos de raste"o ou de en!atinhar, o combatente pro!redirá com o seu armamento em condiç8es de utilizá-lo, ou se"a, de en!a"ar um alvo e atirar$
2i!ura F3 4 nício do lanço .o se apro&imar de seu destino, o militar aproveita sua velocidade para lançar-se ao chão sobre os "oelhos, pro"etando seu corpo para a frente$ .o final do lanço, para se deitar novamente no ponto escolhido, usa uma de suas mãos para amortecer o impacto do corpo ao solo, devendo, lo!o aps, estar pronto para assumir uma boa posição para atirar$
2i!ura F9 4 2inal do lanço
VII. 0ROGRESSÃO DURANTE A NOITE 7o período noturno, a pro!ressão torna-se mais lenta devido 0s limitaç8es impostas pela dificuldade em se visualizar os itinerários e a possível presença do inimi!o, bem como pela dificuldade para orientar e controlar a tropa$ .pesar dos e%uipamentos de visão noturna ampliarem a acuidade visual do combatente, sua distribuição será restrita a determinados elementos da tropa, tais como: comandantes, atiradores de armas coletivas, motoristas, etc$ 5ais problemas são a!ravados sempre %ue a situação tática recomendar estrita disciplina de luzes e ruídos$ 5odo militar deve estar em condiç8es de deslocar-se e apro&imar-se do inimi!o silenciosamente, o %ue implica em uma ri!orosa preparação individual, destacando-se os cuidados com a camufla!em individual, com o uso de uniformes e e%uipamentos ade%uados 0 missão, evitando o transporte de itens desnecessários ou supérfluos$ 6onduzida se!undo os mesmos processos utilizados nos deslocamentos diurnos, a pro!ressão noturna deve ser adaptada para evitar a propa!ação de ruídos pr&imo 0s posiç8es inimi!as$ O fumo ou o uso de lanternas não veladas deverá ser terminantemente coibido$ Os lanços noturnos devem ser e&ecutados de modo a aproveitar ruídos Dchuva, pro&imidades de rios, ocorrCncias de tiros, etc$) %ue possam desviar a atenção do inimi!o ou ocultar o seu prprio movimento$ O militar deve parar com maior fre%uCncia, a fim de observar e escutar, além de evitar áreas com folha!ens, %ue possuam !alhos secos ou terrenos muito inclinados, pois estes locais dificultarão um deslocamento silencioso$ .o caminhar, o militar deverá E"o!arG o peso de seu corpo sobre o pé %ue estiver atrás, movendo cuidadosamente o pé da frente até encontrar uma superfície firme e se!ura para pisar$ O "oelho deve ser levantado até a altura da cintura, de modo a evitar possíveis embaraços ou tropeços na ve!etação 0 frente$ 7as noites muito escuras pode-se se!urar a arma com uma das mãos e com a outra e&plorar 0 frente, a fim de descobrir %ual%uer obstáculo$ O raste"o noturno assemelha-se ao processo usado durante o dia$ Os movimentos, porém, devem ser lentos e compassados, para %ue se obtenha completo silCncio$ e %ual%uer forma, não é conveniente adotar %ual%uer método para raste"o %uando se estiver muito pr&imo do inimi!o, pois tal movimento sempre se provocará al!um ruído$ 7este caso, é preferível en!atinhar$ eve-se en!atinhar como se faz durante o período diurno, procurando-se colocar o fuzil no solo, ao lado do corpo, com a boca para frente e "anela de e"eção para cima$ 6om a mão livre, o militar deve procurar clarear a área a sua frente, de modo a evitar pedras, !alhos secos ou outros ob"etos %ue possam produzir ruídos$ .ps certificar-se disso, deverá manter a mão onde está e deslocar o "oelho para o local escolhido$
2i!ura FB 4 'n!atinhamento noturno
VIII. 0ROGRESSÃO SO FOGO INIMIGO *.1 6O7*'<.?H'* *O+<' .* 5<.T'5Z<.* O*
2i!ura FF 4 5ipos de espoleta de artilharia
*.$
superiores a M metros$ O se!undo se apresenta sempre %ue o inimi!o disparar suas armas a menos de M metros$ . maneira correta para ocupar o abri!o diante de fo!o inimi!o caracterizado por Etra"etrias mer!ulhantesG consiste em deitar-se, de modo %ue o corpo do combatente fi%ue perpendicular 0 direção de onde vCm os tiros, encostando todo o corpo, o má&imo possível no talude do abri!o$
2i!ura FI 4 osição correta *e o fo!o inimi!o estiver lon!o, é possível pro!redir raste"ando sob as tra"etrias$ Os combatentes deverão procurar se dispersar e cruzar, isoladamente, pe%uenas fai&as de terreno por lanços rápidos, iniciando tal movimento de lu!ares diferentes$ ara pro!redir sob fo!os disparados a dist1ncias inferiores a M metros, ou se"a, a%uelas nas %uais os pro"éteis descrevem tra"etrias tensas, o combatente pro!ride por lanços curtos e rápidos, a fim de transpor os trechos descobertos entre os abri!os e&istentes$ *e possível, cada lanço não deve ultrapassar 3I metros, pois o militar não deve ficar e&posto 0s vistas e fo!os do inimi!o mais do %ue I se!undos$
*.%
6aso não e&istam abri!os e o tiro se"a intenso, o combatente deve pro!red ir por lanços curtos e rápidos$ urante o tra"eto, ao ouvir as detonaç8es do canhão, o militar deverá deitarse e, aps o som das e&plos8es das !ranadas, deverá levantar e dar um novo lanço$ '&istindo um bom abri!o no terreno, e a missão assim o permitir, deve-se nele permanecer, até cessar a barra!em da artilharia ou dos morteiros$
IX. TRANS0OSIÇÃO DE OSTÁCULOS 5ranspor obstáculos em combate constitui difícil tarefa, pois dei&a %ual%uer combatente em situação e&tremamente vulnerável, especialmente, em presença do inimi!o$ evido 0s restriç8es de movimento impostas por um obstáculo, é de se esperar %ue o inimi!o os mantenham sob vi!il1ncia e mantenha-os sob fo!os defensivos, podendo empre!ar minas e armadilhas em suas pro&imidades$
+.1 5<.7*O*?>O ' <''* ' .<.' 2.<.O
2i!ura FI 4 5ransposição de arame farpado por bai&o . abertura de brechas por meio de cortes nos obstácul os de arame e&i!e tempo e pode disparar armadilhas implantadas pelo inimi!o$ O corte do arame deve ser feito em direção oblí%ua 0 frente e os fios superiores da rede não devem ser rompidos, de modo a ocultar esta ação ao inimi!o$ ara abafar o ruído produzido pelo corte, é conveniente envolver o fio com um pano no local onde será aplicado o alicate$ 'stando s, o combatente deve se!urar o arame pr&imo a uma estaca$ Os pedaços do arame cortado devem ser enrolados nas estacas$
+.$ 5<.7*O*?>O ' (..* ' 5<76R'<.* 7o campo de batalha, muitas posiç8es defensivas são rodeadas por trincheiras, fossos anticarro e valas para escoamento de á!ua$ .ntes de adentrar estes obstáculos, o militar deve e&aminar, com cuidado e em silCncio, o seu interior, avaliando sua profundidade, lar!ura, possibilidade da presença do inimi!o e da e&istCncia de armadilhas$ (alas ou trincheiras lar!as podem ser ultrapassadas realizando um salto, mas o combatente deverá estar apto a e&ecutá-lo e tomar cuidado para não fazer ruídos, %ue possam alertar o inimi!o$ *e o obstáculo for muito lar!o, como no caso os fossos anticarros, o militar deve descer por um lado e subir pelo outro$ O empre!o de cordas ou escadas pode ser necessário, dependendo das características do obstáculo$
X. A0ROVEITAMENTO DO TERRENO 0ARA OSERVAR Observar sem ser observado$ 'sta é a re!ra !eral para o combatente %ue somente pode ser materializada com a escolha da melhor posição para visualizar o terreno sem despertar a atenção do inimi!o$ 7este conte&to, ostos de (i!il1ncia D (i!) nada mais são %ue observatrios, normalmente preparados e ocupados por uma tropa de pe%ueno efetivo ou mesmo por um militar isolado, desi!nados para observar re!istrar ou comunicar fatos ou situaç8es de import1ncia militar$ *empre %ue possível, o posicionamento de um (i! deve considerar o alcance #til do armamento das forças ami!as, de modo a permitir o apoio em caso de retraimento da%uela posição$ eios de comunicaç8es Drádio ou telefone) devem ser instalados, a fim de permitir a rápida li!ação com sua unidade$ ara %ue a observação se"a contínua, o posto de observação é, normalmente, ocupado por dois ou mais homens %ue se revezam no posto, evitando, assim, um des!aste e&cessivo e permitindo um melhor resultado na observação$
1,.1 A5OO .<. O+*'<(.?>O ' @ *'5O< .o combatente instalado em um (i! compete visualizar todo o seu setor de observação, procurando identificar pontos %ue se desta%uem no terreno, formas artificiais ou movimentos desconhecidos$
2i!ura FK 4 dentificação de pontos no terreno
.o observar um setor deve-se ter em mente todos os indícios possíveis, %ue revelem atividade inimi!a, tais como: refle&os, poeira, fumaça, animais em movimento, etc$ *e a e&cessiva e&tensão do setor a ser observado dificultar uma contínua visualização, o combatente poderá subdividi-lo em fai&as verticais$ @ma observação completa deve ser capaz de responder aos se!uintes %uestionamentos: Ede onde\G D (i! ou local do %ual foi feita a observação); E%uem ou o %uC\G Dfato ou situação foi observada); Eonde\G Dem %ue local verificou-se o fato); Ecomo\G D%uais as atitude ou métodos utilizados pelo inimi!o); e E%uando\G Dhora e&ata da observação)$ e onde\ /uem ou o %uC\ Onde\ 6omo\ /uando\
1,.$ O+*'<(.?>O @<.75' O . .o observar no período diurno, o combatente tem sua missão facilitada, porém deve tomar cuidados para não denunciar sua posição ao inimi!o$ ara tanto, devem ser evitados pontos destacados do terreno ou pr&imos a 1n!ulos mortos ou caminhos desenfiados, %ue permitam a apro&imação furtiva do inimi!o$ 5ambém devem ser consideradas as características do ambiente tendo em vistas as necessidades de camufla!em do (i! e seus ocupantes$ .o observar de uma "anela ou porta de uma casa, o combatente deverá se manter afastado, de dois a trCs metros, a fim de ficar oculto pela sombra das mesmas e permanecer imvel$ ara se construir um bom posto de observação a partir de uma árvore, o combatente deve selecionar sua posição entre a%uelas com folha!ens mais densas e %ue este"a cercada por outras árvores da mesma espécie, evitando árvores isoladas ou %ue se desta%uem contra o horizonte$ oitas, arbustos, troncos, pedras, muros, cercas ou montes de terra podem ser utilizados como (i!$ 5odavia sua utilização e&i!e %ue o combatente deite-se e observe através da coberta ou pelos cantos inferiores, utilizando a sombra, mantendo a imobilidade e confundindo-se com o terreno$ O observador deverá evitar ficar e&posto contra o horizonte, evitar pontos notáveis no terreno$ 'special cuidado deve ser tomado %uando da ocupação e do retraimento, para evitar a pro"eção da silhueta$
1,.% O+*'<(.?>O @<.75' . 7O5' 7o período noturno ou em ambiente de visibilidade restrita, aumenta-se a se!urança dos combatentes e a observação reveste-se de !rande import1ncia, ha"a vista %ue, sob tais condiç8es, a obscuridade facilita a condução de operaç8es ofensivas e outros tipos de movimentos pelo inimi!o, !raças ao rincípio da *urpresa$ 6ompete, todavia, ao ocupante de um posto de observação, a!uçar sua percepção visual e auditiva, a fim de identificar fatos ou situaç8es importantes para a situação tática$ O uso eficiente dos olhos 0 noite, re%uer a aplicação dos se!uintes princípios: Evisão fora de centroG, Ees%uadrinhamentoG e adaptação 0 escuridão$ . Evisão fora do centroG pode ser utilizada para manter a atenção diri!ida para um ob"etivo, sem tipo olhá-lo diretamente, pois neste a ima!em se formará no centro cu"as células, cones, não são sensíveis nocaso escuro$ *e olharmos acima, abai&o da ouretina, para os lados, a ima!em se formará numa re!ião da retina cu"as células, tipo bastonetes, são sensíveis
