APOLOGETICA V O L U M E II ESPIRITISMO ISLAMISMO SEICHO-NO-IE SANTO DAIME AD EP TO S DO NOM E YE HO SH UA
Segundo o Dr. Walter Martin, fundador do Instituto Cristão de Pesquisas, "seita é um grupo de indivíduos reunidos em torno de uma interpretação errônea da Bíblia, feita por uma ou mais pessoas". Já o apologista Jan Karel Van Baalen define seita como "qualquer religião tida por heterodoxa ou mesmo espúria", en q u a n to Jo sh M cD owe 11, renomado historiador, entende que as seitas são "uma perversão, uma distorção do cristianismo bíblico e/ou a rejeição dos ensinos históricos da igreja cristã". A Bíblia é taxativa nessa questão e nos orienta sobre como prevenir a Igreja de Cristo desse mal quando nos exorta "a batalhar pela fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 3). Somente assim estaremos de fato "preparadose temor para responder com mansidão a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós" (lPe 3.15) Nossa oração é para que todos os que estudarem a "Série
Apologética" possam, comode o apóstolo Paulo, conscientizar-se que foram chamados por Cristo para defender o evangelho (F1 1.17).
SÉRIE APOLOGÉTICA
VOLUME II
SÉRIE APOLOGÉTICA VOLUME II ESPIRITISMO ISLAMISMO SANT O D AI ME IGREJ A SEICH O-NO -IE AD EPTO S DO N O M E YEHO SH UA E SUAS VARIANTE S
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SUMÁRIO ESPIRITISMO I II III IV
-
Introdução............................................................................. 11 Hist óri co do An tigo e Moderno E spiritism o ........... 13 Na Europa .............................................................................. 71 Na Franç a .............................................................................. 81
.................................................. 19 V - - Causas O Espiritismo no Bdorasil VI da Difusão Espiritismo no B rasil .............. 22 VII - Divisões do Espiritismo no B rasil .......................... 24 VIII - Declaração Comprometedora ....................................... 26 IX —Doutrina Espírita................................................................. 27 X - O Que É um E spíri ta ....................................................... 28 XI - Espiritismo E R eligião ? .................................................... 29 XII - A Falacio sa Pro pagan da E sp írita ............................. 31 XIII - A Ter ceira Revel ação .......................................................... 35 XIV - All an Kar dec ................................................ ......................... 36 XV - A Prim eira Iniciação d e Rivail no Espirit ismo .......... 39 XVI - Léo n Denis , o Con solidador ........................................... 42 XVII - Vis ão Espíri ta da B íblia ..................................................... 45 XVIII - Ensin amentos Espír itas Sobre D eus ............................. 49 XIX - Ensi name nto Espíri ta Acer ca de Je su s ........................ 51 XX - Respost as Ap ologéticas à s Objeç ões Espíritas Con tra a Deidade Absolut a de Jesus C ris to ............... 53 XXI - Respost as Ap ologé ticas de Falsos Ensinam entos Espíritas.................................................................................. 57 XXII - Doutrinas Pecul iares Ensi nadas pelo Espiritismo............................................................................ 70 XXIII - Glos sário E sp írita ............................................................... 94
XXIV - Biblio grafia Recomen dad a............................................... 98
ISLAMISMO I II III IV V VI
- Int roduç ão ............................................................................101 - A Vi da de M aomé .............................................. ..................102 - Causas da Expans ão Vitoriosa d os Árab es ....................106 - Crença s do Islam ismo (I M A N )......................................110 - Práticas do Islamismo (D IN )...........................................113 - A Formação do Alcorão - o Livro Sagrado M uçulm ano.............................................................................116 VII - Rejeição à Teologia C ristã...................................................119 VIII - Como Responder às Objeções M uçulm anas ...............122 IX - Evidências da V erd ade.........................................................130 X —A Escritura Sagra da do Islam ism o —o Alco rão .........141 XI —O M ilagre do Alco rão - a Res post a C ristã .....................143 XII —Outros Elementos Que Devemos Saber para Co mpartilhar o Evangel ho Co m os M uçulm anos...........................................................................151 XIII —Bibliografia Recomendada .................................................156 SANTO DAIME I - Introdução.............................................................................161 II —Efeitos do C h á .......................................................................163 III IV V VI VII VIII IX
- O Nome D aim e......................................................................164 - O Fundador............................................................................. 165 —H istória.....................................................................................167 - Festivid ades..............................................................................168 - Doutrinas e Refutações......................................................169 - A Aparição de Nossa Senhora da C onceição ...............173 - Um Culto absurd o.................................................................175
IGREJ A SEICH O-NO -IE I II III IV V VI VII VIII
- H istó ria....................................................................................179 - Co mp aração d e Ta nig uch i com Jesus C ris to ..............180 - Fund ação no Brasil ........................................... ....................181 —Fonte de Autoridade R elig io sa ........................................182 —E m blem a.................................................................................183 —Publicações..............................................................................185 - Seus Ensinos....................................................................186 - Identifica-se com o C ristianismo? .............................191
IX Peculiares................................................200 X —Outros - C oncluEnsinos são.............................................................................205 AD EPTO S DO N OM E Y EHO SH UA E SUAS VARIANTES I - In trodução.............................................................................. 209 II - O Nome YE H O SH UA ................................................... 210 III - Credo dos Adeptos do Nome YEH O SH UA e Suas Variantes.......................................224 IV - As Inova ções .......................................................................... 225 V - G lo ssário .................................................................................226
ESPIRITISMO
I - I ntrodução
Em certo sentido, pod e-se afirma r que o espiritis mo é a re li gião m ais antig a do mundo. E pod e-se dizer mais, que a prim eira sessão espírit a se realizo u no Jard im do Éden, quando a serpente, incorporando o diabo, entabulou conversação com a mulher e assi m conse guiu lud ibriá -la (Gn 3.1-5 ). A Bíblia é o livro, dentre outros, que nos dá a história do espiritismo. Começando no Êxodo, ela mostra que os antigos egípcios foram praticantes de fenômenos espíritas, quando os magos foram cham ados por Far aó para rep etir o s milagres o pe rados por M oisés. Q uando M oisés aparece u diante desse mo nar ca com a d ivina incum bên cia de tirar o povo de Israel da escravi dão egípcia, os magos repetiram alguns dos milagres de Moisés (Êx 7.1 0-1 2; 8.18). M ais tarde, já nas portas de Ca naã , Deus advertiu o povo de Israel co ntra os perigos do ocultismo dentre os quais se destacava a mediun idade como prá tica abominável à s ua vista (Dt 1 8.9 -12 ). O castigo imposto aos que desobedecessem aos mandamentos de Deus ness e particu lar é que seri am condenado s à morte (E x2 2.1 8; Lv 20 .27). O Antigo Testament o também indica c omo ama ldi çoados por Deus pessoas com ligações com espíritos familiares e feiticeiras (Lv 19.31; 20 .6). O rei S aul, antes d a sua apostasia, quando aind a estava s ob a direção de Deus, baniu os pratica ntes do espiritismo em todas as suas modalidades (1 Sm 28.3-9), da mesma forma como o fez o reto reij osia s após e le (2 Rs 23 .24 -2 5) . O profet a Isaías t amb ém se
dirig iu aos antigos espírita s que vaticinav am p ara o povo de Israel 11
que essa prátic a era inú til e detestáv el aos olhos de Deus (Is 8.1 9; 19.3 ; 47 .9,13-14 ). Igua lm ente, a queda do rei M an assés se deu como resul tado das suas práticas ligadas ao espiritismo (2 Rs 21.6; 2 Cr 33.6). A Bíblia tamb ém re gistra a tentativa de o homem procurar c onhe cer o futuro e os mistério s do universo, seja por m eio de ad ivinhaç ão, encantam entos, feitiçaria. E gípcios, c aldeus e canan itas, diz-nos a Bíblia, estavam envolvidos com essas práticas e têm continuado através dos séculos (M q 5 .12; N a 3.4).
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II - H istórico E spiritismo
do
A
ntigo e
M
oderno
Em 1848, houve um recrudescimento do espiritismo no sítio de Hydesville, perto da cidade de Arcádia, Condado de W ayne, Estado de Nova York, nos Estados Unidos. A família Fox alugou um a casa t ida como ass ombrada. A í residia a fam ília d o Dr. João Fox, constituída argarid a Fox, doeDr. e as filhas M arga rida, pela cujoSra. ape M lido fam iliar era esposa M ag gie, C João, ata rina, ap elidad a Katie . O casal Fo x tinh a dois fi lhos que moravam fora da casa paterna: David e Ana Leah (ou Lia), que era mais velha do que M aggie , 23 anos. Era um lugar muito pobre de casas e de humilde aspecto, geralmente construídas de madeira. Seus pais eram metodistas . No tava-se qu e naquela residência aconte cia algo de ano rm al que obriga va os seus moradores a mud ar-se. O últi mo in quilino ante s da fam ília F ox fora um ho mem ch am a do M igu el W eekm an, em 1847, t endo vár ias veze s ouv ido bate rem à porta e quando ia ver quem era não encontrava ninguém, isso ocorrendo repetidamente. Como essa cena se repetia cons tantem ente, aborrec ido, mudou -se de cas a. Na referida casa, pa s sou a habeitar a fam ília Fo pai, mãemesmo e a s duas inase ra - Katie c om 12 anos M ag gie com 15.x:Neste anomen a casa nov am en te perturb ada por estranhas m anifestações; ruí dos inexp licáveis faziam -se ouvir com tal intensidad e que a fam ília nã o con segui a repou sar. Freqü entem ente esse s fenômeno s pareciam vir do quar to onde dormiam as duas irmãs. Mesmo quando o quarto estava fechado, percebia-se ali o movimento de objetos, móveis que
arrastavam , mesa s e cadeiras que giravam . C ham ado s os vizinho s,
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eles foram testem unh as dos mesmos fenômenos. Todos os me ios de vigilância foram colocados em ação para descobrir de onde procediam aquelas batidas, e tudo foi inútil. Não se pôde desco brir a causa real daquelas manifestações, apesar das numerosas pesquisas . A fam ília perce beu que a c ausa produtora era inte lige n te, pois, certa noite, quando Katie comentava com sua mãe tais coisas , procurou im itar com esta lar de de dos aqueles sons m iste riosos e para surp resa delas, de súbito, os mesmo s estalos se rep ro duziram e em número igua l. S urpr eend ida e, curi osa, Katie repe tiu os estalos e os mesmo s se fizer am ouvir de no vo. A senh ora Fox pediu ao misterioso visitante que contasse até dez. Ouviram dez pancadas! Perguntou-lhe qual era a idade de cada uma de suas filhas, obtendo resposta e xata. Por meio de outras pergu ntas, ve ri ficou tratar-se de um espíri to que res pondia a firmativam ente, dando dois t oques e neg ativam ente dand o um toque . Desta maneira, foram informadas que o tal espírito era a alm a de Carlos Ryan assassina do naq uela casa e que fora ente rra do na despensa. A notícia de que era possível falar c om os mort os por intermé dio de seu espíri to logo se espalhou e a casa da fam ília Fox começou a ser freqüentada pelos vizinhos, que ali iam passar noites em consulta ao espírito. Em vista do crescente progresso espírita, a fam ília decidiu se mu dar de cidade, transferind o-se para Roches ter. Após quatro mese s nesta cidad e, resol veram m udar-se para Nova Iorque. Os investigadores dessas manifestações no taram que o fenô meno só se prod uzia na pres ença da jovem Katie F ox, atribu indo lhe um certo poder que vieram a cham ar de mediunidade. Cer ta no ite, sentada em volta de uma mesa, estava a senho ra Fox conversando com outras duas pessoas, quando de súbito a
mesa se agita e se eleva no a r. Uma das pessoas presentes d eu ordem
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à mesa, e a movimen tação cessou . Li a logo a tribu iu aos espíritos a locomoção espontânea da m esa. Lia,espírito a irm ãsmais velha, coms dos su asque irmãs, teve a àquelas idé ia desessões invo car outros e assim muito ass istiam espíritas foram levados pela curiosida de ou pelo desej o de tamb ém se tornarem célebres a repetir, por conta própr ia, as experiên cias e as evocações dos espíritos, de tal modo que pela A méric a do Norte as sessões espíritas s e foram m ultiplica ndo rap idam ente. Essas meninas se tornaram médiuns e durante 30 anos pro duz iram fenômenos que se tornaram conheci dos em vár ias parte s do mundo. No dia 21 de outu bro de 1888 , a Sra. M arg are th Fox Kane realizou p ela prim eira vez seu i nten to de, com o s próprios lábios, denun ciar pub licamen te o espiri tismo e seu séqui to de tru ques. Apresentou-se à A cadem ia de M úsica de Nov a York peran te numerosa e distinta assembléia e, sem reservas, demonstrou a falsidade de tudo quanto no passado fizeram sob o disfarce da med iunidade espí rita: A Sra. M aggie (M argarid a) manteve-se em pé sobre o palco. Trem endo e possu ída de int ensos sentim entos, fez um a aberta e extremam ente solene abjuraç ão do espiritismo, enquanto a Sra. C ath arin e Fox Jenc ksen assist ia de um camarote vi zinho, dando, por sua presença, inteiro assentimento a tudo que a irmã dizia (Thp.e444). W orld , 22 .10 .18 88 , citado no livro “O Espiritismo no Brasil”, Desta ma neira, o espiritismo assum ia sua feição definit iva.
MONUMENTO AO ESPIRITISM O MODERNO O Congresso Internacional de Espiritismo reunido em Paris no ano de 1925 aprovo u unanim em ente a propo sta de erigir
um monumento comemorativo em Hydesville, nos Estados
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Un idos para com emorar as prim eiras m anifest ações espíritas, que tiveram lu gar a 31 de março de 1848, nas pessoas das então m en i nas Katie e M ar ga ret h Fox. O mo num ento rece beu a seguinte in s crição: E rigid o a 4 d e dezem bro de 1927p elo s esp iritistas d e todo o mu ndo, em com em oração das revela ções do e spir it is?no m odern o em H ydesvill e, N ova Y ork, a 31 d e m arço de 18 48, em H om ena gem à m ediunidade, base de todas as dem onstrações sobr e que se ap óia o espiritismo. A m orte não exi ste. Não há m ortos.
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III -
N a E uropa
Dos Estados Unido s, o espiritis mo passou para a Europa, indo primeiramente à Alemanha, por meio de uma carta, onde eram expostos os processos empregados para obter-se os curiosos fenômenos. Pos to fielme nte em prática , foi infalível: as mesas g ir a ram, ouvindo-se ruídos. N este país, numeros os pesqui sadores lhe dedicaram atenção, não como adeptos, mas como estudiosos dos chamados fenômenos psíquic os. Em 1869, é fundada a Bib lioth ek des Spiritual ismus fur Deutschland y Sp irit e Studien. O espiritis mo n a Alem an ha contava ent re os s eus principais adeptos o astrô nomo Z oell ner, prof essor de Física n a Universidade de L eip zig, que se dedicou a experiências espíritas de 1877 a 1881. Neste mesmo ano de 1852 o espiritismo era introduzido na Escócia e logo depois na Inglaterra, Rú ssia e Fr ança.
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IV-N
a
F rança
A notícia dos fenômenos misteriosos que se produziam na A m érica suscitou na França in tensa curiosidade e, em pouco tempo, a experiência da s mesas girató rias era grand em ente disse minada. Nos salões, a moda era interrogá-las sobre as mais fúteis questõe s. Du ran te os anos de 1851 e 185 2, essas prá ticas er am vis tas apenas como divertimento; não se tomavam essas manifesta ções a sério. O barão de Gu ldenstu bbé ao entrar em con tato com as mesas girató rias fico u m uito impressionado pel o cará ter inte li gen te que revest ia o movimento da m esa e publica, em 1857, um livro intitulado “La Réalité des Espirits” relatando as primeiras experiênc ias deste fenômeno. Os jornais , as revistas e as academias protestaram, ridicularizando esse novo fenômeno, chegando quase a extingu i-lo.
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V - O E spiritismo
no
B rasil
No Brasil, a s mesas começaram a dançar em 1853.0 J o rn a l do C omérci o, do Rio de Jan eiro, foi o prim eiro a pub licar matér ia pela p rim eira vez sob re as mesas giran tes d a Europa e dos Estados Unidos, em sua edi ção de 14 de junh o de 1853. D uas semanas depois, no dia 30 de jun ho , o mesm o jorn al info rma sob o título de A R otação E létrica, os fenôme nos que em polgav am P aris, depois d e terem feito su cesso nos Esta dos Unidos, M éxico , Lon dres, Vien a e Be rlim. No d ia 2 de julh o de 1853, o D iár io de Pernambuco, editado no Recife, informava a seus leitores que, em Paris, grande era a curio sidad e, que toda a sociedad e se colocav a em torno das mesas esperando algum movimento. O Jo rn a l Cearense, de Fortaleza, na edição de 19 de maio de 1854, informava aos seus leitores sobre a evocação de almas por meio das m esas giran tes: A evocação s efa z p o r interm édio de um iluminado, a quem se dá o nom e de m édi um (“Espir itism o Básico ”, Pedro Franco Ba rbosa, FE B, 2a edição, p . 68). Foi assim que o espiritismo no Brasil conquistou adeptos, passando mesaosrodante a a mesa falante; mesa intea lige te à relaçãodacom mortos; dpar a com unicaç ão co da m os mortos novans revelações; dest as revelaç ões a um a nova religião , com do utrinas e prá ticas opostas a o Evan gelho de Jesus C risto. A primeira sessão espírita realizada no Brasil ocorreu em Sal vador, Bahia, no dia 17 de setembro de 1865, sob a direção de Luiz OlímpioTeles de Menezes. Este fundou no mesmo ano o primeiro cen
tro espírita, com o nome de Grupo Fa miliard eE spiritismo.
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Em julh o de 1869, Luís Olímpio pu blica “O Eco d o Além Túmulo —M onitor do Espiritismo no Brasil”, o primeiro jornal espírita do Br asil, com 56 páginas, circulando no Br asil e em cap i tais estrangeiras como Lon dres, Paris, M ad ri, Nova Iorque. E m 28 de novembr o de 1873 , é desfeito o Grup oF am iliardo E spiritism o, fundando-se a sociedade científica, sob o título de A ssociação E spírita B rasileira, send o L uís de M enez es o primeiro presidente. O primeiro m ovimento organ izado do espiritis mo , no Ri o, começou em 2 de agost o de 1873 , com a fundação da Sociedade de E studos E spiríticos —Grupo Confúcio , sob a direção dos Drs. Fran cisco de Siqueira Dias Sobrinho, presidente e Antônio da Silva Neto. O Grupo Con fúci o tinha como divisa; sem caridade não há salvação; s em caridade não há verda deiro espírit a (“ Esp iritismo Básico .” Pedro Fra nco Barb osa, FE B, 2a edição, p . 70); recebia m ensagens de seu patrono e t inh a como gu ia esp iritual um espírito cham ado Ism ael, que s e revelou c omo diretor esp iritua l do Bra sil; praticava a homeop atia e aplicava passe s nos doentes. Em I ode jan eiro de 187 5, o Grupo Confúcio lançou a Revista E spírita , red igida e d irigid a pelo Dr. Antô nio da Silva Neto. Era o segundo periódico esp írita do Bras il e o prim eiro do R io de Janeiro , que até então era a capita l do Império. Neste mesmo ano o Grupo Confúcio pub licou a tradução de várias obras de Kardec, a cargo de Fortúnio, pseudô nimo de Joaquim Carlo s Travassos: O “Livro dos Espírito s”, “O Livro dos M éd iuns”, “O Céu e o Infern o”, “O Evan gelho Segundo o Espiritismo”. Estes foram os primeiros livros publicados no Brasil, pela editora B .L . Garnier. Em 23 de março de 1876, funda-se a Sociedade d e Estudo s E spíritas D eus, Cristo e C aridade sob a orientação de Bittencourt Sam paio; e, em 1878, também de Antônio Luís de Sayão. Em 20 d e
maio de 1877 , membros dissidentes da Sociedade fund aram a Con-
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grega çã o E spírita Anjo Ismael. No ano seguinte, outros componen tes da mesm a Sociedade fund am o Grupo E spírita Caridade. Essas instituições, bem como o Grupo Espírita Confucio, desaparecem em 1879. Em 1883, foi fundada a R evista Refo rmador, que mais tarde veio se tomar o órgão oficial da Fed eração Esp írit a Brasile ira, orga nizad a em Io de janeiro de 1884. A partir de então se multipli cam os grupo s e centros espír itas, ocasionan do a forma ção de federações de âmb ito estadual . O nome m ais conhecido do espirit ismo ka rdecista brasil eiro é o do médium Francisco Cândido Xavier, mais conhecido como Ch ico Xav ier. Natural da cidade de Uberaba, M ina s Gerais , onde reside. E le é muito pr ocurad o por pessoas de todas as cl asses sociais, vindas de todos os lugares do país, que recorrem a seus serviços med iúnicos em busca de ajud a espiritua l e tamb ém de curas físicas. De acordo com a revista Veja,de 10/4/1991, p. 40 , C hico X avier já incor poro u os espíritos de 605 autores mortos, 328 dos quais eram poetas, entre ele s algun s dos ma is famos os tanto em Portugal como no Brasil. Tudo isso faz do Brasil o maior país espírita do mundo. Enquanto a doutrina espírita cresce no Brasil, ela praticamente desapareceu na Fran ça onde nasceu.
21
VI B
C
a u sa s d a
D
ifusão
do
E
spi r i tis m o n o
rasil
São variadas as causas para que o espiritismo, em todas as suas formas, pro gredisse tan to no Brasil, a ponto de nosso país ser consider ado o ma ior país esp írita do mundo, co mo aprego am far tam ente os s eguidores de Allan Karde c. Eis algum as razões : 1. Você é um médium - precisa desenvolve r-se São as palavras dos espíritas quando se deparam com pes soas com problemas ligados à insôn ia, tristeza, perturbação, arre pios e por aí afora. L ogo a idé ia do esp írita é que ess a pessoa está sob a press ão de espíritos opressores e prec isa desenvolver a m ediunid ade num centro espírita. E lá se vai a pessoa cheia de esperança de ver-se livre desse s incômodos inexplicáveis. E nvolvendo -se com o espiritism o, vem em se guid a o tem or de sa ir, julg an do que as conseqüências serão fatais. 2. A gra nde saudade do s mortos Essa saudade é habilm ente explorada pel o esp iriti smo , pois é aberta a possibilid ade dessa com unicação com o ente morto. Vej a o relatoNo de dia um 16 a pessoa ess emmeio: d eju lhenvolvida o de 1933por m orreu inha irm ã, então com sete anos de idad e, e , logo depoi s, u m afa m íli a das prox im idades de Bem idji, M innesota, nos disse que h a via entrado em contato com o espírito da m en ina m ort a e que el a estava ansi osa p o rfa la r co nosco. A fam ília to da fic o u alvoroçada e com binam os nos en con tra r em B em id ji na ocasião m arcad a pa ra a sessão. Com is so, deu se o en vo lvim en to . C ert a ocas ião,
f o i anunciada no citado centro uma sessão d e pergu ntas e respostas e fo i 22
orientado q ue a spe rgu nta s de veria m ser de ordem espi ritual . Foi dirig id a a p rim eira p ergu n ta ao espírito m en tor se ele cria que Jesu s erafilh o de Deus . Respost a do espírit o m entor: É lógico, meu filh o , Jesu s é o Filho d e Deus. Crê ap enas com o diz a B íbli a. Segun da p erg u n ta : Ó t u, gra n d e e in finito E spí rito , cr ês que Jesus é o S alvador do m undo? Respos ta : M eu fil h o, p o r que du vidas? P or que não cr ês? Te ns est ado cono sco;por que conti nua s a duvid ar? Terc eira p erg u n ta : Ó espír ito, crê s que Jes u s é o F ilho de Deus , e que Ele é o Salvador do m undo crês que Jesus m orreu na cruz e derramou seu sangu e pa ra a remis são de pecados? 0 médium, em pr ofu n do trans e,f o i arre m ess ado d e sua c adei ra. Foi cair be m no m eio da sal a de estar eg em ia co m o se esti vesse sentindo profu n da dor. Os sons turbulentos sugeriam espíritos num ca rn a va l de confusão (“ Eu Falei com Espíritos” , Ed itora M un do Cristão, 19 77, pp. 23-2 4).
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V II - D ivisões
do
E spiritismo
no
B rasil
O Espiritismo Kardecis ta Pode se r chamado de espiritis mo ortodoxo. Aque le que está filiado à Federação E spír ita B rasil eira e par a quem A llan Kardec é con siderado o M estre D ivino. É o maior gru po. A Legião da Boa Vontade nome aos do fundador completodeé 1914, Alziro Eliassírios, Davi Abraão Zarur eOnasceu 25 de dezembro de pais que eram católicos ortodoxos. Considerava-se ele a reencarnação de A llan Kardec como declara no livro “Jesus - A Saga de A lziro Zaru r”. Não crê que C risto tivess e corpo rea l e hum ano , seguindo a linha de pensamento de João B atista R oustaing. Racionalismo Cristãopor Luiz de M attos. Lu iz José de Mattos Fundad o em 1910, nasceu em Portugal (Traz os Mont es em 3 de janeiro de 1860). É pan teísta e fala de D eus como O Grande Foco, Intelig ên cia Universal . Pos sui templos suntuosos em várias regiões de São Paulo. Cu ltura Racional poridM oe l Jacintho Coelho, em 1935, no Rio de JaneiroFundada (M eyer), éiaanmais divulgada a p artir de 1970, quando alcançou fama nacional. Ace ita a metempsicose (ret orno do espí rito do morto a seres inferiores). Umbanda Seita afro-brasileira que é divulgada mais como folclore do
que como religião, embora advogue esta últim a condição. Formada 24
pelo sincretismo de cultos afros , am eríndios e catolicismo europeu trazido pelos portugueses. D ecla ra-se com o objetivo de desfazer os males invocados pela Q uim ban da atrav és de Exus. Evo ca, dife rindo do espiritismo kardecista, os Orixás, seres elementares da natureza, mas evoca tam bém os espíritos dos pre tos velhos; e caboclos , que são segundo eles, os espíritos dos índios mortos. Círcu lo Esotéric o da Com unh ão do Pensamento Fundado em 1909 pel o Sr. An tônio Olívio Ro drigues. P os sui espal hados pelo Br asil m ilhares de tattwas ou c entros. Aceita a doutrina reencarnacionista. Ordem Rosacr uz A M ORC (A ntiga e Com suas várias organizações como: M ística Ordem Rosae Cru cis). A frat ernidade segue um a tradi ção mística egípcia. Aleg a ser or igin ária do reinado de Am enh otep IV , imp erador egípcio no a no de 1353 a .C ., mais conhecido c omo Akhenaton. A F ra tern id a d e R osacruz de Max Heindel, a FR C (Fraternidade Rosae Crucis) de Clymer. A FRA (Fraternitas Rosacruciana Antíqua) de Krum mh eller ou a Igr eja G nós tica e a Ordem Cabalística da Rosacruz (Igreja Expectante do Sr. Léo Alvarez C ostet de M ascheville). Fin alm ente, poderíamos agrupar aqui as soc iedades teosóficas, as seitas orientais japonesas como Seicho-No-Ie, Igreja Messiânica Mundial, Arte Mahikari, Perfect Liberty. Seitas orientais provindas do hinduísmo, como movimento Hare Krishna, M ed itaçã o Tran scenden tal, e outras.Todas elas são adep tas do reencarnacionismo.
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V III - D eclaração
C omprometedora
Declara Alla n Kardec que: Um direi to im p res critíve léo direito de exame e d e crít ica , do qu al o espir iti sm o não tem apr eten sã o d e exi m ir se, assi m como não tem a de satisf az er a t odos. Cad a um é livr e pa ra aceitálo ou rejeitá lo, mas depois de discu ti lo c om conhecim ento de causa. .. Par a sab er qua l a p a rte de responsabil idade que cabe ao esp iri tis mo em dada ci rcunstânc ia há um m ei o bem si m ple s: inquirir de bo a fé , não dos adversári os, m as na pr óp ria fon te, o que ele ap rova e o que c ondena. E isto éfá cil porqu e ele nada tem de secreto. Seus ensinam entos são divulgados e todo s po dem exam iná los (“Obras Póstumas”, Opus Editora Ltda., p. 1 127,2 8 ,2a edição, 1985) . E justamente o que pretendemos fazer: analisar as doutri nas espíri tas à luz da Bíblia Sagra da, no s dirigindo prin cipa lm en te aos livros d e auto ria de A lla n Kardec, qu e con stituem a base d o espiritismo.
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IX - D
outrina
E spírita
Define-se como doutrina espírita o conjunto de princípios básicos, codificados por Alla n Kardec , que con stituem o esp iritis mo. Estes princípios estão contidos nas obras fundamentais, que são: “O Livr o dos E spírito s”, “O Que E o E spiritism o”, “O Livro dos M éd iuns”, “O Eva ngelho Segund o o Esp iritism o”; “O C éu e o Infer no”, “A Gênese” e “Obras Póstum as”.
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X- OQ
ue
É
um
E spírita
A llan Kardec define como espírita todo aquele que crê nas manifestações dos espíritos (“O Livro dos Médiuns”, p. 44, 20a edição). C om essa definição, embo ra não agrade aos espíritas ka rdecistas, não podem negar que os chamados cultos afro-brasileiros integ ram tal prática, portanto podem ser tamb ém recon heci dos como espíritas. S ão considerados como i nteg ran tes do baixo espiritismo.
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XI - E
spiritismo
É R eligião ?
Como acontece c om outras organizações religio sas que nã o querem assumir seu caráter de religião, o espiritismo, a princípio, nega essa sua condição de entid ade r eligiosa: O esp iriti sm o é, an tes de tudo, um a ciênci a, e não cuida de qu estões dogm átic as. M elhor observado depois que se generalizou, o espiritismo vem derram ar l uz sob re um gra nd e nú m ero de que stões, a té hoje insolúveis ou m al compreendidas . Seu verd ad eiro cará ter é,port anto, o de uma ciê ncia e não de uma religião (“O Que É o Espiritism o”, p. 294, Opus E ditor a Ltd a., 2 a edição especial, 1985). Em lug ares novos, onde os espíritas com eçam a penetrar, a pr im eira coisa qu e propagam é dizer q ue o espiritis mo não é re li gião.
Depois, tiram a máscara e iden tificam -se como religião: 0 espir itismo f o i cham ado a desem penhar um p a p el im enso na Terra. R eform ará a legi slação tantas vez es con trária às l eis d ivina s; retifica rá os erros da H ist ória; rest aura rá a religião do Cri sto, que nas mãos dos clérig os se transform ou em com érci o e tráfico vil; instituirá a verd ad eira reli gião, a religi ão natural , a que p a rte do coração e v a i direto a Deus , sem se deter às abas de um a sotaina ou nos degrau s de um a ltar (“Obras Póstumas. O bras Co mpleta s.” Ed itora Opus, p. 1 206,2 a edição especial). A proxim ase a hora em que terás d e d eclarar abertam ente o que é o espiri tis m o e m ost rar a todos onde está a verdadeira doutrina ensinadapelo Cristo. A hora em que, à fa c e do Céu e da Terra, d everá sp ro-
clamar
o espiritismo como única tradição realmente cristã, a única ins-
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tituição verdadeiramente divina e humana (“Obras Póstumas. Obras C om pletas.” Editora O pus, 2a edição especial, p . 1210) (destaques nossos). re ivindica ser um a religião. Afirm a ser a ver O espiritismo dad eira religiã o, sup erior a todas as outras, aind a que alguns de seus adeptos alegu em que o espiritismo seja um a filoso fia ou ciência. O C ristian ism o tem se us fundamen tos his tóricos e do utri nários baseados na Bíb lia. Q ualq uer movimento religi oso que ale gue ser cristão deve ter seus ensinos confrontados com a Palavra de Deus pa ra se ver ificar a verac idad e dos mesmos e se, de fato, podem ser cham ados cristãos.
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XI I - A F
a l a c io sa
P ropaganda
E spírita
O espiritismo arroga para si a condição de ser autêntico Cristianismo . Será ? A doutrina espírita nos ensina a praticar o Cristianismo em sua fo rm a mais pu ra e simples, assim, o espírita procura ser um bom cristão. Ele sente que precisa com bater seus próprios defeitos e pra ticar os ensinam ento s deJesus (“O Espiritismo em L ing uag em Fácil”, p. 61).
Resposta apologética: Para praticar o Cr istianism o em sua f orma mais pura e simples, em prim eiro lug ar seria precis o que o espiriti smo tivesse sua base n a Bíblia e suas crenças fossem as mesmas do Cristianism o histórico. Não é o c aso. Da í porque o espiritis mo usa um a falsa propaga nda ao fazer afirmações como as citadas e como outras, entre as quais destacamos: Êpreciso que nos façam os entender. Se alguém tem uma convicção bem assentada sobre uma doutrina, ainda que falsa, é necessário que o d esviemo s dess a convic ção, porém ,po uco a pouco, eis porque nos servim os, quase sempre , de suas palavras e damos a impressão de partilhar de suas idéias, a fim de que ele não se of usque de s úbito e deixe de se instruir conosco. (Destaque nosso). Então, o texto citado afirma que Allan Kardec reco menda: Primeiro: nos servim os... de suas palavras... Segundo: dam os a impressão de pa rtilhar de suas idéias ... Com que propósi to? a fim de que el e não se of usque de súbi-
to e d eixe de se in stru ir conosco.. .
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ELOGIOSA JESUS CRISTO Assim , para atingir seu objetivo, o espiritismo elogia Jesus Cristo dizendo: Q u alo tipo m ais p e rfeito que D eus ofereceu ao hom em p a ra lhe s er v ir d e gu ia e d e m odelo ? “Jesus. ” Em seguida, segue-se uma declaração de Allan Kardec, nos seguintes termos: Jesu s ép a ra o hom em o tipo d e p erfeiçã o m oral a q ue p o d e aspirar a hu m an idad e na t err a. D eus nolo oferece co m o o maisper feito modelo e a doutrina que ele ensinou é a maisp u ra expressão de sua lei, p o rq u e
ele esta va an im a do p e lo E spírito d iv in o e f o i o ser m ais p u ro que j á apareceu na terra. (Destaque nosso). Q ual o cris tão que não con corda ria com e ssas declarações sobr e Jesus e seus ensinos? E nco ntram os aprovação bíb lica para essas declar ações em Hebreus 7.26; M ateu s 3.16 -17 . Mas, logo em seguida, coloca na boca dos espíritos as seguintes pal avras que co ntradizem a pos ição ante s ado tada com relação à pessoa e aos ensinos de Jesus. Se Jesu s ensinou as verda deira s lei s de Deus , que u til ida de tê m os ensina m entos dos esp íritos? P oderão el es ensin ar alg um a coi sa alé m do que ensinou Jesu s? Os ensinam entos de Jesus eram freqü en tem en te alegóri cos e na fo rm a d e parábolas, dado que ele fa la v a d e acordo com a época e os lugares . H oje, é preciso que a verda de sej a in te lig ív el p a ra todo s, razão p o r que é preciso exp licar e d es en vo lve r e ss es ensinam entos, tã o pou cos são os que os com preendem e a nula m enos os que o pra tica m . C onsis te no ssa m issão em a b rir o s o lho s e o s ou vid os a todo s,pa ra con fu n d ir os orgulhosos e desm ascarar os hipócritas, esses que ex terior-
m ente se r evestem
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das apii re uci as da v irtu d e e da religi ão pa ra
m elhor ocult arem sua s t orpez as (“O Livro dos Espíritos, p 172, Obras C om pletas , Editora O pus, 2a edição especial).
Respo sta Apologética: Com essa explicação dada pelos espíritos, Kardec se vê com o direito de remover da Bíblia tudo quanto a Bíblia mesma diga contra as práticas e ensinos do espiritismo. O que fo r contra o espiritis mo pod e-se alegar, com mu ita pro pried ade, que fazia parte dos ensi nos parabólicos ou alegó ricos de Jesus. Enquanto os espíritas se baseiam no ensino dos espíri tos, os cristãos se bas eiam na Bíb lia S agr ada . Um emine nte e spírita assim s e pronu ncia so bre a Bíblia: Nem a Bíblia p ro v a coisa n enhum a, nem tem os a Bíblia como probante. Não rodopia ju n to à Bíblia. M as a nossa base é o ensino dos espí ritos , d a í o nom e espiri tismo. A B íbl ia não p o d e se r razão de pe so contra o ensino dos es pírit os (“A Margem do Esp iritismo ”, pp. 214,2 27’, Carlos E mbassah y). Allan K ardec opina sobre a Bíblia afirm ando: Todos os escritos posteriores, sem excetuar os de São Paulo, são nem p odem d eixar de s er, apen as com entá rios ou apreci ações, ref lexos de opiniões pessoais, m uitas vez es contraditórias, que não poderiam , em caso
alg , t erdiret a autoriam dad e de um rel ato(“Obras d os que Póstum ha viam rec a 70. s instum ruções ente do Mej/rg as”,ebido p. 11 Opus Editora Ltda., 2a edição especial, 1985). E nós? Temos a B íblia como regra de fé e conduta para a vida e o caráter d o crist ão (1 Ts 2.1 3; 2 Tm 3.1 5- 17 ; 2 Pe 1 .20-2 1). Negam eles as demais doutrinas cristãs, principalmente nossa redenção por Cr isto. O credo espírit a é negativ ista em
face das doutrinas cristãs, pois neg a a ressurreição corpo ral
de Jesus e da hu manid ade , nega os milagres de Jesus, n ega a Trindade, nega a deidade absoluta de Jesus, nega a Persona lidad e do E spírit o Santo, ne ga a existência d os anj os, neg a a existên cia do di abo e dos demôn ios, neg a a existência do cé u e do inferno, nega o pecado src inal, n ega a un icidade da vida terrestre. Poderiam, realmente, os espíritas ser classifi cados como cristão s? A resp osta é óbvia: nã o!
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XIII -
A T erceira R evelação
Não ob stante a disp arid ade entre a s crenças espíritas e cren ças cristãs, aleg am os espíritas que eles surgiram n a His tória como a terce ira revelação de Deus aos homens. A lei do A ntigo Testam ento t ev e em M oisés a sua personificação; a do N ovo T est am ento a tem no Cristo. O espiri tismo é a terce ira re v elaç ão da L ei de De us, m as não t em a pe rso nificála nenhu m a in d ividual idad e, po rq ue é fru to do ensino da do, não p o r um homem, mas pelos espír itos , que são as vo ze s do cé u, em todos o sp on to s da Ter ra, c om o con cur so de um a le gião in u m erá vel de inter m ediári os (“O Evangelho Segun do o E spiritism o”, p. 550. Ed itora Opus L td a., 2a ediç ão especial, 1985).
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XI V- A
llan
K ardec
Foi, em L yon , na Fran ça que, no dia 3 de outubro de 1804, nasceu aquele que mais tarde devia il ustra r o pseudônim o de Alla n Kard ec (“Obras Co mpletas”- E dito ra Opus, p. 1 ,2 a ediç ão espe cial, 1985). Hippolyte Léon Denizard Rivail nasceu às 19 horas, filho de Jean Baptiste Antoine Rivail, magistrado, juiz, e Jeanne Duh am el, sua espos a, moradore s de Lyon, rua Sala, 76 (“ Obras Com pleta s.” Allan Karde c. Ed itora Opus, p . 1). Seus primeiros estudos foram feitos na sua terra natal e completou a sua bagagem escolar na cidade de Yverdun (Suíça), onde estudou sob a direção do fa moso m estre Pestalozzi, de quem recebeu grande influência. Inúm eras vezes, quando Pestalozzi era solicitado pelos governos, par a cria r instituto s como o de Yvernun, confi ava a Deniza rd R ivail o trabalho de sub stituí-lo na direção da escola. Bac hare lou-se em letras e ciências e doutorou-se em M edi cina, apó s com pletar tod os os estudos médicos e defender brilh an temente sua tese. Conhecia e falava corretamente o alemão, o inglês, o italiano, o espanhol; tinha conhecimentos também do holandês e com facili da de po dia expressar-se nesta l íng ua . Foi isento do serviço m ilitar e, depois de doi s anos, fundo u, em Paris, na rua Sèvres 35, um a escola idên tica à de Yverdun. Fize ra socie dade com um tio, para es se empre end imen to, irmã o de sua mãe, o qua l entrava como só cio cap italista. Encontrou destaque no m un do das letras e do ensino ao qual freqüentava, em Paris, vindo a conhecer a senhorita Am élie B oud et, a qual c onquista o s eu cora ção. Ela era filha de Ju lien Louis B oudet, antigo tabelião e prop rie
tári o, e d e Ju lie Louise Seign eat de Lacombe. Am élie nasc eu em
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Thias (Sena), em 23 de novembro de 1875. D enizard Rivail casase com ela no dia 6 de fevereiro de 1832. A senhorita Amélie Boudet era nove anos mais velha do que Rivail. Seu tio, que era sócio na escola que fundara m, era dom inado pelo jog o levand o essa instituição à falência. Fechado o institut o, R ivail liquidou as dívi das, fazendo a pa rtilha do restante, r ecebe ndo cada um a quan tia de 45 m il francos. O casal Den izar d aplicou suas rendas no comér cio de um dos se us amigos m ais íntimo s. Este realizou maus n egó cios, indo outra vez à falên cia, n ada deixan do aos credores . Riv ail trabalhand o duro, aprovei tava a noite para escre ver sobre gram áti ca, aritmética, livros para estudo pedagógicos superiores; ao mesmo tempo traduz ia obr as ingles as e alemãs. Em sua casa org a nizava cur sos gratuitos de quím ica, física, astronomia e anatom ia. Escreveu: “Curso Prático e Teórico de Aritmética”, segundo o Método de Pestalozzi, com modificações, dois tomos em 1824; “Pla no proposto para a m elh oria da educação púb lica”, que assina como discípulo de Pestalozz i e em que expõe processos pe dagógi cos avançados em 1828. Escreveu o s seguintes livros: “ Qual o sis tema de estudos mais em harmonia com as necessidades da época?”, “Memória sobre estudos clássicos”, premiado pela Aca dem ia Re al das Ciê nc ias, de Arras, em 18 31; “Gram ática frances a clássica” em 1831; “Manual dos exames para os certificados de habilitação: soluções racionais das e dos problemas de da Aritmética e de Geometria”, em perguntas 1846; “Catecismo gramatical língua francesa” em 1848; “Programa dos cursos ordinários de Quím ica, Física, As trono mia e Fisiolo gia” em 1849; “Ditados nor mais (po ntos) para exames na M un icipalida de (H ote l-de -V ille) e na Sorb on ne” (184 9), obra escrit a com a c olaboração de LéviAlvarès. Escreveu ainda: “Questionário gram atical, literário e fi
losófico”, em colaboração com Lévi-Alvarès. Segundo informa
37
André M oreil, várias de suas obras são adotadas pela Universidade da França. Era m embro de inúm eras sociedades de sábi os, espe cialmente da Acad em ia Re al d Arras.
