OAB – 2ª FASE – PRÁTICA PENAL 60 TESES DE DEFESA
RODRIGO DE OLIVEIRA ALMENDRA REVISÃO DE IZABELLA BRAGA
Janeiro de 2013
SUMÁRIO INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................................................................................................................. 4 1º.
COAÇÃO FÍSICA......................................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
2º.
ATOS REFLEXOS ....................................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
3º.
ERRO DE TIPO............................................................................................................................................................................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. ERRO DE TIPO ESSENCIAL .................................................................................................................................................................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. ERRO DE TIPO ACIDENTAL ................................................................................................................................................................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
4º.
ATOS DE INCONSCIÊNCIA ..................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
5º.
DOLO & CULPA .......................................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
6º.
AUSÊNCIA DE NEXO DE CAUSALIDADE ........................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. TEORIA DAS CO-CAUSAS............................................................................................................................................................................................................................................. 6 TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA ......................................................................................................................................................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
7º.
ATIPICIDADE FORMAL............................................................................................................................................................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
8º.
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA........................................................................................................................................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
9º.
PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL .................................................................................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
10º.
CONSENTIMENTO DO OFENDIDO ....................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
11º.
DESCRIMINANTES PUTATIVAS............................................................................................................................................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
12º.
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA & ARREPENDIMENTO EFICAZ ...................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
13º.
CRIME IMPOSSÍVEL ................................................................................................................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
14º.
LEGÍTIMA DEFESA ................................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
15º.
ESTADO DE NECESSIDADE ................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
16º.
ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
17º.
EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO .................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
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18º.
CONSENTIMENTO DO OFENDIDO (COMO CAUSA SUPRALEGAL DE EXCLUSÃO DO FATO ANTIJURÍDICO)............... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
19º.
ABORTO PRATICADO POR MÉDICO .................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
20º.
FURTO DE COISA COMUM FUNGÍVEL ............................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
21º.
INIMPUTABILIDADE PENAL ................................................................................................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
22º.
ERRO DE PROIBIÇÃO INVENCÍVEL .................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
23º.
COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL ........................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
24º.
OBEDIÊNCIA À ORDEM DE SUPERIOR HIERÁRQUICO ................................................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
25º.
DESCRIMINANTES PUTATIVAS (ERRO DE PROIBIÇÃO INDIRETO) .......................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
26º.
CAUSAS SUPRALEGAIS DE INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA ................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
27º.
AUSÊNCIA DE PROVAS ........................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
28º.
INCOMPETÊNCIA...................................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
29º.
DESRESPEITO AO CONTRADITÓRIO .................................................................................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
30º.
REFORMATIO IN PEJUS.......................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
31º.
AUSÊNCIA DE RÉU PRESO NA AUDIÊNCIA...................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
32º.
DENÚNCIA INEPTA .................................................................................................................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
33º.
AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÕES NECESSÁRIAS ............................................................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
34º.
MORTE DO AGENTE ................................................................................................................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
35º.
ANISTIA ....................................................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
36º.
GRAÇA .......................................................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
37º.
INDULTO ..................................................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
38º.
PERDÃO JUDICIAL ................................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
39º.
PERDÃO DO OFENDIDO .......................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
40º.
RENÚNCIA .................................................................................................................................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
41º.
PEREMPÇÃO ............................................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
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42º.
PRESCRIÇÃO.............................................................................................................................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
43º.
DECADÊNCIA............................................................................................................................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
44º.
RETRATAÇÃO ............................................................................................................................................................................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
45º.
ABOLITIO CRIMINIS ................................................................................................................................................................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
46º.
CAUSA ESPECIAL DO ART. 168-A, § 2º DO CÓDIGO PENAL. ......................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
47º.
CAUSA ESPECIAL DO ART. 312, § 3º DO CÓDIGO PENAL. ............................................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
48º.
ESCUSAS ABSOLUTÓRIAS ..................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
49º.
TENTATIVA (CP, ART. 14, II). ................................................................................................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
50º.
