19 p er c u r s o s Par q u es d e Po r t u g al
ficha técnica Título: 19 percursos – Parques de Portugal Edição: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP Iniciativa e coordenação: Divisão de Valorização de Áreas Classificadas (Departamento de Gestão de Áreas Classificadas, Públicas e de Proteção Florestal) Jo João Carl Carlo os Farin rinha e FilipeViegas Textos: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP PNPG - Cristina Machado PNLN PNLN - Artu Ar turr Vian Viana PNM PN M - Susa usanaAbra brantes PNA PNAL - Alber Albertina Rosa Rosa PNDI - António Monteiro e Maria José de Morais PNSE - Célia Pereira e António Correia PNSAC - Ana Isabel Mourisco de Oliveira Alves PNTI - Ótilia Urbano e Manuela Fernandes PNSC - Olinda Costa PNAr - Paula Bártolo e Maria do Céu Santos PNSSM - Luís Grilo e Rui Quarenta PNVG - Ana Cristina Cardoso PNSACV - José Vaz Baptista PNRF PN RF - Ana Ana Paula Paula Mar Martins tins eAnabe nabela la Resende Resende Imagens: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP e autores indicados Maquetagem e design: António ntónio Tavares Data da edição: Agosto de 2014 2014
índice Mapa da distribuição espacial dos Parques
01
Parque Nacional da Peneda-Gerês
02
Parque Natural do Alvão Parque Natural do Litoral Norte
16 21
Parque Natural do Douro Internacional
25
Parque Natural de Montesinho
33
Parque Natural da Serra da Estrela
45
Parque Natural do Tejo Internacional
53
Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros Parque Natural de Sintra-Cascais Parque Natural da Arrábida Parque Na N atura ural da Serr erra de S. S. Mamede Mamede
60 68 73 79
Par Parque que Na N atura tural do Val Vale do Guadian uadiana a
86
Par Parque que Na Natura tural do SW Alenteja Alentejano no e Costa C ostaVice Vicentina ntina
92
Parque Natural da Ria Formosa
102
5
N
1
3
2
4
6
7 8 11
9
10
12 13
PARQUE NACIONAL 1 Peneda -Gerês PARQUES NATURAIS 2 Alvão 3 do Litoral Norte 4 Douro Internacional 5 Montesinho 6 Serra da Estrela 7 Tejo Internacional 8 Serras de Aire e Candeeiros 9 Sintar-Cascais 10 Arrábida 11 Serra de São Mamede 12 Vale do Guadiana 13 SW Alentejano e CostaVicentina 14 Ria Formosa
14
01
Parque Nacional da Peneda-Gerês O Parque Nacional daPeneda-Gerês (PNPG) abrange territórios dos concelhos de Melgaço, Arcos deValdevez,Ponte da Barca,Terras de Bouro e Montalegre. É Rota de Montalegre uma área montanhosa, com uma paisagem típica das zonas graníticas, que se 121 km / 1 dia estende do planalto de Castro Laboreiro ao planalto da Mourela, incluindo as serras da Peneda, Soajo, Amarela e Gerês. Nele residem pouco mais de 7000 Rota de Arcos de pessoas,distribuídaspor cercadeumacentenadepequenosaglomerados. Valdevez e Melgaço 90 km / 2 dias A maior parte da área do Parque está coberta por vegetação natural: bosques, matos, turfeiras e vegetação ripícola. Para a sua biodiversidade e riqueza paisagística contribuem também habitats seminaturais, como pinhais de Rota de Terras de Bouro e Ponte da Barca pinheiro-silvestre,lameiros epradosde montanha. 111 km / 2 dias Esta diversidade botânica favorece a ocorrência de um grande número de espécies de fauna, várias das quais endémicas, raras ou de distribuição limitada Rota dos Espigueiros emPortugal. 25 km / 1 dia Ocupado pelo Homem desde o Neolítico, este território possui também um importante património cultural, expresso em paisagens enriquecidas pela mão humana,numainteligente utilização dos recursos naturais.
02
Rota de Montalegre Extensão: 121 km (Fafião – Fafião) Duração: 1 dia
Braga – Fafião – 47 km (01h10) Fafião – Tourém – 61 Km (01h30) Tourém – Fafião – 60 Km (01h30)
4
Pitões das Júnias, visita à povoação e ao Mosteiro de Santa Maria das Júnias. Podem também ser visitados o Centro de Interpretação do Planalto da Mourela e o polo do Ecomuseu do Barroso;
5
Tourém, povoação raiana junto à albufeira de Salas, local privilegiado para a observação de avifauna;
6
Barragem daVenda Nova. Regresso a Braga.
Braga, partida em direção a Pitões das Júnias, pelo interior do Parque Nacional (atravessando a barragem de Salamonde); 1
Fafião (Cabril), paragem para visita ao fojo de lobo (construção em granito que funcionava como armadilha para lobos);
2
Paredes do Rio, aldeia onde se destaca o mosaico da paisagem rural e um complexo hidráulico* (construção tradicional com um conjunto de engenhos movidos a água: serra, pisão, moinho e gerador). Destaca-se ainda o núcleo de moinhos e o sistema de rega tradicional;
3
Paragem na turfeira do Poço das Rãs (acesso por estrada não asfaltada, à esquerda). As turfeiras são habitats raros e prioritários em termos de conservação. Aproveite ainda a viagem para observar o planalto da Mourela, essencial para a economia agropastoril local;
(*) Visita sujeita a marcação; contactar a Associação Social e Cultural de Paredes do Rio.
03
Rota de Montalegre Melgaço
N ESPANHA
Monção N 202
d a e n e P a d a r r e S
j o S o a o r a d S e r
N 1 0 1
Albufeira do Alto Lindoso
5
N 2 0 2 - 2
Mezio
0 2 N 2
Arcos de Valdevez
3
Ponte da Barca
Entre Ambos-os-Rios 0 3 N 2 Albufeira de Vilarinho das Furnas
Campo do Gerês
e m o m H o R i
Albufeira de Paradela
Terras de Bouro
2
s e r ê o G d r a S e r
1
N 3 0 7
3 5 0 2 N
Vila Verde
4
Ser r a Am ar ela
m a R i o L i
8 I C 2
Fafião
3 1 0 N
6
Albufeira de Alto Rabagão
Albufeira de Vila Nova
Rio Cávado
Amares
Extensão (Fafião - Fafião): A 3 N 2 0 1
N 1 0 1
A 11
121 km
3 1 0 N
1 BRAGA A
Povoa do Lanhoso
Braga - Fafião - 47 km (01h10m) Fafião - Tourém - 61 km (01h30m) Tourém - Fafião - 60 km (01h30m)
1 1
04
Rota de Arcos de Valdevez e Melgaço Extensão: 90 km (Mezio – Entre Ambos-os-Rios) Duração: 2 dias 3
Santuário da Peneda, construído em honra da Senhora das Neves. É inspirado no Santuário de Bom de Jesus do Monte em Braga, mas o seu enquadramento na paisagem, junto à Fraga da Meadinha, dálhe um encanto especial;
4
Lamas de Mouro, Porta do PNPG, onde a exposição temática ´Ordenamento do Território' nos ajuda a compreender a especificidade do povoamento em Castro Laboreiro. Pernoita em Castro Laboreiro.
Braga – Mezio – 55 km (01h20) Mezio – Castro Laboreiro – 42 Km (01h00) Castro Laboreiro – Lindoso – 33 Km (00h55) Lindoso – Entre Ambos-os-Rios –15 Km (00h25) Dia1 Braga, partida em direção ao Soajo (concelho deArcos deValdevez); 1
Mezio, Porta do PNPG, paragem para recolha de informação sobre esta área protegida;
2
Soajo, paragem para visita à povoação, com a sua arquitetura tradicional e um original pelourinho. Erguidos sobre um afloramento rochoso, encontram-se 24 espigueiros, de visita indispensável. Partida em direção a Lamas de Mouro (Melgaço), seguindo a estrada pelo interior da povoação que lhe permitirá observar a branda de Ínsuas (abrigos de falsa cúpula);
05
Rota de Arcos de Valdevez e Melgaço Dia 2 5
Castro Laboreiro, povoação com vários pontos de interesse, históricos e paisagístico: centro histórico, núcleo museológico e casa castreja, planalto. Não deixe de visitar o castelo, quase impercetível na paisagem granítica. Fundado provavelmente antes do séc. XII, do Castelo de Castro Laboreiro hoje resta apenas a muralha com as suas diversas portas. Seguir pela estrada para os Ribeiro de Baixo e Ribeiro de Cima; 7
6
Pontes, inverneira localizada na margem direita do rio Castro Laboreiro. Percorra a aldeia reparando no tipo de povoamento e no aproveitamento do espaço e visite o aqueduto e o cruzeiro que se encontra junto dele. Regresso a Braga, fazendo o trajeto inverso ou passando por território espanhol (saída na fronteira da Ameijoeira, reentrada na fronteira da Madalena, Lindoso).
Assureira, reparar no carvalhal e vidoal e, junto à estrada, na Capela de S. Brás, na ponte da Assureira e no moinho de água. Um pouco mais à frente, do lado esquerdo da estrada, um caminho de pé posto conduz à Ponte Nova/Cava da Velha. É uma ponte de origem romana mas alterada na Idade Média.Os seus dois arcos de dimensão desigual e a vegetação que a rodeia criam um cenário belíssimo;
Se tiver oportunidade, dedique um dia extra à visita das restantes inverneiras e às brandas de Castro Laboreiro.
06
Rota de Arcos de Valdevez e Melgaço Melgaço
N ESPANHA
Monção N 202
5 4 6 3 d a a r r d a e S e n e P
j o S o a o d r a S e r
1 N 1 0 1
N 2 0 2 - 2
2
Mezio
7
Albufeira do Alto Lindoso
0 2 N 2
Arcos de Valdevez
m a R i o L i
8 I C 2
Ponte da Barca
0 3 N 2
Ser r a Am ar ela
Entre Ambos-os-Rios
Albufeira de Vilarinho das Furnas
Campo do Gerês
e m o m H o R i
s e r ê o G d r a S e r
N 3 0 7
Terras de Bouro
3 5 0 2 N
Vila Verde
Albufeira de Paradela
Fafião
3 1 0 N
Albufeira de Alto Rabagão
Albufeira de Vila Nova Rio Cávado
Amares
Extensão (Mezio - Entr e Ambos-os-Rios):
90 km
A 3 N 2 0 1
N 1 0 1
A 11
3 1 0 N
1 BRAGA A
Povoa do Lanhoso
Braga - Mezio - 55 km (01h20m) Mezio - Castro Laboreiro - 42 km (01h00m) Castro Laboreiro - Lindoso - 33 km (00h55m) Lindoso - Entre Ambos-os-Rios - 15 km (00h25m)
1 1
07
Rota de Terras de Bouro e Ponte da Barca Extensão:111 km (Campo do Gerês – EntreAmbos-os-Rios) Duração: 2 dias
Braga– Campo do Gerês – 46 km(01h10) Campo do Gerês – Cascata do Arado – Caldas do Gerês – 42 km(01h00) Caldas do Gerês – Portela do Homem – Lindoso – 37Km(01h00) Lindoso – Ermida – Entre Ambos-osRios – 32 Km(00h55)
3
Ermida, percorra a aldeia e descanse um pouco no miradouro;
4
Termine a visita na Cascata doArado e regresse a Caldas do Gerês para pernoitar;
Dia 1 Braga, partida em direção a Campo do Gerês, com passagem por Terras de Bouro; 1
Campo do Gerês, visita à Porta do PNPG – que integra o Museu de Vilarinho das Furnas – e ao Museu da Geira. Visite a povoação e faça um pequeno passeio a pé, junto à albufeira de Vilarinho das Furnas, para conhecer a milha da XXIX do XVIII Itinerário de Antonino (via romana); Dia 2 5
2
Caldas do Gerês, partida em direção à fronteira da Portela do Homem, seguindo depois para o Lindoso (entrada em Portugal pela fronteira da Madalena);
Partida em direção a Caldas de Gerês pela estrada de Lamas, com paragens nos miradouros da Junceda e Mirante Velho. Após visitar a vila termal, siga para a Ermida;
08
Rota de Terras de Bouro e Ponte da Barca
6
Castelo (Lindoso), paragem para recolha de informação na Porta do PNPG e visita ao castelo militar, fundado no séc. XIII para proteção das terras do vale do Lima. Na eira comunitária junto ao castelo encontra-se o maior conjunto de espigueiros do PNPG (67 espigueiros). Seguir em direção a Entre Ambos-os-Rios e depois em direção à Ermida;
7
Ermida, povoação isolada no cimo da serraAmarela.Visite a aldeia e o seu pequeno núcleo museológico onde se encontram a Estátua-menir da Ermida (arte megalítica) e a Pedra dos Namorados (arte romana). O programa só ficará completo com a visita à branda de gado de Bilhares. Regresso a Braga pela Ponte da Barca.
09
Rota de Terras de Bouro e Ponte da Barca
Melgaço
N ESPANHA
Monção N 202
d a e n e P a d a r r e S
j o S o a o d r a S e r
N 1 0 1
N 2 0 2 - 2
Albufeira do Alto Lindoso
Mezio
6
0 2 N 2
Arcos de Valdevez
Ser r a Am ar ela m a R i o L i
8 I C 2
Ponte da Barca
N
7
2 0 3
Entre Ambos-os-Rio s
5
Albufeira de Vilarinho das Furnas
r ê s G e o r a d S e r
Campo do Gerês
2
1 e m m o H o R i
4
N 3 0 7
Terras de Bouro
3 5 0 2 N
Vila Verde
Albufeira de Paradela
Fafião
3
3 1 0 N
Albufeira de Alto Rabagão
Albufeira de Vila Nova Rio Cávado
Amares
Extensão (Campo do Gerês - Entre Ambos-os-Rios):
111 km
A 3 N 2 0 1
N 1 0 1
A 11
3 1 0 N
1 BRAGA A
Braga - Campo do Gerês - 46 km (01h10m) Campo do Gerês - Cascata do Arado - Caldas do Gerês - 42 km (01h00m) Caldas do Gerês - Portela do Homem - Lindoso - 37 km (01h00m) Lindoso - Ermida - Entre Ambos-os-Rios - 32 km (00h55m)
1 1
10
Rota dos Espigueiros Extensão: 25 km (Mezio – Entre Ambos-os-Rios) Duração: 1 dia
Braga– Mezio – 55km(01h20) Mezio – Lindoso – 10Km(00h20) Lindoso – EntreAmbos-os-Rios – 15Km (00h25)
3
Passagem pela barragem de Touvedo e Alto Lindoso;
4
Paragem no lugar do Castelo para recolha de informação na Porta do PNPG e visita ao Castelo do Lindoso , castelo militar fundado no séc. XIII para proteção das terras do vale do Lima e que manteve guarnições até 1895. Na eira comunitária situada junto ao castelo encontra-se o maior conjunto de espigueiros do PNPG (67 espigueiros). Aconselha-se ainda um passeio pelas ruas da povoação;
Braga , partida em direção ao Soajo (concelho de Arcos de Valdevez); 1
2
Mezio, Porta do PNPG, paragem para recolha de informação sobre esta área protegida;
Soajo, paragem para visita à povoação, com a sua arquitetura tradicional e um original pelourinho no centro histórico. Erguidos sobre um afloramento rochoso encontram-se 24 espigueiros, de visita indispensável. Partida em direção ao Lindoso (Ponte da Barca);
Foto Foto Foto
5
Parada, onde podem ser visitados dois outros núcleos de espigueiros (Eira da Tapada e da Portela da Leija) e alguns moinhos. Espreite ainda o Poço da Gola, uma pequena represa de águas límpidas. Regresso a Braga por Ponte da Barca.
11
Rota dos Espigueiros
Melgaço
N ESPANHA
Monção N 202
d a e n e P a d a r r e S
j o S o a o d r a S e r
N 1 0 1
3
Mezio
N 2 0 2 - 2
2
1
0 2 N 2
Arcos de Valdevez
Albufeira do Alto Lindoso
4
5
Ser r a Am ar ela
m a R i o L i
8 I C 2
N 2 0 3
Ponte da Barca
Entre Ambos-os-Rio s
Albufeira de Vilarinho das Furnas
r ê s G e o r a d S e r
Albufeira de Paradela
Campo do Gerês
e m m o H o R i
N 3 0 7
Terras de Bouro
3 5 0 2 N
Vila Verde
Fafião
3 1 0 N
Albufeira de Alto Rabagão
Albufeira de Vila Nova Rio Cávado
Amares
Extensão (Mezio - Entr e Ambos-os-Rios): A 3 N 2 0 1
N 1 0 1
A 11
25 km
3 1 0 N
1 BRAGA A
Braga - Mezio - 55 km (01h20m) Mezio - Lindoso - 10 km (00h20m) Lindoso - Entre Ambos-os-Rios - 15 km (00h25m)
1 1
12
Contactos das estruturas Rotas PNPG Parque Nacional da Peneda-Gerês Av. António Macedo, s/n 4704-538 Braga Tel.: 253 203 480 Fax: 253 613 169 E-mail:
[email protected] Site: www.icnf.pt Dias úteis das 09h00 às 13h00; das 14h00 às 17h00. Centro de EducaçãoAmbiental doVidoeiro Lugar do Vidoeiro, 99 4845-081 GERÊS Tel.: 253 390 110 Fax: 253 391 496 E-mail:
[email protected] Site: www.icnf.pt Horário de funcionamento: Dias úteis das 09h00 às 12h30; das 14h00 às 17h30. Porta do PNPG em Montalegre Terreiro do Açougue 5470-250 Montalegre Tel.: 276 518 320 Fax: 276 518 322 E-mail:
[email protected] Site: www.icnf.pt Horário de funcionamento: Dias úteis das 09h00 às 13h00; das 14h00 às 18h00. Porta do PNPG em Lamas de Mouro Porto Ribeiro 4960-170 MELGAÇO Tel.: 251 465 010 / 927525124 Fax: 251 465 014 E-mail:
[email protected] Site: www.cm-melgaco.pt Horário de funcionamento: - Inverno (1 de outubro a 31 de março): todos os dias das 10h00 às 12h30; das 14h00 às 17h00. - Verão: todos os dias das 10h00 às 12h30;das 14h00 às 19h00.
