RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
Capítulo 1
1. Respostas variadas. 2. Respostas variadas. 3. Os três princípios princípios que descrevem o funcionamento da economia são: (1) o padrão de vida de um país depende de sua habilidade de produção de bens e serviços, (2) os preços aumentam quando o governo emite grande quantidade de moeda, e (3) a sociedade enfrenta tradeoff no curto prazo entre inflação e desemprego. O padrão de vida de um país depende, em grande parte, da produtividade dos trabalhadores que, por sua vez, depende do nível educacional destes e do acesso que têm às ferramentas necessárias e à tecnologia. Os preços aumentam quando o governo emite grande quantidade de moeda: quanto mais moeda em circulação, menor seu valor, o que provoca a inflação. A sociedade enfrenta um tradeoff no curto prazo entre inflação e desemprego apenas temporariamente. No curto prazo, os formuladores de políticas conseguem regular essa relação por meio de vários instrumentos políticos. Capítulo 2
1. A economia é uma ciência porque os economistas estabelecem teorias, coletam dados e os analisam para confirmar ou não suas teorias. Em outras palavras, a economia baseia-se no método científico. A Figura 1 mostra a fronteira de possibilidades de produção para uma sociedade que produz alimentos e roupas: roupas: A = ponto de eficiência (na fronteira), B = ponto de ineficiência (dentro da fronteira) e C = ponto impraticável de ser atingido (fora da fronteira). Os efeitos de uma seca são apresentados na Figura 2. A seca reduz a quantidade de alimentos que podem ser produzidos, deslocando a fronteira de possibilidades de produção para dentro.
s a d i z u d o r P s a p u o R e d e d a d i t n a u Q
C A
B
Quantidade de Alimentos Produzidos
Figura 1
Microeconomia é o estudo de como famílias e empresas tomam decisões e como interagem nos mercados. Macroeconomia é o estudo de fenômenos que englobam toda a economia, incluindo inflação, desemprego e crescimento econômico. s a d i z u d o r P s a p u o R e d e d a d i t n a u Q
FPP2
FPP1
Quantidade de Alimentos Produzidos
Figura 2
2. Um exemplo de declaração positiva é: “O preço mais alto do café me leva a comprar mais chá”. Trata-se de uma declaração de claração positiva porque descreve o mundo tal como é. Um exemplo de declaração normativa é: “O governo deveria conter os preços do café”. Trata-se de uma declaração
2
RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
normativa porque descreve como o mundo de veria ser. Há muitos outros exemplos. Setores do governo que regularmente dependem dos pareceres de economistas são o Departamento do Tesouro, Tesouro, ao estabelecer as políticas tributárias, o Departamento do Trabalho, ao analisar os dados sobre a situação do emprego, o Departamento de Justiça, ao estabelecer as leis antitruste, o Setor de Orçamento do Congresso, ao avaliar as propostas das políticas, e o Federal Reserve (Banco Central Americano), ao analisar o desenvolvimento econômico. Há muitas outras respostas possíveis. 3. Os conselheiros econômicos do presidente podem discordar de alguma questão política por causa de diferenças de julgamento científico ou de juízos de valor. Capítulo 3
1. A Figura 1 mostra as possibilidades da fronteira de produção de Robinson Crusoé para apanhar cocos e pescar. Se ele viver sozinho, essa fronteira limitará seu consumo de cocos e peixe, mas, se ele conseguir fazer trocas com os nati vos da ilha, provavelmente poderá consumir em um ponto fora de sua fronteira de possibilidades de produção.
tagem absoluta para pescar, já que pode pescar dois peixes por hora, enquanto Robinson Crusoé pode pescar apenas um por hora. Contudo, Con tudo, Crusoé tem uma vantagem comparativa para pescar, uma vez que seu custo de oportunidade para essa tarefa é menor que o de Sexta-Feira. 3. Se o digitador mais rápido do mundo for, por acaso, um neurocirurgião, ele deverá contratar uma secretária, pois ela desistirá de menos coisas para cada hora de trabalho de digitação. Embora o neurocirurgião tenha vantagem absoluta para digitar, a secretária tem vantagem comparativa, em razão do menor me nor custo de opor opor-tunidade da digitação. Capítulo 4
1. Um mercado é formado por um grupo de compradores (que determina a demanda) e um grupo de vendedores (que determina a oferta) de um bem ou serviço específico. Um mercado perfeitamente competitivo é aquele em que existem muitos compradores e vendedores de um produto idêntico, de modo que cada um não tem impacto significativo sobre o preço do mercado. 2. Segue um exemplo de uma escala de demanda mensal por pizza: Preço do Pedaço de Pizza
s o d a c s e P s e x i e P
Cocos Colhidos
Figura 1
2. O custo de oportunidade de Robinson Robinson Crusoé de pescar um peixe é de 10 cocos, uma vez que ele consegue colher 10 cocos no mesmo espaço de tempo que leva para pescar um peixe. O custo de oportunidade de Sexta-Feira de pescar um peixe é de 15 cocos, uma vez que ele consegue colher 30 cocos no mesmo espaço de tempo que leva para pescar dois peixes. Sexta-Feira tem van-
$ 0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00 2,25 2,50
Quantidade Demandada
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
A Figura 1 apresenta a curva da demanda. Exemplos de coisas que poderiam deslocar a curva de demanda incluem: alterações na renda, preços de bens relacionados, como refrigerantes e cachorros-quentes, preferências, expectativa sobre renda ou preços no futuro e número de compradores.
RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
a z z $ 2,50 i P e d o 2,00 ç a d e P 1,50 o d o ç 1,00 e r P
Demanda
0,50 0
2
4 6 8 10 Quantidade Demandada
Figura 1
A alteração no preço da pizza não provocaria o deslocamento da curva de demanda, apenas resultaria no movimento de um ponto ao longo da mesma curva da demanda. 3. Segue um exemplo da escala de oferta mensal por pizza: Preço do Pedaço de Pizza
Quantidade Ofertada
$ 0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00 2,25 2,50
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000
danças tecnológicas, como fornos mais eficientes, ou equipamentos automáticos para fabricação de massa de pizza, expectativa sobre o preço da pizza no futuro, ou mudança no número de vendedores. A alteração no preço da pizza não provocaria o deslocamento da curva de oferta, apenas levaria ao movimento de um ponto ao longo da mesma curva de oferta. 4. Se o preço do tomate aumentar, a curva de oferoferta de pizza se deslocará para a esquerda, pois houve aumento no preço de um dos insumos utilizados na produção de pizza, mas não há deslocação da demanda. O deslocamento para a esquerda da curva de oferta provoca o aumento do preço de equilíbrio e o declínio da quantidade de equilíbrio, como mostra a Figura 3. Se o preço do hambúrguer diminuir, a curva de demanda por pizzas se deslocará para a esquerda, uma vez que o menor preço do hambúrguer levará os consumidores a comprar mais hambúrgueres e menos pizzas, mas não há deslocação da oferta. O deslocamento para a esquerda na curva de demanda provoca a diminuição do preço de equilíbrio e o declínio da quantidade de equilíbrio, como mostra a Figura 4. a z z i P a d o ç e r P
O2 O1
A Figura 2 apresenta a curva de oferta. a z z $ 2,50 i P e d o 2,00 ç a d e P 1,50 o d o ç 1,00 e r P
D
Quantidade de Pizza
Oferta
Figura 3 a z z i P a d o ç e r P
0,50 0
200
O
400 600 800 1.000 Quantidade Demandada
Figura 2
Exemplos de coisas que poderiam deslocar a curva de oferta incluem: alteração no preço dos insumos como molho de tomate e queijo, mu-
3
D1 D2
Quantidade de Pizza
Figura 4
4
RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
Capítulo 5
Capítulo 6
1. A elasticidade-preço da demanda é uma medida do quanto a quantidade demandada de um bem reage a uma mudança no preço desse bem, calculada como a variação percentual da quantidade demandada dividida pela variação percentual do preço. Quando a demanda é inelástica (elasticidade-preço menor que 1), um aumento de preços aumenta a receita total, e uma diminuição de preços reduz a receita total. Quando a demanda é elástica (elasticidade-preço maior que 1), um aumento de preços reduz a receita total, e uma diminuição de preços aumenta a receita total. Quando a demanda é unitária (elasticidade-preço igual a um), uma mudança nos preços não afeta a receita total. 2. A elasticidade-preço da oferta é uma medida do quanto a quantidade ofertada de um bem reage a uma mudança no preço desse bem, calculada como a variação percentual da quantidade ofertada dividida pela variação percentual do preço. A elasticidade-preço da oferta no longo prazo pode ser diferente do curto prazo, porque, em pequenos períodos de tempo, as empresas não conseguem alterar facilmente o tamanho das unidades de produção para produzir maior ou menor quantidade de um bem. Assim, no curto prazo, a quantidade ofertada não responde imediatamente aos preços. Contudo, em períodos mais longos, as empresas podem construir novas fábricas, expandir as já existentes, fechar as antigas ou ainda entrar ou sair de um mercado. Portanto, no longo prazo, a quantidade ofertada pode responder substancialmente à mudança de preço. 3. Uma seca que destrói a metade das plantações plantações poderá ser algo bom para os agricultores (pelo menos para os que não forem afetados) se a demanda for inelástica. O deslocamento para a esquerda da curva de oferta provoca o aumento de preços que aumentará a receita total se a elasticidade-preço da demanda for menor que 1. Nenhum agricultor teria incentivo para destruir a própria safra na ausência de uma seca, porque toma o preço de mercado como dado. Isso beneficiaria os agricultores apenas se todos juntos destruíssem parte da plantação, por exemplo, por meio de um programa do governo.
