INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TETE
DIVISÃO DE MINAS ENGENHARIA DE PROCESSAMENTO MINERAL RELATÓRIO DE ESTÁGIO I
TURMA A – SALA B6
DISCENTES:
MONITORES:
Adelaide B. Cangola Anibal E. Froi D’clay Mário E. Juta Decio Alberto Douve Elton F. Boa Emenaldo J. R. A. Massaite
José David Sulemane, MSc Eng.º Amilton de Castro Eng.º Leonel Machipane Eng.º Carlitos Jaime Eng.º Arsénio Changanane
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Adelaide B. Cangola Anibal E. Froi D’clay Mário E. Juta Decio Alberto Douve Elton F. Boa Emenaldo J. R. A. Massaite
RELATÓRIO DE ESTÁGIO I
Relatório
apresentado
ao
Instituto
Superior
Politécnico de Tete no âmbito de registo das actividades prácticas no período das aulas práticas de campo, monitoradas pelos Eng.ºs Amilton, Machipane, Changane, Carlitos e Sulemane, MSc.
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Índice Resumo......................................................................................................................................... 3 Summary ...................................................................................................................................... 4 Introdução..................................................................................................................................... 5 Generalidades ............................................................................................................................... 6 1.1- Situação................................................................................................................................. 6 1.2- Morfologia ............................................................................................................................ 6 1.3- Vegetação.............................................................................................................................. 6 1.4-Tipos de Solo ......................................................................................................................... 6 População (CENSO 2007) ........................................................................................................... 7 OBJETIVOS................................................................................................................................. 8 Objectivo geral ............................................................................................................................. 8 Objectivos específicos.................................................................................................................. 8 Material Usado nas Aulas Práticas ............................................................................................... 9 1º ITINERÁRIO– BACIA CARBONÍFERA DE MOATIZE.................................................. 10 Enquadramento Geológico da Bacia Carbonífera de Moatize ................................................... 10 2º ITINERÁRIO – CONTÁCTO LITOLÓGICO.................................................................... 12 3º /4º ITINERÁRIO– AFLORAMENTO SOBRE O RIO MOATIZE .................................... 14 5º ITINERÁRIO– MONTE-CRUZ ......................................................................................... 14 6º ITINERÁRIO – BACIA CARBÓNICA DO MINJOVA ...................................................... 15 7º ITINERÁRIO – MATEMA, EN 222..................................................................................... 15 8º Itinerário – Kaunge, Tete, EN 222 ........................................................................................ 17
Resumo 9º Itinerário– PEDREIRA DA MAFILIPA, LTD..................................................................... 19 10º Itinerário – Garimpo ( Mineração Familiar) ....................................................................... 20 11º Itinerário – Ponte sobre o rio Mvudzi .................................................................................. 21 12º Itinerário – Mazoe, Casa Branca .......................................................................................... 22 Conclusao ................................................................................................................................... 23 RECOMENDACOES ................................................................................................................ 24 Bibliografia................................................................................................................................. 25
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Resumo
Resumo O presente relatório é o resultado das várias atividades que os estudantes do Instituto Superior Politécnico de Tete, na divisão de Minas tiveram acesso durante o período de estágio realizado na província de Tete, nos locais seguintes:
Bacia Carbonífera de Moatize;
Kaunge;
Afloramento sobre o Rio Moatize;
Pedreira da Mafilipa, Lda
Monte-Cruz (Moatize);
Ponte sobre o Rio Mvudze;
Bacia carbónica Minjova;
Mazoe.
Matema, ao longo da EN 222;
O mesmo teve como objetivos desenvolver um conhecimento prático das atividades mineiras, conhecer duma forma resumida o processo de formação das rochas, e também saber identificar as mesma.
