1
O Conservatório Estadual de Música “Juscelino Kubitschek de Oliveira”, foi criado
em 14 de dezembro de 1951 com suas atividades iniciadas em 15 de setembro de 1954.
Elaborada e produzida por Bruno Menegatti e Cleverson Natali
O Conservatório Estadual de Música “Juscelino Kubitschek de Oliveira”, foi criado
em 14 de dezembro de 1951 com suas atividades iniciadas em 15 de setembro de 1954.
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TEORIA MUSICAL E EXERCÍCIOS
MÚSICA.....1 NOTAS MUSICAIS.....1 MUSICAIS.....1 PULSAÇÃO.....3 GRAVES E AGUDOS.....7 SOM FORTE E SOM FRACO.....8 PAUTA E PENTAGRAMA.....9 LINHAS SUPLEMENTARES.....11 SUPLEMENTARES.....11 CLAVES.....12 HENDECAGRAMA.....15 FIGURAS DE VALOR.....18 COMPASSO.....22 FÓRMULAS DE COMPASSO.....22
ÍNDICE
SOLFEJOS RÍTMICOS
SOLFEJOS COM SEMÍNIMAS.....27 SOLFEJOS COM MÍNIMAS.....29 SOLFEJOS COM COLCHEIAS I.....31 SOLFEJOS COM COLCHEIAS II.....33 SOLFEJOS COM SEMICOLCHEIAS.....35 SEMICOLCHEIAS.....35 SOLFEJOS COM VARIAÇÕES DE SEMICOLCHEIAS.....39 SEMICOLCHEIAS.....39 SOLFEJOS COM SEMIBREVES.....41 SEMIBREVES.....41 SOLFEJOS MELÓDICOS
SOLFEJOS COM SEMÍNIMAS.....46 SOLFEJOS COM MÍNIMAS.....47 SOLFEJOS COM COLCHEIAS I.....49 SOLFEJOS COM COLCHEIAS II.....50 SOLFEJOS COM SEMICOLCHEIAS.....52 SEMICOLCHEIAS.....52 SOLFEJOS COM VARIAÇÕES DE SEMICOLCHEIAS.....53 SEMICOLCHEIAS.....53 SOLFEJOS COM SEMIBREVES.....56 SEMIBREVES.....56 CADERNO DE MÚSICA BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA E CONSULTA
Elaborada e produzida por Bruno Menegatti e Cleverson Natali
TEORIA MUSICAL E EXERCÌCIOS
Elaborada e produzida por Bruno Menegatti e Cleverson Natali
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MÚSICA Música é uma manifestação cultural presente em todo e qualquer lugar. Não se conhece alguma civilização ou grupo social que não tenha produzido ou possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada uma forma de arte: A ARTE DOS SONS ! É uma linguagem que pode ser definida e interpretada de várias maneiras, em sintonia com o modo de pensar e com os valores de cada época ou cultura em que foi produzida.
NOTAS MÚSICAIS O som é o elemento essencial da música. Notas musicais são os sons utilizados para a construção de uma música. Existem sete notas musicais básicas:
DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ - SI Observe que no teclado essas notas ficam sempre nas teclas brancas:
Na música acontece um fenômeno natural segundo o qual a sequencia de notas sempre se repete. Quando a sequencia de notas segue a ordem DÓ, RÉ , MI, FÁ , SOL , LÁ e SI, dizemos que a ordem é ascendente . Quando a sequencia segue a ordem inversa SI, LÁ, SOL , FÁ, MI, RÉ e DÓ, dizemos que a ordem é descendente .
"Os músicos não se aposentam, param quando não há mais vida em seu interior." Louis Armstrong
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AUTOMATISMOS DE LEITURA ORDENAÇÃO DE NOTAS
1. Treine falando a ordenação das notas nas direções indicadas pelas setas. 2. Mantenha a regularidade no ritmo. 3. Aumente a velocidade conforme for ficando mais fácil.