0 escuridão$ .ssim, conclui-se %ue se o combatente dese"a observar um determinado ob"etivo 0 noite, deve fazC-lo não diretamente, mas sim com um pe%ueno desvio, pois desta maneira conse!uirá distin!uir a sua forma e contornos com maior facilidade$ O E's%uadrinhamentoG é um método %ue possibilita continuidade 0 visão do combatente, %ue deve constantemente desviar seus olhos do ponto de observação com movimentos visuais curtos, rápidos e irre!ulares em torno do alvo, detendo, no entanto, o olhar apenas por al!uns se!undos em cada ponto$ sto ocorre por%ue, %uando se observa 0 noite por meio da visão fora de centro, a ima!em formada na re!ião das células bastonetes, tende a desaparecer entre %uatro e dez se!undos$ 'mbora possa se adaptar aos locais de pouca luminosidade, o olho humano demora em torno de trinta minutos para se acomodar 0 completa escuridão$ @m processo eficiente consiste em manter o homem num local com iluminação vermelha ou utilizando culos de lentes vermelhas por vinte minutos, se!uidos de dez minutos em local completamente escuro$ O combatente perderá sua adaptação 0 escuridão caso se"a e&posto a uma luminosidade intensa$ *e isto não puder ser evitado, deve-se fechar ou cobrir um dos olhos para %ue este preserve a capacidade de en&er!ar 0 noite$ /uando a fonte de luz se apa!ar ou o homem dei&ar a área iluminada, a visão noturna retida pelo olho prote!ido permitirá %ue o homem en&er!ue no escuro, até %ue o outro olho se adapte novamente$
UNIDADE %: EUI0AMENTO INDIVIDUAL I.GENERALIDADES 6onsidera-se como e%uipamento individual todo o con"unto de itens a!rupados ade%uada e funcionalmente, a fim de proporcionar ao militar os materiais necessários ao cumprimento de suas miss8es, se"am elas realizadas em ambiente de combate, em aç8es de se!urança, por %uest8es de sobrevivCncia ou, ainda, no transcurso de instruç8es e serviços$
1.1 '/@.'75O +S*6O A, de uma maneira !eral, usado por todos os militares e composto por dois mdulos: a) dulo de 6ombate: re#ne os itens de uso individual imprescindíveis ao cumprimento de miss8es em presença de forças inimi!as; e b) dulo de *obrevivCncia: a!rupa itens necessários 0 satisfação das mínimas necessidades fisiol!icas do combatente$
1.$ '/@.'75O '*'6. A o con"unto de itens proporcionados ao militar para o cumprimento de miss8es específicas condiç8es especiais de ambientecassetete, e, ainda, tonfa, para uso mos%uiteiroou desob rosto, rede de selva, porta-al!emas, etc$em tr1nsito, tais como:
1.% O@O ' 6O+.5' e uma maneira !eral, os mdulos de combate podem ser constituídos pelos se!uintes itens: capacete, cobertura para capacete e sua fai&a de fi&ação, con"unto cinto e suspensrio, colete tático ou balístico, esto"o para b#ssola, pla%ueta de identificação, Uit individual de camufla!em, coldre para pistola, porta carre!adores de pistolas, fuzis e submetralhadoras, bem como esto"os para ferramentas de sapa Dpá articulada, picareta, facão, ou machado)$
1.& O@O ' *O+<'((]76. Os mdulos de sobrevivCncia são comuns a todos os militares envolvidos em atividades de campanha, se"am combatentes ou não$ entre os diversos e%uipamentos pode-se citar os se!uintes itens: cantil, caneco, porta cantil-caneco, cantil de dorso, con"unto marmita e talher articulado, esto"o para curativo individual, entre outros$
1.' 27..' O* 5'7* O* ('<*O* Z@O* . compreensão das finalidades dos diversos e%uipamentos e de suas características favorecerá sobremaneira a atuação do combatente$ e uma maneira !eral, os itens componentes dos diversos mdulos de e%uipamentos foram desenvolvidos visando proporcionar conforto e praticidade para os militares$ 5odavia, al!umas adaptaç8es podem ser realizadas pela tropa, mediante a autorização do comando superior, tais como: a) impermeabilizar a mochila pela utilização de um saco de plástico !rosso Dusado para remoção de entulhos em obras), fechado pela boca com tiras de borracha e compatível com o volume da mochila; b) utilizar sacos pe%uenos e descartáveis para forrar a marmita antes das refeiç8es;
c) substituir os en!ates metálicos %ue conectam os suspensrios aos cintos por pe%uenos cord8es de n^lon Dretinidas); e d) utilizar tira s de borr acha ou fita isol ante para prender as Esobras de tira sG dos suspensrios e alças de mochilas$
1.( 2.<O .+'<5O 6onstituído basicamente pelo con"unto formado pelo cinto de campanha e pelo suspensrio, o fardo aberto destina-se ao transporte do material leve e de uso fre%uente e imediato em campanha$ .ssim, o mínimo de arti!os deve ser conduzido no Efardo abertoG e todos os itens %ue não forem de uso imediato, deverão ser transportados na mochila evitando %ue peças soltas ou incVmodas na cintura, venham a dificultar os movimentos do combatente$ e i!ual forma, os militares devem evitar o transporte de material a tiracolo tais como binculos, máscaras contra !ases e outros, salvo se necessários para uso imediato$
2i!ura FL 4 2ardo aberto
2i!ura FM - 2ardo aberto
2i!ura FN - 2ardo aberto
1.) 2.<O ' 6O+.5' estinada ao acondicionamento do material estritamente necessário ao cumprimento da missão, a mochila recebe a denominação Efardo de combateG$ . mochila será transportada pelo combatente a pé com um mínimo de peso e volume, da maneira mais prática e confortável para transportar o material especialmente destinado 0 missão$ ortanto, os comandantes devem evitar %ue sua tropa transporte materiais %ue não serão empre!ados em combate, ou se"a, peças componentes do con"unto de estacionamento, tais como: redes de camufla!em, barracas individuais, estacas, esteios, etc)$ 5odo o material dispensável deverá ser acondicionado no saco de campanha ou transportado por viaturas$ 'ventualmente, uma determinada missão poderá demandar o transporte de car!as !randes e pesadas$ O %ue deverá ser feito de maneira criterio sa para não pre"udicar o deslocamento do combatente$
2i!ura I - 2ardo de combate
ara não dificultar os movimentos do combatente, todo o material de uso nos altos e momentos de descanso da tropa deve ser acondicionado no interior da mochila$ 'm seus bolsos laterais devem ser conduzidos itens de emer!Cncia ou de primeira necessidade, tais como: ferramentas e Uit de manutenção do armamento, munição %ue não estiver nos portacarre!adores, rádios portáteis e suas baterias, lanternas, b#ssolas, Uits de camufla!em individual, medicamentos de uso tpico Dspra^s e pomadas), entre outros$
2i!ura I3 - 2ardo de combate
1.* 2.<O ' +.=.=' enominado Efardo de ba!a!emG, o saco de campanha ou saco (O Dverde oliva) é utilizado para transportar todo o material individual necessário 0 vida e ao conforto mínimo dos combatentes em campanha, e&cluindo-se a%ueles conduzidos na prpria mochila$ evido a suas características de portabilidade, o saco (O não deve ser utilizado pelos militares fora dos a%uartelamentos e dos locais de estacionamento da tropa$ evendo ser transportado em viaturas, embarcaç8es ou aeronaves$
2i!ura I9 - 2ardo de ba!a!em
1.+ 6@.O* ='<.* 6O O '/@.'75O 7(@. 5odo combatente deve evitar danos desnecessários aos e%uipamentos individuais, os %uais são r#sticos, mas possuem limites de uso estabelecidos por seus fabricantes e indicados nos manuais de manuseio$ campanha, as condiç8es do ambientedos e a itens situação tática podem provocar o des!aste'm prematuro dosonde materiais, a má conservação individuais
pode impossibilitar, muitas vezes, o cumprimento da missão$ entre os diversos cuidados !erais a serem dispensados pelos militares, destacam-se: a)
a"ustar, de modo correto, as alças re!uláveis e fivelas de mochilas, cintos, suspensrios e coletes, de modo a evitar a fricção desnecessária;
b)
manter sempre o e%uipamento limpo e seco;
c)
observar os limites de pe so e volume da mochila, ca ntis e esto"os, a fim de não
d)
sobrecarre!á-los ou forçar desnecessariamente suas costuras; abastecer os cantis somente com á!ua, evitando-se outros lí%uidos %ue possam corroer o material e provocar furos;
e)
evitar comprimir e dobrar as partes metálicas e reforços de lona dos e%uipamentos; e
f)
manter as partes metálicas limpas, secas e prote!idas de ferru!ens$
UNIDADE &: NAVEGAÇÃO TERRESTRE I. MEIOS EX0EDITOS DE ORIENTAÇÃO .ntes de analisar uma carta, vocC deve colocá-la em posição tal %ue as direç8es da carta coincidam com as direç8es no terreno$ '&istem dois métodos de fazer isto: o primeiro consiste em orientar a carta com au&ílio da b#ssola e o outro é pela utilização dos meios e&peditos para localização do 7orte$
1.1 O<'75.?>O 'O *O elo nascenteJpoente$ *abemos %ue o sol define, %uando nasce, apro&imadamente a direção este; e ao se por, a direção Oeste$ 6onhecidas estas direç8es basta %ue o combatente volte o seu lado direito para o nascente e es%uerdo para o poente, assim terá a sua frente o 7orte e as suas costas o *ul D2i!$ KM)$ 7ascendo o sol a leste e pondo-se a oeste, a perpendicular mostrará a direção norte-sul$ evido 0 inclinação variável do !lobo terrestre nas várias estaç8es do ano, este processo deverá ser utilizado somente para se obter uma Edireção !eralG de deslocamento$
2i!ura IB 4 Orientação pelo sol
1.$ O<'75.?>O 'O <'Z=O 6olocando-se a linha K-39 horas voltada para o sol, a direção norte será obtida com a bissetriz do 1n!ulo formado pela linha K-39 horas e o ponteiro das horas, utilizando o menor 1n!ulo formado com a direção 39 horas D2i!$ KN)$ 7o caso do hemisfério norte, a linha a ser voltada para o sol será a do ponteiro das horas, e a bissetriz do 1n!ulo desta linha com a linha K-39 horas dará a direção sul$ 5rata-se de um processo %ue apresenta consideráveis alteraç8es
nas estaç8es do verão e inverno austrais, devido 0 inclinação do !lobo terrestre e 0 direção em %ue o sol incide sobre ele, também nas re!i8es pr&imas ao '%uador, %ue é o caso da maior parte da .mazVnia +rasileira$ orém, pode ser utilizado, sem maiores restriç8es, nas estaç8es da primavera e outono se o indivíduo ou !rupo souber em %ual hemisfério se encontra$
2i!ura IF 4 Orientação pelo sol
1.% O<'75.?>O '.* '*5<'.* 6ruzeiro do *ul - 7o hemisfério sul, prolon!ando-se %uatro vezes e meia o braço maior da cruz, ter-se-á o sul no pé da perpendicular bai&ada, desta e&tremidade, sobre o horizonte$
2i!ura II 4 Orientação pelo 6ruzeiro do *ul
1.& O+*'<(.?>O O* 2'7_'7O* 7.5@<.* . observação de vários fenVmenos naturais também permite o conhecimento, !rosso modo, da direção 7-*$ .ssim , os caules das árvores, a superfície das pedras, os mour8es das cercas etc$ são mais #mid os na parte voltad a para o sul$ 'ntretanto, pela dificuldade de penetração da luz solar, não será comum na selva a observação desses fenVmenos$