38
XV - A
P rimeira I niciação
de
R ivail
no
E spiritismo
Ainda jovem, no ano de 1823, Denizard Rivail demonstrava grande interesse pelo magnetismo animal, um movimento da époc a chamado também de mesmeri smo, por que fora cri ado pel o m édi co alemão Franc isco Antonio M esm er (17 33 -181 5), que mora va em Paris desde 1778. No ano de 1853, quando as mesas girantes e dançan tes vindas dos Estados Unidos inv adiram a Europa, o s adep tos do mesm erismo ou m agne tistas de Paris logo quiseram explicar com suas teorias magnéticas este curioso fenômeno. No final do ano de 18 54, o mag netista F ortier notif icou a Riv ail o fenômeno das Sabe o sen ho r mesas dançantes que se comunicavam, dizendo-lhe: da si ngu lar propried ade que acabam d e descobrir no m agnetism o? Parece que nã o são unicam ente o s indivídu os que ma gneti zam , mas t ambém as
me sas, que p od em osfa ze r gira r e andar a vont ade. No ano de 1855, encontrou o S r. Carlott i, um antigo amigo seu que tornou a lhe falar desses fenômenos cerca d e um a hora com m uito entusiasmo, o qu e lhe fez desp ertar no vas idé ias. No fim da conver sa disse-lh e: Um dia serás um dos nos sos. R esp on de ulhe : Não dig o qu e nã o. Veremos ma is tarde (“Obras Póstumas. Obras Completas.” Editora Opus, p. 11 60,2a edição especi al, 1985). Em maio de 1858, R ivail fo i à casa da Sra. Roger, encontran do com o S r. Fortier, seu magne tizado r. E stavam presentes ali o Sr. Pâtie r e a Sra. Plainem aison que expli caram a ele aque las manifes tações. Riv ail foi convi dado a assistir à s experiências que se rea liza vam na casa da Sra. Plainem aison, na rua Gange-Batelière, n° 18. O encontro foi marcado p ara te rça- feira às oito horas da noite. Fo i
ali pela prim eira vez que Riv ail presenciou o fenômeno das mesas 39
que giravam , saltavam e corriam, em condições tais que não houve mais dúvida nel e. Num a das reuniões da Sra. Plainem aison, R ivail conhe ceu a fam ília Baud in, que morava na rua Rochechouart, qu e o convidou pa ra ir a sua casa par a as sistir às s essões sem anais que se realiz ava m ali . Ele ac eita o convite e , desde então, R ivail passa a s er muito assíduo à reuniões (“ Obras Com pleta s”, p. 1160). Uma n oite,p o r interm édio d e um médium , se u espíri to pessoa l lh e revel ou que eles haviam viv id o ju n to s em outra existência, no tem po dos D rui das, nas Gálias, e que seu no m e eraA llan K ard ec (“Obras C om ple tas .” Edito ra O pus, 2a edição, 1 985 p. 1). Em 1856 , Kardec fre qüentava se ssões espír itas que eram fei tas na rua Tiqu eto ne , na resi dência do Sr. Rous tan e da Srta. Jap het. No dia 25 de março deste ano, na casa do Sr . Baud in, sendo méd ium um a de suas filhas, Rivail aceita a revelação de ter como gu ia um espírito fam iliar cham ado \A Verdade. Depois ficará sabendo que se trata do Espírito Santo, o Espírito da Verdade, que Jesus havia p rom etido enviar. Re uniu todas as i nformações que tinh a sobre o espiriti smo e codificou um a série de leis, pub licando no dia 18 de abr il de 1857 um a obra com o nome de: L eL ivre desEspir its (“O Livro dos E spír i tos”). Este li vro alcanço u grand e repercus são, esgotando ra pida mente a prim eira ediçã o. Alla n Karde c fê-la reed itar no an o de 1858, nest e m esmo ano em jan eiro ele pub lica a Revue Sp irit e (“Revista Espírita” ), o prim eiro órgão espírita d a França, e cuja exis tência ele assim justificou: Não se p o d e contestar a u tilid ade de um órgão e sp ecial, que m antenha opú blico a p a r des ta no va ciê ncia e op re m un a contra os exag eros, tan to da credu lidad e exc ess iva, com o do ceticismo. É essa lac una que nos propu sem os pr een ch er com a pu blicação des ta revi sta, no intu ito de oferecer um veícu lo de com unicação a todos aquel es que se int ere ssam p o r essa s ques tõ es e d e v incu lar p o r um laç o co m um
aquel es que com preendem a doutrina espíri ta sob seu verd ad eiro p o n to de 40
vista mora l, ou s eja, a pr ática do bem e da caridade ev a n gélica pa ra com opró xim o (“Espir itism o B ásico .” Pedro Franco Barb osa, 2 a edição, FE B,p. 53) . E em Io de abril funda a Socie dade P arisi ense de E studos Espíritas. Editou aind a outros livros: “O Livro dos M éd iun s”, que sur giu na prim eira qu inzen a de jan eiro de 1861, considerado co mo a obra mais imp ortan te sobre a prática do espiritismo experimen tal. Em 1862, publicou “Uma Refutação de Críticas contra o Es piritismo”; em abril de 1864, “Imitação do Evangelho Segundo o Espiritismo”, que mais tarde foi alterado por o “Evangelho Segu ndo o Esp iritismo ”, com explicações das parábolas de Jesus, aplicação e concordância da mesma com o espiritismo. Kardec interp reta os sermões e as parábolas de Jesus, fazendo de m aneira que concordem com seus ensinos e com as crenças espíritas e animistas que sempre existiram . Em Io de agosto de 1865, lançou nova obra título de “O ;Céu e oeiro Inferno” oua a“Gênese, “Justiça oDivina Seguncom do ooEsp iritismo” em jan de 1868, s milagres e as prediçõ es segund o o espiritism o”, com a qual com pleta a codi ficaçã o da dou trina esp írita e o nome de All an Kardec passa a figu rar no Nov o D icionário U niversal, de Lac hâtre, como filósofo. Hippolyt e Léon Denizard Rivail - Allan Kardec - morreu em Paris, na rua Santana, 25 (Galeria Santana, 59), no dia 31 de março de 18 69, com 6 5 anos de idade , sucumbindo pe la ruptura de um aneurisma. A senhora Riv ail cont ava com 74 anos quando se u esposo morreu. Sobrevive u até 1883, mo rrendo em 21 de janeiro , com a idad e de 89 anos sem deixar herdeiros diretos.
41
XVI - L
éo n
D enis , o C onsolidador
D iz J. H erculano Pires, n o pref ácio do livro “Vida e Obra de Léon D enis” , de Gastão Luce (E dicel, SP ): Léon Den is f o i o consolidador do espiritism o. N ão f o i apenas o substi tuto e continu ad or de All an K arde c, co m o gera lm en te se pensa. D enis t inh a um a m issão quas e tão gra nd iosa qua nto a do Codi ficador . C abial he d es en vo lver os es tudos doutr inário s, continu ar as pesqui sas m ediúni cas , imp ulsi onar o m ovim en to espíri ta na França e no mundo, ap rofun da r o aspect o m oral da dou trina e, sobr etudo, con solidála nas prim eiras décadas do século. Nessa nova Bíblia (o esp iritism o) o pap el de Kardec é o de sábio e o papel de D enis é o de fi lósofo. Nasceu em Io de jan eiro de 1846 , em Foug , na Lo rena fra n cesa, e morreu em To urs, em 12 de abril de 19 27, com a ida de de 81 anos incompletos. Seus pais foram Anne-lucie e o mestre de pedreiro e fer roviário Josep h D enis. Curso u as prim eiras letras em Estrasburg o, mas i nterromp e os estudos para ajudar o pai, funcionário da C asa da M oe da ; retor na em Bo rdéus, mas de no vo os aban dona pa ra au xilia r o genitor, que agora serve na estrada de ferro de Moux; depois, em Tours, onde trabalh a carregando cerâm ica e e studa à noite. De dica -se ao desenho, à geografia e à contabilidade. Preocupado com as ques tões filosóficas e religiosa s, estuda com gran de interesse a Histó ria e as Ciências Sociais, conhecimentos que aprofunda graças às numerosas viagens que faz pela França, Itália, Suíça, Espanha,
Inglaterra e África (Tunísia). Seu encontro com o espiritismo se 42
deu quando Léon tinha 18 anos de idade, lendo o “Livro dos Espíritos”. Serviu como tenente na guerra de 1870, desastrosa para a França, e convi dado para a vida po líti ca recus ou, co mo também não se caso u, pois enten dia que seu tempo dev ia ser todo dedicado à dou trin a, à sua missão, da qual os espíritos sempre lhe falavam. Denis se encontrou algumas vezes com Allan Kardec e, como mé diu m viden te e psicógrafo, r ecebia mensagens de So rella (Jo an a D ’arc), do Espírito Az ul e de Jerô nim o de Praga. Escre veu vários livros, entre eles: “O Progresso ” (con ferên cias); “O Por que da Vid a”, (18 85 ); “Depois da M orte ”; “Cristian ism o e Esp iriti sm o” (1889 ); “No Invisível” (19 03 ); “O Prob lema do Ser, do Destino e da D or”; “A Verdade sobre Jo an a D ’arc” (191 2); “O Grande Enigma”; “Respo sta de um Velho Esp írita a um Do utor em Le tras, de Lyon”; “O M un do Invisível e a Guerra” (191 9); Participo u de inúmeros congressos esp iritualist as mun diais como:
C ongr esso E spir ituali st a I ntern acion al de 1889 , realizado no mês de setembro, em Paris; Congre sso In terna ciona l de 1900 , rea li zado tam bém em Paris, no mês d e setembro, d o qual Léo n Denis foi nom eado preside nte efeti vo; Congre sso de L iège, na Bélgica, rea lizado em 1905, cujap residê ncia de honra c oube a Den is; Congresso E spírita U n iversal de Bruxela s, realizado de 14 a 18 de maio de
1910, ao qual Denis compareceu como delegado da França e do
11
Brasil; C ongresso de G ene bra (II Congresso Espírita Universal), realizado em 19 13, em maio, do qual par ticiparam Denis e Gab riel Delanne; III Con gre sso Espíri ta Internacion al, realizado em 1925, em Par is, de que foi pre siden te, aos 80 anos de idade, a pedid o de seus guias espirituais, Jerô nim o de Pra ga e Jo an a D ’arc.
44
XVI I - V
isão
E spírita
da
B íblia
Allan Kardec arroga ao espiritismo a condição de ser a ter ceira re velação de D eus, que vem com pletar a r evelação in icial d ada a Mo isés com o Antig o Testamento, depois por meio de Jesus com o Novo Testam ento e, por fim, como a consumação pelos espíritos: A proxim ase a hora em que deverá s a presentar o espiritism o ta l
co m o é, dem onstrando ab ertam ente onde se encon tra a verdadeira douObras C om pleta s.” Edito ra Opus, p. 1178) (destaqu e nosso). A Lei do A ntigo Testam ento tev e em M oisés a sua p erson ifica ção; a do N ovo Testam ento a tem no Cristo. O espiritismo é a terceira revelação da L e i de Deus, mas não t em a p erso n if icála nenhum a indiv iduali dade, porq ue éfr u to do e nsi no dad o, não p o r um ho mem, mas p elo s espíri tos, que são as vo ze s do céu , em todos os p on to s da Ter ra, com o c onc urs o de uma le gião inu m erá vel de interm ediários (“Eva n gelho Segun do o Espiriti smo . Obras Co mpleta s.” Editora: Opus, p. 53 4). (Destaq ue nosso) . A Prim eira R evelação era personificada em M oisés; a Segunda, no Cris to; a Terce ira não o é em ind ivíd u o algum . As duas pr im eira s são individua is. A terce ira coletiva ; a í está um a caract erí sti ca essencial e d e gra n d e im portância (“A Gênese. O bras C om ple tas.” Editora O pus, p. 888). No Livro “Evangelho Segundo o Espiritismo ”, Allan Kardec escreveu que: O Crist ianismo e o espir iti sm o ensina m a m esma coi sa (“Evangelho Segundo o Espiritismo. Obras Completas.” Editora trina ensinadapelo Cristo (“Obras Póstumas.
Opus, p. 1178).
45
Se o espiritismo ensina as mesmas doutrinas que o Cris tianism o, é de s e esperar que o s seus ensinam entos concordem com as pala vras de Jesus e dos apóst olos. A melh or m aneira de verificar essa afirmaç ão é conferir o que d iz o esp iritism o e o que ensina a Bíb lia. C om o Kardec expres sou que o espiritism o é um a revelação que procede de Deus, então essa revelação deve confirmar o que fora revelado pelas duas anteriores. Vejamos o que Kardec diz a respeito da Bíb lia:
A B íblia contém evidentementefatos que a razão, desenvolvidape la ciência, nãopode hoje aceitar, e ou tros que p a recem singulares e que repugn am , p o r se l igarem a costum es que não são m ais os n ossos. A ciê ncia levan d o as su as investigações d esde a s entranha s da terra a té às p rofun dez as do céu dem onstrou,portanto, in q uestiona velm en te os erros da Gênese mosai ca, toma da ao p é da l etr a, e a im possibil idade m ateria l de que as co isas se passasse m conform e o m odo p elo qua l est ão a í textual m ente narr adas , dand o p o r es sa fo r m a p rofu n d o g o lp e nas crenças seculares (“A Gênese. O bras C om pletas.” Editora: O pus, p . 911). (De staque nosso) . Léo n D enis, o fil ósofo do esp iritismo , expressou sua opi nião sobre a Bíblia as sim :... não poderia a B íblia ser considerada a p a la vra de Deu s, nem um a revelaçã o sobren atura l (“Cristian ism o e Esp iritism o.” Léon Denis. FEverd B, ad 7a esedição, 267).no Crist iani smo. Os erros que nele Todas as se enconp.tram se arraigam são de srcem humana (“O Evangelho Segundo o Espiritismo. Obras Completas.” Editora: Opus, p. 564). Com essas declarações tio próprio codificador do espiritis mo a respeito da Bíb lia, vcrifica-sc que o espiritismo ensin a o opos to do Cristianismo .
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Resposta apologética Toda E scritur a é d ivina m en te in spi rada , e pr ov eitosa p ar a ens inarque, po ahom ra redargüi ra corri gir, p aepraerfeita instru miren emtejustiça; Para em deD r,eusp sa eja p erfeito, instruído pa ra toda a boa obra (2 Tm 3 .16-17 ). Porque em verd ad e vo s digo que, a té que o cé u e a terr a pa ssem, nem um jo ta ou um ti l se om itirá da l ei, sem que tudo sej a cumprido (M t 5. 18) . Como lemos, o espiritismo, através de duas de suas maiores auto ridades, n ega a revelação divin a das Escrit uras, colocando-as ao nível de uma m era com pilação de fa tos his tóricos e lendários. Os espíritas quando querem dizer que são crist ãos, usam as E scrituras, citan do -as como lhes con vém para apoiar suas teorias espíritas. A Bíblia passa a ser então apen as obra de co nsulta, não faz difer enç a se é ou não a Palavra de Deu s, desde que possam us á- la como dese jam. Carlos Imba ssahy dec lara: Em m atéria de escritura, os espíritas, no que se referem, é tão un icam en te aos E vangelhos. Não os apresent am , po rém , como p rova , senão com ofon te de luz subsidiária, elem ento de reforço (p.
126). Pois, nem aB íbli ap rovacoisan enh um a, nem te mos aBíbli a com opro ba nte. O espirit ism o não é um ram o do C rist iani smo com o as dem ais sei tas cristãs. Não assenta seus pr in cíp ios nas Escrituras... a nossa base é o ensino dos espíritos, d a í o nom e espiritismo (“À M arge m do Espiritismo” , p. 219 ). O próprio Alla n Kardec reconhece que , quando n eces sário, o espiritismo utiliza a linguagem de outras crenças
com o propósito de gan har adeptos:
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É preciso q ue nosfaçam os entender. Se alguém tem um a con vicção bem asse ntada s obre uma doutri na, ainda que fa lsa , é nece ssár io que desviem os dess a convicção, po rém p ou co a pou co; ei s p o r q ue nós nos se rvimo s, quase sempre, d e s uas p a lav ra s e dam os a imp ress ão d e p a rtilh a r de suas i déi as, a fi m de que ele não se of usqu e de súbit o e deixe de se ins tru ir co nosco (“O Livro dos M éd iun s. Obras C om pletas.” Editora : Opus, p. 48 1,2 a edição, 1985). Fic a evidente, que o espiritis mo , ao mes mo tempo em que alega ser cristão, nega a Palavra de Deus, a base do Cristia nis mo, e tam bém que os exposit ores e defen sores do espiritismo ora apelam p ara a Bíb lia em busca de apoio, ora negam firmem ente que ela tenh a valor par a sua fé, como lemos nas declara ções acima. O Sen ho r Jesu s e os apóst olos Pe dro e Paulo afirmara m re petidam ente a insp i ração divina das E scrit uras, reconhecendo-as como Palavra de Deus para a salvação da Humanidade, infalível em seu conteúdo.
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XVI II - E D eus
nsinamentos
E spíritas S obre
A doutrina espírita sobre Deus é ambígua, ora assumindo aspect os deístas, ora aspec tos panteísta s, ora confund indo- se com o Cr istian ism o histórico. No “ Livro dos Espírito s”, Allan Kardec responde à per gun ta sobre o que é Deus com a seguinte assertiva: D eus é a intel igência supre m a , caus a pr im á ria de to das as co isas (“O Livro do s Espí ritos - Obras C om pleta s.” Ed itora Opus, p. 5 0 ,2 a edição especial, 1985 ). A fim de explicar a existênc ia de Deus, e le se vale da argu me ntação clássica do deís mo, de q ue não há efeito se m causa. A pela também pa ra o sentim ento in tu itivo que t odos o s hom ens carregam em si mesmos da existê nci a d e D eus (“O Liv ro dos Espíritos . Obras Co mpletas”. Editora O pus, p. 5 1 ,2 a edição espec ial, 1985). De acordo com a concepção deísta, Deus teria criado o uni verso e depois se retirado dele, deixando-o entregue à ação das leis físicas q ue, desde en tão, o gov erna m, como se o universo foss e um gran de relógi o. Deus seria, portanto, a causa prim ária do universo, porém não está i manen te nele; qualquer contat o com a divi ndade é impossível. o próprio afirma que: é eterno, infinito, Por imu outro tável, ilado, m aterial , únic o,Kardec todopoderoso, sob eranDeus am ente ju sto e bom (“ O Livro dos Espíritos. O bras C om ple tas.” Editora Opus, p. 52, 2a edição esp ecial, 19 85). Este conceit o que Kardec declara acerca de Deus concorda com o que o Cristianismo reconhece como alguns atributos de Deus. Porém, o fato de uma dete rminada religião ou seit a ter pontos em comum com o Cristian ism o bíblico
não é suficiente par a que lhe seja conferido o título de cristã.
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Kardec, algumas vezes, declara-se contra o panteísmo dizendo que: a in teligên cia de Deus se re vela nas sua s obras, com o a de um p in to r no seu quadro; mas as o bra s de D eus não são o p róp rio D eus, como o quadro não é o p in to r que concebeu e exec utou (“O Livro dos Espírit os. Obras C om pleta s.” Ed itora Opus, p. 53 ,2 a edição espe cial, 1985). Todavia, em outros lugares, Kardec faz declarações panteístas, por exemplo, que e stão m ergul hados no flu íd o d iv in o (“A Gênese. Obras Completas.” Editora Opus, p. 902, 2a edição especial, 19 85). Para ele a m atér ia inerte se dec om põe e va i fo r m a r n ovos o rganismos. O princípio vital retorna à massa de onde saíra (“O Livro dos Espíritos. Obras Completas.” Editora Opus, p. 63, 2a edição especial, 1985).
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XI X- E J esus
nsinamento
E spírita A cerca
de
Neg am a deidade absoluta de Jesus C risto: No p rin cíp io era o Verbo, e o Verbo estava com D eus, e o Verbo era D eu s... Prim eir am ente, é preciso notar que as p a la vra s citadas acim a sã o de Joã o e não deJe sus. A dm iti nd ose que não tenham sido al tera das ,
não dei exprimem na real o pinião, copessoal a indução que xa tran ,spa recer idade, o m istisenão cism ouma habitual n trár io, uàsmreit erad as afi rm ações do próp rio Jesus (“Obras Póstumas, Obras Completas.” Editora Opus, p. 1182,2 a edição especi al, 1985 ).
Resposta Apologética Reiterando sua posição de não aceitaram a Bíblia como a inspirad a Palavra de Deu s (2 Tim óteo 3.16 ), opina o espiri tismo que João 1.1 não são palavras de Jesus, mas apenas de João, o evangelista escritor. E daí? Se ele escreveu por inspira ção divina, a sua declaração quanto a Joã o 1.1 deve ser aceit a. João mostra no seu Evangelho várias vezes os judeus dispos tos a matar ajesus (Jo 5.18; 10.30 -33) e, principalmente, João 8.58 (compara do com Ex 3.14 ), quando Jesus se identificou como o Eu Sou desta últim a passag em. C onside rem- se mais os seguintes registros bíblicos: Jesus perdoa pecados, atribuição exclu siva de Deus (Is 43.25 compara do a M c 2.1-1 2); Aceita adoração, atitude exclusiva a se prestar a Deus (M t
4.10 compar ado a M t 8 .1-2; 14.33; 15.25; 28.9,17; Hb 1.6); 51
Foi chamado abertamente de Deus, sem que se opu sesse a tal declaração (Jo 20.28). O mesmo escritor do evangelho de João o identifica como Deus verdadeiro (1 Jo 5.20 ).
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XX -
R espostas A pologéticas A s O bjeções E spíritas C ontra a D eidade
A bsoluta
d e J esus
C risto
a) Em nenhuma parte do Novo Testamento encontramos Jesus afirmando form almente que era Deus.
Resposta Apologética: O que Jesus nunca disse foi: Eu sou Deus Pai. Repete várias vezes ser Filho de Deus e igual a Deus (João 5.16-18; 8.58; 10.30-33). b)Jesus mesmo declarou que é inferio r ao Pai (João 14.28 ).
Resposta Apologética : perfeitas: divina e Em Cristo havia duas naturezas hum ana: 100% Deus e 100% homem. Jesus é verd ade ira mente De us (e c omo tal pode dizer - João 14.8-10 - Quem me vê a mim vê o Pai...)] e verdadeiro homem. Como home m, é meno r do que o Pai (e co m o tal di sse: o Pai é m aior do q ue eu). c)Jesus falava do Pai que o havia enviado. Quem envia é maior, superior.
Resposta Apologétic a: Teimam os espíritas em ignorar que Jesus tinha também um a natureza hum ana verdadeira e completa, na qual era evi
dentem ente inferior à na tureza divina. Na sua preexist ência
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existia como Deus (Fp 2.6) . Não se apegando a essa forma de viver como Deus, tomou a forma humana (Fp 2.7 -8). E nessa condição foi assim fei to m do que b 2.9).mNuma das suas orações se enor pronunc iou:osEanjos agora(H glorifica e tu, óPai, ju n to de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o m un do exist iss e (Jo 17.5). d) SeJesus ao m orrer entrega sua alm a nas mãos de Deus, é que ele ti nha um a alm a disti nta da d e De us, subordi nada a D eus e,por-
tant o, ele D eus espe (“Obras Póstu mas”, p. 114 6, E ditora Opus Lt não da.,2era a edição cial, 1985).
Resposta Apologética: Não negamo s que tinha u ma verdade ira alma hum ana dis tinta de Deus e submissa, mas daí não segue que não era Deu s. e) Nega m a ressurrei ção corp oral de Jesus D epoi s do suplí cio de Jes us, o seu co rp oficou lá inerte e sem vida ; f o i sepultado com o os corpos com uns, e todos pu deram v ê lo e tocálo. D epois da re ssurr eição, qua ndo quis deix ar a Ter ra, não torn ou a m orrer ; seu c orpo elevou se, a pa gou se e desapar eceu, sem deix ar vestígio algum —p ro v a ev id en te de que m orrera na cru z... Jesu s teve,p ois, como to da age n te, um cor po car n a le u m corpof luí dico. .. (“A Gênese”, pp. 10 54 ,10 55 . Editora Opus Ltda ., 2a Edição especi al, 1985) .
Re spo sta Apologética: Negar a ressurreição corporal de Jesus é pregar outro evangelho (1 Co 15.3-6). Paulo chega a afirmar que uma organização religiosa que nega a ressurreição corporal de Jesus é uma religião inútil, sem valor (1 Co 15.14-17); é pre
gar outro evangelho anatematizado G11.8-9).
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Por outro lado, as provas da ressurreição corporal de Jesus são abundantes (A t 1.3): a) Afirm ou em vida que haveria de ress uscit ar corporal mente ( Jo 2.19-22 ); b) O corpo d e Jesus não foi encontrad o no túmulo, qu an do visit ado pelas mulheres (Lc 24 .1- 3) ; c) O testemunho dos anjos dado às mulheres de que Jesus ressuscitara, quando estavam no sepulcro à procura do seu corpo, para der ram ar perfumes (L c 24 .4- 6) ; d) Sua aparição várias vezes depois de ressuscitado afir mand o que um espírito não tin ha carne e ossos como E le tinha. M esm o diante deTo mé que duvi dara da su a ressur rei ção, foi convid ado para tocá-lo e confirmar que tin ha carne e ossos (Lc 24.36-41; Jo 20 .19 -21 ,25 -2 8; M c 16.9); e) Depois de ressusci tado, perm anec eu cerca de 40 dias com eles, dando provas infalíveis da sua ressurrei ção. Em segu ida se desped iu deles e asc endeu vitorio sam ente ao céu (At 1.9-11). f) Negam nossa redenção por Cristo Léon Denis, o segundo na hierarquia espírita depois de Kardec , declarou blasfem am ente: Não, a missão de Cristo não era resgatar co m o seu san gu e os cri m es da hum anidad e. O sangue, m esmo de um D eus, não seria c apaz de resgatar ni nguém . Cada qual d eve resgatarse a si mesmo (“Cristianismo e Espiri tism o”, 7a edição, 1978 - p. 86).
Resposta Apologétic a: Paulo, em 1 Coríntios 15.3-4, afirma que a missão de Jesus Cristo a este mundo foi a de salvar e por isso morreu por
nós pecadore s. Assi m, a Bíb lia é clara ao declarar que : 55
a) O seu nome (Jesus) indicaria sua missão: salvar (Lc2.10-11); b) Jesus declarou que essa era sua missão aqui na terra (M t 20. 28; Lc 19. 10) ; c) Paulo afirm a que a nossa r edenção é feita por Cris to e que se u sangue nos pu rifica do pecado ( E f 1.7; Rm 4.25; lT m 1.15); d) Pedro acentua em sua car ta esse ensino (1 P e 1.1 8-19 ; 2.24); e) Joã. No o, oApo apóstolo, o mesmo 1 Joã o 1.7 -9 ; 2.12 calipse repete Joã o descre ve um em a multidão no céu e todos tinham lá chegado p ela rede nção realizada por Cristo m ediante sua morte na cruz Ap 7.9 -14 ; 1 9.1-2).
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XX I - R espostas A pologéticas E nsinamentos E spíritas
de
Fa l so s
a) Nega m a existência do Céu como lug ar de felici dade A felicidade dos espíritos bem aven turados não consiste na o ciosidad e c ontem plativa, q ue se ria, como temos dito m uit as veze s, uma eter na ef astidiosa inutil idade (“O C éu e o Infe rno ”, p. 722 . E dito ra Opus L tda ., 2a edição especial, 1985).
E m que se d e v e en ten d er a p a la v ra céu ? A chais que seja um lugar , como aglo m erados , sem outra preocu pa ção que a de gozar , p ela eternid ad e to da, d e u m afelicida de p a ssiva ? Nã o; é o e spa ço universal; são os pla neta s, as estr elas (“ O Livro dos E spíritos”, p. 250. Ed itora Opus L tda ., 2a edição especial, 1985).
Resposta Apologética: Os espíri tas zomb am d a idéia do céu c omo lugar de felici dade eter na. C ostum am citar João 14.2: Na casa de meu Pai há m uitas moradas; s e n ão fosse ass im, eu v o lo teria dit o. Voup re p arar vos lugar. E dizem:A cas a de m eu Pai é o U niv ers o; as d iv er sas moradas s ão o s m und os que ci rculam no espaço infinito e oferecem estâncias adequadas ao seu ad ianta m ento (“O Evangelho Segundo o Espiritismo” , p. 556. E ditora Opus Ltd a., 2 a edi ção especi al, 19 85). O texto citado de João 14.2 conclui da seguinte forma: vouprepa rarvos lugar , e no versículo 3 afir ma \para que on de
eu es tive r es tej ais vós também.
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Ora, d aí se nota que, pri me iro, o c éu é um lug ar e, segun do, os que perten cem a Jesu s estarão no mesmo lu ga r onde Jesus foi. E sabemos que Ele foi para o céu e sentou-se à direita d e Deus (M c 16 .19; Hb 8.1; Ap 3 .21). Jesus prom e teu mais que os s eus estariam onde Ele esti vesse (Jo 17.24 ). Paulo falou da sua esperança celestial (Fp 3.20-21); o mesmo falou Pedro (1 Pe 1.3). b)
N egam o inferno como lug ar de torm ento eter no e
consciente (Je sus ) Lim itous e afa lar va gam ente d a vida bem aventurada, dos casti gos reserv ad os aos c ulpado s, sem re ferirs e ja m a is nos seus ensinos a casti gos cor porai s, que constituíram pa ra os cri stãos um artigo de f é (“O Céu e o Inferno ”, p. 726. Edito ra Opus Ltd a., 2 a edição especial, 1985).
Resposta Apologética: Jesus não falou vagamente sobre os castigos reservados aos cul pados . Falou claramente em M ateus 2 5.4 1,4 6 sobre o sofrimento eterno dos injustos. Neste último versículo, Jesus declarou que a duração da felicidade dos justos é igual à duração do castigo dos injustos: E irão estes para o tor men to eterno, os justo s par a que a vidind a eterna. Outros tex tos onde Jesus mas emprego u palavras icam duração sem fim do castigo reservado aos ímpios (Mateus 5.22-29; 10. 28; 13 .42,49 -50; M c 9.43-46; Lc 6. 24; 10.13-15; 12.4 5; 1 6.1 9-31 ). Nos te xtos citados ap arecem as expressões tais como: a) suplício eterno;
b) fogo eterno;
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c) fogo inextin guív el; d) onde o bich o não m orre e o fogo não se apag a; e) trevas f) choro exteriores; e ran ger de dentes. c) Negam a existên cia do diabo e dem ônios como pessoa reais espirituais
Satã, segu nd o o esp irit ism o e a opinião d e m uitosfilósofos cri stãos, não é um ser rea l; é a perso nific ação do mal, com o nos tempos antigos Saturno pe rson ifi cav a o tempo (“O Que é o Espiritism o”, p. 297. E ditora Opus L tda., 2a edição especial, 1985). H ádem ônio s, nosentido quesedáaes sa pa lavra f Se houvesse dem ônios, seria obra deDeus. E D eus seriajusto e bom, criand o seres, eterna m ente volt ados ao m al? (“O Livro dos Espír itos”, pp. 72-74. Editora Opus Ltd a.,2 a edição especial, 1985). A propósito de Satanás, é evid en te que se trata da personificação do m al sob u ma fo rm a alegórica (“O Livro dos Esp íritos”, p. 74. Ed itora Opus Ltd a., 2a edição especial, 19 85).
Resposta Apologética: Deus não criou um ser maligno , mas um anjo de luz que se trans viou ( Is 1 4.12 -14; E z28.14 -16); Jesus di sse que el e não permaneceu na verdade (Jo 8.4 4). Trata-se de um a per sona lidade real, pois : a) É mencionado entre pessoas espirituais (Jó 1.6); b) Converso u com Jesus no monte, tentando -o (M t 4. 1 - 10 ); c) E um a pessoa inteligen te, que faz pl anos para lud ibriar
os outros (Jo 8.44; 1 Pe 5.8);
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d) Está condenad o ao fogo eterno (Ap 20 .10 ). d) Neg am a ressurreição do c orpo Em que se torna o Espírito depois de sua últim a encarnação ? Em p u ro E spírito (“O Livro dos Espíritos”, p. 84. Editora Opus Ltd a., 2 a edição especial, 1985).
Resposta Apologétic a: A ressurreição do corpo é uma doutrina enfatizada na Bíb lia. Isaías que viveu cerca de 600 anos antes de Jesu s, já afirmava no seu livro (2 6.19 ): Os teus m ortos e tam bém o meu ca d áv er v iv er ã o e re ssusc itarão; desp ertai e e xul tai, os que ha bit ais no pó, po rq u e o teu orva lho será como o o rvalh o das ervas, e a terra lan çará d e si os mort os. Ainda no Antigo Testamento encontramos exemplos de ressurreição realizados Elias e Elis futura eu (1 Rs 17 .17 -24 Rs 4.32-37). Jesus faloupor da ressurreição de todos os ; 2 mort os em João 5 .28- 29 . Q uando Lázaro m orre u, su a irmã Marta revelou crer na ressurreição. Ao ouvir que Jesus se aproximava: Dis se, pois, M ar ta a Jesu s: Senh or, se tu estivesses aqui, m eu irmã o não teria morrido. M as tam bém agora sei que tudo qua nto p ed ires a Deus , D eus to conceder á. D isselhe Jesus:
Teu irmão há d e res suscitar. D isselhe M arta: Eu sei q ue há de ress uscit ar na ressurreiç ão do últim o dia (João 11.21-24). O mesmo fe z Paul o em Atos 24 .15: Tendo esperança em Deus , como est es mesmos t am bém esper am, de que há de h a ve r res sur rei ção de m ort os, assi m dos ju st o s com o dos inj ustos. No Ju íz o Final , d ia nte do trono branco, todos irão re ssu scitar, a té mesmo os mortos nos mare s, p a ra p res ta r contas a Deus d e se us atos p ra -
ticados no corpo:E v i os mor tos, gra n d es epeq uenos, que estavam
r.O
dia nte de Deus , e abriram se os livros ... E os m ortosforam ju l gados pela s coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o m ar os mortos que n ele hav ia... (Ap 20.11 -15). e) Nega m a inspiração divina da Bíblia A Bíblia contém evid en tem en tefa tos que a razão, desen volvid a p ela ciência, não p o d e aceitar, e outros que p a recem sin gu la res e que rep ugn am ,po r se li garem a costumes q ue não são m ais o s no ssos... A ciên cia, lev a n d o as s uas investigaçõe s desde as entranh as da terr a a té asp r o -
fu n d ez a s do céu, dem onstrou,portanto, inquestionavelm ente os erros da Gênes e mosa ica... Incon testavelm ente, D eus que é a p u ra verdade, não p odia conduzir os hom ens ao erro, consciente, nem inconscientem ente; do contrário não ser ia De us. Se,po rtanto, osfato s contradizem aspa lav ra s atribuídas a De us, é preciso concluir logicam ente que E le as não p ro n u n cio u ou qu e fo ra m tom adas em sentido contrário .(“A Gênese”, p. 936 . Opus L td a;2 a ediçã o especial , 1985).
Resposta Apologética: O espiriti smo neg a a cri ação do hom em confor me des crita no livro de Gênesis 1.2 6-2 7 e 2.7. Ac redita no ev olucionismo. Por i sto, ad mite que o registro bíblico não deve ser tomado literalm ente , mas apenas em sentido fig urado. Jesus reiterou a criação dos seres humanos, descrita em Gênesis 1.2 6-2 7, ao dizer: Não tendes lido que aquele que osfez no p r in cípio macho efêm ea os f e z (M t 19.4) . Em Hebreu s 11.3, lemos que: Pel af é entendem os que os mundos pe la P alav ra de Deu s fo ra m criados; de maneira que aquilo que se v ê n ãofoi fe it o do que éaparente. E, assim, outr os text os con firma m a descrição do Gên esis (SI 19.1; 24 .1) . Posto isto, aceitamo s as declarações
de 2 Tim óteo 3.1 6- 17 que toda a Bíblia é inspir ada e é a
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inerran te P alavra de Deus (1 Ts 2.1 3). A ciência, na qua l se baseia o espiri tismo , está mudando de opini ão freqüen te mente, de modo que não pode ser levada a sério, pois não tem a últim a palav ra. f) Negam a doutrina da Trindade E xam inem os os p rin cip a is dogm as e m istérios, cujo con ju n to con stitui o en sino d as igre jas cr istãs . E ncon tram os a sua e xposição em todos o s catecism os ort odoxos. C omeça com essa estran ha con cepçã o do
Ser divin o, que se reso lve no m isté rio da Trindade , um só D eus em três pessoas, o Pai, o Filho e o E spírito Santo. E ssa concepção trin itã ria tão obscura, incompreensível... (“Cristianismo e Espiritismo”, 7aedição 1978 , p. 86 ).
Resposta Apologética: Definindo a dou trina da Trindad e apontamos a existên cia de um só Deu s etern am ente subsistente em três pe ssoas: o Pai, o Filh o e o Esp írito S anto. Estas t rês pessoas consti tuem u m só Deus, o mesmo em natu reza , sendo as pessoas iguais em poder e gl ória. Tal definição pode ser explanada e biblicamente prova da seguindo três fatos: a) Exis tecomposta um só Deus (D se t 6.4; Is 43.10; 45 .5 -6 ).Tdois rata-se de unidade como lê em Gn 2.24 (serão um a só carne). b) Esse único D eus é con stituído de um a plura lida de de pessoas (G n 1.26; 3.22; 11.7; I s 6.1 -3 ,8), tex tos qu e emp re gam o verbo façam os, o pron ome nossa e n ós. Isto pode ser visto ainda pe la seguin te co mparação entre
as seguintes passag ens:
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1. Em Isaías 6 .1-3, quand o Isaías diss e que viu o Senhor; 2. E m jo 12.37-41, João disseque Isaías viu Jesus, quan do viu o Senho r; 3. Em Is 6.8 -9, se lê que o Senho r falou a Isaí as. Aind a no versículo 8 se lê: A quem enviarei e quem irá por n ós? 4. E m A t 28.25, Paulo declara que quem falou a Isaías foi o Espírito Santo. a) H á três Pessoas na Bíbli a que são cham adas de Deus e que são eter nas por natureza : 1 . 0 Pai (2 Pe 1.17); 2. O Filho (Jo 1.1; 20 .28; Rm 9.5; Hb 1.8) 3. O Espírit o San to (A t 5.3 -4). O vocábu lo Trinda de foi usado pela p rim eira vez p or Teófilo de A ntio quia em 189 a.D. (no livro “Epístola a Autolycus”2.15). g) N egam os M ilagres de Jesus C onvém, p ois ris car o s m ilagres do ro l das p ro va s em que p reten dem basear a divin d ad e do Cris to (“Obras Pó stum as”, 1172. Ed itora Opus L tda., 2a edição especial, 1985 ).
Resposta Apologétic a: Os espíri tasnegam n egam a deidade absoluta arrolados de Jesus.na Co nse qüentemente, também os milagres Bíb lia. Para os espíritas, Jesus é apenas um médium. Co m isso Alla n Kardec procura explicar o s milagres at ri buído s a Jesu s, da form a como se fora um médiu m, que exi be poderes extra-sensoriais. Descreve e explica os milagres de Jesus.
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h) Pe sca M arav ilho sa-L uca s 5 .1- 7 A p esca qualificada d e m iraculosa ex plica se igu a lm en te p ela
dupl de modo al gum espont aneam entevistpei xesa ond e aosvinãstoa,haJesus via ; mas viu, como um produ vid enziu te l úci do acordado,pela da al ma, o lug ar ond e se achava m ospei xes, ep ôd e d izer c om segurança aos pe sca do res q ue lança ssem ali as suas redes (“A Gênese”, p. 1036. Ed itora Opus L tda ., 2a edição especial, 1985).
Resposta Apologética: Ora, quand o Jesus p ediu a Pedro que l ançasse as redes ao mar, Pedro muito n aturalm ente respondeu c omo pesc ador: M estre, h a ven d o trabalhado toda a noite, nada apanham os; mas , sobre a tua pa lav ra , lan çarei a rede (Lc 5.5). Não havia peixe. Foi sobr e a au torid ade da palavra de Jesus que a rede foi lançada. E, então, o milagre foi realizado. Jesus era onis ciente, e não um vid ente lúcido acordado, que pela vista da alma , pudesse ver o lug ar onde se achavam os peixes. E le viu Natanael debai xo da vi deira (Jo 1.48-5 1). Jesus não precisa va receber referências sobre as pessoas. Conhecia-as todas (Jo 2.24-25). i) A cura da m ulher que s ofria de fluxo de sangue - Marcos 5.25-34Estas pa lavras - conhecendo ele p róprio a virtu d e que saíra de si são significativas; e las expri m em o m ovim en to flu íd ico que se operara de Jesus pa ra com a m ulher doente; am bos sentiram a ação que se acabava de produzir. E n o tá vel que o efeito não fo sse p rovoca d o p o r ato algum da vo nta de de Jesus; não ho u ve m agneti zação, nem imposi ção de mãos . A ir radiaçãof luí dica norm al f o i suficiente pa ra operara cura (“A Gênese”,
p. 1036. Edito ra Opus L tda., 2a edição especial, 1985).
