5. PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS Elementos de Cálculo Estrutural Profa. Ana Amélia Mazon Prof. Ricardo A. M. Silveira Deciv/EM/UFOP
SUMÁRIO 5. Pórticos (Quadros) Isostáticos 5.1. 5.2. 5.3. 5.4. 5.5. 5.6. 5.7. 5.8. 5.9. 5.10. 5.11. 5.12.
Introdução Pórticos Biapoiados Pórticos Engastados-Livres Pórticos Triarticulados Pórticos Biapoiados com Articulação e Tirante (ou Escora) Pórticos Compostos Estabilidade Grau de Indeterminação Barras Inclinadas Pórticos com Barras Curvas (Arcos) Arcos Triarticulados Pórticos Espaciais
5. PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS 5.1. INTRODUÇÃO a) Definição São estruturas reticuladas formadas por várias barras situadas num único plano, com carregamento atuante no mesmo plano do sistema estrutural. b) Observações • Os nós entre as barras são LIGAÇÕES RÍGIDAS ou ROTULADAS. • Esforços solicitantes numa dada seção: MOMENTO FLETOR (M), ESFORÇO CORTANTE (V) e ESFORÇO NORMAL (N). • Pórticos simples ou compostos. • Barras retilíneas ou curvas (arcos).
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS c) Exemplos Pórticos com barras retilíneas p
P
P
(a) Biapoiado p
P
(c) Atirantado, biapoiado e articulação interna
(b) Triarticulado
P p P
P P P P
(d) Em balanço
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(e) De múltiplos vãos
(f) De múltiplis andares
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
Pórticos com barras curvas
p
(a) Biapoiado p
(c) Triarticulado
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p
(b) Biengastado com articulação p
(d) Atirantado
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
Pórticos compostos
Elementos de Cálculo Estrutural
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS Pórticos espaciais
Elementos de Cálculo Estrutural
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS c) Diagramas de esforços solicitantes 1. Momento Fletor (DMF) Obter os momentos fletores atuantes nos nós das barras e, em seguida, ligá- los por uma linha reta tracejada. A partir dessa linha reta, penduram-se os diagramas de vigas biapoiadas referentes aos carregamentos que atuam sobre cada uma das barras que constituem o quadro.
2. Esforços Cortantes (DEC) e Esforços Normais (DEN) Obtenção imediata dos diagramas a partir do conhecimento das reações de apoio.
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS 5.2. PÓRTICOS BIAPOIADOS
Exemplo: Pede-se as reações e os diagramas (DMF, DEC e DEN). F
C
D
E H
G
A
Elementos de Cálculo Estrutural
B
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS 5.3. PÓRTICOS ENGASTADOS-LIVRES
Exemplo : Pede-se as reações e os diagramas (DMF, DEC e DEN).
E
D
F
B C
A
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS 5.4. PÓRTICOS TRIARTICULADOS
Exemplo: Pede-se as reações e os diagramas (DMF, DEC e DEN).
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS 5.5. PÓRTICOS BIAPOIADOS COM ARTICULAÇÃO E TIRANTE (OU ESCORA)
a) Escoras e tirantes Definição: Uma barra biapoiada sem carregamento aplicado diretamente sobre ela que funciona como uma ligação do primeiro gênero, na qual surgem apenas forças na direção do seu eixo (esforço normal). Quando a barra está COMPRIMIDA, diz-se que é uma ESCORA. Quando está TRACIONADA, diz-se que é um TIRANTE. N
N
ra co s E
N
Elementos de Cálculo Estrutural
Ti ra nt e
N
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
b) Exemplo: Pede-se as reações e os diagramas (DMF, DEC e DEN).
E
C
A
Elementos de Cálculo Estrutural
F
D
B
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS 5.6. PÓRTICOS COMPOSTOS a) Definição: são estruturas formadas através de associações de quadros simples.
Quadro Composto
Quadros Simples
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
b) Solução
1. Decompor o quadro composto original em quadros simples. 2. Verificar quais os quadros com e sem estabilidade própria. 3. Resolver primeiro os quadros simples sem estabilidade própria para o carregamento atuante sobre eles. 4. Resolver em seguida os quadros simples com estabilidade própria para o carregamento atuante sobre eles, acrescidos das forças transmitidas pelas rótulas.