1. O preço-teto é o limite máximo legal para o preço pelo qual um bem pode ser vendido. Exemplos de preço máximo incluem o controle sobre os aluguéis, sobre a gasolina, na década de 1970, e o preço máximo da água durante uma seca. O preço mínimo é o limite mínimo legal para o preço pelo qual um bem pode ser vendido. Exemplos de preço mínimo incluem salário mínimo e subsídios agrícolas. O preço máximo provocará escassez se o limite máximo for obrigatório, porque a produção de bens será menor que a demanda. O preço mínimo produzirá excedente se o limite mínimo for obrigatório, pois a produção de bens será maior que a demanda. 2. Sem impostos, como mostra a Figura 1, a curva de demanda é D1 , e a curva de oferta, O. O preço de equilíbrio é P1 , e a quantidade de equilíbrio, Q1. Se o imposto for estabelecido para os compradores de automóveis, a curva da demanda se deslocará para baixo, no valor do imposto ($ 1.000), para D2. Esse deslocamento na curva da demanda provoca o declínio no preço recebido pelos vendedores para P2 e o declínio na quantidade de equilíbrio para Q2. O preço recebido pelos vendedores diminui, P1 – P2, apresentado na figura como Δ PV . Os compradores pagam um total de P2 + $ 1.000, um aumento de ( P2 + $ 1.000) – P1 , apresentado na figura como Δ PC. Se o imposto for estabelecido para os vendedores de automóveis, como mostra a Figura 2, a curva de oferta se deslocará para cima, no valor do imposto ($ 1.000) para O2. Esse deslocamento na curva da oferta provoca o aumento do preço pago pelos compradores para P2 e o declínio na
s s o o d r r o a ç C e r P P 2 + $ 1.000 P 1 P 2
O
ΔP C ΔP V
D2 Q2
Figura 1
Q1
D1
Quantidade de Carros
RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
quantidade de equilíbrio para Q2. O preço pago pelos compradores aumenta, P2 – P1, apresentado na figura como Δ PC. Os vendedores recebem P2 – $ 1.000, uma diminuição de P1 – ( P P2 – $ 1.000), apresentado na figura como Δ PV . s s o o d r r o a ç C e r P
O2
5
(medido pela curva de oferta). Mede o benefício que os vendedores obtêm por sua participação no mercado. u r e P o d o ç e r P
Oferta
O1 P 1
P 2 P 1 P 1 +
EC
ΔP C ΔP V
$ 1.000
D
Quantidade de Perus
Figura 2 Q2
Q1
Quantidade de Carros
Figura 2
Capítulo 7
1. A Figura 1 apresenta a curva da demanda para perus. O preço do peru é P1 , e o excedente do consumidor resultante desse preço é representado por EC. O excedente do consumidor é a quantia que um comprador está disposto a pagar por um bem menos a quantia que realmente paga por ele. Mede o benefício que os compradores obtêm por sua participação no mercado. u r e P o d o ç e r P
3. A Figura 3 apresenta as curvas de oferta e demanda de perus. O preço do peru é P1 , o excedente do consumidor, EC, e o excedente do produtor, EP. Uma produção de perus maior que a quantidade de equilíbrio diminuiria o excedente total porque o valor para o comprador marginal seria menor que o custo para o vendedor marginal sobre as unidades adicionais. u r e P o d o ç e r P
Oferta
EC P 1
EP
EC
P 1
Demanda
Quantidade de Perus
Demanda
Figura 3 Quantidade de Perus
Figura 1
2. A Figura 2 apresenta a curva de oferta de perus. O preço do peru é P1 , e o excedente do produtor resultante é representado por EP. O excedente do produtor é a quantia que um vendedor recebe por um bem menos seu custo de produção
Capítulo 8
1. A Figura 1 apresenta as curvas de oferta e demanda para biscoitos, a quantidade de equilíbrio e quilíbrio é representada por Q1 e o preço de equilíbrio por P1. Quando o governo estabelece um imposto sobre os biscoitos, o preço, para os compradores, aumenta para PC , o preço recebido pelos vende-
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RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
dores diminui para P V , e a quantidade de equilíbrio cai para Q2. O peso morto é representado pela área triangular abaixo da curva da demanda deman da e acima da curva de oferta, entre as quantidades Q1 e Q2. O peso morto apresenta a queda no excedente total decorrente do imposto. o o t d i o o ç c s e r i P B
Oferta
P C Peso morto
P 1
A + B + D (um aumento de B + D) e o excedente do produtor cai para C (um declínio de B), portanto o excedente total sobe para A + B + C + D (um aumento de D). Uma tarifa sobre a importação de ternos reduziria o aumento no excedente do consumidor, o declínio no excedente do produtor e o ganho no excedente total. e ã d L o e ç d e r s P o n r e T
Oferta interna A
Peso morto
3
P V
B 2 Demanda Q2
Q1
D
C
Preço mundial Demanda interna
Quantidade de Biscoitos
Importação
Figura 1
Quantidade de Ternos de Lã
Figura 1
2. Quanto maior for o peso morto decorrente de um imposto, tanto maior será a elasticidade da demanda. Portanto, um imposto sobre a cerveja teria peso morto maior que um imposto sobre o leite, porque a demanda por cerveja é mais elástica que a demanda por leite. 3. Se o governo duplicar o imposto sobre a gasolina, a receita resultante desse imposto poderá aumentar ou diminuir, dependendo se o tamanho do imposto estiver do lado ascendente ou descendente da curva de Laffer. Entretanto, se o go verno duplicar o imposto sobre a gasolina, podese ter certeza de que o peso morto decorrente aumentará, porque o peso morto sempre aumenta à medida que aumenta a taxa do imposto. Capítulo 9
1. Como os ternos são mais baratos nos países vizinhos, Autarka poderia importá-los se passasse a permitir o livre comércio. 2. A Figura 1 apresenta a oferta e a demanda por ternos de lã em Autarka. Sem comércio, o preço do terno é de 3 onças de ouro, o excedente do consumidor é a área A, o excedente do produtor é a área B + C, e o excedente total é A + B + C. Com o livre comércio, o preço cai 2 onças de ouro, o excedente do consumidor aumenta para
3. Os lobistas da indústria têxtil poderiam ter cinco argumentos a favor da proibição da importação de ternos: (1) a importação de ternos eliminaria empregos no mercado interno, (2) a indústria de ternos é vital para a segurança nacional, (3) a indústria de ternos está apenas começando e precisa de proteção contra a competição estrangeira até se fortalecer, (4) outros países subsidiam injustamente suas indústrias de ternos, e (5) a proibição da importação de terternos pode ser utilizada como barganha nas nene gociações internacionais. Ao defender o livre comércio na importação de ternos, você pode argumentar que: (1) o livre comércio cria empregos em algumas indústrias, mesmo que elimine postos na indústria de ternos, e permite que Autarka tenha melhor padrão de vida; (2) o papel dos ternos para os militares pode ser exagerado; (3) a proteção do governo não é necessária para uma indústria que cresce sozinha; (4) seria melhor se os cidadãos de Autarka pudessem comprar ternos a um preço subsidiado; e (5) ameaças contra o livre comércio podem provocar resultados negativos, levando a níveis mais baixos de comércio e menor bem-estar econômico para todos.
RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
Capítulo 10
1. Exemplos de externalidades negativas incluem poluição, latido de cachorros e consumo de bebidas alcoólicas. Exemplos de externalidades positivas incluem restauração de prédios históricos, pesquisa de novas tecnologias e educação. Muitos outros exemplos de externalidades negativas e positivas são possíveis. Os resultados do mercado se tornam ineficientes quando elas ocorrem, porque os mercados produzem uma quantidade maior que a socialmente desejável quando há uma externalidade negativa, e uma quantidade menor que a socialmente desejável quando ocorre uma externalidade positiva. 2. O governo pode responder à externalidade da poluição de três formas: (1) legislação, (2) impostos corretivos ou (3) licenças negociáveis de poluição. A legislação que proíbe a poluição além de determinado nível é eficiente, pois geralmente reduz a poluição. Mas, para que isso tenha sucesso, é preciso que o governo disponha de muimui tas informações sobre as indústrias e as tecnologias alternativas que elas podem adotar. Os impostos corretivos são uma forma prática de reduzir a poluição, porque podem ser aumentados para que ela seja reduzida a um nível mais baixo e porque elevam a receita do governo. O imposto é mais eficaz que a legislação, pois oferece incentivos econômicos às indústrias para que reduzam a poluição e adotem novas tecnologias menos poluidoras. A desvantagem dos impostos corretivos é que o governo precisa ter muitas informações disponíveis para estabelecer a taxação correta. Licenças de poluição negociáveis são semelhantes a impostos corretivos, mas permitem que as empresas negociem entre si o direito de poluir. Dessa forma, o governo não necessita de muitas informações sobre as tecnologias das empresas, pode simplesmente estabelecer um limite sobre a quantidade total de poluição, emitir licenças para essa quantidade e permitir a negociação delas. Isso reduz a poluição enquanto possibilita a eficiência econômica. Aqueles que não concordam com as licenças de poluição argumentam que é errado estabelecer um preço sobre a poluição e até mesmo de permitir níveis
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baixos de poluição, mas os economistas não são muito simpáticos a esses argumentos. 3. Exemplos de soluções privadas privadas para para as externaliexternalidades incluem códigos morais e sanções sociais, instituições filantrópicas e confiança mediante acordos acor dos contratuais entre as partes interessadas. Segundo o teorema de Coase, se os agentes econômicos privados puderem negociar sem custo a alocação de recursos, poderão resolver por si próprios o problema das externalidades. Às vezes, os agentes econômicos privados não conseguem resolver os problemas causados por uma externalidade, devido aos custos de transação ou porque as negociações são interrompidas, o que geralmente acontece quando o número das partes interessadas é muito grande. Capítulo 11
1. Bens públicos são são aqueles que não são nem excludentes nem rivais, como a defesa nacional, conhecimento e rodovias sem pedágio e sem congestionamentos. Recursos comuns são bens rivais, mas não excludentes, como os peixes no mar, o meio ambiente e rodovias congestionadas sem pedágio. 2. O problema dos caronas ocorre quando as pessoas recebem os benefícios de um bem, mas evitam pagar por ele. O problema dos caronas induz o governo a fornecer bens públicos porque o mercado privado, por si só, não produz a quantidade suficiente. O governo emprega a receita tributária para fornecer o bem. Todos pagam por ele e aproveitam os benefícios. O go verno deve decidir se fornece um bem público, comparando os custos e os benefícios desse bem. Se os benefícios excedem os custos, a sociedade se beneficia. 3. Os governos tentam limitar o uso dos recursos recursos comuns, pois, quando uma pessoa usa um recurso, ela diminui o uso das outras pessoas. Isso significa que há uma externalidade e xternalidade negati va, e as pessoas tendem a usar os recursos comuns excessivamente. Capítulo 12
1. As duas fontes mais importantes de receita de impostos para o governo federal são o imposto de renda das pessoas físicas e o imposto sobre a
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RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
folha de pagamento (impostos para a seguridade social). As duas fontes mais importantes de receita de impostos para os governos estaduais e municipais são os impostos sobre vendas e sobre a propriedade. 2. A eficiência de um sistema tributário tributário depende dos custos para recolher um determinado montante de receita tributária. Um sistema tributário é mais eficiente que outro se levantar o mesmo montante de receitas a um custo menor. Um sistema tributário pode ser ineficiente por causa do peso morto resultante quando os impostos distorcem as decisões que as pessoas tomam e também dos encargos administrativos suportados pelos contribuintes ao agirem de acordo com as leis tributárias. Um sistema tributário eficiente apresenta baixo peso morto e pequenos encargos administrativos. 3. De acordo com o princípio dos benefícios, as pessoas deveriam pagar os impostos com base nos benefícios que recebem dos serviços do go verno. Esse princípio procura tornar os bens públicos similares aos privados, fazendo que aqueles que obtêm mais benefícios de um bem público paguem mais por ele. Segundo o princípio da capacidade de pagamento, os impostos deveriam ser cobrados da pessoa com base na capacidade que ela tem para suportar o ônus tributário. Esse princípio tenta equalizar o sacrifício que cada um faz para pagar os impostos. De acordo com equidade vertical, os contribuintes com maior capacidade para pagar impostos deveriam pagar quantias maiores. SeSegundo a equidade horizontal, os contribuintes com capacidade de pagamento de impostos similares deveriam pagar o mesmo montante. É importante estudar a incidência tributária para determinar a equidade de um sistema tributário, pois, para entender essa equidade, é preciso também entender os efeitos indiretos dos impostos. Em muitos casos, o ônus dos impostos é suportado por outras pessoas, além daquelas que realmente os pagam. Capítulo 13
1. O custo de oportunidade do fazendeiro McDonald é de $ 300, consistindo em 10 horas de aula, a $ 20 por hora, que ele poderia ganhar, mais $ 100 em sementes. Seu contador mediria
apenas o custo explícito das sementes ($ 100). Se ele ganhar $ 200 com a venda da colheita, terá um lucro contábil de $ 100 ($ 200 em venda menos $ 100 do custo das sementes), mas terá prejuízo econômico de $ 100 ($ 200 em venda menos $ 300 do custo de oportunidade). 2. A Figura 1 apresenta a função de produção do fazendeiro Jones, e a Figura 2, a curva de custo total. A função de produção torna-se menos inclinada à medida que a quantidade de sacos de sementes aumenta, por causa do produto marginal decrescente. A curva de custo total torna-se mais inclinada à medida que aumenta a quantidade produzida. Isso também acontece em virtude do produto marginal decrescente, já que cada saco adicional de sementes gera menor produto marginal, aumentando, portanto, o custo para produzir sacas adicionais de trigo. o g i r T e d s a c a S
Função de produção
6 5 4 3 2 1 0
1
2
3
Sacas de Sementes
Figura 1
l a t $ 300 o T o t s u C
Curva de custo total
200
100
0
1
2
3
4
5 6 Sacas de Trigo
Figura 2
3. O custo total médio da produção de 5 carros carros é de $ 250.000 / 5 = $ 50.000. Como o custo total su-
RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
biu de $ 225.000 para $ 250.000, quando a produção aumentou de 4 para 5 carros, o custo marginal do quinto carro é de $ 25.000. A Figura 3 apresenta as curvas do custo marginal e do custo total médio para uma empresa típica. Elas se cruzam na escala eficiente, porque, em baixos níveis de produção, o custo marginal está abaixo do custo total médio; dessa forma, o custo total médio está em queda. Contudo, depois que as curvas se cruzam, o custo marginal aumenta acima do custo total médio, que começa a aumentar. Portanto, o ponto de intersecção deve ser o ponto mínimo do custo total médio. s o t s u C
Custo Marginal
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zo quando o preço é menor que o custo variável médio. No longo prazo, uma empresa abandona o mercado quando o preço é menor que o custo total médio. 3. No longo prazo, com entrada e saída livres, o preço no mercado é igual ao custo marginal e ao custo total médio de uma empresa, como mostra a Figura 1. A empresa decide a quantidade de modo que o custo marginal seja igual ao preço; isso garante a maximização dos lucros. No longo prazo, o processo de entrada e saída de empresas no mercado faz que o preço do produto fique no ponto mínimo da curva de custo total médio. s o t s u C
Custo Marginal Custo Total Médio Custo Total Médio
P
Q
Quantidade
Figura 3
4. O custo total médio de longo prazo para produzir 9 aviões é de $ 9 milhões / 9 = $ 1 milhão. O custo total médio de longo prazo para produzir 10 aviões é de $ 9,5 milhões / 10 = $ 0,95 milhão. Como o custo total médio de longo prazo diminui à medida que o número de aeronaves aumenta, a Boeing apresenta economias de escala. Capítulo 14
