FUNDAÇÃO COMUNITÁRIA TRICORDIANA DE EDUCAÇAO Decretos Estaduais nº 9.843/66 e nº 16.719/74 e Parecer CEE/MG nº 99/93
UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE – TRÊS CORAÇÕES - MG Credenciada pelo Decreto Estadual nº 40.229/98, de 29/12/1998
Prática de Formação V
Sequência Didática
2010
Marcelo Silva Mateus
Sequência Didática Modelos Atômicos: evolução e conceitos fundamentais
Sequência Didática apresentada a prof. Ms. Osmarli Emilia Silva, para créditos na disciplina de Prática de Formação V.
Sequência Didática – Previsão de aulas: 8 aulas de 50 minutos I – Tema: Transformação Química: explicando e não explicando fatos II – Objetivos: habilitar o aluno nos seguintes aspectos:
Compreender o modelo atômico atual através da evolução histórica desse modelo;
Compreender os modelos atômicos de propostos por Dalton, Thomson, Rutherford e Böhr;
Analisar e correlacionar os modelos antigos com o modelo atual, sendo capaz de identificar os novos conceitos e definições descobertas ao longo do tempo.
Analisar, compreender e saber explicar o modelo atômico atual e seus conceitos fundamentais.
III – Conteúdos:
Modelos Atômicos: Evolução e conceitos fundamentais
IV – Atividades: Atividade de Introdução: 1 aula
Distribuir o texto “A Alquimia – O Princípio da Química” e discutir com a classe sobre a curiosidade do ser humano;
Desenvolver a atividade “Construindo Modelos” (detalhes em anexo);
Rever rapidamente conceitos de matéria, massa e volume;
Iniciar o assunto de modelos atômicos, tendo como base a atividade realizada, realçando a dificuldade de propor um modelo e as características que levam à construção de um modelo.
Atividade de Sistematização: 4 aulas
Apresentar o modelo de Dalton e seus conceitos;
Apresentar experiências que levaram ao modelo atômico de Thomsom, explicar os conceitos fundamentais, atualizando o conceito de Dalton (contra-ponto);
Apresentar e explicar o modelo atômico de Rutherford. Esquematizar o modelo, explicar a experiência que o levou a criação do modelo (se possível, projetar por Datashow um vídeo contendo um esquema animado da experiência, explicando os detalhes do vídeo), conceitos fundamentais e atualizar o modelo de Thomsom (contra-ponto);
Apresentar e explicar o modelo atômico de Böhr e definir que esse modelo foi uma atualização do modelo de Rutherford, sendo por isso chamado também de modelo atômico de Rutherford-Böhr. Definir conceitos.
Desenhar uma linha do tempo no quadro, apontando as datas, os autores e os modelos atômicos propostos.
Atividade de Consolidação: 1 aula
Dividir a sala em duplas e propor que esquematizem os conceitos de cada modelo atômico, apontando quais conceitos foram substituídos/atualizados por novos conceitos em ordem cronológica.
Atividade de Avaliação: 2 aulas
Avaliação objetiva, com questões sobre conceitos de cada modelo.
Retomada: Após análise das avaliações, identificar conceitos ainda não assimilados e explicar novamente usando outra abordagem, como por exemplo, uma série em vídeo sobre modelos atômicos e ir explicando detalhadamente.
Alquimia
ANEXOS A Alquimia – O Princípio da Química De acordo com especialistas, alquimia é o nome da química praticada na Idade Média, que se baseava na idéia de que todos os metais evoluem até virar ouro. Os alquimistas tentavam acelerar esse processo em laboratório, por meio de experimentos com fogo, água, terra e ar (os quatro elementos), empenhados principalmente na descoberta de uma "pedra filosofal", capaz de transformar tudo em ouro. Os alquimistas eram vistos como pessoas de hábitos estranhos - por exemplo, passar horas e horas contemplando uma planta. Mas a simples observação da natureza parece tê-los feito perceber o que hoje reza a física quântica: tudo no universo está interligado. O médico suíço Philippus Paracelsus (1493-1541), por exemplo, ficou famoso por curar as pessoas a partir dessa visão holística. Ele recorria a conceitos da alquimia, como o de que o sal, o mercúrio e o enxofre estão presentes em tudo o que existe, inclusive dentro do homem. Hoje, a antroposofia, ciência espiritual que influencia diversas escolas do conhecimento, faz analogia entre os princípios alquímicos e as forças básicas atuantes na alma humana: o pensar (sal), o sentir (mercúrio) e o querer (enxofre). Para Ivan Stratievsky, médico e cirurgião antroposófico, o ouro alquímico, por exemplo, nada mais é que o self, o verdadeiro Eu. "Para chegarmos lá", diz ele, "precisamos lidar com as polaridades internas, pensando, sentindo e querendo de maneira equilibrada." Precursora da química e da medicina, foi a ciência principal da Idade Média. A busca da pedra filosofal e da capacidade de transmutação dos metais, incluía não só as experiências químicas, mas também uma série de rituais. A filosofia Hermética era um dos seus alicerces, assim também como partes de Cabala e da Magia. A magia é a primeira das ciências e a mais caluniada de todas, porque o vulgo obstina-se em confundir a magia com a bruxaria supersticiosa cujas práticas abomináveis são denunciadas. Ao longo do tempo, diversos alquimistas descobriram que a verdadeira transmutação ocorria no próprio homem, numa espécie de Alquimia da Alma; diversos outros permaneceram na busca sem sucesso do processo de transformações de metais menos nobres em ouro; afirma-se que alguns mestres atingiram seus objetivos.
Atividade: Construindo Modelos
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Preparar antes: duas caixas de sapato, dentro uma colocar uma válvula de panela de pressão e na outra escova de dentes. Fechar as caixas. Dividir a classe em 2 grupos e dar uma caixa a cada grupo; Pedir que cada grupo, sem abrir a caixa, movimente a caixa e observe os sons e as batidas do objeto na caixa; Pedir que o grupo anote as características prováveis dos objetos ocultos e em seguida elaborar um modelo baseado nessas características; Trocar as caixas entre os grupos e pedir que façam o mesmo com a outra caixa recebida; Recolher as caixas e socializar as anotações dos grupos, analisar os modelos propostos por cada grupo e elaborar um modelo único para cada objeto. Após os modelos prontos, retirar os objetos da caixa e mostrálos à classe. Comparar semelhanças ou diferenças entre o objeto e o modelo proposto, realçando a dificuldade de elaborar um modelo sem conhecer o objeto e somente a partir das características analisadas.