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Produção Musical
Aula 25 Mixagem I (Volumes e Panorâmica) Objetivos desta aula: 1. Apresentar a importância de uma boa mixagem 2. Discussão a mixagem perfeita 3. Preparação de mixagem (exportar para áudio, montar o projeto, cortar sobras, arrumar erros de timing e pitch, comping (dividir alguns instrumentos em vários canais) 4. A Mixagem 5. Mixagem Crua (volume e pan) 6. PAN (PANORÂMICA) 7. Como criar e usar grupos
Introdução: O que é música? A música (do grego musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo uma pré-organização ao longo do tempo. (fonte: Wikipedia). Essas peças músicais geram sentimentos e emoções, nosso objetivo nesta aula é o de estudar como cada um dos elementos de uma música, podem ser combinados de uma forma que potencialize esses climas, tensões e relaxamentos. Uma música como "Killing in the Name of do Rage Against the causa um sentimento de revolta e muito diferente do efeito Machine" causa de paz e relaxamente que "What the Wonderful World" do do Louis Armstrong pode gerar. As fer ferram rament entas as de um eng engenhe enheiro iro de áud áudio, io, perm permite item m que você dei dei-xe elementos mais suáveis e aéreas, mas também vai permitir criar poder, agressão, presença, melâncolia, psicodelia e outros humores. Embora boa parte desse processo também possa ser considerado artístico, e não apenas técnico, pois depende muito da criatividade e originalidade de quem opera os equipamentos, existem também alguns métodos e técnicas básicos que podem ser seguidos para alcançar um resultado aceitável e a partir deste, fazer uso da imaginação para se obter os efeitos desejados.
1. A importância de uma boa mixagem Uma definição básica para mixagem é: "O processo que um material multi-pista - que pode ter sido gravado, sampleado ou sintetizado - é balanceado, tratado e combinado em um arquivo de dois canais estéreo". Uma definição menos técnica pode ser: uma representação sônica de emoções, ideias criativas e performance. Qualquer pessoa (mesmo não sabendo) preza pela qualidade da mixagem e masterização das músicas, que ele ouve. Sejam essas músicas tocadas em equipamentos caros de som, som de carro, clubes, celular, TV, cinema e etc. Uma música que apresente uma qualidade melhor vai facilitar a apresentação da sua mensagem e por consequencia a percepção de qualidade pelo ouvinte. O engenheiro de som, deve cuidar da qualidade de c ada um dos elementos e também ao balanço final de cada um deles, bem como a sua masterização. Uma ótima exemplo de como a qualidade da mixagem possibilita uma melhor qualidade final da obra é a música Smells Like Teen Spirit.
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Confira os exemplos em áudio: Versão Demo Versão ao Vivo Mixagem feita por Butch Vig que não foi lançada no primeiro álbum Mixagem feita por Andy Wallace e lançada no álbum de 1991
Butch Vig foi inicialmente chamado pela gravadora Geffen para mixar o álbum Neverless do Nirvana, por desentendimento com Kurt Cobain o engenheiro foi substítuído por Andy Wallace, que trabalhou com o mesmo material mas conseguiu uma mixagem com mais brilho e presença que ainda faz ela soar atual mesmo 20 anos depois. Brigas entre o músicos e o engenheiros não são raros, isso acontece quando o segundo artista tenta colocar a sua interpretação da música sem levar em consideração os pedidos e gostos do primeiro. Um outro exemplo ótimo de comparação é o álbum, http:// itunes.apple.com/gb/album/holy-bible-10th-anniversary/
Antes de começar a fazer uma mixagem, você vai precisar fazer as seguintes perguntas: Sobre o que é essa música? Quais emoções ela envolve? Qual é a mensagem que o artista quer passar? Como a audiência deve responder a este estímulo?
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É importante você ter em mente que a mixagem não é apenas sobre ferramentas e técnicas, a mixagem é também um conjunto de subjetivo de opções que o artista toma, para moldar a sua composição. Essas opções podem mudar completamente o sentido e o sucesso ou não da obra. Nessa aula, veremos os parâmetros básicos para a execução de uma boa mixagem e os controles de volumes e panorâmica mais a fundo.
id275197614 o CD1 e CD2 tem as mesmas faixas mixadas por
difere ntes engenheiro diferentes enge nheiros. s. Um fator que deve incentivar você a investir neste universo é que até as piores gravações, podem ser melhoradas e polidas para atingir um nível profissional aceitável ac eitável que impressione o ouvinte.
2. A mixagem perfeita Não vai demorar muito para você começar a perceber mixagens e masterizações que tenham problemas, rapidamente, você vai saber quando um vocal está es tá muito alto, quando um snare está muito baixo ou alguma frequência está com deficiência. Como você tem todas as faixas em separados fica fácil de resolver qualquer problema, mas a sua maior dúvida vai acabar sendo - o que é o certo e o que é o errado em relação a uma mixagem.
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Aula 25 Mixagem I (Volumes e Panorâmica) Objetivos desta aula: 1. Apresentar a importância de uma boa mixagem 2. Discussão a mixagem perfeita 3. Preparação de mixagem (exportar para áudio, montar o projeto, cortar sobras, arrumar erros de timing e pitch, comping (dividir alguns instrumentos em vários canais) 4. A Mixagem 5. Mixagem Crua (volume e pan) 6. PAN (PANORÂMICA) 7. Como criar e usar grupos
Introdução: O que é música? A música (do grego musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo uma pré-organização ao longo do tempo. (fonte: Wikipedia). Essas peças músicais geram sentimentos e emoções, nosso objetivo nesta aula é o de estudar como cada um dos elementos de uma música, podem ser combinados de uma forma que potencialize esses climas, tensões e relaxamentos. Uma música como "Killing in the Name of do Rage Against the causa um sentimento de revolta e muito diferente do efeito Machine" causa de paz e relaxamente que "What the Wonderful World" do do Louis Armstrong pode gerar. As fer ferram rament entas as de um eng engenhe enheiro iro de áud áudio, io, perm permite item m que você dei dei-xe elementos mais suáveis e aéreas, mas também vai permitir criar poder, agressão, presença, melâncolia, psicodelia e outros humores. Embora boa parte desse processo também possa ser considerado artístico, e não apenas técnico, pois depende muito da criatividade e originalidade de quem opera os equipamentos, existem também alguns métodos e técnicas básicos que podem ser seguidos para alcançar um resultado aceitável e a partir deste, fazer uso da imaginação para se obter os efeitos desejados.
1. A importância de uma boa mixagem Uma definição básica para mixagem é: "O processo que um material multi-pista - que pode ter sido gravado, sampleado ou sintetizado - é balanceado, tratado e combinado em um arquivo de dois canais estéreo". Uma definição menos técnica pode ser: uma representação sônica de emoções, ideias criativas e performance. Qualquer pessoa (mesmo não sabendo) preza pela qualidade da mixagem e masterização das músicas, que ele ouve. Sejam essas músicas tocadas em equipamentos caros de som, som de carro, clubes, celular, TV, cinema e etc. Uma música que apresente uma qualidade melhor vai facilitar a apresentação da sua mensagem e por consequencia a percepção de qualidade pelo ouvinte. O engenheiro de som, deve cuidar da qualidade de c ada um dos elementos e também ao balanço final de cada um deles, bem como a sua masterização. Uma ótima exemplo de como a qualidade da mixagem possibilita uma melhor qualidade final da obra é a música Smells Like Teen Spirit.
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Confira os exemplos em áudio: Versão Demo Versão ao Vivo Mixagem feita por Butch Vig que não foi lançada no primeiro álbum Mixagem feita por Andy Wallace e lançada no álbum de 1991
Butch Vig foi inicialmente chamado pela gravadora Geffen para mixar o álbum Neverless do Nirvana, por desentendimento com Kurt Cobain o engenheiro foi substítuído por Andy Wallace, que trabalhou com o mesmo material mas conseguiu uma mixagem com mais brilho e presença que ainda faz ela soar atual mesmo 20 anos depois. Brigas entre o músicos e o engenheiros não são raros, isso acontece quando o segundo artista tenta colocar a sua interpretação da música sem levar em consideração os pedidos e gostos do primeiro. Um outro exemplo ótimo de comparação é o álbum, http:// itunes.apple.com/gb/album/holy-bible-10th-anniversary/
Antes de começar a fazer uma mixagem, você vai precisar fazer as seguintes perguntas: Sobre o que é essa música? Quais emoções ela envolve? Qual é a mensagem que o artista quer passar? Como a audiência deve responder a este estímulo?
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É importante você ter em mente que a mixagem não é apenas sobre ferramentas e técnicas, a mixagem é também um conjunto de subjetivo de opções que o artista toma, para moldar a sua composição. Essas opções podem mudar completamente o sentido e o sucesso ou não da obra. Nessa aula, veremos os parâmetros básicos para a execução de uma boa mixagem e os controles de volumes e panorâmica mais a fundo.
id275197614 o CD1 e CD2 tem as mesmas faixas mixadas por
difere ntes engenheiro diferentes enge nheiros. s. Um fator que deve incentivar você a investir neste universo é que até as piores gravações, podem ser melhoradas e polidas para atingir um nível profissional aceitável ac eitável que impressione o ouvinte.
2. A mixagem perfeita Não vai demorar muito para você começar a perceber mixagens e masterizações que tenham problemas, rapidamente, você vai saber quando um vocal está es tá muito alto, quando um snare está muito baixo ou alguma frequência está com deficiência. Como você tem todas as faixas em separados fica fácil de resolver qualquer problema, mas a sua maior dúvida vai acabar sendo - o que é o certo e o que é o errado em relação a uma mixagem.
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Produção Musical
Exercío de percepção de mixagem & masterização: Selecione as suas 10 músicas preferidas independente do gênero, estilo, data e qualidade de áudio. Coloque essas 10 música no DAW (Digital Audio Workstation - Estação de trabalho digital de áudio), coloque as 10 músicas em um mesmo canal de áudio e coloque apenas trechos de 30 segundos de cada música. Elas não precisam ser misturadas como um DJ faz, só distribuídas lado a lado. Quando uma música terminar o seu pedaço você já deve ter outro pedaço ao lado. Qual é a sua percepção de diferença entre as músicas? Alguma música soou com mais presença do que outras? Alguma música soou muito mais baixa? As músicas mais altas são percebidas como melhor? Deu para perceber diferentes pesos e importâncias dos elementos em diferentes músicas? Alguma delas soam naturais? Alguma soa artifical? Música mais antigas são mixadas diferentes? Você pode fazer esse tipo de estudo, intercalando as suas produções com músicas de artistas renomados - isso vai te dar um bom parâmetro do que falta para atingir aquele som profissional.
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3. Preparação de mixagem
2 - Exporte a sua música canal por canal (no Live só dar o comando de exportar "All Tracks" (de preferência com 24 bits (isso vai manter a qualidade do seu áudio, mesmo com um volume mais baixo). antes de fazer 3 - Abra os áudios exportados em um novo projeto, antes isso você deve ir em Preferences > Record / Warp / Launch > Deixar Off a função "Auto Warp Long Samples" (com (com isso o Live vai importar o áudio mas não vai mexer no andamento dele via Warp). 4 - Coloque o projeto no BPM da música original. 5 - Renomeie todos os canais com os nomes da cada um dos elementos. 6 - Use cores para dividir os elementos das músicas por grupos (bateria, baixo, sintetizadores, efeitos e etc). 7 - Corte os pedaços de áudio que não em nenhum som. 8 - Escute a música e perceba se não tem algum erro que você pode consertar editando o áudio ou adicionando ad icionando algum tipo de efeito e automação. 9 - Divida em vários canais um mesmo elements que potencialmente vão precisar ser mixados de forma diferente (exemplo: vocal, sintetizador principal). Dica: use a ferramenta de Zoom para visualizar com mais facilidade todos os elementos no projeto
(Exportar para áudio, montar o projeto, cortar sobras, arrumar erros de timing e pitch, comping, dividir alguns instrumentos em vários canais) O processo de mixagem deve ser desenvolvido de forma separada do processo criativo e também de masterização, master ização, ao tentar fazer tudo em um mesmo projeto provavelmente você vai ultrapasar o poder de processamento de seu computador e muitas vezes cometer erros em partes destes procesos, sem poder identificar onde ocorreu o problema. Independente do DAW da sua preferência você deve seguir os seguintes passos: 1- Termine a parte criativa, adicionando todas as camadas, viradas e automações
Exercício: Prepare as partes da música Kick em um novo pro jeto, você deve: 1 - Desligar o warp automático 2 - Colocar o BPM em 122 3 - Adicionar as partes 4 - Renomear os canais com os nomes dos elementos 5 - Organizar os canais por bateria, bass e sintetizadores 6 - Colorir os grupos de canais
O resultado deve ser esse:
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Dica 2: Cuidado para não cortar a sobra de efeitos de alguns canais, na música kick o único elemento que precisa desse tipo de organização é o Synth Break.
Nesta música não tem nenhum elemento que você vai precisar dividir em dois canais, mas leve isso em consideração quando for trabalhar com vocais e outros sons que tenham uma grande dinâmica. Agora que você preparou o áudio, você já pode começar a trabalhar na mixagem.