1. Quando uma empresa competitiva dobra a quantidade que vende, o preço permanece o mesmo, portanto a receita total é duplicada. 2. Uma empresa competitiva maximizadora de lucros estabelece o preço igual ao custo marginal. Se o preço estiver acima do custo marginal, a empresa poderá aumentar os lucros, aumentando a produção, enquanto o preço estiver abaixo do custo marginal, a empresa poderá aumentar os lucros, diminuindo a produção. Uma empresa competitiva maximizadora de lucros decide paralisar as atividades no curto pra-
Quantidade
Figura 1
Capítulo 15
1. Um mercado pode ser monopolista porque: (1) um recurso-chave pertence a uma única empresa, (2) o governo concede a uma única empresa o direito exclusivo de produzir um determinado bem ou serviço ou (3) os custos de produção tornam um único produtor mais eficiente do que um grande número de produtores. Exemplos de monopólios incluem: (1) o produtor de água de uma cidade pequena, que possui um recurso-chave: o único manacial da cidade; (2) uma empresa farmacêutica que recebe do governo a patente de uma nova droga; e (3) e uma ponte, que é um monopólio natural porque (se não houver congestionamento) a existência de apenas uma é suficiente. Há muitos outros exemplos. 2. Um monopolista determina o volume de produção, encontrando a quantidade em que a receita marginal se iguala ao custo marginal. Ele estabelece o preço a ser cobrado, determinando o pon-
10
RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
to na curva da demanda que corresponde àquela quantidade. 3. Um monopolista produz uma quantidade menor que aquela que maximiza o excedente total porque produz uma quantidade na qual o custo marginal se iguala à receita marginal, em vez de uma quantidade em que o custo marginal se iguala ao preço. O baixo nível de produção pro voca peso morto. 4. Exemplos de discriminação de preços incluem: (1) ingressos de cinema, pelos quais crianças e idosos pagam preços mais baixos; (2) passagens aéreas, que têm preços diferentes para pessoas que viajam a negócios e lazer; (3) cupons de desconto, que oferecem preços diferentes a pessoas que valorizam o tempo de diferentes modos; (4) ajuda financeira, que oferece bolsas de estudo a preços mais baixos a estudantes necessitados e a preços mais altos a estudantes ricos; e (5) descontos por quantidade, o que significa oferecer preços menores para quantidades maiores, obtendo mais da disposição de um cliente para pagar. Há muitos outros exemplos. Comparada com um monopólio que cobra um preço único, a discriminação perfeita de preços reduz o excedente do consumidor, aumenta o excedente do produtor e eleva o excedente total porque não há peso morto. 5. Os formuladores formuladores de políticas podem responder às ineficiências causadas pelos monopólios das seguintes maneiras: (1) tentar tornar as empresas monopolizadas mais competitivas, (2) regulamentar o comportamento dos monopólios, (3) transformar alguns monopólios privados em empresas públicas ou (4) não fazer absolutamente nada. As leis antitruste proíbem a fusão de grandes companhias e evitam que elas coordenem suas atividades de forma que os mercados fiquem menos competitivos, porém essas leis ao evitar a fusão das companhias podem impedir a geração de sinergias que aumentem a eficiência. Alguns monopólios, principalmente os naturais, são regulamentados pelo governo, mas é difícil manter um monopólio em operação, conseguir a determinação do preço pelo custo marginal e dar ao monopolista um incentivo para reduzir os custos. Os monopólios pri vados podem ser dirigidos pelo governo, entretanto é provável que tais empresas não sejam
bem administradas. Às vezes, não fazer nada parece a melhor solução, mas está claro que o monopólio produz um peso morto que a sociedade terá de suportar. Capítulo 16
1. Oligopólio é uma estrutura de mercado em que apenas poucos vendedores oferecem produtos similares ou idênticos, como o mercado de bolas de tênis e o mercado mundial de petróleo. A competição monopolística é uma estrutura de mercado em que muitas empresas vendem produtos similares, mas não idênticos, como, por exemplo, romances, cinema, restaurantes e jogos para computador. 2. Os três atributos principais da competição monopolística são: (1) há muitos vendedores, (2) cada empresa oferece um produto um pouco diferente e (3) as empresas podem livremente entrar no mercado ou sair dele. A Figura 1 apresenta o equilíbrio no longo prazo em um mercado monopolisticamente competitivo. Esse equilíbrio é diferente do apresentado em um mercado perfeitamente competitivo porque o preço excede o custo marginal e a empresa não produz no ponto mínimo do custo total médio, em vez disso, produz abaixo da escala eficiente. a t i e c e R P , o t s u C , o ç e r P
Custo Marginal Custo Total Médio
Demanda
Receita Marginal Q
Quantidade
Figura 1
3. A publicidade pode pode tornar os mercados menos competitivos quando manipula as preferências das pessoas em vez de informá-las. Pode dar ao consumidor a percepção de que existe uma grande diferença entre dois produtos, quando realmente isso não acontece, o que torna a curva da demanda por um produto mais inelástica; dessa forma, as empresas podem cobrar markups maio-
RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
res sobre o custo marginal. Entretanto, a publicidade pode tornar os mercados mais competitivos, porque, às vezes, apresenta informações úteis aos consumidores, que podem aproveitar as diferenças de preços com mais facilidade. A publicidade também facilita a entrada, pois pode ser utilizada para informar os consumidores sobre um novo produto. Além disso, publicidade cara pode ser um sinal de qualidade. As marcas podem ser um benefício, pois informam os consumidores sobre a qualidade dos produtos. Também oferecem às empresas um incentivo para manter a alta qualidade, já que reputação é algo importante. Entretanto, também são criticadas, pois podem simplesmente diferenciar produtos que na verdade não apresentam diferenças, como é o caso de remédios idênticos: o remédio de marca é vendido a um preço muito mais alto que o produto genérico. Capítulo 17
1. Se os membros de um oligopólio oligopólio concordassem com uma quantidade total a ser produzida, escolheriam a quantidade de monopólio, agindo em conluio, como se formassem um monopólio. Se os membros do oligopólio decidem indi vidualmente sobre a produção, o interesse próprio os induz a produzir maior quantidade que a de monopólio. 2. O dilema dos prisioneiros prisioneiros é a história história de dois criminosos suspeitos de cometer um crime. A sentença que cada um receberá depende tanto da decisão de um de confessar ou permanecer calado quanto da decisão tomada pelo outro. A tabela a seguir apresenta as escolhas dos prisioneiros:
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O resultado provável é que ambos am bos confessem, já que é a estratégia dominante para os dois. O dilema dos prisioneiros nos mostra que os oligopólios têm problemas para manter o resultado cooperativo de baixa produção, preços altos e lucros monopolistas, pois cada um tem algum incentivo para trapacear. 3. São considerados ilegais os acordos para redução de produção ou de aumento de preços. A legislação antitruste é controvertida porque a prática de algumas empresas pode parecer anticompetitiva, enquanto, na verdade, tem objetivos comerciais legítimos. Um exemplo é a manutenção de preço de revenda. Capítulo 18
1. O produto marginal do trabalho trabalho é o aumento da quantidade produzida decorrente do uso de uma unidade adicional adiciona l de mão de obra. O valor do produto marginal do trabalho é o resultado do produto marginal do trabalho multiplicado pelo preço do produto. Uma empresa competitiva maximizadora de lucros decide quantos trabalhadores empregar, fazendo a contratação até o ponto em que o produto marginal do trabalho se iguale ao salário. 2. Um neurocirurgião tem maior custo de oportunidade para desfrutar de lazer, porque seu salário é muito mais alto que o de um faxineiro. Por isso, os médicos trabalham tanto, porque o lazer é muito caro para eles. 3. A imigração de trabalhadores aumenta a oferta de mão de obra, mas não tem nenhum efeito sobre a demanda. O resultado é o aumento na quantidade de equilíbrio da mão de obra e o declínio do salário de equilíbrio, como mostra a
Decisão de Bonnie Confessar
Permanecer em silêncio
Confessar
Bonnie pega oito anos Clyde pega oito anos
Bonnie pega vinte anos Clyde fica em liberdade
Permanecer em silêncio
Bonnie fica em liberdade Clyde pega vinte anos
Bonnie pega um ano Clyde pega um ano
Decisão de Clyde
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Figura 1. O declínio do salário de equilíbrio pro voca o aumento da quantidade de mão de obra demandada. O aumento da quantidade de equilíbrio de mão de obra provoca a diminuição do produto marginal do trabalho. o i r á l a S
O1 O2
S1 S2
além da discriminação, para explicar a divergência de salários, tais como diferenças de capital humano e características do emprego. As empresas maximizadoras de lucros tendem a eliminar a prática discriminatória de salários, porque, se um grupo sofre discriminação, outras empresas maximizadoras de lucros podem demonstrar interesse em contratá-los por salários mais baixos. No entanto, isso aumentaria o salário desses trabalhadores, até que os de todos os trabalhadores similares estejam iguais. O diferencial salarial discriminatório poderá persistir se os consumidores estiverem dispostos a pagar para manter a prática discriminatória ou se o governo estabelecer tal prática.