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Resposta Apologética: A mulher, depois de curada, confessou que havia gastado todos os seus bens com os médicos, indo de mal a pior (Mc 5.2 6). Con fessa sua c ura rad ical pelo pode r divino de Jesus e não por irradiaçã o flu ídica norma l. Q uase todos, senão tod os, os fenômenos espíritas estão cercados de dolo. Se houvesse essa possibil idade aventada por Allan Karde c, já a m ulher pod eria ter si do curada m uito ant es porque, admite-se, devia haver outro s homens nos dias de Jesus com essa ridíc ula ir ra diação fluídica normal. Doze anos de sofrimento e depois a cura milagrosa realiz ada im ediatam ente por Jesus e não por um médium que preci sa de oc asião prep aratória para exibir esse tipo de irradiaçã o fluídica. j) A cura do cego de na scenç a - João 9 .1 -7 Aqui, o efeito m agnético é evid en te; a cura n ã o fo i instantânea, mas gra d u a l e seguid a de ação s ustentada e reit erada, apesar de ser mais rápida do q ue na m agnetização ordinária (“A Gêne se”, p. 1037. E di tora Opus Lt da ., 2a edição especial, 1985 ).
Resposta Apologétic a: Por que esse efeito magnético evidente não se manifesta espontaneamente entre os médiuns espíritas nos dias atuais? k)A ressurreição d o fil ho da vi úva de Naim - Lucas 7 .11- 17 e a ressurreição da f ilha de Jai ro —Marco s 5 .21 -4 3 Ofa to da volta à v ida corporal de um indiví du o, real m ente
morto , seria contrário às
lei s da natureza, e ,p o r conseguinte, m iraculo65
so. Ora, n ão é n ecessário reco rrer a esta ordem de fa to s p a ra explicar as ressurreições op eradas p o r Cri sto... Há, pois, toda a pr ob a bilida de d e que , nos dois exemplos a cima, só se der a uma síncope ou uma let argi a. 0 próp rio Jesus o diz p o sitiv a m ente sobr e a filh a d eja iro : Esta m enina, diz ele, não está m orta, ap enas dorm e (“A Gênese”, p. 1045. Editora Opus Ltda., 2a edição especial, 1985).
Resposta Apologética: Kardec prefere admitir probabilidade de que só se dera uma síncope ou uma letargia a crer nos milagres de Jesus, emb ora a descrição bíblic a deva m erecer crédito. Por que a tristeza tão grande manifestada pelos pais dos filhos mor tos, tanto no caso da filha d eja ir o como no caso do filho da viúva de Naim, se eles estivessem simplesm ente acometidos de uma síncope ou letargia? O fato é que o filho morto da viúva de NaimSepultar estava um sendo sepultamento. vivoconduzido acometido ao de cemitério síncope? para Que descui do fata l cometido por um a mãe chorosa ! Para Kardec, i sso é mais fác il de explic ar do que c rer no milag re operado p or Jesus. 1)
A ressur reição de Lázaro - João 11.1
A ressurreição d e Lázaro, digamdiziam, o q ue quiserem, nãodias invalida de form a alguma esse princípio. Ele estava, havia quatro no sepulcro; mas sabese que há letargias que duram oito dias ou mais (“A Gênese”, p. 1045. Edito ra Opus Ltda., 2a edição especial, 1985).
Resposta Apologétic a: Quando Allan Kardec explica que Lázaro não estava
morto, mas apenas desacordado, negando francamente o 66
texto bíblico que registr a as palavras de Jesus, Lázaro está morto (Jo 11.14), já se nota sua pretens ão de invalidar o texto bíblico. explicar o milagre se fora acom e tido de Prefere um a doença conhecida comcomo o letarg ia ouLázaro síncope e que tal doença podia durar até oito dias. Se a própria irmã de Lázaro declarou que o c orpo do seu irmão morto já cheirav a mal: Senhor ;j á cheira mal, porque é já de quatro dias (Jo 11.39) como ousa Kardec inv alidar o t exto e lançar u ma hipótese con tra a explic ação dada por alguém presente da própria família do morto? Já se vê que sua intenção é neg ar a q ualquer cus to a deid ade de Jesus. Julg and o absurdo seu argumento, se ante ci pa e declara: d igam o que quiserem ... Essa s ua expli cação é aceita pelos seus adeptos. m) O m ilagre da tran sformação da água em v inho - João 2 . 1-11
E le d everia ter fe ito durante o ja n ta r um a alusão ao vin h o e à águ a,para ti rar da í al guma inst ruç ão (“A Gênese ”, p. 104 7, E dito ra Opus Ltd a., 2a edição especial , 1985).
Resposta Apologética: Ressa lta a i ncoerência de Karde c em ad mitir apena s uma alusão vinho à água para daímestre-sala tirar alguma instrução. Com o ao expl icar ae admiraç ão do diante d o m ila gre opera do por Jesus ao dizer: Todo o hom em põe pr im ei ro o vinho bom e, quando já tem bebido bem , entã o o infe rior; mas tu guardaste até agora o bom vinho (Jo 2.10). E cert o que beber a lit eralm en te do vinho transformado da água.
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n) A multi plicação do s pães - M ateus 14.13- 21 A m ultiplicação dos p ã es tem in triga do os com entadores e a lim entado, a o m esm o tempo, a exaltaç ão dos incrédulos . Este s últ imos, sem se darem ao tr abalho de sond ar o sen tim ento ale góri co, consideram no um conto p u eril; mas a m aior p a rte das pessoas séri as o consi dera, em bora sob fo r m a d iferen te da vulgar, um a p a rá b ola com parando a nu tri ção esp iri tua l da alma co m a nu tri ção do corpo (“A Gênese”, p. 1047. Ed itora Opus L tda ., 2a edição especial , 198 5).
Resposta Apologética:
Kardec nada disse dos 12 cestos de pedaços de pão que sobraram depois de todos comerem sobejamente. Eram cinco pães e dois peixes. E com eram todos, e sacia ram -se; e levantaram, doze alcofas cheias. E os que comeram foram quase cinco m il hom ens, além das mulheres e crianças (M t 14.20-21).
OJESU S ESPÍRITA É UM M É D IU M A llan Kardec declara que: Segundo defini ção dada p o r um E spírito, ele era o m édium de D eus (“A Gênese”, p. 1034. Editora Opus L tda ., 2a edição especial, 1985).
Resposta a: a que não creiamos a todo o A propósito,Apologétic João admoesta espírito, porque existem espíritos que não são de Deus: Amados, não creiais a todo o espírito, mas p ro v a i se os espíritos são de Deu s, p or q u ejá m uitos fal sos profetas se têm leva n tado no mun do (1 Jo 4.1). Ora, a interpretação dos textos apontados parece ser
muito simples, e o próprio Allan Kardec é um deles. Não 68
seria ele por isso incluído entre os possíveis falsos profetas? Sim , ele poderia ser incluído, poi s nega a veracidade de João 1.1. rineuscíp. ioDizeraAllan o Verbo, e o que Verbo estapalavras va com D eus, e o VerboNo er ap D Kardec essas eram apenas a opinião do escritor e não podem ser tidas como prova da deidad e de Jesus. Co m isso , está negando a insp i ração da B íblia . Portanto, João está apontan do em 1Joã o 4.1 que o espírito que não confess a Jesus como D eus, que v eio em carne (Jo 1.14) é um falso mestr e religioso. Kardec, para reforçar sua posição co ntra a deid ade de Jesu s, vai ao extre mo de negar os própri os m ilagres de Jesus. Apro veita-se da Bíblia para dar consistência à sua doutrina espírita, mas quando a Bíb lia en fatiza a deidade de Jesus, ele não s ó nega a declaração de Joã o 1.1, com o tamb ém n ega os milagres de Jesus, como descritos na Bíblia, para provar sua condição de Deus c onosco, Jes us (M t 1.21-23; Jo 10 .30 ,37- 38 ). a) Apon tava para seu s m ilagres como pr ova da verac ida de de suas palav ras e doutri nas ( M t 1 1.2-6 ; Lc 5.2 4;Jo 5.36; 15. 22; 20.30 -31); b) Aceita va adoração como Deus, sem l hes co rrigir es sa inte rpreta ção ( Jo 20.28).
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XXI I - D outrinas pelo E spiritismo
P eculiares
1. EVOCAÇ ÃO DOS MO RTO S
ou
E nsinadas
mediunidade
2. reencarnação 3. CA RM A
K ardec ensi na que : Os espíri tos po dem com un icarse e spontaneamente , ou acu dir ao nos so chamad o, i sto é,p o r evocaç ão. Q uando s e desej a com un ic ar co m d eterm inad o espíri to, é d e toda a neces si dade evocálo. M as existe um ponto essencial quando se sente a necessi dade de evoca r determinado espírito. Qual o ponto essencial quando se fala sob re comunicação dos mo rtos co m os vivos? Allan Kardec perguntou aos espíritos qual o ponto essencial quando se pratica a mediunidade? A resposta que lhe deram os espírito s foi: 0 po n to essencial nó s te mos di to, ésaberm os a que m nos d irigimos (“O Livro dos E spírito s”, p. 42. Editora Opus L td a., 2 a edição especial, 1985). Kardec que o ponto é iden tifica r o espíritoExplica, que fala então, por meio do médium . D iz essencial ele: A identidade constitui uma dasgrandes dificuldades do espiritismo prático. E
im p ossível , co m freq ü ên cia , esc larec êl a, especialm en te quan do são espíri tos superiore s an tigos em rel ação à noss a ép oca. E ntre aqueles q ue se m anifestam , m uitos não têm nom e conhecido pa ra nós, e, a f m defix ar nos sa at en çã o, po dem assumir o nom e de um espí-
rito conheci do, q ue p erten ce à mesm a categoria. Assim , se um espírito se 70
comunica com o nome de São Pedro,por exemplo, não há mais nada que prove que seja exatamente o apóstolo desse nome. Pode ser um espírito do mesmo n ív el,p o r ele enviado (“O Que é o Espiritism o”,
p. 318. E ditora Opus L tda ., 2a edição especial, 1985). (Destaques nossos). Fica claro que não se pode id en tificar o espírito que vem nos dar supostas notícias ou instruções do além. Kardec pergun ta: Os espírito s protetores que tom am nom es conhecidos são sem pre e,
realmente, ospo rtad ores de tais ri omes? Não. E ntão com o fic a a situação de um a pessoa con vid ada pelos espíritas e , leva da p ela sau dade , v a i ao centro pa ra ter n otí cias de a lguém mort o. P or e xempl o, sua m ãe ? Façamos de conta que o m édium seja p essoa honesta e digna de toda a confi ança e dando cré dito de que o médium conseguiu lig ação com um espír ito, quem p o d e afirm ar c om segurança que se rá o espíri to da m ãe procura da ? Então com ofica apessoa quando um espíri to s e di z serfula n o ou beltr an o? T alv ez sejafu lan o ou beltr ano, mas p o d e tam bém ser um espírito s ubst ituto . O problem a é mais grave quando se leva em conta a s pala vras de Kardec: Esses espíritos levia n os p u lu la m ao nosso redor, e ap roveita m to das as ocas iões pa ra se im is cuír em nas c om unicaçõe s; a v erda de é a m enord esu as preoc upaçõ es , ei spo rqu e el esse ntem um p ra z erm ali gno em m isti fi car aquel es que tê m fra q u ez a , e a lgum as vez es a presu n ção de acr ed itar nel es, s em disc ussão (“O Livro dos Médiuns”, p. 402. Editora Opus L tda ., 2a edição especial, 1985). Apreciemos mais um problema levantado por Kardec: Um fa to que a observação dem onstrou e os próprios espíritos con -
firm a m é o de que os espíritos inferiores com fieq ü ên cia usurpam nom es 71
conh ecidos e respe itados. Q uem.pode, assi m, ga ra n tir que os que dizem te r sido, p o r exemplo, Sóc rat es, Jú lio César, Carl os M agn o, F enelon, Napoleão, W ashington etc., tenham d efa to anim ado essas p ersona lida des? Ta l dú vida exi ste a té entre alguns fervoroso s adeptos da doutrina espír ita, os quais adm item a in ter ven çã o e a m anifest ação dos e spír itos, p orém indagam com o p o d e ser com provada sua id en tid a d e? (“O Livro dos Esp íritos” —p. 41. E dito ra Opus Ltda ., 2a edição especial, 1985). Pode -se insis tir em obter a identificação dos espírit os que falam pelos médiuns? Kardec d iz que não, ao ass im se expres sar: In sistir pa ra obter detalhes exato s é exporse às m ist ificações dos espír itos levi anos, que pr ed izem tudo qua nto se quer, sem se importarem com a verdad e, e que se div ert em com os terror es e decepções c ausadas (“A Gênese”, p. 1060. Editora O pus L td a.,2 a edição especi al, 1985). Então cabe a pergunta: Quem é quem? São as almas real mente dos mortos? São espíritos demoníacos - dizemos nós . E por quê? Porque o próprio Kardec admite perigo nas evocações dos espíritos. P e r ig o s d a E vocação :
Admite o codificador do espiritismo haver perigos na evo cação e, então, se manifesta que não existe assim tanto perigo, aconselhando os pratican tes a não se deixarem levar pel o m edo: Tamb ém há pes so as que vêem p erigo em toda a p a rte e em tudo aquil o que desc onhe cem. D aí a pressa com que, d ofa to de terem perd ido a razão algun s dos que se entreg ar am a es ses estudos ti ram concl usões d esfavo ráv eis a o es piri tism o (“O Livro dos Esp írito s”, 3 8 p. 43. E di
tora Opus Ltd a., 2a edição espec ial, 1985 ).
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Alguns ou muitos perderam a razão pela sua prática? Alguns, quando os médicos estão de acordo em apontar o espiri tismo como uma das grandes causas da loucura? Opiniões de alguns médicos. O Dr. Xavier de O liveira, em sua obra “Espiritismo e L ou cura”, p. 211 (Rio , 1931 ) fala as sim do “O Livro dos M édiuns”: É a cocaína dos deb ili tado s n erv oso s que se dão à prát ica do es piriti sm o. E com um a gr a va n te a m ais: é barato, está ao alcan ce de todo s, e, p o r isso mesmo, lev a m ais ge n te, m uito mai s, aos hosp ícios , do q ue a 'poe ira do dia bo ’, a ‘coc a m arav ilho sa ’...E o tóxic o com que se en ven en am , todos o s dias, os dé beis m entais, fu tu ro s hóspedes dos asilos de insanos. O Dr. João Teixeira A lves dirig iu a dive rsos médicos de grandes nom eadas carta com a segui nte pergun ta: Ba seado nas s uas observações, que i déia fa z V. Sa. do espiritism o com o fa t o r de loucura e out ras perturb ações nervosa s? O Dr. Julian o M ore ira, diretor do Hospício de Alienado s do Rio de Janeiro , respondeu: Tenho visto mu itos c asos de pertu rba ções n ervosas e m entai s eviden tem ente desper tadas p o r sessões espíritas. Kardec ten ta exp licar que não existem som ente espíritos d o mal, mas que Deus pe rm ite que o s bons espíritos ven ham nos dar bons conselhos. E fetivam ente, com o acreditar queD eus só ao espírito do m a lp er m ita que se ma nif est e, pa ra pe rde rno s, sem nos dar p o r contr apeso os consel hos dos bons esp íritos? (“O Livr o dos E spírito s”, p. 41. Editor a
Opus L tda ., 2a edição especi al, 1985).
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È m uito aceitável, porque os conselhos, não digo já dos bons espíritos, mas dos ótimos espíritos, todos eles são unânimes em neg ar a noss a rede nção por Cristo.
0 CASO DE SAUL EA FE ITICEIRA DE ENDOR (1 S am u el 28)
Razões que provam que houve fraude ou manifestação demoníaca: 1. Sau l perd era a graç a de Deus (1 S m 15 .23), daí Deus n ão lhe responder mais (1 Sm 28.6). Havia três maneiras de Deus com unicar-se com os homens n aque la ocas ião: por so nhos - revelação pessoa l (Jó 33 .15- 17 ); por Urim eT um im - revelação sacerdot al ( Êx 28.30); por profet as - revelação inspirac iona l (Hb 1). 2. Não se pode entender que Samuel, enquanto vivo, homem santo, depois de morto pudesse prestar-se a obedecer à pitoni sa - mu lher abo miná vel - para a prátic a proi bida por Deus (Êx 22.18; Lv 20.27; D t 18.9-12; I s 8.19-20 ; 47 .13 ,14 );
3. Não se pode conceber tenhaconcordas pro ibidosea em feitper iça ria e a consulta a mortos e depoi que s E Deus le próprio m itir a feitice ira trazer, de fato, o espírito de Sam uel (T g 1.17); 4. Em 1 Sam uel 28 .13, a mulher diz: Vejo de use s q ue sob em da terra. Q uais eram? Só podiam ser deuses do inferno (Ap 12.7; M c 5.9; L c 8.30). O diabo pode tran sfigura r-se em anjo de luz (2 Co
11.1 3-1 4; 1 Sm 16 .23); 74
5. Os mortos nã o se com unicam com os vivos (L c 1 6.1 9-31 ; Hb 9.27; M t 25. 41-46); 6. O resultado dessa consulta foi trágico para Saul (1 Cr 10.13). De acordo com Deuteronômio 18.22, as profecias devem ser julgadas. Essas profecias do pseudo Samuel não resistem ao exame, sã o amb íguas, imp recisas e infund adas: a) Sa ul não foi entregu e nas mãos dos filisteus (1 Sm 2 8.1 9), mas se matou (1 Sm 31.4) e veio parar nas mãos dos homens de Jabes Gileade (1 Sm 31.11-13); b) tu e teusfilho s estare is c om igo (1 S m 28 .19 ); não morreram todos os filhos de Saul como insinua essa profecia obscura. Ficaram viv os pe lo menos t rês f ilhos de S aul - Is-Bosete (2 Sm 2.8-1 0); Arm oni e Mefibosete (2 S m 21.8). Apenas t rês mor reram (1 Sm 31.6; 1 Cr 10.6).
REENCARNAÇÃO A reencarnação é a doutrina central do espiritismo. Allan Kardec chega a ponto de afirm ar ser ela um do gm a do espiritismo. A palavra reencarnação é formada do prefixo re (repetir) e do verbo encarnar (tomardefine corpo). O sentido etimológico é tornar a tomar corpo. Kardec então esse e nsino da s egu inte forma: A reencarnaç ão é a volta da al m a à v id a co rpó rea, m as e m outro c orpo , especialmente fo rm a d o pa ra ela e que nada tem de com um com o an tigo (“O Evangelho Segun do o Esp iriti sm o”, p. 561 . Ed itora Opus Ltd a., 2a edição especial, 1985). (Destaques nossos). Quando Kardec estabelece a volta d a alm a a outro corpo, com iss o, difere da pa la
vra ressurreição, que significa a volta da alma ou espírito ao próprio 75
corpo. Ressurreição é um a d ou trina b íblica ensina da por Jesus e os evangelhos apresentam vários exemplos de pessoas ressuscitadas por Jesus, todos cujo espírito ao próprio corp o. Mdizendo: as ele (Jesu s), pondo-os fora, e retornou pegando-lhe na mão, clamou, Lev an ta-te , m enina. E o seu espírito voltou, e ela log o se levant ou; e Jesus m andou que lhe dess em de c omer (Lc 8 .54 -55 ). R essusci tar significa, pois, tornar a levanta r-se, e, a reencarnação é d ou tri na antibíblica ensinada pelo hinduísmo e, posteriormente, ensi nada por Kardec, com pequenas diferenças. Enquanto Kardec adm ite o ret orno da a lm a a outro corpo que pode ser de sexo dif e rente, o hin duís mo ensin a a metem psicose, que é o retorno do esp í rito aos irracionais. Diz ele: A plu ralidad e das existências segundo o espirit ism o, d ifere essencialm ente da metempsic ose, e m não ad m iti r aquele a encarn ação da alm a hu m ana nos cor pos d os ani m ais , m esmo com o casti go. Os espíritos ens ina m que a alm a não retrograd a, m as p r o g rid e sem pre (“O Que É o Espir itism o”, p. 85. Ed itora Opus L tda ., 2a edição esp ecial, 1985 ). Quer Kard ec justifica r a reencarnaçã o com a B íblia, afir mando que: 0 p rin cíp io da reencarn ação res salta, al iás, de mu itas pa ssagen s das Escr itura s, en con tran do se especi alm ente form u lad o, de m aneira
explí cita, no E va n gelho (“O Livro dos Espíritos”, p. 96. Editora Opus Ltd a., 2a edição especial, 1985). Aponta como prova a história de João B atista como sendo a reencarn ação de E lias; o diálogo entre Jesus e Nico dem os, quando Jesus afirmou a necessidade do novo nascimento e de outras pas sagens bíblicas.
M t 1 1.14 - Era João Ba tista o Elias r eenca rnado?
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Se,portanto, segun do a cre nça del es,Joã o B atist a eraE lias ... (“O Evangel ho Segundo o E spiri tismo ”- Editora Opus L tda., 2 a ed i ção especial, 198 5).
Resposta Apologética: João Batista era Elias, não reencarnado, mas profético, isto é, tinha as caracter ísticas e missã o sem elhantes. a) Se Elias reencarnou, como se explica que não tenha desencarn ado? Foi ele elevado ao céu num redem oinho , sem provar a morte (2 R eis 2.11 ); b) Se Elias tives se reencar nado, na Transfiguração, des crita em Mateus 17.1-6, quem deveria ter aparecido seria João Batista. Este já havia sido morto por Herodes e ele então de veria ter aparecido e não Elias, pois conforme esta belece a doutrina da reencarnação, quando o espírito se encarna tom a sempre a forma da últim a existê ncia. c) Traços de ide ntid ad e de ministério s: 1. Aparecimento de Elias descrito em 1 Reis 17.1 se assemelha ao aparecimento de João Batista como descri to em M ateus 3.1; 2. E lias repreendeu o rei Acabe, casado co m Jeza be l, mulher idólatra e ím pia (1 Reis 18 .17-1 8), e João B atis ta repreend eu o rei Herod es por vi ver com a m ulher de seu irmão (M ateus 14.3-4); 3. Elias foi perseguido por Jez ab el (1 Reis 19 .2-3 ) e João Batista foi perseguido por Hero dias, m ulher de Herodes (Mateus 14.6-8); 4. João Ba tista, interrogado, respondeu claramen te que
não era El ias ( Jo ão l. 21);
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5. Em M ate us 11.13 , Jesu s disse: Todos os profetas e a eles acresce nta Joã o, logo Elias e Joã o não são os mesmo s. O Novo Nascimento de Jo 3.1 -7 Se o hom em não renasc e da água e do es pír ito, ou em água e em espír ito, sign ifica,p ois : Se o hom em não renasce com seu cor po e s ua al ma (“O Evangelho Segundo o Espiritismo”, p. 561. Editora Opus Ltda ., 2a edição especial, 1985).
Resposta Apologética:
A palavra nascer de novo (do grego anothen , significa nas cer do alto). Fa la Jesus da regeneração que é a mudan ça das disposições ínti mas da alm a, estando no mesmo corpo e não do retorno do espírito a outro corpo. Os escritores bíblicos interpretam a palavra água como sinônimo da palavra de Deus: Sendo de novú gerados, não de sem ente corruptível, m asda
incorruptível , p ela p a lav ra de Deu s, v iva , e que p erm a n ece para sempre (1 Pe 1 .23). Nicodemos pergun tou: Como p od e um hom em nascer, sendo velh o? Po de,po rven tura , torna r a entrar no v en tre d e sua mã e, e nasce r? Depois concluiu Jesus: O q u eénas cido da car ne é carne, e o que é na sci do do E spíri to éesp írito. Não te m aravilhes de te ter dito: N ecessá rio vos é nascer de novo. O novo nascimento é, como dissemos, a regeneração, e esta ocorre quando se ouve o Evan gelho de Jesu s C risto e se crê (Jo 3.16-18,36). Fenômeno que ocorre numa existência (E f4.23-24 ; C l 3. 9-10; T t 3.3-6; 1 Co 6. 11) . João 9.2:E os seus disc ípulo s lhep ergu ntara m : Rabi, q uem pecou, est e ou seus pais, pa ra que nas cesse cego? Ess a p erg u n ta p ro va ria que o s apóstol os acre dita va m na ree ncarnação.
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Respo sta Apologética: Sejam quais tenham sido as idéias pessoais dos apósto los acerca da reencarnação, é certo que longe estava Cristo de partilhá-las. Então respondeu: N em ele p eco u nem seus p a is; m a isfoi assim p a ra que se m anifestem nele as obras d e D eus (Jo 9.3) . Esta resposta arrasa os alicerces de toda a construção reencarnac ionista, basead a na op inião de que o pecado pes soal faz decorrer tod a a infelicid ad e, todo sofrimento. Há infelicidades e sofrimentos que Deu s envia simples mente par a que sejam man ifestas as o bras de Deus. Mateu s 19 .28-2 9: A reencarnação é extensiva a todos Dizem os espíritas que não se deve acreditar seja a reen car nação privilégio exclusivo de alguns personagens eminentes, como C risto, Joã o ou Elias. E Jesus disselhes: Em verd a d e vos digo que vós, qu e m e segui stes, quan do, na regeneração, o F ilho do hom em se assentar no tr ono da s ua glória, tamb ém vo s assent arei s sobre doze tro nos, p a ra ju lga r as doze tribos de I srael . E todo aqu ele que ti v er d ei xado ca sas , ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou m ulher, ou filh os, ou terras , p o r am or de m eu nome, receberá c em vez es tant o, e herdará a vid á et er na. Porqu e Jesus, d izer cem vezecentena s tanto,de promete u ma cen na de mães. Que sign aoifica i sto? Uma nascimentos, umate centena de reencarnações, evidentemente.
Resposta Apologética : O própri o Cristo responde a e sta pergu nta em Lucas 18.29-30: E E le lhes disse:N a verd a d e vos digo que ninguém
há, que tenh a deix ad o cas a, ou pais, ou irm ãos, ou mulher, ou
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filh os, p elo R eino de D eus, que não haja de receber m uito mais nest e mundo, e na idade vind ou ra a vida et er na. Tudo nesta vida mundo. A vida e a vida eterna, queNão im ediata menteouseneste lhe seguirá —eis a existên cia do hom em. sobra lugar para a reencarnação, que não rec eba cem ve z es tanto, j á neste tempo , em casas, e i rmãos, e irm ãs, e mães e filhos, e campos, com perseg uições; e no s éculo fu tu ro a vid a eterna (Mc 10.30). Ademais, a reencarnação, segundo confessam os mais ilus trados reencarnac ionistas, de forma algum a vem a ser um a recompensa; ao contrário, é antes um castigo, uma vida dolorosa de p urificações sucessivas. Ora, os escritores Mate us, Marco s, Lucas e João registra ram a vid a de Jesus d uran te o seu min istério pú blico e, ent ão, im po rta con frontar os ensinos de Jesus com a doutrin a da reencarna ção pa ra verificar-s e se elas são compa tíveis:
JE SUS EA PLURALIDADE DE VIDAS TERRESTRES Kard ec procu ra justificar a do utrina da reencar nação afir man do que só median te esse ensino é que se pode ter com preens ão dos ensinos de Jesus exarados nos evangelhos e na pró pria B íblia. Do contrár io, fica tudo inin telig íve l e até irraciona l. Vejamos sua declaração: M uitos p on tos do evangelho, d a B íblia e dos escritos sa grados em geral, são in in teligíveis , m uit os m esmo se nos afi guram irr acionais p o r fa lta de uma chave, para se lhes conhecer o verdadeiro sentido. Ora, essa cha ve s e a ch a inteiram ente no espir itism o, con forme conhecer am aqueles que o es tudam seria m ente e que m elhor o reconhece rão m ais tarde (“O Evangelho Segun do o Esp iriti sm o”, p. 536. Editora O pus L tda.,
2a edição esp ecial, 1 985).
80
RE SU MO DA DOUT RINA REENCARNACIONISTA A doutrina reencarnacionista pode ser assim sintetizada: 1. Progress Plu ralid ad e de existências stres; 2. o perm ane nte atéterre à perfeição; 3. C on quista da m eta fina l por e sforços própri os; 4. Definitiva indep endê ncia do c orpo - espírit o puro. Devemos p esquisar se Jesus re conh ecia a plu ralidad e de existências terrestres; o progresso perma nen te até à perfeição; con quista da m eta fin al por e sforços próprios ; e, a vid a do espírito d efi nitivam ente livre do corpo. 1. Jesus ensinou a unicida de da vid a terrestre e não a plur a lidade d ev ida s terre stres. Em Lc 2 3.39 -4 3, vemos Jesus pregado na cruz e s uspenso no meio de dois ladrões. Os dois tinh am sido muito m aus, tanto é que um deles faz sua confissão ao companheiro de crimes, dizen do: E nós, na verdade, com ju stiça , p orq u e recebem os o que os n ossosfeitos m erec iam ; mas e ste nenh um m alfez. E di sse a Jesus: Senhor, lem bra te de mim, quand o entrares no teu rei no. E disselhe Jesu s: Em verda de te digo que ho je est arás com igo n o Par aíso. Fosse Jesus reenca rnacion ista, não po deria ter falado assim. Poderia quandotomé ouito dizer: Épasso bompara que tu tear-te arr um ependas, pois o arrependimen primeiro torn espí rito puro. M as não basta. Deves ter paciên cia con tigo mesmo. Cad a qu al dev e resgatar-se a si mesmo. Tu cometeste muitos cri mes e toda a f alta cometida, todo m al reali zado é um a dívida con tra ída e que deverá ser pag a. Já não podes fazê -lo nesta existência: terás de reen carn ar ma is vezes, deverás voltar a esta terra, em novo
corpo, para expiar e resgata r teus crimes.
81
Paulo, fiel discípulo e, zeloso apóstolo de Cr isto, nos assegu ra ter r ecebido se u Evangelho diretam ente de Jesus (G 11.12). E ele escreveu: E, como aos hom ens está ordenado m orrerem uma vez, vindo de pois disso o ju íz o (Hb 9.27). M orre rem uma vez, não muitas vezes, não um núm ero in defin ido de vezes: um a só vez. 2. Jesus ensinou a existência de dois lugares finais e irreversí veis depois da morte e não progresso contínuo até à perfeição. Em Lc 16 .19- 31 , lemos a narrativa de Láza ro e do rico. São palavras de Cristo. Oferece-se a Jesus a oportunidade do que se segue imed iatam en te apó s a morte. Os doi s morrem , tanto Lázaro, que foi levad o pelos anjos pa ra o seio de Abraão assim como o rico. No Had es, o ri co se encon tra em tormentos conscientes e pediu compaixão: P ai Abr aão, tem m iseri córdia d e m im, e m and a a Láza ro, que m ol he na água a p on ta do se u dedo e m e re fresque a lí ngu a,porqu e
est do nest ma.vAbraã respondeu: Fil ho,mlem te dea queourecatorm ebeste enta o s teus bens aemcha tua ida, e oLázaro som ente ale s;beraagor este é consol ado e tu atorm entado. E, além disso, está p os to um gra n d e abismo e n tre nós e vós , de sorte que os que quis ess em p a ssa r daqui pa ra vós não pod eri am , nem tampouc o os de lá passar p a ra cá. Fosse Jesus ree nca rnac ionista, te ria agora u ma boa ocas ião para insistir nesta doutrina: diria que a alma se desprende do corpo, permanecendo ainda por algum tempo em estado de per turbação e confusão; exp licaria como ela readq uire aos poucos um estado de consciên cia, como v ai depois se per der na ime nsid ão dos espaços , na erraticid ade; como procura no vas opo rtunidades pa ra reencarnar. Esse ensino de Jesus c para lelo ao que s e encontr a em M t
7.13-14, quando Jesus falou de duas portas, dois caminhos e dois 82
lugare s finais e definitivos. Esse ensino é corroborado pela re ferên cia de M t 25.34,41,46. 3. Jesus ensino u a nossa redenção por sua morte na cruz e não reden ção por esforços próprios. Enq uanto a B íblia aponta noss a redenção por meio de Jesus Cristo através de sua obra salvífica realizada em nosso favor no Ca lvário, o espiri tismo anuncia: Fora da C aridade não existe Salvação. E o dogm a central da doutrina espírita. Um dos mais e m i nentes Não, e scritores es píritas —Léon D enis —assim prosan nuncia a missão d e Cristo não era resgatar com se o seu gu e os: cri-
m es da huma nidade. 0 sangue, m esmo de um Deus , não seria c apaz de resgat ar ninguém . Ca da qual d ev e resgatarse a si mes mo, resgatarse da ig norâ ncia e do mal . E o que os espír itos, aos mil hares, afirm am em todos o s p on tos do mundo. (“Cristian ism o e Espiritism o”, p8 5, 7a edição). Para justific ar ta l ensino blas femo, Léo n D enis se vale da inform ação tr azid a pelos espíritos, ao s milh ares, em todos o s pon tos do mundo. E também o caso de Kardec que se baseia no ensi no dos espíritos quando pre ga a reencarnação, dizendo: A d o u trin a da reencarnação, que con siste em a d m itir p a ra o hom em m uitas exis tênci as suce ssi vas, é a única que correspon de à idéia da ju stiça de Deus com respeito aos hom ens de condição m oral inferior, a única que p o d e explicar o nosso fu tu ro efu n d a m en ta r as nossas esperanças, p o is oferecen os o m eio de resgatarm os os nossos erros a tra vés de n ova sp rov a s. A razão ass im nos diz, e é o que os E spír itos nos ensi nam (“O Livro dos Espíritos”, p. 84. Editora Opus Ltda., 2a edição especial, 1985). Ora, ora. Que espíritos seriam esses em todo o mundo que
anun ciam doutrina oposta à ensinada por Jesus? L endo M t 16.21
8.?
23, encontramos o seguinte relato: D es de então começou Jesus a m ostrar aos se us disc ípul os que , con vin ha ir a Jerusa lém , e p a d ecer m uitas coi sas dos anci ãos, e dos p rin cip a is dos sa cerdotes, e dos escribas, e ser m orto, e res susci tar ao terceiro di a. E Ped ro , tom an do o de pa rte, com eço u a rep reen dêlo, diz end o: Senh or , te m compaixão de ti ; de m odo nenh um te acon tecerá i sso. El e, porém , voltan do se, di sse a Pedro: Para t rás de m im, Sat aná s, que m e ser ves de escânda lo; porq ue não com preen des as c oi sas que s ão d e Deus , m as só as que são dos homens. Satanás tinh a sugeri do a Ped ro que Jesus jam ais pass asse pelo Calvário para redimir a humanidade pelo seu sangue. E quando os espíritos sugeriram a Léon Denis que nem o sangue de um Deus poderia resgatar ninguém, é de se notar que esses espíritos a que se refere esse escritor certamente são espíritos demoníacos que o rientam os escr itores esp íritas a pa rtir do cod i ficador A llan Kardec. E Paulo de clara que não é para se adm irar que isso aconteça porque esses espíritos satânicos se transfigu ram em anjos de luz: P orque tais fa lso s apóstolos são obreiros fr a u dulent os, tran sfigura n d ose em ap óst ol os de C risto. E não é m a ra vilha, po rqu e o p róp rio Satan ás s e transfigura em an jo de luz (2 Co 11.13-14). Podemos afirmar que jamais um cristão pode ser espírita, como tamb ém um espírita jam ais poderá torn ar-se um crist ão. São franc am ente opostos em práticas e ensinos. O espiritism o é outro evangelho (G 11 .8-9 ). O Evangelho verdadeiro est á expli cado po r Paulo em 1 Co 15.3-4: Por que prim eiram ente vos entregu ei o qu e tamb ém recebi ; que Cri sto m orreu p o r noss os pecados, segu nd o as E scrituras , e qu e f o i sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as
Escrituras. 84
Essas pala vras de Paulo são a repe tição da profecia de Isaías com relação à obra resgata do ra de Jesus: V erdad eiramente ele tom ou
sobre si as no ssas en ferm ida de s, e as no ssas dores levo u sobre s i; e n ós o reputáva m os p o r af lito, fe r id o de Deus , e opr imido. M as ele f o i fer id o p o r causa das nossas transgressões, e m oíd op or causa das nossas in iq üi dades; o casti go que nos traz a p a z estava sobre el e, e pe las suas p isa d u rasfom os sara dos (Is 53.4-5). É a mensagem central cristã. Nossa redenção por Cristo é a medu la do e vangelho bem como o Fil ho do hom em não veio par a ser servido, mas pa ra servi r, e para dar a sua vida em resgate de muitos (M t 20.28 ). O texto de João 3.16 é consi dera do a Bíblia em miniatura: Porque D eus am ou o mund o de ta l m aneira que deu o se u Fil ho u nigên ito,para que t odo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vid a et erna. 4. Jesus ensinou a ressurreição fin al de todos os hom ens. A contrário, o espiritismo ensina o estado final como espírito puro. Dura nte o seu min istério público Jesus ressus citou algumas pe s soas mencionadas nos evangelhos e, pa ralelam ente, ensinou a res surreição dos mortos, apo ntando que sua ressurr eição era a base par a a ressurrei ção dos seu s seguidores. Não só isso apontou ta m bém u m dia de juíz o final em que tod os os mortos i rão ressusci tar corp oralm ente. Falan do da sua ressurreição, afirmou: D errib ai este templo, e em três dias o levantarei. D isser am, pois, os jud eu s. Em
quare nta e seis a n os foi ed ifcad o este templ o, e tu o lev antarás em tr ês dia s? M as ele fa la v a do tem plo do seu corpo. Quando, pois, ressuscitou d en tre os morto s, os seus di scípulos lem br ar am se de q ue l hes dis sera ist o; ecrera m na Escr itura , e na p a lav ra que Jesu s tinh a dito (Jo 2.19 -22). Sobre a ressurreição universal, Ele diz: Não vos m aravilheis disto: p orq u e vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E o s q ue fizera m o bem sair ão pa ra a ress urreiç ão da vid a; e os que
fiz era m o m al pa ra a ressurreição da condenação (Jo 5 .28 -29 ). I)iíinte
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do túmulo de Láz aro, Jesus declarou à irm ã dele, M ar ta: Teu irmã o há d e res sus citar. D isselhe M arta: Eu sei que h á de ress usci tar na res -
surreição do ú ltim o dia. D isselhe Jesu s: Eu sou a ressurrei ção e a v ida ; quem crêem mim, ainda que est eja mort o, viv e rá (Jo 11.23 -25 ). Doi s pontos devem ser apontados nesse diálogo de Jesus com Marta: primeiro, dec larar que o irmão dela hav eria de ressuscit ar; segun do, ela falou da ressurreição do últim o dia e Jesus não rebateu sua afirmação, dado que estava conforme o seu ensino sobre a ressur reição em João 5pois, .28- os 29espíritas . Quando, nos ensinam outros caminhos, opostos ao que Jesus estabeleceu, será tão absolutamente impossível que, esses espíritos, sejam os inimigos de Jesus, os espíritos que a Bíblia chama de demônios? (2 Co 11.14-15; Ef6.10-12; 1 Rs 22.21 -22). A. Dragon, no Congr essoEspír itaIn terna ciona l realizado em Liè ge, B élgica, de 26 a 29 de agos to de 1923, disse: A reencarnação
tal c omo tem sido expos ta a té ago ra, não pa ssa de teori a boba p a ra cria nça de escola prim ária. (Citado no l ivro “Religi ão & Religi ões - Per guntas que m uita gente faz” , p. 139. Ed itora San tuário, 1997). Carma: Paralelamente à doutrina da reencarnação segue-se a dou trina do carma que, nas palavras de Kardec, explica essa doutrina dizendo que toda a falta cometida, todo o mal prati cado , é uma dívida con traída que dever á ser pag a pelo própri o h om em através do arrepend imen to, expiação (que é o sofrimento) e reparação (que são as boas obras) . As sim , as condições para algué m se torn ar um espírito p uro são três: A rrependim ento, expiação e reparação constituem , portanto, as
Ires c ondições necess árias pa ra ap aga r os tr aços de u m afa lta e suas con -
!íl,
seqüências (“ O C éu e o Inf ern o”, p. 747. E ditor a Opus Ltda ., 2a ed i ção especial, 198 5).
Resposta Apologética : 1. Arrepen dim ento Quanto ao arrepen dim ento, a Bíblia afirm a que o ladrão na cruz se arrependeu e ouviu de Jesus a promessa de que naque le mesmo dia es taria com Ele n o paraíso: Senhor, lern b ra te de m im quand o entrares no teu rei no. E dissel he Jesus:
E m v erd a d e te d igo que h o je estarás com igo no P araíso (Lc 23 .42 -4 3). J esus, por sua vez, e stabel eceu: se não vos arr e penderdes, todos de igu a l modo p erecereis (Lc 1 3.3). 2. Expiação Então, segundo Kardec, esta vida é um a expiaç ão. O que sofremos é justo ; foi merecido por nós, ain da que sej a no u tras encarnações. Muito bem. Então, quando um homem mau persegue o seu semelhante; quando alguém furta; quando o capanga mata; é sempre instrumento de justiça divina. D eus não pode deixar exceder o que a pessoa mere ceu; pois que, se o sofrimen to passass e o m al com etido, Deus seria injusto; faria diferença entre as suas criaturas inteli gentes. Seg ue-s e que, se matarmos, s e torturarmos ao pró xim o, não f azemos nada de mal. É apenas o que ele mereceu noutras en carnações! Sim , pelos dizeres dos espíritas , Deus não pode permitir a injustiça; Deus não pode permitir a desigualdad e do mundo. Se o perm ite, é porque f oi mereci da. E daí? Daí que resulta que não há mal nenhum em matar; que é um a boa obra o furtar; que há merecimento em
martirizar os outros... e não é só isso: deduz-se que se está
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fazendo um bem quando todo mundo pensa que se está a fazer m al aos outr os. Quando um amigo atraiçoa out ro, rouba-o, dei xa-o na miséri a - devia se r abr açado por es te com lágri mas de gra ti dão. Não lhe p odia fazer um b em maior. E depois, ele já tinh a m esmo de passar por essa.. . Estava escrito... Ele o tinha merecido na encarnação anterior. Logo, espíritas, pelas suas doutrinas, podemos e devemos pra ticar o mal. Q uanto m ais m al fizermos ao s outros, maior será o benefício que eles recebem. Quanto mais pagar das suas culpas, tanto m ais nos agradecerá. Pela do utrina bíb lica, fazendo m al aos outr os, expomonos a fazer sofre r um inocen te. Pela d ou trina esp írita, só fazemos sofrer a quem m ereceu.