RÍTMICA CORPORAL TRABALHANDO ORDENAÇÃO DE NOTAS Pés e Palma
LEGENDA PD = Pé Direito PE = Pé Esquerdo
Treine falando o nome das notas, uma a uma e em ordenação, junto com a palma. Faça em ordem ascendente e descendente.
LEITURA RELATIVA ORDENAÇÃO DE NOTAS Faça a leitura dos círculos seguindo a ordenação das notas na ordem ascendente e descendente conforme o movimento do gráfico abaixo. Mantenha a regularidade no ritmo. Comece o gráfico pelas notas: Dó, Fá e Si.
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3
RÍTMICA CORPORAL TRABALHANDO ORDENAÇÃO DE NOTAS Peito e Palma
LEGENDA P = Peito
Treine falando o nome das notas, uma a uma e em ordenação, junto com a palma. Faça em ordem ascendente e descendente.
PULSAÇÃO A estrutura rítmica de uma música tem como base o batimento regular chamado pulso ou pulsação. Os pulsos são derivados de ritmos naturais do nosso movimento corporal. O pulso é um ritmo elementar de tempos iguais que se caracteriza pela constância e também pela repetição. É muito natural o nosso corpo reagir a pulsação de uma música. Quando dançamos nos movimentamos trabalhando o deslocamento corporal sobre estas pulsações. Outro exemplo, muito claro, é quando batemos palmas em uma música que está sendo cantada. Como em parabéns a você. As palmas nada mais são do que as marcações de pulso. Observe:
* ** * * *** Pa..ra..béns pra vo..cê * ** * * * ** Nes..ta da..ta que..ri..da * ** * * ** * Mui..tas fe...li...ci...da...des * ** * * * ** Mui...tos a....nos de vi...da
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4 Os asteriscos representam as palmas (os pulsos). Algumas sílabas tiveram dois pulsos e outras até três pulsos, mas a grande maioria teve apenas um pulso. A pulsação não é cantada e nem tocada, mas sim sentida corporalmente pelo músico e pelo público. Toda música, cantada ou tocada, é organizada, desenvolvida e distribuída sobre esses pulsos. Observe outra cantiga:
* * * * Cai, cai ba...lão, cai, cai ba...lão * * ** A...qui na mi...nha mão * * * Não cai, não, não cai, não, não cai, não * * * * Cai na ru...a do sa...bão
EXERCÍCIO Marque as pulsações da canção abaixo fazendo uma seta ou um asterisco sobre a sílaba onde a pulsação acontece.
MARCHA SOLDADO Cantiga Popular Marcha soldado, cabeça de papel, Se não marchar direito Vai preso pro quartel. O quartel pegou fogo Francisco deu o sinal. Acode, acode, acode a bandeira nacional
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RÍTMICA CORPORAL TRABALHANDO ORDENAÇÃO DE NOTAS Pés e Palma
LEGENDA PD = Pé Direito PE = Pé Esquerdo
Treine falando o nome das notas, uma a uma e em ordenação, em cada batida de pé e palma. Faça em ordem ascendente e descendente.
LEITURA RELATIVA ORDENAÇÃO DE NOTAS Faça a leitura seguindo a ordenação das notas na ordem ascendente e descendente. Mantenha a regularidade no ritmo. Comece o gráfico pelas notas: Ré, Sol e Lá.
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EXERCÍCIO Marque as pulsações da canção abaixo fazendo uma seta ou um asterisco sobre a sílaba onde a pulsação acontece.
PEIXE VIVO Cantiga Popular
Como pode o peixe vivo
Os pastores desta aldeia
Viver fora da água fria
Já me fazem zombaria
Como pode o peixe vivo
Os pastores desta aldeia
Viver fora da água fria
Já me fazem zombaria
Como poderei viver
Por me verem assim chorando
Como poderei viver
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua companhia
LEITURA RELATIVA ORDENAÇÃO DE NOTAS Faça a leitura dos círculos seguindo a ordenação das notas na ordem ascendente e descendente conforme o movimento do gráfico abaixo. Mantenha a regularidade no ritmo. Comece o gráfico pelas notas: Ré e Sol.