Demanda
Capítulo 20 T 1
T 2
Quantidade de Mão de Obra
Figura 1
4. A renda dos proprietários de terra terra e de capital é determinada pelo valor da contribuição marginal da terra e do capital ao processo de produção. O aumento na quantidade de capital reduziria o produto marginal do capital, diminuindo, portanto, a renda daqueles que já o possuem. Entretanto, isso aumentaria a renda dos trabalhadores, pois um estoque maior de capital provoca o aumento do produto marginal do trabalho. Capítulo 19
1. Diferencial compensatório é a diferença nos salários para compensar as características não monetárias de empregos diferentes. Exemplos incluem os mineiros de carvão, que recebem salários extras para compensar as condições de trabalho perigosas; trabalhadores de turnos noturnos, que recebem mais que aqueles que trabalham em turnos diurnos; e professores, que ganham menos que advogados e médicos. Trabalhadores mais instruídos ganham ganha m mais que os que têm menos instrução porque são mais produtivos, assim os empregadores estão dispostos a pagar salários maiores; além disso, mais instrução pode indicar maiores habilidades inatas. 2. É difícil determinar se um grupo está sendo discriminado, uma vez que existem muitas razões,
1. A taxa de pobreza mede a porcentagem da população cuja renda familiar fica abaixo do nível absoluto, denominado linha de pobreza. Essa taxa mostra a distribuição de renda no nível mais baixo da escala de renda. Os três problemas potenciais na interpretação da mensuração da taxa de pobreza são: (1) transferências em espécie não são consideradas no cálculo da taxa, porquanto ela aumenta os números da pobreza; (2) a taxa de pobreza baseia-se na renda anual, contudo a renda durante o ciclo de vida é muito mais igualmente distribuída que a renda anual; e (3) a taxa de pobreza é afetada por mudanças temporárias na renda, quando mede-se melhor a desigualdade ao se analisar a renda permanente. 2. Com base na suposição suposição da utilidade marginal decrescente da renda, o utilitarista seria a favor de alguma redistribuição da renda de Pam para Pauline, porque aumentaria a utilidade total da sociedade. O liberal tentaria maximizar a utiliutili dade da pessoa que está em pior situação na sociedade, portanto seria a favor de maior redistribuição. O libertarista não desejaria redistribuir a renda de Pam para Pauline, contanto que o processo de obtenção tenha sido justo. 3. As políticas que têm por objetivo ajudar os pobres incluem legislação do salário mínimo, bem-estar social, imposto de renda negativo e transferências em espécie. As leis do salário mínimo podem ajudar os pobres que trabalham, sem nenhum custo para o governo, mas têm a des-
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vantagem de provocar desemprego entre alguns trabalhadores. O bem-estar social oferece ajuda direta aos pobres, mas cria incentivos para que as pessoas se tornem necessitadas. O imposto de renda negativo é uma boa forma de implementar um programa ou ajuda financeira para os pobres e não distorce tanto os incentivos quanto alguns outros programas, mas pode subsidiar os indolentes que não desejam trabalhar. Transferências em espécie oferecem bens e ser viços diretamente aos pobres, garantindo que recebam, por exemplo, alimentação e abrigo, mas o governo talvez não consiga identificar as principais necessidades. Capítulo 21
1. Uma pessoa com renda de $ 1.000 poderia comprar $ 1.000 / $ 5 = 200 latas de Pepsi, se gastasse tudo com o refrigerante, ou poderia comprar $ 1.000 / $ 10 = 100 pizzas, se gastasse tudo com pizzas. Portanto, o ponto que representa 200 latas de Pepsi e nenhuma pizza é o eixo vertical, e o ponto que representa 100 pizzas e nenhuma Pepsi é o eixo horizontal da restrição orçamentária, como mostra a Figura 1. A inclinação da restrição orçamentária é o aumento sobre a distância ou –200/100 = –2. i s p e P e d e d a d i t n a u Q
200
Restrição orçamentária
0
100
Quantidade de Pizza
Figura 1
2. A Figura 2 mostra as curvas curvas de indiferença entre Pepsi e pizzas. As quatro propriedades são: (1) curvas de indiferença mais elevadas são preferí veis às menos elevadas, porque os consumidores preferem maiores quantidades de um bem; (2) elas se inclinam para baixo porque, se a quanti-
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dade de um bem é reduzida, a quantidade de outro deve ser maior para que o consumidor fique igualmente satisfeito; (3) elas não se cruzam porque, se isso acontecer, a suposição de que o consumidor prefere maior quantidade à menor será violada; (4) são convexas em relação à origem dos eixos, porque as pessoas têm mais disposição para trocar bens que possuem em abundância que bens cuja quantidade é menor. i s p e P e d e d a d i t n a u Q
Quantidade de Pizza
Figura 2
RO1 ) 3. A Figura 3 mostra mostra a restrição orçamentária ( RO e duas curvas de indiferença. Inicialmente, o consumidor está no ponto A, onde a restrição orçamentária é tangente a uma curva de indiferença. O aumento no preço da pizza desloca a restrição orçamentária para R O2 , e o consumidor se move para o ponto C, onde a nova restrição orçamentária é tangente à curva de indiferença mais baixa. Para decompor esse movimento em i s p e P e d e d a d i t a n d a n u e Q R
o t i e o f ã ç E i u t i t s b u S o t i e f E
B C A
I 2 RO2
I 1
RO1
Efeito Substituição Efeito Renda Quantidade de Pizza
Figura 3
14
RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
efeitos renda e substituição, é preciso desenhar a linha pontilhada, paralela à nova restrição orçamentária e tangente à curva de indiferença original, no ponto B. O movimento de A para B representa o efeito substituição enquanto o mo vimento de B para C, o efeito renda. 4. O aumento no salário pode diminuir potencialmente o tempo que uma pessoa deseja trabalhar, porque porque o salário maior tem um efeito renda, que aumenta o lazer e o consumo, e um efeito substituição, que aumenta o consumo e diminui o lazer. Como menos lazer significa mais trabalho, uma pessoa trabalhará mais apenas se o efeito substituição superar o efeito renda. Capítulo 22
1. É provável que a taxa de mortalidade entre aqueles que contratam seguros de vida seja maior que a média. Duas razões para isso são o risco moral e a seleção adversa. Risco moral é a tendência de alguém inadequadamente monitorado apresentar comportamento desonesto ou indesejável. Após a contratação do seguro, o segurado pode apresentar comportamentos mais arriscados que aqueles que não têm seguro. Seleção adversa é a tendência de que o mix de atributos não observados se torne indesejável do ponto de vista de uma parte desinformada. Nesse caso, é mais provável que aqueles com maior risco de morte contratem seguros. Como resultado, o preço do seguro de vida reflete os custos de um indivíduo mais arriscado que a média. Pessoas Pessoas com baixo risco de morte podem achar o preço do seguro de vida alto demais e optar por não contratá-lo. Uma seguradora de vida pode diminuir o risco moral tentando monitorar melhor o comportamento e cobrar taxas mais altas daqueles que apresentarem comportamento mais arriscado (como fumar). Ela pode diminuir a seleção adversa tentando obter mais informações sobre os contratantes, como, por exemplo, exigir que todos os contratantes se submetam a exames médicos antes da emissão da apólice. 2. De acordo com o teorema teorema do eleitor mediano, se cada eleitor escolher um ponto mais próximo de seu preferido, a votação refletirá as preferências do eleitor mediano. Portanto, Portanto, o resul-
tado esperado, com razão aluno-professor, será de 11:1. 3. A tomada de decisão humana pode diferir da do indivíduo racional da teoria econômica convencional de três formas importantes: (1) as pessoas nem sempre são racionais, (2) as pessoas preocupam-se com a justiça e (3) as pessoas, com o passar do tempo, tornam-se inconsistentes. Capítulo 23
1. O produto interno interno bruto mede duas coisas coisas ao mesmo tempo: (1) a renda total de todas as pessoas da economia e (2) a despesa total com bens e serviços finais produzidos nessa economia. Ele consegue medir as duas coisas ao mesmo tempo porque todas as despesas da economia acabam como renda para alguém. 2. A produção de um quilo quilo de caviar contribui mais para o PIB que a produção de um quilo de carne moída, pois a contribuição para o PIB é medida pelo valor de mercado, e o preço de um quilo de caviar é muito mais alto que o preço de um quilo de carne moída. 3. Os quatro componentes da despesa são: (1) consumo, (2) investimento, (3) compras do go verno e (4) exportações líquidas. O maior componente é o consumo que responde por mais de dois terços da despesa total. 4. O PIB real é a produção de bens e serviços serviços avaliada a preços constantes. O PIB nominal é a produção de bens e serviços avaliada a preços correntes. O PIB real é uma medida melhor do bem-estar econômico porque as mudanças no PIB real refletem as mudanças na quantidade que está sendo produzida. Portanto, o aumento do PIB real significa que as pessoas produzem mais bens e serviços, enquanto o aumento no PIB nominal pode ser ocasionado tanto pelo aumento da produção quanto pelos preços mais altos. 5. Embora o PIB não seja a medida perfeita perfeita do bem-estar, os formuladores de políticas devem se preocupar com ele, porque um PIB maior significa que o país pode oferecer melhor atendimento à saúde, ao sistema educacional e atender melhor as necessidades materiais das pessoas. Capítulo 24
1. O índice de preços ao consumidor mede o custo total dos bens e serviços comprados por um