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Summary
Summary This report is the result of the various activities that the students of Instituto Superior Politecnico de Tete, Division of Mines had access during the training held in Tete province, in the following places:
Moatize Basin
Matema along the EN 222;
Carboniferous;
Kaunge;
Outcrop on the Moatize
Mafilipa Quarry Ltd
River;
River Bridge Mvudze;
Mazoe.
Monte-Cruz (Moatize);
carbonic Minjova Basin;
The same is aimed to develop a working knowledge of mining activities, meet in a way summarized the process of formation of the rocks, and also learn to identify the same.
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Introdução
Introdução As aulas de campo realizadas pelos estudantes da ISPT-divisão de Minas, tiveram inicio no dia 13 de Abril de 2013, e o encerraram no dia 25 de Maio do mesmo ano. As atividades foram realizadas no nível da província de Tete, com os seguintes intinerarios: 1. Bacia Carbonífera de Moatize; 2. Afloramento sobre o Rio Moatize; 3. Monte-Cruz (Moatize); 4. Bacia carbónica Minjova; 5. Matema, ao longo da EN 222; 6. Kaunge; 7. Pedreira da Mafilipa, Lda 8. Ponte sobre o Rio Mvudze; 9. Mazoe. Na secção inicial é feita uma breve apresentação, ou descrição da província onde foi realizado o estágio. Após essa primeira apresentação descreve-se o assunto tratado no estágio enunciando os objetivos do mesmo. O relatório retrata os assuntos reais e presenciados pelos estudantes da divisão de Minas. i.
Bacia carbonifera de Moatize, foi o primeiro local a escalarmos nas nossas aulas de campo, dirigida pelo Engº. Suleimane e pelo Engº. Amilton. Depois dirigimo-nos para o afloramento sobre o Rio Moatize. O objectivo da visita era de principal identificação de alguns tipos de rochas( Magmaticas, Igneas etc.) e os seus minerais, e também o afloramento.
ii.
O segundo local a escalarmos foi o Monte-Cruz e Bacia Carbónifera do Injova, o mesmo foi dirigido pelos mesmo Monitores anteriores e também contou com a presença do Eng. Carlitos, tendo como objectivo a identificação do contacto litológico e a formação das rochas.
iii.
Na terceira semana de estagio, realizamos uma visitida ao longo da EN 222 foram monitorados pelo Engº. Changanane;
iv.
Finalmente na ultima semana de estagio, tivemos oportunidade de visitar a Pedreira da Mafilipa, Lda, orientadas pelos Engºs Sulemane e Machipane.
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Generalidades
Generalidades 1.1- Situação A região de Tete está compreendida, aproximadamente, entre os paralelos 14º00'S e 17º42'01"S e os meridianos 30º13' e 35º20'07"E, ocupa uma superfície de aproximadamente 98417 Km 2. Ela é limitada ao nordeste com o Malawi, a noroeste com a Zâmbia, a sudoeste com o Zimbabwe e sul com as províncias de Manica Sofala e Zambézia.
1.2- Morfologia O relevo da região subdivide-se em duas partes bem distintas, sendo a norte da província a formação dos planaltos da Marávia-Angónia e a sul, a planície do vale do Zambeze, que apresenta algumas formações montanhosas cujas altitudes têm menor valor com relação à zona norte, onde se localizam os pontos mais altos, os Montes Dómuè e Chiróbue com 2096 e 2021 metros respectivamente.
1.3- Vegetação A região é caracterizada por vegetações muito densa e altas mas dependendo muito do clima
(Clima tropical seco, Clima tropical Húmido, e o Modificado pela altitude)
1.4-Tipos de Solo A Província de Tete possui os seguintes tipos de solos: Franco-Argiloso-Arenosos avermelhados com camada superficial mais leve, profundidade variável, fertilidade baixa a intermédia, susceptíveis a erosão principalmente a norte da província e uma pequena faixa do sul. Nos distritos do norte ao longo do vale do Zambeze localizam-se algumas manchas dos solos delgados e pouco profundos, rochosos e não aptos para a agricultura. Na zona sul predominam os solos Franco-Argiloso-Arenosos Acastanhados evoluídos, fertilidade intermédia a boa, em partes delgadas; algumas manchas dos solos muito pesados, cor cinzenta e negra, mal drenados e difícil lavoura; solos fluviais-mal drenados. Predomina também nesta região, embondeiros (mulambe) e maçaniqueiras (miçau) em nomes locais, devido a sua resistência a climas quentes.