ERRO DE PROIBIÇÃO VENCÍVEL......................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
51º.
ARREPENDIMENTO POSTERIOR ......................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
52º.
CONCURSO FORMAL PERFEITO .......................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
53º.
CRIME CONTINUADO.............................................................................................................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
54º.
SEMI-IMPUTABILIDADE PENAL .......................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
55º.
SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE ................................................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
56º.
SURSIS ......................................................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
QUADRO COMPARATIVO DE DIVERSOS INSTITUTOS ........................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 57º.
RETROATIVIDADE DA LEI BENÉFICA ............................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
58º.
PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO ................................................................................................................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
59º.
TESES RELATIVAS AO CONCURSO DE PESSOAS ........................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
60º.
OMISSÃO IRRELEVANTE ....................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
ANEXO I - FUNDAMENTO DAS TESES DE DEFESA (PARA DESTACAR NA LEGISLAÇÃO A SER LEVADA PARA A PROVA) ....................................................... 0 ANEXO II - GRÁFICO LÓGICO DAS TESES DE DEFESA................................................................................................................................................................................ 52 ANEXO III – PRESCRIÇÃO.................................................................................................................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
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A pena depende, obviamente, da existência de um crime 2 e do preenchimento das condições de punibilidade e do respeito ao devido processo legal. Sem crime, sem punibilidade ou sem devido processo
INTRODUÇÃO Embora seja comum apresentarmos teses de “defesa” como aquelas adotadas pelos advogados dos acusados, não se pode duvidar que, por vezes, o papel do criminalista é o de “acusar” (como ocorre nos crimes de ação penal privada ou nos casos em que ele atua como assistente do Ministério Público). Portanto, deve o penalista está preparado para sua maior missãor: promover a justiça (seja acusando aquele que incorreu na prática de infração penal ou defendendo aquele que foi injustamente ou excessivamente acusado).
legal não há como aplicar qualquer sanção penal.
A acusação, em regra, preocupa-se em provar os elementos do crime (Fato Típico, fato antijurídico e agente culpável), em zelar pela regularidade do rito processual (evitando-se alegações de nulidade) e em prevenir a extinção da punibilidade (acelerando o andamento da ação e evitando o desaparecimento de provas, por exemplo). A defesa, por outro lado, deve ser exercida com a máxima técnica e, nesse sentido, deve demonstrar a inexistência do crime (por ausência de qualquer de seus elementos) ou buscar minimizar a reprimenda penal. Portanto, é possível concluir que o entendimento das Teses de Defesa pressupõe uma visão ampla da Teoria do Crime e da Teoria da Pena. O crime depende da reunião de três elementos1 (Fato Típico, fato antijurídico (ou ilicitude) e agente culpável (ou Culpabilidade)). A ausência de qualquer um dos elementos implica, necessariamente, na exclusão do crime e consequentemente na exclusão da pena. 1
Teoria Analítica Tripartida do Crime. Registre-se a existência de adeptos da denominada “Corrente Bipartida” que prega o conceito de crime como a junção de apenas dois elementos: o Fato Típico e o fato antijurídico. Nesse sentido, vide Damásio de Jesus.
“Não há crime sem lei anterior que o defina e nem pena sem prévia cominação legal” – Princípio da Legalidade, CP, art. 1º. 2
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Resultado previsível (ou previsibilidade objetiva) é aquele fruto da capacidade que qualquer pessoa – homem médio – tem de antecipar um evento, a partir da análise de determinada conduta. Não é necessário
Em resumo: a diferença entre a culpa inconsciente e a culpa consciente passa pela previsibilidade subjetiva, ausente na primeira e presente na última; a diferença entre culpa consciente e dolo eventual
ser um gênio da raça para antecipar que, ao dirigir embriagado, em excesso de velocidade e desrespeitando a sinalização, o condutor poderá atropelar e matar alguém. A previsibilidade do resultado é elemento comum e condição de existência tanto ao dolo como à culpa e não serve para diferenciar os institutos; resultado previsto (também chamado de previsibilidade subjetiva) é aquele que deriva da capacidade de observação do próprio agente, ou seja, é pessoal. O condutor (no exemplo
reside na aceitação do resultado, alheia a primeira e viva no segundo.
