RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA - BRASIL SECRETARIA PAULO APÓSTOLO
ORAÇÃO: CAMINHO DE SANTIDADE
MÓDULO BÁSICO APOSTILA 4
AUTORES: Helena Lopez Rios Machado Maria Lucia Vianna Ronaldo José de Sousa
1
SUMÁRIO
Apresenta!o
"ap#tulo $ % Ora!o& ca'inho de santidade "ap#tulo $$ % Ora!o na (ida crist! "ap#tulo $$$ % As )or'as da ora!o "ap#tulo $V % Ora!o pessoal "ap#tulo V % A ora!o de Jesus "ap#tulo V$ % A ora!o da $*re+a ,i-lio*ra)ia
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APRESENTAÇÃO Este con+unto de ensinos /uer apro)undar o estudo a respeito da (ida de ora!o& instru'ento para se percorrer u' (erdadeiro e se*uro ca'inho de santidade0 O o-+eti(o é re(italizar e' cada participante do rupo de Ora!o e& por e2tens!o& nele 'es'o en/uanto di'ens!o de ora!o co'unit3ria& a co'preens!o acerca da necessidade da ora!o no dia4a4dia& co'o condi!o para o cresci'ento espiritual0 O te2to est3 di(idido e' seis cap#tulos0 5o pri'eiro deles 6Ora!o: ca'inho de santidade7 procura'os conceituar a ora!o e )azer indica8es de sua necessidade e e)ic3cia no processo de santi)ica!o0 5o se*undo 6Ora!o na (ida crist!7 indica'os& e' acordo acordo co' o "atecis' "atecis'oo da $*re+a "at9lica& "at9lica& os ca'inhos e as )ontes da ora!o ora!o crist!0 5o terceiro 6As )or'as da ora!o7& enu'era'os e co'eta'os as )or'as de ora!o0 or causa do ta'anho desse cap#tulo& reco'enda'os /ue se+a di(idido e' dois ensinos& /uando esti(er sendo 'inistrado o conte;do da apostila0 5o /uarto cap#tulo 6Ora!o pessoal7& discorre'os so-re os principais ele'entos /ue en(ol(e' a ca'inhada da (ida de ora!o pessoal0 O cap#tulo /uinto 6A ora!o de Jesus7 apresenta o Jesus orante e co'enta o ai45osso0 or )i'& )aze'os no se2to cap#tulo 6A ora!o da $*re+a7 al*u'as o-ser(a8es )unda'entais acerca da Litur*ia das Horas& do Ano Lit;r*ico e do Tero0 Reco'enda'os Reco'enda'os a aplica!o de din<'icas ap9s cada ensino& de acordo co' o seu conte;do e p;-lico al(o0 Su*eri'os as se*uintes:
a) Oração Pessoal % te'po de ora!o pessoal0 $nsistir no recolhi'ento& -uscando n!o )icar con(ersando& 'as si'& e' sil=ncio0 >e(e4se e2ortar ? interioriza!o e ? inti'idade co' >eus0 5a ora!o de(e4se anotar o /ue o Senhor inspirou e /uais as di)iculdades encontradas0 encontradas0 b) Jardim % te'po de 'edita!o pessoal so-re o /ue )oi proposto no ensino0 c) Gr!os % de(e' ser orientados *rupos . a . ou 'es'o de 'ais pessoas& para cresci'ento ';tuo so-re o /ue )oi ou(ido no ensino0 d) Te"das % )or'ar *rupo de @ pessoas para orar e pedindo o -atis'o no Esp#rito Santo0 Os te'as a sere' desen(ol(idos est!o apresentados e' conte;do e resu'o 6es/ue'a70 O )or'ador de(e to'ar o cuidado co' o )ator te'po para /ue o ensino )i/ue -e' 'oti(ado0 >e(e procurar resu'ir os conte;dos e possi-ilitar ao '32i'o a e2peri=ncia0 A*radece'os sincera'ente a cola-ora!o do padre rancisco de Assis da Sil(a 6>iocese de "a+azeiras4,7 e da pro)essora la(iana de Oli(eira ereira& pelo es)oro /ue desprendera' nas re(is8es teol9*ica e técnica respecti(a'ente0 Espera'os& en)i'& /ue o es)oro desprendido na ela-ora!o dessa apostila possa ser )ecundo na )or'a!o dos ir'!os de todos os lu*ares e situa8es0 >eus a-enoe a todos0 OS AUTORES
B
#AP$TU%O I ORAÇÃO& #AMIN'O (E SANTI(A(E * I"+rodção A (ontade (ontade de >eus é /ue todos se+a' puros e santos0 CEsta é a (ontade de >eus: a (ossa (ossa santi)ic santi)ica! a!oD oD /ue e(iteis e(iteis a i'pure i'purezaD zaD pois pois >eu >euss n!o n!o nos cha'ou cha'ou para para a i'pureza& 'as para a santidade 61 Tss F& B0G70 A ess=ncia de >eus é a santidade& e todos pode' se apro2i'ar dEle na 'edida e' /ue responde' ao Seu cha'ado0 A iniciati(a é se'pre de >eus& /ue d3 o dese+o e a *raa de se apro2i'ar dEle0
,* Sa"+idade Santidade é a )inalidade da o-ra sal(#)ica de Jesus& é o ca'inho /ue todos s!o con(idados a percorrer& se*uindo se*uindo o estilo de (ida pr9prio de cada u'0 A $*re+a orienta /ue Ctodos os )iéis crist!os s!o con(idados e o-ri*ados a procurar a santidade e a per)ei!o do pr9prio estado0 1 Esta participa!o -rota do -atis'o /uando os )iéis s!o 'er*ulhados na *raa de >eus& 'orrendo para o pecado e ressur*indo co' "risto Jesus0 "o' o -atis'o& ele read/uire a *raa santi)icante& /ue o torna capaz de crer e a'ar a >eus atra(és das (irtudes teolo*ais: )é& esperana e caridade& /ue constitue' o alicerce da (ida crist!0 CA (oca!o ? santidade 'er*ulha suas ra#zes no ,atis'o e (olta a ser proposta pelos sacra'entos& so-retudo a EucaristiaD re(estidos de Jesus "risto& i'pre*nados por seu Esp#rito& os crist!os s!o Isantos e por isso ha-ilitados e e'penhados e' 'ani)estar a santidade do seu ser0 . Santo é a/uele /ue -usca )azer a (ontade de >eusD é a/uele /ue é separado do 'undo& e'-ora no 'undo& para u'a (ida consa*rada a >eusD Cpor/ue és u' po(o consa*rado ao Senhor& teu >eus& o /ual te escolheu para seres o seu po(o& sua propriedade e2clusi(a& e2clusi(a& entre todas as outras na8es na8es da terra 6>t G& 70 70 Este cha'ado& esta escolha de >eus le(a o crist!o a ter u'a (ida de (i*il
eus é /ue *era todas essas coisas0 S!o Jo!o diz e' sua ri'eira "arta 6F& 17: C>eus é A'or e /ue' per'anece no a'or& per'anece e' >eus e >eus nele0 nele0 Esta per'an=ncia per'an=ncia é decorrent decorrentee da perse(er perse(erana ana&& /uan /uando do )ruti)ica )ruti)ica a se'ente se'ente principal: o a'or0 a'or0 Al*uns s!o os 'eios e ca'inhos para che*ar a esse aper)eioa'ento0 A pala(ra da $*re+a orienta /ue Ccada )iel de(e (oluntaria'ente ou(ir a pala(ra de >eus e co' au2#lio de Sua *raa cu'prir por o-ras Sua (ontade& participar )re/Kente'ente dos sacra'entos& so-retudo da Eucaristia& e das sa*radas a8es& aplicar-se constantemente à oração& ? a-ne*a!o de si 'es'o& ao ser(io )raterno atuante e ao e2erc#cio de todas as (irtudes0 ois a caridade co'o (#nculo de per)ei!o e plenitude da lei 6c)0 "l B&1FD R' 1B&17& re*e& in)or'a e conduz ao )i' todos os 'eios de santi)ica!o0 B ortanto& a (ida de ora!o constante é u' 'eio e)icaz pelo /ual se ca'inha ru'o ? santidade0
1
0 "O5"L$O E"UMN5$"O VAT$"A5O $$& Lumen gentium& n0 F.0 . 0 JOO AULO $$& Christifideles laici, n0 10 B 0 "O5"L$O E"UMN5$"O VAT$"A5O $$& Lumen gentium, n0 F. 6*ri)o nosso70
F
-* O .e / a oração A ora!o é u' dos ca'inhos para u'a (ida no(a& pois ora!o é co'unica!o co' >eus0 P u' di3lo*o de u'a rela!o (i(a e pessoal0 O orante )ala co' >eus e Ele respondeD Ele )ala co' o orante e este responde ade/uada'ente0 O )unda'ento da ora!o é duplo: na orde' da cria!o& o )iel é dependente e na orde' da *raa é )ilho0 A ess=ncia da ora!o é a ati(idade do a'or0 Santa Teresinha diz /ue: Ca ora!o é u' i'pulso do cora!o& é u' si'ples olhar lanado ao céu& u' *rito de reconheci'ento e a'or no 'eio da pro(a!o ou no 'eio da ale*ria0 F O cora!o (oltado ao Senhor& cada (ez 'ais pleni)icado pelo seu a'orD dei2a o )iel total'ente li(re para poder ele(ar a al'a a >eus ou pedir -ens con(enientes0 @ Jesus diz /ue Ele é a Videira e /ue cada u' est3 li*ado a Ele co'o ra'o 6c)0 Jo 1@& B70 Se o ra'o n!o per'anecer li*ado ? Videira& 'urchar3 e 'orrer30 Jesus é a )onte /ue supre todas as necessidades da (ida do )iel orante0 Cer'anecei e' 'i'& e Eu per'anecerei e' (9s 6Jo 1@&F70 er'anecer no Senhor& (i(er na presena do Senhor& estar li*ado ao Senhor na 'ente& no cora!o e no esp#rito é *raa /ue o )iel rece-e por/ue Cse' 'i' nada podeis )azer 6Jo 1@& @-70 Aci'a de tudo& a ora!o é relaciona'ento )ilial& e' /ue a pessoa se encontra co' >eus para esta-elecer u' di3lo*o de a'or0 5!o se pode crescer na (ida de ora!o se' a aco'oda!o da (erdadeira i'a*e' do ai& re(elada por Jesus e co'unicada pelo Esp#rito Santo0 A ora!o n!o é predo'inante'ente 'et9dica ne' de(e ser encarada co'o u'a o-ri*a!o 3rida e despro(ida de si*ni)icado0 A rela!o co' o Senhor de(e ser paternal e n!o patronal0 Santa Teresa a)ir'a /ue a ora!o Cn!o é& a 'eu parecer& 60007 sen!o tratar de a'izade 4 estando 'uitas (ezes a s9s 4 co' /ue' sa-e'os /ue nos a'a 6Santa Teresa70 P necess3rio& portanto& a-sor(er a i'a*e' 'isericordiosa& a'orosa e -ene(olente de >eus0 Assi' Ele o é0 Relaciona4se co' os ho'ens dessa )or'a e /uer trans)or'ar a (ida de ora!o dos seus )ilhos e' (erdadeiro espao de cresci'ento espiritual e hu'ano0 Muitas pessoas constroe' u'a i'a*e' ne*ati(a de >eus& assi' co'o o )aze' de si 'es'os e dos outros0 As (ezes a i'a*e' paterna de >eus aca-a sendo distorcida por causa da e2peri=ncia )a'iliar& 'arcada por trau'as e )rustra8es0 $sso pode trans)or'ar a ora!o nu'a Ccoisa aprendida por rotina 6c)0 $s .Q& 1Bc7& u'a rela!o 'arcada pelo 'edo e a descon)iana G ou u'a pr3tica inti'ista& pela /ual a pessoa se centraliza nela 'es'a& )o*e de suas necessidades interiores 'ais pro)undas e se deté' se'pre nas suas preocupa8es 'ais latentes 6e'pre*o& )ilhos& car=ncias& etc7& se' diri*ir sua inteli*=ncia e (ontade ? (i(=ncia do senhorio de "risto0 ara usu)ruir u'a (ida de ora!o saud3(el e )rutuosa& é necess3rio perce-er /ue >eus n!o é: a7 Egoísta % /uer tudo para EleD e2i*e da pessoa /ue n!o pe/ue& /ue lhe sir(a& se' considerar as li'ita8es de cada u'D F
0 Apud RE5OVAO "AR$SMT$"A "ATL$"A& Vida de santidade, vida de oração & p0 Q0 @ 0 ")0 SO JOO >AMAS"E5O apud $-id0& p0 Q0 0 Apud RE5OVAO "AR$SMT$"A "ATL$"A& Vida de santidade, vida de oração & p0 F0 G 0 A pessoa te' 'edo /ue >eus lhe pea al*o de /ue n!o /uer se desape*ar& /ue lhe cha'e ? u'a (oca!o a /ual se acha incapaz e descon)ia das inten8es de >eus& achando /ue Ele& co'o Senhor& lhe )orar3 a )azer op8es /ue n!o dese+a0
@
-7 Indiferente % desconsidera os pedidos e ora8es /ue n!o s!o Cdo seu interesseD c7 Castigador % est3 se'pre pronto a punir os erros co'etidosD d7 Distante % est3 no céu e o ho'e' na terra& co'o se hou(esse u' lon*o ca'inho entre u' e outro0 Mas ta'-é' >eus n!o é escra(o do ho'e'& ou se+a& al*ué' todo poderoso /ue est3 se'pre disposto a satis)azer as (ontades hu'anas0 >eus é ai e& co'o tal& educa o orante nu' 'ara(ilhoso processo de puri)ica!o das pai28es e ade/ua!o ? 'entalidade do E(an*elho0 $sso pleni)ica a pessoa e a esta-elece co'o re)erencial pro)ético de santidade& na 'edida e' /ue os )rutos da (ida de ora!o (!o se )azendo perce-er e' sua (ida0 So'ente /ue' a'a o ai e nele con)ia& consentir3 /ue Ele inter)ira na (ida& trans)or'ando4a& redi'ensionando4a de acordo co' a (ia de santidade0 A/ui& a (ida de ora!o co'ea e acontece e)eti(a'ente0
0* A+i+des de oração 5!o sendo u'a pr3tica 'era'ente intelectual& 'as u' relaciona'ento de a'or& a (ida de ora!o e2i*e da pessoa al*u'as atitudes& capazes de dei234la co' o cora!o a-erto para >eus0 P poss#(el citar: a7 umildade P a (irtude /ue re(ela a consci=ncia da pr9pria )ra/ueza0 >iri*ir4se ao Senhor co' hu'ildade é )unda'ental para /ue a (ida de ora!o se+a aut=ntica 6c)0 Mt 1@& .14 .7D a so-er-a e a prepot=ncia diante de >eus torna' a ora!o i'produti(a 6c)0 Lc 1& Q41F70 -7 !inceridade O orante de(e 'ani)estar ao Senhor o /ue sente e (i(e se' dis)arces& se' '3scaras& se' tentar esconder as (erdadeiras inten8es do cora!o0 >eus perscruta o ser do ho'e'& nada lhe é oculto 6c)0 Sl 1B& 141@70 Es/ui(ar4se de >eus seria assu'ir a 'es'a atitude dos pri'eiros ho'ens& ap9s o pecado ori*inal 6c)0 n B& 4170 c7 Desprendimento >esape*o de -ens 'ateriais e preocupa8es e*o#stas0 ue' pauta sua (ida de ora!o so'ente so-re os pr9prios pro-le'as e di)iculdades& se' se a-rir ao /ue >eus /uer construir alé' deles& per'anecer3 na super)icialidade0 P necess3rio -uscar o Senhor e Sua (ontade e n!o se prender a sonhos e dese+os pessoais 6c)0 1 Rs B& F41@D T* F& B70 d7 Confiança