3. Reparação Quanto a esta última, o espiritismo adotou o slogan: Fora da C aridade não há Salvaç ão.
M eus filh o s, na m áxim a, F ora da C aridade N ão H á Salvação, estão contidos os destinos dos hom ens na terra como nos céus (“O Evangelho Segundo o Espiritismo”, p. 631, Ibidem). M uitos quer em iden tifi car a caridade cristã c om a fil antropia. Na realidade são duas coisas distinta s. Em 1 Corín tios, 13.3, Paulo afirm a que algu ém pode dar seu corpo para scr queii nado r Iodos os seus bens aos pobres e ainda não ter caridad e. S e nao e rar ida de crista, então o que é? Se ria, a ver dadeira filantropia. Kilantropia e caridade podem apresen
tar um aspecto externo exatamente igual e, no entanto,
HK
haver diferença fundamental entre ambas. Dizemos, à luz da B íblia, que a razã o d a nossa existência consi ste em g lor i ficarmos Deus: A ssimasresplan deça obr a vossa luz d ia nemte ados hom ens, paa ra que vejam vossas boas as e glorifiqu vos so Pai , que está nos cé us (M t 5. 16). D ign o és, Senho r, de rec eb er glória, e honr a, ep od er,po rq ue tu cri aste to das as coisas, e p o r tua von tade s ão efora m cria das (Ap 4.11). Logo, o primeiro manda mento , em impo rtânci a, é o am ar a Deus sobr e todas as coisas (M t 22 .37 -3 9). E afirmamos que exi ste um a cone xão entre a carida de cristã e o amor a Deus. Os dois cheg am mesmo a identificar-se, pois em M ateu s 2 5.40 J esus decla ra: E, respondendo o R ei, lhes dirá: E m verd a d e vos digo que quand o o fiz e ste a um destes meus pequ enin os irmãos, a m im o fiz estes. A í está a si gnificação da caridade. O cris tão am a a Deus no próximo. Foi assim que se deu com Zaqueu (Lc 19 .1-1 0). A o receber Jesus em casa, l ogo nasce u a preocupa ção pelos menos favorecidos e se pronunciou espontanea mente: E, leva n ta n d ose 7,aqueu, disse ao Senhor, eis que eu dou aos po bre s m etade dos m eus bens ; e, se na lgum a coi sa tenho defrauda do alguém, o rest ituo qu adrup licado (Lc 19.8) . As boas obras nunca salvaram e nunca ajudaram a salvar. Paulo afirm a em E fésios 2.810: Porqu e p ela gra ça soi s sal vos,
p o r m eio da fé ; e isto não vem de vós, éd om de Deus. Não vem das ob ras, pa ra que n ingu ém se glorie. Porque somos feitu ra sua ; cri ados em Cri stoJesu s pa ra as boa s obr as, as quais D eus p re p a rou p a ra que andássem os nel as. Somos criados para as boas obras e não pelas obras e é por m eio da fé que somos salvos. As boas obras são o resultado da nossa fé em Cristo. Paulo, em 2 Co ríntios 5.1 7, dec lara qu e nos tornamos nov as cria
turas, abandona ndo as práticas más e nos voltamos para a
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prá tica do bem , desde que estej amos em C risto Jesus. Lo go, as boas obras devem ser apenas a manifestação externa do interno amor que te mos a Deus. 4. P ergun tas que fazem os espíritas: Por que uns nascem com saúde e outr os doentes e ale ija dos? a) P ai sifi lítico gera filho sifil ítico. A T V apre sent ou uma reportagem a respeito de oi to m il cri anças nascidas aleij adas e defeituosas, porque suas mães em estado de gravidez tom aram o famoso psicotrópi co Talido mida. Este é o f ato inconcusso absoluto. O resto não passa de pura fa ntas ia dos adeptos da reencarnação.
b) Por que alguns na scem ricos e outros na mais extrema miséria? Dizem os reencarnacionistas que os ricos são espíritos adia ntado s e os pobres, espíritos atrasados. Ora, se assim fos se, Cr isto deve ria ser um espírito m uito atrasado, pois morreu pobre, crucificado entre dois ladrões e miseravelm ente caluniado. Pelo que sofreu deveria ter cometido hediondos crimes na vid a passada. O corre que Kardec ensina que a pessoa não tem lem bran ça algum a dos f atos da vida anteri or. Cast iga r sem que o réu saiba por qu e pare ce brutalidad e e não sa tisfaz nem o nosso próprio sen timen to de jus tiça hum ana, quanto m ais o da jus tiça divina. Um H itler fi ca livre de seu s crimes, por que um a m enina nascida no B rasil é
a reencarnação de H itler e vai sof rer no lug ar dele. M esmo
sem saber porque está aco metid a de um a doença grave, por exemplo, leucem ia. M orre sem saber dos seus crimes num a existência anterior quando vivia como H itler. É lógico? Kardec afirma mais que: a reencarnação se enquadra melhor co tn a justiça ao dizer que é única que corresponde à idéia da justiça de Deus... (“O Livro dos Espíritos”, p. 84. Editora Opus Ltda., 2a edição especial, 1985). c) Qua l o estado da alma, o riginalme nte? São criadas sim ples e ign ora nte s as alma s, qu er dizer, sem cultura e sem reco nhece rem o be m e o m a l ( O Livro dos Espíritos , p. 324. editora Opus L tda; 2a edição especia l, 198 5). Façamos então um a comparação entre os homens e o s an i mais. Afir ma Karde c que os animais tira ram o se u princípio i ntel i gente do elemento universal inteligente, igualmente como o que aconteceu c om o hom em. Posto is to, os anim ais possuem um a int e ligên cia que lhes faculta certa liberdade de ação , inclusi ve passando pela er raticidade como o hom em, sujei to a uma lei progressi va. M as, por fim, fica o anim al no mesmo nível d e que o homem , adm itindo -se o princípio de jus tiça de que cada q ual faz por merec er? Não! Os homens sempre se colocam num nível superior aos olhos dos animais, para quem os homens são deuses, permanecendo assim o s animais num estado de inferioridad e. Logo, Deus criou seres intelectuais p erpetua mente destinados à inferioridade, que, parece, contraria o prin cípio de jus tiça d ivina a que se refere Alla n Kardec para justif icar a reencarnação. De onde tiram os animais o princípio que constitui a espécie pa rticula r de alma de que são dotados ?
D o elem ento in teligente univers
al.
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Tendo os animais uma inteligênciaque lhes dá certa liberdade de ação, ha ve rá neles algumpr incípio independente da matéria?
Sim, e que so b re viv e ao co rpo.
Sobrevivendo à morte do corpo, a alma o animalfica errante, como a do homem ?
H á um a co m o errati ci da de, e v ez que não se acha unida a um corpo... Os animais estão sujeitos, como ohomem a uma eip l rogressiva ?
Sim, e d a í vem que no s m und os supe rior es, onde os hom ens são m ais adiantados, os an im ais tam bém o são, dispond o de m ei os mais am plo s de comunic ação . São sem pre,porém , inferi ores ao homem e se l he acham submetidos, tendo neles o homem servidores inteligentes (O Livro dos Espíritos, p. 167, Editora Opus Ltda., 2o edição especial, 1985). Por que é que uns nascem in teligen tes e outros medíocres? Como acontece com os animais, os vegetais e também a parte som átic a do i ndivíduo em que não há nada absolutamente igual, assim também acontece com a inteligência do homem. Já viram porventura uma impressão digital igual à outra? De maneira nenhuma. Assim também acontece com a inteligência, faculdade da alma. Temos aind a a pala vra de um m édium espíri ta: Anatole Barthe refuta assim as desiguald ades humanas: Par a d ese n vo lver as desigualdades hum anas os espír it as ensi nam a reencarnação. Não sabem estes que não há dois s eres, du as coi sas p e r fe itam ente iguais na na tureza e que nem no imenso e spaç o nem tampouco ao l ongo do tempo podem ser encont radas? Nã o épreci sam ente na d ive rsidade que nas ce a harm onia do u nive rso? (“Lc Livre des Espirits, Recueli de Comunic alions Obcnucs par Divers Médiuns”, Paris, 1863 p. 21 ).
e) Regressão dc idade prova a reencarnação?
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Absolutamente não. Já se acha comprovado pela hipnologia: quando o hipnotizado é reencarnacionista, revela reencarnação, entretanto quando não é, nega- a. De form a que a regressão d e idade p ara pr ovar ou negar a palin gene sia dep ende da opinião do hipnotizado. Experiências Inversas —Podemos também fazer experiên cias d e progr essão de m em ória sugerindo que o hipnotizado tenha envelhecido, situação irreal, que se comporta como autêntico ancião. Conclui-se daí que em ambos os casos as situações são puram ente im agin árias , sugeridas t anto pelo cons ciente c omo pelo hipnotizado. f) O problema populaci onal: Sabemos que a população do mundo aum enta assustadora mente, ultrapassando hoje os seis bilhões de habitantes. Sabemos tamb ém que há pou cos anos eram três bil hõ es. No Bra sil, por exemplo, em 1935, hav ia mais ou menos 34 m ilhões de pess oas; em 2001 somos mais de 160 m ilhõe s. Portan to, se a pessoa morre e se reencarna , não pode absolutam ente aum entar a populaç ão. De onde, então, vêm tantos espíritos? Allan Kardec ensina que o homem vem do macaco , evoluindo. Se rá por is so que o s macac os estão em extinção?
XXIII - G
l o ssári o E s p ír it a:
Aparição - Fenômeno pelo qua l os seres do mundo incorpóreo s e man ifestam à vista. Clarividência —Faculdade de ver sem o auxílio dos órgãos da visão. E um a faculdade inerente à próp ria naturez a da alm a ou do espírito , e que re side em todo o seu ser; e is porqu e em todos os casos em que há em ancipação da a lma, o hom em tem perc epções independentes dos sentidos. No estado corporal normal, a facul dade de ver é lim itad a pelo s órgãos m ateriais: despren dida des se obstáculo, ela não é mais circu nscrita, esten de-s e por toda a parte onde a alm a exerce sua açã o: ta l é a causa da visão a distâ ncia de que gozam certos sonâmbulos. Eles se vêem no próprio local que observam e des crevem aind a que es te se situe mil légua s a dist ân
cia, visto qu e, se o corpo não se acha acolá, a alm a, em re alid ade, ali se encontra. Pode -se, pois, dizer que o sonâmbulo vê pelos olhos da alma. Encarnação - Estado do s espír itos que revest em um invó lucro corporal. Diz-se espírito encarnado, em oposição a espírito errante. Os espíritos são errantes no intervalo de suas diferentes encarnações. A encarnação pode ocorrer na Terra ou em outro mundo. Erraticidade - Estado dos espíritos errantes, ou erráticos, isto é, não encarnados, d urante o intervalo de suas existências corpóreas. Espírita - O que tem relaç ão com o espirit ismo; adepto do espiritism o; aquele que crê nas manifestaçõe s dos espíritos. Espiritismo - Doutrina fundada sobre a cr ença na existên
cia dos espíritos e em suas manifestações.
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Espírito - No sentido especi al da do utrina espírita, o s espí ritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mund o m ater ial, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal. Espiritualismo —Usa-se em sentido oposto ao de materialismo; crença na existência da alm a espiritual e im aterial. O es piri tualism o é a base de todas as religiões. Espiritualista - O que se refere ao espiritualism o; adepto do espiritualismo. Ê espiritualista aquele que acredita que em nós nem tudo é matéria, o que de modo algum implica a crença nas manifestaç ões dos espíritos. Tod o espírita é necessariamente e spi ritualista; mas, pod e-se ser espiritualista sem ser espírita; o mate rialista não é um a nem outra coi sa. Expiação —Pena que sofrem os espíritos como punição das
faltas com etidas durante a vida corpo ral. A expiaç ão, sofri mento moral, ocorr e no est ado de erra ticidad e como o sofrimento físi co ocorre no estado corporal. As vicissitudes c os tormentos da vida corp oral são, ao mesmo tem po, provas para o futuro e expiação do passado. Fluido Universal - Princípi o elementar d o qual a conden sação resu ltaconforme nos diversos atér mais ou menos con densada os estágios mundos.daAm pa rtiria,dque ele édesenvolve-s eo princ ípio vital. O flui do universal não é causa da i nteligê ncia, ape nas serve de veí culo do pensam ento. Livre-arbítrio - Liberdade m oral do homem ; faculdade qu e ele tem de se gu iar pela sua vontade n a realização de seus atos. Médium - Pessoa que pode servi r de inte rm ediá ria entre o s
espíritos e os hom ens. Todo aqu ele que sente, num grau qualquer,
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a inf luên cia dos espíritos é , por esse fato, médiu m. E ssa faculdad e é inerente ao hom em; não con stitui, portanto, um privilégio exclu sivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em que a faculdade m ediún ica se mostra bem carac teriza da e se trad uz por efei tos paten tes, de certa inte nsid ade , o que então depende de um a organ ização m ais ou menos sensi tiva. Mediunidade - Faculd ade do s médi uns. Obsessão —Domínio que alguns espíritos logram adquirir sobre certas pess oas. Nun ca é pra tica da senão pelos espíritos inf e riores, que procuram dominar. Os bons espíritos nenhum cons trangimento infli gem . Aconselham, combatem a infl uênc ia do s maus e, se não os ouvem, retiram-se. Os maus, ao contrário, se agarram àqueles de quem podem fazer su as presa s. Se conseguem dom inar algum , identifica m-se com o espírit o deste e o conduzem como se fora verd adeira criança. Perispírito - Envoltór io sem im aterial d o espír ito. No s encarna dos, serve de inte rm ediá rio entre o espírito e a matér ia; nos espíritos errantes, co nstitui o corpo fluídico do espírito. O pe risp í rito é o órgão sensitivo do espírito, por meio do qua l este percebe coisas espir itua is que escapa m aos sentid os corpóreos. Pelos órgãos
do corpo, a visão, a audição e as diversas sensações são local izad as e lim itad as à percepção da s coisas mater iais; pel o sentido e spiritu al ou psíquico, elas se gen era liza m ; o espírito vê, o uve e sente, por todo o seu ser, tudo o q ue se enc ontra n a esfera de irrad iaç ão do seu fluído perispirítico. Pneumatofonia - Voz dos espíritos; com unicação o ral dos
espíritos, sem o concurso da voz humana. 96
Pneumatografia - Escrita diret a dos espírit os, se m o auxí lio da mão de um m édium. Princ ípio Vital - Nome que se dá ao princí pio geral da v ida material, comum a todos os seres orgânicos, homens, animais e pla ntas. O princíp io vit al é o mesmo p ara todos os seres orgânicos, mas se torn a espécie-esp ecífico: in div idu aliz a-s e no ser vivo, isto é, passa a con stituir-lhe sua própria vida orgâ nica mo dific ada, con forme a espécie. Tem sua fonte no fluido un iversal, atuand o como elo entre o espíri to e a matér ia, na forma de fl uido magné tico. Psicofonia médium falante . - Co mun icação dos e spíri tos pela v oz de um Psicografia - Escrita dos espíri tos pela mão d e um m é dium. Reencarnação - Volta do espírit o à vid a corpóre a, plura li dade das existências.
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XXIV-
B ibliografia
R ecomendada
Bíblia Apo logét ica - Inst ituto Crist ão de Pesquisas IC P Editora. Crist iani sm o em Crise - H ank H anegr aaf f. Edi tor a CPAD. D esmascarando a s Seit as - N atanael Rin aldi e Paul o Romei ro. Editora CPAD . Dicionário de Religiões, Crenças e Oculti smo - George A. M ath er e L arr yA . Nic hols. Editora Vida. Evidênci a Que E xige Um Ver edi cto - Josh M cD ow ell . Editor a C andeia. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições da Bíblia - Norman G eisler e Thom as Howe. Ed itora M undo Cristão. gular.
O Caos da s S eitas - J . K. Van Baalen. Imprensa Batista Re
Os Fat os Sobre... - (toda a série) , Jo hn A nk erbe rg e John Weldon. Editora Chamada da M eia-Noite. O Impéri o das Seitas - W alter M artin . E ditora Betâ nia. Revist a Defesa da Fé - (todas a s edi ções ), IC P - Editora. M an ua l das Religi õesSeculares, de H ojeEntendendo - (Entendendo Oculto,Um Entendendo as Religiões as o Religi ões não C ristãs e Entendendo as Seitas), Josh M cD ow ell e Don Stewart. Editora Ca ndeia.
ISLAMISMO
I - I ntrodução
A religião islâm ic a é hoje a segunda maior religião em número de fiéis, estando à sua frente apenas o Cristianismo (incluem -se aqui C atolici sm o Romano, O rtodoxos , Prot est antes etc). O Islã possui seguidores em todos os continentes do mundo. O Islamism o e o Cristian ism o são as duas religiões de maior porte e mais mission árias no mundo. Suas crenças s ão muito sem e lhan tes em vários as pectos. Am bos são monoteístas, foram fun da das por um indivíduo espec ífico em um contexto d efinido e histo ricamente verificável, são universais, e crêem na existência de anjos, do céu e do inferno, numa ressurreição futura, e que Deus fez-se conhece r ao homem por meio de u ma revelação. Entretanto, existem também diferenças óbvias entre elas, particu ente em relaçã o à pessoa de Jesus, o caminho da salva ção, e alarm escritura ou escrituras de fé. Estas diferenças abarcam as doutrinas mais fund amen tais de cada religião, e, portanto, me smo que ambos possam ser igualmente falsos, o Islamismo e o Cris tianismo não podem ser verdadeir os ao mes mo tempo. Nossa tarefa é exam inar as declarações islâm icas p ara ver se cada um a delas é verificável. A razão para isso deve ser evidente por si mesma: é muito fácil alguém fazer declarações a respeito de si mesmo, prová-las é um assunt o totalm ente diferente. Este m ate ria l apresen tará as princ ipais objeções islâm icas contra a fé cristã, oferecendo, em con trapa rtida, um a resposta cris tã.
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II - A V
id a d e
M
aomé
Quase 57 0 anos depois da morte e da ressurre ição de no sso Senhor Jesus, um homem chamado M ao mé nasceu n a cidade de M ec a, cap ital d o comér cio na Aráb ia. S eu pai morreu ant es que e le nascess e, e sua mãe m orreu quand o ele tinh a som ente sei s anos de idade. Primeiro foi o seu avô que cuidou dele e, depois da sua morte, um tio. A maior parte do povo da Arábia era pagã, e creditava em muitos deus es e os adora va especialmente num templo que ch am a vam Kaaba (palavra árabe para cubo). No Alcorão lemos acerc a de Mao mé: Fui m andado adorar o Senh or dest a Terra. .. (Su ra 27 :91). Os muçulmanos dizem que isso se refere a Alá e provavelmente têm razão, s egundo o en tend im en to islâmico, mas, A lá era um nom e que se us ava para um dos deuses da Aráb ia, que era conhecido com o o pai das deu sas La t, U zza e Manat, adoradas por muitos. Maomé repudiou esta idéia, assim como qualquer outra que fomentass e ido latria em seu pensamento. Quan do M ao mé tinh a 25 anos de idade, casou-se com s ua patroa, um a senhora já duas vezes viúva. Seu nome era K hadija. Aprendemos sobre M aomé que ele era um homem quieto e de vida simples. Seu casamento com Khadija, que era 15 anos mais velha do que ele, durou 25 anos e terminou com a morte da esposa. Parece que havia boa relação entre os doi s. Tive ram vários fi lhos, porém o único menino morreu quando ainda era criança, o que trouxe grande sofrimento a Mao mé. Aproximadam ente dez anos antes da morte de sua esposa,
Maomé começou a ouvir vozes, ter visões e sonhos. Freqüente 102
mente saía da cidade e ia para um a caverna n o mon te de Hir a, para lá med itar, às vezes, por vários dias. Quando tinh a 40 anos, t eve um a experiência extraordinária. Lá na caverna recebeu a prim eir a revel ação do que, mais tarde, se tornou o livro santo do Islã, o Alco rão (cap ítulo =S ura, versíc ulo = Ayate). M aomé disse que recebeu as revelações do anjo Gabriel e que, a princípio, ficou muito atemorizado, mas depois recebeu mensagens du rante 22 ou 23 anos, até sua morte. Segu ndo a tra di ção isl âm ica, pel o menos no início, Ma om é ficou preocu pado por que espum ava pela boca e rug ia como cam elo novo . Era como se sua alm a fosse tira da do corpo, e ele, então, par ecia em briagado . Prime iro as mensagens dizia m que há só um D eus, que é A lá e que todos os ídolos dev eriam ser destruídos. M uito foi revelado acerca do julga men to vindouro, sobre a necessida de de viver corre tamente e a perspectiva da vida eterna no paraíso ou no inferno. Tanto o paraíso como também o inferno receberam uma descrição muito viva. Os que fossem a o C éu recebe riam todo o bem: comida m aravil hosa, fru ta s, taç as e ja rr a s che ias de néctares e huris (virg en s bon itas) de olhos gra nd es, sem elha ntes a pé rola s em suas c onc has . No inferno nada h a veria pa ra ref resc ar ou a gradar , e os que fossem p a ra lá be be ri am á gu a ferven te epus em cima de fru ta s am argas (Sura 56.156). Q uanto aos crentes que p ra tica m o bem, in trodu z ilosem os em ja rd in s abaixo dos quais correm rios, onde m orarão eternam ente, onde terão esposas ima cul adas, e os fa r em o s d esfru ta r um a densa som bra (Sura 4.57). O sucesso da pregação de Maomé foi inicialmente peque no. Sua esposa foi a prim eira convertida e, ao longo dos anos, cer ca de mai s 200 m oradore s de M ec a o segui ram. Em 622 a.D., Mao mé recebeu um convite par a m udar-se pa ra M ed in a, a 250 km ao nor te
de M ec a, a fim de servir como líder e árbitro nas quest ões existen 103
tes entre muçulm anos, pagãos e jud eus que ali moravam. Somando isso à oposi ção que sua prega ção ain da suscitava, ele em igro u para M edina . Essa fuga para M ed ina foi c hamada de H égira e tor nouse o início do calendário islâmico. Durante sua permanência em M ed ina, ele transformou-se, de um simples pr egador revol ucioná rio, em poderoso homem de guerra, e tornou-se polígamo tam bém. Algu ns sugere m que par a poder sustentar su a fam ília e se us seguido res M aom é em M ed ina in stituiu a guerra santa ( o Jiha d) contra os infiéis, com o saque dos despojos e prisioneiros: ...matai
os idól atrascoondntra e quel eres.que os enco ntreis e cap otura ios e cercaios e usai darde s os em boscada .. Quando, no camp de batal ha, en frenta que des crêem, golp ea ios no pescoç o. C om batei os que não crêem no ú ltim o di a e não p roíb em o que D eus e Seu M ensageiro proibiram ... A té que pa guem , h um ilh ados, o tributo (Jyza, u m a taxa especial p a ra os que não eram m uçul m anos) ... E com ba tei os a té qu e não haja m ais idol atria e que a reli gião p erte n ça exclusivam ente a Deus. .. (S ura 9:5; 47:4; 9:29; 8:39). Os muçulmanos en tendem que estas batalhas surgiram em função do fat o de que estavam sendo atacados, porém h á discuss ão entre os intelectu ais sobre se este era realm ente o caso. Baseado neste princípio, o Islã dividiu o mundo em duas partes: o Dhar-ul-Islam e o Dhar-ul-Harb, isto é, o território do Islã e o território de guerra! A gue rra santa não apenas tinh a o obje tivo de am ealhar bens, mas tam bém de conquistar o s vencidos para o Islã. Ho je tal gu erra já não se faz pela espada, m as pela aplicação de enormes somas de dinheiro dos países muçulmanos em países pobres, c omo forma de atr aí-lo s ao Islã. A violên cia tem sido a característica, não da comunidade islâmica em ger al, mas, sim, d os radicais. Maomé morreu cm 632 a. D., mas não sem antes tomar a cidade de M ec a. Ele aproximou-sc da ci dade com dez mil gu errei
ros e o povo de M ec a rendeu sc, sem resistência nenhu ma. Mao mé 104
destruiu todos os ídolos, mas manteve como prática islâmica a peregrinação a Kaaba, em M ec a, o qu e já era prá tica comum na Arábia, mesmo antes de o Islamismo ser implantado. Nos séculos seguinte s, a nova f é espa lhou -se, seja pela espada, seja por meio do comérc io, por tod o o Oriente M éd io, N orte da África, parte da índia, Espanha, África O riental e Ásia Central.
105
III - C
a u sas d a
E xpansão
V itoriosa
dos
ÁRABES
Os historiadores apresentam as seguintes causas para a expansão árabe: 1) Causas Religiosas Estudando as causas das conquistas árabes no século 7, temos de considerar o entusiasmo religioso dos muçulmano s que alcançava o grau supremo do fanatismo e da intolerâ ncia, e vê-se nele u ma das causas determin antes dos pasmosos êxit os militar es obtidos pelos ára bes em sua luta contra a Pérsia e contra o Império Bizantino no sécu lo 7. Preten de-se que os árabe s se tenham precipitado sobre as provín cias asiáticas e africanas com a determinaçã o de cump rir a vontade de seu profeta que lhes havia prescrito a conversão de todo o mundo à nova fé. Em resumo, costuma -se ex plicar em ge ral as vitórias árabe s pelo entusiasmo religioso que preparava os muçulm anos fanáticos para encarar a morte com desprez o, fazendo-os assim invencíveis na ofensiva, mas tamb ém existe o lado d a atração da pilhagem e das rapi nas, o entusi asmo religioso dos muçulman os con tratados com um mundo profundamente dividido e etnicamente heterogêneo. É importante menciona r ainda que os c hefes muçulmanos eram d iscí pulos apaixonados de Maomé, oravam mais do que l utavam e, com o tempo, inspiraram aos seus adeptos um fanatismo que aceitava a morte num a guerra santa como um ‘abre- te sésamo’ para o paraíso. 2) Causas Econômicas A Arábia, reduzida em recursos naturais, não poderia satis
fazer já às necessidades físicas de sua população e, então, sob a 106
ameaça da m iséria e da fome, os árabes vira m-se na nece ssidade de fazer um esforço desesperado para liber tar -se da arden te prisão do deserto. A isca do saque e da rapina constituiu, sem dúvida, um poderoso atrativo par a as hor das beduínas. A prom essa d e um a rica presa incitou as tribos a se alistarem sob a bandeira do Califa. O êxodo triunfan te da pen ínsula rece beu um enorme estímulo bem depressa a o cheg ar notícias das fabulos as riqueza s encon tradas na Sír ia e no Iraque. 3) Causas M ilitares As tropas árabes eram mais rigorosamente disciplinadas e conduzidas com hab ilidades, estav am hab ituadas às agruras e e ram recompensadas com os despojos. Podiam lutar com o estômago vazio e dependia da vitória a sua comida. Finalm ente havia causas militares da invasão, à medida que os vitoriosos exércitos árabes cresciam com recrutas famintos ambiciosos, criav a-se prob le ma de lhes forn ecer novas terras ou e conqu istar apenas paraoproverlhes alimentos e soidos. Cada vitória exigia outra, até que as con quistas árabes - mais rápidas do que as romanas e mais duradouras do que a s dos mongóis - resultaram no mais espan toso fe ito da his tória m ilitar. A lé m disso, o exército árabe era mais adaptado ao meio onde se movim entara p ara ataca r o inim igo —o deserto v asto e un i forme, a cavalaria árabe soube tirar proveito do uso do camelo especialmente como eficiente meio de transporte a longas d istân cias em relativam ente pouc o tempo. C am elo e deserto for mavam um quadro harmônico em que o guerreiro árabe atuava com van tagem sobre o adversário.
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4) Afin idad e racial e cultural Outro fato importante foi que os conquistadores árabes encon trarameem as regiões populações de srcem semítica. Na Palestina na algum Síria existiam numerosos habitantes de srcem árabe. No Iraque, havia m uito, processara-se um a infiltração de tribos árabes. Assim, para as províncias conquistadas, os árabes não eram consider ados bárba ros ou estrangeiros; por interm édio do comér cio, essas pop ulaçõe s semp re tivera m relaçõ es com os árabes. 5) Fr aqu eza dos adver sários O Im pério Biz antino possuía os seguintes pontos f racos: problemas religiosos, o descontentamen to existente entre a popu lação ortodoxa das provínci as or ientais em relação ao governo cen tral por causa de certas concessões de compromissos outorgados aos mon ofisistas; problem as socioec onôm icos e impostos ex ager a dos pesavam sobre a população revoltada, esp ecialm ente q uando a popu lação teve de arcar com as despesas da guer ra com o Imp ério Persa. Em relação aos problemas militares, o Império Bizantino estava profundam ente enfraquecido em virtude d a tremend a luta contra o s persas. As tropas esgotadas não po diam opor um a resis tência eficaz aos exércitos árabes constituídos por soldados bem dispostos à luta. na Ainda outros fatores como asdoconstantes invasões persas Síriahavia e Palestina; as fronteiras Império Bizantino estavam desguarnecidas. As lutas entre o Império Bizantino e o Império Persa ha viam enfraquecido ambos, os persas tinham sido derrotados pelo Império Bizantino; estavam desmobilizados, com sérios proble mas econômicos e com profundas divisões na sociedade e na re li
gião zoroastrist a.
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6) Tolerân cia m uçulm ana e benefí cios econômic os Os árabes eram extremamente tolerantes, exigiam apenas que admitissem a supremacia política do Islã, materializada, sobretudo no pagamento de impostos especiais, na interdição de qualquer proselitismo jun to a muçulmanos e no caráter pu ram en te árabe do exérci to. Essa tolerância explica porque os judeu s de Jerusa lém rece bera m os árabe s como verdadeiros libertad ores (63 7 a.D .) e que os cristãos monofisist as de Alexa nd ria tenham acolhido o maom etano Omar (643 a.D.). Quando da última tentativa de Heráclito pa ra conquistar a S íria, os cristãos colaboraram com o s muç ulm a nos e, segundo o histori ador Ab d- Al-H ak am , as autor idade s ecle siásticas do E gito, ord enaram aos coptas que não se opusessem a os árabes, por ódio pelas perseguições bizan tina s, e o patr iarca Ciro, representante da autoridade imperial, entendeu-se facilmente com os árabes. Além do bom entendimento entre árabes e cristãos, encon tramo s aq ui os benefícios econômicos que o jovem imp ério árabe trouxe a es sas regiões, com contato co mercial em vári os lugares da Síria à índia, da Mesopotâmia até as ilhas distantes, tudo sob a adm inistração árabe .
109
IV -
C renças
do
I slamismo
(IMAN)
A teologia islâm ica é tão vasta quanto a teologia cristã e, assim como os cri stãos possuem um credo resumido, o s muç ulm a nos tamb ém o possuem: 4 .1 - A C rença e m D eu s
Deus é c hamado de Alá, é UN O ( wahed ), e não tem com panheiros nem ningu ém que lhe seja igual. Deus é totalmen te dife rente do hom em. A essência da n aturez a de Deus no Islã é poder. Os muçulm anos tiraram do Alcorão 99 nomes (ou adj etivos) para Deus. Eles no rmalmente usam rosários de 99 conta s, para reci tar todos os s eus nomes. É in teressante notar que, entre os 99 nomes ou adjetivos citados, não existem as pal avras am or e pai. 4. 2 - C rença n o s P rofetas
M aom é ou M oham med ensi na que ex iste um profet a par a cada épo ca, começ ando p or Adão e terminando em M ao m é. A tra dição islâm ica d iz que exist iram 120 m il profe tas. Para cada profeta foi dado um livro sagrado. Todos se per deram , exceto três: O da Le i [Tora), dado a Moisé s; o dos Salmos (.Zabur ), dado a David; e os Evangelhos (Injil), dado a Je su s. Nesse esquema, Jesus era apenas mais um profet a. Ma omé é considerado o Selo dos Profe tas, o últim o e o maio r deles. 4.3-C
rença n o s L ivros
Sa gra d os
Segundo a crença islâmica, o Alcorão é o últim o liv ro sagra
do dado ao hom em. Alcorão é eterno, escrito em placa s d e ouro ao
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lado do trono de A lá e reci tado a M ao m é pel o anjo Ga briel, de acordo com a necessidade. Alcoerão confirm livrososanter o s dados Moisé s,ODavi Jesus.O s mua os çulman acrediores, itamou queseja, alguns v ersosa mais antigos do Alcorão foram substituídos. Alguns especialistas afirm am que 225 ver sos foram suprimido s, o que é moti vo de cons tran gim ento para muitos adeptos d o Islã.
4.4 C r e nçan osA nj o s Deus criou todos os anjo s. A maior ia dos anjos é má e eles sã o chamados g in n (de onde cremos srcinar-se a palavra gênio). M ig uel é consider ado o anjo-patron o dos jude us. Gabriel é o anjo que trouxe o Alcorão. Cad a ser hum ano tem u m anjo-om bro: um escre vendo s uas boas obras, e outro as más. Sa tan ás (I blis ou Shita n) foi deso bed ien te. Deus orden ou-lh e adorar Ad ão e ele s e recusou. Est e é mais um constrangimento para os muçulmanos, pois Satanás estava certo: somente Deus deve ser adorado.
4.5 C re nçan o D ia d o Juí zoF i nal A salvação é pelas obras. As obras de todas as pessoas serão pesadas numa balança. Se as boas superarem as más, tal pessoa irá para o paraíso. O s mártir es irão todos para o paraíso. O conceito de paraíso é bem sensual. H á mu itas li nda s vir gens de olhos negros para cada h omem . E xistem rios, árv ores fru tíferas e perfumes no paraíso. O inferno é para o s não-m uçulm anos . É um lug ar de fo go e tormento indescrití vel. A ma ioria do s muçulmanos aceita a idéia da existência do purgatório. O p ecado imp erdoáv el é associ ar algo ou
alguém a Deus.
111
4 . 6 - C renças n o s D e c r e t o s d e D eu s
Deus (Alá) é absolutamente soberano. Deus não tem nen hum a obrigação m oral, pois i sto limita ria seu poder e sober a nia. Tudo o que acontece é porqu e Deus assim quis. Deus decreta o des tino de cada ser humano. En tend e-se que isto acontece numa determinada noite do ano. Deus é o autor do mal.
112
V
- P
ráticas
do
I slamismo
(DIN)
O Islamismo é um modo de vida que envolve todos os aspectos da existência. Ele cobre os aspectos religiosos, político, social e cultural. Não existe a idéia que nós temos da separação entre a Igreja e o Estado, mas existe o que se chama de pilares do Islamism o. Em g eral aceita -se que es tes pilares sã o:
5.1
T e s t e m un ho ou C onf i s s ão
(SHAHADAH) Eu testifico que não ex iste outro deus além d e D eus, e que M oh a m m ed éo m ensageiro d e Deus. R ecitar isto, crendo no que você está dizendo, o faz um muçulmano. Isto é recitado no ouvido do recém-nascido. É recitado no ouvido da pessoa que está morrend o. M ér ito é acumulado ca da vez que se recita essa conf issão. Nas oraçõ es d iárias, re pete-se esta con fissão m ais de 30 vezes.
5.2 O raç ões F or m ai s (SALAT) As orações rituais devem ser feitas cinco vezes por dia: - Ao amanhecer, quando voc ê pode ver um fio br anco; - Ao mei o-di a; - No mei o da ta rde; - A o pôr -do-sol; - À noite, em algum mom ento antes de se deitar. O Sa lat requer prostrar-se, tocando a testa no chão .Tem de ser feito sem nen hum erro, par a que se alcance mérito. Vo cê pode dize r outras vezes, par a gan ha r mais méritos. E xiste out ro tipo de
oração que s e cha ma dua.
113
5 .3
(ZAKAT) Existe um a escala propo rcional para o da r.
2,5% das su as entradas finan ceiras 5% dos produtos agrícolas 10% de todos os bens im portad os Isto poder ser dado aos pobr es ou para causas re ligiosa s, incl uindo a Guerra Santa muçul mana ( Jih ad ). Exis te muita con trovérsia sobre quem deve coletar estas ofertas.
5.40
Mês
(SAOUM)
E no mês lunar do Ram adan . O jeju m tem um a duração d e 29 a 30 dias. Jeju a- se somente durante o dia. Não se d eve comer nem beber de sde o nas cer até o pô r-do-so l. De n oite até o am an he cer, pode-se comer tanto quanto desejado. 1/30 do Alco rão deve ser lido diariamente. Os viajantes, mulheres grávidas, mulheres dur ante o período m enstru ai, crianças e enfermos estão i sentos.
5.5 A
(HAJJ)
A peregrinação é uma idéia pré-islâmica. O primeiro a men cionar a Ka aba foi Diodoru s Siculus , em 60 a .C. E ob rigatória a pere grinação a Me ca, pelo menos um a vez na vida. Uma vez lá, é necessário cumprir as seguintes obrigações: - Ca minh ar se te vezes ao redor da Kaa ba. - Vestir roupas especiais par a a ocasião. -A ped rejar Sat aná s. - Relembrar a busca de H aga r por á gua. - Viver em tenda s nas planície s de Arafat.
- Beijar ou tocar a pedra negra na pare de da Ka aba.
114
Os que não sã o muçulm anos estão proibidos de en trar nas áreas sa ntas d as cidades d e M ec a e M ed ina. 5 .6 A G uerra Santa (JIHAD) A palavra árabe jih a d sign ifica lu tar por Deus. Ist o pode ser interpretado como guerra ou qualquer outra forma m ilitar a fav or de Deus, por exe mplo, pregando, escreve ndo, pr omovendo m elho rias na área e ducacional etc . Algun s especialist as m uçulmanos te n tam diz er que est e não é um dos pilares do Is lamism o.
V I -AF or m a ç ã odoA
l co r ão -
o Livro
Sag r a do M uç ul m a no
6.1-0 C
onceito d e
R ev elação d e M a o m é
Seg und o o Islamismo , o Alc orão é eterno no céu. O Alcorã o foi escrito em placa s de ouro no céu. O anjo G abriel se aprox imou de Maomé e lhe disse: Recite! Então Maomé memorizou o que escutou deste ser angelical, e recitou de memória, tudo que escu tou. Conforme ele recitava a seus companheiros, iam escrevendo tudo que escutavam. As recitações contidas no Alcorão foram dadas conforme a necessidade das situações em que se encontrava Maomé. Apa rent emente, M aom é foi a uma caver na aos pés do M on te H ira, perto de M eca , para buscar es tas revel ações , enroland o-se num manto, da mesma forma que os outr os faziam para bu scar e stas experiências. As prim eiras revelaç ões podiam ser anuladas por revelaç ões m ais recentes. O Alc orão confirm a todas a s escrituras an teriores, que sã o a Lei de Moisés, os Salmos de Davi e o Evangelho de Jesus. Estes livros foram dados a estas pessoas da me sm a forma que o Alcorã o foi dado a Ma om é. Com o o Alcorão veio por último, já não se faz necessário estud ar os livros anteriores. Segun do o islã, o Alc orão é todo -suficien te. Nun ca mais haverá outro profeta ou livro sagra do. 0 Alcorã o é a revelação fina l. 6.2
- C o m o S e F ormou o A lcorão A p ó s a M orte d e M a o m é ?
Não tinha sido escrito de um a forma sist em ática. Os pri
meiros adept os do Isl ã me moriza ram o Alcorã o. A b u B ak r, a c o n 1 U,
selho de Omar, decid iu fa z e r um a coleção das revelações. D evese observa r que p o r volta do ano 1 1 da H ég ira ha via m orri do em co m bate gra n d e núm ero de a deptos do P rofeta que sa biam de cor os textos corã nic os. Z a id ben Tsabit, que fo r a um dos escribas de M aom é, recebeu a incum bência d e reu n ir tudo que ha via sido escri to sobr e os dif eren tes te m as de revelação e tam bém tudo que o s c om pan heir os do P rof et a ha viam reti do na m em óri a, Ess ap rim eira comp ilação dos texto s corã nicos, em bora não possuísse au toridad e of icial , iri a desem penh ar p a p el rele va n tep o r oc asi ão da el aboraç ão de uma n ov a com pil ação sob o cali fa d o de Otmã. D evese o b serva r que a reda çã ofeita p o r Z aid não f o i a únic a: o utro s c om panheiro s de M aom é p rom overa m tam bém com pilações pa rticu la res que apresentavam d ivergên cia s en tre si ep rovocara m na turalm ente divisões doutriná rias entre o s crent es . C om preendese ass im a dec is ão de Otmã no senti do de m an d arfa zer um a red aç ão oficial do livro san to. 0 calif a ap elou pa ra o auxí lio de Z aid cuj a com pila çã o ser viu de base pa ra o est abelec imento do n ovo texto. A nova v e r sã of o i então impost a ofi ci alm ente p elo cal ifa: en viara m se có pi as à s p rin cip a is cidades com ordem de destruição das d em ais coleções. Com p reen d ese que essa im posição oficia l tenha d espertado reações p o r p a rte de m uit os muçulmanos (“História d o Mu ndo Á rab e”, M ário C ur tis G iorda ni, Ed. Voze s). 6.3 - O utras F ontes
d e A utoridade
A l é m d o A lcorão
A tradição de M aom é foi prim eiramente seguida por seus companheiros mais próximos e depois por seus sucessores, era cham ada de Tradição Viva ou Sunn ah. A Sun nah existi a à parte do Alcorão e abarca tudo o que Maomé disse e fez. Eventual mente a Tradição Viv a foi escrita e classificada em volumes cha
mados H ad ith ou Traduções Escrit as.