anterior) também era capaz de antever os males que sua conduta poderia causar. Logo, o resultado era previsto para ele. A conduta culposa pode ser fruto de erro (vide art. 20 do CP) – culpa imprópria – ou de negligência, imprudência ou imperícia – culpa
própria. A negligência é uma omissão descuidada; a imprudência é uma ação desatenciosa; a imperícia é a falta de conhecimento sobre
Observe ainda que o crime culposo admite coautoria, mas não admite participação. No exemplo clássico do “carona” que incentiva o “condutor” desavisado a imprimir alta velocidade ao veículo com o intuito de matar alguém, resultado que efetivamente ocorre, ambos (motorista e passageiro) serão coautores do homicídio culposo.
determinada arte, ofício ou profissão. A culpa própria pode ser dividida em inconsciente ou consciente. O critério diferenciador é a capacidade de previsão do resultado pelo próprio agente (previsibilidade subjetiva). Na culpa inconsciente, o resultado, embora previsível por todos (previsibilidade objetiva), não foi previsto pelo agente; na culpa consciente, todavia, o agente foi capaz de prever o resultado por todos previsível, mas acreditava sinceramente que tal resultado não iria ocorrer, ou seja, não se efetivaria.
Registre-se, ainda, que não existe, em nosso sistema jurídico, a chamada compensação de culpas, ou seja, o comportamento negligente da vítima não pode compensar ou minorar o comportamento culposo do agente. Por fim, cumpre recordar que o crime culposo não admite a forma tentada, sendo o resultado sempre necessário.
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Teoria das Co-Causas A co-causa pode ser classificada quanto à sua contemporaneidade em relação à conduta (sempre tomada como causa principal), como: (a) preexistente, que já existia antes da conduta ser praticada; (b) concomitante, que surgiu no mesmo instante da conduta; ou (c) superveniente, que apareceu após a conduta. Quanto à sua importância na provocação do resultado, a co-causa pode ser: (1) relativamente independente da conduta; ou (2) absolutamente independente da conduta, sendo capaz de sozinha produzir o resultado. A
co-causa
superveniente
(critério
temporal)
relativamente independente (critério de importância) é a única que se subdivide em outras duas espécies: (I) desdobramento normal da conduta; (II) desdobramento anormal da conduta, sendo capaz de “por si só” causar o resultado, nos termos do art. 13, § 1º do Código Penal. O gráfico ao lado (“planetário das Co-Causas”) ilustra quais as concausas que rompem e quais as que não rompem o nexo
(A) Concausa preexistente relativamente independente: o agente feriu a vítima com uma faca e com dolo de matar. A vítima sangrou até a morte, por ser hemofílica. A perícia revelou que a morte só ocorreu em razão da doença e do ferimento provocado pelo agente. A hemofilia foi preexistente à lesão e incapaz de provocar, sozinha, o resultado morte.
causal. A linha azul mostra as hipóteses de manutenção do nexo causal e, por conseguinte, de responsabilização pelo resultado; a linha vermelha revela as hipóteses de rompimento do nexo causal e, por conseguinte, responsabilização unicamente pela conduta praticada, podendo ser usada como tese de defesa. Vejamos alguns exemplos:
Portanto, foi necessário o somatório dos vetores (doença e ferimentos) para a produção do resultado. 6
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(a) O agente não pode ser reincidente em crime doloso; OU, caso seja reincidente, que a reincidência seja não específica (diga-se, não pode ser pelo mesmo crime) e a substituição seja recomendável.