13
Contactos das estruturas Rotas PNPG Porta do PNPG no Lindoso Lugar do Castelo 4980-451 Lindoso Telef: 258 578 141 E-mail:
[email protected] Site: www.pontedabarca.com.pt Horário de funcionamento: - Inverno (1 de outubro a 31 de março): de terça-feira a domingo, das 10h00 às 19h00. - Abril, maio, junho e setembro: de terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00. - Julho e agosto: todos os dias das 10h00 às 19h00 Porta do PNPG no Mezio 4970-092 Cabana Maior Telef: 258 510 100 / 258 522 157 Fax: 258 510 109 E-mail:
[email protected] Site: www.ardal.pt Horário de funcionamento: - Inverno (1 de outubro a 31 de março): todos os dias das 09h30 às 17h00. - Verão: todos os dias das 09h30 às 18h00. Porta do PNPG em Campo do Gerês 4840-030 Campo do Gerês Tel./Fax: 253 351 888 E-mail:
[email protected];
[email protected] Site: www.cm-terrasdebouro.pt Horário de funcionamento: Terça-feira a domingo, das 09h00 às 12h00; das 13h30 às 17h00. Polo do Ecomuseu de Barroso em Pitões das Júnias Junta de Freguesia de Pitões das Júnias: 961 704 730 Ecomuseu (Montalegre):Tel. 276 510 203 Horário de funcionamento: Fim de semana:10h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h00 Dias úteis: abre por marcação 1€/pessoa Polo do Ecomuseu de Barroso em Tourém Junta de Freguesia deTourém: 276 579 163 / 276 579 157 / 967 033 132 Ecomuseu (Montalegre):Tel. 276 510 203 Horário de funcionamento: Por marcação. Gratuito
14
Contactos das estruturas Rotas PNPG Complexo Hidráulico de Paredes do Rio Associação Social e Cultural de Paredes do Rio Rua dos Carris S/N 5470-092 Paredes do Rio Tel:276 565 050 E-mail:
[email protected] Núcleo Museológico da Ermida – Ponte da Barca União das Freguesias de Entre Ambos-os-Rios, Ermida e Germil: 964 801 588
Onde ficar Central de Reservas das Regiões do Parque Nacional da Peneda-Gerês Largo da Misericórdia, 10, 4980-613 Ponte da Barca Telef. 258 452 250 / Fax 258 452 450
[email protected] www.adere-pg.pt Empreendimentos de turismo de natureza: Casa Entre-Palheiros http://www.naturbarroso.net Parque de Campismo de Cerdeira http://www.parquecerdeira.com Parque de Campismo de Lamas de Mouro http://www.montesdelaboreiro.pt
Estatutos
15
Parque Natural do Alvão O Parque Natural do Alvão ocupaparte do conjunto montanhoso Marão-Alvão, e estende-se pelos concelhos de Mondim de Basto eVila Real.Deve asuacriação ao conjunto de valores geológicos, naturais, paisagísticos e culturais que possui, de que se destacam a maior queda de água de Portugal – as Fisgas de Ermelo – o caos granítico de Arnal, o planalto de Lamas de Olo, o vale encaixado de Fervençae as áreas de ocupação humanacomatividade agro-silvo-pastoril. A biodiversidade florística desta Área Protegida é expressa pela presença de dia no espécies de ecologia muito particular, endémicas, raras ou com estatuto de Parque NaturalUm do Al vão conservação elevado, como Arnica, Narcissus asturiensis e aOrvalhinha.São mais 57 km / 1 dia de 7 mil hectares de habitats naturais (carvalhais, vidoais, turfeiras, matorrais, zonas húmidas e rochosas), habitats de várias espécies faunísticas de interesse para a conservação, de que se destaca o Lobo-ibérico, a Gralha-de-bicovermelho,a Salamandra-lusitânica e aBorboleta-azul. As aldeias de xisto e granito, as levadas, as eiras e canastros, os moinhos de água, os lameiros de montanha e baldios para pastagem, complementam o quadro em que o homemfaz daterrao seu sustento.
16
Um dia no Parque Natural do Alvão Extensão:57km (Relva – Relva) Duração: 1 dias
dos bovinos de raça Maronesa. Seguir em direção a Ermelo, utilizando a CM1200 via Cavernelhe, passando por Anta e Pioledo;
Vila Real – Relva (limite do PNAL) – 7,5 km(00h15) Relva– Ermelo – 25Km(00h45) Ermelo – Relva – 31 Km(01h00) Vila Real, partida em direção ao Parque Natural do Alvão, (apanhar a direção de Chaves e sair para Borbela) utilizando a EM 313, em direção a Lamas de Olo, após passar na localidade de Relva, entra-se no Parque Natural do Alvão. 1
Barragem Cimeira, construída a 1070 metros de altitude na serra do Alvão, no sítio de uma antiga lagoa natural;
2
Miradouro sobre a aldeia de Lamas de Olo, visão de conjunto da aldeia e campos agrícolas, num mosaico ondulado de verdes, ativamente agricultados e lameiros, rodeados por um baldio onde se pratica a agricultura e pecuária extensivas;
3
Lamas de Olo, povoação com algumas casas vetustas, cobertas de colmo, e com o seu moinho e tosco aqueduto, situados sobranceiros à aldeia. Repare ainda nos lameiros de montanha, nas formações de vegetação espontânea com grande diversidade florística, que em conjunto com o baldio são a base da alimentação
4
Fisgas de Ermelo, bancada de quartzitos de grande valor geológico, onde poderá admirar as maiores quedas de água do rio Olo, que se precipitam de um desnível de cerca de 300m;
5
Ermelo, aglomerado de casas de xisto, cobertas com lousa. Destaque para a igreja de granito, a capela barroca, o pelourinho, a Via Sacra e alguns moinhos hidráulicos. Seguir pela EM 560, para Fervença;
6
Fervença, destaque para o vale da ribeira de Fervença e seus campos agrícolas, construídos em socalcos;
7
Barreiro (desvio para a direita, entre Fervença eVarzigueto), paragem no miradouro, um pouco antes da aldeia, do lado esquerdo da estrada, com mesa de orientação em granito.Vista imponente sobre o vale da Fervença e o conhecido Monte de Farinha (alto da Srª da Graça);
17
Um dia no Parque Natural do Alvão
8
Varzigueto, campos agrícolas verdes e de solos profundos, rio Olo;
9
Em Cavernelhe, regressar aVila Real, via Bilhó (passando pela cascata do rio Cabrão e subir por Bobal, Anta, Lamas de Olo, Relva).
Contactos das estruturas Rota PNA Parque Natural do Alvão Sede e Centro de Informação e Interpretação Largo dos Freitas 5000-528Vila Real Tel.: 259 302 830 Fax: 259 302 831 E-mail:
[email protected] Site: www.icnf.pt Horário de Funcionamento: Dias úteis das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 Parque Natural doAlvão Centro de Informação e Interpretação de Mondim de Basto Lugar do Barrio 4880-164 Mondim de Basto Tel.e Fax.: 255 381 209 E-mail:
[email protected] Site: www.icnf.pt Horário de Funcionamento: Dias úteis das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00
18
Um dia no Parque Natural do Alvão N 206
A 7
2 1 3 N
A 7
N
N 3 1 2
a e g m T a o i R
2 1 3 N
Mondim de Basto
9
N 3 0 4
S e r r a d o A l v ã o
R i o O l o
8
4
2 N
3 2
7 1
6 5
Samardã
Albufeira Cimeira
4 2 A
Relva
N 3 1 3
VILA REAL
N 3 0 4
Campeã
A 4
4 3 0 N
N 15
4 I P
Albufeira do 2 Terragido N
I P 4
1 5 N
r ã o a M d o a r r S e
2 N
o g r o C i o R
4 2 A
19
Onde ficar Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural do Alvão e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P.: Concelho de Mondim de Basto http://municipio.mondimdebasto.pt/ Concelho deVila Real http://www.cm-vilareal.pt/ Turismo de Portugal, I.P. https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx
Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque Natural do Alvão, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de alojamento.
Estatutos
20
Parque Natural do Litoral Norte O Parque Natural do Litoral Norte estende-se ao longo de 18kmde costa,entre a foz do rio Neiva e a zona de Apúlia, no concelho de Esposende. A sua extensa área marinha caracteriza-se pelas praias e pelas dunas, marcadas por um mosaico devegetação espontâneaqueantecedeamanchadepinhal. Os estuários do Cávado e Neiva,dominados por juncos,constituemclareiras na paisagem litoral e acolhem várias espécies de aves, contribuindo para a biodiversidade daárea protegida.Embora os pinhais plantados à beira mar sejam um elemento constante em todo o litoral, ainda é possível encontrar aqui habitats residuais das florestas autóctones que caracterizaram em tempos passados este litoral, com espécies como o carvalho, sobreiro, loureiro, freixo, salgueiro eamieiro. O mar constitui o sustento das populações que dele retiram não apenas o pescado mas também o sargaço e o pilado empregues como adubo. Uma policultura intensiva em campos em “masseira” marca a paisagem deste território e é testemunho de práticas ancestrais de aproveitamento das condições biofísicas do território.
Rota entre o rio e o Atlântico, um percurso pelo litoral de Esposende 18 km / meio d ia
21
Rota entre o rio e o Atlântico, um percurso pelo litoral de Esposende Extensão: 18 km (Foz do Neiva – Apúlia) Duração: meio dia 3
Prosseguir para a foz do rio Cávado (Esposende) passando pelo Forte de São João Batista e pelo Farol de Esposende. Aqui pode-se observar a faixa litoral norte do Parque Natural (praias arenosas e dunas) bem como as paliçadas destinadas a recuperar as dunas através da fixação de areia;
4
Fão, paragem para observar o estuário do Cávado e passeio pelo passadiço. Poderá ainda relaxar no miradouro sobre os canais ou no observatório de aves próximos;
5
Ofir, paragem para relaxar na praia e observar a restinga/cabedelo e o estuário do Cávado;
6
Última paragem na Apúlia, com os seus moinhos de vento e um passadiço que lhe possibilita um passeio tranquilo pelas dunas. Regresso a Braga pela A11/Porto pela A28.
Braga– Foz do Neiva– 47 km(00h35) Porto – Foz do Neiva– 61km(00h45) Foz do Neiva – Esposende – 9 Km (00h15) Esposende – Apúlia – 9Km(00h15) Braga, partida para a Foz do Neiva,via A11, A28 e saindo no nó de Antas/Neiva; Porto, partida para a Foz do Neiva,via A28 e saindo no nó de Antas/Neiva; 1
2
Foz do Neiva, onde se pode observar o estuário do Neiva e percorrer parte do sistema dunar através do passadiço aí existente. Seguir para Belinho;
Belinho, paragem junto à praia da Carruagem, atentando no sistema dunar bem preservado e, simultaneamente, no recuo da linha de costa com o aparecimento de cristas de seixos com mais de 4 m de altura;
22
Rota entre o rio e o Atlântico, um percurso pelo litoral de Esposende 1
3 1 N
i v a N e o i R
N Antas
2
Belinho
8 2 A
3 1 N
5 0 3 N
o c ti n lâ t A o n a e c O
3
ESPOSENDE N 10 3- 1
5 0 3
8 2 A
R i o C á v a d o
Fão
5
N
4
BRAGA A 11
6
Apúlia
8 2 A
3 1 N
23
Contactos das estruturas Rota PNLN Parque Natural do Litoral Norte Rua 1º de Dezembro, 65 4740 - 226 Esposende Tel.: 253 965 830; Fax: 253 965 330 E-mail:
[email protected] Site: www.icnf.pt Dias úteis das 09h00 às 13h00; das 14h00 às 18h00
Onde ficar Aconselhamos a consulta do sítio da Internet da Câmara Municipal Esposende e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P.: Concelho de Esposende http://www.cm-esposende.pt/ Turismo de Portugal, I.P. https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx
Estatutos
24
Parque Natural do Douro Internacional O Parque Natural do Douro Internacional abrange os troços fronteiriços dos rios Douro e Águeda,numaextensão de mais 120 km,estes rios constituem uma fronteira natural entre Portugal e Espanha. O enclave orográfico destes rios possui características únicas em termos geológicos e climáticos, que condicionam e favorecem as comunidades florística e faunística, com destaque paraasavesrupícolas. O ParqueNatural do Douro Internacional é verdadeiramente umreduto de paz, de beleza, onde a vida selvagem, a pureza ambiental, os rios, as arribas a perder de vista,os planaltos, que associados às atividadeshumanas e ao património cultural e imaterial, conferem a esta região características muito próprias, garante de um desenvolvimento sustentado para os concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de EspadaàCinta,Mogadouro e Mirandado Douro.
Rota de uma viagem ao Parque Natural do Douro Internacional 195 km / 2 dias
25
Rota de uma viagem ao Parque Natural do Douro Internacional Extensão: 195 km (Castelo Rodrigo – Miranda do Douro) Duração: 2 dias 2
Albufeira de Santa Maria de Aguiar, este plano de água com cerca de 100 ha, inclui o braço principal da albufeira, no lado nascente, que corresponde ao percurso primitivo do rio Seco, e o braço poente, que deriva da ribeira do Rio Chico, considerada a zona húmida mais importante do interior Norte do país para as aves aquáticas, com destaque para o Mergulhão-de-crista, o Mergulhão-pequeno, a Garça-real e a Cegonha-branca. Seguir em direção a Barca d´Alva pela N221, passando por Santo André, Mata de Lobos e Escalhão;
3
Miradouro do Alto da Sapinha, o local, oferece vistas amplas para norte e para leste, e onde se podem observar aves de rapinas como o Abutre do Egito, e a Águia-real. Passagem em Barca d´Alva em direção para norte. Observar o enquadramento paisagístico do rio Douro e do rio Águeda, o qual serve de fronteira com a Espanha. Continuar em direção a Barca de Alva;
Guarda – Castelo Rodrigo – 69 km (01h15) Castelo Rodrigo – Freixo de Espada-à-Cinta – 68 Km (01h30) Freixo de Espada-à-Cinta – Lamoso – 50 Km (01h15) Lamoso – Miranda do Douro – 77 Km (01h40) Dia 1 Guarda, partida em direção a Vilar Formoso, via A25/IP5, sair em direção a Almeida,tomando a N324 e a N340.Em Almeida seguir em direção a Castelo Rodrigo pela N332; 1
Aldeia de Castelo Rodrigo. Lugar de grande beleza, intimamente ligado a histórias de guerras antigas e à passagem dos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela. A aldeia de Castelo Rodrigo e o Convento de Santa Maria de Aguiar, integram a Rota das Aldeias Históricas de Portugal. Deixar Castelo Rodrigo e seguir para leste em direção a Almofala e Mata de Lobos;
26
Rota de uma viagem ao Parque Natural do Douro Internacional 4
Calçada deAlpajares, 3,6km após Barca deAlva,desviar pela N325, onde existem duas placas, com as seguintes indicações “Ligares” e “Estrada do Candedo” . Trata-se de uma estrada de traçado paralelo à ribeira do Mosteiro. Este pequeno curso de água escavou um vale profundo com vertiginosas escarpas quartzíticas e precipícios, sendo um verdadeiro ex-libris em termos paisagísticos, faunísticos e geológicos, localmente também conhecida por Calçada do Diabo. Neste local é possível fazer um percurso pedestre circular (com ponto de partida e chegada à foz da ribeira do Mosteiro) designado Calçada de Alpajares com uma extensão de 8Km. Seguir pela N325, até à N325-1 e pela N621 em direção a Poiares. Antes de Poiares seguir a indicação para o Miradouro de Penedo Durão;
5
Miradouro do Penedo Durão, Debruçado sobre um precipício de centenas de metros, o Penedo Durão é um enorme rochedo que se ergue sobre a margem direita do rio Douro e dele se avista a extensa planura da província de Salamanca, bem como as quintas do
Douro com o seu casario, olivais, amendoais e vinhas.As grandes aves planadoras são presença habitual neste local, destacando-se o Grifo, aqui conhecido por Abutardo que, com os seus 2,30 m de envergadura, utiliza as correntes de ar quente e os ventos de ladeira para ascender até elevadas altitudes e, na primavera é possível observar o Abutre do Egito. Voltar à N325-1 e seguir a N221 em direcção A Freixo de Espada à Cinta (onde poderá pernoitar).
27
Rota de uma viagem ao PNDI
N Freixo de Espada à Cinta
6
4
2 P I
Penedo Durão
Ribª do Mosteiro
N 221
5
Alto da Sapinha
3
ESPANHA 1 Castelo Rodrigo
Albufeira Sta Maria de Aguiar Almofala
2 P I
2
N 3 3 2
Almeida 4 2 3 N
A 25
GUARDA
28
Rota de uma viagem ao Parque Natural do Douro Internacional Dia 2 8 6
Freixo de Espada à Cinta, seguir pela N221 e sair na indicação de Bruçó, passar por Algosinho (possui uma igreja românica, imóvel de interesse público) até Lamoso;
7
Lamoso, à entrada desta aldeia, tem um acesso ao percurso pedestre da cascata da Faia d´ÁguaAlta.Trata-se de um acesso rural em terra batida não aconselhável à circulação de veículos ligeiros e com uma extensão de cerca de 750 metros. O percurso pedestre da cascata da Faia d´ÁguaAlta, propriamente dito, é linear e tem um nível de dificuldade médio/elevado, e uma extensão de cerca de 800m, e permite admirar a paisagem característica das arribas do Douro e tem como ponto de interesse principal uma cascata com cerca de 60 metros de altura, a qual no entanto só é possível admirar durante a época mais chuvosa do ano – novembro a abril . Seguir em direção à barragem de Bemposta;
9
Albufeira da Bemposta, é possível observar as encostas com zimbrais de Juniperus oxycedrus (zimbro) e microreservas da flora de leito de cheia a jusante da barragem. Prosseguir em direção aAtenor, pela N221-7, até entrar na N221 e virar no sentido de Miranda do Douro, em Sendim virar para a N221-2 até Atenor; Atenor, possibilidade de visitar a Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA), que luta contra a extinção do burro de Miranda, raça autóctone desta região, através da criação de um centro onde acolhe e ajuda à reprodução destes animais. Organiza colóquios, festas e passeios de burro à descoberta da natureza e das aldeias tradicionais do planalto Mirandês, Parque Natural do Douro Internacional e vale do rio Sabor, com partida desde os Centros da AEPGA - "O Palheirico" em Atenor ou do Centro de Atividades Asinoterapêuticas em Pena Branca. Os passeios podem durar desde uma hora até três dias. Retornar à N221, e virar à direita na n221-6 em direção a Picote;
Foto Foto Foto
29
Rota de uma viagem ao Parque Natural do Douro Internacional 10
Picote, nesta aldeia, pode aceder ao local conhecido por Fraga do Puio de onde se observam fragas graníticas semeadas ao longo de uma marcada curva do rio Douro, vestígios arqueológicos em redor do local e grandes aves de rapina. Merecem ainda destaque, o EcomuseuTerra Mater, o casario tradicional, e os trilhos em redor da aldeia;
11
Aldeia de Barrocal do Douro e barragem de Picote, nascida com a construção da barragem de Picote, a aldeia de Barrocal do Douro foi criada de raiz, onde tudo foi pensado ao pormenor, designada posteriormente pelos arquitetos como o “Moderno Escondido” e, é considerado património nacional pelo Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR). Prosseguir pela CM1126, passando por Vila Chã de Braciosa, Freixiosa (ver pombais e casario tradicional) até à cidade de Miranda do Douro;
12
Miranda do Douro, pendurada sobre o rio Douro Internacional, esta cidade é um exemplo de recuperação e manutenção do centro histórico é também visitada pelo rico património imaterial - pauliteiros, artesanato, gastronomia, língua mirandesa e veneração do Menino Jesus da Cartolinha. A não perder, na albufeira da barragem de Miranda do Douro, a bordo de um “navio aula ecológico“ uma incursão pela fronteira de água, que divide Portugal e Espanha ao longo da qual se pode observar uma variedade impressionante de avifauna e flora endémica do canhão fluvial do rio Douro. Regresso à Guarda pelo IC5 e IP2.