1.' 6O7*5<@?>O ' .+<=O* 'O* .7.* Os animais, de modo !eral, procuram construir seus abri!os com a entrada voltada para o norte, prote!endo-se dos ventos frios do sul e recebendo diretamente o calor e a luz do sol$ 7o interior da selva amazVnica, devido 0 proteção %ue ela proporciona barrando os ventos frios, este processo de orientação não apresenta !rande confiabilidade$ 1.( O<'75.?>O '. *O+<. 'ste simples método de determinar a direção com o au&ílio do sol consiste em apenas trCs etapas básicas$ a) 6olo%ue um !alho ou uma var a fi&ada ao solo em loca l livre on de uma som bra distinta possa se pro"etar$ ar%ue a posição do e&tremo da sombra com uma pedra, vara ou outro meio$ b) .!uarde até %ue o e&tremo da sombra se mova cerca de 3 cm$ @sando-se uma vara de cerca de 3 m, cerca de 3 minutos serão suficientes$ ar%ue a nova posição do e&tremo da sombra da mesma maneira %ue vocC fez com a primeira posição$ c) 5race uma linha reta através das duas marcas e obtenha a direção es te-Oeste apro&imada$ *e estiver incerto de %ual a direção do este ou do Oeste, observe a se!uinte re!ra: EO sol nasce no este e morre no OesteG$O e&tremo da sombra se moverá na direção oposta$ d) ortanto, a prim eira marca indica a direçã o Oeste e a se!unda a direção este, em %ual%uer lu!ar do planeta$
2i!ura IK 4 Orientação pela sombra
II. EUI0E DE NAVEGAÇÃO ara facilitar e coordenar as atividades de nave!ação durante um deslocamento o 6mt$ da patrulha deve desi!nar uma e%uipe de nave!ação$ 7ormalmente será composta pelas se!uintes funç8es:
2o3e34po"5o: 'lemento utilizado como baliza DreferCncia) pelo homem-b#ssola para determinar a direção a ser se!uida$ 2o3e346788o#a: será o portador da b#ssola e deslocar-se-á imediatamente 0 reta!uarda do homem-ponto; deverá manter a b#ssola amarrada ao corpo para não perdC-la; %uando não estiver sendo utilizada, deverá estar fechada$ 2azendo uso da b#ssola no interior da selva, observa-se %ue os homens tendem a apresentar um desvio diferente para uma mesma dist1ncia e azimutes percorridos$ O motivo ainda não foi comprovado, mais um dos fatores é a E.<..X'G %ue ocorre devido ao 1n!ulo %ue o indivíduo realiza a visada na b#ssola; sendo então conveniente %ue cada homem conheça seu desvio %uando utilizar este instrumento$
2o3e34pa88o: será a%uele %ue se deslocará atrás do homem-b#ssola, com a missão de contar os passos percorridos e transformá-los em metros$ O Romem passo deve re!istrar a dist1ncia percorrida pela confecção de ns simples em dois chicotes de uma retinida Dcordão)$ 'm chicote são re!istradas as centenas de metro e no outro os milhares$ 2o3e34ar5a: será o %ue conduzirá a carta Dse houver) e au&iliará na identificação de pontos de referCncia, ao mesmo tempo em %ue nela lançará outros %ue mereçam ser locados$ A interessante %ue o homem-carta procure sempre o deslocamento através da Elinha secaG, pois isto evitará o des!aste prprio eJou do !rupo$ III. EM0REGO DA 9SSULA %.1 +`**O. '7*S56. Rá vários tipos de b#ssola$ 5odas funcionam basicamente do mesmo modo$ 7esta apostila, nos prenderemos ao uso dos modelos militar 3 e *ilva 6onhecendo o empre!o destes os dois tipos de b#ssola ma!nética, vocC poderá, com facilidade, utilizar as demais$ . b#ssola lensática modelo 3 é uma b#ssola de limbo fi&o e !raduação 7'*O normalmente em !raus, e&ceção feita 0s utilizadas pela artilharia %ue são !raduadas em milésimos$
2i!ura IL 4 +#ssola 3
%.1.1 'X'6@?>O . (*.. . leitura deste tipo de b#ssola é muito fácil$ ara isso é importante mantermos a b#ssola na posição horizontal a fim de possuirmos um perfeito e%uilíbrio$ O %ue se torna de import1ncia fundamental se praticar é a visada para %ue esta não possa sair defeituosa$ Observamos %ue a b#ssola é mantida com o visor "unto ao olho$ ara fazer uma visada sobre uma árvore, por e&emplo, vocC deve olhar através do entalhe de visada, empre!ando o retículo da tampa como referCncia$
2i!ura IM 4 '&ecução da visada . lente é usada para a leitura dos azimutes estampados no limbo$ *ua finalidade é permitir visualizar os valores dos azimutes ao mesmo tempo %ue vocC faz a visada$
%.1.$ '5'<7.?>O . <'?>O ' @ .[@5'
ara este procedimento se!ue-se a se!uinte se%uCncia: a) iberta-se o limbo, na posição de visada$ b)
%.1.% '5'<7.?>O . <'?>O ' @ .[@5' .%ui vocC deve proceder do se!uinte modo: a) (isa-se esta direção através do entalhe da visada e do retículo, tendo antecipadamente libertado o limbo$ b) O valor do azimute visualizado na lente será o da direção %ue se procura$
%.1.& 6OO @5[.< . +`**O. 7O5' '&istem várias marcas fluorescentes na b#ssola %ue servem para seu empre!o durante a noite$ . b#ssola tem duas faces de vidro, uma sobre a outra$ . face superior !ira, a de bai&o não$ .o !irar, através de uma ação de rotação sobre o anel serrilhado, são emitidos pe%uenos estalidos$ 6ada estalido indica %ue ela !irou BW$ *obre o vidro superior estão estampadas duas linhas fluorescentes, uma das %uais mede %uatro vezes o comprimento da outra e ambas são separadas, entre si, por um espaço correspondente a um 1n!ulo de FIW$ *obre o vidro inferior, e&istem trCs pontos e uma linha fluorescentes, separados entre si por 1n!ulos de NW$ *obre o limbo, ainda, estão !ravadas as letras correspondentes aos pontos cardeais ', * e e uma seta indicadora do 7$ 7o interior da tampa, alinhados com retículo, e&istem mais dois pontos luminosos$ (ocC não pode visualizar os n#meros do limbo, 0 noite, mas estes artifícios lhe possibilitarão a leitura da b#ssola$ .ntes de indicar o deslocamento se!undo determinado azimute, a primeira coisa a fazer é preparar a b#ssola, de modo %ue possa ser lida 0 noite$ ara tal si!a a se%uCncia e&posta abai&o: a) 2aça coincidir a seta indicadora do 7orte, a linha estampada na face fi&a de vidro e a linha maior da face mvel de vidro$ b) =ire o anel serrilhado para a es%uerda até ouvir o n#mero de estalidos correspondente a terça parte do valor do azimute a ser tomado$ c) =ire a b#ssola toda, até %ue a seta indicadora do 7orte conhecida novamente com a linha maior da face mvel de vidro$ d) O seu azimute de marcha estará, então, indicado pela linha formada pelos dois pontos fluorescentes na tampa DreferCncias do retículo), %uando a b#ssola estiver totalmente aberta$
6aso a luminosidade da lua ou o uso de balizas fluorescentes permita a e&ecução da visada esta poderá ser feita através do procedimento de visada "á e&plicado e usando como referCncias luminosas os pontos fluorescentes do retículo$
%.$ +`**O. *(. . b#ssola *ilva nos seus diversos modelos é uma b#ssola de limbo mvel e !raduação 7'*O, normalmente em !raus$ 2oi ori!inalmente desenvolvida para a orientação desportiva e atividades de lazer Dcampin!, pesca e caça), todavia ho"e tem seu uso consa!rado entre as 22.. do mundo inteiro$
2i!ura IN 4 +#ssola *ilva
%.$.1 @5[.?>O . +`**O. *(. O *istema *ilva é uma combinação de b#ssola e transferidor$ *omente trCs a"ustes manuais e o azimute é transferido da carta para a b#ssola %ue então estará pronta para mostrar o caminho a ser se!uido$ a) 6olo%ue a b#ssola sobre a carta com a sua later al ao lon! o da linha de pro !ressão determinada e a seta de nave!ação voltada no sentido da pro!ressão$ b) =ire o limbo até %ue as linhas da b#ssola fi%uem paralelas linhas verticais das %uadrículas, com meridionais a seta de orientação da b#ssola apontada com para as o 7orte$
c) *em trocar a posição do limbo, !ire b#ssola inteira horizontalmente até %ue a ponta vermelha da a!ulha ma!nética aponte para a marcação 7 do limbo e este"a paralela com as linhas meridionais da b#ssola$ .!ora é s se!uir a direção da seta de nave!ação$
%.$.$ '76O75<.7O @ .[@5' ' .6'75'* 7O 5'<<'7O 5endo um acidente Delevação, construç8es, etc$) para o %ual vocC pretende achar o azimute, se"a para plotá-lo na carta ou para lhe dar um curso para se!uir, si!a o se!uinte procedimento: a) 6olo%ue a b#ssola com a seta de nave!ação apontando para o acidente e e%uilibre-a de modo a permitir %ue a a!ulha se movimente livremente$ b) =ire então o limbo, sem tirar a b#ssola de posição, até %ue a seta de orientação fi%ue paralela com a a!ulha ma!nética e a ponta vermelha da a!ulha este"a apontando para a letra 7 do limbo$ c) .!ora vocC pode ler na !raduação do limbo no prolon!amento da seta de nave!ação o azimute ma!nético para o acidente$
%.$.% '5'<7.?>O . <'?>O ' @ .[@5' ara vocC saber a direção de um determinado azimute, vocC deverá se!uir a se%uCncia abai&o: a)
%.$.& 6OO @5[.< . +`**O. 7O5' '&istem várias marcas fluorescentes na b#ssola %ue servem para seu empre!o durante a noite$ . b#ssola *ilva possui menos recursos %ue a b#ssola lensática para nave!ação terrestre noturna$ . borda do limbo mvel é um anel serrilhado, sendo %ue cada dente ou depressão possui o valor de BW$ . ponta vermelha da a!ulha ma!nética possui uma pe%uena linha fluorescente estampada sobre ela$ *obre a face interna do limbo, nas laterais da seta de orientação e&istem dois pontos fluorescentes$ *obre a placa base, ainda, no prolon!amento da seta de nave!ação e&iste uma se!unda linha fluorescente$ (ocC não conse!uirá visualizar os n#meros do limbo 0 noite, mas estes artifícios lhe possibilitarão a leitura da b#ssola$ .ntes de indicar o deslocamento se!undo determinado azimute, a primeira coisa a fazer é preparar a b#ssola, de modo %ue possa ser lida 0 noite$ a) 2aça coincidir o centro dos dois pontos com a referCncia luminosa da seta de nave!ação$
b) =ire o limbo para a es%uer da até ter sentido, pel o tato, passarem o n#m ero de dentes correspondente a se&ta parte do valor do azimute a ser tomado$ c) =ire a b#ssol a toda até %ue a referCncia luminosa da a a!ulha ma!nética fi%ue ao centro dos pontos fluorescentes da seta de orientação$ d) .!ora basta marchar na direção %ue a referCncia luminosa da seta de nave!ação lhe indica$
UNIDADE ': 0ROTEÇÃO DO COMATENTE I. CAMUFLAGEM 1.1 ='7'<..'* . camufla!em individual é o ardil utilizado pelo combatente para surpreender, iludir e confundir o inimi!o$ ara ele, o terreno constitui-se o seu posto de observação, a sua base de partida para o ata%ue e o seu itinerário de pro!ressão %ue lhe propicia fortificação e proteção$ O combatente deve saber como aproveitar o terreno para obter camufla!em eficiente$ 'le deve adaptar seu uniforme para dissimular-se melhor em sua posição de tiro e escolher cuidadosamente seus itinerários a percorrer entre duas posiç8es, além de aproveitar ao má&imo as condiç8es %ue lhe permitam furtar-se da observação inimi!a$ . eficiCncia da camufla!em individual depende, principalmente, da escolha do fundo e de seu aproveitamento correto$ O fundo tem aparCncia e&tremamente variável, pois o combatente pode operar na selva, na caatin!a, no pantanal, em uma fazenda ou em uma rua de uma cidade$ 6ada tipo de localização re%uer um tratamento peculiar, pois o local comanda todas as medidas de camufla!em, em função do fundo %ue apresenta$ A dese"ável %ue o uniforme se harmonize com a cor predominante do fundo do ambiente em %ue se vai realizar uma operação militar$ 'le deve harmonizado com o ambiente, escondendo-se nas %ue sombras, evitando o contraste da estar silhueta com o fundo e evitando os movimentos bruscos possam denunciá-lo$ .ntes de realizar a sua camufla!em, o combatente deve estudar o terreno e a ve!etação da área na %ual se encontra$ 'm se!uid a, deve escolher e usar o material de camufla !em %ue melhor combine com o ambiente em %ue vai operar$ /uando passar de uma área para outra, deve mudar de camufla!em conforme se faça necessário para se misturar com o novo ambiente$