Poderá o magistrado substituir a pena privativa de liberdade por uma única pena de multa ou por uma única pena restritiva de direitos, desde que a condenação tenha sido inferior ou igual a 01 ano; se superior, deverá o magistrado substituir a pena privativa de liberdade
(b) As circunstâncias do art. 59 do Código Penal devem ser favoráveis ao acusado (Culpabilidade, antecedentes, conduta social, etc).
por duas penas restritivas de direitos ou, se preferir, por uma pena de multa cumulada com uma pena restritiva de direitos. Nada impede a
Reunidos os três elementos, a substituição será possível e passa a figurar como direito do réu, de modo que a não concessão pelo magistrado poderá ser impugnada via recurso ou, até mesmo, através de Habeas Corpus.
cumulação da multa prevista originalmente no delito com a multa proveniente da substituição da pena privativa de liberdade.
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ANEXO I - FUNDAMENTO DAS TESES DE DEFESA (para destacar na legislação a ser levada para a prova) Coação física
Tese supralegal
Ausência de comunicações necessárias
CPP, art. 564
Atos reflexos Erro de tipo
Tese supralegal CP, art. 20, 73 e 74
Morte do agente
CP, art. 107, I
Anistia
CP, art. 107, II
Atos de inconsciência
Tese supralegal
Graça
CP, art. 107, II
Dolo & culpa
CP, art. 18 e 19
Indulto
CP, art. 107, II
Ausência de nexo de causalidade
CP, art. 13 (caput e § 1º)
Perdão judicial
CP, art. 107, IX
Atipicidade formal Princípio da insignificância
CP, art. 1º Tese supralegal
Perdão do ofendido
CP, art. 107, V
Renúncia
CP, art. 107, V
Princípio da adequação social
Tese supralegal
Perempção
CP, art. 107, IV
Consentimento do ofendido
CP, art. 1º
Descriminantes putativas
CP, art. 20, § 1º.
Prescrição Decadência
CP, art. 107, IV CP, art. 107, IV
Desistência voluntária & arrependimento eficaz Crime impossível
CP, art. 15 CP, art. 17
Retratação
CP, art. 107, VI
Abolitio criminis
CP, art. 2º e 107, III
Legítima defesa
CP, art. 23, II e 25
Causa especial do art. 168-a, § 2º do CP
CP, art. 168-A, § 2º
Estado de necessidade
CP, art. 23, I e 24
Exercício regular do direito
CP, art. 23, III
Causa especial do art. 312, § 3º do CP Escusas absolutórias
CP, art. 312, § 3º CP, art. 181 e 183
Estrito cumprimento do dever legal Consentimento do ofendido (- ilicitude)
CP, art. 23, III Tese supralegal
Tentativa Erro de proibição vencível
CP, art. 14, II CP, art. 21, 3ª parte
Aborto praticado por médico
CP, art. 128, I e II
Arrependimento posterior
CP, art. 16
Furto de coisa comum fungível
CP, art. 156, § 2º
Inimputabilidade penal
CP, art. 26
Concurso formal perfeito Crime continuado
CP, art. 70, 1ª parte CP, art. 71
Erro de proibição invencível
CP, art. 21, 2ª parte
Semi-imputabilidade penal
CP, art. 26, § único
Coação moral irresistível
CP, art. 22
Substituição da pena privativa de liberdade
CP, art. 44
Obediência à ordem de superior hierárquico
CP, art. 22
Descriminantes putativas (-Culpabilidade)
CP, art. 21
Causas supralegais de inexigibilidade
Tese supralegal
Sursis Retroatividade da lei benéfica Princípio da consunção
CP, art. 77 e seguintes. CP, art. 2º, § único Tese supralegal
Ausência de provas Incompetência
CPP, art. 386, II, V, VII CPP, art. 567
Teses relativas ao concurso de pessoas Omissão irrelevante
CP, art. 29 usque 31. CP, art. 13, § 2º.
Desrespeito ao contraditório Reformatio in pejus
CF, art. 5º, LV CPP, art. 617
Ausência de réu preso na audiência
CPP, cart. 564
Denúncia inepta
CPP, art. 41.
ANEXO II - GRÁFICO LÓGICO DAS TESES DE DEFESA