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GRAVES E AGUDOS O som pode ser diferenciado em várias características. Uma característica predominante na forma de diferenciarmos um som é a altura. A altura determina se um som é grave ou agudo. Sons agudos são aqueles bem estridentes (ou como dizem por aí: “fininho”), já os sons graves são aqueles mais encorpados (“grossos”).
Observando um teclado, localizamos os sons graves sempre a esquerda e os sons agudos sempre a direita. Observe:
Graves
Agudos
Dessa forma, podemos dizer que a nota Dó é mais grave que a nota Ré e mais aguda que a nota Si.
LEITURA RELATIVA ORDENAÇÃO DE NOTAS Faça a leitura dos círculos seguindo a ordenação das notas na ordem ascendente e descendente conforme o movimento do gráfico abaixo. Mantenha a regularidade no ritmo (pulsação). Comece o gráfico pela nota: Lá. Obs : Faça um círculo na nota mais grave e na nota mais aguda e escreva, ao lado do círculo, o nome da nota.
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SOM FORTE E SOM FRACO Assim como sons graves e agudos servem como característica de diferenciação dos sons, sons fortes e fracos também servem. A característica do som em ser forte ou fraco é chamada de intensidade. A intensidade é a característica do som em ter mais volume sonoro ou menos volume sonoro.
Fraco
Forte
LEITURA RELATIVA ORDENAÇÃO DE NOTAS Faça a leitura seguindo a ordenação das notas na ordem ascendente e descendente. Mantenha a regularidade no ritmo (pulsação). Comece o gráfico pela nota: Fá. Obs : Toda nota Fá deve ser forte e as outras fracas.
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RÍTMICA CORPORAL Pés, Peito e Palma
LEGENDA PD = Pé Direito PE = Pé Esquerdo
Treine mantendo a regularidade no ritmo (pulsação). Observe a relação entre os sons (graves e agudos/fortes e fracos).
PAUTA OU PENTAGRAMA A Pauta Musical ou Pentagrama é a estrutura usada para a notação musical, constituída pelo conjunto de cinco linhas paralelas formando entre si quatro espaços.
As linhas e espaços são contados de baixo para cima. São nestas linhas e espaços que as notas musicais são escritas.
CURIOSIDADES Muitas pessoas quando começam a estudar música (principalmente instrumentos de corda) acabam confundindo as linhas da pauta musical com as cordas do instrumento que estuda. As linhas de uma pauta musical nada têm a ver com as cordas de um instrumento, apenas servem como estrutura que demarca o espaço de cada nota musical. É como um mapa onde as notas ficam em locais específicos.
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LEITURA RELATIVA ORDENAÇÃO DE NOTAS Faça a leitura seguindo a ordenação das notas na ordem ascendente e descendente. Mantenha a regularidade no ritmo (pulsação). Comece o gráfico pela nota: Mi e Si.
1
2
EXERCÍCIO A partir da nota dada coloque o nome das notas seguintes:
"Eu nasci com a música dentro de mim. Ela me era tão necessária quanto a comida ou a água." Ray Charles
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LINHAS SUPLEMENTARES Quando as notas ultrapassam o limite da pauta musical é necessário a utilização das linhas suplementares.
Linhas suplementares servem para expandir a pauta musical.
LEITURA RELATIVA ORDENAÇÃO DE NOTAS Faça a leitura seguindo a ordenação das notas na ordem ascendente e descendente. Mantenha a regularidade no ritmo (pulsação). Comece o gráfico pela nota: Mi e Si.
1
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EXERCÍCIO A partir da nota dada coloque o nome das notas seguintes:
RÍTMICA CORPORAL Pés, Peito e Palma
LEGENDA PD = Pé Direito PE = Pé Esquerdo
Treine mantendo a regularidade no ritmo (pulsação).
CLAVES As notas musicais são escritas em linhas ou espaços da pauta musical. Mas existe uma gama muito grande de notas para serem escritas em cinco linhas e quatro espaços e até mesmo se utilizadas as linhas suplementares. É por esse motivo que existem as claves, que servem para convencionar o posicionamento das notas na pauta e a região (tessitura) a qual elas pertencem. A Clave de Sol é usada para os sons agudos. Veja alguns instrumentos que tem os seus sons anotados na Clave de Sol: violino, trompete, sax alto, flauta, oboé, clarinete, cavaquinho, violão, etc. Essa clave determina que a nota Sol seja escrita sobre a segunda linha da pauta musical.
