PROPOSTA CURRICULAR Jundiaí ENSINO FUNDAMENTAL I
Prefeito Miguel Haddad
Secretário de Educação Francisco José Carbonari
Diretora-geral de Ensino Fundamental Vastí Ferrari Marques
Diretora-geral Diretora-g eral de Educação Infantil Janete Aparecida da Silva Marini
Supervisores Adriana Faccioni Ana Paula Freguglia Souza Carolina Copelli Tamassia Ricci Elisabete dos Santos Costa Evaristo Gláucia Zoé Silva Nitch Luiz Antonio Trientini Rita de Cássia Calssavara Muradian Samira Mourad Zenardi Silmara Leme do Prado Tânia Regina Roveri do Amaral Gurgel
GESTÃO Fundação Carlos Alberto Vanzolini Presidente da Diretoria Executiva Antonio Rafael Namur Muscat Diretor de Gestão de Tecnologias aplicadas à Educação Guilherme Ary Plonski Coordenadoras Executivas Angela Sprenger e Beatriz Scavazza Gerente do Projeto Luis Márcio Barbosa
Equipe Técnica Pedagógica Coordenação Geral Ghisleine Trigo Silveira Assessoria Especializada Eliane Yambanis Fábia Helena Chiorboli Antunes Heloisa Amaral Dias de Oliveira Lívia de Araújo Donnini Rodrigues Ruy César Pietropaolo
Equipe de Produção Editorial Equipe Técnica: Denise Blanes, Renata Simões e Tatiana Valsi Projeto Gráfico e Diagramação: Adesign Edição: TodoTipo Impressão e Acabamento: Cromos Editora e Indústria Gráfica Ltda.
Dados Internacionais Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) ____________________________________________________________________________ J95 Jundiaí (SP). Secretaria Municipal de Educação Proposta curricular Jundiaí: ensino fundamental I. — Jundiaí, SP: SMEE, 2011.
1. Ensino fundamental – Jundiaí, SP – Currículos. I. Título.
CDD 20.ed.-372.19 ____________________________________________________________________________ Vera Barros CRB-8/1370
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A Secretaria Municipal de Educação, na gestão 2009-2012, ao definir como foco “todo aluno na escola aprendendo mais”, tinha uma intenção clara: não bastavam avanços de determinados alunos, em determinadas classes, de determinadas escolas. Em Jundiaí, todo aluno deveria aprender mais. Para que isso de fato ocorresse, a principal ação foi definir o conteúdo a ser ensinado em cada fase escolar, assegurando que capacidades e habilidades do aluno pudessem ser bem desenvolvidas. Além disso, que toda escola pudesse garantir aos alunos o conteúdo básico do Ensino Fundamental. Nenhuma criança pode sair da escola sabendo menos do que isso. Elaborada para democratizar o ensino na rede municipal, esta proposta curricular consolida um processo democrático. Ao longo de um ano, educadores de todos os segmentos se reuniram para discutir, avaliar e propor temáticas, conteúdos e abordagens. O resultado é este que ora se apresenta. Esperamos que este documento contribua para melhorar a prática didática em sala de aula – razão de toda a ação proposta. Mais do que isso, esperamos que esta organização curricular não restrinja as infinitas possibilidades de aprendizagem que se apresentam a todo instante no dia a dia da escola, mas sim que ela seja um instrumento facilitador do trabalho didático. Afinal, se o conhecimento não tem limite, que este seja apenas o ponto de partida para práticas cada vez mais ousadas.
Francisco José Carbonari Secretário Municipal de Educação
Sumário
06 APRESENTAÇÃO 07 A CONCEPÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL 07 Objetivos 08 Princípios curriculares METODOLÓGICOS, CONTEÚDOS 10 PRINCÍPIOS E EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM 10 Língua Portuguesa 35 Matemática 47 Ciências 62 História 73 Geografia 85 Arte 87 AVALIAÇÃO 88 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APRESENTAÇÃO
E
ste documento tem como objetivo apresentar a Proposta Curricular para os anos iniciais do Ensino Fundamental, como produto das reflexões do conjunto de profissionais da rede municipal, iniciadas no ano de 2009. Nessa ocasião delineou-se um documento com as expectativas de aprendizagem, ou seja, com o que se espera que os alunos aprendam em cada ano. Durante o ano de 2010, os professores passaram a utilizar material didático-pedagógico de Língua Portuguesa, Ciências, Matemática, Geografia e História, para alunos de todos os anos e para a formação docente. Essa foi a opção da Secretaria Municipal de Educação e Esportes de Jundiaí, naquele momento, para colocar em prática as expectativas de aprendizagem inicialmente definidas. Com o apoio da formação docente, o material didático-pedagógico em questão orientou tanto a prática dos professores como a aprendizagem dos alunos. As referências básicas para elaboração desta Proposta foram as expectativas de aprendizagem do referido material didático-pedagógico, o que significa que se apresenta aqui, em linhas gerais, a síntese da Proposta Curricular praticada pelos professores e escolas de Jundiaí no ano de 2010. Espera-se, portanto, que os professores se reconheçam nesta Proposta Curricular e contribuam com suas experiências, a fim de aprimorá-la para que, de fato, se construa um instrumento que possa orientar a prática docente, sempre em busca de mais qualidade na educação de nossos alunos. Isto porque se acredita que a organização curricular pode representar uma importante ferramenta de apoio à ação docente e às aprendizagens dos estudantes. Com efeito, quando se tem clareza dos objetivos amplos e específicos da educação e, mais que isso, de como cada área do conhecimento pode contribuir para que esses mesmos objetivos possam ser alcançados, cada professor, no cotidiano da sua prática docente, pode planejar, propor, executar e avaliar trajetórias mais adequadas para que seus alunos construam aprendizagens significativas. Fica aí o convite a todos os professores: transformar este documento em orientações curriculares para o seu trabalho cotidiano.
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A CONCEPÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Objetivos
D
e acordo com propostas apresentadas em documentos legais e orientações da Secretaria Municipal de Educação e Esportes de Jundiaí, os cinco primeiros anos do Ensino Fundamental devem assegurar aos alunos as competências e habilidades previstas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Para que tais aprendizagens se consolidem, espera-se que na prática cotidiana as escolas e suas respectivas equipes escolares tenham em vista os seguintes objetivos comuns: • Repensar a organização dos espaços escolares a fim de que eles sejam pedagogicamente apropriados pelos professores e alunos, pois as aprendizagens não se restringem ao currículo praticado apenas nas salas de aula. • Transformar cada sala de aula em um ambiente de trabalho colaborativo e de respeito mútuo. Desse modo, espera-se que os alunos consigam enfrentar, com curiosidade e interesse, o desafio proposto pelo mundo do conhecimento, que reconheçam o erro como parte do processo de aprendizagem e o professor e os colegas como seus parceiros. • Garantir o acesso dos alunos a diversos portadores de texto, a diferentes gêneros textuais, a situações de leitura e escrita em todas as áreas do conhecimento, estimulando, por diferentes estratégias, o hábito da leitura. • Comprometer os alunos com propostas de atividades que ultrapassem a sala de aula, sem perder de vista os limites das habilidades que se pretende construir. • Fazer da escola um espaço de cidadania, em que os alunos possam ter referências, no dia a dia, de atitudes e comportamentos de solidariedade, de cooperação e de repúdio às injustiças. Buscar, assim,
que os estudantes respeitem professores, colegas e funcionários, e exigindo para si o mesmo respeito. • Criar condições para que os alunos possam desenvolver competências e habilidades que lhes permitam: - posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva, em diferentes situações sociais, garantindo seu direito de expressão e estimulando-os a recorrer ao diálogo como forma de mediar conflitos e tomar decisões coletivas; - reconhecer as características fundamentais do Brasil em suas várias dimensões sociais, materiais e culturais como estratégia para que, progressivamente, construam a identidade pessoal e o sentimento de pertinência ao país; - conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, além de aspectos socioculturais de outros povos e nações. Com essa perspectiva pretende-se instrumentalizar a argumentação contra qualquer tipo de discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo ou gênero, de etnia ou de outras características individuais e sociais; - reconhecer características, fenômenos e transformações do meio ambiente, de maneira que possam se perceber como pessoas capazes de contribuir, individual e/ou coletivamente, para melhorar (ou degradar) as condições ambientais; - consolidar conhecimentos sobre si mesmos, sobre seu corpo como um instrumento de comunicação com o meio ambiente, sobre suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social;
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- conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando-o e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida, e agir com responsabilidade em relação à própria saúde e à saúde da comunidade; - utilizar diferentes linguagens − verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal − como
meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir as produções culturais, atendendo a diferentes intenções e
situações de comunicação; - recorrer a diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos como estratégias para adquirir e construir conhecimentos; - questionar a realidade, formulando problemas e procurando resolvê-los com o auxílio do pensamento lógico, da criatividade, da intuição e da capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.
Princípios curriculares
C
oerentemente com as concepções e os objetivos apresentados, o processo de ensino e aprendizagem nos anos iniciais do Ensino Fundamental baseia-se em princípios teórico-metodológicos que, de certa maneira, já estão incorporados ao ideário pedagógico de escolas e de professores. Na realidade, esses princípios cumprem uma dupla função: por um lado, orientam a seleção das expectativas de aprendizagem que devem ser efe tivamente desenvolvidas pelos alunos; por outro, orientam também a seleção de estratégias e recursos metodológicos que serão utilizados pelos professores em sua prática pedagógica. São quatro os princípios teórico-metodológicos, que serão retomados e aprofundados quando da abordagem das áreas curriculares.
Relevância social e cultural dos conteúdos
Se o compromisso da escola é assegurar às crianças
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a compreensão de fenômenos e fatos da realidade social e cultural, o desafio das escolas e dos professores é optar por conteúdos e estratégias instigantes − a
ponto de os alunos se sentirem desafiados a percorrer o itinerário formativo que lhes é proposto. Mais que isso, é necessário que, ao longo desse itinerário, os conteúdos selecionados possam, de fato, orientar o desenvolvimento das competências e habilidades que se pretendia assegurar inicialmente aos alunos. Nesse sentido, os conteúdos assumem o significado de “entidades” vivas e concretas, o que não significa que seja preciso evitar conteúdos abstratos − mesmo que esta tenda a ser a regra nos primeiros
anos da escolarização. Embora a adequação dos conteúdos à faixa etária dos alunos e aos seus interesses seja um critério a ser observado na seleção das expectativas de aprendizagem, é oportuno considerar que não se pode, a priori , subestimar nem o interesse nem a capacidade cognitiva dos alunos. Além disso, é sempre possível optar
por estratégias que sejam mais adequadas à faixa etária e às expectativas de aprendizagem.
A importância do protagonismo do aluno
Nessa fase da Educação Básica, em especial, é fundamental a participação ativa dos alunos no processo de ensino e aprendizagem. Para o professor José Manuel Moran, quanto mais jovem é o aluno, mais práticas devem ser as situações para que ele as perceba como importantes. Portanto, não é desejável “dar tudo pronto” aos alunos. Como se sabe, o modelo pedagógico de passar conteúdo e cobrar sua devolução não tem a mínima chance de sucesso pedagógico, especialmente com crianças dos 6 aos 11 anos de idade. Assim, é necessário que os alunos se envolvam com as atividades: produzam textos, elaborem sínteses, participem de pesquisas, contem e recontem histórias, assistam a vídeos, participem de jogos, façam experimentos, promovam observações e as registrem, comparem com os colegas o que observaram, entre outras atividades. Enfim, convém estimular um tipo de protagonismo no qual as crianças possam produzir sínteses com base em novas descobertas, individuais e coletivas, com maior ou menor apoio do professor. Aprender com os colegas e aprender a aprender − um princípio inegociável que assume contornos
diversos, dependendo das especificidades de cada área curricular e do ano escolar dos alunos.
Diálogo constante com os objetos do conhecimento, por meio de múltiplas linguagens
Como já se enfatizou anteriormente, é fundamental que os alunos recorram a diferentes linguagens para produzir, expressar e comunicar suas ideias. O enfoque curricular com base em linguagens múltiplas abarca meios que vão desde o trabalho artesanal até o uso de recursos eletrônicos, por exemplo. Propor aos alunos que trabalhem com múltiplas linguagens supõe que o espaço da sala de aula seja ampliado, ou seja, que as aprendizagens ocorram na biblioteca, nos cantos de leitura, na encenação de histórias, nas atividades com os equipamentos de informática, durante as atividades de experimentação, nos estudos de campo, nas sessões de vídeo, entre outras atividades.
Estabelecimento de conexões interdisciplinares e contextualizações
É fundamental que os alunos percebam e explorem as relações e as conexões entre as temáticas abordadas pelas diferentes áreas – um princípio que pode parecer óbvio, já que, nessa fase da Educação Básica, as turmas têm professores unidocentes. No entanto, essas relações e conexões precisam ser asseguradas pelo professor, segundo a organização lógica e articulada dos conteúdos das áreas curriculares. É possível, e desejável, organizar conteúdos/expectativas de maneira que os alunos possam estabelecer relações entre diferentes áreas, ampliando e consolidando sua compreensão a respeito da realidade.
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PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS, CONTEÚDOS E EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Língua Portuguesa
O
s métodos de ensino de Língua Portuguesa − como aconteceu com as demais disciplinas −
transformaram-se profundamente nos últimos anos. As mudanças na metodologia de ensino apoiam-se em importantes estudos sobre processos de aprendizagem, nos quais se considera que a escola não é o primeiro espaço em que a criança constitui conhecimentos. Afirma-se, ao contrário, que em seus primeiros anos ela aprende ativamente saberes sobre a vida e o mundo. Isso acontece principalmente na convivência social com a família e outras pessoas próximas e na relação com os meios de comunicação em geral. As crianças, ao chegarem à escola, já dominam um grande conjunto de conhecimentos sobre os conteúdos da disciplina Língua Portuguesa. Por exemplo, os alunos que iniciam o Ensino Fundamental I são, em geral, capazes de estabelecer comunicação oral eficiente com as demais pessoas. Também é comum que saibam a diferença entre imagens e escrita e que reconheçam o significado da escrita de algumas marcas de produtos divulgadas pela publicidade, mesmo que ainda não este jam alfabetizadas. Ao reconhecer a importância dos conhecimentos constituídos nos meios sociais não escolares, a escola passou a considerar, nos conteúdos de Língua Portuguesa, não só os conhecimentos prévios da criança sobre sua língua, mas a diversidade de usos dessa língua no cotidiano. O reconhecimento da necessidade de ensinar as diferentes formas de uso que se faz da língua no dia a dia (ou como se pratica essa língua socialmente) levou as escolas a ampliarem o universo dos conteúdos da disciplina, trazendo novos e grandes desafios aos professores. Na nova perspectiva, os gêneros de discurso escolares e não escolares são prioridade. Os gêneros não
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escolares escolhidos para compor os currículos são os utilizados em situações de comunicação mais formais, como os literários (contos, lendas, poemas, romances), os jornalísticos (notícias, reportagens, cartas de leitores, artigos de opinião), os de divulgação de pesquisas científicas (textos de Ciências, História, Geografia, por exemplo, e os artigos de divulgação científica que aparecem em jornais e revistas infantojuvenis), os publicitários (anúncios, folhetos, outdoors), entre outros. Os gêneros usados para comunicação informal −
como a conversa de bar, o diálogo entre namorados, a bronca de mãe − são estudados apenas quando inseri-
dos em outros gêneros mais formais, como histórias em quadrinhos, crônicas, contos e outros. Além dos gêneros de discurso formais não escolares, uma importante parte do currículo é composta do que se tem chamado de estudo da língua. Nesse estudo se ensinam, por meio de gêneros tipicamente escolares (ditados, reescritas, listas de palavras, jogos pedagógicos diversos), o código alfabético, as categorias gramaticais e outros elementos do sistema linguístico. De acordo com essa metodologia, o professor organiza as atividades escolares partindo dos gêneros em estudo (por exemplo, poemas, contos ou notícias) para o alfabeto, as sílabas, a ortografia ou as categorias gramaticais e voltando novamente para os gêneros. Esse movimento garante a significação do estudo da língua, que deixa de ter como objetivo a memorização de letras, sílabas ou categorias gramaticais para visar à aprendizagem desses elementos da língua em sua inserção viva em determinado gênero. A aprendizagem da categorização gramatical, por exemplo, torna-se muito mais flexível, pois o aluno reconhece que as palavras podem mudar de categoria
conforme a intenção de quem as utiliza em um texto. “Azul”, por exemplo, é uma palavra que pode ser classificada como substantivo (se for o nome de uma cor) ou adjetivo (se for a qualidade de um substantivo). Ainda de acordo com essa metodologia, o professor tem papel ativo nas atividades escolares. Ele não é somente um estimulador da aprendizagem, mas um mediador entre o conhecimento construído pela humanidade e o aluno que aprende com base em seus conhecimentos prévios. O professor pode organizar seu trabalho por meio das seguintes etapas: • propondo gêneros de discurso como instrumento para as práticas coletivas de linguagem oral e escrita; • avaliando continuamente a qualidade de apropriação dos gêneros pelos alunos, com base nas expectativas de aprendizagem planejadas para cada estágio da vida escolar; • interferindo na ação dos alunos para ajudá-los a superar os momentos em que eles não corresponderem às expectativas definidas e estando presente – na posição de parceiro mais experiente – em todas as situações de comunicação que ocorrem nas aulas. Além disso, o professor assume para os alunos o papel de modelo de leitor competente da língua. Ao ler, por exemplo, um texto do gênero conto de fadas aos alunos do 1º ano, o professor fará a leitura em voz alta para que eles possam acompanhá-lo. Os estudantes podem estar dispostos em duplas e com livros idênticos em mãos, acompanhando palavra a palavra, do título para o corpo do texto, da esquerda para a direita, usando tom de voz próprio do gênero. Todos esses aspectos modelam a aprendizagem de princípios de leitura e fundamentos da escrita. As pausas, ao longo da leitura, servem para que o professor e os alunos possam fazer comentários, trabalhando diferentes capacidades, como estabelecer intertextualidades, observar temas e formas de composição dos textos, estabelecer coesão, identificar particularidades dos diferentes gêneros, entre outras.
Quando o professor registrar, no quadro, um texto produzido oralmente por seus alunos, assumirá o papel de modelo na escrita para alunos em processo de alfabetização. Nesse caso, a mediação será mais eficaz se o professor problematizar, por exemplo, a escrita de cada palavra, o uso de maiúsculas e a pontuação, incentivando a participação de todos, mas, sempre que necessário, tomando o lugar daquele que é mais experiente na escrita. Em atividades de oralidade, como apresentações de pesquisa e debates, o professor atua como modelo quando dá esclarecimentos e exemplos sobre o gênero oral com o qual todos trabalharão, quando orienta a pesquisa de conhecimentos e define a forma de comportamento adequada para a situação de comunicação própria do gênero. Finalmente, com a metodologia de ensino proposta busca-se aproximar o máximo possível as práticas de leitura, escrita e oralidade realizadas na escola das práticas que ocorrem fora do ambiente escolar. Os professores que adotam essa metodologia costumam criar sequências didáticas nas quais os alunos assumem papéis sociais próprios das situações de comunicação em que se usa o gênero estudado – por exemplo, sequências didáticas que poderiam se intitular “Você é o repórter”, “Fazendo uma salada de frutas”, “Livro de animais”, entre outras. Atividades dessa natureza são fundamentais para dar significação ao aprendizado dos gêneros e para criar espaço para o estudo reflexivo da língua. As práticas sociais de uso da língua, ao servirem de modelo para as atividades escolares, oferecem exemplos da variedade de gêneros discursivos e das inúmeras situações sociais de comunicação, mais ou menos informais, nas quais a língua adquire existência. Ao admitir a legitimidade da variação e da mobilidade, a língua passa a ser vista pelos alunos como propriedade de todos que a usam, e não como privilégio de alguns, e isso contribui para a formação da consciência cidadã.
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Língua portuguesa Conteúdos e expectativas de aprendizagem
CONTEÚDOS
1º- ANO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Reconhecer seu nome entre outros da classe, em etiquetas colocadas em pertences. Reconhecer seu nome entre outros da classe, em listas com finalidades diversas. Identificar nomes de colegas em etiquetas e listas. Identificar letras do alfabeto em textos poéticos construídos para essa fi nalidade. Reconhecer as vogais em textos poéticos construídos para essa finalidade. Descobrir que a troca de uma letra pode mudar o sentido das palavras. Identificar letras do alfabeto em textos rimados por meio da sonoridade. Identificar letras do alfabeto em qualquer texto por meio da noção de permanência de algumas relações entre fonemas e grafemas. Compreender a combinação entre consoantes e vogais que resulta em sílabas.
ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA Sistema de escrita alfabética Nomes 1o e 2o bimestres
Reconhecer que todas as vezes que se escreve uma mesma palavra usam-se as mesmas letras. Construir, gradativamente, a consciência de que há diferentes letras para representar fonemas iguais. Construir, gradativamente, a consciência de que há letras que representam mais de um fonema. Estabelecer relação entre unidades sonoras e suas representações gráficas. Reconhecer que, para haver uma palavra, é necessário que exista um mínimo de unidades gráficas (letras). Perceber que em uma palavra deve haver certa variedade de letras. Relacionar iniciais de palavras a desenhos que as representam. Realizar reflexões metalinguísticas sobre a construção de palavras com letras. Identificar cada uma das letras do alfabeto em palavras escritas. Memorizar a ordem alfabética. Ler textos memorizados, ajustando o falado ao escrito. Compreender, sem utilização de regra gramatical formal, que todas as coisas têm nome. Relatar, de forma organizada e coerente, experiências vividas no dia a dia a professores e colegas em rodas de conversa.
LINGUAGEM ORAL COM BASE EM GÊNEROS DO RELATAR Relatos orais de experiência 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Relatar, em grupo, experiências de Ciências realizadas pela classe, respeitando os turnos de fala dos colegas e indicando etapas em que ocorreram. Relatar, em grupo ou individualmente, conteúdos simples aprendidos em aulas de História, respeitando a sequência temporal associada a eles. Relatar, em grupo ou individualmente, conteúdos simples aprendidos em Geografia. Relatar, em grupo ou individualmente, experiências realizadas nas aulas de Arte. Ouvir, com respeito e atenção, os relatos feitos pelos colegas. Opinar sobre os diferentes relatos feitos pelos colegas.
PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS INSTRUCIONAIS 2o e 4o bimestres
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Participar ativamente dos momentos em que o professor demonstra, por meio de leitura, a finalidade e a forma de organização de agendas e calendários, compreendendo que esses gêneros textuais são usados para organizar os tempos da vida pessoal e social.
CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Identificar, durante a leitura do calendário pelo professor, os nomes dos dias da semana. Identificar, em leitura coletiva do calendário de aniversários da turma, os nomes dos meses do ano.
PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS INSTRUCIONAIS
Reconhecer a finalidade, os interlocutores possíveis e a forma de organização de receitas culinárias. Acompanhar o registro escrito, feito pelo professor, de regras de jogos e brincadeiras comuns na classe.
Receitas
Escrever, segundo sua hipótese de escrita, nomes dos dias da semana e meses do ano.
Agendas
Anotar em sua agenda, conforme suas possibilidades de escrita, atividades escolares rotineiras.
Calendário Regras de jogos 2o e 4o bimestres (cont.)
Escrever, coletivamente e respeitando a organização do gênero, receitas simples baseadas em experiências culinárias. Discutir finalidades do uso do calendário e de agendas. Debater o valor das marcações temporais escritas para a organização da vida pessoal e escolar. Contar para os colegas alguma receita simples aprendida em espaços familiares. Debater a finalidade e o valor das regras de jogo para a convivência entre colegas. Participar ativamente das ocasiões em que o professor fizer leitura de contos maravilhosos, percebendo sua estrutura narrativa. Identificar, nos contos lidos pelo professor, onde estão as palavras e onde estão as ilustrações. Reconhecer, ao ouvir a leitura do professor, textos do gênero contos maravilhosos clássicos. Inferir relação entre os contos maravilhosos e seu portador, o livro, pelas ilustrações da capa. Reconhecer, por associação da linguagem escrita com ilustrações, as personagens típicas desses contos: reis, rainhas, príncipes, princesas, elemento mágico, heróis e vilões. Reconhecer, pelas ilustrações comentadas pelo professor, o cenário típico desse tipo de conto: castelos, estradas, florestas etc.
PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS Contos maravilhosos 3o bimestre
Perceber, quando os mesmos contos forem lidos mais de uma vez, a sequência de acontecimentos que eles trazem. Antecipar acontecimentos quando os mesmos contos forem lidos mais de uma vez. Perceber, ao longo das diversas leituras dos mesmos contos, alguma palavra ou expressão do título dos livros que os identifiquem. Em momentos de leitura coletiva de um mesmo livro, seguir os movimentos de leitura do professor, acompanhando com os dedos os sentidos da escrita (da esquerda para a direita, de cima para baixo). Em momentos de leitura coletiva de um mesmo livro, seguir os movimentos de leitura do professor para encontrar o título ou os nomes de personagens. Encontrar, em quadros de palavras, quebra-cabeças e similares, palavras que pertençam ao léxico dos contos lidos. Usar a linguagem do desenho para demonstrar seu entendimento dos contos lidos. Usar a linguagem do desenho para representar personagens e cenas dos contos lidos. Criar legendas para seus desenhos, ditando-as para o professor registrá-las. Escrever, segundo sua hipótese de escrita, palavras associadas a seus desenhos de personagens e cenas. Escrever, segundo sua hipótese de escrita, bilhetes para personagens de contos lidos. Completar, com letras que faltam, palavras do léxico dos contos lidos. Escrever, segundo sua hipótese de escrita, títulos das histórias lidas.
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CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Escrever, em conjunto com os colegas e nas hipóteses de escrita partilhadas pelo grupo, um conto conhecido pela classe.
PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS Contos maravilhosos 3o bimestre (cont.)
Identificar, em conversas com professor e colegas, a forma introdutória típica dos contos maravilhosos clássicos, “Era uma vez...” e similares. Recontar trechos de contos lidos/ouvidos para seus colegas. Descrever oralmente personagens dos contos lidos. Descrever oralmente partes dos cenários ou objetos dos contos lidos. Identificar, em conversas com o professor e os colegas, a forma clássica do final dos contos maravilhosos, “E foram felizes para sempre...” e similares. Fazer apreciação valorativa de contos maravilhosos ouvidos. Discutir, depois de assistir a filmes de contos maravilhosos, suas semelhanças e diferenças com as histórias lidas. Participar ativamente das ocasiões em que o professor fizer leitura de textos poéticos, percebendo algumas marcas de estilo comuns a esses gêneros, como rimas e ritmos. Identificar, nos livros lidos pelo professor, onde estão as palavras e onde estão as ilustrações. Perceber, com a ajuda do professor, a diferença entre a organização das palavras nas páginas de textos poéticos e de contos. Reconhecer, por meio da entoação dada pelo professor à leitura de poemas, as diferenças sonoras entre esse gênero e os contos. Reconhecer, pelas rimas ouvidas durante a leitura do professor, as coincidências sonoras entre elas. Estabelecer relação entre fala e escrita, compreendendo que as palavras faladas podem ser representadas por escrito. Antecipar, em textos poéticos lidos mais de uma vez, sequências de versos. Escrever, segundo sua hipótese de escrita, nomes próprios e comuns que constem de versos de textos poéticos.
PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS Textos poéticos 3o e 4o bimestres
Perceber, ao longo das diversas leituras dos mesmos textos poéticos, alguma palavra ou expressão dos respectivos títulos que os identifiquem. Em momentos de leitura coletiva de um mesmo texto poético, seguir os movimentos de leitura do professor, acompanhando com os dedos os sentidos da escrita (da esquerda para a direita, de cima para baixo), observando os intervalos entre os versos. Em momentos de leitura coletiva de um mesmo livro de poemas, trava-línguas, canções, parlendas, seguir os ritmos de leitura do professor para encontrar pausas entre palavras, pausas entre versos ou término de versos. Encontrar, em quadros de palavras, quebra-cabeças e similares, palavras que pertençam aos textos poéticos lidos. Reconhecer, em trava-línguas, letras de canção e poemas, palavras que se repetem. Escrever, em atividades com textos poéticos, letras adequadas para completar palavras que pertençam a textos lidos. Utilizar, em atividades com textos poéticos, palavras que completem versos e que contenham determinadas letras. Escrever seu nome e nomes de colegas com algumas pistas do alfabeto. Escrever novas rimas para versos conhecidos, compreendendo o princípio do uso de letras iguais para representar sons iguais. Transcrever palavras de poemas que rimam, observando que a coincidência sonora entre rimas corresponde à coincidência de letras usadas para escrevê-las. Inferir, em um texto poético que propõe adivinhações, novas palavras que possam completá-lo, mantendo a rima, utilizando sua hipótese de escrita. Reproduzir poema que usa palavras de um mesmo campo semântico, substituindo-as por palavras de outro campo semântico, utilizando sua hipótese de escrita.
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CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Transcrever, segundo sua hipótese de escrita, canção conhecida.
PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE CONSTRUÇÃO DE TEXTO; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS Textos poéticos 3o e 4o bimestres (cont.)
Escrever, segundo sua hipótese de escrita, um conto de fadas baseado em um poema com tema semelhante. Cantar canções conhecidas, em grupo ou individualmente. Recitar textos poéticos conhecidos, respeitando a entoação própria do gênero. Reconhecer, em trava-línguas ditos por colegas e professor, as palavras iguais. Fazer apreciação valorativa dos textos poéticos ouvidos. Participar ativamente de jogos e brincadeiras fundamentados em canções e textos poéticos.
2º- ANO
CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Reconhecer que palavras escritas são sempre dirigidas a leitores e que, portanto, sua grafia precisa obedecer às regras do sistema de escrita. Identificar em palavras, com segurança, as vogais e as consoantes do alfabeto da língua portuguesa. Perceber que as unidades sonoras da língua falada não correspondem exatamente às unidades gráficas da língua escrita. Perceber que as palavras podem ser divididas em unidades menores: as sílabas e as letras. Identificar, em palavras que compõem o léxico de um gênero discursivo em estudo, as sílabas compostas por consoante e vogal.
ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA Sistema de escrita alfabética
Identificar, em palavras que compõem o léxico de um gênero discursivo em estudo, as sílabas compostas por mais de uma consoante e vogal.
Noções de regularidades ortográficas Pronomes
Identificar, em palavras que compõem o léxico de um gênero discursivo em estudo, os dígrafos CH, NH, LH.
Substantivos
Identificar, em palavras que compõem o léxico de um gênero discursivo em estudo, como se dá a representação da nasalidade pelo uso do M e N intermediários e finais e pelo uso do til.