4. A Mixagem Nesse tópico veremos os itens existentes para que seja possível executar uma boa mixagem. Segundo Bobby Owsinski, existem alguns parâmetros básicos que devem ser considerados em uma mixagem: Equilíbrio – relação de volume entre os instrumentos; Panorama – distribuição de volume pelas caixas; Espectro de freqüências – quantidade de frequências abrangidas; Dinâmica – variações de volume de cada instrumento ou da música em geral; Espaço – ambientação de cada instrumento; Identidade – como tornar sua mixagem especial, diferente das outras. Alguns procedimentos e dicas variam dependendo da criatividade e personalidade de cada técnico de mixagem. O processo de mixagem é acima de tudo um processo de criação e inovação musical. Portanto não existem apenas regras ou limites, mas também o bom senso e gosto de cada pessoa. Muitas vezes a mixagem vai variar de acordo com o que é pedido pelo artista, afinal, a composição musical é de autoria do artista e do ponto de vista profissional o cliente sempre deve receber pelo que pagou. Podem ocorrer situações onde existam discordâncias entre o que o técnico de mixagem faz e o que o artista quer. Nesses casos a última palavra deve ser do artista, por mais incomum que possa parecer. O que deve ser feito é alertá-lo sobre as possíveis conseqüências de tais decisões e deixar com que ele escolha o caminho a seguir. Devemos então estar conscientes de que muitas vezes as técnicas vão variar e as opções serão diferentes. A seqüência dessa aula apresenta as técnicas básicas de mixagem para encontrar um bom equilíbrio de volumes, uma boa distribuição de panorâmica e como são realizadas pré-mixes através de canais de grupo. Os outros itens apresentados acima veremos na aula de Mixagem II.
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5. Como atingir uma boa mixagem Mixagem Crua (equilíbrio e panorama) O primeiro passo em uma mixagem é trabalhar os níveis de volume dos canais, isso não significa que não será necessário modificá-los futuramente, mas é um ótimo começo para familiarizar-se com a música e se acostumar com as nuances existentes dentro da mesma.
No entanto, antes de iniciar este trabalho, certifique-se de que está trabalhando com um nível de volume satisfatório aos seus ouvidos, nem muito alto (para não comprometer a audição) e nem muito baixo (em volumes muito baixos nossos ouvidos não captam muito bem as frequências graves). Fábio Henriques, autor do livro Guia de Mixagem, diz que se você está fazendo esforço para ser ouvido ao conversar no estúdio, então já está no ponto limite do volume. Se você está tendo dificuldade para entender todas as nuances sonoras dos instrumentos, o volume está baixo demais. Outro cuidado a ser tomado é com os níveis de volume de cada fader dos canais de áudio. Nunca deixe o volume de saída passar de 0dB no Fader (a não ser que o estilo produzido peça esse tipo de distorção), senão estará inserindo distorções de áudio no som, devido à saturação da onda de áudio. Cuide também do fader da saída geral (Master Fader), pois muitas vezes os volumes dos fader dos canais estão em níveis aceitáveis, mas a soma de todos eles faz com que a saída geral acabe passando de 0dB.
Por onde começar? Coloquei todos os canais no zero para iniciar a mixagem, geralmente uma mixagem começa definindo o volume da base da música, que na música eletrônica geralmente são a bateria e o baixo. Para simplificar um pouco mais podemos utilizar o kick e a caixa da bateria juntamente com o baixo. Iniciando dessa forma teremos uma base de volume para podermos definir os níveis de todos os outros instrumentos. Escolha a parte da música onde tem mais elementos, geralmente o refrão, assim você vai ter um bom parâmetro de como a música vai soar na sua parte mais cheia, se você começar a mixar pelo break ou pela introdução dificilmente você vai ter espaço para deixar a parte cheia mais alta a presente. Apenas como parâmetro vamos considerar que o volume máximo do kick sozinho deve atingir -6dB na saída geral, para darmos uma margem para inserirmos os outros instrumentos. Com isso regulamos os volumes do restante da bateria e também o baixo. Com a regulagem da base geralmente conseguimos na saída do master um pico máximo em torno de -4dB, que é uma margem mais do que suficiente para os outros instrumentos. Em seguida são trabalhados os elementos principais da música como, por exemplo, o Lead ou um vocal. A partir deste ponto a escolha dos outros instrumentos é opcional.
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Uma seqüência boa para mixagem de volumes é a seguinte: Bumbo e Caixa Baixo Hats (Close, Open, Crash) Elementos principais (Lead, Voz) Percussão ou loops de áudio Elementos de acompanhamento (Pad, Stab, Bleep) FX (noise, ruídos, etc.)
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O ideal é que no final da mixagem de volumes seja alcançado no master um pico máximo de volumes mais próximo poss ível de 0dB. Caso esse valor tenha sido ultrapassado ou está um pouco abaixo você pode compensar utilizando o próprio fader do master. Dica: você pode também alternar os canais que você está subindo o volume em relação a frequência, subo o kick, depois a caixa, depois o bass, depois um heat, depois um sintetizador, depois outros hat e assim por diante - isso facilita para você dividir a sua atenção entre as diferentes frequências e com isso o seu ouvido tende a ficar menos viciado e com isso perder a percepção correta de cada elemento.
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Dicas: Coloque sintetizadores que tocam juntos em lados diferentes do espectro; Não coloque nenhum elemento no extremo do estéreo, eles podem sumir se a música for ouvida em mono Coloque diferentes hats em diferentes posições do espectro
Exercício: abaixe todos os volume e inicie novamente o ajuste de volume, agora além de aumentar o volume espalhe os elementos dentro da imagem de estéreo.
7. Como criar e usar grupos Dica 2: você pode mixar subindo os canais ou colocando eles no volume máximo e ir diminuindo eles. Exercício: baixe o Multitrack da faixa Dorothy no link: http:// www.cambridge-mt.com/ms-mtk.htm#Triviul - prepare as partes para serem mixadas, abaixe todos os volume e começar a mixar como proposto acima. Você pode além de colocar elementos para frente e para trás (com mais ou menos volume), colocar eles no centro ou em um dos campos do espectro, isso vai facilitar para encontrar a posição ideal de cada um dos sons.
6. PAN (Panorâmica) A Panorâmica de uma música define a espacialização dos sons dentro do estéreo (um canal esquerdo e outro direito). Quando escutamos os sons à nossa volta, ou um show de música, os instrumentos não vêm todos no centro, mas sim espalhados pelo palco ou pelo ambiente. É para simular esse efeito que utilizamos o controle da panorâmica em uma música. Assim como fizemos no ajuste de volume, o ideal é iniciarmos a espacialização pelo bumbo e caixa da bateria juntamente com o baixo. A razão disso é porque esses três instrumentos, que são a base da música, são geralmente colocados no centro, portanto servem como um ponto de referência no espaço. A partir desses três elementos podemos então “espacializar” o restante dos instrumentos. A ordem seguida na escolha dos instrumentos para distribuir dentro do estéreo pode ser a mesma que a escolhida na mixagem de volumes. O único cuidado é lembrar que os elementos principais de uma música são geralmente colocados no centro e o restante em volta. Também tome cuidado para sempre fazer um equilíbrio da música dentro do estéreo, nunca deixe muito som de um lado e pouco do outro em momento nenhum de sua música. Uma boa referência é você pensar no posicionamento de uma banda em um palco, a bateria, baixo e vocal, geralmente ficam no centro e os outros instrumentos são espalhados dentro do palco.
O canal de grupo facilita a sua mixagem, libera processamento do seu cpu e ainda é de suma importância para automações, por isso ele é indispensável.
Como criar um canal de grupo no Ableton Live? Você tem duas formas de agrupar canais: 1 - Com a função group tracks. 2 - Com a função "audio to". 3 - Com canais de send / return.
1 - Com a frunção group tracks Essa é a forma mais fácil e rápida, mas tem limitação de não permitir grupos dentro de grupos. Para agrupar desta forma você deve: 1) Selecione os canais desejados 2) Com botão direito do mouse abra o menu e selecione "Group Tracks"
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3) O Live vai automaticamente agrupar os canais, você pode agora controlar o volume de todos os canais em um mesmo local e também adicionar efeitos que vão ser aplicados em todos os canais ao mesmo tempo.
2 - Com a função "audio to" A função “Audio To” agrupa dois ou mais canais, e permite que sejam criados sub-grupos Como fazer: Abra o patch bay clicando no pequeno botão com os inscritos IO (“in” e “out” do inglês “entrada” e “saída”) encontrado no lado direito inferior do Ableton Live. Cada canal pode direcionar o seu áudio com a função “Audio To”, abrindo o patch bay você percebe que os canais têm como padrão enviar o áudio para o canal de master. Abra um novo canal de áudio. (control + t) e renomeie este como “GRUPO” (control + R). Agora na janela “Áudio To” você pode escolher “Grupo”. Reparem que temos três opções sob a aba de monitor: “in”, “auto” e “off”. Isso significa que esse canal pode: “in” - receber o áudio de outros canais tanto de áudio e midi. “auto” - tocar os clips normalmente. “off” - desligar a monitoração do canal. Para nosso grupo funcionar devemos enviar os canais desejados para o “GRUPO” e selecionar a opção “In” na monitoração deste canal.
3 - Com canais de send / return Essa é uma terceira opção para agrupar canais, você pode na saída de áudio de cada canal usar o "Sends Only", use o controle de send para enviar o áudio para o canal de return, use esse tipo de técnica em qualquer canal que você quiser agrupar.
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Aula 26 Mixagem II Objetivos
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Uma nova introdução Compressão para estabilizar o fader Equalização para evitar mascaramento Coloque em uma sala Automação é o último toque Como o seu mix deve estar antes de enviar para a masterização
Introdução Na primeira aula de mixagem você teve a chance de ver todos os passos técnicos necessários para a realização de uma mixagem (organização de arquivos, renomeamento de canais, uso de cores, multing, comping e etc.), você também já teve a chance de mexer em duas ferramentas que são de extrema importância para ajustar
1. Uma nova introdução O som mais alto é percebido como melhor Você já deve ter escutado a ideia que que se uma música for tocada alta ela tem a tendência de soar melhor - isso é verdade em 1933 Fletcher e Munson realizaram um teste para analisar a percepção do volume do som em relação a sua frequência. Eles testaram com muitos voluntários se uma outra frequencia soava mais alta ou mais baixa em relação a frequência de 1kz. O resultado foi esse (já revisado no ISO 226 há alguns anos atrás):
formando em uma frequência chave para que a sua mixagem fiquei melhor em diferentes situações. Sons percussivos pesam menos Mixar uma bateria é mais simples e fácil do que mixar um con junto de strings e pads, isso acontece por que os sons de bateria, por serem mais curtos, acabam se sobrepondo menos e com isso causando menos cancelamento de frequências entre sí. No caso de strings e pads que são sons que tocam de forma mais constante é necessário usar de controles de pan, equalização e outras ferramentas para que eles não briguem por espaço na mix. Importância Para que ficar horas equalizando e colocando efeitos em sons que tocam por pouco tempo e volume baixo? Concentre o seu tempo e a sua atenção nos elementos que tem um papel principal na música que está sendo trabalhada. Natural versus artificial Na música eletrônica e em muitos outros gêneros, engenheiros de som estão usando a criatividade para criar mixagens que não sejam naturais mas que chamem a atenção da audiência. Você pode escolher se a sua mixagem vai para um caminho mais natural ou artificial, gêneros como o Jazz, que pedem uma ambiêntação mais natural, mas mesmo esse gênero tem atualmente muitas músicas que tem o seu kick e snare mais proeminentes e reverbs que fogem do esperado e comum. Mudança Copiar padrões e técnicas que já são amplamente utilizadas por outros artistas vai facilitar que você aprenda c om os mestres - mas se você for apenas copiar e não adicionar nada, você nunca vai conseguir um espaço no mercado e também reconhecimento. Você quer ser o novo The Beatles (original) ou você prefere ser apenas como o The Monkeys (cópia).
Aprendendo a mixar
Se você acompanhar a tabela acima, fica fácil de perceber que para um som no extremo grave e extremo agudo para soar com o mesmo volume de 1kz precisa ser tocado com um volume bem mais alto. Só acima de 100 Dbs que essas diferenças ficam menores. Você pode e deve aprender algumas coisas com esses experimento: O som mais alto, soa melhor, pois as frequências baixas e altas vão ter mais presença Você deve testar a sua mixagem com diferentes volumes para analisar como ela se comporta nestas situações A frequência média como tem menos variação, acaba se trans-
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Sem uma visão você nunca vai chegar lá! Um engenheiro novato só pensa em dois passos na hora de fazer uma mixagem: Avaliação (Esse som soa bem? O que tem de errado com ele?) Ação (Quais equipamentos eu devo usar? Como devo usar os equipamentos?) Um engenheiro experiente trabalha com um outro fator é a Visão, ele com isso consegue pensar em: Como eu quero que isso soe? Isso facilita para avaliar se o som está correto e quais ferramentas devem ser usadas para corrigir isso.
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Algumas habilidades que o engenheiro também precisam desenvolver são: Concentre em poucas e boas ferramentas - não queira sair baixando todos os plug-ins disponíveis, leia o manual, estude
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Produção Musical
tutoriais, livros e artigos e se torne mestre das ferramentas que você já tem; Relacionamento com pessoas - trabalhar com música e músicos as vezes pode ser bem estressante, você precisa desenvolver um habilidade para contornar problemas e manter os seus clientes satisfeitos Habilidade de fazer rápido - imagine que o João consegue fazer uma nova mixagem a cada 2 dias e o Pedro a cada um mês, no fim de um ano o primeiro vai ter feito 180 mixagens e o segundo apenas 12. Quem você acha que tem mais chance de aprender com os seus erros e de se tornar um profissional melhor? Música de referência e análise de mixes - use boas referência elas podem te ajudar a perceber os erros em suas mixagens e também avaliar técnicas e ferramentas empregradas em outras produções. Escute em mono - muitos sistema de som são em mono, como a sua mixagem vai ficar nestes sistema? Você prefere sacrificar uma boa audição neste tipo de sistema para deixar ele mais estereofónico?