1.$ 6.@2.=' O 6..6'5' or sua forma e características, o capacete é um dos itens do e%uipamento individual %ue primeiros mais se distin!ue portanto, ser ob"eto cuidados na camufla!em$ dos cuidadose deve, na camufla!em indivi dualdos é aprimeiros desfi!uração da forma do capacete@m ea eliminação da sombra forte e bem definida %ue ele pro"eta$ Rá vários modos de desfi!urar a forma do capacete e reduzir suas características de brilho e contraste$ . seleção de um processo, dentre os abai&o enumerados, é função da situação tática, do tempo e materiais disponíveis: a) 6amufle o seu capacete com a capa de camufla!em fornecida ou confeccione outra com tecido ou retalhos de pano do uniforme$ e%uenos furos na capa ou na cobertura improvisada servirão para melhor fi&arem ramos e folhas no capacete e melhorarem a sua dissimulação; b) @se elásticos, tiras de borracha ou cordas para a fi&ação de material natural ou artificial ao capacete$ @m pedaço de rede de camufla!em afi&ado sobre o capacete, também dará o mesmo resultado$
c) 'vite, %uando da colocação de folha!ens no capacete, %ue essas fi%uem em pé, como Epenas de um cocarG, pois o menor movimento de cabeça resultará na a!itação das mesmas e comprometerá a camufla!em; e d) 6aso não disponha dos materiais mencionado, utilize tinta ou lama na pintura de desenhos irre!ulares sobre o capacete$
2i!ura K 4 6amufla!em do capacete 1.% 6.@2.=' O @72O<' .pesar de o uniforme de campanha ser camuflado e adaptar-se a maioria dos terrenos, pode ser necessário adicioná-lo al!um detalhe para torná-lo mais semelhante ao ambiente em %ue se vai operar$ ara fazer isso, pode-se utilizar lama ou terra como corantes, afi&ar folhas ou !rama ao mesmo e os materiais %ue dispuser$ O importante é %ue a roupa se pareça mais com o terreno do %ue com o uniforme$
1.& 6.@2.=' O '/@.'75O O e%uipamento individual de lona é verde e fosco e, normalmente, confunde-se com o terreno$ 7o entanto, este material pode desbotar com facilidade e será necessário escurecC-lo, usando os materiais "á citados anteriormente$ Tá os itens feitos de náilon, apesar de possuírem coloração mais duradoura, tem aspecto pouco natural e li!eiramente brilhante$ 'sse brilho deve ser eliminado usando-se lama, barro, carvão ou poeira$ .s pe%uenas peças metálicas do e%uipamento tais como fivelas, !rampos e mos%uet8es, com o uso, podem perder o revestimento fosco e ad%uirir certo brilho$ 'las deverão, então, ser cobertas com panos ou com fita isolante$ O cantil, o caneco, a marmita, os talheres e outros ob"etos brilhantes devem ser mantidos em seus esto"os de lona ou náilon, a fim de não provocarem refle&os ao *ol$
1.' 6.@2.=' . '' . camufla!em da pele tem por finalidade ofuscar o seu brilho natural e reduzir o contraste da tonalidade entre a pele e a ve!etação circundante$ eve-se também, eliminar as linhas nítidas do rosto, como os olhos, sobrancelhas e boca Dlinhas horizontais) e o nariz Dlinha vertical)$ D2i! LL) esmo as peles escuras tCm refle&os, devido ao suor e 0 oleosidade natural$
.l!uns aspectos devem se observados %uando da camufla!em da pele: a) @sar, preferencialmente, para a pintura da pele, os bast8es e Uits de camufla!em distribuídos para a tropa, nas cores verde e preto; b) intar desenhos irre!ulares no rosto usando as cores verde e preto de modo a %uebrar os contornos naturais; c) ara aç8es noturnas, usar somente a tinta preta, escurecendo todo o rosto de maneira uniforme D2i!$ LM); e d) 6amuflar sempre o pescoço, a nuca, as costas das mãos, orelhas e toda a parte do corpo %ue ficar e&posta e fora do uniforme$
2i!ura K3 4 6amufla!em da pele /uando não se dispuser de bast8es de camufla!em, podem ser usados corantes ou tintas de improviso, como rolhas de cortiça %ueimadas, fuli!em ou carvão$ O barro deve ser evitado e s usado em situaç8es de emer!Cncia, devido a possível contaminação por bactérias$ 7enhum outro tipo de p ou tinta corante deve ser empre!ado sem a prévia aprovação do oficial médico da unidade$ . fim de se a!ilizar a aplicação camufla!em e melhor verificar a sua confecção, deve-se empre!ar o sistema de duplas, onde trabalhando aos pares, os homens poderão se a"udar mutuamente$
2i!ura K9 4 6amufla!em diurna e noturna
1.( 6.@2.=' O .<.'75O . camufla!em do armamento individual é feita aplicando-o tiras de tecido !rosseiro ou folha!em, para desfazer a re!ularidade do contorno$ ama ou barro podem servir para ofuscar as partes brilhantes da coronha ou do cano do fuzil$ 5odo cuidado deve ser tomado para %ue a camufla!em não interfira no funcionamento e no empre!o tático da especial deve ser dado para o dispositivo de mira, a alavanca ou punho de arma$ mane"o.tenção e a "anela de e"eção$
II. CONSTRUÇÃO DE ARIGOS Ro"e em dia, as armas modernas são cada vez mais precisas e potentes e, praticamente, tudo %ue puder ser visto no campo de batalha poderá ser destruída$ . posição !uarnecida ou o local onde o combatente estiver estacionado na defesa será a chave para a sua sobrevivCncia$ *e, o seu abri!o preparado ou espaldão, estiverem bem localizados e construídos ade%uadamente, o defensor terá reunido para si trCs !randes vanta!ens: a)
não ser facilmente descoberto pelo inimi!o;
b)
poder atin!ir o inimi!o de uma posição inesperada; e
c)
ficar prote!ido contra todo o fo!o inimi!o$
$. 1 @*O ' .+<=O* ' 6O+'<5.* 'X*5'75'* 7ão contrariando as definiç8es "á sedimentadas %uanto aos termos abri!o e coberta, mas, ade%uando-as ao assunto em estudo, deve-se considerar %ue: a) abri!o: é !enericamente, %ual%uer coisa %ue prote"a contra os efeitos do fo!o inimi!o, particularmente os do fo!o direto; e b) coberta: %ual%uer material natural ou artificial Dmoita, capim, rede de camufla!em, etc) %ue possa esconder da observação terrestre ou aérea, a posição defensiva$ os conceitos mencionados infere-se %ue o abri!o ou a posição de combate especialmente preparada pelo combatente deve ser construído, preferencialmente, com o aproveitamento de abri!os naturais e&istentes, tais como árvores, rochas, muros de alvenaria ou pedra, montes de terra, tocos e toras$ 6aso o abri!o natural e&istente não possa ser utilizado, deverá o combatente construir um, fazendo, pelo menos, um monte de terra ou um parapeito$ /uanto 0s cobertas, para serem consideradas boas, as posiç8es não poderão ser identificadas pela observação frontal$
$. $ O+*'<(.?>O ' 6.O* ' 5
O combatente deve ser capaz de ver nitidamente o inimi!o e poder atin!i-lo$ O e&cesso de ve!etação deve ser removido com cuidado para não %uebrar o aspecto natural em torno da posição, denunciando-a ao atacante$
$.% .OO `5@O A um princípio de defesa, se!undo o %ual as unidades e as posiç8es defensivas ad"acentes prote!em-se umas 0s outras$ 'ntre os diversos abri!os de uma posição, o apoio m#tuo funciona da se!uinte forma: os espald8es de armas coletivas e os abri!os devem ser dispostos no terreno de modo %ue os seus setores de tiro se"am superpostos, ou se"a, os dispositivos de fo!o das armas individuais e coletivas devem ser or!anizados de modo a não permitirem brechas entre si e cobrirem todos os setores de tiro ad"acentes das suas frentes$ /uando o combatente for obri!ado, pelo fo!o inimi!o, a prote!er-se atrás do parapeito de seu abri!o, dei&ando de ver e atirar no a!ressor %ue se apro&ima de sua posição, caberá então aos companheiros dos abri!os ad"acentes, a sua proteção$
$.& <'/@*5O* +S*6O* .<. @ .+<=O O@ '*.>O ara %ue um abri!o preparado ou espaldão se"a eficaz, ele deve atender a trCs re%uisitos básicos: a) oferecer proteção contra o fo!o inimi!o; b) ser de difícil localização pelo inimi!o; e c) permitir ao defensor fazer fo!o sobre o inimi!o em situação vanta"osa$
$.' O 6O75<. O 2O=O @ma boa posição deve oferecer proteção contra o fo!o direto e prote!er o combatente do estilhaçamento de !ranadas, fo!uetes e obuses$ ara isso, um parapeito, um teto, proteç8es laterais e um paradorso Dproteção 0 reta!uarda) necessitam ser construídos$ . proteção frontalnatural Dparapeito) deve proporcionar proteção contra leves e ser, de preferCncia, um abri!o "á encontrado no terreno Dárvores, troncos,armas rochas, muros, etc$), por%ue assim o inimi!o terá dificuldade de localizar a posição$ . terra retirada da escavação pode ser utilizada na construção ou reforço do parapeito %uando este não e&istir ou não oferecer suficiente proteção balística$ .pesar de a prpria toca proporcionar uma razoável proteção contra os estilhaços dos fo!os indiretos, pois o combatente fica com o seu corpo abai&o do nível do solo, sempre %ue possível, um teto deve ser construído para a proteção contra as e&plos8es no ar$ ara completar a proteção da posição, deve-se construir proteç8es laterais e 0 reta!uarda Dparadorso)$ sto abri!a rá o combatente dos estilhaç os de !ranadas ou ricochetes de pro"etis %ue ocorrem atrás ou ao lado de sua toca, assim como, dos fo!os de apoio ami!o, provenientes da reta!uarda$
$.( . O*?>O 7>O O' *' 2.6'75' '*6O+'<5. 5odos os princípios de camufla!em precisam ser perfeitamente empre!ados na construção do abri!o, sendo importante o uso dos materiais naturais e&istentes na dissimulação cuidadosa do parapeito, a fim de não comprometer o disfarce da posição$
$.) '<5< '7=.T.< O 7=O ' *5@.?>O (.75.TO*. O ocupante do abri!o sempre deve en!a"ar o inimi!o em situação de vanta!em e ter condiç8es de e&ecutar seus tiros pela frente e pelos lados da toca, ou se"a, cada combatente abri!ado terá dois setore s de tiro: um frontal e outro oblí% uo$ O parapeito do abri!o deve permitir o tiro frontal e o de flanco, da se!uinte forma: a)
o tiro frontal será e&ecutado sobre o inimi!o %ue se encontrar 0 dist1ncia e cu"os fo!os diretos não se"am eficazes sobre o abri!o; e
b)
o tiro de fla nco será rea lizado pelo defensor posicionado atrás do par apeito, %uando o inimi!o estiver pr&imo da posição o suficiente para %ue seus fo!os se tornem eficazes sobre o abri!o$
$.* .+<=O O@ 5O6. .<. O* RO'7* .s tocas Dou abri!os) constituem as posiç8es defensivas básicas e clássicas para os combatentes de infantaria, podendo ser de uso individual ou duplo$ roporcionam a !rande proteção contra o fo!o inimi!o de todos os tipos e contra a ação de esma!amento dos carros de combate ou veículos blindados$