30
Rota de uma viagem ao PNDI N Constantim
Ifanes
Paradela
Póvoa Pena Branca Malhadas
Miranda do Douro
12
N 2 21
9 Atenor
11 Picote
10
IC 5
Barrocal do Douro
Urrós
Lamoso Alb. da Bemposta Ventozelo
2 1 N 2
I C 5
7
8
Bruçó
Freixo de Espada à Cinta
A H N A P E S 6
31
Contactos das estruturas Rota PNDI EcomuseuTerra Mater Rua de la Peinha de l Pui, Picote Horário de funcionamento: 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00. A entrada é livre Telefone de contacto para marcações e visitas; 273 739 726, 934 532 554 e 933 534 927 e-mail: -
[email protected] -
[email protected] Cruzeiro ambiental na albufeira de Miranda do Douro Empresa Europarques Centro Ambiental Luso-Espanhol Parque Náutico de Miranda do Douro Telefone de contacto; 273 432 396 E-mail –
[email protected] Saídas todos os dias do ano, exceto de 24 de dezembro até 7 de janeiro Compra de bilhetes online em - www.europarques.com Custo do bilhete para o cruzeiro de uma hora – 16.00 € adulto e 8.00 € crianças até 10 anos. (inclui ainda uma degustação de vinho do porto e uma exibição de fauna). Os grupos, com saídas de duas horas, têm de ser marcados com antecedência e os preços variam em função do número de pessoas.
Onde ficar Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural do Douro Internacional e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal,I.P.: Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo http://www.cm-fcr.pt/ Concelho de Freixo de Espada à Cinta http://www.cm-freixoespadacinta.pt/ Concelho de Miranda do Douro http://www.cm-mdouro.pt/concelho/ Concelho de Mogadouro http://mogadouro.pt/ Turismo de Portugal, I.P. https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx
Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque Natural do Douro Internacional, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de alojamento.
Estatutos 32
Parque Natural de Montesinho O Parque Natural de Montesinho tem uma superfície de 74.229 ha, cerca de 8.000habitantesdistribuídospor 88aldeias.A altitudevariaentreos438metros, no rio Mente,e os 1487metros naserrade Montesinho. Possui grande diversidade de vegetação, como por exemplo: carvalhais, soutos, sardoais, bosques ripícolas, giestais, urzais, estevais e lameiros, A flora é muito variada,sendo de destacar as plantas que ocorrememsolos derivados de rochas ultra-básicas,ondeseencontramespéciesqueno mundo apenasaqui podemser observadas. A diversidade biológica também é visível na fauna, possuindo mais de 120 espécies de aves nidificantes. Em relação aos mamíferos terrestres é possível observar 70 %das espécies ocorrentes emPortugal Continental.É de destacar a presença de uma das mais importantes populações de Lobo-ibérico (Canis lupus signatus). São notáveis os exemplos de arquitetura popular, que utilizam os materiais característicos daregião.
Rota de Montesinho 23,5 km / meio di a Rota de Lombada, o bramar dos veados e o comunitarismo 101,5 km / 1 di a Rota do Baceiro zona central do Parque 101 km / 1 dia
33
Rota de Montesinho Extensão: 23,50 km (Bragança – Montesinho) Duração: meio dia Bragança – Parque de Campismo Sobre-Águas – 6 km (00h15) Parque de Campismo Sobre-Águas – Montesinho – 17,5 Km (00h25) Bragança, partida em direção à aldeia de Montesinho; 1
2
Rio Sabor e vegetação ripícola. Paragem junto ao Parque de Campismo Sobre-Águas podendo apreciar junto ao rio Sabor as largas cortinas de amieiros Alnus glutinosa, freixos Fraxinus angustifolia e Choupos-negros Populus nigra;
3
Montesinho, aldeia tipicamente transmontana, situada na serra de Montesinho, a cerca de 1100m de altitude. Neste aglomerado rural poderá observar a casa típica transmontana de paredes em granito com varandas e alpendres em madeira e coberturas em lousa. Não deixe de visitar a “Exposição das Pedras”, e a loja de um artesão local e fazer o percurso pedestre circular “PR3 Porto Furado” com cerca de 8 km de extensão (duração aproximada de 3horas). Regresso a Bragança.
França, parar no cimo de aldeia de França, podendo observar ao fundo o vale do rio Sabor, rodeada pelos contrafortes da serra de Montesinho e pela sua veiga, espaço agrícola de excelência bastante retalhado em campos de cultivo variado. Uma outra excecional riqueza jaz oculta no subsolo desta aldeia. Falamos dos recursos da mineração, outrora com grande importância nestas paragens, como por exemplo as minas de ouro de França;
34
Rota de Montesinho N
ESPANHA ESPANHA
Barragem da Serra Serrada
Montesinho
3
Rio Tuela
Portelo Monfreita Dine
Zeive Parâmio
Stª Cruz
Vilarinho
Fresulfe
Cova da Lua
França Soutelo
r o n O o i R
Reboal
2 Aveleda
7 3 0 1 N
8 0 3 N
Varge
Quintela Soeira Gondesende
Quintas de Rio Frio
1
Baçal
3 8 1 2 N
N 1 0 3
Labiados
Sacoias
Caravelas
Vale de Lamas
Babe N 3 08
N 2 1 8 IP 4
IP 4
BRAGANÇA
A 4
A 4
A 4
35
Rota da Lombada, o bramar dos veados e o comunitarismo Extensão: 101,5 km (Bragança – Bragança) Duração: 1 dia
que não é uma mistura do espanhol com o português, mas sim uma derivação minoritária do latim. Faça uma visita à aldeia (com casario tradicional, lagar comunitário e forja comunitária) e o percurso pedestre circular “PR12 Guadramil” com uma extensão de cerca de 8km (duração aproximada de 3 horas);
Bragança – Gimonde – 7 km (01h15) Gimonde – Rio de Onor – 31 Km (00h40) Rio de Onor – Montesinho - Bragança – 63,5 Km (01h30) Bragança, partida em direção a Gimonde e Vila Meã pela N308; 1
Alta Lombada, entreVila Meã e Deilão em pleno planalto da Alta Lombada, pode-se desfrutar uma paisagem aberta em que a agricultura ainda persiste alternando as pequenas hortas junto aos povoados com campos de cereal mais afastados dos aglomerados urbanos. É ainda possível observar veados com bastante frequência, sendo a melhor época do ano para os observar entre o final de setembro e durante o mês de outubro, época em que também é possível apreciar o ritual da brama;
2
Guadramil, aldeia raiana encaixada no vale da ribeira de Guadramil onde se destaca o casario tradicional transmontano bem preservado.Ainda persistem expressões do Guadramilês, língua falada pelos antigos habitantes,
3
Rio de Onor, símbolo do comunitarismo em Portugal, onde ainda subsistem distintos vestígios comunitários. As decisões eram (e são) tomadas pelos homens da aldeia reunidos em conselho, os quais partilham fornos comunitários de cozer pão, terrenos agrícolas onde todos devem trabalhar, limpeza de rios e partilha de rebanho, pastoreado em terrenos comunitários por cada representante de cada família. Rio de Onor tem uma outra característica peculiar: A fronteira que separa formalmente Portugal e Espanha, sendo para efeitos oficiais a parte espanhola distinguida como Rihonor de Castilla, mas não separa os habitantes, que se intitulamcomo “o povo de cima” e “o povo de baixo”, que desde há incontáveis gerações vivem em conjunto. Esta aldeia com um excelente exemplo de casario transmontano e tão singular adota, para além de um regime próprio de governação, um dialeto próprio e quase extinto, o Rionorês;
36
Rota da Lombada, o bramar dos veados e o comunitarismo 4
Varge, mantém uma certa rusticidade proporcionada pela paisagem bucólica do rio Igreja e suas margens. É igualmente neste local que a tradição da Festa dos Rapazes se cumpre ano após ano. Denominada como Festa dos Rapazes ou Caretos, onde rapazes solteiros se mascaram e saem à rua para chocalhar as raparigas e apregoar as suas loas em rituais pagãos. Ao raiar do dia 25 de dezembro, começam os preparativos. Os rapazes,sem máscaras, assistem à missa e, quando ela acaba, saem a correr, vestem os fatos de Caretos, colocam as máscaras e os habitantes da aldeia são conduzidos para o largo da aldeia onde se vão dizer as loas – são quadras criticas, que ninguém pode comentar ou levar a mal, sobre peripécias que decorreram durante aquele ano.
1)
Pessoal que me ouvis, bem sabeis o que isto é; tenho um caso p'ra contar que diz respeito ao M anuel Zé.
2)
Que diz respeito ao Manuel Zé, rapaz de muita alegria; o que havia de fazer à sua irmã Maria
3)
À sua irmã Maria, isto ninguém o adivinha; ele já andava maluco com ela e com a sobrinha.
4)
Ele ia para as hortas fartinho de trabalhar; elas iam para a taberna só para se emborrachar
Quem assiste a este ritual pode levar com um monte de feno em cima, as raparigas são abraçadas e chocalhadas, a água da fonte é espalhada, e os Caretos gritam e abanam os seus chocalhos num certo estado de excentricidade;
5
6
Baixa Lombada, ao sair deVarge pode admirar o enquadramento paisagístico da região observando a serra de Montesinho que se ergue imponente a nordeste e a Alta Lombada a leste;
Baçal, durante o trajeto, temos a oportunidade de passar na aldeia de Baçal, berço do sábio, erudito e investigador,Abade Francisco Manuel Alves de Baçal, um importante etnólogo da região transmontana;
37
Rot ota a da Lo Lomb mba ada, o brama b ramarr dos d os vea veados dos e o comunita comunitarismo rismo 7
parar no cimo de aldei ldeia a de Fra França, França, pa podendo observar ao fundo o vale do rio Sabor, rodeada pelos contrafortes da serra de Montesi Montesinho nho e pela sua veiga, espaço agríco ícola la de excelência bastan stante te retalha retalhado do em ca cam mpos de cult cultivo ivo variado. Uma out outrra excecional riqueza jaz oculta no subsolo desta des ta aldeia. Falamos dos recur ecursos sos da miner inera açã ção, o, outror outrora a com grande impor imp ortância tância nestas nestas par paragens ens,, como como por exemplo as minas minas de ouro ouro de Fra França;
8
Cen entro tro híp hípico ico, situado a nascente da aldeia de França junto ao rio Sabor, onde para par a al além de se obser observa varr um uma a pai paisa sag gem de vegetação ribeirinha ainda pode usufruir de passeios a cavalo e admirar os cavalos de raça Lusitana e Pruzado Português. Dispõe de bar, centro de informação e um espaço onde pode alugar bicicletas (Horário de funcionamento:10h00/16h30);
9
Montesinho, aldeia típicamente transmontana, situada na serra de Montesinho, a cerca de 1100m de altitude. Neste aglomerado rural poderá observar a casa típica transmontana de paredes em granito com varandas e alpendres em madeira e coberturas em lousa.
38
Rota da Lo Lombada, mbada, o Bra Br amar dos ve v eado doss e o Comu Comunit nita ari rismo smo Barragem da Serra Serrada
ESPANHA
N 3
Montesinho
9
N 3 0 8
Portelo
7
8 Vilarinho
Cova da Lua
França Soutelo
Quintas de Rio Frio
Aveleda
7 3 0 1 N
r o n O o i R
Reboal 8 0 3 N
2
Guadramil
4 6 Baçal
Varge
Sacoias
5
Deilão
Labiados
1 3 8 1 2 N
N 1 0 3
Caravelas
Vale de Lamas
Babe N 3 0 08 8
N 2 1 8 IP 4
IP 4
BRAGANÇA
A 4 A 4
A 4 A 4
A 4 A 4
39
Rot ota a do Baceiro zon ona a cent central ral do Parq rque ue Extensão: 101 km (Bragança – Vinhais) Duração: 1 dia 3
Montesinho, aldeia típicamente transmontana, situada na serra de Montesinho, a cerca de 1100m de altitude. Neste aglomerado rural poderá observar a casa típica transmontana de paredes em granito com varandas e alpendres em madeira e coberturas em lousa;
4
Zona do Baceiro, junto ao parque de merendas de Cova de Lua, na zona central do Parque Natural de Montesinho, designada como zona do Baceiro pelo facto de ser percorrida pelo rio Baceiro, evidencia-se nesta área um espaço adornado de frondosas matas de carvalhos e soutos de castanheiros a ladear os campos de cultivo e os lameiros ou prados naturais. Estes prados permanentes são uma unidade de vegetação muito característica desta região e a sua manutenção é assegurada por um engenhoso sistema tradicional, a “rega de lima” que utiliza a força da gravidade para conduzir a água proveniente das chuvas e do degelo. Intimamente associada aos lameiros encontra-se a atividade pecuária, praticada em regime
Bragança – Montesinho - Cova de Lua – 49 km (01h15) Cova de Lua – Moimenta – Vinhais – 52 Km (01h20) Bragança, partida em direção à aldeia de Montesinho; 1
2
Rio Sabor e vegetação ripícola. Paragem junto ao Parque de Campismo Sobre-Águas podendo apreciar junto ao rio Sabor as largas cortinas de amieiros Allnus gl A glu utin ino osa, freixos Fraxinus angustifolia e choupos-negros Populus nigra;
França, parar no cimo de aldeia de França, podendo observar ao fundo o vale do rio Sabor, rodeada pelos contrafortes da serra de Montesinho e pela sua veiga, espaço agrícola de excelência bastante retalhado em campos de cultivo variado. Uma outra excecional riqueza jaz oculta no subsolo desta aldeia. Falamos dos recursos da mineração, outrora com grande importância nestas paragens, como por exemplo as minas de ouro de França;
40
Rota do Baceiro zona central do Parque
extensivo. Têm solar nesta zona, a raça bovina Mirandesa e os ovinos Churros Galegos Bragançanos; 5
Núcleo Interpretativo de Dine até à Lorga de Dine, pode-se observar os antigos fornos de cal, cuja atividade trouxe, até à década de 60, um semnúmero de comerciantes e compradores de cal. Os fornos eram uma tradição de Dine, que era das poucas aldeias da região que a produziam em tanta quantidade;
Cova de Lua, por cima do parque de merendas de Cova de Lua aproveitando as encostas suaves é possível observar os pombais de Cova de Lua. São construções em forma de ferradura, que surgem isoladamente ou em conjunto. A grande quantidade de pombais na região dever-se-á possivelmente ao facto de as pombas apreciarem o clima frio e seco característico da região. Opcional ponto de saída para o percurso pedestre circular “PR4 - Ornal”, com extensão de 8km (duração aproximada de 3horas);
7
6
Dine, aglomerado populacional situado no vale do Tuela, onde é possível visitar a igreja paroquial, implantada no outeiro que localmente apelidam de Crasto, e pela antiga casa paroquial, adjacente ao adro, onde atualmente está instalado o Núcleo Interpretativo da Lorga de Dine. A Lorga de Dine, localizada na encosta a sul da povoação, é uma cavidade natural de origem cársica, utilizada durante o Calcolítico, a Idade do Bronze e a Idade do Ferro. Ao fazer o percurso desde o
Moimenta, localiza-se no extremo sudeste de um vasto planalto entre o sopé da serra da Coroa, em Portugal, e as serras espanholas de Rechouso e da Canda, e está situada a 885 metros de altitude. O topónimo desta aldeia tem origem no termo latino Monumenta, que nos remete para algo que faz lembrar o passado: monumentos megalíticos, túmulos, sepulturas, fortificações antigas e construções pré-históricas ligadas ao Castro da Cigadonha que fica um pouco abaixo da aldeia, a sul. O casario desta aldeia, surpreende pelo compacto núcleo de construções em granito tosco da região e telhados de 2 águas, irradiando contrastantes tonalidades com o colorido da paisagem envolvente e demonstrando a integração harmoniosa do homem no meio:
41
Rota do Baceiro zona central do Parque
Igreja da Moimenta A igreja da Moimenta é uma obra arquitetónica que remonta aos inícios do século XVIII e que pela sua singularidade se salienta no contexto da arquitetura religiosa da região deVinhais. Os seus valores artísticos e arquitetónicos valeram-lhe a classificação de Imóvel de Interesse Público; Moinhos de Água Os moinhos movidos pela força da água testemunham uma arte antiga no aproveitamento das energias naturais. O forno comum, a frágua do povo, o moinho ou lagar comunitário, são outras formas de arquitetura rural que podem ser observadas neste Parque Natural de Montesinho. Em Portugal, a introdução dos moinhos de água deve-se presumivelmente aos Romanos, sendo o moinho de rodízio aquele que mais se difundiu, principalmente nas regiões do norte do país. A sua utilização subsistiu até aos nossos dias e segundo o autor Jorge Dias, existiam em Portugal no ano de 1968, cerca de 10.000 moinhos ainda em atividade, dos quais aproximadamente 7.000 seriam de água e destes 5.000 seriam de rodízio. Opcional ponto de saída para o percurso pedestre circular “PR7 Calçada” com uma extensão de 7km (duração aproximada de 3horas);
8
Vinhais, o Centro de Interpretação do Parque Natural de Montesinho em Vinhais, situa-se na Casa daVila, edifício em que os muros que suportam esta casa foram edificados com o intuito de defender o antigo castelo da vila. A casa tem caráter senhorial e um estilo palaciano. Pertenceu ao Tenente Horácio de Assis Gonçalves, Secretário do Chefe de Estado na ditadura de Salazar, que decidiu construir o seu próprio “Castelo” na vila de Vinhais. Dispõe de uma exposição permanente, numa primeira sala, sobreVinhais onde painéis, ilustrações e imagens dão a conhecer a história do concelho. Nas salas seguintes a exposição continua rumo aos encantos do Parque Natural de Montesinho, através de suportes expositivos e interativos e ainda quatro monólitos que associam som e imagem. (Horário de funcionamento: 09h00/12h30 – 14h00/17h30);
Alojamentos turísticos Neste espaço protegido, existe uma rede de infraestruturas turísticas distribuídas por todo o território, o qual surge da recuperação da construção tradicional sendo reconhecido pelos visitantes deste Parque Natural, como um alojamento de qualidade. Há a possibilidade de visitar unidades de alojamento turístico e apreciar as características rústicas da casa transmontana, com um ambiente de autenticidade numa harmoniosa conjugação entre o moderno e o tradicional.
42
Rota do Baceiro zona central do Parque
ESPANHA
Barragem da Serra Serrada
N
7
Montesinho
Moimenta
Carvalhas
Rio Tuela
3
Monfreita
6
Landelo
N 308
Zeive
2
Dine N 3 0 8
Parâmio
Stª Cruz
Salgueiros
Vilarinho
Fresulfe
Travanca
4
Quintela
N 3 1 6
Soeira Gondesende
N
Vinhais
5 Cova da Lua
França Soutelo
N 3 0 8 Quintas de Rio Frio
7 3 0 1 N
Baçal
1
3 1 0 N 1 0 3
8 IP 4
IP 4
BRAGANÇA
A 4
43
Onde ficar Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural de Montesinho e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P.: Concelho de Bragança http://www.cm-braganca.pt/ CepoVerde, Campismo, Caravanismo e Bungalows (Turismo de Natureza) http://www.montesinho.com/ Concelho deVinhais http://www.cm-vinhais.pt/ Turismo de Portugal, I.P. https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque Natural de Montesinho, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de alojamento.
Estatutos
44
Parque Natural da Serra da Estrela A classificação do Parque Natural daSerradaEstrela(PNSE) como ÁreaProtegia (Decreto-Lei nº 557/76 de 16 de Julho) abrange uma superfície de 88.850 hectares, estendendo-se por territórios pertencentes aos concelhos de Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia. A áreado PNSE caracteriza-se por invernos rigorosos, sendo frequente a quedade neve, possuindo uma enorme riqueza em termos de recursos hídricos, tendo aqui assuasnascentes3importantesriosportugueses:o Mondego,oZêzereeoAlva. A vegetação é influenciada por 3 tipos de clima – Mediterrânico, Atlântico e Continental – distribuindo-se de forma muito marcada por 3 andares altitudinais: basal, intermédio e superior. Parte significativa da flora existente encontra-se protegida através da sua inclusão em anexos na Convenção de Berna e da Diretiva 92/42/CEE (DiretivaHabitats).Relativamente à faunao PNSE apresenta umgrande número de mamíferos e aves, salientando-se pela sua importância e diversidade os pequenos répteis e anfíbios, com algumas espécies endémicas, tal como a Lagartixade-montanha(Lacerta montícula).