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Volume baixo - como o seu mix soa em baixos volumes? Ele perde muitos elementos? Fora do estúdio - deixe a música tocando e saia da sala, como ele soa do corredor? No carro - a acústica dos carros geralmente é boa, esse tipo de audição podem ajudar a identificar problemas de mixagem Heaphones - sem o problema de acústica ouvir com headphones pode ajudar e muito a enconrtar problemas Pontos específicos da sala - selecione mais de um ponto como referência e analise como a sua música soa nestes locais.
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Qual processo deve ser aplicado? A formulá tradicional é que você deve seguir passo a passo estes processos: Faders Pan Processadores de áudio (Compressão e Equalização) Modulação Delay Reverb Automação A forma mais moderna e interativa de usar esses processos, leva em consideração que a mixagem deve ter uma direção e fluxo constante, você inicia fazendo muitas mais bruscas e usando todos os processos em sequencia, as mudanças continuam em uma espiral, que vai ficando cada vez mais refinadas.
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Qual é a hora de pular fora? Você nunca acaba uma mixagem e sim desiste dela, saiba a hora de parar de trabalhar e começar uma nova música / mixagem. Se você continuar trabalhando sempre vai ter algo para modificar e melhorar (as vezes pode até piorar). Finalizando e estabilizando a mixagem Você vai precisar de muita experiência para conseguir criar uma mixagem que toque bem em diferentes sistemas de som, mas mesmo que você não tenha um estúdio com monitores de referência de alta qualidade e uma sala tratada existem certas práticas que você podem fazer que vão te auxiliar para perceber se você está indo na direção correta. Esse tipo de audição deve ser feita tanto com a música que está sendo mixada quanto com a música que você escolheu como referência:
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2. Compressão para estabilizar o fader O compressor deve ser usado em uma mixagem para permitir que o fader de um canal ou grupo fique estabilizado - se você está mixando um vocal e ele está em algumas partes muito alto e outras muito baixa, esse é um sinal evidente que voc ê vai precisar de um compressor para estabilizar ele.
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Você pode usar o compressor em uma mixagem para: Tornar sons maiores, mais densos e gordos Acentuar detalhes do som Adicionar calor Segurar volumes Aumentar o Loudness Diminuir ou aumentar a enfase na dinâmica de um som Mudar o envelope de um som Mover instrumentos para trás e para frente em um mixagem Fazer sons programados em um computador soarem mais naturais e orgânicos Aplicar movimento de dinâmica Use de side-chain para dar espaço para cada elemento Experimente diferentes compressores, para diferentes tipos de sons e situações, não esqueça de mantar uma visão clara do que realmente você está querendo com a aplicação deste processador de áudio.
3. Equalização para evitar mascaramento Um dos grandes problemas e obstáculos para qualquer pessoa que realize uma mixagem é o mascaramento. O mascaramento é um tipo de limitação auditiva que afeta principalmente quem trabalha com sistemas de pior qualidade ou sistemas com menor número de pistas, e ocorre quando são gravados dois sons de freqüências próximas e normalmente o mais forte faz o que está com volume menor desaparecer. Por causa do fenômeno do mascaramento, todo instrumento em uma mixagem soa de forma completamente diferente quando solado, em comparação a como soa em conjunto com os outros instrumentos. Cada instrumento produz a freqüência básica de cada nota tocada, mas também produz múltiplos dessa freqüência. Em um piano, tocando-se o A3, ouve-se uma freqüência de 440Hz. Mas também se ouve, com volumes menores, freqüências de 880, 1320, 1760, 2200, e assim às vezes até mais agudas. Esses múltiplos da freqüência base são conhecidos como harmônicos.
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Produção Musical
O nível de energia de cada harmônico determina o timbre de um instrumento, sendo o fator determinante para que a mesma nota soe diferentemente se tocada em um piano ou em um oboé, por exemplo. Quando mais de um instrumento é tocado simultaneamente, alguns harmônicos são mascarados, fazendo o instrumento soar diferente no conjunto do que solado. A melhor maneira de evitar o mascaramento é através da equalização, no entanto algumas vezes não é possível atingir um resultado satisfatório sem prejudicar o timbre e som do áudio gravado. Nesses casos podem ser usados outros rec ursos como, por exemplo, a panorâmica e reverbs diferentes de modo que os instrumentos soem em regiões distintas dentro da mix.
e as vezes mais, muitas vezes a grande quantidade de opções atrapalham e não ajudam.
Filtros
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High Pass e Low Pass Os filtros de passa alta e passa baixa são ferramentas ideias para cortar frequências e limpar o som. O filtro de passa baixa é largamente usada em quase todos os canais para controlar as frequências baixas que pode "embolar" com facildiade. Equalizador do Live com a banda 1 especializada para um filtro de passa alta (High Pass Filter)
Quais são as aplicações de um equalizador?
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Balanceamento de frequências em relação ao espectro frequências com muita ou pouca ênfase pode ser manipulados pelo equalizador Moldar o timbre de instrumentos - magro, gordo, grande, pequeno, limpo e sujo, são apenas algumas características que o equializador pode moldar em um som Separação - instrumentos parecidos podem ter os seus sons separados com facilidade através de um equalizador Definição - o equalizador pode facilitar para a melhor definição de sons e timbres Uso criativo - o equalizador pode ser usado para transformar um som para que ele soa como nenhum outro na terra Interesse - o equalizador pode aumentar o interesse do ouvinte por um som Melhorar a percepção de profundidade - sons médios e agudos são mais fáceis absorvidos, por isso é comum que sons que soem mais longe no mix tenham essas frequências cortadas Efeitos mais realistas - efeitos também podem ser equalizados para soar mais realísticos Melhorias na imagem de estéreo - muitos equializadores tem funções que permitem equalizar de forma diferente a imagem em mono e estéreo Ajustes de volume - muitas vezes não é o loop que está alto e sim algum som que pode ter o seu volume ajustado através de equalização. Melhorar controle sobre a dinâmica - equalizar antes ou depois de um compressor pode mudar muito o resultado deste processo. Remoção de conteúdo - o sub de um lead ou o agudo de um grave pode ser manipulado por um equalizador Compensação de uma gravação ruim - o equalizador pode fazer milagres para "consertar e contornar" problemas gerados por uma gravação.
Filtros e bandas Equalizadores classícos geralmente tem 2 ou 3 bandas de frequência, geralmente é isso que você precisa para atingir aquele som, equalizadores digitais tem as vezes uma dezenas de bandas
Equalizador do Live com a banda 1 especializada para um filtro de passa baixa (Low Pass Filter)
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Low e High Shelving Diferente do filro de passa alta e baixa o filtro de Shelving pode ser usado para aumentar frequências. No caso deste filtro uma parte do espectro fica intocado e as frequencia acima ou abaixo deste ponto são amplificados ou cortados. Exemplo das bandas 1 e 4 do equalizador do Live sendo usados como Shelving Filter - banda 1 cortando e banda 4 adicionando.
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Filtros Paramétricos Podem ser usados para diminuir áreas inteiras do esp ectro mas também pode ser usadas para consertor mais específicos em algum ponto. O Q neste caso é usado para aumentar ou diminuir a quantidade de frequências influênciadas.
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Como e onde usar equalização: Coloque um high pass filter em praticamente todos os canais para cortar as frequências baixas Use o equalizador para cortar e não para adicionar frequências Equalize os sons em conjunto com os outros elementos, eles precisam funcionar bem no mix e não em separado O equalizador adiciona uma espécie de delay na banda modificada, isso pode alterar a phase de elementos importantes que podem se cancelar dessa forma Como equalizar? Na mixagem o equalizador deve ser usado principalmente para neutralizar qualquer tipo de mascaramento, principalmente dos elementos primários. Cada instrumento tem a sua própría faixa de frequência:
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Modulação - com delay curtos, esse processador de efeito consegue modular o som original Automação - usar uma automação para aplicar o delay em apenas uma palavra pode dar uma ênfase importante nesta parte Adicionar vida - em um instrumento que não tem muitas variações e dinâmica Preencher buracos no estéreo - com delay em pan Criar uma imagem de estéreo falsa - com o delay em um dos lados você consegue criar uma imagem do estéreo Fazer sons ficarem maiores / com mais amplitude - delays podem facilmente sons ficarem maiores Os delays são ferramentas chaves e importantes para a produção de música eletrônica, eles podem ser usados par a deixar elementos mais naturais mas também como antecipação de viradas e mudanças de frases e peças.
Reverb: Na natureza o reverb é comumente encontrado em espaços fechados. A melhor forma de você pensar no som do reverb de uma sala é imaginar você dando um palma, o som que você vai ouvir não vem apenas direto das suas mãos, esse som se soma ao s om da palma que ao rebater em qualquer superfície retorna para você, essas reflexões vão diminuindo de força em relação ao material e formato da sala de dos seus móveis. Nós usamos emuladores de reverb nas mixagens para simular esse fenômeno natual. Como usar o reverb? Quantidade de reverbs - usar muitas "salas" em uma música pode criar o fenômeno conhecido por "ambience collision", que é quando muitos ambientes diferentes sem relação espacial são mixados juntos Send ou Insert - Existem algmas situações onde o reverb deve se inserido em insert mas no geral usar como send é melhor, pois você pode colocar mais de um elemento em uma mesma sala, fica mais fácil a maniupulação em send e você gasta menos processamento Pre ou Post Fader - o melhor é usar em Post Fader para que o sinal seco e molhado fiquem conectados Qual o volume ideal? = o reverb na maioria das suas aplicações deve ser sentido e não ouvido
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Você deve usar o equalizador para fazer o instrumento soar apropriadamente e não permitir que ele atrapalhe a frequência de outros instrumentos.
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4. Coloque em uma sala Delays e reverbs, são importantes elementos de ambiêntação, eles vão permitir que a sua música soe mais natural e que os diferentes elementos pareçam vir de uma mesma composição.
Você usa Delay em uma mixagem para:
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Criar efeitos de pan - onde os elementos refletem de forma diferente, em diferentes posições do espectro de estéreo Efeitos sincronizados com o tempo - isso é ótimo para preencher espaços sem confundir o groove de uma música
5. Automação é o último toque Diferentes efeitos pode precisar de diferentes configurações em diferentes momentos da sua música. As automações podem ajudar a criar esse tipo de clima e de tensão, mas também podem ser usadas para criar dinâmica em uma música e também corrigir problemas de arranho e composição.
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Algumas automações que pode ser feitas são: Aumentar o volume de algum instrumento em alguma parte da música
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Mutar alguns canais no começo da música Fazer alguns instrumentos surgirem em fade in Fazer alguns instrumentos terem mais brilho e presença em alguma passagem Diminuir a bateria quando entrar um crash ou efeito similar Fazer o pan de instrumento para um lado no verso e para o outro no refrão Colocar alguns efeitos especiais no vocal apenas em uma seção da música Mudar o timbre do kick em algumas seções Mudar o reverb do snare em apenas alguns sons Diminuir o volume de alguns sons em algumas partes da música Colocar distorção no baixo na parte do refrão Aumentar a compressão da bateria durante o desenvolv imento da música Aumentar e diminuir a imagem de estéreo de alguns instrumentos em diferentes seções O limite aqui é a sua imaginação.
6. Como o seu mix deve estar antes de enviar para a masterização Quando a sua mixagem estiver pronta, chegou a hora de enviar a sua música para um profissional especializado em masterização ou você mesmo começar esse processo.
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Para que uma boa masterização seja feita na sua música você deve: Usar mídias de alta qualidade - algumas marcas de CD tem qualdiade inferior, depois de investir tanto tempo produzindo e mixagem a sua música não economize aqui; Não faça fade in / out - deixe essa decisão para a parte da masterização Deixe um espaço - pelo menos 3 DB, se ve você mandar o seu mix muito quente o engenheiro não vai poder fazer nenhuma processo sem precisar dminuir o volume inicial da música Use arquivos de .WAV - ele é usado tanto em Windows quanto em MAC Mantenha a qualidade atual - não faça nenhum tipo de conversão de sample-rate / bit-depth
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Aula 27 Masterização 1. O que é uma master? Técnicamente falando a master é a etapa intermediária entre a mixagem do estúdio e a replicação da mídia escolhida. A master é o processo que sintoniza uma coleção de músicas que farão parte de uma mesma mídia, fazendo com que estas músicas soem todas num mesmo tom ou espec tro, volume e espaço adequado (intervalo entre músicas). O processo pode se fazer necessário por razões diferentes. Pode ser apenas o caso de “acomodar” todas as faixas de um álbum. Ou então, juntar várias gravações diferentes em um único volume. Ou ainda quem sabe, criar uma coletânea com músicas de diferentes volumes. Seja qual for a demanda, existem vários fatores e critérios a serem levados em consideração na hora de masterizar o material.
2. Informações básicas do formato de Áudio Digital Sample Rate e Word Length (bits) determinam a qualidade do sinal digital. Sample rate = quando um áudio analógico é digitalizado, por um conversor analógico - digital" o que teremos é uma amostra digital deste áudio, chamado de SAMPLER. Que é a amplitude do sinal analógico num exato momento de tempo. Quanto mais amostras do áudio conseguir por segundo, melhor será a representação deste som no formato digital. O áudio num CD respeita um padrão de 44.100 samplers por segundo (ou 44.1KHz). BITs - Quanto maior a taxa de Bits no domínio digital, melhor será a faixa dinâmica, isto é, o som será melhor!
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O que a Master pode fazer por mim? Algumas pessoas vem a masterização como desnecessária e que engenheiros de masterização são uma espécie de fraude. Outros veêm a masterização como um processo mágico que ira fazer suas mixagens medíocres soarem como uma gravação de milhões de dólares. Nenhuma das premissas é verdadeira.
É sempre melhor gravar e mixar na melhor amostragem digital possível, sendo que a redução desta a mostragem para um formato menor será feita no processo de masterização.
Algumas das coisas que a masterização pode te ajudar:
As melhores ferramentas que temos para realizar uma boa master são:
. . . . O que a Pré-Master NÃO pode fazer por mim? .. .. .