2i!ura KB 4 .bri!o para dois homens 7as posiç8es defensivas, a toca para dois homens é, !eralmente, preferida 0 toca para um homem, pelas se!uintes raz8es: a) é preparada com maior facilidade$ @m homem pode !arantir a proteção, en%uanto o outro trabalha na toca; b) proporciona revezamento e repouso para os ocupantes; c) se um soldado é ferido ou morto, a posição continuará ocupada, o %ue não acarretará uma lacuna na posição; d) em situação crítica, o efeito psicol!ico da camarada!em mantém os homen s na posição por mais tempo do %ue um homem isolado; e
e) proporciona maior confo rto, especialmente em tempo frio, %uan do os ocupantes poderão "untar seus cobertores e panos de barraca$ .s tocas para dois homens também são muitas vezes utilizadas como ostos de Observação DO)$
$.+ <'.<.?>O ' 6O7*5<@?>O O* .+<=O* nicialmente, aps saber o local e&ato da sua posição, o combatente deve ocupar um abri!o sumário, caso possível, para prote!er-se de um eventual ata%ue inimi!o$ 'ste abri!o deverá ser preparado no local onde será cavada a sua toca$ .ps esta providCncia inicial, começará a construção do abri!o Dtoca) definitivo, a ser e&ecutado em seis tarefas: a) rimeira tarefa: cavar a toca; b) *e!unda tarefa: melhorar ou construir um parapeito; c) 5erceira tarefa: completar a limpeza dos campos de tiro; d) /uarta tarefa: camuflar a posição; e) /uinta tarefa: construir um teto; e f) *e&ta tarefa: fazer melhoramentos$
$.+.1 <'<. 5.<'2.: 6.(.< . 5O6. .s dimens8es de uma toca devem ser suficientes para abri!ar em seu interior dois homens com todos os seus armamentos, e%uipamentos e muniç8es$ or outro lado, ela deve ser tão pe%uena %uanto possível, para proporcionar uma maior proteção$ . profundidade do abri!o deve corresponder 0 altura das a&ilas do combatente de maior altura e as demais medidas Dlar!ura e comprimento) podem variar um pouco com o terreno e o parapeito natural a ser utilizado Dcaso e&istente), mas devem apro&imar-se das se!uintes D2i!$ M): a) lar!ura: 9 capacetes ou 9 baionetas Dapro&imadamente B cm); b) comprimento: 9 fuzis Dapro&imadamente 3, M m); c) espessura do parapeito: 3 fuzil Dapro&imadamente N cm); e d) profundidade: altura das a&ilas do combatente de maior altura$
2i!ura KF 4 edidas da toca
$.+.$ *'=@7. 5.<'2.: 'RO<.< O@ 6O7*5<@< @ .<.'5O 'sta tarefa é simult1nea 0 primeira$ O parapeito deve ter seu comprimento um pouco menor %ue o da toca, de modo a permitir o tiro frontal, e&ecutado pelos seus flancos$ *ua espessura deve ser suficiente para prote!er contra o tiro de armas leves DN cm de terra pelo menos)$ *ua altura deve ser o suficiente para prote!er a cabeça do combatente, en%uanto este atira no setor oblí%uo e distante da toca o suficiente para permitir o apoio dos cotovelos e a colocação de estacas de amarração do tiro Duns B cm apro&imadamente)$ 'sse espaço entre a toca e o parapeito é chamado berma$
$.1, 5'<6'<. 5.<'2.: 6O'5.< . '[. O* 6.O* ' 5
$.11 /@.<5. 5.<'2.: 6.@2.< . O*?>O .o fazer a escavação da toca é preciso muito cuidado para não alterar a feição natural do terreno ao redor$ .s cobertas e abri!os e&istentes devem ser mantidos e aproveitados ao má&imo$ . terra retirada, %ue não for usada na construção ou no reforço do parapeito, deve ser colocada em sacos ou sobre uma lona de barraca e transportada para a reta!uarda$ .ps a conclusão da limpeza dos campos de tiro, o combatente deve colocar-se em frente 0 toca, a uns trinta e cinco passos Dalcance de uma !ranada de mão) e e&aminá-lo do ponto de vista inimi!o, de pé e deitado$ .ssim, poderá observar os detalhes a serem camuflados$ 2eito isso, então, o combatente efetuará os trabalhos de camufla!em propriamente ditos, visando 0 dissimulação do abri!o no terreno circundante$ Os materiais de camufla!em %ue não e&i!em substituição constante Dtroncos, pedras, placas de !rama, arbustos vivos, etc$), são preferíveis 0 ve!etação cortada, %ue precisará ser trocada com fre%uCncia para não murchar$
/uando a camufla!em estiver pronta, deve ser feita uma nova inspeção pelo lado do inimi!o, para ver se e&istem falhas a corri!ir$
$.1$ /@75. 5.<'2.: 6O7*5<@< @ 5'5O O teto ideal deve prote!er o combatente, en%uanto ele atira no setor de tiro oblí%uo$ ara construí-lo, preparam-se duas bases de troncos, cunh etes de munição, etc$ 'ssas bases devem ficar sobre a berma, 0 frente e 0 reta!uarda da posição e um pouco afastadas da borda da toca, apro&imadamente uns Bcm, para se evitar desmoronamentos$ .s bases devem ser altas o suficiente para permitirem %ue o homem atire sob o teto, mas não tanto %ue dificulte a camufla!em$ . se!uir, constri-se o teto com toras, tábuas ou o %ue estiver 0 mão e possa resistir ao peso da terra de cobertura$ A conveniente forrar esses troncos com papelão, compensados, plástico ou %ual%uer outro material Dde preferCncia impermeável), para prevenir o vazamento de terra ou lama$ *obre essa estrutura, coloca-se, então, uma camada de 3I cm a 9 cm de terra, procurando-se moldá-la de maneira %ue o teto do abri!o se harmonize com o terreno ad"acente$ 7ovo trabalho de camufla!em será necessário, então, para dissimular o teto$
2i!ura KI 4 6onstrução do teto
2i!ura KK 4 6onstrução do teto
2i!ura KL 4 6onstrução do teto /uando um teto dessa natureza implicar em um aumento si!nificativo na silhueta do abri!o, tornando-o mais fácil de ser descoberto, deve-se construir o teto lateral$ ara fazC-lo, marca-se inicialmente um ret1n!ulo na e&tremidade da toca, suficientemente mais lar!o %ue ela, para apoiar os toros ou tábuas do teto$ 'm se!uida, cava-se a área delineada até a profundidade de I cm, com cuidado de !uardar a leiva, eventualmente retirada, para camufla!em$
2i!ura KL 4 6onstrução de teto lateral . pr&ima operação será a colocação de toros, tábuas ou outros materiais %ue resistam ao peso do restante do material de proteção$
2i!ura KM 4 6onstrução de teto lateral 6ompleta-se, então, o buraco com a terra sobre a estrutura de toros, concluindo a operação com leiva para a dissimulação$ *empre %ue possível, deve-se forrar os troncos com papelão, plásticos, cai&as de ração, invlucros impermeáveis de munição, etc$
2i!ura KN 4 6onstrução de teto lateral
$.1% *'X5. 5.<'2.: 2.['< 'RO<.'75O* 'ssa tarefa visa melhorar as condiç8es de defesa e de conforto do abri!o$ . fim de melhorar a precisão do empre!o do armamento e abai&ar a silhueta do combatente, um apoio para os cotovelos deve ser construído mediante a escavação de dois buracos correspondentes 0 posição de tiro$ .s estacas de amarração devem ser fincadas nos limites dos setores de tiro, para evitar disparos acidentais sobre as tocas vizinhas e na direção das vias de acesso mais peri!osas, a fim de balizar o tiro noturno$ /ual%uer %ue se"a o tipo de toca, devem ser tomadas medidas para drenar a á!ua da chuva ou superficial por meio de um poço ou valeta$ ara isso, o piso deverá ser li!eiramente inclinado para o centro, onde uma valeta conduzirá a á!ua na direção da parede frontal$ 6omo proteção complementar a um eventual arremesso de !ranada inimi!a, um sumidouro deve ser construído na base da parede frontal do abri!o, como continuação da valeta de drena!em, com inclinação de FIW, na lar!ura da pá portátil e tão profundo %uanto for possível cavar e a sua boca lar!a e lisa, não poderá oferecer resistCncia ao seu rolamento$
2i!ura L 4 reno '&ceto nos terrenos 0 prova de carros de combate, a toca deve ser suficientemente profunda para !arantir pelo menos K cm D9 capacetes) de espaço entre o soldado encolhido e a borda da toca, a fim de prote!C-lo contra a ação de esma!amento$
III ES0ALDES 0ARA INFANTARIA .s posiç8es a se!uir descritas são construídas a partir do abri!o Dtoca) preparado para dois homens e empre!adas na defensiva$ 'sses espald8es são destinados para as armas portáteis, metralhadoras, morteiros, armas anticarro e outras armas, bem como para suas !uarniç8es$ *empre %ue possível, também devem ser construídos espald8es simulados para iludir o inimi!o$ .lém da posição principal, poderão ser escavadas posiç8es suplementares e de muda para todas as armas$ 7a ofensiva, as armas da infantaria serão colocadas sempre onde e&istam posiç8es naturais ou "á preparadas e %ue e&i"am o mínimo de mão-de-ob ra e de escavaç8es$ 'special atenção deve ser dada aos campos de tiro e camufla!em$ 5odos os princípios, re%uisitos e tarefas empre!ados na construção dos abri!os serão também aplicados na preparação dos diversos tipos de espald8es$
%.1 '*.>O .<. '5<.R.O<. '(' D5< .=) %.1.1 6O7?H'* +S*6.* .<. O '*.>O .lém dos re%uisitos %ue uma posição deve ter um espaldão para metralhadora deve satisfazer 0s se!uintes condiç8es básicas: a) 5er os olhos no aparelho de pon taria e pr&imo ao visor da alça de mira, para a e&ecução correta da visada; b) acesso cVmodo ao punho da arma, para o acionamento do !atilho; c) acesso cVmodo ao mecanismo de eleva ção, para modif icaç8es da ponta ria e rápido transporte do tiro em alcance; e d) a colocação do ros to encostado 0 coronha, para firm eza da pont aria e e&ecu ção de transporte de tiro em direção, com movimentos se!uros e rápidos$ ara proporcionar ao atirador a posição ade%uada para a e&ecução da pontaria e acionamento da metralhadora, bem como o má&imo de proteção, a posição da arma em relação ao espaldão deve obedecer 0s se!uintes condiç8es: a) reparo na posição bai&a; e b) arma pr&ima ao atirador$
%.1.$ *'/@]76. ' 5.<'2.* .<. 6O7*5<@?>O O '*.>O .s tarefas para a construção do espaldão são e&atamente idCnticas 0s do abri!o preparado para dois homens, e&ceto as de preparação dos apoios para o bipe da arma e cotovelos, %ue devem atender 0s condiç8es descritas no item anterior a fim de não comprometer o empre!o eficaz do armamento$
ara a melhoria da posição deve-se fazer o aproveitamento das condiç8es de tiro, realizando a pontaria com a arma, vasculhando o setor de tiro, e certificando-se de %ue tem espaço para mover-se e atirar$ eve ser colocadas obri!atoriamente estacas de amarração %ue limitarão o tiro de modo a não possibilitar incidCncia de impactos sobre o parapeito de outra posição$
%.$ '*.>O .<. '5<.R.O<. '*..D$I) 6om uma metralhadora no centro de seu n#cleo de defesa, o 6mt el terá de definir, com precisão, a posição onde pretende manter a arma, os setores de tiro %ue lhe foram atribuídos e a linha de proteção final D2)$
2i!ura L3 - 'spaldão .ntes de marcar o contorno sobre a terreno, é preciso %ue a metralhadora fi%ue em sua e&ata localização; para isso o reparo tripé deve ser colocado no solo, de forma %ue a arma possa ser perfeitamente empre!ada no *etor rincipal de 5iro, sobre a ireção rincipal de 5iro, %uando indicada, e sobre a inha de roteção 2inal D2)$
%.$.1 .<6.?>O O 6O75O<7O O '*.>O a) 6olocar a tr em posição Drepa ro na posição bai&a) apontada de modo %ue possa ser empre!ada, perfeitamente, no setor principal de tiro, sobre a direção principal de tiro ou sobre a linha de proteção final D2); b) arcar a posição da toca do atirador com sua borda anterior Dduas baionetas), paralela e rente 0 barra de li!ação das pernas traseiras do reparo; e c) arcar a posição das tocas do munic iador D0 es%uerda) e do chefe de peça D0 direita) , com sua borda anterior voltada para o reparo, paralela ao suporte do limbo, a um palmo afastada do reparo$
%.$.$ 6O7*5<@?>O .* 5<]* 5O6.* 6onforme "á mencionado anteriormente na confecção de tocas$
%.$.% 6O7*5<@?>O . .5.2O<. .<. O 5
demarcar a plataforma de tiro Dhe&a!onal); e
cavar a plataforma de tiro$
%.$.& <'.<.?>O O* .<.'5O*, 2
%.$.' '[. O* 6.O* ' 5
%.$.( 6.@2.=' . O*?>O .s leivas retiradas inicialmente do terreno devem ser colocadas na frente do local de construção do parapeito$ sso a"udará a camuflar e a abri!ar a atividade dos combatentes da !uarnição$ .ps completado o trabalho, as leivas servirão para a dissimulação do parapeito$ %.$.) 6O7*5<@?>O O 5'5O ' '*.?O .<. O<< O processo de construção é idCntico ao da toca para dois homens$
%.$.* 'RO<.'75O* .ntes de %ual%uer outro melhoramento, as condiç8es de tiro precisam ser aprimoradas, nesse sentido, aps a conclusão do espaldão básico da metralhadora, deve ser feita uma verificação especial para o relacionamento de providencias a tomar com esse fim$ Os homens da !uarnição devem entrar no espaldão para e&ecutarem o mane"o da arma; o atirador, olhando através do aparelho de pontaria e vasculhando o setor de tiro principal, procura certificar se de %ue tem espaço para mover-se e atirar, "untamente com seu municiador$ A preciso %ue a camufla!em não blo%ueie a visão sobre o setor$ 6aso se"a necessário, o campo de tiro deve ser limpo$ . limitação do tiro da metralhadora é obtida por meio de estacas de amarração, de modo %ue não possa ocorrer incidCncia de impactos sobre o parapeito de outra posição$ .s paredes da plataforma da metralhadora poderão ser reforçadas com uma trama de madeira ou !alhos$
IV. O STÁCULOS Os obstáculos classificam-se em naturais e artificiais$ .s montanhas, florestas, rios e p1ntanos são obstáculos naturais$ Os artificiais são constituídos por meios diversos, tais como: arame farpado, minas, artifícios iluminativos e minas antipessoal, e são empre!ados para evitar %ue o inimi!o desencadeie um ata%ue de surpresa de locais muito pr&imos aos n#cleos de defesa$ . construção de obstáculos artificiais ou a utilização dos obstáculos naturais, de %ual%uer forma, deve ser plane"ada de forma %ue sua utilização, remoção ou neutralização, pelo inimi!o, possa ser impedida pelo empre!o do fo!o das armas portáteis e anticarro ami!as$ 5ais obstáculos devem ficar tão pr&imos dos n#cleos de defesa %uanto o possível a fim de permitirem uma ade%uada vi!il1ncia diurna e noturna, e, em contrapartida,o suficientemente afastados Dcerca de 3 metros), para impedirem %ue o inimi!o, coberto por eles, use com eficiCncia !ranadas de mão ou de fuzil$
&.1 O+*5S6@O* ' .<.' O@ 25.2.<.. entre os obstáculos artificiais mais comumente empre!ados, encontram-se os confeccionados com arame farpado ou fita farpada e tCm a finalidade de impedirem ou retardarem o movimento de tropas a pé e viaturas sobre rodas ou la!artas$ ara a construção dos diversos obstáculos de arame farpado podem ser empre!ados dois tipos de materiais:
.rame farpado: é um fio de arame torcido, com farpas de %uatro pontas espaçadas de cerca de 3 cm; ou 2ita farpada ou concertina: é uma fita de aço de apro&imadamente 9,I cm, com l1minas espaçadas de cerca de 9 cm$
2i!ura L9 4 2ita farpada ou concertina Os obstáculos confeccionados com arame ou fita farpada são classificados em: a) 2i&os: construídos no prprio local de empre!o e não podem ser removidos, salvo se desmontados; ou b) ortáteis: preparados nas áreas de reta!uarda, transportados e instalados nas posiç8es finais$ 7a instalação %ual%uer obstáculo de aramea travessia farpado devem ser preparadas passa!ens nas redes de arame, de com a finalidade de asse!urar de patrulhas ou de turmas de trabalho e permitir a pro!ressão de tropas ami!as$
Os re%uisitos básicos para o empre!o dos obstáculos de arame farpados são os se!uintes: a) serem batidos pelo fo!o;estarem sob observação e prote!idos por minas antipessoal e dispositivos de alerta; b) evitarem traçados !eométricos re!ulares e locais facilmente identificáveis; c) serem camuflados contra as observaç8es terrestre e aérea; e d) serem coordenados com outros elementos da defesa$
UNIDADE (: MISSES INDIVIDUAIS I. GENERALIDADES @m combatente pode, em campanha, desempenhar, entre outras uma das se!uintes miss8es individuais: vi!ia, esclarecedor, homem de li!ação, mensa!eiro e atirador de emboscada$ ara e&ecutá-las com eficiCncia é preciso %ue tenham sido assimilados com perfeição todos os ensinamentos sobre a utilização do terreno, de modo !eral, e sobre o empre!o do armamento$
II. VIGIA *empre %ue uma tropa estaciona sob a forma de acampamento, acantonamento ou biva%ue, ou %uando a situação tática e&i!ir, procurará prote!er-se contra a surpresa e contra a observação inimi!a$ esta forma, serão lançados elementos para alertarem, a tempo, a apro&imação inimi!a$ O local ocupado pelo vi!ia, durante o dia, é denominado posto de vi!il1ncia D (i!$) ou posto de observação D O) e, 0 noite, de posto de escuta D '), no caso de não dispor de meios de visão noturna$ O vi!ia tem por missão ver e observar sem ser visto, informan do %ual%uer detalh e %ue possa ser de interesse ao !rupo, bem como alertar antecipadamente sobre a apro&imação inimi!a$ 7o desempenho de sua missão ele aplica ao má&imo seus conhecimentos de cobertas, abri!os, descoberta e desi!nação de ob"etivos e avaliação de dist1ncias$ O vi!ia não deverá denuncia r a sua posição e somente fará uso de seu armamento para defender-se %uando surpreendido ou atacado pelo inimi!o ou ainda, para dar o alarme se não dispuser de outros meios para isso$
$.1 6O7@5. ' O+*'<(.?>O ' (=Y76. .o ocupar o seu posto, o vi!ia deve fazer o estudo de seu setor de vi!il1ncia, previamente estabelecido pelo seu comandante$ Os pontos e linhas mais importantes do terreno de onde o inimi!o pode iniciar sua ação deverão ser vi!iados com mais precaução$ evem ser instalados sistemas de alarme nos prováveis locais de apro&imação do inimi!o e especial atenção deve ser tomada 0 noite e, se possível, deve-se improvisar
dispositivos de alerta com arames, fios, latas vazias, cordéis de tropeço, caso não se disponha de dispositivos de vi!il1ncia eletrVnica$ Os postos de vi!il1ncia lançados no terreno devem possuir al!um meio de comunicação entre si e com o escalão superior$ 7a ausCncia de rádio comunicação ou telefone, meios improvisados como cord8es de chamada, !estos, ou sinais ac#sticos podem também ser empre!ados$ O vi!ia deve saber: a) a direção em %ue o inimi!o se acha ou de onde pode sur!ir; b) o setor a vi!iar e os pontos de referCncia %ue o delimitam; c) a desi!nação e a localização do seu posto e dos postos vizinhos; d) a senha e a contrassenh a, sinais de recon hecimento, sinal de alarm e e de chamada do comandante do posto; e e) os horários de saída e che!ada das patrulhas ami!as$
III. ESCLARECEDOR O esclarecedor é o soldado ou dupla de soldados empenhados em pe%uenas miss8es de reconhecimento e corresponde ao (i!ia %ue muda constantemente seu posto de observação$ 5anto pode ser destacado 0 frente ou nos flancos de uma tropa %ue se desloca ou se encontra estacionada, a fim de reconhecer o itinerário ou determinado trecho do terreno$ .ssim como os vi!ias, os esclarecedores tCm por missão observar sem serem percebidos pelo inimi!o e prestar aos seus comandantes todas as informaç8es colhidas durante o cumprimento das miss8es$ evem evitar o uso de seu armamento, a não ser para se defender ou dar o alarme, pois, caso contrário, estariam denunciando a presença da tropa ao inimi!o$
%.1 6O7@5. 7O* '*O6.'75O* ' 7O* <'6O7R'6'75O* %.1.1 7O* '*O6.'75O*: a) (aler-se das técnicas de utili zação do terreno; b) evar consi!o somente o imprescindível; c) 'vitar espantar aves e animais;
d) 7ão se afastar em d emasia de sua fração %uando s; e) .proveitar as situaç8es de má visibilidade; f) 'm dupla, um elemento prote!e o outro; !) aproveitar ruídos dos ventos, chuvas e outros eventos para pro!redir; h) 'vitar dei&ar rastros; i) *e percebido, utilizar itinerário diferente da sua ida; e ") .tentar na transposição de estradas, caminhos e riachos Dusar como ponto de partida as curvas pois proporciona maior rapidez)$
%.1.$ 7O* <'6O7R'6'75O*: a)
IV. M ENSAGEIRO O mensa!eiro é todo elemento encarre!ado da condução e entre!a de mensa!em escrita ou verbal e tem vital import1ncia nas aç8es de comando e controle de %ual%uer operação militar$ 7o 1mbito dos pelot8es e subunidades, são comumente utilizados a pé dentro das respectivas áreas de responsabilidade$ A dever de todos au&iliarem os mensa!eiros %ue conduzem mensa!ens importantes, esclarecendo-os sobre itinerários %ue devam se!uir, direção a tomar e proporcionar-lhes transporte, %uando necessário$ Os deslocamentos dos mensa!eiros podem ser a pé, motorizados, ciclistas ou outros meios de transporte$
V. CAÇADOR OU ATIRADOR DE EMOSCADA O caçador é um sistema de armas de e&trema valia para 0s forças militares e r!ãos de se!urança civis, sendo de suma import1ncia no atual cenário mundial eivado de conflitos re!ionais, terrorismo e violCncia urbana$ 7o conte&to do empre!o da nfantaria é um multiplicador de combate eficiente a disposição de um comandante$ *ua filosofia para empre!o pode ser traduzida pela se!uinte frase: @m tiro, uma bai&a O caçador é um fuzileiro de escol, conhecedor das técnicas individuais de combate e %ue tem por missão eliminar com tiros de emboscada os principais combatentes inimi!os Dcomandantes, atiradores de armas coletivas, pessoal de comunicaç8es, observadores, atiradores de escol e outros)$ 7a falta destes ob"etivos, poderá atirar contra %ual%uer elemento inimi!o, mantendo-o em constante in%uietação$ Os caçadores podem acompanhar as patrulhas %uando necessário, au&iliando no trabalho de busca e localização dos ob"etivos para as armas de apoio$ 6omo sempre operam em posiç8es elevadas, podem proporcionar cobertura aos movimentos das patrulhas, atirando, porém, sempre em #ltimo recurso$
%.1 **H'* O 6.?.O< a) 'liminar pessoal inimi!o;
b) 'liminar caçadores inimi!os, impedindo sua ação sobre nossas tropas; c) estruir ou tornar indisponível meios materiais; e d) urante o cumprimento de sua missão, procurará, se possível, obter informes para a sua unidade$
%.$ '2'5O* '*'T.O* 7O '<'=O O 6.?.O< a)
6ausar bai&as;
b)
iminuir a velocidade do inimi!o;
c)
+ai&ar o moral;
d)
nstalar o medo; e
e)
esviar meios e esforços inimi!os para sua busca$
UNIDADE ): MARC;AS A 0É I. RA/ES 0ARA A MARC;A A 0É O combate moderno caracteriza-se por sua !rande velocidade e pelas manobras e&ecutadas com o apoio de todo o tipo de veículos$ 5odavia, ainda e&istem situaç8es onde o combatente é obri!ado a se locomover por seus prprios meios$ .ssim, uma marcha a pé pode ser necessária %uando: a)
a situação tát ica ou o terreno impossibilitam o empre!o de veí culos ou ou tros meios de transporte;
b)
não há disponibilidade de veículos ou outros meios ade%uados para transportar a tropa;
c)