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consumidor típico. Ele é construído por meio de pesquisas para determinar uma cesta de bens e serviços, comprada pelo consumidor típico. Os preços desses bens e serviços são usados para computar o custo da cesta em períodos diferentes, e um ano é designado como base. Para calcular o índice, divide-se o custo da cesta de mercado no ano corrente pelo custo da cesta no ano-base e multiplica-se por 100. 2. Se Henry Ford Ford pagasse a seus operários $ 5 por por dia, em 1914, e o índice de preços ao consumidor fosse de 10 em 1914 e 207 em 2007, então o salário seria: $ 5 x 207 / 10 = $ 103,50 por dia, em dólares de 2007. Capítulo 25
1. A taxa apr aproximada oximada de crescimento do PIB real real per capita nos Estados Unidos foi de 1,83% (com base na Tabela 1) de 1870 a 2006. Países que apresentaram crescimento mais rápido foram o Japão, Brasil, México, China, Alemanha, Canadá e Argentina; países que apresentaram menor crescimento foram a Índia, Reino Unido, Indonésia, Paquistão Paquistão e Bangladesh. 2. Os quatro determinantes da produtividade de um país são: (1) capital físico, o estoque de equie quipamentos e estruturas usados para produzir bens e serviços; (2) capital humano, engloba os conhecimentos e habilidades que os trabalhadores adquirem por meio da educação, do treinamento e da experiência; (3) recursos naturais, os insumos utilizados na produção proporcionados pela natureza, como a terra, os rios e os recursos minerais; e (4) conhecimento tecnológico que a sociedade tem das melhores maneiras para produzir bens e serviços. 3. As maneiras pelas quais um formulador de políticas do governo pode tentar aumentar o crescimento do padrão de vida de uma sociedade incluem: (1) investir mais recursos correntes na produção de capital, cuja desvantagem é a redução dos recursos destinados à produção do consumo corrente; (2) incentivar o investimento estrangeiro, cuja desvantagem é que alguns benefícios do investimento vão para o estrangeiro; (3) investir na educação, que tem um custo de oportunidade, pois os estudantes não estão engajados na produção corrente; (4) proteger os direitos de propriedade e promover a estabilida-
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de política, para os quais não há desvantagens óbvias; (5) adotar políticas voltadas para fora destinadas a incentivar o livre comércio, que pode apresentar a desvantagem de tornar o país mais dependente dos parceiros comerciais; (6) reduzir a taxa de crescimento da população, que pode ter a desvantagem de diminuir a liberdade individual e a taxa de progresso tecnológico; e (7) encorajar a pesquisa e o desenvolvimento, que (como o investimento) pode apresentar a desvantagem de reduzir o consumo corrente. Capítulo 26
1. Uma ação é o direito a uma parte da propriedade de uma empresa. Um título é um certificado de dívida. Ambos diferem em vários aspectos: (1) o título paga juros (um pagamento fixo determinado na emissão do título), enquanto a ação paga dividendos (uma parte dos lucros da empresa, que podem aumentar, se a empresa for mais lucrativa); (2) o título tem prazo fixo para vencimento, enquanto a ação nunca vence; e (3) se uma empresa que emitiu ações e títulos falir, os proprietários de títulos recebem o pagamento antes dos acionistas, de modo que as ações apresentam riscos maiores, mas o retorno é potencialmente maior que o dos títulos. Com relação às semelhanças, tanto as ações quanto os títulos são instrumentos financeiros usados pelas empresas para obter fundos para investimento. Ambos são negociados em bolsas de valores, apresentam risco, e o retorno é (geralmente) tributável. 2. Poupança privada é a renda que fica com as famílias após o pagamento de impostos e das despesas de consumo. Poupança pública é a receita tributária que fica com o governo após o pagamento de seus dispêndios. Poupança Poupança nacional é o que resta da renda total da economia após o pagamento das despesas de consumo e das compras do governo. Investimento é a compra de novos bens de capital, como equipamentos ou edificações. Estes termos se relacionam de duas formas: (1) a poupança nacional é a soma da poupança pública e da privada; (2) em uma economia fechada, a poupança nacional se iguala ao investimento. 3. Se mais americanos adotassem adotassem a filosofia de “viver para o dia de hoje”, gastariam mais e
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poupariam menos. Isso deslocaria a curva de oferta para a esquerda no mercado de fundos de empréstimos. No novo equilíbrio, haveria menos poupança e investimentos e maiores taxas de juros. Capítulo 27
1. O valor presente de $ 150 a ser recebido em dez anos, se a taxa de juros for de 7%, será de $ 150 / (1,07)10 = $ 76,25. 2. Há três maneiras pelas quais uma pessoa avessa ao risco poderia reduzir o risco com que depara: (1) contratar um seguro, (2) diversificar o portfólio (carteira de títulos) ou (3) escolher alternativas mais seguras aceitando uma taxa de retorno menor. 3. Não. De acordo com a hipótese dos mercados eficientes, o preço de uma ação deveria refletir toda a informação disponível sobre seu valor. Desse modo, as ações das empresas dessa lista não devem, na média, ter melhor rendimento que outras negociadas na bolsa de valores.
tre setores diferentes. As políticas públicas que podem afetar o desemprego causado por essa mudança no preço do petróleo incluem as agências de emprego operadas pelo governo, que podem auxiliar os trabalhadores da indústria automobilística a mudarem para a indústria do petróleo; programas de treinamento para ajudar os trabalhadores a se adaptar na nova indústria; seguro-desemprego para evitar que os trabalhadores tenham dificuldades econômicas durante a transição de um setor para o outro. 3. A Figura 1 apresenta a curva curva de oferta (O ) e a curva da demanda (D ) para o trabalho. O salário (S ) está acima do salário de equilíbrio ( SE ). O resultado é o desemprego, que é igual ao montante pela qual a quantidade ofertada de mão de obra (T O ) excede a quantidade demandada de mão de obra (T D ). o i r á l a S
O
desemprego
S
Capítulo 28
1. A taxa de desemprego desemprego é medida por meio da pesquisa com 60 mil famílias para determinar a porcentagem da força de trabalho que está desempregada. A taxa de desemprego superestima o nível de desemprego porque alguns dos que afirmam estar desempregados talvez não estejam se esforçando muito para encontrar emprego. Contudo, a taxa de desemprego pode subestimar o nível de desemprego porque os trabalhadores tra balhadores desalentados não são considerados na força de trabalho, embora estejam desempregados. 2. Um aumento no preço mundial do petróleo ele va o nível de desemprego friccional, uma vez que as empresas produtoras de petróleo aumentam a produção e o emprego, mas outras empresas, como as da indústria automobilística, os reduzem. A mudança setorial, da indústria automobilística para as empresas de petróleo, provoca maior desemprego friccional por algum tempo, até que os trabalhadores se desloquem da indústria automobilística para a do petróleo. Embora o aumento do desemprego não seja desejável, esse tipo de desemprego friccional é o resultado natural da realocação de recursos en-
SE
D
T D
T E
T S
Quantidade de trabalho
Figura 1
4. Um sindicato da indústria automobilística exige o aumento dos salários dos trabalhadores da General Motors e da Ford, ameaçando entrar em greve. Para evitar os custos de uma greve, as empresas geralmente pagam salários mais altos. Entretanto, salários mais altos reduzem o número de empregos na General Motors e na Ford. Os trabalhadores da indústria automobilística desempregados procuram emprego em todo lugar, reduzindo os salários e aumentando o emprego em outros setores. 5. Há quatro razões pelas quais as empresas podem considerar lucrativo pagar salários acima do nível que equilibra tanto a quantidade ofertada quanto a demanda de mão de obra: (1) garantir que os trabalhadores tenham boa saúde, assim
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serão mais produtivos; (2) reduzir a rotatividade do trabalhador, pois sai mais caro contratar novos trabalhadores; (3) fazer que os trabalhadores desejem manter o emprego, desencorajando a negligência no trabalho; e (4) atrair um grupo melhor de trabalhadores. Capítulo 29
1. As três funções da moeda são: meio de troca, unidade de conta e reserva de valor. Trata-se de um meio de troca porque a moeda é usada para comprar bens e serviços. É uma unidade de conta, pois é o padrão de medida usado para exprimir preços e registrar débitos. É uma reserva de valor porque é usada para transferir o poder de compra do presente para o futuro. 2. As responsabilidades responsabilidades primárias do Federal Reserve são: regular as atividades dos bancos, garantir a saúde do sistema bancário e controlar a quantidade de moeda disponível na economia. Se o Fed deseja aumentar a oferta de moeda, emite dólares e os usa para comprar títulos do governo que estão nas mãos do público nos mercados de títulos do país. 3. Os bancos criam moeda quando mantêm somente uma fração dos depósitos como reserva e emprestam o restante. Se o Fed quisesse usar todos os três instrumentos de política de que dispõe para diminuir a oferta de moeda, poderia: (1) vender os títulos do governo do seu portfólio no mercado aberto para reduzir o número de dólares em circulação, (2) aumentar as reservas exigidas para reduzir a quantidade de moeda criada pelos bancos e (3) aumentar a taxa de redesconto para desencorajar os bancos a tomar empréstimos do Fed. Capítulo 30
1. Quando o governo de um país aumenta a taxa de crescimento da oferta de moeda de 5% ao ano para 50% ao ano, o nível médio de preços começa a aumentar rapidamente, como previsto pela teoria quantitativa da moeda. As taxas de juros nominais também sobem significativamente, como previsto pelo efeito ef eito Fisher. Talvez Talvez o governo esteja aumentando a oferta de moeda para financiar suas despesas. 2. O seis custos custos da inflação são: são: (1) custos de sola de sapato, (2) custos de menu, (3) variabilidade