“Apertar” os graves das suas mixagens, o tornando mais consistente de música pra música; Maximizar o ‘loudness’ da sua música sem comprimir mais do que o necessário; Dar a sua mixagem um som mais “polido”, tendo em mente todo o material. Adicionar “calor” e “pressão” na mixagem.
Consertar problemas de equilibrio na mixagem. Des-comprimir mixagens muito comprimidas Adicionar frequências que estão carentes na mixagem. Consertar problemas de sinc da gravação Fazer mixagens medíocres soarem melhor.
Há casos onde você fica tão satisfeito com o resultado de uma mixagem que chega a pensar que nada pode ser melhorado. Até que escuta a versão masterizada e fica perplexo de como está soando melhor. Por outro lado, pde haver situação em que você não está muito confiante na mixagem, e espera que isso se resolva na masterização, que ela esconda o problema de alguma forma. Ledo engano. O problema vai apenas se agravar. Portanto, faça toda a lição de casa durante a gravação, edição e mixagem. Aí então é hora de masterizar!
3. Ferramentas de Masterização Pode-se dizer que a masterização é 30% ferramentas e técnicas, e 70 % ouvidos e experiência. a) bons ouvidos; b) uma boa monitoracao; c) uma boa sala;
3.1. Monitores: Devem responder ao maior espectro possível de maneira flat, com a mínima alteração no espectro do som; Monitores grandes têm maior facilidade em atingir um melhor resultado, alcançando freqüências mais graves.
3.2. SubWoofers Podem ser utilizados para escutar os subgraves com maior clareza e definição. Tome muito cuidado, pois eles devem fazer parte do sistema de maneira balanceada.
3.3. Equalizadores: Uma das ferramentas básicas da masterização. Na masterização tanto o equalizador como o compressor são usados na maior parte das vezes fazendo ajustes leves. Toda equalização na masterização afeta a mixagem inteira, sobras de freqüências em apenas um instrumento, poderão ser levemente corrigidas na master, mas isto acaba sempre alterando um segundo instrumento que utiliza a mesma região do espectro de freqüência. OBS: UMA MASTERIZACAO NUNCA SALVA UMA MIXAGEM MAL FEITA!
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Equalizador Paramétrico: Gain é o volume propriamente dito, pode ser positivo ou negativo; Q. – quanto maior o Q mais cirúrgico e a atuação do equalizador, Q baixos (.05) são mais suaves.
3.4. Compressores e Limiters Durante uma gravação ou mix, estas duas funções podem ser realizadas por um mesmo equipamento ou plugin, na masterização é necessário duas unidades distintas. Generalizando, o compressor é usado para controlar a dinâmica da música acrescentando punch, enquanto o limiter para controlar os peaks dando volume para a música. O Limiter é um compressor com um ratio igual ou maior que 10:1; Novos limiters, chamados de “brickwall limiters”, foram criados com a capacidade de evitar que qualquer “peak” ultrapasse a linha do “treeshold”. Estes utilizam uma tecnologia chamada “look a head”, que permite analisar e processar o som antes de escutá-los.
Loudness War Esse é um termo pejorativo aplicado à aparente competição existente na masterização e lançamento de gravações digitais produzidas com percepção de volume cada vez mais alto, uma competição entre as gravadoras para soar mais alto, se prevalecer frente a concorrência, e assim vender mais. A era digital possibilitou uma evolução assustadora dessa tendência, sofrendo um acréscimo de aprox imadamente 20 dB em 20 anos, o que é muita coisa! A figura a seguir exemplifica o fenômeno:
3.5. Dither O Dither é uma pequena parte da masterização, mas de extrema importância. É o processo usado para evitar erros de quantização do áudio digital, quando reduzimos o “bit depht” do sinal digital. Ex. quando temos uma mixagem realizada em 24 bits e estamos masterizando para um CD onde o padrão é 16 bits. O dither é a ultima operação feita na masterização. Dica importante: Sempre que utilizar um limiter em sua música, deixe o dither desligado! Utilize apenas no último processo de renderização da música.
Talvez seja uma boa ideia deixar o dither do ableton sempre desativado e utilizar de algum plugin como o L316 da waves. Para isso o limiter terá de ser o último plugin de sua cadeia.
3.6. Metter Essencial em qualquer master, hoje é muito utilizado o meter estilo "peak-reading".
3.7. SignalPath Caminho que o sinal de áudio analógico percorre na masterizaçã o
4. VOLUME O máximo de volume sem distorção digital.... fazendo com que a música soe o mais alto possível, é o que a maioria das pessoas busca numa masterização, e isto nem sempre é bom. O aumento do volume das músicas vem crescendo de modo descontrolado, lembrando que quanto mais alto o volume, menor é o “headroom”, fazendo com que a música soe mais “chapada” e perca sua clareza.
O efeito prático dessa compressão na faixa dinâmica (a diferença entre os pontos de máxima e de mínima) é que perdem-se muitos detalhes de dinâmica do som, o que pode tornar a música cansativa, pois as sutilezas e contrastes foram perdidos, ao ganho de muita distorção. Infelizmente a competição no mercado vem tirando a referência das pessoas, que raramente se atentam para isso. Não raramente, isso acaba forçando engenheiros de som a destruir suas masterizações por exigências de mercado ou de clientes que temem que suas músicas estejam soando “inferiores” às da concorrência. Esteja atento ao “vício” pelo loudness. Tabela comparativa da compressão usada durante anos: Variação da dinâmica em um período de 20 anos OBS: “HYPERCOMPRESSION” NÃO ENTRE NESTA! (taxas dinâmicas de 0.1 / 0.2 db)
Dicas de como obter bom volume: a) Regule o compressor com uma taxa baixa de 1.5:1 ou 2:1 para ganhar volume aparente; b) Use o Limiter para conter os “peaks”; c) Use -0.1 ou - 0.2 em seu máster fader , afim de evitar clip. ISRC - International Standard Recording Code foi desenvolvido pela ISO (International Organization for Standardization). Tem a finalidade de identificar todos os fonogramas, é um código inserido no CD, composto por 12 caracteres. Estes caracteres indicam o país de registro do fonograma, primeiro dono, ano da gravação e código da música.
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5. Quais são os procedimentos? As etapas do processo geralmente incluem os seguintes itens (podem não se limitar ao que se segue): Importar as mixagens em uma sessão de masterização na sua DAW de preferência Organizar os áudios na ordem em que serão publicadas na versão final, inclusive considerando o espaço entre as músicas. Processar o ‘áudio para maximixar a qualidade sonora pensando na mídia particular em que se pretende veícular (ex: um EQ específico para vinil) Transferir o audio para a mídia desejada (CD, DVD, fita de meia polegada, etc)
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Exemplo de ações que podem ser tomadas durante a Pré-Master: Edição de pormenores Aplicação de noise reduction para eliminar hiss (se necessário) Ajuste estéreo ou stereo enhancements Adicionar ambiência Equalização Ajuste de volume Compressão ou expansão dinâmica Peak limit (limiter)
6. Dicas sobre como proceder Não existe uma receita de como dever ser feito todo o procedimento. Entretanto, podemos dar algumas dicas a respeito para que você saiba por onde começar a tratar os áudios. Separe uma ou duas músicas de referência e importe no seu projeto para que você possa comparar com as suas músicas. Evite trazer muitas referências para o projeto, pois o efeito pode ser o oposto e você acabar ficando confuso e sem referência. Escolha a mixagem que mais lhe agrada do material que pretende pré-masterizar e comece por ela. Aplique os procedimentos que julgar necessários (equalização, compressão, reverb, etc) até que fique satisfeito com o resultado e, a partir daí, adote essa música como a referência principal para a sua pré-masterização. Tome o volume da melodia principal (normalmente a voz) nos trechos mais intensos de cada música como referência de equilibrio entre elas. Escolha o caminho mais simples para promover alterações se achar necessário. Por exemplo, se você achar que existe discrepância de volume de uma das músicas, compare o volume da voz com outras e simplesmente abaixe o volume daquele track até encontrar o equilíbrio com as outras músicas. Prefira fazer isso do que alterar parâmetros de compressão. Normalmente é mais simples e efetivo.
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Exercício Escolha 4 mixagens e aplique os conceitos de Masterização com intuito de criar um EP com esse material.
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Aula 28 Re-Edits e Mash-ups Introdução Antigamente, os DJs utilizavam fitas de rolo recortando-as para criar versões únicas de uma música. Assim, eles poderiam, estender uma música com versão editada para rádio, aumentar um break, recortar um break ou retirar a parte com vocal. Naquele tempo, você iria precisar de paciência de monge e a habilidade de um neurocirurgião para conseguir recortar e colar a fita e realmente conseguir o efeito desejado. Hoje em dia, ficou muito mais fácil! Com o Ableton Live você poderá editar e re-editar, cortar e re-cortar com apenas alguns cliques do mouse.
Música sem recortes:
Música após os recortes:
RE-EDIT: Passo a passo Depois de sincronizar as músicas com o programa com o WARP. É hora de sermos criativos para adaptar essa faixa da melhor maneira possível ao nosso set. Com as marcações de warp corretas, podemos manipular a música escolhida a vontade. Podemos tirar um bre ak ou repeti-lo, separar pedaços de uma virada e utilizar em mais momentos em nossa track, aumentar o tamanho da intro se quisermos mixá-la por mais tempo, bem como loopar qualquer treco da música por maior tempo, enfim, as possibilidades são infinitas. Para realizar esse processo, é fundamental que as peças de 32 tempos sejam mantidas, só assim não teremos problemas na hora de realizar nossa mixagem. Se você tiver dificuldades em visualizar onde estão as tônicas e suas respectivas peças, experimente trabalhar com o grid fixo em 8 bares (cada bar corresponde a um compasso de 4 tempos logo, a cada 8 bares temos exatamente 32 tempos). Para deixar o grid fixo em 8 bares, basta clicar com o botão direito do mouse sobre a indicação do grid atual (no canal master) e selecionar: Fixed Grid: 8 Bars (atalho Cntrl +1 e+2 (pc) Command +1 e +2 (mac).
Agora, cada linha do grid aparecerá sobre uma tônica e o intervalo entre essas linhas corresponde a uma peça de 32 tempos. Você pode começar o trabalho criando um clip para cada peça. Para isso utilizaremos o comando ctrl ou cmd + “e”. Isso criará um recorte no clip, transformando um clip em dois. Comece criando um recorte em cada peça.
Selecionando com o mouse cada ponto da música no clip, clicamos a tecla “ctrl” mais a letra “e” (ao mesmo tempo) para fazer um corte exatamente nesse ponto. Você pode melhorar ainda mais sua organização no projeto através da utilização de cores. Assinale clipes com características específicas com cores diferentes. Nesse caso, os breaks da música foram pintados de vermelho. Para fazer isso, basta clicar com o botão direito do mouse sobre o clip e escolher a cor na parte de baixo do menu que se abre.
Para repetir um clip, você pode utilizar o comando ctrl ou cmd + d. Isso criará um clip identico logo após o clip selecionado. Sempre que quiser duplicar um clip sem afetar o restante da música, é importante abrir espaço para ele. Selecione todos os clipes que ficam após o clip que você quer duplicar e mova-os para a direita. Para selecionar, basta clicar no primeiro clip da seleção, segurar shift e clicar no último clip da música. Se você quiser duplicar o clip duas vezes, por exemplo, abra o espaço correspondente (basta clicar na seleção e arrastar) como na figura abaixo:
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Em amarelo, o clip da intro que será duplicado. Para duplicar, utilize ctrl ou cmd + d . Os comandos de cópia (ctrl ou cmd + “c”) e cola (ctrl ou cmd +“v”) também funcionam.
Crossfader Quando fizer uma sobreposição de CLIPS se arrastar os pontos de fade criará o CROSSFADER entre eles.
Suponha que nosso objetivo seja encurtar essa música, para realizarmos uma mixagem rápida. Podemos trazer o segundo break e todo o restante da música direto para o ponto onde entra o primeiro, eliminando-o. Para isso basta selecionar a entrada do primeiro break até o último, pressionamos ctrl ou cmd + x (r ecortar), clicamos no clip do primeiro break e ctrl ou cmd + v.
Alguns recursos utilizados na construção de Mashups e ReEdits: Fades Dentro da aba de automações de cada canal encontra-se o controle dos Fades, eles são individuais para cada CLIP. No ponto inicial é feito o FADE IN e no final o FADE OUT, o ponto do meio determina a curvatura do FADE.
Controle de ganho CLIP Cada clip tem o seu controle de ganho independente. Se separar a mesma música em dois ou mais clips eles terão seu controle de ganho separado.
Reverse Dentro da aba Sample no clip está a função reverse (tocar ao contrário). Quando separa um CLIP em dois cada um ficará com seu fade independente:
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Salvar WARP
Recortes para subida
É possível salvar o WARP da música para quando for carregá-la novamente já vir com o WARP pronto, depois da sincronia basta clicar no botão SAVE dentro da aba sample.
Uma técnica muito utilizada nos mashups é utilizar o recorte do clip (similar ao loop do CDJ). Recorte um trecho e duplique várias vezes depois diminua o quantize proporcionalmente ao tamanho do loop. Dica: unir esse conceito a aplicação de efeitos e filtros.
Sample EFX e FILLS
Efeitos Use e abuse dos efeitos nos canais para modificar realmente o som original e deixar os mashups com a sua cara. Aplique os mesmos conceitos utilizados em suas producões.
Para compor seu Mashup utilize samples de subidas, descidas e fills nas viradas: Uplifters, Downlifters, Fills, Impact, Noise e etc..
Efeitos de SEND/RETURN
Utilize os conceitos já aplicados em suas produções com os efeitos de SEND/ RETURN utilizando para melhorar as combinações e criar mais subidas. Dica: Reverb com decay longo para subida! Filter delay efeito rítmico.