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A Clave de Fá é usada para sons graves. Veja alguns instrumentos que tem os seus sons anotados na clave de Fá: contrabaixo, sax tenor, trombone, violoncelo, tuba, fagote, etc. Essa clave determina que a nota Fá seja escrita sobre a quarta linha da pauta musical. A clave de Fá apresentada no quadro acima é chamada de clave de Fá na quarta linha . Existe uma variante desta clave chamada de clave de Fá na terceira linha , onde a nota fá é escrita sobre a terceira linha.
A Clave de Dó é usada para sons médios. Essa clave é utilizada para a viola de orquestra e variações de escrita para alguns instrumentos e vozes. Essa clave determina que a nota Dó seja escrita sobre a terceira linha da pauta musical.
A clave de Dó, assim como a clave de Fá, apresenta variações que podem ser escritas na primeira linha, segunda linha, quarta linha ou quinta linha.
Partindo da nota determinada de cada clave podemos localizar as outras notas tanto no movimento ascendente como no descendente. Observe o exemplo na clave de Sol:
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EXERCÍCIOS LEITURA MÉTRICA 1) Faça a leitura conforme a clave.
1
2
3
2) Desenhe a clave conforme o nome da nota.
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HENDECAGRAMA Na clave de sol são escritos os sons agudos e na clave de fá os sons graves. Se juntarmos as duas teremos uma gama muito grande de sons. Região 3
Mesma nota
Região 1
Região 2
As claves de sol e fá podem se juntar formando o hendecagrama.
EXERCÍCIOS LEITURA MÉTRICA Faça a leitura das notas no hendecagrama.
1
2
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Região 4
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AUTOMATISMOS DE LEITURA ORDENAÇÃO DE NOTAS
1. Treine falando a ordenação das notas nas direções indicadas pelas setas. 2. Mantenha a regularidade no ritmo. 3. Aumente a velocidade conforme for ficando mais fácil.
RÍTMICA CORPORAL TRABALHANDO ORDENAÇÃO DE NOTAS Pés e Palma
LEGENDA PD = Pé Direito PE = Pé Esquerdo
Treine falando o nome das notas, uma a uma e em ordenação (Dó, Mi, Sol, Si, Ré, Fá e Lá), junto com a palma. Faça em ordem ascendente e descendente.
EXERCÍCIOS LEITURA MÉTRICA Faça a leitura da pauta abaixo usando a clave de Sol e depois a clave de Fá.
1
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RÍTMICA CORPORAL TRABALHANDO ORDENAÇÃO DE NOTAS Pés e Palma
LEGENDA PD = Pé Direito PE = Pé Esquerdo
Treine falando o nome das notas, uma a uma e em ordenação (Dó, Mi, Sol, Si, Ré, Fá e Lá), em cada batida de pé e palma. Faça em ordem ascendente e descendente.
EXERCÍCIOS LEITURA MÉTRICA Faça a leitura conforme a clave.
1
2
3
“Não morre aquele que deixou
na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos”.
Cora Coralina
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FIGURAS DE VALOR Já estudamos os sons graves e agudos que representam a característica do som chamada de altura. Também já estudamos os sons fortes e fracos que representam a característica do som chamada de intensidade. Agora estudaremos outra característica do som que é a duração. Um som pode se diferenciar por ser longo ou curto e é essa característica do som que chamamos de duração. Na notação musical a duração do som é representada pelas figuras de valor. Uma figura de valor pode possuir até três partes e são essas partes que diferenciam uma da outra. Observe:
A cabeça é a parte mais importante de uma figura tanto que algumas figuras só possuem cabeça. A cabeça é a parte da figura responsável por marcar a posição da nota na pauta.