11.7
A Lei Islâmica (Sharia) é baseada principalm ente em duas fontes : O Alco rão e o H ad ith .
118
V II - R
ejeição
à
T
eologia
C
ristã
Essa nov a religião pr etendia ser a verdade ira dep ositária da mensagem do Deus úni co, Alá, que foi entregue aju de us e cristãos, mas da qual eles tinham se afastado. Esta declara acreditar na Bíblia (Taurat =L ei, Z abur =Salmos, Injil = Evangel ho), alegan do que os textos existentes foram adu lterados, apesar de não pos suírem nenhum tipo de prova disso. Variação de manuscritos das Escritura s ou erros de tradução são max imiza dos pelos polêmicos muçulmanos, e uma interpretação literal é feita de passagens de lingu age m figurada, como forma de justificar a rei vindicação de que a Bíb lia está corrompida . Maomé considerou os ensinos do Novo Testamento sobre Jesus, o Filho de Deus na Trindade, e Sua morte substitutiva na cruz, como uma b lasfêmia total. Obviamen te ele presumiu que is so não era bíblico, mas, sim , um excesso, um a h ere sia:... E os cristãos dizem: ‘0 M essias é ofi lh o de D eu s’. Ess as são suas ass erç ões . E rram co m o erra va m os descrentes antes de les. Q ue D eus os com bata (Sura 9:30 ). São pal avras fort es, ma s cada m uçulmano sente realmente assim acerca da fé cris tã.crêem que a Bíb lia não é o texto srcin al da Os m uçulmanos Lei, dos Salmo s e do Evangel ho. E les sust entam que judeu s e cris tãos c orromperam e muda ram o srcin al, acrescent ando os ens inos sobre a divindade de Jesus e sua filiação divina, o conceito de Trindade, a crucificação e a doutrina de expiação. A maior parte da literatura mu çulmana cont ra o Cristianismo ataca viole ntamente
os alicerces da nossa fé.
119
Será que devemos evitar falar sobre estas questões? Ou devemos ten tar esclarec ê-las? Se evitarmo s falar s obre suas acusa ções, eles chegarão à conclusão de que o s cristãos não têm n enhu ma resposta à s afirmações m uçu lma nas; por isso é necessário esc la recer exatam ente o que cremos e por que cre m os .A B íbl iaapre se nta uma m aneir a m aravil hosa de fa z e r isso: A ntes sa n tifica i ao Senhor D eus em voss os cora ções; e est ai semp re prepa rado s p a ra respond er co m m ansidão e temo r, a qua lquer que vos p e d ir a razão da esperança que há em vós (1 Pe 3.15 ). 7.1
-
Va m o s A prender A lgumas L ições I m po rta n te s :
1 .0 que quer que falemos, qualqu er que seja nosso compor tame nto, façamos tudo n a presença de C risto e sob seu senhorio! 2. Estamos preparados! Não debatemos pontos que não conhecemos. Nós nos informamos de antemão e respondemos inteligentemente, de modo sábio e convencedor. O estudo deste materia l é muito ú til neste as pecto. 3. Respondemos a perguntas reais! Freqüentemente, ao com partilhar o Evang elho com muçulman os, cr istãos res pondem às pergu ntas q ue pensam que eles têm. Tais perg untas são inúteis par a os muçulmano s, porque e les pensam e raciocinam de man ei ra bem diferent e. 4. Ao falarmos com muçulmanos, não nos aproximamos deles como cruzados, guerreiros, mas como testemunhas! Não lutamos com eles nem os intimidamos! O amor de Cristo nos guia . Não o s forçamos, mas com partilham os com eles , esclarecen do ponto por ponto o que os muçulmanos precisam conhecer e entender. 5. As inform açõe s aqui con stantes sobre o Islã não são armas
contra eles ! São ferram entas p ara aju dar a entend er o que é o Islã
120
na sua essência. São úteis para ajudar ao leitor, com mansidão e bon dad e, a demonstrar a um muçulmano a difer ença que há entre uma do favor divino recebido através da Cristovida e dasegura incerteza de alguém que não conhece o Smorte enhor.de
121
VIII - C om
o R es p o n der às O M uç ul m a na s
bj e ç õe s
Co nsiderando que a B íblia con tradiz o Alcorão, e viceversa, não podem os livros se originar da mesma fonte, a não ser que um deles ou ambos t enh am sido ma nipulados pelo homem . É, portanto, nossa tarefa sentar-nos com os muçulmanos a fim de estabelecermos, junto s, a verdade. Não adian ta querer insis tir em estarmos certos porque a Bíblia é verdadeira, enquanto o muçulm ano in siste em que o Alcorão foi inspirado e é verdadei ro. Por que cremos que a Bíblia é verdadeira? Por que o muçulmano crê que o Alc orão é verdadeiro ? Vamos prim eiro ver o s argu men tos islâmico s: a) A Bíblia foi mudada e c orrompida! As nossas respostas, em contraperguntas, são estas: 1. Por que algu ém mudaria a Bíblia, se nela está escrito que aqueles que acrescentam ou tiram dela alguma coisa sofrerão cas tigo e terno (Ap 22.1 8-1 9)? 2. Se alguém tivesse mudado a Bíblia, todos os outros que tivessem conhecimento dessa mudança se oporiam a isso. Nen hum homem pode mu dar toda s as Bíb lias existent es ou partes dela . 3. O Alc orão afirma, em termos bem certos , que oTau rat, o Zab ur e o Injil fora m dados por Alá! 4 .0 Alcor ão també m afirma que ninguém consegue mudar as palavras de Alá (Su ra 6 :34). Se então o Taura t, o Zab ur e o Injil são
palavras de Alá, como alguém pode ria conseguir mudá-las?
122
5. Quan do foi a Bíblia m udada? Não po der ia ser depoi s de Maomé, pois todos os manuscritos bíblicos são datados de antes dele. Não pod eria ser antes, pois o Alco rão ter ia então acusado os cristãos ou os jud eus por tere m feito iss o. 6. Quem mudou a Bíbli a? 7. Com o é que alguém pode cre r que a Bíbli a foi mudada , se não receber re spostas satisfató rias a pelo menos a lgum as de nossas perguntas? É possí vel que os muçulmanos digam que o Evangelho or i ginal é o Evangelho de Barnabé.Tal evangelho é forjado, datado do século 14, o que pod e ser provado sem dificu ldad es. Os muçul manos tamb ém podem argum entar qu e - confor me o Alcorão —o Evangelho foi dado a Jesus, (neste caso pensam que o Evangelho é um livro revelado a Jesus), mas que os nossos evangel hos foram escritos por M ate us, M arco s, L ucas e João, por isso não podem ser srcinais. A Jesus, porém, nun ca nenhum evan gelho foi dado! Ele é o ponto central das Boas-Novas do Evan gelho! Ele é o Evangelho, e não um livro que lhe foi dado. Ele é o Evangelho das boas-novas através do que Deus se revelou aos homens. Muçulmanos especialistas neste assunto aparecem com vários argumentos, questionando o texto bíblico; produzem litera tura sobre isso. b) Jesus não é o Filh o de D eus, nem é divino Devemos dizer que a crítica islâmica deste ensino bíblico fund am ental é extrema men te frac a. O Alcorão ataca a Trindad e: ad eptos d o L ivr o, não vo s excedai s em vossa religião , e não digais de D eus senão a verda de. 0 M essias, Jesus, o filh o de M an a, nada m ais ei a do que o M ensageiro de D eus e Su a p a la vra um sopro de Seu espírito que
E le f e z descer sobre M aria. A creditai, pois, em D eus e em Seus M en
123
sageiros e não d igais: ‘T ri nd ade. A bstend evos di sso. É m elhor pa ra vos. D eus éu m D eus ú nico. G lori ficado seja! Ter ia u m filho ? Como! A E le p erten ce tudo o que está nos céus e tudo o que está na terra. B astavos Deus p o r defensor (S ura 4.171). ^ Sao descrentes aquel es que dizem que D eus éo M essias, o filh o de M aria, quando o p róp rio M essias declarou: filh o s d e Israel, adorai a Deu s, m eu S enhor e vosso Se nhor'. Em verdad e, quem a trib u ir assoc iados a Deus , D eus lhe p roib irá o Paraíso e lh e dará o F ogo p o r morada. Os iní quos n ao tem aliados . São descrentes aqueles que dizem que D eus éo tercei ro de três (. ..) (Sura 5:72-73). P or que D eus t eri a to m ado a Si um filh o ? Exal tad o seja! Q uando decreta algo, bastalhe dizer: ‘SêPpara q ue seja (Sura 19:35 ). Podemos ver claramente o entendimento estranho que Maom e tinh a da Trindade. Para el e, er a consti tuída por Alá, M aria eJesus, e esta implícito que C risto nasceu du ma relação física entr e A la e M aria. Não admire que M aomé rejeitou esta idéia. Nós tam bém a rejeitamos! É interessante, contu do, que na Sura 19 está i mplícito cla ramente que A lá é quem deu srcem à gravi dez de M ar ia, assi m confirmando o papel de Deus como pai, embora d iferente de uma cópula física. Q u e é T rindade ?
O que (lucremos dizer quando falamos sobre nosso Deus tnn o? Este conceito é tão i mpossívcl de ana lisar o u im ag inar q uan to o do próprio Deus. Tndo que sabemos de Deus percebemos através das coisas que lClc fez c está fazend o e tam bém pe lo que Ele revelou so bre si mesm o nas E scrituras. Além disso, Deu s revelouse a si mesmo em Jesus Cristo: ...que m m e v ê a m im v ê o Pai ... (João
14.9); E u eo P ai som os um ( Joã o 10.30). 124
A filiação divina de Jesus e a Trindade de Deus são, mais que ensinadas explicitamente, verdades implícitas nas Escrituras: Jr 23 .5-6 ; Jr 33.15 -16; Is 7.14; Is 9. 6; 63 .7-1 0 (a palavra s alvador é tra dução verbal do hebraico Jesh ua, ou seja, Jesus !). A tradução verbal de Dt 6.4 tam bém comprova isso. O texto diz: ...o Senhor, n osso Deus, éu m (num a unidade plural). O próprio nome de Deus (Elohim ) é um a forma plural, subli nhando a Trinda de. Tam bém nos Salmos 2.1-7 e 110.1 encontramos referências ao Filho de Deus. O Novo Testamento nada acrescenta à essência desses ensinos do AT, mas confirm a estas afirmações acerca d o Filho e da Trin dad e em passa gens como (M t2 8.1 9;2 Co 13.1 4) etc. Deus é demasiad am ente gran de e diferente de nó s para que O possa mos compreender. Deveríamo s, porém, crer n o que Ele diz sobre si mesmo. O Alcorão ataca a divindade de Cristo notar a alta consideração que o Senhor Jesus recebe Devemos no Alco rão: Ele nasc eu de um a virgem (Sur a 19 :20) Ele era sant o e perfeito (S ura 19:19) Ele é o Messias (Su ra 4.171) Ele é a Palavra de Deus (!) (Su ra 4:1 71) Ele é u m espírito vindo de Deus (S ura 4:1 71) Ele ou viosdadoentes (Sura 5:110) Ele cri curou (Su ra 5:11 0) Ele ressus citou o s mort os (Sura 5 :110 ) Ele veio com sinai s claro s (Sura 43:6 3) Ele é um sinal para toda a hum anidad e (S ura 19:21; 21:91) Ele é ilustre nes te mundo e no além (S ura 3 :45) Ele foi levado ao Céu (onde continua a esta r) (Sur a 4:158)
Ele voltar á para o julgam ento (Sura 43 :63)
125
Estas são 13 afirmações sobre Jesus Cristo. Poderíamos im agin ar algum homem que jam ais tenha vi vido, exc eto talvez Elias, que po deria verdadeiram ente reivind icar para si mesmo pel o menos t rês de stas qualidades? S om ente a evidência de stas afirm a ções faz de Jesus mais do que um profeta. Estas 13 qualidades obviamente dão a E le um a posi ção divina. Co mo já vimo s, tanto o Alcorão como os muçulman os re jei tam a divindade de Jesus completamente, mas a Bíblia proclama isso sem a m ínim a dú vida e com toda a evidên cia necessária. Va le a pena faz er um estud o disso : Jo 14.6; C l 1.1 5-2 0; 1 Jo 5.20 ; Jo 10. 25-3 3; M t2 6 .63 -6 4 ;T t 2.11; Lc 7. 48-50; Dn 7.13- 14; Fp 2.56;M t 14. 32- 33; A t20.27-28 ;Jo 1.10- 12 ;Jo5.21 -27 ;Jo 20. 26-29 ; Hb 1.1-4; 2 Co 4 .4; Rm 9.4-5. Basead os nestes te xtos bíblicos, tente respon der às per gun tas seguintes: 1. O que de fato expressa o títu lo F ilho de Deus? Quais são os poderes que este título tem? 2. Q uand o foi que Jesus começou a ser o Filh o de Deus? 3. O título Filho de Deus realmente significa que Jesus é Deus? 4. Que significa afirm ar que Jesus é a im agem de Deus ? Não é som ente o N ovo Testam ento que en sina que Jesus é o Filho de Deus; mesmo o Antigo Testamento afirma isso clara men te, profeti zando sobre o Messias que viria: P ortanto o m esmo Senhor vos ci ará u m sinal: Ei s que um a vir ge m conceb erá e da rá à luz u m filh o, e será o seu n om e I',MANUEL (D eus cono sco) (Isaías 7.14). Porque um m enino nos nasc eu , um f ilho se nos deu; e oprincipa do est á sobre seus ombros e se cham ará o seu nom e: Mara vilhoso, Conselhei ro, Deus
Forte, P ai da Eterni dade, Príncipe da Paz (Isaía s 9.6). 126
O Senho r Jesus tem as naturezas divina e hum ana em si mesmo. A sua aparência er a totalmente hum ana. E le ti nh a de comer, beber, dorm ir; sentiu dores, tristez a e mostrou a legria . Ele tam bém sentiu a necessidade de orar, mas fo i a sua divind ade que o capac itou a a lim en tar cinco m il pessoas com cinco pã es e dois peixes , a curar os leprosos, os aleijado s, os paralítico s e os cegos, a ressuscitar o s mortos, a acalm ar a tempes tade, a perd oar pecados, a andar sobre as água s e a ress uscita r dentre os mortos. c) O Islã reje ita a cr ucificação de Jesus e a sua expiação Talvez a resistência mais forte do Islã seja contra a crucifica ção e morte do nosso Senh or: E p or terem dito: ‘M atam os o Messias, Jesus, o filh o de M aria, o M ensageiro de D eus’, quando, na realidade, não o mataram nem o cruc ificaram : im aginaram apenas têlo feito. E aqueles que di sputam sobre ele es tão na dú vid a acerca de sua mort e, pois não p o s-
suem conh (Secim cer to, mas apenas conj ect uras. C ert am ente , não o mataram uraento 4:157). 0 M essias, o filh o de M aria , nada m ais éd o que um M ensageiro, (...)Adorare is, em ve z de Deus , quem não vo s p o d e nem p reju d ica r nem beneficiar? (Sura 5:72). Em muitos livros, panfletos, folhetos, casset es e vídeos islâ micos, (algun s deles antigos e outros recentes) esta afirmação é for talecida aparentemente como se fosse com base nas Escrituras. Alguns muçulmanos dizem que Jesus foi pregado na cruz, mas que não morreu lá. Então re alm ente não foi crucificado. Ele desmaiou, foi tirado naqu ele estado e recuperou-se no túmulo com a ajuda das mulheres. Outros dizem que Jud as foi confundido com Jesus e cru cificado. A palavra crucificar tem srcem nas palavras latinas de
cruz =cr uz e ficere =fixar. Af irm am que c rucificar sig nifica, ent ;u >,
127
fixar al guém num a cruz; não necessariame nte a m orte da pe ssoa na cruz; contudo, toda essa argum enta ção não faz sent ido. A cruz de Jesus sempre foi um escândalo, uma ofensa: Porq ue os jud eu s ped em si nal , e os gr eg o s buscam sab edoria; mas nós p rega m os a C risto crucificado, que é escândalo p a ra osjudeus, e loucura pa ra os gregos, ma s, p a ra os qu e são chamado s, tanto ju d eu s co mo grego s, lhes p rega m o s a C risto, p o d e r de D eus, e sabedoria de D eus (1 Co 1.22-24). Em Gálatas 5.1 1, lemos sobre o escând alo (ofensa) da cruz . O que é tão ofensivo na cruz? O sacrifíci o de Jesus Cristo na cruz mostra que o homem é com pletamente incap az de ir ao céu, à presença de Deus, pela sua própria bondade e força. Jesus deixou isso claro, quando disse: ...sem mim, nada po d eisfa z er (Jo 15.5 ). Paulo confess a: sei que em mim não habita be m algum. O hom em precisava e precisa de Jesus , que se tornou o nosso sacrifí cio, que m orreu em nosso lug ar par a abr ir o cam inho ao céu. O orgulho do homem faz que ele se rebele contra a sentença de Deus. Ele se ofende porque Deu s não ac eita seus es forços pessoais! d) Expiação Em Hebreus 9:22, lemos: ...sem derram am ento de sangue , não há re miss ão. Isto, n atu ra lm en te , refe re-se ao san gue de sacri fícios. O Antigo Testamento ensina isso em toda a parte:... é o sangue que fará expiação... (Lv 17.11). Exp iação significa reconc iliação; é a restauração de uma relação quebrada. Nega r o sacrifício de Jesus na cruz, ou fazê-lo parecer des neces sário, é um a forma de in validar a única maneira de o homem ser salvo, segundo a B íblia , e isto é exa tamen te o que o Alco rão faz
ao nega r a crucif icação de Jesus (Sura 4:157 ). 128
Como este é um ponto crucial, devemos utilizar algum tempo para estabelecer a verdade sobre a crucificação e da morte do Senh or Jesus Cristo: 1. Quase um t erço d os Evangel hos trata da últim a semana de vida de Jesus e da sua morte! 2. O sacrifício de Jesus é a conclusão lógica dos ensin am en tos do An tigo Testamento. 3. O Antigo Testamento profetizou a morte de Cristo na cruz com detalhes enormes. 4. Temos a narra tiva de testem unh as oculares . Qu e sentido faria para eles inventar tal históri a? 5. C risto p redisse a sua morte várias veze s. 6. Exist e evidên cia histórica aceitável da crucifi cação e da morte de Jesus.
129
IX - E
v id ê n c ia s d a
V erdade
Vamos ver em mais detalhes alguns destes aspectos acima mencionados: a) Relatórios de Testemunhas Oculares Paulo refere-s e a mu itas testemunh as oculare s para com provar a ressurreição: Porque p rim eira m en te vos en tregu ei o que ta m bém recebi: q ue^ Cris to m orreu p elo s noss os peca dos, segu nd o as E scritu-
ras, ...e qu e f o i visto... um a vez , p o r m ais d e q uinhentos irmãos, dos quais viv e, ai nda, a ma ior parte... (1 Co 15.3-6) O que o apóstolo Paulo parece estar afirmando é: se vocês nao acreditam no que e u estou dizendo, tomem um barc o de C orinto para Jop e, vão a Jerus além e pergu ntem a eles mesmos! Pedro da a evidência de testemunhas oculares: Somente im agin e o que teria acontecido no fi m da pregação de Pedro no dia de Pentecostes, se não tivess e falado a verd ade! A Jesus, nazareno, homem aprovado p o r D eu s entre vó s, co m m arav ilhas, p rod ígi os e sinais.. . como vó s m esmos bem sabei s; a este que vo s f o i en tregu e p elo determ inad o consel ho ep resciê n cia de Deus , prendes tes, cruci ficaste s e m atastesp elas mãos dos i njustos (A t 2.22-23).
Lembrem-se de que isso foi somente sete semanas depois da crucificação!Simão Se nãoPedro, fosse verdade, os ouvintes teriam dito:Quem foi cruci Querido você deve estar sonhando! ficado e morto? Quando o KvaiiRclho começou acspalhar-se, o povo de Jerusalém teria feito objcçôc* á crucificação, em voz alta, se fosse mentira. Os judeus admitem a crucificação de Jesus (pois eles estaKk
vam lá!), mas negam que 130
era o Messias.
Muçulm anos adm item que Jesus era o Messias, mas negam que Ele foi crucificado ; porém eles não estavam lá, e as afirmações deles foram feitas 600 anos depois do próprio acontecimento. b) Historiadores Confirmam a Crucificação O bem conhecido historiador do primeiro século, Tácito, registrou que o nome cristão vem a ele s de C risto, que foi execu ta do no reino de Tibé rio , pelo procurador Pôncio Pilato s.T ácit o era um crític o bem agudo da fé cristã. O (quase) contemporâneo historiado r jud eu, Flávio Josef o, escreveu: Nesse m esm o tem po apareceu Jesus, que era um hom em sábio, se, todavia, dev em os considerálo sim plesm ente c omo um hom em, tanto su as o bras eram a dm irávei s. Ele en sina va os que ti nham p ra z er em ser inst ruí dos na verda de e fo i s egui do não s om ente p o r m uit osj udeus, mas
m esm op o rno m uitos E os, ra oe Cri ilustr esOs da que nossaonação acusaram p eragen n tetios. Pi lat el e sto. f ê Os l o mais crucificar. h a via m am ado du ran te a vid a não o aband onaram depois da m ort e. E le lhes apareceu ress usc itado e v iv o no terceiro di a, co m o os santos p ro fetas o tinham pred ito e que ele fa r ia m uitos outros m ilagres. E dele que os cristãos, que vemos ainda hoje, tiraram seu nome (“A ntig üid ad es Judaicas”, Livro Décimo Oitavo, Flávio Josefo, parágrafo 772). c) O Cumprimento das Profecias Sobre Jesus no Antigo Testamento E Evidência Abundante da Veracidade da Bíblia Temos visto, ainda que rapidamente, o que os profetas divi nos predisseram. Jesus, o Messias, veio a este mundo segundo as Escrituras, ou seja, como as Escrituras (o Antigo Testamento)
haviam predito:
131
a) Ele nasceu 483 anos depois do decreto para edificar Jerusalém, após a destruição por Nabudonosor, Dn 9 24-26 (ano 445 a.C.); b) Ele nascer ia em Belém (M q 5.2); cumprido em L c 2.4s s; c) Nascido d e uma virgem (Is 7.14): cump rido em M t 1.18ss; d) Seria o próprio Deus (o que não significava que Deus também não estaria em todos os outros lugares!) (Is 7.14; 9.6): cumpri do em M t 1 .18ss; e) Seu nome seria Salvador (= Jesus) (Is 49 .1- 8; 6 3.8): cum prido em M t 1.21; f) Ele viria para salvar e curar (Is 35.4-5): cumprido em M t 1.21 ; Lc 19.10; g) Jesus en traria e m Jerusalém montado num jume nto (Zc 9.9): c umpri do em M t 21 .1-11 ; h) S eria traí do por um amigo (SI 41.9): cumpri do em M t 27.3-8; í) Seria vendido por 30 moedas de prata (Zc 11.12s) cum prido e m M t26 .15; j) Ser ia julga do e executado, mas não por males que houves se feito! Ele morreria em favor de outros (Is 50.6; 53.1-12): cum prido em Jo 18.28-40; 1) As e pés seriam traspassados (SI 22.1, 7-17): cump rido consuas f. Jomãos 20 .27; m) Os seus vestidos seriam dividido s, e sortes seriam lan ça das sobre a sua túnica (SI 22.18 ): cumprido em jo 18.23-2 4; n) O Santo não veria corrupção (SI 16.10): cumprido em Lc24.1-ll; o) Se ria elevado ao Céu p ara se sentar à mão d ireita de Deus
(SI 110.1): cumprido e m M t 26.64 ; Hb 1.13; 132
p) Ele voltará, e t odos o s habitan tes de Jeru salém olharão para aquele a quem t raspassaram (Zc 12 .10). Estas profecias foram entregues entre os anos 1500 a 100 a.C . Todas descre vem em detalhes adm irávei s algo impossível de prever, mas que se cum priu em todos o s detalh es. A lg uém precisa esperar ainda mais evidências quanto à veracidade da vida, morte e ressurreição de Jesus? O próprio Deus inspiro u os profetas antigo s pa ra que, depois de as profecias ser em cumpridas, nós pudéssemos saber que tudo isso era verdadeiro e ordenado po r Deus. Por causa des tes sinais divinos podemos p er feitamen te contar com a veracidade da Bíblia. Analisando Alguns Versículos: Há alguns versículos secundários e menos específicos que os muçulmanos declaram ser profecias relacionadas a Maomé. Entretanto , os versículos que a maior ia dos muçu lman os cita como os mais explicativos são Deuteronômio 18.15-18 e João 14.16; 15.26 e 16.7. Em Deuteronômio 18. 15-18 lemos: O Sen hor t eu D eus te
leva n tar á um p ro feta como eu , do m eio de t i, d e teus i rmãos . A ele ou vi reis. C onform e a tudo o qu ep ed iste ao Senhor t eu D eus em H orebe, no dia as semblé a vo morra. z do Senhor t euoDeSenhor us, nemdamai s verei ia, estedizendo:N gra nd e foãogoo, up vir a raei ma que isnão E ntão m e diss e: Falaram bem naq uil o que dis ser am. E u lhes susci tarei um p r o fe t a no m eio de seus irmãos, com o tu; e p o rei as m inhas pa la vra s na sua boca, e ele lhes fa la rá tudo o que eu lhe ordenar. Estes versículos são tidos universalmente pelos muçulma nos como um a profecia relativa a M ao m é.1H á vária s razões por
que acreditam que essa passagem não pode ser uma referência a
133
Jesus. Primeira, o Profeta Prometido deveria ser um Profeta L e gislador. Jesus não apresentou nenhuma declaração referente a uma nova lei. Segunda, o Profeta Prometido seria suscitado não dentre Israel, mas dentre seu s irmãos e Jesus era um israelita. Te r ceira, a profecia diz: ...porei as m inhas p a lav ra s na sua boca. .. mas os evangelhos não consistem de palavra que Deus pôs na boca de Jesus, eles apenas nos contam a história de Jesus e o que Ele disse em alg uns de seus discursos públicos e o que os seus discíp ulos dis seram ou fizeram em ocasiões diferentes. Quarta, o Prometido dev eria ser um profeta. O ponto de vista cristão é que Jesus não era um profeta, mas o Filh o de D eus .2 Nesse sentido o mu çulm ano salientará semelhanças entre Maomé e Moisés. Cada um deles surgiu dentre idólatras. Ambos são legisladores. Inicialmente foram rejeitados pelo seu p ovo e tiveram de se exilar. Reto rna ram posteriorm ente para lider ar sua s nações. Am bos casaram e tiveram filhos. Apó s a morte de cada um , os seus sucessores conq uistaram a Palestin a. A conclusão muçulm ana é que esta profecia foi cumprida soment e por Maom é: se estas p a la vra s não se aplicam a M aom é. Elas ai nda perm anecem sem cumpriment o? Antes de prosseguir, analisaremos prim eiram ente estes pontos . A prim eira objeção levan tada contra esta profecia ter si do cum prida em Jesus foi a de que Jesus não foi um legislador. Os muçulmano s que afirmam iss o demo nstram apenas falta de com preensão do Novo Testamento. Vejamos o Evangelho de João 13.34 e a Epísto la aos Gálatas 6 .2: Um novo M andam ent o vos do u: Q ue vos am eis uns aos outros. Como eu vos am ei a vós, que tam bém d ev eis a m ar uns ao s outros. L ev a i as cargas uns dos out ros, e assi m cum
p rireis a lei de Cristo. 134
A próxim a objeção foi que irmãos devem se referir aos ism aelitas, não ao s própri os israelistas. Este argu men to pode ser refutado facilmen te. B asta verificar c omo o ter mo irmãos é usa do na Bíb lia. U m exempl o irrefutável encontra-se no próprio li vro de Deuteronômio 17.15. M oisé s instrui o s israelitas: Por ás cert am ente sobre ti c om o rei aquele que escol her o Senh or teu D eus , de n tre teus ir m ãos po rás reiss obreti .N ão p o d er ás p ô r hom em estranho sobre ti, que não seja d e teus ir mãos. Ora, algum a vez Israel e stabel eceu algum estrangeiro como rei? É claro que não! Escolher um rei entre os teus irmãos refere-se a escolher alguém de uma das 12 tribos de Israel. Da mesm a forma, o Profet a Prom etido de quem se fala no livro de Deu teronômio 18 deveria ser um israelita. Outra objeção a passagem de Deuteronômio 18.15-18 é que supostam ente os evangelhos não consistem das palavras que Deus deu a Jesus, extremam ente im po rtante à luz do versíc ulo 18. Entretanto, dizer que Jesus não fala o que Deus Pai, lhe revela novamente falta de conhecimento do Novo Testamento: Porque eu não te nh o fa la d o de m im m esm o; mas o Pai, que m e enviou, ele m e deu m and am ento so bre o que hei defal ar. E se i que o se u m and am ento é a vid a ete rna. P ort anto, o que eu fa lo , fa lo o com o o Pai m o tem dito (Jo 12.49-50 ).4 Percebemos outra vez que os muçulmanos têm pouca fam iliaridad e com Novo Testamento. O próprio Jesus, pro feti zando sua morte im oinente, disse que deveri a co ntinuar s ua jo rn a da até Jerusalém : Im port a, porém , cam inha r hoj e, amanhã, e no dia seguinte: pa ra que não s uce da que morra um p ro fetafo ra de Jeru sa lém (Lc 13 .33). 5 O muçulmano salientará que as muitas semelhanças entre Moisés e Mao mé a inda não foram explicadas . E verdade q ue exis
tem m uitas a nalogias, mas também mu itas difer enças. P or exem-
135
pio, se Maomé era analfabeto como a maioria dos muçulmanos afirma, então ele nã o era como M oisés que f o i instru ído em toda a ciência dos egípcios.. . (Atos 7.22). D iz-se que M ao m é rec ebeu s uas revel ações de um anjo. M oisés , porém, rece beu a L ei diretam en te de Deus. Maomé não operou nem sinais nem milagres para corroborar o seu chamado . M oisés , entretanto, execut ou m uitos sinais. Maomé era árabe, Moisés, era israelita. Analisando os evangelhos, percebemos que Jesus era diferente de Moisés em alguns aspectos, e m outros, mu ito pareci do. Am bos eram isra eli tas, o que é muito importante à luz do que aprendemos sobre a expressão entre os teus irmãos. Ambos deixaram o Egito para m inistrar a seu povo (M t2 .1 5 ; Hb 11.27). Am bos renunci aram a gran des riq ueza s a fi m de m elhor se id en tifica r com seu povo (Jo 6 .15; 2 Co 8.9 ; Hb 11.24-26). Dessa man eira, per cebemos que t anto Jesus como Maom é tiveram semelhanças com Moisé s. Em que se ntido ent ão este Pro feta Prometido seria semelhante a Moisés? A respost a encontra-se emD euteronôm io 34 .10-1 2, porquant o duas car acte ríst icas pecu liare s de M oisés são menciona das: N unca m ais se leva n tou em Israel p rofeta algum com o M oisés, a quem o Senhor conhecera fa ce a fa ce ; Nem sem elhante em todo s os sinais e m aravi lhas , que o Senhor o en viou pa ra fa z e r na terra do E gito, a Faraó, e a todos os seus servos e a toda a sua terra. E em toda a m ão forte, e em todo o gra n d e espa nt o, que pra tic ou M oisés aos olh os de todo o Israel. Esta é uma referência diret a a Deuter onôm io 18.15 -18. Re ferindo -se à profecia anter ior, duas característ icas de M oisés são m encionadas aqu i: a prim eira é que o Senho r conhecia Moisés fa c e a fa c e .b M ao mé n unca tev e esse tipo de relaci onam ento com Deus. Deus é tão transcen den te no Islam ism o que, exc eto no caso
de M ois és, n unca falou diretam ente com o hom em. Jesus, o verbo 136
feito carne (Jo 1.1 4), é o único que teve relacionam ento com Deus, assim como M oisés. De fato, o relaci onam ento de Jesus ultrapassa em mu ito o de Moisés: No p rin cíp io era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo er a D eu s (Jo 1.1). Pouco é preciso falar sobre a segunda característica de Moisés. Os muit os m ilagr es que tanto Jesus co mo Moisés opera ram são bem conheci dos. O próprio Alcorão testifi ca que M ao mé não oper ou m ilagres,7ma s que Jesus operou m ilagres.8 Finalmente, o próprio Jesus diz-nos quem é o Profeta Prometido que Deuteronômio 18 .15-1 8 profeti za: Porque se crês sei s em M oisés, creríe is t am bém em mim, po rq ue d e mim escreveu el e (Jo 5.46).9 Evangelho de João 14.16; 1 5.26; 16.7 Os muçulmanos afirmam que os versículos que falam do Con solador v indouro (Parákl etos no or igina l grego) são, na verda de, referências vinapós da deEle M seria ao mé, a razãoupara é que cujo o Alcorão faz Jesus dize ràque enviado m isto apóstolo, nome será Ah mad (Alcorão 6 1.6). O que segue é o comentári o de Yusu f A li sobre este versículo: A hmad ou M uham m ad o L ouvado, é quase uma tradução da p a la vra greg a P ericlyt os. No a tu al evangelh o dejoão, XV I. 16 XV. 26 e XV I. 7, a p a lav ra C onf ort ador n a versão ingl esa é pa ra a p a la vra g rega Parákletos que significa A dvogado, aquele cham ado pa ra a juda r um outr o, um am igo, bondo so, m ais do Conf ort ador . Nossos doutores su stentam que Parákletos é um a lei tura cor romp ida de P eric lytos, e que em seu (sic) di scur so o rigina l de Jesus ha via uma p ro fe c ia de nosso santo p rofeta A hm adpelo n om e.ia Assim, o s mu çulma nos acreditam que todas as nos sas Bíb lias fo ram corrompidas e qu e João realmente usou a palavra Periclytos nesses versículos, e não a
palavra Paracle tos. 137
Ao examinar a afirmação m uçulm ana de que o texto foi cor rompido, a crítica textu al deveria muito co rretamente olhar para a verdadeira evidência textual. H á mais de 24 mil cópias manuscri tas do Novo Testa mento que d atam antes de 350 a.D .11Não existe um sequer dos manu scritos que conten ha essas passagen s e poss a mos encontrar a palavra p ericlytos usada . A palavra que acha mos utiliz ad a todas as vezes é paracleto. Assim absolutamente não há evidên cia textu al que possa apoiar sua alegação de que o t exto tenha sido corro mpido. A posição m uçulman a é ainda m ais la mentável quando lemos cuidado sam ente est es versí culos para ver mos o q ue Jesus estava dizendo. H á m uita coisa que poder ia ser dita a respeito de cada versículo; entretanto , limitarem os nosso exame às discrep âncias óbvias entre a posição is lâm ica e o que realm ente está sendo dito: Eu rogarei ao Pai, e ele vos d ará outro C onso lad or ,12 p a ra q uefiqu e convosco p a ra sem pre( Jo 14.16) . Prime iramente, Jesu s disse que o Pai vos dará outro Conso lador. A quem Jesus estava s e dirig ind o nesses versículos? Aos árabes, o u mais especificam ente, aos ism aelitas ? E claro que não. Ele está falando aos crentes j udeus. Por conseguinte, o Conso lador deveria ser enviado inicialm ente a eles. E isto não pode referir-se a Mao mé. Paracleto, o Conso Segundo este versículo afirma que o lador: es te ja con vosco pa ra se m pre . Como isto pode aplicar-se a Maom é? O profeta muçulm ano m orreu e foi enterrado há mais de 1.30 0 anos. No capítulo 14 e versículo 17 do Evangelho de João diz: o E spirito da verdade, que o m undo não p o d e receber,porque não o v ê nem o c onhec e. M as v ós o conhece is, p o is ha bita convosco, e estará em vó s. Aqui, o E spírito da verd a d e é usado com um outro título ou sinônim o
p a ra Paracleto. Vemos a p a rtir de ste v ersícu lo que o Paracleto estaria 138
em vós . Outra vez, ê im po ssível recon cil iar esta dec laraç ão com a p o sição islâmica. A declaração do Senhor Jesus no Evangelho de João 14.26 desmonta completamente a hipótese islâmica de que Maomé era verdadeiramente aquele profetizado nos versículos que tratam do Consolador {ou P ar acleto ): M as o Consolador, o Espírito Santo que o Pai envia rá em meu no me, vos ensinará t oda s a s coisa s e vo sfa rá lem brar de tudo o que vos tenho di to . Jesu s disse que o C onsol ador é o E spírito Santo. Esta é a razão pela qual tod os os apologistas mu çul manos deixam este versículo de fora, citand o somente os versícu los que lhes a gradam . O Co nso lado r foi da do aos discípulos de Jesus Ele vos dará, e M ao m é não foi seu discípulo. Jesus d isse qu e os discípulos Vós o conheceis, e eles não conheciam conheciam o Consolador: M ao mé, que não nasceu senão sei s séculos depois. Jesus disse que o Con solador seria enviado em seu nome (em nome de Jesus). M as nenhum muçulm ano crê que Maom é ten ha sido envi ado por Jesus, em seu nome. Jesus disse que o Co nsola dor não fa laria de si mesmo (Jo 16 .30 -31 ), ao passo que Ma om é constantemen te testi fica d e si mesmo no Alcorã o.13A Bíblia diz claramen te que o Con solador iria glor ificar a Jesus (Jo 16.1 4), e Mao mé d eclara substituir Jesus , na cond ição de profeta post erior. O S en ho rjesu s ordenou a s eus disc ípulos em Atos 1A5.E,
est and o com el es, d eterm ino u lhes que não se ausentas sem de Jerusalém , mas que esper assem a pro m essa do Pai , q ue (disse ele) de m im ouviste s. Porqu e, na verda de, Jo ã o ba tizou com água, m as vós sere is batizados com E spíri to Sant o, nã o m uito depo is destes dias. Estes versículos aplicam-se realmente a Maomé, que surgiu 600 anos depois em M ec a? À luz do t exto bíbli co, a interpretação islâmica é impossí
vel. O cumprimento das palavras do Senhorjesus ocorreu dez dias 139
depois, no dia de Pentecostes (Atos 2.1-4) e não seis séculos depois, a c entenas de m ilhas de Jerusalém . Portanto, nã o h á base algu ma para se concluir que o Pr ofeta Prometido de Deuteronômio 18 .15-18 e o Consolador de João 14.16; 15.26 e 16.7 sejam profecias a respeito de Maomé como declara o Islamismo. Blaise Pascal resumiu sucintamente a ques tão: Q ualquer h om em p o d e fa z e r o que [ M a om é]fez ; p orq u e ele não ope ro u mil agr es , el e não f o i predito. N en hum homem po d efa z er o que C ris to fez .14
140
X -A E scritura o A lcorão
Sa g r a d a
do
I slamismo
-
Deve mos in iciar noss o est udo da apologética m uçulman a exam inando a sua fonte de autoridade mais respeitada, o Alcorão. Para os muçulm anos, esta é a palavra pura de Deus, sem nen hum a mistura de pensamento ou t eor humano. D e fato, mui tos m uçul manosndam possuem zelo tãomuçulm int ensoano pelonão Alco rão que profu enteum se um não possuí -lo. se ressentem A palavra corão vem de uma palavra árabe que sig nifica ‘leitur a ou ‘recitaçã o’,15os muçu lman os af irm am que o Alco rão foi dado a M aom é em língua árabe, parte p or part e, durante um espa ço de tempo de 23 anos até a sua morte (Alcorão 43.3; 44.58; 17.1 06). A apo logética mu çulm ana do Alcorão cobre quat ro áre as principais: Sua prese rvação, el oqüência, profec ias alegadas e com patib ilidad e com a ciência moderna.
10.1 - A A firmação I slâmica
da P reservação d o A lcorão
Referindo-se à autenticidade presente do Alcorão, Maulvi M uh am mad A li faz a grandiosa declar ação que s egue: No que tange
à au ten ticida de do Alc orão, eu n ão p reciso d eter o leitor p o r m uito tempo. D e um extremo do m und o ao out ro, da C hina no E xtr emo O riente a M arrocos e A rgélia no Ocidente, das ilh as dispersas do Oceano P acífico ao gr a n d e d eserto da Áfr ica, o A lcorão é um, e nenh um a cópi a q ue d ifira sequer n um po nto diacr ít ic o po de ser encont rada em posse d e um dos 400 m ilhões de m uçulmano s."' Há, e sem pre h ou ve, seitas riva is, mas o m esm o A lcorão é ap os se de u m e de t odos. .. Um m an uscrito c o?n a mais
le v e va riação no t ext o édescon he cido.1 1
141
Assim, os muçulmanos não apenas acreditam que o Alcorão seja a palavra de Deus in toto , mas também estão seguros de que nenhum erro, alteração ou variação tocou-o desde seu começo. Esta, portanto , é um a de suas provas de que o Alc orão é um m ila gre de Deus.
142
XI - OM R esposta
ilagre
C
do
A
lcorão
-
a
ristã
A P reservação d o A lcorão ?