Rota No teto de Portugal Continental 118 km / 1 dia
45
Rota no teto de Portugal Continental Extensão: 118 km (Valhelhas – Valhelhas) Duração: 1 dia
Castelo Branco – Belmonte - Valhelhas – 89 Km (01h17) Valhelhas – Torre – 38 Km (00h50) Torre – Seia – 30 Km (00h40) Seia – Valhelhas – 50 Km (01h10) Castelo Branco, partida em direção a Belmonte,Valhelhas e Manteigas, utilizando a A/23, N18 e a N232; 1
2
Manteigas, vila situada no vale do Rio Zêzere, rodeada por um magnífico cenário de montanhas, aproveite para conhecer a povoação e visitar o Centro de Informação do PNSE e para recolher informação sobre esta área protegida; (horário das 09h00-13h00 – 14h00 – 17h30); Caldas de Manteigas e vale glaciar do rio Zêzere, visite o Viveiro das Trutas nas Caldas de Manteigas, o qual aproveita as águas cristalinas da montanha e onde pode apreciar exemplares de Truta-fário e de Truta arco-íris. Pode ainda visitar o Centro Interpretativo do Vale Glaciar do Zêzere, que tem como objetivo dar a conhecer o vale glaciar do Zêzere e as potencialidades turísticas do concelho de Manteigas. Saída em direção àTorre, seguindo pela E333 ao longo do vale glaciar do rio Zêzere, aproveite para apreciar a sua beleza e simetria, testemunho da acção dos glaciares que o modelaram criando a sua característica forma em “U”;
3
Covão d'Ametade, antiga lagoa glaciar, onde se pode observar o afloramento de granito conhecido pelo Cântaro Magro. Na sua base, encontra-se a nascente do rio Zêzere. O local possui um mínimo de infraestruturas para o apoio ao campismo. Saída do Covão d'Ametade para Piornos e em direção à Torre, tomando a N339;
46
Rota no teto de Portugal Continental
4
Torre, ponto mais alto de Portugal Continental, onde D. JoãoVI (18161826) mandou erigir uma torre toda em pedra para completar os 2000 metros. Deste ponto, a vista alcança pontos culminantes, desde a serra da Boa Viagem em Buarcos, até à serra de Gredos em Espanha, do Marão emTrásos-Montes à serra de São Mamede em Portalegre no Alentejo. Na década de 50, construíram-se as instalações da Força Aérea que foram desativadas em 1970. Atualmente encontram-se no local um centro de vendas, restaurante, capela e Centro de Interpretação da Torre. Propõe-se visita ao Centro de Interpretação daTorre;
6
Seia, surge no séc. IX como o único centro regional organizado existente no sopé da montanha, situada num morro, a uma altitude de 532 metros. Existem alguns locais a visitar como o Museu do Pão, Museu da Eletricidade, Museu do Brinquedo, Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE), Capela de S. Pedro, a Igreja da Misericórdia, entre outros. Regresso à serra pela N339, virando na Srª do Espinheiro à esquerda, seguindo a estrada de Stº Estevão (N339-1)em direção a Manteigas;
7
5
Lagoa Comprida, antigo lago glaciar com 1 km de extensão. Na realidade trata-se de uma albufeira formada com a construção da barragem, a qual se iniciou em1912 e tem uma altura de 28 metros e uma capacidade de armazenamento de cerca de 12.000.000 m3, inundando uma área de 800.000m2;
Cabeço de Stº Estevão, aproveite para observar o vale de Seia, efetuando a sua leitura com o apoio do painel informativo de paisagem existente no local. Continuar pela N339-1, e seguir na direção de Manteigas pela N232;
47
Rota no teto de Portugal Continental
8
Vale do Rossim. Um dos ex-libris paisagísticos e naturais da Serra da Estrela a par do planalto da Torre, do vale glaciar do Zêzere, das Penhas Douradas e das Penhas da Saúde, a cerca de uma altitude de 1300 metros, o local é dominado pelo plano de água criado pela barragem,por uma paisagem subjugada por grandes blocos graníticos e por uma vegetação de bosques constituída por Pinheiro-silvestre, bétulas e pseudo-tsugas, recomendandose a realização de um passeio a pé para melhor conhecer este espaço. Próximo do Vale do Rossim fica a nascente do rio Mondego;
9
Penhas Douradas. Estância de férias, constituída por diversos chalés, possui restaurante e hotel. Regresso a Castelo Branco.
Contactos das estruturas Rota PNSE Centro de Interpretação da Serra da Estrela - CISE Rua Visconde Molelos - 6270-423 Seia Telefone: 238 320 300 Fax: 238 320 309 E-mail:
[email protected] www.cise.pt Horário de funcionamento Terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00* Encerra: 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, 1 de novembro, 24, 25 e 31 dezembro. * A última entrada para visitas guiadas à exposição é às 17h30. Tabela de Preços Adultos - €4,00 - Jovens (dos 4 aos 17 anos de idade) e Seniores (mais de 65 anos) - €2,50 Por grupos: - Organizados (mínimo 8 pessoas, marcação prévia) - por pessoa – €2,50 Escolares (marcação prévia) - por pessoa - €1,50 - Professores acompanhantes (mediante apresentação na bilheteira de credencial da instituição de ensino) - gratuito Familiar: 2 adultos + 1 jovem) - €8,00 / 2 adultos + 2 jovens - €9,50 / 2 adultos + 3 jovens – €10,50 / 2 adultos + 4 jovens - €11,00
48
Contactos das estruturas Rota PNSE Centro de Interpretação daTorre Telefone: 919 884 636 E-mail:
[email protected] http://citorre.blogspot.pt Horário: diariamente das 10h00 às 17h00 – Preço de entrada: 2,50 € por pessoa. Para reservas de grupos e outras iniciativas, (para grupos com um numero superior a 10 elementos, o bilhete é de 1,50 euros por pessoa). Centro Interpretativo doVale Glaciar do Zêzere - CIVGLAZ Fonte Santa – Manteigas, Junto ao Viveiro dasTrutas Telefone: 275 981 113 E-mail:
[email protected] - http://www.civglaz-manteigas.pt/ Horário de inverno (16 de setembro a 14 de maio) De terça-feira a sexta-feira: das 10h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h00 Sábados, domingos e feriados: das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00 Horário de verão (15 de maio a 15 de setembro) De terça-feira a sexta-feira: das 10h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h45 Sábados, domingos e feriados: das 10h00 às 12h30 e das 14h30 às 18h00 Encerramento - segunda-feira Bilhetes Adultos - 2,50 € / 10 aos 18 anos - 1,50 €/ mais de 65 anos - 1,50 €/ até aos 9 anos - Entrada gratuita Grupos: Até mínimo de 8 pessoas - 1,50 € por pessoa /Escolares - 1,00 € por aluno /1,50 €por professor ou acompanhante Residentes no Concelho Adultos - 1,25 € / dos 10 aos 18 anos - 0,75 €/ Detentores de Cartão Júnior Municipal - 50% de desconto/ Utentes do Cartão Municipal do Idoso - Entrada gratuita/ Beneficiários de Apoio à Deficiência - Entrada gratuita Visitas em grupo, necessária marcação prévia -:Telefone: 275 981 113 ou E-mail:
[email protected] Viveiro dasTrutas – Caldas de Manteigas Telefone: 271 208 400 Horário: segunda-feira a domingo - 09h00 às 12h00,13h00 às 17h00 - sábados – 10h00 às 22h00 Outros espaços Museu do Pão Quinta Fonte do Marrão, 6270-909 Seia Telefone 238 310 760 http://www.museudopao.pt/ Horário: terça-feira a domingo - das 10h00 às 18h00* - Excepto sábado – 10h00 às 22h00 Bilhetes:Adultos - 5,00 € Jovens (a partir dos 13 anos de idade) e reformados - 3,00 € Crianças: dos 3 aos 12 – 3,00€; até aos 3 anos è gratuito
49
Contactos das estruturas Rota PNSE Museu do Brinquedo Largo de Santa Rita 6270-492 Seia Telefone: 238 082 015 Fax: 238 083 521 E-mail:
[email protected] Horário: Terça-feira a domingo: 10h00 às 18h00, fechado nos dias: 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, 1 de novembro, 24, 25 e 31 de dezembro Bilhetes: Adultos - 3,00 €, Jovens (dos 4 aos 17 anos de idade) e Seniores (mais de 65 anos de idade) 2,00 € Por grupos organizados (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 2,00 € Por grupos escolares (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 1,50 € Crianças até aos 3 anos e Professores acompanhantes (mediante credencial da instituição) – Gratuito Bilhete Familiar: Famílias (2 adultos + 1 Jovem) - 6,00 € - Famílias (2 adultos + 2 Jovens) - 7,50 € - Famílias (2 adultos + 3 Jovens) - 8,50 € - Famílias (2 adultos + 4 Jovens)* - 9,00 € Bilhete Conjunto (CISE e Museus Municipais) - Válido por 3 dias Adultos - 7,50 € Jovens (dos 4 aos 17 anos de idade) e Seniores (mais de 65 anos de idade) - 5,00 € Por grupos organizados (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 5,00 € Por grupos escolares (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 3,00 € Museu da Eletricidade Senhora do Desterro 6270 São Romão Tel.: 238 316 276 E-mail:
[email protected] Horário: Terça-feira a domingo - das 10h00 às 18h00* De outubro a março funciona das 10h00 às 16h00 Bilhetes: Adultos - 3,00 € Jovens (dos 4 aos 17 anos de idade) e Séniores (mais de 65 anos de idade) 2,00 € Por grupos organizados (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 2,00 € Por grupos escolares (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 1,50 € Crianças até aos 3 anos e Professores acompanhantes (mediante credencial da instituição) – Gratuito Bilhete Familiar: - Famílias (2 adultos + 1 Jovem) - 6,00 € - Famílias (2 adultos + 2 Jovens) 7,50 € - Famílias (2 adultos + 3 Jovens) - 8,50 € - Famílias (2 adultos + 4 Jovens)* - 9,00 € Bilhete Conjunto (CISE e Museus Municipais) - Válido por 3 dias Adultos - 7,50 € Jovens (dos 4 aos 17 anos de idade) e Séniores (mais de 65 anos de idade) - 5,00 € Por grupos organizados (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 5,00 € Por grupos escolares (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 3,00 €
50
Rota no teto de Portugal Continental N
A 25
Vale de Azares Cortiço da Serra Cadafaz
Rapa
A 2 5
Faia N 2 3 2
Linhares
GUARDA
Folgosinho
GOUVEIA
7 1 N
7 6
Aldeias 2 3 2 N
8
N 3 3 9 -1
8 1 N
3 2 A
9 N 232
Valhelhas
SEIA 1 7 N
e g o o n d M R i o
5
Sabugueiro Lagoa Vale do Rossim
Manteigas
N 3 3 9
3
N 2 3 2
1
Lagoa Comprida
2
1 8 r e N z e Z ê i o R
Penhas da Saúde
Loriga
3 2 A
Muro
4
Vide
Bouça
N 3 3 9
COVILHÃ
Unhais da Serra Teixeira N 230
3 2 A
FUNDÃO
51
Onde ficar Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural da Serra da Estrela e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P.: Concelho de Celorico da Beira http://www.cm-celoricodabeira.pt/ Concelho da Covilhã http://www.cm-covilha.pt/ Concelho da Guarda http://www.mun-guarda.pt/ Concelho de Gouveia http://www.cm-gouveia.pt/ Concelho de Manteigas http://www.cm-manteigas.pt/ Concelho de Seia http://www.cm-seia.pt/ Turismo de Portugal, I.P. https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx
Nota: Dos concelhos mencionados apenas o concelho de Manteigas tem a totalidade do seu território no Parque Natural da Serra da Estrela.
Estatutos
52
Parque Natural do Tejo Internacional Situado na transição entre aBeiraBaixa eo Alentejo, este Parque Natural, criado pelo Decreto-Regulamentar número 9/2000 de 18 de agosto, abrange o troço fronteiriço do rioTejo eseusafluentes,nomeadamenteo Ergesaleste,eoPonsul a oeste, totalizando uma área de 26 484 hectares. Considerado um dos mais relevantes daEuropa,o Parque Natural doTejo Internacional tem umpatrimónio natural riquíssimo devido à sua biodiversidade que permanece ainda bem conservada. A vegetação do parque inclui bosques de sobreiros e azinheiras e, galerias de salgueiros ao longo dos rios. É uma importante área de nidificação de aves, podendo observar-se a Águia-de-Bonelli, Águia-real, Abutre-fouveiro(Grifo) e Abutre-do-Egito. Abrigaainda populações de Cegonha-preta,uma espécie rara em Portugal. Entre os mamíferos, existem: a Lontra-europeia, o Gato-bravo, o Veado-vermelho e a Gineta, alguns em vias de extinção, que coexistem em harmoniacom núcleos populacionais de cariz tradicional.
Rota no Tejo Internacional 88 km / 1 dia
53
Rota no Tejo Internacional Extensão: 88 km (Lentiscais – Salvaterra do Extremo) Duração: 1 dia
Castelo Branco – Lentiscais (limite do PNTI) – 19 km (00h30) Lentiscais – Rosmaninhal 58 Km (01h20) Rosmaninhal – Salvaterra do Extremo – 30Km (00h45)
2
Rio Ponsul, afluente da margem direita do rio Tejo, o rio Ponsul nasce na serra do Ramiro, a uma altitude de 650 m, no concelho de Idanha-a-Nova. É apontado como um dos principais locais de alimentação de Cegonha-preta Ciconia nigra na região.A base da alimentação desta ave é constituída por crustáceos, anfíbios e pequenos peixes. A construção da barragem de Monte Fidalgo foi responsável pela submersão parcial do vale deste rio. Retornar a Lentiscais e à estrada 18-8, e seguir para Malpica do Tejo;
3
Malpica doTejo, a Capela da Senhora das Neves, encontra-se envolvida por uma paisagem profundamente humanizada e precedida por um cruzeiro em pedra. Anualmente, realizase aqui uma festa e romaria a 5 de agosto. Segundo uma lenda local, Malpica do Tejo localizava-se, originalmente, próximo da Ermida de Nossa Senhora das Neves. Prosseguir para o Rosmaninhal, passando por Monforte da Beira e Cegonhas;
Castelo Branco, partida em direção a Malpica do Tejo, pela estrada 18-8; 1
Lentiscais, aldeia situada a aproximadamente 2 Km da margem esquerda do rio Ponsul e no limite deste Parque Natural. Historicamente começou por ser um Monte, conforme outras aldeias vizinhas.As primeiras habitações foram construídas ao início da RuaVelha. Julga-se que contribuíram para o seu povoamento os pastores da serra da Estrela que deixavam a serra no inverno devido à neve (transumância). Sendo indício desta possibilidade, o facto de a padroeira de Lentiscais ser a Nossa Senhora da Estrela e de existirem vários apelidos Serrano. Continuar pela estrada que liga a Alfrívida e cerca de 1,5 Km após sair de Lentiscais, encontra a ponte sobre o rio Ponsul e um cais fluvial onde poderá parar e apreciar a vista sobre a albufeira de Monte Fidalgo;
54
Rota no Tejo Internacional
4
Montado, neste local como noutros pontos do parque é possível observar alguns montados, compostos essencialmente por azinheiras, que constituem um agrossistema de elevada diversidade biológica devido à grande heterogeneidade presente, servindo de habitat de reprodução e/ou alimentação a muitas espécies protegidas como a Águia de Bonelli Hieraaetus fasciatus, o Abutre-preto Aegypius monachus e o Gato-bravo Felis silvestris. Prosseguir para Cegonhas, parando no vale da ribeira de Aravil;
5
Ribeira deAravil, ao longo das suas margens é possível observar galerias de Salgueiro Salix salvifolia que são típicas de cursos de água mediterrânicoiberoatlânticos com regimes de forte estiagem. Serve de habitat a mamíferos como a Lontra Lutra lutra, a répteis como o Cágado-mediterrânico Mauremys leprosa e a peixes como o Barbo de Steindachner Barbus Steindachneri ;
6
Rosmaninhal, destaca-se a igreja matriz, a capela de São Roque com o cruzeiro de granito com a imagem de Cristo crucificado, a Capela do Espírito
Santo datada de 1620, o pelourinho decorado do lado norte com a esfera armilar, do lado sul com as armas reais, do lado este com a Cruz de Cristo e do lado oeste com as armas locais. Na freguesia do Rosmaninhal é de assinalar o muro apiário da Cubeira (inserido em propriedade privada), na Herdade com o mesmo nome. Os muros apiários são construções de pedra, com a função de proteger as colmeias da ação predadora dos mamíferos. Trata-se de recintos fechados, implantados geralmente no fundo de vales e na proximidade da confluência de linhas de água. Continuar em direção a Segura;
7
Marco geodésico do Cabeço Alto, cerca de 3,7 Km após o Rosmaninhal, é possível parar no marco geodésico do Cabeço Alto, de onde se avista a paisagem agrária tradicional desta região composta de três elementos: a) a policultura tradicional com olival e horta; b) a policultura tradicional, onde domina a cultura cerealífera de sequeiro, estreme ou associada ao olival; e c) o montado, terrenos incultos, pastoreio e culturas arvenses/pousios em sistema de afolhamento;
55
Rota no Tejo Internacional
8
Rosmaninhais, em alguns locais é possível observar, mato de baixo porte que vegeta sobre solos esqueléticos de xisto, extremamente pobres, dominado por Rosmaninho Lavandula stoechas. Esta espécie aromática, que floresce de fevereiro a julho, é, por vezes, utilizada para fins ornamentais, as suas características excecionalmente melíferas permitem a produção de mel de rosmaninho;
9
Segura e a ponte sobre o Erges. Foi vila e sede de concelho entre 1510 e 1836, quando foi anexada ao então município de Salvaterra do Extremo. É uma antiga fortaleza fronteiriça situada no alto de um cabeço granítico e, segundo alguns historiadores, Segura constituiu dote de casamento da Rainha Santa Isabel, tornando-se vila portuguesa a partir de 1282. Ponte de Segura, separada de Espanha pelo rio Erges, mas ligada a esta pela ponte romana (posteriormente reconstruida em várias épocas). Desta ponte poderá observar o canhão fluvial do rio Erges, o qual é afluente do Tejo e serve de fronteira com Espanha;
10
Salvaterra do Extremo, foi vila e sede de concelho entre 1229 e 1855. O concelho de Salvaterra foi criado em 1229, por D. Sancho II, e o seu castelo terá sido erguido no reinado de D. Afonso III, e muito intervencionado por ação de D. Dinis, em 1290. O concelho foi extinto em 1855, e integrado em Idanha-a-Nova, do qual é uma das suas freguesias. Conserva o pelourinho quinhentista, erguido na praça central da povoação, junto de uma torre sineira e da antiga Casa da Câmara, ambas de raiz igualmente quinhentista. Nesta localidade poderá fazer o percurso pedestre circular designado “Rota dos Abutres”, com ponto de partida e chegada junto à igreja matriz, uma extensão de 10,5 Km, nível de dificuldade baixo a médio, com uma duração de 3 a 4 horas;
11
Canhão fluvial do rio Erges e Castelo de Peñafiel , a partir de Salvaterra do Extremo poderá, através de caminhos pedestres, aproximar-se do canhão fluvial do rio Erges, que é constituído por três gargantas consecutivas resultantes dos efeitos da erosão das águas do rio Erges. Este canhão fluvial – o maior afloramento rochoso de origem granítica na região do Tejo Internacional – corresponde a um importante local de nidificação e de repouso para várias espécies de aves necrófagas (que se alimentam de restos de animais mortos) e rupícolas (que habitam e/ou nidificam em zonas rochosas), caso do Abutre do Egito Neophron percnopterus.
