Por que você precisa ter um Plano de Gestão Estratégica hoje

Por que você precisa ter um Plano de Gestão Estratégica hoje?

Introdução

Entenda a importância de ter um planejamento estratégico na empresa

Como montar um planejamento estratégico para o seu negócio?

Quais áreas da empresa estão mais envolvidas com o Plano Estratégico?

Quais os principais modelos e ferramentas de gestão e planejamento estratégico?

Conclusão

Sobre a Sankhya

Introdução





Conclusão

Sobre a Sankhya

Introdução

INTRODUÇÃO

Fim do segundo semestre é o momento em que as empresas começam a fechar boa parte de suas contas e a avaliar os objetivos atingidos em relação ao último ano. Também é neste período em que definimos os objetivos e iniciamos o planejamento para o próximo ano.

Parte importante desse processo é o planejamento estratégico da empresa, que é o responsável não apenas por definir quais são os objetivos e metas de um negócio, mas também quais serão as ações utilizadas para chegar a esses objetivos. Por ser um instrumento de longo prazo, é importante definir as diretrizes estratégicas para nortear a empresa pelos próximos 5 anos. Com isso, o planejamento estratégico surge como uma ferramenta utilizada pelas empresas para funcionar como um fator de previsibilidade sobre o futuro e o mercado em geral, instituindo diretrizes a serem seguidas. A definição correta desse planejamento é fundamental para que a empresa consiga saber o que é preciso fazer para obter os resultados pretendidos. Portanto, confira neste e-book tudo o que você precisa descobrir sobre a área de Planejamento e Gestão Estratégica! Se você já tem algum tipo de plano, mas ele não é estruturado, este guia também vai lhe ser muito útil.


ENTENDA A IMPORTÂNCIA DE TER UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA EMPRESA

O planejamento estratégico é fundamental para qualquer empresa que deseja se desenvolver e, principalmente, que procura se tornar mais consolidada no mercado. Listamos alguns aspectos que comprovam a importância de investir nessa ferramenta.

AUXILIA NA ORGANIZAÇÃO E NOS PROCESSOS É importante dizer que o planejamento estratégico auxilia na organização e nos processos da empresa, afinal, ele funciona como um manual a ser seguido. Com tudo definido corretamente, a empresa possui um senso de direção muito mais apurado e, com isso, consegue manter um padrão nas tomadas de decisão. Além disso, os processos são organizados. Eles passam por uma avaliação inicial para a elaboração do planejamento e, com iss o, tendem a sofrer otimizações necessárias para sua melhor organização.

AJUDA NO CRESCIMENTO DA EMPRESA Naturalmente, com objetivos, metas e atuações definidas, a empresa passa a experimentar uma possibilidade de crescimento, já que a intenção do planejamento estratégico é deixar que a empresa se desenvolva. O aprimoramento de processos ou desenvolvimento de novas metodologias de produção, por exemplo, garantem que a empresa ganhe características importantes como rentabilidade e competitividade, levando a melhores resultados.


APOIA A TOMADA DE DECISÃO Os gestores também são auxiliados com a existência de um planejamento estratégico. Sua tomada de decisão se torna mais embasada e passa a receber uma ajuda importante. Com este instrumento, o gestor não sabe apenas quais são os objetivos, mas o que ele deve fazer para chegar até eles. Imagine, por exemplo, que um dos objetivos do plano seja diminuir os custos da empresa em 15% no período de um ano. Para isso, uma das medidas a serem tomadas é otimizar um determinado processo que é competência de um gestor. Dentro dessa otimização, estão medidas a serem tomadas, como o desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva para equipamentos, análise contínua da equipe e implantação de um sistema de gestão. Dessa forma, o gestor sabe exatamente o que precisa ser feito para que ele possa alcançar os objetivos estabelecidos. Caso aconteça alguma modificação abrupta, o planejamento estratégico também contempla o que deve ser feito, dando um direcionamento importante para a área de gestão.


PROTEGE A EMPRESA EM CASOS DE CRISES Nenhuma empresa está imune a passar por um período de crise, especialmente, quando o cenário do mercado como um todo se encontra desfavorável. O planejamento estratégico, entretanto, pode ser o diferencial sobre como a empresa absorve — ou não — esses impactos. Quanto mais preparada a empresa estiver, melhor ela consegue passar pelo período de crise, sofrendo menos consequências negativas.