0 ")0 "ATE"$SMO da $*re+a "at9lica& n0 .@@Q0
5esse caso& trata4se da se*urana interior /uanto ? presena e a!o de >eus0 O orante de(e con)iar no Senhor se' reser(as& se' +a'ais descon)iar do Seu a'or e cuidado 6")0 Lc 11& 1141BD 1 Rs 1& .4F70 e7 "emor Senti'ento de respeito e re(er=ncia ao Senhor0 ue' a Ele se diri*e& de(e )az=4 lo co' a consci=ncia clara de Sua *randeza e 'a+estade 6c)0 Mt & @4170
1* #o"clsão CSede santos por/ue Eu sou Santo 61 e 1& 170 Jesus en(ia o Esp#rito Santo para /ue todos se+a' santos0 E o 'es'o Esp#rito ora e' cada u' se' cessar0 A cha(e da per'an=ncia e' >eus é Corar se' cessar 61Tss @& 1G4170 Jesus pro'eteu /ue a/uele /ue (i(er unido a Ele& produzir3 'uitos )rutos 6c)0 Jo 1@& @70 Os )rutos re)lete' u'a (ida trans)or'adaD a viv#ncia do $atismo no Espírito !anto d3 condi!o para /ue a pessoa a-andone os )rutos da carne e sa-oreie os do Esp#rito Santo0 Assi'& a ora!o n!o é apenas u' di3lo*o co' >eus& 'as u' estilo de (ida 6c)0 1 Tss @&1G70 A (ida no Esp#rito te' por -ase a (ida de ora!o0 ue' /uer crescer no conheci'ento de >eus precisa orar0 V3rios s!o os 'o'entos& 'odos e necessidades de orarD 'as& antes de orar& é -o' pedir o Esp#rito Santo& o Esp#rito de Santidade& C/ue (e' e' nosso au2#lio por/ue n!o sa-e'os orar co'o con(é' 6R' & .70
RESUMO ) I"+rodção Santi)ica!o % é a (ontade de >eus $ Tss F& B0G ,) Sa"+idade /: 4 A ess=ncia de >eus 4 A )inalidade da o-ra Sal(#)ica de Jesus 4 O ca'inho a /ue so'os cha'ados a percorrer 6c)0 L F.7 Voca!o ? Santidade % te' ra#zes no -atis'o 6"RL n0 17 Ser Santo é a/uele /ue: 4 ,usca )azer a (ontade de >eus 4 P separado pelo Senhor 4 P consa*rado ao Senhor 6>t G& 7 Meios e ca'inhos para alcanar o aper)eioa'ento 4 ala(ra de >eus 4 articipar dos sacra'entos 4 Aplicar4se constante'ente ? ora!o 4 E2erc#cio das (irtudes
G
-) O .e / oração2 4 P u' di3lo*o de u'a rela!o (i(a e pessoal 4 P u' i'pulso do cora!o& é u' si'ples olhar lanado ao céu000 6Sta Teresinha do Menino Jesus7 4 P a ele(a!o da al'a a >eus 6S0 Jo!o >a'asceno7 4 P )alar co' >eus 6S0 Jo!o "ris9sto'o7 4 P )alar da a'izade co' /ue' sa-e'os /ue nos a'a 6Santa Teresa7 A ess=ncia da ora!o é a atitude do a'or: Jo!o 1@&F % Jesus pede per'an=ncia nWEle $ Tss @&1G41 % cha(e da per'an=ncia nWEle& Orar se' cessar Jo!o 1@&@- % Se' Ele nada pode'os )azer Vida de Ora!o Saud3(el0 4 erce-er /ue >eus é a'or 4 er'itir /ue Ele inter)ira e' sua (ida
0) A+i+des de Oração a4 -4 c4 d4 e4
Hu'ildade % ser dependente de >eus % Mt 1@&.14. Sinceridade % n!o ter dis)arces diante de >eus % Sl 1B&141@ >esprendi'ento % desape*o& -uscar a (ontade de >eus % T* F&B "on)iana % Se*urana /uanto ? a!o de >eus Lc 11&1141B Te'or % respeito e re(erencia ao Senhor Mt &@41
1) #o"clsão& $ d 1&1 % Sede Santos por/ue Eu Sou Santo Jo!o 1@&@ % Os )rutos re)lete' u'a (ida trans)or'ada Vi(=ncia do ,atis'o no Esp#rito Santo % d3 condi!o para sa-orear estes )rutos0 A (ida no Esp#rito te' por -ase a Vida de Ora!o
#AP$TU%O II
A ORAÇÃO NA 3I(A #RISTÃ * I"+rodção Orar é con(ersar co' >eus0 Mas& a ora!o de(e ser 'ais do /ue si'ples pala(ras0 A ora!o é a e2press!o pro)unda da al'a& u'a co'unica!o real co' o "riador0 >e(e en(ol(er a (ida do )iel de tal 'aneira /ue tudo o /ue )izer se torne u' ato de ora!o0 ara o crist!o& tudo o /ue se )az é para o Senhor0 Os a)azeres e ati(idades de rotina& as con(ersas e atitudes& os relaciona'entos e a (ida pro)issional& tudo de(e ser o)erecido ao Senhor co'o u' ato de ora!o0
,* Oração como dom de (es uando a pessoa rece-e Jesus co'o Sal(ador e Senhor& nasce espiritual'ente& e o Esp#rito Santo co'ea a ha-itar nela0 Jesus disse ? Sa'aritana: CSe conhecesses o do' de >eus 6Jo F& 170 CA 'ara(ilha da ora!o se re(ela +usta'ente a#& ? -eira dos poos aonde (a'os procurar nossa 3*uaD é a# /ue "risto (e' ao encontro de todo ser hu'ano& é o pri'eiro a nos procurar e é Ele /ue pede de -e-er0 Jesus te' sede& seu pedido (e' das pro)undezas do >eus /ue nos dese+a0 A ora!o& /uer sai-a'os ou n!o& é o encontro entre a sede de >eus e a nossa0 >eus te' sede de /ue n9s tenha'os sede dele0 Q CTu é /ue lhe pedirias e Ele te daria 3*ua (i(a 6Jo F&170 C5ossa ora!o de pedido é& parado2al'ente& u'a resposta0 Resposta ? /uei2a do >eus (i(o: IEles 'e a-andonara'& a )onte de 3*ua (i(a& para ca(ar para si cisternas )uradasX 6Jr .& 1B7& resposta de )é ? pro'essa *ratuita da sal(a!o& resposta de a'or ? sede do ilho ;nico01 Y 'edida /ue e2peri'enta a ora!o e' sua (ida& a )é da pessoa torna4se 'ais )orte e o a'or a >eus au'enta0 uanto 'ais te'po a pessoa ora& tanto 'ais pro)unda'ente poder3 e2peri'entar a di'ens!o espiritual e nela (i(er0
-* O cami"4o da oração C5!o e2iste outro ca'inho da ora!o crist! sen!o "risto0 Se+a a nossa ora!o co'unit3ria ou pessoal& (ocal ou interior& ela s9 te' acesso ao ai se orar'os Ie' no'e de Jesus0 1. P& portanto& o 5o'e di(ino de Jesus /ue conté' a Cpresena /ue Q
0 "ATE"$SMO da $*re+a "at9lica& n0 .@0 1 0 "ATE"$SMO da $*re+a "at9lica& n0 .@10 11 0 ")0 $-id0& ns0 .B4.G.0 1. 0 "ATE"$SMO da $*re+a "at9lica& n0 .F0
Q
si*ni)icaD1B or Ele e por Sua (ontade é /ue o ho'e' de(e se diri*ir ao ai e construir sua (ida de inti'idade co' >eus0 Orar e' no'e de Jesus é in(ocar sua pr9pria ess=ncia e si*ni)icado: C$ahZeh sal(a0 P se*uir pela (ia da cruz e da ressurrei!o& pela /ual todo ho'e' )oi introduzido na rela!o co' a Trindade0 CA in(oca!o do santo no'e de Jesus é o ca'inho 'ais si'ples da ora!o cont#nua0 Muitas (ezes repetida por u' cora!o hu'ilde'ente atento& ela n!o se dispersa nu'a torrente de pala(ras 6Mt &G7& 'as Iconser(a a ala(ra e produz )ruto pela perse(erana0 1F C5in*ué' pode dizer IJesus é Senhor a n!o ser no Esp#rito Santo 61"or 1.& B70 "ada (ez /ue co'ea'os a orar a Jesus& é o Esp#rito Santo /ue& por sua *raa pro(eniente& nos atrai ao ca'inho da ora!o0 Se Ele nos ensina a orar recordando4nos "risto& co'o n!o orar a Ele 'es'o[ or isso& a $*re+a nos con(ida a i'plorar cada dia o Esp#rito Santo& so-retudo no in#cio e no )i' de toda a!o i'portante0 1@ CO Esp#rito Santo& cu+a un!o i'pre*na todo o nosso ser& é o Mestre interior da ora!o crist!0 P o art#)ice da tradi!o (i(a da ora!o0 Se' d;(ida& e2iste' tantos ca'inhos na ora!o /uantos orantes& 'as é o 'es'o Esp#rito /ue atua e' todos e co' todos0 5a co'unh!o do Esp#rito Santo a ora!o crist! se torna ora!o da $*re+a0 1 O Esp#rito reza por cada )iel e se une a ele e' sua ora!o0 S0 Judas encora+a a -uscar esta santa intera!o co' o Esp#rito e a crescer nela 6c)0 Jd 1& .70
0* As 5o"+es de oração 6 or )onte se entende u' lu*ar /ue -rota0 ortanto& )ontes de ora!o s!o lu*ares de onde -rota' 'oti(a8es para rezar ou& eles 'es'os se torna' oportunidades Ce' /ue "risto nos espera para nos saciar co' o Esp#rito Santo0 1 A $*re+a indica pelo 'enos tr=s principais: a7 % &alavra de Deus 5ela est!o contidas 'uitas ora8es e 'oti(a8es para rezar0 A ala(ra de >eus suscita respostas no cora!o do orante0 Ele se sente natural'ente i'pulsionado a rezar tendo co'o 'atéria a/uilo /ue leu e 'editou0 A ala(ra de >eus /uestiona a (ida do orante& interpela4o& pro(oca4o& coloca pala(ras e' sua -oca e prop9sitos e' seu cora!o0 CS9 co' a ala(ra de >eusX En/uanto a a-ro& a pri'eira passa*e' /ue cai so-re 'eus olhos apodera4se de 'i' e ur*e4'e0 P co'o se o pr9prio >eus 'e per*untasse: Iuseste isso e' pr3tica[ 1Q Muitas pessoas recla'a' /ue Ces*otou o assunto na ora!o0 uase se'pre isso é ocasionado pela )alta de leitura orante da ala(ra0 COs adres espirituais& para)raseando Mt G&G& resu'e' assi' as disposi8es do cora!o ali'entado pela ala(ra de >eus na ora!o: Irocurai pela leitura& e encontrareis 'editandoD -atei orando& e (os ser3 a-erto pela conte'pla!o0. 1B
0 ")0 $-id0& n0 .0 0 $-id0& n0 .0
1F 1@
0 "ATE"$SMO da $*re+a "at9lica& n0 .G0 1 0 $-id0& n0 .G.0 1G 0 ")0 $-id0& .@.4.0 1 0 $-id0& n0 .@.0 1Q 0 S0 \$ER\EAAR> apud Mariano ,ALLA5O& Lectio >i(ina& $n0 Dicion'rio teol(gico da vida consagrada& p0 @Q@0 . 0 "ATE"$SMO da $*re+a "at9lica& n0 .@F0
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Os sal'os ali'enta' si*ni)icati(a'ente a ora!o crist!& pois e2pri'e' a ora!o do po(o de >eus co'o asse'-léia& sendo insepara(el'ente pessoal e co'unit3ria0 .1 COs Sal'os s!o 'arcados por caracter#sticas constantes: a si'plicidade e a espontaneidade da ora!oD o dese+o do pr9prio >eus atra(és dele co' tudo /ue é -o' e' sua cria!oD a situa!o descon)ort3(el do crente /ue& e' seu a'or pre)erencial ao Senhor& est3 e2posto a u'a 'ultid!o de ini'i*os e tenta8es e& na e2pectati(a do /ue )ar3 o >eus )iel& a certeza de seu a'or e a entre*a ? sua (ontade0 A ora!o dos Sal'os é se'pre 'oti(ada pelo lou(or e por isso o t#tulo desta coleto 'es'o 'odo& a esperana /ue n!o decepciona 6c)0 R' @& @7 per'eia a (ida de ora!o& so-retudo e' rela!o ? (olta de "risto e sua 'ani)esta!o *loriosa0 Mas& so-retudo o a'or é a )onte da ora!oD C/ue' dela -e-e atin*e o cu'e da ora!o0 .F
1* #o"clsão A ora!o na (ida crist! é u' do' de >eus0 O ca'inho da ora!o é o pr9prio "risto: orar e' no'e de Jesus& -uscando (i(er o seu senhorio e a e2peri=ncia da un!o do Esp#rito Santo0 A ora!o te' di(ersas )ontes& entre elas: a ala(ra de >eus& a litur*ia e as (irtudes teolo*ais0
RESUMO ) I"+rodção Orar é con(ersar co' >eus Ora!o é a e2press!o pro)unda da al'a Ora!o n!o é apenas u' di3lo*o& é u' estilo de (ida0 ,) Oração como dom de (es& Jo!o F&1 % CSe conhecesses o do' de >eus .1
0 ")0 $-id0& n0 .@0 0 $-id0& n0 .@Q0
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0 $-id0& .@@0 .F 0 $-id0& n0 .@0
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5ossa ora!o é u' encontro da nossa sede de >eus e a dele para /ue a tenha'os0
-) O #ami"4o da Oração O ;nico ca'inho é "risto Jesus Se+a ora!o co'unit3ria& (ocal& pessoal& interior ela (ontade sua (ontade é /ue se de(e diri*ir ao ai $n(oca!o do no'e de Jesus Mt &G S9 pelo poder do Esp#rito Santo $ "or 1.&B O Esp#rito é o art#)ice da tradi!o (i(a da ora!o 0) As 5o"+es de Oração onte de ora!o s!o lu*ares onde -rota' 'oti(a8es para rezar0 a4 ala(ra de >eus 4 suscitar respostas no cora!o do orante 4 /uestionar a (ida do orante 4 coloca pala(ras e' sua -oca e prop9sitos e' seu cora!o 4 os Sal'os ali'enta' a ora!o crist! -4 A Litur*ia da $*re+a A Litur*ia Sacra'ental: Anuncia& atualiza e co'unica o 'istério da Sal(a!o c4 As Virtudes Teolo*ais A ora!o n!o é )é A ora!o rea(i(a a )é A ora!o per'eia a (ida do orante de esperana A )onte da ora!o é o a'or
1) #o"clsão A ora!o na (ida crist! é u' do' de >eus O ca'inho é o pr9prio "risto Jesus
1.
#AP$TU%O III AS 7ORMAS (E ORAÇÃO * I"+rodção O Esp#rito Santo indica o o-+eti(o da ora!o e co'o se de(e orar0 Ele sonda as pro)undezas de >eus& to'a as coisas de "risto e as re(ela0 O Esp#rito é >eus& co'unh!o co' >eus ai e >eus ilho& e os tr=s s!o u' s9 >eus0 Ele é o poder /ue opera e' todos0 Ele é /ue' une os cora8es e' ora!o0 A ora!o pode acontecer de di(ersas )or'as& de acordo co' as inten8es& senti'entos e necessidades do orante e& ta'-é'& co' as 'o8es do Esp#rito Santo0
,* A oração de lo8or O lou(or e2pri'e u'a rela!o )unda'ental do ho'e' co' >eus0 O lou(or reconhece /ue >eus é >eusX C"anta4o pelo /ue Ele 'es'o é& d34lhe *l9ria& 'ais do /ue pelo /ue Ele )az& por a/uilo /ue Ele P0 articipa da -e'4a(enturana dos cora8es puros /ue o a'a' na )é antes de o (ere' na l9ria0 or ela& o Esp#rito se associa ao nosso esp#rito para atestar /ue so'os )ilhos de >eus& dando teste'unho do ilho ;nico e' /ue' so'os adotados e por /ue' *lori)ica'os o ai0 O lou(or inte*ra as outras )or'as de ora!o e as le(a Y/uele /ue é sua )onte e o ter'o )inal0 .@ Lou(a4se a >eus por/ue Ele é: Onisciente& Onipotente& OnipresenteX Ele criou os céus e a terra& e tudo o /ue neles h3X Ele é *randiosoX Ele é *loriosoX Ele é SantoX Ele é +ustoX Ele é a'orosoX Todo )iel de(e le'-rar4se das *raas /ue rece-e e lou(ar a >eus0 Ele deu Seu Esp#rito Santo a )i' de /ue todos possa' (i(er u'a (ida santi)icada0 Ele curaX Li(rou o ho'e' da 'orte e do in)erno e lhe deu a (ida eterna0 or isso se de(e lou(ar a >eusX Se'pre ha(er3 'oti(os para lou(34Lo0 O ho'e' )oi criado para o Clou(or da *l9ria de >eus 6c)0 E) 1& 1F-70 CP por isso /ue >a(i diz 'uito acertada'ente: ILou(ai o Senhor& pois o Sal'o é u'a coisa -oa: a nosso >eus& lou(or sua(e e -eloX E é (erdade0 ois o Sal'o é -=n!o
.@
0 "ATE"$SMO da $*re+a "at9lica& n0 .BQ0
1B
pronunciada pelo po(o& lou(or de >eus pela asse'-léia& aplauso de todos& pala(ra dita pelo uni(erso& (oz da $*re+a& 'elodiosa pro)iss!o de )é0000 .
-* Oração de ação de 9raças CA a!o de *raas caracteriza a ora!o da $*re+a /ue& cele-rando a Eucaristia& 'ani)esta e se torna 'ais a/uilo /ue ela é0 .G A a!o de *raas é u'a e2press!o de hu'ildade pessoal e u'a )or'a de respeito e re(er=ncia0 uando o )iel a*radece co' sinceridade& torna4se 'ais consciente da *randeza de >eus0 U' cora!o a*radecido é capaz de trans)or'ar todo aconteci'ento e' o)erenda0 uais/uer /ue se+a' as circunsteus por elas0
0* Oração de adoração A adora!o é a pri'eira atitude do ho'e' /ue se reconhece criatura diante do seu "riador0 P o sil=ncio respeitoso diante de >eus Cse'pre 'aior0 A adora!o do >eus tr=s (ezes Santo e su'a'ente a'3(el enche o ho'e' de hu'ildade0 Adorar é reconhecer /ue >eus é Senhor& ai& "riador& Sal(adorD /ue é *rande& -o'& poderoso& 'isericordioso0 Adora4se so'ente a >eus: o ai& o ilho e o Esp#rito SantoD adora4se a Jesus por/ue é >eus& seu "orpo& seu "ora!o& suas "ha*as& Jesus na "ruz e na Eucaristia0 A adora!o pode ser co' pala(ras& co'o S0 To'é ao (er Jesus Ressuscitado: CMeu Senhor e 'eu >eusX 6c)0 Jo .& .7 A adora!o pode ser co' *estos& co'o se prostrar de rosto e' terra ou de +oelhos0 A adora!o pode ser e' sil=ncio& co'o Maria& per)eita adoradora& /ue C*uarda(a tudo e' seu cora!o 6Lc .& @170 >eus -usca adoradores e' esp#rito e e' (erdade 6c)0 Jo F&.B70
1* A oração em l:"9as A raz!o e a intui!o hu'anas li'ita' a ora!o0 "o' a a+uda do Esp#rito Santo& ela passa a ser u'a ora!o /ue d3 )rutos0 O orante e'presta sua (oz ao Esp#rito Santo e Ele lhe d3 o to' e a )or'a0 P o /ue se cha'a de ora!o no Esp#rito ou ora!o e' l#n*uas& /ue nasce das pro)undezas de >eus e se e2pressa Ce' *e'idos ine)3(eis 6c)0 R' & .7 ou e' lou(or e adora!o& con)or'e o Esp#rito introduz na necessidade do 'o'ento0 O ceus0 O (erdadeiro c
;* Oração de esc+a A ora!o de escuta é u'a atitude de )é e2pectante0 az parte da per'an=ncia e' >eus& do col9/uio interior da al'a co' >eus& da -usca de u' discerni'ento da/uilo /ue se apresenta no cora!o do ho'e'0 A (erdadeira escuta é o acolhi'ento da inspira!o do Esp#rito Santo& esclarecendo& re(elando& orientando con)or'e a necessidade0 A pessoa /ue (i(e constante'ente na presena do Senhor sa-e distin*uir .
0 SA5TO AM,RS$O apud "ATE"$SMO da $*re+a "at9lica& n0 .@Q0 0 "ATE"$SMO da $*re+a "at9lica& n0 .BG0
.G
1F
Sua (oz das outras (ozes interiores& /ue 'uitas (ezes le(a' ? distra!o e ao des(io da (erdade0 CE as o(elhas se*ue'4no& pois lhe conhece' a (oz 6c)0 Jo 1& F70 CAs 'inhas o(elhas ou(e' a 'inha (oz& eu as conheo e elas 'e se*ue' 6Jo 1& .G70
6* Oração de seus por u'a necessidade pessoal ou co'unit3ria0 As Escrituras 'ostra' /ue >eus dese+a /ue os seus )ilhos lhe )aa' pedidos: C5!o tendes& por/ue n!o pedis 6T* F& .70 Cedi e se (os dar30 ,uscai e achareis0 ,atei e (os ser3 a-erto0 or/ue todo a/uele /ue pede& rece-e0 ue' -usca& acha0 A /ue' -ate& a-rir4se4 30 ue' dentre (9s dar3 u'a pedra a seu )ilho& se este lhe pedir p!o[ E& se lhe pedir u' pei2e& dar4lhe43 u'a serpente[ Se (9s& pois& /ue sois 'aus& sa-eis dar -oas coisas a (ossos )ilhos& /uanto 'ais (osso ai celeste dar3 -oas coisas aos /ue lhe pedire' 6Mt G& G41.70 O )iel de(e pedir a >eus co' 'uita honestidade0 A atitude -3sica para u'a ora!o 'adura de s;plica é a de entre*a do pedido a >eus para /ue a (ontade dEle se+a )eita0 P a 'es'a atitude de Jesus diante da Sua ai2!o: C5!o se )aa o /ue eu /uero& 'as si' o /ue Tu /ueres 6Mt .& BQ70 5a s;plica sincera e a'adurecida& de(e ha(er ta'-é' o dese+o pro)undo de /ue >eus rece-a toda *l9ria0 Cortanto& /uer co'ais /uer -e-ais ou )aais /ual/uer outra coisa& )azei tudo para a *l9ria de >eus 61 "or 1& B170 COrai e' toda circunst
=* Oração de e"+re9a CEntre*a teu ca'inho ao Senhor& con)ia nEle& e ele a*ir3 6Sl B& @70 A ora!o de entre*a i'plica e' esta-elecer u' co'pro'isso sério co' o Senhor& e(itando4se a)ir'a8es (a*as0 P u'a ora!o s3-ia0 E' tr=s curtas )rases& o-ser(ando o sentido dos tr=s (er-os& dedica4se ao Senhor a pessoa de 'aneira total e plena: a7 CEntre*a teu ca'inho ao Senhor 4 o ato da entre*a& le(a a u' despo+a'ento total& ? 'es'a atitude de Jesus na "ruz 6c)0 Lc .B& F7D é u'a decis!o de)inida e espec#)ica& i'plica n!o so'ente e' entre*ar& 'as dei2ar nas '!os de >eus0 azer a entre*a n!o é )3cil& 'as dei234la ali é ainda 'ais di)#cilD entretanto& é necess3rio con)iar0 -7 C"on)ia nele 4 con)iar na pala(ra de >eus e ter a certeza /ue esta pala(ra ser3 cu'prida 6c)0 Mc 11& .F70 >eus cha'a aten!o para a necessidade de /ue o )iel creia /uando ora& to'ando u'a posi!o de)inida de )é0 A )é n!o pode ser apenas u'a disposi!o 'ental de crer& ela te' /ue estar )unda'entada na pro'essa de >eus0 c7 CEle a*ir3 % orando deste 'odo& a resposta de >eus (ir3 e o )iel poder3 dar in;'eras a8es de *raas a Ele0
>* Oração de i"+ercessão As Escrituras ani'a' a interceder uns pelos outros0 C5!o cessa'os de orar por (9s 6"l 1& Q70 COrai uns pelos outros 6T* @& 170 Cois sei /ue isso 'e resultar3 e' sal(a!o& *raas ?s (ossas ora8es e ao socorro do Esp#rito de Jesus "risto 6l 1& 1Q70
1@
aulo 'uitas (ezes encora+ou a $*re+a a rezar ta'-é' por ele0 Ele conhecia os -ene)#cios da ora!o0 A ora!o de intercess!o traz -=n!o& prote!o e cresci'ento espiritual0 >eus procura intercessores: CTenho procurado entre eles al*ué' /ue constru#sse o 'uro e se deti(esse so-re a -recha diante de 'i'& e' )a(or da terra& a )i' de pre(enir a sua destrui!o& 'as n!o encontrei nin*ué' 6Ez ..& B70 $nterceder é pedir a >eus /ue a+a na (ida de outra pessoa 6c)0 T* @& 170 uando o )iel n!o sa-e co'o orar& o Esp#rito Santo (e' e' seu au2#lio& intercedendo atra(és dele Cco' *e'idos ine)3(eis& nu'a ora!o per)eita& pois é o pr9prio >eus /ue sa-e o /ue é necess3rio e ora e' seu )a(or 6R' & .4.G70 Todos s!o cha'ados a interceder0 A intercess!o le(a ? consola!o do cora!o de >eus0 Unido a Jesus& o (erdadeiro e ;nico $ntercessor per)eito diante do ai& o intercessor participa de seu so)ri'ento e consola sua dor0 O intercessor é u' inter'edi3rio +unto de >eus0 Toda a (ida e 'orte de Jesus )oi e' )a(or dos ho'ens0 5a cruz& antes do ;lti'o suspiro& Ele intercedeu: Cai& perdoa4 lhes& por/ue n!o sa-e' o /ue )aze' 6Lc .B& BF70 CAci'a de tudo& reco'endo /ue se )aa' preces& ora8es& s;plicas& a8es de *raas por todos os ho'ens& pelos reis e por todos o /ue est!o constitu#dos e' autoridades& para /ue possa'os (i(er u'a (ida cal'a e tran/Kila& co' toda a piedade e honestidade0 $sto é -o' e a*rad3(el diante de >eus& nosso Sal(ador& o /ual dese+a /ue todos os ho'ens se sal(e' e che*ue' ao conheci'ento da (erdade 61T' .& 14B70 $nterceder por al*ué' é entrar e' territ9rio usurpado pelo ini'i*o e res*atar al*ué' para >eus0 or isso& a intercess!o é 'uitas (ezes u'a -atalha espiritual& para a /ual de(e4se estar preparado co' o au2#lio da ora!o pessoal& dos sacra'entos e do +e+u'0 Cois n!o é contra ho'ens de carne e san*ue /ue te'os de lu*ar& 'as contra os principados e potestades& contra os pr#ncipes deste 'undo tene-roso& contra as )oras espirituais do 'al 6espalhadas7 nos ares 6E) & 1.70 A intercess!o e2i*e& ta'-é'& insist=ncia e perse(erana até o-ter a resposta0 Cor acaso n!o )ar3 +ustia aos seus escolhidos& /ue est!o cla'ando por Ele dia e noite[ or(entura tardar3 e' socorrer[ 6Lc 1& G70 A ora!o te' o poder de trans)or'ar tudo& inclusi(e o curso da hist9ria0 A ,#-lia apresenta (3rios e2e'plos de intercess!o: 4 n 1&.B4BB % intercess!o de A-ra!o por Sodo'a0 4 E2 B.& 1141F % Moisés intercede e' )a(or dos israelitas /ue ha(ia' )eito o -ezerro de ouro0 4 >n Q& 141Q % intercess!o de >aniel para /ue >eus li-ertasse seu po(o da ,a-il^nia0
?* Oração de cra >eus /uer /ue todos os ho'ens se+a' curados& /ue se+a' saud3(eis de corpo& 'ente e esp#rito0 A o-ra da sal(a!o realizada na ai2!o& Morte e Ressurrei!o de Jesus )oi para /ue o ho'e' )osse sal(o& curado& e' todas as 3reas de sua (ida0 O perd!o& /ue é a cha(e da cura& atin*e a raiz de (3rias en)er'idades& por isso& u'a -oa con)iss!o 6cura espiritual pelo perd!o dos pecados7 pode li-ertar u'a pessoa de trau'as e'ocionais ou ser causa de cura de al*u'a doena )#sica0 Jesus pre*a(a e cura(a0 A un!o 'essi
Orar pelos doentes )oi 'andato de Jesus0 ara isso& a )é é u' re/uisito i'portante: é preciso acreditar /ue Jesus cura ho+e& co'o cura(a na aliléia e na Judéia0 Te2tos: Mt 1Q& 1BD Mt & BD Mt & 1@D Mt Q& .GD Mc & .0 Antes de orar por al*ué'& é necess3rio perdoar a todos0 Te'4se (isto e e2peri'entado na Reno(a!o "aris'3tica o poder de >eus operando nas pessoas& curando e li-ertando0 CSinais e prod#*ios aco'panhar!o a/ueles /ue cr=e' 6c)0 Mc 1& 1G70 Todos os /ue cr=e' s!o& portanto& canais da *raa de >eus para os ir'!os0
* #o"clsão S!o 'uitas as )or'as de ora!o& todas elas necess3rias ao cresci'ento espiritual do )iel0 5o entanto& é o 'es'o Esp#rito /ue 'o(e o orante no 'o'ento certo& para /ue este rece-a e (i(a a *raa de u'a ca'inhada de ora!o e' -usca da santidade0
RESUMO ) I"+rodção O Esp#rito Santo indica o o-+eti(o da ora!o P o Mestre interior da ora!o crist! 5os ensina a orar nWEle e por Ele A ora!o pode acontecer de di(ersas )or'as0
,) Oração de lo8or @ E2pri'e u'a rela!o )unda'ental co' >eus @ Reconhece os atri-utos de >eus @ O /ue Ele é: Onisciente& Onipotente& Onipresente 4 "o' os Sal'os -) Oração de ação de 9raças 4 é u'a e2press!o de hu'ildade pessoal& re(er=ncia e respeito 4 é ter u' cora!o a*radecido co' si'plicidade 0) Oração Adoração 4 reconhece >eus co'o seu criador @ sil=ncio respeitoso diante de >eus 4 reconhece /ue >eus é Senhor& ai& "riador& Sal(ador 4 ? Sant#ssi'a Trindade A adora!o pode ser )eita por *estos ou esp#rito e (erdade0 Jo F&.B
1) Oração em l:"9as 4 é u'a ora!o /ue d3 )rutos pela a!o do Esp#rito Santo 4 nasce das pro)undezas de >eus e se e2pressa e' C*e'idos ine)3(eis 6R' &.7 4 o orante e'presta sua (oz ao Esp#rito Santo /ue lhe d3 to' e )or'a O c
4 conhecer a (oz do Senhor 6Jo!o 1&.G7 4 )icar na sua presena e' adora!o 4 dei2ar a 'ente li(re
6) Oração de seus por u'a necessidade pessoal ou co'unit3ria 6T* F&.7 4 apresentar suas preocupa8es 6Mt G&G41.7 4 pedir co' 'uita sinceridade 6Mt .&BQ7 =) Oração de e"+re9a Sal'o B&@ % CEntre*a teu ca'inho ao Senhor& con)ia nWEle e Ele a*ir30 A ora!o de entre*a i'plica e' esta-elecer u' co'pro'isso co' o Senhor& o-ser(ando os (er-os0 Entrega % ato
despo+a'ento diante do Senhor& decis!o de)inida e espec#)ica 4 Jesus na
cruz0 Lc .B&F Confia % posi!o de)inida de )é 4 )unda'entada na pala(ra %gir' % >eus to'a iniciati(a e a*e0
>) Oração I"+ercessão 4 interceder é pedir a >eus por outras pessoas ou situa8es0 "l 1&Q e T* @&1 4 a intercess!o le(a ? consola!o do cora!o de >eus& e2i*e insist=ncia e perse(erana0 4 o intercessor é u' inter'edi3rio +unto a >eus E*emplos +í+licos: n 1&.B4BB %
intercessor de A-ra!o por Sodo'a E2 B.&1141F % Moisés pelos israelitas >n Q&141Q % >aniel pela li-erta!o do seu po(o da ,a-il^nia
?) Oração de #ra 4 O perd!o é a cha(e da cura& atin*e ra#zes pro)undas A cura acontece: no esp#rito pelo perd!o dos pecados no corpo pela cura )#sica na 'ente e nas e'o8es pela cura interior Jesus pre*a(a e cura(a % O a'or de >eus passa atra(és de n9s para curar Miss!o con)erida aos ap9stolos 6Mc 1& 1@417 Ho+e aos /ue cr=e' 6Mc 1& 1G7
#o"clsão S!o 'uitas as )or'as de ora!o& todas s!o necess3rias ao cresci'ento espiritual de cada u'0
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#AP$TU%O I3 ORAÇÃO PESSOA% * #o"cei+o A ora!o pessoal )or'al é u' 'o'ento de inti'idade entre a pessoa e >eus& u' di3lo*o sincero do )ilho en/uanto pessoa para o ai /ue é essencial'ente a'or0 Toda a (ida do orante est3 e'penhada e' sua rela!o co' o Senhor0 5a ora!o pessoal& ele se apresenta diaria'ente a >eus& caracterizando a rela!o de duas pessoas /ue se a'a' e /ue necessita' de 'o'entos Ca s9s0 A ora!o pessoal ta'-é' se caracteriza pela espontaneidade& no sentido de ser o 'o'ento espec#)ico e' /ue a pessoa se coloca na presena do Senhor& para ai partilhar a sua (ida e entender o plano de >eus para si 'es'o0 ortanto& n!o é C)azer ora8es& 'as crescer nu' relaciona'ento de inti'idade co' o Senhor0 A ora!o do Tero ou lit;r*ica n!o caracteriza a ora!o pessoal& e'-ora nela possa in)luenciar0 CEste encontro de(e ser total'ente conduzido pelo Esp#rito de >eus& /ue ora inspirar3 u' desa-a)o #nti'o& ora inspirar3 u' dese+o de 'ani)estar a'or e *ratid!o a >eus& ora e2por3 ao Senhor as pr9prias 'isérias e )ra/uezas& re(elar3 as pr9prias penas& suplicar3 au2#lio& apresentar3 seus prop9sitos& ora ro'per3 u' sil=ncio de escuta& outros de adora!o& de =2tase diante da in)inita -ondade e 'iseric9rdia& ora ser3 i'pulsionado a derra'ar l3*ri'as de pro)undo arrependi'ento por ter o)endido u' >eus /ue é s9 a'or e -ondade& ora perce-er3 as inspira8es e 'o8es da *raa& atra(és das /uais o Senhor lhe )ala& re(ela4lhe seus 'istérios& o atrai a si& i'pele4o ao -e'0 Assi' esse di3lo*o ser3 alternado co' pausas de sil=ncio& de 'edita!o& de adora!o e ora!o (ocal co' *rande de(o!o0 .
,* #arac+er:s+icas elo 'enos tr=s coisas caracteriza' a ora!o pessoal e de(e' ser le(adas e' conta por a/ueles /ue /uere' crescer no relaciona'ento co' >eus: a "empo reservado
ue' dese+a entrar na inti'idade di(ina de(e sa-er reser(ar no seu dia u' -o' te'po para orar& )icando a s9s co' o Senhor0 Esse te'po pode ser escolhido dentro de u' plane+a'ento pessoal& de acordo co' os a)azeres de cada u'0 O i'portante é /ue ele e2ista e se+a -e' apro(eitado0 CP (erdade /ue o ho'e' pode a /ual/uer instante do dia& p^r4se e' contato co' >eus& 'as é preciso colocar todo o seu ser na ora!o e& por isso con(é' retir34lo de (ez e' /uando das suas ocupa8es ha-ituais para 'er*ulh34lo neste cli'a do so-renatural0.Q P co'u' se reco'endar Cu'a hora co'o sendo o te'po su)iciente e ideal para a ora!o pessoal di3ria0 $sso te' u' certo respaldo e' Mt .& F0 oré'& di)icil'ente al*ué' /ue est3 iniciando a (ida de ora!o conse*uir3 rezar sozinho durante u'a hora ininterrupta'ente0 Assi'& o iniciante de(e co'ear co' per#odos 'enores e au'ent34 los *radati(a e pro*ressi(a'ente& na 'edida e' /ue a ora!o pessoal )or se tornando h3-ito0 C>e(e'os pois& nos disciplinar'os para esse te'po& escolhendo a 'elhor hora do nosso dia& para n!o dar'os a >eus so'ente o nosso cansao e a nossa pressaD .
0 "E5TRO >E ORMAO SHALOM& % oração& p00 .Q 0 $-id0& p0G0
1Q
'arcando4o e reser(ando4o& para /ue possa'os criar u' espao do nosso dia dedicado a >eus 600070 >iz Santa Teresa: IO te'po da ora!o +3 n!o 'ais 'e pertence0 B + idelidade
ual/uer /ue se+a o te'po escolhido e reser(ado& o 'ais i'portante é ser )iel a ele0 A /ue' é )iel no pouco& o Senhor con)ia 'ais 6c)0 Mt .@& .170 Sur*ir!o& co' certeza& 'uitas ad(ersidades& 'as é necess3rio orar se'pre 6c)0 Lc 1& 1470 ue' /uer crescer na (ida de co'unh!o co' o Senhor ter3 /ue se es)orar para cu'prir o co'pro'isso )ir'ado co' ele& assi' co'o o )az co' tudo o /ue +ul*a i'portante para si0 A (ida de ora!o e2i*e u' pouco de disciplina0 >i)icil'ente u'a pessoa indisciplinada se 'anter3 )iel ? ora!o pessoal0 CAssi'& eu di*o a Ele: IV9s sois i'portante para 'i'0 Meu relaciona'ento con(osco é a coisa 'ais i'portante da 'inha (ida 600070 Tal(ez eu tenha /ue )icar se' u'a re)ei!o para poder ter esse encontro 4& 'as estar con(osco si*ni)ica 'ais para 'i' do /ue co'er ou dor'ir0 5!o /uero colocar nada e' (osso lu*ar& ne' antes de (9s e' 'eu cora!o0 B1 c &erseverança
Mes'o /ue sur+a' di)iculdades co'o: distra8es& pre*uia& preocupa8es& pro-le'as pessoais& 'uitos a)azeres& lu*ar inade/uado& entre outros& é necess3rio perse(erar na ora!o& insistir e' per'anecer tendo ora!o pessoal na (ida0 A perse(erana *era a inti'idade0 S!o 'uitos os )rutos da ora!o pessoal0 5u'a pala(ra& a pessoa (ai passando por u' processo de con(ers!o cont#nuo0 5esse sentido& a ora!o é pro*ressi(a& sendo ele'ento )unda'ental no processo de )or'a!o da pessoa e' rela!o a si 'es'o& a >eus& aos outros e ?s coisas0 5!o é poss#(el classi)icar de aut=ntica u'a (ida de ora!o /ue n!o produza )rutos de con(ers!o e (ida no(a: C000 o )ruto do Esp#rito é caridade& ale*ria& paz& paci=ncia& a)a-ilidade& -ondade& )idelidade& -randura& te'perana0 "ontra essas coisas n!o h3 lei 6l @& ..4.B70
-* 7ormas di5ere"+es de orar CA raz!o principal da di*nidade hu'ana consiste na (oca!o do ho'e' para a co'unh!o co' >eus0 J3 desde sua ori*e' o ho'e' é con(idado para o di3lo*o co' >eus0 B. 5a co'unica!o co' >eus& a iniciati(a é se'pre dEle0 P Ele /ue' con(ida& 'es'o /uando o ho'e' n!o perce-e0 O )iel diri*e4se a Ele& 'as é Ele /ue' coloca o dese+o e a *raa da ora!o0 Esta co'unica!o co' >eus é a ora!o0 A ora!o inclui a co'unica!o co' >eus e' suas tr=s essoas: ai& ilho e Esp#rito Santo0 Ta'-é' co' Maria& os an+os e os santos /ue est!o co' >eus no céu0 A ora!o pessoal é u'a necessidade natural do )iel& tanto /uanto o co'er e o respirar0 or isso& esta co'unica!o co' >eus de(e ser al*o natural e relati(a'ente a*rad3(el0
-** Oração 8ocal B
0 $-id0& p0 0 B1 0 RE5OVAO "AR$SMT$"A "ATL$"A& .ração pessoal & p0 1F0 B. 0 "O5"L$O E"UMN5$"O VAT$"A5O $$& /audium et !pes & n0 1Q
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A ora!o (ocal é a ora!o /ue se )az co' pala(ras0 Ela responde a u'a e2i*=ncia da natureza hu'ana0 O ho'e' é corpo e esp#rito e e2peri'enta a necessidade de e2pressar e2terior'ente seus senti'entos0
-*,* Oração me"+al "o'o ora!o 'ental& pode' ser destacadas a 'edita!o e a conte'pla!o0 A 'edita!o é u' e2erc#cio da 'ente /ue procura co'preender a (ida crist! e responder ao /ue >eus pede0 H3 'uitos 'étodos de 'edita!o0 eral'ente se 'edita co' a a+uda de al*u' li(ro espiritual& especial'ente da Sa*rada Escritura& so-retudo dos e(an*elhos0 ode'os 'editar ta'-é' nos 'istérios do Ros3rio0 5a 'edita!o usa4se o pensa'ento& a i'a*ina!o& os senti'entos e as e'o8es0 ara /ue a 'edita!o se+a ora!o& precisa4se estar diante do Senhor& procurando )azer a Sua (ontade0 E2iste peri*o de distra!o e de di(a*a!o0 Mas é necess3rio ir adiante e le(ar a ora!o ao cora!o& até o conheci'ento e ? e2peri=ncia do a'or de Jesus e ? uni!o co' Ele0 Ent!o& a ora!o passa a ser conte'pla!o0 A conte'pla!o é 'ais ora!o do cora!o do /ue da 'ente0 A conte'pla!o é ocupar a al'a co' a inten!o de pensar e' >eus e de considerar seus di(inos atri-utos ou os 'istérios da )é0 5!o se )az conte'pla!o /uando so-ra te'po& 'as /uando se reser(a u' te'po para o Senhor0 5!o é se'pre /ue se pode 'editar& 'as pode4se entrar e' conte'pla!o independente'ente das condi8es de sa;de& tra-alho ou a)eti(idade0
0* As!ec+os !r+icos da 8ida de oração 0** O l9ar 5!o e2iste u' lu*ar deter'inado para a ora!o0 O 'elhor lu*ar é a/uele e' /ue a pessoa se sente li(re e ? (ontade para estar na presena de >eus0 BB Reco'enda4se u' lu*ar pri(ati(o& n!o 'uito e2posto& para /ue o orante possa desen(ol(er seu 'o'ento co' o Senhor se' interrup8es ou constran*i'entos0 Jesus che*ou a )alar do /uarto 6c)0 Mt & 70 Os Atos dos Ap9stolos traze' edro su-indo ao Cterrao de ci'a para )azer sua ora!o 6c)0 1& Q70 oré'& pode4se rezar e' /ual/uer lu*ar& desde /ue ele se+a ade/uado ? ora!o0 Code ser na pr9pria casa: no /uarto& na (aranda& no +ardi'& nu'a capela ou nu'a $*re+aD pouco i'porta onde 600070 O /ue se torna 'ais i'portante é /ue a al'a este+a total'ente atenta a >eus& se' se dispersar pela i'pertin=ncia dos ru#dos& sensa8es& distra8es e pensa'entos i'portunos0BF Jesus costu'a(a retirar4se para lu*ares er'os e )azer sua ora!o 6c)0 Mt F& 14.D 1F& ..4.BD .& B70 O orante precisa de u' lu*ar /ue )a(orea sua inti'idade co' >eus& onde n!o )i/ue e2posto a distra8es ou inter)er=ncias0 P poss#(el ter& e' casa& o Ccantinho da ora!o0
0*,* Ambie"+ação P se'pre -o' criar u' a'-iente prop#cio ? ora!o& ordenado ? car3ter& )a(orecedor de u' encontro i'portante0 5in*ué' *osta de rece-er pessoas co' a casa -a*unada ou e' a'-ientes i'pr9prios0 ara cada encontro& u' tipo de a'-ienta!o0 BB
0 ")0 "E5TRO >E ORMAO SHALOM& % oração& p0 0 BF 0 $-id0& p0 0
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>o 'es'o 'odo& o encontro co' o Senhor de(e se dar e' lu*ar preparado para tal 6c)0 Mc 1F& 1.4170 A utiliza!o de o-+etos de(ocionais 6i'a*ens& cruci)i2os& etc7 é -astante salutar0 >e /ual/uer )or'a& u' a'-iente -e' preparado % co'o e' outras situa8es da (ida % )acilita a introdu!o na ora!o& -e' co'o o seu desenrolar0 CSe (oc= orar e' seu /uarto ou e' sua casa& poder3 acender u'a (ela& ou usar u' #cone& ou u'a esta'pa& ou ainda u'a i'a*e' para a+udar o conte2to da ora!o e )i2ar sua aten!o no Senhor 0B@
0*-* 'orrio "o'o dito& cada u' de(e ser escolher o 'elhor hor3rio& con)or'e as ati(idades di3rias0 P -astante to'ar cuidado para n!o dar ao Senhor o te'po 'ais cansado e di)#cil0 A (ida de ora!o de(e ser le(ada a sério e n!o tratada co'o al*o supér)luo& para ser praticada se so-rar te'po0
0*0* Pos+ra O corpo coopera co' a ora!o& na 'edida e' /ue e2pressa atitudes do cora!o0 O corpo % /ue ta'-é' é pessoa % ora +unto& e2pressando os di(ersos senti'entos de lou(or& s;plica& intercess!o& canto& entre outros0 ode4se rezar sentado& de pé& a+oelhado& prostrado ou 'es'o alternando (3rias posi8es& de acordo co' o esp#rito da ora!o0 Os -raos er*uidos s!o sinal de lou(or e -endi!o a >eus0 >e(e4se e(itar& contudo& posi8es de'asiada'ente c^'odas& /ue )a(orece' o sono e a ti-ieza0
0*1* (irio es!iri+al Anotar as inspira8es de >eus na ora!o pessoal é de *rande a+uda na ca'inhada espiritual0 P u' passo )unda'ental para iniciar u'a e2peri=ncia e' ora!o /ue continuar3 )uncionando0 Alé' disso& é u'a )onte de incenti(o para o )uturo0 Anotar ta'-é' os te2tos -#-licos utilizados durante a ora!o e o discerni'ento /ue te(e na/uele 'o'ento0 Anotar as pro)ecias pessoais& /ue s!o inspira8es de >eus para edi)icar o orante e incenti(34lo na 'iss!o0 E' te'pos de aridez& o di3rio espiritual ser(e co'o u'a linha de orienta!o dada pelo Esp#rito Santo& apoiando& ensinando& 'ostrando o ca'inho0
1* (i5icldades "a oração Al*uns e'pecilhos pode' pre+udicar a ora!o& co'o por e2e'plo& o pecado0 O >e'^nio procura -lo/uear e supri'ir a (ida de ora!o dos crist!os0 or isso a ora!o é 'uitas (ezes u'a -atalha espiritual& na /ual& atra(és da hu'ildade& arrependi'ento e con)iana e' >eus& o )iel torna4se instru'ento do Esp#rito Santo para a (it9ria de >eus0 CEis /ue nasci na culpa& 'inha '!e conce-eu4'e no pecado 6Sl @& G70 O )iel peca 'uitas (ezes0 recisa se conscientizar do seu pecado& arrepender4se e pedir perd!o0 >a 'es'a )or'a& precisa perdoar ?/ueles /ue o o)endera'0 A )alta de perd!o é u' dos 'aiores -lo/ueios ? ora!o0 Jesus re)eriu4se a isto no Ser'!o da Montanha: CSe est3s& portanto& para )azer a tua o)erta diante do altar e te le'-rares de /ue teu ir'!o te' al*u'a coisa contra ti& dei2a l3 a tua o)erta diante do altar e (ai pri'eiro reconciliar4te co' teu ir'!oD s9 ent!o (e' )azer a tua o)erta 6Mt @& .B4.F70 B@
0 RE5OVAO "AR$SMT$"A "ATL$"A& .ração pessoal & p01G0
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E' outra ocasi!o& Jesus rea)ir'ou a necessidade de reconcilia!o: CE /uando (os puserdes de pé para orar& perdoai& se ti(erdes al*u' ressenti'ento contra al*ué'& para /ue ta'-é' (osso ai& /ue est3 nos céus& (os perdoe os (ossos pecados 6Mc 11& .@70 E2iste' -arreiras ? ora!o /ue pode' e de(e' ser (encidas na )é e na perse(erana0 A incredulidade é u'a delas0 Se' acreditar no poder de >eus e na a!o do Esp#rito& a pessoa ter3 u'a ora!o )raca e se' )ruto0 A incredulidade le(a a racionalizar a a!o de >eus0 oi ta'-é' a causa de Jesus ter )eito t!o poucos 'ila*res e' 5azaré 6c)0 Mt 1B& @B4@70 As distra8es ta'-é' pertur-a' a ora!o: pensa'entos so-re pessoas e )atos& preocupa8es& entre outras0 O orante de(e entre*ar tudo ao Senhor e per'itir /ue os i'pulsos e inspira8es do Esp#rito Santo indi/ue' /ue ca'inhos trilhar para (encer os li'ites de sua (ida de ora!o0 oré'& é necess3rio perse(erar e es)orar4se por disciplinar a (ida espiritual& o-tendo dela o 'elhor poss#(el0 5!o desani'ar0 Jesus é o centro da ora!o0 edir ao Esp#rito Santo /ue )aa (er as -arreiras e di)iculdades ? ora!o& para colocar tudo aos pés de Jesus0 O Esp#rito Santo encontrar3 -arreiras para a*ir li(re'ente& se o orante esti(er preso a dinheiro& pessoas& interesses pessoais e n!o /uiser a-rir '!o de seus ape*os0 Os ape*os desordenados pode' ser )acil'ente detectados& pois a)asta' do Senhor0 H3 ta'-é' te'pos e' /ue o orante passa por aridez na ora!o0 5!o sente *ozo ne' na ora!o& ne' na ala(raD n!o sente (ontade de orarD n!o escuta 'ais a (oz do Senhor ne' suas inspira8esD te' a i'press!o de /ue a ora!o é in;til e ine)icaz0 S!o per#odos de *rande *raa& /uando o Senhor tira toda a consola!o para /ue o )iel (i(a na )é0 Ele est3 sendo pro(ado para crescer na )é e na *raa& puri)icado e' seus senti'entos interiores para /ue se+a 'ais a)inado ?s 'o8es do Esp#rito0 Cortanto& a aridez e a secura na ora!o n!o é sinal de re*ress!o& 'as de cresci'entoD n!o é perda da inti'idade& 'as ca'inho para a 'aturidade 600070 Entendido no conte2to da rela!o de >eus co' o ho'e'& dentro de u' processo )or'ati(o& é assi' /ue >eus )az a(anar: pela aridez& /ue é fase seguinte& pro*resso no ca'inho da espiritualidade e& so-retudo& pro(a de )é e con)iana0 B P necess3rio continuar orando& 'es'o se' nada sentir& co' toda a con)iana& nu'a )é e2pectante& até o dia e' /ue o Senhor se 'ani)estar outra (ez& para consola!o e )ortaleci'ento da (ida espiritual0 or )i'& é preciso le'-rar /ue a incoer=ncia en)ra/uece o esp#rito0 or e2e'plo& participar de con(ersas )r#(olas& 'entir& dei2ar4se en(ol(er pela 'entalidade a'oral dos pro*ra'as de tele(is!o& dos conceitos contr3rios ? ala(ra de >eusD (i(er no e*o#s'o& de cora!o )echado ?s necessidades dos outros& na indi)erena ao ir'!o0 A (ida do crist!o precisa estar de acordo co' a/uilo /ue ele pro)essa0 P preciso estar li*ado ao Senhor& se' se dei2ar en(ol(er pela 'entalidade do 'undo0
;* O BeBm O +e+u' )azia parte do de(er reli*ioso dos +udeus no te'po de "risto0 oi praticado continua'ente desde o te'po de Moisés0 Tanto os )ariseus co'o os disc#pulos de Jo!o +e+ua(a' 6c)0 Mc .& 170 O po(o )icou surpreso /uando (iu /ue os disc#pulos de Jesus n!o +e+ua(a'0 Ao per*untar a raz!o& Jesus e2plicou /ue en/uanto Ele esti(esse presente& eles n!o +e+uaria'0 Mas& /ue (iria o te'po e' /ue o noi(o lhes seria tirado e& na/uele dia& eles ha(eria' de +e+uar 6c)0 Mc .& 1Q4.70 Esse te'po é a*ora: te'po e' /ue Co noi(o )oi tirado0 A decis!o de +e+uar 6co'o de orar7 de(e ser to'ada co' pureza de inten!o& li(re de /ual/uer or*ulho 6c)0 B
0 Ronaldo José de SOUSA& ®ador ungido& p0 B0
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Lc 1& Q41F70 uando Jesus e2plicou a seus disc#pulos por /ue eles n!o )ora' capazes de li-ertar u' rapaz da possess!o dia-9lica& atri-uiu u' poder especial ao +e+u' 6Mt 1G& .c70 uando )oi le(ado ao deserto pelo Esp#rito Santo& Jesus n!o co'eu durante F dias0 E' outras pala(ras& Jesus +e+uou antes de iniciar seu 'inistério 6c)0 Lc F& 14.70 O +e+u' )acilita o arrependi'ento e a con(ers!o& 'as n!o é u' )i' e' si 'es'o0 "o'o resultado do +e+u'& o orante )az a e2peri=ncia da )ra/ueza& conhecendo 'ais a (erdade so-re si 'es'o e so-re as coisas de 'aneira no(a0 Aprende a n!o ser auto4su)iciente e te' a certeza de /ue necessita de >eus0 O +e+u' a+uda a crescer na ora!o0
6* #o"clsão A ora!o pessoal é u' dos 'eios 'ais e)icazes de cresci'ento espiritual0 E2iste' )or'as di)erentes de rezar& 'as& essencial'ente& de(e4se ter te'po reser(ado para tal e a ele ser )iel0 Ta'-é' a perse(erana e o +e+u' s!o i'portantes0 A perse(erana a+uda a (encer as di)iculdades da ora!o0 P preciso& por )i'& a*ir co' coer=ncia )rente a al*uns aspectos pr3ticos da (ida de ora!o& co'o: o lu*ar& a a'-ienta!o& o hor3rio& a postura e o di3rio espiritual0
RESUMO ) #o"cei+o A ora!o pessoal é: u' 'o'ento de inti'idade co' >eus& u' di3lo*o sincero essencial de a'or& u' encontro espont
,) #arac+er:s+icas !ara m crescime"+o a tempo reservado
4 de(e4se separar no seu dia u' -o' te'po para )icar a s9s co' o Senhor 4 escolher a 'elhor hora para isto + fidelidade
4 /ual/uer /ue se+a o te'po escolhido ser )iel a ele 6Mt .@&.17 c perseverança
4 'es'o /ue sur+a' di)iculdades& pre*uia& distra8es é necess3rio perse(erar0
-) 7ormas di5ere"+es de orar 4 desde sua ori*e' o ho'e' é con(idado para o di3lo*o co' >eus 4 a ora!o pessoal é u'a necessidade natural do )iel
-*@ Oração 8ocal % é a ora!o /ue se )az co' pala(ras %necessidade de se e2pressar -*,4 Oração me"+al % 0editação 4 e2erc#cio da 'ente0 Lc @&1
4 co' a a+uda de al*u' te2to espiritual .F
4 ou co' o pensa'ento& a i'a*ina!o Contemplação 4 ora!o co' o cora!o 6Lc 1&FQ7 4 ocupa a al'a co' a inten!o de pensar e' >eus e seus atri-utos
0) As!ec+os !r+icos da 8ida de oração 0*@O l9ar& 4 é a/uele e' /ue a pessoa se sente ? (ontade e li(re para estar na presena de >eus 4 de(e ser u' lu*ar pri(ati(o 4 se poss#(el ter o seu Ccantinho de ora!o0 0*,@Ambie"+ação 4 "riar u' a'-iente acolhedor& a*rad3(el e prop#cio0 0*-@'orrio 4 respeitar o hor3rio diaria'ente 0*0@Pos+ra 4 escolher a 'elhor posi!o& na /ual ter3 'aior li-erdade de ora!o0 0*1@(irio es!iri+al 4 anotar diaria'ente as inspira8es do Senhor 4 anotar os pedidos )eitos ao Senhor e as suas respostas 4 no te'po de aridez o di3rio espiritual ser(e co'o u'a orienta!o apoiando e 'ostrando o ca'inho0 1) (i5icldades "a oração Empecilhos 1ue pre)udicam a oração
4 o pecado& por onde o de'^nio procura -lo/uear a a!o de >eus 6Sl @& G70 4 necessidade de reconcilia!o 6Mc 11&.@70 4 incredulidade& n!o acreditar )iel'ente no poder de >eus0 4 aridez& n!o ter (ontade de orar& é 'o'ento de cresci'ento0
;) O JeBm& T!o necess3rio /uanto co'o a ora!o P a ora!o do corpo O +e+u' )acilita o arrependi'ento e a con(ers!o A+uda a crescer na ora!o
6) #o"clsão A ora!o pessoal é u' dos 'eios 'ais e)icazes de cresci'ento espiritual0 Aspectos pr3ticos: o lu*ar& a a'-ienta!o& o hor3rio& a postura e o di3rio espiritual0
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#AP$TU%O 3 A ORA#ÃO (E JESUS * Jess e"si"a a orar Jesus co'eou seu 'inistério co' ora!o: orou e +e+uou durante F dias 6c)0 Lc F& 14.70 Sua (ida este(e i'ersa e' ora!o& isto é& (i(eu unido ao ai durante toda a sua e2ist=ncia terrestre0 Os e(an*elhos 'ostra' as pala(ras co' /ue Jesus se diri*ia ao ai e en)atiza' sua (ida de ora!o: a7 Mt 1F&.B 4 Ceito isso& su-iu ? 'ontanha para orar na solid!o0 E& che*ando a noite& esta(a l3 sozinho0 -7 Mt .&B % CRetirou4se Jesus co' eles para u' lu*ar cha'ado ets='ani e disse4 lhes: IAssentai4(os a/ui& en/uanto (ou ali orar0 c7 Mc 1&B@ % C>e 'anh!& tendo4se le(antado 'uito antes do a'anhecer& ele saiu e )oi para u' lu*ar deserto& e ali se p^s e' ora!o0 d7 Mc & F % CE despedido /ue )oi o po(o& retirou4se ao 'onte para orar0 e7 Mc 1F& B@ % CAdiantando4se al*uns passos& prostrou4se co' a )ace por terra e ora(a /ue& se )osse poss#(el& passasse dele a/uela hora0 )7 Lc B&.1 % Cuando todo o po(o ia sendo -atizado& ta'-é' Jesus o )oi0 E estando ele a orar& o céu se a-riu0 *7 Lc @&1 % CMas& ele costu'a(a retirar4se a lu*ares solit3rios para orar0 h7 Lc Q&.4.Q % CJesus to'ou consi*o a edro& a Tia*o e a Jo!o& e su-iu ao 'onte para orar0 En/uanto ora(a& trans)or'ou4se o seu rosto e as suas (estes tornara'4se resplandecentes de -rancura0 Ys (ezes& os e(an*elhos transcre(e' as pala(ras co' /ue Jesus ora(a: a7 Lc 1&.1 % Cai& Senhor do céu e da terra& eu te dou *raas por/ue escondeste estas coisas aos s3-ios e inteli*entes e as re(elaste aos pe/ueninos0 Si'& ai& -endi*o4te por/ue assi' )oi do teu a*rado0 -7 Lc .B&F % Cai& nas tuas '!os entre*o o 'eu esp#rito0 c7 Jo 11&F14F. % Cai& rendo4te *raas& por/ue 'e ou(iste0 Eu -e' sei /ue se'pre 'e ou(es& 'as )alo assi' por causa do po(o /ue est3 e' roda& para /ue creia' /ue tu 'e en(iaste0 Especial'ente a ora!o de Jesus pela unidade de sua $*re+a: Jo 1G& .4.1 % C5!o ro*o so'ente por eles& 'as ta'-é' por a/ueles /ue por sua pala(ra h!o de crer e' 'i'0 ara /ue todos se+a' u'& assi' co'o Tu& ai& est3s e' 'i' e eu e' ti& para /ue ta'-é' eles este+a' e' n9s e o 'undo creia /ue tu 'e en(iaste0 U' dos aspectos i'portantes nas ora8es de Jesus é sua rela!o co' o Esp#rito Santo0 Se*undo Lucas& depois de ser -atizado& Jesus p^s4se a orarD )oi ent!o /ue se a-rira' os céus e so-re Ele desceu o Esp#rito Santo 6c)0 Lc B& .14..70 So- a a!o do Esp#rito Santo& Jesus )oi le(ado ao deserto& onde orou e +e+uou por F dias e& depois& )oi ? sina*o*a de 5azaré& onde con)ir'ou sua 'iss!o& lendo a passa*e' de $sa#as 1 6c)0 Lc F& 14B70 E' seus ensina'entos aos disc#pulos& Jesus ani'ou4os a pedir& -uscar e cla'ar ao ai0 ois& o ai do "éu dar3 o Esp#rito Santo a /ue' o pedir 6c)0 Lc 11& 1B70 Jesus torna4se u' intercessor diante do ai: CEu ro*arei ao ai e ele (os dar3 outro ar3clito 6Jo 1F&170 Outras re)er=ncias de Jesus a respeito da ora!o: .
a7 ois o ai -usca adoradores e' Esp#rito e e' Verdade 6c)0 Jo F&.14.F70 -7 Mt & @4 4 Cuando orardes& n!o )aais co'o os hip9critas& /ue *osta' de orar de pé nas sina*o*as e nas es/uinas das ruas& para sere' (istos pelos ho'ens0 E' (erdade (os di*o: +3 rece-era' sua reco'pensa0 uando orares& entra no teu /uarto& )echa a porta e ora ao teu ai e' se*redoD e teu ai /ue (= nu' lu*ar oculto& reco'pensar4te430 5esse se*undo te2to& Jesus cha'a a aten!o para /ue a ora!o n!o se+a usada co'o u' 'eio de (an*l9ria0 E' se*uida& Jesus se diri*e a cada u'& )alando& na se*unda pessoa do sin*ular& so-re a inti'idade co' o ai& a i'port
,* O Pai Nosso CU' dia& nu' certo lu*ar& esta(a Jesus a rezar0 Ter'inando a ora!o& disse4lhe u' de seus disc#pulos: ISenhor& ensina4nos a rezar& co'o ta'-é' Jo!o ensinou a seus disc#pulos 6Lc 11&170 oi e' resposta a este pedido /ue o Senhor con)iou a seus disc#pulos e ? sua $*re+a a ora!o crist! )unda'ental: o ai 5osso0 S!o Lucas traz u' te2to -re(e 6de cinco pedidos7D S!o Mateus& u'a (ers!o 'ais desen(ol(ida 6sete pedidos70 A tradi!o lit;r*ica da $*re+a conser(ou o te2to de S!o Mateus: Pai "osso .e es+ais "os c/sC Sa"+i5icado seBa o 8osso "omeD 8e"4a a "s o 8osso rei"oC seBa 5ei+a a 8ossa 8o"+adeC assim "a +erra como "o c/D o !ão "osso de cada dia "os dai 4oBeD !erdoai@"os as "ossas o5e"sasC assim como "s !erdoamos a .em "os +em o5e"didoD e "ão "os deiFeis cair em +e"+ação mas li8rai@"os do mal* O uso lit;r*ico conclui a Ora!o do Senhor co' u'a do2olo*ia: Cois (osso é o poder e a *l9ria para se'pre0 CA ora!o do'inical é real'ente o resu'o de todo o E(an*elho0 >epois de ter le*ado esta )9r'ula de ora!o& o Senhor acrescentou: Cedi e (os ser3 dado 6Lc 11& Q70 "on(é' e2a'inar o ai 5osso e' suas partes0
,** Pai Nosso .e es+ais "os #/sH ode4se in(ocar a >eus co'o Cai por/ue Ele )oi re(elado por seu ilho Jesus e seu Esp#rito no4lo d3 a conhecer0 A/uilo /ue o ho'e' n!o pode conce-er ne' pode' as )oras an*élicas entre(er 4 a rela!o pessoal do ilho co' o ai 4 eis /ue o Esp#rito do ilho d3 a participar aos /ue cr=e' /ue Jesus é o "risto0 U' cora!o hu'ilde e con)iante& /ue )az Ctornar4nos crianas 6c)0 Mt 1& B7 é a atitude /ue de(e ter todo a/uele /ue se diri*e ao ai0
.G
,*,* Sa"+i5icado seBa o 3osso NomeH Reconhecer co'o santo e adorar o Senhor0 lori)icar a >eus na (ida& nas atitudes& na )idelidade a Ele0 Santi)icar o no'e de >eus si*ni)ica ta'-é' ser santo a seus olhos& re)letindo a sua santidade0
,*-* 3e"4a a "s o 3osso Rei"oH O Reino de >eus )oi co'unicado aos ho'ens /uando Jesus se encarnou e Cha-itou entre n9s 6c)0 Jo 1& 1FD Mc 1& 1F41@70 O Reino de >eus continua na $*re+a atra(és do Esp#rito Santo /ue )oi derra'ado no entecostes e continua sendo derra'ado e' todos os /ue cr=e'0 O Reino de >eus (ai sendo realizado no 'undo atra(és da e(an*eliza!o de todos os po(os até a (inda de)initi(a do Reino no )inal dos te'pos0 A ora!o de Jesus trata da (inda )inal do Reino de >eus 'ediante o retorno de "risto0
,*0* SeBa 5ei+a a 3ossa 3o"+ade assim "a Terra como "o #/H P (ontade do ai C/ue todos os ho'ens se+a' sal(os e che*ue' ao conheci'ento da (erdade 61 T' .& B4F70 E' Jesus& a (ontade do ai )oi realizada plena'ente0 Jesus Cse entre*ou a si 'es'o pelos nossos pecados se*undo a (ontade de >eus 6l 1& F70 ela ora!o& o crist!o pode Cdiscernir /ual é a (ontade de >eus 6c)0 R' 1.& .D E) @& 1G7 e o-ter Ca perse(erana de cu'pri4la 6c)0 H- 1& B70 Jesus ensina a entrar no Reino dos "éus n!o por pala(ras& 'as Cpraticando a (ontade de 'eu ai /ue est3 nos céus 6c)0 Mt G& .170
,*1* O Pão "osso de cada dia "os dai 4oBeH O p!o nosso 4 O ai& /ue d3 a (ida& n!o pode dei2ar de dar o ali'ento necess3rio ? (ida& todos os -ens 'ateriais e espirituais0 5o Ser'!o da Montanha Jesus insiste nesta con)iana )ilial /ue coopera co' a pro(id=ncia do ai0 Aos /ue procura' o Reino e a +ustia de >eus& e' pri'eiro lu*ar e' suas (idas& Ele pro'ete dar tudo por acrésci'o0 Este pedido ta'-é' (ale para outra )o'e da /ual os ho'ens padece': CO ho'e' n!o (i(e apenas de p!o& 'as de tudo a/uilo /ue procede da -oca de >eus 6>t & BD Mt F& F70 P a )o'e da ala(ra de >eus0 H3 u'a )o'e na terra& Cn!o )o'e de p!o& ne' sede de 3*ua& 'as de ou(ir a ala(ra de >eus 6A' & 1170 Este pedido& assi'& re)ere4se ao !o da Vida& ? Eucaristia e ? ala(ra de >eus& a ala(ra da Verdade& /ue é dada na e(an*eliza!o& co'o luz /ue 'ostra o ca'inho para >eus0
,*;* Perdoai@"os as "ossas o5e"sasC assim como "s !erdoamos a .em "os +m o5e"didoH Recusando a perdoar os ir'!os e ir'!s& o cora!o se )echa e se torna i'per'e3(el ao a'or 'isericordioso do ai0 O perd!o é a cha(e do céu0 erdoando& todos ta'-é' s!o perdoados0 U'a e2i*=ncia insu-stitu#(el ? ora!o é ter u' cora!o perdoador0 E' seus ensina'entos so-re a ora!o& Jesus a)ir'ou (3rias (ezes a necessidade do perd!o0Cor/ue& se perdoardes aos ho'ens as suas o)ensas& (osso ai celeste ta'-é' (os perdoar30 Mas& se n!o perdoardes aos ho'ens& ta'pouco (osso ai (os perdoar3 6Mt & 1F70
.
,*6* E "ão "os deiFeis cair em +e"+açãoH
oi pela ora!o /ue Jesus (enceu a tenta!o no deserto e no ;lti'o co'-ate de sua a*onia0 Jesus 'anda (i*iar0 A (i*il
,*=* MasC li8rai@"os do malH P o ;lti'o pedido ao ai /ue aparece na ora!o de Jesus: C5!o peo /ue os tires do 'undo& 'as si' /ue os preser(es do 'al 6Jo 1G& 1@70 O de'^nio tenta e assedia0 oi por ele /ue o pecado entrou no 'undo0 A (it9ria so-re o Cpr#ncipe deste 'undo 6c)0 Jo 1F& B7 )oi alcanada de u'a (ez por todas& pela 'orte e ressurrei!o de Jesus0 Ao pedir Cli(rai4nos do 'al& o crist!o pede i*ual'ente /ue >eus o li-erte de todos os 'ales: presentes& passados e )uturos0 5este ;lti'o pedido a $*re+a traz toda a 'iséria do 'undo diante do ai0 "o' a li-erta!o dos 'ales /ue opri'e' toda a hu'anidade& a $*re+a i'plora o do' precioso da paz e a *raa de esperar perse(erante'ente o retorno de "risto0
RESUMO ) Jess "os e"si"a a orar $n#cio do seu 'inistério co' ora!o: orou e +e+uou 6Lc F&14.70 2esus orava sempre3
Mt 1F&.B % su-iu ? 'ontanha& ? noite Mt .&B % retirou4se& sozinho Mc 1&B@ % de 'anh!& pela 'anh! Lc Q&.4.Q % Jesus to'ou consi*o000 & co' os disc#pulos Jo 1G&.4.1 % pela unidade de $*re+a .rava ao &ai3
Lc 1&.1 % Lc .B&F % Jo 11&F14F. Mt &@0 % nos ensina o recolhi'ento na ora!o4hu'ildade& si'plicidade& con)iana e a*radeci'ento0
.Q
,) Jess "os e"si"a o Pai Nosso* Lc 11&1 % e' resposta ao pedido de seus disc#pulos Lucas apresenta u' te2to -re(e de cinco pedidos e Mateus u'a (ers!o 'ais desen(ol(ida0 A tradi!o da $*re+a conser(ou o te2to de Mateus O uso lit;r*ico % na 'issa % conclui co' u'a do2olo*ia: Cois (osso é o poder e a *l9ria para se'pre0 A ora!o do'inical é real'ente o resu'o de todo o e(an*elho0 Convém examinar o Pai-Nosso em suas partes
"r#s invocaç4es ao &ai
4 ai45osso /ue estais no "éu % nos identi)ica co' os )ilhos 4 Santi)icado se+a o Vosso 5o'e % si*ni)ica ser'os santos re)letindo a sua santidade 4 Venha a n9s o Vosso Reino % ha-ita e' n9s atra(és da ora!o e dos sacra'entos0 5uatro pedidos para n(s
4 Se+a )eita a Vossa (ontade assi' na terra co'o no "éu0 4 pela ora!o pode'os discernir a sua (ontade0 R' 1.&. 4 a perse(erana e' cu'pri4la0 H- 1&B 4 O !o45osso de cada dia nos dai ho+e 4 re)ere4se ao !o da (ida& a Eucaristia& ? ala(ra da (erdade e ao p!o 'aterial0 6>t &B e Mt F&F7 4 erdoai4nos as nossas o)ensas& assi' co'o n9s perdoa'os aos /ue nos te' o)endido0 4 necessidade do perd!o0 Mt @ 4 E n!o nos dei2eis cair e' tenta!o& 'as li(rai4nos do 'al0 4 (i*il
B
#AP$TU%O 3I A ORAÇÃO (A IGREJA * %i+r9ia CA pala(ra Ilitur*ia si*ni)ica ori*inal'ente Io-ra p;-lica& Iser(io da parte de_e e' )a(or do po(o0 5a tradi!o crist! ela /uer si*ni)icar /ue o po(o de >eus to'a parte na Io-ra de >eus0 ela litur*ia& "risto& nosso redentor e su'o sacerdote& continua na sua $*re+a& co' ela e por ela& a o-ra de nossa reden!o0 BGA partir do "onc#lio Vaticano $$& especial'ente a pu-lica!o da constitui!o !acrossantum Concilium& so-re a Sa*rada Litur*ia& hou(e u'a si*ni)icati(a reno(a!o na Litur*ia da $*re+a0 Cois a Litur*ia& pela /ual& principal'ente no di(ino Sacri)#cio da Eucaristia& Ise e2erce a o-ra de nossa Reden!o& contri-ui de 'odo 'ais e2celente para /ue os )iéis e2pri'a' e' suas (idas e aos outros 'ani)este' o 'istério de "risto e a *enu#na natureza da (erdadeira $*re+a0 B
,* O A"o %i+
0 "ATE"$SMO da $*re+a "at9lica& n0 1Q0 B 0 "O5"L$O E"UMN5$"O VAT$"A5O $$& !acrosanctum concilium & n0 .0
B1
`$$ % é& por isso& "risto /ue (i(e na sua $*re+a para p^r as al'as hu'anas e' contato co' os seus I'istérios e )az=4las (i(er por eles0 BQ O Ano Lit;r*ico co'preende dois ciclos )unda'entais: 10 "iclo ascal .0 "iclo do 5atal "ada ciclo inclui: 10 U' per#odo de prepara!o .0 U' per#odo de cele-ra!o B0 U' per#odo de prolon*a'ento Entre os ciclos te'4se o cha'ado CTe'po "o'u'0 Os do'in*os ap9s a Epi)ania e entecostes constitue' os in#cios do cha'ado CTe'po "o'u'& durante o /ual a $*re+a (i(e o 'istério da no(a (ida co' o nasci'ento de Jesus e a (ida /ue +orra do 'istério da 3scoa e se prolon*a so- a atua!o do Esp#rito Santo até o )i' do Ano Lit;r*ico /ue se encerra co' a esta de "risto Rei0
,** #iclo do Na+al a &reparação 6 %dvento3 7. !enhor vem8
O Ad(ento per'ite re(i(er o lon*o te'po da hu'anidade escra(a do pecado& da dor& da 'orte& ? espera do li-ertador0 P para o crist!o a espera da (inda de "risto& o te'po /ue desperta o dese+o de encontrar o Sal(ador0 Recorda& )inal'ente& a (inda )utura de "risto e' Sua *l9ria e 'a+estade no )i' do 'undo para +ul*ar todos os ho'ens0 + Cele+ração3 esta de 9atal e da Epifania:
Na+al % Jesus nasce e' ,elé'& a Luz do Mundo0 "o' "risto /ue nasce& cele-ra4se o nasci'ento espiritual de cada crente0 E!i5a"ia % A Luz de "risto atrai todos os po(os& representados pelos Reis Ma*os0 c &rolongamento3 Domingos depois da Epifania ou "empo Comum
"risto& o Messias& a*indo e pre*ando co' autoridade di(ina0
,*,* #iclo Pascal Apresenta a Morte e Ressurrei!o do Senhor: a 3scoa0 "risto li-erta a hu'anidade da 'orte& ressuscitado pelo ai no poder do Esp#rito Santo0 a &reparação3 5uaresma
A uares'a é u'a ca'inhada de F dias de prepara!o para a 3scoa0 Re)lete (3rios epis9dios -#-licos de prepara!o& e' +e+u'& ora!o e penit=ncia& para u'a li-erta!o& si'-olizando a li-erta!o de)initi(a por Jesus e' sua 'orte e ressurrei!o0 BQ
0 Apud >0 "arlo $OR$& Liturgia para o povo de Deus& p0 1F0
B.
or e2e'plo: os he-reus ca'inhara' F anos no deserto até che*ar ? Terra ro'etida 6c)0 E2 1& B@7D Moisés )icou F dias no Monte Sinai antes de rece-er as T3-uas da Lei 6c)0 E2 .F& 17D Elias ca'inhou F dias no deserto até che*ar ao Monte Hore- 6c)0 1Rs 1Q& 7D Jesus +e+uou F dias no deserto antes de iniciar sua (ida p;-lica 6c)0 Mt F& 14.70 uares'a é o te'po de puri)ica!o para a cele-ra!o da 3scoa0 + Cele+ração3 Cristo ;essuscitou<
"risto ressuscitou e todos ressuscitar!o co' Ele0 E' "risto& s!o (encidos o >e'^nio& o pecado e a 'orte0 3scoa é Cpassa*e': 4 a Cpassa*e' do an+o so-re o E*ito para dizi'ar os pri'o*=nitos& sal(ando os he-reus prote*idos pelo san*ue do cordeiro pascal 6c)0 E2 1.& 1B7D 4 a Cpassa*e' do 'ar (er'elho 6c)0 E2 B& .17D 4 a Cpassa*e' de "risto da 'orte para a (ida& ressuscitando 6c)0 R' & F7D 4 a Cpassa*e' nossa de u'a (ida de pecado a u'a (ida de santidade 6c)0 & 1F70 Os cin/Kenta dias /ue transcorre' entre o do'in*o de 3scoa e o do'in*o de entecostes s!o cele-rados co' *rande ale*ria0 P principal'ente nesses dias /ue se canta o Caleluia0 c &rolongamento3 os domingos depois da &'scoa:
P o te'po da $*re+a& cu+a al'a é o Esp#rito Santo& o /ual )az a'adurecer nele os )rutos de santidade0 Ap9s o ,atis'o e a "ris'a& os *randes sacra'entos da 3scoa e de entecostes& cele-ra4se a Eucaristia na esta de "orpo de >eus0 Ali'entada pela Eucaristia& a $*re+a ca'inha so- a dire!o do apa& cele-rada na )esta de S0 edro e S0 aulo0 Alé' das cele-ra8es dos *randes santos& h3 as cele-ra8es 'arianas& entre elas a )esta da Assun!o0 A $*re+a inseriu no curso do ano a 'e'9ria dos '3rtires e de outros santos /ue est!o no céu0 F
-* O5:cio di8i"o& a %i+r9ia das 'oras A Litur*ia das Horas é a ora!o p;-lica da $*re+a& pela /ual s!o santi)icados as horas do dia e a totalidade das ati(idades hu'anas0 F1 CEsta cele-ra!o& e' )idelidade ?s reco'enda8es apost9licas de Iorar se' cessar 61 Ts @& 1GD E) & 17& Iest3 constitu#da de tal 'odo /ue todo o curso do dia e da noite se+a consa*rado pelo lou(or de >eus0 60007 "ele-rada Ise*undo a )or'a apro(ada pela $*re+a& a Litur*ia das horas Ié (erdadeira'ente a (oz da pr9pria esposa /ue )ala co' o esposo& e é até a ora!o de "risto& co' seu corpo& ao ai0 F. A Litur*ia das Horas desen(ol(eu4se pouco a pouco& até se tornar ora!o da $*re+a& tendo sido au'entada *radual'ente& no decorrer dos te'pos0 O li(ro do O)#cio >i(ino tornou4se instru'ento ade/uado para a!o sa*rada a /ue se destina0
F
0 ")0 >0 "arlo $OR$& Liturgia para o povo de Deus& p0 1.4B0 F1 0 ")0 "ATE"$SMO da $*re+a "at9lica& n0 11GF0 F. 0 $-id0& n0 11GF0
BB
CReco'enda4se /ue os pr9prios lei*os recite' o O)#cio di(ino& ou +unta'ente co' os pres-#teros& ou reunidos entre si& e até cada u' indi(idual'ente0 FB A $*re+a santi)ica o ano inteiro 'ediante os ciclos de )estas lit;r*icas& santi)ica a se'ana co' a cele-ra!o do do'in*o e /uer santi)icar as horas do dia e da noite co' ora8es especiais e2tra#das dos Sal'os e da ,#-lia& distri-u#das pelo O)#cio >i(ino0 P a ora!o o)icial e p;-lica da $*re+a e supera e' di*nidade todas as outras )or'as& co'o a Via Sacra& a recita!o do Ros3rio etc& /ue s!o& contudo& ora8es -el#ssi'as e tradicional'ente populares0 J3 no Anti*o Testa'ento era' prescritos no te'plo dois sacri)#cios por dia& u' pela 'anh! e outro ao p^r4do4sol0 Alé' destes& os ha-itantes de Jerusalé' tinha' o costu'e de su-ir ao te'plo para orar e' deter'inadas horas do dia 6c)0 At B& 17D os pr9prios Ap9stolos o )azia' 6c)0 At B& 170 Os pri'eiros crist!os costu'a(a' orar tr=s (ezes por dia: pela 'anh!& ao 'eio dia e ? tarde0 FF or isso o "onc#lio Vaticano $$ (alorizou o costu'e /ue a $*re+a conser(a(a0 5o dese+o de reno(34lo& ela procurou re(er esta ora!o& a )i' de /ue os 'inistros ordenados& os consa*rados pela pro)iss!o dos (otos e(an*élicos e os outros 'e'-ros da $*re+a pudesse' rez34la 'elhor e 'ais per)eita'ente& nas condi8es da (ida de ho+e0 F@ P "risto "a-ea& unido ao "orpo M#stico& /ue )az su-ir ao ai eterno este di(ino canto de lou(or ao /ual une a si toda a hu'anidade para *lori)icar a >eus e interceder pela sal(a!o do 'undo0 O O)#cio >i(ino é co'o u' prolon*a'ento da ora!o /ue "risto diri*iu ao ai e' sua (ida terrena& u' eco do solen#ssi'o hino de lou(or entoado por todas as criaturas na 3tria celeste0 ue' recita o O)#cio >i(ino se une a esse i'enso coro de *lori)ica!o /ue associa an+os e ho'ens e' u' coro ;nico de ora8es0 O O)#cio >i(ino consta principal'ente de dois ele'entos: os Sal'os e as Leituras da ,#-lia0
-** Os salmos A sal'odia é a 'ais anti*a e 'ais no-re )or'a de ora!o0 Os sal'os )ora' utilizados a'pla'ente pelos anti*os He-reus e pelo pr9prio "risto /ue 'uitas (ezes pre*ou co' pala(ras neles inspiradas 6c)0 Jo & B14B.70 5a $*re+a constitue' o te2to 'ais )re/Kente e sa*rado de ora!o& usado +3 pelos pri'eiros crist!os0 Os sal'os s!o& ainda ho+e& u'a -ela e ri/u#ssi'a )or'a de ora!o& por/ue per'ite' e2pri'ir co' as pr9prias pala(ras de >eus& todos os senti'entos para co' Ele: a adora!o& a *lori)ica!o& a ad'ira!o& a *ratid!o& o te'or& o perd!o& a s;plica& a con)iana& a 'ais (i(a ale*ria0
-*,* As lei+ras da :blia A ,#-lia é o li(ro sa*rado da hu'anidade e trans'ite a ala(ra de >eus 6co'preende ta'-é' os sal'os70 or isso& no O)#cio >i(ino& s!o alternadas a recita!o dos sal'os co' leituras dos trechos da ,#-lia& e' /ue >eus torna a )alar e ensinar as suas (erdades0 L=e'4se ?s (ezes trechos 'ais lon*os 6Cleituras7& ?s (ezes so'ente -re(es pensa'entos: 'as é se'pre a ala(ra de >eus /ue é trans'itida0 "o' as pri'eiras co'unidades de 'on*es e or*aniza!o da $*re+a& o O)#cio >i(ino se desen(ol(eu e' duas dire8es: FB
0 "O5"L$O E"UMN5$"O VAT$"A5O $$& !acrosanctum concilium & n0 10 0 ")0 >0 "arlo $OR$& Liturgia para o povo de Deus& p0 1Q0 F@ 0 "O5"L$O E"UMN5$"O VAT$"A5O $$& !acrosanctum concilium, n0 F0 FF
BF
4 nos 'osteiros se deu *rande desen(ol(i'ento aos o)#cios noturnos e diurnos: Matinas& Tércia& Se2ta e 5oa0 4 5as $*re+as p;-licas& ao contr3rio& se desen(ol(era' as ora8es da 'anh! e da tarde: Laudes e Vésperas0 elo )i' do século $V as duas tradi8es se )undira' e o o)#cio )icou distri-u#do nas se*uintes CHoras: 4 tr=s C5oturnos 6cha'ados CMatinas7D 4 LaudesD 4 Tércia& Se2ta e 5oa 6hora 'édia7D 4 Vésperas0 "o' -ase na estrutura atual& se*ue4se u' -re(e resu'o das (3rias partes da atual Litur*ia das Horas 6,re(i3rio7: a 0atinas =um, dois ou tr#s noturnos ou Vigília
P a *rande ora!o 'on3stica /ue os 'on*es recita' ainda ho+e alta noite ou pela 'adru*ada& u'a *rande (i*#lia ? espera da Ressurrei!o& si'-olizada pelo nascer do sol0 + Laudes
"onstitue' a solene ora!o da 'anh!: o nascer do sol i'pri'e ? ora!o u' to' de ale*ria& lou(or e *ratid!o0 c ">rcia, !e*ta e 9oa
or sere' -re(es s!o cha'adas CHoras Menores& co'o as "o'pletas0 Tércia 6Q:h7: recorda a (inda do Esp#rito Santo e' entecostes a essa hora0 Se2ta 61.:h7: é a ora!o do 'eio4dia& /uando o sol est3 a pino e 'ais )orte é o calor0 5oa 61@:h7: o sol co'ea a declinar& o dia de tra-alho ca'inha para o seu tér'ino0 d V>speras
P a solene ora!o da tarde /ue encerra o dia a-erto pelas Laudes& e' cu+a estrutura se inspira& su-stituindo o $enedictus 6,endito se+a7 pelo 0agnificat 6Minha al'a70 e Completas
Si*ni)ica Cencerra'ento0 "he*ara' as so'-ras da noite: antes de repousar& o )iel diri*e a >eus a ;lti'a ora!o& pedindo4lhe perd!o pelos pecados ap9s o e2a'e de consci=ncia0 A noite e o sono traze' ao pensa'ento a i'a*e' da 'orte e do repouso eterno0 P dese+o do "onc#lio /ue ha+a u'a (erdadeira (olta aos sal'os e ? ,#-lia e /ue estas se+a' as )ontes da ora!o ta'-é' para os lei*os0 A ala(ra de >eus& as in(oca8es trans'itidas pelos l3-ios das *era8es he-raicas e do pr9prio "risto& s!o a ora!o 'ais uni(ersal e 'ais no-re /ue todos os crist!os de(e' assu'ir co' *ratid!o ao "onc#lio /ue /uer (er a-erto este i'enso tesouro a todos os )ilhos da Santa $*re+a 0F F
B@
A $*re+a )a(orece as C"ele-ra8es da ala(ra de >eus co'postas de sal'os& leituras -#-licas e ora8es lit
0* O Terço Apesar de n!o ser u'a ora!o o)icial da $*re+a& o Tero se tornou u'a de(o!o /uase uni(ersal0 A Reno(a!o "aris'3tica te' particular de(o!o por sua recita!o0 A ora!o do Tero te(e in#cio no século `$$$0 Ela introduz o orante nos aconteci'entos -#-licos )unda'entais& a co'ear pelo ai45osso0 A ora!o da A(e Maria é inspirada no E(an*elho escrito por Lucas 6c)0 Lc 1& .4F@70 O Tero conduz o )iel ao E(an*elho& colocando4o ao lado de Jesus& o centro da ora!o crist!0 E& ? 'edida /ue se torna 'ais #nti'o de "risto& ele cresce na )é e no a'or0 Maria é saudada pelos ho'ens e pelos an+os& e *uarda a $*re+a até o dia e' /ue aparecer C(estida de sol& co' a lua de-ai2o dos pés& coroada de estrelas 6Ap 1.& 170 Rezar o Tero& anunciando os 'istérios de "risto& é passar e' ora!o pelos )atos da hist9ria da sal(a!o0 5a (erdade& o Tero é u' e)iciente recurso para 'anter (i(o na 'e'9ria& na i'a*ina!o& na inteli*=ncia& no cora!o& na al'a& tudo /uanto o Esp#rito Santo inspirou aos e(an*elistas e /uer continuar inspirando ao 'undo por inter'édio dos crist!os0 P u'a oportunidade de 'e'orizar rezando o E(an*elho& para 'ais )acil'ente (i(=4lo e teste'unh34lo0 O Ros3rio consiste na ora!o e 'edita!o de 1@ di)erentes cenas da Sa*rada Escritura& isto é& tr=s teros 'editados0 O Ros3rio é& para 'uitos& u' *rande au2#lio na ora!o0 Ele pode ser recitado lenta'ente& en/uanto o orante 'edita so-re os 'istérios de sua )é0 $sso a+uda na ca'inhada espiritual& principal'ente nos 'o'entos de aridez0
0** Mis+/rios a serem medi+ados& os 1 Mis+/rios do Rosrio 0*** Os Mis+/rios 9oKosos da 8ida de Jess e de Maria a %nunciação
O An+o a-riel )oi en(iado por >eus ? Vir*e' Maria para anunciar /ue ela conce-eria e daria ? luz o ilho de >eus )eito ho'e' 6c)0 Lc 1& .4B70 + Visitação
Maria& le(ando Jesus e' seu seio& apressa4se e' a+udar sua pri'a $sa-el /ue& e' sua idade a(anada& est3 *r3(ida 6c)0 Lc 1& BQ4@@70 c 9ascimento de 2esus
>eus ilho nasceu de Maria& co'o u' -e-=& nu' est3-ulo 6c)0 Lc .& 14.70 d 2esus > apresentado ao templo 0 ")0 >0 "arlo $OR$& Liturgia para o povo de Deus& p0 1QF0
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Maria e José o)erece' Jesus no Te'plo& con)or'e as disposi8es da lei0 Mas& na realidade& >eus entra e' seu Te'plo na realiza!o de todas as Escrituras 6c)0 Lc .& .14 BQD L( 1.& 4D E2 1B& .41.70 e Encontrando o menino 2esus no templo
Maria e José perdera' por tr=s dias seu ilho de doze anos0 Ao encontra4lo& Jesus e2plicou /ue esta(a )azendo o /ue seu ai /ueria /ue Ele )izesse0 Maria C'edita(a isto e' seu cora!o 6c)0 Lc .& F[email protected]
0**,* Os Mis+/rios dolorosos "a 8ida de Jess a % agonia no )ardim
>eus pediu a seu a'ado ilho Jesus /ue to'asse so-re si os pecados dos ho'ens0 Jesus suou san*ue e' sua a*onia para cu'prir esse dese+o do ai& para o-edecer0 CA/uele /ue n!o conheceu o pecado& >eus o )ez pecado por n9s& para /ue nele nos torn3sse'os +ustia de >eus 6. "or @& .170 + 2esus > flagelado
Jesus& tra#do por seu a'i*o& )oi capturado& +ul*ado na pala(ra de )alsas teste'unhas e )la*elado0 Cor suas cha*as )o'os curados 61 d .& .F70 CSe al*ué' per*untar: /ue )eri'entos s!o estes e' tuas '!os[ Ele responder3: Is!o )eri'entos /ue rece-i na casa de 'eus a'i*os0 6c 1B& 70 c 2esus > coroado de espinhos
Os l#deres +udeus entre*ara' Jesus ao e2ército de ocupa!o ro'ana0 Eles caoara' desse Crei 6Jo 1Q& .4F70 CEle& ultra+ado& n!o retri-u#a id=ntico ultra+eD 'altratado& n!o pro)eria a'eaas& 'as entre*a(a4se ?/uele /ue +ul*a(a co' +ustia 61 d .& .B70 d 2esus carrega sua cru?
"o'o u' cri'inoso condenado ? 'orte& Jesus carre*a sua "ruz para o lu*ar de e2ecu!o0 CE' (erdade& ele to'ou so-re si nossas en)er'idades& e carre*ou nossos so)ri'entos 6$s @B& F70 e 2esus morre na cru?
Jesus disse: C5in*ué' te' 'aior a'or do /ue a/uele /ue d3 a sua (ida por seus a'i*os000 V9s sois 'eus a'i*os 6Jo 1@& 1B70 CE /uando eu )or le(antado da terra& atrairei todos os ho'ens a 'i' 6Jo 1.& B.70
0**-* Os Mis+/rios 9loriosos "a 8ida de Jess e de Maria a 2esus ressuscita dos mortos =cf: 2o @A, B-B
BG
C"risto ressur*iu dos 'ortos pela *l9ria do ai& 6para /ue7 assi' ta'-é' n9s (i(a'os u'a (ida no(a 6R' & F70 CMas >eus o ressuscitou& ro'pendo os *rilh8es da 'orte& por/ue n!o era poss#(el /ue ela o reti(esse e' seu poder 6At .& .F70 + 2esus ascende aos c>us =cf: %t B, -BB
C000oi le(ado ao céu e est3 sentado ? direita de >eus 6Mc 1& 1Q70 000Junta'ente co' Ele nos ressuscitou e nos )ez assentar nos céus& e' "risto Jesus 6E) .& 70 Cai& /uero /ue onde eu este+a este+a' co'i*o a/ueles /ue 'e deste& para /ue (e+a' a 'inha *l9ria 6Jo 1G& .F70 c . Espírito !anto desce so+re os ap(stolos =%t @, B-
Os Ap9stolos esperara' e' ora!o pela pro'essa: CE eu (os 'andarei o pro'etido de 'eu aiD entretanto& per'anecei na cidade até /ue se+ais re(estidos da )ora do alto 6Lc .F& FQ70 CE rece-ereis o do' do Esp#rito Santo0 ois a pro'essa é para (9s e para (ossos )ilhos 6At .& B4BQ70 Cicara' todos cheios do Esp#rito Santo 6At .& F70 d % assunção da !antíssima Virgem 0aria ao c>u
"o'o Jesus& Maria passou pela 'orte0 >epois& )oi le(ada& e' corpo e al'a& ao céu0 5esse 'istério& conte'pla4se a sua entrada na *l9ria de >eus0 e 0aria > coroada ;ainha do C>u e da "erra
CApareceu e' se*uida u' *rande sinal no céu: u'a 'ulher (estida de sol& a lua de-ai2o dos seus pés& e na ca-ea u'a coroa de doze estrelas 6Ap 1.& 170 CE Maria disse: 60007 por/ue realizou e' 'i' 'ara(ilhas a/uele /ue é poderoso e cu+o 5o'e é Santo 6Lc 1& F0FQ70
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RESUMO ) %i+r9ia Litur*ia si*ni)ica Co-ra p;-lica % o po(o de >eus to'a parte na Co-ra de >eus
,) A"o li+
14 u' per#odo de prepara!o .4 u' per#odo de cele-ra!o B4 u' per#odo de prolon*a'ento Entre os "iclos te'4se o cha'ado CTe'po "o'u'0 2.1- Ciclo do Natal
a7 repara!o % Ad(ento4CO Senhor Ve' -7 "ele-ra!o % esta de 5atal e Epi)ania4Jesus nasce e' ,elé' e a Luz de "risto atrai todos os po(os C'ani)esta!o c7 rolon*a'ento % >o'in*os depois da Epi)ania "risto a*indo e pre*ando co' autoridade di(ina 2.2- Ciclo Pascal
a7 repara!o % uares'a 4 te'po de puri)ica!o para a cele-ra!o da 3scoa 6F dias7 -7 "ele-ra!o % "risto Ressuscitou 4 3scoa &'scoa F &assagem
4 a Cpassa*e' do an+o so-re o E*ito& sal(ando os he-reus prote*idos pelo san*ue do "ordeiro 6E2 1.&1B7 4 a Cpassa*e' do 'ar Ver'elho 6E2 B&.17 4 a Cpassa*e' de "risto da 'orte para a (ida& ressuscitando 6R' &F7 4 a Cpassa*e' nossa (ida de pecado a u'a (ida de santi)ica!o c7 rolon*a'ento % os do'in*os depois da 3scoa P o te'po da $*re+a& cu+a al'a é o Esp#rito Santo0 O /ual )az a'adurecer nele os )rutos de santidade& alé' da cele-ra!o dos *randes Santos& h3 as cele-ra8es 'arianas0
-) O5icio di8i"o& a %i+r9ia das 'oras 4 é a ora!o p;-lica da $*re+a pela /ual s!o santi)icadas as horas do dia 4 desen(ol(e'4se pouco a pouco& até se tornar ora!o da $*re+a O o)#cio di(ino é co'o u' prolon*a'ento da ora!o /ue "risto diri*iu ao ai& consta principal'ente de dois ele'entos: os Sal'os e as Leituras da ,#-lia0
BQ
Com +ase na estrutura atual temos3
a7 Matinas % na 'adru*ada -7 Laudes % pela 'anh! c7 Tércia& Se2ta& 5oa % 6Qh 4 'eio4dia 4 1@h7 d7 Vésperas % ? tarde e7 "o'pletas % ? noite
0) O Terço 4 Te(e in#cio no Séc `$$$& conduz o )iel ao E(an*elho& colocando4o ao lado de Jesus& o centro da ora!o crist! 4 Rezar o Tero& anunciando os 'istérios de "risto& é passar e' ora!o pelos )atos da hist9ria da Sal(a!o O ros3rio consiste na ora!o e na 'edita!o de 1@ di)erentes cenas da Sa*rada Escritura 4.1- Mistérios a serem desenvolvidos:
0**@ Mistérios Gozosos da 8ida de Jess e de Maria a7 Anuncia!o % Lc 1&.4B -7 Visita!o % Lc 1& BQ4@@ c7 5asci'ento de Jesus % Lc .&14. d7 Apresenta!o de Jesus no Te'plo % Lc .&.14BQ e7 Jesus no Te'plo % Lc .&F4@. 0**,@ Mistérios Dolorosos da 8ida de Jess a7 A*onia no +ardi' % . "or @&.1 -7 Jesus é )la*elado % 1 d .&.F c7 Jesus é coroado de espinhos % Jo 1Q&.4F d7 Jesus carre*a sua "ruz % $s @B&F e7 Jesus 'orre na "ruz % Jo 1.&B. 0**-@ Mistérios Gloriosos "a 8ida de Jess e de Maria a7 Jesus ressuscita dos 'ortos % Jo .&14B1 -7 Jesus ascende aos "éus % Mc 1&1Q c7 O Esp#rito Santo desce so-re os ap9stolos % At .&14F d7 A Assun!o da Sant#ssi'a Vir*e' Maria ao "éu e7 Maria é coroada Rainha do "éu e da Terra % Ap 1.&1
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I%IOGRA7IA 10 ASSO"$AO ,RAS$LE$RA >E 5ORMAS TP"5$"AS 4 A,T50 Informação e documentação- refer#ncias 6 ela+oração 65,R .B_.70 Rio de Janeiro: A,5T& .0 .0 ,ALLA5O& Mariano0 Lectio di(ina0 $n0 "ASAS& Joan "anals& RO>RUE& An*el Apar#cio 6>irs70 Dicion'rio teol(gico da vida consagrada 0 S!o aulo: aulus& 1QQF& p0 @Q4@QG0 6Série dicion3rios7 B0 ,,L$A Sa*rada0 Tradu!o dos ori*inais 'ediante a (ers!o dos 'on*es de Maredsous 6,él*ica70 @ ed0 S!o aulo: A(e4Maria& 1QG0 F0 "ALLE5S& L0 J : . mist>rio de nossa intimidade com Deus: S!o aulo: aulinas& 1Q0 @0 "ATE"$SMO da $*re+a "at9lica0 B0 ed0 etr9polis: Vozes& S!o aulo: aulinas& Lobola& A(e4Maria& 1QQB& GFF p0 0 "E"H$5ATO& Luiz0 % missa parte por parte: etr9polis: Vozes& 1Q10 G0 "E5TRO >E ORMAO SHALOM0 % oração: curso de apro)unda'ento0 ortaleza: "asa M!e de >eus& s0d0 0 "O5"L$O E"UMN5$"O VAT$"A5O $$0 !acrosanctum concilium0 $n0 "OMN5>$O do Vaticano $$: constitui8es& decretos e declara8es0 "oordena!o *eral de rei rederico Vier& OM0 .1 ed0 etr9polis: Vozes& 1QQ10 Q0 0 Lumen gentium0 $n0 "OMN5>$O do Vaticano $$: constitui8es& decretos e declara8es0 "oordena!o *eral de rei rederico Vier& OM0 .1 ed0 etr9polis: Vozes& 1QQ10 10 0 /audium et spes 0 $n0 "OMN5>$O do Vaticano $$: constitui8es& decretos e declara8es0 "oordena!o *eral de rei rederico Vier& OM0 .1 ed0 etr9polis: Vozes& 1QQ10 110 >ERA5>$S& e0 Ro-ert0 .s de? mandamentos da oração: S!o aulo: aulinas& 1Q10 1.0 AR$"]& Ro-ert& ROO5E]& Lucb& Vida de oração: Aparecida: Santu3rio& 1QQF0 0 0ed)ugorie se revela0 Rio de Janeiro: Lou(a4a4>eus& 1Q0 1B0 $ORES& Ste)ano de0 O$& Tullo 6Or*s07 Dicion'rio de Espiritualidade0 Tradu!o: $sa-el ontes Leal erreira0 S!o aulo: aulinas& 1QQ0 1F0$OR$& >0 "arlo0 Liturgia para o povo de Deus 0 Rio de Janeiro: Lu'en "hristi& 1QF0
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