funcionalidadee. DIONISIO, MARCUSCHI, Luiz Antonio. Gêneros textuais: definição e funcionalidad Ângela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, M.ª Auxiliadora (Org.s.). In: Gêneros textuais & ensino. Ed. 2. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003. p. 19-36
Temos Temos no inicio inicio do texto texto que os gêner gêneros os são caracteri caracteriza zados dos como como eventos eventos 1 textu textuai aiss alta altame mente nte male maleáv ávei eis, s, dinâ dinâmi mico coss e plást plástico icoss ; Surg Surgem em da nece necess ssid idad adee comunicaci comunicacional onal das atividades atividades sócio-cultu sócio-culturais rais e das inovações inovações tecnológicas. tecnológicas. Diz-nos Diz-nos aind aindaa que que os gêne gênero ross surg surgem em,, situa situam-s m-see e integ integra ram-s m-see ao meio meio soci social al em que que se desenvolvem; e que são caracterizados “muito mais por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais do que por suas peculiaridades lingüísticas e estruturais”. Salienta-nos ele que novos gêneros tem como base outros anteriores a este, frisando aqui o conceito de “transmutação” proposto por Bakhtin (“assimilação de um gênero por outro formando novos”). Além deste conceito aparece outro, “hibridismo”, que (segundo Marcuschi) desafia a relação entre oralidade e escrita. E por fim, chama-nos a atenção da importância dos aspectos sócio-comunicativos, funcionais 2 e formais para a definição do gênero. No terceiro tópico do texto, Marcuschi Marcuschi distingue tipo textual (construto teórico 3 definido por propriedades formais ), de gênero gênero textual textual (realização (realização lingüística lingüística concreta concreta definida por propriedades sócio-comunicativas) e domínio discursivo (esfera ou instância de produção discursiva ou de atividade humana). No tópico tópico cinco, cinco, o autor autor faz alguma algumass observaçõ observações es sobre sobre os gêneros gêneros textuais. textuais. Cita teóricos como Bakhtin, Bronckart, Úrsula Fix, Miller e Eija Ventola. Toma o conceito de Bakhtin sobre gênero, como “tipo relativamente estável de enunciado” para retomar uma assertiva anteriormente expressa: gêneros textuais são eventos lingüísticos que não podem ser definidos apenas por aspectos formais, mas também pela sua função sócio-discursiva. O teórico Bronckart, e a afirmação sobre a apropriação de gêneros dele, para observar que, em certos contextos, os gêneros são uma forma de legitimação discursiva. Fix, que teoriza sobre a intertextualidade inter-gêneros (aqui ocorre o que Bakhtin denomina de “hibridização”: mescla de gêneros, onde um gênero assume a função de outro). Miller, e seu estudo sobre o “gênero como ação social”. E Ventola, “gêneros são sistem sistemas as semiótic semióticos os que geram geram estrut estrutura urass partic particula ulares res que que em última última instânc instância ia são captadas por comportamentos lingüísticos mediante registros”. Marcuschi discorre ainda sobre as duas modalidades em que os gêneros textuais se distribuem: oralidade e escrita. Expectativas e reações que os gêneros podem despertar no interlocutor durante a comunicação. E a perspectiva de Biber que afirma isto: “os gêneros são geralmente determinados com base nos objetivos dos falantes e na natureza do tópico tratado, sendo assim uma questão de uso e não de forma”. Marcushi encerra o texto com a seguinte proposição: “Considerando que os gêneros independem de decisões individuais4 e não não são são faci facilm lmen ente te mani manipul puláv ávei eis, s, eles eles ope opera ram m como como gera gerado dore ress de expectativas de compreensão mútua”.
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Pergunta 01: O que quer dizer, aqui, “eventos textuais” e “plásticos”? Pergunta 02: Há uma diferença entre sócio-comunicativo e funcional? 3 Pergunta 03: Aqui temos o que Bakhtin caracteriza como estilo no gênero? 4 Pergunta 04: A assertiva de Biber não faz contraste a de Marcushi? 2