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dos preços relativos e alocação distorcida de recursos, (4) distorções tributárias induzidas pela inflação, (5) confusão e inconveniência, e (6) redistribuição arbitrária de riqueza. Os custos de sola de sapato surgem porque a inflação faz que as pessoas gastem seus recursos para ir ao banco com mais frequência. Os custos de menu ocorrem quando as pessoas gastam recursos alterando os preços apresentados. A variabilidade dos preços relativos ocorre porque, à medida que há aumento dos preços em geral, o preço fixo se transforma em preço relativo em declínio, e aí os preços relativos dos produtos se alteram constantemente, provocando a alocação distorcida de recursos. A combinação de inflação e tributação provoca distorções nos incentivos porque as pessoas são tributadas sobre os ganhos de capital nominais e a renda de juros, em vez de pagar sobra a renda real advinda dessas fontes. A inflação provoca confusão e inconveniência, porque reduz a habilidade da moeda para operar como unidade de conta. A inflação inesperada redistribui a riqueza entre credores e devedores. Capítulo 31
1. Exportação líquida é o valor valor das exportações de um país menos o valor das importações, também chamada balança comercial. Investimento externo líquido é a compra de ativos estrangeiros por residentes internos, menos a compra de ativos internos por estrangeiros. As exportações líquidas se igualam aos investimentos externos líquidos. 2. A taxa de câmbio nominal é aquela aquela pela qual uma pessoa pode trocar a moeda de um país pela de outro. A taxa de câmbio real é aquela pela qual uma pessoa pode negociar bens e ser viços de um país pelos de outro. Essas taxas estão relacionadas por meio da expressão: a taxa de câmbio real é igual à taxa de câmbio nominal multiplicada pelo preço interno, dividida pelo preço externo. Se a taxa de câmbio nominal aumentar de 100 para 120 ienes por dólar, o dólar terá se apreciado, pois agora compra mais ienes. 3. Como o México vem apresentando inflação ele vada, e o Japão, uma inflação baixa, o número núm ero de pesos mexicanos que uma pessoa pode comprar com um iene aumentou.
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RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
Capítulo 32
1. No mercado de fundos de empréstimos, a oferta vem da poupança nacional, e a demanda, do investimento interno e do investimento externo líquido. No mercado de câmbio, a oferta vem do investimento externo líquido, e a demanda, das exportações líquidas. 2. Os dois mercados no modelo de economia aberaberta são o de fundos de empréstimos e o de câmbio. Eles determinam dois preços relativos: (1) o mercado de fundos de empréstimos determina a taxa de juros real e (2) o mercado de câmbio determina a taxa de câmbio real. 3. Se os americanos decidirem gastar uma parcela menor de sua renda, o aumento na poupança deslocará a curva de oferta de fundos de empréstimos para a direita, como mostra a Figura 1. A diminuição da taxa de juros real aumenta o investimento externo líquido e desloca para a direita a oferta de moeda no mercado de câmbio. O resultado é o declínio da taxa de câmbio real. Como a taxa de juros real é menor, o investimento interno aumenta. Como a taxa de câmbio real diminui, as exportações líquidas aumentam e a balança comercial apresenta superávit. Em geral, a poupança e os investimentos internos aumentam, a taxa de juros real e a taxa de câmbio real diminuem, e a balança comercial apresenta superávit. l a e R s o r u J r e 1 d a r x 2 a T
O1
O2
l a e R s o r u J e d a x a T
Investimento externo líquido
Demanda Quantidade de Fundos para Empréstimos
Investimento Externo Líquido l a e R o i b m â C e E d 1 a E 2 x a T
O1
O2
gulares e imprevisíveis; (2) a maioria das variá veis macroeconômicas flutua junta; e (3) à medida que a produção diminui, aumenta o desemprego. As flutuações econômicas são irregulares e imprevisíveis, como se pode obser var em um gráfico do PIB real ao longo do tempo. Algumas recessões ocorrem próximas e outras bem distantes. Parece não haver padrão recorrente. A maioria das variáveis macroeconômicas flutua junta. Durante períodos de recessão, o PIB real, as despesas do consumidor, os gastos com investimento, os lucros das empresas e outras variáveis macroeconômicas diminuem ou aumentam muito mais lentamente do que durante períodos de expansão econômica. Entretanto, as variáveis flutuam em diferentes medidas durante o ciclo de negócios, com o investimento variando muito mais que as outras variáveis. À medida que a produção cai, o desemprego aumenta, porque, quando as empresas desejam produzir menos, demitem trabalhadores, provocando o aumento do desemprego. 2. O comportamento da economia no curto prazo difere de seu comportamento no longo prazo prazo porque a hipótese da neutralidade monetária se aplica apenas ao longo prazo, não ao curto. No curto prazo, as variáveis nominais e reais estão altamente interligadas. A Figura 1 apresenta o modelo de demanda e oferta agregadas. O eixo horizontal apresenta a quantidade de produção, e o vertical, o nível de preços. s o ç e r P e d l e v í N
Oferta agregada
Nível de preços de equilíbrio Demanda agregada Demanda
Produção de equilíbrio
Quantidade de Dólares
Figura 1
Capítulo 33
1. Os três fatos-chave sobre as flutuações econômicas são: (1) as flutuações econômicas são irre-
Quantidade Produzida
Figura 1
3. A curva da demanda agregada tem inclinação negativa por três motivos. Primeiro, quando os preços caem, o valor do dinheiro que as pessoas
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possuem, na carteira e no banco, aumenta, portanto as pessoas ficam mais ricas. Como resultado, gastam mais, aumentando a quantidade demandada de bens e serviços. Segundo, quando os preços caem, as pessoas precisam de menos dinheiro para fazer as compras, então emprestam mais, o que reduz a taxa de juros. A taxa de juros mais baixa incentiva o investimento das empresas, aumentando a quantidade demandada de bens e serviços. Terceiro, como os preços mais baixos provocam a diminuição das taxas de juros, alguns investidores investem investe m no estrangeiro, ofertando dólares ao mercado de câmbio, o que pro voca a queda do dólar. O declínio na taxa de câmbio real faz que as exportações líquidas aumentem, o que eleva a quantidade demandada de bens e serviços. Qualquer evento que altere o nível de consumo, investimento, compras do go verno ou exportações líquidas, a um determinado nível de preços, provoca deslocamento na demanda agregada. O aumento das despesas desloca a curva da demanda agregada para a direita, enquanto a diminuição das despesas desloca desloca a curva da demanda agregada para a esquerda. 4. A curva de oferta agregada de longo prazo é vertical, porque o nível de preços não afeta os determinantes de longo prazo do PIB real, que incluem oferta de trabalho, trabalho , capital, recursos recursos naturais e o nível da tecnologia disponível. Isso é apenas uma aplicação da dicotomia clássica e da neutralidade monetária. Há três motivos que justificam a inclinação positiva da curva de oferta agregada de curto prazo. Primeiro, a teoria dos salários rígidos sugere que, como o ajuste dos salários nominais é lento, o declínio do nível de preços significa que os salários reais são maiores; assim, as empresas contratam menos e produzem menos, provocando a diminuição da quantidade ofertada de bens e serviços. Segundo, a teoria dos salários rígidos sugere que o preço de alguns produtos e serviços demora a se alterar. Se algum evento econômico provoca a diminuição geral do nível de preços, os preços relativos dos bens com preços rígidos aumentam e a quantidade vendida cai, provocando corte na produção. Portanto, o nível de preços mais baixo reduz a quantidade ofertada de produtos e serviços. Terceiro, a teoria das percepções equivocadas sugere que as mu-
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danças no nível geral de preços podem, temporariamente, confundir os produtores. Quando o nível de preços fica abaixo do nível esperado, os produtores acreditam que os preços relativos caíram, então reduzem a produção. Portanto, o nível de preços mais baixo reduz a quantidade ofertada de bens e serviços. As curvas curvas de oferta agregada de curto e de longo prazos se deslocam quando há mudanças na oferta de trabalho, capital, recursos naturais ou tecnologia. Uma alteração na expectativa do nível de preços desloca a curva de oferta agregada de curto prazo, mas não tem nenhum efeito sobre a curva de oferta agregada de longo prazo.
s o ç e r P e d l e v í N P 3 P 2
Oferta agregada OA2 de longo prazo OA1
C B A
P 1 DA2
DA1 Y 1
Y 2
Quantidade Produzida
Figura 2
5. Quando um candidato popular à presidência é eleito, as pessoas se sentem mais confiantes no futuro, então gastam mais, deslocando a curva da demanda agregada para a direita, como mostra a Figura 2. A economia começa no ponto A, com a curva da demanda agregada DA1 e a curva da oferta agregada no curto prazo OA1. O equilíbrio apresenta o nível de preços P1 e o nível de produção Y 1. O aumento da confiança no futuro desloca a curva da demanda agregada para DA2. A economia se move para pa ra o ponto B, com o nível de preços P2 e o nível de produção Y 2. Com o tempo, as expectativas de preço se ajustam, a curva da oferta agregada no curto prazo se desloca para OA2 e a economia se move para o equilíbrio no ponto C, com o nível de preços P3 e o nível de produção Y 1.
