Sistema Circulatório - Resumo - Histologia Bruno Müller - 77
Sistema circulatórioSistema vascular sanguíneo + Sistema vascular linfático A superfície interna de todos os vasos do sistema circulatório é revestida por uma única camada de células pavimentosas, originado do mesênquima, chamado de endotélio. d e 0,1 mm em diâmetro MacrocirculaçãoVasos com mais de MicrocirculaçãoVasos com menos de 0,1 mm em diâmetro, visíveis somente ao microscópio, importantes na troca de substancias entre sangue e tecidos. Os capilares são constituídos por uma única camada de células endoteliais, com 1 a 3 células em sua constituição transversal e com 7 a 12 μm de diâmetro. As células endoteliais dos capilares sanguíneos prendem-se umas às outras através das zônulas de oclusão, que desempe desempenha nham m um papel papel import important antíss íssimo imo na fisiol fisiologi ogiaa do sistem sistemaa circul circulató atório rio,, já que aprese apresenta ntam m permeabilidade variável a macromoléculas de acordo com o vaso sanguíneo considerado. As junções entre as vênulas são as mais permeáveis. No processo inflamatório, há uma perda de plasma sanguíneo para todos os tecidos, levando à formação do edema. Pericitos Células de origem mesenquimal, que envolvem porções de células endoteliais de capilares e de vênulas pós-capilares. São envolvidos por lamina basal própria e têm a função de ajudar no processo de regeneração do vaso sanguíneo. Dependendo da continuidade continuidade da camada endotelial endotelial e de sua lamina lamina basal, os capilares capilares sanguíneos sanguíneos podem ser Dependendo divididos em 4 grupos: Contínuo ou somático: Caracterizado pela ausência de fenestras em sua parede. Encontrado em todos os tipos de tecido muscular, conjuntivo, nervoso e glândulas exócrinas. Ocorrem vesículas de pinocitose em todos esses tecidos, com exceção do nervoso. Fenestrado ou visceral: Caracterizado pela presença de orifícios ou fenestras nas paredes das células endoteliais, as quais uais são são obstru truída ídas por por um diafragma que é mais delgado do que a membrana plasmática da própria célula. A lâmina basal desse capi capila larr é conti continua nua.. Enco Encont ntra rados dos em teci tecidos dos onde onde ocorr ocorree rápi rápida da troca troca de subs substâ tânc ncia ias, s, como como o rim, rim, intest intestino ino e glându glândulas las endócri endócrinas. nas. Macrom Macromolé olécul culas as atravessam as fenestras.
Fenestrado e sem diafragma: Característico do glomérulo renal. Nas fenestras, o sangue só é separado dos tecidos por uma lâmina basal muito espessa e contínua. Sinusóide: Encontrado em órgãos hematocitopoiéticos, e no fígado, esse tipo de vaso facilita grandemente o intercambio entre o sangue e o tecido. Tem um caminho tortuoso e com diâmetro muito maior que de outros capilares (30-40μm), o que reduz a velocidade do sangue. Suas células endoteliais formam uma camada descontínua, separada por espaços amplos que contém macrófagos. O fluxo de sangue dentro dos capilares é lento, contribuindo para a troca de substancias entre sangue e tecido. As células endoteliais, além de terem papel fundamental nas trocas entre sangue e tecido, contribuem para: Conversão de substancias biologicamente ativa para substancias inertes. Lipólise de lipoproteínas em colesterol e triglicerídeos. Produção de fatores vasoativos VEGF. Fatores de crescimento, como o VEGF. Impedir a formação de trombos, já que separa as plaquetas do tecido conjuntivo subendotelial.