Os colchetes podem ser ligados formando células rítmicas. Observe:
Colchetes desligados
Colchetes ligados
A ligação dos colchetes serve apenas para facilitar a leitura. Nos dois exemplos temos as mesmas notas com as mesmas figuras escritas. No primeiro exemplo os colchetes estão desligados e no segundo exemplo os colchetes estão ligados. A forma como executamos musicalmente os dois casos é o mesmo. Observe o quadro a seguir com as figuras de som e a comparação de suas respectivas durações:
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Podemos observar por esse gráfico a proporção que existe entre as figuras. Essa proporção é dada pela relação de dobro e metade. Toda figura possui uma figura seguinte que representa a sua metade e uma figura anterior que representa o seu dobro. Existem também as figuras que representam o silêncio. Elas possuem a mesma duração e proporção das suas figuras de som. Observe o quadro abaixo com as figuras de som e suas respectivas pausas:
Observe nos quadrados abaixo a relação e proporção entre Mínimas, semínimas e colcheias.
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20 FIGURAS DE SOM
=
=
FIGURAS DE SILÊNCIO
=
=
FIGURAS DE SOM E DE SILÊNCIO MISTURADAS
=
=
EXERCÍCIO Complete os quadrados abaixo de acordo com as figuras encontradas:
=
=
=
=
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21 A partir deste ponto começaremos a utilizar os cadernos de solfejos rítmico e melódico.
EXERCÍCIO EXERCÍCIOS DE REVISÃO 1) Marque as pulsações da canção abaixo fazendo uma seta ou um asterisco sobre a sílaba onde a pulsação acontece.
O CRAVO BRIGOU COM A ROSA Cantiga Popular O cravo brigou com a rosa
O cravo ficou doente
Debaixo de uma sacada.
A rosa foi visitar
O cravo saiu ferido
O cravo teve um desmaio
E a rosa despedaçada.
E a rosa pôs-se a chorar.
2) Desenhe a clave conforme a nota dada:
3) Complete os quadrados abaixo de acordo com as figuras encontradas:
=
=
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COMPASSO Compassos são pequenas divisões feitas em uma partitura. Essas divisões são feitas a partir de uma determinada quantidade de pulsações. 1 compasso
Os compassos são divididos na partitura a partir de linhas verticais desenhadas sobre a pauta e chamadas de barras de compasso.
FÓRMULAS DE COMPASSO Compassos são pequenas divisões na partitura, como acabamos de ver. Mas como são pensadas e feitas essas divisões? Os compassos são divididos a partir de uma fórmula chamada de fórmula de compasso. A fórmula de compasso aparece logo depois da clave no início da partitura ou no meio da partitura quando for necessária a sua mudança.
Existem várias fórmulas de compasso e nesse primeiro momento estudaremos as fórmulas de compassos simples. A fórmula de compasso possui um numerador (número superior da fórmula) que indica a quantidade de pulsações que o compasso tem. Um compasso que possui o numerador 4 tem quatro pulsações; o que possui numerador 3 tem três pulsações e assim por diante. A fórmula de compasso também possui um denominador (número inferior da fórmula) que indica a figura de valor que vale um (1) tempo no compasso.
No quadro seguinte, encontramos as figuras de valor e seus respectivos números utilizados nas fórmulas de compasso. Esses números correspondem a relação de cada figura de valor com a semibreve. Por exemplo: 2 mínimas são iguais a 1 semibreve; 4 semínimas são iguais a 1 semibreve e assim por diante.
Elaborada e produzida por Bruno Menegatti e Cleverson Natali
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Dessa forma, toda vez que uma fórmula de compasso tiver o número 4 na parte inferior (denominador) significa que a semínima vale um tempo. Caso seja o número 2, a mínima é que vale um tempo; se o número for o 32, é a fusa que vale um tempo.
EXERCÍCIO 1) Indique a figura que vale um tempo nos compassos:
2) Indique quantos tempos possui cada compasso:
3) Complete os compassos com colcheias:
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EXERCÍCIO EXERCÍCIOS DE REVISÃO 1) Marque as pulsações da canção abaixo fazendo uma seta ou um asterisco sobre a sílaba onde a pulsação acontece.