56
Rota no Tejo Internacional
Saindo de Salvaterra do Extremo pode através de caminhos pedestres, ver o castelo de Peñafiel, construído no cimo de um afloramento escarpado de constituição granítica, tendo como vista panorâmica o canhão fluvial do rio Erges. Em tempos, foi português, tendo passado para a administração espanhola aquando da definição das fronteiras entre os dois países. Seguir em direção a Castelo Branco, utilizando a N332-4 e a N240; 13
12
Ponte da Monheca ou Munheca, situada sobre o rio Ponsul, na estrada que vai do Ladoeiro para Castelo Branco. O interesse desta ponte reside no facto de ter sido construída sobre as ruinas de uma ponte romana, da qual ainda é possível observar alguns vestígios, nomeadamente na base composta por dois ou três conjuntos de pedras de granitos, chamadas “pedras aparelhadas”. Existem também, próximo do local, vestígios do primitivo caminho romano que conduzia à ponte. Nas imediações da mesma é ainda possível observar a existência de moinhos de água, mais facilmente visíveis a partir da ponte, bem como alguns muros apiários;
Muros apiários, toda a área fronteiriça apresenta grandes matagais, o que resulta numa região interessante para a apicultura, justificando assim a construção dos muros apiários. Estes têm como principal função proteger os cortiços colocados no seu interior, de incêndios, do vento e rigores do clima em geral, mas também de ladrões, de animais vários como o Texugo, o Sacarabos, o Javali, o urso (que em tempos aqui existiu). Estas estruturas estão sempre implantadas junto de uma fonte de água permanente e frequentemente no fundo de vales. Estando maioritariamente orientados a sudeste, sul e sudoeste. A altura das paredes varia entre 1,5 m e 4 m, pontualmente, e a espessura entre 0,4 m e 1,3 m. A área interna varia entre 57 m2 e 767 m2. Para impedir, ou dificultar, o acesso ao interior alguns muros apresentam beirado no topo, cujo avanço para o exterior pode variar entre 0,10 m e 0,40 m. O acesso ao interior é na quase generalidade dos casos feito através de uma porta. Podem ser observados alguns exemplares junto à Ponte da Munheca.
57
Rota no Tejo Internacional
N
2 3 3 N
3 2 A
3 3 2 N
N 2 3 9
N 2 3 9 Monsanto N 3 3 Proença-a-Velha 2
Monfortinho
Idana-a-Velha Oledo 3 3 2 N Lousa
Alcains
13
3 2 A
Torre N
Idanha-a-Nova
12
4 3 5
N 3 3 2
4 5 3 N N 2 4 0
3 3 2 N
2
1
3
11
4 5
3
9
e s r g E i o R
8
N 1 8 - 8
Lentiscais Alfrivida
10 N 3 3 2 - 4
0 2 4 N
CASTELO BRANCO l n s u P o o i R
Toulões
0 2 4 N
6
7
7
l i r v A o d ª b i R
Ri o T e jo
R i o S e v e r
ESPANHA
58
Contactos das estruturas Rota PNTI Parque Natural do Tejo Internacional Sede Rua da BelaVista 6000-458 Castelo Branco Tel:272 348 140 Fax: 272 348 143 E-mail:
[email protected]
Onde ficar Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural do Tejo Internacional e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal,I.P.: Concelho de Castelo Branco http://www.cm-castelobranco.pt/ Concelho de Idanha-a-Nova http://www.cm-idanhanova.pt/ Concelho deVilaVelha de Ródão http://www.cm-vvrodao.pt/ Turismo de Portugal, I.P. https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque Natural do Tejo Internacional, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de alojamento.
Estatutos
59
Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros As serras de Aire e Candeeiros são o mais importante repositório das formações calcárias existente em Portugal e esta é a razão primeira da sua classificação como Parque Natural. Morfologia cársica, natureza do coberto vegetal, a rede de cursos de água subterrâneos, uma fauna específica, nomeadamentecavernícola,eintensaatividadenodomínio daextraçãodapedra são outros tantos aspetos que o diploma de classificação tenta preservar e disciplinar. É reconhecido sem contestação que o Maciço Calcário Estremenho constitui a região cársica mais importante de Portugal. Isso deve-se antes de mais à sua individualização napaisageme, sobretudo, àexistênciade:campos de lapiás,áreas com dolinas, uvalas e depressões mais complexas, depressões cársicas tipificáveis como poldja, uma das quais (a de Minde) apresenta um conjunto de características endocársicas e exocársicas de tal modo completo que se pode considerar um exemplo de manual da definição de “ polje”, grande número de grutas, algares e extensos aquíferos subterrâneos drenados por nascentes importantes.
Rota do Carso 159 km / 2 dias
60
Rota do Carso Extensão: 159 km (Marinhas de Sal - Alcanede) Duração: 2 dias
subterrâneos que percorrem o território calcário. A jazida contém um poço-mãe de aproximadamente oito metros de profundidade e quatro de largura, que é, desde há séculos, o verdadeiro centro alimentador desta indústria. Neste local pode ainda fazer o percurso pedestre – PR1 RMR Marinhas de Sal, circular (inicio e fim junto à Cooperativa Agrícola de Salineiros de Rio Maior) com cerca de 3Km de extensão. Seguir pela “Rua Principal” no sentido de Alcobertas, e virar à Esquerda na indicação de“Chãos”,“Terra Chã”.
Rio Maior – Marinhas de Sal – 2,6 km (00h05) Marinhas de Sal – Porto de Mós – 40 Km (00h50) Porto de Mós – Bairro – 33 Km (00h40) Bairro – Alcanede – 86 Km (01h30) Dia 1 Lisboa, direção ao Porto, via A1, e saindo emAveiras a N366/IC2 para Rio Maior. Estando em Rio Maior aceder às Marinhas de Sal da Fonte da Bica, utilizando a estrada designada“Rua Principal”; 1
Marinhas de Sal, "As Salinas da Fonte da Bica", também conhecidas por Marinhas de Sal de Rio Maior, são um património e uma atividade emblemática do concelho, a ponto de haver uma referência às suas pirâmides no próprio brasão autárquico. A exploração testemunha-se desde os tempos romanos e terá continuado pela Idade Média, havendo documentos que referenciam a atividade desde, pelo menos, 1177 (diploma em que parte das salinas passaram para a posse dos Templários). No séc. XV, o conjunto era importante o suficiente para o próprio monarca (D.AfonsoV) ser proprietário de cinco talhos. As salinas implantam-se no sopé da serra dos Candeeiros e têm a particularidade de se localizar a cerca de 30 km do oceano Atlântico, facto que constitui um verdadeiro fenómeno natural. Este é formado a partir de uma jazida de sal-gema que é atravessada por um dos muitos cursos de água
2
Centro Cultural de Chãos, situado na localidade de Chãos. Mais informação: http://www.cooperativaterracha.pt/site/. Voltar à estrada paraAlcobertas, e seguir paraArrimal, por Casal deVale de Ventos, via Casais Monizes, sendo que cerca de 3 Km depois entra na localidade de Arrimal;
61
Rota do Carso
3
Lagoas do Arrimal, localizadas na freguesia do Arrimal, concelho de Porto de Mós, são dois admiráveis espelhos líquidos, rodeados de pequenos poços em pedra calcária. A lagoa Grande aproveita a água da escorrência do Vale de Espinho, enquanto a lagoa Pequena, situada junto ao rossio da povoação do Arrimal, num recanto da designada depressão da Mendiga, recolhe as águas da sua própria bacia. As lagoas do Arrimal são um exemplo da formação de pequenas depressões superficiais, verdadeiros "oásis" no mar de secura que as envolve. São enriquecidas pela presença próxima do Carvalho-negral, uma espécie vegetal rara na região. Poderá fazer dois percursos pedestres circulares a partir do Parque de Campismo Rural do Arrimal, situado próximo da lagoa Pequena, nomeadamente: PR1 PMS – Serra da Lua, e o PR2 PMS – Arco da Memória, ambos com 6 Km de extensão. Continuar até Porto de Mós, passando por Portela do Vale de Espinho, Bezerra, e Serro Ventoso e entrar na N362 no sentido de Porto de Mós, e depois na N243 na direção de “Torres Novas” e “Mira d´Aire”. Após cerca de 6 Km sair da N243, seguindo a indicação “Grutas”, “Santo António” e ” Alvados”;
4
Depressão de Alvados, é uma bacia de fundo plano, ampla, com um imenso tapete de oliveiras que timidamente ensaiam uma subida pela extensa e uniforme costa dos Alvados, como é denominada a vertente de 300 metros de desnível que atinge o planalto de Santo António. Esta é uma das mais belas paisagens deste maciço.A indicação de “Grutas”, “Serra de Santo António” e “Minde” deverá nortear o trajeto. Retomar a N243, em direção a “Mira d´Aire”;
5
Polje de Mira-Minde, é drenado na periferia do maciço pelas nascentes dos rios Lena, Alviela e Almonda só para citar as mais conhecidas. Quando a entrada de água no sistema é superior ao caudal permitido pelas nascentes, a água eleva-se dentro da rede e inunda esta área deprimida que é o polje, através de 2 ou 3 algares existentes na sua base, formando este “mar” temporário. Uns tempos depois, com a diminuição da precipitação, este "mar" esvazia pelos mesmos locais por onde inundou. Sair de Minde em direção a Bairro, pela N360 e em Boleiros seguir para Bairro utilizando a N357;
62
Rota do Carso Dia 2 6
Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da serra de Aire, situado na povoação de Bairro, contém um importante registo fóssil do período Jurássico, as pegadas de alguns dos maiores seres que alguma vez povoaram o planeta Terra: os dinossáurios saurópodes. Na laje calcária onde as pegadas de dinossáurios se conservaram ao longo de 175 milhões de anos, podem ser observados cerca de 20 trilhos ou pistas, uma delas com 147m e outra com 142m de comprimento. Seguir paraAlcanena, pela N357, virando depois nas indicações “Alqueidão” e “Pedrogão”, passando por MoitasVenda. EmAlcanena, seguir as indicações: Olhos d´Água do Alviela/Nascente do Alviela/Centro CiênciaViva do Alviela/Carsoscópio;
7
Olhos d'Água do Alviela, a nascente do rio Alviela situa-se na transição entre o Maciço Calcário Estremenho, zona onde predomina a rocha calcária, e a BaciaTerciária do Baixo Tejo, paisagem constituída principalmente por arenitos. A sua bacia de alimentação estende-se ao longo de cerca de 180 km2, onde a
água percorre verdadeiros labirintos subterrâneos até chegar à nascente. O rio Alviela é alimentado durante todo o ano por uma nascente permanente, mas em períodos de maior precipitação a água é também expelida através de nascentes temporárias, nomeadamente por uma saída temporária de extravasamento situada junto à nascente principal (Olhos de Água) e por uma outra situada junto ao Poço Escuro. A nascente dos Olhos de Água do Alviela é uma das mais importantes do nosso país, chegando a debitar 17 mil litros por segundo, ou seja, 1,5 milhões de metros cúbicos de água por dia (pico de cheia). Desde 1880 até bem próximo da atualidade, a nascente do Alviela foi uma das principais fontes de abastecimento de água à cidade de Lisboa (através da EPAL), e ainda hoje “abre portas” a um dos maiores reservatórios de água doce do país;
8
Centro de CiênciaViva – O Carsoscópio, é um espaço interativo de divulgação científica e tecnológica, integrado na Rede de Centros da CiênciaViva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica. Esta
63
Rota do Carso
estrutura, inserida no complexo das nascentes do Alviela, foi desenvolvida com o objetivo de valorizar o imenso património natural da nascente do rio Alviela e zona envolvente, funcionando simultaneamente como recurso estratégico de divulgação científica e educação ambiental. As suas valências prendem-se ainda com o apoio à investigação científica, tecnológica e exploração espeleológica, assim como o apoio à formação e o acolhimento. Sair em direção a Amiais de Baixo, Amiais de Cima e seguir a indicação “Cortiçal” e “Gruta do Pena”, passar por Vale da Trave até Barreirinhas onde é possível aceder à estrada em terra batida que leva ao Centro de Interpretação Subterrâneo do Algar do Pena;
9
(125.000 m3 de volume). Do cimo de perto de 40 metros de desnível, abre-se ao olhar de quem a visita, uma magnífica paisagem subterrânea cujo aspeto estético assume uma dimensão pouco vulgar, através de uma enorme profusão de espeleotemas. Acessível ao público (dispõe de um edifício de apoio técnico, elevador, auditório ao ar livre e de um espeleódromo), representa uma experiência única de descida às profundidades, aliando a importância científica a aspetos didáticos e turísticos de elevado interesse.
Centro de Interpretação Subterrâneo do Algar do Pena (Vale de Mar – Alcanede), o Algar do Pena, descoberto em 1985 pelo Sr. Joaquim Pena enquanto se dedicava à extração de pedra para produção de calçada, é uma cavidade que alberga uma sala de gigantescas dimensões, a maior atualmente conhecida no nosso país
64
Rota do Carso N 9 1 A
N 35 6
Batalha
OURÉM
IC 9
N 356
N 35 6
Fátima N 2 4 2 - 4
Porto de Mós A 1
1 Serro N Ventoso
IC 9
ALCOBAÇA
Bezerra
2 6 3 N
N 3 5 7
6
Alcaria N 35 7
4
N 2 4 3
5 2 6 3 N
3 6 8 N
TORRES NOVAS
Mendiga Fontainhas
9
Casal de Vale de Ventos
2
Venda das Raparigas
A 2 3
Amiais de Baixo
Vale da Trave Alcobertas
Alcanena
1 N 3 6
8
1
N
7
N 3 6 5 - 4
A 1
1
Alto da Serra
6 1 3 N I C 2
RIO MAIOR
N 3 6 2
I C 2
o T e j R i o
SANTARÉM 2 C I
A 1
65
Contactos das estruturas Rota PNSAC CENTRO INTERPRETATIVO DO PNSAC Local: Rua Dr. Augusto César Silva Ferreira (Bairro do Matão) Apartado 190, 2040 - 215 Rio Maior Tel./Fax: 243 999 480 E-mail:
[email protected] Horário de funcionamento Dias úteis das 09h00 às13h00 e das 14h00 às 18h00 CENTRO DE INTERPRETAÇÃO SUBTERRÂNEO DA GRUTA DO ALGAR DO PENA Local: Vale de Mar - Alcanede Sujeito a marcação prévia - Tel. 243 400 630Tem. 966 599 867 E-mail:
[email protected] MONUMENTO NATURAL DAS PEGADAS DE DINOSSÁURIOS DA SERRA DE AIRE Tel.249 530 160 Horário de funcionamento Terça-feira a sexta-feira das 10h00 às18h00. Intervalo para almoço 12h30 -14h00. No período de 21 de março a 22 de setembro, o horário de abertura aos sábados, domingos e feriados prolonga-se até às 20h00. Encerra à segunda-feira. CARSOSCÓPIO Praia Fluvial dos Olhos d'Água do Alviela Louriceira | 2380-450 Alcanena Tel.: 249 881 805 Horário de funcionamento Terça-feira a domingo – das 10h00 às 18h00 GRUTAS DE MIRA D'AIRE EmpreendimentosTurísticos e Espeleológicos, S.A. Av. Dr. Luciano Justo Ramos no470 2485-050 Mira D’Aire Tel.: 244 440 322 Horário de funcionamento: Diariamente /outubro a março - das 09h30 as 17h30 /abril e setembro - das 09h30 as 18h00 /junho e setembro - das 09h30 as 19h00 /julho e agosto das 09h30 as 20h00
66
Onde ficar Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P. e o sítio da Internet - Visit Portugal: Concelho deAlcanena http://www.cm-alcanena.pt/ Concelho de Alcobaça http://www.cm-alcobaca.pt/ Concelho de Ourém http://www.cm-ourem.pt/ Concelho da Porto de Mós http://www.municipio-portodemos.pt/ Concelho de Rio Maior http://www.cm-riomaior.pt/ Concelho de Santarém http://www.cm-santarem.pt/ Concelho deTorres Novas http://www.cm-torresnovas.pt/ Turismo de Portugal, I.P. https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx http://www.visitportugal.com/pt-pt
Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de alojamento.
Estatutos
67
Parque Natural de Sintra-Cascais O Parque Natural de Sintra-Cascais é uma zona privilegiada de turismo e lazer, pela amenidade do clima, diversidade e beleza da paisagem. Lugar de mistério, a serra de Sintra destaca-se das plataformas sedimentares envolventes e constitui uma barreira natural contra ventos marítimos, permitindo o desenvolvimento deumavegetação muito diversificada. Do ponto de vista da fauna, da flora e da geomorfologia, destaca-se o afloramento vulcânico da serra de Sintra sobre terrenos de origem basáltica, granítica e calcária onde crescem numerosas espécies arbóreas e arbustivas, representantes da flora primitiva, como o Carvalho-cerquinho, o Carrasco e a muito característica Cravo-romano (armeria pseudarmeria), que é endémica da flora portuguesa. Entre os animais são comuns o Coelho bravo, a Raposa, o Peneireiro-de-dorsomalhado, o Texugo, a Doninha, a Cobra-rateira e dezenas de espécies de aves, sendo de destacar alguns raros exemplares da Águia-de-Bonelli – Aquila fasciata e do Falcão-peregrino – Falcoperegrinus.