Automações Para fazer as entradas e saidas e aplicação de efeitos use e abuse das automações. Automatizando filtros e efeitos.
Atenção cuidado com o volume do MASTER! Ele não pode bater no vermelho.
Warp Avançado Você já aprendeu a fazer o warp em músicas inteiras, o que possibilita ao DJ realizar mixagens sem precisar s e preocupar em acertar o pitch para cada virada. Agora vamos aprender como fazer o warp em acapellas, aquelas faixas que contém apenas o áudio com a gravação do vocal de uma música. Para o nosso exemplo, utilizaremos o clássico Indeep - Last Night a DJ Saved My Life.
Nota: Para todas as músicas utilizaremos o warp mode COMPLEX (você aprenderá mais sobre warp modes na próxima aula).
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Como proceder? Existem duas maneiras básicas de se proceder. A primeira depende de você ter em seu HD a música original, que deu origem à acapella que você quer trabalhar. Se este é o seu caso, basta descobrir o BPM da música original. Você pode fazer isso de maneira simples utilizando o Mixed In Key.
1 - Warp em Accapella com a música original Depois que você encontrou o BPM da música original, voce deve imaginar que este será o mesmo BPM da acapella, e você está certo (cuidado para não comparar a acapella com nenhum remix da música original, pois este pode ter um BPM diferente). Em nosso caso, a música original possui 110 BPMs. 1. Trazer a música original para a tela de arranjo. 2. Ajustar o BPM geral do projeto para 110. 3. Fazer o warp da música original. Ao conferir o warp que fizemos desta música, percebemos que o processo aprendido em nosso última aula não funcionou da maneira como deveria. Isso se deve ao estilo de gravação da faixa que estamos utilizando. Percebemos que ela tem um groove mais acentuado, o que significa que temos um BPM que traz uma certa variação no decorrer da faixa. Você irá se deparar com esta situação toda vez que tentar fazer o warp em músicas cujos instrumentos foram gravados por músicos em um estúdio, é o caso de estilos como o rock n roll. E como resolvemos esse problema? Vamos aproveitar a oportunidade para aprender como fazer o warp em faixas que exigem um cuidado um pouco maior. O processo é mais lento, porém mais detalhado. Após ter a música em nossa tela de arranjo seguimos os seguintes passos: 1. Ligamos o metrônomo (canto superior esquerdo do programa).
2. Dois cliques no clip da música. 3. Marcamos a primeira batida. 4. Set 1.1.1 here. 5. Warp From Here (Straight) 6. Ligamos o loop e selecionamos uma área de 4 bares (Você pode escolher uma área maior, mas cuidado para não escolher uma área muito grande)..
7. Clicamos na barra que seleciona o tamanho do loop para que ela fique preta. 8. Com a barra selecionada, pressionamos shift + seta para cima no teclado. Isso faz com que o loop pule para os próximos 4 bares. 9. Acertamos o primeiro e o último beat do loop (se sentirmos a necessidade, podemos acertar mais pontos de warp neste intervalo).
10. Repetimos o processo até o final da música, marcando todos os pontos que acharmos necessários com o auxílio do metrônomo.
Agora basta desligar o loop e pronto, nossa música está pronta para ser utilizada. Lembre-se sempre de que o DJ deve confiar mais nos ouvidos do que nos olhos, e como não poderia deixar de ser, isso também se aplica a realização do warp das músicas. Muitas vezes vai ser difícil de identificar uma batida visualmente, tente sempre utilizar o auxílio do metrônomo para chegar a um bom resultado. Agora como procedemos com a acapella? 1. Carregamos a acapella em um novo canal de áudio. 2. Desligamos o warp e arrastamos o starting point para o início da faixa.
3. Na timeline de nosso arranjo, procuramos onde começa o vocal na música original. Em nosso caso, fica entre o bar 12 e 13. 4. Mexemos em nosso clip para ajustar a entrada do vocal da acapella com o vocal da música original.
5. Ligamos o warp, marcamos o primeiro ponto e começamos a ajustar nossa acapella a partir daí. A ideia é fazer com que ouçamos apenas um vocal tocando, já que estarão sobrepostos um ao outro. 6. Nunca esqueça de marcar os pontos de warp no silêncio após
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cada frase do vocal para que os próximos pontos de marcação não afetem o trabalho que já foi feito (sem mexer na posição dos pontos).
7. Vamos ouvindo e ajustando em relação à música original até chegarmos ao fim da faixa. 8. Selecione a área entre o bar 12 de nosso arranjo e o bar 97 para que fique em amarelo. em seguida tecle ctrl+J (consolidate) no teclado para criar um clip que, sempre ao ser disparado, terá o vocal tocando na hora certa.
9. Clique em save e pronto, você já pode usar a sua acapella em qualquer música.
2 - Warp em acapella sem conhecer a música original Em muitos casos, você não terá acesso à música que deu origem a acapella que você está querendo utilizar. Para que você consiga trabalhar com esta faixa no Ableton Liv e, podemos utilizar uma técnica de warp um pouco diferente. Quando você ouve qualquer vocal, é possível imaginar o BPM deste vocal em questão. O ritmo está presente e, mesmo sem conseguir ouvir a marcação dos beats, podemos imaginá-los. É imaginando os beats que faremos o warp de nossa acapella. O primeiro passo é trazer nossa acapella para a tela de cenas do Ableton e desligar o warp da faixa.. Oberve que na figura acima o TAP está circulado em vermelho. É através da utilização do TAP que iremos determinar o BPM da música em questão. Como? 1. Com o warp desligado, dê o play no clip. 2. Deixe o metrônomo desligado.
19 3. Agora imagine o beat da música e, a cada batida que você imaginar, dê um clique no TAP. Observe que o BPM do projeto vai se ajustando a cada clique. 4. Faça isso por alguns segundos e você perceberá que o BPM vai circular em torno de um determinado valor. No nosso caso, entre 109 e 111, ficando bem próximo de 110 a maior parte do tempo. 5. Arredonde o valor do BPM para 110. É de se imaginar que esse seja o valor correto, pois apesar de tentar sermos o mais prec isos possível, é muito difícil manter o ritmo correto o tempo inteiro.
Agora que você já sabe o BPM da música, fica muito mais fácil fazer o warp de nossa acapella. 1. Jogue a acapella de volta para a tela de arranjo. 2. Ligue o metrônomo. 3. Ligue o warp e marque o início da faixa. 4. Identifique as sílabas tônicas O que são as sílabas tônicas? Em uma música, podemos observar que as sílabas mais fortes de uma palavra ou verso quase sempre ocorrem em cima da marcação de um tempo. Vamos fazer um exercício: Ouça com atenção a frase que está sendo cantada em nossa acapella. Se você concluiu que a vocalista está cantando “Last night a DJ saved my life”, você está correto. Dentro desta frase, quais são as sílabas que ela está cantando com maior intensidade? Se você acha que as palavras (sílabas) mais fortes da frase são “night” e “life”, você está correto mais uma vez. Preste bem atenção como estas duas palavras dão toda a cadência da frase. Através delas é possível imaginar o ritmo da música. Você já sabe que as tônicas estarão colocadas sobre os beats de nossa música, então vamos continuar o nosso passo a passo e v ocê irá entender como manipular estas sílabas tônicas para fazer o warp da música. 5. Marque o início da sílaba “night” com um ponto de warp. 6. Delete a sua primeira marcação. 7. Mova a sílaba “night” para o beat mais próximo, neste caso, 1.2 no grid. Perceba que o vocal não vai mais começar na primeira batida e que a palavra “life” foi parar logo em cima da primeira batida do segundo bar. Ouça esse trecho algumas vezes com o metrônomo ligado e tente perceber se esta marcação faz sentido para você. Faça o ajuste fino da sílaba “life”. Também podemos ter certeza, a partir destas marcações, que todas as vezes que a cantora repetir a frase “last night a DJ saves my life”, a palavra “life” estará na primeira batida de um bar. 8. Continue ouvindo frase a frase, identificando as tônicas, criando as marcações e comparando o ritmo do vocal com o metrônomo. Não esqueça de criar um ponto logo após cada frase, no silêncio, para que a movimentação das próximas marcações não afete as anteriores. Pode parecer difícil nas primeiras vezes, mas com um pouco de prática o processo começará a ficar bem prático e intuitivo. Teste várias acapellas diferentes e aplique-as sobre diferentes músicas para ter certeza de que você está fazendo o processo da maneira correta.
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Aula 29 Mixagem I Objetivos da aula
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Definir o que é remix Apresentar motivos para fazer remixes Tipos de remix Como preparar arquivos para remix Como modificar loops de bateria (envelopes, warp modes, edição de áudio) Como modificar amostras em loop Como usar amostras de áudio para recriar instrumentos Como recriar pxadões da música original em MIDI Como adicionar novos samples e instrumentos ao seu remix
Introdução: Fazer remixes ou ter as suas músicas remixadas é uma prática que é muito comum e pode servir para você aprender com padrões e timbres de outros produtores, mas também apresentar o seu trabalho para um novo mercado. Nesta aula você vai aprender a preparar as suas músicas para que outros aritstas façam um remix e também aprender como criar remixes com boa parte dos conceitos e técnicas que foram apresentadas durante todo o curso. As competições de remixes são atualmente uma febre entre produtores e selos fonográficos, é altamente aconselhavel participar deste tipo de disputa para poder aprender como uma música é montada elemento por elemento.
1. Definir o que é remix Muita gente confunde produções originais com re-edtis, mashups e remixes. Você sabe como diferencial eles? Original Mix: música original composta pelo artista Re-edit: feito pelo próprio aritista ou qualquer produtor / DJ que tenha a música original para modificar (geralmente um re-edit é feito sem autorização do autor, mas não tem fins diretamente comerciais); Mash-ups: re-edits de duas ou mais músicas Remixes: artista usa conjunto de amostras de áudio que contém a música separada, elemento por elemento, esse elementos são usados como base para contruír uma nova música.
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Mercado de Remixes Quando um artista pede um remix seu para uma música, ele quer que você coloque a sua assinatura musical em sua o bra, isso pode ser apenas uma versão com uma melhor mixagem e masterização, mas geralmente significa que alguns elementos da música original vão ser mantidos, mas muitos elementos vão ser substituidos ou adicionados. Um remix pode mudar estilo, bpm, timbres, padrões, arranjo, inserir ou tirar vocais ou qualquer outro tipo de modificação criativa. Muitas bandas de rock e artistas pop utilizam remixes de música eletrônica para apresentar a sua música para um novo mercado.
2. Apresentar motivos para fazer remixes
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Você deve fazer remixes para: Estudar quantos elementos são usados em uma produção profissional Estudar timbres e padrões de cada um dos elementos de uma música Estudo de arranjo e dinâmica, comparando os elementos em separado com a música inteira original Apresentar o seu trabalho para um mercado diferente Aprimorar e testar a sua identidade musical Criar uma versão que possa ser tocada na rádio Criar uma versão com qualidade melhor Alteração da versão original para que ela se encaixe em outros gêneros Reaproveitar uma parte de uma material já produzido Possibilidade de se conectar com artista renomados Esses são apenas alguns dos motivos que devem animar você a começar a fazer remixes e também disponibilizar as suas músicas para outros artistas.
3. Tipos de remix Dependendo da quantidade e profundidade das modificações que você fizer o remix pode ter vários tipos: Remix para melhorar a qualidade - os timbres, padrões e arranjo são mantidos, as partes são apenas mixadas novamente para obter uma qualidade melhor Remix para trocar timbres - os padrões e arranjo ficam iguais ou parecidos, mas os timbres são substiuídos para por novos que combinem com diferentes estilos Remix para trocar padrões - os timbres ficam parecidos, mas os padrões são modificados Remix para manter alguns sons - alguns loops da música original são mantidas, mas a maioria dos sons é substituída.
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4. Como preparar arquivos para remix Antes de você começar a fazer um remix é uma boa ideia, criar os seus próprios arquivos para remix de uma música sua, com a realização desse processo você vai ter a chance de aprender como manipular as amostras de outros artistas.
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Passo a passo: Abra a música que você vai criar as amostras para remix Tire qualquer efeito no master Mantenha efeitos no canal e efeitos de side-c hain (pois sem isso as amostras podem soar diferente) Sole o primeiro canal, se for um elemento que não tiver nenhuma variação de padrão, automação, selecione 4 tempos e exporte o primeiro canal - aproveita para nomer com o nome do elemento, se este canal tiver uma variação grande de padrão ou automação,
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faça uma nova seleção e exporte ela Siga solando e exportando cada um dos canais Junte todos os samples em uma mesma pasta Pronto! Você já criou o seu primeiro pacote de samples para remix, agora é só começar a disponibilizar para outros artistas.
5. Como modificar loops de bateria (envelopes, warp modes, edição de áudio) Como exemplo nesta aula vamos usar a música Sunshine Groove do Sonic Future. No pacote de samples para remix dessa música você tem 12 arquivos, destes 12 arquivos apenas 2 são samples de bateria. Devo usar os samples de bateria da música original ou não? Isso vai depender muito da onde você quer levar esse remix, se ele for manter o mesmo estilo e bpm pode s er uma boa ideia usar a original, mas se você quiser mudar de bpm / estilo ou imprimir um som com caraterísticas próprias vai ser importante subs tituir a bateria (principalmente o kick). De qualquer forma é importante você aprender como reciclar esses loops iniciais, para tentar usar pelo menos alguns sons para manter algumas características da música original. Neste caso vamos tentar fazer um remix mais deep da música original, por isso não vamos usar o kick original e vamo reciclar o loop de bateria para deixar ele mais limpo e suave. Siga este passo a passo e utilize as ferramentas que você achar necessárias, lembre-se sempre que nesta parte criativa você utilizar diferentes técncias e conceitos para conseguir o resultado esperado.