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS Exemplos:
Quadro Composto
Quadros Simples
Elementos de Cálculo Estrutural
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
Quadro Composto
Quadros Simples
Elementos de Cálculo Estrutural
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
Quadro Composto
Quadros Simples
Elementos de Cálculo Estrutural
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
Quadro Composto
Quadros Simples
Elementos de Cálculo Estrutural
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
Quadro Composto
Quadros Simples
Elementos de Cálculo Estrutural
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
Quadro Composto
Quadros Simples
Elementos de Cálculo Estrutural
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
c) Exemplo: Pede-se as reações de apoio e os diagramas (DMF e DEN).
Quadro Composto
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS 5.7. ESTABILIDADE Restrição Inadequada Restrição Parcial
Restrição Inadequada
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS a) Conceito Básico Está relacionado com as restrições impostas à estrutura (vigas, quadros, pórticos, etc); ou se a estrutura é geometricamente instável ou estável. Restrições Parciais
r < 3n
Restrições Inadequadas r ≥ 3n r = número de incógnitas (reações e forças) n = número de partes do sistema estrutural Situações As reações são concorrentes (as linhas de ação das reações se interceptam um ponto em comum) ou são paralelas.
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS 1. Restrições Parciais: r < 3n
Elementos de Cálculo Estrutural
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS 2. Restrições Inadequadas: r ≥ 3n
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS b) Aplicação Classifique cada uma das estruturas a seguir como estável ou instável.
As
estruturas são submetidas a carregamentos externos conhecidos e que podem atuar em qualquer lugar.
(d)
(a)
(b)
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(c)
(e)
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS 5.8. GRAU DE INDETERMINAÇÃO a) Conceito Básico
1. Estrutura Estaticamente Determinada
r = 3n
Todas as forças (reações e esforços internos) podem ser avaliadas através das equações de equilíbrio da mecânica clássica. 2. Estrutura Estaticamente Indeterminada
r > 3n
As estruturas (vigas, quadros, pórticos, etc) têm mais forças incógnitas do que equações de equilíbrio da mecânica clássica. r = número de incógnitas (reações e forças) n = número de partes do sistema estrutural
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS b) Aplicação Classifique cada uma das vigas a seguir como estaticamente determinada ou estaticamente indeterminada. Se estaticamente indeterminada avalie o grau de indeterminação.
As
vigas
são
submetidas
à
carregamentos
conhecidos e que podem atuar em qualquer lugar.
(a)
(c)
(e) (b)
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(d)
externos
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
(f)
(h)
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(g)
(i)
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
(j)
(k)
(l)
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS 5.9. BARRAS INCLINADAS a) CASO A: Força distribuída em uma barra inclinada
Definição de p1 e p2: p1 = p x l y Definição de p3 e p4:
lx l
senα =
ly l
1 1 e p2 = p y l x l l
p3 = p1 senα + p2 cos α p4 = − p1 cos α + p2 senα
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cos α =
l 2y
l 2x p3 = p x 2 + p y 2 l l l xl y l xl y p4 = − px 2 + py 2 l l
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
b) CASO B: Força distribuída transversal em uma barra inclinada
Definição de p1 e p2: p1 = p3 senα = p 3
l ly l p y = p2 lx
Definição de p3 e p4: p x = p1
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ly l
e p2 = p3 cos α = p3
p x = p1
ly l l = p3 = p3 ly l ly
p y = p2
l l l = p3 x = p3 lx l lx
lx l
cos α =
lx l
senα =
ly l
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c) Exemplo 1: Pórtico plano biapoiado com uma barra inclinada.
(i) Reações
∑ MB = 0 ∴ RA ⋅ 8 − 30(1,5 + 5) − 20 ⋅ 5 ⋅ 2,5 = 0 ∴ ∴ R A = 55,625 kN
∑ FY = 0 ∴ R A + RB − 30 − 20 ⋅ 5 = 0 ∴ ∴ RB = 74,375 kN
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cos α = 3 / 5 = 0,6
senα = 4 / 5 = 0,8
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(ii) Esforços solicitantes • Momento Fletor
DMF DMF (kNm)
Viga auxiliar DMF
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
• Esforço Cortantes e Normais Seção A: VA = R A cos α = 55,625 ⋅ 0,6 = 33,375 kN
NA = −R A senα = −55,625 ⋅ 0,8 = −44,5 kN
Seção Cd:
cos α = 3 / 5 = 0,6 senα = 4 / 5 = 0,8
VC' = VA − 30cos α = 33,375 − 30 ⋅ 0,6 = 15,375 kN
NC' = NA + 30senα = −44,5 − 30 ⋅ 0,8 = −20,5 kN
Seção Dd:
DEC (kN)
VD = R A − 30 = 55,625 − 30 = 25,625 kN
ND = 0
Seção B: VB = VD − 20 ⋅ 5 = 25,625 − 100 = −74,375 kN = −RB NB = 0
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DEN (kN)
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d) Exemplo 2: Barra biapoiada inclinada sob força vertical uniformemente distribuída na horizontal.
DMF
Viga auxiliar
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DEC
DEN
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
e) Exemplo 3: Barra biapoiada inclinada sob força horizontal uniformemente distribuída na vertical.
DMF
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DEC
DEN
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
f) Exemplo 4: Barra biapoiada inclinada sob força horizontal uniformemente distribuída ao longo do comprimento da barra.
DMF
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DEC
DEN
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g) Exemplo 5: Barra biapoiada inclinada sob força vertical uniformemente distribuída ao longo do comprimento da barra
DMF
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DEC
DEN
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS 5.10. PÓRTICOS COM BARRAS CURVAS (ARCOS)
Exemplo: Pede-se as reações e os diagramas de esforços (DMF, DEC e DEN).
P
s R
A
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θ B
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS 5.11. ARCOS TRIARTICULADOS
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
a) Estudo 1. Arcos triarticulados com carregamentos atuantes em todas as direções: princípios gerais da Estática já utilizados.
2. Arcos triarticulados com carregamentos verticais: Viga biapoiada de substituição.
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
b) Viga biapoiada de substituição
Notação Arco: X,Y, A, B, VA, VB, MS, NS, VS Viga: x, y, a, b, Va, Vb, Ms, Ns, Vs
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c) Equações de equilíbrio
Arco
∑ FX = 0
⇒ H'A cos α − HB' cos α = 0 ∴ H'A = HB' = H'
(1)
∑ FY = 0
⇒ VA + VB − ∑ Pi = 0 i
(2)
∑ MB = 0
⇒ VA ( l1 + l2 ) − ∑ Pi ( l1 + l2 − xi ) = 0 ∴ i
∑ Pi (l1 + l2 − xi ) VA = i (l1 + l2 )
(3)
Substituindo (3) em (1):
∑ Pi (l1 + l2 − xi ) VB = ∑ Pi − VA ∴ VB = ∑ Pi − i (l1 + l2 ) i i VAl1 − ∑ Pi ( l1 − xi ) i ∑ MG = 0 ⇒ VA l1 − H' cos α f − ∑ Pi (l1 − xi ) = 0 ∴ H' = f cos α e
i
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(4) (5)
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS Viga de substituição F = 0 ⇒ V + V − P ∑ y ∑ i = 0 (6) a b i
∑ Mb = 0
⇒ Va ( l1 + l2 ) − ∑ Pi ( l1 + l2 − xi ) = 0 ∴ i
∑ Pi (l1 + l2 − xi ) Va = i (l1 + l2 )
(7)
Substituindo (7) em (6):
∑ Pi (l1 + l2 − xi ) Vb = ∑ Pi − Va ∴ Vb = ∑ Pi − i (l1 + l2 ) i i Momento fletor no ponto g:
(8)
Mg = Va l1 − ∑ Pi ( l1 − xi ) i
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(9)
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS Comparações: Arco x Viga de Substituição
Equações (3) e (7): VA = Va
(10)
Equações (4) e (8): VB = Vb
(11)
Equações (5) e (9): H' =
Mg f cosα α
(12)
Conclusão
As reações do arco triarticulado podem ser obtidas analisando-se apenas a viga de substituição.
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
d) Esforços solicitantes numa seção genérica S Arco
MS = VA x −
∑ Pi ( x − xi ) − H' cos α y
(13)
i
VS = VA cos ϕ −
∑ Pi cos ϕ − H' cos α senϕ + H'senα cos ϕ
NS = − VA senϕ +
i
∑ Pi sen ϕ − H' cos α cos ϕ − H'senα senϕ i
Simplificando as expressões (14) e (15), tem-se:
MS = VA x −
∑ Pi ( x − xi ) − H' cos α y
(16)
i
VS = VA − ∑ Pi cos ϕ − H' sen ( ϕ − α ) i NS = − VA − ∑ Pi senϕ − H' cos ( ϕ − α ) i
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(14)
(17) (18)
(15)
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
Análise dos esforços VA e H’: Seção S ϕ
Nϕ
VA
ϕ
V
VA
N = - VA sen ϕ V = VA cos ϕ
H’ H’ cos α: Seção S
Seção S ϕ
N
ϕ
V
H’ sen α:
N = - H' cos α cos ϕ V = - H' cos α sen ϕ
H' cos α
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ϕ
Nϕ ϕ
V
H' sen α
N = - H' sen α sen ϕ V = H' sen α cos ϕ
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS Viga Ms = Va x −
Vs = Va −
∑ Pi ( x − xi )
(19)
i
∑ Pi i
Ns = 0
(20) (21)
Comparações: Arco x Viga de Substituição MS = Ms − H'cosα y
(22)
VS = Vscosϕ − H' sen ( ϕ − α )
(23)
NS = − Vs senϕ − H' cos ( ϕ − α )
(24)
Observação: essas expressões permanecem válidas se ocorrerem também
cargas verticais distribuídas.
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
e) Linha de Pressões: determinação e definição
Problema: Qual a forma de um triarticulado AGB tal que, para um dado
carregamento, todas as seções tenham MF nulo (MS = 0). Isto é, adotando-se a notação empregada, obter a ordenada y para cada seção S tal que MS = 0. São dados l1, l2, f e α. Solução: Na expressão (22), fazendo-se MS = 0, chega-se a:
yyyy =
s sssso MMMM c '''' H
MS = Ms − H' cos α y = 0
α
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(25)
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS Demonstração que VS = 0
Derivando-se (25): dMs V dy dx = ' = ' s dx H cos α H cos α
(26)
E levando-se em conta que dy dY dy * dy y=Y−y ∴ = − ∴ = tgϕ − tgα ∴ dx dx dx dx *
V dy = tgϕ − tgα = ' s ∴ Vs = ( tgϕ − tgα ) H' cos α dx H cos α
(27)
Chega-se, após a substiuição de (27) em (23), a: VS = ( tgϕ − tgα ) H' cos α cos ϕ − H' sen ( ϕ − α ) ∴ VS = H' sen ( ϕ − α ) − H' sen ( ϕ − α ) = 0
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(28)
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS Avaliação de NS
NS =
2
2
( Vs + H'senα ) + (H'cosα )
(29)
Inclinação da tangente ao eixo do arco triarticulado na seção S (ver figura ou Eq. 27):
Vs + H' senα tgϕ = H'cosα
(30)
Conclusão: quando um arco triarticulado AGB, para um dado carregamento, está
submetido apenas a esforços normais, dizemos que sua forma é a da linha de pressões desse carregamento.
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS Observações Finais:
1. No caso da reta AB ser horizontal: H' =
Mg
f M y = s' H
(31) (32)
Vs H'
(33)
NS = Vs2 + H'2
(34)
tgϕ =
2. Arcos triarticulados com concavidade voltada para baixo e carregamento de cima para baixo: ESFORÇOS NORMAIS sempre de COMPRESSÃO. 3. Arcos triarticulados com concavidade voltada para cima e carregamento de cima para baixo: ESFORÇOS NORMAIS sempre de TRAÇÃO (Caso dos CABOS).
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
4. Linha de pressões: forma ideal para um arco triarticulado (forma mais econômica de trabalho estrutural). 5. Linha de pressões para carregamento uniforme: PARÁBOLA do 2º GRAU. 6. Construtores da antiguidade: notável intuição estática (venceram grandes vãos com arcos e abóbadas de alvenaria de pedra). 7. Arcos triarticulados: encontrados em várias construções. Arcos biengastados (hiperestáticos): mais utilizados na prática.
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
e) Aplicação Deseja-se construir uma estrutura cujo eixo coincida com a linha de pressões do carregamento indicado na figura a seguir. Pede-se: a. A linha de pressões. b. Os esforços normais máximo e mínimo atuantes. c. A inclinação da tangente ao eixo da estrutura na seção de abscissa x = 2,5 m.
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS Solução
Viga de substituição…??
Arco triarticulado
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Viga de substituição
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS 5.12. PÓRTICOS ESPACIAIS
a) Aplicação Calcule as reações e os esforços internos do pórtico espacial mostrado abaixo:
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS Solução 1: Reações
Forças
Momentos
∑ Fx = 0 ∑ Fy = 0 ∑ Fz = 0
∑ Mx = 0 ∑ My = 0 ∑ Mz = 0
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PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS Solução 2: Esforços Internos
Elemento 3, Nó 3 ao Nó 4
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Elemento 2, Nó 2 ao Nó 3
PÓRTICOS (QUADROS) ISOSTÁTICOS
Elemento 1, Nó 1 ao Nó 2
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