M ohamm ad Marm aduke Pickt hall , em “Th e M eaning of The Glorious Koran”, diz-nos que na época da morte de M aomé as surata s (ou capítulos) do Alcorão aind a não haviam sido com piladas. Isto foi completado apenas durante o califado de Abu Bakr.18 O segundo Califa, Ô mar, subseqüentemente fez um único volume ( mushaf) que ele preservo u e deu n a ocasião de sua morte à sua filha H afsa , a viúva do Pro feta .19Fina lm ente, sob o califado de Uthm an, ordeno u-se que todas as cópias d o Alc orão fossem tra zidas e qualquer um a que divergisse d o texto de O tman foi qu ei mado. Nós não discutimos a posição islâm ica de que desde a revi são de Otman o Alcorão permaneceu intacto. Entretanto, por causa da destruição de todas a s cópias discorda ntes, ning uém pode saberMcom certeza se o ou. Alco rão como temos é exatam ente o mesmo que ao mé os entreg O Islam ismo ensina que a única razão pela qual Otm an queimou todas as outras coletâneas do Alcorão era porque havia variações dialéticas de somenos nos diferentes textos. Entretanto, há algum as ev idências que tendem a refutar isto. Primeiramente, é muito significativo que os Qurra, os
muçulmanos que haviam m emo rizado o Alcorão comple to, foram
143
contrariados veemen temen te pela revi são. Segund o, os Xiitas, que são a segund a ma ior seita n o mundo islâmico , declaram que o Ca lifa Otman intencionalmente passagens do Alcorão queeliminou se relacionavam a A li e àmuitas sucessão da liderança que ocorrer ia de pois da m orte de Ma om é. L. Bevan Jon es, em sua obra “The People o f the M os qu e”, responde sucintamente o argumento muçulmano para a suposta preserv ação m iraculosa do Alcorão: M as conquanto poss a ser ver dade que nenh um a outra obra t enh a permanecido por doze sécu los com um texto tão puro, é igualmente provável verdade que nen hum outro tenha sofrido tam anh o expurgo .20 11 .1 -A A firmação I slâmica d a E l o q üência d o A lcorão
Uma segund a asserção feita para provar a srcem sobrena tural do Alcorão, encontrada na surata 17.88, é que sua beleza e eloqüência prova m que seu autor é Deus: Diz e-lhe s: M esm o que os humanos e os gên ios se tives sem reuni do pa ra pr od uz ir co isa s im il ar a est eAl corão,ja m a is teri am fe it o algo sem elhante, ainda que se a judassem m utuam ent e. Em um a nota de r odapé n a sua t radução do Alcorão, Yusu f A li declara: nenhum a composi ção hum ana po d eria conter a be lez a, p o d er e d iscernim ento esp iritual do A lcorão.21 Entretanto, os muçulmanos não acreditam que o Alcorão seja um milagre somente por causa de sua el oqüên cia e beleza, ma s tamb ém porque a surata 157 refere -se a M ao mé como o profe ta iletrado. Acreditand o que ele era anal fabet o, eles perg untam como tal hom em p oderia produzir o Alcorão. Uma declaração final a respeito da realização literária do Alcorão é que ele é tão coerente do começo ao fim que nenhum
homem pod eri a tê-lo arqui tet ado. Suzanne H an eef pergunt a:
144
Como o Alc orão inteiro p od eria ser tão com pletam ente coerente s e não se orig in ou de Deus}2 2 E loqüência d o A lcorão - A R esposta C ristã
A respeito da beleza, estilo e eloqüência do Alcorão, qual quer leit or imp arcial teria de a dm itir qu e certame nte é verdade a respei to da m aior parte dele. Entretanto, a eloqüên cia por si mesm a é dificilme nte u m teste l ógico para a inspiração. Se esse fosse o cri tério utilizado para ju lg ar um a obra, então teríamos de d izer que o s autores de muitas das grand es obras da antigü idad e foram inspir a dos por Deus. Hom ero te ria de ser um pro feta para prod uzir a ma g nífica Ilí ad a e a Odisséia . Na língu a inglesa, Shakespeare é ímpar como dramaturgo, mas seria absurdo que por causa disso dissésse mos que suas tragédias tiveram inspiração divina. Da mesma man eira para com a eloqüência do Alcorã o. M as , e a respeit o da coerência do Alcorão ? Pode se r utiliz a da para demo nstrar qu e esta escrit ura m uçulman a foi i nspirada? Para começa r, po de-se mo strar qu e o Alcorão não é totalme nte coer ente, m as, ao con trár io, poss ui con trad ições de vulto n ele.23E aind a que consentíssemos com a tese de que o Alco rão é to ta l mente concorde, isto ainda não provaria coisa alguma. Em um ensai o in titulado “H ow M uslim s Do Ap olo getics” o Dr. John W arw ic kdeMpou ontgom eryp orq demonstra isto para Esta ét ambém co e feito u e a coerência d e umnós: escrito n ãoapologética p r o v a que sej a um a revelaçã o d ivina . Ageo m etria de Euc lides, p o r exempl o, não se contr aria a si mesma em nenhum pon to, mas ninguém afi rm a que p o r isso esta é um a obra d iv in a m en te in spirad a em algu m sen tid o excepcional ,24 E por fim, o que dize r a respei to do supost o an alfabetismo
de Mao mé? A ntes de mais nada, há bastante e vidência contra isso,
145
mas, mesmo se aceitássemos o fato de que Maomé não podia ler nem escrever, isso não far ia o Alcorã o miraculoso. Por quê ? Porque todos os muçulm anos sab em, que ele tinh a tido pelo menos vári os amanuenses ou escribas; e, portanto, ele poderia facilmente ter composto o Alc orão dessa forma isto não seria excepcion al, pois há precedentes para is so. Um exemplo que seria fam iliar à m aioria das pessoas d iz respei to a Ho mero. Ele era cego e assim, com toda pro ba bilida de , não podia escr ever. Ain da assim, el e foi o autor da Ilíada e da Odisséia, os dois maiores épicos do mundo antigo. Da mesma m aneira, a qu estão se M ao mé era ou nã o realmente an alfa beto não tem relação co m o caso em questão.
11.2 - A A firmação I slâmica S obre
as
P rofecias n o A lcorão
O Alcorão fala muito pouco profeticamente, se de fato ele profetiza afinal de contas. Daí, poucos apologistas muçulmanos utilizarem a profeci a cum prida como pro va de sua f é. E ntretant o há uma série de versículos no Alcorão que prometem que os muçulmanos serão vitoriosos tanto em seu próprio país como no exterior. 25M au lan a M uh am mad A li discute esta s profec ias deta lhadamente em sua obra The Religi on oflslam : ...nós encon tram os p rofecia após p rofecia publicada nos term os m ais seguros e certos no sen ti do d e que as gra n d es fo rç a s d e oposi ção seri am arruinada s.. . que o Islamism o se es palhari a p a ra os cantos m ais longínq uo s da terra e que seria fin a lm en te triu n fa n te sobre todas as religiões do m un do?b P rofecias n o A lcorão - R esposta C ristã
Podemos diz er que a vasta expansão d o Islamism o, predita por M ao mé, é cumprimen to de profeci a? Se nós pensarmos nist o de pon ta a ponta por um mom ento, eu c reio que podemos facil
men te responder nã o.
146
Para com eçar, um líder prometendo um a vitória às suas tro pas ou segu ido res, no m ínimo não é nem um pouco exc epcional. Todo comandante ou general o faz a fim de inspirar seu exército e leva ntar o se u moral. Se, então, e les são vitoriosos, el e é vind icado ; se eles perdem, então nunca ouvimos de suas promessas porque elas, com o se u m ovimen to, são esquecidas. A lém disso, o m uçulmano tinha vários incentivos im por tantes a considerar enquanto lutava para promover a causa do Islamismo . S e ele morres se, ele seria adm itido no paraís o. Se con tinua sse vivo e fossem vitoriosos na ba talh a, os soldados mu çulm a nos po der iam dividir qua tro quint os do de spojo. H á u m a outra ra zão para q ue o Islamismo se expandis se tão rap idam ente no iníci o. Se olharmos para a lgumas das imposi ções do Alcorã o a respeito do que os incrédulos p od eriam esperar d as mãos dos muçulmanos, fica fácil de entender porque tantos se submeteram, como encontramos na surata 5.33-3427: O castigo ,
p a ra aqueles q u e lutam contra D eus e Seu A póstolo e sem eiam corru pção na terra, con siste em que sejam m atados, crucificados, ou lhe seja dece pada a m ã o e o p é opo sto, ou banidos . Exet o aquel es que se arrep enderem an tes d e caí rem em voss o p od er; s abei qu e D eu s é indulge nte, misericordiosíssimo. Os politeístas tinham duas escolhas, submissão ou morte. Os cristãos e o s judeus tinham um a terceira al ternati va, pagar pesa dos tributos (A lco rão 9.5,29). Um ú lti m o ponto a s er considerado é qu e se o cresciment o rápido e am plo de um m ovimento indicas se o favor divino, ent ão o que diríamos dos conquistadores como Genghis Khan? Ele con solidou as tr ib o s mongóis e, em um espaço de tempo m ais cu rto do que o do Is lar nism o antigo, conquistou uma área geográfica muito
maior. Seu sucesso militar evidenciaria que ele era dirigido por 147
Deus? E o que dizer a respeito do próprio crescimento do Islamismo que f oi fread o no Ocident e por Carlos M ar tel (a.D. 732) e o Oriente por Leão III (a.D. 740)? Significaria que eles haviam p erdido o favor de Alá . E sobre a história posterior de m ui tas nações islâmic as que sofreram o ultra je de torn arem -se colônias das então potências mundiais. Não, nós não podemos encontrar nada m ister ioso ou sobrenatural so bre o surpreendente crescimen to prim itivo do Islamism o e sua subseqüente queda.
11.3 - A A firmação I slâmica
da
C iência e o A lcorão
Fina lm ente , exis te um a obra “A Bíb lia, o Alcorão e a C iên cia” escrita por um cirurgião francês chamado Maurice Bucaille, que tenta demo nstrar a srcem divina do Alcorão ao mostrar a s ua supostamente notável afinidade com a ciência moderna. Depois de citar um certo número de exemplos, o Dr. Bucaille concluiu que levarão a ju lg ar inconcebível que um hom em, vive ndo no século VII da era cristã, pudesse, sobre os assuntos mais diversos, emitir no Alcorão idéias que não são só de sua época, e que concordarão com o que se demo nstrará séculos mais tard e. Para mim , não exi ste explic ação hu m an a pa ra o A lcorão. 23 A C iência e o A lcorão - R e sposta C ristã
Ao responder ao Dr. Bucaille, devemos primeiro salientar que o grosso do li vro não tra ta do Alcorã o e ciên cia. Ao contrário disso, a sua m aior parte é uma ten tativa (utilizan do -se técnicas da autocrítica) de desacreditar a Bíblia. As porções de seu livro que tentam mo strar q ue o Alcorão está em concordân cia surpreenden te com o con hecim ento cien tífico são muito vagas. Entreta nto , e se nós concordássemos com sua tese de que a s
afirmações do Alcorão estão em total harmonia com a ciência 148
moderna? O Dr. Buc aille declara que se isto fo sse verdade, então Esta ú ltim a constatação torna in a ceitá vel a hipótese daqueles que vêem
em M oh am m ad o a utor do A lcorão .29 Eu conc ordo com sua conc lu são, supondo que sua tese seja a verdade. Se o Alcorão contém afir mações científicas detalhadas que temos descoberto recentemente serem verdade e aind a, se foram escritas no sétimo século a.D ., então poderia não ser simplesmente produção de Maomé. Mas isto não ind ica a font e da informação, e s omente demo nstra que nenh um ser hum ano poderia tê -lo escri to sem ajuda sobre-humana. Se, de fato, o Alco rão teve uma srce m sobren atural, aind a somos deixados com a tarefa de encontrar quem foi essa fonte. O Dr. Bu caille presume que foi Deus. M as por quê ? Se pararmo s e pensarm os um mom ento, percebe remos que há outros s eres sobre naturais além de Deus. Um destes seres é conhecido na Bíblia como Satanás, assim como no Alcorão. A Bíblia nos diz que ele está na terra há tanto tempo quanto o homem , que ele tem poder e intelig ên cia m uito superiores aos nossos, e que ele é o pai da m entira (Jo 8.44). Sussurrar alguns fatos científicos nos ouvidos de alguém não seria uma grand e proeza para ele . Para diz er a verda de, a Bíbli a diz que ele ap arece a os homens de tempos em tempos: porq u e o p róp rio S atanás se transform a em anjo d e luz (2 Co 11.14). É interessante que est e tenh a sido exatam ente o t emo r inicia l que M ao mé sentiu a prim eira vez que a voz falou a ele. Ao concluir esta secção sobre o Alcorão, o leitor pode estar interessado em saber q ue m uitas das histórias e relatos encontrados no Alcorã o são reconhecí veis (atribuíveis a) histórias muito seme lhantes (algumas vezes quase idênticas) encontradas em escritos pré-islâmicos. R ecomendaríamos ao leitor o clássico de C la ir- Tisdall “The Sources o f Islam”, do Ver. W .G old sack , “The Origins of
the Qur na , e de Sam uel M . Z wem er Islam: “A Challen ge of
Fa ith” . Tam bém seria imp ortante a leitura do livro “ Esperanza para l os M usulm anes” de Don M cC urry, Ed itorial U N ILIT — M iam i - Flórida.
150
X II- O Saber C
E lementos
utros para
om os
M
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ompartilhar
Q
ue o
D
evemos
E van g elh o
uçulmanos
A evangelização dos muçulmanos é um dos maiores desa fios da Igreja, is so por que nen hum a religião do mundo odeia tanto a cruz de Cristo como o Islamismo; e, além disso, ensinam seus adeptos tea oporao C rist ianismo. lguns não muçulmanos, ci palmen do MAseGRE B (Nor te daAÁfrica) f azem dis prin tinção algum a entre f é cristã e cult ura européia . E vang elizar o s muç ulm a nos é entrar num verdade iro campo de batalh a, por isso requ er-se dos missionário s a eles enviados um preparo especial. 0 P roblema C ultural
Um grande número de muçulmanos vive em antigas colô nias. Podem ser muito suscetíveis ao racismo ou a atitudes pater nalistas. Podem manifestar par a com o s cris tãos (o s ocidentais) muita desconfiança e hostilidade, que encorajam e reforçam a igno rân cia e o anal fabetis mo. As várias formas de pensamento variam através do mundo muçulmano e estão freqüentemente em profun do contraste c om o pensamen to ocidental. É m uito imp or tante estudar a cultura islâmica, para que esses obstáculos sejam ultrapassados. 0 P roblema P sicológico
A sociedade m uçulm ana exige uma conformidade estrita da parte dos seus cidadãos. A opinião do indivíduo conta pouco. O
que a comunidade pensa é muito mais im portante. O co mp orta
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mento de um indivíduo é control ado de tal m ane ira pel a socieda de que quase não resta espaço para uma ação independente. Daí resulte que o ace muçulm ano nãoelho. está habituado a tomar decis ões pes soais, como itar o Evang H á um provérbi o árabe que di z: num pa ís em que ni nguém te conhece p o d esfa z er o que te apetece. É apen as fora de seu país que um muçulm ano fica livre das res trições da sua relig ião e da sociedade. M as mesmo lá, a influên cia psicológ ica da religião e da soci edade tem tendên cia a conti nuar e um muçulmano tem dificul dade em ag ir de forma indep enden te e em ac eitar a f é cris tã. 0 P roblema d a C omunicação
A cultura islâmica e a língua árabe determ inam a forma de pensamento. M uitas vezes cri stãos e muçulmanos atri buem sign i ficados diferentes à me sm a palavra, por e xemplo: (pecado , oração, fé, Filho de Deus). Q uem desej a partilh ar sua fé com um m uçu l mano deve procurar utiliza r termos simples e defini-los de for ma a assegurar que foram bem compreendidos . 12.1
-
T r ê s R e q u isit o s P révios
Há três áreas, portanto, que são simples, porém de capital importância, que devem ser examinadas antes de movermos a outros temas teológicos que estão t ambém inc luído s. a
- S e r C heio d o E spírito Sa n to
Um dos pontos mais críti cos ao testif icar a um mu çulmano é que devo estar cheio do Espírito Santo. Jesus disse em João 15.26-27: M as quando v ie r o Consolador, que eu da p a rte do P ai vos he i de en viar' , aqu ele E spírito de verd ad e, que p roced e do Pai, ele testifi-
cará de m im. E vós tam bém test ificareis , p o is estivestes com
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igo desde o
princípio. O sucesso em testificar consiste si mplesm ente em com partilhar, no poder do Espírito Santo, deixando os resultados a Deus. Deus é soberano e pode operar apesar das noss as im pe rfe i ções. Satanás gosta de colocar na mente de quem está pregando que essas pessoas estão longe do Reino de Deus, e que não vale a pen a continuar. Para vencer es se pen sam ento e continu ar perseverando devemos ser cheio do Espírito Santo. b
- O rar e m T o d o T e m p o
Devemos orar pedindo que um m uçulmano possa entrar no Reino de Deus, se não o fazemos, não vale a pena nem se quer começar. O islã está baseado num a press uposi ção: O C ristianism o é falso. O muçulm ano dec lara que sua religiã o existe porque o Cris tianism o tem se corrompido, e se ele ace ita que o Cristia nis mo é a verdade, ele deverá admitir que o islã não tem razão de existir. Os muçulm anos são as pessoas mais difíceis de evange lizar e haverá mom entos que v ocê se sentirá desanimad o e terá a te nta ção. Não desanim e! Páre um m omento, clame ao Senh or em ora ção e continu e av ante com suas forças. O Islamismo ensina que o muçulm ano não deve duvidar em persegu ir e ain da m ata r a um a pessoa que deixe o islão e s e conver ta ao Cristianismo. Quatro ex-muçulmanos no Egito foram pro cessados como islãocite receberam condenação entre cinconae corte dez anos detraidores prisão. Aaocorte ou u ma lei que proíbe a difamação de qualqu er das t rês religiões: Cr istianism o, Islamismo e judaísmo, portanto eles foram acusados de difamar o Islão para conv erter-se ao Cris tian ism o. Por e xemplo, há pessoas que assas sinaram Sad at, o anterior presidente do Egito, porque diziam que seu tratado de paz era um a afronta ao Islamismo . É por es se tipo de
hostilidad e, não con tra nós pessoalmen te, mas contra nossa fé, que
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o muçulmano cresce. Portanto, não se pode evangelizar um muçulmano sem estar cheio do Espírito Santo e sem ter orado previamente. A mídia no Ocidente tem feito um excelente trabalho para fazer crer que os muçulm anos são odiados. Q uan do a maio ria das pessoas pensa nos muçulmanos geralmente os relaciona com Khom eini, e com os petrodó lares. Em g era l, não existe compaixão nem interesse par a que eles conh eçam a C risto, e t ampo uco exist e consciência de que eles estão perdidos. Muitas vezes eles são vistos como os terroristas muçulma nos. M as temos direito de afirm ar que c erca de um b ilhão da pop u lação m un dia l possa ser todo terrorista? E, a ind a que isto fosse ver dade, como cr entes nã o podemos odiá-los. N ecessit amos do amor cristão para combater essas idéias equivocadas e restaurar nossa carga por aqueles que estão perdidos sem Cristo. A segunda razão, pela qual necessitam os dem onstrar amor, é que somente o amor nos preservará de desanimarmos quand o um muçulmano rejeita a Cristo. S em amor é tão fácil par ar de orar por eles , ou de deixar de enc on trar-se com el es. Os muçulmanos sentem pena pelos cristãos, eles nos consideram uns blasfemos quee têm perdido o rumo. Eles crêem que estão pregando a Deus, querem levar-nos à verdade, se necessário, até por força. Mas através do amor, eles podem conhecer a Cristo. Uma terceira razão pela qual necessitamo s am or é porque é a ún ica coisa que o muçulm ano não pode argum entar. Vo cê pode falar de Iraqu e e de Irã, duas nações m uçulma nas que lutar am entre
si por oito anos e eles podem dizer: e o que acontece na Irlanda
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entre cat ólicos e protestantes? Se você mostrar argum entos da Bíblia eles lhe m ostrar ão argumentos do Alcor ão. Você argu men ta sobre Cristo e el es sobre Maom é.To me qualqu er argumento que você quiser e o muçulmano terá uma resposta para contradize-lo. M as faça a obra com am or incon dicio nal e aceitação, e verá que eles não poderão faze r nada par a devolve r-lhe este am or. Essas três coisas, ser cheio do Espírito Santo, oração e amor são muitíssimo mais importantes do que conhecer tudo sobre o Islam ismo ou o Alco rão, se bem que é verdade que nós podemos conhecer mais cois as sob re os muçulm anos. D uvido que alguém possa levar um m uçulm ano a Cristo , se não estiver cheio do Espírito, sem oração e am or. De modo que estas três c oisas serão um a evid ên cia para eles.
B ibliografia
R ecomendada
ABD A LLA , Rachid K. - “Islamismo o M aio r Desafio em Todo M undo!” a.D. Santos Editora - 1998. “BÍBLIA APOL OG ÉTICA ”- ICP - 20 00. BE RT UZZI, Federico A. —“Lati nos n o M und o M uç ul mano”—Editora Sep al—1980. E ST H E R e SAN G STE R, G ulshan e Th elma - “O Véu Ras gado” - Ed. Vida -19 9 4 . GEO RG E, Ron - “Ide e Fazei Dis cípu los e ntre o s M uçu l mano s” - Ed. Vida -1 9 9 9 . GIOR DA NI, Mário Curtis - “Histór ia do Mundo Á rabe” Ed. Vozes , 1985 . M cCU RR Y, Don - “Esp eranz a para Los M usul manes” Edi torial U N IL IT -1 996. M cC U R R Y e G LA SS ER , Don e Carol A. —“A Cruz e a Mes qu ita” -P atro cín io-M G - 1983. M cD O W E LL e STE W AR T, Jos h e Don - “Ent endendo as Religi ões não Cristãs” - Ed. Ca nd eia-1 982 . N E H LS , G erhar d - “Evang elização entr e M uçulmanos” Gráfica Alelu ia Ltd a., 1997, Arap ongas, PR. SHE IKH, Belq uis - “Atrevi-me a C ham ar-lhe-Pa i” - Ed. Vida - 1995. TO STE S, Silas “Islamismo, Desafio à Fé Cristã” - IC P Revista “ Defesa da F é” - n°. 9.
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N otas
1Eles ac redit am que o Alcorão re fere-se a iss o na Sura ta 7:15 7. 2 Hazra t M irza Bashir- Ud-Din M ahmud A hmad, Introduc tion to t he Stu dy o f the Holy Qura n (London: Th e London mosqu e, 1949), pp 84-94. Também cf. Ulfat Az iz-U s-Sa mad, Islam an d Chris tianity (Karachi, Pakist an: Beg um Ais ha B auany Wakf, 1974), p. 96. 3Abdu ‘L-Ahad Dauud, M uh am m ad In the B ible (Kuala Lump ur: Pustaka An tara, 1979). 4Tamb ém cf.Jo 7.16; 8.28 5Também cf . M t 13.57; 21.11 ; Lc 7.16 ; Jo 4.19; 6.14; 7.40; 9.17. 6Cf. Êx. 33.11 7Cf. Alcorão 6.37 ; 6.109. 8Cf. Alcorão 5 .110. 9Aind a cf. Lc 24.27. 10Abdulla h Yusu fAli, op. cit., p. 1 540 (Tam bém cf. p. 144). 11A cópia ma is a ntiga do Evangelh o de João é o Papiro 75, datado entre 175 -22 5 d.C . Veja que a palavra ali encon trada é “Paracletos” e não “pariclytos” como querem os muçulm anos. 12A palavra gre ga Tarac leto s”pode ser traduz ida como “Con fortador, Conselheiros, Advo gado ou Ajud ante”. 13Cf. Alcorão 33.40. 14Blaise Pascal, Pensées, núme ros 599. 15 Suz ann e H anee f. Wh at E veryone Shoul d K nou Isl am an d M uslims (Chica go: Kazi Publication s, 197 9), p. 18. 16Esta era a popu lação is lâm ica aproximada quand o este livro foi publicado em 1921. Ho je a população muçulm ana está est imad a
entre um bilhão e duzent os milhões. 157
17M aulv i Muh am mad A li, M uham m ad an d Christ (Lahore, índia: The Ahmadiyya Anjuman-iTshaat-i-Islam, 1921), p. 7. 18Moh am medM arm adu ke Pickthall, T heM eaningof theGl o riousKoran (New York: New Am erica n Lib rary, 1963 ), p. xxviii. 19Hazrat M irza Bashir-U d-D in Ma hm ud Ahm ad, Introduc tion to the St udy o f the Holy Quran (London: The London mosqu e, 1949) , pp 84-94. Ta mbém cf. Ulfat Aziz-U s-Sam ad, Is lam a nd Christianity (Kara chi, Pakista n: B egum A isha B auan y Wakf, 1974), p. 96.ucaille , op. cit., p. 130. 20L.MBevanjones, Peopl epo.f62. theM osque (London: Stud ent Ch ristian ovem ent Pre The ss, 1932), 21Abdullah Yusu fAli, TH E HO LY QUR -AN :Text, Trans lat ion a nd C omm ent ary (Qatar: Qatar National Printing Press, 194 6), p. 401. 22Haneef, Op. Cit., p. 30. 23Devido à falta de espaço este ar gumento não pode se prosse guido aqui. O leitor poderá escre ver para o autor aos cuida dos do IC P para maiores inform ações sobre este assunto. 24 Joh n W arw ick Montg om ery, Faith Founded on Fact (Nashv ille:Th omas Nelson Publishers, 1978), p. 94. 25Alcorão 3.12; 41 .53; 14.1 3-1 4. 26M aulana M uham mad A li, Th e R el ig io n o f Islam (Lahore, Pakistan: The A hm adiyyah An juman Ish aa t Islam, 1950), p. 249. 27Também de acordo com o Alco rão 4.47. 28Ma urice Buca ille, A Bíblia, o Alcorão e a ciência, Ed. rev ista e adaptada Samir El Hayek (S.Bernardo do Campo, Junyta de Assistência Social Islâmica Brasileira, s.d.) p. 152. 29Bucaille, op. cit., p. 151.
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SANTO DAIME
I - I ntrodução
São bem oportunas as palavras bíblicas de Romanos 1.22: D izen dose sá bios, torna ram se l ouc os , quando nos propomos a falar sobre o grupo religios o Santo D aim e. D izemo s isso porque, ne sse grupo religi oso, aparen temente desconhec ido, exi stem celeb rida des da T V que já se pronu nciaram p ublicam ente como membros dele. E não é só isso, até o pastor Nehem ias M ar ien já fez parte de reuniões religiosas onde o chá foi bebido. Conta ele: Concentrado no cul to, c antei, com o ma is v iv o entusiasmo, toda s as canções de louvor, mas se m pre m uit o atento às mínimas ocorr ênci as en volve n d o os cir cunstantes. Vi noca utead a a r esistência de m uitos que se en treg a va m rel axados nos colchon etes e p olt ro nas espa lhado s p ela sala. Vi ou tros se transfigurarem , em êxt ase, os olhos vítreo s esbugal hados. Um jo v e m tom ou m e a mã o, c omo um náufrag o pe rdid o no m ar e, literal m ente, urra va como l eão . M uit os vom it ava m , en quan to out ros cor ri am ao banhei ro. Um outro viro u um a estátua vibran te, o tempo todo em ob ediên cia a seus c hac ras, segu n do disse. Então, a pós o segu ndo cál ice, co m ecei a sen tir as mãosfrouxas e um a li geira cãi bra nas pernas, da nd om e a im press ão de de smaio, embora em m om ento algum m e sentisse tenso. P rocurei canta r com mais entus ias mo, mas l ogo p erce b i ser melhor p r o -
curar sofá, q uae ao l o mDeuaime, corpo pesad o. Foi nesse stan te quncia e, relaxao do, rennod im semcaiualuci nações , mas comina consciê da pu rificaçã o esp iritual centrada em Jesus. .. Crei o qu e, também, p elo Sant o D aime, p od ese cont em plar a l uz div ina e alcanç ar a pu rif ic ação do espírito e a c ura in terio r (“JESUS, A Luz da Nova Era”, Pr Nehem ias M arien , Ed itora Re cord , pp. 120-12 1). Pode haver maio r apo stasia d o que essa, d e um pastor af ir
ma r que conte mplou a luz divina e alcançou a puri ficação do espí
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rito e cura interior depois que tomou o chá? A luz divina, como lemos na B íblia, é Jesus Cr isto, vej a a d eclaraçã o de Joã o : Ali estava a luz verdadei ra, que alum ia a t odo o homem que vem ao mundo (Jo 1.9). Purificaçã o do espírito se faz pelo san gue de Jesus e não por tom ar-se um chá —No d ia seguinte Joã o viu a Jesus , que vinha para ele, e disse: Eis o C ordeiro d e Deus, que tira o p eca d o do m undo (Jo 1.29). E cura interio r alcançamos quando atendemos ao convite de Jesus, em M t 11.28-29 lemos: Vinde a m im, todos os qu e est ais can sados e oprimidos, e eu vo s aliviar ei. Tom ai sobre vás o m eu ju go , e
ap rend que sou ma nso e hu m ilde de c ora ção; e encon trareis desc ansoeip de a ram asim,vossas almas.
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II - E
feitos d o
C há
A bebida é preparada com o cozimento de dois vegetais da floresta amazônica: o cipó jagube (Banisteriopsis caspi) e a folha chacrona (Psycho tria veridis). É conh ecida com o ayah uasca ou, abrevi adamente, O ASC A. É ingerid a para propor cionar vidên cias, comu nicação com espírito s, alívio físi co e psíquico, curas, etc. É a porta abertainpates ratin os alestados al teradoque s de consciência. duzumum desarranjo tão violento a pess oa que oPro bebe sente necessidade de ter ao seu lado um vomitório móvel porque não dá tempo de ir ao ban heiro comum.
III-O
N o m e D a im e
D AIM E - dizem - vem do verbo dar, no imperat ivo. Dai me paz, Da im e saúde, Daim e felicida de —é a aspiração dos membros da entidade. E um tipo de s eita eclética, um a mistura de espiritis mo, cultos afro-brasileiros e catolicismo romano, resultantes de três culturas (a branca, a negra e a indígena). O livro sagrado que adotam é o seu hiná rio. As letras do s hinos co nstituem a dire triz para os seguidores. Todos os ensinamentos são ministrados por hinos naq uele estado alterado de consciência proporc ionado pel o Daime, encon trando-se nel es suas crenç as básic as. A p rincipal característica d o Santo Daim e é o canto. São c onhecidos também como P ovo de Ju ram ida m , expres são com posta de Ju ra (pai) e M id am (filho). Ta l é o nome que o inicia do r da sei ta diz ter recebi do dasàentidades divinas . Ju ram ida mderepresenta a segunda olta de Jesus Terra, sendo assim o povo Juram idam o povov de Jesus Cristo. Imp ossível para um leitor da Bíblia ler sobr e um tipo de culto envol vido co m práticas m ediún icas, ido latria e feiti çaria, ad mitir que seja povo de Jes us. O próprio Jesus dec lara ser a luz do mundo e que aquele que o segue não andará em trevas (Jo 8.12). Em nenh um a passage m bíblica se encont ra qualquer ensino de Cristo que se assem elhe a um en sino que envol va espiritismo , fei tiçaria e idolatria.
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IV - O Fund ado r O fundador, Raimundo Irineu Serra, nasceu em 1892, no M aran hã o, e morreu em 1971. Aos 20 anos de idade, in te grou um movimento m igratório de nordesti nos para trabalha r na extração de látex. Na floresta am azô nica, Irineu e seus com pan heiros foram m ist urand o a sua cultura à do s índios e ap ren deram a preparar a bebida, que lhes provocava visões. Numa dessas visões apareceu a Irineu uma mulher chamada Clara, que s e dizia Noss a Sen ho ra da Conceição, a R ainh a da fl ores Q uem é que tu achas que eu sou f Ele olhou e ta. Ela falou-lhe: disse: Para mim a senhora é um a D eusa U nive rsal . Tu tens c oragem de m e cham ar de Satanás , isso ou aquil o outro?N ão, a senhora é u ma deusa u niversal. Tu achas que o que es tás ven d o agora, alguém j á v iu ? O m est re Irineu refletiu e achou que alguém já pod ia ter vis to, e ha via tantos que f aziam a be bida que ele podia estar vend o o resto. A senhora então disse: O que est ás ven d o agor a ningu ém ja m a is viu , só tu. E eu v o u te en treg a r esse m u n do pa ra go vern a r. A gora tu va is te preparar, p orq u e eu não vo u te en trega r agora. Vais ter uma prepar ação pa ra v er se t u pod es m erec er verdadeir am ente : tu va is pa ssar oito dias com endo só m ac axei ra (m and ioc a) co zi da, com águ a e m ais nad a. Relatou Irineu que foi ela quem deu o nome de Santo Daime à bebida e ditou normas para a realização do ritual. Ele adquiriu poderes extra-sensoriais e aí passou a ter vidência e a com unic ar-se com os mortos. Nas reuniões, evocam Jesus Cristo e os santos católicos como Nossa Senhora da Conceição, São João
B at ista , São José. Pa rale lam en te, evo cam en tidade s intl íf*t-nas
165
como Tuperci, Ripi Iaiá, Currupipipiraguá, Equior, Tucum, Barum, M aru m Pap ai Paxá, B. G., ReiT itango , Rei Agarrube, Rei Tintum a, Princesa Soloína, Princesa Janaína e Marachim bé.
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V - H istória
Em 1945, Mestre Irineu fundou o Centro de Iluminação Cristã Luz Un iversal, q ue chegou a c ongregar 500 m embros efeti vos. Um discípulo de Irin eu, o seringueiro padrinho Sebastião, fundou outra comunidade, a C ol ôni a C inc o M il , também no Estado do Acre, que no foro civil foi registrada como entidade filantróp ica, tendo o nome de Cefluris (Cen tro E clético de Fluen te Luz Universal R aimun do Irineu Serra). Depois da morte do fun dador em 1971, o padrinho Sebastião o substituiu na direção da entida de, vindo a morrer em 1990. O filho de Sebastião, o pa dr i nho Alfredo Gregório de Melo, está na liderança do movimento San to Da im e que, atua lm ente, conta com 30 núcle os e mais d e cinco m il adeptos .
V I - F estividades
Quase na t otalida de seguem as festivi dades do s dias santos do cat olici smo, juntan do mais um a fest a extra na d ata do nascimen to do fundado r (15 de dezembro ). O ano religioso começa em 6 de jane iro, em h om enagem aos Três Reis do O riente, seguindo-se as datas de 20 de jan eiro (São Sebastião), S exta-feira Santa, 24 de junh o (São João Batista), 2 de nov embro (Finad os), 8 de deze mbro (Nossa Se nho ra da Conceição, padroeira dos trabalho s).
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VII - D
o ut r i n as e R ef u t aç õ es
7.1 RITUAL Dentro do ritual encontramos práticas religiosas ligadas à ido latria , à feit içar ia e às cerimôn ias católicas. a) Ido latria e Feitiçari a: O Estatuto da Cefluris decl ara seguir a orientaç ão im pla nta da pelo m estre Irineu, fundam entada no R itua l do Ecletis mo Evo lutivo, ou seja, de várias correntes religiosas que se interpenetram, tendo como po nto de partid a o Cristianis mo (“Pergunte e respon demos”, Editora L um en C hristi. Edição En cadernada. Ano XXX I, setembro 19 90, p. 425).
Resposta Apologética : O Santo Daime é f ormado porvá rias corr entes religio sas como catolicismo, cultos afro-brasileiros e indígenas. Ora, o ecletism o religios o é um a abom inação aos olhos de Deus. Apontamos como exemplo o povo israelita no de serto, ac ampado junto ao M on te Sin ai. En quant o M oisés estava no Monte Sinai, o povo embaixo resolveu prestar um culto a Deus, criando um ídolo n a for ma de um beze r ro de ou ro. Depois de pront o in stituíra m um a fest ividade e a justific ara m com o s seguintes dizeres: E ele os tom ou das suas mã os, e trabalhou o ouro c om um buril, e fe z dele um b ez erro de fu n d içã o. E ntão d isseram : E ste é teu D eus , 6Isra el, qu e te tirou d a terr a d o E git o. E Arão , ve n d o isto, ed ificou um. altar
dia nte dele; e a pregoou Ar ão, e disse: A man hã será
festa ao Se
169
nhor (Êx 32 .4-5) Com o Deus viu uma festi vidade ecléti ca entre Ele e o bezerro de ouro? Disse D eus a M ois és, no M onte Sinai: Vai, de sce; p o rq u e o teu p o vo , que fiz e s te su bir do E gito, se tem corrom pido. E d epressa se tem d esviad o do cam inho que eu lhes tinha ordena do; el es fiz era m p a ra si um b ez erro de fun dição , e p era n te el e se incl inaram, e oferec eram l he, e dissera m : E ste é o t eu deus, ó Israel , qu e te ti rou da terr a do E gito (Êx 32 .7-8 ). As práti cas ligadas à ido latria f ora m mais tarde condenadas pelos profet as: Eu sou o S enhor; este é o meu nom e; a m inha glória, pois, a outre m não dar ei, nem o m eu lou vo r às i m agens de esc ult ura (Is 42.8). Eu anunciei, e eu salve i, e e u o f i z ouvi r, e deus est ranho não ho u ve entre v ós , p o is vó s sois as m inhas testem unhas, diz o S enhor; eu sou D eus (Is 43.12 ). Sabemo s que os cultos afro-b rasileiros tributa m louvo res a entidades tamb ém co nhecidas como orixás , que pe n sam ser os intermediários entre o deus Olurum e os ho mens. O ra, sa bemos que tai s entidade s esp irituais, embora sejam cham adas santos, na verdade sã o espíritos dem on ía cos que povoam os ares como afirma o apóstolo Paulo em Efési os 6 .12: Porque não tem os que l utar contr a a ca rne e o sangue, mas, sim , contra os principados, contra a spotestades, contra osp rín cip es das trev a s d este s éculo, contra as hoste s espirituais da m aldade, nos lugares cele sti ais. Afirmamos: o que consta do esta tuto nada tem a ver com o Cristianismo. Quando há genuí na conversão aDeus, há o abandono dos ídolos e de todo o ecletis mo.Jesus toi enfático ao dizer:N inguém p o d e ser v ir a dois senh ores; po rq u e ou há de odiar um e am ar o o ut ro , ou se ded icará a u m e d espr ezará o o ut ro. Nã opo de is ser vir a D eu s e a M amon
(M t 6. 24) . 170
b) R itua l da bebida: O cipó é cortado em pedaços de 20 cm de com primento. A par tir das dua s horas da m adruga da, realiza-se a bateç ão. Turmas de 12 homens revezam-se de duas em duas horas no trabalho de esmagar os pedaços de jagube sobre troncos de árvores fixos no solo, utiliza nd o marretas de cu maru, pau tirco ou bálsamo , sendo que o ritmo é acompanh ado por hinos adequados. A bateção sig nifica p urificação em si e serve par a o sujeito se disciplinar. O co zi mento do cipó macerado e das folhas se dá na proporção de duas medidas paradoumritual. a dasNão fol has de chacrona e é com um aadas eta pas m ais de decipó licadas se deve conversar pessoa enca rregad a, pois ela controla o ponto de fervura da beb ida, que é indicado por uma en tidade do Santo D aime presente n o plano astral, a qual se manife sta no momen to em que se completa o coz i mento pa ra que a pan ela seja retirada d a fornalha.Todo s são avisa dos dess e procedimento através de um a cam painh a acionad a pelo encarregado. Essa entidad e, que desce e se manife sta no mom ento em que é completado o cozimento, é uma das manifestações malignas, embora possa s er cham ada por nomes in dígen as como Tuperci, Ripi Iaiá, C urrupipipiraguá, Equi or, Tucum, Bvarum, M arum Papai Paxá, B. G. , R eiT itan go , Rei Agarrube, R eiT intu m a, Princesa Soloína, Pri ncesa Jan aína e Marachim bé. c) Ce rim ôn ias catól icas Duran te o ritual, rezam missa em fav or dos mor tos e can tam dez hinos sem instrumentos musicais, se m bail ados. R eza-se um terço, ficando o Salve Rainha para o término da sessão. Essa prática é l igad a à Igreja Católica.
171
Resposta Apologética : Não se deve celeb rar missas aos mo rtos, porqu e elas sã o inúteis. Jesus afir mou que se alguém mo rrer s em crer nel e como único e suficiente Salvador nunca poderá ir para onde Ele foi. Jesus foi para o céu de onde virá pa ra buscar o seu povo ( Jo 8.2 1-2 4 ; Jo 14 .2-3 ). O ritua l do Santo Daime é ritual pagão, i mpróp rio e conde nado pela Bíblia em Deut eronômio 18.9-12.
172
VIII - A A parição
de
N ossa S enhora
da
C onceição
Relata o Mestre Irineu que recebeu uma visão de uma senhora divina que ele pensou ser uma deusa universal, identifi can do -a até c omo se fosse Sataná s. Entretan to, posteriorm ente, na pró pria visão, f oi esclarecido de que s e tratava de Nossa Sen hora da Conceição.
Resposta Apologéti ca: Os que têm a Bíblia e a consideram como autoridade maior no campo religios o devem ter presentes as pal avras de Paulo, q ue afirmam : M as, ainda que nós mesm os ou um a njo do céu vo s an un cie outro evan gelho a lém do q ue j á vos tenho a n u nciado, seja anátem a.A ssi m com o j á vo lo dissemos, agora de novo também vo lo di go . Se alguém vos anu nciar outr o evan gelho além do que j á recebestes, seja anátem a (G 11 .8- 9). O ra, se esse grupo religioso tem como princíp io bási co e fund am ental o San to E vangelho de Nos so Senh or Jesus Cristo como reza o item 2 do Estatuto, deveria saber que o Evangelho que Jesus pregou in clu ía o arrependim ento e fé na sua pessoa (M c 1 .15), pois sem arr ependimen to ningué m poderia salvar-se (Lc 13.3); e que afirmava a necessidade da sua morte, sepultamento e ressurreição como meio de salvação (Mt 16 .21 -23 ; 20 .28 ). Jesus nad a ensinou so bre ecletismo, mas foi incisivo ao afirm ar que existem duas portas e dois ca mi nhos que levam a dois fins distinto s. En sino u Jesus: E ntrai
p ela porta estreita; porq u e larga é a porta, e espaçoso o cam inho
que c onduz à perdição, e m uitos sã o o s que ent ram p o r el a; ep o rque estr eit a é a p o rta , e apert ado o c am inho que leva à vida, e poucos há que a encontrem (M t 7.13- 14).