Por enquanto o Kick foi substitúido o bpm desejado foi colocado e loop de bateria ainda é o original.
Warp Modes: Qual warp modes é melhor para bateria? O Warp modes beats é o mais indicado para esse tipo de amostra. No Warp Modes beats você também pode mudar o Transient Loop Mode, no modo Off você pode usar o Transient Envelope para deixar os sons mais curtos.
Neste caso todos os sons vão ser encurtados em uma mesma proporção, o resultado ficou interessante, mas principalmente o Snare perdeu muito do seu impacto.
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Envelopes de áudio: Eles podem ser uma boa solução para criar silêncio e também encurtar alguns elementos em específico. Esse tipo de envelope também pode ser usado para isolar os elementos (isso vai facilitar na aplicação de efeitos e também na mixagem da sua música). Com o envelope de áudio foi possível isolar o Snare, o resultado foi esse:
Crie um novo canal e neste novo canal edite o loop para tirar os Snares e manter apenas os hats.
Como neste loop tem também uma espécie de rim shot foi decidido criar mais um clip só com estes sons (foram selecionados nos outros clipes).
Agora nós já temos 4 canais diferentes:
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Para personalizar ele ainda mais você pode: Mudar o starting points dos hats e rim shot Fazer loops mais curtos de cada um dos sons Usar ferramentas de edição de áudio na tela de arranjo para criar variações diferentes que pode ser mais simples e complexas.
6. Como modificar amostras em loop Uma outra forma poderosa de moficar tanto loops de bateria quanto quantos loops musicais é através do Slice to New Midi Track, com esse função você consegue rapidamente transformar áudio em MIDI em com isso controlar melhor cada um dos sons. Selecione o loop que você quer transformar em áudio, clique com o botão direito e selecione no menu, Slice To new MIDI Track.
Você pode selecionar diversas formas de fragmentar este aúdio, uma das melhores e mais fáceis de serem aplicadas e Transient, o Live vai automaticamente cortar os sons em diferentes pedaços, uma outra forma que funciona parecida mas com maior precisão, é marcar cada um dos sons com um warp marker (corrigindo qualquer problema de groove) e na hora do slice selecionar Warp Marker. O resultado em ambos os casos vai ser este:
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O Live vai manter o loop inicial, adicionar um novo canal MIDI com todos os pedaços em separados e também criar um clip de MIDI para reproduzir os sons da mesma forma que eles estavam dispostos no loop inicial. Com o novo canal, você pode usar os mesmos sons mas cr iar o seu padrão, no exemplo abaixo foi cortado apenas os snares do loop.
7. Como usar amostras de áudio para recriar instrumentos As técnicas de sampleamento são uma excelente forma de reaproveitar elementos da música original em um novo padrão e tom. Para samplear com sucesso e sem muitas surpresas, o ideal é você descobrir o tom da música e também de cada uma das notas do timbre que você quer modificar. No caso da música Sunshine Groove o tom dela é Dó menor, se você é um música treinado vai ser fácil de descobrir isso, se você não é a melhor solução é usar o software Mixed in Key, o tom da música já é de grande ajuda, mas nem todos os elementos e notas devem estar no mesmo tom. Para descobrir o tom de cada uma das notas do baixo, coloque ele na tela de arranjo, corte ele me pedaços e consolide todos eles, esses pedaços devem ser colocados no Mixed in Key. O Mixed in Key descobriu que algumas notas são em Dó e algumas são em Fá e outras em Lá sustenido. Para facilitar vamos escolher uma nota em dó para colocar no Sampler.
Carregue a nota em Dó no Live, use as ferramentas de edição e um bom zoom para selecionar só a nota do Bass. Carregue essa nota no Sampler, como a nota raíz dela já está em Dó você não vai precisar mudar o Root Key (se fosse outra nota ele precisaria ser modificado ou qualquer padrão que fosse montado ficaria fora do tom). Com o sample no sampler você pode contruír um novo padrão de baixo, como este abaixo:
Você além de poder construír um novo padrão também pode usar as muitas funcionalidades do Sampler para moldar o som como você quiser. No caso como estamos neste exemplo fazendo um remix mais deep, cortamos um pouco o som com envelope e também tiramos algumas frequências com o filtro.
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Agora nós já temos uma bateria renovada e também um baixo com o timbre original e um novo padrão, você pode criar um nova camada para o baixo com um outro timbre.
8. Como recriar padrões da música original em MIDI A função de slice do new MIDI Track também pode ser usado como uma ferramenta poderosa para conseguir "pegar" o padrão MIDI de um loop. Selecionamos para isso o sample "Filtered Disco Loop", depois do Slice to New MIDI Track (Transient) ele ficou assim.
A ideia é pegar as posições de cada um das notas e usar elas em um novo instrumento, se você colocar esse MIDI para tocar ele vai fazer um som de Glissando, para que o som fique interessante e dentro do tom, você precisar editar ele para ficar dentro da escala, como por exemplo algo assim: Você pode fazer isso com vários instrumentos para manter os padrões originais e adicionar os seus próprios sintetizadores.
9. Como adicionar novos samples e instrumentos ao seu remix
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Você pode adicionar quantos novos sons você achar necessário, só é importante levantar em consideração alguns fatores: Mantenha no mínimo 3 sons originais Não adicione um vocal se a música já tiver um, a não ser que você crie uma espécie de dueto Analise como são os breaks e o arranjo da música original, as vezes é importante manter alguma virada e efeito especial Procure samples que estejam no tom da música original Use as técnicas anteriores, para captar samples ou padrões e usar eles de forma diferente a criativa Não deixe o seu remix como uma cópia da música original, você deve conseguir colocar a sua identidade nele Não tenha medo de experimentar trocar a música original para um novo estilo e BPM, na maioria das vezes é isso que o autor procuro em um remixer.
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Aula 30 Live PA Objetivos
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O que é Live PA? Definindo o conceito do seu projeto Vantagens e Desvantagens do formato do Live PA Formatando o seu Live PA Launch
Introdução Boa parte do rendimentos de um artista é através da apresentação ao vivo, muitas gravadores atualmente querem fechar turnês com os artistas e não apenas álbuns, assim eles também podem lucrar com os shows. A boa notícia é que o Live é um software muito versátil, ele pode ser usado com facilidade como uma ferramenta de performance ao vivo, essas apresentações poder ser em formato solo, duplas, grupos e uma quantidade enorme de combinações.
1. Conceito de Live PA
algo que já existe criando algo novo. Assim você seria reconhecido como um artista com um diferencial único e talvez até o criador de um novo estilo de e-music. A tendência de qualquer movimento musical à medida que vai se enraizando em um país/cultura é de ganhar contornos regionais, o que torna muito difícil conseguir um lugar ao sol pr oduzindo os gêneros que já tem os seus ícones consolidados em seus países de origem. Temos outros lados a serem explorados, como a inserção de elementos eletrônicos junto a uma banda, o que é também de certa forma um Live PA, porém neste caso não é o foco principal da apresentação. Este tipo de ação esta ficando cada vez mais comum e vem quebrando a barreira do preconceito en tre o universos de bandas e e-music. 2.3.1. Público O Público tem interesse no conceito que você quer apresentar? Analise também que alguns gêneros são muito fechados para inovações. Lembre também que, na maioria das vezes, o público só está na balada por puro entretenimento e não quer fazer o mínimo esforço e para entender e “digerir” o som, e sim dançar, beber, etc. Outro ponto importante: qual é o público que você está querendo atingir? Ele realmente existe? O ideal é você partir do público do qual você faz parte, buscando unir ao seu som elementos que despertem o interesse e a identificação de pessoas de outros segmentos musicais.
Live PA é a apresentação de música eletrônica com produções próprias criadas ou reeditadas ao vivo com o uso de hardware(s) (sintetizadores, baterias eletrônicas, grooveboxes e/ou outras tecnologias), instrumentos musicais, ou apenas um computador equipado de um DAW . A sigla PA ("Public Address") implica em algum tipo de criação ou interferência em tempo real, ao vivo. O termo Public Address, que significa “endereço público”, se refere ao fato do produtor estar fazendo em um local público (apresentação) o que normalmen- 2.3.2. Promoters te estaria sendo feito em estúdio: elementos da música. Bem disSe você está visando se apresentar em clubes de e-music não tante do formato DJ set, que consite em reproduzir músicas de adianta nada montar um projeto com uma banda de 5 pessoas ou outros artistas. coisa parecida se a maioria das cabines de som mal comportam 3 Muitos artistas populares do mundo da música eletrônica são pessoas lado a lado. Pense nisso antes de começar a chamar um conhecidos como artistas que se apresentam no formato de Live grande número de músicos porque 99% dos clubes não têm mesa PA. Grandes nomes como Kraftwerk, Underworld, The Chemical de som/microfones/cabos para suportar essa quantidade de artistas. Brothers, Crystal Method, The Prodigy, Daft Punk, sendo o primei- Além disso, o clube teria um custo extra na noite, (dinheiro que podero o precursor desta modalidade de apresentação. ria vir direto para as suas mãos). É importante lembrar que o empresário da noite quer ver o dinheiro entrar e ficar no caixa, com muita 2. Definindo o conceito do seu projeto gente na balada pagando ingresso e consumindo dentro da sua casa.
2.1. Gosto Musical Que tipo de música você costuma escutar? Se imagine produzindo e tocando músicas de um estilo que você não tem nenhuma afinidade. Além de não te trazer satisfação pessoal, isso com certeza renderia uma apresentação sem vida e conseqüentemente pouco atrativa. A música que você ama deve estar no centro do seu projeto.
2.2. Oportunidades Não perca as raízes, mas procure criar algo novo. Melhor do que lançar mais um Live P.A. de Electro-House, Techno ou PsyTrance é conseguir pensar mais à frente e desenvolver um trabalho único, misturando as influências que você realmente gosta com
2.3.2. Mídia A mídia está sempre procurando “The Next Big Thing” (a próxima grande banda, gênero ou tendência). Com esse movimento ela pode rapidamente levantar a sua banda que foi descoberta em um novo site de relacionamento (que foi o caso do Bonde do Role no Myspace, pelo dj americano Diplo) como também podem ajudar a derrubar o seu gênero preferido mudando o foco para o próximo destaque da cena. O ideal é ano a ano lançar um novo álbum trabalhando mais a fundo o conceito, mas sem mudar completamente o seu foco e sim incrementando com novidades que podem manter o radar da mídia
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atento ao seu trabalho. Se você tiver o apoio da mídia fica bem mais fácil vender um show e começar a criar uma legião de fãs. Mesmo que a indústria fonográfica tenha perdido muito da sua força, é importante lançar um álbum (nem que seja para disponibilizar as faixas de graça e com isso divulgar o seu projeto). Um CD promocional pode ser um bom chamariz para vender shows e também uma fonte de renda secundária nas apresentações. A música eletrônica tem caminhado para um lado mais Pop nos últimos anos. Vale à pena utilizar acapellas e alguns samples de músicas conhecidas (preferencialmente fora da música eletrônica) para dar um recheio especial no seu Live PA, manter a pista cheia e animada e os promoters felizes.
3. Vantagens e Desvantagens do formato Live PA A música eletrônica é fundamentalmente uma música de estúdio, diferente de uma banda que consegue recriar quase que perfeitamente “ao vivo” suas músicas gravadas. O produtor de um Live PA dificilmente vai conseguir manter a mesma qualidade sonora atingida em um estúdio em suas apresentações “ao vivo”. Isso se deve principalmente pela ausência da masterização. DICA: Para minimizar esta diferença de qualidade entre o seu Live PA e os possíveis DJs Sets que forem acontecer antes e depois dele, faça uma introdução e o um final para a sua apresentação. Com isso, você quebra a linearidade do sequência de músicas evitando uma comparação direta da qualidade sonora.
4. Formatando o seu Live PA O Live P.A. pode ser dividido em diferentes formatos que apresentam: uma maior interação “ao vivo” ou não, a adição de músicos ou não, com arranjos prontos ou não, com músicas inteiras ou em pedaços e a utilização de vídeo ou não.
4.1. Identidade Musical e Visual Quando você define uma identidade musical implicitamente você também já está definindo a identidade visual do seu projeto. Se ele for por exemplo um projeto de Baião-Techno, fica fácil de perceber que o projeto (logo, nome, decoração) tem que ter elementos “industriais” misturados com elementos “nordestinos”. Agora, não adianta nada você definir o visual se voc ê não definiu ainda todos os outros aspectos do seu projeto. Pense neste processo como um grande ciclo que deve ser revisto algumas vezes até que todos os detalhes estejam condizentes. Alguns projetos que tem uma concepção visual muito forte e devem ser analisados: Justice Coldcut Life is a Loop (não é um Live PA e sim um Live Performance, mas prima pela qualidade visual)
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4.2. Adição de músicos ou não? Você toca algum instrumento? Sem esquecer-se de como pensam os promoters e também levando em consideração o espaço físico dos clubes, fica fácil de perceber que um projeto com muitos músicos encontraria dificuldades de tocar por aí. Principalmente se o Live P.A. precisar viajar seria preciso um grande investimento em passagens, hotel e translado. Muitos Lives PAs contam com um número pequeno de músicos. Muitas vezes é uma pessoa que produz e toca. Não existe um Live P.A. mais vivo que um apresentado com músicos.