FAVORECE A INTEGRAÇÃO ENTRE SETORES Com um planejamento estratégico abrangente, é possível favorecer a integração entre setores para conseguir resultados melhores, mais do que planejamentos estanques. No caso de uma empresa desejar aumentar as vendas em 20%, por exemplo, o planejamento pode contemplar melhorias não apenas necessárias na equipe de vendas, mas também no atendimento, instituindo uma comunicação mais integrada como forma de otimizar ambos os setores.

OTIMIZA OS RECURSOS De modo geral, um dos impactos mais importantes do planejamento estratégico é o fato de ele otimizar os recursos ao economizar dinheiro, tempo e esforços. Ele traz perspectivas para evitar ou, pelo menos, diminuir os desperdícios. Com isso, a estrutura da empresa não se torna apenas mais enxuta; ela se torna muito mais eficiente e, portanto, mais produtiva.


COMO MONTAR UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O SEU NEGÓCIO?

Para montar um plano eficiente, a empresa precisa seguir alguns passos que são indispensáveis para o alcance de resultados melhores. Veja abaixo quais são:

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ESTABELECER A MISSÃO, A VISÃO E OS VALORES

CONHECER O PÚBLICO

Para que o planejamento estratégico esteja alinhado com a empresa, é preciso distinguir e definir quais são a missão, a visão e os valores. A missão pode ser considerada a razão de existir da organização. Tornar o cotidiano mais fácil, fornecer soluções para quem precisa ou prover serviços de altíssima qualidade são alguns exemplos de missões.

Também é importante ter um profundo conhecimento sobre o público, ou seja, quem vai consumir os produtos ou contratar os serviços da empresa. Esse conhecimento é importante para definir quais serão as ações tomadas, já que nem tudo o que funciona para um público, pode funcionar para outro.

Já a visão é o que a empresa deseja, um grande sonho. Pode ser definida como uma grande meta a ser alcançada nos próximos 5 anos. Os valores, por sua vez, são as práticas que determinam como essa busca pela visão acontecerá. Os valores de uma empresa podem dizer respeito à ética, por exemplo. Caso a empresa tenha isso já definido, é importante todos os anos que essas declarações institucionais sejam revisadas.

Mas como a empresa vai conhecer o seu público? Na maioria das vezes, será por meio de pesquisas — de dados secundários (que já foram coletados, ordenados e, muitas vezes, até analisados) ou primários (aqueles que ainda não foram coletados previamente).


ENUMERAR OS PONTOS FORTES E FRACOS DA EMPRESA Conhecendo o motivo pelo qual a empresa existe, qual a sua visão de futuro, quais seus valores e como é seu público, é hora de enumerar quais são seus pontos fortes e fracos. Por exemplo, pode ser que a empresa possua um setor de vendas muito produtivo, mas que encontre dificuldades na logística. Com isso, por mais vendas qu e faça, a empresa não consegue entregá-las de maneira eficiente, prejudicando o processo como um todo. Estabelecer quais são os pontos fracos não significa que eles não precisam de melhoria, e sim, que em uma lista de prioridades, os pontos mais fracos devem receber mais atenção. Além disso, enumerar os pontos fortes e fracos permite que a empresa saiba quais são os setores que precisam de mais ajustes e quais são os mais promissores. Sabendo disso, os gestores das empresas conseguem dar mais foco para aquilo que precisam melhorar ou potencializar.


ANALISAR AMBIENTES INTERNO E EXTERNO

Também é preciso olhar para dois ambientes que influenciam diretamente os resultados da empresa: o interno e o externo. Quanto ao ambiente interno, é preciso observar como a empresa atua, quais são seus processos, seus métodos e, com uma análise integrada aos pontos negativos, identificar quais deles merecem mais atenção.

Já em relação ao ambiente externo, é preciso compreender como está o mercado e como ele estará em algum tempo. Identificar questões como aquecimento da economia, taxa de juros e medidas econômicas é importante, mas também é fundamental observar a concorrência, o setor e os padrões de consumo.