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IX - U
m
C ulto A bsurdo
É tão absur do esse culto do San to D aim e que se declara : H á quem vo m ite e quem seja com eti do d e desarran jos i ntest inais, ou as duas co is as jun tas. E co m que o b jetiv o ? O co rr endo a ânsia de v ôm itos e a diarréi a depo is que se toma o chá é que a pessoa est ápassando p o r uma espécie de l im pez a espirit ua l. Ou se ja, d e algum a m an eira está se li vra nd o d e tudo aqui lo que a im pede de estar em comunhão com D eus. E esse um culto racional? Paulo recomenda que apresentemos os nossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto rac ion al (R m 12.1).
IGREJA SEICH O-NO-IE
I- H
istória
O fundad or da Seicho-N o-Ie, M asah aru Ta nigu ch i, nasceu na vila de Ka rasuhara, no mun icípio de Kobe, Japã o, no dia 22 de novembro de 1893. Como é comum a quase todos os fundadores de movimentos religiosos, te ve a prim eira revelação do s eu cham a do religioso em 13 de dezembro de 192 9, quand o começou a es cre ver uma revista com o próprio título do atual grupo religioso, e com o lançam ento do prim eiro núm ero da revi sta, em I o de março de 1930, deu-se a fundação des se movimento reli gioso no Japão . A palavrajapon esa Seicho-N o-Ie (lê- se: seitiô-no -iê) quer dizer Lar do Progredir Infinito. A obra princip al da sua filosofia se encontra no livro “A Verdade da V id a”.
179
II - C omparação J esus C risto
de
T an iguch i
co m
A admiração que os adeptos da Seicho-No-Ie têm pelo seu fundador é tal que faze m dele um ser onipres ente, igu al a Jesus (M t 18.20,28.20), dizen do: em todas a spa rtes, as sim como Jesu s est á v iv o eterna m ente em to das a sp ar tes consider o oDr. Taniguc hi não como um ser ca rnal , ma s um ser esp iritua l queJ^oi en viad o p o r D eus p a ra no s
tran sm iti r a Verdade, p a ra libertar rea lm ente o ser hu m ano das gar ras do ma ter ial ismo (“Acen de dor”, Asso ciação dos Moços da Seich oNo-Ie no Brasil. An o 3 ,1 96 7, n° 7 , p. 40). Em bora sej a fantást ica essa declara ção sobre Ta nig uchi, o certo é que el e mo rreu em 17 de junho de 1985, em Nagasaki, Japão, aos 92 anos de idade, e, até onde sabemo s, seus seguidores não fa lam de sua ressurreição do s mortos, ao passo que Jes us ressuscito u dos mortos e está vi vo no céu (Ap 1 .17 -18 ). Nessa cidade s e loc aliza a sede mun dial da Seicho No-Ie. O sucessor e atual supremo presidente mundial é Seicho Taniguchi, que nasceu em 23 de outubro de 1920, em H iroshima, Japão. Casou-se com a filha do fundador Emiko Taniguchi, tor nando-se assim membro da fam ília Taniguchi.
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III - F undação
no
B rasil
A Seicho-No-Ie chegou ao Brasil por intermédio de suas publicações , em 1 930, dat a da publ icação da prim eira revist a S eich o-N o-Ie e foi org an izada em I o de agost o de 1952. A qu i no Brasil f oi regi strada co m o título de I GRE JA S EIC H O -N O -IE DO BRA SI L, cuja sede nacional s e localiza no Jabaqua ra, na cida de de São Pau lo. Os primeiros conhec edores da Se icho -N o-I e no Brasil fo ram os irmãos Daiji ro M atsuda e M iyoshi M atsuda (Prin cipal Orador na América Latina) (“Acendedor”, Associação dos Moços da Seicho-N o-Ie no Brasi l. Ano 2 ,1 96 6, n° 4, pp. 43-4 4).
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IV - F
onte de
A utoridade R eligiosa
Leiamos a seguinte declaração: A S eich oN oIe não é nenh um a seit a rel igi osa e , com o sentido de da r vid a a todas rel igi ões, f a z co n ferên cia s baseadas em escritu ra s do B udism o, em tex tos da antigüidade ja ponesa, e, tam bém , na B íblia (“A Verd ade da V id a”, Vol II. Sociedade Religio sa Seicho-N o-Ie no Brasil. M asaharu Taniguchi, p. 13). Os propagandistas da Seicho-N o-Ie afirmam que nã o pre gam um a religião, mas apena s um a filosofi a, embora tenham todas as características de uma religião. Assim, a Seicho-No-Ie possui: igrejas, ritos, preces e preceitos. Logo, trata-se de uma religião e, como veremos por meio de seus ensinos, é um a re ligião fa lsa sem apoio bíblico.
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V - E mblema
Como identidade vi sual , a Seicho-N o-Ie utiliza o emblema do sol, símbolo do xintoísmo; da lua, símbolo do budismo; e da estrela, s ímbolo do Cr istian ism o. É a uniã o de três religiões: o xin toísmo, o budismo e o Cristian ismo . É um a religião sincretista. Observem os quais sã o os livros sagrados que a Seich o-NoIe utiliz a par a divu lgar os seus ensi nos: escrituras do budismo , tex tos da an tigüidad e japon esa e a Bíb lia. Freqüentem ente a Bíb lia é F alando di st o, citada fora do seu contexto, como declara Pedro: com o em todas as suas e pís tol as, en tre as quais há p on tos d if ícei s de entender ; que os indou tos e incon st an tes tor ce m , e igu alm en te a s outras E scritu ra s, p a r a su a p r ó p r ia p e r d iç ã o (2 Pe 3.1 6). Leia outro s textos
sobre a autoridade da Bíblia como autoridade única: (Pv 30.5-6; Ap 22.18-19; Jr 23.29-31). 5 . 1 - E vangelho d e J oão B atista
Falando do que desc onhece , pois a Seich o-N o-Ie é de or i gem japo nesa e não está fam iliariz ad a com o Novo Testam ento, declara que o eva ngelho de João foi esc rito por João Batista qua n do, na verdade, foi escr ito por João , o evang elista, auto r de m ais três epístolas e d o Apo calipse. A ssim se expressa a Seicho-N o-Ie: O eva ng elho de João B ati st a é uma obr a li terári a m ai s espiritual en tre o s evan gelhos de Jesu s C risto... D evem os ler o ev a n g elh o de Joã o B atista m ilh ares e milhar es de vezes, a té sentirm ono s a v ida de Jesus Cri sto ( Acen de dor” , Associação dos Moços da S eich o-N o-I e no Bra sil. An o 1, 1965, n° 1, p. 20 ). Indo mais além, a Seic ho- N o-Ie dec lara: O
eva ng elho de São João ensi na a mesma fil o so fia da S ei cho N oI e
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(“A ce nd ed or”, Associação dos M oços da S eich o- N o-Ie no Brasil. An o 2 ,1 966, n° 2, p. 30).
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VI - P ublicações
As publicações pelas quais divulgam seus ensinamentos são as seguintes: Livro Princi pal - A VER DA DE DA VIDA, co m mai s de 40 volumes. Esse livro pode ser considerado sua bíblia. Sutras Sagradas: Louvor ao s Apóstolos da M issão Sagr ada Ch uva de Néc tar da Verda de Palavras do Anjo Co ntínua Ch uva de Néctar da Verd ade Revistas Sagradas: Fonte de Luz (substituiu a revista A cendedor)
Pomba Branca (para mulheres) O M undo Ideal O Q uerubim (jornal para crianças ) Shinsokan e outras orações. Period icam ente s ão ministrados seminários na s denom ina das academias localizadas em: Academia Sul-americana de Treinam ento E spiritual de Ibiúna (SP ); A cadem ia de Treina mento E spirit ual de S an ta Tecla (R S); A cadem ia de Treinamento Espiritual de Santa Fé (BA ).
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VII - S eus E nsinos
7.1 -A R evela çã o d o A n jo
M asah aru Taniguchi declara q ue se u ensi no fundam ental foi rece bido por interm édio de um anjo, na hierarq uia de Q ueru bim. D isse o anjo: Tendo ass im pr ega d o o Anj o, torn a o Q uerubi m a
inda gar:0 M estr e, escl n aturez homem não éarecei um seramat er iala r, ea ldo homem . R espon de o A njo: O hom em na real idade , não é a sua e xistênci a corpór ea; N em as célu las cerebrais são a sua essência, nem as cél ulas nervosa s, nem os glóbulos, ne m o sor o, n em as células musculares, não étam bém a s oma de todo s e les (“O Santo Sutra da Seicho-No-Ie”, Educação Divina e Treinamento Espiritual Para a Humanidade. M asaharu Taniguchi. Sociedade R eligiosa Seich o-N o-I e no Brasil, 3a edição, p. 302). Q uem ousaria excla m ar: Pecadores, Pecadores!? D eusjam ais cr iou pec adore s, Assim, não p od eria existir nesta terra, Um ún ico hom em realm ente p ecador; (“Sutras Sagradas”, A Verdade da Vida. Masaharu Taniguchi. Sociedade Religiosa Seicho-No-Ie no Brasil, 1965, p. 213). Como bem o sa beis,freq ü en tem en te m uit as pes so as, Têm se curado das s uas doenças Pel a m era le it ura do pe riód ico Seic hoN oI e;
Simples m ent eporq ue oseu pr im eiro son ho,
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D o ho mem, m ortal ,f o i destruí do. (“O San to Sutra da Se icho -N o-I e”, Educação D ivina e Treinam ento E spiritual Para a H um anid ade. M asaharu Taniguchi. Sociedade Religiosa Seicho-No-Ie no Brasil, 3a edi ção, p. 304 ). 7. 2- A I nefic á cia da M orte d e C risto
Pecado, Esse mesmo Querubim declarou mais o seguinte: doen ça e m ort e, por qu e n ão são c riações de Deus, s ão irrealidades, são fa lsidades, emb ora usem a m áscara da R ealidade. Vimpa ra arra nca r essa má scara e m ostrar a irrea lidad e do peca do, da doen ça e da m ort e. No passado, v eio Sakyamuni com essa m esm afinalidade;Jesus C risto tam bém ve io co m essa fin a lida d e. Se os pe cad os tivesse m existênci a real, mesmo a preg açã o da verd ad e de Buda em tod as a s es fera s não p od eria des truí los, a crucificação de Crist o tam bém teria si do in eficaz pa ra d es truílos (“Sutras Sagradas”, A Verdade da Vida. Masaharu Taniguchi. Sociedade Religiosa Seicho-N o-Ie no Brasil, 1965, p. 21 0).
Resposta Apologética: a) Paulo, escre vendo sua carta aos Gála tas, ad moesta que tenhamos cuidado com as mensagens trazidas por anjos, notadamente, na hierarquia de Querubim, quando sua mensagem não se ajusta a o E vangelho gen uíno de Jesus Cristo. D iz ele : M as ainda que nós m esmos ou um an jo do c éu vos anu ncie out ro evangelho além do q u ejá vos te nho anu nciado, sej a an átem a (G1 1.8). b) O evangelho pregado po r Paulo, acer ca do qua l disse ser o poder de D eus pa ra a salvação de todo o que crer (Rm
1.16 ), é revelado com as seguintes p alavras: Por que prim ei-
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ram ente vos en tregu ei o que também rec ebi: que Cris to m orre u p o r nossos pecados, segu n do as Escrituras, que f o i sepultado, eq u e ress usci tou ao terceiro dia, segun do as E scri turas (1 Co 15.3). Ora , se lemos que Jesu s m orreu por causa dos noss os peca dos e o Querubim da Seicho-No-Ie revelou a JVIasaharu Taniguchi que o pecado não existe, então que necessidade hav eria de Cristo ter vindo ao mundo para m orrer por nos sos pecad os se ele s não existem ? Nisso está o erro fund am ental da Seic ho -N o-I e. Procura negar a queda do homem, admitindo como ensino central que o homem é filho de Deus, incapaz de pecar, e conse qüentem ente n unca se deve dizer que o homem é pecador. Sabemos que o diabo é o pai da mentira, declaração essa feitap orjes us (Jo 8.44). Se um ensi no rel igios o enfati za não existir pecado, e stá ensi nando um a me ntira religiosa. Se d is sermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mes mos, e não há verdad e em nós (1 Jo 1.8). É en fática tamb ém a declaração de Paulo sobre o pecado: P orque todos pecaram e desti tuídos est ão da gló ria de D eus (Rm 3 .23). P orqu e o salário do p eca d o é a morte, m as o dom gra tu ito d e D eus éa vid a eterna, p o r Cristo Jesu s Nosso Senhor (Rm 6.23) . c) O hom em foi criado com duas naturezas: um a material outra espiritual. Então, não se pode neg ar que o hom em é ma téria, é uma realidade, srcinalmente isento de pecado, dado que o homem foi criado à imag em e semelhan ça de Deus, e Deus viu que tudo quanto tinha feito era muito bom: E disse D eus: F açam os o hom em à nos sa imagem, conform e a nos sa semelhança; e dom ine s obre os peix es do mar, e sobre as a ves dos céus e sobre o gado, e sobre toda a terra,
e sobre t odo o r ép til que se m o ve sobre a ter ra
188
(Gn 1.26). E depois de
ter concluído tod a a obra da criação diz o texto bíblico: E v iu Deus tudo quanto tinha feito , e eis que era m uito bom ; efo i a tarde e a manhã, o dia sexto (G n 1.31). Essa declaraç ão é reiterada em Ec 7 .29: Eis aqu i, o que tãosom ente achei : que D eu sfez ao hom em reto, po rém eles buscaram m uitas ast úci as. d) Não se deve, porém , neg ar que o hom em, abusan do de sua liber dad e de escolha, optou por desobedecer a Deus, comendo do fruto proib ido e assim torno u-se pecador. É o que lemo s em Rm 5.12: Por ta nt o, co m o p o r um homem entrou o pecad o no m undo , e
p elo pecado, a morte, assim tam bém a m orte passou a todos os homens, p o r isso que todos p eca ra m . O que dizer dos noticiários sobre abortos provocados, infi delidad e co njugal, latrocínios, seqüe stros, acidentes, guerras etc.? Dizem: M uitos cristãos p rega m que o hom em éfilh o do pecado, mas será i sto ve rda de? (“Ace nd edo r”, Asso ciação dos Moços d a S eicho-N Como o-Ie no ace Brasil. Ano 3,1 6, n° 3, p.afi36) . itar como cor 96 retas estas rmações: Não p ro n u n cies : Pecadores, pe cad ore s. Todo s são filh o s de Deus. N ão existe n enhum p eca d or ( “Acen ded or”, Associaçã o dos Moç os da Seich o-N o-Ie no Brasil. Ano 9 ,1 967, n° 3, p. 41). Co m todos ess es ensinamentos contrár ios ao crist ianism o histórico e ortodoxo, afirmam que a Seicho-No-Ie é um movi mento de iluminação espiritual dizendo: A credito p ia m en te de que este pe n sa m en to de ilum inação da S eic hoN oIe é a Verdade absol uta que realm ente salva o hom em e toda a hum anidad e. Est a m esma Verdade fo i prega da p elo Jesus Cri sto há doi s m il anos (“Ace nded or”, Associação dos Moços da Seicho-No-Ie no Brasil. Ano 2, 1966, n °2 ,p. 28 ).
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Resposta Apologética: Jesus jam ais ensinou que o homem não fosse pecador. En sinou que nó s, seres humano s, deveríamos o rar: E p erdo an os as no ssas dívida s, assi m como nós perd oa m os os nos sos devedores (Mt 6.12), o que significa que todos pecamos. Disse mais, que o mal está no coração do hom em e é isso que contam ina o homem ( M t 15 .18-19 ). Disse que o homem, sendo mau, sabe dar boas dádivas aos filhos (Lc 11.13). Ensinou que sua missão seria a de salvar os pecadores (Lc 19.10). Várias situação três comum a todosdeossuas homparábolas ens. Em Lilustram uca s 15essa encontramos parábolas (a da Ovelh a Perdida, a da Dracm a Perdida e a do Filh o Pródigo) todas ilust radoras dessa condição comum a todos nós, pecadores. Dep ois de tantos ensinos con trários à Bíblia, jactam -se de represe ntar o verdade iro C rist ianismo.
190
VIII - Identifica - se co m
o
C ristianismo ?
A Seicho-N o-Ie afirma que representa o autêntico ensi namento de Jesus, dizendo: As pessoa s que seguem o cristianism o de verã o ult rapassar as fo rm a lid a d es e deslum brar dia n te da Verdade da S eic hoN oIe que expl ica a reali da de dos en sinam entos d e Jesus C ri st o, abrind o os ol hos p a ra o real crist ian ism o (“Acendedor”, A ssociação dos M oços da Seicho-N o -Ie no B rasil. Ano 2, 196 6, n° 3, p. 38 ).
8.1
-
8.1.1 Jesus fe z jeju m e outras práticas a scéticas durante q uarenta dias e qu arenta noites à beira d o rio Jor dã o p a ra alcan çar a Verdade, m as aqueles que ouvem os seus ensina m entos p odem ceifar sem m aiores esforços e sem passar p o r aqueles sofrim entos. A sem ente do H om em Filh o de D eus fo i conseguida a cust o a trav és d e jeju m e out ros sacri fí ci os (“Acen ded or”, Asso ciação dos Moço s da Se ich o-N o-I e no Bras il. Ano 3,1967, n °9 ,p .4 9 ).
Resposta Apologética: Im aginem os se é bíblico o ensino da S eich o-N o-Ie em afirmar que Jesus fe zje jum e práticas ascét icas para alcan çar a verdad e. Em João 1.9 se dec lara ser Ele a verd ade ira luz que, vin da ao mundo, ilum ina a todo o hom em. Jesus
declarou ser o cam inho ; a verdade e a vida e não que p ra 191
ticou ascetis mo para alcan çar a verdade (Jo 14.6). Diss e que: quem o segu e não and a em treva s, mas tem a l uz da vida (Jo 8.12) . 8. 1. 2 - J e su s N J o P ropagou uma R elig iã o E strita
N em neste m onte, nem em Jeru sa lém adorareis o Pai. Jesus não prop a gou um a religião estrita. E le disse que o h om em é filh o do D eus único e p o d e orar de on de e com o qui ser. Ass im como Jesu s dis se, su rgiu o ensi nam ento da S ei cho N oI e qu efaz adorar o úni co D eus através de todas as religiõe s (“Acend edo r”, Associação dos Mo ços da Seicho No-Ie no Brasil. An o 3 ,1 96 7, n° 8, p. 50)
Resposta Apologética : Ora, Jesus afirmou que existem apenas duas portas e dois camin hos. U m desses cam inhos leva à vida, o outro leva à per dição (M t 7.13-1 4). C onseqüente mente, é impossí vel admitir que Jesus tivesse ensina do adorar o Deus único através de todas as religiões, porque nem todas as religiões são monoteístas, sendo algum as delas politeístas e panteístas, como é o cas o da Seicho -No -Ie que ensi na: A m ão é uma, porém dela saem cinco dedos , cada q ua l com diferen tes funções. Do m esm o modo , de um Deus únic o m an ifestam se vários deuses com su as respectivas fu n ções (“Acendedor”, Associação dos Moços da Seich o-No-Ie no Bra sil. Ano 9 ,1973 ,n°52, p.25) (Destaquenosso) . Iss oépoliteísmo. O hinduísmo é politeíst a. 8. 1. 3 - O H omem e D eus
Diz mais a Seicho-N o-Ie: O homem é o pró prio D eus ep or isso
p ossu i tudo d en tro de si (“Acendedor”, Associação dos Moços da 192
Seich o-N o-Ie no Brasil. Ano 9,1 973, n° 55, p. 8) O utra declara ção comprom etedora: Deus é o todo em tudo (“Acend edo r , Asso ciaçã o dos Moços da S eicho -N o-I e no Brasil. Ano 3,1 96 7, n° 9, p. 7) Isso é pan teísmo, ensino segundo o qua l tudo é Deus. O pan teísmo pregado pela Seic ho -N o-I e é visto ainda na seguinte decla ração: A m aior en tre todas as descobertas é a descoberta do verdadeiro eu. 0 verda deiro eu é o D eus onipo tente (“Ac end edo r , Asso ciação dos Moços da Seicho-No-Ie no Brasil. Ano 3,1967, n° 8, p. 10). F ilho de D eu s não sign if ica ser ele m enos do que Deus (“Acendedor”, Associação dos Moços da Seicho-No-Ie no Brasil. Ano 3, 1967, n °9 ,p. 7 ).
Respo sta Apologética: Nesse ensino a criatura é identificada como o próprio Criador. O verdadeiro eu (o subconsciente) é o próprio Deus. Ho mem e Deus são um. Isso é pan teísmo. O taoísmo e o bud ismo são panteístas; logo temos religiões diferentes com diferentes deuse s. A Bíb lia condena tanto o politeísmo como também o panteísmo. A presen ta o conce ito de um Deus pessoal q ue criou o universo (G n 1 .1). Em bora esteja presente em t odos os lugares, dado que é onipresente (Jr 23.23-24), tem sua existência sep arada das obr as por Ele criadas ou da próp ria natureza. E le transcen de a sua criação e não se mistura com a nat ureza (At 17.24 -29 ). Lemos aind a em Isaí as 43.10: Vós sois as m inha s testemun has, diz o Se nho r, o meu serv o, a quem escolh i;para que o sai bai s, e m e crei ais e enten da is que so u eu mesmo , e que antes de mim deus nenhu m seform ou , e depoi s de mim nenh um ha ver á. A ind a lemos em Deuteronômio 5.7:
Não terás outros deuses d iante d e mim . Isaías 44.24 : Assim diz 193
o Senh or, teu redentor, o qu e te fo rm o u desde o ven tre: Eu sou o Senhor que fa ç o tudo, q ue sozinho estendo os céus, e espraio a terra p o r m im mesmo. 8.1.4-T
odos
o s H omens São F ilhos
d e D eus
Essa afi rmação é feita da seguinte man eira: Tod os o s hom ens sã oftlh o s de D eu s, ass im Jesu s não é o filh o un igênito. E , nenhum hom em consci ente iri a abran dar a pró pr ia có ler a faz en d o sof rer e m atando o s eu filh o único p elo s p eca d os com etidos p o r outras pessoas.
A dem ais, D eus, que ép erfeito amor, não iria fa z e r isto (“Acendedor”, Associação dos Moços da Seicho-No-Ie no Brasil. Ano 3,1967 n° 8, p. 13).
Resposta Apologética: Quando lemo s essas palavras de Taniguc hi, não pode mos deixar de conclu ir que ele não passa de um hom em n atural e, como tal, n ão entend e das coi sas de Deu s, realm ente (1 Co 2.1 4). Os homens torna m-se filhos d e Deus quando aceitam Jesus como seu Salvador pessoal. M as a todos quantos o recebe ram, deu l hes o p od er d e sere m feit o s filh o s d e D eus; aos que cr êem no seu nom e (Jo 1.12). 8.1.5
-
A Seicho-No-Ie estende a divindade de Jesus para todos os seres humanos, dizendo: Q uem nasceu de Deus, D eus será. É o Verbo que se fa z cam e, e habitou en tre nós. E vim os a sua glória, com o a glória do u nigên ito do pa i, ch eio d e gra ça e de verdade. Aqui diz: o verbo se f e z carn e e hab itou e m nós. Preste atenção na apli cação do plura l. 0 verb o não habitou som en te em Jesu s Cri sto. Todo s nó s somos u n igên itos de
Deu s. H á muitos unigêni tos . Quem não com preende o que é unigênit 194
o,
v iv e iludid o, ê como um filh o p ród igo que p a rte pa ra uma via gem sem destino (“Ac ende dor”, Associação dos Moços da Seich o-N o-I e no Brasil. Ano 2,1 966, n° 2, p. 34)
Resposta Apologética: Em Jo 1.1 encontramos uma declaração solene da divindad e abso luta de Jesus. D iz o texto: No p rin cíp io era o Verbo, e o Verbo esta va com Deus, e o Verbo er a D eus . O texto, formado por três sentenças, não deixa dúvidas sobre três aspectos da pessoa de Jesus. Qu ando lemo s: 1) No princ ípio era o Verbo: encontramos u ma declaração sobre a etern ida de de Jesus. O Verbo sempre existiu co-e terna mente com Deus, o Pa i (M q 5 .2; Jo 8 .58 ); 2) e o Verbo est ava com Deus: esta cláusula fala da distinção de pessoas. O Verbo co-e xistia lado a lado, frente a frente com Deus, o Pai; e por fim: 3) e o Verbo era Deus: O que indica que o Verbo era, em tudesua (Cnaturez l 2.9). a divina, o que Deus era, Deus na sua plen i O texto deJo 1.14 não di z que o verbo se fez carne e habitou em nós, porém, que habitou entre nós. E o Verbo se fez carne,e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdadeJesus habitou entre nós - repetindo - e não em nós. Não temos a natureza deJesus, mas temos comunhão comJesus(lJol.3). 8.1.6A D iz a S eich o-N o-I e sobre a ressurrei ção de Jesus: Q uem consider a a ress urrei ção de Jesu s como um m ero ap arecim ento de seu cor po astra lpera nte os di scí pulos não con hece o profu n do significado da mesma (“Acend edor” , Associação dos Moço s da Seich o-N o-I e no Brasil.
Ano 3,1 967, n° 8, p. 19).
195
Co ntin ua a negação da ressu rreição corporal de Jesus, e a Seicho-No-Ie ensina \Jesus se ressusci tou em espíri to. O ve rd adeiro s ig n i-
fica d o da ressurreição d e Jesu s após a m orte na cruz é: ressuscitar no fu n d o do su b con scien te de toda a h u m a n id a d e a con vicçã o de que o hom em éfilho deD eus, após an ula ra consci ênci a dofilho do p eca do através do sof rimen to de Jesus. Não é a ressurreição d e som ente um a pessoa, mas a res surr eição de toda hum anida de (“Acendedor”, Associaçã o dos Moço s da Seich o-N o-Ie no Brasi l. An o 3 ,19 67 , n° 08, p. 20, junho de 1967).
Resposta Apologética: Ora, a ressurreição corporal de Jesus é assunto muito importante na Bíblia, c omo lemos em 1 Co 15 .1-6,1 4-1 7. Não se tra ta de um a ressurreição espiritu al, pois, nã o tendo Jesus pecado, não precisava ressuscitar espiritualm ente, que é um sentido figurado de quem, sendo pecador, nasce de novo, ou se torn a nova criatu ra, q uando ace ita a C risto como Salvador (2 Co 5.17; E f2 .1 -3 ; C l 3.1-5 ). Jesus ressuscitou corporalm ente dentre o s mortos. No primeiro dia da sem a na, muito de m adr uga da, foram elas ao s epulcr o, levando as especiari as que tinh am preparado, e algumas outr as com elas. E ac haram a ped ra revolvida do sepu lcro. E, entrando , não acharam o corpo do Senh or Jesus (L c2 4.1- 3) . O restan te de Luc as 24 .36 -4 3 declara que essa ressu rreição de Jesus foi corporal . A ind a quando Tom é duvidou d a ress urrei ção física de Jesus , Jesus perm itiu queT om é lhe tocasse: Depois disse a Tom e: P õe aqui o teu dedo , e v ê as minhas mãos; e cheg a
a tua mão, ep õ e n a no meu lado; e não sej as i ncré dulo, m as cren 196
te. E T om é respondeu e disselhe: Senh or meu, e Deus m eu! 20 .27 -2 8). Is so é ensino funda men tal da Bíblia. 8.1.7-
(Jo
J esu s é I gual a B uda
Ensinam: Sakia M u ni (Buda) e Jesu sfora m os máxi mos entre os m estres (“Acend edo r”, Associação dos Moço s da Seic ho -N o-Ie no Brasil. Ano 2,1 966, n° 2, p. 33) .
Resposta Apologética: Bu da foi conside rado mestr e ilum inad o quando desco briu a r azão d o sofri mento humano. Ad m itiu que su a ilu m i nação se deu quando definiu que o sofrimento hu man o era resultado do de sejo Jesus afirm ou que o sofrimento era con seqüên cia do pecado, usando o se u direito de livre-a rbítrio (Gn 2.16 -17 ; 3.1 -9; R m 5.12) e para elimina r o sofriment o do homem morreu por nós no Calvário (Mt 16.21-23; 26.26-28). 8 . 2 - F alsos M ilagres 8. 2. 1. - S alvo da M orte
Sãosutras atribuídos milagres à leituran.das publicações, notadamente as sagradas e a Shinsoka Lem os de alguns milagres atribuídos a tais publicações: D urant e a gu erra também hou ve um sol dado q ue foi s alvo p elo KANRO NO HOOU, que contém aspalavras da Verdade. A bal a in im iga dirigid a para ele acerto u e fico u retida no KANRO NO HO OU, qu e car reg ava consigo e e le sai u ileso (“Accn dedor”, Associação dos Moços da Seicho-No-Ie no Brasil. Ano 9,
1973, n° 52, p. 37).
197
Con tinu a a negação da ressurreição corporal de Jesus, e a Se icho-No-Ie ensina :Jesu s se res susc itou em espí rito. O verd a de iro sig n i-
fica d o da ressurreição de Jesu s após a m orte na cruz é: ressuscitar no fu n d o do su b con scien te de toda a h u m a n id a d e a con vicçã o de que o homem éfil ho deD eus , após an ulara cons ciênci a d ofil ho dopecado através do sof rim ento de Jesus. Não é a ressurreição d e som ente um a pessoa, mas a res surr eição de toda hu m an idade (“Acendedor”, Associação dos Moço s da S eicho-N o-Ie no Brasil . Ano 3,1 96 7, n° 08, p. 20, junho de 1967).
Resposta Apologética: Ora, a ressurreição corporal de Jesus é assunto muito importante na Bíblia, c omo lemos em 1 Co 15 .1-6,1 4-1 7. Não se trata de um a ressurreição esp iritual, pois, não t endo Jesus pecado, não precisava ressuscitar espiritualm ente, que é um sentido figurado de quem , sendo pecador, nasce de novo, ou se torn a nova criatura, qua ndo aceita a C risto como Salvador (2 Co 5.17; E f2 .1 -3 ; C l 3.1-5 ). Jesus ressuscitou corporalmente dentre o s mortos. No primeiro dia da sem a na, mu ito de m adr uga da, foram elas ao sepul cro, levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas. E ach aram a ped ra revolvida do sepul cro. E, entrando, não acharam o c orpo do Sen hor Jesus (Lc 24 .1- 3) . O restan te de Luca s 24 .36 -4 3 declara que essa r essurr eição de Jesus foi corporal. Ainda quando Tomé duvidou da ressurreição física de Jesus, Jesus p erm itiu que Tomé lhe tocasse: D epois disse a Tom e: P õe aqui o teu de do, e v ê as minha s m ãos ; e chega
a tua mão, ep õ e n a no meu lado; e não sej as incr édulo, mas cren 196
te. E T om é respondeu e disselhe: Senhor meu, e Deus m 20 .27 -2 8). Iss o é ensino fundam ental da Bíblia. 8.1.7-
eu!
(Jo
J e su s é I gual a B ud a
Ensinam: Sakia M u ni (Buda) e Jesu sfora m os máxi mos entre os m estres (“Ac ended or”, Associação do s Mo ços da Seich o-N o-Ie no Brasil. Ano 2 ,1 966, n° 2, p. 33) .
Resposta Apologética: Bud a foi consi derado mestre ilum inado quando desco briu a r azão d o sofri mento humano. Adm itiu que s ua ilu m i nação se deu quando d efiniu que o s ofrimento h um ano era resultado do desej o. Jesu s afirmou que o sofrimento era con seqüên cia do pecado, usando o se u direito de livre-a rbítrio (Gn 2.16 -17 ; 3.1 -9; Rm 5 .12) e para elimina r o sofrimento do homem morreu por nós no Calvário (Mt 16.21-23; 26.26-28). 8 .2- F a lsos M ilagres 8.2.1.-S
alvo d a M orte
Sãos utras atribuídos milagres à leitura das publicações, notadamen te as sagradas e a Shinsokan . Lem os de alguns milagres atribuídos a tais publicações: D urant e a gu erra também h ou ve um sol dado que f o i salvo p elo KANRONO HOOU, que contém aspalavras da Verdade. A bala in im iga d irigid a pa ra ele acertou e fico u retida no KANRONO H OOU , que ca rre ga va consigo e ele saiu il eso (“Acende dor”, Associação dos Moços da Seicho-No-Ie no Brasil. Ano 9,
197 3, n° 52, p. 37).
197
F azer a cr iança d orm ir ou vin do a l eitura do K AN RO NO HOOU, qu e fa la sobre o hom em filh o d e Deus e Perfeito, é ta m bém um bom m ét odo (“Acen ded or”, Associação dos Mo ços da Seich o-N oIe no Brasil. Ano 9,19 73, n° 51, p. 21). 8.2.3
-
0 Sr. Endo, p ela lei tu ra do li vro A VERDADE DA VIDA”e a sutra sa gra da KANRO NO HOOU , co m pre end eu a Verdade de que o hom em éfilh o de Deus e que todos os ser es viv o s são i rmão s. E concen tr ando o pen sam ento em Deu s, que é a srce m do fil h o de D eus, os mosqui tos, que são seus irmãos ,fica ra m fa z en d o o shinsokan em harm onia co m ele, sem lhe su gar o sa ngu e (‘Acendedor”, Associação dos Moços da Seicho-No-Ie no Brasil. Ano 9,1973, n° 52, p. 35) 0 hom em éfilh o de Deus , e ir m ão d e t odos o s seres, a té os p er ce ve jo s, que pa rece m ter nasc ido pa ra sugar o h omem, passam a n ã ofe rir mais o hom em (“Acen ded or”, Associaç ão dos Moço s da Se icho -NoIe no Brasi l. Ano 9,1 97 3, n° 52, pp.34-3 6).
Resposta Apologética : Jesus profetizou o surgimento de falsos profetas e falsos ciistos que fariam sinais e prodígios que, se possível, enga nar iam ate os escolhidos. Porque surgirão fa lsos cristos efalsos p rofeta s , efar ã o tã o gran des si nais e pr od ígios que, se p os síve l fora , enganai iam a té os escolh idos (Alt 24.24). U ma per gunta deve ser respondida pel os ade ptos da Seich o-N o-I e: qu an do um mosquito ou percevejo suga o seu sangue, terá ele
corage m de matar seu irmão? 198
8.2.4
-
0 Cân cer N ão E x is te
Na seção Perguntas e Respo stas, lemos:
P ergunta: T ive câncer de m am a, e a m ama esque rda f o i retirada. R ealizei tratam entos radioterápic os e quim iot erápi cos, m as o cân cer tornou a m an ifestarse no m esmo lo cal. Eu acredito na Seic hoN oI e, p ra tico a M editação Shinsokan, realizo o culto aos antepassados f a ç o a oraç ão do pe rd ã o e leio as sutras sagr adas. A pes ar de tudo ,p o r que h ou ve a recidiva do cân cer? D esde a pr im eira ci rurgi a, tenho pra ticado o que a S eic hoN oIe e nsi na. R espos ta: A SeichoN oIe ensina que o hom em éfilh o de Deu s, o cân cer não exi ste srci na riam ente, o cân cer m anif est ado ép rojeçã o da mente . P or que um filh o de D eu s srci na riam ente sau dá vel manif es ta doen ças? A cau sa está na m ente e nos at os condiz entes co m seu est ado m enta l. Aspr ática s religi osas da S eicho n oIe não s ão reali zada s com o fi m de curar doenças. 0 seu p o n tofu n d a m en ta l é agradecer aos antepassados , aos pa is, aos irmãos, a todas as pessoas, a todas as coisas e a todos os fa to s (“Fonte de Lu z”, Associação dos Mo ços da S eicho -N o-I e no Brasil . Ano 29,1 993, n° 277, pp. 36 -37 ) (Dest aque nos so).
Resposta Apologética: Quan tas mortes tem provocado e sse ensino que leva o s doentes com câncer a negar a realidade da enfermidade durante o per íodoque em que ain dacon se tribuir poderiam ar provi dências m édicas viessem paratom a saúde do pacien te. Param os adeptos da S eich o-N o-I e de reconhec er a existência da enfermidade apenas quando estão nos cai xões m ortuários e já não podem gritar: Não estou doente! Não estou doen te, pois a d oença não existe. Tudo é apenas um a m iragem da nos sa mente.
199
IX - O
utros
E nsinos P eculiares
9 . 1 - C ulto a o s A n tepa ssados
As d oenças dos ossos, sobretudo as da coluna, têm com o causa o problem a d e relacionam ento com os antepassados. D eve efetu ar culto aos antepass ados c om sincera dedi caç ão. Ê fun da m en tal que o cul to aos antepassados seja fe it o com sincero sen tim en to d e gra tid ã o (“Fonte de Lu z , Associ ação d os Moços da Seicho -N o-Ie no Brasi l. Ano 29 1993 , n° 27 8, p. 37). Recomenda a Seicho-No-Ie: Cultuemos tam bém os filh o s ou net os que m orre ram prec ocemente, ofe recendol hes diariam ente a l eitura da S utra Sagrada, C huv a de N écta rd a Verdade ou P ala vra s do Anj o. Se p ossível, d evem os d eterm in ar um horáriofix o para, diante dos espírit os do s ant epass ados (? m frente a um orat ór io ), ev ocá los (“Fonte de Lu z”, Associação do s Moços da Se icho -N o-ie no Brasil. Ano 29 , 1993, n° 28 6, p. 9). A Seich o-N o-I e recomenda e ntão o seguint e: Q uando a fa m ília f o r constituída p o r um casal efilh os, d ev ese evoca r os antepassados d e qu atro fa m ílias:prim eiram en te, evoca m se os a n tepassados das fa m ília s do p a i e da m ãe do m arido: Ó alm as dos antepas-
sados da Fam ília; Ó al m as dos antepassados da Fam ília. A seg uir , ev o ca m se os antepassados da s fa m ília s do p a i e da m ãe da esposa. Depois, devese pronunciar, um p o r um, o n om e dos p a ren tes fa lecid os h á menos de 5 0 ano s. D evese, ent ão, cham and op elo nom e essaspess oasfalec idas, dizer : Ó al m a d efu lan o de ta l (“Fonte de Luz”, Associação dos Moços da Seicho -No -Ie n o Brasil . Ano 2 9,19 93 , n° 286, p . 10)
200
Resposta Apologética: Pela Bíblia, sabemos que os mortos não se comunicam com os vivos. uando,pois, vos disserem : Consultai os que têm: espíritos fa m iliaQres e os adivinhos, que chilreiam e m urm uram P orven tura não consult ará o p o v o a seu D eus? A L ei e ao Test emu nho.' Se eles nã o fa la rem segundo esta p a lavra éporque não há luz neles (Is 8 .19 -2 0). Têm os mortos consciê ncia d o que ocorre em torno deles no lug ar onde estão: os cristãos ficam com Cristo no céu (2 Co 5.6-8; Fp 1.21-23); os descrentes ficam no Hade s até o dia do Juíz o F ina l, quando de lá sair ão para o lago de fogo ou Geena (L c 1 6.22 -25 ; Ap 2 0.1 1-1 5). Nada sabem do que o corre na terra (H b 9.27). Devemos ter respeit o pelos nossos parentes en quanto vivos , mas não há possibilidade de que el es nos ajudem ou prejudiquem depois da m orte. 9 .2 - C a rm a
Ensinam: Se um a criança n asce com algu m problem a, a ca usa não está som ente na c riança, mas tam bém no c arm a dos pais. Os espíritos procuram eli m ina r os pecados atrav és dos sof ri m entos ( Fonte de Luz ”, Associ ação dos Mo ços da Seicho -N o-Ie no Brasil . Ano 29, 199 3, n° 284 , p. 36). o culto aos se antepassados, acreditando que comEfetue isso odiariamente seu carm a do passado extin guirá (“Fonte de L uz”, Associação dos Moços da Seicho-No-Ie no Brasil. Ano 2 9,1 993, n° 27 8, p. 37).
Resposta Apologética: Queremos que nossos filhos e netos mostrem respeito e
admiração por nós enquanto vivemos, mas nada valem 201
homenagens prestadas após a nossa morte (Ef 6.2-3; Pv 23 .22; 1 Tm 5.4 ). Devemo s prestar culto a Deus e a Jesus Cristo, Seu Filho (Ap 5.11-1 3). 9.3
-
P essoas M ás N ão E x is t e m
Ensinam: E então poderem os p erceb er que neste m undo criado p o r D eus ja m a is existem pessoas m ás (“Acendedor”, Associação dos Moços da S eicho-N o-Ie no Brasi l. Ano 9,1 97 3, n° 31, p. 9).
Resposta Apologética:
Dizer is so é ignorar a histó ria dos grandes criminosos como Ne ro, Hitler, S talin e outros que se notabilizar am pelas suas crueldades. Parec e incrível! Diante de tanta malda de hu mana hoje existente, e muito m ais à medid a que a vinda de Cristo se avizinha que ou se alguém afirma r que não exis tem pessoas más. Isso é ridículo! Como está escrito: Não há um
ju sto, nem um sequer. Não há ningu ém que entenda; não h á n in gu ém que busque a Deus. Todos se extraviaram , eju n ta m en te se fiz era m inúteis. Não há quem fa ça o bem, não há nem um só (Rm 3.10-12 ;M t24.12,37 -3 9; 2 Tm 3 .1-6 ). 9.4-S atanás ( o u diabo ) e I n fe r n o N ã o E x is t e m
Ensina a Seicho-No-Ie: PERGUNTA: Na do utrin a da S eich on oI e ex ist e Sat anás , diabo ou in ferno ? Respo sta. Satanás ou diabo e infern o não s ão exist ênci as ver d a dei ras, po rq u e D eus não os criou. Como p od er ia D eus criar o di abo ou o infern o? E le não fa r ia isso (“Fonte de Luz”, Associação dos Moços da Seicho -No -Ie no Brasi l. Ano 28 ,19 92, n° 275, p . 39) .