necessidade cumprir determinado pro!rama de treinamento ou de instrução; ou
d)
a e&tensão do deslocamento é curto e não "ustifica o empre!o de veículos$
II. TI0OS DE MARC;A A 0É .s marchas a pé são classificadas em dois tipos: a) 5ática: é a%uela %u e se realiza %uando há pos sibilidade ou iminCncia de contato com o inimi!o$ or ser e&ecutada em ambiente de combate, as medidas de se!urança predominam sobre o conforto da tropa; ou b) .dministrativa: é a%uela %ue se realiza lon!e do ambiente de combate, caracterizando como remota a possibilidade de contato com o inimi!o$ or essa razão, o conforto da tropa prevalece sobre as medidas de se!urança$
III. RENDIMENTO DA MARC;A iz-se %ue uma tropa e&ecutou uma marcha com bom rendimento %uando esta che!a ao seu destino no horário previsto e em condiç8es de cumprir sua missão$
IV. FATORES UE INFLUENCIAM NAS MARC;AS 6ada vez mais dependente do transporte motorizado, o homem moderno precisa ser convenientemente treinado para efetuar lon!as marchas, pois, em diversas situaç8es sua
sobrevivCncia em combate ou o cumprimento de determinada missão dependerá de sua aptidão física e psicol!ica para caminhar lon!as dist1ncias$ ara a e&ecução de %ual%uer marcha, e&istem fatores %ue diretamente influenciam o desempenho da tropa: a) o !rau de instrução, o moral e o estado fisiol!ico dos militares; b) a possibilidade de contato com o inimi!o; c) a formação empre!ada no deslocamento da tropa; d) a observ1ncia da disciplina de marcha; e) as condiç8es dos itinerários de marcha e o terreno ao seu redor; f) as condiç8es meteorol!icas; !) a confiança no 6omando; e h) o 'spírito de 6orpo$ . seleção de itinerários de marcha aproveitando as vias e&istentes ou %ue se"am conduzidos em terreno ma"oritariamente plano favorecem 0 sua realização, permitindo-lhe um bom rendimento e o maior conforto para a tropa, independentemente do tipo de terreno Dmontanha, selva, ala!adiços e p1ntanos)$ 5odavia, em ambiente su"eito 0 ação do inimi!o, o empre!o de estradas deve ser realizado somente em e&trema necessidade, tendo em vista a possibilidade de ocorrerem emboscadas$ O clima e o tempo da re!ião onde irá acontecer o movimento influenciam diretamente na e&ecução da marcha$ O clima moderadamente frio e seco é o ideal para a e&ecução da marcha, pois oferece maior conforto fisiol!ico$ Tá o calor e a umidade e&cessivos, des!astam o combatente prematuramente, reduzindo seu rendimento na marcha$ .s chuvas também dificultam a realização de marchas, na medida em %ue encharcam a roupa e o e%uipamento individual, aumentando-lhe consideravelmente o peso$ . lama formada pela chuva também dificulta o movimento por estradas de terra e trilhas$ esmo %uando um combatente apresentar e&celente condição de sa#de, al!umas medidas devem ser observadas no tocante 0 alimentação, ao uso dos uniformes e 0 preparação dos e%uipamentos individuais, de modo a evitar problemas fisiol!icos relacionados 0 di!estão e 0 circulação san!uínea$ Os comandantes devem ter cuidado ao preparar física e
psicolo!icamente sua tropa, incutindo-lhe o espírito de corpo, fatores imprescindíveis ao cumprimento da missão$
V. 0RE0ARAÇÃO INDIVIDUAL 0ARA A MARC;A . preparação individual influirá decisivamente na realização de %ual%uer marcha, proporcionando conforto ao combatente, na medida em %ue forem escolhidos uniformes ade%uados ao clima, adaptados os e%uipamentos necessários ao cumprimento da missão e controlado o consumo de á!ua e alimentos$ 6omuns 0s atividades físicas, a transpiração e&cessiva elimina importantes reservas de sais minerais no corpo humano, cãibras e os efeitos da insolação podem ser controlados pela in!estão moderada de á!ua, pois o or!anismo não conse!ue absorver rapidamente !randes %uantidades de lí%uido$
7o transcurso ou antes de uma marcha, a di!estão de cada militar deve ser facilitada com o fornecimento de refeiç8es %uentes e leves$ .limentos ener!éticos como barras de cereais, chocolate e frutas constituem bons substitutos, caso a situação tática não permita o tempo ou as condiç8es necessárias para o fornecimento de raç8es %uentes$ O uso de uniformes apertados ou de numeração muito maior %ue a do combatente pode afetar sua circulação san!uínea, reduzir sua capacidade de movimentos, aumentar e&cessivamente sua transpiração ou, ainda, e&por seu corpo aos efeitos nocivos das bai&as temperaturas$ O e%uipamento pesado e mal a"ustado pre"udica a respiração, a circulação, a di!estão e, por vezes, produz les8es na pele, %ue podem facilitar o sur!imento de infecç8es e causar !raves bai&as na tropa$ 6ada item transportado pelo combatente deve ser distribuído pelo con"unto cinto-suspensrio Dcolete) ou, ainda, armazenado na mochila, tendo em vista a sua import1ncia Darmamentos) e condiç8es de transportabilidade Draç8es e Uits individuais)$ 'los metálicos %ue possam atritar a pele do combatente devem ser substituídos por tiras de borracha ou por retinidas$ 'm princípio, não se deve conduzir car!a superior a 3JB do prprio peso do combatente$ .conselha-se o transporte de uma car!a entre 3M a 99 %uilos, no
má&imo, somando-se o seu armamento, os e%uipamentos de proteção, o fardo aberto e o de combate$
VI. CUIDADOS ES0ECIAIS COM 0ÉS< MEIAS E CALÇADOS . realização da marcha depende de estarem os pés do combatente devidamente prote!idos e preparados para a os esforços aos %uais serão submetidos$ 6omo re!ra !eral, procure manter seus pés tão secos %uanto possível, evitando-se pisar desnecessariamente em poças dá!ua ou na lama$ *empre %ue a tropa estacionar por considerável período de tempo, os pés devem ser lavados e en&u!ados cuidadosamente, secando bem as áreas entre os dedos e aplicando p antisséptico ou talco$ ortanto, cada militar deve preocupar-se com as condiç8es de limpeza dos mesmos, manter suas unhas aparadas de modo correto, usar meias sem furos ou mal a"ustadas, utilizar calçados bem a"ustados e aplicar curativos nos ferimentos, sempre %ue forem percebidas a ocorrCncia de calos, bolhas e #lceras$ .s unhas devem ser aparadas, evitando-se cortar seus cantos e, assim, impedir %ue as mesmas venham a EencravarG$ 6alos e frieiras devem rapidamente ser tratadas, e, se possível, com o au&ílio do pessoal de sa#de$ O combatente deve sempre usar meias de al!odão secas e %ue não apresentem furos ou ras!os$ 5odos os dias ou sempre %ue for necessário atravessar uma área ala!ada, um lamaçal ou curso dá!ua e a situação assim o permitir, o militar deve substituir suas meias e botas$ Os calçados devem estar bem a"ustados, sem fol!as e previamente amaciados pelo uso rotineiro no %uartel$ . limpeza e o en!ra&amento das botas facilitam sua conservação, aumentando sua impermeabilização e conferindo maior elasticidade ao couro$
VII. EXECUÇÃO DAS MARC;AS ).1 '*5.6.'75O <'6@<*O< 7o intuito de aumentar o rendimento e a se!urança nos movimentos de marcha, o comandante da tropa deve constituir um estacamento recursor, a fim de orientar o deslocamento e prote!er as colunas de marcha contra acidentes ou a ação do inimi!o$
6omposto por elementos capacitados, essa fração de tropa deverá ser efetivada antes do início da marcha e tendo em vista a e&ecução das se!uintes tarefas: a) balizar os pontos críticos do itinerário; b) e&ecutar os trabalhos de sapa ou en!enh aria levantados no reconhecimento; c) controlar o tr1nsito e facilitar o movimento da tropa; e d) reconhecer e preparar o local para o pr &imo estacionamento da tropa$ O estacamento recursor precede 0 tropa e, 0 medida %ue forem ultrapassados por essa, recolhem-se 0 sua reta!uarda$ epende ndo da situação, seus inte!rantes são recolhidos por viaturas e reposicionados 0 frente do !rupamento de marcha para cumprirem as suas tarefas individuais$
).$ 2O<.?>O . 6O@7. ' .<6R. 7ormalmente, a tropa e&ecuta sua marcha adotando a formação do tipo Ecoluna por doisG, ocupando os dois lados da estrada$ *e as circunst1ncias táticas ou as condiç8es da prpria via o e&i!irem, poderão ser empre!adas outros tipos de formaç8es DEcoluna por umG, Ecoluna por trCsG, etc$$$)$ *empre %ue possível, a tropa deverá marchar na contramão da estrada, a fim de diminuir o risco de acidentes
).% ('O6.' ' .<6R. . Evelocidade de marchaG é obtida pela medição da dist1ncia percorrida, em %uilVmetros, no intervalo de uma hora, incluindo o tempo !asto com o Ealto horárioG$ =eralmente, este valor é especificado na EOrdem de archaG e pode ser calculado com base nas condiç8es do terreno, nas condiç8es meteorol!icas, bem como no estado fisiol!ico e psicol!ico da tropa$ eve-se, também, considerar o efetivo da tropa, a formação adotada para a coluna de marcha e a situação tática, sendo esta o fator de maior preponder1ncia$ ara um cálculo apro&imado das velocidades a serem empre!adas pela tropa, deve se considerar a se!uintes tabela:
LOCAL
DIURNA
'strada 6ampo
Fmporhora 9,Imporhora
NOTURNA Bmporhora 3,Imporhora
*elva Dfloresta primária) *ela Dfloresta secundária)
3 m por hora ,I m por hora
@tilização restrita @tilização restrita
6aso utilize boas estradas e em noites enluaradas, a marcha noturna pode ser conduzida na mesma velocidade atin!ida no período diurno$ e%uenas fraç8es, marchando isoladamente, podem deslocar-se com velocidades maiores %ue as previstas acima$
VIII. O REGULADOR DE MARC;A @m militar deve ser desi!nado especificamente para manter a velocidade de marcha prescrita, com cadCncia e ritmo uniformes$ 'ssa função é denominada Ere!ulador de marchaG e pode ser desempenhada por um !raduado de estatura média e com o passo aferido e %ue se desloca de I a 3 passos 0 frente do !rupamento de marcha$ *ua cadCncia deve ser fiscalizada pelo oficial %ue marchar 0 testa da coluna, a fim de mantC-la uniforme$
IX. DIST-NCIAS 0REVISTAS 0ARA A COLUNA DE MARC;A +.1 *5Y76.* '75<' O* RO'7* ispostos em suas Ecolunas de marchaG, os militares devem manter, no período diurno, a dist1ncia de 3 metro entre si$ ependendo da visibilidade, do piso da estrada e das etapas a serem cobertas, pode ser determinada uma dist1ncia maior, cu"o limite não deve ultrapassar F,I metros a fim de não pre"udicar o controle$ 7as marchas táticas, durante o dia, aconselha-se %ue as dist1ncias entre os homens se"a de F,I metros para %ue, pela dispersão, possa a tropa prote!er-se dos fo!os inimi!os, inclusive os aéreos$ 7o período noturno, as dist1ncias devem ser reduzidas ao mínimo e os homens devem manter o silCncio durante o deslocamento$ 6ombatentes devem ser dispostos no terreno para balizar os pontos onde for necessário realizar desvios de itinerário$ 6ada comandante de E@nidade de archaG deverá dispor de mensa!eiros e elementos de li!ação para o controle de seus comandados e para estabelecer canais alternativos para a comunicação entre as fraç8es$
+.$ *5Y76.* '75<' .* 2<.?H'* /uando não houver determinação em contrário, as dist1ncias entre as fraç8es, a serem mantidas durante o dia ou 0 noite, nas marchas preparatrias, administrativas ou de instrução são:
2<.?H'*
*5Y76.@<7.
*5Y76.7O5@<7.