Metarteríolas Ramificações das arteríolas que formam a rede capilar, envoltas por uma camada descontinua de músculo liso. Regulam a circulação capilar. Tecidos com alta taxa metabólicaRede capilar abundante Tecidos com baixa taxa metabólicaRede capilar pequena. Os vasos sanguíneos são constituídos pelas camadas: Túnica intima Uma camada de células endoteliais apoiada em tecido conjuntivo frouxo, chamada de camada subendotelial, a qual pode conter músculo liso. Nas artérias, a túnica intima é separada da média pela lâmina elástica interna. Túnica média Composta por células musculares lisas, fibras e lamelas elásticas, colágeno III, proteoglicanos e glicoproteínas. Nas artérias, a túnica média é separada da adventícia pela lamina elástica externa. Túnica adventícia Composta por colágeno I e fibras elásticas. Torna-se gradualmente continua com o tecido conjuntivo do órgão pelo qual passa. Vasos de grande calibre possuem em sua camada adventícia os vasa vasorum, que nutrem com metabólitos as camadas mais externas, as quais não conseguem obter nutrição diretamente do sangue circundante dentro do vaso. Vasa vasorum são mais freqüentes em veias que em artérias. Fibras não-mielínicas da inervação simpática podem inervar vasos sanguíneos que possuem músculos lisos (nervos vasomotores), cujo neurotransmissor é a noradrenalina. Realizam a vasoconstrição. Artérias de músculos esqueléticos recebem uma provisão de terminações nervosas vasodilatadoras, cujo neurotransmissor é a acetilcolina. A túnica adventícia é muito delgada nas arteríolas e artérias pequenas. Nas grandes artérias elásticas, como a aorta, a túnica média consiste numa série de laminas elásticas perfuradas, cujo numero aumenta com idade da pessoa. Essas lâminas ajudam a manter o fluxo de sangue e a pressão arterial uniforme. Na bifurcação da artéria carótida comum, existem quimiorreceptores de CO2 e O2, os corpos carotídeos. Na aorta, existem estruturas semelhantes a essas, chamadas corpos aórticos. Os seios carotídeos são pequenas dilatações das carótidas internas e estão envolvidos na detecção de variação de pressão sanguínea. À medida que se distanciam do coração, as artérias têm seu numero de fibras elásticas diminuídas e um aumento de células musculares lisas.
As vênulas pós-capilares possuem diâmetro muito pequeno, são formadas por uma camada de células endoteliais envoltas por células pericíticas contráteis. Essas vênulas pericíticas participam em processos inflamatórios, já que a histamina altera a permeabilidade vascular destes vasos para as células de defesa. A parede das arteríolas é mais espessa que a parede das vênulas. As grandes veias possuem uma túnica intima bem desenvolvida. A média é muito fina, com poucas células musculares lisas e abundante tecido conjuntivo e a mais espessa e bem desenvolvida das túnicas é a adventícia. As válvulas consistem em dobras da túnica intima, em forma de meia lua. São constituídas por tecido conjuntivo rico em fibras elásticas e são revestidas em ambos os lados por endotélio. O coração produz um hormônio chamado de fator natriurético atrial. O esqueleto fibroso do coração serve de ponto de apoio para as válvulas, além de ser o local de origem e inserção das células musculares cardíacas. O endocárdio é constituído por um endotélio que repousa sobre uma camada subendotelial delgada de tecido conjuntivo frouxo que contem fibras elásticas e colágenas, bem como algumas células lisas. Conectando o miocárdio à camada subendotelial, existe uma camada de tecido conjuntivo, chamada da camada subendocardial, que contém veias, nervos e ramos do sistema de impulso do coração (células de Purkinje). Epicárdiomiocárdiocamada subendocardialcamada subendotelialendocárdio. O epicárdio corresponde ao folheto visceral do pericárdio. Por todo o miocárdio encontramos um sistema próprio de geração de estímulos, composto pelo nodo sinoatrial, nodo atrioventricular e pelo feixe atrioventricular, que se origina pelo nodo atrioventricular e se espalha pelos 2 ventrículos. As células do sistema gerador e condutor do impulso estão conectadas por junções comunicantes. O nodo sinoatrial é uma massa de células especializadas, fusiformes e menores que as células musculares do átrio. As células do nodo atrioventricular são parecidas com a do nodo sinoatrial, porém possuem projeções citoplasmáticas em várias direções, formando uma rede. As fibras de Purkinje constituem o feixe atrioventricular em sua porção mais distal. Possuem um ou dois núcleos centrais e citoplasma rico em mitocôndrias. O feixe atrioventricular penetra no miocárdio dos ventrículos e com isso torna possível que o estimulo alcance as regiões mais profundas da musculatura. Tanto o sistema simpático como o parassimpático participam da inervação do coração. Eles contribuem para a modificação do ritmo cardíaco em situações especiais, como exercícios fisiológicos ou emoções. O controle em situações normais está a cargo do nodo sinoatrial.