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Na zona norte, algumas manchas dos solos Franco-Argilosos-Arenosos Acastanhados e férteis favoráveis à agricultura; Solos Argilosos Vermelhos e profundos - bem drenados e muito baixa fertilidade (nordeste). Na zona oeste, Solos Arenosos pouco evoluídos de dunas costeiras. Na zona norte, algumas manchas dos solos Franco-Argilosos-Arenosos Acastanhados e férteis favoráveis à agricultura; Solos Argilosos Vermelhos e profundos - bem drenados e muito baixa fertilidade (nordeste). Na zona oeste, Solos Arenosos pouco evoluídos de dunas costeiras.
População (CENSO 2007) A Província de Tete possui uma população total de 2.137.700 habitantes, dos quais 1.043.590 homens e 1.094.110 mulheres, encontrando-se distribuída de forma irregular pelos diferentes distritos, verificando-se maior concentração na Região Norte, com cerca de 71% do total da população da Província. Por Distritos, registam-se maiores concentrações da população nos Distritos de Angónia, representando cerca de 16,8% seguido de Moatize 12.1, Mutarara com 11.6%, e Tsangano com 9.5 Os distritos menos populosos são Zumbo 3.2 e Mágoè que concrentram apenas 3.9 % e Chiúta 4.2 %
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OBJETIVOS
OBJETIVOS O trabalho do campo é visto como uma atividade integrante dos aspectos teóricos e práticos procura apresentar uma forma de lidar com o trabalho de campo, integrando a percepção do ambiente. E não podemos perder a vista o objetivo das aulas de campo como fonte de conhecimento, enquanto pratica o campo tanto o local onde se extraem as informações para as elaborações teóricas, como o local onde tais teorias são testadas. Tiveram como objectivos o seguintes:
Objectivo geral
Identificação dos tipos de rochas e os seus respectivos minerais.
Objectivos específicos
Caracterizar rocha (ígnea, metamórfica e sedimentar);
Diferenciar as rochas de minerais;
Diferenciar rochas;
Descrever rochas e minerais;
Identificar um afloramento;
Identificar Dobras e falha
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Material Usado nas Aulas Práticas
Material Usado nas Aulas Práticas Durante as aulas no campo, foram usados os seguintes materiais:
Martelo de Geologo
Plasticos de Amostra
Marcador
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1º ITINERÁRIO– BACIA CARBONÍFERA DE MOATIZE
1º ITINERÁRIO– BACIA CARBONÍFERA DE MOATIZE Enquadramento Geológico da Bacia Carbonífera de Moatize A bacia carbonífera de Moatize localiza-se na província de Tete, a cerca de 20km a nordeste da capital provincial, e a uns escassos 6 km do aeroporto de Chingódzi. A capital distrital de Moatize localiza-se dentro da bacia carbonífera, e situa-se na estrada que liga Tete ao Malawi, através da vila fronteiriça do Zóbuè (cerca de 90 km). Perto de Moatize há ainda a estrada que vai para a Zâmbia, através da fronteira de Cassacatiza. A rede fluvial na Bacia de Moatize é constituída pelo Rio Revúboè, que corta a bacia no sentido NE-SW em direção ao Rio Zambeze, e pelos seus afluentes Rio Moatize, que corre na direção ESE-WNW, e Rio Murongódzi, que corre na direção NS. Em termos de orografia, a Bacia de Moatize apresenta um relevo aplanado algo ondulado, sendo bordejado a NE, NW e SW por zonas de montanhas referentes às formações pré-câmbricas. A feição mais notória é o Monte M’pandi, no limite SW da bacia, junto ao Rio Revúboè, com uma altitude de 321 m [GTK Consortium, 2006]. Esta bacia, pertence ao Supergrupo do Karroo. A seqüência estratigráfica