A CASA Sergio Bardotti / Vinícius de Moraes Era uma casa muito engraçada Não tinha teto, não tinha nada Ninguém podia entrar nela, não Porque na casa não tinha chão Ninguém podia dormir na rede Porque na casa não tinha parede Ninguém podia fazer pipi Porque penico não tinha ali Mas era feita com muito esmero Na Rua dos Bobos, número zero
2) Desenhe a clave conforme a nota dada:
3) Dê nome as notas conforme a clave:
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4) Complete os compassos com semínimas:
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SOLFEJOS RÍTMICOS
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27
SOLFEJOS COM SEMÍNIMAS
Marcando pulso com a mão e cantando a melodia rítmica.
1
1.1
1.2
Elaborada e produzida por Bruno Menegatti e Cleverson Natali
28
LEITURA E COORDENAÇÃO
Os exercícios podem ser feitos com as mãos e depois com os pés.
1.3
1.4
1.5
1.6
1.7
1.8
Elaborada e produzida por Bruno Menegatti e Cleverson Natali
29
SOLFEJOS COM MÍNIMAS
Marcando pulso com a mão e cantando a melodia rítmica.
2
2.1
2.2
Elaborada e produzida por Bruno Menegatti e Cleverson Natali
30
CORAIS RÍTMICOS
Leitura rítmica para três grupos.
2.3
2.4
Elaborada e produzida por Bruno Menegatti e Cleverson Natali
31
SOLFEJOS COM COLCHEIAS I
Marcando pulso com a mão e cantando a melodia rítmica.
3
3.1
3.2
Elaborada e produzida por Bruno Menegatti e Cleverson Natali
32
LEITURA E COORDENAÇÃO
Semínimas serão lidas com palma concha (*) e colcheias com os pés (D-E).
3.3
3.4
3.5
LEITURA A DUAS VOZES O exercício deve ser feito usando mão direita para a voz superior e esquerda para a voz inferior. Depois palma concha para voz superior e pés para a voz inferior. Lembre-se de utilizar pés alternados.
3.6
Elaborada e produzida por Bruno Menegatti e Cleverson Natali
33
SOLFEJOS COM COLCHEIAS II
Marcando pulso com a mão e cantando a melodia rítmica.
3.7
3.8
3.9
Elaborada e produzida por Bruno Menegatti e Cleverson Natali
34
CORAIS RÍTMICOS
Leitura rítmica para três grupos.
3.10
3.11
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35
SOLFEJOS COM SEMICOLCHEIAS
Marcando pulso com a mão e cantando a melodia rítmica.
4
4.1
4.2
Elaborada e produzida por Bruno Menegatti e Cleverson Natali
36
CORAIS RÍTMICOS
Leitura rítmica para dois grupos.
4.3
LEITURA E COORDENAÇÃO
Semínimas serão lidas com palma concha (*), colcheias com os pés (D-E) e semicolcheias com batidas no peito (+).
4.4
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37
4.5
4.6
LEITURA A DUAS VOZES
O exercício deve ser feito usando mão direita para a voz superior e esquerda para a voz inferior. Depois palma concha para voz superior e pés para a voz inferior. Lembre-se de utilizar pés alternados.
4.7
Elaborada e produzida por Bruno Menegatti e Cleverson Natali
38
CORAIS RÍTMICOS
Leitura rítmica para três grupos.
4.8
SUBDIVISÕES
Faça a relação entre as células rítmicas utilizando a semicolcheia como unidade de tempo. O exercício deve ser feito usando voz para célula superior e palmas para a célula inferior. Depois utilize mão direita para a voz superior e mão esquerda para a voz inferior. Depois palma concha para voz superior e pés para a voz inferior. Lembre-se de utilizar pés alternados.
4.9
4.10
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39
SOLFEJOS COM VARIAÇÕES DE SEMICOLCHEIAS Marcando pulso com a mão e cantando a melodia rítmica.
5
5.1
5.2
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40
LEITURA E COORDENAÇÃO
Semínimas serão lidas com palma concha (*), colcheias com os pés (D-E) e semicolcheias com batidas no peito (+).