202
Resposta Apologétic a: Na rea lidade , quando Deus criou o mun do e todas as coi sas, Ele viu que t udo q uanto tin ha feito era m uito bom (Gn 1.31), mas, o hom em, por livre-arbítrio, escolheu dar ouvi dos à voz da serpente e caiu em pecado. Pelo pecado a morte passou a todos os homen s porque t odos pecara m (Rm 5.1 2). A solução para o pecado do homem veio com Jesus Cristo, que, sendo Deus (Jo 1.1) se fez homem (Jo 1.14) e para no s livrar da condenação morreu por nós trazendo -nos a salva ção (Tt 2.11-14). O homem é responsável por aceitar ou recusar a s alvação gr atu ita na pessoa d e Jesus Cristo. Quem crer em Cr isto e for batiz ado sera sa lvo, mas q uem não cre r será condenado (M c 1 6.1 5-1 6). Jesus fal ou do céu (Jo 14.23), mas tamb ém falou d o inferno como l ug ar preparado para o diabo e s eus anjos (M t 25 .41 ). No entanto, o homem ao ir para o infe rno, vai para um lug ar que não lhe foi destinado. Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: A parta ivos d e m im , m alditos, pa ra o fo g o eterno, prepa rado p a ra o dia bo e seus anjos. E irão estes pa ra o to rm ento eterno, mas osjus tos pa ra a v ida ete rna (M t 25 .41,46 ). Como le mos o inferno foi preparado p ara o diabo e se us anjos. Se o homem vai para lá é por vontade pessoal. A ironia da Seicho-N o-Ie é tanta, que, zombando do inferno, assim se pron uncia: Quem p rega : Pecadores, vós ca i rei s no inferno, el e p róp rio cairá no infern o (“Acendedor”, Associação dos Moços da Seicho-No-Ie no Brasil. Ano 6, 196 7, n° 3, p. 38). O ra, como algu ém cairá num lugar, que, segundo a Seicho-No-Ie, não existe? Deus não criou um diabo, mas criou um querubim de grande poder e ele se
ensoberbeceu e sofreu a queda , pela qua l se tornou Satan ás 203
(Is 14.12 14; Ez 28 .14 16). E depois de tudo o que de mal aconteceu no mundo pelo pecado insuflado de Satanás, outro Querubim - o da Seicho -N o-Ie está causand o gran des males no mun do com seus ensino s falsos e absurdos.
204
X -C
onclusão
A Seicho-No-Ie é um movimento que procura estar bem com todas as religiões mundiais. Isso se observa a partir das cita ções contidas em suas pub licaçõ es, que fre qü entem en te fazem citações da B íblia e de outros li vros de religiõ es o rien tais. A S eichoN oIe e o cristianism o origin a ria m en te são unos, e a sua ideologia bá sica é a Verdade do h om em FILHO D E DEUS, o ri ginal men tep er feito, do nd e surgem todos o s bens reinante s. E n este p o n to que a SeichoN oIe e o C rist ianismo se unem p er feita m en te (“Acend e dor”, Associação do s Moç os da Seich o-N o-Ie . Ano 5,1 966, n° 2, p. 43). O leitor d iria que essa últim a d eclaração corre spond e à ver dade? A respo sta só pode ser um a: N ÃO!
205
ADEPTOS DO NOME YEHOSHUA E SUAS VARIANTES
I - I ntrodução Os adept os do nome Yehoshua e Suas Variante s ( ASN YV) surgiram no Brasil por volta de 1987 aproximadamente. Esse movimento não é propriam ente dito um a heresia ou seita d e ori gem b rasileira, já que existem similares nos Est ados Unidos e em outros lugares. Embora seja relativamente novo no Brasil, esse movimento experimentou um incrível fracionamento. Entre os adeptos do nome Yehoshua há muita divis ão e ram ifica ções, tanto doutrinária quanto institucional. Há grupo que nega a doutrina bíblica da Trindade, outros são sabatistas, ou seja, defendem a guarda do sábado, outros crêem ainda em duas categorias de sal vos: os cristãos que habitarão no céu e os judeus, assírios e egípcios, que em bora possam ser s alvos, herdarão a terra. Outros creem em tudo iss o etc. São exclusivistas, ostentand o assim o monopólio da salvação. Alguns grupos são denominados de as Testemunhas de Yehoshua, Gideões de Yehoshua H am ashiach, Igreja do Deus Yehoshua etc. A lguns dos seus líderes e escritores sao: Jose Cláu dio Pin he iro,Jo sué B. Paulino, I vo Santos de Cam argo etc .
209
II - O N o m e YEHOSHUA Os adeptos do nome Yehoshua e suas variantes ensinam que o nom e Ye ho shu a é de srce m d ivin a e sign if ica Deus Salvado r (YEHO = SENHO R + SHUAH =SALVAÇÃO). Falam que o nom e Jesu s é d e origem p a gã e sign ifica D eu scavalo (YE =DEUS + SUS = CAVALO).1Vão mais além na sua obstinação contra o nome Jesus, com parando -o com Esu s - deus mitológico dos celtas, q ue apare ce segurando serpentes com cabeça de carnei ro. C on cluindo pre cipitadamente que os cristãos adoram a serpente, em vez do Cord eiro de Deus. Adm item aind a que o Senhor Jesus seja o por tador d o m isterioso núm ero 666. Gostaríamos de iniciar nossa breve consi deração ao s Ad ep tos do Nome Yehoshua e Suas Variantes (ASNYV), partindo da perspect de que nos a comp lexi dade em do Êx Nome d eé Deus (YHWH),ivaconforme é apresentada 3.13-15 uma ema rP insistência de que somente a pronúncia Yehoshua (hebraico S7271IT), par a o nome de nos so S enhor e Salvador, Jesu s C risto, deve ser ou tra. Nossa intenção não é despr ezar, nem m uito menos ridic u larizar, mas apen as fazer a apolo gia cristã das questões concern en tes aos argum entos apresentados por ele s. Concordamos inteirame nte com os ASN YV que o e studo de diversas líng uas é im portan te e de mu ito provei to, discordam os, porém , dos exemplos que eles ofe recem para apo iar suas doutrinas. A diferença entre hipóte se e, fato com provado desempenhará um pap el im portan te em nossa argum entação, poi s somos cientes de que há um a ten dên cia no ser hum ano pa ra confund ir esses dois conceitos. C onfusão esta que se encontra sedim entad a em fat ores
de ordem subjetiva, assum indo, mu itas veze s, um aspecto passion al.
210
Dizem os ASN YV que nome próprio nã o deve ser trad uz i do, mas apenas translit erado . Será que realmen te este princíp io deverá ser sempre observado? Se a resposta for afirmativa, o que podemos co ncluir acerca d e tais nomes próprios: Simão , João, Ped ro, José, Juda s, Jacó , M ar ia, Isabe l, Débora, M oisés, Elias, Obadias etc.? Todos esses nomes próprios, dentre outros, são translitera çõe s, traduções ou equivalentes (formas) portugueses de nomes próprios hebraicos? Nomes como rabi, messias, dracma, sábado, pe nte coste s, e sic lo, são traduções, transliteraçõ es ou equ iva lentes portugueses deonomes hebraicos? Para esclarecer s ignificado de transli ter ação, tradução e equivalente , partirem os de um texto do Evan gelho de João (1. 38, 41, 42): E Jesus, vo lta n d ose e ven d o que o seguiam , disselhes: Que buscais ? D isseram lhe: R ab i (que, tr aduzido, qu er d ize r mestr e), ond e m oras? . ..Este achou p rim eiro a seu irm ão Simão e disselhe: A chamos o M essias (que, traduzid o, é o Cristo). E levo u o a Jesus. E, olhandoJesus
p a ra ele, disse: Tu és Sim ão,filh o de Jonas; tu serás ch am ado Cefas (que quer d izer P edr o). Os nomes Jesus, Rabi, M estre, Simão, M essias, Cristo, Jon a s (João) e Pedro são escritos respectivamente da seguinte forma no or i gina l grego: It]oo uç (Iesous), Pa(33 i ( rabbi ), ÀiôaoKaXoç (didás kalos), Ei|acov (Símon ), M so o iaç {Messias), X io to ç (Kh ristós), moç, (hyiós), Icoavvriç (Ioánnes), Kr)(paç (Kephâs) e IIsipoç (Pétros). Uma vez que todos os manuscritos do Novo Testamento grego estão escritos em grego Koiné, não seria sensato insistirmos em argumentos que partem da hipótese de que os autógrafos, ou seja, os escritos elaborados por seus próprios autores, teriam sido escrit os em heb raico ou aram aico e depois traduzid os pa ra o grego.
Por isso, o critério máximo de autorid ade em termos de exegese e
211
her menêu tica do No vo Testamento será o texto grego, ainda que sejam adm itidos os problem as de varian tes textuais. A tabela abaixo será útil para in ic iarm os as nossas considerações: EQUIVALENTE TRADUÇÃO PORTUGUÊS HEBRAICO ARAMAICO GREGO GREGA • ••• • ••• Jesus Msnrr lT|OOUÇ ••
Rabi
•
Simão
• •• •
Pappi EiUtov
AiôaaicaXoç
• ••«
MEaaiaç
Xpiaxoç
~a
•t
••••
Icoawriç
••••
«era
Kriqjaç
ÜETpOÇ
Messias
rroo
Filho
•
João
prrp
•••
**
••••
ÜIOÇ
••••
Cefas
Em todos estes nomes não encontramos a transliteração de nomes próprios. Ir|oouç ( Iesous ), Iir|COV ( Símon ), piT P {Ioánnes) e Kr|(paç ( Kephâs ), não são transliterações do hebraico e aramaico, são apenas equivalentes gregos de nomes próprios proven ientes do hebraico e aram aico. PaP(3 i ( rabbi ) e M eacn aç {Messias) são equivalentes do hebraico ‘,D"1 {rabbi) e {Mashiach). Kr|(paç {kephâs) é um equivalente grego d o aram ai co XETD {keypha). AvSaoKaXoç ( didáskalos ), X p io ro ç {Khristós), moç {hyiós) e riexp o ç {Pétros) são traduções gregas do hebraico e aram aico. Co mo po demos perceber, não há nest as palavras nen hum exemplo de tran sliteração de nomes hebraicos e aramaicos.
212
Os ASNYV não percebem a inconsistência de insistir somente na trans liter ação d e y ^ ir P (Y EHOSHUA). Partem da hip ótese de um exem plo bíblic o de t rãnshteração, con tido em Lc 23.38. Afirmam que a transliteração de ( YEHOSHUA ) em letras gregas seria Isrio^ua ( Ieêoksya ). Em letras latinas seria Yehoshua2. Lem bremo s ao pre zado leitor que transli ter ar significa redu zv um sist ema de esc rit a p o r outr o, letra p o r letra , ob serva nd ose as l ei s fo n é t icas perten cen tes a am bos os sistemas. Duas observa ções merecem des taques nesta hipótese: Nems, todos uscritos a leitura : em let rasIa)grega lati na os s (r man om anas) e hebrgregos aic as. apresentam O N ovum T estamen tum Graec ae (NA 27 ), de suma impo rtância para a crítica textual, não aceita esta citação. Seria menos problem ático o texto de João 19.20; 2a) A transliteração lsr| 0 ^ua {Yeêoksya) apresentada pelos ASN YV não é plen a. O Shváh sonoro (:) é representad o por s {eps
ylon ). O n {he) co nso nanta lé representado pela voga l lon ga r| (eta), a vocalização 1 ( cholem ) é representada por o ( omikron ), o (shin ), um a consoa nte fricativa palatal, que so a como ch na palavra portu guesa achar é represen tada pela consoante d upla £, (ksi) = K ikáppd) + o {sigma). A letr a grega t, soa em português como x na palavra táxi. Percebemos, então, que ela não é o equivalente p len o da con soan te hebraica ü ( shin ). A vocalização ( quibbúts ) é representada por l) ( hypsilón ). Daremos ao leitor o nome hebraico ou aramaico, a transli teração latin a, o equiv alen te grego, o equiva lente latino , a tradução greg a, a tradução la tin a, o equiv alente po rtuguês, e a tradução por tuguesa, qua ndo possível, de stes nomes em questão.
213
Nome Hebraico ou Aramaico
imrp 'zn
Transiiteração Latina
Equivalente Grego (forma)
Equivalente Latino
Yehoshua Rabbiy Shime
on
Tradução Latina
Tradução Grega
I Equivalente Portuguesa (forma)
Tradução Portuguesa
••••
Itigouç
Iesus
Pappi
Rabbi
Eiucüv
Simon
••••
Jesus
•. •.
Magister
Rabi
Mestre
»•*l
...•
Simão
....
AiSaoKaXoç
rroo
Mashiach
Msooiaç
Messias
XpiOTOÇ
Christus
Messias
(Ungido)
na
Bar
(Bap)
Bar
uiop
Filius
....
(Filho)
pnr
Yochanan
Icoawriç
Ioannes
•
João
...•
Pedro
(Pedra)
x s -d
(Keypha)
Kricpaç
Cephas
• ■•
nsT\|/op
•
•• •
Petrus
Podemos concluir facil mente que: a) Jesu s, Sim ão e J o ã o são equivalentes portugueses dos nomes próprios Ir|oouç ( Iesous ), Ei|icov ( Símon ) e Icoavvr|ç (.Ioánnes ), que são equivalentes gregos dos nomes próprios hebrai cos (YEHOSHUA), ( Shimeon ) e p!TP ( Yochanan), b) M essias eR a b i são equi valent es por tugue ses de M co o ia ç (Messias) e Pa(3(3i (rabbi ), equivalentes gregos dos substantivos hebraicos ITttfH (M ashiach ) e {rabbi), c) Cristo é o equival ente portuguê s de X pio xoç {Khristós), tradução grega do hebraico ITK7Ü ( M ashiach ); d) Filho é a tradução do aramaico "1D (bar), traduzido em gre go por mo ç (hyiós) e em latim por filius, e) M estre é a tradução portuguesa d o hebr aico " m (rabbi), que em grego é A iSa oica X oç (, iidáskalos ); f) Cefas é o equiv alen te por tugu ês de Kricpaç ( Kephâs ), equi valente grego do aramaico KETD (keypha), g) Pedro é o equivalente português da tradução grega
IlETpoç ( Pétros ), que é a tradução do aramaico KETD (keypha). 214
Obs.: Não houve transliteração alguma, segundo o critério adotado p elos ASNY V. Josué B. Paulino, referindo-se ao texto abordado por nós, declara o seguinte: P or is so nós ve m os as E scr ituras repletas de text os “p ara fr aseados”, e fra ses espúrias acrescentadas en tre ( ) ,p o r exem plo, Joã o 1:4142; 4;25, onde aparece en tre ( ) acréscim os espúrios deturp a n d o o sentido do texto sagrado.3 Exam inemos, então, prezado le i tor, as referências citadas por ele, na edição Rev ista e Co rrig ida de João Ferreira de Alm eida: Este achou p rim eiro a seu irm ão Sim ão e diss elhe: Achamos o M essias (qu e, traduzido, é o C risto). E lev o u o a Jesus.E , olhandoJesusparaele , diss e:Tu és Sim ão,fi lho deJo na s; t userás chama do Cef as (que quer diz er Pedro) , e: A m ulher disselhe: Eu sei que o M essi as (que se chama o C risto) vem ; quand o ele vi er, nos anu nciará tudo. Sabemos que os parênteses servem pa ra isolar explicaç ões, indicações ou comentários acessórios. As frases que os ASNYV chamam de espúrias: (que, tr), adenuzido , é C -se ri sto), (quextoqugrego er d ize Pedro) e (que se chama o Cristo contram no te semr pa rên tese s. Com o podem ser espúri as se a parecem no texto gre go? N ogr eg ooec m v laeBspia rivs uousvovxpi oTCx; ( ho estin methermeneuómenon Khristós), o spuriveusiou Ttsxpoç (ho hermeneúetai Pétro s) e o À,8yo|aevoç, xpicsxoç (ho legóm eno s khristó s). Temos três verbos: 1) o verbo |a,£0£p|J,r|VSUC0 (m ethermeneúo), composto da preposição |xsxa (metá) +sp|o,r|vsuco (ermeneúo), cujo significa do é tradu zir (para ou tra líng ua ou idio ma); 2) spn.r|vsuco (ermeneúo), cujo sentido é interpretar e 3) Xsyco (lego), que pode ser lido aq ui como cham ar (por um nome). Nem todas as traduções são unânimes em utilizar os sinais de pontuação, pois sabemos que os critérios variam de tradutor para tradutor. Discu tamo s os critérios de pontuação em destaque,,
mas não os coloquemos no mesmo n ível do textogrego . Deduzimos
215
facilmente que estas frases são consideradas espúrias pelos ASN Y V devido ao fato de elas apoiarem a tradução de nomes pró prios, o que seria um problem a para os AS NYV, um a vez que el es insist em em que nom ep róp rio não se tr aduz, apenas se transli ter a .4 Josué B. Paulino apresenta-se como profeta da restauração do verdadeiro e único NOME do Senhor. Vejam a conclamação suge rida por ele: ...D iante do expos to, sem nen hu m insult o ou af ronta fra tern a lm en te CONVIDAMOS todos os m inistros e va n gélicos,p resbí teros , diáco nos. obreir os e a com un idad e eva n gé lica em geral , bem
como to da a população pa ra pa rt ic iparem de um amplo e profun do DEBAT E sobre tradução ou tra nsliteração do no m e sagrado Yeho shua nas E scr ituras Sag rad as. Tod os d ev em p a rticip a r dess e debate iné dito inclusive tel efonand o p a ra a Comissão de Tradução, R evisão e Consulta da SOCI EDADE BÍBLICA D O BRA SIL. F on e (01 1) 421 6711, B a ru eriS P ; COBRANDO del es a edi ção de um a Bíbl ia corri gida com o N ome verda deiro do Fil ho de D eus em lugar do pseud ônim oJesus. ..5 Seria um absurdo cobrar da Sociedade Bíblica do Brasil uma edição da Bíblia corrigida com o nome ver da deiro Yeh oshua, sempre que no Novo Testamento aparecer o pse udônim o Jesu s e M ashiach sempre que aparec er a suposta deturpação fo n ética Cristo. Acreditar nesta edição seria não levar em conta a contribuição de três ciências que s e opõem à s idéias dos ASN YV: 1) a ling üística ; 2) a herm enêutica; 3) a apo logética. A lingüística, porque os ASN YV não levam em considera ção o estudo histórico e comparativo das língu as, ch egan do a pont o de afirmar que Ir|oouç é um a p a lav ra grega, que, em hebr aic o sign i-
fic a d eu sca va lo .6 Se a pala vra é grega, como podemos d ar o seu sig
216
nificado em heb raico? P ara ta l falácia, desm emb ram Ir|aouq em I r| (Ie)= Deus (hebraico?) mai s aou ç (sus) =D10 (cavalo em heb raico ). A herm enêutica, porque desconsideram os problemas con cernentes à interpretaç ão, chegando a afirm ar que tr oc aram ap a la vr a hebraica M essi as p elo Cris to gre go , assi m como Yeh oshua f o i trocado p o r Je sus, também dos gre go s.7 Le mbr emo s que M so o iaç (Messias) está para o hebraico rPÍE?» (Mashiach) assim como Itioouç (Iesous)está para ( Yehoshua hamashiach). A ssi m sendo, podemos afi rmar qu e J T P a n (Yehoshua) en contra o equi valente grego It|gouç o M s a o ia ç (Ie sous hoM essi as). Irioouç o XpiOTOÇ(Ies ous ho K hrist ós) é a traduçã o gre ga sem a tradução do nome (Yehos hua), Iesus C hrist us é o equival ente lati no Je su s Cr isto é o equivalente português e Jesus o Ung ido é a tradução por tuguesa de IT & an SJCnrr ( Yeho shua ham ashiach). A apologética, porque por trás de suas insistências na trans literação eles negam a doutrina da Trindade, afirmando que Yeh oshua é o im u tá ve l NOM E do Pai, Filho e E spirit o Sant o... Analisando agora Atos 26.14-15: E, cain do nós todos p o r terra, ou vi um a vo z que m efa la va e, em líng ua hebrai ca, dizia: Saulo, Sa ulo,por que m epe rsegu es? Dura c oisa te érecalcitra r c ontra o s ag u ilhõ es. E disse eu: Q uem és, S enh or? E ele respo nd eu : Eu s ou Jesus, a quem tu persegues. D izem os ASN Y V que se o própri o Jesus falou se u nome em línpoderemos, gu a hebra ica no texto grego xr|deE(3pouôi (tê hebraí di) - como ent- ão, pron unciá-lo outra f orma? Seu sistema doutrinário os obriga a ignora r um dado muito imp ortan te: a autoridade do text o de Luc as enc ontra-se p rim eira m en te em sua lí ng ua or igin al, o grego, apesar de estar escri to em grego que Jesus falou com Paulo em hebraico. É óbvio que IWIIT ( Yehoshua) é o nome hebraico de Ir|oouç (Iesous), seu equivalente grego. Ja
demonstramos que Iehoxua (Ieêoksya) não é a transliteração de 217
J?K?irP (Yehoshua). Veja, preza do leitor, que seria dif ícil acr editar na hipótese de que pelo menos um man uscrito grego aprese ntasse a transli teração sugerida pelo s ASN YV . Hipoteticamente , deveria ser assim o texto grego: Eyco eijai Ier|oÇua ov ou ôicdksiç ( eg o eim i Ieê oksya hon syD iokeis). Nesse c aso, teria ac ontecido um a conspiração lin güística muito bem estruturada pelos gregos e romanos que a lingüística moderna parece ignorar. Assim como as testemunhas-de-jeová inseriram o nome J e o v á na Tradução do Novo M un do no Novo Testamen to, sem a autorizaçã o de pelo menos um manuscrito gre go, ass im também querem fazer os AS NYV, inse rindo o nome Yehoshua. Se levássemos em consideração apenas o AT, poderíamos aceitar a discutibilidade de tal projeto; tratando-se, porém, do NT, não há base lingüística alguma que o justifique. Go starí amo s de salientar ainda que os N om ina Sagra (os nomes sagrados) estão relacionados a diversas ciências, tais como, a semân tica, a herm enêutica, a exegese, a teologia, a filologia e a apologética. Se a ling üística já descarta tal hipótese, o que esperar, então, dessas outras ciências em relação zo pr ojeto dos ASNYV? Façamo s um breve retrospecto do Nom e Jesu s: Jesus é prov enien te do hebraico (Yehoshua), cuja transliteração é Yehoshua Josué. Sua tradução é Y H W H (m rP ) é salvação. Josué era chama do de p Uttfin (. HosheaBenNun ). Oséias, filho de Num (Nm 13.8, DJ?CPI t 32.44 ) é a sua) tradução. Em N m 13.16 MApós oiséso mudou nome PI (Hoshea para tfíDHrr (Yehoshua). cativeiroo babilônico, ( Yehoshua ) tornou-se S W ' {Yeshua ,). O Sumo sacerdote Jesus é cham ado em hebraico tanto S?K?‘]!T ( Yehoshua ) (Ag 1 .1,1 2,1 4; 2. 2,4; Zc 3 .1 ,3 ,6 ,8 ,9 ; 6. 11) qu anto S?lBr {Yeshua) (Ed 3.2,8, 4.3; 5.2; Ne 7.7). A Septuaginta usou Ir|oouç {Iesous) tanto para JflEnrP (Yehoshua) como para W ’ (Yeshua). Concluí
mos, portanto, qu e Iyo ou p {Iesous) e seu equivalente lat ino Iesus é 218
o nome do nosso Senh or e Salvador. Jesus é o equiv alente p ort u guês do SJEnrr / PIÍT ( Yehoshua/Yeshua ). Acreditam os A SN YV que o N ovo T est am ento, com exce ção das c art as de Paul o, f o i esc ri to em aramaico ep osterio rm en te copi ado p a ra o grego. Os m anuscritos m ais a n tigos do N ovo T estam ento são datados do an o 340 a. D. os Co dex Vaticanus. Esses Codex são escritos em gre go . N ão s ão os srcina is escritos pelo s apóst olos, ma s são cópias posteriores .9 Em primeiro lugar , deve mos diferenciar a evidência da hipótese. Josué B. P aulino não d istingue o hebraico do aramaico, pois em determinado mom ento e le afirma: Sabemos com certeza que p elo m enos o E van gelho de M ate us f o i escr it o em aram aic o. ..10 Logo em seguida, afirma: Visto que M ateus escreveu em hebrai co, éin co n ce b ív el que ao rel ata r a an un ciação do A nj o em M ateus 1: 21, ele n ão tenha escrito Yehos hua ,nHebraico ou aramaico? Sabemos com certeza que ambas as líng uas são scmíticas, mas a dúvida perm anec e, pois sã o línguas distintas. G ostarí amos de lembrar ao prezado leitor que os papiros Bodm eriano s 66 ,75 e 76, à disposição d e pesquisadores na Biblio teca Bodmer, em G eneve, Suíça, apresentam a abrevia ção IS ou IC para Iri oo uç ( Iesus ). No papiro 75 encontramos os evange lhos de Lucas e João . Sua dataçã o é da da como prováve l entre 175 e 225 a.D., sendo bem anterior a Jerônim o, o res ponsáv el, segun do os ASNYV pela criação do nome blasfemo, unindo o J de Júpiter, o equivalente romano da suprema divindade Zeus dos gre gos, à divinda de dos celtas (gaulese s) Esus. O nome Jesus p ara os ASN YV seria, então, a união de Júpiter e Esus. Seria importante lembrarmos que o ^ (Yod) he braico pode representar a vog al i ou a consoante y . Pierre de la Ra mée difundiu, n a Renascença, as letras J& V co m o equivalen tescon sonan taisparao ze «latin os (roma nos) .
Temos, portanto, dois fortes argumentos contra os ASN YV para a
219
explicação da srcem do nome blasfemo, o pap iro 75 (p 7 5), anterior ajerôn im o, e Pier re de La Ram ée, p o sterior a Jerônim o. Algo que parece ser digno de destaque é a incrível afirmação de Haroeh José Cláudio Pinheiro, outro difusor das idéias dos A S N Y V - [Haroeh é a transl iteração do hebrai co H ÍIH {Haroeh), que traduzido é o pastor\ —em sua apo stila d ecla ra: D urante t odo o te m po da históri a da hum anidade, o hom em pro curou interpretar o tetragram a YHW H = YEHOSHUA. Nomes co mo Jeo vá , I a v é ja v é , Yawé, Y ahw ehforam apresentados c om o sendo a t ransliteração do nom e Sa grado do etern o Deu s. Onde enco ntram os na tradu ção “SEPTUA GINTA”( tradução fe it a dos or igina is hebraic os pa ra o gr eg o p o r 70 ju d eu s) o n om e SENHOR , na v erd a d e se en con tra nos o rigin a is hebraicos o tetra gra m a “YHWH” que sign ifica tra ns literado litera lm ente “YEHOSHUA”ou “YHW HTSIDKEN U” (0 eterno é a salvação, ou O Sen hor e'a Salvaç ão). M ais t arde, on om eY ehosh ua foi substitu íd o p o r “K Y ”e “K C ” fo r m a a b reviad a da p a la v ra g r eg a “K yrios” (SENHOR)}2 E ainda prossegue, citando Êx 6.3, e dando sua expli cação para a pronú ncia do tetr agram a, estabelece ndo uma equivalência com Yeh oshua: A pareci a Abr aão, a lsaq ue , e aJacó, como o D eus TodoPoderoso, mas p elo m eu nom e, o S enho r (YHW H = YEHOSHUA), não lhes f u i con h ecid o ÊXODO 6.3 ,13 O que nos chama a atenção é o fato dos A SN Y V não se preocuparem com a transliteração nomes destes trêsospatriarcas nome própri o não sedos traduz, perguntam mais um citados! a vez: AbSeraão, Isaque e Jacó são transliterações, traduções ou equivalentes portugueses de nomes próprios hebraicos? Além do mais, duas observações, pelo menos, merecem destaque: Ia) A significação indepen de de uma transliter ação litera l , uma vez que a questão do sentido das palavras pertence ao domínio da semântica, ciência que estuda a
signilicaçao das palavras e da hermenêutica, ciência que tem a 220
interpretação como objeto essencial de análise; 2a) Yehoshua (hebrai co S?tí?irn) jam ais poderá se r o equi valente de Y H W H , em hebra ico m iT . Percebemos as duas letras 5 2 eAVquest (shi não e ayin) não estão presentes no tetragramquea m !T (YHWH). referen te ao nome de Deus em Êxodo 3.15 não deve, em hipó tese algu ma, estar associada à questão do nome Yehoshua. A incerteza da pro nún cia do tetragram a leva em consider ação somente as possibili dades vocálicas. As duas letras hebraicas e S? {shin e a yin ) apresen tam proble mas vocá licos e consonan tais. Josué B. Paulino nos apresenta um relato para fortalecer a crença na pronúncia do nome Yeho shu a: Em m aio d e 19 95, a m inh a filh a M iriã tev e um sonho e assim m e relatou: Sonhei que ha via term ina do d e assisti r a um estudo bíblico sobre o nom e de Yeh oshua e h a via fica d o preocupada com o sign ificado desse nome. E ntão eu estava lendo um livr o e nesse livro aparecia a inscr ição: INRI , esse nom e brilha va e clarea va todo o quart o ond e eu est av a e eu sen tia u m gra n d e poder, sen ti a como que uma vo z dizia: INR I sig n ifi ca YEHOSHUANAZARE NUS REXIUDEAEROUM em latim e hebraico é YEHOSHUA HANOZRIWUMELECKHAYCHUDIM ( YHWH) e em p o rtu gu ês é YEHOSHUA NAZARENO R E I DOS JU DEUS... ,14 Uma dúvida surge, subitamen te, em nos so interior após a l eitu ra do rela to dess e sonho: por que não foi dado o significad o em grego? Será que poderíamos levantar um a hipótese para explicar tal omiss ão? A omissão, talvez, seja devido ao fato de que o texto grego de João 19.19 não possa apoiar esta revelação, pois seria desta forma: Ir|oouç o NaÇcopaioç o (3aoiX,8U<; tcov Iouôcucov (lesousho N adzoraios ho basileús tôn Ioudaion). Como encontrar no grego o equivalente do hebraico? Já demonstramos que Iesus é o equivalen te latino de Í^HT (Yehoshua) e Ir|oouç (Iesous), seu equivalente
grego. O significado em hebraico dado pela filha de J. B. Paulino
221
não corresponde à índole do idioma hebraico, pois deveria ser Y ehos hua há n otsri méle kh (ou m élech) hay ehud im . Wumel eck não é aceitá vel, pois nã o há prese nça de 1 (waw) conjuntivo na inscrição em hebraico. 1 (waw) surge, en tão, par a corresp onde r ao 1 (waw) do tetragr ama m rP ( YHWH). Valem-se ainda os A SN Y V de um esquem a criptográfico conheci do com o ,gem a tria , para afirm ar que Jesus Cristo é o por tado r do fa m igera d o n úm ero 666, ISsendo, portanto, o nom e da besta citada em Apocalipse 13.18. Demonstram isso da seguinte maneira: IESUS C RI ST VS FI LII D E I 1 + 5 + 100 + 1 + 5 + 1 + 50 + 2 + 500 + 1 = 666 Em primeiro lugar, gostaríamos de lembrar que IESVS CRISTVSFI L II D E IélESVS CRISTVS +FILII DEI. Em segun do lugar, IESVS CRISTV S sozinho eqüivale a 112. Em terceiro lugar, FILII (genitivo masculino singular) deveria ser FILIVS (nom inati vo m asculino sing ular). As sim sendo, teríamos: FI LI VS D E I 1 + 50 + 1 + 5 + 500 + 1 =558 IE S U S C R I S T V S = 112 + F IL I V S DEI = 558 =670 670 é diferente de 666 Percebemos, portanto, a necessida de da presen ça de títul os ou apostos - sem con tar com a presen ça de FILII, ao invés d a forma correta FILIVS par a se che gar ao número 666. Os ASNYV, para c aracterizar sua exclusi vidade, acreditam na evidência da con firmação de sua doutrina fon ética por meio de sonhos, visões , revel ações e consult as ao S enh or por interm édio da caixin ha da prom essa. Eis algumas de suas evidências: ...E o Senhor
no sso D eu s vem confir m an do a M ensagem atra vés de diversos So nhos,
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Visões e R evelações, con cedid os a m uitos irm ãos e irmã s confo rm e as Prom ess as de Su a Palav ra (Joe l 2:28-3 2; Ap 11:3-6). ...Eu, irmã G uinoral M. Pau hno, t iv e um so nho , no qu al está vam os no spreparan do pa ra a gra nd e tnbul ação. .. ...E nt ão, eu ora va a D eus ( no sonho) e consu lt ava ao Senh or atr a vés da caixinha de prom essas. Por ém, quand o abri a caixa d ep io mes sa, constatei que não h a via nenh um a m ensa gem d entro da c aixa, no en tan to h a via um a CANETA, que pa recia do tipo tin teiro; a qu al era extremamente p esada e boni ta. E estava escr it o horizo nta lm ente na m esm a canet a, como se fo sse uma dedicatória: Eu te constitui p rofeta en tre as nações ” Veja, prezado leitor, que não nos parece razoável acreditar em sistemas doutrinários que tenham outra fonte de revelação além da Bíblia, a Palavra de Deus. A subjetividade pode, muitas vezes, fornecer subsídios para o dogmatismo político, religioso ou cultu ral. Po r esse motivo, devemos ter cuida do com as pessoas que se ju lga m exclusivamente detentoras ou portadoras da verdade, como é o caso dos ASNYV. Acrescentamos também que não duvidoso do Evangelho de podemos aceitar a idéia do aspecto M ateus, uma vez que os ASN YV acredit am na autografia hebrai ca ou aramaica. Conclusões forçadas ou precipitadas acerca dos textos S agrados em suas língu as o rigina is são , pe lo menos, um indício de predisposição ao sect arismo ou à heresi a (2 Pe 2.1 -2 ).
223
III - C r ed o do s A dept os do No me YEHOSHUA e Su a s V ari an t es 1.Algu ns negam a inspiração do Evangelho de M ateu s, sob alegação de que é um livro apócrifo; 2. En sinam que o nom e correto de Jesus é Yehoshua e que Jesus significa deus-Cavalo; 3. Fazem ligação entre Jesus (no grego Iesous) com Esus , um deus celta, pretendendo com isso afirmar que os cristãos são pagãos; 4.Ensinam que o número 666 (número da Besta de Ap 13 .6,18) se enquadra no nome de Jesus; 5. Negam o nascimento virg inal de Jesus, ensinando ser filho de José e M ar ia; 6.N egam a dou trina da Trinda de, afirman do que o Pai é o Filho e o Filho, o Pai (Unicism o); 7. O batism o é realiza do em nome de YehoshuaMashiach\ 8. Crêem em duas classes de pessoas: os cristãos, que vão para o céu; e os jud eu s, assíri os e egípcio s, que irão h erd ar a terra; 9. Nega m a salvação de quem invoca o nom e de Jesus. Só há salvação para q uem invo ca o nom e Yehoshua ; 10. Ensinam a guarda do sábado como fator necessário à salvação.
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I V -As Inovações
Ultimamente tem havido inúmeras inovações no meio do povo de Deus. Tanto fora da Igreja como no sei o d ela surgem as heresias. O apóstolo Paulo disse que Deus p erm ite que iss o acon teça para provar os fiéis (1 Co 11.19). É verdade que cada ser humano tem a liberdade de pensamento e expressão, o direito de expressar seus pensamentos, por mais exóticos que sejam, porém causa-n os estr anhez a o fato de os agentes dessa s idéias excêntricas encon trarem adep tos, acharem quem a credite nes sas invenções. Os fundadore s das seit as costum am dize r que receberam revelação direta de Deus. Geralmente essas revelações contradi zem a Bíblia. Seus adeptos, muitas vezes, deixam a Bíblia para segu ir seus líderes. Is so aconteceu com Jos eph Sm ith Jr., fu ndador do mormoni smo; W illiam M iller, dep ois Ellen Gould W hite, com o adventis mo do séti mo dia; C ha rles Taze Russell, fundado r das Testemunhas de Jeová etc., e agora, Ivo dos Santos Camargo, com as Testem unh as de Ierrochua. Todo o líder que procura impor uma inovação com base em suas supostas revelações, como doutrina básica de sua religião, deve ser rejeitad o. Co mo alerta aos crent es em Jesus que, por não conhecerem as língua s o rigina is, deixaram se levar por heres ias e dúvidas do s ASNYV, apresentamos a exortação do apóstolo Paulo: M as tem o que , ass im como a serp en te enga nou E va com a sua ast úci a, assi m tam bém sej am de algu m a sorte corromp idos os vossos sent idos , e se apartem da si m pli ci da de que há em Cr isto. Por que , se alguém f o r p reg a rv os outro Jesu s que nós não tem os pr ega do , ou se rec ebeis outro esp írit o que não rec ebest es, ou outro ev a n gelh o q ue não abr aças te s, c om razão o
sofrereis (2 Co 11 .3-4).
225
V -G
lossário
Anátema: M aldito. Apócrifo: Obra sem autenticidade comprovoda. Apologia: Defesa. Celtas: Povos de raça indo-germânica, que já na Idade do Bronze chegara m às ilhas britânicas. Cr iptográfico: R elati vo à criptografia, arte de atribuirva lor num érico aos vocábulos. Exegese : C om entár io para esclarecimento ou interpret ação de um texto ou de um a palav ra. Falácia: Engano. Fam igerado: Famos o. Gauleses: Natural ou hab itante da G ália. Hipó tese: Acom tecimen to incerto, sup osição. Koiné: Lín gu a comum, fudam entad a no dialeto áti co. Pseudônimo: Nome suposto ou falso, geralmente adotado por artista ou estritor. Sep tuag inta: Tradução do Antig o Testamento hebr aico e aramaico p ara o grego . T N M : Tradução do Novo M undo, a Bíblia das Teste mun has de Jeová. Variantes Textuais: Formas ou possibilidades de leitura do mesmo texto ou vocá bulo.
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N otas
1 Sa i del a P ovo M eu. Auto r: H aroeh José Cláu dio P inheiro, p . 22. 2A M en sa ge m Para os Ú ltimos Dias. Autor: Josué B. Paulino, p. 2. 3 Um D esafio ao C ris tianismo . Auto r: Josué B . Pa ulino, p. 17. 4M esm o livro citado, p. 2. 3M esm o livro citado, p. 3. 6M esm o livro citado, p. 47. 7M esm o livro citado, p. 24. 8M esm o livro citado, p. 23. 9M esm o livro citado, p. 15. 10M esm o livro citado, p. 20. 11M esm o livro citado, p. 20. 12Sa iD el aP ovoM eu. Autor: H aroeh josé C láudio Pinhei ro, pp 1920 . 13M esm o liv ro citado, p. 20. 14 Um D esafio ao C ris tianismo. Au tor: Josué B . Pau lino, p. 40. 15M esm o livro citado, p. 5. 16M esm o livro citado, p. 37. 17M esm o livro citado, p. 38. 18M esm o livro citado, p. 38 -39.
VOLUM E I COMO IDENTIFICAR UMA SEITA CATOLICISMO IGREJA LOCAL LEGIÃO DA BOA VONTADE TABERNÁCULO DA FÉ VOLUME II ESPIRITISMO ISLAMISMO SEICHO-NO-IE SANTO DAIME ADEPTOS DO NOME YEHOSHUA
VOLUME III ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA BUDISMO HARE KRISHNA MENINOS DE DEUS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
VOLUME IV IGREJA MESSIÂNICA IGREJA DA UNIFICAÇÃO JUDAÍSMO RACIONALISMO CRISTÃO ORDEM ROSACRUZ
V LEIRC )S CULTO S VOLUME AFRO-BRASI FÉ BA H Ái HINDUÍSMO A IGREJA APOSTÓLICA "VÓ ROSA" MORMONISMO
VOLUME VI
CIÊNCIA CRISTÃ CRISTA DELFI AN ISM () IGREJA EVANGÉLICA VOZ DA VERDADE MAÇONARIA ' NOVA ERA
SÉRIE APOLOGÉTICA Depois de duas décadas de história e realizações, o ICP-Instituto Cristão de Pesquisas, lançou diversos instrumentos de combate às seitas: a revista Defesa da Fé, a Bíblia Apologética e a Série Apologética, além de outros meios como palestras e seminários. Desde sua fundação, pelo pastor Walter Martin, o ICP vem adicionando ao seu acervo teológico inúmeros tratados apologéticos elaborados pelos irm ãos qu e inte gram se u min istério. D entre os quai s, destacamos o presidente emérito do Instituto, pastor Natanael Rinaldi, pela
vast idão
d e material que
prod uziu .
Conhecendo a necessidade da igreja brasileira nesse âmbito, empenhamos árduo trabalho na compilação desses tratados até chegarmos à nossa meta: a Série Apologética. Trata-se de uma obra constituída de trinta temas, distribuídos em seis livros, especialmente reunidos para os cristãos que convivem diariamente com as influências das seitas. A justa prerrogativa de singularidad e da Série Apologética atribui-se à abordagem de temas escassos na literatura evangélica, como, por exemplo: A Igreja A postólica "Vó R osa ", M eninos de Deus, Santo D aim e,
A deptos do nom e Yehoshua, K acionalism o C ristão, Igreja E vangélica Voz? da Verdade, Ciência Cristã, entre outros. A primazia desse trabalho é alertar a Igreja de Cristo quanto ao perigo que as seitas proporcionam e munir os servos de Deus com excelente material para a evangelização desses grupos reli giosos que m uitas vezes não estão incluídos na pretensão da obra m issi onária. Certos de que o Espírito Santo levará a efeito esse propósito, lançamos o seguinte desafio aos leitores: Será que estamos dispostos a fazer pela verdade o que as seitas fazem pela mentira?
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