+atalh8es
3metros
Imetros
6ompanhias
Imetros
9metros
elot8es
9metros
3metros
'ssas dist1ncias servem para reduzir as flutuaç8es, evitar os emassamentos e permitir %ue viaturas possam ultrap assar a coluna$ 6asos as mesmas tendam a aumentar em demasia, devem ser intercalados elementos de li!ação entre as fraç8es até %ue se"am re!ularizadas as dist1ncias previstas$
X. ALTOS 1,.1 .5O ' .5O*-RO
1,.$ 6O7@5. O* RO'7* @<.75' O* .5O* .s fraç8es de uma mesma @nidade de archa iniciam o deslocamento e e&ecutam o alto ao mesmo tempo$ .o comando de .lto, os homens saem de forma para o lado da estrada pelo %ual vCm marchando e permanecem nas pro&imidades, dese%uipados e em descanso$ A aconselhável %ue se deitem, apoiando os pés em posição mais elevada %ue a do corpo Dsobre pedras, troncos, saliCncias do terreno ou sobre a mochila) a fim de descon!estioná-los$ urante os altos, os comandantes de fração devem verificar pessoalmente o estado físico de seus homens e solicitar o apoio do pessoal de sa#de, caso se"a necessário al!um atendimento médico$
XI. DEVERES DA TRO0A a) preparar o e%uipamento prescrito para a marcha, se!undo a Ordem reparatria; b) cuidar meticulosamente dos pés e munir-se de meias sobressalentes; c) receber o armamento, a"ustar os e%uipamentos e abastecer com á!ua os cantis; d) deslocar-se, mantendo seu lu!ar na formação; e) obedecer ri!orosamente a dist1ncia, o intervalo e a velocidade de marcha; f) observar as prescriç8es relativas ao consumo de á!ua e da ração de combate; !) s abandonar a formatura %uando autorizado; h) durante os altos, dese% uipar-se e procurar desc ansar o má&imo possível, elevando os pés para descon!estioná-los; i) procurar satisfazer as necessidades fisiol!icas antes do início da marcha; e ") ocupar o seu lu!ar em forma, 3 minuto antes do reinício da marcha$
UNIDADE *: ESTACONAMENTOS @ma área de estacionamento em campanha é o local onde as tropas são reunidas para repouso, reor!anização ou instrução$ 7ormalmente, o local é escolhido em local dotado de infraestrutura e construç8es ou permite a monta!em de barracas compatíveis com as necessidades para o abri!o da tropa$ . ocupação de uma área de estacionamento deve ser plane"ada para ocorrer no período noturno ou sob condiç8es meteorol!icas %ue ocultar a%uela operação das vistas do inimi!o$ . tropa deve adotar outras medidas, tais como: dispersão e camufla!em$ o!o, importa pro!ramar o crono!rama da marcha, a fim de facilitar a instalação se!ura, rápida e ade%uada dos =rupamentos de archa$ Os meios motorizados ou mecanizados %ue acompanharem os =rupamentos de archa devem ser estacionados nas pro&imidades de estradas e em áreas cobertas$ . tropa deverá ser distribuída no terreno, de modo a oferecer o má&imo de conforto ao pessoal e proteção ao material, sempre observando a situação tática e tendo em vista as operaç8es subse%uentes$
I. FORMAS DE ESTACIONAMENTO 1.1 .6.75O7.'75O 2orma de estacionamento na %ual a tropa se aproveita de edificaç8es e&istentes no terreno, constituindo-se na melhor maneira para instalar a tropa, se!undo os aspectos de comodidade para o pessoal e proteção para o material$ Os meios acantonados possuem menor vulnerabilidade 0 detecção visual inimi!a e podem ocupar e desocupar as áreas com maior rapidez$ 7a área reservada a cada =rupamento de archa, o comandante distribui setores 0s @nidades de archa subordinados, desi!nando, na medida do possível, inte!rantes de uma mesma fração para ocupar edificaç8es pr&imas, a fim de permitir a reor!anização dos efetivos$
1.$ .6..'75O 2orma de estacionamento na %ual a tropa utiliza-se de barracas para a sua proteção, podendo os e%uipamentos pesados serem posicionados sob cobertas e&istentes$ 7esta forma
de estacionamento, a participação da @nidade 6elular de ntendCncia D@6) deve ser incluída nos plane"amentos da marcha$
1.% +(./@' *ituação na %ual uma tropa utiliza, como abri!os, os meios naturais Dcobertura das árvores, acidentes do terreno e etc$) ou improvisa meios de fortuna Dponcho, plásticos, manta, redes de camufla!em, etc$)$ 'm princípio, o biva%ue deve ser estabelecido aproveitando-se as cobertas e abri!os e&istentes e de modo a facilitar o controle da tropa$
II. 0RE0ARAÇÃO DO ESTACIONAMENTO O preparo de um local para a tropa estacionar inclui uma série de medidas plane"adas pelo comandante da marcha em função do reconhecimento realizado$ 'stes trabalhos podem ser e&ecutados pelos elementos do estacamento recursor, ou ainda, por pessoal especializado %uando houver apoio de uma @6$ . preparação dos locais para estacionamentos deve ser plane"ada minuciosamente e com antecedCncia, muito antes da che!ada da tropa, a fim de evitar confus8es ouco antes da che!ada da tropa ao ib, o oficial responsável pelo local de estacionamento apresenta-se ou comunica ao comandante da marcha informando das condiç8es para recebimento dos =rupamentos de archa$ .s fraç8es são conduzidas pelos balizadores do estacamento recursor para os seus respectivos locais de estacionamento, de modo a evitar con!estionamentos e blo%ueios nas vias de acesso$ 6aso ha"a o apoio de uma @6, seu responsável se reporta ao comandante ou ao subcomandante da marcha, para informá-lo das medidas administrativas tomadas para a instalação do estacionamento$
III. ;IGIENE DOS LOCAIS DE ESTACIONAMENTO /uando não houver o apoio de @6, o responsável pelo local de estacionamento deverá or!anizar os locais de uso comum no acampamento ou no biva%ue$ O pessoal de sa#de será responsável pela vi!il1ncia sanitária dos locais de estacionamentos, e&pedindo recomendaç8es e orientando a tropa para a observação de medidas de hi!iene$
%.1 O<=.7[.?>O '*5.6O7.'75O
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.s latrinas deverão ser dispostas em um dos e&tremos do estacionamento, na direção oposta dos ventos %ue dominam a re!ião$ ara evitar a contaminação, as latrinas devem distar, pelo menos 3 m da cozinha e B metros da barraca mais pr&ima$ Tunto 0s latrinas, e&istirão mictrios e locais para a lava!em das mãos$ Os lavatrios e chuveiros devem ser dispostos entre as vias das subunidades e as latrinas$
%.$ 6O[7R. ' 6..7R. =eralmente fica armada sob um toldo %ue favorece a ventilação e a circulação do pessoal$ everá, também, estar e%uidistante das demais instalaç8es do estacionamento para se manter um trabalho econVmico e metdico$ *uas instalaç8es compreendem: a cozinha propriamente dita, o depsito de víveres e a área de limpeza e lava!em de utensílios$ 7a Elinha de servirG ficam dispostas as diversas panelas contendo alimentos %ue serão abordados pelos diversos militares$ eve ser plane"ada em área coberta e or!anizada a fornecer facilidade para coleta da comida e manter um flu&o constante de movimento de pessoal, !arantindo a!ilidade na apanha dos alimentos$ ara se !arantir a hi!iene e a limpeza das marmitas e utensílios individuais dos combatentes deve ser preparada uma área onde se possa efetuar sua lava!em, %ue deverá, se possível, contar com a%uecedores de á!ua e sabão neutro diluído$ . á!ua para beber deverá estar tratada e colocada em saco de ^ster, pr&imo da linha de servir$ 'mbai&o dos mesmos deverá e&istir uma fossa de absorção para %ue a á!ua utilizada caia no chão e não empoce$ 'ssa fossa deve ser construída a partir de um buraco feito no solo com di1metro um pouco maior %ue o do saco ^ster e preenchido com pedras ou areia$ 7ormalmente, cada saco é destinado a suprir 3 homens$
%.% *5<+@?>O O* O75O* ' 6O'5. ' S=@. ' @ 6@<*O gS=@. /uando houver necessidade de coletar a á!ua para suprir uma tropa estacionada, os combatentes deverão ser orientados de modo a utilizar o curso dá!ua disponível, de maneira a evitar a contaminação das diversas atividades$
2i!ura LB 4 6oleta de á!ua
IV. SEGURANÇA NO ESTACIONAMENTO edias de se!urança numa área de estacionamento devem ser estabelecidas com o intuito de prote!er a tropa de aç8es diretas ou de in%uietação, bem como a observação do inimi!o, ne!ando-lhe a obtenção do rincípio da *urpresa$ ara tanto, o plane"amento deve basear-se, principalmente, em aç8es de efesa assivas, tais como: a camufla!em, a dispersão, aproveitamento de cobertas e, se necessário, a construção de fortificaç8es de campanha$ or sua vez, postos de serviço, lançamento de patrulhas, posicionamento de pontos fortes dotados de armas coletivas devem ser ob"eto do es%uema de efesa .tiva$ /uando ata%ues aéreos constituírem a principal ameaça 0 tropa, as medidas de se!urança em terra devem ser reduzidas ao estritamente essencial$
&.1 . *'=@<.7?. 7O 'X5'<O< . S<'. ' '*5.6O7.'75O O conhecimento pleno e antecipado do terreno pode favorecer 0 se!urança da área de estacionamento, na medida em %ue assinala as possíveis vias de acesso ao inimi!o e
determina pontos de onde a tropa pode ser en!a"ada por fo!o terrestre, sempre analisando as possibilidades do inimi!o, em termos de efetivo, armamentos e meios de transporte$ *empre %ue o estudo da situação tática recomendar cautela contra incurs8es de forças adversas dotadas de mobilidade Daérea ou terrestre), o comandante da tropa deve prever medidas para obstruir as vias de acesso Dcruzamen tos de estradas, desfiladeiros, pontes etc$) vindas da direção do inimi!o ou manter sob controle área onde possam ser desembarcadas tropas aeromveis$ .tualmente, a utilização de meios de transporte aéreos ou terrestres podem ampliar a capacidade de promover aç8es adversas de diferentes azimutes, demandando a observ1ncia de re!ras para estabelecer medidas consoantes aos rincípios Eefesa em todas as ireç8esG e Eefesa em rofundidadeG$ 7estes casos, a vi!il1ncia e a capacidade de alertar a tropa devem ser ob"eto do plane"amento, no %ue tan!e ao empre!o dos meios de comunicaç8es$ /uando houver a possibilidade de infiltração adversa por vias terrestres, a se!urança da tropa dependerá do empre!o de ostos de (i!il1ncia D (i!) avançados, a fim de manter estrita observação a partir dos principais acidentes do terreno e prováveis vias de acesso do inimi!o$ 6ada um desses postos devem ser interli!ados por patrulhas mveis$
&.$ . *'=@<.7?. 7O 75'<O< . S<'. ' '*5.6O7.'75O 7o interior da área de estacionamento, o comandante deve estabelecer medidas de efesa .tivas e assivas$ O posicionamento de postos de serviço para defender as instalaç8es pode ainda, contribuir para alertar aç8es de surpresa inimi!as e para fazer cumprir as disposiç8es adotadas sobre o tr1nsito, policiamento e camufla!em$ .s armas anticarro %ue não forem distribuídas para os (i! avançados serão utilizadas para cobrir as vias de acesso imediatas 0 área de estacionamento$ esmo %uando houver disponibilidade de meios antiaéreos para prover defesa 0 área de estacionamento, a tropa deverá ser orientada a observar uma ri!orosa disciplina de camufla!em, evitando-se a circulação desnecessária nos locais onde não este"am disponíveis cobertas$ . proteção individual, além de aproveitar as cobertas e abri!os e&istentes, será
asse!urada, também, pela escavação de ade%uados abri!os individuais$ . roteção contra incCndio é obtida pela difusão de normas sobre as áreas onde se"a fran%ueado o ato de fumar e a localização e&ata de e&tintores e outros meios$
&.% .+.7O7O O '*5.6O7.'75O .ps a retirada da área de estacionamento, caberá a @6 ou ao estacamento recursor reor!anizar o terreno removendo os sinais provocados pela presença da tropa e pela infraestrutura utilizada, de modo a ne!ar tais dados ao inimi!o$ i&o, de"etos ou detritos deverão ser removidos e, se tal ação não for possível, enterrados em local apropriado, a fim de evitar danos ao ambiente ou revelar indícios de presença dos combatentes$ *empre %ue a situação tática o permitir, a e&ecução destes trabalhos pode ser realizada pela tropa %ue ocupou a área de estacionamento$ ara tanto, todos os militares serão envolvidos, instruídos e fiscalizados pelos respectivos comandantes de fraç8es$ *e a partida for de madru!ada, medidas para a preservação da disciplina de luzes e ruídos devem ser adotadas$