FAZER UM DIAGNÓSTICO DO MERCADO Após a análise inicial do ambiente externo, é preciso fazer um diagnóstico do mercado. Neste momento, a empresa deve utilizar não apenas dados sobre a situação atual, mas também projeções para o futuro. Em uma economia em crise, por exemplo, é preciso conhecer indicadores sobre a situação econômica em curto e médio prazo. Nas demais, é essencial avaliar as situações em longo prazo também. É o caso, por exemplo, de empresas de comunicação tradicional, como redes de televisão e jornais. Como a projeção para médio e longo prazo é que essas tecnologias se tornem progressivamente mais obsoletas devido ao padrão de consumo, o planejamento estratégico delas deve contemplar uma adaptação ao mercado para que possam sobreviver.


DEFINIR OS OBJETIVOS E AS AÇÕES DE OLHO NO FUTURO Com isso, é preciso ficar de olho no futuro e trazer para o papel tudo o que a empresa deseja alcançar em curto, médio e longo prazo. Esses objetivos e essas metas devem contar com um prazo para sua realização e implantação, a partir de um cronograma ajustado. A seguir, devem ser definidas as ações que serão tomadas para que os objetivos possam ser alcançados. Essas ações podem ser progressivamente divididas em outras tarefas menores e mais rápidas, criando uma construção do caminho até as melhorias pretendidas.

CRIAR UM PLANO QUE SEJA VIVO Após a elaboração do planejamento estratégico, entretanto, é preciso ter em mente que ele não se trata de uma ferramenta estanque, mas, sim, de um processo altamente dinâmico e que requer ajustes conforme as necessidades da empresa forem se modificando. Ao ser colocado em prática, o planejamento estratégico deve ter todos os seus passos monitorados para que se identifiquem possíveis necessidades de mudança ao longo do caminho. Por isso, definir métricas e metodologias de aferição de resultados é tão importante para que o planejamento seja realmente relevante.


QUAIS ÁREAS DA EMPRESA ESTÃO MAIS ENVOLVIDAS COM O PLANO ESTRATÉGICO?

Apesar de o planejamento estratégico ser aplicado em todos os setores e trazer benefícios para a empresa como um todo, algumas áreas estão mais ligadas ao seu desenvolvimento, implantação e controle. De maneira geral, os principais setores envolvidos incluem:

QUAIS ÁREAS DA EMPRESA ESTÃO MAIS ENVOLVIDAS COM O PLANO ESTRATÉGICO?

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Comercial e Marketing: estas áreas são as responsáveis por

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realizar análises de dados, dos concorrentes, do mercado e de todas as informações consideradas estratégicas para o seu negócio. »

Gestão de Processos: o setor de Gestão de Processos possui

adequadamente e, por isso, é envolvido com o planejamento, já que demonstra necessidades da empresa e é responsável por adaptar a distribuição de recursos; »

envolvimento elevado no plano porque é o setor que identifica necessidades de melhorias em processos organizacionais e também que coloca em prática as ações do planejamento; »

Financeiro: o setor responsável por identificar a situação

econômica da empresa e por estabelecer metas de orçamento, otimização de custos e redução de gastos;

Administração: é o setor responsável por alocar os recursos

Gestão de Projetos: a área de Gestão de Projetos também é

incluída entre as áreas com maior atuação porque é a responsável por garantir que todos os processos aconteçam de maneira alinhada aos objetivos definidos; »

Gestão de TI: o setor de tecnologia de informação também é

muito importante para a os resultados da empresa e, por isso, a Gestão de TI normalmente se mostra envolvida com esse plano.

Além das áreas citadas, é indispensável que a diretoria da empresa esteja diretamente ligada à elaboração desse planejamento estratégico. Assim, é possível criar um plano que abranja realmente seus interesses e suas necessidades. A diretoria também funciona como um elo de ligação entre todas as áreas, além de realizar a supervisão geral da implementação desse plano.


QUAIS OS PRINCIPAIS MODELOS E FERRAMENTAS DE GESTÃO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO?

Como o planejamento estratégico é uma necessidade de qualquer empresa, é natural que, após tantos anos de conhecimento empírico, modelos de gestão consagrados pelo mundo tenham sido desenvolvidos. Atualmente, os quatro mais utilizados incluem o BSC, PDCA, VBM e GPD. Vale destacar que, mais do que ter um plano estratégico, o grande desafio é que ele faça parte da realidade e da rotina da empresa. Por isso, é impres cindível ter boas ferramentas de acompanhamento e a disciplina adequada para acompanhar e seguir o qu e foi planejado.


O método BSC é a sigla de Balanced Scorecard e consiste em desenvolver um plano baseado em quatro indicadores principais: indicador financeiro, de clientes externos e internos, de crescimento organizacional e de processos. Os indicadores são medidos pelo Mapa Estratégico.


Já o PDCA é a sigla para Plan, Do, Check, Act. Nesse modelo, deve-se seguir uma sequência lógica que começa na identificação do problema e na elaboração de um plano de ação, partindo para a execução e para a verificação dos resultados. De posse dos resultados, a empresa deve agir para corrigir ou otimizar e recomeçar o ciclo.


O VBM, por sua vez, é sigla para Value Based Management e possui uma abordagem voltada para a geração de valor. Para isso, são utilizados indicadores financeiros e contábeis para estabelecer um sistema de ação e de recompensa, gerando continuamente mais valor para os acionistas e investidores.

Enquanto isso, o GPD é o Gerenciamento Pelas Diretrizes, um método de gestão mais amplo e mais integrado. De maneira geral, esse modelo “disseca” o planejamento por hierarquia, estabelecendo uma implantação dos valores da empresa em todos os níveis e garantindo uma análise contínua de qualidade e resultados.


CONHEÇA A METODOLOGIA DO GPD O GPD funciona de maneira a garantir a competitividade da empresa por meio do estabelecimento de metas que possam ser alcançadas por todas as esferas de hierarquia da organização até que se chegue ao nível operacional. Com isso, existe uma maior sincronia e uma maior concentração de esforços em busca de objetivos comuns e que trazem resultados importantes para a empresa. De maneira simplificada, o sistema GPD funciona em um efeito dominó: a realização ou alcance de uma meta influencia no nível hierárquico seguinte e assim por diante. Isso se dá pelo fato que os objetivos são divididos em intenções menores, exigindo que todos os setores atuem de maneira ativa para que se possa chegar ao resultado desejado: É preciso definir as diretrizes estratégicas; depois as metas de primeiro, de segundo e de terceiro nível; e, com base no acompanhamento das metas para aquelas que não estiverem sendo atingidas, cria-se um plano de ação baseado no modelo Ishikawa.


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Diretriz — A diretriz é colocada sob a perspectiva de um problema;

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Meta A — Por meio de brainstorming, são elencamos as mais prováveis causas do problema; »

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Meta A1 — São eleitas as causas mais relevantes para o problema; Meta A2 — É feito um exercício para encontrar a causa raiz do problema; Ação — São feitos planos e metas para resolver aquela causa e, consequentemente, o problema. Estas ações devem ser desenvolvidas com base no Modelo Ishikawa, que tem como objetivo dissecar o problema até encontrar as melhores soluções.


As maiores vantagens desse método em relação aos outros é que todo o processo de gestão, de otimização e de atuação acontece de maneira integrada, em que cada um entende o seu papel e a sua importância na organização.

Com isso, não apenas os resultados podem s er obtidos de maneira mais facilitada, mas também há uma garantia que os valores e a visão da empresa estão sendo transmitidos e absorvidos em todos os níveis. Isso provoca um apoio muito mais profundo às ações.


Além disso, a integração da empresa como um todo também é facilitada, já que todos possuem funções conhecidas para um objetivo comum. Existe também um senso maior de cobrança de resultados que não acontece apenas de cima para baixo, mas também entre iguais, visto que o objetivo é comum e visa beneficiar a todos.

Conclusão

CONCLUSÃO

O planejamento estratégico ajuda a empresa a se tornar mais eficiente, produtiva, competitiva e, em última análise, maior. Sua elaboração correta permite que a empresa desenvolva uma visão de futuro muito importante não apenas para lucrar mais, mas também para possuir um posicionamento de destaque no mercado. Com isso, o planejamento estratégico funciona como um guia para a gestão da empresa, indicando o que deve ser feito, como deve ser feito e em quanto tempo. Ao analisar os resultados e adaptar o planejamento às novas necessidades, a empresa também se torna mais robusta e consegue desenvolver uma atuação duradoura e rentável, atingindo o sucesso.

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