Rota da Serra de Sintra 37 km / 1 dia
68
Rota da Serra de Sintra Extensão: 37 km (Guia – Sintra) Duração: 1 dia
eruptivos, que por vezes, se chegam a entrecruzar.Toda esta unidade apresenta grande importância para a fauna, pois enquanto a faixa costeira, pela fraca presença humana, permite a fixação das espécies animais, a faixa terrestre faculta importantes habitats de alimentação. Encontram-se nesta unidade espécies como o Bufo-real Bubo bubo, aVíboracornuda Vipera latastei e algumas espécies de morcegos Rhinolophus
Lisboa – Guia –37 Km (00h10) Guia – Cabo da Roca – 18 Km (00h30) Cabo da Roca – Sintra – 17 Km (00h37) Lisboa, partida em direção a Cascais, pela N6, e seguir pela N247, em direção ao Guincho, efetuando a primeira paragem na Boca do Inferno; 1
Boca do Inferno acidente geológico integrado num campo de lapiás, que corresponde a uma enorme caverna cujo teto abateu, devido à força erosiva das ondas e à dissolução dos calcários pela água das chuvas.A visitar ainda alguns elementos singulares, tais como a chaminé vulcânica na praia do Guincho, o sistema dunar Guincho-Oitavos e a duna consolidada de Oitavos.Prosseguir pela N247;
ferrumequim, Rhinolophus hipposideros, Myotis myotis. Continuar pela N247, e na
localidade de Azoia, entrar na estrada de acesso ao cabo da Roca;
3
2
Abano, linha de costa, pontuada pelo Forte do Guincho, apresenta grande interesse em termos geológicos. O troço de costa compreendido entre a ponta da Abelheira e a praia do Abano exibe grande diversidade geológica, com o aparecimento de numerosos filões
O cabo da Roca, o “Promontório Magno” dos Romanos, é um miradouro natural por excelência sobre o mar, que em dias límpidos permite a visibilidade até às Berlengas. A imponente arriba granítica de 140 m sobre o vasto oceano Atlântico não é, no entanto, o ponto mais alto de toda a costa portuguesa. Um pouco mais a norte, sobranceiro à praia da Aroeira, encontra-se o cabeço das Oureças que se eleva a 154m. O Cruzeiro do Cabo da Roca marca o ponto mais ocidental da Europa continental e o farol, a poucos metros
69
Rota da Serra de Sintra
4
de distância do cruzeiro, indica a proximidade de terra para quem navega ao largo. Nos dias de nevoeiro, o que o cabo perde em vista, ganha em sonoridade: ao rumor do mar junta-se o “ronco” do farol a avisar as embarcações. Nesta faixa de território encontra-se um inestimável valor ambiental: a dificuldade de acesso à costa (baixo nível de perturbação do habitat) e uma vegetação rasteira (facilidade de acesso ao solo) permitem uma importante presença quer de avifauna residente como o Falcãoperegrino Falco peregrinus, a Águia-deasa-redonda Buteo buteo ou Bufo-real Bubo bubo, quer de avifauna migratória como o Andorinhão-real Apus melba entre outros. Destacam-se como elementos singulares: Cabo da Roca (o antigo "Promontorium Magnum" dos Romanos), Pedra da Urza e o Forte do Espinhaço ou Forte da Nossa Senhora da Roca.Regressar à N247 para Colares;
5
A serra de Sintra apresenta uma forte identidade que lhe advém de um peso histórico e cultural indiscutível. A complexidade e a combinação entre património ”natural” e património construído tornam-na ímpar. A serra apresenta-se luxuriante, em que parques e quintas históricas contribuem com autênticos jardins botânicos, com espécies de todo o mundo, como o Parque de Monserrate e o Palácio de Seteais;
A ribeira de Colares é dominada pela depressão onde a sinuosa ribeira marca o seu percurso em direção ao mar. A zona compreendida entre Almoçageme e a praia das Maçãs, considerada o “solar” da vinha de Colares”, tem vindo a sofrer alterações com a substituição por construções para habitação. Destacam-se como elementos singulares: Capela de São Mamede de Janas, Banzão, pista de pegadas de Dinossáurios, a antiga linha dos elétricos Sintra/praia das Maçãs e o Fojo da Adraga. Seguir pela N375 para Sintra;
6
Sintra, situada na encosta norte da serra de Sintra, o enquadramento harmonioso da vila de Sintra, parques e quintas com os seus palácios e edifícios senhoriais, criaram“uma combinação única de parques e jardins que influenciou o desenvolvimento das paisagens na Europa” (UNESCO, 1996). Tanto em Sintra como na sua envolvente existem numerosos locais a visitar como o Parque da Pena, Quinta da Regaleira, Convento dos Capuchos, Pedras Irmãs, Anta de Adrenunes e Peninha.
70
N Ericeira
Mafra
N 2 4 7
R i b . ª d o F a l c ã o
O c e a n o A
S. João das Lampas
Magoito
tl â n
R i b . ª d a M a t a
ti c o
N 3 7 5
Terrugem 7 2 4 N
N 1 1 7
Janas
4
4
6
Mucifal
Rib.ª de Colar es 7 N 2 4
Almoçageme 7 2 4 N
A 16
9 A
Sintra
N 3 7 5
S. Pedro
4
3
Bar r agem do Rio Mula
5 Lagoa Azul
I C 1 9
6 A 1
Malveira da Serra
IC 19 9 A
LISBOA A 5
4
2
N 2 4 7
Cascais
Estoril
A 5
A 5
N 6
N 6 Algés
Guia Oeiras
1
Rio Te jo
N 6
71
Onde ficar Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural de Sintra-Cascais e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P.: Concelho de Cascais http://www.cm-cascais.pt/ Concelho de Sintra http://www.cm-sintra.pt/ Turismo de Portugal, I.P. https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque Natural de Sintra-Cascais, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de alojamento
Estatutos
72
Parque Natural da Arrábida Localizado nos concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra, apresenta uma área terrestrede12.328ha. A altitudemáximaéde501metrosno Formosinho. Apresenta uma grande diversidade de solos devido à variada constituição dos materiais rochosos da rocha mãe. A maioria dos solos é de origem sedimentar apenas comalgumasintrusões eruptivas nazona de Sesimbra. O litoral é rochoso,recortado por pequenas baías compraias de areia brancae com escarpasqueapresentamalturasconsideráveisepor vezesinclinaçõesnegativas. É fundamental para espécies calcícolas e comunidadesvegetais sobre "terra rossa".É ainda um dos dois locais conhecidos para Chaenorrhinum serpyllifolium subsp. lusitanicum (endemismo lusitânico), que tem como nome vulgar, Lange. O cabo Espichel é o único local conhecido para Convolvus fernandesii (espécie prioritária, endemismo lusitânico e "em perigo"). O Parque Natural daArrábida, possui ainda uma área marinha o “Parque Marinho Professor Luís Saldanha”, com 5.325 hectares, onde estão identificadas mais de 1.000espéciesdafaunaefloramarinhas.
Onde a serra casa com o mar 90 km / 1 dia
73
Onde a serra casa com o mar Extensão: 90 km (Lagoa Pequena – Moinho de Maré da Mourisca) Duração: 1 dia 2
Lisboa – Lagoa Pequena – 28 km (00h50) Lagoa Pequena – Cabo Espichel – 20 Km (00h30) Cabo Espichel – Portinho da Arrábida – 38 Km (01h10) Portinho da Arrábida – Moinho de Maré da Mourisca – 32 Km (01h00)
Cabo Espichel, promontório na extremidade mais ocidental da cadeia montanhosa da Arrábida, com toda a magia e religiosidade associada a esses locais;
Lisboa, seguir pela A2 em direção a Setúbal, e sair na direção de Sesimbra, utilizando a N378, tomar saída para Alfarim/ Meco pela N377; 1
Espaço Interpretativo da Lagoa Pequena, situado na lagoa de Albufeira, este espaço é composto por dois circuitos pedestres e quatro observatórios, de onde é possível ver de perto as aves residentes, como o Camão, o Galeirão, o Pato-real, a Garçavermelha, o Chapim-real, o Guarda-rios ou rouxinóis e as migradoras, como a Gaivota-de-asa-escura e a Águiapesqueira (Horário de abertura: quartas, sextas e sábados*, exceto feriados, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00; Contactos: e-mail
[email protected]); seguir em direção ao Cabo Espichel; * no terceiro sábado de cada mês a abre ao público às 07h30
3
Vila Nogueira de Azeitão, não deixar de experimentar as verdadeiras tortas e os famosos “Esses” de Azeitão, na antiga pastelaria Casa São Lourenço, mesmo à entrada deVila de Nogueira deAzeitão, junto do Museu Sebastião da Gama, tomar a direção do Portinho da Arrábida;
4
Museu Oceanográfico Luiz Saldanha, instalado no Forte da Santa Maria (Horário de abertura: terças a sexta-feira, das 10h00 às 16h00, e sábados das 15h00 às 18h00. Encerra às segundas- feiras, domingos e feriados; em agosto só abre de terça a sexta-feira, das 10h00 às 16h00; Contactos: telf. 212 189 791), tomar a direção de Setúbal, através da EN379-1;
74
Onde a serra casa com o mar
5
6
Miradouro dos Conventos, vista sobre a pequena enseada do Portinho da Arrábida, uma praia de areia branca e águas cristalinas, pode ainda avistar o rochedo conhecido por “Pedra da Anicha”. Seguir para o Convento da Arrábida;
Convento daArrábida, construído no século XVI, abrange, ao longo dos seus 25 hectares, o Convento Velho, situado na parte mais elevada da serra, o Convento Novo, localizado a meia encosta, o Jardim e o Santuário do Bom Jesus. No alto da serra, as quatro capelas, o conjunto de guaritas de veneração dos mistérios da Paixão e algumas celas escavadas nas rochas formam aquilo a que convencionou chamar-se o Convento Velho (Horário de abertura: as visitas ao Convento Novo realizam-se de quarta-feira a domingo, mediante marcação. O convento está encerrado em agosto, Contactos: telf. - 212 197 620 / 932 216 552/ e-mail
[email protected]
7
Miradouro da Santa ou Arremula, panorâmica sobre grande parte do território abrangido por esta Área Protegida, incluindo as serras de S. Luís de S. Francisco e do Louro, esta última às portas de Palmela, assim como dos vales do Alcube e dos Picheleiros com as suas quintas, vinhas e pastagens. Deste local é possível observar a vasta extensão de terras situadas entre o Tejo e o Sado;
8
Miradouro dasAntenas, visualização geral das praias daArrábida, bem como da Mata Coberta e da Mata do Solitário, ambas Reservas Integrais (acesso interdito). Seguir para Setúbal e tomar a N 10-4 em direção aAlcácer do Sal para visitar o Moinho de Maré da Mourisca (a 6km);
9
Moinho de Maré da Mourisca, localizado no estuário do Sado, numa zona de sapal, salinas e de antigos arrozais. No seu interior, uma inscrição em pedra mostra a data de 1601, o que coloca a sua construção original pelo menos no início do século XVII. O
75
Onde a serra casa com o mar
Moinho de Maré da Mourisca é propriedade do ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e funciona atualmente em regime de cogestão com a Câmara Municipal de Setúbal, sendo palco da realização de várias atividades nas áreas da educação e animação ambiental e do turismo de natureza, inclui uma cafetaria, esplanada, sala de exposições, loja de produtos regionais, cais palafítico, observatório de aves e 2 circuitos pedestres. Horário de abertura: de inverno de outubro a março - de terçafeira a domingo, das 10h00 às 18h00, no verão (abril a setembro) - de quartafeira a domingo das 09h30 às 19h30. Contactos: Tel. - 265 783 090 / 914 162 354; e-mail -
[email protected]). Local onde se realiza, anualmente, a Feira Observanatura, única feira nacional dedicada ao Turismo de Natureza, com especial enfoque na Observação de Aves (Mais informação: http://www.observanatura.com/). Regresso a Lisboa.
Foto Foto Foto
76
Onde a serra casa com o mar N
Alcochete
LISBOA
3 3 A
A 1 2
Montijo
Rio Te jo
A 1 2
Almada
Trafaria
Barreiro Caparica A A
2
3 3 A
3 3
Pinhal Novo
3 7 8
c e a
a in o C e d .ª ib R
Marco do Grilo
n o
Lagoa de Albufeir a
A tl â n
Rib.ª da Apostiça 7 7 3 N
3
A 2
Palmela
1 c o
Alfarim Cotovia
3 7 8
7 9 3 N
R i b. ª d 9 - 1 a C om 7 e nd 3 a N
6
8 Sesimbra
9 7 3 N
N 1 0 - 4
9
3 7 9 - 1
Aldeia do Meco
2
0 N 1
0 N 1
7
N
A 1 2
Setúbal
N 1 0
N
ti
A 2
Coina
N
Fernão Ferro
O
5
Rio Sado
4
Oceano At lântico
77
Onde ficar Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural da Arrábida e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P. e o sítio da Internet - Visit Portugal: Concelho de Palmela http://turismo.cm-palmela.pt/ Concelho de Sesimbra http://www.visitsesimbra.pt/ Concelho de Setúbal http://www.mun-setubal.pt/ Turismo de Portugal, I.P. https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx http://www.visitportugal.com/pt-pt
Estatutos
78
Parque Natural da Serra de S. Mamede O Parque Natural da Serra de São Mamede (PNSSM) é uma área protegida situada na serra que lhe dá o nome,naregião fronteiriça do nordeste Alentejano. Ocupauma áreaaproximada de 55.524ha,distribuídos por cinco concelhos do distrito de Portalegre (Portalegre, Castelo de Vide, Marvão e Arronches), foi criado pelo Decreto-Lei nº 121/89de 14 deabril. A zona sul do parque apresenta um relevo suave e ondulado, com uma altitude que varia entre 300 e 400 m.O Patamar de Portalegre, que se situaa uma altitude Rota no Parque Natural de 400 a 500 m, constitui uma zona de transição entre a paisagem tradicional da Serra de São Mamede alentejana e a serra. No norte e centro da área do parque, com altitudes 75 km / 1 dia superiores a 800 m, é uma zona marcada paisagisticamente pelo atravessamento de cristas quartzíticas epor relevos proeminentes. A criação do Parque Natural marca, em consonância com o seu património natural e paisagístico,o início de umprocesso de restauro dos sistemas agrícolas tradicionais da serra,emdegradação desde finais do século XIX pelas campanhas cerealíferas. A agriculturacontinuaaser a atividadeeconómicadominante nesta região.
79
Rota no Parque Natural da Serra de São Mamede Extensão: 75 km (Portalegre – Portalegre) Duração: 1 dia
ostenta uma magnífica vista panorâmica, permitindo uma visão do coberto vegetal da região, com destaque para a rara ocorrência de carvalho sob a forma de montado. O Parque apresenta estruturas para churrasco, ponto de água, mesas e bancos em pedra. Seguir para a Senhora da Penha;
Portalegre – Castelo de Vide – 26 Km (00h40) Castelo de Vide – Porto da Espada – 21 Km (00h30) Porto da Espada – Portalegre – 28 Km (00h45) Portalegre - partida em direção ao Parque Natural da Serra de São Mamede, seguindo pela N246-2, ao sair da cidade de Portalegre entramos nesta área protegida; 1
2
Miradouro de Portalegre, passando pela Fonte dos Amores chega-se ao Miradouro, a uma altitude de 628 m, de onde se avista a cidade de Portalegre, em particular a intrincada rede da zona histórica. Seguir por Salão Frio e Monte Carvalho, entrando na N359, em direção a Alvarrões, cortar à esquerda para Carreiras, cerca de 2 Km após esta localidade, encontra o Parque de Merendas da Fonte do Carvoeiro;
Parque de Merendas da Fonte do Carvoeiro, a 670 m de altitude, este parque de merendas insere-se no miradouro com o mesmo nome e
3
Senhora da Penha de Castelo de Vide - A Ermida de Nossa Senhora da Penha situa-se na serra de São Paulo, sobranceira à vila de Castelo de Vide. Foi edificada no século XVI trata-se de uma construção simples constituída por nave, capela-mor redonda e sacristia, sendo o seu interior forrado com azulejos policromos do século XVII. Continuar até entrar na N246-1, e seguir para Castelo deVide;
4
Castelo deVide, em toda a região é bem visível a presença do homem através dos vestígios arqueológicos, desde o Paleolítico até ao tempo atual, comprovando a continuidade da permanência dos ocupantes ao longo das épocas, como é o caso do menir da Meada, da necrópole megalítica dos Coureleiros, e várias antas. É de grande
80
Rota no Parque Natural da Serra de São Mamede riqueza o património arquitetónico de Castelo de Vide, permanecendo vivos os sinais de diferentes ocupações. Destacam-se: o burgo medieval, o castelo, o Forte de S. Roque, as muralhas que envolvem a vila, a judiaria, a sinagoga medieval e as portas e janelas ogivais dos séculos XIV a XVI. Continuar pela N246-1, até Portagem, e a partir desta localidade seguir para Marvão, pela N359;
5
Castelo de Marvão, localizado na vila de Santa Maria de Marvão a 862 m. Apresenta uma arquitetura moderna, com características medievais. A fortaleza tinha uma função defensiva, controlando, no passado, a passagem do rio Sever, afluente do rio Tejo. A história desta fortaleza remonta à época da conquista cristã no século XIII. Posteriormente, o castelo é doado à Ordem de Malta por D. Afonso III e novamente resgatado por D. Dinis em 1299. No século XV, procede-se ao povoamento da localidade. Sair de Marvão para Portagem, pela N359;
6
Portagem, nesta localidade poderá realizar o percurso pedestre circular designado “Percurso Pedestre de Marvão”, com ponto de partida e chegada no Largo dasAlmas,uma extensão de 7,4 Km, nível de dificuldade médio, com uma duração de 4 horas;
7
Moinho da Cova, na localidade de Portagem, poderá visitar o Centro de Interpretação Cultural e Ambiental do Moinho da Cova que está instalado num antigo moinho de água junto à praia fluvial do rio Sever. Este edifício é constituído por 2 andares, anteriormente, moinho no piso inferior e casa do moleiro no piso superior. Atualmente o piso inferior apresenta
81
Rota no Parque Natural da Serra de São Mamede uma exposição museológica e interativa permanente que permite conhecer e reviver o passado e melhor compreender a história e o dia a dia de um moinho de grão com algumas centenas de anos. No piso superior está instalada a loja Terrius, empresa local dedicada à valorização dos produtos locais, como a Castanha de Marvão DOP, a Maçã Bravo de Esmolfe IGP, e os Cogumelos da Serra de São Mamede. Neste espaço comercial pode encontrar algumas das melhores iguarias da região, o melhor vinho e artesanato que existe no nordeste Alentejano. O moinho pode ser visitado de terça a domingo entre as 10h00 e as 17h00, horário que no verão se estende até às 19h00. Encerra durante os meses de janeiro e fevereiro, podendo ser visitado nesses dois meses se for solicitado previamente. Para qualquer informação são disponibilizados os números seguintes: 969 077 112 / 966 908 963. Sair de Portagem para São Salvador da Aramenha, seguindo pela N246-1 em direção a Porto Espada. Após passar São Salvador daAramenha, encontra as ruinas deAmmaia.
8
Ruinas da Ammaia, a cidade romana de Ammaia terá sido fundada em finais do séc. I a.C. e terá sobrevivido enquanto unidade urbana durante seis séculos. Situadas a curta distância da vila de Marvão, estas ruínas formam um dos exemplares mais significativos da civilização romana no norte Alentejano. Com o intuito de as salvaguardar, foi constituída legalmente em 1997 a Fundação Cidade deAmmaia, proprietária dos terrenos onde se localiza grande parte da área que as ruínas ocupam. A coordenação científica dos trabalhos arqueológicos tem estado desde então a cargo da Universidade de Évora, e como resultado dessa intervenção é hoje possível observar nas ruínas de Ammaia um importante conjunto monumental que inclui o Forum, principal centro da vida política, económica, social e religiosa da região, bem como um complexo termal com diversas estruturas associadas. As ruinas daAmmaia podem ser visitadas de segunda a domingo, entre as 09h00 e as 12h30 e as 14h00 e as 17h30.O valor da entrada é de 2€ por pessoa e 1€ para estudantes e maiores de 65 anos. Podem obter-se mais informações através do telefone número 245 919 089. Continuar pela N246-1, para Porto da Espada e Serra de São Mamede, na proximidade do cume de São Mamede, encontra a Ermida de São Mamede;
9
Ermida de São Mamede - São escassas as informações sobre a história do Convento de São Mamede, situado a pouca distância do ponto cimeiro da serra do mesmo nome, na freguesia de
82
Rota no Parque Natural da Serra de São Mamede Reguengo. Indícios apontam para um edifício bastante antigo, mosteiro "de monges beneditinos, fundado no VI ou VII século e destruído pelos mouros" (Tavares, 1934: 918). Com base em alguns estudos, poder-se-á apenas confirmar que, no início do século XIX era ainda habitado por quatro ou cinco religiosos, que viviam como os do Convento dos Capuchos da serra da Arrábida. Porém, alguns achados arqueológicos nas proximidades, no pico da serra, colocam a possibilidade de ai ter existido um ribat muçulmano (o antropónimo “Mamede” é frequentemente, uma forma aportuguesada do nome do profeta do Islão, Maomé). Assim, é possível que o culto de São Mamede neste local (17 de agosto) tenha uma origem moçárabe, dada a inclusão deste santo nos seus calendários litúrgicos. Tendo ainda em conta a sua localização em sítio ermo e as características da arquitetura do pequeno mosteiro, é provável que se trate de um antigo ermitério. Existem referências a este tipo de construções, no concelho de Portalegre, pelo menos desde inícios do século XIV;
10
Cume da serra de São Mamede, com 1027 metros de altitude é o ponto mais elevado do continente português a sul do Tejo, vislumbrando-se, ao longe as alturas da serra da Estrela e parte da Extremadura espanhola;
83
N Montalvão
3 9 5 3 N
Póvoa e Meadas
ESPANHA Açude do Paio
R i o S e v e r
Barragem de Póvoa e Meadas N 246
Castelo de Vide
Alpalhão
I P 2
3 R i b ª d e N i s a
4
N 3 5 9
5
N 2 4 6 - 1
6 7
2
Galegos
5 9 3 N
I C 1 3
8
1 10
PORTALEGRE Reguengo
9
IC 13
Alegrete Besteiros de Cima
IP 2
N 2 4 6
Esperança
Arr onc hes
84
Contactos das estruturas Rota PNSSM Parque Natural da Serra de São Mamede RuaAugusto César de OliveiraTavares, nº 23 R/chão 7300-126 Portalegre Tel.: 245 309 189 Fax: 245 309 188 E-mail:
[email protected] www.icnf.pt Horário de Funcionamento: Dias úteis das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
Onde ficar Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural da Serra de São Mamede e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal,I.P.: Concelho daArronches http://www.cm-arronches.pt/ Concelho da Marvão http://www.cm-marvao.pt/ Concelho de Portalegre http://www.cm-portalegre.pt/ Turismo de Portugal, I.P. https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx Nota: Dos concelhos mencionados apenas o concelho de Marvão tem a totalidade do seu território no Parque Natural da Serra de São Mamede.
Estatutos
85
Parque Natural do Vale do Guadiana Este Parque Natural, classificado pelo Decreto-Lei nº 28/95,de 18de novembro, abrange perto de 70.000 ha e desenvolve-se num troço de rio que se estende desde uma zona a montante do Pulo do Lobo até à foz da Ribeira de Vascão. Predominam as planícies ondulantes, mosaico de culturas extensivas de sequeiro, áreas de esteval e montados de azinho, e os imponentes troços de vales encaixados do Guadiana e seus afluentes. Da multiplicidade de biótopos que daí decorre surge uma biodiversidade que se manifesta na formação de unidades florísticas únicas, na ocorrência de uma fauna piscícola extremamente variada com16 espécies de peixes dulçaquicolas autóctones emigradores,nanidificação de aves de presa entre as quais se destacam a Águia de Bonelli, a Águia-real, o Bufo-real, e a Cegonha-preta, o Francelho-das-torres ou de aves de estepe como é o caso da Abetarda, do Sisão, do Cortiçol-de-barriga-negra, da Calhandra-real ou doAlcaravão. A presençahumananesta árearemonta atempos imemoriais existindo cerca de uma centena de estações arqueológicas repartidas pelos mais diversificados períodos históricose arqueológicos.
Rota pelo vale do Guadiana 157 km / 1 dia
86
Rota pelo vale do Guadiana Extensão: 157 km (Alcaria Ruiva Mértola ) Duração: 1 dia 2
São Marcos daAtaboeira, aldeia inserida numa vasta área de planície alentejana, que quase não possui árvores, sendo ocupada pela produção cerealífera. Estas pseudo-estepes ou estepes cerealíferas são reconhecidas nacional e internacionalmente pela importância para várias espécies de aves como aAbetarda (Otis tarda), o Peneireiro-das-torres (Falco naumanni ), o Grou (Grus grus), o Sisão (Tetrax tetrax ), o Cortiçol-de-barriga-negra (Pterocles orientalis) e o Tartaranhão-caçador (Circus pygargus), entre outras. Chegado à EN 122, siga no cruzamento em direção a Corte Gafo de Cima, e tomando a direção de Amendoeira da Serra /“Pulo do Lobo”. Após 9 km vire à direita no cruzamento que indica Amendoeira da Serra. Dentro desta localidade siga as indicações para o Pulo do Lobo até ao local de início de percurso que fica a cerca de 7 km desta aldeia;
3
O “Pulo do lobo”, é o ex-libris deste Parque Natural. A origem deste nome terá a ver com a distância existente, neste local, entre as duas margens do rio
Castro Verde – Alcaria Ruiva 29 km (00h31) Alcaria Ruiva – Pulo do Lobo 24Km (00h40) Pulo do Lobo – Corte Pequena – Mina de S. Domingos 68 Km (01h25) Mina de S. Domingos – Pomarão – Mértola 36 Km (00h52) Em Castro Verde, procurar a rotunda do minério, sendo que encontrará a saída que dá acesso à estrada com a indicação “Centro de Educação AmbientalVale Gonçalinho”, trata-se da antiga estrada para Entradas que é paralela ao IP2. Ao fim de 6km encontrará nova indicação, devendo percorrer mais 1km em terra batida; 1
CEAVG - Centro de Educação Ambiental doVale Gonçalinho, gerido pela Liga de Proteção da Natureza (LPN), situa-se na Herdade de Vale Gonçalinho com uma área de 1.700 ha, onde pode realizar entre outras atividades, visitas guiadas, a pé ou em veículo todo-o-terreno para observação de aves estepárias. De seguida regresse a Castro Verde, e sigua pela N123, em direção a Mértola;
87
Rota pelo vale do Guadiana
seguia, depois, por várias povoações até à localidade espanhola deValverde del Camino (Mais informações: Museu do Contrabando, Junta de Freguesia de Santana de Cambas,
[email protected], 286 655 135). Deixando para trás a povoação de Corte Gafo de Baixo, propomos um percurso pedestre que segue por uma paisagem de montado de azinho que dá lugar a densas manchas de matagal mediterrânico à medida que o relevo se acentua e a planície dá lugar às escarpas do rio Guadiana (Percurso pedestre linear – extensão: 10 km, ida e volta,duração: 03h30). A vegetação rípicola associada aos cursos de água favorece o aparecimento de espécies de aves próprias destes habitats.Tomar a direção de Mértola, a partir de Mértola deverá atravessar a ponte na direção de Serpa e, após 4,5 km, vire à esquerda para Corte de Sines, e de seguida para Corte Pequena;
Guadiana, que permite que, de um pulo, os grandes mamíferos terrestres atravessem o rio. Em tempos idos esta seria a única passagem que permitia o contacto entre as populações de mamíferos das duas margens. Aqui, o Guadiana é fortemente erosivo, ganha um vigor raramente adquirido, iniciando a escavação do seu leito primitivo e formando uma garganta escarpada de 20 m de altura. Após se precipitar de cerca de 16 m de altura sobre o pego do Sável, o rio avança embusca da foz. Nesta área podem-se observar aves que nidificam nas rochas (aves rupícolas), como a Andorinha-das-rochas nos seus voos acrobáticos em busca de insetos, a Cia emberiza Cia e o Melro-azul, pousados nas rochas, ou o voo de uma Cegonhapreta.Quanto ao Bufo-real, a maior ave de rapina noturna do mundo, espera pela noite numa cavidade da rocha do vale do Guadiana. Regresse pelo mesmo caminho, e em Corte Gafo de Cima siga para Corte Gafo de Baixo; 5
Fernando Romba
4
Corte Gafo de Baixo, pequena povoação de onde partia uma das muitas rotas de contrabando da região, onde se transpunha o Guadiana perto da Brava e
Os canais do Guadiana, estes são atingidos a partir da aldeia de Corte Pequena, um pequeno povoado com origens medievais. Segue-se, depois, por uma estrada de terra batida que dá acesso ao rio (Percurso pedestre linear – extensão: 3, 5 km, ida e volta, duração: 01h10). Em tempos idos, neste ponto do rio, era utilizado o caneiro - arte de pesca artesanal - para captura de peixe. A armadilha era feita de canas e paus de loendro junto à represa de água do moinho que aí existia. O engenho foi desmantelado na década de 90. Hoje, no local, restam apenas as ruínas do velho moinho dos canais. Seguir para as Minas
88
Rota pelo vale do Guadiana
contém grandes concentrações de metais como o ferro, o cobre e o enxofre. O interesse por este local remonta à época antiga, tendo os romanos explorado esta mina durante aproximadamente 4 séculos. A mina deixou de laborar em 1967. Seguir em direção a Pomarão;
de São Domingos, passando por Corvos, e entrando na EM514, vire à direita na indicação Quinta do Rebolo, Senhora do Amparo;
6
7
Ermida da Sra. do Amparo, antiga Ermida de S. Brissos, situa-se numa pequena elevação (246m), sendo um miradouro privilegiado para a contemplação e interpretação da paisagem. O percurso desde a EM514 até à Ermida da Sra do Amparo constitui um percurso pedestre linear com uma extensão de 3 km (ida e volta), duração 01h00; São Domingos, aldeia que cresceu no advento da industrialização, impulsionada pelos trabalhos mineiros renascidos no fim do século XIX. De caráter rural, esta aldeia transformou-se num polo de extração de minério, onde tudo foi construído de raiz para suportar esta atividade.A mobilização de inúmeros operários implicou a construção de habitações nas proximidades deste local, muitas dos quais ainda persistem. Esta zona está inserida na chamada Faixa Piritosa Ibérica, que se estende ao longo de 250 km, desde Grândola até Sevilha, e
8
Pomarão, na confluência do rio Guadiana e do Chança cresceu a aldeia do Pomarão, resultado da necessidade de escoamento do produto resultante da atividade da mina de S. Domingos. Para vencer a distância entre a mina e a margem portuguesa do rio, foi montada uma das primeiras linhas ferroviárias do país, originalmente um tramway ou caminho de ferro americano, numa extensão de 17 km, que ligava a Mina de S. Domingos a um ponto onde o rio fosse navegável, o Pomarão. Neste novo lugar, foi construído um aldeamento e levantados dois cais para barcas, tipo fragatas. Estava assim organizado um corredor, aproveitando a via então mais rápida – ferroviária e fluvial – para transportar o minério desde o local de extração até Vila Real de Sto.António. Regresso a Mértola pela CM1153 e N265.
89
N
2 P I I P 8
N 260
BEJA
Serpa N 260
2 P I N 2 6 5
N 1 2 2
3
2 P I
Amendoeira
5 1
Castro Verde
4 2
Corte Gafo de Cima
N 2 6 5
2 3 N 1
7
a ç n a h C o i R
6
N 1 2 2
Mértola R i o 7 2 6 N
G u Fernandes a d i a n a Picoitos
8
N 1 2 2 N 124
Barragem do Chança
A H N A P S E
Alc out im 1 2 2 1 N
90
Contactos das estruturas Rota PNVG Parque Natural do Vale do Guadiana Centro Polivalente de Divulgação da Casa do Lanternim Rua D. Sancho II, 15 7750-350 Mértola Tel.: 286 610 090 Fax: 286 610 099 E-mail:
[email protected] www.icnf.pt Horário de Funcionamento: Dias úteis das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
Onde ficar Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural do Vale do Guadiana e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P. e o sítio da Internet - Visit Portugal: Concelho de Mértola http://www.cm-mertola.pt/visitar-mertola/turismo/merturis Concelho da Serpa http://www.cm-serpa.pt/ Turismo de Portugal, I.P. https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx http://www.visitportugal.com/pt-pt Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque Natural do Vale do Guadiana, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de alojamento.
Estatutos
91
Parque Natural do SW Alentejano e Costa Vicentina Esta área protegida possui uma grande diversidade paisagística e ecológica, apresentando uma linha de costa caracterizada, genericamente, por arribas elevadas, cortadas por barrancos profundos, pequenas praias, ribeiras e linhas de águas temporárias, estuários e sapais que albergam uma grande diversidade de habitats. De realçar ainda, a prática de uma agricultura variada, de extensas charnecas, onde ocorrem localmente áreas florestadas, o que permite e contribui para a existênciadeumaextraordináriariquezafaunísticaeflorística,queinclui algumas espécies endémicas, raras ou mesmo ameaçadas de extinção. Ao valor natural acresce um património histórico, arqueológico e cultural também relevante no contexto nacional ecomunitário.
Rota das areias de São Torpes às alturas de Sagres 215 km / 3 dias
92
Rot a das areias de Rota d e São São Tor Torpes pes às alt altur ura as de d e Sa Sagr gre es Extensão: 215 km (Praia de São Torpes - Sagres) Duração: 3 dias
poder ter magnificas vistas para o atltlâ ânti ntico. co. Sair de Sines pelo IC IC4 / 120-1 120-1 e EM554, direção de Porto Covo e entrando No Parque Natural do Sudoeste Alentej lenteja ano e Cost C osta aVi Vicentina, centina, após a Central Termoelétrica de Sines, na pra praia de São To Torpes;
Santiago do Cacém – Lagoa de Santo André – Sines – São Torpes – 50 Km Praia Pr aia de SãoTorpes – Vila Nova de Milfo Mi lfontes ntes – 36 Km (00h5 (00h50) 0) Vila Nova de Milfontes – Odeceixe – 86 Km (01h20) Odeceixe – Sagres – 100 Km (01h30) Sagres – Lagos – 33 Km (00h45) Dia - 1 Santiago do Cacém, partida em direção à Costa de Santo André pela N261, estrada da Costa de Santo André, virar à direita num caminho de terra batida para o Centro de Interpretação da Herdade do Monte do Paio; 1
2
Cen entro tro de Interpretação Interpretação da Herdade do Monte do Paio, porta de entra entr ada na Reser Reserva va Natur tura al da dass Lago Lagoas de Sa Santo Andr André é e da Sa Sancha ncha.. Neste loc loca al poderá avistar a lagoa de Santo André a partir de um ponto privilegiado, e fazer um pequeno percurso pedestre linear de 1,5km designado “Casa do Peixe”, de onde poderá avistar a parte central da lagoa sendo local indicado para a observação de aves características de zonas húmidas (percurso interdito de dezembro a abril devido ao alagamento das várzeas da lagoa). Fazer o caminho inverso até à localidade de Brescos e seguir a indicação indicação Vila Vila Nova Nova de Sa Santo André, e posteriormente a indicação de Sines; Centro histórico de Sines, possibilidade de visitar o Castelo de Sines, e a zona histórica da envolvente e
3
Praias e dunas, seguir pela estrada litoral até Porto Covo (EM554), não perdendo de vista a costa e o mar e as praias de São Torpes, Morgavel, Burrinho e Samoqueira. Circular exclusivamente nos percursos identificados, pois existem importantes campos de dunas que abrigam valores geológicos, florísticos e habitats, que devem ser preservados do pisoteio e circulação de veículos devido à sua elevada sensibilidade. Seguir até Porto Covo;
4
Porto Cov ovo o, admire o Largo Marquês de Pombal, de típica arquitetura iluminista portuguesa do século XVIII, www.sines.pt. Seguir para a praia da Ilha do Pessegueiro, devendo seguir as indicações “Ilha do Pessegueiro”;
93
Rot a das areias de Rota d e São São Tor Torpes pes às alt altur ura as de d e Sa Sagr gre es
5
Ilha do Pessegueiro, visita à praia da Ilha, onde é possível avistar a ilha do Pessegueiro, a qual funciona como um importante local de abrigo e de nidificação de diversos tipos de aves. Continuar a viagem até Vila Nova de Millfo Mi fontes, ntes, pela EM554, EM554, CM1072 e N390 N390;;
7
Almograve, pequena aldeia piscatória, onde poderá poderá“esti “esticar car as perna pernass“, fazendo um percurso pedestre circular com ramal, entre Almograve e o pequeno porto de pesca da Lapa das Pombas o qual poderá ser feito na totalidade dos seus 8,9Km (duração aproximada de 3,5horas), ou parrci pa cia almente. Sai Sair de Alm Almograve em direção ao cabo Sardão;
8
Cabo Sardão, trata-se de uma paragem obrigatória, onde poderá admirar o imponente farol construído em 1915, o qual só é possível visitar às quartas-feiras, das 14h00 às 17h00, sem mar arcação cação prévia, mas com o número de visitantes limitado em função da capacidade da infraestrutura (consulta em:
Dia - 2 6
Vila la Vila Nova de Milfontes, estaVi situa-se no estuário do Rio Mira, importante curso de água da costa alentejana, apresentado grande variedade de vegetação nas suas margens desde praias e bancos de areia, sapais, matos e arvoredos, sendo uma área favor favoráv ável el à observa obser vação ção de de aves. aves. Partida em direção a Almograve, pela N393;
94
Rot a das areias de Rota d e São São Tor Torpes pes às alt altur ura as de d e Sa Sagr gre es http://direccaofarois.marinha.pt/PT/Pagin as/home.aspx). Salienta-se a imponência das arribas onde nidificam cegonhas brancas, tratando-se de um caso único na Europa, pois esta ave habitualmente faz os seus ninhos fora dos alcantilados costeiros. É possível observar a curiosa disposição dos xistos refletindo convulsões geológicas por que passaram. Seg eguir uir pa parra Odemirira a;
9
10
Azenha do mar, pitoresco porto de pesca onde dominam as pequenas emba em barrcações.Voltar a E120, E120, pelo pelo Br Brejão, ejão, e seguir pela N120 N120 em dir direçã eção oa Odeceixe;
11
Odeceixe, situa-se já no Algarve, na margem esquerda da ribeira de Seixe que lhe dá o nome e serve de fronteira com o Alentejo. Seguindo a ribeira até ao mar, são cerca de 3 km de estrada, até à praia de Odeceixe, Odeceixe, onde existe existe um extenso areal que interrompe as altas arribas ibas.. A cost costa a apresenta arribas de xistos e grauvaques e pequenas praias encaix enca ixa ada das. s. Reg Regrressa essarr a Odeceixe. Odeceixe. Para Para Aljezur retomar a N120;
Odemira, poderá dar um pequeno passeio pelo percurso pedestre ribeirinho existente ao longo do rio Mira, e observar os Marcos da Barca, datados do século XVI, que consistia na travessia do rio através de uma barca fifixa xa por cab cabo os. Sair pela N120 N120,, em direção a São Teotónio, e virar à direita na indicação “Azenha do Mar”;
95
1
N
N
2 6 1
A 2
Lagoa de Santo André Santo André 5 1 6 2 N
2
I C 3 3
N 2 6 1
N 121
3 6 1 N 2
0 2 1 N
I C 4
São Torpes
N 261
Barr agem de Morgavel
I C 4
3
SANTIAGO DO CACÉM
Barragem de Campilhas
4 N 1 2 0
o c i t n â l t A o n a e c O
5
N 2 62
Cercal
2 2 6 N
N 389
R i o M ir a
6
N 1 2 0
Casa Branca
7
Cuba
9
1 9 3 N 3 3 9 3 N
8
1 3 9 3 N
2 0 2 1 N
S. Teotónio
8 6 2 N
10
11 8 6 2 N
96
Rota das areias de São Torpes às alturas de Sagres
12
13
Dia - 3
14
Aljezur, esta vila surge anichada na base de um monte e à beira de uma importante várzea agrícola de onde se colhe um dos seus produtos mais preciosos a “batata doce de Aljezur”. É fundamental visitar o castelo datado do século X, de onde é possível obter uma vista geral da vila e da várzea, bem como a variedade da ocupação do solo, com os terrenos agrícolas da várzea, áreas florestais de pinhal e eucaliptal, e zonas incultas ocupadas por matagais sobretudo para este na direção da serra de Espinhaço de Cão e para oeste o mar. Prosseguir pela E120, direção Lagos virando, logo a seguir a Aljezur, nas indicações“Monte Clérigo/Arrifana”, pela N1003 e depois a indicação de “Monte Clérigo”, pela estrada indicada;
Arrifana, pequena enseada situada num dos pontos de maior altitude da Costa Vicentina, dominada por grandes muralhas e albergando um pequeno porto de pesca e uma praia encaixados nas arribas. Regressar à N120, e seguir para a Carrapateira pela N268;
15
Carrapateira, passar na pequena aldeia da Bordeira, situada no vale da ribeira da Bordeira e seguir até à localidade da Carrapateira de onde poderá aceder à praia da Bordeira e ao pontal da Carrapateira ponto elevado da costa de onde é possível obter amplas vistas dos alcantilados costeiros. Pode ainda efetuar parte do Trilho dos Pescadores da Rota Vicentina, com ponto de saída e chegada na aldeia da Carrapateira, numa extensão de 10km, e uma duração aproximada de 03h50, http://www.rotavicentina.com/sobrearrota/trilho-dos-pescadores/circuitopontal-da-carrapateira/. Retomar a N268, em direção a Sagres, fazendo um pequeno desvio para a aldeia de Pedralva;
Monte Clérigo, poderá observar imponentes recortes da costa, nomeadamente a ponta da Rocha e o Penduradoiro e formações dunares no topo da arriba. Seguir para a Arrifana, pela N1003;
97
Rota das areias de São Torpes às alturas de Sagres 16
Pedralva, 5km após a Carrapateira virar à esquerda em direção à aldeia de Pedralva cuja maioria das casas foram convertidas em alojamentos turísticos, respeitando e recuperando a arquitetura tradicional do Algarve. Retomar a N268, em direção a Sagres, entrando na denominada península de Sagres;
17
A península de Sagres, é um lugar de destaque para a avifauna nacional, pois alberga espécies únicas na região e é palco de um fenómeno natural que, em Portugal, não encontra semelhante - a migração outonal, que abrange passeriformes, rapinas noturnas, aves marinhas, e de forma mais emblemática, as aves planadoras. De agosto a novembro, esta zona torna-se no principal local de congregação de aves migratórias no país, sendo possível observar todas as espécies de aves planadoras que ocorrem em Portugal, bem como algumas raridades.Algumas das que mais interesse despertam nos aficionados das espécies escassas e raras, são a Águia-real Aquila chrysaetos, a Águia-imperial Aquila adalbertii , o Abutrenegro Aegypius monachus e o Falcão-darainha Falco eleonorae (Mais informação: http://birdwatchingsagres.com/aves/). Na área da peninsula de Sagres, é indispensável visitar as principais estruturas defensivas: A Fortaleza do cabo de São Vicente e a Fortaleza de Sagres.
18
Cabo de SãoVicente, visitar a Fortaleza do Cabo de S. Vicente e o seu farol e vistas do atlântico. Possível visita ao farol às quartas-feiras, das 14h00 às 17h00, sem marcação prévia, mas com o número de visitantes limitado em função da capacidade da infraestrutura (consulta em: http://direccaofarois.marinha.pt/PT/Pagin as/home.aspx). Retomar a direção de Sagres;
19
Sagres, não perder o circuito dentro do perímetro da Fortaleza de Sagres. Seguir pela N 268 e em Vila do Bispo, entrar na N125 emdireção a Lagos.
98
N
Barragem de Santa Clara
11
o c i t n â l t A o n a e c O
N
2 6 6
8 6 2 N
13 12
6 7 N 2
7 2 6 N
14
Monchique
8 6 2 N N
2 6 6
N 1 2 0
15
16
2 4 N 1
A 2 2
Silves
N 125
8 6 2 N
17
Barragem da Bravura
LAGOS N 125
Vila do Bispo
18 19
Oceano At lântico
99
Contactos das estruturas Rota PNSACV Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina Rua Serpa Pinto, 32, 7630-174 ODEMIRA Tel.: 283 322 735 | Fax: 283 322 830 | E-mail:
[email protected] Horário de Funcionamento: 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00 Fortaleza de Sagres O Monumento tem acessibilidade para utentes de mobilidade reduzida ao percurso histórico, promontório e centro de exposições. Horário de abertura ao público: · Novembro a março — das 09h00 às 17h30 · Abril e outubro — das 09h30 às 18h30 · Maio/junho/setembro — das 09h30 às 20h00 · Julho e agosto – das 09h30 às 20h30 Nota: última entrada 30 minutos antes do encerramento Encerramento: Feriados de 1 de maio e 25 de dezembro. Preçário: · Bilhete individual — € 3,00 · Bilhete de Grupo (25 ou mais bilhetes):2,70€ · Maiores de 65 anos e Reformados — € 1,50 · Jovens entre 15 e 25 anos — € 1,50 · Cartão Jovem — € 1,20 · Portadores de deficiência: 1,50€ · Famílias comum ou mais filhos, desconto de 50%sobre o preço do bilhete de um dos pais acompanhantes ou do progenitor acompanhante Bilhete Família — € 1,50
100
Onde ficar Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P. e o sítio da Internet - Visit Portugal: Concelho de Aljezur http://www.cm-aljezur.pt/ Quinta Pero Vicente (turismo de natureza) http://www.terrasdemouros.pt Concelho de Odemira http://www.turismo.cm-odemira.pt/ Concelho de Sines http://www.sines.pt/ Concelho deVila do Bispo http://www.cm-viladobispo.pt Turismo de Portugal, I.P. https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx http://www.visitportugal.com/pt-pt Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de alojamento.
Estatutos
101
Parque Natural da Ria Formosa Este Parque Natural, classificado pelo Decreto-Lei nº 373/87,de 9 de dezembro, abrange uma área aproximada de 18.000 ha e desenvolve-se ao longo de quase 60 km de litoral, entre a praia do Ancão e Manta Rota. Esta importante zona húmida, está associada à presença de um extenso cordão arenoso, formado por ilhas barreira paralelas à linha de costa, que protegem o interior da influência marítimae criam condições ambientais semelhantes a umestuário. Este sistema alberga uma biodiversidade muito especial, possibilitando a ocorrência de numerosas espécies de avifauna- mais de 300 já aqui foramrecenseadas.Todos os anos, mais de 30.000 aves utilizam a ria Formosa durante as migrações e o inverno, colocando esta zona húmida entre as três mais importantes de Portugal. É uma importante zona de alimentação e reprodução para peixes, moluscos e crustáceos de elevado valor comercial, com incidência direta nas atividades humanas. A presença dos homens acompanha a Ria em toda a sua extensão materializando-se, sobretudo, em núcleos urbanos que convocam o visitante para viagens aoutraseras.
Rota das aves da Ria Formosa 140 km / 2 dias
102
Rota das aves da Ria Formosa Extensão: 140 km (Faro – Quinta do Lago – Castro Marim) Duração: 2 dias 2
Faro – Qta do Lago – Olhão – 80 km (01h40) Olhão – Castro Marim – 60 Km (00h50) Dia 1 Faro, ponto de partida do percurso; 1
Ilha da Barreta (ou Deserta), em Faro dirija-se ao cais junto à muralha da cidade, é o local de embarque para a ilha da Barreta, também conhecida por “Deserta”. Existe operador marítimoturístico para a ilha Deserta durante todo o ano. Na ilha da Barreta,poderá fazer o percurso pedestre sobrelevado, através das dunas, podendo observar-se uma vegetação diversa bem adaptada às condições ali existentes e no sapal a presença de inúmeras aves que se alimentam na vasa em maré baixa. Para saber os horários das viagens de barco, consulte: http://www.cmfaro.pt/421/barcos-para-as-ilhas.aspx
Quinta do Lago /Trilho de S. Lourenço, saindo de Faro, pela estrada nacional 125, ao chegar a Almancil, seguir a indicação Quinta do Lago, até à praia do mesmo nome. Neste local pode fazer o Trilho de S. Lourenço, pequeno percurso pedestre linear com 3km (ida e volta). Percurso muito rico a nível da observação de aves, valorizado pela presença de três diferentes unidades ambientais – sapal, mata e lagoa de água doce. Logo ao início do percurso podese observar, especialmente durante a baixa-mar, a zona de sapal. Se caminharmos em silêncio e com atenção observaremos várias espécies de aves, nomeadamente as limícolas, que se alimentam de pequenos organismos que vivem na vasa. No observatório de aves, um lago artificial permite ótimas observações a nível da avifauna, nomeadamente Galinha-dágua (Gallinula chloropus), Galeirão (Fulica atra), Patoreal (Anas platyrhynchos), Marrequinha entre outras. Fortes hipóteses de observar a ave emblemática do Parque Natural da Ria Formosa (PNRF) - o Camão (Porphyrio porphyrio), conhecido também como Galinha-sultana. No final do percurso pode-se encontrar alguns tanques de salga da época romana (séc. II d. C.), especialmente construídos para a salga de peixe e para produção de Garum (condimento obtido através da seleção, maceração e fermentação de peixes e respetivas vísceras, às quais se adicionavam ervas aromáticas e sal). Regressar aAlmancil, e seguir pela N125 na direção de Faro, entrar na A22, saindo na saída nº 15 para Olhão, e tomando a
103
Rota das aves da Ria Formosa
direção de Moncarapacho, pela N398, na localidade de Caliços, seguir a indicação Cerro de São Miguel, utilizando a Em1331; 3
Cerro de São Miguel, a 410 metros de altitude, ponto culminante da serra de Monte Figo, de onde se vislumbra um dos mais belos e abrangentes panoramas do Algarve, sendo possível observar toda a área do Parque Natural da Ria Formosa. Partida do cerro de São Miguel em direção a Olhão, passando por Moncarapacho e Quelfes;
4
Olhão, curiosa cidade cuja parte antiga parece ter sido trazida do Magrebe, pois apresenta um tipo de construção com numerosas“açoteias”, na parte antiga da cidade, exemplos de tipologias construtivas e formas de urbanismo de pendor mourisco. Muitos dos seus habitantes vivem da pesca, recoleção de bivalves, e salicultura, atividades desenvolvidas na ria;
5
Ilha da Culatra, dirigindo-se ao cais de Olhão poderá apanhar transporte para a Culatra ou para o Farol, dois núcleos populacionais da ilha da Culatra. Trata-se de uma ilha com uma população importante residente, pelo que existem ligações fluviais ao longo do ano, Para saber horários das viagens de barco, consulte: http://www.olhao.web.pt/horariobarcos. htm. Optando pela viagem para a Culatra, entra-se na aldeia onde se localiza o painel informativo deste percurso. Seguindo pela rua principal em direção à praia, surge um passadiço de madeira que conduz o caminhante ao longo do sistema dunar. Ao chegar à praia, o percurso desenvolve-se para o lado esquerdo, até chegar a um acesso sinalizado com um tronco, que leva a um passadiço que desemboca numa enseada da ria, local privilegiado para observação de avifauna. O retorno faz-se pelo mesmo caminho.Regressar a Olhão, onde poderá pernoitar;
104
S. Brás de Alportel
N 270
Loulé N 270
8 9 3 N
3
A 2 2
Almancil
A 22 N 12 5
A 2 2
Estoi Moncarapacho
Patacão
Pechão
8 9 3 N
Quelfes
I C 4
N 1 2 5
2
Olhão
5 1 2 N
6
FARO
4
5
Oceano At lântico
1
105
Rota das aves da Ria Formosa Dia 2 6
7
Quinta de Marim/ Centro de Educação Ambiental de Marim, sair de Olhão e entrar na EN125 no sentido deTavira,2 km após a cidade de Olhão, virar à direita na indicação de Parque Natural. O caminho atravessa uma linha de caminho de ferro e no final, à esquerda,está a entrada deste espaço. O Centro de Educação Ambiental de Marim - CEAM constitui a porta de entrada privilegiada do Parque Natural da Ria Formosa albergando também a sede do PNRF. É uma quinta à beira ria com cerca de 60 ha. Nele pode percorrer o trilho circular sinalizado com 2,5Km de extensão e observar diversos passeriformes, várias espécies de aves aquáticas na charca e no sapal, o Moinho de Maré de Marim, vestígios arqueológicos, habitações tradicionais recuperadas, tudo num espaço restrito representativo dos componentes naturais mais significativos desta Área Protegida. Horário: durante a semana das 08h00 às 20h00 e fins de semana das 10h00 às 20h00. Preços: Residentes e crianças até aos 6 anos: gratuito, dos 6 aos 17 anos 1,30€, mais de 60 anos 1,80€, restantes visitantes 2,60€. Retornar à N125, e tomar a direção deTavira;
uma extensa zona de sapal até às dunas e ao antigo arraial, agora adaptado a apoio de praia. Neste percurso é possível observar a avifauna característica das zonas húmidas para além de aves marinhas. De Pedras D´El Rei, seguir para Santa Luzia, pela estrada ribeirinha (cerca de 2,5 km); 8
Salinas entre Santa Luzia eTavira, atravessar a marginal ribeirinha de Santa Luzia seguir em direção a Tavira pela EM 515, ao fim de 400 metros tem à direita um caminho em terra batida com uma placa indicando “Sopursal”, seguir a estrada de terra batida que acede à entrada principal da salina e percorrê-la até esse local. Fazer várias paragens neste trajeto.Trata-se de um complexo industrial de salinas, formado por numerosos tanques, canais e valas de drenagem. A norte é rodeado por campos agrícolas de sequeiro e pequenas hortas, enquanto a oeste e este é, sobretudo, limitado por zonas de sapal.Trata-se da maior salina deTavira e um dos locais onde ocorrem grandes concentrações de aves aquáticas.Voltar à EM515 atéTavira;
Roteiro ilha deTavira/praia do Barril, sair da EN 125 em direção às Pedras D´El Rei, atravessar a ponte pedonal de acesso à praia do Barril, (situada na ilha de Tavira). Do outro lado da ponte tem a opção de chegar à praia utilizando um comboio de via estreita ou a pé. O trilho da praia do Barril começa no acesso à praia, percorrendo
106
Rota das aves da Ria Formosa
9
Tavira, é uma das localidades mais interessantes do Algarve com vestígios da presença romana e árabe. Cidade atravessada pelo rio Gilão (denominado Séqua até chegar à ponte romana), desembocando na ria através de um canal entre sapais e uma restinga de areia. Em termos arquitetónicos, reparar nos característicos telhados de tesouro, com as suas quatro águas bem inclinadas;
10
Forte do Rato e Arraial Ferreira Neto, em Tavira, poderá ainda visitar o Forte de Santo António deTavira, mais conhecido por Forte do Rato e as antigas instalações do Arraial Ferrreira Neto, uma estrutura de apoio à atividade pesqueira, nomeadamente de atum. No percurso entre a cidade e o Arraial Ferrreira Neto poderá observar várias salinas do tipo tradicional e industrial ainda em funcionamento. Em torno destas, a paisagem é caracterizada pela existência de sapais e dunas, que limitam o canal de Tavira, o principal corredor náutico desta cidade. Nos períodos de baixa-mar, este braço da Ria Formosa revela extensos lodaçais onde centenas de limícolas se alimentam. O Arraial Ferrreira Neto, foi convertido numa infraestrutura hoteleira (Hotel Albacora), podendo visitar gratuitamente o Museu da Pesca do Atum (horário de verão – 09h00 às 18h00, horário de inverno 09h00 às 17h00) dedicado à antiga estrutura de apoio à atividade pesqueira. Sair de Tavira, retomando EN125 em direção a Vila Real de Santo António. Sair para CacelaVelha;
11
CacelaVelha, é uma minúscula aldeia alcandorada num penhasco sobre o mar, envolta numa portentosa paisagem, uma joia intocada ao longo dos tempos. No largo central, fica a cisterna, de origem medieval, que é o coração da aldeia. A fortaleza foi edificada em 1794 e a igreja matriz, mostra um portal renascentista e um interessante conjunto de arte sacra. A aldeia de Cacela está classificada como Imóvel de Interesse Público. O importante papel de Cacela «aVelha» na história regional torna-se patente pela antiguidade dos achados arqueológicos e no valor patrimonial do conjunto edificado. Dominando o oceano, o baluarte de Cacela constituiu, desde o período romano, um ponto de vigilância e defesa da orla costeira algarvia. Retomar a EN 125, em direção aVila Real de Santo António, e seguir na direção de Castro Marim, e depois pelo IC27, até Monte Francisco, onde encontrará a indicação de “Reserva Natural”, devendo seguir por uma estrada em terra batida (cerca de 2 Km) até ao Centro de Interpretação Ambiental da Reserva Natural do Sapal de Castro Marim;
107
Rota das aves da Ria Formosa
12
Centro de Educação Ambiental da Reserva Natural do Sapal Castro Marim e Vila Real de Santo António, neste centro pode ser encontrada informação especializada, publicações e exposições sobre a Área Protegida, local de merenda e circuitos de observação da natureza (sapal, aves, salinas, rio Guadiana). Junto ao Centro de Interpretação encontra-se um parque de merendas equipado com 12 mesas com bancos e protegido do sol por uma pérgola, sendo um local agradável de descanso e merenda.Também na zona envolvente deste Centro experimente o circuito interpretado criado para os visitantes da Reserva que é constituído por um percurso pedestre circular com cerca de 500 metros, com seis painéis trilingues (português, inglês e espanhol), que o apoia na interpretação dos valores naturais e culturais do percurso: eira, lagoas temporárias, horta biológica, zonas húmidas, estação meteorológica e paisagem humanizada. Este circuito interpretado, coincidente com o caminho de acesso ao Centro de Interpretação da Reserva Natural seguindo, para norte, até ao rio
Guadiana, permite observar, numa pequena caminhada, os diferentes habitats existentes nesta zona húmida: sapais, salinas e lagoas permanentes e temporárias, bem como um elevado número de aves aquáticas, que variam conforme a estação do ano: galeirões, mergulhões, casais de Pato-real e diferentes espécies de garças e de limícolas. Horário: 09h00-17h00, de segunda-feira a sexta-feira; contactos telf. 281 510 680, e-mail
[email protected] ;
13
Castro Marim, fim do percurso, aproveitando para visitar o seu formoso castelo de onde é possível obter extensas vistas do sapal de Castro Marim eVila Real de Santo António.
108
N A H N A P S E
Bar ragem de Beliche I C 2 7
Campeiros
13
Estorninhos
R i o S é q u a / G i l ã o
12 R io G u a d ia n a
Vila Real Stº António
2 A 2
Monte Gordo
2 5 N 1
Manta Rota Alhos
N 2 7 0
N 1 2 2
5 1 2 N
9
2 A 2
11
Stº Estevão 5 1 2 N
10
2 5 N 1
8 7
Oceano At lântico
109