tem seis camadas de carvão principais, designadas de baixo para cima como: Sousa Pinto, Chipanga, Bananeiras, Intermédia, Grande Falésia e André. A camada Chipanga é a mais espessa de todas e a única que foi explorada. Sobreposta à Formação de Moatize encontra-se a Formação de Matinde. As formações de Moatize e Matinde são respectivamente equivalentes ao Dwyka Superior/Ecca Inferior e ao Ecca Médio/Superior da Bacia. A bacia carbonífera de Moatize está orientada no sentido NW-SE e está rodeada por gabros e anortositos da Suite Tete, de idade Mesoproterozóica (1600-1000 M.a), o limite NE da bacia é uma falha normal de cerca de 30 km de comprimento, orientada NW-SE. O limite SW é tanto por inconformidade, como também por contacto de falha, como é o caso da Falha do Monte M’pandi [Real, 1978]. A idade da série produtiva pode ser determinada devido à presença de numerosos fósseis vegetais, que são: Glossopteris Indica Shimper; Glossopteris Browniana Brongr; Glossopteris Brancae Gothan; Glossopteris Stricta Bunb; Gangamopteris Cf. Obvata Gangamopteris Cyclopteroides; Sphenophyllum Specioum Royle; Sphenophyllum thonnii Mabr; Oblingifolium; Sigillariasp. A bacia carbonífera de Moatize, pertence ao Supergrupo do Karroo. A sequência estratigráfica tem seis principais camadas de carvão, designadas de baixo para cima como: Souza Pinto, Chipanga, Bananeiras, Intermédia, Grande Falésia e André .
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Enquadramento Geológico da Bacia Carbonífera de Moatize A camada Chipanga é a mais espessa de todas e a única que foi explorada. A Bacia Carbonífera de Moatize pertence a uma bacia maior que se extende de Tete a Minjova, na fronteira com o Malawi, que por sua vez se continua por este país adentro para a Bacia de Lengwe. Os limites NE e SW do graben são definidos por falhas de bordadura com direcção NW-SE. O graben de Moatize tem um comprimento aproximado de 35 km e uma largura média de 2 km. O acidente orográfico mais importante é o Monte M’pandi, com uma altitude de 320.8 m, situado na margem SW do graben, representando um braquianticlinal das rochas do embasamento. Sobreposta à Formação de Moatize encontra-se a formação de Matinde. As formações de Moatize e Matinde são respectivamente equivalentes ao Dwyka Superior/Ecca Inferior e ao Ecca Médio/Superior da Bacia. As camadas de carvão de Moatize, estam inceridas no karroo justificando-se assim a importância desta unidade geológica. Na região de Moatize, superiormente à série produtiva, começa outra série sedimentar constituída por grão grosseiro à médio, grés arcósico e pequenas camadas lenticulares de calhau rolado e estratificação cruzada. O depósito de carvão de Moatize é constituído por rochas de origem sedimentar, tais como, siltitos e arenitos que são as litologias correspondentes a rocha estéril. O minério é composto por três camadas horizontalizadas principais de carvão com a seguinte nomenclatura: a Bananeiras, a Chipanga e a camada Souza Pinto, sendo apresentadas da camada mais rasa, para a mais profunda. Série Produtiva- esta é de grande interesse por nela estar englobada a importante camada de carvão. Esta série é caracterizada por possuir xistos, grés carbonosos, argilitos negros, por vezes piritosos. A idade desta série é de pérmico Inferior, que, provavelmente se corresponde com o andar Ecca. Entre as camadas de carvão existe novamente a presença de material estéril composto por siltitos e arenitos. As camadas de carvão apresentam características distintas quanto a sua composição química e aproveitamento econômico. A partir do modelamento realizado foi possível verificar intensa atividade geológica nas camadas de carvão de Moatize. Na série produtiva são conhecidas camadas de diferentes espessuras e designadas a partir da mais recente por: 1. André 2. Grande Falésia 3. Intermédia 4. Bananeira
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2º ITINERÁRIO – CONTÁCTO LITOLÓGICO 5. Chipanga 6. Souza Pinto 1. Camada André- topo da série produtiva, constituída por bancadas de carvão interceptadas apenas por dois leitos finos de xistos carbonosos, piritosos com 1 à 2m de carvão. 2. Camada Grande Falésia- constituída por xistos argilosos e carvões com 12 m de espessura. 3. Camada Intermédia- formada por argilito negro e níveis de carvão muito pequeno. 4. Camada Bananeira- a que corresponde a um complexo de xistos e carvão, este com fraca espessura e uma espessura de 9 m superior e 18 m inferior, ambas intercaladas por argilito arenoso. 5. Camada Chipanga- a mais importante da série produtiva com uma camada basal de 2.5 à 3.6 de carvão, ou seja uma espessura de 36 m. 6. Camada Sousa Pinto - constituída por um complexo carbonoso com 14 m de espessura.
2º ITINERÁRIO – CONTÁCTO LITOLÓGICO
A mais de 3km da cidade de Tete, ao longo do complexo gabro anortozitico de Tete podemos notar uma elevação (montaha) que nela encontramos o contacto entre rochas igneas, também conseguiu-se notar a presença de rochas de origem sedimentar como o xisto e arenito. O complexo gabro anortozitico de Tete parte da zona sudoeste de chiuta (Mvuze ponte) até
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2º ITINERÁRIO – CONTÁCTO LITOLÓGICO 4
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Legenda: 1° Xisto metamorfizado; 2° Basalto; 3° Xisto pouco metamorfizado; 4° Arenito.
Figura 01 - Zona de contacto entre arenito e xisto
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3º /4º ITINERÁRIO– AFLORAMENTO SOBRE O RIO MOATIZE
3º /4º ITINERÁRIO– AFLORAMENTO SOBRE O RIO MOATIZE Verificou-se o afloramento no Rio Moatize numa zona de contacto litológico de duas rochas de origens diferentes, sendo uma de origem magmática que é Gabro e a outra de origem metamórfica (Xisto carbonoso) que o mesmo segundo o Eng. Selemane estende-se até ao monte cruz.
5º ITINERÁRIO– MONTE-CRUZ Ainda na bacia carbonífera de Moatize, no Monte Cruz verificamos uma interrupção magmática que resulta da erupção do magma que durante a deposição da camada de carvão formou-se o magma que deu origem a rocha basáltica e está rocha constitui grande parte do dique dolorítico que faz parte do Monte Cruz até ao rio Tchintchi. Ainda tivemos a oportunidade de verificar um filao de Sio 2 (Quartzo), que pelas características eram leitosos assim como ilustra a figura:
Figura 02-Quartzo (Sio2) Leitoso
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6º ITINERÁRIO – BACIA CARBÓNICA DO MINJOVA
6º ITINERÁRIO – BACIA CARBÓNICA DO MINJOVA 1. Verificou-se que ocorrem mais o tipo de rochas sedimentares. Isto é, ao longo do tempo e com a ajuda das águas da chuva, elas iam arrastando pequenos sedimentos (restos corpóreos e folhas de algumas plantas), que iam depositando-se nas margens do rio, com a acção de vários factores como: chuva e temperatura, é deste processo que se formou a rocha sedimentar. 2. A condição necessária para que haja formação de uma rocha é uma bacia. Que é o local onde se depositam todos sedimentos que dão origem a formação de qualquer tipo de rocha.
7º ITINERÁRIO – MATEMA, EN 222 O sétimo itinerário foi realizado No sétimo etinerário das nossas aulas de campo, havia como objectivo central a identificação, observação e um pequeno estudo superficial das rochas sedimentares, conciliando assim o conhecimento teórico que obtivemos nas salas de aulas com a prática e a realidade em si. Quanto as rochas sedimentares, aprendemos nós que elas se subdividiam em três principais grupos, as sedimentares detríticas, as quimiogenicas e biogenicas; no sétimo etinerário das nossas aulas de campo, verificamos uma ocorrência do arenito que faz parte das sedimentares detríticas, chegamos a conclusão de que se tratava de um arenito devido as suas características e o conhecimento que obtivemos em salas fechadas nos foi útil pois a falta de aparelhos apurados para o estudo e reconhecimento das rochas nos foi uma grande dificuldade, mas graças ao corpo docente conseguimos ultrapassar essas dificuldades. As rochas sedimentares do tipo arenito são formadas pelo transporte, deposição, compactação e cimentação de sedimentos granulares da dimensão das areias; no que tange ao transporte desses sedimentos, esse fenômeno pode ocorrer de várias formaspelas correntes de água (chuvas, rios, etc), pelo vento, pela acção dos animais e do Homem, pela gravidade da terra; mas para o caso do nosso local de estudo, supomos que o transporte dos sedimentos foi feito por grandes correntes aquáticas. As rochas em causa naquele ponto têm uma característica peculiar, que é uma granulação superior, estimou-se que essa granulação superior que aquelas rochas apresentam deve-se ao seu processo de transporte, isto é, graus maiores de sedimentos so correram em grandes correntes pois estas correntes de água possuem velocidade e força suficiente para transportar tais
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7º ITINERÁRIO – MATEMA, EN 222 sedimentos maiores, estes sedimentos vão se depositar onde a água já não possuir força suficiente para transportâ-los logo de seguida entram em acção os outros processos seguintes da sedimentação.
Figura 02-Arenito
Depois dessa observação, fomos verificar uma outra particularidade da mesma rocha em um ponto da mesma área apenas se distanciando cerca de 100 metros do primeiro ponto em direção ao Kaunge, nessa ordem, verificamos ainda a presença do arenito com a mesma coloração em relação as do primeiro ponto, so que havia uma pequena diferença em relação à granulometria, verificamos que em relação as rochas do primeiro ponto, estas rochas apresentavam uma granulação significativamente inferior.
Como no primeiro ponto concluímos que se a água fosse o agente de transporte em causa, as de granulação maior pararam na medida em que a água escorria sem mais o poder de transportar sedimentos maiores, então, neste segundo ponto, houve a deposição de sedimentos menores, aqueles que conseguiam ainda ser transportados pela baixa corrente aquática e a medida em que esta deixou de possuir poder suficiente para continuar carregando os sedimentos, acabou por depositâ-los naquele local e assim ocorria o processo.
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8º Itinerário – Kaunge, Tete, EN 222
Figura 03 – Arenito
8º Itinerário – Kaunge, Tete, EN 222 O mesmo deu-se a mais de 30 km do itinerário anterior, ao longo da EN 222, onde tivemos oportunide de escalar uma elevacao, com o objectivo de obsevar-se rochas igneas, assim também como outras rochas ali encontradas. Pelas caracteristicas estudadas aquelas rochas umas eram desenvolvidas e outas nao que nos remetia as caracteristicas do gabro.
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8º Itinerário – Kaunge, Tete, EN 222
Figura 04 – Kaunge
Neste local pudemos verificar a presença de rochas magmáticas ou simplesmente ígneas, tanto as vulcânicas como as plutônicas; rochas ígneas são aquelas que são originadas pela cristalização do magma e isso pode acontecer tanto na crusta da terra como no seu interior, então, as rochas ígneas vulcânicas são aquelas que surgem através da cristalização do magma à superfície, essa cristalização acontece devido ao arrefecimento brusco do magma pela presença abundante do oxigénio.