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Prós: Trazer o talento de músicos “profissionais” Facilidade de fazer referência a cer tos estilos musicais utilizando timbres acústicos O Live P.A. ganha muito do impacto visual com a virtuose dos músicos Menos processamento no seu computador, pois muito dos sons irão diretamente dos instrumentos para a mesa de som ou para o mixer
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Contras: Mais pessoas = menos cachê para cada um A maioria das casas noturnas tem cabines de som muito pequenas Necessidade de ensaios Dificuldade de colocar todos em sincronia, quanto mais gente mais difícil. Principalmente se o projeto não tem um arranjo pré-definido Como fazer: Tocando junto com músicos é possível combinar diversas técnicas: diferentes maneiras de se fazer à mixagem, efeitos, arranjo, contagem do tempo, improvisação.
4.2.1. Por onde começar
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Definir o que você vai fazer e o que os músicos vão fazer. Live PA com bases eletrônicas e um vocalista, guitarrista ou percussionista: é a maneira mais fácil de se adicionar um músico, pois ele vai precisar de um equipamento mínimo e vai ficar fácil acomodar todos na cabine de som (a percuss ão já é um caso a parte). E as faixas geralmente têm espaço no mix para esses tipos de timbre.
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Live PA com bases eletrônicas, mais um baixista e outros músicos: neste caso apenas poucos clubes comportam esse tipo de projeto, o melhor é trabalhar com casas noturnas que trabalham com bandas, pois ele já tem mesa de som, microfones, espaço e retornos próprios.
4.2.2. Como vai ser a forma musical Se você for colocar uma base limpa de House tocando sem viradas e sem muita antecipação, os músicos não vão conseguir perceber onde começa e termina peças bagunçando o seu arranjo. Isto deve ser decidido anteriormente, erntre:
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métrica fixa (8 em 8 compassos): para diminuir a chance de erros e também a possibilidade de programar paradas e outros temas. métrica livre: para usar e abusar de quebras de peças, conduzindo a apresentação completamente no “feeling”.
4.3. Quantidade de pessoas e Laptops Quantas pessoas fazem parte do seu projeto? Se for você sozinho, é necessário pelo menos um laptop. Claro que nada impede você tocar com o seu desktop, mas tome muito cuidado, pois além de precisar carregar monitor, teclado, gabinete, etc., é neces sário se prevenir para que o seu computador não queime (faça um Backup de tudo).
4.3.1. Um laptop com uma pessoa Neste caso, o live PA é montado inteiro em um computador, que também vai controlar todos os parâmetros. Muita gente gosta de trabalhar assim, pois não existe disputa entre gostos musicais entre os participantes do projeto, que nem sempre são complementares.
4.3.2. Um lap top com duas pessoas Não que as duas pessoas vão ficar controlando o mesmo computador ao mesmo tempo, na maioria das vezes neste tipo de Live P.A. uma pessoa controla o computador e a outra fica no mixer, adicionando efeitos e também loops provenientes de pick-ups ou CDJs.
4.3.3. Duas ou mais pessoas com dois ou mais laptops O Ableton Live é perfeito para esse tipo de utilização, pois com os dois computadores sincronizados por MIDI, quando um clip for disparado em um computador ele automaticamente cairá no mesmo bpm do outro. Neste caso o mixer fica geralmente no meio e é utilizado por ambas as partes.
4.4. Músicas inteiras ou em partes?
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Você pode optar por: Usar as músicas inteiras (da mesma maneira que você exporta as suas músicas para tocar como DJ ou para venda); Usar as músicas divididas em partes (elemento por elemento). Esta escolha está diretamente relacionada com o grau de interatividade entre você e seu projeto e com as suas possibilidades de performance.
4.4.1. Em partes: Deste modo você vai precisar de mais canais e também mais processamento do seu computador. O lado bom é que no calor da balada é possível transformar as faixas, exemplos de possíveis aplicações dessa maneira de apresentar o seu projeto: Tirando o vocal de uma faixa ou mesmo repetindo ele mais vezes Misturar vocais de diferentes músicas Tirar aquele sintetizador que deixa a música mais Trance em uma balada de House Misturar elementos de diversas músicas
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Prós: Total controle do arranjo Total controle dos elementos Contras: Mais canais na tela Mais processamento do seu computador Mais elementos para conhecer e combinar (que no escuro e nervosismo de uma festa podem ser fatais)
4.4.2. Como fazer para montar um Live com os elementos separados: Com sua faixa terminada, divida-a em seções, sole e exporte um a um dos elementos musicais. Repita este processo até ter o audio de todos os elementos de todas as seções. Em seguida, organize o live na tela de cenas dispondo as s eções nas cenas (linhas) e os elementos por canais de audio.
4.4.3. Quantos canais por vez?! Vai depender de como você vai querer montar em seu sequenciador, não existe uma maneira certa nem errada. Pode ser, por exemplo: 2 Canais (1 do kick e outro com o resto) 3 Canais (1 do kick, 1 do baixo e outro com o resto) 4 Canais (1 do kick, 1 do baixo, 1 dos synths e outro com o resto) 5 Canais (1 do kick, 1 do baixo, 1 dos synths, 1 da bateria e outro com o resto)
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Dica: Tente dividir em no máximo oito canais (lembre que no Ableton Live as teclas F1 à F8 desligam, respectivamente, os canais 1 a 8. Quatro canais já é um bom começo, só não se esqueça de gravar com todas as automações (salvo se você optar por fazê-las ao vivo. Contudo, fique atento às suas limitações físicas: é humanamente impossível girar mais de 2 botões ao mesmo tempo).
Você ainda pode escolher entre usar cenas longas (de no máximo o tamanho da própria musica) ou criar cenas curtas que podem ser combinadas.
4.4.4. Com a música inteira Neste caso você vai precisar de menos processamento e geralmente a qualidade do áudio fica melhor, pois uma masterização bem feita na faixa inteira incrementa muito a sua qualidade final. Essa maneira é a mais comum de ser utilizada.
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Prós: Menos processamento Menos canais para se preocupar Você ainda pode mexer no arranjo da música quebrando ela em diversos clipes Você ainda pode adicionar mais camadas e efeitos
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Contras: Nenhum controle sobre os elementos da música Impossível misturar elementos de diversas musicas Como fazer: Com sua faixa terminada e masterizada, exportar o seu mix final com todos os canais juntos. Dica: Exporte as músicas do seu Live PA em 2 canais diferentes, um com quase todos os elementos e outro que contenha o vocal ou um dos synht’s. Use este mesmo padrão para todas as músicas. Após decidir como as suas faixas vão ser divididas você precisa pensar agora como vai ser o arranjo do seu live PA, que pode ser: Arranjo pronto Arranjo feito na hora
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OBS: No universo da música, e aqui mais especificamente dentro de Live PAs, não existe nem certo nem errado quanto à utilização de arranjos prontos ou não. A decisão é exclusivamente sua e para tomar essa decisão você deve levar em consideração principalmente fatores como: quantidade de pessoas fazendo o Live PA, adição de instrumentos ao vivo, variação de bpm e nível de improvisação que você quer adicionar em suas mixagens, efeitos e acapellas.
4.5. Audio / Video Agora que foi decidido sobre todos os outros aspectos o próximo passo é adição de vídeos ou não: Entenda as diferenças entre: Live Pa + VJ Projeto de áudio e video Vídeo sincronizado
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4.4.5. Arranjo Pronto
4.5.1. Live PA + VJ
Neste caso o Live Set já está montado na tela de arranjo, não permitindo que o produtor mude a ordem das músicas no meio da apresentação. Isso pode ser potencialmente perigoso, pois muitas vezes o clima do evento não é o mesmo que foi imaginado dentro do seu estúdio. Este tipo de performance é muito utilizado quando: Você tem poucas faixas, não permitindo uma ordem diferente destas Quando o Live PA é apresentado por apenas uma pe ssoas que toca instrumentos orgânicos acompanhando a base eletrônica Quando o live PA utiliza faixas de bpm’s muito distintos
É a maneira mais fácil de acrescentar vídeos no seu Live PA, pois assim você une o seu potencial musical com o potencial visual de um profissional da área.
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4.5.2. Projeto de áudio e video (AV)
4.4.6. Arranjo na hora
4.5.3. Vídeo sincronizado
Neste outro caso, as músicas ficam na tela de cenas e podem ser ordenadas por: Tom Intensidade Humor Bpm Afinidade
Neste caso você dispensa o VJ (ao menos para a apresentação ao vivo), pois as imagens serão enviadas pelo mesmo computador.
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Esse formato de Live PA permite uma grande flexibilidade da apresentação, pois: O bpm pode ser mudado com facilidade; A ordem das faixas pode ser mudada de acordo ao humor da pista; A maneira que as músicas são mixadas pode sofrer grandes alterações; A combinação de efeitos é quase infinita; A possibilidade de combinação de acapellas.
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Muitos produtores em seus Live PA estão fazendo um hibrido entre Live PA e DJ set, misturando faixas próprias com acapellas e faixas de terceiros, que são cortadas e misturadas com elementos criados pelo produtor. Esse tipo de mistura é muito versátil, principalmente para pistas que não conheçam as suas músicas.
Não confunda projeto de áudio e video com um VJ tocando junto com um Live PA. No primeiro caso além dos vídeos serem criados especialmente para o projeto, o áudio dos vídeos também é utilizado para compor as músicas. Exemplo: M.I.K.E A/V
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OBSERVAÇÕES Cada artista utiliza um modo para seu Live PA, denominado Live Form, que irá variar muito de acordo com a técnica, criativ idade e principalmente do equipamento que o produtor possui. Existem bandas que têm a idéia do Live PA realizado com instrumentos como baterias eletrônicas, com melodias no teclado ou solos de guitarra. Mas ocorre que nem todos absorvem o lado de músico em um Live PA, utilizando também de um modo criativo sua grande capacidade de mixar canais e com efeitos na hora. Para o público de música eletrônica, pouc o importa se o artista toca o instrumento na hora, ou se pega os instrumentos gravados em canais separados na mesa de som tirando-os ou colocando-os quando achar melhor. Das duas maneiras, ele estará possuindo a possibilidade de modificar a versão do estúdio da música ao vivo e a cores. Outros elementos e instrumentos podem ser usados ao vivo como, por exemplo, vocoders, samplers, guitarras, baterias eletrônicas, distorções, microfones, amplificadores, percussões acústicas, gravações MIDI, instrumentos virtuais, etc.
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5. Launch Na área de Clip View temos a janela Launch. Ela permite uma programação diferente para cada clip, podendo conferir a cada um comportamento próprio. Para isso iremos usar os parâmetros abaixo: Temos então: Launch Mode Legato Mode Switch Clip Quantization Velocity Amount Follow Action
DICA 2: para otimizar o resultado de gravação/execução de clips em real time com o modo Repeat, habilite a função 'Record Quantization' no menu 'Edit' de acordo com a divisão rítmica que você estiver usando. Com isso, o Ableton Live irá corrigir seus erros de execução rítmica em real time.
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5.1. Clip Quantization Este parâmetro define a métrica de acionamento (play/ stop) do clip. Entre as opções de configuração temos: Global (default): obedece a configuração do 'Quantization Menu' localizado no Control Bar (determina a quantização global). None: não obedece a nenhuma quantização, inclusive a global. 8 bar ~ 1/32: determina uma métrica independente da global.
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OBS: o ajuste deste parâmetro deve ser feito de acordo o com a função do clip no projeto.
5.2. Launch Mode Este parâmetro define o modo de ac ionamento do clip. Temos 4 possibilidades: Trigger: é o Default do Launch Mode no Ableton Live. Com ele selecionado ao acionarmos o clip ele começará a tocar em sincronia com o projeto. Gate: o clip só toca enquanto o seu comando de acionamento estiver pressionado (mouse, key, MIDI). Ao soltar o comando ele parar de tocar automaticamente. Toogle: o comando de acionamento funciona como um switch, ou seja, sistema de liga/desliga. Pressionado uma vez, ele liga; pressionado pela segunda vez, ele desliga. Repeat: toca repetidamente o clip depois de acionado. Esta função é muito útil para a gravação/execução de clips em real time.
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OBS: Todos os modos de acionamento obedecem a opção selecionada no 'Clip Quantization'. DICA 1: na falta de um controlador MIDI, utilize o 'Key Map Mode Switch' para mapear acionamentos de clip no teclado do seu c omputador. Perceba que, quando o Computer MIDI Keyboard estiver acionado, poderá haver conflito entre ele e o Key Map e você será obrigado a desligá-lo ou apagar o mapeamento em questão.
5.3. Legato Mode Switch Esta ferramenta faz com que o ponto de reprodução dos clips seja contínuo. Ou seja: quando passar de um clip para outro (no mesmo canal), este começará a tocar automaticamente na mesma posição do grid do clip anterior. OBS: Este parâmetro também obedece à configuração do 'Clip Quantization'.
5.4. Velocity Amount A porcentagem ajustada neste parâmetro define o nível sensibilidade à velocidade que são as teclas/ pads (controlador MIDI) e, consequentemente o volume de sinal do clip. 0%: não importa a intensidade que você toca as teclas, o volume será sempre o mesmo. 100%: se tocar suavemente o som do clip será baixo; se tocar com força o volume do clip será alto.
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5.5. Follow Action Este item é muito poderoso e pode ser utilizado para a montagem de elementos “inteligentes” na sua música. A finalidade básica do Follow Action é disparar clips diferentes em série, formando ciclos. Na primeira linha temos o 'Time Control', que define quando os próximos parâmetros irão atuar após o clip ter sido disparado. O ajuste pode ser feito de três formas, dependentes ou não dependentes entre si. Na segunda linha temos os parâmetros Action A e Action B, que indicam a ação do clip após o tempo definido pelo Time Control.