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RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
Capítulo 34
1. De acordo com a teoria da preferência pela liquidez, a taxa de juros se ajusta para equilibrar a oferta de moeda e a demanda por moeda. Portanto, uma queda na oferta de moeda aumenta a taxa de juros de equilíbrio. A diminuição na oferta de moeda reduz a demanda agregada porque as taxas de juros mais altas levam as famílias a comprar menos moradias, reduzindo a demanda em investimento residencial, e as empresas a gastar menos em no vas fábricas e novos equipamentos, reduzindo os investimentos. 2. Se o governo reduz as despesas com a construção de rodovias em $ 10 bilhões, a curva da demanda agregada se desloca para a esquerda porque as compras do governo são menores. Esse deslocamento poderá ser maior que $ 10 bilhões se o efeito multiplicador exceder o efeito deslocamento, ou ser menor que $ 10 bilhões se o efeito deslocamento exceder o efeito ef eito multiplicador. 3. Se as pessoas se tornam pessimistas pessimistas em relação ao futuro, gastam menos, deslocando a curva da demanda agregada para a esquerda. Se o Fed pretender estabilizar a demanda agregada, deve aumentar a oferta de moeda. Esse aumento provoca o declínio da taxa de juros, estimulando os investimentos em moradia e nos negócios. O Fed pode optar por não fazer isso porque, até que a ação política tenha efeito, o atraso pode indicar que a economia teria se recuperado sozinha, e o aumento na oferta de moeda provocaria inflação.
Para ver como a política pode mover a economia de um ponto com alta inflação para um ponto com baixa inflação, suponha que a economia comece no ponto A da Figura 2. Se a política é usada para reduzir a demanda agregada (tal como, diminuição na oferta de moeda ou nas compras do governo), a curva da demanda agregada se desloca de DA1 para DA2 , e a economia se move do ponto A para o B com inflação mais baixa, redução no PIB real e aumento na taxa de desemprego. s o ç e r P e d l e v í N
OA
A
B DA1
DA2
Quantidade Produzida o ã ç a f n I e d a x a T
A
B Curva de Phillips Taxa de Desemprego
Figura 2
Capítulo 35
1. A Figura 1 mostra a curva de Phillips. o ã ç a f n I e d a x a T
Curva de Phillips Taxa de Desemprego
Figura 1
2. A Figura 3 apresenta a curva de Phillips no curto e longo prazos. As curvas são diferentes porque, no longo prazo, a política monetária não tem efeito sobre o desemprego, que tende para sua taxa natural. Entretanto, no curto prazo, a política monetária pode afetar a taxa de desemprego. Um aumento na taxa de crescimento da moeda aumenta a inflação real acima das expectativas inflacionárias, fazendo que as empresas produzam mais, já que a curva de oferta agregada no curto prazo tem inclinação positiva, o que reduz o desemprego temporariamente.
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o ã ç a f n I e d a x a T
Curva de Phillips no longo prazo
Curva de Phillips no curto prazo
Taxa de Desemprego
Figura 3
3. Exemplos de choques favoráveis na oferta agregada incluem melhora na produtividade e declínio no preço do petróleo. Qualquer um deles desloca a curva da oferta agregada para a direita, aumentando a produção e reduzindo o nível de preços, o que move a economia do ponto A para o B, na Figura 4. Como resultado, a curva de Phillips se desloca para a esquerda, como mostra aquela figura. s o ç e r P e d l e v í N
OA1 OA2
P 1
A B
P 2
DA Y 1
Quantidade Produzida
Y 2
o ã ç a f n I e d a x a T
A
B CP 1 CP 2
Taxa de Desemprego
Figura 4
4. Taxa de sacrifício é o número de pontos percentuais perdidos na produção anual, no processo
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de redução da inflação inflaç ão em 1 ponto percentual. p ercentual. A credibilidade do comprometimento do Fed para reduzir a inflação pode afetar a taxa de sacrifício porque afeta a velocidade com que se ajustam as expectativas de inflação. Se o Fed tem credibilidade para reduzir a inflação, as pessoas reduzem as expectativas de inflação rapidamente, a curva de Phillips no curto prazo se desloca para baixo e o custo da redução da inflação será baixo em termos de perda de produção. Porém, se o Fed não tem credibilidade, as pessoas não diminuem suas expectativas inflacionárias rapidamente, e o custo de redução da inflação será alto, em termos de perda de produção. Capítulo 36
1. As políticas monetárias e fiscais fiscais operam com atraso. A política monetária opera com atraso porque afeta as despesas de investimento das famílias e das empresas, pois tais despesas são geralmente estabelecidas com antecedência. Assim, leva tempo para que as mudanças na política monetária, por meio das taxas de juros, afete os investimentos. A política fiscal opera com atraso por causa do longo processo político que rege as mudanças nas despesas do governo e nos impostos. Esses atrasos são importantes para escolher entre política ativa e passiva, pois, se os atrasos são longos, a política deve ser estabelecida no momento presente, prevendo condições no futuro, sobre as quais se podem apenas fazer con jeturas. Como as condições econômicas podem se alterar entre o momento em que uma política é implementada e o momento em que ela pro voca efeitos, as mudanças políticas podem provocar desestabilização. Portanto, os longos atrasos sugerem uma política passiva, em vez de uma ativa. 2. Há muitas regras possíveis para as políticas monetárias. Um exemplo é a regra que estabelece o crescimento da moeda em 3% ao ano. Essa regra pode ser melhor que a política discricionária, porque porque evita o ciclo político de negócios e o problema de inconsistência temporal. Pode ser pior que a política discricionária porque o Fed ficaria de mãos atadas quando ocorressem choques na economia. Por exemplo, em resposta a uma quebra no mercado de ações,
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essa regra evitaria que o Fed aliviasse a política monetária, mesmo vendo que a economia caminhasse para uma recessão. 3. Os benefícios de reduzir a inflação a zero são: (1) reduzir os custos de sola de sapato; (2) reduzir os custos de menu; (3) reduzir a variação dos preços relativos; (4) evitar mudanças não intencionais nas obrigações tributárias por causa da não indexação do código tributário; (5) eliminar a confusão e a inconveniência resultantes de uma mudança na unidade de conta da moeda; e (6) evitar a redistribuição de riqueza associada às dívidas contratadas em dólar. Todos Todos esses benefícios são permanentes. Os custos de reduzir a inflação a zero são os altos níveis de desemprego e os baixos níveis de produção, necessários para a redução. De acordo com a hipótese da taxa natural, esses custos são temporários. 4. A redução do déficit orçamentário deixa as futuras gerações em melhor situação, pois, com dívidas menores, os impostos futuros serão menores.
Além disso, dívidas menores reduzem as taxas de juro real, aumentando o investimento e o estoque de capital no futuro, o que significa maior produtividade futura e salários reais mais altos. Uma política fiscal que pode melhorar as condições de vida das gerações futuras ainda mais que a redução do déficit orçamentário é aumentar o dispêndio com a educação, o que também aumentará a renda no futuro. 5. A sociedade americana desencoraja a poupança de várias maneiras: (1) tributando o retorno sobre a renda dos juros, (2) tributando duplamente algumas formas de capital, (3) tributando heranças, (4) realizando exames de carência de recursos e (5) concedendo ajuda financeira em função funç ão da riqueza. O obstáculo para a eliminação desses inconvenientes é que, em muitos casos, ao fazê-lo reduziria o ônus tributário dos contribuintes ricos. Para o governo, a perda de receita poderia exigir o aumento de outros impostos, o que elevaria o ônus tributário sobre os pobres.