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9º Itinerário– PEDREIRA DA MAFILIPA, LTD
9º Itinerário– PEDREIRA DA MAFILIPA, LTD A pedreira de Mafilipa localiza-se aproximadamente a 10 km da cidade de Tete, em direção a Changara. A principal atividade da pedreira é a produção de brita, para as seguintes utilidades dos seus clientes. A 50m do portão de entrada da pedreira, logo de primeira deparamo-nos com um afloramento de rochas sedimentares (arenito), que forma-se apartir de pequenos sedimentos proviniente do magma. A pedreira de Mafilipa esta dividida em duas camadas: por cima da pedreira temos o arenito, e por baixo encontram-se rochas ígneas.
Figura 05
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10º Itinerário – Garimpo ( Mineração Familiar)
Figura 06 – Granito metamorfizado
10º Itinerário – Garimpo ( Mineração Familiar) Neste ponto observamos uma mineracao familiar a pequena escala, que o mesmo se pode designar por garimpo. Neste local o objectivo dos garimpeiros é encontrar a rocha e reduzilo a uma granulometria exigida pelos compradores. Ainda podemos verificar nesse local graves erosoes devido a nao utilizacao das tecnicas propricias para a tal pratica, nao so, como tambem, a nao reposicao da areia retirida nos locais onde retiram a rocha. Ainda podemos ver o mesmo na figura abaixo ilustrada:
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11º Itinerário – Ponte sobre o rio Mvudzi
Figura 08 -Minerao a pequena escala( Garimpo) e areas erosivas
11º Itinerário – Ponte sobre o rio Mvudzi Neste itinerario verificamos que o rio naquele periodo secou, e escolhemos uma escala para colher as amostras que visavam mostrar ate que nivel poderiamos encontrar a agua, colheram-se as amostras de 8 estudantes de processamento e de Minas, e a cada estudante os resultados eram diferentes, que variavam de 0 a 80 cm de profundidade. Nas margens do rio verificamos a presenca das rochas sedimentares, em que pelas caracteristicas estudadas parecia um arenito.
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12º Itinerário – Mazoe, Casa Branca
12º Itinerário – Mazoe, Casa Branca
Figura 10 - Mazoe
No ultimo ponto do mesmo itinerario foi no Mazoe ponto de referencia Casa branca distrito de changara provincia de tete. Neste local as rochas eram diferenciadas quer pela sua granulometria, quer pela sua coloracao, umas pareciam verdes escuras e outras acastanhadas pelas caracteristicas julgava-se a existencia das rochas magmaticas em que devido o processo de interperismo e movimentos tectonicos foram se diferenciando na sua granulometria e na sua coloracao. Caracterizou-se tambem que a rocha continha poros e liberta gases, e os seus minerais nao se destacam facilmente devido a um arefecimento rapido do magma, como mostra a figura a baixo:
Figura 11
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Conclusao
Conclusao Como vimos, este trabalho é resultado de um estudo minucioso que exigiu, no decorrer do mesmo muita análise, síntese e reflexão. Uma das vantagens oferecidas e que consideramos a mais importante foi o conhecimento que obtemos a respeito da geologia e seu atuante papel na sociedade. Foi um estudo realmente, muito interessante e instrutivo. Elaborado através de uma visão geral sobre os fatos analógicos, e proporcionando-nos um melhor conhecimento acerca da geologia da província de Tete
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RECOMENDACOES
RECOMENDACOES Recomendamos ao departamento de praticas, e a instituicao em geral, o melhoramento dos equipamentos do estagio e condicionar o transporte.
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Bibliografia
Bibliografia http://www.tete.gov.mz/tete http://www.mct.gov.mz/portal/page?_pageid=613,1227997&_dad=portal&_schema=POR TAL
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