Adjetivos Diferentes grafias Segmentação de palavras em fim de linhas 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Perceber a ocorrência, na escrita, da letra R no final de palavras que indicam o infinitivo dos verbos. Perceber a ocorrência, na escrita, da letra U na terminação de palavras que indicam a terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo dos verbos. Perceber, em palavras que compõem o léxico de um gênero discursivo em estudo, os diferentes sons que as letras C e G assumem conforme a combinação silábica feita com as letras que as seguem. Compreender a correspondência existente entre letras grafadas em diferentes formatos de letra de imprensa. Compreender a correspondência existente entre letras grafadas em diferentes formatos de letra de imprensa e letras manuscritas. Reconhecer a ocorrência de segmentação de palavras em fim de linhas de textos impressos ou manuscritos.
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CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Utilizar, em escritas coletivas, a segmentação de palavras em fim de linhas. Identificar início de parágrafos pelo afastamento da margem esquerda em páginas impressas ou manuscritas.
ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA Sistema de escrita alfabética Noções de regularidades ortográficas Pronomes Substantivos Adjetivos Diferentes grafias Segmentação de palavras em fim de linhas 1o, 2o, 3o e 4o bimestres (cont.)
Passar a utilizar, gradativamente, letra manuscrita ao escrever, reconhecendo a forma particular que o traçado das letras assume. Compreender que o traçado compreensível das letras contribui para que o leitor entenda o que se escreve. Verificar se as palavras que escreveram contêm todas as letras necessárias para o entendimento correto pelo leitor. Verificar se, nos textos que escreveram com base na memorização (transcrição), a grafia das palavras corresponde à grafia do modelo usado. Compreender a necessidade de aperfeiçoamento dos textos que escrevem, elaborando quantas reescritas forem necessárias para torná-los legíveis. Compreender, sem utilização de regra gramatical formal, que todas as coisas têm nome. Compreender, sem utilização de regra gramatical formal, que os pronomes podem ser usados em lugar dos nomes, evitando repetições e contribuindo para manter a coesão do que se lê e escreve. Compreender, sem utilização de regra gramatical formal, que há palavras usadas para atribuir qualidades às coisas. Perceber, gradativamente, que a linguagem é um diálogo que ocorre ininterruptamente por meio de atividades orais e escritas, aproximando os gêneros literários em prosa de outros gêneros discursivos. Realizar, em conjunto com o professor e os colegas alfabetizados, leituras frequentes de textos da literatura infantil. Demonstrar interesse pelas atividades de leitura na linguagem própria da literatura infantil. Demonstrar, de forma gradativa, autonomia nos processos de leitura de gêneros literários em prosa já trabalhados na escola. Levantar hipóteses sobre conteúdos ou propriedades dos textos literários com base em pistas como título, formato do texto, ilustrações etc. Localizar informações explícitas em textos de gêneros literários já conhecidos. Inferir o sentido de palavras ou expressões em textos de gêneros literários conhecidos.
PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS EM PROSA
Identificar algumas propriedades de diferentes gêneros literários em prosa, distinguindo contos maravilhosos (histórias em que heróis são auxiliados pelo elemento mágico em suas dificuldades) de fábulas (histórias nas quais animais representam situações que abordam questões morais e a ética humana).
Contos maravilhosos clássicos
Identificar marcas de diálogo que evidenciam falas de personagens em textos narrativos.
Fábulas Histórias da literatura infantil contemporânea 1o, 2o e 3o bimestres
Compreender o diálogo mais amplo que se estabelece, por meio do tema, entre diferentes gêneros literários escritos (por exemplo, entre poemas e contos da narrativa infantil contemporânea e temas de contos maravilhosos tradicionais etc.). Compreender o diálogo mais amplo que se estabelece, por meio do tema, entre narrativas dirigidas ao público infantil e suas versões fílmicas. Reconhecer, em leitura coletiva, as segmentações dos textos narrativos em palavras, frases e parágrafos. Estabelecer, ao ler um texto em conjunto com o professor e com alunos já alfabetizados, as marcas coesivas da sequência temporal presentes na organização textual das narrativas (“Era uma vez...”, “Um dia...”, “Certo dia...”, “Depois de muito tempo...”, “Finalmente...” etc.). Compreender o sentido global dos textos narrativos lidos, associando a situação inicial dos contos com seu prosseguimento e final, por meio de seu tema. Demonstrar interesse pelas atividades de escrita na linguagem própria da literatura infantil. Realizar atividades de escrita de textos narrativos em prosa em que o professor atue como escriba.
16 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Demonstrar, de forma gradativa, autonomia nos processos de escrita de gêneros literários em prosa já trabalhados na escola. Utilizar, no decalque, reprodução ou escrita autoral de narrativas, algumas palavras próprias do léxico dos gêneros literários já estudados. Utilizar, no decalque, reprodução ou escrita autoral de narrativas, expressões próprias de gêneros literários estudados, como frases finais de contos maravilhosos (“...e foram felizes para sempre”) e de fábulas (moral da fábula). Empregar, no decalque, reprodução ou escrita autoral de narrativas, algumas propriedades de diferentes gêneros literários em prosa, distinguindo, por exemplo, propriedades linguísticas de contos maravilhosos e propriedades linguísticas de fábulas.
PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS EM PROSA Contos maravilhosos clássicos Fábulas Histórias da literatura infantil contemporânea 1o, 2o e 3o bimestres (cont.)
Empregar, ao escrever um texto em conjunto com o professor e os alunos já alfabetizados ou em produções autorais, as marcas coesivas da sequência temporal presentes na organização textual das narrativas (“Era uma vez...”, “Um dia...”, “Certo dia...”, “Depois de muito tempo...”, “Finalmente...” etc.). Escrever, segundo sua hipótese de escrita, textos narrativos que foram memorizados nas atividades de oralidade (transcrição). Verificar, coletivamente, se o texto escrito apresenta um sentido global (início, meio e fim concatenados pelo tema da narrativa). Compreender que linguagem oral e escrita, apesar de manterem diferenças, são interdependentes (exemplos: diálogo cotidiano inserido em texto literário – inclusive com traços próprios da oralidade; apresentações orais de contadores de histórias ou de peças teatrais). Contar, com a expressividade própria das narrativas, histórias para colegas ou públicos mais amplos. Participar ativamente de dramatizações de narrativas lidas coletivamente. Fazer a apreciação valorativa das narrativas lidas coletivamente, evidenciando diferenças entre o gênero narrativo que comenta e outros desse mesmo grupo (conto maravilhoso e fábula, por exemplo). Participar de debates sobre semelhanças e diferenças entre narrativas e poemas, narrativas e filmes. Participar ativamente de discussões sobre papéis de personagens antagônicas nas narrativas (questões entre heróis e vilões, por exemplo). Participar ativamente de discussões sobre processos de encadeamento do enredo de narrativas. Perceber, gradativamente, que a linguagem é um diálogo que ocorre ininterruptamente por meio de atividades orais e escritas, aproximando gêneros literários poéticos de outros gêneros discursivos. Demonstrar interesse pelas atividades de leitura na linguagem própria de gêneros poéticos voltados para crianças.
PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS EM VERSO
Demonstrar, de forma gradativa, autonomia nos processos de leitura de gêneros literários em verso já trabalhados na escola.
Letras de canção
Identificar algumas propriedades de diferentes gêneros literários em verso, distinguindo, por exemplo, poemas dirigidos ao público infantil de cantigas de roda transmitidas pela tradição oral.
Cantigas de roda Parlendas Poemas 1o, 2o e 3o bimestres
Inferir o sentido de palavras ou expressões em textos de gêneros literários em verso já conhecidos.
Reconhecer, em leitura coletiva, as segmentações dos textos poéticos em palavras, versos e estrofes. Identificar a repetição de palavras em textos poéticos como elemento do processo de coesão textual. Compreender, em leitura coletiva, o sentido global dos textos poéticos lidos, por meio do tema que retorna continuamente em seus versos. Demonstrar interesse pelas atividades de escrita na linguagem própria de gêneros poéticos voltados para crianças.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 17
CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Realizar atividades coletivas de escrita de textos literários poéticos em que o professor atue como escriba. Escrever, segundo sua hipótese de escrita, textos poéticos que foram memorizados nas atividades de oralidade (transcrição).
PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS EM VERSO Letras de canção Cantigas de roda Parlendas
Verificar, coletivamente, se o texto escrito apresenta segmentação em versos e estrofes. Demonstrar, de forma gradativa, autonomia nos processos de escrita de gêneros literários em verso já trabalhados na escola. Compreender que linguagem oral e escrita, apesar de manterem diferenças, são interdependentes (exemplos: poemas ou cantigas escritos que reproduzem linguagem de bebês ou declamações com entoações orais correspondentes a ritmos poéticos marcados na escrita).
Poemas
Declamar poemas, com a expressividade própria do gênero poético em estudo, para colegas ou públicos mais amplos.
1o, 2o e 3o bimestres (cont.)
Participar ativamente de dramatizações coletivas de poemas lidos. Participar de debates sobre semelhanças e diferenças entre diversos gêneros poéticos. Participar ativamente de discussões sobre processos de encadeamento dos versos de poemas. Fazer a apreciação valorativa dos poemas lidos coletivamente, evidenciando características do gênero. Perceber, gradativamente, que a linguagem é um diálogo que ocorre ininterruptamente por meio de atividades orais e escritas, aproximando gêneros instrucionais de outros gêneros discursivos (por exemplo, receitas citadas em textos narrativos, calendários em folhetos publicitários que anunciam sequência de eventos etc.).
PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS INSTRUCIONAIS
Ler, coletivamente, regras de jogos simples utilizados em atividades de classe, identificando sua finalidade.
Instruções de montagem
Ler, coletivamente, receitas culinárias de doces apreciados pela classe, identificando a organização própria do gênero (título, ingredientes, modo de fazer).
Receitas
Encontrar uma receita preferida em livro especializado, por meio de pistas gráficas.
Agendas
Ler, autonomamente, agenda com as atividades escolares do dia.
Calendário Regras de jogos
Montar um objeto com base em instruções escritas e desenhadas (por exemplo, uma pipa ou um animal de origami).
2o bimestre
Escrever, coletivamente, regras para brincadeiras em grupo apreciadas pela classe. Escrever, coletivamente, receitas para compor um livro de receitas da classe. Transcrever compromissos de agenda escolar de forma autônoma. Debater em classe a utilidade de calendários, agendas e regras de jogos para a boa convivência, fazendo sua apreciação pessoal. Perceber, gradativamente, que a linguagem é um diálogo que ocorre ininterruptamente por meio de atividades orais e escritas, aproximando relatos de outros gêneros discursivos (por exemplo, quando se relatam um filme assistido ou conhecimentos trazidos por um verbete de enciclopédia).
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS DO RELATAR Relatos orais de experiência Carta e e-mail pessoais 2o bimestre
Ler, coletivamente, relatos de experiências cotidianas e de experiências científicas, percebendo diferenças no léxico e na organização deles. Reconhecer, durante a leitura coletiva, informações centrais trazidas pelos relatos. Identificar as marcas temporais que organizam a sequência de fatos relatados. Ler, coletivamente, cartas e e-mails pessoais, isto é, aqueles que relatam experiências vividas, dão notícias de famílias e amigos e solicitam resposta. Reconhecer, durante a leitura, elementos próprios do gênero carta ou e-mail pessoal: destinatário, remetente, finalidade, assunto tratado, linguagem informal, data de envio. Ler, individualmente e com auxílio do professor, se necessário, carta recebida de amigo-secreto. Escrever, segundo sua hipótese de escrita, relatos de experiências cotidianas (por exemplo, um passeio) mantendo a sequência temporal característica do gênero.
18 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Escrever, segundo sua hipótese de escrita, relatos de experiências cotidianas (por exemplo, uma brincadeira no recreio), fornecendo informações principais e secundárias, como situações engraçadas ou difíceis ocorridas. Escrever coletivamente relatos de experiência científica, mantendo a organização temporal e o léxico próprio do gênero (por exemplo, em um relato sobre observação da metamorfose de lagartas, manter as expressões científicas). Verificar, coletivamente, a correção da grafia das palavras escritas no relato produzido pela classe.
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS DO RELATAR
Verificar, coletivamente, a organização temporal do relato produzido pela classe.
Relatos orais de experiência
Preencher, coletivamente, envelope para envio de carta.
Carta e e-mail pessoais 2o bimestre (cont.)
Escrever, coletivamente, carta para um parente distante. Escrever, segundo sua hipótese de escrita, carta para um amigo-secreto. Exercitar, sob orientação, o envio de e-mail . Compreender que linguagem oral e escrita, apesar de manterem diferenças, são interdependentes (por exemplo, diferenças e semelhanças que há entre relatos de experiência científica escritos e falados). Relatar experiências cotidianas ou científicas oralmente, para os colegas ou públicos mais amplos. Demonstrar interesse e respeito pelos relatos orais de experiência cotidiana ou científica feitos pelos colegas. Fazer a apreciação valorativa dos relatos lidos coletivamente, evidenciando características do gênero, identificando se são de experiência pessoal ou científica. Perceber gradativamente, com a aproximação – conduzi da pelo professor – entre textos publicitários escritos e orais e textos publicitários com outros gêneros, que a linguagem é um diálogo que ocorre ininterruptamente por meio de atividades orais e escritas. Demonstrar, de forma gradativa, autonomia nos processos de leitura e escrita de textos em gêneros publicitários comuns no cotidiano, como placas e rótulos.
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS PUBLICITÁRIOS Rótulos
Ler, coletivamente, anúncios e folhetos publicitários, identificando sua finalidade. Perceber diferenças e semelhanças entre gêneros publicitários. Identificar, em leitura autônoma, informações centrais em rótulos e placas. Reconhecer, em leitura coletiva orientada pelo professor, informações centrais em anúncios e folhetos de divulgação.
Placas
Antecipar, pelo título de folheto, as informações que ele traz.
Anúncios
Escrever, coletivamente, folheto de divulgação (por exemplo, de campanha de saúde ou evento escolar).
Folhetos 1o e 3o bimestres
Compreender que linguagem oral e escrita, apesar de manterem diferenças, são interdependentes (por exemplo, diferenças e semelhanças que há entre anúncios escritos e anúncios falados em rádio ou anúncios de TV, que incluem imagens). Transformar, em atividade coletiva conduzida pelo professor, anúncios escritos em anúncios orais para TV. Fazer a apreciação valorativa dos anúncios lidos coletivamente, evidenciando características do gênero.
PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS JORNALÍSTICOS Manchetes
Perceber gradativamente, com a aproximação – conduzi da pelo professor – entre textos jornalísticos escritos e orais e entre textos deste gênero e outros, que a linguagem é um diálogo que ocorre ininterruptamente por meio de atividades orais e escritas. Ler, coletivamente, manchetes de jornal, reconhecendo sua finalidade e associando-as com as notícias a que se referem.
Legendas de fotos
Demonstrar, de forma gradativa, autonomia nos processos de leitura e escrita de manchetes.
Classificados
Ler, coletivamente, classificados de jornal, reconhecendo sua finalidade.
2o e 3o bimestres
Ler, coletivamente, legendas de fotos jornalísticas, percebendo sua finalidade. Antecipar o sentido de manchetes e legendas pelo conteúdo das fotos a que pertencem.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 19
CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Perceber diferenças e semelhanças entre os gêneros jornalísticos estudados.
PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS JORNALÍSTICOS
Identificar, coletivamente, informações centrais em manchetes, legendas e classificados de jornal.
Manchetes Legendas de fotos
Escrever, coletivamente, classificados anunciando um produto para venda.
Classificados 2o e 3o bimestres (cont.)
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA Verbetes de enciclopédia 4o bimestre
Escrever, coletivamente, legendas para fotos e outras imagens. Compreender que linguagem oral e escrita, apesar de manterem diferenças, são interdependentes (por exemplo, diferenças e semelhanças que há entre manchetes em jornais impressos e em telejornais). Fazer a apreciação valorativa oral de manchetes, legendas e classificados lidos coletivamente, evidenciando características desses gêneros. Perceber, gradativamente, que a linguagem é um diálogo que ocorre ininterruptamente por meio de atividades orais e escritas, aproximando gêneros de divulgação de conhecimentos científicos de outros gêneros discursivos (por exemplo, verbetes de enciclopédia e relatos de experiência científica). Ler, coletivamente, verbetes de enciclopédia sobre assuntos de interesse da classe. Levantar hipóteses sobre o conteúdo de verbetes por meio de pistas como título e ilustração. Reconhecer a composição usual de verbetes sobre animais: nome, comportamento, nascimento e evolução, tempo de vida, habitat. Escrever, coletivamente, verbete sobre animal doméstico, utilizando elementos da composição usual do gênero. Apresentar, oralmente, em forma de seminário, conhecimentos adquiridos em leitura de verbetes de enciclopédia sobre animais.
3º- ANO
CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Ler com fluência por reconhecer elementos como letras, combinações silábicas, palavras, letras maiúsculas e minúsculas, sinais de pontuação. Compreender que as palavras podem ser divididas em unidades menores, as sílabas.
ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA Verbos Convenções ortográficas Substantivos próprios e comuns Uso de letra maiúscula Separação de sílabas em fim de linha Pontuação 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Reconhecer que há fonemas que podem ser representados por diferentes letras (caiu/ abril – vaso/vaza, por exemplo) ou que podem ser omitidos na fala ( R do final do infinitivo dos verbos) e que existem três fonemas diferentes representados pela letra X. Respeitar regularidades contextuais do Sistema de Escrita Ortográfica (dígrafos de RR e SS, representação do som K por C ou QU, do som S por C ou Ç). Utilizar as diferentes formas de marcar a nasalidade ( M ou N em final de sílabas, til). Usar, de acordo com a regra, a letra M antes de B e P e a letra N antes das demais consoantes. Empregar adequadamente o U como desinência da forma verbal de terceira pessoa do singular do pretérito. Empregar adequadamente a terminação AM em formas verbais da terceira pessoa plural do pretérito. Escrever corretamente palavras de uso comum, de acordo com estudo já realizado do léxico de diferentes gêneros. Distinguir nomes próprios de nomes comuns.
20 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Empregar corretamente as letras maiúsculas em nomes próprios e início de frases. Separar adequadamente as sílabas de palavras em fim de linha, quando necessário.
ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA Verbos
Reconhecer que o sentido de uma mesma palavra pode variar de acordo com o gênero em que é empregada.
Convenções ortográficas
Inferir sentidos de palavras desconhecidas por meio de pistas dadas e do contexto.
Substantivos próprios e comuns Uso de letra maiúscula
Utilizar dicionário para entender o sentido de palavras desconhecidas que não inferiram pelas pistas contextuais.
Separação de sílabas em fim de linha
Utilizar a pontuação convencional para introdução do discurso direto.
Pontuação 1o, 2o, 3o e 4o bimestres (cont.)
Utilizar adequadamente ponto-final, de interrogação e de exclamação, compreendendo seu papel na leitura e na escrita expressivas. Usar a ordem alfabética como forma de organização em diferentes situações, especialmente ao consultar o dicionário. Identificar formas verbais em textos lidos. Reconhecer que a linguagem é um diálogo que ocorre ininterruptamente por meio de atividades orais e escritas, aproximando os gêneros literários em prosa de outros gêneros discursivos. Reconhecer os gêneros discursivos contos maravilhosos, fábulas e narrativas da literatura infantil contemporânea, identificando alguns de seus elementos. Levantar hipóteses sobre conteúdos ou propriedades de textos literários não conhecidos, com base em pistas como título, formato do texto, ilustrações etc. Utilizar conhecimentos adquiridos sobre os gêneros narrativos contos maravilhosos e fábulas como instrumentos para a leitura fluente de novos textos desses gêneros. Empregar conhecimentos sobre gêneros narrativos ficcionais já conhecidos para a identificação de elementos do gênero crônica.
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS EM PROSA Fábula Crônica Contos maravilhosos Histórias infantis contemporâneas Escrita ortográfica Uso de parágrafos Pontuação 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Reconhecer a organização do conteúdo composicional dos contos maravilhosos (por exemplo, presença de narrador, cenário inicial com apresentação do espaço e das personagens, referência a um tempo indeterminado, conflito vivido pelas personagens – herói/heroína contra vilões – desenrolar da trama ou do enredo com base em um conflito, solução do conflito). Compreender a diferença que se estabelece, ao longo dos contos maravilhosos, na condição temporal: de início, um tempo cotidiano que se repete, marcado pelo pretérito imperfeito (Era uma vez...); ao longo da narrativa, os acontecimentos da trajetória do herói que são concluídos, marcados pelo pretérito perfeito (matou o dragão, salvou a princesa etc.). Reconhecer a organização do conteúdo composicional do gênero fábula: narrativa curta voltada para ensinamento moral; cenário em que se apresentam as personagens (animais que representam qualidades e defeitos humanos); tempo indeterminado; estabelecimento de um conflito entre o bem (animais trabalhadores, fiéis, amigos etc.) e o mal (animais astutos, perigosos, poderosos etc.); final que indica a resolução do conflito; moral, que propõe ao leitor um ensinamento ético sobre a situação retratada na fábula. Reconhecer os elementos do gênero crônica: narrativa curta, originalmente publicada em jornais; cenário cotidiano urbano; personagens envolvidas em conflitos comuns do dia a dia; acontecimentos narrados com humor ou para provocar reflexão; desfechos inesperados. Reconhecer elementos das narrativas contemporâneas dirigidas ao público infantil: narrador, cenário, personagens e acontecimentos similares aos vi vidos pelas crianças dos tempos atuais; tempo indeterminado, mas reconhecido como contemporâneo pelas referências a elementos cujo conhecimento é partilhado pelas crianças (televisão, trânsito, automóveis etc.); conflito entre personagens que, muitas vezes, apresentam ao mesmo tempo elementos anteriormente atribuídos ao “bem” e ao “mal” (medo, inveja, raiva etc.); resolução do conflito com a tomada de consciência da personagem. Reconhecer, com segurança, marcas de diálogo que evidenciam falas de personagens em textos narrativos. Compreender o diálogo que se estabelece entre narrativas dirigidas ao público infantil e suas versões fílmicas, indicando elementos comuns. Reconhecer os portadores dos gêneros em estudo: jornais, no caso das crônicas, e livros infantis, nos demais casos.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 21
CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Localizar informações explícitas nos textos narrativos lidos. Localizar o assunto do texto narrativo lido. Identificar a ocorrência de sequências descritivas em textos narrativos. Ler, para a classe ou públicos mais amplos, as narrativas que escreveram. Escrever, com autonomia, textos que tenham como referência os gêneros literários em prosa estudados, considerando os prováveis leitores. Reconhecer, como elementos necessários para a produção escrita, os referenciais de cada um desses gêneros: narrador, tipo de cenário, características específicas de personagens, formas de marcar o tempo da narrativa, conflito e resolução do conflito de acordo com a particularidade do gênero tomado como modelo. Utilizar, na escrita de narrativas, palavras e expressões próprias do gênero tomado como modelo.
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS EM PROSA Fábula Crônica Contos maravilhosos Histórias infantis contemporâneas Escrita ortográfica Uso de parágrafos Pontuação 1o, 2o, 3o e 4o bimestres (cont.)
Empregar formas usuais de iniciar, desenvolver e finalizar narrativas do gênero tomado como modelo. Empregar sequências descritivas ao escrever textos de gêneros narrativos. Organizar em parágrafos, coletivamente e com a ajuda do professor, um texto que não os apresenta. Empregar parágrafos para organizar suas produções escritas. Verificar, após escrever, se seu texto apresenta um sentido global (início, meio e fim concatenados pelo tema da narrativa) e se traz elementos do gênero tomado como modelo. Verificar, durante a escrita, com apoio do dicionário, se a grafia das palavras menos comuns está correta. Compreender que linguagem oral e escrita, apesar de manterem diferenças, são interdependentes (exemplos: diálogo cotidiano inserido em texto literário – inclusive com traços próprios da oralidade; apresentações orais de contadores de histórias ou de peças teatrais). Contar, com a expressividade própria das narrativas, histórias para colegas ou públicos mais amplos. Participar ativamente de dramatizações de narrativas. Fazer a apreciação valorativa das narrativas escritas e lidas pelos colegas. Participar de debates sobre semelhanças e diferenças entre narrativas e poemas, narrativas e filmes. Participar ativamente de discussões sobre papéis de personagens antagônicas nas narrativas tradicionais (questões entre heróis e vilões, por exemplo) e de personagens de narrativas da literatura infantil atual, evidenciando as diferenças entre eles. Participar ativamente de discussões sobre processos de encadeamento do enredo de narrativas.
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS POÉTICOS Quadrinhas Poemas de versos livres para crianças Trava-línguas Letras de canção infantis 1o e 4o bimestres
Perceber, gradativamente, que a linguagem é um diálogo que ocorre ininterruptamente por meio de atividades orais e escritas, aproximando gêneros literários poéticos de outros gêneros discursivos. Demonstrar interesse pelas atividades de leitura na linguagem própria de gêneros poéticos voltados para crianças. Demonstrar autonomia na leitura de gêneros literários em verso já trabalhados na escola, como poemas feitos para crianças, quadrinhas e trava-línguas. Inferir o sentido de palavras ou expressões em textos de gêneros literários em verso já conhecidos. Identificar algumas propriedades de diferentes gêneros literários em verso, distinguindo, por exemplo, poemas dirigidos ao público infantil de letras de canção populares. Reconhecer, em leitura coletiva, as segmentações dos textos poéticos em palavras, versos e estrofes. Reconhecer rimas e ritmo como elementos próprios da escrita em versos.
22 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Identificar a repetição de palavras em textos poéticos como elemento do processo de coesão textual. Compreender, em leitura coletiva, o sentido global dos textos poéticos lidos, por meio do tema que retorna continuamente em seus versos. Demonstrar interesse pelas atividades de escrita na linguagem própria de gêneros poéticos voltados para crianças. Escrever textos poéticos que foram memorizados nas atividades de oralidade (transcrição).
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS POÉTICOS Quadrinhas Poemas de versos livres para crianças Trava-línguas Letras de canção infantis 1o e 4o bimestres (cont.)
Escrever versos de sua autoria usando modelos já estudados, considerando os prováveis leitores. Verificar, coletivamente, se os textos poéticos produzidos pela classe apresentam segmentação em versos e estrofes. Verificar, ao longo da produção de textos poéticos, com auxílio de dicionário, se a grafia das palavras menos conhecidas está correta. Verificar, ao longo da produção de textos poéticos, se a estrutura em versos e a coesão entre eles foram mantidas. Compreender que linguagem oral e escrita, apesar de manterem diferenças, são interdependentes (exemplos: poemas ou cantigas escritos que reproduzem linguagem de bebês ou declamações com entoações orais correspondentes a ritmos poéticos marcados na escrita). Declamar poemas de autores consagrados e seus próprios, com a expressividade própria do gênero poético em estudo, para colegas ou públicos mais amplos. Participar ativamente de dramatizações coletivas de poemas lidos. Participar de debates sobre semelhanças e diferenças entre diversos gêneros poéticos. Participar ativamente de discussões sobre processos de encadeamento dos versos de poemas. Fazer a apreciação valorativa dos poemas lidos coletivamente, evidenciando características do gênero. Reconhecer, por meio de leituras coletivas, os elementos da situação de comunicação dos folhetos informativos: quem escreveu, para quem escreveu, para que foi escrito e quais as informações principais. Perceber, gradativamente, que a linguagem é um diálogo que ocorre ininterruptamente por meio de atividades orais e escritas, aproximando gêneros publicitários de outros gêneros discursivos. Identificar, em leitura individual, os elementos da situação de comunicação dos folhetos informativos. Localizar o assunto dos folhetos informativos lidos.
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS PUBLICITÁRIOS Folhetos informativos
Localizar informações explícitas nos folhetos informativos lidos.
4o bimestre
Reconhecer os elementos do gênero folheto informativo que não podem faltar na sua escrita.
Identificar recursos empregados nos folhetos para chamar a atenção dos leitores e facilitar a leitura: desenhos e outras imagens, esquemas, perguntas e respostas, explicações etc.
Pesquisar, com orientação do professor, sobre os assuntos que serão tratados no folheto informativo. Escrever, coletivamente, um folheto informativo dirigido para alunos mais novos, considerando os recursos que podem ser usados para o melhor entendimento de leitores iniciantes. Debater em classe, antes de escrever folhetos, as informações coletadas em pesquisa. Discutir com os colegas, antes de escrever folhetos, que recursos podem ser usados para atrair e esclarecer os prováveis leitores.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 23
CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Compreender a importância da leitura de imagens para o entendimento de diferentes gêneros, especialmente daqueles em que elas se constituem como parte integrante da narrativa, caso das tirinhas e das histórias em quadrinhos. Perceber, gradativamente, que as diferentes linguagens se entrecruzam num diálogo que ocorre ininterruptamente por meio de atividades orais e escritas e de produção de imagens, aproximando diferentes gêneros discursivos.
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS DO RELATAR História em quadrinhos 2o bimestre
Identificar a finalidade das ilustrações em textos escritos de gêneros diversos: atrair o leitor, reforçar o sentido de informações, descrições ou narrações, associar imagem e textos de diálogos ou explicativos em história em quadrinhos. Identificar o assunto das imagens que observam. Reconhecer a relação entre imagem e trechos do texto a que ela se refere em diferentes gêneros textuais. Identificar o tipo de imagem presente em textos impressos: fotografia, desenho, reprodução de pintura. Identificar o tipo de imagem presente em textos virtuais: desenho animado, desenhos em 3D, arte digital, fotografias, reproduções de imagens de outras épocas e produzidas com diferentes técnicas. Produzir ilustrações para os textos que escrevem. Discutir diferenças entre imagens em textos impressos, em desenhos animados e em filmes em que as personagens são pessoas. Ler textos instrucionais simples, de diferentes gêneros, de forma independente. Localizar, ao ler, informações explícitas nos textos instrucionais de diferentes gêneros. Localizar o assunto do texto narrativo lido. Ler, coletivamente, diversas instruções de jogos.
PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS INSTRUCIONAIS Regras de jogos 2o bimestre
Ler, com autonomia, instruções de jogos que efetivamente jogarão. Ler regras de jogos criados pelos colegas, fazendo sua apreciação valorativa. Escrever, coletivamente, regras para jogos criados pela classe. Criar um jogo e escrever, individualmente, regras para ele, considerando os prováveis leitores. Verificar, ao longo da escrita, se a grafia das palavras está correta, utilizando o dicionário quando houver necessidade. Verificar, ao final da primeira escrita de instruções de jogos, se estas ficaram claras para o leitor. Escrever sua apreciação sobre regras de jogos criadas pelos colegas. Discutir a validade das regras de jogos criadas pela classe. Ler, coletivamente, diversos artigos de divulgação científica publicados em jornais e revistas infantis. Perceber gradativamente, aproximando gêneros de divulgação científica de outros gêneros discursivos, que a linguagem é um diálogo que ocorre ininterruptamente por meio de atividades orais e escritas.
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA Artigos de divulgação científica 2o e 4o bimestres
Ler, de forma autônoma, artigos de divulgação científica escritos para o público infantil. Distinguir artigos de divulgação científica dos gêneros narrativos já estudados. Identificar o portador do artigo de divulgação científica lido (revistas ou jornais). Compreender que a finalidade principal desse gênero é levar informações provenientes de estudos científicos aos leitores que não são especialistas no assunto. Localizar o assunto principal do artigo de divulgação científica lido. Localizar informações explícitas nos artigos de divulgação científica lidos. Fazer, individualmente, a apreciação valorativa dos artigos de divulgação científica lidos. Discutir as informações trazidas pelos artigos lidos com os colegas. Debater com os colegas as diferenças existentes entre a organização dos artigos lidos e de outros gêneros já estudados.
24 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
4º- ANO
CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de:
ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA
Identificar corretamente as sílabas na formação das palavras.
Sílabas Divisão silábica
Classificar as palavras de acordo com o número de sílabas que possuem (monossílabas, dissílabas, trissílabas e poli ssílabas).
Sílabas tônicas
Reconhecer a ocorrência da tonicidade que recai sobre as sílabas das palavras de acordo com a posição que nelas ocupam (oxítonas, paroxítonas, proparoxítonas).
Formação de palavras por derivação 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Compreender o processo de formação de palavras por derivação. Usar adequadamente letras maiúsculas em início de nomes próprios e de frases. Reconhecer o uso de S no final de palavras como indicativo de ocorrência de plural. Reconhecer a existência de dois fonemas de S: saca/casa. Ler corretamente os diferentes fonemas representados por S em palavras de uso constante. Usar corretamente os fonemas de S na escrita de palavras de uso constante.
ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA Usos de S, Ç, Z, L, E e I Letras maiúsculas e minúsculas 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Usar corretamente S/Z na grafia de palavras de uso constante. Identificar regularidades nos grupos de palavras escritas com S e Z. Empregar corretamente o X na grafia de palavras de uso constante. Empregar corretamente SS/Ç em palavras de uso constante. Usar corretamente L/U em grafia de final de sílabas de palavras usadas frequentemente. Reconhecer regularidades no uso de L/U na grafia de palavras de uso constante. Empregar corretamente E/I em começo, meio e fim de palavras de uso constante. Reconhecer regularidades no uso de E/I na escrita. Saber que, ao escrever textos, é preciso separar as palavras umas das outras.
ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA Ponto-final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, dois-pontos, travessão, aspas, vírgula
Utilizar recursos do sistema de pontuação para dividir textos em frases.
1 , 2 , 3 e 4 bimestres
Pontuar adequadamente passagens de discurso direto, em razão das restrições impostas pelos gêneros.
o
o
o
o
Reconhecer o uso da pontuação na construção de sentidos. Empregar a vírgula para indicar enumeração de palavras nas frases.
Identificar, com auxílio do professor, as formas verbais como palavras que expressam ações no tempo. ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA Classes gramaticais: substantivos, verbos e advérbios (modos de dizer) 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Perceber que as formas verbais que indicam a terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo possuem uma regularidade: todas terminam em AM. Identificar os verbos de dizer como aqueles que indicam a ocorrência de discursos de outrem. Identificar, com auxílio do professor, os advérbios como modos de dizer. Identificar, com auxílio do professor, os substantivos como a classe gramatical que dá nome aos seres.
ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA Marcadores temporais 1o, 2o, 3o e 4o bimestres ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA Concordância verbal e nominal 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Identificar a função organizativa de marcadores textuais em qualquer gênero de texto: antes, depois, quando, ao mesmo tempo, enquanto, à medida que etc.
Usar adequadamente a concordância de pessoa/verbo, empregando palavras no singular e no plural.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 25
CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Reconhecer que a linguagem é um diálogo que ocorre ininterruptamente por meio de atividades orais e escritas, aproximando os gêneros literários em prosa de outros gêneros discursivos e de outras linguagens, como quadrinhos, vídeos e filmes. Demonstrar domínio dos procedimentos básicos de leitura: decodificação, direção da leitura no texto (da esquerda para direita e de cima para baixo), síntese da decodificação, compreensão do sentido das palavras mais comuns, localização de informações explícitas e compreensão da progressão de ideias no texto lido. Ler, silenciosamente para si e em voz alta para os outros, textos longos e de maior complexidade sintática pertencentes aos gêneros estudados. Relacionar, com auxílio do professor, o uso de pronomes, sinônimos e marcadores temporais como elementos para o estabelecimento da coesão textual em qualquer gênero de texto. Identificar, nos gêneros narrativos lidos e com auxílio do professor, as formas verbais e os marcadores temporais. Perceber, por meio de comparação orientada pelo professor, que há marcadores de tempo comuns aos gêneros narrativos, que indicam sequência temporal dos fatos narrados. Identificar, com auxílio do professor, os verbos de dizer e os modos de dizer que aparecem nos diálogos de gêneros narrativos. Perceber que há diálogos em narrativas que trazem marcas da linguagem oral.
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS EM PROSA Lendas Contos Contos maravilhosos História em quadrinhos Capítulos de narrativas infantis contemporâneas Fábulas 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Perceber, por orientação do professor, a ocorrência de termos implícitos e tentar localizá-los por meio de pistas textuais. Identificar, com auxílio do professor, sequências descritivas em textos narrativos. Compreender que o gênero discursivo lendas é originário da tradição oral e que foi sendo transmitido de boca a boca em culturas que não dominavam a escrita. Identificar, em atividades de leitura, os elementos do gênero lendas: sua dimensão curta; sua origem ligada a fatos da vida cotidiana que a razão não pode explicar; suas personagens ligadas às culturas indígenas, africanas e caboclas; e compreender que as lendas contam a origem de seres da natureza e são importantes elementos da valorização da cultura popular brasileira. Reconhecer a organização do conteúdo composicional do gênero fábula, já estudado: narrativa curta voltada para o ensinamento moral; cenário em que se apresentam as personagens (animais que representam qualidades e defeitos humanos); tempo indeterminado; estabelecimento de um conflito entre o bem (animais trabalhadores, fiéis, amigos etc.) e o mal (animais astutos, perigosos, poderosos etc.); final que indica a resolução do conflito; moral, que propõe ao leitor um ensinamento ético sobre a situação retratada na fábula. Identificar, por tê-los estudado anteriormente, alguns elementos das narrativas contemporâneas dirigidas ao público infantil: narrador, cenário, personagens e acontecimentos similares aos vividos pelas crianças dos tempos atuais; tempo indeterminado, mas reconhecido como contemporâneo pelas referências a elementos cujo conhecimento é partilhado pelas crianças (televisão, trânsito, automóveis etc.); conflito entre personagens que, muitas vezes, apresentam ao mesmo tempo elementos anteriormente atribuídos ao “bem” e ao “mal” (medo, inveja, raiva etc.); resolução do conflito com a tomada de consciência da personagem. Reconhecer, sem auxílio do professor, os elementos já estudados que compõem o gênero conto maravilhoso: por exemplo, presença de narrador, cenário inicial com apresentação do espaço e das personagens, referência a um tempo indeterminado, conflito vivido pelas personagens (herói/heroína contra vilões), desenrolar da trama ou do enredo por meio do conflito, solução do conflito. Reconhecer os elementos do gênero história em quadrinhos: narrativas ficcionais compostas de imagens e textos curtos, que procuram aproximar-se da oralidade por meio do uso de interjeições, onomatopeias, gírias. Perceber que as histórias em quadrinhos podem ser dirigidas a diferentes públicos (infantil, juvenil, adulto) e que podem tratar de diferentes gêneros de contos: de assombração, policiais, humorísticos etc.
26 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Identificar elementos implícitos em histórias em quadrinhos, por meio da relação imagem/texto. Comparar narrativas em prosa a histórias em quadrinhos e a filmes, sob a orientação do professor. Transformar, coletivamente, uma história em quadrinhos lida em conto. Transformar, coletivamente, um conto lido em história em quadrinhos. Identificar, ao planejar a escrita de textos dos gêneros estudados, características/ elementos próprios.
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS EM PROSA
Planejar a escrita de textos dos gêneros estudados levando em consideração o leitor. Reproduzir uma lenda, considerando a forma, o conteúdo, o léxico e a organização do gênero.
Lendas
Reproduzir uma fábula, considerando a forma, o conteúdo, o léxico e a organização do gênero.
Contos Contos maravilhosos
Reproduzir trechos de capítulos de narrativas infantis.
História em quadrinhos Capítulos de narrativas infantis contemporâneas
Escrever nova versão para um conto lido, utilizando os elementos do gênero. Inserir sequências descritivas na escrita de textos narrativos.
Fábulas
Revisar as narrativas que escreveram, observando se sua organização contempla elementos do gênero: cenário, personagens, conflito, sequência temporal adequada, diálogos, desfecho.
1o, 2o, 3o e 4o bimestres (cont.)
Revisar as narrativas que escreveram, recorrendo ao dicionário para resolver dúvidas de ortografia. Comentar com os colegas os textos lidos, fazendo apreciação valorativa do que leram: gostaram, não gostaram, entenderam ou não etc. Discutir aspectos dos textos lidos, buscando encontrar semelhanças e diferenças entre os gêneros narrativos que leram, com base nos elementos que os compõem. Participar ativamente de discussões em sala de aula, dando sua colaboração para compreensão dos temas discutidos. Ouvir atentamente as falas dos colegas em momentos de discussão e debate. Ouvir com atenção as informações e explicações dadas pelo professor. Reconhecer que a linguagem é um diálogo que ocorre ininterruptamente por meio de atividades orais e escritas, aproximando os gêneros literários poéticos de outros gêneros discursivos. Ler poemas para apropriar-se do gênero e apreciá-lo. Reconhecer, ao ler poemas, que muitos deles são textos escritos por autores identificados e circulam em livros.
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS EM VERSO Poemas Letras de canção 2o bimestre
Reconhecer, ao ler poemas da cultura popular, que, por serem transmitidos de boca a boca há muitos anos, seus autores não podem ser identificados. Perceber, ao ler poemas narrativos, que o gênero conta histórias por meio de versos. Compreender que as letras de canção são textos poéticos associados a melodias. Perceber que a organização dos versos, o ritmo, as rimas da letra de canção acompanham a sua melodia. Comparar os diferentes gêneros poéticos estudados (existência ou não de versos, ritmo, rimas, figuras de linguagem etc.). Ler, em voz alta, poemas dos diferentes gêneros, mantendo o ritmo próprio de cada um deles e apresentando domínio dos procedimentos básicos de leitura. Reescrever uma história lida em forma de poema. Escrever uma conversa familiar ou entre amigos em forma de poema. Memorizar alguns poemas e letras de canção para dizê-los/cantá-los para colegas e outros ouvintes.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 27
CONTEÚDOS LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS EM VERSO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Ler poemas de sua autoria para os colegas de classe ou um público mais amplo. Cantar, com os colegas, canção com letra de sua autoria.
Poemas
Discutir aspectos dos textos lidos, buscando encontrar semelhanças e diferenças entre os gêneros poéticos que leram, com base nos elementos que os compõem.
Letras de canção
Ouvir atentamente os poemas/letras de canção apresentados pelos colegas.
2o bimestre (cont.)
Comentar com os colegas os textos poéticos lidos ou apresentados, fazendo apreciação valorativa: gostaram, não gostaram, entenderam ou não etc. Ler, em voz alta e sob orientação do professor, diferentes artigos de divulgação científica para crianças. Comparar os temas dos textos originados de estudos científicos com textos do universo ficcional já estudados, verificando as diferenças entre eles: os textos que tratam de assuntos científicos fundamentam-se em estudos de cientistas especializados no tema e precisam dar informações verídicas, comprovadas aos leitores, enquanto os textos ficcionais trazem fatos inventados. Identificar o portador do artigo de divulgação científica lido (revistas ou jornais). Compreender que a finalidade principal desse gênero é levar informações provenientes de estudos científicos aos leitores que não são especialistas no assunto. Localizar o assunto principal do artigo de divulgação científica lido. Localizar informações explícitas nos artigos de divulgação científica lidos. Identificar, com auxílio do professor, dois elementos essenciais da situação de comunicação do gênero artigo de divulgação científica para crianças: intenção do autor (fazer crianças que não são de sua área saberem pontos básicos sobre um tema científico) e leitores de pouca idade, leigos no assunto, mas interessados em ter informações.
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA Artigo de divulgação científica para crianças 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Observar, sob orientação do professor, que a organização do artigo de divulgação científica apresenta semelhanças com a notícia, com as informações principais concentradas no primeiro parágrafo e as demais, em sequência, por ordem de importância. Planejar a escrita da reprodução de um artigo sobre insetos ou outros grupos de animais, considerando o assunto, o espaço em que o artigo será publicado, quem serão seus leitores, quais as informações importantes sobre o assunto, em que ordem elas devem aparecer. Dominar o tema do artigo que reescreverão, estudando-o nas aulas de Ciências e fazendo pesquisas para ampliar suas informações. Organizar, por ordem de importância, as informações dadas no artigo que reescreverão. Escrever, com base no modelo usado para a reescrita, novo artigo sobre um inseto ou outro tipo de animal, para compor uma revista de divulgação científica escolar. Revisar o artigo que escreveram, observando se sua organização contempla elementos do gênero: informações básicas sobre um tema científico, organizadas por ordem de importância. Revisar os artigos que escreveram, recorrendo ao dicionário para resolver dúvidas de ortografia. Planejar ilustração para o artigo escrito, com a intenção de contribuir para esclarecer as informações que ele conterá. Debater temas, conteúdos e organização composicional de artigos de divulgação científica para crianças. Apresentar, em grupo, seminários sobre assuntos de textos de divulgação científica, com base em pesquisas e anotações feitas previamente.
28 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Perceber, gradativamente, que a linguagem é um diálogo que ocorre ininterruptamente por meio de atividades orais e escritas, aproximando relatos de outros gêneros discursivos (por exemplo, quando se relatam um filme assistido ou conhecimentos trazidos por um verbete de enciclopédia).
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS DO RELATAR Relatos orais de experiência 3o bimestre
Ler, coletivamente, relatos de experiências científicas, percebendo elementos da situação de comunicação do gênero: quem escreve, para quem escreve, sobre qual assunto escreve. Reconhecer, durante a leitura coletiva, informações centrais trazidas pelos relatos. Identificar as marcas temporais que organizam a sequência de fatos relatados. Escrever relatos sobre experiências de Ciências, utilizando palavras próprias de relatos científicos e organizando as informações em sequência temporal adequada. Revisar os relatos que escreveram, observando se é respeitada a organização própria do gênero. Revisar os textos que escreveram, recorrendo ao dicionário para resolver dúvidas de ortografia. Identificar a faixa etária do público a quem se dirige o jornal. Perceber a composição do jornal: primeira página, com indicações das demais partes e seções e diferentes cadernos para tratar de assuntos distintos. Reconhecer manchetes como indicativas dos conteúdos de notícias; compreender que o uso do presente do indicativo nas manchetes tem a finalidade de destacar sua atualidade.
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS JORNALÍSTICOS Organização geral do jornal Primeira página de jornal e suas manchetes Notícias Sinopses 3o e 4o bimestres
Entender que a finalidade da notícia é informar ao leitor, de forma objetiva, fatos ocorridos recentemente. Perceber, em linhas gerais, a composição da notícia: manchete e informações colocadas em ordem de importância. Identificar o gênero sinopse por algumas de suas características: resumos que trazem notícias sobre filmes, novelas e livros e que são publicados em revistas e jornais. Descobrir, com auxílio do professor, a situação de comunicação do gênero sinopse: quem escreve, para quem escreve, para que escreve, onde são publicadas e por que são publicadas nesses po rtadores. Escrever sinopses de filmes e desenhos animados assistidos, respeitando as características do gênero: presença de título, informações sobre diretores e atores, ano em que foi exibido, tempo de duração, breve descrição do enredo, avaliação positiva ou negativa dada pela classe. Escrever pequenas notícias utilizando manchetes, organizando os assuntos por ordem de importância.
PRÁTICA DE LEITURA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS ESCOLARES Verbetes de dicionário Procedimentos de uso de dicionários 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Identificar, coletivamente e com ajuda do professor, os elementos que compõem o gênero verbete de dicionário, determinados pela situação de comunicação em que se encontram seus produtores e leitores: necessidade de informar, com objetividade e precisão, leitores interessados em buscar sentidos de palavras e a forma como elas são escritas. Exercitar a inferência do significado de palavras nos textos lidos pelo sentido geral, antes de procurá-lo no dicionário. Relacionar entre si, em atividades coletivas, palavras originadas de radicais comuns, inferindo seu sentido antes de conferir com os verbetes em que elas se situam. Reconhecer, em sequência de verbetes de dicionário, palavras com radicais comuns. Exercitar a consulta ao dicionário para compreender significados de palavras. Exercitar a consulta ao dicionário para conferir a escrita de palavras de qualquer gênero, utilizando-o para revisão ortográfica ao longo do processo de escrita e revisão final.
ww
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 29
5º- ANO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de:
CONTEÚDOS
Identificar corretamente as sílabas na formação das palavras. Classificar as palavras de acordo com o número de sílabas que possuem. Reconhecer a ocorrência da tonicidade que recai sobre as sí labas das palavras de acordo com a posição que nelas ocupam (oxítonas, paroxítonas, proparoxítonas). ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA Sílabas Tonicidade das palavras Fonemas de X e S 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Perceber que a ocorrência de tonicidade não implica sempre o uso da acentuação. Verificar a existência de cinco fonemas de X: X, KS, Z, S e sem som (como em “exceção”). Ler corretamente os diferentes fonemas representados por X em palavras de uso constante. Usar corretamente o grafema X ao escrever essas palavras. Reconhecer a existência de dois fonemas de S: saca/casa. Ler corretamente os diferentes fonemas representados por S em palavras de uso constante. Usar corretamente os fonemas de S na escrita de palavras de uso constante. Reconhecer o uso de S em final de palavras como indicativo de ocorrência de plural. Usar corretamente S/Z na grafia de palavras de uso constante.
ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA Grafemas S, Z, X, L, E e I
Identificar regularidades nos grupos de palavras escritas com S e Z.
Letras maiúsculas e minúsculas
Perceber regularidades no uso de X na escrita.
Separação de palavras Regularidades e irregularidades ortográficas
Usar corretamente L/U em grafia de final de sílabas de palavras usadas frequentemente.
1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Reconhecer regularidades no uso de L/U na grafia de palavras de uso constante.
Empregar corretamente o X na grafia de palavras de uso constante.
Usar corretamente E/I em começo, meio e fim de palavras de uso constante. Reconhecer regularidades no uso de E/I na escrita. Saber que, ao escrever textos, é preciso separar as palavras umas das outras. Utilizar recursos do sistema de pontuação para dividir textos em frases. ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA
Reconhecer o uso da pontuação na construção de sentidos.
Ponto-final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, dois-pontos, travessão, aspas, vírgula
Pontuar corretamente os elementos de uma enumeração.
1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Acentuar adequadamente as palavras, considerando as diferenças entre oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
Empregar a vírgula para indicar enumeração de palavras nas frases.
Pontuar adequadamente passagens de discurso direto, em razão das restrições impostas pelos gêneros. Substantivos: reconhecer que os substantivos são os nomes dados a pessoas,
lugares e coisas; identificar as diferenças entre substantivos próprios e comuns. ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA
Adjetivos: reconhecer que os adjetivos expressam características atribuídas aos
Classes gramaticais: substantivos, adjetivos, verbos, pronomes, interjeições 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Verbos: reconhecer os diferentes tempos verbais do modo indicativo; usar tempos
30 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
substantivos. verbais adequados às situações temporais expressas nas frases que escrevem; reconhecer a importância dos verbos na construção de sentidos do processo de comunicação; identificar os verbos de dizer que indicam a ocorrência de discursos de outrem.
CONTEÚDOS ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Pronomes: reconhecer que os pronomes podem substituir os nomes; usar os
Classes gramaticais: substantivos, adjetivos, verbos, pronomes, interjeições
pronomes do caso reto e do caso oblí quo para evitar repetição de palavras.
1o, 2o, 3o e 4o bimestres (cont.)
em práticas de leitura, escrita e oralidade.
ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA Concordâncias verbal e nominal 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Interjeições: identificar o uso de interjeições como recurso para expressar emoções
Usar adequadamente a concordância pessoa/verbo, empregando palavras no singular e no plural. Identificar, em atividades de leitura, o gênero mito: narrativas cujo tema são fatos imaginários ou fenômenos acontecidos em tempos remotos da história de um povo. Reconhecer os elementos que compõem o gênero conto de assombração: intenção do autor (causar sensação de medo), expectativas do leitor (experimentar sensações de medo), clima sombrio, temas de mistério sobrenatural, trama que se desenrola por meio da construção da incerteza sobre o que é real e o que é imaginário, construção de cenários como cemitérios e casas mal-assombradas, personagens sobrenaturais, como fantasmas e vampiros. Perceber, por meio de comparação, que há elementos no gênero contos de assombração diferentes dos elementos do gênero contos de fadas, anteriormente estudados, identificando as relações de intertextualidade entre diferentes gêneros narrativos. Identificar a sequência de fatos no tempo com base na introdução dos contos.
PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS EM PROSA Mitos Contos de assombração História em quadrinhos Textos dramáticos Adivinhas Biografias 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Perceber, por meio de comparação, que há marcadores de tempo comuns aos gêneros narrativos, que indicam sequência temporal dos fatos narrados. Utilizar o passado imperfeito (situação inicial) e o passado perfeito (continuidade) em diferentes momentos da narrativa. Inferir que o léxico (vocabulário próprio) dos gêneros está associado à sua situação de comunicação. Entender o gênero biografia como aquele que relata fatos significativos da vida de pessoas marcantes a leitores interessados nessas pessoas, por meio da escrita literária. Identificar os elementos da composição das biografias: lugares e tempos em que o biografado nasceu e praticou ações sociais importantes ou viveu acontecimentos marcantes. Utilizar adequadamente os tempos verbais e marcadores temporais próprios do gênero biografia. Reconhecer os elementos do gênero história em quadrinhos: narrativas ficcionais compostas de imagens e textos curtos, que procuram aproximar-se da oralidade por meio do uso de interjeições, onomatopeias, gírias. Perceber que as histórias em quadrinhos podem ser dirigidas a diferentes públicos (infantil, juvenil, adulto) e que podem tratar de diferentes gêneros de contos: de assombração, policiais, humorísticos etc. Relacionar o uso de pronomes, sinônimos e marcadores temporais como elementos para o estabelecimento da coesão textual em qualquer gênero de texto. Reconhecer os jogos de adivinhas como gênero da cultura popular oral, transmitido boca a boca através de gerações, atualmente encontrado também em linguagem escrita, e cuja finalidade é intrigar, surpreender e divertir os participantes. Demonstrar domínio dos procedimentos básicos de leitura: decodificação, direção da leitura no texto (da esquerda para direita e de cima para baixo), síntese da decodificação, compreensão do sentido das palavras mais comuns, localização de informações explícitas e compreensão da progressão de ideias no texto lido. Perceber a ocorrência de elementos implícitos e tentar localizá-los por meio de pistas textuais. Ler, silenciosamente para si e em voz alta para os outros, textos dos gêneros estudados. Identificar, ao planejar a escrita de textos dos gêneros estudados, características/ elementos próprios. Planejar a escrita de textos dos gêneros estudados levando em consideração o leitor. Descrever um mito, considerando a forma, o conteúdo, o léxico e a organização do gênero. Criar desfecho para conto de assombração cuja leitura foi iniciada pelo professor.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 31
CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Escrever sua autobiografia tomando como modelo o gênero biografia. Escrever, em grupo, uma história em quadrinhos que reproduza um conto de assombração ou um mito já estudados.
PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS EM PROSA Mitos Contos de assombração História em quadrinhos Textos dramáticos Adivinhas Biografias 1o, 2o, 3o e 4o bimestres (cont.)
Ler, silenciosamente e em voz alta, textos teatrais compreendendo que são criados por autores para serem ditos em apresentações para públicos interessados em divertir-se ou em refletir sobre temas comuns aos humanos. Identificar a existência de elementos próprios do gênero: narrador, personagens, cena teatral. Perceber as marcas próprias da escrita do gênero texto teatral, rubricas (marcas tipográficas, geralmente entre parênteses ou colchetes, nas quais o autor indica o gesto, as ações, as emoções das personagens; indica também o cenário e o lugar onde a cena acontece) e o diálogo, que é uma das formas pelas quais os atores, transformados nas personagens, interagem com o texto e envolvem-se na trama. Fazer, com colegas, a leitura em voz alta de textos teatrais, respeitando seu turno e colocando a voz de maneira adequada para serem ouvidos pela plateia. Comentar com os colegas os textos lidos, fazendo apreciação valorativa do que leram: gostaram, não gostaram, entenderam ou não etc. Discutir aspectos dos textos lidos, buscando encontrar semelhanças e diferenças entre os gêneros narrativos que leram, com base nos elementos que os compõem. Participar ativamente de discussões em sala de aula, dando sua colaboração para compreensão dos temas discutidos. Ouvir atentamente as falas dos colegas em momentos de discussão e debate. Ouvir, com atenção, as informações e explicações dadas pelo professor. Ler, em voz alta e sob orientação do professor, diferentes artigos de divulgação científica para crianças. Ler, em voz alta e sob orientação do professor, diferentes instruções de procedimentos de cuidados com a saúde. Comparar os temas dos textos de estudos científicos com textos do universo ficcional já estudados, verificando as diferenças entre eles: os textos que tratam de assuntos científicos fundamentam-se em estudos de cientistas especializados no tema e precisam dar aos leitores informações verídicas, comprovadas, enquanto os textos ficcionais trazem fatos inventados. Comparar a intenção dos autores de artigos e instruções relacionados com temas de saúde com a dos autores de narrativas ficcionais. Comparar temas, conteúdos e formas dos artigos e instruções para cuidados com a saúde, percebendo que os primeiros são expositivos, enquanto os segundos são instrutivos.
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA Artigo de divulgação científica para crianças Folheto de instruções de procedimentos para cuidados com a saúde 1o bimestre
Identificar, com auxílio do professor, características de um folheto com instruções para prevenção de doença endêmica: título chamativo, tom geral de advertência (obtido com expressões como ”cuidado com...”, “observe que...”, “preste atenção a...”), frases curtas e claras, verbos no imperativo, presença de figuras que ajudam a compreender o que diz o folheto. Identificar, com auxílio do professor, dois elementos essenciais da situação de comunicação do gênero artigo de divulgação científica para crianças: intenção do autor (fazer crianças que não são de sua área saberem pontos básicos sobre um tema científico) e leitores de pouca idade, leigos no assunto, mas interessados em ter informações. Observar, sob orientação do professor, que a organização do artigo de divulgação científica apresenta semelhanças com a notícia, com as informações principais concentradas no primeiro parágrafo e as demais em sequência, por ordem de importância. Comparar, com ajuda do professor, trechos de artigos de divulgação científica para crianças e para adultos, observando as diferenças: parágrafos mais extensos, léxico com palavras que expressam rigor científico etc. Planejar a reescrita de um artigo lido, considerando o assunto, o espaço do jornal mural em que o artigo será publicado, quem serão seus leitores, quais as informações importantes sobre o assunto, em que ordem elas devem aparecer. Dominar o tema do artigo que reescreverão, estudando-o nas aulas de Ciências e fazendo pesquisas para ampliar suas informações. Organizar, por ordem de importância, as informações dadas no artigo que reescreverão.
32 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
CONTEÚDOS
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA Artigo de divulgação científica para crianças Folheto de instruções de procedimentos para cuidados com a saúde 1o bimestre (cont.)
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Registrar, em grupo e com auxílio do professor, plano de apresentação de informações sobre doença endêmica regional para, em ocasião posterior, apresentá-las oralmente para a classe e outros públicos. Escrever, em grupo e com orientação do professor, folheto instrucional sobre prevenção de doença endêmica, observando as características do gênero anteriormenteestudadas. Debater temas, conteúdo e a forma de instruções de procedimentos para o cuidado com a saúde. Debater temas, conteúdos e organização composicional de artigos de divulgação científica para crianças. Apresentar, em grupo, seminários sobre uma das doenças endêmicas com base em anotações feitas previamente. Identificar a faixa etária do público a quem se dirige o jornal. Reconhecer manchetes como indicativas dos conteúdos de notícias; compreender que o uso do presente do indicativo nas manchetes tem a finalidade de destacar sua atualidade. Entender que a finalidade da notícia é informar ao leitor, de forma objetiva, fatos ocorridos recentemente. Identificar a composição do gênero notícia: manchete, lide (o que, onde, quando, com quem e como aconteceu o fato noticiado), desenvolvimento do lide. Reconhecer a finalidade específica da organização em sequência de parágrafos do gênero notícia: o lide reúne as informações principais para chamar a atenção do leitor para os elementos-chave e os demais parágrafos detalham as informações iniciais.
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS JORNALÍSTICOS Primeira página de jornal, suas manchetes e seus textos Notícias, suas finalidades e forma de composição Tirinhas, suas finalidades e forma de composição 2 bimestre o
Verificar que os temas das notícias são usados para agrupá-las nas diferentes seções do jornal: esportes, cotidiano, política etc. Identificar a situação de comunicação do gênero tirinhas de jornal: o autor faz humor utilizando situações cotidianas como tema e personagens desenhadas de forma caricata que vivem essas situações. As falas de personagens são próximas da oralidade. Sua intenção é divertir e surpreender o leitor. Faz narrações curtas das situações v ividas pelas personagens, construídas com o uso de metáforas e elementos implícitos, tendo desfecho inesperado. As situações são distribuídas em pequenas sequências de quadros. Perceber os elementos implícitos e as metáforas contidos nas tirinhas, geralmente indicados pela expressão das figuras desenhadas ou dos detalhes dos desenhos. Relacionar a dimensão dos textos jornalísticos, nos diferentes gêneros, com o espaço exíguo do jornal e com a brevidade da duração desses periódicos. Escrever, com os colegas, um jornal mural observando as características já estudadas da primeira página do jornal, especialmente as das manchetes. Escrever notícias sobre acontecimentos da escola e da comunidade onde vivem, usando elementos do gênero notícia já estudados. Compor, com os colegas, tirinhas humorísticas para o jornal mural. Escrever um artigo sobre cuidados com a saúde, relacionado com doenças infantis ou com doenças endêmicas da região. Discutir com os colegas assuntos da região que podem ser temas de notícias. Debater sobre doenças endêmicas regionais que possam ser tema para notícia e/ou artigo jornalístico, justificando a escolha de um ou outro gênero textual para tratar do assunto no jornal mural.
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS EM VERSO Cordel Limerique Cacolique Poemas narrativos Letras de canção 3o e 4o bimestres
Compreender a situação de comunicação em que são produzidos os textos do gênero cordel. Reconhecer o gênero cordel como poesia popular, originário da cultura transmitida oralmente, mas registrado em escrita nos tempos atuais. Identificar os elementos da situação de comunicação do cordel: um poeta conta, em espaço aberto, uma história em versos sobre temas variados que interessam, emocionam e divertem seus ouvintes. Compreender que o cordel é um gênero que transita entre o oral e o escrito, uma vez que seus autores registram em livretos as histórias que contam, ilustrando-as pelo processo conhecido como xilogravura.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 33
CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Perceber que os livros de cordel permitem que o gênero circule fora do espaço em que seus autores atuam, já que os ouvintes adquirem os pequenos livros produzidos artesanalmente para ler e recontar as histórias para novos ouvintes. Comparar as narrativas de cordel com os contos, letras de canção e poemas já estudados, identificando suas semelhanças e diferenças. Identificar o gênero poético limerique pelo número constante de versos (cinco) que o compõem. Reconhecer o gênero poético cacolique pelo emprego de cacófatos que dão duplo sentido a seus versos. Perceber, ao ler poemas narrativos, que o gênero conta histórias por meio de versos.
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS LITERÁRIOS EM VERSO Cordel Limerique Cacolique Poemas narrativos Letras de canção 3o e 4o bimestres (cont.)
Compreender que as letras de canção são textos poéticos associados a melodias. Perceber que a organização dos versos, o ritmo, as rimas da letra de canção acompanham a sua melodia. Comparar os diferentes gêneros poéticos estudados (existência ou não de versos, ritmo, rimas, figuras de linguagem etc.). Ler, em voz alta, poemas dos diferentes gêneros, mantendo o ritmo próprio de cada um deles e apresentando domínio dos procedimentos básicos de leitura. Escrever, com os colegas, uma nova letra para uma canção conhecida. Exercitar a escrita de limeriques, fundamentando-se no que aprenderam sobre o gênero. Memorizar alguns poemas e letras de canção para dizê-los/cantá-los para colegas e outros ouvintes. Ler poemas de sua autoria para os colegas de classe ou um público mais amplo. Cantar, com os colegas, canção com letra de sua autoria. Discutir aspectos dos textos lidos, buscando encontrar semelhanças e diferenças entre os gêneros poéticos que leram, com base nos elementos que os compõem. Ouvir atentamente os poemas/letras de canção apresentados pelos colegas. Comentar com os colegas os textos poéticos lidos ou apresentados, fazendo apreciação valorativa: gostaram, não gostaram, entenderam ou não etc. Reconhecer elementos do gênero resumo determinados pela situação de comunicação em que se encontram quem os produziu e quem vai lê-los: necessidade de informar, objetivamente e em pequeno espaço, leitores interessados em apropriar-se de informações principais relacionadas a determinado assunto. Os resumos podem ser escritos como forma de sintetizar informações para consulta futura de quem os produziu.
LINGUAGEM ORAL; PRÁTICA DE LEITURA; PRÁTICA DE ESCRITA; ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA COM BASE EM GÊNEROS ESCOLARES Resumo Verbete de dicionário 4o bimestre
Identificar os elementos que compõem o gênero verbete de dicionário, determinados pela situação de comunicação em que se encontram seus produtores e leitores: necessidade de informar, com objetividade e precisão, leitores interessados em buscar sentidos de palavras e a forma como elas são escritas. Exercitar a inferência do significado de palavras nos textos lidos pelo sentido geral, antes de procurá-lo no dicionário. Relacionar palavras originadas de radicais comuns, inferindo seu sentido antes de conferir seus verbetes. Compreender que a escrita de qualquer gênero de discurso envolve planejamento baseado em características/elementos desse gênero, revisão ao longo do processo e revisão final, sempre com auxílio do professor. Escrever resumos identificando, nos textos a serem resumidos, as ideias principais. Ouvir com atenção as informações e explicações dadas pelo professor. Participar ativamente de discussões em sala de aula, colaborando para a compreensão dos temas discutidos. Ouvir atentamente as falas dos colegas em momentos de discussão e debate.
34 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
Matemática
P
ode-se afirmar que existe hoje um razoável consenso a respeito da necessidade de desenvolver, desde os primeiros anos da escolaridade básica, não apenas noções fundamentais relativas aos números e operações mas também o estudo do espaço, das formas e das medidas. Além disso, considera-se importante, já nesse nível de escolaridade, iniciar a leitura e a interpretação de informações apresentadas por meio de gráficos e tabelas e a construção dessas representações para organizar dados que foram coletados. Assim, os conteúdos e as expectativas de aprendizagem de Matemática foram organizados segundo os blocos: números, operações, geometria, medidas e tratamento da informação. De acordo com alguns educadores, essas opções constituem-se no que é chamado de Alfabetização Matemática, ou seja, nos conhecimentos e nas habilidades que permitem ao aluno resolver problemas básicos da vida cotidiana e continuar aprendendo mais Matemática. Convém salientar que, ao planejar suas atividades, o professor deverá, na medida do possível, estabelecer conexões entre os conteúdos dos diferentes blocos, tendo em vista que as situações do dia a dia envolvem, muitas vezes, conhecimentos não necessariamente vinculados a um único tema. Além disso, os conhecimentos das crianças estão interligados, e não classificados em campos (numéricos, geométricos, métricos etc.). Essa forma articulada deve ser considerada pelo professor, pois os alunos terão melhor condição de apreender o significado dos diferentes conteúdos se conseguirem perceber diferentes relações que podem ser estabelecidas entre eles. Outro aspecto a ser considerado pelos professores é a distribuição de conteúdos e expectativas de aprendizagem por ano. Essa distribuição não pode representar uma
camisa de força, pois são múltiplas as possibilidades de sequenciar os conteúdos. Elas decorrem mais dos conhecimentos já construídos pelos alunos e das conexões que se estabelecem do que da ideia de uma sucessão de tópicos estabelecida, fundamentada na ideia de pré-requisito. Com base em sua vivência, um aluno pode, por exemplo, ler um número de três ordens sem que necessariamente tenha “visto” todos os números de duas ordens. Deve-se reconhecer que, embora existam conhecimentos que precedam outros, a hierarquização entre eles não é tão rígida como tradicionalmente apresentada. Embora os conteúdos e as expectativas de aprendizagem sejam apresentados seriadamente, cabe ressaltar que há metas a ser alcançadas ao longo de um período que pode englobar dois ou mais anos do ciclo, e não rigidamente apenas num ano. Considere-se, por exemplo, o tratamento da informação: ainda que haja indicações dos pontos aos quais se deve chegar em cada ano, esse conteúdo é retomado com frequência, por meio de atividades de leitura, interpretação e construção de tabelas e gráficos. Assim, o professor deve levar em conta que é necessário flexibilidade para desenvolver os temas ao longo de cada ano ou um conjunto deles, respeitando os conhecimentos prévios dos alunos e, sobretudo, os ritmos de aprendizagem. Isso justifica a opção por apresentar diversos conteúdos em diferentes níveis de abordagem: a mesma noção deve ser retomada ao longo dos anos, permitindo uma constante (re)elaboração por parte dos estudantes. Ou seja, parte-se do pressuposto de que a aplicação de conceitos e procedimentos pode exigir constante aprofundamento da compreensão que se tem deles, por meio de sua utilização em situações progressivamente mais complexas.
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Além disso, deve-se considerar que os alunos, ao ingressar no Ensino Fundamental, já vivenciaram situações que lhes possibilitaram a aquisição informal de noções sobre numeração, medidas, espaço e formas. Os conhecimentos trazidos por eles devem funcionar como elementos de referência para a organização e a elaboração de atividades de ensino que permitam “formalizar” ou sistematizar essas aprendizagens prévias. Para isso, considera-se que um dos papéis da escola é ampliar os conhecimentos prévios dos alunos, favorecendo o estabelecimento de relações entre o que eles conhecem e os novos conteúdos que vão adquirir. Assim, é necessário que o professor, antes de planejar as suas atividades, investigue o domínio que cada aluno tem sobre o assunto que vai ser explorado, verifique em quais noções cada um ainda tem dificuldades e constate quais são as possibilidades de cada um para enfrentar determinada situação – nem todos estão, evidentemente, no mesmo “ponto”. Este é um dos grandes desafios dos professores:
36 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
estabelecer uma ponte entre o conhecimento formal que deseja ensinar e o conhecimento prático do qual os alunos, pelo menos em parte, já dispõem. Para muitos educadores, uma das razões do fracasso escolar dos estudantes é a não realização dessa tarefa pela escola. Em síntese, o processo do ensino e da aprendizagem da Matemática deve iniciar na Educação Básica com a aquisição de uma linguagem universal − formada por palavras, símbolos e representações gráficas − usada
para comunicar ideias de quantidade, espaço, formas e medidas e com o desenvolvimento de conceitos e procedimentos para resolver problemas. Essas aquisições não estão restritas à educação formal na escola, pois essa linguagem e esse conjunto de procedimentos se tornam cada vez mais necessários: estão presentes no fazer cotidiano, nos meios de comunicação, nas ciências e na tecnologia. Nesse sentido é que se reitera a necessidade de o professor observar constantemente o domínio dos alunos a respeito das noções que são desenvolvidas e seus conhecimentos prévios.
Matemática Conteúdos e expectativas de aprendizag a prendizagem em
CONTEÚDOS
1º- ANO
CONTEÚDOS ES ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Reconhecer a utilização de números no seu contexto diário. Formular hipóteses sobre escritas numéricas relativas a números familiares e frequentes no seu contexto doméstico.
Noção de número Funções dos números naturais em situações cotidianas dos alunos NÚMEROS 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Hipóteses dos alunos a respeito dos números frequentess no seu contexto doméstico frequente
Identificar escritas numéricas relativas a números frequentes, como os dias do mês, o ano etc. Realizar a contagem contagem de objetos pelo uso da sequência numérica e expressar o resultado por meio de um número.
Contagens orais
Fazer contagens orais em escala ascendente (do menor para o maior) e descendente (do maior para o menor).
Leitura e escrita de números de até dois algarismos Regularidades na escrita numérica
Construir procedimentos como formar pares e agrupar, para facilitar a contagem e a comparação entre duas coleções. Construir procedimentos para comparar a quantidade de objetos de duas coleções, identificando a que tem mais, a que tem menos, ou se têm a mesma quantidade. Produzir escritas numéricas de números familiares e frequentes frequent es pela identificação de regularida regularidades. des.
Operações com números naturais Adição Significados: juntar e acresc acrescentar entar (transformar) OPERAÇÕES 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Procedimentos de cálculo: estratégias Procedimentos pessoais ou por meio de contagen contagenss Subtração Significados: retirar e completar (quanto falta) Procedimentos de cálculo: estratégias Procedimentos pessoais: desenhos e contagens Contagens
Indicar, por meio de um número, a quantidade de elementos de um grupo de objetos. Indicar o número que será obtido se duas coleções de objetos forem reunidas (situações-problema de d e “compor/juntar”). Indicar o número que será obtido se forem acrescentados objetos a uma coleção dada. Indicar o número que será obtido se forem retirados objetos de uma coleção dada. Indicar o número de objetos que é preciso acrescentar a uma coleção para que ela tenha o mesmo número de elementos de outra coleção (situações-problema de “transformar/acrescentar”).
Organizar os objetos de uma coleção em partes com o Distribuição dos elementos de uma coleção em Organizar mesmo número de objetos em situações em que isso for grupos com o mesmo número de objetos possível. Espaço: - Posição e pontos de referência - Movimentação (percursos) GEOMETRIA 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Identificar pontos de referência para indicar sua localização na sala de aula. Indicar oralmente a posição onde eles se encontram no espaço escolar e representá-la por meio de desenhos.
Formas geométricas planas: - Triângulos e quadriláteros: número de lados e de vértices
Indicar oralmente o caminho para se movimentar no espaço escolar e chegar a determinado local, representando a trajetória por meio de desenhos.
Formas geométricas espaciais: - Formas Formas geométricas: cubos, paralelepípedos e formas redondas (esfera, cilindro e cone)
Identificar semelhanças e diferenças entre as formas dos objetos de seu cotidiano.
Embalagens de formas cúbicas ou de Embalagens paralelepípedos
Identificar triângulos e quadrilátero quadriláteross entre diversas formas que lhes são apresentadas. Identificar formas das peças que compõem uma embalagem embalage m de forma cúbica ou de um paralelepípedo.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 37
CONTEÚDOS
MEDIDAS 2o, 3o e 4o bimestres
CONTEÚDOS ES ESPECÍFICOS Medidas de tempo: - Leitura Leitura de calendário mensal ou anual - Relação entre unidades: semana e dias; mês e dias; ano e meses - Sequência de acontecimentos em um dia: uso de palavras apropriadas Medidas de comprimento: - Medidas não convencionais convencionais (passos, palmos etc.) - Medidas com a régua ou fita métrica Sistema monetário: - Valores das cédulas e moedas - Relações entre cédulas e moedas Leitura de dados em representações diversas:
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO 2o, 3o e 4o bimestres
Tabelas simples: leitura e localização de informações Gráficos simples: leitura e localização de informações Organização e registros de dados em uma tabela
EXPECTATIV EXPECT ATIVAS AS DE APREND APRENDIZAGEM IZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Interpretar um calendário identificando o dia da semana em Interpretar que será determinado dia do mês (ou vice-versa). Antecipar, recordar e descrever oralmente sequências de acontecimentos acontecimen tos referentes referentes ao período de um dia. Reconhecer que a semana tem sete dias, o ano tem 12 meses e Reconhecer que o número de dias do mês varia, dependendo do mês. Realizar estimativas que envolvam medidas de comprimento por meio de unidades não convencionais (palmos, passos). Identificar valores de cédulas ou moedas. Estabelecer trocas entre cédulas (ou entre moedas) do sistema monetário nacional. Preencher fichas de identificação com dados numéricos Preencher pessoais, como: idade, número de irmãos, peso, mês em que nasceram, esporte preferido etc. Criar registros para comunicação das informações coletadas (idade dos colegas, número de irmãos, mês em que nasceram, esporte preferido etc.). Registrar em tabelas simples suas observações de eventos Registrar como condições do tempo e atividades da semana. Localizar informações expressas em uma tabela simples Localizar (poucas linhas e colunas).
2º- AN A NO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ES ESPECÍFICOS Sistema de numeração decimal (SND) Funções dos números naturais: contagem, ordenação e código Discussão das hipóteses dos alunos sobre a grandeza numérica: quantidade de algarismos e valor de posição de um algarismo Regras que caracterizam o SND: sistematização até a ordem das centenas
NÚMEROS 1o, 2o e 3o bimestres
Leitura, escrita e ordenação de números naturais (até centenas) Antecessor e sucessor de um número natural da ordem das centenas Sequências numéricas: observação de regularidades Classificação de um número natural em par ou ímpar Decomposição de um número natural nas unidades de diversas ordens
38 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Utilizar números para indicar a quantidade de objetos de uma coleção. Indicar a posição de um elemento em uma coleção segundo uma dada organização. Identificar o valor de um algarismo em um número pela identificação da posição ocupada. Ler, escrever e comparar números naturais até a ordem das centenas de unidades. Contar em escalas ascendente e descendente, iniciando por qualquer número dado. Identificar a regularidade de uma sequência numérica crescente ou decrescente (de dois em dois, de três em três etc.). Resolver situações que envolvam relações entre números naturais, tais como: antecessor e sucessor, ser maior que, ser menor que, estar entre, ter mais dois. Classificar um número em par ou ímpar.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ES ESPECÍFICOS
EXPECTATIV EXPECT ATIVAS AS DE APRENDIZAGEM AP RENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de:
Operações com números naturais Adição Significados: juntar e acresc acrescentar entar (transformar)
OPERAÇÕES 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Procedimentos de cálculo: contagens; reta numérica; decomposição de parcela parcelass Construção dos fatos fundamentais da adição (repertório a ser utilizado no cálculo mental ou escrito)
Resolver situações-problema, compreendendo significados da subtração por meio de estratégias pessoais pessoais ou técnicas convencionais.
Construção da técnica conven convencional: cional: para adições sem reserva e com reserva
Construir fatos básicos da adição e da subtração subtração..
Subtração Significados: retirar, comparar e completar (ideia aditiva) Procedimentos de cálculo: estratégias Procedimentos pessoais; contagens; reta numérica
Calcular a soma de dois números naturais naturais por técnica convencional, sem ou com reserva.
Multiplicação Significados e representações: adição de parcelas iguais
Calcular a diferença entre dois números naturais por técnica convencional, em que não é necessário recorrer à unidade de ordem superior.
Procedimentos de cálculo: estratégias Procedimentos pessoais; adição de parcelas iguais Construção de fatos fundamentais da multiplicação (tabuada)
Resolver situações-problema, compreendendo o significado da multiplicação como adição de parcelas iguais (estratégias pessoais ou técnicas convencionais).
Significados: ideia de repartiçã repartiçãoo equitativa Procedimentos de cálculo: estratégias Procedimentos pessoais; subtrações sucessivas
MEDIDAS 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Utilizar a decomposição das escritas numéricas para a realização de cálculos (mental ou escrito), que envolvam a adição ou a subtração.
Construção da técnica conven convencional: cional: para subtrações sem recurso à unidade de ordem superior
Divisão
GEOMETRIA 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Resolver situações-problema, compreendendo significados da adição por meio de estratégias pessoais ou técnicas convencionais.
Espaço: - Posição de objetos: pontos de referência; vocabulário Formas geométricas planas: - Classificação: formas planas ou espaciais - Características de triângulos e quadrados - Círculos Formas geométricas espaciais: - Identificação de formas em objetos do cotidiano, em produções artísticas, na natureza: cubos, paralelepípedos e esferas - Semelhanças e diferenças entre figuras espaciais: cubo e paralelepípedo; paralelepípedo e pirâmide de base quadrada; pirâmide e cone Medidas de tempo: - Leitura e interpretação de calendário mensal ou anual - Relação entre as unidades: semana e dias; mês e dias; ano e dias; semestre e meses; bimestre e meses Comprimento: - Medição com unidades não convencionais (passos e palmos, por exemplo) Sistema monetário: - Valores das cédulas e moedas - Relações entre cédulas e/ou moedas
Resolver situações-problema que envolvam divisão Resolver (repartiçãoo equitativa) utilizando estratégias pessoais. (repartiçã Localizar pessoas ou objetos no espaço, com base em diferentes pontos de referência e algumas indicações de posição. Observar e reconhecer figuras geométricas espaciais ou planas presentes presentes em elementos naturais e nos objetos criados pelo homem. Identificar semelhanças e diferenças entre figuras geométricas planas e reconhecer algumas de suas características. Identificar triângulos e quadrilátero quadriláteross entre diversas formas que lhes são apresentadas. Identificar semelhanças e diferenças entre figuras geométricas espaciais, reconhecendo características – sem uso obrigatório de nomenclatura nomenclatura.. Localizarr informações em um calendário mensal ou anual. Localiza Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo, como dia, semana, mês, bimestre, semestre, ano. Obter a medida de um comprimento por meio de unidades não convencionais, como palmos e passos. Estabelecer trocas entre cédulas (e/ou entre moedas) do sistema monetário nacional. Resolver problemas simples que envolvam quantias em Resolver dinheiro por meio de estratégias pessoais. pessoais.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 39
CONTEÚDOS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
CONTEÚDOS ES ESPECÍFICOS Leitura e interpretação de dados: - Leitura Leitura de uma tabela simples com poucas linhas e colunas (três ou quatro) - Leitura de gráficos ou de colunas simples - Leitura e localização de dados em folhetos de compra ou propaganda Realização de pesquisa: - Coleta e organização organização de dados: número de irmãos, mês do aniversário, time de futebol, esporte preferido etc. - Apresentação Apresentação dos dados em uma tabela simples - Apresentação Apresentação dos dados em gráfico de colunas
EXPECTATIV EXPECT ATIVAS AS DE APREND APRENDIZAGEM IZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Descrever, oralmente, situações apresentadas por meio de tabelas e gráficos. Localizarr informações apresentadas em tabelas simples. Localiza Localizar informações apresentadas por gráficos de colunas. Coletar e organizar informações, criando registros pessoais para comunicação dos dados. Localizar dados em folhetos de compra e de propaganda. Construir tabelas simples para registrar e organizar o resultado de observações realizadas. Construir gráficos simples de colunas para apresentar o resultado de observações realizadas.
3º- AN A NO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de:
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ES ESPECÍFICOS
Ler, escrever e comparar números naturais até a ordem de unidades de milhar.
NÚMEROS 1o, 2o e 3o bimestres
Sistema de numeração decimal: - Regras que caracterizam o SND: sistematização até a ordem das unidades de milhar - Leitura, escrita e ordenação de números naturais (até unidades de milhar) - Antecessor e sucessor de um número natural qualquer - Sequências numéricas com diferentes regularidades - Decomposição de um número natural natural nas unidades de diversas ordens - Utilização de números naturais em contextos diversos, envolvendo as seguintes funções: contagem, ordenação e código Operações com números naturais
Resolver situações-problema com números naturais que envolvam diferentes diferentes significados da adição.
Adição e subtração: significados e cálculos (mental ou escrito, exato ou aproximado) Significados: juntar e separar; acrescentar e retirar; comparar; completar OPERAÇÕES 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Relação entre adição e subtração Cálculo da adição e da subtração por meio da composição ou decomposição dos número númeross envolvidos Adição com reserva pela técnica operatória convencional Construção da técnica conven convencional: cional: para subtrações com recurso à unidade de ordem superior
40 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
Contar em escalas ascendente e descendente, iniciando por qualquer número dado. Identificar a regularidade de uma sequência numérica crescente ou decrescente. Resolver situações que envolvam relações entre números naturais, tais como: antecessor e sucessor, ser maior que, ser menor que, estar entre, ser o dobro de, ser a metade de, ser o triplo de. Utilizar números para diferentes funções: contagem, ordenação e código.
Resolver situações-problema com números naturais que envolvam diferentes diferentes significados da subtração. Utilizar a decomposição das escritas numéricas para a realização realizaç ão do cálculo de somas e diferenças. Utilizar técnicas convencionais para calcular o resultado de adições com reserva e de subtrações sem recurso à unidade de ordem superior. Utilizar estimativas para avaliar (ou estimar) a adequação do resultado de uma adição e de uma subtração subtração.. Resolver situações-problema que envolvam multiplicação de Resolver números naturais.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Multiplicação: significados e cálculos (mental ou escrito, exato ou aproximado) Significados: multiplicação como adição de parcelas iguais; configuração retangular Construção dos fatos fundamentais da multiplicação (tabuadas)
OPERAÇÕES 1o, 2o, 3o e 4o bimestres (cont.)
Multiplicação de um número de até três algarismos por um fator de apenas um algarismo, pela técnica convencional Divisão: significados e cálculos Significados: divisão como distribuição equitativa
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Resolver situações-problema que compreendam diferentes significados da multiplicação: adição de parcelas iguais e configuração retangular.
Resolver situações-problema que envolvam o significado da divisão de repartição equitativa. Calcular produto de dois números naturais por meio de estratégias pessoais ou técnica convencional (um dos fatores é um número de apenas um algarismo).
Relação entre divisão e multipli cação
Calcular quociente de dois números naturais por meio de Procedimentos de cálculo do quociente e estratégias pessoais, subtrações sucessivas ou técnica do resto de uma divisão (exata ou não) cujo convencional (o divisor é um número de apenas um divisor é de apenas um algarismo por meio de algarismo). subtrações sucessivas ou técnica convencional
GEOMETRIA 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
MEDIDAS 1o, 2o e 3o bimestres
Espaço: - Noção de direção e sentido - Posição e movimentação de uma pessoa: pontos de referência e vocabulário Formas geométricas planas: - Classificação de formas: planas ou espaciais - Caracterização de polígonos: número de lados e de vértices - Polígonos: caracterização quanto ao número de lados e de vértices; representações em malha quadriculada Formas geométricas espaciais: - Nomeação do cubo e paralelepípedo e respectivas planificações - Corpos redondos (esfera, cilindro e cone): identificação das bases do cilindro e do cone e construção por modelagem (massinha) - Pirâmides: caracterização quanto ao número de faces, vértices e arestas e nomeação quanto à base Medidas de tempo: - Instrumentos de medida de tempo: leitura de horas em relógio de ponteiros e em relógio digital - Relação entre hora e minutos Medidas de comprimento: - Medição de comprimentos por unidades não convencionais de medida - Unidades convencionais e relações: metro e centímetros, quilômetro e metros - Instrumentos de medida de comprimento: uso de régua e de fi ta métrica - Estimativas de medida de comprimentos variados Medidas de massa: - Unidades convencionais e relações: quilograma e gramas; tonelada e quilogramas - Instrumentos de medida de massa: leitura de balanças Sistema monetário: - Identificação dos valores de cédulas e moedas - Cálculo do valor total de um grupo de cédulas e moedas por meio de estratégias pessoais
Identificar a localização de pessoas ou objetos no espaço por meio de informações dos pontos de referência e vocabulário adequado. Descrever e interpretar a movimentação de pessoas ou objetos no espaço com base em di ferentes pontos de referência e algumas indicações de direção e sentido. Analisar formas geométricas planas, como quadrado, triângulo, retângulo e círculo, identificando semelhanças e diferenças sem o uso obrigatório da terminologia convencional. Analisar formas geométricas t ridimensionais, como cone, cilindro, cubo, pirâmide, paralelepípedo, identificando semelhanças e diferenças sem o uso obrigatório da terminologia convencional. Identificar faces, vértices e arestas de cubos, paralelepípedos e pirâmides. Fazer leitura de horas em relógios analógicos e digitais. Fazer estimativas de pequenos comprimentos. Produzir escritas para comunicar o resultado de uma medição de comprimento ou massa não necessariamente com o uso de unidades convencionais. Utilizar procedimentos para comparar, entre si, grandezas como comprimento e massa. Realizar uma medição com régua ou fita métrica e expressá-la em centímetros. Utilizar relação entre metro e centímetros ou entre quilômetro e metros em situações-problema. Resolver situações-problema que envolvam a identificação dos valores de cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro. Realizar trocas entre cédulas e/ou moedas em razão de seus valores.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 41
CONTEÚDOS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Leitura e interpretação de dados: - Leitura e interpretação de uma tabela simples - Leitura e interpretação de um gráfico de colunas ou de barras Realização de pesquisa: - Coleta eorganização dos dados de uma pesquisa como: número de irmãos, mês do aniversário, time de futebol, esporte preferido etc. - Representação dos dados coletados: tabela simples, gráficos de colunas ou de barras
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Interpretar dados apresentados por meio de tabelas simples. Interpretar dados apresentados por meio de gráficos de colunas ou de barras. Organizar, em uma tabela, dados coletados para uma pesquisa. Resolver situações-problema que exijam leitura e interpretação de uma tabela. Resolver situações-problema que exijam leitura e interpretação de um gráfico de colunas ou de barras.
4º- ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Sistema de numeração decimal: - Regras que caracterizam o SND: sistematização da classe dos milhares (até centenas de milhar) - Leitura, escrita e comparação de números naturais (até unidades de milhar) - Decomposição de um número natural nas unidades de diversas ordens - Identificação de regularidades de sequências numéricas de diversos tipos
NÚMEROS 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
OPERAÇÕES 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Números racionais: - Significado de fração como parte de um inteiro (contínuo e discreto) - Frações unitárias: representação, leitura, comparação e ordenação - Frações quaisquer de uso frequente: representação e leitura - Extensão de regras do sistema de numeração decimal para compreensão, leitura e representação dos números racionais na forma decimal: décimos e centésimos - Relação entre unidade (inteiro), décimos e centésimos - Relação entre fração decimal e número decimal (escrita fracionária e escrita decimal) - Localização de números decimais na reta numérica Operações com números naturais: - Adição e subtração: significados e cálculos (mental ou escrito, exato ou aproximado) - Significados: juntar e separar; acrescentar e retirar; comparar; completar
42 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Reconhecer significados dos números naturais em diferentes contextos. Ler, escrever e comparar números naturais até a ordem das centenas de milhar. Decompor um número natural nas unidades das diversas ordens. Identificar a regularidade de uma sequência numérica crescente ou decrescente. Resolver situações-problema que envolvam o significado parte-todo da fração. Escrever um número decimal (ordem de décimos) na sua correspondente forma fracionária decimal e vice-versa. Ler e escrever números racionais de uso frequente no cotidiano, representados na forma decimal ou fracionária. Observar regras do sistema de numeração decimal para compreensão, leitura e representação dos números racionais na forma decimal. Localizar números decimais na reta numérica (ordem de décimos). Resolver situações-problema com números naturais que envolvam diferentes significados de adição e/ou subtração. Utilizar a decomposição das escritas numéricas para a realização do cálculo de adições e subtrações.
CONTEÚDOS
OPERAÇÕES 1o, 2o, 3o e 4o bimestres (cont.)
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - Relação entre adição e subtração - Cálculo mental (exato ou aproximado) por meio da decomposição e composição dos números envolvidos - Técnicas operatórias - Multiplicação: significados e cálculos (mental ou escrito, exato ou aproximado) - Significados: multiplicação como adição de parcelas iguais; configuração retangular - Consolidação dos fatos fundamentais da multiplicação (tabuadas) - Multiplicação de um número natural qualquer por um fator de apenas um ou dois algarismos por meio de estratégias pessoais ou técnicas convencionais - Divisão: significados e cálculos (mental ou escrito, exato ou aproximado) - Significado: repartição (distribuição equitativa) e de medida - Relação entre divisão e multiplicação - Decomposição das escritas numéricas e utilização da propriedade distributiva para realização de cálculos que envolvem divisão ou multiplicação - Divisões cujos divisores são números de apenas um algarismo, por meio de estratégias pessoais e convencionais Operações com números racionais: - Adição e subtração de frações com o mesmo denominador - Adição e subtração de números decimais (ordem de décimos ou centésimos) - Multiplicação e divisão de um número decimal por 10, pela identificação de regularidades observadas em cálculos desse tipo Espaço: - Descrição e representação da posição ou movimentação de uma pessoa em uma malha quadriculada ou um croqui – uso de vocabulário - Croquis: interpretação de elementos de posição
GEOMETRIA 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Formas geométricas espaciais: - Nomeação de formas espaciais: cilindro, cone, esfera, paralelepípedos; pirâmides - Caracterização dos poliedros (cubos, paralelepípedos e pirâmides) quanto ao número de faces, vértices e arestas - Planificações de cubos, paralelepípedos e pirâmides - Planificações de cilindros e cones - Identificação de formas geométricas (em objetos do cotidiano, em produções artísticas, na natureza) - Representação do cubo e do paralelepípedo em uma malha pontilhada Formas planas: - Caracterização de polígonos quanto ao número de lados e de v értices - Identificação de formas planas em formas tridimensionais
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Utilizar técnicas convencionais para calcular o resultado de adições com reserva e de subtrações com recurso à unidade de ordem superior. Utilizar estimativas para avaliar (ou estimar) a adequação do resultado de uma adição e de uma subtração. Utilizar técnicas convencionais para calcular o resultado de multiplicação de um número natural por outro com apenas um ou dois algarismos. Resolver situações-problema com números naturais que envolvam diferentes significados da multiplicação ou divisão. Utilizar técnicas convencionais para calcular o resultado de divisão de um número natural por outro de apenas um algarismo. Efetuar adições e subtrações com números racionais na forma decimal ou fracionária (mesmo denominador). Identificar e utilizar regularidades para multiplicar ou dividir um número decimal por 10. Reconhecer que, em situações-problema associadas à divisão, algumas exigem um número natural como resposta e outras, um número com vírgula. Identificar a representação da posição ou movimento de um objeto em desenho apresentado em malha quadriculada ou em croqui.
Identificar semelhanças e diferenças entre poliedros (cubos, paralelepípedos e pirâmides).
Identificar triângulos, quadrados, retângulos, pentágonos e círculos nas faces planas de uma figura tridimensional.
Reconhecer, nomear, identificar e caracterizar formas espaciais em embalagens. Identificar e caracterizar formas geométricas presentes no cotidiano, representando-as por meio de desenhos.
Identificar cubos, paralelepípedos, pirâmides, cones e cilindros com base em suas planificações.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 43
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Sistema monetário: - Relações entre valores de cédulas e moedas do sistema monetário - Leitura e escrita de valores Comprimento: - Estimativa de medida de comprimento - Medição de comprimentos com régua, fita métrica ou trena - Relação entre unidades de medida (m, cm, km) - Cálculo de perímetro de um polígono Massa: - Relação entre unidades de medida padronizadas de massa (grama, quilograma e tonelada) Tempo: - Leitura de horas em relógio de ponteiros e em relógio digital - Relação entre unidades de medida padronizadas de tempo (dia, hora, minuto, semana, mês, ano, semestre) Capacidade: - Relação entre unidades de medida padronizadas de capacidade (litro e milil itro)
MEDIDAS 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Representações gráficas: - Leitura e interpretação de tabelas simples e de dupla entrada - Leitura e interpretação de gráficos de colunas, de barras ou de linhas simples - Problemas cujos dados numéricos estão disponíveis em uma tabela (simples ou de dupla entrada) - Problemas cujos dados numéricos estão disponíveis em gráficos de colunas, de barras ou de linhas Realização de uma pesquisa simples: - Organização de dados coletados em uma tabela simples e de dupla entrada - Representação dos dados da tabela em gráficos de colunas, de barras ou de linhas
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Utilizar as relações entre os valores de cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro em situações-problema que envolvam trocas. Resolver situações-problema que envolvam cálculos com valores do sistema monetário brasileiro. Resolver situações-problema que envolvam o significado de unidades de medida usuais das grandezas: comprimento, massa, tempo e capacidade. Estabelecer relações entre algumas unidades de medida, como: quilômetro e metro, metro e centímetro, quilograma e grama, grama e miligrama, litro e mililitro, hora e minutos etc. Calcular perímetro de figuras desenhadas em malhas quadriculadas. Utilizar régua, fita métrica ou trena para medir um comprimento e expressar essa medida utilizando linguagem adequada. Ler e interpretar dados apresentados por meio de tabelas de dupla entrada. Ler e interpretar dados apresentados por meio de gráficos de colunas, de barras e de linhas. Resolver problemas cujos dados estão contidos em tabelas (simples ou dupla entrada) ou em gráficos (colunas, barras e linhas). Coletar e organizar informações, representando-as por meio de listas, diagramas, tabelas, gráficos etc.
5º- ANO
CONTEÚDOS
NÚMEROS 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Sistema de numeração decimal: - Sistematização das regras do sistema de numeração decimal: leitura, escrita e ordenação de números naturais de qualquer ordem
44 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Utilizar as regras do sistema de numeração decimal para leitura e escrita, comparação e ordenação de números naturais de qualquer ordem de grandeza. Ler e escrever um número por meio de palavras e algarismos para “arredondar” um número natural (exemplo: 2 901 007 ˜ = 2,9 milhões).
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - Decomposição de um número natural nas unidades de diversas ordens - Escrita abreviada de um número natural e arredondamento - Leitura e escrita de números naturais no sistema de numeração romano
NÚMEROS 1o, 2o, 3o e 4o bimestres (cont.)
OPERAÇÕES 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
GEOMETRIA 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
Números racionais: - Diferentes significados das frações: parte-todo e quociente - Leitura, escrita, comparação e ordenação de representações fracionárias de uso frequente e frações com denominadores 10, 100 e 1 000 - Relação entre representações fracionária e decimal de um mesmo número racional (fração decimal ou de uso frequente) - Extensão das regras do sistema de numeração decimal para compreensão, leitura e representação dos números racionais na forma decimal (até a ordem dos milésimos) - Comparação e ordenação de números racionais na forma decimal - Localização na reta numérica de números racionais na forma decimal - Identificação e produção de frações equivalentes pela observação de representações gráficas - Utilização da porcentagem (também em suas representações fracionária e decimal) no contexto diário Operações com números naturais: significados e cálculos: - Situações-problema que envolvam os diferentes significados das operações - Ampliação do repertório para as modalidades de cálculo: mental ou escrito, exato ou aproximado (propriedades das operações) - Consolidação das técnicas operatórias Operação com números racionais: - Adição e subtração de frações com o mesmo denominador - Adição e subtração de números racionais na forma decimal - Multiplicação de um número decimal por um número natural - Divisão de um número decimal por um número natural diferente de zero - Cálculo de porcentagens por meio de cálculos de décimos e/ou centésimos Espaço: - Descrição e representação da posição ou movimentação de uma pessoa em malhas, croquis e mapas - Construção de croquis Formas geométricas: - Reconhecimento de semelhanças e diferenças entre poliedros (prismas e pirâmides) e identificação de elementos como faces, vértices e arestas
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Ler e escrever um número natural no sistema de numeração romana (não superior à ordem de unidade de milhar). Fazer leitura de números racionais de uso frequente no contexto diário, nas representações fracionária e decimal. Escrever um número racional de uso frequente nas representações fracionária e/ou decimal, localizando-o na reta numérica. Resolver situações-problema que envolvam representações fracionárias em diferentes significados: parte-todo e quociente. Comparar e ordenar números racionais de uso frequente nas representações fracionária e decimal. Identificar e produzir frações equivalentes pela observação de representações gráficas. Identificar a porcentagem como uma fração de denominador 100 e escrevê-la na forma decimal. Resolver situações-problema com números naturais que compreendam diferentes significados das operações. Resolver adições, subtrações, multiplicações e divisões com números naturais por meio de técnicas operatórias convencionais. Obter resultados das operações por meio de estimativas e usar estratégias de verificação e controle de resultados pelo uso do cálculo mental. Resolver situações-problema que compreendam diferentes significados da adição e da subtração envolvendo números racionais escritos na forma decimal. Calcular o resultado de adição e subtração de números racionais na forma decimal pelo uso de técnicas operatórias convencionais. Calcular o resultado de uma multiplicação ou uma divisão de um número racional na forma decimal por um número natural por meio de estratégias pessoais e pelo uso de técnicas operatórias convencionais. Resolver problemas que envolvam o uso da porcentagem no contexto diário, como 10%, 20%, 50%, 25%. Descrever, interpretar e representar, por meio de desenhos em malhas, croquis e mapas, a localização ou a movimentação de uma pessoa ou um objeto. Identificar semelhanças e diferenças entre corpos redondos e poliedros. Reconhecer semelhanças e diferenças entre poliedros, como prismas e pirâmides. Identificar relações entre o número de elementos, como faces, vértices e arestas de um poliedro.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 45
CONTEÚDOS
GEOMETRIA 1o, 2o, 3o e 4o bimestres (cont.)
MEDIDAS 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO 1o, 2o, 3o e 4o bimestres
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - Sistematização da classificação de sólidos geométricos em poliedros e corpos redondos - Associação de sólidos geométricos com suas planificações - Caracterização de polígonos quanto ao número de lados e de vértices - Composição e decomposição em triângulos de figuras poligonais representadas em malha - Noção de ângulo com base na ideia de giro e associação entre giro de ¼ de volta e ângulo reto - Identificação de ângulos retos em formas geométricas e de ângulos maiores e menores que o reto - Noção de paralelismo e perpendicularismo - Classificação de quadriláteros segundo os critérios: paralelismo, perpendicularismo, medidas de lados Sistema monetário: - Leitura e escrita de valores em sua representação convencional - Cálculo com valores (adição, subtração, multiplicação e divisão) Estudo de diferentes grandezas: - Estimativa de resultados de medições: comprimento e massa - Relação entre unidades de medida de comprimento (km, m, cm e mm). - Relação entre unidades de medida padronizadas de massa (grama, quilograma e tonelada) - Relação entre unidades de medida padronizadas de capacidade (litro e milil itro) - Relação entre unidades de medida de tempo Superfície: - Medidas de superfície: medida do contorno (perímetro) e do interior (área) - Perímetro como a medida do contorno de uma superfície - Cálculo de área de regiões planas desenhadas em malhas quadriculadas - Comparação de superfícies - Cálculo de área do quadrado e do retângulo - Determinação de áreas por aproximação
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Identificar as planificações de alguns poliedros (prismas e pirâmides) e de corpos redondos. Identificar semelhanças e diferenças entre polígonos, considerando seu número de lados e de vértices ou ângulos. Compor figuras planas com base em outras figuras planas, indicando as relações entre elas. Decompor figuras planas com base em outras figuras planas, indicando as relações entre elas. Decompor um polígono qualquer em triângulos. Classificar quadriláteros quanto às medidas dos lados e/ou quanto ao paralelismo e perpendicularismo de lados. Fazer cálculos com valores do sistema monetário para resolver situações-problema. Estabelecer relações entre as unidades de medidas usuais de grandeza, como comprimento, massa, capacidade e tempo. Utilizar unidades de medida de grandezas, como comprimento, massa, capacidade e tempo, na resolução de situações-problema. Obter a medida de um comprimento por meio de uma régua, fita métrica ou trena. Reconhecer que a uma superfície podem ser associadas duas medidas: perímetro e área. Compreender a área como a medida do interior de uma superfície. Calcular área de retângulos ou quadrados desenhados em malhas, quadriculadas ou não.
Organização de dados em tabelas ou gráficos: - Interpretação e construção de tabelas simples ou de tabelas de dupla entrada - Interpretação e construção de gráficos de colunas e barras - Interpretação de gráficos de colunas “agrupadas” (cada coluna está associada a duas categorias distintas) - Interpretação e construção de gráficos de linhas simples e comparativas - Interpretação de gráficos de setores - Situações-problema cujos dados numéricos estão expressos em representações gráficas, como tabelas ou gráficos
Coletar e organizar dados por meio de tabelas (simples ou dupla entrada) e gráficos (colunas, barras, linhas).
Desenvolvimento de uma pesquisa simples: - Coleta de dados - Organização dos dados coletados - Seleção de possíveis formas para representar adequadamente os dados coletados - Representação e análise dos dados
Resolver situações-problema em que os dados são apresentados por meio de gráficos de colunas, barras, linhas ou setores.
46 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
Ler informações apresentadas por meio de gráficos de linha. Ler informações apresentadas de maneira organizada por meio de gráficos de setor. Ler informações apresentadas de maneira organizada por meio de gráficos de colunas agrupadas (cada coluna está associada a duas categorias distintas). Resolver situações-problema com dados apresentados em tabelas simples ou de dupla entrada.
Construir tabelas e gráficos para apresentar dados coletados ou obtidos em textos jornalísticos.
Ciências
E
xiste hoje razoável consenso a respeito da necessidade de iniciar a alfabetização científica desde os primeiros anos da escolaridade básica, em razão da crescente cientificização do mundo contemporâneo. Nesse contexto, o conhecimento científico é encarado como um passaporte para o exercício pleno da cidadania. Os conhecimentos dessa área são necessários para compreender como funciona nosso corpo, como nos relacionamos com o ambiente, com os demais seres vivos e com o mundo da tecnologia, entre tantos outros processos e fenômenos. Embora o processo de alfabetização científica inicie antes de a criança ingressar no Ensino Fundamental, nos cinco anos iniciais do Ensino Fundamental esse processo ganha um caráter de sistematização. Para isso, desde o 1o ano os alunos devem ter oportunidade de observar, elaborar explicações, comparar aspectos, verificar diferenças e semelhanças e perceber regularidades, associando-as a leis ou fatos científicos. Enfim, espera-se que, ao longo do processo de alfabetização científica, os alunos possam elaborar explicações objetivas para os fenômenos estudados, como estratégias para a aprendizagem de conceitos, procedimentos e valores. É necessário salientar que essas aprendizagens não se desenvolvem exclusivamente na escola, uma vez que as informações científicas são bastante divulgadas pela mídia e por outras instituições. O desafio para os professores é não se deixar seduzir por um hábito que “ronda” a área: julgar que os alunos devem decorar nomes ou conceitos que não fazem nenhum sentido para eles, especialmente nessa fase da escolaridade. Em síntese, espera-se que os professores, ao conduzir as atividades de Ciências, atentem aos seguintes princípios teórico-metodológicos:
Os alunos possuem explicações próprias (os chamados “conhecimentos prévios”) para fatos e fenômenos que estão sendo estudados. É importante que esses conhecimentos sejam explorados antes de iniciar as atividades programadas para tratar dos temas em questão. Isso pode ser feito por meio de diálogos nos quais os alunos exponham suas opiniões, digam o que e como pensam, representem suas explicações sobre fatos e fenômenos das mais diferentes formas. Esse resgate dos conhecimentos é duplamente importante, pois valoriza a vivência dos alunos − o que simbolicamente os mantém “vivos” na sala de aula − e permite que a concepção de
mundo deles seja revista. Nesse ponto, é necessário muito cuidado em relação a possíveis atitudes preconceituosas geradas em decorrência das concepções que surgirem. Desenvolver as habilidades da área de Ciências exige envolvimento com atividades de investigação e de experimentação. Os alunos devem ser desafiados a observar, manusear, medir, operar, interpretar dados, informações e resultados e sintetizá-los para que, por meio dessas estratégias, construam conhecimentos. Quando os alunos são desafiados a resolver problemas, isso instiga a curiosidade, além de permitir que a cooperação seja fortalecida no trabalho em grupo. Quando se fala em experimentação, automaticamente se pensa no uso do laboratório. No entanto, os alunos investigam e experimentam quando realizam estudos do meio ou de campo, entrevistam pessoas da comunidade, ou, ainda, quando realizam experimentos simples, com material improvisado. O importante é a atitude investigativa que permita aos alunos observar, levantar hipóteses a respeito do que observam, comprovar se elas correspondem ao fato observado, chegando a conclusões que possam explicar os fenômenos.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 47
Ciências Conteúdos e expectativas de aprendizagem
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º- ANO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Perceber e sentir o próprio corpo e o de seus colegas, recorrendo principalmente ao tato.
O CORPO HUMANO COMO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO COM O AMBIENTE 1o bimestre
A percepção do próprio corpo
Testar e comparar propriedades de diferentes materiais e misturas por meio do tato. A percepção da textura e da rigidez dos materiais A percepção das cores
O CORPO HUMANO COMO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO COM O AMBIENTE 3o bimestre
A percepção dos cheiros
A percepção dos sabores O CORPO HUMANO COMO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO COM O AMBIENTE 4o bimestre
A PROMOÇÃO DA SAÚDE 2o bimestre
Representar o seu próprio corpo e o de seus colegas, por meio de desenhos, esculturas ou outras representações compatíveis com a faixa etária. Reconhecer que em algumas regiões do corpo a sensibilidade tátil é maior. Comparar, por meio dos sentidos, os diferentes materiais em relação a textura e rigidez. Reconhecer a linguagem das cores na organização do trânsito. Reconhecer várias tonalidades da mesma cor em figuras de revistas, elementos da natureza, objetos etc. Reconhecer o sentido do olfato como meio de obter informações sobre os objetos e os seres que nos cercam. Elaborar tabelas para classificar cheiros de substâncias em agradáveis e desagradáveis. Reconhecer o paladar como meio de obter informações sobre os alimentos e os diferentes sabores. Reconhecer os principais cuidados que se deve ter com a ingestão de substâncias que podem ser prejudiciais à saúde.
A percepção dos sons
Comparar os diferentes sons produzidos por vários materiais.
A prevenção de acidentes
Reconhecer determinados riscos de situações que podem causar acidentes em casa, na escola e na rua. Reconhecer a importância dos hábitos de higiene pessoal para a saúde e o relacionamento social.
Cuidados com o corpo e com a alimentação
Reconhecer hábitos de higiene que devem ser tomados antes e depois das refeições. Reconhecer hábitos de higiene que devem ser tomados no preparo das refeições. Associar a necessidade de uma boa alimentação à adequada manutenção da saúde. Reconhecer os alimentos que compõem uma alimentação variada e saudável.
48 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
2º- ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Identidade
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Pensar sobre si, sobre os próprios gostos e preferências para conhecer suas características pessoais. Identificar e nomear algumas partes específicas do seu corpo, com base em conhecimentos prévios sobre o assunto. Produzir desenhos do seu corpo. Apresentar os desenhos para os colegas.
Explorar com o tato diferentes partes do corpo em que seja ou não possível identificar A percepção corporal ossos. de como se dão Reconhecer que as articulações, os músculos e o esqueleto possibilitam a sustentação a sustentação e a e a movimentação do corpo. movimentação Identificar e nomear partes específicas do esqueleto (crânio, costela, bacia, coxa, do corpo perna etc.). Desenhar ossos identificados.
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE O CORPO HUMANO 1o bimestre
Explorar diferentes tipos de movimento, associando-os a diferentes tipos de articulação. Reconhecer as radiografias como tecnologias que podem produzir imagens dos ossos. Reconhecer em radiografias imagens de ossos. Reconhecer que as suas expressões faciais são possíveis graças à ação de músculos. Reconhecer que os músculos responsáveis pelas expressões faciais podem se relaxar e se contrair. A percepção corporal da ação dos músculos sob o comando de um sistema
Reconhecer que o relaxamento e a contração desses músculos dependem do comando de um sistema. Descrever o movimento de determinados músculos de seu corpo durante a realização de determinados movimentos. Reconhecer que os músculos são responsáveis pelo movimento dos ossos do esqueleto, porque são capazes de se contrair e de se relaxar. Reconhecer que os músculos são responsáveis pelo movimento de órgãos internos, como o coração, o estômago e o intestino. Reconhecer que a coordenação da ação dos músculos é feita pelo cérebro. Reconhecer hábitos que favorecem a boa postura.
A PROMOÇÃO DA SAÚDE 1o bimestre
Reconhecer, em figuras ou fotos, as consequências da má postura corporal para a saúde. Cuidados com a postura
Reconhecer perigos à saúde causados pelo transporte de carga excessiva ou fora do equilíbrio do corpo humano, como mochila muito pesada somente sobre um dos ombros. Elaborar cartazes ou folhetos que veiculem hábitos ou posturas que contribuem para a saúde. Conversar com os colegas a respeito de suas preferências quanto ao tipo de alimentação.
A PROMOÇÃO DA SAÚDE 2o bimestre
Organizar uma lista de suas preferências alimentares. Alimentação
Reconhecer a necessidade dos alimentos para o crescimento do corpo. Reconhecer a importância de uma alimentação variada para uma vida saudável. Associar doenças como a desnutrição e a obesidade a diferentes tipos de alimentação incorreta.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 49
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Reconhecer a importância do olfato, do paladar, da visão e do tato na discriminação de diferentes tipos de sabores. Reconhecer como o olfato, o paladar, a visão e o tato podem influenciar os hábitos alimentares. Reconhecer, entre várias imagens de alimentos, as que mais reúnem condições visuais de despertar o desejo de comer. Reconhecer que alimentos de diferentes cores têm diferentes condições visuais de despertar o desejo de comer.
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE O CORPO HUMANO 2o bimestre
Como o olfato, o paladar, o tato e a visão influenciam a percepção dos sabores
Reconhecer, pelo olfato, diferentes alimentos (vinagre, cebola, alho, sucos de frutas, hortelã e outros). Reconhecer a importância do olfato na discriminação de diferentes tipos de sabores. Reconhecer que as sensações do olfato podem influenciar no paladar. Associar a mudança de cheiro de um alimento à sua possível deterioração. Reconhecer que a sensação do tato pode provocar sensações aversivas ou de prazer em relação a determinados alimentos. Realizar entrevistas sobre hábitos alimentares de pessoas mais velhas (avós, tios etc.). Socializar os resultados de suas entrevistas com a classe. Reconhecer, com base nos dados das entrevistas, que os hábitos alimentares podem mudar ao longo do tempo. Elaborar gráficos simples para registrar os hábitos alimentares mais frequentes dos entrevistados. Conversar sobre opiniões que as pessoas costumam emitir sobre determinados alimentos.
A interferência das opiniões sobre os hábitos alimentares
Relatar se essas opiniões chegaram a interferir em seus hábitos alimentares e de que maneira. Reconhecer que as opiniões das pessoas sobre os alimentos podem interferir sobre os seus hábitos alimentares. Distinguir um produto industrializado de um produto não industrializado, com base em imagens ou figuras.
OS ARTEFATOS TECNOLÓGICOS 3o bimestre
Noções básicas sobre os produtos industrializados de uso doméstico
Conversar sobre os diferentes produtos industrializados que são utilizados nas residências. Reconhecer os diferentes produtos industrializados, relacionando-os com seu uso. Relacionar os diferentes produtos industrializados aos locais em que são utilizados e/ou armazenados, nas residências. Classificar os diferentes produtos industrializados de acordo com suas semelhanças. Reconhecer aparelhos domésticos que funcionam com eletricidade. Reconhecer que os aparelhos eletrodomésticos consomem energia elétrica. Entrevistar pessoas mais velhas sobre o uso de eletrodomésticos em sua infância.
OS ARTEFATOS TECNOLÓGICOS 4o bimestre
Noções básicas sobre aparelhos eletrodomésticos
Socializar os resultados das entrevistas com os colegas. Reconhecer que o uso de eletrodomésticos é maior hoje do que antigamente. Reconhecer os perigos do uso incorreto de aparelhos e dispositivos elétricos. Associar o consumo de energia à poluição ambiental. Reconhecer que há eletrodomésticos que consomem mais energia elétrica que outros.
Estimando o consumo de energia Observar, no medidor de aparelhos domésticos, o seu consumo de energia (em W). elétrica da residência
50 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Estabelecer relações entre a luz e a visão humana. Identificar as partes e as características do olho humano.
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE O CORPO HUMANO 3o bimestre
Como enxergamos?
Reconhecer que um objeto só pode ser visto se ele é uma fonte de luz ou se é iluminado por uma fonte de luz. Observar a constituição externa do olho, identificando suas partes. Observar que a pupila pode se dilatar ou se contrair dependendo da quantidade de luz disponível.
Óculos para quê? OS ARTEFATOS TECNOLÓGICOS 3o bimestre
Reconhecer que aqueles que usam óculos não têm “defeito” na visão, apenas enxergam de uma forma diferente. Reconhecer que os óculos são recursos tecnológicos que ampliam a possibilidade da visão. Reconhecer que os meios de comunicação “encurtam” a distância entre as pessoas.
Os meios de comunicação encurtam a distância entre as pessoas
Identificar o melhor meio de comunicação para situações comunicativas representadas em fotos, figuras ou relatos. Elaborar e, se possível, encaminhar uma mensagem em meio eletrônico. Reconhecer que é possível se comunicar utilizando mãos, cores, formas, códigos, gestos e sombras. Reconhecer e identificar atividades humanas que dependem da presença da luz solar para que possam ser realizadas.
As diferenças entre o dia e a noite
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE TERRA E UNIVERSO 4o bimestre
Reconhecer como a luz solar ilumina a Terra e nos permite ver as coisas durante o dia. Comparar a sensibilidade luminosa de di ferentes animais, com base em situações previamente descritas. Reconhecer, com base em fotos ou figuras, como diferentes fontes de iluminação (natural e artificial) podem possibilitar visões distintas do mesmo local. Observar, sob orientação do professor, as diferentes posições do Sol durante o dia.
Observação das posições do Sol
Construir, sob orientação do professor, a maquete de sua casa, indicando a posição do Sol em três períodos distintos (de manhã, ao meio-dia e ao final da tarde). Apresentar a maquete construída aos colegas, discutindo os resultados obtidos.
Observação da relação entre fontes de luz, objetos e a formação das sombras
Observar sombras de diferentes objetos e explicar como são formadas. Relacionar o movimento da sombra ao movimento do corpo, em situações propiciadas pelo professor. Relacionar o tamanho da sombra às distâncias relativas entre três elementos: fonte de luz, objeto e anteparo, em situações de observação criadas pelo professor.
3º- ANO
CONTEÚDOS
A DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS 1o bimestre
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Observar plantas diversas, reconhecendo as características que as classificam como seres vivos.
As plantas são seres vivos
Trocar informações com os colegas sobre as características das plantas observadas. Produzir texto com base nas informações sobre as características das plantas observadas. Socializar texto produzido com os colegas.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 51
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Diferenciar seres vivos de seres não vivos, com base na observação de figuras.
Características dos seres vivos
Pesquisar, em jornais e revistas, fotos e imagens de seres vivos, especificando o tipo de ambiente em que vi vem. Elaborar cartazes sobre diferentes tipos de seres vivos. Identificar e descrever, com base em fotos ou ilustrações, frutos e suas respectivas sementes, entre os mais conhecidos. Conversar sobre a relação entre as sementes e as novas plantas.
Como as plantas nascem? A DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS 1o bimestre (cont.)
Plantas que nascem de sementes Plantas que nascem de mudas
Observar a germinação de sementes de feijão, registrando sistematicamente os fenômenos temporais ocorridos durante o processo. Datar cada uma das etapas da germinação, de maneira a reconhecer a duração de cada uma delas, bem como a duração de todo o processo de germinação. Reconhecer, com base em figuras, que as plantas podem se reproduzir também por meio de mudas. Elaborar texto sobre como nascem as plantas. Socializar o texto produzido com os colegas.
Como se alimentam as plantas? O papel da raiz na absorção da água As plantas verdes produzem o seu próprio alimento A importância da luz solar
Levantar hipóteses sobre como as plantas absorvem a água. Reconhecer as condições necessárias para que as plantas possam absorver água, com base na observação de experimento. Produzir um texto sobre os resultados do experimento. Reconhecer, com base em informações de texto sobre a fotossíntese, como e do que se alimentam as plantas verdes. Debater com os colegas a seguinte questão: “Todos os animais se alimentam de plantas?”. Registrar, com base nas ideias debatidas, suas conclusões sobre a relação de dependência entre os seres vivos para a o btenção de alimentos. Reconhecer, em fotos e ilustrações, animais herbívoros e carnívoros. Reconhecer, em ilustrações de cadeias alimentares, que as plantas estão na base da cadeia alimentar.
A DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS 2o bimestre
Quem come o quê: as relações entre plantas e animais na cadeia alimentar
Diferenciar herbívoros de carnívoros. Reconhecer que a fotossíntese é o processo que possibilita que as plantas fabriquem o seu próprio alimento. Reconhecer os papéis representados pelos produtores, consumidores e decompositores nas cadeias alimentares, com base em textos e/ou ilustrações. Reconhecer que a drástica redução de um dos elos da cadeia alimentar pode resultar em desequilíbrio para as demais espécies que se relacionam. Pesquisar, em diferentes fontes, sobre a interferência do ser humano nas cadeias alimentares. Interpretar esquemas que representam ciclos de vida de plantas e animais.
Ciclos de vida de animais e plantas
Reconhecer diferentes fases desses ciclos. Elaborar textos explicativos sobre os ciclos. Socializar textos elaborados com a classe.
OS ARTEFATOS TECNOLÓGICOS 2o bimestre
Produção de laticínios: os tipos de leite, a pasteurização do leite, a produção da coalhada
52 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
Pesquisar sobre a variedade de produtos derivados de leite disponíveis no mercado local, segundo orientação do professor. Registrar os resultados da pesquisa em modelo de tabela sugerido pelo professor. Socializar com os colegas os resultados da pesquisa, destacando aspectos como a variedade de marcas, de preços e a data de validade dos produtos. Comparar procedimentos para extração do leite da vaca, com base em fotos, ilustrações ou texto.
CONTEÚDOS
OS ARTEFATOS TECNOLÓGICOS 2o bimestre (cont.)
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Produção de laticínios: os tipos de leite, a pasteurização do leite, a produção da coalhada (cont.)
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Realizar pesquisa bibliográfica sobre o processo da pasteurização, com base em roteiro proposto pelo professor. Reconhecer a importância da pasteurização do leite. Reconhecer os diferentes tipos de leite que vêm sendo comercializados e as principais diferenças entre eles. Ler e interpretar texto referente à história da produção da coalhada. Descrever as fases principais do processo experimental de elaboração da coalhada.
MEIO AMBIENTE 3o bimestre
Temperando a salada: as misturas
Misturar substâncias e observar semelhanças e diferenças entre elas. Ler e interpretar texto sobre a história do pão. Observar e registrar as mudanças que ocorrem com a mistura dos ingredientes da massa do pão e em seu cozimento.
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE OS RECURSOS TECNOLÓGICOS 3o bimestre
O pão nosso de cada dia: a técnica de produção de pão é muito antiga
Reconhecer as razões pelas quais o pão consegue “crescer”, associando esse fenômeno ao papel do fermento e do açúcar. Argumentar com os colegas por que a água na qual o fermento é diluído deve estar morna, à temperatura aproximada de 40 °C. Reconhecer que na produção do pão ocorrem transformações químicas. Reconhecer sinais que permitem identificar a ocorrência de transformações químicas, tais como as bolhas de gás que se formaram.
Fenômenos naturais: vento, furacão e ciclone TERRA E UNIVERSO 4o bimestre
Identificar, em fotos, textos ou ilustrações, a participação do vento em fenômenos desastrosos, como furação, tufão e ciclone. Reconhecer o papel da energia solar na formação do vento e da brisa do mar. Reconhecer as principais diferenças entre ciclones e furacões e erupções vulcânicas, embora todos sejam fenômenos naturais. Reconhecer, com base na leitura de texto e em ilustrações, os diferentes usos do vento, em atividades lúdicas e para obtenção de energia elétrica.
Identificar a presença do vento como movimento do ar pelo uso de equipamentos Vento vai... vento vem: origem e função como rotor, cata-vento e biruta. social do vento Identificar o sentido e a direção do movimento dos ventos e das nuvens, associando-os à formação da brisa. Construir aparelho simples para indicar a direção em que sopra o vento. OS ARTEFATOS TECNOLÓGICOS 4o bimestre
A energia produzida por vento: usinas eólicas
Reconhecer o vento como fonte de energia. Reconhecer, em fotos ou ilustrações, usinas eólicas. Reconhecer a similaridade entre as partes da usina eólica e as partes de um cata-vento. Reconhecer a importância da previsão do tempo na vida das pessoas, com base em relatos, notícias de jornais e de televisão etc.
TERRA E UNIVERSO 4o bimestre
Previsão do tempo: vento, chuva e temperatura
Reconhecer ilustrações ou fotos de termômetros, associando-os à medida da temperatura. Medir a temperatura do próprio corpo com o auxílio do termômetro clínico. Registrar a temperatura indicada no termômetro. Medir e registrar a temperatura de diferentes ambientes em diferentes dias. Comentar sobre as variações de temperatura ao longo dos dias.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 53
4º- ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Conversar livremente sobre os animais com os quais os seres humanos convivem no seu cotidiano.
O mundo Reconhecer alguns cuidados que se deve ter para que os animais domésticos sejam dos animais: saudáveis. características gerais Reconhecer características de alguns animais com os quais os seres humanos dividem o espaço, tais como: alimentação, hábitos, tipo de cobertura do corpo, reprodução etc. Associar, em fotos ou figuras, animais a seus respectivos ambientes naturais. A diversidade de ambientes: onde vivem os animais?
Descrever, com base em fotos ou figuras, as características de ambientes em que vivem determinados animais ou plantas. Discutir com os colegas sobre as características dos diferentes ambientes em que determinados animais podem viver e as diversas características que esses seres apresentam. Relacionar características de diferentes animais com seus hábitos de vida. Observar e descrever as características de insetos, com base na observação de espécimes, de fotos ou ilustrações. Preencher tabela de classificação com base nos i nsetos observados, segundo a orientação do professor. Reconhecer, com base em ilustrações ou fotos, a existência de animais com e sem coluna vertebral.
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS 1o bimestre
Distinguir, entre fotos de invertebrados, as imagens de insetos, considerando suas características (cabeça, tórax, abdome, um par de antenas e três pares de pernas). O mundo dos insetos
Identificar as fases de desenvolvimento da borboleta, com base em consulta a recurso audiovisual ou ilustração. Realizar pesquisa sobre insetos sociais, justificando por que são assim designados. Reconhecer as funções que os diferentes componentes da sociedade das abelhas desempenham na colmeia. Reconhecer as funções que os diferentes componentes da sociedade das formigas desempenham no formigueiro. Estabelecer semelhanças e diferenças entre a sociedade das abelhas e a das formigas.
A Declaração Universal dos Direitos dos Animais Os vertebrados: semelhanças e diferenças O ciclo de vida dos vertebrados O mundo das coisas OS ARTEFATOS TECNOLÓGICOS 2o bimestre
Que é tecnologia?
Argumentar com os colegas sobre a importância dos animais para a vida humana. Sintetizar os principais direitos dos animais, segundo o que prevê a Declaração Universal dos Direitos dos Animais. Reconhecer, por meio da observação de fotos, ilustrações ou textos, as semelhanças e diferenças que os vertebrados apresentam quanto à constituição de seus esqueletos internos. Reconhecer representantes dos diferentes grupos de vertebrados, apresentados em fotos. Reconhecer as fases de vida de um anfíbio. Elaborar um cartaz descrevendo as etapas de evolução de um anfíbio. Identificar, em fotos ou ilustrações, objetos tecnológicos do nosso dia a dia. Reconhecer os diferentes efeitos dos objetos tecnológicos na vida das pessoas. Identificar, em ilustrações e fotos, aparelhos utilizados na atualidade para a comunicação entre as pessoas. Reconhecer como as pessoas se comunicavam antes da invenção desses aparelhos.
54 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Que é tecnologia? (cont.)
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Reconhecer que a tecnologia pode, além de facilitar o dia a dia do ser humano, causar danos ao meio ambiente. Argumentar sobre os possíveis danos causados ao meio ambiente pela tecnologia. Discutir propostas para reduzir os danos da tecnologia ao meio ambiente.
Reconhecer ferramentas de uso cotidiano e identificá-las pelo nome. Menos trabalho, mais conforto: o mundo Agrupar ferramentas segundo critério de sua função ou utilidade. das ferramentas Relacionar as formas das ferramentas com suas diferentes funções. OS ARTEFATOS TECNOLÓGICOS 2o bimestre (cont.)
As ferramentas utilizadas pelo ser humano da Pré-História
Identificar as ferramentas utilizadas pelo ser humano na Pré-História, com base na leitura de texto. Elaborar tabela com base nos tipos de transporte utilizados pela turma no seu deslocamento até a escola. Elaborar gráficos com base nos dados da tabela.
Meios de transporte: como você vem para a escola?
Estabelecer a relação entre o tempo gasto e a distância percorrida no caminho de casa à escola. Argumentar que nem sempre quem mora mais distante demora mais para chegar à escola, pois isso dependerá do meio de transporte utilizado. Interpretar placa de trânsito de velocidade. Identificar diferentes meios de transporte e suas transformações na história da tecnologia.
Quando não existia nem bicicleta: os antigos meios de transporte
Identificar, em fotos e ilustrações, como as pessoas venciam as distâncias e o tipo de energia utilizado em cada circunstância. Comparar os meios de transporte de antigamente com os atuais meios de transporte, destacando semelhanças e diferenças. Reconhecer, em ilustrações, a fonte de energia utilizada pelos diferentes meios de transporte.
Meios de transporte e combustíveis
Comparar os diferentes combustíveis quanto à emissão de poluentes. Reconhecer as transformações de energia que ocorrem nos brinquedos com movimentos: energia da mola para energia movimento; energia elétrica para energia movimento. Elaborar um artigo sobre o funcionamento dos brinquedos. Reconhecer a necessidade de que haja uma fonte de energia para que um brinquedo ou outro objeto com movimento possa funcionar.
OS ARTEFATOS TECNOLÓGICOS 3o bimestre
Construindo um barquinho
Reconhecer as transformações de energia que ocorrem nos brinquedos ou outros objetos movidos a mola. Reconhecer as transformações de energia que ocorrem nos brinquedos ou outros objetos movidos a pilha. Construir, com materiais alternativos, um carrinho ou si milar que facilite o transporte de materiais escolares ou outros objetos.
Uma invenção fantástica
Explicar como a roda contribui para facilitar a movimentação do carrinho. Realizar pesquisa sobre a evolução da roda na história da civilização. Socializar as informações sobre a história da evolução da roda com os colegas. Reconhecer o papel da roda no desenvolvimento dos meios de transporte. Construir, individual ou coletivamente, sob coordenação do professor, um sistema de rodas dentadas, de diferentes tamanhos.
Engrenagens e correias
Explicar para os colegas o mecanismo responsável pela movimentação das rodas dentadas. Reconhecer componentes de uma máquina (ou de um brinquedo) que se deslocam com roda, engrenagem e correia. Reconhecer, em ilustrações ou fotos, rodas, engrenagens e correias.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 55
CONTEÚDOS OS ARTEFATOS TECNOLÓGICOS 3o bimestre (cont.)
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Engrenagens e correias (cont.)
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Pesquisar, em revistas ou jornais, imagens de máquinas que apresentem rodas, engrenagens e correias. Reconhecer que a correia serve para transmitir movimento. Construir um equipamento simples (carrinho) com base nos conhecimentos sobre rodas, engrenagens e correias. Entrevistar pessoas da família sobre os diferentes tipos de lixo que produzem em casa. Registrar dados da entrevista em tabela, segundo modelo fornecido previamente pelo professor.
O que vai para o lixo?
Socializar com os colegas, em dia agendado pelo professor, as informações coletadas. Representar, por desenho ou outro meio, os diferentes tipos de lixo produzidos em sua casa. Reconhecer como os diferentes tipos de lixo são acondicionados e qual o seu destino. Estimar a quantidade de lixo produzida em sua casa.
O lixo produzido em sua casa
Improvisar balança para registrar a quantidade de lixo produzida em sua casa, segundo orientação de seu professor. Comparar a quantidade de lixo produzida em sua casa com a quantidade de lixo produzida pelos colegas. Avaliar com a turma a quantidade de lixo produzida por todos os alunos durante determinado período de tempo. Reconhecer que os diferentes componentes do lixo comportam-se de maneira diferente no meio ambiente e têm tempos diferentes de transformação. Debater com os colegas sobre as transformações que ocorrem no lixo, principalmente quando acondicionado inadequadamente.
Transformações do lixo
Associar as transformações químicas que ocorrem com os materiais do lixo à mudança de cheiro e de aspecto. Reconhecer, em fotos ou ilustrações, evidências ou sinais de materiais que estão passando por transformações.
MEIO AMBIENTE 4o bimestre
Argumentar sobre os motivos por que determinados materiais não podem ser descartados na natureza, com base nas informações sobre o tempo de permanência dos materiais no meio ambiente. Ler e interpretar gráfico sobre o destino do lixo nas modalidades lixão a céu aberto, aterro sanitário, incineração e usina de tratamento . Comparar características dos diferentes destinos do lixo: lixões, aterros, incineração e usina de tratamento. Reconhecer a importância da coleta seletiva do lixo, de seu destino e de sua reciclagem para a preservação dos recursos naturais. Para onde vai o lixo?
Realizar pesquisas sobre as desvantagens ambientais dos lixões, destacando problemas sociais, além da poluição da água e do solo. Realizar pesquisas sobre as vantagens ambientais do aterro sanitário e da usina de tratamento de lixo. Socializar informações das pesquisas levantadas com a turma. Produzir cartazes com as informações das pesquisas. Identificar o símbolo reciclável em embalagens de papelão e de plástico. Classificar embalagens de papelão e de plástico em recicláveis e não recicláveis.
A coleta seletiva
Discutir com os colegas os critérios de classificação dos materiais do lixo, segundo as exigências da coleta seletiva. Argumentar com os colegas sobre a importância da reciclagem para a saúde ambiental. Produzir, individual ou coletivamente, história em quadrinhos que divulgue as vantagens ambientais da reciclagem.
56 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
5º- ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Conversar sobre características observáveis de rochas, com base em fotografias. Selecionar, entre algumas fotos de rochas, as que julgarem mais interessantes, justificando o motivo dessa seleção. Relatar situações em que já viram rochas e os lugares em que elas foram vistas.
Observando rochas
Recortar fotografias de rochas em revistas, jornais e folhetos, identificando-as com legendas. Descrever características de amostras de granito e de mármore, a olho nu e com o auxílio de lentes de aumento, destacando aspectos relativos a textura, forma e cor. Discutir se há diferenças quando as amostras são observadas com ou sem as lentes de aumento. Reconhecer que as duas amostras de rocha têm em sua composição mais de um mineral. Reconhecer, com base em observação, ilustrações ou textos, os minerais que entram na composição de amostras de granito (mica, feldspato e quartzo) e de mármore (calcita e dolomita).
TERRA E UNIVERSO 1o bimestre
Alguns minerais e seus usos: os minerais que compõem as rochas
Coletar amostras de rochas, segundo critérios indicados pelo professor. Discutir com a turma critérios para agrupar as rochas coletadas, tais como cor, brilho, forma e minerais que as formam. Organizar as amostras coletadas de acordo com os critérios comuns definidos pelo grupo. Ler e interpretar textos explicativos sobre diferentes usos de minerais utilizados para fabricação de joias e ornamentos. Discutir critérios para classificar minerais.
A composição das rochas Rochas em todos os lugares As rochas se modificam A formação do petróleo
Reconhecer, em fotos ou figuras, as diferenças entre construções feitas pelo ser humano e as rochas formadas pela ação do tempo e das condições climáticas. Conversar, com base na observação de fotos, como são formadas as rochas pela ação do tempo e das condições climáticas. Pesquisar informações sobre o processo de formação do petróleo. Identificar, em ilustrações, as diferentes fases do processo de formação do petróleo, legendando-as. Identificar materiais do dia a dia que são obtidos do petróleo. Discutir ações que permitem racionalizar o uso de petróleo. Reconhecer, com base em fotos ou ilustrações, que a água do mar contém materiais dissolvidos.
MEIO AMBIENTE 1o bimestre
A água do mar: obtenção do sal de cozinha
Relatar os passos de experimento para separação de uma mistura de “água do mar”, preparada segundo indicações do professor. Propor estratégias para calcular a salinidade da “água do mar” preparada para a experimentação. Calcular a salinidade da “água do mar” preparada para a experimentação, com base na proporção entre a quantidade de sal e de água presentes na mistura.
MEIO AMBIENTE 2o bimestre
A água de rios, lagos, geleiras e subterrânea Métodos de tratamento da água
Reconhecer, em textos, fotos e ilustrações, que todas as águas naturais que se encontram no estado líquido contêm substâncias dissolvidas. Reconhecer, em textos, fotos e ilustrações, que a água utilizada para o consumo humano pode estar contaminada por agentes poluidores e por microrganismos. Pesquisar, segundo as orientações do professor, as estratégias utilizadas no tratamento da água antes de sua distribuição para residências, escolas e hospitais.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 57
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS A água de rios, lagos, geleiras e subterrânea Métodos de tratamento da água (cont.)
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Registrar os resultados da pesquisa em cartazes, textos ou folhetos. Apresentar resultados da pesquisa aos colegas, segundo orientação do professor. Registrar as etapas do processo de filtração de mistura por um filtro de papel, por meio de texto e ilustrações. Justificar as razões da necessidade de adição do cloro na água tratada antes de sua distribuição. Reconhecer, por meio de experimentos, textos ou ilustrações, que a poluição da água está relacionada à proporção de materiais sólidos ou resíduos nela presentes.
MEIO AMBIENTE 2o bimestre (cont.)
Poluição: resíduos sólidos, líquidos e gasosos lançados nas águas, no solo e no ar
Discutir o papel das estações de tratamento de esgotos na redução da quantidade de resíduos sólidos que são eliminados pelas residências e indústrias. Relacionar a poluição do meio ambiente à falta de estações de tratamento de esgoto em muitos municípios e regiões brasileiras. Elaborar um texto sobre a importância do tratamento do esgoto para resolver os problemas causados ao ambiente e ao ser humano. Reconhecer, em textos, ilustrações ou fotos, os riscos de queimar combustíveis em veículos, fogões, lareiras, lampiões e aquecedores a gás, em locais sem ventilação.
A poluição do ar: resíduos sólidos, líquidos e gasosos
Reconhecer as características do monóxido de carbono, que fazem com que ele possa matar pessoas em acidentes sem que elas percebam que estão sendo envenenadas. Pesquisar sobre efeitos da fumaça e de outros gases poluentes (como o dióxido de enxofre e o ozônio) sobre a saúde humana. Socializar com os colegas os resultados da sua pesquisa. Realizar uma pesquisa sobre o tamanho dos menores insetos, socializando os resultados com os colegas. Representar, por meio de desenho e com o auxílio de uma régua milimetrada, o tamanho dos insetos. Reconhecer, em textos, que há seres microscópicos, que não podem ser vistos a olho nu.
O que os olhos não podem ver: a importância dos seres microscópicos
Reconhecer, em textos e ilustrações, doenças que podem ser causadas por micróbios. Reconhecer, em textos e ilustrações, o que se pode fazer para evitar a infecção por micróbios. Reconhecer, em textos e ilustrações, como os micróbios podem ser benéficos e úteis ao ser humano. Argumentar sobre as razões pelas quais alguns micróbios podem ser considerados úteis ao ser humano. Classificar diferentes seres vivos segundo a sua ordem de tamanho.
A DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS 2o bimestre
Estabelecer a proporção entre o seu próprio tamanho e o de outros seres menores. Levantar hipóteses sobre as possíveis razões que devem ter estimulado o homem a criar o microscópio. Discutir as hipóteses levantadas com os colegas. Comparar as hipóteses levantadas com as informações de texto sobre a história da descoberta do microscópio. Ler um texto utilizando lupas com diferentes capacidades de aumento. A história do microscópio
Registrar os diferentes efeitos de lupas de diferentes capacidades de aumento para a leitura de um texto, segundo orientação do professor. Observar detalhes de seres vivos usando lupas de diferentes capacidades de aumento. Construir um microscópio de gota-d’água, segundo orientações do professor. Identificar as partes de um microscópio de duas lentes, com base em ilustrações, fotos ou aparelhos. Reconhecer propriedades do microscópio eletrônico, com base na leitura de textos e consulta a ilustrações.
58 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Pesquisar figuras de diferentes fungos. Classificar as figuras de fungos em categorias segundo as suas finalidades (aqueles que servem para comer, os que são usados para fabricar alimentos e bebidas e os que se desenvolvem sobre outros materiais).
A DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS 2o bimestre (cont.)
A importância dos microrganismos e dos fungos
Acompanhar e registrar as reações de fungos em contato com diferentes alimentos. Discutir a importância da boa e correta conservação dos alimentos, que, depois de abertos ou preparados, devem ser guardados o mais rápido possível na geladeira, para evitar a proliferação de microrganismos prejudiciais à saúde. Reconhecer, com base em textos e figuras, o papel dos fungos e das bactérias heterotróficas como os principais decompositores da biosfera. Reconhecer o papel dos fungos na fabricação de queijos e no controle de qualidade de produtos industriais.
Você já foi vacinado? Microrganismos úteis e nocivos ao ambiente e ao ser humano
Reconhecer, com base em textos e ilustrações, microrganismos úteis e nocivos ao ambiente e ao ser humano. Reconhecer que, com as vacinas, consegue-se fazer que alguns microrganismos nos protejam. Reconhecer, com base na leitura de textos, os mecanismos pelos quais as vacinas nos protegem. Reconhecer as datas previstas para vacinação de crianças, com base em consulta de sua carteira de vacinação.
A PROMOÇÃO DA SAÚDE 2o bimestre
Aprendendo para não adoecer: a catapora, a gripe, a tuberculose, a pneumonia, a dengue e o sarampo
Pesquisar informações sobre doenças mais comuns causadas por microrganismos, destacando sintomas e maneiras de se prevenir contra elas.
Parasitoses: a importância dos hábitos de higiene para evitar a contaminação por ascaridíase, ancilostomose, teníase e esquistossomose
Reconhecer vermes e parasitas mais comuns entre brasileiros, com base em textos, fotos e figuras.
O que temos dentro do corpo: a localização/posição dos órgãos internos do corpo humano
Produzir textos e relatórios com base nas informações pesquisadas. Apresentar para a turma as informações coletadas.
Reconhecer as maneiras de prevenir as parasitoses mais comuns, com base na leitura de textos, fotos e figuras. Opinar sobre se os procedimentos para prevenir as parasitoses são adotados com frequência pelas comunidades l ocais. Elaborar lista dos órgãos internos do corpo humano. Posicionar os órgãos em esquema do corpo humano. Construir um estetoscópio, com orientação do professor. Reconhecer o órgão do corpo que pode ser localizado pelo estetoscópio, justificando por que isso acontece.
CORPO HUMANO 3o bimestre
As batidas do coração
Reconhecer características do funcionamento do coração, com base em leitura de texto. Reconhecer como o esforço físico interfere nas batidas do coração, com base na realização de atividades experimentais sob coordenação do professor. Auscultar os batimentos cardíacos com o estetoscópio construído. Reconhecer que o ritmo da respiração aumenta quando aumentam os batimentos cardíacos, com base na observação do próprio organismo.
Coração e pulmão: um trabalho de união
Identificar, em texto, a substância que atua como um estimulante natural, aumentando os batimentos cardíacos e o ritmo respiratório. Associar o aumento dos batimentos cardíacos a um volume maior de sangue bombeado para os pulmões para ser oxigenado, com base em leitura de texto, ilustração ou esquema.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 59
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Reconhecer as funções do sangue no organismo, com base na leitura de texto e/ou de ilustrações. Reconhecer, em fotos ou figuras, as vias pelas quais o sangue circula no organismo. Caracterizar o que ocorre nas transfusões sanguíneas, com base em leitura de texto.
Como o sangue circula pelo corpo Os diferentes grupos sanguíneos
Reconhecer a existência de diferentes grupos sanguíneos e as suas características, mediante consulta a textos. Prever os tipos de transfusões compatíveis entre diferentes grupos sanguíneos e os riscos de uma transfusão incompatível. Reconhecer a existência de diferentes grupos sanguíneos de acordo com o fator Rh, por meio de leitura de texto. Pesquisar os requisitos necessários para doar sangue. Reconhecer onde se localizam os pulmões no organismo, com base em leitura de texto e consulta a esquema.
CORPO HUMANO 3o bimestre (cont.) A respiração nos seres humanos
Construir, sob orientação do professor, um dispositivo que simula os movimentos respiratórios. Reconhecer os movimentos de inspiração e expiração, com base na observação do dispositivo que simula os movimentos respiratórios. Reconhecer as relações que se estabelecem entre os diversos órgãos que participam da respiração, com base na leitura de textos. Reconhecer como se dá a respiração de mamíferos, peixes e anfíbios, com base na leitura de textos e consulta a ilustrações e/ou fotos.
A respiração dos animais: como respiram mamíferos, peixes e anfíbios
Reconhecer que, na respiração, ocorrem trocas gasosas entre o ar e o sangue. Reconhecer, em fotos ou figuras, animais que apresentam respiração pulmonar, branquial ou cutânea. Reconhecer que, independentemente do processo de respiração, nela ocorre obtenção do gás oxigênio.
Meninos e meninas: igualdades e diferenças
Será que sempre foi assim? As diferenças entre ser menino e ser menina antigamente e nos dias de hoje
Listar características de meninas e de meninos, com base no que pensam de si mesmos. Registrar em uma tabela as características indicadas. Caracterizar as semelhanças e as diferenças entre meninos e meninas. Realizar entrevistas com pessoas mais velhas da comunidade para reconhecer as mudanças sobre onde e como viviam crianças e adultos, como se vestiam, com o que brincavam as crianças, onde trabalhavam os adultos, entre outros aspectos. Organizar os resultados das entrevistas para partilhá-los com a classe. Elaborar texto sobre o que era ser menina antigamente e o que é nos dias de hoje. Reconhecer os papéis desempenhados por homens e mulheres na atualidade. Reconhecer igualdades e diferenças entre homens e mulheres.
CORPO HUMANO 4o bimestre
A puberdade e suas características físicas e emocionais As semelhanças e as diferenças entre o corpo das meninas e o dos meninos As mudanças que ocorrem no corpo durante a puberdade Hormônios: os responsáveis pelas mudanças na puberdade
60 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
Discutir dilemas da puberdade com base em textos da literatura juvenil sobre essa mesma temática. Reconhecer semelhanças e diferenças entre o corpo dos meninos e o das meninas, com base em esquemas e/ou ilustrações. Elaborar tabela com semelhanças e diferenças entre o corpo das meninas e o corpo dos meninos. Conversar com seus pares sobre as mudanças físicas e emocionais que ocorrem durante a puberdade. Reconhecer, com base em figuras e esquemas, a localização das principais glândulas responsáveis pela reprodução. Reconhecer, com base em textos, como os diferentes hormônios atuam nas transformações do seu corpo durante a puberdade.
CONTEÚDOS
CORPO HUMANO 4o bimestre (cont.)
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS As mudanças de comportamento e as características próprias da pré-adolescência Semelhantes, mas não idênticos: a herança genética
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Reconhecer, em letra de música ou outro recurso, as características que estão associadas à pré-adolescência das meninas. Discutir possíveis características da pré-adolescência masculina correspondentes às características femininas. Reconhecer, com base na leitura de textos ou na discussão de exemplos, que nem todos passam pelas mesmas transformações da pré-adolescência e que estas não acontecem ao mesmo tempo. Ler e interpretar, com apoio do professor, texto referente à herança genética. Reconhecer, em fotos ou ilustrações, aspectos físicos que estão associados à herança familiar.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 61
História
Proposta Curricular de História foi organizada com base em alguns princípios fundamentais, como a relevância à realidade sociocultural em que os alunos estão inseridos e à sua faixa etária. Nesse sentido, o levantamento de conhecimentos prévios é valorizado como alicerce para a construção de novos conhecimentos, sob a mediação do professor. Como mediador do processo de ensino e de aprendi-
A
sujeito histórico, fonte histórica, causa, fato, acontecimento, interpretação, memória, patrimônio, preservação, identidade, cultura, natureza, sociedade, relações sociais, poder e trabalho. Também cabe destacar a ênfase na problematização dos temas abordados, valorizada na perspectiva da construção do conhecimento e na compreensão da História como um processo construído pela atuação de
zagem, o professor − consciente de seu papel como adulto
diversos agentes sociais − propiciando a identificação
que assume atitudes colaborativas e como intermediador
dos diferentes interesses que se expressam na dinâmica social. Para tanto, é importante que os alunos tenham oportunidade de identificar a existência de diferentes perspectivas a respeito de um mesmo assunto. A opção por valorizar as estratégias descritas colabora com a gradual formação de alunos críticos, capazes de se posicionar em relação a seu cotidiano e à gradual inserção em contextos mais amplos. O respeito a valores pautados na ética, na cidadania, na diversidade cultural e na responsabilidade social se faz presente desde os primeiros anos, pois consideram-se a noção de contextualização e o estímulo à investigação como procedimentos recorrentes de construção do conhecimento. A possibilidade de construir um currículo de História em que as referências cotidianas dos alunos somam-se a referências de outras culturas e de outras épocas vai tecendo um mosaico de significados. Esse mosaico, apoiado em metodologias problematizadoras de ensino, favorece aquilo que Fernand Braudel diz remeter ao grandioso espetáculo da História, que mistura passado com os dias atuais 1, enfatizando o prazer pela descoberta.
da relação entre os alunos e o conhecimento − desafia,
propõe, inquire, coordena, estimula, problematiza e orienta o trabalho em sala de aula, sempre por meio de estratégias variadas. Dessa maneira, a ideia de que o conhecimento pode ser gradativamente construído com a participação ativa dos alunos norteia a Proposta Curricular de História. Portanto, a realização de atividades de pesquisa, a sistematização de dados, a comparação de informações, a leitura de textos e imagens, entre outras estratégias, são recorrentes em todos os anos e devem considerar o momento escolar dos alunos. Quando a organização dos conteúdos por eixos temáticos garante que a abordagem dos conteúdos seja feita gradativamente, de escalas mais simples para escalas mais complexas, aumenta-se progressivamente o repertório dos alunos em relação aos temas trabalhados. Valoriza-se também o desenvolvimento do pensamento abstrato por meio da formulação de hipóteses e do trabalho com o vocabulário específico da disciplina. Este se dirige para a compreensão e a apropriação gradativa de conceitos históricos, como: tempo, espaço,
1
BRAUDEL, Fernand. Pedagogia da História. Revista de História. São Paulo, v. XI, n. 23, 1955.
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História Conteúdos e expectativas de aprendizagem
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º- ANO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Registrar, por meio de desenho, os seus brinquedos preferidos. Escrever o nome dos seus brinquedos preferidos. Escrever um bilhete aos pais solicitando permissão para levar um brinquedo à escola.
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS 1o bimestre
Os meus, os seus, os nossos brinquedos
Registrar, por meio de desenho, o brinquedo que trouxeram para a aula. Registrar, por meio de desenho, o brinquedo de um dos colegas. Organizar, com os colegas, um cantinho de brinquedos na classe. Registrar, por meio de desenho, a organização do cantinho de brinquedos. Listar os brinquedos que estão no cantinho. Compreender o que é um museu.
Museu de brinquedos
Pesquisar na internet um site sobre brinquedos antigos, indicado pelo professor. Pesquisar na internet e analisar imagens de museu da infância indicado pelo professor. Analisar imagem de triciclo antigo (ou outro brinquedo), identificando suas características. Analisar diferentes imagens de brinquedos, identificando se são antigos ou modernos.
Brinquedos antigos
Organizar exposição de brinquedos antigos, elaborando fichas de catalogação dos brinquedos a serem expostos. Elaborar convite para a exposição de brinquedos antigos. Selecionar uma fotografia da exposição para ser usada no convite e elaborar uma legenda explicativa para ela.
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS 2o bimestre
Analisar imagens de brinquedos e construir hipóteses acerca de quem os construiu e de que materiais são feitos. Pesquisar com pessoas mais velhas se elas construíam seus próprios brinquedos. Registrar, por meio de desenho, os brinquedos que as crianças do passado construíam. Construir um barquinho de papel seguindo etapas específicas. A elaboração de brinquedos
Conhecer a personagem Visconde de Sabugosa, de Monteiro Lobato, construída com uma espiga de milho. Construir, com materiais determinados pelo professor, o próprio boneco. Registrar, por meio de desenho, seu boneco feito com um sabugo de milho. Atribuir nome ao boneco confeccionado. Construir uma bola de meia seguindo instruções específicas do professor. Analisar imagens antigas de crianças brincando de escolinha e de casinha. Identificar semelhanças e diferenças na maneira como essas brincadeiras ocorrem na atualidade em relação ao passado.
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS 3o bimestre
As brincadeiras antigas
Analisar imagens que retratem brincadeiras infantis do passado, buscando identificar de quais se tratam. Pesquisar com os pais brincadeiras que eles aprenderam quando crianças. Registrar, por meio de desenho, como eram as brincadeiras de seus pais. Pesquisar, com colegas, brincadeiras populares do Brasil.
Brincadeiras populares brasileiras
Listar as brincadeiras pesquisadas e identificadas. Reconhecer o mecanismo de funcionamento de brincadeiras de adivinha.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 63
CONTEÚDOS BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS 3o bimestre (cont.)
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Conhecer parlendas.
Brincadeiras populares brasileiras (cont.)
Pesquisar parlendas com os familiares ou em livros, registrando-as para, posteriormente, compartilhá-las com a classe. Ensaiar uma cantiga de roda para apresentar à classe.
Brincadeiras antigas do lugar em que moramos BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS 4o bimestre
Pesquisar com pessoas mais velhas da cidade em que moram quais eram as brincadeiras que elas costumavam fazer. Registrar a entrevista. Registrar as cinco brincadeiras mais lembradas pelos entrevistados, considerando as entrevistas de toda a classe. Identificar, por meio de votação, as brincadeiras preferidas da classe. Registrar as brincadeiras mais votadas.
Nossas brincadeiras preferidas
Registrar as brincadeiras antigas, identificadas por meio de entrevistas com pessoas mais velhas, e as brincadeiras atuais, identificadas entre os colegas da classe. Organizar com os colegas o dia da brincadeira. Elaborar convite para o dia da brincadeira e chamar um membro da família para participar.
2º- ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Registrar, por meio de desenho, uma atividade escolar que seja compartilhada com os colegas. Registrar, por meio de desenho ou fotografia, atividades familiares. Analisar imagens identificando diferentes formas de interação social. Identificar regras de convivência social.
As relações sociais
Analisar texto a respeito das relações sociais de indígenas kaingang ou de outra comunidade indígena brasileira. Comparar os costumes do homem branco com os dos indígenas kaingang ou da comunidade indígena brasileira escolhida. Produzir texto, coletivamente, que identifique formas de comportamento em diferentes situações sociais.
A VIDA EM SOCIEDADE 1o bimestre
Registrar, por meio de desenho, sua família. Identificar e registrar as suas características familiares. Identificar semelhanças e diferenças em relação às famílias dos colegas. Identificar atividades familiares realizadas coletivamente. Identificar as diferentes atividades desempenhadas pelos membros da família. A vida em família
Reconhecer a existência de diferentes modelos de família. Identificar a existência de famílias moradoras de rua. Descrever as pessoas que compõem sua família e as atividades desempenhadas por cada um dos seus membros. Pesquisar, no grupo familiar, as origens da família. Registrar, por meio de desenho ou fotografia, as origens da família.
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CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Analisar depoimentos de crianças a respeito das origens de suas famílias. Registrar os depoimentos sobre as famílias dos colegas.
A vida em família (cont.)
Comparar, por meio de texto, modelos de família que estabeleçam diferenças com o modelo mononuclear. Analisar criticamente o modelo de família mononuclear. Produzir um texto que si ntetize os aprendizados a respeito das famílias.
A VIDA EM SOCIEDADE 1o bimestre (cont.)
Analisar, com base em roteiro, imagem do século XIX que retrate um modelo familiar predominante naquela época. Identificar as diferenças de comportamento das pessoas retratadas na imagem do século XIX em relação à atualidade. As famílias do passado
Comparar duas imagens de família de escravos e famílias de senhores de engenho, produzidas no início do século XIX, identificando suas diferenças. Identificar transformações e permanências entre famílias de quase 200 anos atrás, representadas por meio de imagens, em relação às famílias da atualidade. Reconhecer que as famílias têm história. Pesquisar com familiares uma história interessante a respeito da família. Refletir acerca do que significa ser criança hoje. Identificar as diferenças de vida de crianças no Brasil e em outras partes do mundo. Refletir a respeito de possíveis diferenças entre crianças hoje e 100 anos atrás. Pesquisar como viviam crianças de antigamente, registrando, em desenho, seus hábitos.
Ser criança hoje e no passado
Analisar imagens de crianças que viveram no início do século XX. Comparar as imagens das crianças do início do século XX com imagens de crianças na atualidade. Analisar imagens que retratam crianças em diferentes épocas, identificando sua temporalidade, atividades desempenhadas e vestimentas. Comparar as informações obtidas nas imagens, apontando semelhanças e diferenças entre elas.
A VIDA EM SOCIEDADE 2o bimestre
Identificar as formas de aprendizagem das crianças indígenas. A criança indígena
Reconhecer alguns dos brinquedos das crianças indígenas brasileiras. Comparar os seus brinquedos preferidos com os brinquedos das crianças indígenas, apontando semelhanças e diferenças. Identificar, por meio da leitura de texto, a existência de crianças sem direitos sociais garantidos. Relacionar o contexto de pobreza familiar à exploração do trabalho infantil.
Os direitos da criança
Identificar e registrar os direitos da criança. Conhecer a existência e a história da Declaração Universal dos Direitos da Criança. Conhecer e analisar o Estatuto da Criança e do Adolescente. Diferenciar as condições de vida e o cotidiano de um adulto e uma criança. Analisar diferentes imagens de adultos trabalhando, identificando as atividades ali retratadas. Entrevistar adultos trabalhadores, identificando as características das atividades desempenhadas por eles.
A VIDA EM SOCIEDADE 3o bimestre
O mundo do trabalho
Analisar imagens de diferentes épocas, identificando variadas formas de trabalho e sua relação com a época a que pertencem. Identificar semelhanças e diferenças em relação às atividades retratadas nas imagens. Identificar diferentes formas de t rabalho: assalariado e escravo. Refletir a respeito das características do trabalho doméstico. Entrevistar pessoa que realize trabalho doméstico para identificar sua opinião a respeito dessa modalidade de trabalho.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 65
CONTEÚDOS A VIDA EM SOCIEDADE 3o bimestre (cont.)
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Pesquisar, entre os colegas, as suas expectativas profissionais.
O mundo do trabalho Identificar se existem profissões que estão relacionadas ao gênero, considerando as (cont.) escolhas dos colegas. Refletir acerca da profissão que gostariam de seguir no futuro. Identificar as festas como eventos sociais relacionados à cultura. Mapear as festas que comemoram, identificando o que mais apreciam em cada uma delas. Representar, por meio de desenho, a festa que mais apreciam. Identificar as festas comemoradas em família e suas características. Identificar, por meio de conversas com adultos, como eram as festas em família quando estes eram crianças. Reconhecer as razões que justificam a ocorrência de festas em diferentes culturas. Pesquisar e identificar a forma como a cultura tupinambá lida com o nascimento. Identificar semelhanças e diferenças entre o nascimento de uma criança tupinambá e de crianças de famílias conhecidas. Identificar as celebrações relativas ao matrimônio em diferentes culturas.
A VIDA EM SOCIEDADE 4o bimestre
As comemorações sociais
Pesquisar com parentes como eram os casamentos de antigamente, elaborando registros sobre as informações obtidas. Reconhecer o registro civil como forma de legalização do casamento no Brasil. Identificar, por meio de leitura de texto, as características do casamento na cultura bororó. Comparar as características dos rituais matrimoniais dos indígenas bororós com rituais matrimoniais de não i ndígenas. Identificar, por meio de documento escrito e iconográfico do século XIX, a história do carnaval brasileiro. Identificar a temporalidade de i magens de diferentes épocas sobre o carnaval. Comparar as imagens acerca do carnaval, identificando permanências e transformações. Comparar as características de festas como o carnaval e o casamento em nossa sociedade. Identificar a festa local e/ou regional importante do local em que vivem. Registrar, por meio de fotografia ou desenho, a festa local e/ou regional identificada. Identificar as festas que são privadas (familiares) e as que são públicas (populares).
3º- ANO
CONTEÚDOS RELAÇÕES HISTÓRICAS DAS SOCIEDADES COM A ÁGUA 1o bimestre
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Identificar a origem da água por meio da análise de diferentes imagens.
A origem da água
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Identificar como a água chega a nossas casas.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Identificar características de bicas e chafarizes do passado. Analisar imagens do século XIX identificando sua temporalidade por meio dos elementos que as constituem.
Formas de obtenção da água no passado
Entrevistar pessoas idosas para investigar as funções dos chafarizes no passado. Comparar as funcionalidades dos chafarizes e das bicas na atualidade e no passado. Identificar o poço como uma das formas de obtenção de água. Identificar a figura do aguadeiro, vendedor de água dos rios. Identificar a inexistência de mecanismos de controle da qualidade da água no passado.
RELAÇÕES HISTÓRICAS DAS SOCIEDADES COM A ÁGUA 1o bimestre (cont.)
Identificar/localizar o problema da falta de água no verão ou em períodos de seca. Formas de obtenção da água no presente
Identificar a existência de carros-pipa como forma de abastecimento de água. Pesquisar o percurso realizado pela água até chegar às nossas casas. Identificar os diferentes usos da água no cotidiano. Pesquisar situações de uso correto e incorreto da água. Analisar imagem do século XIX que retrate hábitos relacionados ao uso da água.
Diferentes usos da água
Identificar semelhanças e diferenças em relação às formas como a roupa era lavada no passado e como é lavada na atualidade. Analisar documento histórico do século XIX que retrate hábitos relacionados ao uso da água. Identificar a existência de lavadeiras na atualidade. Comparar permanências e transformações a respeito do trabalho das lavadeiras. Mapear os rios conhecidos no município/região. Entrevistar pessoas que viveram em locais onde havia rios. Comparar as lembranças dos entrevistados, identificando semelhanças e diferenças. Analisar poema de Fernando Pessoa, do século XIX, a respeito do Rio Tejo.
O rio da cidade em que moram
Identificar o rio do lugar em que moram, descrevendo suas características. Entrevistar pessoas que vivem há muito tempo na cidade para identificar como era o rio antigamente. Comparar as lembranças dos entrevistados a respeito do rio da cidade, apontando semelhanças e diferenças.
RELAÇÕES HISTÓRICAS DAS SOCIEDADES COM A ÁGUA 2o bimestre
Registrar, na forma de desenho, as lembranças dos entrevistados. Analisar poema de algum poeta brasileiro cujo tema seja um rio. Reconhecer que os rios têm história, associando-a ao nome que recebem. Analisar textos que identificam diferentes formas de utilização das águas dos rios. Rios de outros lugares e épocas
Elaborar tabela que sintetize as funcionalidades dos rios retratados em diferentes textos, acrescentando informações a respeito do rio da cidade em que moram. Pesquisar como o rio da cidade em que moram era utilizado no passado. Comparar a funcionalidade do rio da cidade em que moram na atualidade em relação ao passado. Escrever um poema a respeito do rio do lugar em que moram. Identificar a localização e as características do Rio São Francisco.
RELAÇÕES HISTÓRICAS DAS SOCIEDADES COM A ÁGUA 3o bimestre
Caracterizar a nascente de um rio baseados na imagem da nascente do Rio São Francisco. O Rio São Francisco
Identificar em mapa do Brasil o percurso do Rio São Francisco. Pesquisar músicas a respeito do Rio São Francisco. Analisar imagem do início do século XIX sobre a lagoa do Rio São Francisco. Reconhecer a importância dos relatos dos viajantes como produtores de registros históricos.
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CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Analisar registro escrito do século XIX a respeito de cachoeira na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Registrar, por meio de desenho, o conteúdo descrito no texto. Pesquisar e descrever, por meio de análise de imagem, as características da cachoeira Casca D’anta, situada na Serra da Canastra. Identificar, por meio da leitura de textos, as características das embarcações do Rio São Francisco. Pesquisar formas de transporte atuais no Rio São Francisco. Analisar depoimentos de moradores das margens do Rio São Francisco. Entrevistar pessoa que tenha conhecido ou vivido perto do Rio São Francisco.
RELAÇÕES HISTÓRICAS DAS SOCIEDADES COM A ÁGUA 3o bimestre (cont.)
Identificar a história das carrancas do Rio São Francisco. O Rio São Francisco (cont.)
Comparar a funcionalidade das carrancas do Rio São Francisco no passado e na atualidade. Desenhar uma carranca considerando as características das carrancas do Rio São Francisco. Pesquisar e reconhecer a importância de Delmiro Gouveia para a economia da região do Rio São Francisco. Identificar problemas que hoje afetam o Rio São Francisco, como a poluição. Identificar as mudanças ocorridas no Rio São Francisco, por meio da comparação das transformações e permanências. Comparar as características do Rio São Francisco com as do rio da cidade em que moram. Escrever um artigo ou uma reportagem sobre a comparação das características do Rio São Francisco e do rio da cidade em que moram. Registrar, por meio de desenhos, as características do Rio São Francisco e do rio da cidade em que moram. Identificar, em mapa da África, a localização e os países por onde passa o Rio Nilo. Identificar a importância econômica do Rio Nilo para o Egito. Compreender o conceito de terras férteis . Identificar o desenvolvimento da agricultura egípcia na Antiguidade.
RELAÇÕES HISTÓRICAS DAS SOCIEDADES COM A ÁGUA 4o bimestre
Identificar, em mapas, atividades econômicas egípcias relacionadas à presença do Rio Nilo. O Rio Nilo
Analisar, em diferentes imagens do Egito Antigo, as atividades econômicas ali desenvolvidas. Identificar, por meio de análise textual, as transformações sofridas pelo Rio Nilo na atualidade. Analisar imagens relacionadas ao Rio Nilo, identificando a sua temporalidade. Elaborar legendas para as imagens do Rio Nilo do passado e do presente. Identificar diferentes formas de obter conhecimentos a respeito do passado.
RELAÇÕES HISTÓRICAS DAS SOCIEDADES COM A ÁGUA 1o e 4o bimestres
Reconhecer a falta de água como um grave problema social. O problema da falta de água
68 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
Reconhecer a tensão social gerada pela disputa por recursos hídricos. Identificar formas de preservação de recursos hídricos. Registrar formas de preservação de recursos hídricos por meio de desenhos, colagens, poemas.
4º- ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Analisar imagens de diferentes épocas, identificando lugares e pessoas retratadas.
Lugares e pessoas do Brasil
Organizar linha do tempo com base na temporalidade das imagens analisadas, considerando as noções de anterioridade e posterioridade. Identificar, por meio de análise iconográfica, diferentes aspectos da cultura brasileira. Identificar as características territoriais e sociais do lugar em que moram.
O contexto social dos alunos
Diferenciar social e territorialmente o seu local de moradia de outros contextos brasileiros. Identificar a diversidade social e territorial que constitui o Brasil.
A POPULAÇÃO BRASILEIRA 1o bimestre
Identificar, por meio de leitura e análise de textos, características das culturas indígenas da atualidade. Identificar, por meio de entrevista, o que as pessoas pensam a respeito do que é A identidade indígena ser indígena. Analisar, por meio de leitura e análise de texto, a visão indígena a respeito da sua condição. Comparar as semelhanças e diferenças entre seus costumes e os dos indígenas. A questão fundiária indígena
Reconhecer o direito indígena à posse da terra. Relacionar a preservação da cultura indígena à demarcação de território. Identificar, por meio da leitura e análise de texto, a organização temporal de povos indígenas da Amazônia e do Acre. Identificar as características culturais dos povos indígenas da Amazônia e do Acre em diferentes momentos históricos.
A POPULAÇÃO BRASILEIRA 2o bimestre
A luta pela preservação da cultura indígena
Analisar as consequências, para a cultura indígena, do contato com o homem branco. Identificar mudanças nas sociedades indígenas ao longo do tempo. Pesquisar como vivem na atualidade os povos indígenas do Acre e da Amazônia. Organizar uma linha do tempo considerando a divisão temporal criada pelos indígenas do Acre e da Amazônia. Pesquisar sobre populações indígenas remanescentes na região em que moram.
A invasão holandesa do território brasileiro no século XVII
Pesquisar e analisar a composição de imagens produzidas sobre os indígenas brasileiros. Identificar a visão a respeito dos indígenas brasileiros expressa nas imagens. Identificar as características dos indígenas que mantiveram os primeiros contatos com os portugueses. Analisar registro cartográfico que retrate o povoamento e a urbanização do território brasileiro no século XVI. Identificar a colonização como uma atividade predominantemente litorânea.
A POPULAÇÃO BRASILEIRA 3o bimestre
Identificar a formação de vilas e cidades como resultado da atuação portuguesa em território brasileiro. A conquista portuguesa em 1500
Analisar imagem do século XVIII sobre a cidade de Salvador, na Bahia. Identificar as razões que levaram à construção de Salvador. Identificar as características urbanas e sociais constitutivas da cidade de Salvador no século XVI. Identificar as características urbanas e sociais constitutivas da cidade de Salvador na atualidade. Comparar as características urbanas e sociais da cidade de Salvador no passado em relação à atualidade. Comparar as características de Salvador com as características da cidade em que moram.
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CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Analisar imagens de diferentes paisagens brasileiras, identificando as características que as compõem. Comparar diferentes paisagens, caracterizando suas semelhanças e diferenças. Analisar letras de músicas que descrevem a relação da população com diferentes lugares. Escrever poema ou canção a respeito do lugar em que vivem. Identificar em mapa mudo a localização da cidade em que moram. Pesquisar diferentes tipos de documentos relacionados à história do lugar em que vivem.
A POPULAÇÃO BRASILEIRA 4o bimestre
Diferentes paisagens brasileiras
Selecionar um documento dentre os pesquisados, analisando suas características constitutivas. Produzir documentos como fotos, entrevistas, relatos e vídeos a respeito de um lugar pertencente à cidade em que vivem. Identificar transformações e permanências a respeito do local pesquisado. Identificar problemas que caracterizam o local pesquisado. Pesquisar características do crescimento do município em que vivem. Identificar problemas da cidade em que vivem e possíveis soluções para eles. Redigir uma carta ao prefeito solicitando a solução para os problemas identificados na cidade.
5º- ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Identificar e registrar os hábitos alimentares presentes no seu cotidiano.
Os hábitos alimentares dos alunos
Relacionar hábitos alimentares a características culturais e familiares. Organizar dados relativos à sua alimentação em tabelas, sistematizando as informações identificadas pelo grupo. Analisar tabela com os dados alimentares identificados pelo grupo.
Alimentos da infância Realizar entrevistas com pais e avós a respeito de seus hábitos alimentares na infância. dos pais e avós dos Sistematizar informações das entrevistas em tabela, organizando as informações por alunos décadas. OS ALIMENTOS E A HISTÓRIA 1o bimestre
Comparar seus hábitos alimentares com os de seus pais e avós. Mudanças na alimentação dos brasileiros
Identificar os alimentos que os brasileiros estão comendo e deixando de comer. Identificar os motivos que levaram à mudança de hábitos alimentares entre os brasileiros. Identificar a origem geográfica de alimentos presentes no nosso cotidiano.
A história dos alimentos e dos hábitos alimentares
Identificar, por meio de análise de gráfico, alimentos cuja origem seja o continente americano. Elaborar tabela com informações contidas em gráfico relativas a alimentos oriundos do continente americano. Identificar em mapa os locais citados em gráfico a respeito da origem dos alimentos no continente americano.
70 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
CONTEÚDOS OS ALIMENTOS E A HISTÓRIA 1o bimestre (cont.)
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS A história dos alimentos e dos hábitos alimentares: os astecas, os maias, os incas
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Identificar características das sociedades asteca, maia e inca em relação à produção de alimentos. Analisar documentos imagéticos de cronistas do século XVI, com base em roteiro. Identificar, em mapa mudo, a localização das civilizações asteca, maia e inca. Identificar a presença do milho na alimentação do brasileiro. Identificar a existência de uma gama variada de tipos de milho. Reconhecer a importância histórica do milho: o aprendizado europeu à época da conquista e como era feito o cultivo pelos indígenas.
OS ALIMENTOS E A HISTÓRIA 2o bimestre
A história do milho
Reconhecer a importância histórica do milho: pesquisar como ele é cultivado e armazenado na atualidade. Analisar imagens a respeito do comércio de milho no século XIX. Produzir texto a respeito de seus hábitos alimentares relacionados ao consumo de milho. Identificar lendas indígenas que envolvam a produção de milho. Pesquisar e registrar lendas relativas à produção de milho. Identificar a origem da batata por meio da leitura de texto.
OS ALIMENTOS E A HISTÓRIA 2o bimestre
A história da batata
Reconhecer a importância da batata como alimento para a humanidade e para o europeu no decorrer da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Heranças alimentares Elaborar história em quadrinhos cujo foco seja a identificação das transformações e dos antigos povos da permanências dos nossos hábitos alimentares em relação aos hábitos dos antigos América povos da América. A produção agrícola brasileira
Analisar tabela com dados de produtos agrícolas que o Brasil importa e exporta. Identificar a presença do açúcar no cotidiano do brasileiro. Pesquisar como o açúcar é produzido. Identificar os interesses portugueses em relação à produção em larga escala de açúcar no Brasil no século XVI. Identificar a história do açúcar considerando seu valor, sua forma de produção e sua origem geográfica. Identificar em que regiões do Brasil a cana-de-açúcar era cultivada no passado colonial e em que regiões é cultivada na atualidade. Analisar imagem a respeito do cultivo de cana no Nordeste brasileiro em 1997. Pesquisar a respeito das condições sociais da produção açucareira no Nordeste brasileiro na atualidade.
OS ALIMENTOS E A HISTÓRIA 3o bimestre
A produção açucareira
Comparar a imagem analisada, sobre a produção de açúcar no Nordeste brasileiro em 1997, com texto a respeito da mesma região no século XVI. Identificar, por meio de análise iconográfica do século XIX, a organização do trabalho nos engenhos açucareiros. Analisar imagem a respeito da produção açucareira na atualidade. Identificar as relações sociais de produção no contexto dos engenhos açucareiros no século XVII. Analisar texto a respeito dos hábitos alimentares dos senhores de engenho. Comparar os hábitos alimentares dos senhores de engenho em relação aos escravos. Identificar as etapas produtivas da cana-de-açúcar. Analisar documento histórico, por exemplo texto de autoria do Padre Antônio Vieira, a respeito do trabalho em um engenho de açúcar. Identificar as formas de produção açucareira na atualidade: do canavial à usina. Analisar as condições de trabalho do cortador de cana na atualidade. Identificar permanências e transformações na produção açucareira no Brasil.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 71
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Analisar imagem identificando os hábitos alimentares dos chineses ali retratados.
OS ALIMENTOS E A HISTÓRIA 2o bimestre
Hábitos alimentares chineses
Identificar semelhanças e diferenças entre os hábitos alimentares dos chineses e da própria família. Produzir texto comparativo entre a alimentação dos chineses em relação aos povos antigos da América. Identificar a fome como um dos graves problemas mundiais.
A fome no mundo
Pesquisar notícias que tratem da fome no mundo. Identificar em mapa-múndi as regiões do planeta onde a fome ocorre. Identificar razões que justifiquem a ocorrência de fome no mundo.
OS ALIMENTOS E A HISTÓRIA 4o bimestre
Analisar texto a respeito da ocorrência de fome no Brasil. Identificar, por meio de análise de mapa, as regiões brasileiras afetadas por insegurança alimentar grave. A fome no Brasil
Relacionar a produção de alimentos à degradação ambiental e à fome por meio da leitura de texto. Produzir texto argumentativo a respeito da fome no Brasil. Relacionar as causas da fome com as suas possíveis soluções.
72 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
Geografia
N
esta Proposta Curricular, o ensino de Geografia prioriza a compreensão do mundo, em diferentes escalas, partindo das referências passíveis de serem identificadas e compreendidas pelos alunos. Portanto, a identificação do entorno imediato e o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos são sempre o ponto de partida para a compreensão do mundo. Busca-se, assim, a ampliação da complexidade que envolve as relações do homem com o ambiente natural, privilegiando-se a compreensão das relações entre sociedade e natureza. Procura-se mostrar o comprometimento das ações do homem em relação ao espaço geográfico, promovendo a compreensão de que o mundo físico é transformado pela intencionalidade do ser humano. Segundo essa perspectiva, busca-se conscientizar os alunos de que essa interação envolve valores como ética, responsabilidade social e solidariedade humana. Para tanto, espera-se que os alunos façam atividades que lhes permitam desenvolver habilidades para analisar criticamente fatos e fenômenos do cotidiano por meio de
observação, formulação de hipóteses e comparação de opiniões, por exemplo. Em todos os anos, a descrição de paisagens é privilegiada. Procura-se, assim, desenvolver habilidades para a leitura cartográfica de tabelas e imagens, além de enfatizar as representações dos espaços estudados, por meio da elaboração de mapas e maquetes. Portanto, o estímulo para realizar registros é constante, sendo privilegiados também, nesse processo, o desenho e a elaboração de textos escritos. Como se percebe, esta Proposta traz o desafio de fazer que os alunos, progressivamente, decifrem as relações que ocorrem entre o homem e a natureza. Nesse processo, é fundamental a mediação do professor, por meio da proposição de estratégias, problematizações, apresentação de dados variados e linguagens diversas, além da exploração das tecnologias de informação, que integram o cotidiano na atualidade. Em síntese, como objetivo primordial de aprendizagem, espera-se que os alunos sejam capazes de ler geograficamente o mundo.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 73
Geografia Conteúdos e expectativas de aprendizagem
CONTEÚDOS ESPACIALIDADE E SISTEMAS DE REFERÊNCIA 1o bimestre
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Noções de lateralidade: esquerda, direita
1º- ANO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Reconhecer, por meio de estratégia lúdica, os lados esquerdo e direito do corpo. Identificar as partes constitutivas do corpo por meio de desenho. Montar boneco recortando e colando partes do corpo humano. Desenhar a sala de aula localizando-se espacialmente no contexto. Identificar, em mapa mudo da sala de aula, a sua localização, reconhecendo a frente, o fundo e as alas esquerda e direita da sala. Registrar, por meio de desenho, objetos que se localizam nas alas esquerda e direita da sala. Procurar na sala de aula, em grupo, objetos escondidos pelo professor e, em seguida, representar por meio de desenhos aqueles encontrados pela sua equipe, considerando princípios de localização espacial.
ESPACIALIDADE E SISTEMAS DE REFERÊNCIA 2o e 3o bimestres
Noções de relatividade
Desenhar a sala de aula, dividindo o espaço em esquerda e direita, registrando as combinações entre os dois lados. Localizar, em mapa do espaço escolar, os locais onde se praticam atividades físicas e os locais em que se estuda. Visitar a escola observando sua organização espacial. Identificar, por meio de imagens, diferentes espaços escolares, registrando o que se faz em cada um deles. Completar elementos que compõem determinada paisagem, identificando seus elementos constitutivos. Analisar imagens identificando as diferenças observadas de objetos retratados em função de maior ou menor distância de sua representação.
ESPACIALIDADE E SISTEMAS DE REFERÊNCIA 4o bimestre
Analisar imagem apresentada em diferentes escalas. Síntese
74 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
Registrar, na forma de texto, as possíveis interpretações para imagens retratadas em suas diferentes escalas.
2º- ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Construir uma cidade ficcional, localizando gradativamente seus componentes urbanos em um mapa mudo. Construir em grupo, paralelamente ao mapa, a maquete de uma cidade.
A VIDA EM SOCIEDADE 1o e 2o bimestres
O mundo do trabalho urbano
Identificar a geografia social de uma personagem ficcional habitante desse contexto urbano. Identificar a modalidade de trabalho realizada pela personagem ficcional. Conversar sobre as características do trabalho realizado pela personagem. Identificar, no mapa mudo da cidade ficcional, a localização do lugar de trabalho da personagem, atribuindo nome à rua. Eleger com os colegas quem será a personagem principal da cidade construída em forma de maquete. Definir o local de trabalho da personagem criada pelo grupo.
A VIDA EM SOCIEDADE 1o bimestre
A cidade
Traçar no mapa o percurso que a personagem ficcional faz da sua casa para o trabalho, elaborando legenda correspondente. Definir a casa em que mora a personagem ficcional da maquete, nomeando a rua em que ela se localiza. Identificar na maquete, com barbantes coloridos, os percursos realizados pela personagem, elaborando a respectiva legenda. Inserir uma escola na maquete. Identificar em mapa mudo a localização da escola frequentada pela personagem, nomeando a rua. Interpretar as legendas construídas sobre a maquete, identificando o significado de cada uma das cores. Identificar na maquete o percurso realizado pela personagem entre sua casa e a escola.
A escola
Identificar a condição de aluno da personagem, destacando o curso que ela frequenta. Construir hipóteses a respeito do cotidiano da personagem na escola. Identificar as atividades possíveis de serem realizadas em uma biblioteca. Identificar atividades desempenhadas pelos amigos da personagem na escola.
A VIDA EM SOCIEDADE 2o bimestre
Perceber diferentes formas de organizar as carteiras em sala de aula, construindo hipóteses a esse respeito. Relacionar diferentes formas de organizar o espaço de sala de aula com as diferentes atividades a serem desenvolvidas. Identificar a atividade esportiva de lazer desempenhada pela personagem aos finais de semana. Pesquisar entre os colegas as características dessa atividade esportiva, identificando suas regras. O lazer
Inserir na maquete da cidade a localização do local onde se pratica essa atividade, nomeando a rua. Identificar na maquete o trajeto que a personagem realiza entre sua casa e o local da prática esportiva. Responder a questionário identificando as características da personagem ficcional.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 75
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Identificar as atividades realizadas no local de trabalho da personagem. Identificar o que é comercializado nesse lugar, se são produtos ou serviços.
A VIDA EM SOCIEDADE 2o bimestre (cont.)
Identificar diferentes funções realizadas pelos trabalhadores do local. O mundo do trabalho urbano
Escolher um nome para a personagem que criaram com seu grupo. Definir qual o trabalho desempenhado pela personagem, identificando suas características. Caracterizar como é o cotidiano de uma pessoa que executa o mesmo trabalho da personagem. Identificar a composição familiar da personagem. Caracterizar cada um dos componentes da família da personagem. Definir as características dos familiares da personagem criada em grupo, identificando o papel desempenhado por cada um no contexto familiar.
A VIDA EM SOCIEDADE 3o bimestre
A família
Identificar as características da casa em que moram a personagem e sua família. Descrever o que há em cada um dos cômodos da casa em que vive a personagem. Considerar os componentes familiares da personagem e a maneira como esses se relacionam com os diferentes cômodos da casa. Entrevistar dois familiares da personagem, identificando a relação destes com a casa em que moram. Identificar o trabalho feito pelo cônjuge da personagem. Descrever como podem ser as imagens de um supermercado. Nomear a rua em que fica o supermercado em que trabalha o cônjuge da personagem.
O mundo do trabalho urbano
Identificar as atividades desempenhadas pelo cônjuge da personagem no supermercado. Identificar os cuidados que o cônjuge da personagem precisa ter em relação aos produtos durante a sua reposição nas prateleiras. Identificar o processo de produção dos itens vendidos em um supermercado. Pesquisar como ocorre a produção de alface.
A VIDA EM SOCIEDADE 3o bimestre
Identificar a forma como ocorre o transporte da produção de alface do sítio até a cidade. Compreender, por meio de texto, como se dá a produção de laranjas. O mundo do trabalho rural
Legendar imagens representativas de cada uma das etapas que envolvem a produção de laranjas. Compreender, por meio de texto, como ocorre a produção de ovos. Pesquisar como é a organização de uma granja. Compreender, por meio de texto, como se dá a produção de frangos. Pesquisar como os produtores organizam a produção de frangos, considerando cuidados específicos e alimentação. Escolher com os colegas o nome da cidade retratada no mapa. Definir como são chamados os habitantes da cidade, considerando o nome dela. Analisar se na sua cidade as crianças podem brincar na rua, como podem as crianças da cidade ficcional.
A VIDA EM SOCIEDADE 4o bimestre
A cidade: a praça e as brincadeiras infantis
Identificar a praça como um local de lazer nas cidades. Organizar um mapa de como seria uma hipotética brincadeira de roda, considerando princípios de lateralidade. Considerar como é uma brincadeira de esconde-esconde e elaborar um mapa dessa brincadeira, levando em conta pontos de referência. Organizar com os colegas uma brincadeira de esconde-esconde. Observar a brincadeira de um dos grupos com a finalidade de elaborar um mapa com sua respectiva legenda.
76 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Compreender, por meio de texto, qual a funcionalidade de uma igreja.
A cidade: a igreja
Pesquisar quantas e quais comunidades religiosas existem na sua cidade. Relatar, com base em possível experiência pessoal, as atividades desempenhadas em uma igreja.
A cidade: o posto de saúde
A VIDA EM SOCIEDADE 4o bimestre (cont.)
A cidade: o Corpo de Bombeiros
Localizar no mapa da cidade onde fica o posto de saúde. Relatar, com base em possível experiência pessoal, como funciona um posto de saúde. Escrever uma história que conheça a respeito da atuação do Corpo de Bombeiros. Identificar os diferentes espaços e lugares no mapa urbano da cidade e as atividades neles desempenhadas pelos moradores.
A cidade: a complexidade urbana
Identificar, com base em análise de mapa, que viver em uma cidade significa viver em sociedade. Criar um novo cidadão dessa cidade, um dos vizinhos da personagem já criada – aquele que trabalha no posto de saúde. Realizar entrevista ficcional com esse vizinho da personagem, que trabalha no posto de saúde. Identificar as festas da cidade como parte integrante da cultura local.
Síntese
Escrever um texto que narre como é a sua vida em sociedade, considerando os aspectos trabalhados no decorrer do ano.
3º- ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Reconhecer a existência de diferentes formas de interpretar a origem do Universo. Construir hipótese a respeito da origem do Universo. Registrar, por meio de desenho, a hipótese imaginada a respeito do surgimento do Universo.
A ORIGEM DO UNIVERSO 1o bimestre
Criar versão, oral e coletiva, a respeito do surgimento do Universo. Diferentes versões
Registrar, por escrito, a história criada oralmente pela classe. Registrar, por meio de desenho, como a classe imaginou o surgimento do Universo. Conhecer, por meio de textos e imagens, as versões científicas a respeito do surgimento do Universo. Comparar, identificando semelhanças e diferenças, a versão do surgimento do Universo construída pela classe com a versão dos cientistas. Registrar, por meio de desenho, o planeta Terra e a sua hipótese a respeito da localização das pessoas. Identificar as principais características geomorfológicas do planeta Terra.
O PLANETA TERRA 1o, 2o e 3o bimestres
Características geomorfológicas
Reconstruir a hipótese a respeito da localização humana no planeta Terra, após reconhecer a esfericidade e as camadas constitutivas da sua estrutura. Elaborar um texto a respeito de suposta viagem ao centro da Terra, segundo diretrizes especificadas. Registrar, por meio de desenho, como imaginaram a viagem ao centro da Terra. Identificar, por meio de ilustração, indicações das distâncias em quilômetros e temperaturas, nas camadas constitutivas do planeta Terra.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 77
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Constatar, com base nos dados de distância e temperatura, que uma viagem ao centro da Terra é um projeto inviável. Identificar, com base em explicações do professor, a proposta da obra de Júlio Verne, Volta ao mundo em oitenta dias . Escrever um pequeno texto, considerando a obra de Júlio Verne, Volta ao mundo em oitenta dias , sobre como fariam essa viagem com os colegas.
O PLANETA TERRA 1o, 2o e 3o bimestres (cont.)
Características geomorfológicas (cont.)
Delimitar dez lugares do mundo que gostariam de conhecer com os colegas na viagem ao redor do mundo. Elaborar um mapa da viagem ao redor do mundo, considerando os dez lugares que serão visitados, prevendo obstáculos naturais. Comparar um mapa-múndi com o mapa que desenharam. Localizar no mapa-múndi os dez lugares escolhidos para a viagem. Avaliar com o grupo se o percurso escolhido é o mais adequado. Refazer o percurso, tracejando com outra cor, no mesmo mapa confeccionado, o novo caminho, se necessário. Registrar sua hipótese a respeito do surgimento do ser humano na Terra. Comparar a sua versão a respeito do surgimento do ser humano na Terra com a versão dos colegas, identificando e registrando eventuais diferenças. Conhecer, por meio de texto e imagem, as versões científicas a respeito do surgimento do homem na Terra. Pesquisar os nomes e os hábitos de dinossauros representados por meio de imagens. Identificar as razões que explicam o desaparecimento dos dinossauros da Terra. Identificar o significado da expressão desastre ecológico . Identificar as diferentes hipóteses a respeito da região da Terra em que surgiu o homem.
O PLANETA TERRA 1o e 2o bimestres
A vida na Terra
Reconhecer o atual consenso científico a respeito do surgimento do homem no continente africano. Problematizar a versão midiática e de senso comum segundo a qual homens e dinossauros conviveram na Terra. Identificar como viviam os primeiros humanos. Compreender o conceito de pintura rupestre por meio de definição e imagens. Reconhecer os desafios da vida dos primeiros grupos humanos. Produzir coletivamente um texto que retrate como seria o cotidiano de um homem dos primeiros grupos humanos. Identificar o desenvolvimento de ferramentas e a descoberta do fogo como fundamentais para a melhoria das condições de vida dos primeiros grupos humanos. Elaborar história em quadrinhos que retrate o cotidiano de um homem que viveu nos primeiros grupos humanos e que domina o uso de ferramentas, armas e fogo. Identificar as características de um ecossistema por meio de descrições e imagens. Identificar as características das florestas como ecossistemas. Registrar, por escrito, como imaginam o cotidiano de pessoas em florestas. Identificar as características da savana e do cerrado como ecossistemas, por meio de descrições e imagens.
O PLANETA TERRA 2o bimestre
Diferentes ambientes
Construir hipóteses a respeito das condições de sobrevivência em savanas e cerrados. Registrar, na forma de texto, as hipóteses a respeito das condições de sobrevivência em savanas e cerrados. Identificar as características dos desertos como ecossistemas, por meio de descrições e imagens. Pesquisar como vivem pessoas em áreas desérticas. Reconhecer o caráter processual da adaptação humana a diferentes ambientes.
78 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
CONTEÚDOS O PLANETA TERRA 2o bimestre (cont.)
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de:
Reconhecer que a interferência humana transformou o meio ambiente. Diferentes ambientes Identificar o significado de aquisições humanas como o fogo, o desenvolvimento de (cont.) ferramentas e equipamentos e as formas de proteção em relação ao frio. Identificar a característica nômade das primeiras comunidades humanas em busca de alimentos e água. Construir um texto que retrate a disputa de dois grupos humanos por água e comida há milhares de anos. Construir maquete com o traçado dos caminhos percorridos pelos grupos humanos até alcançarem diferentes lugares do planeta. Identificar as razões que levaram diferentes grupos humanos a se deslocar pelo planeta, como o frio, a fome, a seca e os predadores. Identificar percursos realizados pelo homem em busca de melhores condições de vida. Pesquisar os obstáculos encontrados para a ocupação do continente europeu. Identificar as justificativas para as diferenças étnicas entre o homem europeu e o africano. Pesquisar no mapa da Europa alguns dos países que se encontram em regiões como os Bálcãs, a Península Ibérica e a Península Itálica.
O PLANETA TERRA 2o e 3o bimestres
Deslocamentos humanos
Redigir, com um colega, texto que retrate o cotidiano de grupos humanos que, ao chegar à Europa, se depararam com clima muito frio e neve. Sintetizar, por meio de texto e imagens, os aprendizados realizados a respeito das comunidades humanas do passado. Elaborar roteiro e pesquisar com os colegas a respeito de povos que hoje vivem na Europa e na região correspondente à antiga Mesopotâmia, suas origens e aspectos da cultura, incluindo seus hábitos alimentares. Elaborar cartazes com os dados da pesquisa realizada. Reconhecer a existência de deslocamentos humanos em direção à Ásia. Identificar, com base na observação de mapa, os obstáculos encontrados pelas populações que se deslocaram em direção à Ásia. Localizar em maquete os caminhos mais favoráveis para os deslocamentos humanos. Localizar em mapa importantes referências geográficas no continente asiático: montanhas do Himalaia, Deserto de Gobi, Rio Amarelo, Rio Ganges. Identificar em mapa a concentração populacional no continente asiático. Justificar a concentração de asiáticos nas regiões demarcadas no mapa. Reconhecer a diversidade humana que compõe a população mundial. Relacionar a diversidade humana que compõe a população mundial com processos de adaptação a diferentes ambientes.
O PLANETA TERRA 3o bimestre
Diversidade humana
Comparar as próprias características físicas com fotografias de diferentes tipos humanos. Pesquisar, em grupo, diferentes materiais a respeito de um povo que vive no continente asiático. Socializar, por meio de seminário, os dados e os materiais coletados na pesquisa. Sintetizar características singulares das pesquisas realizadas pelos demais grupos. Identificar em mapa-múndi que grupos humanos se deslocaram em direção à América. Identificar a diversidade geográfica do continente americano. Identificar em mapa da América a localização das culturas maia, inca e asteca.
O PLANETA TERRA 4o bimestre
Deslocamentos humanos
Identificar, na maquete construída pelo grupo, o Estreito de Behring como o percurso que alguns grupos humanos fizeram para chegar à América. Identificar, por meio da leitura de textos e imagens, as características dos povos americanos. Pesquisar a cultura de dois povos que viviam na América antes da chegada dos europeus.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 79
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Montar, com colegas que pesquisaram culturas diferentes, cartaz com os conteúdos pesquisados.
O PLANETA TERRA 4o bimestre (cont.)
Deslocamentos humanos (cont.)
Identificar, por meio de mapa e texto, a Oceania como uma região onde ocorreu a chegada de seres humanos. Reconhecer a ausência de uma versão conclusiva a respeito da ocupação da Oceania. Reconhecer o isolamento das populações que habitavam a Oceania em relação a outros povos do mundo. Identificar o percurso dos antigos australianos desde o território onde hoje é a Tailândia, passando pela Nova Guiné, até chegarem à Austrália.
O PLANETA TERRA 4o bimestre
A vida humana no planeta Terra
Elaborar texto-síntese a respeito dos conteúdos desenvolvidos no decorrer do ano letivo.
4º- ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Identificar diferenças entre escalas maiores e menores. Descrever o que é possível observar em escalas maiores e menores. Observar imagem de satélite e identificar suas características. Comparar, em atlas, imagem cartográfica do mapa-múndi com imagem de satélite, identificando o nome de alguns dos lugares representados. Identificar o que é um satélite artificial. Identificar o que é um satélite natural. Pesquisar o nome dos planetas que integram o Sistema Solar. Identificar as funções dos satélites artificiais e sua relação com o desenvolvimento tecnológico.
AS DIFERENTES PAISAGENS DO PLANETA TERRA 1o e 2o bimestres
Identificar a Lua como exemplo de satélite natural, reconhecendo a história de seu mapeamento pelos homens. Relações escalares
Pesquisar o que foi identificado pelos astronautas quando andaram na superfície lunar. Escrever uma carta imaginando ser astronautas que estão na Lua, narrando as diferenças a respeito de como vemos a Lua da Terra e o que vemos se a olhamos de perto. Analisar fotografias de diferentes paisagens brasileiras e pesquisar em atlas a localização de cada um desses lugares. Identificar em mapa mudo a localização de paisagens brasileiras, identificadas por meio de fotografias e da pesquisa em atlas. Identificar as diferenças entre observar um lugar de longe e de perto. Caracterizar a paisagem do lugar em que moram. Identificar semelhanças e diferenças entre as paisagens brasileiras apresentadas e a paisagem do local em que moram. Identificar características de paisagens rurais em diferentes escalas. Identificar as diferenças de observação de uma mesma paisagem em diferentes escalas. Analisar texto de morador da zona rural que narra como é seu cotidiano.
80 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
CONTEÚDOS AS DIFERENTES PAISAGENS DO PLANETA TERRA 1o e 2o bimestres (cont.)
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Identificar que a percepção que temos das paisagens varia de acordo com a sua escala de representação.
Relações escalares (cont.)
Elaborar noções preliminares que retratem o conceito de escala. Escrever uma história que envolva o conceito de escala segundo diretrizes de roteiro proposto. Relacionar imagens de diferentes paisagens com a sua localização em mapa-múndi, identificando que se trata de diferentes escalas.
Diferentes paisagens do mundo
Construir hipóteses a respeito de um dos lugares apresentados por meio da produção de um texto de aventura. Identificar que o mundo é constituído por diferentes paisagens. Identificar em mapa-múndi as principais cadeias montanhosas do mundo. Compreender o que significa o conceito de montanha . Identificar as características que definem as montanhas.
AS DIFERENTES PAISAGENS DO PLANETA TERRA 2o bimestre
Observar, por meio de fotografias, algumas das principais cadeias montanhosas do mundo. Montanhas
Identificar semelhanças e diferenças entre as cadeias montanhosas retratadas nas fotografias. Pesquisar em atlas a localização das cadeias montanhosas retratadas nas fotografias. Pesquisar características detalhadas de uma cadeia montanhosa representada em uma imagem. Identificar características das populações que vivem em montanhas em diferentes partes do mundo. Distinguir as características das populações que vivem em regiões montanhosas em diferentes partes do mundo. Socializar conhecimentos prévios a respeito das florestas do mundo. Observar em mapa-múndi a localização das principais florestas do mundo, identificando a sua principal área de concentração. Pesquisar onde as grandes florestas do mundo estão localizadas. Relacionar a localização das florestas à existência de clima quente e úmido. Pesquisar a vida animal existente em diferentes florestas do mundo. Identificar o desmatamento como uma ameaça à preservação das florestas no mundo.
Florestas
Identificar os principais problemas ambientais provocados pela queima de florestas tropicais. Identificar, em mapa, a área de Mata Atlântica existente quando os portugueses aqui chegaram. Identificar, em mapa, a área de Mata Atlântica remanescente nos dias atuais.
AS DIFERENTES PAISAGENS DO PLANETA TERRA 3o bimestre
Pesquisar informações a respeito da devastação sofrida pela Mata Atlântica. Redigir, em grupo, uma história em quadrinhos em que a luta pela preservação das florestas seja o tema principal. Analisar texto que identifique quem são os “Povos da Floresta”. Identificar, por meio da análise de texto, a existência de povos que habitam florestas em diferentes partes do mundo. Identificar, em mapa-múndi, a localização dos principais desertos do mundo. Pesquisar, em atlas, em que países estão localizados os principais desertos do mundo. Caracterizar o que é um deserto. Desertos
Identificar a existência de diferentes tipos de deserto. Identificar as populações que residem em desertos e como vivem. Identificar a importância da obtenção da água em regiões desérticas. Observar, por meio de fotografias, as diferenças de paisagem de desertos do mundo.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 81
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Pesquisar características detalhadas de um dos desertos do mundo. Socializar a pesquisa realizada em forma de seminário.
AS DIFERENTES PAISAGENS DO PLANETA TERRA 3o bimestre (cont.)
Organizar, em tabela, informações a respeito de dois tipos de deserto: um com temperaturas altas e outro com temperaturas mais baixas. Desertos (cont.)
Problematizar as causas que estão levando ao crescimento de regiões desérticas no mundo. Identificar os problemas sociais gerados pela desertificação de regiões do mundo. Identificar as características do conceito de desertificação. Identificar o significado do conceito de sustentabilidade. Identificar, em mapa-múndi, a localização das regiões mais frias do mundo. Identificar os polos como as regiões mais frias do mundo. Pesquisar, em atlas, em que países do mundo se localizam as áreas geladas. Registrar, por meio de desenho, as roupas e os acessórios de que um cientista em viagem para a Antártida precisaria. Identificar as características geográficas do Polo Norte.
AS DIFERENTES PAISAGENS DO PLANETA TERRA 4o bimestre
Áreas geladas
Identificar e caracterizar as populações que vivem no Polo Norte. Sistematizar informações a respeito do modo de vida dos esquimós. Redigir uma carta para uma criança esquimó contando seus costumes e modo de vida para que ela os conheça. Reconhecer o progressivo derretimento das geleiras do mundo. Pesquisar informações científicas acerca da diminuição das áreas geladas do mundo. Registrar os dados da pesquisa por meio de desenhos.
Montanhas, florestas, Sintetizar, na forma de texto, como o ser humano consegue viver nas diferentes desertos, áreas regiões do planeta. geladas
5º- ANO
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Identificar, por meio de imagens, as diferenças físicas entre os brasileiros. Reconhecer as diferenças físicas dos brasileiros como resultado do processo de miscigenação. Pesquisar no grupo familiar as suas origens e ascendências.
IDENTIDADE BRASILEIRA 1o bimestre
O que significa ser brasileiro?
Identificar os fatores constitutivos da identidade de um povo. Entrevistar pessoas de diferentes idades para identificar o que, para elas, significa ser brasileiro. Sistematizar dados obtidos com as entrevistas, considerando a faixa etária dos entrevistados. Identificar semelhanças no discurso dos entrevistados.
82 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Analisar o significado do conceito de densidade demográfica por meio de explicação do professor. Reconhecer como a densidade demográfica varia nas diferentes regiões brasileiras, com base na análise de mapa. Interpretar a escala utilizada para representar a distribuição populacional no território brasileiro. Determinar a média de alunos por m 2 na sala de aula. Identificar locais do território brasileiro em que há maior e menor concentração populacional. Comparar diferentes formas de distribuição populacional, com base em análise de fotografias (aldeia indígena, no Parque do Xingu, centro da cidade de São Paulo etc.). Caracterizar como estão distribuídas as pessoas no território onde moram. Calcular, com base em dados de tabela, qual a média de habitantes por km 2 nos Estados brasileiros e no Distrito Federal.
IDENTIDADE BRASILEIRA 1o bimestre (cont.)
A distribuição da população no território brasileiro
Comparar os cálculos realizados com o mapa que mostra a distribuição populacional no território brasileiro. Identificar que a maior concentração populacional no território brasileiro dá-se na região litorânea. Pesquisar as razões que justificam a maior concentração populacional em regiões litorâneas. Caracterizar o que é o censo demográfico. Pesquisar no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, com base em roteiro, a história do censo no Brasil e sua função social. Sistematizar e socializar os dados pesquisados no site do IBGE. Identificar, por meio da análise de gráfico, diferenças na distribuição da população brasileira na zona rural e na urbana. Identificar o aumento progressivo da concentração populacional da zona rural para a urbana, no período de 1940 a 2000. Registrar, por meio de desenho, as informações obtidas com a interpretação do gráfico. Identificar, por meio de análise cartográfica, as capitais brasileiras onde há maior concentração populacional. Recortar e colar fotografias das cidades brasileiras com maior concentração populacional. Identificar, por meio de depoimentos, os motivos que levam as pessoas a migrar do campo para a cidade. Entrevistar pessoas com o intuito de saber se migraram de uma cidade pequena para uma cidade maior.
Êxodo rural
Sistematizar os dados das entrevistas da classe, identificando de que cidade e Estado as pessoas saíram e para que cidade e Estado foram. Localizar em mapa do Brasil as cidades de origem e de destino das pessoas entrevistadas. Sintetizar os motivos que levaram os entrevistados a mudar de cidade.
IDENTIDADE BRASILEIRA 2o bimestre
Escrever conto, depoimento ou reportagem a respeito do cotidiano de uma pessoa em uma grande cidade brasileira. Identificar, com base em mapa da América do Sul, quais são os países com que o Brasil faz fronteira. Pesquisar a extensão das fronteiras que cada país faz com o Brasil. As fronteiras brasileiras atuais
Reconhecer os aspectos políticos que envolvem a delimitação de fronteiras. Organizar, em grupo, um roteiro de viagem para países da América do Sul, prevendo diferentes aspectos que envolvem um roteiro de viagem. Sintetizar em uma tabela as informações contidas nos diferentes roteiros de viagem realizados pelos grupos, caracterizando cada lugar a ser visitado.
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 83
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Identificar os primeiros limites territoriais impostos pelo Tratado de Tordesilhas, em mapa do Brasil do século XV, Pesquisar como eram as embarcações de espanhóis e portugueses no século XV. Delimitar no mapa do Brasil do século XV as terras portuguesas e as espanholas.
IDENTIDADE BRASILEIRA 2o bimestre (cont.)
As fronteiras brasileiras de antigamente
Identificar os motivos pelos quais as Capitanias Hereditárias localizaram-se no litoral, com base na análise de mapas. Reconhecer o processo de interiorização do território brasileiro como fator de alteração das fronteiras. Identificar, por meio de análise de texto, as disputas e negociações que alteraram os limites fronteiriços do território brasileiro. Pesquisar se o Estado em que moram sofreu mudanças no decorrer do processo de definição de fronteiras.
Unidades federativas do Brasil
Pesquisar a sigla de cada unidade federativa do Brasil. Pesquisar o significado do nome do Estado em que vivem. Associar bandeiras a suas respectivas unidades federativas.
Formas de relevo no Brasil
Identificar diferentes formas de relevo: planalto, planície e depressão. Reconhecer transformações do relevo relacionadas à intervenção humana. Analisar mapa climático do Brasil, identificando regiões com clima mais quente e clima mais frio.
Climas brasileiros
Compreender os motivos que justificam as diferenças climáticas. Relacionar altitude e clima.
IDENTIDADE BRASILEIRA 3o bimestre
Relacionar vegetação e clima. Compreender o conceito de bacias hidrográficas . Reconhecer a importância das bacias hidrográficas. Pesquisar, em grupo, características de importantes rios brasileiros. Rios brasileiros
Localizar em mapa da América do Sul os rios pesquisados. Analisar texto que aborda o significado do Dia Mundial da Água. Reconhecer que no Brasil existe a preocupação com o aproveitamento dos recursos hídricos. Identificar a existência de vegetação variada em território brasileiro.
As florestas brasileiras
Analisar cartografia a respeito dos tipos de vegetação nativa brasileira em diferentes períodos (1950-1960 e 1980-2000). Relacionar a presença de vegetação nativa em território brasileiro e a presença humana. Reconhecer características de diferentes tipos de animais brasileiros, com base na observação de imagens. Caracterizar o que significa animal em extinção . Identificar animais em extinção no território brasileiro, com base na observação de imagens.
IDENTIDADE BRASILEIRA 4o bimestre
A fauna brasileira
Pesquisar a respeito da vida de espécies ameaçadas de extinção. Reconhecer o desmatamento das florestas como um dos fatores que levam à extinção de espécies animais. Reconhecer o tráfico de animais silvestres como uma atividade ilegal. Reconhecer o percurso realizado pelos animais traficados, do Brasil até os países compradores, com base na observação de cartografia. Identificar os produtos que o Brasil importa. Identificar os produtos que o Brasil exporta.
Relações comerciais brasileiras
Recortar e colar imagens dos produtos que o Brasil exporta, associando-os às respectivas regiões de origem. Pesquisar a origem dos produtos que o Brasil exporta. Reconhecer a importância econômica, para o Brasil, da produção de minério de ferro.
84 | Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I
Arte
A
área de Arte será desenvolvida sob a forma de projetos, uma das modalidades de orientação didática propostas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Os projetos poderão envolver uma ou mais linguagens da Arte − artes visuais, dança, música e teatro −
oferecendo, dessa maneira, oportunidades para que os alunos desenvolvam sua competência estética e artística, conforme a opção das escolas. Sob o ponto de vista pedagógico, essa opção pode ter inúmeras vantagens. A primeira delas é que trabalhar com projetos pode favorecer a aprendizagem significativa, pois, como se sabe, os alunos se sentem bastante motivados quando aumenta o seu protagonismo nas atividades escolares – e, em projetos, essa deve ser a tônica. A segunda vantagem é que, na prática, quando se trabalha com projetos, é possível estabelecer relações frequentes e significativas entre diferentes áreas, como Arte e Língua Portuguesa, Arte e Ciências, Arte e Matemática. É fundamental que os professores aproveitem o potencial desses conhecimentos para que os alunos se relacionem de maneira criativa com as outras disciplinas, embora seja necessário destacar a especificidade dos conhecimentos de Arte. Essa abordagem permanentemente interdisciplinar foi contemplada nos materiais didáticos adotados pela Secretaria Municipal de Educação e Esportes de Jundiaí.
Objetivos gerais da área
Ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental, espera-se que os alunos, ao participar dos projetos promovidos pela escola, possam: • Produzir trabalhos individuais e/ou coletivos como estratégias para que apreciem e valorizem as produções artísticas de diferentes culturas produzidas no decorrer da história e na contemporaneidade. • Expressar-se e saber se comunicar nas diferentes linguagens da Arte. • Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados das diferentes linguagens da Arte. • Investigar e organizar informações sobre Arte em documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas, jornais, ilustrações, diapositivos, vídeos, discos, cartazes) e acervos públicos (museus, galerias, centros de cultura, bibliotecas, fonotecas, videotecas, cinematecas).
Expectativas de aprendizagem
Espera-se que os alunos desenvolvam expectativas de aprendizagem de acordo com os projetos desenvolvidos pelas escolas. Essas expectativas correspondem às descritas para as diferentes linguagens da Arte:
Proposta Curricular Jundiaí Ensino Fundamental I | 85
CONTEÚDO/ LINGUAGEM
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Espera-se que os alunos sejam capazes de: Criar e construir formas plásticas e visuais em espaços diversos (bidimensional e tridimensional). Observar e analisar as formas que produzem e o processo de produção em comparação com o processo de produção dos colegas. Expressar-se e se comunicar por meio de imagens: desenho, pintura, gravura, modelagem, escultura, colagem, construção, fotografia, cinema, vídeo, televisão, informática, eletrografia. Experimentar, utilizar e pesquisar materiais e técnicas artísticas (pincéis, lápis, giz de cera, papéis, tintas, argila, goivas) e outros meios (máquinas fotográficas, vídeos, aparelhos de computação e de reprografia). Identificar significados expressivos e comunicativos das formas visuais.
ARTES VISUAIS
Reconhecer formas visuais presentes na natureza. Reconhecer elementos básicos da linguagem visual, em suas articulações nas imagens apresentadas pelas diferentes culturas (relações entre ponto, linha, plano, cor, textura, forma, volume, luz, ritmo, movimento, equilíbrio). Ler e interpretar formas visuais em diversos meios de comunicação da imagem: fotografia, cartaz, televisão, vídeo, histórias em quadrinhos, telas de computador, publicações, publicidade, desenho industrial, desenho animado. Reconhecer técnicas e procedimentos artísticos presentes em obras visuais: fala, escrita e outros registros (gráfico, audiográfico, pictórico, sonoro, dramático, videográfico) sobre as questões trabalhadas na apreciação de imagens. Reconhecer os apoios do corpo, explorando-os nos planos (os próximos ao piso até a posição de pé). Inventar e registrar sequências de movimentos de dança. Imitar gestos e movimentos observados em dança. Selecionar e organizar movimentos para a criação de pequenas coreografias.
DANÇA
Improvisar e criar sequências de movimentos com os colegas. Reconhecer e explorar espaços em duplas ou outros tipos de formação em grupos. Comunicar-se com os colegas por meio de gestos e movimentos. Criar movimentos em duplas ou grupos, opondo qualidades de movimentos (leve e pesado, rápido e lento, direto e sinuoso, alto e baixo). Interpretar músicas, vivenciando um processo de expressão individual ou coletiva. Improvisar e compor com base em elementos da própria localidade. Experimentar, selecionar e utilizar materiais que produzam sons. Observar e analisar suas estratégias pessoais e as dos colegas durante as atividades de produção.
MÚSICA
Utilizar e criar letras de canção (como rap ou parlendas), que são portadoras de elementos da linguagem musical. Participar da prática de canto a uma ou mais vozes. Participar de brincadeiras, jogos, danças, atividades diversas de movimento e suas articulações com os elementos da linguagem musical. Traduzir sentimentos e emoções por meio da música. Realizar pesquisas sobre músicos e suas obras. Participar de jogos de atenção, observação, improvisação, entre outros. Reconhecer e utilizar os elementos da linguagem dramática: espaço cênico, personagem e ação dramática. Experimentar a articulação entre as expressões corporal, plástica e sonora.
TEATRO
Improvisar com base em estímulos diversos: temas, textos dramáticos, poéticos, jornalísticos etc., objetos, máscaras, situações físicas, imagens e sons. Elaborar e utilizar máscaras, bonecos e outros modos de apresentação teatral. Integrar-se com os colegas na elaboração de cenas e na improvisação teatral. Criar textos e encená-los com os colegas.
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AVALIAÇÃO
A
avaliação integra a rotina cotidiana dos alunos, as atividades de sala de aula e os momentos em que realizam atividades individuais e coletivas. Nesses momentos, os professores podem perceber se os alunos estão se aproximando ou se distanciando das habilidades e dos conceitos considerados relevantes pela escola. É possível, portanto, com base nesse diagnóstico, localizar dificuldades ou lacunas de aprendizagem que precisem ser superadas e propor estratégias para sua superação: complemento de informações, adoção de estratégias alternativas etc. Como se vê, a avaliação pode, por um lado, consistir numa espécie de lente que permite focalizar os avanços e as necessidades particulares de cada aluno; por outro, funciona como um termômetro da atuação pedagógica do professor. Em outras palavras, a prática docente é regulada pela aprendizagem do aluno, e os resultados da avaliação, de certa forma, têm duplo sentido: representam as habilidades dos alunos e as habilidades dos professores. Quando esse desafio da avaliação é aceito de maneira dialógica e construtiva pelos professores, alunos e professor se avaliam mutuamente. No Ensino Fundamental, o objetivo da avaliação de aproveitamento escolar dos estudantes será verificar as aprendizagens qualitativas e quantitativas, com a preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
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