5.3
5.4
5.5
CORAIS RÍTMICOS
Leitura rítmica para três grupos.
5.6
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41
SUBDIVISÕES
Faça a relação entre as células rítmicas utilizando a semicolcheia como unidade de tempo. O exercício deve ser feito usando voz para célula superior e palmas para a célula inferior. Depois utilize mão direita para a voz superior e mão esquerda para a voz inferior. Depois palma concha para voz superior e pés para a voz inferior. Lembre-se de utilizar pés alternados.
5.7
SOLFEJOS COM SEMIBREVES
Marcando pulso com a mão e cantando a melodia rítmica. A partir de agora, todos os solfejos terão fórmula de compasso. É importante lembrar que a pausa da semibreve é universal para o preenchimento de qualquer compasso, independente da fórmula.
6
6.1
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42
LEITURA RÍTMICA 7
7.1
7.2
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43
CORAIS RÍTMICOS
Leitura rítmica para dois grupos.
7.3
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44
7.4
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SOLFEJOS MELÓDICOS
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46
SOLFEJOS COM SEMÍNIMAS
Primeiro utilize a manossolfa (Kodaly) fazendo uma leitura livre (sem marcação de pulso ou preocupação com a divisão dos tempos). Depois faça a leitura utilizando a marcação de pulso (como já foi estudado nos solfejos rítmicos). Nos dois casos tenha sempre atenção com a afinação das notas.
1
1.1
1.2
1.3
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47
SOLFEJOS COM MÍNIMAS
Primeiro utilize a manossolfa (Kodaly) fazendo uma leitura livre. Depois faça a leitura utilizando a marcação de pulso. Sempre tenha atenção com a afinação das notas.
2
2.1
2.2
2.3
2.4
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48
CORAIS MELÓDICOS
Leitura melódica para três grupos.
2.5
2.6
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49
SOLFEJOS COM COLCHEIAS I
Primeiro utilize a manossolfa (Kodaly) fazendo uma leitura livre. Depois faça a leitura utilizando a marcação de pulso. Sempre tenha atenção com a afinação das notas.
3
3.1
3.2
3.3
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50
SOLFEJOS COM COLCHEIAS II
Primeiro utilize a manossolfa (Kodaly) fazendo uma leitura livre. Depois faça a leitura utilizando a marcação de pulso. Sempre tenha atenção com a afinação das notas.
3.4
3.5
3.6
3.7
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51
CORAIS MELÓDICOS
Leitura melódica para três grupos.
3.8
3.9
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52
SOLFEJOS COM SEMICOLCHEIAS
Primeiro utilize a manossolfa (Kodaly) fazendo uma leitura livre. Depois faça a leitura utilizando a marcação de pulso. Sempre tenha atenção com a afinação das notas.
4
4.1
4.2
4.3
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53
SOLFEJOS COM VARIAÇÕES DE SEMICOLCHEIAS
Primeiro utilize a manossolfa (Kodaly) fazendo uma leitura livre. Depois faça a leitura utilizando a marcação de pulso. Sempre tenha atenção com a afinação das notas.
5
5.1
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54
5.2
5.3
5.4
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55
CORAIS MELÓDICOS
Leitura melódica para três grupos.
5.5
5.6
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56
SOLFEJOS COM SEMIBREVES
Primeiro utilize a manossolfa (Kodaly) fazendo uma leitura livre. Depois faça a leitura utilizando a marcação de pulso. Sempre tenha atenção com a afinação das notas.
6
6.1
6.2
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57
LEITURA MELÓDICA 7
7.1
7.2
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58
CORAIS MELÓDICOS
Leitura melódica para dois grupos.
7.3
7.4
Elaborada e produzida por Bruno Menegatti e Cleverson Natali
CADERNO DE MÚSICA
Elaborada e produzida por Bruno Menegatti e Cleverson Natali
60
Elaborada e produzida por Bruno Menegatti e Cleverson Natali
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Elaborada e produzida por Bruno Menegatti e Cleverson Natali
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Elaborada e produzida por Bruno Menegatti e Cleverson Natali
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