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As ações podem ser: no action: Nenhuma ação (o mesmo que o default, em branco) stop: Pára o clip no tempo determinado, mesmo que o clip esteja com a função loop acesa play again: toca o clip de novo previous: toca o clip acima next: toca o clip abaixo
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first: toca o primeiro clip do grupo* last: toca o último clip do grupo any: toca qualquer clip do grpo, inclusive a si próprio other: toca qualquer clip com exceção de si próprio
Os grupos são delimitados pelos Clip Slots vazios (acima e abaixo), portanto não podem existir clip slots vazios entre os clips de um grupo. A terceira e última linha temos os parâmetros Chance A e Chance B. Como o próprio nome sugere, definem a probabilidade das ações definidas pelos parâmetros Action A e Action B acontecerem ou não.
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Exemplo 1: se digitarmos '1' no Chance A e '0' no Chance B, a possibilidade da Action B acontecer é nula (0%), logo a Action A acontecerá sempre (100%). Exemplo 2: se digitarmos '1' no Chance A e '3' no Chance B, a possibilidade da Action A acontecer é de 1/4 (25%), logo a a possibilidade da Action B acontecer é de 3/4 (75%).
Perceba que a soma dos valores digitados em A e B é o denominador da fração, ou seja, o equivalente a 100%.
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Aula 31 Vídeo no Ableton Live e Mercado Objetivos: 1 - Edição de vídeo no Ableton Live 2 - Warp em vídeo 3 - Como preparar sua promo 4 - Soundcloud, Youtube e marketing viral
Introdução Com o desenvolvimento de novas tecnologias, novas mídias e canais de comunicação, dispomos de cada vez mais r ecursos para fazer com que nossa mensagem ou produto cheguem às pessoas. Como produtores musicais, é nosso dever saber de que maneira podemos utilizar estas ferramentas a fim de conquistar um lugar ao sol no concorrido mercado de trabalho da produção musical. Não basta apenas fazer boas músicas, é fundamental que essas músicas cheguem às pessoas, sejam comentadas e compartilhadas nas redes sociais, potencializando, assim, suas chances de sucesso. Além disso, também é importante ter alguma noção de como o mercado fonográfico está estruturado. Dessa maneira, fica muito mais fácil definir uma linha de ação e aproveitar ao máximo o potencial de cada uma de suas faixas. Na aula de hoje, apresentaremos algumas ideias que podem fazer com que suas criações cheguem ao publico ou tenham maior chance de serem aceitas por um selo ou gravadora.
Algo que o DJ Mike Relm faz com muita eficiência é aproveitar o gancho de tags que geram muitos acessos. Para isso, ele cria vídeo remixes de lançamentos do cinema, jogos de sucesso ou propagandas de produtos famosos, utilizando seus respectivos nomes nos descritivos de seus vídeos. Ok, parece muito interessante, mas você se pergunta “como é que eu vou fazer isso se não sei editar vídeos?”. Outra coisa que você não sabe é que o próprio Ableton Live também trabalha com edição de vídeos. Apesar de o Ableton contar com poucos recursos para criar super edições de vídeo, ele faz um trabalho muito eficiente que só depende de sua criatividade para gerar um material de potencial sucesso. Você poderá trabalhar com cortes secos de imagem, e o mais 1 - Edição de vídeo no Ableton Live importante, warp nos vídeos. Antes de começar, é importante saUma excelente maneira de fazer com que seu trabalho seja ou- ber de algumas coisas importantes: O formato aceito pelo progravido por um grande número de pessoas é torná-lo multimídia. O ma é o .mov e MP4. Talvez você precise de um software para Youtube vem se mostrando uma excelente ferramenta para a pes- converter o formato dos vídeos de sua preferência (existem centequisa musical, além de possuir um alcance inimaginável. Transfor- nas na interenet) e de um pacote de codecs. Procure no google o mar sua música na trilha de algum vídeo interessante pode ser um K-Lite Mega Codec Pack, com ele instalado vo cê não terá probleexcelente caminho a ser percorrido. mas em rodar o material desse formato. DJs, produtores musicais e bandas vêm compartilhando suas Caso o pacote de Codecs não resolva, instale o Quick Time em faixas com sucesso através dessa ferramenta. São muitos os exem- seu computador, ele é o player de vídeos mais indicado para arplos de artistas de sucesso que começaram pelo Youtube, de Luan quivos .mov e geralmente já instala os Codecs necessários para Santana a Justin Bieber. rodar vídeos deste formato em sua máquina. O link para download Outro exemplo de sucesso é o DJ Mike Relm, que cria vídeo é: http://www.apple.com/quicktime/download/ remixes de propagandas, filmes, jogos, etc. Para conhecer o traOutro programa que pode ser muito importante é o aTube Catcher, balho dele, basta acessar sua página no Youtube: http:// um software desenvolvido para fazer o download de vídeos do próprio Youtube no formato que você quiser, inclusive .mov. O endereço para www.youtube.com/user/relmvision Este é um claro exemplo de como os vídeo remixes podem fazê- download do software é: http://atube-catcher.dsnetwb.com/video/ A criatividade aqui é fundamental. Procure referências em vídeos lo ultrapassar fronteiras. Se o material que você produz for interessante, interativo ou divertido, ele será compartilhado por um núme- de outros artistas. Alguns exemplos de artistas que ficaram muito famosos através de vídeos que envolv em música de uma maneira ro crescente de pessoas a cada novo lançamento em seu canal. inusitada no Youtube são:
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http://www.youtube.com/user/AddictiveTV http://www.youtube.com/user/mysteryguitarman http://www.youtube.com/user/destorm http://www.youtube.com/user/BrasilianMusician
Entre diversos outros...
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2 - Warp em vídeo Para começar o trabalho, basta arrastar o arquivo .mov diretamente para um canal de áudio. Você verá a trilha de áudio do filme como se fosse um arquivo de áudio convencional (e é). Além disso, um display menor também aparecerá, dessa vez contendo o vídeo. Uma vez que você já está vendo o vídeo e o áudio, é hora de ativar o warp. Todas as alterações que você fizer no warp do áudio também afetarão a velocidade de reprodução do vídeo. Com isso você poderá recortar inúmeros pedaços de vídeos diferentes, utilizando o som desses vídeos e as imagens em conjunto, tudo sincronizado com o grid de sua música.
Agora é só se divertir. Você pode criar cortes secos de um vídeo para o outro ou de diferentes trechos do mesmo vídeo, fazendo com que os sons do vídeo comecem a fazer parte de sua música. Você também pode mutar o canal do vídeo e ficar só com as imagens, o que também pode ser interessante. Lembre-se que você pode utilizar qualquer plugin de áudio para manipular o som dos filmes que estiver utilizando.
Exportando: Para exportar o áudio e o vídeo, você deve proceder da mesma maneira que usualmente faz com suas músicas, porém deverá acionar o botão “create vídeo file”. Você também poderá escolher o formato do vídeo a ser exportado, tais como FLV, AVI, MOV (Quick Time), etc.
3 - Como preparar sua promo Ok, suas músicas estão finalizadas e você recebeu um feedback muito bom de seus professores e amigos,agora você acredita que é hora de procurar um selo ou gravadora. A primeira coisa que você deve fazer é uma pesquisa detalhada sobre todos os selos de estilos semelhantes ao seu e que estão presentes nos principais sites de venda de músicas online, ou as gravadoras de seu nicho de mercado. Para os produtores de música eletrônica, o melhor caminho é ouvir o top 100 de seu estilo no Beatport (www.beatport.com) e procurar por todas as músicas que lá estão e têm algo a ver com o seu trabalho. Anote os nomes de todos os selos pelos quais essas músicas estão sendo lançadas. Se forem poucos selos, expanda a pesquisa, procure os selos e artistas relacionados e vá anotando todos esses nomes. O segundo passo é varrer a internet atrás de mais informações sobre estes labels. Procure seus sites, Mixcloud, Soundcloud, Twitter, Facebook, canal no Youtube e comece a interagir através desses canais de comunicação. As informações mais pertinentes para você deverão constar no site da gravadora (ou selo) e dizem respeito ao envio de demos (ou promos). Segue um ótimo video sobre o assunto feito por Ilan Kriger. http://www.youtube.com/watch?v=H7Z8wvPULhU
Caso não haja informação a respeito de demos, procure o email da gravadora e envie uma mensagens a res peito do funcionamento do envio de material promocional. É muito importante que você preste atenção à alguns detalhes antes de enviar suas promos para artistas, selos ou gravadoras.
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Essas pessoas costumam receber dezenas ou até centenas de Todas essas dicas não são somente importantes, elas são fundemos todos os meses e você pode ter certeza de que não irão damentais para que suas músicas sejam pelo menos ouvidas. Se ouvir as demos que chegarem mal organizadas ou fora do padrão você pecar em qualquer um desses fatores, as chances de que por eles exigido. quem estiver ouvindo sua demo tenha uma má impressão logo de A melhor maneira de acertar é prestar muita atenção nas infor- cara é muito grande. mações da seção relacionada com envio de demos ou na resposta No caso das bandas, arrumar uma gravadora pode ser um trado e-mail que você enviou. Lá deverá haver algumas informações balho um pouco mais árduo. Uma boa alternativa são as produimportantes sobre como as demos dever ser. Normalmente, eles ções independentes e a divulgação do trabalho via mídias sociais. irão pedir um formato de áudio específico (comumente MP3 320 Neste caso, é importante se aproximar das pessoas envolvidas kbps) e informar de que maneira elas devem ser enviadas (dropbox, com rádio e TV na sua cidade, elas podem ajudar, e muito! soundcloud, FTP, e-mail e CDs enviados pelo correio são as mais 4 - Compartilhando músicas no comuns). Atualmente o Soundcloud é a principal ferramenta para Soundcloud e Mixcloud enviar demos para labels pois muitas possuem um dropbox nas suas próprias contas. Uma vez que uma label se interessa após Ter uma estratégia de trabalho e divulgação é muito importante, uma primeira escuta, aí sim solicitam um mp3 ou wav com alta você pode desenvolver uma que se adapte à suas necessidades. qualidade da música completa. Lembre-se que o maior objetivo aqui é fazer com que o maior núSe o selo pelo qual você quer lançar suas faixas é muito grande mero de pessoas ouça sua música e tenha contato com a mensae conhecido, talvez ele não aceite demos. Sendo assim, você pre- gem que você está querendo transmitir com seu trabalho por que, cisa manter uma continuidade e qualidade constante em seu tra- como você deve imaginar, a maior parte de sua renda virá das balho. Comece por selos menores, vá conquistando algum espaço apresentações ao vivo geradas pelo sucesso de suas produções, e desenvolvendo um bom relacionamento on-line com as pessoas não da venda de músicas em si. que você conhecer neste processo. O caminho pode ser longo até Inúmeros artistas optam pelo compartilhamento gratuito de suas chegar lá mas, se suas músicas forem boas, logo logo você rece- faixas através de mídias como Soundcloud, Mixcloud, Youtube e berá uma indicação para lançar suas faixas por grandes labels. afins. Isso pode fazer com que um grande número de pessoas Não esqueça de seguir a seguinte estrutura no nome do arqui- faça o download e compartilhe suas faixas. Para que essa estratévo: Artista - Faixa (Mix ou Remix). Crie os ID3 tags para os MP3 a gia tenha sucesso, é fundamental que você consiga garantir um fim de facilitar o acesso à essas informações em qualquer player, grande número de acessos a elas. você nunca sabe onde sua música pode ser ouvida, talvez até Talvez você precise de uma boa regularidade na disponibilização mesmo em um telefone no trânsito. desse material, grande interação com pessoas, DJs, selos e emCertifique-se de que sua mixagem e masterização estejam so- presas nas mídias sociais, desenvolver um blog, um canal eficienando o melhor possível e nunca, jamais, envie um preview para te no youtube, enfim. As músicas que são divulgadas no Soundcloud qualquer pessoa que possa viabilizar o lançamento de suas músi- e Mixcloud chegam à todos os cantos do planeta e, todos os dias , cas. Não existe atitude mais amadora do que o envio de músicas selos encontram novos talentos nessas plataformas. inacabadas para um selo. Outro caminho é esperar pacientemente que suas promos se Algo muito importante é saber ouvir “não” ou, ainda, não receber jam aceitas por um selo. A grande vantagem disso é que o próprio qualquer resposta. Isso faz parte do processo e o que vai te levar selo já possui inúmeros seguidores e uma estrutura de mídia já ao sucesso é justamente sua perseverança. Não deixe de enviar montada, o que, por si só, já garante um bom número de acessos novas demos para selos que já lhe deram uma resposta negativa ao material e toda a credibilidade que assinar por um bom selo ou não deram resposta alguma. pode trazer para seu trabalho. No início, seu objetivo é lançar músicas e colocá-las a venda Lembre-se de que quando você decide compartilhar suas músinos melhores sites. Para aumentar suas chances de sucesso, en- cas gratuitamente no Soundcloud, Mixcloud, Youtube e afins, sua s vie as demos para dezenas de selos. Talvez você receba poucas chances de conseguir uma gravadora diminuem. A maioria dos respostas, mas alguém vai gostar de seu trabalho e , provavelmen- selos quer lançamentos exclusivos, que não tenham sido ouvidos te, começar um relacionamento com você. Apresentando um bom ou baixados antes da data de seu lançamento. trabalho, sua chances aumentam ainda mais. Acabe com a farra dos previews, principalmente se forem músicas Envie demos com pelo menos duas faixas é sempre mais inte- inacabadas, sem uma boa mixagem ou, até mesmo, não ressante do que enviar apenas uma música. Se você tiver amigos masterizadas. Produtores profissionais só postam previews de faique são bons produtores, pode ser uma boa ideia pedir para que xas prontas, assinadas com gravadoras e com data de lançamento eles façam remixes da sua faixa antes de enviá-la para o label, marcada (essa é uma boa estratégia de promoção de um novo landesta maneira você poderá enviar um material mais próximo do çamento). Postar músicas inacabadas não vai te levar à lugar algum. produto final que será o EP. São inúmeras as desvantagens dessa prática. Vamos listar algumas: